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JORNAL DO BRASIL © JORNAL DO BRASIL S A 1994 RIO DE JANEIRO TERÇA-FEIRA 8 DE FEVEREIRO DE 1994 Preço para o Rio: CR$ 300,00 INFORMÁTICA © M' Jim.; ¦ Macintosh agora falará português A Apple lança em março, no Brasil, o Macintosh adaptado para o português. A versão do System7 (foto) vem com manual também traduzido. A novidade deve estimular os produtores de software a desenvolver programas em português para o Macintosh. (Negócios e Finanças, págs 6 e 7.) Vestibular Veja a lista dos aprovados na UFF Página 17 Discovery falha na principal missão A Nasa desistiu da principal experiência da missão espacial Discovery. O satélite Wake Shicld, que fabrica filmes semicondutores e que seria lançado e recuperado pelo ônibus espacial, está com defeito. (Pág. 14) Revisão provoca impasse no PT Depois de cinco horas de discussões, a reunião de ontem da bancada federal do PT com a executiva nacional, sobre a participação do partido na revisão constitucional, terminou em impasse. Nova reunião foi marcada para hoje. Chuvas matam 4 em São Paulo Pelo menos quatro pessoas morreram e mais de 600 ficaram desabrigadas em conseqüência das chuvas do fim de semana no litoral e na capital paulistas. A Via Anchieta ficou interditada durante 10 horas. (Pág.8) Itamar sanciona redução de salário O presidente Itamar Franco sancionou o projeto de lei que limita os salários do funcionalismo a 90% da remuneração de um ministro de Estado. Itamar vetou apenas quatro dispositivos do projeto. (Página 8) Danuza A porção Carmem do cantor Wando Caderno B, pág. 6 No Rio c em Niterói, còu claro a nublado. Possibi- lidadc de chuvas c trovoa- das isoladas. Temperatu- ra estável. Máxima no Maracanã c minima no Alto da Boa Vista. Mar calmo, com visibilidade moderada. mmmmmsmxm I MiN. I [34,4° Fotos do satélite e mapas do ternpo, página 19 ^iaa,j DÓLARa" Comercial (compra)CRS 503 75 Comercial (venda)CRS 503 76 Paralelo (compra)CRS 470 00 Paralelo (venda)CRS 485 00 Turismo (compra)CRS 499 B0 Turismo (venda)CRS 499;90 TAXAS REFERENCIAIS De Juros (TR) dia 08.01 42,92% UNIF~~P/IPTU residencialCRS 6.698,79' P/IPTU residencial, comercial e territorial ISS o AlvaráCRS 7.341 48 Taxa de ExpedienteCRS 1 468,30 ' Obs Verificar exceções |unto a preloitura SALÁRIO MÍNIMO FevereiroCRS 42.829.00 UFERJ' FevereiroCRS 11.556.96 Diária 08.02CRS 12 663.49 m Coluna do Castello Política e Governo2 a fi Informe JB 6 Brasü ..... :::::::::::::::::::7^ 8 Editoriais e Aroeira 10 Opinião11 Internacional12 e 13 Ciência e Ecologia14 £ldade 18 Registro Esportes20 a 22 Futebol Internacional*.21 Cadernos/Páginas Classificados Negocios e Finanças.........'.'.'.'.'.'.'.'.',.8 %8 Ano CHI N" 304 Assinatura JB (novas)3 Rio 585-4321 Outros estados/cidades (DDG).S" (021) 800-4613 Atendimento ao assinante.... >2 (021) 589-5000 ClassificadosÇJ Rio 580-5522 Outras praças (DDG)_^(021) 800-4613 NDICE Cardoso denuncia contradições no Congresso e um ultimato Banco do Brasil libera de novo crédito rural O presidente do Banco do Brasil, Alcir Calliari, deverá anunciar hoje a retomada dos financiamentos de crédito rural, suspensos em repre- sália à decisão da Câmara que con- cedia anistia de USS 90 bilhões às dívidas dos agricultores com o ban- co. A volta dos empréstimos se deve à decisão do Senado de derrubar o decreto aprovado pela Câmara. As negociações vão incluir a correção das dívidas acumuladas e um novo sistema de financiamento, que obri- garia os fundos de pensão a aplicar parte de seus recursos no crédito rural. (Negócios e Finanças, pág. 5) Indenização de Bresser pode ir a US$ 1 milhão O ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira poderá receber mais de USS 1 milhão na reclamação trabalhista que move contra a Com- panhia Brasileira de Distribuição, hol- ding que controla a rede de supermer- cados Pão de Açúcar. Os cálculos, fejtos por funcionários do TRT de São Paulo, foram baseados nos 30 anos de serviço de Bresser como as- sessor da empresa, nos salários e be- neficios paralelos (dois carros com motorista, USS 10 mil por ano para viagens ao exterior, entre outros) e em perdas com os planos Verão e Collor. (Negócios e Finanças, pág. 3) Praia do Leme volta a ter as águas poluídas A Praia do Leme não está mais limpa. Considerada pela Fecma um pa- raíso que os banhistas da Zona Sul teriam neste verão, suas águas foram condenadas na última análise realizada pela repartição: têm, no trecho em fren- te á Rua Aurelino Leal, 16 mil colifor- mes fecais/lOOml, enquanto o volume tolerável é de até l.OOO/lOOml. A Cedae afirma que a chuva da primeira quinze- na de janeiro foi a grande culpada pela poluição. O sistema de saneamento do Morro do Chapéu Mangueira não deu vazão aos esgotos, que acabaram indo diretamente para o mar. EUA e Europa apoiam ataque aéreo a sérvios Os EUA e a União Européia apoiaram o pedido do secretário-ge- ral da Organização das Nações Uni- das (ONU), Boutros Ghali, de usar força aérea para romper o cerco a Sarajevo. A Otan discute a questão amanhã. O presidente da Sérvia e o líder sérvio na Bósnia admitiram negociar a desmilitarização da ca- pitai bósnia, que ficaria sob o con- trole das Nações Unidas. (Pág. 12) Brasília Josemar Gonçalves José Fiijgenbaun, do FMI, chega ao Ministério da Fazenda ²Marco Antonio Cavalcanti . : Spl : ~ ~ 'ii i'jæ. ¦ ii¦ .;sjgfg Operários começaram ontem a adaptar os 42 camarotes extras do Sambódromo à decisão da Justiça. (Página 16) © No discurso de 10 minutos feito em cadeia nacional de rádio e tele- visão, o ministro da Fazenda, Fer- nando Henrique Cardoso, não fu- giu do confronto com o Congres- so. Embora tenha usado um tom de voz suave, apontou com rigor as contradições que, para ele, pa- ralisaram a votação do Fundo So- ciai de Emergência e imobilizaram a execução do plano econômico do governo. "Parte das bancadas liberais quer a revisão constitucio- nal mas discorda nos aspectos do modelo econômico. As bancadas progressistas concordam pratica- mente com o programa, mas não querem a revisão", denunciou. Na esperança de ver o FSE votado nas próximas horas, o ministro invocou a ação responsável do Congresso, e lançou um ultimato. "E preciso que decida sim ou não." O pronunciamento não re- percutiu bem nos meios políticos. O lider do PFL, Luis Eduardo Magalhães, que vinha trabalhan- do para a aprovação do Fundo, deu o tom da reação ao dizer que "o Congresso não aceitou ameaças dos militares, que dirá do Fernando Henrique". O ministro, que tem reiterado sua disposição de não usar choques ou medidas radicais, deixou uma ameaça velada caso o Congresso não aprove o FSE: "Não faltará quem busque outros caminhos e fórmulas alternativas." A missão do FMI, chefiada por José Fajgenbaun, encontrou-se com a equipe econômica do gover- no e discutiu a estrutura de funcio- namento da URV. (Páginas 3, 4, 5 e Negócios e Finanças, página 1) Polícia Federal indicia nove do futebol carioca A Polícia Federal indiciou, ontem, nove pessoas por formação de quadri- lha e estelionato no escândalo de mani- pulação de resultados no futebol do Rio de Janeiro. Além do presidente da Ferj. Eduardo Viana, foram citados Eurico Miranda, vice-presidente de fu- tebol do Vasco: o ex-diretor do depar- tamento de árbitros Wagner Canazaro; o secretário Roberto Faustino da Silva e os árbitros Jorge Travassos, Daniel Ponieroy, José Gonçalves de Oliveira, Jorge Salles de Oliveira e Aloísio Viug. Se forem condenados, eles poderão fí- car presos até cinco anos. (Página 22) Novo atentado não perturba o príncipe Charles Um imigrante iugoslavo antimo- narquista foi preso na Nova Zelândia ao tentar atacar o príncipe Charles, da Inglaterra, com um spray de deso- dorante. O agressor, que disse ter a intenção de "suprimir o fedor da mo- narquia", foi contido pela polícia. É o segundo atentado ao príncipe em menos de 10 dias. Charles, que nada sofreu, manteve a elegância e os compromissos da viagem. (Página 13) Emoção marca último espetáculo de Chico Emocionado e feliz com o "presentaço", como definiu a participação especial de Gal Costa, Chico Buarque quase não conseguiu deixar o palco do Canecào domingo, no último espetáculo da temporada carioca de Para todos: teve que cantar dez músicas no bis. Além de fazer dupla com Chico. Gal retribuiu o convite com beijos e abraços carinhosos. Desde a estréia do show, no dia 6 de janeiro, foram 22 apresentações. Craque eclético O novo idolo da NBA, Shaquille 0'Neal, faz sucesso como cantor e estréia no cinema ao lado de Nick Noite. "Tenho múltiplos talentos", diz o cestinha. Cineasta desabafa Diretor de sucessos como A liberdade é azul, em cartaz no Rio, Krysztov Kieslowski está abandonando a carreira por considerar o cinema" primitivo" P SSS jyOSBBQEIlBiil u & D

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JORNAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL S A 1994 RIO DE JANEIRO • TERÇA-FEIRA • 8 DE FEVEREIRO DE 1994 Preço para o Rio: CR$ 300,00

INFORMÁTICA

© ' Jim.; ¦

Macintosh agorafalará portuguêsA Apple lança em março, no Brasil,o Macintosh adaptado para oportuguês. A versão do System7(foto) vem com manual tambémtraduzido. A novidade deveestimular os produtores de softwarea desenvolver programas emportuguês para o Macintosh.(Negócios e Finanças, págs 6 e 7.)

Vestibular

Veja a lista dos

aprovados na UFFPágina 17

Discovery falha naprincipal missãoA Nasa desistiu da principal experiênciada missão espacial Discovery. O satéliteWake Shicld, que fabrica filmessemicondutores e que seria lançado erecuperado pelo ônibus espacial, estácom defeito. (Pág. 14)

Revisão provocaimpasse no PTDepois de cinco horas de discussões,a reunião de ontem da bancadafederal do PT com a executivanacional, sobre a participação dopartido na revisão constitucional,terminou em impasse. Nova reuniãofoi marcada para hoje.

Chuvas matam 4em São PauloPelo menos quatro pessoas morrerame mais de 600 ficaram desabrigadasem conseqüência das chuvas do fimde semana no litoral e na capitalpaulistas. A Via Anchieta ficouinterditada durante 10 horas. (Pág.8)

Itamar sancionaredução de salárioO presidente Itamar Francosancionou o projeto de lei que limitaos salários do funcionalismo a 90%da remuneração de um ministro deEstado. Itamar vetou apenas quatrodispositivos do projeto. (Página 8)

Danuza

A porção Carmem

do cantor WandoCaderno B, pág. 6

No Rio c em Niterói, còuclaro a nublado. Possibi-lidadc de chuvas c trovoa-das isoladas. Temperatu-ra estável. Máxima noMaracanã c minima noAlto da Boa Vista. Marcalmo, com visibilidademoderada.

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I MiN. I

[34,4°Fotos do satélite e mapas do ternpo, página 19^iaa,j

DÓLAR "Comercial (compra) CRS 503 75Comercial (venda) CRS 503 76Paralelo (compra) CRS 470 00Paralelo (venda) CRS 485 00Turismo (compra) CRS 499 B0Turismo (venda) CRS 499;90TAXAS REFERENCIAISDe Juros (TR) dia 08.01 42,92%UNIF ~~ —P/IPTU residencial CRS 6.698,79'P/IPTU residencial, comercial e territorialISS o Alvará CRS 7.341 48Taxa de Expediente CRS 1 468,30' Obs Verificar exceções |unto a preloituraSALÁRIO MÍNIMOFevereiro CRS 42.829.00UFERJ 'Fevereiro CRS 11.556.96Diária 08.02 CRS 12 663.49

mColuna do CastelloPolítica e Governo 2 a fiInforme JB

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NDICE

Cardoso denuncia contradições

no Congresso e dá um ultimato

Banco do Brasil

libera de novo

crédito ruralO presidente do Banco do Brasil,

Alcir Calliari, deverá anunciar hojea retomada dos financiamentos decrédito rural, suspensos em repre-sália à decisão da Câmara que con-cedia anistia de USS 90 bilhões àsdívidas dos agricultores com o ban-co. A volta dos empréstimos se deveà decisão do Senado de derrubar odecreto aprovado pela Câmara. Asnegociações vão incluir a correçãodas dívidas acumuladas e um novosistema de financiamento, que obri-garia os fundos de pensão a aplicarparte de seus recursos no créditorural. (Negócios e Finanças, pág. 5)

Indenização de

Bresser pode ir

a US$ 1 milhão

O ex-ministro da Fazenda LuizCarlos Bresser Pereira poderá recebermais de USS 1 milhão na reclamaçãotrabalhista que move contra a Com-panhia Brasileira de Distribuição, hol-ding que controla a rede de supermer-cados Pão de Açúcar. Os cálculos,fejtos por funcionários do TRT deSão Paulo, foram baseados nos 30anos de serviço de Bresser como as-sessor da empresa, nos salários e be-neficios paralelos (dois carros commotorista, USS 10 mil por ano paraviagens ao exterior, entre outros) eem perdas com os planos Verão eCollor. (Negócios e Finanças, pág. 3)

Praia do Leme

volta a ter as

águas poluídas

A Praia do Leme já não está maislimpa. Considerada pela Fecma um pa-raíso que os banhistas da Zona Sulteriam neste verão, suas águas foramcondenadas na última análise realizadapela repartição: têm, no trecho em fren-te á Rua Aurelino Leal, 16 mil colifor-mes fecais/lOOml, enquanto o volumetolerável é de até l.OOO/lOOml. A Cedaeafirma que a chuva da primeira quinze-na de janeiro foi a grande culpada pelapoluição. O sistema de saneamento doMorro do Chapéu Mangueira não deuvazão aos esgotos, que acabaram indodiretamente para o mar.

EUA e Europa

apoiam ataque

aéreo a sérvios

Os EUA e a União Européiaapoiaram o pedido do secretário-ge-ral da Organização das Nações Uni-das (ONU), Boutros Ghali, de usarforça aérea para romper o cerco aSarajevo. A Otan discute a questãoamanhã. O presidente da Sérvia e olíder sérvio na Bósnia admitiramnegociar a desmilitarização da ca-pitai bósnia, que ficaria sob o con-trole das Nações Unidas. (Pág. 12)

Brasília — Josemar Gonçalves

José Fiijgenbaun, do FMI, chega ao Ministério da Fazenda

Marco Antonio Cavalcanti

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Operários começaram ontem a adaptar os 42 camarotesextras do Sambódromo à decisão da Justiça. (Página 16)

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No discurso de 10 minutos feitoem cadeia nacional de rádio e tele-visão, o ministro da Fazenda, Fer-nando Henrique Cardoso, não fu-giu do confronto com o Congres-so. Embora tenha usado um tomde voz suave, apontou com rigoras contradições que, para ele, pa-ralisaram a votação do Fundo So-ciai de Emergência e imobilizarama execução do plano econômicodo governo.

"Parte das bancadasliberais quer a revisão constitucio-nal mas discorda nos aspectos domodelo econômico. As bancadasprogressistas concordam pratica-mente com o programa, mas nãoquerem a revisão", denunciou. Naesperança de ver o FSE votadonas próximas horas, o ministroinvocou a ação responsável doCongresso, e lançou um ultimato."E

preciso que decida sim ounão." O pronunciamento não re-percutiu bem nos meios políticos.O lider do PFL, Luis EduardoMagalhães, que vinha trabalhan-do para a aprovação do Fundo,deu o tom da reação ao dizer que"o Congresso não aceitou ameaçasdos militares, que dirá do FernandoHenrique". O ministro, que temreiterado sua disposição de nãousar choques ou medidas radicais,deixou uma ameaça velada caso oCongresso não aprove o FSE:"Não faltará quem busque outroscaminhos e fórmulas alternativas."A missão do FMI, chefiada porJosé Fajgenbaun, encontrou-secom a equipe econômica do gover-no e discutiu a estrutura de funcio-namento da URV. (Páginas 3, 4, 5e Negócios e Finanças, página 1)

Polícia Federal

indicia nove do

futebol carioca

A Polícia Federal indiciou, ontem,nove pessoas por formação de quadri-lha e estelionato no escândalo de mani-pulação de resultados no futebol doRio de Janeiro. Além do presidente daFerj. Eduardo Viana, foram citadosEurico Miranda, vice-presidente de fu-tebol do Vasco: o ex-diretor do depar-tamento de árbitros Wagner Canazaro;o secretário Roberto Faustino da Silvae os árbitros Jorge Travassos, DanielPonieroy, José Gonçalves de Oliveira,Jorge Salles de Oliveira e Aloísio Viug.Se forem condenados, eles poderão fí-car presos até cinco anos. (Página 22)

Novo atentado

não perturba o

príncipe Charles

Um imigrante iugoslavo antimo-narquista foi preso na Nova Zelândiaao tentar atacar o príncipe Charles,da Inglaterra, com um spray de deso-dorante. O agressor, que disse ter aintenção de "suprimir o fedor da mo-narquia", foi contido pela polícia. Éo segundo atentado ao príncipe emmenos de 10 dias. Charles, que nadasofreu, manteve a elegância e oscompromissos da viagem. (Página 13)

Emoção marca últimoespetáculo de ChicoEmocionado e feliz com o "presentaço",como definiu a participação especial de GalCosta, Chico Buarque quase não conseguiudeixar o palco do Canecào domingo, noúltimo espetáculo da temporada carioca dePara todos: teve que cantar dez músicas nobis. Além de fazer dupla com Chico. Galretribuiu o convite com beijos e abraçoscarinhosos. Desde a estréia do show, no dia6 de janeiro, foram 22 apresentações.

CraqueecléticoO novo idolo daNBA, Shaquille0'Neal, fazsucesso comocantor e estréia nocinema ao lado deNick Noite."Tenho múltiplostalentos", diz ocestinha.

CineastadesabafaDiretor desucessos como Aliberdade é azul,em cartaz no Rio,KrysztovKieslowski estáabandonando acarreira porconsiderar ocinema" primitivo"

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JORNAL BO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL SA 1994 RIO DE JANEIRO • TERÇA-FEIRA 8 DE FEVEREIRO DE 1994 2a Edição Preço para o Rio: CR$ 300,00

INFORMÁTICA

Macintosh agorafalará portuguêsA Apple lança em março, no Brasil,o Macintosh adaptado para oportuguês. A versão do System7(foto) vem com manual tambémtraduzido. A novidade deveestimular os produtores de softwarea desenvolver programas emportuguês para o Macintosh.(Negócios e Finanças, págs 6 e 7 )

Vestibular

Veja a lista dos

aprovados na UFFPágina 17

Discovery falha naprincipal missãoA Nasa desistiu da principal experiênciada missão espacial Discovery. O satéliteWake Shield, que fabrica filmessemicondutores e que seria lançado erecuperado pelo ônibus espacial, estácom defeito. (Pág. 14)

Revisão provocaimpasse no PTDepois de cinco horas de discussões,a reunião de ontem da bancadafederal do PT com a executivanacional, sobre a participação dopartido na revisão constitucional,terminou em impasse. Nova reuniãofoi marcada para hoje. (Página 5)

Itamar sancionaredução de salárioO presidente Itamar Francosancionou o projeto de lei que limitaos salários do funcionalismo a 90%da remuneração de um ministro deEstado. Itamar vetou apenas quatrodispositivos do projeto. (Página 8)

Vigilantes doRio fazem greve0 Sindicato dos Vigilantes do Riode Janeiro decidiu, em assembléiarealizada ontem á noite, entrarnovamente em greve a partir de zerohora de hoje. Com isso, ficamafetados os serviços de bancos,empresas particulares e hospitais.

Danuza

A porção Carmem

do cantor WandoCaderno B, pág. 3

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0% calmo, com visibilidadejm moderada.

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Fotos do sat6lito o mapas do tompo, p&gina 19.

DÓLARComercial (compra) CRS 503,75Comercial (venda) CRS 503,76Paralelo (compra) CRS 470,00Paralelo (venda) CRS 485,00Turismo (compra).,... CRS499,80Turismo (venda) CRS 499,90TAXAS REFERENCIAISDe Juros (TR) dia 08.01 42,92%UNIFP/IPTU residencial CRS 6.698,79"P/IPTU residencial, comercial e territorial,ISS o Alvará CRS 7.341.48Taxa de Expediente CRS 1.468,30' Obs: Verificar exceções junto à prefeituraSALÁRIO MÍNIMOFevereiro CRS 42.829,00UFERJFevereiro CRS 11.556,96Diária 08.02 CRS 12.663.49

ÍNDICEColuna do Castello 2Política e Governo 2 a 6Informe JBBrasil 7 e 8Editoriais e Aroeira 10Opinião 11Internacional 12 e 13Ciência e Ecologia 14Cidade 15 a 18Registro 19Esportes 20 a 22Futebol Internacional 21Cadornoa/PáglnaaClassificados 14Negócios e Finanças 8

Ano gil —'n°3Ò4'"~Assinatura JB (novas) <2* R»o 585-4321Outros estados/cidades (DOG).C (021) 800-4613Atendimento ao assinante.... ® (021) 589-5000Classificados ® Rio 580-5522Outras praças (DDG) 3? (021) 800-4613

Cardoso denuncia contradições

no Congresso e dá um ultimato

Banco do Brasil

libera de novo

crédito rural

O presidente do Banco do Brasil,Alcir Calliari, deverá anunciar hojea retomada dos financiamentos decrédito rural, suspensos em repre-sália à decisão da Câmara que con-cedia anistia de US$ 90 bilhões àsdívidas dos agricultores com o ban-co. A volta dos empréstimos se deveà decisão do Senado de derrubar odecreto aprovado pela Câmara. Asnegociações vão incluir a correçãodas dívidas acumuladas e um novosistema de financiamento, que obri-garia os fundos de pensão a aplicarparte de seus recursos no créditorural. (Negócios e Finanças, pág. 5)

Indenização de

Bresser pode ir

a US$ 1 milhão

O ex-ministro da Fazenda LuizCarlos Bresser Pereira poderá recebermais de US$ 1 milhão na reclamaçãotrabalhista que move contra a Com-panhia Brasileira de Distribuição, hol-ding que controla a rede de supermer-cados Pão de Açúcar. Os cálculos,feitos por funcionários do TRT deSão Paulo, foram baseados nos 30anos de serviço de Bresser como as-sessor da empresa, nos salários e be-nefícios paralelos (dois carros commotorista, US$ 10 mil por ano paraviagens ao exterior, entre outros) eem perdas com os planos Verão eCollor. (Negócios e Finanças, pág. 3)

Praia do Leme

volta a ter as

águas poluídas

A Praia do Leme já não éfctá maislimpa. Considerada pela Feema um pa-raíso que os banhistas da Zona Sulteriam neste verão, suas águas foramcondenadas na última análise realizadapela repartição: têm, no trecho em fren-te à Rua Aurelino Leal, 16 mil colifor-mes fecais/lOOml, enquanto o volumetolerável é de até l.OOO/lOOml. A Ccdaeafirma que a chuva da primeira quinze-na de janeiro foi a grande culpada pciapoluição. O sistema de saneamento doMorro do Chapéu Mangueira não deuvazão aos esgotos, que acabaram indodiretamente para o mar. (Página 15)

EUA e Europa

apoiam ataque

aéreo a sérvios

Os EUA e a União Européiaapoiaram o pedido do secretário-ge-ral da Organização das Nações Uni-das (ONU), Boutros Ghali, de usarforça aérea para romper o cerco aSarajevo. A Otan discute a questãoamanhã. O presidente da Sérvia e olíder sérvio na Bósnia admitiramnegociar a desmilitarização da ca-pitai bósnia, que ficaria sob o con-trole das Nações Unidas. (Pág. 12)

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Operários começaram ontem a adaptar os 42 camarotesextras do Sambódromo à decisão da Justiça. (Página 16)

No discurso de 10 minutos feitoem cadeia nacional de rádio e tele-visão, o ministro da Fazenda, Fer-nando Henrique Cardoso, não fu-giu do confronto com o Congres-so. Embora tenha usado um tomde voz suave, apontou com rigoras contradições que, para ele, pa-ralisaram a votação do Fundo So-ciai de Emergência e imobilizarama execução do plano econômicodo governo.

"Parte das bancadasliberais quer a revisão constitucio-nal mas discorda nos aspectos domodelo econômico. As bancadasprogressistas concordam pratica-mente com o programa, mas nãoquerem a revisão", denunciou. Naesperança de ver o FSE votadonas próximas horas, o ministroinvocou a ação responsável doCçngresso, e lançou um ultimato."É

preciso que decida sim ounão." O pronunciamento não re-percutiu bem nos meios políticos.O líder do PFL, Luis EduardoMagalhães, que vinha trabalhan-do para a aprovação do Fundo,deu o tom da reação ao dizer que"o Congresso não aceitou ameaçasdos militares, que dirá do FernandoHenrique". O ministro, que temreiterado sua disposição de nãousar choques ou medidas radicais,deixou uma ameaça velada caso oCongresso não aprove o FSE:"Não faltará quem busque outroscaminhos e fórmulas alternativas."'A

missão do FMI, chefiada porJosé Fajgenbaun, encontrou-secom a equipe econômica do gover-no e discutiu a estrutura de funcio-namento da URV. (Páginas 3, 4, 5e Negócios e Finanças, página 1)

Polícia Federal

indicia nove do

futebol carioca

A Policia Federal indiciou, ontem,nove pessoas por formação de quadri-lha e estelionato no escândalo de mani-pulação de resultados no futebol doRio de Janeiro. Além do presidente daFerj, Eduardo Viana, foram citadosEurico Miranda, vice-presidente de fu-tebol do Vasco; o ex-diretor do depar-tamento de árbitros Wágner Canazaro;o secretário Roberto Faustino da Silvae os árbitros Jorge Travassos, DanielPomeroy, José Gonçalves de Oliveira,Jorge Salles de Oliveira e Aloísio Viug.Se forem condenados, eles poderão fi-car presos até cinco anos. (Página 22)

Novo atentado

não perturba o

príncipe Charles

Um imigrante iugoslavo antimo-narquista foi preso na Nova Zelândiaao tentar atacar o príncipe Charles,da Inglaterra, com um spray de deso-dorante. O agressor, que disse ter aintenção de "suprimir o fedor da mo-narquia", foi contido pela policia. Éo segundo atentado ao príncipe emmenos de 10 dias. Charles, que nadasofreu, manteve a elegância e oscompromissos da viagem. (Página 13)

Fernando Rabelo

Emoção marca últimoespetáculo de ChicoEmocionado e feliz com o "presentaço",como definiu a participação especial de GalCosta. Chico Buarque quase não conseguiudeixar o palco do Canecão domingo, noúltimo espetáculo da temporada carioca deParutodos: teve que cantar dez músicas nobis. Além de fazer dupla com Chico. Galretribuiu o convite com beijos e abraçoscarinhosos. Desde a estréia do shovv, no dia6 de janeiro, foram 22 apresentações.

CraqueecléticoO novo ídolo daNBA, Shaquille0'NeaI, fazsucesso comocantor e estreia nocinema ao lado deNick Noite."Tenho múltiplostalentos", diz ocestinha.

CineastadesabafaDiretor desucessos como Aliberdade ê azul,em cartaz no Rio,KrysztovKieslowski estáabandonando acarreira porconsiderar ocinema"primitivo".

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Coluna doCastollo 2

2 o terça-feira. 8/2/94 C POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

COLUNA DO CASTELLO

MARCELO PONTES

Ministro sai se a

votação for adiada

tem feito essa ginástica. 0primeiro ministro da Fa-zenda de Itamar, GustavoKrause, lembra com poucasaudade que todo mês par-ticipava de uma reuniãodramática do governo, emque se sentavam lado a la-do o desempregado, repre-sentando o FAT; o indi-gente, que era a Saúde; oaposentado, representadopelo Ministério da Previ-dência; e o falido, que vi-nha a ser, naturalmente, oTesouro Nacional. Cadaum dava um pouquinhodos seus parcos recursospara evitar que os hospitaisfechassem. Ê hoje o atrasodas contas dos hospitais jáestá chegando a três meses.

O ultimato de Fernan-do Henrique ao Congres-so transforma a aprova-ção do FSE em questão devida e de morte não ape-nas para os hospitais eseus pacientes, mas tam-bém para o seu destino àfrente do Ministério daFazenda.

Nunca se viu um mi-nistro da Fazenda dizerem cadeia de televisãoque, se as suas condiçõesnão forem atendidas, ocaminho fica aberto paraa escolha de outro nome.Tasso até sugere que, nes-sa hipótese, o presidenteda República deveria ofe-recer o cargo ao prefeitoPaulo Maluf, candidato àsucessão presidencial e umdos mais renitentes oposi-tores de Fernando Henri-que, com sua bancada nu-merosa de deputados esenadores do PPR.

Tanto Fernando Hen-rique quanto Tassoacham que, mais do queos hospitais, vai à falênciaum sanatório geral cha-mado Brasil. "Se esse pia-no não passar, o Brasil vailiteralmente parar. Vai terhiperinflação. Isso é ounão é destituição?" —

pergunta Tasso.Tasso acha uma idioti-

ce exigir que FernandoHenrique assuma o com-promisso público de nãose candidatar a presidente."Na semana passada, eleestava tão entusiasmadocom a possibilidade de oplano dele dar certo quetomava gosto pela idéiade ficar no Ministério daFazenda até o final do go-verno", disse Tasso. "Mas

hoje não falei com ele, nãosei se mudou de idéia",acrescentou.

De qualquer forma, odestino político de Fer-nando Henrique está defi-nitivamente amarrado emtrês pontas: a do FSE, ada curva da inflação e ada emenda constitucionalque acaba com a exigênciade desincompatibilizaçãopara se candidatar às pró-ximas eleições.

O fim da desincompa-tibilizaçào, a ser votadodurante a revisão consti-tucional, interessa a Ma-luf. a Brizola, a ACM, aFleury, a Hélio Garcia, aRoriz, íris, Jáder, a todomundo na política. Me-nos a Lula. Logo, tem tu-do para ser aprovado.

Com jeito, sem agressi-

vidade, no início fa-lando uma linguagem pa-ra o povo entender, e emseguida voltando ao diale-to dos bastidores da poli-tica, o ministro FernandoHenrique Cardoso usou oseu pronunciamento deontem à noite em cadeianacional de televisão paradar um ultimato ao Con-gresso.

Em primeiro lugar, oministro quer que o Con-gresso tome uma decisãoesta semana sobre a suaproposta de criação de umFundo Social de Emer-gência, no valor de USS16 bilhões. A idéia de em-purrar a votação para de-pois do Carnaval tem pa-ra o ministro o mesmosentido de rejeição de suaproposta.

Foi por isso que elechamou o Congresso a as-sumir a sua cota de res-ponsabilidade no combateà inflação. É preciso, disseo ministro duas vezes on-tem à noite na televisão,que o Congresso decida.Que diga sim ou diga não,mas decida.

Se a votação for maisuma vez adiada, o presi-dente do PSDB, Tasso Je-reissati, convocará reuniãoda Executiva Nacional, eele próprio proporá queFernando Henrique deixeo cargo. A rigor, segundoTasso, tanto na hipótese deadiamento como na de re-jeição do coração do planode Fernando Henrique,não se trata de o ministropedir demissão. Na verda-de, por essa avaliação, oministro já estará destituí-do pelo Congresso.

Se alguém ponderacom Tasso que isso podeser entendido como víciodogmático de parlamenta-rista xiita, ele prontamen-te rebate que é atitudepragmática.

"Como o mi-nistro da Fazenda vai po-der pagar os hospitais, asescolas? Como poderá fa-zer política econômicasem esse Fundo Social deEmergência?"

Não há nada no fun-dão, como Tasso chama oFSE, que já não estejaprevisto no Orçamento.Não há nada solto. O pro-blema é que não há recur-sos, por exemplo, para aSaúde. A mesma crise doano passado dos hospitaisestá voltando agora comtoda força.

É claro que se trata deum problema mais amplode financiamento da saú-de pública no Brasil, a serresolvido provavelmentedurante a revisão consti-tucional. Mas é um pro-blema tão imediato quan-to as doenças levadas aoshospitais.

Como 80% das despe-sas orçamentárias são cati-vas, têm destinação obriga-tória fixada na Constitui-ção, é preciso tirar dinheirode algum lugar para evitarque os hospitais, para ficarno exemplo, não fechemnos próximos dias.

Todo ministro da Fa-zenda dos últimos tempos

Quércia vai

propor aliança a Brizola

m Ex-governador reúne a bancada do PMDB paulista e diz a Fleury que é candidatoSAOPAULO

— O ex-gover-nador OrestesQuércia, já emcampanha paratentar disputara Presidência daRepública pelo PMDB, anunciouque pretende buscar um entendi-mento com o PDT do governadordo Rio, Leonel Brizola, mas voltoua descartar qualquer acordo com oPSDB. Quércia disse acreditar napossibilidade de aliança com oPDT e considerou Brizola "muitomais competente que o pessoal doPSDB".

Quércia fez a declaração apósreunião com 11 deputados e trêssuplentes da bancada do PMDBpaulista, aos quais pediu apoio pa-ra sua candidatura ao Palácio doPlanalto. Momentos antes, em reu-nião com o governador Luiz Antô-nio Fleury no Palácio dos Bandei-rantes, o presidente nacional doPMDB, deputado Luiz Henrique,anunciara que o partido tentaráuma aliança no primeiro turno daeleição presidencial com o PDT e OPSDB.

O ex-governador disse que contacom o apoio de Fleury. "Ele medisse que não é candidato. Agora,quanto ao apoio, ele é quem deveanunciar", afirmou Quércia. Os de-putados que participaram do en-contro com o ex-governador nãofalaram com os jornalistas após oencontro. No início da noite, eles sedirigiram ao Palácio dos Bandei-rantes para conversar com Fleury.

São Paulo — Luiz Paulo Lima

y-

Quércia disse que não vai permitir que seu partido faça acordo com o PSDB, defendido por Luiz Henrique

Dos 14 deputados da bancadado PMDB paulista, 11 são conside-rados quercistas. Não comparece-ram ao encontro com o ex-govema-dor o líder do governo na Câmara,Luiz Carlos Santos, Hélio Rosas eManoel Moreira, quercista envolvi-do no escandâlo do orçamento eameaçado de cassação.

Fleury e Quércia têm deixadoclaro suas divergências em relaçãoa questões como o plano econòmi-co do governo. O governador tentamobilizar a bancada para a aprova-

ção do ajuste. Ontem, Fleury rece-beu no palácio o líder Luiz CarlosSantos e o relator da revisão, depu-tado Nelson Jobirn (PMDB-RS)."O Fundo Social de Emergência éum afunilo político. Eu, se fossedeputado, não votava a favor", de-clarou Quércia. Ele negou, entre-tanto, ter tentado mobilizar a ban-cada contra o plano.

Quércia disse que resolveu ante-cipar o anúncio de sua candidaturaporque setores do PMDB "queriam

entregar o partido de mão beijijdapara o PSDB". Com a estratégia,ele anulou os sonhos de Fleüryquanto a uma possível candida,ülraá Presidência.

Quércia criticou o deputado An-tônio Britto (PMDB-RS), dizendodesconfiar "de

quem bate no peitose dizendo honesto". SegundoQuércia, a parte

"ética do PMDB"é a sua. "Antes

queriam dividir achamada parte ética e a parte 'po-dre. E na ética, diziam, o líder era'oIbsen Pinheiro"', lembrou.

Covas diz que

Cardoso é o candidato

SÃO PAULO — A possibilidadede derrota do PSDB na votação doPlano Social de Emergência peloCongresso e do ministro FernandoHenrique Cardoso deixar o minis-tério não significará a saída do par-tido do governo, afirmou ontem osenador Mário Covas (PSDB-SP).O candidato de Covas à Presidênciacontinua sendo Fernando HenriqueCardoso. "O PSDB só vai escolhero seu candidato depois do prazo de

desincompatibilização. Não esco-lherá antes, exatamente por causadele", afirmou.

Covas prefere não arriscar o re-sultado da votação porque, segundoele, não houve nenhuma mudançasignificativa em relação à semanapassada, quando as questões eleito-rais prevaleceram.

"Da bancada doMaranhão apenas um votou e osoutros deputados ligados a um can-didato se ausentaram".

Para Covas, o problema maiornão é o Congresso rejeitar o projeto,num comportamento legítimo dosparlamentares, mas obstruir ou seabster de votar. "Se essa política nãoestá correta, se não se concorda comela, é preciso formular outra." O se-'nador apóia a demissão de FernandoHenrique, caso o projeto seja derro-tado. "Se o plano for rejeitado, nãoacho que ele estará saindo, mas sen-do mandado embora".

Para ele, "o fato do ministnrserou não candidato é outra história,que será tratada depois. Falar desseassunto agora só atrapalha". Aprioridade dos tucanos nesse mo-mento é aprovar o plano. n

Ele negou a possibilidade de sercandidato à Presidência e disse jwoacreditar que o governador CiroGomes dispute as eleições. Asalianças com outros partidos difi-cilmente sairão, acredita o senador.

ACM acha que

Maluf quer

manobrar

SALVADOR — As tentativas deaproximação que o prefeito de SãoPaulo, Paulo Maluf, vem fazendoem relação ao governador AntonioCarlos Magalhães podem ser umamanobra para conquistar o apoiode ACM a sua candidatura à Presi-dência da República. "Este raciocí-nio é lógico. O objetivo é que nãosei se ele vai alcançar. É um raciocí-nio verdadeiro", disse ontem o go-vcrnador. Ele garante que, pela suaexperiência política, é possível du-rante uma conversa prever o que oseu interlocutor deseja. "É só mar-char para aquilo que coincide comseu pensamento. De modo que nãotive nenhuma surpresa durante aminha conversa com o prefeitoPaulo Maluf, com quem trato comcordialidade. Mais nada do que is-so", disse.

A intenção do governador é pri-meiro checar pontos comuns nosprogramas de governo do PFL e doPPR. Na segunda fase, passariam adiscutir os nomes que vão disputara sucessão presidencial. "Aí é quevamos ver o peso político que cadaum tem", explicou. Esta possível

aliança em torno dos pontos co-muns dos programas dos partidos,segundo ACM, não significa apoioàs candidaturas anunciadas previa-mente. "Apenas os vetos desapare-ceram porque quem quer congregarnão pode vetar". O rompimento deACM com Paulo Maluf aconteceuem 1984. Naquela época, Malufderrotou Mario Andreazza — en-tão candidato de ACM à Presidên-cia da República — na convençãodo extinto PDS. ACM acusou Ma-luf de corrupto, que, por isso,ameaçou processá-lo.

Ainda no jogo da sucessão,ACM acha importante conversarcom todos os partidos dispostos ase unirem logo no primeiro turno.Destas conversas ele não descarta oPMDB e nem setores do PSDB. Acandidatura de Orestes Quércia pe-lo PMDB, segundo ACM, não con-tribui para a formação de umaaliança. "Salvo se ele se dispuser atirá-la em beneficio de um nomeque congregue. O que creio possí-vel". Para ele, a candidatura deLula "é estacionaria".

64Candidato natural

55

O governador da Bahia, Antô-nio Carlos Magalhães, é o "candi-dato natural" do PFL á Presidênciada República, segundo o presidentedo partido, Jorge Bornhausen. Masele não descartou outros nomes,como o do senador Marco Maciel(PE) e do governador de Santa Ca-tarina, Vilson Kleinübing, comopossíveis candidatos. A declaraçãofoi feita ontem no lançamento ofi-ciai da Comissão Nacional de Estu-dos e Programas do PFL, no HotelGlória. A comissão fará o progra-ma de governo do candidato.

Segundo Bornhausen. a idéiamajoritária do partido é lançar umcandidato próprio.

"Estamos tra-balhando num plano de governopara o nosso candidato. Se ele fordo PFL, será o porta-voz das nos-sas idéias, se não for. a coligaçãoirá estudar as idéias elaboradas poresta brilhante comissão", explicou."O Brasil parece que vive seu ver-dadeiro milagre porque funciona

sem moeda e orçamento", disse odeputado Gustavo Krause (PE).,m

O senador Marco Maciel disseque não há definição sobre o candi-dato, mas frisou que antes de,usepensar em nomes, é preciso se p'éh-sar em idéias. "É importante aunião dos políticos em torno de Umobjetivo", destacou. "Se não hoti-ver candidato próprio, a aliançapoderá ser feita logo no primeiroturno", adiantou Krause. Formadapelo publicitário Mauro Salles, ecp-nomista Nilton Molina e empresa-rios Tomás Pompeu Magalhães(Promon), Roberto Procópio Nelo(CSN). Daniel Dantas (Grupo lca-tu) e pelos economistas Paulo Gtle-des (Banco Pactuai) e Paulo Rajièl-lo de Castro (Instituto Atlântico), acomissão tem até o próximo dia;27para concluir seu programa, queserá apresentado no horário eleito-ral gratuito. Os pontos básicos sãoEducação, Previdência, OrdemEconômica e Pacto Federativo.

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Itamar reduz a agenda

por sintomas de

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",>v JjslItumur Franco

BRASÍLIA— Sintomasde gripe leva-ram o presi-dente ItamarFranco a fí-car no Palá-cio da Alvo-rada durante jquase toda atarde de on-tem. Indisposto e com dores de ca-beça, o presidente foi aconselhadopelos médicos Carlos Alberto Fa-rias, da Presidência da República, epor Saulo Moreira, assessor espe-ciai, a voltar para casa assim quechegou no Planalto, após o almoço,como informou Fernando Costa,assessor adjunto de Imprensa.

Segundo um amigo, o presidentepode estar sendo vitima de um res-friado renitente, que o persegue

desde a semana passada — e "que

pode ter piorado com o forte calorque tem feito na cidade nos últimosdias. Ontem, Itamar chegou ao Piá-nalto pela manhã, saiu para alinó-çar pouco depois das 13h e retor-nou às 16h, mas voltou em seguidapara o Alvorada, obedecendo con-selho dos médicos. . i

No final da manhã, ele canceloudois compromissos de sua agendaoficial: uma reunião com ministrosda Justiça, Educação, Saúde. Piá-nejamento, Relações Exteriores cCiência e Tecnologia e um encontrocom Aloísio Campos da Paz, Hos-pitai Sarah Kubistschek, de Brasí-lia. Segundo a assessoria de.irá-prensa do Planalto, a reunião comseis ministros foi adiada para o fihidesta semana a pedido dos própriosconvocados. Hoje, o presidente temuma asenda cheia.

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO terça-feira, 8/2/94 o 3

>¦'¦¦< f Brasilia — Getulio Gurgel

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M? pronimcicimento de 10 mihutos, Cardoso disse que nenlium ministro negociou tanto com o Congresso

PPR e PFL votarao a favor Brasilia — Jamil Bittar

Esperidiao pedird votd(des em separado

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Cardoso pressiona

Congresso e ameaça sair

es Em cadeia de rádio e TV, ministro faz apelo dramático pela aprovação do FSE e afirma que chegou ao "limite

do possível"<-¦¦«*-» Brasília rBRASÍLIA — Em pronuncia-

mento transmitido por cadeia na-cional de rádio e televisão, o mi-nistro da Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, convocou oCongresso, em termos dramáti-cós, a tomar uma decisão imedia-ta--sobre o Fundo Social de Emer-gencia (FSE), indispensável parazerar o déficit público e permitirum ataque frontal à inflação. "A

. "paciência sempre foi uma virtude3E nosso povo, mas o país não4pctde mais esperar. A responsabi-~tidade de assumir decisões é de'ffitia um de nós: governo e Con-£gÈgsso. O Brasil tem pressa e o^governo está pronto para agir",^afirmou o ministro.ifg^Em seu discurso, que durouç$ôuco mais de 10 minutos, Fer-.""Ttando Henrique criticou dura-"^rrrente a falta de definição do".-.Congresso e deixou claro que dei-''-xará

o cargo se seu plano for re-jeitado.

"O Congresso, que com aCPI está restaurando a dignidadena política, precisa agir responsa-

: 'velmente na área econômica. Quedecida, que diga sim ou não, que

.. não se omita e nem deixe paradepois. Se não estiverem de acor-do, recusem-no (o plano). Poisnão faltará quem busque outros^caminhos e formule alternativas."

-?>¦" No início de seu pronuncia-mento, Fernando Henrique expli-eou que seu plano de estabilização

¦ da1 economia tem três fases: oajuste de contas do próprio gover-no, a criação de um padrão está-vel de valor, a URV, e a transfor-mação posterior desse índice emmoeda forte, com o restabeleci-mento da confiança da sociedade

^íió dinheiro e a eliminação da in-Tlâção. "Sem equilíbrio no Orça-mento, não se acaba com a infla-

•ção". disse, completando:""Vamos falar claro. Sem o FundoSocial de Emergência não haverá

condições de combater o pior de-'todos os impostos, que é a infla-

ção", alertou.- "Que não se tenha a menor

"ilusão. Com a inflação elevadaquem perde sempre é a imensamaioria da população que nãopossui conta em bancos, não temsequer acesso à caderneta de pou-pança, não tem como defender-seda desvalorização do dinheiro",argumentou Fernando Henrique.Z Perdedores — Para o minis-tro. apenas os mais ricos, comrenda mensal superior a CRS 5milhões, o sistema financeiro euma pequena parcela da classemédia serão prejudicados com osnovos impostos. "Quem vai pa-jiar? Os que podem mais. Estamostrocando a inflação, que é o im-posto dos pobres, pelo imposto'.dós ricos", disse.

„ . .Depois de lembrar que o Con-gresso endossou todos os planoseconômicos, embora eles impuses-

,^m choques, congelamentos eruptura de contratos, FernandoHenrique criticou indiretamente o' Parlamento pela resistência emlhe dar os instrumentos para com-bater a inflação. "Nunca um mi-nistro da Fazenda dialogou tantocom o Congresso para aprovarum plano econômico. Debati ho-ras a fio com meus colegas parla-'rttèntares. Aceitei as boas suges-tões e cedi a tudo que era possíveldesde que nossa proposta de zeraro déficit não fosse prejudicada.

«Fiz o que pude. Cheguei ao limite-.do possível."

Fernando Henrique disse que aeconomia brasileira está dando si-nais de recuperação. Para consoli-dar essa tendência, porém, disse oministro, é imprescindível atacara inflação e realizar reformas naConstituição. "A mudança ou ga-nha força agora ou não ocorrerátão cedo", advertiu.

Getúlio Gurgel

^ FSE impedirárombo no caixa

'"I I Divulgado no dia 7 de de-"zembro, junto com o plano eco-

nòmico do governo, o Fundo' Social de Emergência (FSE) já

teve sua proposta original qua-se toda modificada durante as' negociações com o Congresso.A equipe econômica não abre

„mão do valor total de recursosque compõem o FSE: USS 9.3"bilhões de receitas adicionaisque. somados aos cortes de des-

"pesas de custeio e capital de- USS 12.8 bilhões, impedirão

uni rombo de USS 22.1 bilhõesno Orçamento de 1994.

No pronunciamento de 10 minutos, Cardoso disse que nenhum ministro negociou tanto com o Congresso

PPR e PFL votarão a favor

Rigoroso nos detalhes

ra Ministro passou3 horas gravandofala de 10 minutos

Sem a presença do presidente

Itamar Franco, que ficouno Palácio da Alvorada por cau-sa de uma indisposição, o minis-tro da Fazenda, Fernando Hen-rique Cardoso, assistiu ao seupronunciamento no próprio Pa-lúcio do Planalto. Ainda comuma leve camada de pó usadapara tirar o brilho da testa, Fer-nando Henrique acabou a gra-vação, feita no estúdio da Ra-diobrás, apenas dez minutosantes de se formar a cadeia na-cional de rádio e TV.

O ministro ficou trancado noestúdio durante quase três ho-ras, acompanhado apenas do as-sessor de Comunicação Institu-cional, Augusto Marzagão, comquem revisou o texto, e de doisde seus assessores, a jornalistaAna Tavares e o embaixador Si-nésio Sampaio.

Na última hora, o texto ainda

foi alterado e a correria impediuque o ministro fizesse uma ter-ceira gravação. Por isso foi ao arum rápido tropeço na palavraConstituição. O fotógrafo oficialda Presidência, Getúlio Gurgel,foi o único autorizado a entrarno estúdio. A preocupação deFernando Henrique com os de-talhes finais levou alguns técni-cos a temerem que não houvessetempo para pôr seu pronuncia-mento no ar.

De terno escuro, o ministrochegou uma hora atrasado aoestúdio. Enquanto esperavam,os assessores reliam o texto comMarzagão. O resultado finalagradou o pequeno grupo deauxiliares: um texto de dez mi-nutos, mais curto do que o quetinha sido programado inicial-mente. A demora chegou até agerar boatos de problemas téc-nicos no equipamento. Na ver-dade, o ministro havia passadona barbearia do Raimundo, noHotel Kutisteck Plaza, paraaparar o cabelo.

Rio poderá obstruir FSE

0 presidente do PPR,senador EsperidiãoAmin (SC), e o líder doPFL na Câmara, depu-tado Luiz Eduardo Ma-galhães (BA), garanti-ram ontem que seuspartidos votarão a favorda criação do Fundo So-ciai de Emergência(FSE). principal instru-mento de ajuste fiscal doplano econômico do go-verno. Segundo eles, oPPR e o PFL desistiramde obstruir a votação doFundo e apresentarãodestaques, para votaçãoem separado, dos artigosda emenda constitucional com osquais não concordam."Acabou a fase de obstrução.Muitas das reivindicações dospartidos foram atendidas e vota-remos pela aprovação do substi-tutivo", declarou Luiz Eduardo."Mas esperamos que o ministromantenha um tom ameno em seupronunciamento", ressalvou. OPFL só fechou questão contra a

proposta de restringir as despesascom pessoal ao que foi gasto como funcionalismo em 93. Segundoo líder, o partido apresentou umdestaque para suprimir este tre-cho do texto final da emenda.""O

governo que faça achata-mento salarial do funcionalismo,se quiser. Mas não venha buscarrespaldo do Congresso para isso",condenou Luiz Eduardo. "Verde

que te quero verde", disse ele,dando a senha de que sua preocu-pação é não reduzir ainda mais ossoldos militares. "Não é o mo-mento de comprar briga com osmilitares", disse um parlamentardo PFL. A restrição para as des-pesas com pessoal, que pode pro-porcionar economia de USS I bi-ihào por ano, foi incluída no FSEpela Comissão Especial da Cama-ra.

Apesar das declarações deAmin, ainda não existe unanimi-dade no PPR sobre a forma deconduzir o partido na votação daemenda do FSE. Esperidião Aminquer aprovar o fundo e fazer des-taques, para votação em separa-do. dos itens com os quais nãoconcordar. "Queremos ver no pa-pel o que foi acordado, mas acre-ditamos que vão cumprir tudo",disse o senador. Para ele, faltaacertar somente o limite de saque,para o FSE, do resultado do au-mento de alíquotas dos impostos.O PPR queria fixar este teto em4% da arrecadação e o governoinsiste em 5.9%.

A bancada de deputados fede-rais do Rio de Janeiro pretendeobstruir a votação, marcada parahoje, da emenda constitucional quecria o Fundo Social de Emergência(FSE). Caso não consiga a obstru-ção, a intenção é votar um destaquepara o item 6 da emenda, que prevêa retenção de 20% da arrecadaçãode impostos destinados a receitasvinculadas. Esse item atinge direta-mente o Fundo de Marinha Mer-cante (FMM), que sofrerá um cortede USS 294 milhões, relativo aopagamento de parcelas financiadaspor armadores para construção denavios. O corte corresponde a 52%da receita global prevista para esteano, sendo que a construção naval,90% concentrada no Rio. perderá61% da receita.

A ação foi definida ontem noRio, durante encontro dos depu-tados Luiz Alfredo Salomão (PDT-RJ), Francisco Dornelles (PPR-RJ), Jandira Feghalli (PC do B-RJ), Eduardo Mascarenhas(PSDB-RJ) e Carlos Santana (PT-RJ), com representantes dos empre-sários e trabalhadores do setor na-

vai reunidos no Syndarma (Sindi-cato Nacional das Empresas deNavegação Marítima). "Queremosdefinir todas as fontes dessa rubri-ca, porque senão estaremos assi-nando um cheque em branco para ogoverno", disse Jandira Feghalli.

A bancada combinou se reunirhoje em Brasília às 11 h para definirum plano de ação. A intenção éobter do Executivo uma mensagemrevertendo o quadro, com apresen-tação de um destaque até às lSh.De acordo com o deputado LuizAlfredo Salomão, se isso não forfeito a bancada carioca não vaiaprovar o Orçamento Geral daUnião sem uma emenda, apresenta-da pelo governo, que corrija essatransferência de recursos.

"O ministro Fernando Henriquejá reconheceu que isso foi um erroque será compensado. Mas quere-mos que ele defina como isso seráfeito antes da votação", disse Dor-neles. "E de qualquer forma, erronão se compensa, se corrige", com-pletou o presidente da Firjan. Ar-thur João Donato.

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JORNAL DO BRASIl POLÍTICA E GOVERNO 2a Edição i: terça-feira, 8/2/94 o 3

Cardoso pressiona

Congresso e ameaça sair

Em cadeia de rádio e TV, ministro faz apelo dramático pela aprovação do FSE e afirma que chegou ao "limite

do possível"Brasília — Getúlio GurgelBRASÍLIA — Em pronuncia-

mento transmitido por cadeia na-cional de rádio e televisão, o mi-nistro da Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, convocou oCongresso, em termos dramáti-cos, a tomar uma decisão imedia-t^sobre o Fundo Social de Emer-ggjicia (FSE), indispensável parazerar o déficit público e permitirüm ataque frontal à inflação. "A

, ..paciência sempre foi uma virtude—de- nosso povo, mas o país não•-'•pode mais esperar. A responsabi-

li3ade de assumir decisões é dewãadã um de nós: governo e Con-rgresso. O Brasil tem pressa e o'^governo está pronto para agir",«afirmou o ministro.-^~Em seu discurso, que durou"tpõuco mais de 10 minutos, Fer-pISndo Henrique criticou dura-^mente a falta de definição do-Congresso e deixou claro que dei-"Xará o cargo se seu plano for re-

jeitado. "O Congresso, que com a

"CPI está restaurando a dignidadena política, precisa agir responsa-velmente na área econômica. Quedecida, que diga sim ou não, quenão se omita e nem deixe paradepois. Se não estiverem de acor-do, recusem-no (o plano). Poisnão faltará quem busque outroscaminhos e formule alternativas."

No início de seu pronuncia-mento, Fernando Henrique expli-cou que seu plano de estabilizaçãoda economia tem três fases: oajuste de contas do próprio gover-

no, a criação de um padrão está-vel de valor, a URV, e a transfor-maçào posterior desse índice emmoeda forte, com o restabeleci-mento da confiança da sociedade

ijiõ dinheiro e a eliminação da in-"fiação. "Sem equilíbrio no Orça-mento. não se acaba com a infla-ção,\ disse, completando:

•¦•Vamos falar claro. Sem o Fundo-Social de Emergência não haverá' condições de combater o pior detodos os impostos, que é a infla-ção", alertou."Que não se tenha a menorilusão. Com a inflação elevadaquem perde sempre é a imensahiaioria da população que nãopossui conta em bancos, não temsequer acesso à caderneta de pou-pança, não tem como defender-seda desvalorização do dinheiro",

..argumentou Fernando Henrique.- Perdedores — Para o minis-tro, apenas os mais ricos, comrenda mensal superior a CRS 5milhões, o sistema financeiro euma pequena parcela da classemédia serão prejudicados com osnovos impostos. "Quem vai pa-gar? Os que podem mais. Estamos" trocando a inflação, que é o im-posto dos pobres, pelo impostodos ricos", disse." Depois de lembrar que o Con-

..grésso endossou todos os planoseconômicos, embora eles impuses-sem choques, congelamentos e' fyiptura de contratos, FernandoHenrique criticou indiretamente oParlamento pela resistência emlhe dar os instrumentos para com-bater a inflação. "Nunca um mi-nistro da Fazenda dialogou tantocom o Congresso para aprovarum plano econômico. Debati ho-rás a fio com meus colegas parla-mentares. Aceitei as boas suges-; tões e cedi a tudo que era possíveldesde que nossa proposta de zeraro déficit não fosse prejudicada.Fiz o que pude. Cheguei ao limite

,„do possível."Fernando Henrique disse que a

economia brasileira está dando si-nais de recuperação. Para consoli-dar essa tendência, porém, disse oministro, é imprescindível atacaririnflação e realizar reformas naConstituição. "A mudança ou ga-nha força agora ou não ocorrerátão cedo", advertiu.

FSE impedirá• rombo no caixa

..J I Divulgado no dia 7 de de-«zembro, junto com o plano eco-

nômico do governo, o FundoSocial dc Emergência (FSE) játeve sua proposta original qua-se toda modificada durante asnegociações com o Congresso.A equipe econômica não abremão do valor total dc recursos

,,que compõem o FSE: USS 9.3•bilhões de receitas adicionaisque, somados aos cortes de des-

'pesas de custeio e capital de^ USS 12.8 bilhões, impedirão

um rombo de USS 22.1 bilhõesno Orçamento de 1994.

No pronunciamento de 10 minutos, Cardoso disse que nenhum ministro negociou tanto com o Congresso

Rigoroso nos detalhes

¦ Ministro passou3 horas gravandofala de 10 minutos

Sem a presença do presidente

Itamar Franco, que ficouno Palácio da Alvorada por cau-sa de uma indisposição, o minis-tro da Fazenda, Fernando Hen-rique Cardoso, assistiu ao seupronunciamento no próprio Pa-lácio do Planalto. Ainda comuma leve camada de pó usadapara tirar o brilho da testa, Fer-nando Henrique acabou a gra-vação, feita no estúdio da Ra-diobrás, apenas dez minutosantes de se formar a cadeia na-cional de rádio e TV.

O ministro ficou trancado noestúdio durante quase três ho-

ras, acompanhado apenas do as-sessor de Comunicação Institu-cional, Augusto Marzagão, comquem revisou o texto, e de doisde seus assessores, a jornalistaAna Tavares e o embaixador Si-nésio Sampaio.

Na última hora, o texto aindafoi alterado e a correria impediuque o ministro fizesse uma ter-ceira gravação. Por isso foi ao arum rápido tropeço na palavraConstituição. O fotógrafo oficialda Presidência, Getúlio Gurgel,foi o único autorizado a entrarno estúdio. A preocupação deFernando Henrique com os de-talhes finais levou alguns técni-cos a temerem que não houvessetempo para pôr seu pronuncia-mento no ar.

A ÍHTEGRA DO DISCURSO DO MINISTRO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO"Senhoras e senhores, boa noite. Dian-

te da inflação de 40% ao mês e das dificul-dades do povo, o governo apresentou aoCongresso um programa econômico paraderrubar a inflação. Este programa funcio-na em três tempos. Primeiro, ajusta ascontas do próprio governo, cortando gas-tos e equilibrando o Orçamento. Segundo,cria um padrão estável de valor, a UnidadeReal de Valor, a URV, para que os preçosda economia se ajustem. Terceiro, transfor-ma este padrão em moeda nacional, forte,garantida pelo Banco Central, restabelece aconfiança no dinheiro e dessa forma elimi-na a inflação.

Desde minha posse no Ministério daFazenda venho afirmando que não se deveenganar o país pulando etapas. É precisoprimeiro equilibrar o Orçamento. Sem istoé impossível conseguir que a inflação baixedefinitivamente. Para acabar de vez com ainflação é preciso que o governo não gastemais do que tem, do contrário terá que iraos bancos fazer empréstimos ou fabricardinheiro e tudo isto gera mais e mais infla-ção. É uma conta muito simples. Se eutenho 100 não posso gastar 150. Se gastarmais do que tenho, a diferença terá que virde algum lugar. Quando o governo impri-me dinheiro é o povo quem paga.

Não se tenha a menor ilusão. Com ainflação elevada quem perde sempre é aimensa maioria da população que não pos-sui conta nos bancos, não tem sequer aces-so á caderneta de poupança, não tem comodefender-se da desvalorização do dinheiroe empobrece a cada dia que passa. Ogoverno do presidente Itamar Franco estáfkzendo tudo para equilibrar as suas contase acabar com a inflação.

Meus amigos, no Orçamento deste anoo governo cortou cerca 40% das despesasda máquina administrativa e dos investi-mentos. Conseguimos também o que ospessimistas diziam ser impossível: os esta-dos e municípios fizeram acordo com aUnião e estão pagando as suas dívidasconforme as regras estabelecidas pelo Con-

gresso. Isso sem falar do rigoroso combateà sonegação, com resultados concretos.Acabamos com os paraísos fiscais, privilé-gios daqueles que não eram investigados.

Mas, apesar de todo este esforço, aindafaltam bilhões de cruzeiros reais para zeraro déficit. Pior ainda: não basta cortar gas-tos. O governo é obrigado a entregar amaior parte de suas receitas para os esta-dos e municípios ou para outras despesasprevistas na Constituição. De cada CRS100 que o governo federal arrecada CRS80 já têm destino certo. Estão vinculados adespesas obrigatórias. Sobram apenas CRS20 para atender a todos os gastos, com asaúde, com o combate á fome, com otransporte, a agricultura, a ciência e tecno-logia e os outros programas essenciais. Co-mo equilibrar as contas nestas condições,como eliminar a inflação assim?

"Cheguei ao limitedo possível numa

ampla negociação.Agora, é preciso queo Congresso decida99

A sociedade cansou de pagar impostosporque eles recaem injustamente sobre os-pobres, mais que sobre os ricos. Foi porisso que o governo propôs a emenda cons-titucional que cria o Fundo Social deEmergência. O Fundo serve para distribuirmelhor a aplicação dos recursos e não parafazer gastos novos, mas para financiar osprogramas sociais que não podem e nãodevem sofrer mais cortes. De outra formao governo vai continuar a se endividar paracobrir despesas essenciais, como fizemos'em dezembro passado, ao emitir mais deUSS 1 bilhão em títulos, a juros dc 25%reais ao ano para pagar hospitais e outrosprogramas sociais.

Dos USS 16 bilhões previstos para o

Fundo Social de Emergencia, a maior par-te se destina à redistribuição de recursos.Apenas USS 3 bilhões, ou seja, cerca de20% do fundo virão do aumento de im-postos — aumento indispensável para co-brir despesas inadiáveis. E quem vai pagara conta? Os que podem mais. Quem ganhaacima de CRS 5 milhões por mês, as insti-tuições financeira, que pagarão 30% amais na Contribuição Social sobre seuslucros, os setores mais altos da classe mé-dia, que terão um aumento mínimo, bemmenos de 2% em suas alíquotas do impôs-to de renda, e os bancos, que não estãopagando o PIS e terão que pagar. Esseesforço tributário não vai atingir os traba-lhadores nem a maioria da classe média.Estamos trocando a inflação, que é o im-posto dos pobres, pelo imposto dos ricos.Ainda assim não faltam demagogos paradizer que o governo só aumenta os impôs-tos e não corta os seus gastos.

Vamos falar claro e sem cerimônia: semo Fundo Social de Emergência não haverácondições de combater o pior de todos osimpostos, que é a inflação. O governo estáseguro de que esse programa é o melhorcaminho para alcançar a estabilização de-sejada e para proporcionar crescimentosustentado na economia. Mas só juntos,em parceria — sociedade, governo e Con-gresso — superaremos as dificuldades. Ogoverno não pode, nem quer impor esseprograma ao Congresso. Todos os planosdos governos anteriores, a maioria delescom choques, confiscos, congelamentos,foram endossados pelo Congresso e prati-camente sem discussão. Hoje, o Congressonão é assim, felizmente, porque democraciaé participação, nem o nosso programa tema característica dos anteriores.

Nunca o ministro da Fazenda do Brasildialogou tanto com o Congresso para aaprovação de um plano econômico. Debatihoras a fio com meus colegas parlamenta-res. Aceitei as boas sugestões, cedi a tudo oque era possível, desde que nossa propostade zerar o déficit não fosse prejudicada.

Admiti manter intocáveis os recursos dosestados e municípios porque eles necessi-tam. Fiz o que pude. Cheguei ao limite dopossível. O que vai ser votado esta semanaé o resultado dessa ampla negociação. Éum trabalho conjunto do governo e dopróprio Congresso. Agora, é preciso que o~Congresso decida não porque o governoquer, mas porque o Brasil tem pressa."A

paciência semprefoi virtude do nosso

povo. Mas o Brasiltem pressa e o

governo está prontopara agir"

Voltamos a crescer em 1993 e devere-mos crescer mais em 1994.0 setor privadoda economia se ajustou e progrediu. Oproduto industrial cresceu 9% em 1993, asexportações atingiram quase USS 39 bi-lhões e a balança comercial apresentousaldo de USS 13 bilhões. A massa salarialcresceu mais de 10% e o nível de empregosubiu 3%. As reservas do Brasil superamhoje os USS 33 bilhões, é recorde histórico.A dívida externa com os bancos privados,cuja negociação tem que ser concluída atéo dia 10 de março, não passa de USS 35bilhões. A entrada de recursos estrangeirosno mercado financeiro foi superior a USS12 bilhões e o país recebeu USS 1,3 bilhãocomo investimentos diretos. Os investido-res estrangeiros dão um voto de confiançaao Brasil, mas ainda falta fazer muito.

Faltam fazer as reformas constitucio-nais, na área tributária, na Previdência eredefinir as atribuições dos estados, muni-cipios e União, para citar apenas algunsexemplos. Essas mudanças são fundamen-tais para equilibrar definitivamente as con-tas do governo. Falta ainda um programamais amplo de privatização. Estou lutando

por ele a fim de consolidar a estabilizaçãoda economia. O Brasil vive hoje uma gran-de contradição. O Congresso e outros seto-res concordam com a necessidade de seacabar com a inflação e fazer as reformasconstitucionais, mas há ainda quem resista-ás medidas necessárias.

Parte das bancadas liberais quer a revi-são constitucional, mas discorda nos aspec-tos do modelo econômico. As bancadasprogressistas concordam praticamente como programa, mas não querem a revisão.Muitos defendem o mercado, a livre inicia-tiva, mas não param de pressionar os co-fres públicos. Querem a liberdade, mastemem a competição e os riscos. Algunsfalam em diminir o estado, mas não resis-tem aos grupos de pressão contrários aoenxugamento da máquina. Outros boico-tam as privatizações e estão presos a umnacionalismo mal colocado, defendem mo-nopólios paralisantes mesmo em áreas nãoestratégicas. Sabem pedir e reinvindicar,mas fogem as suas responsabilidades.

O Brasil quer, hoje, claramente, quecada um assuma sua parcela de responsa-bilidade. Como disse o presidente ItamarFranco, a governabilidade é responsabili-dade de cada um e de todos nós. A mu-dança, ou ganha força agora, ou não ocor-rerá tão cedo. O Congresso que, por meioda CPI, está restaurando a dignidade dapolítica, precisa agir responsavelmente naárea econômica. E preciso que decida, quediga sim ou não. Que não se omita, nemdeixe para depois. Se não estiver de acordo,recuse-o, pois não faltará quem busqueoutros caminhos e formule alternativas.

Ao ministro da Fazenda, se o Congres-so aprovar o programa tal como proposto,a sua integralidade, resta uma luta imensa.A paciência sempre foi virtude de nossopovo, mas o pais não pode esperar. Asresponsabilidades de assumir decisões eagir a tempo é de cada um de nós, governoe Congresso. O Brasil tem pressa e o gover-no está pronto para agir. Muito obrigado.

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nao teme ameaças d© ministroLidei do segundo maior partido no Congresso prevê dificuldades para o governo aprovar o seu Fundo Social de EmergênciaiRASIV.l A — O nrnnimpiompntA ¦>¦> j :¦ ^BRASÍLIA — 0 pronunciamento

do ministro da Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, não agradouao líder do segundo maior partidono Congresso, deputado LuísEduardo Magalhães, do PFL baia-no. Ele acha que a fala do ministro"não acrescenta nada" e é apenasmais uma tentativa de "empurrar

para o Congresso a falta de inicia-tiva de Fernando Henrique nos no-ve meses em que está à frente doMinistério".? Para Luís Eduardo, o pronuncia-mento do ministro pode dificultarainda mais a formação de parceriaspara a aprovação do Fundo Socialde Emergência. Sem esconder a irri-tação, Magalhães disse que seu par-tido está disposto a votar o FSE,mas não teme as ameaças feitas porFernando Henrique, caso o Fundoseja rejeitado. "Esse Congresso nãoaceitou ameaças de militares, o quedirá de Fernando Henrique", desa-fiou. Luís Eduardo disse que a re-fceita do ministro para o combate àinflação é que está errada. "Por

quefie não vendeu as estatais e cortouos gastos do governo, antes de au-mentar os impostos e decidir passarSua responsabilidade para o Con-gresso?", perguntou.

Mais uma vez, o líder do PFLatribuiu a crise econômica ao^'imobilismo do governo e do mi-nistro da Fazenda". Disse que, hánove meses, quando assumiu oMinistério, FHC tinha condiçõese confiabilidade para executar umplano e enfrentar a inflação de23% ao mês. "Ao invés disso, eleficou parado, não cortou o déficite, agora, quer fazer milagre au-

mentando impostos", disse."Agora há uma inflação de maisde 40% e uma crise política muitograve", completou. Mesmo comesta avaliação, o líder garante queseu partido vai comparecer paravotar e propor modificações.

No PPR, que na semana passa-da comandou uma série de obstru-ções para impedir a votação doFundo, a reação foi mais amena. Opresidente nacional do PPR, sena-dor Esperidião Amin (SC), disseque o pronunciamento de FHCtranscorreu "dentro do esperado".Na sua opinião, o ministro fez um"apelo veemente sem transgres-são" das prerrogativas do Con-gresso.

"Frustraram-se os que es-peravam um désposta esclarecidona TV", disse Amin.

Irônico, Amin não vestiu a cara-puça de "demagogo", utilizada pe-lo ministro para qualificar os parti-dos que procuram pontos fracos noFSE. "Acho

que ele estava descre-vendo o próprio governo, que éuma filarmônica desafinada". ParaAmin, é no governo que há contra-dições sobre a readmissão de fun-cionários públicos demitidos peloex-presidente Collor.

O pronunciamente do ministrotambém não teve boa recepção noPT. O líder em exercício na Câma-ra, deputado Nilmário Miranda(MG), disse que Fernando Henri-que, "mais uma vez, deixou de to-car nos cartéis e oligopólios."

A repercussão do discursoentre os empresários está na

página 1 do cadernoNegócios & Finanças

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Jamil Bittar —17/11/93

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¦jjãwWBi 4Luís Eduardo criticou ayaItTaekimativaae Fernando Henrique'' Nilmário Miranda, líder do PT: "Ele não tocou nos oligopólios" '"

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PORTO ALEGRE — O governa-dor Alceu Collares (PDT) disseque Fernando Henrique Cardosorepetiu "um discurso bem feito ebem construído, mas que precisaser comprovado na prática". Col-lares afirmou que, se o ministroda Fazenda "se

quer mesmo obem do país, vá um cartório eassine uma declaração de que não

Collares diz que problema está na candidatura

é candidato a presidente, e seuplano econômico será aprovado".

Collares acha que FernandoHenrique "está de olho na elei-ção" e que o Congresso Nacional,"com

justa razão, desconfia queele faz tudo isso numa espécie dediretrizes para um programa deuma candidatura sua a presiden-

te". Ironizando, acrescentou que"como bom integrante do PSDB,o ministro da Fazenda está emcima do muro, já que o que atra-palha a aprovação do seu plano éo fato de não ter decidido se seráou não candidato".

O secretário de Economia e Fi-nanças do Estado do Rio, Cibilis

Viana, sugeriu que o governo use aprerrogativa de cortar despesas paJra aprovar o Fundo Social deEmergência. "O contingenciamentoda despesa, além de ato administra;tivo da competência do Poder Exe-cutivo, é instrumento indispensávelpara o equilíbrio das contas públi-cas", disse Cibilis.

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A ÍNTEGRA DO DISCURSO PQ MINISTRO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

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"Senhoras e senhores, boanoite. Diante da inflação de 40%ao mês e das dificuldades do po-vo, o governo apresentou aoCongresso um programa econó-mico para derrubar a inflação.Este programa funciona em trêstempos. Primeiro, ajusta as con-tas do próprio governo, cortandogastos e equilibrando o Orça-mento. Segundo, cria um padrãoestável de valor, a Unidade Realde Valor, a URV, para que ospreços da economia se ajustem.Terceiro, transforma este padrãoem moeda nacional, forte, garan-tida pelo Banco Central, restabe-lece a confiança no dinheiro edessa forma elimina a inflação.

Desde minha posse no Minis-tério da Fazenda venho afirman-do que não se deve enganar o paíspulando etapas. É preciso primei-ro equilibrar o Orçamento. Semisto é impossível conseguir que ainflação baixe definitivamente.Para acabar de vez com a inflaçãoé preciso que o governo não gastemais do que tem, do contrárioterá que ir aos bancos fazer em-préstimos ou fabricar dinheiro etudo isto gera mais e mais infla-ção. É uma conta muito simples.Se eu tenho 100 não posso gastar150. Se gastar mais do que tenho,

a diferença terá que vir de algumlugar. Quando o governo imprimedinheiro é o povo quem paga.

Não se tenha a menor ilusão.Com a inflação elevada quem per-de sempre é a imensa maioria dapopulação que não possui contanos bancos, não tem sequer aces-so à caderneta de poupança, nãotem como defender-se da desvalo-rização do dinheiro e empobrece acada dia que passa. O governo dopresidente Itamar Franco está fa-zendo tudo para equilibrar as suascontas e acabar com a inflação.

Meus amigos, no Orçamentodeste ano o governo cortou cerca40% das despesas da máquina ad-ministrativa e dos investimentos.Conseguimos também o que ospessimistas diziam ser impossível:os estados e municípios fizeramacordo com a União e estão pagan-do as suas dívidas conforme as re-gras estabelecidas pelo Congresso.Isso sem falar do rigoroso combateá sonegação, com resultados con-cretos. Acabamos com os paraísosfiscais, privilégios daqueles que nãoeram investigados.

Mas, apesar de todo este esfor-ço, ainda faltam bilhões de cruzei-ros reais para zerar o déficit. Piorainda: não basta cortar gastos. Ogoverno é obrigado a entregar amaior parte de suas receitas paraos estados e municípios ou paraoutras despesas previstas naConstituição. De cada CRS" 100que o governo federal arrecadaCRS 80 já têm destino certo. Es-tão vinculados a Hpsnesas ohri-

gatórias. Sobram apenas CRS 20para atender a todos os gastos,com a saúde, com o combate áfome, com o transporte, a agri-cultura, a ciência e tecnologia eos outros programas essenciais.Como equilibrar as contas nes-tas condições, como eliminar ainflação assim?

"Cheguei aolimite do

possívelnuma amplanegociação.

Agora, é

preciso queo Congresso

decida"

A sociedade cansou de pagarimpostos porque eles recaem in-justamente sobre os pobres, maisque sobre os ricos. Foi por issoque o governo propôs a emendaconstitucional que cria o FundoSocial de Emergência. O Fundoserve para distribuir melhor aaplicação dos recursos e não parafazer gastos novos, mas para fi-nanciar os programas sociais quenão podem e não devem sofrermais cortes. De outra forma ogoverno vai continuar a se endivi-dar para cobrir despesas essen-ciais, como fizemos em dezembropassado, ao emitir mais de USS 1bilhão em títulos, a juros de 25%reais ao ano para pagar hospitaise outros programas sociais.

Dos USS 16 bilhões previstospara o Fundo Social de Emergen-cia. a maior parte se destina àredistribuição de recursos. Ape-nas USS 3 bilhões, ou seja, cercade 20% do fundo virão do au-mento de impostos — aumentoindispensável para cobrir despe-sas inadiáveis. E quem vai pagar aconta? Os que podem mais. Quemganha acima de CRS 5 milhõespor mês, as instituições financei-ra, que pagarão 30% a mais naContribuição Social sobre seus lu-cros, os setores mais altos da cias-se média, que terão um aumentomínimo, bem menos de 2% emsuas alíquotas do imposto de ren-da, e os bancos, que não estãopagando o PIS e terão que pagar.Esse esforço tributário não vaiatingir os trabalhadores nem amaioria da classe média. Estamostrocando a inflação, que é o im-posto dos pobres, pelo impostodos ricos. Ainda assim não faltamdemagogos para dizer que o go-verno só aumenta os impostos enão corta os seus gastos.

Vamos falar claro e sem ceri-mônia: sem o Fundo Social deEmergência não haverá condições

de combater o pior de todos osimpostos, que é a inflação. O go-verno está seguro de que esse pro-grama é o melhor caminho paraalcançar a estabilização desejadae para proporcionar crescimentosustentado na economia. Mas sójuntos, em parceria — sociedade,governo e Congresso — superare-mos as dificuldades. O governonão pode, nem quer impor esseprograma ao Congresso. Todosos planos dos governos anterio-res, a maioria deles com choques,confiscos, congelamentos, foraniendossados pelo Congresso e pra-ricamente sem discussão. Hoje, oCongresso não é assim, felizmen-te, porque democracia é participa-ção, nem o nosso programa tem acaracterística dos anteriores.

Nunca o ministro da Fazendado Brasil dialogou tanto com oCongresso para a aprovação deum plano econômico. Debati ho-ras a fio com meus colegas parla-mentares. Aceitei as boas suges-tões, cedi a tudo o que erapossível, desde que nossa propos-ta de zerar o déficit não fosseprejudicada. Admiti manter into-cáveis os recursos dos estados emunicípios porque eles necessi-tam. Fiz o que pude. Cheguei aolimite do possível. O que vai servotado esta semana é o resultadodessa ampla negociação. É umtrabalho conjunto do governo edo próprio Congresso. Agora, épreciso que o Congresso decidanão porque o governo quer, masporque o Brasil tem pressa.

"A

paciênciasempre foivirtude do

nosso povo.Mas o

Brasil tem

pressa e o

governo está

pronto paraagir,59

Voltamos a crescer em 1993 edeveremos crescer mais em 1994.O setor privado da economia seajustou e progrediu. O produtoindustrial cresceu 9% em 1993. asexportações atingiram quase USS39 bilhões e a balança comercialapresentou saldo de USS 13 bi-ihões. A massa salarial cresceumais de 10% e o nível de empregosubiu 3%. As reservas do Brasilsuperam hoje os USS 33 bilhões, érecorde histórico. A dívida exter-na com os bancos privados, cujanegociação tem que ser concluídaate o dia 10 de março, não passade USS 35 bilhões. A entrada derecursos estrangeiros no mercado

financeiro foi superior a USS 12bilhões e o país recebeu USS 1,5bilhão como investimentos dire-tos. Os investidores estrangeirosdão um voto de confiança ao Bra-".sil, mas ainda falta fazer muito.

Faltam fazer as reformas cons-titucionais, na área tributária, na.Previdência e redefinir as atribui-ções dos estados, municípios eUnião, para citar apenas algunsexemplos. Essas mudanças sãofundamentais para equilibrar de-finitivamente as contas do gover-no. Falta ainda um programamais amplo de privatização. Esr,tou lutando por ele a fim de con-solidar a estabilização da econo-mia. O Brasil vive hoje uma,grande contradição. O Congresso,e outros setores concordam com anecessidade de se acabar com jivinflação e fazer as reformas cons-titucionais, mas há ainda quemresista às medidas necessárias.

Parte das bancadas liberais-quer a revisão constitucional, mas.discorda nos aspectos do modeloeconômico. As bancadas progres-,sistas concordam praticamente>com o programa, mas não querema revisão. Muitos defendem o.mercado, a livre iniciativa, mas,não param de pressionar os co-fres públicos. Querem a liberda-1-de, mas temem a competição e osjriscos. Alguns falam em diminir oestado, mas não resistem aos gru-pos de pressão contrários ao cn-'.xugamento da máquina. Outros'.'boicotam as privatizações e estãopresos a um nacionalismo maVcolocado, defendem monopólios^paralisantes mesmo em áreas nãoestratégicas. Sabem pedir e rein-vindicar, mas fogem as suas res^ponsabilidades.

