JOENAL DO BRASIL © JORNAL DO BRASIL SA 1994 RIO DE ...

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JOENAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL S A 1994 RIO DE JANEIRO • QUINTA-FEIRA • 17 DE MARÇO DE 1994 Preço para o Rio: CR$ 500,00

São Paulo — Luiz Paulo Lima

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Thatcher no Brasilapóia privatizaçãoA ex-primeira-ministra britânicaMargaret Thatcher (acima)afirmou ontem, em São Paulo, queo Brasil tem tudo para deixar deser um etenio "potencial" e ser "anova grande potência docontinente". Segundo ela, ocaminho é a privatização daeconomia. (Negócios e Finanças,página 3)

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í Hebe Camargo e

os vagabundosCaderno S, pág. 8

Rosto bonito tempadrão universalHá um padrão básico mundial paradefinir o que é um rosto bonito, deacordo com cientistas da Escócia e doJapão. Testes em computadorrevelaram que mulheres com maçãs dorosto salientes e grandes olhos sãobonitas. Já os homens atraentes têmqueixo robusto. (Página 16)

Santos é a campeãem casos de AidsSantos é a cidade campeã em casos dei\jds do pais, proporcionalmente aonúmero de seus habitantes. Itajaí. emSanta Catarina, é a 2a colocada, e SãoJosé do Rio Preto, no interior de SãoPaulo, a 3a. Das 10 cidades com maiorincidência proporcional de Aids, seteestão cm São Paulo. (Pág. 16)

Fluminensevence o Bangu0 Fluminense voltou a mostrar muitadisposição c derrotou o Bangu, por 2a 0, ontem á noite, nas Laranjeiras.Com o resultado, o tricolor, líder dogrupo B com 15 pontos, já garantiu avaga no quadrangular decisivo doCampeonato Estadual.

No Rio c cm Niterói, céuclaro passando a nubla-do. Pancadas de chuva etrovoadas isoladas aoentardecer. Temperaturaestável. Máxima emBangu e minima no Altoda Boa Vista. Mar cal-mo, com visibilidadeboa.

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. CRS 767,36. CRS 767.37. CRS 730.00. CRS 760.00. CRS 760.40. CRS 760.60

TAXAS REFERENCIAISDe Juros (TR) dia 17.02 39.02%UNIFP/IPTU residencial CRS 9.290,19'P/IPTU residencial, comercial e territorial,ISSe Alvará CRS 11.195,58Taxa de Expediente CRS 2.239,12'Obs: Verificar exceções junto à prefeituraUFERJMarço CRS 16.144,89Diária 17.03 CRS 19.391,89

l * }Coluna do Castello 2Política e Governo 2 a 7Informe JB 6Brasil 8 e 9Internacional 10Editoriais e Ique 14Opinião 15Ciência e Ecologia 16Cidade 18 a 20Registro 21Esportes 22 a 24Sérgio Noronha 23Cadernos/PáginasClassificados 18Negócios e Finanças 6

8Ano CHI —N° 341

Assinatura JB (novas) Rio 589-5000Outros estados/cidades (DDG).®(021) BOO-4613Atendimento ao assinante.... (021) 589-5000Classificados <g Rio 589-9922Outras praças (DDG) ® (021) 800-4613

Deputados reajustam seus

próprios salários em 23%

A Câmara dos Deputados au-mentou os salários dos 584 parla-mentares de CRS 3.800.511,44(4.952 URVs) para CRS4.699.600,77 (6.123,51 URVs), o

que corresponde a um reajuste de23,6%. Por 296 votos contra 54 e11 abstenções, caiu o veto presi-dencial ao parágrafo da MP 409

que limitava o salário do funcio-nalismo a 90% dos vencimentosdos ministros.

O Senado deveria apreciar oveto, mas não houve quorum.Com isso, a decisão foi adia-da para a próxima semana. Seo Senado também derrubar o ve-to, o aumento será automático.

O veto à MP 409 fazia parte deum pacote de 46 vetos em discus-são. A cola estudantil foi larga-mente utilizada na sessão e alguns

partidos deram aos seus parla-mentares um modelo de cédula

preenchido para facilitar a vota-

ção dos vetos em bloco. (Pág. 3)

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Dom Aloísio é amparado por policiais federais ao ser libertado pelos fugitivos do presídio

Barra e Recreio

terão água de

4 reservatórios

Cardeal diz que

viveu

uma pequena

epopéia

A Cedae anunciou ontem a constru-ção de quatro reservatórios na Barra,capazes de acumular 40 milhões de li-tros d'água, para acabar com os proble-mas de abastecimento no bairro e noRecreio dos Bandeirantes. A obra aindanão tem prazo para começar, segundo odiretor de operações e manutenção dacompanhia, Emir Guimarães. (Pág. 18)

O cardeal-arcebispo de Fortaleza,D. Aloísio Lorscheider, foi liberta-do com oito reféns às 6h de ontem nodistrito de Serra Azul, no sertão cen-trai do Ceará, a 130km de Fortale-za, pelos 13 fugitivos do InstitutoPenal Paulo Sarasate, que os manti-veram cativos após a rebelião de ter-ça-feira. Outros quatro reféns ha-viam sido liberados à lh45 de ontem.

Demonstrando muito cansaço, D.Aloísio chegou a sua casa às 8h, commarcas de cordas nos pulsos, um cortesuperficial no dedo anelar direito edemonstrando cansaço. "Sofremos

um bocado, mas nos trataram bem.Vivemos uma pequena epopéia", afir-mou, ao chegar. Acrescentou que re-zou durante todo o tempo e que per-doou seus seqüestradores. (Página 9)

João Cerquei ra

Imprensa tem

confiança dos

EUA e Europa

Uma pesquisa realizada em oito pai-ses da Europa e da América do Nortemostra que a confiança na imprensa ena televisão chega a ser maior do quenas igrejas. Mas muitos acham tambémnecessário encontrar meios de restringira liberdade de imprensa para combatero sensacionalismo e o terrorismo e pro-teger segredos militares. (Página 10)

Estudo condena

a mamografia

antes dos 50

Um trabalho holandês que estudou 40mil mulheres concluiu que a mamografia(exame radiológico da mama para detec-tar câncer) é desaconselhada para mulhe-res com menos de 50 anos. O estudo,publicado na revista do Instituto Na-cional do Câncer, dos EUA, mostra queo exame é menos eficaz e apresenta maisriscos em mulheres jovens. (Página 16)

? A demolição de casas erguidas ir-regularmente no Morro do Banco, naFloresta do Itanhangá (Barra da Tiju-ca), acabou em conflito entre morado-res e policiais, com pelo menos 12

pessoas feridas, três das quais encami-filiadas a hospitais. O subprefeito daBarra e de Jacarepaguá, Eduardo Paes(ao centro, na foto), envolveu-se nabriga e teve de correr, sob pedras ati-radas pelos invasores do morro. Entreos feridos, estavam cinco guardas mu-nicipais. A Estrada do Itanhangà fi-cou fechada durante meia hora.Eduardo Paes reafirmou que as casasterão de ser derrubadas. (Página 19)

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A dor res! de GerryGerry Conlon. cuja história inspirou Erinome do pai, diz ter sofrido nas mãos daJustiça inglesa mais do que revelam ascenas do filme de Jim Sheridan. (Página 1)

Evolução do desenhoSerá aberta hoje no MAM a mostraDesenho Moderno no Brasil, com 263trabalhos de artistas como Di Cavalcanti(à direita). Pancetti e Tarsila. (Página 7)

O bluesé popularO hluesnum JohnMayall (foto) chegaao Brasil para fazerdois shows em SãoPaulo. ParaMayall. a novageração tornou oblues mais popular.(Página 6)

Servidor ganha'presente'

de »

US$ 3.300

O presidente Itamar Franco deveráassinar medida provisória, nos próxnmos dias, que beneficiará cinco milfuncionários do Executivo das áreasde Finanças e Controle do Ministérioda Fazenda, da Secretaria de Orça-mento e do IPEA. Cada um ganharágratificação mensal de US$ 3.300. Adespesa deverá chegar a US$ 200 mi-lhões por ano. O ministro da Admi-nistração, Romildo Canhim, conside:ra o beneficio "um absurdo". (Pág. 8)

Vigência do real

será anunciada

35 dias antes

A entrada em circulação do realserá anunciada com 35 dias de antece-dência, segundo informou o superin-tendente da Sunab, Celsius Lodder.Ele explicou que a decisão do BancoCentral foi tomada a pedido dos ban-cos comerciais, que temiam não tertempo suficiente para a adaptação ànova moeda. Em reunião com empre-sários da área de supermercados, Lod-der reafirmou a declaração do minis-tro da Fazenda, Fernando HenriqueCardoso, de que o real não tem condi-ções práticas de começar a circular emabril. (Negócios e Finanças, página 1)

Juros de crediário

preocupam governoO assessor especial do Ministério da

Fazenda, José Milton Dallari, disseque os empresários que embutirem ju-ros superiores a 3% nas vendas a pra-zo, após a conversão para a URV,estarão especulando com preços. Osconsumidores que têm cartões de cré-dito American Express e Sollo aindapodem comprar pagando em cruzeirosreais (e não em URV), se o lojistaconcordar. O governo detectou au-mentos abusivos na carne-seca, noaçúcar, no tomate e na cebola e con-vocará os produtores para se justifi-carem. (Negócios e Finanças, página 5)

FMI permite acerto

com banco credorO diretor-gerente do Fundo Mone-

tário Internacional (FMI), MichelCamdessus, anunciou que a instituiçãoapóia o programa econômico brasilei-ro, mas quer acompanhar sua imple-mentação antes de liberar novos re-cursos. Com esse apoio, o FMI deu osinal para que o país viabilize a trocados títulos velhos da dívida com osbancos credores por novos papéis, emcondições mais favoráveis.

O FMI, porém, só irá liberar osrecursos, no valor de US$ 1,2 bilhão,para compra de títulos do Tesouroamericano a serem oferecidos em garan-tia aos bancos credores, quando o realentrar em circulação. (Negócios e Fi-nanças, página 1, c Informe Econômico)

D. Paulo apóia

Cardoso para

a Presidência

O cardeal-arcebispo de São Paulo,Dom Paulo Evaristo Arns, defende a can-didatura do ministro da Fazenda, Fer-nando Henrique Cardoso, à Presidênciada República. Dom Paulo não fez e nãofará declaração pública, mas consideraque o candidato precisa ser competente eter apoio no Congresso, condições queidentifica em Fernando Henrique. (Pág. 6)

Coluna do Cast§ÍJèl

Cardoso não quer

parecer oportunistaPágina 2

Os erros da CBF

na Copa de 1990Página 23

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Dom Aloísio é amparado por policiais federais ao ser libertado pelos fugitivos do presídio

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Servidor ganha'presente'

de

US$ 3.300

0 presidente Itamar Franco deveráassinar medida provisória, nos prosei-mos dias, que beneficiará cinco milfuncionários do Executivo das áreasde Finanças e Controle do Ministérioda Fazenda, da Secretaria de Orça-mento e do IPEA. Cada um ganharágratificação mensal de US$ 3.300.. Adespesa deverá chegar a US$ 200 mi-lhões por ano. O ministro da Admi-nistração, Romildo Canhim, considè-ra o beneficio "um absurdo". (PágT

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Vigência do real

será anunciada

35 dias antes

A entrada em circulação do realserá anunciada com 35 dias de antece-dência, segundo informou o superin-tendente da Sunab, Celsius Lodder.Ele explicou que a decisão do BancoCentral foi tomada a pedido dos ban-cos comerciais, que temiam não tertempo suficiente para a adaptação ànova moeda. Em reunião com empre-sários da área de supermercados, Lod^der reafirmou a declaração do minis-tro da Fazenda, Fernando HenriqueCardoso, de que o real não tem condi-ções práticas de começar a circular emabril. (Negócios e Finanças, página l)

Juros de crediário

preocupam governoO assessor especial do Ministério da

Fazenda, José Milton Dallari, disseque os empresários que embutirem ju-ros superiores a 3% nas vendas a pra-zo, após a conversão para a URV,estarão especulando com preços. Osconsumidores que têm cartões de cré-dito American Express e Sollo aindapodem comprar pagando em cruzeirosreais (e não em URV), se o lojistaconcordar. O governo detectou au-mentos abusivos na carne-seca, noaçúcar, no tomate e na cebola e con-vocará os produtores para se justifi-carem. (Negócios e Finanças, página 5)

FMI permite aceito

com banco credorO diretor-gerente do Fundo Mone-

tário Internacional (FMI), MichelCamdessus, anunciou que a instituiçãoapóia o programa econômico brasilei-ro, mas quer acompanhar sua imple-mentação antes de liberar novos rc-cursos. Com esse apoio, o FMI deu osinal para que o país viabilize a trocados títulos velhos da dívida com osbancos credores por novos papéis, emcondições mais favoráveis.

O FMI, porém, só irá liberar osrecursos, no valor de US$ 1,2'bilhão,para compra de títulos do Tesouroamericano a serem oferecidos em garan-tia aos bancos credores, quando o realentrar em circulação. (Negócios e Fi-nanças, página 1, e Informe Econômico)

D. Paulo apóia

Cardoso para

a Presidência

O cardeal-arcebispo de São Paulo,Dom Paulo Evaristo Arns, defende a can-didatura do ministro da Fazenda, Fer-nando Henrique Cardoso, à Presidênciada República. Dom Paulo não fez e nãofará declaração pública, mas consideraque o candidato precisa ser competente eter apoio no Congresso, condições queidentifica em Fernando Henrique. (Pág. 6)

Coluna do Castetlo

Cardoso não quer

parecer oportunistaPágina 2

Os erros da CBF

na Copa de 1990Página 23

Março CRS 16.144.89, Diária 17.03 CRS 19.391.89

Coluna do Castello 2Política e Governo 2 a 7Informe JB 6Brasil 8 e 9Internacional 10Editoriais e Ique 14Opinião 15Ciência e Ecologia 16Cidade 18 a 20Registro 21Esportes 22 a 24Sérgio Noronha 23

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ATENDIMENTOAO ASSINANTE

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—— ' '©jornalDO brasil sa 1994 RIO DE JANEIRO • QUINTA-FEIRA • 17 DE MARÇO DE 1994 2a Edição Preço para o Rio: CR$ 500,00

Rosto bonito tempadrão universalHá um padrão básico mundial paradefinir o que é um rosto bonito, deacordo com cientistas da Escócia e doJapão. Testes em computadorrevelaram que mulheres com maçãs dorosto salientes e grandes olhos sãobonitas. Já os homens atraentes têmqueixo robusto. (Página 16)

Santos é a campeãem casos de AidsSantos é a cidade campeã em casos deAids do pais, proporcionalmente aonúmero de seus habitantes. Itajaí, emSanta Catarina, é a 2" colocada, e SãoJosé do Rio Preto, no interior de SãoPaulo, a 3a. Das 10 cidades com maiorincidência proporcional de Aids, seteestão em São Paulo. (Pág. 16)

Fluminense vencee já está nas finaisO Fluminense voltou a mostrar muitadisposição e derrotou o Bangu, por 2a 0, ontem á noite, nas Laranjeiras.Com o resultado, o tricolor, líder dogrupo B com 15 pontos, já garantiu avaga no quadrangular decisivo doCampeonato Estadual. (Página 23)

DÓLAR (ontem)Comercial (compra) CRS 767,36Comercial (venda) CRS 767,37Paralelo (compra) CRS 730,00Paralelo (venda) CRS 760.00Turismo (compra) CRS 760,40Turismo (venda) CRS 760,60TAXAS REFERENCIAISDe Juros (TR) dia 17.02 39,02%UNIFP/IPTU residencial CRS 9.290.19-P/IPTU residencial, comercial e territorial,ISS e Alvará CRS 11.195,58Taxa de Expediente CRS 2.239.12•Obs: Verificar exceções junto à prefeituraUFERJ

Cadernos/PáginasClassificados 18• Negócios e Finanças 6

8Ano CHI — N° 34I

Assinatura JB (novas) (2 Rio 589-5000Outros estados/cidades (ODGl.iJf (021) 800-4613Atendimento ao assinante.... Ç? (021) 589-5000Classificados Rio 589-9922Outras praças (DDG) ^(021) 800-4613

Thatcher no Brasilapóia privatizaçãoA ex-primeira-ministra britânicaMargaret Thatcher (acima)

. afirmou ontem, em São Paulo, queo Brasil tem tudo para deixar de

• ser um eterno "potencial" e ser "anova grande potência do

: continente". Segundo ela, ocaminho é a privatização daeconomia. (Negócios e Finanças,

. página 3)

Fotos do satélite e mapas do tempo, página 21.

URV (hoje) CRS 779.61Salário Mínimo (hoje) CRS 50.510,93Salário Minimo em URV 64,79

No Rio e cm Niterói, céuclaro passando a nubla-do. Pancadas de chuva etrovoadas isoladas aoentardecer. Temperaturaestável. Máxima emBangu e minima no Altoda Boa Vista. Mar cal-mo, com visibilidadeboa.

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confiança dos

EUA e Europa

Uma pesquisa realizada em oito pai-ses da Europa e da América do Nortemostra que a confiança na imprensa ena televisão chega a ser maior do quenas igrejas. Mas muitos acham tambémnecessário encontrar meios de restringira liberdade de imprensa para combatero sensacionalismo e o terrorismo e pro-teger segredos militares. (Página 10)

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Evolução do desenhoSerá aberta hoje no MAM a mostraDesenho Moderno no Brasil, com 263trabalhos de artistas como Di Cavalcanti(a direita). Pancetti eTarsila. (Página 7)

Estudo condena

a mamografia

antes dos 50

Um trabalho holandês que estudou 40mil mulheres concluiu que a mamografia(exame radiológico da mama para detec-tar câncer) é desaconselhada para mulhe-res com menos de 50 anos. O estudo,publicado na revista do Instituto Na-cional do Câncer, dos EUA, mostra queo exame é menos eficaz e apresenta maisriscos em mulheres jovens. (Página 16)

Deputados reajustam seus

próprios salários em 23%

A Câmara dos Deputados au-mentou os salários dos 584 parla-mentares de CRS 3.800.511,44(4.952 URVs) para CRS4.699.600,77 (6.123,51 URVs), oque corresponde a um reajuste de23,6%. Por 296 votos contra 54 e11 abstenções, caiu o veto presi-dencial ao parágrafo da MP 409

que limitava o salário do funcio-nalismo a 90% dos vencimentosdos ministros.

O Senado deveria apreciar oveto, mas não houve quorum.Com isso, a decisão foi adia-da para a próxima semana. Seo Senado também derrubar o ve-to, o aumento será automático.

O veto à MP 409 fazia parte deum pacote de 46 vetos em discus-são. A cola estudantil foi larga-mente utilizada na sessão e alguns

partidos deram aos seus parla-mentares um modelo de cédula

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ção dos vetos em bloco. (Pág. 3)

Ibaretama. CE — AE/José Varella

Cardeal diz que

viveu

uma pequena

epopéia

Barra e Recreio

terão água de

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A Cedae anunciou ontem a constru-ção de quatro reservatórios na Barra,capazes de acumular 40 milhões de li-tros d'água, para acabar com os proble-mas de abastecimento no bairro e noRecreio dos Bandeirantes. A obra aindanão tem prazo para começar, segundo odiretor de operações e manutenção dacompanhia, Emir Guimarães. (Pág. 18)

O cardeal-arcebispo de Fortaleza,D. Aloísio Lorschcider, foi liberta-do com oito reféns às 6h de ontem nodistrito de Serra Azul, no sertão cen-trai do Ceará, a 130km de Fortale-za, pelos 13 fugitivos do InstitutoPenal Paulo Sarasate, que os manti-veram cativos após a rebelião de ter-ça-feira. Outros quatro reféns ha-viam sido liberados à lh45 de ontem.

Demonstrando muito cansaço, D.Aloísio chegou a sua casa às 8h, commarcas de cordas nos pulsos, um cortesuperficial no dedo anular direito edemonstrando cansaço. "Sofremos

um bocado, mas nos trataram bem.Vivemos uma pequena epopéia", afir-mou, ao chegar. Acrescentou que re-zou durante todo o tempo e que per-doou seus seqüestradores. (Página 9)

? A demolição de casas erguidas ir-regularmente no Morro do Banco, naFloresta do Itanhangá (Barra da Tiju-ca), acabou cm conflito entre morado-res e policiais, com pelo menos 12pessoas feridas, três das quais encami-nhadas a hospitais. O subprefeito daBarra e de Jacarepaguá, Eduardo Paes(ao centro, na foto), envolveu-se nabriga e teve de correr, sob pedras ati-radas pelos invasores do morro. Entreos feridos, estavam cinco guardas mu-nicipais. A Estrada do Itanhangá fi-cou fechada durante meia hora.Eduardo Paes reafirmou que as casasterão de ser derrubadas. (Página 19)

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• quinta-feira, 17/3/94 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRÁSlL

COLUNA 30 CASTELLO

MARCELO PONTES

Dilemas e angústias

de Fernando Henrique

Os homens públicos às ve-

zes são normais e têmangústia. É absolutamentenatural, portanto, que o mi-nistro Fernando HenriqueCardoso sofra na hora de to-mar duas decisões que mu-dam a sua vida política: aban-donar a execução do planoeconômico e se candidatar apresidente da República.

O dilema do ministro nãoé o de ser ou não ser candi-dato a presidente, mas o deser sem parecer oportunista.O ministro não está em dúvi-da se sai do Ministério, masinseguro quanto à melhor' forma de sair. Ele não teme acandidatura em si, mas o ris-co de não ser bem entendido' pela opinião pública logo nogesto de anúncio.

Se há mais insegurançada parte dele nessa hora nãoé sobre a conveniência de ir àluta, mas sobre a sua dispo-sição de topá-la do jeito queela vier, inclusive com osataques de ordem pessoal jáesperados.

Enquanto for um proble-ma de foro íntimo, o dramaé só este. Quando se transfc-re para o terreno político,surgem mistificações. Porexemplo: quando os assesso-res, amigos e o próprio mi-nistro dizem que ainda nãofoi tomada a decisão de secandidatar, tenta-se desmen-tir a trajetória de candidatoque Fernando Henriquesempre seguiu desde que to-mou posse no Ministério daFazenda.

Ao aceitar ser ministro,não consultou ninguém deseu partido. Se.UiVèsse con-sultado, nenhum dos que eleconsidera relevantes no uni-

verso tucano seria a favor.Ele e o partido passaram ajogar a própria sorte no Mi-nistério da Fazenda. Se desseerrado, naufragariam todosna eleição seguinte. Se dessecerto, por que não saborea-riam nas urnas o sucesso?

Juram todos da equipe deFernando Henrique que ocalendário do programa deestabilização da economianão foi diabolicamente pre-parado para casar com o ca-lendário da eleição, de ma-neira a servir de trampolimpara a candidatura do minis-tro. Lembram que entre ou-tubro e novembro do anopassado Fernando Henriquereuniu a equipe para cobrarmais rapidez na apresenta-ção do plano.

Se houve ou não a inten-ção é uma coisa. Que haverámesmo a coincidência não hádúvidas: os melhores resulta-dos da derrubada da inflaçãoestão previstos para a reta fi-nal da campanha eleitoral, se-gundo a unanimidade doseconomistas. O ministro po-deria alegar problemas éticos,mas não tem como fugir àcandidatura.

Se ficar no Ministério, oplano der certo e Lula ga-nhar a eleição, perdeu obonde da História, porque oPT desmontará o seu caste-lo. Sem se candidatar, emoutubro ninguém ligará maispara Fernando Henrique,mas, sim, para Aloísio Mer-cadante se o eleito for Lula,para Delfim Netto se o esco-lhido das urnas for PauloMaluf, ou para Luiz Gonza-ga Belluzzo se o vitorioso forOrestes Quércia.

Onde está a esquerdaÉ falsa a desculpa de que

o ministro estaria angustia-. do por ter que fazer oposi-

ção a Lula, ao PT e a muitoscompanheiros de esquerdainscritos em diversas passa-gens de sua biografia políti-ca. O que é esquerda hoje emdia?

O deputado Miguel Ar-raes, por exemplo, é um to-tem da esquerda. Pois a Re-pública ArgelinaDemocrática e Popular, on-de ele se exilou durante aditadura de 1964, acaba deeditar um Código de Investi-mentos em que se escancarapara o capital estrangeiro eelimina todas as diferençasentre investidor estrangeiro einvestidor nacional privado— temas que nas pregaçõesmessiânicas de Arraes pelosertão de Pernambuco sãotão considerados quanto Sa-

tanás nos sermões de FreiDamião.

O prefeito Jarbas Vas-concelos não é esquerdistade menor quilate do que Ar-raes. No entanto, não ébombardeado por estar fa-zendo em sua campanha pa-ra governador uma aliançacom o PFL que se consideraheresia se for feita com Fer-nando Henrique. RobertoFreire também não é menosesquerdista do que nenhumdeles. Quando era líder dogoverno, as suas divergên-cias com Fernando Henriqueficaram explícitas.

As idéias de FernandoHenrique são mesmo opos-tas às de Lula e nem por issoo ministro deixa de ter aoseu lado esquerdistas deprontuário respeitado comoMário Covas e José Serra. Oproblema não é este.

Itamar não é problemacido Sérgio Cutolo para aPrevidência, muito mais ra-zão terá para repetir o gestocom Fernando Henrique.

Não é fácil indicar umnome que agrade e, princi-palmente, saiba convivercom Itamar. Mas Itamarnão é exatamente o proble-ma. O escolhido tem queagradar e saber convivertambém com a equipe eco-nômica. Por exemplo: se ofuluro ministro for o leãoOsíris Lopes Filho, haveráproblemas na equipe. Elaadora Osíris, desde que elefique na Receita Federal. Seo eleito for Pedro Malan, osecretário-geral do ministé-rio. Clóvis Carvalho, consi-derado uma peça indispensá-ve 1 no grupo, aceitarápermanecer no cargo.

Dizem que pode ser Ita-mar Franco o problema.Não é bem assim. Itamar é omais entusiasta eleitor deFernando Henrique. Se quermesmo elegê-lo sucessor,não lhe criará jamais difieul-dades como um congelamen-to repentino de preços ou adecretação de um salário mí-nimo de USS 100. Se deu umtranco nas especulações so-

^bre a nomeação do novo mi-n-nistro, o presidente tinha ra-

^zão. A caneta que demite e" nomeia é mesmo a dele.

« O presidente pode ter vá-rios defeitos, mas não come-

"terá a loucura de ignorar a"sugestão de um nome apre-

-¦sentado por Fernando Hen-rique. Se ao ministro Antô-nio Britto o presidente deu opoder de indicar o desconhe-

Câmara vai parar

durante cassações

¦ Sessões serão suspensas durante julgamento dos processos pela Comissão de JustiçaBRASÍLIA — O presidente da

Câmara dos Deputados, InocêncioOliveira (PFL-PE), anunciou quenão haverá sessão nos dias em quea Comissão de Constituição e Justi-ça for julgar cada um dos 17 pedi-dos de cassação por envolvimentono escândalo de corrupção na Co-missão de Orçamento. O presidenteda CCJ, deputado Thomás Nonô

(PMDB-AL), e Inocêncio devem sereunir ainda hoje com o presidentedo Congresso, senador HumbertoLucena (PMDB-PB), para que omesmo procedimento seja adotadona revisão constitucional.

O presidente da CCJ, ThomásNonô, anunciou que vai requisitaro auditório Nereu Ramos para arealização das votações dos pedidos

de cassação. "A sala da CCJ nãotem tribuna para que o relator e adefesa se pronunciem e não permiteque o presidente tenha o controledo microfone. Além disso, o audi-tório é mais amplo, dando maiscondições para que seja evitadoqualquer tumulto", explicou. Nonôacredita que as sessões de votação

devem levar pelo menos cinco ho-ras. '>)

Os relatores participaram de úmalmoço com o presidente da Câma-ra, quando se chegou à conclusãode que até o fim de abril a Câmaraterá concluído os processos. Du-rante o almoço, foi feita uma ava-liação positiva do andamento,'dostrabalhos da CCJ.

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PROFISSIONAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIAE A REVISÃO CONSTITUCIONAL

O cronograma apertado da Revisão e o acúmulo de incumbên-cias do Congresso certamente impedirão a discussão adequadade temas tão importantes para o País como o monopólio dopetróleo e das telecomunicações, o tratamento preferencial áempresa brasileira de capital nacional e a amplitude de conces-sões de pesquisa e lavra de recursos minerais, para citarmosapenas pontos que dizem respeito a nossas áreas de atuação.

Nós. profissionais de C&T. apelamos à reflexão dos congres-sistas éticos para a responsabilidade que assumirão perante aHistória, ao admitirem reformas estruturais significativas naConstituição, num prazo tão exíguo para sua avaliação, antesdo processo eleitoral de 1 994, quando a população expressarápela escolha do Presidente e dos novos Congressistas quais aslinhas programáticas mais adequadas ao País.

Sendo assim, entendendo que o Congresso Revisor já cum-priu uma tarefa relevante ao dar ao atual Governo condições deatuar contra o grande flagelo nacional, que é a inflação, mani-festamo-nos a favor do encerramento da Revisão ora em curso.

Arciley Alves Pinheiro — Presidente eleito do CREA-RJDemétrio Anastassakis — Presidente do IABFernando Uchôa Cavalcanti — Presidente do Clube de

EngenhariaJosé Augusto Bicalho Roque—Presidente do CRQ-RJJosé de B. Ramalho Ortigão — Presidente em exercício do

CREA-RJPaulo Gonçalves — Presidente do Sind. Engenheiros-RJ

® Paulo Sérgio de Almeida — Presidente da AFEASebastiana Cesário— Presidente do Sind. Químicos-RJAgostinho Guerreiro — Coordenador Geral do IDACOAury de Mello Teixeira — Presidente da A. Eng. LeopoldinaFernando Leite Siqueira — Presidente da AEPETJorge de Souza Barcelos — Presidente da A. Eng.-Nova

IguaçuLuis Carlos Lino — Presidente da AENFERLuiz Carlos Sérvulo de Aquino — Presidente A. Eng. Flores-

taisCelso Merola Junger— Presidente da A. dos Eng. Agrôno-

mos-RJArnaldo Cardoso Pires/Carlos Alberto Cosenza/Danton Voltai-re de Souza/Edson Ezequiel de Matos/Fábio Celso de MacedoSoares/Hézio Cordeiro/Hildebrando de Araújo Góes Filho/Jor-ge Bittar/José Haim Benzecry/Leonel Trotta/Luiz Alfredo Sa-lomão/Luiz Oswaldo Norris Aranha/Luiz Pinguelli Rosa/Nel-son Maculan/Raymundo de Oliveira/Roberto Saturnino Braga.

•-•¦vwmmbmimiiiiiwiiiiihwb—li; JIJJÜU.UJ.ITorgan, Inocêncio e Nonô analisaram o andamento dos processos

Torgan entrega relatório

O deputado Moroni Torgan(PSDB-BA) entregou ontem seurelatório pedindo a cassação dodeputado João Alves (sem parti-do-BA), que deverá ser votado naterça-feira. O deputado José Ma-ria Eymael (PPR-SP), que foiqualificado pela deputada RaquelCândido (PTB-RO) de seu "ini-

migo mortal", renunciou à relato-ria para impedir "manobras

pro-telatórias" dos advogados dedefesa e acelerar o processo. Paraseu lugar foi escolhido, por sor-teio, o deputado Tourinho Dan-tas (PFL-BA), que já aceitou atarefa.

O relator do processo do depu-tado Genebaldo Corrêa (PMDB-BA), deputado José Dirceu (PT-SP), depois de ouvir as testemu-nhas de defesa, informou queapresentará seu relatório na terça-feira. O petista, que já indeferiuum pedido de perícia grafotécnicanos bilhetes do ex-assessor da Co-missão de Orçamento José CarlosAlves dos Santos, informou quetambém não pretende atender ao

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pedido de auditoria nas contasbancárias. "Só mudarei meu pon-to de vista se a contestação ajtfe-sentar provas consistentes de quea CPI cometeu equívocos". Dir-ceu afirmou que as testemunhasouvidas nada acrescentaram aoprocesso.

Os deputados Maurici Mflíia-no (PMDB-SP), relator do pro-cesso contra o deputado FáfyoRaunheitti (PTB-RJ), e NeiyaMoreira (PDT-RJ), relator doprocesso do deputado Ézio ,pçr-reira (PFL-AM), também dey.ementregar seus relatórios na próxi-ma semana. O deputado EdésioPassos (PT-PR), relator do .pco-cesso do deputado Carlos Benevi-des (PMDB-CE), estava ouvindoontem as testemunhas de defesa.

O único processo que estáatrasado é o do deputado ManoelMoreira (PMDB-SP). O relator éo deputado Benedito Domingos(PP-DF), evangélico como o acu-sado, que desde 25 de fevereironão dá andamento ao processo.

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v.J.ORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO quinta-feira, 17/3/94i# 3

Câmara aumenta salários de parlamentares

Votação secreta derruba veto de Itamar e promove isonomia dos salários de deputados e senadores aos dos ministros do STF'~u'* —r? .1. r t Brasília — Jamil Blttar <BRASÍLIA — Em votação secre-ta, a Câmara dos Deputados legis-

ontem em causa própria, au--%ui$entando os salários dos 584Vtféj-^arlamentares de CRS 3.800.511,444%4.952 URV) para CRS-iiO^-699.600,77 (6.123,51 URV) — um

^aumento de CRS 899.091,00. Por>.•>. 296 votos contra 54 e 11 absten-

ções, os deputados derrubaram oveto do presidente Itamar Franco

, „ .ao parágrafo único do 3o artigo da-^a^Medida Provisória 409 que limitou

salário máximo do funcionalismorepúblico a 90% dos vencimentos dos

ministros de Estado. Com o vetoderrubado, a Câmara promoveu aisonomia salarial dos parlamenta-res aos ministros do Supremo Tri-

/.«íwoftunal Federal.O processo de votação demorou

mais de duas horas, presidido peloIo secretário, deputado WilsonCampos (PMDB-PE), que, favorá-vel ao aumento, estendeu a duração

^¦da sessão até que houvesse quorum^«suficiente para aprovar o aumento

23,66% dos salários dos parla-"mentares. Após a votação da Cã-mara, o Senado deveria votar oveto, mas não havia número sufi-ciente de senadores em plenário, o

'üíijique fez com que a decisão fosse«adiada para a próxima semana.

. ÍJavia 37 senadores presentes, mas-..,-eram necessários 42. Se o Senado-« também derrubar o veto na semana

; que vem — e esta é a tendência —,,vo a aumento será automático.

Ministros— A decisão da Cã-mara beneficia também os minis-

'"'tros de Estado, que terão um au-. ""Inento de 95,14% em seus salários,

-••-passando a ganhar mensalmente«viCRS 2.408.320,86 (3138 URV). To-J k dos os funcionários públicos comis-¦^"sionados no Poder Legislativo, as-

T'~>\sim como os diretores e presidentes:de estatais, que tiveram os salários

wi.Rebaixados pela MP. serão benefi--míciados pela derrubada do veto. Os'--funcionários do Executivo terãoioijque entrar na Justiça para tentar

ganhar o mesmo direito.O veto á MP 409 fazia parte de

-v^pm pacote de 46 vetos que foram- colocados ontem em discussão. Por

solicitação do líder do governo noSenado, Pedro Simon (PMDB-RS),

do PT, este veto foi votado em

separado, já que todos os outrosforam votados em uma cédula úni-ca. também em votação secreta. Foiuma tentativa de tornar público oprocesso de votação que auto-bene-ficiou os parlamentares.

"Tenta-mos chamar a atenção para esseabsurdo", disse Simon, orientadopelo Planalto.

Acordo — Da tribuna da Câ-mara, os defensores do aumentosalarial alegavam, no entanto, queo governo, em janeiro, para conse-guir a aprovação da MP que limi-tou os salários do funcionalismo,fez um acordo, deixando uma bre-cha que corrigisse os salários dosparlamentares no futuro. O depu-tado Jairo Carneiro (PFL-BA) dis-se que o ex-ministro da SAF, Ro-mildo Cahim, integrantes da equipeeconômica e os diretores-gerais daCâmara e do Senado participaramdo acordo. Segundo Carneiro, oacordo não foi honrado pelo presi-dente Itamar, mas teve o aval deCanhim."Faltaram apenas quatro votospara completar os 300 picaretas queo Lula disse que havia no legislati-vo", gritou o deputado Chico Vigi-lante (PT-DF).

"O que não vai di-

zer a Hebe Camargo?" comentava,entre preocupado e irônico, o depu-tado Sigmaringa Seixas (PSDB-DF). O presidente da Câmara, Ino-cèticio Oliveira, deixou claro: "Sou

a favor da lei que determina a iso-nomia entre os poderes", e retirou-se antes do final da votação. Oslíderes do PMDB, Tarcísio Delga-do (MG), do PFL, Luís EduardoMagalhães (BA), e do PSDB, JoséSerra (SP) recomendaram a manu-tenção do veto, mas foram ignora-dos por suas bancadas. Somente abancada do PT votou contra o au-mento para os parlamentares.

Liderados pelo deputado NilsonGibson (PMDB-PE), apelidado depresidente do Sindicato dos Depu-tados e pelos senadores Cid Sabóia(PMDB-CE) e Nei Maranhão(PRN-PE). os parlamentares co-mandaram a interrupção da sessão,quando notaram que o quorum noSenado não seria atingido, poden-do derrubar o aumento aprovadopela Câmara.

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Votação teve 'cola'

[~1 A cola estudantil foi larga-mente utilizada na sessão de on-tem do Congresso, para a aprecia-ção dos 32 vetos presidenciaisengavetados desde a gestão dopresidente Fernando Collor. Umacartilha de nove páginas foi elabo-rada pelas mesas da Câmara e doSenado, com orientações para ca-da partido sobre como votar, vio-lando o preceito constitucional dovoto secreto para a apreciação dosvetos. Alguns partidos deram aosseus parlamentares um modelo decédula preenchido para facilitar avotação dos vetos em bloco. Para

o vice-presidente da Câmara.Adylson Mota (PPR-RS) foi aúnica forma encontrada para lim-par a pauta preservando o sigilo eacelerando o processo de decisão.Durante a votação, nove vetos fo-ram retirados da pauta, para exa-me posterior, entre eles o que ex-tinguia ministérios e orgãospúblicos. A apuração dos votosfoi realizada no Prodasen e pre-senciada pelo deputado Vital doRego (PDT-PB) e pelo senadorJoão França (PFL-PA). O resulta-do será divulgado hoje.

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'Robertão' veto são hipócritas e Genoíno respondeu que não o acusara de nada

Clima tenso causa discussão

de 'Robertão'

com Genoíno

A derrubada do veto presiden-ciai ao aumento de salários dosparlamentares, ontem de manhã,na Câmara, deixou no Congressoum clima de grande tensão, che-gando a provocar uma acaloradadiscussão dos deputados José Ge-noíno (PT-SP) e Roberto CardosoAlves (PTB-SP).

"Quem votoucontra receber é hipócrita", diziaRobertão, aos gritos, no cafezi-nho da Câmara, enquanto Genoí-no, também gritando, rebatia que"se isso passar, esse Congresso vaificar mais sujo do que pau degalinheiro".

A discussão começou com aentrada de Cardoso Alves no ca-fezinho ao lado do plenário, ondeGenoíno estava conversando comum grupo de jornalistas sobre aqueda do veto. "Sou um depu-tado de primeira, competente, quefaz da verdade o apanágio de suavida política", gritou Robertão,

vermelho, para Genoíno, que seespantou com a ira do colega."Não falei nada, Robertão!", ten-tou explicar Genoíno.

Ciúme — Cardoso Alvesmostrou então, no mesmo tomirado, que estava com ciúmes. "Se

o Genoíno arrota, vocês fotogra-fam e colocam os microfones naboca dele, como se ele fosse umdeus ou o maior dos sábios", re-clamou, dizendo que os jornalis-tas só o procuram para perguntarbobagens. "Tenho inveja de você,da cobertura que você recebe",confessou Robertão, reclamandodo silêncio que a imprensa lheimpõe. "A imprensa me censura",bradou.

Cardoso Alves disse que temmais de 20 cheques de deputadosque lhe pedem dinheiro empresta-do. " Não preciso desse aumen-to", ressaltou, lembrando a suacondição de empresário bem suce-

dido. Para Cardoso Alves, o queexiste no Congresso "é um certofarisaísmo, que insiste em negar arealidade da vida", frisou, referiu-do-se à sua afirmação de que

"édando que se recebe".

O presidente da Câmara, Ino-cêncio Oliveira (PFL-PE), disseque os parlamentares estão ga-nhando pouco.

"Hoje temos omenor salário de toda a história",afirmou, mas não sem criticar aoportunidade da derrubada doveto. "Acho

que não era o melhormomento para se fazer isso".

Na verdade, pouquíssimosparlamentares defenderam a der-rubada do veto. Praticamente to-dos os líderes orientaram suasbancadas para votar "sim". Era,segundo Genoíno, "a tática dodespiste", que resume da seguintemaneira: "Os líderes pedem o'sim', mas o baixo clero, protegi-do pela votação secreta, responde'não'", observou.

STF cria disparate na conversão

¦ Legislativo e

Judiciário têm

ganho com URV

BRASÍLIA — Enquanto

os funcionários públicosdo Executivo civis e militaresterão seus salários convertidosem URV com base no valor dodia 30 ou 31 dos últimos quatromeses, os servidores do Legisla-tivo e do Judiciário terão seus

vencimentos convertidos pelaURV do dia do pagamento,efetuado antecipadamente nodia 20 de cada mês.

Com isso, esses funcionáriosterão um ganho em relação aosservidores do Executivo, pois amédia dos salários será elevada.A decisão foi tomada por ini-ciativa do Supremo TribunalFederal (STF) no dia IO demarço, que entendeu que aconversão tem que ser feita

com base no dia do pagamentoe não nos dias 30 ou 31 de cadamês, como determina a medidaprovisória baixada pelo gover-no. Os parlamentares tambémserão beneficiados porque seussalários são pagos por quinze-na, o que eleva a média dosalário.

Já no último dia 10, depu-tados e senadores receberam seuscontracheques quinzenais com osvalores convertidos em URV.

Vital quer que

Hebe indique;

"vagabundos"!'

BRASÍLIA — O procurador! daCâmara, deputado Vital do Rego(PDT-BA), decidiu declarar guerraà apresentadora de TV Hebe Ca-margo. Ele vai pedir à Procunfdo-ria Geral da República que interpe-Ie Hebe para que ela diga quenrsãoos parlamentares vagabundos, Çor-ruptos e coniventes com a quadri-lha da Comissão de Orçamento jquedenunciou em seu programa; noSBT.

J"E meu dever zelar pela imagemdo parlamento e defender a hdnrade cada um de seus membros. Sej elase recusar a citar os nomes, nãoterei dúvida alguma em fazer ijmarepresentação para que ela sejaprocessada por ofensa ao Congies-so", disse Vital do Rego. ;

Até segunda-feira, ele pensavaem pedir imediatamente a aberturade processo contra Hebe. Mas, co-mo no seu programa da última', se-gunda-feira, de acordo com Vitaldo Rego, ela mudou de tom, efiti-cando apenas alguns parlamentarese não o Congresso como um toído,o procurador da Câmara acha queo primeiro passo deve ser o de obri-gar a apresentadora a dar noitesaos bois. i

Indignação — Vital do Regoestá indignado com a apresentado-ra. Aliás, ele costuma ficar indigna-do. Perguntado se não estaria lia-zendo tempestade em copo d aguaao ameaçar processar Hebe, o pro-curador da Câmara reagiu irritado:"Não

preciso nem procuro os hcjlo-fotes. O senhor está me perguntttn-do isso porque não me conhece. Fuideputado estadual aos 21 anos.jJáliderei deputados como Bilac Pintoe Adauto Lúcio Cardoso. Fui ({as-sado pelo regime militar. Repilo:es-se tipo de pergunta". \

Mais enigmática ainda foi suadeclaração seguinte: "Estamos sen-do alvos de adolescentes preocupa-dos com a literatura proustiana".Como já vai longe o tempo em queHebe Camargo poderia ser conside-rada uma adolescente e é difícil t'n-xergar nexo entre a obra de MareeiProust e a demora do Congressoem cassar o mandato dos par,la-mentares envolvidos com a corrüp-ção da Comissão do Orçamento,foi-lhe pedido que explicasse me-llior seu pensamento. Irritado mliisuma vez, ele arrematou: " Refiro-me aos saudosos da ditadura, c(uequerem buscar o tempo perdidocom a democracia de 1984 páracá". i

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JfíRNAL DO BRASIL 4- POLÍTICA E GOVERNO 2a Edição ? quinta-feira, 17/3/94 «-3 \

Câmara aumenta salários de parlamentareè

BRASÍLIA — Em votação secre-tá, a Câmara dos Deputados legis-

*v>lou ontem em causa própria, au-..mentando os salários dos 584

^parlamentares de CRS 3.800.511,44*44.9 52 URV) para CRS

4.699.600,77 (6.123,51 URV) —um.,i{mmento de CRS 899.091,00. Por•>.>296 votos contra 54 e 11 absten-

ções, os deputados derrubaram oveto do presidente Itamar Franco

,,,(10.parágrafo único do 3o artigo da'"'•Medida Provisória 409 que limitou^Salário máximo do funcionalismo

¦ público a 90% dos vencimentos dosministros de Estado. Com o vetoderrubado, a Câmara promoveu aisonomia salarial dos parlamenta-res aos ministros do Supremo Tri-

-«^Jiinal Federal.O processo de votação demorou

mais de duas horas, presidido peloIo secretário, deputado WilsonCampos (PMDB-PE), que, favorá-vel ao aumento, estendeu a duração

^4%,sessão até que houvesse quorum"¦ suficiente para aprovar o aumento" 'dè'23.66% dos salários dos parla-

mentares. Após a votação da Cã-mara, o Senado deveria votar oveto, mas não havia número sufi-ciente de senadores em plenário, o

t'.que fez com que a decisão fosse-¦adiada para a próxima semana.

• Havia 37 senadores presentes, masdifiram necessários 42. Se o Senado- .também derrubar o veto na semana.que vem — e esta é a tendência —,

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mara beneficia também os minis-*'tios de Estado, que terão um au-"ffibnto de 95,14% em seus salários,

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-.ciados pela derrubada do veto. Os"funcionários do Executivo terão''que entrar na Justiça para tentarganhar o mesmo direito,

.¦•?-.o O veto à MP 409 fazia parte de'/tira pacote de 46 vetos que foram

; çojocados ontem em discussão. Por^solicitação do lider do governo no

Senado, Pedro Sinion (PMDB-RS),,,e._.do PT, este veto foi votado em

separado, já que todos os outrosforam votados em uma cédula úni-ca, também em votação secreta. Foiuma tentativa de tornar público oprocesso de votação que auto-bene-ficiou os parlamentares.

"Tenta-mos chamar a atenção para esseabsurdo", disse Simon, orientadopelo Planalto.

Acordo — Da tribuna da Câ-mara, os defensores do aumentosalarial alegavam, no entanto, queo governo, em janeiro, para conse-guir a aprovação da MP que limi-tou os salários do funcionalismo,fez um, acordo, deixando uma bre-cha que corrigisse os salários dosparlamentares no futuro. O depu-tado Jairo Carneiro (PFL-BA) dis-se que o ex-ministro da SAF, Ro-mildo Cahim, integrantes da equipeeconômica e os diretores-gerais daCâmara e do Senado participaramdo acordo. Segundo Carneiro, oacordo não foi honrado pelo presi-dente Itamar, mas teve o aval deCanhim."Faltaram apenas quatro votospara completar os 300 picaretas queo Lula disse que havia no legislati-vo", gritou o deputado Chico Vigi-lante (PT-DF).

"O que não vai di-

zer a Hebe Camargo?" comentava,entre preocupado e irônico, o depu-tado Sigmaringa Seixas (PSDB-DF). O presidente da Câmara, Ino-cêncio Oliveira, deixou claro: "Soua favor da lei que determina a iso-nomia entre os poderes", e retirou-se antes do final da votação. Oslíderes do PMDB, Tarcísio Delga-do (MG), do PFL, Luís EduardoMagalhães (BA), e do PSDB, JoséSerra (SP) recomendaram a manu-tenção do veto, mas foram ignora-dos por suas bancadas. Somente abancada do PT votou contra o au-mento para os parlamentares.

Liderados pelo deputado NilsonGibson (PMDB-PE), apelidado depresidente do Sindicato dos Depu-tcidos e pelos senadores Cid Sabóia(PMDB-CE) e Nei Maranhão(PRN-PE), os parlamentares co-mandaram a interrupção da sessão,quando notaram que o quorum noSenado não seria atingido, poden-do derrubar o aumento aprovadopela Câmara.

asllia — Jamil BittarJ? Votação secreta derruba veto de Itamar e promove isonomia dos salários de deputados e senadores aos dos ministros do STF

'Presidente

do sindicato'

Votação teve 'cola9

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~Jem do Congresso, para a aprecia-ção dos 32 vetos presidenciais

Vengavetados desde a gestão dopresidente Fernando Collor. Umacartilha de nove páginas foi elabo-rada pelas mesas da Câmara e doSenado, com orientações para ca-r da partido sobre como votar, vio-

fiando o preceito constitucional do„, voto secreto para a apreciação dos

Vetos. Alguns partidos deram aosseus parlamentares um modelo de

r..cédula preenchido para facilitar avotação dos vetos em bloco. Para

o vice-presidente da Câmara,Adylson Mota (PPR-RS) foi aúnica forma encontrada para lim-par a pauta preservando o sigilo eacelerando o processo de decisão.Durante a votação, nove vetos fo-ram retirados da pauta, para exa-me posterior, entre eles o que ex-tinguia ministérios e orgãospúblicos. A apuração dos votosfoi realizada no Prodascn e pre-senciada pelo deputado Vital doRego (PDT-PB) e pelo senadorJoão França (PFL-PA). O resulta-do será divulgado hoje.

*11. _

'Robertão' disse que defensores do veto são hipócritas e Genoino respondeu que não o acusara de nada

Clima tenso causa discussão

de 'Robertão'

com Genoino

A derrubada do veto presiden-ciai ao aumento de salários dosparlamentares, ontem de manhã,na Câmara, deixou no Congressoum clima de grande tensão, che-gando a provocar uma acaloradadiscussão dos deputados José Ge-noíno (PT-SP) e Roberto CardosoAlves (PTB-SP). "Quem votoucontra receber é hipócrita", diziaRobertão, aos gritos, no cafezi-nho da Câmara, enquanto Genoí-no, também gritando, rebatia que"se isso passar, esse Congresso vaificar mais sujo do que pau degalinheiro".

A discussão começou com aentrada de Cardoso Alves no ca-fezinho ao lado do plenário, ondeGenoino estava conversando comum grupo de jornalistas sobre aqueda do veto. "Sou um depu-tado de primeira, competente, quefaz da verdade o apanágio de suavida política", gritou Robertão,

vermelho, para Genoino, que seespantou com a ira do colega."Não falei nada, Robertão!", ten-tou explicar Genoino.

Ciúme — Cardoso Alvesmostrou então, no mesmo tomirado, que estava com ciúmes. "Seo Genoino arrota, vocês fotogra-fam e colocam os microfones naboca dele, como se ele fosse umdeus ou o maior dos sábios", re-clamou, dizendo que os jornalis-tas só o procuram para perguntarbobagens. "Tenho inveja de você,da cobertura que você recebe",confessou Robertão, reclamandodo silêncio que a imprensa lheimpõe. "A imprensa me censura",bradou.

Cardoso Alves disse que temmais de 20 cheques de deputadosque lhe pedem dinheiro empresta-do. " Não preciso desse aumen-to", ressaltou, lembrando a suacondição de empresário bem suce-

dido. Para Cardoso Alves, o queexiste no Congresso "é um certofarisaísmo, que insiste em negar arealidade da vida", frisou, referin-do-se à sua afirmação de que

"édando que se recebe".

O presidente da Câmara, Ino-cêncio Oliveira (PFL-PE), disseque os parlamentares estão ga-nhando pouco.

"Hoje temos omenor salário de toda a história",afirmou, mas não sem criticar aoportunidade da derrubada doveto. "Acho

que não era o melhormomento para se fazer isso".

Na verdade, pouquíssimosparlamentares defenderam a der-rubada do veto. Praticamente to-dos os líderes orientaram suasbancadas para votar "sim". Era,segundo Genoino, "a tática dodespiste", que resume da seguintemaneira: "Os líderes pedem o'sim', mas o baixo clero, protegi-do pela votação secreta, responde'não'", observou.

STF cria disparate na conversão

n Legislativo e

Judiciário têm

ganho com URV

BRASÍLIA — Enquanto

os funcionários públicosdo Executivo civis e militaresterão seus salários convertidosem URV com base no valor dodia 30 ou 31 dos últimos quatromeses, os servidores do Legisla-tivo e do Judiciário terão seus

vencimentos convertidos pelaURV do dia do pagamento,efetuado antecipadamente nodia 20 de cada mês.

Com isso. esses funcionáriosterão um ganho em relação aosservidores do Executivo, pois amédia dos salários será elevada.A decisão foi tomada por ini-ciativa do Supremo TribunalFederal (STF) no dia 10 demarço, que entendeu que aconversão tem que ser feita

com base no dia do pagamentoe não nos dias 30 ou 31 de cadamês, como determina a medidaprovisória baixada pelo gover-no. Os parlamentares tambémserão beneficiados porque seussalários são pagos por quinze-na, o que eleva a média dosalário.

Já no último dia 10. depu-tados e senadores receberam seuscontracheques quinzenais com osvalores convertidos em URV.

(i

comemora ;Quando o paine! eletrônico do

plenário da Câmara registrou 296votos pela derrubada do veto preái-dencial ao projeto de conversão daMP que limitava o salário do fuh-cionalismo, os parlamentares gá-nharam 23,66% de aumento. Dian-te disso, o deputado Nilson Gibscjn(PMN-PE) não resistiu. Levantou-se da cadeira com o braço direitoerguido e o punho cerrado, comp-morando a vitória com um grito svigeneris: "Iaôo..." 1

"Tá lá a comemoração do presi-dente do nosso sindicato", brineduàs gargalhadas o deputado MessiasGóis, sentado discretamente na úl-tima fileira do plenário. A referên-cia de Messias não foi solitária nemé novidade. Com 20 anos de man-dato e passagens pela Arena, PDS,PMDB e agora PMN, há pelo mè-nos oito anos Gibson ganhou ,otítulo de presidente do sindicato. ¦

Nilson Gibson trabalhou dumna cabala de votos para derrubar oveto presidencial. Argumentou aoscolegas que o aumento era não ape-nas necessário como justo, já que bdeputado está recebendo apenas *oequivalente a USS 3 mil, quando jáganhou USS 10 mil em outras épó-cas.

Atento — Mas isto é o de me-nos. A presidência do sindicato de-corre especialmente do fato de queo pernambucano, rigorosamenteassíduo ao trabalho, sempre sabenão só o dia exato dos depósitos dppagamento na conta dos parlamen-tares como o valor exato da remú-neração. "Quando a gente quer sá-ber qualquer coisa de salário é s'óperguntar ao Gibson", comentamindistintamente parlamentares doPMDB, PSDB, PFL e até PT. |

O atual líder do PMN está sem-pre à freiiteidíW'.propostas que inj-plicam melhoria salarial do funcio-nalismo, seja como autor ou comoferrenho defensor. Solícito e quasesubalterno, foi apontado comoporta-voz dos militares nos temposda ditadura. Nos tempos dePMDB, era acusado pela esquerdade representar os interesses físiolói-gicos dos conservadores. Tanto queGibson não escondia dos compaj-nheiros que sua primeira atividade,todos os dias, é ler o Diário Oficidlda União. Ali, ele acompanha to-das as nomeações.

Cada pernambucano que ganhjum cargo na administração federalé imediatamente contactado po)-Nilson Gibson.

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4 • quinta-feira, 17/3/94 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

.-Esquerda e direita unidas

mantêm voto obrigatório

Brasília — Jamil Bittar

BRASÍLIA — PC do B, PPS e amaioria do PDT, unidos às banca-das de partidos conservadores doNorte e do Nordeste, derrotaram,na noite de terça-feira, a propostado voto facultativo, a partir de1995. Toda a bancada do PT votoucontra a obrigatoriedade. O depu-tado José Genoíno (PT-SP) lem-brou que os estados do Norte e doNordeste foram os que mais contri-buíram para manter a situaçãoatual."Tem

que acabar com esse ne-gócio de botar a canga nas costasdo cara e dizer: "Vai votar!", pro-testou o deputado Gustavo Krause(PFL-PE), que, embora do PFLnordestino, votou contra a obriga-toriedade do voto por uma questãode filosofia de vida: "Eu sou umliberal radical."

O senador Amir Lando (PMDB-RO), relator da CPI do PC, votoupela manutenção do voto obrigató-rio por

"uma questão pedagógica",

já que, em tese, se diz favorável aovoto facultativo. "Temos

que poli-tizar um pouco mais o povo brasi-leiro, antes de dar-lhe esse requinte

de liberdade", disse. "O Brasil ain-da não está maduro para isso, co-mo não está maduro para a reelei-ção."

O deputado Delfim Netto (PPR-SP) apoiou o voto facultativo, masdisse que isso não representa umposicionamento ideológico. Apenasa compreensão de que

"não existerazão para obrigar o sujeito a vo-tar, não é didático obrigar o cida-dão a votar". Segundo Delfim, ocidadão brasileiro deve aprenderque

"sem votar ele não vai fazernada".

Genoíno disse que a queda dovoto obrigatório desestabilizaria asoligarquias e forçaria uma nova di-nâmica no processo eleitoral. Se-gundo ele, os partidos que votarampela manutenção do voto obrigató-rio o fizeram com base no vícioantigo de que o cidadão deve serconduzido pelas mãos do Estadonos seus gestos mais simples. "É aestatização do cidadão", ironizou.Para ele, essa visão equivocada aju-dou a direita a manter intactos seuscurrais eleitorais.

Legislativo

não possui

identidade

O Congresso Nacional é,majoritariamente, conser-

vador ou progressista?A pergunta fica sem resposta.

Ressalvadas as exceções, a regraque norteia a votação da maio-ria dos congressistas parece serde natureza puramente pessoal.A tentativa de rastrear as pega-das dos parlamentares — pelovoto — para definir melhor asposições político-ideológicas decada um — não conduz a lugarnenhum. A votação da emendaconstitucional propondo o fimdo voto obrigatório é o maisrecente e expressivo exemplo do

pastone ideológico servido pelosparlamentares.

Votaram 436 deputados: 193pelo sim e 236 pelo não. O votoobrigatório que se pretendiaderrubar beneficia, em princípio,os donos dos currais eleitorais.Mas a prática desmente a teoria.A votação aproximou contráriose distanciou os próximos. Nabancada do Rjo de Janeiro, Mi-ro Teixeira e Álvaro Valle vota-ram igual: contra o voto faculta-tivo. Luiz Alfredo Salomão eAmaral Netto, também: contrao voto obrigatório, acompa-nhando os votos de RobertoCampos e Wladimir Palmeira.

Os exemplos se multiplicam,mostrando que, no Congresso, amaioria parece desconhecer queo melhor para a democracia équando os cidadãos aderem àsleis e não quando são obrigadospor lei a obedecê-las.

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No plenário quase lotado, com mais de 450 parlamentares, PPR e PT se uniram para aprovar emenda de Prisco Viana, contra PTB e PSDB

Congresso rejeita redução de quorum

¦ Prisco não consegue convencer parlamentares que emenda estimularia presença

Judiciário faz lobby contra parecertíssimo lobby do Poder lhando nara evitar as mudanças, um do Sunerior Tribuna

BRASÍLIA — Em plena quarta-feira, com mais de 450 parlamenta-res presentes, o Congresso Revisorsó conseguiu realizar a primeira vo-tação de ontem às 19hl0. O plena-rio rejeitou a emenda do deputadoPrisco Viana (PPR-BA), que redu-zia o quorum obrigatório paraaprovação de projetos de lei e pro-punha o fim do voto de lideranças(votação simbólica). De acordocom a emenda, o quorum passariade metade mais um para apenas25% dos parlamentares.

Por 249 votos favoráveis, 180contra e sete abstenções, os con-gressistas decidiram manter o textoda Constituição, que exige maioriaabsoluta para a realização de umavotação. Logo em seguida, come-çou a discussão sobre o parecer quereduz drasticamente a imunidadeparlamentar.

A emenda do deputado PriscoViana não foi aprovada, apesar deter sido acolhida pelo relator-geralda revisão, deputado Nelson Jobim(PMDB-RS). Os dois argumenta-ram que a redução do quorum paraa aprovação de projetos obrigariaos gazeteiros contumazes a compa-recer. O plenário se dividiu comple-tamente. PPR e PT, por exemplo,se uniram para aprovar a matéria,enquanto PSDB e PTB encaminha-ram contra."Hoje,

quem não quer aprovarfalta. Com esse mecanismo, quemquiser rejeitar é que terá que semobilizar", sustentou, em vão.Prisco Viana. "Meu

partido estáobstruindo, mas é preciso aprovaressa proposta que dará agilidade aesta casa", reforçou o deputado Jo-sé Genoíno (PT-SP). O líder doPFL na Câmara, Luís EduardoMagalhães (BA), foi o primeiro acontestar: "Isso estimula as ausên-cias". O PDT se aliou ao líder pefe-lista. "Votaremos contra essa imo-ralidade que consagra osgazeteiros". disse o deputadoAmaury Müller(RS).

O fortíssimo lobby do PoderJudiciário e do Ministério Públicojá está articulado para evitar avotação dos sete pareceres do re-lator-geral, Nelson Jobim(PMDB-RS), que propõe umaampla reforma e o corte de algunsprivilégios. Mobilizados há quaseum ano, magistrados e procura-dores intensificaram as pressõesesta semana. Ontem, enquantoJobim divulgava seus pareceres,parte dos lobistas acompanhavaas explicações e outra se incumbiade convencer os congressistas anão votarem os relatórios. "Essaserá um dos mais fortes embates",prevê o relator-adjunto, IbrahimAbi-Ackel.

As dificuldades políticas parapreparar um parecer final que ti-vesse chances de dividir o Judiciá-rio e o Ministério Público consu-miram quase cinco meses denegociação. Ao longo desse perío-do, Ackel redigiu nove versões,que foram negociadas por ele eJobim com magistrados e procu-radores. Nesse período, a relato-ria conseguiu o apoio do SupremoTribunal Federal (STF), de partedos tribunais superiores, da Justi-ça Federal e do Ministério Públi-co. Não venceu, no entanto, aresistência do Superior Tribunalde Justiça (STJ), das bases da pro-curadoria e dos juizes classistas —os que são indicados por empre-sários e trabalhadores para com-por as juntas de conciliação e osTribunais do Trabalho e têm di-reito à aposentadoria integral,após cinco anos de mandato.

Esses grupos não aceitam aspropostas da relatoria que criammecanismos que exigem mais res-ponsabilidade e celeridade no Ju-diciário e a extinção do'cargo dejuizes classistas. "Sabemos

queexistem setores que estão traba-

lhando para evitar as mudanças,mas alerto que a decisão final dei-xará claro para a população seserá feita uma opção corporativaou uma que interessa ao cida-dão", alertou Nelson Jobim.

Abaixo alguns dos pontos deresistência ao parecer de :Controle Externo — O re-latório cria o Conselho Nacionalde Justiça e Conselho Nacionaldo Ministério Público, que terão atarefa de fazer o controle admi-nistrativo e disciplinar de todosórgãos federais, estaduais e muni-cipais. O Conselho Nacional deJustiça é formado por 21 conse-lheiros, sendo: quatro do STF,quatro do STJ, quatro do TST,

Luiz Antonio — 4/3/94

Jobim propõe corte de privilégio

um do Superior Tribunal Militar,um dos Tribunais Regionais íe-derais, um dos Tribunais Regio-nais do Trabalho e três dos Tribu-nais de Justiça dos Estados, alémde três juristas indicados pelo Su-premo. Essa composição é çriareações corporativas, porque 0ei-xa a magistratura de carreira.comapenas 10 representante'^ Amaioria fica com os outr<jfs| 11(STF, juizes da Ordem dos Advo-gados do Brasil e os juristas).- jIndústria das Liminares— Reduz as brechas para a: in-dústria das liminares. Quando aação for de repercussão nacional,o processo deverá ser julgado pelainstância superior. Ou seja, a dis-puta de quase um ano sobre oreajuste de 147% dos aposenta-dos, seria decidida com maior ra-pidez, porque os Tribunais Esta-duais ficam impedidos de criarjurisprudências divergentes em«te-mas de interesse nacional.Nepotismo —- Proíbe désesm-bargadores, juizes, ministros eprocuradores da ativa de noihèa-rem parentes de até terceiro gcaupara cargos de confiança, mesmoque em gabinetes de outros 'Ccjle-

gas. '¦ tResponsabilidade — Fa-cilita a perda do mandato do inte-grante do Judiciário ou do Miníis-tério Público que forem"negligentes e procederem de fòr-ma incompatível com a honra,dignidade ou decoro do cargo.Passa a ser considerado infraçãovazar ou deixar vazar informaçãoque comprometa a reputação dealguém ainda em investigação. *Direitos Humanos —Passa da esfera estadual para afederal a conpetência para instsu-ção e julgamento dos processosrelativos a desrespeito dos direitashumanos. ; ;

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BRASÍLIA — O plenário doSupremo Tribunal Federal(STF) acolheu ontem Ação' Di-reta de Inconstitucionalidademovida pelo presidente do Con-selho Federal da Ordem dos Àd-vogados do Brasil (OAB), JoséRoberto Batochio, determina"n-do a anulação da eleição indiretado atual vice-governadot £leAlagoas, José Marques Silva,que será afastado do cargo'. V\OAB considerou inconstitueijo-nal a forma pela qual foi realiza-da a eleição indireta do vice. 1

A decisão do STF suspenda aeleição do vice-governador, reii-lizada em janeiro deste ano; atéo mérito da questão ser julgadoem definitivo pelo Supremo._ ;

A OAB alegou a inconstitu-cionalidade da Emenda n" 10.promulgada pela AssembléiaLegislativa do Estado de Ala-goas. que modificou a redaçãooriginal do art. 104, da Consti-tuição estadual.

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Votaram 436 deputados: 193pelo sim e 236 pelo não. O votoobrigatório que se pretendiaderrubar beneficia, em princípio,os donos dos currais eleitorais.Mas a prática desmente a teoria.A votação aproximou contráriose distanciou os próximos. Nabancada do Rio de Janeiro, Mi-ro Teixeira e Álvaro Valle vota-ram igual: contra o voto faculta-tivo. Luiz Alfredo Salomão eAmaral Netto, também: contrao voto obrigatório, acompa-nhando os votos de RobertoCampos e Wladimir Palmeira.

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-14" • quinta-feira, 17/3/94 o 2a Edição

• Esquerda e direita unidas

mantêm voto obrigatório•BRASÍLIA — PC do B. PPS e a

maioria do PDT, unidos às banca-das de partidos conservadores doNorte e do Nordeste, derrotaram,na"noite de terça-feira, a propostado? voto facultativo, a partir de1995. Toda a bancada do PT votoucontra a obrigatoriedade. 0 depu-tado José Genoíno (PT-SP) lem-brgu que os estados do Norte e doNordeste foram os que mais contri-buíram para manter a situaçãoatual.*'Tem

que acabar com esse ne-gócio de botar a canga nas costasdo" cara e dizer: "Vai votar!", pro-testou o deputado Gustavo Krause(PÊL-PE), que, embora do PFLnordestino, votou contra a obriga-toriedade do voto por uma questãodejfilosofia de vida: "Eu sou umliberal radical."1

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questão pedagógica",já que, em tese. se diz favorável aovoío facultativo. "Temos

que poli-tizár um pouco mais o povo brasi-leino, antes de dar-lhe esse requinte

de liberdade", disse. "O Brasil ain-da não está maduro para isso, co-mo não está maduro para a reelei-ção."

O deputado Delfim Netto (PPR-SP) apoiou o voto facultativo, masdisse que isso não representa umposicionamento ideológico. Apenasa compreensão de que

"não existerazão para obrigar o sujeito a vo-tar, não é didático obrigar o cida-dão a votar". Segundo Delfim, ocidadão brasileiro deve aprenderque

"sem votar ele não vai fazernada".

Genoíno disse que a queda dovoto obrigatório desestabilizaria asoligarquias e forçaria uma nova di-nàmica no processo eleitoral. Se-gundo ele, os partidos que votarampela manutenção do voto obrigató-rio o fizeram com base no vícioantigo de que o cidadão deve serconduzido pelas mãos do Estadonos seus gestos mais simples. "É aestatização do cidadão", ironizou.Para ele, essa visão equivocada aju-dou a direita a manter intactos seuscurrais eleitorais.

POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

Brasília — Jamil Bittar

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Prisco não consegueBRASÍLIA — Em plena quarta-

feira, com mais de 450 parlamenta-res presentes, o Congresso Revisorsó conseguiu realizar a primeira vo-tação de ontem às 19hl0. O plená-rio rejeitou a emenda do deputadoPrisco Viana (PPR-BA), que redu-zia o quorum obrigatório paraaprovação de projetos de lei e pro-punha o fim do voto de lideranças(votação simbólica). De acordocom a emenda, o quorum passariade metade mais um para apenas25% dos parlamentares.

Por 249 votos favoráveis, 180contra e sete abstenções, os con-gressistas decidiram manter o textoda Constituição, que exige maioriaabsoluta para a realização de umavotação. Logo em seguida, come-çou a discussão sobre o parecer quereduz drasticamente a imunidadeparlamentar.

A emenda do deputado PriscoViana não foi aprovada, apesar deter sido acolhida pelo relator-geralda revisão, deputado Nélson Jobim(PMDB-RS). Os dois argumenta-ram que a redução do quorum paraa aprovação de projetos obrigariaos gazeteiros contumazes a compa-recer. O plenário se dividiu comple-tamente. PPR e PT, por exemplo,se uniram para aprovar a matéria,enquanto PSDB e PTB encaminha-ram contra."Hoje,

quem não quer aprovarfalta. Com esse mecanismo, quemquiser rejeitar é que terá que semobilizar'", sustentou, em vão.Prisco Viana. "Meu

partido estáobstruindo, mas é preciso aprovaressa proposta que dará agilidade aesta casa", reforçou o deputado Jo-sé Genoíno (PT-SP). O líder doPFL na Câmara. Luís EduardoMagalhães (BA), foi o primeiro acontestar: "Isso estimula as ausén-cias". O PDT se aliou ao líder pefe-lista. "Votaremos contra essa imo-ralidade que consagra osgazeteiros", disse o deputadoAmaury Miiller (RS).

rejeita redução de quorum

convencer parlamentares que emenda estimularia presença

Imunidade menor leva à confusão

BRASÍLIA — A confusão gene-ralizada que se instalou, à noite,no plenário do Congresso Revi-sor, por causa da proposta quereduz o alcance da imunidadeparlamentar para os congressistasacusados de crimes comuns, for-çou a suspensão dos trabalhos. Adivisão interna em todos os parti-'dos obrigou os defensores da pro-posta a sugerir ao relator-geral,deputado Nelson Jobim (PMDB-RS), o adiamento da discussão."É muito difícil discutir revisão,quando se unem as ferradurascorporativas de todas as tendên-cia", reclamou o relator-adjuntoGustavo Krause (PFL-PE) ao sairdo plenário.

Com o adiamento da discus-são, a relatoria e os favoráveis âmudança nas regras da imunidadeparlamentar esperam ganhar tem-po para conseguir mais adeptos.

"Nesse clima é impossível votar",lamentou o deputado José Genoí-no (PT-SP).

Pela proposta do relator, osdeputados e senadores conti-nuam invioláveis por suas pala-vras, opiniões e votos. O direitode expressar sua opinião é atémesmo ampliado, porque o pa-recer só permite que os parla-mentares respondam a processospenais, e não civis, como pedi-dos de indenização por injúria,calúnia e difamação.

A resistência, contudo, está nodispositivo que facilita ao STFinstaurar processos contra os par-lamentares acusados de crimescomuns, o que oposição fez comque a relatoria cedesse, e muito,em relação à proposta original, deautoria do deputado RobertoMagalhães (PFL-PE).

A primeira versão dizia que oSupremo poderia processar depu-tados e senadores acusados porcrimes comuns, sendo o processoparalisado apenas se a Câmara puo Senado aprovassem pedido desuspensão. Na última versão! "de

ontem à noite, os defensores datese passaram a apoiar ujpaemenda que reduz o escudo prote-tor da imunidade: o STF, em sés-são plenária, pode processar par-lamentares, mas precisa da licençada maioria absoluta da Casa. Alicença será considerada concedi-da caso, em 90 dias, a Câmara ouo Senado não votem o pedido.Hoje, o processo só pode ser-ifis-taurado se houver aprovação. p'ri-meiro, da Comissão de Constitu-tição e Justiça (CCJ) e. êmseguida, do plenário.

Judiciário faz lobby contra parecer

O fortíssimo lobby do PoderJudiciário e do Ministério Públicojá está articulado para evitar avotação dos sete pareceres do re-lator-geral, Nelson Jobim(PMDB-RS), que propõe umaampla reforma e o corte de algunsprivilégios. Mobilizados há quaseum ano, magistrados e procura-dores intensificaram as pressõesesta semana. Ontem, enquantoJobim divulgava seus pareceres,parte dos lobistas acompanhavaas explicações e outra se incumbiade convencer os congressistas anão votarem os relatórios. "Essa

será um dos mais fortes embates",prevê o relator-adjunto, IbrahimAbi-Ackel.

As dificuldades políticas parapreparar um parecer final que ti-vesse chances de dividir o Judiciá-rio e o Ministério Público consu-miram quase cinco meses denegociação. Ao longo desse perío-do, Ackel redigiu nove versões,que foram negociadas por ele eJobim com magistrados e procu-radores. Nesse período, a relato-ria conseguiu o apoio do SupremoTribunal Federal (STF), de partedos tribunais superiores, da Justi-ça Federal e do Ministério Públi-co. Não venceu, no entanto, aresistência do Superior Tribunalde Justiça (STJ), das bases da pro-curadoria e dos juizes classistas —os que são indicados por empre-

sários e trabalhadores para com-por as juntas de conciliação e osTribunais do Trabalho e têm di-reito à aposentadoria integral,após cinco anos de mandato. • ;

Esses grupos não aceitam aspropostas da relatoria que criammecanismos que exigem mais rçs-ponsabilidade e celeridade no Ju-diciário e a extinção do cargo ciejuizes classistas. "Sabemos

queexistem setores que estão traba-lhando para evitar as mudanças,mas alerto que a decisão final dei-xará claro para a população .seserá feita uma opção corporativaou uma que interessa ao cida-dão", alertou Nelson Jobim. » u

STF anula

eleição de

vice em AL

BRASÍLIA — O plenário doSupremo Tribunal Federal(STF) acolheu ontem Ação Di-reta de Inconstitucionalidademovida pelo presidente do Con-sellio Federal da Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB). JoséRoberto Batochio, determinan-do a anulação da eleição indiretado atual vice-governador deAlagoas, José Marques Silva,que será afastado do cargo. "AOAB considerou inconstitucib-nal a forma pela qual foi realiza-da a eleição indireta do vice. í

A decisão do STF suspendi aeleição do vice-governador. r.oa-lizada em janeiro deste ano, atéo mérito da questão ser julgildoem definitivo pelo Supremo._ [

A OAB alegou a inconstitu-cionalidade da Emenda n°TO.promulgada pela AssembléiaLegislativa do Estado de AÍu-goas. que modificou a redaçãooriginal do art. 104. da Consti-tuição estadual.

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0TV quinta-feira, 17/3/94 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

INFORME JB

TEODOMIRO BRAGA, com sucursais

Os deputados deram ontem razão a Hebe Camargo ao

aprovar um aumento extra de CRS 1,2 milhão aos seussalários, se protegendo contra as eventuais perdas provocadaspela URV.

O aumento será decorrente da derrubada do veto dopresidente Itamar à medida provisória que equipara os salá-rios de parlamentares aos do STF.

Os parlamentares que encheram o plenário ontem são osmesmos que há semanas vêm sendo chamados de gazeteiros evagabundos por faltarem a sessões importantes da revisãoconstitucional.

Num tratamento preferencial, a medida foi votada sepa-radamente, enquanto as votações de outros 40 vetos presiden-ciais foram feitas numa única cédula — e nenhum deles foiderrubado.

Alguns deputados, como Sigmaringa Seixas, deixaram oplenário envergonhados com o atestado de insensibilidade eoportunismo passado pela Câmara.

— Uma votação dessa num momento de crise em quemais uma vez- se exige o sacrifício da população é umavergonha, uma excrescência — disse Seixas.

?F. agora, Inocêncio?

Efeito cascataO aumento salarial de se-

nadores e deputados federaisaprovado ontem na Câmaraterá um efeito cascata avassa-lador.

Beneficiará em todo o pais1.049 deputados estaduais e osmais de 20 mil vereadores dis-trihuidos pelos 4.973 municí-pios brasileiros.

Com o dinheiro saindo,como sempre, do bolso do con-tribuinte.Lembrete

Após dois dias de traba-lho, começa hoje o fim de se-mana prolongado de senadorese deputados.

F. depois ainda reclamamda Hebe.Sair ou não sair

Complicou-se um poucomais o dilema de FernandoHenrique.

O motivo são as pesquisasmostrando que significativaparcela da população nãoaprovará a sua saída do gover-no para concorrer às eleições.

Um importante assessorpalaciano calcula em apenas30% as possibilidades de FHClargar o Ministério da Fazen-da.FHC em 2o

Analisando as recentespesquisas sobre as eleições pre-sidenciais, o diretor do institu-to Vox Populi, Marcos Coim-bra, chegou às seguintesconclusões:

O aumento de índices quei levou Fernando Henrique para! o segundo lugar se deu à custa| de eleitores de Maluf na região; Sudeste, e não afetou a diantei-i ra de Lula.Texto sublime

Foi da lavra do "próprio

governador Brizola, com copy-desk do advogado Arthur La-vigne, o texto de resposta àRede Globo lido no Jornal Na-cioiuil.

— O texto foi valorizadopela interpretação soberba doCid Moreira — elogia o líderdo PDT na Câmara, deputadoLuiz Salomão.Convocação geral

O presidente Itamar Fran-co planeja convocar uma reu-nião de emergência do Ministé-rio até o dia 30.

Nem aos mais íntimos Ita-mar quis revelar a pauta dareunião.Só oportunismo

A inclusão do casamentode homossexuais no programa

do PT não encontrou eco se-quer entre os membros ilustresda classe.

Rogéria, rainha dos gays,acha que a proposta não passade mais uma tentativa de anga-riar votos.

Nessa hora o gay serve— criticou Rogéria, que vê noshomossexuais enrustidos —"aqueles de paletó" — os prin-cipais inimigos da turma.Remédio amargo

Um consumidor adquiriuontem o remédio Rinosoro, de30 mililitros, feito à base decloreto de sódio, por CRS1.553.

Fez as contas com a má-quina de calcular e se assustou:um litro do remédio custariamais de CRS 40 mil, o suficien-te para comprar duas garrafasdo melhor champanhe francês.

Cloreto de sódio é o bara-tíssimo sal.Entulho

O Banco do Brasil final-mente atendeu ao pedido deinformações do Tribunal deContas da União sobre salá-rios de seus funcionários.

Mandou dois metros cúbi-cos de papéis para o tribunal.

O BB fez igual ao sujei-to que levou sacos de moedi-nhas para pagar uma conta —comparou o ministro MarcosVilaça.Procura-se

O ex-presidente da Funaino governo Sarney ApoenaMeireles está foragido.

Sumiu do mapa na terça-feira depois que a Justiça deCuiabá decretou sua prisão pe-lo não pagamento de pensãoalimentícia à sua ex-mulher.Racismo

A empresa Paes Mendon-ça foi condenada a indenizar oadvogado negro Eloá dos San-tos Cruz, que se sentiu discri-minado por um caixa de umaloja da rede de supermercados.

A autora da sentença foi ajuíza Denise L. Tredler, da 36aVara Cível do Rio.

Cara do BrasilUma inscrição estampada

na camiseta de um estudanteprovocou ontem uma explosãode risos entre os assalariadosque enfrentavam fila na agên-cia do Banco do Brasil, no Ca-tete.

"Se você não é político, sevocê não é rico, se você não éladrão, cuidado! Você pode serpreso a qualquer momento",dizia a frase.

LANCE-LIVREAo faltar à inauguração das eclusas do

Rio Tietê, deixando o governador Flcury cdois presidentes a ver navios, o presidenteItamar ganhou um novo apelido: TimMaia, aquele que marca e não aparece.

Faltam 15 dias para Fernando Henrique,Brizola, Maluf e cia. deixarem seus cargospara se candidatarem à Presidência.

Do deputado Paulo Bernardo (PT-PR),sobre o aumento aprovado ontem pelaCâmara. "Como determinado grupo debaleias, os deputados preferiram ontem osuicídio coletivo."

Pcdetistas congestionaram o telefone daTV Globo ontem, atrás de cópias da grata-ção do Jornal Nacional de terça-feira.

Sinal dos tempos: o ministro de EnsinoSuperior de Cuba, Vecino Alegret. fazamanhã, às !4h. palestra na Escola Supe-rior de Guerra sobre a conjuntura políticae econômica em seu pais.

Por pressões do coronel Wilson Romão,da Polícia Federal, esíá engavetado no Se-nado o projeto do deputado licito Bicudo

(PT-SP) que manda para a Justiça comumos crimes cometidos por policiais militares.O O ministro Romildo Canhim, da SAF,garante que só assume o Ministério doTrabalho, substituindo Waltcr Barefli, sesua nomeação for articulada pelo prest-dente da CUT, Jair Meneguclli.

O deputado Augusto Farias irmão dePC, pnxwou a produçáo do Jô onze e meiadisposto a atirar para todos os lados. Nojrograma, que vai ao ar terça-feira, vaisobrar até para o presidente Itamar.

Mais de 1.500 candidatos farão lestesconcorrendo a uma das 10 vagas na turmado filme Menn» Maluquinho, de Ziraldo.

Márcio Braga, secretário de Desportos,foi eleito ontem persona non grata do es-porte brasileiro pelos 23 presidentes de ctxvfederações que têm sede no Palácio dosEsportes, no Rio, que está em ruínas.

Lula errou por pouco: 296 picaretasaprovaram ontem aumento em seus salá-rios no Congresso.

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A: Cl ÊINl TECNOLOGIA E A MODERNIDADEDIA: 1 8-03-9A (Soxta-feira) - 09:00 às 1 2.00 H.UF.R."Í"V5.Uf' SA° FRANC'SCO XAVIER. 524- MARACANÃAUDITÓRIO 111, 11° ANDAR - (ABERTO AO PÚBLICO)

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deal-arcebispo de São Paulo, d.Paulo Evaristo Aras, e a maioriados seus bispos auxiliares prefe-rera apoiar o nome do ministroFernando Henrique Cardoso, doPSDB, para a Presidência da Re-pública. Se depender da hierar-quia, o candidato Fernando Hen-rique é o nome ideal, entre osvários pretendentes à Presidênciapara receber o voto dos católicosidentificados com os compromis-sos éticos, morais e políticos apre-goados pela Igreja.

O cardeal Aras manifestou suapreferência em reunião reservadado Colégio Episcopal, no iníciodo mês, no Centro Pastoral SantaFé, em São Paulo. "O candidatoprecisa ser competente e ter chan-ces de apoio no Congresso", disseo cardeal durante o encontro, quecontou com a participação de cer-ca de 40 coordenadores de pasto-ral de várias regiões da capital. Ocardeal não fez — e não fará —declaração pública de apoio aFernando Henrique. Ele decla-rou, durante o encontro, que aIgreja não deve se envolver publi-camente com partidos políticos.

Requisitos — D. Arns apon-tou três requisitos básicos para aescolha do candidato ideal à pre-sidência: "Ser competente, hones-to e ter ideologia aceitável". Ocardeal lembrou ainda que

"todocristão deve votar, pois voto é umdever de consciência". Na avalia-ção de d. Paulo, todos os partidospolíticos existentes hoje no país"são confusos, sem exceção". Porisso, ele recomendou às liderançasda Igreja que não se envolvamcom os partidos.

"Toda a vez quea Igreja apoiou publicamente can-didatos, teve fracassos", disse.

