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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro -- Quarta-feira, 23 clc agosto dc 19(38 Ano LXXVII1 — N.9 120

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I RESISTÊNCIA DESXORTEAISTE R.diofoto UPI

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Placas, de ruas são retiradas na Tcheco-Eslováquia para extraviar os invasores

PROTESTO EM BOTAFOGO

Bandeiras soviéticas foram queimadas em frente ii Embaixada, na Una Domi Mariana

McCarthy propõe a Kennedyunir votos contra Humphirey

A vantagem de que dispõe o Vice-Pre-sidente Hubert Humphrey no segundo diada Convenção Nacional Democrata — 1 500votos garantidos, segundo seus assessores,ou 1 232 segundo uma contagem da UPI —lovou ontem à noite o Senador EugeneMcCarthy a propor a retirada da sua can-didatura em favor do Senador Edward Ken-nedy. em reunião mantida com StephenSmith, cunhado de Kennedy.

Humphrey. McCarthy e o SenadorGeorge McGovern debateram cordialmenteos problemas da paz e da guerra, dianteda representação da Califórnia. Humphreydisse que compartilhava dos anseios de seusdois rivais, de terminar a guerra do Vist-name, mas frisou que

"não estava ali para

repudiar a política do Presidente Johnson."Todos três elogiaram o Senador RobertKennedy, assassinado durante a campanhaeleitoral.

Um i/ippie têz explodir uma bomba demau cheiro no Conrad Hilton de Chicago,hotel ende estava Humphrey, que desceuàs pressas por uma escada, fugindo ac odordesagradável. Outros incidentes de peque-na monta marcaram o ambiente tenso cieChicago, mas a vigilância policial parecesuficiente para desestimular os protestes.

Uma pesquisa do Louis Harris Institu-te. feita em todos os Estados, mostra queo candidato republicano, Richard Nixon,tornou-se o favorito do eleitorado america-no depois da crise da Tcheco-Eslováquia.(Página 2)

Povo tcheco repele acordo eos soviéticos retomam Praga

Tropas soviéticas voltarama ocupar ontem à noite oscentros estratégicos de Praga,quando militantes comunistase operários de toda a Tcheco-Eslováquia, após tomarem co-nhecimento do.s termos doacordo de Moscou, manifesta-ram seu total repúdio à "ca-

pitulação" de Dubcek e Svo-boda e incitaram o povo a re-sistir e exigir a retirada ime-diata das forças de invasão.

Cinco mil pessoas saíram àsruas da capital tcheca, pedin-do a verdade sóbre as negocia-ções de Moscou e arrancandodos muros os retratos dos li-deres. Quando chegaram áAssembléia Nacional recebe-ram de üm deputado a garan-tia de que os parlamentaresrejeitarão hoje, em sessão es-pecial, o acordo firmado.

Papa faránova visitaà A. Latina

Caracas iUPI-JB) — O Papa Pau-lo VI, que voltou sábado a Roma, en-cerrnndo histórica visita á Colôm-bia íará nova viagem à AméricaLatina depois de visitar a África eOceania, segundo informou ontem oCardeal Giácomo Lercaro. legado pa-pai ao Congresso Eucnristico Inter-nacional que se realizou em Bogotána semana passada.

Às primeiras horas cie ontem, aofazer escala no aeroporto c:e Mai-que.ia, em viagem de regresso a Ro-ma. o Cardeal Giácomo Lercaro dis-se aos jornalistas que acredita queas reuniões do Congresso Eucaristieodeverão contribuir para a elevaçãoespiritual e social do povo latino-americano.

Gowon lançaassalto final

Informações oficiosas deMoscou e Praga indicam queas partes negociaram cláusu-las secretas que converteriama Tcheco-Eslováquia cm vir-tual protetorado militar so-viético. Ao defender o acordopelo rádio, o Presidente Svo-boda disse estar certo de quenão decepcionará o povo. eelogiou a sensatez e a discipli-na de todos.

O líder do PC tcheco-eslova-co, Alexander Dubcek, falan-do à nação pouco depois, pe-diu calma e ordem e condenou"a.s transmissões de algumasemissoras sóbre o discurso doPresidente, que estão difun-dindo a desconfiança e a dú-vida sobre o acôrclo."

Em Moscou. Larissa Daniel,mulher do escritor Yuli Da-niel, condenado a cinco anos

Rebeldia põena prisão14oficiais

O municipio cearense de Crateúsestá vivendo dias cie inquietação coma prisão de 14 oficiais do IV Bata-Ihão tie Engenharia de Construção,que assinaram manifesto de protestopela exoneração de seu ex-coman-dajite, coronel Hugo Jcsé Llgneul,"ato injusto e desleal." O manifestodos oficiais foi licio durante dois diaspela RAdio Educadora de Crateús.

Genro do Marechal Teixeira Lott,o ccrcnel Hugo Lipieul granjeou aamizade de toda a população. e'..;e-cialmente do Bispo D. Antônio Fra-geso. qiie inclusive publicou artigosna imprensa elogiando a conduta da-quek' militar. Noticias ainda nâoconfirmadas, dão conta de que os 14oficiais estão presos e serão puni-dos pelo ato de rebeldia. 'Página 12)

Pesquisasubmarina é

de prisão, c Pavel Litvinov, fi-lho de um Ministro do Exte-rior da época de Stalin, foramdetidos na Praça Vermelha,com outros nove intelectuais,quando abriam uma faixa deprotesto contra a invasão.

Em Washington, o Departa-mento de Estado anunciouque estudará minuciosamen-tc o acordo, enquanto em vá-rias capitais da Europa Oci-dental repetiam-se as greves emanifestações. Em Romahouve conflito em frente àEmbaixada soviética. No Rioa missa celebrada por D. Jai-me Câmara e dois padrestchecos. assistida por mil pes-soas. terminou com vivas aoPapa e a Praga, e com a quei-ma de uma bandeira russa.(Páginas. 8, 9, 10. Editorial eCaderno B;

*ia naoacha ladrõesque conhece

Identificados todos os sete do Rio(um deles já preso) e reconhecidosem fotos dois dos cinco de Belo Ho-rizonte, as Policias carioca e mineirafizeram tudo ontem para prender osladrões do Banco da Bahia o do Ban-co Comércio c Indústria, mas. comea paulista — que está pensando emcomeçar tudo de novo --• terminaramo dia sem uma só prisão.

A Delegacia Regional do Depar-tamento de Polícia Federal negouontem oue se tenha pedido a ajudade agentes do FBI (órgão policia)nprte-ahiericano) para a descobertac captura do.s ladrões que. cm pou-cos meses, já roubaram mais deNCr§ 500 mil dc bancos clc São Pau-lo. Guanabara e Minas. iPágina 4)

Governo vaipunir que

em Biaíra reformulada atacar BNHO Chefe de Estado da Nigé-

ria. General Yaubo Gowon. deter-minou ontem às suas tropas olançamento de uma ofensiva finalcontra os biafrenses. Os rebeldesestão encurralados em Aba. a ca-pitai administrativa da província.ciue vem sendo bombardeada hatrês dias pela aviação e artilhariafederais.

O Embaixador da Ni»6ria emBerna, Sule Ko!o, denunciou queas companhias internacionais depetróleo e.stão financiando a re-belião de Biafra. É!c acrescentouque os interesses econômicos es-trangeiros são a razão principald.i tentativa de secessão da pro-víncia oriental do pais. iPág. 11)

Procura-seambulânciaroubada

Procura-se u m a ambulância,roubada na madrugada dc ontemda frente do Serviço Medico deUrgência Dra. Lima Medeiros, emCopacabana. Características: amarca é Plymouth, com a si?laSMU pintada em letras verme-lhas sobre o branco típico. Umainstalação giratória no alto dacapota a torna inconfundível.Chapa GB 16-01-95.

Ninguém sabe (exceto os la-drõesi onde está a ambulância,nem mesmo a Polícia, que foi in-teiramente mobilizada para en-centrá-la mas não achou ainda amenor pista. Quem vir a ambu-lâneia pode prestar informaçõespeio telefone 57-5757 — mesmoporque a Policia desconfia que oveículo será utilizado em um as-salto. (Página 4j

A prospòcção de petróleo estáexplicitamente proibida a emprê-sas particulares brasileiras e aentidades estrangeiras, privadasou estatais, era nôvo decreto quedispõe .sobre a pesquisa na plata-forma submarina brasileira, naságuas do mar territorial e naságuas interiores.

O ato, assinado ontem peloPresidente Costa e Silva, revogadecreto anterior baixado há me-nos de três moses e que é agoradefendido pelo Ministro da Ma-rinha. Almirante Augusto Rade-maker Grünewald, o qual enten-cie que "de mod;. algum" o mo-nopólio estatal do petróleo foraatingido. Atribuiu a.s críticas a"espíritos preconcebidos que vi-sam obter vantagens políticas."(Página li)

Seus lesdão hojeNCr$40mií

A série C do concurso SeusTalões Valem Milhões será snr-tcada a partir da.s 14 horas dehoje na Loteria do Estado daGuanabara, que distribuirá 10prêmios no montante de NCrS 40mil. O primeiro colocado ganharáNCrS 20 mil e O segundo NCrSll) mil.

Seis veículos da coordenaçãodo concurso estarão na Tijuca.Copacabana, Centro. Penha, Ma-dureira e Ilha do Governador pa-ra transportar o.s premiados à se-de da Loteria Ioüo após a apura-ção. A série D do concurso já rc-colheu 120 mil certificados emapenas dois dias de campanha,em seus 65 postos. Para esta sé-rie. valem os documentos de com-pra emitidos desde 1.° de janeirodéste ano.

O Banco Nacional da Habitaçãopassará, de agora em diante, aprocessar "os responsáveis peladivulgação de inverdades a res-peito da aplicação da correçãomonetária na aquisição da casaprópria.'' Esta determinação estácontida em decreto que o Presi-dente da República assinou on-tem-

O decreto atende a exposiçãode motivos do Ministro do In-terior. General Albuquerque Li-ma, e estabelece normas para ozplanos de financiamento da com-pra da casa própria. As novas dis-posições deverão ser obedecidaspelas entidades que integram osistema financeiro da habitação.(Página 17)

Francoesvaziarács uneusp

A operaçâo-esvazia-pncu, ins-titnídá no Rio pelo falecidocoronel Américo Fontenelc, vaivoltar a partir de hoje. O diretordo Trânsito, comandante CelsoFranco, cansou-se cie reprimirsem êxito os motoristas '-;ue esta-cionam em lugares proibidos, poisa infração continua sendo come-tida abusivamente.

A política adotada até agora,de multar e rebocar, caracterizou-se também pelo aspecto anti-econômico de mobilizar grandenúmero dc autos-reboques. A or-dem de serviço revitalizando aoperaçáo-esvazia-pneu foi assi-nada ontem c será executada soba supervisão pessoal do coman-dante Celso Franco. (Página õ)

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2 — 1.° Cnd„ Jornal do Brasil, quarta-feira, 28-8-68

Combatesaumentamem Da Nang

Saigon l AFP-UPI-JB I — No-vos combates voltaram a sertravados ao sul de Hué e nascercanias da base de DaNaiiR,tendo as forças aerotransporta-das norte-americanas liquida-do os remanescentes de um re-gimento de 1200 homens, co-mandado pelo coronel norte-vietnamita Thong Thang Mot— veterano de 20 anos rie guer-ra no Vietnnme.

Os vietcongs realizaram ou-tros ataques em diversos pontosdo pais, desde a Zona Desmili-tartzàda até o delta do Mekongc o Vietname rio Norte íêz 214disparos de canhão contra pos-tos de vanguardas das tropasamericanas. O acampamentodos boinas verdes Du Clap foio objetivo preferido pelos nor-t.e-vietnamitas.

PESADAS BAIXAS

Uma fonte oficial disse queos últimos nove dias de ataquesàs "posições dos Estados Unidoscustaram nada menos de 7 500mortos aos vietcongs e norte-vietnamitas. No mesmo períodomorreram apenas uns (550 sol-dados aliados e 2 200 ficaramferidos.

O informante acrescenta queo Comando Militar norte-ame-ricano considera que* a "calma

cios dois últimos meses óbvia-mente chegou ao fim", mas nãoquis revelar se isto significavaa iminência de uma nova ofen-siva geral dos vietcongs.

Indicativo de uma nova ofen-siva seria a retirada para oCamboja de várias unidadesnorte-vietnamitas, segundo osanalistas militares, para a ope-ração de reagrupnmento.

NA AMÉRICA DO SUL

Uma comitiva de 20 a 30 se-nadores do Vietname do Sulvirá á América Latina no pró-ximo mês para "trocar pontos-de-vista e expressar as aspira-cões • do povo sul-vietnamita",segundo informou ontem o Pre-sidente da Comissão de Rela-ções Exteriores do Senado.

Outros países do Ocidenteestão no roteiro da comitiva pa-ra explicar os objetivos do Go-vèrno sul-vietnamita.

IMome de EdwardKennedy será

posto em votaçãoChicago (AFP-NYT-JB) — O nome do Se-

nador Edward Kermcdv será colocado em vota-câo para candidato à Presidência dos EUA naConvenção do Partido Democrata, informa o de-legado Howard Metzenbaum, de Cleveland(Ohio), acrescentando que a aceitação da idéiapelos convencionais "lem sido inacreditável."

Metzenbaum disse ainda que as delegaçõesde oito estados expressaram mn grande interês-se na candidatura Kennedy, ilustrando com ocaso dos 24 delegados do distrito de Columbia,22 do.s quais apoiam o jovem Senador. Infor-mou que havia outros estados que hipotecaramapoio à idéia, mas preferiu não declinar nomes"para evitar contra-pressões."

Apesar cie desestimulados pelo próprio Se-nador Kennedy, seus partidários continuam umintenso trabalho cle persuasão e garantem que oSenador já tem 440 "incondicionais" para o pri-meiro turno cle votação.

A America Latina eo Senador McCarthy

O prefacie para a edição brasileira de Uma BpspostaLiberal ao Desafio Conservador, do Senador Eugene Mc-Carthy, foi escrito por êle mesmo, mns a edição foi lan-çsda antes de terminado e não o conclui. Bis o prefácio:

'Os Estados Unidas foram concebidos por radicais enasceram na revolução. Nossa afirmação dt* que iodos ojjhomens são criados iguais é certamente mais radical doque qualquer coisa dita por Karl Marx ou por qualquercomunista. E portanto nós parecemos acreditar agera quess revoluções são sempre estranhas e sempre perigosas,

Neste ano de 1953, a guerra no Vietname está dre-nando nossa energia militar e econômica. Contudo nós po-denias e devemos dar atenção a outras áreas do mundo,particularmente a América Latina, que o Presidente Ken-nedy dizia ser "a área mais critica do mundo-."

A Aliança para o Progresso foi uma concepção ver-dadeirament-e revolucionária. Poi e é um co-pacto peloqual os Estados Unidos se comprometem a colaborar namudança econômica, e social de nosso hemisfério. Mas aopasso que o choque dos címoalos na abertura chamou aatenção do mundo, n realização tem sido decepcionante.O espírito e a confiança ria Aliança precisam ser reen-contrários.

Economicamente, nós devemos dar mais apoi»; ao rie-jeiwolvimemo regional americano e aos esforços de mer-caries comuns sub-regionaís. O Mercado Ccmum Centro-Am-tricano é uma prova de que teto pode ser feito. A As-.soc-iação de Livre Comércio Latino-Americano, que tam-bém começou a operar em 1961, no mesmo ano do Mer-eado Comum Centro-Americanc. tem demonstrado indi-cios de sucesso.

O grande interior do continente é ainda relativamentedesconhecido. Há milhões rie acres que pedem alimentaruma população crescente. Estrada de acesso, melhores co-munieaçõe.s, eletrificação rural, responsabilidade rural ne-cessitam de dinheiro e planejamento.

O.s Estadas Unidos devem estar desejosas de cumpriros compromissos da Aliança. Nossa política não deve trairnossa herança, nem esquecer nossa crença pn nós mes-mos como verdadeiras radicais e verdadeiros reve/lueioná-rias, crentes da grande idéia radical —¦ a liberdade."

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Na estátua de Logan, os yippies berraram contra a guerra e a Polícia

Projeto de plataforma fala de

guerra e favorece HumphreyChiOii.íi,) i.AFP-UPI-JB) — O projeto rie

Plataforma do Partido Democrata a sersubmetido ao plenário ria Convenção reíle-te um compromisso entre duros e modera-dos, em benefício da política do PresidenteLyndon Johnson em relação ao Vietname.favorecendo assim ,a candidatura HubertHumphrey, que teve a maioria de suas te-ses acolhida pela Comissão de Redação.

O projeto está redigido de maneira ajustificar a conümiaçáo dos bombardeios,pois "eles só poderão cessar caso Hanói dêsinais concretos rie desejar a paz e nfio co-locando em perigo as tropas americanas."O Senador Eugene McCarthy denunciou afórmula encontrada e disse que os acirra-dos "debates poderão abalai* ainda mais asbases cio partido."'AMÉRICA LATINA

Sóbre a América Latina, o programa de-mòcrata está redigido da seguinte maneira:"Apoiamos os objetivos de integração eco-

nômica latino-americana apoiado pelos Pie-sidentes das Repúblicas americanas em abrilde 1867 e exortamos a realizar esforços nasáreas ria reforma tributária, agrária, eriuca-cional e o desenvolvimento econômico paracumprir as promessas de Punta dei Este."

Reafirma o apoio ã Aliança Para o Pro-grosso e diz que embora o regime "de Fi-dei Castro seja ainda nma ameaça de sub-versão, os outros estados latino-americanosestáo progredindo dentro do programa daAliança para o Progresso."

TCHECO-ESLOVÁQUIA

O programa democrata diz que a, crisetcheca mostra ainda um perigo de guerra naEuropa Oriental, condenando veementemen-te a invasão. O destaque dado a esta ques-tão constitui um ataque indireto ao Sena-dor McCarthy que havia dito que a crise"náo representava uma questão mundial ini-portante."

Escolha do viceé tarefa difícil

IV arreti WeaverDo Aeic York'Times

Chieajo — Os partidários do Vice-Presi-dente Humphrey afirmam que se êle obti-ver a indicação presidencial, escolherá umcompanheiro de chapa capaz rie imprimirmaior força politica ao Partido Democrata.Seus conselheiros sustentam que a decisãode Humphrey significará um contraste nl-tirio à escolha, por parte rie Richard Nixon,de Splro Agnew, Governador de Maryiand.que apontam como um candidato destinadomais a impedir a derrota que a promovera vitória.

Nas hostes rie Humphrey, a discussãoa propósito de um candidato vice-presirien-ciai, a três dias de uma decisão final, centra-.lizam-se no Senador Erimtinri S. Muskie, deMalne. no "Prefeito rie São Francisco, Jo-seph Alioto, e no Governador da Carolina doNorte Terry Sanford. Em segundo plano, sur-gem o Senador rie Oklahòma, Fred R. Har-ris, o Governador rie Nova Jérsei. RichardJ. Hughes, e Sargent Shriver, afilhado rieKennedy que é atualmente Embaixador naFrança.

Alguns partidários de Humphrey mos-íram-se apreensivos diante da crescente im-pressão de que a ameaça feita pelo ex-Go-vernador George Wallace — e, em menorescala, por Richard Nixon — a propósitodo tema do direito e da ordem gere a ne-cessidade de possuir um candidato á Vice-Presidência que seja, ao mesmo tempo, ca-tóllco romano e membro de uma minoriaétnica.

Muskie, que é de origem polonesa, e oPrefeito Alioto, de descendência italiana,reúnem esses predicados e possivelmente t*.i-tariam as pertias democratas nas áreas ondese temem as explosões raciais.

Embora primeiramente tivesse escolhidoo Senador Edward Kennedy, sábo-se que o

.Prefeito Richard J. Daley está agora pres-sionando em favor de Muskie, argumentandoque éle seria tle grande utilidade para osdemocratas nas significativas áreas polone-sas de Chicago.

Sanford dispõe dc boas credenciais. Êlepossivelmente satisfaria os delegados sulis-las que disseram que o.s Interesses de suaseção seriam refletidos na escolha rio vice-presidente. Entretanto, Sanford é visto co-mo excessivamente liberal para ser aceitopor muitos nortistas.

O Governador rio Texas; John B. Con-nally é o legítimo representante sulista, masmuitos democratas acham que éle perderiamais votos no Norte do que seria capaz deganhar no Sul.

Para alguns observadores, Humphreyafastou Harris do quadro, ao dizer, no do-mingo, que escolheria um companheiro dechapa "com grande experiência governamen-tal." Harris, de 37 anos, está na primeirametade de seu mandato senatorial e, poroito anos, foi legislador um Oklahòma. En-tretanto, possui uma considerável quantidadede dinamismo, experiência como represen-tante da Presidência para os distúrbios cí-vis e um estilo sulista.

As perspectivas rie Shriver sofreram umrude golpe recentemente, quando um repre-sentànte dos Kennedy indicou que o Em-baixador não contava com o endosso da fa-mília. Na época em que o Senador RobertKennedy lul ava pela indicação nas eleiçõesprimárias, Shriver aceitou sua indicação rii-piomatica por parte do Presidente Johnson,atitude que reconhecidamente não foi apro-vada por alguns de seis parentes por afi-niriarie.

O Governador Hughes é um dos demo-cratas favoritos rie Humphrey c Johnson.mas sua idade — 59 anos — e falta debrilho combinaram-se com o desgosto quecausou a alguns sulistas, nas recentes lutasna comissão de credenciais, afastando-o rialista cle possibilidades.

Embora Humphrey possa aceitar a recusado Senador Kennedy por tuna questão decortesia ou cle bom senso político, as possi-bilidades de que faca a oíerta vice-presi-dencial a Eugene McCarthy aumentarammuito pouco, nas últimas semanas.

Washington e Moscou adiam até1969 reuniões sobre o desarme

Genebra (UPI-JB) — EUA e URSS cie-cidiram ontem suspender temporariamenteas atuais negociações de desarmamento, afim de que essas conversações não Interfi-ram na Conferência das Nações Unidas dePaises Não Nucleares, que deverá sc inau-gurar amanhã em Genebra, com a partici-paçáo de 85 países.

A data. em que a Conferência de Desar-mamento de 17 Nações reiniciará suas ses-soes será fixada na próxima sessão da As-sembléia-Geral da ONU, porém não se es-pera o inicio das novas deliberações antesde 1969, devido às eleições presidenciais nosEstarias Unidos.

Observadores ocidentais disseram que es-ta pausa, mais longa que a habitual, náo es-tá relacionaria, de forma alguma, com osacontecimentos na Tcheco-Eslováquia, quenáo afetam as negociações rie 17 paises emGenebra, embora possam adiar as conversa-ções bilaterais entre Washington e Moscousóbre a redução de fogucies.

A Conferência de Paises Náo Nuclearesse concentrará nas garantias de segurançaàs nações que renunciem à.s armas atômicas,sob o amparo do Tratado de Não Prolifera-çáo, e nes meios cupazes de permitir queelas recebam os benefícios da tecnologia nu-clear para usos pacíficos.

"Yippies" tentama grande marcha

Humberto VasconcellosEditor Inlcrnnclonal cio .lit

Chicago — Os yippies teimaram conta do Lincoln Park doChicago, a ácz quilômetros do Anfiteatro Internacional, e dià-riamente, a partir rias 17 lioras, tentam iniciar a "grande mar-cha" Sôbre a Convenção, mas não conseguem passar além daacercas erguidas pela Policia, para isolá-las rio resto da cidade.

Os que protestam contra a Convenção náo chegam a 10 mil,desmentindo as informações divulgadas em Nova Iorque, pelosescritórios de arregimentação dos "Jovens zangadas", de queentre 10(1 c 200 mil pes.soas marchariam .sôbre Chicago. Na rea-lidade, há dezenas de "grupos de protes;o", mas apenas os yippies,nwtnbros do Partido Internacional da Juventude, tentam eníren-tar as 25 mil soldados e policiais.

Na noKe rie abertura ria Convenção, quanáo sc esperava umaação espetacular rios yippies cm torno do Anfiteatro Internado-nal, apenas uma jovem rie Newark, vestindo calças americanossujtis, capa rie chuva, descalça, foi vista a cinco quarteirões daprimeira barricada policial, com um cartaz condenando a guerrano Vteiname.

O dispositivo policiai-militar cin volta cia Convenção temfunte. onaclo bem e, hoje, o número rie soldados será dobrado. Se-íjundo as assessores do prefeito Daley, as mesmas crianças que,ao longo da Emerakl Avenue, saudaram os ônibus com as dele-gações no primeiro dia repetirão as demonstrações até quinta-teira, para diminuir o clima de tensão entre os convencionais.

Os yippies que acamparareum no Lincoln Park, com autori-zação oficiosa ria Polícia, são organizados e fazem questão de ex-pHcar que não são hippies. A principal diferença, segundo Ma-thews 0'Hughes, de Baltimore, é que cs hippies "simplesmente vi-vem a vida como a entendem, sem se preocuparem coni a po-litica". enquanto cs yippies fundaram ucn Partido, cem um porcocastanho como candidato a Presidente des EUA, e estão enga-jados em movimentos pacifistas e de integração racial.

No acampamento dos yippies há equipes rie médicos forma-modas por estudantes rie Medicina e rii; jovens que preferiramesta missão a enfrentar a Polícia; Iui turmas encarregadas daalimentação e de providenciar a localização rios manifestantes.Muitos dos yippies estão hospedados em hotéis. Outros dormemem qualquer lugar, especialmente no Lincoln Park.

Na véspera da abertura dc Convenção, os yippies desfilaramdiante do Conrad Hilton Hotel com suas roupas extravagantes,algumas imundas, carregando cartazes contra Hunrphrey, Mc-Govern e Maddox. Muitos levavam o botão de McCarthy nalapela. Desfilaram pela calçada oposta ao hotel, com a Policiacolocada no meio ria rua e na outra calçada. Quando os jovensparavam para gritar slogans, os policiais rie megafone mandavamque prosseguissem andando. Ao final da marcha, houve um in-cidente cem um homem de 40 anos aproximadamente, que esta-va entre os yippies. Em questão de segundos, foi detido e colocadoem um carro da Polícia. Mais tarde, anunciou-se a detençãode dez pessoas e ferimentos em outras duas.

No dia da abertura da Convenção, o.s yippies tentaram out-ravez sua grande marcha, mas a Polícia entrou em ação e os maio-res prejudicados foram fotografes e repórteres, que levaram bor-doadas, tiveram máquinas quebradas e foram obrigados a semanterem afastados dos locais onde a luta era mais intensa.

Um dos centras da disputa entre "jovens zangados" e poli-ciais íoi o monumento ao General John Logan, herói de Illinoisna guerra civil. O General Logan está montado a cavalo, se-gurando tim estandarte com a mão direita. Os yippies não hesi-taram em amarrar uma bandeira vietcong em volta do General,enquanto jovens posavam para os fotógrafos, montadas na ga-rupa e no pescoço do cavalo de pedra.

Demonstração de íôrçase deu no primeiro dia

Chicago — O Vice-Presidente Hubert Humphrey demonstrousua força na convenção democrata, ao recomendar e obter, por1 358 votos a 955, a rejeição ria proposta feita ao comitê de cre-deliciais contra, a delegação do Texas, que teria menos negrose americanos rie origem mexicana que o exigido por lei.

Desde a abertura da convenção, Humphrey tem assegurado1080 votos (mil e oitenta) para vencer no primeiro escrutínio.Suas possibilidades aumentaram com a terceira recusa do Se-nador Edward Kennedy cle disputar a indicação, garantlnrio-lhe.hoje. os 230 votos necessários para a vitória.

A questão texana assumiu proporções de grande teste paraHumphrey, porque o Senador Eugene McCarthy se empenhoupesoabnente em criticar a ilegalidade em que se encontram asdelegações do Texas. Geórgia. Alabama e Virgínia quanto à pro-porcionaliclarie rie delegados brancos, negros e de origem mexi-cana. Apesar cle seu esforço e de contar com o voto rie delega-ções Importantes, como as de Illinois (118 votos), Califórnia(174 votos) e Noxa Iorque (190 votos), McCarthy obteve 9Õ5votos contra 1368 dados aos partidários de Humphrey.

AFL-CIO COM HHH

Um almoço oferecido pelo presidente da APL-CIO, GeorgeMeàny, e mais 350 do.s principais líderes sindicais norte-ameri-canos ao Vice-Presidente Hubert- Horatlo Humphrey dá a me-diria exata do esforço que os adversários de Humphrey terão defazer para derrotá-lo hoje à noite.

Em seu discurso de 15 minutos. George Meany. em nome dossindicatos que representa, fêz êste elogio à Administração John-son-Humphrey: "Como membro da AFL-CIO atrevesse! a Admi-nistração rie Roosevelt, os anos rie Truman, os anos de Eise-nhower e os de Kennedy mas, na dura realidade dos fatos, sempropaganda, nenhuma Administração tem íeito mais leis para o"pequeno povo'" — e nós estamos entre eles — do que a Adminis-tração John.son-Humphrey."

Entre as presentes ao almoço de Humphrey estavam I. \V.Ebel. presidente da União dos Metalúrgicos dos EUA 11 200 milfiliados e Joseph Keenan, secretário da Organização Internacio-nal dos Trabalhadores em Artigos Elétricos. Todos receberam oVice-Presidente com aplausos c em meio a discursos, num con-traste enorme com o ambiente informal rios escritórios rie McCar-t-hy na Michigan Avenue. a dois quarteirões do Conrad HiltonHotel, onde estão instalados os comitês cio Partido Democrata.

O que define esta fase da campanha cle Humphrey é suacalma aparente, predominando sóbre o nervosismo de alguns au-xiliares, partidários cle uma participação maior do PresidenteJohnson, Hubert, Humphrey tem a experiência de quatro con-vençóes, sabe íazer a "grande Jogada" e acha que o melhor éo Presidente Johnson ficar em seu rancho no Texas, recebendoinformações da convenção através do serviço especial moinadona Casa Branca. Para o Vice-Presidente dos EUA, é importantedesde já assumir o controle da máquina partidária, ser o centrodas atenções, e a convenção é o melhor momento para Iniciareste trabalho.

POSSIBILIDADES DE MCCARTHY

O Senador Eugene McCarthy cré na vitoria, mas a condi-ciona a uma série enorme de possibilidades, nem todas viáveis,Seu esforço atual visa a impedir que o Vice-Presidente Humphreyobtenha a indicação no primeiro escrutínio. Se isto fôr conseguido— afüinou um de seus auxiliares — teremos andado metaderio caminho.

Os auxiliares de McCarthy acham pequena a diferença dcvotos assegurada por Humphrey 11080> e McCarthy tcle 700 a800i, tendo como certo que. se Humphrey não conseguir a indi-cação no primeiro escrutínio, seu esquema ficará aberto ao ata-que dos partidários cle McCarthy, e tudo poderá acontecer.

A estratégia mccarthista tem muitos pontos fracos. O prin-clpal deles é o fato cle as delegações dos Estados onde McCarthyvenceu as eleições primárias terem obrigação de votar em seunome apenas no primeiro escrutínio. A parlir do segundo, seusvotos poderão ser dados a um outro candidato.

O grupo mais realista dos partidários rie McCarthy não acre-dita intimamente na vitória e, por isso, começou a bombardearos jornalistas e os convencionais com uma hipótese tentadora: aformação da chapa com Humphrey para Presidente e McCarthypara Vice.

0OMINGO i MAIS DOMINGO NO /Ouitandínhá"¦¦¦¦^ MkW ^LV ~T. \&èL_2 petrópolis • cidade imperial

l.o DE SETEMBRO - o internacional GE0RGIE FAME no "SHOW MILIONÁRIO" do SANTAPAULA QUITANDINHA CLUBE

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Jornal do Brasil, quarta-feira, 28-0-68, 1.° Cad. — 3

Tribunal cle Recursos julgaamanhã habeas-corpus dePedroso em favor de Jânio

Brasília (Sucursal) — O Tribunal Federal deRecursos julgará amanhã o habeas-corpus requeri-do pelo Deputado Oscar Pedroso Horta em favor doex-Presidente Jânio Quadros, confinado em Corumbápelo Ministro da Justiça.

Para a realização do julgamento, que se inicia-rá às 13h30m, não resta qualquer providência: estãopreparados o relator, Ministro Esdras Gueiros; a de-fesa, que poderá ser feita pelo Sr. Sobral Pinto, casoo Deputado paulista não ocupe a tribuna; e a Pro-curadoria da República, na pessoa do Sr. FirminoFerreira Paz.

INTERCA MBIO INICIAL

O PRECEDENTE

O habeas-corpus requeridoem favor do jornalista HélioFernandes, ao mesmo TribunalFederal de Recursos, quandoêle íoi confinado na ilha Fer-nando de Noronha e, porterior-mente, em Plrassununga, peloMinistro da Justiça, foi negadopen- seis votos a cinco.

Não participou desse julga-moino o Ministro Esdras Guel-ros, relator do habeas-corpusagora pedido em favor do Sr.Jânio Quadros. Declarou seuimpedimento, por ser parentedo juiz carioca ao qual o Pro-íessor Gama e Silva submeteua portaria que confinou o jor-na lista.

Assim, somente êle e o presi-dente da Corte, Ministro OscarSaraiva, não manifestaram ain-da seu pensamento quanto àlegalidade ou não do confina-mento de pessoas com direitospoliticos suspensos por atos ciaRevolução.

Os demais ministros da Cor-te já se pronunciaram. Seis ne-garam a ordem, entendendoque o Governo poderia confi-nar: são os Ministros MoreiraRabelo, Antônio Neder, GodóiIlha, Cunha Vasconcelos, OrnarCatunda e Enoch Reis. Cinconegaram competência ao Go-vêrno para impor essa penali-

dade: sâo os Ministros MárcioRibeiro (relator do habeas-corpus de Hélio Fernandes),Armando Rolemberg, CunhaMelo, Henrique D'Avila e Ama-rillo Benjamin.A PREVISÃO

Os que freqüentam assídua-mente o Tribunal Federal deRecursos prevêem o Indeferi-mento da ordem de habeas •corpus.

Mas em relação ao Judiciar!as antecipações de voto são pe-rigosas porque é fiequente cjulgador, procedidos novos cs-tudos da hipótese, evoluir parauma nova posição, às vezes atéInteiramente contrária à ante-rior.

O Dr. Firmino Ferreira Paz.3." subprocurador-geral da Re-pública, acha que, quanto aohabeas-corpus do Sr. JânioQuadros, os argumentos con-trârios à sua concessão sãomais relevantes porque não lheocorre um beneficio que o jor-nalista Hélio Fernandes pos-suía: um mandado dc seguran-ça da Justiça Federal, enten-dendo que èle poderia exercero jornalismo, sua profissão (eo confinamento íoi impostoporque o punido escreveu arti-gos contra o ex-Presidente Cas-telo Branco). É apenas umexemplo.

Militares se queixama Costa e Silva dos preçose estatísticas irreais

Oficiais ligados aos Marechais Odilio Dente eGaspar Dutra queixaram-se, em relatório encami-nhado ao Presidente da República, do "desestímuloem que vive a totalidade dos militares, vendo a in-satisfação popular crescer dia a dia, acompanhandoos preços."

Depois de traçar um quadro pessimista, o rela-tório, entregue em julho, lamenta que "autoridadesmais chegadas ao Presidente da República procuremmostrar-lhe apenas estatísticas falhas e aspectosróseos que absolutamente não refletem a realidade."

pais impulsionadorcs da Révò-lução cle Março de 1964."

LEMBRETE

Os autores cio relatório, quetém acentuada liderança juntoà oficialidade jovem e a cha-mada linha radical, lembram"as origens do Marechal Costae Silva e suas intenções de-monstradas antes de assumir oGoverno, com os compromissostáticos acertados com seus ca-maradas, numa época em quebastante duvidosa parecia suaascensão como sucessor do Ma-rechal Castelo Branco.'

Acentuam, a seguir, que "in-felizmente parece que algunsassessores procuram toldaraquela visão aguda dos proble-mas nacionais que S. Exa.sempre demonstrou."

ACUSAÇÃO

Acusam alguns órgãos encar-regados de controlar os preçose efetuar levantamentos e esta-tisticas como "enquistados depolíticos que preferem apresen-tar dados falsos ou sucumbir apressões de toda ordem paranão perderem seus rendososcargos, a elaoorarem dadosexatos e reagir aos que pressio-nam para elevarem exagerada-mente seus lucros em detri-mento da grande massa traba-lhadora "

O relatório alerta o Presidén-te "para a corrida eleitoreiraque já i- notada entre alguns deseus principais auxiliares queprocuram, com planos mirabo-lantes, obras suntuârlas oumesmo demagogia apregoadanos jornais, televisões e cine-mas, preparar seu caminho po-litico, esquecidos dos graves elnsolúvcis problemas que afli-gem o pais há décadas, princi-

CONCESSÕES

Aponta, a seguir, uma relaçãode nomes "de revolucionários deprimeira hora, substituídos porin.iunções políticas estranhas aomovimento moralizador de 1964,ainda mais que dirigidas por'antigos contra-revolucionáriosatuantes no desgoverno que an-tecedeu a Revolução."

O relatório alerta o Maré-chal Costa e Silva "para o pe-rigo dessas concessões c para oabandono a que foi relegada aauscultação sincera dos proble-mas populares, bem como apouca importância às adver-tências dos inspiradores e arti-culadores da Revolução."

QUEIXA

Os oficiais descontentes ci-tam nominalmente os Maré-chais Denls e Dutra, "os maisdignos depositários da confian-ça militar, hoje relegados aoesquecimento, vendo não só de-saparecer da administração osnomes por élcs indicados, co-mo ainda não estarem receben-do o respeito devido por suaatuação passada."

Admite-se entre os militaresda linha mais radical um es-tremecimento, ou pelo menos oesfriamento das relações entreos Marechais Costa e Silva, deum lodo. e Odilio Denis e Gas-par Dutra, de outro, caso seconcretizem as substituições doSr. Anisio Rocha, no Institutode Resseguros do Brasil, e doSr. Lopo Celho, na Organiza-ção Internacional do Trabalho.

Políticos da Arenacondenam otimismo

As figuras politicas mais im-portantes da Arena se queixamde que o Presidente Costa eSilva e seus ministros conti-nuam empolgados com a obraadministrativa e pensando to-dos eles que realizam o maiorGoverno a que êste pais já as-sistiu nos últimos tempos.

Dentro dessa colocação —acentuam os meios politicos daArena — torna-se pràtlcamen-te impossível qualquer conver-sa que venha a ter consequên-cias. A opinião quase unânimena Arena é a de que o Governonecessita de umr, reformulaçãoministerial, mas o Presidentenáo permite sequer a discussãodo assunto.

ULTIMA OPORTUNIDADE

A porta que os políticos con-sideram mais fácil para umdiálogo com o Governo sóbrea realidade nacional foi a cons-tituição da Comissão da Arena,que examina e debate o PlanoEstratégico de Desenvolvimen-to. Com criticas e sugestões aoprograma, acreditam os políti-cos que poderão contribuir po-sitivamente para situar a cias-se política no processo das de-cisões governamentais. Pensameles que. ao participarem dasdiscussões cm torno do Planode Desenvolvimento do Govêr-no, estão abrindo a última

oportunidade que se oferece aum efetivo entendimento doExecutivo com o seu Partido ea classe política.

Acreditam também os poli-ticos governamentais que, sehouver êxito nesse eriténdimen-to. isso poderá se constituir noprimeiro passo seguro e realpara aberturas verdadeiramen-te democráticas. Lembram, apropósito, o-; oue advogam essatese que o Ministro Hélio Bel-trão, responsável pelo plano,está cansado de frisar que odesenvolvimento econômico dopais só pode ser feito com aparticipação popular e a con-tribuição de tôdas as classessociais. Dentro desse raciocínio,é importante a participação daclasse politica, pois que ela seconstituiria no elo de ligaçãoentre o povo e o Governo.

O Deputado Rafael de Al-meida Magalhães apresentousubstitutivo ao Plano de De-senvolvimento, no que foi re-batido pelo Sr. João Paulo dosRei.s Veloso. secretário-geraldo Ministério do Planejamen-to. Já o Senador Carvalho Pin-to. que preside a Comissão daArena, acha que o plano, deum modo geral, é multo bom.Diante dessas duas opiniões,ressalta-se que o mais impor-tante foi alcançado, isto é, co-locar em debate, pela classe po-litica. um plano governamen-tal que em breve será aplicado.

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O vice-Premier. áa Guiana (ao centro), assinará hoje. nm acordo, cultural com o Sr. Magalhães Pinto

Assembléiase congratulacom todos

Belo Horizonte (Sucursal) —Para aprovar voto de congratu-lações ao Governador Israel Pi-nheiro, a Assembléia teve cíe secongratular com todos os ex-governadores, com o PresidenteCosta e Silva e com o ex-Presi-dente Juscelino Kubitschek.

O requerimento de congratu-lações, com vistas à assinaturado convênio entre a Cemig e aEletrobrás, foi obstruído pordeputados do MDB e pelos daex-UDN. A fórmula conciliató-ria surgiu através de emendasque o desfiguraram.

DUAS EMENDAS

A primeira emenda aprovadafoi cle autoria do Deputado Se- 'bastião Fabiano (MDBi, queestendeu as congratulações aoSr Juscelino Kubitschek "peloexcelente Govèmo que realizoue por ser o fundador da Ce-mig " A segunda, do DeputadoMilton Sales (Arena), congra-tulou-se com todos os ex-gover-nadores mineiros e com o atualPresidente da República. O vo-to de congratulações ao Sr. Is-rael Pinheiro foi proposto peloDeputado Jarbas Medeiros(Arena).

Bispo achaTFP alienadae subversiva

Salvador (Sucursal) — O aba-de do Mosteiro de São Bento,Dom Timóteo Amoroso Anas-tácio, classificou ontem a So-ciedade Tradição, Familia ePropriedade de " extremistasubversiva, porque se preocupaem alienar a Igreja do processohistórico, afastando-a das cau-sas populares."

Dom Timóteio confirmou aspalavras do Arcebispo de For-taleza, Dom José Delgado, se-gundo o qual os católicos queassinam manifestos da TFP po-derão ser punidos pelas autori-dades eclesiásticas.

DA EXCOMUNHÃO

Segundo o Cànon 2 331, éconcedido ao Papa ou bispo lo-cal o direito de punir os cato-licos desobedierites à autorida-des religiosa, podendo inclusiveser excomungados, além cle ou-trás penas.

O abade disse ainda que aTFP age contra a auto .idadeda Igreja "no esforço ingló-rio de mantê-la desvinculadadas causas populares c depen-dente de caprichos do sistemapolítico dominante."

Elisabetevirá apesarde seu luto

Londres (AFP — JB) — Amorte da Princesa Marina cleKent "certamente não muda-rá o.s planos de sua sobrinha, aRainha Elisabete, cm visitar aAmérica Latina cm novembro."

A informação é do porta-vozdo Palácio de Buckinghain aoser indagado a êsse propósitoquando soube do falecimentoda princesa.

NO RIO

Depois dc observar e estudarem todos os seus aspectos a ro-ta a ser cumprida pelo aviãoque transportará a Rainha Eli-.sabete, regressou a Londres opiloto Basil D'OHveira, que veioao Brasil especialmente paraésse fim.

O piloto, filho de pai portn-gués e mãe inglesa, tendo nas-cido em Southport. na Ingla-terra, é o comandante do AirSuport Command, da RAF, eresponsável pelo planejamentoe execução de todos os vôos daFamilia Real e de altos funcio-nários do Governo britânico.

Vasconcelos Torres aplaude Brasil acertaJB e classifica a Baixadacomo o "Nordeste sem seca"

cooperaçãocom a Guiana

Brasília (Sucursal) — O Senador VasconcelosTerres se congratulou ontem no Senado com o JOR-NAL DO BRASIL pela reportagem publicada domin-go último, sobre a Baixada Fluminense, que o oradordenominou de "Nordeste sem seca", bem como pelo"magnífico editorial intitulado Os Severinos."

Estendeu o orador suas congratulações de for-ma especial ao diretor do JB, Sr. Nascimento Brito,cumprimentando-o pela orientação elevada que vemdando ao Jornal, que há muito se tornou um órgãorealmente nacional.LEVANTAMENTO

— Eu me congratulo — dis-se o Sr. Vasconcelos Torres —com a direção do JORNAL DOBRASIL, que. antes do esplén-dico editorial, já levantava to-dos os problemas da Bai:;ada,numa grande reportagem SÔ-bre desníveis sociais nessa re-gião fluminense, acentuandoque eles sâo cada vez maiores,e exibindo fotografias cruéis:crianças sem escolas, a morta-lidade infantil atingindo indi-ces alarmantes, e, paradoxal-mente, ali se desenvolvendouma indústria que não tem asustentá-la uma população sa-

dia como deveria se dar. casotivéssemos planejamento e de-senvolvimento."

Lembrando a concentraçãode nordestinos na Baixada, oorador frisou que "esses Seve-rinos estão espalhados em mi-nha terra e o JB sai a campopara defendê-los", salientandoa grandeza do desafio existen-te no editorial, quando, porexemplo, indaga: "Como colo-nizar a Amazônia, como fazera reforma agrária em outrospontos críticos do pais, se alimesmo, pertinho da antiga ca-pitai, não sc pode colonizar aBaixada Fluminense?"

Senado aprova 4.a Etapado Plano da Sudene e recusaa ampliação de sua área

Brasília (Sucursal) — O Senado votou ontem ànoite, projeto que aprova a 4.a Btapa do Plano Di-retor da Sudene, introduzindo-lhe diversas modifica-ções, daí resultando sua devolução à Câmara dosDeputados, a fim de que esta se pronuncie definiti-vãmente.

Votando a bancada do Nordeste de forma ma-ciça, foram repelidas as emendas que introduziammudanças importantes no projeto, como a que in-cluia o Espírito Santo na área de incentivos fiscais,aprovando-se também a que suprimiu a inclusãode Barreiro Grande, obtida na Câmara e defendidapor Minas Gerais.GOVERNADOR

O Governador Israel Pinhei-ro lançou, pelo telex, mn apé-3o a todos os senadores, a fimde que a inclusão de BarreiroGrande fosse mantida, justifi-cando êsse seu interesse deferma algu m a representariadano ou prejuízo para o Nor-dê.ste.

A despeito dos esforços desen-volvidos pelos Sensdores Mil-ton Campes, Nogueira da Ga-ma e pelo Deputado Israel Pi-nheiro Filho, que acompanhoutôda a tramitação do projetono Senado, a pretensão minei-ra, como a dos capixabas, foicompletamente esmagada pelaposiçáo uniforme das bancadasdo Nordeste, apoiadas pelamaioria dos representantes doNorte.

BATALHA

Com isso, se deslocou para aCâmara a batalha final dosmineiros, que já pocleráo, como apoio dos representantes doEspírito Santo, alcançar a re-jeição da emendai supressivado Senado, mantendo os depu-tadas sua decisão anterior.

O Senador Milton Campos,falando ontem no Senado, dis-se que não havia em sua po-sição regionalismo nem quebrads principio algum que tivessenorteado a criação do Polígo-no das Secas, cuja fixação re-sultou "de motivações sócio-econômicas de alto sentido po-Íítico", dai abranger o Poli-gono, legalmente, uma regiáomuitas vezes maior do que adefinida dos fatores climáti-cos ou geológicos, bem comodele estarem excluídas áreasque, climática e geològlcamen-te, nele teriam que estar inclui-das.

Disse que. por isso, a áreada Sudene foi fixada para umtotal de 1385 366 quilômetrosquadrados, quando o clima ári-do abrange apenas cerca de ..425 000 quilômetros quadrados.Mostrou, por outro lado. que amelusão de Barreiro Grande

atendia a importantes objetl-vos da Sudene, bem como a de-flnitiva implantação da mudan-ça da capital.

INTERIORIZÀÇÃO

Negou o Senador MiltonCampos procedência do argu-mento cle que a inclusão deBarreiro Grande determinariauma concentração de iniciati-vas que seria prejudicial aoNordeste, mostrando, com da-dos oficiais, que, até 1066, 70(,i>dos projetos aprovados pelaSudene se destinaram a ape-nas três Estados, ao mesmotempo que a percentagem atri-buida á área mineira era mi-nlma, não indo a 0,9?l.

— É que as aplicações da Su-dene têm-se concentrado nafaixa marítima, quando o seuobjetivo maior é precisamentea interiorizàção dos Investi-mentos, razão que justificou acriação dc Brasília e que seriaalcançada com a Inclusão deBarreiro Grande, um passoimportante nessa interiorizàção.

Vários outros oradores abor-datam o problema, tendo o Sr.Carlos Lindenberg (autor deemenda estendendo a árca daSudene ao Espirito Santo)afirmando existirem atualmen-te 300 mil retirantes, que nãosão fruto da inclemência dotempo mas do total abandonoem que sc encontra, há muitosanos, aquele Estado. Mostrouque a erradicação dc cafèzaisreduziu a produção capixaba aum terço, criando gravíssimosproblemas para uma região queé, hoje, talvez a mais necessi-tada e abandonada.

O Sr. Nogueira da Gama fêzapelo para a manutenção dainclusão de Barreiro Grande,mostrando a total improcedên-cia dos argumentos dados con-tra essa inclusão. Leu dadosoficiais para mostrar que a rc-gião mineira do Polígono temobtido apenas 0.2rí dos recur-sos da Sudene. enquanto cons-titui área das mais pobres dopaís, onde há doenças t misé-ria.

O incremento tía cooperaçãotécnica e cultural entre o Bra-sil e a Guiana íoi debatido on-tem, à 'tarde, no Itamaratl,pelos chanceleres dos dois pai-ses e por diplomatas bra.silei-ros e pela missão da Guianaque chegou ontem ao Rio.

Um acordo cultural, o pri-meiro documento internacionalentre os dois países, será assi-nado hoje à tarde, prevendo atroca cle bôkas-de-estudos pa-ra cidadãos brasileiros e guia-nenses e a realização de ex-posições de arte nas capitaisdo Brasil e da Guiana. O acôr-do será assinado pelo Minis-tro Magalhães Pinto e p?loVlce-Primeiro Ministro daGuiana, Sr. Ptolomey Alexan-der Reid, chefe da missão queestá no Rio.

AMIZADE

No encontro de ontem dosMinistros Magalhães Pinto eShridath Surendranath Ram-phal, no Itamarati, do qualparticiparam também o Minis-tro das Informações da Guia-na, Sr. Martin Wylde Carter,e os Embaixadores brasileirosGibson Barbosa e Maury Gur-gel Valente, o Ministro das Ne-gócios Estrangeiros da GuianaaíÉrmou que seu país admirao nível de desenvolvimentoeconômico alcançado pelo Bra-sil c o progresso da indústria,revelando o desejo de ampliaras relações econômicas e íorta-lecer os laços de amizade queunem os dois paises.

Viana estudao PlanoEstratégico

Salvador (Sucursal) — O Go-vernador Luís Viana Filho in-cumblu ontem diversos Secre-tários cle Estado de estudar oPlano Estratégico cle Desenvol-vimento Econômico, elaboradopolo Ministério do Planejamen-to, e pediu que cada um, emseu setor, apresente sugestões.

O documento foi recebido on-tem pelo Governador, que ime-diatamente reuniu os auxilia-res diretos c leu para eles oplano e a carta que o acompa-nha, do Senador Carvalho Pin-.to, presidente da comissão daArena incumbida de estudar amatéria.

Presidentefixa efetivode oficiais

Brasilia (Sucursal) — O Pre-sidente Costa e Silva assinoudecreto ontem fixando a dis-tribuição das funções de ofi-ciais do Exército, em cada áreae em cada posto.

O decreto entra em vigores-te més e prevê um efetivo dc340 coronéis, 665 tenentes-coro-.néis. 1 345 maiores, 2 345 ca-pitães, 1 463 primeiros-tenentesp um número variável para oposto de segundo-tenente.

EFJETIVO

Para os coronéis haverá 105funções privativas, sendo 41 naInfantaria, 29 na Cavalaria, 22na Artilharia e 18 na Enge-nharia. As funções gerais pa-ra coronéis serão 230, das quais97 na Infantaria, 38 na Cava-larla, 88 na Artilharia e setena Engenharia.

Os tenentes-coronéis terão248 funções privativas e 417 ge-rais. Os majores 639 funçõesprivativas e 706 gerais e os ca-pitães 1 493 privativas e 852gerais.

Os primeiros-tenentes terão282 funções privativas c 1 181gerais e os segundos-tenentes181 funções gerais, com núme-ro variável de efetivo.

Antônio Carlos Osório achareforma agrária necessáriapara fixar o homem à terra

Mesmo reconhecendo a necessidade de se esti-mtilar o acesso à terra, o presidente da AssociaçãoComercial do Rio, Sr. Antônio Carlos Osório, disseontem que por reforma agrária entende mais a ne-cessidade de se efetivar uma modificação geral nopanorama agrícola brasileiro.

Afirmou defender há tempos para o campo bra-sileiro aquilo que lhe parece ser a melhor e únicasolução: a criação de complexos agroindustriais, talcomo funciona nos países desenvolvidos, com a con-sequente fixação do homem à propriedade.SISTEMA

Explicou o Sr. Antônio Car-los Osório que não tem a me-nor dúvida de que o acesso àterra deve ser estimulado detodas as formas possíveis, masque a reforma mesmo deve serrepresentada pelo mudança nosistema de se trabalhar a terra,de se conseguir maior produti-vidade.

— A palavra reforma agrárianão mais se adapta ao mundode hoje. A reivindicação quenormalmente se faz sob êssetitulo, representa um sistemaque não é aplicável ao casobrasileiro, pois a simples dis-tribuição de terras é muito pri-mária para que representequalquer solução definitiva.MODERNIZAÇÃO

Afirmou o presidente da As-sociação Comercial do Rio quea imperativa necessidade doBrasil de hoje é mais ampla erepresenta uma modificação

efetiva do panorama agrícolanacional, c isso compreende,na sua extensão total, umaenorme gama de implicaçõesno que diz respeito náo só afacilitar a uma maior númeroo cultivo da terra, como im-pulsionar aqueles que a dc-tém, ou passem a possui-la,uma modernização dos meto-dos, visando uma produção ca-da vez maior.

No seu entender, a criaçãode núcleos agroindustriais, paraque cada região industrializeaquilo que produz, é o que podepassar a representar a verda-deira reforma agrária. Cumisso de conseguiria a fixaçãodo homem à terra, mesmo quefósse através da fábrica: acriação de uma mão-de-obraespecializada c, portanto, maisbem paga; e sé obteria uniconseqüente maior estímulo ao.produtor agrícola, que teria acerteza do aproveitamento dasua produção e do seu rece-bimento sem espoliação.

Arzua na Câmara se negaa falar mais sobre IBRA

Brasília (Sucursal) — O Mi-nistro da Agricultura, Sr. IvoArzua, disse ontem na Comis-são de Agricultura da Câmaraque náo poderia prestar novasinformações sobre os motivosque determinaram o afasta-mento do Sr. César Cantanhe-de e a intervenção no IBRA,porque a comissão de inqué-rito ainda não concluiu seutrabalho.

Acrescentou que o interven-tor, General Luis Carlos Tou-rinho, ainda não terminou seurelatório ao Presidente Costae Silva sóbre suas investiga-ções e "como se trata de ma-teria delicada, não quero aquiincorrer em injustiças ou fa-lhas."HELICÓPTERO

O Sr. Ivo Arzua, interroga-do por vários deputados, en-tré os quais os oposicionistasJosé Mandeli e Cid Carvalho,sobre o afastajmento do Sr.César Cantanhede, limitou-se aler a nota oficial publicada pe-la imprensa, na qual rebate

criticas feitas pelo cx-presiden-te do IBRA.

Reafirmou, assim que ficouapurado que a direção do Ins-tituto efetuou pagamentos doforma irregular na compra dcum helicóptero, que somarammais de NCrS 30 mil.

ICM

O Ministro informou queapresentou ao Presidente daRepública um estudo sóbre oICM. propondo que a taxa doimposto, de responsabilidade doprodutor rural, seja reduzidaem 30',,'.

Declarou também que o pro-blema cio módulo estava sen-do reexaminado, a fim de quefossem adotadas faixas modu-lares variáveis, em substituiçãoao sistema rígido vigente.

— A reforma agrária seráimplantada atendendo a umcritério regional, de vez que adisparidade entre as caracte-risticas de cada região não per-mite um tratamento uniforme,e, no caso, irreal.

Uma questão de lempoDepartamento cle Pesquisa

Dificilmente haverá neste vnl.-! nina questão que tenha sidoalvo de tantos debates. Dificilmente haverá outra que tenhacavado um abismo tãc profundo enlre os projetos postos nopape! da lei e os resultados apresentados pelos fatos em si.

Conta o historiador José Honório Rodrigues que loco que seproclamou a Independência, houve quem cuidasse dc alertar anação sôbrc os erros da "viciosa distribuição de terras." Foimn português que residia no Brasil hà lll anos. Muito precavido.o homem resolveu ficar no anonimato. Publicou vm livro, Memó-rias Económico-Politicas sóbre a Administração Pública no Brasil.Propunha que se entregassem terras' aos lavradores que dela.?necessitassem.

De- lá para cá continuou-se a falar de. reforma agrária edistribuição de terras. Mas a matéria é explosiva e até hojenenhum Govèmo teve ocasião ou forças para revolucionar asestruturas do sistema agrário brasileiro, tão arcaicas que, nodizer do Ministro do Planejamento, estão a comprometer ti. pró-pria estratégia geral do desenvolvimento econômico e social dopais.

Verificaram-se, ê certo, distribuições limitadas dc terras. Der-ruba.da a Monarquia, terras públicas foram entregues a colonosestrangeiros, nos Estados do Sul. Mas, em caso algum, chegou-sea -unia alteração profunda no sistema dás grandes propriedades.Esgotado o recurso de distribuir terras públicas, o problema voltoudc forma mais aguda.

A SUPRA

Quando o Presidente Joáo Goulart assinou o decreto queconsiderava de interesse social as terras situadas ao longo dasrodovias c ferrovias federais, acreditou-se que estava encerradaa primeira fase da luta pela Reforma Agrária. Acreditou-se quea Supra ia deixar o marasmo burocrático para sc lançar nosazares da realização prálica.

A primeira discussão a respeito da Supra se armou cmtorno de seu nome. Devia ser Superintendência da Politica daReforma Agrária, ou simplesmente Superintendência da Refor-ma-Agrária? Chegou-se a sugerir que fosse apenas Supra, limi-tada a- "orientar" a politica da terra.

No dia 24 de janeiro de 19R4, foi assinado, no Palácio dasLaranjeiras, em solenidade presidida pelo Chefe da Nação, umconvênio entre a Supra e os Ministérios militares. A estes, en-iregava o Governo a complexa tarefa do levantamento aéreo etopográfico das referidas áreas, as que poderiam ser exipro-priadas se improdutivas.

A agitação pela Reforma Agrária, ou contra ela. foi numcrescendo, com a participação, no Nordeste, das famosas Liga:,Camponesas, que se proclamavam dispostas a consegui-la "nalel ou na marra."

O IBRA

Em outubro de 64, o Presidente Castelo Branco apresentouo projeto de Estatuto da Terra, logo aprovado pelo Congresso.Compreendia quatro titulos, o segundo dos quais era o da Re-forma Agrária. Criou-se um órgão para executá-la. o InstitutoBrasileiro de Reforma Agrária (IBRA), que tanto deu no qur.falar ultimamente.

Mas o Estatuto da Terra, na opinião do Ministro do Pia-nejamento. manifestada em exposição de motivos, não conse-guiu, depois de quatro anos, alcançar resultados satisfatórios.Volta-se, assim, à fase. que já parecia transposta, dos grupos detrabalho para estudar leis e regulamentos que permitam a Re-jorma Agrária. Mas é preciso fazer a reforma, ou falar nela,pois. disse o Ministro do Planejamento, a sua falta já está com-prometendo a própria estratégia geral do desenvolvimento eco-nômico e social do pais.

CLUBE DE ENGENHARIAHOJE, AS 18 HORASConferência do Cmte.

CELSO FRANCOsobre

"0 TRÂNSITO NA GUANABARA'

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4 — 1.° Cad., Jornnl do Brasil, quarta-feira, 28-8-

Coluna do Castello

Goulart aceita aaliança com Jânio

Brasilia (Sucursal) — Está o DeputadoOsvaldo Lima Filho formalmente autorizado _pelo Sr. João Goulart a estender a mão aoSr. Jânio Quadros, propondo-lhe uma aliançapolítica que poderá incluir os Srs. JuscelinoKubitschek e Carlos Lacerda ou ficar restritaaos setores sujeitos à influência dos dois pri-'metros. Regressou ontem a Brasília o emissárioenviado a

'Montevidéu. Trata-se do DeputadoMáuriliò Ferreira Lima, que traz para o Sr.Osvaldo Lima Filho uma carta que pouco dize um relato verbal cnm que pensa transmitirem minúcia o pensamento do chefe cassado doextinto PTB.

Na carta, o Sr. João Goulart, pede ao ¦Deputado que funciona como seu delegado po-litico que visite em seu nome c Sr. Jânio Qua-dros, "para lhe fazer sentir minha solidarie-dade pelas provações • que está lhe causandosua corajosa tomada de posição." Afirma o ex-Presidente que "ê chegado o tempo da uniãode todos nós aue temos responsabilidades paracom às camadas humildes que são as princi-pais vítimas da situação que se implantou emnossa Pátria." Não menciona os Srs. Jusceli-no Kubitschel: e Carlos Lacerda, implícita men-tc abrangidos pela articulação reencetaàa. Ma-nifesta, porém, o desejo de que seja consulta-do o Sr. Miguel Arrais; de quem não tem no-tícias há bastante tempo.

O Sr. Osvaldo Lima Filho viajará paraCorumbá nos próximos dias. Provavelmente,a quatro de setembro. Antes deverá reunir-secom seus companheiros trabalhistas, ouvir osdemais próceres do MDB ligados ao movimen-to frentista e acertar com o Sr. Renato Archera parte referente aos Srs. Juscelino Kubits-chek e Carlos Lacerda.

O ex-Ministro cia Agricultura tem agora¦uma base sólida para trabalhar na idéia da"ação conjunta das oposições." Veio a adesãoâo'Sr. João Goulart, que o capacita a operarem termos de arregimentação do PTB. E jáhavia chagado, pouco antes, a notícia de queo Sr. Jânio Quadros acolheu satisfatoriamen-te a perspectiva da articulação.

Sobram razões para duvidar-se que o Sr.Carlos Lacerda aceite inserir-se nessa novafrente. Também, embora não tanto, em re-lação ao Sr. Juscelino Kuoitschek. E' verdadeqv.e o ex-Governador da Guanabara não dese-ja romper as relações que lhe ficaram da fren-te ampla. Mas não estará nos seus planos arecomposição de compromissos que considerouprejudiciais quando deu por esgotada a ãlián-ça anterior e permitiu que ela fenecesse. OSr, Carlos Lacerda prosseguirá empenhado nareconquista da influência militar. Seu cami-nho corre em direção oposta ao entendimentocom os Srs. João Goulart e Jânio Quadros, so-bretudo quando se assinala a intenção de reu-nir ai o Sr. Miguel Arrais.

A prosperar a idéia proposta pelo Depu-tado Osvaldo Lima Filho, será rnãis fácil su-por que ela evolua no sentido da união dasoposições situadas entre o populismo e umafaixada esquerda. Conhecida a cordialidadepolítica que sempre existiu entre os Srs. JânioQuadros e Leonel Brizola. é lícito prever uniesforço para atrair também o ex-Governadordo RÍo Grande do Sul, apesar do seu notóriodesentendimento com o Sr. João Goulart.

. Em alguns setores do trabalhismo, a ar-ticulação comandada pelo Sr. Osvaldo LimaFilho gera a esperança de que se poderá ten-tar estruturar novo Partido Trabalhista, capazãe absorver tóda a gama do populismo.

Corumbá movimentada

A cidade de Corumbá estará movimenta-da a partir do fim ãa semana. O DeputadoGastone Righi informou que seguirá para lána sexta-feira) para tratar de questões do ja-nismo paulista. Irá em companhia do Depu-tado Pedroso Horta, que relatará ao ex-Presi-dente o resultado do julgamento do habeas-corpus impetrado em seu favor no TribunalFederal de Recursos. Como se sabe, a questãoserá decidida amanhã pelo TFR.

Diálogo, participação e democracia

O presidente da Arena ãe Minas, Depu-tado Guilherme Machado, mostra-se muitocontente com o desenrolar ãos áebates queabriu em Belo Horizonte a respeito ão PlanoEstratégico ão Governo. A iniciativa é ãaArena, mas quem examina o assunto não é oPartido, o qual não terá nenhuma, interferên-cia nas conclusões a que chegarem os repre-sentantes áas federações de trabalhadores, dosestudantes e das federações ãos empresários.

Entende o Sr, Guilherme Machaâo que épreciso promover intensamente encontros àes-tinaâos a possibilitar o debate livre das ques-toes nacionais. Tal áeve ser a preocupação daslideranças politicas empenhadas em assegu-rar ao país as condições da ordem democráti-ca. Criar e multiplicar oportunidades para olivre exame dos problemas e o equacionamen-to das suas soluções "é pressuposto básico daidentificação do povo com os grandes lancesda luta pelo desenvolvimento." A política, âe-finida como "o exercício do espírito público",não poderá ficar circunscrita à área dos poli-ticos militantes. Ela reclama a participação detodos os cidadãos, salienta, e principalmentedos que têm responsabilidades de direção nosdiversos níveis e setores áa organização na-cional.

Repouso do guerreiro

i7M

A comissão desiçnaáa pelo MDB para vi-sitar os estudantes presos no quartel da l.aBateria Independente de Canhões Automáti-cos Antiaéreos não pôde passar, ontem, doportão da guarda. O aliciai de dia pediu queos deputados voltassem hoje, porque ontemnão havia expediente. "Estamos descansandoda parada do Dia do Soldaâo" — explicoiu

/)'Alembêrt JaccourlRf(l.itor-siil»titiito

Cola dizque atentadoé "burla"

Belo Horizonte (Sucursal) —O Deputado Cnrlos Cota, doMDB. nflrmou ontem, dn tri-bíina dn Assembléia Legisla;!-vn, que o anunciado atentadocontrn n Usiminas "nfto passoude autêntica burln e mentira."

Parn êle, tudo nfto pnssou de"uma Invenção dn direita ar-rependida que desejn levar oGoverno Federa' a consideraro município de Ipntingn comode Interesse da segurança na-cional. e evitar assim que seusprefeitos sejam eleitos pelopovo."

ACUSAÇÕES

Disse o parlamentar que "o

que existe em Ipatln<?a é exa-tamente o contrário, pois oterrorismo é praticado pela em-presa contra os operários. Elaos coage n optar em favor doFundo tlc Garantia por Tem-po de Serviço, sob a ameaça deque, se não o fizerem, serãodispensados sumariamente."

Polícia não acha maioria dos {jgSrâlassaltantes do Banco da Bahia

Noite escura, estradadeserta, pneu furado ea lanterna falhando:nãoébom nem pensar...

PorvKa logoas superduráveispilhasNATIONALem sualanterna e...boa viagem.As novas pilhas National-as únicas verde-ouro - sãoo que há de mais avança-do: extra duráveislExija sempre pelo nome*.Filhas Naticnai, fabricadaspela maior indústria eiétri-ca e eletrônica do Japào.

MAIS VIDAPARA

SUA ALEGWAI

PILHASNATIONAL

Mátsúsrilta ElectricBrasileira Ind.e Com. Ltda.Sâo Paulo

Policiais da 17.a DD e da lnvnr-nada de Olaria chegaram a lr ontematé a Raiz da Serra, na Rio—Petró-poils, em procura d. seis dos seterapazes que assaltaram a agência doBnnco da Bahia em São Cristóvão,tlenois de inúmeras Investigações naz:.ia rural, principalmente em SantaCruz e Vila Kennedy.'

As informações do motorista Na-milson Clprlano da ç-jst-a e da tia deJorge da Donga e a semelhança en-tre o assalto de anteontem e o doBanco Predial, em Itaguai, em maio,p3 mi.iram'à Policia prender um dosladrões — Elvidlo da Silva Leonardo— e identificar os restantes.

As pistas

Nr.milson contou à Policia quedois ranazes apanharam seu táxi naRua Senhor dos Pa_wqs. mais ou me-nos ás !0 horas, e mandaram rumarpara a Zona Norte, passando pela RuaOito de Dezembro, na Mangueira, on-

: de um d_s passageiros falou rápida-mente de dentro do carro com umamulher Idosa. Em seguida, rumarampara Vila Isabel, ende. de revólveresem punho, imobilizaram o motoristae fugiram com o carro.

Ò motorista, depois de dar queixaà 20.n [Delegacia Distrital, foi paracasa (Rua Circular, 94 — Caju). De-pois do assalto, os policiais relaciona-ram o fato e foram procurar Na-milson.

Reconstituindo o roteiro com os

H

RADIOmusica e mjormaçãoí

JB_

assaltantes, Naonilson e os policiaisohegaram até a Mangueira, onde porcoincidência voltaram a encontrar amulher.— Minha senhora — disseram ospoliciais — seu sobrinho foi atrope-lado e está passando mal. Onde élemora?' — Meu sobrinho? Ah, é o Jorgeãa Donga, coitado. Êle mora cm VilaKennedy.,

O estalo

A partir desse dado, os policiaislembraram do assalto praticado porJorge Gomes de Morais, no dia 31 demaio, contra a agência do Banco Pne-dial, em Itaguai, e verificaram suasemelhança com o da agência do Ban-co da Bahia, de acordo com a descri-çáo feita ueids funcionários do banco.

O assalto de Itaguai foi pratica-do por um elevado número de assa1.-tantes — nove — e o de anteontemper sete. Em nenhum dos dois os la-drões usaram máscaras ou tiveramgrande preocupação com posterior re-conhecimento. Estavam igualmentearmados de revólver 45 e procederamcom a mesma rapidez: cerca de 15minutos. Em nenhum dos dois houveviolências.

No assalto de Itaguai. os assai-tantes levaram NCrÇ 18 mil e a In-vernada de Olaria, sete dias depois,capturou oito membros da quadrilha,inclusive Jorge da Donga e Valdir Ca-misão, na Vila Kennedy. Estes dois

últimos conseguiram fugir recente-mente e organizaram outra quadrilhacom a qual assaltaram e levaramNCrS 41 mil.

AJ firme

O Secretário de Segurança, Gene-ral Luis de França Oliveira, reveloucatem que já está sendo estudado oestabelecimento de um sistema dealarma ligando as agências bancáriasàs Delegacias Distritais mais próxi-mas e a um setor especifico na Poli-cia Contrai, de mocío a permitir aimediata ação da Policia em caso dequalquer anormalidade nos bancos.

Adiantou que o sistema está emfase de planejamento, mas para fun-cionar exibirá grandes importânciascom as quais o Governo não pode ar-car. Dc?sa maneira, o sistema eAtrô-nico somente poderia ser colocado emprática com o firiaáciaimeht- dos ban-cos interessados na proteção.

O General Luis de França Olivei-ra há um mès convocou reunião combanqueiros da Guanabara para exporas medidas de segurança que deveriamadotar diante da eventualidade de as-saltos que, na ocasião, eram mais in-tensos c quase diários em São Paulo.

O Secretário de Segurança consi-derou que as medidas foram em par-te adotadas e que o assalto à agênciado Bnnco da Bahia não foi por rela-xamento ou descuido, mas pela sualocalização, mn pouco distante, o quefacilitou1 a ação dos bandidos.

Polícia paulista quer começar tudo de nôvo

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São Paulo (Sucursal) — Os mais des-taoados policiais paulistas constataramque c preciso começar tudo de novo, poisnão têm uma só pista para descobrir osautores dos 32 nssaltos a bancos ocorri-des no Estado nos.últimos meses c quederam aos ladrões um lucro dc quaseNCrS 500 mil.

Esses policiais acham que seu traba-lho com os 18 homens detidos e entre-gues no DOPS já terminou sem que seconseguisse qualquer progresso nas in-vestigaçôes para a descoberta das qua-drilhas que agiram em Sáo Paulo e ago-ra já atuam em outros Estados. Por isso,pensam em considerar que os autoresseriam mesmo assaltantes comuns, queatuam sem visar fundos parn subversão,como se pensava anteriormente.

TESE DA INTERPOL

üm policial da Interpol admitiu queoperam no Brasi! várias quadrilhas es-peciallzadas em diversos tipos de assai-tos.

Disse èle:Embora possam ser formadas de

brasileiros, è quase certa a presença deestrangeiros que se teriam mudado parao Brasil por uma das fronteiras secas.Esses delinqüentes, originários do Uru-guai, Chile e Argentina, saberiam das de-íiciências da Policia de São Paulo, quenão está equipada para reprimir e pre-venir esse tipo de crime.

E continuou:Depois de conseguir bons resulta-

dos em São Paulo, onde aumentaram oscrimes na medida em que os policaiismais se convenciam de que os assaltostinham razão política, os assaltantes so-mente teriam resolvido transferir-se pa-ra outros Estados quancio foi descobertoo grupo do qual faziam pnrte oficiais daForça Pública e alguns civis. Esses ele-mentos só confessaram um assalto, o dePerus. Então, o restante deveria ser atri-buido a outros grupos aos quais esses

delinqüentes internacionais podariampertencer.

HA LIGAÇÃO?

A possibilidade de uma ligação entrea quadrilha que assaltou uma agênciabancária em Belo Horizonte e o grupo :ieassaltantes e terroristas presos em SáoPaulo está sendo estudada pela Policia.

O delegado Ernesto Dins, do Setor deAssaltos, Julga que elementos da qua-drilha da metralhadora continuam sol-tos e poderiam ter-se dirigido a outrosEstados, "conforme o plnno de agir noeixo Sáo Paulo—Rio de Janeiro—Mi-nais Gerais."

A Polícia paulista ficou impressiona-da com o nssaho ao banco em Belo Ho-rizonté, "porque revelou a 'mesma téc-nica dos bandidos paulistas."

Outro pormenor lembrado pela. Poli-cias é o fato de um dos assaltantes ter"sotaque paulista'*, segundo as testemu-nhas que estavam no banco no raoracn-to do assalto.

A Secretaria de Segurança espera avinda de um delegado da Policia minei-ra para obter mnls dados sóbre os as-salcantes.

O MÍSTICO A LADINO

Aladlno Félix — mais conhecido co-mo Sábado Dinotos — é o único suspeitoconsiderado "de gabariTO" preso até ngo-ra pela policia paulista, que voltou a te-mer novos atentados e assaltos, con ven-cida de que a quadrilha de terroristas eassaltantes continua á solta.

Os 17 detidos no DOPS estariam en-volvidos em apenas 12 dos 22 atentadose em um des 3*2 assaltos a bancos, tudoporque acreditavam nos poderes cxiraor-d-riár-os de Aladino., o visionário que "seriao Imperador do Bra.sil livre tle comunistas."Aladino interpretava a Bíblia a seu mo-do — escreveu até uin livro descrevendosua luta ccm as hebreus — e. por ela,tinha a convicção de que seria dentro

em breve o Imperador do Brasil, logoapós uma viagem que faria aos planetasdo sistema solar. Seus inimigos moder-nos, que estariam até protelando a possedo trono, eram os comunistas.

Foi por isso — diz a policia — queorientou 12 explosões.

Apesar das confissões e provas, al-guns investigadores colocam em dúvida ahistória.

— Então, em suma — comentam —um Ilusionista e um bando de fanáticoslutavam contra comunistas explodindo ór-gãos do Governo e reivindicavam o tro-no do Bra.sil.

Aladino tinha uma sala no EdifícioMsr.ineli, onde dava aulas sóbre discosvoadores e ensinava técnicas de previsão,além de participar de programas na TVe ciar entrevistas aos jornais. Entre osseus alunos certos havia soldados daForça Pública e até alguns politicos su-persü-ioses.

LIBERTAÇÃO

O DOPS libertou ontem á tarde o ca-pitáo reformado 'do Exército) Joflel Gou-veia, preso sob a suspeita, de integrar ogrupo de terroristas e assaltantes a bancos.

ambulânciaNinguém sabe onde está a

ambulância chapa GB ...10-01-95, nem mesmo a Po-lícia, que desde as primei-ras horas da manhã reali-zava sindicâncias sóbre oseu roubo e até a noite náohavia obtido qualquer pistaque permitisse localizá-la.

O veiculo foi roubado en-tre 3 e fl horas ria madruga-da de ontem da frente doServiço Médico de Urgência(SMU), que funciona no nú-mero 115 da Rua Santa Cia-ra. Estava estacionada en-tre outras três ambulância...

A MENSAGEM

As autoridades policiaistemem que a ambulânciaseja utilizada para assaltose, por isso, na noite de on-tem passaram uma mensa-gem circular através do te-letipo para todas reparti-ções policiais, recomendai.-do a apreensão do veiculo.

Praticamente tóda a Poli-cia da Guanabara foi mobi-lizada para localizar a am-bülàricia do Serviço Médicode Urgência, inclusive a Po-lícia Militar. As diligênciasestão sendo feitas pela 1Z."-Delegacia Distrital, onde aocorrência íoi registrada,com auxilio da Delegacia deFurtos de Automóveis. Ospoliciais encarregados dasrondas distritais têm tam-bém recomendações paratentar localizar o veículo.Alguns policiais acreditamque o carro foi roubado pa-ra assaltos porque ninguémsuspeitará dos ocupantes deuma ambulância, masacham que o veiculo depoisdeverá ser abandonado emqualquer ponto da cidade,possivelmente durante amadrugada.

NOVO ASSALTO

A Polícia eslá sem pistas para identi-ficar os autores do assalto a uma joalherlana Penha, ontem de madrugada, com umtiroteio que deixou o vigia gravemente fe-rido e um prejuízo de NCr> 2 mil em jóiasque estavam em exposição em local ondesomente quem conhecesse bem o prédiopoderia encontrá-las.

Os assaltantes chegaram à loja em umtáxi, deram muitas voltas, pararam emfrente à joalherla e depois arrombaram aporta principal. Um vigilante, nas proxl-midades. gritou "alto lá" e começou o tiro-teio. Cs bandidos fugiram no mesmo IAÍe nenhum dos carros da Radiopatniüiaque percorreram os bairros próximos con-seguiu locali''.á-lo.

A AMBULÂNCIA

Funcionários do ServiçoMédico de Urgência Dra.Luna Medeiros informaramque a ambulância é marcaPlymouth, com um letrcirocom as iniciais do estabele-cimento — S.M.U.. É um vei-culo adaptado, constituindo,juntamente com outras três.cio mesmo serviço, as únicasexistentes na América doSul.

Possui como característi-cas que a torna inconíundí-vel uma instalação giratóriano alto da capota.

Quem souber do seu para-deiro poderá ligar para otelefone 57-5757.

ermano veo Governo

ciclòtímicò"mi

Identificaclós dois dos ladrões de Minas

Belo Horizonte (Sucursal) — ValclrGomes Anselmo e Lourenço da Silva, quehá dois anos roubaram NCr$ 10 mil dajoalherla O Clássico, nesta capital, fo-ram identificados ontem no Registro deFotos da Delegacia de Furtos e Roubose estão sendo procurados como os assai-tantes da Agencia Carlos Prates do Ban-co Comércio c Indústria.

Cerca de 75 suspeitos foram presosnas favelas e saidas rie Belo Horizonte,mas a Polícia não acredita nos ladrõesde Minas. Diz que nes arquivos não haum tipo rie delito praticado com essa des-íaçatez e declara que os ladrões minei-ros são ria boêmia e usam baixa Hn-guagein.

PROVIDÊNOL.S

A Secretaria de Segurança determi-nou o reforço da guarda em todas asagências bancárias:

O Sindicato dos Bancos agradeceu asprovidências. Os bancos mineiros, em suamaioria, contratam investigadores apo-sentados, pagnndo uma gratificação pelopoliciamento. Os Bancos Central e doBrnsil tém policiamento próprio.

Desde 1949, apenas três bnncos fo-ram assaltados em Minas: um em SeteLagoa da Prata, outro em Barro Pretoe anteontem a agência do Banco Comer-cio e Indústria.

O delegado de Furtos e Roubos, Sr.Antônio Lara Resende, acha que BeloHorizonte tem tudo para ser a capitaldos assaltos a banco. Aponta as seguin-tes razões: a cidade cresce, é quase, umametrópole e ninguém'nota; a Policia nãoevoluiu o bastante parn prevenir os ns-saltos; há estradas nsíaltndas ligando acidade a todos os grandes centros, possi-bilítando fácil acesso e fáei1 fuga.

Não acredito que os ladrões sejamterroristas. A turma é bem treinada c bemaparelhada.

Continuam presos os ladrões OlimpioDias de Queirós, Cássio Soares de Olivei-ra, Kleber Andrade. Joseíinp RaimundoCaravelas e Lourlval Ramos de OliveiraLafeta ou Lourival Ramos da Silva.

Brasília (Sucursal) — O DeputadoJosé Penedo (Arena -Bahia) requereu on-tem á Mesa ria Câmara a constituiçãode uma comissão para ir a São Paulo elá se Inteirar rin efetiva natureza do pro-cesso de agitação naquele Estado, atra-vés tle entendimentos com as autoridadeslocais ria segurança, o S.NI e o Departa-mento Federal de Segurança Pública.

Na Justificativa da proposição, odeputado baiano relacionou os atentadosterroristas ocorridos na capital paulista,salientando que a última versão, de quefazem parte de um plano diabólico emvárias etapas, para a deposição do Presi-

dente Costa e Silva,damente examinada.

precisa ser profun-

MAQUINAÇÃO DIABÓLICA

— A notícia dessa maquinação dia-bóllca — disse o Sr. José Penedo — faz-nos pensar na sua possível extensão cno perigo que ela significa para a paz dafamília br.isileira. Não vemos como man-tê-la no desconhecimento sobretudo destaCasa, para cujos integrantes não deve serestendido o sigilo "necessário ao bom en-caminhamento das diligências."

INFÂMIA E CALUNIA

O Deputado Broca Filho (Arenn-SP)qualificou de "infâmia e calúnia" as in-sinuações dé que o Sr. Ademar de Barrosestaria envolvido nos aientndos terro-ristas.

Depois rie protestar, com veemência,pela tentativa rie atingir o ex-Gòverna-rior, dif.se que hoje o Sr. Ademar de Bar-ros cuida dos seus negócios particulares,"não permitindo mesmo-nos amigos maisChegados conversas sobre política."'

Salientando que em Sáo Paulo o cli-ma é de inquietação, o Deputado IsraelDias Novais disse que a noticia de envol-vlmento de um ex-Governador é quaseoficial, e íoi dada em primeira página nojornnl A Gazeta, há poucos dins.

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Broiilia i Sucursal) - Co-mentando o "conceito estrnté-pico nncional", o DeputadoHermano Alves (MDB carioca)afirmou, ontem, na Câmara,que o Governo Costa c Silva"é ciclotimico, com tendênciasparanóides. porque passa daeuforia á depressão, com amíticr rapidez posáivel."

Ressaltou que o Governo re-volucionário "podia, pelo me-nos, usar de suas luzes, quenão são tão intensas mas que,afinal, devem existo par ní,para. um minüno de atividade,pelo menos burocrática, no sen-tido da eficiência."

CONCEITO INCOMPLETO

Assinalou o Sr. Hermano Al-ves que as palavras "estratégi-co" e "nacional" estão na ex-pressão como adjetivos. De mo-do que a expressão é incom-pleta, não faz sentido, "como

qualquer professor de Portu-gués áe curso primário í-odcria.dizer ao Marechal Costa e Sil-va e aos demais membros doseu Governo."

Syn poderácair hoje emB. do Piraí

Niterói (Sucursal) — A Cá-mara de Barra do Piraí exa-nümirá era sessão prevista parahoje à noite o processo deafastamento do seu presidem.Sr. Eduardo Williiun Syn, cujomandato os vereadores da ARE-NA ameaçam cassar há 20dias.

O juiz Pedro Américo Riosreceberá possivelmente hoje aconclusão do inquérito policialpara apurar a rc-ponsabilidn-de do vereador Alipio SampaioFilho no confisco dos livros dtatas e presença da Câmara.

QUESTÃO DE MATORIA

Em Niterói, o Deputado Gc-raldo Di Biase. do MDB deBarra rio Piraí, disse que. mes-mo nos termos da Constituiçãoestadual, de 14 de maio de 1967.os oito vereadores da ARENAnáo poderão cessar o manda-to do Sr. Eduardo Syn, por-que não dispõem de maioriaabsoluta. t\e acha que a maio-ria absoluta de mna Câmara<ie 15 representantes e nove enão oito.

Explica qu» a metade de 15é 7.5, que com mais um d»8.5 — número que deve ser ar-redondado para nove e nãopara oito.

Jornal cio Brasil, quarta-fslra, 2B-8-08, ifl Cad, — 5

Va.no Babadzaniana chegoupara representar URSS noFestival da Canção Popular

O compositor russo Vano Babadzaniana, queconcorrerá ao III Festival Internacional da CançãoPopular, a realizar-se cle 2G de selembro a 6 de ou-tubro, no Maracanãzinho, chegou ontem à Guana-bt.ra.

O diretor-executivo do certame, Sr. AugustoMarzagão, anunciou para hoje a divulgação da .listades intérpretes'da fase nacional, da qual até ontemsete músicas nào haviam, ainda, sido escolhidas, sen-do seis de São Paulo e uma do Paraná.

Mineiros elegem suas 2músicas para o festival

TÉCNICA DE BEM COMER

Belo Horizonte iSucursal» —¦J* Festa ilo Povo, de Jota d'An-gelo c Corpo e Alma, çle Angus-ta Tavares, süo a.s duas músi-ca.s mineiras selecionadas paraa fase nacional do III FestivalInternacional da Canção Po-pular, que será realizado noMaracanãzinho.

A decisão do júri presididopelo Deputado -Murilo Bádaroíoi recebida com vaias e aplau-sos pelo público presente, quenão sc conformou com a exclu-são da música de Mílton Nas-cimento c Márcio Borges VeraCruz, pois tinha como cena asua indicação.

AUTOR

Jota d'Ângelo, que classificousua mú.sica A Festa do Povo, émais conhecido por sua atua-çâo como ator há 17 anos. noTeatro Experimental de BeloHorizonte; êle montou recente-mente no Rio a peça Oli. Oli.Oh Minas Gerais. b'Angelo étambém ator de cinema, tendoparticipado do filme de Mauri-cio Gomes Leite A Vida Provi-sória.

A Festa do Povo é o sambaenredo que a Escola de SambaQualquer Nome Serve, de SãoJoão d'El-Rei. cantou êste ano,durante o carnaval. Jota d'An-gelo, em declarações ao JOR-NAL DO BRASIL afirmou que"a maioria das pessoas achaestranho um samba enredo me-recer classificação num festival,mas .se formos condenar umamúsica, apenas porque ela etradicional, teríamos que :;¦ garNoel Rosa e Chico Buarque deHolanda.

Jota d'AngélO não nega acontribuição de Caetano Velo-so. Gilberto Gil e Edu Lobo pa-ra a renovação da música po-pular brasileira. Acha. contu-do. que '" não pode m o s nosprender a gêneros. Uma mii-sica, para ser bonita, não de-ve seguir obrigatoriamente umafònnula. Meu s a 111 b a enredonão se iguala à.s costumeirasexperiências no gênero, mastenta comunicar uma nova fa-ce das tradições populares, mos-trando a.s relações entre o foi-clore e a participação do po-vo no desenvolvimento do pais."

Jota d'Angelo, que é tambémcatedrático de Anatomia naFaculdade de Medicina daUFMG. já compôs mais de umacentena de músicas, nos maisvariados estilos, desde a músi-ca participante até a aborda-gem de temas líricos.

— Procuro sempre — diz oautor premiado — realizar mú-sica participante, que retrate arealidade e atue sóbre ela. Mas,muitas vezes, não consigo le-var minha posição ãs últimasconseqüências, c, então, vejo-mc. de repente, trabalhandonum tema lírico.

ESTUDANTIL

Nilerói (Sucursali — A Se-cretaria de Educação e Culturada Prefeitura de Petropolis sor-teou ontem as 10 finalistas doII Festival Petropolitano Estu-da mil de Música Popular Bra-sileira. para apresentação nosábado, ás 21 lioras. no Teatrodo Quitandinha.

A estudante Maria Luísa Tôr-re. que teve a sua Felicidade In-satisfeita classificada como fi-nalista. foi jã escolhida como amelhor intérprete do II Festi-vai. O ingresso no Quitandinhaestá sendo vendido por NCrS2,50. mas os estudantes pagarãoapenas NCrS 1.50.

ORDEM

As 10 composições classifica-das para o encerramento do IIFestival Petropolitano Estudan-til de Música Popular Brasilei-ra deverão ser apresentadas naseguinte ordeni;

Cabroeha; de Ana Maria Fi-gueifédo Pe.-soa: Somos Iguais,de Carlos Alberto Lopes; Fan-tasia, dos irmãos Rita e Ri-cardo Pércia. e Ricardo Fran-cisco Salim: Xo Dia da Paz de.Amor. de Sônia Viveiros deCaslro: Avenida da Esperança,de Anlonio Carlos Verneck;Frevo Antigo, de Gilnei Getú-lio Fiõps; Decisão Final, deMário da Costa Ferreira; fan-ção do Amanhã, de Rogê PierreFeraudv Filho e Carlos Eduar-do Santiago rie Carvalho: Bits-ca. de Inês Guimarães Sorsn-nas: e Felicidade Insatisfeita,de Maria Luísa Torre.

CEPE-2 divulga hoje nomedas firmas qualificadaspara obras civis do metrô

A Ccmissào do Metrô — CEPE-2 — divulga hojea relação das firmas qualificadas para a execuçãodos projetos de obra" civis, via permanente e siste-ma de alimentação elétrica da linha prioritária dometrô carioca, que será dividida em trechos, de acôr-do cem o resultado da qualificação.

A CEPE-2 classificará as firmas em três cate-gorias e só as da primeira receberão os dados bási-cos para o desenvolvimento dos projetos, pois as de-mais serão eliminadas. São 2'4 firmas inscritas, amaioria em consórcios, e tôdas brasileiras, conformeexigência da Comissão do Metrô.PRAZOS

No fini do mês de setembroas firmas serão deíinitivamen-tc contratadas para a execuçáodos projetos, para os quais te-rão um prazo de três meses,pois no inicio de dezembro se-rá divulgado o edita! de cons-trução, que traçará as normaspara a concorrência com vistasà execução das obras.

A primeira linha do metro —Praça Saens Pena—Praça Nos-sa Senhora da Paz — terálükm rie comprimento e 22 es-tações. mas o objetivo atual dn

CEPE 2 é concluir as obras doirecho prioritário --• Centraldo Brasil—Largo da Glória --até janeiro de 11)71.

A Comissão do Metrô escla-receu que as diversas firmas te-rão uma coordenação; a lim tleque os projetos sejam feitos demaneira homogênea, atendendoa normas e especificações téc-nicas gerais. As firmas nacio-nais projetarão inclusive as es-tações, cujo risco inicial e di-mensienamento está sendo fei-to pela equipe do arquiteto Os-car Niemeyer.