O Brasil quer, hoje, claramen-te, que cada um assuma sua par-'cela de responsabilidade. Como"disse o presidente Itamar Franco,a governabilidade é responsabilP'dade de cada um e de todos nós.'"A mudança, ou ganha força ago-ra. ou não ocorrerá tão cedo. OCongresso que, por meio da CPI',"1está restaurando a dignidade dapolítica, precisa agir responsável-mente na área econômica. É pre- •ciso que decida, que diga sim ounão. Que não se omita, nem deixepara depois. Se não estiver de;'acordo, recuse-o, pois não faltará''quem busque outros caminhos e-iformule alternativas.

Ao ministro da Fazenda, se 0 'Congresso aprovar o programatal como proposto, a sua integra--lidade, resta uma luta imensa. Aupaciência sempre foi virtude denosso povo, mas o país não pode.,esperar. As responsabilidades deassumir decisões e agir a tempo éde cada um de nós. governo e .Congresso. O Brasil tem pressa e ¦o governo está pronto para agir.Muito obrigado.

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terça-feira, 8/2/94 n 2" Edição POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL,

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PFL não teme ameaças do ministro;

Tom do discurso não agradou Luís Eduardo Magalhães, que prevê dificuldades para a aprovação do Fundo de Emergênciaioacíiia —n <. 1 - - _ i - . •> • j: Brasília— Jamil Bittar Jamil Bittar-—17/11/93BRASÍLIA — 0 pronunciamento

do ministro da Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, não agradouao líder do segundo maior partidono Congresso, deputado LuísEduardo Magalhães, do PFL baia-no. Ele acha que a fala do ministro"não acrescenta nada" e é apenasmais uma tentativa de "empurrar

para o Congresso a falta de inicia-tiva de Fernando Henrique nos no-ve meses em que está à frente doMinistério".

Para Luís Eduardo, o pronuncia-mènto do ministro pode dificultarainda mais a formação de parceriaspára a aprovação do Fundo Socialde Emergência. Sem esconder a irri-tação, Magalhães disse que seu par-tido está disposto a votar o FSE,mas não teme as ameaças feitas porFernando Henrique, caso o Fundoseja rejeitado. "Esse Congresso nãoaceitou ameaças de militares, o quedirá de Fernando Henrique", desa-fiou. Luís Eduardo disse que a re-ceita do ministro para o combate àinflação é que está errada. "Por

queele não vendeu as estatais e cortouos gastos do governo, antes de au-mentar os impostos e decidir passarsua responsabilidade para o Con-gresso?", perguntou.

Mais uma vez, o líder do PFLatribuiu a crise econômica ao"imobilismo do governo e do mi-nistro da Fazenda". Disse que, hánove meses, quando assumiu oMinistério. FHC tinha condiçõese confiabilidade para executar umplano e enfrentar a inflação de23% ao mês. "Ao invés disso, eleficou parado, não cortou o déficite, agora, quer fazer milagre au-

mentando impostos", disse."Agora há uma inflação de maisde 40% e uma crise política muitograve", completou. Mesmo comesta avaliação, o líder garante queseu partido vai comparecer paravotar e propor modificações.

No PPR, que na semana passa-da comandou uma série de obstru-ções para impedir a votação doFundo, a reação foi mais amena. Opresidente nacional do PPR, sena-dor Esperidião Amin (SC), disseque o pronunciamento de FHCtranscorreu "dentro do esperado".Na sua opinião, o ministro fez um"apele veemente sem transgres-são" das prerrogativas do Con-gresso.

"Frustraram-se os que es-peravam um désposta esclarecidona TV", disse Amin.

Irônico, Amin não vestiu a cara-puça de "demagogo", utilizada pe-lo ministro para qualificar os parti-dos que procuram pontos fracos noFSE. "Acho

que ele estava descre-vendo o próprio governo, que éuma filarmônica desafinada". ParaAmin, é no governo que há contra-dições sobre a readmissão de fun-cionários públicos demitidos peloex-presidente Collor.

O pronunciamente do ministrotambém não teve boa recepção noPT. O líder em exercício na Câma-ra, deputado Nilmário Miranda(MG), disse que Fernando Henri-que,

"mais uma vez, deixou de to-:car nos cartéis e oligopólios."

A repercussão do discursoentre os empresários está na

página 1 do cadernoNegócios & Finanças

Luís Eduardo criticou a "falto de iniciativa de Fernando Henrique" Nilmário Miranda, líder do PT: "Ele não tocou nos oligopólios'

Collares diz que problema está na candidatura

PORTO ALEGRE — O governa-dor Alceu Collares (PDT) disseque Fernando Henrique Cardosorepetiu "um discurso bem feito ebem construído, mas que precisaser comprovado na prática". Col-lares afirmou que, se o ministroda Fazenda "se

quer mesmo obem do país, vá um cartório eassine uma declaração de que não

é candidato a presidente, e seuplano econômico será aprovado".

Collares acha que FernandoHenrique "está de olho na elei-ção" e que o Congresso Nacional,"com

justa razão, desconfia queele faz tudo isso numa espécie dediretrizes para um programa deuma candidatura sua a presiden-

te". Ironizando, acrescentou que"como bom integrante do PSDB,o ministro da Fazenda está emcima do muro, já que o que atra--palha a aprovação do seu plano éo fato de não ler decidido se seráou não candidato".

O secretário de Economia e Fi-nanças do Estado do Rio, Cibilis

Viana, sugeriu que o governo use a\'r\prerrogativa de cortar despesas pa-Jra aprovar o Fundo Social deEmergência. "O contingenciamento.nda despesa, além de ato administra-,,tivo da competência do Poder Exe-cutivo, é instrumento indispensávelpara o equilíbrio das contas públi-cas", disse Cibilis.

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PPR votará a favor

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O presidente doPPR, senador Esperi-dião Amin (SC), ga-rantiru ontem que seu

s partido votará a favorda criação do FundoSocial de Emergência(FSE), principal ins-trumento de ajuste fis-cal do plano econômi-co do governo.

• Segundo ele, o PPRdesistiude obstruir avotação do Fundo eapresentará destaques,,para votação em sepa-rado, dos artigos daemenda constitucionalcom os quais não con-corda.

Apesar das declarações deAmin, ainda não existe unani-midade no PPR sobre a for-ma de conduzir o partido navotação da emenda do FSE.Esperidião Amin quer aprovaro fundo e fazer destaques, paravotação em separado, dos itenscom os quais não concordar."Queremos ver no papel o que

Bras ha BittarRio

poderá obstruir FSE

Esperidião pedirá votações em separado

foi acordado, mas acreditamosque vão cumprir tudo", disse osenador. Para ele, falta acertarsomente o limite de saque, pa-ra o FSE, do resultado do au-mento de alíquotas dos impôs-tos. O PPR queria fixar esteteto em 4% da arrecadação e ogoverno insiste em 5,9%."Acho

que dá para fechar algoem torno de 5%", disse Amin.

A bancada de deputados fede-rais do Rio de Janeiro pretendeobstruir a votação, marcada parahoje, da emenda constitucional quecria o Fundo Social de Emergência(FSE). Caso não consiga a obstru-ção, a intenção é votar um destaquepara o item 6 da emenda, que prevêa retenção de 20% da arrecadaçãode impostos destinados a receitasvinculadas. Esse item atinge direta-mente o Fundo de Marinha Mer-cante (FMM), que sofrerá um corte-de USS 294 milhões, relativo aopagamento de parcelas financiadaspor armadores para construção denavios. O corte corresponde a 52%da receita global prevista para esteano, sendo que a construção naval,90% concentrada no Rio, perderá61 % da receita.

A ação foi definida ontem noRio, durante encontro dos depu-tados Luiz Alfredo Salomão (PDT-RJ), Francisco Dornelles (PPR-RJ), Jandira Feghalli (PC do B-RJ), Eduardo Mascarenhas(PSDB-RJ) e Carlos Santana (PT-RJ), com representantes dos empre-sários e trabalhadores do setor na-

vai reunidos no Syndarma (Sindi-cato Nacional das Empresas deNavegação Marítima). "Queremosdefinir todas as fontes dessa rubri-ca, porque senão estaremos assi-nando um cheque em branco para ogoverno", disse Jandira Feghalli.

A bancada combinou se reunir'hoje em Brasília às 1 lh para definirum plano de ação. A intenção éobter do Executivo uma mensagemrevertendo o quadro, com apresen-tação de um destaque até às 18h.De acordo com o deputado Luiz ^Alfredo Salomão, se isso não forfeito a bancada carioca não vaiaprovar o Orçamento Geral daUnião sem uma emenda, apresenta-1da pelo governo, que corrija essa <transferência de recursos.

"O ministro Fernando Henriquejá reconheceu que isso foi um erroque será compensado. Mas quere-mos que ele defina como isso será ifeito antes da votação", disse Dor-'neles. "E de qualquer forma, erronão se compensa, se corrige", com-.pletou o presidente da Firjan, Ar-tinir João Donato.

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO terça-feira, 8/2/94 e 5

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Governo tentará inverter ordem da votação

a Líder na Câmara avisa que vai tentar, mais uma vez, colocar em primeiro lugar emenda que cria o Fundo na sessão de hoje

Revisão divide o PMDB

" BRASÍLIA — O líder do go-verno na Câmara, Luís CarlosSantos (PMDB-SP), pretendetentar hoje, mais uma vez, inver-ter a pauta de votação e colocarem primeiro lugar a emenda quecria o Fundo Social de Emer-gência (FSE). Com isso, a vota-pio da proposta que reduz o.mandato presidencial de cincopara quatro anos ficaria em se-.gtmdo lugar. A estratégia do go-$grno foi comunicada no finalda tarde de ontem, por telefone,jrelo líder na Câmara ao subrela-tor da revisão, senador Garibal-di Alves Filho (PFL-RN). Luís€arlos disse que só pedirá a in-versão se o quorum for alto —acima de 460 congressistas.«a. O senador, que é o articula-'dor

político da relatoria da revi-são constitucional, teve dúvidasquanto à possibilidade de umpedido de inversão já que, naúltima sessão do Congresso Re-visor, começou a discussão domandato. A diretora-geral daMesa do Congresso, Sara Fi-gueiredo, disse que a manobra éregimental e pode ser testada.Ela adiantou que, caso o gover-no desista da inversão, terá quepassar por um novo teste, antesda votação do Fundo: aprovarnovamente um requerimentoque garante a emenda no segun-do lugar da pauta.

"Um requeri-mento de preferência só vale poruma sessão", disse Sara Figuei-rèdo ao senador Garibaldi Al-ves."-j

Governistas

não aparecemNa véspera da votação da

emenda que cria o Fundo Socialde Emergência (FSE), os líderesdo governo e dos partidos queapoiam o Palácio do Planaltoestavam ausentes do Congresso.A ausência do governo e a ex-pectativa em relação ao pronun-ciamento que seria feito na noitede ontem pelo ministro Fernan-do Henrique Cardoso impedi-ram o avanço das negociaçõescom PPR. PFL e PTB.""É

preciso votar o Fundoamanhã (hoje), para evitar que ogoverno e Congresso caiam emmais um buraco negro", disse olíder do PFL na Câmara, depu-tado Luís Eduardo Magalhães(BA). O líder do PPR no Sena-do, Esperidião Amin (SC), quena semana passada coordenou aobstrução ao FSE, alfinetou: "O PRR está aqui. Mas onde estáo governo neste momento tãodelicado?"' Os líderes do governo na Cá-mara. Luiz Carlos Santos(PMDB-SP), e no Senado, Pe-dro Simon (PMDB-RS), esta-vam em seus estados. Os doPSDB, partido do ministro daFazenda, não apareceram noCongresso. Tentando disfarçar aausência dos líderes tucanos, se-nador Mário Covas (SP) e depu-tado José Serra (SP), um asses-sõr disse: "A mobilização doPSDB está para lá de feita". NoPMDB, o líder, deputado Tarei-siô Delgado (MG), também es-tãVa ausente. Mas para evitarque a bancada pemedebista sejaresponsabilizada mais uma vezpjela derrota do governo, o vice-líder Germano Rigotto (RS)coordenava as convocações.

Quorum — As secretáriasconferiam o horário de chegadados 97 deputados do PMDB. Nofinal da tarde, o resultado erapreocupante: 17 parlamentaresjá estavam em Brasília, 23 che-gàriam â noite e outros 28 secomprometeram estar no Con-gresso até as 14h de hoje. Mes-mo assim, Rigotto assegurava:"Teremos hoje um quorum altís-simo e é provável que a votaçãoesteja concluída hoje".

. Os presidentes do Senado.Humberto Lucena (PMDB-PB),e da Câmara, lnocêncio Oliveira(PFL-PE), só chegaram a Brasí-lia no início da noite de ontem.Os assessores das duas Casas,porém, se encarregavam de re-solver os problemas de falta devaga nos vôos.

. "Se até quarta-feira à noiteessa votação não estiver resolvi-da, sou o primeiro a ir embora",afirmou Luís Eduardo Maga-lhâes. advertindo que o governocometerá um erro se deixar avotação para amanhã. "Estoucom medo, porque na quarta-feira à tarde começa a debanda-da", disse o líder do PFL.

S Fleiiry, Jobim e Luís Henrique constataram que as questões sindicais não são um ponto pacifico na revisão

SÃO PAULO — O relator geralda revisão, deputado Nelson Jo-bim, reuniu-se ontem com o presi-dente do PMDB, deputado LuísHenrique, e com o governador LuísAntônio Fleury Filho. O objetivoda reunião, que contou tambémcom a presença de representantesdo Movimento Trabalhista doPMDB, que integra 40 entidadessindicais em todo o país, era discu-tir as propostas do partido para arevisão constitucional referentes ásquestões sindicais. Mas, depois demais de cinco horas de reunião, oPMDB continuou apresentando di-vergências.

Ao contrário do que pensa adireção do partido, eles defenderama manutenção do imposto sindical ea unicidade das entidades. Os sindi-calistas querem também a manu-

tenção do juiz classista — categoriaque, de acordo com Jobim, é anti-quada e só provoca prejuízos aoEstado — mas com algumas alterarções em suas funções. "Eles

queremque esses juizes funcionem comoconciliadores, com aposentadoriasmais baixas. Eu, particularmente;defendo a extinção dessa catego--ria", afirma.

Jobim prevê que a revisão cons-titucional vai terminar até o dia 15de março. Em sua avaliação, com aaprovação do Fundo Social deEmergência (FSE), o processo devedeslanchar. "Resolvido o impasse,o Congresso terá condições de tra-balhar com mais agilidade", expli-ca. O deputado acredita que os parrlamentares votarão favoravelmenteâ criação do fundo.

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JORNAL DO BRASILPOLÍTICA E GOVERNO 2J Edição ? terça-feira, 8/2/94 o 5

Líder na CâmaraBRASÍLIA — O líder do go-

verno na Câmara, Luís CarlosSantos (PMDB-SP), pretendetentar hoje, mais uma vez, inver-ter a pauta de votação e colocarem primeiro lugar a emenda quecria o Fundo Social de Emer-gência (FSE). Com isso, a vota-ção da proposta que reduz omandato presidencial de cincopara quatro anos ficaria em se-gundo lugar. A estratégia do go-verno foi comunicada no finalda tarde de ontem, por telefone,pelo líder na Câmara ao subrela-tor da revisão, senador Garibal-di Alves Filho (PFL-RN). LuísCarlos disse que só pedirá a in-versão se o quorum for alto —acima de 460 congressistas.

O senador, que é o articula-,dor político da relatoria da revi-são constitucional, teve dúvidasquanto à possibilidade de umpedido de inversão já que, naúltima sessão do Congresso Re-visor, começou a discussão domandato. A diretora-geral daMesa do Congresso. Sara Fi-gueiredo, disse que a manobra éregimental e pode ser testada.Ela adiantou que, caso o gover-no desista da inversão, terá quepassar por um novo teste, antesda votação do Fundo: aprovarnovamente um requerimentoque garante a emenda no segun-do lugar da pauta. "Um requeri-mento de preferência só vale poruma sessão", disse Sara Figuei-redo ao senador Garibaldi Al-ves.

Governistas

não aparecemNa véspera da votação da

emenda que cria o Fundo Socialde Emergência (FSE). os líderesdo governo e dos partidos queapoiam o Palácio do Planaltoestavam ausentes do Congresso.A ausência do governo e a ex-pectativa em relação ao pronun-ciamento que seria feito na noitede ontem pelo ministro Fernan-do Henrique Cardoso impedi-ram o avanço das negociaçõescom PPR, PFL e PTB."É

preciso votar o Fundoamanhã (hoje), para evitar que ogoverno e Congresso caiam emmais um buraco negro", disse olider do PFL na Câmara, depu-tado Luís Eduardo Magalhães(BA). O líder do PPR no Sena-do, Esperidião Amin (SC), quena semana passada coordenou aobstrução ao FSE. alfinetou: "O PRR está aqui. Mas onde estáo governo neste momento tãodelicado?"

Os líderes do governo na Câ-mara. Luiz Carlos Santos(PMDB-SP), e no Senado, Pe-dro Simon (PMDB-RS), esta-vam em seus estados. Os doPSDB, partido do ministro daFazenda, não apareceram noCongresso. Tentando disfarçar aausência dos líderes tucanos, se-nador Mário Covas (SP) e depu-tado José Serra (SP), um asses-sor disse: "A mobilização doPSDB está para lá de feita". NoPMDB, o líder, deputado Tarei-sio Delgado (MG), também es-tava ausente. Mas para evitarque a bancada pemedebista sejaresponsabilizada mais uma vezpela derrota do governo, o vice-líder Germano Rigotto (RS)coordenava as convocações.

Quorum — As secretáriasconferiam o horário de chegadados 97 deputados do PMDB. Nofinal da tarde, o resultado erapreocupante: 17 parlamentaresjá estavam em Brasília, 23 che-gariam á noite e outros 28 secomprometeram estar no Con-gresso até as 14h de hoje. Mes-mo assim, Rigotto assegurava:"Teremos hoje um quorum altís-simo e é provável que a votaçãoesteja concluída hoje".

Os presidentes -do Senado,Humberto Lucena (PMDB-PB),e da Câmara. Inocêncio Oliveira(PFL-PE), só chegaram a Brasi-lia no início da noite de ontem.Os assessores das duas Casas,porém, se encarregavam de re-solver os problemas de falta devaga nos vôos."Se até quarta-feira â noiteessa votação não estiver resolvi-da, sou o primeiro a ir embora",afirmou Luís Eduardo Maga-lhàes, advertindo que o governocometerá um erro se deixar avotação para amanhã. "Estoucom medo, porque na quarta-feira â tarde começa a debanda-da", disse o líder do PFL.

avisa que vai tentar, mais uma vez, colocar em primeiro lugar emenda que cria o Fundo na sessão de hoje- ~ São Paulo — Cezar Diniz

PT não chega a acordoA reunião da bancada com a

Executiva Nacional do PT termi-nou ontem num impasse que podeaprofundar a crise do partido. De-pois de cinco horas de discussão,não houve acordo sobre a partici-pação dos parlamentares na revisãoconstitucional e foi marcada novareunião para hoje de manhã. "AExecutiva está tentando costurarum acordo que não existe", disseirritado o líder do PT na bancada,José Fortunati (RS). "Há uma que-da de braço", resumiu o deputadoJosé Genoíno (SP).

Os 36 membros da bancada de-fendem a participação com votos,ainda que só para obstruir a revi-são. Mas a Executiva alega nãohaver fato novo que justifique amudança da posição contrária á

participação do PT. O vice-presi-dente do PT, deputado estadualRui Falcão (SP), negou que hajaimpasse: "A bancada nunca estevecerceada. A proposta não foi vota-da porque queremos refletir maispara chegar a um consenso."

Na reunião, Falcão disse que oPT deve aguardar que os líderespartidários definam uma "agendamáxima", que excluiria o capítuloconstitucional da Ordem Ecbnômi-ca. "Ou começamos a participar darevisão agora ou será inviável espe-rar a agenda máxima", contestouFortunati. Como exemplo da im-portância da participação do PT narevisão ele citou a votação do man-dato presidencial. "Como o PT vaificar fora da votação do mandatodo Lula?", perguntou.

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© o terça-feira, 8/2/94 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

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TEODOMIRO BRAGA, comsucursais

A votação do Fundo Social de Emergência, hoje ouamanhã, será apenas a primeira batalha do ministro

Fernando Henrique Cardoso.Partidos de oposição pretendem arrancar novas con-

cessões do governo para a segunda votação, sem a qual ofundo não pode entrar em vigor.

O PPR de Maluf, por exemplo, esboçou ontem suasexigências: a votação de um pacote político, que inclui asemendas sobre a reeleição e o fim da desincompatibiliza-ção para prefeitos e governadores que queiram se candida-tar ao Congresso.

— E para impedir que o governo aprove o fundo eabandone a revisão — justifica o deputado FranciscoDornelles (PPR-RJ).

?Outro desafio do governo, nesta segunda rodada do FSE,

será conseguir o quorum mínimo para a votação.

Meia-voltaO artigo 74 do Fundo So-

ciai de Emergência surgiu on-tem como novo obstáculo àsua aprovação.

Lobistus dos ministériosmilitares trabalharam inten-samente junto à oposição pa-ra derrubar o artigo, que im-pede o governo de gastar maiscom salários em 1994 do queno ano passado.Agora vai

O presidente da Liga dasEscolas de Samba do Rio edeputado nas horas vagas.Paulo de Almeida (PSD), járeservou lugar no vôo de hojepara Brasília.

Sinal de que FHC podeficar tranqüilo.

Se até o supergazeteiroPaulo de Almeida vai aparecerno Congresso hoje. é porquedesta vez vai ter quorum.Governo x governo

Além de vários ministé-rios, as empresas estatais tam-bém batalharam contra o Pia-no FHC no Congresso.

A emenda de Itamar quelimitou os salários no setor pú-blico enfrentou o lobby deGustavo Tedesco, da Petro-brás, e Aunimar Andrade, doBanco do Nordeste.Quem paga o pato

O ex-ministro da Fazen-da Paulo Haddad achou"muito bom e consistente" odiscurso de ontem de FHC.com exceção da parte em queo ministro da Fazenda afir-mou que os ricos e os bancosvão pagar a elevação de im-postos.A tradição, no Brasil,é de repasse do aumento detributos aos juros e aos pre-ços das mercadorias — ensi-na Haddad.Itamar e o herói

O presidente Itamar ficouconsternado com a morte docapitão Sérgio de Carvalho an-tes de sua decisão sobre a pro-moção a brigadeiro do heróido Caso Parasar.

Ele ficou muito aborre-cido com ele mesmo — disseum assessor do presidente.

Logo que chegou ao Pia-nalto, Itamar convocou o ad-vogado-geral da União, Ge-raldo Magela, para discu-tir uma solução para o pro-blema.Arroubo poético

Declaração de amor deFernando Coilor para sua mu-lher, Rosane, contada por ela árevista Caras:

Outro dia ele disse as-sim: "Quinha, seus olhos estãolindos. Da cor do seu biquíni."

Isso que é romantismo.

Duelo de estrelasDois militares da reserva

poderão se enfrentar na suces-são de Leonel Brizola.

Os generais Nilton Cer-queira, do PP, e Newton Cruz,do PSD.

A candidatura de Cruz,ex-chefe do SNI, já é certa.

A de Cerqueira, presiden-te do Clube Militar e coman-dante da tropa que trouxe oguerrilheiro Carlos Lamarcamorto, está em discussão.Caies de luxo

A primeira-dama da Pa-raíba, Glória Cunha Lima, 11-cou chocada com o luxo desne-cessário do Caie a que foiapresentada.

A escola tem portas deblindex, pia inoxidável, eleva-dor — ao invés de rampas paradeficientes — e até máquina desecar roupa.

— E precisa, nesse calorda Paraíba? — pergunta a pri-meira-dama.

Já ganhouO refrão do samba-enredo

da Mangueira deste ano —"Atrás da verde-e-rosa só nãovai quem já morreu" —já caiuna boca do povo.

Foi o mais cantado no en-saio do Carnaval carioca que aBrahma promoveu domingoem Copacabana.Em campanha

Acompanhado de três se-guranças, o presidente do Tri-bunal Regional do Trabalhodo Rio, Mello Porto, exibiadomingo, no calçadão de Ipa-nema, sua nova roupa de can-didato ás eleições de 1994.

Vestia uma camiseta como desenho de um raio — sim-bolo da suposta rapidez queimplantou no TRT — e a frase"Justiça rápida".Contra a sede

O Bloco de Segunda, queesse ano adotou o tema Cam-panha cia Cidadania contra asede, escolhe seu samba na sex-ta-feira. O refrão da músivafavorita diz assim:"Isso

que dá não beber emeleição, o povo sóbrio fica cegoe sai votando em anão."'Heróis'

mineirosO Movimento Machão Mi-

neiro elegeu ontem seus desta-ques de 1993.

Por unanimidade, o depu-tado João Alves foi escolhido oantimachão do ano — "nuncase viu um homem com tantodesprendimento para repartirdinheiro com outros homens".

O herói foi o jogador No-nato, do Cruzeiro, que chutoua bandeirinha Maria Edileneno Pacaembu.

LANCE-LIVREFHC-2 não vai mais H20 abaixo.

A missa pela morte do capitão Sérgiode Carvalho, o herói do Caso Parasar,será quinta-feira, às 17h30, na Igreja doLeme, no Convento dos Dominicanos.

A volta do ministro Henrique Hargrea-ves ao Gabinete Civil será festejada comchampanhe comprado com o dinheiro davaquinha feita por secretárias do Paláciodo Planalto.

Os novos Reis do Rio. Dener e Ricar-do Rocha, já decidiram onde vão passaro Carnaval. Ficam no Rio e desfilam naMangueira.

A Secretaria de Desenvolvimento So-ciai do Rio leva amanhã a campanhaAids, aprenda a se cuidar para o bairro dePaciência, distribuindo panfletos c 1.000preservativos em toda a região.

Na última hora, Zequinha Sarney de-sistiu de desfilar na Banda dn Leblon, quefestejou o fim da CPI com alas dos anões,dos corruptos e dos corruptores. Sua au-sência foi sentida por todas as alas.

O senador Darcy Ribeiro já admite.

entre amigos, disputar a candidatura doPDT à sucessão de Brizola.

A Campanha contra a Fome acaba deadquirir uma conta na rede de correioeletrônico mundial da Internet para tirardúvidas e abrir espaço a opiniões sobre aAção da Cidadania.

O ministro do Meio Ambiente e daAmazônia Legal. Rubens Ricúpero.entrega dia 15. cm Genebra, as cartasde ratificação do governo brasileiro ásconvenções de biodiversidade e mu-dança de clima.« Ao lado da pichação Quèrcia vem ai,no muro do cemitério São João Batista,no Rio. escreveram outra, com a mesmatinta, com desaforos á mãe do ministroFernando Henrique,o Depois de multar lojas sem nota fis-cal, na blitz de domingo, cm Búzios,fiscais da Receita inalaram a fome comcachorros-quentes comprados numa car-rocinha de camelô. Sem nota.

F HC: uma televisão na mão vale maibdo que 300 picaretas voando.

Junqueira investiga propinas

de CoIIoe

Procurador examina inquéritos do esquema PC para abrir novos processos no STF. — . «!. . /~\ A rrí11i\ir\BRASÍLIA — O procurador-geralda República, Aristides Junqueira,disse ontem que deverá pedir aabertura de três novos processoscontra o ex-presidente FernandoCoilor por envolvimento com o es-quema PC. Junqueira afirmou que,em pelo menos três inquéritos aber-tos pela Polícia Federal, o nome deCoilor aparece ligado à cobrançade propinas pagas a Paulo CésarFarias.

Os inquéritos apuraram a inter-ferência de PC Farias na Central deMedicamentos (Cerne), na CaixaEconômica Federal (CEF) e o rece-bimento de comissões da Rodonal,associação de empresas de ônibus.Nesses três casos, os empresáriosrelataram ao DPF que pagarampropina para financiar a eleição deuma bancada parlamentar de apoioao então presidente da República.

Aristides Junqueira afirmou quevai analisar cada um desses inquéri-tos para saber se as referências aoex-presidente são suficientes paraincriminá-lo e denunciá-lo ao Su-

ir gB

Junqueira: esmiuçando as provas

premo Tribunal Federal (STF)."Vamos examinar os inquéritos pa-ra saber quais realmente podem irao Supremo", disse Junqueira. Oprocurador quer evitar que os pro-cessos transferidos da Justiça Fede-ral para o STF sejam devolvidos àprimeira instância por falta de pro-vas contra Coilor.

Numa reunião ontem com osprocuradores Cláudio Fontelles,ítalo Fioravanti e Odim Ferreira, oprocurador-geral examinou relato-rio sobre as propinas pagas a PCpor fornecedores da Cerne. Jun-queira volta a se encontrar hojecom os procuradores para decidirse há necessidade de ouvir nova-mente PC Farias nesse inquérito,antes de enviá-lo ao Supremo. Se-gundo a Polícia Federal, o esquemaPC teria arrecadado US$ 2,9 mi-lhões em propinas repassadas porfabricantes de medicamentos.

Outro caso que será examinadopelo Ministério Público é o queapurou o pagamento de comissõesa PC pela Credicard. Dirigentes da

empresa disseram em depoimentoPolícia Federal que pagaram propi-nas a pedido de PC em troca dy,renovação de contrato com a CEF,,Esse inquérito envolve também o'ex-presidente da Caixa, Lafaie(ç,Coutinho, que teria intermediado,contatos da Credicard com PC Fa-rias. No caso da Rodonal, a emprç-,sa pagou ao esquema PC para evj:,tar congelamento das passagens deônibus interestaduais e fínànciarjbancada de apoio a Coilor.

Se Junqueira decidir oferecer de-núncia nesses três inquéritos, o ex-presidente passará a responder aquatro processos no STF. Atual?mente, Coilor é réu no processo poj;crime de corrupção passiva, acusasdo de se beneficiar de dinheiro re-passado por correntistas fantasmq\,forjados por PC. Além dos proces-.sos no STF, o ex-presidente respon-de a uma ação cível na Justiça Fe-deral por enriquecimento ilícito e auma ação no Tribunal RegionalEleitoral por injúria e difamação. —

João Alves Filho pede urgência

para seu caso

Citado no relatório da CPI doOrçamento, o governador de Sergi-pe, João Alves Filho, foi ontem áProcuradoria Geral da Repúblicapedir rapidez no exame de seu caso.Em encontro com o procurador-ge-ral da República, Aristides Jun-queira, o governador argumentouque só foi incluído entre os nomesremetidos para exame do Ministé-rio Público por uma falha do rela-

tor da CPI, deputado Roberto Ma-galhães (PFL-PE).

João Alves Filho argumentouque as únicas pendências encontra-das pela Comissão de Inquérito re-ferem-se a quatro imóveis, três ad-quiridos há mais de dez anos e umque já foi vendido. O relatório daCPI também coloca sob suspeita asdeclarações de renda do governa-

dor em 1990 e 1992. "Estou tran-qüilo. Meu caso é muito simples epor isso vim pedir ao procurador-geral precedência", justificou JoãoAlves Filho. "O maior patrimônioque um homem público tem é a suaidoneidade. Acho meu pedido jus-to", acrescentou.

Segundo o governador, Aristi-des Junqueira prometeu analisar os

documentos enviados pela CPI que-fazem menção a seu nome. O go-vernador fez questão de mostrar aa.procurador-geral as explicações so-'bre seus imóveis enviadas á presi-dência da Comissão e que. apesar*de constarem na relação de docu";~mentos da CPI, não foram levadas,em consideração pelo relator Ro-,berto Magalhães. >m

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BRASÍLIA — Os depu-

tados que tiveram a cas-sação pedida pela CPI do Or-çamento ganharam mais umdia de prazo para apresentarsuas defesas. O fim do prazo,que seria quinta-feira, foiadiado para sexta, porque nãohouve quorum na sessão deontem. Apenas 50 deputadosestavam na Câmara quandoeram necessários 51 para queo primeiro-vice-presidente.Adylson Motta (PPR-RS),abrisse a sessão.

Este prazo poderá se am-pliar mais se a falta de quó-rum voltar a ocorrer na quin-ta e sexta-feira pré-carnava-lescas. Faltaram à sessão deontem os líderes partidários eo próprio presidente da Câ-mara, deputado InocèncioOliveira (PFL-PE). Os lideresdo PFL. deputado LuizEduardo Magalhães (BA), edo PPR. deputado Marcelino

Romano (SP), chegaram atra-sados.

A ausência dos deputados,além de beneficiar os acusa-dos pela CPI, está dificultan-do a revisão constitucional. Opresidente da Câmara baixahoje ato da Mesa para puniros gazeteiros, que. se nãocomparecerem ás sessões dehoje e quinta, terão dois diasadicionais de falta.

Mas este ato está sendoconsiderado insuficiente paragarantir o funcionamento darevisão. Ocorre que os depu-tados que marcarem presençana Câmara pela manhã ficamlivres de qualquer sanção,mesmo que à tarde se ausen-tem da revisão.

I I O presidente da Comissão deConstituição e Justiça da Câmara,deputado José Dutra (PMDB-AM), reclamou ontem da demorado Senado em fornecer os docu-mentos da CPI do Orçamento, quepediu a cassação de 17 deputadosenvolvidos em corrupção. "Eu pedino dia 2, mas os documentos nãovêm", queixou-se Dutra.

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16 737.0011 751.0027 420 0019 585.0033 473 0023 502.0044 156.0031 337.0050 210.0035 254.00

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Os cadernos de Classificados circulam diariamente n8"Estado do Rio de Janeiro Aos sábados e domingos emrtodos os estados. A revista Programa, que sai às se*®"tas-feiras. circula no Estado do Rio de JaneircCISA© JORNAL DO BRASIL S. A. 1994

Os textos, fotografias e demais criações intelectuais publica*-dos neste eremplar não podem ser utilizados, reproduzido^apropriados ou estocados em sistema de banco de dados ouprocesso similar, em qualquer forma ou meio — mecàniro.eletrônico, microfilmagem. fotocópia, gravação etc —. sem.autorização escrita dos titulares dos direitos autorais/

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JORNAL DO BRASIL BRASIL terça-feira, 8/2/94 o 7

Portugal negocia acordo sobre dentistas

h Chanceler Durao Barroso chega hoje e assinara memorando para reconhecimento de diploma universitario tBRASILIA — O chanceler de tural de 1966, que previa o reconhe- leiro em Lisboa, Jose Aparecido de lembrara a necessidade de serem os credores Portugueses da divida ft

Portugal, Durao Barroso, que che- cimento automatico dos diplomas Oliveira, que participant da reu- apressadas as medidas para fechar externa brasileira. mmS*ga hoje a Brasilia em visita oficial, brasileiros em Portugal e vice-ver- niao. Os chanceleres oficializarao o acordo ortografico. 0 encontro dos chanceleres dosassinara amanha com o ministro da sa, sera adaptado as novas legisla- apoio de seus governos ao nome de A delegagao portuguesa dara en- paises de lingua portuguesa sera no Mil fRelates Exteriores, Celso Amo- ?oes internas dos dois paises. Herbert de Souza, o Betinho, para fase as possibilidades de negocios Itamarati, na quinta-feira. Estarao BBS.-- .11 *' * IIHHhBrim, urn memorando de entendi- Na quinta-feira, os ministros o Premio Nobel da Paz. na area de investimentos. Recente- presentes os ministros de Cabo gffiPrnento para resolver o problema Celso Amorim e Durao Barroso Alem do memorando de enten- mente, instalou-se, em Sao Paulo Verde, Manuel Chantre; de Guine- Hk ' wWlSfedas restricoes ao trabalho de den- juntam-se aos chanceleres dos cinco dimento, os chanceleres do Brasil no Rio, o Banco Portugues do Bissau, Bernardino Cardoso; detistas brasileiros em Portugal e, de paises africanos de lingua portu- de Portugal assinarao um acordo Atlantico (BPA), que acabou de Mozambique, Pascoal Mocumbi; ^KSjAjjL,'forma mais ampla, a questao do guesa, para discutir a consolidagao de garantias de investimentos e um adquirir o Royal Bank of Canada, de Angola, Venancio de Moura; ereconhecimento dos diplomas uni- da Comunidade de Lingua Portu- memorando sobre consultas politi- 0 BPA, que vai abrir tambem um de Sao Tome e Principe, Albertino ¦SI!versitarios, aqui e la. 0 acordo cul- guesa, ideia do embaixador brasi- cas. O embaixador Jose Aparecido escritorio na Argentina, representa Bragan<;a. Amorim: Jim de problema

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Amorim: fim de problema

Brasileiro

foge de prisão

portuguesa

Três coisas foram fundamentais para quebrarmosa hegemonia de sete anos dos americanos e conquistar

o campeonato mundial de vôlei de praia.Primeiro, o pé quente da Kaiser, que, pela primeira

vez, patrocinou o evento. Segundo, a cabeça fria dos

grandes cearenses Franco e Roberto Lopes durante toda

a partida. E, terceiro, a certeza de poder comemorar

a vitória com uma grande cerveja. ^ g» g)

NORMA COURlCorrespondente

, LISBOA — Com uma serra sim-pies, um piauiense de 30 anos es-capou da prisão domingo à noitee ganhou status de Papillon tropi-cal. Francisco Olivan Mota Pintoera radialista de um programa desucesso quando recebeu uma inti-mação da policia para explicardenúncia de que seria toxicôma-no. Ele escapou das grades masnão livrou o denunciante da suafúria: com dois amigos, espancoue matou, a facadas e pedradas, odelator. Por esse crime Franciscotrocou uma carreira européia quelhe rendia USS 2.500 mensais por12 anos atrás das grades. No últi-mo domingo, elas foram serradasjunto à janela redonda de sua celae Francisco, com mais quatro pre-ços, alcançou a rua.

: O grupo roubou um Roververde, assaltou um posto de gaso-íina e cruzou a fronteira em Cha-ves rumo a Galicia na Espanha.Foi a primeira vez que um presoescapou da prisão de Guimarães.

Francisco tinha sido transferi-do na sexta-feira da cela de Coim-bra para Guimarães, onde deveriaçsponder a mais um processo porfalsificação de documentos que,segundo ele, não o comprometia.Mas não aguentou esperar pelotribunal. Quem o conhece diz queFrancisco não tem perfil de assas-sino, apenas não aceitou a dela-ção, segundo ele, injusta. Tudoisso envolve Francisco com umali ura aumentada pela fuga.

Facilidade — O sensaciona-lismo da fuga se espalhou de talforma que o diretor-geral dos es-tabelecimentos prisionais de Por-tugal, Francisco Duarte, andoudando estranhas declarações: "Afuga não foi nada espetacular, émuito fácil fugir de uma cadeiaportuguesa, todas as celas dão pa-ra a rua e não há policiamento"Depois dessa revelação, se nãoencontrar a turma de Francisco, apolícia portuguesa pode começara ter problemas de fugas em mas-sa entre o rol de presos brasileirosque, somados aos 20 do norte, são85 em todo o país. Com exceçãode Francisco Paulo Parente, de 63anos, apanhado junto com o filhonuma operação de tráfico de dro-èas em Carcavelos, que morreu dederrame cerebral no mesmo do-mingo da fuga do piauiense. E deBenjamim Augusto, de 80, presopor acobertar uma transação dedroga, expulso ontem antes quetivesse o mesmo fim de Parente.

Graaaande vitória,Graaaande cerveja,

ARGUMENTAÇÃO SOB PRESSÃOINIBIÇAQ, VOZ • SIMON WAJNTRAUB236-5185/236-5223 • CONSULTAS E CURSOS6 FITAS K-7. DICÇÃO. IMPOSTAÇAO E ORATÓRIA

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B o terça-feira, 8/2/94 BRASIL JORNAL DO BRASIL

SSo Paulo — AgSncia Estado

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São Paulo — Agência EstadommmmmmmmmmsssBrn

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A Rodovia Anchietafoi a mais prejudicada: ficou 10 horas interditadaformandoenorme ^ígc^ra/amento

Itamar sanciona lei que

limita salários altos

Servidores dos três poderes não poderão receber remuneração superior a 90% do que ganha um ministro de FstaHn brasileiro'" ' O presidente Ita-BRASÍLIAmar Franco sancionou, com quatrovetos, o projeto de lei de conversãoda Medida Provisória número 409,

;que limita o salários dos servidoresdos três poderes a 90% da remune-iração de um ministro de Estado,equivalente a cerca de CR$ 1,8 mi-lhào, em valores de janeiro. O vetomais importante foi ao parágrafoúnico do artigo 3, que permitia queo salário de um ministro de Estadoe dos parlamentares — que hojerecebem em torno de CRS 2,6 mi-lhòes — fosse equiparado à remu-neraçào dos ministros do SupremoTribunal Federal, que correspondea cerca de CRS 4 milhões."Com isso, um ministro de Esta-do passaria a ganhar a mesma coisaque os ministros do Supremo", ex-plicou ontem um assessor da Secre-taria de Administração Federal.Caso o parágrafo único do artigo 3não fosse vetado, os funcionáriosdos três poderes poderiam ganharaté 90% do salário de um ministrodo STF, que eqüivale a CRS 3,6milhões. Para vetar esse dispositi-vo, o governo alegou inconstitucio-nalidade, uma vez que a estipulaçãoda remuneração de um ministro deEstado é de competência exclusivado Congresso Nacional. De acordocom a lei aprovada caberia ao pró-prio Executivo aumentar os salá-rios dos ministros.

O presidente Itamar Franco

também vetou o inciso II do Artigo5, o qual permitia a transformaçãoem vantagem pessoal de parcelasdos salários que excedessem o limi-te de 90% da remuneração de umministro de Estado.

Em decorrência ao veto dessedispositivo, foi vetado o parágrafo3 do artigo 6o, que determinava oexame, pela Comissão de Isonomia— que irá estudar no prazo de 90dias uma tabela única de vencimen-tos para os funcionários dos trêspoderes — dos casos dos servidoresque teriam parcelas de seus saláriostransformadas em vantagem pes-soai. A alínea R do artigo 1 tam-bém foi vetada pelo presidente daRepública. Esse dispositivo permi-tia que qualquer parcela de caráterindenizatório fosse excluída do tetode 90% do vencimento de um mi-nistro de estado. "Essa alínea cria-va uma abrangência muito grandepara os adicionais de caráter indivi-dual", disse um técnico da SAF.

Até o Fim desta semana, o presi-dente Itamar Franco deverá assinarmedida provisória anistiando osfuncionários demitidos durante areforma administrativa do governoCollor. Nesta quinta-feira, técnicosda SAF e dos ministérios do Plane-jamento, Fazenda e Trabalho reú-nem-se com a Comissão dos Demi-tidos para negociar o texto daMedida Provisória.

União pode

ser acionada

no caso do capitão SérgioBRASÍLIA — A Procuradoria

Geral da República poderá acionara União por não ter cumprido de-cisão do Supremo Tribunal Fede-ral (STF) que, em 1993, deu aocapitão da Aeronáutica Sérgio Ri-beiro Miranda de Carvalho, faleci-do no fim de semana, a ser promo-vido a brigadeiro. O pro-curador-geral da República, Aristi-des Junqueira começou a examinarontem a sentença do STF.

O assessor de adjunto de im-prensa do Palácio do Planalto, Fer-nando Costa, informou que, antesda morte do capitão Sérgio de Car-valho, o Sérgio Macaco, o Ministé-rio da Aeronáutica havia encami-

nhado o despacho do STF paraexame da Advocacia Geral daUnião. Segundo Costa, o presiden-te Itamar Franco aguarda o parecerjurídico para dar sua decisão.

O capitão Sérgio ficou conheci-do em 1968, quando se recusou aempregar o Para-Sar, unidade desalvamento da FAB, num planoterrorista que previa a explosão dogasômetro de São Cristóvão, noRio. O ato terrorista seria atribuídoaos comunistas e daria pretexto pa-ra a eliminação de políticos e es-querdistas por setores radicais doregime militar. Por causa de suaatitude, o capitão Sérgio foi preso ereformado.

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Chuvas matam 4 pessoas

em

São Paulo e desabrigam 600

SÃO PAULO — Estradas inter-ditadas, mais de 600 pessoas desa-brigadas e pelo menos quatromortes foram o saldo de um fimde semana de chuva no litoralpaulista e na capital. Choveu du-rante todo o fim de semana, commais intensidade na noite de do-mingo. Segundo o Serviço de Me-teorologia, houve precipitação de208mm, em 72 horas, mais do quea média normal de todo o mês defevereiro, na região de Santos.Quatro pessoas morreram — trêsem Caraguatatuba, no litoral nor-te, e um bebê de quatro meses, emSão Vicente, no litoral sul.

Em Peruíbe, também no litoralsul, os estragos não foram meno-res. A chuva desabrigou 620 pes-soas. Outras 22 perderam suas ca-sas em São Sebastião, no litoralnorte. Os milhares de paulistanosque foram às praias também so-freram as conseqüências do agua-ceiro. Muitas estradas de ligaçãoentre as praias e a Rodovia An-chieta, que vai da capital ao lito-ral, ficaram interditadas.

Segundo a Polícia RodoviáriaEstadual, a Anchieta foi a estradaque ficou mais tempo interrompi-da. Queda de barreiras no trechoda serra deixaram a estrada inter-ditada por cerca de 10 horas — o

trânsito só foi liberado às 16h30de ontem. Também foram interdi-tadas a Mogi-Bertioga (até as14h30), a Piaçagüera, que liga aAnchieta a Guarujá (até as 8h20)e a Pedro Táxi, que faz a ligaçãoAnchieta-Praia Grande (até porvoltadas llh).

Em São Paulo também houvetranstornos. Uma tromba d'águana região do Vale do Aricanduva,na Zona Leste, fez um córregotransbordar, desabrigando cercade 100 pessoas e matando um ca-sal de idosos, segundo o secretáriodas Administrações Regionais,Ricardo Izar.

Motorista :

incrimina ¦

Escóssia

O ex-motorista de empilhâ-deira Alaíde Ximenes, que serviucomo receptador da indenizaçãorecorde de US$ 127 milhões obtj-da pela quadrilha de fraudadoresdo INSS, prestou depoimentoontem na Ia Câmara Cível cfoTribunal de Justiça do Rio, pordeterminação do desembargadorDorestes Baptista. Ximenes, qileteria recebido uma parcela de l[S3,8 milhões da indenização, estápreso na Polícia Federal do Rfoem conseqüência do processo <faUnião contra os fraudadores. ;

Ximenes compareceu à au-diência acompanhado por suaadvogada Eni Moreira, presa nasemana passada ao defender odireito de silêncio de seu clienfena CPI do Congresso.

Em seu depoimento ao do-sembargador, que investiga oexistência de outros participantesnas fraudes do INSS, além dos18 já condenados, Ximenes reíl-firmou que conheceu um desp^-chante dos advogados Ilson E§-cóssia e Everado Mesquita em1982, em Duque de Caxias (RJ),recebendo uma proposta parjaassinar procuração para recebêrindenização por um acidente qifcsofrerá. Ximenes disse que f<jisubmetido a uma perícia médicSie, depois de procurar o escritóribdos advogados por três ou quã-tro vezes, durante sete anos, semresultados, resolveu porcurar oü-tro advogado. i

Foi chamado então por Eá-cóssia, que disse a ele que suaindenização saíra e que era, naépoca — 1991 — de CrS3.080.000.000. "Achei

que estavatudo legal, porque ele me con-venceu que, pelo tempo, com acorreção monetária, eu tinha cli-reito ao dinheiro. Mas ele medisse que ele e eu só tínhamdsdireito a 20%, cada um, por qxfco resto era da comilançaXimç-nes disse que, na época, não ert-tendeu o que era comilança. "

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Polícia Federal apreende

54kg de cocaína no Sul

CURITIBA — A Polícia Fede-ral fez no fim de semana a maiorapreensão de cocaína no Paraná.Foram 54 quilos da droga pura,vindos de avião do Paraguai comdestino a Santa Catarina e RioGrande do Sul. Quatro trafican-tes foram presos e um deles foiferido a bala durante tiroteio com aPF numa pista clandestina no mu-nicipio de Mangueirinha, a 360 qui-lômetros de Curitiba.

O avião Cessna monomotor quetrazia a droga de Pedro Juan Ca-ballero, no Paraguai, já estava pou-sado na pista clandestina, sábado átarde, quando a polícia apareceu.Os traficantes reagiram atirando.

Um agente ficou ferido na mão. Oparaguaio Oscar Aníbal SantaCruz, de 30 anos, o primeiro a dis-parar contra a policia, foi atingidoe está internado em um hospital dePato Branco.

Os demais traficantes presossão: Rubens Gonzales Benitez, bra-sileiro, 34 anos, piloto de avião;William Moreira de Oliveira, 36anos, brasileiro; e Domiciano Alvesde Oliveira Neto, 22 anos, brasilei-ro, dono da caminhonete Saveiroque esperava o avião ao lado dapista. Eles estão presos na Superin-tendência da Polícia Federal, cmCuritiba.

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As cinzas Joram depositadas onde Lamartine lutou por26 horas

último pedido de um

¦ Local de luta naIntentona recebecinzas de tenente

RECIFE — Umà cerimônia

discreta, da qual partici-param apenas cinco parentes,dois velhos amigos e um ex-su-bordinado, cumpriu ontem o úl-timo pedido do ex-tenente La-martine Coutinho Correia deOliveira: suas cinzas foram espa-lhadas nos jardins do Largo daPaz, o mesmo local de onde elecomandou, 49 anos antes, umdos principais focos da revoltade 1935 no Nordeste. As cinzasforam despejadas em frente àtorre da Igreja de Nossa Senho-ra da Paz, onde ele instalou umninho de metralhadoras e ofere-ceu uma resistência de 26 horascontra as poderosas forças leaisà República Velha. Lamartinecompletaria, ontem, 81 anos.

Em torno dos revoltosos de35 firmaram-se lendas de heróis-mo ou crueldade, dependendoda opinião de vencidos ou ven-cedores. Com o tenente Larnar-tine se deu o mesmo. Militantesde esquerda o celebraram comoum homem de extrema coragem.As Forças Armadas o trataramcom "traidor da pátria" e "san-

Recife — Solano José. guinário". Seu sobrinho Hélio

Coutinho, juiz do Trabalho emPernambuco, o descreve como"afetuoso, suave, denso e mei-go". Historiadores do Brasildeste século — como o brasileiro 'Hélio Silva e o norte-americanoFoster Dulles, por exemplo — *registraram suas ações como omais ousado comandante da re-volta em Pernambuco. Os mili-tares pós-64 o colocaram no in-"dex: nos últimos 30 anos ele foioficialmente um morto-vivo.Dava aulas de matemática no .Rio mas sua mulher, Luiza, re-,cebia pensão militar na condiçãode viúva.

"Nunca ouvi do tio Lamarti-nc uma palavra de arrependi-mento pelo que fez ou de ressen-timento pelo que sofreu", disseHélio Coutinho. *

A glória e a desgraça do te-nente Lamartine começaram nodia 24 de novembro de 1935.quando eclodiu a rebelião que .passaria à História como Inten- •tona Comunista. Quando o mo- *vimento foi deflagrado em Na-tal, ele sublevou parte da tropa 'do 14° Regimento de Infantariade Recife. A Intentona, coman-

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dada por Luiz Carlos Prestes,sabe-se hoje, foi preparada e fi-nanciada por Moscou.

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Em turismo a número 1

8 • terça-feira, 8/2/94 ? 2* Edição BRASIL JORNAL DO BRASIL

Itamar sancionai lei que

limita salários altos

Servidores dos três poderes não poderão receber remuneração superior a 90% do que ganha um ministro de Estado brasileiroBRASÍLIA — O presidente Ita-

mar Franco sancionou, com quatrovetos, o projeto de lei de conversãoda Medida Provisória número 409,que limita o salários dos servidoresdos três poderes a 90% da remune-ração de um ministro de Estado,equivalente a cerca de CRS 1,8 mi-lhão, em valores de janeiro. O vetomais importante foi ao parágrafoúnico do artigo 3, que permitia queo salário de um ministro de Estadoe dos parlamentares — que hojerecebem em torno de CRS 2,6 mi-lhòes — fosse equiparado à remu-neraçào dos ministros do SupremoTribunal Federal, que correspondea cerca de CRS 4 milhões."Com isso, um ministro de Esta-do passaria a ganhar a mesma coisaque os ministros do Supremo", ex-plicou ontem um assessor da Secre-taria de Administração Federal.Caso o parágrafo único do artigo 3não fosse vetado, os funcionáriosdos três poderes poderiam ganharaté 90% do salário de um ministrodo STF, que eqüivale a CRS 3,6milhões. Para vetar esse dispositi-vo, o governo alegou inconstitucio-nalidade, uma vez que a estipulaçãoda remuneração de um ministro deEstado è de competência exclusivado Congresso Nacional. De acordocom a lei aprovada caberia ao pró-prio Executivo aumentar os salá-rios dos ministros.

O presidente Itamar Franco

também vetou o inciso II do Artigo5, o qual permitia a transformaçãoem vantagem pessoal de parcelasdos salários que excedessem o limi-te de 90% da remuneração de umministro de Estado.

Em decorrência ao veto dessedispositivo, foi vetado o parágrafo3 do artigo 6o, que determinava oexame, pela Comissão de Isonomia— que irá estudar no prazo de 90dias uma tabela única de vencimen-tos para os funcionários dos trêspoderes — dos casos dos servidoresque teriam parcelas de seus saláriostransformadas em vantagem pes-soai. A alínea R do artigo 1 tam-bém foi vetada pelo presidente daRepública. Esse dispositivo permi-tia que qualquer parcela de caráterindenizatório fosse excluída do tetode 90% do vencimento de um mi-nistro de estado. "Essa alínea cria-va uma abrangência muito grandepara os adicionais de caráter indivi-dual", disse um técnico da SAF.

Até o fim desta semana, o presi-dente Itamar Franco deverá assinarmedida provisória anistiando osfuncionários demitidos durante areforma administrativa do governoCollor. Nesta quinta-feira, técnicosda SAF e dos ministérios do Plane-jamento, Fazenda e Trabalho reú-nem-se com a Comissão dos Demi-tidos para negociar o texto daMedida Provisória.

nSão Paulo — Agência Estado

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União pode

ser acionada

no caso do capitão Sérgio

BRASÍLIA — A ProcuradoriaGeral da República poderá acionara União por não ter cumprido de-cisão do Supremo Tribunal Fede-ral (STF) que, em 1993, deu aocapitão da Aeronáutica Sérgio Ri-beiro Miranda de Carvalho, faleci-do no fim de semana, a ser promo-vido a brigadeiro. O pro-curador-geral da República, Aristi-des Junqueira começou a examinarontem a sentença do STF.

O assessor de adjunto de im-prensa do Palácio do Planalto, Fer-nando Costa, informou que, antesda morte do capitão Sérgio de Car-valho, o Sérgio Macaco, o Ministé-rio da Aeronáutica havia encami-

nhado o despacho do STF paraexame da Advocacia Geral daUnião. Segundo Costa, o presiden-te Itamar Franco aguarda o parecerjurídico para dar sua decisão.

O capitão Sérgio ficou conheci-do em 1968, quando se recusou aempregar o Para-Sar, unidade desalvamento da FAB, num planoterrorista que previa a explosão dogasômetro de São Cristóvão, noRio. O ato terrorista seria atribuídoaos comunistas e daria pretexto pa-ra a eliminação de políticos e es-querdistas por setores radicais doregime militar. Por causa de suaatitude, o capitão Sérgio foi preso ereformado.

Polícia Federal apreende

54kg de cocaína no Sul

CURITIBA — A Polícia Fede-ral fez no fim de semana a maiorapreensão de cocaína no Paraná.Foram 54 quilos da droga pura,vindos de avião do Paraguai comdestino a Santa Catarina e RioGrande do Sul. Quatro trafican-tes foram presos e um deles foiferido a bala durante tiroteio com aPF numa pista clandestina no mu-nicípio de Mangueirinha, a 360 qui-lómetros de Curitiba.

O avião Cessna monomotor quetrazia a droga de Pedro Juan Ca-ballero, no Paraguai, já estava pou-sado na pista clandestina, sábado àtarde, quando a policia apareceu.Os traficantes reagiram atirando.

Um agente ficou ferido na mão. Oparaguaio Oscar Anibal SantaCruz, de 30 anos, o primeiro a dis-parar contra a policia, foi atingidoe está internado em um hospital dePato Branco.

Os demais traficantes presossão: Rubens Gonzales Benitez, bra-sileiro, 34 anos, piloto de avião;William Moreira de Oliveira, 36anos, brasileiro; e Domiciano Alvesde Oliveira Neto, 22 anos, brasilei-ro, dono da caminhonete Saveiroque esperava o avião ao lado dapista. Eles estão presos na Superin-tendência da Policia Federal, emCuritiba.

S§sBRASIL

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A Rodovia Anchieta foi a mais prejudicada: Jicou 10 horas interditada formando enorme engarrafamento

Chuvas matam 4 pessoas

em

São Paulo e desabrigam 600

SAO PAULO — Estradas inter-ditadas, mais de 600 pessoas desa-brigadas e pelo menos quatromortes foram o saldo de um fimde semana de chuva no litoralpaulista e na capital. Choveu du-rante todo o fim de semana, commais intensidade na noite de do-mingo. Segundo o Serviço de Me-teorologia, houve precipitação de208mm, em 72 horas, mais do quea média normal de todo o mês defevereiro, na região de Santos.Quatro pessoas morreram — trêsem Caraguatatuba, no litoral nor-te, e um bebê de quatro meses, emSão Vicente, no litoral sul.

Em Peruíbe, também no litoralsul, os estragos não foram meno-res. A chuva desabrigou 620 pes-soas. Outras 22 perderam suas ca-sas em São Sebastião, no litoralnorte. Os milhares de paulistanosque foram às praias também so-freram as conseqüências do agua-ceiro. Muitas estradas de ligaçãoentre as praias e a Rodovia An-chieta, que vai da capital ao lito-ral, ficaram interditadas.

Segundo a Policia RodoviáriaEstadual, a Anchieta foi a estradaque ficou mais tempo interrompi-da. Queda de barreiras no trechoda serra deixaram a estrada inter-ditada por cerca de 10 horas — o

trânsito só foi liberado ás I6h30de ontem. Também foram interdi-tadas a Mogi-Bertioga (até as14h30), a Piaçagüera, que liga aAnchieta a Guarujá (até as 8h20)e a Pedro Táxi, que faz a ligaçãoAnchieta-Praia Grande (até porvolta das 1 lh).

Em São Paulo também houvetranstornos. Uma tromba d'àguana região do Vale do Aricanduva,na Zona Leste, fez um córrego,transbordar, desabrigando cerca,de 100 pessoas e matando um ca-sal de idosos, segundo o secretáriodas Administrações Regionais,Ricardo Izar.

Assassino dé

sindicalista ;l

se apresentaiSÃO PAULO — O sindicalista

José Benedito de Souza, o Zezi>\assassino do ex-presidente ddSindicato dos Rodoviários doABC, Oswaldo Cruz Júnior, sdapresentou ontem às 19h55 nc|Fórum de Santo André ao juisLuiz Fernando Vidal e ao pro*motor de justiça Marcelo Milani;Ele estava acompanhado dos a d;vogados Celso Petroni e DavidRechulski.Zeré, no seu depoi^mento, assumiu a autoria do cri-<me, afirmando que atirou no sin-»dicalista por legítima defesa édescartou totalmente a hipóteJse de motivação política ou dáum mandante. Disse que a armádo crime entregou a um parente!que viajou para o Nordeste, masque vai apresentá-la mais tarde àpolícia. O delegado Fernão d$Oliveira Santos, delegado secciojnal de Santo André, que acont»panhou o depoimento, afirmouque o crime não apresenta nejnhum indício de natureza ideo»lógica. Zezê responderá ao pro«cesso em liberdade.

No último domingo expirou òmandado de prisão temporária;válido por 30 dias. No acordo, séestabeleceu que Zezê se apresenitaria hoje à Justiça, o que acabouse antecipando.

Zczii reafirmou que o cphme foi conseqüência de uma rixapessoal motivada pelas disputasinternas no sindicato. Ele ficouforagido durante 30 dias. Nesseperíodo, o sindicalista, acompàínhado de seus dois advogadosdeu uma entrevista a um grupdde jornalistas dizendo que o ci!iime não teve conotação política, eque não houve nenhum mandafiJte. Segundo relatou, o assassinaito aconteceu porque ele canstjijde ser humilhado por Oswaldo:O corpo do sindicalista mortddeve ser exumado ainda essa sejmana para a realização de umanova perícia pelo médico-legistada Unicamp, Fortunato BadarjPalhares. <?.

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O último pedido

de um herói

m Local de luta naIntentona recebe

cinzas de tenente

RECIFE — Uma cerimônia

discreta, da qual partici-param apenas cinco parentes,dois velhos amigos e um ex-su-bordinado, cumpriu ontem o úl-timo pedido do ex-tenente La-martine Coutinho Correia deOliveira: suas cinzas foram espa-lhadas nos jardins do Largo daPaz, o mesmo local de onde elecomandou, 49 anos antes, umdos principais focos da revoltade 1935 no Nordeste. As cinzasforam despejadas em frente àtorre da Igreja de Nossa Senho-ra da Paz, onde ele instalou umninho de metralhadoras c ofere-ccu uma resistência de 26 horascontra as poderosas forças leaisà República Velha. Lamartinecompletaria, ontem, 81 anos.

Em torno dos revoltosos de35 firmaram-se lendas de heróis-mo ou crueldade, dependendoda opinião de vencidos ou ven-ccdores. Com o tenente Lamar-tine se deu o mesmo. Militantesde esquerda o celebraram comoum homem de extrema coragem.As Forças Armadas o trataramcom "traidor da pátria" e "san-

Recife — Solano José

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As cinzasJoram depositadas onde Lamartine lutoupor26lioras

guinário". Seu sobrinho HélioCoutinho, juiz do Trabalho emPernambuco, o descreve como"afetuoso, suave, denso e mei-go". Historiadores do Brasildeste século — como o brasileiroHélio Silva e o norte-americanoFoster Dulles, por exemplo —registraram suas ações como omais ousado comandante da re-volta em Pernambuco. Os mili-tares pós-64 o colocaram no in-dex: nos últimos 30 anos ele foioficialmente um morto-vivo.Dava aulas de matemática noRio mas sua mulher, Luiza, re-cebia pensão militar na condiçãode viúva."Nunca ouvi do tio Lamarti-ne uma palavra de arrependi-mento pelo que fez ou de ressen-timento pelo que sofreu", disseHélio Coutinho.

A glória e a desgraça do te-'nente Lamartine começaram nodia 24 de novembro de 1935, .quando eclodiu a rebelião quepassaria à História como Inten-tona Comunista. Quando o 1110-vimento foi deflagrado em Na- ¦tal, ele sublevou parte da tropado 14° Regimento de Infantariade Recife. A Intentona, coman-dada por Luiz Carlos Prestes,sabe-se hoje, foi preparada e II-nanciada por Moscou.

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JORNAL DO BRASILterça-feira, 8/2/94 o 9

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JORNAL DO BRASILFundado era 1891 AROEIRA

Conselho EditorialM. I . DO NASCIMENTO BRITO— PresidenteWILSON FIGUEIREDO— íiee-Presidente

•Conselho Corporativo

FRANCISCO DE SÁ JÚNIORFRANCISCO GROSJOÃO GERALDO IMQI ET CARNEIROJORGE HILÁRIO GOL VÊA VIEIRA

LL IS OCTAVIO DA MOTTA VEIGA - Diretor Presidente9DACIO MALTA — EditorMANOEL FRANCISCO BRITO — Editor ExecutivoORIVALDO PfcRIN — Secretário de Redação•

NELSON BAPTISTA NETO — DiretorROSENTAL CALMON ALVES — DiretorSFRGIO RÊGO MONTEIRO— Diretor

A Hora da Confiança

O ministro Fernando Henrique Cardosoexortou o Congresso Nacional a não per-

der a magnífica oportunidade histórica que lheé oferecida: viabilizar um plano de estabiliza-ção, debatido de maneira transparente e demo-crática, cuja finalidade é um ataque às causas enão apenas aos efeitos da inflação.

E evidente que os compromissos do ministroda Fazenda têm maior alcance político que asgarantias meramente tecnocráticas que vêm sen-do leiteradas à nação, desde 1986, pelos adeptosde soluções instantâneas e milagreiras, concebi-das longe dos olhos do contribuinte.

Fernando Henrique reafirmou e certeza deque o combate à inflação pressupõe a liquida-ção do déficit público operacional, reafirmouque não fará congelamentos nem quebrará con-tratos, pediu a confiança dos congressistas erepudiou interpretações eleitoreiras a propósitodo Fundo Social de Emergência. Aliás, comoassinalou o senador Pedro Simon, o plano não émais do ministro, mas do Congresso Nacionalque o alterou significativamente.

Tudo indica que os representantes do povonão negarão apoio ao governo nesta hora sole-ne. Se tentaram dificultar a eventual candidatu-ra de Fernando Henrique ao Planalto, pensarãoduas vezes antes de paralisar o governo e lançaro país na hiperinflaçâo e na aventura.

Com efeito, a votação do Fundo, indispen-sável ao equilíbrio fiscal e preliminar à adoçãoda URV, é instrumento de austeridade econô-mica e tenderá a manter Fernando Henrique nocargo a fim de supervisionar a administraçãodas etapas seguintes do plano. Ao abdicar detáticas "franciscanas", aumentar impostos ecortar despesas, o ministro da Fazenda adotapostura antieleitoreira por excelência.

Assentado sobre uma situação orçamentá-ria equilibrada, o plano evita os principais errosdos choque anteriores. Não se trata de um jogode cena, mas do início de um processo insipen-sável à governabilidade do próximo presidente.Os congressistas que decidirem deliberadamen-te contra esse processo estariam optando pelosuicídio político.

E constrangedor constatar que grande par-te dos políticos — os mesmos que tornaramilegal toda a correção monetária desde 1979 dosprodutores que tomaram dinheiro do créditorural — sejam mais sensíveis a argumentos"terroristas" do que ao mero chamamento dodever. São os que só aceitam trabalhar mais detrês dias por semana e fazer o dever de casaquando a opinião pública lhes puxa as orelhas eInocêncio de Oliveira lhes corta o salário.

Tanto melhor se for para o bem do país.

Falso Dilema

O senador Pedro Simon (PMDB-RS), líder dogoverno no Senado, observou que, se o Con-

gresso não aprovar o Fundo Social de Emergência,como parte do Plano de Estabilização, o governopoderia se ver — na hipótese da renúncia do minis-tro da Fazenda — na contingência de recorrer a umchoque como o congelamento de preços.

Do ponto de vista econômico, este é um falsodilema. A fracassada mágica dos choques econô-micos, recheados por congelamentos de preços eescassez de produtos, não chega a ser alternativaválida à solução negociada — e pactuada politi-camente no Congresso — para os graves proble-mas econômicos decorrentes do desequilíbrio dascontas públicas e realimentados pela indexação.

Congelamentos de preços são como fotogra-fias de cenas de ação: imobilizam o momento. Anoção de preços relativos está presente em todasas economias e nas cabeças das pessoas, quesabem o que o seu salário pode comprar decomida, aluguel, transporte, escola ou saúde aolongo do mês. O congelamento mantém a relaçãofixa por determinado tempo, mas, quando vem odegê-lo, as águas da remarcação costumam levaros salários de roldão. O congelamento pode sermuito bom para estelionatos eleitorais, mas éilusão acreditar nele como solução dos conflitosredistributivos das economias, que são permanen-temente travados na dança dos preços relativos.

As economias do Primeiro Mundo tambémenfrentam conflitos nos preços relativos. Porém,como as taxas de inflação anual convergem parazero, devido aos efeitos estabilizadores das politi-cas macroeconômicas — câmbio ajustado, ofertamonetária controlada, orçamento equilibrado eaumentos reais de salários negociados em funçãode aumentos de produtividade—, os aumentos decustos de um produto são absorvidos na estrutura

de preços relativos pela queda de outro por ganhode produtividade. Só um choque externo — comoo petróleo, em 1973 e 1979 — pode bagunçar aestrutura de preços relativos. Mas as políticasmacroeconômicas permitem aos preços relativosse acomodar em novo patamar.

A facilidade de adaptação das economias doPrimeiro Mundo a choques internos e externos depreços deriva da inexistência de mecanismos in-formais de indexação. Lá, os preços sobem ape-nas por influência de custos. No Brasil, 30 anosde indexação generalizada puseram o cálculo doscustos no freezer. Um aumento de combustíveisdispara a engrenagem dos reajustes: pela aplica-ção imediata dos percentuais a produtos que nãodependem de combustível, ou pela posteriorapropriação dos aumentos nos indexadores ofi-ciais. É a ciranda da indexação.

O Plano de Estabilização enfrenta com realis-mo os problemas da economia. Começando peloequilíbrio orçamentário, única forma de recupe-rar a política fiscal. Em seguida, via adoção daURV, reorientando a indexação por caminhosvinculados á inflação contemporânea e não maisao passado. Sempre sobrarão preços atrasadosque demandarão tempo para serem ajustados naestrutura de preços relativos até a inflação cair.

Se, a partir do equilíbrio fiscal, as políticascambial e monetária recuperarem condições dese anteciparem aos fatos, será mais fácil a admi-nistração dos conflitos redistributivos de preços,até que a economia esteja preparada para operarem nova moeda: a URV. É preciso apenas que oCongresso deixe de vender ilusões para solucio-nar os problemas do país. Só com a união detodos e a disposição geral ao sacrifício, serápossível o Brasil derrubar a inflação.

Crime Perfeito

A guerra na Bósnia atinge seu momento demaior horror enquanto as potências ocidcn-

tais discutem se devem ou não iniciar o bombar-deio preventivo contra os sérvios, para evitar oesmagamento total de Sarajevo, capital dos mu-çulmanos da antiga Iugoslávia. Entre os euro-peus, até a Inglaterra finalmente concordou comos bombardeios, mas os EUA, ao se limitarem adizer que seguirão o que a OTAN decidir, são agrande incógnita deste pesadelo.

Um final de semana doloroso, com mais 68mortos e 200 feridos em Sarajevo, engrossou aestatística impressionante de mais de 100 milmortos em dois anos de conflito. Já é genocídio.O Le Monde vocaliza a posição francesa ao criti-car os americanos que,

"quanto mais se reforçaminternamente, menos parecem dispostos a se en-gajar no exterior". De fato, no recente discursosobre o Estado da União, o presidente Clintonenumerou motivos de satisfação interna: confian-ça dos consumidores e empreendedores, mais deum milhão e meio de empregos, inflação sobcontrole, redução do déficit orçamentário, jurosmais baixos. A não ser a crinalidade, crescente, osEUA se apresentam numa posição de força nestestempos de competição econômica global.

Os franceses, no caso da Bósnia, recrimi-nam os EUA por sua timidez. Aquilo que pas-sou por orgulho americano, de ter estendido "amais comprida ponte aérea da História", é pou-co, segundo o Le Monde, quando se trata deconflito que ameaça a credibilidade da Otan edesafia a ONU. Os franceses se queixam de que

a recusa americana de se engajar na Bósniacompleta o perfil paradoxal dos EUA que dese-jam exercer a leadership na esfera econômica,mas retraem na política.

A guerra da Bósnia ilustra a impossibilidadede fazer viver juntos povos diferentes. Um artigode Paul Garde, autor de Vida e morte da Iugoslá-via, publicado no Messager Européen, assinala aespiral de capitulação que conduziu à queda docomunismo e ao drama atual da Bósnia. Dois sãoos responsáveis visíveis: a Sérvia, em primeirolugar, pela brutalidade de sua política expansio-nista e, em segundo lugar, a comunidade interna-cional, "detentora de força ilimitada", mas culpa-da de não assistência a povos em perigo. Nofuturo, segundo ele, a paz não está garantida nemnos Bálcãs nem na ex-URSS nem mesmo naEuropa ocidental. A impotência internacional seexplica pelas divergências de interesses entre ospaíses europeus e as hesitações dos EUA, numaregião sem prioridade estratégica para eles.

A guerra da Bósnia, ponto do coração eu-ropeu onde se misturaram durante tanto tempoOriente e Ocidente, provocou a ressurgência develhos fantasmas. Se não forem tomadas jáprovidências para impedir o massacre da popu-lação muçulmana, cujo último bastião é Saraje-vo, continuará a se cometer, à vista de todos,um crime perfeito. A Sarajevo de hoje é aBeirute de ontem. São duas cidades atingidaspelo mesmo mal. Elas expiam a culpa de terreunido dentro dos mesmos muros povos deorigens, de religiões, de culturas diferentes.

. *.

A OPINIÃO DOS LEITORESJORNAL DO BRASIL, Opinião dos Leitores. Av. Brasil, 500, 6° andar. CEP 20949-900. Rio de Janeiro, RJ. FAX-021-fiRn aadQ

PassarelaCom a chegada do Carnaval, repete-se um problema queacontece há anos: a retirada da passarela existente na avenida

Presidente Vargas, na Praça Onze, em frente ao Centro deManutenção do Metrô, para permitir a passagem dos carrosalegóricos das escolas de samba.

A passarela é retirada geralmente na quinta-feira anterior aoCarnaval e só recolocada, após insistentes pedidos, dias depois doDesfile das Campeãs, ficando o povo exposto aos perigos dotrânsito por cerca de 15 dias.

A ausência da passarela faz com que os funcionários doMetrô, da CEG, da Telerj, dos Correios e da Brahma, quetrabalham nas proximidades, além das pessoas que buscam aten-dimento no Hospital São Francisco de Assis, arrisquem suas vidasatravessando as pistas da Avenida Presidente Vargas. Atropela-mentos e mortes já ocorreram.

Ao longo dos anos foram solicitadas providências ás autori-dades, sem resultado. Ano passado, um guarda de trânsito per-maneceu na área, por apenas um dia. permitindo que as pessoasatravessassem somente em parte das pistas.

Solicitamos à CET-Rio a instalação provisória de um sinal detrânsito no local, controlado pelos pedestres, enquanto a passare-Ia não for reinstalada na esperança de que, desta vez, nosso apeloseja atendido. Catarina Gleide C.F. Gomes, mais 52 assinaturas —Rio de Janeiro.

Eni MoreiraGostaria de consignar meu repú-

dio — que acredito seja também detodos aqueles que militam na advo-cacia liberal — em face da covarde eabusiva atitude do deputado PauloNovaes (PMDB/SP), que decretou,no dia 2/2/93, a prisão da advogadaEni Moreira, quando ela exercia seumiiiws público, no patrocínio da de-fesa de Alaide Ximenes, então acu-sado por fraudes contra o INSS e jápreventivamente encarcerado.

A advogada, na ocasião, tentouimpedir que os parlamentares pres-sionassem seu cliente, recomendan-do-lhe valer-se do direito ao silêncio,consagrado no artigo 5o, incisoLXIII, da Constituição Federal.Trata-se de expediente bastante roti-neiro no exercício da advocacia cri-minai.

Por oportuno convém lembrarque especialmente o advogado cri-minai, diversamente de todos os de-mais profissionais da advocacia, nãopode, por razões estatutárias (art.87, XII, da Lei 4.214/63 — Estatutoda Ordem dos Advogados do Brasil)e éticas (Seção 2o, inciso I, letra £, doCódigo de Ética Profissional), negarseu patrocínio com base em avalia-ção de culpa sobre a conduta docliente. Parece importante que o pú-blico perceba que na órbita do pro-cesso penal vigente nas civilizaçõesmodernas todos merecem defesa, domais cruento dos homicidas á maisinocente de todas as freiras.

O direito de defesa é uma garan-tia de todos, um direito público sub-jetivo, que não pode ser subtraídopor qualquer autoridade. A violên-cia operada, in casu, pelo parlamen-tar não se justifica nem mesmo cmcorte marcial, em tempos de guerra.

O advogado (...) não é um me-liante a serviço de criminosos. Aoadvogado deve ser deferido o respei-to que os constituintes da Carta de1988 houveram por bem lhe outor-gar, atribuindo-lhe a qualidade deindispensável auxiliar da justiça, in-violável por seus atos e manifesta-çòes no exercício de sua profissão(art. 133 da Constituição Federal).

A prisão de qualquer advogadocriminal, cível, trabalhista, etc. —

em razão da prática de ato de seuoficio, significa grave golpe nos ali-cerces democráticos sobre os quaisse funda a dinâmica política de nos-so país. Não podemos permitir quetruculentos parlamentares padejemsobre nossa Constituição, pratican-

do, eles sim. o crime de abuso deautoridade (art. 3o, letra j, da Lei4898/65), transformando o Congres-so Nacional em cárcere de advoga-do. \Parece de fato o sinal de novostempos, que se anunciam mais tem-pestuosos que os da ditadura militar.A situação é grave e reclama umaposição corajosa de todos os advo-gados do Brasil. Alexandre MouraDumans, diretor-executivo da Sacerj-Sociedade dos Advogados Criminaisdo Estado do Rio de Janeiro .

?A propósito da nota "Direitos

Humanos", na coluna Danuza de5/2, informamos que o ConselhoSeccional da OAB-RJ, órgão delibe-rativo máximo da entidade, em reu-nião no último dia 3/2, repudiouveementemente a violenta agressãosofrida pela advogada Eni Moreira,no pleno exercício da profissão, aoser impedida de assistir ao seu clien-te na CPI da Previdência Social. Omesmo Conselho, nos termos da Lei4.215/63, instaurou processo de de-sagravo público e defesa das prerro-gativas, visando inclusive à respon-sabilização criminal dos autores daviolência. Sérgio Sveiter, presidentedo Conselho Seccional da OAB —Rio de Janeiro.

Prêmio NobelNo esforço pela construção de

uma sociedade ética e mais justa,nosso país deve muito a um únicohomem. Lutando contra o precon-ceito, a mercantilização da saúde edo sangue, a corrupção, a indiferen-ça e o desânimo da nossa sociedade,Betinho conseguiu mobilizar todauma nação na mais emocionantecampanha em defesa da vida. É porisso que parabenizamos o presidenteItamar Franco pela feliz e justíssimaindicação de Betinho para o PrêmioNobel da Paz. Elói S. Garcia, presi-dente em exercício da Fundação Os-waldo Cruz — Rio de Janeiro.

Portugal x BrasilA edição de 3/2 do JORNAL

DO BRASIL traz uma noticia sob otítulo "Indesejáveis de Lisboa", quecontém incorreções e algumas opi-niões que não correspondem à reali-dade.

Logo de inicio, pretende-se fazerpassar a idéia de que a reunião doGrupo de Cooperação Consular lu-so-brasileiro foi determinada peloscasos de alguns cidadãos brasileirosimpedidos de entrar em territórioportuguês. A reunião deste grupo,que agora teve lugar, está previstano acordo luso-brasileiro para aconstituição de um Grupo de Coo-peração Consular, assinado em Bra-sília no dia 7 de maio de 1991, quedetermina ainda que ela "reunir-se-áuma vez por ano ou quando convo-cado a titulo extraordinário por umadas partes". As regras e normas paraentrada de nacionais dos dois paisesem território do outro certamenteforam discutidas, mas os objetivosque levaram á formação do Gruposão bastante mais amplos e tratou dequestões que incluíam, entre outras,a comparação das estruturas consu-lares e informações sobre o processode regularização extraordinária dosbrasileiros em Portugal.

Outra afirmação que merececontestação é a de que "a reunião foiacelerada pelas denúncias de maustratos, devolução de brasileiros semjustificativa e. principalmente, a no-tícia de que a revisão constitucionalsuprimiria o artigo 12° da Carta bra-sileira. que garante a reciprocidadede direitos aos portugueses". Possogarantir que essa notícia, pelo menosdo ponto de vista das autoridadesportuguesas, não tem qualquer fun-damento, em especial no que se refe-re à revisão da Constituição brasilei-ra.

De resto, um pouco mais adian-te, a própria autora afirma que "nãose sabe se o encontro ocorreu pelosusto de um milhão e duzentos por-tugueses verem os seus direitos afe-tados no Brasil". Já respondi acimaá pergunta implícita. E quanto aonúmero de portugueses residentes noBrasil poderia dizer, parafraseandoMark Twain, que as noticias sobreesse número são um pouco exagera-das. De fato, segundo dados do IB-GE residiam no Brasil, em 1990,348.815 cidadãos portugueses. Coma inversão do fluxo migratório, tudoleva a crer que esse número é, cator-ze anos depois, bastante menor.Conselheiro Antonio Augusto RussoDias, Embaixada de Portugal —Brasília.

