Castelo abolirá - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

TEMPO: bom, lígéivainataíj. no fim <l;i tarde.TEMP.: elevada. \ EiN-TOS: "racos. Máxiróá:3<i.-t. Mínima: 21.0.(Mais detalhes tia Agen-da JB, pág. a.a do Ca-demo de Classificados) Rio de Janeiro — Quarta-feira, 26 de janeiro de 1966

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Ano LXXV — N.° 21

O Sr. IVewlon Beto renunciou,onlem, o Governo do Maranhão,e om conseqüência assumiu oVice. Sr. Alfredo Dnailibe, ((tiotransmitirá o cargo ao Sr. JoséSnrnei, eleito pela Oposição, napróxima segunda-feira.

S.A. JORNAL DO BRslSll.End. Tel. JORBRASIL

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Castelo aboliráO BOM DO CALOR

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Tijuca estãopor desabar

O calor da taras de on~tem noRio, qua em Ban-gu chegou a 39,4 graus,

"Fav^lac _!„fez com que o treino do x "-VC/ido u.<t

Flamengo fosse interrom-pião algumas vezes paraque duchas de água re-frescassevi seus jogado-res, que tiveram nisso amaior alegria ão exerci-cio. A alta de temperatu-ra aumentou o númerode casos de desidrataçãopara 128 só ontem, embo-ra não tenha havido ne-nhum de maior grávida-de. Com essa intensidadedo calor permanece o pe-rigo da epidemia de tifo,pois, embora ainda nãotenha havido nenhumcaso na cidade, 15 diasapós baixarem as águasé que a doença se mani-

festa. (Página 5)

A Infiltração da água daschuvas nos morros do Borel,Turano e Cachoeirinha, loca-lizados na Tijuca, poderá pro-vocar o deslisamento de blocosde terra sobre mais de oito milbarracos, além de casas da RuaBarão de Itapagipe e adjacên-cias, situação que vein sendomantida em sigilo, porque a re-tirada dos favelados é prática-mente impossível.

Engenheiros da Administra-oão Regional da Tijuca, admi-tindo que os moradores das trêsfavelas estão sob a ameaça dosdesabamentos, informaram quens águas retidas entre os bar-racos infiltraram-se no solo atéa parte mais sólida do terrenoe deixaram a camada superiorpropensa a se deslocar ..(Pági-na 2).

Uruguai dizcomo agemos asilados

A Chancelaria do Uruguaientregou a representação querecebera do Governo brasileiro— a respeito da liberdade deação de alguns asilados poliu-cas — juntando ao .documenteum informe que, entre outrasexplicações, afirma que desdejulho de 1964 não são comuni-cadas as concessões de asilopolítico.

Embora os pormenores te-nham sido mantidos em sigilo,sabe-se que o documento, empapel simples, sem selo e naforma de memorando, foi en-tregue ao Sr. pio Correia pelaChancelaria do Uruguai. Narepresentação, um dos mais ci-tados é o Sr. Leonel Brizola.que apesar de confinado fazconstantes viagens a Montevi-déu. (Página 4)

Paquistão eíndia limpamfronteira

As tropas da índia e do Pa-quistão, cumprindo o acordo as-sinado cm Tashkent pelo fa-lecido Primeiro-Ministro Índia-no, Lal Bahadur Shastri, e peloPresidente do Paquistão, Mo-hammed Ayub Khan, começa-ram ontem a deixar suas posi-côes ao longo da fronteira de1G00 quilômetros, ocupada mili-tarmente após a crise de Ca-remira.

A operação de retirada, cujüconclusão está prevista para odia 25 de fevereiro, foi inicia-cia em quatro setores da frenteocidental, segundo o previstono acordo: Jnmmi. sudoeste daCa.xemira; Sialkot, PaquistãoOcidental; em Lahore-Amrit-sar, e no Estado indiano deBajasthaii, onde as tropas re-trocederão um quilômetro (Pá-Sina 2)

MDB rebeladacontra Oscarna liderança

Quatro Diretórios Regionais(Minas, Bahia, Rio Grande doSul e São Paulo) do Movimen-to Democrático Brasileiro re-belaram-se contra a liderançado Senador Oscar Passos, soba alegação de que o Presidentedo Partido não possui condiçõespara articular e transitar.

Os Diretórios rebeldes apon-taram o Senador Josafá Mari-nho, do ex-PSD baiano, comopolítico mais hábil, enquantono Rio, reunido no Palácio Ti-radentes, o Diretório Regionaldo Partido oposiocionista apre-ciava — sem conclusão — suaposição diante do Governo Ne-grão de Lima, havendo contro-vérsia a respeito. (Página 16)

Saragatchama Morode volta

O Presidente da Itália, Giu-seppe Saragat, convidou ontemo ex-Primeiro-Ministro AldoMoro, que renunciou na sema-na passada, a formar outra vezo Gabinete, mas a resposta sóserá dada depois de consultasaos partidos da coalizão centro-esquerda sobre a formação deum gabinete que obtenha maio-ria no Parlamento.

Após conferenciar hora emeia com Saragat, no PalácioQuírinal. Moro anunciou quenão pretende fazer consultasnos membros da oposição dedireita e esquerda, e iniciouimediatamente uma série deentendimentos com lideres par-'lamentares e partidários, queprovavelmente durará mais deuma semana. (Página 8) .

Juntamente com a questão ciasinelegibilidades. o Presidente da Re-pública pretende promover a revisãode alguns pontos da Emenda Cons-titucional n.° 14, para abolir a exi-gência do domicílio eleitoral de qua-tro anos e permitir, assim, a candi-datura de militares em alguns dosonze Estados que escolherão este anoseus novos governadores. Responsa-vel pela vitória da posição revolucio-nária na eliminação de candidatoscomo o Marechal Henrique Lott naGuanabara, essa exigência passou aembaraçar o próprio Governo, quechegou a incluí-la entre os proble-mas. a resolver com o próximo AtoComplementar n.° 7, mas decidiulhe dar tratamento de matéria cons-titucional.

Quanto às inelegibilidades, re-vela-se que o Marechal Castelo Bran-co resiste à idéia de um encurtamen-to excessivo dos prazos para a desin-compatibilização de Ministros, dese-jando, no fundo, manter os impedi-mentos constitucionais estabelecidos,se para isto encontrar a compreen-

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são do General Costa e Silva, que te-ria, neste caso, de deixar o Ministé-rio da Guerra em abril.