Prédios desapropriadosda Real Grandeza serãodemolidos em dezembro

Os 31 prédios desapropriados na semana pas-sada pelo Governador Negrão de Lima na Rua RealGrandeza, para que a Sursan possa realizar as obrasde duplicação dò Túnel Velho, só começarão a serdemolidos no final deste ano ou início de 1969.

Segundo o Secretário de Obras. Sr. Paula Soa-res. os processos cle desapropriação demoram, na Jus-tiça, pelo menes 60 dias e. de modo geral, é conce-dido ao proprietário ou ocupante um prazo de mais30 dias para abandonar o imóvel, significando quesó no final do ano a Sursan vai dispor dos prédiospara a demolição.TRAFEGO INTERROMPIDO

Até lá. começarão as obrasde duplicação ris túnel, queatualmente, ainda permitindoo tráfego, está na fase de cra-vação dos perfis que suporta-rão a pis;a elevada. A partirde nuiembro, a Sursan. emconjugação com a Light quepor ali pafsarâ um ca'oo dealta tensão, irá iniciar asobras de rebaixamento do atualpiso. quando será necessáriointerditar totalmente o túnel,pelo menos por um més e meio.

As obras de acesso da pistasuperior, tanto do lado dc Co-

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Franco reabilita Fontenelee esvaziará pneu de canoque esteja mal estacionado

O diretor do Transito, comandante Celso Fran-co, decidiu ontem adotar'o mesmo processo do coro-nei Américo Fontenele para coibir os abusos dos mo-toristas que estacionam em lugares proibidos: o es-vaziamento dos pneus.

A operação-esvazia-pneu não poderá ser executa-da sem ordem expressa do diretor do Transito, quepretende dirigir pessoalmente a repressão. Quandoisto não ocorrer, só uma pessca autorizada por èiepoderá executar a operação-esvazia-pneu.

Dezenas de nutricionistas acompanharam os debates sôbre a qualidade dos alimentos supergelados

Nutricionistas defendem oalimento supergelado atécomo forma de economizar

O alimento supergelado foi ontem o principaltema da IX Semana do Nutricionista, onde a maio-ria defendeu sua instituição, enquanto outros íize-ram restrições. Uma tese é a de que eles pedem serpreparados na época cle abundância e vendidos quan-do há escassez.

O sistema fei considerado bom para os hospi-tais. tanto que 6õ9í dos hospitais alemães, já o ado-tam, libertando os nutricionistas de extremes cuida-dos na cozinha. Além disso, eliminou os intermedia-rios e reduziu as folhas de pagamento, que tambémoneravam a alimentação.

Hildebrando quer integrarfaculdades de Medicina àrede Hospitalar do Eslado

X

O Secretário de Saúde. Sr. Hildebrando Marinho,reuniu entem em seu gabinete uma comissão de 13estudantes de diversas turmas da Faculdade cle Me-dicina da UFRJ para tratar cem eles de seu planp deintegração entre a Faculdade e cs hospitais do Es-tado.

Disse o Secretário que pretende fazer a univer-sidade para dentro dos hospitais do Estado, "pois náoé ccncebivel ficarmos perplexos diante da situação donão aparelhamento das faculdades, havendo nas mãosdo Estado uma rede tão grande de hospitais."

ECONOMIA

O simpósio é presidido pelodiretor do Instituto de Nutri-ção da Univaisid-do Fcdcwldo Rio de Janeiro. Sr. Héliode Sousa Lu,:, e dele partici-pam cs professores Dante Cos-ta. Malandro Novais. AlcV.-.iSaldanha da Gama e LiceloteOrnelas. Suas reuniões são uopróprio Instituto dc Nutrição,promovidas pela AssociaçãoBrasileira de Nutricionistas.

O aspecto econômico do -f<li-mento supergelado foi o maisargumentado em sua defesa.O professor Menandro Novaisafirmou que o desperdício naépoca tia produção, caracteris-tica dos paises subdesenvolvi-des, pode ser corrigido pelossupergelados.

— Posso dar algumas esta-tistioas alemãs, que demons-tram a economia eles super-selados, files reduzem 93', doespaço necessário ao tipo con-vericional (ie preparação dasalimentos: o consumo de .águae energia cai em 67'l e custoda mão-de-obra é 35't maisbarato — acrescentou o pro-íc.-sor Menandro Novais.

As nutricionistas Alcina Sal-danha da Gaíiin e liie.iolctcOrnelas pediram moderação naimplantação do nòvo sistema,aiirman;!;:- que "temos algumasdúvidas sobre ê!e, embora re-conheçamos que é bom t* talvezse tome a solução do futuro."

Acho que o alimento ires-co é melhor, ainda mais por-qur- temos facilidade de mão-de-ebra para o sistema tradi-cional de elaboração — dissea Sra. Alcina Saldanha daGama.

Além disso, a conservaçãono gelo nãó se adapta a todasas variedades alimentícias, nãoacrescenta valores nutritivosnem pnladar. No começo, osupergelado pode ter boa acei-tação; mas depois a rotina pro-vócará reclamações. No ali-mento tradicional, porém, se-rá sempre possível acrescentai'um condimento a mais —acrescentou.

A professora Lieseiote Orne-las acha que o supergelado épróprio para molhos e enso-pados, como vatapá ou stro-gonoff.

Nunca poderemos pensar,por exemplo, em supercorigelaruma folha de alface — disse.

ENSINO MEDICO

A idéia não é formar umanova faculdade, mas fazer fun-cie nar melhor as que já exis-tem — afirmou o Sr. Hilde-brando Marinho, acréscántari-do que "o ensino médico seprocessará nas unidades doEstado mediante arõnlos comas quatro faculdades de Medi-cina ria Guanabara. Estas fi-carão com a parte da orienta-ção do currículo e a fiscaliza-ção dos estudantes."

O Secretário de Saúde in-formou que já féz, várias expe-riênciai neste sentido, inclusi-ve com a Faculdade dc Mediei-na de Juiz de Fora.

— A experiência íoi tão bemrecebida que já há um gruporie alunos daquela faculdadeinternado no Hospital SousaAguiar. A faculdade já pediupara trazer mais. o que recusa-mes por não haver lá tanlas-vagas,

PORTARIA

Alirmou o Secretário que jábaixou portaria obrigando oestudante que lioje freqüentao hospital clandestinamente,sem que lhe seja ciado nenhumdocumento ou identidade, abuscar os Centros de Aperfei-çoamento Médico da Secreta-ria para que seja regularizada

/ PROCURA DO ÃiSCLLO

AS PROIBIÇÕESEstará sujeito a ter o.s

pneus esvaziados o veiculo en-contrario nestas situações:

1. estacionado Inteiramentesobre a calçada. Impedindo acirculação rie pedestres e sema comprovação de residênciado motorista. A Ordem de Ser-viço N, n.° 20G-ÍÍ7, autoriza és-se estacionamento mas só nacalçada em frente à casa doproprietário do veiculo, com o

7jí!í//o Fernando Fleury e Genita Edna durante as filmagens de Antolhos

"AntoUios" vai representargrupo goiano no Festival deCinema Amador JB/Mesbla

Antolhos, com direção, argumento e roteiro doestudante goiano Silas Metran Curado, esneorreráao IV Festival Brasileiro dc Cinema Amador, pio-movido pelo JORNAL DO BRASIL e Mesbla, a serrealizado de 4 a 8 de novembro no Cinema Pais-sandu.

O filme, que é mudo e tem duração de dez mi-nutos, conta a histeria cie uma moça e seu namoradoe do.s problemas que ela tem cle enfrentar, em virtu-cle da educação que recebeu e da sociedade onde vi-ve — uma cidade do interior, onde são grandts ospreconceitos morais e religiosos.

pacabana como do lado de Bo-tatogo. só seráo iniciadas emfio. juntamente com o alarga-mento da Rua Real Grandeza,p.tra permitir que esta rua te-nha mão única, desde a RuaSão Clemente até o túnel, apista elevada servirá para otráfego dc sentido contrárioque. vindo de Botafogo, serálançado na Rua General Poli-doro. que também terá mãoúnica no sentido da Praia deBotafogo.

A ligação, para quem vem deCopacabana para a Rua Volun-tários da Pátria, será feita pe-la Rua São João Batista.

O P1LME

Paiva o estudante de enge-nharia Paulo Fernando Fleury.responsável pela fotografia deAntolhos, o filme pretendemostrar que a vi.ia é passagei-i,( em iedos os sentidos e que.para se viver com au:en:i;ida-de. é preciso abolir uma sériede preconceitos ditadas peiaburguesia.

O filme começa e terminatom imagens simbólicas que rc-presentam a brevidade das coi-sas c assinalam co.no um fato,que pois parecer importanteindividualmente, se p;rde nocontexo dos acontecimentos.

Na primeira parte, a persona-gem central procura fugir árealidade, imaginando o quegoi-taria de ser e fazer, masacaba per se conformar com avida que leva, presa á durarealidade da sociedade em quevive.

Paulo Fernando, o fotógrafo.é carioca e participou das fil-magèns, em Goiânia, no perio-do das férias esjolaícs c? ju-lho. A mo.uagsm está sendofeito por José Simeáo FleuryCurado, que também é o dire-tor-tácni:o. Silas Metran Cuia-do. diretor e auwr do argu-minto e rot:tro, é vestibulandode arquitetura.

Policial dizque Lincolné desonesto

O Secretário de Segurança.General Luis de França Oli-veira. solicitou á Inspetoria-Geral de Policia que constituauma comissão de sindicância.para apurar as acusações doagente federal Francisco Iná-cio Pereira. Chiquinho. ao de-teclive Lincoln Monteiro.

O General Luis de Françasolicitou ainda que seja re-cambiado ao Departamento dePolicia Federal o agente Fran-cisco Inácio, que acusou o cie-tective Lincoln dc 'desonesto ecorrupto", criando com issoum cPma de choques na Poli-cia.BRIGA FEDERAL

Francisco Inácio declarou quevem sofrendo intensa campa-nha do difamações por partedo detective Lincoln, da Inver-nada rie Olaria, desde que des-moralizou as prisões rie quatropivetes, efetuadas pelo rietcc-tive Ltncoln. como sendo osresponsáveis pelas mortes devários motoristas de táxi. Chi-quinho afirmou que. para éle,"Lincoln não tem condições depossuir um -Mustang e umapartamento de NCrS 150 mil."

comprovante de residência pre-liado ao pára-brisa'.

2. estacionados em localproibido das faixas de rola-mento ou sóbre a faixa de se-gurança dos pedestres.

Cs carros estacionados comduas rodas sóbre a calçada, emlocais onde exista placa deproibição, não teráo os pneusarriarios. Os íiscais. porém, po-tierão aplicar a selagem queautoriza o posterior reboque.

Menor continuará sempoder tirar carteira

Os menores com 17 onos nãomais receberão carteira de ha-billtàçãò: o Conselho Nacionalde Trânsito i Contrani enviouontem expediente ao ConselhoEstadual de Transito especifi-cando que será concedida umalicença especial, de acordo como antigo Código e válida até 31de tembro.

Após e;sa data, o Contran ex-pedirá novas normas sóbre oassunto. í; possível que até láseja aprovada a concessão dacar.eira a titulo previsósio. Aconcessão das licenças, no en-tanto, depende da publicação

da decisão do Contran noDiário Oficial.

Continua fraca a distribui-ção do.s discos de estaciona-mento. Ontem foi o segundodia e bem poucos motoristaschegaram até os postos da Fun-dação dos Terminais Rodovia-rios, que é atendido por mô-ças.

— Isto náo tem explicaçãológica — disse uma delas. Pa-rece que eles estão deixandopara apanhá-los na segunda-feira, a partir de quando nin-guc-m estacionará sem o disco.Ai, será aquela corrida.

sua situação, "não só dentrodos hospitais, mas também nosórgãos de medicina preventiva(dispehsários); que são ao todo37."

—- O primeiro passo foi aproposta para modificação dapassagem rios alnos do õ.° e 6'."anos pelos hospitais do Esfrio,já que seria obrigatória-, Masos diretórios acadêmicos náoaceitaram e quiseram que semantivesse o atual, alegandonão poder abrir mão do merca-do de trabalho. Em 196G, man-tive entendimentos com as fa-ouldades e o Ministério riaEducação e constatei a impôs-sibilidade — afirmou.

— Com a nova medida —acrescentou .— os estudantesparticiparão ria vida hospita-lar com funções determinadase limitadas. Quando chegaremao õ.° ano, voltará o processonormal de estágio, e será proi-bida a entrada no hospital riosestudantes qúe não estejam de-vidamente qualificados pe!oCentro de AperfeiçoamentoMédico.

.Depois de anunciar reuniõescom diretores das faculdadespara estabelecerem definitiva-mente o plano, o Sr. Hilde-brando Marinho, informou que,dentro dc 15 dias. os estudan-tes de medicina já poderão seinscrever para estágios nashospitais do Estado.

UBE debatenova poesiabrasileira

A União Brasileira de Escri-tores — UBE — promoverá nosdias 17, 18 e 19 do próximo més,no Rio, um tlebatc sôbre a.s no-vas correntes ria poesia brasi-leira.

Escritores, poetas e críticos detodo o pais — inclusive repre-sentantes das Academias de Le-tras c rias seções estaduais daUBE — participarão dos deba-tes. Os trabalhos serão coorde-nados pelo presidente da enti-dade, acadêmico Peregrino Jú-nior. e pelo poeta Cassiano Ri-cardo.PRESENÇAS

Já confirmaram suas presen-ças aos debates os intelectuaisAriel Tacla, Ferreira Gullar,Lago Burnettt, Éstéla Leonardos,Ledo Ivo, Virginius da Gamae Melo, Mário Chamie, JoséFaulo Moreira ria Fonseca, Via-deihir Alves Pinto, Homero Ho-mem, Antônio Olinto e LupeCotrim Garaude.

Assim cemo Domingos Carva-lho da Silva, Audálio Alves,Mauro Mota. Péricles Eugênioria Silva Ramos. Paulo Bcnfim,Edison Moreira. Fernando Py,Moacir Félix. Camargo Méier,Joaquim Bruno. Márcio Sam-paio, Lindolfo Beü. Laís Cor-reia de Araújo. Aíomo Ávila,Mo:cir Cirne. La-ir Schettino,Bueno de Rivera. Emilio Mou-ra. Alphonsus rie GuimarãensFilho e André Carneiro.

Engefusa dizque não páraParque Irajá

A Engefusa informou ontemque as obras de construção doParque Iraiá não sofrerão qual-quer atraso apesar do acidenteque se verificou ontem com timde seus caminhões, que colidiucom um tanque do 3.° Bata-Ihão de Carros de Combate.

O veículo daquela empresa deengenharia transportava pai-néis pré-fabricados. de concre-to armado, destinados ás obrasdo Parque Irajá. Não houve vi-limas, mas ttpenas danos mate-riais no caminhão da Enge-fusa.

Morgado deixa gabinetedo diretor do Trânsito

O Departamento de Trânsitopassa par nova crise, iniciadaoni em com a exoneração dochefe rie gabinete do coman-dante Celso Franco, Sr. An-lónio Morgado Júnior. Êle foiaíRílado. segundo fonte da Se-cretaria de Segurança, paraassumir outro cargo na Divisãode Emplacatnentb.

O afastamento porém, temou.ras razões: o comandanteCelso Franco fo: anteentem aoGovernador Negrão de Lima eexiuiu a exoneração. Ao saberdisso, o Secretário de Segu-rança, General Luis de FrançaOliveira, disse que concordavacom a saída do chefe de ga-bineie e de todos cs outrosciiefes.

NOTA OFICIAL' Funcionários do Departamen-to de Trânsito, comentaramqut a crise "pode dar em na-da-, mas pode também ter con-seqüências maiores, com algu-mas cabeças rolando."

A assessorla de ImprensadoDepartamento de Trânsito dis-trlbuiu ontem uma nota quediz:"A chefia dc Gabinete doDepartamento de Trânsito pas-sara a ser exercida pelo coro-nei Wilson Sargenielli. que vi-nha ocupando o cargo dc di-retor da Divisão de Habilita-çáo. O Sr. Antônio AugustoMorgado Júnior, que exercia a

chefia de gabinete, foi requi-sitado pelo Secretário dc Se-gurança para realizar serviçosespeciais daquela Secretaria.

A Divisão de Habilitação serádirigida interinamente pelo Sr.Hamilton Franco, até a no-meação de um novo titular aser designado pelo General Luisde frança Oliveira."

O Sr. Antônio Morgado Jú-nior embarcará amenhã paraSáo Paulo, "em missão especialcercada de sigilo." Após o rc-gresso, assumirá o posto na Dl-visão de Etnplaeamento.

HOMEM DE CONFIANÇAMais tarde, o Sr. Antônio

Morgado Júnior fará parte dogrupo de trabalho que o Ge-neral Luis de França Oliveirainstituiu para reestruturar oDepartamento de Trânsito. Ochefe de gabinete exoneradogoai, da confiança do Secre-tário de Segurança "e não vaisair tão fácil do gabinete dodirelor", segundo afirmaramontem altos funcionários doórgão.

Esses funcionários disseramque o Sr. Antônio Morgado Jú-nior assumiu a chefia do gabi-nete quando da saida do cx-secretário de Segurança, "nu-ma hora em que todos os che-fes puseram seus cargos à dis-pesição do nòvo secretário, me-nos o comandante Celso Fran-co."

DNER publicou editalde concorrência para asobras da ponte Rio-Niterói

O DNER publicou o edital cle concorrência pú-blica para a construção da ponte Rio—Niterói, deter-minando as condições para cs concorrentes. Ficouestabelecido que apenas empresas brasileiras ou con-sórcio de firmas brasileiras e inglesas, lideradas porgrupos nacionais, poderão realizar a obra.

Explicando quesitos inseridos no edital, quantoà exigência de comprovação cle capacidade técnica efinanceira, o diretor do DNER. engenheiro Eliseu Re-sende, afirmou que êsses itens foram estabelecidostendo por base a' dimensão cia obra e o seu prazo cleconclusão, que deverá ser no primeiro trimestre de1971.CAPACIDADE TÉCNICAE FINANCEIRA

Como prova rie capacidadetécnica o edital exige rias fir-mas nacionais, uma experiênciaminima de 10 anos. tempo emque deverão ter concluído, comêxito, contratos rie construçãopesada e de pontes, no valorminimo de NCrs ílü 000 000.00.Deste total, pelo menos NCrS30 000,00 devem se .referir kconstrução de pontes ou rie via-rimos- Ó restante diz respeitoàs construções pesadas. Sòmen-te serão considerados os contra-tos referentes a pontes on via-duítis em concreto, com um oumais vács de. no minimo. 30metros.

Quanto à comprovação rieobras de construçáo pesada, se-rão levados em conta a cons-trução de barragens de concre-to. com altura minima, na sc-çáo máxima de 30 metro.-,: aconstrução rie cais (le qualquertipo, para calado minimo de 5metros, e a construção de es-tradas ou barragens de terra,com volume de terrapíenagem-minima de 5 milhões de metroscúbicos em um ano.

A empresa lider rio consórciorie firmas brasileiras deverá,igualmente, satisfazer a exigén-cia da experiência minima rie10 anos. sendo permitida às dc-mais, uma. experiência mínimade 5 anos. Nos consórcios defirmas brasileiras com suascongêneres britânicas, es-as de-verão atender, isoladamente,às seguintes condições:

a i Experiência dp 10 anos,periodo em que tenham con-cluido contratos no valor gio-bal minimo de NCrS 100 000 000.00. sendo pelo mc-nos a metade, referente á cons-

trução dc pontes c o restanteà construções pesadas;

bi Nesse periodo, no mini-mo um contrato de pontes oude construções pesadas deve tersido no valor de NCrS 15 000 000,00 e completado noprazo máximo tle 3 anos; '

ci Ter construído pontes ouviadutos, em concreto, comumou mais vãos de. no minimo.50 metros;

d) Ter construído pontes ouviadutos; em concreto proten-dido, com um ou mais vãosde.no minimo, 80 metros.

Quanto ã comprovação deexecuçáo de obras de constru-ção pesada, serão considera-das:

a1 Construção de barragensem concreto, com altura mini-ma de i!0m, na seção máxima;

b> Construção de cais paracalado minimo de 5 metros;

c> Construção de estradasou de barragens de terra, comvolume de terrapíenagem mi-nima de 5 milhões de metroscúbicos, executados no períodomáximo de 1 ano.

Quanto a- parte financeira,para satisfazer a capacidade ea idoneidade, as firmas con-correntes deverão apresentarbalanços detalhados, com ode-mbnstratlvo de lucros e per-rias. referentes aos exercíciosíiscais de 19G5. G6 e 67. sendoobrigatório, em se tratando dcsociedades anônimas, apresen-tar os referidos balanços empublicações do Diário Oficial.Também será exigida a apre-sentação de documentos firma-dos por três estabelecimentosbancários, declarando a idonei-dade financeira dos concor-rentes-

Cartasdosleitores JORNAL DO BRASIL Cioisas da Política

"0 Rosto de 11111 Jovem""Li cora Interesse ò artigo O

Hostil de um Jovem c estou ciapleno ticõrclo eom os dizeres se-gulntes: "Quantos milhares demeninos não esturão sendotreinados pela miséria, peln ig-nonincin, pela fnlta dc ca.vi-nho, paru chegarem á terrível(ama de Bacalhau, Garrincha,Booglc?"

Pergunto: Por que não se re-sumiu todos èsse.s qualificativosna única expressão: Falta deeducação própria? i...)

O que está faltando aos bra-sileiros o a lodo o mundo é boaeducação. (...) Di7.em que o Pa-pa deseja vir ao Brasil para nosaproximar de Deus. mas eu per-guino? Êle está perto de Deusaconselhando uma doutrina quesó tem de Deus a leitura muitoprecária que faz da Bíblia aosseus fiéis?

O que éle precisa é transfor-mar a sua igreja em verdadei-ramente cristã, se quiser, de li-vre consciência, aproximar opovo do seu Criador. Deus.

Francisco José Gomes — Av.Blo Branco, 128 —Centro, Kio."

"Bem oportuno o editorialO Rosto de um Jovem. É. defato, assunto que merece omaior carinho e meditação.Èsse pobre menino, apelidadopela sua magreza de Bacalhaurepresenta todas as omissões.descasós, impat-rlotisnío e. so-bretúdo, irresponsabilidade dcuma sociedade inteira.

Desnecessário, novameraíe,abordar as verdadeiras causasda delinqüência infantil.

Como não se desconhece,existe no Rio uma srande ré-de escolar no SENAC e SENAI,essa mantida pelas Confedera-ções da Indústria e Comércio,preparando anualmente milha-res de jovens aprendizes dosmais variados ofícios. Ocorre,no entanto, que a maior tiifi-culdade encontrada pelo SENACe SENAI é justamente fazerentender aos empregadores ane:es.sidade de aproveitar essamão-de-obra qualificada, emcotas, de conformidade comasleis que regem o trabalho domenor.

— Quantos e quantos jovensna idade média de 16 anes,possuidores do Certificado deAprendizagem; já começariam aser aproveitados, integrados narealidade brasileira, se o co-mércio e a indústria passassema cumprir as nossas leis? Ali-lhares! i...-i

Que o comércio e a indústriaintegrem esses menores, porta-dores de um aprendizado, ávi-dos por uma oportunidade detrabalho e que não encontrama compreensão e o amparo dosnossos hemens de empresa.

I\ (TAlencar — Kio.."

Sugestão"Velho leitor do JB, que cos-

turno chamar de "lição diária",lamento muito encontrar comtanta freqüência noticias publi-cadas hoje logo desmentidas nodia seguinte. O último exemploê do anunciado oferecimento degarantias ao ex-Presidente JoáoGoulart pelo Chanceler Maga-Ihães Pinto.

O JB precisa estar a salvodessas criticas, para continuara ser um jornal exato e denossa inalterável estima.

Sem qualquer ironia, e muitorespeitosamente, permitam-meíazer uma sugestão: náo cabe-ria uma coluna seria, com o ti-tulo Sujeito a Confirmação, pa-ra veicular tais notícias aindaIncertas?

A. .'Muller — Caixa Postal n.1 170 — Rio."

Biúxiulii Fluminense"à única foto que teve a hon-

ra de enfeitar a página da re-portagem Desníveis sociais naBaixada Fluminense são cadavez maiores UB. dia 25-8) é daVila Ideal, i... i Mas não sãoapenas crianças sujas, esfarra-padas, nuas brincando entre osesgotos, que existem na VilaIdeal.

Jã está se trabalhando háquatro anos e hoje Vila Idealtem. lá mesmo, curso de cortee costura, culinária, cinco tur-nos de curso primário Cum páraadultos!, 15 salas da CruzadaABC. Recentemente foram ofl-cializadas cinco ruas. Em duasdelas já há água encanada.Há um otimismo geral da par-te dos moradores. Há promo-ção humana, à custa de muitossacrifícios, é claro. Na VilaIdeal não se mora mais "entremuitos assaltantes", como sedisse na reportagem (CadernoB) Severino peito de aço. Vi-la Ideal tem perspectivas.

Paulo Vcmlrami — Petrópolis,r.j."

Comunicações"Solicito « gentileza da reti-

ficacão no noticiário publica-do no dia 22. onde, além riedar informações sóbre a pre-sença do Ministro das Comu-nicações na Câmara Federal,perante a Comissão de Trans-portes e Comunicações, inseriu,como tendo sido palavra doMinistro, uma referencia á de-missão de ex-diretores do CON-TE"L e DENTEL. "a bem do ser-viço público."

Como tal assertiva náo exis-" tiu. .iá que esses termos se re-

feriam a dois indiciados e jul-gados culpados por um inqué-rito Inaturado na divisão ju-ridica do DENTEL. rogo sejapublicado que apenas foi dito.pelo Ministro, que "as exone-rações rio ex-presidente doCÓXTEL c do cx-dlretor-gcraltío DENTEL, deveram-se a atosde rotina, por se tratar riecareos de confiança do Minis-" tro.

Carlos Antônio de Oliveiral.ima — Assessor de Imprensado Ministério das Comunica-ções — Rio."

Dlrítor-PrcsiUtntf:C. Pereira Carneiro

Ilio, 28 ile ugôito dc l'J(i8Diretores:

BI. V. do Nascimento BritoJosé Sette Câmara

Edltor-cnefe:Alberto Uines

Lei de Castelo anna MDBcontra o abuso do poder

Guerra Pela CensuraO comunicado divulgado ontem sobre as

negociações entre as autoridades soviéticas e oslidere.* Iclieços é um modelo de vaguiclãp. Masnas suas entrelinhas e. escondidos debaixo dasmoitas de loas à solidariedade do bloco socialista,apontam os indícios de que todo o1 episódio dainvasão da Tclicco:Eslovúquia passará à Históriacomo tun monstruoso erro. como uma gigantesca/mancada da União Soviética. O ataque armadoà Tcliccó-Eslováquia foi um ato de tal gravidade,importou em lai afronta a todos os princípiosque regem o convívio enlre os povos, ioi uniadecisão tão carregada de omiiiosidade,' que nãoadmitia recuo. Depois de cruzar a fronteira tche-ca as tropas russas não poderiam retirar-se senãoderrubando o Governo — com o qual entendi-mentos e pressões nada conseguiram —e planlan-do no seu lugar ou tun (^uisliiig ou um Gauleiter.Assaltar um país na força bruta e depois receberos líderes inimigos com flores e mesuras para ne-

gociar o que já eslava mais do que negociado,parece anedota. Na realidade a permanência deDubcek. Svoboda e os demais líderes do surtoliberal tcbeco no poder é uma derrota da UniãoSoviética, quaisquer que sejam as concessões deforma que a pressão,do Kremlin lenha conse-guido extorquir das negociações.

Para quem examinar bem o sibilino comu-nicádo. depenando-o dos salamaleques protoco-lares e debtilhando os caroços do jargão comu-nista. o que fica é apenas o seguinte: A UniãoSoviética admite tudo da parle dos tchecos, me-nos concessões à liberdade de expressão. Dubcekpode reassumir o poder e governar tranqüila-menle. desde qtie restabeleça a censura à im-prensa. Tão escarmentados ficaram os russoscom essa monstruosidade, no mundo comunista,

que é uma imprensa livre, que exigem a perma-.lência dc trezentos mil soldados soviéticos, comseus tanques e armas pesadas, para velar pelocumprimento do acordo e pela volta à aplicarãoda lei da rolha. É realmente incrível. Fèz-se umaverdadeira guerra, violou-se tudo quanto eraprincípio do direito internacional, espezinhou-sesobre a Carta das Nações Unidas, para restaurara censura à imprensa.

O fato é que o unindo até há pouco tempomonolítico dos comunistas teme a força corrosivada verdade. Só a sombra da absoluta rtusêneia deliberdade garante a estabilidade da ditadura doproletariado, que o Exército Vermelho implantounos territórios de seus clésfórtunadõs vizinhos —alguns com velhas tradições democráticas — aofindar da II Guerra Mundial. Isso explica porque a União Soviética não usou da violência ago-ra empregada contra a Tcheco-Eslováquia c, em1956- contra a Hungria, na bora em que Titoousou enfrentar o Kremlin com sua política dcindependência. Isso explica por que a Romênia,ein uni processo de progressivo desligamento dasubmissão à União Soviclica no terreno econo-mico e até mesmo na esfera da política interna-cional. é tolerada. Tudo pode ser compreendido,menos brincar com a liberdade. A imprensa livreé o perigo maior, porque diz a verdade. E a ver-dade é um ácido que dissolve o monumento ilefalsidades construído pela União Soviética nosseus cinqüenta anos dc existência.

Os inimigos da liberdade de imprensa noBrasil, o Ministro Gama e Silva e algumas Eigti-ras altamente estreladas, têm muita coisa queaprender em Moscou. Seria talvez muilo útil aseus objetivos estratégicos um curso intensivo noKremlin.

Mal CrônicoUma das causas do atraso do Brasil é. sem

dúvida, a aversão nacional ã disciplina. O brasi-leiro sofre de uma deformação no caráter què otorna avêssò sistematicamente ao cumprimentode leis. normas, regras. Resquício dc ünálurida-de de um povo jovem, herança dos primeiros co-lonizadores. característica de infantilismo de paíssubdesenvolvido, seja qual fór a origem, o certoé que. em todos os setores e em todos os níveisda atividade do país. sente-se a presença da iu-disciplina.

Diante da lei. o brasileiro não se curva. AEuropa sc curva perante o Brasil, como se co<-luina dizer por aqui, mas nó- não nos curvamosdiante da lei. Preferimos contorná-la.

É uma das poucas regras que não comportaexceções, infelizmente. Do homem da rua ao Mi-nistro de Estado todos querem dar o golpe, han-car o esperto, ludibriar alguém pu escamotearalguma coi.-a. apenas — eni muitos casos — peloprazer dc jactar-se de uma suposta esperteza evangloriar-se de uma du\ idosa inteligência.

Quando, por exemplo, os estudantes se in-surgem contra a urdem estabelecida', não estãosós. Os profes.-õres. por seu lado. se vamos ave-rigtiíir a fundo as coisas, contribuem lambemcom uma parcela de indisciplina para caraete-rizar o quadro brasileiro.

Nas ruas da cidade, visando a dar garantiasaos pedestres, o Departamento de Trânsito cou-segue, com esforço, colocar grades de proteçãonas esquina.-, a .-enielhança das que existem em

capitais mais avançadas. Ma? o transeunte, êssedesconhecido, prefere dar uma volta enorme paracontornar a regra. Arrisca a vida caminhandojunto aos carros mas não entrega os pontos.

O Governo anuncia que combate a inflação,mas os membro- do Governo gastam uma fábulacom nomeações de ociosos e bens supérfluos. Soum ministro, recentemente; comprou 40 aulomó-veis de luxo para dotar a sua Pasta do máximoconforto.

0 exemplo — está bem visto — vem decima. O malandro faz das .-ua,- porque conheceo terreno em que pisa. Sabe quando é hora deser traquinas. de ser peralta. de ser vadio. Ma-basta ouvir uni [iigarro mais forlc para escondera cauda enlre as pernas. Mesuío quando êssepigarro. como no caso do Sr. Jânio Quadros, emlambem uma farsa. Mns logo ao assumir o Poder,em seus bilhetes que marcaram época, o Sr. Qua-dros conseguiu infundir à Nação unia certa noçãode responsabilidade.

No Governo Castclq Branco a atitude dnbrasileiro era de respeito, É certo que, uo come-eo. os instrumentos da força contribuíram paraconsolidar o prestígio da sua autoridade. Mas.piissadn a fase punitiva da Revolução, o povocomeçou a sentir que estava sendo governado,de falo. E não havia indisciplina dc modo algum,

Sem disciplina, não pode haver desenvolvi-inento, não pode haver produtividade. É tempode o brasileiro sentir essa realidade.

Feira de InteressesEm outubro do ano passado o Governador

Negrão de Lima fêz frenle com bravura a umprojeto da assembléia Legislativa sôbrc feiraslivres. Vetou-lhe nada menos do que dezesseisartigos. E a verdade é que alguns dos artigoseram de encher de pasmo qualquer leitor do pro-jeto. A matrícula de feirante podia ficar na famí-lia. como bem de herança, para citai" o exemplomais fantástico.

E não era só isto. Gomo se sabe. as feiraslivres foram criadas para garantir legume- e hor-laliças fre.-cos à população. Mas passaram a ven-der tudo. e o que desejava a Assembléia é quecontinuassem a vender mercadoria- como. a -a-ber, roupas feitas, artigos de armarinho, perfil-maria e toucador, sapatos, louça-, ferragens eflores.

Na mesma oportunidade em que vetou tan-tos artigos do projeto da Assembléia Legislativa,o Governador tornou pública sua inflexível de-cisão de acabar com as feiras livres. Não poralgum decreto absurdo, que criaria o desempregoentre lauto- feiranie- llOUCStOS e (pie. tia noitepara o dia. privaria a- dona—de-ca-a de cenlro-de abastecimento a que se habituaram. A idéiado Governador era transferir a.» feiras para su-permercados coberto-. Haverá idéia mai- simples,mais correta, mais higiênica, ({liando -e pensa nosmonturoE que são a- feira? de agora? Ao mesmotempo, feira' p feirantes seriam disciplinados.

Iriam vender apenas aquilo que se espera quevendam: produtos hortigranjeiros.

No entanto, as boas intenções de outubroparece que se dissiparam antes do Natal do anopassado. Ninguém esperava que o horror e a in-disciplina é a sujeira das feiras fossem de lodovarridos de outubro a esta dala. Mas as primeirasprovidências lambem não apareceram. \s leira?continuam a crescer, como têiliás: (telas chama-das cabeceiras de leira: vão avançando pela ruavizinha ou pela praça mai- próxima, vão lomaii-do conla de quarteirões inteiros. E deixam, na-turalmentc. na sua trilha, a inumdície das tábuas,das fruta.- podre.-, das cabeças de peixe. Em gran-de parte o Departamento de Limpeza Urbanacuida de limpar as ruas depois das feiras.

Há. naturalmente, grandes interesses políti-cos da Guanabara ligados aos sindicato- que go-vernain as feiras. E foi contra esses interesse?político? que o Governador leve a coragem deinvestir bá um ano. quando se dispôs a fechar,com lógica e bom senso, esses loeos de infecçãoem que

'se transformaram as feiras. Não se com-preende a inação ein que mergulhou o Governodepois da investida inicial. Ou serão os interes-ses político? mais forte- do que o Governo?

A população da Guanabara aguarda umaresposta. E a resposta óbvia e necessária ?ú podeser dada pelo enérgico lançamento de providén-cias que tardam há mn ano.

Brasília (Sucursal) —A Oposição está prática-mente aparelliada para aprestação de assistênciajudiciária a todos os ci-dadãos que venham a servítimas de abuso do po-der. O grupo designadopara tal incumbência,constituído pelos Srs.Martins Rodrigues, MataMachado e Chagas Rodri-gues, procedeu a um lc-vantamento de toda a le-gislação existente no paisregulando o processo ãeresponsabilidade civil epenal e o direito de pe-tição.

Como que por ironia,a principal arma de quese valerá o MDB é umalei do Marechal Humber-to Castelo Branco, de de-zembro de 1965. Ali seenumeram todos os casospassíveis de representa-ção e, segundo observavao Deputado Mala Macha-do, eles coincidem exala-mente com o que tem si-do feito dentro do esque-ma repressivo instaladopelo Marechal Costa cSilva, desde os atentadosà liberdade de locomoçãoà inviolabilidade do domi-cilio, passando pela liber-dade de consciência, pelolivre exercício de cultoreligioso, pela liberdadede associação e até pelaincolumidade fisica dosindivíduos.

Reabilitação

Tudo isso — assinalao parlamentar mineiro— forma "o quadro trá-

gico que o atual Govêr-no impôs ü Nação, prin-cipalmente quanto ü re-pressão das atividades domovimento estudantil edas reivindicações daclasse operária."

Os dirigentes oposicio-nistas estão armando seumecanismo de represen-lação contra a violênciaem todos os Estados. Nes-se sentido, a direção doPartido já se dirigiu aosdiretórios regionais e al-guns deles, como o deMinas Gerais, já comuni-caram as providênciasadotadas.

A disposição de ânimodesta promotoria oposi-cionista é levar os seusatos até as últimas con-seqüências, acompanhan-do os processos até a apli-cação das sanções previs-tas pela legislação, quevão desde a advertênciaaté a demissão a bem doserviço público de quan-tos tiverem- comprovada-mente abusado dos po-deres inerentes ás suasfunções.

Pretende-se, desta for-ma, reabilitar o MDB co-mo Partido de Oposição.Os seus dirigentes se de-ram conta, finalmente, deq u antas oportunidadesperdeu o Partido paraafinar-se com a Oposiçãonão institucional. Amea-cou èle, certa vez, de pro-cessar o Ministro da Jus-tiça. Prometeu contestarjudicialmente os AtosInstitucionais no caso doconfinamento do jorna-lista Hélio Fernandes.

Anunciou xima represen-tação contra a lei das su-blegendas. Acenou aosseus diretórios regionaise às suas bases com umaComissão de MobilizaçãoPopular que, depois'deconstituída a certo custo,dissolveu-se por não con-seguir sequer mobilizar-se a si mesma.

Tudo ficou no terrenoda promessa e os mem-bros mais inquietos daagremiação já se refe-riam ao MDB como "oPartido que vai fazer."

Indiferença

O serviço de assisten-cia judiciária está a estaaltura com o seu planode ação delineado. Èlefuncionará ligado direta-mente à Comissão Exe-cutiva. Considera-se mui-to fácil a tarefa que tema executar, até mesmoporque a representaçãoexige um processo sim-pies, peratite o MinistérioPúblico, que tem prazoscertos para oferecer de-núncias.

A esperança da direçãodo MDB é que, à simplesconstatação de que exis-te no país um órgãoatuante contra os abusosde autoridade, estes sereduzam. "Não é possi-vel — sustenta o Sr. Ma-ta Machado — permitirque continue esta indife-rença contra os atos deviolência, e ilegalidadespraticados impunementepelo Governo."

Comunismo, democracia e liberdade/. P. Gotivêa Vieira

Os dois grandes e úni-cos erros cometidos pelaTche c o-Eslováquia —que resultou, na brutalrepressão russa, com ainvasão e a ocupação doseu território — loi acre-ditar ser possível um co-munismo democrático ecom liberdade e não le-var em consideração oimperialismo russo.

Estes dois enganos sãodifíceis de ser entendi-dos, pois como toda ahistória nos demonstra ocomunismo é intrínseca-mente totalitário e aRússia, desde sempre —quer no tempo do czaris-mo, quer na época dobolchevismo — semprese manteve fiel à mesmapolítica imperialista e deconquistas.

A total incompatibili-dade do marxismo-leni-nismo com a liberdadeverifica-se nos regimesexistentes em todos ospaíses comunistas da Eu-ropa, da Ásia e da Améri-ca, isto é, nos países daCortina de Ferro, na Chi-na e em Cuba.

Quando a Polônia —com o recuo das tropasalemãs e o avanço doexé íc i t o vermelho <—imaginando que poderialibertar-se do jugo nazis-ta e caminhar para a li-berdade, realizou o le-

, vante de Varsóvia, êstefoi esmagado e aniquila-do pelos alemães, com acomplacência dos russos,que pararam a marchados seus exércitos até aaniquilação total da ca-pitai da Polônia.

Quando a Hungria,em outubro dc 1956. pre-tendeu também procederuma abertura para a tí-berdade. ela foi esmaga-da pelo exército comu-nista.

Os jornais tchecos,tondo afirmado que exis-te um socialismo demo-crático e um socialismo .totalitário, o Izvcstia de-clarou, alto e em bemsom, que existe um sósocialismo, que é aqueleque triunfou na URSS eque encarna a forma su-prema da democracia.

Ao término da reuniãorealizada em Cierna, en-tre os Presidiuns de Mos-cou e de Praga, foi dadaa seguinte nota: "O en-contro entre as nossasduas delegações realizou-se numa atmosfera deinteira franqueza, desinceridade e de compre-ensão mútua. Foi dirigi-do em procura dos meiosde um desenvolvimentode um reforço ulteriordas relações tradicional-mente amigáveis entre osnossos Partidos e os nos-sos povos, relações fun-dadas sob os princípiosdo marxismo-leninismoe do internacionalismoproletário."

Apesar d es t a nota,dias depois o Kremlin eseus satélites do Pactode Varsóvia invadiam aTcheco-Eslováquia. semqualquer aviso prévio.

Os métodos usados lo-ram os do mais puro im-perialismo dos séculosXVIII e XIX. desde hámuito abandonados pe-las democracias ociden-tais, mas que continua-ram a ser empregadosem pleno século XX. pe-lo hitlcrismo. pelo fascis-mo e pelo comunismo,isto é, pelos totalitáriosda esquerda e da direita.

Atualmente, a Rússia— além de ter-se apossa-do dos territórios dastrês repúblicas do marBáltico. Estônia. Lituâ-nia e Letônia, e do leste

da Polônia, e de obrigarà total subserviência, aosseus interesses militares,econômicos e políticos,os países da cortina deferro, Hungria, Romênia,Polônia, Alemanha Ori-ental, Bulgária e Tche-co-Eslováquia — man-tém 20 divisões do seuExército aquarteladas naAlemanha Oriental, duasna Polônia e quatro naHungria, a fim de impe-dir que qualquer umdestes paises afaste-se dasua órbita.

A atitude da Rússia —invadindo a Tcheco-Es-lováquia com a finalida-de de eliminar um centrode subversão ideológica,sem levar em considera-ção os protestos dos Par-tidos Comunistas daFrança, da Itália e de to-dos os outros paises daEuropa Ocidental — de-monstra, fora de qual-quer dúvida, uma faltatotal de confiança naforça do socialismo e navontade das massas po-pulares de preservaremas suas conquistas, umavez estabelecida a liber-dade de opinião e de cri-tica.

Para os idealistas e osutópicos, que imaginama possibilidade de um co-munismo com liberdade,isto é, de um comunismoque não existe e que ja-mais poderá existir, aatitude da União Soviéti-ca, repetindo com aTcheco-Eslováquia a ig-nomínia praticada con-tra a Hungria, deve ser-vir dc advertência, paraque eles não concorrampara levar o Brasil paraformar um nôvo elo dacorrente comunista, don-de jamais poderá sair.

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Jornal do Brasil, quarls-feira, 28-8-68, 1.° Cad.

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Reforma Administrativa doMEC será entregue a Beltrão

Cuidado Joe, acho que aqui colocam a laix... para indicar por-onde não se deve atravessar!(charge de LAN)

O projeto da Reforma Admi-nlstrativa do Ministério daEducação já está concluído eserá entregue hoje ao Minis-tro do Planejamento, Sr. Hc-lio Beltrão, pelo Sr. MárioCampeio, diretor do ERA, ór-gão que elaborou o documen-to. segundo anunciou ontem,um assessor do MEC.

O estudo será apresentadoem forma de projeto de decre-to c tem entre oito p 12 laudas.Prevê uma modificação inle-gral da estrutura do MEC, quepassará a ser um "órgão nor-inativo clc apoio financeiroe técnico aos Estados c esta-beleeimentos dc ensino, que sc-rão os executores da educa-ção."

SEMELHANÇA

Segunão o assessor, o projetode Reforma Administrativa "étotalmente diverso da suges-tão apresentada polo Ministé-rio da Educação" e foi elabo-

Americanos acham a educação quase medievalCinco estudantes americanos

que vieram ao Rio em viagemde intercâmbio cultural disse-ram ontem que observaram noBrasil "um sistema educacio-nal quase medieval, alto graude solidariedade entre os fave-lados e a ineficiência de uma,administração paternalista."

O grupo, formado por alunosdas Universidades de Harvard,Columbia, Nova Iorque e Stan-íord, foi recebido ontem pelodiretor do JORNAL DO BRA-SIL. Sr. M. F. do NascimentoBrito, e debateu com êle váriosaspectos da sociedade brasileira.

EXPERIÊNCIA

A viagem do grupo é patro-cinada pela Associação Univer-sitária interamericana c os ob-jetivos são a troca de experien-cias com estudantes brasileirost o conhecimento da realidadesócio-politieo-econõmiea do país.

Já, visitaram São Paulo, Pa-raná, Rio Grande do Sul e Mi-nas c deverão seguir hoje pa-ra. a Bahia. Pernambuco e Pa-rá. O grupo é constituído dosestudantes Meril Stevenson, do

Smith College de Massachus-sets. Jerre Manarolá, da Uni-versidade clc Stanford, WilliamJoel Simon. da Universidade deNova Iorque. Michael Madisori,ria Universidade dc Harvard eLes Parker, da Universidade deColumbia.

OS PROBLEMAS

Para William Joel Simon,formado em História Latino-Americana, "a maioria dos pro-blemas atuais do Brasil são osmesmos que conhecemos atra-vés dos livros que tratam doassunto."

— Mas há muitas contra di-ções. O Brasil ê apresentadocomo o paraíso da harmoniaentre as raças, o que não éverdade: Visitei algumas facul-dades. mas quando cheguei aBelo Horizonte esperando falarcom alguns professores e estu-dantes rie História conclui queo Exército decidiu educar-se emFilosofia. Direito e Ciências.Naturais. Espero encontrar umafaculdade aberta da próximavez que fór a Belo Horizonte.

Confessou ainda que entre

as coisas que mais o impressio-naram no Rio loram as favelas:

Depois das visitas conver-sei cem alguns cariocas c sou-be que eles não as conhecem,pois têm medo dos faveladose geralmente têm falsa impres-são da gente que vive ali. Co-nheço muito bem cs bairrospobres de Nova Iorque, poistrabalhei em alguns programasde melhoramento do Governofederal. Seus habitantes lá co-mo aqui não sao estúpidos etèm muitas possibilidades daprogredir. Acho que a soluçãopara a.s favelas não deve serpaternalista.

EDUCAÇÃO MEDIEVAL

O estudante Jerre Mãnarólla,que está se graduando cm Eco-nomia na Universidade deStanford, disse que o que maiso impressionou foi o "sistema

quase medieval da educação."Observei, por exemplo, que

cada professor cria e guardacom muito entusiasmo seus pe-quenos "reinados", que são a.scátedras. A rigidez fantásticado sistema parece impedir o de-

senvolvimento de parte do cs-tudánte. Há ainda, segundo ve-rifiquei, falta de recursos paraprover o ensino nos cursos su-periores. A Faculdade de Qui-mica que visitei aqui no Rio,por exemplo, náo dispõe de ver-ba suficiente para manter umlaboratório de análises.

Sóbre o Rio, disse que "es-tava preparado para ver umacidade linda, mas a realidadese torna uma coisa tão impres-sionánte que é muito difícil ex-pressar. E' mais linda que aminha cidade favorita nos Es-tados Unidos — São Francisco.

O estudante Lesley Parker,que é membro da Sociedadede Estudes Afro-Americanos daUniversidade tle Colúmbio,achou que o movimento estu-dantil é muito mais organizadoe conseqüente no Paraná doque cm qualquer outro Estadoque visitou:

— Em Curitiba, o.s estudan-tes sáo mais ativistas e nãos» mantém unicamente na opo-sição sistemática ao Governo,procurando soluções mais prá-ticas para os seus problemas.

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Pais^FilhpsAiwistamensaldafemiliamoderna

rado pela equipe do Escritóriod.i Reforma Administra.iva.órgão do Ministério do Pia-nejamento.

O assessor do Ministério daEducação chamou a atençãopara o fato dc o projeto "termuita semelhança, em suas li-nhas gerais", com o capitulodo relatório da comissão Mel-ra Mates que trata da eslru-tura rio MEC. Explicou que"essa semelhança c apenasuma coincidência, uma vez queo relatório só foi tornado pú-• blico depois que a equipe doERA já estava com seu pro-jeto praticamente concluído."

COMO SERÁ

Pelo projeto da Reforma Ari-minlstrativá, o MEC se cons-tituira principalmente em ór-gão normativo, de apoio téc-nico e financeiro c da fiscali-zação. As atribuições rie exc-cução da politica educacionalpassarão a ser dos Estados.

universidades e oulros esíabe-lecimenios — que terão man-tida a sua autonomia — emu-nlcipiqs.

Vários órgãos do Ministériodeverão ganhar autonomia ad-minlstrativá e financeira, fun-clonando autarquias ou semi-autarquias. Outros serão rc-modelados, alguns extintos ediversos reagrupados.

Relativamente aos órgãos deadministração indireta, aluai-mente em número superior a30, com tcdcs o.s chefes deven-do despacho ao Ministro — oque torna impossível a desceu-trálização — serão reunidos persetores, em quatro ou cincosecretarias': •

O projeto prevê ainda o for-talecim nto dos órgãos de rc-presentação do MEC nos Esta-dos, que funcionarão como de-legadas para assessoramentoaos setores estaduais, munici-pais e estabelecimentos de "cri-

sino.

í; previsto ainda um sistemadc treinamento dos funciona-rios, para a sua valorização ccapacitação, e esquematizada atransferência da cúpula doMEC para Brasília, dc acordocom o dispositivo constitucio-nal, passando os serviços queestão no Rio a funcionar gra-dativamente em regime dc dc-legacia.

A ENTREGA

A entrega do projeto seráfeita hoje. às 17 horas, pelodiretor do Escritório da Refor-ma Administrativa rio IPEA aoSr. Hélio Beltrão, no Ministé-rio' do Planejamento. Em sc-guida será estudado cm con-junto com o Sr. Tarso Dutra,e depois levado ao PresidenteCosta e Silva, possivelmente napróxima semana.

PUC em 69 fará vestibular prevendo opçõesA PUC fará cm 19(59 exame

vestibular prevendo opções pa-ra as diversos departamentosdurante o ciclo básico, de acôr-do com projeto elaborado porsua Vice-Rcitcria Acadêmica,coordenadores e chefes de de-ipartamentes segundo a orien-tação da Reforma Universitá-via.

Em 1069 o Departamento deLeiras criará novos cursos rienivel superior, com duração dequatro anos, para formar revi-

sores, tradutores e intérpretes,críticos literários, assessores(secrelários-executivo.sl e pes-quisaderes.MESTRADO

A.s pessoas licenciadas emPedagogia ou com experiênciacomprovada no setor educa-cional poderão freqüentar o.scursos de Mestrado em Educa-ção que o Departamento deEducação está promovendodesde 19G6.

O curso de Jornalismo do De-partamento de ComunicaçãoSocial, procurando dar maioroportunidade dc prática aosseus alunos, aumentou para300 horas a duração do está-gio obrigatório nas empresas clccomunicação. A exigência an-terior era de 200 horas.

REFORMA

Vinte operários cia firmaTravassos Fernandes estão des-

de o dia 8 trabalhando na Es-cola Amaro Cavalcanti. Os alu-nes haviam feito uma greve nodia 7, exigindo a recuperaçãodo telhado parcialmente des-truido por um incêndio no anopassado.

Segundo a diretora da escola,professora Hilda Rocha Viana,o andamento das obras é nor-mal e a reforma deverá ficarpronta dentro clc quatro oucinco meses.

Paulista diz que reestruturação exige táticaSão Paulo tSucursall — O

presidente da Fundação Car-los Chagas, Sr. Isaías Raw,disse ontem, na Faculdade deMedicina da USP. que para areestruturação da universidadeno Brasil é preciso antes detudo tática e que as reformasdevem se processar em caráterexperimental.

— É impossível — observou— que se queira impor idéiasescritas no papel como as maisacertadas para resolver o pra-blema da universidade no Bra-sil. sem que antes elas pasíempelo processo de experimenta-ção, que terá dc ser feito con-tinuamente para que sejam en-contradas as melhores soluções,

O prfoessor Isaias Raw acha

que reformar a universidadenão é assunto totalmente nô-vo, pois isso já foi tentado hácinco anos por professores daUSP, que propuseram mudáà-ças em caráter experimental.Suas sugestões contaram inclu-sive do projeto federal clc Re-forma Universitária. Lá exis-tem também tentativas de sechegar a uma coisa totalmen-te nova. no curso médico expe-rimental da Cidade Universitá-ria, que começou êste ano.

— O vestibular com númerolimitado de vagas — prosse-guiu o professor — não deixade ser uma grande conquista,pois se conduz todo ano a umgrande número de excedentes,impossibilita por outro lado

existam excedentes futuramen-te na profissão. Acredito quese torna muito mais cabível que

se melhore as condições deensino do que o número de va-gas, porque de naáa adiantaaumentar a procura em umpais que tem mercado dc tra-balho limitado.

Quanto á idéia do vestibularúnico, o professor en.cnde serisso completamente impossível,por existirem diferenças entreas pessoas baseadas nos cursosmériios que freqüentaram an-tcríormcníe o clássico ou o ei-entifico, que já distinguem asdiferentes aptidões de caria um.Para éle o idsal seria a cria-ção de um cut'ío básico pré-universitário, que não seria

simples repetição do que seensina no colégio, mas um cur-so cio nivel quase universitário,FUNDAÇÃO E AUTARQUIA

O professor Isaias Raw en-tende que são falhos para auniversidade tanto a autarquiaquan.o a fundação, "pois na.fundação ninguém confia, e aautarquia traz muita burocra-cia para. a vida da universi-dade."

— Não posso entender — res-saltou o professor — que nãose possa criar uma forma deuniversidade, distanciada des-sas duas. Para que isso se tor-ne reallâãde, penso que é pré-ciso apenas ciiar uma legisla-çáo adqueda, coisa que pode serfeita pelos nossos juristas.

Universitários levam estudos aos reitoresOs universitários vão se con-

centrar hoje cm frente às rei-tórias ria UEG, UFRJ e PUCpara entregar aos reitores osresultados dos debates realiza-dos durante as férias, com aparticipação dc aluiu s c pro-fessôres. sôbrc problemas edu-cacionais.

Na UFRJ a concentração es-tá marcada para as 10 lioras,mas o reitor Raimundo Monizde Aragão não estará presente,por já ter compromisso ássu-mido antes no Conselho Fede-ral de Educação, onde será ms-talado no mesmo horário j IIISeminário sobre Assuntos Uni-versitários.

O Seminário que será inicia-do hoje, no CFE, debaterá doislemas: Expansão do EnsinoSuperior — com a finalidade ciepermitir o estabelecimento clccritérios e princípios que sir-vam k quantificação do cresci-mento — e a Faculdade deEducação — teoria e implanta-ção da universidade

Segundo o planejamento, areunião seria presidiria pelo Mi-nistro Tarso Dutra, que entre-tanto permanecerá cm Brasiliaencaminhando o exame de as-suntos educacionais junto à as-sessoria presidencial, e aindapor motivos de srúrie que o im-pediram de viajar. O Seminá-rio, que será concluído depois

dc amanhã, será dirigido pelopresidente do CFE, professorDeolirido Cou -.

Os dois tomas serão apresen-tados ao plenário às 15 horasde hoje. Amanhã, às 10 horas,será iniciado o debate do pri-meiro dos temas, e às 15 horas,do segundo. Sexta-feira serárealizada uma reunião de rela-tores e coordenadores, às 10 ho-ras, c ãs 15 será procedida aredação final, seguindo-se asessão solene clc encerramento,

ELEIÇÕES

Informa-se do Conselho Fe-deral de Educação que na ses-são da próxima semana possi-

vclmcnte será eleito o nóvo pre-sidente. em substituição ao pro-fessor Deolinrio Cout o, queestá demissionário. A escolha,do nóvo dirigente será necessá-ria pelo íato dc o vice-presiden-tc. professor José Barreto Filho,não ter aceiiado assumir ocargo.

Disse o informante que o rei-tor da Universidade Federal doRio clc Janeiro, professor Rai-mundo Moniz de Aragão, temmaiores possibilidades clc se ele-ger, pois já contaria com 13 rios24 votos do Conselho. Entretantoexiste a hipótese da candidata-ra do professor Newton Sucupi-ra, que tem bom trânsito noplenário do CFE-

Vestibulandos acertam reunião no a: anian liãEm entrevista concedida on-

tem no Instituto de CiênciasSociais, com a presença do pre-sidente da Frente Unida dos Es-tudantes do Calabouço, e-tudan-

-te Elinor Brito, os líderes doMovimento dos Vestibulandosconfirmaram a concentraçãono pátio do Ministério da Edu-cação: será amanhã, ao meio-dia.

Os estudantes pretendem cn-tregar ao Ministro da Educa-çáo ou ao scu substituto umprotesto contra o edital-geralque rege os exames vestibula-res. O documento será levadoao gabinete do Ministro poruma comissão eleita numa as-sembléia rios vestibulandos.

Serão realizadas hoje a.s elei-ções para o Diretório Aeadêmi-co cia Faculdade dc Arquiteta-

ra c Urbanismo da UFRJ, naIlha do Fundão, depois de umperiodo eleitoral consideradofraco pelos alunos.

Estudantes que participaramda campanha rias duas chapas— Unidade e Frente de Traba-lho — disseram ontem que es-tão preocupados com o nume-ro de abstenções às eleições,"que poderá ultrapassar a taxarie 35'¦;."

Os membros do DiretórioAcadêmico fizeram uni apelo aseus colegas de todos os anospara que não faltem às eleições,"principalmente os colegas dosprimeiros anos. que têm umaséria responsabilidade em rela-çáo aos destinos do movimentoestudantil dentro da faculdade,pois deverão eleger uma novadiretoria que cuide rie seus in-terêsses."

Estudantes mârcaiii manifestação em São PatdoSão Paulo i Sucursal) — Os

estudantes sairão hoje às ruasprotestando contra as prisõesclc líderes universitários nos úl-timos dias, com a presença con-firmada dc bancários, jornalis-tas e gráficos

Os jornalistas decidiram par-ticipar da passeata durante aassembléia realizada ontem ànoite e pedirão a libertação ciocolega Celso Klnjo. da UltimaHora, que teve a prisão preven-tiva decretada pelo ConselhoPermanente dc Justiça Militar.NOVO IPM

Belo Horizonte (Sucursall —Os estudantes, na assembléia-geral dc ontem na Faculdadede Direito, decidiram pedir aosdiretores dns escolas da UFMGe da Universidade Católica que

convoquem a.s congregações esc manifestem sóbre o nóvoIPM estudantil aberto pelo ma-jor Cavalieri. da 4.» Companhiade Comunicações rio Exército.ACUSAÇÃO

Pòrlo Alegre iSucursall —O JORNAL DO BRASIL foiacusado por um lider estudan-til de ter cedido às pressõesda Lei de Segurança Nacionale não informar mais sóbre "psmassacres" dos estudantes emtorto o pais durante uma con-centrarão na Reito ria daUFRGS.

A reunião foi convocada pe-las diretórios acadêmicos dasFaculdades de Filosofia. Geolo-gia c Direito c seu objetivo cramotivar os estudantes gaúchos

"a sair dá passividade em que seencontram" e lutar no movi-mento estudantil brasileiro.

Em manifesto sôbrc a Re-forma Universitária, o Direto-rio Estadual clc Estudantes põeem dúvida a capacidade do Mi-nistério da Educação para exe-cutá-la, por estar impossibili-tado de dialogar com a juven-tude

O documento é assinado pc-lo estudante Alberto Pa iqunlo-to — o mesmo que liderou umgrupo de estudantes que recen-temente esteve com o Presiden-te Costa e Silva.

REPRESÁLIA

Goiânia (Correspondente) —Os alunos dos principais cole-

gios desta capital decidiramnão participar do desfile de 7dc setembro em represália àdissolução clc seus grêmios, co-mo determinou a portaria deanteontem do Secretário cieEclueação executada ontem portodos os diretores dos colégiosoficiais.

O Secretário de Educação,Sr. Jarmundo Nasser. afirmouque convocará o desfile escolare determinará a punição de to-dos os faltosos, mas outras fon-tes informaram que o Governopossivelmente cancelará o des-file para não agravar a.s diver-gências com os estudantes.

Prisão cie Vladimir poderá ser prorrogadaO prazo da prisão preventiva

do lider estudantil VladimirPalmeira decretada pelo Con-selho Permanente dc Justiçada 2.» Auditoria da Aeronáu-tica termina no dia 2 dc sc-tembro, mas poderá ser prorro-gado por mais 30 dias, comoprevê a Lei de Segurança Na-cional.

A 2." Auditoria da Marinhaaté ontem náo havia recebidode volta a inquérito instaura-do no DOPS sôbrc as mani-festações estudantis, no qualfiguram como principais indi-ciados os estudantes VladimirPalmeira. Elinor Brito e LuisTravassos. O delegado ManuelVilarinho. encarregado do ln-quérito. pedira baixa dos autospara complementar diligências.

ACUSAÇÃO

Niterói iSucursal" — O pro-cesso em que o vice-presidente

da ex-UNE Edson GonçalvesSoares é acusado de incitar opovo à subversão nas manifes-tações estudantis de quinta-feira passada, nesta Capital,íoi enviado ontem pelo DPPSpara a 1.* Auditoria de Guer-ra, no Rio.

O estudante foi enquadradona Lei dc Segurança Nacionalc está preso no DPPS. Haviaontem tranqüilidade na arcaestudantil, embora tenham si-do anunciadas novas manifes-tações para esta semana.BUSCA

São Paulo i Sucursal) — ODeputado Evaldo Pinto iMDBiinformou ontem que uma co-missão dc três dfputaclcs fe-derais está tentando localizarnas delegacias de Brasiliaquatro estudantes paulistas pre-sos pelo Exército.

Os estudantes são José Wil-sen Pereira, João Roberto Dias,

Ubiratã Vieira e Luis Cotiza-ga DAvila, da Faculdade deFilosofia da Universidade deSão Paulo, detidos sob a acusa-ção de subversão quando dei-xavam o prédio da Universi-dade Federal de Brasília.

O deputado acrescentou queo estudante José Wilson Perei-ra é hemofílico e correrá sériorisco de vida sc fór espanca-do. Um atestado médico com-provando sua doença e o cer-tificado de reservista conside-rando o estudante incapaz parao serviço militar serão exibidosàs auU-ridades nos próximosdias.

Além do Sr. Evaldo Pinto,fazem parte du comissão osDeputados Osvaldo Lima FilhotMDB-PE' e Paulo CamposiMDB-GOLPRISÃO PREVENTIVA

Belo Hcrizonte (Sucursall —

O Conselho de Justiça da 4.*Região Militar, em Juiz de Fo-ra, decretou ent em a prisãopreventiva dos lideres estudan-tis Atos Magno da Costa e Sil-va e Luis Gonzaga de Sousa,Lima e de mais dois estudantes— Antônio Teixeira e AntônioTornin — detidos em passeatasrecentes.

O julgamento começou às 10e terminou àí 17 horas e ojuiz-auriitor. Sr. Antônio de Ar-nina Marques, votou contra soba argumentação de que "falta

competência às autoridades po-llciais-mllitares ue fizeram oinquérito para requerer a pri-são preventiva dos acusados, oque é da alçada da Policia Fe-deral."

8 — 1,o Ciul., Jornrvl dn Brasil, qüflvta-felrft; 28-8-68

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Tcheco-Eslováquia

A resistência

Militantes do Partido, operários e membros dos Governos locaislançaram um movimento de resistência aos acordos firmados emMoscou. A mesma multidão que recebeu Duhceh e Svoboda comoheróis, de manhã, voltou às ruas à noite, classificando os acordosde "capitulação". A Assembléia Nacional tem reunião marcada.

para hoje, sendo altamente provável que rejeite os lermos do co-municado e exija a imediata retirada das tropas de ocupação.

Tchecos denunciam acapitulação e teme-serepetição da Hungria

Lauro KubelikCorrespondente do JB

Praga. Cinco da tarde.O povo começa a se reunir nas ruas para co-

mentar o pronunciamento do Presidente Svoboda. Aopinião geral é a de que houve uma capitulação. Masos mais moderados chamam a atenção para o fatode que não seria possível obter melhor resultadodiante da realidade politica. Mas para inquietar oambiente, começam a surgir cartazes nas ruas, con-siderando o-.Governo como traidor.

As vitrinas começam a se vestir com as portasde aço, o que raramente ocorreu durante a crise.

Teme-se, por isso mesmo, que haja distúrbiosesta noite. E muitos se lembram da Hungria, quan-do os tanques se afastaram para voltar depois comtóda a violência. Pessoalmente, não tenho motivospara otimismo. Mas aguardemos os fatos.

Espera-se também um pronunciamento de Dub-cek. Se o Presidente, com a simpatia de seus 73 anos,não conseguiu acalmar o povo, é de se temer pelaspróximas horas.

O povo se concentra agora diante do Parlamen-to. Saio para lá.

O Presidente Svoboda acaba, neste momento, defazer sua declaração. O povo se encontra de certaforma desiludido. Mas esperamos que o bom sensoprevaleça e não haja uma inútil resistência.

Acaba de sair uma edição extra de Mundo Juve-nil, com fotos impressionantes do metralhamento deum hospital infantil na Praça de Carlos, no centrode Praga. Um obus caiu e um projétil de bazucaatingiu a sala de operações.

Os tanques deixam as ruas e praças principais,mas se colocam discretamente nos parques e ruelaslaterais. O comércio volta lentamente a funcionar.Volto à Rua Vmohradscka aberta agora à circula-ção, depois da manhã sangrenta de 21 de agosto. Osveículos retorcidos são cadáveres metálicos, e deleso povo retira pequenos pedaços. São as relíquias queirão somar-se às de 45 e de outras marcas históricas.Frente a um edifício parcialmente destruído, a acl-vértência; "Cuidado, não entre. Granadas sem ex-plodir."

Junto a um Skoda desfeito pelas esteiras dostanques há um outro veiculo destroçado: um car-rinho de bebê. Milagrosamente intacta uma chupe-ta plástica se encontra no chão, ao lado do carrinho.

"Com vocês, tanques; conosco, a verdade" — éa inscrição mais corrente nos muros de Praga. Masuma inscrição não deixa de nos arrancar sorrisos.Em russo, em forma telegràfica, mn nôvo recado damãe de Ivã "Ivãzinho, volte correndo. Len tem pro-blemas com uma grande tensão sexual." -

Ontem à tarde, quando a expectativa era maisforte, mn tcheco saiu às ruas fantasiado de soldadoSchweik. Como se sabe, o herói de Hasek, quandoconvocado para a guerra, estava com reumatismo efoi apresentar-se em uma cadeira de rodas. O popu-lar também se encontrava em uma cadeira de rodase fazia gestos grotescos aos soldados de ocupaçãogrimpados em seus tanques poderosos.

A Ponte Primeiro de Maio, fortemente'guarne-cida, é atravessada por um popular com uma velhafarda remendada, fazendo gestos afeminados. Dian-te dos soldados grimpados nos tanques poderosos,avisos fúnebres, rabiscados em papel de embrulho,cobrem as paredes: "Convidamos todos ao sepulta-mento da amizade tcheco-eslovaco-soviética, assassi-nada a 20 de agosto de 1968, por Leonid Brejnev.Descanse em paz e para sempre."

O rádio transistor leva a meu companheiro decaminhada pelas ruas escuras de Praga a notícia deque o Brasil protestou na ONU contra a ocupação.São dez da noite e estamos violando o toque de re-colher. Podemos ser metralhados a qualquer mo-mento. Meu companheiro sabe minha identidade.Grita imprudentemente: "Viva o Brasil." Abraça-mechorando e beija meu rosto.

O ódio popular se concentra sóbre os zradei(traidores) e o alvo maior é Kolder: "Kolder é umpequeno tcheco. mas provocou uma grande crise",diz uma inscrição nas paredes. Ontem, na Praça Wen-ceslav, as metralhadoras cortavam as cepas das ár-vores. Os pombos revoavam assustados. Duas avestombaram feridas na calçada. Uma velha deixa oabrigo precário em que se encontra e as recolhe, co-locando-as cuidadosamente em sua cesta de compras.

Nos locais em que tombaram os patriotas tche-cos surgem, agora, fotos e flores. Numa ironia his-tórica, estas fotos e estas flores, sobretudo junto àRádio Praga, se encontram ao lado de lápides quelembram outros mortos — os mortos de 1945 contraos ocupantes alemães. São mil coisas a dizer destaresistência. E dela os homens falarão muito ainda.

O repórter só pode lembrar-se de duas estrofesde rra dos poemas ingleses de guerra. Ao despedir-Êe da amada, o jovem lhe falou de muitas coisas. Me-nos daquelas coisas aparentemente simples — maspelas quais os homens morrem.

O TRAIDOR• ••.-t~-v.~-.*JVyUmyFvm

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Primeiro-secretário ão PC eslovaco. Vasil Bilak, permaneceu em Moscou,após a volta da delegação tcheca à Praga. Foi condenado como traidor pe-

lo Congresso do Partido, devido às suas ligações com os soviéticos

Hajek tira protesto da ONUNações Unidas tUPI-AFP-JBl — O Go-

vêrno da Tcheco-Eslováquia pediu ontemformalmente ao Conselho de Segurança daONU que retirasse cio temário o problemada invasão de seu território pelas tropasda União Soviética e de mais quatro paísesdo Pacto de Varsóvia.

O Ministro de Relações Exteriores daTchec->E-.lováquia. Jiri Hajek, que foi aNova Iorque especialmente para participarda reunião do Conselho de Segurança sóbrea crise tcheca, procedente de Belgrado, ondeestava de férias quando seu pais foi invadi-do, deve regressar logo a Praga.

O documento pedindo a retirada daquestão tcheca da pauta do Conselho estáassinado pelo Encarergado dos Assuntos daTcheco-Eslováquia nas Nações Unidas, JanMiisik.

A Tcheco-Eslováquia — afirma o do-cumento — não pediu a reunião do Conse-lho de Segurança c a retirada deveria efe-tuar-se pelo fato de que "um acordo subs-tancia] sóbre a questão" foi concluído entreo Governo tcheco e o da União Soviética.

O documento assinala ainda que o de-bate no Conselho de Segurança "náo po-deria chegar a uma solução para este im-portante assunto."

Sejna desvenda a lutainterna desde janeiro

Ricliard EderDo A7'ic York Times

Um relato detalhado da luta interna noPartido e das mudanças graduais de liga-ções que acompanharam a derrubada do li-der tcheco Antonin Novctny em janeiro foi-fornecido por um fugitivo de elevada cate-goria, o General Jan Sejna.

Entre os detalhes revelados por Segna,que chefiava a célula do' Partido no Minis-tério da Defesa até fugir do pais, em íe- 'vereiro, estão os seguintes:

Um ataque mal calculado de Novo-tny contra o nacionalismo eslovaco, numareunião do Comitê Central realizada em ou-tubro, virtualmente unificou todo o Parti-do eslovaco — anteriormente dividido em 11-berais e conservadores — centra êle. Issoconstituiu uma base concreta para a uniãode todas as forças antinovotnMas anterior-mente esparsas.

Um sinal importante para a ação des-sas forças foi a visita de um dia feita emdezembro a Praga pelo líder do Partido so-viético, Leonid Brejnev. O fato do Brejnevnão ter tomado partido na disputa — de-cisão que decepcionou profundamente No-votny e que mais tarde as autoridades so-vléticas tentaram modificar — deu grandaimpulso aos oponentes ao líder tcheco.

Pouco antes de .seu afastamento, No-vc-tny encontrava-se táo ilheio ao curso dosacontecimentos que mencionou os cartões deboas-fes tas que recebera e as flores enviadasà sua pelos membros do Comitê Centralcomo evidência de sua força.

Sejna, que fugiu sob suspeita de queestava tentando organizar um golpe pró-Novotny, afirma que era realmente um 11-beral e que estava tentando prevenir Ale-xander Dubcek. o sucessor liberal de No-votuy de complot dos conservadores e au-tõridades soviéticas.

Desde que lhe foi concedido asilo aqui,éle tem vivido no anonimato, mas emergiu deseu isolamento domingo para ser entrevls-tado. a fim de, segundo èle. apelar paraa opinião mundial contra a intervenção so-viética em seu país.

Dc acordo com Sejna, o começo daqueda de Novotny ocorreu numa reunião doComitê Central em outubro.

As dificuldades econômicas e os cies-centes protestos por parte dos intelectuaislevaram a queixas generalizadas dentro cioPartido de que métodos stalinistas estavamsendo aplicados numa época em que se im-punha uma politica flexível, senão liberal,afirmou.

Alexander Dubcek. lider do Partido es-lovaco, levantou-se para propor modifica-ções profundas na estrutura do Partido eseu método de ação. Não houve sugestão,de acordo com Sejna. no sentido de aliviaro controle do Partido ou em favor das re-formas adotadas êste ano: tratava-se básica-mente de uma questão de tornar o papeldo Partido mais eficaz e mais aceitável pelopúblico.

_; "As teses de Dubcek náo eram liberaisno que langue a seus obietivos. mas. quandomuito, quanto aos métodos", afirmou Sejna."Êle alegou que os perigos externos náo eram

Povo repudia acordos efaz protesto nas ruas

de tal gravidade a ponto de justificar osmétodos ásperos que estavam sendo empre-gados."

Ao invés de aceitar a proposição, ou derevidar, o ataque em termos ideológicos, No-votny atacou Dubcek como um nacionalistaeslovaco e criticou o nacionalismo eslovaco,em geral.

Sua atitude provocou a união dos po-derosos conservadores eslovacos, tais comoVasil Bilnk — mais tarde um ferrenho anta-gonista de Dubcek — em torno do lídereslovaco, afirmou o General,

Isto criou, pela primeira vez. um pontoconcreto para a congregação de todos ossentimentos até então esparsos contra No-votny, acrescentou.

Ò impasse no Presidium continuou poruma semana. Muitos dos delegados, convoca-dos para a reunião do plenário do ComitêCentral, que se seguiria á do Presidium,cansados de esperar, regressaram a seus la-res; '

A esta altura a notícia dc uma sériacisão no Partido estava se tornando pública,e em Praga se começou a sentir a existen-cia de uma crise real.

Tal sensação aumentou quando Novotny,em busca de apoio, conseguiu que Brejnevvoasse para Praga, por 24 horas. O lidersoviético, tranqüilizado pela presença de mui-tos conservadores nas fileiras anti-Novotnyc ainda zangado com êle — de acordo comSejna — por sua critica pelo afastamentode Kruschev. recusou-se a tomar partido.

A atitude de Brejnev encorajou a coali-zào anti-Novotny, Numa turbulenta reuniãodo Comitê Central, que se seguiu — na qualc Presidium dividido conseguiu apenas apre-sentar uma resolução declarando que nãohavia cisão séria — os liberais lançaram umprotesto.

Ota Sik segundo Sejna. féz um discur-so candente afirmando que o Presidium es-tava falido, feio propôs a organização deoutro, presidido por um conservador perten-cente á coalizão anti-Novotny, Jaroslav Du-lansky.

Com a guerra de falo declarada peloataque de Novotny contra Dubcek, ficoudecidido deixar a solução das questões sus-citadas para a reunião do plenário do Par-tido em dezembro.

Os liberais, afirmou Sema. "realizaramreuniões do Partido em todo o pais. expli-cando o que estava acontecendo, o que cs-tava em questão e pedindo apoio. O grupopró Novotny. por outro lado. limitou-se a lerdeclarações formais em suas reuniões, semdiscussão."

A crescente Influência dos liberais nacoalizão anti-Novotny e os indícios cada vezmais claros de uma rebelião das bases doPartido começaram a alarmar a União So-viética. acrescentou Sejna. Os diplomatassoviéticos começaram a procurar os mem-bros do Comitê Central concitando-os aapoiar Novotny.

"No decurso daquelas .semanas, o Em-baixador soviético esteve com o GeneralLomsky. Ministro da Defesa, três vezes."

Praga (APP-UPI-JB) — Inúmeras seçõesdo Partido Comunista tcheco-eslovaco, órgãoslocais do Governo, sindicatos operários, delega-ções da indústria e da administração pública eintelectuais de todo o pais iniciaram ontem ummovimento dc protesto contra o acordo firma-do pelo Presidente Svoboda em Moscou, classi-íicandó-o de "capitulação" e exigindo a ime-diata retirada das tropas soviéticas.

As doze emissoras clandestinas ainda emfuncionamento na Tcheco-Eslováquia divulga-ram durante todo o dia de ontem centenas dedeclarações contrárias ao acordo, ao mesmotempo que dirigiam apelos à' população para queapoie o movimento de resistência. À noite, cin-co mil pessoas desfilaram pelo centro dc Pragaaos gritos de "Êste é o segundo Munique", com-parando o acordo de Moscou com o que permi-tiu a ocupação nazista da Tcheco-Eslováquia.

REJEIÇÃO "IN TOTUM"

As declarações que se sucederam ontem cmtodo o território tcheco reafirmaram unáni-mèniente sua confiança nos lideres Dubcek. Svo-boda. Cernik e Smrkovsky, que participaram doencontro em Moscou, mas ressaltavam que asnegociações tinham sido realizadas sob a pres-são das armas_e sem possibilidades de contatoentre os dirigentes e o povo tcheco.

"Com excitação e total desaprovação toma-mos conhecimento dos acordos de Moscou", di-ziam as declarações. "Gritamos nosso protestoao Partido, á Assembléia Nacional e ao mundointeiro e exigimos que o invasor evacue ime-diatamente o país. Repelimos estes acordos elançamos um apelo a todos os cidadãos e co-munistas tchecos para que apoiem esta decla-ração." ,

As resoluções exigem, além da retirada ime-diata das tropas, a continuação da política dedemocratização de Dubcek, o reconhecimentodas decisões tomadas pelo XIV Congresso Ex-traordinário do PC e a rejeiçáo de qualquer res-trlção á liberdade de imprensa.

Os protestos provocados pelo acordo parti-ram de comitês regionais do Partido, dos sindi-catos e das fábricas de Brno, Uh, Hradiste,

Cottwaldòw, Oslrava, Olonec, Skoda c muitasoutras da Eslováquia.

"QUEREMOS A VERDADE"

Cinco mil manifestantes sc congregaram ànoite na Praça Wenceslav, no centro de Praga.e de lá partiram para uma passeata de braçosdados, em 20 fileiras paralelas. A multidão seencaminhou para o prédio da Assembléia Na-cional, berrando "Queremos tóda a verdade."

No caminho, os manifestantes arrancavamdos muros os retratos de Svoboda e Dubcek, eao chegarem à Assembléia, soldados dc infan-taria c carros blindados soviéticos ocuparam aárea e se colocaram em posição de atirar. Nestemomento um deputado deixou o prédio e anun-ciou aos manifestantes que a Assembléia re-jeitaria o acordo.

A multidão "dispersou-se em seguida e asruas do centro ficaram praticamente vazias.Mais tarde foram ouvidos alguns disparos per-to da Embaixada norte-americana, situada aseis quadras da Praça Wenceslav. Náo foi pos-sivel apurar se os tiros foram disparados para,impor o toque de recolher ou por algum outromotivo.

PLEBISCITO

Os escritores da Boêmia decidiram não es-crever mais se a Tcheco-Eslováquia não voltara ser livre. Vários jornais preferiram não cir-cular hoje, a informar erroneamente os leito-res sóbre as implicações do acordo. As organi-zações juvenis de Skoda propuseram um pie-biscito nacional para aprovar ou rejeitar o co-municado de Moscou .

Comentando o problema da censura, uni lo-cutor da rádio Praga Livre declarou: "Nunca

falamos tão livremente nos últimos 20 anos,como durante os dias da crise. Náo sabemos oque o futuro nos reserva, embora devamos pro-meter a nós mesmos: talvez nunca possamosdizer o que pensamos, mas não diremos nemescreveremos nunca alguma coisa que seja con-traria à nossa consciência."

íassembléia promete votar contraPraga (AFP-UPI-JB) — A

Assembléia Nacional da Tche-co-Eslqváquia rejeitará o acôr-do assinado com os soviéticoscm Moscou, segundo anúnciode um deputado ao povoconcentrado em torno do pré-dio do legislativo. O Governoouviu do Presidente Svobodarelatório sóbre as conversações,mas nova reunião foi marcadapara hoje.

Conforme a Rádio Praga Ll-¦vre, o Comitê Central do PCtcheco marcou conferência pa-ra hoje, na fábrica ClementeGottwald e não em sua sede,ainda ocupada pelas tropas so-viéticas. O Partido Comunistada Eslováquia pediu a convoca-çáo, em Praga, de um con-gresso mundial extraordináriodos partidos comunistas.

LUTA CQNTINUA

O Comitê Central do PC daTcheco-Eslováquia' anunc iousua "amargura e decepção" pe.los termos do acordo tcheco-soviético de Moscou. Num co-munica do difundido pela RádioPraga Livre, o Comitê Central,eleito no 14.° Congresso do Par-tido, declarou que "cedemosante uma força superior, masnão renunciaremos jamais àsnossas exigências de soberaniae liberdade.""Compreendemos em que di-íicil posição trabalharam oscamaradas 'Dubcek e os outros,separados de nós", acrescentouo comunicado, que concluiu:

"camaradas, irmãos e amigos,não percais a esperança o so-cialismo com fisionomia huma-na continua em nosso pro-grama."

OBRIGAÇÃO

Segundo a Rádio Praga Li-vre, a direção do PC tcheco di-vulgou comunicado exigindoque Alexander Dubcek c os ou-tros partidários da liberalizaçãocontinuem à frente do Partidoe do Estaclo e que «. políticade democratização tenha prós-seguimento..

A Agência CTK informouque a Assembléia Nacionaltcheco-eslovaca repeliu qual-quer projeto de neutralizaçãodo país, confirmou a sua fi-delidade ao Pacto de Varsóviae pediu aos demais signatáriosdo Tratado que respeitem suascláusulas.

A posição oficial da Assem-bléia Nacional íoi assumidaapós tomar conhecimento doprimeiro informe sóbre as ne-goclações de Moscou.

VOLTA

O Presidente do Conselho Na-cional tcheco, Cestmir Cisar,reassumiu seu posto, depois deser considerado pelos soviéti-cos como "o Inimigo númeroum" e "eminência parda" do"revisionismo tcheco." Cisar,preso no inicio da ocupação,conseguiu escapar graças àcumplicidade de comunistas e

lançou, na clandestinidade, umapelo em prol da resistênciacontra os ocupantes.

Anteriormente á crise, Cisardestacou-se quando escreveuuma série de artigos em quediscutiu a validade do "leninis-mo", como única possibilidadede interpretação e aplicação domarxismo.

EXORTAÇÃO

A Rádio Praga Livre difun-diu comunicado do Ministérioda Defesa afirmando que "de-vido á gravidade dn situaçãomilitar e politica, pedimos a to-dos os membros do Exércitotcheco-eslovaco que apoiem apolítica do camarada Dub-cek."

O Presidium da Frente Na-cional Tcheco-Eslovaca disseque só poderá garantir a calmae a ordem se as tropas deocupação soviética se retira-rem imediatamente. Acrescen-tou que unicamente poderá serassegurada a ordem se não setomarem medidas em contradi-çáo com o programa de açàodo Partido Comunista.

OVAÇÃO

Joseph Smrkovsky, Presiden-te da Assembléia Nacional daTcheco-Eslováquia foi ovacio-nado pelo povo quando ao dei-xar o prédio do legislativo. Amultidão que o aplaudia scprecipitou para Smrkovsky, afim de o abraçar.

Data da retirada não foi decididaPrüoa, J.ío_.cot. e Munique íAFP-UPI-JB)

— O Vice-Presidente da Tcheco-Eslováquia,Gustav Husak. anunciou que as negociações sô-bre o calendário da evacuação das tropas so-viéticas serão iniciadas dentro de 10 ou 15 dias,informou ontem a Rádio Danúbio.

Tropas do Pacto de Varsóvia tomaram po-sição ao longo da fronteira da Tcheco-Eslová-quia com a República Federal cia Alemanha,na madrugada de ontem. Os soldados, em suamaioria soviéticos, ocuparam os três únicospostos de acesso ao território alemão, e. se-gundo noticia procedente de Munique, prepa-ram-se para uma longa permanência.

FONTEIRA FECHADA

No fim da tarde de ontem, as tropas so-viéticas voltaram a reforçar os postos estraté-gicos de Praga, em virtude das manifestaçõescontrárias ao acordo dc Moscou. As forças deocupação haviam começado a evacuar os prin-cipais prédios públicos na madrugada de on-

tem, mantendo guarda apenas defronte à sededo Comitê Central do Partido.

Segundo o chefe de Policia do Eslado dnBavlera. os soviéticos iniciaram suas manobrasna fronteira ocupando a cidade de Furstcnhuth.Em seguida tomaram Buçhwald, localidade vl-zinha e consumaram o fechamento da fron-teira. decretado com a invasão.

Âs primeiras horas, as tropas haviam to-mado posição n 500 metros do posto de con-trôle de Whadaus. enviando alguns soldadospara a linha demarcatória. onde ficaram vi-giando o trabalho dos guardas tchecos. A fron-teira está fechada para os ocidentais que de-sejam entrar na Tcheco-Eslováquia. A saida élivre, sendo também permitida a circulação dntchecos. poloneses, húngaros, búlgaros, soviéti-cos e romenas pelos três postes.

Em Moscou, a Agência Tas acusou a Re-pública Federal da Alemanha de deliberada pio-vocação, por conduzir programas de manobrasmilitares na fronteira com a Tcheco-Eslová-quia, c denunciou o reforço da guarda fròntel-riça alemã e o aumento da espionagem oci-dental na Tcheco-Eslováquia.

Presa saúda Svoboda antes de ouvi-lo

Leia Editorial "Guerra pela Censura"

Praga (AFP-UPI-JB) — Antes de tomarconhecimento dos termos do acordo, uma mui-tidáo incalculável lotou as ruas centrais dePraga na manhã de ontem, para dar as boas-vindas ao Presidente Ludvik Svoboda, ao Pri-meiro-Secretário Alexander Dubcek, ao Primei-ro-Ministro Oldrich Cernik e ao presidente daAssembléia Josef Smrskovsky, que regressavamde Moscou, após quatro dias de negociações comos soviéticos.

Os mais altos dirigentes tchecos foram rc-cebidos como heróis nacionais pela multidãoemocionada. Durante 15 minutos os sinos detodas as igrejas de Praga, as sirenas de alarmee buzinas da capital nâo pararam de todar. Atéos soldados soviéticos dispararam tiros de sau-dação.

A multidão sc concentrou ao longo de to-

do o trajeto percorrido pelos lideres, desde oaeroporto até o Castelo dc Hradcany, onde no-vãmente flutua a bandeira tcheca. Menos ten-sos. os tchecos àssoviavam e davam vivas aSvoboda e Dubcek.

Das janelas das casas as pessoas batiam pa-nelas para saudar os dirigentes, enquanto ospedestres recorriam às tampas de lata de lixo.Outras pessoas choravam de alegria nas ruas.Os estudantes ciavam pulos grilando: "Já se fo-ram. formidável", numa referência á retiradados soviéticos.

Apesar do clima eufórico, a população ain-da estava apreensiva, uma vez que desconheciaos termos do acordo. Terminada a manifesta-ção. centenas de tehecos se concentraram napraça da cidade velha para ouvir a palavrados dirigentes sóbre as negociações de Moscou.

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Jornal do Brasil, qüarta-telra, 2íi-b-oí_, ifi Cad. — 9

Tckecò-Eslováquia

O acòivto

O acordo estabelecido em Moscou para pôr fim à crise na Tche-co-Eslováquia se assemelha mais a ama farsa. Os soviéticos nãointerferirão nas reformas liberais - dizem, eles - mas aos tchecosnão será, permitida a aproximação econômica ou política, comos países do bloco ocidental. Também a imprensa deverá cessar"os ataques contra o socialismo" o que,.em última análise, signi-fica a volta ao regime de censura.

Embaixada110 Rio serve

Missa no Castelo contra a Comunicado fala na união socialistaa protesto invasão reúne mil pessoas

Cerca de 50 pessoas — entrens quais o coronel GustàvoBorges — fizeram ontem ás 20lioras. uma manifestação deprotesto cm frente à Embaixa-da da União Soviética, ná RuaDòr.a Mariana. em Botafogo,que estava protegida por unichoque da PM. Os .maniíes-lantes discursaram, acenderamvelas sobre a calçada e enter-varam 3 bandeiras soviéticas.

A manifestação durou meiahora, havendo, no inicio, umadiscussão antre os maniíesian-¦tes e a PM, ficando acertadoque o protesto seria pacífico.A Policia não mais interveio,até que todos se dispersaramàs 201i 30m.

Além do Coronel Borges, queíoi Secretário de Segurançadurante o Governo Carlos Ln-cerda. compareceram à mani-íestação o ex-comuniMa AriMacieira c Paulo Galvão. Dn-rante tcdo o protesto, os mn-nifestantes gritaram sloganscomo "fogo na canalha comu-nista'". "Rússia, tire a.s garrasdc Praga" e "tcheco é esmaga-do, náo fica acovardado."

PERNAMBUCO

Rcci/e (Sucursal) — Os íor-tes contingentes da Polícia Ml-litar dispostos ontem nos prin-cipais pontos de Recife fizeramcom que os estudames desistis-sem de realizar uma passeatade • protesto contra a pri-são de seis alunos na segunda-feira, quando faziam comícios-relâmpago nas filas de ônibuscontra a invasão da Tcheco-Es-lováquia. Pouco depois, a Po-licia informava que os seis es-tudantes foram soltos.

O presidente do DiretórioCentral de Estudantes da Uni-versidade de Pernambuco, Ab-dias Vilar de Carvalho, decla-rou-se ontem frontalmente con-irãrio à ocupação da Tcheco-Eslováquia, ressaltando que de-íende o principio da autoclcter-minação des povos. Os estu-dantes de Ciências Econômicastambém condenaram a inva-sáo, mas verberàram "a expio-ração que vêm fazendo as fôr-ças retrógradas que sempre ca-lam quando da.s agressões nor-tc-americanas.

PC DO BRASIL

O Comitê da Guanabara doPartido Comunista do Brasil— linha chinesa — acusou orevisionismo das lideranças so-vié.icas e Icheco-eslovaca deresponsável pelos atuais acon-tecimentos na Europa Orien-tal, afirmando que, se o PC daURSS íósse orientado peiomarxismo-leninismo. "ao veros revisionistas tchecos dispôs-tos à volta ao capitalismo, te-ria estimulado os comunistasda Tcheco-Eslováquia á defesado socialismo."