Ao ressaltar a importância deo candidato à Presidência terapoio do Congresso, d. Paulopraticamente excluiu dessa possi-bilidade o nome de Lula, cujopartido terá dificuldades para for-mar uma grande bancada. Na

D. Paulo: apoio do Congresso,tUí

opinião do cardeal, Fernando'Henrique terá mais condições do"que Lula para governar, justa-mente por ter o apoio do Con-gresso. O cardeal é amigo tanto deFernando Henrique quanto de'Lula. Muitos de seus colaborado-i-res diretos — como o vereadorFrancisco Whitaker e o ex-depu-..tado Plínio de Arruda Sampaio —são do PT, partido apontado tam-bém como o preferido pelos miíi-tantes das Comunidades Eclesiais,.de Base.

Em todo ano de eleição, a Igre^ja em São Paulo — apesar de não-,;se posicionar oficialmente em fa-"vor de nenhum candidato — se vê ^dividida entre as possibilidades dft.apoio ao PT e PSDB. Normal»-mente, a base tem optado pelo PT;e a hierarquia pelo PSDB. Nesta-jeleição, o cardeal e cinco dos seus-seis bispos auxiliares devem optarpela candidatura Fernando Hen-rique e também pelo nome de"Mário Covas na eleição para go-vernador do estado. Apenas o bis-po d. Angélico Sândalo Bernardi*"no, considerado o maisprogressista entre os auxiliares do-cardeal — e também amigo deMário Covas —, deve votar emLula. Z

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Os cadernos de Classificados circulam diariamente noEstado do Rio de Janeiro. Aos sábados e domingos emtodos os estados. A revista Programa, que sai às sex-tas-feiras. circula no Estado do Rio de Janeiro.—^__________© JORNAL DO BRASIL S. A 1994Os textos, fotografias e demais cnaçôes intelectuais publ-ca-dos neste exemplar não podem ser utilizados, reproduzidos.J'apropriados ou estocados em sistema de banco de dados ouprocesso s«milar. em qualquer forma ou meio — mecânico,eletrônico. m»crofilmagem, fotocópia, gravação etc —. semautorização escrita dos titulares dos direitos autoraia.- <

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO quinta-feira, 17/3/94 • 7*

Setores do PFL resistem Candidatos

à aliança com tucanosLuiz C. dos Santos — 21/7/92

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ISTIANE SAMARCO3RASÍLIAíão só os

tucanos re-sístem à pro-piosta deafiança comofPFL. Ape-sãr da vocação governista de seupartido, pefelistas do Ceará nu-trem profunda antipatia pelo go-vernador Ciro Gomes (PSDB),tao acentuada quanto a irritaçãoque o governador da Bahia, An-tônio Carlos Magalhães (PFL),pjfôvoca em tucanos baianos,

j' Há resistências também dos pe-fólistas do Rio Grande do Norte,Cfoiás, Amazonas, Maranhão,Pjgui e até de Santa Catarina, esta-do do presidente do partido, JorgeBornhausen, que está levantandoosjproblemas em cada estado.

"A bancada cearense é radical-mente contra esta composição e láela não vinga porque somos ini-migos de corpo e alma do PSDBdo Ceará", disse a Bornhausen odeputado Antônio dos Santos(PFL-CE). Segundo Santos, ospefelistas cearenses avaliam quenãó vale a pena engolir um sapochamado Fernando HenriqueCardoso. "Ele

pode ser um esta-dista e um grande negociador in-ternacional, mas as bases estãoconvencidas de que, uma vez elei-to;-será um aliado dos nossos ini-migos."

¦Bornhausen admite que exis-tem resistências, mas conta com adisciplina partidária dos pefelis-tas. "Aqui no partido ninguémlevantou a hipótese de apoiar oPT em represália a uma aliançaeventual, até porque a respostaseria a indicação do caminho dapoYta", ameaça o presidente doPFL. Mesmo assim ele está tendoo cuidado de esclarecer que a de-cisão nacional não vai interferirnas parcerias locais.

- Parlamentares experientes co-mo o ex-líder do governo CollorHumberto Souto (MG), admitem"a força do lado fisiológico dopartido" nas decisões. Em Goiás,o presidente do diretório estadual,deputado Délio Braz, também já

Bornhausen: aparando arestas

foi a Bornhausen declarar que aresistência pode virar dissidência.O PFL goiano insiste na candida-tura própria como a oportunida-de de tornar-se o maior partidodo país e desbancar o governadoríris Resende (PMDB).

"Essa é agrande chance do PFL crescerporque o PMDB está em deca-dência", avaliou Délio Braz.

Em Santa Catarina, o palan-que único do PSDB e PFL é im-possível e Bornhausen nada pode-rá fazer para reverter a união dostucanos ao PT. O candidato petis-ta à Presidência, Luís Inácio Lulada Silva, já esteve em Florianópo-lis para o lançamento da candida-tura tucana ao governo, a do ex-senador Jaison Barreto.

"As dificuldades vão exigir deFernando Henrique uma super-habilidade para administrar doispalanques em vários estados",prevê o deputado Iberê Ferreira(PFL-RN). Ele conta que a hipó-tese de aliança provoca arrepiosnos pefelistas do Rio Grande doNorte, por causa da "experiência

catastrófica" da Aliança Demo-crática entre PFL e PMDB. "No

governo Sarney nós não consegui-mos manter um único funcionáriode terceiro escalão no estado, por-que o PMDB ficou com tudo",queixa-se Iberê.

Brizola acha fascinante

'salvar o

povo de Lula'

O governador Leonel Brizolaaeha "fascinante" a possibilida-dgjde "salvar o povo brasileirodè; Lula". A afirmação, a prinftira demonstração pública deqjie está em campanha para su-ceder o presidente Itamar Fran-cft foi feita na inauguração deutn Centro Comunitário de De-fesa da Cidadania na Zona Oes-t® seu principal reduto eleito-ral, à qual compareceu desqrpresa. Apesar de procurardespistar os repórteres, dizen-dÒ-se ainda "indeciso"

quanto àdíSputa. fez vários comentáriossòbre a sucessão presidencial.''•"Estou muito preocupado

com a sucessão. Ainda não medecidi se entro na disputa, mascènfesso que me sinto a um pas-s$do Rubicon", afirmou, refe-rtàdo-se ao rio romano que osguerreiros atravessavam paracombater. Dizendo-se "vacina-

siosos sem humildade, que vainos levar a dias muito tormen-tosos, pois não sabe dividir".

Brizola acha "inconcebível"

a possibilidade de aliança doPSDB com o PFL na disputapela presidência. Disse, entre-tanto, que gostaria de lazer uma"grande aliança política" para asucessão, mas acha provável quefracasse nesta tentativa e tenhaque

"correr por fora", fazendo

"aliança com o povo". "O

quevai ser do meu amigo WaldirPires, que deixou o PDT para sededicar à política da Bahia? Se-rá que vai se aliar ao outro bugiobranco, o Antônio Carlos Ma-galhães?", perguntou irônico,repetindo com ACM a classifi-cação que dera ao locutor CidMoreira, que leu no Jornal Na-cional de anteontem sua respos-ta ao editorial da Rede Globoque o chamava de "senil". Bu^

do PMDB

irão a Britto

BRASÍLIA — Os setores doPMDB que não aceitam a candi-datura de Orestes Quércia à Pre-sidência da República farão nospróximos dias um último apelopara que o deputado AntônioBritto (PMDB-RS) aceite apre-sentar sua candidatura na con-venção do partido. O apelo, quedeverá ser dirigido a Britto antesda reunião do Conselho Políti-co, dia 25 de março, está sendoarticulado por candidatos doPMDB aos governos estaduais.Ontem, o presidente do PMDB,deputado Luiz Henrique (SC),advertiu que

"o partido precisa

de um candidato que entusiasmeos militantes".

Os senadores Divaldo Su-ruagy (AL), Ruy Bacelar (BA),Gerson Camata (ES), WilsonMartins (MS) e Garibaldi AlvesFilho (RN) são alguns dos can-didatos que participam da arti-culação para recolocar o nomede Britto. Mas o deputado gaú-cho não é a única alternativa dosantiquercistas. O senadorMárcio Lacerda (MT) está fa-zendo gestões para que apelo se-melhante seja feito ao governa-dor Luiz Antonio Fleury. Osesforços para encontrar um can-didato alternativo tem o objeti-vo de evitar um racha.

Lasca — "Com o Quércia,o racha é grande, indimensioná-vel", afirmou ontem um inte-grante da executiva, ao contestardeclarações do presidente doPMDB paulista, deputado Ro-berto Rollemberg (SP), que ha-via afirmado que o racha nãopassaria de uma "lasca". A bri-ga interna no PMDB está come-çando a se acirrar. Ontem, hou-ve um bate-boca entre opresidente do PMDB mineiro,deputado Armando Costa, e odeputado Airton Sandoval(PMDB-SP), um dos quercistasda Executiva. Entre os 17membros da direção nacional,são aliados de Quércia os depu-tados Nilo Coelho (PMDB-BA), Walter Pereira (PMDB-MT), Nícias Ribeiro (PMDB-PA) e o senador Mauro Bene-vides (PMDB-CE).

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COMUNICADO

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BRASIL COMUNICAM AOS

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d?' pnra enfrentar ;i -gie-é-um piillUTla quase desapa-considerou Lula um político recido das restingas, cuja cor"inexperiente" e classificou o branca é a mais rara na es-PÍ como "um

grupo de preten- pécie.

Petista rejeita questão

do aborto no programa

NAO DEIXE SEU FILHO FICAR

NIVELADO POR BAIXO.

ENSINE-O A ESTUDAR!

¦SÃO PAULO — O projeto deprograma de governo do PT nãoagradou inteiramente a Luís Iná-cio Lula da Silva. "Nem o Lulapode impor um projeto à socieda-de e nem um partido pode imporum programa ao Lula", disse ocandidato depois de conversarcom o prefeito de Maceió. Ronal-do" Lessa (PSB). pré-candidato avice de sua chapa.

Sobre a inclusão da descrimi-nalização do aborto. Lula disseter dúvidas se essa questão deve-ria ser incluída no programa."Um

programa de governo deveter coisas que o Executivo possafazer", afirmou.

Desde que o programa ficoupronto. Lula recebeu várias mani-

festaçòes contra itens polêmicos,como o aborto e o reconhecimen-to de relacionamentos homosse-xuais. No encontro com a banca-da federal em Brasília, ouviu quetais tipos de questão — em quenão há unanimidade nem dentrodo partido — não deveriam cons-tar do projeto.

"O programa não

deveria se perder em questões se-cundárias", afirmou o líder doPT. deputado José Fortunati.

Lula disse que somente após oencontro nacional poderá afirmarque tem um programa.

"No dia Iode maio nós vamos ter um pro-grama que eu vou sair publica-mente dizendo que é o programado PT, que defenderei na campa-nha". afirmou.

Nós, do COLÉGIO DA CIDADE, estamos fazendo todo o

possível para não deixar nossos alunos serem nivelados por

baixo.

Eles .deverão estar preparados para fazer parte da classe

dirigente do País. Por essa razão, nós estamos procurando

aprimorar cada vez mais a qualidade do ensino.

Estamos fazendo tudo ao nosso alcance para não deixar seu

filho ser mais um brasileiro impossibilitado de ter uma vida

cligna, confortável e feliz.

Ensine a quem ame a gostar de estudar - e a estudar cada vez

mais - não só porque é muito bom, é gratificante, é sensacional,

mas, especialmente, por ser imperioso !

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Gilberto Alves — 29/7/93

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queixas contra ox cork'sCanhim: a gratificação é um "absurdo

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Defloramento indenizado

¦ Crime de sedução

rende CR$ 1 milhão

24 anos depois

Brasília — Os costumes mu-

dam, a Justiça não. Araci Sam-paulesi, de 41 anos, ganhou no final doano passado um dote de CrS 1 milhãopor ter sido deflorada há 24 anos porseu falecido namorado, o comercianteVagner José Marins. A decisão do Su-perior Tribunal de Justiça (STJ) é dofim do ano passado, mas só foi divulga-da ontem. Seguindo o entendimento dorelator do processo, ministro BarrosMonteiro, o STJ considerou que os paisdo falecido, José Marins Sanchez e suaesposa, devem se responsabilizar pelopagamento do dote. "O

que importahoje é que existe um crime de seduçãoprevisto na lei. Se hoje está fora demoda, é outra coisa", disse o ministro.

Araci alegou que foi deflorada e, porisso, ofendida em sua honra, já que eravirgem, menor de idade e seu namoradolhe prometia casamento. Embora José

tenha alegado que a obrigação da in-denização era de seu filho, o STJ enten-deu que os pais deviam se responsabili- (jzar pelo ato cometido por Vagner, naépoca menor de idade. "No caso, a'responsabilização é solidária e, se ele^,,fosse vivo, responderia com os pais",,,diz Barros Monteiro.

Com 14 anos, Araci Sampaulesi co-nheceu Vagner em Sorocaba, em 1968.Um ano mais velho, seu namorado es- „perava-a na saída da escola e nutria umrelacionamento "em clima de amizade,respeito, amor e promessas de casamen- ,to", descreve o processo. As promessas ..de casamento feitas por Vagner foram '

tantas que a moça "não resistiu e se.entregou sexualmente" ao rapaz emmaio de 1970.

As relações continuaram até agostodo mesmo ano, quando Araci engravi-dou. Quando os pais de Vagner soube-ram, impediram o casamento. Ela teve „uma filha, Andréa, hoje com 22 anos. Oprocesso, porém, somente começou em ,1986, quando Vagner morreu no Rio .„Grande do Sul em acidente de carro.

Manaus desperdiça remédios contra cóleraMANAUS — Mais de duas mil caixas de

soro fisiológico e centenas de caixas dehipoclorito de sódio para o combate ácólera foram atirados no lixo pela Secreta-ria Municipal de Saúde. Avaliado em CRS30 milhões, o material estava com o prazode validade vencido desde janeiro.

O secretário Ilídio Almeida Lima disseque os remédios não foram utilizados por-que o Ministério da Saúde superestimou osnúmeros de casos de cólera em Manaus em

1993. A estimativa do Ministério era de,300 mil casos, mas Manaus registrou ape^nas 58, com um óbito.

Há um mês, outro volume de remédiosda Ceme (Central de Medicamentos) tinhasido jogado no lixo, numa lixeira próximaao Palácio do governo em Manaus. Nestecaso, a Secretaria não conseguiu identificaraté ontem quem atirou no lixo os remédios,avaliados em CRS 1 milhão.

Bolivianos prevêem a extradição de MezaO Supremo Tribunal Federal deverá

conceder à Bolívia a extradição do ex-dita-dor Luís Garcia Meza nos próximos dias,segundo expectativa dos diplomatas da-quele país em Brasília. A velocidade im-posta ao caso pelo relator do processo,ministro Paulo Brossard, segundo essasfontes, indicam um final favorável às pre-tensões do governo de La Paz. As razõespara o otimismo dos bolivianos está nofato de que o general é fugitivo da Justiça

Morte no Uruguai

A brasileira Ertha Spriebel morreu on-tem em acidente de ônibus na estrada queliga Montevidéu aos principais balneáriosdo Uruguai. Dezenove passageiros ficaramferidos, 10 deles estrangeiros. Outra brasi-leira, Elda Engle, de 55 anos, que tambémviajava no ônibus, foi internada em Mon-tevidéu. O ônibus levava 39 passageirospara Punta dei Este, quando capotou aodesviar de dois automóveis.

de seu país, condenado por crimes comuns,como o de assassinato, não havendo ne-nhuma implicação política em seu proces-so. Garcia Meza, de 64 anos, está detidonum quartel da PM em Brasília, depois deter sido preso em São Paulo e transferidopara a capital na terça-feira passada. Eleestá condenado em seu país a 30 anos deprisão por sedição, assassinato e responde,à revelia, a um processo por narcotráfico.

Prisão de japonesesA Polícia Federal deteve em Foz dp

Iguaçu, a 650 quilômetros de Curitiba,Yoshiyasu Watanabe, de 31 anos, e Ma-moro Kakui, de 57, suspeitos de pertence-rem à Yakuza, a máfia japonesa. Os doisforam denunciados por duas prostitutasque afirmaram ter recebido proposta deemprego no Japão. Os japoneses foramindiciados em inquérito por aliciamento demão-de-obra para imigração.

Caderno de

Esportes

2a-feira

no seu

JB

8 * quinta-feira, 17/3/94 BRASIL JORNAL DO BRASIL

Servidores ganham

'presente'

de US$ 3.309

i Medida provisória dará a 4.800 funcionários do Executivo gratificação que eqüivale aos vencimentos de almirante-de-esquadrá^Gilberto Alves — 29/7/93rnni

•BRASÍLIA O presidente Itamar Fran-co deverá assinar, nos próximos dias, me-dida provisória beneficiando grupo restritode-funcionários do Executivo, que passaráa ganhar gratificação correspondente à re-muneração global de um almirante-de-es-quadra. A gratificação, de cerca de US$3.3,00 mensais, será concedida para quasecinco mil funcionários das áreas de Finan-ças e Controle do Ministério da Fazenda,d$, Secretaria de Orçamento Federal e doIpea (Instituto de Pesquisa Econômica eAplicada). A estimativa do governo é que anova gratificação custe aos cofres públicosUSS 200 milhões ao ano..k-A proposta de MP foi apresentada, há

cerca de duas semanas, ao presidente Ita-mar Franco pelo ministro da Fazenda,Fèrnando Henrique Cardoso, e ao entãoministro do Planejamento, Alexis Stepa-nenko. Além de conceder a gratificação a1 r» 4 r1 tesse grupo de servidores, a medida provi-sória propõe também a criação da Secreta-ria.Nacional de Controle Interno, conheci-da como Cisetão. A proposta de criação deuma nova gratificação através de MP, noentanto, está sendo criticada pelo ministro-Ghefe da Secretaria de Administração Fe-dèíal (SAF), Romildo Canhim, que consi-dera o beneficio "um absurdo".

"Acho que problema salarial não deve

estar embutido em uma MP", disse o mi-nistro. Na opinião de Canhim, questões

salariais devem ser tratadas pela Comissãode Isonomia, criada pelo presidente ItamarFranco, para estudar a criação de umatabela única de vencimentos para os fun-cionários dos três poderes.

"Essa gratifica-

ção é incompatível com o atual momento",afirmou o ministro. "Sou favorável a que

seja dado um atendimento global a todo ofuncionalismo".

Assim que for assinada pelo presidenteItamar Franco, a medida provisória vaibeneficiar ao todo 4.800 servidores: trêsmil da área de finanças e controle da Fa-zenda, 800 da Secretaria de OrçamentoFederal, 900 do Ipea e cerca de 100 gesto-res públicos. Inicialmente, o governo pre-tendia enviar um projeto de lei ao Con-gresso propondo a criação da SecretariaNacional de Controle Interno (o Cisetão).O projeto, apesar de concluído, ficou para-do no Palácio do Planalto durante cincomeses, porque o ministro Canhim nãoaceitava embutir, a reboque da criação dasecretaria, uma gratificação para quatrocarreiras de servidores, defendida por Car--doso.

"Essa gratificação vai discriminar mais

uma vez a massa do funcionalismo. Priori-zar determinados grupos nesse momento émuito arriscado", disse Canhim. Segundoele, a MP não faz referência aos militares,que também estariam reivindicando umagratificação.

"O militares, inclusive, acha-ram que essa gratificação não era oportu-na", afirmou o ministro da SAF. Ele lem-brou que caso sejam elevadas asgratificações dos militares, automatica-mente as gratificações desses cinco mil ser-vidores serão aumentadas, pois são vincu-ladas á remuneração global de umalmirante-de-esquadra.

Universidades na penúria

O ministro da Educação, Murílio Hin-gel, voltou ontem a criticar a falta de re-cursos para o setor, provocada pelos cortesno Orçamento e pelo atraso na aprovaçãopelo Congresso do projeto de lei orçamen-tária. Numa reunião do Conselho de Rei-tores das Universidades Brasileiras (Crub),Hingel rebateu, mais uma vez, as críticasde que seria um dos ministros que traba-lham contra o plano econômico.

"Sempre defendi um plano de estabili-zação. O que eu disse e repito é que oministro da Educação tem que lutar porrecursos para a Educação. Senão tem quearrumar as gavetas e ir embora", afirmou.

O ministro ouviu de reitores e represen-tantes de 90 universidades um apelo dra-mático: um quarto do ano já se passou e oano letivo acabou de começar, sem que asuniversidades tenham recebido recursospara pagar suas contas. Sem um Orçamen-to aprovado pelo Congresso, os recursosrepassados pelo MEC às universidades têmsido insuficientes para que elas adminis-trem suas despesas. "Daqui

para a frentevai ser difícil pagar nossas despesas", ava-lia o professor José Carlos de Almeida daSilva, presidente do Crub e reitor da Uni-versidade Católica de Salvador. Para sensi-bilizar os parlamentares, o Crub articulouontem, durante sua reunião mensal, umlobby poderoso.

A ordem é mandar cartas, telex e faxpara todos os deputados e senadores, ape-

Hingel repetiu queixas contra ox cortes ,

lando para que aprovem logo o Orçamen-1to. Os reitores prometem invadir hoje oCongresso atrás do presidente da Câmara!Inocêncio Oliveira (PFL-PE), e de líderespartidários. Eles querem impedir aintiáque, durante a revisão constitucional,"séacabe com a vinculação obrigatória de re-cursos do Orçamento para a Educação.

tTo governador Antônio Carlos Ma-

gft(hães inaugura no dia 24 mais umaetapa da restauração do Centro Históri-co de Salvador. Com a presença do pre-çjdçnte de Portugal, Mário Soares, An-tônio Carlos entregará á população II

quarteirões totalmente recuperados,após investimento de US$ 8,2 milhões.

Com a inauguração desta etapa, são 17os quarteirões restaurados, num total de138 mil metros quadrados. A pouco maisde duas semanas da desincompatibiliza-ção e já em ritmo de campanha — deveser candidato ao Senado pelo PFL —, ogovernador da Bahia pretende inaugurar30 obras até o Jim do mês. Uma delas éAdutora do Feijão, na região de Irecê, que

terá sua primeira etapa inaugurada no dia26, benejiciando 90 mil habitantes de umadas regiões mais secas da Bahia. O gover-no baiano está investindo USS 34,5 mi-Ihões na adutora, parte do investimentoglobal de USS 250 milhões realizado nosúltimos três anos em obras de suprimen-to de água às populações do Semi-árido.

PF reabre investigação sobre Macedo

VASCONCELO QUADROSLuiz Luppi —17/4/92

SÃO PAULO — O presidente ItamarFranco assinou a transferência da conces-são da Rede Record de Rádio e Televisãoao grupo do bispo Edir Macedo, presidenteda Igreja Universal do Reino de Deus,num momento em que a Polícia Federal, apedido da Procuradoria da República, rea-briu as investigações para esclarecer a ne-gociação. O delegado Antônio Decaro Jú-nior já indiciou Macedo na Lei doColarinho Branco e agora vai promoveruma acareação entre o apresentador detelevisão Senor Abravanel, o Silvio Santos,dono do SBT e um dos ex-donos da Re-cord, o superintendente do SBT. GuilherStoliar e o empresário Paulo Machado deCarvalho Filho.| Os três prestaram depoimentos contra-ditórios no inquérito e serão chamadospara esclarecer o destino do dinheiro rece-bido do bispo. A transação foi amparadanum contrato de mútuo, cuja legalidadeestá sendo checada pelos órgãos federais.A Polícia Federal está realizando tambémuma perícia na contabilidade da Record evai chamar outras pessoas a prestar depoi-mento no inquérito, entre elas a mulher deEdir Macedo. Ester Bezerra. "A transfe-rência da concessão neste momento fere oCódigo das Telecomunicações, já que umdos requisitos básicos para o candidato aconcessionário é ter caráter ilibado e bonsantecedentes", alfinetou ontem uma fonteda Polícia Federal, que pediu para não seridentificada.

Edir Macedo foi indiciado no inquéritoem dois artigos da Lei do Colarinho Bran-

co por ter usado a seita como instituiçãofinanceira para levantar os USS 45 milhõesrepassados aos grupos Sílvio Santos e Pau-lo Machado de Carvalho, os antigos donosda Record. Com isso, segundo a polícia,ele feriu as leis que regem o sistema finan-ceiro nacional porque não havia autoriza-ção do Banco Central para que a IgrejaUniversal emprestasse o dinheiro. O crimeé punível com pena de reclusão de um aquatro anos. Além disso, o bispo foi autua-do pela Receita Federal em 1992 e multado

como pessoa física de USS 50 mil. A Recei-ta aplicou também uma multa de CrS 16bilhões em valores da época.

Também foram indiciados no inquéritoo sobrinho do bispo, Marcelo Crivella, pas-tor da Igreja Universal do Reino de Deus eo pastor dissidente, Carlos Magno, autordas denúncias, segundo as quais parte dodinheiro para a negociação teria sido doa-da por um traficante colombiano. A poli-cia conseguiu confirmar apenas que EdirMacedo e vários pastores viajaram mesmopara a Colombia.

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•fi » quinta-feira, 17/3/94 o 2a Edição BRASIL JORNAL DO BRASIL

Servidores ganham

'presente'

de US$ 3.300

n Medida provisória dará a 4.800 funcionários do Executivo gratificação que eqüivale aos vencimentos de almirante-de-esquadra

Brasília — 0 presidente ItamarFranco deverá assinar, nos próximosdias, medida provisória beneficiandogrupo restrito de funcionários do Execu-tivo, que passará a ganhar gratificaçãocorrespondente à remuneração global deuftl almirante-de-esquadra. A gratifica-ção, de cerca de US$ 3.300 mensais, seráconcedida para quase cinco mil funcio-nários das áreas de Finanças e Controledo Ministério da Fazenda, da SecretariadeOrçamento Federal e do Ipea (Institu-to de Pesquisa Econômica e Aplicada).A estimativa do governo é que a novagif3Íificação custe aos cofres públicosUSS 200 milhões ao ano.

i(A proposta de MP foi apresentada, hácerca de duas semanas, ao presidenteItãmar Franco pelo ministro da Fazen-da," Fernando Henrique Cardoso, e aoentão ministro do Planejamento, Alexis§jLçpanenko. Além de conceder a gratifi-cação a esse grupo de servidores, a medi-da .provisória propõe também a criaçãoda,Secretaria Nacional de Controle In-terno, conhecida como Cisetão. A pro-p/DSta de criação de uma nova gratifica-ção através de MP, no entanto, estásendo criticada pelo ministro-chefe daSecretaria de Administração Federal(5AF), Romildo Canhim, que considerao benefício "um absurdo".

"Acho que problema salarial não de-

ve estar embutido em uma MP", disse o

ministro. Na opinião de Canhim, ques-tões salariais devem ser tratadas pelaComissão de Isonomia, criada pelo pre-sidente Itamar Franco, para estudar acriação de uma tabela única de venci-mentos para os funcionários dos trêspoderes.

"Essa gratificação é incompatí-

vel com o atual momento", afirmou oministro. "Sou favorável a que seja dadoum atendimento global a todo o funcio-nalismo".

Assim que for assinada pelo presiden-te Itamar Franco, a medida provisóriavai beneficiar ao todo 4.800 servidores:três mil da área de finanças e controle daFazenda, 800 da Secretaria de Orçamen-to Federal, 900 do Ipea e cerca de 100gestores públicos. Inicialmente, o gover-no pretendia enviar um projeto de lei aoCongresso propondo a criação da Secre-taria Nacional de Controle Interno (o

Cisetão). O projeto, apesar de concluído,ficou parado no Palácio do Planalto du-rante cinco meses, porque o ministroCanhim não aceitava embutir, a reboqueda criação da secretaria, uma gratifica-ção para quatro carreiras de servidores,defendida por Cardoso.

"Essa gratificação vai discriminar

mais uma vez a massa do funcionalismo.Priorizar determinados grupos nesse mo-mento é muito arriscado", disse Canhim.Segundo ele, a MP não faz referência aosmilitares, que também estariam reivindi-cando uma gratificação.

"O militares,inclusive, acharam que essa gratificaçãonão era oportuna", afirmou o ministroda SAF. Ele lembrou que caso sejamelevadas as gratificações dos militares,automaticamente as gratificações dessescinco mil servidores serão aumentadas,pois são vinculadas à remuneração glo-bal de um almirante-de-esquadra.

EXEMPLOS DE SALÁRIOS PELA URV DE HOJE

Salário básico máximo de funcionários do Orçamento, Finanças e Controle,gestão governamental e Ipea com nível superior: 380,14 URV, que correspondemhoje a.CRS 296.360,94;

Salário de um ministro de Estado: 3.138,51 URV, ou CRS 2.446.813,78 hoje;Salário de um secretário-executivo de ministério: 1.571,14 URV, que correspon-

dem hoje a CRS 1.224.876,45;Soldo de um general-de-exército, almirante-de-esquadra e tenente- brigadeiro:

490,50 URV, que eqüivalem hoje a CRS 382.398,70;Salário do advogado-geral da União: 3.099,42 URV, que correspondem hoje a

CRS 2.416.338,82.

Universidades na penúria

O ministro da Educação, Murílio Hin-gel, voltou ontem a criticar a falta de re-cursos para o setor, provocada pelos cortesno Orçamento e pelo atraso na aprovaçãopelo Congresso do projeto de lei orçamen-tária. Numa reunião do Conselho de Rei-tores das Universidades Brasileiras (Crub),Hingel rebateu, mais uma vez, as críticasde que seria um dos ministros que traba-lham contra o plano econômico.

"Sempre defendi um plano de estabili-zação. O que eu disse e repito é que oministro da Educação tem que lutar porrecursos para a Educação. Senão tem quearrumar as gavetas e ir embora", afirmou.

O ministro ouviu de reitores e represen-tantes de 90 universidades um apelo dra-mático: um quarto do ano já se passou e oano letivo acabou de começar, sem que asuniversidades tenham recebido recursospara pagar suas contas. Sem um Orçamen-to aprovado pelo Congresso, os recursosrepassados pelo MEC às universidades têmsido insuficientes para que elas adminis-trem suas despesas. "Daqui

para a frentevai ser difícil pagar nossas despesas", ava-lia o professor José Carlos de Almeida daSilva, presidente do Crub e reitor da Uni-versidade Católica de Salvador. Para sensi-bilizar os parlamentares, o Crub articulouontem, durante sua reunião mensal, umlobby poderoso.

A ordem é mandar cartas, telex e faxpara todos os deputados e senadores, ape-

Jamil Bittar — 7/5/93

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Hingel repetiu queixas contra os cortes

lando para que aprovem logo o Orçamen-to. Os reitores prometem invadir hoje tCongresso atrás do presidente da Câmac^,Inocêncio Oliveira (PFL-PE), e de líderespartidários. Eles querem impedir aindaque, durante a revisão constitucional, $eacabe com a vinculação obrigatória de re-cursos do Orçamento para a Educação.

na terá sua primeira etapa inaugurada no dia

26, beneficiando 90 mil habitantes de umadas regiões mais secas da Bahia. O gover-no baiano está investindo USS 34,5 mi-Ihões na adutora, parte do investimento

global de USS 250 milhões realizado nosúltimos três anos em obras de suprimen-to de água às populações do Semi-árido.

E3 O governador Antônio Carlos Ma-gálhães inaugura no dia 24 mais umaetapa da restauração do Centro Históri-co de Salvador. Com a presença do pre-sídente de Portugal, Mário Soares, An-tônio Carlos entregará à população II

quarteirões totalmente recuperados,

qpôs investimento de USS 8,2 milhões.

Com a inauguração desta etapa, são 17os quarteirões restaurados, num total de138 mil metros quadrados. A pouco maisde duas semanas da desincompatibiliza-ção e já em ritmo de campanha — deveser candidato ao Senado pelo PFL —, ogovernador da Bahia pretende inaugurar30 obras até o fim do mês. Uma delas éAdutora do Feijão, na região de Irecê, que

Brasilia — Luiz Antontci

" \ I •

Soldados da PM correm atrds de estudantes

: :

Polícia reprime com rigor

manifestação de estudantesBRASÍLIA — Terminou em pancadaria a

manifestação da UNE contra o plano deestabilização da economia ontem na Espia-nada dos Ministérios. Sete estudantes e trêspoliciais militares foram atendidos no Hos-pitai de Base, após confronto entre os ma-nifestantes e a PM em frente ao Ministérioda Fazenda. Entre os feridos, dois estudan-tes e um militar fraturaram o braço.

O conflito começou, segundo a PM ,quando do carro de som que acompanhavaa passeata, o Io secre-tário da UNE, Mar-ceio Dantas incenti-vou a invasão doprédio do ministério."Vamos invadir, mo-çada", gritou o líderestudantil. Foi o sufi-ciente para que 15 dos1.200 manifestantesque se aglomeravamno local entrassem noprédio pela portariaprincipal, a mesmaque é usada pelo mi-nistro da Fazenda,Fernando Henrique Cardoso.

Sob uma forte chuva e cercados pelos280 PMs que acompanhavam a passeata, orestante dos estudantes, de braços dados,tentou fazer uma corrente em frente aoprédio para barrar a repressão dos poli-ciais. Foram dispersados a golpes de casse-tetes. Na confusão, três carros foramamassados, um deles com placa do CorpoDiplomático.

A direção da UNE garante, no entanto;que a violência partiu da PM. "Eles

que-riam nos tirar à força da frente do ministé-rio", reclamou o ex-presidente da entidadeLindbergh Farias, ao chegar no Hospitalde Base com a camisa rasgada e o pulsoesquerdo ferido por um casseetete. "Os

PMs não tiveram pena e bateram até emquem estava sentado no chão", denuncioua estudante de Goiânia Larissa MarquezíCom 17 anos anos, ela foi agredida , des-

Brasília — Luiz Antontqpiiwr

Soldados da PM correm atrás de estudantes que protestavammaiou e só recobrou os sentidos no hospi-tal. Como Larissa, o estudante KarlamárCarmargo também foi levado inconscienteao Hospital de Base.

De acordo com o presidente da UniãoBrasileira de Estudantes Sccundaristas,Joel Benin, os manifestantes queriam que oMinistério da Fazenda aceitasse discutir»mudanças na regra de conversão das men-salidades escolares para a URV.

Itamar cede a militares e julgamento

de PMs não passa

à Justiça comum

• BRASÍLIA — O presidente Itamar Fran-co cedeu às pressões dos militares e decidiuóntem retirar do Pacote Anti-Violência oprojeto de lei que previa o julgamento doscrimes cometidos pelos policiais militarespela Justiça comum. O pacote, que contém10 projetos de lei e três decretos com medi-das de combate à violência no país, seráanunciado pelo ministro da Justiça, Mau-ricio Corrêa, em pronunciamento em ca-<Jeia nacional de rádio e televisão, na pró-xima segunda-feira, dia 21.

i "O presidente resolveu retirar esse item

do pacote porque já existe uma série deemendas à Constituição nesse sentido", ex-plicou o ministro Maurício Corrêa.

' "Portanto, o presidente achou por bemque essa questão seja analisada durante arevisão constitucional." A Chacina da

Candelária, o massacre de 111 presos nopresídio do Carandiru, em São Paulo, e amatança de Vigário Geral são exemplos decrimes cometidos pelas polícias militareslocais.

A decisão de retirar do Pacote Anti-Violência o projeto de lei que determinavao julgamento dos militares pela Justiçacomum foi tomada ontem pela manhã pelopresidente Itamar Franco, durante reuniãocom o ministro-chefe do Estado-Maior dasForças Armadas (Emfa), almirante Amai-do Pereira Leite, e o ministro do Exército,Zenildo de Lucena.

Elaborado por mais de 50 entidades dedireitos humanos, parlamentares e técnicosdo Ministério da Justiça, o Pacote Anti-Violência prevê ainda a criação da Secreta-

ria Federal de Segurança Pública, que irásubstituir a atual Secretaria de Polícia Fe-deral, e o cadastro nacional de informaçõescriminais.

O Pacote Anti-Violência estabelecetambém a concessão de bolsa de estudo emdinheiro para menores carentes que este-jam matriculados na rede escolar; a criaçãode uma carteira nacional de identidade, e aindenização às vítimas da violência. "Atra-

vés de projeto será criado um fundo parasocorrer os dependentes das vítimas deinfrações penais", afirmou o ministroMaurício Corrêa. O porte de armas porempregados de empresas de vigilância forado trabalho também passará a ser conside-rado crime, e o proprietário da empresaterá de pagar multa de 20 mil Ufirs.

DPF volta a investigar 'bispo'

Macedo

VASCONCELO QUADROSSÃO PAULO — O presidente Itamar

Franco assinou a transferência da conces-são da Rede Record de Rádio e Televisãoqo grupo do bispo Edir Macedo, presidenteda Igreja Universal do Reino de Deus,num momento em que a Polícia Federal, apedido da Procuradoria da República, rea-briu as investigações para esclarecer a ne-gociaçào. O delegado Antônio Decaro Jú-rtior já indiciou Macedo na Lei doColarinho Branco e agora vai promoveracareação entre o apresentador Sílvio San-

tos, dono do SBT, um dos ex-donos daRecord, o superintendente do SBT, Gui-lher Stoliar, e o empresário Paulo Macha-do de Carvalho Filho.

Os três prestaram depoimentos contra-ditórios. A Policia Federal está realizandoperícia na Record e chamará outras pes-soas a depor, como a mulher de Edir Ma-cedo, Ester Bezerra. "A transferência daconcessão fere o Código das Telecomuni-cações, já que um dos requisitos básicospara o candidato a concessionário é tercaráter ilibado e bons antecedentes", ironi-

l

zou um agente do DPF.Macedo foi indiciado em dois artigos da

Lei do Colarinho Branco por ter usado aseita para pagar USS 45 milhões aos anti-gos donos da Record — um crime contra osistema financeiro, punivel com pena deum a quatro anos. Além disso, o bispo foiautuado pela Receita Federal e multadocomo pessoa física em USS 50 mil.

Também foram indiciados no inquéritoo sobrinho do bispo, Marcelo Crivella, pas-tor da Igreja Universal do Reino de Deus eo pastor dissidente, Carlos Magno.

Defloramento indenizado

b Crime de sedução

rende CRS 1 milhão

24 anos depois

Brasília—Os costumes mu-

dam, a Justiça não. AraciSampaulesi, de 41 anos, ganhou nofinal do ano passado um dote deCr$ 1 milhão por ter sido defloradahá 24 anos por seu falecido namo-rado, o comerciante Vagner JoséMarins. A decisão do Superior Tri-bunal de Justiça (STJ) é do fim doano passado, mas só foi divulga-da ontem. Seguindo o entendimen-

to do relator do processo, ministroBarros Monteiro, o STJ considerou

que os pais do falecido, José Ma-rins Sanchez e sua esposa, devem seresponsabilizar pelo pagamento do

dote. "O que importa hoje é que

existe um crime de sedução previs-to na lei. Se hoje está fora demoda, é outra coisa", disse o mi-nistro.

Araci alegou que foi deflorada e,

por isso, ofendida em sua honra, jáque era virgem, menor de idade eseu namorado lhe prometia casa-mento. Embora José tenham alega-

do que a obrigação da indenizaçãoera de seu filho, o STJ enten-deu que os pais deviam se respon-sabilizar pelo ato cometido porVagner, na época menor de idade."No caso, a responsabilização é.solidária e, se ele fosse vivo, res-ponderia com os pais", diz Barros'Monteiro.

Com 14 anos, Araci Sampaulesi;;conheceu Vagner em Sorocaba, em1968. Um ano mais velho, seu na-..morado esperava-a na saída da es- "

cola e nutria um relacionamento'kem clima de amizade, respeito, '

amor e promessas de casamen-to", descreve o processo. As pro-.,,messas de casamento feitas por"jJVagner foram tantas que a moça"não resistiu e se entregou sexual-mente" ao rapaz em maio de 1970.

As relações continuaram atéagosto do mesmo ano, quandoAraci engravidou. Quando os paisde Vagner souberam, impediram ocasamento. Ela teve uma filha, An-dréa, hoje com 22 anos. O proces-so, porém, somente começou em1986, quando Vagner morreu no "

Rio Grande do Sul em acidente decarro.

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Urn helicdptero ajuda na tentativa de localizar os 13 fugitivos na serra

Li<A"marub.di: bem Dom y4/o«/o

O carro-jorte, crivado de balas/foi abandonado

chegar a Fortaleza que rezou todo o tempo e perdoou seus capto______ Fortaleza — Fotos de Evandro Teixeira _

l

CV garante'status'

a

bandidos

O presidiário William da

Silva Lima, o Professor,apontado como fundador doComando Vermelho, negouontem qualquer participaçãodo grupo no seqüestro de DomAloísio Lorscheider. "0

quehouve em Fortaleza foi, naverdade, uma dramatização dacriminalidade para efeito poli-tico", disse William, que estavasendo julgado, ontem, no Pri-meiro Tribunal do Júri, noRio. por tentativa de homici-dio e porte de maconha. Ele jácumpre pena por outros crimeshá 26 anos.

"Em meu livro Quatrocen-tos contra um — uma históriado Comando Vermelho, já dei-xei bem claro que muitos gru-pos usam e abusam do títuloComando Vermelho para tirarproveito", afirmou William.Para o promotor público queestá acusando William no jul-gamento. Raphael Cesário. "o

Comando Vermelho não existecomo entidade criminosa, émais uma caixa de auxílio mú-tuo entre presidiários". Segun-do o advogado de Professor,Modesto da Silveira, "a afir-mação de que o CV participoudo seqüestro do cardeal é uma.falácia, o uso de um mito parajustificar a ineficiência dos po-liciais".

A diretora do Departamen-to do Sistema Penitenciário(Desipe), Julita Lengruber, .lembra que

"no estado do Riode Janeiro não existe registrode caso de tomada de refémcom fuga de cadeia, como esseque aconteceu em Fortaleza".Assim, ela respondia às acusa-çòes do chefe do Gabinete Mi-litar do governo do Ceará, co- <ronel Manoel Damasceno. deque

"os métodos e as idéiasdos seqüestradores são seme-lhantes aos do Comando Ver-melho". Julita voltou a afirmarque

"os grupos criminosos, co-

mo o CV, não têm toda essaorganização que é atribuída aeles" e que è comum, mesmo ,no Rio. presos afirmarem quesão do CV "para ter status eganhar notoridade na prisão".

Cardeal é libertado após

'pequena

epopéia'

i D. Aloísio disse ao chegar a Fortaleza que rezou todo o tempo e perdoou seus captores. Tenso, tomou sedativos para dormir^

gista e clínico geral, deu-lhe ontemos remédios de rotina do controleda diabete e coração e o sedativoBenzodizepine. Segundo ele, o car- •

deal apresentava equilíbrio na pfès-'são e nos batimentos cardíacos (72batidas por segundo) e de metabo-1

lismo, embora estivesse psicologica--sul da capital). Outros quatro ' . W^HéPIPÍHmP' Por isso, o secretário de Justiça, mente muito excitado. "Ele precisains foram libertados a lh45 de JgliHBHBÍHHIÍÍÍ1 Antonio Tavares, disse que a poli- de repouso absoluto".

Em Morada Nova, os seqüestra-dores libertaram os demais reféns-.--

FLAMÍNIO ARARIPEFORTALEZA — O cardeal-arce-

bjspo de Fortaleza, dom Aloísiolorscheider, foi libertado com oitoítiféns às 6h de ontem no distrito de§erra Azul, a 30 km de Ibaretama,$> sertão central do Ceará (130 km' sul da capital). Outros quatro

êns foram libertados à lh45 deontem, em Cristais, a 100 km deFortaleza. Com marcas de cordasnos pulsos, um corte superficial nodèdo anelar direito e demonstrandocansaço, dom Aloísio chegou em<grsa às 8h.

^ Depois de um breve relato da-pírisão e cativeiro para os bispos,religiosos e amigos na sua residên-aja-, dom Aloísio foi medicado com'sedativo, tomou banho e se reco-lüéu. O cardeal veio direto paraFortaleza num Opala da PolíciaFederal que seguia de perto o carroforte com os seqüestradores. Aochegar, disse à imprensa que rezouo tempo todo do seqüestro e quepç.rdoa os seqüestradores. "Sofre-

mos um bocado, mas nos tratarambem. Vivemos uma pequena epo-péia", afirmou, ao chegar.

" A irmã Djanira Moura, secreta-ría da residência episcopal, disseontem à tarde que dom Aloísio es-¦j i

Silêncio e fé

no Vaticano

Wraújo nettoCorrespondente

ROMA — A Santa Sé preferiurezar a falar, mas acompanhou osofrimento do cardeal-arcebispode Fortaleza, Aloísio Lorscheider,è dos demais reféns em mãos dospresos.

"Mas ninguém deve inter-pretar esse silêncio como desinte-j-esse", observou uma fonte da Se-çretaria de Estado. Na suaopinião, se os seqüestradoresmantivessem D. Aloísio e as ou-jras pessoas como prisioneiros,provavelmente o Papa João PauloII divulgaria pronunciamento ouapelo pela libertação.

Ontem, a única mensagem deSolidariedade a D. Aloísio, envia-da por um organismo da SantaSé, foi mandada por fax — emJermos muito afetuosos — pelaComissão Pontifícia para a Amé-rica Latina ao Arcebispado deFortaleza, depois da divulgação(ia notícia da libertação. A inicia-tiva partiu do presidente da Co-missão, o cardeal africano Berna-din Gantin, profundo conhecedordo Brasil e cordial amigo das figu-ras exponenciais do clero.

Da tarde de terça-feira até amanhã de ontem, a Secretariamanteve-se informada sobre aevolução do seqüestro pelo em-baixador do Brasil na Santa Sé,Gilberto Velloso, e pela Nuncia-tura Apostólica de Brasília. Foi oembaixador quem transmitiu anotícia da libertação, depois deconfirmá-la com a secretária deD. Aloísio, com um telefonemapara a sua casa em Fortaleza, nasprimeiras horas da manhã.

D. Aloísio chegou em casa, na Prainha, cansado, com marcas de corda nos pulsos

tava "terminantemente proibido"

pelo seu médico, Zacarias Ribeiro,de dar entrevista coletiva, que che-gou a ser anunciada para as 15h.Segundo ela, "o amor a dom Aloí-

sio, nesse momento, é deixá-lo re-pousar". O cardeal só poderá rece-ber a imprensa hoje, informou. Nacasa do cardeal estão sob repousoos bispos auxiliares dom Geraldo

Nascimento e aom Edmilson Cruz,liberados em Ibaretama.

Nem a polícia nem os seqüestra-dores cumpriram o que havia sidotratado. Nas negociações ficou

Uma 'peste'

do sertão cearense

n 'Betinho'

só tem

uma defensora na

região: a mãe

JOÃO BAPTISTA DE FREITASEnviado especial

IBARETAMA, CE — "Ele é

uma peste. Quando não conse-gue azucrinar as pessoas, maltrataos bichos, sangra cavalos e cabras."É assim que moradores de Ibareta-ma (município a 30 quilômetros deQuixadá), na Serra Azul, descre-vem Roberto Muniz Paiva, o Beti-nho, 22 anos, fugitivo e guia dosdemais presidiários que seqüestra-ram Dom Aloísio Lorscheider.

Condenado por matar dois mo-toristas de caminhão durante umadiscussão na estrada que liga Qui-xadá a Fortaleza, Roberto nasceuna Fazenda Arisco, de seu pai, nopé da Serra Azul, lugar que, segun-do moradores de Ibaretama, co-nliece como a palma da mão.

Pesa ainda contra a imagem deRoberto, que sua mãe, LiduínaAguiar Muniz, considera boa, abriga que teve com o pai, AgrísioMuniz, por quem chegou a serameaçado com um revólver. "Ele

não é má pessoa, não sei porque foise meter nisso. Tanto é que nasemana passada, quando fui visitá-lo na prisão, Roberto lembrou, ale-gre, que só faltava um ano, cincomeses e sete dias para ser liberta-do", conta dona Liduína, uma mu-lher de aparência calma, em con-traste com o marido, nervoso e senegando a falar sobre o filho.

A maior parte dos moradoresda região de Serra Azul evita tam-

bém fazer comentários sobre Ro-berto, mas alguns deixam escaparque ele realmente é brigão e seenvolveu em desavenças por causade seu temperamento explosivo.Dona Liduína, que tem mais umfilho e uma filha, cita como exem-pio de que Roberto não é tão maucomo falam, a preocupação do fi-lho com os reféns. "Eles chegaramaqui em casa mais ou menos às trêshoras da madrugada. Levamos umsusto quando ouvimos um barulhoe vimos parar aqui no terreiroaquele carro enorme e dele sair ummonte de gente. Meu filho entrouna frente e pediu que eu desse águae leite para todos. Demonstravauma preocupação especial comDom Aloísio. A idéia dele, comoexplicou, era que nós levássemos osreféns para Quixadá. Aí apareceu apolícia e todos tiveram que entrarno carro novamente e fugir", contadona Liduína.

A casa onde Roberto nasceu é

simples e as terras agora estão co-bertas de vegetação, em contrastecom a paisagem de seis meses atrás,quando a seca acabou com a águae as plantas. Bom motorista desdepequeno — ele dirige desde os 7anos, conta um vizinho —, Rober-to foi também caçador esperto, ra-zão pela qual tornou-se um profun-do conhecedor de toda a SerraAzul. Ninguém tem dúvida de que,ao participar do plano de fuga, eletinha em mente ir para a regiãoonde nasceu e escapar pela serra.

Foi no volante do carro-forte,que assumiu já perto de Ibaretama,que Roberto deixou o asfalto ecomeçou a dirigir pelas estreitasestradas de terra. "Por diversas ve-zes nós nos perdemos dos fugitivos,graças à perícia de Roberto, quechegou a dirigir com os faróis desli-gados para enganar a gente", disseo tenente PM Paulo Neto, que inte-grava um dos grupos de persegui-ção ao carro-forte.

acertado que a cada porção de ar-mas entregue seria solto um refémno IPPS. Os seqüestradores, em vezdisso, se sentiram fortalecidos e fa-ziam novas exigências de armas emunição, apoiados pelo cardeal-ar-cebispo, que pediu para atenderemas reivindicações. A polícia cedeu.Por isso, o secretário de Justiça,Antonio Tavares, disse que a poli-cia resolveu seguir o carro-forte.

Tiros — Um verdadeiro com-boio com atiradores de elite seguiaà distância o carro-forte. Cerca de200 policiais foram mobilizados. Asnegociações, segundo o governadorCiro Gomes, foram retardadas pa-ra dar tempo para o posicionamen-to dos policiais no interior. Mo-mentos antes da libertação de domAloísio, quando ele já estava forado carro-forte, numa estrada vici-nal em Ibaretama, surgiu um carroda polícia na direção contrária.Nesse momento, o cardeal foi atira-do com violência no interior doveículo e ferido na mão, com san-gramento no anelar esquerdo.Houve rápida troca de tiros entreos dois carros.

Desde o momento em que foifeito relem até chegar em casa, domAloísio não se alimentou. O seumédico, Zacarias Ribeiro, cardiolo-

O fotógrafo João Carlos Moura, dô'jornal O Povo disse que os seqüès-tradores sequer sabiam colocar mu-.;nição nas duas metralhadoras. '

? Muitos parentes de presos volta-ram ontem do portão do InstitutoPenal Paulo Sarasate (IPPS), diante,da decisão da instituição de proibir-as visitas, realizadas às quartas;^;,ras e domingos. Um comando do.Per.lotão de Choque da Polícia Militar,com 60 homens, ajudou a guarda dopresidio a fazer uma contagem preíi-minar dos presos, que indicou a fugade 13 deles. O coronel Moacir Alen-car Viana, diretor-adjunto do IPPS,disse que ontem à noite, por volta das18h, seria feita uma nova contagem,com a volta dos detentos às suascelas. Somente hoje será divulgada alista dos fugitivos.

^Síndrome de Estocolmo'

FORTALEZA — A sindrome deEstocolmo — em que reféns e se-qüestradores acabam confraterni-zando — manifestou-se em plenosertão do Ceará. Durante a fugadesde o Instituto Penal Paulo Sa-rasate na Grande Fortaleza a Ser-ra Azul, no município de Ibareta-ma, confinados dentro dosestreitos limites do carro-forte, 26pessoas viveram horas de tensãoque o cardeal-arcebispo, domAloísio Lorscheider, tentou ali-viar rezando o Pai Nosso e muitasAve Maria com seus captores.

Segundo o vereador SeverinoPires, um dos reféns, os bandidosinsistiam que não queriam fazernenhum mal aos cativos, que eles"não mere-ciam isso".Um dos se-qüuestradoreschegou a aca-riciar a cabeçado cardeal,que ia no ban-co do carona,e ofereceu-lheágua de coco,contou. Outrose despediudele com umbeijo.

Durantetodo o tempo os captores comidades entre 23 e 28 anos, pediamperdão ao cardeal e justificavam oseqüestro como único meio de ob-ter a liberdade. Tese que teve acompreensão de dom Aloísio que,ao chegar em casa, na capital ,disse ao bispo de Crateús, domAntonio Fragoso, que fez com osseqüestradores "uma amizadeverdadeira".

Raimundo Brandão, coorde-

nador do sistema penitenciário,que no auditório do presídio antes,da fuga entrou em luta corporalcom um dos seqüestradores, guar-da como lembrança da fuga dra-'mática um hematoma na perna.'Segundo disse, o carro forte,,umveículo lento, difícil de conduzir— durante as negociações, o íar-ro-forte, foi empurrado aos se-qüestradores, em vez de um fur-gão, sob a alegação de que umveículo blindado seria mais segu-ro — foi guiado com destreza porRoberto Muniz Paiva, o Betinho)até a casa dos pais em Serra Azul;,Lá, a mãe de Betinho ofereceu-água a dom Aloísio e aos outfõ^"

oito reféns — quatro haviam sidolibertados em Morada Nova. ho-ras antes — mas o pai, AvelinoPacheco, contrariado começou abeber e quando a policia chegouestava bêbado. Ali, o grupo seseparou. Os bandidos, Betinho âfrente, mandaram os reféns ao en-contro dos policiais que seguiamo carro-forte à distância e se em-brenharam na mata. (F.A.)

•; JORNAL DO BRASIL BRASIL quinta-feira, 17/3/94* 9

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'Carioca' é

paulistai. O vice-governador e secretáriode Polícia Civil, Nilo Batista, di-v.ulgou ontem nota oficial consi-derando "desonestidade eleitorei-ra" a atribuição ao Rio de Janeiro

qualquer interferência no "las-

tímável episódio de Fortaleza".Após levantamento da ficha cri-minai de Antônio Carlos de SousaBarbosa, o Carioca, que mantevecomo refém D. Aloísio Lorschei-der, Nilo verificou que o assaltan-te de bancos nunca esteve presoem qualquer penitenciária do Rio,não tem antecedente criminal noéstado e nem sequer é carioca.Carioca nasceu em Embú, no es-tado de São Paulo, em 20 de ou-tíibro de 1967 e mora no Jardim'Iracema, em Fortaleza.

Na nota, o secretário esclareceque, em São Paulo, constam dois^mandados de prisão contra ele.?"Não há um só registro de que«ste Carioca do Comando Verme-lho tenha cometido um só crime,[cumprido uma só pena, ou mes-'•mo residido em alguma ocasião'jio Rio", frisou na nota. "A le-"viandade está vitoriosa, nas pri-•meiras páginas dos jornais de hoje"(ontem). Com a palavra o Movi-"niento Viva Rio", concluiu.

Polícia cerca 13 fugitivos na mata

IBARETAMA — Seis grupos depoliciais militares estão espalhadospor pontos estratégicos das encos-tas da Serra Azul para impedir queos 13 fugitivos que nelas se escon-deram escapem. A serra é de difícilacesso, dominada por pedras e ve-getação de espinho e os 13 estãosem alimento, o que poderá facili-tar a ação da polícia. A transfor-mação da serra — admirada pelosmoradores de toda a região de Qui-xadá — em refúgio de um grupo decondenados por diferentes crimes,está amedrontando os sitiantes daárea, que temem investidas dos fu-gitivos à procura de comida.

Desde a manhã de ontem, quan-do os reféns foram libertados, gru-pos armados fazem incursões ao péda serra, enquanto um helicópterosobrevoa os pontos mais altos natentativa de localizar vestígios dapresença dos presidiários. Pessoasque conhecem a serra dizem quenela há pequenas cavernas que po-dem ajudar os fugitivos a não serempercebidos pelo helicóptero. A Po-lícia Militar conta — além da faltade alimentação - com um outrofator a seu favor na operação debusca do grupo: nenhum dos con-denados tem preparo físico paracontinuar escalando encostas por

Um helicóptero ajuda na tentativa de localizar os 13 fugitivos na serra

muito tempo, por .causa da vidasedentária na prisão."É difícil que suportem por vá-rios dias tanta adversidade", co-mentou um dos oficiais que partici-pam da operação. Apesar disso, noentanto, o grupo escapou rápido docarro-forte quando ele ficou presoentre os moirões de uma porteiraestreita demais. Foi no sítio Olhoda Serra Azul, a menos de 600 me-tros do sopé da serra, que o carroparou. Eram 5hl5m segundo o te-nente Paulo Neto, que liderava o

grupo de policiais que chegou pri-meiro ao lugar.

"Nós nos perdemos do carro-forte e começamos a rodar por es-tradas estreitas até que ouvimos obarulho do motor, que estava sen-do forçado ao extremo na tentativado motorista de romper os esteios.Quando eles nos viram, soltaram osreféns. Enquanto esperávamos queeles chegassem a lugar seguro, osseqüestradores fugiram a pé para omato".

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Rabin renovam apelo a paz

Washington — AP

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Rabin renovam apelo à paz

Washington

A EUROPA DOS 16r'V V

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Finlândia

Alemanha^Luxemburgo

Espanha

UMMas o Conselho de Ministros ainda não se entendeu sobre a nova divisão do poder

.: , BRUXELAS — Depois de 13 ho-tarde negociações, a Noruega che-gou a um acordo na madrugada deontem sobre a questão da pesca,superando o último obstáculo parasé tòrnar um dos novos países-membros da União Européia a par-

ís tir .do ano que vem, juntamentecom a Áustria, a Finlândia e a Sué-cia. O governo austríaco discutiaontem a data do plebiscito paraconfirmar a adesão.

Mas os ministros do Exteriordos atuais países-membros não seacertaram sobre o poder de veto noConselho de Ministros. A Espanha

' e a Grã-Bretanha, temendo perderpoder, resistem à mudança propos-ta, o que pode dificultar a amplia-çãoda UE.

2^;Q acordo pesqueiro permitiráque cada país da UE, especialmenteEspanha e Portugal, pesque mais 5mil toneladas de bacalhau e outrospeixes em águas territoriais norue-guesas a partir de 1977.

"Não foi fácil porque a posiçãoda Noruega era extremamente fir-me", disse o chanceler espanhol,Javier Solana, que liderou a batalhapara ampliar o acesso aos maresnoruegueses. Embora a pesca re-presente hoje apenas cerca de 3%da economia da Noruega, é impor-tante sobretudo para os habitantesdo seu litoral norte.

Na próxima terça-feira, o Con-selho de Ministros volta a se reunir

em busca de um acordo sobre afutura divisão de poder. Os 72 edois votos estão distribuídos segun-do o tamanho de cada país: a Ale-manha, o maior, tem 10 e Luxem-burgo, o menor, dois.

Pelas regras atuais, que a Espa-nha, a Grã-Bretanha e a Itália que-rem manter, uma minoria de 23votos permite com que, por exem-pio, dois países grandes e um pe-

queno, bloqueiem decisões contrá-rias aos seus interesses. A Espanhateme que a UE torne-se um blocode países nórdicos.

A Alemanha, a França e algunspaíses menores apoiam a propostade mudança para que o veto exijapelo menos 27 votos.

"Grandes países como o nosso

não podem entrar num sistema devotação em que 60% da populaçãoda UE representanda por uma sériede pequenos países nos derrote emquestões importantes", alegou oministro das Finanças britânico,Kenneth Clarke. O primeiro-minis-tro John Major está sob pressãodos chamados eurocéticos, a alamais direitista do Partido Conser-vador. Eles quase derrubaram o go-verno no ano passado durante oprocesso de ratificação no Parla-mento Britânico do Tratado deMaastricht, sobre a união monetá-ria, econômica e política da entãoComunidade Européia.

*¦ O" • quinta-feira, 17/3/94 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Noruega entra para

União EuropéiaDenúncia de contratos

ilegais abala Londres ;

MÁRIO ANDRADA E SILVACorrespondente

LONDRES — O Partido Con-servador britânico e o primeiro-ministro John Major receberammais um golpe em sua credibilida-de. Denúncias sobre uma rede detráfico de influências que manipu-la o fornecimento de ajuda aoexterior foram veiculadas pelojornal The Independem. Segundoo Independent, o sistema funcionacomo "um

governo paralelo" eserve para controlar a distribui-ção de contratos de fornecimentode equipamentos militares com fi-naciamentos do governo. As em-presas que se beneficiam deste sis-tema contribuíram com US$ 9milhões para o Partido Conserva-dor entre 1979 e 1993.

A reportagem diz ainda que ogoverno britânico vem quebrandoo embargo de venda de armas aoIrã e transporta este material atéTeerã em aviões da Real Força

Aérea. "Enquanto o inquéritoScott apura responsabilidades navenda ilegal de armas ao Iraque,existem documentos na justiçaamericana suficientes para com-provar que a Inglaterra mantémintercâmbio similar com o Irã",diz o jornal, citando um processoque um ex-agente da CIA movecontra o governo de Washington,reclamando pagamento extra porter sido envolvido em operaçõesextraordinárias de espionagemcontra a Inglaterra.

As denúncias do Independemnão receberam resposta do gover-no. As empresas citadas, Glaxo,Vickers, Grupo BICC, Plessey eGrupo Westland, entre outras,também mantiveram silêncio. Se-gundo as denúncias, cinco empre-sas receberam 43% dos contratosde fornecimento militar ao exte-rior, orçamento equivalente aUS$ 1,9 bilhão, no período entre1978 e 1993.

IPinton e

WASHINGTON — O presidentedos EUA, Bill Clinton, e o primei-ro-ministro israelense Yitzhak Ra-bin anunciaram, em coletiva de im-prensa, estar dispostos a frustrar"os inimigos da paz" e encontrar

• uma forma de retomar as negocia-! ções de paz no Oriente Médio. Am-' bos insistiram no apelo ao líder da

Organização para a Libertação daPalestina, Yasser Arafat, para quevolte a sentar-se na mesa de nego-ciações, e dirigiram frases concilia-tórias para o presidente sírio, Hafez

" Assad. Mas Rabin frustrou as ex-pectativas palestinas em torno dareunião de cúpula, não anunciandonenhuma concessão às suas exigên-cias. Em relação a elas, Rabin foilacônico: "Não

pensamos que sejaapropriado levantar novas exigên-cias a cada ataque terrorista. A se-gurança é uma via de duas mãos.

. As verdadeiras lideranças devem fi-car acima das realidades do dia,mesmo que sejam dolorosas e san-grentas". A OLP exige proteção

; militar da ONU para os palestinos• dos territórios ocupados, e quer co-

««locar na pauta das negociações odesmantelamento de alguns assen-

Utamentos e o desarmamento doscolonos.

II O tom duro em relação à OLPcontrastou com as palavras amenasque Rabin usou para referir-se aopresidente da Síria, Hafez Assad."A

paz com a Síria sempre foi nos-sa opção estratégica", garantiu. ASíria exige a devolução das colinasdo Golã, ocupadas pelas tropas is-

'reconciliação' ao Brasil

NORMA COURICorrespondente

LISBOA — Como faz quase to-dos os anos desde que ocupa oPalácio de Belém, Mário Soaresdesembarca hoje no Brasil. Com69 anos — e há oito o presidenteportuguês de maior contraste como ditador Salazar, que passou 48anos sem nunca cruzar a fronteiracom a Espanha —, Soares vaiengordar uma das mais versáteiscoleções de viagens e medalhas.Só do Brasil recebeu 15 condeco-rações até agora. Nesta viagem de10 dias, vai aumentar a coleçãocom o Grande Colar da Inconfi-dência.

O embaixador José Aparecidode Oliveira apelidou de "reconci-

liação histórica" esta viagem queele acompanha ao Rio, Curitiba,Brasília, Minas e Bahia. Porque,mesmo superada, os emigrantesportugueses vão falar da questãoda revogação dos privilégios pro-posta pelo Congresso brasileiro eo governo brasileiro vai discutircom o presidente asalterações do AcordoCultural de 1966, quelimitam as possibili-dades dos brasileirosem Portugal, tambémprivados de direitospolíticos. A dupla na-cionalidade, vedadana legislação brasilei-ra, recheia as conver-sas.

Além de Itamar Franco, Jay-me Lerner, Antônio Carlos Ma-galhães, Leonel Brizola, o presi-dente almoça com Jorge Amado,revê Darcy Ribeiro e FernandoHenrique Cardoso, encontra alegião de amigos brasileiros. An-tes da partida, os assesores jáestão cansados, mas o presidenteadora. O Brasil, também. Numaentrevista exclusiva ao JOR-NAL DO BRASIL, Soares con-fessa:"Agora não corro mais risco ne-nhum. Mas se tivesse ido aoBrasil pela primeira vez com 20anos, ficava por lá." Comunica-tivo, bonachão, generoso, Soa-res seria logo, logo, um brasilei-ro. "Gosto da espontaneidade,do gênio criador, da alegria deviver, da maneira de estar, infor-mal, dos brasileiros." Nos dis-cursos mais importantes à naçãodeste ano, o presidente citou "a

comunidade de afeto afro-luso-brasileira", ponto de honra para

o amigo José Apareci-do. Mas foi obrigado aver esses mesmos afri-canos e brasileiros bar-rados sem qualquerafeto em sua fronteira,por força da lei taxadade xenófoba do gover-no Cavaco Silva. "La-

mento. O nome dessapolítica é suicídio na-cional."

Yitzhak Rabin (É) e Bill Clinton dirigiram palavras conciliatórias ao presidente da Síria, Hafez Assad

raelenses na guerra de 1967 e poste-dormente anexadas. "Não compro-meteremos nossa segurança, masestamos prontos a fazer o que fôrnecessário, se a Síria também esti-ver disposta a isso", disse Rabin,mostrando esperanças de assinarum tratado de paz com Assad "an-

tes do final deste ano".

Enquanto o tema da paz reinavaem Washington, nos territóriosocupados a violência voltou a ex-plodir. Em Hebron, a cidade daCisjordânia que presenciou o mas-sacre de dezenas de árabes em 25 defevreiro, um palestino morreu emais 15 ficaram feridos em con-frontos entre soldados israelenses e

manifestantes que saíram às ruasaproveitando o fim do toque derecolher. Na Faixa de Gaza, noacampamento de refugiados de Ja-balya, protestos contra o assassina-to, na terça-feira, de um militanteda Frente Popular de Libertação daPalestina (FPLP), provocarammais 30 feridos.

Estudantesv

protestam na

rua em Paris

ANY BOURRIERCorrespondente

PARIS — Sindicatos e estudan-¦ tes desfilam hoje pelas ruas de

Paris para protestar contra os "

contratos de inserção profissio-nal" (CIPs) criados pelo governo,reduzir em 20% o salário mínimooferecido na assinatura do primei-ro contrato de trabalho. Umaúnica faixa, "Não ao mínimo jo-vem", abrirá a passeata, numa de-monstração de unidade sindical eestudantil, e de rejeição à "desva-

lorização dos diplomas superio-res". Os secundaristas e universi-tários, os adolescentes dossubúrbios e os desempregadosprétendem protestar contra o pri-meiro-ministro conservadorEdouard Balladur. E exigir o" 'Cumprimento das promessas elei-

- torais não-cumpridas no primeiror-ano de governo.-.-- Até o fim do ano passado, Bal-, ladur era o líder absoluto nas pes-

quisas, com 64% como o próximopresidente. Sua popularidade era

.. forte não só junto aos eleitores dadireita como junto aos socialistas,¦j Mas o desemprego, a reforma doensino, a crise da pesca, a demis-

•- são forçada do presidente da TVCanal Plus, considerada manobrado poder para controlar o sistemade comunicações, as privatizaçõesvque enriqueceram os círculos dopoder — todas estas foram crises— provocaram a queda de popu-'laridade de Balladur. Hoje só' "47% dos franceses ainda confiamnele.

O prestígio

da mídia

Pesquisa mostra

que TVs e jornaissão mais confiáveisSTANLEY ME1SLERLos Angeles Times

NOVA IORQUE — Ame-

ricanos e europeus con-fiam tanto nos jornais e na TVque muitos acham a mídia maisconfiável que as igrejas. Apesardisso, muita gente gostaria derestringir a liberdade de impren-sa para proteger segredos milita-res, esmagar o terrorismo e re-duzir reportagens de sexo eviolência.

Essas atitudes contraditóriasvieram à tona numa pesquisaTimes Mirror sobre a mídia emoito países: Estados Unidos, Ca-nadá, México, Inglaterra, Fran-ça. Alemanha, Espanha e Itália.A pesquisa, abrangendo univer-so de 10 mil europeus e norte-a-mericanos, constatou:

Nos oito países, mais pessoassabem das notícias pela TV doque por qualquer outro meio decomunicação. Só na Alemanha,Canadá e Inglaterra mais de50% disseram ter lido um jornalno dia anterior.S Na maior parte dos países, amaioria acredita que TV e jor-nais são parciais na cobertura eque a mídia tende a invadir aprivacidade das pessoas.

A maioria acha que a midiamantém os políticos honestos,ajuda a democracia e exerce boainfluência na sociedade.H Os americanos são os menosinformados. Numa série de cin-

co perguntas, 37% erraram to-das as resposta. Entre os ale-mães, apenas 3% falharam.

Algumas diferenças têm baseem tradições locais. Na lnglater-ra confia-se mais na TV que nosjornais — reflexo do prestigio daBritish Broacasting Corporation(BBC) e do pouco respeito aostablóides populares; Os espa-nhóis, que se libertaram de umaditadura há menos de 20 anos,mostram-se menos entusiasma-dos com restrições à imprensaque os outros.

Nos oito países, a maioriaacredita na TV e nos jornais atémais do que nas igrejas e nosdirigentes do país. A única exce-ção é o México, onde a igreja e opresidente foram declaradosquase tão confiáveis quanto jor-nais e TV. Sem exceção, a gran-de maioria disse não confiar nasautoridades do governo, nos le-gisladores e nos anunciantes. Amaioria acha que a imprensatem boa influência na sociedade.Mas apenas 38% dos ingleses e37% dos italianos têm esta opi-niào.

Excetuando espanhóis e me-xicanos. a maioria se queixa deque o noticiário dos jornais e daTV invade a privacidade daspessoas. Interrogados sobre oque não gostavam na imprensa,canadenses, alemães e mexica-nos se queixaram do sensaciona-lismo; franceses e ingleses, dainvasão de privacidade; italia-nos, espanhóis e americanos, dafalta de objetividade.

ALTOS E BAIXOS NÃS RELAÇÕESEx-sócio de

Whitewater

isenta ClintonWASHINGTON — O empresa-

rio James McDougall, ex-sócio dopresidente Bill Clinton e da pri-meira-dama Hillary Rodham naimobiliária Whitewater, disse quevai inocentar totalmente o presi-dente de qualquer responsabilida-de no caso. Mas não disse o mes-mo em relação à Hillary, cada vezmais responsabilizada pelos pro-blemas que assolam o marido.

"Bill não é culpado de qual-quer ação ilegal, desonesta ou de-sonrosa sobre Whitewater. E nãohá nada de errado com Whitewa-ter," garantiu. McDougall protes-tou contra as acusações que lhevem sendo feitas, denunciando-ascomo uma "caça às bruxas cripto-fascista". Ele lembrou que já res-pondeu a 13 acusações de fraudebancária e foi inocentado.

O empresário afirmou que Hil-lary cuidava de todos os negóciosda família e "sempre ficava furio-sa" quando as coisas não saíamdo jeito que ela queria. McDou-gall contestou a quantia que osClinton alegam ter perdido noempreendimento: "O

prejuízo de-les foi de no máximo USS 13.500e não os USS 69.500 que alegam,"explicou, atribuindo eventuais er-ros a Hillary. "Eu sei mais ídiche,grego e latim do que Bill Clintonentende de negócios," comentouele. McDougall disse que nãohouve qualquer desvio de dinhei-ro da sua empresa de poupançaMadison Savings & Loans para aWhitewater como se investigaagora.

Pontos fracosA balança comercial é um des-

compasso. Em 92, Portugal im-portou do Brasil USS 360 milhõesem couro, calçados, algodão, açú-car, café. No mesmo ano, o Brasilimportou de Portugal US$ 38 mi-lhões em azeite, livros, um ou ou-tro vinho, frutas natalinas, corti-ça, sardinhas. O que o Brasilcompra da antiga corte não dá0,2% do total de importações.Portugal importa 1,5% do seu to-tal.

O acordo ortográfico é outrovudu. Foi Portugal quem se opôs,são os portugueses que alterammais a grafia e as consoantes mu-das, mas é o Congresso brasileiroque não ratifica.

As 10 novelas brasileiras sãoum kartna lusitano: o povo adora— mas 10!?

O Brasil só conhece o fado deAmália e o lirismo de Camões,

Nazista julgadoNa véspera do primeiro julga-

mento de um francês por crimecontra a humanidade, a Françadebatia ontem se é tarde demaispara se julgar atos de meio séculoatrás. Paul Touvier, chefe do ser-viço secreto do regime nazista naLyon ocupada durante a 2a Guer-ra, começará a ser julgado hoje.

Pessoa e Saramago. O resto amar-ga-

Os empresários brasileiros,que já ocuparam o quinto lugarentre investidores estrangeiros, osturistas e os emigrantes começaraa rarear depois que Portugal, com1,2 milhão de portugueses no Bra-sil, se europeizou.Pontos fortes

O passado.A língua.O tempo em que Portugal era

avozinho e os portugueses preci-savam do Brasil.

O fado, que os brasileiros eFafá de Belém adoram.

A saudade que só existe aí, cáe nas ex-colônias.

O desejo de Saramago, emJangada de Pedra, e dos brasilei-ros de que um dia a PenínsulaIbérica se desligue da Europa eforme com África e Brasil umcontinente só. (N.C.)

Seqüestro

O banqueiro Alfredo Harp,presidente do grupo Banamex-Accival, seqüestrado na segunda-feira no México, constava da listade empresários passíveis de se-qüestro encontrada na Nicaráguaem 1993. Da lista constavam 150empresários, na sua maioria mexi-canos e brasileiros.

George Harrison e os hindusMilhares de hindus protesta-

ram em Londres contra o iminen-te fechamento do mais importantesantuário hindu da Inglaterra,doado em 1973 pelo beatle Geor-ge Harrison. O fechamento foi de-

terminado pelo conselho do con-dado, cujos moradores nãoagüentam mais tanto incenso ecantorias dos encontros de harekrishnas que juntavam até 5 miladeptos em celebrações.

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,,tJORNAL DO BRASIL quinta-feira, 17/3/94 • *11

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VCriado na década de 60, nos Estados Unidos, o World Trade

t Center forma hoje um universo de mais de meio milhão de

4 empresas associadas, em todo o mundo, voltadas para o comércio

exterior, circulando informações atualizadas sobre oportunidades'."Ide

negócios internacionais, instantaneamente,

jatravés de um sofisticado bulletin board:

service e de uma modemíssima infra-

estrutura multiuso de serviços e

instalações. São mais de 500 mil gera-adores de negócios, agindo siner-

gicamente nos cinco continentes e em

¦ cada complexo local, transformando o

mundo dos negócios internacionais

--.iirfrTi .*£§*• JtffaSs^ghr,d#?T Jjli

^ z//^ imensa aldeiaglobal de compra e venda de bens e serviços,

onde oferta e demanda sempre ficam on line. Com um significativo

ganho social para cada pais, através dageração de novos empregos

e mais divisas para o equilíbrio da balança comercial.

Assim funciona tanto em Nova York, capital

do mundo, como em Amsterdã', centro

marítimo do comércio europeu, como

em Seul e Taipei, os mais importantes

pólos de negócios do Oriente, como

em todos os outros 255 WTCs em

69 países do planeta. Assim fundo-

nará, também, na maior potên-

cia da América Latina: Brasil.

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Bem-vindo ao mais

importante centro de

negócios do mundo. O

t World Trade Center chega

agora a São Paulo,

colocando o Brasil nas

principais rotas do comércio internacional, utilizando a

mais avançada tecnologia para transformar informações

em resultados, com a rapidez e a infra-estrutura que

nenhuma empresa sozinha poderia conseguir. Dentro do

World Trade Center haverá uma torre de escritórios que

serd uma verdadeira cidade empresarial de comércio exte-

rior; um sofisticado shopping center de design e decoração;

um hotel 5 estrelas a ser operado pela mundialmente

famosa RedeAíeliá; o mais moderno centro de convenções

de São Paulo e, ainda, o World Trade Center Club, um

elegante e ativo private club de negócios e suporte aos

inquilinos da torre empresarial e associados.

A TORRE DE ESCRITÓRIOS ^4 faw ^ escritórios é o

centro nervoso do World Trade Center. Um verdadeiro

shopping de comércio exterior, com um mix de inquilinos

cujas atividades são voltadas especificamente para as

transações internacionais. Além dos escritórios, contará com

andares para exposições permanentes, escritórios temporários

com toda a infra-estrutura de serviços, um eficiente

WTC Club de apoio aos inquilinos e as mais modernas

facilidades de telecomunicações e videoconferência. Através

do seu exclusivo sistema Network ® , a torre se transforma

em um edifício vivo, interligado com o mundo por geração

eletrônica instantânea de informações sobre oportunidades

de negócios,propiciando que a oferta e a demanda se encontrem

confortavelmente, mesmo a milhares de quilômetros de

distância. Uma ponte eficaz e produtiva entre o mercado

brasileiro e as mais de SOO mil empreseis associadas dos

259 WTCs do mundo.

D&D - DECORAÇÃO E DESIGN O D&D éum shopping

de decoração e design que acompanha a tendência de

especialização dos design centers da Europa e dos

Estados Unidos, reunindo as principais lojas e os mais

importantes profissionais do setor num só lugar. Pela

qualificação das suas lojas, o D&D se tornará, com certeza,

o grande gerador das tendências de decoração e design do

18 • quinta-feira, 17/3/94JORNAL DO BRASIL

A VERDADEIRA COMUNIDADE

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JORNAL DO BRASIL çairrta-feira, 17/3/94» 18

ECONÔMICA INTERNACIONAL

país. Os consumidores e os lojistas encontrarão muito conforto,

espaço, segurança, estacionamento e uma sofisticada

diversidade de compras: móveis> tecidos£ revestimento>,

iluminação, antigüidades, objetos de arte,presentes, butiques,

eletrodomésticos e produtos para escritório, além de lojas de

conveniência e uma requintada praça de alimentação.

HOTEL MELIÁ SÃO PAULO O Grupo Sol MeliA é um dos

mais importantes representantes da qualidade e da tradição

da hotelaria espanhola. No World Trade Center, essa tradição

estará presente em cada detalhe do Hotel Melid São Paulo.

É o primeiro 5 estrelas Ali Suites do Brasil, com

300 confortáveis apartamentos. Além de completas e

sofisticadas instalações de lazer e alimentação, os três últimos

andares do hotel contarão com o tratamento diferenciado

e exclusivo do Servido Real, que tem feito do atendimento da

Rede Meliá um dos mais prestigiados em todo o mundo.

LOCALIZAÇÃO O World Trade Center está localizado na

Avenida dasNações Unidas, 12.555, entre aspontesMorumbi

e Cidade Jardim, com fácil acesso aos aeroportos e outros

bairros, além de oferecer também o seu próprio heliponto.

E indiscutível o crescimento e a valorização desta área da

Marginal Pinheiros, próxima aos mais importantes

shoppings da cidade e ás sedes de muitas das maiores

empresas nacionais e multinacionais do país. Suas

obras foram iniciadas há 20 meses, com projeto de

175.000 m2 de área construída.

WORLD TRADE CENTER DE SÃO PAULO

Regular Member of World Trade Centers Association - New York.

O MAIS IMPORTANTE

CENTRO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

AGORA NO BRASIL.

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14 • quinta-feira, 17/3/94

JORNAL DO BRASIL

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1Fundado em 1801

Conselho EditorialM. F. DO NASCIMENTO BRITO — Presidente

WILSON FIGUEIREDO — Vice-Presidente•

Conselho CorporativoFRANCISCO DE SÁ JÜNIOR

FRANCISCO GROSJOÃO GERALDO PIQUET CARNEIRO

JORGE HILÁRIO GOUVÊA VIEIRA

LUIS OCTAVIO DA MOTTA VEIGA — Diretor Presidente•

DACIO MALTA — EditorMANOEL FRANCISCO BRITO — Editor Executivo

ORIVALDO PERIN — Secretário de Redação•

NELSON BAPTISTA NETO — DiretorROSENTAL CALMON ALVES —DiretorSÉRGIO REGO MONTEIRO — Diretor

Ponto Facultativo

A manutenção do voto obrigatório pelo Con-gresso revisor foi mais uma oportunidade

de modernização desperdiçada pela cumplicidadede parlamentares corporativos, contras sistemáti-cos e representantes dos grotões. Significa dizerque a cumplicidade na rejeição do voto facultati-vo se sobrepôs a razões partidárias ou regionais.Há conservadores institucionais espalhados portodas as legendas e estados da federação.

0 parecer do relator Nelson Jobim, favorável~'à extinção do voto obrigatório, reflete o argu-

mento de que o direito e o dever do voto não deve-.ser praticado como obrigação. Não se impinge

--civismo na marra, pela conscriçao forçada do""eleitor. Não há democracia compulsória: demo-

¦ cracia é opção livre e adesão consentida ao exer-ofício dos direitos cívicos.x~r: O voto facultativo altera a relação do político;3:om o eleitor e deste com a urna, ao substituir o* recrutamento pela persuasão e pelo esclarecimert-

to. E tem o salutar efeito de reduzir os currais' eleitorais e o voto de cabresto. Compreende-se alíesistência dos arrebanhadores de votos e dos

adeptos da estatização do eleitor.O argumento deles — "é votando que se

: aprende a votar"— deixa convenientemente de:lado a questão de como e por que se vota e

: procura identificar falaciosamente no alto com-

parecimento às urnas um ganho em termos deconscientização política.

Nada mais falso do que essa estatística quan-titativa: a compulsoriedade apenas reprime o abs-tencionismo (como o congelamento de preços, ainflação) e facilita a manipulação. A negligência ea apatia cívicas só se reduzem com a boa organi-zação partidária e o aumento na taxa de eleitores"eficazes", aqueles interessados pela atividadepolítica, com boa informação e dispostos a in-fluenciar no resultado dos pleitos.

A participação forçada em si não legitimiza aclasse política ou as estruturas políticas. Os Esta-dos Unidos adotam o voto facultativo, exibemalto índice de abstencionismo — mais de 40% nosanos 70 — e têm um sistema político legítimo edemocrático. É lamentável que os congressistasbrasileiros não se mostrem compenetrados de queestão desperdiçando uma oportunidade única, arevisão constitucional, para aperfeiçoar as insti-tuições políticas.

Em vez de se apegarem tanto às virtudespedagógicas do comparecimento obrigatório doeleitor às urnas, deveriam preocupar-se maiscom o exemplo cívico que dariam à nação como comparecimento voluntário a todas as sessõeslegislativas semanais.

Manguinhas de Fora

ex-presidente Fernando Collor perdeu umaexcelente oportunidade de ficar calado no

seu canto. Quis se fazer lembrar, na data doquarto aniversário da sua chegada ao governo,mas escolheu — como sempre — a maneira mais

"contra-indicada. O ataque pessoal ao seu sucessorJteve a marca do ressentimento e confirmou a falta":de senso político. Até entender a diferença éticaque o separa do presidente Itamar Franco, deviaguardar silêncio e abster-se, por impedimento

. moral, de comentar um governo que1 sucedeulegalmente o seu pela vontade nacional.

.Ao dizer que o seu sucessor não existe,Collor ficou na mira da acachapante resposta

"de Itamar Franco — "não. tem passado, não"tem

presente e não tem futuro" — e não se'lembrou de que foi o único presidente brasileiroque viu, por cima do esvaziamento de sua auto-

, jidade, ministros firmarem pacto de governabi-lidade para evitar o caos.