Alfinetes(...) O Brasil atravessa gravissí-

mos problemas financeiros, caçacorruptos e. acintosamente, v;m aPetrobrás presentear funcionários —que não fazem mais do que cumpriro seu dever — (...) com alfinetes deouro no valor total de CRS 6 bi-lhões. Se o dinheiro corre fácil nesiacompanhia, por que o aumento trêsvezes por mês dos combustíveis? (...)Mário Matheus da Rocha Filho —Rio de Janeiro.

Plano FHCNos últimos meses vem o gover-

no tentando, junto à sociedade e aoCongresso, a aprovação de um pia-no de ajuste da economia. (...) Tra-ta-se de condição indispensável paraa reforma da moeda, com vistas aocombate da inflação (...). Como jáestamos em plena campanha eleito-ral de 1994, duvido do êxito desseesforço enquanto houver possibili-dade da candidatura presidencial doministro Fernando Henrique. Acondição preliminar do ajuste é oafastamento de sua candidatura,sem o que. caminharemos para oimprevisível. Jorge Ramos — Rio deJaneiro.As cartas seráo selecionadas para publicaçãono todo ou em parte entre as que tiveremassinatura, nome completo e legível e endere-ço que permita confirmação prévia

JORNAL DO BRASIL¦ 111 OPINIÃO terça-feira, 8/2/94 o 1f

O plano

e © Congresso

A solução

democráticaPEDRO SIMON *

Qdía de hoje representa um novo desafio na

história reeerate do Parlamento brasileiro. Istoporque, quando estiver votando a proposta deemenda constitucional que eria o Fundo Social deEmergência, o Congresso estará ao mesmo tempoproduzindo uma eseolha de caráter filosófico. Maisao que viabilizar ou não o Plano de Estabilizaçãodo governo, está em jogo a concepção de democra-cia nas relações entre governo e Parlamento noBrasil.

Na história do Congresso brasileiro todos osplanos econômicos foram imediatamente votados eaprovados. E verdade que durante a vigência doregime militar a participação do Congresso eramuito pequena. Mas no regime democrático todosos planos foram aprovados de pronto — o planoCollor, que confiscou a economia popular, entreeles. Nenhum destes planos trazia em seu bojo umapreocupação com a participação do Congresso. Fo-ram medidas de impacto, imposições.

Agora o Parlamento brasileiro está diante deuma obra aberta: o Plano de Estabilização do mi-nistro Fernando Henrique Cardoso. Um plano quetem como característica marcante o fato ae que nãose trata de produto de uma única e privilegiadamente, mas de uma grande e competente equipe quese esmerou meses a fio na confecção de algo verda-deiramente eficaz no combate ao déficit publico e àinflação. E que apresenta ao Congresso o produto

deste esforço, para que este mesmo Congresso deletome parte. E esta a grande essência democrática doPlano de Estabilizaçao. Trata-se de um projeto quebusca a participação, que convida à parceria e àatuação conjunta, que se presta a alterações subs-tanciais.

Num momento de tamanha importância para opaís, é inconcebível, portanto, que alguns insistamem não tirar os olhos do calendário eleitoral. Mes-mo porque se enganam os que pensam que o suces-so do plano estaria aproximando o ministro Fer-nando Henrique da Presidência da República. Osucesso do plano tenderia, ao contrário, a afastá-loda disputa, posto que a ele caberia levá-lo adiante.Além do mais, o plano se enquadra na disposiçãofirme do governo de só gastar o que arrecada. Porisso, o presidente tomar, ao invés das freqüentesobras grandiosas de fim de mandato, luta por esta-belecer um plano de contenção. Neste sentido oplano é absolutamente antieleitoral: que possívelcandidato à Presidência da República se permitiriapleitear um amplo corte de todas as despesas, seestivessem em campanha?

Muitos têm criticado o governo por não teradotado a política do "é dando que se recebe" nanegociação do plano no Congresso. Os que pensamdeste modo são os nostálgicos do autoritarismo. Foipara acabar com práticas deste tipo que o Parla-mento votou pelo impedimento de um presidente daRepública; foi para acabar com práticas deste tipoque o Parlamento cassou já tres deputados porcorrupção; foi para acabar com práticas deste tipoque o Parlamento instaurou a CPI do Orçamento.Foi por não acreditar neste tipo de prática que opresidente Itamar confiou a mim a liderança dogoverno no Senado. E foi por acreditar neste mes-

mo Parlamento que aceitei a missão. É preciso quetodos no Brasil assimilem de uma vez noções deconciliação e negociação inteiramente despidas dasvestes andrajosas de um passado politicamente per-nicioso.

Hoje este Congresso tem a oportunidade de mos-trar que amadureceu com tudo o que se passou.Não se trata de viabilizar o plano do ministroFernando Henrique, mas de viabilizar o país. Não éo governo que espera isso no Congresso, mas asociedade brasileira, através de um plano que foiinteiramente reformulado por este mesmo Congres-so, e do qual, pode-se dizer, é hoje muito mais doParlamento do que do próprio ministro FernandoHenrique.

Não temos o direito de pedir ao povo que espereum pouco mais, que suporte um pouco mais ainflação, a ausência de perspectivas no horizonte. Asociedade não quer e não pode mais esperar. OFundo Social de Emergência é essencial para que ogoverno possa estabelecer o equilíbrio fiscal em1994 e saldar compromissos internacionais. É tam-bém o ponto de partida para que o governo venha aestabelecer uma fiscalização rigorosa dos monopó-lios e oligopólios responsáveis pela especulação depreços.

O que se julgava conveniente alterar no Plano deEstabilização foi alterado. Resta então tornar exe-qüível o produto de uma parceria entre o Parlamen-to e a equipe econômica. Isto passa pela aprovaçãodo Fundo de Emergência — porque o Funao é partede um plano caracterizado por um constante conviteao entendimento e à participação. E não se devejamais voltar as costas as soluções democráticas.

* Senador pelò PMDB —RS e líder do governo no Senado

O alívio

momentâneo

EDUARDO SUPLICY *

Em seu esforço de estabilização da econo-

mia, o ministro Fernando Henrique Car-doso propõe a criação, através de emenda cons-titucionai, de um Fundo Social de Emergência(FSE), cujos recursos advirão do aumento deimpostos e da desvinculação de algumas receitasda União. Isso representa maior flexibilidade nadestinação da arrecadação, o que permitirá aotimização dos gastos públicos. O que à primei-ra vista apresenta-se como um ponto positivo,numa analise mais detalhada revela equívocosque precisam ser esclarecidos.

O Executivo deveria ter apresentado soluçõesmais duradouras para o pais, propondo umreordenamento de suas receitas de forma defini-tiva, pois o esforço que está empreendendo na

aprovação da emenda de criação do FSE serviráapenas para um alívio momentâneo em seudéficit de caixa, a exemplo do que foi feito nogoverno José Sarney com a criação do FundoNacioiial de Desenvolvimento. Por outro lado,não está clara a necessidade de elevação dealíquotas dos impostos. As recentes decisões daJustiça relativas ao IPMF e ao Cofins permitemum aumento de arrecadação estimado em apro-ximadamente USS 10 bilhões, sem contarmos apossibilidade de se reduzir a evasão fiscal.

O ponto fundamental do Plano de Estabiliza-ção é a eliminação do déficit público da União.Todavia, para atingir esse objetivo, o governodeveria também estar atento à qualidade e aoconteúdo de seus gastos, levando em consideraçãoas conclusões da CPI do Orçamento. Como exem-pio, observa-se que os programas de irrigação doDNOCS contam com US$ 290 milhões para 94, adespeito das auditorias do Tribunal de Contas daUnião (TCU), que apontaram irregularidades, esobrepreço na maioria dos projetos.

O ministro Fernando Henrique Cardoso pro-põe, na criação desse fundo temporário, a reten-

ção de parte das transferências obrigatórias aestados e municípios, que são determinadas poríndices objetivos do IBGE e, portanto, imunes àinterferência política. O mesmo não ocorre, porexemplo, com programas de "desenvolvimentode ações de infra-estrutura e saneamento bási-co", funções tipicamente municipais, os quaisestão mantidos no Orçamento Federal. Da mes-ma forma, não se podem cortar gastos com amanutenção do ensino público, já tão precário,e manter volume expressivo de recursos para aconstrução de novos Caies, cujos contratos fo-ram considerados irregulares pelo TCU.

É importante criar as condições para finan-ciar o déficit fiscal de maneira não inflacionária.Entretanto, o ajuste proposto no plano do mi-nistro Fernando Henrique Cardoso precisa so-frer adequações que contemplem a expectativada sociedade no sentido de um aprimoramentoda estrutura de arrecadação da União e damelhor destinação dos gastos públicos.

" Senador polo PT-SP

Prerrogativas

consularesGERALDO EULÁLIO DO NASCIMENTO E SILVA *

E preciso esclarecer a questão da cobrança pelaSecretaria de Fazenda do Município do IPTU

das repartições consulares localizadas no Rio de Ja-neiro.

Ignoro os termos exatos do artigo 61, inciso 2 daLei 691 do Código Tributário, de 24 de dezembro de1984, mas estou seguro de que corretamente interpre-tado não entra em conflito com os artigos 32 e 60 daConvenção de Viena sobre Relações Consulares de1963, promulgado pelo Decreto n° 61.078, de 26 dejulho de 1967.

A Convenção de Viena é clara a respeito: os locaisconsulares (consulados-gerais e consulados) estarãoisentos de quaisquer impostos e taxas nacionais, re-gionais e municipais se forem de propriedade doEstado que envia. Em outras palavras, se não for depropriedade do Estado que envia, o imóvel estarásujeito ao pagamento dos referidos impostos e taxas,isto é, caberá ao proprietário do imóvel pagá-los.

Até 1963, discutia-se a respeito, sendo que paramuitos autores tratava-se de uma isenção tributáriade cortesia. Hoje em dia trata-se de um direito paraos países vinculados á Convenção. A Comissão deDjreito Internacional das Nações Unidas, ao elaborar

o projeto de convenção, partiu da premissa de que osconsulados chefiados por funcionários de carreiradeveriam ser equiparados às missões diplomáticas,sob o argumento de que os mesmos simbolizavam umEstado estrangeiro.

O artigo 32 ainda prevê a hipótese de o imóvelhaver sido adquirido por pessoa que atuou em nomedo Estado estrangeiro. Esta norma visa a hipótese dea legislação local não permitir que Estados estrangei-ros possuam imóveis em seu território. Mas não bastaque o comprador tenha atuado em nome do Estadoestrangeiro; é necessário, para que o artigo seja apli-cável, que a aquisição tenha sido efetuada para linsda repartição consular.

Os locais consulares podem ser de propriedade ouapenas alugados pelo Estado estrangeiro; no caso deimóvel alugado, o Estado estrangeiro não se benefi-ciará da isenção fiscal. O parágrafo 2o do artigo 32esclarece este ponto e salienta que os impostos e taxasdevem ser pagos pelo proprietário do imóvel, queserá, na maioria dos casos, a pessoa que contratoucom o Estado estrangeiro.

_ Pode suceder que o responsável por uma reparti-ção consular concorde no momento da assinatura docontrato de aluguel em arcar com todos os ônusfiscais e que venha a solicitar posteriormente dasautoridades locais a isenção fiscal, invocando, equi-vocadamente, a Convenção de Viena sobre RelaçõesConsulares. Em tese, poder-se-ia argumentar que áoassinar o contrato de aluguel, comprometendo-se apagar os impostos e taxas, ocorre como que umarenúncia ao privilégio.

No tocante aos cônsules é importante fazer umadistinção entre os de carreira e os honorários. Ahipótese de o imóvel onde se acha instalada a reparti-ção consular chefiada por um cônsul honorário per-tencer ao Estado estrangeiro é pouco provável. Ge-ralmente, os chamados consulados honorários seacham instalados nos escritórios de representantes decompanhias de navegação, comerciantes ou de advo-gados, não merecendo um tratamento preferencial emmatéria fiscal. '

O artigo 32 da Convenção de Viena ainda esclare-ce que as repartições consulares devem pagar "astaxas cobradas em pagamento de serviços específicosprestados". O inciso visa àqueles serviços que podemser prestados pelas autoridades locais, geralmente asprefeituras, ou por empresas privadas, como os servi-ços de fornecimento de água, esgotos, iluminaçãopública, vigilância noturna, coleta de lixo, bombeiros,televisão e rádio. No caso de serviço prestado porautoridade municipal, é freqüente a não-cobrançasob condição de reciprocidade.

Em suma, a Secretaria de Fazenda do Municípiotem o direito de cobrar o IPTU, mas deve evitar aênfase que vem sendo dada de que cobrará o impostodos consulados; deve. isto sim, solicitar, em termosrespeitosos, se o imóvel pertence ou não a Estadoestrangeiro, e. caso contrário, perguntar quem é oproprietário do mesmo, isto é, a pessoa que devearcar com o pagamento do imposto.

Presidente da Sociedade Brasileira de Direito Internacional

O mercado

audiovisualLEO GILSON RIBEIRO *

A imprensa francesa lidera agora uma batalha de suma

^ importância mesmo para o Brasil. Nosso noticiárioeconômico tem exorcizado o demônio da represália que osEstados Unidos assestarão contra nós por desrespeitarmosalacremente as leis de proteção à propriedade intelectual —das fórmulas farmacêuticas ao nosso capenga parque dainformática. Enquanto isso, um conflito grave e sem solu-ção à vista dilacera duas concepções opostas, no âmbito dorecém-falecido Acordo do Gatt (Acordo Geral sobre Co-mércio e Tarifas).

De um lado, o big business dos grandes estúdios decinema, que só no ano passado faturaram um recorde deUSS 5 bilhões e de USS 24 miihões e que insistem: os filmesde cinema ou tv são produtos de livre comércio internado-nal. De outro, e unanimemente, os franceses negam essavisão mercantil, enfatizando: um filme é acima de tudo aexpressão, a identidade cultural autêntica, autônoma, in-substitwvel de ura pais, uma tradição, de uma psiquehistórica e nacional. E se recusam a pôr no mesmo containerBergman e repolhos ou a confundir La dolce vila com umagarrafa de Pepsi.

Com a invasão maciça dos mercados europeus — emundiais — os audiovisuais americanos apresentam, paraParis, cifras que falam por si: no ano passado a UniãoEuropéia pagou para ver 5 bilhões de horas de audiovisuaismade in USA, ao passo que estes só projetaram 250 milhoras da produção equivalente européia. Le Monde Diplo-,matique de novembro último dá espaço a vários articulistasque vão mais longe: segundo alguns, o monopólio herméti-co norte-americano sufoca o cinema artisticamente vigoro-so mas economicamente frágil da África. O diretor PavelLunguine chega a afirmar que na ex-Rússia soviética e naGeórgia os filmes locais são comprados... para não seremexibidos. A França — que primeiro sentiu e propagou ofascínio de Orson Welles, de Faulkner, das histórias emquadrinhos — fala em termos apocalípticos: "É o fim dacivilização", "estamos diante do rolo compressor dosEUA". De fato, se se consumasse a eocacolização da cultu-ra mundial por Walt Disney, essa homogeneização reminis-.cente do 1984 de Orwell reduziria a inteligência, a sensibili-dade e a variedade humanas à grácil timidez do Bambi...

Tardiamente, só em julho do ano passado, a Françaacordou para a "especificidade" cultural e nacional doaudiovisual. Aí, apressadamente, fez menção do acordoque, já em 1988, o Canadá sábia e precavidamente assinaracom seu poderoso vizinho. Em seu artigo 1.202, esse tratadoclaramente exclui, entre outras, a indústria do audiovisualdo mercado canadense.

A própria defesa dos magnatas de Hollywood é capcio-sa: deixemos que o espectador prefira ver O parque dosdinossauros, caso contrário, estaremos cerceando a sua "de-mocrática" liberdade de escolha. Mas omitem que só em1993 a bilheteria rendeu USS 362 milhões aos cofres ameri-canos e nos Estados Unidos apenas USS 45 milhões foramgastos para assistir a filmes europeus. Anos atrás, com aindômita Simone Signoret sobre as barricadas, os intelec-tuais e cineastas faziam uma manifestação de protestocontra o acordo entre Blum (pela França) e Byrnes (pelosEUA). A partir dai, e por um ano, só durante quatrosemanas por trimestre as salas exibidoras francesas teriampermissão para projetar fitas francesas.

Descontando certos proselitismos antiamericanos, ou-tras razões podem ser invocadas em apoio a tese parisiense.Recentemente, a revista Time revelou que o públíco-alvo damaioria dos produtores de audiovisuais nos Estados Unidosera o que tem entre 15 e 25 anos.de idade. Em vários países,do Brasil à Suécia e nos próprios EUA, discute-se emprofundidade se a exibição do trinômio violência-sexo-tri-bunal seria nociva para milhões de pessoas.

Existe uma flagrante incongruência entre o ideal pluri-cultural e multiétnico de E pluribus unum e o intuito deuniformizar os filmes, os livros, a música, a pintura, aalimentação, a moda, segundo padrões unicamente ameri-canos.

E agora que se debaterá um mercado de bilhões dedólares, o dos video jogos, persiste a questão: se um paísmultissecular representante de uma rica e refinada cultura, aFrança, reluta em ser uma colônia dos Estados Unidos, quepoderão fazer os países que já se resignaram a ser apenassubcolônias submissas?

' Jornalista

Ideal

nazistaANTONIO CARLOS BARANDIER *

A televisão, em horário nobre, exibiu cena das maisconstrangedoras e deprimentes, incompatível com

o estado de direito: a advogada Eni Moreira, credencia-da pela atuação em defesa de presos políticos e comocompanheira de escritório de Sobral Pinto, detida earrastada por truculentos seguranças que cumpriam or-dem do deputado Paulo Novaes, presidente da CPI doINSS, única e exclusivamente pelo fato de, sem dobrar-se á prepotência, reagir em defesa de direitos, como lheimpõe a lei.

No caso, os inquisidores não se conformavam, na linhados beleguins medíocres e dos sádicos torturadores, com oexercício do direito ao silêncio. Alegou-se que os depoen-tes presos eram ouvidos como testemunhas, no míopesuposição de que o eufemismo pudesse iludir garantiaconstitucional e descaracterizar o cerceamento abusivo.Vale lembrar que mesmo a testemunha, pessoa que depõesobre fato do qual tomou conhecimento, tem a seu favor,como todos nós, o direito de não se incriminar.

O cerceamento de defesa e o abuso de autoridade, naespécie, são apenas mais ura passo na vertiginosa cami-nhada do Brasil no rumo dos ideais punitivos do direitonazista, segundo o qual, no dizer do procurador GilmarFerreira Mendes, "Direito é aquilo que é útil aos interes-ses do povo".

Orquestrada por formidável publicidade, veio. pri-meiro, a substituição do democrático apurar e julgarpelo fascista prender e punir; estabeleceu-se, a seguir, naimpossibilidade de se enfrentarem os problemas objeti-vos que amarguram o país, o falacioso direito penal doterror, instituindo-se a prisão temporária, a repugnanteLei dos Crimes Hediondos, a condenação antecipada,tudo se entregando às soluções do direito penal. Nãofaltam, sequer, loas e ditirambos a juizes que abando-nam a imparcialidade e reduzem a magistratura a órgãodo direito de punir.

No quadro desolador, digno das ditaduras destras oucanhotas, a população é ludibriada, a esparrela prevale-ce e a Constituição se desmoraliza. Hoje é a violênciacontra a advogada. Amanhã os inquisidores e a multi-plicidade de dispositivos repressivos poderão voltar-secontra os intelectuais, os dissidentes e oposicionistas,clamando pela ordem política e social, a paz dos cemité-rios. O AI-5 era menos hipócrita e mais econômico.

• Advogado criminal

12 o terça-feira, 8/2/94 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Europa e EUA apoiam ataque contra sêrvio|

Otan discute amanhã pedido da ONU para romper o cerco de Sarajevo à força mas Rússia fala em ameaça de guerra mundialBRUXELAS — 0 Conselho de

; Ministros da União Européia e opresidente dos Estados Unidos

'apoiaram ontem o uso da força| para romper o cerco sérvio a Sa-'rajevo.

Um dia antes, o secretá-irio-geral das Nações Unidas,: Boutros Ghali, pedira à Organiza-ção do Tratado do Atlântico Nor-

I te (Otan), aliança militar ociden-! tal, para autorizar o bombardeio! às posições da artilharia sérvia aoI redor da capital da Bósnia-Herze-;govina. Amanhã a Otan deve exa-J minar o pedido da ONU. A Fran-;ça propôs que a aliança atlânticadê um prazo aos sérvios.

I As pressões para uma interven-,ção militar na antiga IugosláviaAumentaram depois do pior ata-|que em um ano e 10 meses de.guerra civil, que matou 68 pessoase feriu 197 em Sarajevo no sába-;do. O presidente Bill Clinton ins-,truiu o embaixador americano naOtan a atender ao pedido de Bou-;tros Ghali, acrescentando que osEUA tomarão uma posição juntocom seus aliados europeus.

| No domingo, Grã-Bretanha e Ca-nadá, que têm soldados na força depaz da ONU na Bósnia, resistiam àproposta, apoiada pela França, Itáliae Alemanha. Ontem, revoltada ante o"reinicio do bombardeio brutal decivis em Sarajevo", a UE superousuas divergências.

: Em Moscou, líderes da Rússia,aliada histórica dos sérvios, reagi-ram contra os possíveis ataquesaéreos, ameaçando vetar uma de-cisão nesse sentido do Conselho

de Segurança da ONU. Para oministro do Exterior, Andrei Ko-zirev, o massacre do mercado foi"uma armação" semelhante aoassassinato de um príncipe aus-triaco que provocou a PrimeiraGuerra Mundial. O ministro dasNacionalidades, Serguei Chakh-rai, advertiu que a ampliação doconflito bósnio pode deflagar umaguerra mundial. A Grécia, aliadasérvia que pertence à Otan, tam-bém se opõe a atacar os sérvios.

O líder neofascista russo Vladi-mir Jirinovski defendeu a criaçãode uma "Comunidade da EuropaOriental de Knin [na provínciacroata de Krajina, ocupada pelossérvios] a Vladivostok [porto rus-so no Pacífico]" e de um "exércitoeslavo" para

"defender a Rússiada cultura ocidental do dinheiro eda violência".

A Otan aprovou em agostoplanos militares para lançar bom-bardeios aéreos contra os sérviosna Bósnia. Renovou a ameaça nofinal do ano passado. Como nãohouve a decisão política de atacar,as ameaças caíram no vazio e osmassacres continuaram.

No Vaticano, o papa João Pau-lo II, falando em "horrores indes-critíveis" na antiga Iugoslávia,disse que a Otan tem a obri-gação de proteger as vítimas dainjustiça: "A Europa precisa lem-brar que o seu destino não depen-de apenas de interesses econômi-cos e estratégicos, precisa acimade tudo recuperar a sua alma."

Arte/JB

INTERVENÇÃO MILITAR

PRÓSFazer justiça às 68 mortes de um ataque à população

civil. Mas não existem, segundo a ONU, provas de que ossérvios sejam os responsáveis;

Ajudar a restaurar a credibilidade da Otan, que fracas-sou em sucessivas tentativas de conseguir que os sérviossuspendessem o cerco a Sarajevo. Se a Otan não atacar,diz-se, dará adeus a uma eventual influência no Lesteeuropeu;

Forçar os sérvios a negociar a paz, pressupondo-seque atacam civis indefesos mas recuariam diante de umaofensiva melhor equipada.CONTRAS

Se os sérvios resistirem e continuarem o ataque aSarajevo, a Otan poderia envolver-se em um conflito inter-

ff minável, semelhante ao da Somália, no qual a tecnologia!|r não prevaleceu sobre a fúria guerreira;p ¦ Retaliação dos sérvios contra as tropas de paz da ONU,l§ formadas principalmente por franceses, britânicos, cana-|| denses, espanhóis e holandeses;

O fim provável da operação aérea internacional de|| ajuda à Bósnia, deixando milhares de muçulmanos famin-f§ tos e sem remédios;H ¦ A recusa dos sérvios em participar das negociações de|| Geneva ou, no mínimo, a retirada de todas as suas ofertas,Ü, enquanto os muçulmanos poderiam ser pressionados a re-H cuar ainda mais em suas propostas, adiando o fim do

conflito;p a Eclosão de conflitos na Rússia, com o enfraquecidoH presidente Boris Yeltsin entrando em choque com o líderp- neofascista Vladimir Jirinovski, simpatizante dos sérvios.

t;

Franceses pedemf~1 O ataque do fim de semanaque matou 68 civis em Sarajevofoi a gota d'agua na paciência demuitos franceses. Indignadas,duas mil pessoas se reuniram on-tem, sob chuva e frio intenso, emfrente ao Ministério do Exterior,para pedir o fim do embargo dearmas imposto à Bósnia e do cer-co a Sarajevo. Os manifestantes —

ação do governoentre eles vários escritores e inte-lectuais — encaminharam uma pe-tiçào ao ministro Alain Juppe pa-ra que faça algo contra os sérviosque cercam a capital bósnia. Osoragnizadores do ato prometeramprotestar todas as tardes, no mes-mo local, até que seus apelos se-jam atendidos.

PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRAESTADO DO ESPÍRITO SANTO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO

MÉDIA E TECNOLÓGICA

EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 004/93

A VISO DE PRORROGAÇÃOA PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA, conveniada com o Minis-tério da Educação e do Desporto, torna público que foi PRORROGA-DA a data do recebimento das propostas, para as 10:00 horas do dia24 de fevereiro de 1994, na sala de reuniões da Câmara Municipal daSerra, sito à Av. Getúlio Vargas, 69 Centro Serra-ES.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃOPrefeitura Municipal da Serra

mil Sarajevo — A^FP

'si:'-';

i1 Umiii! i i r

^do cerco,Uma família sérvia, que compartilha com a maioria muçulmanaosnõrrores ora durante funeralaevít ima do bombardeio de sábado'

Estratégia

da Otan

está pronta

O esquema para atacar ossérvios na Bósnia está

pronto desde maio passado,quando a Otan começou aimpor a zona de exclusão aé-rea para evitar que a aviaçãoda ex-Iugoslávia, sob contro-le dos sérvios, continuasse acastigar as posições militarese bairros civis muçulmanos.

O levantamento de alvos épermanentemente atualizadopor especialistas que se en-contram em terra, com a for-ça da ONU. Esses especialis-tas também seriamencarregados de direcionaraos seus alvos as bombas in-teligentes guiadas a laser, em-pregadas nos bombardeirosde precisão contra a artilha-ria sérvia.

Os ataques seguiriam basi-camente a estrutura da atualoperação de patrulhamentoaéreo. Os aviões partem dasbases da Otan na Itália, como apoio de aviões-tanquesKC-135 para reabastecimen-to no ar. Na área de patrulha,aviões-radares Awacs contro-lariam o tráfego aéreo numraio de 600 quilômetros.

No caso de incursões mili-tares, os mesmos aviões leva-riam bombas e mísseis. Ou-tros aviões seriam usadospara destruição de estaçõesde radar, anulação de defesasantiáereas e centros de co-mando e ataques a eventuaisformações de blindados.

A força-tarefa do porta-a-viões americano Sara toga, es-tacionada no Adriático juntoà ex-Iugoslávia, poderia for-necer aviões para ajudar obombardeio e ceder escoltaspara a eventualidade de umataque de interceptadoressérvios. Cruzadores e contra-torpedeiros da força-tarefaequipados com mísseis To-mahawk Cruise, muito em-pregados contra o Iraque,também poderiam ser aciona-dos para atacar fábricas demunições, arsenais e pontes.Do ponto de vista operacio-nal, o bombardeio aéreo seriaum passeio, enfrentando uminimigo que dispõe de defesasantiaéreas piores que as doIraque. O efeito destas incur-sões sobre o curso da guerra ea necessidade de dar seqüèn-cia à ofensiva aérea com umaofensiva terrestre, são outrasvariáveis que precisam ser te-vadas em conta pelos estrate-gistas ocidentais.

Medo e ódio dominam funeraisSARAJEVO — Familiares e

amigos começaram ontem a en-terrar seus parentes mortos nobombardeio de sábado, em ceri-mônias rápidas e tensas pelo me-do aos franco-atiradores. O ce-mitério, improvisado no mesmolocal onde já existiu um campode futebol, fica próximo da linhade frente e se tornou um dosalvos favoritos dos sérvios quecercam a cidade. A maioria dasvítimas são muçulmanas, mas hátambém mortos da comunidadesérvia de Sarajevo, que compar-tilham os sofrimentos do cerco àcapital bósnia.

Marija Knezevic, uma sérviade 37 anos, trabalhava nos trensiugoslavos até ser forçada a dei-xar o emprego para cuidar do pai,inválido depois de um derramecerebral. Ambos viviam de suapensão, o que a forçava a umabusca constante de alternativaspara aumentar os rendimentos.No sábado, fora ao mercado paratentar trocar roupas por alimen-tos. Não voltou. "É claro que cor-remos perigo em vir aqui", disseum amigo da família presente aofuneral. "Mas há muito tempoque superamos o medo. Estamoscondenados à morte de uma for-ma ou de outra, por isso é impor-tante virmos despedir-nos de nos-sos entes mais queridos".

Chorando, outra amiga refletiabem o pensamento comum aoshabitantes de Sarajevo: "Nesta ci-dade já quase não existe diferençaentre viver e morrer. Marija tam-bém pensava que tínhamos quetentar viver o mais normalmentepossível e não como ratos, que écomo querem que vivamos aque-les que atiram das colinas".

Os caixões, enfileirados aoamanhecer, foram descendo pa-ra as covas. Os padres abrevia-ram a despedida derradeira, e oscoveiros procuraram trabalharcom rapidez. A maioria dos fu-nerais de vítimas muçulmanas,

no entanto, esperou pela prote-ção do anoitecer.

O convívio com o horrorquotidiano já deixa seqüelas en-tre as próprias crianças. Pesqui-sa recente mostrou que menoresdesenvolveram um sentimentofatalista em relação à morte, queos leva a não mais se preocupa-rem em adotar as precauções mí-nimas para fugir aos tiros.

Pelo menos 45 feridos foram

mi itransferidos para a base norte-a-ímeíricana de Landstuhl, na Ale-manha, em aviões de transportedos. EUA e da Cruz VermelhaiJunto, viajaram cerca de 80 fa-miliares. Pelo menos mais 60 fe-jridos e suas famílias ainda eramesperados na base. Outros 21 fe-*ridos foram para a cidade por-Jtuária de Ancona, na costa ita-»liana do Mar Adriático, a bordode um avião canadense.

Belgrado — Reuter

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Stoltenberg (E) e Owen( C) reímem-sccomosenio Muosevit

ONU pode controlar SarajevoI I BELGRADO — Para ten-tar se livrar da ameaça de umbombardeio aéreo da Otan, ossérvios da Bósnia-Hcrzegovinaconcordaram ontem em nego-ciar em separado um acordo pa-ra desmilitarizar Sarajevo, colo-cando-a sob controle das NaçõesUnidas.

Após um encontro com o lídersérvio na Bósnia, Radovan Ka-radzic, os negociadores daUnião Européia, David Owen, eda ONU, Thorvald Stoltenberg,anunciaram que os sérvios acei-taram discutir a situação da ca-pitai bósnia à parte de um acor-do global para acabar com aguerra.

Os muçulmanos insistem queos sérvios retirem sua artilharia

pesada das montanhas que cer-cam Sarajevo. No domingo, rè;l''.!jejtaram uma proposta de Ka-. <.radzic para um cessar-fogo.imediato, acusando os sérvios cjç,tentar desviar a atenção do terrí- -vel ataque com um morteiro dé120 milímetros ao mercado pú-'blico central da cidade.r\ 41 iUIO enviado especial do secretá-

rio-geral da ONU à antiga Iu-» »goslávia, Yakushi Akashi, clic-"gou ontem a Belgrado, onde seencontrou com o presidente da'-Sérvia, Slobodan Milosevic, que1concordou em desmilitarizar Sa- -rajevo.

As negociações de paz entre, „1sérvios, muçulmanos e croatasrecomeçam depois de amanhã m>em Genebra, na Suíça.

• -,1)0

Clinton enfrenta risco de fracassoROY GUTMANNewsday

ZAGREB — Com o crescenteclamor para que os EUA lideremataques aéreos contra os sérviosda Bósnia, o presidente Bill Clin-ton enfrenta grandes riscos paraaplicar a política que defende hámuito tempo. A revolta pelo mas-sacre do mercado reduz as obje-ções do Canadá, Grã-Bretanha eoutros aliados. E o pedido do se-cretário-geral da ONU. BoutrosGhali, para que a Otan prepare obombardeio aéreo abre caminhopara a intervenção. Se Clintonnão avaliar as dificuldades práti-

cas e as implicações políticas, vaise expor a um fracasso externopior do que na Somália e no Hai-ti.

O desafio imediato é protegerfuncionários dos EUA que pode-riam ser alvo de retaliações. Alongo prazo, definir os objetivosda intervenção militar.

A Otan já fez planos para pro-teger a força de paz da ONU. mastambém seriam vulneráveis cente-nas de diplomatas americanos ede outros países ocidentais emBelgrado, capital da Sérvia, alémde 600 policiais civis ocidentais

que estão em áreas dominadas p~e-los sérvios na Croácia.

Parece que Clinton ainda nãodecidiu se pretende recuperar par-te ou todo o território perdidopelo governo da Bósnia-Herzego-vina. O secretário de Estaco»Warren Christopher, trata.doproblema como uma questão" ré-gional européia. Opõe-se ao planode paz que divide o pais em' 'ttH

repúblicas étnicas, alegando querecompensaria o agressor. Cfiijj-ton acha que não haverá soluçãodefinitiva enquanto as três partesnão quiserem a paz.

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JORNAL DO BRASILINTERNACIONAL terça-feira, S/2/94 • 13

Figueres vence ma Costa Ricaul** w u.

e promete

« Presidente ataca

r^ÃO josé — 0 social-democra-ta José Maria Figueres, engenhei-

«^industrial de 39 anos, é o novopresidente da Costa Rica, depoisde derrotar por estreita margemde votos o candidato do governo,o empresário Miguel Angel Ro-driguez. Figueres obteve 49,7%dos votos, contra 47,5% dados aRodríguez.

Em seu primeiro pronuncia-mento como presidente eleito, nanoite de domingo, Figueres reafir-mou sua principal promessa decampanha — justiça social, pro-meteu combater a pobreza e fusti-gou a política neoliberal do atualpresidente Rafael Angel Calde-rón.

"Já basta do neoliberalismoque empobreceu a Costa Rica,agora empreenderemos o cami-nho do progresso com justiça so-ciai", disse o candidato do Parti-do de Libertação Nacional a

governar para o

povo

política neoliberal que empobreceu o paísSão José — AFP

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Figueres festeja o resultado

milhares de seguidores que feste-jaram sua vitória ao redor da sededo partido.

O presidente eleito reiterou quevai governar para os mais pobrese prometeu fortalecer a classe mé-dia, que segundo ele foi severa-

mente golpeada pelas "políticasneoliberais" do atual governo.Em entrevista ontem à imprensa,Figueres se disse disposto a revi-sar a política costarriquenha paraCuba, de modo a adaptá-la aostempos pós-Guerra Fria. Anun-ciou ainda a intenção de buscar,em conjunto com o resto da Amé-rica Central, uma boa negociaçãode incorporação ao Nafta (Trata-do Norte-americano de Livre Co-mércio).

Figueres vai governar um paiscom uma democracia sólida, atri->buída a seu pai, Jose Pepe Figue-res, caudilho considerado criadorda moderna Costa Rica. Depoisde liderar uma revolta popularcontra fraudes nas eleições de1948, Figueres aboliu o exército,nacionalizou os bancos e expan-diu a política de bem-estar social.Foi eleito presidente em outrasduas ocasiões— 1953 e 1972.

Continente se

volta contra

neoliberal

CARLOS CASTILHOCorrespondente

SAO JOSÉ — A vitória do"çândidato oposicionista José

Figueres nas eleições presiden-ciais de domingo na Costa Ricaparece consolidar o ressurgi-mento de uma tendência anti-' ¦'nèoliberal e social-democrata"no continente.

Nos últimos dois meses decampanha, Figueres, 39 anos,apostou firme na denúncia dasdesigualdades econômicas atri-buídas ao programa de ajusteseconômicos neoliberais, pro-metendo melhorar a distribui-

ção de renda, aumentar gastossociais e recuperar tanto o sis-tema de saúde quanto o educa-cional.

Antes de Figueres, tambémo recém-empossado presidentede Honduras, Carlos RobertoReina, já havia conseguido apreferência dos eleitores ata-cando também o que classifi-cou de capitalismo selvagemneoliberal.

A tendência deve continuarnas eleições presidenciais noPanamá, no dia 6 de maio pró-ximo, e provavelmente tambémnas de El Salvador em março.Caso isto se concretize, serãoquatro os governos centro-a-mericanos de tendência social-democrata eleitos desde no-vembro último.

Em outras eleições latino-a-

mericanas recentes, como noChile e Venezuela, também saí-ram ganhadores candidatosopostos à terapia de choquenos tratamentos de males eco-nômicos e sociais.

Nenhum dos novos presi-dentes latino-americanos da sa-fra 93/94 prometeu dar umamarcha ré nos programas deajustes estruturais já adotados.O que acenaram com êxito pa-ra o eleitorado foi a possibili-dade de um bálsamo para acal-mar as dores do choquepós-operatório.

Por enquanto ainda é cedopara saber se a terapia social-democrata será materializadaem programas concretos de go-verno, mas não há dúvidas deque como receita para ganharvotos ela funciona muito bem.

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Hanói — AFP

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Brasil aceita inspeções

de suas usinas atômicas

V<)Sta do Vietnã'

ps restos mortais de 12 sol-.dados americanos desaparecidos¦na guerra do Vietnã (foto) fo-¦ram repatriados ontem para os^Estados Unidos. Os corpos fo-.ram devolvidos pelo governo'vietnamita como parte do acor-;do que acabou há quatro dias•com as sanções comerciais ame-¦ricanas que vigoraram durante30 anos. À lista dos militares dos•EUA desaparecidos na guerra|que terminou em 1975 supera 2!mil nomes.

Mais negociações

| O líder da OLP, Yasser Ara-ifat, e o ministro do Exterior is-raelense, Shimon Peres, inicia-!ram ontem à noite no Egitonova reunião para tentar rompero impasse sobre a autonomia[palestina. Arafat só concordouem viajar depois de obter garan-¦tias de que Peres terá carta bran-'ca

para tomar decisões. O en-jeontro foi acertado na semanapassada, num momento em queforam anunciados acordos de-pois não confirmados.

Atentado no PeruUm carro-bomba com 250

quilos de explosivos foi lançadoontem contra o Quartel-generalda1 Força Aérea peruana, em Li-ma. Duas pessoas que passavampelo local morreram, e 15 fica-ram- feridas. A explosão causoudanos num raio de 100 metros.Especialistas disseram que as ca-racteristicas do atentado indi-cam a autoria do grupo guerri-lneíro Sendero Luminoso, quetem anunciado nos últimos diasuma campanha de ataques nomês de fevereiro.

SÔNIA CARNEIROBRASÍLIA — O governo brasi-

leiro está disposto a permitir ins-peções em suas instalações nu-cleares por denúncia de outropaís, desde que sejam submetidasá Agência Internacional de Ener-gia Atômica (AIEA), admitiu on-tem o secretário de Assuntos Es-tratégicos, almirante Mário CésarFlores. Ele pediu ao líder do go-verno, Pedro Simon, pediu ao Se-nado a aprovação imediata dosdois acordos de não-proliferaçãonuclear, para evitar retaliaçõescontra o Brasil."Se não queremos fabricar abomba atômica não temos porque temer a ratificação do acor-do", disse Flores. A declaraçãofoi feita depois das ameaças daAlemanha de romper o acordonuclear e suspender a transferên-cia de tecnologia ao Brasil.

Só está pronto para entrar emvotação hoje no Senado o parecerdo senador Dirceu Carneiro(PMDB-SC) favorável à aprova-ção de um dos acordos de salva-guarda. Por ele, o Brasil, Argenti-na, a Abac ( Agência Brasileira eArgentina de Controle e Contabi-lidade ) e a AIEA se comprome-tem a fiscalizar a fabricação dematerial nuclear preservando odesenvolvimento tecnológico parafins pacíficos, protege os segredosnucleares, e permite a fabricaçãodo submarino nuclear pela Mari-

Amorim vaiBRASÍLIA — O chanceler Celso

Amorim disse ontem que nãoadiará sua visita oficial à Alemã-nha, marcada para o próximo dia23, se o Senado não ratificar, nospróximos dias, as emendas aoTratado de Tlatelolco e o acordode salvaguardas com a Argentinae a Agencia Internacional deEnergia Atômica (AIEA). Masadmitiu que a viagem à Alemanhaseria "mais

produtiva", se o Le-gislativo acabasse logo com as dú-vidas de que o Brasil possa escon-der uma política nuclear nãoapenas para fins pacíficos.

Em janeiro, a comissão de Re-laçòes Exteriores do Senado pos-tergou, mais uma vez. a ratifica-ção dos acordos.

nha. O Brasil não está obrigado arevelar seus segredos tecnológi-cos. Em caso de inspeção, o Brasilnão será obrigado a mostrar co-mo enriquece o urânio.

O impasse para a ratificaçãodo Tratado de Tlatelolco, queproíbe armas nucleares na Améri-ca Latina, está difícil de ser con-tornado. Carneiro, relator doprojeto de decreto legislativo so-bre o tratado, impôs uma novacondição: a retirada de um artigoque permite inspeções especiaisnas instalações nucleares por de-núncia de um terceiro país. Mas apedido do Itamarati, o presidentedo Senado, Humberto Lucena,colocou o acordo na pauta de vo-tação de hoje sem passar pelo exa-me da Comissão de Relações Ex-teriores.

Contra a decisão de Lucena.Carneiro pediu a retirada doacordo da pauta de votação. Elequer prioridade para a votação doacordo quadripartite. Carneirodenunciou como "sem lógica e in-verídicas" as informações de quea Alemanha vá romper o acordonuclear em conseqüência da de-mora do Senado na aprovaçãodas salvaguardas nucleares. Se-gundo ele, "Tlatelolco é um trata-do regional para proscrição de ar-mas nucleares na América Latina,e nada tem a ver com o acordocom a Alemanha, que previa aconstrução de oito usinas nuclea-res. Nenhuma foi concluída .

à AlemanhaO acordo Brasil-Argentina-

AIEA prevê a aplicação de salva-guardas a todos os materiais nu-cleares nas atividades nuclearesdo Brasil e da Argentina, com oobjetivo de assegurar que tais ma-teriais não sejam desviados paraaplicação em armas atômicas ououtros "dispositivos explosivos".O Itamarati tinha esperanças deque o Senado ratificasse o acordono último dia 19 de janeiro. Ago-ra mantêm a expectativa de que oSenado aprove o projeto aindaantes do Carnaval. Se a ratifica-ção não ocorrer a tempo, a visita"de Amorim à Alemanha será maisde "explicações" do que de "pro-

posições".

Orçamento de

Clinton é cie

US$ 1,5 trilhão

WASHINGTON — O presidentedos EUA, Bill Clinton, mandouao Congresso um projeto de orça-mento para 1995 no valor de US$1.518 trilhão que dá prioridades àguerra contra o crime, ao novoprograma de assistência médica eajusta a máquina de guerra à no-va doutrina pós-Guerra Fria. Oorçamento estima um déficit deUS$ 176.1 bilhões, contra US$234.8 bilhões este ano.

O projeto aposta no cresci-mento da economia nacional nospróximos cinco anos, com quedano desemprego e um crescimentoleve da inflação, dos 3% previstospara 1994 a 3,4% em 1999. Oorçamento prevê a eliminação de115 programas federais e cortesdrásticos em outros 200. O orça-mento de Clinton, o primeiro sobsua responsabilidade, é altamenterestritivo, desarmando os argu-mentos da oposição republicanaque costuma tachar os presidentesdemocratas de esbanjadores.

O orçamento prevê a elimina-ção de 100 mil empregos, 70 mildeles no Departamento da Defe-sa, parte do plano global de extin-güir 252 mil cargos na administra-ção federal durante seus quatroanos de mandato. Clinton pediuuma redução de 25% nos gastoscom a construção de armas e usi-nas nucleares e um aumento de40% nas verbas para limpeza domeio-ambiénte e estocagem de re-síduos nucleares.

O Departamento de Justiça foiaquinhoado com recursos de US$112.3 bilhões para combater o cri-me, uma das prioridades de Clin-ton, incluindo a contratação de100 mil policiais. O Pentágonocontinuará se ajustando à novadoutrina pós-Guerra Fria, redu-zindo seus efetivos e organizando-se para enfrentar duas guerras re-gionais simultâneas. Os US$263.7 bilhões destinados ao Pen-tágono incluem verbas para umporta-aviões, dois cruzadores e 20bombardeiros B-2 Stealth.

Auckland. Nova Zelândia — Reuter,

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Charles sorri, parecendo despreocupado, pouco depois do alaque.Z

Novo ataque a Charles

Iugoslavo fazmais um protestocontra monarquia

ÀUÇKLAND, NOVA ZE-

LÂND1A — Um imigran-te iugoslavo foi preso pela poli-cia da Nova Zelândia, após ten-tar espirrar o conteúdo de umspray de desodorante no prínci-pe Charles, quando ele visitavauns veleiros. O agressor, Castis-rlav Sam Bracanov, disse quepretendia "suprimir o fedor damonarquia".

Charles permane-ceu impassí-vel,aguardando o fimda confusão, assimcomo fez no dia 26de janeiro, quandoum asiático deu tirosde pólvora seca con-tra o príncipe, emSydney."O

quê será dapróxima vez?", foi ocomentário em tom _decepcionado feito Bracanov

pelo príncipe, disse seu secretá-rio particular, Richard Aylard. „ ,Nos dois incidentes. Charles nãoA1,foi atingido, mas a f ragilidade deseu esquema de segurança ficoupatente. Mesmo assim, o prínci-

'*

pe continuou o roteiro previsto,Bracanov, de 58 anos, é co-

nhecido por suas ações ántimo-"narquistas: em 1986 jogou excre-mentos na carruagem que trans- -portava os reis de Espanha, JuanCarlos e Sofia, e em 1992 fez omesmo com um Rolls Royce Sil-ver Shadow, por considerá- loum símbolo da monarquia. A ,,polícia, que já havia advertido

Bracanov sobre a vi-^,.sita de Charles, rece- wobeu críticas por nãoter previsto o 'ata-

que'.O iuguslavo, figu-

ra permanente nosprogramas de rádio,sempre opinandocontra a monarquia,permanece sob eus-tódia e deve compa-recer hoje à corte dejustiça de Auckland.

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14 terça-feira, 8/2/94CIENCIA/ECOLOGIA

Laboratório

;Taz remédio

com 2 preços

, SÃO PAULO — 0 Conselho;Regional de Farmácia de São[Paulo (CRF-SP) enviou oficio ao,'procurador de Justiça de São;Paulo e ao Ministério da Saúde,;no qual denuncia o LaboratórioBiosintética Ltda., por ter cometi-do infração ao Código de Defesado Consumidor.I

O CRF-SP acusa o laboratório'de ter colocado no mercado doisMedicamentos, Oxcord— retardeBiocord — ER, com o mesmoprincipio ativo e indicações e dife-rença de preço de CR$ 7.131,00.

Segundo a denúncia, o Oxcord— retard— 20 mg e o Biocord—SR—20 mg têm o mesmo princí-pio ativo — a nifedipina —, indi-Içado para hipertensão e são apre-¦sentados em caixas de 30comprimidos.

\ O preço, no entanto, é diferen-!te. O primeiro é vendido por CRS«3.000,00 e o segundo, por CRS'10.131,00.

Nos ofícios enviados ao procu-¦rador de Justiça e ao Ministérioda Saúde, o CRF-SP solicita.abertura de processo administra-tivo/sanitário e o cancelamento deregistro do Biocord— ER.

O Cientistas ingleses anunciaram"excelentes resultados" com uma no-va substância para tratamento da ar-trite. Tiny Maini e Marc Feldmann,do Instituto de Reumatologia Ma-thilda e Kennedy, em Londres, des-cobriram o "papel vital" do fator denecrose tumoral (FNT) na doença. Apartir daí, criaram um anticorpo quebloqueia a FNT e o aplicaram em 20pacientes. Após duas semanas de tra-tamento, houve uma "melhora im-pressionante", segundo os cientistas.

.Programa de combate à Aids

não vai sofrer cortes este an©

¦ Ministério do Planejamento garante verba de US$ 12 milhões

JORNAL DO BRASIL

AFP — Kennedy Space Center

JOSÉ RAMOS

BRASÍLIA — O programa decombate à Aids não sofrerá cortede verbas este ano, ao contrário doque denunciou a coordenadora doPrograma Nacional de Controle deDoenças Sexualmente Transmissi-veis e Aids, Lair Guerra, na semanapassada. A garantia foi dada peloSecretário de Assuntos Internado-nais do Ministério do Planejamen-to, Mauro Marcondes, que nego-ciou com o Tesouro Nacional agarantia de recursos internos paratodo programa que tenha financia-mento internacional."Os cortes no ministério da Saú-de não irão afetar o programa, queterá garantido este ano USS 47,5milhões, dos quais US$ 12 milhõesvirão do Tesouro e US$ 35,5 mi-lhòes de financiamentos externos.

A doutora Lair deve estar se refe-rindo a uma prática anterior, naqual os outros governos usavam osrecursos de contrapartidas externaspara outros fins", argumenta Mar-condes.

O secretário afirma que na dis-cussão dos cortes orçamentárioshouve uma determinação para quenão fossem afetados os programasfinanciados externamente. Comoos empréstimos são proporcionaisao que o governo brasileiro investe,se houvesse cortes haveria reduçãonos financiamentos internacionais."Não

podíamos correr o risco decontaminar dinheiro bom com di-nheiro afetado pela nossa crise",justificou Marcondes. Com este cri-tério, foi obtida do Tesouro a ga-rantia de recursos no valor de US$1,843 bilhão, para serem dados co-

mo contrapartidas a empréstimosexternos de USS 3,711 bilhões, des-tinados a projetos em 13 ministé-rios.

Estes recursos, segundo MauroMarcondes, não estarão sujeitos anenhum contingenciamento ou res-trição que por acaso venham a afe-tar as demais dotações orçamentá-rias. Em compensação, tanto osorganismos internacionais quanto aSeplan farão um acompanhamentorigoroso para impedir que os recur-sos destas contrapartidas sejamdesviadas para gastos diferentesdos previstos no projeto original.Para isto, o Bird está enviando aoBrasil mais técnicos para monitoraros projetos, e a Seplan fará umacompanhamento dos desembolsosatravés do Sistema Integrado deAdministração Financeira (Siafí),do Ministério da Fazenda.

Prêmio para teste de doença sexual

ANA MARIA MANDIMCorrespondente

WASHINGTON — A FundaçãoRockefeller anunciou ontem quedará um prêmio de USS 1 milhão àpessoa, instituição ou empresa queprimeiro apresentar um teste debaixo custo, rápido e fácil de apli-car para diagnosticar clamídia e go-norréia nos países em desenvolvi-mento. Segundo estimativas, essasduas doenças venéreas são das maisdisseminadas no mundo: a cadaano surgem 50 milhões de novoscasos de clamídia e 25 milhões decasos de gonorréia.

Freqüentemente assintomáticas,sobretudo entre mulheres, a clamí-dia e a gonorréia provocam danos

severos e irreversíveis se não foremtratadas, como a esterilidade, a gra-videz tubária e a cegueira infantil,além de aumentar o risco de trans-missão da Aids. Nos países em de-senvolvimento, três entre cada qua-tro mulheres e de 10% a 30% doshomens têm clamídia; e uma emcada duas mulheres, gonorréia.

Embora sejam doenças graves,seu tratamento, através de antibió-ticos, é rápido, barato e simples.Em compensação, o diagnóstico écaro, lento, e tecnicamente sofisti-cado, exigindo incubadoras (o quepressupõe uma fonte de energia elé-trica) e de um técnico treinado paraconduzir e interpretar os resultadosdo teste, além de visitas repetidas

da paciente. Diagnosticar a doençatambém requer exames pélvicos, oque é desconfortável para a mulhere, em muitas culturas, inaceitável.O custo do diagnóstico é de USS 5a USS 12 por paciente.

Segundo os administradores doprêmio, o teste deverá requerer ummínimo de equipamento de labora-tório e ser de fácil aplicação: semexigir exames ginecológicos, os pró-prios pacientes poderão fazê-lo einterpretá-lo. O teste terá que de-tectar traços da clamídia e da go-norréia enquanto essas infecçõesainda forem assintomáticas. Os tra-balhos deverão ser enviados para oCentro de Controle e Prevenção deDoenças, em Atlanta, Geórgia, aoscuidados de Judith Wasserheit.

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O russo Serguei Krikalev decepcionou-se com a missão americciHü'

Discovery não consegue

lançar um novo satélite ;HOUSTON, EUA — A Nasa

(agência espacial americana) de-sistiu ontem de desprender um sa-télite experimental do braço me-cânico da Discovery. A decisãofoi tomada depois que os astro-nautas do ônibus espacial Disco-very enfrentaram novos proble-mas para lançar o satélite, apóstentativas frustradas no sábado eno domingo, segundo informou aagência. O fracasso representa oabandono da principal experiên-cia da missão da Discovery, queconsistia no lançamento e na re-cuperação do satélite 48 horas de-pois.

O astronauta russo SergueiKrikalev, o primeiro a participarde uma missão espacial americanadecepcionou-se com a missão por-que foi treinado especificamentepara recuperar o satélite.

Os transtornos começaram namanhã de sábado, quando a as-tronauta Jan Davis tentou colocaro satélite Wake Shield em órbita,com a ajuda do braço mecânico.Nova tentativa foi feita no do-mingo, mas defeitos no sistema de

orientação do satélite impediramseu êxito. A Nasa havia redobr%-do ontem seus esforços para cçx;rigir o defeito que impedia que oWake Shield seguisse sua trajeto1ria.

O satélite experimental, que1custou USS 13,5 milhões, é um'disco de aço inoxidável de 4'rne-,'tros de diâmetro que navegariapelo espaço, deixando um rastrode vácuo quase perfeito. Ele car-ürega um equipamento especial!que emprega o vácuo espacial'-pa-ra fabricar filmes finos de cristais'de alta pureza de arsenieto-gUio.-Este material substitui os chips-tradicionais de silicone dos com-!putadores com vantagens. O árse-,nieto-gálio conduz melhor a ele-;tricidade que o silicone e poderia'permitir a fabricação de computa-;dores 10 vezes mais velozes. 1

Empresas privadas, entre elas a:Companhia Internacional de In-Jdústrias Espaciais, investiram cer-.ca de USS 1 milhão no projeto,!que foi desenvolvido na Univejsi-;dade de Houston com financia-mento da Nasa. rÀ |** Ü"SS

Ibama avalia prejuízos

de incêndio em reservaPORTO ALEGRE — O superin-

tendente regional do Ibama, Nel-ton Reis, viajou ontem para a Re-gião de Rio Grande, a fim delevantar os prejuízos ambientaisdo incêndio que continua des-truindo parte da Reserva Ecológi-ca do Taim. Ontem, o incêndiocompletou cinco dias. As chamascontinuam sem controle. O traba-lho está se realizando, por en-quanto, apenas com água jogadapor um avião agrícola (1,5 millitros de cada vez) nos três princi-pais focos.

O fogo começou quinta-feira,na parte mais central da reserva,que tem 32.700 hectares, seguindocm direção à Lagoa da Manguei-ra, numa extensão de 20 quilôme-tros. A quantidade de banhadosimpediu, até esse último fim desemana, o combate do fogo porterra, pelos bombeiros de RioGrande e do posto do Taim. Osbombeiros estão fazendo apelos,pelas emissoras de rádio, para queaviões agrícolas particulares aju-dem no combate pelo ar.

Chamas criminosas —Parte da BR-471, que corta a re-serva, foi bloqueada pela BrigadaMilitar para permitir pouso e de-

colagem do avião agrícola que'ajuda no combate âs chamas*. Ocomandante do grupamento fio-!restai da Brigada Militar no'Taim, sargento Benedito Teixeira,)acredita que o incêndio tenha sido;criminoso. Ele suspeita de caça-8dores que atuam ilegalmente na'reserva, área limitada à reprodu-íção de aves. entre as quais o raro!cisne-de-pescoço-negro, e onde."convivem centenas de espécies daífauna e flora. a |

Teixeira contou que o grupa-mento florestal tem apenas uma-viatura, sem rádio e, muitas vezes,sem combustível. O procurador;da República em Rio Grande, Ja-nuário Palludo, também viajou'para a região. O caso pode geraruma ação civil pública.

O ano passado, o Taim foi-considerado pelas autoridades co-,'mo unidade modelo de conserva-ção do país. Ali convivem quase-300 espécies de aves, boa parte,das quais migratórias que usam oTaim como local de descanso ereprodução, além de capivaras",ratòes-do-banhado, jacarés-da-papo-amarelo, entre outros ani-mais.

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JORNAL DO BRASILBRASÍLIA

Polícia teme a ação de gangues

Segurança nos clubes e bailes de rua será reforçada para evitar confrontos

terça-feira. 8/2/94 • 15

A Polícia Militar colocará todoo seu contingente, de 13 mil ho-mens, para fazer a segurança dosbailes populares durante o cama-vai. Segundo o major Augusto Wil-ler, do Comando de Policiamento,a PM decidiu reforçar a segurançadevido à atuação violenta das gan-gues no Plano Piloto e nas cidades-satélites e a grande quantidade debailes populares programados si-multaneamente para os quatro diasde carnaval - 16 por dia só nascidades-satélites.

Ao contrário dos anos anterio-res, o esquema de segurança serádescentralizado já que foi cancela-do o desfile das escolas de sambaque concentrava o carnaval popu-lar no Eixão sul. Os policiais atua-râo, também, nas atividades nor-mais para prevenir o furto deveículos e residências que, geral-mente, acontecem no carnaval.

Cada baile popular contarácom, pelo menos, 100 policiais queserão previamente instruídos paraidentificar integrantes das ganguesjá conhecidas e atuar com rigorcaso haja violência. Segundo o ma-jor-Augusto Willer, os policiais to-marão conhecimento dos nomes,lotos e os trajes usuais de cadagangue para facilitar o reconheci-mento. A Polícia, de acordo com omajor, já conseguiu cadastrar algu-

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Acàcio Pinheiro

O major Augusto Willer aponta a área que será coberta pela policiamas gangues de Planaltina, Tagua-tinga, Gama, Plano Piloto, entreoutras. Os integrantes que forempegos agredindo foliões serão enca-minhados à delegacia mais próxi-ma, e os menores levados à Delega-cia do Menor e do Adolescente.

O incidente ocorrido no final desemana no baile pré-carnavalescodo Eixão é um indicativo de que asgangues podem atuar no carnaval,afirma o major. Três policiais mili-

tares ficaram feridos na Batalha deConfetes, realizada domingo no Ei-xão norte. Eles foram agredidos apedradas, pauladas e chutes ao ten-tar separar uma briga, envolvendojovens da 405 e 306 norte e sofre-ram fraturas e lesões nas costelas. A2a Delegacia de Polícia identificouos três agressores, que estão presos:Sérgio Oliveira, cabo do Exército eprofessor de Taekendô, Carlos Al-berto Miguel da Silva, capoeirista,

Pinheiro

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_A pequena folia já prepara sua fantasia de odalisca para o desfile do Gatinho de Brasília, no sábado

-'Galinho' vai dançar o frevo

Bloco promete. arrastar mais de

seis mil foliões

O bloco Galinho de Brasília

acabou sendo beneficiadocom a decisão das escolas de

tl,$amba e do bloco Pacotão de nãodesfilarem neste ano. O diretor

• executivo do bloco de frevo, quedivulga a dança nordestina emBrasília, Romildo de CarvalhoJúnior, espera reunir cerca de seismil foliões na apresentação do

..grupo, no sábado e na segunda-feira de Carnaval."Esperamos contar com a

^ participação de pelo menos partedo Pacotão, no domingo e naterça-feira, mas nosso desejo éque, no próximo ano, este bloco eas escolas voltem a desfilar",afirma Romildo dc Carvalho.

Os diretores do bloco Galinhovão discutir, em reunião do con-

selho deliberativo, a possibilida-de de desfilar também no domin-go e na terça-feira de carnaval. Obloco de frevo traz agora a or-questra do maestro Geraldo, com30 músicos e aproximadamente13 passistas fantasiadas. Nosdois últimos anos o desfile foianimado por um carro de som.

A concentração dos foliõescomeça às 15 horas, em frente aPizzaria Psiu, na 203/204 Sul. Opercurso do desfile vai da con-centração à 201 Sul, ida e volta.Uma distância boa para garantira participação dos idosos e dascrianças que saem no Galinho.Além das sombrinhas tradicio-nais do frevo, os integrantes fixosdo bloco vão desfilar fantasiadosde palhaço, pierrô, arlequim, co-lombina, índia americana, oda-iiscas e crupiè para os diretores.

A intenção dos diretores dobloco era produzir muitas fanta-

sias para serem vendidas aos fo-liões. "Mas ainda não temos es-trutura para produção em grandeescala", lamenta Carvalho Ju-nior, que adiou o projeto para1995. Responsável pela confec-ção das fantasias e adereços dogrupo de cem pessoas, Dulce Vi-Ias Boas Domingues, disse quepassou os últimos 30 dias envol-vida com as vestimentas.

Dulce Vilas Boas trabalhoucom material de Brasília na con-fecção das fantasias, mas foi ne-cessário importar alguns adere-ços e as sombrinhas de Recife.Inspirado pelo Galo da Madruga-da, que arrasta mais de um mi-lhão de foliões pelas avenidas dacapital pernambucana, o Galinlwde Brasília tem o apoio do seuinspirador. O Galo de Recifemandou muitos desenhos de fan-tasias e ainda ajuda no envio dosadereços.

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Preço de mensalidade escolar

leva aluno para

rede públicaA rede pública do Distrito Fede-

ral espera receber 15 mil novos alu-nos para o período letivo deste ano,que começa no próximo dia 28.Desse total, 2.032 estudantes eramde escolas particulares até o anopassado e optaram, agora.pelo en-sino oficial, fugindo dos aumentosdas mensalidades.* Os alunos passaram por exameçlassificatório para ocupação dasvagas disponíveis. A Secretaria deEducação contratou mais I.213professores, através de concurso,para viabilizar o atendimento aoscerca de 480 mil estudantes da redepública.; Apesar da fuga para a rede ofi-

ciai, as escolas particulares garan-tem que não tiveram prejuízo. Opresidente do Sindicato dos Estabe-iecimentos de Escolas Particulares,Atef Assami, acredita que o núme-ro de alunos deve aumentar emmais de três mil em relação ao anopassado. A rede particular iniciouas aulas ontem.

O periodo de matricula na redepública ainda não foi concluido. Oscandidatos ao ensino Supletivo deIo e 2o graus começaram a se matri-cular ontem. A Secretaria de Edu-cação estima que cerca de 56 milestudantes vão cursar o Supletivoeste ano.

O calendário elaborado pelos

técnicos de ensino procura atenderos diferentes estágios de crianças eadultos. A escola para os alunosque nunca pisaram numa sala deaula começou mais cedo. Para seintegrarem ao ambiente escolar,cerca de 20 mil alunos estão pas-sando por uma iniciação escolardesde o dia 31 de janeiro até 11 defevereiro.

Já os alunos especiais (detlcien-tes ou superdotados) podem se ma-tricular em qualquer época do ano.Num primeiro estágio, eles fre-quentam escolas especiais, mas de-pois muitos passam para as escolastradicionais, assim que suas condi-ções permitam um acompanhamen-to regular do ensino.

e Silas Gouveia Santana. O delega-do Onofre Moraes disse que nãopode assegurar que os agressoresfazem parte de uma gangue, masadianta que os rapazes já se conhe-ciam.

O Corpo de Bombeiros tambémpreparou um esquema de segurançaespecial para o carnaval. Cerca de240 homens serão destacados paraatuar em casos de emergência nosbailes populares de carnaval nascidades-satélites e no Plano Piloto.Um posto de comando com duasUTIs será instalado na 202/203 sul,onde médicos ficarão à disposiçãoda população para auxiliar em ca-sos de queimaduras, desmaios,atropelamentos e outros socorros.

Desde a semana passada, umaequipe de Corpo de Bombeiros estáfazendo vistorias nos clubes paraverificar as instalações e equipa-mentos de prevenção contra incên-dios. O Departamento de Fiscaliza-ção de Saúde também já vistoriouvários clubes do Plano Piloto paraaveriguar as condições de higienedas cozinhas e banheiros. Os clubesmais freqüentados do Plano Pilotodurante o carnaval, como AABB,Minas Tênis Clube, Iate Clube,AABR, ASBAC, entre outros, es-tão de acordo com as normas desegurança e higiene.

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PK0GRAMA

Exposição reúne

artistas búlgarosUma exposição com trabalhos

de 25 artistas búlgaros será inaugu-rada, amanhã, na Galeria AthosBulcão do Teatro Nacional. Pode-rão ser vistas obras de artistas piás-ticos que representam várias gera-ções, entre eles, Ivan Botchev, com30 trabalhos feitos em gravura emetal.

Até 5 de março, telas em xilo-gravura, litografias, gravuras sobrecartolina e outras técnicas estarãomostrando o movimento artísticona Bulgária, país que, mesmo mar-cado por mais de 700 anos de domi-nação estrangeira, conseguiu man-ter forte identidade cultural noterreno artístico, em especial nasartes plásticas.

Entre os nomes destacados naexposição estão Anastassia Panai-tova, Atanas Neicov, Atanas Vassi-lev, Borislav Stoev, Cristo Neikov,Ivan Dimov e Todor Panaitov. Aexposição será inaugurada às 19horas.

CINEMA

Mistérios c Paixões - Cultura Inglesa708/709 Sul (Fone: 244-5650). Diretor,David Cronenberg. Às 19h e 21h de segun-da à sexta. No sábado e domingo, às 16h18h, 20h e 22h.O Amor Vem Depois — Cine Brasília107 Sul (Fone: 244-1660). Às 17, 19e 21h.Uma Babá Quase Perfeita — Cine Park 1.As 14h30, 16h45, 17h e 21h15. O AtiradorCine Park 2 (Fone: 234-3336), às 15h, 17h19h e 21 h. O Filho da Pantera Cor deRosa — Cine Park 3 (Fone: 234-3336). As14h20,16h, 17h40,19h20e21h.Zona de Perigo — Cine Park 4 (Fone:234-3336). Às 14h10. 16h, 17h50, 19h40e 21h30. Mudança dc Hábito 2 — CinePark 5. Às 15h, 17h10, 19h20, 21h30.Abracadabra (dublado) — Cine Park 6(fone 234-3336). As 15h30, 17h20, 19h10e 21h.Era Uma Vez — Cine Park 7 (Fone:234-3336). Às 14h10 e 16h. Exterminadorde Andróides, às 17h50,19h40 e 21h30.Mogli - O Menino Lobo (dublado) —Cine Park 8 (Fone: 234-3336). Às 14h,15h40 e 17h20. Lua de Fel— Às 19h10e 21h30.Denny e Joon- Coração em Conflito -Karim — 110/111 Sul (tone: 225-1233), às15h, 17h, 19 e 21h.Mudança de Hábito 2 — Cine Atlãn-tida, no Setor de Diversões Sul (Fone:224-1968), às, 15h, 17h. 19h e 21h.Marcas de Batom — Cine Márcia, noConjunto Nacional (Fone: 225-0633), às 15h,17h, 19h e 21h.

Caderno

IdéiasL 1 V R O S

SÁBADO

no seu JB

éi

INFORME DF

Arrecadação do ICMS

O presidente do Sindicato da Indústria de Alimentação deBrasília, Gláucio Melo, apontou, ontem, como uma " revo-

lução" na contabilidade fiscal das empresas da cidade o decreto15.425, publicado no Diário Oficial do DF.

O decreto estabelece que as empresas cujas vendas, no períodode um ano, forem representadas, no mínimo por 70% de produtoscom isenção fiscal ou sujeitos ao regime de substituição tributária (arrecadação na fábrica e não no varejo), poderão optar, a partir deagora, pelo regime de apuração por estimativa do ICMS.

" ^A medida, segundo a Siab, vai contribuir para diminuir a.."

sonegação e beneficiará panificadoras, o comércio atacadista evarejista de farinha de trigo e massas, biscoitos e similares, entreoutros.

AlojamentosA UnB vai contar com aloja- A infra estrutura da Colina- ¦ -

mentos para estudantes da pósgraduação. Hoje, o reitor JoãoCláudio Todorov visita dezoitoapartamentos que já estão pron-tos dentro do campus.

Os apartamentos vão rece-ber 72 moradores e têm umaárea de 60m2 cada.

PassarinhoA Federação das Indústrias

de Brasília vai homenagear,hoje, o senador Jarbas Passari-nho, pelo trabalho que desen-volveu à frente da CPI do Or-çamento.

A Fibra ressalta, também, aposição do senador em defesade Brasília, como capital dopaís. Quinhentas pessoas fo-ram convidadas para a cerimô-nia.

O senador receberá a meda-lha do Mérito Industrial doDF, em cerimônia marcadapara as 20 horas, no auditórioda CNI.

Comércio

O comércio funcionará nor-malmente no sábado e na se-gunda-feira de carnaval. Ter-ça-feira será feriado. Aexpectativa no comércio é deaumento em torno de 8% nasvendas este mês, em relação ajaneiro. Devempesar no resul-tado o material escolar, unifor-mes e as fantasias de carnaval.

Com a volta ás aulas dosalunos da rede particular, mui-tas livrarias e papelarias fun-cionaram no domingo.

O susto, ficou por conta dopreço final das listas: para o 2ograu, o material pode chegar a190 mil.

também será melhorada. Além 'do nivelamento do terreno en-tre os blocos, a UnB decidiuinvestir USS 220 mil para o...asfaltamento de ruas, constru-mção de estacionamentos, entreoutras obras.

PacotãoO Secretário de Receita Fe-

deral, Osiris Lopes Filho, dissea Marília Gabriela, no progra-ma Cara a Cara, que sua inten-"ção é passar o carnaval emBrasília, onde gosta de acom-„.panhar o Pacotão.

A jornalista quis saber se osecretário estava disposto a"participar do irreverente bloco,mesmo se as críticas fossemmuito fortes ao governo. OsiriS"respondeu que não.

Mas os dois não sabiam queeste ano, em solidariedade às »escolas de samba, o Pacotão •não sairá.

Transferência

do DNERA transferência do Departa-,

mento Nacional de Estradas deRodagem (DNER) para o Rio ~de Janeiro voltou a ser critica-da por deputados distritais. _

O deputado Tadeu Roriz —(PP) discursou, ontem, afir- "mando que a "onda mudancis-ta" que já fez retornar para o ¦?Rio a sede do Instituto Brasi-leiro do Patrimônio Cultural(IBPC) e agora tem na mira aEmbratur e o DNER é lidera-da por

" inimigos de Brasília.mque pretendem retirar da cida-de algumas de suas prerrogati-"""vas históricas fundamentais."'

Coro SinfônicoOs 301 participantes do Coro

Sinfônico da UnB estão intensi-ficando a campanha para levan-tar o dinheiro que falta parapagar a viagem que o grupo faráaos Estados Unidos. No dia 28de maio, a convite da MidAmé-

rica Productions. o coro. forma-!do em 1991, vai se apresentar noCarnegie Hall de Nova York.

As doações podem ser enca-minhadas para a Associação dosAmigos do Côro Sinfônico daUnB. Banco do Brasil, agência3603X, conta 437558-0.

PELA CAPITAL

A exemplo do queaconteceu na época doNatal, os cinema doParkshopping e o Atlàn-tica vão ter preços espe-ciais de sábado á terça-feira de Carnaval. Os in-gressos, a preço único,vão custar CRS 500,00.

O Sindicato dos HotéisRestaurantes, Bares e Si-milares diuilga hoje a listadns bares c restaurantesque ficarão abertos durantea madrugada no carnaval.

O diretor do filme .-1Terceira Margem, Nel-son Pereira dos Santos,dá coletiva hoje, às I6h.

As 20h, o filme, produzi-do no Pólo de Cinema deBrasília, será exibido nocine Brasília.

Mesmo sem o desfiledas escolas de samba, aSecretaria de Turismo vaimontar, na altura da 204sul, uma infra-estruturapara os bailes dc carna-vai. De sábado (dia 12),até terça (dia 15), serãorealizados bailes paracrianças e adultos.

Marcada para o pe-riodo de 4 a 13 de março,a Feira de Móveis deBrasília- Feimov, que no

ano passado atraiu um »grande público. Doze ^empresas do setor de -móveis estão recebendo ~apoio do Sebrae/DF. "• Começa, hoje, o cadas-tramento de empresas que "tenham desenvolvido tec-nologias e processos alter- "nativos de baixo cusío paraconstruções habitacionais. ~As empresas selecionadas "vão participar do Projeto "•Vila Tecnológica do DF, "que começa a ser contraída «ainda este ano. Informa- ¦ções no Instituto de Plane- -jamento Territorial e Ur- *«4bano do DF.

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JORNAL DO BRASIL CIDADE 2a Edição ? terça-feira, 8/2/94 • -16

Praia do Leme perde

o status de mais limpa

Análise da Feema constata volume de coliformes 16 vezes superior ao tolerável, enquanto a Cedae culpa a chuva pela sujeira

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o nuo do iuiii

A Praia doLeme não estámais limpa.,Tida como oparaíso dosbanhistas daZona Sul nesteverão, suaságuas foramcondenadasna última análise da Feema, em31 de janeiro. Enquanto o volumetolerável de coliformes fecais é deaté 1.000 por 100 ml, o Leme estálonge dessa marca depois de regis-trar 16.000 coliformes/lOOml, naságuas em frente à Rua AurelinoLeal.

A chuva da primeira quinzenade janeiro é apontada pela Cedaecomo a grande culpada pela po-luição: o sistema de saneamentodo Morro do Chapéu Mangueiranão deu vazão ao esgoto, que aca-bou indo diretamente para o mar.^Ipanema suja — A Praia de

Ipanema, que também estava sen-do considerada própria para o ba-nljp, foi condenada na últimaanálise. Segundo o assessor dapresidência da Cedae e ex-presi-dente da Feema, Evandro Brito, acausa desse desequilíbrio foi aobra que a companhia está fazen-dO"na Rua Farme de Amoedopàfà duplicar o recalque da lava-tória que retira os esgotos da re-gião. Brito explicou que durante

¦ O mar subiu e a ondulação•está virando de Sul para Leste.A melhor opção é a Praia da.Macumba, principalmente para•a, prática do longboard. A Prai-riha também tem boas ondas.- : iInformativo da EquipeRico Triple Crown.

Chuvas devemchegar à tarde

• 0 O calor deve continuar atéqliarta-feira. Segundo o Institu-to Nacional de Meteorologia, o

:dia de hoje começa com tempo'bom, mas a nebulosidade ficaramais intensa no fim da tarde,trazendo pancadas de chuvaspara o Rio e Niterói.

Avião pára a

Av. Brasil e«» .

facilita rouboUilUm grupo de 20 assaltantes

promoveu na manhã de ontemum- arrastão em plena AvenidaBrasil, altura de Vila Kennedy.Relógios e carteiras foram rouba-dos dos ocupantes dos carros eônibus retidos em um engarrafa-mgnto de três quilômetros — pro-vocado pelo avião bimotor que navéspera fora obrigado a pousar napista de subida, após uma panenos motores. Também o pilotoGervásio Correia da Silva, de 45anos, tivera um cordão de ouro edpçjjmentos do avião roubadosassim que aterrissou.

Na hora do arrastão, apenascJqís PMs do Batalhão de PolíciaRodoviária controlavam o fluxode carros, muito lento devido aoestreitamento da pista, ocupadaparcialmente pelo avião. Outraequipe chegou ao local em refor-çp, mas os assaltantes fugiram.

Até o fim da tarde, dois mecâ-nicos do Aeroclube de NovaIguaçu tinham desmontado ape-nas as hélices do bimotor, que foipericiado pelo Departamento deAviação Civil (DAC). O modeloRockwell Aerocomando. peloqual Gervásio pagou USS 150 milhá 15 dias, deve ser removido ain-da hoje da Avenida Brasil.

15 dias o esgoto foi jogado aomar, para permitir a interligaçãodo antigo com o novo sistema. Oproblema parece estar resolvido e,de acordo com suas previsões, aágua de Ipanema estará boa jáesta semana.

Leblon pior — A Praia doLeblon — há muito sacrificadapela poluição — teve o problemaagravado também nos últimos 15dias. Além da chuva, um acidentena galeria de esgoto da Rua Pa-checo Leão, em frente ao número710, poluiu o Rio dos Macacos eo canal da Avenida Visconde deAlbuquerque. A praia está impró-pria, porém a Cedae prevê sualimpeza em até dois meses.

Na Praia do Flamengo, a Ce-dae declara ter acabado com maisde 30 ligações clandestinas no RioCarioca, mas com a chuva o siste-ma de escoamento dos esgotosainda torna a praia imprópria. Separa Botafogo ainda existem es-peranças de saneamento, no casodo Flamengo o problema parecemais grave, afinal existe pouca re-novação das águas na área e maisde mil embarcações permanentesno local poluem a água com seusdetritos.

A ONG Defensores da Terraestá indignada com a sujeira naspraias e pretende iniciar umacampanha neste fim de semana.

Luiz Morier

#-WINDSURFE

¦ O vento volta a soprar deLeste com intensidade média.As ondas da Barra favorecemos velejadores mais experien-tes, enquanto os iniciantes de-vem procurar a Lagoa de Ma-rapendi.Informativo da Equipe Barão Windsurfe.

O TEMPO HOJERcflUoRioRegião dos LagosRegião SerranaNorte FluminenseSul Fluminense

Miiima Mínima3434303634

2224192220

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Cinema tem

Certificado de

Investimento

O Certificado de InvestimentoAudiovisual lançado ontem no fi-nal da tarde no prédio do JockeyClub na presença de produtores,cineastas e atores, promete, se-gundo seus principais idealizado-res e divulgadores, colocar o Bra-sil na era dos negócios de cinema."É o negócio deste final de séculoe do começo do próximo", definiuo produtor Luiz Carlos Barreto."É a alforria do cinema brasi-leiro. A partir de agora estamosnos libertando do paternalismoestatal. Tenho plena certeza deque os empresários vão ficar inte-ressados e os investimentos serãoretomados", declarava a otimistaatriz e diretora Norma Bengell,que atribuía para si grande res-ponsabilidade pela idéia. "Luteimuito junto ao governo Itamarpara que esse projeto fosse apro-vado", afirmou.

Responsável pelos momentosmais acalorados da apresentaçãoe assinatura do Certificado, LuizCarlos Barreto polemizou com oprodutor e presidente da DreamVision Diler Trindade, dizendoque a lei vai atualizar o Brasil ecolocá-lo no mercado mundial."Isso é modernidade. Estamosfundando o negócio cinematográ-fico no Brasil", frisou ele.

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Kr i i D - v* , . u-,. ¦ >. *7- mm>: - to&y¦ ¦ • • ^ ^A o trecho da Praia ao Leme situado emjrente a Rua Aurelino Leal, unia vala acumula a sujeira deixada pelos banhistas no meio da água poluidetni ic>uu

Hberados: os de frente para a Praga do Lido e a Avenida Princesa Isabel. . ju*... - OceSnicas: a partir da Sarra da Tijuca, sao as mais indicadas para o banho de mar. f

Botafogo

Flamengo

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O diagnostico sobre a condipao das 1 ''hmMM Mr \Pronria I Pra'as ® elaborado pela Feema sema- luUlGuiWUr '¦ ImEI" | nalmente, com base na amostragem de | wymmmmmmf''\

m I coliformes fecais em cada 100ml de 5 CaUUi£U!U ' --v,,., by, ; ~Impropria \ aguadomar. Recomenda-se evitar os !!!

| trechos com 'lingua negra'. _ __ "

Confeitaria Colombo vai fazer 100 anos;

¦ As comemorações

incluem festas e até

lançamento de livro

GABRIELA GOULART

Fundada em 1894 por dois

portugueses — JoaquimMeirelles e José Lebrão — quequeriam fundar no Brasil uma ca-sa nos moldes dos cafés europeus,a filial do Centro da ConfeitariaColombo completa 100 anos nodia 17 de setembro. Apesar dofechamento da filial de Copaca-bana — que faria 50 anos —, ocentenário promete festas dignasda época de ouro do Rio, com olançamento de um livro que contaa história de uma das mais ilustresespectadoras dos acontecimentosda cidade.