Aeórdo veiodepois dequatro dias

Moscou, Praga e Viena iAPP-UPI-NYT-JBi — Depois dequatro dias de negociações ln-tensas e rigorosamente secre-tas, os dirigentes soviéticos seusaliados na ocupação e tcheco-eslovacos chegaram ontem aum acordo, em Moscou, para aretiraria gradual rias tropas daTcheco-iEslováquia. manuten-ção da equipe reformista diri-gida por Alexander Dubcek e"cooperação sincera, fundariano respeito mutuo, integridadeterritorial e solidariedade so-cialista "

O texto do acordo foi divul-gado simultaneamente em Pra-ga e Moscou, ás 13h GMT, e,logo em seguida, os negociado-res tchecos. alemães orientais,poloneses, húngaros e búlgarosviajaram para seus respectivospaises O acordo não fixa umadata certa para a retirada totaldas tropas Uma fonte sovléti-ca disse que a evacuação será"lenta, muito lenta."

DECISÕES ECONCESSÕES

O segredo que cercou as ne-gociações íoi o mais intenso já,observado nos últimos tempos.Os soviéticos omitiram até apresença, em Moscou, dos lide-res comunistas da RepúblicaDemocrática Alemã — WalterUlbricht — Polônia — Wladis-law Gomulka — Hungria —Janos Kadar — e Bulgária —Todor Zhivkov.

Os tchecos aceitaram encer-rar as negociações para melho-rar suas relações com a Repú-blica Federal Alemã, cumprirtodos os seus acordos com ospaíses do Pacto de Varsóvia —inclusive coordenando suas po-liticas externa e econômica como interesse geral — sustar aapresentação da crise ante oConselho de Segurança das Na-ções Unidas e manter integrallealdade aos princípios do mar-xísmo-leninismo e do interna-cíonalismo proletário.

Cerca de 1000 pessoas assistiram ontem àmissn por alma dos tchecos mortos durante ainvasão dos cinco paises do Pacto de Varsóvia,celebrada pelo Cardeal Arcebispo do Rio de Ju-neiro, D. Jaime de Barros Câmara, e dois pa-dres eslovacos, Josef Mistrik e Frantísck Kos-tolny.

A Praça Rio Branco foi teria iluminada eos ícis seguravam velas acesas e bandeiras daTcheco-Eslováquia. Uma cruz de 10 metrosde altura, no centro e atrás rio altar ímprovl-sado. serviu de pedestal para as bandeiras doBrasil e riaquele pais, além de oito dos paísessocialistas da Europa.

PREPARATIVOSDurante a tarde de ontem os promotores

da missa cuidaram rios preparativos, e a partirdas 17h30m começaram a chegar ao local.

Mais rie 100 elementos da Policia Militarguardaram o local, e ò inspetor Mário Borges,da seção rie Atividades Antidemocráticas, rioDOPS. chegou à Praça Rio Branco (defronteao Ministério da Faze"da), pouco antes do inl-cio ria cerimônia, para dirigir os policiais.

Uma cruz. feita em madeira compensada epintada de branco, foi construída pára simularum pedestal para as bandeiras do Brasil e riaTcheco-Eslováquia. À frente e atrás, as oitodos países cativos da Europa: Alemanha Orien-tal. Bulgária, Iugoslávia. Romênia, Hungria,Polônia. Lituânia e Estônia.

Com uma bandeira brasileira e vestida como traje nacional de seu país, a jovem VandaLojkasck ficou postada à direita do altar c àesquerda, defronte à colônia outra jovem —Bárbara Ana Ruzicka, com a bandeira da Tche-co-Eslováquia.

DECLARAÇÕESO Cardeal Dom Jaime rie Barros Câmara

chegou à Praça Rio Branco às 17h50m. Infor-mou que os paramentos ria missa seriam roxos,porque era pela alma dos mortos durante a in-vasão dos cinco paíies do Pacto de Varsóvia.

As 18h30m o padre Francisco Leme Lopesiniciou a cerimônia, anunciando, em uma in-troduçáo. que a missa era pela alma rios tche-cos mortos durante a invasão. Um gravador eum microfone foram utilizados para a execuçãodo Hino Nacional brasileiro e do tcheco-eslova-co, e as velas foram acesas a partir dêsse mo-mento.

Juntamente com-o Cardeal-Arcebispo doRio rie Janeiro, co-celebraram a missa os doispadres eslovacos Josef Mistrik e Frantisck Kos-tolny, que há mais de 10 anos moram no Bra-sil, e dão assistência em uma capela perto doLargo do Machado aos refugiados rie seu pais.

O sermão foi feito pelo padre Francisco Le-ane Lopes que disse "ser hora rie recolhimentoe prece, depois de um dia de trabalho c nestapraça em que estão os filhos de Deus para afir-marem sua íé religiosa."PRESENTES

Entre as 1 000 pessoas que assistiram à mis-sa, algumas, principalmente da colônia tcheco-eslovaca. comungaram. Em um carro preto, comduas bandeiras da Tcheco-Eslováquia colocadasnas antenas o presidente da Casa ria Boêmiaassistiu de dentro do automóvel à missa, por-que é paralítico. Do lado rio seu carro ficaramos demais membros ria colônia de seu pais.

No final da Praça Rio Branco havia cercade 200 soldados e oficiais, e muitos deles per-

lenccntes à Escola dc Aperfeiçoamento rie Ofi-4ciais, íoram conduzidos em viaturas rio Exér-cito.

A frente rio cordão de isolamento ficaramos promotores da cerimônia e convidados maisilustres, Compareceram os Generais Muniz deAragáo, Silvio Pinto da Luz e Orlando Geiscl,além do reitor da UFRJ, Raimundo Muniz deAragão: o Deputado Nina Ribeiro (Arena —GB); Bispo Elias, vigãrio-geral dos Melquitasjio Brasil: cerca dc 20 sacerdotes, entre os quaiso padre Vicente Adorno, diretor do Colégio San-to Antônio Maria Zacarias; os coronéis OsneliMartineli e Igrejas.

Também compareceu o Ministro Gama Fi-lho. do Tribunal de Contas e um representan-

, te rio Ministro da Marinha, que não se iden-tificou. O chefe da comitiva polonesa era o Sr.Kasimir Sienl.iwnsky e da Tcheco-Eslováquia, oSr. Ja.n Reissel. Também assistiram à missa con-gregados marianos e irmãs de caridade e o pre-sidente da Associação de Ex-Combatentes Polo-nesa, Sr. Ignacy Jesman.

A missa foi promovida por diversas entida-des, entre as quais a Associação dos ex-Comba-temes; Associação dos Amigos das Nações Ca-tivas; Associação rias Amigas das Nações Ca-tivas; Movimento Cívico Feminino: Campa-nha da Mulher pela Democracia; Frente daJuventude Democrática: Federação Nacional dosUniversitários; Sociedade Brasileira em Defesada Familia. Tradição e Propriedade; União Fe-miniria Cristã: Liga Feminina Anticomunista:Movimento Operário Brasileiro.

Um funcionário do Departamento Comer-ciai da Embaixada tcheca, que não quis seidentificar e que participava da missa, infor-mou que o Embaixador Ladislav Kocman nãocompareceu á missa porque não havia sido con-vidado nem pelos promotores da cerimônia nempelo Itamarati.

O "Adido Militar rios EUA. coronel ArturSantos Mora e o Conselheiro Jack Crawforddisseram estar representando o Embaixador

norte-americano, John Tuthill.

ENCERRAMENTO

Quando o Cardeal Câmara encerrou a mis-sa, o padre Leme Lopes foi para o microfonee saudou:

Viva o Cardeal D. Jaime Câmara! —Viva o Papa! — Viva o Brasil! — Viva a li-berdade! — Louvado seja Deus!

Ainda se ouvia o coro da resposta da mui-tidão. quando os estudantes Eudoro Lemos deOliveira, ria UEG, e Rogério Signorelli da Es-cola Técnica Resende Ramos ergueram a pri-meira bandeira soviética e imediatamente atea-ram fogo auxiliados pelo Chefe de Gabinete doMinistro do Interior, Sr. Porto Sobrinho.

Abaixo o maior imperialismo do mundo!Viva Praga livre!

Houve um inicio de correria das pessoasque se encontravam perlo do grupo e imedia-lamente vários agentes do DOPS correram pa-ra o local — em frente ao palanque principal— e ficaram observando. Depois de ter sidoqueimada, foi erguida uma segunda bandeirae já várias outras pessoas se aproximaram dogrupo inicial. Como esta segunda bandeira re-sisiis.se ao íogo — o material em que foi con-íeccionaria era muito resistente — o.s manifes-tantes começaram a rasgá-la em pedacinhos,queimando-os, depois.

Ingleses uniram-separa conde^iar URSS

Roberl Dervel EvansEspecial pnra o JB

Londres — Segundo a imprensa londrina,as reações britânicas á invasão da Tcheco-Eslo-váquia pelo Exército Vermelho foram quaseviolentas. O Primeiro-Ministro e o Secretáriodo Exterior interromperam imediatamente suasférias e retornaram a Londres na quarta-feira.No dia seguinte, o Gabinete esteve reunido, edecidiu convocar para segunda-feira uma sessãoespecial do Parlamento. Enquanto isso, LordeCaradon, delegado britânico nas Nações Unidas,antecipou-se e reafirmou a condenação do Se-cretário do Exterior "pela flagrante violaçãoda Carta da ONU c pela profanação dos prin-cípios condutores rio comportamento interna-cional.'' Stewart também náo perdeu tempo emtornar claro que a Grã-Bretanha não reconhe-ceria qualquer regime fantoche organizado emPraga pelos russos.

No sentimento anti-soviético é parcialmen-te responsável a desilusão daqueles que espera-vam melhorias nas relações com a Uniáo So-viética. Durante os dois dias que se seguiramft. invasão, os laços dêsse entendimento foramenormemente prejudicados. O Congresso dosSindicatos, que comemora êste ano seu cente-nário, imediatamente cortou suas relações comas organizações trabalhistas das cinco naçõesagressoras e retirou o convite feito a Shelepin,presidente do Comitê Central dos Sindicatos So-viéticos, para que êle participasse da centésimareunião do Congresso dos Sindicatos, previstopara o próximo mês. A Associação Atlética deAmadores também resolveu cancelar a inseri-ção de seus onze competidores ao CampeonatoEuropeu de Leipzig.

O Celtic, quadro de futebol da Escócia quelevantou no ano passado o título mundial, can-çelou seu jogo contra o Ferencvaros pela Copada Europa, c retirou o.s jogadores que sc encon-travam na Hungria.

No mesmo dia em que os tanques do Exér-cito Vermelho atravessavam as ruas de Praga,a Orquestra Estatal soviética dava um concér-to de músicas tchecas e russas no Albert Hallde Londres, eom uma ótima interpretação rio

famoso Concerto para Ccllo de Dvorak. A crí-tica musical ironicamente chamou atenção deseus leitores para o triste íato. No programado concerto estava incluída, também a DécimaSinfonia de Shostakovitch.

O título do editorial do Daily Express ê"Homens Amedrontados." O Daily Telegraphabriu manchete com as palavras "Botas e Men-tiras." "Novamente as botas esmagam a EuropaOriental", diz o Guardian, "Choque e ultrajeem todo mundo", escreve Thc Times. O jornalparisiense Le Monde sumariza a atmosfera comas palavras "estupefação e indignação cm Lon-dres."

"Raiva, horror e desprezo", são as palavrasde abertura do impressionante editorial doGuardian, no qual diz que a lição da Tcheco-Eslováquia não deve ser esquecida pelos lideresda OTAN, enquanto lança dúvidas quanto àsmudanças que a agressão possa imprimir nasrelações com o Ocidente, o jornal conjeturasóbre se os russos estariam dispostos a empregaro resto do prestígio que ainda possuem no jogode Berlim."

A opinião britânica é expressa para o mun-do exterior não só através da imprensa e poroutros órgãos de opinião pública, como tambémpelo apoio da Casa dos Comuns. E no casoda agressão soviética a Tcheco-Eslováquia, oGoverno sentiu que a nação deveria expressar-se firmemente e em uníssono.

Nos corredores de Westminster há um crês-cente sentimento de que o poder da opiniãopública mundial pode e deve circunscrever aação do.s superpodèr.s. Até certo ponto, isto éfruto da lição que a Grã-Bretanha recebeu noincidentes de Suez, há doze anos atrás, quandoo país se retirou ao ser pressionado pela opi-nião pública mundial. A opinião pública mun-diai é, hoje, um importante fator na questãodo Vietname e poderá fazer com que os russaspensem duas vezes na sua ação contra aTcheco-Eslováquia.

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SUBURBANA, 79 TEU 34-2t54 e <»-«87

É a seguinte a integra do comu-«içado sòbrc o acordo, divulgado pelaagência Tass:

"As conversações soviético-tcheco-c.slovacas ocorreram de 23 a 26 deagosto, com a participação, por par-te da União Soviética, de Lecnid Brej-nev, Alexei Kossiguin, Nicolai Podgôr-ny, Gucnadyb Voronov, Andrei Kiri-lenko. Dimitri Polian.ski, Mikhail Sus-lov, Alexander Chepeliri, Piotr Cje-lest, membros do Politburo do PartidoComunista da União Soviética; Cons-tantin Katuchev e Bóris Ponomarev,secretários do Comitê Central, o Mi-nistro da Defesa, Andrei Gretchko, eo Ministro das Relações Exteriores,Andrei Gromiko.

Por parte da Tcheco-Eslováquia:Ludvik Svoboda, Presidente da Repú-blica: Alexander Dubcek. Primeiro-Secretário do Comitê Central; JosejSmrkoysky, Presidente da AssembléiaNacional; Oldrich Cernik, Primeiro-Ministro; Vasil Bilak, membro do Pre-sidium do Comitê Central; B. Barbi-rek, membro do Presidium do ComitêCentral; J. Piller. membro do Presi-ditim do Comitê Central: E. Rigo,membro do Presidium do Comitê Cen-trai; J. Spacek, membro do Presidiumdo Comitê Central; O. Svetska, mem-bro do Presidium do Comitê Central;M. Jakes, Presidente da ComissãoCentral de Controle; J. Lenart, mem-bro suplente do Presidium e Secreta-rio do Comitê Central: G. Hti.ak. Vi-ce-Presidente do Governo; Alvis In-dra, Secretário do Comitê Central; B.Simon, membro suplente do Presidiumdo Comitê Central; Z. Mlynar, Secre-tário do Comitê Central; GeneralMartin Dzur, Ministro da Defesa, eBokuslav Kueera. Ministro da Justiça.

Durante o transcorrer das con-versações, em uma discussão livre ede camaradas, as duas partes consi-deraram questões relacionadas como atual movimento da situação inter-nacional, a ativação das maquina-ções do imperialismo contra os pai-ses socialistas, a situação na Tcheco-Eslováquia nos últimos tempos e o ln-gresso temporário de tropas dos cin-co paises socialistas em territóriotcheco.

As partes expressaram sua mú-tua e firme opinião de que o maisimportante na atual situação é exe-cutar as decisões mútuas adotadasem Cicma Nad-Tlsou e a.s disposi-ções e princípios formulados na con-feréncia de Bratislava, bem comocumprir consistentemente as medidaspráticas resultantes do acordo deri-vado da.s conversações.

A parte soviética expressou quecompreende e apoia a posição do Par-tido Comunista Tcheco-Esíovaco e daRepública Socialista Tcheco-Eslovaea,que se propõem agir segundo as de-cisões aprovadas na.s reuniões plena-rias dc janeiro e maio do ComitêCentral do Partido Comunista, com a

. finalidade de melhorar os métodos deguiar a sociedade, desenvolver a de-mocracia socialista e fortalecer o sis-tema socialista, com base no marxis-mo-leninismo.

Chegou-se a um acordo sóbre asmedidas destinadas a normalizar, daforma mais rápida possivel, a situa-cão na República Socialista Tcheco-Eslovaca. Os dirigentes tchecos infor-marâm a parte soviética sóbre as me-didas imediatas que estão sendo pro-jetadas para se conseguir tal obje-tivo.

A parte tcheca declarou que todoo Partido e os órgãos estatais busca-rão, por todos os meios, assegurar me-didas efetivas que sirvam ao podersocialista, ao papel reitor da classetrabalhadora e do Partido Comunis-ta, e os interesses de desenvolver efortalecer as relações amistosas comos povos da União Soviética e de tôdaa comunidade socialista.

Expressando o esforço unânimedos povos da União Soviética pelaamizade e fraternidade com os povosda Tcheco-Eslováquia socialista, osdirigentes soviéticos confirmaram suadisposição ã mais ampla e sinceracooperação, baseada no respeito mu-tuo, igualdade, integridade territorial,independência e solidariedade sócia-lista.

As tropas dos paises aliados, queentraram temporariamente em ter-ritório tcheco, não intervirão nos as-

suntos internos daquela Repúblicasocialista. Chegou-se a um acordosôbre as condições para a, retiradadestas tropas de seu território quan-do se normalize a situação na Tche-co-Eslováquia.

A parte tcheca informou a sovié-tica de que o Comandante Supremodas Forcas Armadas tchecas tomoutodas as medidas, a íim de impedirincidentes e conflitos suscetíveis deviolar a paz e a ordem pública. O Co-mando militar da República Socialis-ta da Tcheco-Eslováquia também foiinstruído para permanecer em con-

» tato com o Comando das tropas alia-das.

Com respeito à discussão do in-cidente no Conselho de Segurança dasNações Unidas, os representantes daparte tcheca assinalaram que não ha- .viam solicitado a apresentação destaquestão ante o conselho e exigiramsua retirada do temário.

Os dirigentes da República Popu-lar Socialista tcheca e os dirigentesdo Partido Comunista do pais confir-maram sua determinação de promo-ver, sem desfalecimento, no âmbitointernacional, uma politica que sirvaaos interesses de fortalecer a solida-riedade da comunidade socialista, de-tendendo a causa da paz e a segu-rança internacional.

Como anteriormente, a União So-viética e a Tcheco-Eslováquia repeli-ram as forças militaristas, revanchis-tas e neo-nazistas que querem pré-tender a alteração dos resultados daSegunda Guerra Mundial e compro-meter a inviolabilidade das fronteirashoje existentes na Europa. Confirma-ram, mais uma vez, a determinaçãode cumprir sem vacilações todos oscompromissos assumidos nos acordosmultilaterais e bilaterais assinadosentre os Estados socialistas, para íor-talecer o poderio defensivo da comu-nidade socialista e aumentar a eficá-cia da organização defensiva do Tra-tado de Varsóvia.

As conversações se desenvolveramdentro de um ambiente de franqueza,camaradagem e amizade."

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Informe JBPrioridades

Nega o Sr. Carlos Lacerda, de formacontundente, que tenha rompido o si-lencio ou tomado decisões ativistas."Insiste uma parte do noticiário po-litico* em contraste com outra, em meatribuir decisões e expressões. Agora cvma pretensa proposta de federação dasoposições."

"Falso, diz o Sr. Carlos Lacerda. Nemsei o oue viria a ser isso. Não propusvada disso. Continuo calado, por maisgue me custe.

Teria muito que dizer, por exemplosôbrc c. violência contra o povotcheco e sua semelhança com o casobrasileiro."

Continua Lacerda: "Pois o povotcheco somos nós. Antes de dizer aostchecos "continuem lutando", é precisosaber quando e como serão devolvidosao nosso povo os direitos que lhe sãonegados."

E arremata: "Estou à espera de queo patriotismo de todos fale mais alto duque a inferioridade de alguns."

Salta mineiro

Minas reserva para breve uma sur-presa agradável ao Brasil essfencí? r.*en-te agrícola: até o fim do ano deveráentrar em funcionamento a industria,química Mitzui; que vai produzir iosfa-tos com o aproveitamento da apatila cleAraxá como matéria-prima.

Tudo está exclusivamente na deoen-dência da parte brasileira, aliás minei-ra, no esquema de financiamento combi-nado com a empresa japonesa que seinstala nas montanhas.

Até agora o Ministério do Planeja-mento não deu a licença para a Mitzuientrar em funcionamento.

Outros empreendimentos industriaismineiros que estão nm andamento: aN G. K. vai fabricar isoladores elétri-cos de alta tensão e a Toshiba produzirámaterial elétrico em geral.'

Tsm mais: a Delle Ais ton. importãn-te grupo europeu, vai se estabelecer tam-bém em Minas para produzir materialelétrico.

Exportação dc forro

Informa o Ministério das Minas eEnergia que foram aplicados 180 milhõesde cruzeiros novos no sistema mineração-íerrovia-pórto da Vale do Rio Doce. vi-sando ao aumento da produtividade dominério de ferro brasileiro no mercadomundial.

De março de 67 a junho de 68 hou-ve um incremento de 16 por cento naexportação de minérios de ferro, o querepresentou um total cle 15 e meio ml-Ihõe.s de toneladas.

Isto quis dizer aproximadamente 108milhões de dólares para o orçamentocambial do Brasil.

Grosseria no Iráiisilo

Ao fim da tarde cle ontem um grupode guardas de transito estabeleceu-se enifrente ao Drive-ln da Lagoa, para pe-dir documentos a todos cs motoristasque passavam pela Av. Borges de Me-deiros.

Era uma operação cle vistoria de do-cumentos. cujo' sentido de rotina deviaimpor aos guardas que a executavam umcomportamento digno.

Mas, não íoi o que ocorreu. O pa-drão de arbítrio prevaleceu, a começarpelo abuso de tomar a. carteira do m"n-t crista, medida taxativamente proibidapelo Código de Transito.

Os guardas não aceitam qualquerponderação. Bastou uma senhora, cujoexame médico estava com data vencida,alegar que era ilegal a apreensão de seudocumento de habilitação, para o guar-da levantar a voz e apelar para a gros-seria.

-— E' a lei? Pois quero ver, dissecom voz grossa, como se fosse prova decoragem afrontar senhoras.

E não ficou nisso. Foi muito maislonge na grosseria, e mandou ríspida-

mente que ela fosse se queixar a quemquisesse.

A reclamante então dirigiu-se aochefe do grupo dc ciperações. Èste tevemelhor maneira, mas também alegoudesconhecer o direito do Código de Tran-sito, que proíbe a apreensão de carteirade habilitação. Disse que a apreensão erafato consumado.

E' incrível como no Governo Negrãocle Lima, que é pessoalmente um homemde trato agradável, um guarda de tran-sito possa excedér-se até com senhoras.

E o diretor do Transito, será que,não tem autoridade para determinar queos guardas violem um Código em vigor,já que e impossível dar-lhes boas ma-neiras?

IlegalidadeDispõe a Lei 5 451, em seu Artigo õ.°,

que o abono de emergência será finan-cindo pelo INPS até 70 por cento de seuvalor, na ocasião do rscoihimento dascontribuições. Estabelece ainda aue o re-embolso da parcela financiada será fei-to sem jures, em prestações mensais, acontar do primeiro mês de vigência doreajustamento e no máximo dentro de12 meses.

O INPS. entretanto, através de Avi-so às Empresas, mandado publicar pelassuas Superintendências Regionais, exigedas empresas que quiserem valer-se dofinanciamento toda uma escala de for-malidades que, ria prática, frustram oobjetivo da lei. E ainda exige que o re-embolso comece no mês seguinte à con-cessão do abono.

A volta atrás é manifestamente ile-gal: um simples aviso do INPS não pocle-modificar a lei e tumultuar a vida dasempresas,

O Ministro' do Trabalha pede ano-tar o assunto e agir, a fim de que nasua área não se pratique a mudança dasregras, depois que o jogo já começou,mau hábito cada vez mais freqüente nes-te pais.

Ofensa administrativa

Pernas bonitas são incompatíveiscom o serviço público. Essa é. pelo visto,a tese do diretor-financeiro do LóideBrasileiro, Sr. Júlio Castro Oria. quemandou demitir sumariamente a funcio-nária Maria Lúcia Airosa, por tê-la sur-preendido cem o seu belo par de pernasem exposição na hora do expediente.

Maria Lúcia conferia ura serviço ai-rosaniente com uma colega, quando odiretor entrou na sala e, sentindo-seofendido "na pessoa do Sr. presidente",a quem dizia representar no momento,mandou a servidora embora.

— P-smas, para que vos quero? Ma-ria Lúcia não teve outro recurso senãodar o fora.

Mas. segundo funcionários do Lói-de Brasileiro, o incidente encobre razõesmenos pudicas: Maria Lúcia Airosa estáem litígio com a companhia, perante a16.11 Junta de Reconciliação da Justiçado Trabalho, por não ter recebido o Í3.°salário de 1967. O que. aliás, ocorreu atodos os demais servidores.

A denúncia dos servidores descon-tentes indica ainda que funcionários sãoincluídos em listões, espécie de disponi-bilidade. a pretexto de cortes nas despe-sas, mas como ociosos passam a onerarmais os cofres públicos, já que o Minis-tério dos Transportes não consegue ab-sorvé-los todos.

E, enquanto isso, novos funcionáriossão contratados pelo regime da CLT, apeso de ouro. Cada membro da diretoriacontratou cinco novas secretárias.

Nova formula

Realmente, não há qualquer garan-tia no transito da Guanabara. Ainda on-tem, uma ambulância da Clinica LunaMedeiros foi roubada em frente ao pró-prio estabelecimento, onde se encontravaestacionada.

* Se a ambulância estava vazia, o pro-blema náo terá sido das mais graves, jáque é retina o roubo de carros na ci-dade. Mas, supondo que em seu interiorestivesse alojado algum cidadão preci-sando de socorro médico urgente, tere-mos descoberto uma nova fórmula notransito carioca para matar.

Alexander Dubcek dirigiu onlem à noile ao povo tcheco-eslovaco, pela Rádio dePraga, unia exortação à calma, e à ponderação

"nas circunstâncias extraordináriase muito difíceis que atravessamos", afirmando em emocionado discurso de 27 minu Los

que o objetivo agora é conseguir a retirada das tropas.

Lance-Livre

O O Sr. Demóstenes Madureira de Pinhorecebe amanhã às llh 30m o titulo de Pro-fessor Emérito da Universidade Federal doRio dc Janeiro, em solenidade na Reitoria.O Desembarcou ontem no Galeão o Co-ronel Moshe Pelled, diretor do Departamen-to de Aviação Civil de Israel c representan-te da companhia de aviação israelense El-AI, como etapa de sua viagem à AméricaLatina. A viagem prende-se às negociaçõespara a implantação de novas linhas da El-Al no Brasil.

O estudo critico da Resolução 93 doBanco Central figura hoje na pauta dostrabalhos do plenário da II Reunião dosBancos Oficiais Estaduais. A 93 cuida daregulamentação especifica aplicável aosbancos oficiais dc desenvolvimento. O do-cumento foi elaborado pela II ComissãoTécnica do Encontro, presidida pelo Sr. Jor-ge Batot Miranda, presidente do Banco Re-gional de Desenvolvimento do Extrcmo-Sul(BRDE).

Segundo o IBOPE, o Diário dc um lie-põrler é campeão de audiência de televisãona área do Grande Rio, com cerca de 2milhões de espectadores. O programa deDavi Nasser é retransmitido, na voz de Al-berto Cúri, em S. Paulo. Curitiba, Juiz deFora, Belo Horizonte c Vitória, e breve es-tara também em Brasilia e Porto Alegre.As emissoras associadas tem opção daAJB, que produz e distribui o Diário, atésetembro. Depois qualquer emissora poderáhabilitar-se.

Aliás. Davi Nasser vive um momentode dúvida, pois Adolfo Bloch mantém. aproposta para seu artigo semanal ser ex-cluslvo da revista Manchete.0 O diretor da Carteira de Habitação daCaixa Econômica Federal no Rio, Sr. Cé-lio Borja, concedeu ontem financiamento

para o oonjunto residencial de 129 aparta-mentos, a ser construído na Av. Brasil,12 055, em frente ao Mercado S. Sebastião,pela firma Bersam Comercial.9 A população do Paraná, foi acrescidade mais uma figura ilustre: o Sr. Adolfo-Bloch tornou-se cidadão honorário do Pa-raná, por força de lei sancionada ontempelo Governador Paulo Pimentel. O ante-projeto teve a autoria do Deputado AnibalCúri, secretário-geral da Arena paraense e1.° secretário da Assembléia Legislativa.Nos próximos dias virá ao Rio uma comis-são convidar oficialmente Adolfo Bloch areceber o diploma em data a ser por clemarcada.

A peça f)r. Getúlio, Sua Vida, Sua Gló-ria, de Dias Gomes e Ferreira Gullar, seráapresentada erii pré-estréia, amanhã, às 22h30m, no Teatro João Caetano pelo GrupoOpinião, sob direção de José Renato,. Suaestréia oficial, para a Imprensa e convida-dos, será no mesmo locai e na mesma ho-ra. dia 31. A avant-première é em benefi-cio da Casa do Pequeno Jornaleiro.

O sliow de Sidnei Miler e Grisoli — Car-uavália será apresentado hoje, às 15 horas,na Penitenciária Lemos de Brito, numa pro-moção do Museu da Imagem c do Som. comoinicio de seu plano de humanização da ati-vidade cultural. Dc 15 em 15 dias o MISlevará grandes cartazes aos presidiários. Jáse comprometeram a aderir ao plano Elise-te Cardoso. Milôr Fernandes, Chico Buar-que. Edu Lobo, Ataulfo Alves. Paulo Men-dcs Campos. Maria Lúcia Godói e Clementí-na de Jesus.Q Heje, às 23 horas, na TV Excelsior. oeditor Hermenegildo Sá Cavalcanti falaráno programa Gente Importante sóbre o mo-vimento editorial no Brasil, jios últimosanos.

Dubcek pede calma para evitar sangueMeus caros concidadãos, ca-

mara clnsTenho dificuldade em encon-

trar palavras parn exprimir aminha gratidão pelas enormes eprc."uvas manife"tações de cen- .fiança que vocês'deram aos ca-muradas por quem esperavam.

O moral elevado, a condutacircunspecta, a atitude e a con-yicçílò, firmemente manifestadarie que todas ns autoridades de-vlflameníe eleitas retornariama seus po?tos não constituíramuma esperança vã. Estamos no-vãmente entre vocês, traba-lhando.

Podemos reiniciar a.s ativida-des dos órgãos de nossa Repú-blica,'dn Assembléia Nacional ecb Governo, a atividade daFrente Nacional. Essa arivida-de, como a vida de nosso povo,ocorrerá om uma situação cujarealidade nao depende apenasda nossa vontade. Temos plenacon-oiéncia desse íato, constan-temente, exatamente como vo-cês todos o sentem e tem cons-ciência dele.

O grande mérito da circuns-pe:cão demonstrada por vocês— dn circunspecção do povo denossa República — é o de teratendido ao apelo do Preni-dium do Comiiê Central doPartido Comunista da Tcheco-Eslováquia, do Prcsident" daRepública Socialista da Tche-co-Eslõváquia, camarada Lud-vik Svoboda, e do Governo daRepública, e o de que conflitosmais graves não ocorreramnem maior derramamento desangue.

É necessário, a qualquer pre-ço, evitar novos derramamentosde sangue e maiores prejuízosporque não alterariam a situa-çáo real e a situação anormalcm nossa pátria seria prolon-gada.

O fato de estarmos decididosa evitar o derramamento desangue não significa que quei-ramos nos submeter passiva-mente à situação que foi criada.

Pelo contrário, estamos fa-zendo todo o possivel para quepossamos encontrar, e estamosconvencidos de que encontrare-mos. espaço, meios e modos pa-ra desenvolver e aplicar, emconjunto com toclos vocês, a po-lítica que conduzirá finalmenteà normnlização das condições.

Somos fortalecidos nessa con-vicção pelos resultados das nc-gociações que os representantesdn nossa pátria, partido e fren-te nacional, mantiveram com osrepresentantes da União Sovié-tiva em Moscou.

Os representantes soviéticos.também, desejam contribuirpara a normalização de nossasrelações

Temos peln frente, na reali-dade de hoje, a tarefa de en-contrar uma saida para a si-tuação de hoje na Tcheco-Eslo-váquia. Em primeiro lugar, háhoje um acordo para a retirariagradunl, das tropas dos cincoEstados, do território-da nossaRepública. Portanto, a descon-fiança surgida a esse respeito éinjustificada e prejudicial."isto, neste acordo, esta ori-entação. está o pré-requisitofundamental para todo o nossofuturo Concordamos em quear, tropas deverão ser transfe-ridas Imediatamente das ai-deias e cidades para áreas acias reservados. Isso se relacio-na com a extensão até ondenossas autoridades tcheco-eslo-vacas terão capacidade paraassegurar a ordem e a vida nor-mal em setores individuais

A esse respeito o.Governo daRepública já agiu hoje paraadotar medidas para que nos-sas próprias autoridades levema cabo medidas pnra a regula-rização de nossa vida civil.

Seria, portanto, multo impru-dente a perigoso atrasar porquaisquer ações o movimento e,finalmente, a partida das tro-pas dos cinco Estados dc nossopais, porque o objetivo de todoo nosco trabalho é conseguir acompleta retirada dessas tropase isso o mais breve possível.

A base das negociações deMoscou, o Governo já está to-mando medidas práticas nessesentido. Mesmo agora, estanoite, algumas tropas estãosendo transferidas e algumasáreas e prédios de Praga estãosendo evacuados. O trabalhoprossegue em outras medidasnesse sentido

Imploramos a vocês, carosconcidadãos, que nos ajudema evitar quaisquer provocaçõesanti-socialistas por alguns ele-mentos interessados em agravara situação que já é, de qual-quer maneira, realmente tensa.

Neste período precisamos deordem, precisamos de discipli-na consciente de parte dc to-dos os nossos cidadãos, de to-dos os habitantes da nossa pá-tria socialista tcheco-cslovaca,exatamente como foi até agora.

Quem sabe, na próxima fasepoderemos precisar muitomais dessa consciência. Have-rá realmente muita coisa emjogo e dependerá de nossosatos. de nosso trabalho, de co-mo vocês cumprirão isso.

Agora gostaria de lhes cha-mar a atenção com a maior se-riedade isegue-se um trechointeligível em que aparentemen-te o primeiro-secrerário do PCtcheco-eslovaco pede o apoio danação à sua orientação)... dosocialismo em nosso pais. comofoi formulado a partir do Pie-no do Comitê Central do PCtcheco-eslovaco em janeiro eduram* a preparação do Con-

gresso Extraordinário do Parti-rio.

Èssc apoio nos fortaleceráainda mais, constituirá aindamais uma obrigação pnrn nós,para que não cedamos, nessemomento difícil, em nossos cs-forços em busca das expressõesde princípios humanistas e so-cialistas.

Isso pode parecer um parado-xo. Náo falemos sóbre o assim-to no momento. Mas precisa- 'mos ter fé em nossa força, féem nosso povo, porque sòmen-te na unidade, na unidade donosso curso, podemos asseguraro êxito para toda nossa orien-tação posterior.

Voltamos, também, a nossotrabalho com a determinaçãode criar condições para a con-tinuaçào dessa política. Nãoserá fácil e será necessário,portanto, fnzer grandes esfor-ços. Essa é a realidade c deladevemos partir em nosso tra-balho.

Ignorar a situação real sópoderia levar, em alguns luga-res, a aventuras e anarquia. Eisso seria mau, seria mau parao cumprimento dos importãn-tes tarefas que nos enfrentam.

Vocês sabem que a nova si-tuação em nosso pais nos apre-senta perguntas novas. Existemaspectos novos. A primeira coi-sa que precisamos é a consoli-dação — normalização — cla si-tuação no país, o mais depres-sa possivel. Sei que isso serámuito complicado, mas precisa-mos entendê-la como a condi-ção fundamental para novospassos.

Exatamente por isso confia-mos em que, assim como nosapoiaram até aqui nos ajudarãotambém hoje, à base de umaapreciação realistica da situa-ção, cem sua confiança e par-ticipação ativa e também quan-do tivermos que adotar algu-mas medidas provisórias ex-cepcionais restringindo a de-mocracia e a liberdade de ex-pressão já alcançadas e que,numa situação- normal, não te-riamos adotado.

Mas peço sinceramente quecompreendam o momento emque vivemos. Quanto maior onpcio que nos derem, mais cedopoderemos obter uma normali-zacão das condições no pai? edar novos passos no caminhoadotado a partir de janeiro.

Precisamos encontrar um ca-minho para a solução de nos-sos problemas por nós mesmos.Não nes apoiamos apenas emnossa própria força, mns aci-ma ris tudo na força dc vccés,na sua forca moral, no seu ca-ráter, no seu pensamento in-dependente, que precisa se ba-sear na prudência, e na reali-dade que surgiu em no.^o pais.E«ta não deve ser ignorada.

E isso não é atendido poruma açáo como as transmissõesde algumas emissoras tle rádiosobre o discurso do Presidenteda República, camarada Svo-brda. que estão difundindo adesconfiança e dtivi-Cis a res-peito das negociações de Mos-cou e sóbre as medidas adota-rias para a retirada de tropas.

Advirto com grande serieda-de contra tais ações. As pala-vras inflamadas são fàcilmen-te lançadas, mas é necessáriounir isso à responsabilidadepela perda de mais vidas, porprejuízos materiais que já es-tão longe cle serem pequenos,

O seu apoio, unidade, pru-dência, e a atividade dos ór-gáos partidários de todos osníveis, assim como dos funcio-nários do Partido e de outrasorganizações de massa e so-ciais nestes dias confirmarammais uma vez a experiênciaobtida a partir dc janeiro dês-te ano — de que é necessárioestar em contato intimo, como povo, consultá-lo sistemàfi-camente, apoiar-se no seu bomsenso c experiência, prestaratenção a seus pontos-de-vis-ta e ouvi-lo sóbre nossa orien-itação. Queremos continuar fa-zendo isso.

Conheço os ideais que vocêsdefendem. Sei que vocês jamaisabandonarão as idéias de so-ciallsmo, humanismo e inde-pendência nacional ou nossasoberania tcheco-cslovaca.Acredito — e digo isso peran-te vocês — que enquanto fór-mos vivos não poderemos agire não agiremos de outra ma-

' neira senão trabalhar segundoos ideais de nosso povo.

Foi tendo isso em nunte quenegociei durante os últimosdias, juntamente com outroscamaradas. _ com isso emmente que pretendo trabalhare servir minha pátria no fu-turo.

Há um grande número de chi-vidas para as quais precisamosbuscar e eneotvírar resposta.Vocês mesmos sabem melhorquantas perguntas novas e d*capital importância ficaramdestas últimas semanas, desd»b restauração da ordem e «.partida dos exercitas, oté a so-lução dc muitos problemas nasvidas de cada um de nós.

Tudo isso exige respostasrealmente ponderadas e o maiscedo po?sivcl. Asse_uro-lhesqu3, juntamente com vocês,au.ero ponderar sóbre nossasações futuras nessa nova situa-ção o mais cedo possível, e as-sim que fôr possível começa-remos a solucionar gradual-mente os problemas mais ur-gentes.

Permitam-me agora dizer al-gumas palavras aos ecinunistassinceros, membros e funciona-ries do nosso Partião.

Todos nós, camaradas, quertrabalhemos no-; órgãos de ba-se ou nos postos mais elevadosrio Partido, só po;i£mos alcan-çar êxito se todo o Partido con-fiar em nós e se o povo tiverconfiança no Partido.

Temos uma responsabilidadeainda maior dc levar à prática,em nossa orientação prática,tucio o que é do interesse dopovo, mesmo nas autais con-dições éxtaròrdiiiárias e incri-reinvente difíceis.

Seria o maior desastre pavao Partido se o seu núcleo vá-lido, tòdas essas forças queabriram o caminho da políticado PC tcheco-eslovaco a partirde janeiro fossem agora cairem pedaços, se surgisse a faltade confiança entre as forçasválidas do Partido.

Isso significaria the.iita.el-mente a desintegração da úni-ca força capaz dc guiar nossanação'e tirá-la da sua situaçãocomplicada.

Queremos que vo.es. mem-bres e funcionários do Partido,que vêm trabalhando cm casaêstès dias, entendam aquelesde nós que negociamos longede casa. Vamos, assim que pos-sivel, tratar em comum rie tô-rias as dúvidas surgidas nestascircunstâncias extraordináriase difíceis.

Peço fl todos os funcionáriosde comitês distritais e vegio-nais e dos órgãos rie base doPartido, delegados ao DécimoQuarto Congresso Extraordinà-rio e aos que estão em diferen-tes posições de autoririads queacatem plenamente o trabalhopartidário e as instruções quebaixarei cem minha autorida-rie de primeiro-secretário rioComitê Central do PC tcheco-eslovn o.

Falo sobre isso porque tereique discutir com outros cama-radas, que trabalharam nosdistritos, regiões e aqui no cen-tro. novas medidas para uniro trabalho de todos os comu-nistas cm toclos os niveis. in-clusive os comunistas que tra-balharam cm casa, para maioraplicação da política do nossoPartido.

Assumo, ao mesmo tempo, oexercicio da minha função decomandante da Milícia Popu-lar que é parte do titulo e fun-ção que me foram confiados.

Em futuro muito próximo so-lucionarei todas as questõesnecessárias em reunião plena-ria do Comitê Central do PCtcheco-eslovaco com a presen-ça cle representantes dos dele-gados ao 14.° Congresso.

Precisamos discutir assuntoscom êsses comunistas, êssesdestacados funcionários de nos-so Partido que trabalharamdurante o periodo em que eu,camaradas, estive impedido departicipar do trabalho do nossoPartido.

Quero também afirmar comtôda a franqueza que a expe-riêncla nos deu uma liçãoamarga, de que devemos de-senvolver nossa política comdeterminação e consistência.Precisamos também evitar, detodos os modos, ciue a atual sl-tuação complicada não seja ex-piorada por elementos e ten-dências alheios ao socialismo.Preservaremos decidida e con-sistentemente nossa política so-cinlista na Tcheco-Eslováquia.

Caros ouvintes, peço que meperdoem se aqui e ali surge al-guma pausa neste discurso emgrande parte improvisado enesta apresentação improvisa-da. Acho que compreenderãopor que. (Segue-se uma pausade meio minuto).

Todos nós que negociamos emMoscou durante os últimos diasestamos profundamente gratosa vocês pelo seu trabalho pru-dente, genuinamente comunis-ta. Sem èle. não teria sido pos-sivel evitar um agravamento dasituação, ou manter o transpor-te e ao mesmo tempo a uni-dade moral * política genuinade nosso povo.

Quero agradecer particular-mente aos membros do Exér-cito, corpo de segurança públi-ca e Milícia Popular, por de-monstrarem tão elevado moral,que contribuiu para evitar umconflito maior. O correto é con-tinuar assim, atendendo ao co-mando do Presidente da Repú-blica Socialista da Tcheco-Es-lováquia.

Agradecemos a todos vocês,a todo o nosso povo, do fundocio coração. Creiam que suaconfiança nos coloca, a todos,sob uma obrigação que jamaisesqueceremos, cm todas nossasvidas. Sempre nos sentimos res-ponsnvcis ante vocês pelas nos-sas ações. Entendemos nossatarefa apenas como um servi-ço ao povo, um serviço â nossapátria, à nossa pátria socialls-ta tcheco-eslovaca.

Sabemos todos, hoje, que ocaminho à frente não será fá-cil. que será difícil, que seráainda mais dificil e tambémmais longo do que pensávamos,no que diz respeito ao cumpri-mento do programa de ação.

Mas haja o que houver de-vemos ter hoje em mente queprecisamos pensar, no futuro,como poderemos cumprir as in-tenções da nossa política de ja-neiro para cá, como poder le-var à prática nesta nova situa-ção e nestas novas condições,o programa cle nosso PartidoComunista da Tcheco-Eslová-qula, o programa que adotamosem janeiro e abril e em outrasmedidas do Comitê Central.

Nào é possível outro cursocle ação, mesmo no periodo quese inicia. Sustentamos essa po-sição e continuamos sustentam-do hoje. Essa será a nossa ba-se no período futuro.

A nação — nosso povo —pertence à comunidade de na-ções socialistas em outros pai-ses. Cremos que apesar dc tu-do o que aconteceu e de tudoo que atravessamos hoje, as re-

lações entre nossas nações eas nações dos outros paises so-cialistas serão organizadas demaneira a ficar em harmoniacom essa realidade.

Não posso sequer expressa-lo dc outra maneira pelo sim-pies motivo de que nossas na-çoes — os tchecos e os eslova-cos — são de uma profun-da disposição humana, sãopovos com sentimentos inter-nacionais e portanto em rela-ções com as nações de ou-tros países socialistas, assimcomo ss nações, o povo, o po-vo trabalhador da União So-vietico, e em outros países, sen-tem seus laços internacionais,laços que não podemos aban-donar porque estaremos traba-lhando não somente hoje masamanhã também, e as rela-ções, a esse respeito, serãocertamente destinadas a unirmais essas nações — a organi-zar as relações de tal modo a.ser em harmonia com o fatocle que nossas nações sáo na-ções socialistas.

Rogo-lhes que não admitamqualquer provocação, que nãopermitam que o pânico entreem nossas fileiras. Nesta difi-cil situação, nada nos resta se-não empregar tôda a nossaforça, nossa razão, de manei-ra a sermos verdadeiramentecapazes de realizar nosso trn-balho futuro. Uma nação emque toclos sejam guiados pelarazão e pela consciência nãoperecerá.

Peço-Uies, meus caros con-cidadãos, tchecos c eslovacos,comunistas c membros de ou-tros partidos politicos cla Fron-te Nacional, peço a todos osoperários e agricultores, peçoa nossa intelligenlsia, a todo onosso povo, vamos permanecerunidos, calmos e acima de tudoprudentes. Entendemos que sò-mente nossa lealdade ao socin-lismo, nossa honra, nossos es-forços e nosso caráter firmenos podem garantir o caminho„ frente.

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Jornal do Brasil, qua-rla-fclra, 28-8-68, Ifl Cad. — lj

«?*Governo peruano di

que decretou o sítio

para deter subversão

'A HORA DA REFORMA Rliliofoto UPI

Lima, (UPI — JB) — O Mi.nistro do Interior do Peru, Car-los Velárde Cabello, disse on-tom nue a decisão de implantaro estado de sitio em todo o ter-rltórlo nacional, medida já emVigor há dois dias, teve comoprincipal objetivo "deter ummovimento subversivo" compro-metido na fracassada greve ge-ral dos motoristas.

Velarde Cabello acusou "umcerto setor politico" de ter ten-tado aproveitar a greve parapôr em prática seus planos sub-versivos. Nenhum dos dirigen-tes dos partidos políticos perua->nos se considerou atingido pe-'las palavras do Ministro, con-forme frisaram aos jornalis-tas.

A GREVE

Velarde não foi multo claroem suas declarações, porém ai-guns observadores acreditamciuc o Ministro fez uma acusa-çáo indireta ao pequeno Parti-do Comunista Peruano, de ori-entação soviética, que manteveo controle sôbre os motoristasque entraram em greve, há no-ve dias atrás.

A greve perdeu pràticamen-te seu efeito, depois que os mo-toristas de Lima, Arequipa eChaolayo — os três pontos for-tes do movimento — decidiramvoltar ao trabalho, na esperan-ça de que o Executivo, junta-mente com o Parlamento, revo-gassem a lei de aumento do pre-ço da gasolina e de outros com-bvstiveis.

O Ministro do Trabalho, Per-nando Calmei de Solar, disseontem que a situação dos mo-

toristas é quase normal cmquase todo o pais e insistiu emque o preço da gasolina nãoserá baixado, embora admitisseque estão sendo estudadas me-didas complementares para re-duzir o custo dos transportes eda manutenção dos veiculos.

O SITIO

O Ministro da Guerra, Ho-berto Dianderas, segundo ftedição de ontem do jornalCorrco, afirmou que a aplica-ção do eslado de sitio foi de-terminada "na previsão de ma-les maiores", e que "o Govêr-no náo podia esperar que hou-Vesse mortos e feridos, paratomar as medidas necessárias."

O mesmo jornal disse aindaqtie o Ministro da Guerra fêzuma advertência no sentido deque o estado de sitio íoi de-cretado devido ã situação "emque o pais vive no momento dagreve dos motoristas."

Pontes oficiais informaramontem que há grande númerode detidos em todo o país. soba acusação de atentarem contraa ordem pública. Serão postosà disposição dos juizes espe-ciais nas próximas horas, noslugares onde foram presos.

O lider da bancada apristana Câmara dos Deputados,Ar-mando Villanueva de Campo,reiterou ontem que será dadorápido andamento ao projetode lei apresentado por seupartido para diminuir o preçoda gasolina. Disse que a redu-

.ção do preço não afetaria arenda do Governo, pois seriamabertas outras fontes de renda.

O hábito da criseDepartamento dr Pesquisa

Com 12 385 000 habitantes — 46 por cento dos quais sáo .constituídos de indios. 43 por cento de mestiços c 11 por cento,rie brancos — o Peru é um país dividido politica e geográfica-men

Ccm uma área de 1 285 215 quilômetros quadrados, o Peru é,em tamanho, o terceiro pais do Continente. Separado pela Cordi-lheira dos Andes, êle compreende duas áreas bem distintas; arural que corresponde à região Leste, representa 60 por cento doterritório peruano, mas é habitado principalmente por tribos pri-mitivas e a área urbana, que corresponde à costa, onde está 28,9por cento da população detendo 60 por cento da renda do pais.Politicamente, o Peru está dividido entre revoltas da direita emovimentos de reformas liberai?.INSTABILIDADE

De 1826, quando da derrota dos espanhóis, até a década de1900. o pais esteve sob uma estrutura de classe rígida, instabi-lidade política e militarismo: o.s indios permaneciam subjuga-dos a uma oligarquia de proprietários de terras. Os governossubiam e caiam numa sucessão de revoluções e ditaduras.

Com o inicio do século, o interesse estrangeiro nas reservasdo Peru somado a esforços locais tinha desenvolvido uma econo-mia mais estável. Ela foi abalada, entretanto, pela depressão dadécada de 30. Seguiram-se lutas civis constantes e surgiram di-versos movimentos de reformas liberais. Assim, depois da SegundaGuerra Mundial fracassaram diversas tentativas no sentido deestabelecer um Governo moderado. Com isso. em 1948, uma re-volta militar de direita coloca no poder o General Manuel Odriacomo chefe do Governo. Odria convoca eleições em 1956 e ManuelPrado, que além do nome se identificava com as idéias de seuantecessor, assume o poder. Se bem que enfrentando agitaçõespolíticas, Prado conseguiu alguma estabilidade econômica. Em1963, uma disputa eleitoral leva o pais a uma nova revolta mili-tar, Mas. em 1963 são realizadas novas eleições c Fernando Ba-latindo Terry, um burguês liberal que conseguiu agraciar a tõ-das as facções políticas, é eleito Presidente.SURPRESA

O nome de Balaúnde Terry náo estava incluído no Who'sWho-do Peru, em 1957. Um ano antes êle havia se candidatadopela primeira vez á Presidência da República pela Frente Nacio-nal da Juventude Democrática, mas isto tinha pouca importan-cia para o fechariissimo círculo politico do pais. Em fins de 62,depois de uma segunda derrota, ninguém se arriscava a apostarum níquel no seu futuro politico. Mas, apesar disso, um ano dc-pois. êle conseguiu surpreender todo mundo: no dia 28 de julhode 63 prestava juramento como Presidente constitucional porum periodo de seis anos. depois de uma surpreendente campa-nha e vitória contra o velho lider Raul Haya de la Torre. Em67. Balaúnde sofre sua maior crise desde que assumiu o Governo:,além do indiscutível triunfo dos candidatos da Aliança Opositora,formada pelo Partido Aprista Peruano e a Union Nacional Odris-ta, as últimas eleições legislativas evidenciaram um surpreenden-te avanço das esquerdas e volume, nada dcpreciável —, 20 porcento — de votos em branco.

Sem poder enfrentar a inflação, éle continua enfrentandocrises periódicas, principalmente entre os trabalhadores.POLÍTICA '

A Constituição de 1933 estabeleceu que o Peru é uma Re-pública governada por um Presidente e um Congresso. Ambossão eleitos por voto popular para um periodo de seis anos. Comogrupo politico mais importante se destaca, principalmente, aAliança Popular Revolucionária Americana (APRA) fundada em1924 por Victor Raul Haya de la Torre, que controla a maior par-te dos trabalhadores sindicalizados e é anticomunista. O Partidodc Ação Popular do Presidente Balaúnde, representa a esquerdamoderada. O Partido Comunista foi posto fora da lei em 1948,trocando o nome pelo de Partido Revolucionário Trabalhista.

Tropas da Nigéria selançam à ofensiva

final contra BiafraLagos, Adis Abeba, Aba e

Londres (AFP-UPI-JB) — Astropas federais que se en-contram a oito quilômetros doreduto biafrense de Aba rece-beram ordens do General Ya-kubu Gowon, chefe de Estadoda Nigéria, de lançarem a ofen-siva final contra a provínciaseparatista.

Em Adis Abeba, delegadosnigerianos e biafrenses desisti-ram de reunir-se ontem, depoisdo malogro das negociações desegunda-feira quando os fe-derais vetaram um "corredoraéreo" e as separatistas nãorejeitaram o oferecimento deuma passagem rodoviária, paratransporte de alimentos.

FORCA TOTAL

A ordem de iniciar umaofensiva geral contra Biafrainclui a utilização de toda apotência do exército federalque também, empregará a fôr-ça aérea. A artilharia federal,com seus canhões de 105 mm,cont-inua bombardeando Aba,capital administrativa de Bia-fra, já evacuada por sua po-pulação civil.

Há três dias, aviões Iliushin,de fabricação soviética, lan-çam bombas sobre Aba que es-tá sendo atacada por terra des-de três frentes. Os nigerianosempregaram verdadeiras ondashumanas mas os biafrenses oshaviam contido até a noite desegunda-feira.

AJUDA

Conforme George Thompson,Ministro da Ccmmonwealth, aGrã-Bretanha continuará ru-torizando a exportação de ar-mas para a Nigéria, mas nãofornecerá nem aviões militares,nem bombas ao Governo deLagos.

Em Washington, o Departa-mento de Eítado anunciou queenviará outras dez mil tonela-das de alimentos às duas par-tes conflitantes na Nigéria.

Nenhum avião pôde aterris-sar, ontem, em Biafra em con-seqüência do bombardeio con-centrado contra o único aero-porto biafrense. enquanto s»constrói o que foi utilizado pe-la Cruz Vermelha, bombardea-do domingo pela aviação le-deral."

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O Primaz do Peru abre a reunião da Ceiam. Ao seu lado D. Avelar Brandão e Mons. Quarraschino

Bispos iniciam os trabalhosda Ceiam a portas fechadas

Medellin (UPI-JB t — A Segun-da Conferência Episcopal Latino-Amc-ricana (Ceiam) iniciou ontem a insesecreta de seus trabalhos, a íim deconciliar "posições contraditórias c lan-çar a Igreja Católica em uma cruzadade renovação social moderada e pa-cífica.

A grnnde maioria dos prelados in-sistiu em que a reunião deve ser nor-teada pelas recentes palavras do PapaPaulo VI que condenou enfàticamen-te a violência e preconizou a reformadas estruturas arcaicas latino-ameri-

canas com moderação e se necessário,lentamente.

TAREFA

Observadores religiosos dizem queisto impõe à reunião de Medellin adificil tarefa de conduzir os setorestradicionalistas da Igreja a uma ati-tude muito mais avançada do que aque têm hoje e, simultaneamente, a de-ter .os liberais que desejam aceleraras reformas.

Entre estes últimos, o único queíèz manifestações públicas de estardisposto a lutar é o Arcebispo deOlinda e Recife, padre Hélder Câmara.

Dom Hélder íoi também o único

a insistir publicamente na necessida-de de que a Ceiam adote, sem maioresmodificações, o documento de traba-lho preparado pelos bispos latino-ame-ricanos. Esse documento provocou ver-dadeira tormenta eclesiástica; ao serdivulgado há dois meses.

Os outros prelados preferiram ater-se às indicações de Paulo VI e especial-mente ao discurso que pronunciou sá-bado passado em Bogctá.

Dom Avelar Brandão Vilela. Av-cebispo de Tereslna, presidente da Con.ferência. condenou toda forma de vio-lência e disse que de Medellin deviasair a "Igreja única", que é a únicaque existe,

Cardeal nega cisão em Medellin

O Cardeal Juan Lantlazuri Ricket,primaz do Peru, interrogado sôbre adivisão do clero latino-americano em'três blocos — conservador, liberal ecentrista — respondeu:"Se se observar cuidadosamente odesenvolvimento de nossos trabalhos,tarde ou cedo se chegará à conclusãode que cs bispos estão mais unidos doque nunca."

Apesar dessas afirmações, pode-seobservar claramente na Conferênciauma divergência de pontos-de-vista,inclusive na interpretação das normaslixadas por Paulo VI durante sua vi-sita ã Colômbia na semana passada.

Alguns bispos disseram, em parti-cular, que o Papa parecia ter tido ainteçáo de deixar que a Colam resolva,por sl mesma, todos os problemas daforma mais conveniente para estimu-lar as reformas.

Nos meias da Conferência afirma-se que, com exceção do uso da vio-lência e da rebeldia sacerdotal, o San-to Padre nâo impôs maiores limitaçõesao que possam íazer os bispos em Me-dellin. Lembra-se, porém, oue o tommoderado dos discursos do Papa cons-titui, em si, uma barreira contra ochamado liberalismo da Igreja.

Até agora nenhum dos preladosparticipantes quis assumir abertamen-te o papel de líder dos tradicionalistas.

O Cardeal Antônio Samore, Presi-dente da Comissão Pontifícia para aAmérica Latina, disse que ninguém sa-bia ainda até que ponto as conclusõesda Ceiam serão de cumprimento obri-gatório.

Explicou que os documentos dareunião serão submetidos inicialmente'âo Papa Paulo VI, a quem caberá ado-tar as resoluções que considere maisbenéficas para a Igreja no tocante àsua aplicação prática.

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Exoneração de coronel em Churrasco do JB em Niterói PROGRAMA REDUZIDO

Grateús provoca rebeldia eleva 14 oficiais à prisão

Fortaleza (Correspondente) — Quatorze oficiaisdo 4.° Batalhão de Ennenharia de Construção, se-diado no município de Crateús, estariam presos na-quela unidade militar por haverem subscrito um ma-nifesto de protesto pela exoneração de seu ex-comarí-dantè; coronel Hugo José Ligneul.

O manifesto foi divulgado durante dois dias pelaRádio Educadora de Crateús, causando grande re-percussão na cidade, pois o ex-ccmandante do 4.° Ba-talhüo de Engenharia era muito estimado por todos,especialmente pelo bispo Dom Antônio Fragoso.

assinalou a passagem doDia do Corretor de Imóveis

Niterói (Sucursal) — Com um churrasco do qualparticiparam 250 pessoas, no Shopping Center destacapital, às 12 horas de ontem, oferecido pelo JOR-NAL DO BRASIL aos corretores fluminenses, foi co-memorado o Dia Nacional do Corretor de Imóveis.

À noite, na Associação Comercial, foi instalada,com um coquetel de congraçamento, a Câmara deValores Imobiliários do Estado do Rio, além da so-lenidade de formatura do VI Curso de Corretores deImóveis e sessões solenes do Sindicato e do ConselhoRegional de Corretores de Imóveis — Creci.

ATO INJUSTO

Em seu ihanifcsto, os 14 ofi-ciais protestam contra "o enca-tminliamento e a consecussãocia exoneração do coronel HugoJosé Ligneul cio comando da-quela unidade militar, repu-diando o ato injusto e desleal."

O manifesto surgiu porque osoficiais consideraram fora dasnormas gerais dos militares talexoneração, já que o cx-coman-dante não criara qualquer inci-dcn;e e vinha-se conduzindomuito bem em seu posto.

O coronel Hugo é genro doMarechal Teixeira Lott e man-tinha grande amizade com obispo D. Antônio Fragoso, queescreveu inclusive artigo naimprensa de Fortaleza elogian-do o oficial e lamentando suatransferência. —

Firma já nüoprecisa serreconhecida

Brasília (Sucursal) — As re-partições públicas em todo opais estão obrigadas, a partirde hoje. a aceitar qualquer do-cumento sem firma reconheci-da. de acordo com decreto doPresidente Costa e Silva, quenão depende de regulamena-ção.

A dispensa de reconhecimen-to de firmas em cartório emdocumentos para fazer provajunto a repartições e entidadespúblicas federais da adminis-tração direta e indireta.íoi de-cretada com a finalidade deracionalizar o funcionamentodo serviço público, conforme aexposição de motivos.

Vários oficiais se recusaram «assinar o manifesto, poi" temerpunições; Informação não con-firmada até o momento dá,conta de que todos o.s sübscri-tores do manifesto de Crateúsestão presos e serão punidosdtsciplinarmente pelo comandodo 1." Grupamento dc Engenha-ria de Construção, sediado emJoão Pessoa, na Paraiba, noqual o Batalhão rie Crateús ésubordinado.

O Grêmio Literário ClóvisBeviláqua, da Escola Técnicario Comércio, iniciou um movi-mento visando a rejeição de to-dos os professores militarespertencentes ao Batalhão deEngenharia indicados pela dire-ção ria escola, pelo fato de "não

querermos professores do Exér-cito no estabelecimento."

Arena acusaprefeito deJoinvile

Florianópolis (Correspondeu-lei — Deputados d-a Arena ori-undos da ex-UDN acusam oprefeito de Joinvile, NilsonBender, de contrariar os inte-résses de pacificação politicano Estado, com atitudes queestimulam ao rompimento deacordos firmados pelo ex-PSDe ex-UDN para as eleições mu-nicipais.

O Sr. Bender desfaz compo-sições políticas entre facçõesda Arena, propondo financia-mento a candidatos para con-correrem por sublegendas. De-clarando-se candidato ao Go-vérno do Estado em 1970, oprefeito tem visitado tcdos osmunicipios.

AVISOS RELIGIOSOS

Carmem Amuedo de Arieta(MISSA DE 7." DIA)

+

Juan Enrique Arieta, José Penna, senlhora,filhos e netos, Maria Arieta, Rafael Arietae senhora, João Henrique Arieta, senhora efilha, agradecem as manifestações de pesar

recebidas por ocasião do falecimento de sua queridae inesquecível esposa, mãe, sogra, avó e bisavó —CARMEM AMUEDO DE ARIETA - e convidam os de-mais parentes e amigos para assistirem à missa de 7.°dia que, em intenção de sua alma, mandam celebrardepois de amanhã, dia 30, sexta-feira, às 10 horas,na Igreja de N. S. do Parto (Rua Rodrigo Silva, 7).

EXPEDITO MENDESCORRÊA

(MISSA DE 7.° DIA)Superintendente, Diretores, Chefes edemais servidores da Superintendei!-cia Nacional do Abastecimento convi-

dam para a missa de 7.° dia, que, em intençãoda alma do General R/l EXPEDITO MENDESCORRÊA, ex-Delegado da Delegacia da SUNABna Guanabara, farão realizar na Igreja da San-ta Cruz dos Militares, às 11,30 horas de quin-ta-feira, 29 do corrente.

CORDIALIDADE

Ao churrasco oferecidopelo JB, que transcorreu cmambiente de cordialidade,compareceram corretores daCapital. São Gonçalo, Pri-burgo, Paraiba do Sul. Du-qjie de Caxias, Nova Iguaçu,Barra Mansa c Nilópolis,destacando-se o presidentedo Conselho Regional doCRECI, Sr. Hauser MelgesGrael, o chefe do Departa-mento de Classificados doJB, Sr. Hélio Sarmento, oDelegado Regional do Tra-balho, Sr. Osmar Bastos, oprefeito de Paraiba do Sul,Sr. Antônio Barros, o repre-sentante da Federação dasIndústrias, Sr. Paulo Silva,o representante dos Cons-tru tores de Niterói, Sr. Ro-naldo Queirós, além do jor-nalista Carlos Prata, chefeda Sucursal Fluminense doJB.

O Sr. Hauser Melges Graelenalteceu, em seu discurso,o espírito de classe do cor-retor de imóveis, que, "a ca-da dia se firma, principal-mente com a regulamenta-ção da profissão." Depois de

EMIL OITO WILHELMHOFEMANN

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A Diretoria da firma Cari Zeiss Compa-nhia Ótica e Mecânica convida para amissa que mandará rezar por alma do

seu membro do Conselho Fiscal EAAIL O. W.HOFEMANN, no dia 29, quinta-feira, às 11,30horas, na Igreja da Candelária.

IDA LEAL NÉTT0VIÚVA DE CUSTÓDIO NEITO

(FALECIMENTO)

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Luiz Nelto e família, Álvaro Nelto e família, lauroKlippel e família, Almirante Osmar Azeredo Rodrigueie família, Comandante Custódio Nelto e família, Briga-rieiro José Leal Netto e lamllia e laura Nelto do Valle,comunicam o falecimento de sua querida mãe, soçjr»

e avó e convidam os demais parentes e amigos para o seu sepulta-menlo hoie. dia 28, às 14 horas, saindo o féretro da Capela Real

Grandeza, para o Cemitério de São João Batista. (P

agradecer à imprensa e, emparticular, ao JB, que traz amensagem do pequeno e dogrande corretor, "daqueleque vende o grande empre-endimento ou um lote deterra." Agradecendo, o Sr.'Hélio Sarmento reafirmou aimportância do profissionalna vida de um jornal e opapel do corretor "comomola propulsora do progres-so das cidades e do país."

Falaram, ainda, o Sr. Al-berto Paiva, em nome daclasse, o Sr. Raimundo Vi-torino, pelos corretores daBaixada Fluminense, enal-tecendo o trabalho da Con-dessa Pereira Carneiro, sem-pre em prol do progresso.O Sr. Osmar Bastos colocoua Delegacia Regional doTrabalho à disposição "daclasse obreira dos correto-res."

Recepcionistas do JB —Sheila D'Arco, Iolanda Alvese Rose Kinbaunn — estive-ram presentes. Estão previs-tas para amanhã e sexta-feira, em São Paulo, reu-niões do Conselho Federaldos Corretores de Imóveis doBrasil.

Juscelino recebe títulode Corretor Imobiliário

O Sr. Juscelino Kubits-chek foi agraciado ontem ànoite na Associação Brasi-leira de Imprensa com o tí-tulo de Corretor Honorárioda Guanabara, num dosatos que assinalaram a pas-sagem do Dia do CorretorImobiliário da Guanabara,criado em seu Governo.

O Sr. Juscelino Kubits-chek recebeu uma placa deprata das mãos do profes-sor Pcricles Sena da Costacom os seguintes dizeres:"O Corretor Imobiliário doEstado da Guanabara, ho-menageia o Presidente daRepública, no dia do Corre-tor Imobiliário, oferecendo-lhe o titulo de Corretor Imo-biliário."

COQUETEL

O coquetel teve inicio às19h com a chegada do ex-

Presidente. Ao dar entradano salão da ABI. o Sr. Jus-celino Kubitschek foi \rece-bido pelos presentes compalmas.

Para patrono da classe es-colheu-se o Duque de Caxias.

O ex-Presidente após ahomenagem mostrou-se emo-cionado e declarou que nãose surpreendia de receberaquela homenagem, "queguardarei entre outras ca-ras lembranças da minhavida pública."

Estiveram presentes D.Sara, Márcia e MaristelaKubitschek; o presidente daABI. Sr. Danton Jobim; oSenador Marcelo de Alen-car; a professora SandraCavalcanti; o Secretário deTurismo, Sr. Levi Neves, e odelegado regional do Tra-balho. Sr. Herculano LealCarneiro.

JACIRA LEA PASSOS SUAREZ(MISSA DE 7.° DIA)

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A Embaixatriz Carmem Mendes Viana,Jacyra Domingues, Nina Chaves, LéaTroncoso, Gilka Kastrup, Oiivia Leal e

Helô Amado, convidam os parentes e demaisamigas de sua querida JACIRA LÉA PASSOS SUA-REZ para assistirem a missa de 7.° dia, que man-darão celebrar, amanhã, quinta-feira, às 10 horas,na Catedral Metropolitana.

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JUDITH ESPÍNOLA BAPTISTAPEREIRA

Paulo Baplista Pereira e família, agradecemas manifestações de pesar recebidas por ocasiãodo passamento de -sua muito querida JUDITH, pe-dindo a todos os parentes e amigos, preces paraseu boníssimo espírito que com tanta fé e resig-nação soube aceitar os desígnios do Senhor.

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Os empreiteiros reclamam que o Govêrno reduzia as obras rodoviárias

Empreiteiros rodoviáriosacham que estão limitados

A reduzida programação do Governa no se-tor de obras rodoviárias e de infra-estrutura 11-tnita as empresas que operam nesse setor à me-tade de sua capacidade, segundo afirmou on-tem o presidente do Sindicato Nacional riaConstrução de Estradas, engenheiro DjalmaMnrta.

O Sr, Djalma Mtirta recebeu a imprensa,na sede do sindicato, para falar do semináriosóbre Rodovia como Falor tle Desenvolvimento,a ser realizado a partir tle hoje. no Hotel Gló-ria. Os Ministros Mário Andreazza e Hélio Bel-trão participarão do encontro, que deverá screncerrado na sexta-feira.

REIVINDICAÇÕES

Revelou o presidente do Sindicato que asempresas pretendem colocar nos devidos ter-mos a situação dos empresários que prestamserviços e fazem fornecimento ao Governo, bemcomo reivindicar para o setor maiores tarefase responsabilidades "na retornada do desenvol-vimento." ,

O seminário terá quatro itens básicos emseu temárlo: A Rodovia romo Fator tlc Desen-volvimento: A Experiência Brasileira; Inversõesem Equipamentos Rodoviários. A Indústria Na-cional de máquinas Rodoviárias; Importação;Oportunidades de Emprego Proporcionadas pelaConstrução dc Rodovias. Recrutamento, Sele-ção, Formação e Treinamento dc Pessoal; e Uc-cursos Financeiros Destinados à Construção dcEstradas.

Acrescentou o Sr. Djalma Mttrta que o se-minário, do qual participarão representantesdos Governos estaduais e das classes produtorasde todo o pais, orientará a solução de proble-mas antigos no relacionamento entre o poderpúblico e a área privada, no setor de rodovias.

Sobre a questão das verbas, disse o enge-nheiro que"divulgá-se muito que o Governonão paga pontualmente suas contas. As dividasexistem, mas éste sindicato já teve ocasião detornar claro que numa entidade de vulto e dacomplexidade do DNER haverá sempre uma dí-vida que decorre não só da falta de recursoscomo da demora de sua tramitação, apesar doapoio decidido do Ministro Mário Andreazza."

Revelou o Sr. Djalma Murta que a dividado Governo federal para com os empreiteiros,varia entre NCrS 100 milhões e NCrS 200 mi-Ihões. mas que se referem somente ao presenteexercicio. Quanto á divida dos DERs estaduaisa quantia é quase a mesma.

Adiantou que o desejo geral de acelerar asobras tem levado a que estas se realizem atésem a necessária cobertura de verbas, "acarre-

tando sacrifício de regularidade administrativapara quem as autoriza e sacrifício financeiropara quem as executa."

— Nessas circunstâncias qualquer atrasomaior contribui para gerar um ambiente detensão, principalmente quando uma ou outrafirma solicita concordata. Isto pode e deve sercorrigido — concluiu o eng.0 Djalma Murta.

Pe. Vauthier viaja para Parisexpulso por greve em Osasco

No mesmo avião do MinistroDelfim Neto, seguiu às 22h50mdc ontem para Paris, no vôo824 da Varig, o padre francêsPierre Vautier, expulso do pais"por estar envolvido na grevedos metalúrgicos da cidade pau-lista de Osasco.

Padre Vautier chegou ao Rioà tarde e até-a hora do embar-que ficou alojado no cassinodos oficiais na Base Aérea do

Galeão, sempre sob a vigilân-cia de um agente federal queo acompanhou ate o momentoem que embarcou no aparelho.

SEM CONTATO

Para presenciar a partida dopadre francês estiveram no Ga-leão o diretor-geral do Depar-tamento dc Justiça do Ministé-rio da Justiça, Sr. Rui Macha-

rio Lima. e um representanteria Embaixada ria França. Nãofoi permitido qualquer contattodo religioso com a imprensa.

No mesmo aparelho, que fa-rá escalas em Lisboa-Paris-Francforte. seguiu para Lon-dres o Ministro DelfinJ- Neto,acompanhado do diretor doDepartamento Nacional do Es-Iradas de Rodagem, Sr. EliseuResende.

DOPS paulista manteve sigilo

JOSÉ SEGRETO(MISSA DE 30.° DIA)

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Marina Berutti, Família Segreto e EmpresaPaschoal Segreto de Diversões S. A., con-vidam seus parentes e amigos para a mis-;

sa que se realizará amanhã às 10 horas, na Capelade Nossa Senhora das Vitórias, da Igreja São Fran-cisco de Paula em intenção de sua boníssima alma.

MARIA DE SÁ CAMPOSLOPES TEIXEIRA

(FALECIMENTO)

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Tenente Coronel José Eduardo Lopes Teixeira efilhos, comunicam o falecimento de sua queridaesposa e mãe e convidam para o seu sepulta-mento hoje, dia 28 de agosto, as 10 horas, saindo

o féretro da Capela do Cemitério de São Francisco Xavier(Caju), para a mesma necrópole.

(P

R0SALINA (LINA) MOREIRA ROSSI'MISSA DE 7 ° DIA)

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V/all»r Rossi, senhora t filha, Waldemar Rossi, snnhora e filho»,Wilson Rossi, senhora e filhos, Waldir Rossi, senhora e filhas, ;Alberto Ross*, senhora e filhos, Mauro Forjaz, senhora e filho, ;Doralice Moreira Harms • filhos, agradecem sensibilizados asmanifestações de pesar recebidas por ocasião do faierimenio j

de lua querida mãe, sogra, avó, irmã e tia ROSAUNA MOREIRA ROSSI e 'convidam os demais parentes e amigos para assistirem à missa que, em jsufrágio de tua boníssima alma, mandam celebrar depois d* amanhã, sex- \ta-feira, dia 30, às 8h30m, na Igreja de São Francisco de Paula (largo dc jSao Francisco). Antecipadamente agradecem a todos que comparecerem aêsie ato dt lê. cristã. A familia pede dispersa de pêsames. (P j

Stio Paulo (Sucursal) — Asaida do Pe. Pierre Vautier rieSão Paulo íoi orientada por umesquema montado pelo DOPS,que se estendeu desde o palácioepiscopal, onde não foi permi-tido no sacerdote receber visi-tas nem nas últimas horas, atéo Campo de Marte.

As autoridades militares epoliciais mantiveram absolutosilêncio em torno da-via-iem dosacerdote, mantendo sigiid in-clusive sobre o local de embar-que. Inicialmente comenvou-seque seria utilizado o aeroportods Congonhas, onde se e--on-trava a imprensa, e depois aBase Aérea de Cumbica.

PRISÃO E EXPULSÃO

O padre-operárlo foi preso namadrugada do dia 17 de julhopassado, em Osasco, en compa-nhia de trabalhadores oU3 rei-vindicavnm reajuste salarial eque haviam ocupado cinco fá-bricas ria cidade, no dia ante-rior. Após a prisão o .sacerdotefoi enviado ao DOPS, ond'? p?;-man-eceu cerca de um més. Ematendimento a rei eradòs pe-didos dos advogados rio sacer-dote, o Ministro da Justiça, Sr.Gama e Silva, ordenou a suatransferência para o palácioepiscopal, lo^üi em que foicum.irir até ontem a m-isão do-miciliar

Segundo o Sr. Rui do Espi-rito Santo, advogado ria FrenteNacional do Trabalho, a ex-pulsão do país do padre PierreVautier "é yma agressão aostrabalhadores e à Igreja."

— Ê xunapena que no momen-

to em que o Papa Paulo VI fazum apelo à não violência e árealização, de reformas sociais,o Governo dè um exemplo dcviolência, ao utilizar um decre-to ditatorial do.s idos de 1940 —afirmou.

Os meios religiosos desta ca-pitai aguardam para amanhãa divulgação rie um manifestoda Ação Católica, protesta utlocontra a expulsão do sacerdo-te. O manifesto, segundo eo-mentimos, estaria redigido háalguns dias, inclusive com asassinaturas já coletadas, aguar-dando unicamente a efetivaçãoda medida governamental.

CARTA DE DESPEDIDA

Uma carta dc despediria aopadre Pierre Vautier, redigiriapor 17 sacerdotes paulistas ccontendo diversas outras assi-naturas será hoje divulgadapela Ação Católica.

—; Hoje soubemos que vocêíoi expulso do Brasil — d'z acarta. A esta.s horas você JAs.- encontra na França. Vocêfei uma pedra no.s sapatos dosque queriam caminhar sobre amiséria do pobre sem sentir omenor incéniodo. Mas antes devocê, Cristo já tinha oficial-mente expulso da Sinagoga.

Não íoi especialmente você,Pierre, que quiseram expulsar,mas sim aquilo quc você repre-senta: o amor dos pobres, a

defesa do operário, a dignkla-de humana, a liberdade: tudoisso sim é que foi expulso dês-te pais com sua expulsão.

Nós sentimos profundamente,.Pierre. sua expulsão, de um paisque. universalmente tem fainade acolhedor, e seu povo é gen-til, amável e hospitaleiro porexcelência. Se fosse pelo povodc-:.e pais, vo'ê certamente,não teria que sofrer na carneêste vexame. Mns com êstege-to o Governo nos prova, qucmais uma vez a vontade ciopovo é contrariada.

A carta de despedida terml-na afirmando:

— Sua expulsão é sinal paranós que ficamos, cristãos e ho-mens de boa vontade, sinal querealmente estamos certos, poisa* que se decidem a ler a pre-senra ds Deus nos acònteci-mentos humanos náo conhece-rão as glórias des tronos nemdas vastas mansões, mas sim aglória do exilio e da expulsão.Nunca cemo antes sentimosque você foi fiel ao seu sacer-dó io, ao .-eu compromisso coma humanidade: preferimos umPierre expulso, a um Pierre,como tantos outros quc nfio sãoexpulsos, nem presos, porqueainda dormem o sono do co-modismo fácil e covarde.

Copacabana(pier pronto-socorro

O médico Alui.slo Morais Tté-go sugeriu ontem, durante ftsegunda reunião do Simpósiodos Problemas da V RegiãoAdministrativa, a instalaçãode um pronto-socorro estadualem Copacabana onde — ape-sar de ali haver um dos maio-res índices populacionais (pormetro quadrado! do mundo —náo existe um serviço públicode emergência.

Segundo o médico, as pes-soas acidentadas cm Copaca-banà são levadas para o Hos-pitai Miguel Couto ou para oRocha Faria, Botafogo, êstesem estar aparelhado paraatender a qualquer tipo de aci-dente. O pronto-socorro de Co-pacabana funcionaria próximoá esquina da Rua Toneleroscom a Rua Figueiredo Maga-Ihães, onde existe um centromédico.

A reunião de ontem íoi aber-la com conferência do Dr. Ál-varo Aguiar. Disse que apesarde o bairro contar com 007médicos, até agora não houveum entrosamento com os ser-viços públicos. Acentuou queo problema deve ser solucio-nado com urgência para queseja possivel organizar um pro-grama de saúde na área.

O Dr. Álvaro Aguiar abordouvários aspectos relacionadoscom os problemas de saúdeda V Região Administrativa,que compreende os bairros deCopacabana, Leme e Urca. Se-gundo o medico, o Código deSaúde do Estado devia estu-dar o estabelecer a exigênciade carteiras de saúde das do-mestiças, mediria que evitariamuitas doenças não só entreos moradores da região comotambém entre toda a populft-ção do Estado.

O Simpósio dos Problemasda V Região Administrativaprosseguirá hoje com confe-rencia sóbre segurança, pelocoronel Otávio Pereira da Cos-ta. Durante a reunião rie on-tem. além dos problemas desaúde, foram abordados tam-bém o.s relacionados com a as-sisténcia social, tendo faladosobre o assunto o padre ítaloCoelho.

Paixão fugiucom dinheirodo Colégio

Os padres Moacir ConradoMesquita e Antônio Carlos Al-meida Angelin, reitor e diretorrio Colégio Santo Inácio, con-firmaram ontem que deramemprego ao integrante da AçãoPopular Ermelindo Dias Pai-xão, mas que éle fugiu do Co-légio em junho último, levan-do cerca de NCrS 3 mil.

Os dirigentes rio Colégio San-to Inácio, que prestaram decla-rações ontem no DOPS. comotestemunhas, disseram tambémque desconfiavam de certasatividades de Ermelindo forado Colégio, mas que não as re-lacionavam com o movimentoestudantil, embora soubessemque éle participou da chama-da Passeata dos Cem Mil, fu-gindo dias depois com o dinhei-ro.

INQUÉRITO

O testemunho dos padres doColégio Santo Inácio foi dariono inquérito aberto pelo DOPSpara, apurar os movimentos es-tudantis, que foi iniciado como depoimento de ErmelindoDias Paixão, denunciando es-tudantes e políticos da Guana-bara, São Paulo, Bahia e Per-nambuco como integrantes rieum plano nacional de agitação.

Ermelindo foi preso na Cine-lãndia, quando tentava orga-nir.ar uma passeata, que foiimpedida pela presença dasForças Armadas nas ruas.

MARIA DA GLORIA FERREIRA VIANNA DE QUEIRÓS MATT0S0 |

(MISSA DE 7° DIA) A

+

Eusébio de Queirós Mattoso * senhora, Paulo Antunes 4. -».$ MÇjenCIdS 00Ribeiro e senhora, Carlos de Holl.inda Moreira e senho- JORNAL DO BRASIL,ra, Carlos dc Holanda Moreira Filho, Eusébio de Quei- ,, ¦rós Moreira, convidam parentes e amigos para a missa âOS Sd 03(30$,cie sua mãe, sogra e avó. amanhã, quinta-feira, dia 29, onrorram n oYnPrlipntP

ás 10h30m, na Igreja de N. S. do Carmo (Rua 1.» de A/arco). Agra- 6111,6110111 u CAfjeuiciite

decem antecipadamente. (P aS 11 horaS.

V-^ -J í

Concursadoquer vaga naAssembléia

Cerca de 50 candidatos apro-vadc.s em concurso para tra-balhor na Assembléia Legisla-tiva da Guanabara procuraramontem os deputados cariocaspara pedir providências ime-cii.itas sobre suas nomeações.

O* concursados temem que osconcursos que fizeram percama validade por decorrência deprazo e solicitaram aos depu-tados que façam o Executivocumprir a recente lei, que de-te: mina o aproveitamento deIodos os aprovados em concur-so no quadro dc pessoal daAssembléia Legislativa.

Ribeirão dasLajes temágua poluída

O Deputado Carvalho Netoanunciou, ontem que há polui-ção na água fornecida pelo re-servatório de Ribeirão das La-jcs. responsável pelo forneci-mento de 400 milhões de litroípara o Rio. diariamente.

A informação é provenientede um relatório da Cedag ea origem da contaminação éatribuiria á presença de bois •cavalos nas margens do reser-vàtório. O Instituto de Enge-nharia Sanitária foi o respon-sável pela constatação.

/

dWít Jornal do Brasil; quarta-feira, 28-3-OB, i,° end. — 13

Brasil proporá acordos apeheeiçoamento dea países americanos parafacilitar buscas aéreas

O Brasil está empenhado na assinatura de ura acòr-do entre vários países americanos permitindo a livro en-trada dc aviões dc buscas c salvamento nos seus terrltó-rios, quando fôr empreendida uma grande operação deresgate, em caso de acidente aéreo.

A revelação foi feita no I Simpósio Brasileiro de Pre-veiição de Acidentes Aeronáuticos pelo chefe da Divisão deBusca e Salvamento da Diretoria de Rotas Aéreas, major-aviador Latino da Silva Fontes, em sua palestra sóbre asatividades daquele órgão do Ministério da Aeronáutica.

métodos

FRONTEIRAS

Segundo o màjór-áviádor La-tino cia Silva Fontes, as fron-'teira.s são um impasse paraas operações de buscas, quan-do se torna necessária a par-ticipação de aviões de váriospaíses. Informou que o Govér-no já fêz acordos bilateraiscom o Paraguai. Peru e Boli-via, "mas o ideal seria a assi-natüva de um acordo muítila-toral, que deverá visar a entradalivre de aviões de busca nosdiversos territórios, além depadronizar os procedimeníq*;de busca e salvamento dos pai-ses signatários."

O chefe da Divisão tíe Bus-ca e Salvamento da Diretoriade Rotas Aéreas disse aindaque na próxima reunião daConferência _¦* Chefes do Es-

Aeronáuticaesquema de

O Ministério da Aeronáutica,para atender às atividades aé-reás previstas para o.s próximosanos. está planejando o aper-feiçoa mento da proteção devôo em todo o território na-cional e estudando novos con-critos de controle do tráfegoaéreo, para torná-lo mais di-nâmico e eficaz.

O chefe da Divisão de Trá-íego Aéreo da Diretoria de Ro-tas Aéreas, tenente-coronel-aviador João Luís Moreira Fon-seca, disse que o Ministério es-tuda essa medida procurandoobter os melhores resultadosna segurança e fluidez do trá-íego aéreo sem custos opera-cionais muitos altos.APOIO DA TERRA

O coronel João Luís Moreiracia Fonseca foi um dos confe-renclstas de ontem no Simpó-sio sóbre Prevenção de Aciden-des Aeronáuticos, onde afirmouque -'a nova frota nacional deaeronaves é equipada com ins-truniental de bordo de altocusto, cuja operacionalidade é

lado-Maior das Forças AéreasAmericanas o Brasil vai propora criação de equipes de pára-quedistas especializados emsalvamento, nas moldes da que•surgiu há 12 anos, a Esquadri-lha Aeroterrestre dc Salva-mento a PARASAR,

O Serviço da Busca e Salva-mento da FAB, conhecido pelasigla internacional SAR (Searchand Rescue) está se moderni-zando, segundo o major-aviadorLatino Fontes, através da subs-tituição de aviões, introduçãode equipamentos - eletrônicosmodernos e a ampliação dosCentros de Coordenação e Sal-vamento que abrangem todasáreas geográficas em que sedividem as suas operações. Em1969 deverão ser criados os no-vús centros de Manaus. Cam-po Grande e Porto Velho.

estuda novoproteger vôo

dependente do correspondere adequado apoio de terra."

Citou o chefe da DTA diveisos melhoramentos que serã.introduzidos pelo Plano de Ex-pansão rie Auxílios à Navega-ção para o triênio 1968-70: ins-talação de 24 equipamentosVOR para complementar o ba-lizamento de aerovias superio-res; instalação de 24 equipa-mentos NDB com as finalida-des de balizar limites de ter-minais, zonas de controle, eixode aerovias inferiores e possi-bilitar as operações por instru-mentos, em vários aeroportosque atualmente estão abertossomente ao tráfego visual; ins-talação de dois radares de vi-gilãncia de rota, cobrindo asrotas Rio—São Paulo; Rio—Belo Horizonte; São Paulo—Curitiba, e parte da rota São-Paulo—Brasilia.

O plano prevê a colocação deradares secundários nos locaisonde existem radares de vigi-lãncia e melhoramentos emquase todos os aeroportos dopais.

Major acha que o azarnada tem com acidente

O major-aviador JoaquimBatista Pinheiro, do Serviço deInvestigação e Prevenção deAcidentes Aeronáuticos, afir-mou ontem que os desastresaéreos não são questão de sor-te ou azar, mas resultados dediversas deficiências que, seeliminadas, poderão evitá-los..

A afirmação foi feita duran-te a palestra que pronunciouno I Simpósio Brasileiro deProteção de Acidentes Aero-náuticos, onde explicou que asdeficiências podem ter origemno desenho, na fabricação, noemprego diverso daquele parao qual o equipamento foi pia-nejado, no treinamento do pes-soai ou na supervisão.

ERROS EM CADEIA

Sustentou o major JoaquimBatista Pinheiro quc, a partirde certo ponto, as deficiênciasse avolumam cie tal maneira

Simpósio (mais quat

O I Simpósio Brasileiro dePrevenção de Acidentes Aero-náuticos prosseguirá hoje comquatro palestras sóbre os as-pectos fisiológicos e psicológi-oos da meclioina de aviação,treinamento de pessoal e con-trôle de combustíveis e lubri-ficnnte.s.

A sessão de ontem encerrou-se com a exposição do Sr. Eu-gênio Seifert, da Comissão deEstudos Relativos à NavegaçãoAérea Internacional :1o Minis-tério da Aeronáutica, sóbre oscompromissos do Brasil, no to-cante à segurança de vôo, coma Organização Aviação CivilInternacional.

— A OACI — explicou — nâocria normas e práticas reco-

que o acidente se torna inevi-tável.

— Qualquer dos fatores quecontribuem para o acidente, seeliminado, interromperia a ca-deia e evitaria o desastre. Lò-gicamente, o esforço da pre-venção deve ser feito no senti-do de não se atingir o pontoirreversível, pois a partir daínada mais pode ser feito —afirmou.

O major-aviador JoaquimBatista Pinheiro alinhou entreas principais causas dos aci-dentes aeronáuticos o desem-penho profissional deficiente,as práticas não padronizadas,a falta de conhecimentos téc-nicos do pessoal, comportamen-tos impróprios cm relação àsegurança, imprudência, ncgli-gencia, complacência das auto-ridades, supervisão deficiente,infrações às diretrizes, normasoperacionais e ordens, causastécnicas e repouso insuficientedas tripulações.

.ontinua comr o palestras

mondadas, mas apenas fornecec mecanismo pelo qual os Es-tados contratantes podem de-bater e. sempre por maioria devc-tos, deliberar sóbre quais asnormas e práticas recomenda-das que desejam adotar comopartes dos anexos ã Convençãode Chicago, onde o organismofoi criado.

O programa de hoje do Sim-pósio prevê uma conferência doBrigadeiro-médico Wilson deFreitas sóbre aspectos fisioló-gicos da medicina de aviação,das 8h3Òm às 9h20m; em se-gailda, o major-médico SamuelFaro falará sóbre os aspectospsicológicos da medicina deaviação.

ÜRAS-CÂMB!?nuíRüo do Ouvidor, 89-1° andar

Prefeitura do Distrito FederalS.V.O. - NOVACAP

COMISSÕES PERMANENTES DECONCORRÊNCIA

AVISOTOMADA DE PREÇOS N.° 139/68-CPC-J, PARA TRANSPORTE DEASFAITO DAS REFINARIAS DUQUE DE CAXIAS E PRESIDENTEBERNARB-S (PETROBRÁS) PARA BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAI.

Chamemos a atenção das firmas empreiteiras regularmente re-gistr.idas no Serviço de Cadastro de Firmas destas Comissões, paraa tomada de preços em epígrafe, que será realizada às 15 horasdo dia 13 d- setembro do corrente ano, na Sala de Concorrências.

As condições gerai; para habilitação, encontram-se afixadas noquadro de avisos do órgão, no 2° andar do edifício sede daNOVACAP.