Devia ter vergonha de se manifestar publica-mente, disse o presidente Itamar Franco, que foiatacado por ter devolvido ao cargo a dignidade queo exercício suspeito do poder esvaziou. A Itamar sepode atribuir — isto sim — a inteligência políticade ter negociado com a sociedade um plano cconô-mico sem confisco traiçoeiro. A transparência dosgestos c das palavras restaurou a confiança na

"democracia, que não é mais uma caixa de surpresas

c sustos. Ao contrário do mandatário retirado por"manipulação do poder para fins ilícitos, o governoItamar Franco confiou a nomes honrados e insus-

; peitos a condução econômica.De que pode ser acusado um governo que se

empenha em obter o apoio do Congresso, e de-pois não manipula as vitórias ou insucessos

; parlamentares para amedrontar a sociedade edesacreditar a democracia? No governo Itamar,o máximo são deslizes de protocolo, e não mais

• as acusações de peculato e uso de drogas que"marcavam o governo deposto. Mudou-se paramelhor, política e moralmente. Será omissãoum presidente que sabe tomar decisões impo-pulares, em desacordo com a sua natureza his-

tóriça? O sentido impessoal do poder é qualída-de de estadista.

Outra razão para o ressentimento do ex-pre-sidente deve ser a participação no governo doPSDB, parceria tão sonhada por Fernando Col-lor e conseguida por Itamar. E um caso de com-petência e confiabilidade, que os recursos histriô-nicos c de marketing não suprem. Mais uma vezfica demonstrada a incompetência política dequem chegou ao governo sem merecer, mas saiupor merecimento. Não foi por acaso que o im-peaclunent vestiu como uma luva num caso deabuso do poder que fez do seu ocupante umacusado das mais torpes práticas. Tudo o que aCPI apurou c encaminhou faz do ex-presidenteum Escadinha em potencial.

No que teria sido a passagem do quartoaniversário da sua posse na presidência, Fernan-do Collor se volta, em termos estritamente pes-soais, contra o seu sucessor legal, que teve aserenidade de não responsabilizá-lo política fmoralmente pelo descalabro da situação nacio-nal, mas assumiu o encargo, convocou os melho-res, apelou para o Congresso, obteve apoio, co-nheccu derrotas e cm nenhum momento fezameaças. O despeito é pela dignidade, que ofendea quem não soube estar à altura da presidência. Ec exatamente o que o mortificará até o fim, pelasensação de oportunidade perdida para sempre.

É esse poço de ressentimento que quer sensi-bilizar os juizes nos seus futuros julgamentos?Não terá se libertado da mania de grandeza comque sonha voltar ao poder para exercer a vingan-ça total? Se quer cabalar votos com antecedência,não deveria sc gabar de ser reconhecido noCliamps Elysécs, mas submeter-se ao teste deandar a pé pela Avenida Rio Branco ou pelaAvenida Paulista, pela Praça Sete. em Belo Hori-zonte. ou pela Rua da Praia, cm Porto Alegre.

Ao que se sabe. está cm fuga desabaladadesde o dia em que a multidão não lhe poupoudesprezo em frente ao hospital onde sua mãeestava em tratamento. Nunca mais voltou paravê-la enquanto esteve no poder.

Déficit Zero

O discurso do diretor-gerente do FMI. MichelCandessus, concedendo aval à renegociação

da dívida externa brasileira, foi um prêmio aoesforço do ministro Fernando Henrique Cardoso"para

alcançar a estabilização da economia nacio-nal. Mais do que isto: foi o sinal evidente de que

,,as regras do mercado redefinem os termos danegociação da dívida externa, que antes enclausu-rava o país no passionalismo ideológico.

Pelas regras de mercado, paga-se pouco. Oapoio do FMI viabiliza a troca de títulos velhospor novos papéis, completando assim o acertofirmado com os bancos credores. Com as alterna--tivas disponíveis de prolongamento dos prazos de

-pagamento, a bandeira da moratória deixou defazer sentido para efeito de exploração política.

Há hoje maior flexibilidade nas negociaçõesentre credores e governos, já que a nenhuma das

-duas partes interessa o rompimento. São tantas asalternativas disponíveis que a cada dia perdemterreno posições isolacionistas e segregacionistas,"num mundo que se encaminha com rapidez paraa interdependência das nações. A moratória dei-xou de ser opção politicamente viável para se

tornar saída irracional, facilmente descartada nobalanço de perdas, danos e lucros cessantes.

O grande mérito da negociação conduzida peloministro Fernando Henrique Cardoso é a via de-mocrática privilegiada por negociadores dos doislados. Nesse sentido, há um comentário reveladorde um diretor do Citicorp em Nova Iorque: "Desta

vez, o acordo passou pela aprovação do Congresso,não foi acordo de um presidente ou de um ministro,e sim proposta de parlamentares, o que significaque pode acontecer até mesmo mudança de gover-no sem que tal ocasione qualquer alteração nosacertos firmados."

Ganhou terreno a racionalidade política, per-deu vez a cegueira ideológica. A aprovação doFundo Social de Emergência, o esforço feito pelaReceita Federal e as privatizações já realizadastornaram plausível a meta de déficit zero no Orça-mento e por isto, ainda que sem Orçamento defini-do e aprovado, o ministro desembarcou em Was-hington levando na bagagem garantias evidentes deque a economia caminha para a estabilização e deque com ela o país se reabilita como opção deinvestimento para a comunidade internacional.

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A OPINIÃO DOS LEITORES

Revolução

Muito nos surpreende — nós, do Movimento Feminino pelaAnistia e Liberdades Democráticas, essa programação intensapara festejar o golpe de 1964. Desde que a democracia foirestaurada pela pressão popular era de se esperar que o períodonegro de nossa história fosse para o esquecimento. Foi a épocaquando o Brasil ficou conhecido no exterior pelo desrespeito aosDireitos Humanos, pela tortura e assassinato de presos políticos.E hoje sofremos economicamente as conseqüências do "milagrebrasileiro": durante vinte anos ignoramos a corrupção e o desper-dício nas obras faraônicas já que a impresa estava sob censura.

Falar em "saudades" do golpe é um escárneo para toda anação que sofreu a opressão e os horrores da ditadura. ReginaSodrè von der Weid, presidente do MFALD — Rio de Janeiro.

JORNAL DO BRASIL, Opinião dos Leitores; Av. Brasil, 500, 6o andar. CEP 20949-900. Rio de Janeiro, RJ. FAX-021-580:33'49.'ií& .tvPortos '

Não é fácil como sc propaga atransformação de um porto estataldas dimensões de Santos e Rio. deJaneiro em sociedade privada.^Nãçexiste no Brasil uma organizaçao as;-semelhada aos serviços portuárioscom capacidade financeira e técnicapara assumir o monumental açervòde que são possuidores esses doisportos. Privatizar, dentro do còiiçei-to de alguns, é renúncia do go.yçrjiijpde explorar um negócio de receitasoberana e de segurança nacionalpara entregar aos grupos capitalistasque desejam uma lavagem do/di-nheiro adquirido em atividades' cies-conhecidas. - Ml n 7 '

O governo precisa atuar commaior entusiasmo nestas áreyç deescoamento dos produtos de expor-taçâo, como também facilitar as im-portaçòes das matérias primas ..deque o país tanto necessita. Estamosdiante de uma lei que procura mo-dernizar os portos e viabilizá-los-pg-ra que todos os segmentos do raiiiotenham a sua participação. É neces-sário que paralelamente haja um es-forço do empresariado em atrair, ,qsimportadores e exportadores.paraum intercâmbio de cargas. Alegarque os custos operacionais são ele-vados não justifica o desejo de mu-dar o regime. O que se deve fazer éreajustar os preços compatíveis coma sobrevivência das classes trabalha-doras e não com os interesses fisioló-gicos dos especuladores. O Brasilprecisa de união neste momento crti-ciantc em que atravessamos. Tentarmonopolizar é impedir que todostenham participação. Cyro AugustoVinhaes — Rio de Janeiro.

PetrobrásÉ com surpresa e perplexidade

que temos assistido a um incessantec quase diário assedio por parte dedirigentes da empresa estatal Petro-brás manifestando, nesse jornal, opi-niões acerca da reportagem publica-da no JB de 27/2, da qual somosprotagonistas, e onde divulgamos osresultados de uma pesquisa sobre asituação da indústria de petróleo noBrasil, destacando o nível de investi-mentos setoriais requeridos no futu-ro. a partir de certas hipóteses decrescimento adotadas. Lamentamosque, ao invés desse estudo ter des-pertado uma discussão técnica e de-sapaixonada sobre a matéria, tenha-mos sido alvo de ataques pessoaisgrosseiros.

Somos professores da Universi-dade Federal do Rio de Janeiro,atuando na Coppe há mais de dezanos com considerável produçãocientifica e acadêmica. Acreditamosque nossa lunção social é, a partir depremissas e motodologia bem fun-damentadas, produzir estudos e pes-quisas que contribuam para o apro-fundamento de discussões sobretemas relevantes para o país. É issoque o contribuinte espera — e deve-ria mesmo exigir — de seus quadrosacadêmicos. Temos a consciência deestarmos cumprindo esse papel enão admitimos, por isso, que nossaidoneidade e seriedade profissionaissejam colocadas em xeque de ma-neira leviana. Não conseguimos en-tender como dirigentes que ocupamcargos de primeiro escalão na com-panhia preocupam-se apenas em ar-gumentar frivola e estridentementeenquanto o próprio presidente daempresa, Joel Rennó, procura pole-mizar dentro de critérios éticos, civi-lizados c, sobretudo, técnicos. Comefeito, em carta ao JB de 12/3/94. opresidente da Petrobrás assinala quenosso estudo é incompleto por nãocontemplar dados sobre a carteirade projetos c sobre a matriz de novasdescobertas da empresa. Vemos comsatisfação na crítica do presidente, ointuito de iniciar-se uma nova faseno relacionamento da Petrobráscom a sociedade, pautado no debateaberto, transparente e construtivo.

Devemos no entanto alertar que.apesar das enormes dificuldades emobter informações técnicas mais de-talhadas, nosso estudo baseia-se emestatísticas e previsões da própriaempresa. Os principais dados e coe-ficientes que alimentaram nosso mo-delo foram, portanto, extraídos deuma prospectiva realizada pela Pe-trobrás e. nesse sentido, sc introdu-zcm desvios ou mesmo se contra-põem ao observado na carteira deprojetos da empresa, a falta não po-de a nós ser creditada e. sim. aopróprio serviço de planejamento daPetrobrás.

Fiéis ao nosso propósito de bem

desempenhar a função social quenos cabe, enquanto professores epesquisadores de uma universidadepública, estamos abertos ao diálogoe á aquisição de novas informaçõesque contribuam para melhor escla-recer o debate acerca do monopóliodo petróleo da Petrobrás. Nosso tra-balho é eminentemente técnico, po-rém temos consciência e assumimosintegralmente a dimensão politicados seus resultados. Não temos dú-vidas que, em nosso país, a indústriade petróleo encontra-se em situaçãode tracle-ojf cntre o modelo institu-cional vigente e a capacidade de li-nanciar novos projetos, no caso deretomada do crescimento, e nos sen-timos no dever de chamar a atençãoda sociedade para tal fato. Portanto,reações intempestivas e ataques pes-soais nada contribuirão para avan-çarmos nessa discussão. Ao contra-rio. deixarão a sombra da dúvida deque uma empresa estatal da dimen-são da Petrobrás não mais se cncon-tra sob o controle de todos os brasi-leiros e se rende à força de umacorporação, cedendo à perigosa einaceitável tentação do self-serricc.Danilo de Souza Dias e Adriano JoséPires Rodrigues — Rio de Janeiro.

EsclarecimentoEm resposta á carta do sr. Mar-

co Antônio Reis. publicada em 7,2.vimos apresentar a nossa versão pa-ra o ocorrido. O sr. Marco AntônioReis não é e nunca foi seguradonosso. Através da MH Corretora deSeguros Ltda. sua filha Cristiane Pi-menta Reis, de 21 anos. era a nossasegurada. Infelizmente essa jovem jáse envolveu em dois acidentes auto-mobilísticos sérios, no período de 36meses, comprometendo a sua fichade renovação de seguro que, em to-das as seguradoras é baseada na cx-periência c comportamento do segu-rado durante o período de vigênciado contrato.

Indenizamos e ressarcimos a jo-vem Cristiane Pimenta Reis. porduas vezes, em 1991 e 1993. de todosos seus prejuízos e os de terceiros,nos dois casos de sinistros.

(...) Jamais propomos a rescisãodo contrato durante a sua vigência,pois um contrato de seguros é umpacto bilateral onde ambas as partestêm que estar de pleno acordo. Mastemos o direito de. após o seu encer-ramento, julgar se nos é convenienteou não renová-lo assim como osclientes têm o mesmo direito. Trata-se de uma prática normal de merca-do. não só no Brasil mas em todo omundo. Neste caso. tanto a Correto-ra MH. quanto nós, acordamos quea renovação não seria conveniente,pois para tal teríamos que cobrarum prêmio excessivamente alto, como qual o cliente certamente não con-cordaria. (...) J. Pecegueiro do Ama-ral. diretor de Marketing da AIGBrasil — Rio de Janeiro.

Vistoria

Sou proprietária há quinze anqsde um apartamento na Rua Resedá,"na Lagoa. Tento desde 1988 juntã<i'prefeitura e à Secretaria de Obras danossa cidade para que seja realizadauma vistoria no prédio onde moro.1Aqui não existe condomínio regularrizado e isso faz com que moradores'inescrupulosos que usam o aparUí-mento para Uns comerciais, invadama área comum do prédio, prbjudi^cando o meu apartamento. (...) Elia-ne F. Hartmann — Rio de Janeiro;•'

Engarrafamento

É preciso que se faça afgúrnácoisa com relação ao engarrafamen-to da Rua Pacheco Leão. no JardifnBotânico, que acontece todo diá c atoda hora. Primeiro porque há umarevendedora Fiat que coloca os ear-ros à venda estacionados na1 rua.Isto deveria ser proibido, (...) já queo acesso do Horto, Jardim Botânico,Botafogo, para a Barra, se faz pelaRua Pacheco Leão. Sem falar que aTV Globo toma conta de tudo nolocal, ajudando a engarrafar a LopesQuintas e todas as outras ruas. : r"

Segundo, seria necessário quehouvesse um sinal na Rua Viscondede Carandaí com Pacheco Leão,pois esta pequena rua, perpendicular

á Lopes Quintas e que dá ace&ò áPacheco Leão, engarrafa também,.

É preciso que a prefeitura tomealguma providência. (...) Dra. lleanaCihiat/a — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publtc^c^ono todo ou em parte entre as que ttve/çrnassinatura, nome completo e legível e endefe-ço que permita confirmação pròvia

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JORNAL DO BRASIL OPINIÃO quinta-feira, 17/3/94 «15

O círculo

de ferro

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CARLOS EDUARDO MOREIRA FERREIRA *

A atitude, assumida por empresários de todosix. os setores, de permanente condenação dadesordem tributária, revela que a empresa privadaestá definitivamente no seu limite. A carga deimpostos que as empresas carregam pune a produ-ção, inviabiliza o investimento, reduz o dinamismoda economia e contribui para perpetuar um qua-dro social crítico, no qual desemprego, pobreza,analfabetismo e violência formam o caldo de cul-tura de um desajuste crônico.

A suposição de que o empresário defende arealização de uma reforma tributária apenas com

i a motivação imediata do lucro é de um simplismo. inaceitável. A opção pela mudança, na realidade,

1 evidencia que o desarranjo do sistema tributário,era última instância, está na origem do processo deconcentração de renda, um dos fatores inibidoresda expansão do mercado interno e, portanto, dacapacidade de crescimento das empresas. Isso nosobriga a ter pelo menos um pouco mais de serieda-de na abordagem da questão.

Naturalmente, é ilusório querer resolver, pormeio de uma reforma desse porte, uma questãoque se explica até pelo modelo de ocupação donosso território. Mas é inegável que, com o atual

-sistema tributário, não se conseguirá avançar nosentido de eliminar as iniqüidades, por que eleajuda a sedimentar as diferenças, ao limitar aschances de mobilidade social. A inflação crônica ea equivocada prioridade dada aos investimentospúblicos ajudam a conferir à questão distributivauma rigidez quase insuperável.

Romper esse círculo de ferro é o grande desafio,'6 exige mais do que um programa de governo —

requer uma mobilização nacional, apoiada na pro-posta de construção de uma ordem econômicasádia e justa. A reforma tributária é a condiçãonecessária para que se estabeleçam bases sólidaspara o êxito de um projeto dessa amplitude.

O sistema tributário brasileiro contém um errobásico de concepção, porque os impostos incidem

predominantemente sobre a produção — seja novalor adicionado, no faturamento, na folha de

pagamento, nas operações financeiras. Mas quempaga esses impostos geralmente não são as empre-sas; às quais o governo atribui a função de simplesitt^qüinas de arrecadação. O imposto é cobrado aoconsumidor na forma de preços mais altos- aotrabalhador, que tem o salário achatado, e aoacionista, cujos lucros são reduzidos.

O raciocínio mais elementar mostra que osimpostos indiretos, aqueles embutidos nos produ-tbs bu serviços, são regressivos — pesam maispara quem ganha menos. Cada quilo de feijão,carne e macarrão, ou cadatelevisor, geladeira e liqui-dificador. comprado pelotrabalhador traz embutidono' preço o imposto que asempresas recolhem para ogoverno.

As distorções do mode-'ló tributário têm caráterestrutural e são rigorosa-mente incontornáveis semuma reforma de base. Bas-

1 ta observar que, quando seadota uma medida paliati-va, isentando-se algum bem essencial dos impostos

,SQbre o valor agregado — IPI e 1CMS —, parafavorecer a população de baixa renda, essa isençãotem efeito meramente formal, porque o produto

\ termina incorporando os tributos contidos nospreços dos insumos e maquinaria agrícola.

O que os empresários querem — e os especialis-; tas mais conceituados defendem — é uma reforma; que tome o sistema tributário equânime, o que! impõe cinco condições fundamentais: 1) tributar

preferencialmente a renda, e não a produção; 2)fazer incidir os impostos indiretos sobre o consu-¦mosegundo a essencialidade, e não sobre os insu-mos ou os bens de capital; 3) tornar o sistematransparente, para que todo contribuinte saibaquanto e quando paga, eliminando-se, dessa for-ma, a tributação em cascata; 4) dar aos impostosum caráter universal, sem exceções ou regras espe-ciais mutáveis, que semeiam a corrupção; 5) per-mitir o fortalecimento da autonomia fiscal deestados e municípios, de modo que suas popula-ções possam decidir quanto pagar e onde aplicar

i os recursos arrecadados.Confrontados com a necessidade de mudar o

sistema tributário, como alternativa de revigora-mento da economia, empresários, políticos, es-peçialistas e entidades sindicais engajaram-se,.ao .longo de meses, num debate extremamenteprodutivo, que rendeu várias propostas de re-forma. A motivação fundamental para essa mo-bilização foi a oportunidade preciosa oferecidapela revisão constitucional, que é o momentocerto, do ponto de vista político, para as grandesmudanças no plano institucional.

Mas o modo como o processo revisional temsido conduzido não è exatamente empolgante, ecompreende-se o temor manifestado por muitosde que as expectativas da sociedade sejam sufo-cadas no embate parlamentar, inspirado emquestões imediatistas e por vezes eleitoreiras.

O fato novo representado pelo Plano de Esta-bilização aumenta a ansiedade, pois é óbvio quea permanência dos seus efeitos dependerá daefetivação das reformas reclamadas — entre asquais a do sistema tributário deve merecer prio-ridade. A adoção da URV como indexador uni-versai e da nova moeda, o Real, será apenas o¦começo da dura tarefa de reabilitação da econo-mia e de reconquista da confiança da sociedade.Continuamos dependendo da vontade política,da lucidez e da disposição para o trabalho dosnossos congressistas.

So com ampfe.^refotma'

''

hf ri,.!*

construiruma economia

forte.

FHC e o dia do (não)

fico

GUSTAVO K.RAUSE'

Se correr o bicho pega, se ficar o Lula come."(Adágio semipopular)

Entre Pedro, o primeiro imperador do Brasil, e Fer-

nando, o primeiro-ministro da Fazenda da eraURV, pode existir apenas uma coisa em comum. Pedro, oprimeiro, era absolutista no Brasil; Pedro, o quarto, eraliberal na pátria lusitana. Temperamento impulsivo eparadoxal, foi, ao mesmo tempo, magnânimo e mesqui-nho com os homens; terno, galante e às vezes malvadocom as mulheres. Fernando, o primeiro-ministro da eraURV, é racional, linear e previsível. Chega sempre mansoe suave, como a madrugada que acaba com a noite, e,quando menos se espera, é o dono do dia. O que podemvir a ter em comum é o dia do fico ou continuar sem nadaem comum se 2 de abril de 1994, diferente de 9 de janeirode 1822, for o dia do não fico.

Rompante ou não, o certo é que Pedro trocou osdeveres da obediência filial e a submissão política àmetrópole pelos candentes apelos patrióticos dos brasilei-ros e, embora príncipe português, terminou como "De-

fensor Perpétuo" do novel império em terras de Pindora-ma. E Fernando, fica ou não fica? É ou não é candidato?É candidato a presidente da República ou é candidato adefensor perpétuo da estropiada moeda brasileira? Cai nareal ou sobe com o Real ao Olimpo, ao lado de Itamar/Zeus, Baco e, como o novo Hércules, realiza o décimoterceiro trabalho, que é acabar com a inflação brasileira?

Sinceramente, não queria estar na pele do ministro. Oque incomoda não é o dilema de uma grave decisão. Istofaz parte da vida pública e de quem chegou às culminân-cias do poder. Incômodo e chato é ouvir, todo dia e o diatodo, um país inteiro ficar girando em torno de trêspalavras (sim, não, URV); uma economia sendo devoradapor uma inflação de quatro dígitos; e a cantilena mono-córdia de dois tipos, engomados e auto-suficientes, deconselheiros.

O primeiro tipo de conselheiro é o dos conhecidoscomo "prófico": "Fernando — repetem à exaustão — sevocê sair o que será do plano? Quem, como você, vailiderar a equipe técnica? E o que dizer das relaçõespolíticas com o Congresso, com os agentes econômicos,com os credores externos? Quem tem o carisma e asimpatia para ser o Midas da mídia (trocadilho horrível)?Quem vai conseguir manter guardado na alma do Itamaro nacional/estatismo cuja cartilha ele traz na ponta dalíngua desde os anos 60?

"Na hora em que você — e aí dissertam professorais— deixar o ministério, o Itamar recrudesce e a pauleiraque vem de parte das elites que hoje o corteja, do Lula, doMaluf, do Quércia, do Brizola, não vai ser mole." Porfim, catastróficos, sentenciam: "Nem

plano nem candida-tura", para em seguida concluir enfaticamente: "Você éinsubstituível."

Entra pelo outro ouvido o clamor dos conselheiros"contrafico". O começo é um acesso de Lulofobia, velha econhecida patologia:

"Se não for você, Lula pode enco-mendar o terno da posse. Um desastre." Mas logo, logo, odiscurso é retificado com um lugar-comum e um certograu de sofisticação: "Não se deseja ser anti-Lula, mas afavor do Brasil. O Lula é prisioneiro de suas própriascontradições. Uma guinada à socialdeniocracia ou o rockpauleira trotskista? Quem sabe? O placar é oito a oito."

"O cavalo está selado" — os pragmáticos entram emcena. "Com os candidatos na rua você será estrela desegunda grandeza. Alianças? Ora, uma grande e novaaliança para brindar o tempo da Páscoa. Isto não éproblema. Vem todo mundo e o mundo todo e a AméricaLatina torce (não vota) por você."

Esta é a dialética-do-que-dá-pra-rir-ou-pra-chorar.

Pregado na cruz ou parafusado na cadeira, o ministrovive com a solidão de suas legítimas dúvidas e compreen-síveis apreensões. Esta é uma decisão para ser tomada na25a hora. Solitária e à qual não deve faltar a voz solidária.O ministro não é responsável pela carência de quadros. Aimolação não se oferece a ninguém. É opção livre doindivíduo. E esta opção não resulta apenas da lógicaformal. Tem coisa do instinto. Da misteriosa intuição. Desangue de índio que corre nas veias até dos paulistasquatrocentões. De rumo ditado pelo coração.

E o que pensa o povo da saída do ministro? As elitçs,já se sabe o que pensam. Que povo, que nada, diriam osque acham, na política, que o povo é como o gol nofutebol, apenas um detalhe.

Numa ocasião como estas, meu velho e saudoso paicostumava ponderar:

"Deixa o homem em paz, tomar amaçaranduba do tempo para decidir". E aí ele vai esco-lher o caminho ao dizer solenemente: "Como é para obem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto,diga ao povo que... tchan, tchan, tchan, tchan..."

* Deputado federal pelo PFL-PE, foi minl6tro da Fazenda no governottamar

Compromisso com a exclusão

JOÃO FRAGOSO E MANOLO I-LORENTINO*

Jango caiu e pasmamos. De-

pois, instaurada a ditadura,muitos buscamos conforto emuma revolução popular que, para-fraseando alguém, faltou ao en-contro. Ò final dos anos 60, porsua vez, viu deslanchar o milagreeconômico, logo denunciado poralguns como fadado ao fracasso.O problema de nosso capitalismoestava na esfera da demanda e, afirmava-se, a solu-ção necessariamente passaria pela ampliação domercado interno através da incorporação de amplasparcelas das camadas populares. Contudo, a econo-mia prescindiu desta estratégia, e o crescimento che-gou a patamares superiores a 7% anuais apesar daqueda de mais de 1/3 do salário mínimo real entre1960 e 1970.

Findos os anos de chumbo a fantasmagoria perma-nece, assumindo agora feições de uma sucessão defunestos "acasos". As esperanças depositadas emTancredo Neves foram com ele enterradas — tinhainício, com a abúlica figura de Sarney, o império dosvices. Cinco anos depois as ansiadas eleições diretaspara presidente nos brindaram com Collor. imedia-tamente transformado em mero "equívoco" e substi-tuído pelo imprevisível Itamar.

Passados 30 anos do golpe de estado de 1964, eapós mais de duas décadas de governos militares,continuamos imersos em uma transição que não temfim. Os últimos três decênios parecem ter associadoindelevelmente o assombro e o não pertencer àselites brasileiras. Tudo se passa como se não ser elitenos condenasse a um eterno estranhamento, à bor-geana sensação de sempre tatear a escuridão de umtúnel infinito, prenhe de mandingas e de má sorte.

Um olhar retrospectivo sobre nossa história mos-tra, entretanto, terem sido freqüentes as intervençõesautoritárias na política nacional e o sentimento deestranhamento que a elas se seguiu. Assim, a perma-nência da escravidão após 1822 por si só indica oslimites de decisão de parte expressiva da populaçãobrasileira para com os seus próprios destinos, alémdas precárias condições de vida a que estava sujeita.Em 1889 o povo assistiu bestializado ao advento daRepública, que dará origem à hegemonia das oligar-

quias regionais e à transformação da maioria dapopulação em cidadãos de segunda classe. A partirde então a história republicana verá uma sucessão defechamentos do Congresso (lembremos que o pró-prio Deodoro inaugura esta prática), promulgaçõesde estados de sítio, intervenções nas unidades dafederação e esmagamentos de movimentos popularesde diversos matizes.

Tudo isto contribui para laicizar o golpe militarde 1964. Mas também nos faz refletir sobre a perti-nência da "eterna transição" que se quer imputar aeste país. Afinal, imaginar a existência de um lugarpara onde nos levaria uma sempiterna "transição"

requer acionar uma sutil torção mental que nos façasentir estarmos fora de rumo — quando na verdadeo Brasil está exatamente no caminho projetado pelasnossas elites. As descontinuidades históricas atéagora vividas (Independência, Proclamação da Re-pública, Revolução de 1930 e o próprio Golpe de 64)se processaram segundo o ethos desta fração social: acontínua reprodução da diferenciação excludente.

Alguns números esclarecem o que afirmamos. NoRio de Janeiro do século 17, momento de formaçãodaquele que seria o principal centro econômico epolítico do país até o alvorecer do século 20, detecta-se um altíssimo grau de concentração da riqueza:apenas 100 famílias controlavam 2/3 dos valoresnegociados no mercado rural e detinham cerca de40% das operações realizadas neste mercado. Emfins do período colonial, considerando obviamenteapenas os homens livres, os 10% mais ricos concen-travam mais de 60% da riqueza produzida, enquantoque a metade mais pobre controlava cerca de 1/10 damesma.

Findo o tráfico negreiro (1850), decretada a aboli-ção do trabalho cativo (1888), proclamada a Repú-blica (1889), ultrapassados a Era Vargas e o governobossa nova de JK, chegamos a um perfil semelhantede distribuição da riqueza para os últimos 30 anos.Conclusão: apesar da consolidação do capitalismoentre nós, verifica-se a permanência temporal de umoutro traço estrutural — a reprodução da diferen-ciação excludente. Uma das particularidades do gol-pe de 1964 reside no fato dele haver promovido aexacerbação deste traço estrutural.

Cabe indagar sobre as condições a partir dasquais este projeto arcaico tem se reiterado, posto

negarmos pertinência a qualquer teoria conspirativada história. Como, enfim, foi politicamente possívelà elite brasileira a implementação de tamanha dife-renciação? Uma pista pode ser encontrada em suahistórica aliança com a classe média mediatizadapelos militares de 1964 em diante. Tal aliança alicér-çou-se em ura tipo de ascensão que pressupunha amanutenção da diferenciação excludente, criandoum compromisso histórico da sociedade com a desi-gualdade enquanto sinônimo de exclusão social.

O excludente ethos elitista se entranhou de talmodo nas camadas médias que se tranformou emobjeto de negociação política. Dois exemplos ilus-tram esta situação. O primeiro, o perfil da educaçãonos últimos 30 anos, marcado pelo escancaramentoda universidade a amplas parcelas da classe média epela contínua deterioração do ensino elementar. Aconseqüência foi um enorme desequilíbrio no siste-ma educacional, transformado agora em veículo deexclusão. Afinal, ser doutor em um país de analfabe-tos e de semi-alfabetizados por si só já erige umainexpugnável barreira entre os letrados e a maiorparte da população.

A transformação do discurso da modernidade emmote decisivo para a eleição de um presidente éoutro exemplo. Quem se sensibiliza com este discur-so, dado que nossa elite (com seu alto padrão deconsumo e em pleno gozo da cidadania) é de fatouma fração moderna? Exatamente a classe média,que o toma como passaporte para um imaginárioPrimeiro Mundo — entendido como o não lugar dacanalha despossuída que mais e mais invade a suapraia.

O compromisso historico que une amplos-setoressociais à elite não é típico de nossos tempos. Trata-sede um dos mais potentes veículos de exclusão desdeépocas imemoriais. Basta lembrar, por exemplo, quetanto os Inconfidentes quanto os movimentos popu-lares da Regência (com exceção dos Malês) não

questionaram a existência do escravismo — portan-to, do maior traço de desigualdade/exclusão de en-tão.

Resta-nos a esperança de que, próximos comoestamos de eleições gerais, não apostemos mais nainocência de sermos — ou virmos a ser — elite.

* Professoros-doutores do Departamento de História da UFRJ, auto-ros do O arcaísmo como projoto

Do neoliberal ao social

* Presidente da Fiesp

NEWTON CARLOS *

Ensaio publicado pela americana Dissent diz que

os países latino-americanos enfrentam o desa-fio de fazer a passagem da "democracia neoliberarpara a "democracia social". Certeza de que o alar-gamento das desigualdades se torna insuportável ede que é preciso evitar que a escalada de pressões emfavor dos pobres se desvie da procura de saídaspolíticas, por não achá-las. A transição inevitável,diante do acúmulo explosivo de desespero, seriatarefa sobretudo dos socialdemocratas, mas é umvelho conservador. Rafael Caldera, mais uma vezpresidente da Venezuela, o primeiro com poderesexecutivos a mostrar-se disposto a encará-la.

Carga pesada. Depois de duas tentativas de gol-pes militares, Caldera sabe que antes de mais nada énecessário restabelecer o primado do poder civil.Em setembro do ano passado o governo Clintontratou de "desencorajar"

generais venezuelanos emmissão de sondagem com o argumento de que só oautoritarismo evitaria o caos completo e a guerracivil. Ou o advento de militarismos radicais, dehierarquias subalternas, antiamericanos, antielites e

sangrentos, tragédia esboçada nos manifestos dosgolpistas

"bolivarianos" por enquanto fracassados.

Os Estados Unidos sabem que a democracia naVenezuela tem "força simbólica". Dá o tom nocontinente, não pode ser jogada no lixo, diz Calde-ra, e "incidentes" no México e na Argentina alerta-ram para os riscos de explosões sociais, se nadamuda. Ele está plenamente convencido de que com-bater a pobreza e a marginalização é a prioridademais urgente. Promete restabelecer a ordem elimi-nando o caos. Misturar cautela fiscal com justiçasocial. Tentará equilibrar o orçamento, reduzindodespesas por meio de administração mais eficiente eaumentando as receitas do governo enquanto tenta"fazer mais" pelos mais ou menos 40% de pobresextremos do pais.

Enfim, a ambição é estabilizar a economia semque os pobres sofram, "como têm sofrido em outrospaíses latino-americanos". O discurso é de ruptura,a partir de compromissos eleitorais que levaram aotriunfo nas urnas. Conseguirá Caldera dar a voltapor cima. ignorando a "austeridade" adotada em1989 e tida como incendiária? A maioria dos vene-zuelanos espera que sim. mas há um campo minado

à frente. O ministro das Finanças trata de dizer queo aumento do salário mínimo de US$ 90 para US$120 mensais depende de economias no orçamento,cujo déficit já vai a US$ 5 bilhões. Como os preçosdo petróleo só caem e a Venezuela vive de petróleo,nada indica melhoria de caixa.

Empresários reagem a aumentos de salários "in-

flacionários", enquanto Caldera garante que "parti-

cipação, diálogo e solidariedade" ajudarão a resol-ver "todos os problemas". Que tal um pactoantiinfiação voluntário? O fato é que descontrolesobrigaram Caldera a decretar o estado de emergên-cia econômica e a falência do segundo maior bancovenezuelano. Além de ameaçar todo o sistema fi-nanceiro nacional, levou ao desespero um milhão depequenos poupadores. O trauma mobiliza entidadesde psiquiatras, temerosas de que essa adição deangústias ponha o novo governo contra a parede,antes que ele consiga fazer alguma coisa.

Mas o desafio da transição na Venezuela, espéciede caso-teste, é exigência das urnas, está colocado. Ea disposição de Caldera é enfrentá-lo.

Jornalista, da equipo de articulistas do JB

D

16 o quinta-feira. 17/3/94 CIENCI A/ECOLOGIA JORNAL DO BRASIL

Mamografia é condenada antes dos 50

m Pesquisa mostra que exame em mulheres mais jovens não é eficaz e apresenta riscos

São Paulo tem cidades

com mais casos de ÂidsWASHINGTON — A mamografia

— exame radiológico da mama pa-ra detectar câncer — é desaconse-iliada para mulher com menos de50 anos, como concluiu estudo ho-landês publicado na última ediçãoda revista do Instituto Nacional doCâncer, dos Estados Unidos.

O estudo confirma recomendaçãorecente do instituto de nãoaplicar oexame nessa faixa etária. A decisãofora criticada por vários órgãos desaúde que defendem que nem todosos tumores malignos são detectadoscom o simples exame manual.

A pesquisa publicada na revistaamericana foi conduzida por Petro-nella Peer, da Universidade Holan-desá de Nijmegen. Peer estudou 40mil mulheres e defende que as ma-litografias são menos eficazes nasmais jovens, o que tornaria desne-cessário fazer o exame em pessoascom 40 anos de idade.

; Nas mulheres mais velhas, a ma-mografia permitiu detectar o tumorem 50% dos casos mas, nas maisjovens, a proporção foi inferior a

39% e o câncer foi detectado maisfacilmente por exame clínico.

No fim do mês passado, um es-tudo foi publicado, com considera-ções que além daquelas apresenta-das na pesquisa holandesa. Osautores afirmaram que a mamogra-fia poderia ser prejudicial para asmulheres jovens, porque aumenta-va o risco de desenvolver um tumormaligno.

O estudo de Peer baseou-se- nonúmero de casos de câncer detecta-dos, mas não na taxa de mortalida-de, porque, para incluir esse últimodado, seriam necessários mais anosde pesquisa.

A mamografia não seria tão eficaznas mulheres jovens, provavelmente,porque nelas o tumor se desenvolvemais rápido, antes de ser possíveldetectá-lo com o exame.

A publicação do estudo ocorreunum momento em que o tratamen-to do câncer de mama é motivo depolêmica nos Estados Unidos. Háalguns dias, foi anunciada a falsifi-cação de parte dos resultados da

pesquisa que afirmava que a lum-pectomia (extração do nódulo can-ceroso) associada à radioterapiatem valor terapêutico igual ao deuma mastectomia (retirada parcialou total do seio).

O Instituto Nacional do Câncer(INC) e a Sociedade Americana doCâncer afirmaram, entretanto, quenão recomendam uma mudança notratamento do câncer de mama nosEstados Unidos.

A Universidade de Pittsburgh,na Pensilvânia, patrocinadora doestudo, está reconsiderando os da-dos falsificados e o INC solicitouque os resultados sejam reapresen-tados .dentr.ojie um mês, em reu-nião especial. O instituto fará, pa-ralelamente, uma análise própria eencomendará a um grupo de espe-cialistas que faça o mesmo.

Por outro lado, a Universidadede Pittsburgh repetiu o estudo,abandonando os dados falsos, echegou à mesma conclusão que aobtida pelos pesquisadores da Pen-silvânia.

OS RISCOS

Uma entre oito mulheresdesenvolve câncer de mama. Adoença atinge cada vez maismulheres jovens.

Até há poucos anos, o Ins-tituto Nacional do Câncer(INC), dos EUA, recomenda-va a mamografia de dois emdois anos a partir dos 40.

Em fevereiro do ano passa-do, uma pesquisa conjunta decientistas suecos, holandeses,ingleses e neozelandeses mos-trou que o uso da mamografianão baixa a mortalidade porcâncer de mama em mulherescom menos de 50 anos.

O INC deixou de recomen-dar, recentemente, a aplicaçãodo exame aos 40 anos.

As mamografias de alta re-solução são capazes de detec-tar tumores menores que umcentímetro.

SÀO PAULO — Estado mais ri-co e populoso do país, São Paulotambém carrega o trágico título decampeão em casos de Aids. Dasdez cidades com maior incidênciada doença em relação ao númerode habitantes, sete ficam no esta-do de São Paulo. As outras trêssão Itajaí (SC), em segundo lugar,Porto Alegre, em oitavo, e Rio deJaneiro, em nono.

A campeã continua sendo San-tos — em primeiro lugar há cincoanos — com 1.474 casos notifica-dos entre 1980 e Io de março de1994, o que dá uma incidência de318,4 casos para cada 100 mil ha-bitantes. Em segundo lugar estáItajaí (SC), com 239 casos ou234,1 para cada 100 mil habitan-tes. Com 499 casos notificadosentre 1980 e Io de março passado,ou 217,2 doentes para cada 100mil habitantes, São José do RioPreto é a terceira colocada.

Embora tenha o maior númeroabsoluto de casos, 15.929, a cida-de de São Paulo está em sexto

lugar, com 156,7 para cada 100mil habitantes. O Rio de Janeiro,segundo em número absolutos(5.995), é o nono em incidência —106,9 para cada 100 mil habitan-tes.

Os números do Ministério daSaúde revelam um salto preocu-pante da doença. Até 1982 tinhamsido registrados apenas sete casosde Aids no país. Desde então onúmero chegou a 46 mil doentes,dos quais 19 mil já morreram.Mas as estatísticas não são preci-sas, porque nem todo mundo vaiaté o hospital tratar da doença. E,além disso, existem muitos doen-tes assintomáticos, que nem sa-bem que estão com o vírus.

De acordo com o Ministérioda Saúde, a contaminação nas ca-pitais acontece principalmentenas relações homossexuais. Nascidades do interior, a forma maiscomum de contágio são as rela-ções sexuais sem preservativos e ouso de drogas injetáveis.

Um padrão

de beleza internacional

: ¦ Pesquisa define

tipos de rosto quemais agradamT ONDRES — Pessoas de to-x-j do o mundo têm a mesmaopinião sobre o que caracterizaum rosto bonito, segundo psicó-logos e pesquisadores da Univer-sidade de Saint Andrews, na Es-cócia, e da Universidade deOsaka, no Japão. Testes com ima-gens geradas por computador ba-seadas em fotos de pessoas reaisverificaram que as mulheres boni-tas tem maçãs do rosto salientes egrandes olhos. Homens atraentestêm queixos robustos. Os resulta-dos do estudo foram publicadosna última edição da revista brita-nica Nature.

O estudo mostra que as pes-soas consideram um rosto maisagradável se certas característicasde um padrão médio de face sãoacentuadas. "Os rostos maisatraentes tinham maçãs de rostomais salientes, queixo mais fino eolhos maiores do que aqueles en-contrados no rosto de padrão mé~dio. A forma de rosto mais

atraente também tinha distânciasmenores entre a boca e o queixo eentre o nariz e a boca quandocomparados com o referido pa-drão", informam os pesquisado-res.

"O que nós fizemos foi exami-

nar as faces que já eram conside-radas atraentes", revelou DavidPerrett da Universidade de SaintAndrews. "Depois, exageramosos aspectos atraentes através de

recursos de computação", acres-centou.

Eles selecionaram as partesatraentes, como grandes olhos ouum queixo robusto, e as aumenta-ram levemente no computador.Os participantes da pesquisa op-taram pelas faces exageradas.

No entanto, Perret ressalta queeste método só funciona até certoponto.

"Existe uma possibilidadede se criar um monstro com olhos

esbugalhados", ironiza ele. "Osolhos acabam dominando a facede tal forma... e, afinal de contas,o rosto também é utilizado paracomer e respirar".

Perret disse que a razão da es-colha de certos traços interessan-tes não ficou clara. "Característi-cas faciais atraentes podemrevelar maturidade sexual e ferti-lidade, expressividade sexual ouuma graciosidade decorrente daproteção paterna direcionada pa-ra a juventude.

O mesmo efeito foi detectadoem culturas muito diferentes. "Ja-

poneses e caucasianos mostraramo mesmo direcionamento de pre-ferências para os mesmos conjun-tos faciais, o que sugere que osjulgamentos estéticos sobre rostossão similares em diferentes con-textos culturais".

Perret revelou que estudos an-teriores já mostraram que pessoasda raça negra também apresenta-vam um padrão de julgamento debeleza universal. Suas opiniõestendiam a ser similares entre ho-mens, mulheres e crianças.

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PETROBRASPETROUEOBRASILEIROSA

MINISTÉRIO DEM1NASE ENERGIAAVISO DE LICITAÇÕES

C1 - TOMADA DE PREÇO DPSE/PCM 136.98.1887/93Objeto: Aquisição de Processador 80486 DX Clock 50mhs.2 - TOMADA DE PREÇO DPSE/PCM 136.07.0001/94-Objeto: Aquisição de Brocas Tricônicas.Endereço para obtenção do edital: Av. Elias Agostinho, 665(DPSE/SECOM), Imbetiba - Macaé/RJ - CEP 27913-350, fone(0247) 61-2465.

-Entrega e abertura das propostas: dia 05/04/94.Poderão participar desta licitação apenas as empresas cadastradas

.na PETROBRÁS ou que lograrem cadastramento com a entrega dosdocumentos necessários para tal até 3 (três) dias antes da datalimite para a entrega das propostas.Esclarecimentos tel. (0247) 61-2465.

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PETROBRASPETROLEO BRASILEIRO S.A.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAAVISO DE EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS

N° 103.0.001.94.9A Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRÁS, através do Departamentode Exploração (DEPEX), torna público que fará realizar Tomada dePreços visando a contratação de Serviços de Levantamento Acústicoe Oceanográfico.O Edital completo, cujo resumo foi publicado no Diário Oficial daUnião, estará à disposição dos interessados no Setor de Contratosdo Departamento de Exploração, Av. República do Chile, 65 sala 928,Centro, Rio de Janeiro - RJ.

AS CIDADES COM MAIOR INCIDÊNCIA

Cidade Cases por Casos notificados100 mii habttantes entre 1980 e 1/3/94

1°) Santos (SP) 318,2 474

2°) Itajai (SC) 234,1 239

3°) S. J. do Rio Preto (SP) 217,2 499

4°) Ribeirao Preto (SP) 167,3 649

5°) Sao Vicente (SP) 166,0 328

6°) SSo Paulo (SP) 156,7 15.929

7°) Guarujci (SP) 122,9 234

8*) Porto Alegre (RS) 111,3 1.428

9°) Rio de Janeiro (RJ) 106,9 5.995

10°) Taubate (SP) 106,4 212Fontei Mlnlsterlo da Sabde

Nova droga pediátrica

SANDRA EVANSThe Washington Post

WASHINGTON — A agênciaamericana FDA que controladrogas e alimentos nos EstadosUnidos aprovou o uso de umaimunoglobulina intravenosa(agente imunizador obtido deplasma humano selecionado), aGamimune N, para tratar crian-ças infectadas com o vírus HIV daAids e adultos com mais de 20anos que sofreram transplante demedula óssea.

Os dados submetidos ao FDAmostraram que as crianças infec-tadas com o HIV que receberam aGamimune N tiveram 41% me-nos infecções bacterianas sérias e37% menos internações dos queas que receberam placebo. O estu-do não mostrou qualquer avançona expectativa de vida, mas umdos pesquisadores observou que onúmero de crianças da amostraera muito pequeno para que esteitem fosse avaliado.

Outro estudo descobriu que os

VALE DO RIO DOCE NAVEGAÇAO &A.

DOCENAVE rO, BRASIL .. UNIÃO PE TODOS \ MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

PROCESSO SELETIVO AMPLO PARA ADVOGADODivulgamos, abaixo, o Programa da Prova Escrita de Conhecimentos da área Jurídica, referente ao item I da Etapa do ProcessoSeletivo Amplo para Advogado e informamos a relação dos candidatos inscritos.Data, local e horário da prova estão sendo definidos e serão divulgados em 29.03.94, juntamente com os curriculuns que, emborapostados até o dia 14.03.94, não foram recebidos pela Docenave até 16.03.94.

1. PROGRAMA DA PROVA:A) DIREITO CONSTITUCIONAL

Administração PúblicaDisposições geraisOrdem Econômica e FinanceiraPrincfpios Gerais da Atividade EconômicaOrganização do EstadoOrganização dos PoderesProcesso LegislativoFiscalização Contábil, Financeira e OrçamentáriaDireitos e Deveres Individuais e Coletivos

B) DIREITO ADMINISTRATIVOÓrgãos de Controle Interno - Poder ExecutivoEntidades Paraestatais

C) DIREITO TRIBUTÁRIOPrincípios GeraisLimites Constitucionais ao Poder de TributarContencioso Fiscal Administrativo

Imposto de Renda sobre Pessoa JurídicaImposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQND) DIREITO PROCESSUALJurisdição e CompetênciaDo Juízo ArbitraiE) DIREITO CIVILLei de Introdução ao Código CivilResponsabilidade CivilCompromisso ArbitraiPrescrição e DecadênciaDos BensContratos

Atos JurídicosF) DIREITO COMERCIALDireito MarítimoFalências e ConcordatasContratos e Obrigações Mercantes- Contencioso Fiscal Judicial

OBS : Será permitida consulta à Legislação não anotada e não comentada.As Provas de Conhecimentos dos idiomas Inglês, Francês e Alemão serão realizadas no mesmo dia, não sendo permitidaqualquer consulta.

2. CANDIDATOS INSCRITOS198252128 / 203080618 / 205042507 / 205196300 / 205200432 / 205200812 / 205201353 / 205207617 / 206049577 / 207579179 /212600413 / 212601127 / 224639155 / 225331689 / 232318657 / 243117792 / 253889181 / 253979766 / 254951472 / 271175102 /371549788 / 374065585 / 458824792 / 462033319 / 464986216 / 468419349 / 469694020 / 470204647 / 470270323 / 470271173 /542148876 / 553910109 / 553931293 / 599450885 / 605696641 / 612995972 / 697730580 / 698830712 / 698830876 / 698838115 /698838234 / 701068136 / 701053940 / 701109493 / 715400128 / 716042489 / 716098823 / 716422924 / 718143088 / 749806927 /750865975 / 750874663 / 751220265 / 751317919 / 751321666 / 751396797 / 751398798 / 754251540 / 763668325 / 826447375 /826466560 / 840216894 / 840650876 / 841177083 / 850442793 / 853236889 / 853238068 / 873578936 / 880833342 / 887193365 /889209307 / 891202673 / 891322897 / 992490585

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PETROBRASPETRÓLEO BRASILEIRO SA.

MINISTÉRIO DEMINASE ENERGIAAVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS N* 620.0.809.94-4Objeto: Contratação de serviços de operação de mesas telefônicas e fac-similes,e, serviços de apoio operacional e administrativo no Ed. General Horta Barbosa -EDIHB.CONSULTA E/OU OBTENÇÃO DO EDITAL: Rua General Canabarro, 500 -Térreo - Rio de Janeiro - RJ, a partir de 16/03/94.ENTREGA E ABERTURA DAS PROPOSTAS: 04/04/94, às 10:00 horas.

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL N° 001 /93

CANCELAMENTOO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - DER-ES. Autarquiavinculada à SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANS-PORTES E OBRAS PÚBLICAS - SETR. torna público,para conhecimento dos interessados, que fica CANCELA-DO. por razões de ordem administrativa, o EDITAL DECONCORRÊNCIA INTERNACIONAL N° 001/93. publi-cado na imprensa nacional nos dias 21. 25 e 29 do mês deoutubro de 1993 e no Jornal das Nações Unidas (Deve-lopment Business), edição de 31.10.93, objetivando aexecução de obras e serviços rodoviários.

Vitória (ES), em 14 de Março de 1 994.

(a.) ENG° MURILO GOMES SERPADIRETOR GERAL DO DER-ES

cowoTRAB LHADOR

pacientes transplantados de me-dula óssea que receberam a drogaapresentaram menos riscos depneumonia, septicemia e outrasinfecções, nos primeiros 100 diasapós a cirurgia.

A imunoglobulina é usada pa-ra tratar distúrbios imunológicos,como incapacidade congênita deproduzir anticorpos e leucemia.

Alguns médicos começaram atratar as crianças infectadas peloHIV com a imunoglobulina pormais de uma década em base ex-perimental. Eles registraram bonsresultados, mas a FDA não deusua aprovação até que o InstitutoNacional de Saúde da Criança eDesenvolvimento Humano auto-rizasse seu uso.

O instituto havia estimado, hátrês anos, que o custo do trata-mento com a droga para umacriança de quatro anos e ppso mé-dio seria de US$ 300 por mês, semincluir custos administrativos.

Bird investe em

nova campanha

BRASÍLIA — Os ministros doPlanejamento, Beni Veras, daEducação, Murílio Hingel, e o in-terino da Fazenda, Clóvis Carva-lho, assinaram ontem convêniocom o Banco Mundial (Bird) paraa liberação de US$ 160 milhões, afundo perdido, para programasde prevenção da Aids no país. Acontrapartida do governo federalé de US$ 90 milhões. O convêniofoi oficializado com a assinaturado convênio pelo vice-presidentedo Bird para a América Latina eCaribe, Shahid Burki.

O dinheiro será aplicado nosestados e municípios por meio doSistema Unificado de Saúde. ORio de Janeiro, com 7.619 pessoasinfectadas, receberá USS 9 mi-Ihões. Já São Paulo, com 27.414casos registrados até o momento— 57% do total no país —, teráUSS 15 milhões.

Os recursos serão usados emprogramas de assistência médica,legal e psicológica aos portadoresdo vírus da Aids. Serão destina-dos também ao desenvolvimentode programas de prevenção, como conseqüente acompanhamentoda aplicação do dinheiro no com-bate à doença, e à vigilância epi-demiológica.

ÍTORNAL DO BRASIL quinta-feira, 17/3/94 «17

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ARGENTINA

Buenos Aires

O Estado de São Paulotem no Rio Tietê uma dassuas principais vias deexpansão e desenvolvimento.É o Rio Tietê que alimentaseis usinas hidrelétricas,levando a energia e o progresso

•• cada vez mais para o Interior.Esse seu destino torna-se

maior a partir de agora. Coma inauguração da eclusa

':n de Três Irmãos, seguidada conclusão, em breve, da

SECRETARIA

ENERGIA

BRASILBelo Horizonteo

Rio de Janeiro

Htorovia

eclusa dejupiá, amplia-se aHidroviaTietê-Paraná, quelevará através de barcaças os

produtos de São Paulo atéItaipu, na fronteira com oParaguai. E trará as riquezasagropecuárias do Centro-Oeste, com muito maiseconomia e segurança.

Com a assinatura da Cartade Três Irmãos pelospresidentes dos países doMercosul, por ocasião

da inauguração da eclusa,a hidrovia ultrapassará asfronteiras do País, ligando oBrasil ao Paraguai, Uruguai,Bolívia e Argentina,totalizando 6.400 quilô-metros de extensão.

Com isso, boa parte dacirculação de produtos doMercosul passaránecessariamente pelahidrovia. Um novo e

poderoso mercado potencial

está despertando. E o RioTietê, graças ao esforço doGoverno de São Paulo emampliar os caminhos do desen-volvimento, continuará, cadavez mais,asef TIETE ¦ PARANA

para asriquezasdo conti-nente. HIDROVIA DO MERCOSUL

GOVERNO DE SÃO PAULOCONSTRUINDO UM FUTURO MELHOR

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18 • quinta-feira, 17/3/94 BRASÍLIA

Trânsito violento continua matando

nos dois primeiros meses do ano repete quadro registrado em 93

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¦ Número de vitimas0 trânsito violento de Brasília

continua desafiando campanhaseducativas e medidas repressivas.Nos dois primeiros meses do ano onumero de acidentados atendidosna emergência do Hospital de Basenão diminuiu em relação ao anopassado. As vítimas do trânsitochegaram a 786. Desse total, 36morreram. A situação foi discutida,esta semana, no simpósio sobre aci-dentes de trânsito, que reuniu emBrasília técnicos do governo —hospitais, Detran, Polícia Militar,Corpo de Bombeiros — líderes co-munitários e representantes da ini-ciativa privada especializados emresgate em acidentes."O trânsito em Brasília matamais do que o de São Paulo,",constata o chefe da Emergência doHospital de Base, Celso Rodrigues,que apresentou no encontro umquadro sombrio da situação. "As

campanhas realizadas a partir de 91conseguiram diminuir em 10% osacidentes, mas ainda é pouco, dian-te do que vem se repetindo esteand", afirma.

Segundo ele, o perfil dos aciden-tes de trânsito na cidade é diferentedas demais capitais. "Aqui os aci-dentados, em sua maioria, estão en-volvidos em colisões, muitas delasgraves, em função da alta velocida-de, enquanto em outros estados onúmero maior de vítimas é de atro-pelamentos.

No ano passado, dos 4.310 aci-dentados que procuraram o hospi-tal, 1.901 foram vítimas de colisão e1.252 de atropelamento. Um dadoque vem surpreendendo os médicosé o alto índice de ciclistas acidenta-dòs nas vias públicas. A partir de

Luiz Antonio

O médico Celso Rodrigues, do Hospital de Base, diz que trânsito de Brasília mata mais que o de São Paulo

outubro, quando a estatística en-volvendo bicicletas começou a serfeita, foram registrados, em média,40 casos por mês. Em janeiro desteano foram 47 casos e em fevereiro,33.

Há três anos à frente da emer-gência do HBB, Rodrigues assinalaque as estatísticas comprovam queo álcool é responsável por 80% dosacidentes no DF.

Resgate — Entre os temas doencontro o resgate de vítimas emvias públicas foi destacado. O Cor-

po de Bombeiros alertou que a po-pulação deveria usar mais o núme-ro 193, que pode ser acionado atéde cabine pública, no caso de aci-dentes.

"Contamos no DF com 17 uni-dades do Corpo de Bombeiros epodemos chegar rápido ao local doacidente", garante o major Sossíge-nes Oliveira Filho, chefe de comu-nicação social da corporação.

Ele afirma que a população ten-ta ajudar as vítimas, mas em muitoscasos, o atendimento inadequado

agrava o estado da vítima. OliveiraFilho adiantou que o grupo priva-do SOS Resgate, deverá firmarconvênio até meados do ano com oCorpo de Bombeiros para apoiar otrabalho de atendimento a aciden-tes em vias públicas.

"Achamos importante a partici-pação da iniciativa privada nessetipo de trabalho", afirma o major,ao lembrar que a segurança públicano DF conta hoje com recursoshumanos qualificados, mas sofrecom a falta de recursos.

SOS Resgate começará a atuai* a partir de julhoA partir de julho, a cidade pas-

sará a contar com um novo servi-ço de emergência. Trata-se doSOS Resgate, que funcionará deforma semelhante ao Samu, daFrança, e ao telefone 911, dos Es-tados Unidos. Quatro médicos in-tensivistas criaram a empresa quevai atuar, num primeiro momen-

to, em convênio com o Corpo deBombeiros do DF.

Diferente dos Anjos do Asfalto,de São Paulo, e Anjos do Rio, doRio de Janeiro, o SOS Resgate, aempresa quer desenvolver um tra-balho integrado com os bombeirosnos socorros prestados em vias pú-blicas, mantendo, inclusive, um mé-

dico e paramédicos no quartel. " A

empresa está começando a captarrecursos junto à iniciativa privada,para conseguir equipamentos deresgate e ajudar na recuperação deviaturas do Corpo de Bombeiros",explica a assessora do grupo, ZiltaPenna Marinho.

Ela afirma que a partir de 2 dejulho, Dia do Bombeiro, a cidade

vai contar com helicóptero, lanchaequipada e veículos modernos paraatender as vítimas. Além disso, serálançada uma campanha educativa,mostrando à população que em ca-sos mais graves, principalmentecom suspeita de lesão cerebral oude medula, é melhor pedir socorro,ligando para o número 193, do quetentar remover a vítima.

Projeto exige leilão de ações da CEB(_y arquivo 3

O governo do DF quer levar aleilão na Bolsa de Valores do Riode Janeiro, um lote de 516 milhõesde ações da CEB-Companhia Ener-gética de Brasília, para viabilizarum ambicioso projeto já denomina-do Escuridão Zero, que vai ampliaro sistema de energia no Plano Pilo-to e cidades satélites.

A informação foi dada ontem,pelo secretário de Fazenda, Everar-do Maciel, ao anunciar o envio àCâmara Legislativa de um projetode lei propondo a abertura de cré-dito especial até o limite de CR$15,9 bilhões.

A composição acionária da CEBatualmente está distribuída em96.58% das ações em poder doGDF; 3.32% com a Novacap,0,07% em poder da Shis e 0.03%com o Banco de Brasília.

Os recursos solicitados à Câma-ra, serão aplicados na ampliação da

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O secretário Everardo Maciel

rede de eletrificação rural; expan-são da rede de distribuição de ener-gia nos assentamentos urbanos de

baixa renda; implantação e amplia-ção de subestações em Águas Cia-ras, Ceilândia Sul e Esplanada dosMinistérios e expansão da ilumina-ção do Eixo Rodoviário Norte edos Setores Hoteleiros Norte e Sul.

Leilão — O secretário explicouque a operação em bolsa ficará acargo do Banco de Brasília. A ex-pectativa, segundo ele, é de que oleilão aconteça ainda na primeiraquinzena de abril. Esta será a se-gunda operação de venda de açõesfeita pelo GDF.

A primeira foi em novembro doano passado, quando o governoobteve um ágio de 30% para açõesda Telebrasília e arrecadou USS 43milhões para projetos de saneamen-to básico desenvolvidos pela Caesb,em Santa Maria, Samambaia, Re-canto das Emas, Vale do Amanhe-cer, Lago Sul e Lago Norte.

Expectativa — Maciel disse

que o governo espera que a vendade ações produza USS 21 milhões."Se isto se confirmar, enviaremosum novo projeto de lei à CâmaraLegislativa propondo a abertura denovo crédito especial", afirmou.

Segundo o presidente da CEB, ailuminação do Eixo RodoviárioNorte será quadruplicada, a exem-pio do que foi feito no Eixo Sul eque contribuiu para a redução donúmero de acidentes noturnos nolocal. Já em Águas Claras seráconstruída uma subestação que terácapacidade final de 138 mil volts.

Ele adiantou que o governo es-tuda a possibilidade de, num segun-do momento, lançar ações no mer-cado para ampliar suas atividades,passando também a ser geradora deenergia. E revelou que existem estu-dos que podem resultar na comprade cotas das Usina de Mesa daMesa, em Goiás.

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com a reforma suspensa

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A restauração de prédios quemarcaram a história da cidade, co-mo o Museu Vivo da MemóriaCandanga, está interrompido porfalta de recursos. As construçõesforam tombadas pela Unesco comopatrimônio da Humanidade, masvêm sofrerando fortes deterioraçãoe descaracterizações.

A partir de 1991, o Departamen-to de Patrimônio Histórico e Artís-tico do Distrito Federal do(DPHA) começou a recuperar par-te dessas edificações, que contam ahistória da cidade e dos candangosque a construíram.

Igrejinha — A Igrejinha deNossa Senhora de Fátima, na 308Sul, projetada por Niemeyer e re-produzindo um chapéu de freira,uma das marcas da arquitetura dacidade, chegou a ser reformada noano passado. Mas o dinheiro aca-bou, comprometendo as reformasque estavam previstas para o Mu-seu Vivo da Memória Candanga(antigo Hospital Juscelino Kubits-chek. desativado em 1968). no Nú-cleo Bandeirante. As obras estão

paralisadas há três anos e não háprevisão para a sua retomada.

" Enquanto o GDF não liberaros recursos não podemos dar conti-nuidade ao trabalho," explicamtécnicos do DPHA. Mas o diretordo Departamento Histórico, SílvioCavalcanti, anuncia que 50% doespaço já pode ser usado.

O museu abriga três coleções dofotográfo Mario Bontinelli: BrasíliaPálace Hotel, fotos do próprio lios-pitai e do Plano Piloto. Funcionamno local ainda seis oficinas que sãovisitadas por alunos de três a qua-tro escolas, por semana.

O hospital funcionou durante operíodo de 1957 a 1968, sendo de-sativado com a inauguração doHospital de Base de Brasília (HBB).O local ficou abandonado por umtempo até o início das outras ativi-dades em 1987, afirma o diretor.Além dessas reformas. Cavalcantipretende recuperar, este ano, aIgreja de Nossa Senhora Apareci-da. no Núcleo e a Igreja de SãoGeraldo, da Vila Paranoá.

JORNAL DO BRASII

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Liminar derruba descontos

Os descontos nas mensalidades escolares para quem tem mais de "K

um filho matriculado numa mesma escola estão suspensos,temporariamente. O Supremo Tribunal Federal concedeu liminar à <'ação de inconstitucionalidade proposta pelo procurador-geral da Re-"1"1'pública, Aristides Junqueira, contra a lei 670, da Câmara Legislativa. '¦ -:

A lei do deputado Cláudio Monteiro (PPS), estabelece descontos ude até 60%, mas as escolas particulares não concordam com a medida"'*"e recorreram à PGR.

Agora, a Câmara Legislativa tem 30 dias para enviar ao STF J'informações sobre a lei. que serão analisadas por Junqueira. Depois à"' jação será julgada em definitivo.

As escolas alegam que se a lei prevalecer, aquelas que oferecem "

cursos de Io e 2a grau passariam a ser as mais procuradas, pois ^poderiam atender três ou mais irmãos, garantindo os descontosprevistos. 1

O deputado Cláudio Monteiro afirma que se baseou em decreto der"ex-presidente Getúlio Vargas, que garantia os descontos e que nuncafoi revogado.

Polêmica do pãoO administrador do Plano Pi-

loto, Haroldo Meira, reúne-se ho-je com o Sindicato das Indústriasde Alimentos do DF para discutiro funcionamento de panificado-ras em postos de gasolina.

Meira afirma que o alvaráprovisório, que chegou a serconcedido para o funcionamen-to de uma panificadora numposto na QI-5 do Lago Sul, pas-

sou pelo crivo do Corpo de'"Bombeiros, que aprovou os ítertsde segurança.

Ontem, o sindicato conseguiti?'"junto à Ia Vara de Fazenda Pú- '•

blica do DF liminar suspenden-.do as atividades de fabricação depães cm postos de gasolina, porconsiderar o fatoco para vidas humanas.

um grave ris-J.Ü17

SeringasA rotina de clientes dos

hospitais públicos com-prando seringas e remédiosque faltam nas farmáciasdas unidades de saúde, deveacabar pelo menos por al-gum tempo.

Depois dos estoques demedicamentos distribuídosnos últimos dias. mais deum milhão de seringas co-meçaram a ser entreguesaos hospitais e postos desaúde.

Professores «àA volta às aulas para muitosu»

alunos da rede pública, até ago-"';ra, tem sido uma frustração. Emmuitas escolas faltam professo*1''res para as diversas matérias",principalmente Física, Química é~:'Biologia. . r'"

Hoje, a secretária de Educa-'^ção, Eurides Brito, anuncia asprovidências que estão sendo tb-7'madas. A Universidade de Brasi-"(lia já se ofereceu para cncarríi-nhar alunos nessas áreas para1^ajudar a suprir a carência deprotessores.

Opção de Roriz

O líder do PT na CâmaraLegislativa, Euripedes Camargo,deu ontem a sua versão sobre adecisão do governador JoaquimRoriz de permanencer 110 cargoaté o final do mandato, desistin-do de enfrentar as eleições cmoutubro."Ou Roriz não confia na ca-

Cozinha exposta

O presidente da Câmara Le-gislativa. Benício Tavares, devepromulgar hoje a lei que obrigaos bares e restaurantes da cidadea expor aos clientes os locais ondeos alimentos são manipulados.

Depois de toda a polêmica emtorno da lei de autoria do depu-tado Geraldo Magela (PT), quechegou a ser vetada pelo governa-dor Roriz. a lei entrará em vigor.

A medida, agora, será discu-tida numa reunião dos técnicosda Secretaria de Saúde com osindicato dos Hotéis, Bares eRestaurantes, visando a sua re-gulamentação.

PDT lança TimmO economista Paulo Timm,

ex-secretário do Meio Ambiente,é o candidato do PDT para ogoverno do DF nas próximaseleições. O nome ficou definido11a reunião da executiva do par-tido realizada ontem.

pacidade de seus substitutos, outem medo de abrir mão de 11111mandato que lhe garante imuni-dade política, no momento eni.. ,que a Procuradoria Geral da Re-pública investiga as ligações do go* ..vernador com o esquema de cor- -;;rupção do Orçamento." afirma, nv

Divida da SABO Sindicato das Indústrias dê

Grãos do DF esteve reunido pá-ra discutir o constante atraso daSAB no pagamento dos fornece-dores do supermercado.

O Sindigrãos quer uma solu-,._.ção imediata para o problema çassinala que a rede de supermer-cados estatal tem atrasado siste-maticamente o pagamento, ematé 30 dias. —

Os atrasos estão dando umprejuízo de até 30% sobre o vá-lor das vendas efetuadas às ia-<idústrias de beneficiamento que *fornecem café, arroz, feijão e ou-"-5

'i!• ¦ ***** *tros generos alimentícios. «

lÜtf.:-Oy.4tb/l ?.trfíÇwí»

O partido agora parte para *

mobilização, com o lançamentode seus candidatos majoritários.O ex-presidente do Banco doBrasil, Camilo Calazans, deverádisputar uma vaga no Senado.

PELA CAPITAL

ES Em cartaz 110teatro Dulcina atédomingo, a peçaMedèia Material. Amontagem é dogrupo de São Josédo Rio Preto A11-gusta Não DeuConta, vencedor noano passado daTemporada Nado-nal de Teatro Ama-dor. Às 21h.? O deputado Ta-deu Roriz propôs naCâmara Legislativaa instalação de re-dutores eletrônicosou semáforos emmais duas áreas queapresentam uma si-tuação crítica detrânsito: a via L-4.que dá acesso ao se-

tor de clubes e naestrada Parque doSetor de Indústria,que passa em frenteao Carrefour.9 Padre Jonas(PP),investiu ontem con-tra o candidato doPT, Luiz Inácio Lu-la da Silva, ao con-denar a legalizaçãodo aborto. "O Lulaé que è um aborto",disparou o depu-tado, depois deapontar "a falta decultura familiar e amentalidade raquíti-ca daquele que querassumir o poder má-ximo da Nação."E3 O ministro daPrevidência, Sérgio

Cutolo, prometeuintensificar as invés-tigações junto aosbancos credenciadospara evitar a reten-ção do pagamentodas aposentadorias.A denúncia foi levar,da ao ministro pelodeputado GeraldoMagela (PT).

JÜIl]0 Um CD raro de.,EUa Fitzgerald,com Antônio Car-,los Jobini, e outrosdo tecladista JoeSample, grande su-^„cesso do jazz na dér, ncada de 70, estão-entre as novidades^que chegaram à-'CD Music Hall, na *202 Norte.

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Saúde vai ter aumento

maior se greve

acabar

O prefeito César Maia colocounas mãos dos servidores munici-pais da área da Saúde a decisãosobre o indice de aumento destemês. Ele propôs pagar um indicede aumento que varia entre 40% e59% sobre os vencimentos de fe-vereiro se a categoria suspender agreve que já dura três semanas.Caso eles não concordem, o re-jauste será igual ao do restante dofuncionalismo: 33%. Hoje, o co-mando de greve se reúne com osecretário de Saúde. Ronaldo Ga-zolla, e às 15h faz assembléia noHospital Sousa Aguiar para deci-dir se termina ou não a greve.

A proposta da prefeitura foienviada ontem ao comando degreve junto com uma nota do se-cretário. Ele adverte a categoriasobre os problemas que a grevecausa para a população e lembraque todas as unidades municipaisde Saúde devem garantir o atendi-mento de emergência, aplicação

de vacina e distribuição de medi-camentos. Na mensagem, o secre-tário diz que a prefeitura, "apesarda crise econômica, reconhece alegitimidade das reivindicaçõesdos servidores" e vem implantan-do melhorias como a proposta deaumento.

Mesmo com a proposta de au-mento entre 40% e 59% a prefei-tura não atende as reivindicaçõessalariais dos grevistas, em tornode 90%. Pela proposta da prefei-tura, um funcionário de nível su-perior, categoria especial B (omaior salário da área), receberáCRS 329.161 (já incluindo a in-corporação de gratificação deCRS 51 mil, auxilio-transporte eadicional de insalubridade). Já opiso (nivel elementar) propostopelo município é de CRS 112.041enquanto os funcionários querempelo menos CRS 81.554.55. quesubiria para CRS 121.554,55 como adicional de insalubridade.

? De Copacabana a Ipanema,o preço do coco varia em quase100%. Acompanhando o fim doverão, os donos dos quiosques deCopacabana abaixaram de CRS900,00 para CRS 6U0,0Ü o preço

da fruta. Já no Arpoador, osvendedores cobram até CRS1.000,00. Marília Veloso Dueu,33 anos, que mora na França eestá hospedada no Leblon, peda-

Ia até o Posto 6 para poder to-mar sua água de coco. Um cami-nhão vindo de Natal entregavaontem no Arpoador um lote decocos, cada fruta por CRS 300,00.

Canal será a

solução para

salvar peixesA Prefeitura de Saquarema es-

pera concluir hoje de manhã aabertura de um canal ligando omar á lagoa do município, ondemais de 20 toneladas de peixesapareceram mortos no inicio dasemana por causa da poluição. Odiretor de Meio Ambiente de Sa-"quarema, Fernando Coelho, disseque a mortandade já acabou masteme que a situação se repita, casocontinue a chover.

O canal que está sendo abertovai permitir a renovação das ,águas e reduzir a poluição da la-goa, que foi agravada nos últimoS"dias, segundo os técnicos, pelodespejo de grande quantidade de •detritos do Rio Bacaxá, levadospela chuva da semana passada."Segundo o secretário Municipalde Governo, Juarez Diogo, mais-de 10 toneladas de peixes mortos'1,foram retirados até a tarde de on-"tem.

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O cantor Biíly Paul, que ontem à noite embarcou para os Estados Unidos, está na cidade pela décima vez

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PrainhaBotafogo

Urca

Pepino SI$€Í

São Conrado

Vidigal

Arpoador

Diabo

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O diagnóstico sobre a condição daspraias é elaborado pela Feema sema-nalmente, com base na amostragem decoliformes fecais em cada 100ml deágua do mar. Recomenda-se evitar ostrechos com língua negra'.

o Própria

9 Imprópria

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O TEMPO HOJER*9UORioRegião dos LagosRegião SerranaNorte FluminenseSul Fluminense

Barra ganhará quatro

reservatórios de águá

Cedae diz que só assim acabarão os problemas de abastecimento que afetam moradores do trecho até o Recreio„ A crônica falta d'água na Bar-ra da Tijuca e Recreio dos Ban-deirantes deverá ser solucionadacom a construção de quatro reser-vatórios, cada um com capacida-de para 10 milhões de litros, se-gúndo anúncio feito ontem pelodiretor de operações e manuten-ção da Cedae, Emir Guimarães. Aòbra — ainda sem prazo paracomeçar — acabará com o déficitde mil litros d'água por segundonos dois bairros.««•O Recreio dos Bandeirantes,no fim da linha de abastecimento,é o mais prejudicado. Na Barra, ofornecimento é mais precário apartir do condomínio Nova Ipa-nema. De acordo com a Cedae, osmoradores dos dois bairros con-somem dois mil litros de água porsegundo.

Crescimento — "A regiãose expandiu com mais força nofinal dos anos 80, e a rede deabastecimento da Cedae nãoacompanhou o crescimento dapopulação", reconheceu Emir. ACedae ainda não calculou o custoda obra e negocia financiamento

com a prefeitura e a Caixa Econô-mica.

A Cedae anunciou tambémque pretende aproveitar em obrasde abastecimento d'água partedos US$ 800 milhões liberadossemana passada pelo Banco Mun-dial para despoluir a Baía deGuanabara. Estão previstos oitoreservatórios na Baixada, dois emSão Gonçalo e a ampliação, emdois mil litros por segundo, dofornecimento para Niterói. A Ce-dae informa que até o fim do mêsserá feita a licitação para asobras.

Hidrômetros — Para con-trolar melhor o consumo de água,a companhia pretende instalar500 mil hidrômetros em casas eedifícios num prazo de cincoanos. Em muitas residências, amedição do consumo é feita porestimativa, o que causa distor-ções. Ontem, o presidente da Ce-dae, Raimundo de Oliveira, visto-riou as obras de ampliação daEstação de Tratamento do Guan-du, que deverão estar prontas emabril. A parte nova do sistema,entretanto, será inaugurada nopróximo dia 25.

dos BandeirantesJoão Cerquei ra

SURFE

¦ O mar ontem subiu umpouco. A ondulação está deSul em torno de um metro. Nomeio da Barra, as ondas estão

. favoráveis para o esporte. Amelhor opção é a Prainha.Informativo da EquipeRico Triple-Crown.

WINDSURFE

¦ Com a aproximação deuma nova frente fria no estado,os ventos estão com quadranteSul e intensidade fraca. Por is-so, não são boas as condiçõespara velejar. O melhor local éMarapendi.Informativo da Equipe Barão Windsurf.

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32 1928 2326 1632 2130 22

CONDIÇÕES DAS PRAIAS

Previsão é dechuvas à farde

d O tempo hoje deverá ficarclaro passando a nublado, compossilidade de pancadas de chu-va. Podem ocorrer trovoadas iso-ladas ao entardecer, mas a tem-peratura deverá permanecerestável. A visibilidade está boa amoderada, mas à noite deveráchegar ao estado uma frente friavinda da Região Sul.

18 • quinta-feira, 17/3/94 CIDADEJORNAL DO BRASIL

Arpoador

¦ Cabines da PM

e posto reformado

atraem banhistas

A Praia \ **'

do Ar- .yJifMtpoador está ' \

dos dos ba-nhistasnestes últi- oriíoíoiuiilmos dias de verão. Com a segu-rança de duas cabines da PolíciaMilitar, o Arpoador — nos diasde semana — tem recebido notamáxima dos freqüentadores. Oposto de salvamento local (nú-mero 7) foi totalmente reforma-do e aberto ao público, sendo

^atualmente o único em funcio-

vira 'point'

namento entre Ipanema e Le-blon. Para usar os chuveiros e osbanheiros, o banhista precisapagar CRS 210.

"O preço cobrado aqui au-

menta conforme a passagem deônibus", explicou o guarda Vir-gínio Coutinho, responsável pe-la segurança do posto. Abando-nado há mais de um ano, o localfoi reinaugurado em 14 de feve-reiro. .

Ontem, quatro operários daSecretaria Municipal de Obrasconcluíam a reforma das trêsrampas de acesso à praia, tam-bém no Arpoador. Os antigoscorrimões de concreto serãosubstituídos por barras de ma-deira e o piso reformado. A obradeverá estar pronta antes do fi-nal de semana.

¦ Billy Paul passana praia o seu

último dia no RioO cantor Billy Paul resolveu

passar na praia a sua últimamanhã no Rio. Ontem à noiteele voltou para os Estados Uni-dos encerrando sua tumê noBrasil. Mas antes deu uma en-trevista tendo como cenário praia em frente ao Posto 6, emCopacabana. A gravação foi fek,ta para o programa Tony Brom>.Journal, uma espécie de talk-s-how da TV americana. O localfoi escolhido por Billy devido ao,fascínio que sente pelos barcosde pescadores que ficam ancora-dos na areia. O amor delecidade porém não é recente: é adécima vez que vem ao Brasil."Amo o povo brasileiro pela suamusicalidade. Vocês gostam detodo o tipo de música: do sambaao rock", disse.

Arte/JB

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Os moradores apedrejaram um caminhão da Comlurb e fecharam a estrada do Itanhangà por meia hora

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JÕRNAL do brasil CIDADE quinta-feira, 17/3/94» 19

Invasores apedrejam subprefeito da Barra

¦^ Demolição de casas irregulares na Floresta do Itanhangà acaba em guerra entre moradores e policiais e 12 pessoas ficam feridas

Uma operação de rotina para aretirada de invasores do Morrodo Banco, na Floresta do Ita-nhangá, na Barra, acabou numaguerra entre os moradores das ca-sas de alvenaria que seriam demo-lidas e 50 homens da Guarda Mu-íúçfgal, Comlurb, Defesa Civil edo Departamento Geral de Viasl&banas (DGVU), deixando 12feridos. O subprefeito da Barra daTijuca e Jacarepaguá, EduardoPaes, teve que correr, debaixo de

iras jogadas pelos invasores,; entrada do morro, onde po-

ltciãis militares atiraram para oalto; mas não conseguiram contero£ invasores.««A Estrada do Itanhangà ficoufechada nos dois sentidos durantemeia hora. Os moradores quebra-ram os faróis de um carro daGomlurb e atingiram, com pedra-das, o carro em que estavam ospoliciais militares. Entre os 12 fe-ridos estavam cinco guardas mu-nicTpais, quatro moradores domorro; Almir Cabral da Vitória,funcionário da Comlurb; PedroPaulo Batista, do DGVU; e a re-pÓrter Rosane de Souza, do jornal6 Dia. Almir e Pedro Paulo fo-ram internados no Hospital Mi-guel Couto (Leblon).

: Um dos moradores, TúlyoFreitas da Cunha, que deu início àt»riga, é cunhado de Heitor deMatos Beltrão, proprietário damaior e mais luxuosa casa erguidailegalmente. Ferido, ele ficou nochão até ser encaminhado aoHospital Lourenço Jorge (Barra).De acordo com as autoridades, osproprietários das oito casas —cinco de alvenaria, duas de ma-deira e a maior, de Heitor — ha-viam sido notificados na vésperapela Subprefeitura da Barra, porestarem fazendo obras em área derisco e de preservação ambientaldo Maciço da Tijuca.

' O' subprefeito da Barra e Jaca-repaguá, Eduardo Paes, acusou"baderneiros

profissionais" decomandar a briga e reafirmou queás casas terão que ser derrubadas.

Fotos de João Cerqueira

Para ele, as pessoas que insistemem ficar no terreno são aproveita-dores, interessados em ocupar lo-tes para vendê-los a favelados. ASubprefeitura da Barra quer deli-mitar os terrenos para a ocupaçãolegal na região.

A operação da Brigada Anti-expansão começou às 9h e até 11 has demolições ocorreram sem pro-

blemas. Ao ser iniciada a derru-bada da oitava casa. a briga co-meçou. O presidente daassociação de moradores do mor-ro, Aluísio Gomes Freire, amea-çou fechar a Avenida das Améri-cas para protestar contra adesocupação. O Morro do Bancotem 400 casas e dois mil morado-res.

Bairro é campeão de irregularidades

. A Barra da Tijuca e Jacarepa-guá. os bairros que mais crescemna cidade, se desenvolvem de for-raa desordenada e à margem dalei>A região é campeã de invasõese irregularidades no uso do solo.Segundo um levantamento do 1-plan-Rio, em cada três habitantesdo lugar, um mora em loteamentoclandestino ou irregular. Não épor acaso que nesta região os pro-blemas de invasão e ocupação ile-gal de terras seja tão freqüentes.Na Barra e em Jacarepaguá estão45,6% dos loteamentos irregula-res da cidade.

A expansão demográfica é de-

sordenada. A Barra tem 46.260domicílios particulares, mas ape-nas 34.330 estão registrados nocadastro de imóveis. Segundo ocenso do IBGE, em 1980 a popu-lação favelada da Barra era de4.609 pessoas em 16 locais. Em91, 15.392 pessoas viviam em 36favelas. As comunidades ficamem áreas de proteção ambiental,margem de lagoas, canais, man-gues e encostas, onde é proibidodesmatar e construir. Um dessescasos é a favela do Morro doBanco, ontem, no Itanhangà.

O fenômeno é amplo e as irre-gularidades são praticadas tantopelos moradores das favelas

quanto pelos proprietários demansões. Sem distinções. Terre-nos públicos foram loteados e de-marcados por particulares, queergueram muros e interditaramruas. No ano passado, um clubefoi construído na Via 4, que notraçado original seria uma rua.Mesmo assim, em 1991 a Barra daTijuca foi responsável por 10,5%do IPTU arrecadado em todo omunicípio. Naquele ano, a Barrafoi a quarta região administrativada cidade em arrecadação, só per-dendo para o Centro da cidade(17,30%); Lagoa (13,35%) e Bo-tafogo (12,29%).

IndenizaçãoO juiz Roberto Almeida Ribei-

ro, da 10a Vara Cível, condenouontem a Viação Tijuquinha a in-denizar a família de uma das víti-mas do acidente com o ônibus dalinha 233 (Rodoviária-Novo Le-blon), que explodiu em julho de93, na Tijuca. A empresa terá quepagar 50 salários mínimos a cadaum dos quatro familiares de HildaMaria de Miranda Amaral, alémde uma pensão no valor de umteççp do salário ao seu filho me-nor, de 17 anos. Ela morreu emconseqüência de queimaduras nanoite após o acidente.

Colisão na Ponte

Um acidente envolvendo oitocarros, uma moto e um caminhãotumultuou o trânsito na ponteRio-Niterói, ontem. O motoristado caminhão, Nivaldo AntonioBreda, que estava embriagado evinha em alta velocidade, nãopercebeu o estreitamento da pistapor causa de uma obra e se cho-cou com os carros e a moto. Duaspessoas tiveram ferimentos leves eforam levadas para o HospitalAntonio Pedro. Nivaldo Breda te-ve a carteira e o caminhão apreen-didos pela Polícia Rodoviária Fe-deral.

? Um ônibus da linha 728(Nova Aurora-Bonsucesso)derrubou ontem parte do murode uma casa dti Avenida Meri-ti, na Penha, deixando nove

pessoas feridas. O acidenteaconteceu no cruzamento entrea Avenida Meriti e a Rua Pa-dre Roser. O motorista do ôni-bus, José Joaquim de Lima.

perdeu o controle do veiculodepois de colidir com a Parativerde, placa \VF 6983, que nãorespeitou a sinalização de pre-ferência para coletivos.

Guardas municipais e outras pessoas que acompanhavam a desocupação tiveram que se proteger das pedras '

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[JRV URGENTF. URV URGENTE URV URGENTE URV URGENTE URV

A partir de 17.03.94,

as transações efetuadas com

os Cartões Bradesco Visa devem

ser expressas somente em URV.

AOS ESTABELECIMENTOS FILIADOS AO BRADESCO VISA.

1. A partir de 17.03.94, as operações com Cartões Bradesco Visa,inclusive os de Afinidade, deverão ter as ORPAGs e respectivascartas remessa grafadas em URV, com 2 casas decimais.