É provável que no calendário aorganizar, talvez já na reunião desexta-feira, a eleição do Presidenteda República seja marcada para 30de setembro, fixando-se para a esco-lha dos governadores a data de 30 deoutubro.

O Sr. Ademar de Barros sugeriuontem, em São Paulo, a revogaçãodo Ato Institucional n.° 2, concitan-do o Presidente Castelo Branco a de-volver ao povo o direito de eleger osseus governantes em todos os esca-lões. Nos círculos militares admite-seo atendimento dessa reivindicaçãopolítica, em relação aos governado-res, não se considerando afastada ahipótese de vir o próprio MarechalCastelo a confirmar na prática a ten-ciência para a eleição direta. (Colu-na do Castello, página 4, e Coisas daPolítica, página 6)

EUA desmentem novaconcessão no Viet

Os Estados Unidos desmentiram, on-tem, as informações procedentes do Cairo,segundo as quais teriam iniciado umanova abertura de paz perante Hanói, eoferecido a prorrogação da cessação dosbombardeios contra o Vietname do Nor-te, ã espera de uma eventual resposta dós-se país.

O Presidente Lyndon Johnson coníe-renciou também à noite com os líderesdemocratas e republicanos no Congressoe com seus principais assessores, paratratar de "vários assuntos que afetem asegurança naciona 1", entre os quais oVietname, e pediu que todos os presentesconsiderassem confidenciais as informa-ções fornecidas.

O Secretário da Defesa, Roberfc Mc-Mamara, depôs perante uma subcomissãodas Forças Armadas na Câmara norte-americana e disse que "os Estados Uni-dos disporão, até 1970, de foguetes estra-

.-., beiços suficientes paiu nràticamente des-

CASAMENTO EM NOVA ERA

truir a União Soviética e a China Popu-lar, mesmo depois de um ataque nuclearsoviético de surpresa.

O Primeiro-Ministro do Japão, EisakuSato, um dos principais defensores daofensiva de paz dos Estados Unidos,anunciou que enviará emissários especiaisa várias nações "para contribuir nos es-forços do Governo norte-americano emprol da paz no Vietname" e acrescentouque "o Japão não pode fazer mais doque isso".

No Vietname do Sul, nas proximida-des da base de An Khe, morreram os 46militares norte-americanos que iam abordo do C-123 da Força Aérea, dos Es-tados Unidos, que transportava um car-regamento de morteiros, e que explodiuapós chocar-se com uma Jnontanha, igno-rando-se as causas do acidente. (Página2. Editorial na página 6 e na página 5 do"Caderno B)

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Água hojeé para aZona Norte

A Companhia de Águas pro-meteu abastecer hoje os bair«ros da Zona Norte e as subiu-.,bios da Leopoldina — secos hácinco dias —, alem cia parteelevada do Rio Comprido e ai»gumnsruas de Copacabana, en-quanto os moradores da Tiju~ca, sem qualquer inibição, for-inam filas diante dos edifícioscm construção Dará os banhoscom ásua de poço.Ao término de uma reuniãode três horas com os diretoresda CEDAG. o Presidente <ioBEG, Sr. Carlos Vieira, antin-ciou a possibilidade de libera-»ção ate o fim da semana docrédito de CrS 2,5 bilhões piei-teado pela companhia para aconclusão das obras de cons-tração da nova Adutora doGuandu. (Página 5)

Sucessor deGordon podeser Rostow

Washington (AP — JB>]— Informou-se, ontem, queWalt W. Rostow será o novoEmbaixador dos EstadosUnidos no Brasil, mas fun-cionários categorizados doGoverno n o r t e-americanonão confirmaram a indica-ção. embora alta fonte te-nha dito que não se surpre»enderã se fôr feita tal de-signação.

Walt W. Rostow é mais;conhecido na América Lati-na por sua atuação comorepresentante dos EstadasUnidos no Comitê Interarae-ricano da Aliança para oProgresso (CIAP), atividadeque acumula com as de Pre»sldente do Conselho de Pia-uejBmento Político cio Df:-partamçrjtt) de Est,ado.

Em meio a um númerode convidados que a casa-da noiva foi pequena pa-ra abrigar, mesmo comseus 15 amplos cômodos,o padre Vidigal, já ries-pojaão tíe seu clergy-man, e muito elegante,casou no civil, ontem de,manhã, em Nova Era, Mi-nas, com a agora Sr.aRute Guerra Vidigal. Ã.cerimônia, celebrada porum Juiz de Paz de 70 anosque chorou, seguiu-se fes-ta regada a uísque esco-cês no Automóvel Clubeda Cidade, onde houvediscursos do Vice-Presi-dente José Maria Alkminie do próprio noivo, quecriticou, duramente o Ar-cebispo Auxiliar ão Riode Janeiro e o Arcebispode Curitiba. (Página l)i

Coríntiansvence URSSpor 3 a 1

Jogando á base de velocida-de e tabelinhas no ataque, oCoríntians venceu a Rússia por3 a 1, ontem à tarde, no Es-ládio Morumbi, em São Paulo,depois de 1 a 0 no primeirotempo, com gols de Tales, que.foi a melhor figura em campo,Dino, de pênalti, e Rivelino,enquanto Voronin marcou ogol de honra dos russos.

O Flamengo treinou ontem i.tarde, na Gávea, mas os diri-gentes também não sabem ain~da qual será o seu adversáriodomingo, pelo Torneio Inter-nacional, poLs só na reuniãode hoje os organizadores irãodecidir quais serão os Jogos darodada final, indicando os ti-mes para a preliminar e o jô-go principal. (Página 20)

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2 — 1.° Carl, Jornal do Brasil, Quarta-Feira, 26-1-66

Tropas indianassyu*

EUA prometem fim de. bombardeios aoe o Governo de Hanói negociar

e paquistanesascomeçam retirada m Orte S

Nova Dell (AP-UPI-FP-JB)~^'As tropas da Índia e do Pa-quístão começaram, ontem, adeixar suas posições ao longoda fronteira comuni de 1 600Km, em cumprimento ao acõr-do assinado em Tashkent pelofalecido Primeiro-Ministro LalBahadur Shastri e pelo Presi-dente do Paquistão, Moham-irfctt Ayub Khan.