Brasília, 26 de agosto de 1968.ENG. JORGE GONZAIO BARRETO BUITRAGOPresidente das Comissões Permanentes de Concorrência. (P

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Aeroporto é maior problema de supersônico;

Theoãore Abrams revelou que a ICAO estuáa o usoãe satélites para controlar tráfego aéreo

O estrondo provocado pelaultrapassagem da barreira dosom pelas neronaves, a adapta-ção dos aeroportos para o dó-*bro da atual capacidade e adesorientação psicológica dospassageiros sfto problemas quca Organização da Aviação Ci-vil Internacional enfrenta pararegulamentar os vôos supersó-nicos,

O assessor da ICAO, .Sr.Theodore M. Abrams, disso on-tem no Ministério da Aeronáu-tlca, que a entidade, integradapor 116 países, está estudandotambém o controle de todo otráfego aéreo através de sa.té-lites artificiais e que o prl-meiro aeroporto supersônico es-tá sendo construído no Canadáe vai custar US$ 200 milhões.

CONFERÊNCIA

Criada em 1944, durante aII Guerra Mundial, pára dis-ciplinar o tráfego aéreo brstan-te intenso, a Organização daAviação Civil Internacionalpromove de três em três anosuma conferência sem a parti-cipação de seus 110 membros,para rever todos os aspectosda aviação civil mundial, tan-to nos seus aperfeiçoamentostécnicos de segurança, comoquanto às leis do Direito Aero-náutico.

De passagem para BuenosAires, onde participará dessaconferência, em setembro, o as-sessor da ICAO, Sr. TheodoreM. Abrams, disse em entrevistacoletiva no Ministério da Aero-náutica, que a exemplo da úl-tima conferência, voltarão a serdebatidos todos os problemassurgidos após a implantaçãodos vôos supersônicos, a preo-cupação mais importante nomomento de todos os paisesmembros.

Ainda sóbre a ICAO, decla-rou que a União Soviética, atéagora íora da organização, es-tá começando a se interessar

por sua Inclusão, purqiic vemdesenvolvendo mais o sou inte-résse comercial, com o estabele->cimento das linhas Moscou*—Nova Iorque e Moscou—Mon-trcal, Estas linhas obrigfimuma adaptação nos padrões, nc-ronáutlcos internacionais. A de-mora da URSS em se filiar,não foi por questões políticas,mas pelo custo da adaptaçãode seus equipamentos,

SUPERSÔNICOS

Segundo o Sr. Theodore M.Abrams, a questão dc segu-rança dos vôos é uma dns prin-cipais atribuições da ICAO. Re-centemente foi realizada emMontreal uma conferência, ln-clusive com representante doBrasil — membro do ICAO des-de a sua fundação — durantea qual foi estudado o que sig-nificarla em termos gerais osvôos supersônicos, embora ain-da estejam cm experiências efase dc fabricação esse tipo deaviões.

Vários são os problemas aserem enfrentados, mas os maisimportantes para a operaçãosupersônica sáo: o estrondo daultrapassagem da barreira dosom, o que provoca a quebrados vidros do avião; as radia-ções solares; adaptação dosatuais aeroportos, a fim de quepossam receber os aviões dessetipo, inclusive quanto a loca-lização; e, por fim, a desorien-taçáo psicológica dos pnssagei-¦ros, devido às mudanças brus-cas de clima e dc fusos ho-rários.

OPERAÇÃO

— Atualmente — esclareceuo assessor da ICAO — quatropaises estão desenvolvendo pro-jetos de aviões supersônicos:Estados Unidos, (projeto SST),a França e Inglaterra (proje-to Concorde) e a Rússia (pro-jeto TU-144). Como o proje-to americano teve que passar

por uin roestudo, que o ntrn-sara etn um nno, e do russonão há muitos detnlhes, o prl-meiro a ser realmente executa-do será o Concorde, cujos tes-tes estão previstos para janel-ro cio próximo nno. Já na cio-cada de 1970 será possivel aoperação comercial dos vôos.supersônicos.

Apesar do não ser umn clc-cisão definitiva, um avião su-persónico voará a uma altltu-do média de (>0 mil pés (20 milmet rosi, trazendo com isso osperigos das rndinções solares,que ainda estão sendo estuda-das cuidadosamente para nãoexpor a saúde dos passageirosc tripulantes. Como a sua ve-locidade média será de trêsvezes a velocidade do som(MACK III). haverá aindauma aceleração muito rápidasóbre o organismo humano, quetambém terá que ser resolvi-da, O raio de ação minimo dosaviões, levando-se em conta ocusto operacional, deverá serdc duas mil milhas, ou sejam3 600 quilômetros (percursoRio—Caracas).

AEROPORTOS

Quanto à questão dos aero-portos, que terão que ser adap-tados para os aviões supersôni-cos, disse o assessor da ICAOque o primeiro que está sendoconstruído é o dc Montreal(Canadá), que custará USS 200milhões, Este projeto inclui aconstrução de quatro largas pis-tas. onde poderá ser utilizado osisiem-a Bomer, que possibilita.a decolagem de quatro aviõesao mesmo tempo.

Depois de esclarecer que aICAO não recebeu de qualquer

informação sobre o aeroporto.supersônico, no Brasil, nindnem estudos, disse o Sr. Teodore^M. Abrams que inicialmente nspróprias fábricas farão seuscnmpos de pousos experlmcn-itais, e somente depois que osaviões supersônicos estiveremem vias de operação comercialé que a maioria das governosirá tratar da construção de seuflaeroportos.

SEQÜESTRO AÉREO

Quanto à questão dos cons-tantes sequestros de aviões, ex-plicou o Sr. Abrams que aICAO, em sua Convenção deTóquio, em 1963, estabeleceulegislação sobre o assunto, queobriga todo país que receberuma aeronave seqüestrada, adevolvê-la, assim como os pas-sageiros e a tripulação, ao paísque estiver de posse do registrodo avião.

O problema é que somenteseis nações assinaram esse do-cumento — China NacionalistaiDinamarca, Noruega, Suécia,Filipinas e Portugal. Segundosua opinião pessoal, os EstadosUnidos não assinaram por mo-tivos politicos.

O Sr. T. M. Abrams apresen-tou uma pesquisa de mercadofeita pela ICAO, sobre o tráfe-go aéreo do mundo em relaçãoà América Latina, revelandoque 90 por cento desse tráfegointernacional destina-se aosEstados Unidos e Canadá e 10por cento ao resto do mundo.As tarifas mais baixas são en-tre a América Latina e essesdois países e as mais altas en-tre Africa e Europa.

A coisa mais importantena economia do Volkswagen,

é o tempo que êlepermanece econômico.

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O VOLKSWAGEM DO BRASIL SA

E tempo é dinheiro. Quanto mais

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f^s*^tempo

v. roda como Volkswagen,

mais dinheiro v.deixa de gastar.Mas veja bem:existe economia a

curto prazo eeconomia a longo

prazo.O Volkswagen faz as duas.

Assim que v. gira a chaveda partida, êle já fica pão-duro: oVolkswagen pode rodar até11 km com o mesmo litro de gasolina.

E 2.500 km com os mesmos 2,5litros de óleo. Mas isso é só ocomeço.

O tempo passa, os buracostambém, e v. descobre que estáeconomizando dinheiro em consertosde molas, porque o "Fusca"

não tem nenhuma na suspensão.No lugar delas estão fortes barras

de torção.Muitos quilômetros mais tarde, v. vai

descobrir que também não temdespesas com radiador, mangueirase tubinhos, porque, em vez deágua o Volkswagen usa refrigeração

Bem, isso é natural que aconteça,e nós até recomendamos que v.o leve periodicamente lá, para asrevisões e verificações que o Livreterecomenda. E aí nós esbanjamos:existem hoje mais de 800Revendedores Autorizados para cuidardo seu Volkswagen, e fazê-lo durarainda mais.

Até que umdia v. resolvevendê-lo, eaconteceaquilo desempre:muita gentevive querendocomprar VWusado. Assim

SERVIÇO

MAUTORIZADO

'¦"Sr -'mã^%

v. vende oseu numinstante, epor um bompreço. Esse dinheiro já é uma boa

a ar. E depois de muitas pedras. lama.água e poeira por baixo dele,a economia continua: o Volkswagentem uma chapa de aço embaixo, queprotege os cabos de comando, fios etubulações. Aí v. pergunta: "E

quandoo "Fusca" entra na oficina?"

parte do que v. precisa para comprarum "O" km e começar tudo de novo.

Afinal,além de ser o maiseconômico, o Volkswagen éo automóvel que possui omaior valor de revenda.

14 — l.o Cad., Jomal do Brasil, quarta-feira; 28-8-68

INSTITUTO BRASILEIRO DEREFORMA AGRÁRIA - IBRA

AVISO AOS CONTRIBUINTESO INSTITUTO BRASILEIRO DE REFORMA AGRA-

RIA (IBRA) vem, pelo presente, avisar aos Srs. Conlri-buintes que, na forma da legislação vigente:

O Imposto Sobre a Propriedade Territorial Ru-ral a Taxa de Serviços Cadastrais e a Contri-buição ao Instituto Nacional de Desenvolvi-mento Agrário (INDA) serão, no presente exer-cício, arrecadados na mesma forma dos exer-cícios anteriores, isto é, através da rede ban-caria;cabe a prefeitura do município onde se loca-liza ou foi cadastrado o imóvel distribuir oucolocar à disposição dos contribuintes os Avi-sos de Débito, através dos quais pode ser ve-rificsdo o montante do débito e o local eprazos de pagamento;cabe também às prefeituras municipais afixar,em local visível de suas sedes, e, bem assim,dar ampla divulgação aos Editais de Nolifi-cação do Lançamento e Cobrança, publicadanos Diários Oficiais de 16.07.68 e 05.08.68;

o eventual não cumprimento dessas obriga-ções, por parte da prefeitura, não exime oscontribuintes do pagameno dos tributos;Encerrar-se-á em 30/12/68 a arrecadação atra-vés da rede bancária e após essa data serãoos débitos inscritos em Dívida Ativa e toma-das providências para sua cobrança por viajudicial, acrescidos das cominações legais ca-bíveis.Rio de Janeiro, GBEm 27 de agosto de 1968

GAL. LUIZ CARLOS PEREIRA TOURINHOInterventor

ycETEuyCOMPANHIA ESTADUAL DE Tf LEFONES DA GUANARWA

1.° PLANO DE EX.

AVISO AOS ASSINANTES

A CETEL tem a satisfação de informar

aos residentes em BENTO RIBEIRO, GO-

VERNADOR e IRAJÁ, participantes do seu

PRIMEIRO PLANO. DE EXPANSÃO, que a

entrada em operação dos respectivos te-

lefones terá início dia 28 de agosto do cor-

rente ano, às 13,00 horas.

Informa, também, que por conve-

niência técnica, a entrada em operaçãodos telefones será gradativa e estará ter-

minada na segunda quinzena do próximomês de setembro.

A CETEL, mais uma vez, agradece asclaras demonsfrações de confiança que temmerecido dos seus usuários. (P

TELEFONE PARA' 22-1818 E FAÇAUMA ASSINATURA DO

JORNAL DO BRASIL

Leonel Miranda defendena Câmara privatizaçãoda assistência médica

Brasília (Sucursal) — Em exposição de quatro horasfeita ontem na Câmara, o Ministro da Saúde, Sr. LeonelMiranda, explicou o Plano Nacional de Saúde e defendeua privatização gradativa da assistência médica.

Salientou o Sr. Leonel Miranda que o nôvo sistemavai atenuar os atuais desníveis de oferta de cuidados mé-dicos, através de uma distribuição mais justa dos serviços.

Nôvo decreto proíbe pesquisaticular de petróleo no marpai

DONO DA DR. EIRAS

O Deputado Lurtz Sabiá(MDB — SP), autor do rcciue-rimérito de convocação, consi-derou "vazia o com númerosfictícios" a explanação minis-terin.l c indagou ao Sr. LeonelMiranda se éle tinha ligaçõescom a Casa do Saúde Dr. Ei-ras, que recebo anualmente doINPS 10 milhões.

Respondeu-lhe o Ministro queora diretor daquela Casa deSaúde, ma,; dela havia seafastado ao assumir o Minis-tério ria Saúde.

O Sr. Leonel Miranda afir-mou que o Plano Nacional dcSaúde vai atenuar o." atuaisdesníveis dc oferta de assistõn-cia médica, através de uma dis-tribuição mais justa dos servi-ços.

— O atuai sistema — disseagrava a desigualdade de opor-tunidades entre a cidade c ocampo, propiciando uma situa-ção inquietante com a margi-nalização das populações eco-nómicamente mais fracas.

REDISTRIBUIÇÃO• Frisou que a principal inspi-ração do plano é exatamentecorrigir aquela anomalia, me-diante a redistribuição equita-tiva dos recursos públicos pormeio do s u b V é h c íònamentomaior às localidades de menornivel econômico, rie modo a ga-rnntir-lhes uma efetiva assis-tência médica, "náo se nogan-do, porém, ns cidades de maiorriqueza, maior e mais àdéqua-da expansão e diversificaçãodos serviços, de acordo com asreais necessidades e recursosdisponíveis."È prosseguiu:— O que não se pode aceitaré que as populações cias cidadesmais ricas, além de disporemde mais assistência, em quan-tldade e qualidade, tenhamtambém o privilégio de ofere-cê-!a. em grande escala, gra-tüitamente, d o sperdiçando-se,assim, recursos que, aplicadosjudiciosamente. nas cidadesmais pobres, possam proporcio-nar uni minimo de ãsssistêhciámédica a todos.

A NOVA DIRETRIZ

Depois cio demonstrar que oBrasil não pode, nem deve — aexemplo de paises de igual cs-tágio econômico — aplicar maisde 4,5'ii do produto bruto in-

terno em assistência médica,compreendidos na taxa cs gas-tos públicos e particulares: defnzer nmpln explanação sôb"eo sis.ema do Plnno Nacionnl deSaúde, que será implantado, sua'éstin.ttúra e funcionamento; dcdissertar, exibindo quadros egráficos, sóbre n despesa pav-ticular o pública em saúde,após n implantação do plano, oSr. Lec-.-.el Miranda alinhou rsrazões que determinaram a ne-cessidade da tomada de umanova diretriz em assistênciamédica.

— Essa nova diretriz adota-da peio plano — ressaltou —recomenda que se retire a pres-tacão de serviços das mãos dopodar público, que deve deter ocontrole normativo e a fisca-lização. para entregá-la. gra-dátivamerite, ao setor privado,co-no determina a Reforma Ad-mihistrativa e o aconselha una-nimemente a doutrina mais re-cente sobre as funções do Es-tado.

BENEFÍCIOS AO POVO

Entende o Ministro que, ga-rantindo a inelasticidade dosdispèndios públicos, pois não ,.esabe, sem essa limitação, ondeo pais iria parar em despesas;adotendo-se preço condiciona-do. isto é. tabelado, para asclasses mais pobres; fazendo-seos doentes participarem dopreço, nes limites de suas pos-sibilidndes; e instituindo-se asubvenção, pelo poder público,para custeio da parto que ocliente não pede custear, o pia-no nada inovou.

"Buscou, apenas, adotar co-rajesamente idéias há muitoreconhecidas como inadiáveispe'.os conhecedores bem inten-cionados des problemas desaúde."

Assinalou o Sr.' Leonel Mi-randa que, baseada em taisprincípios e com a execuçãodescentralizada, sob a adminis-tração das comunidades de saú-de de que fazem parte as li-déranças lecais e a classe mé-dica. responsáveis diretas pelaaplicação dos recursos e pelaboa prestação dos serviços, soba fiscalização do Ministério daSaúde e das entidades de vigl-lancia da ética profissional, "anova feição da assistência mé-dica, proporcionado pelo siste-ma do Plano Nacional de Saú-de só pode trazer extraordiná-rios benefícios ao povo."

Brasília (Sucursal) — O nôvo decretoque dispõe sóbre a plataforma submari-na, águas do mnr territorial c águns in-teriores, assinado ontem pelo PresidenteCosta e Sllvn, revoga ato anterior baixa-da há menos de três meses e permite asua exploração e pesquisa só pnra as ati-tirintos náo proibidas pela Constituiçãoou leis específicas.

Pelo decreto, "censidern-se plntafor-ma submarina n parcela de território na-cional incluída entre cs bens dn União"que poisui o monopólio da exploração dep: tróleo. A expressão "prc.pccçno geo-lírica", citada no decreto anterior, l:\joa:i)ós a ''pesquisa e explosação", fei su-primldá 'ho nôvo ato.

COMPARAÇÃO DE DECRETOS

Permitiu-se também uma mnior par-ticipação de outros órgãos, além do Mi-nistério da Marinha, na expedição de" li-conçns, fiscalização de ntividades estran-geiras na plataforma.e apreensão de em-barcCçõss.

O decreto anterior deu margem a de-bates sóbre o assunte-, inclusive com a par-ticipação do Ministro das Minas e Ener-gia. coronel Cesta Cavalcanti, que prestoudepoimento ontem na Câmara, e foi mo-tivo recente de uma "nota de alerta" doex-Presidente JáiT.o Quadros.

A permissão de explc-raçáo só para ati-vidades não proibidas é uma alusão aodispositivo da Constituição que inclui co-mo monopólio da União a pesquisa e a la-vra do petróleo e à Lei 2 004, que crioua Petrobrás.

Da sua ci-mparação com o Decreto62 837, de 6 dc junho d^ste ano, o atoassinado ontem limita as atribuições e po-deres do Ministério da Marinha, que, emnlsuns casas, ficou restrita ao simples"resguardo des aspectos de segurança danavegação e Policia Naval."

A maior participação de c-ut ros Minis-téries fica expressa em vários dispositi-vos. Ao tratar da ação da Marinha, houvesempre o acréscimo dos termos "o outros ,interessados." • O diploma anterior deter-minava ao Ministério- da Marinha a apre-ensão do embarcações que estivessem c-pe-rando ilegalmente e do seu material. Onovo ato mantém e.sta determinação, "ou-vidos, quando couber, os órgãos interessa-dos", ressalva que lembra a recente inter-ceptação e liberação de um navio russo,através de trabalho conjunto do Itamaratic da Marinha.

Deputados fluminensesdebatem Plano de Saúde

LICENÇAS

O novo decreto estabelece mniornúmero de restrições para a concessãode licenças e trata ainda em separadosdc.s trabalhas contrrtnrics por órgãos pú-blicos brasileiros. Todos os documentes,rsVvtcrias e informações coletadas empesquisa deverão ser enviados ao Minls-tério da Marinha. O anterior estabeleciao encaminhamento no Estado-Maior daArmada.

Os. exploradores e pesquisadores es-trangeiros serão obrigadas a apresentaro tempo de duração de seu.s trabalhos.Nas suas embarcações deverá haver apresença dc brasileiros — da Marinha etambém le outros órgãos interessados. Eobrigatória, para eles, a remessa de todasas informações sóbre geologia r minériosao Ministério1 das Minas e Energia.

O DECRETONiterói «Sucursall — Os

membros da Comissão de Saú-de da Assembléia Legislativatentarão hoje. em Friburgo,num encontro com os creden-ciados do INPS para a implan-tação no município, do PlanoNacional de Saúde, encontrarum modus-vivenili, que possapermitir acs médicos fluminen-ses a participação no programa,já que êstes estão proibidospelo Conselho Regional do Mc-dicina de colaborar na expe-riência;

O presidente da Comissão deSaúde do Legislativo, deputadoJorge David. temia ontem queo Conselho Federal de Mediei-na viesse a intervir no Conselho•Regional, para obrigar os mé-dicos fluminenses a participa-

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVAComissão Paríamentar de Inquérito paraapurar responsabilidades no tocante sotráfico de drogas e sua disseminação

entre a juventude da Guanabara(RESOLUÇÃO N.° 263/67)

EDITAL DE INTIMAÇÃOO Deputado Silbert Sobrinho, Presidente da Comissão

Parlamentar de Inquérito constituída pela Resolução númeroduzentos e sessenta e três, da Assembléia Legislativa do Esta-do da Guanabara, para apurar responsabilidades no tocante aotráfico de drogas e sua disseminação entre a juventude da Gua-nabara, na conformidade do. disposto no Artigo 2.° da Lei Fe-deral n.° 1 .579, de 18 de março de 1952, combinado com osArtigos 361 e 370 do Código de Processo Penal, pelo presenteedital, INTIMA o cidadão PAULO GALANTE KONRATH PINTO,brasileiro, casado, jornalista, residente na Rua Aquidabã, 413apto. 201, LINS DE VASCONCELOS, para que compareça às 10horas do dia 10'de setembro de mil novecentos e sessenta éoito, na sala número oitocentos e cinco (805) do Edifício Anexoao Palácio Pedro Ernesto, sede da Assembléia Legislativa do Es-tado da Guanabara, onde funciona a referida Comissão, paraser ouvido como testemunha.

Fica o referido senhor ciente de que o seu não compa-recimento, sem motivo justificado, o sujeitará à condução coer-citiva, na conformidade do- disposto no Parágrafo único doArtigo 3.° da Lei n.° 1.579 citada e na forma do Artigo 218do Código de Processo Penal.

Rio de Janeiro, Sala da Comissão, aos vinte dias domês de agosto de mil novecentos e sessenta e oito.

a) SILBERT SOBRINHOPresidente da Comissão

rem do Plano Nacional de Saú-de. A proibição levou o INPS asuspender os preparativos queestava realizando em Friburgopara a implantação do plano.

DIREITOS

Segundo o Conselho Regionalde Medicina do Estado do Rio,o Plano Nacional clc Saúde " fc-re direitos adquiridos clc segu-rados e médicos do INPS", ra-zao principal dc sua discordân-cia. A quebra do sigilo medi-co foi outro tema que levou oórgão a se declarar contrárioao plano, bem como a delega-ção de competência aos conse-lhos comunitários de munici-pies para punir médicos.

Brasil terãcontrole daplataforma

Brasília (Sucursal) —.¦ O MUnistro Costa Cavalcanti disseontem na Câmara que se osembaixadores brasileiros rece-berem qualquer pedido de gru-- pos estrangeiros pnra pesquisarminerais e petróleo na pinta-forma submarina, a solicitaçãoserá prejudicada de plano.

Acrescentou que o Governonão pretende ampliar o mono-pólio da Petrobrás. nas pesqui-sas c lavra do petróleo, "masvai limitar-se a preservar o quehoje existe.'! Sóbre o decretoque modificou o rezime dt- pes.quisas na plataforma. frHouque o petróleo continuará efe-to á Petrobrás e os mineraisatômicos à Comissão Nacionalde Energia Nuclear.

QUESTÃO DE SEGURANÇA

O Ministro Costa Cavalcantiinformou que além da ZapataOverseas, que realiza pesquisasno litoral de Sergipe, a Petro-brás contratou, também, servi-ços da Western Gecphisieal Co,dos Estados Unidos, para le-vantamentos s i s m o g r áficos,com oficiais da Marinha bra-sileiros e técnicos da empresaa bordo.

— O que desejamos — disseo Ministro — é que a Petrobrásultrapasse a produção anual de100 mil barris diários, produ-zindo o petróleo de que o paisprecisa, pois isso reforçará anossa segurança.

Acrescentou que o Governoconfia em sua própria fiscali-zação e na idoneidade das em-presas contratadas. O que nãose pode, salientou, é deixar deproduzir petróleo, ante a pos-sibilidade ou hipótese de queestas ou aquelas informaçõespossam ser transmitidas aquem .quer que seja.

O nôvo decreto, na inteira, é o se-guime:"Art. l.° — A exploração e pesquisana plataforma submarina do Brasil, naságuas do mar territorial c nas águas in-terioj-es, não proibidas pela Constituiçãoou per legislação específica, devem obe-decer ás seguintes prescrições:

a) quando realizadas por qualquerórgão público, autárquico, entidade pa-rac.statal, ou per pessoas físicas ou jurí-dicas brasileiras contratadas por ditas ór-gáos ou entidades, dependem de fudien-cia prévia do Ministério da Marinha, pa-ra resguardo dos aspectos de segurançada navegação e Polícia Naval;

bi quando realizadas por entidadesprivadas, ou por pessoa física ou jurídicabrasileiras,;e quando, por legislação e.«pe-cifica, dependerem de autorização de ou-tro Ministério ou órgão, só poderão serautorizadas após audiência prévia do Mi-nistério da Marinha. Nos casos em quenáo houver legislação especilica depende-rão de licença do Ministério da Marinha;

c) quando realizadas por estrangei-ros (pessoa fisica ou jurídica, organizaçãogovernamental ou privada), por iniciativaprópria ou por contrato, dependem cieautorização do Presidente da República,cm processo que .será iniciado e encami-nhado como disposto no artigo 6." dêrtedecreto.

Art. 2." — Em qualquer dos cnsosprevistes no nrtigo anterior, ns atividadesde exploração e pesquisa na plataformasubmarina, nas águns do mar territoriale nns águas interiores, ficarão sob o con-tróle do Ministério da Marinha, no quediz respeito aos aspectos da policia navale da segurança da navegação.

Parágrafo único — Os resultados dasatividades de exploração e pesquisa a quese refere este artigo, deverão ser levadosno conhecimento do Ministério da Marl-nha, para aproveitamento do que, porêle, fôr julgado necessário.

Art. 3.° — Pnra o.s efeitos dêste de-creto, considera-se plataforma submarinaa parcela de território nacional incluídaentre os be -.s da União, pelo disposto noart. 4.°, item III, da Constituição do Bra-sil, e de acordo com os tratados e con-venções internacionais ratificados peloBrasil.

Parágrafo único — As expressões"plataforma submarina", "plataformacontinental" e "plataforma continentalsubmarina", são equivalentes para expri-mir o objeto do presente decreto.

Art. 4." — Sob n cionoiiv.na(,"o clc"pesquisa", englobam-se todas ns atlvi-dades, na plataforma continental sub-marilia ou c:n águns do ma" territorialou interiores, referentes a filmojem egravarão para fins cientifico.1, estudo ouinvesti ..!-"ãu limnográfica, oceanográficae de prospecção.

CAPITULO II

Dos Pedidos rio Licença:Art. 5.° — Os pedidos de licença ou

de audiência prévia do Ministério da Ma-rinha, por parte de qunlqucr órgão pú-blico, autarquia, entidade paraostatal, en-tidade privada, pessoa física ou jurídicabrasileiras, pera execução dc exploraçãoou pesquisa na plataforma submarina doBrasil, nas águas do mar territorial einteriores, deverão ser enviado.-: no Minis-tério da Marinha com antecedência mi-nimá de sessenta (60) dias do inicio pre-visto para ô programa dos trabalhas.

Art. 6.° — O.s pedidos do licença paraexecutar exploração ou pesquisa por cs-tranpbiros na plataforma submarina doEvásl'., nas águas do mar territorial e naságuas interiores deverão obedecer ao se-guinte encaminhamento:

— a entidade estrangeira, pessoafísica ou jurídica responsável pela pre-tendida exploração ou pesquisa na plata-forma submarina brasileira, nas águas domar territorial e nas águas interiores de-verá encaminhar o competente pedido delicença á representação diplomática bra-sileira junto ,:.o Governo do respectivopai.s com a antecedência mínima de centoe oitenta <180i dias, antes da partida,dos exploradores de seus países de ori-gem, ec'"forme, discriminado no nrtigo 8."a scTiiir:

II — O Ministério das Relações Ex-teriores encaminhará ao Ministério d.aMarinha o referido pedido, acompanhadodas informncões que julgar convenientes.O Ministério da Marinha, depois do cum-primento do que lhe couber fazer, enca-mlnhará o processo ao Presidente da Re-pública ou a outro Ministro interessado,se fòr o caso:

III — Nos casos de estrangeiras con-trat.-dos por órgão público, autárquico,entidade pàraésíatal; entidade privada oupe soa física ou jurídica brasileiras, o pe-dicio de autorização será encaminhado aoMinistério cia Marinha pelo contratante,ceai antecedência minimn do sessenta(60) dias do inicio previsto pára o pro-grama dos trabalhes;

IV — O Ministério da Marinha teráo prazo de trinta (30) dias úteis, a par-tir da data do recebimento do expedien-te. parn opinar sóbre a conveniência ounão da exploração ou da pesquisa pre-tendida, nos aspectos que lhe dizem res-peito, mencionados no Artigo 2.°. enca-minhando tal parecer ao Presidente daRepública ou ao Ministério competente, sefôr o caso. Cada Ministério interessadoterá trinta (30) dias para opinar sóbre opedido.

Parágrafo Ünico — O estrangeiro re-sidente nb Brasil que desejar efetuar pes-quisas a que se referem éste decreto de-verá dirigir solicitação para tal ao Minis-tério da Marinha, com antecedência mi-ninia clc sessenta (60) dias do inicio pre-visto para o programa dos trabalhos.

-. Art. 7.° — No caso de expedições deexploração ou pesquisa constituída porbrasileiros c estrangeiros, os participantesbrasileiros atenderão ao disposto no Art.5.° c os estrangeiros ás disposições do Art.6.°, separadamente.

Art. 8." — Os pedidos dc licença oude audiência prévia do Ministério da Ma-rinha, a que se referem os Artigos 5." e67. devem especificar, de modo obriga-tório:

_ Nome da entidade responsávelpela exploração ou pela pesquisa e suasanteriores ntividades;

II — Nome da entidade que pretendefinanicar a exploração ou pesquisa e an-teriores financiamentos já concedidos pa-ra atividades de pesquisa o exploração noBrasil;

III — Nome dos exploradores, pesqui-sadores ou técnicos, citando suns especla-lidades e curriculum vitae;

IV — Roteiro previsto para aexecução da exploração ou da pesquisao no qual constem assinalados os locaisdc trabalho (posições das estações ocen-nográflcns, locais ou derrotadas onde sepretende efetuar a exploração ou pesqui-sa). Tnl roteiro eleve ser apresentado cmcarta náutica de escala conveniente aapreciação do que se pretende fazer;

— Planos e finalidades que regema exploração e ou pesquisas;

VI — Discriminação da exploraçãoeou das pesquisas.- citando os métodose técnicas que seráo utilizados;

VII — Discriminação do torio o ins-trumental que será empregado na expio-ração ou na pesquisa;

VIII — Discriminação do tipo de na-vegaçáo que será utilizado qunndo foremempregados navios ou aeronaves estran-geiros;

IX — Duração prevista para os tra-balhos;

— Datas previstas para escala emportos ou aeroportos nacionais:

XI — datas previstas para escala noúltimo porto ou aeroporto estrangeiroantes do início dos trabalhos em terri-tório nacional e no primeiro porto ouaeroporto estrangeiro após seu término,

no caso dc exploração ou pesquisa porentidades estrangeiras;

XII — Particularidades técnico-ciem-tíflcas e estruturais de qualquer navioou aeronave a ser utilizado e fotografiasdos mesmos;

XIII — compromissos de serem rc-servadas vagas a bordo do nnvio ou acro-nave que pretende efetuar os trabalhos,a fim de que elementos indicados peloMinistério da Marinha e por outros Mi-nlstérios interessados os acompanhem,parcial ou totalmente;

XIV — compromissos de fornecer áDiretoriu do Hidrografia e Navegação doMinistério da Marinha, que passa a ser ainstituição nacional designada do Brasiljunto á Comissão Oceanográfica Inter-governamental patrocinada pela Unesco,cópia do todas as informações obtidaspor ocasião dos trabalhos realizados naplataforma submarina do pais, nns águasdo mar territorial ou nas águas interiores:

XV — compromisso rie fornecer aoMinistério das Minas o Energia os resul-tados obtidos por prospecção geofísicaque incluam dados sobre recursos mine-rais. para efeito do disposto no art. 3."do Decreto n.° 55 837, de 12 de março de1965, de aos demais ministérios e órgãosserem enviadas cópias dos dados que lhespossam interessar;

XVI — os termos do contrato, con-vênib ou acordo estabelecido para exe-cução da exploração ou pesquisa, me-diante cópia autêntica dos mesmos, hoscasos em que tenham eles sido firma-dos:

XVII — compromissos assumidos pe-la entidade responsável pelos trabalhosde cumprir leis e regulamentos do paise o presente decreto.

Parágrafo único — As representaçõesdiplomáticas brasileiras no exterior sóencaminharão pedidos dc licença quandocumpridas as exigências prescritas nesteartigo.

Art. 9." — As autoridades navais de-verão levar em consideração, ao opina-rem sóbre a concessão de tais licenças,os pareceres que, sob o ponto-de-vistatécnico-científico, poderão ser solicita-dos a órgãos oficiais científicos do pais,

CAPITULO IIIDa Fiscalização

Art. 10 — A fiscalização da explora-ção e da pesquisa citadas neste decretoserá exercida por intermédio de obser-vadores indicados pelo Ministério da Ma-rinha e por outros Ministérios interessa-dos. para acompanharem, parcial ou to-talmcntc, os trabalhos autorizados. Qual-quor autoridade naval sediada em portosnacionais ou navegando sóbre a plata-forma submarina, em águas interiores oude mar territorial poderá tomar a ini-ciativa de exercer tal fiscalização, quan-do necessário.

. l.° — O Conselho Nacionnl dc Pes-quisas. por solicitação do Ministério daMarinha, indicará cientistas ou técnicosnacionais para acompanhar os trabalhosem causa, correndo as despesas de trans-porte por conta do Ministério da Marinha.

§ 2.° — A fiscalização de exploração eda pesquisa realizadas por estrangeirosdeve ser feita a partir do início rias ati-vidades de pesquisa ou exploração na pia-táfórma submarina brasileira ou águasterritoriais. Para que a fiscalização detais atividades possa ser efetivada desdeseu início, o fiscal deverá, preferencial-mente, embarcar no porto ou aeroportoestrangeiro que precede o inicio de taistrabalhos, o permanecer a bordo nté oprimeiro porto ou aeroporto que se su-cede no término dos mesmos.

§ 3.° — Os observadores e fiscais de-signados encaminharão ao Ministério daMarinha relatórios circunstanciados só-bre as técnicas empregadas, atividades epesquisas efetuadas.

Art. 11 — Competirá ao Ministérioda Marinha, para efeitos de garantia documprimento das disposições dêste de-creto. a fiscalização das atividades exer-cidas na plataforma submarina do Bru-sil, nns águas do mnr territorial e nas.águas interiores, apreendendo quaisquerembarcações que. nos lecais acima indi-cados. estejam efetuando explorações oupesquisas sem autorização dnda por quem •de direito. ¦

§ 1 o _ Aqueles que forem encontra-dos realizando pesquisas ou explorações.não autorizadas ficarão sujeitos às san- .ções previstas na legislação brasileira.

i 2» - O material relativo a expio- ]ração e pesquisa não autorizadas seráapreendido e ficará à disposição do Mi- Inistério da Marinha, que decidirá do seu jdestino, ouvidos, quando couber, outrosórgãos interessados.

CAPÍTULO IVDas Disposições Gerais

• Art. 12 — As licenças e a fiscalização '

de pesquisas cientificas no território nn- ,cional não previstas neste decreto conti-nunrào n ser atribuição rio Conselho Na- •Cicnal cie Pesquisas, nos termos do De- ,creto n.° 02-203, de 31 de janeiro de 1968.

Art. 13 — 0 prazo mencionado no iArt. 6.", inciso I, só será exigido para _os casos em que a partida do.s explora-deres e pesquisadores estrangeiros de seuspaíses de origem se realizar após 6 dedezembro de 1968, devendo, contudo, a '

dceumentação exigida no scu Artigo 8." ,ser encaminhada ao Ministério da Mari- 'nha com antecedência mínima de trinta j(30) dias.

Art. 14 — Este decreto entrará cm «vigor na data de sua publicação, revo- jgados o Decreto n.° 62 837, de 6 de junhode 1968 c demais disposições em contrário- .

Rademaker defende oficialmente o alo revogadoO Ministro da Marinha, Almirante

Augusto Rademakcr Grünewald, lamentaem exposição de motivos enviada ao Pre-sidente da República, a exploração quedeu origem ao novo decreto sôbrc a pia-taforma submarina, pois que "de modoalg m" o monopoiia estatal do petróleopeln União fora atingido pelo decreto re-vogado.

Disse que "supor a intenção de mo-dificar, quebrar o monopólio estatal, pre-visto na lei que criou a Petrobrás, só podeser atribuído a espíritos preconcebidosque visam a obter vantagens políticas comtal suposição."

MONOPÓLIO DO PETRÓLEO

O Ministro lamenta a exploração e adistorção do assunto, aos quais se vincula-vam principalmente ns disposições dos ar-tigos 161 e 162 da Constituição.

Afirma, no entanto, que o reestudodo problema da exploração e pesquisa náplataforma submarina foi válido, visandoà melhor adaptação a legislação especírfica. "Por tal revisão poder-se-á tam-bém poupar o Governo federal de comen-tários injustos, porque .iprossndos. o des-cabidos, por absolutamente desampa-rados."

O Ministro lembra que o decreto re-vegado viria controlar efetivamente asatividades de pesquisa, de prospecção geo-física e dc exploração do mar. "dc vitalimportância para a segurança nacional nomar."

MINAS E ENERGIA

O Almirante Rademaker Grünewaldconsidera valioso o parecer do Ministrodas Minas c Energia, coronel Costa Cavai-cánti, sóbre o assunto, que apontou aoConselho de Segiirançn Nacionnl "diversosaspectos que. na opinião daquela auto-ridade, o tornam conflitante com disposi-tivos legais vigentes, envolvendo parti-cularmente atividades compreendidas naárea de competência dc scu Ministério."

— Tal estudo gerou a exposição demotivos, em 22 dc julho último, do secre-tário-geral do CSN. General Jaime Por-tela. sugerindo alterações no decreto.

RESPEITO À PREOCUPAÇÃO

Diz ainda o Ministro da Marinha que"respeitada a preocupação'' do Minis-tro das Minas c Energia e do secretário-geral do Concelho de Segurança Nacio-nal. o ouvidas cs órgãos competentes :1oseu Ministério, resultou o decreto aprova-

do ontem, que procurou atender aos as-poetes regulados por legislação especifica isem, no entanto, apandonar o propósitoque originou o Decreto 62 823, agora re-vogado. •

"Buscou-se — concluiu — dar maior ,forca ao instrumento legal e a acobertarpossíveis conflitos de legislação, principal- lmonte no quo se refere ao Art. 22, item jIV, do Código de Mineração, Decreto-lein.° 227, de 1967. Pela nova redação dei- .xou-se dc deíinir, como o fizera o decre- '

to ora revisto, a plataforma submarina, jrelacionando-se, apenas, seus limitesàqueles constantes de convenções inter- ¦nacionais, que vierem a ser ratificados jpelo Brasil ou estabelecidos em lei es-peclal."

¦NOVA TESE ;

Belo Horizonte (Sucursal) — A equi- tpe da Petrobrás apresentará oficialmente,durante o XXII Congresso Brasileiro de !Geologia, que será realizado na próxima, jsemana nesta capital, uma comunicaçãocientifica sóbre a plataforma continentalbrasileira, quo constitui o mais importán-te trabalho dos 130 inscritos. O Congres-so reunirá geólogos nacionais c estran-geiros.

Jornal do Brasil, quarta-íalra, 28-8-8(3, 1.° cad. — 15

Delfim confirma correção paracapital de giro das empresas

CONTROLE

O Ministro Dclíim Netoanunciou'ontem que estft pn\ti-camente concluída a regula-mentáçfio do Decreto-Lei 62,que permitirá a correção mone-tórla do capital de giro dos em-prt"-*as. Explicou o Ministro queessa pedida permitirá ás em-presas manterem seus própriosíundos de itapltttl de giro, bai-xando os custos dc produção.

Pouco antes cie embarcar pa-ra Londres, o Ministro' da Pa-zenda antecipou outra provi-cléu-ia ii ser adotada pelo Oo-vènio "da mais alta importan-cia para as empresas brasiléi-ras". referindo-se â autorizaçãopara a emissão de debènturesconversíveis cm ações. Isto sig-nificará — afirmou — um ex-

ptrnordinftrlo impulso no forta-lecirnento da economia das em-prisns e do mercado de ações,

EMPRÉSTIMOSSôbrc a viage-m a Londres,

Informou o Ministro que assi-inará, na próxima sexta-feira,na capital britânica, um con-trato de financiamento comum grupo de banqueiros lide-orados por N. M: Rotliischlld -Sons, no valor dc USS 75 mi-lhões de dólares para a constru-ção da ponte Rio—Niterói eUSS 44 milhões para financiara aquisição de equipamentosdestinados ao reaparelhamentodos portos brasileiros, a cons-trução dc rodovias e uma parte

para programas da Sursan e doDepartamento de Estradas deRodagem do Estodo da Guana-liara.

A|>ós sua estada na Inglatcr-ra em companhia do diretor doDNER, Sr. Ellseu Resende, oMinistro Dclíim Neto seguirájxara os Estados Unidos, a ílmde assinar contrato de USS 30milhões com o Banco Intera-mericano do Desenvolvimento,para financiamento da constru-ção de rodovias nordestinas etratar com o Banco Internacio-nal de Reconstrução e Desen-volvimento (Banco Mundial) oprograma dc financiamentosdesse organismo ao Brasil, em1969.

Bancos oficiais recebem diretrizes•O Ministro-Delfim Neto de-

clarou ontem, na sessão de ins-talaçâo da II Reunião de Ban-cos Oficiais Estaduais, que amissão destes estabelecimentosrepousa principalmente em trêspontos: na expansão do crédi-to rural, no aperfeiçoamento damáquina fazendárla dos Esta-dos e na difusão de novas téc-nicas, através de suas carteirasde investimentos.

Realçou o Ministro que umgrande número de bancos es-taduais tém criado suas cartei-i*sk de expansão, "introduzindonas economias estaduais a no-ção de projeto, a noção de ava-liação de projeto, a noção deanálise de custo, a noção de queé preciso, realmente, um mini-mo de planejamento antes dcse iniciai* um nôvo empreendi-mento."

MODERNIZAÇÃO

Elogiando o espirito renova-dor que os bancos estaduais es-tão levando às máquinas fazen-darias estaduais, o Ministro daFazenda fez votos para que asreuniões dos bancos estaduaisse repitam com freqüência, des-tacando:

— Os bancos estaduais repre-sentam o caminho mais curtoda.s autoridades monetárias pa-ra alguns tipos de atividade anós temos de cultivar êsse ca-minho, temos de modernizá-lo,temos de ajustá-lo a todas ascondições do sistema bancárionacional, de forma a que sejapossivel expandir ainda maiso seu trabalho.

A REUNIÃO

Promovida pelo Banco doEstado da Guanabara e con-lando com a presença de esta-belecimentos estaduais do tl-po de banco comercial, bancode desenvolvimento, e de so-ciedade de crédito, financia-mento e investimentos, a reu-nião teve início na manhã deontem, e se prolongará atéamanhã, sendo seus trabalhosbaseados em sessões plenáriasc no trabalho dc quatro co-missões técnicas.

Na sessão inaugural, alémdo Ministro da Fazenda, fa-.aram o presidente do Bancodo Estado da Guanabara, Sr,Carlos Alberto Vieira, saúdam-do os participantes, o presi-dente do Banco do Estado deSão Paulo, Sr. Lélio de Tole-do Piza, e o Presidente do

Banco de DesenvolvimentoCOPEG, Sr. Armando Masca-renhas.

A Mesa Diretora dos Traba-lhos foi assim composta: Pre-sidente — Carlos Alberto Viei-ra. presidente do Banco do Es-tado da Guanabara: 1.° Vice-Presidente — Lélio Toledo Pi-za, presidente do Banco do Es-tado de São Paulo: 2o Vice-Presidente — Maurício Cha-gas Bicalho, presidente do Ban-co de Crédito Real de MinasGerais; Secretário-Geral —Ju-lio Marques Luz. do Banco doEstado da Guanabara e Se-cretário Executivo — José Aris-tófanes Pereira, do Banco deDesenvolvimento do Estado dePernambuco.

COMISSÕES

As quatro comissões técnicasdo conclave destinam-se res-pectivamente aos seguintes as-suntos:

— Assuntos relativos aosbancos comerciais estaduais(cuja presidência foi entregueao Banco do Estado dc MinasGerais);

II — Assuntos relativos aosbancos de desenvolvimento es-taduais (cuja presidência foientregue ao Banco de Desen-volvimento do Extremo sul —BRDE):

HI — Crédito rural (presi-dencia do Banco do Estado deSão Paulo);

IV — Aperfeiçoamento deserviços e assuntos gerais (pre-sidência do Banco do Estadodo Rio de Janeiro).

SÃO PAULO: CRÉDITORURAL

O Banco do Estado de SáoPaulo apresentou dez teses aoconclave, dentre as quais a queatribui aos bancos estaduais acoordenação do crédito ruralnos respectivos Estados, com-prometendo-se a aplicar dosrecursos que repassarem doBanco Central, 30r. no finan-ciamento de infra-estruturaagrícola, e de reservarem ÍT. domontante recebido para subsi-diar centros dc treinamentoagrícola.

Outra tese do Banco do Es-tado de São Paulo preconizaa adoção de convênios para aarrecadação pelos bancos esta-duais, dos tributos municipais.Uma terceira, apoiando tese daBolsa de Valores de São Paulo,sugere ao Banco Central que

-nas sociedades de economia,mista, e naquelas em que Irajaparticipação da União, dos Esta-dos ou dos municípios, as per-centagens (relativas á classi-ficação de sociedade (de capitalaberto) serão calculadas sobreas ações não pertencentes, di-reta ou indiretamente, a essesacionistas." A tese abre aosbancos cujo controle acionáriopertence aos Estados a possi-bilidade de se beneficiarem dasfacilidades de empresa de ca-pitai aberto.

MINAS: DEPÓSITOSOFICIAIS

Dentre as teses dos bancosoficiais mineiros, está a de au-toria do Banco do Estado deMinas Gerais, composta dos se-guintes itens:

Item 1 — Obter Resoluçãoestabelecendo que somente oBanco do Brasil S.A. e demaisBancos Oficiais Federais, Cai-xas Econômicas e Bancos Ofi-ciais Estaduais, poderão rece-ber depósitos de poderes pú-blicos federais e estaduais, res-pectivas autarquias e órgãos deeconomia mista;

Item 2 — Obter providênciascapazes de fazer cumprir asdisposições legais cm vigor, nosentido de que somente osBANCOS OFICIAIS dos res-pectivos Estados de onde seoriginam possam receber De-pósitos Judiciais;

Item 3 —Permitir-se iam-bém aos BANCOS OFICIAISESTADUAIS, dentro do limitedos seus Estados, manter con-tas de depósito de entidadese repartições federais e outrosorganismos públicos.

GUANABARA:CONTINUIDADE

Tese apresentada pelo Ban-co do Estado da Guanabarainstitucionaliza a realizaçãoanual de reuniões de repre-sentantes dos bancos oficiaisestaduais, para o exame dasquestões de interesse comum.A proposição carioca substitui'a idéia que estava em cursono sentido de se constituir umaAssociação Nacional dos Ban-cos Oficiais Estaduais. O BEGprefere uma forma mais ope-racional de coordenação de ob-jetivos, dispensando a íorma-lização da associação de cias-se, limiti-.ndo-se a prever umareunião de trabalho cada ano.

PAIXA ECONÔMICA FEDERALV-*' L. DO RIO DE.JANEIRO I

CARTEIRA DE HABITAÇÃOO Conselho Administrativo da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro,

atendendo à determinação do Exmo. Sr. Ministro da Fazenda e na conformidadedas Resoluções baixadas pelo Conselho Superior das Caixas Econômicas Federaise pelo Banco Nacional de Habitação, torna público que, em sua reunião de22-8-68, aprovou as seguintes medidas relacionadas com o reajustamento dasprestações de amortizações e juros dos empréstimos sujeitos à correção monetáriaconcedidos pela sua Carteira de Habitação, para aquisição e construção da casaprópria:

1.° - Fica facultado aos mutuários, cujas escrituras tenham sido assinadasaté 30-8-68, e aos quais vinha sendo aplicado o reajustamento trimestral das pres-tações segundo o índice das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (PlanoB), o direito de requerer a sua transferência para o Plano "A", no qual as pres-tações serão reajustadas no mesmo percentual do aumento do salário mínimo eserão exigiveis 60 dias após a sua decretação ou quando se tratar de servidorpúblico civil ou militar, 60 dias após a Lei que lhes aumentar os vencimentos;

2.° — A mudança de Plano deverá ser requerida em impresso próprio, porocasião e no local do pagamento da prestação do mês de setembro de 1968,devendo o termo aditivo ao contrato inicial ser assinado por ocasião e no locaido pagamento da prestação do mês de outubro p. futuro, de acordo com aminuta que ali lhe será entregue para conhecimento;

.3° - Os mutuários que optarem pelo Plano "A" deverão filiar-se ao Fundode Compensação de Variações Salariais,-criado pela RC-25/67 do B.N.H., medianteo pagamento de uma contribuição igual à prestação do mês da opção. A referidacontribuição poderá ser incorporada ao saldo devedor apurado em 30 de setem-bro p. futuro, para pagamento no prazo remanescente do empréstimo, desde queo mutuário o requeira no impresso aludido no item 2.°. O Fundo garantirá aosseus contribuintes a inteira amortização da dívida dentro do prazo total nuncasuperior a 50% a mais do que o inicialmente contratado (art. 10.° da RC-25/67).

4." - A partir de l.° de seterribro p. futuro, os empréstimos da Carteirade Habitação serão concedidos no Plano "A" de reajustamento da prestação deamortização e juros, ressalvado ao mutuário o direito de optar pelo Plano "B"de correção trimestral das prestações.

5.° — Para a transferência de plano prevista no item 1.° dêste edital, osaldo devedor considerado é o do dia 30 de setembro de 1968.

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Magalhães reúne-se hojecom Kawashima para verintercâmbio Brasil-Japão

O Ministro Magalhães Pinto e o Deputado Shojlro Ka-washlma, enviado especial do Primeiro-Ministro do Japãoao Brasil, reunem-se hoje, no Itamarati, para examinarmeios e modos de Incrementar as relações entre os doispaises, cm todos os planos.

Ontem o parlamentar nlpônioo visitou o Chanceler, aquem presenteou com um vaso clc porcelana, sendo emseguida homenageado com um almoço, que contou coma presença de personalidades da vida política e econômicado Brasil.

O Ministro ãa Fazenda afirma que o Governo tem inflação sob controle

Mais dólares que cruzeiros naabertura do mercado de câmbio

O mercado de câmbio esteveem posição "òférecitíà" no pri-meiro dia de vigência das novasnormas baixadas pelo BancoCentral, isto é: houve mai.sofertas de vendas do que decompras de moedas estràiígéi-ras, o que provavelmente con-correrá para esfriar o mercadonegro, segundo reveleram ge-rentes de câmbio dos bancosque operam no setor.

Os exportadores mantiveram-se "cautelosos" e os importado-res em ritmo normal, segundo

ainda as mesmas fontes, queassinalaram ainda ter sitio ini-ciado o sistema de repasse dedivisas entre bancos, à taxa deNCr$ 3.C4 por dólar.

CASAS DE CAMBIO

As casas de câmbio tiverammovimento quase nulo, limi.an-do-se a á-teháer a turistas quepassaram vários dias sem podertrocar suas moedas pelos meiesnormais.

Os gerentes de. casas de câm-

bio revelaram ontem qiíeaguardam a qualquer momentonovas Instruções do BancoCentral.

NOVAS COTAÇÕES

De acordo com a nova pari-dade cruzeiro/dólar, são os se-guintes os valores oficiais dasprincipais moedas no mercadooficial de câmbio, segundo co-tações afixadas pelo Banco doBrasil:

VALOH ANTERIOR VALOR ATUAL

MOEDAS COMPRA VENDA COMPRA VENDAA . * A / A / A / VNCrS NCrS NCrS NCrS

Dólar 3jü '- 3~2£ 3,63 3,05Dólar Can 2,930 3,015 3,381 3,418Libra Est 7.(144 7,708 8,657 8,723Marco Alemão 0.795 0,802 0.902 0.909Florim 0.882 0.889 0,998 1,005Franco Belga 0.063 , 0.064 0.072 0.072Franco Francês 0.643 0.048 0,729 0.735Franco Suíço 0,742 0.7-18 0,843 0.849Lira 0.005 0.005 0.005 0.005Coroa Pinam 0,425 | 0,429 0,482 0,486

AMIZADE RECIPROCA"Nas relações do Brasil com

o Japão", disse o Sr. MagalhãesPinto ao brindar o DeputadoKawashima, "os interesses re-ciprocos se combinam com osentimento e a amizade." Eacentuou: "A contribuição queò Japão tem dado ao nossoprogresso através da imigração,se soma a cooperação japonê-sa ao desenvolvimento de nos-sa economia, mediante a parti-cipação de capitais e de tecno-logia,"

O Chanceler brasileiro írisouque "ao Japão está reservadopapel de crescente relevo aocenário mundial, tanto no cam.po econômico quanto no politi-co", enquanto os que hoje di-rigem o Brasil "tém a firmeesperança de assegurar ao paíscondições de mais ampla atua-ção na vida internacional, co-mo reflexo de um desenvolvi-mento econômico e social quevalorize o grande potencial hu-mano e material de nossa ter-ra-"

E concluiu: "Japão e Brasilapresentam, em diferentesmagnitudes, um conjunto devalores positivos cuja afirma-ção muito poderá ganhar atra-vés do incremento da coopera-ção nipo-brasileira."

COMITIVA

O vice-presidente do PartidoLiberal Democrata do Japão,Deputado Shojiro Kawashima,que chefia a comitiva japonesaque está no Brasil, visitou on-tem durante, uma hora os esta-leiros da Ishikawajima do Bra-sil, quando declarou ter consta-tado o êxito do empreendimen-to. iniciado há dez anos, e acapacidade de trabalho do ho-mem brasileiro.

— Este empreendimento estásendo tão benéfico para o Ja-pão quanto para o desenvolvi-

mento do Brasil — disse — efaço votos que sejam trazidosoutros tipos da técnica Japonê-sa que não sejam apenas a daconstrução naval e da fabrica-ção de aço.

VISITANTES , .VISITADOS

O presidente e o vice-prest-dente da lshibrás, respectiva-mente, Almirante Aires Pintoda Fonseca Costa e Sr. Yoshi-nobu Ohori, mostraram todasas instalações da Ishikawaji-ma à comitiva japonesa, daqual fazem parte os deputadosMunenorí Akagui, Daisuke Aki-ta e o diplomata Tadashi Ota-ka. Estava presente também oEmbaixador do Japão no Bra-sil, Sr. Koichi Chiba.

Inicialmente os diretores dalshibrás fizeram uma explana-ção sobre as atividades da em-presa, de suas instalações, dosplanos de expansão, da proble-mática dos preços nacionais eestrangeiros, do suprimento domercado interno e das posslbi-lidades de exportação.

A seguir, a comitiva japonesavisitou a bacia de construção,onde está sendo construído umnavio de 25 mil toneladasque será o 30.° a ser lançadopela empresa. Observaram de-pois os trabalhos de acabamen-to do navio Frota Sul, que fica-rá pronto até o fim do ano, e oMarajó, petroleiro cons traídopara a Marinha brasileira eque será entregue em meadosdo próximo mês.

Visitaram depois a fábrica •onde são feitos os motores dosnavios e as instalações da in-dústria pesada que, atualmente,está fazendo comportas paravárias hidrelétricas. Finalmen-

» te, Tisitaram várias árvoresplantadas por autoridades ja-ponêsas que já estiveram naIshikawajima.

1963 Inicio dos trabalhot.50 metros perfurados. 1964 bois qullómatr.i «scivido.'' no Interior da Ser». 1965 Mali trís q_il.m.!f-.._.dínírc,

ro coração da cordilheira!..- -sHMjggiKîaiC^raK ' .!£_¦___ WÈÈ- .yfcy^. 7">-^^ ír^Sí-___[ 9_fl ___¦

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l4Rfi fv,a-s cinco nuiiSrnüro!, iléirfdo lolíl iMh m c'''imn ^" W»"">8 o'i »ccj'.-açiil, OpiísíIVlUU ascivado nos anoa anterior*». Illvl ollo quilômetros DirTurados num só ano.

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REALIZAÇÃO DOGOVERNO 00 PARANÁCOM A COLABORAÇÃO DOGOVERNO FEDERAL

COPEI • ELETROBRÁS

CODEPAR • 610

Com o material rochoso que nósretiramos do coração da Serra doMar, para perfurar os túneis deCapivari-Cachoeira, os antigos egípciospoderiam ter construído uma de suascélebres pirâmides. Mas, para acumular600.000 melrps cúbicos de rocha, eles

teriam levaao trinta anos. N<5s, levamos cinco anos.apenas*, para rasgar o maciço rochoso da Serra. £claro, temos quatro mil anos de civilização compvantagens" s.óbre os antigos- construtores de pirâmidesiTemos, a nosso favor, a ciência, a,técnica, òs novoshorizontes abertos pela engenharia moderna. Paravencer .á Serra, porém, tivemos anles de tudo aconsciência de estarmos lulando - nâo por uma obrafaraônica, de suntuosidade esléril - mas. por Umempreenoimento que significará a emancipação doParaná, em matéria de energia elétrica. Lutamos paracorresponder a confiança com que nos contemplam opovo e ô governo do Estado, desejosos de vèç emfuncionamento, dentro do menor lempo possivel. agrande hidrelétrica que garantirá mais 250.000quilowatts ao desenvolvimento paranaense. Nessa lulavencemos o desafio da Serra. Era o mais difícil, aparte mais oemorada. Antes de 1970 - lemos certeza,agora - o Paraná recebera sua grande usina subterrânea.

GOVERNOPAULOPIMENTEL

aLe-Tra ca-p

CEKTRALELEJHICA CAPIVARI-CACHOEIRA S.H.

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18 1.9 Cad., Jornal do Brasi!, quarta-feira, 28-S-

Fin a u ças mo l iva 111otimismo I:rances

Armando SlrozeiibergCorrojponilolilr rio ill

Paris — O otimismo volta a reinar mis círculos finan-ceiros franceses na medida rm que os relatórios do Bancoda França, revelam um volume de perdas em divisas cmconstante decréscimo: para a semana de. 14 a 21 de agosto,observa-se, uma diminuição de disponibilidade para o Ex-terior de quatro milhões de /ranços, enquanto que as per-das para a mais furte heiliorrapla representavam cerca dedois bilhões de francos, isto na semana de. -7 a 4 dejulho.

Desta data em diante, as divisas contabilizadas peloBc.nro da Franca indicam uma baixa permanente e regularpassando dc 5_J milhões cm fim dc julho para atingir osquatro milhões da semana passada. As disponibilidadespara o Exterior, quc eram dc 25 milhões rm 2 dc maio,baixaram para JS milhões cm 21 de agonio.

SUFICIÊNCIA

Da mesma forma, observa-se a tim relativo fortaleci-mento do franco cm relação ao marco alemão: enquanloo oi.ro caia em Francforte, a cotação da cédula dc 100francos passava de. 80.S30 a 80.SH5 marcos.

Tais fatos levam a crer eslar se operando um certoretorno à confiança dos meios financeiros, especialmenteturopeus, na moeda fianccsa, provavelmente em conse-qüéncia da suficiência das reservas em ouro francesas paradebelar o momento mais grave dos efeitos provocados pelacrise dc maio e junho.

Observadores parecem indicar para as finanças fran-. cesas um ritmo relativamente fraco mas regular de perdasmensais, isto durante um nno. periodo previsto para umaeventual recuperação do economia da Franca.

Uma outra boa noticia parece ler influído para o oli-mismo quc sc apossou dos financistas franceses: as expor-tações para a Inglaterra bateram em julho tedos os rc-coràes, constáianáó-se portanto náo ter a desvalorização dalibra atingido os negócios com aquele pais. As cifras c.c-traoràinãrias de julho se explicam, em parle, pelo fatode importante quantidade, de ¦ziercádcrias ainda estivessebloqueada pelas greves, tendo, em conseqüência, apenas sidoembarcada cm julho: mas isto. explicam as autoridades ¦

francesas, corresponde á tendência des seis primeirosmeses do ano, quando a balança ini particularmente favo-nivel ã França.

Como único aspecto ainda considerado como negativocssinala-se a situação ão franco diante do dólar: enquantoque aqui a moeda francesa atinge 4,974 por dólar, ou seja,um máximo, em Nova Iorque ela é tratada na base de5,13 o dólar — defasagem que os homens do Banco daFrança não hesitam em classificar áe "extremamente em-baraçcsa."

Fazenda acelera arrecadaçãopara reduzir o déficit atédezembro a NCrS 1,2 bilhão

Belo Horizonte (Sucursal) '— O diretor-geral da Fa-zenda Nacional, Sr. Amílcar de- Oliveira Lima, disse ontemnesta capital que um dos principais objetivos para acelerara arrecadação "é dar ao Governo condições de fechar oexercício de 19G8 com um decifit orçamentário previsto deNCrS 1,2 bilhão e, para isto, todos os departamentos estãoempenhados em cumprir as cota.s dc arrecadação que lhesforam destinadas."

Na entrevista à Imprensa concedida ontem, na Casado Jornalista, o Sr. Amílcar de Oliveira Lima informou queo novo regulamento do imposto sobre produtos industria-lizados terá como uma das principais inovações, a redução,na metade, dos livros c documentas fiscais que atualmentesão obrigatórios para efeito de recolhimento do IPI.

Indústria diz queencargos gravamsalários em 74,1%

Com base no atual salário mínimo de NCr$ 129,60, o Depar-tamento Econômico do Centro Industrial do Rio de Janeiro —

Federação das Indústrias do Estado da Guanabara (CIRJ-Piega),concluiu estudo sóbrc os encargos sociais que gravam os saláriosdas empresas industriais brasileiras, afirmando que esse índiceascende a 74,1 por cento.

Entre outros fatos, o levantamento dos encargos sociais le-vado a efeito pelo órgão de classe dos dirigentes industriais, mos-ira que enquanto o salário de um operário custa para a empre-sa, no periodo dc um ano, o montante de NCr$ 1 684,80 — inciusi-ve o 13." salário — com as obrigações de previdência, êsse salárioascende a NCr.V 2 133,73.

ANALISE

Eis, na integra, a análise do custo cle um operário para aempresa industrial brasileira:

30Base: Salário minimo — NCrS 129,60Periodo: 12 meses.

NCrS NCr$

1. Salário de 12 meses 1 555.202. 13.° salário 129,60 1 684.80

3. Obrigações sociais s 12 salários:INPS 8.0f_ 124,42Senai l-0<? 15-55

Sesi 1.5'<- 23,33INDA ÀS. 0,4', 6.22Salário-familla 4,351 66.87Sálário-Educação Wíí 21.77Seguro s acidente do trabalho (taxa

mídia 3.0C"

4. FGTS — 8'. sl3.° salário 5. Contribuição das empresas ao INPS so 13.° sala-

rio — 7,2'l a.a6. Custo financeiro cie uni operário dc salário mínimo

para uma empresa 11+2 -3-.-4- 51

46.66 304.82

134.78

9.33

2 133,73

Cálculo das horas rie trabalho efetivo de um operário na empresa:Dias do ano Menos:Repouso remunerado I domingos c feriados1 62 diasFérias

365 dias

20 dias 82 dias

283 diasrie trabalho

8. Número de horas de trabalho efetivo:283 dias x 8 horas •- 2 264 horas

9. Custo cie 1 (uma) hora de trabalho efetivo para a empresa:NCrS 2 133.73 : 2 264 _= NCrS 0.94

10. Como o salário minimo legal custa NCr.S 0.54 (NCrs 129.60-•- 2401 por hora, verifica-se que a parcela relativa no Encar-¦go Social passa a ser:NCrS 0.94 — NCrS 0.54 = NCr.V 0,40 que corresponde ft74,1 ró ria remuneração do trabalho.

ENCONTRO

Belo Horizonte (Sucursal) —Os dirigentes de todas as enti-dades empresariais de Minasíoram convidados ontem, pelodiretor-geral da Fazenda Na-cional, Sr. Amilcar cle OliveiraLima, para um encontro, napróxima sexta-feira, com os ad-ministradores tributários quese encontram nesta capital,quando deverão apresentar asreivindicações, reclamações esugestões sobre o sistema fis-cal tributário da União.

Segundo o Sr. Amilcar deOliveira Lima, o encontro éesforço para promover a inte-gração fisco-contribuintes, den-tro da nova filosofia que estásendo implantada na adminis-tração fiscal da União, quò ob-Jetiva a adaptação do aparelho

fiscal arrecadador à dinâmicada realidade econômica e so-ciai rio pais, com vistas a ex-pandir o campo tributável, au-montando a arrecadação peloaumento do número cle contri-buintes e não pela elevação deimpostos.

REUNIÃO NACIONAL

A I Reunião Nacional de Ad-ministradores Tributários Fe-derais. instalada desde segun-da-feira passada na SociedadeMineira de Engenheiros, reali-zou ontem sua primeira sessãoplenária para debater e apro-var as teses e sugestões, que es-tão sendo elaboradas por trêscomissões e nove sub-comissões,composta cle 81 administrado-res tributários dc todos os es-tados do Brasil.

Leis regulamsegurose mi

Brasilia (Sueursall — O Pre-sldéiite da República saneio-ncu ontem quatro leis do Con-gresso Nacional, entre as quaisse incluem a que institui a cor-rcção monetária nos casos cleliquidação de sinistros cober-tos por contratos cie seguros ea que concede isenção do Im-posto de Importação e do Im-pÓÃto sobre Produtos Indus-triálizados.

As entras duas leis sáo: ai aque dispõe sobre a classB sin-guiar de instrutor de paraque-diário; b) a que concede pen-sões especiais a beneficiárioslegais de servidores falecidos eva.acidentes com avião da FABem 16 de junho de 1967, naselva amazônica.

ESTUDANTE DE ECONOMIA I Independência S.A.Sociedade Corretora da BVRJ precisa de Es-

tudante de Economia para trabalho em meio expe-diente.

Cartas para a portaria015623.

déste Jornal sob o n.°

Letras negociadas em

23/8/68

NCrS 972.594,91

Rua da Quitanda, 159 - 2.'

Gaüclw quermoralizaçãodos cheques

Pôrto Alegre (Sucursal) —Uma cami.anha de âmbito na-cioiicil para moralização docheque é o que desejam asdiretores lojistas do Rio Gran-de rin sul. que sugerirão aosseus colegas de toclo o pais,durante a realização ria novaconvenção nacional do comer-cio lojistas, medidas de pre-caução contra estelionatários.

O Clube ric Diretores Lojis-tas de Pórtó Alegre apresen-tara aos convencionais doistrabalhos sobre a matéria.Um, tratando da instituiçãodo cheoue-íujido. revestido detodas a.s condições de seguran-ça; e outro, sobre reformula-ção sistemática atual rio che-que, de modo a tornar quaseimpossível a emissão de che-ques sem fundos.

APOIO

O presidente do Clube dosDiretores Lojistas, Sr. NelsonLanger, defende a opinião cleque as duas sugestões pedemser fundidas numa só, impe-dindo os abusos que se verifi-cam..

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HORÁRIO: O Leilão será realizado às 21 horas e aExposição ;erá feita no dia 28 das 19 às22 horas e no dia 29 das 17 às 21 horas.

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CAUTELAS DA AGÊNCIA MADUREIRAContratos com juros pagos até MAIO de 1967.DIA: Sábado, 31-8-1968

HORÁRIO: O Leilão será realizado às 11.30 horas ea Exposição será feita das 8.30 às 11 .30horas.

Os mutuários que desejarem retirar de leilão os objetosempenhados, poderão fazê-lo até o momento do pregão,

mediante o pagamento dos respectivos débitos.

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BOLSAS DE VALORESRIO DE JANEIRO — O mercado voltou ft Mlnelja. RiulisU dc Força e Luz; Petro- portador (J- 0.3i, Banco do Brasil (j. 0,5).

nprísenwr-M cm baixa cmi em. Ao fixar- 137.15-ird.inAr:.15 e Pitrobráõ-preíercncials. _fis que jnaj5 baixaram: Me-bla-preí-ren-ss em. 19.3.2 pontOi, o ínslteo BV caiu 1,3 T>?i qiie compõem o IBV. 0 e__tlv::.v_n em si-i_.-í„._ri-_i Nicionjl-cortã-ponto om reUiçíio ao nlvsl de soèündd- alta, 9 tómilver.un-se estáveis. 11 baixa- '-!a!s <- *'->• siatruigua «achjuiporw

feiia. O volume dt nssóckis atingiu a ci- nsm e uma não rol nàgóoladu. As que dor (— 3,7): Brahma-OKiiriArüis (— 2',-i);ira de NCi-s 737 ml!, correspondente;.» ínlrd* subiram: Samltrl (-;- 3.4): Fôrç» e Brahma-sreferonoiiais (— 2,3.; Dons de555 mll ações transaclowada,;. Açôss mais Luz ds Minas Gerai.í {-'¦¦ 1.4); Paulista tlensjfõoiwtto: Bvalvma-pieíM-enjlais; Beijo- Forca e Luz (4- 1,41; Vaie do Hio Doce- Santos (— 1,8).

MÉDIA S. X. DOS TÍTULOS PARTICULARES NA BALSA DO PIO DE JANEIRO

B7-3-68 25-3-63 20-3-63 13-8-63 agosto de 1907~6S53 6723 63::0 6511 **<>?

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sul brasil'.'::::::.':::.'...." si-p^aa 1.79 m-im? «mm. ,"^'"1PIV4NG* 23-08-SS 1,41 1940^=2.37F F CRÉSOINCO 19-03-63 i ,17 7 87o 193,96

F'. F. ATLÂNTICO 23-06-08 1.35 ™5 125.70

HU-LÉS 26-C3-63 0.5S1 22-05-63 (0,031 l 371 923,64HALLES '1571 23-C3-63 1.210 23-06-63 10.091 5 074 391.99

CRBFEÍ«J-U37J 12-03-63 13,421 28-02-63 (0,07) 2 201 043,55BSAFISA (1571 23-03-63 1,63 I 331 01a.421-'_3DER».L (1571 26-C3-63 1.567 9 3S1 327,31BWKIWF-T 1137) 03-C3-6S 1,575 23-06-63 (0.12) 10 765 322.65BG.I.-(157) 23-C8-63 1.433 1323 263.67BÍB-FIB \'J7) 23-03-63 1,37 16-04-63 (0.031 » 781 209(52DELTEC 25-95-63 0.423 15-06-63 (0,015) 9 172 352,64

loi. Quan- , Cot. Quan- . ;¦ Col. Quan- , . Col. Quan-Alf""1 Média tldade Al'*es Média lidade Alu" Média tldade A<-°" Media tldade

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D. DE SANTOS .. 1,07 14 903 i M E S B L A. Pref., S. B. S. SABBA,A. VILLARES. Pref.. D. ISABEL, Pref. 0.78 800] Novas 1.10 6900! Pref., Nom 1.00 135

OÍessè B, EslBÕii. 0.64 1400 D. ISABEL. Ord. 0.7.'! 1500 MESBLA, Old., ] SERV. AEROF. C.ALPARGATAS .... I.ü! 1600 EãTRÊLA. Pref. .. 1.55 200 i Novas 1.05 4 600 j DO SUL 0.70 3 255AMÉRICA FABRIL 0,26 12 5001 E D IT O R A JOSB I MESBLA, Preí 1,13 11800

"30USA CRUZ .... 2.73 15 700ARNO Novas C 42 0 37 6 900! OLTMPIO. Preí., | MESBLA. Old 1.14 11 2001 SIDER. NACIONAL.ARNO 0.70 4 700 1 Nom.. ÉlUlÒssAvel, M. FLUMINENSE . 0.90 500 Port 0.79 47 300ÀTIlANTIOA INV E:: Div 1,17 1 500. M. SANTISTA .... 1,29 200! V. RIO DOCE. Port. 3.79 1SS00

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TRICA 0.30 19 300 L. AMERICANAS . . 3,90 11200; Ord., Nom 1.40 3821BRAS. DE ROUPAS 0.43 4 100 SIDER. MANNES- PETR. IPIRANGA. i (GUANABARA)C. B ü. 0.24 3 000 MANN. Pref.. C/ Ord 1.45 7 370:CIMENTO ARVTU 4 03 2001 Bon 0.58 3 200' SAMITRI, Rec. ... 0,53 588 T. PROGRESSIVOS.«25,00 1

\___ ! -

SAO PAULO (Sucursal) — o mercadode títulás fcpjpfiseaitou-s« c&t-àwl, tendo oIr.ice BOVTEiTA acaisád» a ligeira ait;<dí.0,3 pcnitos i-~ 0,18). fixándo-se em 163.2.Das 27 ccavcMUlilas que o con;i!<3<!:i). 7 eti-b'.-."am, 10 baixaram e 10 p:i-nianecer..:nestávü-!. O pregão déssiivolvéu-íé cembãi&taatè Rglútçfiõ, e cc-iri várí-s ps_-péi& d«so:(ied&de"s tm dsstítiue pelas Ihteiaaián-tes \*ít!orizaç6es, comu é o c.\<o fias ações

da Cia. de Cimento Itaú, Váteriaò í.rmbéin«CTe^ccntar que ícfam rea'.izad.n as pri-melras tdtólsSLÇ&ís cem a* ítçáes «a I*otro-brás. o que nSo dtí_ta da atf, para n. Ból-bj de São Paulo, uma ororrenoía cvüspielo-aa O vòliitrie d_> n:Bácios âtíngiii á clíràde NOrí 1 464 543, a, ciuantid.vde de1 Kl Jll títulos e a realização de 325opo-rações. Ações qus mais subiram: Arno-preí. CupUo 42 (-;- 1,61, Arux-preí. Cupão

Nova IorqueNova Iorque (UPI-JB) — Uma leve

balsa atingiu ontem a Dòisa de Valoresde Nova Iorque no fim da sei^ão. A nãoser algumiis ações especulativas, ns lia!-.vas foram geva!in;n'.e inferiores a umpcnto, O indice Mercantil da UPI reglr-

trou uma baixa de 0,09 por cento. Nas1 õ0;í ações negociadas houve 582 altas e634 baixa?. O índice aa Bolsa mostrouuma queda de nove centavos no valor

médio das ações. A Média Industrial Dow

Média <J» Dov.-Jones na Bó!.-.a dc Nova Iorque, ontem:

23 (4- fi.1), Cimento luvú-erd. (-J- 4,S) tpref.' port. (-4- 3,9). Híme-ord. (-i- 3.3),Peir. União-ord. (-- 3,2). Wiilya-ord.Cupío 30 (+ 5,7), BHifimotor-ord. Cupão39'(-1- 2,2) e pr-2f. Cupão 8 (-f S.Oi, Fev-ro Brasileiro, c] Bonil c! Í3jv. |.f 7,4). Alque mais baixaram: DUratex-ord. Cupão17 (— 1.3) e. pref. 17 !.— 3,2), Eítrôla-pref. Cupão 53 (— 4,7), Inds. Villarís-pref. A i— i.9i. Souza Crur. (— 1,4).

Jotie* caiu 2.48 pontos, fechando em893,65. No grupo de empresas químicas, aDupc.'.;. perdeu quatro pontes. As açôcísiderúrgicas fecharam irregulares. Foram

vendidas 0 710 000 ações.

Nina Iorque (UPI-JBI

Acues Abert. .Más. Min.30 INDUSTRIAIS 336.07 901,43 833.1820 FERROVIAS 250.40 2:2.7.5 243,76

Vendas nas ações utilizadas no índice: Industriais 54'Tct.il 8!!"i 030.

de futuros de mercadoria» (média 1924-281 (repíndice Dow-Jcnes

PREÇOS FIXAIS:Noi* Iorque (UPI-JB)

11-

Fln. Variar. I Ações853,65 — 2,43 .18 CONCESSIONÁRIAS251,11 -f- 0,73 i 65 AÇÕES

COO. Ferrovias 156 ÍOO; Conj

enta 1001. Fina

Abert. .Máx. Min. Fin. Variar.!al.C4 131,90 '.29,95 130,62 — 0.45320.75 323,18' .313,20 320,48 — 0,23

HBionirias Services Públicos 135 900.

A J Ind .Alh?d ChcmAílis Chal'.Am Cnn ...Am Met ClAmar Std' .Amer SmelAm T .t TAmer Tob .Anaconcla. .Armour ...Atlan IUchAtlas Corp .BendixBctU Stl ..Can Pac ...Case J I .Cerro Ches fc OhChrysler ...

-1 435—5 'S25—3-848—1/442—3/441—3/459—1 S50-5 S32—3/844—3 '447—1 294—1 4

. 5—3/44023—7 86413—7 S42—1 '8

66—7/864—1 2

• Preços finais na Bolsa de Valores dc Nov

. 30Col Gas ...Ccn Ed ...Cont Cnn .Cord Pd ...Crown ZellCurtlss W .Du Pont ..East Air I,Eastman ...Electron SpcFord Oen Ele ..Gen FoodsGen MotorsC.lllctle' ...Goodyenr .,Grace \V nIBM Int Harv ..Int Nlck ...

33—1 '255—1 440-5/85325—12

155—1/3

7337-3 450—3/884—3 482—1 IA78—1/256—1/853—3'442—3.8

33832—3 439

Int Tel i TclJohns ManvllleKennecotl Kroser Lehman Lockheed Loews Thea ..Lonestar CemMont Ward ...Nat Cash R ..Nat Dist Nat Lead Otis Elev Pac G El ....Pari Am Penn N Y CcnPhillips P ....Ptib S E G ..RUA Rep Stl

50—1/471—1439—7 83222—3 854—3/490—3426—1-437—1 -4

107—5/838—3.8«1—1/249—5 833-1/221—3/4fi3—'J.'46432—3 446—3/442—3 4

Iorque ontem:Rey Tob ....

Sinclair iSòuüvevn R .Std O Cal ...Std O Ind ..Std O N J .Std Brands .Stude Woi-th .Swiít Tech Mat ....Texaco Texas Gult ..Textron Timhcn Un Carbide ..Union PacificUnited Aircr .Utd Fruit ...U S Steel ...

39—7/864—3 8

64-52-7943-43-

3-1/4

28—5/81179—5-830—7 852—1/336—1, 242—1, 457—1/259—7/848—3/8:;9

U S Gypsum ..U S SmcltinsWarner Bros .Wooiwth Westg El Aillcn lhe —Ark La Gas ..Brlt Am Oil ..Bril Pet Crcole P Espey Mtç, ....Giant Veil ...Home Oll A ..Husky Oll ....Norf So Ry ..Sccman Syntex

86-1 462—1,24227—7/871—7 849—1, 838—5. 842—1/414—1 839—5, 819—1 411—1/824—5 823—1/236—3 411—7'359—1 2

LONDRESLondres (UPI-JB» — R&sump ria tes-

são de ontem da Ból-sa de Valores deLondres: Industriais — llticio em alta,fechamento Irregular. Subiram a Unlle-vcr e a Imperial Chemical. Caíram: Dun-lop, Turner and Nevyall, British Leyland

CAPE—RIO — O mercado de café dispo-nivel continuou,ontem sustentado, man-tendo-se o tipo 7. safra 1988-69. ao preçode NCr* 6,00 por 10 quilos. NSo houvevendas « fechou calmo.

AÇÚCAR—RIO — Mercado firme « inal-terado, rceUtrando-^e a entrada de 12 900secos procedentes do Estado do Rio e 1 ÍOOtle'São Paulo. Foram embarcados 15 000sacos, ficando em estoque 44 910.

ALGODÃO—RIO — O mercado de algo-dão em rama funcionou calmo e inalte-rado. Vieram 150 fardes de São. Prulo e63 de Mina; Gerais. Saidas: 200. Exlstcn-cia: 1025 fardos.

CAFE—NOVA IORQUE — O café para en-trega futura teeliou ontem sem vendasna Bolsa de Nova Iorque. O produto paraentrega Imediata fechou Irregular. Mer-cado calmo. Cotações dos principais ca-fés para entrega Imediata em centavosde dóiar a Ilbra-pêio: Santos 3 — 37 1/4.Snntca 4 — 37. Colombianos Manlzales —

CEREAIS E DIVERSOS — São êstes os preçosAlejre. secundo dadc6 fornecidos peios S. Ição de Mercado Agrícola. (Convênio M. A. -

e Vlckers. Os observadores atribuem acalma ao periodo de íérlas. acrescentAr.doque Oi acontecimentos da Tchero-Eüo-váttiiia náo tiveram grande Influência nomercado. Titulos do Governo — peque-n.is altas. Fumo — pequena procura. Pe-

MERCADORIAS43. Mexicanos Lavados Coatepec — 39 1 4.Angolanos Ambriz número 2 BB — 34.

AÇÜCÁR—NOVA IORQUE — O açúcarmundial paru cntreüa futura do Contratonúmero 8 fechou- ontem entre tres e oitopontos de baixa na EÔIsa de Nova lor-que, com venda de 2 199 lotes. O Con-trato nacional número 10 fechou intilto-rado e cem vendas. O3 observadores atrl-buir.un a baixa às Informações dn ciu* fir-m*~.5 britânicas compraram 10 mil tonala-diis de açúcar bruto mexicano, pnra en*trega em outubro, pagando 1.51 centavostle dólar a libra do produto colorado noporto do Caribe. A baixa maior íol parao produto destinado à entresa em Janeiro.O pr^ço mundial para entrega imediataesteve em baixa em Nova Iorque, sendocotado no fim dos trabalhos a 1.31 ccn-tavos de dólar a llbra-pêto. Em Londres,o produto foi negcelado a 1.47 centavos,nos dois casos colocados no porto domar das Oaraíbaa,

CACAU—NOVA IORQUE — O cacau pavaentrega futura fechou ontem com alta

tróleo ~ em baixa. Minas — quaie tóds-sem baixa. Seringais — cm baixa.

Londres (UPI-JBI — O ouro foi ven-dldo a 39,33 dólares norte-americanos *onça no fim da sessfto de entetn do mer-cado livre dc Londres.

'•t-Jl-fiít "'T-R-fiS 27-8-6S i 27-S-6S 27-8-GRPRODUTOS GUANABARA SÃo" PAULO .MINAS PARANÁ

| R- G- »Q Sll.

ARROZ (SC 60 quilos) merc. e^táv. . | merc. estáv. merc. firme merc. estáv merc. estâT.

Amarelío Especial 33,00 a 43.M 34.20 a 43.50 43.00 a 47 .CO ¦ 33.00 » -.0.00 si X

Ko.fCL;, :¦::::::::::::::: .£S: S? SS: SS i ll ™»33.00 SS: 3^:^,FEIJÃO .Sc 60 qu.ios» merc. esta". merc. estáv. i merc. firme merc. ciíáv. merc. estav.

Jaio 33,00 a 33.00 23.30 a 32.00 I 39.00*40X0 24.00a2.:,00 30,00 «.38.^

p.f-0 ... 22 00 a "2 30 22 00 a 24.30 27.00 a 23,00 20.00 «23.CO 22.00 a 24.00

Muiaunlio .'.' 27.00 a CO.-J0 I 23,00 a 25.00 I r i I 23.0»o 24.C0 x x x

ds 17 a 35 pontos na Bolsa de Nova Io:'-que. sendo vendidos 2 455 lotes. Os ob-Bervadòres atribuem a grande demandaÚ informações de fortes chuvas nas áreasprodutoras da Africa. Qcidentftl. As com-pras partem principalmente das essas ata-oadistas, permanecendo os fabricantes emexpectativa.

ALGODÃO—NOVA IOHQUE — O algOdíOpara entrega futura do Contrato número2 fechou ontem na B&lsa de Nova Iorqueentre 20 pontos de baixa e 11 de alta. OCentrato núiúcro l fechou entre lnaite-rado e cinco pontos de baixa. Os cotxfcra-tos a prazo terminaram firme3 devido acompras de último momento, depois d«terem declinado horos antes em conse-qiR-nela dc noticias de colheitas favorá-veis. O Departamento d; Agricultura ln-formou que a safra atual correfponde ásexpectativas na regito Su! dos estadosaigodoelros. onde as temperaturas tempe-radas e a chuva seráo fatores favoráveis.O Contrato número 1, menos ativo, flu-tuou em torno dos anteriores níveis defechamento.

no merendo atacadista nas praças do Rio. São Paulo. Belo Horizonte. Curitiba e PortoM. A. — Ministério da Agricultura, Departamento Econômico — Serviço de Informa-

- CONTAP. USAID/ETAI.

Jornal do Brasil, quarta-feira, 2fi-s-68, lfi Cad. 17

Por déiit ro do negociofíSCÀLiZAÇÃÓ — A Federação das Indústrias du Guana-sara dirigiu veemente apelo, ontem, ao Ministro da Fa-lenda, no sentido üe que o Governo faça o possível, atra-lies rie vta representerão no Congresso, pura que náo seja't<prov(ido'o Artigo 2." do Projeto de Lei 20 68. atualmentetm tramitação na Cumaru. O projeto, no artigo menclo-titulo, pretende, enirc outras coisas no setor tributário, atri-"btlir aas agentes fiscais dc determinado departamento tri-butclrio encargos de fiscalização de outros tributos e deoutros departamentos fazendclrios,

. indústria da Guanabara, através do oficio enviadoao Ministro Delfim Neto pelo presidente da entidade, Sr./o_é Ignacio Caldeira Versiani argumenta que ao pretenderadmitir o deslocamento dc funcionário náo especializadopara tt fiscalização de outros tributos, o projeto permitirá,sem duvide, maior possibilidade dc enganos. Acentua aindaque as classes produto) as querem ter a certeza, quandosubmetidas à ação fiscal, que esta se fundamentará nacorreta Interpretação da lei, por agente fiscal e profissio-valmcnte capacitado para a atividade. Só assim — dizem— estarão seguras de não ser vitimas de enganos que po-derão ser cometidos por quem não é profundamente conhe-ceclor da legislação atinente a determinado tributo.

PETRÓLEO — O presidente da Petrobrás. General Caudalda Fonseca, fa;: hoje, às 10 horas, uma exposição sóbreas atividades da emoresa para os oficiais da Escola deCornando do Estado-Maior da.s Porcas Armadas. Neste en-contró. de caráter sigiloso, o presidente da Petrobrás pre-tende manifestar seu descontentamento cem a decisão doGoverno dc aumentar a capacidade de produção da refi-narlà do grupo Sabba. da Amazônia. Também se manifes-tara contrário k atual orientação que está sende dada cemrelação à utilização da plataforma submarina.

A decisão de aumentar em mais de dois mil barris diá-rios a capacidade da refinaria da Amazônia não foi aceitacom agrado oelos técnicos da Petrobrás por considerá-lauma grande perda de tempo para a empresa. Os seus naviosterão ciue levar o produto já beneficiado e depois trazè-lode volta, já refinado, e distribui-lo. morosamente, de acordocom as necessidades da resião. Acham que o alto custo ope-racional em que resultará a medida, não compensará deforma alguma a maior produtividade da refinaria.

CRÉDITO RURAL — Está prevista para a próxima semanaa divulgação de instruções do Banco Central aos agentes doFiinagri — Fundo Nacional da Agricultura — no sentidodc que passem a aplicar um mínimo dc 30r_ dos recursosque receiem do próprio órgão para repasse aos produtoresrurais, em operações de investimento.

Os agentes financeiros do Funugri são estabelecimentosbancárias — num total de 75 — que. aplicam os recursosque o Banco Central recolhe dos demais estabelecimentosqne não se interessam em fazer a aplicação obrigatória dcJO^c de seus respectivos depósitos em crédito rural, de açor-do com a lei vigente. O Govémo pretende que os recursosassim reunidos,' permitam a modernização das proprieda-des rurais,- através de aplicações an melhoramentos.

DÉBITOS E MULTAS -— Terminou ontem o prazo estabé-lecido pelas autoridades fazendarias para a concessão dosbenefícios previstos no Decreto-Lei 352. que permitiu o

parcelamento dos débitos c a redução das multas dos con-tribuintes em atraso com o pagamento do imposto de ren-da.. A Delesacia Regional informou que 2 950 contribuintescariocas se beneficiaram da medida, tendo se formado maisde 5 mil processos de pedidos de parcelamento e reduçãode multas.EDUCAÇÃO — Por mais inacreditável que pareça a Unesco.órgão da ONU que trata ãa educação no mundo, acaba deincluir o Brasil entre a vanguarda ãos 100 principais paisesem matéria de planejamento educacional. E' pelo menosessa a conclusão a que chega o relatório sóbre a recenteConferência Internacional dc Planejamento Educacionalrealizada cm Paris agora apresentado pelo técnico ArlindoLopes Correia, do Ministério do Planejamento e que par-ticipou da reunião. Num dos tópicos, o técnico afirma queo jato de haver a Unesco aprovado a metodologia, con-cepção e planejamento educacional do Brasil, indica clara-mente o acerto dos planos até hoje elaborados, no setor,sendo apenas necessário que se promova a Reforma Admi-7üstrativa. a fim de que o planejamento bem concebido pos-sa se transformar em realidade.

ALFÂNDEGA SECA — Um sonho velho de 31 anos de Mi-nas Gerais começou a se tornar realidade ontem, com oanúncio feito em Belo Horizonte, pelo procurador-geral daFazenda. Sr. Antônio Amilcar de Oliveira Lima, de quedentro de um mês será instalada na capital mineira umaestação aduaneira.

A sua implantação é mais uma conseqüência da re-cente Conferência sóbre Comércio Exterior, realizada noRio pela Confederação das Associações Comerciais. Outraé a instalação, na última segunda-feira, da Secretaria-Adjunta de Promoção Comercial, no Itamarati.

EXPRESSAS —- Um dos principais contratos já,feitos pelaCaixa Econômica, dentro do programa de construção imo-biliária, deverá ser assinado esta semana pela entidade coma Conchel — Construtora Leônidas Vitor Chèfcrino Lida.Pelo contrato, no valor de NCrS 1 641 000.00. a empresa dc-verá construir 48 novas unidades residenciais. • O Mi-nistro Mário Andreazza confirmou o seu comparecimento,amanhã, às ISli. à inauguração do Seminário sóbre Ro-dovias como Fator de Desenvolvimento, patrocinado peloSindicato da Indústria de Construção de Eslradas. • OBav.co do Brasil, em reunião dc seus técnicos com os gover-?io.s f'o Piauí e Maranhão, está estudando uma reforma-lacão crediticia para proporcionar maior crédito aos prin-capais produtos da região, como algodão, milho, feijáo carroz.

REELEIÇÃO — O Sr. Dilson D. Funaro. direlor-superinten-dente da Trol S.A.. foi reeleito presidente do Sindicato daIndústria de Material Plástico do Estado de São Paulo. Nasolenidade de posse, estiveram presente.', o Sr. Nestor Jost,presidente do Banco do Brasil, Sr. Teobaldo de Nigris, pre-sidente da FIESP-CIESP. Sr. Boaventura Farina, diretordo Banco do Brasil. Sr. João Di Pietro, chefe do gabinetedo Ministério da Fazenda em São Paulo, representando oMinistro da Fazenda, Comandante Onadir Marcondes, se-cretários de Planejamento do Govémo de São Paulo, rc-presentando o Governador Abreu Sodré, Coronel Lepiani,Comandante do •!." RI, Deputado Fauze Carlos, represen-tante da Assembléia Legislativa de São Paulo, além cie ou-trás altas autoridades civis e militares.