2. O reembolso aos estabelecimentos será feito também em URV,convertido em Cruzeiros Reais na data do pagamento.

3. As operações realizadas até o dia 16.03.94, expressas em CruzeirosReais, devem ser apresentadas rapidamente pelos estabelecimentos,com a carta-remessa também expressa em Cruzeiros Reais, para quesejam processadas e liquidadas na mesma moeda. Neste caso, a faturaserá expressa em Cruzeiros Reais.

4. Os terminais Telecompras-Bradesco (POS) estarão, a partir de17.03.94, operando unicamente em URV.

AOS PORTADORES DE CARTÕES BRADESCO VISA.

1. Todas as suas compras, a partir de 17.03.94, deverão ter as ORPAGs

preenchidas em URV.

2. Seu extrato mensal terá os valores expressos em URV,

que serão convertidos e pagos em Cruzeiros Reais na dataao vencimento, com base no valor da URV desse dia.

3. Quando efetuar a compra através de parcelamento, a quantidadede URV será dividida pelo número de parcelas que você escolheu

(2,3 ou 4) e convertida em Cruzeiros Reais nos respectivos diasde pagamento. Os encargos somente incidem a partir da 2- parcela.

4. O valor dos saques de emergência nas unidades BDN - BradescoDia e Noite não será expresso em URV, continuando sujeito ao regimecontratual em vigor.

5. Você continua com o benefício do parcelamento da taxa de anuidadeem três vezes, que será expressa em URV.

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Brizola apareceu de surpresa na inauguração do Centro de Defesa da Cidadania, em Bangu, e aproveitou para festejar vitoria no reduto eleitonh

Marco Antonio Cavalcanti

Marli, noiva de Nader Júnior, saiu do hospital com o braço enjaixado

UMA PROCISSÃO DE ROTEIROS

, PARA VOCÊ ESCOLHER

Governador comemora vitória sobre a Globo» Ml

a Brizola chama Cid Moreira de 'bugio

branco' e diz que direito de resposta lido no 'Jornal

Nacional' é um 'conforto

para o povç)> 0 governador Leonel Brizolaestava satisfeito ao chegar, noinício da tarde de ontem, nainauguração do terceiro CentroCômunitário de Defesa da Cida-Bania, em Bangu, onde não eraesperado. Parecia que queriabompartilhar com seu principaljreduto eleitoral os resultados daleitura do direito de respostacontra editorial da TV Globo, queganhou por decisão unânime doSuperior Tribunal de Justiça(STJ), na noite de anteontem.

O locutor do Jornal Nacional'Cid Moreira foi classificado por

Brizola de "bugio branco" — es-

pécie de primata que habita re-giões de restinga, cuja cor brancaé a mais rara da espécie. "Sinto-

me como se fosse o pequeno Da-vid, que conseguiu acertar umapedra no olho do gigante", afir-mou o goverador, referindo-se àRede Globo, "uma situação in-compatível com a democracia dopaís".' Conforto — O direito deResposta transmitido em horário¦pobre para todo o país é encara-do por Brizola como "um con-forto para o povo; uma demons-tração de que o gigante não éinvencível e provou o gosto daderrota". Segundo o governador,b Jornal teve audiência surpreen-(lente, devido ao motim de presosem Fortaleza que mantia Dom

Aloísio Lorscheider como refém."Temos informações de que pelomenos sete milhões de pessoasassistiram ao programa só noRio de Janeiro", disse.

Desempenho — Brizolaclassificou o desempenho profis-sional de Cid Moreira como"muito bom", embora considereque o locutor tenha, "assim mes-mo, engolido muita saliva".Questionado sobre se o convida-ria para âncora de seu programade TV na campanha presidencial,o governador do Rio saiu pelatangente: "Ele credenciou-se bas-tante para transmitir situaçõesdifíceis."

O editorial da Globo foi trans-mitido no Jornal Nacional de 6 defevereiro de 92 e publicado naedição do jornal O Globo do diaseguinte. Nele, Brizola era cha-mado de "senil, bajulador e para-nóico". Isto porque ele pedira aoentão prefeito Marcello Alencarque não permitisse exclusividadepara a emissora na transmissãodos desfiles das escolas de sambano Sambódromo. "O Globo ain-da conseguiu se salvar por en-quanto, mas também vai ter quepublicar meu tijolaço na primeirapágina. Vamos tentar uma mano-bra para que isso aconteça navéspera das eleições", confessouo governador.

PREÇOS PROMOCIONAIS VÁLIDOS PARA PAGAMENTO HOJE PLANTÃO DOMINGO DAS 9 ÁS 15 h: ft 521-1188

Locutor evita polêmica; O bugio branco, segundo a en-ciclopédia, é uma espécie de ma-caco que emite um dos sons maisfortes entre os mamíferos, um ui-vo* conhecido popularmente comoronco. O apelido, dado ao locutorCid Moreira pelo governadorLéonel Brizola, foi recebido coméspanto pelo apresentador do Jor-uai Nacional, que leu no ar an-teontem o direito de resposta deBrjzola às ofensas feitas a ele emeditorial do telejornal em feverei-ro de 92.I "Eu não acho que Brizola sejaUm bugio branco. Ele é um gover-hador", rebateu Cid. Apesar deachar gratuito o apelido, ele pre-feriu não revidar. Já com relação

à leitura do texto — o primeirodireito de resposta lido por ele emquase três décadas de Jornal Na-cional — foi claro: "O

profissio-nal tem que fazer isso para cum-prir a lei." O apresentador nãodisfarçou o constrangimento defalar contra a Rede Globo: "Foi

uma sensação diferente. Estavafalando da minha organização".

Cid Moreira optou por afirmarque é mais popular que Brizola."Se concorresse com ele, ganha-va", gabou-se, negando que a po-lítica esteja em seus planos.

"Só

quero me dedicar à uma nova gra-vação de textos bíblicos", expli-cou.

Nova Aliança tem Defesa áa Cidadania

es Serviço facilitará

o acesso de 170 mil

pessoas à Justiça

Mais dc 170 mil pessoas se-

rão beneficiadas com acriação de mais um Centro Co-munitário de Defesa da Cidada-nia, em Nova Aliança, na ZonaOeste do Rio. Terceiro de umasérie de 12 unidades projetadascom o objetivo de facilitar o aces-so à Justiça da população de bai-xa renda, o centro de Nova Alian-ça foi inaugurado no início da

tarde de ontem pelo governadorLeonel Brizola e seu vice, NiloBatista. O primeiro do projeto foiinaugurado em novembro, nocomplexo Pavão-Pavãozinho-Cantagalo, na Zona Sul, e o se-gundo no Morro da Mineira, Zo-na Norte.

Com esta iniciativa, serviçosmuitas vezes desconhecidos doscidadãos humildes, como Juizadode Pequenas Causas, DefensoriaPública e Promotoria de Justiçapassam a estar bem próximos desuas casas. O novo centro vaiatender pelo menos nove comuni-

dades em torno de Nova Aliança.Uma estimativa recente feita pelaIgreja de São Lourenço, na re-giào, indicou que 30% das crian-ças de zero a 14 anos não têmcertidão de nascimento. Dados daassociação de moradores apon-tam para uma segunda carência: ade carteiras de identidade.

Cada Centro Comunitárioconta ainda com 10 policiais civis,16 policiais militares e nove repre-sentantes da Defesa Civil, além deoutros 21 funcionários de órgãosconveniados com a vice-governa-

doria, como o Instituto Nacionalde Seguridade Social, a Santa Ca-sa de Misericórdia e Secretaria dtt ,Trabalho.

No complexo Pavào-Pavâozi-..nho-Cantagalo, 443 pessoas fo-ram atendidas no primeiro mês dc"1funcionamento do centro, nítme:ro que subiu para 1.044 no mês'seguinte. No Morro da Mineira,só no primeiro dia de funciona-mento, 50 pessoas foram atendi-'"'das. As maiores procuras são cmbusca de carteiras de trabalho e deidentidade.

20 • quinta-feira, 17/3/94 CIDADE JORNAL DO BRASIL

Filho de Nader deixa o

hospital com seguranças

Sob um forte esquema de segu-rança, José Nader Júnior, filho dodeputado José Nader, e sua noiva,Marli Regina de Souza Costa,deixaram ontem o Hospital SãoLucas, em Copacabana. Eles esta-vam internados desde a noite dedomingo, quando foram baleadosna porta da casa de Marli, noGrajaú. Vários carros e muitosseguranças foram usados paradriblar a imprensa.

A operação para retirada deJúnior do hospital incluiu até umabandalha pela contramão da RuaPompeu Loureiro, feita por umToyota e um Opala, em alta velo-cidade, para que pudessem busca-lo na saída lateral da clínica, quefica na Rua Constante Ramos. Odeputado acompanhou o com-boio. Marli Regina saiu 20 minu-tos depois (às 13h) em um Tem-pra sem placa, acompanhada deuma Pick lip, placa RJ-0166.

Hematoma — O cirurgiãoEduardo Kanaan, que cuidou deNader Júnior, informou que eleestá bem mas ainda possui umhematoma na região da laringe. Omédico disse que receitou alimen-tação à base de líquidos e acom-

panhará o paciente em casa. Porcausa do ferimento, ele recomen-

dou que Nader Júnior lale pouco..-o que deverá adiar seu depoimen-!to em uma semana. ¦

O delegado Eldo Pereira da-Costa, da 20-'DP (Grajaú), de-»monstrou ontem convicção de"que o crime foi um assalto...Ele.,explicou que, no caso de tentativade seqüestro, os bandidos iriam;melhor aparelhados — incluindo^armamento mais pesado, como»',metralhadoras.

Indícios — Costa ressaltou:ainda que os bandidos também,;não agiram como em um atenta-do, porque pararam o carro antes}do Toyota de Nader Júnior e não.esperaram que sua noiva entrasse lem casa: "Se eles quisessem elimi-ná-lo, aguardariam na esquina e)íiriam matá-lo", afirmou.

A tese do delegado foi reforça-da na conversa que teve com Ná'-"der Júnior e com Herbert GeúlioMelão, que recebeu um tiro no *«

peito e continua internado noHospital do Andaraí. O filho do tdeputado contou que viu pelo re-*trovisor quando um dos band(dosjsaltou de um Kadett e se aproxi-;-mou, iniciando o tiroteio. Marli*Regina puxou o namorado com o'braço esquerdo, que acabou sen-do atingido.

Polícia Federal prende :

mafioso em Copacabana

A Polícia Federal prendeu an-teontem à noite o mafioso italianoVicenzo Buondonno, 37 anos, naporta de seu apartamento, na RuaBarata Ribeiro 26. em Copacaba-na. Buondonno era um dos sóciosdo restaurante Baroni Fasoli, emIpanema, e tem prisão decretadana Itália por tráfico de cocaínadesde 1991. A prisão foi efetuadaem cumprimento de uni mandadoexpedido pelo Supremo TribunalFederal, que acatou pedido de ex-

tradição do governo italiano.A PF acredita que Buondonno

é ligado à Camorra, a máfia dacidade de Nápoles, e um dos res-'ponsáveis pela remessa de drogaapara a Europa. O mafioso estava»acompanhado de três amigos'também italianos, que estão sen-,do ouvidos pela polícia. Segundo,o diretor da PF. Edson de Olivei-"ra. o mafioso — que entrou comjseu nome verdadeiro — estava no:Rio há quatro meses.

' 'A hospedagem do banqueirodo Jogo de bicho José Scafura, oPiruinha, no Instituto Penal Viei-ra Ferreira Netto, em Niterói, po-de estar com os dias contados. Ojuiz da Vara de Execuções Penais(VEP), Leomil Pinheiro, pedirá àdiretora do Desipe, Julita Lem-grüber, que apresse as providên-cias para que o contraventor sejasubmetido à Comissão Técnica deClassificação (CTC). Conforme oresultado, ele poderá retornar aopresídio Ary Franco.

1 Para ele, o argumento de quePiruinlia teria problemas de saúdefoi derrubado pelo próprio inter-

er 'Piruinha'

Ary Franco

no, que, no domingo, promoveuum churrasco dentro do presídiopara 40 convidados, conforme de-nunciou o JORNAL DO BRA-SIL na edição de segunda-feira.

O juiz defende ainda um con-trole maior dos pedidos de come-morações feitos por detentos."Não basta o serviço social daunidade tomar conhecimento. Adireção do Desipe tem que acom-panhar o trabalho de perto", pre-gou. Leomil também ficou satis-feito com o afastamento dodiretor do Vieira Ferreira Netto,Zelio Teixeira.

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Carlo Wrede

^V--^Bvizola participou da inanguragao do Centro de Defesa da Cidadania

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Antonio Cavalc^^

Marli, noiva de Nader Jimior, saiu do hospital com o bra^o enjaixado

Marco Antonio

Cid Moreira garante que e mais popular (pie o governador Brizold

Marco Antonio Cavalcanti

Marli, noiva de Nader Júnior, saiu do hospital com o braço enjaixado

220 • quinta-feira, 17/3/94 ? 2a Edição CIDADE JORNAL DO BRASIL

Governador comemora vitória sobre a Globo

Campanha irregular faz

o TRE cassar vereador

Por quatro votos a dois, o Tri-bunal Regional Eleitoral do Riocassou o diploma e tornou inele-givel por três anos o vereador Jor-ge Mauro (PFL), em sessão reali-zada ontem à noite. Únicoparlamentar do PFL na Câmara,ele foi punido por ter usado amáquina administrativa da Telerjpara obter vantagens eleitorais.

A decisão do TRE ratificou ojulgamento feito pelo juiz PauloCésar Salomão, da Ia Zona Elei-tòral, em processo impetrado pelosuplente de vereador EdmundoCoelho (PFL), que passa a ocupar

a vaga de Jorge Mauro. Um pedi-do de vistas foi votado na segun-da-feira, mas o empate — doisvotos a dois — acabou adiando adecisão.

Jorge Mauro é funcionário li-cenciado da Telerj e, até sua elei-ção, foi diretor da associação defuncionários da empresa. O verea-dor cassado estava exercendo seuprimeiro mandato político — elei-to com 5.862 votos — e faziaparte da base de sustentação dogoverno César Maia na Câmara.Ontem, Mauro não compareceuao plenário da Câmara.

Condenados recorrerão

. O advogado Micliel Assef, quedefende o vereador Paulo Césarde Almeida, condenado por usode documento falso para efetiva-ção de 398 funcionários públicosvindos de prefeituras do interior,está providenciando um habeas-eorpus para que seu cliente res-ponda em liberdade o julgamentodo recurso extraordinário impe-tradu junto ao Supremo TribunalFederal. Em situação mais delica-dá que os demais vereadores con-denados — a Ia Câmara Criminalconsiderou que Paulo César temrrlaus antecedentes—, o vereadordeverá se apresentar â Justiça, ca-so não ganhe habeas-corpus.

"Achei a pena muito exacerba-da — cinco anos e três meses de

prisão e multa de 360 salários mí-nimos, o que dá mais de CRS 300milhões", opinou Assef, infor-mando que o vereador estava emRibeirão Preto.

Apesar de funcionários da IaCâmara Criminal terem informa-do que os mandados de prisão sódeverão ser assinados hoje pelodesembargador Hirton Xavier daMata, a palavra de ordem ontem,entre os defensores dos vereado-res, foi desconversar sobre o para-deiro certo de seus clientes. Osadvogados dos vereadores TúlioSimões e Jorge Ligeiro tambémestão examinando as possibilida-des de recurso para impedir a pri-são de seus clientes.

Brizola chama Cid Moreira de 'bugio

branco' e diz que direito de resposta lido no 'Jornal

Nacional' é um 'conforto

para o povo'Marco Antonio Cavalcanti/08.11X92.

? ,| O governador Leonel Brizolaestava satisfeito ao chegar, noinício da tarde de ontem, nainauguração do terceiro CentroComunitário de Defesa da Cida-dania, em Bangu, onde não eraesperado. Parecia que queriacompartilhar com seu principalreduto eleitoral os resultados daleitura do direito de respostacontra editorial da TV Globo, queganhou por decisão unânime doSuperior Tribunal de Justiça(STJ), na noite de anteontem.

! O locutor do Jornal NacionalCid Moreira foi classificado porBrizola de "bugio branco" — es-pjécie de primata que habita re-giões de restinga, cuja cor brancaé a mais rara da espécie. "Sinto-

rhe como se fosse o pequeno Da-yid, que conseguiu acertar umapedra no olho do gigante", afir-mou o goverador, referindo-se àRede Globo, "uma situação in-compatível com a democracia dopaís".

Conforto — O direito deresposta transmitido em horárionobre para todo o país é encara-do por Brizola como "um con-fbrto para o povo; uma demons-tração de que o gigante não éinvencível e provou o gosto daderrota". Segundo o governador,o'jornal teve audiência surpreen-dente, devido ao motim de presosem Fortaleza que mantia Dom

Aloísio Lorscheider como refém."Temos informações de que pelomenos sete milhões de pessoasassistiram ao programa só noRio de Janeiro", disse.

Desempenho — Brizolaclassificou o desempenho profis-sional de Cid Moreira como"muito bom", embora considereque o locutor tenha, "assim mes-mo, engolido muita saliva".Questionado sobre se o convida-ria para âncora de seu programade TV na campanha presidencial,o governador do Rio saiu pelatangente: "Ele credenciou-se bas-tante para transmitir situaçõesdifíceis."

O editorial da Globo foi trans-mitido no Jornal Nacional de 6 defevereiro de 92 e publicado naedição do jornal O Globo do diaseguinte. Nele, Brizola era cha-mado de "senil, bajulador e para-nóico". Isto porque ele pedira aoentão prefeito Marcello Alencarque não permitisse exclusividadepara a emissora na transmissãodos desfiles das escolas de sambano Sambódromo. "O Globo ain-da conseguiu se salvar por en-quanto, mas também vai ter quepublicar meu tijolaço na primeirapágina. Vamos tentar uma mano-bra para que isso aconteça navéspera das eleições", confessouo governador.

Cid Moreira garante que é mais popular que o governador Brizola

Locutor evita polêmicaO bugio branco, segundo a en-

ciclopédia, é uma espécie de ma-caco que emite um dos sons maisfortes entre os mamíferos, um ui-vo conhecido popularmente comoronco. O apelido, dado ao locutorCid Moreira pelo governadorLeonel Brizola, foi recebido comespanto pelo apresentador do Jor-naI Nacional, que leu no ar an-teontem o direito de resposta deBrizola às ofensas feitas a ele emeditorial do telejornal em feverei-ro de 92."Eu não acho que Brizola sejaum bugio branco. Ele é um gover-nador", rebateu Cid. Apesar de

achar gratuito o apelido, ele pie-feriu não revidar. Já com relaçãoà leitura do texto — o primeirodireito de resposta lido por ele emquase três décadas de Jornal Nu-cional — foi claro: "O

profissio-nal tem que fazer isso para eum-prir a lei." O apresentador nãodisfarçou o constrangimento defalar contra a Rede Globo: "Foi

uma sensação diferente. Estavafalando da minha organização".

Cid Moreira optou por afirmarque é mais popular que Brizola."Se concorresse com ele. ganhaiva". gabou-se, negando que a po-lítica esteja em seus planos.

Preso em Copacabana mafioso italiano

A Polícia Federal prendeu an-teontem à noite o mafioso italianoVicenzo Buondonno, 37 anos, naporta de seu apartamento, na RuaBarata Ribeiro, em Copacabana.Buondonno é um dos sócios dorestaurante Baroni Fasoli, em Ipa-nema, e tem prisão decretada naItália por tráfico de cocaína desde1991. A prisão foi efetuada emcumprimento de um mandado ex-pedido pelo Supremo Tribunal Fe-deral, que acatou pedido de extra-diçào do governo italiano.

A PF acredita que Buondonno éligado à Camorra, a máfia da cida-de de Nápoles, e um dos responsá-veis pela remessa de drogas para a

Europa. Quando foi preso, o ma-fioso estava acompanhado de trêsamigos, também italianos, que fo-ram ouvidos pela polícia.

Ligações — Segundo o diretorda Polícia Federal, Edson de Oli-veira, o mafioso — que entrou nopaís usando seu nome verdadeiro— estava no Rio há pelo menosquatro meses. As investigações daPF indicam que Buondonno eraamigo de Mario Pugliese, mafiososócio do restaurante 11 Paglicacci,também de Ipanema, extraditadoem julho do ano passado.

"Sabe-

mos que os dois eram amigos pes-soais. Falta descobrir se tinham

também ligações no tráfico", disseEdson de Oliveira.

Os policiais investigam ainda arelação do mafioso com o italianoRoberto Farina, assassinado em ju-nho de 91. Farina teria um jantarmarcado no restaurante de Buon-donno no dia em que morreu. Ed-son de Oliveira informou tambémque investiga uma rede de mafiososque usaria restaurantes como fa-chada para a lavagem de dinheiro.das drogas."Nos últimos três anos,foram descobertos pelo menos qua-tro mafiosos sócios de restaurantes.É uma verdadeira conexão spaguet-ti", declarou.

? A hospedagem do banqueiro dojogo de bicho José Scafura, o Pirui-nha, no Instituto Penal V ieira I'er-reira Netto, em Niterói, onde promo-,veu um churrasco no último domingo,pode estar com os dias contados. Ojuiz da Vara de Execuções Penais1(VEP), Leomil Pinheiro, pedirá àdiretora do Desipe, Julita Lemgru-ber, que apresse as providências paraque o contraventor seja submetido àComissão Técnica de Classificação(CTC). Conforme o resultado, elepoderá retomar ao presídio AryFranco, onde cumpria pena antes datransferência.

Filho de Nader deixa o

hospital com segoranças

Sob um forte esquema de segu-rança, José Nader Júnior, filho dodeputado José Nader, e sua noiva,Marli Regina de Souza Costa,deixaram ontem o Hospital SãoLucas, em Copacabana. Eles esta-vam internados desde a noite dedomingo, quando foram baleadosna porta da casa de Marli, noGrajaú. Vários carros e muitosseguranças foram usados paradriblar a imprensa.

A operação para retirada deJúnior do hospital incluiu até umabaiulalha pela contramão da RuaPompeu Loureiro, feita por umToyota e um Opala, em alta velo-

cidade, para que pudessem busca-lo na saída lateral da clínica, quefica na Rua Constante Ramos. Odeputado acompanhou o com-boio. Marli Regina saiu 20 minu-tos depois (às 13h) em uni Tem-pra sem placa, acompanhada deuma Pick Up. placa RJ-0166.

O cirurgião Eduardo Kanáan,que cuidou de Nader Júnior, in-formou que ele está bem mas ain-da possui um hematoma na regiãoda laringe, o que adiará seu de-poimento. A polícia acredita queo casal tenha sido vítima de tenta-tiva de assalto.

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Nilo quer

apurar ataque

a menor no Tívoli Park

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O eslupro da menor S.. de 11anos. no Tívoli Park. na Lagoa,no último domingo, mobilizou acúpula da polícia carioca, mesmosem o registro de queixa dos paisda menina. Onlem. o vice-gover-nador e secretário de Polícia Civil,Nilo Batista, reuniu a diretora doDepartamento Geral de PolíciaEspecializada (DGPE), MarthaRocha, e a titular da DelegaciaEspecial de Atendimento à Mu-lher (Deam) para pedir prioridadena apuração do caso.

A investigação está a cargo da24a DP (Leblon) e da Deam. Odelegado Ivo Raposo vai encami-nhar um relatório ao Juizado deMenores. S. foi atacada por qua-tro rapazes no interior do Castelodas Bruxas, um labirinto escurocom imagens satânicas. "Se o juizentender que o brinquedo nãooferece segurança para as crian-ças. ele pode até determinar a suainterdição", disse o delegado. Eleconvocou o proprietário do TívoliPark. Orlando Orfei. para prestaresclarecimentos hoje à tarde.

O prefeito César Maia afirmouque a família de S. deve processar

o parque, pela pouca segurança—que oferece. Apesar de nunca te- 'rem sido registrados casos de vio- '

lência dentro do Tívoli Park. olugar tem um histórico de aciden-les. O mais grave deles aconteceuem dezembro de 91, quando asestudantes Carla Cristiane Diasda Silva, então com 14 anos, e

Maria Cristina Liberato. então .com 20. caíram do brinquedoGaiola das loucas — espécie deroda-gigante cujas cadeiras dão ,voltas no ar. As duas, que despen-caram de uma altura de oito me- ¦tros. foram submetidas a váriascirurgias e o parque ficou interdi- .lado um mês.

Cinco anos antes, outras tròü-,pessoas já tinham sido feridas emdois acidentes. As estudantes Eli- 'sabetli Luísa de Souza e Natália _Soares de Melo, ambas com 22 •anos, quase caíram da roda-gi- :

gante, mas conseguiram segurar- !se nas grades. A mesma época, a .menina Andreia cia Silva Vera '

Cruz, então com 9 anos, teve me-nos sorte e caiu do brinquedo Ex-presso do amor, sofrendo fraturasem todo o corpo.

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JORNAL DO BRASIL CIDADE quinta-feira, 17/3/94# 21

REGISTRO TEMPO

^7Criticada: a princesa Diana, pe-la imprensa britânica, por usar umajaqueta preta com elefantes doura-dôs que teria custado US$ 1,5 mil(CR$ 1,1 milhão). O jornal The Sunrevela sua surpresa com o preço daroupa, enquanto outras publica-çÕes comentam que a alta socieda-de inglesa rotula de "pequeno-bur-

guês" o estilo de Diana.

Aprovada: na AssembléiaLegislativa do Rio de Janeiro,moção de apoio à indicação deHerbert de Souza, o Betinho,ao Prêmio Nobel da Paz de1994. O documento, encami-nhado à Comissão do PrêmioNobel da Paz, ressalta a lutado sociólogo na CampanhaContra a Miséria e Pela Vida.Proposta pela deputada LúciaSouto, a moção teve votos fa-voráveis de 35 deputados devários partidos.

Prorrogado: por mais tres se-manas, o show Boleros, da cantoraNana Caymmi (foto), que já com-pletou duas semanas de sucesso noPeople. A iluminação é assinadapor Ney Matogrosso.

Agraciada: com o prêmio Leo-pold Kunschak 1994, da fundaçãodo mesmo nome, de Viena, Áustria,à médica Maria Inez Linhares deCarvalho, pelos serviços prestadosna pesquisa da Aids através da Ar-quidiocese do Rio de Janeiro. Ma-ria Inez, que trabalha no Ambula-tório da Providência, em SãoCristóvão, recebeu o prêmio —

US$, 3 mil e um certificado — emcerimônia na casa do cônsul-geralda Áustria, Heinz Mayer.

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Inaugurada: ontem, em Lon-dres, uma exposição de pinturas eesculturas do ator americano TonyCurtis, 69 anos. Dez das obras, compreços entre US$ 1,5 mil e USS 15mil, já foram vendidas. Por ser suaprimeira exposição na Europa,Curtis teve que baratear o preçodas obras a pedido da galeria dearte.

MARCADAS

Os músicos Gilson Peranzetta eSebastião Tapajós se apresentamdia 23, às 21h, na abertura da sérieConcertos H. Stern, na Rua Viscon-de de Pirajá 490. O show será embeneficio do Hospital Nossa Se-nhora do Loreto, que presta assis-tência social a crianças.

Anunciada: para hoje, às 21h,a abertura da exposição O Janteis-ma, do artista plástico Antonio Ma-nuel (foto), simultaneamente nasgalerias do Instituto Brasil-EstadosUnidos (Ibeu) de Copacabana eMadureira. O artista ocupou as sa-Ias com pedras de carvão pendura-das do teto, tendo ao fundo a fotodo único sobrevivente da chacinade Vigário Geral (destaque), de Mi-chel Filho, publicada no JORNALDO BRASIL. A exposição ficamontada até 8 de abril.

O sindicalista Luiz Antônio Me-deiros dará hoje, às 20h, a aulainaugural do curso de Informáticada Faculdade Carioca, na Glória.O tema será O perfil do trabalhadorno próximo século.

A jornalista e escritora DiléaFrate lança, seu primeiro livro in-fantil, Procura-se Hugo (Ediouro),

Desembarca: amanhã,no Rio, procedente dos Esta-dos Unidos, o cantor RobertoCarlos (foto), que apresenta oshow Lu:, sábado, às 21h30,no Estádio do Flamengo. ORei estava em Miami, ondegravou um especial para umprograma de música latino-a-mericana. Depois do Rio, elefará três apresentações em Be-lo Horizonte e uma em Juiz deFora. Em abril, Roberto iniciaexcursão por outros estados e,em maio, turnê internacional.

sábado, às 16h, na Livraria Mala-sartes, no Shopping da Gávea.

Foi transferida para hoje, àslOh, a aula inaugural dos cursos depós-graduação da Escola de Músi-ca da UFRJ, com a escritora Mari-na Colassanti.

Marcelo Lago inaugura sua ex-posição de esculturas, hoje, às 18h.no Paço Imperial, na Praça 15.

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De 2'1 a 5J das 8.00 às 19:00 horas6'1 feira das 8:00 ás 20:00 horasSábados de 8:00 às 12:00 horas

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De 21' a 5-1 - feira após 19 .00 horas.. 6-' -foira após as 20:00 horas

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JORNAL DO BRASIL

Oração a Santo ExpeditoEste Snnto Mártir è sempre invocado paraa solução de negócios urgentes, e que uma

demora poderá prejudicar. É o Santo da pe-núltima hora. aquele cuja resposta é imediata,mas que exige o que lhe é prometido sejacumprido de imediato, sem demora.

ORAÇAOIntercessão do Glorioso Mártir Santo Ex-pedito nos recomende. Oh meu Deus junto aVossa bondade a fim de que com sua ajudaobtenhamos o que os nossos próprios méritossào impotentes ao alcançar, que assim seja.Glorioso Santo Expedito, honrado pelo reco-nhecimento daqueles que invocam à últimahora e para negócios urgentes, nós vos supli-camos que obtenhamos da bondade miseri-cordiosa de Deus por intercessão de MariaImaculada. "Data" a graça que com toda sub-missão solicitamos à vontade Divina.(Pedir a graça.) Oferecer 1 Ave-Maria; 1 Pai-Nosso e 1 Glória ao Pai. Por alcançar umagraça ofereço esta oração.

CARMEN MENDES XAVIER SA E BENEVIDES(MISSA DE 7° DIA)

FRANCISCO, EURO, ROSANA, ROSELI e demais parentesconvidam os amigos para a Missa de 7o Dia. às 18:30 horasde HOJE, 17 do corrente, 5a feira, na Igreja da SantíssimaTrindade — Rua Senador Vergueiro. 141 — Flamengo.t

AURELIA AMORIM MENDES DE MORAES(MISSA DE 30° DIA)

A família agradece as manifestações de pesar e convida para aMissa de 30° Dia a ser celebrada amanhã, sexta-feira, 18 demarço, às 18:00h, na Paróquia Imaculada Conceição, na Praiade Botafogo 266.

IDYA PRAGANA DÂ FROTA(ESPOSA DO GEN. EX. SYLVIO FROTA)

tO

Gen. Ex. Sylvio Frota, Dylce, Luiz e Rafael, esposo, filhos eneto, mui saudosos de sua querida IDYA, convidam parentes eamigos para a missa de 1 ano de seu falecimento, que serácelebrada amanhã, 6°-feira, dia 18. às 18:00 horas, na Igreja

São Francisco Xavier; Rua São Francisco Xavier, 75 - Tijuca.

MARINA HEILBORN MESSANO

5$

Com grande tristeza comunicamos o falecimento da nossaquerida MARINA. O enterro será dia 17 de março, às 14horas, no Cemitério Israelita do Caju. Pede-se não mandarllores. mas contribuições para organizações de caridade

Victor MessanoFamília Gunter Heilborn

MÁRCIO ROBERTO PACHECO

4. VALMINAS DISTRIBUIDORA DE TÍTU-t LOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

' comunica o falecimento de seu fundador ediretor MÁRCIO ROBERTO PACHECO e con-vida para seu sepultamento, a ser realizado em17 de março de 1994, no Jardim da Saudade(Av. Carlos Pontes, 500, Sulacap), às 11:00hs.

HELENA (BAYMA) PAULA GUIMARÃES

(FALECIMENTO)

í

FILHO, NORAS e NETOS comunicam, comgrande pesar, o seu falecimento e convidam parao sepultamento, HOJE, 5a-feira, 17 de março, às11 hs, saindo o féretro da Capela Real Grandeza

n° 1. para o Cemitério São João Batista.

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_ EVANDRO YAMAGATA

(Missa de 1? Dia)

As empresas do GRUPO

YAMAGATA convidam amigos

e funcionários para missa de 7.° dia de

EVANDRO YAMAGATA, que será ceie-

brada 6.a feira, dia 18 de março, às 1 8:30

horas na Paróquia de São José na Av. Bor-

ges de Medeiros n.° 2735 - Lagoa.

MÁRCIO ROBERTO PACHECO

tLeny,

Mareia Beatriz, Patrícia, Carlos Henrique, Jaira, Ana Lúcia,Maria José, Angela e Regina, esposa, filhas, genro, mãe e irmãs,

comunicam o falecimento do querido amigo e convidam para a ceie-bração de sua passagem a ser realizada em 1 7 de março de 1 994, no

Jardim da Saudade (Av. Carlos Pontes, 500. Sulacap, às 11:00hs.

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Uma (rente fria chega hoje no final do dia e muda mais uma vez o tempo no

estado. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o dia começa comsol e calor, mas deve ficar nublado com pancadas de chuva ao entardecer. Atemperatura permanece elevada, variando de 18 a 26 graus nas serras, de 23a 28 graus na Região dos Lagos e de 19 a 32 graus na capital. Os ventospassam de quadrante norte a sudoeste, com rajadas ocasionais. A taxa deumidade relativa do ar varia de 60% a 90%

AMERICA DO SULnascente Obhf.Smm Fotoa: Inpv

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Nacional

MARESpreamar

05h11min17h58min

Meteosat - 15h (16/3) A nebulosidade diminui nas regiõesNorte e Nordeste, mas ainda há condições de ctiuvas na maioriados estados. Chove também em todo o Centro-Oeste. Temperatu-ras. 14° a 33° Sul; 16° a 35° Sudeste; 16° a 36° Centro-Oeste; 17° a35° Nordeste; e 18° a 34° Norte.

baixamar00h51min10h54min22h06min

1.1m1.0m

0.5m0.5m0.7m

A previsão da Marinhapara hoje na orla do Rio ède céu parcialmente nu-blado, com pancadas dechuva a partir da tarde.Os ventos sopram de su-deste a leste, com veloci-dade de 10 a 15 nós. Marde sudeste com ondas de1 m a 1.5 m. em intervalosde 4 a 5 segundos. A visi-bilidade varia de 10 km a20 km. Em Niterói, a tem-peratura da água fica emtorno de 25 graus.

bbieemmMangaratlba PropriaGrumari PropriaRecreio PropriaBarra PropriaPepino ImpropriaS3o Conrado Imprbprialeblon Impr6priaIpanema PrbpriaCopacabana ImpropriaLeme ImpropriaUrea ImpropriaIcarai ImprOpnaPiratminga PropriaItaipu PropriaItacoatiara PropriaMarici PropriaItauna Pr6priaJacone PropriaAraruama Imprbpria _Cabo Fno PropriaArraialdoCabo PropriaBuzios # _ PrbpnaRio das Ostras PrbpriaFonts: Fundatfo Estadual do MeioAmbienfe (Boletim de W3>94)

Prasktont* Dutra (BR 110)Obras no acostamento no Km163 (RJ-SP) e no Km 298 (SP-RJ). Servigos de conservag§odo Km 163 ao Km 251 e nosKms 321 e 322

Metoosat - 21h (15/3) A passagem de uma frente fria pelolitoral sul do pais contribui para a ocorrôncia de chuvas no Rio ,Grande do Sul. Santa Catarina e. a partir da tarde, no Paraná, SàoPaulo e Rio de Janeiro. O tempo pormanece nublado com chuvasno norte de Minas Gerais e do Espirito Santo

CAPITAISCidade Condipto max min CidadePorto Volho nublado 34 21 Macei6 _ nub/chuvas 32 22Rio Branco nub/chuvas 33 21 Aracaiu nub/chuvas 32 22Manaus nub/chuvas 32 22 Salvador nub/chuvas 32 21Boa Vista par/nublado 33 18 Cuiaba nub/chuvas 35 24Belem nub/chuvas 32 22 Campo Grande par/nublado 32 22MacapS nub/chuvas 32 22 GoiSnia nub/chuvas 34 15Palmas nub/chuvas 33 20 Brasilia nub/chuvas 26 16 %SaoLui/ nub chuvas 32 23 Belo Horizonte par/nublado 2B19Teresina nub/chuvas 32 21 Vitoria nublado 29 22Forlaleza nub'chuvas 32 21 Sao Paulo par/nublado 29 17Natal nub'chuvas 32 23 Curitiba nubladoJoaoPessoa nub'chuvas 32 23 Florianbpolis nub/chuvas 25 20 9Recife nub/chuvas 33 22 Porto Alegre nub'chuvas 26 20

MUNDOCondiçõe#nubladoclaroclaroclaronubladochuvasclaro

Frankfurt nubladoJohanesburgo nubladoLima claroLisboa daro

CidadeAmsterdãAtenasBarcelonaBerlimBruxelasBuenos AiresChicago

Rio - Juiz d* Fora (BR 040)Trechos impedidos entre osKms 65 e 70 (RJ-JF). nas faixasda direira e da esquerda alter-nadamente. Interdição na taixada direita entre os Kms 82 e 83(JF-RJ) e do Km 96 ao Km 98(RJ-JF) Faixa da esquerda im-pedia do Km 84 ao Km 88 (JF-RJ). Desvio no Km 121. ambosos sentidosRto - Santos (BR 101)Obras no Km 32 E no Km 34Pista com ondulações no Km35 Meia pista no Km 63 (San-tos-Rio) Obras de restauraçãoentre os Kms 74 e 76 e do Km80 ao Km 85 Trânsito por va-nante pavimentada no Km 136Rio - Campo* (BR 101)Trânsito normalRk> - Tsrssópolis (BR 116)Trânsito normalFonta: DNER/ DER.

LondresLos AngelesMadri

nubladoclaroclaro

max min08 0621 0918 1012 -0112 0326 2109 0203 -0226 1226 2023 1010 0531 1925 06

Cidade Cordipoe* max min*Mexico ciaro 26 10Miami claro 26 14Montevidftu chuvas 26 19kMoscou nuWado -01 -03 -Novalorque nublado 13 05 i-»Paris nublado 11 04Roma nublado 17 12"'"Santiago claro 28 09S£o Francisco nublado 17 10Sydney claro 25 17.^Tbquio nublado 11 03Toronto nubiado 05 -09Vtena nublado 08 04Washington claro 18 04

Galeao Par/nubl^o.^ yisibiljdacte boaSantos Dumont Par/nubladoVisibilidade boa.Cumbtca (SP) Par/nublado N£voa pela rnanhi ^Cong on has (SP) Par/nublado. N6voapela "lanhf,,Viracopos (SP) Pa r / nublacto. Visibjlidade boa.Confms (BH) Tempo bomVisibilidadeboa.Brasilia Par/nublado. Chuvas iterde.Manaus Par/nublado Chuyas& tarde.Forlaleza Par/nublado. Chuyas oacionais.Rect'e Par/nublado. Visibilidade boa^Salvador Par/nublado. Chuvas ocasionais.Cuntiba Par/nublado. Visibiltdade boa.Porto Alegre Par/nublado Chu^ ocasjonaisFonta: fasa

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JORNAL DO BRASIL CIDADE 2a Edição i quinta-feira, 17/3/94 e

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Avisos Religiosose Fúnebres589-9922

De 2d a 5'1 das 8:00 às 19:00 horas6-1 feira das 8:00 às 20:00 horasgabados de 8:00 às 1 2:00 horas

585-4320585-4476

De 2a a 51-feira após 19:00 horas, V 6 ' - feira após as 20:00 horas

Sábados após 1 2:00 horasDomingos o Feriados

JORNAL DO BRASIL

Oração a Santo ExpeditoEste Santo Mártir é sempre invocado paraa solução de negócios urgentes, e que umademora poderá prejudicar, é o Santo da pe-núltima hora, aquele cuja resposta é imediata,mas que exige o que lhe é prometido sejacumprido de imediato, sem demora.

ORAÇÃOIntercessão do Glorioso Mártir Santo Ex-pedito nos recomende. Oh meu Deus junto aVossa bondade a fim de que com sua ajudaobtenhamos o que os nossos próprios méritossão impotentes ao alcançar, que assim seja.Glorioso Santo Expedito, honrado pelo reco-nhecimento daqueles que invocam à últimahora e para negócios urgentes, nós vos supli-camos que obtenhamos da bondade miseri-cordiosa de Deus por intercessão de MariaImaculada. "Data" a graça que com toda submissão solicitamos à vontade Divina.(Pedir a graça.) Oferecer 1 Ave-Maria; 1 Pai-Nosso e 1 Glória ao Pai. Por alcançar umagraça ofereço esta oração.

AURELIA AMORIM MENDES DE MORAES(MISSA DE 30° DIA)

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A família agradece as manifestações de pesar e convida para aMissa de 30° Dia a ser celebrada amanhã, sexta-feira, 18 demarço, às 18:00h, na Paróquia Imaculada Conceição, na Praiade Botafogo 266.

MARINA HEILBORN MESSANOCom grande tristeza comunicamos o falecimento da nossaquerida MARINA. O enterro será dia 17 de março, às 14horas, no Cemitério Israelita do Caju Pede-se não mandartlores. mas contribuições para organizações de caridade

Victor MessanoFamília Gunter Heilborn

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HELENA (BAYMA) PAULA GUIMARAES

(FALECIMENTO)

JL. FILHO, NORAS e NETOS comunicam, comf grande pesar, o seu falecimento e convidam para| o sepultamento, HOJE, 5a-feira, 1 7 de março, às

11 hs, saindo o féretro da Capela Real Grandezan° 1, para o Cemitério São João Batista.

AvisosReligiosos589-9922 - ? 585-4320Do 2 > a 5- cias e rUfiebreS 8:005s 19.00 horos

o teira das 8 00 as 20 00 horas 585-4476 Sabados apbs 12 00 borasSabados do 8 00 as 12.00 boras jornAXj DO BRASIL Domingos e Feriados

CARMEN MENDES XAVIER SA E BENEVIDES(MISSA DE 7° DIA)

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FRANCISCO, EURO, ROSANA, ROSELI e demais parentesconvidam os amigos para a Missa de 7o Dia. às 18:30 horasde HOJE, 17 do corrente. 5a feira, na Igreja da SantíssimaTrindade — Rua Senador Vergueiro, 141 — Flamengo.

IDYA PRAGANA DA FROTA(ESPOSA DO GEN. EX. SYLVIO FROTA)

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Gen. Ex. Sylvio Frota, Dylce, Luiz e Rafael, esposo, filhos eneto, mui saudosos de sua querida IDYA, convidam parentes eamigos para a missa de 1 ano de seu falecimento, que serácelebrada amanhã, 6a-feira, dia 18, às 18:00 horas, na Igreja

São Francisco Xavier; Rua São Francisco Xavier, 75 - Tijuca.

MÁRCIO ROBERTO PACHECO

tVALMINAS

DISTRIBUIDORA DE TÍTU-LOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.comunica o falecimento de seu fundador e

diretor MÁRCIO ROBERTO PACHECO e con-vida para seu sepultamento, a ser realizado em17 de março de 1994, no Jardim da Saudade(Av. Carlos Pontes, 500, Sulacap), às 11:00hs.

_ EVANDRO YAMAGATA

(Missa de 7? Dia)

As empresas do GRUPO

YAMAGATA convidam amigos

e funcionários para missa de 7° dia deEVANDRO YAMAGATA, que será ceie-brada 6.a feira, dia 18 de março, às 1 8:30horas na Paróquia de São José na Av. Bor-

ges de Medeiros n.° 2735 - Lagoa.

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MÁRCIO ROBERTO PACHECO

tLeny,

Mareia Beatriz, Patrícia, Carlos Henrique, Jaira, Ana Lúcia,Maria José, Angela e Regina, esposa, filhas, genro, mãe e irmãs,comunicam o falecimento do querido amigo e convidam para a ceie-bração de sua passagem a ser realizada em 1 7 de março de 1 994, no

Jardim da Saudade (Av. Carlos Pontes, 500, Sulacap, às 11:00hs.

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Confirmada: a conferência so-bre a Comunidade Luso-Brasileira,que o presidente de Portugal, Má-rio "Soares, faz amanhã, às 18h30,no' Real Gabinete Português deLeitura. Na ocasião, será inaugura-da-a bibiblioteca informatizada ehomenageados o ex-chanceler Ola-vi^ètúbal e o presidente do BancoItÃUü Carlos da Câmara Pestana.gás»

Aprovada: na AssembléiaLegislativa do Rio de Janeiro,moção de apoio à indicação deHerbert de Souza, o Betinho,ao Prêmio Nobel da Paz de1994. 0 documento, encami-ínhado à Comissão do PrêmioNobel da Paz, ressalta a lutado sociólogo na CampanhaContra a Miséria e Pela Vida.Proposta pela deputada LúciaSouto, a moção teve votos fa-voráveis de 35 deputados devários partidos.

Desembarca: amanhã,no Rio, procedente dos Esta-dos Unidos, o cantor RobertoCarlos (foto), que apresenta oshow Luz, sábado, às 21h30,no Estádio do Flamengo. ORei estava em Miami, ondegravou um especial para umprograma de música latino-a-mericana. Depois do Rio, elefará três apresentações em Be-lo Horizonte e uma em Juiz deFora. Em abril, Roberto iniciaexcursão por outros estados e,em maio, turnê internacional.

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Inaugurada: ontem, em Lon-dres, uma exposição de pinturas eesculturas do ator americano TonyCurtis, 69 anos. Dez das obras, compreços entre USS 1,5 mil e USS 15mil, já foram vendidas. Por ser suaprimeira exposição na Europa,Curtis teve que baratear o preçodas obras a pedido da galeria dearte.

Prorrogado: por mais três se-manas, o show Boleros, da cantoraNana Caymmi (foto), que já com-pletou duas semanas de sucesso noPeople. A iluminação è assinadapor Ney Matogrosso.

Anunciada: para hoje, às 21h,a abertura da exposição O fantas-ma, do artista plástico Antonio Ma-nuel (foto), simultaneamente nasgalerias do Instituto Brasil-EstadosUnidos (Ibeu) de Copacabana eMadureira. O artista ocupou as sa-Ias com pedras de carvão pendura-das do teto, tendo ao fundo a fotodo único sobrevivente da chacinade Vigário Geral (destaque), de Mi-chel Filho, publicada no JORNALDO BRASIL. A exposição ficamontada até 8 de abril.

Agraciada: com o prêmio Leo-pold Kunschak 1994, da fundaçãodo mesmo nome, de Viena, Áustria,a médica Maria Inez Linhares deCarvalho, pelos serviços prestadosna. pesquisa da Aids através da Ar-quidiocese do Rio de Janeiro. Ma-ria Inez, que trabalha no Ambula-tório da Providência, em SãoCristóvão, recebeu o prêmio —USS 3 mil e um certificado — emcerimônia na casa do cônsul-geraldílÁustria, Heinz Mayer.

O sindicalista Luiz Antônio Me-deiros dará hoje, às 20h, a aulainaugural do curso de Informáticada Faculdade Carioca, na Glória.O tema será O perfil do trabalhadorno próximo século.

A jornalista e escritora DiléaFrate lança seu primeiro livro in-fantil, Procura-se Hugo (Ediouro),

sábado, às 16h, na Livraria Mala-sartes, no Shopping da Gávea.

Foi transferida para hoje, àslOh, a aula inaugural dos cursos depós-graduação da Escola de Músi-ca da UFRJ, com a escritora Mari-na Colassanti.

Marcelo Lago inaugura sua ex-posição de esculturas, hoje, às 18h.no Paço Imperial, na Praça 15.

Os músicos Gilson Peranzetta eSebastião Tapajós se apresentamdia 23, às 21 h, na abertura da sérieConcertos H. Stern, na Rua Viscon-de de Pirajá 490. O show será embeneficio do Hospital Nossa Se-nhora do Loreto, que presta assis-tência social a crianças.

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Baixada litorâneaBaixadafluminense

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Fonto: ObservatórioNacional

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CAPITAISMangaratiba PrópriaGrumari Pr6priaRecreio PropriaBarra PropriaPepino ImpropriaS5o Conrado Impr6prialeWon Impr6priaIpanema Pr6prtaCopacabana ImprdpriaLeme ImpropriaUrea ImpropriaIcarai Impr6priaPiratininga PrbpriaItaipu PropriaItacoatiara PrbpriaMarica PrbpriaItauna PrbpriaJacone PrbpriaAraruama ImprbpriaCabo Frio PropriaArraial do Cabo PrbpriaBuzios PrbpriaRiodasOstras PrbpriaFonts: Funtetfo Estadual do MeioAmbiente (Bolelim de 1113194)

Pr«sid«nt* Dutra (BR 110)Obras no acostamento no Km163 (RJ-SP) e no Km 298 (SP-RJ) Serviços de conservaçãodo Km 163 ao Km 251 e nosKms 321 e 322

Cidade Condi^des max minPorto Velho nublado 34 21Rio Branco nub/chuvas 33 21Manaus nub/ctiuvas 32 22Boa Vista par/nublado 33 18Bclem nub/chuvas 32 22Macapa nub/chuvas 32 22Paimas nub/chuvas 33 20Sao Luiz nub/chuvas 32 23Teresma nub/chuvas 32 21Fortaleza nub/chuvas 32 21Natal nub/chuvas 32 23

Atenas claro 21 09Barcelona claro 18 10Berlim daro 12 -01Bruxelas nublado 12 03Buenos Aires chuvas 26 21Chicago claro 09 02Frankfurt nublado 03 -02Johanesburgo nublado 26 12Lima claro 26 20lisboa claro 23 10tondres nublado 10 05

Cidade Condições max minMaceto nub/chuvas 32 22Aracaju nub/chuvas 32 22Salvador nub/chuvas 32 21Cuiab4 nub/chuvas 35 24Campo Grande par/nublado 32 22GolSma nub/chuvas 34 16Brasilia nub/chuvas 26 16Belo Horizonte par/nublado 28 19Vitoria nublado 29 22Sao Paulo par/nublado 29 17Curitiba nublado 28 16'

Miami claro 26 14*°Montevideu chuvas 26 19Moscou nublado -01 -03 ANova lorque nublado 13 05^^Pans nublado 11 W <-Roma nublado 17 12-<-«Santiago claro 28 09 **S3oFrancr$co nublado 17 10,v''"Sydney claro 25 17Tbquio nublado 11 03®'Toronto nublado 05 -09

João Pessoa nub/chuvasRecife nub/chuvas

32 2333 22

Florianbpofrs nub/chuvas 25 20Porto Alegre nub/chuvas 26 20

MUNDOCidade Condições max minAmsterdã nublado 08 05

CidadeMéxico

Condições max min*»*claro 26 10

Rio - Juiz da Fora (BR 040)Trechos impedidos entre osKms 65 e 70 (RJ-JF). nas laixasda direira e da esquerda alter-nadamente Interdição na faixada direita entre os Kms 82 e 83(JF-RJ) e do Km 96 ao Km 98(RJ-JF). Faixa da esquerda im-pedia do Km 84 ao Km 88 (JF-RJ) Desvio no Km 121. ambosos sentidosRfo • Santos (BR 101)Obras no Km 32 E no Km 34Pista com ondulações no Km35 Meia pista no Km 63 (San-tos-Rio) Obras de restauraçãoentre os Kms 74 e 76 e do Km80 ao Km 85 Trânsito por va-nante pavimentada no Km 136Rio - Campos (BR 101)Trânsito normalRio - Tarasópotis (BR 110)Trânsito normalFonta: DNER/ DER

Los Angeles claro 31 19 Viena nublado 08 04Madri claro 25 08 Washington claro 18 04

GaleSo Par/nublado. Visibilidade boaSantos Dumont Par/nublado. Visibilidade boa.Cumb'ca (SP) Par/nublado. Nbvoa pela manhaCongonhas (SP) Par/nublado N£voa peja manhSViracopos (SP) Par/nublado. Visibilidade boa.^Confins(BH) Tempo bom Visibilidade boaBrasilia Par/nublado. Chuvas d tardeManaus Par/nublado. Chuvas d tardeFortaleza Par/nublado. Chuvas ocasionais.Recife Par/nublado. Visibilidade bosSalvador Par/nublado. Chuvas ocasionaisCurittba Par/nublado. Visibilidade boa.Porto Alegre Par/nublado Chuvas ocasionaisFonte: Tasa

nascente 05h55min

10h12min

Boa vistaMacapá m

Claro

Claro anublado

TEMPO

poente 21h25min

Nova Crescente12 a 20/3 20 a 27/3

Uma frente fria chega hoje no final do dia e muda mais uma vez o tempo noestado. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o dia começa com ,sol e calor, mas deve ficar nublado com pancadas de chuva ao entardecer. A

temperatura permanece elevada, variando de 18 a 26 graus nas serras, de 23a 28 graus na Região dos Lagos e de 19 a 32 graus na capital. Os ventospassam de quadrante norte a sudoeste, com rajadas ocasionais. A taxa deumidade relativa do ar varia de 60% a 90%

poente 18h06min

05h11min 1.1m17h58min 1.0m

baixamar00h51min 0.5m10h54min 0.5m22h06min 0.7m

?nCheia Minguante27/3 a 2/4 ,) a 12/3

Meteosat - 15h (16/3) A nebulosidade diminui nas regiõesNorte e Nordeste, mas ainda hâ condições de chuvas na maioriados estados. Chove também em todo o Contro-Oeste. Temperatu-ras: 14° a 33° Sul; 16° a 35° Sudeste; 16° a 36° Centro-Oeste; 17° a "35° Nordeste; e 18° a 34° Norte.

A previsão da Marinhapara hoje na orla do Rio éde céu parcialmente nu-blado, com pancadas dechuva a partir da tarde.Os ventos sopram de su-deste a leste, com veloci-dade de 10 a 15 nós. Marde sudeste com ondas de1 m a 1,5 m, em intervalosde 4 a 5 segundos. A visi-bilidade varia de 10 km a20 km. Em Niterói, a tem-peratura da água fica emtorno de 25 graus.

Metoosat - 21h (1B/3) A passagem de uma frente Iria pelolitoral sul do país contribui para a ocorrência de chuvas no RioGrande do Sul. Santa Catarina e. a partir da tardo, no Paraná, São '1Paulo e Rio de Janeiro. O tempo permanece nublado com chuvasno norte de Minas Gerais e do Espirito Santo

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nascente 10h12min

nascente 05h55min

O brasileiro Emerson Fittipaldi pilolo que metis ctrrecctdou em premios net Incly ano passctdo,br incou com os go/Jinhos ao kick) da esposa Teresa

Mansell posa parafoto promotional, antes doinkio dos ueinos para o

Adrians Caldas

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Joaquim Mcxmede Junior (de terno) e sen pai (de amarelo) tem metis quatro unos de mctndctlo

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Joaquim Mamede Júnior (de temo) e seu pai (de amarelo) têm mais quatro anos de mandato

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Mansell posa para foto promocional, antes do início dos treinos para o GP australiano de F Indy

INGRESSOS PARA INTERLAGOS

Reta Oposta

S do Senna

Junção

jãâ a quinta-feira, 17/3/94 ESPORTES JORNAL DO BRASIL

Preço alto assusta público

da

Apesar do otimismo da organização do GP, cálculos indicam que menos de 10% dos ingressos já estão nas mãos dos torcedores

' SÃO PAULO — Assustado com o| preço dos ingressos, o torcedor de.Fórmula 1 parece estar se confor-•mando em assistir ao GP do Brasil;pela TV. Ainda não há números! precisos, mas calcula-se que menoside 10% dos 60 mil ingressos colo-¦cados à venda já estejam nas mãos'dos torcedores. Apesar da fracai procura, o organizador do GP, Ta-•mas Rohonyi, mantém o otimismo'e âté aposta: "Se no dia do GP! houver um lugar vago, vou aceitar

convite do prefeito Paulo Maluf'para ser secretário de esportes".

A esperança dos organizadores éque as vendas decolem a partir de

segunda-feira. O Unibanco, encar-i regado de vender cerca de 36 milingressos nos setores A, C, K e E,'; ainda não tem um balanço das ven-¦das, mas a Shell, encarregada de; comercializar os ingressos do setorG (80 URVs), vendeu em dois dias

'apenas 1.000 cartões magnéticos. O, setor G — na descida do lago — é o

mais barato (CR$ 61.397,00, pelaURV de ontem) e, além do ingres-so, os torcedores têm direito a umacamiseta e a receber de volta, pelocorreio, o cartão utilizado comoentrada. "Muitos torcedores gos-tam de colecionar esse tipo de sou-venir", explica Bruno Motta, ge-rente de Marketing da Shell.

Como F 1 é esporte para quemtem dinheiro, alguns torcedores es-tão preferindo gastar o equivalentea 294 URVs (CRS 225.636,00) paraassistir ao GP na arquibancada co-berta do setor D, em frente ao 5 doSenna, com visão dos boxes, da retae de parte da descida do lago. Essesingressos (4.000) estão sendo vendi-dos pela Dimensão Turismo, que jácomercializou cerca de 500 cartõesmagnéticos. Para os torcedores queexigem mais requinte e conforto, aempresa oferece transporte de heli-cóptero entre o aeroporto de Con-gonhas e o autódromo por 200URVs.

Interlagos já vive GPJá em clima de Fórmula 1, o

'autódromo de Interlagos deverá, começar a receber hoje os cerca de

1.500 pneus da Goodyear que serãoJ utilizados nos três dias de GP —

sexta-feira, sábado e domingo da' próxima semana. Enquanto isso, as

¦ obras de infra-estrura continuam.Edson Novaes, representante da

Confederação Brasileira de Auto-

mobilismo, tem suas queixas: "Ain-

da há caixas de brita abertas, arqui-bancadas sendo montadas, pinturapor fazer e a sala de imprensa nãoestá pronta". Pensando na renova-çào do contrato com a FIA até oano 2.000, a Prefeitura de São Pau-lo está se empenhando para agra-dar ao máximo o presidente da As-sociação dos Construtores deFórmula-1, Bernie Ecclestone.

ArteAJB

Junção

Bico dePato

Subida da/

Retados Boxes Arquibancadas

Boxes

Preços-Setor Para os 3 dias

140 URVsSó para domingo

110 URVsC 220..V.P.V.?. HURVs

130URys -100 URVs M URVs

Onde comprar(Agências Unibanco)

Ag. CopacabanaAv. N.S. Copacabana 1.165

Ag. AvenidaAv. Rio Branco, 37

Ag. Largo do MachadoR. Almirante tamandaró, 66 Ij. 1

Ag. Vitória (ES)Av. Gov. Bley, 170

O brasileiro Emerson Fittipaldi,piloto que mais arrecadou em prêmios na Indv ano passado, brincou com os golf inhos ao lado da esposa Teresa

Gold Coast, Austrália — Reuter

Indy faz festa

na Austrália

QUEENSLAND. AUSTRÁLIA — CoirfpGP da Austrália, no circuito de rua de Sur-fer's Paradise, começa domingo a tempofâ-da 94 de Fórmula indy, um desafio jbtthíquatro brasileiros entre os 31 pilotos inseri*tos: Emerson Fittipaldi, Raul Boesel, Mau-rício Gugelmin e Marco Greco. O inglêsNigel Mansell, campeão de 93, é uma' dasatrações, o mesmo acontecendo com Emer-son, com o veterano Mario Andretti e' séúfilho Michael, de volta à Fórmula Indy apósuma temporada na Fórmula 1. • ¦¦'.•

Vice-campeão em 93, Emerson Fittipaldi,que se divertiu ontem com os golfinhos',acompanhado da mulher, Teresa, prevê maisuma temporada muito disputada, fazendovários elogios a Mansell, com sua Lola/FÕfdn° 1, brigando pelo bicampeonato — ontem,o inglês fez uma foto promocional tambértiao lado de golfinhos. Mas na temporadapassada os maiores prêmios foram conquis-;tados pelo brasileiro.

Mamede continua.wmm /

com judô

dividido•Ao final de uma assembléia

.que durou cinco horas, represen-•tantes das 23 federações nacionais•reelegeram ontem o presidente da'Confederação Brasileira de Judô.'Joaquim

Mamede Júnior, para ummandato de mais três anos. Comisso, a dinastia Mamede terá a.chance de se perpetuar à frente do.poder por um período de 15 anos'— em 82, Joaquim Mamede, pai do'atual

presidente assumiu o coman-|do da CBJ.

Apesar das aparências, o judô'nacional está completamente divi-.dído. Pela primeira vez, em todoesse período, uma chapa opositora!— encabeçada pelo ex-treinador daseleção brasileira Paulo Wanderleyj— se inscreveu para a eleição. Aderrota de Wanderley. por um•apertado placar de 13 a 10. mostra,que os Mamede estão sendo agora•colocados à prova.! A assembléia, na sede do Comitê•Olímpico Brasileiro, começou ás 9;horas, sem a presença da imprensa.Reunidos numa grande sala de pa-

Mestras, os representantes realiza-

vam votaçoes para aprovar as con-tas da entidade no exercício do anopassado e outros assuntos relativosá CBJ. Em todas elas, o placarapontou sempre 13 a 10.

A sessão foi finalmente aberta áimprensa, às 14 horas. JoaquimMamede, preocupado em sair paralevar os integrantes de sua chapa aoaeroporto, acabou sendo obrigadoa esperar para explicar seus planosfuturos á frente da CBJ.

Denúncia — A honestidade naadministração de Joaquim Mame-de Júnior foi posta em dúvida pelojudoca Pablo Covas, de Santos.Nos próximos dias ele irá à PoliciaFederal entregar documentos que,segundo garantiu, comprovamfraude em relação às contas da enti-dade. O judoca tem em seu poderum recibo assinado pelo diretor Síl-vio Abreu, da CBJ, dizendo ter pa-go à instituição a taxa de inscriçãopara o Campeonato da Comunida-de Européia, em outubro. Mas asdespesas corriam por conta da Fe-deração Portuguesa.

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fácil. Para quem pretende chegar a um cáín?,'peonato mundial com um grupo unido edecidido, algumas invenções e idéias dife-rentes de divertimento são fundamentais; t)técnico Bernardinho, da seleção brasileirajfeminina de vôlei, sabe disso e está prepara-1do. Antes de tudo, ele montou um esquemano qual não haverá mais do que três sejjia-,nas seguidas de concentração. "A cada duas,ou três semanas de treino vai haver^úintorneio ou uma viagem, seguida de três diSs,'de folga. Mas a primeira invenção do treipa-dor já está pronta e vai acontecer na próxi-ma terça-feira: ele procura bicicletas eilf-prestadas para levar as jogadoras,'aopasseio noturno pela orla. "Depois

que pas*'sarem os aficionados, a gente entra e piíí-'seia. Será um divertimento e um exercícioao mesmo tempo".

Além do passeio. Bernardinho vai armaroutras para não deixar a mesmice tomerconta da seleção. Vai mudar, sempre quepossível, os locais dos treinos, está progra-'mando várias palestras e vai incentivai: as..jogadoras a se matricularem em algum cur-so. como por exemplo de línguas. "Dá tem-po para tudo. Treinar, descansar e fazeroutras atividades.

Até 19 de março, o Jornal do Brasil

vai publicar, na seção Cidade, o Especial Dicas de Verão. Trazendo

matérias e reportagens especiais para você ficar por dentro de tudo

que rola de mais quente no verão da cidade: modismos, novidades,

dicas e serviços, além de mapas com as condições do mar e dos

ventos e os registros das temperaturas. E, aos domingos, o Tá Quente & Tá Frio.

As pessoas, locais e espetáculos in e out do verão carioca. Não durma no point.

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INGRESSOS PARA INTERLAGOS

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Prost dá última estocada em Senná.__——¦ »«"'*'m

Francês inclui brasileiro entre motivos que o levaram a recusar convite da McLaren para voltar à Fórmula 1. O outro Bernie.4 Surfers Paradise — AP.... ws . .PARIS — 0 francês Alain Prost"não faz mais parte do circo da Fór-|mula 1 mas ainda não esqueceu osí inimigos que deixou por lá. Um dia'depois de anunciar que recusara o;convite da McLaren para corrermais uma temporada, deu uma en-trevista ontem na qual afirmou queJ parou de correr por causa de seus

jnimigos.i Prost não mencionou o nome de¦Ayrton Senna, mas não perdeu aoportunidade de dar mais uma es-

¦ tocada no arquiinimigo ao deixar> claro que o piloto brasileiro foi um:dos motivos que o levaram a aban-"donar

a F 1. Outro foi o presidente(da Foca (Associação de Construto-

res da Fórmula 1), o inglês BernieEclestone.

"Há muitas pessoas de quem eunão gosto e muitas que não gostamde mim. Fiz o teste porque queriafazer uma prova comigo mesmo,para ver se realmente queria conti-nuar. A resposta é não. Se nãoestou 100 por cento motivado, nãohá o que discutir".

Este mês, Prost atendeu a umconvite de Ron Denis, dono daMcLaren, para testar o carro quecorrerá esta temporada. Mas, aofinal, disse que a equipe inglesa nãotem carro para enfrentar o Wil-liams de Ayrton Senna.

Poucos ingressos vendidos

• SÃO PAULO — O torcedor pa-rece estar assustado com os preçosdos ingressos para o GP do Brasil¦de F 1. Ainda não há números;precisos, mas calcula-se que fo-:ram adquiridos até agora menos]de,10% dos 60 mil ingressos colo-.cados à venda. No entanto, o or-

;ganizador do GP, Tamas Rohon--.yi, mantém o otimismo e até'aposta: "Se no dia do GP houverium lugar vago, vou aceitar o con-Vite do prefeito Paulo Maluf paraser secretário de esportes".

1 A esperança dos organizadores éque as vendas decolem a partir de_segunda-feira. O Unibanco, encar-

regado de vender cerca de 36 milingressos nos setores A, C, K e E,ainda não tem um balanço das ven-das, mas a Shell, que comercializa osetor G, vendeu em dois dias ape-nas 1.000 cartões magnéticos.

Rubinho — Rubens Barrichel-lo retorna amanhã a São Paulocom mais US$ 2 milhões na contacorrente, graças a três novos patro-cínios: Correios, Alpi Veículos eAntenas Santa Rita. Todo o dinhei-ro, porém, será repassado à Jordan.Os recursos que Eddie Jordan pe-diu para a manutenção do piloto notime foram garantidos pela PhilipMorris.

Arte/JB

Junção

Arquibancadas |Boxes

PreçosSetor Para os 3 dias

140 URVsSó para domingo

110 URVsIMKMIMIMHIIHIMtHtlllMIHHMIItMMIMIHIIHIIIIMIMIMMIMHIIIII220 URVs 150 URVsHlURVs -

100 URys 90 URVs

Onde comprar(Agências Unibanco)

Ag. CopacabanaAv. N.S. Copacabana 1.165

Ag. AvonidaAv. Rio Branco, 37

Ag. Largo do MachadoR. Almirante tamandaró, 66 lj.1

Ag. Vitória (ES)Av. Gov. Bley, 170

O brasileiro Emerson Fittipaldi,piloto que mais arrecadou em prêmios na Indy ano passado .brincou cornos golfinhos ao lado da esposa Teresa"*W<

Gold Coast. Austrália — Reuter

Indy faz festa

na Austrália

QUEENSLAND, AUSTRÁLIA — Com ,0GP da Austrália, no circuito de rua de Surrfers Paradise, começa domingo a têmpora-da 94 de Fórmula Indy, um desafio paraquatro brasileiros entre os 31 pilotos inseri-tos: Emerson Fittipaldi, Raul Boesel, Mau-rício Gugelmin e Marco Greco. O inglêsNigel Mansell, campeão de 93, é uma. da?atrações, o mesmo acontecendo com Emer-son, com o veterano Mario Andretti e seufilho Michael, de volta à Fórmula Indy apósuma temporada na Fórmula 1. "íVi

Vice-campeão em 93, Emerson Fittipaldi,que se divertiu ontem com os golfinhos;acompanhado da mulher, Teresa, prevê maisuma temporada muito disputada, fazendovários elogios a Mansell, com sua Lola/Fordn° 1, brigando pelo bicampeonato — ontem,o inglês fez uma foto promocional tambémao lado de golfinhos. Mas na temporada,passada os maiores prêmios foram conquis-tados pelo brasileiro.

19 de março, o Jornal do Brasil

• vai publicar, na seção Cidade, o Especial Dicas de Verão. Trazendo

I matérias e reportagens especiais para você ficar por dentro de tudo

que rola de mais quente no verão da cidade: modismos, novidades,

dicas e serviços, além de mapas com as condições do mar e dos

; ventos e os registros das temperaturas. E, aos domingos, o Tá Quente & Tá Frio.

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DIARIAMENTE NO SEU JB.0 mio D0 IBiSlL

22 • quinta-feira, 17/3/94 a 2a Edição ESPORTES JORNAL DO BRASIL

Mamede continua,

com judô

dividido

Ao final de uma assembléiaque durou cinco horas, represen-(antes das 23 federações nacionaisReelegeram ontem o presidente daConfederação Brasileira de Judô,Joaquim Mamede Júnior, para umçiandato de mais três anos. Comisso, a dinastia Mamede terá achance de se perpetuar á frente do£oder por um período de 15 anos— em 82, Joaquim Mamede, pai doatual presidente assumiu o coman-do da CBJ.I

! Apesar das aparências, o judônacional está completamente divi-<Jido. Pela primeira vez, em todoesse período, uma chapa opositora-1- encabeçada pelo ex-treinador daseleção brasileira Paulo Wanderley

se inscreveu para a eleição. Aderrota de Wanderley, por umapertado placar de 13 a 10. mostracjue os Mamede estão sendo agoracolocados à prova.

• A assembléia, na sede do Comitê«Olímpico Brasileiro, começou às 9horas, sem a presença da imprensa.Reunidos numa grande sala de pa-lestras. os representantes realiza-

vam votaçoes para aprovar as con-tas da entidade no exercício do anopassado e outros assuntos relativosà CBJ. Em todas elas, o placarapontou sempre 13 a 10.

A sessão foi finalmente aberta àimprensa, às 14 horas. JoaquimMamede, preocupado em sair paralevar os integrantes de sua chapa aoaeroporto, acabou sendo obrigadoa esperar para explicar seus planosfuturos à frente da CBJ.

Denúncia — A honestidade naadministração de Joaquim Mame-de Júnior foi posta em dúvida pelojudoca Pablo Covas, de Santos.Nos próximos dias ele irá à PolíciaFederal entregar documentos que,segundo garantiu, comprovamfraude em relação às contas da enti-dade. O judoca tem em seu poderum recibo assinado pelo diretor Síl-vio Abreu, da CBJ, dizendo ter pa-go à instituição a taxa de inscriçãopara o Campeonato da Comunida-de Européia, em outubro. Mas asdespesas corriam por conta da Fe-deração Portuguesa.

Seleção de vôlei

vai pedalar no :v.

Rio Night Bike

Aturar sete meses de concentração não éfácil. Para quem pretende chegar a Um cam- ipeonato mundial com um grupo unido edecidido, algumas invenções e idéias dife-rentes de divertimento são fundamentais. Otécnico Bernardinho, da seleção brasileirafeminina de vôlei, sabe disso e está prepara-do. Antes de tudo, ele montou um esquemano qual não haverá mais do que três sema-. |nas seguidas de concentração. "A cada duasou três semanas de treino vai haver Unitorneio ou uma viagem, seguida de três di#j|de folga. Mas a primeira invenção do treina-dor já está pronta e vai acontecer na próxi-ma terça-feira: ele procura bicicletas errPprestadas para levar as jogadoras.'aopasseio noturno pela orla. "Depois

que pas-sarem os aficionados, a gente entra e páá-Jseia. Será um divertimento e um exercícioao mesmo tempo".

Além do passeio, Bernardinho vai armaroutras para não deixar a mesmice tomerconta da seleção. Vai mudar, sempre que'possível, os locais dos treinos, está progjra-mando várias palestras e vai incentivar as,jogadoras a se matricularem em algum Cur-'so. como por exemplo de línguas. "Dá tem-!;po para tudo. Treinar, descansar e fazeroutras atividades.

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Joaquim Mamede Júnior (de terno) e seu pai (de amarelo) têm mais quatro anos de mandato

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Valdir, triste por mo ter sido convocado e por ver seu carro destruído

FUTEBOL AmistosoColômbia 1 * 0 Sáo PauloCampeonato Japonês(2* rodada)Kashima 2 * 1 Verdy Kawasaki. Flugels 4 * 1 JEFUnidos. Osaka 1 x 2 Hiroshima. Urawa 0x2Shimizu. Bellmare 1 x 0 Marinos. Júbilo Kvata 1 *0 NagoyaClassificação. Io Kashima. Stwmizu e Hiroshima

BASQUETELiga Nacional Masculina(quartas-de-final)Grupo E: Sollo/Minas 07 * 74 ReporWSuzanoClassificação: Io Solto. 5; 2* Satierf/Franca. 4, 3oReport. 3Grupo F. Liga Angrense 89 x 103 Blue Life/RioClaroClassificação; t* Blue Life. 6. 2* Liga Angrense, 4.3a Tijuca/Selector. 3Grupo G. Palmeiras/Parmalat 90 * 81 SantistaTôxtil/SIrioClassificação 1* Palmeiras. 5: 2* Dharma/Yara. 4.3* Sino, 3Grupo H Telesp Clube 92 x 93 Pitt/ConnthiansClassificação 1* Corinthians. 5. 2* Banespa'Ja-les, 4. 3* Telesp. 3Campeonato da NBANY Kn»c*s 88 x 82 Indiana Pacers

Miami 101 x 94 Mllwaukee BucksCleveland 106 x 119 Phoenix SunsChicago Bulls 108 x 98 OrlandoMinnesota 96 x 87 PhiladelphiaHouston 105 x 99 Porfland TBSeattle 87 x 89 Detroit PisfonsLA Cllppers 108 x 105 Utah JazzGS Warnors 123 x 93 WashingtonClassificação: Atlântico — NY Kmctis 43-19. Or-lando 37-25. Miami 35-27. New Jersey 32-29. Cen-tro. Atianta. 43-18, Chicago. 40-22; Cleveland 36-27; Indiana. 32-28 Meio-Oeste; Houston. 43-17;San Antonio. 44-19. Utah. 43-21; Oenver. 30-31Pacifico; Seattle. 45-16. Phoenix. 41-20. Portland.38-25. Golden State. 36-26

TÊNIS

Aberto de Key Biscaine(EUA)Masculino: S Edberg (Sue) 7/6 (7-2) e 6/1 PHaarhuis (Hol); P Rafler (Aus) 6/2. 6/7 (2-7) e 6'2M Chang (EUA). G. Ivamsevic (Cro) 6/4 e 6>4 JYzaga (Per); P Korda (RCh) 6/1 e 6/4 B. Black(Zim); J Courier (EUA) 6/4 e 6/1 J Siemerink(Hol); P. Sampras (EUA) 6/2 e 6/2 M Woodforde(Aus). A Agassi (EUA) 6/4 e 6'2 C Pioline (Fra)Feminino: B Schultz (Hol) 1/6. 7/6 (8-6) e 6/3 ASanchez (Esp); L. Davenport (EUA) 6/2 e 6/1 GSabatim (Arg). N Zvereva (Bie) 7/6 (7-5) e 7/6(7-4) J. Novolna (RCh). S Gral (Ale) 6

OKVEJA

Haipava

Posto 24 HorasBARRA 1 - Av. das Américas, 2009PIRAQUÊ - Av. Borges de Medeiros. s/n° (em frente ao Tivoli)LAURO S0DRÉ - Av. Lauro Sodré (ao lado do Rio Sul)VOLUNTÁRIOS- Rua Voluntários da Patria, 157CATACUMBA - Av. Epitácio Pessoa, s/n" (em frente ao Parque da Catacumba)

Vôlei pode decidir

A equipe da Nossa Caixa/Recratenta hoje, em seu ginásio, uma.yitória contra a BCN, para con-qüistar o título da Liga NacionalFçminina de Vôlei. O jogo será às21,.horas, com transmissão da TV¦Bandeirantes. Em desvantagem de2 a 1 na série de melhor de cinco, aBÇN precisa vencer para forçar arealização da quinta partida.' A Nossa Caixa vai jogar comFernanda, Ana Flávia, Edna, Este-fânia, Mareia e Simone. O BCNjóga com Rosa garcia. Kika, Ida,M&fçia Fu, Ana Cláudia e Virna.

Masculino - Nossa Caixa/Su-zano e Palmeiras/Parmalat fazemamanhã o segundo jogo da decisãoda Liga masculina. No primeiro,deu Nossa Caixa 3 a 0.

Canoagem

A austríaca Ushe Pro-santar, atual campeã mun-dial de descida, é a grandeameaça ao pentacampeãobrasileiro, Cristiano Aro-zi, na II Copa Brasil Skolde Canoagem, que serárealizada neste fim de se-mana, em Visconde deMauá. Ushe chegará ama-nhã em Mauá, mas já estáhá um mês treinando emáguas brasileiras. Como aschuvas têm sido constan-tes, o fluxo de água do rioPreto aumentou conside-ravelmente, tornando-omais rápido.

Much BetterMucli Better, ganhador do Clássico

Associação Latino-Americana de Joc-keys Clubs, disputado no último do-mingo, em La Plata, chegou ontem daArgentina. Segundo o treinador JoãoMaciel, o filho de Baynoun fez ótimaviagem, vai descansar uma semana emItaipava e depois volta aos treinos, pro-vavelmente para disputar, em maio, oGP São Paulo. O jóquei Jorge Ricardotambém é favorável a participação deMuch Better no GP São Paulo: "Não

temos nada de importante para correraté o GP Brasil, em agosto. Seria umaprova de grupo I, que nós ainda nãoganhamos, e Much Better correria co-mo uma das forças da prova". A indeci-são de correr ou não se deve ao fracodesempenho do animal em Cidade Jar-dim no ano passado, na Copa ANPC.

PLACAR JB

jÔRNAL DO BRASIL ESPORTES quinta-feira, 17/3/94 • 23

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JORNAL DO BRASIL

Jair dá uma bronca no Vasco

Técnico continua irritado com má atuação contra ABC e vai pedir mais empenho

.-^'Hoje é dia de bronca em São'Januário. Assim que chegarem aojCÍlube pela manhã — o time treinaiém tempo integral —, os jogadores'do Vasco encontrarão um irritado'técnico Jair Pereira a aguardá-los.para uma conversinha. Passadas^mais de 24 horas do empate contra'ò ABC, Jair ainda não conseguiu'.éntender

por que o time jogou tão:mal. "Não entramos em campo. O'time esteve sem garra, sem motiva-!ção, sem nada", resmungava ontemio técnico. Na semana passada, de-<pois da má atuação na vitória sobre'o Olaria, Jair teve outra conversinha:,Í após a mesma, o time guerreiro¦superou retranca e o campo horri-5vel do Campo Grande — venceu de'2 a 0., j

"Estou chateado. Muito chatea-¦do. Não mereciámos nem empatar.'Faltou garra, vontade, tudo", desa-bafou o capitão Ricardo Rocha. As.declarações do zagueiro também'serão abordadas na reunião de ho-|je. Jair Pereira acha que Ricardo foi;muito incisivo — embora o tom das•criticas do técnico tenha sido omesmo. "Ele é apenas o capitão doitjme, não pode exagerar no que dizem público. Há coisas que têm que:ser resolvidas entre nós. Até porqueisso pode causar um desgaste de(Ricardo junto ao grupo", afirmouJair.

\ Tais problemas, entretanto, es-tão longe de caracterizar uma crise.

O Vasco está classificado na Copado Brasil — enfrenta agora SantaCruz ou Sergipe — e no Estadual.Mas, pelo sim, pelo não, Jair Perei-ra arquivou a idéia de poupar joga-dores. No jogo de segunda-feira,em São Januário, contra o Ameri-cano, o Vasco vai com a força má-xima, à exceção de Pimentel, sus-penso, que será substituído porCláudio Gomes — que não jogadesde o dia 25 de fevereiro, quandosofreu séria contusão no joelho. OVasco deve conseguir junto à CBFa liberação de Ricardo Rocha parajogar segunda-feira e só viajar paraRecife, pela seleção, no dia seguin-te.

Valdir — O artilheiro Valdirnão escondia seu abatimento. Alémde não ter sido convocado para aseleção — "não estão me observan-do com o devido carinho" —, elereconheceu seu Tempra, roubadodomingo em Santíssimo, numa fotopublicada no jornal O Dia. O carrode Valdir foi usado num assalto acarro-forte na estrada Rio-Petrópo-lis terça-feira, e ontem o artilheirotentava descobrir para onde o car-ro, ou o que sobrou dele, havia sidolevado. Pelo que viu na foto, Valdiracha que o carro terá perda total.Ele já faz planos de juntar o dinhei-ro do seguro com algumas econo-mias e comprar um carro novo,importado.

SÉRGIO

NORONHA

Círculo

O leitor deve estar es-

tranhando a insistên-cia da comissão técnica emafirmar que o Brasil nãovai perder a Copa fora docampo. O mais atento, po-rém, deve estar colecionan-do as histórias da Copa de90, que aos poucos vãosendo contadas pelos quelá estiveram.

Eu ontem contei a his-tória da pressão de Care-ca, ao mesmo tempo emque foi revelada uma ati-tude de omissão de Mazi-nho. Existem outras histó-rias, como a de uma duplaque deixava o som ligado esaía para se divertir. A deum jogador que chegou demadrugada na véspera domalfadado jogo contra aArgentina, e outras mais.

A imprensa tinha horadeterminada para entrar, oque é compreensível, mashavia um amigo de Carecaque vivia na concentração,vestia-se com o macacãoda CBF e batia bola comos jogadores.

Naquela Copa, o Brasilpagou um preço alto pelainexperiência de seus diri-gentes. Do presidente Ri-cardo Teixeira ao técnicoLazaroni, todos eram ma-rinheiros de primeira via-gem, e acabaram permitin-do que a desordem tomasseconta da delegação.

É isso que temem Par-reira e Zagalo. Os dois que-rem evitar discussões, in-tromissões, debates emtorno de prêmios e visitasem excesso, até de família-res.

Quem ficar de fora, difi-cilmente vai entrar.

?Zagalo deixou claro que,

se dependesse dele, Raí jáestaria fora da seleção hámuito tempo. Para ser maisexato, eu diria que Zagalo

fechado ™

já queria o afastamento do •

jogador nas eliminatórias. „;Isto evidencia duas coi-

sas: a primeira é que a co-missão técnica discute de-"mocraticamente, e asegunda é que quem mandana seleção é Parreira, ape-sar de respeitar as opiniões ~

de Zagalo.É a repetição do esque-

ma da Copa de 70, quandoZagalo era o técnico e to-mava a decisão final, ape-sar de ouvir opiniões. Ape-,,,nas algumas posições estãoinvertidas.

?O técnico deve ser um'"

solitário ou deve ouvir opi-niões de gente de sua con-fiança?

Esta discussão foi pro- '

vocada em um programade rádio depois da derrotádo Flamengo para o Flu-minense. Alguns achavam "

que Júnior, por ser inexpe-riente como técnico, deve-ria ter conselheiros, ou pelomenos uma pessoa que di-vidisse com ele certas deci-sões.

A escalação de Henriquee Josicler suscitou o tema.As opiniões eram no senti-do de que um técnico maisexperiente não escalariadois laterais ainda sem ascondições ideais de jogo.

Só esqueceram de per-guntar se Júnior está dis-

posto a dar ouvidos a quemquer que seja.

?Pelé amaciou suas críti-

cas a Romário. Aliás, elevem tomando a mesma ati-tude com relação às coisas

que disse de Havelange eda CBF.

?País engraçado, este

Brasil. O voto é obrigató-rio, a presença na Câmara,não.