O prédio do Centro foi cons-truido para abrigar a confeitariae, em 1983. foi tombado pelo pa-trimônio histórico. Com decora-ção nos moldes da bélle epoquefrancesa, a confeitaria sediou im-portantes decisões políticas —principalmente na época em que oRio era capital do pais. SegundoVera Marina de Barros Jorge, di-retora de marketing da Colomboe sobrinha neta de um dos funda-dores, a elite intelectual do Riotambém freqüentava a casa."Até a capital ser transferida

Luiz Morier

_ - ^ ¦'' ÜMWii«. • JMlHl Si.'. I S liflNnBKlaWmÊFundada há 50 anos, a filiai de Copacabana da confeitaria dará lugar

Mas em junho de 1993 a filialfechou suas portas. Apesar dasverbas empregadas para salvar onegócio — quando a Arisco assu-miu 57% das ações em mate de 92—, o prejuízo mensal girava emtorno de USS 50 mil.

Com o emblema da Colomboainda esculpido em mármore noalto da fachada, até o meio do

para Brasília, todos os banquetespresidenciais e ministeriais eramfeitos pela Colombo. As mulheresvestiam estola de pele para vir àconfeitaria", contou. O bairro es-colhido para sediar a segunda fi-liai foi Copacabana. Há 50 anos.ela passou a ocupar a esquina daRua Barão de Ipanema com Ave-nida Copacabana.

.-A< Ma wna agência do Banco do Brasil

ano será aberta uma agência doBanco do Brasil no local — asétima do bairro. O nome daagência comprova a tradição:Agência Colombo Copacabana.

A comemoração do centenárioinclui um desfile com trajes deépoca e a organização de um acer-vo com o material da confeitariano prédio do Centro.

Até 19 de março, o Jornal do Brasilvai publicar, na seção Cidade, o Especial Dicas de Verão. Trazendomatérias e reportagens especiais para você ficar por dentro de tudo

que rola de mais quente no verão da cidade: modismos, novidades,dicas e serviços, além de mapas com as condições do mar e dosventos e os registros das temperaturas. E, aos domingos, o Tá Quente & Tá Frio.As pessoas, locais e espetáculos in e out do verão carioca. Não durma no point

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DIARIAMENTE NO SEU JB.

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H © e terça-feira, 8/2/94 CIDADE JORNAL DO BRASIL

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Salndo de Copacabana em dire$3o a Botafogo, pela Nossa Senhora de /wGldf/flCopacabana, o ideal 6 entrar na Figueiredo Magaihfies e seguir pelo Tunel >§fr r^^jWr^y\Velho, em dire?fio & Voluntdrios da P&tria. Continuar na Nossa Senhora /' >«v I ' laflBSide Copacabana at6 a Princesa Isabel 6 a plor altemativa. O trecho < srC Wk)s~JmS$ZJengarrafa porqua os ciclistas t6m dois cruzamentos com os automdveis: V^aT^rf . 'M3£^n. mm.. ..1 ,.nos slnals de trfinsito entre a Prado Junior e Avenlda AtfSntica e entre \Nossa Senhora de Copacabana e Princesa Isabel. ^Pli—

Quem vem do Leblon ou Ipanema em dire9§o ao Centra ou a Zona Mf ™_"™"™"^Norte, deve pegar a Lagoa Rodrigo de Freitas ou as avenldas Ataulfo de Plamsnao MB' ''" ''DdinoVlcmnriiiHQPIraU riOIIWHJJ [!B [$%$

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Avenida Vlerlra Souto, Copacabana), da Barata t Itombom na plsta ao lado do Ribeiro 6 Avenida Atlflntica. jpfcalcad6°- Q\

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—Arpoador V x Ruas Fechadas [

As obras estão aceleradas e até quinta-feira os camarotes extras ficarão sem o terceiro andar

Glória

Flamengo.

• Avenida Princesa Isabel(no sentido Botafogo-Copacabana), da BarataRibeiro à Avenida Atlântica.

Avenida Delfim Moreira, napista Junto à praia. •

Avenida Vlerlra Souto,também na pista ao lado docalçadâo. ¦Leme/

• Avenida Atlântica, na pistaao lado da praia, daFrancisco Otaviano até aPrado Júnior.

Leblon • Rua Francisco OtavianoOceano Atlântico

i rpoador Ruas Fechadas

Arta/JB

OPCOES PARA OS MOTORISTAS DA ZONA SULSaindo de Copacabana em direção a Botafogo, pela Nossa Senhora de

Copacabana, o ideal é entrar na Figueiredo Magalhães e seguir pelo TúnelVelho, em direção à Voluntários da Pátria. Continuar na Nossa Senhorade Copacabana até a Princesa Isabel é a pior alternativa. O trechoengarrafa porque os ciclistas têm dois cruzamentos com os automóveis:nos sinais de trânsito entre a Prado Júnior e Avenida Atlântica e entreNossa Senhora de Copacabana e Princesa Isabel.

Quem vem do Leblon ou Ipanema em direção ao Centra ou à ZonaNorte, deve pegar a Lagoa Rodrigo de Freitas ou as avenidas Ataulfo dePaiva e Visconde de Pirajá.

Para ir ao Leme, os carros que vêm de Botafogo devem sair daPrincesa Isabel pela Barata Ribeiro, entrar na Rua Prado Júnior e pegar a• Avenida Atlântica, no trecho liberado para os motoristas.

• Como o Aterro estará fechado nos dois sentidos, os motoristas devemseguir pela Praia de Botafogo e Praia do Flamengo.

• Aterro (as duaspistas), do Mourlscoao MAM.

• Avenida RepórterNestor Moreira(acesso ao Aterro,para quem vem daVenceslau Brás)

Botafogo

Mudança dos supercamarotes está aceleradá

¦ Estruturas metálicas do Sambódromo têm o terceiro andar desmontado, mas Oscar Niemeyer ainda admite recorrer à JustiçaAo contrário ^0^do ritmo lento da goj^Hp

semana passada— quando uma 58S&liminar do juiz jâftftS8Henrique Carlos WJSsÊÊ^de Andrade Fi- JPgueira, da 8a Va-ra de FazendaPública, determi-riãfa o desmonte dos supercama-rptes —, as obras de adaptaçãono Sambódromo exigidas pela juí-za Leila Mariano seguem em rit-mo acelerado. Desta vez, a em-presa Mundus — responsável pelaconstrução dos 42 supercamaro-tes e 220 frisas — colocou mais de100 funcionários no serviço, a sercumprido até quinta-feira, de reti-rada do terceiro andar dos módu-los e de construção da rampa exi-gida pelo Corpo de Bombeiros.

Ontem, os operários retiraramo piso e as telhas do terceiro an-dar dos módulos. As obras estãomais adiantadas no setor 9, ondeo terceiro andar fora totalmentedesmontado após a liminar de 24de janeiro. De acordo com o en-

genheiro responsável, Carlos An-dré Pena, as obras devem ficarprontas até quinta-feira e, paraisso, os funcionários terão quetrabalhar dia e noite.

Entre as arquibancadas dos se-tores 3 e 5 e as dos setores 5 e 7sero construídas duas rampas queligarão a pista aos fundos da Pas-sarela. As rampas terão três me-tros de largura e atravessarão ascadeiras de pista e frisas, que se-rão retiradas. Entre os setores 3 e5, o espaço de um dos supercama-rotes do primeiro andar seráaproveitado para dar lugar à ram-pa.

Apesar das obras estarem a to-do vapor, ainda há um impassenas negociações entre o arquitetoOscar Niemeyer e a Riotur. Emcarta enviada aos jornais no do-mingo, Niemeyer não descarta apossibilidade de recorrer da deci-são da juíza. Procurado ontem,ele não quis se manifestar. Seuadvogado, Wilson Mirza, até ofinal da tarde de ontem ainda nãosabia se Niemeyer iria recorrer.

Marco Antonio Cavalcanti

Ala de surdos é

novidade na Vila '

iPeguei o bonde/ Passei no Bou-

levard/ E a Confiança! É doce re-cordarl Os Três Apitos/ cantadospor Noelj Ainda ecoam pela VilaIsabel. Em silêncio, mas com sanvba no pé. É assim que uma álà'inteira, formada por 50 pessoassurdas, vai cantar o samba da VilaIsabel domingo na passarela. Nãohá perigo de atravessar — com òspés, eles sentirão a vibração dabateria.

A ala é coordenada pela canto-ra Tany Mary, que durante qua-.,tro anos participou do XowdaXuxa traduzindo com as mãos pa-ra os espectadores surdos as res-postas da apresentadora às cartasdas crianças. "Muitas

pessoasachavam que eu fosse surda tãíó-bém e se surpreenderam quandome viram cantando", diz ela, dl-vertida. Tany aprendeu a línguados sinais em casa, com os pafc,que são surdos. n

Itamar verá

BRASÍLIA — Quinta escola aentrar na avenida, a Mangueiradeverá ser a única a ser prestigia-da pelo presidente Itamar Franco,no desfile do próximo domingo.Primeiro presidente da Repúblicaa assistir ao espetáculo do Sam-bódromo, Itamar viaja sábadopara o Rio acompanhado de pou-cos assessores, entre eles os minis-tros Élcio Alvares, da Indústria,Comércio e Turismo; e MauroDurante, da Secretaria Geral daPresidência.

O presidente não esconde suasimpatia pela Mangueira e a defi-ne como a "segunda escola docoração". A primeira é a Portela,que só desfilará no dia seguinte,quando Itamar estará viajandopara Juiz de Fora, onde tambémpretende ver o desfile das escolaslocais. No Rio, ele ficará no ca-marote da Liga Independente dasEscolas de Samba. O camaroteformalmente reservado à Presi-dência da República foi vendidopela Prefeitura do Rio.

' Opção — Se decidir conti-npar no Sambódromo após o des-file da Mangueira, Itamar assisti-rá à passagem da Vila Isabel e, emseguida, da Mocidade Indepen-dente de Padre Miguel e Impera-triz Leopoldinense. O convite pa-

a Mangueira

ra assistir ao desfile foi feito pelospresidentes das 16 escolas de sam-ba do Grupo Especial, que estive-ram no Palácio do Planalto acom-panhados do deputado Paulo deAlmeida (PSD-RJ), presidente daLiga Independente das Escolas deSamba.

No ano passado, Itamar che-gou a planejar a ida ao Sambó-dromo, mas acabou optando pelofrevo de Olinda (PE), onde ficouao lado do ex-líder do governo naCâmara, Roberto Freire (PPS-PE). Segundo a Secretaria de Im-prensa do Palácio do Planalto, elevolta a Brasília na Quarta-feira deCinzas ou na quinta-feira.

I I Começou ontem nas bilhete-rias do Maracanã a troca dos cu-pons para o desfile das escolas desamba do Grupo Especial peloscartões magnéticos. O número deingressos por pessoa a serem tro-cados não foi limitado — comoaconteceu na venda — e os cam-bistas fizeram a festa. A trocacontinua até o próximo sábado,das 8h às 16h. Também foram co-locados à venda os ingressos quesobraram das arquibancadas po-pulares e cadeiras individuais dossetores 6 e 13.

'Rio Bikers'

terá grito deuí i

Carnaval hoje•7 KUtQuem estiver hoje à noite nu

orla, não deve se espantar se en-contrar pela frente piratas, ha-vaianas, colombinas ou pierrots-andando de bicicleta. Todos elesestarão participando do /" Grilode Carnaval Sobre Duas Rodas; apartir das 21h30, do Rio Bikers.Os conjuntos ciclista/bicicletamais originais concorrerão a umamountain bike, a um final de se-mana em Búzios e a vários outrqS"brindes.

Os jurados irão circular pelaconcentração — entre o Posto 12e a Avenida Niemeyer. Presididopelo diretor do Unibanco, Antô-nio Carlos Germano Santos, o ju-ri é composto ainda pelo gerentede Promoções e Propaganda doJORNAL DO BRASIL, MarcosLibretti, pelos humoristas Bus-sunda e Reinaldo, do Casseta ePlaneta, pelo empresário ChicoRecarey, pelo deputado estadualSérgio Cabral Filho (PSDB) e pé-la modelo Regininha Poltergeist..Os participantes devem chegar às20h30. Meia hora depois será di-vulgado o resultado do concursov

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? Uma pochete da grife Mar-co Sabino será distribuída comobrinde para todas as convidadasdo camarote do prefeito CésarMa ia, durante os desfiles doGrupo Especial lia Marquês deSapucaí. Dentro da bolsa, asmulheres encontrarão um kit hi-giênico, oferecido pela Colgate,com pasta e escova de dente, fiodental, xampu, sabonete e deso-dorante masculino e feminino.Inspirado em Carmem Miranda— o tema da decoração do ca-marote, que está sendo prepara-

da pelo decorador Carlos Ama-rui —, as bolsas foramconfeccionadas com tela de es-puma adornada com contas co-loridas e duas bananinhas feitasde resina. Como o modelo Joiespecialmente criado para aocasião, o estilista optou pelapraticidade de uma alça a tiraco-Io. Serão distribuídas 120 bolsasnos dois dias de desfile do GrupoEspecial. Os convidados do cama-role receberão ainda uma camise-ta da Blu 4, que pela segunda ve:cria o modelo vip para o prefeito.

Evandro Teixeira

folclore mexicano

Carnaval surrealista

Mímicos — Aentrada principal parao baile será na pérgulado Copa. de onde sai apassarela de 50 metrosaté a ante-sala do Gol-den Room. O percur-so será animado pormímicos, artistas comtorsos nus imitandoestátuas e equilibristasem pernas-de-pau. To-dos vestidos de acordo Zeka (E) se inspirou no folclore mexicano

com o tema da festo, transforman-do o salão nobre no jardim dasColombinas, como classifica Zeka.

O salão principal ganha doisanibientes: a sala das mesas com apista de dança e o camarote para80 convidados. O organizador dobaile, Sydney Pereira, quer fazer "afesta mais luxuosa do Rio". Ele dizque está rendendo uma homena-gem à "classe artística e à intelli-gentsia brasileira". As presenças deNey Latorraca, Marco Nanini,Beth Faria, Tônia Carreiro e VeraFisher já estão confirmadas.

Os 500 ingressos estão à venda ecustam US$ 250 (Cr$ 125 mil) porpessoa, incluindo o jantar com ummenu de três opções — filé mignoncom molho de curry, bananas eabacaxi; filé de linguado gratinadocom ervas e legumes e um fricassêde frango ao molho de champanhee arroz de passas — e bebidas nãoalcóolicas. O traje obrigatório éfantasia luxuosa ou black-tie.

FvanHrn Toivoira

¦ Baile de Gala do

Copa homenageia

pierrô e colombina

BETH GARCIA

No dia 12, o Hotel Copacaba-

na Palace pretende inovar:seu Baile de Gala dará um climasurrealista ao Golden Room, comuma decoração em homenagem atrês personagens clássicos do Car-naval — arlequim, pierrô e colom-bina. Os enfeites são feitos em pre-to, branco e dourado, plástico,papel crepon, 20 maços de plumasvindas de Paris e 80 mil flores bran-cas artificiais, que mudam de cor deacordo com a iluminação.

Criada pelo artista plástico Ze-ka Marquez, a decoração se inspi-rou no rei Luiz XIV da França, nosfolclores mexicano e japonês, noTibet, no autor Jean Cocteau e nopróprio salão neoclássico do Copapara criar um universobrasileiro em preto,branco e dourado, querepresentam sombra,luz e brilho. Com maisde 20 anos de profis-são, Zeka trabalhoupara o banqueiroRotthschild, para aprincesa Grace deMônaco, e desenhoujóias para a Cartier deParis.

CURSO COLÉGIO

W

EIS UM RESULTADO

BRILHANTE!d

UERJ - BIOMEDICA1o LUOAR OERAL - Krishnamurti Matos de A. Sarmento Jr.2o LUOAR OERAL - Leandro Correia Gago3o LUOAR OERAL - Daniela V. Pereira AnteloUERJ - HUMANAS1° LUOAR OERAL - Luciana Rodrigues da SilvaUNI-RIO - BIOMÉDICA1° LUOAR OERAL - Leandro Correia Gago2° LUOAR OERAL - Ricardo Miguel JapiassuUFRJ - BIOMÉDICA2o LUOAR OERAL - Daniela V. Pereira Antelo4o LUOAR OERAL - Leandro Correia GagoUFRJ ¦ ECONÔMICAS3° LUOAR OERAL - Roberta Kosaka de OliveiraUFRJ - HUMANAS6° LUOAR OERAL - Luciana Rodrigues da Silva

E MAIS:UNIFICADO - 1o LUGAR GERAL BIOMÉDICA - Luiz Felipe de Aragâo Braga3° LUGAR GERAL TECNOLÓGICA - Hélio Takahiro Sinohara3» LUGAR GERAL ECONÔMICAS - Flâvia de Moraes FtanklinPUC 3° LUGAR GERAL ECONÔMICAS5° LUGAR GERAL HUMANAS

Mateus TuyamaLuciana Rodrigues da SilvaTIJUCA I • 208-7720 / 208-8079 • TIJUCA 2 • 208-4380 / 571-4592LARANJEIRAS-265-3009/205-7555 • BARRA - 433-3112/ 433-2801

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O caderno que faz parte

da cultura do país

JORNAL DO BRASIL

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JORNÁL DO BRASILJ »<» CIDADE terça-feira, 8/2/94 • Ü 7

Vestibular da UFF tem surpresa 110 1" lugar

Lista de aprovados tem à frente um oficial da reserva da Marinha, de 40 anos, que fez o teste só para 'dar

apoio moral' ao filho

Albert Ruzzante Jacobson, de 40 anos, que se inscreveu apenas para"dar um apoio moral" ao filho de 17 anos, também classificado no curso deInformática, foi a grande surpresa no vestibular da Universidade FederalFluminense (UFF). Oficial de reserva da Marinha, ele ficou em primeiro-togar entre os 3.255 candidatos aprovados. O resultado final do concurso

-¦fòftiivulgado ontem.•23.':...Das 3.300 vagas oferecidas nos municípios de Niterói e Campos,^sobraram apenas 45 vagas nos cursos de licenciatura em Física, Matemáti-•füFe Letras, e habilitação em Português-Italiano. Jacobson garante que vaisfcürsar a faculdade ao lado do filho Allan. Há 23 anos ele dá aulas de«Matemática, Física e Biologia em casa, a grupos de 20 alunos que sepreparam para vestibulares. A seguir, a lista dos aprovados na UFF.Barreira: enfermagem mt i. sehestreJSiíWt0007-6 10110013-1 10110020-8 10110021-® 10110024-6 10110030-1 iouoioe-2

%10110124-0 10110128-8 10110141-0 íonoiao-o 10110222-0 10110234-7 10110329-8BUl«ll0351-l 10110375-5 1O1103B3-4 1011039E-5 10110483-8 10110580-8 10110539-910110549-0 10110356-9 10150009-4 10150023-8 10130053-7 10150058-7 10150070-710150075-7 10150120-6 10150153-1 10150180-4 10150181-6 10150216-9 10150226-210150243-2 10150244-4 10150248-2 10150260-2 10130263-8 10150282-2 10150285-8^'10150298-7 10150338-3 10150343-6 10150385-2 10150388-8 10150445-4 10150465-0^jlOl50477-7 COSEACXtóRRÇIRA: ENFERMAGEM MT 2. SEMESTRE"» 10110069-8 10110087-0 10110089-4 10110093-5 10110107-0 10110155-1 10110172-110110173-3 10110183-6 10110186-2 10110189-8 10110191-5 10110198-9 10110206-2"10110229-4 10110230-9 10110242-6 10110284-S 10110346-8 10110373-1 10110534-9^0150004-4 10150029-0 10150041-0 10150059-9 10150081-2 10150087-4 10150094-1101S0117-7 10150132-3 10150139-7 10150151-7 10150167-2 10150168-4 10150217-110150246-8 10150269-0 10150280-8 10150296-3 10150303-4 10150317-5 10150380-2•^1*150393-1 10150394-3 10150399-3 10150401-4 10150406-4 10150428-4 10150430-1

?|^0150448-0 COSEACCARREIRA: FARMACIA IN 1. SEHESTRE1.0210058-0 10210088-9 10210097-0 10210099-4 10210100-3 10210108-9 10210214-810210223-9 10210225-3 10210264-3 10210269-3 10210312-8 10210347-7 10210366-1nlWeiO379-0 10210388-1 10210405-5 10219417-2 10210466-5 10250011-8 10250028-5..10250035-2 10250050-8 10250059-6 10250075-4 10250100-7 10250102-1 10250107-1-110250118-6 10250132-0 10250133-2 10250146-1 10230149-7 10250161-7 10230163-110230166-7 10250167-9 10250170-8 10250197-8 10250237-4 10250241-5 10250251-8KW0230268-5 10250272-6 10250342-1 10250338-6 10250366-5 10250377-0 10230387-3.10250414-0 10250419-0 10250446-3 10250460-7 10250463-3 10250465-7 10250482-77TtfS50540-5 1O250548-1 10250554-6 10250572-8 COSEACCARREIRA: FARMACIA

10210006-1 10210055-410210144-3 10210193-610210317-8 10210336-210210456-2 10210494-010250017-0 10250033-810250068-7 10250078-010230201-3 10250202-510230321-3 10250322-510250407-3 10250408-5CARREIRA MEDICINAí0310014-7 10310223-610310546-0 10310573-3

10310888-8 10310933-710311477-2 10311663-9"T»Jiai94-3 10312361-810350073-7 10350120-010350467-3 10350550-5Y1035Í380-Í 10351384-910331916-6 10352066-0'"*0352377-7 10352436-710352378-7 10352599-51^353191-8 10353196-8

CARNEIRA: MEDICINA;-l«310047-2 1031O072-110310392-9 10310448-0v» \10310871-1 10310969-8

. 10311901-9 10312404-016^30070-1 1O330123-6...,10350560-8 10350641-S10350979-5 10351004-310^331207-7 10331339-4Í0351541-9 10351589-7

Üíífl$52145-6 10352147-010352603-0 10352605-4-^0353237-6 10333273-0

10210085-310210204-510210337-410210495-210250041-710250105-710250226-910250357-410250462-1

IN 2.10210091-810210226-310210345-310210539-610250046-710250115-010250247-710250364-110250573-0

1031035710310606-103109891031173510312672103501731035079510351588103520821035248710352769-10353202-

10310124-10310465-10310996-10312550-10350195-10350672-10331030-10351421-10351612-10352188-10352674-10353289-

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CAPOEIRA. NUTRIÇÃO10410009-1 10410118-6 10410142-10410413-8 10450004-5 10450006-«.1043OO63-1 10450067-9 10450070-*1*0450183-1 10450186-7 10450189-£ 10430371-2 10430485-7 COSEAC

CJAkftEIRA: NUTRIÇÃO."{0410OC8-9 1041O0B6-9 10410130--UÜ0410199-2 10410242-7 10410257-10410526-1 10450009-5 10450025--1^0450192-2 10450216-0 10450218-«*10450419-4 10450464-9 COSEAC

CARREIRA: ODONTOLOGIAí'Wsi0O74-9 10310114-5 10510194--,.-1.0550019-5 10550103-4 10550114-rO350269-8 10550399-1 10550455-

IN 1 .10310424-610310622-010310995-910311931-810350002-410350271-110350843-010351640-110352146-810352522-010352781-4COSEAC

IN 2.10310157-910310552-510311062-310312667-210350334-910350726-610351074-410351426-910351624-310352425-210352737-15 COSEAC

IN i .10410150-210450016-28 10450094-23 10450200-5

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CARREIRA:4210002742100094421001914210023!4210028742100334210038942100468

CARREIRA52210063322101495221025652210435522106823221093352211079322111673225003432250179322302603223033352250385322304355225052352250573522507315225085152250989522511675225129052231398322515893223163852251793

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CARREIRA: MATEMATICA (NITERÓI) TN 2. SEMESTRE52510020-8 52510022-2 52510046-6 52510060-0 52510068-6 52510079-1 5251010o-852510123-8 52510124-0 52510155-1 52510160-4 52510163-0 52510177-1 52510193-352510203-6 52510231-1 52510235-9 52510248-8 52510309-2 52510323-6 52510355-952510358-5 52510364-0 52510378-1 52510393-7 52510410-1 52510420-4 52510423-052510431-9 52510447-4 52510452-7 32510469-4 32510471-1 52510508-8 S23ie3áÍ3u452510524-6 52510526-0 COSEAC

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CARREIRA: FÍSICA JN 2. SEMESTRE32310003-4 32310004-6 32310008-4 52310025-4 52310047-4 52310069-4 52310070-952310072-3 32310103-2 52310151-9 S2310177-7 52310183-2 52310194-7 32310213-332310246-0 52310232-5 32310257-5 323102<,3-« COSEAC

CARREIRA: QUÍMICA INDUSTRIAL62810025-8 62810053-3 62810054-62310129-0 62810142-2 62810143-62810205-0 62810208-6 62810216-CARREIRA: ARQUITETURA72910063-2 72910072-3 72910080-72910189-4 72910199-7 72910268-72910344-0 72910349-0 72910357-72910522-8 72910351-5 72910568-72910736-7 72910738-1 72910757-CARREIRA: ARQUITETURA72910023-0 72910033-3 72910049-

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CARREIRA: ADMINISTRACAO (NIT.)83110024-3 83110057-8 83110060-33110164-9 83110183-3 33110194-83110390-8 83110413-4 83110459-33110598-2 83110630-2 83110662-8315^069-9 83150098-6 83150127-33150212-8 83150249-1 83130269-03130323-7 33150453-0 83150517-33150768-5 COSEAC

CARREIRA: ADMINISTRACAO (NIT.)83110068-3 83110080-3 83110082-33110259-0 83110273-4 83110292-83110528-1 83110534-6 83110545-33110625-9 83110675-4 83110754-83150051-0 83150065-1 83150066-83150244-1 33150245-3 33150321-83150573-0 83150575-4 83150576-33150713-0 COSEACCARREIRA: CIENC.CONTÁBEIS(NIT.)83510016-2 83510021-5 83510034-83510415-6 83510440-5 03510860-83550122-5 83550131-6 83550175-83550211-4 83550255-4 83550286-83550369-9 83550387-1 83550405-83550532-4 83550567-3 83550603-CARREIRA: CIENC.CONTÁBEIS(NIT.)

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CARREIRA: CIENC.CONTÁBEIS(NIT.)83510069-3 83510076-0 83510077-83510208-1 83510220-1 83510236-83510595-4 83510703-1 83510716-83550079-0 83550100-5 83550101-83550233-4 83550306-5 83550314-83550479-6 83550490-4 83550549-

CARREIRA: CIENC.CONTABEIS(NIT.)33510033-2 83510103-7 83510163-83510299-0 83510309-7 83510340-83510721-3 83510730-4 83510731-83550071-4 83550075-2 83550099-83550250-4 83550272-4 83550282-83550475-8 83550562-3 83550574-

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94410119-2 94410174-0 94410176-4 94410213-4 94410213-8 94410218-4 94410235-4'94410239-2 94410240-7 94410230-0 94410235-0 94410261-5 94410264-1 94410277-094410278-2 94410311-4 COSEAC

CARREIRA: LETRAS-PORT./ITALIANO HT 1. SEMESTRE94310003-0 94310005-4 94310006-6 94510011-9 94510012-1 94510013-3 94310014-594310016-9 94310017-1 94310018-3 COSEACCARREIRA: LETRAS-PORT./LATIM MT 1 SEMESTRE94610001-3 94610003-7 94610004-9 94610003-1 94610006-3 94610007-3 94610008-794610010-4 94610011-6 94610013-0 COSEACCARREIRA: LETRAS-PORT./LIT NO 1 SEHESTRE94710006-0 94710020-4 94710022-8 94710040-0 94710063-2 94710066-8 94710067-094710068-2 94710074-7 94710081-4 94710089-0 94710090-5 94710094-3 *4710136-3

94710137-3 94710137-1 94710162-4 94710163-6 94710172-7 94710183-2 94710185-694710190-9 94710192-3 94710197-3 94710198-3 94710202-0 94710204-4 94710217-394710242-2 94710248-4 COSEACCARREIRA: LETRAS-PORT./LIT NO 2. SEMESTRE94710001-0 94710005-8 94710008-4 94710030-7 94710034-5 94710038-3 94710044-8*94710046-2 94710033-9 94710064-4 94710080-2 94710093-3 94710094-7 94710099-394710117-9 94710118-1 94710119-3 94710132-3 94710133-7 94710143-0 94710149-294710139-3 94710161-2 94710171-3 94710188-2 94710193-3 94710210-9 94710213-s94710219-7 94710227-6 COSEAC

MA 1.83910059-883910266-383910636-083950085-383950219-883950318-083950408-13 83950670-48 83950824-5MA 2.

83910110-283910441-583950013-283930072-483950197-483950329-583950496-483930678-083930868-5

SEMESTRE83110218-683110410-383110587-783150033-383150083-383130423-183150639-4SEMESTRE83510157-083550067-383550200-983550302-783550426-583550657-4SEMESTRE83510248-383550098-483550219-083550320-983550430-683550700-9SEMESTRE83510140-383310485-783510856-683550117-283550380-783550685-9SEMESTRE83510217-283310456-083550002-583550168-983550341-783550674-4SEMESTRE83910092-683910271-683910746-783950087-783950232-083950345-383950442-183950680-7COSEACSEMESTRE83910125-583910463-583950016-483950101-583950210-083950343-983950522-983950695-0COSEAC

83910143-783910526-383950041-383930129-783950220-383950379-083950523-183950750-2

8391021^-283910725-983950052-883930145-583950227-783950391-083950570-083950760—5

NO 1.9 83910081-183910292-483910574-43 83950001-183950124-76 83950243-583950564-583950650-883950872-6NO 2.6 83910043-383910348-5O 83910480-583950010-283950047-3

3 83950132-69 83950235-683950560-72 83950860-9

SEMESTRE83910103-83910402-83910608-83950019-83950126-83950367-83950563-83950716-COSEAC

5 83910139-5 83910409-5 83910688-83950021-

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SEMESTRE83910052-483910350-283910496-083950020-583950053-083950134-083950242-383950599-4COSEAC

83910075-83910394-83910524-83950022-83950068-83950158-83950251-83950623-

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18 s terça-feira, 8/2/94 CIDADE JORNAL IX) BRAS1T"¦ n/Ai

Casimiro de Abreu porque decisao de antecipar initio do ano letivo nao foi respeitada*iri -iiBiiiiiiiiiiiiiiiiii — Luiz Morier

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VENCEDORES DE FEVEREIRO

Noel de Carvalho começa a punir professores

Secretário exonera diretora de escola em Casimiro de Abreu porque decisão de antecipar início do ano letivo não foi respeitada»0 secretário estadual de Educa-

ção, Noel de Carvalho, exoneroudntem a diretora da escola estadualÇasimiro de Abreu, no municípiodo mesmo nome. Sônia Regina Si-queira Cardoso, que desrespeitou aordem de iniciar esta semana o pe-riodo escolar. Outras oito escolas,das 2.054 em todo o estado, nãotiveram aulas ontem. Entre elas, oInstituto de Educação, na Tijuca, eas escolas Inácio Azevedo do Ama-rítl, no Jardim Botânico, e AmaroCavalcanti, no Largo do Machado.O secretário se reuniu com assesso-rès à noite para decidir o destinodjos diretores das outras escolas.

: Em 1994, o ano letivo começounSais cedo porque a secretaria deEducação aumentou de 200 para214 o número de dias de aulas. Ameta do secretário Noel de Carva-Ifio é igualar o calendário escolardo Rio ao de países como Japão eEstüdos Unidos, onde os alunos es-tildam 240 dias por ano. Até 1992,os 1.030 alunos da rede de ensinoestadual passavam apenas 180 diasdb ano dentro das salas de aula.

• Merenda — Segundo Noel deCarvalho, um dos principais pro-blemas do período de férias escola-res é a alimentação deficiente. Paraamenizar o problema, a secretaria

criou o programa Vira Férias. Nasúltimas férias, o projeto manteve600 mil crianças nas escolas ofere-cendo comida, recreação e muitasatividades de lazer. "As férias dascrianças muitas vezes são um perío-do de pesadelo para elas e para ospais, que não têm com quem deixá-Ias na hora do trabalho".

Os alunos das escolas que come-çaram a funcionar ontem não falta-ram. Segundo a diretora Berta Vi-lhena, quase todos os 1.842 alunosdo colégio André Maurois, na Gá-vea, compareceram.

Reações — Rever os amigos econtar as novidades das ferias fo-ram as alternativas para muitosalunos, aborrecidos por voltaremás aulas antes do Carnaval. "Euainda não estava no clima para vol-tar a estudar. Estava indo todos osdias à praia", contou Ana CristinaSales de Araújo, 16 anos.

No colégio Pedro II, sob admi-nistraçâo do governo federal, as au-Ias só começam no dia 28. Ontempela manhã, uma fila com mais deum quilômetro se formou na portada unidade de São Cristovão. Maisde 19 mil candidatos se inscreveramna primeira fase do concurso parauma das 420 vagas no colégio.

Nível

Superior

Médio 2° Grau

Médio 1o Grau

Elementar

Categoria

Especial BEspecial A

1°2o3o405o6o

Especial BEspecial A

1o2°3o

Especial BEspecial A

1o2o3o

Especial BEspecial A

1o2»3o

Vencimento Total (CBS)235.115,21227.157,90218.479,10209.295,10199.816,41190.240,36176.104,60168.408,73

92.215.0390.650.4789.124,0787.634,9186.182,0684.764.6483.381,8082.032,6980.716,4979.432.3878.148,2776.896.2775.675.5974.485,3873.324,94

Escola de Quintino dará

ajuda a 2,8 mil crianças

O coordenador do Complexo deQuintino, Lysàneas Maciel, e o se-creüirio estadual de Educação.Noel de Carvalho, vão assinar ain-da esta semana um convênio para arevitalização da Escola 15. Destina-dá aos meninos de rua e às criançascarentes de Quintino, ela cuidaatualmente de 735 alunos, masatravés do convênio poderá receberaté 2,8 mil crianças. ""O nosso obje-tivo é transformar a Escola 15 nummodelo para todo o estado", afir-rriou Noel.* »»

A Secretaria de Educação vaiceder funcionários, professores ematerial didático para as aulas deIo grau. além de maquinário paracursos profissionalizantes da esco-lá, que funciona dentro do Comple-

xo. O kit com o material escolar —cadernos, lápis, canetas, entre ou-tros objetos — começará a ser en-tregue nos próximos dias. SegundoNoel de Carvalho, o resultado doacordo poderá ser visto ainda esteano.

O convênio firmado com oComplexo de Quintino segue osmoldes do projeto desenvolvido hátrês meses com o Exército. Em 12fortes são empregados hoje, com aajuda da Secretaria de Educação,480 menores que viviam nas ruasdo Rio. "Quando os órgãos públi-cos deixarem de discutir se as crian-ças de rua são um problema muni-cipal, estadual ou federal,poderemos tirá-las das ruas", afir-mou Noel.

Saúde do Rio

dá reajustes

de até 62%

A Secretaria Municipal de Saú-de divulgou ontem a tabela de ven-cimentos dos funcionários para fe-vereiro. Os maiores aumentosforam concedidos aos servidores denível elementar e médio, que rece-berão reajustes entre 55% e 62%. Oadicional de insalubridade para to-dos os funcionários da Secretariacresceu 148% como resultado daincorporação da gratificação deCRS 51 mil aos vencimentos pagosao nível superior em janeiro. A Se-cretaria anunciou também a apro-vação de projeto de gratificaçãopor desempenho e produtividade,que deverá ser implantado pormeio de decreto ainda esta semana.

Titular da 37a DP«>t 11

é exonerado após

prisão de detetive

O titular da 37a DP (Ilha do GovernS^dor), delegado Jorge Barros, foi exonefa-do ontem por omissão em relação às açõesilegais do detetive Luiz Eduardo Saio.Lotado na delegacia, o policial foi presg.em flagrante na sexta-feira passada com22 quilos de pasta de cocaína, armas-e-munições importadas, no Morro do Ajv-ídaraí. O delegado Celso Paulo Bezerra.-da-3a DP (Praça Mauá), assumirá a 37a DP*amanhã. Sato depôs ontem na Divisão deRepressão a Entorpecentes, junto com ò'informante Luiz Alexandre Estiene Fer-'reira, que também foi preso em flagrante ¦na ocasião. Os dois voltaram a nega/. o;envolvimento com o tráfico. Sato conti-nua preso da Polinter e Luiz Alexandrepermanece detido na 20a DP (Grajaú).

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LEVY LEITE JÚNIOR(FALECIMENTO)

A família de LEVY LEITE JÚNIOR comunica o seu falecimento,ocorrido ontem, e convida parentes e amigos para o seu sepulta-"mento. HOJE. às 14h, no Cemitério São Francisco Xavier(Caju). O corpo estará sendo velado na Capela "D".

DJALMA DA CUNHA MELLO

(Ministro Apos. do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA)«

tA

FAMÍLIA, consternada, agradece as manifestações de solidarieda-~de recebidas por ocasião do falecimento de seu querido Patriarca &convida parentes e_ amigos para a MISSA DE 7o DIA, que será;celebrada AMANHÃ, 9 de fevereiro, às 12:00 horas, na Capela do

Colégio Notre Dame, Rua Barão da Torre n° 308 — Ipanema.

LEO SCHLANGER

(FALECIMENTO)

A SÔNIA, LI LI AN, NORBERTO e ALEXANDRE,

X X esposa e filhos comunicam com pesar o faleci-^ mento de seu querido esposo e pai Léo Schlan-

ger, ocorrido no último dia 6 de fevereiro, cujo sepulta-

mento foi realizado no Cemitério Comunal Israelita.

LEO SCHLANGER

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"f»\ I

(FALECIMENTO)A DIRETORIA DO INTERPASS CLUB comu-

nica com pesar o falecimento de seu Ex-Dire-

tor Presidente Léo Schlanger, ocorrido no últi-

mo dia 6 de fevereiro, cujo sepultamento foirealizado no Cemitério Comunal Israelita.

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JORNAL DO BRASILterça-feira, 8/2/94 «19

REGISTRO

Resultadoda Loto

(22) rio} (ee) (S3)

Premiados: com a quina docoffcurso l .070 da Loto, quatroapQstadores dos estados de Sergipe,Sãa,Paulo, Minas Gerais e Bahia.Cada um vai receber CR$ 17.363.502,00, já descontado o Imposto deRenda. A quadra teve 522 aposta-dores, que receberão o prêmio indi-vfgal de CR$ 133.054,00. O ternopagará CRS CRS 4.299,00 a 21.490á®

y

.v Adriana Loreto

JsiWfc

^Transferido: para hoje, às9h, o concurso 308 da Sena, emvirtude do grande número deapostas. Prevista para ser sor-teada ontem, a Sena está acu-mulada há três semanas. Oprêmio, em torno de CRS 2bilhões, é o maior da históriadas loterias.

Eleito: presidente do júri interna-ciònal de programas jornalísticosdo Festival de Televisão de MonteCárlo, o brasileiro Nelson Hoineff.Durante o evento, que começoudomingo e prosseguirá até o próxi-mo sábado, 23 diretores do mundointeiro vão examinar 28 programasjornalísticos de 19 países.

MARCADAS

Morreram: Sérgia da SilvaChagas, a Dada (foto), aos 78anos, ontem,' de câncer no intesti-no, em Salvador, Bahia. Uma dasúltimas personagens do cangaço,foi mulher de Corisco, braço direi-to de Lampião. Aos 13 anos, foiraptada por ele, por quem se apai-xonou e com quem teve sete filhos.Dada foi a costureira do bando eviveu no cangaço até os 25 anos,quando Corisco foi assassinado.No ano passado, o cineasta baia-no José Humberto fez o filme Amusa do cangaço, sobre sua vida.• Carlito Ribeiro (foto), 40 anos,ontem, por afogamento, na Praiade Itacoatiara, em Niterói. Moto-rista do JORNAL DO BRASILdesde 1990, Ribeiro era casado comMaria Cristina etinha dois filhos:Daiane, 7 anos,e Carlito, 3. Oenterro será ho-je, às 15h. no ce-mitério da Soli-dão, BelfordRoxo.

wmtm 1 Ik

Previsto: para o dia 10 demarço, em Viena, o leilão deum par de sapatos de seda daimperatriz Elisabeth da Áus-tria-Hungria — mais conheci-da por Sissi — e um relógiode ouro de seu marido, impe-rador Francisco José. Constaque Sissi (1837-1898), que erada Baviera, só podia usarseus sapatos uma única vez,devendo doá-los a suas da-mas de companhia. Entre osdemais objetos que vão a lei-lão, está um anel do cunhadode Sissi, o imperador Maxi-miliano do México (1832-1867).

"Hoje, a jornalistaLúcia Leme entrevistaa'atriz Cláudia Gime-nez e a cantora LeilaPinheiro no seu talks-I10K, no Teatro Rival.•-A partir das 20h dehoje a cantora Alcioneestará no barração daUnidos da Ponte, naapresentação das fan-tasias das baianas.• Também hoje, no

Maxim's, na Torre doRio Sul, a Brahmapromove um bailecarnavalesco em tor-no da Copa do Mun-do.

No próximo dia 1 °.o grupo Cama de Ga-to apresenta-se noCentro Cultural Ban-co do Brasil.

O artista plásticopaulista Nerival Ro-drigues exibe suas te-

Ias até o próximo dia28, no restaurante St.Trop\ no hotel Méri-dien.• No próximo dia23, no Fórum deCiência e Cultura daUFRJ, na Urca,acontece a palestra Osetor petrolífero ar-gentino e comparaçõesfrente a uma políticaneo-liberal.

Divulgada: a demissão daapresentadora e cantora baianaMara Maravilha (foto), 25 anos,do SBT. Segundo sua mãe e em-presária, Marileide Félix, a partirdo dia 28 ela deixará a emissora."Mara

já havia decidido pela saí-da há dois meses", conta. Segun-do Marileide, houve divergênciasquanto ao contrato. A apresenta-dora está em Itaparica, Bahia, on-de ensaia o show que fará numtrio elétrico em Salvador. "Maraquer se firmar como cantora e oSBT atrapalhava sua decisão",deixou escapar. Investindo em suacarreira também na Argentina,Mara estréia dia 6 de abril, naemissora CBA, o programa diárioShow da Mara Maravilha.

Convidada: para apresentar acerimônia de entrega do Oscar,que acontece no dia 21 de março,em Los Angeles, a atriz WhoopiGoldberg (foto). Será a segundavez que a artista participa doevento, promovido pela Acade-mia de Ciências e Artes Cinema-tográficas dos Estados Unidos.Em 1991, ela ganhou o Oscar demelhor atriz coadjuvante por suainterpretação em Ghost. Amanhã,a atriz Marisa Tomei divulgarájunto com o presidente da Acade-mia, Arthur Hiller, a lista dos can-didatos ao Oscar.

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MARCELO GONÇALVESIvan e Nilza Gonçalves, agradecem as manifestaçõesrecebidas por ocasião do falecimento de seu queridofilho MARCELO, juntamente com seus familiares,convidam para a Missa de 7° Dia, que se realizará dia08/02/94, terça-feira, às 18:30 horas, na Igreja NossaSenhora da Salete, no Largo do Catumbí.

DR. JOAQUIM BROXADO

j JLm Antonieta, Martha. Vera, Joèl (ausente), Elizabeth e Simó participamj I o falecimento de seu querido papy e convidam parentes e amigos, | para a Missa de Ia Dia. amanhã. 09/02, às 11:00hs. na Igreja São

Francisco de Paula, Largo de São Francisco, s/n° — Centro.

AGRADECIMENTOLUIZ EDUARDO CORRÊA, CLAUDIA DE CASTROBARBOSA, GABRIEL e CLARICE convidam paren-tes e amigos para a missa de "ação

de graças" àvida, que se realizará no dia 10.02.94. às 19:00horas, na Capela do Sagrado Coração, do ColégioSanto Inácio, localizado na Rua São Clemente n°226.

JÚLIO PIRES COELHO FILHOA família agradece as manifestações recebidas por ocasiãodo seu falecimento e convida para a Missa de 7o Dia que serealizará HOJE. 08/02/94, ás 18 horas na capela do Colé-gio OLM à Fiua Visconde de Caravellas n° 48. Botafogo.

profo FERNANDO PAULO GARRITAN0AGRADECIMENTO

ISIS, LUIZA, ANA CAROLINA, DANIEL PEDRO, ANALUIZA e demais parentes, profundamente sensibiliza-dos, agradecem as manifestações de solidariedade ecarinho recebidas por ocasião da perda de seu amado•esposo, pai e avô, ocorrida no domingo, 06/02/94.

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SULAMIT FARHI

(MITA)

(Falecimento)Seu esposo EDUARD; filhas DANIEL-

AÀ LE e IRENE; genros FELIX e JOSEPH* CHUEKE; netos e bisnetos comunicam,

com muito pesar, o seu falecimento súbito econvidam para o enterro, HOJE, 08/02, às 11hs, no Cemitério Israelita do Caju.

; $ RACHEL ADLER(Haskará)

Victor, André, Rebecca e Moysés Azulay e família, Giséle eHarry Adler e família, agradecem as manifestações de pesarrecebidas por ocasião de seu falecimento e convidamparentes e amigos para a Cerimônia de Haskará, amanhã,4® feira, dia 9, às 20 h. na Sinagoga Copacabana à RuaCapelão Álvares da Silva, 15 - Copacabana.

MAURO RAMELLA FURTADO

: (0 PAI DOS ARTISTAS DO SAUDOSO NUMBER ONE)

tLelê,

Eleonora. marido e filho, Eliane, marido efilhos. Elizabeth. Itália e Maurício, Tania efilha, ítala Maria, marido e filhos, José Mauri-*cio, esposa e filhos. Arnaldo, esposa e filhos. Bi e

jfilhos, Silvio e filhos cumprem o doloroso dever,'de comunicar o falecimento e convidam para o.sepultamento hoje, dia 08/02/94. às 11:00 Hs. no'.Cemitério São João Batista — Capela 04.

Avisos

Religiosos

e

Fúnebres

589-9922

De 2a a 5a das 8:00 às 1 9:00 horas

6a feira das 8:00 às 20:00 horasSábados de 8:00 às 1 2:00 horas

585-4320

585-4476De 2a a 5a-feira após 1 9:00 horas

6a-feira após as 20:00 horas

Sábados após 1 2:00 horas

Domingos e Feriados

JORNAL DO BRASIL

TEMPO

BRASIL

Macapá #

• Manaus v Bolóm

Rio BrancoPortoVelho

Cuiabá.Hunt--/''m

* ¦~x* - h'*?'x

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OClaro

Claro anublado

Nublado

ChuvasocasionaisNubladocomchuvas

Palmas

Brasília

Goiânia

8áo LuísFortaleza • yTermina.

João Pessoa*Recife «— Maceió*i"-iY ? Aracaju* I

*i Salvador *

Campo GrandoBolo Horizonte

São Paulo '

Curitiba- JüVitória ...

Rio ds Janeiro;

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Vale do Paraíba

<3 Regiãoserrana^

Baixadafluminense ^ Baixada litorânea .

IVb

J9MT¦: ¦ iSi•Iwfi

WSBMSMilllSIf'

Q Rio ,em previsão de sol e calor até quarta-feira, mas podem ocorrerW pancadas de chuva ao entardecer. Segundo o Instituto Nacional de- 'Meteorologia, o dia começa com tempo bom, mas há tendência de aumentode nebulosidade em alguns períodos, intensificando as condições de chuvas iprincipalmente nas serras, no Vale do Paraíba e na Baixada Fluminse A J,temperatura fica estável, variando de 19 a 30 graus nas serras, de 24 a 34-graus na Região dos Lagos e de 22 a 35 graus na capital. Os ventos ficam dequadrante leste, com rajadas. A taxa de umidade relativa do ar fica em torno,de 70%.

AMERICA DO SULnascente 06h37minpoente láHàSmin

nascente 04h39minpoente 18h05min

¦

IBUJüií

10 *27/1 27/1 a 1/1

Fotos: Inpe

Minguante .3 a 1o/2 11 a 18/1

Fonte: ObservatórioNacionalONDAS

A previsão da Marinhapara hoje na orla do Rio óde c6u claro a parcial-mente nublado, com pan-cadas de chuva isoladasa partir da tarde. Os ven-tos passam de sudeste anordeste, com velocidadede 10 a 15 nós. Mar desudeste com ondas de 1m a 1,5 m, em intervalosde 4 a 5 segundos. A visi-bilidade varia do 10 km a20 km. Em Niterói, a tem-peratura da água tica emtorno de 25 graus.

Motaosat - 15ti (07/2) A presença de uma frente fria noParaná e uma linha de instabilidade em Sáo Paulo mantém o temponublado com chuvas nessas áreas, atingindo também parte deSanta Catarina. Pode chover á tarde nos demais estados do Sudes- .te. No Rio Grande do Sul, predomina tempo bom, com nôvoa úmida Iao amanhecer. '

v,

b.VÊmiRif

PRAIAS

MARESproamar

02h56mln 1.2m14h36min 1.3m

baixamnr08h51min 0.4m21h04min 0.1m

iMangaratiba PrópriaGrumari PrópriaRecreio PrópriaBarra PrópriaPepino ImprópriaSáo Cornado ImprópriaLcbton ImprópriaIpanema ImprópriaGapacabana ImprópriaLenie PrópriaUrca Imprópria .Jcarai ImprópriaPIraIWrç» Prtpriatmipu PrópriaItacoatiara PrópriaMaficà PróptiaItauna PrópriaJaconé PrópriaAraruama ImprópriaCabo Frio PrópriaArraial do Cabo PrópriaBteios PrópriaRio das Ostras PrópriaFonte: Fundação Estadual do MeioAmbiente (Boletim de 412194)

Metoosat - 21 h (06/2) Ainda há muita nebulosidade sobreas regiões Norte. Nordeste e Contro-Oeste, provocando pancadasde chuva e trovoadas na maioria dos estados. Temperaturas: 12® a~33° Sul; 16° a 36° Sudeste: 17° a 34° Centro-Oeste; 17° a 3£pNordoste; e 19° a 34° Norte.CAPITAIS

ESTRADAS¦¦TMMwita Dutra (BR 11S)Obras no acostamento no Km163 (RJ-SP) e no Km 298 (SP1-RJ) Sorviços de conservaçãodo Km 163 ao Km S5t e nosKms M8,269, 286.290. 315.316,327 e 328. Operação tnpj-bura-co entre o Km 163 e o Km 333.Meia pista no Km 311. próximoa Penedo, ambos os sentidos.Rio - Jutr da Fora (BR O40)Obras no acostamento do Km64 ao Km 65 (RJ-JF). Interdiçãona faixa da esquerda ontre osKms 84 e 85 e do Km 87 ao Km88 (JF-RJ) e na faixa da direitaentre os Km 82 e 83 (JF-RJ) edo Km 98 ao Km 101 (RJ-JF).Desvio no Km 121, ambos ossentidos.R*o - Sônton (BR 101)Obras no Km 34. Pista com on-dulaçóes no Km 35. Meia pistano Km 63 (Santos-flio). Obrasde restauração entre o Km 80 eo Km 85 Trânsito por variantepaviment^ano Km 136.FUo - Campos (BR 101)Trânsito normalRio - Tm**6poIIs (BR 11S)Trânsito normal,FonU: DNER/ DER

'» '

CkW», Condi^ nm^^ Cidado Coodi^&M muminPorto Vdho nub/chuvas 29 20 Mace^ ^ nub/chuvas 30 21RioBranco nub/chuvas 31 20 Aracaju nutVchuvas 30 22Manaos mub/chuvas 31 22 Salvador nub/chuvas 31 22BoaVrsta nublado 31 22 CuiaM nub/chuvas 32 23Betom nub/chuvas 32 22 Campo Grande nub/chuvas 34 20Macapi nublado 32 23 Gojlnia nub/chuvas 30 16Palmas nub/chuvas 31 20 Brasilia nub'chuvas 27 16SSoLuu nub/chuvas 31 22 Belo Horizonte par/nuWado 30 22Terosina nub/chuvas 33 21 Vft6ria par/nublado 30 25Fortaleza nub/chuvas 31 22 S3oPaulo nub/chuvas 27 15Natal nub/chuvas 31 22 Cuntiba par/nublado 32 10JoSoPessoa nub/chuvas 31 23 f^riandpolis par/nuWado 27 18Recife nub/chuvas 30 22 Porto Alegro par/nuWado 30 16

Cjdade Conti^ Cidade Condign max minAmslerdS nublado 05 01 M6*lco claro 24 10Atenas nublado 15 10 Miami nublado 26 20Barcelona nublado 10 -02 Monteviddu claro 24 14Berlim nublado 03 00 Moscou claro -11 -17Bruxelas nublado 07 04 Novalorque claro 06 -01Buenos Aires claro 23 11 Paris chuvas 00 05Chicago nublado 01 -12 Roma daro 14 09Franktat nublado 05 03 Santiago daro 29 12Johanesburgo nublado 22 14 Sao Francisco chuvas 12 10Lima daro 26 21 Sydney chuvas 29 22Ltsboa chuvas 14 08 J6qu»o daro 13 06Londres claro 10 06 Toronto nublado -03 -13Los Angeles chuvas 20 12 Viena nublado 04 01Madri daro 11 -01 Washington daro 09 -03AEROPORTOS

GaleãoSantos DumontCumbica (SP)CCMTgOftt^(SP)Viracopos (SP)Confins (BH)

Par/nublado. Chuvas ã tarde.Par/nublado. Chuvas A tarde.Par/nublado. Chuvas à tardePar/nublado. Chuvas à tardePar/nubla(fc>. Chuvas à tarde.Tern^bom; Trovoadas à tarde.Par/nublado. Chuvas à tarde.

...??.f./.?^.Ç,.,.íl.íí9..Çhuvas à l3rde.Par/nublado Chuvas a tarde

BrasíliaManausForülezaRgçife Tempo bom. Visibilidade boa.Salvador Par/nublado Chuvas à tarde.Curitiba Tempo nublado Possíveis chuvas.Porto AlegreFonte Tasa

...T.?.7.!^£í^..^.fvoa P£'a manhã.

?

20 c terça-feira, 8/2/94 ESPORTES JORNAL DO BRASIL

Mareelo Theob

volei de praia e agora viibni com ojatu dco esporte iomar-.se otimpico ja nos Jogos de A tlanta, cm %I Ana Claudia 1,78m 22anos |

1 j

.ASk^Aafc /j

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^ levantadora Ana Richa e urn dos trunfos da Rioforte contra a BCN

«

Marcelo Thapbald

Nuzman acreditou no potencial do vôlei de praia e agora vibra com o fato de o esporte tomar-se oíimpico já nos Jogos de Atlanta, em 96Marco Antonio Rezende — 3/11/93

Só vitória salva a Rioforte na Liga feminina

Depois de ficar em 3o lugar na fase de classificação,equipe carioca precisa derrotar a BCN esta noite para continuar com chancesDpnnk Hp tpr fpitr* lima ^atr*r\a_ Alfí/% OnrtrtU: T?:ii._ _i_ ... *Depois de ter feito uma campa-]nha excelente na fase de classifica-ção da Liga Nacional feminina de•vôlei, terminando em terceiro lugar,[a Rioforte corre o risco de ficar dejora das semifinais. A equipe cario-ca enfrenta hoje, às 20h30, no giná-;sio do Tijuca, a BCN, do Guarujá,e precisa vencer para forçar a reali-zação da terceira partida, amanhã.Se perder, estará desclassificada, jáque na primeira partida da melhorde três, domingo, perdeu por 3 a 0.; Além do adversário, a Rioforte.entra em quadra com um grandeproblema. A atacante Heloísa Roe-se deve ser suspensa por dois jogospor ter se desentendido com o árbi-tro e um bandeirinha no jogo dedomingo, no Guarujá.

Segundo o técnico Ricardo Ta-bach, a jogadora se exaltou comüma marcação duvidosa de um ata-que da BCN no segundo set. De-pois de um bate boca com o árbitro

Alfio Sacchi Filho, ela recebeu umcartão amarelo e um vermelho se-parados, o que significa expulsãodo set, mas acabou sendo expulsade toda a partida e suspensa auto-maticamente por dois jogos.

Desolada, Heloísa, que é a maisexperiente jogadora da Liga femini-na, com mais de 20 anos de carreirasem qualquer problema disciplinar,'diz que não xingou o bandeira, co-mo afirmou o árbitro. Tabach achaque o bandeira estava mal intencio-nado e que disse à jogadora, depois,que ser xingado de palhaço, comoela afirma que falou, ou homosse-xual, como ele relatou ao árbitro, éa mesma coisa.

Caso se confirme a suspensão daatacante — o relatório do jogo sóchegará hoje à CBV —, ela serásubstituída por Rosana. De qual-quer maneira, o treinador acha queo time precisa esquecer tudo isso eentrar tranqüilo em quadra.

RIOFORTE

PLACAR JB

Resultados da NBANY Knicks 95 x 77 Orlando Magic: GoldenState 106 x 84 Washington Bullots; PhoenixSuns 89 x 88 Chicago Bulls; San AntonioSpurs 104 x 102 New Jersey Nets; HoustonRockets 101 x 90 Minnesota Timberwolves;Oenver Nuggets 99 * 89 Dallas Maverickse LA Lakers 107 x 90 Utah Jazz.ClassificaçãoDivisão do Atlântico: 1o) New York Knicks(33 vitórias e 12 derrotas); 2o) OrlandoMagic (26- 20); 3°) Miami Heal (22-22)Divisão Central: 1°) Atlanta Hawks (32-12);2°) Chicago Bulls (32-13); 3°) ClovelandCavaliers (23-22)Divisão do Oeste: 1o) Houston Rockets (33-11); 2o) San Antonio Spurs (33-14); 3o) Utah(30- 17)Divisão do Pacifico: 1o) Seattle Superso-nics (34-10): 2o) Phoenix Suns (30-14); 3o)Portland Trail Blazers (26-19).

.,vf£Nls—! «> *

Aberto de San Jose(Califórnia, EUA)Final: Renzo Furlan (Ita) 3/6, 6/2 e 7/5Michael Chang (EUA)

Taça DavisZona Americana, Grupo IIIPrimeira rodada: Venezuela 4 x 1 Para-guai. Equador 4 * 1 Porto Rico, Colômbia 5x 0 GuatemalaZona Euroatricana: (ase preliminar — Uru-guai 5x0 Cuba. Peru 3x2 MéxicoZona Ásia-Oceania: China 0x5 Japão.Formosa 3x2 Malásia. Cingapura 0x4Paquistão. Tailândia 5 x 0 Sri Lanka, Ará-bia Saudita 2 x 3 Irã

ATLETISMO

Meia-maratona de Coamo(Coamo, Porto Rico)1° Lamska Aguta. Que 1h02m552° J. Cheromei. Que 1h03m003° Oelmir dos Santos, Bra 1h04m29

Copa das Américas Sub 23(Colômbia)Grupo CColômbia 3x0 Trinidad TobagoEquador 2 x 1 AntioquiaClassificação: Colômbia e Equador 2, An-tioquia e Trinidad 0

Profissionalização é o caminho

ESTER LIMAVocê criou o circuito mun-

dial de vôlei de praia. Como sesente vendo todo esse sucesso?

É natural que eu me sintasatisfeito, extremamente gratifi-cado e emocionado por ter tidoo lampejo de desenvolver umesporte que em sete anos saiu donada para se tornar olímpico.

E como você explica todo essesucesso em tão pouco tempo?

O vôlei de praia tem umagrande vantagem: já nasceu pro-fissional. Profissional na organi-zação, nos patrocinadores, na es-trutura, com jogadores ganhandodinheiro e pela maneira como amídia encarou e desenvolveu asnotícias sobre o esporte.Você acha que o vôlei de praiapode ameaçar o vôlei de quadra?Não. Há espaço para os dois.Eles vão crescer paralelamente.A praia abre espaço para joga-dores que estavam quase impe-didos de jogar em alto nível in-ternacional por problema dealtura ou de idade. A praia abrepara eles uma nova perspectiva,um novo espaço e muitos delesestarão jogando em Atlanta,nos Jogos Olímpicos.

O vôlei de praia poderá ter nofuturo um circuito mundial domesmo nível que o tênis já tem?

O tênis tem a vantagem demuitos anos deestrutura na fren-te. Mas o vôlei depraia é mais ba-rato, é mais fácilde ser armado. Amédio e longoprazo, podere-mos ter um cir-cuito nos mes-mos moldes.O Mundial de Vô-lei de praia já fazparte do calendá-rio do verão cario-ca. Outros eventos poderão serrealizados aqui?Sim, se a prefeitura entenderque trazemos para o Rio umevento de porte internacionalcomo a Fórmula 1, que divulgao nome da cidade no mundointeiro. Como carioca, seriamuito ruim se tivesse de tiraresse evento do Rio, irias o farei,se for preciso. Pagamos taxasaltas para realizá-lo e não va-mos mais pagar.

Qual é a cotação do jogadorbrasileiro no mercado internacio-nal?

Muito grande. Hoje, jogado-res brasileiros e norte-america-nos são considerados os melho-res do mundo.

Por que as duas associaçõesde vôlei de praia, a AVP norte-a-mericana e a Federação Interna-cional (FIVB) vivem em guerra?

Elas não vivem em guerra.A Federação Internacionaltem as suas regras, as suas nor-mas, o seu estatuto e foi assim

« Há oito anos, o vôlei de praia dava, noRio, seus primeiros passos rumo à

Olimpíada e ao sucesso mundial. Poucas

pessoas acreditaram tanto no projeto comoseu criador, o corajoso dirigente brasileiroCarlos Arthur Nuzman. Hoje, ele é o pre-sidente do Conselho Mundial de Vôlei dePraia, que dirige o mais novo esporteolímpico, com grandes perspectivas decrescimento. A profissionalização é suamarca.

"Não há outro caminho", diz o

dirigente que, nos 18 anos em que dirige aConfederação Brasileira levou o vôlei brasi-leiro a se tornar a maior potência do mundo.

Somos ap>uu«ra

potência domondo. Basta

verasestatísticas da

IFoti&irâiçíiO

dos últimos ÍOanos.

que ela cresceu e se desenvol-veu. É natural que todos aque-les que queiram participar desuas competições sigam suasnormas. Se alguma associaçãoentende diferente, é naturalque fique afastada do proces-so, com prejuízo dos jogadoresque fazem parte dela.

Mas os melhores jogadores domundo estão na AVP. É possívelum acordo entre a AVP e aFIVB?

É uma questão entre a fede-ração norte-americana e a AVP.

Da praia para a quadra. Você_______ acredita que será

possível trazer devolij os jogadoresque atuam no ex-terior?

Gostaria quevoltassem e achoque é possível. Jáfoi colocado paraeles que queremostodos de volta.

Qual a explica-ção para a seqüên-

cia de vitórias nomasculino?

Fruto de um trabalho sérionas divisões de base. O infanto étricampeão mundial, o juvenil écampeão. E da seriedade, deter-minação e profissionalismo dosjogadores, que levaram o pro-grama da seleção à frente. Mui-to importante também é a hu-mildade deles. No momento emque conseguimos estruturar ovôlei brasileiro e que os jogado-res vindos de divisões inferioreschegaram à seleção principal sa-bendo como era a estrutura, nãosentiram dificuldade. Essa é agrande receita, que outros paísesestão querendo alcançar agora.

Por que as mulheres não con-seguiram chegar lá?

Elas conseguiram títulos inter-nacionais antes do masculino —em 87 e 89 foram campeãs mun-diais juvenil. Mas elas não têm amesma determinação e humilda-de dos homens. As condições sãoas mesmas. Aliás, nenhuma sele-ção no mundo tem as condiçõesque a nossa feminina tem. depois

que conseguimos o patrocínio doBanco do Brasil. Sem ele, nadapoderia ser feito.

Como está a organização parao Campeonato Mundial, em ou-tubro, em São Paulo e Belo Ho-rizonte?

Muito bem. Aprendemos aorganizar eventos com tranqüi-lidade. Podemos dizer que esta-mos com mais de 50% prontos.

Por que o Rio está fora doMundial?

O problema do Rio aconte-ceu há algum tempo, quandotínhamos de definir as sedes eexistia aquele problema das ta-xas, que agoraestá solucionado.A seleção brasi-leira já pode vol-tar a jogar noRio e outrascompetições in-ternacionais se-rão realizadasaqui.

O Brasil podeser considerado o _____país onde se joga omelhor vôlei do mundo?

Sem dúvida nenhuma. So-mos a primeira potência, é sóver as estatísticas dos últimos 10anos. O Brasil ganhou váriostítulos em diversas categorias.

Até que ponto os dirigentesque comandam a Federação Ca-rioca de futebol estão superados?

Eu acho que é uma questãode ponto de vista, de como deveser a administração de cada or-ganização. Eu tenho um estiloque talvez não agrade a algunssegmentos do esporte, da mes-ma maneira que eu posso diver-gir de alguns. O vôlei optou porum trabalho totalmente profis-sional, baseado nos exemplosque existiam. Mas cada um temo seu estilo.

O que precisa mudar na admi-nistração esportiva para que sealcance o sucesso do vôlei?

Um dos dados importantesé a profissionalização de todosos setores. Hoje isso é funda-

O vôlei de praiajá nasceu

profissional.Cornos

2¦ " ¦- v 0ganhando

ospatrocinadores,

com a mídia.

mental. Não sou eu que acho, éo que o mundo está demons-trando. Temos de entender quçhoje existe uma indústria doesporte. Socialmente, o esportetem a sua importância. Muitasfamílias dependem do esporte.'Isso é importante, é só ver oespaço que a mídia dá para oesporte. Não há outro caminhosenão a profissionalização.Qualquer outra opção vai atra-sar a evolução do esporte.

Como torcedor do Fluminen-se, você sente vontade ir ao estár.dio? Se sente inseguro?

Evidentemente' que a segu-"rança preocupa, em todos^ossentidos. Esse problema, princiJ'palmente em nossa cidade, é ai-'go que apavora e há motivospara isso. É uma questão que-todos comentam, até no exte-'rior. Eu levaria meu filho aoMaracanã, mas preocupado.Mas a preocupação não é só noMaracanã, é na cidade toda.

Quais são seus planos políti-co-esportivos?

Eu estou assumindo o Comi-tè Olímpico Brasileiro em 1995.Acho ótimo o trabalho que o—Richer (André Richer, presiden-te) está desenvolvendo, vamoscontinuar trabalhando juntos.Esse é o meu projeto. Qualquer

outra coisa só nofuturo.

E a sua suces- .são no vôlei?

É uma questãoque eu espero que

'

seja tranqüila.Vamos aguardar "'o momento opor-tuno para esco--lher o nome que 1vai dirigir o vôlei.'

Já tem algum nome?

Os nomes es-tão sendo trabalhados. E euprefiro aguardar um pouco an-tes de definir qualquer um.

Se você fosse convidado paradirigir algum clube ou federaçãode futebol, qual seriam as primei-ras providências que tomaria?

Onde quer que eu vá, seja emqualquer setor, vou querer pri-meiro profissionalizar tudo. Foiassim que começamos a crescere foi assim que vencemos. Vou '

repetir a minha expressão dequando o Marcelo Negrão fez oúltimo ponto em Barcelona (Jo-gos Olímpicos de Barcelona, nafinal contra a Holanda). Me-perguntaram qual era o meusentimento. Disse que era de<-*alívio. Alívio porque o projetovôlei estava vitorioso. Não ovôlei, mas um sistema de orga-nização esportiva. Precisamosde todos, mas em primeiro lu-gar do trabalho profissional.

Andréa 1,86m 24 anos ElianaBobô 1,76m 30 anos

SandraAna Richa

1,78m 30 anos1,75m 27 anos

Rosa GarciaIda Alvarez

1,75m 29 anos1,77m 29 anos

Janina 1,92m 21 anos Ana Cláudia 1,78m 22 anos

Denise 1,82m 26 anosRosana 1,80m 30 anos

Márcia Fu 1,87m 24 anosVirna 1,85m 22 anos

A levantadora Ana Richa é um dos trunfos da Rioforte contra a BCN

Emoção na tela da TV

Os campeões mundiais de vôleide praia Franco e Roberto Lopesaproveitaram o dia seguinte à vi-íória em Copacabana para relem-brar os melhores momentos dojogo final contra os americanosBriceiio e Williams. Hospedadosna fcasa da noiva de Franco, naBarra, eles passaram a tarde assis-tindo ao teipe do jogo. Hoje, adupla volta para Fortaleza, ondeuma recepção de heróis os espera,com uma grande festa e até desfileem carro do corpo de bombeirospela cidade.

Ansioso para chegar logo em ca-sa e rever a família, Franco se emo-1

cionou ao ver os principais lancesdo jogo. "Só hoje estamos realmen-te sentindo como é ganhar um títu-lo mundial. Uma vitória nessemundial estava engasgada na gar-ganta de todos os brasileiros. Ima-gina na nossa! Mas quero chegarlogo em Fortaleza e rever as pes-soas queridas. Estou há quase ummês fora de casa", disse.

Franco se emociona quando falada família porque seu pai, que eraseu maior incentivador, morreu oano passado e a mãe, Teresa, nemconsegue assistir aos jogos ao vivo,de tão emocionada que fica. "Elasó vê a fita depois", conta.

m

MBBMHMMHWBBPIPHBEKPOnHHPW—

JORNAL DO BRASIL ESPORTES/TU RFE terça-feira, 8/2/94 o 2"!

Júnior já

vê time com Valdeír

¦ Atacante jogará pela direita para explorar os lançamentos de Dias e Boiadeiro

J O técnico Júnior não parecepreocupado com os dois empatesdo Flamengo no inicio do Estadual.Pelo menos foi o que procurou de-jnonstrar ontem, um dia após olime parar na retranca do Madurei-ra (1 a 1), na estréia de Charles,Boiadeiro e Carlos Alberto Dias.[Tranqüilo, Júnior não tem dúvidade que o time vai crescer ao longodo campeonato. "Não

quero que otime do Flamengo se comporteigual a um cavalo paraguaio. Oimportante é atropelar na reta fi-pai", disse, usando uma expressãoiípica do turfe.! Animado com a contratação deValdeir, que se apresenta hoje, Jú-hior já faz planos para o novo joga-por.

"Valdeir será nossa arma noscontra-ataques. Ele vai jogar soltopelo lado direito para aproveitar oslançamentos de Dias e Boiadeiro".0 treinador acredita que o time jáapresentará um melhor entrosa-tnento na quarta rodada, logo após

paralisação do carnaval. "Tere-mos mais de 10 dias para trabalhar

time".Para esfriar a cabeça depois do

çmpate de domingo, a diretoria doFlajpnengo levou seu time à piscina.Ontem, todos os jogadores que en-frentaram o Madureira foram auma academia na Barra, para uma-sessão de hidromassagem. Segundoo preparador físico Marcelo Pon-tes. qualquer tipo de trabalho físico

Carlos \

,» . .v '-a

11 \ ^jPjWT :; \^* # ^ '

'?? &tomiÍÍMIP^ÍsíSJmH^^ •Osjogadores que enfrentaram o Madureira foram relaxar os músculos numa sessão de hidrõginástica

dentro dágua é relaxante e deixa ojogador apto a voltar aos treinosnum tempo mais curto. Ele expli-cou também que esse tipo de exerci-cio ajuda a desfazer o acúmulo deácido lático retido nos músculos aofinal de cada partida.

Gávea — A diretoria do Fia-mengo não está preocupada com apossibilidade de o clube vir a ser

punido em conseqüência dos tu-muitos causados pela torcida napartida contra o Madureira, do-mingo passado, na Gávea. Revolta-dos com o desempenho do time, ostorcedores atiraram vários objetosno campo e arrebentaram umalambrado."Se o árbitro tivesse parado ojogo. admito que dificilmente esca-

paríamos de uma punição. Mas separtida chegou ao fim, é porque oárbitro entendeu que havia segu-rança", disse o gerente de futebolIsaias Tinoco, que estranhou o fatode apenas 31 policias terem sidodesignados para um jogo em queera previsto um público de até 15mil pessoas — nove mil torcedoresestiveram na Gávea domingo.

O Tusqninha' não sai da garagem

Valdir troca de

paixão e agora

anda de TempraANDRÉ BALOCCO

Eo Fusquinha que Valdir tan-

to lutou para comprar quan-do despontou no time titular doVasco, se transformou num Tem-pra Okm. Amadurecido e dispostoa se casar até o final do ano (estánoivo de Solange), o atacante de21 anos trancou sua paixão nagaragem de casa desde que o car-ro foi roubado, em dezembro,mas promete virar o jogo.

"Depe-liaram ele todo. Só sobrou a lata-ria e a carroceria, mas pelo menosencontramos o carro", lamenta oartilheiro, que promete transfor-mar seu xodó em peça de museu."Depois de reformá-lo não queromais sair com ele pelas ruas. Émuito arriscado".

A prometida reforma do Fus-quinlia é uma tarefa para mais

<* fvi a^cjG

Entusiasmai\ >novo possante Tr vai guardar o 'Fusca'

adiante. "Estou meio apertadopor causa das obras que estamosfazendo lá em casa, em Santíssi-mo, mas assim que a situação me-lhorar vou deixá-lo tinindo".

Valdir sabe que o Fusca é um

dos carros prediletos dos ladrõesporque suas peças podem ser reu-tilizadas em ultraleves e bugres.Mas o sufoco que seu Valdir, paido atacante, passou ao ser rendi-do por dois assaltantes na porta

de casa, bastou para o matador."Os caras apontaram as armaspara a cabeça do meu pai, quelevou um susto danado antes deentregar o bicliinlw".

O ânimo com o novo carro égrande. O Tempra preto de Valdirsequer foi emplacado e é sua ga-rantia de status. Mas a alegriacom a novidade se transforma emmágoa quando o assunto é sele-ção brasileira. O jogador, quenunca vestiu a amarelinha, achaque Parreira já poderia ter dadouma chance a ele. "Mesmo sendoartilheiro do Estadual ele não selembrou de mim".

A expectativa de que o Vascofaça uma boa campanha este anoe a certeza de que vai brigar nova-mente pela artilharia da competi-ção, são as esperanças do centroa-vante para realizar o antigosonho. Nem a concorrência acir-rada com Edmundo, Bebeto, Ro-mário & Cia o desanima. "Eutambém sou fera".

CANTERDe volta — O treinador João LuisMaciel informa que os cavalos War-rant e Stirling, ambos de propriedadedo Stud TNT. voltaram aos treinos.Warrant, ganhador clássico na mi-lha, exercitou-se ao lado de Stirling,quarto colocado no GP Brasil do anopassado. Os dois alazões assinalaramlm49s no exercido de 1.500 metros.1Inscrição — Não será surpresa sea'égua Claire Lorraine. criação e pro-priedade do Haras Santa Maria deAraras, for inscrita entre os machosito GP Estado do Rio de Janeiro, Iaprova da triplice-coroa. A pensionistade Ildefonso Souza ganhou fácil nodomingo, marcou lm28s2/5 nos 1.400metros e ficou a apenas 2/5 do recor-de da distância de Or Et Bleu.G.Meneses — O bridào chilenoGabriel Meneses está confirmado co-irto jóquei de Biscuit Royale no GPHenrique Possolo. em substituição aJorge Volmir. que montou a campeãnus corridas anteriores. A experiênciad'o jóquei e o fato de conhecer bem araia carioca foram fatores decisivospara sua escolha.Sem montaria — Quem estáa pé para o GP Henrique Possolo éo'recordista sul-americano de vitó-ri^ts. Jorge Ricardo. O Stud TNT.coudelaria que o mantém sob con-trato, não inscreverá ninguém. Ri-càrdinho tem esperança de receberconvite para montar alguma éguade Cidade Jardim.Estatística — João Luis Maciel,que venceu as duas provas clássicasdó final de semana, manteve a lide-rança da estatística de treinadores.Dulcino Guignoni aparece em segun-dò lugar. Entre os jóqueis, comosempre, nenhuma novidade. JorgeRicardo continua disparado com Cé-s& Gustavo Netto a seguir

DO REPETEM

¦GRANDES

NOTICIAS

São 10 anos da Barraca do Pepc. E para comemorar, o Jornal do Brasil está fazendouma homenagem. Tanto ao Pepô quanto aos seus leitores. Você passa lá e pode sair vestido comuma ou mais camisetas exclusivas, ilustradas pelo Ique. JORNAL DO BRASIL

Não perca essa praia. Vai ser a maior onda.

FUTEBOL

INTERNACIONAL

OLDEMÁRIO TOUGU1NHÓ

As moedas da Copar»lr>V

Com muito sucesso, já estãosendo vendidas nos EstadosUnidos as moedas comemora-tivas da Copa de 94. Asouro, com valor facial deUS$ 5, valem 220 dólares.A de meio dólar, nique-lada, 10 dólares. Umdólar de prata sai porUSS 31. Existem aindapara colecionadores jo-gos de três ou seis moedas.9Para os que vivem no exterior e estão interessados ímoedas, podem escrever p633 3rd Street NW/ Washing-ton,DC 20220/EUA para fazeros pedidos.

Sem vagaDificilmente Jorge Campos

será mantido como titular daseleção mexicana até a Copa.O goleiro, que se destaca pelamaneira fantasiosa de se vestir,com camisas de gola alta —além de gostar de sair da áreapara tocar a bola como zaguei-ro —, não atravessa boa fase.As seguidas goleadas que o ti-me está sofrendo fazem comque dirigentes e torcedores exi-jam sua saída do time. Nosrecentes amistosos, todas assuas avançadas terminaram emgols. O problema é que JorgeCampos adora ser ponta-de-lança, camisa 9, como aconteceno seu clube. Na seleção, aposição é de Zaguinho e HugoSanches. Vaga só mesmo nogol, por enquanto.

Pelé, um'matador'de estilo

Divulgapao

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O verso da moeda ¦niquelada

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O uniforme chama a atenção

Pele,

o goleadorEm recente pesquisa realiza-

da nos Estados Unidos sobreos gols de Pelé, o que surpreen-deu é que entre junho de 57 esetembro de 70, dia do jogo doSantos contra o WashingtonDarts, o atacante tinha marca-do quatro gols ou mais em 37partidas desse período — in-cluindo os da vitória de 7 a 4contra o Washington Darts.

Para chegar aos 157 golsnesses jogos, Pelé ainda fez cin-co gols em algumas partidas eoito contra o Botafogo de Ri-beirão Preto, na vitória de 11 a0, em 21 de novembro de 64.Por isso ele chegou aos 1284gols. Com o Rei não tinha boladividida. Ganhava todas. Natécnica ou na raça.

Os negócios de BarbosaO empresário português

Manuel Barbosa confessa queo melhor mercado para com-prar jogadores é o do Brasil.Justifica sua opinião lembran-do que ganhou muito dólaresnas transações com Mozer, Al-dair, Ricardo Gomes e Valdo.Manuel se orgulha de ser, aci-ma de tudo, amigo fraternodesses jogadores. Trata-os comcarinho. Diz ser a forma deagradecer os bons negócios. Oempresário fala que comprapasses bem baixinhos paraPortugal. Depois os revendepor altas somas na Europa.Manuel já tem nos bolsos umalista nova de brasileiros."To-

Evandro Teixeira — 10/4/92

Baifioxu^jamni^muito

dos vão ficar satisfeitos, clubese jogadores e muito mais eu".O português tem razão.

Barcelona

reforma estádioO Barcelona possui um dos

mais belos estádios partícula-res do mundo, mas não estásatisfeito. Para evitar críticas àmá fase do time, o presidenteJose Luiz Nunes anunciou queo Nou Camp será totalmentereformado. As obras começamem 96 e terminam em 99,quando o Barça completa 100anos. O novo estádio terá ca-pacidade para 130 mil especta-dores — abriga hoje 100 mil—. e será totalmente fechado.As obras serão executadas poruma empresa norte-americana,que explorará por 10 anos res-taurante, lojas etc. O Barcelo-na é um clube rico, sério e semesquema no orçamento.

Fair-PIay

O melhor técnico na França-,é o português Artur Jorge, que,dirige o líder Paris Saint-Ger-main. Enquanto isso, em Por-tugal, eles adoram técnicos es-"1traneeiros. tji.

Depois que o Brasil foi indi-'cado para São Francisco,lhares de brasileiros que traba-Iham no Leste dos EstadosUnidos estão procurando em-prego na Califórnia.

Adinildo Cliirol foi o respon-sável pelo Brasil ter o melhor '

preparo físico da Copa de 70.Maradona era temido pelo_

seu futebol. Agora pelos tiros. ,® Já que como policiais e poli-ticos nada fazem pela cidade, :entram na onda do futebol.