Brasil denunciará hoje emLondres o acordo tarifárioentre a CEE e os africanos

O acordo sòbre tarifas preferenciais entre a Co-munidade Econômica Européia e cs Estados Aírica-nes e Malgáshè Associados, será apontado hoje, nareunião plenária do Conselho Executivo da Organi-zação Internacional do Caíé, pela delegação brasi-leira, cemo lesivo aos interesses latino-americanos ecomo burla ao texto do nôvo Acordo Internacional.

Na qualidade de chefe da delegação do maiorprodutor de café do mundo, o presidente do InstitutoBrasileiro do Café, Sr. Caio de Alcântara Machado,conseguiu a inclusão na agenda oficial do Conselho,de um item referente aos obstáculos ao consumo docafé. levando ao subconsumo, e denunciará o acordode preferências tarifárias apoiado não só pelos pai-ses latino-americanos, mas também por Portugal eEtiópia.

Depósi tos bancários

NCr$ MILHÕES 12.317

BRASIL CONTRA

Ein nota olicial distribuí-da ontem, o Instituto Bra .Hei-ro do Café afirma que o Bra-sil será formalmente contra-ria á Incorporação às cotas dospa ses africanos dat quantlda-cie. a mais que exportaram noano cafeeiro 1967 68 em con-seqtiéncia do mecanismo de se-letividade, t|iie permite aumen-

to de cota quando há elevaçãodo preço por um determinadoperíodo.

Segundo anula a nota. a de-legação brasileira, reunida on-tem com dois observadores par-lamentares. examinou todos o»pontes-de-vista que o Brasildefenderá no Conselho. assimcomo a distribuição de tarefase o estabelecimento de diretri-zes táticas.

8.881 1967

8.892

11 174

^^1^7.4906.779

¦23% 1967

1968

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL.

A evolução dos depósitos bancários no corrente ano,embora sempre cm sentido crescente, vem-se apresentandode íorma moderada. Os saldos em fins dc mês, indicadosno gráfico, mostram que, nos três primeiros meses desteano, não se saiu da faixa entre NCr SU 174 milhões «NCrS 11907 milhões, sõ ultrapassando a casa dos NCrS12 300 milhões em abril. Em 1907. o crescimento dos depó-sitos indicou progressão mais acentuada. Entre janeiro tmaio daquele ano houve um aumento da ordem de 23f.,enquanto no mesmo .periodo deste ano a elevação não foialém dc 10'.. Entretanto, o Ministro Delfim Neto revelaque entre junho e julho registrou-se acentuada melhorianos indices de depósitos que poderá levá-los. inclusive, aaproximar-se des níveis do ano passado. O gráfico baseia-se em amostragens do Banco Central.

SRASCÂMB?nda mensal pré.f,

Ruo do Ouvidor, 89 -V andar

BANCO CENTRAL DO BRASILEDITAL

RESGATE DE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA INTERNAFUNDADA FEDERAL QUE NÃO POSSUAM CLÁUSULA

DE CORREÇÃO MONETÁRIA

O BANCO CENTRAL DO BRASIL — Gerência da Divida Pública,na forma da deliberação do Conselho Monetário Nacional efe 31 deagosto de !9Ó7, comunica aos interessados que o Banco do BrasilS.A. resgatará os íilulos dn Divido Pública Interna Fundada Fe-deral de que truta o Decreto-lei n.c 263, de 28 de fevereiro de1967, observadas at normas gerais que se seguem.

I) — O resgale será em moeda corrente, pelo valor nominal ouresidual do título, acrescido da quantia correspondente aosjuros vencidos.

IIJ — Os títulos nominativos serão resgatados exclusivamente pelasagências do Banco do Brasil S.A. localizadas nas Capitais dosEstados ern que está sediada a Delegacia Fiscal do TesouroNacional onde oz mesmos se acham inscritos. Os "ao poria-dor" serão providenciados em qualquer Agencia do Bancodo Brasil S.A. no Pais.

IU; — O resgate dos títulos gravados ou vinculados, de acordocom o artigo 2." do Decreto-lei n.° 263/67, será processadomediante a subscrição "ex-offirio" dc Obrigações do TesouroNacional — Tipo Reaiustável, nas agências do Banco do Bra-sil S.A. situadas nas Capitais dos Estados onde os títulosestão inscritos.

IV) — O pra.o para apresentação dos tituios será:l.»/JULHO/196B A l.°/JANEIRO/1969a) — Títulos de Recuperação Financeira, inclusive cuposs Uo-

lados já vencidos;b) — Títulos diversos, emitidos anteriormente à Lei n.° 4.069,

de 11 de junho de 1962, c que não foram ainda subi-liluídos pelos de "Recuperação Financeira".

2/SETEMBRO/1968 À 2/MARÇO/1969a) — Obrigações do Reaparelhamenlo Econômico, inclusive

cupoes isolados já vencidos;b) — Recibos e certidões do Adicional Re.lituível do Imposto

de Renda instituído pelas Leis n.°s 1.47. e 2.973, de11 de novembro dc 1951 e 26 de novembro de 1956,respectivamente, comprobatórios de recolhimentos efe-tuados:

ali 1956 (inclusive) — nos Estados da Guanabara, Minas Ge-rais, Rio de Janeiro e São Paulo (exclusive a Capitaldêste último Estado); e

ati 1957 (inclusive) — nos demais Estados da Federação eC.ipital do Estado de Sào Paulo;

O — Recibos e certidões de depósitos efetuado* pelas com*panhias de seguros e capitalização na forma das Leisn.°s 1.474/51 e 2.973/56, relativos a recolhimentosefetuados até o exercício de 1957, inclusive.

V^ — Vencidos os praros referidos no inciso IV, acima, serão con*siderados prescritos nos termos do artigo 3.° do citado De-creto-lei n.° 263/67, todos os títulos, ora chamados a resgate,inclusive juros.

Rio de Janeiro. 7 de junho de 1968.

BANCO CENTRAL DO BRASILGERÊNCIA DA DÍVIDA PÚBLICA

(a.) CELSO LUIZ SILVAGerente. (P

BEM NO CENTRO DE

MADUREIRAVOCE TEM UMA AGENCIA

oo JORNAL DO BRASILPARA SEU CLASSIFICADO

tSTRADA DO PORTELA, 2910JA-E

Continua em elevação ovolume total de letrasde câmbio no mercado

O volume total das letras de cambio em poderdo público cm todo o país atingiu em 13-8-68, NCrS3 080,2 milhões, continuando em elevação. Na se-mana encerrada naquele dia a variação ocorrida nes-te total íoi da ordem de NCrS 10,2 milhões, segundorevelou ontem o Banco Central.

As pi'aças de São Paulo. Rio de Janeiro, PortoAlegre e Belo Horizonte, de acordo com a informaçãooficial, íoram responsáveis por 50% do volume to-tal de aceites, cabendo a cada uma, respectivamen-te, 24%, 17%, 5% e 4%.

Decreto obriga agentesfinanceiros a cumpriremrea jus tamentos tio BNH

Todos os agentes do Banco Nacional da Habi-tação e as entidades integrantes do sistema finan-cciro da habitação deverão adotar, obrigatoriamente,os planes de reajustamento das prestações, previstospela regulamentação em vigor, segundo decreto assi-nado ontem pelo Presidente Costa e Silva.

Esclareceu o Ministério do Interior que êsse de-creto "consolida os objetivos corretos e irreversíveisdo Plano Nacional da Habitação, eliminando distor-ções operacionais e humanizando as normas e o re-íacionamento entre os agentes do BNH e os interês-saclos na aquisição de casa própria."

NA SEMANA' Revelou o Banco Central quena semana encerrada em1.-8-68 somente em Porto Ale-gre verificou-se declínio do vo-lume total de aceites. Em Sáo

Paulo o acréscimo foi de 0,5'.,no Rio foi dc 0,5". _, em BeloHorizonte foi de 0,2°;.

Foram a;, seguintes a.s varia-ções verificadas na semana emexame:

NCrS milhares

Praças Comércio Indústria Total (*)

Ção Paulo¦¦.:.. . . .:. +1616 " "+"

1 970* ~+"3~421Rio dc Janeiro .... ••- fif>ã -j- 1920 + 2 460Porto Alegre -¦- õ!)0 — 906 -—1056Belo Horizonte . . . . 270 . -f* 197 - 312

Saldo f 3 141 f 3121 f 5137

Variação ocorrida no saldo estimado para todo o pais:10.2 milhões.

(*) Inclui pecuária e lavoura.

NCr.

NÜMEROS TOTAIS

De acordo com o.s dados apu-rados em 13-8-68, baseados emamostra representativa de maisde 50% do.s negócios de cadapraça, São Paulo pòsúi um vo-lume de aceites de NCrS 727 723mil. enquanto o Rio de Janeiropossui NCrS 531607 mil.

A indústria . o setor de ati-vidade mais beneficiado pelo fi-nanciamento com recursos obii-do.s nas vendas de letras decambio. Isto é: os bancos deinvestimento e as financeiras— empresas autorizadas peloBanco Central a efetuar èstetipo de operações — emprés-tam a prazo que varia de seisa doze meses principalmente áindústria, logo após ao comer-cio.

O saldo dos empréstimos di-

rígidos à indústria por esta viatotalizava em 13-8-1968 NCrS77 552 mil. Ao comércio NCrS702 839 mil vindo mais abaixoa lavoura, com NCrS 52 467 mil.e a pecuária com NCrS 16 612mil.

No quadro anterior pode-severificar que estão em decrés-cimo as operações de emprésti-mo á pecuária com base emaceites cambiais. Há uma de-terminação neste sentido. Umapequena parcela resta aplicadaem São Paulo e uma parcelamaior em Porto Alegre, ambastendo experimentado reduçãona semana anterior.

SITUAÇÃO

Era a seguinte a situação em13-8-68. nas quatro principaispraças financeiras do país:

NCrS milhares

Praças Comercio Indústria TotalC)

São Paulo.; ...... 312750 385*211 727*723Rio de Janeiro .... 254 663 265 067 531 607Porto Alegre 74 557 45 624 145 984Belo Horizonte .... 60 369 81 650 143 625.

Total Geral .... 702 839 777 552 1 548 939

Posição estimada dos saldos dos aceites cambiais em 13-8-68 pa-ra todo o pais: NCrS 3 080,2 milhões.

(*) Inclui pecuária e lavoura.

TAXAS

Determina o decreto presi-dencial que os agentes do BNHnáo poderão operar a taxas mé-dias efetivas superiores ás apro-vadas pelo Banco da Habitação,permitida', a 1 é m da correçãomonetária, apenas a cobrançad_: a> comissão de abertura decrédito, devida ao inicio da ope-rarão; b) juros. at. o limite de10':. ao ano: o seguros na for-ma regulamentada pelo BHN;da taxas anuais de serviço até olimite de 2': ao ano.

Observa, ainda, que o BNHdeverá restringir, ao mínimo in-dispensável, qualquer encargofinanceiro que venha a incidirsóbre os pagamentos de respon-sabilidade do adquirente. "Se-rá obrigatoriamente fornecidoum recibo, no qual serão espe-cificadas as quantias pagas, aqualquer titulo, punindo-se coma suspensão de credenciamento,a critério do BNH o agente fi-nanceiro que descumprir ouprocr.iítinar o cumprimentodesta obrigação."

SANÇÕES

O decreto esclarece que omutuário interessado poderá re-presentar diretamente ao BNH,contra a violação de normascontratuais c regulamentarespraticadas por mutuantes queoperem com reousros do BancoNacional da Habitação.

— Procedente a representa-ção, o BNH promoverá as me- -didas administrativas e juridi-cas cabíveis, para sustar, repri-mir ou reparar os abusos veri-ficados. Independentemente daação penal cabível, o induzi-mento a erro do pretendente àaquisição da casn própria,quanto aos compromissos assu-midos, sujeitará o agente res-rponsávelj pessoa física ou júri-dica. vinculada ao BNH. à per-d._ de registro ou autorização definanciamento.

Incorrerá na mesma o agen-te que negligenciar na averi-guacáo da veracidade das in-formações prestadas pelo adqui-rente, sóbre o preenchimentodas condições de íinanciamen-to, especialmente quanto à ren-da familiar, exigidas para aaquisição, Apliear-se-á idènti-ca sanção ao agente que emi-

tir esclarecimentos, ao adqul-reme. relativos à correçáo mo-netória, ou prestá-las de modoíaho cu incompleto. O BNHprrmovcrá a responsabilidadecriminal dos adquirentes quetenham declarado falsamente asua renda familiar.

ANÜNCIOS

Outra determinação do de-creto é a que sc refere aosanúncios de comercialização, osquais deverão definir claramen-te. sempre que couber, e deacordo com a.s característicasdo veiculo de divulgação utill-zado: ai área do imóvel; b)discriminação do valor do, ter-reno ou cota do terreno; c)condições de financiamento, in-clusive cláusula de correçãomonetária; di valor total de to-des os encargos financeiros, quedeverão estar incluídos no pre-ço de venda; ei valor da en-trada e das pnrcelas de amorti-zação durante a construção edrpois da entrega das chaves;fi renda familiar mínima ne-cessaria.

DIREITOS MANTIDOSO Ministro Albuquerque Li-

ma afirmou que as medidasagera propostas asseguram ain-da mais a irreversibilidade dosdireitos dos trabalhadores comrelação ao Funcio de Garantiado Tempo de Serviço.

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TRUBOLHÜR É UMA OBRIGAÇÃO SOCIALPROTEGER 0 FRUTO DO TRABALHO TAMBÉMO trabolho cria riqueza o gera renda, promovendo o desenvolvim.nto econômico e o bem-estar social.

Por isso, é uma obrigação social.

Mas se torna um esforço inútil, para a sociedade o para o indivíduo, quando seu produto é destruído

por qualquer dos muitos riscos qu_ podem a.ingi-lo. Por isso, lambem é uma obrigação social o seguro qúe

protege a riqueza o a renda, Frutos do trabalho o expressões do desenvolvimento econômico e social.

INCÊNDIO E TRANSPORTES SÃO DOIS SEGUROS OBRIGATÓRIOS

(Decreto-Lei n.« 73, de 21.11.66). As pessoas jurídicas são obrigados a fazer o seguro do Incêndio sóbre os seus

bens/ o seguro de Transportes, sobra os seus embarques.

Nenhuma instituição financeira pública pode realizar operação de crédito com pessoa jurídica qus não

prove estar em dia com seus seguros obrigatórios.

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS E DE CAPITALIZAÇÃO

DAS SíO AS 17.30-5ABADO5 DAS 8 AS 11 HORAS

18 — I.8 Cad,. Jornal do Brasil, ciuavta-iWa, 28-8-08

AVISOS RELIGIOSOS

A FAMfLIA de

L1JBA KLABIN, ..;'¦/'•. x[-yy'y,y':yx:'.' .'''''.''¦'¦•' yj:yXyX. ,/..'', ; yx. x.^yfy;.: \i'x^xxí''x\y'-^

consternada, comunica o seufalecimento ocorrido em SãoPaulo, no dia 26 do corrente mês

(p

KLABIN IRMÃOS & CIA. consternados comunicam o falecimento

ocorrido em São Paulo de

LUBA KLABINprogenitora de seus sócios Samuel Klabin, Horácio Klabin, Esther

Klabin Landau e avó de Lilia Levine Xavier.(p

Cia. Internacional de Turismo e Propaganda "DINERS CLUB DO

BRASIL", pesarosa, comunica o falecimento de

LUBA KLABINprogenitora de seu Diretor Presidente Dr. Horácio Klabin, ocorri-

do em São Paulo no dia 26 do corrente mês.(p

X

COMPANHIA FABRICADORA DE PAPEL pesarosa, comunica o fa-

lecimento de

LUBA KLABINprogenitora de seu Diretor Presidente SAMUEL KLABIN, ocorrido

em São Paulo no dia 26 do corrente mês.(p

Minasexpõe livrojudaico

Belo Horizonte (Sucursal) —Com o mesmo suce_.-:o que cb-teve no Rio e S. Paulo, foiinstalada ontem, nesta capital,III Exposição do Livro Judaico,promovida pelo Insti :uto Ju-daico de Cultura e Divulgaçãoe p?!a seção mineira da Asso-ciação Israelita BrasU.ira.

Á exposição o composta de420 livros, relacionando asprincipais obras publicadas sô-bre o judaísmo em português,inglês, espanhol, francês, ita-liano, alemão e iideche. Nasolenidade de abertura íalcu oescritor Oscar Mendes.

HSE tem 7novos chefesde clínicas

O presidente do IPASE, Sr.Tarcísio Maia, deu posse ontemde manhã a sete novo; chefesrie clínica cio Hospital dos Ser-vidores do Estado, pedindo aosmédicos para manter alto pa-dirão is atendimento, porque éna precaridade da assistênciamédica que se. encontram as cri-ticas ao serviço público."

No meio da cerimônia deposse, o médico Fernando Viei-ra, do Hospital áos Servidoresdo Estado, anunciando o trans-curso do aniversário <]o presi-dente do IPASE, anteontem,pediu "uma salva de palmas"do auditório e, cie improviso,féz um discurso dc felicitações.

OS NOVOS CHEFES

Na presença do presidente doIPASE, do diretor do HSE, Sr.Silvio Moreira, do chefe doGabinete do Ministro do Tra-balho, cel. Barreira, e de gran-de parte do corpo médico dohospitalí te mara rn poss. ontemos Drs. Ji.niro Vale, Osmar Cos-ta, Heli Fragoso, Rui da Cos-ta Fernandes, Hermilio Fragada silv;.. Rodolfo Roca e Joa-ci Teixeira, nos cargos de che-fias das rlínicas Pediátrica, Gi-necológica, Proatológica, Oftol-nrclcgica. Oío.rinclaringclógi-ca. Radiológica e Obstétrica:

Na mesma ocasião o Dr.Leopoldo Ferreira íoi reccn.iu-zido á Diretoria que funcionajunto ao Serviço Médico.

Ao Menino Jesusde Praga

Agradeço > sraça alcançada.

ALMERINÒA

Jacira Léa Passos Suarez(MISSA DE 7.° DIA)

+

A Diretoria do Hotel Riviera agradeceas manifestações de pesar recebidaspor ocasião do falecimento de sua Di-

retora JACIRA LÉA PASSOS SUAREZ e con-vida os parentes e amigos para a missa de 7.°dia, que mandará celebrar, amanhã, quinta-feira, às 10 horas, na Catedral Metropolitana.

Jacira Léa Passos Suarez(MISSA DE 7° DIA)

11 A Diretoria do Plaza Copacabana Ho-

^^" tel agradece as manifestações de pe-* sar recebidas por ocasião do faleci-mento de sua Diretora JACIRA LÉA PASSOSSUAREZ e convida os parentes e amigos paraa missa de 7.° dia, que mandará celebrar, ama-nhã, quinta-feira, às 10 horas, na CatedralMetropolitana.

Jacira Léa Passos Suarez(MISSA DE 7° DIA)

+

A Diretoria do Regina Hotel agradeceas manifestações de pesar recebidaspor ocasião do falecimento de sua Di-

retora JACIRA LÉA PASSOS SUAREZ e convi-da os parentes e amigos para a missa de 7.°dia, que mandará celebrar, amanhã, quinta-feira, às 10 horas, na Catedral Metropolitana.


+

Vitorino de Almeida Júnior e famíliaconvidam os parentes e amigos deJACIRA LÉA PASSOS SUAREZ para

assistirem a missa de 7.° dia, em sufrágio desua alma que mandarão celebrar, amanhã,quinta-feira, às 10 horas, na Catedral Metro-politana.


+

Manuel Barcia Suarez e família agra-decem sensibilizados as manifestaçõesde pesar, recebidas por ocasião do fa-

lecimento de sua inesquecível JACIRA LÉAPASSOS SUAREZ e convidam parentes e ami-gos para assistirem à missa de 7.° dia, quemandam celebrar, amanhã, quinta-feira, às 10horas, na Caledral Metropolitana,


+

0 Lions Clube Rio de Janeiro-Co-

pacabana, convida todos os Com-

panheíros e Domadoras para a mis-sa de sétimo dia que mandará rezar poralma da Domadora JACIRA, esposa do C.L. Manuel Barcia Suarez, amanhã, quinta-fei-ra, às 10 horas, na Catedral Metropolitana.


+

0 Lions Clube Rio de Janeiro-Pei-xoto, convida todos os Companhei-ros e Domadoras para a missa de

sétimo dia que mandará rezar por almada Domadora JACIRA, esposa do C. L. Ma-nuel Barcia Suarez, amanhã, quinta-feira, às10 horas, na Catedral Metropolitana. (P

EMIL OTTO WILHELM HOFEMANN+

Christa Hofemann-Bulhe e seu esposo Friederich W. H. Buthe,sensibilizados pelas demonstrações de pesar recebidas porocasião do falecimento de seu pai e sogro EMIL OTTO WIL-

HELM HOFEMANN, ao tempo em que comovidamente as agradecemconvidam os amigos do falecido para assistirem à missa que, emsufrágio de sua alma, farão celebrar na igreja da Candelária, às 11,30horas de quinta-feira, 29 do corrente.

EMIL OTTO WILHELM HOFEMANN+

A Diretoria e o Conselho Consultivo do Banco da Bahia e oseu corpo de funcionários, especialmente os do Departamentode Câmbio, gratos a quantos amigos e clientes lhes trouxe-

ram a sua solidariedade no pesar pela morte do seu Diretor Geral deCâmbio, Sr. EMIL O. W. HOFEMANN, vêm convidá-los para assisti-rem à missa que, em sufrágio de sua alma, farão celebrar na igrejada Candelária, às 11,30 hs. de quinta-feira, 29 do corrente.

Jornal do Brasil, quaii-ta-f-ira, 28-8-68, 1.° Cad. — lf

Intrépido ganhou a chaveprincipal do G. P. Imprensapara tentar reabilitação

Intrépido voltou a ser o cabe-de-chave princi-pai entre os potros — no Grande Prêmio Imprensa— mesmo depois da sua recente exibição bastantefraca, onde perdeu a liderança da sua geração, nãopassando de um modesto quarto lugar.

Playboy,que parece ter voltado à sua melhoríorma ficou com a chave principal, logo depois de In-trepido, enquanto Tarso e John Dory completavamos números principais do quinto páreo de domingono Hipódromo da Gávea.

NOTURNA

COMPENSAÇÃO

1> PAREO - An 20h *.0ra - t 300meiros — NCr$ 1 600,00

kg

1—1 Elcyone, J. Mnchndo. 3 581 Jolly-J6, C. A. Sousa, 8 54

2—3 Luani», D. Neto 10 544 Cara Min, J. Oraça, .. 5 58

3—5 índia Moeraa. O. T.Sllva « 58

" Paln. J. Moita 7 346 Boccla, D. P. Oraça, 9 54

4—7 Gusla, D. Moreno, ... 48 Gran Condcssa, E.

Marinho -. ¦. 1

4—8 Quelnmen, A. Ricardo. J 539 Ra-ça-mu-fln, J. Pedrop.o -. 3 55

10 StriuiRcr Horse, J. Tl-noco 1 56

5.° PAREO — As 22h25m -metros — NCr$ 2 000,00 —ting) — (Prova Especial)

• 1300(Bet-

54

58

l—1 Françoise, J. Pinto, .2 Faralnn. J. Baí-lca. .

2—3 OUI Neide. T. PereiraF.°

4 Askélia. R. Cnrmo, ...La Lliyss. F. Concelçio 3 58 3—5 Fãlrj* Flower, J. Mn-

chado, ••¦•6 SUeet, C. R. Carvalho,

-7 Onira, J. B. Paulielo, .Repetida. L. Correia. .Cobiçada. L. Santos. ..

H

SC52

2.» PAREO - As 20h 501)1 - 1 200metros — NCrJ 1 200,00

l—l Urlas, S. Sllva, 62 White Kargo, L. Santos 5

3—3 Jallsco. J. Mnohado, 2¦I Lorraln, E. Marinho, 1

3—3 Desatino, D. Muflos, 9" Pronton, J. Reis 36 TJslnelro, C. A. Sousa, 4

4—7 Nauta, M. HaviaBigurrilho, J. Pinto, 10Franco. F. Pereira T.°, 7

56495351505754

3.» PAREO - As 21U20ni -metros — NCrt 1 60fl,on

8 535732

000

1—12

3—3

3—4

Diablnho. M. Alves. .. 6Qtierozene. R. Penido. 5Guarujá. J. Pedro F," 1Violento. J. Graça, .. 7Gorino, C. R. Carva-lho 11Seu ÍJc-ne, J. Pinto, .. 4TJlestn. S. M. Cru;**, 3Lord Tango. J. Santana 2Cndenero, J. Machado. 10Dunhill. D. Neto. ... 8Meu Bem, N. Correrá. 9

58585836

6.» PAREO — As 23h —metros — NCr? 1 600,00 —ting)

•1—1 Escol, S. M. Cruz, ...Doutor Tito, C. R.CarvalhoGostoso, D. F. Graça. .

2—4 Fantasma Voador, L.AcunaLeão de Bagé, S. Ma-rinho, Blrbante, J. Baíflca. .

3—7 Botlegon, J. Pinto, ..Los Angeles. N. CorreráAbismado, A. Lins, ...

4-10 Mambrum, J. Santana,11 Reser Ville. J. Borja. .

" Farlod, .1 Pclrn F.°.

5458515452

300(Bet-

i-s58

5854

11 58

5812 54

58585353

10 5558

4.*> PAREO - As 21h 50m - 1metros — NCr? 1 200,00

1—1 HüVfli, D. P. Sllva, .. 102 Voltio, O. F. Sllva, 9

3—3 Hemiciclo, J. Machado, 64 Depe.t. J. Santana, ... 7

3—5 Fcntail. J. Silva, 3« Frusal. R. Carmo 57 Espflho, N*. Correrá. .. 4

5234545454

COO

kS573158525251

7.» PAREO - As 23U 30m - 1 000metros — NCrS 1 200.00 — (Bet-<ing)

kg1—1 Maupassant, P. PedroF.o 1 56

2 Llgirt-Já. O. F. Silva, 9 542—3 Larghetto, M. Hévla, . 4 54" Dunols, E. Marinho, . 2 57

4 Jalvito. J. Moita 8 483—5 Decil, F. Pereira F.°, . 3 53

Tio Sara, L. Acuíla, . 7 57Luclbom. N. Correrá, 8 56

4—8 Rocltmoy, J. Bafílca, 5 589 Eagazzon, R. Carmo. . 10 54" Dljíillo. A. Neri 11 51

SÁBADO1.» PAREO — As 11 h 1

metros — NCrS 1 200,00.

1—1 'Baschoal 22 Itinsa 1

2—3 Dlcrting 64 Medrar 4

3—5 E! SItocco 8í Ip_já 3

4—7 Higyrá . 78 Can-Can 9

. 9 Previnida. 5

Kg575253

57565153

2.° PAREO — As 14h30m — 1 1metros — NCrS 2 mll.

1—1 Lighisome .2 Cordiallsta .

3—;i Hds Gusisft .4 Ma Chérle .

3—5 Alba Iúlia* .6 Eudora . ,

4—7 Island : ..." Puy=y Cat .

Kg575757

3.» PAIIEO — As 15 h — 1 400metros — NCrS 2 mil. — CPrGvaEspecial).

Kg 1 50 3 54 7 53 4 55 6 52 2 53

1—1 Imbróglio2 M*ni___

2—3 Cadlean Baden

Caboclo3—6 Bira

Jnn_ra_3 Iolõ

4—9 Oti tonai 10 Trado11 TVtih.fihc.\6.» PÁREO — As 161l35

metros — NCr$ 1 4-10,00. (

1—1 Mecano2 Bad-Gírl ....

2—3 FláneurCorcel '.-

Índio Plque-.obl3—6 Happy Jack . .

FeudoGood Hoimd . .

4—9 Catatau10 Bem Destino . ." D. Emânt

575757575757

10 5757,57

11 57

- 200Betting)

Kc..10 57.. 2' 50.. 54.. 53.. 51..11 53.. 52.. 55.. 54.. 52.. 53

1—1 Expo 67 2 VatKtós

2—3 Camury ,4 Eite

2—5 Indlpo Aàe.rao . .

4—7 Alzon 3 528 Fs1 :.loí>iro 5 52

4.» PAREO — As 15U30m — 1 300metros — NCrs 1200 — (Grama).

Kg1—1 Mastro 10 5!

2 ROTVdy 2 512—3 Hal-BAltiCO 5 55

Hotin I 55Meia Noite (•) 8 54

3—6 FííUlknei' 7 56Pr-fcdo 4 56Aviso Prévio 3 54

4—9 Bepoty 11 5010 Lo;d Byron ° 5111 Faixa Dourada 6 55

(*i ex-Préto Velho.

S." PAREO — As lGllOSm — 1 300metros — NCrJ 2 mil.

1.° PAREO — As nhlOm — 1metros — NCrS 2 mil (Bitlinr,

1—1 Dom Chico . .2 Oceanique . . .

2—3 Austin Urbaueja . . ..

lton3—6 Hatipy AiiKiunn

Idlíio Reverso

4—9 Máf.-üah10 Hall 11 F.visáo

200)Kg

5454585454545454545854

S.» PAREO — As llhlOm — 1;metros — NCrS 2 mll. (lteting)

l—l lrish Song . .2 Uirmclia

2—3 Lady Flfi . . .4 Mi* Clnderella.

3—5 I-_.-and.ina . . ,.6 Obseostati , . .

4—7 Sanz-a Fine . ." Evcca-çito . . ..8 Araníe

Kg545454545854545850

DOMINGO1.» PAREO — As 14 horas — 1 300

metros — (Sindicato dos Radialis-tas) — NCrS 1 200,00

kg:1—1 Rt-alve 10 53

2 Forest 8 502—3 Feitiço da Vlla 7 55

Massacre 2 513—5 Dragáo 6 56

Izonzo 9 55BnhninndlBO. 4 52

4—S Retrof-pect 3 319 Taiamã 1 5110 Bananoso 3 55

3.» PAIIEO — As 141l3llm — 1 600metros — (Associa* ãn dos Reporte-res Fotográficos do Brasil) — ...NCrS :! 000,00

kg:1—1 El Malak 5 58

Rubent K., 9 58Squalo 10 54

2—4 Mlleto 6 58Balei, 2 58

loló 7 543—7 Rlpper 1 58

Rema, 12 56Blindado 8 54

4-10 Nargol 3 58" Gainly 1! 58" Campelro. 4 58

3." PAKEO — As 15 horas — 1 300metros — (Sindicato dos Jornalis-tas Profissionais) — NCrS 1 20n,00

kg:1—1 Deliu 55

3 PanambI 513 Armada 58

í—t Jacobéla 57Velocity 54

Precavida 12 573—7 Vtctory Way 11 56

Solcnka 55Vanga 48

4-10 True Vamp 5511 Cambroeira 13 5512 Neidoca 5513 Bela Lulza 10 52

4." PAREO — A« 15h30m — 1 600metros — (Associação Brasileira áeImprensa) — NCrJ 3 000,00

5.» PAREO — As lCliOJm — 1 500metros — (Grande Prêmio Im-prensa) — (Clássico) — NCrt8 000,00

kg:,l—l Intrépido t 56

2 Dogom 6 562—3 Playboy 3 50

" Soletl du Matin ' 0 563—4 Tarso 8 50

5 Jundul 2 584—0 John Dory 4 58

King Richard 5 56Endyclorl. 7 56

6." PAREO — Às lClllOm —1600metros — (Associaçfio dr* Cronistasde Turfe do Rio de Janeiro) —(Betting) — NCrS 3 000,00

1—1 Parnaso 112 Barrabíis, 8

2—3 Baraçau 3•4 Jando 55 Angahy 4

3—6 Igaraçu 7" Jacqulm 107 Nardósio 9

4—8 Nermaus, 69 Brlsk Boy l

10 Arpoador 2

kg

kg:1—1 Ju«t Novr 57

__ Claubert 532—3 Hota 53

4 AMirlIlis 533—5 Silverton 53

8 Bom Sucesso 10 53Ayacucho 53

4—3 Do:i Luiz 53Pepulalr* 53" Peíard 53

7.» PAREO — As nhlOm —1 200metros — (Centro dns Cronistas eEsportistas de Turfe) — (Betting)

(Areia) — NCrS 1 600.00kg:

1—1 Armlnho 5 58Lord Samba 8 54

Ponteiro 10 522—4 Fort Prince 15 35

Vasligue 58Seu Juvenal, .......... 12 51Gigo, ...' 54

3—8 Violento 56" Gunmjá 589 Boucheron 54

10 Téslo 13 544-11 Dr Dldl 14 58

12 Ponteiro 5413 Ecarté 5414 Sigiioso 11 54

«.• PAREO — Al 17h40m — 1 200metros — (Associarão dos Cronis-tas Despurtivos) — NCrJ 1 S00.O0

(Itetting) — (Areia)kg:

I—1 Gálio 3 532 Thorlum 4 53

2—3 Brad dock. 1 52Cadenero 6 48

3—5 Arrulho 7 576 Folgadao 51

4—7 Dom Risco 5«El Zlg 53Royi.1 Fox 53

.IfcVVpírff àK_\____________________________________________________\____»__m j|F''r*nT'Ti?^r ÁasSça *; *¦<¦¦______ mÊm^mm4w^B^J_m__%-éiLz^^\iài:¦ . ¦*«,'.¦¦ 3/M _________F_H_r^ ár_M_-_UWVl__i *^'**^' ''¦'¦¦¦:liÉ'*':' ¦:'_____ HP^^_^^B^Í__ÉH_^^6iÍ^j_Í_4P^L';,:";"^__ \\\______1___z______y_w_\\\wP _\_^^^^__m_sL_m ... ______* ^______ •> '' '-'^ ' -.. ^:^îBik^j^^':ÂlHH Hüt^^^î^B^^- ¦ ¦¦¦¦¦*''s

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Depois de vm estorço ims pistas para manter a forma, o animal recebe a recompensa de uma ducha bem aplicada

Mambrum denota bom preparodestacando-se para amanhã

Mambrum, com José Santana, foi oanimal que melhor se apresentou ontemna Gávea, dentre todos os competido-res que aprontaram para a noturna deamanhã, e o tempo obtido para a suapassada nos 700 metros — 44s crava-dos — denota bom preparo, porque nãoteve a menor dificuldade em assinalá-lo.

Merece também destaque a atuaçãode Fairy Flower. que. conduzida serena-mente por José Machado, cobriu os 700metros no mesmo tempo que Mambrum,correndo bastante desgarrada, e termi-nou o exercício sem demonstrar o me-nor sinal de fadiga.

BOCCIA

Elcyone (J. Machado) desceu a retaem 41s, a galope largo. Jolly Jô (C. A.Sousal igualou, sem deixar muito boaimpressão. Boccia (D. F. Graça) melho-rou para 38s 2/5, agradando muito.

NAUTA

TJrías (S. Silva), sem ser exigido eraparte alguma, assinalou 38s para a re-ta. White Kargo (L. Santos) melhoroupara 37s, deixando muito boa impres-são. Lorrain (E. Marinho) aumentou pa-ra 40s, sem chamar muita atenção. De-satino (W. Marinho), para a mesma dis-táncia, registrou 38s, com boa ação. Nau-ta (C. B. Carvalho) melhorou para 36s3/5, correndo muito, com seu piloto sere-no. Franco fF. Pereira F.°), demonstran-do alguns progressos, assinalou 3ís l/opara a reta.

QUEROZENE

Diabinho (M. Alves) passou os 360em 22s 2/5, agradando multo. Queroze-ne <R. Penido) correu muito nesta par-tida de 21s 3/5 para os 360. Guarujá (J.Pedro F.°) aumentou para 22s, com so-bras. Ulesim (S. M. Cruz) desceu a retaem 37s, com algumas reservas. LordTango (J. Santana) passou a reta opôs-ta, assinalando 38s 2/5, muito ajustado.

FRUSAL

Havaí (D. P. Sllva) cobriu os 800em 56s, de carreirão. Voltiò (O. F. Silva*

passou os 700 em 44s 2/5, com algumasreservas. Depex (J. Santana) deu ulnpasseio de 43s para a reta. Fantail (B.Santos) passou os 700 em 45s 2/5, comalgumas sobras. Frusal (J. Reis) domi-nou com grande facilidade. Precioso (S.M. Cruz), em 44s íará os 700. Ragamuí-fin (J. Pedro F.°), procurando a cercaexterna, obteve 54s para os 800, muitoajustado. Stranger Horse (J. Tinoco)melhorou para 52s 2/5, deixando ótimaimpressão.

FAIRY FLOWER' Françoise (J. Pinto) desceu a reta

em 37s, muito à vontade. Faraina (J.Bafica) aumentou para 39s 2/5, semser.exigida em parte alguma. Fairy Fio-wer (J. Machado) passou os 700 em 44s,com grande facilidade e sempre a maisdo centro da pista. Sheet (C. R. Carva-

¦lho) ajustado trouxe 22s 2/5 para osúltimos 360.

MAMBRUM

Doutor Tito (C. R. Carvalho) desceua reta em 37s 2/5, agradando. Fantas-ma Voador (L. Acuna) aumentou para38s, muito contrariado. Abismado (A.Lins), na reta oposta, assinalou 30s pa-ra os últimos 500, com algumas reservas.Mambrum (J. Santana) chegou muitojunto de Rock Gin (J. Queirós), com 44spara os 700. Farlod (J. Pedro F.°) au-mentou para 46s 2/5, com poucas reser-vas.

RAGAZZON

Maupassant (J. Pedro F.°) passou os360 em 22s, sem chamar muita atenção.Larghetto (M. Hévia) cobriu os 700 em45s 2/5, com sobras. Jalvito (J. Moita)passou os 360 em 23s, ajustado. Decil(F. Pereira F.°) desceu a reta em 39s,sem fazer muito esforço. Ragazzon (R.Carmo) passou os 700 em 44s 2/5, umpouco afastado da cerca, agradandomuito.

BinóculoA Ineficiência do chamado certifica-

do de performances, ficou evidenciadapela simples apresentação de Vanloo, sá-bado, quando atuou em uma prova quenão tinha, absolutamente, direito, dian-te das somas conseguidas om primeirolugar nas pistas de Porto Alegre.

A crítica não vai para quem o ins-creveu que deveria, realmente, procurara turma mais acessível para o seu pupi-lo, mas para a entidade que, computandoapenas uma vitória do parelheiro gaú-cho, deu condições a que um cavalo deturma superior fosse correr contra ad-versados modestos.

Agora, Vanloo, com pelo menos trêsvitórias já esclarecidas, o que somente sepôde temar conhecimento pelo inter-cambio dos revLsta.s especializadas, enunca pelo certificado de performances,demonstra a necessidade de um maiorrigor com relação a todos os estreantes,que já tenham participado dr disputasem qualquer parte do país. O importar.-te, porém, é que nem assim Vanloo con-seguiu vencer, surgindo um El Maestropara evitar que o seu exagerado favo-ritismo prevalecesse.

A estatística na Gávea não apresen-ta muitas novidades, pois os lideres Er-nani de Freitas e José Machado manti-veram as suas posições e marcham fir-me para mais um triunfo no final destatemporada.

O maior avanço deu-se entre os jó-queis, pois Jorge Borja com os quatrosucessos que conquistou subiu do quar-to para o terceiro lugar, estando agoraameaçando a segunda posição de JoséQueirós. As principais colocações atéagora são as seguintes: Jóqueis — J.Machado. 58; J. Queirós, 49; J. Borja,48; J. Pinto, 46; F. Pereira F.°, 38. Trei-nadores — E. Freitas, 63; J. L. Pedrosa,

38: P. Morgado, 28: F. Costas, 24; A.Araújo, 23.

CONFIRMOU

O treinador Edio Pólo Coutinho,confirmou a inscrição de Charnet noGrande Prêmio São Vicente, porque con-siderou a sua exibição no domingo dasmelhores. A carreifa mais importante doturfe de São Vicente, será realizada nodia 27 de setembro e terá a dotação deNCrS 8 mil.

BOA ESTRÉIA

O estreante Arrulho — único estasemana — é um bom ganhador em Ci-dade Jardim e na Gávea, poderá apa-.recer com sucesso logo na primeira exi-bicão. E' um filho de Fkumboyant deFresnay e Boucle FoHo de propriedadedo Stud Rayml, sendo seu treinador Os-valdo C. Dias.

CONFIRMADO

Jorge Pinto foi confirmado no dor-so de Estissac, e vem trabalhando estepensionista do treinador Celestino Go-mes para as provas clássicas dêste finaldc temporada. Depois do seu bom se-gundo lugar para Uzuki na milha inter-nacional do GP Brasil, Estissac passoua ser realmente um animal de qualida-des técnicas das melhores entre os cor-redores do Hipódromo da Gávea.

GRANDE. PERDA

Takt, pai do craque Moustache, mor-reu no Haras Ipiranga, onde servia comoreprodutor desde 1960 quando foi adqul-rido na Europa pelo criador Milton Lodi.

Jorge Pinto mesmo com apresença de Fairy Floweracha chance em Françoise

Jorge Pinto mesmo com a presença ameaçadorade Fairy Flower, acredita que possa vencer comFrançoise — o quinto páreo da noturna — pois, fi-cou bastante animado com os 37s de reta da suaconduzida, que foram conseguidos quase em canter,sem forçá-la realmente em parte alguma.

Com chance ainda na competição para JorgePinto, surge o nome de Onira, égua que quando rea-parece costuma correr acima da expectativa. —"Além da pensionista de Ernâni de Freitas, respeitoOnira que acredito venha preparada para uma gran-de atuação, mas, Françoise tem realmente condi-ções para derrotar as duas, sem muito susto" —explicou.CORRER. PERTO

Bom observador, Jorge Pin-to, sabe que Fairy Flower gos-ta de correr na frente e Oni-ra, perto das ligeiras para vi-rar a reta Já dando caça àsligeiras, isto tudo lhe dá umaidéia de como será o páreo econfessa que já traçou planospara anular aquela maneira deatuar das suas rivais.

— Como a alma do negócioé o segredo, vou guardar pa-ra mim a tática.que pretendousar na tentativa de anular asminhas mais sérias adversárias.Posso apenas, dizer que comoa reta é variante não vou lo-gicamente ficar longe comFrançoise, estaremos por ali

vigiando bem de perto as ri-vais.

•PAREO FORTEBigurrilho que jã conseguiu

vencer algumas boas corridassob a sua direção, está agoranum páreo aparentemente mui-to íorte e Jorge Pinto, achaque êle, mesmo respeitando al-guns animais, tem condiçõespara pelo menos íazer uma íi-gura de destaque na segundaprova.

— Bigurrilho não aprontouíorte, mas, está bem e podeproduzir multo, mesmo, sendoaparentemente difícil derrotar,Nauta, Jalisco e Desatino queparecem os melhores nomesda prova. Subindo no marca-dor já está bom para um ani-mal que reaparece de um des-canso reparador.

m Geldingvenceu emA q u e d u t

Nova Iorque (UPI-JB) —Geldlnd, um cavalo de quatro

| anos, venceu na última segun-da-felra o handicap realizadono Hipódromo de Aquedut. Semestranhar a pista enlameada,obteve assim a sua 11.* vitó-ria nas 17 apresentações dês-te ano. O Jóquei que o montouíoi Angel Cordeiro.

DESCLASSIFICAÇÃO

Green Gladc venceu, por des-classificação de Gamely, oHandicap Diana, disputadonesta cidade, na segunda-fel-ra, recebendo o prêmio que cs-tava acumulado em 25 mil dó-lares — aproximadamente NCrS90 mil. Green Glade foi um dostrês animais do Haras Rocke-by que participaram dêste han-dicap.

Embora Gamely tenha cru-zado o disco de chegada emprimeiro lugar, os Juizes dacompetição, depois de brevedeliberação, decidiram desclas-sificá-lo, baseados nos prejuí-zos que havia imposto a GreenGlade, na entrada da reta.Green Glade havia chegadoem segundo, com diferença decabeça.

OUTROS RESULTADOS

Em outro hipódromo — oprado de Arlington — NashuaPilot venceu o páreo principal,recebendo o prêmio de 10 mildólares (NCr$ 36 200,00).

Em Atlantic City, Woodfordlevantou a prova principal e,com isso, recebeu os 7 500 dó-lares do prêmio (NCr$ 26 870,00).

Deck Hand venceu em DelMar, recebendo 5 mil dólares— NCrS 18100,00 — enquanto,em Rockingua, Sinbad's Buoyganhava a prova especial, me-recendo os 4500 dólares —NCr$ 17195,00 — do prêmio.

Paris (AFP-JB) — O cavaloSoyekx, pertencente á Sra. R.Gribe, treinado por L. Gau-mondy e pilotado por A. Jeze-quei, venceu no domingo pas-sado o G. P. de Deauville. Oclássico íoi disputado na dis-tâncla de 2 600 metros, cobertaem 2m 5Gs 1|5.

México (UPI-JB) — PetiteosCupcake venceu, na última se-gunda-feira, o Gladiolus Han-dicap, disputado no Hipódromode Água Caliente, sob a dire-ção de Tony Diaz, um jóqueide 19 anos, que nesse mesmodia ganhou outras 4 provas.

Claiidemiro reúne confiançaem Quelumen e espera ótimaatuação de John Dory no GP

O treinador Claudemiro Pereira depois de ex-plicar que Seu Nenê, vendido aos Irmãos Unidos —-embora permanecendo na sua cocheira não seráapresentado — disse que o seu nôvo pupilo, Que-lumen, que reaparece na Gávea, pode conseguir avitória diante da turma que parece ser inferior àssuas qualidades.

A respeito de John Dory, nos 1 500 metros doGrande Prêmio Imprensa, domingo, salientou o pre-párador que seu pupilo certamente vai brigar pelavitória contra Intrépido ou Playboy, pois se encon-tra em ótimo estado de treinamento, e sem proble-ma com relação às dores de canela, que o incomo-dam insistentemente.

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POTRO BOM

A respeito de John Dóvy,disse Claudemiro que sempreo levou suave, depois de veri-ficar que nos exercícios maisrigorosos, as dores de canelaquase sempre surgiam, e, porisso, agora trabalhou seu pupi-lo em menos lm46s para a mi-lha, mns sem qualquer preo-cupação de tempo.

Salientou que John Dory,pelo seu porte e pelas suasatuações, nunca deixou dúvi-da quanto àa suas boas possi-bilidades vm pista, devendo do-mingo, ainda que não ganhe,

confirmar as esperanças nèiedepositadas:

— Em corrida, como tsudopode acontecer, tem de se fi-car com alguma dúvida, niasnfio serü fácil derrotar JohnDory.MELHOR DOS CASCOS

Comentando, novamente, sô-bre ãs possibilidades de Que-lumen, disse que seu pensio-nista está com excelente apn-réncia, e os cascos, que sem-pre foram o seu maior proble-ma, agora não o incomodamtanto, como há algum tempo.

José Machado pelo trabalhode lm25s de Fairy Flower épor sua vitória na noturna

Fairy Flower, segundo o jóquei José Machado, éa sua melhor montaria para a noturna de amanhã,e, baseado no trabalho em que a égua assinalou lm25s pra os 1 300 metros, acha que ela "tem condições• para vencer Françoise", aparentemente a sua inimi-ga mais perigosa nesta competição.

Apesar de a pensionista de Ernâni de Freitasdar um handicap de dois quilos a Françoise, o pilo-to mostra-se confiante na vitória e disse que só per-dera esta competição "se houver uma grande sur-presa durante a corrida."

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BOA FORMA

José Machado chamou aten-ção para o apronto de FairyFlower, dizendo que era mui-to bom o estado da éguaquando terminou o exercido.

— Essa competidora estA tm.

ótima forma. Parecia que nemtinha aprontado quando cm-zou o disco. Os 44s que mar-cou para os 700 metros pro-vam que ela está bem. por-que o tempo foi asrinaladocom a maior facilidade. Emcorrida normal, vai sei- muitodifícil Fairy Flower perder.

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1 Irenice e Ciprianojá se concentrampara Olimpíadas

As guias olímpicas mexicanas foram selecionadas por. esporte e serão identificadas pelos desenhos em seus vestidos

Forest Hills abreamanhã com 100 mildólares de prêmio

Nova Iorque (UPI-JB) —Prometendo ser o maior êxi-to financeiro na história dotênis, dando 100 mil dólares(cerca de NCrS 365 mil) emprêmios e contando com aparticipação dos maiores jo-gadores amadores e profis-sionais do mundo, começa a_ser jogado amanhã o pri-meiro Campeonato Abertodos Estados Unidos, em Fo-rest Hills.

Billie Jean King, norte-americana e profissional, anúmero um do tênis femi-,nIno internacional e vence-dora êste ano dos três títu-los de Wimbledon, abrirá naiquadra central do West Side'Club, contra a australianaíHelen Amos, a competiçãoique durará onze dias e dará14 mil dólares ao campeão;da simples masculina e 6tail dólares â campeã femi-nina.

i;O inesperado

l:I Quando os ingleses ga-nharam a luta pelos tor-neios abertos — profissio-nais e amadores jogando la-do a lado — talvez não ima-ginassem que seu maiorcampeonato — e também omaior do mundo —- Wim-ibledon, pudesse correr o ris-ico de ser eclipsado em tãopouco tempo.

I! Wimbledon, êste ano, foi.¦aberto e seus campeões doisprofissionais, o australiano'Rod Laver e a americana;Billie Jean King. Mas, oTorneio de Forest Hills —'sempre o segundo em im-'portància no tênis interna-iCional — começa amanhãameaçando deixar muito!para trás o campeonato que;,é o orgulho dos ingleses.\ Com a presença de todos-os grandes tenistas do mun-;do, nos dois setores, ForestHills suplanta Wimbledonnão somente neste ponto,imãs também em relação ãquantia de dólares (100 mil)"em

prêmio. Os organizado-res do torneio estão otimis-tas e esperam que o recorde

We público numa competi-,eão de tênis seja batido.

|, Com 96 participantes nosetor masculino e 64 no fe-minino, o sucesso quase cer-to de Forest Hills abrirá no-

fvas perspectivas para ostorneios abertos e deixará acerteza de que, no ano queVem, o West Side TennisClub verá novamente osmaiores tenistas do mundo,'só que desta vez o torneiopoderá ser ainda mais bem-organizado e dar mais dó-lares em prêmio, para arre-batar o titulo de o mais im-portante do mundo.

"Ranking" masculino

O contingente profissio-nal estará encabeçado porRod Laver, vencedor dos tor-neios profissionais no Ma-dison Square Garden eWembley, Inglaterra, bemcomo do primeiro Open deWimbledon. Seguindo-o deperto vêm outros três aus-tralianos, todos profissio-

nais, Ken Rosewall. TonyRoche e John Newcombe.

Em quinto na pré-classi-ficação está Arthur Ashe,amador e tenente do Exér-ci norte-americano, cam-peão anteontem do Campeo-nato Amador dos EstadosUnidos, em Chestnut Hills,recuperando para seu paisum título que há treze anosestava em mãos estrangei-ras. Em sexto, outro norte-americano, Dennis Relston,profissional, e Clark Graeb-ner, também dos EstadosUnidos, em sétimo.

Os outros norte-america-nos entre os 16 principaissão Earl Bucholz, CharlesPasarell, Pancho Gonzalez eMarty Riessen. Ashe, Graeb-ner e Pasarell são os trêsamadores que tentarão re-cuperar em dezembro a Ta-ça Davis, há alguns anoscom os australianos.

Outros competidores bemclassificados são o profissio-nal australiano Roy Emer-son e o amador holandêsTon Okker.

"Ranking" feminino

. No setor feminino, a nú-mero um é Billie Jean King,seguida da inglesa ArinHaydon Jones, também pro-fissional. A brasileira MariaEster Bueno e a australianaMargaret Smith Court sãooutras fortes concorrentes,assim como Mary Ann Ei-sei, dos Estados Unidos,Françoise Durr, da França,Virginea Wade, da Inglatcr-ra, e Rosemary Casais, dosEstados Unidos.

Maria Ester Bueno, quevenceu quatro vezes em Fo-rest Hills, em 1959-63-04-66,joga na primeira rodadaamanhã contra a norte-americana Stephane Grant.Maria Ester, que foi cam-peã há alguns dias no Tor-neio do Essex Country Club,vencendo Margaret Smith,perdeu dias depois para amesma adversária, emChestnut Hills, quando vol-tou a sentir uma distensãona perna direita, sofrida nocampeonato de Wimbledon.Se já tiver bem, fisicamen-te, Maria Ester tem tudo pa-ra voltar a ganhar o tor-neio.

P meiros jogos

Nos dois primeiros dias dacompetição estão programa-dos um total de 64 partidas.A seguir o jogo inicial en-tre King e Amos jogam JimParker, dos Estados Unidos,e Rosewall; Andres Glmeno,Espanha x Ray Moore, Afrl-ca do Sul, e Barry MacKayx Jim Osborne, ambos nor-te-americanos.,

Os jogos a serem dispu-tados em frente à tribunaprincipal, incluirão NikolaPilic, profissional da Iugos-lávia, contra Butch Seewa-gen, dos Estados Unidos;Françoise Durr x ValerieZiegeníuss. dos Estados Uni-dos: Relston x ChaunceySteele, e Pasarell x KarlCoombes, da Austrália.

Casper jáganhou em 68NCrS 540 mü

Palm Beach Gardens, Esta-cios Unidos (UPI-JB) - Mes-mo ganhando pouco mais demil dólares no PhiladelphiaClassic, encerrado domingo,com o primeiro êxito do ex-amador Bob Murphy, o profis-sional Billy Caspcr manteve-se na liderança do ranking deprêmios da PGA em 1968,. so-mando, até ngora, duas vitó-rias c prêmios no valor de USS148,645 — cerca de NCrS 540

•mil.O segundo colocado é Jack

Nicklaus, que ganhou mais dequatro mil dólares no Phila-delphia Classic e agora temUSS 145,374 — aproximida-mente NCrS 530 mil. O vete-rano Julius Boros, apesar deatingido pelo Cut-oj) no últi-mo torneio, manteve-se entreos maiores ganhadores de dl-nheiro do circuito de 10c«. coma quantia de USS 145,210.OS DEZ MAIS

As primeiros colocações doranking, divulgadas pela PGA,ontem à noite, são as seguin-tes: 1." Billy Casper (duas vi-tórias) e USS 148,645; 2.» JackNicklaus (2), 145,374; 3.° Ju-lius Boros (2), 145,210; 4.° TomWeiskopf (2), 143,721; 5.° Geor-ge Archer (2), 107,131; 6.° LeeTrevino (1), 101,218; 7.° DanSikes (2), 100,312; 8.» MiilerBarber (1), 94,419; 9.° FranBeard (zero), 92,714; 10.° DaveStockton (2), 88,607.

A PGA recebeu ontem, tam-bém, uma comunicação dospromotores do Alcan Golfer ofThe Year Champlonship —marcado para outubro, na In-glaterra'— com os nomes dosjogadores profissionais, a elafiliados, que foram convidadosa disputar o torneio, cujo prê-mio ao vencedor é dc 55 mlldólares — o maior do golfe.

A lista está assim organiza-da: Gay Brewer (detentor dotitulo c!e 1967), Billy Casper(lider do ranking de prêmiosaté agora), Lee Trevino, FrankBeard, Bert Yancey, CharlesCoody, Bobby Cole, Dave Sto-ckton, Gardner Dickinson, TomWeiskopf, Miiler Barber, Geor-ge Archer, Bob Charles e BobMurphy (por causa da sua vi-tória no Philadelphia).

O próximo torneio profissio-nal do circuito dos EstadosUnidos, marcado para começaramanhã, é o Thunderblrd Cias-sic, com uma dotação em prê-mios de 150 mll dólares.

Coritiba fazsegundo jogacom Atlético

Curitiba (Correspondente)¦— Coritiba e Atlético fazemhoje à noite a segunda par-tida pela série decisiva dotítulo paranaense dêste ano,depois da vitória do Coriti-ba no primeiro jogo, domin-go passado, por 2 a 1.

O Atlético já ganhou o di-reito de representar o Pa-raná num triangular dispu-tado contra o Coritiba e oFerroviário, mas terá devencer hoje para conquistai:o titulo paranaense na úl-tima partida contra o Cori-tiba.

Domingo passado, os golsíoram de Oromar e Krugerpara o Coritiba e de MiltonDias para o Atlético. Deacordo com um protocolofirmado pelos clubes, o Atlé-tico poderá convocar doisjogadores dos outros times,já tendo o técnico NestorAlves decidido indicar Cé-lio e Nilo, do Coritiba, e Ma-dureira e Vilmar, do Ferro-viário.

FMB vai patrocinar torneiopara que os clubes tenhammotivação até o Campeonato

A Federação de Basquetebol patrocinará, durante osmeses de setembro e outubro, o I Torneio Cidade do Riode Janeiro, para equipes da í> divisão masculina, com oobjetivo de movimentar os clubes enquanto não principiao campeonato carioca, programado para novembro, emvirtude das Olimpíadas.

O vencedor ganhará o Troféu Crônica Especializada deBasquetebol. oferecido pelo dirigente do Vasco, Sr. HilsonFaria, esperando o setor técnico da FMB que se inscrevaa maioria dos clubes da divisão principal. As inscriçõesestão abertas até amanhã, na sede da Federação.

LONGA PARALISAÇÃO

A temporada regional de bas-quete dêste ano ficou bastanteprejudicada com a realizaçãodos Jogos Olímpicos. Em conse-quência, o setor técnico da FMBfoi obrigado a determinar oCampeonato Carioca para o fimdo ano, enquanto realizava afase de classificação respectivanos meses de abril e maio. Osclubes principais disputaram aCopa Gerdal Bóscoli em junhoe, dêste mês em diante, nãoexiste mais nenhuma compe-tição programada.

Justamente para quebrar ointervalo de cinco meses, atéo campeonato oficial, a Federa-ção resolveu agora efetivar o ITorneio Cidade do Rio de Ja-neiro, no qual poderão inter-vir os clubes participantes dafase de classificação — Tiju-ca, América, Vila Isabel, Mac-kenzie, Riachuelo e Grajaú TC— bem como os jà finalistas —•Botafogo, Vasco, Flamengo,Fluminense e Municipal.

O sistema de disputa do Tor-nelo prevê uma tabela com-pleta dos inscritos, cm turno¦único. Após o encerramento dasinscrições, amanhã, o setor téc-nico da Federação reunirá osclubes participantes para deci-direm onde pretendem jogar.Em principio, as rodadas pode-rão ser efetivadas nos ginásiosdo Tijuca e Municipal. O Flu-minense já demonstrou interès-se em participar, mos como suarepresentação encontra-se cx-cursionando pela Bolívia e sóregressará na metade do pró-ximo mês, a estréia dêste clu-be deverá ocorrer a partir de20 de setembro.

SÉRGIO NO TJD

O jogador Sérgio Toledo se-rá julgado hoje pelo Tribunalde Justiça da FMB, indiciadono Artigo 219 do CBJDD, por terofendido moralmente o árbitro

VMA OPINIÃO

Raul Vieira Machado, no jogoamistoso do último dia 10, noginásio de São Januário, entreVasco e Fluminense.

O Artigo 219 prevê puniçõesde 3 a 10 jogos ou de 30 a100 dias e, como Sérgio é rein-cidente, poderá sofrer puniçãomáxima, que o inabilitará aresponder à convocação para oselecionado brasileiro olímpico.Durante o dia de ontem, os di-rigentes da Confederação Bra-sileira tentaram contato commembros do TJD, procurandotransferir o julgamento, poisentendem, que, no caso, o maiorprejudicado será o selecionadobrasileiro.

Recordam os dirigentes que,em dezembro de 1966, Sérgionão pôde integrar o selecionadobrasileiro no Campeonato Sul-Americano, justamente por seachar cumprindo pena de sus-pensão, fato considerado pri-mordial para que o Brasil per-dessç o titulo. Assim, náo de-sejam a repetição do episódio— ou seja, o prejuízo para oselecionado — embora sejamunânimes em aceitar que o jul-gamento se processe em outraoportunidade, quando o joga-dor poderá ou não sofrer umapena. Sérgio está tratando desua transferência, do Vasco pa-ra o São Caetano, de São Pau-lo, e, caso seja suspenso, po-derá se transferir, mas só terácondição de jogo depois decumprir a suspensão.

DIRIGENTES NA CBB

O Sr. Salvador Poyet. diri-gente peruano que preside aComissão de Zona Sul-Amerl-cana da FIBA, esteve ontemà noite em visita à CBB. sendorecepcionado pelo presidenteda FIBA, Sr. Reis Carneiro,pelos vlce-presidentes Ivã Ra-poso, Alberto Cúri e Jack Fon-tenele c pelo diretor Cario Au-rélio Fernandes.

As atletas Irenice Maria Ro-drlgues c Maria Clpriamo, quesrepresentariio o Brasil nos pró-xlmos Jogos Olímpicos, ficarãoconc-sntrndr.s, a partir de hoje,no Maracanã, onde terão ali-mentação especial e treina-montes diáa-ios até o dia 26 desetembro, quaaido emborcarãopara a Cidade do México.

A outra representante brasi-letra às competições dc atletís-mo, Aida dos Santos, somentepoderá se juntar ás suas cole-gas na próxima semana, poisencontra-se atualmente cm SãoPaulo participando de um tor-neio universitário.

PROGRAMA

Depois de concentradas, asatletas treinarão diariamenteanos pistas do Maracanã, pelamamlift. Almoçarão no aloja-mento, seguindo para os seusempregos, de onde voltarão ãtarde para novos treinamentos,jantar e dormir.

A única que até agora nãotem qualquer problema no sreuemprego é Irenice, pois o Sr.Paulo Borba, presidente da So-ciedade Hípica Brasileira, ondeela trabalha, dispensará a atle-

ta atá o dia inteiro para trei-nar, se íôr necessário. Quantoa Maria Cipriano que trabalhanas Lojas Helal, talvez não con-siga ser dispensada de todo oexpediente, mas vai tentar con-seguir, pelo menos, algumas ho-ras-durante o periodo de trei-nainento Intenso, tendo a aju-dá-la nesse particular os diri-gentes do atletismo da CBD.Alda do Santos Já conta comtempo suficiente para treinar,mas como é aluna da Escola deEducação Física, falta conse-gulr, agora, no periodo forte detreinamento, uma folga maiornas suas obrigações naquelaescola.

Irenice, disse que não gostade treinar pela manhã, quandonão sente qualquer resulta-do técnico, não sabe se porfalta de hábito de se exercitarnes; 2 horário. A atleta expli-cou que sempre treinou à tar-de e por isso, acha dificil umaadaptação imediata aos exerci-cios matinais. Quanto a MariaCipriano, disse que talvez nãosuporte os treinamentos Inten-sivos duas vezes por dia e ain-da trabalhar, preferindo parar,se não conseguir harmonizar ascoisas.

Jones lidera desfileda equipe britânica

Londres (BNS-JB) — O galésRon Jones — que durante quin-ze anos manteve-se absolutonas corridas de velocidade emtoda a Grã-Bretanha — íoi es-colhido para liderar, como atle-ta-simbolo, a equipe britânicano desfile de abertura dos pró-xlmos Jogos Olímpicos, no Mé-xico.

A equipe que Jones lideraráé a maior que a Grã-Breta-nha já reuniu para uma com-petição olímpica, desde 1948.Cinqüenta homens e vinte mô-ças, alguns com muitas chan-ces de conquistar medalhas deouro, prata e bronze, já foramrelacionados e competirão noMéxico.

ALGUNS NOMES

Entre os melhores atletas bri-tãnicos, no momento, estãoJohn e Sheila Shenvood, mari-do e mulher, e os irmãos Mi-chael Tagg e Mary Green, qua-tro competidores que os comen-taristas ingleses acreditam, tercondições de "cobrir de gló-rias suas respectivas familias."

John é forte candidato nos400 metros com barreiras eSheila está multo cotada nosalto em distancia. Michael temgrande chance nos 10 mil me-tros, enquanto Mary pode tri-unfar nos 400.

Além desses, há os nomes fa-mosos de Lynn Davis e MaryRand, ambos já possuidores demedalhas olímpicas. Lynn é ocampeão britânico de salto tri-pio e detentor de títulos euro-peus. Mary Rand ganhou meda-lha de ouro em 19G4, no Japão,ao triunfar no salto em distãn-cia. Sua especialidade, destavez, será a prova de 80 metroscom barreiras, havendo possi-bilidade tle disputar, também,o pentatlo.

Quanto a Ron Jones. hojecom 34 anos, volta a ser o atle-ta-símbolo. Já no ano passado,êle liderou a equipe britânicano desfile do Campeonato Eu-ropeu. Em 1966, representou oPaís de Gales da mesma for-ina, na abertura dos Jogos dada Comunidade, realizados naJamaica.

Simpósio chegou ao finalsem decidir se capoeiraê luta ou apenas folclore

O Primeiro Simpósio de Capoeira, realizado, ontem,na Escola Nacional de Educação Física, sob o patrocínioda Federação Carioca de Pugilismo, e que tinha como fina-lidade regulamentar a luta, como esporte, terminou semque seus membros chegassem a qualquer conclusão.

O Simpósio, que contou com a presença de todos osmestres de capoeira do Rio, folcloristas, desportistas e doMinistro João Lira Filho, foi classificado pelo professorLuis André Lace, estudioso do assunto, como um ato pura-mente romântico, pois "não passou de dissertações sóbrea origem da luta."

nlões para criar uma Federa-ção, pois os mestres acham quesendo a capoeira a única lutabrasileira, não deve estar filia-da à- Federação de Pugilismo,que é uma luta importada, co-mo as outras que têm todo oapoio do Governo.

O médico Ângelo Decànio,que velo da Bahia para o Sim-pósio, é, também, de opiniãoque a capoeira deve deixar deser considerada como folclore edisse' ter ela "nascido com osnegros que a utilizavam comodefesa contra os patrões." Ocapitão Lamartine Pereira, quetambém participou do Simpó-slo, disse que a capoeira deveser ensinada nas escolas deeducação fisica, assim como osoutros tipos de luta são ensi-nadas, tendo o Ministro JoáoLira Filho lembrado as vanta-gens da regulamentação da lu-ta como "veiculo de cultura."

PRESSÃO

O professor André Lace de-clarou que o Simpósio de Ca-poeira foi realizado devido àpressão de um movimento na-tural, o crescente interesse quea luta vem despertando em to-do o pafs, c, particularmente,no Rio-

— Em 1961 existiam na Gua-nabara 3 ou 4 academias decapoeira e hoje existem cercade 35, graças ao empenho dcseus praticantes e ao apoio daimprensa, que sempre prestigioua luta apesar do desinteresseoficial.

O Professor revelou que a Fe-deração Carioca de Pugilismo,mentora da capoeira, tem umaverba para promovê-la, masninguém sabe o seu valor nemcomo vem sendo empregada.Acrescentou que as academia»do Rio vêm promovendo reu-

Bridge temtorneio naArgentina

Buenos Aires (Especialpara o JORNAL DOBRASIL) — Tem inícioesta noite, com uma pri-meira seleção, o GrandeTorneio Anual de Bridgeda Argentina, destinadoa indicai' a dupla que re-presentárá o país no pró-ximo Campeonato Sul-Americano, a realizar-seem Bogotá.

A competição, aberta aqualquer dupla argenti-na, constará de uma eta-pa preliminar — com se-leções no Circolo Itália-no, Florida Clube, ClubeArgentino de Xadrez, Bel-grano, Clube dos 50, ItalClube, Las Heras, Socie?dade Hebraica, San Isi-clro e Clube Argentino deBridge — e uma fase íi-nal programada para oClube de La Terraza, a 6de dezembro.

A dupla campeã rece-berá o Troféu Olivares ea importância de 100 milpesos, ou cerca de NCrS1 mil. Em Bogotá, depoisdo próximo CampeonatoSul-Americano, será de-cidido qual o país aue or-ganizará o campeonatomundial do ano que vem,sendo a Argentina umdos candidatos.

Louis Martinlevanta pesopara ciência

Londres (BNS-JB) — O hal-terofilista inglês Louis Martin,antigo " recordista mundial aatualmente em treinamento pa-ra os Jogos Olímpicos do Mé-xico, serviu de cobaia para umaequipe de cientistas da Escolade Tecnologia de Loughboroughque registraram todas as suasreações enquanto êle levanta-va os halteres.

Foram ligados ao corpo deLouis Martin 50 eléctrodos odepois das análises de informa-ções obtidas, os cientistas espe-ram poder ajudar os halterofl-listas c outros esportista» atreinar com mais eficiência.

Cruzeironão tem ondepôr Piazza

Belo Horizonte (Sucursal);— O técnico Orlando Fan-toni revelou, ontem, queainda não sabe o que faráquando Piazza retornar aostreinos do time titular doCruzeiro, pois o seu eventualsubstituto, Zé Carlos, fir-mou-se na posição com atu-ações que lhe garantem umaoportunidade, existindo, poristo, a hipótese de Piazza serdeslocado para a zaga-cen-trai ou lateral, onde o seupoder de destruição seriaaproveitado.

A dúvida do técnico sò-mente será desfeita na pró-xima semana quando Piazzaretornará aos individuais ecoletivos do time principaldo Cruzeiro. Ainda ontem, ojogador fêz nôvo treinamen-to com bola entre os atletasdo quadro juvenil, afirman-do que disputará a sua po-sição sem medir esforços.Mas Orlando Fantoni estudaoutras fórmulas para o seuaproveitamento, como tam-bém poderá conservá-lo naantiga posição, pois nadaainda foi decidido.

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Crise entre árbitros deSão Paulo chega ao fimcom afastamento de três

São Paulo (Sucursal) — A crise oriada entre osjuizes novos e os velhos, estes considerados oorrup-tos pelo grupo novato, foi resolvida ontem, à noite,numa reunião chefiada pelo diretor do Departamen-.to de Árbitros da Federação Paulista de Futebol, Sr.Rogélio Rodrigues, e todos os juizes implicados. Como afastamento de três — Romualdo Arppi Filho, 01-ten Aires de Abreu e Dílson Moreira.

A crise entre os, juizes e a FPF já vem se arras-tando por mais de uma semana sem uma soluçãosatisfatória. A solução, porém, segundo o presidenteda entidade paulista, Sr. Mendonça Falcão, foi oafastamento dos árbitros que estão criando casos.

Jornal do Brasil, (lúorta-felra, 28-8-68, i.° Cad. —-21

-Na grande área

Jogador esforçado, Ferrari foi o único zagueiro que sobrou do time que disputou o último Gomes Pedrosa

OS AFASTADOS

Para conseguir resolver ò¦problema criado, o presidenteMendonça Palcfto resolveuafastar o júlz Romualdo ArplFilho, Olten Aires de Abreu eDílson Barroso Moreira, jâ, su-bstituidos, para o torneio.Bo-berto Gomes Pedrosa.

A, relação dos juizes demis-' sionários chega a .16, mas tudopoderá ser resolvido, se: os jui-zes liderados:: por José Astolfl,considerados ps de nova men-talidade e honestos, aceitaremas explicações do diretor do de-partamento.

Caso isso n&o aconteça, a Fe-deração Paulista de Futebol de-verá contratar árbitros estran-

. geiros para apitarem no Bober-to Oomes Pedrosa. Entre esses,estão os nomes de Durval Goi-cochea, Angel Coaraza, Aurélio

Bosollno, argentinos, e CarlosFobles, chileno.

A lista oficial dos juizes pa-ra o Roberto Gomes Pedrosaainda não chegou a CBD, e sódepois de contornado o proble-ma esta relação chegará. ' Onúmero de juizes paulistas pa-ra o torneio Roberto GomesPedrosa será de dez nomes. ODiretor do Departamento de' Árbitros, Sr. Rogélio Bodrlgues,chegou a pedir demissão de seucargo, em solidariedade aos jui- !zes novos e honestos. Tudo vol-

. tou atrás, depois de uma mano-bra do presidente MendonçaFalcão, auxiliado pelo Sr. Pau-lo Machado de Carvalho.

Na reunião de ontem à noitemuita coisa ficou no ar, algunsaceitaram a solução dada pelopresidente da FPF, outros ain-da querem pensar.

Palmeiras estréia contraNáutico no R. G. Pedrosa

São Paulo (Sucursal) — Semmuitas esperanças de se sagrarbicampeão, o Palmeiras iniciaesta tarde sua participação noTorneio Roberto Gomes Pedro-sa, tendo como adversário oNáutico, que foi admitido esteano no certame, da mesma for-ma que o Esporte Clube Bahia.A equipe não realizou uma boacampanha no primeiro semes-tre, mas as modificações *quesofreu no més passado poderãoreabilitá-lo dos fracassos naTaça Libertadores da Américae no último Campeonato Pau-lista.

No ano passado, a equipeapresentava a vantagem de tersido campeã paulista de 66 e,portanto, seus jogadores esta-vam melhor entrosados. Alémdisso, o então técnico AimoréMoreira podia dispor de ummaior número de elementosexperientes, o que possibilitouao Palmeiras disputar o tor-neio sem se importar com ascontusões de titulares, poispossuia reservas à. altura.

UM TIME INSTÁVEL

Ainda sob a direção de Ai-more Moreira, o Palmeiras ini-ciou o Campeonato Paulista doano passado credenciado porsua ótima atuação no TorneioGomes Pedrosa. Já nas primei-ras rodadas, a equipe demons-trava sinais de desgaste e,antes do final do primeiro tur-no. o técnico foi dispensado porcausa, do acúmulo de derrotas,ao perceber que não havia maischance no Campeonato, a di-retoria do clube sugeriu aos jo-gadores que se poupassem, afim de guardar energias paraa Taça Brasil.

Sem que houvesse mudançasfundamentais, o time conquis-

i tou a Taça Brasil, depois devencer o Grêmio, nas semi-finais e o Náutico no jogo fi-nal, disputado no Maracanã.No início deste ano, o Palmei-ras contratou o técnico Alfre-

' do Gonzalez, substituindo Má-

no Travaglini, que voltou aocargo de supervisor. Contudo,a equipe não foi reforçada einiciou o Campeonato Paulistade 68 fora de forma fisica etécnica.

HUMILHAÇÃO

De nôvo como técnico, MárioTravaglini recebeu a missão delivrar o Palmeiras de rebaixa-mento para a primeira divisão,já que a Taç-a Libertadores atra-sou de um mês a participaçãoda equipe no campeonato. Des-moralizados pelas derrotas su-cessivas, os jogadores eramhostilizados pela torcida dentrodo Parque Antártica, pois nun-ca em sua história o clube ha-via passado pela humilhantesituação de último colocado natabela.

Com muito esforço e ajuda-do pela boa vontade de algunsde seus adversários, o Palmei-ra conseguiu permanecer na di-visão especial. No mês passa-do, foi nomeado diretor de fu-tebol o Sr. Gimenez Lopes, quetratou da compra imediata devários jogadores, como os ata-cantes Artime e César, os pon-tas Copeu, Serginho e MarcoAntônio, os zagueiros Eurico,Luís Pereira. Néison e Jair, e ogoleiro Chicáo.

REAÇÃO

O Palmeiras só não comproujogadores para o meio-campoe, para ocupar o lugar de Suln-gue, foi promovido o juvenilÉcio, que, junto com Júlio Ama-ral, é o reserva de Dudu e Ade-mir da Guia. Nos seis amisto-sos disputados nos últimos 40dias, conseguiu três vitórias etrês empates. Domingo passa-do, derrotou o San Lorenzo dsAlmagro — campeão de BuenosAires — por 3 a 1.

Para não fugir à tradição, adiretoria do clube contratounôvo técnico, entregando o ti-me nas mãos de Filpo Nunes,o mesmo que deu ao Palmei-

ras o título de campeão doTorneio Roberto Gomes Pe-drosa de 65. Apesar de ter as-sumido há pouco,mais de vin-te dias, o treinador não estámuito prestigiado e sua per-manência no cargo dependedos êxitos que obtiver.

UM NÔVO PALMEIRAS

Comparado com o ano pas-sado, o Palmeiras se apresentapara o Torneio Gomes Pedrosabastante modificado e, a rigor,somente quatro jogadores con-tinuam como titulares: Ferra-ri, Dudu, Ademir da Guia eServilio. Os goleiros Perez eValdir, embora estejam aindano clube, perderam o lugar pa-ra Maidana e Chicáo. Na late-ral-díreita, o veterano DjalmaSantos recebeu passe livre efoi contratado pelo Clube Atlé-tico Paranaense, enquanto Eu-rico o Geraldo Scalcra reve-zam-se na posição.

Depois da saída de DjalmaDias, a zaga central foi ocupa-da por Baldofcchi, tendo comoreserva Luis Pereira. Minuca,titular durante dois anos, estásem contrato, e a quarta zagaficou para Néison, que foi ven-dido ao Palmeiras pelo Américade Rio Preto. Assim sendo, olateral-esquerdo Ferrari é oúnico elemento da defesa quenão perdeu o lugar.

No meio-campo, Dudu e Ade-mir da Guia sào os titulares.Para a ponta-direita, o Pai-meiras contratou Copeu, quecomeçou no próprio Palmeiras,passou pela Portuguesa santis-ta e Santos e, ultimamente, jo-gava no São Bento, de Soroca-ba. Artime, Servilio, César eTupãzinho, são os pontas-de-lança, mas os dois primeirostêm a preferência do técnicoFilpo Nunes. Finalmente, o ti-tular da ponta-esquerda é onovato Serginho, já que Rlnal-do está com problemas no tor-nozelo esquerdo e só voltaráaos treinos dentro de um mês.

Aimoré contaexperiênciacom seleção

O presidente da CBD,Sr. João Havelange, in-,formou, ontem, que o téc-nico Aimoré Moreira fa-rá uma conferência nopróximo dia 14, na sededa entidade, sob o temaFutebol Moderno, con-tando da sua experiênciacom a seleção brasileiraque excursionou recente-mente à Europa.

O dirigente disse que aconferência deverá serassistida por técnicos dosprincipais clubes brasi-leiros, e que enviará ofi-cios a todas as federaçõesde futebol do país, convi-dando os seus dirigentespara ouvirem a palestrade Aimoré.

— Acho que é hora denos atualizarmos com ofutebol moderno, sobre-tudo com o europeu —disse o Sr. João Havelan-ge — todos precisam sa-ber como andam os nos-ses adversários da próxi-ma Copa do Mundo.

Duque custou a escalar o timeSão Paulo (Sucursal) — O

Náutico fêz treinamento táticoontem pela manhã, no ParqueAntártica, para jogar contra oPalmeiras hoje, às lõh30m, nomesmo local. O técnico Duquesó conseguiu dar a escalação dotime na tarde de ontem, poise, equipe pernambucana estádesfalcada de cinco elementos— Fraga, Válter, Ivã, Matia-s eMauro — criando sério obstá-culo para a sua estruturação.

O Náutico deverá iniciar apartida com: João Adolfo; Ge-na, Nílton, Ivã Lüneira e Toi-nho; Benedito, Jardel e NUsl-nho; Ramos, Nino e Laia. Du-que acrescentou que a táticaempregada será o 4-3-3, e desaída deverá respeitar o adver-

sário, "pois ainda não encon-tramos o jogo ideal para o ti-me."VISITA DE MIRUCA

Depois de um treinamento de50 minutos, que constou de gi-nástlca, e treino tático, dlvidln-do-se entre a defesa e o ataque,além de uma orientação espe-ciai para os goleiros, os joga-dores retornaram ao Hotel SãoPaulo, onde foram descansar.

O ponta-direita Mlruca, atu-almente no São Paulo, mas ex-Integrante do time pernambu-cano, esteve presente no hotelpara abraçar seus ox-compa-nheiros, encontrando somenteIvã Limeira, conversando nosaguão com uma parente.

Os demais jogadores, cansa-dos de um campeonato regio-nal, quando conquistaram o he-xacompeonato, estavam exaus-tos e ficaram em repouso emseus quartos.

O técnico Duque aproveitou otempo, à tarde, para fazei* com-pras, enquanto os dois direto-res do Clube, Srs. Aldo Pinho eBráulio Pimentel, entraram emcontato com os principais clu-bes paulistas tentando contra-tar novos jogadores e reforçaro time. De uma forma geral,tanto o técnico Duque como oajogadores do Náutico acharamo campo do Parque Antárticamuito duro, "bem mais durodo que quando aqui estivemospela Taça Brasil."

Pernambuco uão confia no NáuticoRecife (Sucursal) — O pessi-

mismo tomou conta prática-mente de todos os pernambu-,canos em relação á estréia doNáutico no Torneio RobertoGomes Pedrosa, não só por cau-"t, sa dos três desfalques, mastambém porque não foram con-seguidos os'reforços que o clu-be pretendia.

O va-scaino Zé Carlos e obanguense Ladeira — que oNáutico chegou a ter como cer-tos em sua equipe — acabaramnão sendo contratados, o quese somou ao mau estado físicode alguns titulares e à longaausência do goleador Bita, paratornar mais descrente o torce-dor pernambucano.

OS PROBLEMAS

Para Justificar ainda mais opessimismo, cita-se a últimapartida do Náutico, antes desua estréia no Torneio Roberto

Gomes Pedrosa, amanhã, con-tra o Palmeiras. Na últimaquinta-feira, com o mesmo timeque entrará em campo em SãoPaulo, ó hexacampeão pernam-bucano foi derrotado pelo San-ta Cruz por 4 a 1, cumprindopéssima atuação.

Os desfalques, porém, estãoem primeiro lugai*. Válter,Fraga e Ivá são três peças im-portantes no esquema defensivoda equipe, sendo que o último,além de capitão, é o mais expe-rimentado de todos os jogado-res. O próprio técnico Duqueconfessa que há dois Náuticos,um com Ivã e outro sem êle,líder natural dos companheirosmais jovens.

Ná o reforço de Nílton, za-gueiro que pertencia ao Espor-te e é considerado por alguns omelhor do futebol pemambuca-no. Mas Nílton. muito jovem,ainda necessita se afirmar empartidas de certa Importância

Os pernambucanos ainda fa-lam muito na venda de Lula eMlruca para o futebol paulista,mas isso, à essa altura, é irre-levante. Os dois jogadores jánão pertencem ao Náutico, eDuque já não pensa neles. Omesmo já não acontece comBita, durante muitos anos amaior goleador pernambucanoe agora afastado da equipe porcontusão.

Além disso, há a própria tu-bela. que não agradou aos di-rlgentes do Náutico. A equipejoga amanhã em São Paulo,volta a Recife para enfrentaro Corintians no domingo e emseguida desloca-se outra vezpara o sul. a fim de saldar no-vos compromissos em São Pau-lo. Belo Horizonte e Porto Ale-gre, gastando nisso tudo maisde NCrS 25 mil e desgastandofisicamente seus jogadores nafase de classificação.

Sadi quer NCr$ 7 mil pormês do Internacional paraiun contrato de dois anos

Porto Alegre (Sucursal) — O lateral-esquerdoSadi pediu ao Internacional NCrS 7 mil mensaisentre luvas e ordenados para renovar contrato pordois anos, rescindindo o atual, e já comunicou tam-bém sua decisão de não participar de nenhuma par-tida enquano seu problema não fôr resolvido.

O Sr. José Zachia, presidente do clube, comuni-cou por sua vez que nenhum clube brasileiro está emcondições de pagar isto a um só jogador, com ex-ceção do Santos em relação a Pele, e deverá fazeruma contraproposta de NCrS 4 mil mensais.

MUDANÇAS

O Internacional, que estréiano Roberto Gomes Pedrosa nodia 4 de setembro, contra oPalmeiras, jogará um amisto-so amanhã contra o São Pau-lo deste Estado e outro do-mingo contra o Montenegro.

O Grêmio, por sua vez, apron-ta amanhã e viaja sábado, pa-ra São Paulo, onde vai cn-frentar domingo, o Palmeiras,no Morumbi, pelo Roberto Go-mes Pedrosa. O treinador Sér-glo Moacir, pretende íazer mo-dificações táticas na equipe,para um maior rendimentoofensivo, porque o ataque qua-_. não marcou gols nps últi-mos jogos.

O ponta-direita Flecha foitestado no treino de conjuntode ontem, e poderá ser escala-

do domingo, pois, mostrou mui-ta velocidade e bom domíniode bola. O lateral Renato, em-prestado pelo Sáo Paulo, tam-bém poderá jogai* e vai serincluído na delegação.

O Cruzeiro do Belo Horizon-te disputará domingo nesta ci-dade um amistoso com o Me-tropol de Santa Catarina, queestá valorizado com o titulo decampeão do grupo sul da TaçaBrasil. O Metropol vai estrearnôvo treinador, já que o gaú-cho Antônio Carlos Mendes Ri-beiro assinara compromisso sópara as jogos do grupo sul,ganhando NCr$ 11 mil por ummês de trabalho. Seu substitu-to é outro gaúcho — HélioOliveira — que já jogou noGrêmio, no nôvo Hamburgo ejá dirigiu várias equipes gaú-chás e catarinenses.

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Armando Nogueira

As vitórias do Santos, em Buenos Aires, edo Botafogo, que derrotou em Caracas a sele-ção argentina, devem servir, pelo menos, comoponto de partida para um reajustamento depreços do futebol brasileiro no mercado exter-no. Não é possível que -os nossos melhores ti-mes continuem a aceitar exciirsões a cinco, seismil dólares, enquanto òs empresários não he-sitam em pagar ao Benfica, por exemplo, 20,25mil dólares por jogo.

Bem faz o Botafogo que, agora, convi-dado para nôvo amistoso com a seleção ar-gentina, já em Buenos Aires, diz que só aceitase lhe pagarem acima' dos 10 mil dólares deCaracas.

Afinal âe contas, a vitória botafoguensetem, no plano internacional uma repercussãointensa: na Europa, que é o grande mercadode excursões, o campeão carioca derrotou ofutebol do campeão mundial de clubes, o Ra-cing, e do finalista mundial de 68, o Estu-'diantes.

O NORTE PROTESTA

O pessoal do Grêmio, de Porto Alegre, nemimagina a reação causada entre leitores peladeclaração de um de seus diretores de que oGrêmio é o primeiro time brasileiro a levan-tar o título de heptacampeão regional do Bra-sil. Destaco, por exemplo, trecho de uma car-ta que me escreveu o jornalista maranhenseNonato Masson:

"Na história do futebol profissional brasi-leiro, não foi, porém, o Grêmio de Porto Ale-gre o primeiro a conquistar tal título. O pri-meiro foi o Moto Clube, de São Luís, cam-peão maranhense de 1944 (invicto), 1945 (in-victo), 1946 (invicto), 47 e 48 (invicto) e 49e 50."

Ainda do Norte do país, recebo um re-corte de jornal com a seguinte nota: "A co-luna Na Grande Area, do JB, registrando apresença no Rio de conhecido desportista gaú-cho, afirmou que o Grêmio é o único hepta-campeão do grande futebol brasileiro. O con-frade A. N. não conhece a história do futebolparaense, senão saberia que o Clube do Remo,de Belém, foi sete anos campeão, de 1913 a1919. A não ser que o Pará não faça parte dogrande futebol brasileiro."

Só me cabe pedir a maranhenses e pa-raenses que me desculpem a minha ignoran-cia. A minha e a do pessoal do Grêmio.

A VOZ DE UM SUPERCRAQUE

Fiz, outro dia, um apelo, pedindo ao gru-po ãe trabalho da reforma universitária quenão esnobasse o esporte como se dá na Lei deDiretrizes e Bases que tornou a educação fisi-ca matéria facultativa nas escolas brasileiras.

Não tenho idéia se os ilustres educadoreslevaram em consideração a importância ão es-porte como fator ãe cultura e civilização. Comoé sempre bom escorar a âefesa âo esporte emdepoimentos expressivos, valho-me de um au-tor üustre do espírito humano para referir oapelo. O autor chama-se Jean-Jacques Rous-seau que, a respeito da educação do caráteratravés da atividade física, escrevia, no séculoXIX:

"A educação do corpo, se bem que tenhasido até agora desprezada, é a parte mais im-portante da educação, não só para tornar ascrianças saudáveis e robustas, mas, aindaviais, para fins morais, coisa que tem sido ge-ralmente descuidada ou, então, feita atravésdo ensino áe um certo número ãe preceitospedantes que são apenas palavras ocas e vãs."

BOLAS DE PRIMEIRA: — O Cruzeiro, deMinas, já está reagindo contra as cotas ri-dículas que os estrangeiros oferecem a timesbrasileiros: convidado, agora, a jogar em Bue-nos Aires, pediu 30 mil dólares. O preço, con-venhamos, é salgado; o Cruzeiro podia ter sidomais realista, mas, de qualquer maneira, é umatomada de posição. • Os jornais argentinos,de ontem, fazem um balanço do último tor-neio pentagonal de Buenos Aires, concluindoque o nível técnico e artístico dos 10 jogos foisalvo única e exclusivamente por Pele. • Háum ano, fazíamos a humilde profecia de queo árbitro Armando Marques não entraria nosegundo ano de Maracanã sem despertar má-goas. Eis a primeira: o Vasco da Gama achaque Armando Marques o tem prejudicado evai pedir que a Federação evite escalá-lo emseus próximos jogos. Daí ao veto total é ques-tão de mais uma derrota vascaina. • NíltonSantos, voltando de uma viagem ao Acre, ondejogou uma temporada de exibição: "Precisoencontrar o Armando para saber como foi queéle encontrou o caminho do Rio..." NíltonSantos fêz a piada, ressalvando, contudo, queo Acre é longe mas hospitaleiro. • O grandeproblema do atletismo brasileiro, dizia-me, hádias, o Brigadeiro Jerònimo, da CBD, é que naAmérica do Sul, não há mais competidores emcondições de estimular a evolução técnica dosatletas brasileiros. Um exemplo: o brasileiroJosé Carlos Jacques, que é absoluto em pesoe em disco, na América do Sul, não pode ir aoMéxico porque seus recordes estão abaixo doíndice olímpico. • De um alucinado torcedorda seleção brasileira, Fernando Tinoco, per-guntado sobre a invasão da Tcheco-Eslovaquiapela URSS: "Como eu só me interesso por fu-tebol, achei ótimo: é menos um para chateai"a seleção brasileira na Copa do Mundo..."

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Fia vence Belenenses por 3 a 2 e vai a CasablancaBotafogo dàno Benficade2a0

Caracas (Especial pa-ra o JB) — O Botafogofazendo uma excelenteexibição venceu o Benfi-,ca de Portugal por 2 a 0com gols de Jairzinhoaos 4 minutos do primei-ro tempo e Roberto aos6 da segunda etapa.

O Botafogo anterior-mente já havia vencidoo Colo-Colo por 2 a 1 emSantiago, e a seleção ar-gentina por 1 a 0 aquinesta cidade. A delega-ção volta para o Brasilamanhã, pela Varig..

DIVERSÃO

Derrota deBraune valeNCrS 100 mil

Um grupo de 100 associadoscomprometeu-se com os orga-nlzadores da oposição no Amé-rica, esta semana, a entregarcada um a quantia^ de NCrS lmil, oo clube, caso o Sr. WolneyBraune seja derrotado nas pró-ximas eleições, que começama ser disputadas em setembro.

O Sr. Orlando Pertrusier, umdos organizadores do movimen-to de oposição à atual admi-nistração do América, explicouque os sócios são todos de altogabarito e fazem esta ofertapara que o clube possa se re-cuperar financeiramente, e for-mar futuramente uma grandeequipe de futebol.