-TC' operação de retirada, quedevirá estar concluída a 25 defevereiro, se iniciou em quatrosetores da frente ocidental, talcomo o previsto: Janrmu, no su-de^téda Caxemira; Sialkot noPaquistão ocidental; em Lano-re-Amritsar e no Estado india-nõ'aé Rajasthan. Ai, as tropasretrocederão um quilômetro.

NA-.FRONTEIRA"ps

planos específicos para aretirada cie ambas as tropasíoram traçados pelos coman-dantes do exército das duasNações, que se reuniram sába-do-,em Nova Deli. Ao longo docanal paquistanês de Ichhogil,que ajudou a deter os tanquesindianos na guerra em setem-toro, as unidades da primeiralinha só tiveram de retroceder200-înetros.

CTeonvènio não especificou 'também até que distância de-veriam retirar-se as tropas nossetores montanhosos, onde aind,.a conseguiu algumas vitõ-rias... Os comandantes locaisvãp elaborar os planos de re-tirada; com a ajuda dos obser-vadores das Nações Unidas, senecessário.

Af:evacuação das tropas nosquatro setores iniciais se com-pletará em quatro dias. Oacordo estabelece também, adestruição das defesas nas zo-

nas ocupadas, em um prazed»três semanas após a evacua-ção.

NO GANGESAs cinzas de Lal Bahadur

Shastri, que morreu ainda naUnião Soviética horas após terfirmado o Acordo de Tashkent,íoram lançadas, ontem, naságuas sagradas do Ganges, noponto em que êle se une a seuafluente, o Jumna.

Arrojou as cinzas ao rio o fi-lho mais velho de Shastri, emcerimônia presenciada, de umabarca, pelo atual Primeiro-Mi-nistro, Indira Gandhi, além daviúva de Shastri e outros faml-liares do ex-Premier.

Nesse local, sagrado para osindianos, jogaram-se também ascinzas de Gandhi e de Nehru,em solenidades semelhantes.

As cinzas de Shastri foramrecolhidas na pira funerária deNova Deli, em onze urnas decobre, no dia 13 de janeiro. Se-gunda-feira, essas urnas foramdistribuídas nas diferentes pro-víncias da Índia e transporta-das por meio de procissões àsdiversas capitais.

A maior das urnas íoi trás-lada para Allahabad, em tremespecial. A multidão tributavahomenagem às cinzas de Shas-tri em cada parada das dife-rentes estações.

Na' cerimônia de Allahabad,o filho maior de Shastri esta-va cercado das primeiras per-sonalidades do pais. O cais doqual esvaziou a urna estava 11-teralmente coberto de rosas.Centenas de barcos cheios deespectadores nave gavam pelorio e milhares de homens e mu-lheres acotovelavam-se nassuas margens.

™i.,.A índia no mundo

Departamento de Pesquisa do JB

Pais líder do Terceiro Mundo, a índia é a segunda naçãoasiática em superfície, a segunda do mundo em população e aque já recebeu maior ajuda estrangeira para seu desenvolvi-mento, incluindo os dólares do ocidente e os rublos soviéticos.

.Para alcançar a sua atual posição internacional, a índiapercorre um caminho acidentado, que começou com 27 anos deluta pela independência (com Gandhi), prosseguiu com o sóciaUsrnò e neutralismo de Nehru até chegar aos dias de hoje. ,A ÍNDIA NO MUNDO

;a índia milenar ganhou nnvo sentido com sua indepen-dência política, em 1947. A nação que já possuía cerca de 330milhões de habitantes lançava-se, sob a chefia do guia espiri-'tu.al Gandhi, a uma política de progresso e justiça social, neu-•tralldade e paz. Morto o Mahatma, seu discípulo Nehru assumiua chefia, conduzindo a Índia pelo caminho que a maioria recla-mava: socialismo democrático, neutralismo e desenvolvimento.

[A proclamação da República, a 26 de janeiro de 1950, levoua índia para a Comunidade Britânica de Nações e permitiu quetivesse Início seu primeiro plano qüinqüenal de desenvolvimentoe sua política externa de neutralismo. Hoje a Índia realiza o.seu quarto plano que apresenta resultados animadores na eco-nomia ainda incipiente.

Basta dizer quo 50 milhões dè crianças estão agora matrl-culadas em escolas e que o pais conta com 67 universidadescontra apenas 16 em 1?48. O aumento anual de mais 12 milhõesde habitantes é uma verdadeira maré a engolir boa parte doesforço indiano pela elevação do nivel per capita. Toda a pro-ducao econômica aumentou de modo surpreendente. Se nãofossem as calamidades naturais, e a guerra da Caxemira, a agri-cultura indiana daria conta do mínimo indispensável à alimen-taçBo do povo. As tempestades e pragas, contudo, agravaram opI'óffi^ma da íome- levando a Índia a importar alimentos..No plano internacional, a Índia está presente em todos osacontecimentos importantes: ela é co-presidente da Comissãode Controle dos Acordos de Genebra sobre o Vietname- é umdos dirigentes da Conferência Afro-Asiática e mentor intelec-tual dos não comprometidos. A Índia tem enfrentado a ChinaComunista, por questões de fronteiras, o Paquistão (por causa°^í£í"ímira).e Portugal (pela indianização de Goa, Damáo eduo. E o pais que mais recebeu ajuda financeira dos Estadosunidos, exceto para despesas militares, e a nação mais benefi-ciada pela. União Soviética, íora do bloco socialista. Com cercade 485 milhões de habitantes, é a maior nação do mundo quetem o tipo de regime convencionado como democracia ocidental,

ihdiahos ' m °ada 10 democratas ocidentais, quatro são

Sa^F1 ,mtio.,aoÍ dois, bIocos' ° pêso d0 Terceiro Mundo é con-Mderável. E, dentro deste, a Índia é a estrela de maior grandeza,JSÍ°-}>0a

SUa po,Pula5ao; tamanho e riquezas naturais como pelaautoridade moral e política de regime indiano e de seus diri-gentes, agora sob a chefia de Indira Gandhi, a quem cabe man-

^K^ênâûnofal T^^ * ^ * ™

Granjas coletivas russasterão nova regulamentaçãopara tirar atraso agrícolat Jf?.