JORNAL DO BRASIL ESPORTES/TURFE 2'1 Edição l: terça-feira, 8/2/94 i áT

Júnior já

vê time com Yaldeir

m Atacante jogará pela direita para explorar os lançamentos de Dias e Boiadeiro

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0 técnico Júnior não parecepreocupado com os dois empatesdo Flamengo no início do Estadual.Pelo menos foi o que procurou de-monstrar ontem, um dia após otime parar na retranca do Madurei-rà (1 a 1), na estréia de Charles,Ejoiadeiro e Carlos Alberto Dias.Tranqüilo, Júnior não tem dúvidadè que o time vai crescer ao longodp campeonato. "Não

quero que otime do Flamengo se comporteigual a um cavalo paraguaio. Oimportante é atropelar na reta fi-naí", disse, usando uma expressãotípica do turfe.1 Animado com a contratação deyaldeir, que se apresenta hoje, Jú-nior já faz planos para o novo joga-dor. "Valdeir será nossa arma noscontra-ataques. Ele vai jogar solto .pelo lado direito para aproveitar oslançamentos de Dias e Boiadeiro".Q treinador acredita que o time jáapresentará um melhor entrosa-mento na quarta rodada, logo apósa| paralisação do carnaval. "Tere-njos mais de 10 dias para trabalharo time".

¦ Para esfriar a cabeça depois doejnpate de domingo, a diretoria doFlamengo levou seu time à piscina.Ontem, todos os jogadores que en-f(entaram o Madureira foram a

Carlos Wre

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Dias (à frente) e Charles participaram da sessão de hiaroginástica

uma academia na Barra, para umasessão de hidromassagem. Segundoo preparador físico Marcelo Pon-tes, qualquer tipo de trabalho físicodentro dágua é relaxante e deixa ojogador apto a voltar aos treinosnum tempo mais curto. Ele expli-cou também que esse tipo de exerci-cio ajuda a desfazer o acúmulo deácido lático retido nos músculos aofinal de cada partida.

Gávea — A diretoria do Fia-mengo não está preocupada com apossibilidade de o clube vir a serpunido em conseqüência dos tu-muitos causados pela torcida napartida contra o Madureira, do-mingo passado, na Gávea. Revolta-dos com o desempenho do time, ostorcedores atiraram vários objetosno campo e arrebentaram umalambrado.

"Se o árbitro tivesse parado ojogo, admito que dificilmente esca-paríamos de uma punição. Mas separtida chegou ao fim, é porque oárbitro entendeu que havia segu-rança", disse o gerente de futebolIsaias Tinoco, que estranhou o fatode apenas 31 policias terem sidodesignados para um jogo em queera previsto um público de até 15mil pessoas — nove mil torcedoresestiveram na Gávea domingo.

Vasco vence e fica isolado na pontaCarlos Mesquita A.Bastaram duas rodadas para

que o Vasco assumisse a liderançaisolada de seu grupo — o A. omesmo do Flamengo —, confir-mando o favoritismo anunciado. É<y único dos 12 times que participadb Campeonato Estadual a venceras dois jogos que realizou até agora(derrotou na estréia o Volta Re-dbnda, por 2 a 0). Ontem à noite,mais uma vez em São Januário, oVasco não tomou conhecimento doBangu e venceu por 1 a 0, gol deDener, aos 33 minutos do primeirotempo, aproveitando uma confusãodentro da área da equipe banguen-sé.

i Os torcedores que comparece-rám ao estádio certamente têmmuito do que se queixar. O níveltécnico da partida foi abaixo dacrítica, com vários jogadores de-monstrando até desinteresse com oque acontecia dentro de campo.Apesar da enorme superioridadetécnica dos jogadores do Vasco, ti-vesse o Bangu um pouco mais detalento, certamente teria consegui-do o empate.

• O esquema tático organizadopor Moisés, deixando Marcão res-ponsável pela marcação de Dener,deu certo quase todo o jogo. Noúnico lance em que o vascaíno le-

ONTEM NA GAVEA

1" Páreo: 1" Danbeaten L.Abreu 2" In GreescJ.Ricardo 3° Nevelson G.G.Ncto 4" IbnelArab J.Pinto Vencedor (2) 260 Inexata (25)188 Placês (2) 122 (5) 25 Exata (2-5) 881Trifeta (2-5-6) 3.836 Quadrifcta (2-5-6-3)4.385 Tempo: 83s3/52° Páreo: Io Jazz-Club J.Ricardo 2" Jaz?elJ.Lcmc 3° Goblige E.S.Gomcs Vencedor (4)26! Inexata (14) 20 Exata (4-1) 45 tempo:69s4/53o Páreo: I" De Current C.G.Ncto T AlgoRico P.Chandclier 3" Joricardo J.Pinto 4"Odalisca Thais E.S. Rodrigues Vencedor (2) 22Invxuta (24) 20 Placês (2) 10 (4) 10 Exata (2-4)40 Trifeta (2-4-3) 63 Quadrifcta (2-4-3-1) 116Tempo: 82sl /54" Pareô: Io Osprey Buli J.M.Silva 2o ToscatoJ.Garcia 3o Alto Piquiri G.Euclidcs 4o Diana-Ce F.Silva P Vencedor (6) 29 Inexata (46) 45Placês (6) 16 (4) 14 Exata (6-4) 88 Trifeta(6-4-3) 160 Quadrifcta (64-3-1) 655 tempo:69s4/55" Páreo: Io Ebano-Cc E.S.Rodrigues 2* DayKendra A.Batista 3o Mestre Dil F.Pereira P4" Ncw-Fan R.R.Souza Vencedor (9) 20 Ine-xata (19) 104 Placês (9) 12 (1) 26 Exata (9-1)127 Trifeta (9-1-6) 200 Quadrifcta (9-1-6-3)726 Tempo: 75s2/56° Páreo: Io Nice Show E.S.Rodrigues 2"African River R.L.Santos 3o Abafina P.Chan-dejicr 4o Joanina V.Xavier Vencedor (4) 20Inexata (46) 34 Placês (4) 13 (6) 17 Exata (4-6)39 Trifeta (4-6-2) 202 Quadrifcta (4-6-2-3) 458Tempo: 69s2/5T Pareô: 1° Autumn Glow J.Ricardo 2" Hea-ven Bom L.Abreu 3o Energia Echialay\tCardoso 4o Gene Francês J.M .Silva Vence-dor (1) 16 Inexata (15) 37 Placês (1)11 (5) 13

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V w^'¦¦¦¦'J''1..Ricardo Rocha (encoberto) foi muito duro na marcação dos atacantes

vou vantagem sobre sua sombra,surgiu o gol da vitória.

Os jogadores do Bangu abusa-ram da violência em muitos lances,mas os vascaínos não ficaram de-vendo nada: os revides aconteciamsempre e o árbitro Cláudio Cerdei-ra poderia, com tranqüilidade, terexpulsado o zagueiro Ricardo Ro-cha, que mesmo depois de ser ad-vertido com o cartão amarelo con-tinuou a usar de violência 11amarcação dos atacantes banguen-ses.

No final do jogo, o técnico JairPereira e seus jogadores tinham omesmo discurso: importantes sãoos dois pontos e a liderança. Quin-ta-feira o Vasco estará em Itaperu-na, enquanto o Bangu enfrentará oMadureira.

Vasco: Carlos Germano, Pimen-tel, Ricardo Rocha, Alexandre Tor-res e Cássio (Gian); Luisinho,Leandro, Dener e Yan; França(Hernande) e Valdir. Bangu:Eduardo, Bimba, Paulo Campos,Marcão, Paulo Paiva e Hélio (Ca-cu); Marcelo Cardoso (Kazu), Ser-ginho e Gilson; Maciel e Gian. Ar-bitro: Cláudio Cerdeira. Cartõesamarelos: Ricardo Rocha, Lean-dro, Dener, Hernande, Paulo Cam-pos, Marcão e Hélio.

Etita (1-5) 38 Trifeta (1-54) 150 Quadrifcta(1-5-4-7) 315 Tempo: 74s3/58o Páreo: Io Esbrazeada C.Lavor 2o Big Bro-ther C.G.Ncto 3° Islander R.L.Santos 4o Hia-lirio J.Freirc Vencedor (6) 39 Inexata (26) 127Placês (6) 25 (2) 25 Exata (6-2) 360 Trifeta(6^2-7) 886 Quadrifcta (6-2-74) 5.832 Tempo:68s2/59"Páreo: Io Kedera Kyad R.L.Santos 2° Na-dadora J.Ricardo 3° Aba Dani J.Pinto 4oBievis J.Freirc Vencedor (8) 60 Inexata (78)139 Placês (8) 23 (7) 27 Exata (8-7) 137 Trifeta(8,7-5) 1.225 Quadrifcta (8-7-5-6) 5.835 Tem-po: 76s4/'510* Páreo: Io Chcl Brook M.Almeida 2o BlackBuli R.R.Souza 3'" Miss Tanga E.S.Rodrigues4°!Di!acy C.G.Ncto Vencedor (5) 15 Inexata(57) 29 Placês (5) 12 (7) 18 Exata (5-7) 34Trifeta (5-74) 390 Quadrifcta (5-74-6) 6.614Tempo: 75s2/ 511° Páreo: 1° Planunda M.Almeida 2' CallSong C.Lavor 3° Madison J.Leme 4o DonaPepita R-Rodriiaies Vencedor (10) 21 Inexata(6-10) 101 Placês (10) 13 (6) 19 Exata (10-6)35D Trifeta > 10-6-7) 1.635 Quadrifeta (10-6-7-5l8.6fc> Iempcr. 80s3/5

ABAÜHÃGA

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São 10 anos da Barraca do Pepc. E para comemorar, o Jornal do Brasil está f;izenduuma homenagem. Tanto ao Pepô quanto aos seus leitores. Você passa lá e pode sair vestido comuma ou mais camisetas exclusivas, ilustradas pelo Ique. JORNAL DO BRASIL

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OLDEMÁRIO TOUGUINHÓ

As moedas da CopaCom muito sucesso, já estão

sendo vendidas nos EstadosUnidos as moedas comemora-tivas da Copa de 94. As deouro, com valor facialUS$ 5, valem 220 dólares.A de meio dólar, nique-lada, 10 dólares. Umdólar de prata sai porUS$ 31. Existem aindapara colecionadores jogos de três ou seis moedas.9Para os que vivem no exte-rior e estão interessados nasmoedas, podem escrever para633 3rd Street NW/ Washing-ton,DC 20220/EUA para fazeros pedidos.

Divulgação

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O verso da moedaniquelada

Sem vaga no ataqueDificilmente Jorge Campos

será mantido como titular daseleção mexicana até a Copa.O goleiro, que se destaca pelamaneira fantasiosa de se vestir,com camisas de gola alta —além de gostar de sair da áreapara tocar a bola como zaguei-ro —, não atravessa boa fase.As seguidas goleadas que o ti-me está sofrendo fazem comque dirigentes e torcedores exi-jam sua saída do time. Nosrecentes amistosos, todas assuas avançadas terminaram emgols. O problema é que JorgeCampos adora ser ponta-de-lança, camisa 9, como aconteceno seu clube. Na seleção, aposição é de Zaguinho e HugoSanches. Vaga só mesmo nogol, por enquanto.

Oldemário Touguinhó

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# 1 S/i

Pelé, um'matador'de estilo

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O uniforme chama a atenção

Pele,

o goleadorEm recente pesquisa realiza-

da nos Estados Unidos sobreos gols de Pelé, o que surpreen-deu é que entre junho de 57 esetembro de 70, dia do jogo doSantos contra o WashingtonDarts, o atacante tinha marca-do quatro gols ou mais em 37partidas desse período — in-cluindo os da vitória de 7 a 4contra o Washington Darts.

Para chegar aos 157 golsnesses jogos, Pelé ainda fez cin-co gols em algumas partidas eoito contra o Botafogo de Ri-beirâo Preto, na vitória de 11 a0, em 21 de novembro de 64.Por isso ele chegou aos 1284gols. Com o Rei não tinha boladividida. Ganhava todas. Natécnica ou na raça.

Os negócios de BarbosaO empresário português

Manuel Barbosa confessa queo melhor mercado para com-prar jogadores é o do Brasil.Justifica sua opinião lembran-do que ganhou muito dólaresnas transações com Mozer, Al-dair, Ricardo Gomes e Valdo.Manuel se orgulha de ser, aci-ma de tudo, amigo fraternodesses jogadores. Trata-os comcarinho. Diz ser a forma deagradecer os bons negócios. Oempresário fala que comprapasses bem baixinhos paraPortugal. Depois os revendepor altas somas na Europa.Manuel já tem nos bolsos umalista nova de brasileiros."To-

Evandro Teixeira — 10/4/92

Barbosa /atura muito

dos vão ficar satisfeitos, clubese jogadores e muito mais eu".O português tem razão.

Barcelona

reforma estádioO Barcelona possui um dos

mais belos estádios partícula-res do mundo, mas não estásatisfeito. Para evitar críticas àmá fase do time, o presidenteJose Luiz Nunes anunciou queo Nou Camp será totalmentereformado. As obras começamem 96 c terminam em 99,quando o Barça completa 100anos. O novo estádio terá ca-pacidade para 130 mil especta-dores — abriga hoje 100 mil—, e será totalmente fechado.As obras serão executadas poruma empresa norte-americana,que explorará por 10 anos res-taurante, lojas etc. O Barcelo-na é um clube rico. sério e semesquema no orçamento.

Fair-Piay

O melhor técnico na França^,é o português Artur Jorge, quedirige o líder Paris Saint-Ger--'main. Enquanto isso, em Por-tugal, eles adoram técnicos es-trangeiros. ...

Antes da Copa, Bebeto ga-Jnha mais um filho. O último"."exame que Denise fez compro-"vou que será outro menino. Ocraque do Deportivo La Corunajá tem um casal.O Admildo Chirol foi o res-ponsável pelo Brasil ter o me-lhor preparo físico da Copa de70.@ Maradona era temido peloseu futebol. Agora pelos tiros^_Isso é uma droga.

Já que como policiais e poli-,'ticos nada fazem pela cida-de, entram na onda do fute-boi.

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Arte/JB—•; gj|

Eduardo Caixa d'Agua Viana || ^jS Eurico Miranda '^ivTjl;

jjj Roberto Faustino Silva '

§ Jose Gongalves de Oliveirai Jorge Travassos I

j§ Jorge Salles de Oliveira ] _ ^

"A corrup9aochegou a alegriado povo, o que e

triste".'Detegado Matheus

Casado

o Viana, tambem o vice de futebol do Vasco, Eunco Miranda, esta entre os envolvidos

OS INDICIADOS

I Eduardo Caixa d Agua Viana4 Eurico Miranda

i Wágner CanazaroRoberto Faustino SilvaAloísio ViugDaniel PomeroyJosé Gonçalves de Oliveira

Jorge Salles de Oliveira j^í?37?

Sérgio Moraes — 05/01/94

PF indicia nove do

6esquema':

Além do presidente da Federação, Eduardo Viana, também o vice de futebol do Vasco, Eurico Miranda, está entre os envolvidosa. A Polícia Federal indiciou on-

tem o presidente da Federação deFutebol do Rio de Janeiro, Eduar-do Viana, o Caixa d'Agua, por for-mação de quadrilha (art. 288) e es-telionato (art. 171). Viana foiconsiderado o comandante da ma-nipulação de resultados nos Cam-peonatos Estaduais. Se for conde-nado, o dirigente pode ficar presode um a cinco anos. Agora, a Ferjestá sob risco de intervenção. Bastaque a Secretaria Nacional de Des-portos, dirigida por Márcio Braga,faça um pedido à Justiça.

A fúria da PF chegou também aEurico Miranda, porta-voz infor-mal de Caixa durante a guerra con-tra a Liga Carioca de Futebol —que colocou Flamengo, Fluminensee Botafogo de um lado e o Vascodo outro. O vice-presidente de fute-boi do Vasco foi premiado juntocom mais sete pessoas. O delegadoMatheus Casado, que comandou oinquérito, ouviu mais de 30 pessoasdurante 27 dias e está convicto deque houve armação por parte doscartolas. "Não resta a menor dúvi-da", disse.

O inquérito foienviado à JustiçaFederal ontem mes-mo. "Agora a bolaestá com eles, quedevem decidir seabrem ou não o pro-cesso", explicou osuperintendente daPolícia Federal no

Rio, Edson Oliveira. A Justiça po-de ainda devolver o inquérito paraque a PF faça mais diligências.

Casado lamentou ainda não terconseguido a quebra do sigilo bancá-rio dos acusados, pedido há mais deduas semanas pelo Procurador da Re-pública no Rio, Alcir Molina, basea-do na lei do Colarinho Branco (n°7.492/86). "A Procuradoria tem po-deres para pedir a devassa, mas essasinformações só devem chegar quandoo inquérito se transformar em proces-so", afirmou o delegado. A PF esperauma resposta positiva da Justiça esugeriu que se investigue uma possívelevasão de divisas na compra e vendade jogadores. "Queremos uma análiseda evolução patrimonial dos acusa-dos e por isto pedimos também asdeclarações de renda deles". A falsifi-cação de borderôs para omitir partedas rendas também está na mira daPF. "Sabemos

que isto acontece esugerimos o aprofundamento dessasinvestigações".

Existe ainda a possibilidade de aJustiça pedir a prisão preventiva detodos os acusados. "Por enquanto

temos apenas indi-cios, mas quando asprovas chegarem, is-to vai acontecer",disse Casado, que fi-cou chocado comsuas descobertas."A corrupção che-gou até á alegria dopovo, o que é tris-te."

Alcyr Cavalcanti — 27/12/93

Arte/JB

Cabral espera por CPI

A instalação da CPI do Apito éinevitável. Depois de ter a votaçãoobstruída por uma manobra regi-mental, em dezembro, não há comoevitar sua entrada na pauta de vo-tação, no próximo dia 22, quando aAssembléia Legislativa volta do re-cesso. "Minha expectativa é muitopositiva, porque agora temos maisparlamentares a favor da propos-ta". afirmou o deputado Sérgio Ca-bral Filho, idealizador do projeto.Seu próprio partido, o PSDB. quecontava com três deputados naépoca, teve seu quadro aumentadopara dez.

Cabral garante estar satisfeitocom o andamento das investigaçõesna Polinter. na Polícia Federal e noMinistério Público. "Desde o iní-cio, eu disse que era importanteatuar nessas esferas", revelou. Tan-to ele aprova esses expedientes que

irá incorporar os relatórios poli-ciais definitivos aos documentos aserem analisados pela CPI. O depu-tado disse que as quatro emendasapresentadas por Albano Reis e Al-mir Rangel — responsáveis peloadiamento da votação, —. aindanão foram publicadas no DiárioOficial, mas garantiu que isso nãoserá capaz de obstruir novamente avotação. "É apenas um problematécnico", menosprezou o deputadoestadual.

Depois de instaurada, a CPI temum prazo de 90 dias para apresen-tar suas conclusões. Apesar disso, odeputado está certo de que termi-nará os trabalhos antes do tempoprevisto. Para garantir os resulta-dos da Comissão, Sérgio Cabral Fi-lho convocará um membro do Mi-nistério Público e outro doTribunal de Contas do Estado.

JOGOS SOB SUSPEITABangu X AmericanoAmérica x ItaperunaBangu x ItaperunaAmérica x Americano

Bangu X AméricaAmericano x ItaperunaFluminense x Vasco *

* Decisão da Taça Rio de 93. Os outros jogos valeram duas vagaspara a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de 1994, em quese classificaram Bangu e Americano.

OS CAMINHOS PO PROCESSO..l.:..?..!niH^.r.Í!°.y.?Í.P?.r.?..ll!.°^.13°..ya.ria da Justiça Federal no Rio.

2 - A Justiça decide se as provas são suficientes ou se necessita de..!Tl^!®.^j!Í9.^.'?.?.'.a,?.Para abrir um processo contra os acusados.3-0 processo vai a julgamento.4 - As penas variam de 1 a 5 anos de prisão, no caso de estelionato,ou de 1 a 3 anos, se a condenação for por formação de quadrilha.

Eduardo Viana (E), Vágner Canazaro e Eurico Miranda são os principais acusados do esquema de manipulação de resultados no futebol do Rio

As idas e vindas da crise

¦ Reunião em

dezembro iniciou

todo o processoI oi em lima reunião no dia 3a de dezembro de 93 que oimpério do presidente da Federa-ção de Futebol doRio, EduardoViana, o Caixa d'Água, começoua balançar. Naquele dia, o diretorda Comissão de Arbitragens,Wágner Canazaro, disse a mais de50 árbitros que os resultados doEstadual de 94 teriam que atenderos interesses da Federação. A par-tir da denúncia dos árbitros Cláu-dio Garcia e Cláudio Cerdeira,começou a investigação do esque-ma de manipulação de resulta-dos.

Caixa d'Água fez tudo paraatrapalhar as investigações e, nodia 28 de dezembro, conseguiubarrar — com a ajuda dos depu-tados estaduais Almir Rangel eAlbano Reis — a abertura da CPIdo Apito na Assembléia Legislati-va. Contrariando declarações an-teriores, Viana afastou Canazaroe abriu inquérito no Tribunal deJustiça Desportiva. Dia 27 deja-neiro, o TJD, que não tem com-petência para investigar o presi-dente da Ferj, suspendeuCanazaro de qualquer atividadeesportiva por um ano.

Fora a investigação interna e atentativa frustrada de CPI, duasesferas policiais entraram na in-vestigação. Primeiro a Polinter,que dia 30 de dezembro abriuuma Verificação de Procedênciade Informações (VPI), a pedidodo vice-governador e secretário dePolícia Civil, Nilo Batista. Ex-di-rigente esportivo, o diretor da Po-linter, delegado Luís Mariano, foiencarregado de conduzir a VPi.Após vários depoimentos, Maria-no abriu inquérito e indiciou Ca-nazaro, dia 12 de janeiro, porconstrangimento ilegal.

Mas foi a Polícia Federal aresponsável pelo cerco mais efi-ciente. Atendendo pedido do pro-curador regional da RepúblicaAlcir Molina, feito dia 7 de janei-

Moraes —03/01/94

Uarcia (E) e Cerdeira foram os primeiros a denunciar o esquemaro, a PF entrou para valer nadevassa do esquema. Durante ummês, o delegado Matheus Casacoouviu dezenas de testemunhas —de árbitros, como Cláudio Garciae Cláudio Cerdeira, a dirigentescomo o presidente do Fliíminen-se, Arnaldo Santiago, e o vice-presidente do Vasco, Eurico Mi-randa, além de Caixa d'Água.

A investigação buscava indí-cios de jogos armados que tives-sem feito parte de concursos daLoteria, o que caracterizaria frau-de contra os apostadores e a Cai-xa Econômica. Durante as invés-ligações, Casado foi acumulandoindícios consistentes de que Wág-ner Canazaro não agia sozinho."Aparentemente não havia

apenas conivência, mas participa-ção ativa de Eduardo Viana", ex-plica o procurador Alcir Molina.Com isso, o foco foi concentradona possibilidade de enquadramen-to de Canazaro, Viana e algunsárbitros e funcionários da Ferj.Mas a lista de crimes em que Cai-xa d'Água poderia estar envolvidocrescia: crime contra a economiapopular, do colarinho branco, es-telionato, evasão de divisas e so-negação fiscal e até crime eleitoralforam possibilidades levantadaspor Molina.

As decisões de ontem mostramque de nada adiantou Caixa d'A-gua comemorar o início do Esta-dual. Caixa acreditava que, com abola rolando, ninguém mais selembraria das denúncias.

Aplausos de

Montenegro

Feliz. Assim o presidente do,Botafogo, Carlos Augusto Mon-tenegro, sentiu-se ao saber do in-diciamento de Eduardo Viana, oCaixa d'Agua e seus asseclas."Sinto-me bem como cidadão porter iniciado tudo isso", revelou.Ele disse que o relatório parcial,da Polícia Federal prova que oautoritarismo revelado pelo presi-dente da Federação de Futebol áfrente da entidade não irá ficarimpune. "Acho

que é um exemplopara a classe desportiva de que nofuturo os clubes e os jogadores éque devem cuidar de seus interes-ses; sem intervenção de pessoasque se prendem ao poder e dizemser capazes de morrer por ele",desabafou Montenegro.

O presidente do Botafogo disseque não há mais dúvidas de queeste é o último campeonato dispu-tado pelos clubes da Liga Cario-ca. "Fizemos um pacto com aCBF para não atrapalhar o fute-boi brasileiro neste ano de Copa.mas agora não vamos querer essetipo de gente nos representando'\disse. E concluiu: "Esta decisão é:.um divisor de águas".

No Fluminense, o vice-presi-,dente jurídico. Álvaro César Pe-reira, aguarda apenas a condena-ção dos envolvidos no esquema demanipulação de resultados noCampeonato Estadual de 93 paraentrar na Justiça Desportiva, piei-teando o titulo estadual daqueleano. O clube foi vice-campeâo,perdendo a final para o Vasco,cujo vice-presidente de futebol,-Eurico Miranda, é um dos indi-ciados na Polícia Federal por for-mação de quadrilha e estelionato,ao lado do presidente da Federá-ção de Futebol do Rio, EduardoViana, o Caixa d'Água.

Newton Graúna, à época vice-presidente de futebol do Flumi-nense, não tem dúvida sobre a ¦culpa dos envolvidos. "Na últimapartida da decisão, o Daniel Po-meroy marcou ÍOI faltas. Um re-corde só justificável para alguémque queira impedir determinadaequipe de jogar", acredita ele, quetambém pôs sob suspeita a parti-da Fluminense x Vasco, na finalda Taça Rio.

Torres de 'cabeça

quente'Depois de criticar os jogado-

res — disse que alguns não estãohonrando a camisa do Flumi-nense — Carlos Alberto Torres,ainda de cabeça quente com odesempenho do time na vitóriasobre o América por l a 0, resol-veu investir contra os torcedoresque lhe cobram uma melhor es-truturaçâo tática. "Me aponteuma equipe que se utilize dasfamosas jogadas ensaiadas? SãoPaulo? Palmeiras? Elas não exis-tem. a não ser um lances de bolaparada. A qualidade e criativi-

dade dos jogadores bastam paraenvolver qualquer advesário".

O técnico já decidiu fazer, nomínimo, duas alterações no timepara a partida de amanhã contrao Campo Grande. Mas não re-velou os nomes dos barrados.Como Lira renovou o contratoontem, seu retorno é certo, ape-nas não se sabe em que posição.Ele quer jogar na lateral esquer-da. onde o titular é Branco. LuísAntônio já começou a chiar:"Não sou o único responsável.Todo o time está mal".

São Paulo também

faz sua CPI do apito

SAO PAULO — A Comissão Par-lamentar de Inquérito (CPI) que vaiapurar denúncias de corrupção nofutebol paulista deverá decolar de-pois do Carnaval. Essa é a expecta-tiva do deputado estadual JanuárioMantelli Neto (PTB), autor do pe-dido de instalação da CPI entregueà Mesa da Assembléia Legislativa.O requerimento precisa passar pri-meiramente pela Comissão de

Constituição e Justiça da Assem-bléia. Certo de que a CPI alcançaráprojeção, Mantelli Neto já começaa preparar a lista de pessoas convi-dadas a depor. O primeiro é o dopresidente da Federação Paulistade Futebol, Eduardo José Farali.denunciado pela revista como oprincipal beneficiário de uma su-posta rede de corrupção no futebolpaulista.

Dé preocupadoO técnico Dé confirmou ontem

que o time do Botafogo que en-frenta amanhã o Americano, emCampos, será o mesmo que empa-tou com o Olaria. O lateral Peri-valdo. ainda fora de forma, ficaráno banco e deve entrar no segundotempo. O treinador não escondeque está preocupado . "Além dopéssimo estado do gramado doGodofredo Cruz, temos de ficar deolho na arbitragem. Contra oAmericano, principalmente emCampos, todo cuidado é pouco"

São Paulo malEstá cada vez mais difícil para a

diretoria do São Paulo esconder acrise que vem abalando o clube des-de o início do ano. Fora do campo,personagens importantes como osjogadores Müller e Cafu e o prepa-rador físico Moraci Sant'Annacontinuam sem contrato: outros,como o lateral Vítor, renovarammas estão insatisfeitos: e peças cha-ves como Zétti e Júnior Baiano têmfalhado seguidamente. O técnicoTelê Santana só reassumirá o co-mando do time após o carnaval.

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Sergio Moraes — 03/01/94

Garcia (E) e Cerdeira forain os primeirds a denunciar o esquema

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Sérgio Moraes — 03/01/94

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Sérgio Moraes — 05/01/94'UtfÀ

OS INDICIADOS

Eduardo Caixa d Agua VianaEurico MirandaWagner CanazaroRoberto Faustino SilvaAloísio ViugDaniel Pomeroy

§ José Gonçalves de Oliveira1 —;

Salles de Oliveira í

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Além do presidente da Federação, Eduardo Viana, também o vice de futebol do Vasco, Eurico Miranda, está entre os envolvidosA Ipi/Í* OTf. —A Polícia Federal indiciou on-

tem o presidente da Federação deFutebol do Rio de Janeiro, Eduar-do Viana, o Caixa d'Água, por for-mação de quadrilha (art. 288) e es-telionato (art. 171). Viana foiconsiderado o comandante da ma-nipulação de resultados nos Cam-peonatos Estaduais. Se for conde-nado, o dirigente pode ficar presode um a cinco anos. Agora, a Ferjestá sob risco de intervenção. Bastaque a Secretaria Nacional de Des-portos, dirigida por Márcio Braga,faça um pedido à Justiça.

A fúria da PF chegou também aEurico Miranda, porta-voz infor-mal de Caixa durante a guerra con-tra a Liga Carioca de Futebol —que colocou Flamengo, Fluminensee Botafogo de um lado e o Vascodo outro. O vice-presidente de fute-boi do Vasco foi premiado juntocom mais sete pessoas. O delegadoMatheus Casado, que comandou oinquérito, ouviu mais de 30 pessoasdurante 27 dias e está convicto deque houve armação por parte doscartolas. "Não resta a menor dúvi-da", disse.

•«O inquérito foienviado à JustiçaFederal ontem mes-mo. "Agora a bolaestá com eles, quedevem decidir seabrem ou não o pro-cesso", explicou osuperintendente daPolícia Federal no

"A corrupçãochegou à alegria

,0 que é.»»¦

Potagado Matheua

Rio, Edson Oliveira. A Justiça po-de ainda devolver o inquérito paraque a PF faça mais diligências.

Casado lamentou ainda não terconseguido a quebra do sigilo bancá-rio dos acusados, pedido há mais deduas semanas pelo Procurador da Re-pública no Rio, Alcir Molina, basea-do na lei do Colarinho Branco (n°7.492/86). "A Procuradoria tem po-deres para pedir a devassa, mas essasinformações só devem chegar quandoo inquérito se transformar em proces-so", afirmou o delegado. A PF esperauma resposta positiva da Justiça esugeriu que se investigue uma possívelevasão de divisas na compra e vendade jogadores.

"Queremos uma análiseda evolução patrimonial dos acusa-dos e por isto pedimos também asdeclarações de renda deles". A falsifi-cação de borderôs para omitir partedas rendas também está na mira daPF. "Sabemos

que isto acontece esugerimos o aprofundamento dessasinvestigações".

Existe ainda a possibilidade de aJustiça pedir a prisão preventiva detodos os acusados. "Por enquanto

temos apenas indí-cios, mas quando asprovas chegarem, is-to vai acontecer",disse Casado, que fi-cou chocado comsuas descobertas."A corrupção che-gou até á alegria dopovo, o que é tris-te."

Alcyr Cavalcanti

Arte/J B

'Caixa' está tranqüilo

Sem surpresa. Assim o presiden-te da Ferj. Eduardo Viana, o Caixad'Agua, disse ter recebido a notíciade seu indiciamento pela PolíciaFederal. "O delegado está atenden-do a uma pressão da opinião públi-ca", disse Viana, acrescentando queo indiciamento foi "na marra"."Não há provas, só depoimentos degente que ouviu dizer alguma coi-sa". Caixa garante que provará suainocência das acusações e diz quenão teme a quebra do seu sigilobancário. "Eu tenho todos os meusdocumentos bancários guardadosdesde 1961", afirma.

Opinião semelhante tem o vicede futebol do Vasco, Eurico Miran-da. De acordo com o cartola, "tudoisso não vai dar em nada". "O

quefica evidente nessa história toda éque sou eu de um lado e todo mun-do, imprensa, árbitros e Policia Fe-

deral, do outro. Na hora do julga-mento, eles não têm como mepegar", afirmou Eurico.

Já o deputado Sérgio Cabral Fi-lho tem certeza de que a instalaçãoda CPI do Apito é inevitável. De-pois de ter a votação obstruída emdezembro, não há como evitar suaentrada na pauta de votação, dia22. "Minha expectativa é muito po-sitiva, porque agora temos maisparlamentares a favor da propos-ta", afirmou o parlamentar. Seupartido, o PSDB, que contava comtrês deputados na época, teve seuquadro aumentado para dez. Ca-bral garante estar satisfeito com oandamento das investigações naPolinter, na Polícia Federal e noMinistério Público: "Desde o iní-cio, eu disse que era importanteatuar nessas esferas".

JOGOS SOB SUSPEITABangu X AmericanoAmérica x ItaperunaBangu x ItaperunaAmérica x Americano

Bangu X AméricaAmericano x ItaperunaFluminense x Vasco "

Decisão da Taça Rio de 93. Os outros jogos valeram duas vagaspara a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de 1994, em quese classificaram Bangu e Americano.

OS CAMINHOS DO PROCESSO..!.:.?..!f!9H.®.r.i!°.^LB?.r.?..?.Í!..c?u 13*Vara da Justiça Federal no Rio.

- A Justiça decide se as provas são suficientes ou se necessita de. majs diJjgêndas para abrir um processo contra os acusados.

-.0 processo vai a julgamento.- As penas variam de 1 a 5 anos de prisão, no caso de estelionato,

ou de 1 a 3 anos, se a condenação for por formação de quadrilha.

Eduardo Viana (E), Vágner Canazaro e Eurico Miranda são os principais acusados do esquema de manipulação de resultados no futebol do Rio

As idas e vindas da crise

¦ Reunião em

dezembro iniciou

todo o processo

Foi em uma reunião no dia 3

de dezembro de 93 que oimpério do presidente da Federa-çào de Futebol do^Rio, EduardoViana, o Caixa d'Água, começoua balançar. Naquele dia, o diretorda Comissão de Arbitragens,Wágner Canazaro, disse a mais de50 árbitros que os resultados doEstadual de 94 teriam que atenderos interesses da Federação. A par-tir da denúncia dos árbitros Cláu-dio Garcia e Cláudio Cerdeira,começou a investigação do esque-ma de manipulação de resulta-dos.

Caixa d'Água fez tudo paraatrapalhar as investigações e, nodia 28 de dezembro, conseguiubarrar — com a ajuda dos depu-tados estaduais Almir Rangel eAlbano Reis — a abertura da CPIdo Apito na Assembléia Legislati-va. Contrariando declarações an-teriores, Viana afastou Canazaroe abriu inquérito no Tribunal deJustiça Desportiva. Dia 27 de ja-neiro, o TJD, que não tem com-petência para investigar o presi-dente da Ferj, suspendeuCanazaro de qualquer atividadeesportiva por um ano.

Fora a investigação interna e atentativa frustrada de CPI, duasesferas policiais entraram na in-vestigação. Primeiro a Polinter,que dia 30 de dezembro abriuuma Verificação de Procedênciade Informações (VPI), a pedidodo vicc-governador e secretário de.Polícia Civil, Nilo Batista. Ex-di-rigente esportivo, o diretor da Po-linter, delegado Luís Mariano, foiencarregado de conduzir a VPI.Após vários depoimentos, Maria-no abriu inquérito e indiciou Ca-nazaro, dia 12 de janeiro, porconstrangimento ilegal.

Mas foi a Polícia Federal aresponsável pelo cerco mais efi-ciente. Atendendo pedido do pro-curador regional da RepúblicaAlcir Molina, feito dia 7 de janei-

Garcia (E) e Cerdeira foram os primeiros a denunciar o esquemaro, a PF entrou para valer nadevassa do esquema. Durante ummês, o delegado Matheus Casadoouviu dezenas de testemunhas —de árbitros, como Cláudio Garciae Cláudio Cerdeira, a dirigentescomo o presidente do Fluminen-se, Arnaldo Santiago, e o vice-presidente do Vasco, Eurico Mi-randa, além de Caixa d'Água.

A investigação buscava indí-cios de jogos armados que tives-sem feito parte de concursos daLoteria, o que caracterizaria frau-de contra os apostadores e a Cai-xa Econômica. Durante as invés-tigações, Casado foi acumulandoindícios consistentes de que Wág-ner Canazaro não agia sozinho.

"Aparentemente não havia

apenas conivência, mas participa-ção ativa de Eduardo Viana", ex-plica o procurador Alcir Molina.Com isso, o foco foi concentradona possibilidade de enquadramen-to de Canazaro, Viana e algunsárbitros e funcionários da Ferj.Mas a lista de crimes em que Cai-xa d'Água poderia estar envolvidocrescia: crime contra a economiapopular, do colarinho branco, es-telionato, evasão de divisas e so-negação fiscal e até crime eleitoralforam possibilidades levantadaspor Molina.

As decisões de ontem mostramque de nada adiantou Caixa d'A-gua comemorar o inicio do Esta-dual. Caixa acreditava que. com abola rolando, ninguém mais selembraria das denúncias.

Aplausos de

Montenegro

Feliz. Assim o presidente doBotafogo, Carlos Augusto Mon-tenegro, sentiu-se ao saber-do in-diciamento de Eduardo Viana, oCaixa d'Agua e seus asseclas."Sinto-me bem como cidadão porter iniciado tudo isso", revelou.Ele disse que o relatório parcialda Polícia Federal prova que oautoritarismo revelado pelo presi-dente da Federação de Futebol àfrente da entidade não irá ficarimpune. "Acho

que é um exemplopara a classe desportiva de que nofuturo os clubes e os jogadores éque devem cuidar de seus interes-ses; sem intervenção de pessoasque se prendem ao poder e dizemser capazes de morrer por ele",desabafou Montenegro.

O presidente do Botafogo disseque não há mais dúvidas de queeste é o último campeonato dispu-tado pelos clubes da Liga Cario-ca. "Fizemos um pacto com aCBF para não atrapalhar o fute-boi brasileiro neste ano de Copa,mas agora não vamos querer essetipo de gente nos representando",disse. E concluiu: "Esta decisão éum divisor de águas".

No Fluminense, o vice-presi-dente jurídico, Álvaro César Pe-reira, aguarda apenas a condena-ção dos envolvidos no esquema demanipulação de resultados noCampeonato Estadual de 93 paraentrar na Justiça Desportiva, piei-teando o titulo estadual daqueleano. O clube foi vice-campeão,perdendo a final para o Vasco,cujo vice-presidente de futebol, •Eurico Miranda, é um dos indi-ciados na Polícia Federal por for-mação de quadrilha e estelionato,ao lado do presidente da Federá-ção de Futebol do Rio, EduardoViana, o Caixa d'Água.

Newton Graúna, á época vice-"presidente de futebol do Flumi-nense, não tem dúvida sobre aculpa dos envolvidos. "Na últimapartida da decisão, o Daniel Po-meroy marcou 101 faltas. Um re-corde só justificável para alguémque queira impedir determinadaequipe de jogar", acredita ele, quetambém pôs sob suspeita a parti-da Fluminense x Vasco, na filialda Taça Rio. «i

São Paul© também

faz sua CPI do apito

SÃO PAULO — A Comissão Par-lamentar de Inquérito (CPI) que vaiapurar denúncias de corrupção nofutebol paulista deverá decolar de-pois do Carnaval. Essa é a expecta-tiva do deputado estadual JanuárioMantelli Neto (PTB), autor do pe-dido de instalação da CPI entregueá Mesa da Assembléia Legislativa.O requerimento precisa passar pri-meiramente pela Comissão de

Constituição e Justiça da Assem-bléia. Certo de que a CPI alcançaráprojeção. Mantelli Neto já começaa preparar a lista de pessoas convi-dadas a depor. O primeiro é o dopresidente da Federação Paulistade Futebol, Eduardo José Farah.denunciado pela revista como oprincipal beneficiário de uma su-posta rede de corrupção no futebolpaulista.

Dé preocupadoO técnico Dé confirmou ontem

que o time do Botafogo que en-frenta amanhã o Americano, emCampos, será o mesmo que empa-tou com o Oiaria. O lateral Peri-valdo, ainda fora de forma, ficaráno banco e deve entrar no segundotempo. O treinador não escondeque está preocupado . "Além dopéssimo estado do gramado doGodofredo Cruz. temos de ficar deolho na arbitragem. Contra oAmericano, principalmente emCampos, todo cuidado é pouco"

Torres de 'cabeça

quente'Depois de criticar os jogado-

res — disse que alguns não estãohonrando a camisa do Flumi-nense — Carlos Alberto Torres,ainda de cabeça quente com odesempenho do time na vitóriasobre o América por I a 0, resol-veu investir contra os torcedoresque lhe cobram uma melhor es-truturação tática. "Me aponteuma equipe que se utilize dasfamosas jogadas ensaiadas? SãoPaulo? Palmeiras? Elas não exis-tem, a não ser um lances de bolaparada. A qualidade e criativi-

dade dos jogadores bastam paraenvolver qualquer advesário".

O técnico já decidiu fazer, nomínimo, duas alterações no timepara a partida de amanhã contrao Campo Grande. Mas não re-velou os nomes dos barrados.Como Lira renovou o contratoontem, seu retorno é certo, ape-nas não se sabe em que posição.Ele quer jogar na lateral esquer-da, onde o titular é Branco. LuísAntônio já começou a chiar:"Não sou o único responsável.Todo o time está mal".

São Paulo malEstá cada vez mais difícil para a

diretoria do São Paulo esconder acrise que vem abalando o clube des-de o início do ano. Fora do campo,personagens importantes como osjogadores Müller e Cafu e o prepa-rador físico Moraci SanfAnnacontinuam sem contrato; outros,como o lateral Vítor, renovarammas estão insatisfeitos; e peças cha-ves como Zétti e Júnior Baiano têmfalhado seguidamente. O técnicoTelê Santana só reassumirá o co-mando do time após o carnaval.

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URV e apresentada ao FMI

Rio de Janeiro — Terga-telra, 8 de fevereiro de 1994 Nao pode ser vendido separadamente

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Fritsch chega ao ministério para discutir a conversão de preços à URV com os representantes do Fundo Monetário Internacional

EMPRE

SAÚDE

FAMA

EMPRESAS

TEL.221-8414

Não pode ser vendido separadamenteRio de Janeiro — Terça-feira, 8 de fevereiro de 1994

SÃO PAULO — Os setores queestiveram aproveitando este pe-ríodo de incerteza relacionado àimplantação do plano econômicodo governo para aumentar exces-sivamente seus preços podem teros dois últimos meses suprimidosno momento da realização doscálculos para adoção da UnidadeReal de Valor (URV). SegundoJosé Milton Dallari, assessor doMinistério da Fazenda, esta "éuma hipótese" para coibir abu-sos. "A minha preocupação éque, em função disso, muita gen-te esteja jogando com a esperteza.Nós vamos tomar muito cuidadocom os espertos", declarou o as-sessor.

Dallari esteve reunido ontemcom cerca de 150 empresários dosetor supermercadista na sede daAssociação Paulista de Super-mercados (Apas) para explicar ofuncionamento da URV. Pelamanhã, o assessor ministerial es-teve conversando com represen-tantes da área farmacêutica coma mesma finalidade.

Depois de ter realizado maisde trinta reuniões com diversossegmentos econômicos, Dallariacredita que na próxima semana,após o Carnaval, este processoestará concluído e o governo po-derá apresentar suas conclusões.Segundo o assessor especial, al-guns setores dolarizados, comoos de papel e celulose e automó-veis, podem se ajustar com facili-dade à URV.

Documento — ArmandoJorge Peralta, presidente daApas. afirmou que os supermer-cadistas realizarão uma reuniãona próxima quarta-feira para ela-borar um documento com osproblemas que as empresa estãoencontrando para se preparar pa-ra implantação da URV. Na opi-nião de Peralta, a adoção daURV deveria ser compulsória.

O governo trabalha com umaexpectativa menor de inflação pa-ra fevereiro. Segundo Dallari oíçidice deverá ficar entre 37% e38%. O assessor do Ministério daFazenda declarou que, ao contrá-rio da posição dos supermerca-distas, o plano econômico reforçaa adoção voluntária da URV,que vai ter aplicação compulsóriaapenas para a composição dospreços públicos.

Brasília — Josemar GonçalvesGoverno cogita punir empresas desconsiderando as remarcações dos 2 últimos meses nos cálculos para implantação da URV

Discurso traz

tranqüilidade

a empresário

URV é apresentada ao FMI

BRASÍLIA — A equipe econômi-ca apresentou ontem à missão ne-gociadora do FMI a estrutura defuncionamento da URV. Conformeinformou o secretário de PolíticaEconômica, Winston Fritsch, porintermédio de sua assessoria, aURV será voluntária e não vai serimplantada enquanto o governonão tiver segurança de obtenção deequilíbrio fiscal. A implantação daURV será a segunda fase do planoeconômico e representará um inde-xador diário cuja cotação deveráser divulgada pelo BC, refletindo ainflação presente.

O ponto chave para o sucesso doplano econômico, explicitado àmissão do Fundo, é a votação doFundo Social de Emergência peloCongresso. A equipe mostrou on-tem aos técnicos do Fundo dadossobre o desempenho da economiaem 1993 e os cenários previstos pa-

ra este ano a partir da aprovaçãodas medidas que garantam o ajustefiscal pelo Congresso. A missão doFMI ficará no Brasil por mais duassemanas e terá reuniões no BC, Te-souro, Receita, Previdência e SOF.

A reunião de ontem com a mis-são do Fundo foi uma continuaçãodo encontro realizado no domingono Rio de Janeiro. Esta é a terceirafase de reuniões da equipe de Fer-nando Henrique com técnicos doFundo. O primeiro ocorreu logoque Fernando Henrique tomouposse. O segundo foi durante a as-sembléia anual do FMI, em setem-bro, na qual Fritsch apresentou aogrupo técnico o esqueleto do planoeconômico que só foi divulgado emsetembro.

O aval do FMI ao plano econô-mico brasileiro é vital para que opaís consiga concluir a negociaçãocom os bancos credores internacio-nais, na qual serão reescalonados

USS 35 bilhões. O prazo final paraa troca de títulos, que garantirão orefinanciamento da dívida, é 15 deabril. O FMI terá que aprovar oacordo brasileiro até 10 de março,35 dias antes da troca de títuloscom os bancos credores.

A missão está sendo chefiadapelo chefe da Divisão Atlântico Suldo FMI, José Fajgenbaun, e é com-posta pelos seguintes técnicos: So-corro Heyssen, Carlos Medeiros,Saul Lizondo e Bob Traa. De partedo governo brasileiro o encarrega-do das negociações é WinstonFritsch mas da reunião de ontemparticiparam também o presidentedo BC, Pedro Malan, o diretor daÁrea Internacional, Gustavo Fran-co, o assessor especial, Edmar Ba-cha, e os secretários adjuntos JoséCechin e Eduardo Gessner.

Queda — Fritsch, afirmou quea inflação vai começar a cair a par-tir de março. "Estou otimista. Não

está vendo a minha cara", comen-tou. Fritsch estava confiante nopronunciamento do ministro daFazenda, Fernando Henrique Car-doso, e disse acreditar na aprova-ção do Fundo Social de Emergên-cia, que deverá ser votado amanhãno Congresso. "Zerado o déficit,temos tudo para derrubar a infla-ção. Aí é conosco".

Momentos antes de se encontrarcom a equipe do Fundo, o secretá-rio disse que o acordo da dívidadeverá ser fechado, dependendoapenas da aprovação do FSE e doOrçamento. "Agora fecha", ani-mou-se. Em seguida, amenizou ascríticas do diretor-gerente do FMI,Michel Camdessus, por não ter se-guido as receitas do órgão, entre asquais taxa de câmbio realista e poli-ticas estruturais que promovam ocrescimento, para combater a infla-ção. Para ele, "isso é bobagem".

O pronunciamento do ministroda Fazenda, Fernando HenriqueCardoso, foi bem recebido entre osempresários, que têm esperança deque a emenda que cria o FundoSocial de Emergência seja aprovadapelo Congresso Nacional. Para opresidente da Bolsa de Mercadorias& Futuros, Manoel Pires da Costa,o depoimento do ministro trouxemaior tranqüilidade ao mercado fi-nanceiro."O

pronunciamento foi perfeito.O ministro colocou o problema deuma maneira tranqüila e objetiva,mostrando que sua responsabilida-de no equilíbrio das contas públicaspassa pelo Congresso. A responsa-bilidade do Congresso ficou muitoclara e eu tenho a impressão de queo Fundo Social de Emergência seráaprovado", disse.

O presidente da Bolsa do Rio,Carlos Reis, disse que a promessade incremento no programa de pri-vatização e o apoio do governo e àreforma constitucional foram osdois pontos mais importantes dopronunciamento.

Segundo Reis, ficou claro que oministro não continuará no gover-no, caso não consiga a aprovação,no Congresso, de todas as medidaspropostas para o acerto da econo-mia.

O presidente da Associação Co-mercial do Rio de Janeiro, Hum-berto Mota, tomou uma atitudeconcreta em apoio ao plano econô-mico, antes mesmo do pronuncia-mento de Fernando Henrique. En-viou mensagem aos três senadores e46 deputados federais fluminensesreivindicando a votação da emendado Fundo Social de Emergência e oinício da revisão constitucional.

Félix de Bulhões, presidente daWhi»e Martins, deu um depoimen-to emocionado: "Confio em que oCongresso vai decidir e vai decidirbem. Não vejo proposta melhor pa-ra o pais do que a do ministroFernando Henrique. Se eu não esti-ver certo, será um grande desapon-tamento."

Discurso de FHC na Políticapágs. 3,4 e 5 K

Banco lançará

novos produtosSÃO PAULO — O sistema fi-

nanceiro está tão certo da im-plantação do plano econômicodo ministro Fernando HenriqueCardoso que já estuda o lança-mento de produtos atrelalos áUnidade Real de Valor (URV).

Em um primeiro momento osbancos apostam nos CDBs e naadaptação dos produtos já exis-tentes, tendo o novo indexadorcomo mais uma alternativa."Acho

que os indexadoresatuais como a TR e o IGP-M vãopermanecer e poderemos lançaros mesmos produtos também emURV, desde que a captação dobanco seja também em URV",diz o vice-presidente do Uniban-co, Joaquim Francisco de CastroNeto.

Já o vice-presidente financeirodo Itaú, Luiz Guimarães, vai es-perar que o governo fixe os pra-zos para as aplicações em U RV.Para ele, o BC deverá estabelecerprimeiro os novos prazos.

O interesse dos investidorespelos produtos em URV deveráaumentar à medida que o indexa-dor ganhe credibilidade, masLuiz Guimarães acha que o inde-xador será mais importante paraos contratos.

O Banco Nacional tambémprefere a cautela. Apesar de jáestar tudo pronto para lançarprodutos indexados â URV, seusexecutivos vão esperar o posicio-namento do Congresso. O mes-mo comportamento está sendoadotado pelo Econômico.

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2a Edição

SAÚDE

PARA

EMPRESAS

TEL.221-8414

Reajuste especulativo vai ser punido

Governo cogita punir empresas desconsiderando as remarcações dos 2 últimos meses nos cálculos para implantação da URVSÃO PAULO — Os setores que

FMI recebe

explicações

sobre a URV

SÃO PAULO — Os setores queestiveram aproveitando este pe-riodo de incerteza relacionado àimplantação do plano econômicodo governo para aumentar exces-sivamente seus preços podem teros dois últimos meses suprimidosno momento da realização doscálculos para adoção da UnidadeReal de Valor (URV). SegundoJosé Milton Dallari, assessor doMinistério da Fazenda, esta "éuma hipótese" para coibir abu-sos. "A minha preocupação éque, em função disso, muita gen-te esteja jogando com a esperteza.Nós vamos tomar muito cuidadocom os espertos", declarou o as-sessor.

Dallari esteve reunido ontemcom cerca de 150 empresários dosetor supermercadista na sede daAssociação Paulista de Super-mercados (Apas) para explicar ofuncionamento da URV. Pelamanhã, o assessor ministerial es-teve conversando com represen-tantes da área farmacêutica coma mesma finalidade.

Depois de ter realizado maisde trinta reuniões com diversossegmentos econômicos, Dallariacredita que na próxima semana,após o Carnaval, este processoestará concluído e o governo po-derá apresentar suas conclusões.Segundo o assessor especial, al-

r* guns setores dolarizados, comoos de papel e celulose e automó-veis. podem se ajustar com facili-dade à URV.

Documento — ArmandoJorge Peralta, presidente daApas, afirmou que os supermer-cadistas realizarão uma reuniãona próxima quarta-feira para ela-borar um documento com osproblemas que as empresa estãoencontrando para se preparar pa-ra implantação da URV. Na opi-nião de Peralta, a adoção daURV deveria ser compulsória.

O governo trabalha com umaexpectativa menor de in Ilação pa-ra fevereiro. Segundo Dallari oíndice deverá ficar entre 37% e38%. O assessor do Ministério daFazenda declarou que, ao contrá-rio da posição dos supermerca-distas, o plano econômico reforçaa adoção voluntária da URV,que vai ter aplicação compulsóriaapenas para a composição dospreços públicos.

Banco lançará

novos produtosSÃO PAULO — O sistema fi-

nanceiro está tão certo da im-plantação do plano econômicodo ministro Fernando HenriqueCardoso que já estuda o lança-mento de produtos atrelalos àUnidade Real de Valor (URV).

Em um primeiro momento osbancos apostam nos CDBs e naadaptação dos produtos já exis-tentes, tendo o novo indexadorcomo mais uma alternativa."Acho

que os indexadoresatuais como a TR e o IGP-M vãopermanecer e poderemos lançaros mesmos produtos também emURV, desde que a captação dobanco seja também em URV",diz o vice-presidente do Uniban-co, Joaquim Francisco de CastroNeto.

Já o vice-presidente financeirodo Itaú, Luiz Guimarães, vai es-perar que o governo fixe os pra-zos para as aplicações em URV.Para ele. o BC deverá estabelecerprimeiro os novos prazos.

O interesse dos investidorespelos produtos em URV deveráaumentar à medida que o indexa-dor ganhe credibilidade, masLuiz Guimarães acha que o inde-xador será mais importante paraos contratos.

O Banco Nacional tambémprefere a cautela. Apesar de jáestar tudo pronto para lançarprodutos indexados à URV. seusexecutivos vão esperar o posicio-namento do Congresso. O mes-mo comportamento está sendoadotado pelo Econômico.

A REAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS AO DISCURSO DO MINISTRO

Pronunciamento é elogiado

Carlos Eduardo Moreira FerreiraPresidente da Fiesp"O

pronunciamento do ministro foi um diálogocom o Congresso, que neste momento não podedar as costas â sociedade. É hora de acabar coma inflação. O ministro lembrou alguns númerosimportantes, como o crescimento do PIB, daprodução industrial, da massa salarial e doemprego, mas o mais importante não é isso. Emseu discurso, muitos pontos foram semelhantesao discurso da nossa casa ao lembrar da neces-sidade de equilíbrio orçamentário, da revisãoconstitucional, da privatização e do combateaos monopólios. Agora é a vez do Congresso semanifestar. Repito o ministro: O Brasil tempressa. Apesar da Fiesp ser contra o aumentode impostos, no momento o Fundo Social deEmergência precisa ser aprovado".Olacyr de MoraesPresidente do Grupo Itamarati"O ministro Fernando Henrique Cardoso dei-xou claro que a responsabilidade do sucesso doplano econômico é do Congresso. E não dápara entender o porquê de tanta postergação na Iaprovação do Fundo Social de Emergência, iEssa* situação está deixando o desenvolvimento iparalisado e criando apreensão no mercado ;financeiro. O ministro explicou os problemas ipelos quais o pais passa e, pelo menos, está ;tentando fazer alguma coisa. Seria um absurdo io Congresso não aprovar todas as medidas que |faltam." j

O apoio do empresariado ao minis-tro Fernando Henrique Cardoso mani-festou-se em uma reivindicação unâni-me de que o Congresso aprove amanhã 'o Fundo Social de Emergência, assu-mindo sua responsabilidade sobre umplano democraticamente discutido. Oministro foi elogiado pela ênfase nocombate ao déficit público, pela pers-pectiva de ampliação do programa deprivatização e pelo apoio à revisãoconstitucional. Para o presidente daBM&F, Manoel Pires da Costa, o mer-cado financeiro ficará mais tranqüilo.O presidente da Associação Comercialdo Rio, Humberto Mota, enviou men-sagem aos parlamentares pedindo queaprovem o fundo.

Félix de BulhõesPresidente da White Martins"É a primeira vez que vejo um ministro iniciarum programa contra a inflação pela estrutura,que é o ajuste do setor público. Não gosto depagar mais imposto, mas é o preço. Confio emque o Congresso vai decidir bem. Não vejoproposta melhor para o nosso país. Se eu nãoestiver certo, será um grande desapontamento.E chega de desapontamentos. Já tivemos mui-tos, e grandes."Mário BemadiniDiretor da Fiesp"O ministro optou pelo caminho correto, decobrar a responsabilidade do Congresso Nacio-nal. Acredito que o Congresso vai aprovar oFundo Social de Emergência hoje e o ministro,como retribuição à responsabilidade que estácobrando dos parlamentares, deve se compro-meter e ficar no governo até o final, gerencian-do seu plano."

Joaquim Francisco de Castro NetoVice-presidente do Unibanco"Brasileiro tem mania de bomba. Acho que opronunciamento do ministro foi político, semeconomês e cumpriu seu objetivo de mobilizaro Congresso. Ele é um ministro democrático emanteve a coerência não anunciando nada no-vo. Ainda bem que não teve surpresa. Assimficam calmos o mercado e a sociedade."

ÁlvaroAugusto VidigalPresidente da Bovespa"O

pronunciamentofoi bom porque nãohouve nenhum tipode confronto com oCongresso. Essa posi-ção é de quem nãoquer sair do governo.Isso ajuda na aprova-ção do plano e era oque o mercado finan-ceiro esperava. Acre-dito que a aprovaçãodo FSE acontece atéquarta."

I1É$£Ivan BotelhoPresidente dogrupo Cataguases"Estou dando meuvoto de confiança aoCongresso. Apostoque os parlamentaresvão dar o seu sim aoplano FHC. Mas ogoverno continua tí-mido quando o assun-to é privatização.Acho que forças in-ternas do governonão querem que oprograma seja am-pliado."

Humberto MotaPresidente daAssociaçãoComercial do Rio"Na nossa opinião, oministro falou o quetinha que ser dito. Aexpectativa é de que oCongresso cumprasua obrigação, e sua i jetiva, mostrando queobrigação é votar. ; sua responsabilidadeApoiamos o progra- : no equilíbrio das con-ma e louvamos a dis- j tas públicas passa pe-cussão democrática i lo Congresso. A res-sobre ele. O governo • ponsabilidade doItamar Franco tem j Congresso ficou mui-mantido sua coerên- ¦ to clara e eu tenho a

Manoel Piresda CostaPresidente da BM&F"O

pronunciamentofoi perfeito. O minis-tro colocou o proble-ma de uma maneiramuito tranqüila e ob-

cia ao repudiar cho-ques, e a confiançaque isso gerou foifundamental ao de-sempenho da econo-mia no ano passa-do."

I impressão de que o: Fundo Social deEmergência seráaprovado. Com certe-za, o mercado finan-ceiro ficou bem maistranqüilo".

Carlos ReisPresidente daBolsa do Rio"A

promessa de am-pliação do programade privatização e oapoio à reforma cons-titucional foram osdois pontos mais im-portantes do pronun-ciamento, porquemostraram que oajuste não se dará sócom aumento de im-postos. Descarto a re-jeição da emenda peloCongresso."

AntenorBarros LealDiretor doGrupo Pena Branca"Espero

que o Con-gresso aprove o Fun-do Social de Emer-gência para eliminar aincerteza que tantoprejudica a economia.Os oportunistas sem-pre se aproveitamdesses momentos ,pa-ra ganhar, e a grandemaioria é que perde.Não votar logo é umaloucura".

BRASÍLIA — A equipe econô-mica apresentou ontem à missãonegociadora do FMI a estruturade funcionamento da URV. Con-forme informou o secretário dePolítica Econômica, WinstonFritsch, por intermédio de suaassessoria, a URV será voluntá-ria e não vai ser implantada en-quanto o governo não tiver segu-rança de obtenção de equilíbriofiscal. A implantação da URVserá a segunda fase do plano eco-nômico e representará um inde-xador diário cuja cotação deveráser divulgada pelo BC, refletindoa inflação presente.

O ponto chave para o sucessodo plano econômico, explicitadoá missão do Fundo, é a votaçãodo Fundo Social de Emergênciapelo Congresso. A equipe mos-trou ontem aos técnicos do Fun-do dados sobre o desempenho daeconomia em 1993 e os cenáriosprevistos para este ano a partir daaprovação das medidas que ga-rantam o ajuste fiscal pelo Con-gresso. A missão do FMI ficaráno Brasil por mais duas semanase terá reuniões no BC, Tesouro.Receita, Previdência e SOF.

O aval do FMI ao plano eco-nômico brasileiro é vital para queo pais consiga concluir a negocia-ção com os bancos credores inter-nacionais, na qual serão reescalo-nados USS 35 bilhões. O prazofinal para a troca de títulos, quegarantirão o refinanciamento dadívida, é 15 de abril. O FMI teráque aprovar o acordo brasileiroaté 10 de março, 35 dias antes datroca de títulos com os bancoscredores.

A missão está sendo chefiadapelo chefe da Divisão AtlânticoSul do FMI, José Fajgenbaun. e écomposta pelos seguintes técni-cos: Socorro Heyssen, CarlosMedeiros, Saul Lizondo e BobTraa. De parte do governo brasi-leiro o encarregado das negocia-ções é Winston Fritsch.

Discurso de FHC naPolítica págs. 3, 4 e 5

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2 a terça-feira, 8/2/94 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Juros derrubam as bolsas no mundo

¦ Aumento das taxas nos EUA provoca queda em cadeia das ações e valoriza o dólarNOVA IORQUE — Os mercados

de valores do mundo todo fecharamem baixa ontem como reação à con-firmação, feita na sexta-feira, de queas taxas de juros nos Estados Uni-dos vão subir de 3% para 3,25%. Amaior queda foi na sensível Bolsa deHong Kong, que baixou 3,43%. Odólar, em contrapartida, registrouuma enorme valorização, tambémem todos os principais mercados in-ternacionais. Na Alemanha a moe-dpjfoi cotada a 1,7585 marco, maiornivelem três anos.

Na última sexta-feira o presiden-te do Banco Central americano(FED), Alan Greenspan, pôs fim aum longo período de crédito bara-to, inaugurado em 1991, em meio à

John Sculley

se demite

da Spectrum

NOVA IORQUE — John Seul-ley, ex-presidente da Apple queno ano passado passou a dedicar-se apenas à Spectrum, anunciouontem sua demissão da empresa.Sculley informou que está proces-sando Peter Caserta, antigo exe-cutivo-chefe da Spectrum, pornão ter lhe fornecido informaçõessuficientes sobre a empresa.~ Sculley pretendia fazer daSpectrum uma grande empresa nosetor de informática, mas logo de-pois de ter ingressado nela ficousabendo de uma série de pendên-cias junto à SEC, a CVM ameri-cana. Uma auditoria da KPMGcondenou os métodos utilizadospela Spectrum para aferir seus re-sultados. As ações da empresacaíram 25%, para USS 4,125.

recessão, e anunciou que as taxascobradas nos empréstimos aos ban-cos privados iriam subir a fim defazer frente às pressões inflacioná-rias decorrentes da reativação daeconomia. Com o juro mais alto ocrédito fica mais distante e o cresci-mento da economia mais difícil, oque se reflete no balanço das em-presas.

De 1991 a 1993 o FED reduziuas taxas 23 vezes, chegando a 3%,nível mais baixo em 30 anos. Apolítica acabou dando resultado, jáque a economia acusou crescimentode 2,9% no ano passado. O FEDnão deverá aumentar as taxas amédio e muito menos a longo pra-

zo, pois poderia provocar queda daatividade econômica. O aumentodo juro será única e exclusivamentenas taxas de curto prazo.

Dia negro — Apesar da rea-ção negativa dos mercados ontem,o caminho a ser seguido no resto dasemana vai depender muito da rea-ção dos pequenos investidores, quetêm US$ 670 bilhões na Bolsa deValores de Nova Iorque. A quedade sexta-feira registrou perdas to-tais de USS 100 milhões em WallStreet e de fato há temores de que adesvalorização prossiga, repetindoa sexta-feira negra de 19 de outubrode 1987. Desde aquela data, no en-tanto, Wall Street desenvolveu me-

Eris monta consultoria para

atrair investidor estrangeiro

SÃO PAULO —A euforia das ta-xas de juros e dasbolsas de valoresestá atraindo osinvestidores es-trangeiros comtanta força que oex-presidente doBanco CentralIbrahim Eris estálançando a pri-meira empresa de consultoria volta-da para quem quer ganhar dinheirono Brasil. O ex-presidente do BC eseu sócio na distribuidora Linear,Luiz Paulo Rosemberg, criaram oFocus Brazil Fund, nas ilhas Cay-mann para pessoas físicas ou jurídi-cas (estrangeiros) que tenham maisde USS 50 mil para aplicar em

Ibrahim Eris

ações ou renda fixa no mercadonacional."Por enquanto os brasileiros es-tão fora de Focus", brinca, com otrocadilho, o ex-presidente. A em-presa, que ainda não está ligada anenhum banco, vai atuar como ad-ministradora das carteiras dessesinvestidores cobrando uma taxa pe-lo seviço e outra chamada de suces-so, ou seja, o que conseguir de re-torno para o investimento acima deum percentual previsto é divididoentre a empresa e o cliente.

Estratégia — "Vamos admi-nistrar recursos de terceiros, mascomo empresa não teremos cho-ques de interesses com os clientescomo acontece com os bancos", ex-plica Eris. Para isso, ele está agen-dando uma série de conferências

¦as

INDICADORES INTERNACIONAIS

canismos de defesa. Por exemplo,quando o índice Dow Jones caiabaixo de um certo patamar, asordens de venda são executadasmais lentamente.

Mas os investidores não presta-ram atenção somente nos jurosamericanos. Os juros na Alemanhatambém estão preocupando, e porrazões inversas. Na última quinta-feira foi dia de reunião do board doBC alemão, que vem sendo pressio-nado para que reduza suas taxas nosentido de permitir a recuperaçãoda economia do país e da Europa.No entanto, a instituição não redu-ziu suas taxas, mantendo a políticade crédito apertado.

BOLSASivijt&íí

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nos principais pólos investidorespara atrair esse capital. O fundodas ilhas Cayman é o primeiro eestá dividido em três categorias deaplicação: ações, renda fixa e misto,que junta as duas modalidades es-colhidas.

Para os brasileiros, por enquan-to, a Linear vai administrar apenasinvestimentos superiores a USS 500mil no mercado interno. "Os brasi-leiros só poderão investir aqui mes-mo, não vamos levar dinheiro parafora", diz Eris. Para março, o ex-presidente aguarda uma associaçãocom dois bancos com atuação in-ternacional. "Não

posso anunciarainda, mas a partir dessa sociedadepoderemos atender também aos in-vestidores de menor porte que po-derão atuar nesses fundos."

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í~l As palavras do presidente do FED,o presidente do Banco Central america-no, Alan Greenspan, na sexta- feira,sinalizando que as taxas de juros vãosubir nos Estados Unidos, provocaramontem um terremoto nois mercados de

valores de todo o mundo. Mas a Bolsade Nova Iorque acabou fechando compequena alta, sinalizando a confiança deWall Street na direção da política mo-netária. Essa confiança tende a ser ab-sorvida pelas outras bolsas boje.

O INDICADORES ..n

Comercial EstAval QllfO IBVI—¦¦¦¦¦¦¦—Lr-*IBBHB^—1J—SHHBBEBSSEI ,

Inflação

-(Em CR$)

485,30 491,45503,76

03/02 04/02 07/02

(Em CR$)

475,00

03/02 04/02 07/02

(Em CR?)6.140,00

5.990,001

(Em pontos)31.407

Fonte: Andima/Casas de Câmbio03/02 04/02 07/02

Fonte: BM&F03/02 04/02 07/02

Fonte:BVRJ

IGPM/FGV %Outubro 35.04Novembro 36,15Dezembro 38,32Janeiro 39,07Acumulado no ano... 39.07Em 12 meses 2.846.23

INPC/IBGESetembro 35,63Outubro 34,12Novembro 36,00Dezembro 37,73Acumulado no ano... 2.469,11Em 12 meses 2.489.11

FIPE/IPC %Outubro 35#Novembro..- 35,84Dozembro 38,52Janeiro 40,30Acumulado/ano....... 40,30Em 12 meses 2.752,90

DIEESE/ICV %Outubro 34,61Novembro....- 36,83Dezembro 36,75Janeiro *6,48Acumulado/ano....... 46,46Em 12 meses 2-98938

INDICADOR»BTN06A2 CR$ 263.2357*BTN 07.02 CR» 267.5313*BtNOBK CRJ 272,0092-UPCIfífmeetm).... CRJ2Í37.MUPF dia 00.02...- CftJ 3578,41Ufir 01.02 CRJ 231,32üfir diária 0802....... CR5 286,34N" hxí.lQPM Jan 1709,64"IBA/CNBV....... ndhSBW™. 32.716 pontosDB1 Acumulado de15/08/91 a 01.0254... 1371,460387* atualizado peta TO acumulada" Base Dezembro S2 = «0.

TO dia 06.01 a 06.02.TR dia 07.01 a 07.02.TO dfa 0641 a (8.02.

45,20%42.54'/,4252%

Salário Minimi:Novembro CflS 15.021,00Dezembro CRS 18.760,00Janoiro CRS 32682,00Fevereiro— CRJ 42.829,»

AlugueiFator de Correção

(fatores pa/a contratos de seguros -Fertaseg) •dia 06.02 2.13062520dia 07.02 2,13062520dia0e.02— 2,14886311

I»1(latxet para outros contrata do siste-ma bancários) *dia 06.02 2,11438823dia 07.02 2,10684106dia 0602 2,14886313• Fatores acumulados desdo 01.0251

3% 6%Agosto 29,4384 29,7484Setembro 34,0197 34,3407Outubro 36,3053 36,6318Novembro 36,6461 36,9734Dezembro 36,4657 36,7926Janeiro 36,0346 36,3605

BNovembro dia 01.11. 37,2126%Dezembro dia 01.12.. 36,8406%Janeiro dia 01.01 37,4840%Fevereiro dia 01.02.. 42,1472%Dia 08.02 43,6346%

Caderneta

ResidentialIPCA Dbz. Jan.Anual 23,7714 25,7415Semestral 5,5688 5,8587Quadrimestral 3,2753 3,3708Comercial

IGP IGPMJan. Fev.

Anual 28,0855 29,4823Semestral 6.0860 M054Quadrimestral 3,4539 3,5367Trimestral 2,5213 2,6190Bimestral 1,8657 1,9236

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS

Volume Geral<-* Contratos I Numaroa do |: Corttratos j. Volumo I Participate I** am aborto | nagdeloa ( nagocladoa | (CR$) j; (%) |

" " w' | '&622 17 791 '.43 4 56 'T" Indice 2 500 32.412 iSffSMSjr^TTZI^lir"

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Quro/disponi'vel

CONTRIBUIÇÕES AO INSS - Competência de Jar

J Autônomos, Empresários e Facultativos

Maior òo contrato: 2S0g. Cotaçdas ameruzalroa raals por grama:*" Veto. | Contr. j Negócio» | Abort. j Mínimo | Máximo j Últ. j Oscilaçáo|

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Valor do contrato: 250ji. CoU$d«« Mrt cruxa>iros reais por gRtmiVeto. | Exarc. j Contr. | Nag, j Abart. | Mlnlmo j Mixlmo

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jMercado de Opções/Café CambialValor do contrato: 100 sacas do 60 kg tfq.

Ab51 60.00 105 6;l Ab64 140.00 105 6

Colaçòas am pontos/por saca da 60kg llq.27.50 27.50 _.28.10 28.100.10 0.10 0.10 OJO

Mercado Futuro/Soja CambialValor do contrato: 30 ton. métricas Cot. em pontos p/60 kg am gráos

Mercado Futuro/Câmbioti «ar - Valor do contraio: US$ 5.000 Cotações amcnizalroa raals por dOlar

646.15 648,90.Mercado Futuro/Dl - Depósito Interfinanceiro de 1 dia>Vaior do contrato: Sot.'OutiNov. b CRS 3 milhões,Qft*»mbro «m diante = CR$ 5 milhões

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Cotações am pontos de P.U.

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118.318.13147.897,64177.477,19207.056,71236.636,26266.215,77295.795,39

Allcjuotas | Aga|ar

Immtm-A w:' V10.00 3.288.2010.00 5.915.91 If10.00 8.873,8620.00 23.663,632000 29.579.5320.00 35.495.4420.00 41.411.34 M20.00 47.327,2520 00 53.243.1520 00 59.159.08

Assalariados, Pom6sticos e Trabalhadores AvulsosAiiquota (%) ' Altquota(%)v>"<' 1

Salirio de contrlbui;io (CR$) para fins de Kp; para detorminacio darecolnlmento ao INSS I base da cilculo do IRPF01688.738,58 7,77 8.00

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l'."1.1!® incidênciaPrazos para paganmito: ttt 0ir02. Mm correçio: att OO.te convwtor em quantittedos do uiir do dia 01/02 omultiplicá-las pela Ufir do dia do pagamanto; após 06/02 acrescentar multa a juros. - Autônomos, Domésticos,Empraaétlo» «Faouttalhror aplicar o m*iodo acima, muda apenas a data de 00/02 pata 11/02.

RENDIMENTOS DA POUPANÇAiií: Mês de Fevereiro 13.02 48,3179K l 05.02 48.8405 14 02 46.0064f í 00.02 45.9260 15 02 ....43,6446í ! 07.02 43.2527 16 02 43.6446

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IMPOSTOS, TAXAS E ÍNDICES

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IMPOSTO DE RENDAte"::* ~

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Até 261.320,00 isento

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H Acima de 4.703.760,00 1.409 821.40 35,0Valor do contrato: CoUçío a futuro * CR$ 4 mil Cotações em pontos do fncSca Deduçõesa) CRS 10 452.00 por dependera» (a«m limite), b) Faixa adicional da CR$ 26t.320.00 para aposentados.prmsKxiata* a tranalencloa pera a reserva remunerada com rnaa da 65 anoe. c) Pensão alimentícia: valerdeterminado por decisão judicial, d) Contnburçáo Prevkjendáha oficiai valor integral.

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Juros derrubam as bolsas no mundo

Aumento das taxas nos EUA provoca queda em cadeia das ações e valoriza o dólar-NOVA IORQUE — Os mercados

dervalores de quase todo o mundofecharam em baixa ontem comoreação à confirmação, feita na sex-ta-feira, de que as taxas de jurosnos Estados Unidos vão subir de3% para 3,25%. A maior queda foina sensível Bolsa de Hong Kong,que baixou 6,11%. O dólar, emcontrapartida, registrou uma enor-me valorização, também em quasetodos os principais mercados inter-nacionais. Na Alemanha a moedafoi cotada a 1,7585 marco, maiornivej èm três anos.

Na última sexta-feira o presiden-te do BC americano (FED), AlanGreenspan, pôs fim a um longo

John Sculley

se demite

da Spectrum

NOVA IORQUE — John Seul-ley," ex-presidente da Apple queno ano passado passou a dedicar-se apenas à Spectrum, anunciouontem sua demissão da empresa.ScuHêy informou que está proces-sando Peter Caserta, antigo exe-cutivo-chefe da Spectrum, pornão ter lhe fornecido informaçõessuficientes sobre a empresa.

Sculley pretendia fazer daSpectrum uma grande empresa nosetor de informática, mas logo de-pois de ter ingressado nela ficousabendo de uma série de pendên-cias junto à SEC, a CVM aineri-cana. Uma auditoria da KPMGcondenou os métodos utilizadospela Spectrum para aferir seus re-sultados. As ações da empresacaíram 25%. para USS 4.125.

período de crédito barato, inaugu-rado em 1991, em meio à recessão,e anunciou que as taxas cobradasnos empréstimos aos bancos priva-dos iriam subir a fim de fazer frenteàs pressões inflacionárias decorren-tes da reativação da economia.Com o juro mais alto o crédito ficamais distante e o crescimento daeconomia mais difícil, o que se re-flete no balanço das empresas.

De 1991 a 1993 o FED reduziusuas taxas 23 vezes, chegando a3%, nível mais baixo em 30 anos. Apolítica acabou dando resultado, jáque a economia acusou crescimentode 2,9% no ano passado. O FEDnão deverá aumentar as taxas a

médio prazo e muito menos a longoprazo, pois poderia provocar quedada atividade econômica. O aumen-to do juro será única e exclusiva-mente nas taxas de curto prazo.

Dia negro — Apesar da rea-ção negativa dos mercados ontem,o caminho a ser seguido no resto dasemana vai depender muito docomportamento dos pequenos in-vestidores, que têm USS 670 bi-lhões na Bolsa de Valores de NovaIorque. A queda de sexta-feira re-gistrou perdas totais de USS 100milhões para Wall Street e de fatohá temores de que a desvalorizaçãoprossiga, repetindo a sexta-feira ne-gra de 19 de outubro de 1987. A

Eris monta consultoria para

atrair investidor estrangeiro

SÃO PAULO —A euforia das ta-xas de juros e dasbolsas de valoresestá atraindo osinvestidores es-trangeiros comtanta força que oex-presidente doBanco Centralibrahim Eris estálançando a pri-meira empresa de consultoria volta-da para quem quer ganhar dinheirono Brasil. O ex-presidente do BC eseu sócio na distribuidora Linear,Luiz Paulo Rosemberg, criaram oFocus Brazil Fund, nas ilhas Cay-mann para pessoas físicas ou jurídi-cas (estrangeiros) que tenham maisde USS 50 mil para aplicar em

Ibrahim Eris

ações ou renda fixa no mercadonacional.

_ "Por enquanto os brasileiros es-

tão fora de Focus", brinca, com otrocadilho, o ex-presidente. A em-presa, que ainda não está ligada anenhum banco, vai atuar como ad-ministradora das carteiras dessesinvestidores cobrando uma taxa pe-lo seviço e outra chamada de suces-so, ou seja, o que conseguir de re-torno para o investimento acima deum percentual previsto é divididoentre a empresa e o cliente.

Estratégia — "Vamos admi-nistrar recursos de terceiros, mascomo empresa não teremos cho-ques de interesses com os clientescomo acontece com os bancos", ex-plica Eris. Para isso, ele está agen-dando uma série de conferências

nos principais pólos investidorespara atrair esse capital. O fundodas ilhas Cayman é o primeiro eestá dividido em três categorias deaplicação: ações, renda fixa e misto,que junta as duas modalidades es-colhidas.

Para os brasileiros, por enquan-to, a Linear vai administrar apenasinvestimentos superiores a USS 500mil no mercado interno. "Os brasi-leiros só poderão investir aqui mes-mo, não vamos levar dinheiro parafora", diz Eris. Para março, o ex-presidente aguarda uma associaçãocom dois bancos com atuação in-ternacional. "Não

posso anunciarainda, mas a partir dessa sociedadepoderemos atender também aos in-vestidores de menor porte que po-derão atuar nesses fundos."

-W/y [NDIÇADORESJNTERNACIONAIS

Bolsa de Nova Iorque operou embaixa durante o dia mas fechou emalta, surpreendendo muitos investi-dores. Com isto, o mercado sinalizasua confiança no FED.

Mas os investidores não presta-ram atenção somente nos jurosamericanos. Os juros na Alemanhatambém estão preocupando, e porrazões inversas. Na última quinta-feira foi dia de reunião do board doBC alemão, que vem sendo pressio-nado para que reduza suas taxas nosentido de permitir a recuperaçãoda economia do país e da Europa.No entanto, a instituição não redu-ziu suas taxas, mantendo a políticade crédito apertado.

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Fonta: UPI (Londres o Nova lorque)

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Fonte: IIPI (Londres, N. Iorque • Chi-cego); * arábica brasileiro

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Fonte: UPI

? As palavras do presidente do FED,o presidente do Banco Central america-no, Alan Greenspan, na sexta- feira,sinalizando que as taxas de juros vãosubir nos Estados Unidos, provocaramontem um terremoto nos mercados de

Londres 14,65 15,20Fonte: EFE; óleo cru tipo Brent paraentrega em fevereiro

valores de todo o mundo. Mas a Bolsade Nova Iorque acabou fechando compequena alta, sinalizando a confiança deWall Street na direção da política mo-netária. Essa confiança tende a ser ab-sorvida pelas outras bolsas hoje.