CANDIDATO

O candidato da oposição ãpresidência do clube será o Sr.Giulite Coutinho, que foi pre-sidente do América nos anos de55 e 56, quando o time de fu-tebol foi vice-campeão da ci-dade e os times de basquete evoleibol também conseguiramexcelentes colocações.

No mês que vem, na segun-da quinzena conforme está nosestatutos do clube, será reali-zada a eleição para a substi-tuição de 50 conselheiros. Noano que vem, serão eleitos mais50 membros, que então elege-rão o nôvo presidente.

REUNIÃO

O Conselho Deliberativo doclube terá, então, 150 compo-nentes no ano que vem, poisoutros 50 conselheiros possuemum mandato de duração maior.A oposição vem realizando umaintensa campanha, liderada pe-los Srs. Giulite Coutinho, Gér-son Coutinho, Álvaro Bragançae Orlando Pertrusier, c seráprolongada até o ano que vem.

Sexta-feira, no 4.° andar doedifício Cineac, será realizadamais uma reunião dos elemen-tos da oposição, estando convo-cados todos os associados doAmérica, para que tomem co-nhecimento da campanha e decomo proceder nos dias de elei-ção.

ALMIRAtendendo a um pedido do

presidente do Bahia, Sr. Osó-rio Vilas Boas, o presidente doAmérica, Sr. Wolney Braune,resolveu emprestar o atacanteAlmir para o Bahia disputar oTorneio Roberto Gomes Pe-ctrosa, sem receber nada, des-de que o jogador concorde.

Em consideração ao meuamigo Vilas Boas — disse —Braune — resolvi emprestar oAlmir para o seu clube dispu-tar o Torneio Roberto GomesPedrosa. No final, caso eles seinteressem por sua pemianên-cia, então pagarão NCrS 25 milao América, que c o preço deseu passe.

• O América embarcará sexta-feira às 9 horas para Vitória,onde patrictpará cie um torneioquadrangular, juntamente como Botafogo, da Bahia, e os ti-mes locais do Vitória c RioBranco. A cota do América se-rá de NCrS 5 mil por jogo e, etncaso cie desempate, receberáNCr$ 2 500,00 na última parti-da.

O América ganhou dois tor-neios fora da Guanabara êsteano. O primeiro foi em Vitó-ria, do qual também participouo Vasco. O segundo foi reali-zado na Bahia, que contou coma participação do Flamengo,quando teve uma atuação des-tacada.

Enquanto a oposição vaiqueimando dinheiro — disseBraune — o América continuacrescendo e vencendo. Vence-mos dois torneies íora da Gua-nabara, o campeonato cariocade aspirantes e ficamos empa-tados com o Fluminense nocampeonato de infanto-juvenis.Ficamos em segundo lugar naTaça Eficiência c em quartolugar no campeonato.

O time do América é consi-derado como um dos mais jo-vens da Guanabara e a maio-ria dos jogadores veio dasequipes inferiores.

Enquanto dizem que euvendo os jogadores — prosse-giu — vou armando uni timede jovens. Vendi jogadores ve-lhos e muitos deles nâo sãonem titulares em suas equipes.Bm compensação, olhem o pa-trimánío do clube atualmente.Só o campo do Andarai. quecomprei em meu nome c vendipelo mesmo preço NCrS 60 mil— hoje está avaliado em NCrS6 milhões pelo Banco da Ha-bitttçfio.

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Alex e Joãozinho, do América, foram ontem ao Fluminense visitar Evaristo e acabaram se divertindo com a conversa do técnico

Flu tenta com o CoríntiansAntoninlio não ve movimentopara derrubá-lo e se achaprestigiado dentro do Bangu ü COmpra UO pUSSC de Bem

O técnico Antoninho declarou ontem desconhecer aexistência de qualquer movimento dentro do Bangu coma finalidade de afastá-lo do cargo, pois não recebeu dopresidente Eusébio de Andrade nenhum comunicado nessesentido, "o que significa que continuo prestigiado."

O Bangu está com quatro titulares contundidos — Má-rio Tito, Fidélis, Luís Alberto e Aladim — mas somente oprimeiro, com estiramento na coxa esquerda, é problemapara o jogo contra o Vasco. Os demais deverão ser libe-rados para o individual de quinta-feira.FAZ O POSSÍVEL

Antoninho estava visivelmen-te contrariado com as noticiasde que o Bangu iria contrataro treinador Alfredo Gonzalez.

— O Sr. Eusébio de Andradeviajou para sua fazenda semtocar no assunto — disse o téc-nico — e isso só pode ser umamentira. Reconheço que o timeatravessa uma fase má, mastenho feito o que me é possi-vel para levantá-lo. Desde queentrei aqui, luto com constan-tes problemas de contusões eessa semana, por exemplo, te-nho quatro titulares machuca-dos. Até agora, só consegui co-locar o mesmo time em campoduas vezes, o que não permiteuma boa produção de conjunto.

Para o preparador fisico AriVieira, excluindo os problemas

de contusão, que ninguém po-de evitar, o Bangu está muitobem fisicamente, pois o circui-to treino é o método mais mo-demo de preparação fisica, utí-lizado no Brasil somente poréle e por Admildo Chirol.

— Êsse método é feito emtempo progressivo e eu já che-guei a dar 120 minutos corri-dos. O que está faltando aoBangu é um jogador que lutedentro da área para fazer gols— concluiu Ari Vieira.

Os jogadores fizeram ontem50 minutos de individual e, de-pois, um treino tático, no qualAntoninlio utilizou uma meta-de do campo, colocando o ata-que contra a defesa titular.Bicas e Mimi substituíram Fi-delis e Mário Tito, enquantoFefeu ocupava o lugar de Ala-dim.

Paulinho observa Fontana,Ferreira e Adilson que têmchance de enfrentar Bangu

O técnico Paulinho vai realizar treinos de conjuntohoje e amanhã no Vasco, a fim de observar as possibilida-des das voltas de Fontana e Ferreira ao time na partidacontra o Bangu e também para testar as reais condições deAdilson, recém-operado dos meniscos, já que dificilmenteNei poderá jogar.

Nei está com forte contusão em ambas as regiões dascristas iliacas, onde já se formou inclusive uma bolsa desangue, mas assim mesmo èle pediu ao Dr. Otávio Martinspara intensificar o tratamento, pois não deseja sair daequipe.

O Fluminense deverá enviarum emissário ainda essa sema-na a São Paulo para tentarjunto ao Coríntians a comprado passe do ponta-de-lançaBení. procurando com isso so-lucionar em definitivo o proble-ma que o time tem nessa po-sicão.

O Clube também mostra-seinteressado por Tales, ma.s co-mo esse já foi prometido aoBotafogo, o Único atacante dis-ponivel no momento pelo Co-rintians fica sendo Bené, que jápoderá integrar a equipe doFluminense no início do Tor-neio Roberto Gomes Pedrosa. Otécnico Aimoré Moreira não co-locará problema à salda do jo-gador, por quem o Fluminensepoderá chegai- a oferecer NCr$300 mil.

PREPARATIVOS

O time titular do Fluminen-se iniciou na tarde de ontemcom um puxado individual ospreparativos para o jogo dedemingo com o Botafogo, masLula, Altair, Wilton e Oliveiraforam poupados, porque esta-vam abaixo do peso e recla-mando de dores musculares,

Osmar também queixou-se deuma contusão no tornozelo, masmesmo assim recebeu permis-são do departamento médicopara participar do treino, fa-

INDECISÃO

zendo em seguida um trata-mento á base de ultra-som.

ÜNICA PREOCUPAÇÃO

Evaristo por enquanto nãotem qualquer problema de con-tus£o para escalar o time paraa partida de domingo. Suapreocupação única e de tòda adiretoria de futebol ainda éAdemar, que continua sem con-dições pnra voltar a equipe.

O técnico quer realmente es-calá-lo para enfrentar o Bo-tafogo, mas isso só depende dopróprio atacante, que poderádecidir-se a fazer um regimee colocar-se em forma até odia do jogo.

TREINAM HOJE

Lula, Altair, Wilton e Olivei-ra fizeram apenas um trata-mento à base de hidromassa-gem e foram poupados só co-mo medida de precaução, játendo, inclusive, condições pa-ra treinarem no conjunto datarde de hoje.

Evaristo, aliás, não féz mui-ta questão que eles treinassem,explicando que os quatro fo-ram dos mais exigidos na par-tida com o Vasco.

INDIVIDUAL COM BOLA

O restante da equipe féz umindividual de uma hora, que foiiniciado com um aquecimentode seis voltas em torno do cam-po, num ritmo em que a velo-

cidade aumentava e diminuía.Em seguida houve um indivi-dual realizado com bola.

Nesse treinamento, que mui-to se assemelha aos treinos pa-ra goleiros, exigiu-se mais nosmovimentos que fortaleçam oabdômen e aumentem o reflexomental da equipe.

No primeiro exercício os jo-gadores ficavam sentados emcampo, um em frente ao ou-tro, c atuavam a bola com fôr-ça para o companheiro, que ti-nha de segurá-la e levar -otronco quase ao chão.

O segundo foi feito em pé. econstava também de um atirara bola para o outro, sem nun-ca, entretanto, deixar notar deque lado seria o arremesso.

UM PONTA-DE-LANÇA

O Fluminense acertou com oLondrina, do Paraná, a vindapara iun período de experièn-cia do ponta-de-lança Reginnl-do, de 22 anos e vice-artilhei-ro de sua equipe, devendo oatacante chegar nn próxima se-mana.

O jogador poderá permanecerno clube até o final do ano,gratuitamente, e vem com seupasse fixado em NCrS 25 mil.

Alex e Joãozinho, ambos doAmérica, foram ontem à tardeao Fluminense cumprimentarEvaristo e Antônio Clementepela vitória de domingo passa-do, pois consideram-se amigosdesde o tempo em que o técni-co e o preparador fisico traba-lhavani no América.

PEDRO PAULO VOLTARA

E' na fase ruim de umtime que o clube mais precisados seus jogadores. Por issonão quero ser substituído. Alémdisso, Adilson foi operado hápouco mais de um mês e nãocreio que jã esteja em perfei-tas condições para jogar os 90minutos — argumentou Nei.

A volta de Pedro Paulo, cura-do da forte gripe e sinusite queo atacou na semana passada,já é certa para Paulinho. Pe-dro Paulo participou de todoo treinamento de ontem e saiudc campo bastante zonzo. Ogoleiro explicou que a febre ea alimentação deficiente queféz nos últimos dias foi o queprovocou as tonteiras. O nu-tricionista Sampaio prescreveuuma superalimenlação para re-cuperar Pedro Paulo.

Assim, o time do Vasco queiniciará o coletivo de hoje, eque Paulinho deseja escalarcontra o Bangu, formará comPedro Paulo, Ferreira, Ananias,Fontana e Eberval; Danilo eAlcir; Nado, Adilson, PauloMnta e Silvinho.

JOGO NA TAÇA E' TREINO

Antes do puxado individualdo Vasco, ontem, Paulinho fèzuma prclação «os jogadores. Otécnico não falou muito sóbreos eixos do quadro no jogocontra o Fluminense e sim in-centivou os jogadores para pra-curarem pensar só no torneioRoberto Gomes Pedrosa, se cui-darem e trabalharem pamisso.

Esta conversa teve êxito pa-ra Paulinho, pois, logo depoisdo treino, quando soube que otécnico estava propenso a es«calá-lo e a Fontana, Ferreiracomentou para o companheiro:

Vamos lá, Fontana. Êsse»dois treinos na Taça Guanaba-ra vão ser ótimos para pre-parar a equipe.

Fontana, porém, não estámuito entusiasmado com a pos-sibilidade de voltar já ao qua-dro. E explicou:

Evidente que se Paulinhome escalar eu jogarei. Contu-do, não me sinto ainda em per-feita forma e acho que deve-ria ficar treinando um jioucomais para voltar em condiçõesideais.

JORGE LUÍS INTERNADO

O individual realizado ontem•durou 60 minutos. Jorge Luís,Brito, Bougleux, Lourival, Neie Valdir não treinaram, entre-gues ao Departamento Médico.Tendo em vista a lenta re-cuperação de Jorge Luis, quesofreu uma distensão no mús-culo da parte posteiror da coxadireita há um mês e ainda nãoficou bom, o Vasco resolveu queinternará hoje o jogador naCasa de Saúde Santa, Maria.

Assim — esclareceu o Dr.Luis Leão — poderemos inten-sificar e controlar melhor otratamento dele.

O Vasco vendeu o passe domédio Zé Carlos para o .Náu-tico por NCrS 30 mil. O Sr.Rubem Moreira, presidente daFederação Pernambucana deFutebol, foi quem tratou doassunto diretamente com o pre-sidente Reinaldo Reis. Zé Car-los receberá NCr$ 4 500,00 doVasco pelos 15 por cento dopreço do passe c ainda nãoacertou as bases financeirascom o Náutico.

Enquanto isso, Jorge Andra-de recebeu o passe livre e estáem entendimentos para setransferir pnra o Tuna Luso.

O Vasco acertou em defini-tivo a excursão em Goiânia,onde jogará nos próximos dias10 e 12 por NCrS 15 mil decoia por partida. Na volta adelegação ficará em São Pau-lo. pois o Vasco estréia no tor-neio Roberto Gomes Pedrosano dia 15. enfrentando a Por-tuguésa de Desportos.

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Lisboa (Especial para oJORNAL DO BRASIL) —Com um gol de Diogo mar-cado aos 44 minutos do se-gundo tempo, o Flamengoderrotou o Belenenses, por3 a 2, ontem, nesta capital,depois de o primeiro tempovirar com a placar de 1 a 0em favor da equipe portu-guêsa .

O Belenenses íol melhorno primeiro tempo, conquis-tando o seu gol logo aos 11minutos, por Válter, enquan-to o Flamengo empatava aos10 do segundo tempo, por ln-termédio de Rodrigues Neto.Novamente Válter colocouos portugueses em vanta-gem, aos 28 minutos, paraReys, aos 31, e Diogo, aos44, darem a vitória ao Fia-mengo.

REAÇÃO

As duas equipes atuaramassim: Flamengo — MarcoAurélio; Murilo, Onça, Gui-lherme e Paulo Henrique;Carlinhos (Luis Cláudio) eLiminha; Néviton, Reyes(Diogo), Silva e RodriguesNeto. Belenenses — Gomes,Assis, Quaresma, Freitas eLuciano; Esteves e Adelino(Godinho); Borado (Fer-nando), Lua (Sérgio), Vál-ter e Laurindo.

O Flamengo foi ligeira-mente inferior ao seu adver-sárlo no primeiro tempo,quando jogou um futebollento, demonstrando falta depreparo físico. No segundo,entretanto, conseguiu pre-dominar sobre o Belenenses,graças às melhores qualida-des técnicas dos seus joga-

dores, e poderia chegar aum resultado mais tranqüi-lo, não íôsse a grande atu-ação do goleiro Gomes, con-siderado pela Imprensa lo-cal como uma das maioresfiguras da partida.

Depois de empatar, aos lominutos do segundo tempo,com um belo gol de Rodri-gues Neto em jogada pes-soai, o Flamengo chegou ase assustar quando Válterdesempatou para o Belenen-ses, com um chute da ln-termediárla, e, ainda mais,quando Carlinhos se con-tundiu e foi obrigado a sair.Logo depois, porém, Reyesdesempatou, num lance doqual participou todo o ata-que, indo a equipe cariocatoda à frente, e foi exata-mente ai que o goleiro Go-mes pôde aparecer mais, pe-lo menos até que Diogo, numchute forte de pé direito,desse a vitória ao Flamengo.

Esta foi a segunda vitóriado Flamengo nos quatro jo-gos que disputou até agorana Europa. No primeiro, emBarcelona, venceu o Atléti-co de Bilbao, por 2 a 1, sen-do derrotado, nesta mesmacidade, no dia seguinte, pe-lo Barcelona, por 5 a 4, Aseguir, em La Cortina, oquadro carioca perdeu parao Racing de Buenos Aires,poi- 2 a 0.

A delegação seguirá paraCasablanca, onde jogará sá-bado e domingo próximos,retomando ao Brasil terça-feira, depois de permanecersegunda-feira em Paris, on-de aguardará o avião que atrará ao Rio.

L. Carlos tirauo dia 10 de setembro

gesso

Depois de fazer alguns tes-tes com o médica Paulo deSão Tiago,' ontem na Benefi-cência Espanhola, Luís Carlosrecebeu a noticia que, devidoa sua recuperação estar se pro-cessando rapidamente, poderátirar o aparelho de gêsso nodia 10 de setembro e iniciarimediatamente os treinamen-tos.

Anteriormente o médico ha-via marcado o dia 17 para queLuis Carlos tirasse o gésso queimobiliza seu pé esquerdo, ondesofreu fratura no quinto meta-tarsiaho por ocasi"o do jogocentra o Vasco. Amanhã o jo-gador viajará para Três Ir-mãos, aproveitando alguns dinsde dispensa que o médico lhedeu.RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Como o aparelho de gê.-soque estava imobilizando seu péesquerdo quebrou, Luis Carlosprocurou o médico Paulo deSão Thiago para trocá-lo. De-pois de examinar atentamenteo local onde está fraturado, omédico mandou que Luís Car-los fizesse movimentos forçan-do o pé. Como o jogador res-ponclesse que não estava sen-tindo nada, Paulo d São Tlîn-go autorizeu-lhe a tirar o apa-relho no din 10 e a começar atreinar imediatamente.

Luis Carlos e.stá fazendoexercícios especinis todas asmanhãs, a fim de não causaruma atrofia muscular, por cau-sa cia inatividncle. Amanhã êleviajará para Tres Irmãos, endeficará até o dia 2 com sua fa-milia.

Recebi carta rie minhamãe — disse Luís Carlos — pe-dlndo que eu fosse passar al-guns dias em casa. Minha ir-má, Regina, e.stá preparandouma festa para mim, e vouaproveitar os dias de folga, queo doutor me deu, pois na se-gunda-feira o time chegará equero estar no aeroporto paraabraçá-los.TRISTEZA MAIOR

Aborrecido com o noticiáriofalso sobre a excursão do Fia-mengo, e por ter tido suas de-claraçòes distorcidas, o funcic-nário Aristóbulo Mesquita èstâpreparando um levantamentode suas atividades no Departa-mento de Futebol do Clube, pa-ra apresentar ao presidenteVeiga Brito.

Alega Aristóbulo quc estasdistorções em suas declaraçõespodem prejudicar cs dirigentese èle não quer servir para êstepapel.Estou há 18 anos no Fia-mengo — diz — e trabalheicom muitos presidentes. Pro-curei sempre dar o máximo demim pelo Flamengo, organi-zando o departamento de fu-tebol que nem existia. Tudoaqui foi planejado e organizadopor mim, Agora querem usaro meu nome para prejudicar opresidente Veiga Brito.

Desde um contrato de ama-dor, até os prêmios dos atletasprofissionais do Flamengo, tu-do é organizado por Aristóbu-lo. que criou um serviço buro-crático perfeito dentro do clube.

Antigamente — prossegueaté contratos de jogadoresnovos eram perdidos e esqueci-dos. Náo hnvia uma srda emuito menos um lugar para seficar. Organizei várias salasexclusivamente para o de.:ar-tamento de futebol, onde ,udoo que se quiser saber sóbre nl-guma coisa relacionada ao' fu-tebol, será encontrada imedia-tamente.

Arranjar jogos para o Fia-mengo é a principal preocupa-çiío de Aristóbulo. Tedo o con-vite para o Flamengo, antes cieser aprovado pelo presidente,tem que passar por Aristóbulo.

Agora mesmo — continuao time está excursionando e

eu estou arranjando jogos noSul do pais. O Flamengo nnopode parar, pois a folha de pa-gamento é grande e no finaldo mês os funcionários têm quereceber. Temos um compro-aiiLsso em Porto Alegre no dia17 de novembro, pelo TorneioRoberto Gomes Pedrosa. Apro-veitando os dias de folga, cie-veremos jogar no dia 10 emErexim, na inauguração do cs-tádio do Ipiranga e no dia 14em Florianópolis.

Por causa do excesso de jogosdo Flamengo na Europa, Aris-tóbulo tem recebido muitas crí-ticas. Até telefonemas anôni-mos recebeu nesta semana.

E' muito fácil criticar -prossegue — mas na hora decontratar o Silva todos aplau-dirnm. E' claro, pois éle é umgrnnde jogador, mas no mo-mento em que foi contratado,assumimos um compromissocom o Barcelona e tivemos quesaldá-lo. O.s dois primeiros jo-gos foram como parte do paga-mento do paste do jogador.Mas as despesas de viagem fo-ram a 20 mil dólares e se oFlamengo não arranjasse maispartidas, quem pagaria as des-pesas?

O Departamento do Futebolrecebeu alguns cartões postaisdos jogadores onde diziam docontentamento que estavamtendo, pois e.stá tudo indobem.

Veja bem, os jogadores es-tão gostando destas partidasseguidas. Mas porque estão ga-nhando bons prêmios, mesmoapós as derrotas. Um indivi-dual é mais puxado que umapartida amistosa. Perguntemaos jogadores, não só aos doFlamengo, mas também aos doSantos se êlcs não preferemjogar mais vezes assim, em vezde ficar treinando. Mns istome aborrece e às vezes tenhoVontade de largar tudo. o quenáo fnço por causa do Flnmen-go e de seus torcedores verda-deiros que nada têm com isso,e nem querem saber de ondas.

Cruzeiro depende de empatepara o tetra se vencer jogohoje à noite contra Valerio

Belo Horizonte (Sucursal) — Os jogadores do Cruzeiroprometeram ontem ao técnico Orlando Fantoni derrotar aequipe do Valerio, hoje à noite, no Estádio Minas Gerais,afirmando que "com a vitória, precisaremos de apenas umempate domingo contra o Vila para que seja nosso o ti-tulo de tetracampeão."

O técnico Orlando Fantoni elogiou a vontade de ven-cer dos jogadores, mas pediu para que não se julguemcampeões por antecipação, lembrando que o Valerio sem-pre tirou pontos do Cruzeiro em qualquer circunstância.

Paulinho já quer promover a volta de Fontana, mas acha que ainda è cedo

NO FIM

O campeonato mineiro esiáterminando. Domingo próximoserá disputada a décima roda-da, que é a penúltima do re-turno. O Cruzeiro conserva aliderança com vantagem dequatro pontos sóbre o vice-lí-der, Atlético. Além das duasrddaãas que tem de cumprir,o Cruzeiro jogará hoje ã noitecontra o Valerio partida quefoi adiada no inicio do retur-no, quando Tostão e Natal es-

tiveram servindo à seleção bra-sileira.

Se vencer, o Cruzeiro daráimportante passo para a con-quista do titulo de tetracam-peão, necessitando apenas deum empate demingo próximocontra o Vila Nova pnra con-quistar o titulo por antecipa-ção. Sc perder ou empatar,aumentará as esperanças doAtlético, que dependerá de umavitória sóbre o Cruzeiro dia 8de setembro para ig-.iolar aoadversário.

Merrinian Smith, um dos

mais antigos jornalistasamericanos credenciados

na Casa Branca, acom-

panhou a administração

Johnson desde o mo-

mento em que o então

Vice-Presidente prestava

juramento a bordo do

avião presidencial em

Dalias. Vencedor do Prê-

mio Pulitser, Smith, neste

artigo, fornece uma visão

pessoal da nova vida queLyndon B. Johnson, a par-tir de janeiro, assumirá

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O PRESIDENTE, EM 1967

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JORNAL DO BRASIL U RIO DE

JANEIRO D QUARTA-FEIRA D

28 DE AGOSTO DE 1968

0SEXAGENÁRIOLYNDONIIA IMSJOHNSON

Washington (UPI-JB) - O Presi-dente Johnson fêz ontem 60 anos e pre-para-se para enfrentar o que poderátransformar-se no estágio mais difícilde sua carreira — aprender a viver re-tirado do centro do Poder nacional,não participar das grandes decisões.

No dia 31 de março Johnsonapresentou suas razões para deixar aPresidência ao final de seu período. Al-

guns historiadores podem ter concluí-do que sua decisão foi forçada pelascircunstâncias. Poucos foram os ho-mens públicos americanos, razoável-mente jovens, que renunciaram aoPoder.

Harry S. Truman tinha 68 anos

quando renunciou à Presidência, em-bora fosse legalmente elegível à reelei-ção. Dwight D. Eisenhower, aos 70anos, abandonou a política depois decumprir dois mandatos eleitorais, im-

pedido por uma emenda constitucio-nal de se candidatar à reeleição, mes-mo que o desejasse.

Franklin Delano Roosevelt faleceuaos 63 anos, em seu gabinete, logo de-

pois de haver iniciado seu quarto man-dato.

Johnson surpreendeu a nação euma grande parte do mundo na noitedo dia 31 de março quando anunciousua decisão "irrevogável" de não con-correr à reeleição, oferecendo, assim,melhores possibilidades para a nego-ciação de paz no Sudeste asiático.

Ele não assumia apenas uma po-sição meramente pessoal, pois instruiuos principais auxiliares de sua adminis-tração a que se abstivessem de quais-quer declarações. Sua atuação nos bas-

tidores é, aparentemente, uma outrahistória, mas, embora a Casa Brancatente negá-lo, os meios políticos sabem

que Johnson continua a desempenharum papel de extrema importância naConvenção do Partido Democrata.

A última decisão

Enquanto os democratas apontamseu candidato, persistem os rumores de

que Johnson poderá tomar uma deci-são de última hora e julgar que as con-dições se modificaram desde 31 demarço, e que poderia, finalmente, acei-tar a reindicação se novamente lhe fôs-se oferecida.

Mesmo em um ano com tantas co-moções políticas, êste fato parece com-

pletamente despropositado. Um moti-vo parece básico para que esta suspei-ta permaneça viva durante tanto tem-

po: Johnson, aparentemente, não as-sumui nenhuma posição pública deefetivo apoio e incentivo a seu antigocompanheiro e auxiliar, o Vice-Presi-dente Hubert H. Humphrey.

Um outro fato é que, durante osúltimos meses, a Casa Branca divulgouquase que diariamente notícias sobreestudos, ensaios, realizados com o ob-

jetivo de demonstrar que os planos ea política adotados pelo Governo John-son melhoraram o estado global dosEstados Unidos.

Esta situação, no entanto, refletia

principalmente a natureza de um ho-mem e não um clima político ou planosespeciais para o futuro. Um outro pon-to era também levantado: a dificuldade

de Johnson em se ajustar a uma vidade retiro.

— Ele fala sobre divertidos jogosque praticará durante êste período —

disse um de seus mais íntimos colabo-radores. Mas acredito que serão neces-sários alguns meses, talvez anos, paraque aceite o fato de não estar mais par-ticipando do centro das grandes deci-sões nacionais.

E Johnson participou, durante dé-cadas, dessas decisões, pois de 1937 a1961 teve sua cadeira no Congresso.

A carreira política '-"•

Em 1951 era um dos mais impor-tantes senadores democratas e, em1953, era líder do Partido no Senado,

posição que manteve até 1961, quan-do chegou à Casa Branca como Vice-Presidente de John Kennedy.

O assassinato de Kennedy em 22de novembro de 1963 levou-o à Pre-sidència a que retornaria cumprindoseu próprio mandato, após as eleiçõesde 1964.

Embora o violento orgulho regis-trado em todas as suas biografias,Johnson não deseja cultivá-lo. Fora deseu gabinete, Johnson admite ter atin-

gido sua meta, entrar na História comoo melhor administrador dos EstadosUnidos.

Agora fala de outros objetivosainda inatingidos e de seu pouco tem-

po para revolvê-los. Por outro lado, al-

gumas vezes em conversas informal,êle parece assumir o fato de que a His-tória cobrirá seu mandato de um totalvazio logo que deixe o cargo.

Mais do que vaidade, existe emJohnson um desejo insaciável de alcan-

çar maiores níveis para o desenvolvi-mento nacional e o bem-estar mun-

diai, nunca alcançado, embora séria-mente procurado por seus antecesso-res.

Johnson gostaria de ter a cons-

ciência de que o mundo caminha parauma paz justa e durável quando iniciar

seu retiro. Ele gostaria de que a Históriadissesse que, durante o seu Governo,

grande parte da pobreza nos EstadosUnidos foi erradicada, e que uma nova

era de integração racial foi desenvol-vida.

Sem dúvida houve uma grandeabertura nestes pontos, mas os críticosde Johnson insistem em que nos cam-

pos da paz, pobreza e relações raciaisa situação piorou.

Contra êste complexo, conflitivo

painel, em janeiro, Johnson voltará asua vida privada e, pela primeira vez,desde que, em 1932, foi secretário deum congressista texano. As pessoasque o conhecem bem admitem que o

período de transição será extremamen-te difícil.

A nova vida

A primeira coisa de que, espera-se,Johnson sentirá falta está ligada à vidada Casa Branca — os helicópteros, a f ro-ta de jatos da Força Aérea, a pompa, aenorme criadagem da Casa Branca,auxiliares e secretários.

Como Johnson é um homem sau-dável, terá uma razoável miniatura doserviço de que dispunha na Casa Bran-

ca — um avião privado, um número de

auxiliares razoavelmente pequeno, al-

guns agentes do serviço secreto a quetem direito, como ex-Presidente.

Os observadores acreditam que o

período de ajustamento de Johnson

será tumultuado por, entre outros fa-

tôres, sua impopularidade. De fato,

nenhum Presidente na moderna Histó-ria dos Estados Unidos foi submetidoa tão sujas difamações e abusos como

Johnson e sua família por parte dos

violentos opositores à sua política no

Vietname.

Êle agüentou o pior período destadifamação em silêncio, mas elas deixa-ram sua marca nele, e foram, parcial-mente, responsáveis por sua decisãoem não aceitar um nôvo período pre-sidencial.

Johnson, um homem intensamen-te orgulhoso, deixará a Presidência comsua integridade seriamente posta em

questão por seus opositores, conside-rando-o um "homem em que não se

pode acreditar." Para Johnson e seusauxiliares, no entanto, o Poder Executi-vo tem o direito de mudar as posiçõesanunciadas, sempre que necessário.

Um médico, que conhece LyndonBaines Johnson há vários anos, disse,a alguns amigos íntimos: "O

que John-son tem de evitar, na medida do possi-vel, é o sentimento de frustração. NaPresidência, embora não tenha conse-

guido realizar tudo o que desejava, es-tava em posição de comando. Ele en-contrará, no retiro, uma forma de vidiinteiramente nova e, para seu próprio bem, espero que não se irrite mui-to com as críticas."

D JORNAl DO BRASIL D RIO DE JANEIRO D QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 1968 D CADERNO bTEATRO YAN MICHALSKI

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irma, i/amèrePelo jeito, não adianta multo as outras

nações tentarem Invadir êsse território sobe-ran.tmente norte-americano que é a comédiamusical moderna — embora êste gênero sejadescendente direto de uma íorma eminente-mente européia, a opereta. A comédia nuisl-cal exige uma certa simplificação de idéias,um certo tipo de raciocínio iníanto-juvenil,que parece combinar particularmente bemcom as características adolescentes do povonorte-americano. Já os franceses são uma na-ção por demais adulta para poder dar umaaparência de espontaneidade a essa santlfl-eação da ingenuidade que é a comédia mu-sical sob a sua forma atual. Senti claramenteéste conflito ao assistir a lrma la Douce. Em-bora o narrador declare no prólogo que a pe-ça, por ser parisiense, é imprópria para me-nores, na realidade pareceu-me que pela suaingenuidade — para não dizer lndígéncia in-telectual — ela deveria quase ser declaradaimprópria para maiores.

Há um verdadeiro esforço, por parte doautor, no sentido de fazer da cidade de Pa-ris o personagem principal de Irma ia Douce,de colocar um certo espirito parisiense, umacerta atmosfera parisiense, como pano defundo para todos os acontecimentos do erirê-do. Mas, embora Alexandre Brefíort tenhasido chofer de táxi, e embora os choferes detáxi parisienses sejam em geral mais parisien-ses do que o resto da população de Paris, acidade que palpita entre as canções de lrmala Douce nada tem a ver com Paris que eu co-nheço: é uma Paris para inglês ver, uma Pa-ris para turistas, uma Paris de cartão postal.A inautenticidade é tão gritante e tão gene-ralizada que começo a me perguntar se amontagem original do Thèâtre Gramont nãoteria sido financiada pelas autoridades turis-ticas da Cidade-Luz, para fortalecer no espi-rito dos incautos uma certa imagem conven-cional, totalmente falsa, mas que atrai anual-mente à capital francesa milhões de visitan-tes e representa importante fonte de divisaspara o pais. Em todo caso, o público que man-teve a peça em cartaz durante cinco anos deveter sido composto essencialmente de turistas,pois não imagino que um parisiense possa as-sistir sem irritação a esta imagem forçada etendenciosa da sua cidade.

Tudo em Irma la Douce cheira a mofo. Olema da peça parece ser: vivam as conven-ções! Já disse que a imagem de Paris, tal co-mo ela aparece na comédia, é meramente con-vencional; mas a própria feitura da obra o éainda mais. Tudo obedece cegamente a umareceita mil vezes experimentada, cujos prin-cipais ingredientes são: uma dose cavalar desentimentalismo côr-de-rosa; uma grande dosede fantasia ingênua; uma pitada de sátira;nm aparente conflito entre personagens queparecem bonzlnhos e de fato são bonzinhos, epersonagens que parecem malvados mas noíundo também são bonzinhos; e uma músi-ca que penetre facilmente no ouvido do es-pectador. Êste último ingrediente, de auto-ria de Marguerite Monnot, ainda é o que Irmala Douce tem de melhor.

A tradução, tanto do texto falado comodas letras das canções, acentua o convençio-nallsmo e a falsidade da obra, destasando-Be,como particularmente Irritante, os mal» oui, •outras expressões semelhantes que os traduto-res resolveram deixar na lingua original, co-mo se existisse algum perigo de o espectadoresquecer que a ação se passa na França...

• DE PICAIU A TUADINTEI

Procuro em vã,o imaginar que tipo de es-petáculo um Peter Brook, homem de teatroorgânicamente antlconvenclonal, terá conse-guldo realizar em cima desse texto. Já Anta-nio de Cabo, cujas afinidades com Peter Brooksão comprovádamente escassas, fêz exata-mente aquilo que era de se esperar: endossoude bom grado tôdas as sugestões de convfci*cionalismo e limitou-se a tentar realizar uri»espetáculo bem feito. A produção representa,sem dúvida, um esforço bastante sério, e atéum certo ponto razoavelmente bem sucedidona parte visual: o cenário, com exceção dahorrenda floresta da Guiana e da cena dotribunal, é bem concebido, e dá margem a al-guns bonitos efeitos de marcação e de llumi-nação; e há uma certa procura de harmoniavisual na combinação das berrantes côres dosfigurinos e do cenário. Mas é uma pena quenuma produção que de qualquer modo repre-senta um grande esforço financeiro não ti-vesse sido possível recrutar um elenco maisafinado com as exigências específicas da co-média musical, gênero que vive essenclalmen-te do brilho, do nervo e da aparente íacilida-de da execução, qualidades estas que fazemmulta íalta na produção do Teatro Glnásti-co. Entre os intérpretes principais, apenas Te-resa Amaio — graciosas afinada, elegante —está à altura da tarefa, Cecil Thiré faz umvisível esforço para entrosar-se num gênerocom o qual não tem maiores afinidades, econsegue sair-se satisfatoriamente como ator;mas nas cenas de canto, a pobreza de colori-do da sua voz o trai decisivamente. E Maga-Ihães Graça nunca consegue produzir o tipode ironia que o papel exige, substituindo-o poruma graça pesada e óbvia. O elenco coadju-vante, inexpressivo e mal ensaiado — prin-cipalmente na parte de dança — deixa umaimpressão geral de amadorismo, salvando-seapenas Carlos Koppa, que dá algum relevo aopersonagem de René le Mou. Irma la Doucedeixa multas saudades de Minha Querida La-dy e de Hello Dolly; mas, relevando algunserros imperdoáveis — como, por exemplo, acena do tribunal, empostada num tom inter-mediário entre a chanchada da Praça Tira-dentes e o mau teatro infantil — creio que osadmiradores fanáticos do gênero conseguirãoassistir ao espetáculo do Teatro Ginástico semexcessiva irritação. Sem excessiva irritação,mas com certeza também sem qualquer ex-cesso de entusiasmo. Já quem não íôr admi-rador fanático do gênero, terá de armar-sede uma excepcional dose de paciência para as-sistir a esta pequena obra-prima de confor-mismo intelectual e artístico.

MÚSICA 1 EDINO KRIEGER - interino

"POSTLUDIUM" AO CICLO BACHEncerrou-se domingo último o II Ci-

cio Bach do Rio de Janeiro, idealizadoe organizado por Aires de Andrade e rea-lizado na Sala Cecília Meireles, que já setornou, nestes dois anos de existência,o centro mnis importante de atividadesmusicais do país, e sem dúvida um dosmais dinâmicos e expressivos da AméricaLatina. Contra as dificuldades normaise anormais do meio — a escassez de ver-bas, as súbitas altas das taxas cambiais,a distância geográfica da civilização, aapatia do grande público, a concorrênciados festivais populares, que contam comtodo apoio oficial e movimentam toda amáquina promocional — contra todos oscontras, levanta-se um pró consolador ecompensador: a presença do homem cer-to no lugar certo, que é sem dúvida Airesde Andrade, já agora um patrimônio donosso meio musical, que se transformou,por seu trabalho, numa espécie de hof-musikdirektor da cidade. E essa c real-mente a função que deveria ter, se hou-vesse a preocupação de centralizar a pia-nificação da vida musical da Guanabara.

O II Ciclo Bach constituiu-se numêxito absoluto, do ponto-de-vista da pro-gramação escolhida, das execuções c dopúblico, que lotou a Sala para ouvir obrastão abstratas e aparentemente inacessí-veis como as Suítes e Sonatas para violada gambá e cravo, que chegou a tim pa-roxismo de vibração e entusiasmo ante apresença solitária de Toríclier, que esgo-tou com grande antecedência a lotaçãoda Sala para a Paixão Segundo São João.

A realização do II Ciclo Bach en-cerra várias lições que não devem passardespercebidas. Primeiro, a própria idéiado Ciclo, da apresentação maciça da mú-sica de Bach, produzindo um impactosobre a psicologia do público, criandouma mística que o recital isolado, pormelhor que seja, já não consegue alcan-çar. (O público dc hoje vive ainda a fasewagneriana dos festivais. Inútil tentarinteressar a.s elites. No mundo inteiro, atendência c dc promover espetáculospara a grande massa. E um Ciclo c maiscapaz de despertar o interesse do gran-dc público do que um concerto isolado).A MOTIVAÇÃO MAIOR

A segunda lição é a mobilização queo Ciclo Bach promoveu entre os artistasnacionais, e a sua capacidade de realizar

bons concertos quando bem motivados. Oprograma de encerramento foi mais umaprova: a orquestra de câmara reunidasob a direção de Karl Richtcr teve umdesempenho admirável, revelando reser-vas insuspeitadas de musicalidade e en-tusiasmo (o que prova que quase sempreo problema das orquestras é na realida-de um problema de direção e de aprovei-tamento, um problema de regentes, maisdo que de músicos). Com que dinamismoas cordas atacaram o Concerto Brandem-burgo N.° 3, mantendo um élan ininter-rupto através dos três movimentos. Ecom que pureza sc desenharam as linhas,em imitação canônica, da flauta de Car-los Rato, do oboé de Paolo Nardi e doviolino excelente de Kurt-Christian Stier,preparando a entrada do tenor Van Kes-teren, na Cantata 189. (Digno de nota éo fato de que os músicos da Orquestra doMunicipal, geralmente acusados de se es-quivarem dos ensaios sempre que podem,disputavam os lugares na reduzida or-questra de Richter, ávidos de participa-ção numa atividade que lhes proporcio-nou êsse prazer artístico que constitui amelhor paga de um verdadeiro músico —sem diminuir a importância da compen-sação material, igualmente sempre es-cassa).

A terceira lição veio do público, queacorreu em massa a todos os concertosdo Ciclo, comprovando que não é neces-sário baratear a qualidade artística paraatrair o interesse do público: muito aocontrário, são sempre os melhores espe-táculos — a melhor música, as apresen-tações mais cuidadosas — aqueles quetêm despertado o mais vivo interesse. Li-ções complementares de eficiência e bomgosto foram a divulgação intensiva quea Sala promoveu do Ciclo Bach (como deresto vem acontecendo com todos os seusconcertos) e a apresentação bem cuida-da dos programas, desde a capa até asexcelentes notas explicativas e as tradu-ções dos textos das Cantatas e da Paixão,permitindo um contato mais direto doouvinte com a significação de cada obra.

Que as lições sejam proveitosas efrutifiquem, c que o alto nível artístico eo zelo profissional com que se realizou oCiclo Bach dêste ano se tornem um pa-drão permanente para tôdas as ativida-des musicais da cidade.

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ROLF KÜUN li ALF HCUNER

JAZZ" ALEMÃO NA SALADoze músicos de jazz alemães —

dos mais representativos do atualjazz europeu — estarão apresentan-do-se sexta-feira, às 21 horas, na SalaCecília Meireles, no espetáculoDeutscher Jazz 1968, promovido peloInstituto Cultural Brasil-Alemanha.

O trompetista Manfreã Schoof, otrombonista Albert Mangelsãorff e oclarinetista-saxofonista Rolf Kühnsão os solistas mais destacados dogrupo. Segundo as informações dispo-níveis, os jazzmen alemães deverãoapresentar-se formando rima orqites-tra âe dois trompetes, dois trombo-nes, quatro palhetas, piano, baixo,bateria. O cantor Willi Johanns apa-recerá em alguns números.

QUEM SÃO

Albert Mangelsãorff, 39 anos,nasceu em Francforte. Trabalhou noquinteto de Joki Freund até que, em1958, formou o seu próprio conjunto.Tornou-se conhecido nos EstadosUniãos depois áe stta apresentação noFestival de Newport, de 1958. Foiconsiderado em 1965, no referendodos críticos ãa revista especializadaDown Beât, o melhor trombonista dejazz em ação no mundo.

Rudi Fuesers (trombone) tem amesma idade de Albert Mangelsdorff,e nasceu em Monchenglaábach. For-mou inicialmente um conjunto com osaxofonista dinamarquês Bent Jae-dig. Trabalhou em Madri e, de voltaà Alemanha, tocou em Munique comBenny Bailey, entre outros. É o pri-meiro trombonista da Orquestra deMax Greger.

Rolf Kühn (clarinete, sax-alto)é talvez o músico alemão mais conhe-cido dos jazzófilos americanos, por-que viveu nos Estados Uniãos ãe1956 a 1964. Kühn nasceu em Colo-nia, em 1929, e tocou nos EstadosUnidos com a orquestra de BennyGoodman e com Eddie Costa, inclu-sive no Festival de Newport de 1957.

O trompetista Manfreã Schoofnasceu em Magdeburg, em 1936. Co-meçou sua carreira musical escre-vendo composições e arranjos paraas orquestras ãe Haralâ Banter eKurt Edelhagen. Em 1965, fundoucom o vibrafonista Gunter Hampelum quinteto. Schoof é um dos maisimportantes trompetistas da novageração do jazz.

Ack Rooyen é um trompetistaholandês de 38 anos, radicado ná Ale-manha. Substitui no Deutscher Jazz1968, o iugoslavo Dusko Goykovich,que não pôde vir nesta excursão.Rooyen atuou na Europa com váriosviúsicos famosos de jazz, como KennyClarke, André Hodeir, Lars Gullin eFriedrich Gulâa.

Gera Dudek (sax-tenor) tem 30anos. Tocou no quinteto de AlbertMangelsãorff, mas ficou famoso porsuas atuações com a orquestra deKurt Edelhagen, de 1960 a 1965.

Heinz Sauer (sax-tenor) tiasceuem Merseburg, em 1932. Tem expe-riência eotn Mangelsdorff e com seuspróprias conjuntos. No Festival deDusseldorf, em 1960, seu quarteto ga-¦nhou o primeiro prêmio.

Emil Mangelsdorff (sax-alto eflauta) é irmão de Albert. Nasceu em1925 e tocou com a pianista JuttaHipp, com Joki Freund e com os AU-Stars de Francforte. É um músicocapaz de tocar desáe o estilo maisclássico ao mais moderno do jazz.

Wolfgang Dauner, o piaiiista doDeutscher Jazz 1968, nasceu emStuttgart, em 1935. Tocou com JokiFreund, até que, em 1964, formou oseu trio próprio.

O contrabaixista Gunter Lenznasceu em 1938, em Francforte. Ê obaixista habitual do conjunto ãe Al-bert Mangelsdorff.

O baterista Ralf Hübner nasceuem Berlim, em 1939. Também é cola-borador de Mangelsdorff.

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PANORAMA

DAS LETRAS

DANIUOKÜNES

ALBERT MANGELSDORFF ACK VAS ROOYES*-

TIRANDO DUVIDAS — Danilo Nuneslançou ontem no Iate Clube, com seloeditorial da Gráfica Recorde Editora o li-vro Judas, Traidor ou Traído? no qualfaz uma revlsüo da figura do Iscariotes.Pela introdução do editor, chega-se à con-qlusão, antes de ler o livro, que o pro-pósito do autor nfio é, especificamente, ode reabilitar uma figura que, pelos sé-culos afora, tem merecido a repulsa daconsciência cristã de toda a Humanidade.Trata-se, de uma revisão genérica da fi-gura do traidor, conceito que seguramen-te esta sujeito a problemas de angulaçãoou enfoques, levando em conta ainda ofator tempo.

CIENTIFICO — O Dr. Antônio Emi-lio yieira Barroso, médico c coronel doExército, lançará depois de amanhã, ài20h30m, na Livraria Eldorado, na Ave-nida N. S. de Copacabana, 1189, seu novolivro científico, intitulado Tétano. O Dr.Vieira Barroso já tem publicados dez vo-lumes sobre temas os mais variados, queêle examina porém quase sempre, sob avisão da ciência, rlnntas Amazônicas, Po-ligrafos sobre Jlicroblologia e Fislologia,Carcinoma dos Lábios são alguns desseslivros. Sua obra sóbre tétano foi impressanas oficinas gráficas do EstabelecimentoComercial dc Material de Intendência doExército Brasileiro.

"DE MARX A MARCUSE" — A re-vista Cadernos Brasileiros, interessada emesclarecer os interessados acerca de pro-blemas e discussões do momento, como asque deram origem a seu curso De Marx aMarcuse, para ampliar ao máximo a faixade participantes do curso, decidiu ofere-cer bòlsas-de-estudo, abatimentos e atégratuidade a estudantes ou outras pes-soas que queiram participar dos debates,que começaram ontem. As inscrições po-derão ser feitas na Rua Prudente de Mo-rais, 129, ou pelo telefone 47-9371.

ABTE NA ESCOLA — Um livro muitotitil acaba de ser lançado pelas EdiçõesBloch: Artes Plásticas na Escola, de Al-cido M. cie Sousa, dividido em sete unida-des: Os Elementos Táteis e Visuais daArte. A Composição, Arte e Educação, AExpressão Gráfica na Infância e seu De-senvolvimento, As Atividades Criadorasna Infância e na Escola, O Planejamen-to das Atividades Artísticas na Escola,Materiais e Técnicas Expressivas. Por éss»índice, fácil é constatar que o livro sedestina especialmente a professores aquem cabe estimular a vocação artísticadas crianças.

TECNOLOGIA — Pela Gráfica Edl-tora São Pedro, de Maceió, o Senador Ar-non de Melo acaba de lançar três pia-quetes contendo discursos que pronunciouno Senado em torno de problemas tecno-lógicos: Pesquisa, Energia Nuclear e De-senvolvimento Cientifico e Tecnológicosão pronunciamentos isolados, mas quese interligam em um só contexto, com opropósito único de chamar a atenção doGoverno (ou dos governos) do país paraa necessidade de ingressarmos em defl-nitivo na era tecnológica.

POESIA EM DEBATE — Sobsupervisão de seu presidente, escri-tor Peregrino Júnior, a União Bra-sileira dc Escritores promoverá nosdias 17, 18 e li) de setembro, sem-pre às 201i, na Biblioteca Regionaldc Copacabana, na Avenida N. S.dc Copacabana, 702, 3.° andar-B,Debates Sobre as Modernas Corren-tes da Poesia Brasileira, com en-trada franca e prazo de dei minu-tos para cada orador defender a suatese. Os intelectuais convidados são:

Cassiano Ricardo; Ledo Ivo(Geração de 45); Ferreira Guiar(Poesia e Participação) Mário Cha-mie e Camargo Meyer (Poesla-Pra-xis); Haroldo e Augusto de Cam-pos; José Lino Grunewald (Concre-tismo); Antônio Olinto: Esteia Leo-nu nios (Do Rapsódico i: WalmirAyala (Novos Tendências da Poe-sia): Márcio Sampaio (Grupo Vix);Lindolfo Bell (Catequese Poética);Audálio Alves (Slncretlsmo Inte-gral); Ildázio Tavares (Movimento-Poesla-Som).; Aricl Tacla (Poesia deProcesso); Joaquim Branco (JovemPoesia Mineira); Moacy Cirne (Poe-sia do Nordeste); Virginius da Ga-ma e Melo; Mauro Mota; José PauloMoreira da Fonseca; Vlademir AI-ves Pino; Homero Homem; LagoBurneU; Lupe Cotrlm Garaude; Do-mingos Carvalho da Silva; PériclesEugênio da Silva Ramos; PauloBonif im; Edison Moreira; Fernan-do Py; Moacyr Felix; Henry Corre*de Araújo; Henriqueta Lisboa; La-cyr Schcttino; Bueno de Rivera; Al-phonsus de Guimarães Filho; AndréCarneiro e outros,

MAQUIAVEL ATUAL — Profundo co-nhecedor e analista inteligente dos siste-mas de funcionamento das vastas organi-zações modernas, muitas delas mais ricase complexas do que muita nação organi-zada, o inglês Antony Jay elaborou umarevolucionaria teoria de administração deempresas, lnspirando-se nos conselhos deMaquiarei, em seu famoso O Príncipe. Opensamento de Jay é desenvolvido no livroMaquiavel e Gerência de Empresas, cujaversão brasileira Zahar Editores acabamde lançar, na coleção Biblioteca de Ciên-cias da Administração. Sob a aparência deentretenimento, trata-se dc estudo damais alta importância acerca do que «epassa em entidades como a IBM, a Gene-ral Motors, a Shell Oil e muitas outras.

L.B.

CADERNO fp H JORNAL DO BRASIL Ü RIO DE JANEIRO D QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 1968 D PÁGINA 3

PANORAMA

DO TEATRO

"ZOO STORY" EM FRANCÊS—No Teatro Maison rte France será.apresentada hoje ii noite, a repeti-dn amanhai * l>c,:a Zoo Story, deEdward Albee, dirigida e interpre-tada por Guy Suarcsj (pie contra-cernirá ram o seu assistente. Mi-eliel Robin. Guy Suarcs, direlor daComédie de la I.oire, da cidade rteTours — onde esta versão de ZooStory foi originalmente criada —está visitando a América do Sul,em missio oficial do Governo fran-cês. Depois dos espetáculos de hojee iimanliA haverá debates, e os in-gressos custam XOS fi.00 para opúblico em geral e NCrS li.00 paraestudantes,

GIL, VICENTE CONTINUA - OTuíal — Teatro Universitário da Fa-culdade de Letras cla UFRJ — iniciousuas atividade s, há poucos dias,com uma encenação de A Farsa de InésPereira, cle Gil Vicente. O espetáculoíoi feito para ser apresentado apenasquatro vezes, mas o sucesso alcançado es-ti mu lou o jovem grupo a mantê-lo emcartaz por mais algum tempo, com ses-soes aos sábados e domingos' ás 18 horas,no Teatro Gil Vicente (Av. Chile, amigoPavilhão de Portugal, agora com entra-da pela Rua do Lavradio I. A peça foidirigida por Luis Paulo Vasconcelos, tam-bém autor rios cenários e figurinos; An-tonieta Cerri, Aríete Pilosoff, IDaihúsiaNunes, Flávio dc Campos. Laís Ferreira,Lúcia Brun, Maria Lúcia Leão, NadjaFerreira, Rubem Jcsgrilberg e Solange.Lir* são os intérpretes.

OS FUZIS ATRAI ESTUDANTESOs Fuás de Dona Teresa Carrar,de Brecht — certamente um dosmais fascinantes espetáculos apre-sentados no Rio êste. ano — conti-nua _ sim temporada no TeatroMiguel Lemos. Com o término riasférias de julho, a maioria dos inte-grantes do elenco do Teairo Univer-sitário cle São Paulo teve de regres-sar à capital paulista, mas o dire-lor Flávio Império i .ensaiou o es-petáculo, preenchendo os papéis va-gos com jovens intérpretes e estu-dantes cariocas, e pretende mantera produção em cartaz durante maisalgumas semanas. A direção dogrupo está pondo cm prálica umprograma rte espetáculos especiaispara as diversas faculdades cario-cas, com dçbates e questionários,programa êste que não pôde sercumprido em julho, por causa riasférias escolares: e o resultado temsido auspicioso, pois os universitárioscariocas souberam avaliar o excep-cional interesse da montagem. Maso Teairo Miguel Lemos permanecetambém aberto ao público em ge-ral, e quem ale agora não viu a pe-ça dc Brecht, dirigida por Flávio lm-pério. não deve percier esia oportu-nidade,

ATA GANHA LOCAL — A ATA — As-sociação cle Teatro Amador — que estavRna iminência de perder sua sede na RutSão José, vai instalar-se no primeiro an-dar do prédio pertencente ao Serviço Na-cional de Teatro, na Rua do Lavradio,54. O diretor dc SNT, Sr. Felinto Ro-drigues cedeu aquele local, em caráterprovisório^ à agremiação dos amadores,que no momento inicia os preparativospara a. realização do V Festival de Tea-tro Amador da Guanabara e do I Fes-tival Nacional de Teatro Amador.

STANISLAW _ FRISCH EM VIAGEM— O espetáculo Stanislaw Ponte Prela eo Sexo Zangado de Max Frisch, que foivisto recentemente no Miniteatro dc Co-pacabana. está viajando pelo Norte eNordeste, agora com Amândio. ReginaCélia, Jorge Loredo, Míriam Moreno, Cé-sar Macedo e Ari Soares no elenco. Ogrupo escreve cle Teresina, contando queestá continuando a longa tournée, "en-

frentando toda sorte de dificuldades e in-compreensões das autoridades".

A MORTE DE YONNEL — Faleceu emParis no dia '.'O de agosto, aos 77 anos deidade, o conhecido ator Jean Yonnel,que durante muito tempo foi decano daComédie Françalse. Yonnel -- cujo nomeverdadeiro era Jean Schacliman — trans-feriu-se cedo para Paris, onde cursou oConservatório Nacional, formando-se comum primeiro prêmio de tragédia e umprimeiro accessit de comédia. Iniciou suacarreira no Odéon, em 1919. e ingressouna Comédie em 192íi. tornando-se socié-taire em 1929. Foi professor do Conser-vatório de 1917 a 1902. Entre os seusnumerosos desempenhos, destacam-seAthalic, Polyeuclc. Mlthriclate, Êrtipo Rei,Berenice, A Rainha Morta, Les Mal Ai-més, Le Solilier de Satin, Le Maitre deSantiago e LWiglon Yonnel dirigiu,também, vários espetáculos da ComédieFrançalse, e trabalhou em muitos filmes.

Y. ,\l.

DA 7. LEVISÃO

PROGRAMA DE POLITO — HélioPolito é um dos veteranos jorna-listas, produtores cie TV que continuamlutando por uma programação acima damediocridade no nosso vídeo. Desde se-gunda-feira última, éle apresenta umr.óvo programa dc debates, in felizmente.depois das 23 horas, no canal 2. O pro-grama apresenta personalidades dosmais diversos setores, cemo Hélio Pele-grino, Clarice Lispector, Joraci Camargo,a discutirem assuntos relevantes da atualrealidade nacional. E o que é importãn-te: os convidados que debatem ganhamcachei.

BOA APRESENTAÇÃO — Na fina-lissima do I Festival Universitário de Mú-nica Popular, no Teatro Nôvo. Blota Jú-nior e Maria da Glória deram uma aula.de apresentação, sem comentários pes-soais, piadlnhas. clichês e bobagens noEènero. qut costumam acontecer nessaiocasiões.

••BAKAKA1"

Há um lirrinho com nomç miste-rioso — Bakakai — publicado em Ira-dução brasileira pela Expressão e Cul-tura. O autor, polonês, tem um no-me difícil de pronunciar: Witold Gom-browicz.

Pois bem, eis um Uvro que deveser lido precisamente agora, Nesta co-lecão de histórias curtas, Witold —mandemos para o inferno aquele so-brenome complicado — Witold nos en-sina dc que maneira é possível viverneste, mundo horrível, Covw em Kaf-ka, èle nos mostra o'dele;te qve qual-quer pessoa pode encontrar na pene-guição e na tortura:

"Enfim! Até que enfim! Ah, co-mo agradecer a Deus? De joelhos, dcjoelhos por c-m graça insigne, essagraça quase inconcebível! (...) Afi-

nal, para cada ser humano, porque seja sua resi.;tência, existe

maiorque seja sua resistência, existe cá naTerra uma determinada coisa, só a èledestinada, que ê mais forte que èle esempre o domina, que êle é incapaz desuportar!"

Algumas dessas histórias foramescritas há mais de trinta, anos, e oautor as publica com as respectivasdatas. Desta maneira, não ajpénas jus-tijica como reivindica o seu parentes-co com Jorge Luís Borges (Witold vo-rou muito tempo na Argentina), Io-nesco c Samuel Beckett.

Esta literatura é construída commentiras as mais deslavadas, sonhosdantescos, ninharias obsessivas. O efei-to é um humor monstruoso, cm cujoútero o leitor se deixa sacudir por do-loridas gargalhadas. A técnica (?) è

simples: "Resolvi — dt êle — encarartudo isso apenas como ,i. método ori-ginal de matar o tempo." Êste é (todomundo sabe) um problema de mari-nheiros que vão de um lado a outro nooceano, sem saber por quê.... Assim:"Acho que já á demais. Golfinhosque erram a pontaria e não conse-quem esfregar-se no leme, ratos que'mordem a ponta do próprio rabo, ma-rir.heiros que contemplam os própriospis e que arqueiam a espinha, pelica-nos que dão bicadas em costas de ba-leia, um comandante que luta a alfi-neladas com o imediato, baleias quenão conseguem voar sóbre o mar, pei-xes-voadores que incham a tal pontoque o mar, apavorado, não suportan-do a tensão, expulsa-os para a super-fície; tudo isso é monótono demais.Pensei que pudessem mostrar algo di-

ferente, de ves em quando. Se ima-ginasse que seria assim, não teria em-preendido esta travessia. Um pouco dctalo não faria mal a. ninguém. Repe-tir sempre desse modo a mesma coisa!Ora essa!..."

É. um jogo lindo*' consiste em falarde uma coisa enquanto se pensa emoutra, ou vice-versa. Porque "o exterioré um espelho no qual o interior se re-flete" (ou vice-versa?), Witold se quei-xa — c nós vos queixamos com êle:

"Eu, por mim, sempre tive medoãêsses caprichos de oficiais, sejamèles de terra ou de mar, pois, sem na-da levarem em conta, começam a que-rer legislar sóbre a gente, e, à bruta, àmoda militar; sim,'sempre temi êssescaprichos e arrogâncias."

È preciso ler Bakakai.

JOSÉ CARLOS OLIVEIRA

If you're a singer, sing for uslf ycu're a wriler, write for usSemi us tapes and pictureAPPLE, 94 Baker St, W.l.(Tlianks)...

<*~-*

WITH THE EMPHASIS ON ENJOYMENT

wmmammmmmm,mmmm^mm-wmmm-wm-mm_mmm_wmmmmmmmmmm——mmm_—__m_mmBm

O ANUNCIOPublicado em vários jornais de Londres, o

anúncio dos Beatles: "Se você é cantor, cantepara nós; se é escritor, nos escreva; mande-nos gravações e fotografias." O em eréço: a Bou-tique Apple, que na ocasião ainda era dosBeatles. A legenda: "Com ênfase na diversão."

F. W.

PICADINHO

9 Maria Betánia chamou o ca-beleireiro Oldy especialmente parapentearia para a estréia do progra-ma Troplcália, em São Paulo. Ape-sar do programa, trepicaiista (noqual cantam Dalva de Oliveira eas irmãs Batista), Be;ània quis oscabelos à la Ieonne, muito sofisti-cados.

9 Marcuse continua na ordem dodia, depois de lido, sendo digeridopele- consumidores em cursos queproliferam. O mais recente: o doColégio do Brasil, a partir dc hoje.Inscrições pedem ser feitas atravésdo telefoiie 25-8173.

# Henry Goldman, grande cole-cio. ador de Boston, Massaclvussets,veio ao Rio especialmente para vcra exposição de Rcberto Morvan. opintor, na Oca. Vollíou, levandoconsigo um quadro de dois metros.

9 Quem vai _ Inspetoria de Trân-»lio, na Avenida Mem de Sá, temum mnmínio de gTande hilaridade,quaiulo chega e lê a inscrição dasparedes: ''Ordem e Progresso noTrânsito da Guanabara."

0 No dia 15 de setembro, Qua-renta Quilates deixa a cena do Co-pacabana e vai para São Paulo.Para aqui vem A Cozinha, a exce-celente peça le Arnold Wcsker. umespetáculo também excelente, mon-tado por Antunes F:_ho.

9 Tendência: em noites de sextas. dc sábados, a meda é janlar nolate _ depois esticar na boate doclube.'

% A mesma boate, acs domingosá tarde, está conseguindo reunircrianças desde dez ar.os. aplicadasna arte de dançar o iê-iê-iê.

0 As mesmas criança.-. — crian-ças do Rio — esti* indo assistir iOdisséia no B?paço e saem dandotodas as explicações sobre o filmeaos pais, que, êsses sim, na suamaioria, saem entendendo muitopouco da história. £ surpr—".íriente

comunicação do filme com asplatéias infantis, que invariável-mente ficam querendo repetir adose de 2001.

Está na cidade, desde ontem, acomitiva do Vice-Primeiro Ministroda Guiana Inglesa. Ptolemy Rcid.a maioria dt seus integrantes sáo

de ascendência africana,de origem hindu.

Alguns,

Edite Pinheiro Guimarães, an-teonlem, no Alvorada, assistindo aCapita, cujas imagens, de. muitabeleza, deixam a espectador fasci-nado.

Novidade a ser lançada no res-taurante Petit Clube, por esses dias:uma série de pratos feitos à basede receitas dietéticas, criados pelo •médico Nelson Senlse, e que váo serincluídos no menu, especialmentepara os clientes gourmand* masgordos.

Voltou da Universidade de.Marselha, com 12 diplomas na ma-la, o brasileiro Jaime CarvalhedoMagalhães, que lá defendeu tesesobre a- História Política do Brasilde 30 para cá.

O prefeito Paulo Gratacos, dePetrópolis. anda às voltas com sé-rio problema: após reajustar cmetapas o Imposto Territorial doMunicípio, que vai permitir-lhe tri-plicar a receita orçamentária, estávendo os veranistas tradicionaisdeixarem a cidade por causa doalto custo de manutenção de ir-^scasas. Rui Gomes de Almeida o Vi-nicius de Morais, dentre outres, jápensam em fazer seu verão em oti-trás paragens. E, agora. RubensBerardo segue o exemplo.

No último fim de semana, ca-saram Sheila Feitai e BernardoCabral — éle, o jovem e dinâmicodiretor do Banco Nobre que, porsinal, lança-se no financiamento aocinema nacional. Antes, o Verãofilme de Gérson Tavares, baseadoem Coni, foi financiado, em parte,pelo Banco Nobre

iNo dia 21 de setembro, grande

festa de debutantes i30 moças) emPoços de Caldas. A organizadora éBeatriz Canedo Hosken cle Oliveira,qae esta preparando a testa para oPalace Cassino — um edifício fran-cês clássico, com grandes salões demármore de Carrara e lustres decristal tchecos. O polácio pertenceao Governo de Minas, que o cons-truiu quando Poços de Caldas craum f. das capitais do jogo.

Na agenda da Feira da Provi-dência, hoje _ tarde: biriba no Pi-raquê. organizado por Leda GondimPereira Nunes, da Barraca da Gua-nabara.

Léa filariaOS CHEFES QUE VÊM

Pela segunda vez, uma recepção (essa, para1 200 pessoas) de retribuição de Chefe dc Estadoao Presidente do Brasil será realizada nos salõesque dão para a Avenida Atlântica, do CopacabanaPalace. Será a lesta que o Presidente Frei ofere-cera a 6 dc setembro, no salão de leitura, de visitase no hall do Copa, à base de casacas e condecora-ções. Antes, haverá banquete de Estado, no salãonobre do hotel — onde aliás o Presidente do Chileficará hospedado. Para 150 pessoas, com o seguin-te menu: caviar blinis: creme de aspargos; faisãocom pâté de Estrasburgo c omelete surpresa. Osvinhos do banquete serão chilenos, o champanhanaturalmente francês c a decoração floral serásupervisionada diretamente pela Embaixatriz doChile no Brasil, Sr." Corrêa Letelier.

A Embaixatriz, ontem, ofereceu um almoço ajornalistas, a fim de divulgar detalhes da visita dodo Presidente dc seu país, que durante sua estadano Rio lançará dois livros, cm tarde de autógrafosno Museu de Arte Moderna.

À meia-noite do dia 7, Frei estará assistindoa uma exibição de samba da Escola de Portela.Ontem, chegou ao Rio o subsecretário das Rela-ções Exteriores, Embaixador Patrício Silva. E oChanceler ficará hospedado na famosa suíte 501,do Anexo do Copacabana, a mesma que recebeuRockefeller, quando de sua vinda ao Brasil.

No dia 14 de setembro, quem chega é IndiraGandhi. acompanhada de numerosa comitiva.Também ela c seus assessores ficarão no Copa. Só-bre sua vinda e sua estada no Rio, até agora aEmbaixada da Índia não solicitou os salões do ho-tel para que neles seja realizada a recepção de rc-tribuição.

De qualquer modo, em ambos os casos, o quefica provado é que banquete de Estado e festasoficiais, de retribuições de Chefes de Estado, só ga-nham em repercussão e cm pompa quando sáorealizados no Rio e não em Brasília, como foi ten-tado, quando da visita dos príncipes japoneses aoBrasil.

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NARA DESDE AS SETE

Desde as sete da noite, Nara Leão esteve au-tografando seu nôvo disco, na Boutique Bilboquet,anteontem à noite. Vestida de marinho e verme-lho, recebeu os amigos que lá ficaram até as dezhoras, ouvindo as faixas do long play. Dentre elas,a que está destinada a se tornar hit: Lindonéia, deCaetano Veloso. E dentre os que foram, DanusaLeão, Vinícius de Morais e Samuel Wainer.

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FERNANDA, DE SÀO PAUIO

É Fernanda Montenegro, há meses desapareci-da áos palcos do Rio, porque anda em intensa ati-vidade nos palcos paulistas, quem escreve e anun-cia: "Temos, finalmente, um texto da maior impor-tancia para a dramaturgia nacional. Chama-se Mar-ta. Savé e foi escrita por Gianfrancesco Guarnieri,com partitura (é uma ópera popular) de Edu Lôbo.Êste texto foi pedido por nós, Fernando e eu, a Guar-nieri, no começo do ano e agora êle nos fêz a sua lei-tura. Devemos apresentá-la no Rio, no João Caeta-no, mas só em. janeiro."

DALI E SUAS TRÊS EXTRAVAGÂNCIASUma, a onça Babu, sua companheira de verão,

quando passa o verão na Espanha. Outra, a brasi-leira Glória Figueiredo, companhia habitual de Daliquando o pintor está em Nova Iorque. A terceira,mais constante, é o sabão especial que passa diária-mente nos bigodes, para mantê-los armados e desa-fiadores.DE BOGOTÁ

Desceu anteontem pela manhã no Galeão o Car-deal Flipey, que veio de Bogotá. Flipey mora há 14anos em Roma, depois de ter sido convidado a deixara União Soviética.NA MODA

Está também no Rio o cantor Gecrgie Fame,inglês, que está fazendo sucesso nas paradas musi-cais da Europa e Estados Unidos com as composiçõesJvnock on the Wood e By the Time I Get Phoenix.Ontem, Fame jantava no Jirau, com seu amigoSérgio Cavalcanti.

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D JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO D QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 1968 D CADERNO

MUSICA ERUDITATEM TAMBÉMSEU FESTIVAL

A primeira.contrapartida dos sucessivos fes-tivais de música popular poderá ser, no campo damúsica erudita, o Concurso Nacional de Piano, arealizar-se a partir de novembro próximo em SãoPaulo, sob o patrocínio da Comissão de Músicado Conselho de Cultura daquele Estado.

Jovens pianistas brasileiros menores de 32anos, profissionais ou amadores, independente-mente de título ou diploma, contarão com um es-timulo adicional em suas carreiras. Um júri com-posto por músicos de notório prestígio escolheráentre os inscritos doze semifinalistas e seis fina-listas. Ao primeiro colocado caberá um prêmio dedez mil cruzeiros novos; a o segundo cinco, aoterceiro três, ao quarto um e meio e ao quintoíolo.-.clo 500 cruzeiros novos.

MARATONA MUSICAL

Para facilitar a avaliação e comparação dosdesempenhos, a Comissão de Música resolveu pa-drcnizar as provas, instituindo, inclusive, na fi-nal, uma pcça-confronto (Schümann, O Poeta

Kala, dns Cenas Infantis, Opus 15), que todos o.scandidatos serão obrigados a executar. Nas clc-mais haverá padrões, mas possibilitando opções,Na prova eliminatória, o candidato terá que op-tar entre tuna dassultes Inglesas ou partltns deBach, uma sonata em alegro, de Haydn, Mozartou Cleincnti, um do.s Improvisos de Schubert, Cho-pln, ou ainda um dos intcrmcr/.ns, de Bmhm...

Os doze semifinalistas deverão optar entreum prelúdio do Cravo bem Temperado 12.° Cacler-no), dc Bach, uma das sonatas de Schubert, Cho-pin (Opus 35 e 38) ou Liszt iem si menor), ou ain-da um dos estudos sinfônicos dc Schümann, ou asvariações e fuga dc Brahms sóbre um tema deHaendel (Opus 13). A Comissão oferece ainda aos12 semifinalistas a possibilidade de optar porqualquer peça de Debussy, Ravel, Prokofieff, Bar-tok, Strànvlnsky ou Scribiano, ou de autor brasi-loiro vivo. desde que, em qualquer caso, náo ül-.rapasse os 10 minutos.

Os seis finalistas terão como prova de con-fronto O Poeta Fala, das Cenas Infantis; Opus 15,de Schümann.

Ao se inscreverem, os candidatos deverão sub-meter-se ao regulamento do concurso que es-tabelece, entre outras disposições, que os direitosde reprodução das provas finais ficarão com aComissão de Música que as fará gravai' em fitamagnotoíónica para eventual transferência paraacetato. Todas as peças devem ser executadas dememória. As inscrições estarão abertas até o dia15 de outubro próximo, seguindo-se imediatamen-te o inicio das provas eliminatórias

Os universitários inglesese franceses — após suas agita-das contestações — voltam àsaulas, suas reivindicaçõessão estudadas pelos respecti-vos órgãos competentes. NaFrança um computador tentaordenar o que foi dito, pedi-do, ou exigido nas ruas deParis ou nos corredores daSorbonne; na Inglaterra, auniversidade entra em ritmode expansão e, também, re-estruturação.

EDUCAÇÃOANOVAORDEMEUROPÉIA

tfcê#§<§4» FESTIVAL BRASILEIRO

DE CINEMA AMADOR

ÉTEMPO DE FAZER CINEMA —PARTICIPE DO 4. FESTIVAL BRASI-LEIRO DE CINEMA AMADOR — INSCRIÇÕES ATÉ 1.° DE OUTUBRO -INFORMAÇÕES — RELAÇÕES PÚBLICAS DO JORNAL DO BRASIL/AV. RIO BRANCO, 110, 1." ANDAR.

____ _T 1 Ir-^.^^Jff^T»! ^^^^»____ _W M^XhMt. ¦.; J. .àj|l-.l ;.'. ¦¦.'- :¦¦--¦'-Xm

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RELAÇÃODOS PRÊMIOSA SEREM ATRIBUÍDOS AOS VENCEDORES DO FESTIVAL

NCR$ 5.000,00BANCOMINEIRODO OESTE S.A.

NCF

Fumador Bell & Howell, 16 mm, mo-dêlo 70 —Mesbla / Bell & HowellPassagem Aérea Rio — Europa —Rio — Jornal do Brasil.Produção de um Documentário decurta metragem — Instituto Nacio-nal do Cinema.Produção de um documentário decurta metragem — Produções Cine-matográficas Mapa.Três latas de película negativa"Double X", 35 mm. Três latas defita magnética 17,5. Contrato paraassistente de fotografia no seu pró-ximo filme de longa metragem —Tekla Filmes Ltda.Estágio como assistente de produ-ção nos seus dois próximos filmes

NCR$ 5.000,00

4* PLANALTOCIA. DE SEGUROS GERAIS

de longa metragem e contrato remu-nerado para assistente de produçãonós seus dois próximos filmes delonga metragem — J, P. Produçãoe Administração Cinematográfica.

Exemplares de todos os livros edi-tados pela Civilização Brasileira,de Janeiro a Novembro de 1968 —Editora Civilização Brasileira.

Assinatura Anual da Revista "Ca-hiers du Cinema" — Livraria Leo-nardo da Vinci.

Permanentes (2 pessoas) para todoo ano de 1969 para todos os premia-dos — Cinemateca do Museu deArte Moderna.

Permanente (2 pessoas) para todoo ano de 1969 — Cinema Paissandu.

"Custeio dos serviços de montagem e sonorização deum curta-metragem em 35mm - Lauper Films Ltda."

• f*V » W*m) Promoção Jornal do Brasil / Mesbla.

PARA OCOMPUTADOR.A ORDENAÇÃODO PROTESTO

Paris idocoiTospontlcntei —Transformar em equações todas nsidéias escritas e enunciadas pelos cs-tudantes durante o.s acontecimentos dümaio-Junho — eis o que estão fazendoos membros do Conselho Estudantil clcFrança desde a primeira semana dcjulho.

Para isto, um computador foi co-locado à disposição por uma compa-nhla, cujo nome é mantido em segre-do, além da ajuda voluntária de doisprogramadores que. associados a oitocientistas, dirigem as operações.

A .TÉCNICA

Como objetivo, a computação ten-tara resolver o problema das grandesdefinições estudantis: com dificuldade,os membros do CEF lera m, e rcle-ram, todas as obras c cartazes relacio-nados aos acontecimentos a fim de ex-trair as idéias principais para então astransformar em equações.

Dentro dc dois meses — prometemos responsáveis pelo CEF — a téc-nica estará aperfeiçoada, e estaremoscapazes ds acompanhar as aspiraçõesde reforma e de propor quase que ins-tantàneamente as soluções possiveis.

Para os membros do Conselho Es-tudantil de França, cujo presidente éum terceiro anista de Medicina, RenéFerrand, fazia-se necessária a criaçãode um meio que permitisse a reunião ea expressão de uma causa .comum: areforma da Universidade; e não — ob-servam — um nòvo partido politico es-tudantil.

Os planos dos jovens do CEFnão terminam ai: além dc já ligados avários novos organismos, pretendem,agora, pedir uma representação estu-dantil à Comissão de Desenvolvimen-to Econômico e Regional, a constitui-ção de um conselho permanente da re-forma universitária e a abolição pro-visória das férias escolares "a fim dese criar mais tempo para os trabalhosreformistas."

Visando uma difusão para suasi déi a s, os estudantes ligados ao CEFtentam criar atualmente agências deinformações estudantis em cada cida-de universitária, fundar um jornal pa-ra o conjunto dos estudantes franceses,uma agência de programas radiofôni-cos c de televisão e um laboratório deestudos e pesquisas sóbre o trabalho es-tudantil.

Mas — atestam — as idéias a serequacionadas não serão apenas as dè-les, e sim a fusão de todas aquelas quese viu ou ouviu durante os movimen-tados dias de maio e junho: ao compu-tador, o trabalho de triagem...

A UNIVERSIDADEINGLESA. UMESTUDO SUPERIOR

Universidades, que são órgãos au-tônomos, e vários institutos sujeitos aocontrole das autoridades locais de edu-cação são os componentes da educaçãosuperior na Inglaterra, em uma expan-são que, nos últimos anos, tem sidomuito rápida.

Até o início da década de SO, erammuito restritas as oportunidades detrabalhos que possibilitassem o grauuniversitário, fora das universidades,sendo çm vão realizadas investigaçõesnos institutos técnicos, escolas normaise outras escolas que desempenhavamum papel vital na expansão da edu-cação superior.

A Comissão Robbins — como fica-ram conhecidos os resultados desta in-vestigação — concluiu que "havia maisestudantes (incluindo estudantes emregime de tempo integral e de tempoparcial! ocupados em estudos de grauuniversitário fora das universidades doque propriamente alunos universitá-rios." O Governo britânico aceitou osresultados da Comissão Robbins: "aeducação superior deve estar ao alcan-cc de todos os que disponham de habili-tações e pretendam seus cursos," comotambém os níveis propostos a serem al-cançados até o ano escolar de 1973/74— 390 000 vagas na educação superior •em regime de tenipo integral, dos quais218 000 em instituições universitárias.A Comissão Robbins propôs ainda al-terações de grande amplitude na estru-tura universitária inglesa. Como re-sultado destas alterações o futuro daReal Escola de Arte de Londres e doInstituto de Aeronáutica de Cranfieldestão sendo examinados.

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Enquanto procura resolver o pro-blema de vagas nas universidades, oGoverno está estimulando um maior de-senvolvimento da educação tecnológica,apoiando diversas instituições dedica-das a este ensino. Entre estas, o Insti-tuto dc Ciências e Tecnologia (Univer-sidade de Londres), o Instituto de Ciên-cias e Tecnologia da Universidade deManchester e a Universidade de Strath-clyde.

listes institutos técnicos, como asescolas normais, estão-se preparandopara o regime mais intenso de expan-são de tóda a educação superior: o Pia-no Nacional prevê que o número de es-tudantes seguindo cursos de caráteravançado de tempo integral e interca-lado nos institutos de educação adicio-nal sc elevará a 70 000 em 1970.

PANORAMA

DO CINEMACINEMA BRASILEIRO NA ABI

— A Associação Brasileira de Im-prensa em colaboração eom o INC,vai realizar a partir ito próximo dia1,'t de setembro, uma Semana dc Cl-nema Itm sllelro, que será iniciadacom o filme Pancr.vnm do CinemaBrasileiro, mostrando depois, Fomede Amor, de Nelson Pereira dosSantos, Os Cafajestes, de Rui Guer-ra e O Pagador -d_e Promessas, deAnselmo Duarte.

PRODUTORES APOIAM FESTIVAL¦— Em nota divulgada, a Associação Bra-sileira tios Produtores Cinematográfico,manifesta sim estranheza diante da or-ganização clc alguns festivais nacionaisde filmes brasileiros, "que insistem cmignorar tanto at|iiela Associação como oSindicato Nacional da Indústria Cinema-tográfica, órgãos representantivos dosnossos produtores". E acrescenta a no-ta: "Reconhecendo o estímulo que taisfestivais podem oferecer a seus associa-dos, a ABPC gostaria dc apoiá-los, cola-borando, na medida dc suas possibilida-des, para que apresentem um máximo derendimento. No entanto, segundo seupresidente. Sr. Aluisio Leite Garcia, aAssociação só tem tomado conhecimen-to de alguns festivais através do noticia-

. rio da. imprensa. A fim dc evitar a ocor-rência de incidentes desagradáveis, co-mo os que há pouco perturbaram a" pre-paraeão do Festival de Belo Horizonte, oSv. Aluisio Leite Garcia põe os servi-ços da ABPC à disposição dos produto-res c dos promotores de festivais nacionaisde filmes brasileiros. Mesmo porque, ad-verte èle, não se pode conceber qualquerfestival dc cinema brasileiro sem a par-ticipação ativa da ABPC e do SNIC."

FRED ASTAIRE VOLTA — Inativodurante algum tempo, Fred Astaire vol-ta ao cinema num nòvo musical chama-do O Caminho do Arco-íris (Flnlan'_Rainboiv). Fred faz o papel de um. bon-doso e esperto irlandês, tendo ao seu la-do a cantora Petula Clark. No mesmofilme está o coreógrafo Hermes Pan,companheiro dc Fred em Voando para oRio.

ELVIS CONTINUA — Embora seucartaz nps discos já não seja o mesmo.Elvis Presley continua no cinema, e aca-ba dc aparecer no seu 25 ° filme, desdeque começou, em 1D5G. O Barco do Amor(Clambalte) é uma comédia colorida quefocaliza uma competição internacional deesqui aquático. A direção é de ArthurNadei e os demais atores são Dhclley Fa-bares, Wil! Hutchins, Bill Bixby e GaryMerril.

NÔVO DIRETOR — Gordon Parks,fotógrafo e romancista, que por mais deuma década foi membro'pioneivo da equi-pe da Revista Life, foi contratado pelaWarner Brpthers-Seven Arts para diri-gir a versão cinematográfica de sua au-tobiografia chamada The Learning Tree.O livro já foi traduzido para nove idio-mas, desde sua publicação em 19G3.

M. A.

DA MÚSICAOSQUESTRA DE CÂMARA DO

BRASIL TOCA HOJE — Sob a di-reção do maestro José Siqueira, seufundador, apresenta-se hoje ã. noi-te na Sala Cecília Meireles a Or-questra de Câmara do Brasil, exe-cotando obras de Haydn, Tele-mann, Vila-Lóbos e Albert Rous-sell, com a participação dos solis-tas Frcderick Stephany, viola, e NoelDevos, fagote.

BANDA SINFÔNICA — A BandaSinfônica do Corpo de Bombeiros faráuma apresentação amanhã á tarde (nh30m) na Escola de Música, sob a regên-cia do capitão Othonio. Benevenuto. Oprograma compreende o Prelúdio Ao Reida Pedra, de Dieter Lazarus, O Concerto«m Lá Menor, de Grieg (solista AraciCoutinho Pereira da Silva), Três Peque-nos Poemas, de Othonio Benevenuto e3 Aberturas célebres: Egmont, de Beetho-ven, Salvador Rosa, de Carlos Gomes, eTjumhauser, de Wagner. Entrada franca.

MATO GROSSO TEM SOCIEDADEVILA LõBOS — Foi inauguarada no dia25 último a Sociedade Filarmônica Vila-Lobos, dc Campo Grande, Maio Grosso, jorganizada com a colaboração do MuseuVila-Lóbos.

PIANISTA LINDA M A RI ABUSTANI — Na Sala Cecília Mei-reles, realiza-se no sábado, ãs 21h,um recital da jovem pianista LindaMaria Bustani, que apresentará aSonata K. 332, de Mozart; as So-natas op. 81-A c op. 53, dc Beetho-ven, o Noturno op. 49 N.°l e o Es-tudo op. 25 N.° 1, de, Chonill, aLenda Sertaneja N.° 4. de Mignò-nc e a Tocata op. 11, de Prokoficv.

CONCURSO DE COMPOSIÇÃO CO-MEMORA FRANCISCO BRAGA — Farácomemorar o centenário de nascimentode Francisco Braga, o Conselho Regionalda Guanabara da Ordem dos Músicos tioBrasil acaba rie instituir um ConcursoNacional de Composição, destinado acompositores brasileiros natos ou natu-rãlizados, sem limite de idade. A obr*deverá ser uma Abertura Sinfônica,pára grande orquestra, de 5 a 10 minutosde durarão, 'inédita e não executada empúblico nem gravação, Cópia da parti-tura, a tinta, deverá ser enviada sob pseu-doninio à Secretaria do Conselho Regio-nal da Guanabara, Ordem dos Músicosdo Bra.il, Av. Almirante Barroso, 72, 7."andar, até às 18 hs. tio dia. 2!) de no-vembro próximo. O compositor juntaráà partitura envelope lacrado contendonome e énderêjo. Caria compositor só po-dera ins.rever uma parti..ira. Haveráprêmios dc 3 500. 1 500 e 500 cruzeiros no-vos para os 3 primeiros classificados.

ALBERTO JAFFÉ DA CURSO PARACRIANÇAS E ADULTOS — Encontram-se abertas as inscrições para o curso deviolino que o professor Alberto Jaífc mi-nütràrá na Escolinha de Recreação Só-cio Cultural dc Copacabana pára crian-ças. adole. .entes e adultos. Infonnaçõcipelo tel-: 37-2687.

CONCURSO DE PIANO EM MADRI— Pianistas das Américas. Filipinas •Espanha estarão reunidos em Madri emoutubro próximo para o HI Concurso jManuel de Falia, promovido pelo Insti-tuto de Cultura Hispânica. Informavôeino Departamento de Imprensa da Em-baixada de Espanha.

E. K.

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CADERNO b D JORNAL DO BRASIL D RIOt

DE JANEIRO D QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 1968 D PÁGINA 5

PassarelaGILDA CHATAIGNIER

•DRUGSTORE'¦ NO LEBLONÉ TRABALHO NOVO DE

D. SARA KUBITSCHEK

A Ivone, fios metálicos,apresentou no íinzinho daFenit um show-desfile bas-tante diferente: enquanto osmanequins passavam ao somdo berimbau, desfilando rou-pas de Dener e Madame Bo-riska, passistas de escolas desamba davam um show àparte. Tudo muito carioca,em matéria de ritmo.

A Cerello foi quem forroutodo o piso do Pavilhão. Oforte da casa sãos os tapetes_ passadeiras de bouclé de si-sal, em várias cores. Cadametro quadrado custa pertode NCrS 12,50 e a durabili-dade é maior que a dos tape-tes comuns. Aliás, no mesmostanã, um outro produto,também da família, fazia su-cesso: os móveis de vime daCerello, cuja loja fica no Su-per Shopping Center deIguatemi.

ir O TEATRO NAESCOLA PRIMARIA

Continuam abertas noTeatro Azul, da CEAT, asinscrições para o curso OTeatro na Escola Primária,destinado a professores pri-mários, com aulas às quin-tas-feiras, às 17h30m. Ins-crições somente nos dias deaula. no local (Rua Mariz eBarros, 612) ou pelo telefo-ne 28-1737.

•jV- FÉRAUD: SIM OU NÃO

Se tudo correr comoficou combinado antes dodesaparecimento das malasde Féraud, a Tomaso lança-rá todos os modelos mostra-dos na Fenit pelo costureirofrancês. Aliás, são tambémde Féraud os dois novos mo-deios de meia que a Íris lan-cará no mercado mês quevem. Uma delas tem beira-da listrada, para ficar apare-cendo sob a mini-saia, e aoutra, listras verticais: umade cada lado.

7>4- DE BORDADO SIM

Nem só de bijuteria vive aEtel. Em vários shows edesfiles apresentados duran-te a Fenit, seus bordados fi-zeram o maior sucesso. Emseis vestidos longos no showda Rhodia; em coletes e ves-tidos da América Fabril; emlongos da Boutique Jóia eem alguns vestidos de Nico-le de la Rivière, para o Sea- .la d'Oro.

iV COZINHA DE VERÃOÍM PETRÓPOLIS

Miguel de Carvalho, oMagnífico, está preparandopara o próximo verão umcurso de culinária em Petró-polis. O local ainda não es-tá escolhido, mas deverá serem um dos clubes da cidade.Por enquanto, Miguel con-tinua suas aulas por aquimesmo, na cozinha experi-mental — Rua Gustavo Sam-paio, 745|903; telefone: ...36-7200 — e o curso só ter-mina em setembro. Depois,uma viagem à Europa estádentro dos próximos planos. •Só na volta é que terá todosos detalhes do curso de ve-rão.

J-{ BELEZA E ESTÉTICA

Quem acaba de inaugurarum instituto de beleza éMárcia Rita. Fica na RuaDias da Rocha, 72, em Copa-cabana. Entre os serviçosque ela oferece às clientesestão a limpeza de pele, mas-sagens, ginásticas (sueca eioga), cabeleireiro e maqui-ladores.

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Continuar sempre âinâmica e ocupaâa âe forma útil é o objetivo principal âe D. Sara Kubitschek

Capistrana é drugstore novo que vai surgirno Leblon, 110 próximo més. E já começa fa-moso, pois a dona é Sara Kubitschek que, cn-quanto íiâo volta a presidir as Pioneiras Sociais,resolveu entrar num outro tipo dc atividade,pois tem horror a ficar sem fazer nada.

— Tôda mulher deve trabalhar, porque,adquirindo independência financeira, estaráempregando seu tempo de forma útil c sc im-pondo perante a' sociedade c a família. Umamulher que não trabalha está sempre numaposição' de inferioridade.

COMO SERA CAPISTRANA

Seu principal objetivo ao criar o drugstorefoi "oferecer ao povo carioca uma alimentaçãobarata e bem feita, num ambiente simpático eagradável." O ambiente, aliás, foi idealizado porOscar Niemeyer, no seu estilo, moderno próprio,predominando o branco, o verde c o azul. Todoo serviço será feito por garçon etes.

Alem da lanchonete, haverá também diver-sas boutiques, ainda não programadas, à cx-ceção de uma, pertencente à sua filha Maristelajunto com Diana Lopes Prates c Mavy Casti-lho: uma boutique de papel, no gênero da 5."Avenida de Nova Iorque, onde poderão scr ad-quiridos guardanapos para drinks, jogos ame-ricanos, papel de carta e outros artigos, tudoimportado dos Estados Unidos."HOBBY" É ASSISTÊNCIA SOCIAL

D. Sara começou a trabalhar em assis-tência social quando o marido foi eleito Go-vernador de Minas Gerais. Desde o início, ob-teve uma grande cooperação por parte dasmulheres com quem trabalhou, "que sc revela-ram de um senso de responsabilidade muitogrande e muita capacidade de trabalho." Datadaí sua inteira aprovação quanto à ascensão demulheres a cargos, não apenas públicos, masexecutivos. Começou aí também o seu prazer emtrabalhar com equipes femininas, o que muitopoucas mulheres poderiam dizer.

No iim das contas, o de que ela mais gostaé falar sôbre assistência social e fazer obras deassistência social: — Tenho a impressão que omeu hobby mesmo, se é que se poderia chamarisso de hobby, c a assistência social, pelo interes-se imenso que me desperta — diz D. Sara.

PLANOS PARA O FUTURO

Ano que vem, D. Sara deverá reassumira presidência das Pioneiras Sociais, a obra queela fêz surgir, que viu crescer até se tornar "qua-se que um ministério." Através dela, D. Saracriou o Centro de Pesquisas Luisa Gomes de Le-mos, para o combate ao câncer, o Centro de Rea-bilitação de Brasília, o Hospital Sara Kubitschekem Belo Horizonte e a Lancha-Hospital em Ma-naus.

Quanto à sua possível candidatura a Gover-nador de Minas Gerais, D. Sara diz, sorrindo,que a iniciativa foi por parte dos amigos, mas queainda não há nada de positivo a respeito.