(AP"JB) - Uma emissão encabeçada porLeonid Brejnev prepara novas regulamentações para asJ8 mil granjas coletivas que formam a débil espinha dorsaliSl

da ag£cultoa soviética e os observadores es-tiangmros acred tam que haverá um aumento nos estí-mulos aos granjeiros.

™L0s granjeiros.têm sido o grupo de trabalhadores piorpago e menos privilegiado e a agricultura não alcançouajgumas de suas metas, em conseqüência do que a alimenta-çao soviética e muito mal equilibrada e se teve de importarmulto trigo nos últimos três anos.ANUNCIO

Um vago anúncio oficial di-zia,,ontem que a nova comissãosobre regulamentações íoi ins-truída pelo Comitê Central doPartido, presidido por Brej-neV, para que estude todas aspropostas.

Os 149 membros do Comitêincluem dirigentes do Partidoe dò: Governo, cientistas, dire-tores . de granjas coletivas egranjeiros, e, embora sejamdesignados pelo Partido, suasdecisões se convertem em po-litica' governamental..'Cl?-"anúncio diz que "a tarefade preparar as sugestões paranovas regulamentações" se es-tabéleceu de acordo com asinstruções da Reunião do Co-mito.Central sobre Agricultu-rar.-em março, quando Brej-nev' declarou que as antigasregulamentações eram violadasalgumas vezes e que eram ne-cestarias novas determinações.

Não há indicações sobre ique decidirá a comissão. AtInstruções que regulamentamatualmente as granjas foramadotadas há uns 30 anos, quan-do Stalln coletivizou compul-sòriamente a agricultura e.ês-de então os agricultores estãoligados à terra, negando-lhesa permissão de viajar que sedá a outros russos.

Multas granjas coletivas sobreviveram pelas cotas de pro-dutos agrícolas e os lucros dospequenos lotes que cultivavam.Os lotes privados formavamapenas uma pequena parte daterra cultivada, mas produziammais da metade de muitas co-lheitas de importância. A ra-zão era o estimulo pessoal dosagricultores ao trabalhar suaprópria terra, enquanto a ter-ra coletiva era comparativa-mente mal trabalhada porquea recompensa era muito peque-na e o trabalho tinha de serdirigido.

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Soldados aliados procuram os corpos dos 46 militares do avião que bateu na montanha (UPI)

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SÃO PAULORetificação do balanço em 31 de dezembro de 1965, publicado neste

Jornal em 14-1-66, página 18 do 1.° cad.Na coluna do Passivo, letra F - Não exigível, no 5.° parágrafo

"Corre-çao Monetária do Ativo - Lei 4 357/64, publicado 635 351, leia-se 653 351

(P

Cairo, Washington e Tóquio(AP-upi-fp-jb) — o Embai-xador dos Estudos Unidos naRepública Árabe Unida, LuciusB.ittle. afirmou ontem que seupaís propôs manter a suspen-são dos ataques aéreos no Viet-name do Norte se o Governode Hanói fizer algumas conces-áões. informando que a voltados bombardeios "é necessáriapara a defesa dos 213 mil nor-te-americanos que lutam noáudeste asiático".

O Primeiro-Ministro EisakuSato, do Japão, um dos prin-cipais defensores da ofensivade paz norte-americana, anun-ciou que enviará emissários es-peciais a várias nações "paracontribuir nos esforços do Go-vêrno dos EUA em prol da pazno Vietname". O Japão —acrescentou — não pode fazernada mais que isso.

Em um encontro com o Sub-secretário da Chancelaria egip-

cia. Ahamed Hassan El Zayat,o Embaixador norte-americanotransmitiu a nova proposta dosEUA. tornando-a pública pou-co depois em entrevista cole-tiva.

A nova iniciativa norte-ame-ricana admite o inicio de ne-gociações com base nas exigên-cias feitas pelos norte-vietna-mitas. "desde que sejam dadasgarantias eficazes de que a lu-ta náo recomeçará mais tarde".Também prevê que a atual sus-pensão dos ataques aéreos aonorte do paralelo 17 prossegui-rá "se os norte-vietnamitas fi-zerem concessões que nos per-mitam garantir a vida de nos-sos soldados".

A proposta de paz dos EUAfoi dada como resposta ao nãodo Vietname rjo Norte às su-gestões feitas r.a semana pas-snda para negociações sóbre ofim da guerra e que não foramreveladas à imprensa.

O diplomata francês JeanChnuvel, enviado recentementepelo Presidente Charles DeGaulle a Pequim e Hnnói, afir-mou ontem em entrevista aojornal Le Ficaro que "o Presi-ciente Johnson ainda necessi-ta convencer aos dirigences co-munistas ae que os EstadosUnidos estão dispostos sincera-mente a negociar o fim daguerra".

— Nós sabemos — acrescen-lou — que as partes em umaeventual negociação — Pequim,Hanói e, quer queira quer não,o Vietcong — insistem em queWashington não tem verdade:-ramente vontade de negociar eque as medidas de paz dos nor-te-americanos são somenteuma cortina de fumaça desti-nada a encobrir cs preparativosde uma nova ampliação daguerra. Para ser mais preciso,eles não crêem que os EUA de-sistam simplesmente do esfor-ço feito até agora.

McNamara terá foguetespara arrasar comunistas

Washington cap-upi-fp-JB) — O Secretário da Defe-sa Robert. McNamara disse on-tem, que os EUA terão, a par-tir de 1970, uma força de ío-guetes estratégicos suficientepara destruir praticamente aURSS e a China Popular, mes-mo depois de um ataque nu-clear soviético de surpresa.

Em tal caso, afirmou McNa-mara, uma quinta parte dosfoguetes norte-americanos —que segundo se prevê ficariaintata depois do primeiro ata-que inimigo — "destruiria cêr-ca de um terço da populaçãototal da URSS e metade desua capacidade industrial, as-sim como metade da indústria

da China e mais da metadede sua população urbana".PLANO

O Secretário da Defesa fêzessa afirmação numa sessão a»portas fechadas de um subco-mitê de serviços armados daCâmara de Representantes, queinvestiga o plano, de McNama-ra de reduzir ainda mais a fôr-ça de bombardeiros nucleares.Parte de suas declarações ioidivulgada aos jornalistas pelorepresentante democrata Éd-ward Hebert.¦ "A força estratégica de pro-jéteis recomendada para o pe-riodo fiscal 1967-71 será maisque suficiente para infringir

danos inaceitáveis à URSS e ãChina, mesmo depois de umbem coordenado ataque nuclearsoviético contra os EUA e seusaliados", declarou McNamara.