"Grupo A Barcelona (Esp) 5 x 1 Spartak Moscou(Rus). Qalatasaray (Tur) 0*2 Monaco (Fra)Classificação; Barcelona e Monaco. 6. Spartak oGalatasaray. 2Grupo B. Werder Bremon (Ale) 1 x 1 Milan (Ita).Porto (Por) 2*0 Anderlecht (Bel)Classificação: Milan, 6. Porto. 4. Werder Bfemene Anderlecht. 3Recopa(quartas-de-final)B Leverkuson (Ale) 4x4 Benfica (Por) (*). Arse-nal (Ing) (•) 1 x OTorino (lia). Paris Saint-Germain(Fra) (*) 1 x 1 Real Madri (Esp). Parma (Ita) (') 2 *0 A|ax (Hol)Copa da Uefa(quartas-de-final)Juventus (Ita) 1 x 2 Cagliari (Ita) (*). E Frankfurt(Ale) 1 x 0 Salzburg (Aut) (*). Karisruher (Ale) (*) 1x 1 Boavista (Por)(*) classificadosCopa do Brasil"Vasco/RJ o 1 * 1 ABC/RN. Comercial/MS (*) 0 * 0"Raysandu'PA. Taguatinga/OF 0x2 Bahia/BA (*)(*) classificados

TV mostra o

Palmeiras em

Buenos AiresSÃO PAULO — O Palmeiras vive

hoje um dia decisivo. Depois daderrota para o Corinthians e o ma-gro empate com o Rio Branco peloCampeonato Paulista, o time en-frénta o Velez Sarsfield, em Buenos/V\rçs, às 21h40, pelo grupo 2 daTaça Libertadores de América. ATV Globo transmite depois do ho-rario político. O campeão brasileirofâz úma boa campanha na Liberta-dores — ganhou os quatro pontosqiib" disputou, contra Cruzeiro eBoca Juniors.-•"•O técnico Wanderley Luxem-burgo foi chamado de "burro" nojogo contra o Rio Branco por terdeslocado Mazinho para a lateral-esquerda.

JD lateral-esquerdo Roberto Car-los e o atacante Edmundo, machu-càdos, não viajaram.

Pelo grupo 3, o Barcelona doEquador venceu o Alianza de Limapor 3 a 0. Pelo 4, o Union Espa-nhola, do Chile, venceu o Nacionalde Montevideu por 1 a 0.

Tijuca luta

com Angra

por uma vaga

A Liga Nacional de basquetepromete um jogo eletrizante hoje,no Rio. Às 20h30, em seu ginásio, oTijuca/Selector entra em quadrapara disputar com a Liga Angrenseuma vaga nas semifinais. Para isso,o Tijuca será obrigado a vencer pordiferença de seis pontos — na pri-meira partida, fora de casa, perdeupor 96 a 91. Qualquer resultadodiferente levará a Liga Angrense àpróxima fase. O Blue Life/Rio Cia-ro, do mesmo grupo, já está classi-ficado em primeiro lugar, enquantoTijuca e Liga Angrense lutam pelasegunda vaga.

Tanto o técnico Vinícius Mon-teiro, de Angra, como Pingo, doTijuca, sabem que o jogo entre osdois times do Rio é sempre equili-brado.

Outros jogos: Sollo/Minas x Sa-tierf/Franca, em Belo Horizonte, eSírio/Santista, em São Paulo, am-bos às 20h30; Pitt/ Corinthians xBanespa/Jales, em Santa Cruz doSul, às 21 horas.

Copa dos Campeõesda Europa

HiE

JôUnaldo brasil ESPORTES 2a Edição n quinta-feira, 17/3/94» 23

Fluminense já

está na decisão

¦ Vitória sobre o Bangu garantiu a classificação do tricolor para o quadrangular final

Não houve a exibição de garra,'como no domingo, no clássico con-,tra o Flamengo. Mesmo assim, o'Fluminense jogou o suficiente para'derrotar o Bangu por 2 a 0, ontem à.noite, nas Laranjeiras, garantindo.uma das vagas do grupo B para o^quadrangular final do CampeonatoCarioca. O Fluminense pode até

¦ não ser o primeiro colocado de sua•chave, mas já assegurou a partici-Jpação na decisão do campeonato,— o Vasco, no grupo A, também já•está garantido.

O Bangu, que briga pela segun-.da vaga do grupo A, criou proble-'mas — especialmente pela disposi-ção de seus jogadores, que dividiamIas bolas com vigor que beirava a¦agressão. Branco, que acabou subs-'tituído, foi provocado o tempo to-;do, mas, ao contrário do habitual,¦suportou as manhas dos adversá->rios e ainda foi o autor do primeiro'gol, de pênalti.1 O pênalti, por sinal, acabou cau-:Sando uma tremenda confusão nas[Laranjeiras. Os jogadores do Ban-<gu alegaram que Serginho não cor-'tou a falta de Branco com a mão ecercaram o árbitro Jorge Emiliano,,o Margarida. Um integrante da co-missão técnica banguense, Ricardo,tentou agredir o árbitro e o tumulto;se formou. A famosa turma do dei-¦xa disso agiu e impediu que houves-se registro da queixa na delegacia

Sérgio Moraes

Branco (com a bota) marcou um gol e coordenou o time em campo

— mas o zagueiro Paulo Camposacabou expulso.

No segundo tempo, mais calmoe organizado, o Fluminense deixa-va o tempo passar. Para completara noite, um belo gol de Luiz Henri-que, que chutou duas vezes: a pri-meira de direita (defesa do goleiro),a segunda de esquerda — e gol.Ruim ficou para o Bangu, que per-deu três jogadores para o jogo deci-sivo, contra o Americano, dia 26,em Campos: Paulo Campos (expul-so), Maciel e Bimba (suspensos pe-lo cartão amarelo) e agora passa atorcer contra o Flamengo para che-gar ao quadrangular.

Fluminense: Ricardo Cruz, Alfi-nete, Luís Eduardo, Márcio Costa eAlex; Jandir, Branco (Rogerinho),Luiz Antônio e Luiz Henrique; Má-rio Tilico e Ézio. Bangu: Eduardo,Bimba, Paulo Campos, Paulo Paivae Danílson; Marcelo Cardoso, Ma-ciei e Jorge Luiz (Cacu); Robmho(Flávio), Gilson e Serginho. Árbi-tro: Jorge Emiliano. Renda: CR$10.452.000,00. Público: 2.613 pa-gantes. Gols: no primeiro tempo,Branco, de pênalti, aos 33m; nosegundo tempo, Luiz Henrique, aos33m. Cartões amarelos: Bimba,Paulo Paiva, Maciel, Gilson e LuizHenrique. Cartão vermelho: PauloCampos. Na preliminar de juniores,Fluminense 2x0 Bangu.

Jair dá uma bronca no Vasco

Hoje é dia de bronca em SãoJanuário. Assim que chegarem aoclube pela manhã, para os treinosem tempo integral, os jogadores doVasco encontrarão um irritado téc-nico Jair Pereira. Ele ainda nãoentendeu por que o time jogou tãomal contra o ABC, terça-feira.^¦Não entramos em campo. O timeesteve sem garra, sem motivação,sém nada", resmungava ontem otécnico. Na semana passada, depoisda- má atuação na vitória sobre oOlaria, Jair teve outra conversa e olime superou retranca e o campohorríel do Campo Grande — ven-ceu de 2 a 0.,u;."Estou chateado. Muito chatea-do.-Não mereciámos nem empatar.Faltou garra, vontade, tudo", desa-bafou o capitão Ricardo Rocha. Asdeclarações do zagueiro tambémserão abordadas na reunião de ho-je.'Jair Pereira acha que Ricardo foimuito incisivo — embora o tom dascríticas do técnico tenha sido omesmo. "Ele é apenas o capitão dotime, não pode exagerar no que dizem público. Há coisas que têm queser resolvidas entre nós. Até porque

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. i ssiiiiaValdir, triste por não ter sido convocado e por ver seu carro destruído

isso pode causar um desgaste deRicardo junto ao grupo", afirmouJair.

Tais problemas, entretanto, es-tão longe de caracterizar uma crise.O Vasco está classificado na Copado Brasil — enfrenta agora SantaCruz ou Sergipe — e no Estadual.Mas, pelo sim, pelo não, Jair Perei-ra arquivou a idéia de poupar joga-dores, segunda-feira, em São Ja-nuário, contra o Americano. OVasco tentará junto à CBF a libera-ção de Ricardo Rocha para jogarsegunda-feira e só viajar para Reci-fe, pela seleção, na terça.

Valdir — O artilheiro Valdirnão escondia seu abatimento. Alémde não ter sido convocado para aseleção — "não estão me observan-do com o devido carinho" —, elereconheceu seu Tempra, roubadodomingo em Santíssimo, numa fotopublicada no jornal O Dia. O carrode Valdir foi usado num assalto acarro-forte na estrada Rio-Petrópo-lis terça-feira, e ontem o artilheirotentava descobrir para onde o carrohavia sido levado.

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1

SÉRGIO

NORONHA

Círculo fechado

O leitor deve estar es-

tranhando a insistên-cia da comissão técnica emafirmar que o Brasil nãovai perder a Copa fora docampo. O mais atento, po-rém, deve estar colecionan-do as histórias da Copa de90, que aos poucos vãosendo contadas pelos quelá estiveram.

Eu ontem contei a his-tória da pressão de Care-ca, ao mesmo tempo emque foi revelada uma ati-tude de omissão de Mazi-nho. Existem outras histó-rias, como a de uma duplaque deixava o som ligado esaía para se divertir. A deum jogador que chegou demadrugada na véspera domalfadado jogo contra aArgentina, e outras mais.

A imprensa tinha horadeterminada para entrar, oque é compreensível, mashavia um amigo de Carecaque vivia na concentração,vestia-se com o macacãoda CBF e batia bola comos jogadores.

Naquela Copa, o Brasilpagou um preço alto pelainexperiência de seus diri-gentes. Do presidente Ri-cardo Teixeira ao técnicoLazaroni, todos eram ma-rinheiros de primeira via-gem, e acabaram permitin-do que a desordem tomasseconta da delegação.

É isso que temem Par-reira e Zagalo. Os dois que-rem evitar discussões, in-tromissões, debates emtorno de prêmios e visitasem excesso, até de familia-res.

Quem ficar de fora, difi-cilmente vai entrar.

?Zagalo deixou claro que,

se dependesse dele, Raí jáestaria fora da seleção hámuito tempo. Para ser maisexato, eu diria que Zagalo

já queria o afastamento dojogador nas eliminatórias.

Isto evidencia duas coi-sas: a primeira é que a co- ~

missão .técnica discute de-mocraticamente, e asegunda é que quem mandana seleção é Parreira, ape-;,.sar de respeitar as opiniõesde Zagalo.

É a repetição do esque-ma da Copa de 70, quando

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Zagalo era o técnico e to-mava a decisão final, ape-sar de ouvir opiniões. Ape-nas algumas posições estãoinvertidas.

?O técnico deve ser um

solitário ou deve ouvir opi-niões de gente de sua con-fiança?

Esta discussão foi pro- -vocada em um programade rádio depois da derrotado Flamengo para o Flu-"minense. Alguns achavamque Júnior, por ser inexpe-riente como técnico, deve-ria ter conselheiros, ou pelomenos uma pessoa que di-vidisse com ele certas deci-sões.

A escalação de Henriquee Josicler suscitou o tema.As opiniões eram no senti-do de que um técnico maisexperiente não escalariadois laterais ainda sem ascondições ideais de jogo.

Só esqueceram de per-guntar se Júnior está dis-posto a dar ouvidos a quemquer que seja.

?Pelé amaciou suas críti-

cas a Romário. Aliás, elevem tomando a mesma ati-tude com relação ás coisasque disse de Havelange eda CBF.

?País engraçado, este

Brasil. O voto é obrigató-rio, a presença na Câmara,não.

II

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Vôlei pode decidir

A equipe da Nossa Caixa/Recratenta hoje, em seu ginásio, umavitória contra a BCN, para con-quistar o titulo da Liga NacionalFeminina de Vôlei. O jogo será às21 horas, com transmissão da TVBandeirantes. Em desvantagem de2 a I na série de melhor de cinco, aBCN precisa vencer para forçar arealização da quinta partida.

A Nossa Caixa vai jogar comFernanda, Ana Flávia, Edna, Este-faniá. Mareia e Simone. O BCNjoga com Rosa garcia, Kika, Ida,Mareia Fu. Ana Cláudia e Virna.."'.'Masculino - Nossa Caixa/Su-/ano e Palmeiras/Parmalat fazemamanhã o segundo jogo da decisãoda" Liga masculina. No primeiro,deu Nossa Caixa 3 a 0.

Palmeiras

O Palmeiras vive hojeum dia decisivo. Depois daderrota para o Corin-thians e o empate com oRio Branco pelo Campeo-nato Paulista, enfrenta oVelez Sarsfield, em BuenosAires, às 21h40, pelo gru-po 2 da Taça Libertadores( a TV Globo transmitedepois do horário políti-co). O Palmeiras faz boacampanha na Libertado-res — ganhou os dois jo-gos, que disputou, comCruzeiro e Boca Juniors—, mas a crise ronda oParque Antarctica.

Tijuca x Angrense

Tijuca/Selector e Liga Angrense de-cidem hoje, no Tijuca, a partir das20h30, uma vaga na semifinal da LigaNacional de basquete masculino. O Ti-juca precisa vencer por diferença de seispontos, caso contrário a Liga se classifi-ca. Outros jogos de hoje: Sollo/Minas xSatierf/Franca e Pitt/Corinthians x Ba-nespa/Jales.

Much Better em SPMuch Better, ganhador do Clássico

Associação Latino-Americana de Joc-keys Clubs, domingo, em La Plata,chegou ontem da Argentina. Segundoo treinador João Maciel, o cavalo pro-vavelmente vai disputar, em maio, oGP São Paulo. O jóquei Jorge Ricardoapóia a participação.

PLACAR JB

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FUTEBOL

Copa dos Campeões da Eu-ropaGrupo A Barcelona {Esp) 5 x 1 Spartak Moscou(Rus). Galatasaray (Tur) 0*2 Monaco (Fra)Classificação. Barcelona e Monaco. 6. Spartake Galatasaray. 2Grupo B. Werder Bremen (Ale) 1 x 1 Milan (tta).Porto (Por) 2x0 Anderlecht (Bel)Classificação Milan. 6. Porto. 4 Werder Bre-men e Anderlecht. 3Recopa(Quartas-de-final)B Leverkusen (Ale) 4x4 Bentica (Por) O.Arsenal (ing) (•) 1 x 0 Tormo (Ita). Paris Saint-Germain (Fra) (*) 1 x 1 Real Madri (Esp). Parma(Ita) (*) 2 x 0 Ajax (Hol)Copa da Uafa(Quartas-de-final)Juventus (Ita) 1 * 2 Cagliari (Ita) O. E Frankfurt(Ale) 1 x 0 Salzburg (Aut) (*). Karlsruher (Ale)(*) t x 1 Boavista (Por)(*) classificadosLibertadoresGrupo 3Barcetona/Equ 3x0 Ahanza/Per

Grupo 4U Espahola/Chi 1 x 0 Nacional/UruAmistosoColômbia 1x0 Sôo Paulo

BASQUETE

Liga Nacional Masculina(quartas-de-final)GRUPO E. Sollo/Miuat, 87 x 74 Report/Suzano.Classificação. Solto. 5. Satierl/Franca. 4. Re-port. 3GRUPO F Liga Angrense 89 x 103 Blue Life/RioClaro Classificação: Blue Life 6. Liga Angrer>-se 4. Tijuca/Selector 3GRUPO G Palmeiras/Parmalat 90 x 81 SantistaTêxtil/Sino Classificação Palmeiras 5. Dhar-ma/Yara. 4. Sírio. 3GRUPO H. Telesp 92 x 93 Pitt/CorinthiansClassificação. Cormthians 5. Banespa/Jales 4.Telesp 3Campeonato da NBANY Knicks 88 x 82 Indiana PacersMiami 101 x 94 Miiwaukee BucksCleveland 106 x 119 Phoerax SunsChicago Bulls 108 x 98 OrlandoMinnesota 96 x 87 Philadeipbia

Houston 105 x 99 Portfand TBSeattle 87 x 89 Detroit PistonsLA Ctippers 108 x 105 Utah JazzGS Warriors 123 x 93 WashingtonClassificação: Atlântico — NY Knicks 43-19.Orfando 37-25. Miami 35-27, New Jersey 32-29.Centro Atlanta. 43-18. Chicago. 40-22; Cleve-land 36-27; Indiana. 32-28 Meio-Oeste. Hous-ton. 43-17; San Antonio. 44-19; Utah. 43-21.Denver. 30-31. Pacifico; Seattle. 45-16. Phoenix.41-20. Portland. 38-25; Golden State. 36-26

TÊNIS

Aberto de Key Biscaine(EUA|Masculino: S Edberg (Sue) 7/6. 6/1 P. Haarhuis(Hol); P Rafter (Aus) 6/2. 6/7, 6/2 M Chang(EUA). G Ivanisevic (Cro) 6/4, 6/4 J. Yzaga(Per), P Korda (RCh) 6/1. 6'4 B Black (Zim). JCouner (EUA) 6/4. 6/1 J Siemermk (Hol). PSampras (EUA) 6/2. 6/2 M. Woodforde (Aus). AAgassi(EUA) 6/4. 6/2 C Pioline (Fra)Feminino: B Schuttz (Hol) 1/6. 7/6. 6/3 A San-chez (Esp). L Davenport (EUA) 6/2. 6/1 GSabatim (Arg). N Zvereva (9íe) 7/6. 7/6 (7-4) J.Novotna (RCh). S Graf (Ale) 6/1. 6/1 K Date(Jap)

ARTIGOS DE

CAMA E MESA.

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De 2a a 6a feira, das 7h às 19h. Aos sábados, domingos e feriados das 7h às 13h.

1

JORNAL DO BRASIL ESPORTES 3a Edição quinta-feira, 17/3/94* 23

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Fluminense já

está na decisão

¦ Vitória sobre o Bangu garantiu a classificação do tricolor para o quadrangular final

./.Não houve a exibição de garra,como no domingo, no clássico con-tra o Flamengo. Mesmo assim, ofluminense jogou o suficiente paraderrotar o Bangu por 2 a 0, ontem ànoite, nas Laranjeiras, garantindopma das vagas do grupo B para oquadrangular final do CampeonatoCarioca. O Fluminense pode atéhão ser o primeiro colocado de suachave, mas já assegurou a partici-pação na decisão do campeonato— o Vasco, no grupo A, também já£stá garantido.• O Bangu, que briga pela segun-da vaga do grupo A, criou proble-mas — especialmente pela disposi-ção de seus jogadores, que dividiamás bolas com vigor que beirava aagressão. Branco, que acabou subs-tituído, foi provocado o tempo to-do, mas, ao contrário do habitual,suportou as manhas dos adversá-rios e ainda foi o autor do primeirogol, de pênalti.v O pênalti, por sinal, acabou cau-sando uma tremenda confusão nasLaranjeiras. Os jogadores do Ban-gu alegaram que Serginho não cor-tou a falta de Branco com a mão ecercaram o árbitro Jorge Emiliano,ò Margarida. Um integrante da co-piissão técnica banguense, Ricardo,tentou agredir o árbitro e o tumultose formou. A famosa turma do dei-xa disso agiu e impediu que houves-se registro da queixa na delegacia

Sérgio Moraes

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Jair dá bronca no Vasco e pede

mais empenho dos jogadores

Hoje é dia de bronca em SãoJanuário. Assim que chegarem aoçjube pela manhã, para os treinosem lempo integral, os jogadores doVasco encontrarão um irritado téc-çÍ£9, Jair Pereira. Ele ainda nãoentendeu por que o time jogou tãomal-contra o ABC, terça-feira.""Não entramos em campo. O timeQSteve sem garra, sem motivação,sem nada", resmungava ontem otécnico. Na semana passada, depois«. • t ida((ma atuaçao na vitoria sobre oÕíaria, Jair teve outra conversa e otime superou retranca e o campoh'óíHel do Campo Grande — ven-ceude2a0,-"'•''¦Estou chateado. Muito chatea-

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Valdir, triste pelo carro destruído

em público. Há coisas que têm queser resolvidas entre nós.

Tais problemas, entretanto, es-tão longe de caracterizar uma crise.O Vasco está classificado na Copado Brasil — enfrenta agora SantaCruz ou Sergipe — e no Estadual.Mas, pelo sim, pelo não, Jair Perei-ra arquivou a idéia de poupar joga-dores, segunda-feira, em São Ja-nuário, contra o Americano. OVasco tentará junto à CBF a libera-ção de Ricardo Rocha para jogarsegunda-feira e só viajar para Reci-fe, pela seleção, na terça.

Valdir — O artilheiro Valdirnão escondia seu abatimento. Alémde não ter sido convocado para aseleção — "não estão me observan-do com o devido carinho" —, elereconheceu seu Tempra, roubadodomingo em Santíssimo, numa fotopublicada no jornal O Dia. O carrode Valdir foi usado num assalto acarro-forte na estrada Rio-Petrópo-lis terça-feira, e ontem o artilheirotentava descobrir para onde o carrohavia sido levado.

— mas o zagueiro Paulo Camposacabou expulso.

No segundo tempo, mais calmoe organizado, o Fluminense deixa-va o tempo passar. Para completara noite, um belo gol de Luiz Henri-que, que chutou duas vezes: a pri-meira de direita (defesa do goleiro),a segunda de esquerda — e gol.Ruim ficou para o Bangu, que per-deu três jogadores para o jogo deci-sivo, contra o Americano, dia 26,em Campos: Paulo Campos (expul-so), Maciel e Bimba (suspensos pe-lo cartão amarelo) e agora passa atorcer contra o Flamengo para che-gar ao quadrangular.

Fluminense: Ricardo Cruz, Alfi-nete, Luís Eduardo, Márcio Costa eAlex; Jandir, Branco (Rogerinho),Luiz Antônio e Luiz Henrique; Má-rio Tilico e Ézio. Bangu: Eduardo,Bimba, Paulo Campos, Paulo Paivae Danílson; Marcelo Cardoso, Ma-ciei e Jorge Luiz (Cacu); Robinho(Flávio), Gilson e Serginho. Ârbi-tro: Jorge Emiliano. Renda: CRS10.452.000,00. Público: 2.613 pa-gantes. Gols: no primeiro tempo.Branco, de pênalti, aos 33m; nosegundo tempo, Luiz Henrique, aos33m. Cartões amarelos: Bimba,Paulo Paiva, Maciel, Gilson e LuizHenrique. Cartão vermelho: PauloCampos. Na preliminar de juniores.Fluminense 2x0 Bangu.

Parreira

vê Camarões

em ação

CAIRO - O técnico da seleçãobrasileira Carlos Alberto Parreiraassitiu ontem no Cairo ao empatede 0 a 0 entre as seleções de Cama-rões e Egito. Parreira afirmou que,mesmo não sendo um bom jogo,valeu por ele ter visto em ação otime completo de Camarões, o se-gundo adversário do Brasil na Co-pa do Mundo nos EUA.

Entre as suas observações, o téc-nico constatou que o time africanoganhou uma nova estrutura com osnove jogadores que atuam no fute-boi europeu.

"Eles melhoraram a marcaçãodo time e os contra-ataques sãomuito rápidos. Não são mais tãoingênuos", afirmou, acrescentandoque

"os jogadores que atuam na

Europa aliaram a habilidade á apli-cação tática e isso acabou dandouma nova estrutura à seleção deCamarões". Parreira regressa ama-nhã ao Brasil.

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O leitor deve estar es-

tranhando a insistên-cia da comissão técnica emafirmar que o Brasil nãovai perder a Copa fora docampo. O mais atento, po-rém, deve estar colecionan-do as histórias da Copa de90, que aos poucos vàosendo contadas pelos quelá estiveram.

Eu ontem contei a his-tória da pressão de Care-ca, ao mesmo tempo emque foi revelada uma ati-tude de omissão de Mazi-nho. Existem outras histó-rias, como a de uma duplaque deixava o som ligado esaía para se divertir. A deum jogador que chegou demadrugada na véspera domalfadado jogo contra aArgentina, e outras mais.

A imprensa tinha horadeterminada para entrar, oque é compreensível, mashavia um amigo de Carecaque vivia na concentração,vestia-se com o macacãoda CBF e batia bola comos jogadores.

Naquela Copa, o Brasilpagou um preço alto pelainexperiência de seus diri-gentes. Do presidente Ri-cardo Teixeira ao técnicoLazaroni, todos eram ma-rinheiros de primeira via-gem, e acabaram permitin-do que a desordem tomasseconta da delegação.

É isso que temem Par-reira e Zagalo. Os dois que-rem evitar discussões, in-tromissões, debates emtorno de prêmios e visitasem excesso, até de família-res.

Quem ficar de fora, difi-cilmente vai entrar.

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se dependesse dele, Rai jáestaria fora da seleção hámuito tempo. Para ser maisexato, eu diria que Zagalo

já queria o afastamento do;;/,jogador nas eliminatórias.

Isto evidencia duas coi- ..sas: a primeira é que a co-»<'missão técnica discute de-""mocraticamente, e asegunda é que quem manda.'na seleção é Parreira, ape-sar de respeitar as opiniões,.,de Zagalo.

É a repetição do esque-ma da Copa de 70, quandoZagalo era o técnico e to-mava a decisão final, ape-sar de ouvir opiniões. Ape-nas algumas posições estãoinvertidas.

?O técnico deve ser um

solitário ou deve ouvir opi-"niões de gente de sua con-fiança?

Esta discussão foi pro-vocada em um programade rádio depois da derrotado Flamengo para o Flu-'"minense. Alguns achavamque Júnior, por ser inexpe-riente como técnico, deve-ria ter conselheiros, ou pelo'!menos uma pessoa que di-vidisse com ele certas deci-sões.

A escalação de Henriquee Josicler suscitou o tema.As opiniões eram no senti-do de que um técnico maisexperiente não escalariadois laterais ainda sem ascondições ideais de jogo.

Só esqueceram de per-guntar se Júnior está dis-posto a dar ouvidos a quemquer que seja.

?Pelé amaciou suas críti-

cas a Romário. Aliás, elevem tomando a mesma ati-tude com relação às coisasque disse de Havelange cda CBF.

?Pais engraçado, este

Brasil. O voto é obrigató-rio, a presença na Câmara,não.

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Vôlei pode decidir

A equipe da Nossa Caixa/Recratenta hoje, em seu ginásio, umavitória contra a BCN, para con-quitar o título da Liga NacionalFeminina de Vôlei. O jogo será às21-horas, com transmissão da TVbandeirantes. Em desvantagem de2 a .1 na série de melhor de cinco, aBCN precisa vencer para forçar arealização da quinta partida.-,.A Nossa Caixa vai jogar com

Fernanda, Ana Flávia, Edna, Este-Tânia, Mareia e Simone. O BCNjogitj com Rosa garcia, Kika, Ida,Mareia Fu, Ana Cláudia e Virna.

Masculino - Nossa Caixa/Su-zano e Palmeiras/ Parmalat fazemamanhã o segundo jogo da decisãoda Liga masculina. No primeiro,deu Nossa Caixa 3 a 0.

Palmeiras

O Palmeiras vive hojeum dia decisivo. Depois daderrota para o Corin-thians e o empate com oRio Branco pelo Campeo-nato Paulista, enfrenta oVelez Sarsfield, em BuenosAires, às 21h40, pelo gru-po 2 da Taça Libertadores( a TV Globo transmitedepois do horário políti-co). O Palmeiras faz boacampanha na Libertado-res — ganhou os dois jo-gos, que disputou, comCruzeiro e Boca Juniors—, mas a crise ronda oParque Antarctica.

Tijuca x Angrense

Tijuca/Selector e Liga Angrense de-cidem hoje, no Tijuca, a partir das20h30, uma vaga na semifinal da LigaNacional de basquete masculino. O Ti-juca precisa vencer por diferença de seispontos, caso contrário a Liga se classifi-ca. Outros jogos de hoje: Sollo/Minas xSatierf/Franca e Pitt/Corinthians x Ba-nespa/Jales.

Much Better em SPMuch Better, ganhador do Clássico

Associação Latino-Amerieana de Joc-keys Clubs. domingo, em La Plata,chegou ontem da Argentina. Segundoo treinador João Maciel, o cavalo pro-vavelmente vai disputar, em maio, oGP São Paulo. O jóquei Jorge Ricardoapóia a participação.

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FUTEBOL

. Copa dos Campeões da Eu-

.r.ropaGrupo A: Barcelona (Esp) 5 x 1 Spartak Moscou'-'(Rus). Galatasaray (Tur) 0x2 Monaco (Fra)Classilicaçào: Barcelona e Monaco. 6. Spartake Galatasaray. 2Grupo B. Werder Bremen (Ale) 1 x 1 Milan (Ita).Porto (Por) 2x0 Anderlecht (Bel)

I Classificação. Milan. 6: Porto. 4 Werder Bre-men e Anderlecht. 3Recopa(Quartas-de-final)B Leverkusen (Ale) 4x4 Benfica (Por) (*).Arsenal (Ing) (*) 1 x 0 Torino (Ita). Paris Saint-Germam (Fra) (*) 1 x 1 Real Madri (Esp). Parma(Ita) C) 2 x 0 A|ax (Hol)Copa da Uefa(Quartas-de-tinal)Juventus (Ita) 1 x 2 Cagliari (Ita) (*). E Frankfurt(Ale) 1 x 0 Salzburg (Aut) ('). Karlsruher (Ale)(•) 1 x 1 Boavista (Por)(*) classificadosLibertadoresGrupo 3Barcelona/Equ 3x0 Alianza/Per

Grupo 4U Espaftola/Chi 1 x 0 Nacional/UruAmistosoColômbia 1 x 0 Süo Paulo

BASQUETE

Liga Nacional Masculina(quartas-de-fmal)GRUPO E Sollo. Minas 8? x 74 Report/Suzano.Classificação Sollo. 5. Satierf/Franca. 4 Re-port. 3GRUPO F Liga Angrense 89 x 103 Blue Life/RioClaro Classificação. Blue Life 6. Liga Angren-se 4, Tijuca/Selector 3GRUPO G Palmeiras/Parmalat SO x 81 SantistaTêxtil/Sino Classificação Palmeiras 5. Dhar-ma/Yara. 4. Sírio. 3GRUPO H Telesp 92 x 93 Pitt/ConnthiansClassificação Connthians 5. Banespa/Jales 4.Telesp 3Campeonato da NBANY Knicks 88 x 82 Indiana PacersMiami 101 x 94 Milwaukee BucksCieveland 106 x 119 Phoenix SunsChicago Bulls 108 x 98 OrlandoMinnesota 96 x 87 Philadelphia

Houston 105 x 99 Portland TBSeattle 87 x 89 Detroit PistonsLA Clippers 108 x 105 Utah JazzGS Warriors 123 x 93 WashingfonClassificação Atlântico — NY Knicks 43-19.Orlando 37-25. Miami 35-27. New Jersey 32-29Centro: Atlanta. 43-18: Chicago. 40-22; Cleve-land 36-27, Indiana. 32-28 Meio-Oeste: Hous-ton. 43-17; San Antonio. 44-19; Utah. 43-21;Denver. 30-31. Pacifico: Seattle. 45-16. Phoenix.41-20. Portland. 38-25; Golden State. 36-26

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Aberto de Key Biscaine(EUA)Masculino: S Edberg (Sue) 7/6.6'1 P Haarhuis(Hol). P. Ratter (Aus) 6/2. 6/7. 6/2 M Chang(EUA); G Ivanisevic (Cro) 6/4. 6/4 J Yzaga(Per); P. Horda (RCh) 6/1. 6/4 B Black (2im|: J.Courier (EUA) 6/4. 6/1 J. Siemerink (Hol). PSampras (EUA) 6/2. 6/2 M. Woodforde (Aus). AAgassi(EUA) 6/4. 6/2 C Pioline (Fra)Feminino: B Schultz (Hol) 1/6. 7/6. 6/3 A San-chez (Esp); L Davenport (EUA) 6/2. 6/1 G.Sabatini (Arg). N. Zvereva (Bie) 7/6. 7/6 (7-4) J.Novotna (RCh); S Graf (Ale) 6/1. 6/1 K Date(Jap)

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ENTREViSTA/ZAGAf O

De olho no tetra para

voltar a ser técnico

OLDEMÁRIO TOUGUINHÓA que atribui a má fase de

Raí?Só pode ser problema de

cabeça. A mudança de vida deveter complicado o jogador. Isso in-flui negativamente no seu traba-lho. Não tem nada a ver com faltade preparo físico. Má forma nãotira o futebol de ninguém. Zicojoga até hoje. Só não pode e cor-rer os 90 minutos. Falta resistên-cia, mas com a bola dominada fazmisérias, assim como aconteceurecentemente com o Júnior. Infe-lizmente, a situação de Raí não écansaço. Ele está mal tecnicamen-te. não acerta uma jogada. Mere-ce uma análise mais profunda. Sónão se pode esperar muito.

Que tipo de problemas eledeve estar enfrentando na França?

Falta de adaptação. Ele co-meçou sua vida no interior. Mu-dou para um grande clube, o SãoPaulo. De repente, fica longe detudo isso, num país de culturacompletamente diferente. Achoque é isso. Valdo e Ricardo Go-"mes

jogam tranqüilos, sem ne-nhuma queixa de preparo físico, eestão juntos no mesmo clube.

Como se explica o encanta-mento dos franceses com o futebolde Valdo e Anderson?

O Valdo faz a ligação nomeio-campo. Joga livre, não tem,como na seleção, aobrigação de cor-

rer para marcar.Outros correm porele. Como está en-

11 rosado no conjun-to. só apoiando, éabsoluto. O An-derson, cheguei acompará-lo aoJairzinho quandoo conheci no Vas-co. Como é jovem, _

"Dunga

Mauro Silva

estão

garantidosaté a

Copa do

Mundo"

boa explosão nos contra-ataques,está bem. Também poderia fazero mesmo aqui. Valor ele tem.

A seleção pode encontraruma solução entre os convocados,para o lugar de Rai?

Claro. Na Copa de 70, Pau-lo César caiu um pouco, lançamosRivelino na ponta. Paulo saiu, re-cuperou-se e quando entrou con-tra a Inglaterra, deu um show.Rivaldo, Edilson, Mazinho ouLeonardo, todos podem ser usa-dos por Parreira, ou outra formaque ele preferir. Tem muita genteboa.

A seleção passou por mo-mcntos difíceis nas eliminatórias.O time que irá à Copa será bemmais amadurecido?

A seleção está madurinha.no ponto. O teste das eliminató-rias foi decisivo. As vaias e co-branças não abateram o time.Aquela entrada de mãos dadas noArruda foi um momento históri-co. Só um grupo forte faz aquilo.É por isso que confio no tetra.

O que pode fazer uma sele-ção perder a Copa?

A desarmonia na equipe.O atacante Rivaldo pode ser

uma das boas surpresas da Copa?Estamos entusiasmados

com ele. A camisa amarela nãopesou na estréia. Isso é bom sinal.

Qual a sua avaliação sobre omomento do futebol brasileiro?

— Ótima. Bonsjogadores expe-rientes e uma belasafra para o futurocomo Dener, Ed-mundo, Ronaldo,Valdir etc.

— Em recenteentrevista, você dis-se que o futebol ca-minha para terequipes sem ata-cantes. Um esque-

Mário Jorge Lobo Zagalo, 62 anos, coordena-dor da seleção para a Copa de 94. Tricampeão

mundial em 58 e 62 como jogador e 70, comotécnico. Várias vezes campeão nos principais clubesdo Rio, confessa que sua paixão pelo futebol è tão

forte que não resiste ficar muito tempo fora de cam-

po. Só espera o Brasil ser tetracampeão no dia 17 de

julho no Rose Bowl, de Los Angeles, para voltar a sertreinador. Diz que faz tudo pelo amigo Parreira, masnão intervém na escalação. No entanto, confessa queo que gosta mesmo é de dirigir e não de aconselhar.

Sérgio Moraes

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ina 4-6. Como é este esquema?Sou um estudioso em tática.

Por isso é que quero voltar a sertécnico após a Copa. Não existemmais números para definir esque-ma. Digo que o melhor seria 4-6-0para lembrar que são quatro za-gueiros e seis no meio-campo. Es-ses marcam, retomam a bola evão para frente com a ajuda doslaterais, se preciso for. Se colocar-mos com 4-0-6, dificilmente osseis da frente voltam para marcare se o time não retornar, não ven-ce ninguém. É o meio-campo quecomanda uma equipe.

Que seleções poderão apre-sentar novidades neste Mundial?

As favoritas, Brasil, Itália,Argentina e Alemanha.

Falam muito da seleção daColômbia. Será que ela vai justifi-car toda a fama na Copa?

A goleada contra a Argenti-na foi um resultado atípico. Nãovai acontecer mais. A Colômbiamelhorou muito, mas não chegaàs finais. Falta tradição. A Dina-marca chegou como na Copa co-mo Diiuwiáquina. Saiu no meio.

E Maradona?Estou torcendo por ele. É

uma atração do futebol. No en-tanto, não sei se terá condições deser o mesmo de outras copas. To-mara que sim.

E o jogo contra os argenti-nos. Uma derrota pode mudar osplanos da seleção?

De maneiraalguma. O jogo ébom para se fazercorreções, tirarconclusões e só.

Quem é omelhor jogador doBrasil no momen-to?

Temos osmelhores do mun-do, do goleiro ao

"Queremos o

melhor

para Romário e a

seleção. Não

queremosatrito com o

jogador

ponta-esquerda. Mas se for paraapresentar alguém, os artilheirossão sempre atrações. Romário eBebeto não têm adversários. Sãoartilheiros completos.

Como vai administrar a re-beldia de Romário?

Com muito cuidado. Nãoqueremos atrito com o jogador.Não temos nada contra ele. Que-remos o melhor para Romário e aseleção. Se ele fala estando distan-te da delegação, é um problemapessoal. Isso dentro do grupo éque não fica bem. Romário é inte-ligente e gosta da seleção. Faloudisso agora em Moscou. Tudo vaificar bem.

Se fosse seu pai o que diriapara ele?

Que o país inteiro confianos seus gols, na sua habilidadedentro da área, tanto que nãovamos mudar seu estilo de jogo.Ficará sempre na frente sem aobrigação de voltar como os ou-tros, e que é preciso ajudar para aseleção ficar unida. Deixar de la-do as individualidades para o su-cesso de todos e que o Brasil pos-sa ser letra.

Se não se enquadrar, ele po-de ficar de fora da Copa?

Não vamos individualizar. Oque adianta dizer que isso é só paraRomário? Não vai ajudar em nada.Queremos paz. O importante é aseleção. O que posso garantir é que

qualquer jogadorque prejudicar aunião do grupo, se-rá afastado. Seja elequem for. Isso é de-cisivo. Temos que irpara os EstadosUnidos juntinhos.Como Parreira fa-iou e o presidentetambém, não vamosperder a Copa forado campo.

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•vt

Dé promete

dar uma pancada

no Flamengo

O técnico Dé costuma dizer quenão perde a animação nem em en-terro. Mesmo com problemas paradefinir o Botafogo — que no do-mingo terá um clássico decisivocontra o Flamengo — ele apregoaum otimismo até certo ponto exa-gerado. Ao falar ontem com Fabi-nho, um jovem torcedor paraplégi-co que sempre acompanha ostreinos em Caio Martins, Dé o in-çentivou:

"Pode ir ao Maracanãsossegado. Vamos dar uma pança-da naquele time canalha".

O técnico deve saber, no entan-to. que a missão não será tão fácilassim. Ele se queixa de que nãoconseguiu até agora pôr em campoo mesmo time em dois jogos segui-dos — contra o Flamengo, será adécima formação em dez rodadasdo Estadual. Sua principal dor decabeça é descobrir o substituto deNélson. "Posso colocar o Márcioou o Perivaldo. Mas o Perivaldotambém está contundido. A situa-ção piora por causa do André, quesente uma pancada na perna".

Com o zagueiro Rogério sendopreparado apenas para a partida

contra o São Paulo, no Japão, oúnica opção é Cláudio. Eduardo,que sofreu um estiramento, deverávoltar ao time, de acordo com aprevisão do médico Joaquim daMatta. "Não sinto mais nada. Ape-nas muita vontade de jogar", disseele, saboreando um sorvete de copi-nho.

Cartão — O vice de futebolAntônio Rodrigues negou a tentati-va de coação ao árbitro MauroPrado — teria sugerido que trocas-se o cartão amarelo recebido porNélson na partida contra o Itaperu-na. "Isto é uma palhaçada, umajogada para me prejudicar. Nemconheço este cidadão", disse Rodri-gues. que lembrou que não foi cita-do na súmula do jogo.

I I O Canal 100, da TV Manchete,mostrará duas preciosidades sobre oclássico Flamengo x Botafogo. Hoje,às 20H30, serão exibidos flagrantesdos 6 a 0 do Flamengo de Zico,Adílio, Júnior e Andrade, em 1981.Amanhã será a forra, com os melho-res lances dos 4 a 1 do Botafogo deJairzinho, Paulo César e Rogério, nafinal da Taça Guanabara de 1968.

Júnior só especula

e não anuncia timeO Flamengo ainda não tem time

para enfrentar o Botafogo no do-mingo à tarde e começar a decidirsua presença 110 quadrangular deci-sivo do Campeonato Estadual. Otécnico Júnior só começará a pen-sar 110 assunto hoje à tarde quandoentão decidirá se o Flamengo en-trará em campo com uma formaçãomais cautelosa, com dois cabeças-de-área ou outra, mais ousada, comtrês atacantes. "E enquanto estiver-mos 110 campo das especulações,todos têm chances", avisou.

O alerta foi para amenizar o des-conforto dos jogadores mais cota-dos para saírem do time. Dias eValdeir não aceitam a reserva e otécnico quer aguardar até sexta-fei-ra para não criar um clima de des-contentamento. No entanto, nãogarante que os dois sejam barradospara o clássico de domingo. "O

queposso dizer é que quem se escalasão os próprios jogadores", lembraJúnior, evitando análises indivi-duais dos recém-contratados.

A princípio o time deverá atuarcom dois cabeças-de-área, Fabinhoe Marquinhos, com Sávio e Charlesno ataque e Dias e Valdeir de fora.Mas Júnior admite até escalar trêsatacantes. Mais ainda, aumentandoo mistério dando a entender quepoderá jogar com dois pontas aber-tos (Paulo Nunes e Sávio) e umcentroavante enfiado. "Estamoscorrendo atrás de uma classificaçãoe o time terá a formação que euachar mais correta para alcançar oresultado que necessitamos".

Alegre e confiante, Sávio chegaa destuar dos demais. "É a minhahora", justifica, isentando Júniorde qualquer responsabilidade sobreseu tardio aproveitamento. "Pode-ria até ter entrado antes mas achoque as coisas acontecem no mo-mento certo. Se não foi antes éporque não era a hora".

O time volta a treinar hoje àtarede no campo da Faculdade Nu-110 Lisboa, em Vareem Grande.

Sérgio Moraes Marco Antonio Rezando

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Goltardo (E) c a esperança do Botafogo para acertar sua defesa contra o Flamengo, que tem em Rogério (D) o zagueiro mais experiente

'Peneiras'

deixam erros à mostra

¦ Até baixinho

faz gol contra

os alvinegrosANDRÉBALLOCO

Falhas, falhas e mais falhas.

Os constantes erros apresen-tados pela defesa do Botafogo —sofreu até gol de cabeça do baixi-nho Paulo Roberto, contra o Ita-peruna —, colocaram o sistemadefensivo do time em xeque. Comsete gols em nove partidas (médiade 0.77 por jogo), marca inferiorsomente á peneira rubro-negra,com 12. o setor de defesa estámerecendo a atenção do técnicoDé para o clássico contra o Fia-mengo. O Aranlui resolveu até daruma de psicólogo para tentar cor-rigir os erros do zagueiro André,apontado como o principal res-ponsável pelos furos.

"O André ficou abalado com arenovação de contrato do Rogé-rio. Até então, ele se consideravatitular absoluto, mas ai veio a fa-lha na derrota contra o Vasco...",

disse o técnico, lembrando o pre-sente que seu zagueiro deu ao cen-troavante Valdir, n aquela parti-da. André não se faz de rogado epassa a bola para a torcida."Quando estava na reserva, elagritam meu nome, exigindo queeu fosse titular. Mas agora sóquer saber de pegar 110 meu pé",reclamou, garantindo que estápronto para não falhar mais.

"Estou me sentindo bem e voudar a volta por cima", rebateu.Apesar da sua confiança, há quemache o zagueiro limitado. "Os er-ros são de colocação, mas nãopodemos fazer nada se não temoscraques no time", explicou Sebas-tião Leônidas, auxiliar de Dé. "A

gente trabalha com o que tem ámão". O técnico anda tão intriga-do com as falhas de sua defesaque volta e meia ameaça escalardois cabeças-de-área domingo.Um deles seria Márcio, substitutode Nélson. suspenso com três car-tòes. "Preciso fechar o setor, poisas jogadas do Flamengo começampor ali".

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¦ Desculpa na

Gávea é falta

de equilíbrio

GILMAR FERREIRAtie o sistema defensivo doFlamengo é fraco, todo

mundo sabe — afinal, o time so-freu 12 gols cm nove partidas eestá entre os mais vazados do Es-tadual. Mas dai culpar os zaguei-ros por isso é outro problema. Opróprio técnico Júnior isenta osetor. "O

problema é coletivo. Te-mos de encontrar um equilíbrioentre não ser tão vulnerável nempouco ofensivo".

A absolvição diminui a pressãosobre o setor mais criticado naGávea e devolve a confiança parao clássico de domingo. "Nós te-mos de jogar mais compacto enão ficar afoito para fazer gols",opina o zagueiro Rogério, o capi-tão. lembrando que o esquematraçado exige a permanência dequatro zagueiros 110 setor mesmoquando o time estiver 110 ataque."Só estão ficando dois", diz.

É consenso 110 clube que oFlamengo tem característica ofen-siva e por isso terá sempre difieul-dade de jogar de forma cautelosa.Mas a forma como vem jogando,dando permissão para o adversa-rio criar as jogadas, chega a irritara alguns. "Não

podemos sofrer11111 gol com 30 segundos de jogo,nem tampouco perder um clássicoem 15 minutos", se queixa o late-raí Charles Guerreiro.

Depois de algumas conversascom o técnico o assunto pareceestar resolvido. O meio-campo eataque pressionará mais na mar-cação e os laterais e zagueiros te-rão cuidados com os avanços. "É

importante respeitar o esquema ereforçar a pegada. Não é só fazergol", recomenda o zagueiro Gél-som. De toda maneira, o goleiroGilmar foi quem melhor definiu omomento. "Os dois clássicos per-didos serviram como lição. Apa-nhamos demais e aprendemos.Agora é a vez de bater".

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FMI dá aval ao

programa brasileiro

¦ Apoio facilita renegociação com bancos privados, mas Fundo quer acompanhar economia de perto antes de liberar recursosANA MARIA MANDIMCorrespondente

. WASHING-TON — Senta-do num sofáao lado do mi-nistro da Fa-zenda, Fer-nandoHenrique Cardoso, o diretor-ge-rente do Fundo Monetário In-ternacional (FMI), Michel Cam-dessus, anunciou que ainstituição apóia o programaeconômico brasileiro, mas queracompanhar de perto a sua im-plementação para poder, poste-riormente, liberar recursos, atra-vés de um empréstimo stand-byou outra forma de coooperaçãofinanceira. A época escolhidapara a concessão da ajuda será,provavelmente, quando o paísmudar seu regime monetário,implantando o real.

A partir de agora, o Fundovai monitorar estreitamente odesenvolvimento do programaeconômico brasileiro, que seráimediatamente submetido à di-retoria da instituição. A carta deintenções a ser apresentada peloBrasil, em data não especificadapela nota, conterá os objetivospara o segundo semestre e a"moldura econômica básica pa-ra 1995". Essa moldura se ex-pressará no orçamento para opróximo ano, a ser submetido aoCongresso em agosto.

Elogios — A nota de 36linhas lida por Camdessus refe-ria-se, em sua abertura, ao "sig-

£nificativo registro de progressos

Camdessus (E) elogia Fernando Henrique pela adoção das últimas medidas de combate a inflação

conseguidos pela equipe econô-mica do ministro Cardoso paracorrigir o sério problema da in-fiação" e dizia que, desde aquelemomento, se iniciava "uma es-treita colaboração com as auto-ridades brasileiras, no marco deum programa monitorado peloFundo, que poderia ser seguido,provavelmente no período acor-dado para a mudança de regimemonetário— com a introduçãodo real — por um arranjo do

tipo stand-by ou outra forma decolaboração sustentada".

Quando foi perguntado, narápida entrevista que se seguiuao anúncio, se o apoio do FMI,manifestado na nota, seria sufi-ciente para o Tesouro americanoconcordar em vender ao Brasilos bônus Cupom-Zero — US$2,8 bilhões em bônus, que repre-sentam 10% da dívida externanegociada e são exigidos pelosbanqueiros para renegociar o

débito externo brasileiro —,Camdessus disse que não podiafalar por outras instituições, maso ministro Fernando Henriqueafirmou que estava confiante emque, com a nota de apoio doFMI, o Brasil poderia adquiriros bônus e dar prosseguimentoàs providências para a renego-ciação da dívida com os bancosprivados.

Almoço — Era notável aamabilidade e boa disposição de

Camdessus após um almoço pa-ra 12 pessoas, no restauranteprivativo da diretoria da insti-tuição. Antes da sobremesa e docafezinho, ao passar rapidamen-te por onde estavam os jornalis-tas, Camdessus afirmou que"acreditava ter boas notícias"para o Brasil. O ministro Fer-nando Henrique desmentiu quea equipe econômica esteja traba-lhando com uma estimativa deinflação de 52% este mês. Se-gundo ele, as previsões estão en-tre 41% e 41,5%.

A nota do FMI especificavaos objetivos visados pelo pro-grama econômico brasileiro em1994: "conclusão da reestrutura-ção da dívida externa com osbancos privados; melhora daposição fiscal: um programadestinado a zerar o déficit fiscal,com um superávit primário bemsuperior a 4% do PIB; intensifi-cação do programa de privatiza-ções; melhora da posição do ba-lanço de pagamentos; restriçãodas políticas de crédito; refor-mas constitucionais trabalhadaspelo Congresso; implementaçãode medidas de liberalização docomércio; e introdução de ummecanismo (URV) que poderialevar à eliminação da indexa-ção."

O ministro Fernando Henri-que se hospedou na residênciado embaixador Paulo Tarso Fie-cha de Lima e viajaria hoje àtarde para Nova Iorque, onde seencontraria com sua mulher, do-na Ruth, que participava de umseminário. A volta ao Brasil es-tava prevista para hoje à noite.

Credor aguarda apoiodo Tesouro dos EUA

CONSUELO DIEGUEZOs bancos credores ainda aguardam manifesta-

ção do governo americano sobre as declarações deapoio ao programa econômico brasileiro, feitasontem pelo diretor-gerente do Fundo MonetárioInternacional (FMI), Michel Camdessus. A expec-tativa dos bancos, segundo revelou o diretor deuma dessas instituições, é se o governo dos Esta-dos Unidos irá considerar suficiente esse aval deCamdessus para emitir bônus do Tesouro ameri-cano, que serão oferecidos em garantia ao paga-mento da dívida.

Na verdade, segundo explicou uma fonte dacomunidade financeira internacional, o acertocom os bancos já foi feito em dezembro, durante areunião de Toronto, no Canadá. Nesse encontro,ficou acertado que o Brasil trocaria os títulos desua dívida externa com os bancos, no valor de US$35 bilhões, por novos títulos, em melhores condi-ções de pagamento. Entre esses papéis estão osbônus ao par e os bônus de desconto, com prazode 30 anos.

A questão é que, para trocar os títulos antigospor esses dois novos papéis — que representam75% da dívida a ser convertida — é necessário queo Brasil ofereça como garantia títulos do Tesouroamericano, no valor de US$ 2,8 bilhões. Dessaforma, os credores têm a garantia de que, ao finalde 30 anos, receberão o pagamento do principal dadívida.

Inicialmente, havia a combinação de que oFMI entraria com recursos da ordem de USS 400milhões para ajudar na aquisição dos bônus ame-ricanos. Mas o Fundo só liberará os recursosdepois de formalizado o acordo. O Brasil terá quearcar sozinho com a compra dos papéis.

A realização da operação da troca dos títuloscolocará fim à crise externa, que se iniciou em1982. A carta de intenções a ser assinada agoracom o FMI é a 14a desde 1958. Nenhuma foicumprida.

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Aviso prévio

de 35 diasir-

precede Real

| BRASÍLIA — O governo vaianunciar, com um prazo de ante-cèdência de 35 dias. a data deinício da circulação do real, a no-và moeda que será criada na ter-cèira fase do plano de estabiliza-ção econômica. A informação foidada ontem pelo superintendenteda Sunab, Célsius Lodder, comoforma de tranqüilizar os empresa-rios ligados à Associação Brasilei-ra de Supermercados (Abras). Se-gundo ele, o prazo de 35 dias deantecedência foi definido peloBanco Central a pedido dos ban-cos comerciais que temiam não tertempo suficiente para se adaptar ànova moeda.

Lodder reforçou junto aosenipresários as informações doministro da Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, de que nãoexistem condições práticas paraque o real seja criado em abril.Tornou a tranqüilizar os empre-sários de que o governo não pre-tende determinar a quebra decontratos no momento da cria-ção do real e nem adotar conge-lamentos.

"A negociação com o setorprivado será diferente das ou-tras", afirmou. Ele pediu que asassociações de empresários cola-borem com o governo nessas ne-gociações.

"Se faltar, por exem-pio, saco para embalar o açúcar,avisem o governo para ir atrásdas embalagens. Não queremoster problemas com abastecimen-to", pregou.

Para Célsius Lodder, emboraa aplicação da URV ainda estejano início, já está provocandouma redução nos preços. Eleacha, porém, que a sociedadeestá pouco informada sobre afilosofia da URV. Deu comoexemplo o caso de um empresa-rios de Taguatinga. cidade saté-lite do Distrito Federal, que ale-gou temor da ação da Sunab porconsiderar que os preços esta-vam congelados em URV.

— Quinta-feira, 17 de março de 1994 Não pode ser vendido separadamente

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Lodder reforçou junto aosempresários as informações doministro da Fazenda. FernandoHenrique Cardoso, de que nãoexistem condições práticas paraque o real seja criado em abril.Tornou a tranqüilizar os empre-sários de que o governo não pre-tende determinar a quebra decontratos no momento da cria-ção do real e nem adotar conge-lamentos.

"A negociação com o setorprivado será diferente das ou-tras", afirmou. Ele pediu que asassociações de empresários cola-borem com o governo nessas ne-gociaçòes.

"Se faltar, por exem-pio. saco para embalar o açúcar,avisem o governo para ir atrásdas embalagens. Não queremoster problemas com abastecimen-to", pregou.

Para Célsius Lodder. emboraa aplicação da URV ainda estejano inicio, já está provocandouma redução nos preços. Eleacha, porém, que a sociedadeestá pouco informada sobre afilosofia da URV. Deu comoexemplo o caso de um empresá-rios de Taguatinga. cidade saté-lite do Distrito Federal, que ale-gou temor da ação da Sunab porconsiderar que os preços esta-vam coneelados em URV.

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FMI dá aval ao programa

brasileiro

¦ Apoio facilita renegociação com bancos privados, mas Fundo quer acompanhar economia de perto antes de liberar recursos

ANA MARIA MANDIMCorrespondente

WASHING-TON — Senta-do num sofáao lado do mi-nistro da Fa-zenda, Fer-nando Henrique Cardoso, odiretor-gerente do Fundo Mone-tário Internacional (FMI), Mi-chel Camdessus, anunciou que ainstituição apóia o programaeconômico brasileiro, mas queracompanhar de perto a sua im-plementação para poder, depois,

• liberar recursos, através de umempréstimo stand-by ou outra

. forma de coooperação financei-ra. A época escolhida para aconcessão da ajuda será, prova-velmente, quando o país mudarseu regime monetário, implan-tando o real.

A partir de agora, o Fundo: vai monitorar estreitamente odesenvolvimento do programaeconômico brasileiro, que seráimediatamente submetido â di-

! retoria da instituição. A carta de: intenções a ser apresentada peloBrasil, em data não especificadapela nota, conterá os objetivospara o segundo semestre e a"moldura econômica básica pa-ra 1995". Essa moldura se ex-

jpressará no orçamento para oI próximo ano, a ser submetido ao; Congresso em agosto.

Elogios — A nota de 36linhas lida por Camdessus refe-ria-se, em sua abertura, ao "sig-

nificativo registro de progressosConseguidos pela equipe econô-

Camdessus (E) elogia Fernando Henrique pela adoção das últimas medidas de combate a inflação

mica do ministro Cardoso paracorrigir o sério problema da in-fiação" e dizia que, desde aquelemomento, se iniciava "uma es-treita colaboração com as auto-ridades brasileiras, no marco deum programa monitorado peloFundo, que poderia ser seguido,provavelmente no período acor-dado para a mudança de regimemonetário— com a introduçãodo real — por um arranjo dotipo stand-by ou outra forma decolaboração sustentada".

Quando foi perguntado, narápida entrevista que se seguiuao anúncio, se o apoio do FMI,manifestado na nota, seria sufi-ciente para o Tesouro americanoconcordar em vender ao Brasilos bônus Cupom-Zero — USS2,8 bilhões em bônus, que repre-sentam 10% da dívida externanegociada e são exigidos pelosbanqueiros para renegociar odébito externo brasileiro —,Camdessus disse que não podia

falar por outras instituições. Oministro Fernando Henriqueafirmou, entretanto, que estavaconfiante em que, com a nota deapoio do FMI. o Brasil poderiaadquirir os bônus e dar prosse-guimento às providências para arenegociação da divida com osbancos privados.

Empréstimo — Como umadas cláusulas do acordo assina-do com os bancos, em Toronto,Canadá, no ano passado, diziaque o FMI liberaria um emprés-

timo stand-by, em torno de USS1,2 bilhão, para o Brasil com-prar os bônus Cupom-Zero, e aconcessão desse financiamentofoi adiada, o ministro viaja hojepara Nova Iorque, acompanha-do do presidente do Banco Cen-trai, Pedro Malan, para discutira questão com o comitê de ban-cos credores. Na sexta-feira, ocomitê deverá dar sua resposta.O ministro afirmou que o Brasilnão usará de imediato as suasreservas. Primeiro, serão usadosos recursos obtidos junto aoBanco Mundial e ao Banco Inte-ramericano de Desenvolvimen-to.

A nota do FMI especifica osobjetivos visados pelo programaeconômico brasileiro em 1994:"conclusão da reestruturação dadívida externa com os bancosprivados; melhora da posiçãofiscal através de um programadestinado a zerar o déficit fiscal,com um superávit primário bemsuperior a 4% do PIB; intensifi-cação do programa de privatiza-ções; melhora da posição do ba-lanço de pagamentos; restriçãodas políticas de crédito; refor-mas constitucionais trabalhadaspelo Congresso; implementaçãode medidas de liberalização docomércio; e introdução de ummecanismo (URV) que poderialevar á eliminação da indexa-ção."

O ministro Fernando Henri-que desmentiu que a equipe eco-nômica esteja trabalhando comuma estimativa de inflação de52% este mês.

Credor aguarda apoiodo Tesouro dos EUA 7

CONSUELO DIEGUEZOs bancos credores ainda aguardam manifesta-

ção do governo americano sobre as declarações deapoio ao programa econômico brasileiro, feitasontem pelo diretor-gerente do Fundo MonetárioInternacional (FMI), Michel Camdessus. A expec-tativa dos bancos, segundo revelou o diretor deuma dessas instituições, é se o governo dos Esta-dos Unidos irá considerar suficiente esse aval deCamdessus para emitir bônus do Tesouro ameri-cano, que serão oferecidos em garantia ao paga-mento da dívida.

Na verdade, segundo explicou uma fonte dacomunidade financeira internacional, o acertocom os bancos já foi feito em dezembro, durante areunião de Toronto, no Canadá. Nesse encontro,ficou acertado que o Brasil trocaria os títulos desua dívida externa com os bancos, no valor de US$35 bilhões, por novos títulos, em melhores condi-ções de pagamento. Entre esses papéis estão osbônus ao par e os bônus de desconto, com prazode 30 anos.

A questão é que, para trocar os títulos antigospor esses dois novos papéis — que representam75% da dívida a ser convertida — é necessário queo Brasil ofereça como garantia títulos do Tesouroamericano, no valor de USS 2,8 bilhões. Dessaforma, os credores têm a garantia de que, ao finalde 30 anos, receberão o pagamento do principal dadívida.

Inicialmente, havia a combinação de que oFMI entraria com recursos da ordem de USS 1,2bilhão para ajudar na aquisição dos bônus ame-ricanos. Mas o Fundo só liberará o dinheirodepois de formalizado o acordo. O Brasil terá quesacar de suas reservas para comprar os papéis.

A realização da operação da troca dos títuloscolocará fim à crise externa, que se iniciou em1982. A carta de intenções a ser assinada agoracom o FMI é a 14a desde 1958. Nenhuma foicumprida.

Não pode ser vendido separadamente

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EMPRESAS

JORNAL DO BRASIL.

& F INANÇAS 2a Edição

— Quinta-feira, 17 de março de 1994

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BRASÍLIA — 0 governo vaianunciar, com um prazo dc ante-cedência de 35 dias. a data deinício da circulação do real, a no-,va moeda que será criada na ter-ceira fase do plano de estabiliza-çào econômica. A informação foidada ontem pelo superintendenteda Sunab, Célsius Lodder, comoforma de tranqüilizar os empresa-rios ligados à Associação Brasilei-ra de Supermercados (Abras). Se-gundo ele. o prazo de 35 dias deantecedência foi definido peloBanco Central a pedido dos ban-cos comerciais que temiam não tertempo suficiente para se adaptar ànova moeda.

Lodder reforçou junto aosempresários as informações doministro da Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, de que nãoexistem condições práticas paraque o real seja criado em abril.Tornou a tranqüilizar os empre-sários de que o governo não pre-tende determinar a quebra decontratos no momento da cria-ção do real e nem adotar conge-lamentos.

"A negociação com o setorprivado será diferente das ou-tras", afirmou. Ele pediu que asassociações de empresários cola-borem com o governo nessas ne-gociações.

"Se faltar, por exem-pio. saco para embalar o açúcar,avisem o governo para ir atrásdas embalagens. Não queremoster problemas com abastecimen-to", pregou.

Para Célsius Lodder, emboraa aplicação da URV ainda estejano início, já está provocandouma redução nos preços. Eleacha, porém, que a sociedadeestá pouco informada sobre afilosofia da URV. Deu comoexemplo o caso de um empresa-rios de Taguatinga. cidade saté-lite do Distrito Federal, que ale-gou temor da ação da Sunab porconsiderar que os preços esta-vam congelados em URV. Classificados Disque (021) 589-9922 JB

Credor aguarda apoiodo Tesouro dos EUA

CONSUELO DIEGUEZ ~

__ Os bancos credores aguardavam manifesta-ção do governo americano sobre as declarações deapoio ao programa econômico brasileiro, feitasontem pelo diretor-gerente do Fundo MonetárioInternacional (FMI), Michel Camdessus. A expec-tativa dos bancos, segundo revelou o diretor deuma dessas instituições, era se o governo dos Esta-dos Unidos iria considerar suficiente esse aval deCamdessus para emitir bônus do Tesouro ameri-cano, que serão oferecidos em garantia ao paga-mento da dívida.

Na verdade, segundo explicou uma fonte dacomunidade financeira internacional, o acertocom os bancos já foi feito em dezembro, durante areunião de Toronto, no Canadá. Nesse encontro,ficou acertado que o Brasil trocaria os títulos desua dívida externa com os bancos, no valor de USS35 bilhões, por novos títulos, em melhores condi-çòes de pagamento. Entre esses papéis estão osbônus ao par e os bônus de desconto, com prazode 30 anos.

A questão é que, para trocar os títulos antigospor esses dois novos papéis — que representam75% da dívida a ser convertida — é necessário queo Brasil ofereça como garantia títulos do Tesouroamericano, no valor de USS 2,8 bilhões. Dessaforma, os credores têm a garantia de que, ao finalde 30 anos, receberão o pagamento do principal dadívida.

Inicialmente, havia a combinação de que oFMI entraria com recursos da ordem de USS 1,2bilhão para ajudar na aquisição dos bônus ame-ricanos. Mas o Fundo só liberará o dinheirodepois de formalizado o acordo. O Brasil terá quesacar de suas reservas para comprar os papéis.

A realização da operação da troca dos títuloscolocará fim á crise externa, que se iniciou em1982. A carta de intenções a ser assinada agoracom o FMI é a 14a desde 1958. Nenhuma foicumprida.

FMI dá aval ao

programa brasileiro

Apoio facilita renegociação com bancos privados, mas Fundo quer acompanhar economia de perto antes de liberar recursosANA MARIA MAND1MCorrespondente

WASHING-TON — Senta-do num sofáao lado do mi-nistro da Fa-zenda, Fer-nando Henrique Cardoso, odiretor-gerente do Fundo Mone-tário Internacional (FMI), Mi-chel Camdessus, anunciou que ainstituição apóia o programaeconômico brasileiro, mas queracompanhar de perto a sua im-plementação para poder, depois,liberar recursos, através de umempréstimo síand-by ou outraforma de coooperação financei-ra. A época escolhida para aconcessão da ajuda será, prova-velmente, quando o país mudarseu regime monetário, implan-tando o real.

A partir de agora, o Fundovai monitorar estreitamente odesenvolvimento do programaeconômico brasileiro, que seráimediatamente submetido à di-retoria da instituição. A carta deintenções a ser apresentada peloBrasil, em data não especificadapela nota, conterá os objetivospara o segundo semestre e a"moldura econômica básica pa-ra 1995". Essa moldura se ex-pressará no orçamento para opróximo ano, a ser submetido aoCongresso em agosto.

Elogios — A nota de 36linhas lida por Camdessus refe-ria-se, em sua abertura, ao "sig-

nificativo registro de progressosconseguidos pela equipe econô-

EUA não emitem

bônus de apoio jáWASHINGTON — O Departa-

mento do Tesouro dos EstadosUnidos emitiu ontem à noite no-ta elogiando o programa econô-mico lançado pelo ministro Fer-nando Henrique Cardoso e suaestreita colaboração com o Fun-do Monetário Internacional,mas adiantou que não fará aemissão especial dos bônus cu-pom-zero antes que o Brasil fe-che o acordo stand-by. Na notao Tesouro também deu a enten-der que não venderá diretamenteao Brasil os bônus. A declaraçãofoi emitida depois de uma entre-vista entre Fernado Henrique eo Subsecretário do Tesouro paraAssuntos Internacionais, Lavv-rence Sommers.

Sobre o aval do FMI ao pro-grama brasileiro, o Tesouro dis-se que esse "entendimento refle-te os passos significativos emdireção à estabilização econômi-ca que o Brasil deu."

"Se essa tendência se manti-ver, o Brasil poderá desfrutardos benefícios de preços maisestáveis e de um rápido cresci-mento econômico", diz a nota,acrescentando que o "Brasil estáem posição de concluir rapida-mente" um acordo com os ban-cos comerciais."Uma vez que se consiga oacordo com o FMI para umaconcessão do stand-by, o Tesou-ro fará uma emissão especial debônus cumpom-zero para apoiaraquele acordo com os bancos".(A.M.M.)

Camdessus (E) elogia Fernando Henrique pela adoção das últimas medidas de combate a inflação

mica do ministro Cardoso paracorrigir o sério problema da in-fiação" e dizia que, desde aquelemomento, se iniciava "uma es-treita colaboração com as auto-ridades brasileiras, no marco deum programa monitorado peloFundo, que poderia ser seguido,provavelmente no período acor-dado para a mudança de regimemonetário— com a introduçãodo real — por um arranjo dotipo stand-by ou outra forma decolaboração sustentada".

A nota do FMI especifica osobjetivos visados pelo programaeconômico brasileiro em 1994:"conclusão da reestruturação dadívida externa com os bancosprivados; melhora da posiçãofiscal através de um programadestinado a zerar o déficit fiscal,com um superávit primário bemsuperior a 4% do PIB; intensifi-cação do programa de privatiza-çòes; melhora da posição do ba-lanço de pagamentos; restrição

das políticas de crédito; refor-mas constitucionais trabalhadaspelo Congresso; implementaçãode medidas de liberalização docomércio; e introdução de ummecanismo (URV) que poderialevar à eliminação da indexa-çào."

O ministro Fernando Henri-que desmentiu que a equipe eco-nômica esteja trabalhando comuma estimativa de inflação de52% este mês.

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2 a" quinta-feira, 17/3/94 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Brasil desenvolve projeto

de telefonia com satélites

n Sistema poderá interligar qualquer ponto do país até 1998

BRASÍLIA — O governo brasi-leiro está desenvolvendo um pro-jeto de telefonia celular, com saté-lites brasileiros, que a partir de1998 poderá interligar qualquerponto do Brasil e de alguns paísesda América Central. A informa-ção foi dada ontem pelo presiden-te dá Telebrás, Adyr da Silva, du-rante depoimento à Comissão deDefesa Nacional da Câmara dosDeputados.

Q.projeto brasileiro poderá en-frentar bombardeio internacional,principalmente da empresa Moto-rola,, que procura parceiros para ogigantesco Projeto Iridium, queao custo de US$ 4 bilhões preten-de cobrir a terra com uma malhade satélites para transmissão tele-fônica. O Brasil ficou reticentecom o Iridium por causa do custoelevado e pela impossibilidade de

influir em sua elaboração, e pro-cura uma alternativa própria.

Esta opção, batizada de Eco 8,custará apenas US$ 265 milhões,e será composta por um anel deoito satélites, circulando a regiãodo Equador em uma órbita baixa,de dois mil quilômetros, permitin-do ligações de qualquer ponto dopaís.

"Este projeto não é nosso

sonho, é nosso objetivo", excla-mou Adyr da Silva, explicandoque esta tecnologia permitirá odesenvolvimento das comunica-ções até mesmo em regiões nãorentáveis.

Serviços — Além da telefo-nia, a rede de satélites permitirátransmissões de fax, radiolocali-zação, telemetria, vigilância defronteiras e telefonia rural, entreoutros usos. A tecnologia para o

desenvolvimento do projeto já es-tá quase toda disponível no mer-cado brasileiro, e a indústria na-cional está capacitada paraproduzir os equipamentos. Até olançamento poderá ser feito como foguete nacional, a partir dabase de Alcântara, no Maranhão.

O único problema é o alcancedo foguete brasileiro, que aindanão está preparado para atingiros dois mil quilômetros de altitu-de. Se isto não for possível logo,segundo Adyr, o projeto pode ini-ciar em uma órbita mais baixa,embora isto deixe 25% do territó-rio fora do alcance do sistema. Ossatélites nacionais que estão sen-do produzidos pelo Instituto Na-cional de Pesquisas Espaciais (In-pe) já serão usados para testaralguns dos sistemas do projetoEco 8.

Telebrás defende monopólio estatal

BRASÍLIA— O presidente daTelebrás, Adyr da Silva, atacouduramente os defensores da que-bra do monopólio da Telebrás, aquem acusou de defender interes-ses obscuros. "Eu não vejo ne-nhüma empresa nacional entre osque querem quebrar o monopó-lio, são só multinacionais, e tematé envolvidos com o esquemaPC", criticou ele, durante audiên-cia na Comissão de Defesa Nacio-nal 'da Câmara dos Deputados.Abandonando a habitual cautela,Adyr da Silva afirmou que o fimdo monopólio poderá trazer pre-juízos, para a segurança nacional,

impedindo o Estado de atenderregiões mais carentes com telefo-nia. "Eu

quero ver qual é a em-presa privada que vai querer aten-der as comunidades nas regiões defronteira, onde não há lucrativi-dade", questionou.

Explicou que o sistema Tele-brás atende estas regiões com osrecursos gerados nos serviçosmais lucrativos, como telefoniainterurbana, internacional e celu-lar. Estes serviços também subsi-diam os serviços populares, comotelefonia pública, rural, assinatu-ra básica e os postos de serviços.

Ele rebateu o principal argu-mento utilizado pelos defensoresda abertura das telecomunicaçõesà iniciativa privada: o baixo nú-mero de telefones por habitante."A densidade baixa não é culpado sistema, é causada pelo usuá-rio, que não tem condições deusar o telefone, da mesma formaque não pode usar o automóvel".Argumenta que os automóveissão produzidos por empresas pri-vadas, multinacionais, e nem porisso o Brasil possui o mesmo nú-mero de veículos por habitanteque os países do primeiro mundo.

J.P. Morgan

vai socorrer

o BanestadoNOVA IORQUE — O banco

norte-americano J.P. Morganconfirmou oficialmente seu apoioao plano de reestruturação do Ba-nestado que se encontra sob inter-venção do governo espanhol des-de dezembro do ano passado. Nopróximo dia 26, uma assembléiade acionistas do Morgan vai ana-lisar o tipo de ajuda. "O J.P.Morgan confirmou que tem in-tenção de votar a favor do planode reestruturação desenvolvidopela equipe do Banestado e doBanco de Espanha desde que nãohaja mudanças materiais para osacionistas", diz o comunicandodivulgado ontem pelo banco ame-ricano.

Estratégia — Richard Ma-hony, porta-voz do J.P. Morgan,explicou o banco ainda não deci-diu se o vice-presidente da insti-tuição, Roberto Mendonza, irá aMadri ou se trabalhará com oconselho de administração, enca-beçado por Alfredo Sáez. Ma-hony garantiu, todavia, que o J.P.Morgan já decidiu investir maisdinheiro no Banestado para man-ter sua parceria atual, de 7,9%das ações do banco.

Fontes econômicas que prefe-riram não se identificar assegu-ram que, no quadro atual, só restaao J.P. Morgan a alternativa deconceder nova ajuda financeira aoBanestado. Essas mesmas fontesafirmam que, mesmo sendo oprincipal acionista, o J.P. Morganse sente na posição desconfortávelde estar excluído do processo devenda do Banestado. Outras fon-tes deram como certa uma ajudaao Banestado através do fundoCorsair.

INDICADORES INTERNACIONAIS

BOLSAS

Fechamento Variação Recorda ialta am 93/041

i da j|i93/04 E;Recorde debaixa em 93

|41

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Fonte: Agências \ Ac 12h00 local _

MOEDAS

mm. Ontem j Anterior

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Lira 1.668,00 1.671,00tWarcanad. 1,362 1^382Ftorim 1,899 1,906Coroaiueca 7,848 7374"Esoudo 173,80 174,30"PegetiT ""138,54 iff#*"Cruzeiro real N.D. N.D.Ptso argentino N.D. N.D.Peso uruguaio N.D. N.D.

OURO

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Nova Iorque 385,50 387,10'Londres ] 385^26 386,35

Paris 384,41 387,22Zurique 386,00 387,00Hong Kong 387,15 386,50

Ponta* Agências

fw dfas" | Fechamentoj Oterta [

Fonte: AgAncias

¦lit. Ontem Anterior |Catt' 85,50 ZI?WTrigojmar)3361/4 3313/4Afucar(mai) 12,17 12,13Cacau(mar) 1.212 1.214Sucodelaranja(mar) 108#) 109,10

TesouroC.D.C. PaperEurodólarLibor

Fontes Agências

N.D.n.D"N.D.N.oirN.D.

N.D.N.p!N.D.N.aN.D.

PETRÓLEO

rril) Ontem Anterior

Londres 14,45 13,30

¦ UPI (Chicago); AP (Londres);(") ArAbica brasileiro

[~1 A Bolsa de Tóquio teve ontem amaior alta do ano, com avanço dc168,92 pontos no índice Nikkei, nafaixa dos 20.677,77 — o recorde ante-rior era de 20.526,15. O resultado foifruto da confiança dos investidores es-

Fontes óleo cru tipo Brent paraentrega em março. Agênciastrangeiros, cujas ordens de compraneutralizaram as vendas para realiza-ção de lucro. As ações mais negociadasforam de empresas siderúrgicas, qui-micas, metais não- ferrosos e de ma-quinária.

B INDICADORES

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(Em CR$)

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14/03 15/03 16/03fonte: Andima/Casas de Câmbio Fonte: BM&F

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3131,99

FIPE/IPCNovembroDezembroJaneiro...FevereiroAcumulado/ano.......Em 12 meses

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Inicio em 01.031994Var. Var.

dia(%) Ac.15.03 755,52 1,581155 18,486916.03 767,47 1,581692 19.859217.03 779,61 1,581821 21,7552

TRdia 1502 a 15 03 37,32%TRdia 16.02 a 16.03 38mTRdta 17.02 a 17.03 39,02%

FGTS

(fatores para contratos de seguros ¦Fenaseg) *dia 1503 3,22380344dia 16.03.— 326658737dia 17.03. 3,32031312

Dezembro CRS 18760,00Janeiro CRS 32.882.00Fevereiro CRS 42 829,00Março 17.03 CRS 50 510 3T

3% 6%Outubro 36.3053 36.6318Novembro 36.6461 36,9734Dezembro 36.4657 36,7926Janeiro 36,0346 36.3605Fevereiro 49,0466 49,4037Março 36,5760 36,9031SEBSB9HDezembro dia 01.12.. 36,e408%Janeiro dia 0101 37,4840%Fevereiro dia 01.02.. 42,1472%Março dia 01.03....... 40,5593%Dia 17.03 39.7151%

Fator de Correção

Residencial

IPCA Fev. MarcoAnual 27,9383 31,6018Semestral 6,3333 6,6815Quadrimestral 3,5104 3,6769

ComercialIGP IGPM

Março MarçoAnual 34,6579 32.3174Semestral 6,9421 6,7356Quadrimestral 3,7778 3.6870Trimestral 2.7583 2,7081Bimestral 2,0249 1,9578

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS

Volume Geralx .' M1." "I' . "" ".. ""","""" "'! . Contratos Numoros do Contratos Volume j Partlclparjao I

„ .: em aberlo nogdcios negociados (CR$) [ (%) I

Ouroíndice'

^Caíé"CâmbioZé'!!!™

"Total

020 529^^16.695;:;ími.I82

219.029Zj$:íÍÍSL

430*0Óe 294

331J3LZ.hilZ!IÍÜLZKZZ!ü!3.671

J45.7JB3 _41;7Wm7t922.2^ Í

~ 21 *6.482 ^637*. 500 *

6.231 10.8^935.56475Õ"

94.318 1 513.468.072600ZZiwZZZiSS341.569 2.122.865.539.123

1.97""jo.20 '

15,89ZESl0,14 '

100,00

Ouro/disponívelVçlor do contrato: ÍSOfl. Cotações em cruzeiros reais por grama

-Veto. | Conlr. | Negócios | Abert. j Mínimo | Máximo j Últ. | OscilaçàoJ

•;Í 10.544. 243 ' 9.430.M :

Ouro/Mercado de opções sobre disponívelValor do contrato: 250g. Coteçôe® ein cnttelro# reate jior grama

Veto. | Exerc. | Contr. | Neg. | Abert. j

Mínimo j Máximo j Ült. j

J^rOI 9800,00 16835 14 60.00 _M.00_ 60,00^ 40.00

|*Mrt9;.Z 1V400.M 16 538 0.10 0.10 i.Oi.'.P.Z-.^Z.ZP:.1.?.j^r26

!'Z?.®99.-.99. "ZZ J®§®?Z !Z.JP.Z.!ZZi°M eaoo

80S

Mercado Futuro/ÍndiceVgfor do contrato; CRS50.00 p/pomo» Cotsçéw em números d» pontos

Veto. | Contr. j Nog6ck>s | Abort, j Mlnlmo | Maximo j Ultimo j

i ..".At>/4 22285 1.788 ^ 18.900 ZIli^i^ZZZZ'i?I^ZZ.ZZ7Zl^".. '

Mercado Futuro/Café CambialVaítor do contrato; 1«J sacas de 60

Mar4 _ _ 228 jè " Z. ®aoP.

Mai4 3 461 244 90.00

Cot*(òM «m ponto« d« (rxSca p/saca -,?o.pp_ _ 91.q0 90.00 :«68 30 90.50 90.50 ' :j<

Mercado de Opções/Café CambialValor do contrato: 100 sacas da ÇO kg «q. Cotaçô*» em pontos/por saca da 60kg Ifq.¦¦i _íft!5í 60.00 ____140 4 29,60 29,50 30.70 30,70

Abr64 140 00 140 0.10 " 0.10 o.io o'i'o

Mercado Futuro/Soja CambialValor do contrato: 30 ton. métrica» Cot. em ponlos p/80 kg em grãos

Mercado Futuro/CâmbioDétar - Valor do contrato: U9Í 5.000

| #>-Abr4 72.851. 321| Wai4 21 " 2

324.60Cotações cmzelK» reais por dólar924.56 927.00 >1 333 00 1 333.00 iHjj"

Mercado Futuro/Dl • Depósito Interfinanceiro de 1 diaValor do contrato: Set.'Out-Nov. n CRS 3 mllhóos ~~~~~~Oetembro em diante a CRÍ 5 mahôe»

Cotações em pontos de P.U.Abr4_Mat4

8215055 932

8194055 500

82 16056950

81.9TO55 500

ICP-MValor òo contrato: Cotaçjo a futuro x CR$ 4 mil Cotações em pontos do {ndice

)

CONTRIBUIÇÕES AO INSS - Competência de março

Autônomos, Empresários e Facultativos

Classe Número mínimo demeses de permanênciaem cada classe

SaláriobaseURV

Alíquotaslí^uol 'íst•• •: - : •• .¦ . ¦ ' . .: . . . 'ox : - !¦ ; * . .

AI6 12 64,79 10.00 6.48Mais de 12 at6 24 116.57 10.00 11.66Mais de 24 at6 36 174.86 10.00 17.49Mais de 36 at6 48 233.14 20.00 46.63Mais de 48 at6 72 291.43 20.00 58.29Mais de 72 at6 108 349.72 20.00 69.94Mais de 108 at6 144 408.00 20 00 81.60Mais do 144 at6 204 466.29 20.00 93.26Mais de 204 at6 264 524.57 20.00 104,91

10 Mais de 264 582.86 20.00 116,57Assalariados, Domesticos e Trabalhadores Avulsos

mi Aliquota (%) lm%Allquota(%) |Salirio de contribui<;ao (URV) para fins do para dotermlnacao da [recolhimento ao IHSS base de diteuto do IRPF j

I de 174,87at6^\ 8.77 9.00 jde 291.44 at6 582.86 9.77 10,00 jObs: Percentuais incidentes de forma nâo cumulativaContribuição do empregador doméstico: 12% do salário pago. respeitando o teto acuna.As contribuições da empresa, inclusive a rural, nâo estão sujeitas a limite de incidência.Prmzoa para pagamento: atè 01/04. sem correção, até 08/04 converter em quantidades de Ufir do dia 01/04 emultiplicá-las pela Ufir do dia do pagamento, após 08-04 acrescentar multa e furos. • Autônomos, Domésticos,Empresários a Facultativos: aplicar o método acima, muda apenas a data de 08/04 para 15/04

, •. o • s v , ' \ * t' " v>>¦*£>? /<}¦ V

RENDIMENTOS DA POUPANÇAMês da Março

212223

39,715139.313138,921238.921238,921238.750338.5393

26.28Mês de Abril01

..38,4790..38,4589..38,3684..38,3684..38,3684

02.

06...07...09.