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O POiNTO FRACO DA PRINCESASão Paulo (Sucursal) — Como quase toáos os

conviâados que vieram de fora, o desfile da Prince-sa Luciana Pignatelli não mostrou nada de novo efoi um dos ?nais fracos da Fenit. O ferrugem, umlaranja sofisticado, apareceu em quase todas as rou-pau. Os vestidos curtos, sem cintura marcada, se-guiam a linha tubinho, completamente abandonadanas últimas coleções européias. A maioria deles ti-nha recortes geométricos e coloridos, lembrandoo estilo lançado por Courrèges há cinco anos.Os pretinhos, com áecotes originais nas costas, e osestampados gigantes (foto) foram os únicos queconseguiram arrancar uns poucos aplausos do pú-blico presente no Pavilhão de Plástico, na sexta, sú-bado e domingo passados, para assistir ao desfile queencerraria os quinze dias de feira da indústria tèx-til naciona.1-

RONALDO ESPER: *

A FILOSOFIA DE UMPOETA QUE SE

APAIXONOU

PELA MODA(São Paulo, sucursal) — Depois de Dener,

o costureiro paulista Ronaldo Esper é o segun-do da alta costura a aderir ao prê-à-portei".:Recentemente, na Fenit, êle lançou a primeiracoleção feita para a Fisher. Mas, embora Ro-naldo ganhe mais dinheiro com a indústria,prefere ainda a alta costura.

Mesmo que não seja financeiramenteinteressante, a alta" costura é muito melhorporque dá maior margem de criação.

Ronaldo Esper, que começou há três anosna costura, como desenhista da Casa Vogue, epor esta profissão largou o curso de Filosofiano segundo ano, acha que os costureiros hojeestão muito bem de vida.

Eu daria ótimos conselhos a quem quis-sesse começar atualmente. O negócio está mui-to bom, dando muito dinheiro.

Êle assinou contrato também com a Írispara a fabricação de meias com sua etiqueta.1Mas acha que ainda está faltando alguma coi-sa para que o costureiro brasileiro ganhe fa-ma.

O que está precisando no setor de mo-da é o que aconteceu com futebol, música eetc. É alguém ir para o estrangeiro e voltar co-brando em dólar .

Sua coleção de verão de alta costura, mes-mo antes de estar pronta, foi vendida para a

'

Ford, e será apresentada junto com o lançamen-»to do Corcel. Branco será a côr predominantenesta coleção. Nos longos, o bordado sempreaparece um pouco:

Uso muito bordado porque a mulherbrasileira adora êsse tipo de coisas. Mas façoum bordado discreto.

Quando começou na costura Ronaldo Es-per não esperava que o negócio tomasse tama-nho vulto. Hoje, está tão absorvido que quasenão tem tempo mais de escrever. Antes decostureiro, êle já foi poeta com livro publica-do e tudo. Ern 1964, lançou suas poesias lí-ricas num livro chamado Monumento Morto.;Agora êle escreve, mas não pretende mais pu-blica r:

A literatura brasileira anda muito porbaixo.

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Ronaldo Esper é o intelectual da moda. óculosc blazer listrado tambem fazem o seu charme

D JORNAL DO BRASIL ? RIO DE JANEIRO QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 1963 ? CADERNO hPERGUNTE AO JOÃOPS

"O BOIADEIRO

.-. Kesta do Pefio Boiadeiro,cm Barrclos, i centenária?

Não. Apesar de lamosa e tra-dicional, a Festa do Peão Boia-deiro na cidade paulista deBarretos vem sendo realizadalm apenas 12 anos. Além dosrodeios, provas de laço, exibi-ção de riomadores e toureiros,a Festa do Peão Boiadeiroapresenta festas populares comdanças folclóricas locais, regio-nais. nacionais e alé dc paísesvizinhos. Êste ano, a festa quese realiza na segunda quinze-na de agosto, recebeu a par-ticipação de grupos rio Para-guai, do Peru e do Chile. AFesta do Peão Boiadeiro dsBarretos foi incluiria no calen-dávio turístico, oficial de SãoPaulo.

CATEDRALMETROPOLITANA

Quando fui construída a Ca-tedrál Metropolitana rto Rio,na Kua Primeiro ile Mnrço?

Em maedos do século XVIinstalaram-se, num alber-gue situado numa pequenaertnida à beira-mar,,,os primei-ros carmelitas chegados ao Rio.Assim começou a atual Cate-dral. Ali foi construída umacapela em louvor de Nossa Se-nhora do ô. que velo a ruir;Em seu lugar, construiu-se ou-tra capela, dedicada a NossaSenhora do Carmo, á qual DomJoão VI, em 1808, conferiuas honras de Capela Real. Asua atual aparência se deve aobras realizadas pelo primeiroCardeal brasileiro, Dom Joa-quim Arcoverde Cavalcanti deAlbuquerque.

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OS CARRASCOS ESTÃO ENTREN6S (Bra.ileiro), de AdolphoChadler. Aventura: uma organi-lação secreta. Aranha Negra, agiu-tina • defende os criminosos daguerra nazistas refugíedos n«América do Sul. Com Adolpho

.Chadlar, Atila lório, Karin Ro-drigues, Lebanca, Francia Khan,Lerry Carr, Milton Vilar. PaU-cie, Rian, leblon. Carioca: Mh,16h, 18h, 20h, 22h. (10 ano.). .

O FBI CONTRA A MAHA (CouNo.tra: An Arch Enomy of th*ESI), d* Don Medford. Ativida-dei do ramo americano da Mé-

fia, conhecido como Cosa Nostra.Em Tecnlcolor. Com Walter Pld-geon, Efrem Zimbalista Jrt, Ceies-te Holm, Telly Savalat, SusanStrasberg. Vitória Riviera, Aite-ca a Tiiuca: Mh, I6n, ISh, 20h,22h. (18 ano.).PETER OUNN EM A"ÇAÕ"(P.ttrGunn), da Blake Edwards. Paimao cinema em cores o detetivedos filmes de televisão. ComCreig Stevens, Laura Devon. Músi-ca de Henry Manclnl, Seela. (18anes).

OURO i O, OUE OURO VALE(W.t.rhol. N.« 3), de WilliamGrnham. Western de humor. EmTecnicolor. — Com James Coburn,Carroll 0'Connor, Margaret Bly«,Joan Blond.ll. Eruni-H.m.ngo,Rio, Caruco, Rivoli, Presidente,Brunl-Méler, Regineie, Sãe Padre.(18 anos).

OS 36 DO EXPRESSO POSTAL(Th. Robbtry). de Pat.r Yat...Outro assalto inglês ao trem pos-tai Glasgow-Londres, Com Stan-ley Baker, Jcanna Peltet, JameeDooth. Eastmancolor. Condor-lar-go do Mach.do: 14h, lóh, ISh,20h, 22h. (18 ano.).

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NOITE ILUSTRADA t ELSA SOA-RE$ — no Chei Toi, Rua Cincode Julho, 312. Re..: 57-7006.Diariamente à 1 hora.AGUDO RIBEIRO EM RITMO DEIOUCURA - Texto de OduvaldoViana F.°, Stanislav/ Ponte Preta,Meira Guimarães. Participação deMaria Lúcia Dahl, Sérgio Marcon-de e Trio Passeata. No Taatro de»*1w. Re.ervas: 27-3122. Diàris-mente, 21h30m. Sexta-feira e sí-bado, 21 e 22h30m, Domingo ál18 e 21h.

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produção da Haroldo Costa. Umnumeroso elenco liderado porPaulo Marquês e Neide Mariarro.sa. No Goldan-Room de Copac;.bana Palace, ii 24h30m. Reier-vai; 57-1818.

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Show organizado por Teresa Ara-

gio, todas as 2as.-feires, às 2lh30m. Opinião - (36-3497),CARNAVALIA - apre.entasão deEneida, com Mariane, Nuno Ro-

lahd e Sidney Miller. Show deGrisolli o Miller às 22h, no CasaGrando. Av. Afranio de MeloFranco, 300."ELIS

REGINA - produtão dtMíéle e Bòicol! .No Sucata. Dià-riamente aos 0h30m e domingoà. 23h30m. Re..: 27-3589.

MACHADO PARA MIIH6ES -Show de Carlos Machado, no Ca»necão, diariamente a partir das22 horas, sob a direção de JuartCariot Berardi. Couvert: NCrS 3.

A MAQUJNA DE FAZER DOIDO— Show de Sérgio Porto, comprodução de Carlos Machado —Fr.d'i — Reservas: 57-7989.

SCHNITT — Shows variados e mú-sics ao vivo a partir das 20h30m.Atração: Hélio Meta e RosemarY.Pista de dança. Especialidade: ca-napéi. Couv.rt. NCr} 2,00. Semconiumaçãc. Estacionamento per-mitido apói as 20 horas. Volun-tárloi d. Pátrit, 24.

JUCA CHAVES - o mene.trelmaldito, hoje, no Teatro Mesbla.

MARIA HELENA - no BierkleLrit".Ronald de Carvalho, 55, Telefone:37-1521.

DO FUN0O DO AZUL DO MUN-DO — com Elizete Cardoso oZimbo Trio. No Teatro Tonela-roí, diariamente às 21h30m. Res.t37-3960.

ULTIMATUM - com Maria Odett,Paulo Sérgio Vala e o Terra Trio,no larroso, Rua Fernando tAtty-dai, 25. Re..: 37-2701.

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Maria Odete no ihow Ultimotum.

RádioO JORNAl 00 BRASIl INFORMA

7h 30m - 12h 30m - 18h 30m21h 30m.

REPÓRTER Jl - 6h30m - 8h30m9h 30m - IOh 30m — llh 30m14h 30m - 15h 30m — lóh SOm17h 30m - 20h 30m - 23h 30mOh 30m.

MÚSICA TAMBÍM I NOTICIA -

IOh - llh - 12h - 13h - 14h15h - 21h.

VOCI I OUEM SABE - 9h -

17h - 21h.

PERGUNTE AO JOAO - llh 05mii 12 horas.

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Abertura da óptra O Navio Fan-laima, dt Wagner.* InvtnsEtl a2 vou, n.»i 4,1.1, dt Bach.*A Primavera, dt Grito.* Tocata,de Santoro.* Dança Alemi, K. 403,n.' 3, de Mozart.* Sonata am MíBamol, de Cimaroia.* Bolero, deRavel. *** 22h 05m - Ab.rtur.Trágio, de Brahml.* V.rl.cóa.sobra um Tema Rococé para Ceio• Orquestra, Opus 33, de Tchai-koviky.* Sinfonia Simpl.l, Opui 4,de Brítten.

Música¦IDU SAIÃO - De Roíiini t Dt-bu.sy — Muitll T.ílro Munitip.l,diariamente^ \ORQUESTRA DE CAMARA DO¦RASIL - Rtaente: Joii Siqueira.Meie, ii 21 h. n. Salt CtclllaMeireles.TEMPORÃDÃ~DE ÓPERA FRANCE.SA — Damnation da Faust, deBerlioi, com Suzanne Sarroca, An-dre Turp, Ernest Blanc. Regente:Jacques ÍJernoo. Sexta-feira noTt.tro Munlclp.l, il 20h 45m.

1INDA MARIA BUSTANI - pi.-niita. Seita-fclra, ii 21 h, na SallC.cill. Mtlrtl.i.

THOMAS MCINTOSH - soliittCom a Orquestra Sinfônica Nacio-nal. Regente: Juan Pablo Isquier-do. Sábado, i.1 lóh 30m. na SaltCtcllla M.ir.l.i.

IINDA MARIA RUSTANI - pia-nina. Sábado, is 21 h, na Sala Ct-cilit M.ir.l.l.THOMAS MCINTOSH - com t Or-

queitra Slnlónlc. Nacional. Do-

mingo, ài IOh, na TV Olobo.TEMPORADA FRANCE DE ÓPERAFRANCESA - la Damn.lion dtF.u.t, da Berlioi. Domingo, iilóh, no Taatro Municipal.

Artes PlásticasCOLETIVA f- Pintorei iaponánna Galaria elo Copacabana Palace:Wakabayashi, Mabe, Fukushima,Tcmie Ohtake - Av. Copacabanan.° 591 (fone 57-1818)

RÊINAIDO CISAR - Pintor pri-mltívo. Na Galeria Vitalino —Siqueira Campas, 143, sobreloja88 — Shopping Center.

ESCULTURA - Aluno, de Lito Ce-valcãnti — escultura em metal —Escola da Belas-Artes — AraújoParto Alegre.

FERNANDO G. PEREIRA - óleo..Oalerta GEAD (Rua Siqueira Cam-pos, 18-A). Apresentaçfio de An-tonio Olinto.

ALBERT — Retratos na GaleriaLc "Vs (Rua Barata Ribeiro n.°334).

MANXA - Telha.. Na Galaria Do.mus. Rua Aníbal da Mendonça,ai-B.

HUGO RODRIGUEZ - Eicultur.i.apresenteçlo de Welmlr Ayala —

galeria do leme Paleta Holel —Av. Atlântica, tU (Tel. 57-8060).

DOIS ARTISTAS - Renato Ber-nucei (escultura) a José Ernestoda Silveira (desenhos) na Socieda*ale Brasileira do Cultura Inglesa.Av. Graça Aranha, 327, 3.° end.

MANUEL DOS SANTOS - Xilo-gravura, apresentação de Frederl-co do Morais, na Fátima, R. 0o-mingos Ferreira, 221-B — Telefono30-7420. FOTOGRAFIA - No Mvmu dtArta Modarn aexposiçSo fotogri-fica 20 Ano. de l.rael — Aterro.

ROBERTO MORVAN - GalariaOCA — Pintura — apresentaçãode Jacob Klintowitz e PascoalCarlos Magno — Jangadeiros, M-C- Tel. 27-2033.

GAIHEU - Pinturai na Mela Pa-teca (Visconde de Pirajé, 47) Pri-ça General Osório.RAMON VERGARA GREZ - Pin-tor chileno. No Museu do ArtoModerna.

PICASSO — Gravuras originais,na Galaria Releve. Av. Copaca-bana, 252. Tel. 37-1707, da. lóhAs 22h. Fechado aos domingos.

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MARIA LUISA IITSEK - Pinturao desenhos coloridos — GalariaDécor — Rua Toneleros, 356 —Fone 37-5917-TAPEÇARIA ROMENA - Tape;a-ria Romena Contemporânea —Museu dt Arlt Mod.rn. - Atirro.DAREL — Desenhos de Darei Va-lença Lins no Gabinete da Arto•m Botafogo (Rua Pinheiro Gui-marães, 71). Fone: 45-1289.

FERENC KISS - Pintura na Gala-ria O.o, de ló is 22h. .Rua To-neleros, 191.

COLETIVA — Artista, popularesdo interior do Brasil. Esculturas«m barro, madeira ou couro. Ga-laria Corredor. Rua das Laran-leira., 114 - 45-2ÓÓ5.

CECÍLIA MANUEL GISMONDI -Quadros, na Livraria Agir (Ruado México, 98-B). r

GRAVURA POLONESA - Coletl-va de gravura polonesa contem-porénea no Museu do Arta Mo-dorna — Aterro.

VICTORIO RODRIGUEZ - pintor«spanhol, expõe nova fase déseus trabalhos: Motivos de OuroPreto. Na Galeria Cantu.

LUIS CLÁUDIO - desenhos nãTora, Av. Epitácio Penoa, 10Ó-A.

ARMON - trabalhoi pláillcoi. NoCorredor dt Arte d. Churr.lt.ri.Gaúcha. Rua das Laranjeiras, 114.

Óleo de Maria Luisa, na Galeria Décor

COLETIVA — Plntort. novo» uni-vtnltárlot num movlmtnto dt«rte no Tttlrt Carl tit — (RutSenador Vergueiro).

OUICE MAGNO - Pintura ntGaleria Goeldi (Prudentt dt Mo-raii, 129) - Tel. 47-9371.

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popular na Oalt.it Girt (Francii-co Sá, 35). Gínon, Ivi Serpa,Darclllo Lima, Januário, Robert»Magalhães, Tetsuro Arakawa,Marta Pifes Ferreira, Gerchmann,Ziraldo, Newton Cavalcanti, entr»outros.

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lo|a 12).

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A CRIANÇAi PROBLEMAS E SO-tUÇÕES — Pela equipe médico

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Á DESCOBERTA DO H O MTMTRAVÍS DA PINTURA - Pro-peisor Domenico Lezz&nni. NoCentro Brasileiro do fstudoe In-temacionais.LEITURA DINÂMICA - proft.scfAntônio Carlos Franco da Sé. Au-tat às te-gurKJae o quartas-feiras,no CBEI.

Bibliotecas¦IBUOTECA DO TRIBUNAL DEJUSTIÇA — Especializada em Dl-reito. Rua Dom Manuel, 29, 3.°(31-1068). Diariamente, de segun-óa o sexta-feira, das 9h As !7h30rr. Franqueada ao público. «

BIBLIOTECA CASTRO ALVES -Avenida Treze de Mato, 23-D —Tel. 52-9805. Horário 8 ir. 22h.

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Horirio: 10 à. 22 horei. Parao salão da leitura, exige-se car-tão de consulta. Informações ntportaria.BIBLIOTECA POPULAR DE BOTA.FOGO — Rua Farani n.° 3-B —

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BIBLIOTECA ESTADUAL - Aveni-da Preiidente Vargai, 1 Ó21 (tol.43-0333). Horário: 8 :¦> 20 ho-ras. Fechada aos sábados.BIBLIOTECA DO CIUBeTOS DE-CORADORES - Sôbre arle emgeral. Av. N. Sra. de Copacaba-na, 1 106, sala L, aberta diária-mente no horário de 14h às 18h.

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BIBLIOTECA POPULAR DE COPA.CABANA — Avenida Copacabana,n.o 792, 3.0 and. - Telefona37-8007. Aberta atá às 20 ho-ras.

BIBLIOTECA DO INSTITUTO DlSELEÇÃO E ORIENTAÇÃO PRO-FISSIONAL |ISOP) - Empréstimoo estudantes de Psicologia e aoitécnicos óo Instituto. Rua Cor:-delaria, ó, 3.° and. Diàrrementoda. 8h30m à. 12h, a dei 13h àalóh30m.

BIBLIOTECA POPUIAR DA-ÕS*VEA — Praça Santo. Dumont, lóO,(27-7814). Horário: 11. 20 b»ras. Fechada aos sábados.

BIBLIOTECA EUCLIDES DA CUNHARua da Imprensa, ló, 4.° a*v

dar. Telefone: 42-Ó50Ó. Hori riot9 i. ISh.

BIBLIOTECA DO MUSEU DO BAN-CO DO BRASIL - E.pecielizadaem Economia. Franqueada diária-mente a pesquisadores e ao pú-olico em geral, d* segunde ¦sexta-feira, de 9 às 18 horas.Sala da leitura dotada de am-pios elementos de referência.

BIBLIOTECA POPUIAR DA PENHARua Urano, n.o 1 32Ó (30-0713)Horário: 12 ài 18 horas. Fe-

chada aos sábados.

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MUSEU.DA CIDADE— Relíquia.históricas o curiosidades referen-tes à fundação da Cidade do Riode Janeiro. — Parque da Cidade.(Telefone 47-0357). — Horário de10h30m às 17 horas, exceto àssegundas. Entrada france,

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O que há para ver no mundoSTUTTGARTEXPOSIÇÃO

pensarArte.

Na Galeria Estatal do

S0 ANOS BAUHAUS - quaie 100mil pessoas viram esta exposição,que agora segue para Londres.Depois irá a Amsterdam, Paris •Estados Unidos.

BADEN-BÃDEN '

EXPOSIÇÃOPICASSO - 82 quadrei e 82 de-senhos da fase mais recente dopmtor. A mostra começa cem oTomatelro, de 1944 e encerra-secom Os Comedores de Melões, de1967. Muito* dos auadres csntftmt»ma citação da Picasso que revê-lam seu caráter e aeu medo de

NOVA IORQUETHE HEART IS A IONELY HUNTER— a novela de Cerson McCullernão convence como filme, masdois desempenhos quase fazemesquecer isto: Alan Arkln comoum pungente surdo-mudo e Cico-ly Tyson como o corporificaçl*do ilogen O Prato t Lindo.

THE BRIDE WORE BlACK - tvingança é doce, e ao mesmotempo amarga nesta evocação po4-tica de François Truffaul de umeidéia fixa. Jeanne Moreau é omulher com a Idéia o os homen»que assassinaram seu marido sã*aquiles que sofrerão sua vingai*ça, numa série do assassinatos cô-micos • Imeginctca.

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Tcheco-Eslováquia

A assistência

Um capítulo importante na história de tôdas as resis-

tências- o rádio. Em algum ponto do território ocupado

pelo inimigo, um patriota qualquer põe no ar as mensa-

gens que incitarão os outros a continuar lutando

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Ern 1944, na Tcheco-Eslováquia, o ráãio foi um dos primeiros alarmas para a resistência ao fascismo

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Vccê abre o jornal e vê uma raclioíoto: umgrupo de refugiados tchecos, em Viena, estão reu-nidos em tônio de um rádio transistor, ouvindoatravés da Rádio Praga Livre as últimas notíciassóbre a crise de seu país. A direção do PC tchecoe o Estado-Maior das Milícias Operárias estãotransmitindo ordens através de uma rádio clan-destina para impedir que o ocupante as engane. ARádio Praga Livre, num esforço para confundir osinvasores, pediu à população para destruir todos

os mapas de qualquer tamanho das cidades e des-truir qualquer sinal indicador.

0 fato se repete: a rádio clandestina tem sidoum dos instrumentos mais importantes nas mãosdos movimentos revolucionários do nosso século.Guevara, Fidel Castro, Mao Tsé-tung foram algunsrevolucionários que recorreram a êsse tipo de ins-trumento para se comunicar com o povo. Desdea Guerra Civil Espanhola à atual crise tcheca, astransmissões clandestinas tém sido uma constante.

A RESISTÊNCIA ESTA NO AR

1936. Uma onda de violência estendia-se portôda a Espanha: como em Madri, os operários eesquerdistas exigiam armas do Govèmo de cadacidade, que, por dificuldade ou mesmo pela ine-xistência de comunicações, agia por conta própria.Cada uma destas cidades era um país isolado: du-rante o primeiro mês de lutas, cem mil pessoashaviam morrido.

Os alto-falantes e as rádios de Madri anuncia-vam a cada instante: "Povo da Espanha, mante-nha-se em sintonia, não desligue o seu rádio! Ostraidores estão lançando boatos. Mantenha seusrádios ligados!"

Dolores Ibárruri, líder comunista, fazia pelarádio violentos discursos durante a Guerra Civil,convocando à resistência em todo o pais e con-clamando os homens à luta com faca e óleo fer-vente:

— É melhor morrer de pé que viver de joelhos!1944. Sete meses antes da derrota definitiva

dos nazistas, na Segunda Guerra Mundial, emagosto de 1944, começava no território da Tcheco-Eslováquia a insurreição nacional contra o nazis-mo e o fascismo.

Por determinação de Hitler e com a ajuda detraidores, foi criado depois da desintegração daRepública da Tcheco-Eslováquia o chamado Es-tado eslovaco. Sob a máscara de independência,seus governantes passaram a perseguir tôdas asíôrças progressistas: o Partido Comunista ficou naclandestinidade, os antifascistas e judeus. eramenviados aos cárceres juntamente com centenasde cidadãos que não aceitavam as ordens nazistas.

Nesse contexto, surge a Rádio Livre de BanskaBystrica, centro político e administrativo da in-surreição: agindo clandestinamente, ela desempe-nhou mn papel histórico na libertação do país.Assim, a 30 de agosto era proclamadaJ através delaa notícia de que a Tcheco-Eslováquia tinha inicia-do a luta armada contra o fascismo.

1960. Uma emissora clandestina de rádio daFrente Nacional de Libertação vem funcionandoem Saigon desde 29 de janeiro de 68. Através dela,a FLN pede constantemente aos habitantes do Sulque vivem em território controlado pelo Governode Saigon que se "levantem para aniquilar os es-birros do inimigo, para destruir as aldeias estraté-gicas, para perturbar e deslocar a retaguarda doinimigo e para acionar a luta contra o recruta-mento militar pela força."

Mas foi a 20 de dezembro de 1960 que a RádioLibertação começou a irradiar programas dirigi-dos aos" guerrilheiros do Sul, dando-lhes orienta-ção e concitando o povo à revolta. Com isso, con-forme resolução aprovada no III Congresso doPartido Lao Dong, estava iniciada a formação daFrente Nacional de Libertação. Para alcançar seusobjetivos, ela conta com urna emissora clândesti-na que continua em ação.

196S. A Rádio de Praga transforma-se no úl-timo foco tíe resistência depois da invasão sovié-tica: no segundo dia de ocupação, a Rádio PragaLivre passou a operar na clandestinidade. Alémdas contra-informações, ela difundiu apelos àgreve geral em todo o pais, no movimento cle pro-testo contra a ocupação da Tcheco-Eslováquia pe-las tropas do Pacto de Varsóvia.

Foi a Rádio Praga Livre que anunciou umaresolução do Partido Comunista reclamando aoGoverno legal e ao Presidente Svoboda que aTcheco-Eslováquia se retirasse do Pacto de Var-sóvia se as forças de ocupação não abandonas-sem o pais dentro de 24 horas.

A Rádio Praga Livre informou também quea polícia secreta havia decidido acatar exclusi-vãmente as ordens dadas pelo Governo legal. Fi-nalmente, de acordo com a Rádio Praga Livre,84 chefes haviam sido mortos desde o início daocupação. A emissora prossegue suas transmis-soes de um ponto secreto da cidade, mas poderásair do ar a qualquer momento.

TRANSISTOR, UMA REVOLUÇÃO

Dolores Ibárruri, mensageira ãa resistência na Espanha

Quando os sociólogos estavam convencidosde que o fenômeno monstruoso do Século XXseria a TV, eis que o rádio continua a surpreen-der a todos. Com o aparecimento do transistor,o rádio ganha uma nova dimensão. Os transmis-sores modificaram profundamente o rádio, quese transformou num aparelho que pode ocuparum lugar até na bagagem de férias ou na mo-chila de um guerrilheiro.

Os transistores diminuíram em 64 vezes ovolume dos receptores de rádio da década de 50.A microminiaturização dos circuitos integradosvai diminuir ainda mais as dimensões dos atuaisreceptores. Isso quer dizer que. no futuro, terãoas dimensões de um isqueiro. O primeiro efeitoserá que todos poderão carregar permanentemen-to um receptor de rádio. Com isso, as emissorasclandestinas contarão com um nôvo instrumentode persuasão.

Segurança continua

preocupando empresas

caderno* de

Automóveisle!* coluna de «AVIAÇÃO na página 4

e turismoJORNAL DO BRASIL Cl RIO DE JANEIRO D QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 1968

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Página 3

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»-^L A01 v/ Arte, as páginas de turismo levam•*rfvl+<-| ,-..-. miinrlri ° ê'lor a09 Estados Unidos, a fimVUlld. <x\) 111U1IU.U ,]e conhecer os quatro lugares -Nova Iorque, São Francisco, Grande Canyon e Disneylândia -apontados como as maiores atrações do país, através de uma pes-quisa. Mas as páginas 5 e 6 o levam mais adiante: vão até a Es-cócia, onde o escocês é mais antigo c legítimo e de lá paraLondres, local em que um dos mais famosos hotéis do mundo, oRitz, acaba de ser convertido em monumento histórico. Além dis-so tudo, as páginas de turismo apresentam uma série de informa-ções úteis para quem vai ou pensa viajar.

Relação completade carros roubados

Continuamos hoje, nas páginas 5 e 6, a publicação da lista

oficial completa de carros roubados, pela primeira vez fornecida

pelas autoridades a um órgão de divulgação. A relação foi feita se-

guindo a ordem crescente do número* do motor dos veículos. Essa

publicação terá seqüência nos próximos números do nosso Caderno

de Automóveis.

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TRÂÍSSITO Celso Franco

\*í Traifipax — a pas no transitoFoi em 1959, eu me encontrava residente na

Holanda e voltava do aeroporto de Amsterdã,por volta de 22 horas, com destino a Haia, onde re-sidia.

Ao cruzar o trecho da estrada que atravessa alocalidade de Wassenar, nos arredores de Haia, nãoreparei o aviso que recomendava Stadt Lichten(luzes de cidade) ou. simplesmente, deveria o mo-torista apagar os faróis' e manter apenas acesas aslanternas.• , Continuei tranqüilo de farol aceso, pensandoagora que já faltava pouco para chegar em casa e

, desfrutar do conforto do aquecimento, naquela}. iria noite de outono.

De repente, sou ofuscado por um clarão denm auto que por mim cruzara, despertando-medos pensamentos em que eslava absorto.

A pai* do transtorno do ofuscamento e dosmaus pensamentos com relação ao motorista queme causara esto súbito transtorno, nada mais per-turbou a minha chegada a casa.

No dia seguinte, estranhei com meus amigosbrasileiros que, comigo, trabalhavam na Comissãode Recebimento do

*NAe Minas Gerais, o fato de

um automóvel haver-me iluminado, quase me ofus-cando, numa brincadeira pouco comum, naquelacivilizadís sima terra.

A'ininha dúvida permaneceu até o dia seguin-te, quando ao regressai* à minha residência, encon-trei mna notificação para comparecer ao DistritoPolicial.

Tranqüilo, mas curioso, atendi ao chamado,que para mim poderia ser a fim de prestar quais-quer declarações pertinentes aos casos comuns desindicância, quanto a consumo de material isentode imposto, pela situação especial de missão es-trangeira naquele país.

Minha tranqüilidade e confiança na policiaaumentaram ainda mais, quando me perguntaramse eu havia passado dirigindo, por Wassenar, hácerca de 48 horas.

Respondi que sim, certo de que algum poli-ciai havia constatado a brincadeira de mau gostoque fizeram comigo (a do ofuscamento) e, apro-veitando a deixa, narrei o fato que me causara es-pécie.

O policial sorriu e indagou-me se eu estavacom os faróis altos acesos.

Respondi-lhe que não me lembrava, ao que èleretrucou ciue poderia afirmar-me que sim e o quemais, naquela área isto não era permitido.

A esta altura, quem não entendia mais nadaera eu, pois entrara lá como prejudicado e estavasendo agora acusado de infrator.

Espertamente, perguntei-lhe como èle poderiaafirmar, tão categoricamente, que eu estava, hádois dias, infringindo a sinalização de trânsito, notrecho da estrada Haia-Àmsterdã; quando eu atéagora me queixava de alguém ter aceso um farolsobre mim, naquele mesmo trecho.

A esta altura eu havia dado a esperada opor-tunidade de o policial provar a eficiência da sua in-falível polícia

Sorriu e como sempre, gentilmente, exibiu aminha fotografia, muito bem tirada por sinal, sen-tado ao volante do meu carro, com os faróis acesose altos.

Na foto, em um pequeno retángulo escuro, eupodia ler o dia, mês, ano, hora, minuto e segundoda infração, além da velocidade. do auto que mefotografara.

Foi a primeira vez que eu travei conhecimentocom o método Traifipax de controle de infraçõesde trânsito, de patente alemã, divulgado em maisde 30 paises.

Após assumir o trânsito da Guanabara, soubeestar o Governo cogitando do aproveitamento dês-te método de. fiscalização, que há alguns meses foiempregado por um período experimental, paradentro em breve ter a sua aplicação definitiva, tra-zendo, como diz a sua marca patenteada, "a pazao tráfego."

No recente estágio que o Governo aleinão mefacultou fazer, em seu país, dentre as visitas pro-gramadas, estava incluída tuna às instalaçõesTraifipax, em Dusseldorf.

¦ Êste fiscal da lei consiste essencialmente deuma -câmara fotográfica Robot, utilizando umalente Schneider-Tele-Xenai* 75mm f/3.8, foca-li-zada para uma distância média de 40 pés.

O ângulo de visão coberto é de 28°, sendo queas placas dos veículos infratores são registradas demaneira legível até 135 pés.

A câmara é disparada elètricamente, e umjogo de prismas colocado muna caixa-suporte emque ela está repousando, projeta no filme todos osdados de hora, dia, mês, minuto e segundo, alémda indicação de velocidade do velocímetro do autoonde está instalado o equipamento.

A regulagem do velocímetro do auto, com ádo velocímetro do equipamento, é feita através deum acoplamento de engrenagens 1:1, por seremambos da marca VDO, o que obriga a serem sò-mente utilizados na fiscalização de veículos DKWou Volkswagen.

Um pequeno farolete atua como flash ele-trônico, com um alcance de 135 pés, com uma du-ração de 1/1000 segundo, capaz de uma seqüên-cia. de um segundo e meio, alimentado por umaunidade de força totalmente transistorizada.

Não foi à toa que eu me senti ofuscado, quan-do êste legítimo olho de Moscou, me pilhou enlinfração.

Todas as unidades são seladas, inclusive osfilmes, evitando qualquer possibilidade de fraude.

As fotografias mostram claramente: a citaçãodo< tráfego no momento da infração, a infraçãopropriamente dita, os números das licenças dosveículos infratores, os dados relativos ao dia, mês,hora do momento da infração, além da velooidadedo veículo onde está montado o equipamento.

Êste é capaz de registrar as seguintes infra-ções de trânsito:

Ultrapassagem em zona não-permitida.Ultrapassagem de faixa contínua.Dirigindo com faróis altos ao cruzar outroveiculo.Não observância do direito de passagem.' — Dirigir ziguezagueando.Não observância dos sinais de trânsito.Estacionamento em local não permitido.Excesso de velocidade.ônibus em fila tripla.ônibus parando fora do ponto.ônibus embarcando ou desembarcando pas-sageiros afastado da guia dè calçada, e muitasoutras infrações, não especificadas aqui.

Como vantagens especiais apresenta:

a) Evidência indiscutível da infração cometida.

b) Enorme capacidade de registrai* mna série deinfrações em um curto espaço de tempo.Enquanto um guarda preenche úni talão demulta, uma máqumá Traifipax pode consta-tai* seis infrações.

c) Evita as discussões com o infrator.

d) Evita a perda de tempo com os recursos de in-frações evidentes.

e) Ê aplicável na maioria das infrações de tra-íego.

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Visão âo flash instalado num VW 1600

Câmara e caixa ãe equipamentos ins-taladas no painel áe um VW 1600

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Infração ãe estacionamento sobre o passeio, em experiência realizaáa na Gua-nabara. Os áaáos de hora, ãia, mês. minuto e segundo são claríssimos e asplacas dos carros também. É indicada ainda, a velocidade do carro fiscalizador

JUCaixa de equipamentos aberta e os botõesde comando a serem aci-onados pelo operador

f) O extraordinário efeito preventivo, pois podeser aplicada a qualquer tempo, em qualquerlugar, e operada pelo próprio motorista doveículo que está efetuando a fiscalização, tra-zendo conseqüentemente mn decréscimo deinf rações por parte dos motoristas, além de,evidentemente, fazê-los mais cautelosos..

g) Ressalvar os interesses do Estado, uma vezque os pedidos de recursos de multas dimi-nuirão, e os atendimentos serão raríssimos,em face da prova irrefutável de infração.

h) Efeito educacional sóbre o infrator, que teráa posse da fotografia de sua infração, comosouvenir de seu delito, e lembrança do quan-to custou...

i) Fornecer farto material fotográfico paracampanhas educativas em jornais, revistas etelevisões.

j) Principalmente não obrigar a parada do in-frotor para ser autuado, com isto não preju-dicando a fluidez do tráfego, evitando o vexa-me da aut nação em público e impedindo apossibilidade do achaque.

Por causa de todas estas vantagens, é que èstemétodo é utilizado em mais de 30 países, numaquantidade de equipamentos que dá uma idéia dasnecessidades de fiscalização, dos recursos e damentalidade dos países que o utilizam.

A seguir transcrevemos os dados oficiais, for-neoidos pela própria fábrica, quanto ao númerode equipamentos em uso, nos diversos países:

França 286 unidadesAlemanha Ocidental 196Espanha 76Itália 72Holanda 25Romênia 18Iugoslávia 16Bélgica 12Suécia 8 "

Marrocos 3

Entre os que só possuem uma unidade, anota-mos: Porto Rico, Madagascar, Líbano, Kwait, An-gola e, agora, o Brasil.

Esperamos que, em breve, com o emprego dês-te único equipamento, no Estado da Guanabara, osresultados positivos, quer no sentido de aumento dearrecadação, quer no sentido educacional e de po-liciamento preventivo, que é o desejável, saiamosna relação fornecida pela fábrica, dos subdesénvol-vidos, e caminhemos para a companhia dos paísesmais desenvolvidos.

Pelo menos em trânsito, é èste o nosso objeti-vo, quando temos procurado sinalizar melhor asnossas vias e modernizar os nossos equipamentosde fiscalização...

Transito tlePaula tem

novo programar São Paulo (Sucursal)— O Departamento Esta-

dual de Trânsito de SãoPaulo resolveu acabarcom a Semana 'o Trân-sito, para em seu lugarsurgir uma nova rrienta-lidade — uma verdadeiraorientação sobre a mate-ria, nas grandes cidades,alcançando todas as fai-xas de idades.

Pai*a as crianças a so-lução íoi a construção deuma minicidade, com to-dos os sinais, lojas, ilhas,onde o futuro motoristajá comece a conhecer osproblemas do tráfegonuma cidade como SãoPaulo. O Código Nacio-nal de Trânsito prevê au-las sobre trânsito noscurrículos do urimário,ginásio e normal. Porisso, o DET paulista está-se preparando para po-der informar e formar aopinião pública sóbre osgrandes problemas. Oinício da campanha estámarcado para 20 de se-tembro.

COMUNICAÇÃODE MASSAS

Para colocar a popula-ção paulista em contatocom seus métodos, o che-fe do DET-6, inspetor-chefe de agrupamentoJoaquim Miranda da Sil-va e seu auxiliar, Sr. Gér-sio de Carvalho, utilizar-se-ão de todos os meiosmodernos de comunica-ção, inclusive poemas ri-mados, para maior fi-xação.

Várias firmas colabo-ram nessa campanha, fa-zendo faixas, cartazes,slides para a TV, ou cons-truindo na minicidadeuma cópia fiel de sua ca-sa comercial, com a fina-lidade de tomar autênti-ca a impressão da cri-anca.

As frases usadas são dotipo: "Só atravesse a ruapela faixa de segurança";"Se você quer trânsito li-vre, obedeça a sinaliza-ção"; "Criança, visite acidade mirim.'-'

Uma firma de São Pau-lo está editando históriasem quadrinhos, com he-róis criados pelo próprioDET-6, e a finalidade demaior fixação dos proble-mas. A TV Educativa,que será inaugurada an-tes do fim do aaio, deveráemprestar seu apoio,além das outras emis-soras.

Na mesa do assessorGérsio de Carvalho estãoinúmeras trovas, quadri-nhas, rimadas, feitas porêle próprio, com versos

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de pé quebrado, mas bas-tante objetivas.

200 CRIANÇAS PODEMBRINCAR DETRANSITO

Os trabalhos paramontar uma cidade mi-rim com todos os obstá-culos de trânsito aindanão estão concluídos,mas até o dia 20 de se-tembro estarão termina-dos.

Duzentas crianças po-derão ir ao sétimo andardo edifício do DET, noIbirapuera, e brincarcom carrinhos, velocipe-des, karts, de todos os ta-manhos. Ai começa ogrande problema doDET-6: como resolver ogrande afluxo de interes-sados e coordenar tais vi-sitas.

Além disso, o DET-6fará cursos para moto-lista, operador de trân-sito, curso de proteção aescolares, de socorros deurgência, monitores detrânsito, e ainda pales-trás a todos os interessa-dos.

Para o curso de opera-dor de trânsito, cargoconfiado a mn guarda,, oc u r r í c u 1 o apresenta:Noções de Psicologia Apli-cada, Legislação de Trân-sito, Ética e Política doPolicial e Técnica de Des-congestionamento.

Os motorista., de pra-ça serão convidados aefetuar o seguintecurso: Ética e Política doMot orista Profissional.Legislação de Trânsito,Noções de Psicologia Apli-cada e Documentação deTrânsito.

Mas a iniciativa doDET não pára nos cur-sas e na minicidade. Asescolas receberão moni-tores do DET e estuda-rão: os problemas dotrânsito próximo à sualocalização.

— Um aluno sairá cin-co minutos antes da úl-tinia aula e comandará otráfego para seus cole-gas, com a supervisão deum guarda — explica oassessor Gérsio de Car-valho.

A p e s a r da iniciativalouvável do DET paulis-ta, as dificuldades serãot a n ta s, que inúmerosproblemas surgirão.

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Crianças vão ter minicidade com sinalizaçãoigual à utilizada no trânsito verdadeiro

Cad. dt Automóvel! — Jornal do Brasil, 4.«-foi», 28-9.68 — 3

Amáciánclo Wtthlyr FigueiredoEditor do Cidcrno clc Automóveis e Turismo do JB

Afinal, quem é que podeacabar com as kombis escolares?

Continua crescendo assustadora-ihcníe o número clc kombis que, con-Irarictndo a Lei, transportam criançaspura tis escolas primárias — publicasc particulares — empilhadas c sem amínima condição dc conjôrto c segu-rança.

Iniciei, há algum tempo, uma cam-panha contra êsse tipo cle transporte.

Denunciei queèmuilas pessoas sema mínima prática de direção estavamdirigindo essas kombis, colocando cmrisco a vida cias indefesas, crianças.

Disse oue muitas senhoras estavamtirando carteira dc motorista, com-prando kombis c pagando as prestaçõesdo carro com as mensalidades paç/aspelas crianças.

Andei conversando com as autorida-des dc Iránsito sobre o assunto. Desço-bri. nessas minhas andanças, que otransporte dc colegiais cm kombis éproibido por Lei.

O que eu não consegui descobrir atéagora é a que. autoridades está afetoo problema.

O que ainda não pude apurar é quemclc, direito pode impedir que se conti-nue a praticar êsse atentado contra ascrianças.

O fato, porém, é que alguém temobrigação cle tomar conhecimento doproblema c procurar uma solução.

Não sei se o problema é da alçadacia Secretaria de Serviços Públicos, daSecretaria de Educação, do Departa-mento de Trânsito, ou até.mesmo daPolicia. O que sei é que há necessidadeurgente cle se tomar uma providênciaenérgica para coibir o abuso.

Não sei mesmo se será o caso dè''•um esforço conjunto.

Ê í)c;;i verdade que <a autoridadeque abraçar o problema irá ganhar aantipatia clc um sem-número de paisque sc utilizam desse meio clc transpor-tc para mandar seus filhos à escola,alguns por inteira impossibilidade dcfazê-lo de outra forma, outros apenaspor mero comodismo.

Eu mesmo já tenho recebido elogiose criticas. São pais que me- procurampessoalmente, por lelefone, por tele-gramas c por cartas.

Süo elogios que entusiasmam. Sáo^rcriticas que servem apenas para meincentivar a prosseguir com a campa-nha.

Daqui para a frente vou começar aanotar c publicar as placas dc todas ctskombis que funcionam no transportede escolares e. vou procurar documen-tar fotogràficamente todas os trans-gressões ao Código Nacional de Tràn-sito que cias praticam.

E mais uma vez vai daqui o meuapelo às autoridades: façam algumacoisa pelas crianças. Mostrem que ain-da existem homens dc bem nesta ter-ra. que sc preocupam com o que acon- '

tece a cada dia com a criança brasilei-ra já tão sacrificada e sem amparo.

Já sei que vou receber nos próxi-mos dias mais uma enxurrada de desci-foros mas, por outro lado, tenho a cer-tesa de que virão também as moções cleapoio. -

1Uma coisa, porém, é certa: não vou

descansar enquanto não surgir uma so-lução para o problema e a cada dia in-ténsificarei ainda mais esta campa-nha para a qual estou buscando oapoio de todos aqueles que, realmente,têm amor à vida de seus filhos.

TESTE

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Os faróis são redondose de grande alcance

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De linhas simples e bem modernas, a frentedo carro satisfaz aos gostos mais exigentes

Fiat 121. um carroque agrada em cheio

Durante alguns dias rodamos com oFiat 124 esporte cupê, chapa GB 1-85 ce-dido pelo desportista Jorge Itan, proprie-tário da Agência Celma de Automóveis,efetuando testes no trânsito intrincadodo Rio e em estradas de asfalto, concre-to, saibro e areia.

A performance do carro é surpreen-dente em qualquer situação. Nas para-das de sinal luminoso, ninguém arrancana sua frente e, dependendo da disposi-ção do motorista, poucos conseguem ti-rar-lhe a dianteira, principalmente naestrada.

Se você é um homem de espiritoavançado o Fiat 124 esporte cupèé o car-ro ideal para satisfazer o seu gosto.

Para os jovens da nova geração, êssecarro veio, feito sob medida.

Dirigindo um Fiat 124 o seu sucessoestá garantido, esteja você de paletó egravata; de camisa de gola roulée ou mes-mo de camisa social e mangas arrega-çadas.LINHA ARROJADA

. Uma linha bastante arrojada, conse-guham os projetistas para,êsse modeloFiat, feito de encomenda para satisfazeraos gostos mais exigentes, principalmen-te, àqueles que têm predileção por carrosacentuadamente esportivos.

O Fiat 124 foi feito para conduzirduas pessoas, porém, no banco traseiro,podem perfeitamente viajar mais doispassageiros com relativa comodidade.

Os bancos dianteiros, separados, sãomacios e de forma anatômica, ajustan-do-se perfeitamente ao corpo, ofereceu-do o que se pode desejar em matéria deconforto, mesmo nas grandes esticadas.

Os encostos são reclináveis, permi-tindo a escolha de três posições distintas.Podem, também, ser dobrados para afrente com um simples movimento de bo-tão que até uma criança pode executar,facilitando assim o acesso ao banco tra-seiro.

Tudo nesse carro é o mais funcionalque se possa imaginar.

O painel de instrumentos onde es-tão situados o velocímetro, o conta-giros,o termômetro, o manômetro, o marcadorde gasolina e um relógio de horas (opcio-nal) tem tocios os marcadores em tal po-sição que permite ao motorista fazerqualquer leitura com um simples movi-mento de olhos. A iluminação do painelpode ser regulada a gosto do motorista.

No consolo central, está a alavancade mudanças, colocada em posição exce-'lente para uma boa pegada. Há aindaum cinzeiro cromado e a alavanca dofreio de mão.

A pedaleira é muito bem disposta epermite uma posição bem confortávelpara dirigir e a aplicação do punta-tacosem o mínimo esforço.

O carro traz ainda como equipamen-to, um aparelho de ar quente e frio, re-gulável em direção e intensidade, comsimples manejo de pequenas alavancas.

O volante é de desenho moderno,com dois raios com furos circulares e cir-cunferência toda forrada em madeira,combinando com a forração do painel deinstrumentos.

Uma busina de som bastante mar-cante está instalada no botão central dovolante, onde foi colocado o emblema daFiat.ESTABILIDADE

Em matéria de estabilidade não háo que se pretender melhor. O carro quan-to mais desenvolve mais dá a impressãode estar colado no chão.

Mesmo que você entre quente nascurvas, vai verificar que o carro não des-garra. A 160 quilômetros por hora, dá amesma impressão de segurança que a 60'quilômetros.

Sua suspensão é robusta mas bas-tante macia, a ponto de permitir quevocê passe pelas ruas de paralelepípedosmais desencontrados sem perceber qual-quer trepidação mais acentuada.

O que mais impressiona nesse auto-móvel, porém, é o seu sistema cle freios adisco nas quatro rodas. Êle é de tal for-ma eficiente que você precisa dispenderum esforço muito maior com o pé paramanter uma aceleração de oitenta quilo-metros por hora do que aquele esforçoque lhe é exigido para irear o carro a100 quilômetros.

O freio é leve, macio e de ação ime-diata. Uma tranqüilidade para quem di-rige um carro dessa categoria.

MOTOR E CAIXA

O Fiat 124 tem um motor dianteirode quatro cilindros*— potência máximade 96 H.P. a 6 500 rotações por minuto,alimentado por.um único carburador deduplo corpo.

A grande vantagem desse motor épossibilitar conduzir o carro em baixosregimes o que garante um funcionamen-to perfeito da máquina no trânsito ar-rastado das grandes cidades.

O seu poder de aceleração é real-mente impressionante, podendo o carroatingir a velocidades elevadas em pou-cos segundos*.

Uma caixa de marchas muito bem'projetada e construída com quatro mar-chas à frente, todas elas perfeitamentesincronizadas, e uma à ré permite umaproveitamento total do regime do mo-tor, dando margem a performances sur-preendentes.

Êsse carro está sendo distribuído noRio, pela Ccndorsa, da Avenida AtauifoPaiva, 983-B, no Leblon; em São Paulo,pela Auto Brasil S.A., no Largo do Arou-cho, 276; Turrin Stefani S.A., Rua Gli-cério, 220 e Auto Peças Fulgor, Rua Je-suíno Pascoal, 56. Em Belo Horizonte,Sabei S.A., Rua N.S. do Carmo, 335.E em Curitiba, pela Nodari S.A. à PraçaSenador Correia, 109. Todas elas dão as-sistência mecânica.

O painel ãe instrumentos, a pedaleira e a alavanca ãe Tnudançassão o que se pode desejar em matéria de ftincionalidaáe

Carroçaria: bitola diaritel-ra, l,346m, bitola traseira ..l,316m, largura máxima ...l,67m, comprimento máxi-mo, 4,1 lãm e altura máxi-ma, l,34m.

Motor: quatro cilindros;1483 cc; diâmetro 80mm;curso 71,5mm; taxa de com-pressão, 8,9; potência máxi-ma 96 HP (SAE); tampão

;FICHA TÉCNICAde aluminio com câmara decombustão de duplo teto;eixo de manivela sôbre cin-co mancais; carburador in-vertido de duplo corpo; ali-mentação do carburador porbomba mecânica; lubrifica-ção forçada por bomba d&engrenagem; refrigeração aágua por bomba centrífuga;ventilador dc refrigeraçãoeletromagnético.

Embreagem: monodlsco aseco.

Caixa de marchas: quatrovelocidades à írente, todassincronizadas e uma à ré;comando no assoalho.

Suspensão dianteira: combraços oscilantes, amortece-dores hidráulicos e barra es- ¦tabilizadora.

Suspensão traseira: con-junto rígido com dois tiran-

tes longitudinais e um trans-versai, amortecedores hi-dráulicos e barra estabiliza-dora.

Freios: a disco. Freio demão sôbre as rodas trasei-ras.

Tanque de gasolina: tra-seiro; 45 litros de capacida-de. ;.

Sistema elétrico: 12 volts,com alternador.

Rodas: de magnésio; pneuslGõ-13; radiais; sobressalen-te colocado horizontalmeri-te na mala.

Direção: com tiran tes decomando simétricos e inde-pendentes para cada roda;sistema que não requer lu-briílcação.

Velocidade máxima:km.

170

O motor, muito bem projetado, garante ótimas performances

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A traseira, sem qualquer enfeite, apresenta lanternas de sinalizaçãobem dimensionaâas e que preenchem toâos os requisitos áe segurança

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A_L._\_ Agência doJORNAL DO BRASILde Copacabanapermanece abertaaté as 22 horas,às sextas-feiras.

Av. Copacabana, 610 J

4 — Cnd. de Automóveis — Jornal do Brasil, 4.a-feirt, 38-8-68

Navio* trem e carreta fa&enwcarro chegar Okm aa comprador

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0 embarque marítimo de carros nacionais¦para Manaus já é rotina no porto ãe Santos

Navio é o único meio de transporte para levar vei-culos zero quilômetro Bara, Manaus e Santarém. Tal co-mo se estivessem sendo exportados, os carros são embar-cados em Santos e percorrem 6 222 quilômetros até chegarà canital do Amazonas, numa viagem de no mínimo 16dias." Por ferrovia seguem os que se destinam a CampoGrande Aquidauana, Corumbá e Penta Porã, no MatoGrosso. A granãe maioria dos veículos produzidos pela in-dústria nacional é transportada por via terrestre, em car-retas, conhecidas como Cegonhas. Há, hoje, um sistemade transporte especializado — rodoviário, marítimo e ier-roviário — que possibilita a entrega de carros novos, a do-micilio, em mais de 700 cidades brasileiras.

A estrutura do transporte rodoviário de veículos zeroquilômetro é sustentada, basicamente, por quatro emprê-sas, que empregam cerca de 1 000 pessoas e mantêm emoperação mais de 550 caminhões gigantes. Os pátios deestacionamento dos carros 0 km somam 100 000 m2 e asinstalações cobrem uma área superior a 115 000 m2 deconstruções. O capital imobilizado dessas empresas se ele-va a mais de 8,3 milhões de cruzeiros novos e elas são res-ponsáveis pelo transporte de cerca de 77rc des veiculosnovos produzidos pela indústria automobilística em con-dições de serem assim transportados (automóveis e vei-culos de porte médio). Funcionam outras empresas me-nores e carreteiros particulares, que absorvem, juntamen-te com o transporte ferroviário (uma empresa especializa-dal e marítimo, o restante da produção automobilísticatransportável.

Essas quatro empresas (Brazul, Translor, Transzero eTransauto) percorreram, no 1.9 semestre deste ano, 19,6

milhões de quilômetros, o que eqüivale a 25 viagens de idae volta da Terra à Lua, ou mais de 490 voltas torno daTerra, pelo Equador. A média mensal de quilômetros per-corridos foi superior a 3,5 milhões. \

OITO ANOS

Até 1980, a distribuição do produto às várias cidadesbrasileiras ainda era feita por motoristas-caravanistas,sistema que implicava numa série de problemas. Era ne-cessário um motorista para cada veiculo, os riscos de acl-dentes nessas viagens eram grandes e as .companhias deseguro não mais queriam'dar cobertura securitária. Alémdisso, os veiculos chegavam às mãos dos seus compradoresàs vezes com 2 e até 3 mil quilômetros rodados.

Foi então que apareceram as primeiras carretas, quepodiam transportar,"simullánamentc, até 8 veiculos, ra-cionalizando-se a operação. Os carres zero quilômetropassaram a chegar intatos aos seus compradores.. ,

A organização dêsse sistema de transporte obedeceu auma exigência conjunta de toda a indústria automobilis-tica nacional, em face da dlnamização crescente do mer-cado consumidor. A Volkswagen do Brasil foi uma daspioneiras, dentre as fábricas nacionais, aproceitando-sedc sua larga experiência na distribuição de veículos novosem mais de 130 paises do mundo. Pesquisa agora conclui-da revela que aproximadamente 93rc de toda a produçãoda Volkswagen do Brasil são escoados através das carretasdas quatro maiores empresas transportadoras nacionais.

Os motoristas de tôdas essas empresas — mesmo osque trabalham com seus próprios caminhões-carrêtas (oscarreteiros) — são rigorosamente selecionados. Têm nominimo, cinco anos de experiência no trato com caminhõespesados. Rodam por estradas que variam do asfalto às pe-dras, da poeira à lama e se orgulham de apresentar bai-xíssimo indice de acidentes.

A maior carreta que já ooerou neste sistema pôdetransportar 11 veiculos de uma só vez. Era uma carretaadaptada a um caminhão e que, de pára-choque a pára-cheque, tinha 26 metros de comprimento.

Como essas carretas transportadoras eram verdadeiroscolossos em comprimento c altura, o Departamento Nacio-nal de Estradas de Rodagem (DNER)) exigia que cadaunidade fosse antecedida por um batedor policial, paraabrir caminho nas estradas e nas ruas das cidades. Paracada viagem tornava-se necessário um requerimento es-pecial. Depois as licenças para tráfego passaram a sermensais, seguidas das semestrais. Atualmente, aquele ór-gão federal concede licenças com validade para um ano,mas com uma exigência: nenhuma carreta pode trafegardas 18 às 6 horas do dia seguinte, devendo ficar estácio-nadas nos acostamentos ou estacionamentos ao longo das •rodovias. A medida, tomada por questões de segurança,influi, porém, razoavelmente, na tentativa de redução doscustos de frete de cada veiculo transportado.

Êsse sistema de transporte alcançou tamanha popu-laridade, que uma fábrica de brinquedos de São Paulolançou com sucesso, entre a criançada, uma carreta lota-da de sedans Volkswagen.

NAVIO E TREM

Em menor escala, os veiculos são transportados porvia marítima ou ferroviária, para atender às necessidades ¦peculiares das regiões para as quais sc destinam.

Há, também, uma conjugação de sistemas de trans-portes — rodoviário e marítimo — para os veículos que se-guem para Macapá, no Território do Amapá. Os carros se-guem de ceçionha até Belém do Pará e ali são embarcadosem navios que os deixam no seu destino final. Há trêsanos, os veículos que iam para Belém do Pará viajavamde navio. A rodovia Belém—Brasilia veio alterar a situa-cão vigente, em favor do caminhão, mais rápido no seudeslocamento, menos burocratizado no embarque e desem-barque da mercadoria e, proporcionalmente, mais barato.

TEMPO DE ENTREGA

No 2.° trimestre deste ano, a média ponderada da en-trega de um carro nôvo, do momento do seu faturamentoaté a chegada ao revendedor autorizado, em qualquer pon-to do território nacional, foi de apenas 2,67 dias. A mé-dia aritmética dêsse cálculo chegou a 6,33 dias. O tempogasto para entrega nos oito Estados situados nas regiõessul, centro-sul e leste do pais, vai de 1,5 a 2,5 dias, gas-tando-se, porém, de 5 a 18 dias, em média, para que osveiculos cheguem nos treze Estados, dois territórios e noDistrito Federal, localizados nas regiões centro-oeste, nor-deste e norte do, Brasil.

É justamente para o Amazonas, que o tempo gasto émaior: de Santos a Manaus, um navio que se desloque auma velocidade média de 10 a 11 milhas horárias leva,como se disse, 16 dias — em viagem direta. À entregaacrescente-se o tempo despendido no embarque, desem-baraço e no transporte até as docas.

GMjjá tem é*stand"para o OpalaO presidente da General Motors do Brasil, Sr. James

F. Waters, desenvolve, presentemente, um extenso progra-ma de visitas aos concessionários da empresa, cuja rede seestende por todo o território nacional. Falando ã impren-sa, quando de sua passagem por Brasília, o Sr.."Waters con-firmou que a GMB já escolheu o projeto do seu stand parao próximo Salão do Automóvel, com inauguração oficialmarcada para o dia 23 de novembro deste amo.

— Nunca dedicamos tanta atenção ao assunto, comoo fizemos agora — salientou o entrevistado. — Afinal, temosum lançamento importante programado para o Salão, eachámos que o Chevrolet Opala merece um cenário con-digno para sar apresentado ao público brasileiro. Nosso

stand ocupará uma área de 1 500m2, onde exibiremos osdiferentes modelos do primeiro automóvel Chevrolet na-cional, além dos diversos tipos de caminhões e camionetasde carga e uso misto de nossa atual linha de fabricação.

Sóbre se a GMB estaria cogitando de apresentar ou-trás novidades no Salão, o presidente da empresa fêz quês-tão de esclarecer que a surpresa que a fábrica reservoupara o público será o primeiro carro de passageiros. A li-nha de veiculos comerciais que a GMB produz não serámodificada.

Decidimos mantê-la porque, de acordo com o ditadoesportivo, não se deve mexer em time que está ganhando —concluiu o Sr. James Waters.

O novo carro do Papa

AVIAÇÃO i»ni»«*rn.«>ej*i)i. «/vi* miUfWi' >,

Ura trono que sobe e desce foi especialmente instalado nalimusinc Lincoln Continental que serviu o Papa Paulo VI emBogotá, na Colômbia, durante o 39.° Congresso Eucarístico In-ternacional, a ser iniciado no dia 18. Foram instalados aindadois holofotes no compartlmento de trás, para iluminar o Su-mo Pontífice à noite.

„ O trono se eleva até 30cm, para o povo ver melhor o Pa-pa durante o trajeto. Èste é o mesmo carro usado por Paulo VIem 1965, em sua visita aos Estados Unidos. Agora, foi solicita-do de nôvo pelo Vaticano para servir ao Papa durante sua es-tada na Colômbia.

Essa limusine, construida por Lehmann-Petersen, de Chica-go, sob a encomenda da Ford, sofreu apenas mais algumas alte-rações: o teto que cobre o compartlmento de passageiros, emcaso de mau tempo, é de vinyil transparente, permitindo amplavisibilidade do Papa — só a cabina do motorista ficou em vinyilpreto. Foi instalado, também, um quebra-vento de 20cm dealtura, em volta da cabina do motorista, para proteger o Pon-tifice quando estiver sentado ou de pé.

Plataformas foram colocadas em cada lado do veículo pa-ra levar os agentes de segurança destacados pelo Governo co-lombiano, havendo mais um par de plataformas atrás do car-ro, onde hão mais dois guarda-costas. Esses agentes se apoia-rão cm alças estrategicamente instaladas no veiculo.

Foram instalados ainda na limusine quatro amplificadorese quatro alto-falantes de cinco polegadas para que todos pos-sam ouvir bem a mensagem do Pontífice. Esses alto-falantesestáo embaixo dos pára-choques da frente e de trás, um de ca-da lado. .,.,

A limusine tem 6,35m de comprimento, enquanto o ulti-mo tipo do Lincoln Continental de linhas mede 5,61m; a distan-cia entre os eixos é de 4,06m, enquanto o normal seria de 3,20m,e a largura do carro é de dois metros. O veiculo é todo prê-to — até seus felpudos tapetes — mas a côr no seu interior émais suave. No total, pesa 2 704 quilos, sendo movido por ummotor V-8, de 320 H. P.

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Domingo tem corrida no AIR

COLABORAÇÃO DOS KUA PARA SEGUItANÇA DE VOO

As estatísticas indicam que, cm cada dois .segundos,um avião decola ou aterra em algum campo dos EUA, po-dendo-.se, mesmo, alongar esse indice ao plano mundial. Ocrescimento da aviação comercial c do volume de tráfegoem todas os quadramos da Terra, tem-se verificado emparalelo com as condições dc segurança de vôo, que bojo.cerca cada passageiro; Assinale-se que, durante os últimos14 anos, tem sido tão meticuloso êsse cuidado com relaçãoà vida humana que hoje o indico ,é dc menos de um pns-sagelrq morto para com milhões de passagciros-mllha nasempresas aéreas, embora o coeficiente de passageiros tenhaaumentado cerca tíe 16% ao ano. É exemplo di.sso, o pe-rtedó de 1007, quando 134 milhões de passageiros voaramnas empresas aéreas dos EUA e o índice cio acidentes fa-tais íoi apenas de 0,23 para cem milhões de passageiros-milha.

Inegavelmente, os Estados Unidos muito têm contri-buido, tecnicamente, para êste clima de tranqüilidade quea Aviação desfruta no presente, Existe, na grande naçãodo continente, um perfeito enlrosamento entre os fabri-cantes, as empresas aéreas e a Administração Federal dsAviação (FAA), pertencente ao Departamento de Trans-porte e responsável pela promoção, regulamentação c se-gurança da aviação civil o pelo uso seguro do espaçoaéreo. Suas responsabilidades têm início nas pranchetas,onde os aviões são projetados, e nas fábricas, onde sãoconstruídos. Ao mesmo tempo, controla os programas demanutenção das empresas ahreas, determina os períodosde revisão das aeronaves, expede licenças de vôo, aperaos dois principais aeroportos dos EUA e sugere os tiposde aeroportos necessários no pais para receber os aviõescom segurança e eficiência.

A ação da FAA voi longe: envia especialistas ao ex-terior em cooperação com a Agência Norte-Americana pa-ra o Desenvolvimento Internacional (USAID), assessorai!-do outros países na construçáo e modernização de aero-portos, instalações de aerovias, auxílios à navegação aérea,etc. Todos os anos, centenas de jovens de tôdas as partesdo mundo recebem adestramento no Centro Aeronáuticoda FAA em tôdas as fases da aviação civil, técnicas devóo avançado, controle de tráfego aéreo, manutenção ereparação; de auxílios à navegação,"comunicações de aero-vias, mecânica de avião e de motor, legislação aeronáuticae gerência de aeroporto.

Enquanto isto, aprimoram-se nos seus laboratórios osmétodos de prevenção contra incêndios, em desastres ondehá sobreviventes, e nessa contribuição para diminuir osriscos, têm sido testados equipamentos especiais, como sa-cos plásticos refratários ao calor, para a cabeça, com osquais os passageiros evitam o gás carbônico desprendidoda queima e respiram ar puro, que vem comprimido numcarregador.

A indústria aeronáutica dos EUA tem também coope-rado com a FAA na pesquisa de um sistema eficiente deprevenção de acidentes (Ccllision Avoidance Sy.stem-CAS),que poderá suplementar o sistema de controle de tráfegoaéreo tíe terra. O sistema CAS é levado a bordo, paraindicar a possibilidade de colisão com outra aeronave emvóo. Empresas aéreas americanas estão também interes-sadas na possibilidade de uso das comunicações via saté-lites, em vôos sobre o Ailântico, o Pacífico e sobre regiõesinabitadas do mundo, onde é impraticável a instalação deestações terrestres. Isso também contribuíra, e muito, paraa segurança cada vez maior dos vôos e do.s aviões.DESENHO MELHORA CONDIÇÕES DE 1'NEU DE AVIÃO

O nôvo desenho do ombro é uma das características detim pneu para aviões, que acaba de ser lançado nos Es-íados Unidos, projetado especialmente para aumentar asjondições de segurança nas decolagens e aterrissagens dosJatos modernos.

Criado pelo Departamento de Desenvolvimento de Pneus-da Firestone, êsse pneu apresenta três. inovações conside-

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4V-WiW:

Gom largada prevista para as 10 horas da ma-nbã será disputada domingo, na pista do Autódro-mo Internacional do Rio, a terceira etapa do Cam-peonato Carioca de Automobilismo. A prova serápatrocinada pela Associação Carioca dos Volantesde Competição e estará dividida em duas etapas. A

primeira para estreantes em 15 voltas, que funcio-nará como preliminar da prova destinada aos pilo-tos, em 30 voltas. "

Estarão em atividades os principais pilotos daGuanabara-o que faz prever um bom índice técnicopara a corrida.

D. IOLANDA VIAJA PELA CRUZEIRO DO SUL -

Voltando de Belém do Pará, aonde íoi Mtislir i homenagem

que • Universidade Paraense prestou aoPresidente da República, seu esposo, Dona Iolanda Costa

• Silva desembarcou de um Caravelle daCruieiro do Sul, no Aeroporto Internacional do Galeão,

multo bem disposta. Autoridades e figura»representativas da alto sociedade carioca foram receber

a Primeira Dama do pais

radas básicas: o nôvo desenho do ombro, que permite ro-iágeiís mais frias e mais seguras; o nôvo desenho das ra-hhuras que proporciona maior aderência à pista e au-menta'a durabilidade da banda de rodagem, e, no que dizrespeito a esta última, estrias extralargas, que colocammais borracha em contato com a pista, o que tambem au-menta a durabilidade da banda e torna a frenagem maissegura, mesmo em pistas molhadas ou escorregadias.BONS RESULTADOS PARA LUFTHANSA

A Deutsche Lufthansa informa ter obtido bons resul-tados durante o primeiro semestre de 1938. Entre janeiroe iunho as suas operações voltaram a apresentar umsensível aumento e melhora na utilização das suas aero-naves. Enquanto a oferta total aumentou 14,1%, a 760milhões de toneladas/km, o aumento da procura foi üe186% atingindo 414 milhões de t/km, o que significauma melhora do fator de aproveitamento (a procura emproporção à oferta) cm 2,1 pontos, a 54,5%.

Contribuiu muito para êste bom resultado o desen-volvimento do transporte de carga aérea. A quantidadetransportada aumentou em um terço, contra o mesmoperiodo anterior, chegando a ser de 63 795 toneladas. Deveser assinalado que foi desusual a taxa de aumento em al-gumas regiões, 38,1'.!. na Europa e a carga transportadapara o Extremo Oriente, pela rota polar, aumentou 63,1 .ode t/km.SCANDINAVIAN ADQUIRE Â DOUGLASMAIS SETE JATOS

A Scandinavian Airlines colocou um pedido no valorde 33 milhões de dólares na fábrica Mac Donell DouglasCorporation, referente a seis jatos bimotores, DC-9-41 eum DC-8-62 CP, todos para entrega no começo tle 1910.Essa encomenda eleva para 16 o número de DC-9-41, aviõesde médio alcance, comprados pela SAS. O Super DC-9,jato para 99 passageiros, é ligeiramente mais longo e estaequipado com motores mais potentes, Pratt & Whitney, secomparado com as versões anteriores dos jatos de caudaem T Seis deles Já foram entregues e mais quatro irãoJuntar-se à frota, no inicio do próximo mès de setembro.

A mais recente encomenda de DC-8-62 CP eleva para13 o número deles e o investimento da SAS, na Série Su-per 60 da Douglas. Seis DC-8-62 Super Fans — o aviãode mais longo alcance do mundo — Já se encontram emoperações. Cinco DC-8-62 de extensa fuselagem para 194passageiros — o maior avião do mundo em atividade pre-sentemente — estão encomendados, devendo o inicio dasentregas se efetuai- ainda neste final de mês.FUTURO REI DOS INGLESES APRENDE A VOAR

O Príncipe Charles, filho da Rainha Elisabete II eherdeiro do trono da Inglaterra, está aprendendo a voar.O aprendizado está sendo feito num avião de treinamen-to Chipmunk, vermelho, da Esquadrilha da Rainha, emTongmere, o campo de pouso que ficou famoso na Bata-lha da Grã-Bretanha. Seu instrutor é o lider da esqua-drilha P. G. Pinney, da Nova Zelândia, e que ensina naEscola Central de Aviação da Real Força Aérea, em LittleRissington.

O campo de pouso de Tagmere, no Sul da Inglaterrae controlado pela RAF, foi o escolhido para os vôos doPríncipe Charles, porque lhe é mais conveniente e porquefica afastado das rotas aéreas movimentadas.PAN AM AUMENTA VÔOS PARA SUL DO PACIFICO

A Pan American World Airways vai aumentar seusserviços entre os Estados Unidos e o Sul do Pacifico, dsdez para 16 vôos semanais em cada direção. O númerode lugares disponíveis em cada direção passará de 1350para 2 160 por semana.

Haverá também aumento no número de vôos paraSídnei. Samoa Americana, Taiti, Aukland, Numéia, Nandi,Jacarta e um vôo sem escalas — o primeiro — entreHavaí e Sidnei. Haverá vôos diários entre Nova Iorque •Sidnei e. além disso, a Pan Am «estabelecerá o serviçoSão Francisco—Sídnei com três vôos semanais, em ambasas direções.

MEDIDAS DE EMERGÊNCIA SALVARÃO VIDAS -

Participantes do uma experiência tendente a salvar vidasem caso do incêndio a bordo, são vistos na

foto quando, na Centro Aeronáutico de Ojclnhòma, EUA,descom de bordo através dc um deslixador

inflável, portando capacete de material plásticoinvulnerável ao calor e à fumaça, com suprimento da

oxigênio para tais emergências. Êsse coniunto,segundo anunciam os técnicos da Federal Aviation Agency

(FAA), poderá salvar numerosas vida-, porquantoa segurança dos passageiros cm viagens

aéreas continua a sor cbielo de constantes estudos porparte das autoridades, não só nos EUA como

om todos os grandes centros civilizados do mundo

MOTORES PÁRA "ÔNIBUS AÉREOS" DA LOCKHEEDAs encomendas feitas à Rolls-Royce para o forneci-

mento dos seus motorese RB 211, de tres eixos que serãocolocados no ônibus aéreo 1011. da Lockheed, sao prova-velmente as maiores até hoje recebidas do exterior poruma companhia britânica. Inicialmente no valor de 150milhões de libras esterlinas, a encomenda norte-americanaelevou-se depois a 181 milhões de libras esterlinas.

O Rolls-Royce Dart é o motor a turboprõpulsao maisempregado atualmente em todo o mundo, sendo usado em12 tipos diferentes de aviões comerciais e militares. Onúmero total de vidas salvas pelos assentos de ejeçaobritânicos Mart.in-Eaker alcançaram a marca das duas milem abril último. Esses assentos foram colocados em 23tipos diferentes de aviões militares, ora em operação emtodo o mundo.JOVENS BRASILEIRAS NOS JATOS DA BUA

O número de passageiros brasileiros que se utilizam dosserviços da BUA continua aumentando sempre. E paraservi-lo* melhor ainda, a BUA formará uma equipe decomissárias de bordo brasileiras que darão um charmebem latino às viagens. As candidatas deverão ter LOOm al,70m de altura, boa apresentação, falar fluentemente oinglês, português e castelhano.

Após uma seleção no Brasjl, as candidatas farão umcurso em Londres, passando em seguida a integrar a fa-mília d*s aeromoças da BUA, que percorrem a Europa e

¦ América do Sul viajando nos modernos e poderosos jatosVC-10.BOEING 747: INÍCIO DAS ENTREGAS EM 1909

O Boeing 747, cujas primeiras entregas serão realiza-das em 1969, é o maior avião até hoje desenhado paraa aviação comercial, podendo transportar de 350 a 490passageiros ou mais de 100 toneladas de carga, em vôossuperiores a 8 048 quilômetros o a uma velocidade de cruzeirode 1006 quilômetros horários.

O 747 será propulsionado por quatro turbinas Pratt &Whitney JT9D-3, cada uma com 19 731 quilos de empuxo,o que representa mais do que o dobro da potência dasturbinas qua" equipam os atuais jatos comerciais. No 747,os passageiros disporão de uma cabine especial, separadada tripulação, existindo, ainda, uma área reservada parapassageiros especiais ou para ser utilizada como escritóriopara executivos ou autoridades.

Fioha técnica dos Boeing 747: 59,64 metros de enver-gadura 70,50 metros de comprimento e peso de 322 056 comcarga total. Um autêntico gigante do ar.

NO AR

O Sr. Cario Tosti, experimentado homem de aviação,é o nôvo chefe de Relações Públicas da Alitalia. A apre-sentação á imprensa, foi feita com um drink que tevelugar dia 21 último, ès 18 horas, na sede da empresa, noRio. '«Em combinação com a nossa representação di-plomática em Montevidéu e Buenos Aires, a Cruzeiro doSul apresentará Momemto 68 — o maior show já mon-tado no Brasil, às platéias uruguaia e argentina. *** Qua-renta e oito hotéis da Jamaica, representando 82% dasacomodações da ilha, serão ligados ro Panamac — siste-ma eletrônico de reservas da Pan Am, a partir do pró-ximo dia 1." de setembro, O sistema eliminará os atrasosnas confirmações e oferecerá aos agentes de viagens eaos usuários, informações e confirmações de reservas aé-reas, mediante uma simples chamada telefônica para aPan Am. '** Durval Bastos é o mais nôvo integrante doDepartamento de Promoções de Vendas da Pan Am noRio, onde se iniciou como offiee boy, ascendendo às posi-ções superiores graças à própria capacidade de trabalho.

JAPONESES ADQUIREM BEECHCRAFT BONANZA - Seledos 13 Beechcraft Bonama E33s, encomendados

pela Escola de Aeronáutica do Miyasaki, no Japão, sãovistos na foto acima, alinhados para inspeção na

fábrica da Beech Aircraft Corporation, em Wlchila, Ladeandoos acroplanos estão (à esquerda) o Sr. T. Ohta,

gerente da Aircraft Division C. Itoh 8. Company, America,e R. E. (Bob) Slaggs, gerente de exportação

comercio! e chefa de vendas para a Beech Aircraft

$***&*£•**

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Caí, de Aulomóveii - Jornal do Braill, 4.«-feira, 38-0-6B

Melação oficiai completa dos carros roubadosContinuação da lista atualizada dos carros furtados na Guanabara e em

outros Estados, fornecida pela delegacia especializada. A publicação continuaránoe próximos números do Caderno de Automóveis.

>W

72.40872.47972. 50372.1Í3572.75272.73672.82772.851 •72.90872,92972.999073.05173.23173.5-1573.09573.81173,83673.89073.97674,00274.35174.39574.51174.77874.80574.80674.91174.92874.93074.95175.10375.15175.38475.43275.56475.66675.69675.70375.75075.76175.32775.84675.96476.20176.51776.52376.74976.55877.05877.26877.54477.61977.90777.930

. 78.03378.08278.08478.08678.00578.60678.61278.63578.67578.70178.71978.82278.91378.99179.20479.36579.43179.47679.68679.98880.09480.13180.16680.18080.39680.46980.52880.79080.84580.94781.28181.29581.29881.65281.78881.83381.91482.10882.26382.26782.37482.57582.63782.68482.70683.12483.29383.34983.43483.57583.63983.65284.20684.54284.54784.67284.78384.94284.95085.01585.25385.39485.46485.49485.51285.51685.80186.45786.90886.92586.96487.12787.19587.44087.61387.62087.72787.78488.03088.07388.25288.27388.29788.87488,96089.00489.12889.12889.20389.25489.29689.30089.45389.56289.75G89.92989.94989.94989.97490.01890.15790.22590.35790.48390.56990.88390.931090.96391.15391.15791.16691.25291.362S. 091.55891.84792.16592.20792.35692.47492.49692.68692.80492.90293.57293.664

GB 12.58.40DP 3.99.66

GB 31.21.34GB 31.20.06GB 31.21.69

DF 2.38.69GB 31.30.38GB 31.19.62GB 13.85.58GB 31.20.48GB 31.16.65

GB 1.84.93GB 31.59.60SP 37.33.71

GB 12.86.31GB 31.29.92

SP 1.77.80.63DP 7.70

GB 18.52.71PR 3.20

GB 70.69GB 31.24.71CrB 13.77.20

GB 5.82.48GB 23.08.33GB 31.26.75.DP 1.94.79GB 13.20.44GB 13.66.39

GO 57.13.00

GBGBRJRJGBDF

16.00.3513.76.7720.05.1431.39.2321.20.2412.72.35

GB 31.27.83

GBGBGBGB

MGPE

MGGBGB

4.54.9140.67.1731.36.24

1.34.262.71.003.35.78

97.99.6817.14.767.67.32

ES 12.96.89GB 5.10.71RJ 6.32.28

GB 2.53.08SP 37.56.41

RSGBGBGBGBGB

3.48.2431.35.5331.42.0231.35.3625.09.293.86.75

GB 31GB 31GB 31GB 15

DP 1GB 15GB 31

GB 5SP 11

GB 10GB 31

GBGB 32

DP 2PB 2

DF 11GB 14

GB 3.GB 14.GB 15.GB 31.GB 13.SC 23.GB 31GB 40GB 31GB 31RJ 19GB 31RJ 10

37.9648.5356.36.68.63,10.66.13.18,42.95,57.23.11.32

.55.06

.44.2185.01.25.1734.03.17.70.64.92.38.84.16.77.47.89.00.12.71.05.47.47.31.89.45.73.63.50.50.77.51.67.42.02.54.3706.03

GBSP 1.66

GB 31SP 13

GB 15GB 26GB 15GB 31GB 31.GB 31.

Espec.SP 37.

GB 31.GB 31.GB 40GB 31GB 15GB 10

RS 3RJ 34

GB 31GB 1GB 4

87.69.28.74.57.10,81.81,23.95.10.81.77.7355.49.57.28.58.6642.99

.99.42

.58.10

.55.02

.66.69

.60.33

.95.16

.38.27

.52.20

.73.6358.3771.9130.76

GBGB

SPGBGO

RSGB

SP 1.GBGBGBGB

GBSPGB

GBDF

GBGB

10.16.6031.71.41

14.35.6011.16.4625.60.176.06.12

16.25.4103.54.2131.69.(1231.67.7311.25.3612.68.375.47.48

11.15.3?1.82.55

31.72.426.84.01

31.37.7531.67.75

RJ 31.61.82GB 30.94.73GB 50.63.99

GB 31SP 38SP 38GB 5GB 4

GB 22GB 31GB 16

SP 1.81ES 12GB 4ES 7

GODF 1GB 5

RJ 19GB 25GB 25GB 20

RJ 1GB 5

GB 16GB 31RS 53

GBPR 1

GB 16GB 31.GB 10SP 10

GBGB 32

.72.15

.55.36

.55.ao09.9109.5105.71

.79.63

.24.63

.13.14

.98.79

.98.0739.4067.1763.58.10.59.40.33.80.36.16.04.59.42.27.29.05.26.69.40.93.9118.2299.9152.4954.01.92.0552.7410.2987.7900.45

VolkswagenChevroletVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenDKW VemagVolkswagenVolkswagen"Volkswagen

VolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenChevroletVolkswagenVolkswagenVolkswagenChevroletDKW VemagVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenKombiKombiVolkswagenTratraplanVolkswagenVolkswagenVolkswagenHudsonVolkswagenVolkswagenVolkswagenD.K.W.D.K.W. VemagVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenKombiVolkswagenChevroletVolkswagenVolkswagenChevroletVolkswagenNàsliVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenKombiVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenChevroletVolkswagenVolkswagenChevroletKombiJeep ToyotaChevroletVolkswagenAero WillysVolkswagenVolkswagenChevroletChevroletJeepChevroletVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVemagueteVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenJeep WlllysVolkswagenVolkswagenVolkswagenAero WillysVolkswagenVolkswagenDKWVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenOldsmobileVolkswagenVolkswagenVolkswagenDKW VemagVolkswagenVolkswagenVolkswagenFordChevroletVolkswagenChevroletVolkswagenChevroletVolkswagenVolkswagenRural WillysVolkswagenKombiVolkswagenDKWVclkswagenVolkswagenVolkswagenDKW Vemag

KombiVolkswagenKombiVolkswagenVolkswagenChevroletVolkswagenVolkswagenBuickDKW VemagMercuryKombiVolkswagenVolkswagenVolkswagenDKW Vemag

196719671967196719671962196119671967

19671967

1967196119611961

19671967

193919651967

196119611961

19671967

1967196719671905196519671981

196719611962

1967

1961

1967

196719671967196719651967196119671967.1967196719621952

196719511959

19681967

1967

1968

1967

19611967

19671967

1967

1961

196719671962

19661902196719671967196719671967195719621967

19671967

196219601966

19671967196219481967

1966196719671967

1967

1967

196719671961196219621962

196719671962

1967

19671967194619621962

19661949

19621962

30.10.6104.08.6104.04.6816.10.6706.03.6812.01.6810.10.0720.11.6727.04.6210.12.6720.12.6715.03.6609.11.6711.03.G829.05.6207.02.G805.06.6414.01.6224.08.66

28.02.6823.11.6728.10.6425.08.6316.05.6709.12.6713.01.6623.03.6203.10.6207.12.6119.06.6716.06.6608.10.6501.09.6228.01.6828.02.5802.06.6509.10.612G.06.6821.11.6726.06.6803.02.6726.01.6608.12.6722.12.6404.08.6204.04.6812.05.6801.11.6301.12.6302.01.6202.12.6710.03.6605.05.6309.10.6508.01.6818.10.6329.07.6831.12.6710.01.6323.02.6811.03.6729.10.6712.07.6715.05.6829.11.6720.07.6816.02.6321.07.68

26.03.6205.12.6709.07.6703.07.6812.09.6524.06.6819.03.0311.10.6222.05.6827.03.6819.07.68

04.03.6306.03.C230.04.0221.04.6211.12.67

1966Standard Vanguard 1950

03.12.6609.02.6830.05.6818.04.6822.02.6827.01.6617.12.6730.04.6215.07.6207.08.6207.03.6804.11.6715.07.6824.06.6206.02.6826.06.6325.11.6719.03.6724.04.6828.02.6828.02.6804.12.6729.11.8713.10.6519.07.68

10.04.6222.08.6319.12.6707.02.6804.10.6203.12.6720.01.6702.05.6730.11.6525.05.6821.12.6707.00.64

93.69293.76893.83793.94093.98094.08694.18794.19794.22194.45494.47094.47694.53494.77995.01695.15395.49995.59695.63695.60795.94290.04596.12390.33596.53496.55196.709 ,96.79296.80796.82696.84496.85696.94797.12797.15597.22097.23797.29197.38197.59797.62697.66697.84398.31799.42299,58399.68299.71599.76999.79299.93199.998100.028100.158100.319100.346100.395100.512100.863101.846101.914102.075102.741103.442103.670103.915103.998104.158104.158104.472104.557104.829105.383105.489105.645105.888106.208106.351106.582107.004107.168107.384107.398107.448107.861107.989108.408103.445108.509103.746108.879109.1581C9.350109.338109.428109.516109.585109.792109.886109.929110.113

VolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenHudsonVolkswagenVolkswagenVolkswagen

19671962

1962

19671937

1967

14.06.6829.05.6519.09.6203.07.6817.06.6822.11.6711.05.6831.07.6310.03.6316.05.6828.03.6208.04.6820.03.6224.11.6724.11.6710.02.6721.10.6621.03.6806.05.6403.03.6730.07.6818.12.6725.08.6728.03.6728.03.6728.01.6820.06.6818.08.6709.02.6R17.03.6802.01.6507.06.6628.08.6323.10.6120.10.6715.09.6730.05.6609.02.6719.11.6704.10.6630.06.6821.08.6723.01.6826.02.6710.08.6331.10.6708.09.6217.04.6822.02.6325.01,65

110.293110.798110.853110.884110.923110.999111.066111.229111.273111.771111.805111.851112.142112.153112.796112.877113.338113.684113.825114.110114.151114.637114.675115.241115.326115.563115.403115.429115.566115.671115.685115.882116.045116.140

24.06.68 I

116.248116.363116.670117.015116.739117.345117.350117.510117.611117.611117.948118.000118.258118.282118.699119.505119.540119.620119.880120.107120.182120.528121.085121.224122.277122.355122.778122.955123.034123,124123.161123.559123.876123.953123.980123.994124.104124.777124.794125.821125.924125.978126.198126.297126.482126.801127.130

;127.286,127.509I128.837

128.989

DF 2.33.11GB 14.80.12GB 32.20.39

Lie. Esp. 29.53SP 60.67.26GB 3.64.22

GB 31.91.34GB 19.21.11GB 16.39.01

P. Pol. 1.68.76 BAGB 24.86.78

GB 5.38.50GB 16.09.64

PR 1.21.41

DF 12.43.68GB 17.72.54GB 32.01.96

RS 2GB 32

GB 5GB 32

GB 5GB 32RJ 32GB 32SP 12

GB 16GB 7

RJ 13GB 18GB 10GB 31SP 39

GB 32GB 31GB 31

RJ 6MG 12

GO

.21.67

.08.4214.33

.13.34

.91.07

.21.34

.61.06

.05.39

.66.34

.70.07

.69.23

.49.68

.84.89

.66.99

.96.96

.43.15

.10.49

.93.67

.96.82

.62.75

.06.2051.44

GB 32.06.30GB 29.83.37

MG 52.577MG 4.77.25

GB 19ES

MG 63DF 2

GB 32GB 16

DP 2GB 32DF 14GB 32GB 25

DF 2GB

.06.0442.51

.65.20

.45.33

.25.67

.86.48

.21.93

.09.54

.34.43

.07.80

.89.81

.16.2911.64

GB 31.77.26GB 14.41.40DF 12.55.20GB 31.59.02

GB 4.65.06GB 12.59.46

DF 4.81.83GB 12.23.66RJ 11.21.34GB 21.00.16RJ 32.59.91DF 12.81.13GB 15.35.18GB 10.33.96GB 10.00.71

GB 2.51.84BA 5.00.51

GB 32.29.26SP 89.88

SP 1,07.35.08SP 23.10.31

GB 17.06.30.CD 7.91' BA 1.26.64

GB 10.12.38GB 11.93.80GB 10.16.51

GB 2.66.15GB 12.14.43GB 20.60.35GB 16.95.33GE 18.63.94GE 30.17.44GB 12.15.85MC 5.71.85

* SC 5.68.08' PE 3.54.12GB 2.69.79

GB 10.43.97GB 10.98.12GB 19.58.77SP 15.88.21DF 3.73.68

GB 17.13.27SP 1.67.28.31

DF 12.49.67RJ 31.63.88

GB 79.75DF 5.04.55

GB 10.63.82GB 21.13.67

GB 97.37SP 16.12.80

GB 10.96.65GB 17.92.22

SP 2.38.39ES 309

RS 51.45.97GB 17.18.48

DF 3.32.91GB 14.14.00

GB 2.27.45PR 43.21.20GB 17.92.15SP 12.33.01

GB 3.70.73DF 2.74.15

GB 94.23GB 12.49.70

GB 1.20.42GB 32.14.22GB 7GB 2SP 13

GB 18GB 11SP 21DF 1

GB 17GB 40GB 40

.03.11

.19.71

.85.00

.51.06

.32.73

.83.73

.69.2055.6170.3076.30

PEGBGB

GBGBGBSCDFDF

GBGB

RSGB

RJGBDFGBGBGB

5.87.9312.58.8711.26.66CD 54212.13.8719.64.5911.52.9712.60.0612.08.041.42.56

16.06.1018.46.8630.8130

19.691.0425

12.21.9012.87.5612.73.9912.12.1211.99.53

GB 4.38.09GB 19.9316DF 1.68.90

RS 51.52.75Lie. Esp. 89.86

GBMG '.