Alguns representantes mani-festaram preocupação pelaatenção que o Departamentoda Defesa dispensa aos projé-teis balísticos, em detrimentoda força de bombardeiros es-tratégicos.

O subcomité parlamentar de-cldiu realizar a sessão depoisda divulgação, em dezembro,do projeto de McNamara cie fe-char 149 bases militares e re-duzir progressivamente o nu-mera de bombardeiros B-52 eB-57.

Avião explode e mata 46 americanosSaigon (AP-UPI-FP-JB) —

Os 46 militares norte-ameri-canos que iam a bordo do bi-motor C-123 da Força Aéreados Estados Unidos, que trans-portava um carregamento demorteiros, morreram na ma-nhã de ontem em oonseqüèn-cia da explosão que se seguiuao choque do aparelho comuma montanha, nas proximi-dades da base de An Khe.

As autoridades norte-ameri-canas ignoram até o momentoa causa do acidente, conside-rado o pior desastre aéreoocorrido durante a guerra,acreditando-se que tenha sidoprovocado pelo mau tempo. Abase de An Khe funciona comoacampamento da Primeira Di-visão Aeromóvel dos EUA e es-tá localizada numa região

montanhosa, onde o Vietcongcostuma disparar contra aviõesnorte-americanos.A QUEDA

O bimotor cargueiro da Fôr-ça Aérea tinha acabado de le-vantar vôo, debaixo de umadensa neblina e chuvas torren-ciais, quando se chocou con-tra a encosta de uma monta-nha, a apenas oito quilômetrosda base.

O impacto do choque fêz comque os morteiros explodissem,incendiando o avião que seprojetou sóbre o solo. As equi-pes de salvamento só conse-guiram chegar ao local aomeio-dia, em virtude das chu-vas. porém não havia nenhumsobrevivente.

Dos 46 mortos, quatro per-tenciam à tripulação e os de-

mais eram membros do Séti-mo Regimento Aeromóvel quoia unir-se a outras tropas nor-te-americanos, neozelandesas,australianas e sul-vietnamitasque combatem o Vietcong des-de o término da trégua do AnoNóvo Lunar. Até agora não setravaram lutas de importàn-cia e, segundo um porta-vozdo Governo, as forças aliadasperderam "o rastro" dos re-gimentos norte-vietnamitas quoestão operando ao lado dosguerrilheiros.

Anunciou-se ontem que doisnorte-americanos e dois sul-vietnamitas mortos e 26 mili-tares feridos, dos quais 11 nor-te-americanos, Íoi o saldo doataque do Vietcong à base deDa Nang, na madrugada desegunda-feira.

Harold Holt anuncia o novo Mandy íazGabinete australiano quevai prestar juramento hoje

Camberra (UPI-JB) — Harold Holt, que sucede a SirRobert Menzies como Primeiro-Ministro da Austrália, anun-ciou ontem a constituição de seu Gabinete, integrado por24 homens e uma mulher, Annabelle Rankin, que ocuparáa Pasta da Habitação, os quais prestarão juramento hojeperante o Governador-Geral britânico, Lorde Casey, e de-pois se reunirão.

Allen Fairhall e Leslie Bury, que foram Ministros deMenzies, têm cargos mais importantes no Gabinete de Holt,sendo que o primeiro, qtie foi titular do Abastecimento,ocupará a Pasta da Defesa e Bury, ex-Ministro da Fazenda,será titular do Trabalho e Serviço Nacionais. Holt anunciouseu Gabinete ao voltar dos funerais do ex-Ministro da De-íesa, Sir Shane Paltrld.

Austrália faz 178 anosA Austrália, que comemora

hoje, em sua data nacional, seu178.° aniversário, era, há me-nos de dois séculos uma terradesconhecida. Alguns navega-dores do século XVII, holande-ses, portugueses, espanhóis ebritânicos, em suas andançasfizeram um mapa rústico doContinente, mas somente em1 770 o explorador britânicoJames Cook, abordo do Ende-aveur, desembarcou em BotanyBay, nos arredores de Sydney.

Dezoito ajios depois, a Pri-meira Esquadra, constituída deonze navios à vela e um totalde 1 030 homens, mulheres ecrianças, estabeleceu no Conti-mente o primeiro núcleo coloni-zador. A Esquadra lançou ãn-coras dia 26 de janeiro de 1783,data escolhida pelo povo aus-traliano como seu Dia Nacional.

Meses após a chegada da Pri-meira Esquadra fêz-se um le-vantamento da pequena colo-nia: 7 cavalos, 7 cabeças de ga-do. 29 ovelhas, 19 cabras, 74porcos e 5 coelhos serviram departida para uma das maissólidas economias do mundomoderno.

O país possui hoje mais de170 milhões de ovelhas, sendo omaior produtor de lã do mun-do; é o quarto na produção detrigo e de cana-de-açúcar; égrande exportador de cames,produtos enlatados e minérios;e possui 600 mil fábricas queproduzem aviões militares su-persônicos, tecidos, navios, pro-dutos químicos, equipamentosagrícolas, automóveis e locomo-tlvas.

Os investimentos estrangeirosna Austrália atingem a 400 mi-Ihões de dólares australianos,anualmente. É o país que maisimigrantes recebe no mundo,sendo famoso por seus progra-mas demográfcos e imigratórios

e sua população de 11 milhõesde pessoas utilizam três milhõesde_ automóveis, uma média detrês habitantes para cacla carro,índice elevado, comparável aodos Estados Unidos (1 carropara 2 habitantes).

Seus artistas são famosos:Nellie Melba, Joan Sutherland,Robert Helpmann, Sydney No-Ian, Morris West. Em marçopróximo, a Rainha-Máe irá aAdelaide inaugurar o famosofestival daquela cidade, expres-são maior das atividades espi-rituais do povo australiano.

No plano científico o paisestá alcançando alguns suces-sos relevantes. Como associa-dos do ELDO (European Laun-cher Development Organiza-tion) os australianos prepa-ram-se para lançar um saté-lite em órbita polar, de Woo-mera, onde estão as estaçõesexperimentais. Em associaçãocom a ANAE a Austrália de-sempenhará papel de grandeimportância no Projeto Apoio,que lançará em 1970 o primeirohomem na Lua.