TINDICADORES

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(Em CR$)

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03/02 04/02 07/02Fonte: BM&F

(Em pontos)31.407

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03/02 04/02 07/02Fonte:BVRJ

IGPM/FGV %Outubro 35,04Novembro. 36.15Dezembro 38 32Janeiro 3907Acumulado no ano... 39,07Em12meses.- 2648,23INPC/IBGESetembro 35,63Outubro 34.12Novembro 36,00Dezembro 37.73Acumulado no ano... 2489,11Em12meses 248911

Salário MínimoFl PE/l PC %Outubro 35,23Novembro 35.84Dezembro.... 38,52Janeiro 40.30Acumulado/ano 40,30Em 12 meses 2.752.90

DIEESE/ICV %Outubro 34,61Novembro 36,83Dezembro 36,75Janeiro. 4648Acumulado/ano 46,48Em 12 meses 2.989,38

INDICADORESBTN 06.02 CRJ 268,2357'BTN 07.02 CRJ 267,6319'BTN 08 02— CRJ 272 6092'UPC (1o «mestre).... CRJ2.537.MUPF dia 08.02 CRJ3.578.41Utir 01.02 ...i....:. CRJ 261,32Ufir diária 0802 CRJ286.34N'lnd.lGPMJan 3709.64"IBA/CNBV ndl-SENN 32.716 pontosDER Acumulado de15/08791 a01.02.94._ 1.371.460337* atualizado pela TR acumuladaM Baso Dezembro 92 = 100.

TR dia 06.01 a 06.02. 45,20%TR dia 07.01 a 07.02 . 42,54%TR dia 08.01 a 08.02 42,92%

(fatores para contratos de seguros -Fenaseg) *dia 06.02 2.13062520dia 07.02 2.13062520dia 08.02 2.14886311

s para outros contratos do siste-ma bancários) *dia 06.02 ........ 2,11438823dia 07 02 2.10684105dia 08.02 2.14886313* Fatores acumulados desde 01.02.91

Novembro CRS 15021.00Dozemtra CRS 18 760.00Janeiro CRS 32.882.00Fevereiro CRS 42.829,00

6%

Fator de Correção

3%Agosto 29.4384 29,7484Setembro 34.0197 34,3407Outubro 36.3053 36.6318Novembro 36,6461 36,9734Dezembro _. 36,4657 36,7926Janeiro 36.0346 36.3605Caderneta

Novembro dia 01.11. 37,2126%Dezembro dia 01.12.. 36,8408%Janeiro dia 01.01 37,4840%Fevereiro dia 0102 .. 42.1472%Dia 08.02 436346%

RosidencialIPCA Dez. Jan.Anual 23,7714 25,7415Semestral 5.5688 5.8587Ouadrimestral 3.2753 3,3708Comercial

IGP IGPMJan. Fev.

Anual 28,0355 29,4823Semestral 6.0860 6.3054Ouadrimestral 3,4539 3,5367Trimestral 2,5213 2,6190Bimestral 1,8657 1,9236

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS

Volume GeralContratosem aberto Números denegócios Contratos

negociados Volume(CRS)

Particl("/»)

P."™. 878.927 '408 32622 17.791.143 456 2,12TjSSfS 2.500 32 412 140 632 285 000 1674"

.556.50' | I2 823 2 144 843 699'37 493 168 50.525 155 620.781 250 18.53 "

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T°lal 1 ''28 564 3606 150.767 BJO008 591 105 liio.no""Ouro/disponivelVSIor do contrato: 250g. Cota^fies om cruzeiros reals par grama

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Vcto. | Exerc. | Contr. [ Neg. | Abert. j Mfnlmo | Maximo | Oil. j

t:f^,f0.1 9 800.00 3 403 24 280.00 141.00 280.00 1/0 00•JffiS® ?P:99P.iW. 30 195.00 120.00 " 195.00 13') 0098.'. 20.00 20.00 22.00 22X0 :

1.2.PPP00 2 559.6600.00 2 559 3 800.00 800.00 800.00 Boo'oo

—M.'.?.? 'J.8go.qo. 3.197 jrjj , u g0 nono

Mercado Futuro/ÍndiceValor do contrato: CRS50.00 p/ponto« Cotaçôss om números de pontosI Vc'° I Conlr' | Negbclos [ Abert. | Mlnimo | Maximo | Ultimo [

Mercado Futuro/Café CambialValor do contrato: 100 sacas do 60 kg. Ifq.:t..Mar4 2.002 Üw' '87^00

Ma|4 2.106 191 80,00Cotações em pontos da Indico p/ saca

87.00 07,30 87 20 i87.50 88,20 87.70 "Mercado de Opções/Café CambialValor do contrato: 100 sacas da 60 kg Hq. Cotaçtes «m pontos/por saca da 60kg l(q.— ÍÍS! 60M 105 2MP 2TM" """ 28.10 ' 28,10 í:•" At>64 140'°0 105 0,10 ojo 0,10 0,10Mercado Futuro/Soja CambialValor do contrato: 30 ton. métricas Cot. sm pontos p'60 kg om gráos

Mercado Futuro/CâmbioOólar ¦ Valor do contraio: USS 5.000 Cotações em eruzelroe reais por dólar

~ .M3IÍ 45.175 163 648,35 M8.15 648.90Mercado Futuro/Dl. Depósito Interfinanceiro de 1 diaValor do contrato: Set. OutjNov. = CR$ 3 mllWes Cotações em oontos de P t)Oeiembro em diante * CR$ 5 milhões ^

33 813 Í06 76.440 ' rMw"B 76.460 76 380Ab,J 462 53 24 53 OCO '53 247 53200IGP-MValor do contrato: CoUçáo a futuro x CR$ 4 mil Cotações em pontos do Indico

. *0*. 90 6_ 5.200 "s~XÕ 5.209 .

CONTRIBUIÇÕES AO INSS . Competência d^Janeiro TAXAS ANDIMAAutônomos, Empresários e Facultativos

Classe Número mínimo demeses de permanênciaom cada classe

SaláriobaseCR$

AlíquotasT 'sr

AI6 12Mais do 12 at6 24Mais do 24 at6 36Mais do 36 at6 48Mais do 48 at6 72Mais do 72 at6 108Mais do 108 at6 144Mais do 144 at6 204Mais do 204 ato 264

10 Mais do 264

32.882.0059.159,0688.738,58

118.318.13147.897,64177.477.19207.056.71236.636,26266.215.77295.795.39

10 0010.00100020.0020.0020.0020.0020.0020.0020.00

3288.205915.918.873.86

23.663.6329.579.5335.495,4441.411,3447.327.2553.243.1559.159.08

Assalariados, Domésticos e Trabalhadores Avulsos

Salário de contribuição (CR$)Alíquota (%)para fins derocolhlmonlo ao INSS

Alíquota (%)para determinação dabase de cálculo do IRPF 7.77 e.oi)"

.. do 88.738,59 ate 147.897.64 8,77 'g gn"9,77 10 00Obt: Porcentuais incidenles do tormu nfio cumulativa.^uniriDuiçjo no emprogaaor aomostico: 12% do saiâfio paqo. respeitando o loto acima.

çujoitas a limito do incidência.Prazo* para pagamento: otô 01/02. som corroçflo; ot6 08/02 convortor om quantidades do Ullr d<multiplicá-las pela llflr do dia do pagamento; opôs 08/02 ocrescontar multa g juros. • Autônomos, CEmpresários a Facultativos: aplicar o môtodo acima, muda apenas a data de 08/02 para 11/02.

RENDIMENTOS DA POUPANÇAMôs do Fovoroiro

05 02 48.840506.02 45.92600702 43.252708 02 43.634609 02 46.496810 02 49.423411 02 60.080712 02 50,7701

13 02 48,317914.02 46,006415.02 43,644616.02 43.644617.02 46.549118.02 47,373219 02 47.936020.02 40,473721 02 42,6497

IMPOSTOS, TAXAS E ÍNDICES

22 02 42.610523.02 45.4838 ÍSí24.02 48.418425.02 48.428426 02 48.6490 M27.02 45.8154 :28 02 42.9914 $01 03 40.659302.03 40.0367

Setembro | Outubro | Novembro | Dezembro Janeiro j Fevereiro |< - •• •• •• •..Mn.'.( .V.Í7.9.PS !..?.1.1.i.1.?. 2.625 41 3539,67 4.755,04 6.698.79 '1...MM ^'537.14 6.075.23 8.304,19 11.556.96

4-830.00 6.576.00 8.800.00 12.420.00 ""M923,37 1.260,68 1.716.54 2 348,23 3.321.34 ||

.y.lr S6-.48 75.90 102.59 261.32"" I,.y.T. ?.?.•.?? 43,00 .80,00 80.00 112.00 160.00 S?

IMPOSTO DE RENDA

IR na Fonte (Fevereiro)Base de cálculo (CRS) Parcela a deduzir (CR$) Alíquota %

Até 261.320.00Do 261.320,00 a 509.574.00

isento261.320,00 15.0a 4.703.760.00 369.767.80 26.6

1 409 821.40 35 0Deduçõesa) CBS10 452.80 por dependente (sem limite), b) Faixa adicional de CRS 261 320.00 para aposentados,pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos c> Pensão alimentícia: valorofctol valor integrai

Fonte Secntana típ Receia Feicrat ' ' •í5*5SSB5iec^i5twBMítMW'i»M«

TaxasmSdlasde T,„ ... _ . _ _

f:Flnnnclamento T,l*aov?r J?0"1' R8nt' R«"<- Pro).(por um dia ittll) (*a.m.) dia.(%) som.(%) m6s(%) mis (%)

69,68 "i* ,o,« ~

km iI SMI 1,» 'ijw ——B.R!.d?SE 69,63 1,99 1,99 10.41 42.63

2.00 1 0.48

42.90

Mercado Futurodo Dl (3) P.U.omCRS Taxa over

(% a.m.) Ront.dia. (%)

Proj.môs (%)

Dl OVER FUT.março/94abri 1/94

76.38753.125

58,2849,93

1,941,66

41,7243,79O"""» 53.125 49,93 1,66 43,79

A partir do 17/10/91.a Circular n' 2063 do Banco Central, pemiite a realização de operações compromissadas com pessoas físicas ejurídicas não financeiras aoenas com titulos núhlir.rK .10 dia?

IndicadoresTR(2) 01/02TR 02/02UFIRdIMa 08/02

.....IQP-M Futarofwreiro/94cAmbioUSi Comercial (2)compravondaUS$ Flutuanto (2)compravendaUS$ Paralolo-RJ (1)compravondaUSI BM&F • Comorcial (3)mafço/94

: ....«Mi/wAÇÓCSISENN (4)IBVRJ (4)IBOVESPA (5)

<t. IBOVESPA Fu^ fevereiro/9CHmoSPOTSINO • Fecti.(l)BM&F-Feeh.COMEX • Mes presente (*COMEX-atril/MÇ)

(') Fator de comreraio "• 31,103487 gramas/onça troyFonto (1) ANDIMA; (21 Banco Central: (31 BM&F: (4) BVRJ: 151 BOVESPA

Prwo CRS Vor. Var. Vor. Proj.1 Indice Di«(%) S«m(%) Mm|%) Mm(%)

39,8639,34236,34 1,85 3,73 11,60 39,02

5.207,000 .. .. .. 45.3jj

503,755503,765 1,88 1,88 9,83499,750499,850 1,95 1,95 9,57478,00488,00 0,62 0,62 9,66643,818 .. .. 3(»920,000 ;. 41,8032.716 4,45 4,45 16,5631.407 2,96 2,96 16,2284.872 3,34 3,34 14,61

86.661Pro^o CRS/ Var. Var. Var. US»/

Grama dia(%) sem(%) mos(%) Onc36.140,00 0,57 0,57 10,736.140,00 0,57 0,57 10,736 089.13 .. .. 375,906.118,06 .. 380.70

CAMBIO TURISMO

Compra(CRS)

Venda(CRS)

OURO(CRS - lingote por gramas)

Compra Venda

P&lw 450,00 435,00fawdo 2,40 2,90

294,00 326,00Franco Francos 73,00 81,00...l«no 3,90 4,50.Ubnj 642.00 710,00,.Li« 0,22 0.30Marco Alemao 247,00 274,00Pesata 3,00 3,60

Cindam (250g) nd ndOurinvest (250g) nd ndSafra (lOOOg) 6.100,00 6.150,00

BoianoSimonsen (1000g) 6.139,00 6.140,00

Fonte: Banco do Brasil Fundidoras fornecedoras e custodiantes creden-ciados na Bolsa Mercantil n de» Futuros

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Bi

JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS terça-feira, 8/2/94 & 3

O discurso de ontem do ministro Fernando Henrique teve umobjetivo claro, segundo um dos parlamentares do PSDB

mais chegados a ele: colocar o Congresso Nacional no centro daribalta e obrigá-lo a mostrar sua cara, aprovando de vez ourejeitando totalmente o ajuste fiscal. Depois de um final de semanade conversas telefônicas e uma segunda-feira de contatos finais ediscurso oficial em cadeia de rádio e tevê, a obtenção do quorumem plenário, hoje, era tido como certa. Mas não era suficiente.Fernando Henrique precisa de 293 votos a favor para aprovar oFundo de Emergência. A estratégia era montar um quadro depolíticos favoráveis, de modo que não fosse necessário contar comos votos de aprovação do PPR, partido que maiores pepinostrouxe ao governo na reta final de votação do ajuste.

Feitas as contas, o governo estimava um apoio total dos parlamen-tares do PSDB, PFL, PL e PP. Do PMDB, aguardava-se o suporte (eaté a presença) do governador de São Paulo, Luis Antônio Fleuiy, oque garantiria um expressivo volume de votos do partido, ainda que osenador José Sarney resolvesse bloquear os trabalhos no últimominuto. Conversas de ontem entre caciques do PSDB e políticos devários partidos garantiam que Sarney — e até o ex-ministro AlbertoGoldman — estava mais receptivo ao ajuste, mesmo tendo a revincu-lação de recursos para a educação caído por terra. Do PTB, contava-se com um ou outro parlamentar. PT e PDT eram incógnitas.

Da votação de hoje depende o futuro do governo ItamarFranco, sem catastrofismos, da própria economia. A assessores epolíticos próximos, o ministro garantiu ontem que o Fundo deEmergência não é mais negociável em qualquer aspecto. Ou seja,deverá ser aprovado ou rejeitado do jeito que está. E isto admite osseguintes desdobramentos:

o Fundo de Emergência é aprovado: segundo assessores doministro, isto não significa que a URV estará na rua na quarta-fei-ra. O ministro já deixou claro que quer ver a aprovação das outrasemendas relativas ao plano. Espera-se a votação desta segundarodada de negociações para quatorze dias, quer dizer, na terça-fei-ra dia 22, depois do Carnaval. As medidas provisórias sobre aURV recebem, neste meio tempo, os arremates necessários daequipe, que vai passar o Carnaval debruçada sobre o indexador.Mas aguarda-se uma reação imediata da economia depois daaprovação do Fundo, com as bolsas abrindo em alta na quarta e asubida dos títulos brasileiros no exterior. A URV teria tudo paraentrar em vigor dia Io de março.

a votação do Fundo é adiada: alguns parlamentares do PPR já estãosoprando no Congresso a possibilidade de se adiar a votação doFundo de hoje para quarta-feira. Puro artificio. Muitos parlamentaresjá têm passagens de avião para suas bases marcadas neste dia, de olhono oba-oba carnavalesco. Na quarta, portanto, não haveria quorum ea votação ficaria novamente adiada para depois do Carnaval. Pensan-do bem, já que o ministro considera o Fundo não mais negociável, umadiamento como este não tem razão de ser.

o Fundo é derrubado: admitem-se todos os desdobramentos possí-veis, desde a saída de Fernando Henrique e sua candidatura àPresidência até a antecipação das eleições gerais. Neste caso, o jeito érezar.

Na frente

INFORME E@mdMICO

•GILBERTO SCOFIELD JUNIOR, com sucursais

Jbi tudo ou nada

As privatizações em todo omundo totalizaram USS 60,8bilhões em 1993, segundo aempresa de pesquisa america-na Fin Mark Research Inc. Aocontrário do que se pensava,não foram a Ásia e a AméricaLatina as recordistas de ven-das no ano passado: a campeã

Saída

O presidente do Banco doBrasil, Alcir Calliari, e o minis-tro da Agricultura, SynvalGuazzelli, vão hoje à comis-são de agricultura da Câmara.Discutem saídas para o imbró-glio causado pela anistia credi-tícia aprovada na Casa. Umadas propostas de conciliaçãomais fortes é aquela que elimi-na o diferencial entre os preçosagrícolas e o índice de correçãoao crédito de 1990 para cá(33,3%), o que resultaria numperdão de USS 800 milhões.

Os parlamentares estãoatordoados. Passaram ontem odia atendendo telefonemas deprodutores aflitos com a sus-pensão do financiamento à co-lheita.

FilaA Volkswagen credenciou

apenas nove concessionárias,no Rio, para comercializar oGolf GTi, primeiro importa-do da Volks a chegar em ter-ritório nacional. Segundo aDisnave, uma das credencia-das, já há fila de espera parao carro, que será vendido aUSS 28 mil.

foi a Europa Ocidental, comFrança e Inglaterra à frente eUSS 24,3 bilhões em vendas; aregião Ásia/Pacífico ficou emsegundo lugar, com USS 17,5bilhões de empresas vendidas,e a América Latina, em tercei-ro, com USS 10,3 bilhões.

Canecão

A 6a Câmara de Alçada Cí-vel do Rio julga hoje o manda-do de segurança impetrado pe-lo Canecão questionando amulta de USS 466 mil aplicadapela prefeitura por não paga-mento de ISS. Desde agosto, aProcuradoria da Dívida Ativado Rio vem retendo 40% dabilheteria do Canecão, bem co-mo 40% do que é vendido nobar e cozinha da casa, a títulode pagamento da multa. Atéagora, foram recolhidos ape-nas 10% do valor total.

AnsiososDe volta de uma viagem á

Itália e aos EUA, o presidentedo Banco Pactuai, Luiz CésarFernandes, ficou impressiona-do com a ansiedade dos in-vestidores estrangeiros sobre oBrasil. "Todos

querem sabermais sobre o país e sobre ofuturo do ajuste", conta. Enão é para menos. A maioriadas instituições que há poucomais de um ano abriram fun-dos de cerca de USS 200 mi-lhões com papéis brasileirosconta hoje com carteiras queultrapassam os USS 3 bilhões.

PELO MERCADO

¦ Depois de umsoluço causado pelaonda de frio que as-sola a Costa Lesteamericana, o preçodo barril de petró-leo voltou a cair es-ta semana. Depoisde ter fechado, nasexta, a USS 14,41,o barril de petróleobrent alcançou USS14,20 ontem.B Comenta-se nomercado que o eco-nomista Chico Lo-pes, um dos pais do

Plano Cruzado, es-taria ajudando aequipe econômica naelaboração das tabe-Ias de conversão depreços em URV.0 O presidente doBanco Central, Pe-dro Malan, estápreocupado com apressa de resultadosexigida ultimamentepor seus interlocuto-res. Ele explica queum programa de es-tabilização como oatual não se faz de

uma penada só e queo processo de conso-lidaçào leva tempo."Na Alemanha dadécada de 20, levouum ano para que amoeda forte fosseefetivamente im-plantada", diz.¦ O BankAmerieaCorp. — um dosmaiores dos EstadosUnidos — faturouUSS 1,9 bilhão em1993, o que resultounum ganho, poração, de USS 4,79.

Dieese aponta inflação de 46^48%

Remarcações preventivas fizeram alta em janeiro ser a maior desde março de 1990SAO PAULO — A inflação de

46,48% divulgada ontem pelo De-partamento Intersindical de Esta-tístiças e Estudos Sócio-Econômi-cos (Dieese), relativa ao mêspassado, é a maior desde março de1990, quando o instituto apurouvariação acima de 79%. O maisgrave, explicou o economista JoséMaurício Soares, é que as remarca-ções continuam em ritmo acelera-do: "As empresas querem ampliarseus preços para, na hora da con-versão pela URV, provocar umamudança de patamar. Aconteceque os salários não conseguemacompanhar essa evolução." O vi-

lão, em janeiro, foi o grupo culturae educação. Só os livros didáticossubiram 84,81 %. Os materiais esco-lares tiveram alta de 73,2% e asmensalidades, de 64,8%.

A taxa em dezembro era de36,75%. Janeiro, portanto, apre-sentou variação de 9,73 pontos per-centuais. "Ninguém

quer perder.Acontece que pela atual política desalários, em fevereiro a correçãoficará superior a 80%, para recom-posição. É uma correção cavalar equem paga o pato é o trabalha-dor", comentou o economista doDieese. Segundo ele, no caso doslivros didáticos a alta é absurda,

pois as editoras trocam apenas ascapas, maquiam como se fosse umaedição atualizada e impõem reajus-tes.

Reajustes — O grupo educa-ção e cultura subiu, em média,65,21%, seguido por saúde, que ex-perimentou correção de 49,35%com destaque para os medicamen-tos, com remarcação de 46,23%. Osequipamentos domésticos passa-ram a custar 47,72% mais; móveistiveram aumento de 54,97%; ele-trodomésticos, 49,62%; e utensíliosdomésticos, 45,06%.

No campo dos alimentos, cujo

peso sobre o índice é bastante ele-vado, as altas também foram escán-dalosas. "Os

pescados tiveram re-marcação em janeiro de 76,90%,carne e derivados (40,05%), cereaise massas (46,28%) e o açúcar(52,91%). Veja que não há salárioque resista." Para fevereiro, o Diee-se trabalha com uma expectativa deinflação menor. "Há o Carnaval e omês é mais curto, mas não se deve •ficar muito animado, pois o clima*geral é de remarcação generalizadados preços." Dos 315 produtos pes-quisados pelo Dieese, apenas 41, ou13% do total, tiveram variaçãoabaixo dos 30%.

Receita tem fórmula

Brasília — O contribuinteque quiser receber o IPMF cobra-do ilegalmente no ano passadopoderá requerer a restituição, me-diante autorização ao banco ondetenha conta para que forneça àReceita Federal o número doCPF e os valores recolhidos du-rante as três semanas de cobrançado imposto em 1993. O secretárioda Receita, Osíris de Azevedo Lo-pes Filho, assinou instrução nor-mativa que regulamenta essa for-ma alternativa de devolução doIPMF cobrado ilegalmente portrês semanas no último ano.

Esta foi a forma encontradapela Receita Federal de garantir arestituição do IPMF depois que aFederação Brasileira das Associa-

ções dos Bancos (Febraban) deci-diu entrar com um mandado desegurança contra o envio das in-formações dos clientes. Sem essasinformações — número do CPF eos valores retidos —, a Receita sejulga sem condições de restituir odinheiro. Os bancos oficiais e boaparte das instituições não-filiadasà Febraban cumpriram a deter-minação da Receita e enviaram asinformações.

Na prática, a autorização, quedeverá ser feita ao banco por es-crito, permitirá a quebra do sigilobancário do contribuinte. Combase nos valores informados, oFisco poderá arbitrar a movimen-tação financeira global de cadacorrentista.

para restituir o IPMF

Arrecadação foi menor -

BRASÍLIA — A arrecadação doprimeiro mês de vigência do Im-posto Provisório sobre Movimen-tação Financeira (IPMF) chegoua USS 336,1 milhões (cerca deCRS 131,3 bilhões), ficando abai-xo das expectativas iniciais, queapontavam para uma receita deaté USS 400 milhões por mês. Ostécnicos da Receita Federal atri-buíram o resultado ao fato deque, na primeira semana de janei-ro, o imposto ainda estava sendoapurado.

A segunda semana de arreca-dação chegou a USS 98,7 milhões,

tendo sido encarada pelos técni-cos da Receita como o recolhi-mento-modelo do IPMF. Na pri-meira semana, foram recolhidosUSS 71 milhões, relativos a che-ques de dezembro que só foramdescontados nos primeiros dias dejaneiro; na terceira semana, apu-raram-se USS 81 milhões e naúltima semana do mês USS 72,5milhões.

Projetada anualmente, a recei-ta do IPMF atingirá USS 4 bi-lhões, USS 800 milhões abaixo daprevisão oficial incluída na pro-posta orçamentária deste ano.

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Arquivo

Bresser: amizade com os Diniz

Bresser pode ganhar

SÃO PAULO — O ex-ministro daFazenda Luiz Carlos Bresser Perei-ra poderá receber mais de USS 1milhão na reclamação trabalhistaque move contra a CompanhiaBrasileira de Distribuição (CBD),holding que controla a rede de su-permercados Pão de Açúcar. Pelomenos é o que calculam experientesfuncionários do Tribunal Regionaldo Trabalho, baseados no tempo deserviço do ex-ministro (30 anos), noseu salário e nos benefícios parale-los — dois carros com motorista,USS 10 mil por ano para viagens aoexterior, 200% do salário de bonifi-cação de final de ano, entre outros— que ele quer ver incorporados.

Seu advogado, Alfredo Fiando-li, não quis falar em números, masinformou que a primeira audiência,na 53a Junta de Conciliação e Jul-

mais de US$ 1 milhão

gamento, está marcada para o dia13 de abril. "Até lá pode haver umacordo entre as partes", disse Flan-doli. "Mas, mesmo que isso aconte-ça, é necessário que o acordo sejahomologado pela Justiça-." Se nãohouver acordo, a ação pode se ar-rastar por algum tempo. O julga-mento em primeira instância podeser marcado para daqui a um anoou mais.

Nota — Ontem, ao final datarde, o ex-ministro divulgou notacontestando parcialmente a notíciapublicada na edição de 5 de feverei-ro do JORNAL DO BRASIL. Eis aíntegra da nota: "A notícia publica-da na edição de 5 de fevereiro, se-gundo a qual eu estaria movendouma ação trabalhista contra o Pãode Açúcar, é apenas formalmente

verdadeira. Depois de colaborarcom a empresa durante 30 anos,„havendo completado a tarefa a quehavia me dedicado nos últimosanos de ajudar a equacionar o cori-flito familiar, desliguei-me parcial-mente dela, tendo feito um acordointeiramente satisfatório. O desliga-mento é parcial, não apenas porquecontinuarei a ser membro do Comi-tê Executivo do Grupo, mas tam-bém porque mantenho com Valen-tim e Abílio Diniz profundasrelações de amizade."

Depois de receber a nota, a re-portagem do JB voltou a procuraro advogado. Flandoli não quis co.-.mentar a nota, porque, segundo ele;não a conhecia, mas reiterou que oacordo só poderá ser feito na Justi-ça.

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4 a terça-feira, 8/2/94 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Bolsas com poucos

negócios fecham em alta

a Expectativa sobre o pronunciamento de Fernando Henrique deixa investidores arredios e volume reduz 35% em São PauloA expectativa em torno do pro-

nunciamento do ministro da Fa-zenda, Fernando Henrique Cardo-so, deixou os investidores emcompasso de espera, ontem. Comisso, o volume de negócios da Bolsade Valores de São Paulo apresentouredução de 35% em relação à últi-ma sexta-feira, mesmo com os pre-ços das ações registrando boa rea-ção. A bolsa paulista movimentouCRS 102,30 bilhões (USS 203,08milhões), com o Ibovespa acusandoalta de 3,3%.

Na Bolsa do Rio, o dia foi esti-mulado pelo leilão de venda de 50milhões de ações preferenciais (PN)

da Petrobrás, realizado pelo gover-no da Paraíba, totalizando CRS460 milhões. No geral, os negóciosno pregão carioca somaram CRS18,48 bilhões (USS 36,68 milhões) eo IBV teve valorização de 2,9%.Petrobrás PN fechou o dia cotada aCRS 97, com alta de 7,78%. Essecomportamento foi sustentado peloaumento dos combustíveis a partirda meia-noite de hoje. As preferen-ciais da BR Distribuidora subiramainda mais, cotadas a CRS 23,95cada (+10,88%).

Segundo o diretor-técnico do

Banco Graphus, Ricardo Simon-sen, grande parte dos investidoresficou arredia. Mas houve quem an-tecipasse compras, certo de que oministro Fernando Henrique dariaboas notícias. Para o analista deinvestimentos da Estrutura DTVM,Eduardo Paiva, não se espera mui-tas novidades no pronunciamentode Fernando Henrique. "As bolsasjá subiram muito com as expectati-vas do plano do governo, tendoespaço para a realização de lucroscom a falta de novidades", frisouPaiva.

QUEDA DE VOLUME

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Fonte: Bolsa da São Paulo

CDBs vão a 44,23%

As novas estimativas de inflaçãopara fevereiro — no mercado futu-ro de IGP-M as projeções pularamde 40,28% para 40,36% — provo-caram aumento das taxas de juros.Na média, os CDBs foram negocia-dos a juros de 8.000% ao ano, ga-rantindo rendimento efetivo de44,23% em 30 dias. Na última sex-ta-feira, o ganho mensal estava em42,75%. O Banco Central anunciouleilão de 3,8 bilhões de BBCs parahoje. A expectativa é de que apenas

os 1,8 bilhão de papéis com venci-mento em 9 de março (28 dias)sejam vendidos. As taxas deverãose situar em 55,70% e 55,80% deovernight. ,

Os preços do dólar no paraleloficaram estáveis, devido à baixaprocura, fechando em CRS 470 pá-íra compra e CRS 485 para venda.'O deságio frente ao comercial —cotado, na média, em CRS 503,750(compra) e CRS 503,760 (venda) —ficou em 3,7%.

"BOLSA DE VALORES DO RIO

RESUMO DAS OPERAÇOESQtde Vol. em

CR$ Mil19.839.139

1.284.11818.555.020

Lote 8.491.055Mercado de Opções 518.900Mercado à Vista 7.972.155Das 50 ações componentes do l-Senn, 33 subiram, sele caíram, cincopermaneceram estáveis e cinco não foram negociadas.Mínima Máxima Média ÚltimaOtcHaçio Dia Hium Há um

Anterior Mi* Ano31.201 32.870 32.286 32.716 + 4,4% 31.321 18.321 33.297

AÇÕES DO SENN AÇÕES FORA POSENNMaiores AltasAcesita pn 11,60%Telérj pn 10.03%Usiminas pn 10,00%Sid. Tubarão bn 8,75%Light on 8,56%

Maiores BaixasBanòo Econômico pne 6,00%Belgo Mineira on 3.80%Itaubanco pn 3,70%Telepar on 2,98%Telepar pn 0,50%

Maiores AltasSibracnLam.Nac.de Metais pnDijon pnIpiranga Distribuidora pnBrumadinho pnMaiores BaixasMonteiro Aranha onBradesco oneBanco de Cred.Nacional pnee..Perdigão pn ...Belprato pn

.75.61%. 58.33%.37,25%.23,21%.21,74%. 15,66%...8,88%. 8,62%...8,11%.. 7.69%

MERCADO À VISTA • LOTETrtulos tipo DBS Qtd. Fech. US«/roil Mln. MM. Osc. I.LAno

Pre<?o em CR$ Por Mil ApaoB. PROGRESSO PN 2 2280 000 26,20 52.98 26.20 26.20 4.80 174.95BANERJ PN 606 262 000 12.50 25,32 13,00 12.55 0,16 205.73BR'JMADINHO PN 7.120 COO 140 00 283.14 140,00 128,03 23,89 254,73CERJON 1328.561 000 33,01 66.76 34.00 32.37 4.13 167.02EBERLE PN 58 046 000 14,20 28.71 14.30 14,05 3,65 216.15FERTIBRAS FN 6 300.000 309.60 624,94 309,00 301,37 10.36 354.55MINOPAR PN 1.000 000 73,50 148.65 73.50 73.50 6.52 312,76OLIVEBRAPN 5 143 000 161.00 325 62 180.00 160.93 11.03 242.07PPONOR AN 2.960 000 38.00 76,85 40,00 39,18 122.43SID TUBARAOAN 5 020 000 380 00 768.54 399,00 396.92 8.57 311.65SiD. TUBARAO BN 1527.402.000 435 00 879.78 439.99 426,77 9,02 332,32SID! 7UBARAO BN 8.150.000 380,00 768,51 380.00 342.82 18,75 324.05SIMESCPN 12000000 58.00 117.30 58,00 57,50 267,44SONDOTECNICA AN 100000 203,00 410.56 203,00 203,00 203,50SONDOTECNICA BN 100000 204,00 412.58 204,00 204,00 204.00TAURUS PN 12260.000 176.10 356.16 177,00 176,28 0,06 161,19UNIPAR AN 11889000 33,00 66.74 3350 33.00 161.19UNIPARBN 371,791 000 37.00 74.83 37.00 36.16 5.71 238,36

Títulos tipo DBS Qtd. Foeh. Mèx. MM. O sc. I.L.% Ano

IVACCH1 PN¦ WH1TE MARTINS ON 1/20.000.000 0.91655.081.000 122.00 1.84 0.98 0.95 9,64 327.58246.74 122.00 118.83 7,29 167.36Preço em CRt Por Ação

ACESITA PN 6 000 279.00 564.27 279.00 275.17 11,60 319.55A0U8ES TREVO PN 19.000 3.90 7.88 3.90 5,10- 204.18ANTARC. NORDPN 1200.000 250.00 505.62 250,00 250,00 100,00B.AMAZON AS ON 15.000 16.00 32.35 16.00 16,00 253,96BBRASIL ON E- 12.825.000 9,10 18,40 9.15 9,04 1.00 248,48B.BRASJL PN E- 38817.000 11,70 23,66 12,00 11,85 0,06- 262.74BCREUNACJONAPNEE- 1.000 2,65 5.35 2.65 2.65 8,92 221.75B.ECONOMICO PN E-- 1.499.000 9.40 19.01 10.50 9.57 6.08 166,08BAMERINDUS ON E- 2526.000 9.20 18,60 9.20 9.11 0.44 143.50BAMERINDUS PAR ON E- 2.649.000 7.30 14.76 7.30 7.16 0.55 135.76BAMERINDUS SEGPNE- 386 6.05 12.23 6.05 6.05 1.51 159,67BANESPA ON 197.000 6,64 13.42 6.90 6.60 6.07 226.02BANESPA PN 9 822.000 7.31 14.78 7.31 7.29 1.25 242.19BANESTADO PN 500 000 0.42 0 84 0.42 0.42 157.89BARBARA PN 5.541.000 0.47 0.95 0.47 0.45 20.51 188.28BELGO MINEIRA ON 10.000 76,00 153,70 76.00 76.00 3,80- 194.92BELGO MINEIRA ON 3,000 69.00 139,55 69,00 69.00 14.98 212.30BELGO MINEIRA PN 44.00 63.00 127.41 63.01 62.55 3,26 201.31BELPRATO PN 1.000.000 0,24 0.48 0.25 0.24 7.68- 228.57BEMGEPNE 1.200.000 0.45 0.91 0.45 0.45 194.80BIC.CALOIBN 285.000 0.91 1.84 0.95 0,93 3.18- 132.85BIOBRAS AN 10.000 14.00 28.31 14.00 14.00 100.00BOMBRIL PN 5 000.000 12,00 24.26 12,00 12,00 0.07 124.72BRADESCOONE- 65.000 7.20 14,56 7.30 7.29 -8.97 173.07BRADESCO PN E-.— 3 622.000 820 16.58 8,30 8.13 -0.11 8234BRAHMA PN 105.000 138,00 279.10 138.01 137.78 202.49BRAHMA PRTPN 7.000 110.01 222.49 11051 11051 169.24BRASMOTOR PN 25.000 122,00 246.74 122,00 122.00 195.20CAEMIMINERAQA PN 2MO 40.00 8a09 40.00 40.00 124 166.66CAT LEOPOLWNA AN-G- 342 000 17.00 34,38 17,50 17.00 6,18 216,56CEIESC AN 1.000 290,00 586,52 290,00 290.00 290.00CEIESC BN 17.000 305.00 616,85 30500 305,00 247.40CEIE6C ON 31.000 290,00 586,52 290.00 290,00 223.07CEMEPEINV PN 45000 2.50 5.05 2.50 2.50 142,85CEMIGON 41 767.000 0,92 1,86 1.00 0 90 205.94CEMIGPN 392 588 000 1.30 2.62 1.33 1.29 2.36 226.71CEVAIPN 1235 000 3,20 6,47 3,20 3,20 EST 219,17ClBRANPN 260 000 2.35 4,75 2.35 2,35 3,98 470,00COFAPPN 15.000 7.30 14.76 7.30 7.30 4.14 162.22COPENEANE- 44 000 2/0,00 546.07 270,00 252.73 5.88 280.4/COSIGUA PN 3.000 12,06 24,39 12.06 12,04 7.36- 172,000IJ0N PN 2.170.000 0.70 1.41 0,70 0.56 37,25 658,82ELEBRAPN 1 000 0.70 1.41 0.70 0,70 140,00ELETROBRAS BN 7 779.000 133 00 268,99 135.00 130,27 3,90 252,80ELETROBRASON 234 000 132,00 266.96 133,00 131,36 1.53 258.73ELUMAPN 7.000 6,15 12.43 6,15 6,15 2,33 302,95EMBRAER ANT PN 4 000 26,00 52,58 26,00 26,00 3,54 162.39ENERSULON .. 480.000 100.00 202,24 100.00 100.00 227,27ESTRELA PN 99.000 0,77 1.55 0.77 0.77 1.32 159,09FERBASA PN 1000 820 16,58 8.20 8.20 149.09FERTISUl PN 2 928 000 0,57 1.15 0,57 0.57 1.71- 360.75FOSFERTIL ON 340 000000 0,42 0.84 0.42 0.42 5,00 118.6*INOS. VILLARES PN 2770 000 126,00 254,83 126.00 125,68 154,20INEPARPN 98000 0,48 0.97 0,48 0,47 667 162,06INEPARNOV PN 59 000 0,40 0,80 0.40 0,40 110.19

THulos tipo DBS Qtd. Fech. MAx. Mln. M6d. Osc. I.L.% AnoIPIRANGA 0IS. PN 11000 6,90 13.95 6,90 6,90 22,99 222 58IPIRANGA P NOV ON 5000 4,19 0.47 4.19 4.19 27032IPIRANGA P NOV PN 8 000 5.40 10,92 5.40 540 23175IPIRANOA PET PN 1.050 000 5.70 11.52 5.70 566 1,60 226 40IPIRANGA REF ON 400 000 5,40 10,92 5,40 5,40 177 04IPIRANGA REF PN 210000 7,20 14;56 7.20 7.19 19,80 216.56ITAUBANCOPN E- 7.000 130.00 262,92 142.00 133,43 3,70 218,68JOAOFORTESON 11000 86 00 173.93 86,00 85.46 14.64 142.43

LAM. NAC. METAISPN 5V000 1,90 3,84 1.90 1,89 57.02 290.76LIGHT ON 1.865.000 165,01 333.73 165.01 160 11 8,55 182.79MAGNESITA AN 5.000 2.91 5,88 2.91 2.91 EST 23467MAIO GALLO PN 500 000 0.24 0.48 0,24 0,24 161.07MANNESMANNON 3 000 710.00 1435.96 710,00 690,00 255,55MENDES JR AN 16 000 6,50 13.14 6,80 6.61 0,14- 213,22MENDESJRBN 29 000 7.50 15.16 7.50 7.48 15,03 246,86MET. WETZ FL PN 2 000 000 0,55 1,11 0,55 0.55 177 41MINERAQAOAMAPPN.... 112 000 2.50 5,05 2.50 2,33 8,23 27411MOINHO SANTIST ON 200.000 1550,00 3134.85 1550,00 1550.00 143,51MONTEIRO ARANHON.... 1.000 3 50 7,07 3,50 3,50 15,86- 151,51MUllERPN 2 000 10.50 21,23 10,50 10,50 5,99- 238,63NACIONAL ON 135 000 30.99 62,67 30,99 30 99 3,18- 171,42NACIONALPNE 116 000 32,00 64,71 32.00 32,00 0.02- 168,11PAPEL SIMAO PN 38 000 14,95 30.23 14 95 14.54 0,39- 238.36PARAIBUNA PN 30000 2,80 5.66 2,80 2,80 3,32 233,33PARANAPANEMA PN 15 022 000 10,20 20,62 10.20 10,19 1,90 270 29PAULISTA F.LUZ ON 50 000 35,00 70.78 35,00 33,44 6,03 205,15PEIXEPN 2 000 129,00 260,90 129,00 129,00 208,06PERDIGAOPN 4 987.000 0.34 0,68 0,36 0,34 8,10- 293.10PETROBRASON 1.529 000 47.00 95.05 48 00 46,25 4,42 209,2/PETROBRASPN 56 619 000 97.00 196.18 98.00 96.35 7.77 250.71PETROBRAS BR PN 7.948 000 23,95 48.43 23.95 22.4/ 10,83 176,92PETROFLEX ON E- 11 000 85,00 171,91 85,00 85,00 157.20PE7R0FLEX PN E- 8 000 80.00 161.79 80 00 75.25 201.38PETTENATI PN 1.009 000 9.70 19,61 10,00 9,70 3,09- 328,81PIRELLI CABOS ON 24.000 12.01 24,29 12,01 12,01 4,25 169,15PIRELLI CABOS PN 3000 11,00 22,24 11.00 11.00 0.08- 104,76PIRELLI PNEUSPN 3 000 9.25 18,70 9.25 7,40 15.48 135,28POLIALDEN PN 10 000 12.00 24,26 12.00 12.00 240.00RENNER HERMANN ON 9 000 670.00 1355.06 670 00 670.00 100.00RENNER HERMANN PN 14 000 650.00 1314,61 650.00 650,00 114 03RHEEMPN 3 000 26,01 52,60 26,01 26,01 185,78RIOGRANDENSE PN 31.000 20.50 41,46 20 50 20,50 186.70SA0IA CONCORDI PN 1 750 000 4.75 9,60 4,75 4 75 — 231,70SALGEMABN 470 000 2.30 4,65 2,30 2,30 4,0/ 143,75SAMITRI ON 115 000 21.00 42 47 21,00 20 83 135,61SAMITRI PN 33 000 16,20 32.76 17,00 16,35 0,87 165,84SERGEN PN 600.000 0,28 0.56 0.28 0 28 7.69 167,66SHARP PN 640.000 0,61 V23 0.64 0,61 12,96 1B5.41,SIORAON 7.000 000 0,72 1,45 0,72 0,72 75,61 0,29SID. NACIONAL ON 7 185 000 17.80 36,00 17.90 17,36 7.75 205.20SID. OJAIRA PN 1.000 21,00 42.47 21,00 21,00 210,00SI0. PAINS PN 100 000 7.95 16,07 7.95 7.95 0.74- 20/.62SUPERGASBRAS PN 22 059 000 0,43 0,86 0.45 0,41 16,22 257.86

TEKA TECELAGEM PN 50.000 000 0.80 1.61 0,80 0,80 275.86TELE8RAS ON 11.046000 19,90 40.24 20,40 19,58 2,00 226.80TELEBRAS PN 9866000 23,45 . 42 24,00 23,42 1.91 213,64

THulos tipo DBS Qtd. Fsch. M6m. Min. MM. Osc. I.L.Ano

TELEBRAS PN--R 4 551.000 8,40 16,98 8,60 8,30 Y_TELEMIG BN 32 000 27.10 54,80 29,00 28,14 3.24- 269,28.TELEMIG ON 46 000 29,00 58.65 29.00 26.82 7,37 227,67TELEPARON 45 000 140.00 283.14 148,00 140,46 2.98- 169J0TELEPAR PN 85000 158,21 319,97 164.00 155.10 0,44 190,56TELERJON 469 000 25,30 51.16 28.17 25.3/ 9,48TELERJ,PN 110 000 33,02 66.78 33,02 32,53 9.96 230.54TELESPON 10 000 17^.00 349.89 173.00 173.00 194,09;TEXTIL KARSTEN PN 6.000 000 18.90 38.22 18.90 18.90 13550"TROMBINI PN 420.000 1,60 3 23 1.75 1,74 285.24JCAR CAS BON ON 2 866000 0.55 1,11 0.57 0,55 3.50- 16768UNIBANCO AN 8000 37.51 75.86 37.51 35.51 1.35 150.97USIMINAS PN 79505000 0.55 1,11 0.60 0,53 10.00 232,45'VALE RIO DOCE ON 13.000 58 00 117.30 58,00 57,77 2,64 218,16-VALE RIO DOCE PN 111689 000 64,00 129,43 65,50 63.00 5.77 22834VARIOPN 4 000 90,00 182.02 90,00 90,00 180.00.Empresas em situapSo especial

•EMAO-VEROLMO PN 5.105.000 0,58 1,17 0.58 0.5/ EST 16426'CONFORJA PN 34 000 000 140,00 283,14 140.00 140.00 100 00 .HERING BRINO. PN 300 000 000 1,68 3,39 1,70 1 66 1 17- 166 00 'TOTAL 7971.722 000

MERCADO DE OPÇOESOperações

iPnto d* Prtmio Vitor'Tituloi tipo DBS Stries Eurc. Quwit OH. Mil. Mln. MM. (CM)EmCAtpormilaffoiCerjCetjON CBE 28.00 125 000 10.00 10.00 B.00 822 102r.S»CeriCetjON CBI 40.00 10.000 2.20 220 2.20 2.20 22.000"CST Sid. Tubatio BN CBJ 160.00 1.000 280.00 280.00 280,00 280.00 280 0S0CSI Sid. TubarSo BN CBL 220,00 26.CM W40.00 2*0.00 230.00 233.07 6 060.000CST Sid. Tutario BN CBC 280,00 50.000 175,00 175.00 170.01 172.20 8 610 200CSTGid.TubarSo BN CBS 340,00 5 000 110,00 110,00 110.00 110,00 550 000CST. Sid. Tubarao BNCBU 380.00 -77 000 105,00 105.00 90.00 91.10 7.015 030'Prtfo em CRI Por A?So 0 j\Cm.jCemigPN CD2 2,20 100 000 0,37 0 37 0.36 0 36 36 400 000PLTfl Pelrobras PN CBO 120,00 400 4.00 5.50 4.00 5 12 2.048 000PETB Pelrobras PN CBX 90.00 - 1.000 20.30 20.30 19.70 20.00 20.000 OMPFTR Pelrobras PN CNF 1600 400 30.00 30.00 29.50 29.75 11.900.000,PETF) Pelrobras PN CXC 12,00 5.300 40.00 40.00 35.50 38.28202.900.00bVa!e Rio Doce FN CB< 48,00 8.400 17.70 20.50 17.70 19.69165 460 003Vale Rio Dote PN CBL 52.00 5 200 14.20 16,00 14 20 14 25 74 150 000Vale Rio Doce PN CBM 56.00 6.700 15.00 15,00 12.00 12.62 54 600 000Vale Rio Doce PN CBN 60,00 23.500 11.50 12.50 9,00 1D.73252JOO.OOOVale Rio Doce PN CBC 64,00 30.900 9,00 10,00 7.00 8,44260 850 000-Vale Rio Doce PN CBP 65,00 15 000 6.00 6,00 6.00 6.00 90 0Q3000Vale Rio Doce PN CBS 76,00 28 100 2,30 2,50 1,50 2.13 59.946 000Toal 518.900 1.284118'.*

i ¦ I mWl I Emmm vl il Pi wt

BANERJ

O CHEQUE DO

CUENTE ESPECIAL

SEGURO DE

VIDA GRÁTIS.

BOLSA PE VALOBES PE SÃO PAULO

RESUMO DAS OPERAÇOESQtde.Valor

Lote Padrão 20.670.228.653Concordatárias 366.439.000Direitos e Recibos 19.570.000Fundos e Certificados 1.505.500Opções de Compra 5£18.000.00QOpções de Venda 234.000.000Fracionário 11.956.760Total Geral 27.221.699.913índice Bovespa Médio 83.609índ.ice Bovespa Fechamento 84.872lo.dice Bovespa Máximo 85.109índice Bovespa Minimo 82.024Das 54 ações do BOVESPA. 36 subiram, nove caíram,ram estáveis e uma não foi negociada.

Títulos

nt.cm CRS

89.744.222.314,4112.117.220,00

107.549.000,004.445.700,00

12.095.540.000,0021.060.000,00

323.592.897,69102.308.527.132,10

+ 3,3%

oito permanece-

O MERCADO BOVESPAOsc. Pr*fo 0*c. Pr*?o(%> (*>Malore* AlUa Malor** Alias

CBC Cartucho pn 110 105 Parattxjnapn 14,8 3.10Lam Nacional pn 50.0 1.80 Usiminas pn 14.0 0.57EDNpna 50 6,00 Mel Barbara pn 12.5 0,45Ceiul Irani on 50.0 300,00 Light on 11.8 170,00Brumadinho pn 32 140.00 Telesppnint 11.3 245,00Malores Balias Malorss BaliaaAvipal on 11,1 0 80 Ovalpn 4 3.20Enersu! pnb int 10 90 00 Estrola pn 2.6 0.73UniDanco on 8 36 00 Varigpn 2.0 95,00Pcrdi^opn 8,1 0 34 Cimltaupn 1,5 125,00Iplranga Pe! on int 7,2 4.50 Aracrurpnb 1,2 1.630.00

MERCADO A VISTA

BraalONED Brasil PN EDBrasilitON Brasmotor PN Brasperola PNABnnq Mimo PN Brumadinho PN Buottner PNCM AMinerPNCaomi Metal PNCaiua PNB 193Cambuci PN Casa Anglo PN INTCasa Angk) PNCbc Cartucho PN Olosc PNB Celui iram ON * Cemopo ONComepePN ComigON CemigPN Cer| ON * CçspON CespPN C«val PN Chapoco PN Cia Horing PN CibtanPN CimlIauPN Col.ipPN Coldox PN Contab PNConst A Lind ONCônsul ONCônsul PN Continental PN Copor.ePNA CosiguaPN Cofommas ONCotominas PN CremerPN Czanna PN *

D H B PN Dmeíaiekla PN Docas PNDurate* PNEborla PN Economico PNEdn PNAEldorado ON. Jitulos Qtd Abt. Min. Mfc Mfa Fech Oic ElekeirotPN—; 11 Eletrobras ON INFAcvsita ON INT 1540 000 178.00 170X» 163.29 200,00 200.00*14,2 Eletrobras PNB INT, Afi#sita PN INT 380000 260.00 260.00 273.34 300.00 300.00 + 11.1 ElumaPN.^..Acesila ON P .. .. 420 000 170.00 170,00 174,67 179.00 179.00 + 5.3 Enersul PNB INT!AcositaPNP 130000 19959 199.99 200,00 200.00 200,00 + 2.5 Enorsul PNB P .Acesita PN 910000 178.00 178.00 181.26 18500 185.00 +5.7 EngomixPN ....."1 "*Acos Vill PN INT 160000 129.99 129,99 131,06 136 00 136,00 +4,6 Ericsson PNAdubos TrevoPN 773000 4,35 4.00 4 00 4.35 4,03 + 0.7 Estrela PN *Agrimisa PN 6 400 000 0,61 0 60 0,60 0£1 0.60 EucaloxPN INTAlbarusON 360000 730.00 73000 739.72 790.00 76000 +8.3 ¦ F Cataguwos PNA "*Alpargatas PN ED 630 000 96,00 ».00 97.97 98,00 98,00 ^2.0 FGu.maraesPNAmadeo Rossi PN ...... 1010 000 0,75 0.75 0.75 0.84 0.84 + 20.0 FerbasaPNAmazonia ON 14 000 15.00 15,00 15,00 15,00 15.00 FcttibrasPN*America Sul ON 110 000 200.00 195.00 199.55 20000 195.00 + 8.3 FertisulON *America SulPN 10000 177.00 177.00 177.00 177.00 177,00 -1.6 Fcrtisul PNAntarct NordPN 102 000 230.00 230.00 248.63 250.00 250.00 H3.6 Ficap/marvin PNINTAntarctic PbPNA 110000 65,50 65 50 65,82 6900 6900 4-10.3 Foria Taurus PN *Antarctica ON 11100 000.00100 000 00100 454.55105 000.00100 000 00 + 7.5 Fosfertil ONAntarctica PN 5 739 80 00000 79000.00 80210.84 83 000.00 81000.01 ^8.0 Foslertil PN .ZZ T'Aquatec PN 7 500 000 1,35 1.30 1.30 1.35 1.35 + 3,8 Frances Seas ON 'Aracruz PNB 131000 1650.00 1630,00 1641.98 1650.00 1630.00 -1,2 Fras-leONArnoON 2149 999.90149 999.90149 999.95150 000 00150 000.00 >20.0 Fras+ePNAArte* PN 11900 000 1.90 1.90 t.91 1.95 1.95 -<-8.3 Frigobras PN ....."ZAvipal ON 4 700000 050 0.80 0 89 0.90 0,80 .11.1 ¦GiannmiPN ""'T-BahiaSulPNA .. 1000 270.00 270.00 27050 27050 270.00 -&5 GtesslttePN*BamefindBrON 1090 000 9^0 9.10 9.14 920 9.10 -15 Graoo»eoPNBamermd Par ON... 2 300 000 7 15 7 15 7.16 7.30 7.30 -*-0.6 GuararapesONBamerind Seg Pf^ 163 000 655 655 6.05 655 6.05 +1.6 GuararaposPN . *,Bandeirantes PN 193 2.000 2250 22.00 2250 2250 22.00 -55 Gurgel PNBanerj PN 6 000 000 12.50 12.50 12.W 12.50 12.50 ¦ Habrtasu4 PNABaoespa PN 111 700 000 7.30 7JO 7.43 7.45 7.40 *1.3 «lapPN BanestadoPTJ 5100000 0.43 043 0,43 043 0.43 ^25 IguacuCateON ~ * .~Bannvul PN 500 000 0,35 0 35 0.35 0.35 0.35 Iguacu Cafe PNA .S.I PU ED. 4 000 12500 12500 125.00 125.00 12500 Ind Villares PNBartieHaPN 100 46996.00 46998.00 46 956 00 46 99800 46 95800 -0.0 IndsRom.pfJBen PN EB 20OOOCO 300 2.80 2.83 3 00 2.80 Inepa'PNINT*" Befgo M;ne.r ON INT 130 COO 79.10 79.10 79.10 79.10 79.10 -1.1 IneparPNBelgo Mirwir PN INT 1550 000 61.10 61.10 6589 67.00 66 50 ? 10.8 InveatecPNBelgo Mmeir ON P 10 000 71 00 71.00 71.00 71.00 71.00 *92 lochp-max.cn ON INt'"-Belptalo PN 4200000 028 0.25 025 028 0.25 lochp-max.on PN INT .6emgePNED 87 000 0 40 0 40 0.40 0 40 0 40 lp<ranga Dis PN . . •8*5° 6 250 000 1.90 150 1,95 1.98 1,98 -1.0 lp.ranga Pe? ON INT IB.cCaJciPNB 53 200 000 091 0.94 C.96 098 098 -1.0 tpiranga Pet PN INT ^BiCbrasPNA 135 000 14.01 14 00 14 00 14 01 14.00 Iprfanga Pet FNBom&riPN 29 300 000 12.00 12.00 1228 12.90 1280 -6.6 »p.ranga Ref PNBradescoONED 14.470000 7.30 720 7.26 7.40 7 20 * 14 ttapPNBradesco PN ED 112840 000 820 800 8.17 8.30 820 Ita ubancc PNEDBrahma PN INT 830000 MOOC 137.00 13924 14000 14000 ItaunensePN

Qtd Abt Min MM. MA*. *Fech. Osc.10890000 9,00 9,00 9,06 9.20 9,20 «74470000 11.90 11.50 11.94 12,50 12.50 + 5.110000 1.150.00 1.150.00 1.150.00 1.150,00 1.150,00 + 4,53530 000 137.00 137.00 138,61 140,00 137.00 + 2.214 000 472,00 472.00 494,79 515,00 515.00+10,0600000000 1,40 1.25 1.25 1,40 1.25 -3.821.000 000 122.00 122.00 132.08 140,00 140,00 + 32,0950 000 23.00 23.00 23.11 24.00 23,00 + 9.55000 1,60 1,60 1,60 1.60 1.60 5,64080 000 41,00 41.00 43.34 43.90 43,80 + 6.8142 000 1.22 1.22 1.22 1.22 1.22 -6.111000 40,00 39,00 39.91 40,00 39.00 H 1.42081.000 123.00 123.00 141.56 146,00 146.00 +168100 000 135,00 135.00 135.00 135.00 135.00 + 26.1618 000 0,60 0,60 1.05 1,05 1,05 * 11001890 000 360.01 358.00 360,53 362,00 362.00+10,8100 000 300,00 300.00 300.00 300.00 300.00 + 50.015000 2.15 2.15 2.16 2.20 2.20 /47 000 2.50 2.50 2.50 2.50 2.50800000 0.88 0.88 0.90 0.90 0.901481200 000 1.30 1 24 1,29 1.32 1.29 +1.5855,100 000 32.00 32.00 32.77 34.50 34.30 + 7.85 000 1.020.00 1 020,00 1 020,00 1.020,00 1.020 00 + 7.91560 000 1 060,00 1 000.00 1.010,15 1 050.00 1 020.00 -0,47600 000 3,20 3.15 3.19 3,24 3.20 -4,472600 000 162,00 160.00 163.78 170.00 168.00 + 6,32540 000 4.70 4.70 4.93 4,95 4,85 + 7.71200 000 2.30 2.30 2,30 2.30 2.30 +2.24 680 000 127.00 125.00 126.01 127.00 125.00 -1.526300 000 7.80 7.75 7.80 7.99 7.80 + 4.01000 000 0,45 0.45 0.45 0,45 0,45 + 2.21000 40050 40050 400,00 400.00 400,00 +8.112.000 45,00 45.00 45.00 45.00 45.00 /000 850.00 850.00 850.00 850.00 850,00 +0,0400 000 450,00 449.98 449,99 450,00 449,99 +1.1000 6,80 650 6,80 6,80 6,80 -5,52680000 259.00 24850 261,80 271,00 271.00 + 4.2400 000 14.29 14,29 14.30 14,30 14.30 + 2.1090 000 100,00 100,00 114.90 115.00 115.00+ 18.5160 000 125,00 125,00 125,00 125,00 125.00 + 4.1100 000 20,95 20,95 20.95 20.95 20.95+10220134 000 23.00 23,00 24,81 25,00 25.00 + 2.01800 000 9.00 9,00 9,08 9,20 9,00 +1.120000 230,00 230,00 230,00 230,00 230.00 /202.000 7.50 7.50 7.64 9.50 9.50 + 11.73600000 27.00 27.00 28.10 28,50 28,50 + 5,580100 000 13.50 13.50 13.90 14,50 14,00 + 5.21540 000 10.20 10.10 10.22 10.50 10.50 + 2.9000 6.00 6,00 6.00 6,00 6,00 + 50,01000 39.99 39,99 3959 39,99 39.99 !1.000 150.00 150,00 150.00 150.00 150,00 /24 320000 131,00 128,00 130.67 133.00 132.00 + 3.156 700 000 132,00 130,00 132.51 134.00 134,00 + 5,562000 6.15 6,15 7.64 8,00 8.00 + 22,1424 000 85.00 8550 85.42 9050 9050 -105

20000 94.99 87.50 91.25 94.99 87.50 -2.78000 7.50 7.50 7.50 7.50 7,50 «25000000 2.70 2.65 2.70 2.70 2.70 =

23 700 000 0.73 0.73 0.75 0.77 0.73 -2.6350 000 173,00 173,00 173.00 173,00 173,00978 000 16.50 16.50 16.95 17.00 17.00 + 3.010.000 10.10 10.10 10.10 10.10 10.10 +9,71500000 9.00 8,99 8,99 9,00 9.00 »5.821700000 285,00 285.00 309,67 319,99 300.00 ? 7.1200 000 0.72 0.72 0.72 0.72 0.72 >2.829300000 0,57 0.55 0.57 0.60 0,60+11.170.000 58.01 58.01 67.43 69,00 69.00 + 3.134 000 000 179,49 172.00 176.09 179.49 172,00 -3.911000 000 0,53 0.53 0.53 0.53 0.53 /15829000 0.75 0,73 0,74 0.75 0.75 + 5.6256 000 117.00 117.00 118.84 125.00 119.99 + 4,35400000 1.15 1.15 1.15 120 1.20 + 9.090100000 1,05 1.05 1.07 1.18 1.18+125112600000 250 220 220 2.30 220 -4.35000 0.46 0.46 046 0.46 0.46 /1006000 12500 125.00 125.00 125.00 125.00 + 5,0341000 20.00 20.00 20.87 2150 21.00 + 055000 400,00 40050 40050 40050 40000 + 5.21000 400,00 40050 40050 400.00 400.00 + 8,112000 3500 35.00 35.33 36.00 35.00 »12000 650 650 650 650 650 /511000 4,10 3.95 4.24 4.39 4.39 *5.2100000 0 40 0 40 0.40 040 0.40 +2.518300 000 0 45 0.45 0.52 0.55 0.55 + 27.9441 000 125.00 125 00 125.78 127.00 126 00 * 5.02000 000 7.00 7.00 7.00 7.00 7.006000 000 0.45 045 0.48 0.48 0.4o1400 000 0,43 0.43 0.43 0.43 0 43 -2.290 000 0.65 0.65 0.65 055 0.65-18.1000 150.00 150 CO 150.00 150.00 150.00*15.32655 000 17600 176 00 191.40 19500 W00* 11.453100 000 7.00 6.70 7.00 720 7.00 * 7.6100 000 4.50 4 50 4.50 4 50 4.50 • -7239600000 6.10 5.60 5.84 6.10 5.85 -081000 000 5.50 5.50 550 5.50 5.55 -26400 000 7.00 659 759 500 850+19432000 22.00 2250 22.94 2300 2350 =6 780 000 14250 13550 133.45 143 00 14250 s200000 0.2%, 028 028 028 028-125

Tilnlos Qtd Abt Min. Mud M.mItausaPN 1.150 000 249.99 245.00 248.17 250.00llautec PN 500 000 1.90 1,90 1,93 1.95JBDuartoPN 100 000 1,85 1.85 1.85 1.85Karaton PN 3939000 18.98 18,20 18,57 19.50Klabin ON 1.000 950,00 950,00 950.00 950.00Klabin PN 263 000 765,01 765.00 772.19 780,00laboON 15000 1,30 1,30 1,30 1.30Lam Nacional PN 166 000 1,90 1,80 1.90 1.90LecoPN 6000 17.80 17,80 17,80 17,80Light ON 15 540 000 155,00 155.00 15921 170.00LimasaPN 67.000 1,80 1,80 1,80 1,80Lojas Americ ON 193 1024 000 102.00 102,00 102,02 112.00Lojas Amoric PN 193 5 000 110,00 110,00 110,00 110,00Lojas Renner PN 927.000 1,95 1.95 1,95 1.95Magnesita PNA 2 100 000 2.99 2.94 2.96 2.99MannhPN 1 700 000 7,50 7.50 7.54 7,60Manasa PN 6 330 000 142,00 140.00 140,26 142,00Mangels Indl PN 1.000 000 26,50 26,00 26,66 27,03Mannosmann ON 81.000 729.00 715,00 723,83 729,00Mannosmann PN 41000 750.00 695.00 719,80 750.00Marcopolo ON 10 000 159,00 159.00 159,00 159,00Marisol PN 10 000 119,99 119,99 119.99 119.99Mendes Jr PNA 192 100 000 6.20 6.20 6.20 6.20Mondes Jr PNB 192 196 000 7.80 7.50 7,83 8,00More Financ PN ED 20 000 28,00 28,00 28,00 28.00Merc S Paulo PN 193 1000 32.00 32,00 32.00 32.00Mosbla PN INT 240000 318,00 318.00 319,17 320.00Met Barbara ON 600 000 0.59 0.59 0,60 0,60Mol Barbara PN 208,700 000 0.40 0,40 0,44 0,46Met Gordau PN 110 000 50,05 50.05 50.23 51.99Motal Love PN 210000 25.00 24,50 24,60 25,00MotisaPN 621.000 0,78 0.78 0,78 0,78Micholotlo PN 100 000 0.35 0.35 0.35 0.35Minupar PN * 26 500 000 69.50 66.00 69.11 70.00Moinho FlurnON 2.408 000 710,00 709,98 709.99 710,00Moinho Recif ON 3 000 690,00 690.00 693,33 700.00Moinho Saul ON 307.000 1.500.00 1.500,00 1.560.61 1600,00Molo Pocas PN 200 000 5,60 5,60 5.60 5,60Muller PN 223 000 12.51 12.51 13,01 15.00

Nacional ON ED 100 000 31.00 31.00 31.00 31.00Nacional PN ED 12 300 000 33.00 31.99 32.27 33.00NakataPN 1230.000 85.00 85.00 85,05 86.00Nord Brasil ON ED 268 000 3,60 3,60 3,60 3.75Nord Brasil PN ED 3 375 000 3.75 3.60 3.62 3.75Noroeste PN ED 100000 190.00 189.99 190,00 190.00Olvobra PN * 42 600 000 160.00 160.00 163,58 179.00Orion PN 51.000 160.00 155.00 159.90 160.00OsaPNP 3 800.000 5.00 4.80 5,02 5.10Oxiteno PN 2600.000 2.98 2.90 2.94 3.00Papel Simao PN INT.. 9.100 000 14.90 14.90 14.95 15,00Paraibuna PN 5 200.000 3,02 3.02 3.07 3.10Paranapanoma PN....... 71 900 000 10.20 9.80 10.43 10.60Paul F LuzON —. 5.300 000 33.50 33.50 33.54 34.00Paul F Luz PN 500000 25.50 25.50 25.80 27.00PeixePN 1.000 130.00 130.00 130,00 130.00PordigaoON 100.000 0,38 0.38 0,38 0.38PcrdigaoPN .............. 79 000.000 0.37 0,34 0.36 0,38Pelrobras ON 70 000 48,00 48,00 4800 48,00Petrobras PN 76 940000 95 00 91,00 95.26 99,00Potrobras Br PN 50.303 000 22,00 21.80 22.82 24.00Pclrollex ON ED 380 000 94.00 94 00 94 00 94.00Pelrollox PN ED 50 000 60,00 80,00 80.00 80.00Pelropar PN 4 000 69.40 6 940 69,40 69,40Petroquisa PN 450 000 15 00 15 00 15,00 15,00Peltenali PN 21.700 000 9.80 9.60 9.71 9,80PevePartON 2 000 68.00 68,00 69.00 70.00Pirelli ON 500.000 14.00 14.00 14.10 14.50Pirelli Pneu ON 200 000 9.78 9.78 9.78 9.78Polar PN 20000 735.00 735.00 735.00 73550PolrtenoPNB 6 101.000 0.60 0,60 0 64 0.66Progresso PN 39000 000 26,00 2550 25,92 2600Prometal PN * . ... 1000000 150.00 150.00 150.00 15050Pronor PNA* 10 000 000 39,00 39.00 39,00 39,00Pronor PNB" 3000000 4150 41.00 41.00 41,00Randon Part PN INT 281500000 041 0.41 0.44 0.45Rartdon Part ON 100 000 0.40 0 40 0,40 0,40Randon Part PN 88 700 000 0.41 0.39 0.41 0^41Real ON ED 10000 500 00 500.00 50050 500.00Real PN ED 20 000 185.00 185 00 185.03 185.00RealCia InvONED .... 1.000 180.01 180.01 18001 180,01Real Cons ON ED.... 1000 501.00 501.00 501.00 501.00Real Cons PNF ED 16000 420.00 420.00 437.50 440 00Real Part ON ED 15 000 460.00 450.00 456 67 460.00Real Part PNA ED 2 000 390.00 390 00 390.00 390 00Real Part PNB ED 3 000 39000 385 00 388 33 390.00Reefusul ON ". 1000 3.00 350 3.00 3 00Recrusul PN .—v 1000 3.00 3.00 3 00 3,00Ren Hermann PN 1000 69950 699.50 699.50 699,50RheemPN 24 000 31.00 31.00 3150 31.00ftpasaPNINT 50 006 115.00 115.00 115.00 115,00Sadia Coocor ON 1 100 000 6 60 6.60 6 60 6.80Sacfca Ccmcor PN 47 900000 450 4,50 4 68 4.80SatgemaPNA • 100 000 1,60 1.60 1.60 1 60Samrtri PN 100 CCO 17.30 17.30 17,42 1750SaotePN 1000 10050 10050 100.00 100,00

247.00 + 0.81.94 +2.11.85 +2.718,30 +1.6950.00 /770,00 + 2.71.30 +8.31.80 + 50,017,80 -1.1

170,00 + 11,81,80 +5,8112.00 + 15.4110,00 +5.71.95 -2.95 «7.50 -140.00 + 8,527,03 + 3.9715,00 -695.00 -1.8159.00 + 6.0119.99 +4.36,20 +3.37.90 +5,328.00 /32.00 •*320.00 + 4,90.60 /0,45 +125

51.99 +3.924.50 * 5.60.78 + 4,00.35+12,970.00 +2.9710.00 +7.5700.00 + 7.61600.00 +8.15,60 +5,015.00 + 20,0•00-0.031,0031,9985.003,75 »

3.62 +0.5190,00 + 0.5170,00 +9,6155,00 +3.3

5.10 +4.02.92 +2.4

15.00 +0.13.10+14,810.60 +3.934,00 + 3.027.00 + 28,5130.00 + 8.30.38 -

0.34 -8.148,00 *4.197.00 + 4,323.99* 12.194,0080,0069.40 1-2.015.00 + 9.49.78 -1.270.00 +7.614.50*11.59.78 +25735.00 -055 +8 325,90 +1.515050 /3950 ^

41.00 +7.8ft 44 -7.30.40 /0.41 -5.1500.00 «185.00 -5,1160.01 *5.8501.00 «44000 *2.3450.00 -2.1390.00 -2.6

39000 * 263.00 + 20,03.00-11.1699.50 /31.00*10.611550 »6.80 -4.64.70 -651.601750 +2510050 I

Títulos Qtd Abt Min MèdSharp PN INT 19500000 062 0.60Sid Inlormat PN 16400 000 1.89 1.76Sid Guaira PN 84000 22.00 22.00Sid Nacional ON 106 700000 17.50 16,90Sid Pains PN ED 5000 8.60 860Sid Riogrand PN 200 000 20.50 20,50Sid.Tubarao PNB* 3.556700000 420,00 420,00SilcoPN 4 001 000 42.00 42.00Simosc PN 14 200 000 54.00 52.00SolorncoPN 7 000 390.00 390.00SouzaCrurON 118801 4 100.00 4.100.00SudamensON 170 000 18,50 18.50Sultepa PN 100 000 6.00 6.00Supergasbras PN 14 600 000 0.40 0.39SuzanoPN 16 000 1 800.00 1 800 00TamPN 2 396 000 3 80 3.70Tec Blumonau PNA 1000 000 1.40 1.40Tecei SJosePN 10 000 388.00 388.00TecnosoloPN 100 000 0 30 0.30TekaPN 264600000 080 0.79Tol B Campo ON INT 133 000 98,50 89 00Tel B Campo PN INT 92 000 110.00 107.60Telebras ON 34 700 000 20.10 19.10Telobfas PN INT 1394600 000 23.60 23.00Telemig ON 193 20000 26.10 26.10Tclemig PNB 193 258 000 30.00 30.00Tolepar ON 67 000 146 00 142,00Telepar PN 638000 158.00 152.00Teterj ON INT 120000 26.40 25.50Telerj PN INT 610000 32.01 32.01Telosp ON INT 880000 170.00 17050Tolesp PN INT 7 650 000 220.00 220.00Tibras PNA 1000 255.00 255.00Traio PN 200000 0.45 0.45Transbrasil PN 20 000 3.10 3.10Trevisa PN 574 000 2.70 2.70TrombimPN 7900 000 1.70 1.70TupyON 500 000 4 00 4 00TupyPN 100 000 4 47 4,47Ucar Carbon ON 123500 000 0.54 0.53Unibanco ON 10 000 3600 36.00Unibanco PNA 1930 000 39.00 38,40Unibanco PNB 450 000 38,50 38.40UniparON* 200000 30.20 30.20Unipar PNA* 300 000 33.00 33.00Unipar PNB* 3 527 500000 36,00 35.10Usiminas PN 1 494 300 000 0,53 0.50Vacchi PN 3000000000 0,90Valo R Doco ON 610 000 58.00Vale R Doce PN 83720000 62.00VarigON 10000 100.00VatfgPN 20000 05.00Vidr Smarma ON 4 000 1 810.00Vigor PN 67.000 38,00Vilojack ON 69000 30,00 30.00 SUOWetzol Fund PN 13900000 130.01 130.01 146.19 150.00Wetzel Met PN 7200000 0.52 0.52 0.55 0,55Whit Martins ON * 1526900000 12000 117.00 118.05 120.01Zivi PN * 816000 93,50 93 50 93.50 93,50

Concordatárias

Màx Foch O sc0,611.81220017.438,6020.75425,5442.9553.07390.004 191.6318.796.000.421806.683.721.40388.000.300.8094.92110.8619.8623,6426.2434,88144.46157.3026.2035.03177.01230.74255.000.4b3.102.701.734.004.470.5436 0039.0838.50302033,0036.290.53

0.621.8922.0017.808,6020,99435,0046 0055.00390,004 279,0019.006000,441.810.003801.40388 000.30080100.001150020,3524.3027.5034,98149.00160 0026.9436.00180 00245.00255.000,453.102.701504.004470.5636,0040.0038,5030.2033.0037.000.59

0.601.7922.00 - 4.717.70 - C5 •8 60 -2520.99 -0.0

435.00 +92.46.00 * 2.1* '55.00 +75390.00 '*4 200.00 - 5,019,00 +2.76.00 +5,00,44 r 1851810.00 +3.43.70 '-2.61.40 -7.6388 00 - 2,30,30 . /.0.80 -r 1,2-98.50 +47.111.31 -6020.30 * 0523.70 +1.926,10 -0,3

34.98 -25 '142,00 -2.0 l160,00 +1.2 .25.50 -r 4.035,00- 12.8 '180.00 + 7.1245.00* 11.3 .255,00 * 0.20.45 -2.1

3.10-14,32.70 *1.81.77 *5.94,00 -2.44,47 -3.4055 -1.836.00 -8,8

4050 *7.8!38.50 * 6.93020 *0533.00 -3.137.00 ? 5,60.57 * 145

0.9057.5060.00100.0095,00

0.94 0.96 055 - 7.957.95 58.00 58.00 - 3.562.23 64.00 64.00 +4,910050 100,00 10050 5595.00 95.00 95.00 -251.810.00 1.810.00 1810.00 1.81050 «38.00 38.00 38.00 38.00 -1.330,00 30.00 I150.00 +1520.55-17.C11850 -0493.50 -3,8

AliperliPN 20000 40.01 40,01 40.01 4001 40,01 /AmelcoPN 2000000 0.78 0.78 0.78 0.78 0.78-11,4Cobrasma PN 2000 35.00 35.00 35.00 3500 35,00 -2.7Curt PN 8000 055 0.35 0.35 0.35 0.35 *Etnaq Verolme PN 900 000 0,58 058 0.58 0.58 0.58FarolPN* 9000 220.00 220.00 220.00 22050 220.00 +4.7Hermg Brinq PN 338000000 1 58 1.62 1.63 1.68 1.62 -4.7Lojas Horing PN • 10000000 7850 78,00 78.00 7800 7850-11.4Lum's PN' ... 100 000 210.00 210.00 210.00 210.00 21050 -5.0MadeirrtPN 2600000 025 0.23 023 025 023 «Persico PN 3500000 16550 165.00 16929 18050 18050*20.0Sitxa PNC 9300000 0.69 0.69 0.71 072 0.72 -45

OPÇOES DE COMPRATrtulo Vane. P. Kxsrc. Qtds. Abe. Min. Mix. MM. UK. Osc,BBW Few 650 330X0 400 400 450 417 450 4266 PN ft* T250 65'XXC 180 10 1® 151 130E^ON Fev 12300 4000CX0 3 50 2 350 275 2X 45.3PETPN Ft* 130.30 10000300 125 125 125 125 125PtTPN Fe/ rO.OO 1X0030C 1800 13 00 1321 19.15 1921 -3*2PET FN ftt 65.30 *tfODOO 1800 1750 '150 18.11 1850 -33TELFN Fez 800 42EOCCOO 970 950 930 9.81 930 *25TRW Fw t3X !7'30000Q 355 220 365 336 34} -65TELPN Fev 20.0 5^03000 220 250 2.50 220 2.15 .*0,4TEL FN Fev KM :X00C 6X 6X 6® 630 E» 24TS.FN Fev 16.X 20Q3X 461 461 4£1 4.61 461 -55TtiPN Fev 2(00 48200X0 C67 C« 073 £53 351 27«TEIFN ftt 230 5TOOO0C 122 135 150 123 113 1?2UV'PNS to SX 50000 OX 4 JO 4K 4J» 435 413 ^6 5VALPN Cut ^ 4? 50 4a30000X ISO tfO 150 ISO 153

JORNAL DO BRASILNEGÓCIOS & FINANÇAS terça-feira, 8/2/94 a 5

Banco do Brasil reabre financiamento rural

Decisão do Senado de derrubar decreto da Câmara que dava anistia de US$ 90 bilhões a agricultores leva BB a liberar crédito~~

Fraude poderá

ser bem maior

FRANKL1N MARTINSBRASÍLIA — O Senado vai der-

rubar o decreto legislativo apro-vado pela Câmara na semanapassada que proíbe a cobrança decorreção monetária e juros noscontratos de crédito agrícola apartir de 1979 e que, segundo esti-ffiativas do Banco do Brasil, pro-vocaria um rombo de USS 90 bi-lhões e levaria a instituição àfalência. O presidente do banco,Alcir Calliari, deve anunciar hojea ^retomada dos desembolsos docrédito rural, suspensas em repre-salia à decisão da Câmara. Callia-ri, acompanhado do ministro daAgricultura, Sinval Guazelli,comparece hoje à Comissão deA*gricultura da Câmara.

.0 acordo, que começou a sercosturado ontem, é apenas umpasso preliminar para criar umclima de entendimento que permi-íãfencontrar soluções que dimi-nuam a crise financeira do setoragrícola sem quebrar o Banco doBrasil. "Temos de buscar alterna-tivas que viabilizem a agriculturasem inviabilizar o banco", resu-miu o presidente da Comissão deEconomia do Senado, João Ro-cha (PFL-TO), que indicou comorelator da matéria o senador Jo-nas Pinheiro (PTB-AP).

Entendimento — Rochareuniu-se ontem com o diretor daárea rural do BB, Sayde José Mi-guel. O clima de confronto, queprevaleceu entre a bancada rura-lista no Congresso e o banco até ofinal da semana passada, já deulugar à busca de alternativas."&osso objetivo com o decreto

legislativo foi chamar a atençãopara o problema do campo. Achoque as negociações podem condu-zir a um bom termo", avaliou odeputado Odelmo Leão (PP-MG), da bancada ruralista.Atualmente há 51 mil produtoresagrícolas inadimplentes, que de-vem cerca de USS 1 bilhão aoBB.

As negociações sobre o méritoda questão vão se desenvolver emduas áreas: correção das dívidasacumuladas e novo sistema de fi-nanciamento agrícola. Na primei-ra, os parlamentares reivindicam,pelo menos, a restituição da dife-rença entre a correção monetáriade 74% e a correção dos preçosmínimos de 41 % aplicadas duran-te o Plano Collor, e o pagamentodo seguro agrícola do Proagro de-vido pelo governo aos produtores.Segundo estimativas de técnicosdo Banco do Brasil, a restituiçãoda diferença do Plano Collor atin-giria aproximadamente USS 800milhões e a dívida do Proagro,USS 500 milhões.

Novidades — O senadorJoão Rocha é favorável à introdu-ção de duas novidades no sistemade financiamento agrícola. Elequer que o Conselho MonetárioNacional (CMN) obrigue os fun-dos de pensão a aplicarem partedos volumes que controlam nocrédito rural. O assunto começa aser discutido hoje na Comissão deEconomia do Senado e deve ir aplenário depois do Carnaval. Sefor modificado, como tudo indi-ca, retornará à Câmara ainda estemès para votação final.

DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOB DA ANISTIA

Sobra do leilão da CSN

será vendida em marçoNo próximo dia 3 de março o

góverno venderá na Bolsa de Va-lores do Rio 8,8% do capital vo-tante da Companhia SiderúrgicaNacional (CSN). São sete bilhõesde ações, sobras do leilão de pri-vatização da empresa, que acon-teceu em abril do ano passado. Adfretora de Desestatização doBNDES, Elena Landau. adiantouque a estimativa é arrecadar cercadé-USS 200 milhões com a vendadas ações, que hoje estão sendocoladas a USS 35 por lote de mil.E~ os compradores só poderãousar o cruzeiro real.v. t"Achamos

que esse era o mo-mento certo de negociar as açõesporque o preço está bastante atra-tivo. E resolvemos não fazer lan-çamentos no exterior, concentran-do o negócio apenas no mercadodoméstico", disse Landau. Elajustificou a decisão de não fazeroferta no exterior por se tratar davenda de ações ordinárias, por-tanto ccm direito a voto. O preçodas ações será definido a partir damédia ponc'erada dos últimos 15pregões da Bovespa que antecede-rem a venda.