40,358338.177536,137336.770439,443742.1572.43.091943.9763

IMPOSTOS, TAXAS E ÍNDICES

Outubro | Novembro) Dezembro | Janeiro | f«v«wiro j Março

Unit 1 941.12 2,625.41 3.539,67 4.755,04 6.090.79 9 290,19y'terj 3 356.62 4 537.14 6.075,23 ,8 304.19 .11 556.96 16,144.89Utinit 3 564.00 4 S30!p0 ...6576.00 8.800.00 12 240.00 17.232.00upf xaai iioi i'.7'i'6.54 "2.348.23,' 3.321.34 4.04^23Ofir 20?.,.a?. 365.06UT 43.00 59.00 80.00 112.00 160.00 224,00

•» .v ^ ;¦ . ' • -:• • • v v - '4

IMPOSTO DE RENDA

IR na Fonte (Março)Base de cálculo (CRS) Parcela a deduzir (CRS)

Até 365.060.00De 365.060.00 a 711.867.00De 711.867.00 a 6 571.080.00Acima de 6.571.080.00

Alíquota %isento

365.060.00516559.90

1.969.498,70

15.026,635,0

Deduçõesa) CRS14 602.40 por dependente (sem hrmte) b) Faina adicional de CRS 365060ÍX) para aposentados,pensiomstas e transteridos para a reserva remunerada com rnars de 65 anos. c) Pensão alimentícia, valordeterminado por dect&âo tudoal d) Contnbutcáo Previdenciària of?oal valor integral.. -y.y--y.yi

Fonts: Secrerar/a do Rocoria Feoerat

Taxas módias deFinarvclamonlo(por um dia útil)

Taxaover Ront. Rent. Rant. Pro).(% a.m.) dla.(%) sam.(%) mfts (%) mte(%)

_ Tltuto PublicM Federals 50,80 1,69 5,17 21,30 44,18HOT MONEY 50,90 1,70 5,18 21,96 44,31Dl - Over 50.81 1,69 5,17 21,91 44.20IFTE 51,07 1,70 5,20 22,04 44.48

Mercado Futuro P.U. om Taxa over Rent. Proj.do 01 (3) CRS (% a.m.) dia.(%) m6s(%)

Dl OVER FUT.abril/94maio/94

81.96555.545

54,7362,07

1,822,07

46,2547,57

A partir de 17/10/91. a Circular n° 2063 do Banco Central, permite a realização de operações compromissada com pessoas físicase luritíicas rv»o financeiras apenas com tiiutos públicos de 30 dias

Prc$oCR$ Var. Var. Var. Proj.Indicadores __ /Indice Dia(%) Sem(%) Mes(%) Mes(%)~ UFIR mar9o/94(2) 01 /03 365.06 1,53 ~ 3,45 1,53 39.53 ~UFIRdiiria 17/03 438.48 1,58 6,40 22,01 40,50URVmarpo 01/03 647,50 1,54 1,54 1,54 40,10URV 17/03 779,61

_WP;M .FuMmm/94 7.470,000 :: 43,04cAmbioUS9 Comercial (2)compra 767,392venda 767,402 1,58 4,82 20^9US8 Flutuanta (2)compra 760,300venda 760,500 1,60 5,89 19,35US$ Paraleto-RJ (1)compra 753,00venda 758,00 2,43 5,28 19,37USSBM&F-Comercial (3)abril/94 926,W9 •• •• - 43,20maio/94 1.333,000 .. •• 43.81US$ BM&F-Flutuanta (3)abnf/94 920,000 •• •• •• 42,54AQdES

ISENN (4) 52.992 5,59 11,98 32,87IBVRJ (4) 52 464 5,51 11,94 M.51IB0VESPA (5) 14.084 4,26 11,01 33,65IBOVESPA Futuro abril/94 (3 19.577 •• 60.48OUMSPDf PrecoCRs Var.' Var! Var.' US*/""

Grama dia(%) scm(%) mes(%) OncaSINO • Fech.(l) 9.422,00 131 6,40 20,79BM&F-Fed). 9.422,00 1,31 6,40 20,79COMEX-Mespresenta (*9411,05 384^0COM EX • abril/94 (') 9.428,16 •• 385.60

C)Fitor de convênio ¦ J1,103487gramM/on^atroy

CAMBIO TURISMO

Compra(CRÍ)

Venda(CRÍ)

D6lar 710,00 742,00Escudo 3,80 4,30Franco Sui^o 465,00 516,00Franco Frances 116,00 1 29,00

Jene 6,30 7,00libra 990,00 1.107,00Lira 0,40 0,45Marco AlemJo 393,00 438,00Peseta 4,80 5,40

w JS"Forrte: Banco dc Br.wt

(CR( - llngote por grama»)•'i Compra Venda

Cindam (250g) 9.422.00 9.423Ourinvett (250g) nd ndSafra(1000g) nd ndBozanoSimonsen (tOOOg) 9.421,00 9.422,00

FumJidoras fornecedoras a custodiantos cradan-ciacos ra Bolsa Mercantil e efe Futuros.

mmEMm

...V-i- vi- -W wú^ÜJ» 4*i ¦*£>-•*£ v-i»fchvvrírV-> wí"44»-v> s. --.•». -V -ít • ¦»<i.--<b3áuâ"'Ã;r- *&.- -Í4.-- -a-w/.- w_. .{£.. £ãaii' •-si, ¦• iu 4, ^.uíi* •.. ^ ^ .... -;.' -- ... „,i*...~ ^:':.> X.- _.

2 a quinta-feira, 17/3/94 a 2" Edição NEGOCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Brasil desenvolve projeto

de telefonia com satélites

es Sistema poderá interligar qualquer ponto do país até 1998

BRASÍLIA — O governo brasi-leiro está desenvolvendo um pro-jetó de telefonia celular, com saté-lites brasileiros, que a partir de1998 poderá interligar qualquerponto do Brasil e de alguns paísesda América Central. A informa-çâotfoi dada ontem pelo presiden-te da Telebrás, Acfyr da Silva, du-rante depoimento à Comissão deDefesa Nacional da Câmara dosDeputados.

O projeto brasileiro poderá en-frentar bombardeio internacional,principalmente da empresa Moto-rola,.que procura parceiros para ogigantesco Projeto Iridium, queao custo de US$ 4 bilhões preten-de cobrir a terra com uma malhade satélites para transmissão tele-fônica. O Brasil ficou reticente

com o Iridium por causa do custoelevado e pela impossibilidade deinfluir em sua elaboração, e pro-cura uma alternativa própria.

Esta opção, batizada de Eco 8,custará apenas US$ 265 milhões,e será composta por um anel deoito satélites, circulando a regiãodo Equador em uma órbita baixa,de dois mil quilômetros, permitin-do ligações de qualquer ponto dopaís. Segundo Adyr da Silva, estatecnologia permitirá o desenvolvi-mento das comunicações até mes-mo em regiões não rentáveis.

Serviços — A rede de satéli-tes permitirá também transmis-sões de fax, radiolocalização, tele-metria, vigilância de fronteiras etelefonia rural, entre outros usos.

A tecnologia já está quase todadisponível no mercado brasileiro,e a indústria nacional está capaci-tada para produzir os equipamen-tos. Até o lançamento poderá serfeito com o foguete nacional.

O único problema é o alcancedo foguete brasileiro, que aindanão está preparado para atingiros dois mil quilômetros de altitu-de. Se isto não for possível logo,segundo Adyr, o projeto pode ini-ciar em uma órbita mais baixa,embora isto deixe 25% do territó-rio fora do alcance do sistema. Ossatélites nacionais que estão sen-do produzidos pelo Instituto Na-cional de Pesquisas Espaciais (In-pe) serão usados para testaralguns dos sistemas do Eco 8.

Uso da TR como indexador no

crédito rural é inconstitucional

BRASÍLIA — O Supremo Tri-bunal Federal (STF) concedeu li-minar ontem considerando in-constitucional o uso da TaxaReferencial (TR) como indexado-ra nos contratos de crédito ruralfirmados antes de 1991. Por oitovotos a três, o STF aceitou açãodireta de inconstitucionalidademovida pela Procuradoria Geralda República, determinando quea TR não poderia substituir oBTN (Bônus do Tesouro Nacio-nal) na indexação dos emprésti-mos rurais.

De acordo com a decisão do

Supremo, os contratos firmadosantes de 1991 ficaram sem indexa-dor. A maioria dos ministros doSTF julgou que, ao extinguir oBTN, a ex-ministra da Economia,Zélia Cardoso de Mello, não co-locou outro indexador para subs-tituí-lo. Na avaliação dos minis-tros, a conversão automática deBTN para TR é inconstitucional."Não foi uma opção muito livre,mas uma posição de coerênciacom decisões anteriores do tribu-nal", justificou o ministro Fran-cisco Rezek, um dos que votarama favor da inconstitucionalidade.

O Supremo ainda vai examinaro mérito da questão. Se for manti-da a decisão de ontem, os produ-tores rurais que tiveram os em-préstimos antes de 1991indexados pela TR poderão re-correr à primeira instância da Jus-tiça Federal para reaver a diferen-ça paga às instituiçõesfinanceiras.

O relator da ação direta deinconstitucionalidade foi o minis-tro Sidney Sanches e foram votosvencidos os ministros Carlos Ve-loso, limar Galvão e Marco Au-rélio.

Receita pede

prisão de 24

empresários

BRASÍLIA — O secretário daReceita Federal, Osíris Lopes Fi-lho, enviou ontem à Procuradoriada Fazenda Nacional o pedido deprisão, por 90 dias, de mais 24dirigentes de empresas que estãose apropriando do Imposto deRenda descontado de seus funcio-nários e do IPI cobrado dos con-sumidores. O Fisco, desta vez,abriu 16 processos, no valor deUS$ 12,7 milhões (cerca de CRS9,4 bilhões), contra 12 empresas,enquadradas na categoria de de-positárias infiéis.

Depois que a Procuradoria daFazenda nos estados fizer a de-núncia judicial, as empresas terão10 dias para contestar a acusaçãoou pagar o débito. Transcorridoesse prazo, o juiz terá apenas cin-co dias para decidir se decreta aprisão empresários.

Em apenas 18 dias, a Receita jáabriu 104 processos contra os de-positários infiéis, atingindo 66empresas, 112 executivos e regis-trando crédito em favor do Fiscode US$ 40,6 milhões (cerca deCR$ 30,2 bilhões).

Disquetes — A Receita co-meça a fornecer, a partir de 2 deabril, dois milhões de disquetespara o preenchimento da declara-ção de rendimentos de pessoa fisi-ca de 1994 (ano-base 1993). Ou-tros 300 mil disquetes serãofornecidos a empresas que opta-rem por esse tipo de declaração.

Para ter direito ao software dadeclaração, o contribuinte deverátrocar um disquete virgem pelodisquete-programa num posto daReceita ou nas agências do Bancodo Brasil e da Caixa EconômicaFederal, que estarão aptas a rece-bê-los preenchidos.

¦¦

INDICADORES INTERNACIONAIS

BOLSAS

Fochamento Varlaefio Racorda da fe Records doi Var1a^° | «Ha am 93/94 | baixa em 93

16.078,71Tóquio (Nlkkal) 20.677.77+188,92 pt».M.lor^^^D.Joneaj- 3.M5,85 -3,74 pts.Londraa (FTOE-100) 3^42^90 -24,50pt»!Fr»iikfart(DAX-30) 2.172.73 +7^4 pta""'"Hong Kong

9.720,61 -142,95 pt». 12.201,09 6.437,8o

3.978,363.52^30 2.737,60'iisie.sb

Fonte: Agências • A*12hOO local

Ontem j

Anterior jlene 105,85105,95

..M«eo 1,689 '

1,6941 Franco 5774

"%m

f" Franco sui^o 1,433 1,437"libra '6,669 W

| lira 1.66M01.871,00DMar canad. 1,362 _ 1,362

" "wto 1^899 1,906'fl Coroacueca 7,848 7,874B; Eaciido 173,80 174,30£

'fftieti' 1$B,54 133,04'Crunitroraai N.D. N.D.

. . -j^'airganilno' N.bl N.'i)"'

): Patouniguaio N.O. N.D.Pontac AgArtcias

Ontem j Anterior |• Ca«; «S,S0

" ' "85,75

Triflo (mar)3361/4 3313/4

12,17 12,13Cacau (mar) 1.212 1.214Sucodehranja(mar) 108,80 109,10

FMitei UPI (Chicago); AP (Londres);(*) Arábica brasileiro

I I A Bolsa de Tóquio teve ontem amaior alta do ano, com avanço de168,92 pontos no índice Nikkei, nafaixa dos 20.677,77 — o recorde ante-rior era de 20.526,15. O resultado foifruto da confiança dos investidores es-

OURO

<us$/ .onçn-troy) Ontem Anterior

Nova lorqua 385,50 387,10tondres 385,25 386,35Paris 38M1

38JJ2

Zuriquo 386,00 387,00Hong Kong 387,15 386^50

Fontw AgAncias

JUROS

foodfa's) Fachamanto Oferla

Tasouro N.D. N.D.I ..C;p. N.D. ' N.d" |

C; Paper N.D. N.D. || Eurodollar N.D. N.D.

Ubor N.D. N.D.

Fontet AoAnciasV':; :: - y

jj^j) Ontem Anterior j

Londres 14,45 13,30

Fonte: óleo cnj tipo Brerrt paraorrtroga om março. AgAncias

trangeiros, cujas ordens de compraneutralizaram as vendas para realiza-ção de lucro. As ações mais negociadas .foram de empresas siderúrgicas, quí-

'inicas, metais não- ferrosos e de ma- iquinaria.

O DIA A DIA

^+1,57%^ ^+2,01%\. ^+1,31%^ ^<^8,51%^n Dolar pi D6lar P""! Ouro IBV PComercial Paralelo

| (Em CR$) I

743.64 .1S767,37

14/03 15/03 16/03

(Em CR$)

745,00730,00

¦||™l

760,00

I

mm14/03 45/03 16/03

Fonte: Andima/Casas de Cambio

(Em CR$)

HSggSS gggg&S

B B

14/0315/03 16/03Fonte: BM&F

(Em pontos)

49.72352.464

lim

tM£-14/03 15/03 16/03

Fonto:BVRJ

5g} INDICADORES

IGPM/FGV %Novembro 36,15Dezembro 38,32Janeiro 39,07Fevereiro 40,78Acumuladonoano... 95,78Em12meses 3.131,99

INPC/IBGENovembroDezembroJaneiro...-FevereiroAcumulado no ano...Em 12 meses

36,0037.7341,3240,5798,65

3.100,70

FIPE/IPC INDICADORESNovembro 3584 BTN1503 Cf8«R0973'Oezembro 38,52 BIN 1603 CFC54H«B5'Janeiro 40,30 BIN 17.03 CRS421.2221-Fevereiro 38,19 UPCIftrimestrc).... CfiJ253?£4Acumulado/ano 9338 UPF CRJ4,645i3Em 12 mew 1051,41 Ufir 01.03 Cfl$ 36946

Ufir ditoia 17.03....... C« 438,48DIEESE/ICV N* Ind.lGPM lev— 5222,38"

IBA/CNBV. nd3683 I-6ENN 52.992 pontesDezembro 36,75 D£R Aajmdado beJaneiro 46,48

Fevereiro 40,10 ^ = 01.03.94... 1,927,784244Acumulado/ano 105.21 'alualradopefaTBacumitadaEm 12 meses 2.417,96 * "Base Dezembro 92 * 100.

Inicio em 01.03.1994Var. Var.

dia(%) Ac.15.03 755.52 1.581155 18,486916.03 767,47 1.501692 19,859217.03 779,61 1,581821 21.7552

IHdia 15.02 a 15.03 37,32%TRdia 16.02 a 16.03 39,50%TR dia 17.02 a 17.03 39,02%

(fatores para contratos de seguros •Fenaseg) *dia 15.03 3,22380344dia 16.03 3.Z6658737dia 17.03..» 3,32031312

Salário Mínimo AluguelDezembro CR$ 18760,00Janeiro CRS 32 882,00Fevereiro CRS 42 829 00Março 17.03 CRS 50 510 93

3% 6%Outubro 36,3053 36.6318Novembro 36,6461 36,9734Dezembro 36,4657 36,7920Janeiro 36,0346 36.3605Fevereiro 49,0466 49,4037Março 36,5760 36.9031aiaamgÉlMDezembro dia 01.12.. 36,8408%Janeiro dia 01.01 37,4840%Fevereiro dia 01.02.. 42,1472%Março dia 01.03 40.5593%Dia 17.03 39,7151%

Falor de Corre^o

Residential

IPCA Fev. MarcoAnual 27,9383 31,6018Semeslral 6,3333 6,6815Quadrimeslral 3,5104 3,6769

ComercialIGP IGPM

Março MarçoAnual 34,6579 32,3174Semestral 6,9421 6.7356Quadrimestral 3.7778 3,6870Trimestral 2,7583 2,7081Bimestral 2,0249 1,9578

Volume Ceral |: Contratos Numorosdo j Contratos ! Volume Participacao Iam abarlo nagdclos nagociados (CR$) (%) I

|| ...Ouro 1 020 529 331 145.763 41.793609.719 1.97i ....i.ndlce 16 695 1,788 22.285 216.4M.M7.500 10.20$ ....Ca» 601;182 247 6.231 1.0.880 M5 0.51

;:l ....PAmb'O 219.029 323 72,872 M7.260.283 750 15,89"";'v ...Dl.; 150.429 980 94.316 1.S13,48».a72«ld 71.00 "...lopM 430

> „..T0'?l .2.008.294 3 671 341 "j.1gjMSftizT iogoo

: Ouro/disponi'vel V?ik>r do contnato: 250g. Cotafdas am eruzalroa reals por grama

. Vc?°- | Contr. | Negbclosj Abart. j Mtnimo j Mdxlroo j Pit. | Oscllayaoj

9.410.00Ouro/Mercado de opções sobre disponível

Veto- | Exarc. | Contr. [ Nag. | Abart. | Mtnimo j Maximo [ Olt.

MrOl 98(W^ 16.835 14 ^^'^^^^ 30^0 60^00 4p]q0t Mrf)2 iapocijoq i.oso s!oq s!ooMr09 ll.^pp.OO^^ 16.538 9 o.ioj

0.10 p!Vo 0.10Mr26 .?.®$-00 16 682 10 60,00 ' 60.00 Boioo 8o!oo

Mercado Futuro/ÍndiceValor do contrato; CH$50,00 p/pottoe CotaçôM em miniMos d» pontos

Veto j Contr. j Nag6clos | Abart. | Mlnlmo [ Maximo | Oltlmo

18900Mercado Futuro/Café Cambial"Valor do contrato; 100 sacaa da eo kg. Bq.

|| ,_M;r4 226 16 90,00x* ' Mai4 3 461 244 90.00

Cotaçãw) «m pontos cte Ifxflca p/ «tca91.00 90.00 :|

89.ÍÓ90.90 90.50Mercado de Opções/Café CambialValor do contrato: 100 sacas da 60 kg Kq.

* Abr51 60 00 140 4Abr64 140 00 140 4

Cotações om pontos/por saca da 60kg líq.29.60 29.50 _.30,70OJO 0.10 0.10 0.10

Mercado Futuro/Soja CambialValor do contrato: 30ton. métricas Cot. «ii pontos p/60 kg em gráos

Mercado Futuro/Câmbio' Ottar - Valor do contrato: USí 5,000 t Cotações em cruzeiros reais por dólar* .O** 72:85) Ml 924.60. 924,55 977.20

i|_ü!Ü 2 1.333.00 Tmoo 1 333 00 Mercado Futuro/Dl - Depósito Interfinanceiro de 1 diaValor do contrato: Set.OutiNo*. c CRÍ 3 milhões Cotacòès em pontos do PUD««mbro em diante « CR$ 5 mllhdes

927.001 333!oo"

- Abr4-':í- Mai4

88 3285 190

647127

82.15056932

81 94055 500 ' 82 160_

55 950"81.97055.500

IGP-MValor do contrato: Cotaçio a tuturo x CH$ 4 milJÜSf .100 2 7.46aÕÕb 7 46ÕÕÕÓ "

Cotaçòas em pontos do Índico7465 000 7 465000

CONTRIBUIÇÕES AO INSS • Competência de março

Autônomos, Empresários e Facultativos

Mk

Ob«: Percentuais incidentes de forma nâo cumulativa• Contribuição do empregador doméstico: do salário pago. respeitando o teto acima..^..® .fHr?.1:. 8^,tas ?.Iimtt® «nddéncia.

Prazo* para pagamento: atè 01/04. sem correção, atô 06/04 converter em quantidades de Ufir do dia 01/04 emuttiplicô-las pela Utir do dia do pagamento; apôs 08/04 acrescentar multa e juros. • Autôoomot, Domésticos,Empresários a Facultativos: aplicar o método acima, muda apenas a data de 06/Ü4 para 15/04.

RENDIMENTOS DA POUPANÇAMês de Marco1710192a

23.....

39.715139.313138.921238.9212-.38,921238.750338.5393

28-....!Mês de Abril01-

..36.4790..38.4589..38.3684..38.3684..38.3684

0203.

08.09

40.3583-.38,177536.1373-..36.7704

39.4437

42.1572-.43.0919

-.43.9763

IMPOSTOS, TAXAS E ÍNDICES

IMPOSTO DE RENDA

IR na Fonte (Março)Base de cálculo (CRS) Parcela a deduzir (CR$) Alíquota %

15.0

i

Atô 365.060.00 isentoDei 365 060 00 a 711 867.00 365 060.00

.. De> 711 867.00 a 6 571 080.00 516.559.90 26.6Acima de 6.571 080.00 1.969 498.70 35.0Deduçõesal CRS14 602,40 pof dependente (sem limite), b) Faixa adicional de CRS 36S060.00 para aposentados,pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos c) Pensão alimentícia: valordeterminado por decisão jod>oat d) Contribuição PrevxJencaána oficial vator megrat. y •;: ¦ • , > - . x;:: ^ vForrta: Secretaria de Becerta Federal

I

::: —;.v." M " " ¦ • 11" " " " |1 ? V.Niimero mlnlmo de I Saldrlo i *: Classe meses de perman&ncia base 1 Alfauotas ^ A pagar

em cada classe URV | UMV

At6 12 64.79 10.00 6.48Mais de 12 at6 24 116,57 10.00 11.66Mais de 24 at6 36 174.86 10 00 17.49Mais de 36 at6 48 233.14 20 00 46.63Mais de 48 at6 72 291.43 20 00 58.29Mais de 72 at6 108 349.72 20.00 69.94Mais do 108 at6 144 408.00 20 00 81.60Mais de 144 at6 204 466,29 20.00 93,26Mais de 204 at6 264 524,57 20.00 104.91

10 Mais de 264 582.86 20 00 116.57Assalariados, Domesticos e Trabalhadores Avulsos j

, Allquota (%) | ; Allquota (%) |Sal^rio do contribui^ao (UR V) para fins do mM para detecmlnacAo da [: I rocolnlmonto ao INSS . baso de cilcuto do tflPFl

I ...J?® 291..43 8.77 9.00 !i: # de 291.44 at6 582.86 9.77 10.00

> ^ f' r ¦ • •' | - < -VA .v. . . . . .'. •". > .-.•>rt-.v.-.-.-.v>X-. X<v.-A :%<v.-.sv.v.v:%\v.v.%v/v.<><v. A<v.%Wx-.v-.-.-.x: Outubro [ Novembro [ Dezembro | Janeiro I Fevereiro [; Maryo |

Uferj 3.356.62 4.M7.14 6 075,23 8 304,19 11.556 96 16.144,89Ufinit 3.564.00 4 830.00 6.576.00 .8800.00 12.240.00 17.238.00

UT 43.00 59.00 80.00 112.00 160.00 224,66

nananclamen?od6 Taxaover Rant. Rent. : Rent. Prol. (: (por wndia ftfl) (^mj dia.(%) sam.(%) m6s(%) mtofa |Iftulw Wbficoi Federait 50,80 1,69 5,17 21,50 44,1!

HOT MONEY 50,90 1,70 5,18 21.96 44,31Dl-Owr 50,81 1,69 5,17 21,91 41,20LFTE 51,07 1,70 5,20 22,04 44,48

Mercado Futurode Dl (3)

P.U.em I Taxaover Rant. Prol. ICR$ (% a.m.) dia. (%) I mfl3(%) I

DIOVERFUT.abril/94 81.965 54,73 1,82 46,25moio/94 55.545 62,07 2.07 ' 47,57A partir de 17/10/91. a Cuculat n° 2063 do Banco Centrai, permite a teaii/açáo de operações compromissadas com pessoas físicase jurídicas não financeiias apenas com títulos públicos de 30 dias

Pmci) CRS Var. Var. Var. Proj.__lndic»dore8 /Indicc Dia(%) Sem(X) Me»(%) Mos(%|UFIR marpo/94{2) 01/03 365,06 1,53 " 3,45 1,53 39,53

UFIR diiria 17/03 438,48 1,58 6,40 22.01 40,50URV mafpo 01/03 647,50 1,54 1,54 1,54 40,10URV 17/03 779,61IGP-M Futuro marco/W 7.470,000 •• •• 43,04US« Comercial (2)compravendaUS$ Flutuanto (2)vendaUS$ Paralelo-RJ (1)vendaUS$ BM&F-Comercial (3)abril/94maio/S4US$ BM&F-Flutuante (3)abril/94

¦ AÇÕES

767,392767,402760,300760,500

753,00758,00

926,9491.333,000

920.000

1,58 4,82 20,39

1,60 5,89 19,35

2,43 5,28 19,3743,2043,8142.54

ISENN (4) 52.992 5,59 11,98 32,871 IBVRJ (4) 52.464 5,51 11,94 34,51§ I60VE5PA (5) 14.084 4,26 11,01 33.65

IBOVESPA Future abnl/94 (3 19.577 60,48i iOUROSPOT PrapoCRv" Var. Var Var. US*/'

Grama dia(%) scm|%) mes(%) On^am SINO - Fech.(1) 9.422,00 1,31 6,40 20,79§ BM&F • Faeh. 9.422,00 1,31 6,40 20,79COMEX • Mas preaenta (* 9.411,05 334,900 COMEX- abol/94C) 9.428,16 -- 385,60

f ) Fator da conversão -* 31103487 gramas/onça troy

CAMBIO TURISMO

Compra(CRS)

Venda(CRÍ)

_BWar 710,00 742,00Escudo 3,80 4,30Franco Sufco 465,00 516,00Franca Franccs 116,00 129,00lane 6.30 7,00Libra 990,00 1.107.00Lira 0.40 0,45Marco Alemao 393,00 438,00Peseta 4,CO 5,40

(CR$ - llngolo por gramas)

Compra Venda j

Clndam (250g) 9.422,00 9.423Ourinvett (250g) nd ndSafra (1000g) nd ndBozanoSimonian (1000g) 9.421,00 9.422,00 |

Fonte: Banco do Brasil Fundidoraa fornecedoras e custodiamos credeo-ciados na Bolsa Mercantil e de Futuros.

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E5E—I

;11:11 IMP i-fIgjgggB j

Autdnomos, Empresarios e Facultatlvos I.;. :: v ¦ : • • . ¦ 1 ¦;"¦""' ¦1 ¦"11 1 ¦ ¦"" ¦ " "' " ¦ .'v1.;.:1.'.'.'."!".;¦|!i;A!.!!Mj;i;lNiimero mlnlmo de I Saldrlo i MClasse meses de permanftneia base 1 Alfauotas ^ A pagar

em cada classe | URV I r I §.

II A16 12 64.79 10,00 6.48Mais de 12 at6 24 116.57 10 00 11.66 ||Mais de 24 at6 36 174.86 10 00 17.49 '

||:|| 4 Mais de 36 at6 48 233.14 20 00 46.63 :$•Mais de 48 at6 72 291.43 20.00 58.29 ||III Mais de 72 at6 108 349.72 20.00 69.94 i||:Mais do 108 at6 144 408.00 20 00 81.60Mais do 144 at6 204 466,29 20.00 93.26Mais de 204 at6 264 524.57 20.00 104.91 M10 Mais de 264 582.86 20 00 116.57 H

Assalariados, Domesticos e Trabalhadores Avulsos |1 ^ , Allquott (%) |. : Allquota (%) ||giii Saldrio do contribuisao (URV) para fins do para detorminacio da jigr_j recolnimonto ao INSS baso de cilcuto do IRPF ||ijII^|| do .174.87 at6 291.43 8.77 9.00 |||| de 291.44 at6 582.86 9.77 10.00 ||

Obs: Percentuais incidentes de forma nflo cumulative jk*:p: • Contribui^ao do empregador dom^stico: 12% do saiario pago. respettando o teto acima.

®^.° s^,tas ®.<1® mckWncia.|| Prazos para pagamento: at6 01/04, sem correoflo. at6 06/04 converter em quartidades de Ufir do dia 01/04 e f£gi muitipiicA-ias pete Uftr do dia do pagamento: apOs 06/04 acrescentar mutta e juros. - Autdoomot, Domesticos,EmprasArios a Facohativos: aplicar o mdtodo acima. muda apenas a data de 06/04 pa*a 15/04. ^ ||

GNPIHHMMBMPWVHjP0PVPK*lvfclF3PÍPHViM^ V. Vi^W- V -

JORNAL DO BRASIL NEGOCIOS & FINANÇAS quinta-feira, 17/3/94 a 3 _•¥

INFORME ECONÔMICO

' MÍRIAM LAGE, com sucursais

Mercado esperava acordo

Ds mercados financeiros — aqui e lá fora — deram sinais de

que já esperavam o aval do FMI ao Brasil para fechar oacordo da dívida externa, dia 15 de abril, com os bancos credores.A Bolsa de Valores do Rio subiu 5,5% e a Bovespa, 4,2%.O indicador mais importante é a valorização, ontem mesmo, dosprincipais papéis da dívida externa no mercado internacional: osIDUs tiveram uma alta de 2%, com o desconto do valor de facepassando de 79% para 81%. Quando o ministro Maílson daNóbrega, no final do governo Sarney, comunicou que não pagariaa dívida, esses papéis eram negociados entre 27% e 32% do valorde face.

O importante nesse acordo é que o Brasil sai da lista negra doSPC da comunidade financeira internacional e, como diz o ex-mi-nistro Mário Henrique Simonsen, já não precisa ir ao agiota daesquina para conseguir dinheiro. "Em 1977 e 1978, o spread dosempréstimos ao Brasil ficava em 1 % ao ano, Com a moratória defevereiro de 1987, essa taxa subiu para mais de 6%, mes-mo em empréstimos de seis meses", lembra.

O vice-presidente do Banco Liberal, Antônio Carlos Lemgru-ber, acha razoável prever uma onda de novos investimentos diretoe em bolsa. "Todos os papéis brasileiros negociados no exteriorserão valorizados", acredita.

Pais Volume Gasto per capita(em US$ milhoes) (em US$)

Brasil 5.000 22. Argentina 2.800 88Uruguai 100Paraguai 30 7

Fonto: Sasse

? A Sasse, seguradora da Caixa Econômica Federal, fez umestudo sobre os mercados seguradores no Mercosul. As diferençassão grandes: enquanto o volume de prêmios no Brasil é o dobroda Argentina, o consumo de seguros lá é o quádruplo do brasileiro.

Capitais

já corrigidos pela Ufir, o que faci-lita a transição para a URV."Imagine o trabalho de converteras folhas salariais dos municípios,em média 65% das receitas", dizMaria Silvia Bastos Marques, se-cretária de Fazenda do Rio.

Os secretários municipais deFazenda das capitais brasileirasse reúnem hoje em Goiânia paraanalisar as rendas municipaiscom o plano econômico. O pratoprincipal será a URVrAfmal,poucos municípios, como o Rio,fizeram seus orçamentos de 1994

Boa novaA criação de uma diretoria

do Banco Central encarregadade cuidar da nova moeda acal-mou as dúvidas de manuten-ção do plano — e credibilidadedo Real — depois da troca degoverno. Uma diretoria comtempo de mandato — o que

; ainda depende de acertos legais:— já seria um bom passo emdireção ao Banco Central inde-pendente, só possível com arevisão constitucional. No fi-nal do ano passado, a Françadeu independência a seu BC eteve, como reflexo imediato, aqueda das taxas anuais de ju-ros reais de 12% para 8%.

Com a certeza de que serãomantidas as regras do jogo,aqui também diminuirá o queos economistas chamam de ris-co BC co governo poderá cap-tar recursos a taxas bem maisbaixas.

MãozinliaA prefeitura de Barra Man-

sa, no interior do Estado doRio, saiu na frente: foi a pri-meira do país a fazer a folha depagamento de seus funciona-rios em URV.

Paga dia 27, com o valor daURV de 31 de março — umabono para a moçada.

Foi um empurrãozinho doprefeito Luís Amaral, doPSDB, no plano tucano.

Será?Um dos mais respeitados con-

sultores da Argentina tece rasga-dos elogios ao programa de estabi-lização do Brasil, considerando"brilhante" a idéia da URV comotransição para o Real. Reservada-mente, não esconde sua inveja:

"A equipe econômica de vocês émuito mais bem preparada que anossa. Domingo Cavallo é um gene-ral que só manda em soldado raso."

Mas que baixou a inflação porlá, baixou.

DesafinadosMesmo dentro do PSDB, o

partido do ministro FernandoHenrique, não há consenso so-bre os desdobramentos do pia-no no Congresso. O senadorJosé Richa (PSDB-PR) achaque os parlamentares vão aca-bar aprovando o plano econô-mico sem grandes alterações."Estão

jogando para platéiaem ano eleitoral e acabamaprovando tudo direitinho, co-mo venho observado em meus24 anos de Parlamento."

Já o deputado Sérgio Gau-denzi (PSDB-BA), vice-líderdo partido, acha que a possibi-lidade de aprovação do planofica pequena com a candida-tura de FHC. "Se ficar no mi-nistério, há uma chance razoa-vel de o plano ser aprovadosem grandes alterações."

FechadoA Sharp japonesa encomen-

dou da Embraco 200 mil com-pressores. A empresa, uma dasmaiores fabricantes de eletro-domésticos do Japão, deu sinalverde para a compra na manhã

de ontem, segundo o presiden-te da Brastemp, Freddy Mas-trocinque.

Ele não revela o valor daexportação mas disse que cadacompressor custa USS 32.

PELO MERCADO

O ex-ministro Mário HenriqueSimonsen — que apareceu boce-jando em foto ao lado do ministroFernando Henrique na discussãodo plano econômico no Senado —faz questão de explicar: "Tenhoum problema respiratório, às vezespreciso procurar um pouco dear."

Michel Hartveld, vice-presidenteda Abiquim e da Apla, fará dia 22,em Londres, palestra sobre a priva-tização do setor petroquímico. Naplatéia, banqueiros e empresários.

Clóvis Carvalho, ministro inte-rino da Fazenda, escolheu um as-

sessor para ler os jornais e identifi-car quem fala mal do plano. Apartir desse Diário do Terror, aequipe moldaria a abordagem aosjornalistas.® Do senador José Richa, sobre oandamento da Lei de Patentes noSenado: "Di/em que sou o relatordo projeto, mas o senador João Ro-cha, presidente da Comissão de As-suntos Econômicos da casa, atéagora não me disse nada oficial-mente. Aliás, ontem ele me gritoude longe: "Precisamos conversarsobre as patentes." F. nada mais foidito.

Thatcher defende a privatização

Ex-primeira-ministra britânica aconselha o Brasil a seguir o exemplo da Inglaterra

Discurso foiSÃO PAULO — A privatização

que deu certo na Inglaterra podeser um sucesso também no Brasil."Nós conhecemos a fórmula, o de-safio é aplicá-la", afirmou a ex-pri-meira-ministra Margaret Thatcher,aconselhando o governo brasileiroa imitar o exemplo do que ela reali-zou em seu país, entre os anos de1979 e 1990, quando foram privati-zadas empresas de todos os setoresda economia, até aquelas que, co-mo a companhia de abastecimentode água, pareciam intocáveis.

"A privatização fez ruir a idéia

de que a administração ineficientedeva ser sempre subsidiada peloscontribuintes", disse MargaretThatcher para um selecionado pú-blico de 500 empresários, econo-mistas e professores universitáriosque foram ouví-la no auditório doHotel Maksoud Plaza sobre o temaOs desafios do século XXI. Ao finalda palestra, que durou 38 minutos,ela respondeu a perguntas da pia-téia durante meia hora.

A ex-primeira-ministra britânicagarantiu que o Brasil tem tudo paradeixar de ser apenas um eterno"potencial" e ser "a nova grandepotência de um novo grande conti-nente". Um dos atalhos para esseavanço, sugeriu, é exatamente aprivatização.

"Os senhores estãoiniciando esta etapa", observouThatcher, informando estar cientede que o ministro da Fazenda, Fer-nando Henrique Cardoso, desejadar um novo impulso ao programade privatização.

Livre iniciativa — "Uma dassuas razões é levantar fundos paracobrir o déficit e financiar algunsgastos públicos, mas esta não é aprincipal justificativa", alertou ladyThatcher. "A

privatização das esta-tais é importante por ser parte inte-grante da estrutura necessária aosucesso de uma economia baseadana livre iniciativa.""O Estado" já desempenha' umnúmero mais que suficiente de fun-ções complexas sem se imiscuir naadministração de empresas", disseainda a ex-primeira-ministra, de-pois de afirmar que

"as estatais

Onde

Tem Água,

Tem

Aqualar.

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Estacione no 370

Fleury (E) conversou com Margareth"urante

40 minutos

drenam as finanças públicas, care-cem da energia competitiva que le-va ao sucesso e não atendem asnecessidades de seus clientes".

Padrão de vida — Uma re-ceita para o sucesso? MargaretThatcher argumentou com o exem-pio de seu governo.

"Quando fuiempossada como primeira-minista,em 1979, eu já sabia o que dariacerto. Governo limitado, estado dedireito equitativo, moeda sólida,baixos níveis de impostos, um mini-mo de regulamentações e espíritoempreendedor — esta é a combina-ção que deu ao Ocidente um pa-drão de vida jamais usufruído poroutras sociedades", resumiu.

Margaret Thatcher admite, noentanto, que os caminhos podemvariar. "Países diferentes, com dile-

--rentes -siste-mas-fmanceiros e. dite-.rentes tradições, abordam a ques-tão da privatização de maneirasdiferentes", alertou. As reaçõestambém podem ser grandes.

"Em

alguns casos houve uma forte resis-

tência por parte dos sindicatos, masas mudanças feitas nas leis traba-lhistas começaram a surtir efeitos",lembrou.

Dama-de-ferro — Apresen-tada ao auditório como a dama-de-ferro pelo reitor da Universidade deSão Paulo (USP), Flávio Fava deMorais, a ex-primeira-ministra daInglaterra mostrou que mereceu es-se título ao conduzir o processo deprivatização.

"Inúmeras vezes, tiveque utilizar a mais necessária e amenos popular das respostas mo-nossilábicas e dizer não", recordou."Não acredito em governo fraco esim em governo forte mas circuns-crito", justificou."O Brasil, cada vez mais, preci-sará atender às exigências de mer-cados internacionais e, conseqüen-

. temente, procurará garantir oprogresso através do comércio in-ternacional livre", afirmou That-cher, depois de observar que,

"até

bem recentemente, o Brasil foi umaeconomia bastante fechada".

bem recebida- -

Em seu primeiro dia de visitaao Brasil, a ex-primeira-ministrainglesa Margaret Thatcher, ontemem São Paulo, cumpriu com pon-. ítualidade britânica uma extensa erígida agenda de compromissos.Não se afastou também um milí-metro sequer do discurso neolibe-ral com que por onze anos e meiògovernou a Inglaterra até 1990...Ao governador Luiz AntônioFleury Filho e a centenas de em-presários e excutivos, a dama-deferro defendeu a privatização e oenxugamento do Estado e conde-nou a intervenção estatal na eco-nomia. O passeio de Thatcher aoBrasil, que lhe rendeu USS 100mil, está sendo patrocinado peloBanco Garantia. É a primeira vezque Thatcher visita a América Lá;tina.

Presentes—Às l lh em pon-to, ela cruzou os portões do Palá-cio dos Bandeirantes. Foi a se-gunda vez que Fleury e Thachterse encontram. A outra foi emLondres em 1992. A dama de ferroficou com o governador por cercade 40 minutos. Ele, que não fuma,ganhou dela um cinzeiro de prataantigo. Ela ganhou um abridor decartas de prata com cabo de ágatae um livro sobre o acervo do Palá-cio dos Bandeirantes.

Empresários — Às 12h 15, aThatcher chegou ao São PauloClube para um almoço com 25empresários. Entres eles: JoséMindlin, da Metal Leve; JorgeGerdau, do grupo Gerdau; JoséErmírio de Moraes Neto, do gru-po Votorantim; Paulo Setúbal, daDuratex; Benjamin Steinbruck,—do grupo Vicunha; Jorge PauloLima e Cláudio Haddad, do Ban-

—ee-Garantia. Num pronuncia-mento de oito minutos — muitobem recebido pelos empresários—, ela voltou a receitar o neolibe-ralismo.

Carro e MotoSÁBADO no seu JB

OUROCARD

Agora ficou ainda melhor

A partir de hoje os cartões de crédito do Bando do Brasil estão operando em URV.

A URV é o ingrediente que faltava para uma receita que sempre dá certo:seu meio de pagamento universalcredencial aceita em todo o mundopreço único e justoconforto, segurança e tranqüilidade

Veja como fica:

Portadores de OuroCardO cartão continua garantindo seu Cheque-Ouro e permitindo acesso e movimentaçãoem conta corrente, em CR$, nas agênciasdo Banco do Brasil e Banco 24HorasOs saques na conta-cartão de crédito, dis-poníveis somente no Banco 24Horas, tam-bém serão efetuados em CR$Compras efetuadas até 16.03.94 serãoapresentadas em CR$, inclusive as parcela-dasCompras efetuadas a partir de 17.03.94serão processadas ern U RV

Obs.: verifique se o número de URV registra-das no comprovante de venda eqüivaleao valor em CR$ para o preço à vista esó então assine

Compras financiadas pelo lojista em URVpodem ser parceladas em até 12 vezesNo momento estão suspensas as comprasfinanciadas pelo OuroCardAnuidade:

Se já cobrada alguma parcela, as demaispermanecerão em CR$Adesões e/ou renovações até 31.03.94:cobradas em CR$Adesões e/ou renovações a partir de01.04.94: cobradas em URV

O extrato será único, registrando suas tran-sações em CR$, URV e USS e orientará opagamento a ser efetuado, caso não hajasua opção para o débito automático emconta-corrente

No caso de utilização de crédito rotativo;Saldo em CR$ — continua em CR$(com encargos)Saldo em URV — convertido para CR$na data do vencimento. No próximo ex-trato/fatura haverá incidência de encar-gos

Essas informações são válidas, no que couber, aos cartões OuroCard, OuroCard International,Banco do Brasil Business Card e Banco do Brasil/Correios.Da mesma forma, as informações ora levadas a conhecimento público atendem ao disposto noscontratos de Emissão e Utilização de Cartões de Crédito e Contrato de Afiliação de Estabeleci-'mentos Comerciais da BB—Administradora de Cartões de Crédito S.A. no que concerne àdivulgação de alterações ocorridas.

Estabelecimentos credenciadosVendas efetuadas até 16.03.94 têm queser impreterivelmente entregues para de-pósito nas agências do Banco do Brasilaté 18.03.94

Obs.: utilizar Resumo de Operações preen-chido/totalizado em CR$

Essas vendas, bem como as demais jádepositadas, serão reembolsadas, no pra-zo pactuado, em CR$, inclusive as parce-ladas

Obs.: continua disponível a antecipação decréditos para esses casos

A partir de 17.03.94 os comprovantes devenda devem ser preenchidos em URV

Obs.: utilizar Resumo de Operações preen-chido/totalizado em URV

A venda parcelada pelo Estabelecimentocontinua sendo operacionalizada, em até1 2 vezes, em URVEstá provisoriamente suspensa a anteci-pação de créditos relativos às vendas emURV. Consulte as agências do Banco doBrasilO extrato será único, registrando discri-minadamente os valores em CR$ e URV

CL jarcLJUf&K

0 BANCO DO BRASIL

i ' ;k'r

Camisa manga curia (pronta)Tricoiine super 17.008,Trfcoline extra 19.068,Camisa manga compritfa (pronta)FilafiJc/cor 20.008,Tricoiine especial (QFEBTA) 14.958,PregQE a vista, vitldos llm da ettoque.

4 a quinta-feira, 17/3/94 NEGOCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

CDB mantém alta e fecha a 46,09%

¦ Instituições financeiras puxam taxas para compensar projeção de inflação de 43%

Aval do FMI faz holsa

Os juros dos papéis de renda fixa prefixadoscontinuam mantendo a tendência de alta do inícioda semana. Ontem, as taxas dos CDBs (Certifica-dos de Depósito Bancário), com prazo de 30 dias,chegaram a ser negociadas a 9.700% ao ano. Namédia, os CDBs foram negociados a 9.350%, comtaxa efetiva de 46,09% e over de 57,40%.

Alguns operadores do mercado informaramque as instituições financeiras puxaram as taxaspara compensar as expectivas de alta da inflação.O mercado financeiro já projeta índices de 43%para março. Os bancos acreditam, ainda, que emabril a inflação deverá ficar nos mesmos patama-res. Como os CDBs vencem em abril, que temmenor número de dias úteis, estão compensando

com a alta dos juros. Ontem, o Banco Central fezduas intervenções no overaight, tomando recursosdo sistema a 50,80% e no fim do dia doandodinheiro a 50,88%.

Câmbio — O BC também atuou no mercadode câmbio, fazendo duas intervenções de compradurante a tarde. Na primeira, comprou o dólarcomercial a CR$ 767,375 e, depois, a CR$ 767,365.O dólar comercial fechou cotado a CR$ 767,365(compra) e CR$ 767,375 -(venda). Num dia depouca procura pela moeda, o dólar no paralelofechou a CRS 730 (compra) e CRS 760 (venda),mas a média dos negócios ficou em CR$ 755. Oflutuante ficou em CRS 760,40 (compra) e CR$760,60 (venda).

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A ALTA DO PARALELO

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Fonte: Casas de câmbio

A expectativa do fechamentodo acordo do governo brasileirocom o Fundo Monetário Nacio-nal (FMI) deu um novo gás àsbolsas de valores. Mesmo com osinvestidores estrangeiros ainda re-traídos, os índices subiram em re-laçãoà véspera. "Com o aval doFMI, acaba a restrição para quealguns fundos estrangeiros ope-rem no mercado de ações brasilei-ro. Isso é um bom sinal", afirmouo diretor do Banco Graphus, Car-los Eduardo Ramos.

Ontem, a atuação nas bolsasficou por conta dos profissionais

ta de 5„5%;:de mercado e investidores institu^cionais, com forte pressão com-pradora. No pregão carioca?,CERJ ON teve alta de 13,25% e-Light ON subiu 10,07%. O IBV<:da Bolsa do Rio, fechou em alta-de 5,5% nos 52.464 pontos. O.volume de negócios chegou a CR$:CRS 35,835 bilhões. O Senn (pre-gào nacional) subiu 5,5%, ficando,nos 52.992 pontos e volume fknanceiro de CRS 39,169 bilhões.No pregão paulista, o Ibovespateve alta de 4,2% nos 14.084 pon-tos, movimentando CRS 243,838.bilhões.

"BOLSA DE VALORES DO RIO

RESUMO DAS OPERAÇOESQtde Vol, am Cft* MU

Lote 12.580.376 39.128.618Mercado de Opções 1.886.180 3.712.494Mercado à Vista 10.694.196 35.416.123Das 50 ações componentes do l-Senn, 35 subiram, quatro caíram, oitopermaneceram estáveis e três não foi negociada.Minlma Máxima Média ÚKima Oicilaçio Hium Ni um

Anterior Mfe Ano50.375 53.227 52.569 52.992 5,5% 50.186 38.194 59.102

AÇÕES DO SENN AÇÕES FORA DO SENNMaiores Altas

Sadia Concórdia pn 22,01%Belgo Mineira on .....18,93%Paranapanema pn 17,65%Banco do Brasil pn ..15,09%Cerj on 13,25%

Maiores BaixasTaurus pn 6,52%Cemig on 2,58%Siderurgia Nacional on 1,59%Inepar pn ..1.23%

Maiorem AltasLojas Americanas on 19,44Casa Anglo pn 18,60%Lam.Nac.de Metais pn 16,67%Pettenati pn 14,29%Coldex Frigor pn 13,79%Maiores BaixasPronor an 13,67%Eberfe pn 12,60%Ba lp ralo pn 9,80%DIJon pn 8,40%Vacchi pn 8,06%

Maiores volumes financelrosA900S Total

(Em mil CB$1Eletrobrás on..Vale do Rio Doce pn.Eletrobrás bnTelesp pnPetrobrás pn

7.171.078,05.553.500,05.140.076,01.784.322,01.481.601,0

Maiores volumes cm quantidade»Cer] on 2.994.243.000Sid.Tubarão bn 1.596.170.000Vacchi pn 1.502.593.000Uniparbn 1.400.145.000Taurus pn 617.152.000

MERCADO A VISTA-LOTETKulostipo DBS Qtd. Fechamento MA*. MM. Osc. I.L.CRS URV/mil CRS CRS %

Prc?asn?-CR$ Por Mil Ap£oB.Progrosso PN 150.686000 40,00 52,11 40,00 39,90 0.03 266,44Banerj PN 168.550.000 19,90 25,92 19.90 19,15 4,74 313,93Cerj ON 2994 243000 94,00 122.48 94,00 89,66 1325 462,64Czarina PN 34000 210.00 273.62 210,00 210.00 6.66- 257,13

Tftuioctipo DBS Qtd. Fechamerrto MAx. M4d. Osc. I.L Thukjstipo DBS Qtd. Fechamento MAx. M6d. Osc. I.L.CRS URV/mll CRS CRS Ano CRS URV/mil CRS CR$ AnoEberie PN 322.549.000 34.00 44.30 39,00 36.92 12.59- 568,00 Coteminas PN -E 2.810.000 230.00 299,68 240,00 230,04 4,55 234,83PronorAN 1.573.000 120.00 156,35 130.00 127,63 13,66- 398,84 Ctm Citrus PN 1.611.000 71.00 92,51 72,00 69.57 198 77UniparBN 1400.145.000 71,00 92.51 72,00 68,56 7,58 451,87 ¦ Dijon PN 2.517.000 1.09 1,42 1,09 1,03 8,39- 1211,76UftfparON 173.000000 65.00 84,69 66,00 65,00 1,56 384,61 DocasPN 31.000 17,00 22 15 17 00 17 00 6 25 485 71VacchiPN 1502.593.000 1,14 1.48 1.25 1,16 8.05- 400,00 DovaPN 150.000 0,32 0.41 035 0,33 308.41VotocON 50.600.000 43,90 57,20 55,00 37.87 6,59- 99,68 DuratexPN 18.000 47,00 61,24 47,00 47.00 1,08 345,58VotecPN 7.000.000 42.00 54.72 42.00 39,69 321,69 ¦ Eletrobras BN 20.148.000 258,00 336.16 264,00 255,12 856 495,09Whits Martins ON .... 237.999.000 197,50 257,33 200,00 197,18 1,28 277,71 Eletrobras ON 28.486 000 254,00 330,95 260,00 251,74 8,55 495^84Pre$o em CR$ Por A9&0 Eiuma pn 7 000 9.61 12,52 9,61 9,61 473,39Acestta ON EE- 65.000 55,00 71,66 55,00 55,00 368,43 EmbracoON 400 000 900,01 1172,69 900,01 900,00 258,69AcesrtaPNEE- 6.587.000 60,00 78.17 65.00 60.15 451.88 Enersul PrtBN 60 000 190,00 247,56 190,CO 190,00 322.03Acos Vlllares PN 4.000 270,00 351,80 270,00 270,00 599,86 ¦ Fertibras PN 7.000000 0.56 0,72 0,59 0,56 5,07- 658,82Adubos Trevo PN 11.000 10.00 13.02 10.00 10.00 523.56 Ficap/mavin Pr PN 100000 140,00 182.41 140.00 140.00 11599AracruzBN 1.000 2501,00 3258,75 2501,00 2501.00 305,00 FosfertilPN 5.000.000 1.47 1,91 1,47 1,47 5.76 35251ArtexON 23.000 3.00 3,90 3,00 3.00 111,11 BlneparPN 3.130.000 0.80 1,04 0,80 0.78 1,22- 268,96ArtexPN 27.000 2.45 3,19 2,45 2.45 318.18 IneparNov.PN 71.039.000 0,67 0,87 0,75 0,75 5,62- 20661B.Amazonia ON 2.000 43,00 56,02 43.00 43,00 682.53 lochpe-Maxion PN E-.... 1.500 000 340,00 443,01 340,00 340,00 539,13B.America Sul PN-G-.... 2.000 215,00 280,14 215,00 215,00 273,69 Ipiranga Pet.ON E- 140.000 6.00 7.81 6,00 6,00 346.62B.Brasil ON 32.544.000 14.90 19.41 14,90 14.17 12.88 389,49 Ipiranga Pet PN E- 380000 7.67 9,99 8.00 7,69 6,53 318,82B.Brasll PN 62.782.000 18,99 24,74 18,99 18,29 15,09 436.41 Ipiranga Ref.PN E- 159.000 9.50 12.37 9.50 9,50 28972B.Cred.Naciona PN 20.000 3.90 5,08 3.90 3.90 2.63 326,35 Itaubanco PN E- 11.000 185,00 241,05 185,00 185,00 EST 303,66B.Economlco PN 916000 16,00 20,84 16.00 15,98 EST 277.33 ItausaPN 51.000 410.00 534,22 410,00 410,00 16400B.Nordeste ON 2.000 4.95 6.44 5.40 5.18 0.99- 1007.78 ¦ Lam.Nac.Metais PN 79.000 3,50 4,56 3.50 3,46 16,67 53230B.Nordosto PN 102.000 4,70 6,12 5,01 5,01 172,28 Light ON 3.064.000 306,00 398.71 310.00 297,58 10,07 339,74B.Real ON 4.000 850,00 1107.53 850.00 812.50 10.72 289.71 LlmasaPN 2.000 3.50 4.56 3,50 3,50 269,23B.Real PN 5.000 250,00 325,74 250,00 250,00 EST 248,37 Loj Americanas ON 30.000 215.00 280,14 215,00 206,65 19,44 36376Bahama PN 960.000 72,00 93,81 75,00 74,97 2,86 365,70 ¦ Maio Gallo PN 300.000 0,35 0,45 0,35 0,35 234,89Bamerindus ON E- 434.000 16.60 21,62 16,60 16,28 3.75 256.90 ManasaPN 3.000000 0.19 0.24 0.19 0.19 126,66Bamerindus Par ONE-.. 639.000 12,50 16.28 12,50 12,48 3,31 236,90 ManguinhosPN 1000 650,00 846,93 650.00 650,00 100.00Bamerindus Seg PN EE- 216.000 8,20 10,68 8.20 8,15 3,80 237.12 Marcopolo BN E- 3.000 233,00 303.59 233,00 233,00 255,50BanesePN 5.067.000 0,20 0,26 0,20 0,20 4.75- 10000.00 MesblaPN 140.000 485,00 631,94 485,00 485,00 527,17BanespaON 127.000 9,00 11,72 9,00 8,94 EST 327,11 Mineracao Amap PN 4214 000 5,20 6,77 5,50 5,22 614 11Banospa PN 12.727000 9,45 12.31 9,65 9.15 1,61 322.97 Minupar PN 10.530.000 0.20 0.26 0.22 0,22 4.75- 95652Banestado PN E- 1.002.000 0,62 0,80 0,65 0,62 1,64 244,09 MullerPN 56 000 30,00 39,08 30.00 30,00 EST 68181Banrisul ON 233.000 0,45 0,58 0.45 0.45 468,75 ¦ Nacional ON E-- 56.000 44,50 57,98 44,50 44,08 5.95 244.18Banrisul PN 1.650.000 0,50 0,65 0,50 0,50 531.91 Nacional PNE- 169 000 49,50 64.49 50 00 48.74 7,61 256^43Barbara PN 18.188.000 0,87 1,13 0,87 0,84 8,75 351,46 ¦ Olvebra PN 4.300 000 0.33 0,42 0,36 0,36 EST 545.45BarrettoBN 3.005.000 2,59 3.37 2.60 2.56 621.35 ¦ Papal Simao PN 6.900.000 28,80 37.52 28.80 28,80 472.13Belgo Mineira ON 2.044.000 125,00 162,87 125,00 110,06 18,93 282,27 Paranapanema PN 963 000 20,00 26,05 20,00 19,41 17,65 514,85Belgo Minoira PN 5.119.000 102,00 132.90 102.00 95.97 7,37 308,88 Paulista F.LuzON 7.265000 50,50 65,80 50!50 4978 3,06 30539Belgo Mineira PN 1.000 85,00 110.75 85,00 85,00 303,57 PerdigaoPN 45 355.000 0,74 0,96 0,80 0,75 6,32- 646,55BelpratoPN 12.946.000 0,46 0.59 0.49 0.49 9,79- 466,66 Perdigao AgroON 1.000 3,10 4.03 3,10 3,10 1409.09BemgoPN 100000 0,85 1.10 0.85 0,85 367,96 PetrobrasON 1675.000 81.01 105,55 81,01 79,98 2,54 36190Bombril PN 5.000 23,99 31.25 23,99 23,99 259,35 PetrobrasPN 9.325.000 162,00 211,08 162.20 158,88 8,00 413,42BradoscoONE- 93.000 11,50 14,98 12,00 11.51 EST 273.26 Petrobras Br PN 8.990000 32,30 42,08 32.90 31,70 3,86 249,60Bradesco PN E- 4.882.000 12,50 16.28 12.70 12.49 EST 281.05 Pettenati PN 15.000 18,00 23.45 18,00 18,00 14,29 610,16Brahma PN 428.000 191.00 248.86 199,00 191.70 2.14 281,74 ¦ Randon Part PN EE-.. 5.400 000 0.53 0.69 0,53 0.52 6,00 732,39Brahma PrtPN 13.000 170,03 221,54 182,00 172,64 5,61 265,60 RecrusulPN 2.000 8,50 11.07 8.50 8,50 566,66Brasmotor PN 1.000 222,00 289,26 222,00 222,00 335,32 Retripar PN 35 000 1,70 2,21 1,70 1,70 EST 705,39Brumadinho PN 2.100.000 0,38 0,49 0,38 0.37 740,00 Riograndense PN E- 1230.000 29,90 38,95 30,00 30,00 1,36 275,43Caemi Mineraca PN 5.000.000 68,00 88,6o*». 68,00 68,00 7,94 283,33 ¦ Sadia Concordi PN ... 2.630 000 9.70 12,63 10,30 9,91 22.01 487,21Casa Anglo PN 2.500,000 255,00 332,26 255,00 243,00 18,60 725,37 SamitriON 212.000 35,00 45,60 35,00 33,39 6.06 217,38CaLLeopoldlnaAN-Q-... 1.011000 33,00 42,99 33,00 32,04 8,20 408.15 Samitri PN 430.000 27.02 35,20 27,02 27,02 0.07 27348Cat-LoopoldinaON-Q-... 7.000 26,10 34,00 26,10 25,50 392,30 SergenPN 2.500.000 0.78 1.01 0.78 0,78 2,49- 467,06CemigON 37.418.000 1,51 1.96 1.62 1.60 2.57- 366.13 Sharp PN 195000 1,02 1,32 1,02 0,97 EST 294,83CemlgPN 273.779.000 2,20 2,86 2,25 2,20 3.77 386,64 Sid Informatic PN 19 000 3,10 4,03 3,10 3,10 35227CespON 700 000 1550,00 2019,62 1560,00 1550,00 284,40 Sid.Nacional ON 4.139.000 24,70 32,18 26,00 25,59 1,58- 30248CespPN 12.000 1700,00 2215,07 1700,00 1655.00 13.70 376.13 Sid.Tubarao AN 9 200 000 0,57 0,74 0,57 0,57 445,31CevalPN 650.000 5,90 7,68 6,00 5.92 1.66- 405.47 Sid.Tubarao BN 1596.170.000 0.67 0,87 0.70 0^68 EST 531,25ChapecoPN 31.113.000 0,37 0,48 0,39 0,38 EST 475,00 SidTubaraoON 10.000.000 0.47 0.61 0,47 0.47 5,99- 44751Cim.ltauPN 3200.000 240.00 312.71 240.00 240,00 279,06 Sondotecnica AN 7.500.000 0,60 0,78 0,60 0,58 EST 58535CofapPN 4.960.000 16,10 20.37 15.-10— -16.10 .. 0,63 357,77 Sondotecnica BN 2203 000 0,60 0,78 0,60 0,60 60030CokJex Frfgor PN 6.800.000 3,30 4,29 3.30 3.24 13.79 704.34 Supergasbras ON 73 000 0,80 1,04 0,80 0,80 569,44CopeneAN 57000 378,00 492.52 378.00 375,37 3.00 416.57 Supergasbras PN 1875000 0,92 1.19 1.10 0.95 3.15- 597 48CosiguaPNE- 14 000 18.60 24.23 18.60 18.43 0,54 265.21 SuzanoPN 2 000 3200,00 4169.54 320000 3200 00 285 71

Titulostipo DBS Qtd. Fi»chamento MAx. M6d. Osc. I.L*.CRS URV/mil CR8 CRS AnoTaurus PN 617 152 000 0,43 0,56 0.48 0.45 6,51- 412,84.Teka Tecelagem ON 100 000 1,58 2,05 1,60 1,59 159,00TelebrasON 21919 000 30,95 40,32 31,00 30.42 6,36 352,36Telebras PN 6.491 000 39.00 50,81 39,20 38.90 4,00 354,66Tolebras PN -R 5.521 000 11,50 14.98 12,00 11,38 2,53- ' -Telemig BN 36.000 42.50 55.37 42.51 41,88 5,55- 400,76TelemigON 76.000 40,10 52,24 42,00 40,36 2.19- 34261* iTelepar ON 69 000 231,02 301,01 232.02 230.73 8.97 277.78Telepar PN 269.000 270,00 351,80 295.00 266,71 4.25 327.69Telerj ON 241.000 41,30 53,81 42,00 40,93 3.25 289.46Telorj PN 54.000 4536 59.75 47.00 45,36 0,79 321.47Telesp ON 2.000 275,00 358,32 275.00 272,50 3,77 305,73TolespPN 5 055.000 360,00 469,07 360,00 352.98 8,43 311.40TibrasAN 45 000 460,00 599,37 460,00 460,90 287.50Transbrasil PN 57.000 5.10 6,64 5,10 5,03 EST 228,63Trcvisa FN 2.000 5,30 6,90 5.30 5,30 3.63- 427,41B Ucar Carbon ON 91.906 000 1.56 2,03 1,56 1,51 11,43 460,36UnibancoON 1.000 55.00 71,66 55.00 55,00 ESI" 199,56Usiminas PN E- 259.064.000 0,94 1.22 0.97 0,94 4,44 423.42Vale Rio OoceON 405.000 87.00 113.35 87.00 85,23 2,35 321,86Vale Rio Doce PN 63.575 000 88,00 114 66 8900 87,35 2,92 316,60Empresas cm situacao ospocial-JaraguaFabri PN 12.308.000 0,35 0,45 0,36 0,35 239,72-Lojas Hering PN 2.000 000 0.18 0.23 0,18 0,18 85,71•Lum S PN 10.000.000 0.22 0,28 0,22 0,22 250,00-SibraCN 51.000 000 1,50 1,95 1.50 1,50 0,61Hering Bring.PN -E 100 000 000 3,00 3,90 3,00 3,00 401,600 Total 693 636 000

MERCADO DE OPpdIs~"~~Pre?ode Prfimlo ValorTitulus tipo DBS Series Exorc. Quant. Ult. M.ix. Min. Mod. (CRS)

Em CRS por tltils$desCerj ON CDF 48 00 69000 6:00 64 00 WOO 6133 4 232CerjON CDK 7200 214000 4S.97 45% 3800 4212 901bCei| ON COM 88 00 155000 34,00 35 00 30 00 32 69 5 066Cer| ON COO 1U4 00 652 000 25,00 25.00 16 00 19.22 12.535EmCrSPorAcaoCcmigPN CD/ 2,20 2 000 0,80 0 30 0 80 0,80 1 600Eletrobras BN CDV 340,00 2000 35 00 35,00 35 00 35 00 70 COO'Eletrobras ON CDS 280.00 7 700 568/ 6I00 5687 5e.27 448 749Eletrobras ON CD! 300 00 100 50 00 50,00 50.00 50 00 5 000Eletrobras ON CDU 320 00 2 530 40.00 40 00 29 00 36.16 91 494Eletrobras ON CDW 360,00 3 000 18,01 1601 17 00 I,'84 53 525Eletrobras ON VDS 280.00 5000 0 10 0 10 0 10 0 10 500PetrobrasPN CDX 205 0 0 2 500 28,00 28.00 22 00 23.07 5/ 608PetrobrasPN CDV 220,00 11(10 17,00 I ' 00 1 5 00 1 5 54 1/ 100PetrobrasPN CNH 20.00 I COO 4000 4000 32,00 34.13 34 130PetrobrasPN CXC 12.00 23C0 HO.'.P 6050 73.00 77 67 178 64(1PetrobrasPN CXC 14.00 1 550 63.C0 64.00 61,00 62 38 96.,'COSid TubaraoGN CDE 0 50 56 OCO 0,34 0.J6 0 34 0 54 19 550Sid.Tubarao BN CDO 1.00 335000 008 0.09 0,07 008 32950Vale Rio Doce PN CDP 104.00 3 700 20.00 21 00 19.50 20,?Q 74.750Vale Rio Doce PN CDR 112 00 3000 16,50 17 00 16,50 16,61 49850Vale Rio DocePN COS 120.00 19300 13 50 14.00 1200 12,80 247.181Vale Rio Doce PN CDU 136,00 241 200 8 50 8,70 7 10 7,97 1 924.340Vale nio Doce PN CDW 144,00' 45 100 6,30 6,60 5,40 5 92 267.349Vale Rio DocePN CDX 152.00 2 ICO 5 00 duo 5,00 5,99 in 500TOTAL 1 886 180 3 712 494

mm mm m *!§¦

BOLSA DE VALORES DE SAO PAULO

RESUMO DAS OPERAÇOES

Lote PadrãoConcordatáriasDireitos e RecibosFundo e CertificadosOpções de CompraOpções de VendaFracionárioTotal Geralíndice Bovespa Médioíndice Bovespa Fechamentoíndice Bovespa Máximoíndice Bovespa Minimo

Qtde. TH.Valor mi CR$

28.144.362.770 210.543.577.150,002.807.316.000 136.076.963,00

16.750.000 184.113.000,001.001.010 1.635.800,00

7.440.210.000 32.023.844.400,00267.000.000 257.550.000,00

17.542.858 692.916.184,1738.694.182.638 243.839.713.497,17

13.99914.084 + 4,2%14,20213.584

Das 54 ações do BOVESPA, 43 subiram, cinco cairam e seis permane-ceram estáveis.

O MERCADO BOVESPA0»e. Pr*fo Ok. Pr^o<%> CMMaloret Altai Maloret AltuModdatapn 130,7 30,00 Brasilpn 14,4 19,00

VllojaCK pnb 80.5 65,00 Sid Riogrand pn 14,2 32.90NordonMeton 48,1 200.00 Brasil on 11,5 14.50Olmapn 40,6 3,70 Unlparpnb 9,9 71,49Fibam pn 33,3 2,00 Mot Barbara pn 9,7 0,90Malorci Dalxaa Maloras BaixaaVolecon 50,0 30.00 Varigpn 10,3 130,00Caf6 Brasilia pn 20,0 0,24 CaomiMelalpn 1.4 67.00Poixepn 19,9 160.01 Cevalpn 0.9 5,99Parol pn 19.5 0.70 Banespa pn 0,9 9,21Prometai pn 15.3 1.10 White Martins on 0.5 197,00MERCADO A VISTA

Titulos Qtd. Abt. Min. Mfcd. Mfcx. Fech. Osc.AcesitaON EBD 2900000 54.80 54,00 54,99 55.00 56.00 /Acesita PN EBD 7 780 000 59,00 59.00 59,96 62,00 60,00 /Acos Vill PN INT 60000 250,00 250,00 251.67 260,00 260.00 +4,0.AdubosTrevo PN 3718000 10.50 10,50 10.79 11.00 11.00+-10.0Agrafe PN 1244 000 2.70 2.70 2.85 3.00 3,00 +10.7Agrtmisa PN 1490000 0.69 0,69 0.69 0.73 0,69 -2,8AgrocereaON 200000 7.00 7.00 7.00 7.00 7.00 /AgroceresPN 5600000 11.00 11,00 11,22 11,50 11,15 +6.1AtbarusON 6000 1 300.00 1.300.00 1.300,00 1.300.00 1 300,00 *11.1Alpargatas ON 190000 150,00 150.00 150.00 150.00 150.00+15,3Alpargatas PN 5920000 150,00 150,00 151.63 154.00 150.00 + 5,6Amadeo Rossi PN 100000 1.50 1,50 1.50 1.50 1.50 + 15.3Amazonia ON 2000 45.00 45,00 45,00 45,00 45.00Amer Leasing ON 50000 60,00 60.00 60,00 60,00 60,00 -AmericaSulON 20000 215,00 215.00 217.50 220,00 220,00 >-7.3America Sul PN 190.000 220,00 220,00 220.00 220.01 220,00 +2.3Antarc Piaui PNA 2000 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00Antarct Nord PN 1000 480,00 480.00 480,00 480.00 480,00 + 3,2AntarcticPbPNA 2 740000 110,00 110,00 110.82 111.00 111,00 +2.7Antarctica ON 1000 98999.00 98.999,00 98.999.22 99000.00 99000,00 +1.0AquatocPN 100000 229 2.29 229 229 229Aracruz PNB 481000 2.500,00 2500,00 2566.78 2700.00 2.700,00 +8.0AmoPN 1240000.00240 000,00240 000,00240000.00 240 000,00 -f 2.1ArtexPN 17600000 2.75 2.75 2.76 3,00 3.00 +9.0Avrpai ON 146000000 2.59 2.50 2,70 230 280 +7.6AievedoPN 5000 15.00 15.00 15.00 15.00 15.00 «Bahama PN 15000 72.55 72.55 72.55 72.56 72.55 +1.4Bamermd Br ON 450000 16,50 16,50 16.54 16.60 16.60 +3,7Bamennd Seg PN 204000 8,10 600 8,13 820 820 +3.7Bandeir Inv PN 7000 110.00 110.00 112.43 116.00 116,00+10.4Bandoirantes ON 193 2000 27.10 27.10 27.10 27.10 27.10Bandeirantea PN 193 310000 28.00 28.00 28.08 28.10 28,00 -Banerj PN* 1800000 19.00 19.00 19.00 19,00 19.00 -8.6BanesoaON 300000 9,01 9.01 9 04 9.10 9.10 +7.0Banespa PN 49 700000 9.20 9.20 929 9.50 9.21 -0.9BarwtfadoPN 1900000 0.62 0.62 0.62 0.62 0.62Banrisul ON 126000 0.47 0.47 0.47 050 0,50 + 11.1BanrtsuJPN 6.131000 0.50 0,50 051 052 052 ? 4.0BardeiiaPN 600 86000.00 86 OCC,00 86030.00 86200,00 86200.00 >-32BCT» PN 45 700000 3.50 3.50 3.56 3.75 3.58 +22B*go Mineir ON INT .... 1 750000 106.00 106.00 110.95 113JX) 112JX) +6.6Belgo Mineir PN INT..... 860000 93.50 93.50 96.13 10200 10000 +6,9Be<go Mirwr ON P 800000 100.00 10000 104.88 105,00 10500 +5.0Belgo Mineir PN 300000 8800 88,00 88.67 9000 90.00 + 4 6BelpratoPN 4 000000 050 0.50 0.50 050 0.50 *2.0Bemge ON 250 000 0.80 0 80 0 80 0.80 0.80*14.2Bemge PN 1250000 050 050 0 80 050 0.80 *3.8Benzene* ON 1000 5,00 5.00 5.00 5.00 5 00 /Besc PNA 210000 3 00 2.90 2,92 3 00 250 -3.3BescPNB 798000 301 300 3.00 3.01 300B<c Cakx PNB 42 300000 1.60 1.57 1.60 163 1.63 *3.1BoavtsJaON 1000 80000 80000 800.00 800.00 80000 -6.6Bombril PN 400 000 21.00 21 00 21 00 21.00 2100 - 7.6BradescoON 8250000 11.60 11,40 11,59 11,60 11.40 -0.8BradescoPN. 68 520000 12.60 12.40 12.58 12.78 12.60BranmaONINT 10000 240.00 240.00 240.00 240 00 240 00 /BrahmaPNINT 17070000 19500 190.00 191.78 200.00 194,00 + 2.1BraHmaPNP 1080 000 185.00 185 00 185 98 186.00 186.00 + 3,3BrasHON 56970000 1320 1320 13.86 1480 14 50*115Broad PN 290 780000 17.00 17.00 18.36 19,01 19.00 + 14 4BrasincaPN 126000 12000 120.00 13728 150.00 150.00 *21.9

BraamofcxPN 1S3COOO 22500 225.00 23427 23500 235.00 +44

Títulos Otd.Bras pérola PNA 107.000Brinq Mimo PN 430.500.000Brumadinho PN 13.300.000Buettnor PN 1.341.000C M A Mlnor PN 89.000Caemi Metal PN 350.000Caiua ON 87.000Caiua PNA 50.000Casa Anglo ON INT 16.000Casa Anglo PN INT 659.000Casa Anglo PN 2.000 000Cbc Cartucho PN 100 000Cbv Ind Mec PN 800 000Celesc ON 40 000Celesc PNB 600 000Celul Irani ON 1.500.000Celul Irani PN 4.786 000Cemope PN 10.000ComigON 246 200 000Cemig PN 3 260.400.000Cerj ON * 3.271.700 000CcspON 432.000Cesp PN 2.450 000Cevai PN 32.100.000Chapeco PN 322.200.000Chiarelli PN 120 000CiaHeringPN 5.230.000CibranPN 15.000Cim ttau PN 2.090.000ClmalON 25000Oqume Petr PNB 5.000.000Colap PN ~~9.390.000Coktoi PN 12003 000CorrfabPN 1000Const Beter PNB 200 000Cônsul ON 3.000Cônsul PN 395.000Continental PN 1.173.000Copene PNA 2 990 000Corbetta PN 10.000 000Cosigua PN ED 2 200.000Coteminas ON ES 220000Coteminas PN ES 160.000Cremer PN 750 000Ctm Cltrus PN 450000DFVasconcPN 11000D H B PN 300 000Dova PN 189.000Duratex PN 12 300 000Eberle PN 789.500 000Economico PN 9.420 000Eletrobrás ON INT 89120000Eletrobrás PNB INT 95.670 000ElumaON 1000Eluma PN 260 000EmbracoON 35000EmbracoPN 11 000Embraer PN ANT 210 000Enersul PNA 22 000EnersuIPNBP 625000Engemix PN 512.000Ericsson PN 11400 000Estrela PN 137.400 000Eucatex PN INT 14 000F Cataguazes PNA .... 1604 000F Guimaraes PN 75 000FerbasaPN 1.000 000Fertibras PN 67.400 000FerbsulPN 2.136000Fertiza PN 1 000Fibam PN 205 000Ficap/marvin PN 680.000Forja Taurus PN 201.700000Fosfertil ON INT 20 237 000Fosfertrt PN INT 62.108 000Francês Bras ON 13.000Frangosul PN 150 000Fras-leON 1000.000Fras-tePNA 10600000Frigobras PN 94.800 000Gradiente PNA 10 000Grazziotin PN 1 000GuararapesPN 3 000Gurgel PN 8 000lapON 668 000lap PN 7.044 000Iguaçu Cafe ON 1000000Iguaçu Cate PNA 31200000Inds Romi PN 700 000Inepar PN INT 52 300 000IrwparPN 62300 000lochp-maxion ON EO .... 596000tocfip-maxjon PN ED 5204 000Ipiranga D»s PN 800000Ipiranga Pet PN 55600 000Itacolomy PNA 1 000ItaubancoON 30 000Itaubanco PN 8 200 000itaunensePN 350000Itausa ON 20 000itausaPN 240 000Itautec PN 5700000J B Duarte ON 100 000JB Duarte PN 13 500 000B Kalll Sebbe PN 10 000Karsten PN 3 470 000Kepier Weber PN 1 786 000Klatw PN 213 000O La Fonte Fec PN 77 000Laüo PN 322 000Lacta PN 62 000

Abt. Máx. Fech Osc. Títulos800,003,500,3532.004,0069,003,003,00245.00229.00200,001.9012,60500.00580,000,540.304,001.602.1582.511.540.001600,006.100.3827.008.703.11238.90575000.7016,503,00625,003,301.119,00835,0014,50370,00180.0018.90170.00240,0024.4066.0010.0120.000.3046,0038.5016.00240.00242.008,0012,00900,00500,0060,00160,00189.9918.005.101.40360.0031,0020,5020,000.530.7013.002,00140.000.460.991.42175,0013.502502.504.9036.00299.991.090.0041.704,806.000.751,0015.500.780.71299,00350.0010.00780349.00163 00188.000.35438.00400003902533.1002731003.701700.0068001.15400.00

800,003.490,3532.004,0067.003,003,00245,00229,00200,001.9012.60500,00580,000,540,304,001.572.1582.501.500,001.600,005.900.3727,008,553.11238.90575,000.7015,803,00625,003.301.119,00835.0014,50370,00180.0018.20167,00230,0024,2066.0010.0118,500,3046,0033,0015,20238,00241,008,0011,00900.00500.0060.00160.00189.9918,005.101,35350,0030,9020,0020,000,530.7013,001.99140.000.440.991.42156,0013.502.602.504.9036,00299,99950.0041.704.755.990.751.0015.500.780.71298.00330.0010.007.40349,00163 00188 000.35420 00400.003.752.533.10027

31.003.701640 0088,001.15400.00

800,933.490,3934,934,0068,343,003.00245.00240.24200,001.9012,66512,50635.500.550.354,001,602.1988,801.542,261.695,626,020.3827.008.703.11247.77610200.7016.143.16625,003,301.110.00844,4414.8337525180.0018.59168,95232.1924,3270.0010.0119.170.3046.9836.1616.06249.99253.668,0011.73914,29501,8260,48160,00192.%18,005.291.40357,1431.3420.2720.600,560,7013,002.00144.910.470.991.47159.9213.502.602.5452136.00299,99996.6741,704.776.020.751.0515500,790,74310.633381110,00768349 00183.00191.17036429.00419563572533.15027

31.003.781642.7288.701.15400.16

820.003.500,4035.004,0069,503,003,00245.00250,00200.001,9012.70550.01650,000,550.354,001.612.2595.001600,001.720,016.100.3827.008.703.11250.00620.000.7016.503.30625.003.301.119,00845,0016,00378,00180,0018.90174,00240,0024.4072.0010.0120,000,3047,0038,9916,50259,00265,008.0014.00950.00519,9961,00160,00197,0018,005.351.45360.0032.2021,0021.000,570.7513,002.00145.020.490,991.48175.0013.502.602.555.3536.00299,991090.0041.704.806.200.751.0515.500.830.74320 00350.0010007.80349.00163 00195 000.38438,00430.103.902.53320027

31.004.001 700.0090.001.1540500

820,00 +5,13,49 -3,00.40 + 17,635,00+12,94,00 + 14,267,00 -1.43,00 =3,00 +3.4245.00 + 19,5250,00+11,6200.00 ^1,90 /12,65 +0.3550.01 +14.5650.00+12,00,55 I0,35 +6.04,00 -1,60 +2.52.16 * 1,892.80+ 12.41.578,00 +6,61.720,00 f 11,95,99 -0.90,37 -2,6

27.00 -3.58.55 -1.63.11 -11,1

250.00 +6.3620.00 +1,60,70 + 16,616.10 +0.6325 +7.9625.00 -3.30 +3.11.119.00 +1.9844,99 +1.616.00 +6,6375,00 +2.7180,00 -9.5

18,65 +1,4167,00 -1.7230.00 + 2,224.40 + 0.871.00 112,610.01 /18,50 -7,0

0.3047,00 + 2.134,00 -12,516.50 +1.8254,00 + 8,5258,00 +8,48,00 I14,00 +7.6950,00 + 5.5519,99 +2.961,00 +1.6160,00 + 6.6196.50 + 3,418.00 /5.30 -1,40350,00 «

32.10 W.O20,00 =20.50 + 2.50.57 +7.5

0.75 »13.00 =2.00 * 33.3145.00 + 3.50.47 +2.10.99 -1.01.48 +5.7170.00 + 3.013,50 +12,52.60 -*8.32.55 +4.55.30*20.136,00 -

299 99 /950.00 -5.041,70 /4.80 -

6.20 +3,30,75 -2.51,05 +7.115.50 -6.7053 +7.70.74 +4.2

318.00 +8.1349.99 + 6.010.00 -7.70 +1,9349.00 -3.016300 +1.2193 00 + 3.70 38 ? 26 6420 00 ~5,0430 10 * 4.988 -02

2.53 /3.20 -0.27 -10.0

31.00 +1.600*11,11650 00 *1,890.00 +1251,15 *4.5405.00 * 9,4

Lanil Sehbe PNLight ONLimasa PNLojas Amoric ON INT ...Lojas Americ PN INT ....Lojas Rennor PN Magnesito PNAMaio Gallo PNManah ONManahPNManasa PNMangels Indl PNMannesmann ONMannesmannPNMarcopoloPNB Mendes Jr PNA I92Mondes Jr PNB I92Merc Brasil PNMerc Invest PNMerc S Paulo PN I93Mesbla PN INT Met Barbara PNMet Gerdau PN EDMetal Leve PNMetalac PNMetisaPN Michelctto PNMinuparPN Moddata PNMoinho Flum ON Moinho SantON Moinho Sant PNMont Aranha ONMontreal PN MullerPNNacional ON Nacional PNNakata PNNord Brasil ONNord Brasil PN Nordon Met ON Olma PN Olvebra PNOsaPNINT Osa PN P OxitenoPN Panvel ON EO Panvel PN EDPapel Simao PN INT Papel Simao PN Paraibuna PNParanapanema ONParanapanema PNPaul Energia PN * Paul F Luz ON Paul F Luz PN Peixe PNPerdigão ONPerdigão PN Perdigão Agr PNPerdigão Alm ONPerdigão Alm PN Petrobrás ONPetrobrás PN Petrobrás Br PN PetroflexON Petropar PNPetroquisaPN Pettenati PNPevePartON Peve Prédios PNPirelli ON Pirelli PN Pirelli Pneu PNPolar PN Polialden PNProgresso PN PrometalPN Pronor PNA* Pronor PNB* Randon Part PN EBDReal ONReal PNReal Cia Inv ONReal Cia Inv PN Real De Inv ONReal De Inv PNReal Part ONReal Part PNBRecrusul PN Refripar PN INT Ren Hermann PNRheem PNSadeVigesa PNSadia Concor PN SalgemaPNB Samitri PN •Sansuy Nord PNA INT ...Saraiva Livr PN Seg Al Bahia ONSharp ON Sharp PN INTSharp PN &d Informat PN S»d Aconorte PNA ED ....S«J Guaira PN EDS«d Nacional ON S»dPainsPNSid RiograndPNED SidTuüaraoON S»d Tubarao PNA

Qtd. Abt. Min. Med Max232.000 1,20 1,20 1,46 1,5022.290 000 290,00 290,00 297,52 310,01100.000 4,00 4,00 4,00 4,00451 000 190,00 186,01 190,16 205,007.374.000 207.00 207.00 216,26 220.00170.000 3,00 2,80 2,92 3.0014 300 000 3.90 3,90 3,96 4,0010.000 0.35 0,35 0,35 0.35100 000 22,00 22.00 22,00 22,00700.000 13.40 13,28 13,39 13.508.000 000 0,22 0,20 0,21 0,23900000 63,00 63,00 63.28 63,501.000 1 400,00 1.400.00 1400,00 1.400,0042 000 1 500,00 1 460,00 1 500,45 1 540,001.440 000 234.98 234,98 235,01 238,00111000 14,00 13,50 13,88 14.0010.000 16,00 16,00 16,00 16,0053 000 136,00 136.00 136,00 136,007000 15.01 15,01 15,01 15,011.730 000 44,01 44,00 48,84 48,90455.000 485,00 485,00 485,00 485,0037 100 000 0,84 0.82 0,85 0,90160 000 73,00 70,00 71.88 73,0015.480.000 41.00 40,99 42,95 43,50100,000 8,50 8,50 8.50 8,505000 1,76 1,76 1,76 1,7637.961.000 0,90 0,90 0,90 0.95243 400000 0,22 0,21 0,22 0,222000 30,00 30,00 30,00 30,002.000 1.150.00 1 150,00 1 225.00 1 300,0025000 2.899,99 2.890.00 2919,60 2.950,0080 000 2.900,00 2 900.00 2.955.63 3 000.00100 000 10.79 10.79 10.79 10,79502.000 2.90 2.90 3,10 3.104000 30,00 3000 30,00 30,0060 000 44,00 44.00 44,00 44,00440 000 47,00 46,99 48.08 50.001891 000 179.99 175,00 176,36 185,001000 5.40 5.40 5,40 5,40102 000 5.40 5.00 5.01 5.40122 000 134,90 134,90 147.82 200.004 814 000 2,63 2.63 2,85 370000 000 0.35 0,34 0.34 0,35700 000 8,50 8,50 8.50 8,5017.142 000 7.99 7,98 8.00 8.05300 000 4.25 4.25 4,25 4.25000 000 0,47 0.47 0.47 0,475000.000 0,48 0,47 0.47 0,4812.500 000 28.00 28.00 28,68 29,00100 000 26,50 26.50 26,50 26,50100 000 6.35 6,35 6,36 6,50100 000 20.50 20,50 20,50 20.5036600000 19,00 19,00 19,46 20,20385 000 32900,00 32.000.00 32 563.64 35 000.0062 400 000 48,00 48,00 49,81 50,501400 000 43.80 43.80 43,97 44.001000 160,01 160,01 160.01 160,0171 100 000 0,70 0,69 0.69 0.70356 100 000 0,74 0.71 0.74 0 7615 800 000 3,20 3.20 3,25 3,30300 000 4,99 4,99 4.99 4,99600 000 2.95 2.95 2.95 2.95300 000 86.00 79,01 80,18 86 00101 460 000 152.00 150.00 157.95 163 0035.274 000 32,00 31,40 31.85 32.50270.000 140,00 135,00 136 06 141,00211000 145,00 140,00 141 52 150,0042 000 30,00 30.00 30.00 30,006 500 000 17.10 17.10 17.41 17.5050 000 97,00 97,00 97,00 97.0020 000 100.00 100,00 100.00 100.00100 000 25,50 25.50 25.50 25.50200 000 25.00 25.00 25.00 25,00900 000 25,00 25.00 25.64 27.2510000 1900.00 1900.00 1900,00 1900,0020 000 2200 22.00 22.00 2200133 700000 40 00 40.00 41.37 42.00166 000 1,10 1,00 1.05 1,10120 000 000 130,00 12000 125 00 130,00219000 000 105,00 95.20 105.93 108,00