A participação dos austrália-nos na defesa da democracialevou seus soldados aos cam-pos de luta da Grã-Bretanha,França, Grécia, Turquia, Afri-ca, Coréa, Malásia e, atualmen-te, ao Vietname.

A participação australiananos movimentos por um mun-do melhor leva o país a abri-gar 12 mil estudantes asiáticosem suas universidades. Progra-mas de assistência técnica sãomantidos na Africa e na Ásiae a nação está muito empenha-da na fundação de um BancoAsiático de Desenvolvimento.

A Austrália é ainda membrofundador da ONU e atua ati-vãmente na FAO e na Comis-são Econômica para a Ásia eo Extremo Oriente (ACAFE).

arLondres (UPI-FP-JB) —

Apesar da falta de provas for-mais, um tribunal de Londresconcedeu o divórcio à Barone-sa Vivien Elizabeth Cervello.filha de um rico cervejeiro, quebaseou seu pedido nas relaçõesque o marido mantinha coma modelo Mandy Rice-Davies.companheira de profissão deChristine Kecler e de suasaventuras no caso Profumo.

Considerou o juiz que, mes-mo sem provas formais, "dadaa reputação de Miss Mandy asrelações com o Barão não po-diam ser inocentes". Mandy co Barão Pierre Emile Cervello,de origem francesa, não apre-sentaram defesa na Justiça.

Christine Keeler, depois dctrês meses de casada, tambémestá separada do marido, o en-genheiro James Levermore.

China asilacomunistada Indonésia

Cingapura (AP-JB) — A rá-dio de Jacarta anunciou on-tem que um líder comunista in-donésio, Ibrahim Isa, recebeuasilo na China Popular, apósser acusado de traição.

Segundo a noticia da rádio,o dirigente foi levado do Cai-ro a Pequim, nos últimos dias,pois estava na Capital egípciaapós ter assistido à. recenteconferência dos três Continen-tes, em Havana.

MANIFESTAÇÃO

Estudantes universitários deJacarta realizaram, na semanapassada, manifestação diantedo Ministério do Exterior, exi-gindo a condenação à morte deIsa, quando do seu regresso,"por ter cometido traição naconferência de Havana ao re-presentar falsamente o povo daIndonésia".

A rádio de Jacarta citou"fontes fidedignas" ao anun-ciar que Isa, sua esposa e tréafilhos fugiram para Pequim.

Jornal do Brasil, Quarta-Feira, 26-1-66, ..- Cad,

Solo encharcaalo coloca em perigo três favelas na TijucaEngenheiros da Administra-

ção Regional da Tijuca estãotemendo pela sorte dos mora-dores das favelas do Borel,Turano e Cachoeirinha, quecontinuam infiltradas de águada chuva e correndo o riscode desabar sobre mais de oitomil barracos. A situação é man-tida em sigilo porque, segundoentendem as autoridades, nãohã uma solução para o pro-blema.

A situação de todos os mor-ros da Tijuca é critica e nãose cogita de remover seus mo-radores, primeiro, porque omaior problema é onde aloja-los, e, depois, os próprios ia-velados recusam-se a abando-nar os barracos» afirmando que"o Governo pretende urbani-zar as favelas e dar-lhes con-dições de habitabilidade".

A SITUAÇÃO

Um engenheiro da Adminis-tração da Tijuca explica queos morros nunca tiveram umsistema técnico do escoamentodas águas pluviais e, por isso,hs águas retidas entre os bar-rações infiltraram-se no soloRté atingir a parte mais só-lida do terreno, deixando a ca-mada superior propensa a sedeslocai-. Esta é a situação dosmorros do Borel e da For-tnlga.

As favelas do Turano e daCachoeirinha, têm caracteris-tlcas excepcionais, porque os¦barracos foram construídos só-bre rochas, mas estas tiveramBuas bases levadas pelas águas,e, se cederem, haverá uma ava-lancha, que atingirá até resi-dências da Rua Barão de Ita-pagipe e adjacências.

Seus moradores, contudo, têmfé na estabilidade do terrenoc se recusam a admitir quecorrem perigo. O Diretor daUnião dos Trabalhadores daFavela do Borel, Sr. FranciscoXavier da Nóbrega, dis.se queos favelados estão tranqüilos,porque "as chuvas passaram evai demorar muito para tem-poral igual ao da semana pos-sada cair.novamente".

Os engenheiros têm cons-ciência do perigo a que estão¦expostos os moradores daque-Ias favelas, mas nada poderãofazer para salvá-los, inclusi-ve milhares de crianças, queserão soteiTadas se a camadasuperficial deslizar. Na opiniãodos engenheiros da Administra-cão Regional da Tijuca, a, uni-ca solução a ser adotada é aevacuação do local.

— Para remover os faveladosé necessário, primeiro, encon-trar um local em condições pa-ra abrigá-los — disse um enge-nheiro —, mas è importanteque as autoridades do Estadomudem de idéia sobre a situa-ção das favelas o deixam Ceadotar a velha teoria de colo-car a engenharia cm segundoplano, e- a política, eom finseleitoreiros, em primeiro. Essascircunstâncias nes obrigam a

manter esses casos sob sigilo,para não alarmar a população.

LOTAÇÕES ABUSAM

Em Santa Teresa, os mora-dores estão reclamando contraa empresa de lotações que ex-piora a linha Carioca—Largodas Neves e Carioca—V i s t aAlegre, porque há só dois veí-culos em circulação, transpor-tando muitas vezes cerca lie100.passageiros, quando o per-mitido é apenas 30 pessoas sen-tadas.

CATUMBI ABANDONADO

No Rio Comprido e no Ca-tumbi, os trabalhos de iimpe-za ficaram praticamente para-lisados, ontem, porque as má-quinas e os trabalhadores fo-ram deslocados para a Tijuca.O estado das Ruas Itapiru eEstrela além das transversais,ainda é calamitoso. Como o bar-ro já está seco, a passagemde veículos provoca espessasnuvens de poeira que ficamconstantemente no ar.

Sem condições técnicas, o IDistrito Rodoviário, responsa-vel pelo Alto da Boa Vista, va-garosamente vai desobstruindoas vias de acesso. Na estradadas Furnas, turmas de opera-rios explodiram diversas carga3de dinamite, tentando deslocarenormes blocos de pedra quocaíram sobre uma 'fábrica depapel. O tráfego ainda con-tinua impedido.