O leilão das sobras de ações daCSN foi decidida ontem na reu-nião da Comissão Diretora doPrograma Nacional de Desestati-zação. Na reunião também foidiscutida a privatização do LloydBrasileiro. O presidente da Co-missão, André Franco MontoroFilho, informou que o Ministérioda Fazenda e o Tesouro Nacionaljá aprovaram a securitização porparte do Tesouro de uma dívidade USS 167 milhões que o Lloydtem com o Fundo de MarinhaMercante. Agora só falta a assi-natura do ministro da Fazenda,Fernando Henrique Cardoso, edo presidente Itamar Franco.

Com isso, a previsão do leilãoda empresa é 10 de março, a umpreço mínimo de USS 26,6 mi-lhões. O comprador terá que ar-car com uma dívida de USS 100milhões. Quanto à privatizaçãoda Embraer, a princípio acontece-rá em 25 de março. Parte da divi-da da empresa foi equacionada:do total de USS 700 milhões, USS400 milhões foram negociados eUSS 300 milhões ficarão por con-ta do novo dono.

Informamos queVi ' J . •. '

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José LuizClerot (PMDB)Vital do Rego (PDT)Zuca Moreira (PMDB)PernambucoJosé Jorge (PFL)José Mendonça Bezzera (PFL) |José Múcio Monteiro (PFL)Maurilio Ferreira Lima (PSDB)Maviael Cavalcanti (PRN)Nilson Gibson (PMDB)Osvaldo Coelho (PFL)Pedro Corrêa (PFL)Renildo Calheiros (PC do B)Tony Gel (PRN)AlagoasJosé Thomaz Nonõ (PMDB)Roberto Torres (PTB)SergipeEveraldo de Oliveira (PFL)José Teles (PPR)BahiaÂngelo Magalhães (PFL)Aroldo Cedraz (PRN)Benito Gama (PFL)Clovis Assis (PSDB)Eraldo Tinoco (PFL)Jairo Carneiro (PFL)João Almeida (PMDB)José Falcão (PFL)Luiz Moreira (PTB)Luiz Viana Neto (PFL)Marcos Medrado (PP)Nestor Duarte (PMDB)Pedro Irujo (PMDB)Ribeiro Tavares (PL)Espírito SantoArmando Viola (PMDB)Etevalda Grassi de Menezes (PTB)Lezio Sathler (PSDB)Nilton Baiano (PMDB)Rita Camata (PMDB)Roberto Valadão (PMDB)Minas GeraisArmando Costa (PMDB)Camilo Machado (PFL)Fernando Diniz (PMDB)Genésio Bernardino (PMDB)Getúlio Neiva (PL)Ibrahim Abi-Ackel (PPR)José Sanlana de Vasconcelos (PFL)José Ulisses de Oliveira (PRS)Lael Varella (PFL)Marcos Lima (PMDB)Mário de Oliveira (PP)Maurício Campos (PL)Odelmo Leão (PP)Romel Anísio (PP)Ronaldo Perim (PMDB)

SamirTannus (PPR)Sérgio Ferrara (PDT)Tarcísio Delgado (PMDB)Vittorio Medioli (PSDB)Wilson Cunha (PTB)Zaire Rezende (PMDB)Rio de JaneiroAldir Cabral (PTB)Amaral Neto (PPR)Arolde de Oliveira (PFL)Carlos Alberto Campista (PDT)Carlos Lupi (PDT)Cidinha Campos (PDT)Jair Bolsonaro (PPR)João Mendes (PTB)José Carlos Coutinho (PDT)José Egydio (PL)Junot Abi-Ramia (PDT)Luiz Salomão (PDT)Marino Clinger (PDT)Paulo Portugal (PP)Sandra Cavalcanti (PPR)Vivaldo Barbosa (PDT)Wanda Reis (PSD)São PauloAlberto Haddad (PP)Armando Pinheiro (PPR)Ary Kara (PMDB)Beto Mansur (PPR)Carlos Nelson (PMDB)Cunha Bueno (PPR)Diogo Nomura (PL)Fábio Meirelles (PPR)Fausto Rocha (PL)Heitor Franco (PPR)Jorge Tadeu Mundalen (PMDB)José Maria Eymael (PPR)Liberato Caboclo (PDT)Maluly Netto (PFL)Marcelino Romano Machado (PPR)Maurici Mariano (PMDB)Mendes Botelho (PP)Nelson Marquezzeli (PTB)Oswaldo Stecca (PMDB)Paulo Lima (PFL)Paulo Novaes (PMDB)Roberto Rollemberg (PMDB)Tadashi Kuriki (PPR)Valdemar Costa Neto (PL)Wagner Rossi (PMDB)Walter Nory (PMDB)GoiásLázaro Barbosa (PMDB)Maria Valadão (PPR)Mauro Borges (PP)Mauro Miranda (PMDB)Paulo Mandarino (PPR)Roberto Balestra (PPR)

Ronaldo Caiado (PFL)Vilmar Rocha (PFL)Virmondes Cruvinel (PMDB)Mato Grosso

.Jonas Pinheiro (PFL)José Augusto Curvo (PMDB)Ricardo Corrêa (PL)Rodrigues Palma (PTB)Welinton Fagundes (PL)Distrito FederalBenedito Domingos (PP)Osório Adriano (PFL)Mato Grosso do SulElisio Curvo (PTB)Marilu Guimarães (PFL)Valter Pereira (PMDB)Waldir Guerra (PFL)ParanáCarlos Scarpelini (PP)Delcino Tavares (PP)Edi Slliprandi (PSD)Elio Dalla-Vecchia (PDT)Ivanlo Guerra (PFL)Joni Varisco (PMDB)José Felinto (PP)Luciano Pizzatto (PFL)Luiz Carlos Hauly (PP)Matheus lensen (PSD)Otto Cunha (PPR)Pinga Fogo de Oliveira (PDT)Reinhold Stephanes (PFL)Santa CatarinaDejandir Dalpasquale (PMDB)Dercio Knop (PDT)Edison Andrino (PMDB)Hugo Biehl (PPR)Luiz Henrique (PMDB)Nelson Morro (PFL)Neuto de Conto (PMDB)Paulo Duarte (PPR)Valdir Colatto (PMDB)Rio de Grande do SulAldo Pinto (PDT)Antonio Britto (PMDB)Carlos Cardinal (PDT)Carrion Júnior (PDT)Celso Bernardi (PPR)Fetter Júnior (PPR)Germano Rigotto (PMDB)Ivo Mainardi (PMDB)Luis Roberto Ponte (PMDB)Mendes Ribeiro (PMDB)Nelson Proença (PMDB)Odaclr KLein (PMDB)Osvaldo Bender (PPR)Teimo Kirst (PPR)Victor Faccioni (PPR)Wilson Muller (PDT)

SÃO PAULO — A Polícia Fede-ral e a Procuradoria da Repúblicasuspeitam que o mesmo sistemade fraude praticado pelos usinei-ros do interior paulista — a simu-lação da venda de açúcar paraempresas da Amazônia Ocidentalcom o objetivo de ganhar isençãofiscal — possa ter sido usado tam-bém para acobertar irregularida-des na comercialização de outrosprodutos. Há indícios de irregula-ridades na venda de uma grandequantidade de pneus e automó-veis, que também teria sido aco-bertada por notas fiscais frias,apresentando como destinatário aZona Franca de Manaus quando,na verdade, os produtos foramdesviados para outras regiões dopaís.

Os três procuradores da Repú-blica — Francisdo Teixeira, PauloThadeu Gomes da Silva e Marce-lo Moscogliato — que seguem ainvestigação sobre a fraude, estu-dam a possibilidade de acompa-nhar pessoalmente os depoimen-tos dos usineiros paulistas nadelegacia da Polícia Federal deSão José do Rio Preto. Pelo volu-me da investigação — são cercade 5 milhões de notas fiscaisapreendidas, 74 usinas envolvidase, conforme estimativa da polícia,mais de USS 2 bilhões de prejuí-zos aos cofres públicos em ICMSe IPI — eles estão convencidos deque esta é a maior fraude tributá-ria já descoberta no país.

Isenção de tarifas

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© a terça-feira, 8/2/94 INFORMÁTICAJORNAL DO BRASIL

FrameMaker tem versão 4.0

¦ Software permitetrabalho em grupo

para editorar texto

Um pacote de editoração ele-

trônica que permite o tra-balho em grupo para aplicaçõesde processamento de texto, pagi-nação e geração de gráficos. Estaé a principal novidade da versão4.0 do FrameMaker da FrameTechnology, que também suportao trabalho nas plataformas Win-dows, Windows NT, Macintosh eambiente Unix (Sun, HP e IBM).

O usuário também conseguecriar e reutilizar documentos téc-nicos, distribuindo-os pela empre-sa, não importando qual a plata-forma utilizada pelos váriosdepartamentos. Com isso é possí-vel reduzir a quantidade de papelque circula pelas empresas.

Além de produzir lavouts, fa-zer ilustrações e tabelas, o Frame-Maker oferece 16 dicionários cor-retores capazes de checar legendasexistentes em um gráfico, desdeque a figura tenha sido traçada nopróprio programa. Ele também lêtextos criados nos principais pro-cessadores e até arquivos comple-tos de seu concorrente direto, oVentura Publisher. Informaçõesna Cl Distribuição, telefone(011)214-0577.

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O FrameMaker 4.0 suporta o trabalho nas principais plataformas

DaVinci se expandeAgora o correio eletrônico

multimídia DaVinci para Win-dows vai rodar também em redesremotas. O produto foi projetadoinicialmente para redes locaisNetware e na nova versão 2.5 vemcom maior abrangência de am-bientes para redes e protocolossuportados. E passa a funcionartambém em redes Lantastic, PC-Lan e Banyan. O novo ambientepode ser definido como um apli-cativo de comunicação otimizadocapaz de funcionar em qualquer

rede com compartilhamento dearquivos.

Com mais de 1,5 milhão deusuários em todo o mundo, o Da-Vinci para Windows vem tambémcom verificador ortográfico e falacom diversos programas e proto-colos como o Profs da IBM,Unix, QuickMail for Macintosh,X-25 e WordPerfect Office. Aquio produto é comercializado pelapaulista DigiLan que oferece asversões para Windows e DOS porUS$ 684 (até 10 usuários).

Apple traz Macintosh com

adaptação para português

¦ Versão System7 acompanha um manual também traduzidoEm março o Macintosh come-

ça a falar um português bem bra-sileiro. Para confirmar sua deci-são de investir no país, a Appleestá entregando aos usuários bra-sileiros a versão do System7 (osistema operacional do Macin-tosh) em português acompanhadodo manual também traduzido, oGuia do Usuário Macintosh. Co-mo falante da língua nativa, oMacintosh poderá mostrar naprática porque é conhecido emtodo o mundo como o sistemamais fácil de se aprender e usar. Anovidade deve estimular tambémos produtores de software no de-senvolvimento de programas emportuguês para o Mac.

A história começou em 1984,quando o Macintosh foi lançado esurpreendeu o mundo porque erasimples de usar e amigável, utili-zando uma interface de comuni-cação com os usuários através deícones, que acabou por inspirar acriação do sistema de janelasWindows, para o ambiente PC/Intel, hoje um sucesso absoluto.Naquela época o impacto provo-cado com a entrada do Mac foitotal, o suficiente para abrir asportas dos sistemas de informa-ção a profissionais leigos, antes

César Diniz

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mmmmmfmmim má jü/M Í&& imí. , m ¦»A versão do System/ em português chegará ao mercado em março :

restritos aos entendidos progra-madores e analistas.

Recursos — Com o lança-mento do System7 em maio de1991, o Mac ganhou ao mesmotempo vários recursos: a tecnolo-gia de fontes TrueType, o uso fá-cil da memória virtual, a possibili-dade de compartilhar arquivos,multitarefa, endereçamento de 32bits e o programa de desktop Fin-der. A versão mais recente do Sys-tem7 incorpora também o Quick-Time que possibilita ao usuárioeditar vídeo, som e animação,com a mesma facilidade que tra-balha com gráficos e o WorldS-

cript que faz a conversão do tra-fbalho para árabe, hebraico,chinês ou japonês.

A versão brasileira traz algu-'mas facilidades tupiniquins: ousuário pode optar pelo tecladoBR-português que vem indicadono painel pela bandeira brasileira;o script da instalação foi adapta-do para que a operação seja fácil;no painel de controle-mapa estãoas 53 cidades brasileiras mais im-portantes; a data está no formatodia/mês/ano; a pontuação damoeda brasileira; e o glossáriotem 3 mil palavras em português.;(Gilda Furiati)

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Guia detalha

as operaçõesBem-vindo ao Macintosh, con-

vida o Guia do usuário Macintoshpara incentivar um mergulho notexto de 305 páginas com a descri-ção técnica e didática sobre o fa-moso System 7 do Mac em portu-guês. O texto é mais do que umasimples tradução dos menus emensagens. A empresa que execu-tou o serviço empreendeu umaadaptação de todo o ambiente aosusos e costumes do Brasil, levan-do em consideração a acentuaçãoda língua brasileira, o formato dadata, a inclusão de cidades brasi-leiras no mapa e a pontuação dosnúmeros (vírgula para separar de-cirnais e ponto para os milhares).

Para consultar o guia apren-dendo como instalar o sistema econfigurar o hardware, o usuáriousa o índice geral com 16 capítu-los, um sumário, três apêndices,um glossário e um índice remissi-vo. A primeira parte do guiaabrange tudo o que o usuário pre-cisa saber para começar a usar oMacintosh e a segunda parte con-tém informações para a consulta àmedida em que se torne familiar ouso do Mac, como um dicionárioou uma enciclopédia.

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Correio

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? Também disponível em por-tuguês, o Flow Charting 3, umprograma para desenho de flu-xogramas e organogramas. For-necido pela Patton & PattonSoftware, o programa — queconta com uma base instalada demais de 195 mil cópias na suaversão em inglês — vai estardisponível nas revendas da Inter-corp (a distribuidora) a partirdeste mês, pelo preço médio deUS$ 67 (upgrade) e US$ 170(completo), para o usuário fi-nal. O Flow Charting 3 é umprograma para DOS que pode

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ser executado em micros standalone ou em rede local. Oferecemenu com 30 figuras pré-defmi-das e permite a inclusão de maisde 200 tamanhos de figuras, in-clusive a maioria dos símbolospadrão IBM. Gráficos de umaou mais páginas podem ser im-pressos em modo paisagem ouretrato, em impresssoras a laserde alta qualidade ou em matri-ciais de 24 pinos. Para tirar dú-vidas os usuários do Flow Cliar-ting 3 podem acessar o BBS daPatton & Patton, nos EUA, atra-vés do número 001 408 77S-9697.

VGArt apresenta monitor que

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Aqueles monitores que obede-cem ao usuário a um simples to-que na tela (touch screen) e sãomuito utilizados em locais públi-cos como os quiosques de infor-mação já podem ser adquiridosno mercado nacional. A VGArtestá oferecendo o monitor de 14polegadas VG 3448, do tipo Su-per VGA não entrelaçado quemede a sensibilidade através datecnologia capacitiva. Os sensoresCleartek 1000, de ótimo desempe-nho e alta durabilidade, registramo toque poAiais rápido e leve queseja. Outra vantagem do monitoré sua estrutura em vidro resistentea riscos e a materiais corrosivos,oferecendo nitidez de imagem. Opreço éUSS 1.310.

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SORVETEcredenciados. Lá, uma promotora do Jornal do Brasil vai colocar um adesivo no seu carro e anotar |K(a sua placa. Você vai estar concorrendo a vários prêmios. Diariamente o JB vai publicar a relação Awfng*^das placas sorteadas. Fique de olho. Quem sabe você não anda com sorte neste verão?

RELAÇÃO DE POSTOS CREDENCIADOS: Ifelf^lVcSMACUMBA - Av. Epitádo fesoa, (em frente ao Parque da Catacumba) • BARRA 1 - Av. das Américas, 2009 • PIRAQUÊ - Av. Borges de Medeiros, sk- (em frenie ao ivoli "Parque) • PLND0T1BA - Estrada Caetano Monteiro, 501 - Niterói • LAURO SODRÉ - Av. Lauro Sodré (ao lado do Rio Sul) • Posto 24 Horas

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omlosoeum'

JORNAL DO BRASIL

CIRCUITO INTEGRADO

GILDA FURIATI

Tática da IBM no SivainA tática da IBM deu certo. A empresa trabalhou em sigilo

e entrou na concorrência (aberta em setembro) no dia 5de fevereiro, último dia de prazo dado pelo Ministério daAeronáutica para apresentação de proposta para fornecer oSistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Depois do sus-pense causado, a proposta está fechada: a empresa tem comoparceira principal a norte-americana Raytheon, que forneceráos equipamentos para controle de tráfego aéreo, softwareambiental, aeronave de inspeção em vôo e serviços de integra-ção de sistemas. Alguns produtos da IBM desenvolvidos aquino pais serão aproveitados no projeto Sivam, como o softwareSpring desenvolvido em conjunto com o Instituto Nacional dePesquisas Espaciais (Inpe), que oferece análise e processamen-to de imagens geradas por sensoreamento remoto.

A Raytheon e a IBM têm como parceiras empresas brasi-leiras como a Infranav (Rio) e a Líder Táxi Aéreo (BeloHorizonte), que trabalharão sob o comando da Esca a inte-gradora nacional do projeto, que fica baseada em São Paulo.O projeto todo está avaliado em USS 700 milhões.

Através do Sivam será possível coletar e processar as infor-mações necessárias para proteger o meio ambiente, promovero desenvolvimento sustentável, auxiliar no uso adequado daterra e na preservação e desenvolvimento da Amazônia. Nestecaso haveria o compromisso do projeto com a redução dodesflorestamento e a destruição da fauna e flora amazônica,o combate à mineração ilegal e ao tráfico de drogas, amelhoria da saúde publica, a proteção das tribos indígenas eo lortalecimento das fronteiras e das comunicações rurais.

Canivete suíço RenpacOs gigantes mundiais da ín-

dústria de informática conti-nuam anunciando faturamentosrecordes em 1993. A Compaqcresceu 75%, chegando a USS7.2 bilhões contra USS 4.1 bi-lhões obtidos em 1992; a Acertambém obteve um crescimentode 59% com vendas globais deUSS 1,9 bilhão; e a Intel conse-guiu crescer 115% com um fátu-ramento de USS 8,78 bilhões. OCEO da Intel, Andrew S. Grove,explica e dá a fórmula; "Os PCsestão emergindo como um tipode canivete suíço eletrônico, quepode ser usado como uma ferra-menta de produtividade pessoal,comunicação e entretenimentono mercado de massa."

Suporte celular

A SCI, distribuidora ex-clusiva dos produtos da Le-gent. Landmark e IBI estádando suporte técnico deemergência ao cliente atra-vés de um telefone celular. Oobjetivo é dar atendimentoao usuário em qualquer hora— â noite, fins de semana ouferiados em geral quandoo usuário se vê em apuros enão tem a quem recorrer. Osplantonistas da SCI são opróprio diretor de marke-ting, Alfredo Pinheiro; o vi-ce-pesidente de operaçõesEdison Sineme e os diretoresde vendas João Luiz Mar-tins, Ronald Thomaz e LuizCésar Camara. O telefone é(011) 982-7734.

Desde o dia Io de fevereiro acomunicação de dados está maisbarata. O usuários da Renpac (arede de pacotes da Embratel) es-tão pagando tarifas menores pe-lo serviço, com descontos pro-gressivos que variam de 20% a50%, de acordo com o volume.Os descontos incidem sobre todoo tráfego gerado por todos osterminais Renpac, incluindoacesso por telex (Renpac 1000),telefone (Renpac 2000) e acessodedicado (3025 e 3028).

Pai a turistaO Sheraton Rio está ofere-

cendo mais um diferencial aseus hóspedes. Além dos servi-ços de escritório que incluemxerox, fax e secretaria, o busi-ness center oferece um micro386SX de 40 MHz com 4 Mbde memória RAM, monitorSVGA, disco de 130 Mb, fax/modem, uma impressora desk-Jet 500 e diversos programascomo Lotus, WordPerfect,WordStar, Word e Excel.

TelexpoA feira de telecomunicações

Telexpo 94, de 22 a 25 de marçono pavilhão da Bienal, em SãoPaulo, será totalmente informa-tizada pela Unisys. Com ferra-mentas de quarta geração, a em-presa vai instalar os serviços decadastramento e informaçõespara acesso dos conferencistas evisitantes. O sistema será acessa-do nas estações de trabalho comtelas coloridas que estarão inter-ligadas cm rede Ethernet supor-tada pelo servidor U6000 Unix.

MICROS

Jorge Salles,que ocupava a dire-toria de negócioscorporativos daMicrosoft, vai acu-mular a área devendas da empresaem substituição aDario Boralli.

A Itec está anun-ciando mais um AS/400, o modelo F97,

com performance20% superior aoatual AS/400 F95 eaumento de 30% noespaço em disco.¦ A EDS colocou

o pé na Argentina.Assumiu o controleda prestadora deserviços argentinaSigeba, que atuaprincipalmente no

segmento bancário,com clintcs como oBanco Europeu.¦ Começou ontem

e vai até o dia 11 osimpósio intemacio-nal do Inpe sobrecontrole e rastrea-mento de satélites. Oevento se realiza noNovotel, em SãoJosé dos Campos.

INFORMÁTICAterça-feira, 8/2/94 a 7

es melhoram produtividade

Usuários podem trabalhar mais rápido e com menos recursos e produzir em casaOILDA FURIATI

Não é por acaso que hoje maisda metade dos computadores pes-soais de todo o mundo, usados notrabalho e na educação, já estãoconectados a uma rede local ouremota. As redes são de grandevalia e foram criadas para permitirque os computadores trabalhemjuntos para melhorar a capacidadede resolver as coisas. O objetivo écompartilhar recursos comuns pe-gando uma carona ou aguardandopara acessar arquivos de processa-dores de textos e planilhas, im-pressoras, conexões com redes e

computadores e sistemas de cor-reio eletrônico.

Hoje, com os novos programaspara trabalho em grupo (work-groups), o usuário ganha em pro-dutividade podendo trabalharmais rápido e com menos recur-sos, estando inclusive em casa,com horário flexível. Além doswork groups, a evolução das redesse apropriou da tecnologia telefô-nica (com seus cabos de cobre)para projetar os edifícios inteli-gentes que já vêm com os compo-nentes de redes em seus devidoslugares. Nas modernas redes tam-bém é possível trafegar dados, vo-

zes e sons, gráficos e conferênciasde vídeo no mesmo cabo, como atecnologia FDDI, que utliza fibraótica e transmite a uma velocidadede 100 Mbps.

Cuidados — Embora sejamsimples quando em funcionamen-to, as redes locais exigem cuidadosna hora de instalar porque traba-lham com determinados padrões eprotocolos (Ethernet, Arcnet eToken-Ring) que deverão sercombinados com um planejadocabeamento físico. Definidos essesdois conjuntos, será possível entãoescolher o sistema operacional, osperiféricos, as placas de rede, e osequipamentos de conexão da rede.

Divulgaç

Ós roteadores NÈTBuiíder da 3COM fazem conexão remota ligando as empresas em locais distantes

Novidades atendem conexãoPara atender á crescente de-

manda dos escritórios que queremtrabalhar com redes locais, chegaao mercado novos equipamentosde conexão, (como hubs, roteado-res e bridges) como o..super-hubATM.,da,,Çh^»com, uma..linha deFormosa.trazida pela carioca Mi-ra e uma atualização dos produtosda líder 3COM. Além de facilitar ainstalação das redes, os novos pro-dutos da 3COM chegam com pre-ços reduzidos e trazem o acesso adiversos protocolos e topologiasde rede como Ethernet e Token-Ring. É o caso de dois novos ro-teadores NETBuilder da 3COMque fazem a conexão remota paraos pequenos escritórios e uma no-va família do hub LinkBuilderFMS, com 24 portas. • , ;K

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O super-hub OnCore da Chip-com, comercializado pela Prolan,é o primeiro do mercado a inte-grar no mesmo equipamento redeslocais e tecnologias mais avança-das como a ATM, baseada emcomutação de células e capaz desuportar centenas de usuários.

A Mira Informática está ga-nhando o mercado comercializan-do com exclusividade a linha deprodutos de baixo custo da Trend-Ware de Formosa (lá fora a linhaé conhecida como D-Link). A dis-tribuição começou pela família deHubs e roteadores, repetidores eplacas de redes, compondo umasolução completa para a instala-Ção de uma configuração de rede.

A família de hubs é compostapor modelos inteligente — quetrabalha com protocolo SNMP —e modelos mais simples. Os doisprodutos são compatíveis com opadrão IEEE 802.3 e conectamestações de rede local em configu-ração estrela por meio de par tran-çado. O palm hub pode ser encon-trado por USS 516 e o hubstackble (com soft SNMP) porUSS 1.889. As placas saem porUSS 109 (com uma saída) e a pia-ca Vesa por USS 537. Os produtospodem ser encontrados na F&Rno Rio no telefone 220-5921 e emSão Paulo na FHS, telefone(011)279-1986. O telefone da3COM é (01 1)530-2318 e o daProlan é (011)542-7788.

fà.

Interligação

exige apoio

de empresas

VT a hora de interligar as re-™ des o usuário deve contar

com o auxílio de uma prestadorade serviços. Essas empresas fa-zem o papel de integradoras dossistemas, juntando cabos, hubs,

micros, softwares e fios numa so-lução de rede final. Apesar daconcorrência acirrada, a cada diasurgem novos serviços, como oda Support, voltado especifica-mente para o planejamento e adistribuição física do cabeamentopara escritórios inteligentes. Aempresa garante que o trabalholeva em conta o crescimento fu-turo da rede ou eventuais mu-danças de lay-out. O telefone daSupport é (011) 32-4165 mas oatendimento também pode serfeito no Rio.

O assunto também é priorida-de nos supermercados do Rio ede São Paulo. O SuperStore ca-rioca, na Rua do Rezende 144,oferece um atendimento dedica-do com uma equipe técnica espe-cializada em redes locais. O hi-permercado paulista RPStambém está dando consultoriapara leigos que desejam implan-tar uma rede local na empresa eprecisam de orientação. O telefo-ne do SuperStore é 297-3172 e odo RPS é (011)270-3400.

Como funcionam as redes, Edi-tora Quark, Frank J. Derfler Jr. eLes Freed, 217 páginas — Semdesprezar termos técnicos usa umalinguagem acessível nos 27 capítu-los para responder a tudo que en-volve uma rede de computadores.Explica como é possível conectarsistemas digitais de computadoresem linhas analógicas de telefones,viabilizando o surgimento das re-des.FoxPro for Windows, Editora

ESTANTE

LTC, Antonio Geraldo da RochaVidal, 684 páginas — Livro básicoacessível a usuários iniciantes e es-sencial para usuários mais expe-rientes. O objetivo é fornecer co-nhecimentos aos profissionais demicroinformática que desejam co-nhecer esta ferramenta de desen-volvimento de aplicativos para oambiente Windows.Harward graphics for Windows,Editora LTC, David Harrison eJohn W. Yu, 332 páginas, — Esta

obra permite que pessoas semqualquer experiência com gráficosaprendam a produzi-los paraapresentações com qualidade cmpouco tempo.Windows 3.1 multimídia, EditoraBerkelcy, Roger Jennings, 666 pá-ginas — Para explorar a tecnolo-gia do vídeo digital e de áudio como Windows 3.1. Permite adicionarsom aos aplicativos Windows,capturar e digitalizar vídeo no PC.

OS COMPONENTES i

D Sistema Operacional: são pro-gramas específicos que trabalhamem computadores interligados emrede e permitem o compartilhamen-to de recursos. Os computadoresque compartilham recursos são.chamados de servidores, enquantoalguns programas que permitem es-te compartilhamento chamam-seclientes.

Periféricos: incluem impressorase modems com conexões e proces-sadores especializados, permitindoque os programas aplicativos exe-cutados em micros PC ou Macin-tosh possam utilizar uma impress-sora ou modem da rede como seestivessem conectados diretamentea eles.

Placa de rede: converte os sinaisdentro do computador em sinaismais potentes, que podem através-sar os cabos da rede. Ela empacotaos dados para transmissão e atuacomo um sinalizador de tráfego pa-ra controlar o acesso ao cabo derede compartilhado.

Equipamentos de conexão: per-mitem que uma. configuração derede seja instalada com rendimentomáximo de tráfego e aproveitamen-to do cabeamento existente.

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8 a terça-feira, 8/2/94 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Cuba poderá

ter fábrica da

Souza CrazA Souza Cruz, dona de 79,6%

das vendas domésticas de cigar-ros, está estudando a possibilida-de de construir uma fábrica emCuba, aproveitando o fato de opaís ser grande produtor de fumo.A posição oficial da empresa, en-tretanto, é não fazer qualquerpronunciamento ou comentáriosobre o assunto até que o negócioesteja definido.

A possibilidade de a SouzaCruz vir a se instalar em Cuba foidiscutida durante um almoço ofe-recido pelo presidente da empre-sa, Antonio Monteiro de CastroFilho, ao secretário do Conselhode Ministros daquele país, CarlosLage D'Ávila. Ele lidera uma mis-são econômica que visita o Brasil.A homenagem, realizada na pró-pria residência de Castro Filho,no Rio, teve a participação decerca de 20 empresários, entre eleso publicitário Mauro Salles e opresidente do banco Icatu, DanielDantas. Procurado ontem pelo opresidente da Souza Cruz não foiencontrado. Segundo sua assesso-ria, ele está viajando e só deveretornar amanhã.

Planos — Há cerca de ummês, em entrevista ao JB. CastroFilho anunciara a intenção daempresa de ampliar, neste ano, aparticipação do mercado externo,diante da queda da demanda in-terna. Deixou claro, no entanto,que o projeto era dar economia deescala à produção de 11 bilhões deunidades por mês, que não eratotalmente absorvida no Brasil.

Litro da gasolina

sobe

para CM$ 293 no Mio

BRASÍLIA — Os preços dos com-bustíveis estão 16,5% mais altosdesde a zero hora de hoje. O au-mento, o terceiro do ano, foi auto-rizado ontem pelo Ministério daFazenda. Com esse reajuste, oscombustíveis acumulam majoraçãono ano de 58,8%, superior à infla-ção de 54,67% medida pela varia-ção da Ufir (IPCA-E/1BGE) até es-ta terça-feira. No Rio, o litro dagasolina passou a custar CRS 293(mais 16,7%). o do álcool CRS 233(mais 17,2%) e o do diesel CRS 196(mais 17,4%).

O aumento anterior, também de16,5%, ocorreu no dia 26 de janei-ro. O próximo reajuste deverá serdecretado por volta do dia 23 e oíndice poderá ser idêntico ao anun-ciado ontem. Dessa forma, o gover-

no deverá manter a política iniciadaem janeiro, quando passou a rea-justar as tarifas públicas abaixo dainflação mensal.

O objetivo da nova política tari-faria é reduzir a pressão dos preçosadministrados pelo governo nos ín-dices inflacionários e criar, com is-so, um ambiente favorável á im-plantação da Unidade Real deValor (URV), futuro indexador ge-ral da economia. Com relação aoscombustíveis, há margem para rea-justes abaixo da inflação porque,segundo dados da Petrobrás, em1993 a empresa registrou aumentode 10% na produtividade e, alémdisso, houve redução nos preços dopetróleo no mercado internacional.No primeiro mês do ano, os com-bustíveis subiram 36,3%.

vai financiar fibra

ótica para

a Embratel

Brasília — A Embratel assinahoje com o Banco Francês e Brasi-leiro contrato de financiamento deUSS 6,2 milhões para a compra deequipamentos de fibra ótica desti-nados a três linhas de cabo subma-rino de cuja construção o Brasilparticipa. Os recursos estão sendorepassados ao BFB pelo CreditLyonnais, com garantia da Compa-nie Française D' Assurance pourCommerce Exterieur. Os recursoscobrirão 85% do custo dos equipa-mentos, que serão fornecidos pelaAlcatel. O financiamento será pago

em dez anos, com um e meio decarência, da seguinte forma: USS1,4 milhão para o cabo Américas 1,USS 3,1 milhões para o ColumbusII e USS 1,7 milhão para o Unisur.

Os três projetos fazem parte deum programa de fibra ótica de lon-ga distância em que o Brasil preten-de investir USS 1,5 bilhão até 1997,dos quais 40% serão financiados. Aprimeira etapa do sistema interliga-rá o Nordeste brasileiro ao Sul, eaté 1996 estará conectado aos siste-mas de fibra ótica dos EUA, daEuropa, Argentina e Uruguai.

Fusca terá

desconto de

US$1 milSÃO PAULO — Há sete meses

no mercado, o novo Fusca conti-nuará sendo vendido neste mêscom um desconto médio de USS 1mil em relação ao preço de tabela,de USS 7,2 mil. "Pelo menos porenquanto, resolvemos manter seupreço um pouco abaixo em rela-ção ao Gol 1000", explicou JoséSantiago Soler, gerente geral devendas da Volkswagen. Segundoele, com essa promoção o modeloganhou um bom fôlego. Sem odesconto, o modelo já começava aencalhar nas lojas.

Bônus — Ele nega que o bô-nus de USS 500 dado pela fábricapor Fusca vendido tenha sidocancelado em fevereiro. A idéia écontinuar com a promoção, quetambém vem sendo apoiada pelarede autorizada de revendedoresVolks. Cada concessionária tam-bém concede, em média, USS 500,totalizando o desconto total deUSS 1 mil. Soler já encaminhoucomunicados aos escritórios re-gionais de venda, confirmando amanutenção do desconto.

As vendas do Fusca, segundoSoler, estão crescendo mês a mês,desde seu relançamento no dia 23de agosto. Em setembro foramvendidas 740 unidades; em outu-bro, 1.050; em novembro, 1.400;em dezembro, 2.000; e, em janei-ro, 1.370. Em janeiro, no entanto,houve uma queda, em conseqüên-cia de uma greve de uma semanana empresa Nakione, fornecedorade várias peças estampadas doFusca.

DEU A LOUCA

NOS PREÇOS

(a)

Viajar de avião virou luxo

Dezenas de milhões de brasi-leiros nunca puseram os pés emum avião. E, levando em consi-deração os altos preços das pas-sagens aéreas, o contato maispróximo dessas pessoas com ae-ronaves comerciais será pormeio de fotografias. De segundaa sexta-feira, o preço de um bi-lhete na Ponte Aérea Rio-SãoPaulo, ida e volta, sai por CRS144.800,00, 14 vezes mais caroque uma viagem em ônibus co-mum entre as duas cidades emais alto que trechos aéreos in-ternacionais.

O percurso completo na Pon-te Aérea custa o equivalente aUSS 292 (ao câmbio comercial

da última sexta-feira), em umtrajeto de 239 milhas. O trechoTóquio-Nagóia-Tóquio — com30 milhas a mais de distância —sai USS 30 mais em conta. Nomercado doméstico a situaçãonão é tão diferente. A tarifa deida e volta entre Rio e Manauscusta em torno de CRS290.960,00 (cerca de USS 588),já incluído desconto promocio-nal de 40%.

A distância nesse trajeto é de1.765 milhas. Com percurso de1.826 milhas, em um vôo entreRio e Santiago (Chile), o passa-geiro desembolsa USS 71 a me-nos.

DIFERENÇAS DAS PASSAGENS flgTrajeto Milhas Pre^o Empresa

(US*)...Rio/Sao Paulo/Rio 239 292 '!H-. .'.9.C9 HS ,21?. W. y.o.'Js?T6quio/(^aka/T6quio 269 260 JAL

, T6gu i o/Na^6,i^^uio 181 206 JAL1??. ?.?. Pjuna

* Operada em sistema de pool pela Varig, Transbrasil e VaspOb»: Milhas nauticas

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Anfavea boicota ICMS maior

¦ Estados apoiam

entidade e podemmanter atual taxa

SÃO PAULO — Os dirigentes

da indústria automobilísticaestão perdendo a paciência em re-lação à posição do Conselho Na-cional de Política Fazendária(Confaz), que persiste em sua de-cisão de voltar com a alíquota de18% do ICMS sobre os preçosdos veículos. "Se isso realmenteacontecer só nos resta contar como boicote de alguns estados, quecontinuariam cobrando 12%",pregou ontem Luiz AdelarScheuer, presidente da Associa-ção Nacional dos Fabricantes deVeículos Automotores (Anfavea).

Segundo Scheuer, alguns esta-dos estão dispostos a manter aatual alíquota de 12%, "mesmo à

WMmmwmmmmmsmVENDAS NO BRASIL

Arte/JB

Empresa Jan/94 Participaçãono mercado

. ;.7.v.Y7.v. ;r.i .'.r.General, Motors 21.569 25,70% _ fFlat ^19.025 [22,67%.... ^Ford ""j^200" 8,5?%.... iMe rcedes -B en 1.506 1,79%..,; XOutras 878 .1,08%.... iTotals 83.894 100.00% i ^

Apenas veículos produzidos no país, nãorevelia do Confaz". Ele explicouque, na prática, não haveria pro-blemas para o consumidor: "Ocomprador do carro zero conti-nuaria livre de um reajuste de 8%a 11 % e poderia boicotar o estadoque aumentou a alíquota."

Último cartucho — O pre-sidente da Anfavea garantiu queos governadores Luiz Antônio

incluem os importados.Fleury Filho, de São Paulo, HélioGarcia, de Minas Gerais, e.Antô-nio Carlos Magalhães, da Bahia,já se manifestaram favoráveis àmanutenção da alíquota de 12%.Segundo Scheuer. esses governa-dores já foram convencidos deque. mesmo com a redução doICMS. houve aumento de arreca-daçào para os estados.

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"Seu M ainframe, faça o favor de me informardepressa..." Em uma empresa, todos precisamreceber diferentes informações ao mesmo tem-

po. E, é clara, desejam ser imediatamente ateu-didos. Para resolver este problema só mesmo umsuperservidor. Aceita uma sugestão? Porquenão trabalhar com os sistemas fie computação demaneira mais amigável, com o acesso sendo leito

por microcomputadores ou por estações de Ira-balho especializadas? E as aplicações? Todasde cara nova, belas cores, símbolos e mecanis-mos bem ao seu gosto? Imagine como serásaboroso podei ter, só pra você, uma aplicaçãode informática individual, feita para assuasnecessidadesepreferências. I'] mais:no futuro, você mesmo prepara esta apli-cação de fòrmafácil e simples. Voilà! Eum

prato cheio, não?Para issoé necessário ler uma infraestrulura

própria e adequada. Afinal, todos terão este

YlainlrameEle tem o seu lugarSISTEMA/390

atendimento. Ao mesmo tempo você estará liga-do a um grande número de usuários e compàrti-lhandp aplicações comuns e corporativas. Esaílla uma impressão, uni acesso aos arquivos,

uma consulta a grandes bases de dados eoutros acompanhamentos. Enfim, você será

11 um "cliente" com acesso a uma ampla ofertade serviços, oferecidos pelos mais diferen-tes "servidores". Seu Mainframe, então se

apresente.Ele é o servidor maior e está por trás

disso, "segurando" a infraestrutura neces-sária. Coordenando, gérenciando a rede,

cuidando das aplicações, processando e guar-dando as mais críticas, armazenando grandesquantidades de dados, oferecendo ServiçosCorporativos. Telefone ao menos uma vez para0800-11-1205 e agende uma visita ao "Open

System Center" da IBM. O Mainframe garanteumserviço de primeira.

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Rio de Janeiro — Terça-feira, 8 de fevereiro de 1994

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Não pode ser vendido separadamente

Chico Buarque se despede doCanecão com um showempolgantePágina 7

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IXnpice.Passatempo 2Quadrinhos .„. 2Horoscopo ..vt>2Danuza *.ij„ 3Roteiro 4 e 5Programa de verao 5Discos 6Derek Jarman & morte 8

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ídolo da NBA, Shaquille 0'Neal faz sucesso como cantor e estréia no cinema ao lado de NickCRISTINA RUIZ

Correspondente

\\ OVA IORQUE — Bas-M quete e rap — os dois

Ja 1 maiores cultos dos jovensamericanos — reúnem-se, pelaprimeira vez, na história do es-porte e do hip-hop dos EstadosUnidos. O mais novo ídolo daNBA, o pivô camisa 32 do Orlan-do Magic, Shaquille 0'Neal, 21anos, 140 quilos. 2,16m, conheci-do mundialmente pelas suas fa-mosas enterradas, tornou-se tam-bém o mais novo astro do rap,com o disco Shaq Diesel, lançadonos EUA pela gravadora Jive. As-sessorado por vários produtoresde rap de renome internacional,entre eles, Fu-Schnickens, AliFrom a Tribe Called Quest. DefJef e Erick Sermon, Shaquille gra-vou seu álbum de estréia, fora datemporada da NBA, em Los An-geles e Orlando, revelando que étão bom no estúdio quanto nasquadras."Eu sempre quis ser um joga-dor da NBA e rapper. e os meusdois sonhos tornaram-se ealida-de", disse Shaq (como é c nheci-do) em entrevista coletiva apósum jogo contra o time Knit s deNova Iorque, no Madison SquareGarden. Comprar uma emissorade rádio e produzir artistas de raptambém são planos de Shaquille."Eu sou um rapper diferente dosoutros", afirma ele, que cita TedRiley como uma das suas maioresinfluências na música. "Não

que-ria lançar um disco bobo e porisso toquei a versão final paraScarface, Big Daddy Kane e IceCube. Todos aprovaram". A mú-sica de Shaquille 0'Neal contahistórias do seu cotidiano e falade temas relacionados ao basque-te. A primeira aparição de Sliaqna televisão americana como rap-per aconteceu no talk-show doator e apresentador de TV Arse-nio Hall, cantando Whal's UpDoe ao lado de Fu-Schnickens.

Conciliar esporte e música nãoé a única tarefa extra-quadra des-te jovem americano. No próximodia 18, ele fará sua estréia nocinema, interpretando o jogadorde basquete Neon Bondeaux, no

novo filme de William Friedkin,Blue chips, contracenando comNick Noite e Mary McDonnell.Shaquille se auto-considera umhomem de múltiplas qualidades."Tenho muitos talentos e possolançar mão deles, sempre que ti-ver oportunidade para isso. Mes-mo tendo o basquete como priori-dade, eu gostaria de atuarnovamente, de preferência em fil-mes de ação, algo assim como Oexterminador do futuro ///".

Assim como Michael Jordan,Shaq é uma máquina de fazer di-nheiro, aparecendo como garotopropaganda em comerciais da te-levisão americana das marcasReebok e Pepsi, entre outros. Se-gundo um alto executivo da NBA,em termos de merchandising.Shaq e Jordan se comparam aoMickey e o Pato Donald, cam-peões de venda do conglomeradoDisney.

Mesmo com uma agenda so-brecarregada, Shaquille 0'Nealencontou tempo para fazer showse ainda escrever sua autobiogra-fia, Shaq Attack, publicada no fi-nal do ano passado, pela editoraHyperion, comemorando seu titu-lo de Cestinha do Ano. SegundoTúlio Reis. locutor de todos osjogos da NBA pela ESPN Inter-national, "Shaquille 0'Neal é umdos favoritos, ao lado de HakeemOlajuwon, para conquistar o titu-lo de melhor jogador da têmpora-da. Shaquille é o maior cestinhado momento, com 28,5 pontospor jogo, com a melhor percenta-gem de acerto em arremessos(61%) e ainda supera Olajuwonnos rebotes com 12 por partida.Para Shaquille ser um pivô com-pleto, ele tem que melhorar noslances livres, o único aspecto doseu jogo que não anda bem, tendoapenas 53% de aproveitamento",afirma o comentarista.

Acumulando todas essas ativi-dades com o início da temporadada NBA em novembro último,Shaq se livra de tamanha pressãoouvindo música. "Quando mesinto estressado, entro no meucarro, ligo o som no volume má-ximo e passeio pensando no queeu quero fazer, ouvindo rap erythm and blues".

Diretor realiza sonho"Amo o basquete. Sempre

quis fazer uni filme sobre esteesporte e nunca tive oportuni-dade até me deparar com oforte script de Ron Shelton, re-cheado de bons personagens",afirma o premiado diretor Wil-liam Friedkin (Operação Fran-ça, O Exorcista), responsávelpeia estréia do novo ídolo Sha-quille 0'Neal nas telas do cine-ma, no papel de um jogadoramador, descoberto nos panta-nais da Louisiana pelo obceca-do treinador Pete Bell. inter-pretado por Nick Noite (OPríncipe das Marés. Cabo doMedo).

O filme conta a história deum treinador que ama seu tra-balho, o esporte e os garotosque ele transforma em discipli-nados jogadores de basqueteatravés de um programa educa-cional oferecido pela universi-dade, no caso. a fictícia Wes-tern University. na Califórnia.Pete não aceita desculpas, tra-paças. a hipocrisia que arrui-

nam seu esporte e acima de tu-do, odeia perder.

Tendo construído uma car-reira repleta de vitórias nesteesporte amador, Pete vemamargando nos últimos anossucessivas derrotas. Nesse pon-to crucial de sua carreira e desua vida, ele se vê obrigado aprocurar pelos blue cliips, as pe-ças-chaves dos times de basque-te, vindos dos colégios, prontospara ingressarem na faculdade.Os melhores atletas amadoresque o dinheiro pode comprar.

Ao se encontrar com os per-sonagens vividos por Shaquille0'Neal (Neon Bondeaux), otambém jogador do time Orlan-do Magic, Anfernee PennyHardaway (Butch McRae) eMatt Nover (Ricky Roe). daUniversidade de Indiana, Peteinicia seu dilema. Entre desafioséticos e ambição profissional,ele termina abdicando do cargode técnico, porém em paz comsua consciência.

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Esporte

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WeissmulJer foimedalha de ouroe virou Tarzan

Noite e 0'Neal em 'Blue chips': "Tenho múltiplos talentos'':, diz o cestinha

A história de Sha-quille 0'Neal é seme-lhante a de outros as-tros do esporte. Em1932, o nadador ameri-cano Johnny Weissmul-ler trocou as piscinaspela selva. Medalha deouro nos Jogos Olimpi-cos de Paris, em 1924, e ,Amsterdam, em 1928, ef67 vezes recordistamundial, Weissmullerprotagonizou uma sériede filmes como Tarzan.Atlético e fotogênico, despedaçou o coração demilhões de fãs. Anos depois, ao engordar e perdera forma, virou o menos vibrante Jim das Selvas.

Recentemente, os consagrados tenistas MatsWilander, da Suécia, e Yannick Noah, da França,alegaram um certo cansaço com as quadras epartiram para outras bandas. Mats, ex-númeroum do ranking mundial, gravou um disco com ogrupo Seldon-Wilander, do qual é líder e vocalista.Noah também lançou seu disco e montou umprograma sobre música numa rádio parisiense.

O maior cestinha da história do basquete, oamericano Kareem Abdul-Jabbar, deixou o espor-te em 89 para se dedicar ao jazz. Especializou-seno gênero e abriu a gravadora Cranberry Records.

No Brasil, há vários exemplos que ilustram adecisão de Shaquille 0'Neal. Detentor de cincotítulos mundiais, Rômulo Arantes deixou a nata-ção de lado para se tornar galã da TV. Trabalhounas novelas Brilhante, Sassaricando, Amor Proibi-do, Direito de amar, Riacho doce. Paraíso e Pauta-nal. No futebol, Pelé e o argentino Ardilles edesfilaram pela Segunda Guerra Mundial no filmeFuga para a vitória, de John Huston. Em Orfeu doCarnaval, premiado filme de Mareei Camus de1959, o ex-jogador do Fluminense, Breno Mello,protagonizou Orfeu e descobriu que o futuroapontava para longe das Laranjeiras.

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2 o terça-feira, 8/2/94

1 MM

Ter sem ter

B JORNAL DO BRASIL

N,ADA mais tranqüilo do que ter semter. Assim não cuidas, não perdes e gozas.Que isso de ter é um engano tal, que já nemsei como explicá-lo com lógica. Tens umacaixa que foi de tua mãe, de teu avô e doMarquês do Ferrado. Mas te pergunto,bem nascido leitor, que correntes te pren-dem à essa caixa? Amanhã a perdes, avendem ou então a roubam. Sobrevive acaixa e sobrevives. Já se te arrancam ocoração — como mandou fazer D. Pedro oCru com os algozes da Sra. de Castro —,verás o que é ter e o que é não ter.

Ora, uma casa é como um palácio,uma mesa ou um império. Creso perdeuo dele, não morreu e passou o fim davida conspirando na corte de Dario,conforme Heródoto nos conta. E, comoele, muitos perderam muito e nem porisso deixaram de ser.

Por outro lado, temos tantas coisasque não podemos registrar em cartório!Tenho uma linda casinha em Roma, per-to da Trinitá dei Monti e, em Paris, rueJacob, um pequeno hotel particulier, queme enche a vista de prazeres. Nessas duascasinhas nunca entrei — luxo que poucosricos se permitem, se é que se permitem.Quando vou a Roma ou a Paris, fico emhotéis baratos. Mas que importa? Tenhomeu hotel particulier e meu pequeno palá-cio. E outras coisas tenho que não conto.

Dirás que muitos bens tenho, mas que

deles tanto aproveito quanto um eunucode um harém. Concordo, mas lembro queos eunucos, entre as pernas de um ha-rém... Que sei eu? São coisas do Oriente.

Por outro lado, muitas outras coisas seme oferecem ao uso, sem que as tenha.

Assim, tinha eu planejado, no outrofim de semana, ir para Corrêas. Nãoderam as coisas certo. Não fui. Mas meficaram ganas de piscina, de ar e mesmoum pouco de frio, talvez.

Que fazer? Ora! O que tantas vezesfaço: fui as Sheraton e comigo levei o Sr.W. e o Sr. H. que, à falta da serra, secontentaram — ou, pelo menos o disse-

ram — com o hotel. Com razão o fize-ram. A vista é mais bonita. E as piscinas— lá tenho eu duas em Corrêas? — sãomuito mais azuis. E lá tenho eu mar? Nãotenho nada disso. E quando peço algo,em Corrêas, não vêm me servir dez copei-ros. Vem Maria. E muito devagar.

Subimos depois para o brunch. Coisaque é um gosto para o olhar. E umaalegria para a goela, graças a uma VeuveClicquot. Frutas aos montes. Frios.Quentes vários. Coisas que conseguemocupar qualquer tarde exigente. E maisdetalhes não te dou, bom leitor, que temoter-me estendido demais.

'Gentleman'

das telasParceiro de divas famosas,Joseph Cotteji era símbolodo estilo

'self made man'

MAIS

do que um dos grandes galãsromânticos do cinema, parceiro dedivas como Bette Davis, Ingrid

Bergman, Jennifer Jones ou MarilynMonroe em filmes de sucesso, o atorJoseph Cotten — que morreu domingo,aos 88 anos, em Los Angeles, de pneu-monia — era um símbolo do self mademan americano. De origem humilde,Cotten fez de tudo na vida antes dealcançar a fama, e mesmo depois dissonão parou para descansar, batalhandosempre, até contra os problemas de saú-de que o atingiram após os 75 anos.

Neto de um general confederado daguerra civil americana e filho de umfuncionário dos Correios, Cotten nasceuem Petersburg (Virgínia), a 15 de maiode 1905. Recebeu uma educação esmera-da, cursou a Universidade de Miami e seformou em Arte Dramática pela Hick-man School of Expression de Washing-ton. Para custear os estudos e manter-se,nos primeiros tempos depois de forma-do, foi vendedor (de aspiradores, de pin-turas e de autopeças) e jogador de fute-boi americano (chegou à LigaProfissional), além de repórter, críticoteatral e corretor de anúncios (no MiamiHerald), e redator de programas de rá-dio. Só em 1930 conseguiu emprego,com o produtor teatral David Belasco,como assistente de direção e ator suplen-te, em Nova Iorque.

I HORÓSCOPOMaxKLim

ÁKIES O 21/3 a 20/4Interesses bem equlli-brados, em dia devantagens modera-das. Tudo agora depende muito de seu pró-prio ânimo e de seu humor. Carência de umaconvivência mais harmônica junto às pessoasque partilham de sua vida intima.

TOURO • 21/4 a 20/5Momento de muitacompensação pes-soai, especialmenteno resultado de trabalho regular. Vocô podeser surpreendido pelo resultado de jogo9, lo-teria e concursos. Novas possibilidades seligam aos seus sentimentos.

GÊMEOS • 21/5 a 20/6Vivência de negóciosmuito bem disposta.Lucros crescentes.Sua posição em trabalho tende a se consolidar e se ampliar. Indicações que falam departicipação real e efetiva de pessoas queri-das em atos seus. Bom quadro no amor.

CÂNCER* 21/6 a 21/7Valorizadas a persis-tência e a coragem,em quadro que mos- ,,tra um momento de especial significação jun-to a amigos. Hoje ê seu dia da semana e osacontecimentos ligados ao amor serão gratifi-cantes.

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LEÃO • 22/7 a 22/8Prepare-se, nativo,para mudanças quevão colocá-lo em ins-tantes de vantagens materiais ligadas à Justi-ça, finanças e assuntos que dependam deprudência e honestidade. Satisfação interiorque deve ser externada.

VIRGEM* 23/8a22/9Suas amizades assu-mem agora um papelimportante de deci-são em relação ao cotidiano. Iniciativa é apalavra chave de seu dia, gerando, com suamanifestação, instantes muito positivos aseu favor.

LIBRA* 23/9a22/10Vocô, librlano, temagora condições ex-celentes para reveroa fatos e mudar o rumo de suas própriasdecisões. Isso 6 importante e deverá fazer adiferença, para melhor, nesta fase. Importan-tes decisões se ligam ao amor.

ESCORPIÃO* 23/10 a 21/11Negócios e dinheiroalcançaram pontomuito significativonesta sua semana. São excelentes as influèn-cias que tratam dessas duas áreas de seucotidiano. Sua dedicação às pessoas próxi-mas é fator de elogios e reconhecimento.

rSAGITÁRIO * 22/11 a 21/12Condicionamento es-pecialmente voltadopara seus próprios in-teresses. Vivência bem estruturada e molda-da. em quadro de forte vantagem. Mudançaspodem ocorrer no rumo dos acontecimentosligados ao amor. Planos satisfeitos.

CAPRICÓRNIO * 22/12 a 20/1Indicações que tratamde um dia especialpara seus próprios interesses. Decisões e soluções impensadasocorrerão agora como resultado de todo umquadro de vantagens que se armam a seuredor. Compensações fortes no amor.

AQUÁRIO * 21/1 a 19/2Todo o seu entendi-mento com as pessoas, nativo, se faráde forma bem vantajosa, notadamente em setratando de negócios do trabalho. Há, emrelação a seus sentimentos, um certo distan-ciamento que deve ser superado.

PEIXES * 20/2 a 20/3Dia em que os negó-cios podem ocuparseus pensamentos e,com isso, desviá-lo do sentido afetivo e íntimoda rotina. Neles, com êxito, você verá lucrosampliados e muito acerto. Mas, não se des-cuide dos sentimentos.

I QUADRINHOS

GARFIELD JIM DAVIS AS COBRAS VERÍSSIMOQUE MANHA)

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A estréia no palco aconteceu em 1931,no Copley Theatre de Boston, e a partirdaí a carreira deslanchou. Tornou-se umdos principais atores da Broadway,atuando em diversas peças até 1930,quando conheceu o escritor e radialistaOrson Welles, Montaram juntos umacompanhia teatral, na qual atuou comKatherine Hepburn. Welles ficou famosocom o programa de rádio A guerra dosmundos e ingressou no cinema, levandocom ele Cotten, que se destacaria já noprimeiro papel, o do jornalista JedidiahLeland, amigo do protagonista — vividopor Welles — da obra-prima CidadãoKane (1940). Incansável, Joseph Cottenatuou, nas duas décadas seguintes, emdezenas de filmes, aparecendo quasesempre como herói romântico, aristocra-ta ou apenas um fino gentleman.

Acompanhando os tempos, já nosanos 50 mostrou seu talento em diversasséries de televisão, foi apresentador deoutras séries e chegou a criar um progra-ma próprio, The Joseph Cotten Show.No cinema, continuou trabalhando, enão apenas diante das câmeras: foi tam-bém roteirista e diretor. O galã casou-seduas vezes: com Leonore Kip, em 1931, tcom Patrícia Medina, após a morte daprimeira mulher, em 1959.

Em 1981, um enfarte, acompanhadode problemas neurológicos, o deixousem fala e sem memória, mas, apesar daidade, o ator recuperou-se em 1985. Cot-ten jamais recebeu o Oscar, mas foi pre-miado como melhor ator em Veneza, em1940, por sua atuação em Jennie.

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HORIZONTAIS — 1 - inteligente, fino; morno,quase quente; 8 - símbolo do elemento de núme-ro atômico 95, artificial, radiativo, metálico; 10 -grande xale que se usa dobrado em quadrilongo,ou aberto, à maneira de uma manta; 12 - perver-são do apetite observada no decurso de certassituações como a gravidez e o pitiatismo; 13 -planta herbácea e trepadeira, medicinal, dasleguminosas, de flores hermafroditas, irregula-res, vermelho-purpúreas, com veias amarela-das, em racimos axilares pendentes e com umdisco glanduloso em torno da base do ovário, ecujo fruto é vagem volumosa e ligeiramente falei-forme, contendo sementes com hilo que têm umprincipio ativo tóxico; 14 - interjeição que indicaespanto, surpresa; 15 - guaridas, proteções; 16 -unidade de medida de dose de radiação ionizante,absorvida, e equivalente a uma transferência deenergia de 100 ergs por grama de qualquer male-rial com capacidade de absorção; 17 - mal que fazdefinhar os vegetais; que não medrou; 18 - aquiloque não se sabe definir ou nomear; 20 - ter ouestar com muita fome; 22 - detestável, execrável;24 - prefixo: posição superior; 25 - doidos, malucos,loucos; 27 - (are.) ainda; apesar; 29 - panela debarro: 30 - designação geral das aves, na linguatupi; 32 - desprovidos de aparelhos e armamentos;tornados inofesivos ou incapacitados para açãoimediata.VERTICAIS — 1 - indivíduo que adquiriu grandeconhecimento ou habilidade graças à experiên;ca, à prática; 2 - nome comum a duas aves dostanagrideos, a tanacra cpiscopus e a tanarcapalmarum; 3 - local onde se adestram cavalos*se fazem exercícios ou se ministram ensiname-nos de equitação (pl.); 4 - designação da pessoade quem se fala; 5 - segundo grau da escaladiatõnica; 6 - mesóclise; 7 - relativa a oásisjoasiana; 8 - negro, escuro, tenebroso; 9 - regentesde orquestra; compositoras musicais; 11 - diz-sede uma raça zebu; 15 - afirmar com segurança]sustentar; 19 - marsupial australiano arborícola, depêlo espesso e cinzento, orelhas grandes e garrasaguçadas, sem rabo e lembrando um pequenourso; 21 - à prova de fogo ou incêndio; qualificativodos minerais refralários ao fogo; 23 - símbolo deampère-espira; 26 - dela; 28 - força que se supõedifundir-se por toda a natureza, produzindo osfenômenos do magnetismo, hipnotismo, mesmerrismo; 31 - conjunto fundamental das tendênciasvitais, de onde se desenvolvem as tendências doego e da libido. Colaboração do Professor PErDRO DEMO — Brasília.

CAMPANHA FINANCEIRA DO CEGO CIRCULO ENIGMlSTICO CARIOCA está se

empenhando em nova campanha, esta para pa-gamenlo do saldo de valor empregado na com-pra de nova máquina impressora, já instalada nasua sede social. Colabore nessa campanha. OCEG precisa de sua ajuda. Telefone para (021)242-0727, ou escreva para Rua da Quitanda, 49s/411, CEP 20011.030, Rio de Janeiro, RJ.CHARADAS PARACÚGICAS (adição dc sila-ba final)1. Um GOLE de bebida já me deixa EMBRIAGA-DO. 2-3GORGONHE — PÁGINAS DO GORGONHE —Rio2. Ele EXECUTA como ninguém os arranjos paracompor a MUSICATA. 2-3VIOLETA CORRÊA — CEG — FlamengoCHARADAS ENIGMOGRAMAS (adição ou su-pressão de letras)3. A CARDAGEM daquele tecido fez acentuarsua COR DA FLOR DE CARDOS. 8(-5,6)6CELLY — PASSATEMPOS BÍBLICOS — Tiiu-ca4. Confrade Mr. Ério: CORRE PERIGO quem ca-sa com mulher PRÁTICA? 9(-5,6,7)5ARGOS — CEG — Brasília5. DANOSA à sociedade, é preciso SUSTAR ime-diatamenle a atuação dos congressistas corrup-tos. 9(-3.4,8,9)5PAR DE PARES — CEG — JacarepaguáSOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — redundante; anodontias; da-nura; ent; ita; alga; ca; destoar; pista; rd; virotico;adelo; so; rato; bahkt; acaso; raia. VERTICAIS:radicivora: enata: dona; udu; noroeste; dna: at:melo: tanqar; estardiota; atacoar; diodos, stilb;prata; ski; ac; ha.CHARADAS EPENTÉTICAS: 1. rela/retreta, 2.dispar/discrepar; 3. tentação; 4. delir/demolir.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57ap. 4 Botafogo — CEP 22.270.070

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JORNAL DO BRASIL B terça-feira, 8/2/94 o 3

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O vestido ninguem sabe de quem e, mas asmeias sao,

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Quem não deve ter gosta-do nadinha da vitória da du-pia no campeonato de vôleide praia — mais uma vitóriado estado do Ceará — é oex-governador Orestes Quér-cia, que deve estar dizendocom seus botões: "Ah, essescearenses."

Aliás, foi visto no torneioo presidente do Sindicato dosBancos, Teophilo de AzeredoSantos, usando garbosamen-te o boné do Banco do Brasil,vejam só.

Inexplicável

A vida passa mais rápidodo que as decisões do Paláciodo Planalto. O presidenteItamar perdeu uma boaoportunidade de fazer justi-ça, no caso do capitão SérgioCarvalho.

Agora ficou tarde.

Festança

A festa de aniversário deMariano Marcondes Ferrazfoi uma animação só.

O colunismo social todopresente: Fred Suter, ZózimoBarrozo do Amaral, IbrahimSued. Mulheres bonitas, ho-mens interessantes, a alegriareinava. De lide e Jean LouisLacerda Soares a Mitzi e Re-nato Bonjean, de Rosane eWalter Clark a Aninha eJoão Maurício Nabuco, maisCristina e Frank Sá, Kiki eRenato Garavaglia, Madelei-ne e Cláudio Lins, e mais ummilhão de amigos.

As solteiras e os solteirosdo Rio estavam com tal fé novigor da raça brasileira queseriam capazes de levantar atorcida de um torneio de cric-ket na Inglaterra.

O termômetro marcavauns 60°. E o de Bia Lopesmais de 1Õ0.

TYI TVTn A A decisão da Câmara que obriga o Banco doU U V 1L/A Brasil a devolver aos agricultores US$ 97 bi-lhões de correção monetária dos contratos de crédito rural, desde1979, esbarra num preceito constitucional: todos são iguaisperante a lei.

Se os agricultores forem perdoados por que não perdoar todos osque têm dívidas com o sistema financeiro?

Samba de segunda

A Passarela do Samba estáameaçada de perder o seu locu-tor oficial, Jorge Perlingeiro.

Há anos no comando domicrofone da avenida e noresultado dos desfiles, o sam-bista de primeira poderá sersubstituído por Alberto Bri-zola, afilhado da nova dire-ção da Liga Independentedas Escolas de Samba.

Ah, PFL

A bancada do PFL do Rioé composta por apenas doisdeputados: Arolde de Olivei-ra, ligado à Igreja Universal,e Rubem Medina, atualmen-te esquiando na Áustria.

Errei, sim

A embaixatriz Marisa Ri-cúpero vai assessorar Wladi-mir Murtinho, secretário deIntercâmbio Internacional doMinistério da Cultura, e nãoassumir a secretaria, comoesta coluna noticiou.

Elegância

A fantasia com que GalCosta vai desfilar na Man-.gueira foi desenhada e con-feccionada por Maria Cândi-da Sarmento, leia-se MariaBonita.

Gal, magérrima e mocinhamocinha, deve arrasar naavenida.

. Pendência

A Suprema Corte do Chileainda não reviu o recurso im-petradr, por Tânia Vaz, abrasileira torturada e até hojepresa em Santiago. Tudo in-dica que o assunto só seráresolvido no próximo gover-no chileno, que assume dia 11de março.

Itamar, que vai à posse donovo presidente, gostaria de láchegar com tudo resolvido.

Consumo

Dor muscular, ansiedade edor de cabeça são os malesdo Brasil. No último ano oremédio Cataflan faturouUS$ 53,7 milhões, o calmanteLexotan chegou a US$ 28milhões e o analgésico AASrendeu USS 13,7 milhões. Pu-dera.

Uma empresa de auditoriaque controla as vendas do se-tor farmacêutico fez o levan-tamento, e justifica: respon-sáveis são os altos e baixos dasituação política e econômicabrasileira.

Já outro levantamento, es-te feito no Mercado Modelo,em Salvador, afirma que aerva mais vendida é a famosaCatuaba. Por razões inexpli-cáveis, só comprada apenaspelo sexo masculino.

Badejo de ouro

Miguel Paiva e sua RadicalChie de plantão, Malu Gra-bowsky, levaram um susto.Resolveram comer um badejona Plataforma, e quando sou-beram o preço do prato, CRS25.000, desistiram.

E não entendem por quenum país com 7.408 quilôme-tros de costa um badejo, numlugar barulhento e servidopor garçons mal-humorados,custa o mesmo preço de umalagosta no Palm de Nova Ior-que, ou seja: USS 50.

Quindim de iaiá

Há quem diga que Wandoe Carmem Miranda são umasó pessoa. Depois dos pèsse-gos, das bananas, dos quin- "f!dins etc. e tal, o homem ago-ra está atacando de melancia.

Se alguém duvida bastasintonizar a televisão, hoje,no programa Gente famosa,onde o representante do belcanto erótico masculino vairevelar que conquista qual-quer mulher com um perfu-me à base de essência de me-lancia.

Então, Wando, ficamoscombinados assim.

No gelo

A temporada de RaulMascarenhas no Blue Notede Nova Iorque foi um suces-so. Mesmo debaixo de umanevasca, a casa noturna lo-tou. Até Sônia Braga estava— ela que não costuma darcolher de chá.

Raul estará no concertodo dia 22 na St. Patrick'sChurch, e como assinou ou-tros contratos, vai ficar fa-zendo a ponte aérea Rio-No-va Iorque. Ciça Guimarãesvoltou para pagar o cartão decrédito e cair no samba. Nassuas palavras, "o bichinhoarrasou".

Paraíso

Emerson Fittipaldi virourua em Miami: a FittipaldiStreet, numa esguina daBrickwell Avenue. E ali que o campeão tem seus escritórios,numa casa de dois andares.Os negócios na Flórida vãoindo de vento em popa.

Dólares

Gerald Thomas vai rece-ber cerca de USS 20 mil paradirigir Gal Costa.

Os amigos estão felicíssi-mos com a notícia.

Os credores também.

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DA i me'° teatra' esta excitadíssimo-Dvy/i.0 11W T /\.>3 com a criação do Prêmio Sharp deTeatro, que começa a existir este ano, para os espetáculos do eixoRio-São Paulo.

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O Rio Othon Palace vaiesquentar o carnaval no dia09 de fevereiro. É o FALAMANGUEIRA, um jantarcom show da Escola deSamba da Estação Primeira,

com mais de 40 componentes,fazendo uma prévia do quevai ser o desfile na Sapucaí.»No cardápio, todas ffScomidas vão estar nas coresverde e rosa.

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Roberto Benigni (É) — com Burt Kwo,

CRITICA i CINEMA/'0 filho da pantera cor-de-rosa'/

em o chato Benigni atrapalha

HUGO SUKMAN

STÁ tudo certo: O filho dapantera cor-de-rosa come-ça com o célebre tema de

Henry Mancini (recriado porBobby McFerrin), e a própriapantera (desenho animado) assu-me a batuta e rege os músicos (decarne e osso) da orquestra. O filhodo não menos célebre inspetorClouseau é tão pastel quanto opai, pronuncia de maneira erradaas palavras e tem a mesma voca-ção do pai para a confusão e paraseduzir as melhores mulheres.Mas, se o arcabouço é o mesmo— assim como é o mesmo o talen-to do criador da série e diretordesta continuação, Blake Ed-wards, para criar gags —, Rober-to Benigni (de Daimbailó) não énem sombra de Peter Sellers. His-triônico ao excesso, o comedianteitaliano transforma Clouseaunum pateta, ao contrário de Sei-lers, que defendeu o personagempor 20 anos, imprimindo às pas-palhices uma classe britânica quesó fazia aumentar o seu carisma.

No entanto, os ias inveteradosdo detetive mais estúpido daFrança — que sumiu em funçãoda morte de Sellers, em 1983, du-rante as filmagens de A maldiçãoda pantera cor-de-rosa — deli-ciam-se com as noas estripulias deClouseau. Pelo menos no papel,pai e filho não poderiam ser maisidênticos. Desta vez, a história co-meça quando Jacques Gambrelli(ele ainda não sabe que é filho deClouseau), um guarda de trânsito,vai fazer a desastrada ocorrênciade um simples acidente. Por coin-cidência, um dos carros batidos éde uma quadrilha internacionalque seqüestrou uma princesa ára-be para forçar seu pai a abdicardo trono. A partir dai, o filmeembarca numa seqüência de gags

exagera demaisimpagáveis que seriam tão melho-res quanto menos Benigni exage-rasse em sua atuação.

Alguns personagens da antigasérie voltam nesta continuação.Herbert Lom reaparece como onervoso comissário Dreyfus, BurtKvvouck como o Watson orientalCato e Graham Stark é o Dr.Balls, aquele que criava imprová-veis disfarces para Clouseau. Até

Cotações: • ruim ? regular ? ? bom ? ? ? ótimo ? ? ? ? excelente

? Alterações de última hora na programação publicada nes)aseção são de responsabilidade dos organizadores dos eventos

Claudia Cardinale, que no primei-ro filme da série, em 1963 (A pan-tera cor-de-rosa), interpretavauma princesa, volta, mas destavez como mãe de Gambrelli/Clouseau. O charme históricodestes personagens faz com que opúblico esqueça o Clouseau fakede Benigni.

O filho da pantera cor-de-rosamarca, também, mais um ponto

em cena, mas nao estraga a

alto na carreira do veterano BlakeEdwards, capaz de realizar gran-des comédias como Um convidadobem trapalhão e A corrida do sêcu-lo, até asneiras recentes como En-contro às escuras, passando porfilmes densos como Vitor ou Vitó-ria e Assim ê a vida. Nesta novaaventura da saga da pantera cor-de-rosa — Edwards dirigiu outrossete filmes da série —, o diretor

>a comedia de Blake Edwards

volta à velha forma e mostra porque é considerado um dos grandesda comédia hollywoodiana. Nemo chato Benigni consegue atrapa-lhar.¦ O filho da pantera cor-de-rosaestá em cartaz nos cinemas Largodo Machado 1, Barra 1, Tijuca 2 ecircuito, em horários variados.Censura livre.

CINEMA

I ESTREIA? ?

M.BUTTERFLY (M.Butlerfly), de David Cronen-berg. Com Jeremy lron9, John Lone, BarbaraSukowa e lan Richardson. fíoxy-3 (Av. Copaca-bana. 945 — 236-0245): 14b10. 16h, 17h60,19h40, 21H30. (14 anos).Um diplomata francês, em Beijin, ao assistir aópera M. Butterfly desenvolve uma obsessão pelamisteriosa musa. Song Liling, mantendo um ro-mance que coloca em risco sua carreira e até

segretos de estado. Baseado em fatos reais. EUA/1993.ACONTECEU NA PRIMAVERA (Fiorile), dePaolo e Vittorio Taviani. Com Cláudio Bigagli.Galatea Ranzi. Michael Vartan e Lino Capolic-chio. Art-Copacabana (Av. Copacabana. 759 —235-4895): 15h40, 17h50. 20h, 22h10. Art-Ca-sashopping 1 (Av. Alvorada, Via 11. 2.150 —325-0746): 10h4O, 18h50. 21h. Art-TijucaiBuaConde de Bonfim, 406 — 254-9578): 14h4016h50,19h, 21h10. (Livre).

Jean é o responsável pela guarda do ouro deNapoleão, mas se envolve com Elisabetta e seuirmão rouba parte do ouro. Jean é então executa-do. Caberá à filha do casal realizar a maldição,que transformou a família nos Maladetti. Itália/França/Alemanha/1993.

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BRASIL ATRAVÉS DA MOEDARUAS DO RIO - CAMINHOS DA HISTÓRIA

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KAUFORNIA (Ka/ifornia). do Dominic Sena.Com Brad Pitt, Juliette Lewis, David Duchovny eMichelle Forbes. Cine Gávea (Rua Marquês deSão Vicente, 52 — 274-4532): 13h30, 15h40.17h50, 20h, 22h10. Estação Cinema-1 (Av. Pra-do Júnior, 281 — 541-2189): 15h30, 17h40,19h50, 22h. Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada,Via 11, 2.150 — 325-0746): 16H35, 18h50,21h05. Art-Maduroira 1 (Shopping Center deMadureira — 390-1827): 14h40, 16h50, 19h,21h10. Art-P/aza 1 (Rua XV de Novembro, 8 —718-6769): 16H50, 19h. 21h10. Pathó (PraçaFloriano, 45 — 220-3135): 13h, 15h, 17h, 19h,21 h. Sáb. e dom., a partir da 15h. Paratodos (RuaArquias Cordeiro, 350 — 281-3628): 15h, 17h19h, 21 h. (14 anos).Um casal fazendo uma tese sobre os assassinatos oassassinos mais cruéis dos EUA, decide percorreros locais dos crimes. Colocam um anúncio àprocura do outro casal interessado na viagem eacabam com um assassino em pessoa e sua mu-lher no banco de trás. EUA/1993.

O FILHO DA PANTERA COR-DE-ROSA (Sonof lhe pink panthor). de Black Edwards. ComRoberto Benigni, Herbert Lom e Cláudia Cardina-le. Metro Boavista (Rua do Passeio. 62 — 240-1291): 1 3h30, 15h20. 17h10. 19h, 20H50 Con¦dor Copacabana (Rua Figueiredo Magalhães,286 — 255-2610), Largo do Machado 1 (Largodo Machado, 29 — 205-6842): 14h30, 16h20.18h10, 20h, 21h50. Niterói Shopping 2 (Rua daConceição, 188/324 — 717-9655): 15h30.17h20, 19h10, 21 h. Barra-1 (Av. das Américas,4666 — 325-6487): 14h50. 16h30, 18h10,19h50, 21h30. Tijuca-2 (Rua Condo do Bonfim.422 — 264-5246): 14h20, 16h, 17h40, 19h20,21 h. (Livre).O desastrado dototive Jacques, filho do InspetorClouseau, herdeiro do todas as características dopai, é destacado para investigar o seqüestro deuma princosa. EUA/1993.UNIDOS PARA VENCER (Sidokicks). de AaronNorris. Com Jonathan Brandis, Beau Bridges,Chuck Norris o Joe Piscopo. Star-Copacabana(Rua Barata Ribeiro, 502/C — 256-4588)'14h40, 16h30, 18h20, 20h10. 22h. Bmnl-TI/uce(Rua Condo do Bonfim, 370 — 254-8976):19h10, 21 h. Windsor (Rua Coronel Moroira Có-sar, 26 — 717-6289), Niterói Shopping 1 (Ruada Conceição, 188/324 — 717-9655): 15h3017h20, 19h10, 21 h. (Livro).

Barry é um rapaz do 14 anoB. desastrado, asmáticoo solitário. Para fugir dos problemas possoais elose imagina como parceiro do aventura do souherói, Chuck Norris, em uma série do fugas, saídasexatamente de suus filmes, ê um jovem com umamissão. Porém, tudo não passa do fantasia. EUA/1993.ABRACADABRA (Hocus pocus), de Kenny Or-tega. Com Bette Midlor, Sorah Jessica Parkor,Kathy Najimy e Amanda Shepherd. Copacabana

(Av. Copacabana. 801 — 255-0953): 14li10,16h, 17h50, 19h40, 21h30. (dublado). Rio Sui-4(Rua Lauro Muller. 116/Lj. 401 — 542-1098):14h, 15h50. 17h40. 19h30, 21 ti20. (dublado)Palãcio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541)-13h40,15h30,17h20. 19h10. 21 h. Sáb. e dom., upartir de 15h30. (dublado). Via Parque-4 (Av.Alvorada, 3.000 — 385-0261), Tijuca-1 (RuaCondo do Bonfim, 422 — 264-5246), Madureira3 (Rua João Vicente, 15 — 369 7732), Icarai(Praia do Icarai, 161 — 717-0120): 15h3017h20,19h10, 21h. (dublado). (Livro).

Trôs bruxas do sóc. XVII, banidas há trezentos anospor prática de bruxaria reaparecem em pleno noitede Haiioween. Elas precisam superar um obstácu-lo paro garantir sua imortalidade. EUA/1993.

CONTINUAÇAO

AGENDA CULTURAL 1995: ACOLHIMENTO DE PROJETOS ATÉ 31 MAR.

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASILH u A 1 ! o E MARÇO, Et - RIO DE JANEIRO

? ir * -irLUA DE FEL (Bitter Moon. do Roman Polanski.Com Peter Coyote. Emmanuelle Seigner, HughGrant c Kristin Scott-Thomos. Ricamar (Av Co-pacabana. 360 — 255-4491): 16h20. 18h40.21 h. Estação Bolafogo/Snla-3 (Rua Voluntáriosda Pátria, 88 — 537-1112): 17h. 19h20. 21h40Art-Fashion Mall 3 (Estrada da Gávea. 899 —322-1258): 14h40. 17h10. 19h40. 22h10 (16anos).Em uma viagem marítima entre Marselha e Istam-bul, um casal tenta resgatar a atração que sentiamum pelo outro Enquanto o escritor Oscar, quevive preso numa cadeira de todas é incapaz dedistinguir o amor da obsessão. Baseado na novelade Pascal Bruckner

? ? ?ERA UMA VEZ... (Brasileiro), de Arturo Uranga.Com Eduardo Felipe, Rodrigo Penna, Anna Co-trim, Oberdan Júnior e Tonico Pereira. CândidoMendes (Rua Joana Angélica. 63 — 267-7295):14h. Largo do Machado 2 (Largo do Machado.29 — 205-6842): 13h, 14h60,16h40. Art-Madu-reira 2 (Shopping Center de Maduroira — 390-1827): 15h10. Art-P/aza 1 (Rua XV de Novem-bro, 8 — 718-6769): 15h. Bruni-Tijuca (RuaConde de Bonfim, 370 — 254-8975): 15h30,17h20. Via Parque 6 (Av. Alvorada, 3.000 —386-0261): 14h50.16h40. (Livre).

O horói desajeitado, Grilo, e seu escudeiro. Grude,saem a procura de façanhas e encontram a meni-na Grolha, o trio esta formado o os três partem áprocura do grandes aventuras. Produção de1993.

A ÉPOCA DA INOCÊNCIA (The age of inno-cence), de Martin Scorsese. Com Daniel Day-Le-wis, Michelle Pfeiffer e Wynona Ryder. Star-ipa-rroma (Rua Visconde do Pirajô, 371 —521-4690): 14h. 16h40, 19h20, 22h. EstaçãoPaissandu (Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4653): 14h, 16h30, 19h, 21h30. Art-FashionMall 2 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258):14h30, 17h, 19h30, 22h. Art-Casashopping 3(Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 326-0746):16h10. 18h40, 21h10. Art-Piaza 2 (Rua XV deNovembro, 8 — 718-6769): 141), 16h30, 19h,21 h30. (Livre).