549 300 000 0.51 0.49 0,52 0,5520 000 866.00 866 00 866,00 866.001320 000 244.10 240.00 240.51 260.0015000 300.05 300.05 30005 300,0512 000 250 00 250,00 250 00 250,003 000 860.01 86001 860 01 860.017 000 770,00 770 00 778 04 781 0010 000 820 00 82000 820 00 820.002000 483.00 48300 483 00 483.001600 000 7,05 7,00 7.02 7 0527 400 000 1.65 1 65 1.69 1.7012 000 97000 97000 1 011.67 1030,0025 000 49.00 48.00 48 20 49.001 102 000 17.50 13.50 13.70 17.50194 300 000 930 9 30 1000 10.4011600 000 320 3.10 3.21 3,251920 000 28,00 27.00 27.58 28,0024 000 21.00 20,00 20 50 21.0069115 000,00115 000 00119637.68120 000,00121000 2 001,01 2 00101 200101 2 001.01200 000 2 00 2.00 2.00 2.0040 500 000 1,02 1 00 1 01 1.0217000 000 0 93 0.90 0 90 0 931000 000 321 3.21 321 321100 000 23.00 2300 23.00 23,00179000 34 00 34 00 34 10 34.11115900 000 2550 25.50 2S.74 26 003 000 1260 12,60 12.60 12.606 200 000 30.20 3000 3104 32.90000 000 0 47 0.47 0.47 0.47132 100 000 0 60 0.59 0 60 0.60

Max Foch. Osc

+ 5,4+ 2.1

+ 9.7+ 8,7

1,50 + 25,0300,00 + 7.14,00205,00 +10,8220.00 + 4,72,803,99 -0,20,35 -5,4

22.00 t-10,013,50 +3,90,2063,001400.001 540,00235,0014,00 -6,616.00 -3,0136.00 -0,615.01 /48,90 f 11,1485,000,9070,0043,508.50 /1.76 + 16,50,90 +2,20.22 +4.730.00 130,71300,00 * 0.02950 00 + 6.13 000 00 + 5,210,79 -0.53,10 + 14,830,00 -14,2

44,00 + 10,050.00 + 8,2185 00 +5.75,40 -9,05.30 <6.0

200,00 • 48.13.70^40.60,348.508.05 * 3.24.250,47 -6.00.47 3.21.928,9026,506,5020,5020,0032 000.0050,0044 00

*5.6•8 1+ 3.2• 4.1'2,3160,01 -19,90.69 -1,40.74 *2.73,20 +1.54 99 -9.12.9584 00 -2,3162.00 t 8,332.50 + 35140.00' 140,00 * 7.630,00 -3.217.42 M.99700 -2.9100,0025,5025,0027 251900 00

+ 6,2-3.8+ 9,0*5,52200 -4,3

42.00 * 5,01 10 -15.3120,00 -13,6104,00 + 4,0

0.55*10,0866 00 *1,5260 00 * 8.3300.05 * 11,1250.00 -0,0860.01 *1,4780,00 - 4,0820.00 * 2.4483 00 + 167,00 -7.8

1.70 +1.11 030,00 * 10.748.00 -5.8

15,00 -6,110.00 +8,6325 *3.12760 *4.1

20.00 /

Tltulos Qtd Abt Min Mod Max. Foch OscSid TubaraoPNB 1.561.700 000 0,67 0,67 0,68 0,70 0,67 -1.4Silco ON 71000 71.00 65.00 66,77 71.00 65,00 /'SifcoPN 393 000 70,05 70,05 74,33 76,00 76,00 +7,0Souza Cruz ON ED 135 100 6 900,00 6 900,00 6 966,51 7.000,00 7.000 00 + 2^9Sudameris ON ED 40 000 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 ISultepa PN 110 000 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00Supergasbras PN 700 000 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 »52SuzanoPN 102 000 3 200,00 3 200,00 3 219.61 3 220,00 3 220,00 + 0l3BTamON 1600 000 5.50 5,50 5,50 5,50 5,50 rTamPN 3 503 000 6.30 fi.30 6,30 6.31 6,30 + 5,0Tecel S Jose PN 10.000 600,00 600.00 600,00 600.00 600,00 +1.6TectoyPN 131 150 000 0,45 0.45 0.45 0,48 0.48 +9,0Teka ON 100 000 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 /Teka PN 61000.000 1.74 1,60 1,62 1,74 1.64 + 2$'Tekno PN 1000 39 50 39,50 39,50 39,50 39,50 -5,0-Tel B Campo ON INT 121 000 133,00 133,00 13-1.43 136,00 133.00 -1.4'Tel B Campo PN INT 104 000 143.00 137 00 142V8 144 00 138,00 -3.8'Telebahia PNA INT 1 000 24,00 24,00 24,00 24,00 24,00 * 11.6TelebrasON 116 000 000 30 00 30.00 30,61 31,00 30,80 >4.0Telebras PN INT 1376200.000 38.60 38 35 .38,97 39,50 38,90 + 2,3Telebrasilia ON 1 000 225,00 225,00 225,00 225.00 225 00 -2,1Telebrasilia PN 53 000 250,00 250,00 262,91 269.00 269,00 -0,3-Telemig ON 193 671 000 45,00 42X0 4300 45,00 43.00 > 2.^Telemig PNA 5 000 41,50 41,50 41./0 42,01 42,00 ' t'Telemig PNB 193 164 000 46 00 43,00 45.00 46,00 43,00 -8.4Telepar ON 1814 000 230,00 230,00 234,17 235,00 234.00 + 8.8Telepar PN 804 000 269.99 260.00 267,63 280.00 267,00 14.7 •Telerj ON INT 150 000 44,99 41,01 42,93 44,99 44,99 > 12.4'Telerj PN INT 240 000 48,00 47,00 47,51 48.00 47,10 >*2.3Telesp ON INT 470 000 260,00 260.00 277.02 285 00 280.00 +5.6Telesp PN INT 9320 000 340,00 335,01 354,45 360.00 '360,00 +7,4Tibras PNB 3 000 428,00 420 00 428.00 428 00 428.00 *8,3*Trafo ON INT 3.000000 0.71 0 71 0.71 0,71 0,71 /Tra'o PN INT 1.40Q0C0 0 83 0,83 0.83 0.03 0.63Transbrasil ON 210 000 10 50 10,50 11,93 12,00 12,00Transbrasil PN 96 000 5,19 5 19 5.35 5,49 549 -0:1Trovisa PN 6 702 GOO 5,70 5,60 5,70 5.90 5,90 ? 3,6Irombini PN 500 000 4.45 4.45 4 51 4.60 4,GO rb.7Tupy PN 1900 000 7 50 ' l:0 7.50 7,50 * 7,1.UcarCarbonON rw^.SXOOO 1,19 1.40 1.48 1 55 1.55* 131Umpar ON' 33J OOG OOO 65,00 65.00 65 00 65,00 65,00 - 4,8.-Unipar PNB* 3.662300 000 65,00 65 00 b8,78 71.80 71,49 *9,l'Usiminas ON 100 030 0,95 0 95 095 0.95 0.95 • 11.7.Usiminas PN 4805400 000 0.92 0,89 0,92 0,95 0,91 - 22B VacchiPN* 1808900 000 1,20 1.15 1,19 1 25 1,15 -3,3.Vale R Doce ON 2 080 OCO 85,50 85 50 85,55 86.00 85,50 - 05*Vale R DocePN 176940 000 8'7.00 86.00 87 20 88 51 88,00 - 2,9.Varga Froios PN 190 000 75.00 75,00 79.71 81 00 79,90 - 12,5VarigON 50 000 160.00 I6C 00 160,00 160,00 160.00 • 21.1Vang PN 10 000 130,00 13000 130,00 130,00 130,00 -10.3Vidr Smarina ON ED 1 'XX) 2900.00 2 900 00 2 900.00 2 900.00 2 900.00 -f •Vigor PN 1000 70,00 70,00 7000 70 00 70.00 -8,4Vilejack PNB' 5 564 000 47 00 47,00 61B8 6500 65.00 *80.5Vctec ON 51 014 000 100.00 30.00 30.80 100,00 30.CX) -50 0Wembley PN 3 200 000 3,90 3.70 3,89 3.90 3.70 -2.3Wetzel Fund PN 18 700 000 0.37 0.36 0 3 0,38 0.38 • 2.JWetzel Met PN <17 000 1 29 1,29 1 29 1,29 1 29 -0.7"'Whit Martins ON * 614 200 000 198,00 196.00 196.87 198.00 197.00 -05.

sZaniniON 109 000 5 10 5 10 5,10 5.10 5.10 /'"Zamm PNA 10 000 7 00 7 00 7 00 7 00 7,00 *6.0ZiviPN 180 000 0.50 0 50 OoO 0.50 0.50Concordatarias

Aco Allona PN 1000 230,00 230.00 230,00 230,00 230,00 * 4 5Cat Brasilia PN 106 000 0,24 0.24 0.24 0,24 0 24 -20.0Conforja PN . 5 000 000 042 0.42 0.42 0.42 0,42 -142f-arol PN 100 000 0.70 0.70 0.70 0 70 0.70 -195FerHagaPN* 5000 000 132,02 132,02 132.02 132.02 132.02 • 10.0Hering Brinq PN *ES 2754 000 000 3,00 290 3.00 3 20 3,20 -6.6IderolPNP 13 OOU 8 50 8.50 8,50 8,50 8.50Jaragua Fabr PN 25.039000 0,38 0 32 0,35 0,38 037 >-19,3Lojas Hering PN 2000 000 0 18 0.18 0 18 018 0.1B -10,0Lum s PN 11000 000 0,22 022 022 026 026 ^-4.0Madeiril PN 10Cid 000 0 30 0.29 0,29 0.33 0,33 * 13,7Pacaembu PN 18 000 1.10 1.10 1,10 1.10 1,10 -8,3Santaconstan PN 2000 30 00 30.00 30.00 30,00 30,00 ISibraPNC 1031 000 1 38 1 38 1.50 1,50 1.50 *4,1Usm C Pinlo PN 3 000 000 37.00 37 00 37.00 37,00 37,00 -2.6

OPÇOES DE COMPRA

2001,012.001,0209032123 0034,1126 50126032.900.47

I*2.0-2 1-5545*551.1*16¦142-96

Titulo Venc. P. Exerc. Qlde, Abe. Min. MAx. MM. Utt. 0«c.BSPN ACr 2iQG 100C300 2 b0 ZW ZUB6PN Aor 30.® SrWEOO 3 36 3 3b 3 37 C 37 3 37 '203B6FN Aw t3® &'WXO) 638 633 608 (X 638 -*206B33PN Arr 4e® 30C0CC 320 319 120 3 20 3:9 -03CESC# A:r 2?®® 25COOO 2'2'Jd 2T200 252® 212® 212® /C£50N A;r 2.XCM IVTA 174® 17i® 174® 174® 174® /C£SCS . fc* 2Xf. fi SCO® '04.® 154.00 W® 104® 10400 /C£S0'« Air 24® 30 2S5000 65® 65® 66® 65® 65® ICESPN AST 2S0GQ0 750® 70® 61® 75® 6*U 65® -27,7L£GN Arr 220® *®3M 106 *5 '1*3 VjbG *C6*3 106*3 *175k£CN Air toe® 251X0® 7® 7® 13® 9» 11.® *222t;< 343.00 35XXI0 32.3 3223 3226 3225 3229 /A ;r 36C 2XCOOO 3C® X® 31® 3CM X® IE'JFNS Atr 4®® WJ3TO 15® 15® 2CM 16® 20® -S3SPWAPN A;r 24 1XCC3® 240 2.0 2.40 240 2.40 *43A* JSOO "OWB® 27® 27® 27® 27.' 2725 -*C31tJ.PS Ay *4® 7XTO3X' 565 9to 9® &82 9.90 -05TELP*» A* 4,3® 'SiXaj® 780 74) 6® 774 8® *95TEiPN f-U 64'j) OB® 170 136 1 75 1 75 >1661E-PN A-r 36® 1X3TO 1502 1532 1502 1502 '502 -15TO.PN AW 52® 32:OOOCOO 560 5*0 635 5 74 5,70 * 751ELPS «® 7500C 0® 1245 12.46 12® 12.52 !2® >2.8TEL PS Ay 56® 4SttXHX> CO 3 75 4® 434 4® +52TEi.es Ay 60® i'45CTC00 2» 245 3® 275 275 +'3.0USPS Atr 5X® 3XX0 5.® 5® 5® 5® 5.® -755US-OS Air 090 -mexo 032 031 C>« 033 031 *68

B

JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS quinta-feira, 17/3/94 a 5

Empresas só podem

embutir juro

de até 3%

n Dallari adverte que taxa mensal superior a esta, após a conversão dos preços para URV, será caracterizada como especulação

QB

BRASÍLIA —Os empresáriosque embutiremem suas vendastaxas de jurossuperiores auma faixa mé-dia de 1,7% a 3% ao mês, após aconversão para a URV, estarãopraticando especulação de preços,afirmou ontem o assessor especialdo Ministério da Fazenda, JoséMilton Dallari. Ele admite taxasde juros maiores que dependerãoda empresa que toma o dinheiro edo volume emprestado. "0 co-merciante tem que buscar a me-lhor alternativa para reduzir seuscustos", aconselhou. "Tem muitagente vendendo com juros em tor-no de 4%, mas deve ser algumempresário desavisado", disse ele,ao explicar o funcionamento daURV para os delegados da Sunab.

Dallari disse que está em fase

final a conversão dos preços pelamédia dos últimos quatro mesesde pelo menos quatro grandes oli-gopólios — indústria automobi-lística, higiene e limpeza, alimen-tação e laboratórios. Informou,porém, que a conversão não im-plicará a redução dos preços des-ses produtos ao consumidor. Oassessor informou que deverá sereliminado até hoje um dos princi-pais entraves para a conversão emURV das vendas para a indústria,que é a não cobrança pelos esta-dos do ICMS sobre a correçãomonetária.

Estratégia — O objetivo doencontro de ontem foi, conformeDallari, dar à Sunab instrumentalpara orientar os empresários atrabalharem com a URV. A estra-tégia da atuação da Sunab teráduas fases: o processo educativo edepois a fiscalização para coibirabusos. Segundo ele, o objetivo

do plano é fazer com que os em-presários deixem as vendas pré-fi-xadas e passem para as pós-fixa-das. Na prática, explicou,significa deixar de somar aos pre-ços expectativas crescentes de in-fiação. Ele identificou pelo menos20% de inflação de expectativa —que chamou de espuma da econo-mia — que são agregados aos in-dices nos diversas fases de produ-ção e comercialização.

O assessor especial admite autilização de três tipos de preçona economia: preço a prazo, àvista e à vista com desconto. Ospreços à vista com desconto pode-rão ocorrer, segundo ele, no casode promoções, de vendas emgrande volume de um mesmo pro-duto ou condições mais favorá-veis a clientes especiais. A suaexpectativa é que, com a entradado real em vigor, a inflação caiapara uma faixa de 10% ao ano.

Alcyr Cavalcanti

Governo quer explicação para alta

O Ministério da Fazenda cons-tatou que os preços da carne seca,do açúcar, do tomate e da cebolasubiram excessivamente em URVna última semana. Por isso, deci-diu convocar produtores e fabri-cantes para dar explicações. A in-formação foi prestada ontem peloministro interino da Fazenda,Clóvis Carvalho. "Esses

produtosfazem parte da cesta básica. Logo,precisamos saber por que ocorre-ram esses aumentos."

Carvalho procurou deixar cia-ro que a estratégia da equipe eco-nômica é o diálogo e que, porisso, apesar do acompanhamentorigoroso, não haverá intervençãogovernamental nos preços.

"Nos-

sa tática é primeiro conversar. Ta-cape não funciona", afirmou.

Na sua avaliação, avisar à so-ciedade que o governo vai prenderempresários só ajuda a acirrar osânimos e a subir ainda mais ospreços.

"É claro que quem come-ter um crime contra a economiapopular tem que ir para a cadeia."Segundo Carvalho, o mercado es-tá se adaptando rapidamente àURV. Ele citou os casos de algunsprodutos da cesta básica, que ti-veram seus preços em URV redu-zidos em até 7%. E assegurou queo governo não vai interferir noscontratos privados, mas advertiuque as pessoas devem convertê-losantes da chegada do real.

Arquivo — 2/4/941É1®,

1:1Carvalho: aumento foi abusivo

Sunab acompanhará 30 produtos

BRASÍLIA — A Sunab vaiacompanhar o comportamentodos preços de 30 produtos emURV. Destes, 23 são da área dealimentação e quatro de higiene elimpeza. "São

produtos que têmum grande peso na taxa de infla-ção e cujo acompanhamento seráimportante para o desempenhodo" plano de estabilização", anun-ciou ontem o superintendente,Célsius Lodder.

A idéia, segundo o coordena-dor de acompanhamento conjun-tural de preços do Ministério daFazenda, Luís Milton VellosoCosta, é dar instrumentos paraque o Ministério da Fazenda to-

me atitudes para evitar a alta depreços, se tiver sido constatadoaumento abusivo.

Desabastecimento — Asdificuldades de negociação enfren-tadas pelos supermercados comseus fornecedores poderão provo-car o desaparecimento temporáriode algumas marcas. O alerta foifeito ontem pelo presidente da As-sociação Brasileira de Supermerca-dos (Abras), Levy Nogueira, du-rante seminário sobre a URV,promovido pela Sunab.

A principal dificuldade, segun-do ele, é a negociação do defiatorpara definir o preço à vista.

? As padarias do Rio já estãocobrando mais caro pelo preço doleite. Os reajustes são quinzenais.O do tipo B subiu 24,13% e passoua custar CRS 540 o litro. O leite Cteve alta de 23,28% e pode serencontrado a CRS 450. Com isso,uma família de quatro pessoas queconsome duas bisnagas, que sai aCRS 600, e um litro de leite por dia,vai gastar CRS 30 mil por mês sócom o café da manhã. Desde oinício de janeiro, o leite B teve altano varejo de 107,69% e o do tipo C— o mais consumido — sofreu va-riação de 104,54%.

Empresas começam a pagar

salários convertidos em URV

DKNISE NEUMANNSÃO PAULO — As grandes em-

presas brasileiras já fizeram aconversão dos seus salários emURV e estão emitindo os contra-cheques referentes ao adianta-mento quinzenal expressos no no-vo indexador da economia. Nomomento da conversão, as com-panhias não se preocuparam ape-nas em aplicar corretamente asregras de conversão. Houve umadisposição dos departamentos deRecursos Humanos cm aperfei-çoar as regras e minimizar a açãosindical que apregoava a existên-cia dc perdas salariais. Para isso.as empresas se inspiraram no pró-prio movimento sindical: edita-ram cartilhas e boletins sobre oplano e os salários.

As empresas foram atrás defórmulas salariais capazes demanter os aumentos reais e aspromoções concedidas desde no-vembro passado e também se em-penharam em encontrar mecanis-mos que permitissem a conversãodos salários em URV na boca docaixa. Ou seja, pelo valor efetivoda URV no dia do pagamento.Rhodia, Basf e o grupo Machline,entre outros, já urxizaram com-pletamente suas folhas de paga-mentos e os adiantamentos sala-riais dos funcionários estão sendopagos pela URV do próprio dia."O banco fará a conversão dosalário em URV de cada funcio-nário para cruzeiros reais no diado pagamento", informou FaridChedid, gerente geral de RecursosHumanos.

Panfletos — O mesmo pro-

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VAL.BASE CALC.DO IRl 7 96,62 N.DEPi 01

Os contracheques da Rhodia já começam a ser emitidos em UR V

cedimento foi adotado pelo grupoMachline. "Toda folha de paga-mento será em URV", disse a as-sessora corporativa de RecursosHumanos, Fátima Zorzato. Aempresa procurou manter os ga-nhos reais concedidos após no-vembro do ano passado.

Durante quatro dias. os 6 milfuncionários do grupo Basf rece-beram um panfleto diferente. Aprópria empresa produziu ummaterial didático sobre o que é aURV, como ela funciona e comoela vai fazer parte da vida dotrabalhador. O mesmo materialensinava cada funcionário a cal-cular seu salário.

A Autolatina e a Kodak aindanão concluíram o processo detransformação de sua folha de pa-gamentos em URV.

I I Os trabalhadores e as empre-sas de construção civil do estado deSão Paulo assinaram, ontem, o pri-meiro acordo coletivo após a im-plantação da URV. O acordo rene-gocíou as regras de conversão dossalários previstas na Medida Provi-sória e garantiu um reajuste 19%maior do que seria pago caso asempresas cumprissem apenas aMP. Esse percentual inclui 5%reais.

"Manter os salários alinhados éfundamental para o sucesso do pia-no", disse Eduardo Capobianco,presidente do Sindicato da Indús-tria da Construção do Estado deSão Paulo (Sinduscon). O acordobeneficia 700 mil trabalhadores.As duas partes voltam a negociarem maio.

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Nos shoppings do Rio, poucas são as lojas que exibem preço das mercadorias convertido ao novo indexador

Consumidor ainda está confuso

Se fazer compras a crédito antesdas mudanças econômicas do go-verno já era uma ginástica financei-ra, agora então as contas estão le-vando muita gente à loucura.Poucos foram os consumidores queontem ousaram utilizar seus cartõesde crédito temendo o valor finalque virá no extrato. Os lojistas, porsua vez, receberam bem as modifí-cações dos cartões e ontem já esta-vam adptados a prática do preço àvista e não demonstravam maistantas dúvidas. Os cartões Visa, noentanto, foram suspensos têmpora-riamente na maioria das lojas porfalta de regras.

Nas lojas de eletrodomésticos,poucos conseguiam entender os mo-tivos de juros tão altos se as presta-

ções já estavam convertidas emURV. A confusão começa pelos pró-prios cartazes das lojas que parecemchamar para prestações fixas em cru-zeiros reais. 0 nome URV vem emletras mínimas e eles esquecem derevelar os juros que cobram além dacorreção diária do indexador.

Prestações — Numa dasgrandes lojas do Centro do Rio,uma TV Sernp é apresentada em11 prestações de CRS 27.500 — aserem convertidos — e entrada deCRS 84 mil. O seu preço à vista,no entanto, e de CRS 264.900,00.As lojas Arapuã e Ponto Frio jáadotaram o financiamento cmURV. mas a Tcle-Rio decidiutemporariamente suspender o fi-nanciamento próprio.

No shopping São Conrado Fas-hion Mall, a maioria das lojas jáesta adaptada ao novo sistema devenda com cartões de crédito. Ospreços à vista eram honrados paraas vendas a prazo, com exceção doscrediários próprios com chequespré-datados. Neste caso os jurosvariam de 35% a 40%.

A Mesbla decidiu não urvizarseus preços, mas desde quarta-feiratodas as mercadorias passaram aser vendidas com preço de à vista,isto significa que foi incorporadoaos preços finais o desconto de30% que era concedido ao clienteque optava por pagar à vista, se-gundo a diretora-superintendenteda Mesbla, Cláudia Quaresma.

Dois cartões aceitam cruzeiro real

SÃO PAULO — Só os usuáriosdos cartões de crédiro Américan

"

Express e Sollo ainda têm a opçãode comprar pagando em cruzeirosreais, sem conversão para a URVna data do vencimento do débito.Mesmo assim, o critério de escolhanão é do consumidor, mas do lojis-ta. Ou seja, são as lojas que deci-dem como aceitam o pagamento.

As outras administradoras decartão de crédito (Credicard, Din-ners e Visa) definiram que, desde odia 15, as transações são feitas emURV. Mesmo que nos comprovan-tes de venda os valores estejam ex-pressos em cruzeiros reais. A admi-nistradora emitirá as faturas de

cobrança em URV para serem con-" veTtíclas em cruzeiros reais na datado pagamento.

Apesar da definição, alguns lo-jistas no Rio de Janeiro suspende-ram provisoriamente as vendascom o cartão Visa (Bradesco, Na-cional, Ourocard, etc) aguardandouma melhor definição das regras.

Voluntária — O diretor deMarketing da American Express,Gil Moro, explicou que a empresaquis deixar a critério das própriaslojas vender ou não cm URV por-que a medida do governo estabeleceque a adesão será voluntária.

"Não podemos exigir que as lo-

jas vendam em URV se muitas de-

Ias ainda-não estão preparadas pa-ra isso. Nossa decisão de deixar emaberto para que os estabelecimen-tos comerciais decidam se queremusar ou não a URV está no espíritodo plano do governo, que não criouregras compulsórias."

Apesar de estarem livres paravender em cruzeiros reais, Morogarante que muitas lojas já estãoutilizando a URV. "Muitos direto-res da American Express fizeramcompras hoje no novo indexador erecebemos alguns boletos com o va-lor expresso em URV", conta. Se-gundo ele, a preferência pelo novoindexador tende a aumentar.

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6 a quinta-feira, 17/3/94 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Ovo de Páscoa fica mais barato Empresas de aviação

¦ Mercado cresce 13% e preços são reduzidos em cerca de US$ 2 por quilo este ano r6COIT61Xl H pFOÜ1OÇO0SArquivo

SÃO PAULO — 0 maior mercadode Páscoa do mundo vai crescermais 13% este ano e os ovos terãoseus preços reduzidos em cerca deUSS 2 o quilo. A Associação Brasi-leira da Indústria de Chocolates eDerivados (Abicab) reuniu osmaiores fabricantes para dar asboas notícias e revelou que o Brasilé hoje o país que mais consomeovos de Páscoa. São cerca de 8.500toneladas, ou seja, aproximada-mente 80 milhões de ovinhos. Opresidente da Abicab, Getúlio Ur-sulino Netto, diz que a indústria dechocolates no Brasil é hoje a quintano mundo.

Para se ter uma idéia da reduçãodo preço, em dólar, em 1990 o quilodo chocolate custava USS 20 e hojevai chegar ao consumidor, em mé-dia, a USS 14. Duas razões foramfundamentais para essa queda nopreço: a importação das embala-gens e a redução em 50% do tempoentre produção e venda dos produ-tos. "Reduzimos em 7% o nossopreço, principalmente com a im-portação, no ano passado, de mate-rial para embalagem e com o trei-namento dos funcionários devemoseliminar ainda a perda de 1,5% daprodução", diz Alais Fonseca, ge-rente de produtos da Lacta, quedetém 51,9% do mercado. A redu-ção de quatro para dois meses entrea produção, estocagem e entrega

Brasil pode

ter fábrica de

carro coreano

SÃO PAULO — O Brasil é umforte candidato a sediar uma fábri-ca da indústria automobilísticaDaewoo, da Coréia do Sul, queseria uma espécie de fornecedora decarros para toda a América Latina.Também está no páreo o Peru, comquem o segundo maior conglome-rado coreano, que terá um fatura-mento bruto este ano de USS 44bilhões, já realiza negociações. "OBrasil está sendo analisado commuito carinho", limitou-se a dizerDaniel Buteler, executivo contrata-do junto a General Motors do Bra-sil para ocupar o cargo de diretorsuperintendente da DM Motors doBrasil, empresa responsável pelasoperações da marca no país.

O primeiro passo, a ser defla-grado até o fim do mês, são asvendas do modelo Espero, de por-te médio-grande, que concorrerácom veículos nacionais e importa-dos. Para se ter uma idéia da im-portância dada pela matriz ao ne-gócio no Brasil, o dono da Daewoo,Kim Woo-Chong, veio a São Paulo,onde passou algumas horas com osexecutivos brasileiros.

'ate e preços estão mais em conta nesta Pascoa

dos ovos também favoreceu a dimi-nuição dos custos. "Aumentamosem 50% a eficiência nas horas deprodução com uma simples medi-da: passamos a comprometer amesma mão-de-obra, ainda quetemporária, de uma Páscoa paraoutra, e com isso não precisamostreinar anualmente equipes diferen-

tes", explica Maurício Furtado, ge-rente de marketing da Visconti.

Lançamentos — A Páscoadeste ano apresenta novidades paraos consumidores mais gulosos e pa-ra os diets. Alguns exemplos de no-vidades: A Bauducco traz dois no-vos ovos de 240 gramas, recheadoscom confeitos M&M, os de choco-

late e amendoim, ao preço médiode CRS 3,6 mil. A Lacta vem com aturma Disney impressa na casca doovo de 250 gramas, recheado combombom de brigadeiro, ao preçomédio de CR$ 3,2 mil.

A Genebra e a Visconti vão abo-canhar os diets com preços em tor-no de CRS 4 mil.

Brastemp moderniza linha

de produtos

até dezembroJL Arauivo

SÃO PAULO — A Brastemp de-cidiu reformular toda a sua linhade produtos. A empresa investeUSS 20 milhões na composiçãodos novos desenhos dos apare-lhos, que terão cantos arredonda-dos e superfícies lisas para facili-tar a limpeza e evitar o depósitode resíduos, além de torná-losmais econômicos. SegundoFreddy Mastrocinque, presidenteda empresa, vários itens, como asgeladeiras, por exemplo, terão seuconsumo de energia reduzido em15%. Até o final do ano todos oseletrodomésicos produzidos pelaBrastemp deverão estar enqua-drados neste novo conceito.

Serão investidos USS 3 mi-lhòes em campanhas promocio-nais e mais USS 1 milhão na mon-tagem de uma exposiçãomostrando todas as fases de ela-boração da linha e na criação deum espaço para mostras de designno Museu de Arte de São Paulo(Masp). Com essas inovações, aempresa pretende aumentar suaparticipação no mercado de linhabranca de 20% para 21% no ano."As minhas previsões de cresci-

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mento de mercado não incluemnenhum centavo de aumento depreços", comenta. A competiçãoentre os fabricantes e a demandareprimida vem forçando os preçospara baixo desde o ano passado.Mastrocinque informa que osprodutos Brastemp ficaram 9% a12% mais baratos em 1993 e caí-ram mais este ano, cerca de 12%.

Os resultados da companhia,porém, mostram recuperação nasvendas. A empresa faturou USS380 milhões no ano passado, comlucro de USS 27 milhões. O de-sempenho é atribuído ao forteajuste que a Brastemp teve de rea-lizar para sair de um prejuízo deUSS 51 milhões no ano anterior,período em que o mercado de ge-ladeiras sofreu queda de 36% nopaís.

"Se há algo de bom que arecessão trouxe para o país foiobrigar as empresas a se tornaremmais competitivas", disse.

Em 1994, a Brastemp esperaaumentar em 20% suas vendas,que devem saltar de 1,28 milhãode unidades do ano passado para1,38 milhão de eletrodomésticoseste ano. Mastrocinque acreditaque o plano de estabilização dogoverno deve alavancar os negó-cios no varejo. O consumidor vi-nha limitando suas compras paraevitar as prestações, preferindorealizar as aquisições de produtosquando pudesse efetuar o paga-mento à vista. A URV tornará ocusto das parcelas transparentes,facilitando a compra a crédito.

SÃO PAULO — Pressionadaspela chegada da baixa temporada

que vai até 30 de junho — e anecessidade de se adaptarem àsnovas regras econômicas internas

especialmente a mudança dosistema monetário —, as empre-sas aéreas começam a adotar des-contos e promoções. A Varig, porexemplo, voltou a aceitar, desdeontem, o pagamento através doscartões de crédito Credicard Mas-terCard e Diners Club Internatio-nal, respeitando os preços promo-cionais. "A exemplo de todaoperação com cartão de crédito, ovalor da passagem será grafadoem cruzeiros reais e URVs corre-pondentes no comprovante devenda. Quando o cliente efetuar opagamento, a conversão se darápela URV da data do vencimentoda fatura", explicou Ricardo Fer-reira, do Credicard.

Com a expectativa de um anoruim e no qual a Copa do Mundodos Estados Unidos funciona co-mo bóia de salvação, as empresasdeverão travar uma verdadeiraguerra pela preferência dos passa-geiros nos próximos meses. Afi-nal, a ocupação de lugares nesteperíodo cai de 72% para 62% nosvôos domésticos e de 72% para64% nas viagens internacionais.O público-alvo, agora, passa a sero adulto em viagem de negócios,

Alcatel vai

ampliar rede

em CascavelSÃO PAULO — A Alcatel aca-

ba de fechar um contrato, novalor de USS 18 milhões, paraampliar a rede de telecomunica-ções que serve à cidade de Cas-cavei, no Paraná. A empresa vaiinstalar sistemas de transmissãodigital que atenderão as comuni-cações entre Cascavel e cidadesvizinhas. Este contrato é frutoda concorrência realizada no se-gundo semestre do ano passado,quando a Alcatel venceu ao ofe-recer o menor preço. Participa-ram também as empresas Equi-tel, NEC e Splice.

O contrato assinado entre Al-catei e Telepar é do tipo emprei-tada global, conforme vem sen-do realizado atualmente pelaTelebrás e suas subsidiárias. Poresta modalidade, a empresa con-tratada fica responsável por to-das as etapas de implantação dosistema, desde as obras civis,passando pela fabricação dosequipamentos até o funciona-mento dos mesmos. O resultadoda concorrência foi divulgadono final do ano passado, mas sóagora o contrato foi assinado.

com filhos pequenos que aindanão estudam ou que já podemficar sozinhos. "É o momento deexercer a criatividade", afirma ogerente de vendas da Varig, StélioMoura, para quem a solução nãoé baixar preços mas oferecer op-ções que não prejudiquem a qua-lidade do serviço nem inviabili-zem o negócio.

Acordos — Basicamente,existe um acordo entre as empre-sas nacionais e estrangeiras paraque as tarifas sejam reduzidas de20% a 25% . A partir daí, cadauma procura conquistar os passa-geiros como pode. A Transbrasil,que se prepara para anunciar umasérie de facilidades — entre elas apossível adoção do cartão de cré-dito —, oferece descontos espe-ciais de até 50%, sob várias for-mas.

A American Airlines dá até30% de desconto na classe turis-mo e, para quem vai para cidadesda Flórida, como Miami e Orlan-do, ainda oferece dois dias grátisno aluguel de um carro, graças aum acordo com a locadora Hertz.A British Airways oferece descon-tos que vão até 29% para os bi-lhetes emitidos até Io de junho. Jáa Vasp inaugura em abril umanova linha que vai até Nova Ior-que com escala em Miami.

Disputa faz

o preço da

cerveja cairA luta travada entre Brahma e

Antarctica pela liderança do mer-cado já tem um vencedor: o con-sumidor, que em pleno verão foicontemplado com uma reduçãonos preços das cervejas. "É

prefe-rível reduzir a margem de lucro aperder mercado", disse Hermóge-nes Ladeira, diretor comercial daAntarctica Rio, que denominoude predatória este tipo de concor-rência. Enquanto isso, a Cerveja-ria Brahma, que iniciou a guerrano começo do mês de março, nãofaz nenhum comentário sobre suapolítica de preços e participaçãono mercado.

Nas Casas Sendas do Rio, oconsumidor já encontra váriasmarcas de cerveja por menos deCR$ 260, enquanto no Carrefoure no Paes Mendonça, os preçosvariam de CRS 260 a CRS 270.Nas distribuidoras de bebidas, ospreços não chegam a CRS 300. Osbares e restaurantes, que cobra-vam até CRS 1.000, no início domês, recuaram e praticam, hoje,preços bem mais razoáveis, quevão de CRS 450 a CRS 650.

Agora a McCann dá parabéns à Lufthansa pelosucesso desta grande idéia.

Frankfurt a

m

Bastou uma publicação paratransformar a promoção daLufthansa em sucesso total. Istodemonstra toda a força dapropaganda. Claro que o produtoajuda. Voar para a Europa comuma das mais baixas tarifas,através do mais convenienteportão de entrada do velhomundo - o aeroporto de Frankfurt,é uma oportunidade imperdível.Mas se você ainda não decidiuentre as 109 opções de cidadesservidas pela Lufthansa na

Europa, aqui vão algumassugestões exóticas: Xangai, naChina; Jekaterinburg, nos MontesUrais; Novosibirsk, na Sibéria;Alma Ata, no Kazaquistão; eTaschkent, no Usbequistão. Aliás,a Lufthansa é a única na EuropaOcidental a oferecer essesdestinos. Ela vai a quase todos oscantinhos da Terra. Por tudo isso,a McCann dá os parabéns àLufthansa. Esse sucesso nãoocorre por acaso. Confira com oseu agente de viagem.

McCann-Brasil

A ©LightServiços òe Eletricidade SA¦VITtM IIMUII (Hlltl

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A LIGHT - Serviços de EletricidadeS.A. torna público que, por razõesde ordem administrativa, foramadiadas sine die, as licitaçõesconstantes dos seguintes Avisos deLicitação.Aviso de Edital n9 SSU.A-038/94Aviso de Edital n® SSU.A-040/94Aviso de Edital n9 SSU.A-041/94Aviso de Edital n9 SSU.A-042/94Aviso de Edital n9 SSU.A-043/94

Diretoria de AdministraçãoComissão de Tomado de Preços

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DE CABEÇA PARA BAIXO

CDM COBRANÇA...Nosso escritório tem a solução.Há 32 anos cobrandocheques e duplicatasem todo Brasil.

Plantão 24 horas(021) 233-8239 $t>

Av. Presidente \targas, 590 Gf. 1.901)Tet: (021) 263-4114 - SEDE PRÓPRIA J

Bombril pela

metade

Empresa lança

embalagem com

esponjas menores

SÃO PAULO — A Bom-

bril levou 46 anos paradescobrir o que a maioria dasdonas de casa já sabem: alémdas suas propaladas 1.001 uti-lidades, a esponja de aço Bom-bril pode ser dividida em duas,com o que se consegue dobraro uso do produto.

De posse de uma pesquisaque mostrou que mais da me-tade das donas de casa cortamao meio a esponja para apro-veitar melhor o produto, aBombril resolveu lançar o

Bombril Júnior, esponja commetade do tamanho normal.

A empresa ainda não divul-gou, no entanto, quando o no-vo produto será lançado nemem qual região do país.

O Bombril Júnior terá a me-tade do tamanho atual, masserá vendido numa embalagemsemelhante mas com 16 espon-jas menores.

Com o lançamento, a em-presa espera aumentar em 5%suas vendas. Hoje a Bombril édona de 80% do mercado deesponjas de aço.

Outra mudança na empresadeverá acontecer com seu logo-tipo, que terá as letras maisarredondadas.

Carro e MotoSÁBADO no seu JB

/ BRASIL/ UN1AO OE TQOOS \

ALUVALEVale do Rio Doce Alumínio S.A.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAEXTRATO DE CONTRATO

A Vale do Rio Doce Alumínio S.A. - Aluvale informa que em 25/01/94 assinou coma Companhia Industrial Fluminense, o contrato Aluvale 008/93, para a aquisiçãode 1,5 tm de Anteiiga Alumínio 75%, pelo preço Cif com ICMS incluso de CRS3 573 670,00/tm, sendo o valor global do contrato de CRS 5.360.505,00 a preçosreferidos a data de 06/01/94. Prazo de vigência do contrato: 10 (dez) dias a contarda data da assinatura do contrato. Assinaram pela contratante os Srs. José deLourdes R. Motta - Gerente de Redução - e Gentil Guazi - Gerente de Compras.Pela contratada os Srs. Helcio Pereira Francez - Gerente de Vendas e EdmundoAlves de Souza - Chefe de Finanças. Publicado no DOU de 17/03/94.

* BEMGEBí-HodolujooafM^iiOPMS*AVISO DE LICITAÇAOREF.: EDITAL TOMADA DE PREÇOS

N° B-0066/94O Banco do Estado de MinasGerais S.A.. através da Secreta-ria Executiva da Copei,cornuni-ca que foi prorrogado o prazode entrega dos envelopes parao dia 04/04/94 de 10 às 17h erespectiva abertura para o dia05/04/94 às 10h.Os esclarecimentos de dúvidasestão à disposição dos interes-sados na Secretaria Executivada Copei - Av. Amazonas. 478- 1o andar - sala 105 - Centro -Belo Horizonte/MG a partir de14/03/94.

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Q * quinta-feira, 17/3/94 p 2' Edicao NEGOCIOS & FINANCAS JORNAL DO BRASIL

Ovo de Páscoa fica mais barato Empresas de aviação

Mercado cresce 13% e preços são reduzidos em cerca de US$ 2 por quilo este ano rCCOITem ãSÃO PAULO — 0 maior mercado

de Páscoa do mundo vai crescermais 13% este ano e os ovos terãoseus preços reduzidos em cerca deUSS 2 o quilo. A Associação Brasi-leira da Indústria de Chocolates eDerivados (Abicab) reuniu osmaiores fabricantes para dar asboas notícias e revelou que o Brasilé hoje o país que mais consomeovos de Páscoa. São cerca de 8.500toneladas, ou seja, aproximada-mente 80 milhões de ovinhos. Opresidente da Abicab, Getúlio Ur-sulino Netto, diz que a indústria dechocolates no Brasil é hoje a quintano mundo.

Para se ter uma idéia da reduçãodo preço, em dólar, em 1990 o quilodo chocolate custava USS 20 e hojevai chegar ao consumidor, em mé-dia, a USS 14. Duas razões foramfundamentais para essa queda nopreço: a importação das embala-gens e a redução em 50% do tempoentre produção e venda dos produ-tos. "Reduzimos em 7% o nossopreço, principalmente com a im-portação, no ano passado, de mate-rial para embalagem e com o trei-namento dos funcionários devemoseliminar ainda a perda de 1,5% daprodução", diz Alais Fonseca, ge-rente de produtos da Lacta, quedetém 51,9% do mercado. A redu-ção de quatro para dois meses entrea produção, estocagem e entrega

Usineiros vão

depor sobre

superfraude

SÃO PAULO — As investigaçõesda Polícia Federal sobre a supostaparticipação de usineiros paulistascom a superfraude do açúcar papela simulação de venda de merca-doria para a Amazônia Ocidental

já apontam indícios fortes deenvolvimento de dois poderososgrupos, as usinas Santa Eliza eBonfin, da região de São José doRio Preto.

Os empresários Maurílio Biagi,da Santa Eliza, e Edgar Corona, daBonfin, serão intimados a prestardepoimento à Polícia Federai nospróximos dias. A suspeita é a deque 74 das 76 usinas de São Paulotenham participado da fraude, umgolpe avaliado em cerca de USS 2bilhões, considerada o maior dopaís na área tributária.

O diretor executivo da Adminis-tração Tributaria da Secretaria deFazenda de São Paulo, SebastiãoZorzeto, anunciou ontem em Ma-naus que dentro de 120 dias o go-verno vai multar por sonegação em1CMS pelo menos 30 usinas. Eledisse que poderá haver várias pri-sões.

dos ovos também favoreceu a dimi-nuição dos custos. "Aumentamosem 50% a eficiência nas horas deprodução com uma simples medi-da: passamos a comprometer amesma mão-de-obra, ainda quetemporária, de uma Páscoa paraoutra, e com isso não precisamostreinar anualmente equipes diferen-

hocolate e preços estão mais em conta nesta Páscoates", explica Maurício Furtado, ge-rente de marketing da Visconti.

Lançamentos — A Páscoadeste ano apresenta novidades paraos consumidores mais gulosos e pa-ra os diets. Alguns exemplos de no-vidades: A Bauducco traz dois no-vos ovos de 240 gramas, recheadoscom confeitos M&M, os de choco-

late e amendoim, ao preço médiode CRS 3,6 mil. A Lacta vem com aturma Disney impressa na casca doovo de 250 gramas, recheado combombom de brigadeiro,' ao preçomédio de CRS 3,2 mil.

A Genebra e a Visconti vão abo-canhar os diets com preços em tor-no de CRS 4 mil.

moderniza linha

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Serão investidos USS 3 mi-lhões em campanhas promocio-nais e mais USS 1 milhão na mon-tagem de uma exposiçãomostrando todas as fases de ela-boração da linha e na criação deum espaço para mostras de designno Museu de Arte de São Paulo(Masp). Com essas inovações, aempresa pretende aumentar suaparticipação no mercado de linhabranca de 20% para 21 % no ano."As minhas previsões de cresci-

Arquivo

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Mastrocinque: consumo menor

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Os resultados da companhia,porém, mostram recuperação nasvendas. A empresa faturou USS380 milhões no ano passado, comlucro de USS 27 milhões. O de-sempenho é atribuído ao forteajuste que a Brastemp teve de rea-lizar para sair de um prejuízo deUSS 51 milhões no ano anterior,período em que o mercado de ge-ladeiras sofreu queda de 36% nopaís.

"Se há algo de bom que arecessão trouxe para o país foiobrigar as empresas a se tornaremmais competitivas", disse.

Em 1994, a Brastemp esperaaumentar em 20% suas vendas,que devem saltar de 1,28 milhãode unidades do ano passado para1,38 milhão de eletrodomésticoseste ano. Mastrocinque acreditaque o plano de estabilização dogoverno deve alavancar os negó-cios no varejo. O consumidor vi-nha limitando suas compras paraevitar as prestações, preferindorealizar as aquisições de produtosquando pudesse efetuar o paga-mento á vista. A URV tornará ocusto das parcelas transparentes,facilitando a compra a crédito.

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SÃO PAULO — Pressionadaspela chegada da baixa temporada

que vai até 30 de junho — e anecessidade de se adaptarem àsnovas regras econômicas internasespecialmente a mudança dosistema monetário —, as empre-sas aéreas começam a adotar des-contos e promoções. A Varig, porexemplo, voltou a aceitar, desdeontem, o pagamento através doscartões de crédito Credicard Mas-terCard e Diners Club Internado-nal, respeitando os preços promo-cionais. "A exemplo de todaoperação com cartão de crédito, ovalor da passagem será grafadoem cruzeiros reais e URVs corre-pondentes no comprovante devenda. Quando o cliente efetuar opagamento, a conversão se darápela URV da data do vencimentoda fatura", explicou Ricardo Fer-reira, do Credicard.

Com a expectativa de um anoruim e no qual a Copa do Mundodos Estados Unidos funciona co-mo bóia de salvação, as empresasdeverão travar uma verdadeiraguerra pela preferência dos passa-geiros nos próximos meses. Afi-nal, a ocupação de lugares nesteperíodo cai de 72% para 62% nosvôos domésticos e de 72% para64% nas viagens internacionais.O público-alvo, agora, passa a sero adulto em viagem de negócios,

promoçoescom filhos pequenos que aindanão estudam ou que já podemficar sozinhos. "É o momento deexercer a criatividade", afirma ogerente de vendas da Varig, StélioMoura, para quem a solução nãoé baixar preços mas oferecer op-ções que não prejudiquem a qua-lidade do serviço nem inviabili-zem o negócio.

Acordos — Basicamente,existe um acordo entre as empre-sas nacionais e estrangeiras paraque as tarifas sejam reduzidas de20% a 25% . A partir daí, cadauma procura conquistar os passa-geiros como pode. A Transbrasil,que se prepara para anunciar umasérie de facilidades — entre elas apossível adoção do cartão de cré-dito —, oferece descontos espe-ciais de até 50%, sob várias for-mas.

A American Airlines dá até30% de desconto na classe turis-mo e, para quem vai para cidadesda Flórida, como Miami e Orlan-do, ainda oferece dois dias grátisno aluguel de um carro, graças aum acordo com a locadora Hertz.A British Airways oferece descon-tos que vão até 29% para os bi-lhetes emitidos até Io de junho. Jáa Vasp inaugura em abril umanova linha que vai até Nova Ior-que com escala em Miami.

Alcatel vai Disputa faz

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em CascavelSÃO PAULO — A Alcatel aca-

ba de fechar um contrato, novalor de USS 18 milhões, paraampliar a rede de telecomunica-ções que serve à cidade de Cas-cavei, no Paraná. A empresa vaiinstalar sistemas de transmissãodigital que atenderão as comuni-cações entre Cascavel e cidadesvizinhas. Este contrato é frutoda concorrência realizada no se-gundo semestre do ano passado,quando a Alcatel venceu ao ofe-recer o menor preço. Participa-ram também as empresas Equi-tel, NEC e Splice.

O contrato assinado entre Al-catei e Telepar é do tipo emprei-tada global, conforme vem sen-do realizado atualmente pelaTelebrás e suas subsidiárias. Poresta modalidade, a empresa con-tratada fica responsável por to-das as etapas de implantação dosistema, desde as obras civis,passando pela fabricação dosequipamentos até o funciona-mento dos mesmos. O resultadoda concorrência foi divulgadono final do ano passado, mas sóagora o contrato foi assinado.

cerveja cairA luta travada entre Brahma e

Antarctica pela liderança do mer-cado já tem um vencedor: o con-sumidor. que em pleno verão foicontemplado com uma reduçãonos preços das cervejas. "É

prefe-rível reduzir a margem de lucro aperder mercado", disse Hermóge-nes Ladeira, diretor comercial daAntarctica Rio, que denominoude predatória este tipo de concor-rência. Enquanto isso, a Cerveja-ria Brahma, que iniciou a guerrano começo do mês de março, nãofaz nenhum comentário sobre suapolítica de preços e participaçãono mercado.

Nas Casas Sendas do Rio, oconsumidor já encontra váriasmarcas de cerveja por menos deCRS 260, enquanto no Carrefoure no Paes Mendonça, os preçosvariam de CRS 260 a CRS 270.Nas distribuidoras de bebidas, ospreços não chegam a CRS 300. Osbares e restaurantes, que cobra-vam até CRS 1.000, no início domês, recuaram e praticam, hoje,preços bem mais razoáveis, quevão de CRS 450 a CRS 650.

Bombril pela

metade

m Empresa lançaembalagem comesponjas menores

SÃO PAULO — A Bom-

bril levou 46 anos paradescobrir o que a maioria dasdonas de casa já sabem: alémdas suas propaladas 1.001 uti-lidades, a esponja de aço Bom-bril pode ser dividida em duas,com o que se consegue dobraro uso do produto.

De posse de uma pesquisaque mostrou que mais da me-tade das donas de casa cortamao meio a esponja para apro-veitar melhor o produto, aBombril resolveu lançar o

Bombril Júnior, esponja commetade do tamanho normal.

A empresa ainda não divul-gou, no entanto, quando o no-vo produto será lançado nemem qual região do país.

O Bombril Júnior terá a me-tade do tamanho atual, masserá vendido numa embalagemsemelhante mas com 16espon-jas menores.

Com o lançamento, a em-presa espera aumentar em 5%suas vendas. Hoje a Bombril édona de 80% do mercado deesponjas de aço.

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ALUVALEVale do Rio Doce Alumfnio S.A.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAEXTRATO DE CONTRATO

A Vale do Rio Doce Alumínio S.A - Aluvale informa que em 25/01/94 assinou coma Companhia Industrial Fluminense, o contrato Aluvale 008/93, para a aquisiçãode 1,5 tm de Anteliga Alumínio 75%, pelo preço Cif com ICMS incluso de CRS3.573.670,00/tm, sendo o valor global do contrato de CRS 5.360 505.00 a preçosreferidos a data de 06/01/94. Prazo de vigência do contrato: 10 (dez) dias a contarda data da assinatura do contrato. Assinaram pela contratante os Srs. José deLourdes R. Motta - Gerente de Redução - e Gentil Guazi - Gerente de Compras.Pela contratada os Srs. Helcio Pereira Francez - Gerente de Vendas e EdmundoAlves de Souza - Chefe de Finanças. Publicado no DOU de 17/03/94.

* BEMGEBixoflot «lado — ' •AVISO DE LICITAÇÃOREF.: EDITAL TOMADA DE PREÇOS

N° B-0066/94O Banco do Estado de MinasGerais S.A.. através da Secreta-ria Executiva da Copei,comuni-ca que foi prorrogado o prazode entrega dos envelopes parao dia 04/04/94 de 10 ás 17h erespectiva abertura para o dia05/04/94 às 10h.Os esclarecimentos de dúvidasestão à disposição dos interes-sados na Secretaria Executivada Copei - Av. Amazonas. 478- 1 ° andar - sala 105 - Centro -Belo Horizonte/MG a partir de14/03/94

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Gerry Conlon, irlandes preso injustamente na Inglaterra e que tenia de filme

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Intercontinental Press

üerry Conlon, o irlandês preso injustamente na Inglaterra e que virou tema de filme

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 17 de

B Vencedores do PrêmioShell de Teatro recebemtroféus em SP. (Página 8)

¦ Festival de cinema movi-menta Búzios a partir dehoje. (Página 6)

IfMPICiE:: ;.;

Passatempo 2Quadrinhos 2Horóscopo 2Danuza 3Roteiro 4 e 5Sting 6Mauro Rasi 8

Yítima na vida real

Gerry Conlon, cujo drama inspirou 'Em

nome

do pai', diz que filme não reflete toda violência

do caso e admite que ainda sofre com a prisão

NOREEN TAYLORW.W./ Intercontinental Press

9 ONDRES — Gerry Con-h i lon parece ser um homemJJ feliz e animado. Realmen-te, se alguém esbarrar com elesem saber nada sobre Os quatrode Guilford, os 15 anos de injustaprisão e as falsas acusações con-tra seu pai (que em 1980 morreude efizema dentro da cadeia), po-de até pensar que Conlon é umdespreocupado jovem.

Mas ele tem quase 40 anos eresistiu a um pesadelo só imagi-nável para quem vive dentro deuma ditadura — nunca na Grã-Bretanha, que se orgulha de sualonga reputação de justiça eigualdade de direitos para todos."Acho

que sempre há algo debom em todas as coisas que acon-tecem, por piores que possam pa-recer", diz Conlon. "Nunca

po-deríamos imaginar, eu e Paul Hill,quando éramos dois garotos dossubúrbios de Belfast, o que iriaacontecer com a gente. Hoje háum filme sobre a minha vida, ePaul está morando em Nova Ior-que, casado com uma Kennedy",conta. O filme é Em nome do pai(icandidato ao Oscar e em cartazno Rio desde a sexta-feira passa-da), dirigido por Jim Sheridan eestrelado por Daniel Day-Lewis(a mesma dupla de Meu pé es-quer do).

Por 15 anos,de 1974 até1 989. GerryConlon conhe-ceu apenas o

to deuma cela na pe-nitenciária. Masrecentementesua vida trans-formou-se numcarrossel de pré-estréias e taik-s-hows nos Estados Unidos, limu-sines em aeroportos e estranhosque assistiram ao filme lutandopara apertar sua mão.

No filme Em nome do pai, Da-niel Day-Lewis vive o papel deConlon. com Emma Thompsoninterpretando a advogada que de-fende sua causa. Day-Lewis aca-bou tornando-se muito amigo deConlon. "Honestamente, Dan(Daniel) é grande. Saimos juntospor várias semanas em Belfast,rodando por diversos bares atéele conseguir pegar o sotaque",conta Conlon entusiasmado."Quem acha que o sotaque deBelfast dele é bom, deveria ver ode Kerry"', divertese, numa refe-rência a um condado no interiordo Eire. "Minha mãe o adora.Ele sempre escreve para ela emanda flores e chocolate".

O filme é um relato forte eseco de como uma grande cons-piração resultou na prisão e des-truição das vidas de duas famí-lias. Além de Gerry Conlon,Paul Hill, Carole Richardson ePatrick Armstrong — quatro jo-vens irlandeses presos sob aacusação de serem os responsá-veis por um atentado terroristacometido pelo Exército Repu-blicano Irlandês (IRA), e depoisapelidados como Os quatro deGuilford—, havia Giuseppe. paide Conlon, que deixou Belfastpara ajudar seu filho e acaboupreso como mais um terroristado IRA. E também Anne. tia deGerry, e seu marido PatrickMaguire, um irlandês eleitor dopartido conservador que viviaem Londres com os dois filhos

"Ainda acordo de

noite gritando,encharcado de suor.

Sempre tereiconsciência que

preciso recuperar os15 anos que foramroubados de minha

vida".

adolescentes. Eles foram igual-mente acusados de terem liga-ções com o atentado a bombanum pub de Guilford que matoucinco pessoas em 1974. A famí-lia inteira foi condenada a umtotal de 73 anos de cadeia, atéque sua inocência acabou pro-vada dez anos mais tarde.

Conlon sentiu-se mal ao verpela primeira vez Daniel Day-Lewis representar os espanca-mentos que ele sofreu duranteos interrogatórios da polícia.Foi ainda mais difícil assistir aPete Postlethwaite interpretarseu pai moribundo. "Foi muitoduro porque ele se parece muitocom meu pai. Isso partiu meucoração", diz. "Apesar disso, ofilme não reflete toda a brutali-dade. Ele não é nem aproxima-damente tão violento quanto oque aconteceu realmente", ga-rante. "Ainda acordo de noitegritando, encharcado de suor,no meio de tudo aquilo. Achoque terei que viver com essessonhos pelo resto da minha vi-da", imagina.

Sua irmã, Ann, que se encon-trou com ele em Londres paraparticipar da turnê de lançamen-to do filme, lembra do dia emque seu irmão foi solto como ummomento de alegria intensa mis-turada com a tristeza de ter de se

conformar coma ausência de seupai.

"Ele estariaaqui hoje se ti-vesse recebido otratamento mé-dico adequado.Ao invés disso,as autoridadesderam a ele ape-nas xarope paratosse", se indig-na. "Se não fos-se tão trágico,

seria uma farsa de humor negro.Meu pai, um terrorista? Todosem casa se lembram dele comoum homem magro e doente, quemal podia subir um lance de esca-das porque seus pulmões foramafetados por anos de trabalho co-mo pintor, utilizando um com-pressor de ar. Minha mãe aindaestá arrasada. Ela freqüentementediz: Talvez, antes que eu morra.Deus possa me explicar as razõespara isso tudo ter acontecido.'Nenhuma indenização do gover-no britânico poderia compensar aperda da vida dele, e mesmo as-sim não recebemos um centavosequer", lamenta.

Apesar de amar Belfast, suacidade-natal, Conlon também éapaixonado por Londres e pelosingleses. "Claro

que sou. Lá estãomeus melhores amigos. E foramos ingleses que fizeram campa-nhas para provar nossa inocên-cia", diz. "Quando o diretor JimSheridan me falou que queria fa-zer um filme sobre eu e meu pai,respondi que sim, mas sob umacondição: nenhum preconceitocontra os ingleses", afirma.

Ann diz que seu irmão é umhomem muito diferente dosanos rebeldes da juventude."Ele está maduro e educado, ca-paz de se relacionar com qual-quer um." O irmão concorda."Gosto do tipo de vida que te-nho agora, visitando muitospaises, conhecendo gente nova efazendo campanhas para liber-tar outros presos inocentes.Sempre terei consciência de quetenho que tentar recuperar os 15anos que foram roubados de mi-nha vida", reflete Conlon.

H Jim Sheridan, diretor: "Há

uma grande parte da inteligent-zia irlandesa que tem vergonhade suas origens. O filme endos-sa um nacionalismo que diz:'tenha orgulho de ser irlandês'.Eu quis fazer um filme sobreum pai exemplar porque essafigura não existe na literaturairlandesa. Giuseppe é comoOrfeu, seguindo seu filho até oinferno".B Daniel Day-Lewis, compa-rando Gerry Conlon (vivido porele em Em nome do pai) comChristy Brown (o deficiente físi-co que ele interpreta em Meu péesquerdo ):

"A ligação entre osdois personagens é a prisão. Sóque o aprisionamento físico deChristy nunca me perturboutanto quanto o aprisionamen-to espiritual de Gerry. Nocomportamento estridente deChristy, havia qualquer coisalibertadora. No caso de Gerry,a angústia me parece maior".¦ Paul Hill, outro dos 'Quatro

de Guildford', hoje casado comuma filha de Robert Kennedy,Courtney: "Não me importocom a licença poética de JimSheridan. Afinal de contas, éHollywood. Isso não significaque não seja legítimo fazer umfilme sobre inocentes coloca-dos na prisão".

UM-^nEXPOSIÇAO: —HOJE - DAS 10 ÀS 23 HORAS

SEXTA E SÁBADO - DAS 10 ÀS 18 HORASLEILÃO:

SEXTA E SÁBADODIAS 18 E 19 DE MARÇO - ÀS 21 HORAS

QUADROS: Navarro da Costa - Juaiez Machado - Milton da Costa - Bianco -link/. Dnnnnnrf 1 iMta* OflilrínrflOC .M Mabe • Rapoport • Sérgio Tellcs - Kaminagaí - Virgílio LopesRodngiies^l

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EM PAUTA

LEÃO • 22/7 a 22/8Sua emotividade será (ator preponderante '\ ^nos resultados de um -£&t•dia que promete vantagens e muita compen-sação interior. Materialização de planos evalorização em atitudes e decisões que este-jam ligadas aos seus sentimentos.

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ÁRIES • 21/3 a 20/4O dia será particular-mente favorável a vo- j£^v££>cè, mercê de aconte- sEiiiiiícimentos positivos envolvendo pessoaspróximas. Isso poderá levá-lo a sentir-se maisrecompensado por mudanças fortes. Quadropositivo no amor.

Violino de Stern é

Ba atração de abrilCríticos de São Paulo e Buenos Aires

movimentam-se para assistir no Rio áestréia da turnè sul-americana de IsaacStern. Segundo.» empresária Maria Ri-ia Stumpf, o grande violinista contlr-mou sua apresentação á frente da Or-questra de Câmera Franz Liszt, dia 19Blllril no Teatro Municipal. Sél^Bregência dc Junos Rolla. Stern executa-rã o Concerto em là menor, de Bach, e oConcerto em ré maior, K.218, de 'íKl

zart. 0 maestro completará o programacom peças de Haendel e Vivaldi.

AQUÁRIO • 21/1 a 19/2Beneficiado por umbom condicionamentoastrológico, potência-lizador de sua criatividade, você adquirirácréditos importantes em sua rotina. Procureapenas dar ouvidos a ponderações vindas depessoa próxima.

CÂNCER* 21/6 a 21/7Bom quadro benefi-ciando diretamente oseu trabalho. O dia,no trabalho, lhe reservará momentos de afir-mação. No final do período é bom que você seacautele em relação ao trato amoroso que semostrará tenso.

'2 o quinta-feira, 17/3/94

JORNAL DO BRASIL

INTERVALO/RONALDO MIRANDA

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57,ap. 4 — Botafogo — CEP 22.270.070

CRUZADASMaxKIim Cario* da Silva

VIRGEM • 23/8 a 22/9 _Momento neutro emrelação aos seus inte-resses mais imedia-tos no trabalho e nas finanças. Você passapor um período em que a possessividade seráfator dominante em seu comportamento e issopoderá gerar mudanças.

LIBRA* 23/9a22/10 Hoje estão bem posi-cionadas as influên-cias astrológicas.Com isso, estão destacados os dotes de co-municabilidade, curiosidade e maior versatlli-dade para suas ações. Trato amoroso em fasede bons perspectivas.

ESCORPIÃO • 23/10 a 21/11Dispondo de elemen-tos favoráveis em suarotina, você terá van-tagens nas negociações e poderá se dedicara negócios novos. Em família e no amor háligeira tendência à superproteção e à preocu-pação com minúcias.

PEIXES • 20/2 a 20/3Sua quarta-feira mos-tra quadro de positivi-dade pessoal comrealce em seu comportamento, embora vocêesteja sujeito a momentos de brusca mudan-ça de humor. Em família há um bom climapara o entendimento.

QUADRINHOS

HORIZONTAIS — 1 — cuja inexatidão determina anulidade dum contrato; diz-se do ato, obrigatório porcontrato, que, por sua inexecução ou inexatidão,determina a nulidade desse contrato; 10 - capa levepara proteger a vestimenta; 11 - símbolo da medidado amortecimento num processo periódico amorte-cido, igual ao logaritmo natural da razão de duasvariáveis do processo em dois ciclos sucessivos; 12- diz-se do animal ou do indivíduo albino; diz-se docavalo que tem o pêlo e o couro brancos; 13 - partesaliente de certos utensílios, que serve para segu-rá-los; uma das partes da dobradiça, que se liga àoutra pelo pino; 14 - passar, sair; 15 - árbitro;mediador; oficial da antiga Roma, que recebia ossufrágios; 17 - sigla de sindromo do deficiênciaimunológlca adquirida; 19 - coroa de coral erigidasobre um pilar vulcânico, e que aparece à feição deuma ilha muito rasa encerrando uma lagoa; 20 -freira, irmã; 21 - sufixo nominal: semelhança, rela-çáo; 22 - diz-se de um todo que não é formado deelementos dispares, cujas partes são dependentesentre si; 24 - proteção, guarida; 26 - magma que seencontra ainda na cratera do vulcão; 28 - que sepode resignar; 29 - diz-se de pessoa ou animalalbino; 30 - calha ou tubo de ferro preso ao costadoda embarcação, para que se lancem ao mar águasservidas, cinzas ou lixo, sem sujar o costado; 31 -força de resistência ao avanço de um veiculo espa-ciai, resultante da ação do meio (pl.); transportes detoros em zorra ou carreia.VERTICAIS — 1 - aeromoça; 2 - superdose; 3 - sucomuito doce, xaroposo, de certos frutos; licor espes-so que destila do sumo das canas-de açúcar quandose deitam nas fôrmas; 4 - animal carnívoro, dosmustelídeos, 5 - antiga pequena embarcação depesca, na índia; 6 - palavra ou frase usada comfreqüência, em geral associada a propaganda co-mercial, política, etc.; 7 - sufixo usado em Químicapara indicar álcool; 8 - que não se pode pagar oucobrar, 9 - tornar opaco; 13 - leite recentementemungldo; parte do leite que forma a nata; 16 - tolo,atascado; 18 - dar as cores do arco-íris a; abrilhan-tar; 21 - sistema ortodoxo de filosofia da índia,elaborado ao longo de séculos, que constitui o ladoprático do sistema sanquia, no qual se expõem osmeios fisiológicos e psíquicos que devem ser em-pregados para atingir a moesa (pl.); 23 - errar nojogo da pelota; 25 - peça de tear, espécie de pentefechado, feito de arame ou cordão para suspenderos fios; 27 - canoeiros; Colaboração do ProfessorPEDRO DEMO — Brasília.

CORRESPONDÊNCIAJOPÊ — Rio — Agradecemos o seu telefonema.É evidente que a sua falta ao almoço de confra-ternização foi notada, jâ que é a única vez queos charadistas têm para se encontrarem. Ficapara o próximo. Realmente houve nossa falhano problema de sábado, dia 6. A vertical n° 25não é nada daquilo que foi mencionado. Foi umerro e nada pode ser feito a não ser desculpasaos nossos confrades. Nosso abraço.CHARADA HAPLOLÓOICA (2' chave começa com

a última sílaba da 1* chave)1. Ignoro DE QUE MANEIRA minha PROPOSTA po-derá causar ABALO MORAL. 2-2(3)

CHICO SILVA — NiteróiCHARADAS METAMORFOSEADAS (troca de uma

letra)2. Na JANGADA DE UMA SÓ VELA, fez instalar umMOTOR DE PEQUENA FORÇA QUE ACIONA UMA'BOMBA A BORDO. 8(8)

PAR DE PARES — CEC — Jacarepaguá3. A casa custava um alto PREÇO, por causa dagrande VARANDA que a circundava. 7(3)

CELLY — PASSATEMPOS BÍBLICOS — TIJucaSOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — aventurina; tapioca; ap; arimba;ade, vir; amir; inomas; bro; sageníta; etologia; orna;ape; pilonos: caa; dos; as.VERTICAIS — atavismo; varina; epirogenia; nim;„tobiano; uca; ra; nadir; aperolados, ambages; metal;silano; topos; rpa; od.CHARADAS PROTÉTICAS: 1. ronha/roconha; 2. tico/3ótico: 3. lição/volição; ENIGMOGRAMA: 4. Sargen-tear/arena.

A diva Hendricks

canta em São PauloO público paulista, que teve o privilégio

de aplaudir a voz de Kiri Te Kanawa, anopassado, na Sociedade de Cultura Artísti-ca, ouvirá este ano, com exclusividade,outra notável soprano lírico: a americanaBarbara Hendricks, que se apresentará sobos auspícios do Mozarteum Brasileiro, dia30 de abril, no Municipal paulista. Entre asgrandes atrações do Mozarteum para aatual temporada estão ainda a Orquestrada Academia Santa Cecília de Roma (como violinista Uto Ughi) e a Sinfônica deBamberg, conjuntos que deverão se apre-sentar também no Rio de Janeiro. Lu Hen-dricks, infelizmente, ficará apenas para osouvidos paulistanos.

Violoncelo e cravoProssegue na próxima terça-feira o

Encontro de violoncelos do Centro Cul-tural Banco do Brasil, apresentando umrecital do Duo de violoncelo e cravo(foto) formado por Márcio Carneiro eMarcelo Fagerlande. Radicado na Ale-manha desde 1972, Márcio Carneiro es-tudou com André Navarra e recebeuinúmeros prêmios, no Brasil e no exte-rior, consagrando-se como um dosmaiores violoncelistas brasileiros de suageração. No recital de terça-feira, comsessões às 12h30 e às 18h30, ele dialoga-rá com o cravo competentíssimo deMarcelo Fagerlande, num programaque incluirá Couperin, Boccherini, Lo-catelli e Francoeur.

I HORÓSCOPO

TOURO • 21/4 a 20/5Você é beneficiadonesta sexta-feira deforma muito grandepara atividades que signifiquem valorizaçãopessoal. Começa também unrperiodo de alie-rações em seus sentimentos. Novas e atraen-tes possibilidades no amor.

GÊMEOS • 21/5 a 20/6Com a Lua, este é umdia voltado para seusinteresses materiais eno qual podem acontecer bons fatos que omotivarão de forma muito sensível, especial-mente em relação a emprego e finanças. Sen-timentos valorizados.

Com um programa demúsica popular, o pianistaJoão Carlos Assis Brasil éa atração de hoje, às 12h30,no Paço Imperial.

Com sua formação decoral clássico, o excelenteconjunto Garganta revive orepertório do Tropicalismo,de amanhã a domingo, noTeatro João Theotônio. Ogrupo dirigido por MarcosLeite prova que as frontei-ras entre o popular e oerudito pouco importam,

quando a qualidade musicalestá em primeiro plano.

O organista Benoit Bau-donnière se apresenta ama-nhã, às 19h, no Outeiro daGlória, sob os auspícios doConsulado da França.

A terapeuta e cantoraSônia Joppert vai demons-trar sua técnica de cantote-rapia num SPA musical, apartir de amanhã, no HotelPorto da Bocaina. Infor-mações pelo telefone 521-2981.

Reestréia amanhã, noEspaço Cultural Sérgio Por-to o espetáculo Hemisférios,com direção musical dacompositora Marisa Rezen-de.

O maestro Alceo Bocchi-no inaugurou domingo atemporada musical do Tea-tro Guaíra, regendo a Or-questra Sinfônica do Para-ná em obras de Bruckner eProkofieff. Como solista,atuou a pianista Linda Bus-tani.

SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12Sua rotina poderá ho- ~je sofrer mudançasque se revelarão po-sitivas com o passar do tempo. Nelas há umatendência a que você aja de forma entusias-mada e dinâmica. Começa a mudar o tratosentimental.

CAPRICÓRNIO •Indicações que mos-tram um quadro bas-tante positivo, com re-gência muito favorável em relação à rotina.Sorte no trato com dinheiro. Alguns aconteci-mentos a sua vida em família podem sur-preendê-lo.

Tributo ao compositor

Falecido ao final de 1993, Guerra Pei-xe completaria 80 anos amanhã. Paracelebrar a data, a Escola de Música daUFRJ apresenta amanhã, no Salão Leo-poldo Miguez, às I8h30, a belíssimaDrummondiana, ciclo de canções queGuerra compôs a partir de textos deCarlos Drummond de Andrade. O con-certo, que contará com a participação do

barítono Inácio deNonno, da sopranoRuth Staerke, da pia-nista Laís Figueiró edo clarinetista PauloSérgio Santos, iniciauma série de apresen-tações mensais sobre aprodução do nossogrande compositor.

Penderecki no Rio, na série Dell'Arte

O MAGO DE ID PARKER E HART

NÍQUEL NÁUSEA FERNANDO GONZALES

Krzystof Penderecki —o grande compositor polo-nês contemporâneo — es-tará no Rio em agosto, àfrente da Sinfônica deVarsóvia, no Teatro Mu-nicipal. Penderecki regerásua própria Sinfonia paraarcos e trará como solistao pianista russo VladimirViardo (vencedor do Con-curso Van Cliburn), quetocará o Quarto concerto,de Beethoven.

A atração faz parte daSérie deWArte 1994, quecomeçará dia 12 de abrilcom um recital do pianista

Nelson Freire, e incluiráainda apresentações doQuarteto Borodin (maio),do violoncelista MstislavRostropovich (julho), doconjunto I Vocalisti (ju-lho), da Sinfônica de Lille(agosto), do grupo LesArts Florissants (setem-bro) e do célebre I Musici(outubro), o mais festeja-do dos conjuntos de câme-ra. Todos os concertos se-rão realizados no TeatroMunicipal do Rio. As assi-naturas podem ser feitasaté 30 de março, pelo tele-fone 2Ò4-2083.

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Violino de Stern e

a atragao de abrilCriticos de Sao Paulo e Buenos Aires

movimentcim-se para assistir no Rio aestreia da turne sul-americuna de IsaacStern. Segundo ;t empresaria Maria Ri¬ta Stumpf, o grande violinista confir-mou sua apresenta?ao A (rente da Qr-questra de Camera Franz Liszt, dia 19de abril, no Teatro Municipal. Sob aregencia de Junos Rolla. Stern executa¬nt o Concerto em la menor, de Bach, e oConcerto cm re maior, K.21S, de Mo¬zart. O maestro completara o programscom pe?as de Haendeie Viyaidi.

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JORNAL DO BRASIL B quinta-feira, 17/3/94 o 3

CV.

ConsensoExiste um pacto reservado

entre Fernando HenriqueCardoso e Antônio Britto.FHC sendo candidato, nãohá hipótese de Britto tambémser.

Mas existe um pacto maisreservado ainda: se acontecerde FHC ficar no Ministério,AB pensa no assunto.

Ele é o único nome queune o PMDB.

O caosEstá para ser lançado em

Itaipava um megaempreendi-mento chamado Granja vBra-sil, que prevê a construção de28 prédios, um deles com 17andares. Com isso, a popula-ção de Itaipava, hoje com 12mil habitantes, dobra.

O Relatório de ImpactoAmbiental exigido nestes ca-sos, e que se encontra na Fee-ma para avaliação, foi elabo-rado pela própriaconstrutora interessada, quenaturalmente não vê proble-ma nenhum para o meio am-biente.

Quem vai ter problemas éJô Soares, dono da casa emfrente ao loteamento.

De molhoA vereadora Laura Car-

neiro, que se internou numspa para melhor enfrentar acampanha eleitoral para de-putada, se deu mal. Numacaminhada ecológica, torceuo pé e está imobilizada comuma bota de gesso.

Não vai poder subir ne-nhuma favela tão cedo.

DúvidaWalter Barelli ainda não

se definiu se fica no Ministé-rio, se aceita ser vice de Má-rio Covas ou se é candidato adeputado.

Barelli teve atritos comFernando Henrique e com ascentrais sindicais, e se ficarno Ministério vai poderacompanhar de perto seu so-nho maior: o salário mínimoa USS 100.

Balança mas não caiPeriga a indicação do pre-

sidente da Alerj, deputadoJosé Nader, para a vaga deconselheiro do Tribunal deContas do Estado.

JN foi condenado numaação popular por ato de "im-

probidade administrativa".Razão: quis pagar aos depu-tados jetons de 21 sessõesrealizadas num espaço de 24horas.

Em tempoEstá no Rio a presiden-

te do Instituto Portuguêsde Cinema, Zita Seabra.Sua chegada é conseqüên-cia direta da visita do mi-nistro Nascimento Silva aPortugal, e o objetivo éconcluir o filme O judeu,de Jom Tob Azulay. Quecomeçou a ser rodado hásete anos.

'Voglio una donna'

Última novidade no ar-raiai de Brizola. Uma mulherpara vice, na chapa que teriaDarcy Ribeiro, Garotinho ouMiro Teixeira para governa-dor.

Nomes cogitados: CidinhaCampos e Márcia CibilisVianna.

CALÇADAO

DilemaFernando Henrique Car-

doso está com um problemade ordem pessoal.

Como intelectual, sempreapoiou as greves do PT. Maspode estar deixando o gover-no para ser o candidato anti-Lula.

CríticaUma matéria de quatro

páginas na revista Exame, as-sinada pelo professor MárioHenrique Simonsen, está dei-xando os céticos um poucomais esperançosos. Com o ti-tulo "URV: porque esse pia-no é melhor do que todos osoutros", Simonsen diz queacredita que agora tudo vaidar certo, "porque dessa vezexiste a âncora do bom sen-so".

Para MHS não há comofalar em perdas salariais semagredir a matemática e o bomsenso: "Mas aritmética não épopular entre nós."

EscolhaSe perguntarem ao gover-

nador Antônio Carlos Maga-lhães quem do PFL ele indicapara vice de Fernando Henri-que, a resposta é: VilsonKleinübing.

1$$Com a instala-

ção O fantasma, oartista plástico An-tonio Manuel abreexposição no Ibeude Copacabana ho-je, às 21h.

João Curvo, omédico responsávelpela nova forma deGal Costa, vaiamanhã ao Impera-tor, pela terceiravez. O doutor con-tinua deslumbradocom o resultadoobtido por sua mu-sa.

Abre hoje no

Espaço Catete, noMuseu da Repúbli-ca, a exposição queune as esculturas deCláudia Saldanha ea pintura de Inez deAraújo.

Cuidado com aShop 126, de Ni te-rói. Você dá umpré-datado e a lojadeposita antes doprazo.

Frei Betto estáem Quito, noEquador, onde par-ticipa de uma im-portante reunião decamponeses latino-americanos.

Maria TeresaBarcelos ofereceuum jantar só paraescritores em suatranslumbrante co-bertura do JardimBotânico em home-nagem à escritora,Denira Rosário.Em ritmo de mous-ses, galantines e vi-nhos franceses.

Atenção, JúlioLopes: por proble-mas de agenda,quem vem é LindaEvangelista, e nãomais Cindy Craw-ford.

BANUZA

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Para quem se preocupava com odesaparecimento de Denise Carvalho, aí está ela,

linda, com Marúcia Montenegro, sua filha.Fotografadas pelo super Antonio Guerreiro

Tnnn IV/f í Iivr^n ^ Série Concertos no Itcimarati1 v/JL/v/ lVlUiALJU recomeça em grande estilo no

dia 22. A estrela da noite é o americano Kevin Kanner, vencedordo mais importante concurso de piano do mundo, o Chopin.

Na platéia, já confirmaram presença todos os chanceleres daAmérica que estarão em Brasília para a reunião do Grupo doRio.

PepinoOs grupos homossexuais

Atobá e Triângulo Rosaabriram a temporada de caça

iaos 250 parlamentares quederrubaram a emenda àConstituição em favor da li-vre orientação sexual. A maisdura cobrança será em cimado deputado Eduardo Mas-carenhas, que como psicana-lista surpreendeu todos comseu voto contra.

O tiroteio vai durar até aseleições.

LocaçãoNa contramão do merca-

do de vídeo, o Banco Realveio buscar no Rio a produ-ção da campanha publicitáriapaulista Mais Ibirapuera pravocê.

Os quatro filmes que co-meçam a ser veiculados emSão Paulo na segunda quin-zena deste mês foram roda-dos em estúdio carioca — soba direção de Roberto Car-dim, da Jodaf-Rio —, e tra-zem a atriz Cássia Kiss con-vidando os paulistas paravisitar o parque no fim desemana.

No mercadoA cúpula da Internacional

Socialista já confirmou pre-sença no lançamento de Som-bras do paraíso, do cientistapolítico Antônio RangelBandeira e com prefácio deMário Soares, que aliás de-sembarca hoje no Brasil.

O livro, a primeira críticade esquerda sobre Cuba, serálançado amanhã no Museuda República com direito arecital de violoncelos do DuoSantoro, nos jardins, em ho-menagem ao presidente por-tuguês.

IroniaDo deputado Delfim Nel-

to, sobre o sumiço do depu-tado Gonzaga Mota: "Nãodesmoralizem o Gonzaga.Ele foi para o Ceará salvarDom Aloísio."

Danuza Leão

I

CORREÇÃOAo contrário do que foi publi-

cado no Caderno B na última ter-ça-feira, na reportagem sobre Eli-fas Andreato, a ilustração(batizada de InfELISmente) fazparte do cartaz da Semana ElisRegina, realizada em janeiro de1983, um ano após a morte dacantora, e da capa do disco Elisvive, lançado em janeiro de 1984pelo selo Opus/Elenco.

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4 o quinta-feira, 17/3/94 B/ROTEIRO JORNAL DO BRASIL

? Alterações de última hora na programação publicada nestaseção são de responsabilidade dos organizadores dos eventos

CINEMA

ESTRÉIA? ? ?

A LISTA DE SCHINDLER (SchindlerS list), deSteven Spielberg. Com Liam Neeson, Ben Kings-ley, Ralph Fiennes e Caroline Goodall. Roxy-1(Av. Copacabana, 945 — 236-6245), Rio Sul-2(Rua Lauro Muller, 116/Lj. 401 — 542-1098),Leblon-1 (Av. Aisulfo de Paiva, 391 — 239-5048), Carioca (Rua Conde de Bonfim, 338 —228-8178), Icaraí (Praia de Icarai, 161 — 717-0120): 14h, 17h20, 20h40. Roxy-2 (Av. Copaca-bana, 945 — 236-6245): 16h20, 19h40. Sàb. edom., a partir de 13h. Largo do Machado 2 (Lar-go do Machado, 29 — 205-6842), São Luiz 2(Rua do Catete, 307 — 285-2296): 13h30.17h,20h30. Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 —220-3835), Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 —325-6487), Ilha Ptaza 1 (Av. Maestro Paulo eSilva, 400/158 — 462-3413): 13h30. 16h50.20h10. Via Parque 4 (Av. Alvorada, 3.000 —385-0261): 16h30. 20h. Sáb. e dom., a parlir de13h. Norte Shopping 1 (Av. Suburbana, 5.474 —592-9430): 13h. 16h30,20h. (12 anos).

Oscar Schindler, um industrial filiado ao partidonazista, tinha motivos para manter-se à parte dossofrimentos dos judeus, mas algo despertou seulado humano, fazendo-o salvar mais de mil judeusdos sofrimentos dos campos de concentração.Baseado no livro de Thomas Keneally. EUA/1993.

EM NOME DO PAI (In the name of the father).de Jim Sheridan. Com Daniel Day-Lewis. EmmaThompson, Peter Portlethwaite e John Lynch.Condor Copacabana (Rua Figueiredo Magalhaes,286 — 255-2610), Largo do Machado 1 (Largodo Machado, 29 — 205-6842): 14h. 16h30,19h.21h30 Metro Boavista (Rua do Passeio, 40 —240-1291): 13h30, 16h, 18h30. 21h. Rio Sul-3(Rua Lauro Muller, 116/Lj. 401 — 542-1098).Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048): 14h30, 16h50,19h10. 21h30. Via Parque

(Av. Alvorada, 3.000 — 385-0261): 16h20,18h40, 21 h. Sáb. e dom., a partir de 14h. Tijuca-1(Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246), NorteShopping 2 (Av. Suburbana. 5.474 — 592-9430), Ilha Piaza 2 (Av. Maestro Paulo e Silva,400/158 — 462-3407), Madureira 2 (Rua Dag-mar da Fonseca, 54 — 450-1338), Central (RuaVisconde do Rio Branco, 455 — 717-0367): 14h,16h20,18h40, 21 h. (12 anos).