A Estrada das Canoas seráreaberta ao tráfego depois deamanhã, em condições precá-rias. Dentro de dois meses, aobra de reconstrução da pontedas Canoas estará concluída.Na Estrada Grajaú-Jacarepa-gmá, não há perspectivas daquando haverá trânsito normal-

NAS LARANJEIRAS

Cinco operários continuamsoterrados numa construçãoque desabou há sete dias naRua Stefan Zweig. nas Laran-jeiras, em conseqüência dotemporal, e até agora foramremovidos só três metros daterra, duratne uma única visi-ta à obra, por engenheiro eoperários do Estado.

O mau cheiro existente nolocal tem provocado a repulsados moradores próximos, quopediram providências váriasvezes aos órgãos competentesdo Governo mas, até agora, nãoforam atendidos nos apelos pa-ra a remoção dos cadáveres.

Professor é contrário àurbanização das favelas

O Diretor da Faculdade Na-cional de Arquitetura, Prof.José Otacílio Sabóia Ribeiro,condenou ontem — na primei-ra reunião plenária do Semi-.nário Interuniversitário sobrems enchentes na Região Leste

o plano de urbanização daafavelas cariocas, sob a alegaçãode que "urbanizar já significaacabar com as favelas e criarno seu lugar outros núcleos re-eidenciais c, logicamente, ou-tros bairros".

•— O projeto do Govêmo Ne-grão de Lima é um mito — de-clarou o Prof. Sabóia Ribeiro,diretor também do Listituto deUrbanística do Rio de Janeiro,

Tentar a urbanização é Ian-çar dinheiro fora, porque nãoexiste topografia adequada. Osfavelados não devem ser trans-feridos para longe, mas aloja-dos em áreas como Botafogo,São Cristóvão e Laranjeiras,

PROPOSIÇÃO

Defendendo a tese de queJavcla e urbanização, são fa-tôres inconciliáveis, o profes-sor Sabóia Ribeiro apresentouna PUC, em sua exposição demotivos, três causas e quatrosoluções para o problema dasenchentes e a situação deabandono dos favelados.

As causas são as seguintes:eliminação progressiva das fio-restas, permitindo facilidadepara a corrida das águas; ero-

são intensiva dos cortes deterreno deixados sem proteção;e agravamento das erosões coma criação de patamás, nos quaissão feitas escavações paraobras, e calçamento de ruas,permitindo fácil acumulação deágua e afrouxando o terreno.

As soluções apontadas peloProfessor Sabóia Ribeiro são asseguintes: planificação regio-nal, a longo prazo, com políti-ca sem interrupções; constru-ção de barragens reguladorasdas enchentes; conservação danatura, com a criação inclusi-vo de uma cadeira especial naFaculdade Nacional de Arqui-tetura e em outras escolas su-perlores do Pafs; e canalizaçãodos cursos de água existentes.

DECISÃO

O Seminário promovido peloMinistério da Educação decidiuontem criar quatro Grupos deTrabalho, para tratar dos se-guintes assuntos:

1. Problemas sociais, sob apresidência do Professor RaulBittencourt;

2. Planejamento e urbaniza-ção, dirigido pelo Professor Sa-bóia Ribeiro;

3. Habitação, com supervi-são do Professor Mauro Viegas;

4. Problemas geológicos e hi-dráulicos e estudos sobre con-servação da natureza, presidi-do pelo Professor óton Leo-nardos.

Reflorestamento tem áreafixada na próxima semana

Será conhecida na próxi-ma semana a relação ini-ciai das primeiras áreas aserem atingidas pelo pro-grama de reflorestamentodas encostas dos morros daCidade, segundo ficou esta-belecido ontem na segundareunião dos técnicos do Mi-nistério da Agricultura e deSecretarias do Estado in-cumbidos de estudar o as-sunto.

Durante a reunião, o Se-cretário-Geral de Agricul-tura, Sr. Maurício RangelReis, nomeou uma comis-são, composta de três técni-cos, para acompanhar osestudos realizados por um-grupo de trabalho do Go-vêrno estadual, sob a che-fia do Sr. Samy Haddad,dos quais deverão resultarum projeto destinado aequacionar o problema dasfavelas.

ESBOÇO DE PLANO

Ficou decidido ainda nareunião que ao Estado da

Guanabara caberá apresen-tar um esboço do plano pa-ra solucionar o problemadas favelas. O trabalho de-verá estar pronto na próxi-ma semana e possibilitaráaos técnicos do Ministérioda Agricultura equacionarum planejamento paralelopara o reflorestamento dasencostas dos morros. A ver-ba inicial, na área federal,é de Cr$ 52 250 mil, alémde uma importância suple-mentar de Cr$ 23 750 milpara a realização de um le-vantamento aerofotogramé-tricô das regiões mais atln-gidas pelas enchentes-

Na reunião da próximaterça-feira os diversos gru-pos de trabalho apresenta-rão os seus primeiros pia-nos, nos quais serão indica-das as áreas de onde as fa-velas serão removidas, ope-ração à qual se seguirá aexecução de um projeto decombate à erosão e conser-vacão do solo, para evitar arepetição dos desabamentosnas encostas dos morros.

A TRISTE ALTERNATIVA

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Vitimas indefesas <lo liiiio, os jlagclados entregam-se no Maracanã ao sono do desanimo ou à visão indiferente de um ciaro sem limites

De Gaulle manda doaçãopessoal aos flagelados

O Embaixador francês no Brasil,Sr. Jean Binoche, entregou ao Pre-sidente Castelo Branco, ontem pelamanhã, em nome pessoal do Presi-dente Charles De Gaulle, um che-que de 50 mil francos novos parasocorro das vítimas dos temporaisda Guanabara e Estado do Rio.

O Embaixador Jean Binoche dis-se que, independente do ofereci-mento particular do PresidenteCharles De Gaulle, a França já en.viou ao Brasil vacinas contra tifo co medicamento especifico contra amoléstia, a Tifomicina.

O Embaixador da Alemanha Oci-dental, Sr. Gebhard Seelos, entre-gou ao Governador Negrão de Lima, ontem, um cheque de CrS Kmilhões como ajuda do Govêrntdo seu pais às vítimas dos temprais no Rio, além de um livro dearte sobre a Europa no Século 18.O Sr Seelos aproveitou a visita pa-ra despedlr-se do Governador, poisvai retornar a Bonn.