Newland está noivo de May e pode a elo queapresso o casamonto. até que a chogada do Ellenmuda esta relação. E elo vive o drama de umhomom dividido entre o amor de uma mulher eontre dois mundos na aristocrática Nova York de1870. Basoado no romance do Edith WhartonEUA/1993.O JARDIM SECRETO (The socret garden). deAgnioszka Holland. Com Kate Mabsrly. HoydonProwse, Andrew Knott o Maggio Smith. Leblon-2(Av Ataulfo do Paiva. 391 — 239-5048): 14h10,16h. 17h60, 19h40, 21 h30. Rio Sul-1 (Rua LauroMuller, 116/Lj. 401 — 642-1098): 16h. 161)60.(dublado). Via Parque 1 (Av. Alvorada, 3 000 —385-0261): 15h50, 17h40. 19H30, 21h20 (du-blado). (Livre).As vidas o as personalidades do trôs crianças soli-tárias sôo. para sempre, transformados quondoeles ficam amigos e conseguem dar vida nova aojardim, fazendo dele um refúgio todo especial.Inspirado no clássico de Francos Hodgson Bur-nott.UM MISTERIOSO ASSASSINATO EM MA-NHATTAN (Manhattan murder mystery), doWoody Allen. Com Woody Allen, Diane Keaton oJerry Adlor. Novo Jóia (Av. Copacabana, 680):191). 21 h. Art-Fashion Mall I (Estrada da Gávea899 — 322-1258): 151)55, 18h, 20h06, 22h1o!(12 anos).En) Nova Iorque, casal banca o dototive o investigaa morta muito suspeita da vizinho. Existam variaspistas, mas nem todas giram om torno do supostoassassino. EUA/1993.ADEUS MINHA CONCUBINA (Ferewell to myconcubine). do Chon Kolgo. Com Gong LI. LeslieCheung. Zhang Fengyl o Ge You. Estação Bota-fogo/Sala-1 (Rua Voluntários da Pátria, 88 —537-1112): 15h, 181). 21 h. (12anos).A história de dois atores da Opera de Pequimfocalizando o envolvimento entre eles e as mu-danças na China ao longo de meio século. Palmade Ouro do Festival do Cannes 93/Melhor filme.China/1993.O CHEIRO DA PAPAIA VERDE (Mui du duxanhtL 'Odcur de ia papaye verte), da Tran AnhHung. Com Tran Nu Yên-Khê, Lu Man San oTruong Thi Loc. Estação Botafogo/Sala-2 (RuaVoluntários da Pátria. 88 — 637-1112)' 19h5022h. (12 anos).Mui. 12 anos, sai do interior para trabalhar na casade uma família marcada pelo trauma do abando-no. Apesar das adversidades. ela consegue des-cobrir o amor. Vietnã/França/1993A LIBERDADE É AZUL (Trois couleurs: b/eu), deKrzysztof Kieslowski. Com Juliette Binoche. Be-noit Regent. Florence Pernel e Charlotte Very.Novo Jóia (Av. Copacabana. 680): 15h, 17h. (12anos).Julte. após um acidente de carro, onde perde afilha única e o marido tenta apagar de sua memó-ria o passado O filme é inspirado nos trôs cores enos idéias da Revolução Francesa. França/Polô-nia/1993.O BANQUETE DE CASAMENTO (The weddingbanquete), de Ang Lee. Com Ah-leh Gua. SihungLung. May Chin e Winston Chão Cândido Men-

? ?A IDADE DA VIOLÊNCIA (The young ameri-cans), do Danny Connon. Com Harvey Keitel,Viggo Mortenson, Thandie Newton o Craig Kelly.Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea, 899 —322-1258): 18h, 20h, 22h. Art-Madureira 2(Shopping Centor de Madureira — 390-1827):171), 19h, 21 h. (14 anos).John Harris é um policial de Chicago que temcomo missão investigar a invasão maciça de trafi-cantes de drogas pela Europa, onde uma série deassassinatos vem ocorrendo exterminando váriasfiguras do submundo do tráfico. Inglaterra/1993.

PAGAMENTO FINAL (Car/ito's way). deBrian de Palma. Com Al Paclno, Sean Penn,Penelope Ann Miller o John Leguizamo. Largo doMachado 2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842): 19h, 21h30. Via Parque 6 (Av. Alvorada,3 000- 386-0261): 18h30. 21 h. (14anos).Carlito Brigante quer sair do submundo em quesempre viveu, após ter passado 5 anos na prisão,mas seu advogado precisa dele para um pequenofavor e isto podo arruinar seus planos para ofuturo. EUA/1993.UM MUNDO PERFEITO (A perfect world). doClint Eastwood. Com Kevin Costner. Clint East-wood e T.J. Lowther. Rio Su/-1 (Rua Lauro Mui-ler, 116/Lj. 401 -542-1098): 19h. 21h30. ViaParque 2 (Av. Alvorada. 3.000 — 385-0261):16h, 18h30, 211). (12 anos).Haynes, um criminoso fugitivo, ontra na casa dogaroto Phillip e o toma como refém, mas umagrande amizade nasce entre os dois. O chefo depolicia Red, que está perseguindo Haynes. tentoporá-lo antos quo ole o o monino dosaporeçamnas sujas estradas do Panhandla. EUA/1993.

CORPOS EM MOVIMENTO (Bodies. rest &motion). do Michael Steinberg. Com Phoebo Ca-tos, Eric Stoltz, Bridgot Fonda e Tlm Roth. Esta•ção'BotafogoISala-2 (Rua Voluntários da Pátria,88 — 537-1112): 15h60.17h40. (12 anos).Com a próximidade dos trinta anos, quatro amigosse reúnem para reavaliar os ganhos e perdasvividos até ali. Neste balanço, eles tentam conci-liar suas ambições existências com decepções operdas da realidade. EUA/1993.UMA BABA QUASE PERFEITA (Mrs. Doubtfi-re). de Chris Columbus. Com Robin Williams eSally Field. Roxy-1 (Av. Copacabana, 945 —236-6245), São Luiz 1 (Rua do Catote, 307 —285 2296): 14h45, 17h, 19h15, 21h30. Palácio-(Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 14h15,16h30, 18h45, 21 h. Sáb. e dom., a partir do16h30. Via Parque 3 (Av. Alvorada, 3.000 —385-0261), Central (Rua Visconde do Rio Bran-co. 455 — 717-0367). Madureira 2 (Rua Dagmarda Fonpeca, 54 — 450-1338). Ilha P/azo 2 (Av.Maestro Paulo e Silva. 400/158 — 462-3407).Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666): 14h15]16h30. 18h45, 21 h. Carioca (Rua Conde de Bon-fim. 338 — 228-8178). Barra 3 (Av. da3 Améri-cas, 4.666 — 325-6487), Rio Sul-2 (Rua LauroMuller, 116/Lj. 401 — 542-1098): 14h30,16h45, 19h. 21h15. Norte Shopping 2 (Av. Su-burbana, 5 474 — 592-9430): 14h30, 16h40,18h50. 21 h. Campo Grande (Rua Campo Grande,880 — 394-4452): 14h, 16h20. 18h40, 21 h!(Livre).

Pai separado se desespera ao se ver longe dosfilhos e se travesto de babá inglesa para se condi-datar à vago de governanta anunciada pela ex-mulher. EUA/1993.FREE WILLY (Free Wi/ly), de Simon Winger. ComJanson James Richter. Lori Petty e Auguet Schel-lenberg. Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 265-4491)- 14h30. (dublado). (Livre)Um menino de 12 anos se torna amigo de umabaleia, Willy Quando ele descobre os terríveis

planos para seu novo amigo, contraria todas asordens de seus chefes e tenta fazer o impossi-'vel...libertar Willy. EUA/1993.

^ ÚLTIMA IMPERATRIZ (Modai huanghou),da Sun Qingguo a Chen Jialin. Com Pan HonffisJian Wen a Fu Yiwei. Belas-Artes Catote (Rua do"Catete, 228,-205-7194): 14h30.161)20.18h10.20h. (14 anos).História do último imperador da China — Pu Yi —através da ótica de suas mulheres, que tiveramdestinos trágicos: uma enlouqueceu, a outra foiexpulsa do palácio e a terceira morreu de doençamisteriosa. China/1987.MUDANÇA DE HABITO 2: MAIS LOUCU-BAS NO CONVENTO (Slster act 2: back in thehabit), de Bill Duke. Com Whoopi Goldberg,Kathy Najimy, Barnard Hughes e Maggio Smlth. >Roxy-2 (Av. Copacabana, 945 — 236-6245), Rio ¦Sul-3 (Rua Lauro Muller, 116/Lj. 401 — 542-1098), São Luiz 2 (Rua do Catete, 307 — 285-2296), Leblon-t (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —''239-5048): 14h, 16h, 18h. 20h, 22h. Odeon(PraçaMahatmaGandhi, 2 — 220-3835): 13h30,15h30, 17h30, 19h30, 21h30. Sáb. e dom., apartir da 15h30. Via Parque 5 (Av. Alvorada3.000 — 386-0261): 15h30. 17h30. 19h3.0.21 h30. Barra 2 (Av. das Américas. 4.666 — 325-6487): 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 211)30.América (Rua Conde de Bonfim, 334 — 2644246), Norte Shopping 1 (Av. Suburbana, 5.474— 592-9430), Ilha P/aza 1 (Av. Maestro Paulo oSilva, 400/158 — 462-3407), Art-Méier (RuaSilva Rabelo, 20 — 249-4544), Center (Rua Co-Íronel Moreira César, 265 — 711 -6909), Madurei-:'ta 1 (Rua Dagmar da Fonseca, 64 —450-1338).*

Niterói (Rua Visconde do Rio Branco, 375 —719-9322): 16h, 17h, 19h, 21 h. (Livre).Comédia. Ao levar seu programa comunitário auma escola as freiras vivem um inferno e somente *uma pessoa poderá restaurar sua fé: a cantora do ;cabaré Deloris. EUA/1993.

des (Rua Joana Angélica, 63-267-7295): 16h,18h, 20h, 22h. (10 anos).Wai Tung, próspero imigrante, vive um relaciona-monto homossexuol com Simon. Para manter asaparôncios ole resolve cosar-so com a jovem WeiWei. Porém, Wei Wei engravida de Wai Tung e odesenloco da história torna-se surpreendente paratodos. EUA/1993.COMO AGUA PARA CHOCOLATE — De Al-fonso Arau. Com Marco Leonardi, Lumi Cavazos,Regina Torre e Yareli Arizmendi. Estação Museuda República (Rua do Catete, 153 — 245-5477)-20h10. (12 anos).Durante a revolução mexicana, casal apaixonado éobrigado a se seporor por conta da tradição queimpede o casamento da filha mais nova, que deveceder seu amor à irmã mais velha. México/1992.

MOGLI - O MENINO LOBO (The jungle book).de Wolfgang Reitherman. Desenho animado deWalt Disney. Vozes de Bruce Reitherman, DarleenCarr e John Tim Hudson. Estação Museu dç lRepública (Rua do Catete, 153 — 245-5477):.,'"15h. Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea, 899'322-1258): 14h20, 16h10. Cisne (Av. Gere- 'mério Dantas, 1.207 — 392-2860): 16h, 19h30.':(Livre).

A aventura de Mogli, um garoto indiano que foicriado na infância por um bando de lobos, porém,com a chegada ^lo terrível tigre o menino devevoltar â aldeia dos homens. Baseado em Mowglistories de Rudyard Kipiing.

¦ REAPRESENTAÇÀO

? ? ? «fQUERIDAS AMIGAS (Edes Emma. draga Bobe).de István Szabó. Com Johanna ter Steege, Enikó.Borcsok, Péter Andorai e Eva Kerekes. EstaçãoMuseu da República (Rua do Catete, 153 —245-5477): 18h40. (12 anos).

Duas garotas trabalham como professoras de rus-so, mas perdem seus empregos quando o ensinoda língua deixa de ser obrigatório e precisamdescobrir outras maneiras para sobreviver. Hun-gria/1991.

? ? ?O INQUILINO (Le /ocataire). de Roman Polanski..Com Roman Polanski, Isabelle Adjani, MelvynDouglas e Shelley Winters. Estação Museu daRepública (Rua do Catete, 153 — 245-5477):16h30. (14 anos).Tímido escriturário aluga um apartamento cujomorador anterior se matara. Aos poucos o climado local e o modo de agir dos vizinhos vãolevando o rapaz a um estado de medo insuportá-vel e a um sinistro destino. EUA/1976.SINTONIA DE AMOR (Sfeepless in Seattie), deNora Ephrom. Com Tom Hanks. Meg Ryan, RitaWilson e Bill Nelson, ópera-1 (Praia de Botafogo,340 — 552-4945): 15h30, 17ti20. 19h10. 21 h.'

(Livre).Annie é uma repórter que se vê obcecada com aidéia de conhecer o sujeito que acabara de fazeruma declaração de amor à falecida esposa pelo •rádio. Depois disso suas vidas nunca mais serãoas mesmas. EUA/1993.

MUITO BARULHO POR NADA (Much ado -about nothing), de Kenneth Branagh. Com Ken-neth Branagh, Emma Thompson. Denzel Was-;hington e Keanu Reeves. Cine Arte-UFF (RuaMiguel de Frias. 9 — 717-8080): 19h, 21 h. (Li-vre).

A história de amor de trôs militares da armada deDom Pedro, príncipe de Aragão: CláUdio, Hero er-Benedick. Adaptado da comédia de William Sliá-kespeare. Inglaterra/1993.

? ?OLIVIER, OLIVIER (Olivier. Olivier), de Agniesz-r\ka Holland. Com François Cluzet, Brigitte Rouane Jean-François Stévenin. Cineclube Laura Alvim

(Av. Vieira Souto, 176 — 267-1647): 16h. 18h.20h. (14 anos).Olivier, filho do casal Duval, desaparece. A investi-gação não dá em nada o as pressões separam o",casal. Anos depois, é preso um jovem marginal»que parece ser Olivier. Só Nadine, sua irmã. des-confia da identidade do rapaz. França/1992.

MATINEE - UMA SESSÃO MUITO LOUCA(Matinee), do Joe Dante. Com John Goodman,Cathy Moriarty. Simon Fenton e Omri Katz. Cine.:Arte-UFF (Rua Miguel da Frias, 9 — 717-8080):17h10. (Livre). ^

No verão de 1962. no litoral da Flórida, a garotadaconta os minutos para a matinê de sábado. Na*estréia os equipamentos so desgovernem, mas opúblico pensa que tudo não passa de efeitos.)especiais. Do lado de fora, os que esperam apróxima sessão, se empolgam com a euforia daplatéia. EUA/1993.

llDESPERTAFERRO (Despertaferro). desenhoanimado de Jordl Amorós. Estação Botafogo/Sa-la-3 (Rua Voluntários da Pátria. 88 — 537 -1112):15h30. (Livre).

História de um menino que sonha ser o líder dos'cavaleiros medievais que conquistaram os portosdo Mediterrâneo. Espanha/1991.OS TRÊS MOSQUETEIROS (The three muskeiteers). do Stephen Herek. Com Charlie Sheen.Kiefer Sutherland, Chris 0'Donnell e Oliver Platt,Star Séo Oonçalo (Rua Dr. Nilo Peçanha, 56/70— 713-4048): 15h. 17h, 19h, 21 h. Cisne (Av."Geremário Dantas. 1.207 — 392-2860): 17h3CT,21 h. (Livre).

I EXTRA? ?

ARIZONA DREAM (Arizona dream), de EmirKusturica. Com Johnny Depp, Jerry Lewis, FayeDunaway e Lill Taylor. Hoje. no Centro CulturalBanco do Brasil (Rua Io do Março, 66 — 216-0237): 16h. 18h30. (14 anos).Leo convida seu sobrinho, Axel, a voltar ao Arizo-na. Ao retornar o jovem conhece a quarentona-'Elaine que mora com a entoada, a presença dorapaz torna-se alvo da disputa de interesses datrinca. França/1992.

I MOSTRAFESTIVAL DO CINEMA LATINO - As 11 h:Amor e ciúme (Fatto de sangue fra dua uominiper causa de una vedova. si suspettano movimentipolitici), de Lina Wertmuller. Com Sophia Loren,Marcello Mastroionni e Gioncarlo Giannini. Hoje,no Art-Plaza 1, Rua XV de Novembro, 8 (718-6769). Entrada franca.

Homem é assassinado pele máfia e sua viúva clamapor justiça, despertando a paixão de dois homensque prometem ajudá-la na vingança ltália/197P.

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL -As 12h30: Ciclo piano erudito: Murray Perahia —Beethoven. As 15h, 18h30: ópera em video: Ma-non. de Jules Massenet. (legendas em inglês)Hoje, no CCBB. Rua 1° de Março. 66 (2160223). Entrada franca com distribuição de senhas30 minutos antes da sessão.

VlDEO-ROCK — As 18h: Ten years atter Hoje.no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno/SalaRaul Seixas. Campo de São Bento — Icarai Entrada franca

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PROGRAMA DEVERÃOArquivo

.4 Unidos do Viradouro que este ano vem com Joâozinho Trinta — faz hoje, em Niterói, o último ensaio antes do desfík

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GuílIlERME VCRqUEÍRO

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hoje às 22:30fiTambor Rsservas tt 541- 90*6

ti rça-feira, 8/2/94 o S

TELEVISÃO

EducativaTel. (021) 292-001281.10 o Execução do hinonacional8íi15 O Telocureo 2" grau8h30 O E de munhâ. Infor-mativo naoior.al eprestação de serviços9h30 ü Heureca. Documer.-tário. Ho|e: A peque-na criatura10h o Canta conto. Infantilcom Bla Bedran10h30 o Um novo tempo11 h o Professor ulfabeti-zador11h30 o inçilôs como naAmérica12h o Rede Brasil — tar-de. Noticiário12h30 O Rio noticias. Noti-ciârio locl12h45 o Nações Unidas13h C 380 graus. Docu-mer.tário.Hoje: Ja-malcailslándia14h o Francês èni açfio.Aula de francês14h30 O Professor alfabeti-zador. Educativo15h o Heureca. Reprise15h30 o Canta conto. Infantilcom Bia Bedran16h o Sem censura. Deba-te. Apresentação Lú-cia Leme18h30 o Sois e meia. Infor-mativo19h o Um salto paro o fu-turo20h o Diário da Consti-tuinte20h05 o Minisséries inter-nacionais20h20 O Jornal visual. Ncti-clário para deficientesauditivos20h26 o Jornal do Congres-so20h30 o Eco-realidade. Do-bates sobre o meio-ambiente21h30 O Rode Brasil — noi-te. Noticiário22h o Jornal de amanhã0h o Video noticias. In-formativo nacionalem videotexto6h o EncerramentoGloboTel. (021) 529-28576h30 c Telecurso 2" Grau7h o Bom dia Brasil7h30 c Bom dia Rio. Noti-ciário8h c TV colosso, infantil12hJ0 o Globo esporte12h40 O RJ TV Noticiário lo-cal13h o Jornal hoje. Noticiá-rio13h25 O Vale a pena ver denovo. Reprise da no-vela Direito de amar14h15 ü Festival de fériasFilme: Invasores doespaço16b10 o Sessão aventuraHoje: SOS Maf-yj —Local ao alague17h 0'i Trapalhões17h30 O Escolinha do pro-fessor Raimundo.Humorístico com Chi-CO Anysio18h o Sonho meu. Novelade Marcilio Moraes18h&0 o Olho no olho. Nove-Ia de Antônio Calmon19h45 O RJ TV. Noticiário lo-cal20h O Jornal nacional20h30 O Fera ferida. Novelado Aguinaldo Silva.Ana Maria Moretz-schn 9 Ricardo Linha-res21h30 c Terça nobre. Hoje:Cassota A Planeta.'urgente22h30 O Festival de veráo.Filme. Hoje: Um tirado aluguel0h30 o Jornal da Globo1 li D Campeões de bi-lheteria. Filme: O se-qOestro de Patty

HearstMancheteTel. (021) 265-00337h7h30

8h9h11 h

O Sessão animadaO Sessõo animadaO Acredite se quiser.DocumentárioO Dudalegria. InfantilO Cybercop

l 12h O Manohoto esporti-va. Noticiário esporti-vo12h25 o Foras do carnaval! 12l»30 O Edição da tarde; 13h O Gente famosa. Jor-nallstico13h30 O Esquentando 03tamborinsl 13h35 o Bate boca. Debates

16h o Helena. Novela. Re-l p.isol 17h O Clube da criança.RepriseI 18h30 o Bluckr.ia iI 19h o Fec lííia Brfu.ii. Se-ríadoj 19h25 o Feras cio cat ilavai

19h30 o Gente famosa/Io-cal. Jornalístico¦ 20h G Manchete esporti-va20h25 c- Esquentando ostamborins20h30 o Jornal da tranche-te21h10 O Guerra sem fim.Novela22h45 o Copa Biasil. Ao ví'ad23h45 o Momento econô-mico. Boletim econô-micoOh o Jornal da Manche-te — 2" edição. No-ticiário0h30 o Baile de gala da Es-taçâo Primeira deMangueira. Cama-vaiBandeirantesTel. (021) G4?-2i:2Sh30 C fgrejq da graça7h o Realidade rural. No-ticiário sebre o cani-po7h30 O O gordo e o magro8h o Dia a dia.1Gh30 o Cozinha maravi-ihosa da Ofélia. Cu-'inárie10h50 o Vamos f-.lar comDftje. ne!.'3.'c6011h c Flssh/Ediçâo d-jmanhã12h c Acontece12h30 o Esporte total13h15 o Esporte total Rio13h45 O Gente do Rio. Ln- Itrevistas ;14h45 o National «15h15 o Silvia Poppovic. !Debate :17h1ü o Supermarket '.'j- \riodadvis -171145 ü Faixa ecp*»cia! doesporte. K fjlc-boi americar.o ;18hü0 ^ Agrojornal ^18h38 o Rede cidade. Noti-ciário local ;19h15 C Jornal Bandeiran- •tes. Noticiário nacio- •nal l20h o National Geogra- *

phic. Documentário ;20h30 Q Faixa nobre do es- •porte Hoje: Full con-tact feminino21 h30 C Força total. FUrne: O •templo dos c&~nr Z ?„ •23h30 O Jornal da ncitu IOh c FIdsH. Entnjvrstei j1h O Carnaval Ban Bra- •sil :4h o Information ;4h30 O Vamos falar com •Deus. Reliyic&o •CNT

11h30 o Guilherme Tell

Tel. (021) 569-09096h50 O Um ponto de luz7h O Espaço vinde8h o Igreja da graçalOh O Posso crer no ama-nhã10h30 O CNT music11h30 O Sala de visitas En-trevistas12h O CNT meio-dia. Noti-ciário12h45 o Mapa da açfio Es-portes açào13h o Patrulha policialJornalístico14h o Mulheres. Varleda-des17h o Cidinha livre. Entre-vi6ta18h o Tudo por brinque-do. Infantil. Com Sér-gio Malandro201)15 O CNT Rio Ncticiáriolocal20h30 C CNT jornal Noticiá-rio21h30 O Clodovil obre o jo-go. Entrevistas22h45 O J0Ô0 Klober. Entre-vistas

23h30 O Carnaval 94. Hojçi.Baile da Estação Pri-moira de Mangueirq.Ao vivo do Scala, Riodo Janeiro4h O EncerramentoSBTTel. (021) S80-0313 j.-6h58 o Palavra viva ;7h O Aqui Brasil V7h30 O Agenda7h45 O Sessão desenhp •

con> vovó Mafalda91:15 o Bom dia & Cia. In-'fantil com Eliana10h3ü O Show maravilha. '

Infantil. Apresentaçãode Mara Maravilha12hSO O Chapolin13h o Chaves13h30 O Cinema em casáFilme: Time Burst -—A alhnça final " •J15h15 O Casa da Angélica.Variedades17h •TV animal '-i'17h30 o Debate na TV18h30 O Aqui agora. Jorna -listicc19ii O TJ Brasil19h45 O Aqui agora. Jorna-Hsfico21 h05 Oi Programa livro. Mu-aical e entrevistas21h55 o Cinema de graça.Filme: Tempo de des-peilar23h4£ ...-Jornal do SBT — 1UediçãotH: ;» Jõ Soares onze enw;a. Entrevistas1Í.10 O Jornal do SBT — 2-edição1h<5 O Perfil. Entxevisias2h30 C L.M.Iegendado Fil-me. Loucuras da de-legadaTV Rio

To,. (021) 502-40166h O O des portar da fé.Refilposo8ii u BrasH hoje8h15 -j Clíp especialEliSO C Minho irmã è de-mais. Série9h _ Desenho sbow9h30 O Note e anote11h45 O Chj?f Lancellotti.Cidnária12h c Ric em noticias13h 3 Bo4«iirt da revisão'.crixtituchxial13hG5 O C*m rwetrtura Fil-rr»e: O (L a cb ira1 Sil ^ S^per Vícky Ssria-15h30 Q Kiiptouila. Clipsmusicais16h30 O Jake e McCabe. So-riado17h30 O Os invasores Série18h30 O Informe Rio. Noti-ciârio local19h O Jornal da RecordNoticiário"9!i55 C Questão de opi-r.»âo2o!» O Boletim da revisãoconstittxional20h05 O Shorivon Seriado2Ch30 c Twin Peaks.Séne21h30 o melhores gruposde samba de 9323h30 O 25" hora1h o Palavra de vidaMTVTal. (021) 221-265110H o Clássicos MTV10h30 o Pé da letra casa naprata10h40 O Rádio vitrola MTV11h30 O Check *n. Hoje: Li-ving coíours12h30 O Rádio vitrola13h O Pix MTV — Casana praia15h30 O Check in. Hoje; Li-ving colours16h30 O Pé da letra napraia16h40 O Gás total — Casana praia18h O Disk MTV na praia19h O MTV no ar19M5 O Vícteos20h O Check in Hoje: Li-ving colours21 h O Vídeos21h30 O Top 10 EUA22h30 O Clássicos MTV23h C MTV no ar23h15 C Rock blocks1 h C Vidoos3h c Encerramento

I OS FILMES0 DIA DA IRARio O 13tí

Duração 1h25m(l)ujs wrat), do ToninoValcrii. Com GiulianoGcmmu, Lee Vau Cleef,Yvonne Sanson e EnioBalbo. EUA, 1968.Faroeste. Pistoleiroimplacável (VauCleef) ensina a jovem(Genima) toda a artede manejar uma ar-ma. Vallerii entendedo riscado e fica ávontade, tendo nasmãos uni elenco ijuetranspira poeira epólvora. O diretor co-nhcceria algum reco-nhecimento com Meunume c ninguém, de1973. produzido porSérgio Leone (Eralima vez na América) eestrelado por TerenceHill e Ilenry Fonda.? ?

TIME BURST —AALIANÇA FINALSBT 0 131)30Duração 1h32m

(Tinte Burst — lhe flnulalllance), de Peter Yuvul.Com Seott David K.ing,(.ierald Okumura, Jay Ri-chardson e Chet Hood.EUA. 19SS.Avenlura. Negociantede antigüidades, an-les de morrer, revelaa piloto o esconderijode valiosas estatuetasque contêm segredosligados às artes mar-ciais. Só para os ab-negados. ?

INVASORES DO ESPAÇOGlobo O 14hlõDuração 1h55m

(Space in>aden>). de I'a-trick Read Johnson. Com

Douglar Barr. Royal Du-no. Ariana Richards cWayne Alcxander. EUA.1989.Ficção. Nave de extra-terrestres decide inva-dir a Terra ao receberfalsa mensagem. Sóque escolhem logo odia das bruxas parucumprir sua missão.Ai já viu, né. ?

0 TEMPLO DOSCAMPEÕES

Bandeirantes 0 21 h30Duração 1h3fim

(The Shuolin templo), deCliang Ilsin. Com Li LiJei, Yue Clien Wai, YucHai e Cliang Jien Wun.Hong Kong, 1982.Karatê. História doTemplo Shaolin, ber-ço de grandes cani-peões das artes mar-ciais. Pelo menos esseaqui é autêntico, fil-mado na China e comelenco bamba na pa-rada. Para os fãs dogênero. ?

TEMPO DE DESPERTAR

RENATO LEMOS

demonstrou ter talen-to para pegar coisamais pesada que co-médias ligeiras tipoQuero ser grande. Aexcelente dupla deatores não faz maisque a obrigação. ? ?

UM TIRA DE ALV6UEL

i SBT O 21 hõ5 i: Duração 2h

(A»akenings). de Pennv :Marshall. Com Robin •Williams, Robert de Niro, :Juiie Kavner e Pcneloue •\nn Miller. EUA, 1990. \Drama. Médico (Wil- jliams) descobre, entre :seus pacientes, um :grupo que sofre de :encefalite letárgica •(doença do sono). :Entre eles está Leo- •nard (De Niro), cata- :tônico por mais de 30 janos. Sensível trata- jmento imprimido por :Penny Marshall que j

Globn O 22*30Duração 2h

(Rcnl u c»p). de JerryLondon. Com Burt Re>- -nolds, Liza Minelli, JerryRemar e Dionne NVar-wick. Hlj A. )9S8.Policial. Prostituta Jcontrata policial paralhe dar proteção. Juin-tos, eles descobremrede criminosa que se ;utiliza de mulheres 'para roubar suas vsii-mas. Burt Reynolds e .I .iza Minelli demons- *iram cansaço e umcompreensível desin-teresse pela produ- ,ç.íu. L: óbvia, abone- *cida e sem nov idades.?

0 SEQÜESTRO DE PATTY •HEARSTr—T tt —

Globo O IhDuração 1h48m

(i'attj Hc>nl), de P;iulSchrader. C-.-o; NatusiiaR icliü: ú ; :i. W i 11 i a mHorsy:'iK, \~jig "PJuaes eFraiui. l isher. EUA."Is.Policial, Fiiha de mag-nata é seqüestrada;pelo Exército Simbio-nês de Libertação.Depois do fracassodas negociações, a.moça reaparece, a20-ra aliada a ^eus se-qüestradores. *

Cotações: • ruim * regular * * bom * * * oiinio * * ? * excelente

JORNAL DO BRASILB/ROTEIRO

Sp* ^Botafogo ^ |ffiSRamarro cuizvacAj

EXPOSIÇÃOSONHOS PARA O RIO/ANGELA SCHIAPPA— Pinturas e esculturas. Espaço Cultural da HStern. Rua Visconde de Pirajá. 490/3" andar(294-3644). De 2" a 6a. das 9h ás 17h. Sáb., das9h às 12h. Até 12 de fevereiro. Inauguração, hoje.às 20h.

IMAGENS DA PESTE BRANCA: MEMÓRIADA TUBERCULOSE — Cartazes. Museu Histó-rico Nacional. Praça Marechal Âncora, s/n°, pró-ximo a Praça XV (240-2092). De 3-' a 0". das 10hàs 17h30 Sáb. e dom., das 14h30 às 17h30. CRS100 Às 4ás e domingos, entrada franca. Até 10 demarço.CORREDOR CULTURAL DO RIO DE JANEI-RO — Fotografias e textos. Museu de Arte Mo-dorna, Av. Infame D. Henrique, 85 (210-2188).De 3o a dom , das 13h ás 19h. Até 11 de teverei-ro.BRAJIRU, MEU JAPÃO BRASILEIRO, 85ANOS DE HISTÓRIA — Fotografias. Kotobuki,Av. Pasteur, 86 (275-8996). De 2a a sáb.. a partirde 19h. Dom . a partir de 13h. Até 11 de feverei-ro.TRAJETÓRIA - 50 ANOS DE PINTURA DEFLÁVIO-SHIRÔ — Pinturas. Museu do ArteModerna. Av. Infante D. Henrique. 85 (210-2188). De 3- a dom., das 13h ás 19h. Ató 13 defevereiro.

3" RIO MOSTRA — Terceira edição da mostraque reúno professores da UFRJ o convidados.Museu de Arte Moderna. Av. Infame D. Henrique.85 (210-2188). De 3J a dom., das 13h ás 19h.Até 13 de fevereiroMUNDO SUBMARINO/PATRlCIA SARACE-NI — Pinturas e gravuras. Galeria do late Clube/RJ. Av. Pasiour, 333 (295-0394). Diariamente,das 13h ás 21 h. Até 17 de fevereiro.UM NENHUM. CEM MIL/ANNA MARIAMAIOLINO -- Objetos. Centro Cultural Bancodn Brasil, Rua 1» do Março. 66 (216 0237) De31' a dom., das 10h às 22h. Até 20 do fevoteiro.1994: O ANO DE CARMEN MIRANDA — Esculturas e objetos em papol marché Museu Car-mom Miranda. Praia do Flamengo, em frente à AvRui Barbosa. 560 (551-2597). Do 2' a 6", dos12h às 16h. Ató 25 dc fevereiro

DANÇAPLAZA SUMMER FESTIVAL/LATINO Coma Cia. de Dança Jaime Aròxa. 3", às 19h30 PalcoContrai do Shopping. Rua 15 de Novembro, 8.Entrada franca.

segundo ato da Opera Lo C/d. de Massonot (OSTBolshoi. Khaikin - AAD - 26:16).- Concerto rr> 24.em dó menor, para piano e orquestra. K491. deMozart (Rubinstein. Knps - ADD - 32:03); O Cantodo Rouxinol - Poema sinfônico, de Strawinsky (ONFrance. Boulez - AAD - 19:18); Abertura em Dómaior Hamburger Ebb und Flui. de Telemann(ASMF, Marriner - ADD - 21:03): Sintonia tf 1. emdó menor. op. 11, de Mendelssohn (OS Londres,Abbado DDD - 32:02); Adagio, de Albinoni(Malgoire • AAD - 8:22); Rapsódia em blue, parapiano e orquestra, de Gershwin (Bernstein. Fil. LosAngeles - DDD - 17:07).

Siterói

pode não ser um tradicio-nal berço do samba, mas tam-bém tem seu baticum. A Escola

de Samba Unidos do Viradourovem fazendo bonito nos três últi-mos carnavais — apesar do fogaréuem um dos carros alegóricos nodesfile de 1992 — e agita a cidadede Araribóia hoje, a partir das 20h,em ensaio gratuito na quadra daEscola. Como hoje é o último en-saio antes da Viradouro entrar naSapucaí, no domingo de carnaval— é a quarta a desfilar —. a tempe-ratura deve subir na quadra daAvenida do Contorno. 16.

Esse ano, a Viradouro planejatrazer o Pantanal matogrossensepara a Marquês de Sapucaí. A es-

cola conta a trágica história de Te-resa de Benguela, escrava trazida deAngola para trabalhar em minera-ção no estado do Mato Grosso, quelidera a fuga de escravos e a forma-ção do quilombo do Guariterê. Noquilombo, negros, índios e mestiçosdesenvolvem a agricultura e o arte-sanato. Depois que a comunidade édestruída pelos colonizadores. Te-resa enlouquece, mas permanececomo símbolo da resistência negra.

O enredo poderia ser simples,não fosse o inconfundível toque deJoâozinho Trinta. Esse ano. o car-navalesco promete trazer até umenorme dragão soltando fogo pelaboca. Há dois anos. Joâozinho ha-

via decidido abandonar o carnaval,depois de sua saída da Beija-Flor,onde trabalhou por 17 anos, masacabou voltando, depois de apenasum ano longe dos barracões. "Eu ia

para a China e para a Europa pas-sar três meses, mas cheguei aqui naViradouro e achei tudo tão bomque acabei ficando. Acho que é porcausa de patriotismo, essas coisas",tenta explicar o carnavalesco.

No ensaio de hoje, ninguém vaise deparar com o tal monstro in-cendiário, mas a animação já con-firmou presença.

"Os ensaios daViradouro são um dos maioreseventos sambísticos de Niterói,principalmente porque é a nossaúnica opção para participar do car-naval sem precisar atravessar aponte", elogia a bairrista PaulaMedeiros. 21 anos. estudante deArquitetura.

\ TEATRO

20 horas - Reprodução digital (CDs e DATs): Con-certos em Lá maior e em lá menor, op 3 (L 'EstroArmonico) ns. 5 e 6. de Vivoldi (Musici - DDD -15:50); Sinfonia n° 4. em ré menor. op. 120. deSchumann (OS Filadélfia, Klemperer • ADD -28:05); In Memoriam - Adagio para violino e or-questra. op. 65. de Max Bruch (Accardo, Gevvandhaus, Masur - AAD • 16:53): Abertura e Danças do

jf-

? Alterações de última hora na programação publicada nestaseção são do responsabilidade dos organizadores dos eventos.

GRUPO RAZÃO BRASILEIRA — De 2» a 4», ás21h30. Canecão. Av. Venceslau Braz, 215 (295-3044). CRS 2.500 (arquibancada e pista). CRS3 500 (mesa lateral e mezaninos) o CRS 5.500(mesa central). Até amanhõ.PERCUSSÃO BRASIL — Jurim Moreira e Per-cussão Sinfônica. 3", áB 12h30 e 18h30. Teatro II.do Centro Cultural Banco do Brasil. Av. Primeirode Março, 66 (21 6-0226). CRS 700LENINE E MARCOS SUZANO/OLHO DE PEI-XE — 2* e 3a, ás 23h. Jazzmania. Av. RainhaElizabeth. 769 (227-2447). Couvert a CRS 1.500e consumação a CRS 750. Ultimo dia.EDUARDO RANGEL E BANDA — 2* e 3-, ás22h30. Mistura Fina. Av. Borges do Medeiros,3207 (286-0195). Couvert a CRO 1.700 c consu-mação a CRS 1.000. Ultimo dia.A FANTÁSTICA MISTURA DAS CORES —Show de humor e música dirigido por OswaldoSargentelli. 2"s e 3-s, ás 19h. Teatro Rival. RuaÁlvaro Alvim, 33 (532-4192). CRS 1.000. Ingres¦SOS a domicilio pelo tel. 221 051SMÚSICA NA PRAÇA — Com a cantora ElaineGuedes. 3", ás 19h. Praça da Alimentação, doPlaza Shopping. Rua 15 do Novembro, 8. Entradafranca.OS PUXADORES DOS SAMBAS DE ENRE-DO/GRUPO ESPECIAL — Participação da ba-teria da Unidos do Viradouro. Do 2" a 6". ás18h30. Teatro João Caetano, Praça Tiradentes,s/n° (221 -0305). CrS 800. Ató 11 de íovereiro.

BANTA'BA — Diariamente, às 22h30. Gula Bar,Av. Delfim Moreira, 630 (259-5212). Couvert aCRS 2.500 e consumação a CRS 1.000.

ESSES ANDRADES ~ Obras de Carlos Drummond, Mário e Oswald de Andrade. Coletânea do

Zé Beto Fernandes. Direção de Joel Rocha. ComErica Collares, Ricardo Mareco e Bia Alves. De 2Ja 4d, ás 21 h. La Place. Rua Visconde de Pirajá, 66(267-401 5). Couvert a CRS 800.LE STREGHE — Neide Regina e Grupo SomMaior Trio. 3*\ às 22h30. Rua Prudonte de Mo-rais, 129 (287-1369). Couvert a CRS 1.500.con-sumação a CR8 3.500.

BETO AZEVEDO — 3"s, ás 20h. La Cave doParis, Rua do Oriente. 437 (252-5534). Couvert aCRS 800.BARTHOLOMEU — Trio formado por ManuelGusmão. Fernando Moraes e Bill Horne. 2Js e3"s, a partir de 21 h30. São Conrado Fashion Ma/1.I 101 A (322-1511). Sem couvert.Álibi — Amaury Tristáo. 3», às 20h. Rua doSenado, 44 (242-7495), Couvert a CRS 700.PROJETO CHORO NO MERCADO — Com oGrupo Mercado 3 's. n partir de 18h. MercadoSão José. Rua das Laranjeiras. 90 (205-0216).Couvert a CRS 800.RODOLFO FAZENDA/MISCELANEA — 3»s edom., às 22h. Versão Brasileira Dub/achopp. RuaGonzaga Bastos. 112 (671-2844). Som couvert.

Áurea MARTINS E RUBINHO — De 3" e 5". apartir de 21 h. Antonino, Av. Epitácio Pessoa,1.244 (267 -6791). Couvert a CRS 1.500.PERY RIBEIRO/CLÁSSICO...SEMPRE — De3" a 6", às 20h. Antonino, Rua Teófilo Otoni, 63(263-0507). Couvert a CRS 2.500.SIDNEY MARZULLO - De 2" a sáb., dos 19h ás22h. Horso s Neck. do Rio Polaco. Av. Atlântica.4.240/Nívol E (521 -3232), Sem couvert. Estacio-namonto com segurança.CHIKO'S BAR — Música ao vivo com a cantoraBibba o os pianistas Romildo o Erasmo. Diária-mente, a partir do 22li Av. Epitácio Pessoa. 1.560(287-3614) Consumação a CRS 3.000.ST. MORITZ — De 2J a sàb., a partir do 17h30,com o pianista Carlito. A partir de 20h30, o cantorFrank Maia. Rua Cândido Mendes. 167 (252-5182). Couvert a CrS 600. Estacionamento commanobieiro.

ALUGA-SE UM NAMORADO — De JamesSherman. Com Eri Johnson. Iara Jamra e outros.Direção de André Valle. Teatro Princesa Isabel.Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346). De 3J a 5J.ás 21 h. CRS 2.500. Duração: 1 h30.O OLHAR DO HOMEM NEGRO — Leitura dapeça de Ignácio Del Moral. Com atores do Centrode Demolição e Construção do Espetáculo. 3a, ás18h30. Teatro Carlos Gomes. Praça Tiradentes.19 (232-8701). Entrada franca.AMOR EM ACAPULCO — De Marcelo MirandaLino. Direção de Alexandre Vilena. Com CrisBrandão. Mário Tati e outros. Teatro Posto Seis.Rua Francisco Sá. 51 (287-7496). 3' e 4", ás21h30. CRS 1.000. Duração: 1 h10. Até 30 demarço.BANHEIRO FEMININO — Texto e direção deRegiana Antonim. Com Cibele Santa Cruz. Claris-sa Freire e outras Teatro Cândido Mendes. Ru3Joana Angélica, 63 (267-7295) 2's e 3's, às21h30. CRS 1.500 Duração: 1 h15. Até 29 demarço.ESTAÇÃO BAIXO GÁVEA — Criação coletivacom organização de textos e direção de DemetrioNicolau. Com Alessandra Sabino, Bruno Badia eoutros. Teatro de Arena. Rua Siqueira Campos,

14-3 (235-5348). 2's e 3's. às 19h. CRS 1.500(estudantes). Duração: 1h40. Ültimodia.ÓPERA DO MALANDRO — De Chico Buarque.Direção de Maria Tereza Amaral. Com SebastiãoLemos. Anilza Leoni e outros. Salão Assyrio. doTeatro Municipal. Praça Marechal Floriano, s/n°(262-4164). De 2'' a 4*, às 18h30. Entrada fran-ço. Distribuição de senhas, entre 11h e 14h nosdias de espetáculo, na porta de acesso ao SalãoAssyrio. pela entrada da Av. Rio Branco Duração:2h Ató amanhã.

CARTÃO DE EMBARQUE — De Bruno Levin-son e Daniel Herz. Direção de Daniel Herz eSusanna Krugor. Com a Cia. Atores da Laura.Teatro Laura Alvim. Av. Vieira Souto. 176 (247-6946) 3"s e 4«s, ás 21 h. CRS 1 500 Debatesobre a violência após o espetáculo. Duração: 1 h.Último dia.CLORIS. A MULHER MODERNA (TEATRO ADOMICILIO) — De Anamaria Nunes Direção deEdwin Luisi Com Stola Freitas Telefone paracontato: 259-0139.BEIJO DE HUMOR (TEATRO A DOMICILIO)— Texto e direção de Irene Ravacho. Com RaulOrofino. Telefone para contato: 286-8990. Dura-ção: 1 h.A INCRÍVEL HISTÓRIA DO NOBRE CAVA-LEIRO ERRANTE E DA POBRE MOÇA CAI-DA (TEATRO A DOMICÍLIO) — Texto e diro-ção de Paulo Leão. Com Arildo Figueira, MarinaTeixeira. Commodia Dell'Arte. Telefone para con-tato: 553-0912.

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Barenboim vence o desaflo de BrahmsO CD duplo 'Lct's dance' digitaliza todas as fases do inquieto David Bowie Barenboim vence o desafio de Brahms

I DISCOS

Um andrógino cintilante

Divulgação'Singles'

de David Bowie em

CD duplo pincelam o que há

de melhor em sua discografia

0"a AO PAULO — Na pele do androgino| Ziggy Stardust, uma das personagens

k/ mais mitológicas já criadas na cintilanteficção do mundo do rock, o inglês David Bowieresumiu em todas proporções a importância enecessidade de ser um talento multimídia. Cria-do com a intenção de saborear e fama e serdestruído pelo fanatismo, a figura surgida nodisco clássico The ríse anil fali of Ziggy Stardustand The Spiders from Mars (1972) assumia acondição de um roqueiro messiânico, que nãoteve o mesmo destino estelar de Bowie, mas,como ele, previa o futuro. A impressionantequantidade de personas e alter egos inventadospor Bowie em mais de 25 anos de carreira foidevidamente documentada, e hoje mostra suainquestionável capacidade de fazer a união das•várias artes.

A retrospectiva da sua produção musicaltem sido revisitada nos últimos tempos. Osresultados, principalmente para o público maisjovem, que não acompanhou a evolução dacarreira de Bowie. em geral são satisfatórios. Arevisão, desta vez, recaiu sobre os maiores su-cessos que foram fronteiras de suas mudançascameleônicas, reunidos nos dois CDs BowieThe singles collection, volumes 1 e 2. Ao todosão 37 canções que dão uma ótima idéia doporquê David Bowie é considerado o roqueiromais importante dos anos 70.

A digitalização da obra de Bowie não énovidade. O processo se iniciou em 1989, quan-do a gravadora independente Rykodisc lançoua fundamental caixa Sound 4- Vision, com qua-tro CDs cobrindo gravações entre 1969 e 1980,acrescidas de faixas inéditas remasterizadas. Apartir daí, a Rykodisc nos Estados Unidos e aEMl-Odeon ao redor do mundo relançaram osdiscos que cobrem os anos mais espetacularesda carreira de Bowie.

Na dobradinha The singles collection, a van-tagem é que foi pincelado o que há de melhorna obra o músico. A seqüência, ao contrário damaioria das coletâneas, para regozijo do consu-midor è colocada na ordem de produção. O CD

1 abre com Space oddity (1969), uma estranhaodisséia de sons completamente alienígenas apsicodelia do final dos anos 60. A diferença nãofoi marcada apenas pelo som. Contrariando aestética hippie da época, Bowie estreou com

uma excentricidade pouco comum. Estava tra-çado o caminho daquele que antecipou todas asmodas.

As faixas seguintes beneficiam Changes, deHunky dory (1971), disco em cuja capa Bowieposa como um lookalike da atriz Verônica La-ke. Ziggy Stardust, é claro, introduz outrasfases que passam por Fame, do álbum Youngamericans (1975). Iiit composto em parceriacom John Lennon e Carlos Alomar em apenas45 minutos, numa sessão de estúdio. O CD 2abre com Heroes (1977), título do disco que fazparte da sombria trilogia composta por Low(1977) e Lodger (1979), época em que Bowiemudou-se para Berlim e trabalhou numa sériede parcerias com Brian Eno.

Scary monsters (and super creeps), do álbumde mesmo nome, de 1980, apresenta uma gui-tarra tensa e ágil, a bateria é uma metralhadorae ouvem-se ecos de sintetizadores, usados ape-nas como complemento. Do mesmo disco fo-ram tiradas Ashcs to asltes e a irônica Fashion,em que ele brinca com as modas dançantes.Como todo camaleão tem direito da a contradi-ção, o próprio Bowie lançou, em 1983, o deli-cioso Let 's dance.

Deste, foram pinçadas a faixa título, e trêsdos seus melhores trabalhos que trazem o sombásico do rock como China girl, Modem love eBine jean, três exemplos dançantes que os DJsdance precisariam ouvir como lição de casaobrigatória. (Apoenan Rodrigues)

JORNAL DO BRASIL

Barenboim fascina em

'Um réquiem alemão'

I

RONALDO MIRANDA

INTRE os novíssimos lança-mentos da Warner—que está colo-cando no mercado brasileiro umasérie de CDs importados dos exce-lentes catálogos da Erato e da Tel-dec — merecem especial atençãoduas gravações de fôlego, ambas nogênero da música dramática: Umréquiem alemão, de Brahms, comDaniel Barenboim e a OrquestraSinfônica de Chicago, e CarminaBurana, de Carl Orff, com ZubinMehta e a Filarmônica de Londres.Pianista refinado e ca-merista de mão cheia, oargentino Daniel Ba-renboim mostra-se acada dia melhor regen-te. Depois de uma traje-tória brilhante à frenteda Orquestra de Paris,ele agora conduz a so-berba Sinfônica de Chi-cago, com quem já gra-vou uma dezena deCDs para o selo Erato.

Sua versão de Umréquiem alemão merecerespeito: não são mui-tos os regentes capazesde se aventurar comêxito nessa obra deuma hora e vinte minu-tos de duração, em queas dificuldades técnicasda execução se aliam àtranscendência do con-teúdo musical, ora inti-mista, ora heróico, massempre repleto de intensa emotivi-dade.

A estréia do Réquiem solidificoua reputação internacional deBrahms, firmando-o definitivamen-te como compositor, aos 35 anos deidade. E muito merecidamente, poisa obra é um magistral exercício daarte de compor, criando atmosferasas mais sublimes a partir do textoalemão da Bíblia para Crianças, queo compositor utilizou ao invés dooriginal latino.

A interpretação de Barenboim.com o Coro e a Sinfônica de Chica-go é deslumbrante, impondo-se

desde o intimista e lírico segmentoinicial — Bem aventurados os quechoram — em que as vozes e .ascordas formam um fascinanteamálgama, na contínua sucessão deetéreos pianíssimos.

Em clima diametralmente opos-to, a extrovertida e vibrante Carmi-na Burana, de Carl Orff, é retratadacom garra e virtuosismo por ZubinMehta em CD da Teldec, com efi-ciente participação da Filarmônicade Londres e seu coral misto, bemcomo do coro de meninos de Sou-thend. Carmina revela a paixão deOrff .pelos dos povos primitivos.

Reprodução

Ela se baseia no Cancioneiro deBenediktbeuren, do ano de 1280,utilizando textos em latim e em ale-mão arcaico.

A obra não atinge o padrão deuma Sagração, de Stravinsky, mas.tal como esta. procura retratar umaprimavera pagã, além do ambientede uma taverna e de um pátio deamor, com árias em que os títulossão, no mínimo sui-generis: O cisneassado canta, A moça em pé, devestido vermelho, e por aí vai.

A execução conta com as vozesprivilegiadas do barítono BojeSkovhus e da soprano Sumi Jo.

Um santo difícil

de se incorporar

HÉLIO

MUNIZ

IM1 Hendrix era um malucão, vivia emaco-ido e só não babava na gravata porque não

usava gravata. Tudo bem, mas isso não é moti-vo para chamar Nígel Kennedy e Pat Methenypara um disco-tributo. Se quisessem avacalharcom o pobre do negão, que chamassem logo oRaça Negra (para cantar Hey Joe) ou a SílviaPatrícia para ganir Are you experienced. Mas,tirando essas duas escolhas infelizes, a homena-gem vale a pena. Vale pelo gostoso RobertSmith fazendo um Jími cluhber em Purple Haze.Difícil não sair dançando, não pensar em pavêse almôndegas. E vale pelo Body Count, peloSeal cantando bem. Houve quem tentasse in-corporar o santo de Hendrix e não foi bemsucedido. O Spin Doctors por exemplo. Já EricClapton não quis inventar e nos dá uma ótimaversão para Stone free.

Dois guitarristas

já valem a obra

SAPOENAN

RODRIGUES

Ó pela participação de dois gênios roqueirosda guitarra na homenagem a outro gênio doinstrumento e do ritmo já valeria a aquisição deStone free: a tribute to Jimi Hendrix — a ótimacompilação de canções do guitarrista de Seattle,feita para aqueles que acham que a cidadeamericana só apareceu no mapa musical depoisda onda grunge. Acompanhado por uma per-cussão de balanço latino, Eric deus Clapton relêcom vigor personalizado Stone free. Jcff Beck,um dos poucos que receberam a herança dacabeça eletrificada e dos dedos hábeis de Hen-drix, divide Manic depression com a voz roucade Seal. Outros destaques são a releitura darkde Purple haze, com The Cure, e Fire, na inter-pretação nervosa de Nigel Kennedy, o eifantterrible da música erudita. O nome da faixa,Fogo, lhe caiu bem como um tridente.

1 FAIXA QUENTEDISCOS/ Os mais vendidos

1») Sambas de enredo I e 2. Vários (0 6)2J) Raça Negra Raça Negra (6/14)3o) Roberto Carlos Roberto Carlos (1/3)4o) 23 Jorge Benjor (0,5)5°) Pra bater um papo Banda Brasil (01)6°) /ls canções que você fez pra mim

Maria Bethania (2:12)7o) Olho no olho internacional Vários (01)8o) Desejos Fábio Jr (92)9') Descobrimento do Brasil

Legião Urbana (01)10) Tim Maia Tim Maia (0 6i

¦ CD/Os mais vendidos1:) As canções que você fe: pra mim

Maria Bethania (21612°) Tim Maia Tira Mala (0 613o) 23 Jorge Benjor (0 6)4o) Roberto Carlos Roberto Carlos (13)6Ú) Paratodos Chico Buarque (7/2)6o) Sambas de enredo 1 e Vários (0,5)7o) Descobrimento do Brasil

Legião Urbana (01)8o) Gabriel o pensador

Gabriel o pensador (01)9o) Duets Krank Sinatra (32)

10°) Vcry Pet Shop Boys (01)Ponto: Xoppm. O primeiro número entre pa-rínteses indica a posição do disco na soma-na passada. O segundo, há quantas semanasestá na lista mesmo não seguidamente.

Á*®~RÁDI0S/ As mais tocadas

El Rádio FM 105Io) Coisa bonita Roberto Carlos21) Doce paixão Raça Negra3=) Eu só penso em você

. Willle Nelson. Zezé di Camargo & Luciano4°) Poderosa Banda Brasil5o) Desejos Fábio Jr6o) Naturalmente Razão brasileira7°) Angel Jon Secada8") Minha princesa Dhema9) Dia dos namorados. Asa de Águia

10") Domingo ... Só pra contrariarS9 Rádio Cidade

1°) Boom shacka a laka Apache Indian2o)Sincc Idon't haveyou GunsN'Roses3°) Ragga Árabe Rich Girls4o) Retrato de um estiva

Manoel, o estivador5") Engenho de dentro Jorge Benjor6") Love sick Undercover"') I ean see clearln noui Jimmy Cliff8") Faces Two unlimited9't Dou'/ go breaking mg taríElton John

10°) Me beije que o verão chegouNina Catarina

JVRI4S>

Hand on thc torchUS3 (EMl-Odeon). Mis-turar jazz com dance jáé uma tendência. E co-mo toda tendência, hácoisas ótimas e porca-rias. Hand on the torchdesponta na primeiracategoria. O piano deMel Simpsno e osscratches de Geoff Wi-kinson transformamHerbie Hancock e Fred-die Hubbard nos reisda dance. Cantaioop é,fácil, uma das melho-res coisas recém surgi-das para soltar os qua-dris. (H.H.)

No rcward BlackTrain Jack (Roadrun-neR). Na bateria, Nick-Bang. Na guitarra. Er-nie-Wah. No baixo,Brian-Boom. No micro-fone, Rob-Yeah. Mas orock acelerado do BTJnão varia na mesmaproporção que os ape-lidos de seus integran-tes — Who's that man?e The newest one, porexemplo, se parecemdemais. Se bem que alentinha This is theway surpreende.(L.B.M.)

¦ - "*i

Paul is live Paul Mc-Cartney (EMl-Odeon).Pela falta de novida-des boas, é indicadosó para fãs invetera-dos. Ele relembra, aovivo e com levadas àsvezes diferentes, can-ções menos badaladasdos Beatles (/ wannabe your man. Lady Ma-donna. Drive my car).Tem também coisas dopróprio Paul — entreelas, as ótimas Liveand tel die, My love.(L.B.M.)

Stone Frco: A tributoto Jimi Hendrix Vá-rios (Warner). Acertosmemoráceis e errosimperdoáveis. The Cu-re, Clapton Buddy Guy,Living Colour eP.M.Dawn arrebentama boca do balão. Ago-ra, o Nigel Kennedy. oPat Metheny e a Bellybom que podiam irprocurar sua turmanoutra freguesia. Seráque não tinha ninguémmelhor para convidar?(M.V.)

Suite for flute andjazz piano trio Jean-Pierre Rampal e ClaudBolling (Mllan). Deita-dinhos lado a lado r>acama, o piano e a flau-ta dão um tempo de-pois de umazinha bemdada. Só falta entre osmóveis do quarto umacaixa regisfradora, pa-ra contar a grana queRampal e Bolling fatu-raram com esta mistu-ra (nem sempre preci-sa) de jazze clássico.(M.V.)

Tem um pó no PelõMoraes Moreira (SomLivre). Frevos, baiani-dades e malemolên-cias do velho tocadorde violão. Muitas re-gravações (como Pom-bo correio, Festa dointerior e Assim pintouMoçambique), a maio-ria em ritmo mais lentoe arranjos mais limposdo que os originais. Afaixa-tltulo se destaca,misturando axé musiccom timbalada.(L.B.M.)

Míjíva* m.t. ú i

Tim Maia Tim Maia(Warner). Cada vezque chega uma bola-cha nova do homem napraça, as pistas dcdançam se agitam.Com esta. não podiaser diferente. Comouma onda (Lulu Santose Nelson Motta) já éum clássico, com Timusando e abusandodaquela dobrada devoz que dá um charmeextra ao balanço. Co-mo se dizia anatiga-mente, è o boi. (M.V.)

Tutte storie Eros Ra-mazzotli (BMG/Ariola).Pop Italiano para dar evender. Em algumasfaixas, algo lembraGeorge Michael. Nou-tras, Nico Rezende.Muito teclado, muitocomputador, fotos ca-beça em preto-e-bran-co. citações a HermanHess e pensamentosprofundos jogados aolongo do encarte ("averdade nunca vai secalar/ nunca vai fu-gir..." (L.B.M.)

Welcome to TerreiroGangrena Gasosa(Rock itl). O mau gostodos rapazes do Gan-grena Gasosa não temlimites. As letras pri-márias (que combinamcom as guitarras idem)falam de despachos,doenças sexualmentetransmissíveis, práti-cas sexuais bizarras eoutros mimos. Se medessem, eu usava o en-carte para forrar agaiola do canário e jo-gava o disco fora. Com-prar, nunquinha. (H.M.)

World gone wrongBob Dylan (Sony). Ovéio está de volta, cadavez mais fanhoso e ra-nhela. Desta vez.acompanhando só deseu violãozinho (pintauma harmônica emapenas uma faixa), vaidesfiando masler pie-ces da folk-music ame-ricana. Apesar dos tex-tos (assinados pelopróprio) na capa. ficoufaltando mais informa-ção sobre os composi-tores. (M.V.)

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JORNAL DO BRASIL B terça-feira, 8/2/94 o 7

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Gloria Maria comandou o mais novo quadro do programa

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0 verao, o cantor e compositor fez dupla no palco com Gal Costa e reuniu gente famosa no Canecao

Rn-rrnn.in...... Fotos

de Fernado Rabello

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garoto Fabiano Albuquerque (abaixo), que sabe cantar 50 musicas do coi^^or s 11S> comoo,

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Glória Maria comandou o mais novo quadro do programa

Nas bancas

O

'Fantástico'

com

má interatividade

0 novo quadro do

programa vira simples

pesquisa com famosos

Aartiiur

santos reis

estréia da interatividade naedição deste domingo do Fantásticonão foi exatamente o que se possachamar de contribuição signiflcati-va para a história da televisão.

Vá lá que seja uma justa tentati-va de rever as relações do públicocom o veículo, tradicionalmente ar-rogante e impositivo, e a experièn-cia da própria Globo com o Vocêdecide foi uma inovação neste ca-minho, quer se goste ou não. Mas atransposição do modelo para o jor-nalismo do Fantástico não pode serconsiderada uma interação, porqueo resultado da pesquisa feita entreum grupo de celebridades previa-mente convidadas não alterou emnada o rumo do programa. Foi, naverdade, um tipo de pesquisa deopinião convencional, e sem os ri-gores conceituais de uma pesquisadeste tipo.

O único momento em que a ex-periência se aproximou de uma realinteração foi na escolha do clipe dehomenagem a Carmem Miranda,quando o voto dos convidados de-finiu o que o público iria ver. em-bora os entrevistados pela repórterGlória Maria tivessem todos vota-

do no clipe perdedor. Fora isto, ogrupo de celebridades reunido pelaGlobo não teve uma participaçãode peso. E como sempre acontecenestes casos com a Globo, o exces-so de formalidades inibiu a expres-são das opiniões. Mas também nemera a proposta de um debate. Foimais curioso identificar as estrelasglobais, sentadas numa espécie deescolinha, cuja tarefa era apenasdar seu voto eletrônico e cujo resul-tado não servia para nada.

Interatividade seria perguntar sea Glória Maria deveria tirar a rou-pa para fazer a matéria das praiasde nudismo. E ela respeitar a indi-cação da pesquisa.

A estréia da interatividade doFantástico não passou, assim, deum novo quadro de pesquisa deopinião, mas interagiu pouco ouquase nada no programa.

A Globo, com seu enorme po-der, tem equipamento sofisticadopara realizar uma sondagem deopinião instantânea, mas tambémtem a mania de transformar tudonum superespetáculo que nem sem-pre se justifica.

Também a ausência de convida-dos mais populares acabou passan-do a impressão de que apenas artis-ta da Globo tem alguma coisa adizer, mesmo em assuntos que me-xem tão diretamente com qualquercidadão. Esta o Fantástico ficou de-vendo.

0 VERDADEIRO FENÔMENO

POLTERGEIST:

REGININHA

POR QUE

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PRENDAA RESPIRAÇÃOA NUDEZ DAMERGULHADORAMAIS ESPETACULARDO BRASIL(E OS MELHORESPONTOS DE MERGULHODA COSTA BRASILEIRA)

QUE SORTE!A CIGANA DULCE NEVESMOSTRA TUDO PARAVER A SUA MÃO

A CAPITAL DO SEXO

VEJA, ENFIM, 0 QUENINGUÉM MOSTROU:A EXPLOSÃO DOINSTINTO SELVAGEM DE

mrnmAS REVELAÇÕES DO

VELHO REI DÁ SOJA, ENOVO REI DAS MULHERES,

OLACYR DE MORAES

PERFILQUAL ÊO SEGREDO DE

FERNANDO VANUCCI,0 HOMEM QUE SE

CASOU COMESTA E MAISTRÊS CAPAS

DE PLAYBOY

DROGASCOMO ACABAR

COMO VÍCIODO TRÁFICO

ROBERTOCABRINI,

0 REPÓRTERDESCOBRIUPC FARIAS,

CONTA OSBASTIDORES

DE SUA CACADA

O

'bye-bye'

de Chico Buarque

No último dia de 'Paratodos',

o show do verão, o cantor e compositor fez dupla no palco com Gal Costa e reuniu gente famosa no Canecão. .1- J»! f- n_i—n_LULA BRANCO MARTINS

Champanhe no camarim,abraços emocionados nos músicose um clima de fim de festa no ar. ORio, o Canecão e os cambistas sedespediram domingo da temporadado show Paratodos, de Chico Buar-que, o espetáculo do verão. Chicoviajou ontem para a França comsua mulher, a atriz Marieta Severo.Férias merecidas. Foram 22 apre-sentações desde o dia 6 de janeiro,todas com casa lotada (2.100 pes-soas a cada noite). A próxima para-da do artista é em São Paulo, paramais 20 espetáculos, no Palace, apartir de 10 de março. Os shows deanteontem (foram dois: o de sem-pre, às 22h, e mais um, extra, às18h) contaram com a participaçãoespecial de Gal Costa, "um

presen-taço de fim de temporada", comodefiniu Chico. A cantora fez o quesabe. Salpicou alguns beijinhos naboca de seu "príncipe" e ganhou aplatéia ao interpretar, com voz degata, Biscate e Samba do grandeamor.

Gente famosa, que já tinha vistoo show outras vezes, compareceuno domingo para dar o últimoaplauso. O jornalista Sérgio Cabralvibrava: "Vim na estréia e na des-pedida. Ou seja, abri e fechei ostrabalhos." Lucinha Araújo, mãede Cazuza, pela segunda vez agra-decia a Chico no camarim por tertocado sua preferida, O que será.Além desses, havia outros ilustresno happy end. Roberta Close, con-vidada de Gal Costa, e LeonardoBoff, que comparou Chico a um"frei franciscano despojado": "Eleé iluminado por um sorriso doceeterno", definiu.

Chico, emocionado, errou emalgumas entradas de músicas, sebabou quando foi beber um singelo

gole d'água, enfrentou com bomhumor duas meninas que invadi-'ram o palco e, feliz da vida, reboloucomo nunca em Vai passar e Nãoexiste pecado ao Sul do Equador.No fim, dedicou o último espetácu-lo ao seu iluminador, Ney Mato-grosso, e abraçou, um a um, seusmúsicos. Um cumprimento especialfoi dado ao violonista Luiz CláudioRamos, "maestro" e arranjador doshow, que passou boa parte da tem-porada com braço na tipóia, resul-tado de um jogo de futebol maldisputado.

No camarim, após o espetáculo,umas 50 pessoas faziam a fila doparabéns. Fabiano Albuquerque,seis anos, era um dos que espera-vam um alô do ídolo. Ele sabe can-tar pelo menos 50 músicas de Chicoe até já leu alguns capítulos do livroEstorvo. Mas essa idolatria toda co-meçou por um motivo inusitado."Ele é muito bonito", afirma o ga-roto, ressalvando em cima da pinta:"Eu acho isso, mas não sou bichi-nha, não...", dizia, com pose demachão. Chico brincava: "O Fa-biano é uma figuraça. Autografeinove discos e ele ainda queria umadedicatória diferente em cadaum..." Quem não teve a mesmasorte de falar com Chico foi o pei-xeiro Marco Antônio da Silva, queassistiu ao espetáculo de arquiban-cada, a convite da produção. Ele éum dos anônimos que apareceramfotografados no álbum Paratodos efoi ao show para tentar se ver nocenário, que reproduziu parte dacapa do disco. Mas saiu decepcio-nado: "Poxa, eu fiquei espremido láno cantinho, e a luz não me focalizanenhuma vez". Ele se referia aosfocos que Ney Matogrosso usou emBrejo da Cruz, mostrando os "faxi-neiros, garçons, babás, bombeiros eguardas noturnos" da letra da mú-sica, considerado um dos momen-tos mais bonitos do show.

-osta beijou o seu "príncipe ' ChicõBuarqueno showde encerramento da temporada de Paratodos, que teve.garoto Fabiano Albuquerque (abaixo), que sabe cantar 50 músicas do compositor

•, como o

Poucos e bons

papos no palcoChico Buarque falou pouco com

a platéia durante a temporada. Es-ses foram alguns de seus motes:

"No meu último show, eu sam-bei com Mestre Marçal, mas depoisfui interditado pela AssociaçãoBrasileira de Coreógrafos." (Sobresua pouca movimentação no palco)

"Outro dia um gato preto pas-sou por aqui. Alguém gritou: 'Que

gato!' E eu pensava que era comi-go... Agora acredito um poucomais em superstição: no dia seguin-te a essa invasão, o Luiz Cláudioquebrou o braço..."

Os números de 'Paratodos'

Shows — 22Público — 46.200Fotos tiradas do público no Canecão— cerca de 8 milFotos compradas pelo público noCanecão — cerca de 2.500

Carros que estacionaram no Rio Sul— cerca de 5 milMédia de bis por noite — 7Número de bis na última apresenta-ção— 10

Os que mais vezes assistiram ao showJanaína Diniz, atriz — 8Raphael Rabello, músico — 6Edu Lobo, cantor e compositor — 3João Madeira, diretor da Shell — 3Simone, cantora —2

Léo Jaime, cantor — 2

Sérgio Cabral, jornalista e composi-tor — 2

Cláudia Abreu e Guilherme Fontes,atores — 2

Nelson Motta, jornalista e composi-tor — 2

Sórglo Publio

E

'O

cinema é primitivo,

sem emoção'

Krysztov Kieslowski, diretor de 'A

liberdade éazul', explica porque vai encerrar a carreira

Divulgação

ANY BOURRIER| -j Correspondente

ARIS — "Não agüento[fl mais". É com esta reação,^ um misto de cansaço, de-cèpção e desejo de passar a viverde outra maneira, que o diretorKrysztov Kieslowski começa a ex-plicar porque vai abandonar o ci-nema. Polonês, de 52 anos, autorde uma série de filmes notáveisdescobertos no Ocidente a partirda projeção de Decálogo no Festi-

: vai de Cannes de 1988, Kieslowskideixa um saldo de obras primaspara seus admiradores. Além deDecálogo, sua versão pessoal dosdez mandamentos, e de A duplavida de Veronique, o diretor termi-na agora em Paris a montagem deRouge (Vermelho) a terceira e últi-ma página da trilogia Trois coti-lenrs, bleu, blanc e rouge, que seráincluída na seleção do Festival deCannes, em maio. A primeira par-te, denominada A liberdade é azul,foi premiada no Festival de Vene-za. no ano passa-do, e faz sucessonos cinemas doRio. A segunda,intitulada Blanc(Branco), vaicompetir em Ber-Iim este mès.Blanc estreou emParis em janeiro edividiu a critica,que o considerainferior a A liber-dade é azul.

Para comentareste filme, seu relacionamentoconflitante com o cinema e fazer obalanço de sua obra, Kieslowskideu esta entrevista ao JORNALDO BRASIL durante duas horas,no seu café preferido, o Wepler,situado na Place de Clichy, ondereside. Apesar de ser pessimista emuito critico em relação ao pró-prio trabalho — que

"nunca mesatisfaz" —. Kieslowski é umapessoa adorável, calorosa, quegosta de cruzar idéias, confirman-do o jeito intelectual desiludidoque tem.

Não se entende por que, no augedo sucesso, um diretor queiraabandonar o cinema. Quais são osmotivos reais de sua decisão?

Não há nenhum motivo espe-ciai. Não tenho problemas de fl-nanciamento. poderia continuarse quisesse, mas confesso que es-tou cansado, não agüento mais.Faço cinema há muitos anos egosto da minha profissão, mas oestresse, as regras duras da vidade um cineasta começaram a me

"A luz faz parte

do que chamo de'plástica

do

filme', epara mimé tão importante

quanto a músicaou o trabalho dos

atores"Krysztov Kieslowski

provocar um tédio muito grandeque me impede de continuar.

Há tempos, o senhor declarouque o cinema não é tão nobre quan-to a literatura e que preferia serescritor. Pretende então publicarlivros em vez de dirigir filmes?

Não, porque não sei escrever.Gosto de literatura mas não tenhovocação e os recursos necessáriospara tornar-me profissional da es-crita. Sei usar um computador,porém não basta.

Se foram os defeitos do cinemaque motivaram a sua decisão, quedefeitos são estes?

Acho o cinema muito primitivo.A câmera só relata o que está nafrente dela. É raro conseguir contaras emoções. Só vi isto uma únicavez, no filme La strada (A estradada vida, de Fellini). É impossívelfilmar idéias e sentimentos, por istonão gosto do cinema.

Mas em A dupla vida de Veroni-que o senhor consegue isto...

Sim, mas não completamente.Gostaria de transmitir ao especta-

dor aquilo que meinteressa, ou seja,aquilo que não sevè. O que estádentro de nós, nocoração, na men-te, no estômago.Mas isto não sepode espalhar namesa porque asidéias não têm di-mensào real. Vejaeste copo, porexemplo (colocouum copo em cima

da mesa). Posso medir suas dimen-sòes, dizer qual é a quantidade deágua que está dentro dele, tudo istoa câmera mostrará, se eu quiser.Contudo, o remorso, a sensação deperda da pessoa amada, como fil-mar tais abstrações? Só a literaturatem condições de descrevê-las, ocinema, não.

Insisto sobre sua decisão de nãofazer mais fdmes: o fato de ultima-mente rodar co-produções na Fran-ça, longe da Polônia, teve influên-cia?

Trabalhar na França ou em ou-tro pais mão tem. para mim, amenor importância. Não faço maisfilmes na Polônia por uma razãomaterial, aqui encontro financia-mento e em Varsóvia, não. O resto,porém, pouco importa. Não impor-ta, por exemplo, onde está a câme-ra, se em Paris ou ria Polônia. Po-deria ser um problema cultural maseste eu resolvi trazendo comigo,quando viajo, tudo o que tenho, ouseja, minha valise, minha mulher eeu mesmo.

Para À. ieslo wski, sempre insatisfeito com seu trabalho, a decisão é fruto de uni enorme tédio

Uma comédia

doce-amarga

fma

mala negra leva clandesti-namente Karol Karol de Pa-ris para Varsóvia. O cabele-

reiro polonês interpretado porZbigniew Zamachowski, do elen-co de Decálogo, que se mudarapara Paris em busca de Veronique(Julie Delpy), sua futura mulher,retorna para casa desesperado esem dinheiro, depois de ser postona rua por crime de impotênciasexual. Na Polônia, prepara a vin-gança se aliando â rnáfia financei-ra, graças â qual se torna milioná-rio. Agora dono de uma empresade exportação, prepara a armadi-lha para fazer a ex-mulher voltarao lar: faz de conta que morreu edeixou-lhe toda a fortuna. O re-torno de Dominiqúe abre seu ape-tite sexual e Karol Karol conse-gue, para o bem de todos,desempenhar corretamente o seupapel no leito de uni hotel.

Zamachowski e Janusz Gajos em BlancEste é sumariamente o enre-

do de Blanc, a segunda parte datrilogia de Kieslowski. Blanc éuma comédia doce-amarga, ro-dada numa Paris noturna irreco-nhecível e numa Varsóvia domi-nada por máfias neocapitalistas,que roubam, torturam e são ca-pazes de traficar qualquer coisa.E também a história da incom-preensào entre homens e mulhe-res, entre duas nacionalidades

européias dis-tintas, entre oocidente e ospaíses que se li-vraram do co-munismo nosanos 90. Sua te-mática com-preende paixão,vingança, cor-rupção e impo-tência sexual,temas tão ve-lhos quanto omundo, masque Kieslowskirenova com seu

imenso talento. Um trabalho deiluminação extraordinário — aluz é tão eloqüente quanto ossentimentos —, música magnífi-ca e brilhante interpretação deatores, sobretudo de Zama-chowski. Blanc é sem dúvidamais luminoso que Bleu, mas aapoteose será Rouge, que enccr-ra a trilogia. Só então, a pedidode Kieslowski, os três filmes po-derâo ser julgados. (A.B.)

Diretor diz que

prefere as sériesComo explica sua mania de

filmar séries?Por duas razões: primeiro,

quando rodo dez ou três filmes,abraço um espaço muito maisvasto. Com dez filmes, o públicovai ter uma visão do conjunto.Com um único, essa visão seráparcial. A segunda razão decorreda minha própria psicologia. Soupreguiçoso e organizo a minhavida de forma que, mais tarde,não sinta remorso por causa dapreguiça. Filmar em série permiteque eu saiba com antecedência oque farei dentro de um mês ou deum ano. Terminei hoje a monta-gem de Rouge e sabia que a dataseria esta quando assinei o con-trato com Marin Karmitz (o pro-dutor), há três anos.

Qual sua definição de liber-dade, igualdade e fraternidade,princípios que inspiram a trilogia?

Não é uma definição políti-ca. Para mim, são noções huma-nistas. Conheço o significado des-sas três palavras para os cidadãoseuropeus e creio até que o produ-tor propôs-me os três filmes inspi-rado nas comemorações do bicen-tenário da Revolução Francesa.Mas quis evitar filmes de época,com massacres e atores vestidos acaráter. Pensei, então: o que essaspalavras significam para nós, ci-dadãos modernos? Minha indaga-çào que resultou na trilogia.

Blanc lembra as comédias deFrank Capra ou os filmes de Cha-plin. Por que tratar a noção deigualdade sob a forma de comédia?

Sempre foi minha intençãorodar uma comédia. Defino Blanccomo uma comédia lírica. Quis,porém, que fosse uma comédiasóbria, a fim de tratar situaçõescomo a impotência sexual ou aincompreensão entre franceses epoloneses de maneira sutil.

Em Blanc, o senhor utilizamais uma vez a luz para criar umclima emocional. Seu trabalho ins-pirou-se na pintura?

É o cinegrafista que gostade pintura (risos). Mas os doses, aproximidade da pele. tudo que éfísico em Blanc foi filmado assimpor decisão minha. Volto à teoriado corpo que pode ser filmado, aocontrário das emoções: esta ma-neira de filmar representa minhabusca constante de maior autenti-cidade e realismo, quando queroexpressar sentimentos. Quanto àluz, ela faz parte do que eu chamode 'plástica do filme' e parece-metão importante quanto a música eo trabalho dos atores.

As cores da vida segundo Derek Jarman

Em 'Chroma',

escrito no hospital, o cineasta emilitante

kgay' reúne suas reflexões sobre arte

L,

HELENA CARONECorrespondente

JONDRES — Ele se fez reco-nhecido como o cineasta, o pin-tor. o memorialista, o militante dacausa gay. Por fim, com o fio devida que lhe resta, o inglês DerekJarman teceu todas as persona-gens numa obra só: o livro Cliro-ma (Editora Century), uma medi-tação sobre a natureza das coresque acaba de chegar às livrariasbritânicas. Com 51 anos, soropo-sitivo há seis, Jarman vem sofren-do com doenças relacionadas âAids. Está internado novamente,há 11 dias, no hospital St. Bartho-lomew, em Londres, em estado"grave, mas estável", segundo osmédicos. Foi durante uma inter-nação anterior, praticamente cegoe num impulso quase febril, queele escreveu Chroma.

"Eu não estava muito bem nohospital. Estava com pneumoniae escrevi o livro inteiro lá pelasquatro horas da manhã. Foi mui-to difícil manter a coerência", re-velou Jarman numa entrevista âRadio 4 da BBC. provavelmenteseu último contato com a midia.A doença roubou do artista a vi-são e a energia física, mas não ovigor criativo. Chroma reúne 20capítulos curtos, cada um dedica-do a uma cor e povoado de me-mórias e impressões pessoais,além de referências a grandes poe-ta* como Dante e Keats. e a lilo-sofos como Aristóteles. Goethe e

Wittgenstein. E uma inspiradamistura de prosa e verso, que usaas cores como pinceladas para re-fletir sobre o que e como vemos.

"Se você olhar bem, histórica-mente os livros sobre cores sãogeralmente soturnos, aquelas coi-sas da Bauhaus, que ninguém vaiquerer passar uma tarde lendo, amenos que seja estudante de ar-te", disse Jarman com conheci-mento de causa. Antes de levarpara as telas filmes como Cara-vaggio e Eduardo II — trabalhosde grande força visual, impregna-dos pela influência das artes piás-ticas —, Jarman foi um dessesestudantes. Contemporâneo dopintor David Hockney na SladeCollege of Arts, em Londres, noinicio dos anos 60, ele é o únicocineasta até hoje indicado para oprêmio Turner, considerado aconsagração dos artistas plásticoscontemporâneos na Grã-Breta-nha. Seus filmes são tidos comoimpenetráveis por boa parte dopúblico e da critica, mas o sentidode urgência gerou um escritormais direto. "Tentei fazer umacoisa bem acessível. Não vejo sen-tido em escrever um livro que sejaum sacrifício para as pessoas."

Os desafetos certamente vãodar de ombros e passar ao largo,mas os admiradores de Derek Jar-man terão muito o que garimparnas páginas de Chroma. O autordá informações práticas sobre opreço de certos quadros e a natu-

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Diretor de filmes como Caravaggio e Eduardo II. Jarman luta há seis anos contra a Aids

reza dos pigmentos, opiniões deoutros artistas sobre determina-das cores e passagens pitorescas,como a morte de Napoleào porenvenenamento, causado pelo ar-sênico do papel de parede... verde.Há momentos comoventes, comonos capítulos em que a cor trans-mite impressões da Aids e do so-frimento pessoal do escritor: obranco dos comprimidos e das cé-lulas do sangue destruídas pelovírus da Aids. o roxo da falta deoxigênio. A perda gradual da vi-são já havia sido explorada nofilme mais recente de Jarman,Blue, um filme radicalmente expe-rimental, que coloca o espectadorencarando durante 75 minutosuma tela inteiramente azul. Ne-nhuma cena, nada, só a trilha so-nora explorando o tema da mortee vida. Com o livro Chroma, elemais uma vez abre uma janelapara a contemplação da alma.

E cruel que um artista dedica-do às imagens acabe privado davisão. Mas Derek Jarman reageestoicamente à sua condição ter-minai. "Não era minha intençãoque eu acabasse perdendo a visão.Eu posso ver o mundo em formade sombras e imaginar as cores,embora não seja fácil. Mas, agoraque não enxergo mais, seria con-traproducente sentar aqui tentan-do imaginar as cores", declarouhá duas semanas. Ele se diz umadaquelas pessoas que resistem pa-cificamente. "Não faz sentido bri-gar contra isso. A coisa a fazer éaceitar." Derek Jarman não desa-fiou a morte para uma partida dexadrez, ele a convidou para umchá É um gentleman.

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