Pai e filho, ficaram durante 15 anos prisioneirosnuma mesma cela, acusados de um crime que nãocometeram. Eles tornaram-se companheiros numa

. batalha que significava não só a liberdade, mastambém trazer à tona uma verdade que o governobritânico insistiu em esconder. Baseado no ro-mance autobiográfico Proved Innocent, de GerryConlon. EUA/1993.

Vicio FRENÉTICO (Bad licutenant). de AbelForrara. Com Harvey Keitel, Victor Argo, PaulCalderone e Robin Burrows. Roxy-3 (Av. Copa-cabana, 945 — 236-6245): 14h10. 16h, 17h50.19h40, 21h30. Hoje. não será exibida a últimasessão. (18 anos).

Policial, viciado em drogas e jogo, aposta tudonuma partida de beisebol, mas tem a chance de seredimir descobrindo o estuprador da uma jovemfreira. EUA/1992.

A VOLTA DOS MORTOS VIVOS 3 (Return ofthe living dead 3), de Brian Yuzna. Com MindyClarke, J. Trevor Edmond, Kent McCord. Palácio-1 (Rua do Passeio. 40 — 240-6541): 13h40,15h30, 17h20, 19h10, 21 h. Sáb. o dom., a partirde 15h30. Madureira-3 (Rua João Vicente, 15 —369-7732), Niterói (Rua Visconde do Rio Bran-co, 375 — 719-9322): 15h30, 17h20, 19h10,21 h. (18anos).

Terror. O tenente John demonstra um projeto parao exército, enquanto seu filho Curt e sua namora-da roubam seu cartão magnético de segurança.Em um desastre de moto o rapaz leva sua namo-rada ao laboratório e faz uma experiência que atraz de volta a vida. só que agora ela precisa de:sangue humano. EUA/1993.

ERA UMA VEZ... UM CRIME (Once upon acrime), de Eugene Levy. Com John Candy, JamesBelushi, Cybill Sheperd e Sean Young. Copaca-

bana (Av. Copacabana. 801 — 255-0953):14h10. 16h. 17h50, 19h40. 21h30. São Luiz 1(Rua do Catete. 307 — 285-2296): 14h, 15h50.17h40. 19h30. 21h20. Via Parque 6 (Av. Alvora-da, 3.000 — 385-0261): 16h, 17h50, 19h40,21h30. Sáb. e dom., a partir de 14h10. Barra-1(Av. das Américas, 4.666 — 325-6487): 15h50,17h40. 19h30, 21h20. Sáb. e dom., a partir de14h. América (Rua Conde de Bonfim, 334 —264-4246), Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666). Madureira 1 (Rua Dagmar da Fonseca. 54— 450-1338). Center (Rua Coronel Moreira Cè-sar, 265 — 711-6909): 15h30. 17h20, 19h10,21 h. Hoje, não será exibida a última sessão noCopacabana. (12 anos).

0 assassinato de uma milionária no trem entreRoma e Monte Cario coloca a policia atrás devários suspeitos, entre eles, um jogador invetera-do, um ator desempregado e uma dona de casa.EUA/1993.

¦ CONTINUAÇÃO? ? ? ?

LUA DE FEL (Bitter Moon, de Roman Polanski.Com Peter Coyote, Emmanuelle Seigner, HughGrant e Kristin Scott-Thomas. Niterói Shopping 2(Rua da Conceição, 188/324 — 717-9655): 14h,16h20, 18h40, 21 h. Estação Botafogo/Sala-3(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 537-1112):16h30,19h, 21 h30. (18 anos).

Em uma viagem marítima entre Marselha e Istam-bul, um casal tenta resgatar a atração que sentiamum pelo outro. Enquanto o escritor Oscar, quevive preso numa cadeira de rodas é incapaz dedistinguir o amor da obsessão. Baseado na novelade Pascal Bruckner.

? ? ?FILADÉLFIA (Philadelphia), de Jonathan Dem-me. Com Tom Henks, Antonio Banderas, DenzelWashington, Jason Robards e Ron Vawter. An-Copacabana (Av. Copacabana. 759 — 235-4895): 14h30. 17h, 19h30. 22h. Art-FashionMall 2 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258):15h, 17h20,19h40,22h. Estação Botafogo/Sala-1 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 537-1112):15h, 17h20, 19h40, 22h. Art-Casashopplng 2(Av. Alvorada, Via 11, 2.150-325-0746): 16h,18h30, 21 h. Art-TIjuca (Rua Conde de Bonfim,406 — 254-9578), Art-Madurelra 1 (ShoppingCenter de Madureira— 390-1827): 16h, 18h30.21 h. Sáb. e dom., às 14h. 16h30, 19h, 21h30.Art-Plaza 2 (Rua XV de Novembro, 8 — 718-6769): 13h40. 16h10, 18h40, 21h10. Pathó(Praça Floriano, 45 — 220-3135): 12h, 14h15,16h30, 18h45, 21 h. Sáb. e dom., a partir de14h15. Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350 —281-3628): 15h, 17h, 19h, 21 h. Windsor (RuaCoronel Moreira César, 26 — 717-6289), StarSão Gonçafo (Rua Dr. Nilo Peçanha, 56/70 —713-4048), Campo Grande (Rua Campo Grande,880 — 394-4452): 14h30, 16h40. 18h50, 21 h.(12 anos).

O advogado Andrew, no auge de sua carreira,perde o emprego depois que os primeiros sinto-mas da AIDS tornam-se evidentes. Decidido adefender sua dignidade e reputação, ele contratacomo seu advogado Joe Miller que, no decorrerdo processo, acaba tendo que enfrentar seus pró-prios medos e preconceitos contra a homosse-xualidade. EUA/1993.

O SORGO VERMELHO (Hong Gaoling). deZhang Yimou. Com Gong Li, Jiang Wen e TiesRagam. Belas-Artes Catete (Rua do Catete, 228— 205-7194): 15h, 16h40, 18h20, 20h. (12anos).

Noiva prometida a um velho fabricante de vinhos óviolentada por bandidos da estrada, a caminho dacerimônia nupcial, e salva por um dos carregado-res de sua liteira. Urso de Ouro no Festival deBerlim. China/1987.

ERA UMA VEZ... (Brasileiro), de Arturo Uranga.Com Eduardo Felipe, Rodrigo Penna, Anna Co-trim, Oberdan Júnior e Tonico Pereira. EstaçãoBotalogo/Sala-2 (Rua Voluntários da Pátria, 88-537-1112): 15h30,17h30. (Livre).

O herói desajeitado. Grilo, e seu escudeiro. Grude,saem a procura de façanhas e encontram a meni-na Gralha, o trio esta formado e os três partem àprocura de grandes aventuras. Produção de1993.

A ÉPOCA DA INOCÊNCIA (The age of inno-cence), de Martin Scorsese. Com Daniel Day-Le-wis, Michelle Pfeiffer e Wynona Ryder. Star-Co-pacabana (Rua Barata Ribeiro, 502/C —256-4588): 14h. 16h40. 19h20, 22h. Bruni-Tiju-ca (Rua Conde de Bonfim, 370 — 254-8975):15h40,18h20, 21 h. Art-Méier (Rua Silva Rabelo.20 — 249-4544): 16h, 18h30, 21h. Sáb. e dom.,a partir de 13h30. Art-Fashion Mall 4 (Estrada daGávea. 899-322-1258): 17h10. 19h40. 22h10.Sáb. e dom., a partir de 14h40. Art-Casashopping1 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746):15h50.18h30, 21 h10. (Livre)

Newland está noivo de May e pede a ela queapresse o casamento, até que a chegada de Ellenmuda esta relação. E ele vive o drama de umhomem dividido entre o amor de uma mulher eentre dois mundos na aristocrática Nova York de1870. Baseado no romance de Edith Wharton.EUA/1993.

UM MISTERIOSO ASSASSINATO EM MA-NHATTAN (Manhattan murder mystery). deWoody Allen. Com Woody Allen, Diane Keaton eJerry Adler. Cineclube Laura Alvim (Av. VieiraSouto, 176 — 267-1647): 17h, 19h, 21 h. (12anos).

ADEUS MINHA CONCUBINA (Farewell to myconcubine), de Chen Kaigo. Com Gong Li, LeslieClieung, Zhang Fengyl e Ge You. Novo Jóia (Av.Copacabana, 680): 15h, 18h, 21 h. (12 anos).

O CHEIRO DA PAPAIA VERDE (Mui du duxanh/L'Odeur de Ia papaye verte), de Tran AnhHung. Com Tran Nu Yên-Khê, Lu Man San eTruong Thi Loc. Estação Museu da República(Rua do Catete, 153 — 245-5477): 18h. (12anos).

O BANQUETE DE CASAMENTO (The waddinabanquete), de Ang Lee. Com Ah-leh Gua, SihungLung, May Chin e Winston Chão. Estação Cine-ma-1 (Av. Prado Júnior. 281 — 541-2189):15h30,17h30,19h30, 21 h30. (10 anos).

? ?VESTÍGIOS DO DIA (The remains oftheday), deJames Ivory. Com Anthony Hopkins, EmmaThompson, Christopher Reeve e John Haycraft.Star-lpanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 —521-4690): 14h, 16h40, 19h20. 22h. EstaçãoPaissandu (Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4653): 14h, 16h30, 19h, 21h30. Art-FashionMall 3 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258):17h. 19h30, 22h. Sáb., às 14h, 16h30. 19h.21h30. Dom., a partir de 14h30. Art-Casashop-ping 3 (Av. Alvorada, Via 11. 2.150 — 325-0746): 16h10, 18h40, 21h10. Art-Plaza 1 (RuaXV de Novembro, 8 — 718-6769): 13h30, 16h,18h30, 21 h. (12 anos).

A TERCEIRA MARGEM DO RIO (Brasileiro).de Nélson Pereira dos Santos. Com llya SãoPaulo. Sonjia Saurin, Chico Dias e Maria Ribeiro.Estação Botalogo/Sala-2 (Rua Voluntários daPátria, 88 — 537-1112): 19h20, 21 h20. (Livre).

M.BUTTERFLY (M.Butter/ly). de David Cronen-berg. Com Jeremy Irons, John Lone, BarbaraSukowa e lan Richardson. Barra 2 (Av. das Amé-ricas, 4.666 — 325-6487): 16h, 17h50, 19h40.21h30. Sáb. edom., a partir de 14h10. (14anos).

KALIFORNIA (Kalifornia). de Dominic Sena.Com Brad Pitt, Juliette Lewis, David Duchovny eMichelle Forbes. Cine Gávea (Rua Marquês deSão Vicente, 52 — 274-4532): 15h40, 17h50,20h, 22h10. (14 anos).

UMA BABA QUASE PERFEITA (Mrs. Doubtfi-re). de Chris Columbus. Com Robin Williams eSally Field. Ricamar (Av. Copacabana, 360 —255-4491): 14h45,16h50,18h55, 21h. Rio Sul-1 (Rua Lauro Muller, 116/Lj. 401 — 542-1098):14h45. 17h. 19h15, 21h30. Via Parque 3 (Av.Alvorada. 3.000 — 385-0261): 16h30. 18h45.21 h. Sáb. e dom., a partir de 14h15. TI/ucb-2(Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246):

14h30. 16h45, 19h, 21h15. Art-Madureira 2(Shopping Center de Madureira — 390-1827):16h45, 19h, 21h15; Sáb. e dom., a partir dc14h30. (Livre).

O ANJO MALVADO (The good son). de JosephRuben. Com Macaulay Culkin, Elijah Wood,Wendy Crewson. David Morse e JacquelineBrookes. Rio Sul-4 (Rua Lauro Muller. 116/Lj.401 — 542-1098): 15h, 16h40. 18h20, 20h,21h40. Via Parque 5 (Av. Alvorada. 3.000 —385-0261): 16h30, 18h10,19h50, 21 h30. Sáb. edom., a partir de 14h50. (14 anos).MAIS FORTE QUE O DESEJO — De RafaelEisenman. Com Billy Zane. Joan Severancee MayKarasun. Palácio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 14h, 15h40. 17h20, 19h, 20h40. Sáb. edom., a partir de 15h40. Art-Fashion Mall 1 (Es-trada da Gávea, 899 — 322-1258): 16h40,18h30. 20H20,22h10. (18anos).

MUDANÇA DE HÁBITO 2: MAIS LOUCU-RAS NO CONVENTO (Sister act 2: back in thehabit). de Bill Duke. Com Whoopi Goldberg,Kathy Najimy, Barnard Hughes e Maggie Smith.Niterói Shopping 1 (Rua da Conceição, 188/324-717-9655): 15h, 17h, 19h, 21h. (Livre).

¦ REAPRESENTAÇÁO? ? ?

O INQUILINO (Le locataire), de Roman Polanski.Com Roman Polanski, Isabelle Adjani, MelvynDouglas e Shelley Winters. Estação Museu daRepública (Rua do Catete, 153 — 245-5477):15h30. (14 anos).

SEDUÇÃO (Belle Époque), de Fernando Trueba.Com Fernado Fernan Gomez, Ariadna Gil e Mari-bel Verdu. Estação Museu da República (Rua doCatete, 153-245-5477): 20h. (14 anos).

? ?O PIANO (The piano), de Jane Campion. Com

Holly Hunter, Harvey Keitel, Sam Neill, Anna Pa-quin e Kerry Walker. Via Parque 1 (Av. Alvorada,3.000 -385-0261): 16h50, 19h, 21h10. Sáb. edom., a partir de 14h40. (14 anos).

A LIBERDADE É AZUL (Trais couleurs: bleu). deKrzysztof Kieslowski. Com Juliette Binoche, Be-noit Regent, Florence Pernel e Charlotte Very.Cândido Mendes (Rua Joana Angélica, 63 —267-7295): 16h, 18h, 20h, 22h. (12 anos).

OPERAÇÃO KICKBOX 2 - VENCER OU VEN-CER (Best of the best II), de Robert Radler. ComErlc Roberts, Philip Rhee e Christopher Penn.Cisne (Av. Geremário Dantas, 1.207 — 392-2860): 16h, 19h30. (14 anos).

O ATIRADOR (Sniper), de Luis Llosa. Com TomBerenger e Billy Zane. Cisne (Av. Geremário Dan-tas, 1.207 — 392-2860): 17h30, 21 h. (12 anos).

TEATRO

¦ MOSTRAGLAUBER ROCHA: UM LEÃO AO MEIO-DIA— As 16h30: Câncer, com Odete Lara, HugoCarvana e Antônio Pitanga. As 18h30: História doBrasil, documentário. Hoje, no Centro CulturalBanco do Brasil, Rua 1o do Março. 66 (216-0237).

RETROSPECTIVA 93 — Um por dia. As 17h,19h, 21 h: Ladrão de crianças (Ladro di bambini),de Gianni Amelio. Com Enrico Io Verso, ValentinaScalici, Giuseppe leracitano e Florence Darei.Hoje, no Cine Arte-UFF, Rua Miguel de Frias, 9(717-8080). (12 anos).

Na periferia de Milão, jovem siciliana é presa sob aacusação de ter prostituído a própria filha de 10 anos.Prêmio especial do júri em Cannes. Itália/1992.

MEDEAMATERIAL — De Heiner Müller. Dire-çào de Márcio Meirelles. Com Vera Holtz, Gui-lherme Leme e Adyr D'Assumpção. Participaçãodo Bando de Teatro Olodum. Teatro Carlos Go-mes. Praça T.radentes, s/n° (242-7091). 4J esáb.. às 21 h: 5 '. 6- e dom., às 19h. CRS 3.000 (4".5', 6° e dom.) e CRS 4.000 (sáb.). Desconto de50% para classe teatral e estudantes. Duração:1 h20. Até 20 de março.

CORAÇÕES DESESPERADOS — De Flávio deSouza. Direção de Jorge Fernando. Com AryFontoura, Bia Nunes e Leandro Ribeiro. Teatro daUFF, Rua Miguel de Frias. 9 (717-8080). De 5*' adom., às 21 h. CRS 3.000 (5-), CRS 4.000 (6 ¦ edom.) e CRS 5.000 (sáb.). Duração: 11i30. Até 27de março.

BANANA SPLIT/A VOLTA AOS ANOS 60 —Roteiro de Sandro Cardoso. Direção de Desmar ePaula Horta. Com Vitor Hugo, Carolina Dieckmane outros. Teatro Abel, Rua Mário Alves, 2 (719-5711). De 5ü a sáb., às 19h e dom., às 18h. CRS3.500. Duração: 1h15.

TRAIR E COÇAR É SÓ COMEÇAR — De Mar-cos Caruso. Direção de Atílio Riccó. Com RenataLaviola, César Pezzuoli e outros. Teatro Abel. RuaMário Alves, 2 (719-5711). De 5 • a sáb.. às 21 h edom., ás 20h. CRS 3.000 (5° e 6") e CRS 4.000(sáb. e dom.). Duração: 1 h30. Até 3 de abril.

ACERTO DE CONTAS — De Sebastian Junyent.Direção de Elias Andreato. Com Suzana Faini eMartha Overbeck. Teatro Laura Alvim, Av. VieiraSouto, 176 (247-6946). De 5a a sáb., às 21 h;dom., às 20h. CRS 4.000 (5'> e 6 >) o CRS 5.000(sáb. e dom.). Ingressos a domicílio pelo tel.221-0515. Duração: 1h15.

MAMÃE NÃO PODE SABER — Texto e direçãode João Falcão. Com Aramis Trindade, ChicoAcioly e outros. Teatro Ipanema, Rua Prudente deMoraes, 824 (247-9794). De 5" a sáb.. às 21 h30e dom., às 20h30. CRS 3.500. Duração: 1 h20.

A HISTÓRIA É UMA HISTÓRIA (E O HOMEMÉ O ÚNICO ANIMAL QUE RI) — De 5" a sáb.,às 21 h; dom., às 19h. De Millôr Fernandes. Dire-ção de Gracindo Jr. Com Paulo Gracindo, Fran-çoise Forton e Reinaldo Gonzaga. Teatro dosQuatro, Rua Marques de São Vicente, 52/2°(274-9895). De 5» a sáb.. às 21 h; dom, ás 19h.CRS 3.000 (5" e 6") e CRS 4.000 (sáb. e dom.).Ingressos a domicilio pelo tel. 221-0515. Dura-ção: 1h20.

OS 7 BROTINHOS — Texto e direção de FlávioMarinho. Com Cininha de Paula, Fernando Eiras,Anderson Muller e outros. Teatro Clara Nunes.Rua Marquês de São Vicente, 52/3° (274-9696).De 4a a sáb., às 21 h e dom., às 19h30. CRS 4.000(de 4a a 6a) e CRS 5.000 (sáb., dom. e véspera deferiado). Duração: 1h30.

PIERROT — Baseado na obra Pierrot Lunaire. deArnold Schoenberg. Direção e interpretação deBeth Goulart. Teatro Glória, Rua do Russel, 632(255-5527). De 5" a sáb., às 21 h: dom., às 20li.CRS 3.500 (5'1 e dom.) e CRS 4.000 (6 > e sáb.).Estudantes pagam CRS 2.800 (5a e dom.) e CRS3.200 (6a e sáb.). Duração: 1h. Até 27 de março.

ELAS GOSTAM DE APANHAR — Crônicas deNelson Rodrigues. Adaptação e direção de FlávioHenrique. Com Talou, Flávia Vitrali e outros. Tea-tro Glauco Rocha. Av. Rio Branco, 179 (220-0259). De 4a a 6J, às 19h; sáb., às 21 h e dom., às20h. CRS 1.500. Até 27 de março.

BAAL BABILÔNIA — Da obrada Fernando Arra-bal. Direção de Carlos Felipe Hirsch. Com Gui-lherme Weber. Teatro Cacitda Becker, Rua doCatete. 338 (265-9933). De 4'1 a sáb., às 21 h edom., às 20h. CRS 2.500. Duração: 1 h10. Até 31de março.

O REI PASMADO E A RAINHA NUA — Texto edireção de Márcio Augusto. Com Nildo Parente,Nedira Campos e outros. Teatro II, do Centro

Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março.66 (216-0223). De 4" a 6", às 12h30. CRS 1 000.Duração: 1 h30. Até amanhã.

A FALECIDA — De Nelson Rodrigues. Encena-ção de Gabriel Villela. Com Maria Padilha, Mar-ceio Escorei e outros. Teatro Nelson Rodrigues.Av. República do Chile, 230 (262-0942). De 5- asáb.. ás 21 h e dom., às 20h. CRS 4.500 Ingressosa domicilio pelo tel. 221-0515. Duração: 1h10Estacionamento gratuito. Até 1 ° de maio.

CASAMENTO COMPLICADO — De FernandoReski. Direção de Mário Cardoso. Com ZairaZambelli, Fábio Villa-Verde e Marco Pimentel.Teatro da Praia. Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). De 5" a sáb., às 21 h e dom., às 20h. CRS2.500 (5a e dom.) o CRS 3.000 (6-' e sáb.).Duração: 1h30.LEMBRANÇAS DE OUTRAS VIDAS - DeMarilia Danny. Direção e apresentação de RenatoPrieto. Com Marilia Danny e Paulo Ernani. TeatroGaleria, Rua Senador Vergueiro, 93 (225-8846).De 5J a sáb.. às 21 h e dom., ás 19h. CRS 2.000(5a e 6n) e CRS 2.500 (sáb. e dom ). Duração:1h15.ENTRE AMIGAS — De Maria Duda. Direção deCecil Thiré. Com Nicole Puzzi, Lyla Collares eoutras. Teatro Posto 6. Rua Francisco Sá. 51(287-7496). De 5a a sáb., às 21h30; dom., às20h. CRS 3.000 (5- e 6J) e CRS 4.000 (sáb. edom ). Ingressos a domicilio pelo tel. 221-0515.Duração: 1 h30. Até 1o de maio.

CARTÃO DE EMBARQUE — De Bruno Levin-son e Daniel Herz. Direção de Daniel Herz eSusanna Kruger. Com a Cia. Atores da Laura.Teatro Delfim. Rua Humaitá, 275 (286-1497). De5J a sáb., às 21 h e dom. às 20h. CRS 2.500 (de 5-'a sáb.) e CRS 2.000 (dom.). Duração: 1h. Até 20de março.ALUGA-SE UM NAMORADO — De JamesSherman. Com Eri Johnson, Iara Jamra e outros.Direção de André Valle. Teatro Princesa Isabel,Av. Princesa Isabel. 186 (275-3346). 5' e 6 '. ás21 h: sàb., às 20h e 22h e dom., ás 20h. CRS4.000. Duração: 1h30.A INFIDELIDADE É COISA NOSSA — Texto edi reção de Gugu Olimecha. Com Solange Couto.

Patrícia Evans e outros. Teatro América. RuaCampos Sales, 118 (567-2027). De 5" a sáb., às21h30. Dom., às 20h30. CRS 1 500 (5') e CRS2.500 (6") e CRS 3.000 (sáb. e dom.). Descontosdc 50% para maiores de 60 anos. Os 30 primeirosque chegarem ao teatro tomarão uma taça devinho com o elenco. Estacionamento dentro doClube América. Duração: 1h20. Até 27 de março.

VALSA N°6~ Monólogo de Nelson Rodrigues.Direção de Cristina Ribas. Com Maria Luisa Men-donça. Espaço III, do Teatro Villa-Lobos. Av.Princesa Isabel, 440 (275-6695). Do 4a a snb.. às21 h e dom., ás 19h. CRS 2.000 (4a, 5a e dom.) eCRS 2.500 (6a e sáb ). Classe paga CRS 1.500 Oespetáculo começa rigorosamente no horário cnão será permitida a entrada após seu inicio.Estacionamento no Riopark com 50% dc descon-to mediante apresentação do ingresso. Até 27 domarço.

CONFISSÕES DAS MULHERES DE 30 — Di-reção de domingos de Oliveira. Texto e atuaçãode Maitê Proença, Priscilla Rozenbaum e ClarisseDerziê. Teatro da Lagoa. Av. Borges de Medeiros.1.426 (274-7999). De 5" a sáb . ás 21h30; dom .às 20h30. CRS 4.000 (5- e 6") e CRS 5 000 (sáb.)e CRS 4.500 (dom ). Mulheres de 30 têm descon-to de 30%. Duração: 1h10. Estacionamento pró-prio. Até 27 de março.

QUERIDO MUNDO — De Miguel Falabella oMaria Carmem Barbosa. Direção de Miguel Fala-bella. Com Joana Fomm e Otávio Augusto. TeatroVannucci. Rua Marquês de São Vicente. 52/3»(274-7246). 5Je6J, às21h; sáb., às 20h e 22h edom., ás 20h. CRS 4.000 (5» e 6") e CRS 5 000(sáb.. dom., feriado e véspera de feriado). Ingres-SOS a domicilio pelo tel. 221-0515. Duração-1 h40.

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O cenário já é coisa de cinema.

Da ação ao romance. Do suspen-

se à aventura. Búzios. Grandes

nomes do cinema vão estar lá. Ao

vivo e na tela. Junto cotn você,

abrindo uma nova temporada

cultural. No Búzios Cine Diners

Club Festival. Numa promoçãoda TurisRio, serão apresentadas

obras de diversas nacionalidades.

Aproveitando o clima - que é

sempre ótimo em Búzios - será

inaugurado o Gran Cine Bar-

dot. Uma sala especial, para lan-

çamentos especiais, fora do circui-

to convencional. Enquanto isso,

um telão ao ar livre estará exi-

bindo os filmes da mostra. Para

todo mundo poder pegar a praia.E o cinema também.

Dias 17,18,19 e 20

de março.

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Enviar para o Setor de Sócios. Av. Infante DomHenrique, 85- Aterro, CEP. 20021-140.

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Evandro Teixeira —17/7/85

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Sebastião Tapajós é a primeira atração—gratuita — do novo espaço para stiows da UFRJ

PROGRAMA-v DEVERÃO

inaugura novo palco

tor e compositor Luís Melodia, enos meses seguintes estão progra-madas apresentações de Jards Ma-calé e Mário Lago.

Instalado no prédio da antigareitoria da UFRJ, que está passan-do por uma ampla reforma, o SalãoMoniz de Aragão oferece a outraatração de hoje: o Grupo Granadade Contadores de Histórias apre-senta, a partir das I6h, as peçasPrincesa da água da vida, feita em

teatro de sombras, e Princesa obsti-nada, com canto e dança. O grupoaproveita para lançar seus Cader-nos de histórias. Na próxima sema-na, os espaços culturais da UFRJ— que incluem ainda o Teatro deArena e o Laguinho da Eco —sediarão a 2a Interface Cultural,que reunirá a produção cultural dedez universidades do Rio. O cam-pus da UFRJ na Praia Vermelhafica na Avenida Pasteur, 250.

NELSON FREITAS JOÃO SIGNORELLI

FRED BENEDINITradução e Adaptação FLÁVIO MARINHO Direção ELIANA FONSECA

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Quinta o Sexta: 21 :00 hsSábado: 20:30 e 22:30 hsDomingo: 20:30 hs

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Av. Vieira Souto, 176 • TEL: 247-6946 • Ar condicionado

TELEVISÃO

EducativaTel. (021) 292-00128h10 o Execução do hinonacional8h15 O Tolecureo 2° grau8h30 O Ê do manhfi. Infor-mativo9h30 O Heuroca9h58 O Landas brasileiras.Hoje: A lenda do Mati-ta-Perô. Com ilustra-

çáo de Rui de Oliveirae narração da CóiioMoreira10b O Canta conto, infantilcom Bia Bedran10h30 o Um novo tempo11 h O Professor aifobeti-zador11H30 O Alies gute. Aula dealemão12h O Rada Brasil — tar-de. Noticiário12h25 O Diário da consti-tuinte12H30 O Rio noticias. Noti-ciário12H45 O Nações Unidas, In-formativo da ONU12h58 O Lendas brasileiras.Hoje: Cobra Norato.Com ilustração deRenato J.L.M e narra-

çâo de Célio Moreira13h o Vestibulando14h O In italiano. Curso deitaliano14h30 O Professor alfabeti-zador15h O Haureca. Reprise15H30 o Canta conto, infantilcom Bia Bedran15h58 O Landas brasilei-ras.Hoje: Uirapuru.Com ilustração deHeli Celano e narra-çâo de Célio Moreira16h O Sem censura. Entre-vistas e debates18h30 O Seis e meia. infor-mativo nacional19h O Educação para to-dos19H05 o Um salto para o fu-turo20h O Diário da consti-tuinte20H05 O Minisséries inter-nacionais: O mundoda ciência20h30 O Horário politico/PL21 h O Artes da América.Hoje: Companhia dodança Rebocca KollyII21h30 O Rede Brasil — noi-te22h O Jornal de amanhã.JornalísticoOh o Vídeo Noticias. In-formativo nacionalcom caracteresGloboTel. (021) 529-28576h30 O Tolecurso 2° grau7h o Bom dia Brasil7h30 O Bom dia Rio8h O TV Colosso, infantil12h30 O Globo esporte12h40 O RJ TV13h O Jornal hoje13h25 O Vale a pena ver denovo. Reprise da no-vela Rainha da suca-Ia14h15 O Sessão da tarde.Filme: Candleshoe, Osogredo da mansão16h10 O Sessão aventura.Sob o sol do Miami -

minha velha paixão17h O Os Trapalhões17h30 O Escolinha dQ-pro-^éssõr Raimundo.Humorístico coman-dado por Chico Any-sio18h O Sonho meu. Novelade Marcllio Moraes18h55 O Olho no olho. Nove-Ia de Antônio Calmon19h50 O RJ TV20h O Jornal nacional20h30 O Horário político/PL21 h O Fera ferida. Novelade Aguinaldo Silva,Ana Maria Moretz-sohn e Ricardo Linha-res22h O Taça libertadoresda América. Fute-boi. Hoje: Veloz Sar-liold x Palmeiras23h50 O Jornal da Globo0h25 O Festival do suces-sos. Filme: Rovolu-

çâo estudantilMancheteTel. (021) 285-0033

O Sessão animada/local

7h308h9h10h12h

12h3013h

O Sessão animadaO Acredite se quiserO Programação odu-cativaO Dudalegria. infantilO Manchete esporti-va — 1o tempo. No-ticiárioO Edição da tardeO Gente famosa/Io-cal

13h30 o Acredite se quiser.Variedades14h O Bate boca. Debates16h16h3019h19h3020h20h2520h3021h22 h23h

Oh

0M5

1h152h15

O Blackman. SérieO Clube da criança.InfantilO Cybercop. SérieO Gente famosa/Io-cal. JornalísticoO Manchete esporti-vaO Canal 100O Horário político/PLO Jornal da Manche-te. NoticiárioO Guerra sem fim.NovelaO Gente de expres-são. Entrevistas comBruna Lombardi. Ho-je: AorosmithO Momento econô-mico. InformativoeconômicoO Jornal da Manche-to - 2n edição. Noti-ciárioO Clip Gospel. Religio-soO Espaço Renascer.Religioso

BandeirantesTel. (021) 542-21325h30 O Igreja da graça. Re-ligioso7h O Realidade rural. No-ticiário sobre o cam-po7h30 O Information8h o Dia a dia10h30 o Cozinha maravi-lhosa da Ofélia10h56 o Vamos falar comDeus. Religioso11h O Flash/Edição damanhã. Entrevistas12h O Acontece12h30 O Esporte total. Noti-ciário esportivo13h15 o Esporte total Rio13h45 O Gente do Rio. Eri-trevistas e debate14h45 O National geogra-phic15h15 O Sílvia Popovic. De-bates17h15 o Supermarket. Ga-mo show17h45 O Faixa especial doesporte. Hoje: NBAAction18h30 o Agrojornal. Noticiá-rio sobre o campo18h38 o Rede cidade. Noti-ciário19h15 O Jornal Bandeiran-tes. Noticiário20h O National googra-phic20h30 O Horário político/PL21 h O Faixa nobre do es-

porto. Hoje:Campeo-nato paulista do luto-boi. Novorizontino xSantos. Ao vivo23h o Sessão made inBrasil. Filme: Matoua família o foi ao cino-ma1h O Jornal da noite. No-ticiáro1n30 o Fiash. Entrevistas2h30 O Information3h o Vamos falar comDeus. Religioso

CNTTel. (021) 589-09096h508h10h10h3011h3012h12h4513h14h17h18h

O Um ponto do luz.ReligiosoO Igreja da graça Re-ligiosoO Posso cror no ama-nhâ. ReligiosoO CNT musicO Sala de visitas. En-trevistasO CNT moio-dia. Noti-ciárioO Mapa da ação. Es-portes de açãoO Patrulha policial.Jornalismo verdadeO Mulheres. Varieda-dosO Cidinha livro. Deba-tesO Tudo por brinque-do. Infantil

20H15 o CNT Rio20h3021 h21h15

O Horário político/PLO CNT Rio. NoticiárioO CNT jornal, Noticiá-

22h o Clodovil abre o jo-go. Entrevistas23h15 O João Kleber. Entre-vistas.0h15 o Série/ Hunter1h15 o Encontro de paz.Religioso1h30 o Circuito Night andDay. reportagens eentrevistasSBTTel. (021) 580-03137h28 o Palavra Viva. Reli-gioso7h30 O Agenda. Agenda cul-tural7h55 o Sessão desenho.Com Vovó Mafalda10h O Bom dia & Cia. in-fantil com Eliana12h30 O Chapolin. Seriadoinfantil13h o Chaves. Seriado in-fantil13h30 o Cinema em casaFilme: Lua de papel15h15 O Casa da Angélica.Variedades17h o TV animal17h30 O Debate na Tevê18h30 O Aqui agora. Jorna*listico19h O TJ Brasil. Noticiário19h45 O Aqui agora. Jorna-listico20h30 O Horfirio politico/PL21 h O Programa livre. En-trevistas e musicaisdedicados aos jovens21h55 o Cinema do grapaFllme: Aposta mortal23h45 O JornaldoSBT —1^»

edipflo. NoticiarioOh o J6 Soaros onze emeia. Entrevistas1 hi 5 O Jornal do SBT. Noti-ci6rio1h45 O Perfil. EntrevistasTV Rio

Tel. (021) 502-46166h o O desportar da f6.Religioso8h o Bra3il hojo8h30 o Histories oternas.S6rie9h o Desenho9h30 oNoteeanoto11h45 O Chef Lancellotti.CulinAria12h O Rio om noticias.Noticidrio local13h o Boletim do revisOoconstitucional13h05 o Cine aventura. Fil-me.Sangue do pisto-loiros15h o Super Vick. S6rio15h30 o Kliptonita. Clips16h30 O Carro comando.S6rie17h30 o Comando noturno.S6rio18h30 o Informe Rio. Noti-ciario19h o Jornal da Record.Noticicirio19h55 o Quostõo do opi-nião20h o Bolotim dn revisãoconstitucional20h05 O Sharivan. Série20h30 O Horário politico/PL'"2ltT o TJ comissário. Série22h O Super tela. FilmeArmadilha do tempoOh o 25" hora. Debates1h O Palavra do vida. Re-ligiosoMTVTel. (021) 221-2651lOh O10h30 O10h40 O13h o16h30 o16h40 O18h o19h o19h15 O20h30 o21 h o22 h o22h30 O23h o23h15 o1h O

Clássicos MTVPó da lotraRádio vitrolaPix MTVPó da letraGás totalDisk MTVMTV no urGrande hora MTVHorário politico/PLGrande hora MTVCino MTVClássicos MTVMTV no arRockblocksYo! MTV raps

¦ os FILMESSAN6UE DE PISTOLEIRO

Rio O 13hDuração 1h37m

(Gunmaifs walk), de PhilKurlson. Com Van Hei-lin, Tob Hunter, KathrynGrunt e James Darren.EUA, 1958.Faroeste. Pai tenta sal-var filho pistoleiroque está condenado àforca. Van Helfin emmais uni faroeste bu-ralo, que tem exata-mente na economiasua maior virtude. Éum tiro só. ?

LUA DE PAPEL

SBT O 13h30Duração 1h42m

(Paper moon), de Peter'Bogdanovich. Com Ryan.0'Neal, Madeline Khan,Jolin Hillerman, Tatum0'Neal e Jessie Lee Fui-ton. EUA, 1973.Comédia. Pai e filhasaem pelas estradasvivendo de pequenosgolpes. Comédia so-fisticada realizadapor Bogdanovich (deA última sessão de ci-nemá), que volta a fa-zer um filme repletode referências e nos-talgia. Tatum 0'Neal,espécie de MacaulayCulkin de saias, levouo Oscar de atriz coad-juvante pelo filme. ??

CANDLESHOE —0SEGREDO DA MANSÃO

Globo O 14h15Duração IhBSrn

(Candleshoe), de NormanTokar. Com David NivcnJodie 1-oster e Hclcn na->es. EUA, 1977.

Aventura. Menina derua sai pela Inglaterraem busca de tesouro.Jodie Foster em papelimediatamente se-guinte ao estouro deTaxi driver. Mas acoisa aqui é bem maisleve. A produção é daDisney. ? *

APOSTA MORTAL

SBT O 21 Ii55Duração 1h32m

(Dcadiy beat), de RichurdW. Munehkin. Com JefTWincott, Charlene Tllton,Michael Delano, RayMuneini e Sleven VincentLeich. EUA, 1992.Caratè. Camaradaaposta tudo. até a na-morada, cm lutas.Mas a vida, repleta depancadas e rcviravol-tas, vai colocar o caranum bom caminho. Ocaminho tranqüilo ecaseiro de um bomcasamento. ?

ARMADILHA DO TEMPO

Rio O 22hDuração 1h33m

(Welcome to urro» beach).de Laurence Harvey. ComLaurence Harvey, JoannaPettet e Stuart Whitman.EUA, 1974.Suspense, Garota seenvolve com psicopa-t_a durante viagem.Último filme de Har-vey, cuja carreira re-gistra apenas três ti-tulos. Todos médios.Como este. ? ?

MATOU A FAMÍLIA EFOI AO CINEMA

Bandeirantes O 23hDuração 1h30m

De Neville D Almeida.

RENA TO LEMOS

Com Claudia Raia, Loui-se Cardoso, AlexandreI rota, Mariana de Mo-raes, Guará Rodrigues eAna Beatriz Nogueira.Brasil, I99U.Comédia. Filme em epi-sódios misturando se-xo, humor e violên-cia. NevilleD"Almeida pega omote do clássico mar-ginal realizado porJúlio Brcssane, com omesmo titulo, em1969 mas esqueceu decolocar talento e ou-sadia. Pena, pois erao que o original tinhade bom. Restam ce-nas constrangedorase pessimamente reali-zadas, dando seqüèn-cia ao que o diretorhavia feito em RioBabilônia. sua produ-ção anterior. A únicacoisa que se salva é aparticipação bem-hu-morada de GuaráRodrigues. Mas épouco. ?REVOLUÇÃO ESTUDANTIL

Globo O 0h25Duração 1h54m

(School da/e), de SpikeLee. Com Spike Lee,Gianearlo Esposiio. TisliaCampbell e Joe Seneca.EUA. 1988.Comédia. Grupo de es-tudantes tenta con-vencer demais alunosa participar de movi-mento contra racis-mo. Espécie de vesti-bular de Lee para seugrande filme l'at,a aeoisa certa. Se vistocomo rascunho, atéque dá para não seirritar. * ?

Cotações: • ruim * regular ? ? bom * ? ? ótimo * ? * ? excelente

(•) BANCO CCONOMICO S. A.\ ,¦ de-SEDÁSTIAN JUNYTf-JT - ¦

com MARTHA OVERBECKe SUZANA FAINI

S QUINTA. SEXTAmm E SÁBADO ÀSMÈÈ 21 HS • DOMINGO¦ AS 20 HS

VífclCOrj 50IA

Violão

Nestes

tempos de escassez debons espaços culturais, o Fó-rum de Ciência e Cultura da

UFRJ aproveita o início do anoletivo para inaugurar um novo lo-cal para shows, no campus da PraiaVermelha. Com uma apresentaçãodo violonista Sebastião Tapajós eda bailarina Carmem Del Rio, serábatizado hoje, às 18h, o palco mon-tado ao lado da piscina, construídopara receber grandes nomes da mú-sica brasileira.

As demais dependências cultu-rais existentes na UFRJ, na PraiaVermelha, também recomeçamsuas atividades, abrindo espaço pa-ra exposições, espétaculos de dançae música, teatro, poesia e palestras.E o melhor: tudo é de graça.

No show de hoje, Tapajós, umdos principais nomes da música ins-trumental brasileira, quer fazeruma viagem pela música latina. As-sim, Pixinguinha, Nelson Cavaqui-nho e Jacob do Bandolin estarão aolado do argentino Astor Piazzola,de canções paraguaias e de umbaião do próprio Tapajós. Há espa-ço também para a música flamenca,acompanhada pela dança de Car-mem Del Rio. "O resultado é muitobonito. A Carmem dança muitobem e a música espanhola, commuita percussão, é perfeita para es-sa mistura." Parceiro de longa datado gaitista Maurício Einhorn e es-porádico de Sivuca e Paulo Moura,Tapajós já gravou dois CDs com opianista e arranjador Gilson Peran-zetta. "O terceiro só não saiu aindapor causa de preguiça", assume ele,que tem outros dois projetos emlento andamento: um disco com Ro-bertinho Silva e Zé Neto e outro sóde violão e percussão, provável-mente com o mesmo Robertinho.

A cada mês, sempre numa quin-ta-feira, o novo palco da UFRJ vaireceber grandes nomes da músicabrasileira, sempre no mesmo horá-rio e com entrada franca. Para o dia14 de abril já está agendado o can-

CASA DE CULTURA LAURA ALVIM

S EXPOSIÇÃODESENHO MODERNO NO BRASIL — Coletivade desenhos. Completam a exposição obras re-centemente adquiridas por Gilberto Chateau-briand. Museu dc Arte Moderna, Av. Infante D.Henrique, 85 (210-2188). De 3U a dom., das 12hàs 18h. CR$ 500. Exposição permanente. Inaugu-ração. hoje. às 18h30.

GIACOMETTI — Litogravuras. Casa Fronça-Bro-sil, Rua Visconde de Itaborai, 78 (253-5366). Do3J a dom., das 10h ès 18h. Entrada franca. Até 24de abril. Inauguração, hoje. às 18h30.

CLAUDIA SALDANHA EINÊS DE ARAÚJO —Esculturas e pinturas. Museu da República, Ruado Catete. 153 (225-4302). De 3o a 6". das 12hàs 17h. Sáb. e dom., das 14h às 18b. Até 17 deabril. Inauguração, hoje. às 19h.

o FANTASMA/ANTONIO MANUEL — Insta-lação. Galeria de Arte do IBEU — Copacabana cMadureira, Av. Copacabana, 690/2° andar (255-8332) e Estrada do Portela. 92 (488-1304). De2d a 6a. das 11 h às 20h. Entrada franca. Até 8 deabril. Inauguração, hoje. às 21 h.OS PINTORES VIAJANTES — Acervo do MN-BA. Museu Nacional de Belas Artes. Av. RioBranco. 199 (240-0068). De 3a a 6J, das 10h às18h. Sáb. e dom., das 14h às 18h. CR$ 800.(domingo, enttrada franca). Até 24 de abril. Iriau-guração. hoje.

PARÊNTESIS/ROGÉRIO GOMES — Pinturas.Galeria Anna Maria Niemeyer, Rua Marquês deSão Vicente, 52/205 (239-9144). De 2' a 6". das10h às 22h. Sáb.. das 10h às 18h. Último dia.GILSON MARTINS — Esculturas. Bookmakers.Rua Marquês de São Vicente, 7 (274-0997). De2-' a sáb., das 9h ás 22h. Último dia.AURORA BOREAL/RENATO SANT'ANA —Pinturas. Pequena Galeria do Centro CulturalCândido Mendes, Rua da Assembléia. 10/Subso-Io (531 -2000 r. 236). De 2" a 6". das 11 h às 19h.Até 18 de março.

FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA ITALIA-NA — Coletiva de fotografias. Museu de ArteModerna, Av. Infante D. Henrique. 85 (210-2188). De 3J a dom., das 12h ás 18h. Até 20 demarço.RUAS DO RIO: CAMINHOS DA HISTORIA —Fotografias. Centro Cultural Banco do Brasil, Rua1° de Março. 66 (216-0237). Do 3* a dom., das10h às 22h. Até 20 de março.

^ CLÁSSICOQUINTAS-FEIRAS MUSICAIS — Com o pia-nista João Carlos Assis Brasil. No programa obrasde Villa-Lobos, Cartola, Luiz Bonfá. 5a. ás 12h30.Paço Imperial, Praça 15 de Novemro, 48 (224-2407). Entrada franca.

RÁDIO

¦ opus 90 FM 90.3MHz20 horas - Reprodução digital (CDs e DATs):Concerto em Ré maior. op. 3 (L Estro Armonico)n° 1. de Vivaldi (Musici - DDD - 8:19): Sinfonian> 1. em mi menor, de Rimsky-Korsakoff (ORMoscou. Khaikin - AAD - 28:20): Fantasia cro-mático e Fuga, de Bach (Landowsko - ADD -13:13); Abertura Coriolano. op. 62. de Beethoven(Orq. Phil. Klemperer - AAD - 7:54); Concerto n31. em si bemol menor, para piano e orquestra,opus 23. de Tchaikowsky (Argerich. OR Bávara,Kondrashin - AAD - 32:30); Sinfonia n° 1. em Rémaior, de Mahler (OS Chicago. Solti - DDD -5606); Divertimento da camera n° 6. em dómenor, para flauta doce e cravo, de Bononcini(Petn. Malcolm - DDD - 7:45); Allcgro em dómenor, para quarteto de cordas. D. 703. de FranzSchubert (Amadeus - DDD - 8 40); Mazurcasn s 33 a 35. op 56. de Chopin (Antonio BarbosaDDD - 10 43); Morte e Transfiguração, op. 24.de Richard Strauss (Fil. Berlim. Karajan - DDD -25:24); Suite Compostefana: Prelúdio. Coral, Cu-na. Recitativo. Cancion e Munheira, de FedericoMompou (Julian Bream - DDD - 18:50); Feuxdartifice. op. 4. de Strawinsky (OR Berlim.Chailly - DDD - 3 55).

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JPX!ÉPíx4APRESENTA

ISIS DE OLIVEIRAEM

tCONOMICO

? Alterações de última hora na programação publicada nestaseção são de responsabilidade dos organizadores dos eventos

JORGE ARAGÂO — De 2 ' a 6>, às 18h30. TeatroJoão Caetano, Praça Tiradentes. s/n° (221 -0305). Cr$ 1.500. Até 25 de março.

TETÊ ESPlNDOLLA E ALZIRA ESPÍNDOLA —5a. ás 19h. Auditório do BNDES. Av. Chile, 100(277-7781). Entrada franca. Distribuição de in-gressos com lugares marcados a partir de 18h30.

SEBASTIÃO TAPAJÓS E CARMEN DEL RIO— 5a, às 18h. Campus da UFRJ, palco ao lado dapiscina. Av. Pasteur, 250. O ingresso 6 um quilode alimento não perecível e/ou agasalho.

RAZÃO BRASILEIRA — 5\ às 22h30. TabuüoShow, Praia da Guanabara, 501 (396-4780). CR$28.000 (mesas de pista e centrais para quatropessoas) e CR$ 18.000 (mesas laterais e trasei-ras).

GABRIEL MOURA — 5Js. de 19h às 21H30.McDonafd's, Praia de Botafogo, 316. Entradafranca.

EDUARDO CONDE CANTA DOLORES DU-RAN E SUELY COSTA — 0 cantor se apresentacom o pianista Raimundo Niccioli. 4a e 5o, às22h30; 6a e sáb., ás 23h. Au Bar. Av. EpitácioPessoa, 864 (259-1041). Couvert a CR$ 4.000(4a e 5°) e CR$ 5.000 (6a e sáb.). Até 2 de abril.

MILTON GUEDES — De 5" a sáb., às 23h.Arabclla, Estrada da Barra da Tijuca, 1.636 (493-3460). Couvert a CRS4.000 (5-) e CRS 5.000 (6 'e sáb ). Consumação a CRS 3.000. Estaciona-mento grátis com segurança. Até 19 de março.

NOEL ROSA — Com Luiza Monteiro, Jorge Ma-ya, Mariangela Marques, Otávio Grangeiroe Pau-linlio Baqueta. De 4J a 6° e dom., às 18li30 esáb., às 21 h. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guana-bara, 17 (240-4879). CRS 2.500 e CRS 1.500(estudantes). Ingressos a domicilio pelo tel. 221•0515. Até 3 de abril.

NANA CAYMMI/BOLERO — De 4" a sáb , às23h. Peop/e. Av. Bartolomeu Mitre, 370 (294-0547). Couvert a CRS 9,000 (4- a 5a) e CRS

11.000 (6J o sáb.). Consumação a CRS 3.000.Até 2 de abril.

ERNESTO NAZARETH: FEITIÇO NÃO MATA,UM MUSICAL — Direção do Thais Portinho.Com Thereza Briggs, Ricardo Barros e MichaelStone. De 2° a 6a, às 12h30. Teatro GlauceRocha. Av. Rio Branco, 151 (220-0259). CRS1.500. Até 25 de março.RAUL MASCARENHAS — De 5" a sáb., às 22h.Mistura Fina. Av. Borges de Medeiros, 3207(286-0195). Couvert a CRS 4.000 (5") e CRS6.000 (6J e sáb.). Consumação a CRS 2.500. Até26 de março.

RAPHAEL RABELLO E ARMANDINHO — De5a a dom., às 23h. Jazzmania, Av. Rainha Eliza-beth, 769 (227-2447). Couvert CRS 4.000 e con-sumação a CRS 2.000. Até 20 de março.

AQUARELA CARIOCA — De 5» a sáb.. às 23h.Rio Jazz Club, Rua Gustavo Sampaio, s/n° (541-9046). Couvert a CRS 6.000 (5") e CRS 7.000 (6"e sáb.). Consumação a CRS 2.500. Até 19 demarço.

MÚSICA NA PRAÇA — Rejane Gibson. 5a, às19h. Praça da Alimentação, do Ilha Plaza Shop-ping. Av. Maestro Paulo e Silva, 400. Entradafranca.

TEATRO-CONCERTO DE TIM RESCALA —De 4a a 6a, às 18h30. Teatro II, do Centro CulturalBanco do Brasil. Av. Primeiro de Março. 66 (216-0225). CRS 1.000. Até 18 de março.

GLENN MILLER REVIVAL/50 ANOS — Com aRio Jazz Orchestra e a Cia. de Dança Fim deSéculo. De 5a a sáb.. às 21 h e dom., às 20h.Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel, 440(275-6695). CRS 5.000 o CRS 3.000 (estudantese classe). Até 10 de abril.

HEMISFÉRIOS — Música Visual de Marisa Re-sende, Miguel Pachá, Belbarcellos, Apon e SérgioMarimba. Do 5a a dom., às 21 h, 21h30 e 22h.Espaço Cultural Sérgio Porto, Rua Humaitá, 163(266-0896). CRS 2.000. Até 27 de março.

FHERNANDA/DEVASSA — De 5" a sáb.. às21 h30. Teatro Rio Othon, Av. Atlântica, 3.264/1 °(521 -5522 r 8026). CRS 4 000. Até 19 de março.

VERÔNICA SABINO E BANDA — De 4a a sáb.,às 18h30. Café-Concerto Teatro Rival. Rua Alva-ro Alvim, 33 (532-4192). CRS 2.500 (4a e 5a) eCRS 3.000 (6a e sáb.). Ingressos a domicilio pelostels. 221-0515. Os assinantes do tefetrim têm20% de desconto no ingresso o 10% no bar. Até19 de março.

RETRATOS E RETALHOS — Textos e músicassobre a mulher. Roteiro de Maria Pompeu. Dire-ção de Aracy Cardoso. Com Maria Pompeu, NildoParente e Márcia Taborda. Café-Concerto La Pia-ce. Rua Visconde do Pirajá.66 (267-4015). 5a, às17h (com serviço de chá); 6a o sáb., às 21h30 edom., ás 19h. CRS 2.500 e CRS 1.800 (o chá, às5as1.

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Mayan, que tocou no Free Jazz de 89, volta agora ao Brasil

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Vestido de noiva abre o Festival na Opera de Arame

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Começa hoje a festa do teatro%>r Jaqueline Nigri/DIvulgação

Terceira edição do

Festival de Curitiba

vai mostrar 16 peças-MARTHA FFLDENS

iURITIBA — Vestido cie noiva,de Nelson Rodrigues, com direçãode Luiz Artur Nunes e com MaluMader e Luciana Braga no elenco,abre hoje à noite, na Opera de Ara-me, a terceira edição do Festival deTeatro de Curitiba. De hoje até odia 28, o festival irá mostrar 16peças e uma programação paralelaque inclui debates sobre os rumosdo teatro brasileiro e mostra foto-gráfica As atrizes, de Vania Toledo,com fotos das principais damas dospalcos do pais.

A FTC Promotora de Eventos,responsável pelo festival, progra-mou tudo para que a terceira edi-ção não perca para as duas ediçõesanteriores, a despeito do rompi-mento da equipe de organizadores,que até o ano passado envolvia aempresa Arte de Fato, de Curitiba,e Arte e Cultura, de São Paulo. AFTC, que reúne quatro dos cincosócios da Arte de Fato, garante queo festival está do mesmo tamanhoque os anteriores, com orçamentode USS 1 milhão, igual ao do anopassado.

A expectativa é de reunir pelomenos os 25 mil espectadores queassistiram às peças no ano passado.O Teatro Ópera de Arame, mais Vestido de noiva abre o Festival na Ópera de Arame

uma vez, abrigará as peças demaior expectativa de público. Alémde Vestido de noiva, com apresenta-ções hoje, amanhã e sábado, serãomostradas no Ópera Amanhã será....tarde demais e depois de amanhãnem existe, de Denise Stoklos, nosdias 21 e 22, e Unglauber, de GeraldThomas, nos dias 24 e 25.

Desta vez, a mostra terá trêsmontagens de rua: A árvore dosmamulengos, de Humberto Lopes,com o Grupo Quem Tem Boca éPara Gritar, de Campina Grande,Paraíba; Barbosinha Futihó Crubi— uma história de Adonirans, comdireção de César Vieira e o grupoTeatro Popular União e Olho Vivo,de São Paulo; e Febeapá revisitado,de Stanislaw Ponte Preta, com dire-ção de Amir Haddad. A mostraterá ainda O futuro dura muito tem-po, com direção de Márcio Vianna;Beckett, com direção de Luiz AndréCherubini; Trilogia, de Romero deAndrade, com as peças Auto de pai-xão, Bandeira da divina graça; eMaio, nove cânticos de amor e perdi-ção, Vereda da salvação, de JorgeAndrade, com direção de AntunesFilho; Vau da Sarapalha, de Gui-marães Rosa, com direção de LuisCarlos Vasconcelos; Pixinguinha,com roteiro de Fátima Valença edireção de Amir Haddad; Sra.Klein, de Nicholas Wright, com di-reção de Amir Tolentino; e QuadriMatzi, com roteiro de EduardoAmos e direção de Cristiane PaoliQuito.

Telejornalismo é

tema de seminário

ROBERTO

COMODO

ÃO PAULO — O telejornalis-mo se expandiu em escala plane-tária e assumiu um papel tão cen-trai e dominante na formação daopinião pública mundial que setornou tema de estudos e debates.É o que vai acontecer a partir dehoje, no Seminário internacionalde telejornalismo, promovido pelarevista Imprensa, e que reúne noPalácio das Convenções doAnhembi, em São Paulo, estrelasnacionais e estrangeiras do tele-jornalismo.

Entre os conferencistas e deba-tores do seminário estarão pre-sentes o italiano ítalo Moretti, vi-ce-diretor de telejornalismo daRAI; os inglêses Joham FlemingRamsland, coordenador da BBCWorld Service Television News, eLowndes Lipscomb, vice-presi-dente e editor da WTN (WorldNews Internacional), de Londres;José Luís Balbin, produtor e edi-tor da Antena 3, a primeira redeprivada de TV da Espanha; De-bra Daugherty, diretora executivada CNN World Report e ScottWoelfel, produtor e editor daCNN Presents TV 2000.

Dividido em cinco painéis, oSeminário internacional de telejor-nalismo decola hoje de manhã,discutindo o tema Telejornalismo

em escala mundial: as agências denotícias, com conferências de"Dê:bra Daugherty (CNN) e LowndesLipscomb (WTN), que serão de-batidas por ítalo Moretti (RAI) eCristina Mesquita (WTN), comcoordenação de Lucas Mendes,correspondente da TV Cultura deSão Paulo em Nova Iorque. Àtarde, o âncora Carlos Nascimen-to, da Rede Globo, discorre sobreA experiência brasileira de telejor-nalismo, tendo como debatedoresMarco Nascimento (TV Cultura),Roberto Appel (RBS) e FernandoBarbosa Lima (Intervídeo). A me-diação será de Dante Mattiusi(Rede Bandeirantes).

O polêmico tema Telejornalis-mo: poder, censura e ética abre ostrabalhos amanhã, ilustrado poruma palestra do deputado federalAntônio Britto (PMDB-RS), comdebates de Robert Sullivan(WTN-Nova Iorque), ítalo Mo-retti (RAI) e Roberto Appel(RBS) e coordenação de HomeroIcaza Sanches (ITAPE). À tarde,Joham Fleming Ramsland (BBC)e Scott Woelfel (CNN) falam so-bre Os formatos europeu e ameri-cano cie telejornalismo, com deba-tes de José Luiz Balbin (Antena 3)e Charlayne Hunter-Gault (pro-dutora executiva da PBS de NovaIorque), dirigidos por Paulo Hen- |rique Amorim (Rede Globo).

15/6/90 — Ariovaldo Santos

CLÁUDIA

CECÍLIA

M mais de 30 anos de car-reira, o bluesman John Ma-yall só esteve no Brasil uma

vez. Em 1989, ele e sua banda, TheBluesbreakers, se apresentaram noFree Jazz Festival. Foi a únicaoportunidade que o público brasi-leiro teve de ouvir, ao vivo e acores, o som do sujeito que levou oblues para a Inglaterra e lançounomes como Eric Clapton, MickTaylor e todo o Fleetwood Mac.

Agora o inglês Mayall está devolta. Mas, provavelmente, só paraos paulistanos. Nos dias 28 e 29 demarço, John Mayall se apresentano Palace, em São Paulo. Pode serque ele apareça pelo Rio, mas nãohá nada certo. O show faz parte daturnê de Wake up call, último dos37 álbuns do músico, que compõe,canta, toca guitarra, teclado, harpae o que mais aparecer na sua mão.Wake up call foi considerado peloJúri B, do Caderno B, um dos me-lhores discos do ano passado.

"Eu

também o considero um de meusmelhores trabalhos", disse Mayall,nesta entrevista por telefone, de suacasa em Los Angeles.

O que o senhor tem feito depoisdo lançamento de Wake up catfí

Estamos em turnê, fazendo cercade 120 shows por ano, rodandomais de 15 países.

E já está pensando em entrar emestúdio novamente?

Cinema e vídeo agitam Búziosnix/ulnarãn

francesa que esteve na região nadécada de 60.

JORNAL DO BRASIL

'O

blues

Feliz com o sucesso de

seu disco, John Mayall

elogia nova geração

maispopular',. .i — Devo começar a gravar um novo

disco agora em maio.Wake up call foi considerado aqui

um dos melhores discos do ano pas-sado e o senhor disse que o consideraum de seus melhores trabalhos. Oque faz o disco tão hom?

Talvez o fato de ter convidadoscomo Byddy Guy, Albert Collins eMick Taylor. Tenho muito orgulhodesse trabalho que está fazendo su-cesso em vários países.

O senhor só esteve no Brasil umavez. É difícil vir aqui?

A gente depende de gravadora,promotor, empresário para agen-dar nossos shows. Não sei porquenão fui mais vezes ao Brasil.

O que o senhor achou do show noFree Jazz Festival em 1989?

Gostei muito. O Festival foi óti-mo e acho que fiz um bom show.

Não tem chances do show serapresentado no Rio também?

Eu nem sei dizer porque não voutocar no Rio. Sei que tenho doisshows em Buenos Aires e dois emSão Paulo. Só nessas duas cidades.

Na sua opinião, que mudanças oblues tem sofrido nos últimos anos?

Acho que o mais importante éque o blues está cada vez mais po-pular. Temos toda uma nova gera-ção que vem trabalhando com oblues ou, pelo menos, usando comoinfluência.

Como o senhor vê a importânciado Bluesbreakers na história da mú-sica?

É difícil dizer porque sempreestive participando desse proces-so. Não sei falar em termos dehistória, nunca pensei dessa for-ma. Mas sei que fizemos um tra-balho importante.

Os filmes O beijo 2378/82, deWalter Rogério, e Com andar deRobert Taylor, de Marco Simas,abrem oficialmente hoje, às 20h, oBúzios Cine Diners Club Festival.A mostra, não competitiva, reúnenove longas-metragens — Tangoferoz, do argentino Marcelo Piney-ro; Dispara, de Carlos Saura; A arteda extorsão, de Juzo Itami, What'seating Gilbert Grape, de Lass Halls-trom, Ele e ela, de Claude Zidi,Tango, de Patrice Leconte, Umamor de verdade, de Antony Mi-guella, e Gestos de amor, de LilianaCavani, além dos dois já citadosanteriormente. O convidado espe-ciai deste ano será o ator MarcoLeonardi {Cinema Paradiso e Comoágua paru chocolate), que assinarácontrato para as filmagens de Forali, de Buza Ferraz e Luiz CarlosLacerda. Na noite de abertura tam-bém será inaugurado o primeirocinema de Búzios, o Gran CineBardot. em homenagem à atriz

Paralelamente ao festival, ocor-rerá a Mostra de Vídeos, com inícoprevisto para sexta-feira, às 20h,com a exibição do Programa Ger-man Bobe, do artista multimídiachileno que narra suas experiênciasartísticas vividas em países da Eu-ropa e nos Estados Unidos. No diaseguinte, às 17h, acontece a apre-sentação dos filmes da MostraCompetitiva de Vídeos Brasileiros,e a sessão das 20h será dedicada afilmes ficcionais e informativos so-bre a AIDS produzidos por direto-res americanos. No domingo, às20h, serão exibidos os vídeos pre-miados no Rio Cine Festiva!:Quando seus olhos olharem dentrodos meus manchas de sangue elesverão (melhor vídeo de curta-me-tragem), Tereza (melhor vídeo demédia-metragem). Sabor a mi (me-lhor vídeo de longa-metragem). Obeijoqueiro (prêmio especial do júri)e Três Antonios e uni Jobim (men-ção honrosa).

Platéia vazia não

tira garra

do Fight

c

PEDRO SO

CONTEMPORÂNEO ou não,heavy metal é som exclusivamentepara iniciados. E eles parecem es-tar em falta no Rio de Janeiro.Prova é que pouco mais de nove-centos cabeludos foram ao Impe-rator terça-feira à noite conferir oFight do careca Rob Halford. Onovo grupo do ex-berrante do Ju-das Priest não decepcionou os ab-negados fãs e provou no palcoque a tal da "atualização doheavy prometida em nove entredez entrevistas não era balela.Tendo como acólitos os jovensScott Travis (bateria, tambémegresso do Priest), Brian Tilse(guitarra), Jay Jay (baixo) e Rob-bie Lochner (guitarra, fazendosua segunda apresentação na ban-da), Halford — de bermuda e ca-miseta pretas e um cavanhaqueque o deixava igualzinho a umaversão grunge de Esperidião Amin— colocou o característico falsetea serviço de composições simplese duras, mais próximas da estéticade hibridismo com o hardcore quenorteia o rock pesado dos anos90.

No bis e no íris, exigidos pelapequena, porém ruidosa malta defiéis presentes, o cantor inglês feza alegria dos headbangers pós-a-dolescentes, desencavando suces-sos do Priest como Hell bent forleather e Green Manalishi (doFletwood Mac). Só ficou devendoas anunciadas Sweet leafe Symp-tom of lhe universe, do Black Sab-

para poucos cabeludos

bath. Sem se deixar afetar pelosvazios na platéia, Halford mos-trou garra e carisma: arrancou co-ros entusiasmados — durante Im-mortal sin —, xingou osespectadores que insistiam em lhedar cusparadas e ainda vociferoucontra a violência dos entreverosentre a segurança e os garotos queteimavam em fazer stagediving.Os fãs que tentaram subir ao pai-co para se atirarem foram severa-mente reprimidos. Já o exaltadobaixista Jay Jay, que mergulhousobre a fila do gargarejo, pôde sedar feliz por ter voltado de lá como instrumento.

na mostra

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Desenhos como Marinheiro, de Pancetti, estão na exposição

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O traço em evidência-Í^ír .' .LjdL^-^^i£- f...Sfr. <•::-; .' Reprodução

MAM inaugura hoje

mostra com o melhor

do desenho brasileiroipf PAULO REIS

I I M tanto esquecido pelo cir-¦ I cuito de exposições, o dese-\a/ nho retoma sua importân-

cia através da mostra Desenhomoderno no Brasil, que o Museu deArte Moderna do Rio inaugura ho-je. A evolução do desenho na artebrasileira é revelado, na exposição,através de 262 trabalhos de 80 ar-tistas, pertencentes à coleção Gil-berto Chateaubriand. As obras se-lecionadas cobrem um período de70 anos, desde o Nu masculino deAnita Malfatti, de 1916, até Pão deAçúcar com salto, de Victor Arru-da, e Burning home, de HumbertoBorém — ambos de 1986.

Com curadoria de ReynaldoRoels Jr. e Denise Mattar, a mostraapresenta elasticidade tanto nosmateriais quanto nos temas. Gua-che, nanquim, aquarela, carvão,crayon e outras técnicas podem servistas em obras abstratas ou figura-tivas, em figuras cheias ou vazadas,em traços contínuos ou imagensfragmentadas. Todos os movimen-tos artísticos, modismos e estilosestão representados nos desenhosexpostos. O que antes era preâmbu-lo para a pintura passa a ser criaçãodefinitiva. "Queríamos contar ahistória do desenho brasileiro, decomo ele foi mudando ao longo dosanos, deixando de ser um esboçopara pintura para ser uma obra.Fomos bem ousados", acredita De-nise Mattar. A ousadia está em tra-balhos como Escada de WaltércioCaldas, em que uma escada é usadacomo traço, e Matéria, de WilsonPiran, que utiliza lantejoulas paracompor o desenho.

O trabalhos fazem parte doacervo acumulado por GilbertoChateaubriand. "É um dos poucoscolecionadores brasileiros que tempapel e desenhos em seu acervo",diz Denise. A mostra inclui peçasraras do modernismo, dé autores"como Anita Malfatti, Lasar Segall,Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e

Vicente do Rego Monteiro; o liris-mo dos anos 30, com Cícero Dias,Alberto Guignard e José Pancetti;nomes fortes das décadas seguintescomo Oswaldo Goeldi, CarlosScliar e Antonio Bandeira; o grafis-mo pop-engajado dos 60, em obrasde Roberto Magalhães, Hélio Oiti-cica, Rubens Gerchman e outros;as delirantes metáforas de AntonioManuel, Artur Barrio, Carlos Zílio,Cildo Meireles ou Antonio Henri-que do Amaral; e, finalmente, aliberdade hedonista do anos 80,com Edival Ramosa, Daniel Senise,Victor Arruda ^ Francisco-Faria. A -mostra é uma síntese do traço bra-sileiro.

¦ Amanhã, o MAM inaugura aexposição Rituais íntimos: as pai-sagens biográficas de Jolm Blake-more, que conta com o apoio doBritish Council e do LIoyds Bank.São naturezas mortas em preto ebranco, registradas por um dosmais renomados fotógrafos britâni-cos. As paisagens e os detalhescaptados por Blakemore mostramuma estranha relação com o tempoe demonstram um olhar repleto decumplicidade para com a natureza.A exposição, que reúne 50 fotogra-fias, ficará no Rio até o dia 17 deabril, seguindo depois para SãoPaulo, Brasília, Belo Horizonte eRecife.

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 17/3/94 o 7

AMERICA LATINA TOUR'94

ELE, o único latino-americano a vender mais de 70 milhões de discos em todo o mundo.?

ELE ganhou tantos discos de Ouro> Platina e Diamante>, que colocadosum ao lado do outro, daria a volta no Maracanã.

?E agora, ELE num Megashow:

Efeitos Pirotécnicos • 500.000 watts de Luz • 50.000 watts de Som.?

ELE no show mais brilhante do ano!

Ingressosà venda

'Esculturas'

no

Mostra de gravurasrevela outra face do

escultor Giacometti

rv*OM a exposição Giacometti—Gravuras, que ocupa a Casa Fran-'ça-Brasil a partir de hoje, o Servi-ço Cultural do Consulado Geralda França dá uma valiosa contri-buição para enriquecer o panora-ma das artes plásticas no país. Avinda das 70 litogravuras do artis-ta suíço só se tornou possível gra-ças ao esforço do adido cultural evice-cônsul, Romaric Sulger B el,e a ajuda da iniciativa privada."Nós estamos trabalhando comempresas que têm uma estreitaligação com a França. A exposi-ção atual, por exemplo, foi viabi-lizada pelo apoio do Banco Inter-Atlântico e do Grupo MonteiroAranha", revela Romaric.

A coleção que veio ao Brasilpertence à Galeria Maeght, de Pa-ris. É a primeira vez que essestrabalhos de Giacometti — que sedestacou com suas esculturas sur-realistas — vêm não apenas aoBrasil, mas à América Latina, oque dá a medida da importânciada mostra. As litogravuras ficamaté o dia 24 de abril no Rio eretornam para o acervo da galeriaparisiense. "Essas obras perten-cem à família Maeght e foramemprestadas somente para estaexposição no Brasil. Eles sãograndes colecionadores de Picas-so, Matisse e Giacometti. O se-nhor Maeght foi o primeiro mar-chand e colecionador da pinturafrancesa, de Picasso e de Miró",conta o vice-cônsul.

O suíço Alberto Giacomettinasceu em uma família de tradi-ção artística. Seu pai, Giovanni,foi pintor impressionista. Augus-to, seu tio, também foi pintor, eDiego Giacometti, seu irmão, foiescultor e decorador. Alberto, po-rém, superou a todos, tornando«Tomais importante artista suíçoda modernidade ao lado de PaulKlee. Em sua cidade, Stampa, há

As litogravuras do artista estão na Casa França-Brasil

um busto esculpido pelo artistaquando tinha apenas 13 anos. Al-berto Giacometti freqüentou aEscola de Artes e Ofícios de Ge-nebra e, em 1922, mudou-se paraParis, tornando-se presença assí-dua no ateliê de Boudelle. Nestafase, optou por uma linha realista.Mas foi no surrealismo que Gia-cometti buscou sua maior inspira-ção, produzindo obras cada vezmais sombrias. Mais tarde o artis-ta retornaria à figuração, carrega-da^ê-ffiiKViíX]irc^5ão^iém"dò"reãI7como definiu Jean-Paul Sartre:"Ele' trabalha seguindo sua im-pressão primeira, a partir do que

vê mas, sobretudo, a partir do quepensa que veremos."

Depois de Giacometti, Roma-ric B el promete novidades. "Esta-mos fazendo contato com grandescolecionadores franceses para or-ganizar exposições especiais noBrasil. Quero trazer, entre outros,Georges Braque", anuncia. Paracomplementar a exposição de gra-vuras, o Museu de Arte Modernaemprestou a única escultura doartista suíço existente no Brasil:QitgM_figuri!KÍhxoxizt, tiragem-5/-6, sem data). "Com isso, o públi-co pode ver também a face deescultor de Giacometti", concluiRomaric. (P.R.)

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S5o Paulo — Carlos Goldgrub

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PAI ALEXANDRE DE OXUM

1 MAURO RASI

As peruas

também choram

? "Boanoite, Brasil!Estou aquimais uma vezcom vocês,cheia de jóias ede novidades— 'Você é anossa Evita!'.Obrigado, gracinha; pena que omeu caudilho tá com a cauda meiobaixa. Vou começar chamando osconvidados de hoje que vão baterum papo gostoso com a gente: Sid-ney Magal! Perla! Cristina Mortá-gua! Matilde Mastrange! VerônicaCastanheira! Leandro e Leonardo!e Renato Gaúcho! (aplausos). Va-mos ainda ter muitas surpresas atéo final do artigo. Aguardem. Comovocês sabem, o SBT ganhou o Os-car (aplausos). Cristina, você torcepra algum filme?" "Torço

paraVestígios do dia, Hebe". "Um clás-sico sobre a servidão humana. Nãoé à toa que foi escrito por um japo-nês. Só um oriental poderia com-preender essa característica da almabritânica. O mordomo é uma cria-ção inglesa, Hebe", informa Verô-nica, mas ninguém ouve porque omicrofone está desligado. Cristinacontinua: "Oriental entende de ser-vidão; e como! Nós latinos servimosmal; servimos contestando, entra-mos no emprego e já queremos ser opatrão".

"índio é péssimo emprega-do" — acrescenta Leonardo —,"quanto aos negros...". Hebe inter-rompe: "Mas tem gente que achaarrastado. Você achou arrastado,Matilde?" "Arrastada é a vida de-Ias! Por isso que compensam vendoenlatado policial pela televisão",(aplausos da platéia).? "Parece

que Leandro quer dizeralguma coisa. Fala, gracinha". "Jáimaginaram Vicentinho de mordo-nio falando com a língua presa:

'Otsá das cinco já tá fservido.'" (risos)"Oue foi Magal? "Até

que o Medei-ros daria um bom vigia pra ver seninguém pisa na grama..." Hebe co-menta: "Onde é que a gente vaiachar uma Emma Thompson quelave, passe e durma no serviço; e

que no dia de folga chegue em casaás 21h30! Se ela quiser trabalharpra mim eu pago a passagem e ain-da deixo ela fazer cinema nos finaisde semana. Que que a gracinha doRenato Gaúcho está falando?" "OLula daria um péssimo mordomo,com menos um dedo, deixaria cair abandeja... E depois com aquela carade membro do exército zapatista delibertação!" Verônica segura a dei-xa do Renato: "O colarinho da ca-saca estaria sempre encardido;aquela gravata torta, todo amarro-tado..." "Mas Perla, você está detouca, por que? Virou mestre-cu-ca?" "Você não sabe o que meaconteceu, Hebe. Eu tava cozinhan-do, fazendo um churrasco à moda

guarani, quando me abaixei parapegar o espeto, incendiei os meuscabelos. Virei uma tocha. Estou pa-recendo o Tom Hanks em Filadél-fia."

"Que horror, Perla. Então to-ma aqui um gole da minha loiruda eganhe esse kit de produtos MonAnge... e leve de quebra esse leite deaveia Davene, mas não é pra bebernão, viu Perla? Eu vou chamar ago-ra, Lana Bittencourt: "O/i, litle dar-ling...oh litle darling..."? "O Mauro Rasi pediu pra euavisar que ele jamais levará a Sofiapro Arpoador. Fiquem tranqüilos.A próxima vez que ela fizer cocô noedredom será internada no Copaca-bana Palace. Que foi, Cristina?""Estou comentando aqui com a

Matilde que os ingleses, além demordomo, também são ótimos es-piões porque sabem guardar segre-do. Não vê aquele construtor, daCasa do horror, lá em Gloucester?Até agora já acharam nove esquele-tos; inclusive da própria filha! Só naInglaterra mesmo que as pessoassão consideradas respeitáveis até ahora que um bombeiro vai repararo encanamento. Até então é umnotável, que nem esses do PSDB..."(aplausos). "Como é que alguémconsegue viver com gente empare-dada! Você conseguiria, Cristina? Eaquele tarado americano, homosse-xual,; que comia — literalmente —as vítimas? Punha os pedaços nofreezer e ia comendo aos poucos,

fazendo bifes, etc. Confessou quefazia isso porque queria sentir asvítimas; que desde criança tinhatendências gastronômicas. Um pa-ladaaaar de gourmet. Diz que viaseus futuros pratos passando na ruae pensava:

'Ainda ensopo essa cabe-ça!' Mas só comia carne escura, nãocurtia carne branca. Quando passa-va um crioulão, dizia: 'Gostoso!Você deve ser uma delícia!' — apa-nhou pra valer mas nunca deixou deexpressar o que o seu paladar acu-sava. Ao contrário de outros tara-dos, ele não despia a vítima com umolhar; acrescentava-lhe temperos:'Boto um louro nesse crioulo; hum,vai ficar daqui!' E economizavaporque um crioulo parrudo é comi-da para seis meses. "E olha que lá ainflação é mínima, hein, Hebe; sefosse aqui, imaginem o quanto elenão ia estocar no freezer." "Deixaeu tomar um gole da minha loiruda!Hummmm! Ahhhhh!"? "ff/c! E a URV hein gente? Saída Lista de Schindler e fui ao super-mercado enfrentar a lista de pre-ços" — o papo pega fogo; todosfalam ao mesmo tempo, indignados— "Viu o preço do feijão? As re-marcações estão comendo soltas;todo mundo sabe que ninguém vaipra cadeia, que é tudo conversa fia-da, Hebe, etc." "Você também achaisso, ô Mortagua?" "Olha, Hebe, euacho que não vai dar certo." Perlaagarra o microfone: "Agora eu voufalar, Hebe: é necessário primeiro,fuzilar alguns empresários..."(aplausos). Perla vai se inflamando:"Sim,

porque não são apenas ospolíticos; são os banqueiros; é essaportuguesada toda dona de super-mercado" (aplausos do auditório,Hebe intervém). "Perla, cuidadopra não se inflamar muito; lembre-se dos seus cabelos..." Cristina: "Euacho que o F.H.C. veio ou muitocedo ou muito tarde. É meu pontode vista, Hebe." "Obrigado, lindaCristina Mortágua... linda! mostraela, mostra. A beleza da mulherbrasileira!"

? "Falar em Lista de Schindler, e'"|*os aposentados na fila do INPS nãoé a mesma coisa? Vamos ouvir oque pensa o povo nas ruas". "Euacho que você enche a cara de cer-veja e dispõe de um programa detelevisão. O momento político é de-licado e você, em vez de esclarecer oseu público, confunde-o ainda mais.Será que é porque você vai sair.candidata a deputada pelo PPR?Olha que um dia você toma umcopo a mais e acaba reeditando aMarcha com Deus e a Família,hein." (aplausos). Hebe chora, bor-rando a maquiagem. "Por causadas minhas declarações ameaçaraminvestigar a Tele-Sena do Sílvio...Subentende-se daí que há maracu-taia. Quer dizer então que vão in-vestigar porque eu os chamei devagabundos? De ociosos? Vejamcomo é significativo isso, eles não sepreocupam com o nível da. progra-mação, a violência gratuita, a me-diocridade, enfim, todo o lixo quedespejamos na sua casa, telespecta-dor. Tão querendo rever até a con-cessão do Sílvio. Por que não revera concessão da TV Record pro

'bis-

po' Macedo? (aplausos). Pelo con-trário, o Itamar acaba de ratificá-la;e a CNT?" Hebe toma mais um gole— hic! — e se empertiga toda. "Eusou como o Chacrinha: vim praconfundir, não para esclarecer!"Hebe, você é completamente louca.Mas é maravilhosa! E tem pernaslindas! (aplausos). "Vou chamar oconjunto Raça Negra! ('Não queromais sofrer') Hic! E vamos encer-rando mais esse artigo. A modeloda foto é Morgana Rasi, que fezxixi em cima da pasta de FlávioGoldman — 'Mas com muita cias-se", reconhece Flávio. A foto é deGuga Melgar e as bijutcrias são deDila, minha vizinha do 101. Nopróximo programa os transexuaisMichelle Roberts, Natasha Rosseli-ni e Rebecca Fonda estarão aquipara discutir o Programa do PT, ocasamento entre homossexuais.Não perca. Tchau, Brasil! Hic.1"

COMECA O ANO ACERTANDO

PAI ALEXANDRE COMUNI-

COU A IMPRENSA FALADAE TELEVISADA (O Globo, Bom DiaRio, Manchete, Bandeirantes e Sem

Censura. Rádio Globo, Tupi e Nacio-nal), suas previsões para 94:

A escola de samba vencedora virianas cores verde branca e teria dourado.

(ACONTECEU).Seria descoberto um novo campo

petrolífero na Bacia de Campos.(ACONTECEU).

Um grande acidente ferroviário noSul. (ACONTECEU).

0 grande aumento da inflação pro-veniente das altas dos preços. (ESTÁACONTECENDO).

0 plano FHC. Traria ao País o maiorcaos. (ESTÁ ACONTECENDO).

Na meteorologia, fortes chuvas e ocalor excessivo insistindo. (ESTÁACONTECENDO).

Cada vez mais Pai Alexandre mos-tra seu conceituado potencial dosmelhores Babalorixas do Brasil e ex-terior.

Beijo de duas atrizes rouba a festa

Na entrega do Prêmio

Shell, substituta de Zé

Celso cria performance

SAPOENAN

RODRIGUES

ÃO PAULO — Mais umavez o diretor paulista JoséCelso Martinez Corrêa pro-

vou que sua figura catalisadora ésurpreendente e capaz de desenca-dear polêmicas irreverentes. Na en-

2 trega do 6" Prêmio Shell referente àtemporada teatral paulista e cario-

\ ca de 1993, anteontem à noite, noTeatro Sérgio Cardoso, Zé Celso,vencedor na sua categoria, nãocompareceu. No seu lugar mandou

a atriz Alleyona Cavalli, a Ofélia dapeça Ham-let, dirigida por ele, quesubiu no palco e desandou com oespetáculo comandado pelos diver-tidos atores Walter Breda, na pelede Drácula, Dan Filip Stulbach, deFrankestein, e Rosi Campos, de"gnomo assassino".

Quando anunciaram o prêmiode melhor diretor, Alleyona, vesti-da numa comportada roupa preto ebranco, desceu as escadas do SérgioCardoso sob calorosas palmas diri-gidas a Zé Celso. Até aí ninguémimaginava que Alleyona fosse agar-rar Rosi, estalar dezenas de beijosem sua boca, se ajoelhar para beijaras partes íntimas de Breda e deStulbach. O público adorou. Recu-perando-se de uma pneumonia, Zé

Celso jura que não sabia de nada."Gostei muito da performance deAlleyona, a gente tem essa tradição,é uma linha cultural que já metranscende há 33 anos, a idade deCristo", determina Zé Celso. "Esse

prêmio mostra que a loucura temseu direito na democracia culturalbrasileira."

A trinca de atores que apresen-tou o Prêmio Shell encarnou perso-nagens imaginados por Naum Al-ves de Souza, que concebeu umespetáculo que evitasse os tradicio-nais vícios de uma noite de premia-ção.

"Eu quis dar um tom cômico,

gótico, expressionista", explica.As gags introduziam os premia-

dos (leia ao lado) com um troféucriado por Domenico Calabroni e

cheque equivalente a USS 3.500. Osvencedores do Rio já eram conheci-dos. Os de São Paulo foram anun-ciados em clima de expectativa. Aencenação brincou com o folcloreteatral das ansiedades, acidentes decena e com referências. "Nossa

quanta fumaça", gritou um dosatores. "É incêndio ou teatro devanguarda?" O encenador aindacolocou no palco sete músicos eduas cantoras com cabelos punkalados para acompanhar as perfor-mances do trio de atores-apresenta-dores e do divertido elenco integra-do por Genésio de Barros, RaulMachado, Roney Fachini e TecaPereira. Entre os premiados, osmais aplaudidos foram RubensCorrêa e Laura Cardoso.

Alleyona Cavalli (E) beijou, na boca, a atriz Rosi Campos

I OS PREMIADOSAutorRio — Braulio Tavares (Bríncante)SP — Marcos Caruso e JandiraMartini (Porca miséria)DiretorRio — Mareio Viana (O futurodura muito tempo)SP — José Celso Martinez Corrêa(Ham-let)AtorRio — Rubens Corrêa (O futurodura muito tempo)SP — Elias Andreato (Vau Gogh)AtrizRio — Lilia Cabral (Casada, sol-teira, viúva, divorciada)SP — Laura Cardoso (Vereda da.salvação)

CenógrafoRio — Teca Fichinski (O futurodura muito tempo)SP — J. C. Serroni (Vereda dasalvação)FigurinistaRio — Samuel Abranches (Epifa-nias)SP — Caio da Rocha (Ham-let)IluminadorRio — Paulo César Medeiros (O

futuro dura muito tempo)SP— Wagner Freire (Guerra santa)EspecialRio — Grupo Galpão pelo espe-táculo Romeu e Julieta )SP — Sociedade Litero-Dramáti-ca Gastão Tojeiro, pelo trabalhode divulgação da dramaturgiabrasileira.

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