GBGBDFGB

RJGERJGBGBRSGB

12.07.79.47.79.8018.08.1412.82.3012.71.4517.77.705.71.73

15.75.7619.95.4316.26.7112.91.2552.96.7823.67.45

28.01.65

Chevrolet — —Pontlac 1951 29.06.63Volkswagen 1967 28.02.68Volkswagen 1967 27.12.67Oldsmobile — 12.12.61Ford 1949 00.07.64DKW Vemag — 24.01.67DKW Vemag — 24,01.67Volkswagen 1967 02.01.68Volkswagen 1902 05.06.G4Volkswagen 1962 10.11.65Volkswagen 1962 26.09.66Kombi — 17.05.66Chevrolet 01.11.65Volkswagen 1963 04.05.67Volkswagen 1962 28.03.68Volkswagen 1967 07.05.68Morris Oxford — 19.02.63Aero Willys — 27.04.64Volkswagen 1967 19.07.63Volkswagen 1967 23.02.68Volkswagen 1962 19.01.67Volkswagen 1967 30.07.68Volkswagen — 23.11.65Volkswagen 1967 06.05.68DKW Vemag 1967 29.03.68Volkswagen 1967 20.04.68Oldsmobile — 04.05.64Volkswagen 1967 07.03.68Kombi — —Volkswagen — 02.11.62Chevrolet 1948 16.11.67Volkswagen — 23.09.65Morris — 09.03.65Volkswagen 1967 02.03.63Volkswagen 1967 08.04.68Volkswagen 1967 25.03.68Volkswagen 1967 28.03.68Volkswagen 1967 20.12.67Volkswagen 1967 19.03.68Volkswagen 02.10.62Volkswagen 1967 07.03.68Volkswagen — 07.06.66Volkswagen 1962 22.07.65Volkswagen — 02.05.68DKW Vemag 1967 26.09.67DKW Vemag 1967 13.06.68Volkswagen 1962 22.05.68Volkswagen 1967 23.01.68Volkswagen — 18.07.65Volkswagen 1967 20.02.68Kombi — 21.08.65Peugeot — —Volkswagen 1967 19.06.68Volkswagen — 29.07.62Morris Oxford — 15.04.62Volkswagen 1967 27.05.68Ford — —Volkswagen 1967 15.02.68Kombi 1862 04.01.68Ford — 22.07.62Volkswagen — 03.06.62Volkswagen 1962 31.10.66Vemaguete 1967 28.03.68Morris Oxíord 1951 11.11.67Ford — —DKW Vemag 1967 17.04.68Chevrolet — 28.01.62Ford — 16.02.66Chevrolet — —Hillman — 13.10.64Volkswagen 1962 03.06.63KombiVolkswagenForrtVolkswagen 1962 13.05.63Volkswagen 1968 13.02.68Volkswagen 1968 04.04.68Pontiae 1952 11.04.68Jeep — 05.11.66VolKswagen 1968 03.04.68Ford — —Volkswagen 1963 21.05.uuVolkswagen 1967 03.07.6aVolkswagen — 12.07.65i-^ombl — 08.02.65Volkswagen 22.11.63Volkswagen 1938 U5.06.68Volksswagen — 29.04.64Volkswagen 17.06.68Borgward — 25.09.65Volkswagen 1968 13.06.68Volkswagen 1961 21.01.68Volkswagen — 23.03.64Conversível 1949 20.05.63Kombi 1902 24.06.67Hudson 22.03.62Volkswagen 1962 22.05.68Volkswagen 17.03.65Dauphine 1961 25.09.67Renaut Dauphine 1961 20.10.67Volkswagen 1968 18.05.63Volkswagen 1968 05.03.68Dauphine 26.12.63Volkswagen 1962 18.07.66Jeep Willys — —VolKswagen — 18.10.62Volkswagen 1968 04.08.68Hudson —Volkswagen 1962Volkswagen 1968Studebaker —Volkswagen 1968Volkswagen 1902Ford 1951Volkswagen —SkoQíi —Volkswagen —Volkswugen 1963Volkswagen —Komui 1962Volkswagen 1962Morris —Austin —Borgward 1959Jeep Willys —VolKswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1962Morris Oxíord —Austln —Volkswagen —Hudson —VolKswagen —Mercury 1940Volkswagen 1962Pontiae —VolKswagen 1962Volkswagen 1962Volkswagen 19U8VolKswagen 19B2Hudson —VolKswagenVolkswagen 1902VolKswagen 1962VolKswagen LtioiiJeep vni.ys laalVolKswagen 1968VolKswagen 19odCnevroiei lbblVoikswagen 1'JodMorris —Morris Oxíord 1952Volkswagen 1962Clievroieu —Volkswagen 1902Morris oxíord ldulVolKswagen 1962VolKswagen —iVuiKS\»ii0-.n 19u8Cnevvúicv i9oiVodcswugen 1968Chevro.ei, —Volkswagen 1968Rural \iiiiys 1961Vanguard —VolKswagen 1963Vuikswagen 1962Kombi 1963Morris OxfordVolKswagen 1962Volkswagen i968

1968Pontiae —Kombi 1962Volkswagen ,1962Volkswagen 1968Ford —Kombi — 19.05.66Kombi 1958 28.10.67Peugeot 1953 14.04.68Volkswagen — 05.10.67Volkswagen 1960 31.05.67Volkswagen 1968 01.05.68Volkswagen 1968 29.07.68Aero Willys 1962 24.09.66

128.908129.303129.313129.803129.908129.911130,135130.350130.774131.397131.407131.452131.573131.705132.251132.830133.282133.408133.637133.637133.900134.020134.100134.125134.154134.235134.552134.597135.059135.156135.237135.423135.734136.278136.447136.639136.797136.854136.978137.133137.169137.417137.664138.064138.474138.256133.870139.256140.484140.562140.664141.064141.137141.216141.312141.318141.340141.570141.622141.680141.721141.870142.020142.403142.628142.668143.278143.330143.344143.439143.022143.647143.656143.784143.818144.047144.073144.500144.514144.627144.728144.764144.884144.912145.133145.342145.347145.698146.023146.124146'. 268146.513146.814147.100147.343147,386147.390147.777147.802147.978148.203149.522149.548149.552149.556149.795150.188150.562

GB 5.00.83GB 4,78.77

GB 17.84.68

05.11.6701.05.6822.04.6202.05.6821.07.6619.03.68U3.0J.6515.02.6413.11.6614.12.6405.02.6525.11.6605.0i.bi18.11.6521.07.62U7.10.6711.U5.6614.U4.6409.06.6824.Ol.Oi22.09.6723.01.6220.01). 6021.Ut.bu12.01.6505.06.6430.07.6609.11.62U8.Ud.6326.U8.6T2Í.07.6819.06.0603.06.622U.10.6231.07.6723.02.67iy.Ud.bd05.U1.6725.U'Í;6814.06.680'í.ua.b"ü18.U4.6li04.U5.6415.12.6703.1U.67

18.12.6608.bl.6613.U4.6612.Oi.68U3.1U.6330.04.68

30.00.683.I.1U.6603.12.6421.U3.6U24.08.6615.04.6805.05.6200.05.6416.U4.6802.04.6808.07.6407.1U.6508.04.6408.04.68

150.801151.087151.222154.2*18151.322151.510151.665151.687152.123152.713152.745152.835152.869152.915153.046153.663153.688154.119154.312154.984155.008155.964156.079156.736156.871157.082157.214157.441157.507157.573157.638158.198158.325158.544158.558158.704158.945159.538159.680159.869159.900160.395161.206161.239161.715161.804161.818162.837163.479163.622163.652163.708163.984164.354164.732164.817165.036165.283165.610165.800166.313167.309167.956168.109168.163168.787169.095169.4331G9.781170.001170.221170.409170.846170.848171.063

GBGBRJGBGB

19.58.4921.76.2319.79.9518.32.9713.51.34

GBGBGBGBGB

RJGBGBGBGBGBGBDFGBGBGBGB

RJGBGBGBGBMGDFGB

RSGBGB

13.39.8317.91.1515.13.5660.03.7518.13.38

1.59.3224.69.8311.97.0813.73.1613.76.1618.81.0513.70.9013.74.2512.67.0322.30.0521.65.1710.85.607.01.66

18.05.7518.04.0814.28.2513.94.5205.44.1813.62.7813.85.794.39.42

25.63.9314.69.30

PE 27.16MG 38.733.42

GB 18.92.82GB 18.91.66GB 18.95.02GB 114.494

GB 18.23.67RJ 4.32.09

GB 18.97.11GB 18.41.47

PR 59.54PR 73.09

DF 2.68.12GB 18.47.29GB 18.82.46

SP 67.7380PE 20.15

MG 33.240GB 15.13.11

18.77.5519.15.506.60.88

23.43.0110.03.1318.97.3818.63.0618.63.0619.71.7911.74.24

GBGB

SPGBDFGBGBGBGBGB

ESGB

9.93.684.10.32

MG 1.40.43MG 64.00.40

GB 50.981SP 11.63.24

RJ 31.43GB 4.68.46

MGDF 1.ES 6.

GO 4.GB 18.GB 18.GB 10.GB 17GB 15GB 18

DF 4RJ 6

GB 15RJ 1

DP 11SP 19

67262.4437.3709.0595.9373.4427.96

.93.59.37.02.90.5124.7582,5283.32

.65.8933.7816.19

GB 19.GB 19.GB 16.

CA 8.GB

MG 1.44.GB 20MG1.44GB 19

MGGB 19

PR

15.1045.4114.2671.3043.5943.82

.50.19

.43.82

.16.5278.8738.5459.74

MG 98.33GB 19.55.65RJ 10.53.78GB 27.03.52RJ 16.09.21BA 1.39.35

GB 16.36.67GB 19.13.78GB 19.68.62GB 7.51.45MT 3.68.78GB 19.69.08GB 19.97.91GB 19.47.09GB 19.32.80

DP 1.05.24GB 19.11.84

MG 1.54.00.92GB 19.20.81GB 19.40.29GB 19.51.26

GB 65.46GB 27.70.39

GB 5.98.55RJ 14.66.78GB 19.38.61

GB 21.73.39

RJ 10.00.65GB 15.69.99

RJ 2.42.64GB 23.78.75RS 33.57.88Esp. 34.324

GB 22.84.31MG 1.48.11.50

GB 29.92.4613.29.0124.14.8620.49.8819.53.0024.60.0519.72.82

MG 54.15GB 31.44.50

GB 3.35.11DF 10.33.44GB 18.34.87

Lie

DFSP

GBGBSPGB

GB 17.42.46GB 1.91.94

SP 9.01.51RJ 19.80.22

GB 19.98.99BA 75.21

DF 11.RJ 1.

DF 12.SP 19.

GB 20.MG 37.GB 19

OF 9GB 19RJ 33

CDGB 19GB 19

01.1468.9776.5163.7504.3065.7687.07.54.1177.8688.42

2.9491.61.95.96

Chevrolet 1942Volkswagen 1983Volkswagen —Volkswagen 1962Volkswagen 1902Kombi 1962Volkswagen 1962Kombi 1962Volkswagen 1968Volkswagen 1962Volkswagen 1968Volkswagen —Chevrolet —Furgão Camioneta —Volkswagen 1962Aero Willys 1946Volkswagen 1965Volkswagen —Volkswagen 1968Volkswagen 1968Volkswagen —Pontlac —Chevrolet —Skoda —Volkswagen —Volkswagen 1963Skoda —Volkswagen 1963Volkswagen 1962Volkswagen —Volkswagen 1968Volkswagen 1968Volkswagen 1968Oldsmobile —Volkswagen 1962Volkswagen 1962Volkswagen 1962

Volkswagen 1968Volkswagen 1962Volkswagen 1963Volkswagen 1962Karmann-Ghia 1962Volkswagen —Kombi 1963Renault —Volkswagen 1968Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen —Chevrolet —Kombi 1963Volkswagen 1960Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1968Volkswagen 1968Kombi —Kombi 1963VolkswagenRural WillysChevroletKombi —Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen —Kombi 1963Volkswagen 1963Volkswagen —Volkswagen 1963

1963Volkswagen —Volkswagen —Rural Willys 1963Lincoln —Chevrolet 1966Volkswagen 1963Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen —Volkswagen —Kombi 1963Volkswagen —Fiat —Volkswagen 1963Volkswagen 1968Volkswagen —Chevrolet —Volkswagen 1963Volkswagen 1908Kombi —Chevrolet —KombiVolkswagen 1964Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1968Chevrolet —Chevrolet 1938Kombi 1963Kombi 1963Kombi 1963Kombi 1963Volkswagen 1963Kombi 1903Volkswagen 1963Volkswagen —Karmann-Ghia —Rural Willys 1962Kombi 1963Volkswagen 1963Volksvvagen 1963Volkswagen 1968Volkswagen 1963Kombi —Volkswagen —Volkswagen —Volkswagen 1903Volkswagen 1963Volkswagen 1963Kombi —Oldsmobile —Volkswagen 1963Volkswagen 1968Volkswagen 1963Kombi —Volkswagen 1963Volkswagen 1063Volkswagen 1963Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen 1964Volkswagen —Volkswagen 1968Skoda 1952Jeep Wlllys 1957Volkswagen —Volkswagen 1968Volkswagen 1963Kombi 1963Kombi 1963Peugeot —Volkswagen —Volkswagen 1960Volkswagen —Volkswagen —Kombi —Volkswagen 1963Kombi 1963Skoda 1956Chevrolet —Oldsmobile 1957Volkswagen 1963Karmann-Ghia 1963Oldsmobile —Volkswagen 1963Volkswagen —Ford 1951Volkswagen —Volkswagen —

Renault —Volkswagen —Standar vanguard —

07.06.6404.05.6818.10.6011.06.6616.06.6417.03.6803.08.6510.02.6802.08.6830.09.6304.07.6830.04.6420.08.6523.06.6320.02.6324.02.6625.08.6729.04.6629.05.6810.05.6802.11.6620.02.66

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26.07.6830.08.6722.08.6501.04.6718.11.6724.04.6612.09.6731.08.6116.07.6824.12.6324.06.6320.10.6631.03.67

11.09.6730.11.6510.01.6420.06.6726.07.6819.06.6807.06.6614.02.67

GB 22.03.25RJ 1.71.97

RS 51.80.23

VolkswagenVolkswagenVolkswagenKombiChevroletVolkswagenKombiFordVolkswagenVolkswagenVolkswagenKombiKombiVolkswagen

22.08.65

22.10.6512.08.6512.08.6518.04.6827.04.6218.08.6605.04.6728.07.67

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18.09.6520.10.6613.04.6302.07.6413.06.6410.12.6626.06.6821.05.6721.07.6809.03.6516.06.6517.08.6519.05.6505.06.6413.07.6428.12.6306.10.65

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19.09.67

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1963

1963

19631963

19631956

(CONTINUA NA PAGINA SEGUINTE)

6 — Cai. át Automóveis — Jornal do Bratil, 4,"-felri, 28-8-tt

171.180171.297171.3ÍI6171.509171.913172.132172.240172.268172.298172.368172.331172,745173.5U173.567174.060174.166174.187174.329174.365174.575174.812174.840174.953175.215 N175.664175.729176.143176.129176.183176.313176.625176.826176.917176.976177.137177.362177.365177.646177.758178.698179.452179.609179.70317S.968180.588181.547181.667182.198182.284182.309182.326182.657183.0C4183.164183.295183.548183.592184.017134.070184.248184.595184.832184.841185.114185.208185.678185.969186.022186.416186.588186.614186.671186.735166.801187.022187.OBS187.30?.187.715188.242183.439188.459188.678189.297189.31?189.558190.005190.487191.129191.362191.432191.583191.706191.841191.887192.137192.214192.415192.689192.915192.900193.691194.131194.736195.118195.466196.127196.242198.342196.629196.768197.052197.34?197.398198.094198.532198.552198.650199.351199.533199.594198.894199.959200.062200.131200.236200.340200.381200.631200.895200.989201.260201.285201.559201.763201.77720'\239?"\076*> .-'52C . "G20'.r.o204.21320t.798204.960205.025205.121205.349205.372205.757205.803205.9622CS.23620Í.24020'.399206.472206.730206.782206.837207.042207.287207.598207.804208.197208.197208.647209.299209.581209.669209.806209.938210.002210.160210.221210.860211.062211.259211.332211.332211.968211.984212.037212.235212.888212.998213.075213.158213.639214.032214.340214.708214.946215.242215.363

DF 2,41.28GB 20.46.28

GB 6,48GO 85.57

GB 4.19.43OF 85.37.95

1963

19631963

GBPR

13.18.3618.21.62

MG 1.44.44.38GB 20.04.76

GBGB

GBGBGBGB

DFGBSPDF

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20.04.4920.20.6840.02.8920.07.532.44.431.25.60

13.92.092.52.27

GB 20.48.00GB 20.30.41

RJ 8.99.85RJ 31.52.59RS 52.09 08MG 6.29.83DF 2.47.28

SP 57.43.26GB 60.13.80

SP 1.PE 1.PE 1.

GB 20.SP 70.PE 10.

MGRJ 19.DF 13.GB 21.

GB 4.DF 2.GB 5.

GB 28.MG

GB 19GB 20GB 24

PR 1GB 27MG 3

MG 21GO 11

MG 1.13PE

GB 20GB 3

GB 20SP 1.73

RJ 1PB

MG 59

35.2538.0088.0044.2365.7066.5931.8130.5353.0341.3502.2549.0310.84.63.6198.23

.68.65

.75.93

.79.95

12.1971.6211.98

.10.38

.64.65

.99.1499.73.88.32.25.09.80.79.32.96.71.1443.39

.19.34

BA 1.76.95DF 2.54.69

GB 24.46.19MG 1.06.51.02

PE 1.42SP 6.01.98

GB 20.68 99GB 21.48.77SP 22.16.81

PR 82.42GB 4.31.54

GB 15.94.63GB 21.68.64

GB 3.25.98GB 20.83.67

BA 1.53 20GB 18.89 65MG 2.00.82RJ. 1.27.29

GB 21.24.54BA 58.29

GB 5.10.16GO 10.01.34GB 20.84.41GB 15.56.66

GB 87.50GB 21.12.94

GB 40.06.40DF. 2.76.36

GB 21GB

SP 20GB 4

GB 12MG 3GB 13GB 2

GB 21GB 21GB 21GB 21RJ 16

SP 1.02AL 1

SP 28PE 2RJ 6

.06.375.97

.45.38

.94.79

.83.77

.12.35

.50.88.60.64.40.66.03.38.03.97.31 78.20.71.98.47.14.87.72.52.29.98.81.85

GBGBGB

GBGBGBGB

23.97.511.95.282.20.00

21.64.1316.97.3921.75.1921.46.62

GB 25.88.93GB 21.32.54DF 10.78.86

GB 17.49.76

SPGBRJGBGBSPDF

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CT 18617.68.0721.70.80

GBGB

Lie. Esp. 23.MG 92

DF 11GB 25SP 16

GB 13PE 1

GB 21GB 1GO 4

GB 21GB 21SP 18GB 29

PRPR 1

GBLie. Esp.

CD

GB 21GB 10MG 2SP 17

GB 17PE 1

RJ 19PB

GB 21GB 21

MG 43.BABA

GB 21.GB 12.

PAGB 17GB 3

GB 25.GB 21

PEGB 16

PELie. Esp.

.93.18.16.04.95.45.26.88.60.58.71.61.02.8812.13

.79.31

.75.07.62.23.62.1830.86

.30.3689.41

9.993.84

.08.42

.93.72.77.71.49.32.92.69.86.97.68.8194.17

.84.00

.84.00

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VolkswagenVolkswagenMercuryVolkswagenVolkswagenKombiVolkswagen —Volkswagen —Volkswagen 1903JKVolkswagen 1963VolkswagenVolkswagen 1963Volkswagen —Chevrolet —Volkswagen 1963Volkswagen 1963Chevrolet 1951Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1963Jeep WillysVolkswagen —Volkswagen 1963Kombi 1963Volkswagen -—Volkswagen —Volkswagen 1963A'olkswagen —Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen —Volkswagen —Volkswagen 1966Volkswagen 1963Volkswagen —Volkswagen —Volkswagen 19G3Volkswagen 1963Volkswagen —Chevrolet —Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volksv.-agcn 1963Rural Willys —Volkswagen 1963Kombi 1963Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen 1963Volkswagen 1963Studbacker 1948Volkswagen —Volkswagen 1963Volkswagen 1963Kombi 1963Volkswagen 1963Volkswagen 1963VolkswagenVolkswagen 1903Volkswagen 1965Volkswagen —Volkswagen —Volkswagen —Volkswa genVolkswagen 1963Volkswa gen —Volkswagen —Volkswagen 1963Chevrolet —

Volkswagen 1903Volksv.-agcn 1963Volkswagen 1963Volkswagen —Kombi 1963Plymout 1949Volkswagen 1903Volkswagen 1962Volkswa gen —Volkswagen 1963Volkswagen —Kombi —Volkswagen 1963Volkswagen —Kombi —Kombi 19G2Volkswagen 1963Volkswagen 1903Volkswagen 1903Volkswagen 1903Volkswagen 1903Kombi 1963Volkswagen —Kombi —Chevrolet 1912Rural Willys 1961Volkswagen 1903Skoda —Volkswagen 1963Volkswagen —Volkswagen —Kombi —Kombi 1904Volkswagen 1964VolkswagenVolkswagen 1964Volkswagen —Dauphine 1902Volkswagen 1964Volkswagen 1964

Volkswagen 1964Volkswagen —Volkswagen 1964Volkswagen 1904Renault Gordini 1902Volkswagen 1964Volkswagen —Volkswagen 1964Volkswa gen —Volkswagen 1904Chevrolet —Gordini —Gordini 1962Volkswagen 1964Volkswagen —Volkswagen 1964Volkswagen 1964Volkswagen 1964Volkswagen 1964Kombi 1964Citroen —Chevrolet —Kombi —Kombi 1904Kombi 1904Volkswagen 1964Volkswagen 1964Chevrolet. —Volkswagen 1962-Dodge —Kombi 1964Volkswagen 1964Kombi 1964Volkswagen 1964Volkswagen 1964Volkswagen 1964Volkswagen 1964Volkswagen —Volkswagen —Volkswagen —Volkswagen 1964Volkswagen —Volkswarrcn —Chevrolet —Aero Willys —Oldsmobile —Kombi 1964J.K. 1902Alfa Romeu 1906Volkswagen —Volkswagen 1964Volkswagen 1904Volkswagen 1964Volkswagen —Volkswagen —Volkswagen 1964Volkswagen —Volkswagen —Volkswagen 1964Volkswagen 1964Dauphine —Volkswagen —Renault Dauphine —Kombi —Dauphine 1962Volkswagen 1354Kombi 1964Dauphine —VolkswagenVolkswagen —

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24.09.6621.04.6416.06.6411.12.6616.07.6825 03.6527 07.6717 06.6417 05 6824 01.6618.11.6520 10 66

14.05.6509.11.6514.03 6723.04.6502.03.6505.01.6714 02.6516.08 6717.12.67

215.544215.581215.768215.821216.707216.813216.820217.829218.358216.589218.990219.206219.429219.604219.679219.907220.086220.102220.332220.868221.459221.657222.061222.784222.972223.829224.354224.357224.533224.5*6225.390226.019220.400220.546226.857227.422227.431227.865227.912228.292228.371229.067229.384229.495229.626229.672229.990230.272230.370230.616230.661230.87523!.186231.801232.091232.276232.387232.447232.-174232.532233.009233.207233.285233.606233.638233.830234.175234.509234.563235.061235.233235.353236.021236.407236.657237.080237.723237.733238.225238.316238.813238.845239.146239.789239.941240.087240.162240.199240.316240.705240.919240.931241.532241.578241.835242.030242.C58242.158242.308242.505242.552243.361243.567244.001244.819245.080245.319245.872246.191264.721246.723247.050247.084247.180247.649248.198243.413248.518248.523248.787284.861249.052249.613250.055250.135250.729251.314251.798251.913252.153252.419252.841252.935253.300253.314253.353253.401253.445253.729253.836253.958254.758255.630255.900256.017256.076256.533256.574256.739256.752257.019257.107257.538257.688257.731258.553258.841259.131259.166259.195259.309259.64?260.249261.636262.196262.32620'\C9S262!909262.997265.6572G3.930265.233265.3tl265.698265.817266.773267.243267.737268.552263.849269.324269.932271.108271.193271.320271.576272.112272.242373.453

GB 21.97.57GB 24..50.65

BA 96.90MG 1.47.79.80

GB 19.70.1264.00.3813.27.0610.61 92

MODFDF

11.54.50PE 41.40

GB 12.24.4313.67.862.37.32

11.97.98ES 4651.92.161.17.27

26.17.421.30.61

PR 1.21.61.99GB 4.90.14

SC 42 08SP 1.63.29.07

BA 7.29.121.33.01

15.20.8512.10.0317.46.82

1.74.09.74Esp. 0351

GB

GBGB

GB

RJDFSPMG

GBGBDFGB

MGLie

1964196219641964

19021964

SP 30.53.43SC 16.99

GB 5.74.72GB 15.12 41

PE 98. S3GB 4.17.69

SP 24.01.91GB 22.88.30

GOGB

PEGB

GBGBDF

SPMG

GBGBGBGBRNMGGB

GBGB 1

MGGBDF

GBDFGBGB

SP

4.03.8416.47.286.93.746.86.04

28.0i.3926.17.041.20.48

24.08.2923.38.525.70.10

17.06.8322.00.0221.08.911.16.861.44.614.57.26

22.04.38.04.96.08

5.88.1324.07.461.54.20

60.47.2411.81.2828.39.7910.75.292.25.01

GB 22.24.99SP 23.21.71RJ 6.59 15

GB 61.74.39SP 16.23.26

SP 1.15.89.29PI 1.25.68

GB 3.17.69DF 3.37.18GB 8.61.44

GB 12.98.92MG 3.91.90BA 1.46.91

PI 95.84BA 74.96

MG 1.03.14GB 2.18.27

GB 90.06GB 23.41.58

22.71.5428.18.0422.73.2522.24.613.56.993.49.93

22.75.1722.72.985.57.87

52.62.522.22.601.24.81

15.76.0422.33 .Si)14Í38.5423.96.844.32.70

38.56.5424.76.2532.60.66

BA 52.65GB 13.86.44

13.02.0316.98.59

GBSPGBGBMGGB

GBGBGB

RSGBDP

SPGBGBGBGO

RSGBGB

GBSPGBGB

SPRJRJ

MGSPBA

GBSP

GBRJ

GBGBSP

22.57 .5622.45.324.48.84

19.18.961.96.943.12.79

29.50.131.14.77

29.48.5465.74.2640.21.916.97.34

22.47.1622.50.7019.53.48

MA 24.69GB 22.65.58RJ 32.75.38

MG 43 69GB 22.47.73

DF 3.41.21GB 22.52 66

OF 9.66.39SP 1.62.82.64

GB 17.54.85GB 29.61.01

DF 7.56.86SP 87.99

GB 12.32.48GB 27.41.06

MG 1.50.54.34

GB 17.04.09MA 26.00

RJ 16.25.78

RS 31.73.25SP 26.36.26

GB 25.79.90SC G.32.18

RJ 29.76.88GB 22.68.28

GB 22.47.73SP 6.17.36

GBGBESRSGB

GBGO

GBGBGBGB

GBGB

22.52.051.47.397.32.99í.16,261.41.59

20.72.9015.73.363.67.03

19.83.262.08.893.17.69

26.07.5411.55.57

DF 6.25

16.10.65 1373.84718 12.63 1273.84723 03.65 1273.96915.04.64 i274.013

GBGB

GBDFGBGBGBGB

BAPE

MGDFGB

GBGBGBGBGBGB

3.25.7829.95.272.17.41

14.90.9229.30 3113.88.5013.29.7727.79.731.75.813.57.561.35.862.97.552.00.34

20.75.7326.38.7325.43.0010.06.6822.94.0414.09.74

KombiVolkswagenVolkswagenKombiVolkswagenVolkswagenJeep WillysPackardDauphineVolkswagenVolkswagenVolkswagenChevrolet Pick-Up —MO 1952Volkswagen 1964Volkswagen 1964Volkswagen 1904Volkswagen —VolkswagenRural WillysVolkswagenVol';swagcnVolkswagenVolkswagenVolkswagenPackardVolkswagenChevroletDKW VemagKombiVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVo'kswagenFiatVolkswagenChevrolet.VolkswagenVolkswa genVolkswagenVolkswagenVolkswagenPackardVolkswagenVolkswagenPackardVolkswagenChevroletGrahamVolkswagenScania VabisVolkswagenRural WillysChevroletChevroletChevroletVolkswagenJccpVolkswagenVolkswagenKombiChevroletKombiFordVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenPontiacKombiAero WillysPontiacVolkswa genVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenOldsmobileVolkswagenChevroletVolkswagenKarmann-GhiaVolkswagenVolkswagenKombiVolkswagenVolkswagenKombiVolkswagenDodgeVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenKombiSimca ChambordVolkswagenKombiKombi ,VolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagen 1964Volkswagen 1964Volks jardincira 1965Simca Chambord

196419641964

1964

1904

1962

19641965

1964

19641964196519641964

19041964

1964

1964

19561964

1964

1904

1964

19641964

19c51951196419641964

19641952

19641964

19641964

19481964

196419641959

19651964196719591959

1964

1964

VolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenKombiKombiVolkswagenChevroletKombiChevroletVolkswagenVolkswagenVolkswagenChevroletSimcaVolkswagenVolkswagenVolkswagenA'olkswagenVolkswagenSimcaVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenKarmann-GhiaVolkswagenSimcaVolkswagenVolkswagenSimcaKombiVolkswagenKombiVolkswagen

ChevroletVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenChevroletKarmann-GhiaVolkswagenVolkswagenChevroletVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenSimcaVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenVolkswagenNaschVolkswagenVolkswagen

19641964

19041964

196419641904

1964

1964

1966

196519641964

196419641964190519051904

19601904196419651964

1953

196319641964

1964

1965'19651P65

196519651965196519641965

196519611965196619661948

1965

12 03.6504,03.6705.04.0507 10.6502.09.67

29.05.66

06 06.6819.02.0717.11.6508.10.6725.06.6422.07.6826.11.6520.01.6502.09.05

•07 03.6526.03.6618.02.0806.07.6726.06.6821.12.6422.02.6412.09.67

30.08.6627 02.6512.06.6405.07.6716.12.6523.06.6824.10.6603.07.6524 04.6831.01.6527.12.6717 05.6610.07.6522 09.6208.03.6629.09.6328 06.6721.10.6714.02.6507.09.6522.03.6527.11.6511.03.6422.04.6510.10.6418 03.67

05.02.6229.04.S506 03.6824.08.6731.12.6728.10.6017.07.65

24 10.6713.12.6418.07.6615.01.6624.04.66

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24.01.6709.09.6313.10.6508.07.6702 12 6601.04.6627 06 6523.01.6603.10 6616.02.6813.01.6626.04.6323.07.6701.12.6007.09 6520.02.6512 09.6516.04.6815.12.6530.11 6509.02.6616.01.6728.01.6816.02.6705.01.6806.06.6426.03.6515.02.6609.09.6501.0" 66

/28.07.6223.06.6527.04.66

275.BOI275.930276.103277.758278.786279.400279.434279.438279.755280.605281.476281.894281.9118283.324284.351284.408284.861286,864286.908287. ÓU287.288288.127290.049290.092292.044292.627 '293.149293.367293.772295.117295.049295.89»296.1S7296.366296.504297.90129R.268298.605298.948300.461300.638300.695301.011301.504301.662302.041303.075303.322303.404304.072304.078304.432304.560304.711305.695305.814306.328306.696307.175307.499307.606307.609308.166308.346303.50030S.516308.613308.801309.039309.411309.586309.663309.699309.759309.761310.320310.335310.S87310.489310.819310.895310.919310.943311.120311.338311.367311.814312.586313.016313.596314.?95315.395315.772316.210316.395316.653316.963317.?''9318.085318.203319.386319.849320.105320.100320.450320.595321.738321.806321.919321.919321.999322.171322.223322.243322.328322.3793?\834322.4803°* n?0

00.07.6712.12.6702.12.6703 11.6704.08.6607.12.6502.05.6806.01.6618.01.6609.05.6526.11.6618.01 6715.07.67

11.01.65

15.10.6505.12.6419.09.66

02.06.6221.11.6611.07.6721.12.6618.05.6501.04.6619.12.6527.02.6720.05.6816.12.6616.07.6606.12.6619.08.6630.06.660106.6605.10.6526.04.6815.07.6729.05.6605.01.6715.11.6711.02.6614.05.6627.09 6613 01.6624.11.6726 04.6825.03.6511.12.6730.04.6702.03.6622.04.6604.01.67

02 11.6715.11.6716.05.66

12 10.6728.03.6722.03.6707.02.6715.10.6603.07.6813.04.6611.09.6504.09.6516.06.6630.09.6713.06.6706.12.6726.06.6607.11.6603.08.66

325.644325.796327.188327.941328'. 054328.35732S.407.328.866328.874330.104330.736330.838330.887332.208332.473335.228336.303337.727338.265338.478338.620339.225339.228335.270339.813341.238340.129340.566342.258342.612342.707342.943342.945343.037343.211343.328343.350343.782344.951345.751345.791346.259347.870348.159350.769351.510352.163352.789353.010353.459353.718353.727353.934353.979354.114354.736355.048355.170356.084357.676358.077358.347359.156359.462359.565360.610360.759361.784362.556362.574362.679

GB 28.24.91 Karmann-Ghia 1965 10.09.07PE 28.10 Volkswagen 1965 11.05.07

GB 24.45.95 Volkswagen 1965 00.06.67BA 2.28.28 Volkswagen lS05 04 10.67

GB 35.44 Volkswagen 15.10.65GB 28.37.32 Volkswagen 1967 27.11.67

MG 1.69.38.08 Volkswagen 17.10.66SP 1.21.32.54 Volkswagen 1965 00 09.66

GB 23.15.54 Volkswagen 1905 09.09.06GB 27.28.52 Volkswagen 1905 20.05.68GB 3.31.24 Volkswagen 12.03 67PE 2 20.14 Volkswagen 21.07.65

GB 22.89.58 Volkswagen 1965 21.06.68GB 22.92.58 Volkswagen 1965 03.01.68GB 23.42.89 Volkswagen 04 12.66SP 26.65.96 Volkswagen 18.06.66

GB 29.48.54 Volkswagen 1966 13 12.67GB 23.23.80 Volkswagen 1965 13.09.66

GB 61.88 Volkswagen 1035 06.08.66BA 14.34.57 Volkswagen 1965 04.11 65GB 25.07.77 Volkswagen 1965 23.10.66GB 23.62.69 Volkswagen 1965 05.02.67GB 26.02.29 Volkswagen 1965 12.07.68

AL 1.62.20 Kombi 1965 13.02.67GB 23.45.65 Volkswa gen 1965 21.06,68 -GB 23.70.71 Volkswagen 1965 13.05 67

GB 1.57.72 Chevrolet 23.06 61ES 6.57.01 Volkswagen 1965 30.08.67

GB 28.39.72 Volkswagen 1966 02.04.68GB 17.92.59 Volkswagen 29 11.65DF 12.24 82 Chevrolet —

DF 4.36 70 Chevrolet —Volkswagen 1964 16.06.66

PA 52.85.03 Volkswagen 1905 26 04.68GB 26.05.09 Volkswagen 1965 10.06.67GB 23.58.07 04.05.68GB 23.58.04 Volkswagen 20.10.66

Volkswagen 1965 16.06.66GB 23.69.82 Kombi 1965 13.05 68GB 19.17.79 Dauphine 1963 15.02.67GB 24.33.38 Kombi 09.05.66

GO 28.22 Volkswagen 30.05.68Aero Willys 1963 08.10.66

GB 23.78.96 Volkswagen 1965 21.09.67GB 4.80.18 Chevrolet. 1950 04.05.62

GB 24.10.09 Volkswagen 1965 10.11.65GB 24.25.54 Volkswagen 19.08.65

Volkswagen 1965 23.05.68Kombi 1965 20.01.67

GB 30.41.03 Volkswagen 1965 17.02.68GB 27.03.20 Volkswagen 1965 23.06.67GB 24.33.21 Volkswagen 1965 20.12.65GB 24.30.79 Volkswagen 1965 16 09.67.

GO 17.37 Volkswagen 1965 31.03.67GB 2.97.12 Chevrolet 04.01 62

C-B 23.81.37 Volkswagen 1965 14 05 67GB 2.41.36 Packard 1964 05.08.68RS 3.01.34 Volkswagen 04.03.66

Volkswagen 22.04 66MG 1.14.14.12 Volkswagen 1965 09.08.66

GB 24.31.75 Volkswagen 1965 08.11.65GB 24.30.45 Volkswagen 1965 25.04.67GB 19.66.18 Gordini 08.06.65GB 1.75.95 Gordini 31.05.65RJ 24.61.81 Kombi 1965 19.08.66

Gordini 1963 30 06.65GB 24.97.99 Volkswagen 1905 28.11 07GB 19.66.66 Gordini 28.02.65GB 23,84.45 Volkswagen 1965 28 12 05GB 20.02.46 Gordini 1963 27.0?. 07GB 18.44.17 Volkswagen 24.00.63DF 13.15.32 Chevrolet —GB 20.51.17 Renault Gordini -- 21.11.63GE 20.04.48 Gordini 1963 29.07.06GB 20.02.43 Gordini 1903 27.03.67GB 25.28.35 Volkswagen 1965 16.08.67SP 37.24.82 Volkswagen 1965 07.10.67

GB 21.98.83 Gordini 1963 18.10.64GB 24.17.78 Volkswagen .05.11.66GB 23.04.24 Gordini 1963 30 12.67

Volkswagen 1965 16.06 06GB- 23.04.24 Gordini 1903 30.12.67

RJ 1.19.19 Chevrolet 17 05.06GO 51.41 Gordini 1963 06.03.67

Volkswagen 1905 12.07.67Volkswagen 1905 29.07.08

GB 21.20.30 Gordini 1963 03.05.68ES 6.23.01 Volkswagen 1965 28.11.66

GB-24.07.68 Volkswagen 19.09.65SP 10.84.25 Volkswagen 1965 15.00.68

MG 1.94.77.00 Volkswagen 1965 29 12.67DF 13.65.19 Chevrolet 1953 01.05.54SP 29.33.02 Volkswagen 1965 16.06 66

GB 27.19.80 Volkswagen 1965 09.08 67DF 13.65.19 Chevrolet —-

SP 1.66.74.46 Volkswagen 11.01.66PE 5J.33 Volkswagen 06 06.68

GB 26.03.27 Volkswagen 1905 29 00.07GB 24.59,15 25.10.05GB 24.40.00 Volkswagen 22.00.66SP 29.63.30 Volkswagen 1965 20.10.66

GB 17.9.'.58 Dauphine 1902 08.0".68GB 18.45.38 DaiiDhine 1963 10.11.67

Volkswagen 08 10.65SP 29.48.22 Volkswagen 1965 21.07.06

MG 13.60.190 Volkswagen 1965 25 06.68GB 26.91.73 Volkswagen 01.03.67

Volkswagen 1965 16.06.66MG 1.41.79.05 Mercedcs-Caminhão —

SP 13.35 Mercedes Benz 1960 08.07.66GB 6.72.60 Mercedes Benz 05.03.66

DF 71.09 Jeep Willys —GB 19.39.56 Dauphine 01 04.64

Acro Willy 1903 09.05.67GB 24.57.28 Volkswagen 26.04.66GB 24.56.85 Volkswagen 1965 07 12.65SC 11.36.89 Volkswagen 1964 12.09.67GB 24.61.96 Volkswagen 1965 25 08.66

GB 6.22 28 Volkswagen 1965 09.01.67RS 36.96.17 Volkswagen 1965 14.10 66DF 12.27.14 Chevrolet —GB 24.72.20 Volkswagen 10.05.66

RJ 8.93.99 Volkswagen 1965 06.03.67Volkswagen 18.10.66

GB 24.80.58 Volkswagen 1965 —DF 3.05.69 Volkswagen 31.10.66

GB 24.76.25 Volkswagen 1965 16 01.67GB 24.82.42 Volkswagen —. 31.01.66

GB 5.86.77 Volkswagen 1965 13.12.65GB 24.97.67 Volkswagen 21.06.66

MG 39.05 1965 03.01.67GB 29.70.87 Volkswagen 1965 27.07.67GB 24.83.46 Volkswagen 1905 20.07.67GB 24.41.80 Volkswagen 1965 27.03.67GB 24.95.54 Volkswagen 19 10.66

SP 1.71.42.42 23 01.68SP 13.11.42 Volkswagen 1965 07.02 67GB 5.36.77 Volkswagen 06.03.66SP 17.90.28 Volkswagen 1965 14.08.67

GB 25.04.47 Volkswagen 1965 16.06.67GB 27.29.75 Volkswagen 1966 —GB 25.26.01 Volkswagen 1966 13.07.67GB 25.04.03 Volkswagen 1965 25.03.68SP 17.08.33 Volkswagen 1965 18.07.66ES 6.57.21 Volkswagen 1965 03.04.68

Jeep Willvs 1958 15.05.67GB 6.11.37 Ford — Carga 1967 30.12.67GB 4.82.58 Volkswagen 1966 21.06.68GB 25.15.37 Volkswagen 1966 04.01.68GB 25.13.26 Volkswagen 1966 16.04.68GB 25.19.04 Kombi 1966 26.02.68GB 25.19.11 Volkswagen 1966 30.10.67GB 25.01.68 Volkswagen 19.05.66GB 25.13.36 Volkswagen 1966 18.07.67PR 1.71.20 Volkswagen 1966 02.04.68GB 25.41.66 Volkswagen 1966 29.07.66GB 29.42.59 Volkswagen 1966 18.11.67GB 25.41.95 Volkswagen 1966 08.05.68GB 25.46.16 Volkswagen 1966 11.01.07GB 25.17.33 Volkswagen 1966 03.12.66GB 10.07.39 Fiat 10.03.67GB 25.43.98 Volkswagen 1966 10.08.67DF 14.33.60 Jeep Willys -/ —GB 30.22.36 Volkswagen 1966 19.04.68

Volkswagen 1966 05.10.67GB 27.55.69 Volkswagen 1966 01.09.67GB 22.76.52 Renault 1951 06.01.67GB 25.80.97 Volkswagen 1966 24.05.68RS 31.22.39 Volkswagen 1966 12.08.67GB 25.73.13 Volkswagen 1966 12.09.67SP 38.69.12 Volkswagen 1966 19.03.68SP 74.21.73 Chevrolet 1946 18.07.66

Volkswagen 22.04.66GB 5.68.33 Volkswagen 1966 • 12.01.68GB 25.77.62 Volkswagen 1966 20.08.67GB 3.47.00 Volkswagen 25.09.61

PR 1.21.36.89 Volkswagen 20.03.67GB 25.80.95 Volkswagen 1966 19.08.67GB 29.02.47 Volkswagen 1966 16.08.67GB 23.04.60 Ford Prefect 18.12.65MG 4.76.14 Volkswagen 1966 22.05.68GB 25.90.40 Kombi 1966 16.06.68GB 25.94.77 Volkswagen 1966 08.08.66

Jeep Willys 15.09.60GB 25.95.85 Volkswagen 16.05.66

Karmann-Ghia 1966 18.07.68GB 25.97.79 Volkswagen 1966 08.06.68

GB 2.00.30 10.03.67GB 26.11.79 Volkswagen 07.11.66

SP 5.91.00 Chevrolet —

(CONTINUA)

Cad. da Automóvel» - Jornal do Brasil, A.°.fok; 28-8-68

Turismo¦-'* v"'^'^'- íí Z*^'^ .7ity??''' ' ' ''**' ¦l '-.('7! 7 .: -._ 7 '¦:

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PASSAPORTE

Onde se prova o sabor doescocês beta envelhecido

Lonãres (BNS) — Edimburgo, capitalda. Escócia, é uma cidade onde o antigo e onòvo, o passado, o presente e o próprio fu-turo se irmanam numa síntese perfeitapara dar uma moldura perfeita à própriaatmosfera histórica da cidade e que podeser sentida nos seus recantos e lugares maispitorescos.

Raro é o visitante que, mesmo em bre-ve passagem pela cidade, foge à evocaçãodos muitos e famosos feitos heróicos dosseus filhos ilustres na época gloriosa quandograndes guerreiros viveram no famoso Cas-telo que domina a cidade onde, nos rarosmomentos em que nâo estavam a combater,bebiam vinhos em taças feitas de ouro es-coces. *

ASSASSINATO FAMOSO

Em Edimburgo se é obrigado a relem-brar a época em que Malcolm III, filhomais velho cle Duncan, foi assassinado porMacbeth. E neste mesmo rochedo famosoque se eleva sóbre a cidade, os grupos.devisitantes, após ouvirem um gaitista to-

car o trecho de uma música regimental es-cocêsa durante a mudança da guarda noCastelo de Edimburgo, escutam çletrizadoso que lhes passa a contar o guia sôbre osmuitos acontecimentos que foram, direta oucircunstancialmente, ali vividos.

"No quarto situado logo atrás daquelaminúscula janela no ano de 1566", diz oguia, "Maria, Rainha da Escócia, deu à luzaquele que viria depois a se tomar JaimeVI da Escócia e Jaime I da Inglaterra, e sobcujo reinado ambos os paises se uniram sobum mesmo pavilhão: o da Grã-Bretanha."

"Ali também naquele pequeno quarto",pensa o visitante, "naquele preciso mo-mento, nasceu da união abençoada da In-glalerra e Escócia o espírito que deu corpoe vida à Commomvealth que se desenvolveue fortaleceu depois pelos séculos."

O PALÁCIO E OS VULTOS

De volta à cidade, o visitante é levadoatravés da Milha Real ao Palácio de Holy-roodhouse, outrora residência dos reis erainhas da Escócia e hoje residência da

Rainha Elisabete II quando de suas visitasa Edimburgo.

Difícil, senão impossível, é deixar-se,em Edimburgo, de evocar ou recordar, nummisto de história e romantismo, a imagemdos muitos reis e rainhas que ali viveram.E, mesmo na remota hipótese de o conse-guir, uma. estranha compulsão impele ovisitante, por todos os lugares onde passa,à lembrança dos homens famosos que nas-ceram, ou simplesmente viveram, em Edim-burgo.

Ali se encontram as casas de homensilustres cujas existências o destino veio de-pois a tornar história: John Knox, o ia-moso reformador religioso; Sir Walter Scotte personagens de páginas inesquecíveis clenossa infância; Alexander Graham Bell,inventor do telefone.

Algumas ruas além, a velha universi-dade que abriga hoje, em regime cle tempointegral, a mais de 6 000 estudantes, entreeles o que se considera, provavelmente, omaior dos contingentes de estudantes es-trangeiros matriculados nas universidadesbritânicas.

UMA SOLUÇÃO MAGNÉTICA

O passaporte magnético foi a soluçüo en-contrada para os crescentes Índices de engar-raíaincntos registrados nos aeroportos de todoo mundo pela Associação Internacional do Ae-roportos Civis, cujos estudos Indicam cerca deuma hora de espera o tempo médio necessáriopara o desembaraço dc passageiros, caso sejammantidos os métodos atuais de controle. O dc-senvolvimento do turismo e o aumento da ca-pacidade dos aviões levaram a AIAC a estudaro passaporte magnético — um retüngulo piás-tico que tem dc um lado a foto a cores do por-tador e do outro todos os detalhes de identi-ficação. No verso, nove pistas magnéticas tra-zem as informações complementares e bastariaao viajante introduzir seu passaporte cm apa-reinos de leitura para obter rápida liberação.Apenas em caso de dúvidas, os portadores dopassaporte magnético seriam convidados aaguardar para uma verificação mais aprofun-dada.

FLORADAS NA SERRA

A agência Urbl et Orbi decidiu aproveitara época das floradas na serra e o feriado cle7 de setembro para promover uma excursão aCampos do Jordão, onde os participantes fica-rão hospedados no Grande Hotel. O preço daexcursão da Urbi et Orbi c cle NCrS 127 ou,para quem preferir, três pagamentos de NCr$37. As reservas podem ser feitas pelos interes-sados, através dos telefones 42-0908 ou 42-0447.

LEIPZIG FAZ A FEIRA

Mais de 3 000 expositores confirmaram suapresença na Feira de Outono de Leipzig, mar-cada para o periodo de 1 a 8 de setembro,que ocupará uma área de cerca de 116 000 me-tros quadrados. A Feira deverá apresentarnumerosas criações e aperfeiçoamentos nosmais diversos ramos da indústria que dispu-tarão as medalhas de ouro oferecidas pelos or-ganizadores do empreendimento. Entre os ar-tigos em exposição, figuram equipamentos fo-tográficos, objetos de metal, eletrodomésticos,móveis, decoração, produtos alimentícios, cos-mestiços, química, farmácia e publicações, alémdos tecidos e confecções masculinas e íemini-nas.

HOVERCRAFT NA MANCHA

Embarcações do tipo Hovercraft, que rc-centemente fizeram demonstrações na Guana-bara, estáo sendo empregadas no transporte depassageiros para a travessia do canal da Man-cha, entre Dover, na Inglaterra, e Boulogne,na França. A travessia é feita em 35 minutose reduziu em quase uma hora o tempo gastoanteriormente por embarcações convencionais.O Hovercraft navega a 96 quilômetros por ho-ra sôbre um còíchão de ar a 2 metros e 13 cen-timetros acima da água. A viagem custa USS

HÉLIO KALTMANEditor de Turismo do JB

8,40 c existem a bordo comissárias batizadas dal_Mr.-_-ri.tlcs. Cada Hovercraft íaz, diariamente,seis viagens clc ida c volta."SOS" EDITA O GUIA

Acaba de sair o nôvo gula turístico inglês-português, da Revista SOS, contendo umhistórico sôbre o Rio c o calendário de eventos,onde está incluído o 4.° Festival Brasileiro deCinema Amador, promoção JORNAL DO BRA-SIL/Mesbia. Também são citados os melhoresmuseus e monumentos da Guanabara, locaispitorescos para passeios, endereços dc embai-xadas e hotéis, lojas selecionadas, companhiasaéreas e marítimas, restaurantes e boates,além de um mapa da cidade,

OBRAS COM MUITA ARTE

Uma série de obras de alargamento deruas, necessárias a um melhor serviço de trans-portes coletivos, deveria fazer sofrer muito aestética da cidade alemã de Hamburgo, nãoíôsse uma excelente idéia: a municipalidadeconvocou os alunos da Escola de Belas-Artespara pintar os tapumes das obras, de modo alhes dar um toque artístico e colorido. E paraque a paisagem não canse e todos os alunostenham chance de mostrar a sua arte. decidiuque as pinturas dos tapumes serão substititui-das por outras a cada três meses.

LAN VEM Al

A LAN — Linhas Aéreas Nacionais, doChile, deverá estar operando para o Brasil até31 cie dezembro próximo e utilizará aviõesBoeing 727, com capacidade para 125 passagei-ros, no percurso entre Santiago e o Rio de Ja-neiro. A LAN completou 39 anos de existênciano ano passado, quando transportou 109 702' passageiros nos vôos internacionais, 407 652 nasrotas domésticas c mais de 11 milhões de to-neladas em carga dentro do Chile e para o ex-terior. A LAN mantém, atualmente, linhas in-ternacionais para Nova Iorque. Washington,Miami, Panamá, Guaiaquil, Lima, La Paz,Montevidéu e Buenos Aires e também um vôoregular para a ilha da Páscoa.

DO TAXI AO FOLHETO

O diretor do Turismo do.Governo de Mi-nas, Sr. Clementino Dotti. precisa tomar duasmedidas básicas para fazer do turismo no Es-tado uma coisa séria. A primeira, é entender-se com o Departamento de Trânsito de BeloHorizonte para que haja sempre táxis no aero-porto de Pampulha, pois passageiros de aviõesque chegam fora do horário esperam até duaslioras para conseguir transporte; a outra pro-vidência. é mandar reiinprimir dois magnifi-cos folhetos a córes — Visite Minas Gerais eRoteiro Histórico — cujas qualidades gráfica eartística são dignas das melhores publicaçõesinternacionais do gênero.

ESCALAA Comissão elo Turismo ein França elaborou umn relação ile museus inéditos e desconliecielòs

elo grande público que existem no pais, entre cies um de velocípedes e outro ele latas de sardinhaO dirctor-exécutivo th South American Travei Orgaiihutioii (SATO). Sr. Luis Zalamea, prevê

uma explosão turística na América Latina e cita como exemplo o fato de estarem sendo construídos,somente no Brasil. JI mil novos apartamentos ¦ em hotéis A f.ufthansa aumentou, cm relação nonno passado, em ejiiase 20Çé, o numero de passageiros que transportou no primeiro semestre dêste ano,num total de 2 312 926 viajantes Os agentes de vingenx registraram nina queria no movimentodos negócios, em conseqüência ela nlla tio deitar, mas esperam uma recuperação tio mercado à partirde 15 dc setembro, quando enlra em vigor o desconto ele 25% nas tarifas aéreas para a Europa.

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Ministro promove ititza monumento nacionai

O revestimento almofa-dado e luxuoso do HotelRitz, na Praça Piccadillv,em Londres, é agora ummonumento nacional, de-pois que o Ministro deConstruções a n u nciouque êle será colocado nalista de construções dearquitetura especial ouinteresse histórico.

O prédio foi construídonos primeiros anos desteséculo e inaugurado emmaio de 1906. Sua singu-laridade vem da opulên-cia e riqueza que o nomesugere, sua reputação de.sempre fazer o melhorpossível — e o mais caro

— em matéria de serviçosde hotel. Muitos hotéissurgiram desde que oRitz foi criado, mas ne-nhum conseguiu setransformar na institui-ção que êle hoje repre-senta.

Planejado por César, opequeno suíço que é tal-vez o maior hoteleiro domundo, o Ritz tem suasduas fachadas princiuaisviradas para o Piccadillye a Arlington Street, e aterceira para o GreenPark.

Por dentro e por fera,móveis e adereços, o hotel

é decorado no estilo LuísXVI, e combina o confôr-to do lar inglês com ohom gosto francês. A sa-la de baile, o restaurante,as salas privadas, o jar-dim de inverno, tudo tema elegância de uma épo-ca, que as pessoas maisimportantes de todo omundo pagam para ver.

A foto foi tirada comuma permissão especialdada pelos funcionáriosdo Ritz. O interior dês-te hotel, usado como casadurante a guerra, pelanobreza européia, nãopode ser fotografado.

EXCUItSÕESFOZ DO IGUAÇU - PARAGUAI

SETE QUEDAS - ARGENTINAMaravilhosa viagem de navio descendo o rio Paraná até Guaira• continuação d« ônibus, visitando: São Pauto — Presidente Prudente— Mato Grosso — Porto Epitácio — Gu.iíra — SEIE QUEDAS —FOZ DO IGUAÇU - ASSUNÇÃO - San Bernardino Ipacaray -Curitiba — Vila-Velha — Paranaguá, ele. Partida»: 10 de «lembro,

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SAÍDAS DE NAVIOS

São as seguintes ns saídas dc navios doPorto do Rio de Janeiro previstas para ospróximos meses:

1'ara a Europa.: — Pasteur (3'9. (10/9),Ghilio Ccsarè (14/9), Uruguay Star (17/9),Alberto Dodero (6/8)j Eugênio C (6/9), Arlama

17/9), Brasil Star (24/9), Andréa C (29/9), Amazon(1/10), Yapeyu (2'10), Augustus (5/10), EnricoC Í9/10). Kio Tmiuyan (10 10), Eugênio C(14/10), Argentina Star (15 10), Aragon (22/10),Giulio Ccsarc (26/10), Pasteur (29'10), AlbertoDodero (30/10), Anna C (30/10), Taragiiay Star(511), Eugênio C (10/11), Arlanza (12/11), Au-

giiíUiis (16/11), Uruguay Star (19 lli. Brasil Stare Enrico C (26/11), Anna C c Hio Tunuyan(28/11), Amazon (3 12), Yapeyu (4/12), Eugc-nio C (7/12), Giulio Ccsarc (8 12), ArgentinaStar 6 Pasteur (17/12), Aragon (24 12), AndréaC (30,12), Augustus e Enrico C (31/12).

Para os Estados Unidos: Brasil (5,9), Ar-gentina (11/10) e Brasil (6/12).

A fim de obter informações completas sô-bre chegadas e saídas de navios, telefone dire-tamente para as companhias de navegaçãomarítima ou seus agentes: Blue Star' Line(42-4156), Còmpagnic des Jlcssagerlcs Marlti-mes c Delta Llne (43-4501), ELMA (23-2234).llamburg Sudamerikanische (23-1865>. Linca C(43-7901), Itália SPAN Gênova (43-8860). MitsuiOSK Lines, Royal Mail e Moore McCormack(31-2000) e Royal Intcroccan Line (43-3553).

CORCOVADO & PAO DE AÇÜCAR

São os seguintes os preços das passagensdo bondinho do Corcovado:

Alto do Corcovado " — NCrS 2,50Paineiras • — NCrS 2,00Silvestre — NCrS 0.60Terceira parada —NCrS 0,16*Segunda parada — NCrS 0.10

* Para o Alto do Corcovado c Paineirasas crianças de 3 a 8 anes pagam metade dapassagem.

Para as visitas ao Pão de Açúcar, os bon-dinhos sobem ou descem a cada 30 minutos,entre 8h e 22h30m, ao preço de NCrS 3,00 parapassagem de ida c volta até o Morro do Pãode Açúcar e NCrS 1,50 somente até a Urca.PAQUETÁ

As passagens nas barcas entre Rio e Pa-quetà ou vice-versa custam NCrS 0.25 nos diasúteis e NCrS 0,50 aos domingos e feriados. Oshorários são os seguintes:

Saidas do Rio:

Dias úteis Doms. e feriados:

5h30m 7hl0m"lilOm lOhlOh -131i l3h15h 15h17ii30m 17h30m19h 19h22h30m 23h

Saídas dc Paquetá:Dias úteis

5h30m7h9h

12hlõh17h19h20ii30m_:4h

Doms. e feriados:

51l30m

9h12hlõh171l19h20h30m24h

A viagem demora cerca cle ltilSm e oembarque na Guanabara é feito na Praça XVde Novembro. Informações pelo tel.: 31-0396.

MUSEUS DA CIDADE

ARTE MODERNA — Av. Be_rà-*Màr — AterroTel.: 31-1871, 2.» a sáb.: 12 às 19h,

BANCO ÜO BRASIL — Av. Rio Branco, 65 67Tel.: 43-5372; 2.» a 6."-feira. 12 ás 16 horas;

sáb. c dom.: fechado.BELAS-ARTES — Av. Rio Branco, 199 — Te-lefone 42-4354, terça e sexta: 13 às 21h; sáb.e dom.: 15 às 18b. Segunda: fechado.

CAÇA — Quinta da Boa Visla (lado direito,portão priric, Zóo), terça a sexta: 12 às 17h;sáb. e dom.: 9 às I7h. Segunda: fechado.

CASA DE RUI BAItBOSA — Rua São Cle-mente, 134 — Botafogo. Tcl.: 26-2548, terça adom.: 12 às 161i30m. Segunda; fechado.

CIDADE DO RIO DE JANEIRO — EstradaSanta Marinha — Tel.: 47-0388. Fim do BairroGávea, terça a dom.: Ilh30m às 17h; segunda:fechado.

GEOGRAFIA — Av. Calógeras, 6-B, sobrelojaCentro da Cidade — Tel.: -52-4985, segunda

a sexta: 11 às 17h30m; sáb. e dom.: fechado.

HISTÓRICO NACIONAL - Praça MarechalAncora — Tel.: 42-0713 — Centro da Cidade.Terça a sexta: 12 ãs 17h; sáb. e dom.: 14h3C:nàs I7h45m. Segunda: fechado.

IMAGEM E DO SOM — Praça Mal. Ancora,1 — Centro da Cidade, terça a sáb.: 12 às 20h.Dom. e feriados: 14 às 18h. Segunda: fechado.

MONUMENTO NACIONAL AOS MORTOS DASEGUNDA GUERRA — Parque do Flamengo,segunda a domingo. 8 às 20h.

NACIONAL (M. EDUCAÇÃO) — Quinta daBoa Vista — Tel.: 28-7010. Palácio Imperial —Sáo Cristóvão, terça a dom.: 12 às 16h30m: se-gunda e feriados nacionais: fechado.

REPUBLICA — Palácio do Catete. Rua doCatete — Tel.: 25-4302, terça a dom.: 13 às 18h.Segunda: fechado.

TEATROS — Teatro Municipal — pav. térreo.Av. Rio Branco — Tel.: 22-5000 (Geral), se-gunda a sexta: 13 às 17h. Sáb. c dom.: íe-chado.

IMPERIAL N. S. DA GLORIA DO OUTEIROPraça Nossa Senhora da Glória. 135 — G)ó-

ria. Tcl.: 25-2869, segunda a sáb.: 8 às 12;14 às 17h.- Dom. e dias santos: 8 às 12h.

ÍNDIO — Rua Mata Machaáo — Tel.: 28-5806tem frente ao Estádio Maracanã). Segunda asexta: 11 às 17h. Sáb. e dom.: fechado.

JARDIM BOTÂNICO — Rua Jardim Botânico,1008 — Bairro Jardim Botânico. Tel.:. 27-3855.Segunda a dom.: 9 às 17h30m.

8 - Cad. d» Auton.óvim — Join.il do Br mil, 4 "-feirj, 20-fl-_.ll

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Cassino da Pampulha éhoje um museu onde sóexpõe quem for célebre

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Beto Horizonte (Sucursal) — O ambiente evade euforia nos imensos salões do Cassino da Pam-

pulha, centenas de pessoas perdiam noites em cia-ro numa mesa de roleta, nos dados, tentando a for-tuna em algumas horas. Hoje, mais de 15 anos pas-sados. o mesmo prédio, de Oscar Niemeyer, serve auma outra finalidade. As mesas de jogo cederamseu lugar aos quadros e cavaletes, o silêncio subs-tituiu os rumores incessantes, a ambição pelo di-nheiro desapareceu, dando lugar a uma necessida-de de conhecer o mundo, através da arte.

O Museu de Arte da Prefeitura de Belo Hori-zonte foi transferido para o antigo prédio do Cas-sino da Pampulha, pela Lei n.° 674, de 23 de dezem-bio de 1967. Nos seus quase onze anos de ativida-des. èle já recebeu mais de 400 mil visitantes, queíoram ver 138 exposições, compostas de 9 mil obras.Atualmente, o Museu de Arte expõe, pela primeiravez no Brasil, os quadros do pintor italiano Luigi

Balzola, autodidata, incluído entre os principais no-

mes da pintura moderna, em seu país.

FINALIDADES

Com a Lei que proibiu o jogo, o prédio do Cas-

sino da Pampuiha ficou fechado por mais de 10

anos. até que o Prefeito de Belo Horizonte, CelsoMelo Azevedo, teve a idéia de transformá-lo em Mu-seu. Na ocasião, a Lei definia a sua finalidade com"a criação e a manutenção de coleções de obras de

arte em geral, especialmente de pintura, escultura,desenho, cinema, fotografia e folclore."

As primeiras reações à decisão do Prefeito fo-

ram de ceticismo, em virtude da distância que sepa-ra a Pampulha do centro da cidade. Com o trans-correr do tempo, verificou-se, contudo, que a idéianão era visionária, mas podia efetivamente se con-cretizar. A intenção era fazer do Museu de Arte

um centro de cultura, pois èle pretendia "promover

e realizar, em seu auditório, espetáculos teatrais, deconj mitos amadores ou profissionais, exibições ci-nematográficas, espetáculos de. ballet e concertosmusicais."

Mas, durante sua existência, o Museu se con-centrou, principalmente, na exposição de quadros,sem poder levar adiante o projeto de reunir no pré-dio as atividades artísticas e culturais da cidade.A falta de condução própria e a grande distânciado centro nervoso da cidade talvez tenham sido osmaiores empecilhos à realização dos seus objetivos.

AS GRANDES EXPOSIÇÕES

Entre a.s grandes exposições do Museu, desta-cam-se: Mostra de Cândido Portinari (1958); Re-

produção de Quadros de Rembrandt (1959); Bar-roço Tcheco (1960); Roberto de Lamònica (1960);três exposições de Guignard; Mostra de Di Cavai-cànti (1962); Honoré-Daumier (1962); Prataria An-

tiga, reunindo 350 peças de colecionadores parti-culares (1962); Lasar Segall (1963); Krajcberg(1965); Vida e Obra de Franz Kafka (1967) e a mos-tra de Luigi Balzola, atualmente em exposição.

Além dessa atividade, o Museu realiza, anual-mente, no mês de. novembro, um Salão de Belas-Ar-tes, reunindo trabalhos de todo o país, e que vemalcançando um sucesso crescente, com a participa-ção dos principais nomes das artes plásticas brasi-leiras. • -

O Museu de Arte encontra-se em fase de expan-são, ccm a criação de cursos sobre pintura, gravai-ra e desenho artístico.' Pnra isto. uma frota de ôni-bus especiais deverá ser colocada à disposição doMuseu, para o transporte grátis das pessoas interes-sadas. Uma grande exposição da pintora Djaniraestá, também, programada para o.mès de setembro,dando continuidade à.s promoções mensais doMuseu.

As quatro mí&rarilhasdos Estudos Unidos

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O Grande Canyon

.Nova Iorque (Via PanAnil — Quais são as me-lhores lugares para sc visi-tar nos Estados Unidas?

Segundo alguns peritos —redatores de turismo quepercorrem o pais com fre-QÜència — as cinco princi-pais atrações turísticas dosEstados Unidos são- a cidadede Nova Iorque e Washing-ton, a Dlsneylandia, o Gran-de Canyon e São Francisco.

Se uma só palavra pudes-.se definir o que levou jor-nalistas especializados émturismo a selecionar aque-las atrações como as melho-res. essa palavra seria dl-versidade.

Vejamos Nova Iorque, porexemplo. O que toma essacidade t ã o empolgante?Além de sens enormes arra-nha-céus, é sua populaçãopoliglota e de muitos cos-túihes diferentes que dã àcidade dinâmica a expres-são, o colorido, o charme.

Desça uma rua e ouviráinglês falado com sotaquede paises do sul da Europa;vá ao outro quarteirão e ou-virá, ao seu redor, vozes cu-racterísticas de países doExtremo Oriente. Continueseu passeio e, à medida quevai mudando o panorama,mudarão também os diale-tcs. Mas, há, ao mesmo tem-po. unidade e -diversidadenessa metrópole, sede dasNações Unidas.

WASHINGTON ÊHISTÓRIA

Viaje, então, a Washing-ton, para-sentir um poucoda história norte-america-na. Passe pelos monumén-tos a Lincoln e Washingtone sentir-.se-á emocionado pe-lo passado da jovem nação.Contemple a Casa Branca eo Capitólio, onde são toma-das decisões que atingem asvidas de muitas pessoas,nos quatro cantos domundo."

A atmosfera muda na Dis-neylándia, situada na Cos-ta Ocidental. Jovem emanos e espirito, o parque de160 acres já está enraizadono folclore norte-america-no- Ali, o turista desce anostálgica Main Street USApara as Pantasyland.Fron-tierland, Adventureland eTomorrowland; passeia numbarco fluvial, num monotn-lho. num submarino e numfoguete à Lua. Para norte-americanos e turistas es-trangeiros. uma visita ãDisneylàndia é obrigatória.

Quem estiver na Ctili-fórnia, desejará, .sem dúvi-da. visitar Hollywood, a le-gondária capitai ciriémato-gráfica do mundo. Ho.ly-wood. na verdade, é umbairro de Los Angeles c .sãomuito interessantes as visi-tas aos estúdios, orientadaspor guias.

A grandiosidade é a ca-racteristica do Parque Na-cional do Grande Canyon,no Arizona. Uma das setemaravilhas da natureza, oGrande Canyon foi formadodurante um penedo de 7 a9 milhões dc anos, segundoinformam os geólogos. Tra-ga sua máquina de filmar eregistre o grandioso panora-ma visto da Torre de Vigia,no Desert View.

Sofisticada é o adjetivocom que se descreve, de ma-neira mais apropriada, a ci-dade de Sâo Francisco. Ascasas comerciais, lojas, clu-bes, museus, o teatro e aópera — mesmo as roupasusadas por residentes locais— denotam elegância. Umacidade compacta, mescla ovelho com o novo, sem con-flltos, exibindo traços desua herança dos dias doJar-west. ao lado da ge-ração pra frente. Sua si-tuação em local escavado deencostas de colinas e cerca-do por três lados por água.lembra a.s cidades mediter-ráneas da Europa. Sua ne-gativa em transformar emsucata seus funicuiares, jásuprimidos há muito tempoem outras cidades, é sinaldo seu Individualismo.O MELHOR CAMINHO

As cinco principais atra-ções turísticas dos EstadosUnidos sáo facilmente aces-siveis de qualquer um dosaeroportos servidos pelascompanhias de aviação queligam o Brasil à Américado Norte. Se o seu vóo ter-mina em Nova Iorque, alémde conhecer as grandes atra-ções da cidade, poderá ir aBoston e às cataratas doNiágara. Ou pode alugarum carro e viajar em dire-ção .sul, para Filadélfia, on-de nasceu a República, e vero Sino da Liberdade no In-dependence Hall. local daassinatura da Declaração deIndependência.

Se o seu avião pousar emWashington, poderá, íâcil-mente . ir-a Gettysburg, pa-rá visitar um dos campos debatalha da Guerra Civil.Ou pederá viajar à Virgínia,para visitar Colonial Willia-

msburg, que foi a capitaldas Colônias, no começo de1700, e que se encontra com-pletamente restaurada.

Uma viagem a Chicago le-va-o à parte central des Es-tados Unidos. Depois de vi-sitar os museus dessa dinà-mica cidade, conhecer al-guns dos seus restaurantes,a.s torres gêmeas de MarinaCity e passear ao longo doLake.shore Drive, vá conhe-cer Wisconsin, Idiana e Mi-chigan. *

Se sua viagem termina emNova Orleans, poderá ver ospantanais da região, man-soes do tempo de antes daguerra civil e conhecer aelegância característica doextremo sul. Depois, vá aoMississípi e visite Biloxi,balneário da Costa do Golfode Mississípi; em seguida,vá à cidade do Mississípipara conhecer Beauvoir, aúltima residência de Jeffer-son Davis, presidente daConfederação.

NA COSTA DO PACIFICO

Seattle localiza-se no cen-tro do pitoresco nordestedos EUA. Entre suas atra-ções destaca-se o MonteRainier, vulcão coberto deneve que se ergue a 4 410metros acima do nível domar e impressiona especial-mente pelo manto de geloglaciaL que o cobre quasecompletamente.

Descendo pela Costa Ocl-dental, chegará a São Fran-cisco, de onde poderá em-preender viagens rumo nor-te e sul. Para ò sul, vá aMonterey e conheça o lecalque serviu de inspiração aJohn Steinbeck para escre-ver Connery Rom. Não per-ca, também, o SeventeenMile Drive, estrada de roda-gem que circunda a Penin-sula de Monterey, passandopelas famosas quadras degolfe de Cypress Point.

Atravesse a ponte GoldenGate. em São Francisco, edirija-se para o norte, a fimde descobrir a famosa zonavinícola da Califórnia, cheiade morros e vales, e a Fio-resta Petrificada, ccm suassequóias gigantescas.

Em cada cidade a que che-gar pela Pan Am, ser-lhe-âofornecidos mapas e brochu-ras detalhadas sóbre atra-ções turísticas e o que pede-rá fazer nas regiões vizi-nhas. Ou. se prefere isso,qualquer agência das com-panhias de aviação lhe da-rá as informações desejadas.

A Estátua da Liberdade, em Nova Iorque

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O bondinho de São Francisco

© VEÍCULOS - EMBARCAÇÕES - ESPORTES Catf. da Automóvel* — Jornal de Brasil, 1." Fuir», 18-0-61 — 9

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por uma bomba acionada por motor diesel ou elétrico, à qual se liffam umou vários cilindros quebradores dc rochas. Para facilitar o transporte, oequipamento fica montado num atrelado, sobre rodas pneumáticas e coraganchos de suspensão para os cilindros. Em princípio, este quebra-rochaifunciona com um cilindro hidráulico dc ação dupla, tendo na parle supe-rior o empunhador e a alavanca de controle e, na parte inferior, uma bro-ca com sapatas. Colocada num furo previamente feito, a broca exerce prcs-são sobre as sapatas que, por sua vez, pressionam as paredes laterais darocha, quebrando-a. Evitando a utilização de explosivos, eliminam-se os pe-rigos dc estilhaços e o trabalho realizado nas proximidades pode continuar,sein interrupção. Náo há ruídos, nem vibrações, nem ondas explosivas. Ométodo Darda, segundo os fabricantes, poupa tempo e trabalho. Pode apli-car-se em obras de cimentação, para desprendimentos secundários cm mi-nas e pedreiras, para cortar blocos ou em qualquer tipo dc trabalho ondeseja preciso quebrar rochas ou concreto. (Sir)

Vulcabràs recebe iiiáí|umapara fabricar bolas

A Vulcabràs recebeu da fábricaDesma-Werke da Alemanha, uma má-quina Detma-609. Trata-se de nmamáquina pnra fabricação de botasPVC, pelo sistema de injeção. A hill-quina é bastante versátil, pois temcapacidade de fabricação de 800 pa-re:; por turno de trabalho.

É equipada com 2 injetoras, umapara o cano outra para a sola, po-dendo injetar em duas cores, e à in-telramente automática. Ao operadorcabe apenas colocar no molde o fòr-ro da bota e tirar a mesma da má-quina após a injeção. Essas máqui-lias resumem em um eó processo umasérie de operações isoladas que equi-pamentos comuns exigem.

ESPECIFICAÇÕES

É um equipamento de proporçõesvolumosas, pois pesa o-êrca de 50 to-neladas e virá acondicionado em 50caixas. A máquina se compõe de me-

í>a giratória que abriga os poria-mol-des que recebem as injeções; 2 inje-toras, controlador de temperatura;grupo hidráulico e painel de contra-le automático. A mesa giratória, aco-piada às injetoras ocupa 9,20 m li-neares e 2,25 m de altura. Foi re-serváda iuna área de 500 m2 parasua instalação dentro da indústria,e sn-á construída uma transportado-ra aérea para a circulação cie mer-cadorias da máquina aos almoxoriia-dos e expedição. Ao atingir a sua ca-pacldnde total, a máquina consumirá2 400 quilos de PVC granulado pordia, e proporcionará um aumento defaturamento de cerca do NCrS 300 000.00 mensais, cerca de 15r;, doatual faturamento. O custo total damáquina desembaraçada monta cêr-ca de NCrS 1 200 000.00. O produto aser fabricado é largamente utilizadona indústria química em geral, pe-troliíer.t, construção civil, e até mes-mo na agropecuária.

Pliilips tem rua-iüodêlo para testesUm laboratório ao ar livre acaba

de ser construído pela Philips, emEindhoven, Holanda, que possibilita-rá a montagem das instalações deluminárias segundo os padrões mnisavançados da tecnologia no que tan-ge a iluminação pública. Este labora-tório é um trecho de rua adrede pre-parado, medindo 250 m dc compri-mento por 17 de largura. A superfi-cie, toda asfaltada, é dotada de" nro-priedades rèfletivás médias. De cadalado (ia rua há trilhos com 200 me-tros de comprimento por 4,5 m debitola. Por sóbre esses trilhos se lo-comovem as colunas de iluminação.

A distancia entre elas, a altura daluminária e a extensão do braço dofacho luminoso podem ser ajustado»ã vontade. No final da ma se loca-liza o posto do observação, dotado daacomodações especiais para os espec-tadores e de onde todas as colunas,luminárias e efeitos luminosos sâooperados, testados e supervisionados.Tal laboratório ao ar livre é maisnm recurso valioso para o desenvol-vimento e aperfeiçoamento das nu-inerosas modalidades de montagensdos equipamentos no campo <la ilu-ininação pública.

Marinha cios EUA tem computador 60vezes mais rápido que os convencionais

O Laboratório de Som da Mari-nha Norte-Americana, na cidade deNew London, instalou um Sistema deComputador Univac-1108 no Centrode Computação Digital. Um dos maispoderosos computadores do mundo, oUnivac-1108 é aproximadamente C>0vezes mais rápido do que o conipu-tador anteriormente usado pelo Cen-tro.

Dentre as aplicações técnicasatribuídas ao Univac-1108 estão: pro-jetos de análises de sistemas eletro-

magnéticos e de sonar, a solução deequação matemática, processamentode dados científicos e revisão de pro-jetos cm escala menor além de pro-cessar aplicação administrativa e co-mercial.

O Univac-1108 é o maior compu-tador fabricado pela Sperry RandCorporation e íoi aceito pelo govér-no dos Estados Unidos para um pa-pel jovem no programa espacial, bemcomo para diversas atividades de de-fesa por várias agencias.

Surdos já podem ser acordadospor despertador

Os surdos, como as pessoas nor-mais, podem agora acertar o desper-tador para a hora desejada e cali- nacama certos de que seráo acordadosno momento exato pela manha, oReal Instituto Nacional dos Surdos,de Londres, criou um sistema median-te o qual o despertador aciona umtravesseiro vibratório, colocado sob otravesseiro comum, e que funciona aIntervalos rie meio segundo.

O Instituto informou, ainda, queum de seus inventos anteriores — um

alarma de choro dc criança parapais surdos — vem provocando enor-me interesse. O instituto, aliás, é umadas poucas organizações do mundoque fabricam èsse dispositivo. O alar-ma consiste de um microfone coloca-do perto da criança. Qualquer ruídofeito pelo nenè ó captado por umàmplificador que comanda um relê •ativa um jxinto luminoso intermiten-te. O aparelho pode ser acertado cmníveis diferentes, de modo a descon-tar os ruídos ambientais. (BNS)

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ZONA SULBotafogo - "raia do Botafogo, 4CO - SEARSCopacabana - Av. N. S. de Copacabana, 610 - Galeria,Flamengo - Rus Marquês c!e Abrantes, 26 — Loja EPosto 5 - Av. N. S. de Copacabana, 1 100 - Loja EIpansma - Rua Visconde de Piraiá, 611-C

ZONA NORTECampo Giande — Av. Cesério de Alelo, 1 549 - Ag. da

Guwidu VeículosCascadura - Av. Suburbana, 10 136 - largo CascaduraMadureira — Estrada do Portela, 29 — Loja EMéier - Rua Dias da Cruz, 74 — Loia BPenh» - Rua Plínio de Oliveira, 44 - Loja MSão Cristóvão - Rua São Luis Gonzaga, 119-CTijuca — Rua Gene.-a! Rccca, 801 - Loia F

ESTADO DO RIODuqu« da Caxias - Rua José de Alvarenga, 379Niterói - Av. Amarei Peixolo, 116, grupos 703 e 704 -

Telefones: 5509 e 2-1730Nova Iguaçu — Av. Governador Amaral Peixoto, 34 -

Leia 12 -

ANÚNCIOS PARA DOMINGOAs agências do JORNAL DO BRASIL, no Méler (Rua

Dias da Cruz, 74 - Loja B), Copacabana (Av. N. S. deCopacabana, 610, Galeria Ritz), Tiiuca (Rua Gen. Rocca, 801— Loia F), Botafogo (Praia de Bolafogo, 400 — SEARS), Sede(Av. Rio Branco, 112 — Térreo) e Rodoviária (Estação Rodo-viária _Nòvo Rjo, 2°, loia 205), ficam abertas ás sextes-fei-ras até as 22 heras para receber anúncios para domingo.

MAPA DO TEMPO - JB

y mr yjm

ANÁLISE SINÔTICA DO MAPA DO ESCRITÓRIO CE METEO-ROLOGIA INTERPRETADA PEIO JB - A massa polat, emtransição pnra tropical, cobre quase todo o Brasil. Uma zonade descontinuidade provoca chuvas no literal do Paraná ,Santa Catarina, tendendo a se dissipar. Uma linha de insla-bilidade atua no litoral ncrtR do Estado do Rio de Janeiro e,ainda, no litoral do Nordeste observam-se chuvas esparsas,A frente polar foi localizada na Argentina, cem o cen+rode alta ainda indefinido, devendo atingir o sul do RioGrande do Sul, nas próximas 24 hora*.

NO RIO O SOL

%*?._ . -»^, JT

BOM

MÁXIMA: 26.5MÍNIMA: 13.2

TEMPERATURAE TEMPONOS ESTADOS

Maranhão — Píaut - CearáTempo: Bom com ncbulosida-de. Temp.: Estável.Rio Grand* do Norte — Paraí-ba — Pernambuco — Alagoas

Tempo: Instável. Chuvasesparsas no litoral. Temp.: Es-tável.

Sergipe — Bahia — TempoInstável. Chuvas esparsas nolitoral. Temp.; Estável.Minas Garais — Tempo: bom.Nevoeiro pela manhã. Temp.:Estável.

Espírito Santo — Tempo: Eomcom nebulosidade. Temp.: Es-tável.Rio da Janaíro — Guanabara

Tempo bom, Nevoeiro pelamanhã. Temp.: Estável.Goiás — Tempo: Bom com ne-bulosidade. Temp-: Estável.Mato Grosso — Tempo: Bom.Névoa seca. Instabilidade nofim do período no sul do Es*tado. Temp.: Em elevação.São Paulo — Tempo: Bom. Ne-voeiro pela manhã. Temp.: Emelevação.Paraná — Santa Catarina —Temno: Bom. Nevoeiro pelemanhã, Temp.: Em elevação.Rio Grande do Sul — Tempo:Bom. Nevoeiro pela manhã,passando a instável com chu*vas no sul do Estado. Temp.:Em elevação.

kkkNASC. - 6hl4mOCASO - 17h39m

A LUA

NOVA

OS VENTOS

NsÁÉ<x^>ay*VARIÁVEIS FRACOS

AS MARÉS

WvJaaaPREAMAR: -

5hl0m/l,2m e 17h40m/0,9m

BAIXA-MAR:I2h50m/0,3m

TEMPO NO MUNDO (UPI-JB)Temperatura* máximas de ontem e previsão do tempo parahoie nas cidades seguintes: Buenos Aires, 20°4, nublado;Santiago, 10°8, bom; Montevidéu, 18°, claro; lima, 15»1,encoberto; Bogotá, 13°4, nublado; Caracas, 28», nublado;México, 18°, nublado; San Juan, PR 30°, nublado; Kingston(Jamaica) 31°, nublado; Port of Spain (Trinidad!, 30", nubla-do; Nova Iorque, 26°, encoberto; Miami, 31°, sol; Chicago,17», nublado; Los Angeles, 30«. sol; londres, 17°, sol; Pa-ris, 25°, nublado; Berlim, 20°, encoberto; Moscou. 24<>, soliRoma, 28°, nublado; Lisboa, 25", chuva; Montreal, 13°, en-coberto; Tóquio, 23°, chuva .

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CIDADE/ServiçoMULTA DE TRANSITO

O Sr. Josó Lopes escreve roclumnndo n fnllnde plnnrjnmento tio Departamento clc Trânsito,quer na cobrança cie multas quer nns exl^nelaspara a licença cto veiculo. "O proprietário tiocawo — cí.'/. êle em sua curta — imkh umn es-oowshante Inxn parn licenciar o seu meio de con-duçíio e o.s Kiinrdns nos aplicam multas que nfionos cabe pagar, Imagine, Sr. Redator, o tipo dcmulta: estacionamento no iiátio iln Inspetoria,Quem Iria estacionar o seu enrro nli, sem préviaautorir.ação? O guarda provavelmente se enganouquando tomou o número do enrro, mas não há aquem recorrer. As multas são caríssimas e nósficamos à mercê dn negligência ou ignorância dosg-:;ardns."

Ainda em sua carta o leitor Josê Leite fazuma sugestão ao Departamento de Trftnslto:"por que não são usadas máquinas fotográficaspara autenticar o número da chapa do carro ln-frator junto com o papel da multa preenchidopelo guarda de transito?'-

O Departamento clc Trânsito Informa que scalgum proprietário achar que não praticou a ln-fração assinalada pelo guarda, há formulários quedevem ser preenchidos, c uma junta, designada pc-la Inspetoria, reexaminará a multa e os recursosalegados pelo proprietário do earro.

BURACOS AMEAÇSI PKDKSTUES

Para reclamar falta de providência "dos de-

parlamentos competentes'; o leitor AntoninhoSantos escreveu ao JORNAL DO BRASIL pediu-do "medidas urgentes que evitem lamentáveisacidentes, principalmente com crianças e pessoasIdosas".

— Há meses — diz o leitor Antônio santos —

existe na Praça Serzedelo Correia, em Copacabana,uma grande abertura no tampão de uma galeria,provocada por um caminhão que por nli transitou.Idêntica ocorrência sc verificou no passeio emirente ao n.° 479 da Avenida N- S. de Copacaba-na e alguma alma caridosa, que por ali passou, co-locou umas tábuas para evitar maiores acidentes.

O Departamento dc Obras, segundo afirmou oSr. Gilvan. secretário do diretor. providenciar;':ainda esta semana o conserto solicitado.

CALÇAMENTO DE RIAS

O calçamento de algumas runs no bairro deAnchieta é a preocupação do Sr. Otávio Geral-do Vieira, morador na Rua Tenente Lassance n."96, que pretende fazer memorial para o Governadordo Estado solicitando a medida que "além de ofe-recer probabilidade de tráfego para os veículos, es-

pecialmente de assistência médica, facilitará oacesso a sete ruas transversais se fór realizado ocalçamento de apenas duas ruas principais: Gene-ral Augusto Sisson e Tenente Lassance".

O Departamento dc Obras, consultado sôbrc a

possibilidade dc realizar o calçamento naquelasruas. informou que a solicitação tem que ser feiladiretamente ao Administrador Regional que to-mará as providencias necessárias junto ao Depar-tam: nto de Estradas dc Rodagem ou ao Departa-mento de Obras.

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A.SSKMBLÍ-IIA — Hojo fis 191)30ni, a assembléia-geral cxtniortlliiárla dos cmprego-dcs na Admi-nistração de Empresas Proprietárias de Jornaise Revistas da Guanabara, cujo principal objetivoé a aprovação do pedido, no MTPS, da Carta Sin-dica!. O.s diretores da Associação Profissional daciasse, pedem o cnmparcciniento de todos os em-prosados, a Rua Alcindo Ouanabara, 24, s] 1708para participarem da assembléia.

TALÕES — A série C do concurso Seus Talões Va-lem Milhões será sorteada hoje, ás 14h, na sedecia Loteria do Estad.o, na. Rua Sete de Setembro.

PAGAMENTOS — Nos guiclic.s do Banco do Es-tndo da Guanabara, serão creditados hoje os pa-Ijamentos do- més de agosto das seguintes reparti-ções federais do 1.° dia: Agência Nacional, Scr-pro, Dasp. Departamento de Policia. Federal, Mí-nistérlo das Relações Exteriores. Ministérios daSaúde, Transportes. Educação e Agricultura (lote1), Gabinete do Ministro das Minas e Energia,Tribunal Superior do Trabalho, Comissão dc- Pia-no do Carvão Nacional. Serviço Reembolsável daMarinhai Presidio da Guanabara, Tribunal Regio-nal Eleitoral, Penitenciária Lemos de Brito, Tri-bunal de Justiça da GB e Cedag. ?•• A Direto-ria da Despesa Pública remete hoje para paga-mento dentro de -quatro dias a.s folhas 7 401 daspensionistas militares da Aeronáutica — 7 520 a7 524 da? pensões militares do Ministério das Jus-tiça — 7 535 da.s pensões da Guarda Civil — 7 540das pensões do Congresso Nacional — 7 601 a7 602 do Ministério da Agricultura — 7 701 a 7 703cb Ministério da Educação e Cultura — 7 301 doMinistério da Justiça e 8 520 do Tribunal de Con-tas.

FESTIVAL — O V Festival de Teatro Amador'lo Estado da Guanabara começará no dia 2 desetembro, com a participação de 13 grupos tea-trais de artistas amadores. O.s elencas representamentidades esportivas, recreativas e várias ergani-zações comerciais e industriais da Guanabara.

1?EIRA — O Banco do Brasil vai instalar 5 agên-cias, 20 bilheterias e uma dependência central,na Feira da Providência, ericarrega-ndo-se. comexclusividade, da arrecadação do numerário re-colhido por todas as barracas durante a realiza-ção dcs festejos, dc 13 a 15 de setembro, e. tam-bém. da oebrança dfis entradas ao público, quecustarão NCrS 0,10 cada uma.

LU/ — Hoje. quarta-feira, vai faltar luz nos lo-•gradouros seguintes: Santa Teresa, entre 7 e 16heras. Estrada de Ferro Corcovado poste n.° 308a Estação Palheiras; — Subúrbios da Central —Em Santíssimo e Bangu, entre 7 e 17 hora.s. RuasBaráo de Capanema, Estàjnpadores, FranciscoBarreto, João Lacerda. Murundu, Francisco Real,Itu cava. Rio cia Prata, da Fiação, EngenheiroPaula Lcpes; Projetada 588. Renato Rebeohi, Pro-jetada o96. Bobbi. Pierre Curie, Major Oscar Cos-ta. César Bahar, Projetada 1, Qulroá, Sibéria, dasLimadores, Ceilão. Luis Peixoto, Rangel PestanaBangu, Fonseca. Nogueira da Silva. FranciscoFranco, dos Açudes e Cônego de Vasconcelos; Es-tradas do Realengo e do Rio da Prata: AvenidaPires Rabelo; Fm. Campo Grande, entre 6 e 17 ho-ras. Ruas Belatriz, Monazita, Sade, Benedito La-cera-, . Vcrgel. Argoim. Guaraciaba, Ándréza; Lucé-lia, Mendciiça Furtado, Meneses às Siqueira LuisJ«**Mi Rodolfo Garcia. André Gonçalves Maia,D', "E\ "F", "K", "L", Antônio Laio, Domin-gu:s Meiras, Gastão Tojeiro. Afránio Peixoto Ja-cinto e Suo Magno; Estradas do Campinho SniV-ta Msria:- Caminho.- dos Três Corações. SubúrbiosCie Lsopo\_dina - Em Cordovil. entre 6 e 17 horasRuas Pauio Brsgaro, Clio. Vera. Ipané, BarraMansa. Ipam-eri, Itapuvá, Iraçu, Teixeira Francaw1"*;*

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A Nos próximos cilas, o agrônomo Rubens Telle-cliea Clausell, do Moinho da Luz, estará em Vltó-ria (ES), para estabelecer vínculos comerciais es-táveís eom possíveis representantes locais, como ns,já mantidos nos demais centros avícolas do Nortec Nordeste.

O A Mecânica Carioca S.A. já está fabricando,no Rio, a linha de produtos da Big Dutcliman, dosEstados Unidos. Em fase industrial, os comedou-ros Champion, bebedouros Universal, silos StorVey, os Fnll Deck para poedeiras e os abatedourosCyclomatíc. A gerência do Departamento Agro-pecuário da Mecânica Carioca está entregue aoSr. Rodolfo J. Moreira, até então representanteda Big Dutchman no Brasil.

a Um grupo de granjeiros brasileiros, a conviteda Purina, fará uma viagem aos Estados Unidos,dc- 25 de setembro a 12 de outubro próximo, coma finalidade dc conhecer as aprimoradas técnicasria criação de aves naquele pais. Na parte denutrimentos, o grupo visitará, em St. Louis. Mis-souri, a Fazenda Experimental Purina, na locali-dade de Gry Sumit, que possui mais de 16 mll avessubmetidas a moderno processo de criação, alémdos laboratórios de pesquisas da empresa.

# Para divulgar a nova politica de Crédito Ru-ral, adotada pelo Banco central, éste órgão vaipublicar um manual especificando as destinações'admitidas para os recursos, definindo os aspectosdo custeio, dos investimentos e da comercializa-cão. O Banco Central promoverá também cursoscie operadores dc Crédito Rural, visando a formarespecialistas capazes de motivar os produtores ase utilizarem dos melhores sistemas de produção.

NOVA POLÍTICA DE SEMENTES — O Ministé-rio da Agricultura pretende iniciar, ainda èste ano.uma nova politica de produção de sementes paradistribuição aos agricultores brasileiros. Para isso.através do Planase — Plano Nacional de Se-mentes — estimulará a iniciativa privada a apa-relhar-se e a desenvolver seus programas. Segundo declaração recente do Ministro da Agricultura,o Planase tornará efetiva essa ajuda às emprê-sos, através de financiamentos para a construçãode instalações e aquisição de máquinas e equipa-mentos destinados no beneficiamento e preparodas sementes destinadas ao plantio. Ao prestar taisdeclarações, o Sr. Ivo Arzua esclareceu que atua-rão como agentes financeiros desse Plano váriosestabelecimentos de crédito oficiais, entre os quaiso BNDE — Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico. Banco do Brasil, BNCC — Banco Na-cional de Crédito Cooperativo e BID — Banco Iu-teramerleano de Desenvolvimento. Atinge a 23 mi--lhões de cruzeiros novos a previsão do Planasea ser aplicado ainda na safra 1968/69, que logoterá início.

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