O Sr. Gebhard Seelos explicouao Sr. Negrão de Lima como sãoconstruídas as casas pré-fabrica-das que a Alemanha Ocidental en-viará ao Rio para abrigar os flage-

lados. As casas são de madeira ealvenaria.MAIS AJUDA

O Governador Negrão de Limatambém recebeu, ontem, das mãosdo Presidente da TV Excelsior, Sr.Felicio Maluhy, um cheque de CrS24 122 mil, importância arrecadadapela emissora durante a campa-nha de auxilio às vítimas das en-clientes.

Do Deputado Bias Fortes, o Go-vernador recebeu a quantia de CrS1 milhão, doação da cidade mineirade Barbacena aos flagelados.

Desabrigados já ficamimpacientes no estádio

Os flagelados do Maraca-nã tiveram mais um dia de.expectativa, esperando porpor uma solução que, se-

lindo cies, eslá demorando.e já admitindo que "serámelhor se o Governador dera cada um de nós o materialpara construir nossas casas,em vez de improvisar gal-pões".

Juvenüno Guimarães, semprofissão definida, conside-ra boa a solução de cadaum fazer sua casa, e acre-dita que "o povo cariocadará uma mãozinha por-que, afinal êle já nos aju-dou a sair da lama".

INCONFORMADOS

Várias famílias, aborreci-das com o tratamento rece-bido no Maracanã, saíramcedo do estádio e aguarda-ram. do lado de fora, umcaminhão que as levou em-bora.

Isso parece presídio.Não se pode reclamar por-que os guardas ameaçambater. Vou voltar e conser-tar meu barraco. Lá, euposso viver sossegado — re-clamou um deles.

No sexto andar do Mara-cana, onde estão abrigadoshomens e meninos maioresde 12 anos, poucos perma-necem durante todo o diaporque a maioria trabalha,e isso facilita o trabalho delimpeza, feito pelos própriosflagelados.

O ambiente está muitotriste. Ontem, tentamos fa-zer uma batucada na filapara o jantar, mas a ale-gria acabou logo, porqueninguém queria apanhar —diz um dos alojados do sex-to andar.

O maior problema dos ho-mens é ter o que fazer de-pois que deixarem o Mara-cana- Muitos não têm em-prego e o dinheiro acabouou foi perdido.

CONFUSÃO

Entre as mulheres e crian-ças, a confusão é grande:formam-se filas desorgani-zadas e os corredores vivemagitados. Na fila das rou-pas, a maioria estava indig-nada, reclamando, que sórecebiam trapos c que a rou-pa melhor "está escondida".

— Eu não reclamo- Jánão temos nada e qualquercoisa que nos cubra é bom— disse Maria da Con-ceição.

OTIMISMO INFANTIL

Milhares de crianças, es-palhadas pelos corredores on.arquibancadas, estão alheiasà situação e dão sempre umaspecto de otimismo nasgrandes instalações do Ma-racanã.

Tampinhas de garrafa, bo-Ias de meia e qualquer obje-to que as atraia, são trans-formados em brinquedo comos quais se entretêm duran-te muitas horas.

Muitas crianças, ainda decolo, não participam dasbrincadeiras, e só reclamamquando atrasam um poucomais as mamadeiras de cre-me de arroz ou maisena,servidas quatro vezes ao dia.

ASSISTÊNCIA

O atendimento aos flage-lados é feito, normalmente,por uma equipe de médicosda SUSEME e da Policia Mi-li lar. através dos serviçosinstalados pela Superinten-dêneia de Saíide Pública, quejá fizeram 5 300 abreugra-fias, sem a constatação d.ecasos de tuberculose.

O Secretário de Saúde, Sr."Barata Ribeiro, desmentiuontem que tenha se registra-do qualquer caso de desi-dratação no Maracanã, on-.de também não se constatoutifo, varíola, difitería ou pó-lio. Todos os flagelados es-tão vacinados contra doençasinfectocontagiosas.

NEGRÃO FISCALIZA

O Governador Negrão deLima percorrerá hoje, a par-tir das 8 horas, diversasobras da Cidade, inspecio-nando principalmente a lim-pe?a dos bairros, e só irá aoPalácio Guanabara depoisdas 17 horas, pois transferiupara amanhã a sua agendade hoje.

A visita incluirá Cidade doDeus, em. Jacarepaguá, a in-terligaçao das adutoras dt>Guandu e a desobstrução daprimeira, encerrando-se noTúnel Rebouças, que liga oRio Comprido à Lagoa.

Rede telefônica, estáquase toda recuperada

A rede de telefones do Rio,bastante danificada pelos úl-timas temporais, já está qua-se totalmente recuperada: per-mar.eciam defeituosos ontemapenas 3 800 telefones, o quecorresponde a menos de 1,08por conto dos aparelhos ins-talados na Cidade.

As áreas mais afetadas sãoo Centro, Ipanema, Gávea, Bo-tafogo, Leblon e Urca, servidaspelos prefixos 23, 43, 22, 32,42. 52, 31, 27, 47, 57, 26 e 46.Cerca de 3 100 homens ciaCompanhia Telefônica Brasi-leira trabalham na recupera-ção das linhas avariadas.

RECUPERAÇÃO

Até ontem, segundo informa-ções do Chefe das Relações Pú-blicas da CTB, Sr. Pedro San-bin. haviam sido recuperados27 600 telefones defeituosos pe-los 3 100 homens que procuramnormalizar a rede telefônica daGuanabara.

Também já foram conserta-dos todos os cabos sub ter rã-neos de entroncamento, que fa-

zem as ligações entre as esta-ções, 600 dos quais haviamapresentado defeitos. Informouo Sr. Pedro Sanbin que qual-quer demora, nas comunicaçõestelefônicas não se deve maisaos estragos provocados pela*chuvas, mas sim o um excessode tráfego.

Acrescentou o Chefe das Rc-lações Públicas da CTB que asituação no Estado do Rio énormal. Todos os interurbanosfuncionam perfeitamente cmtodas as direções.

ROUBO DE FIOS

Às 21 horas de segunda-feirahouve novo roubo de fios teie-tônicos na localidade' de SãoJoaquim' na estrada que s^ido Cabral, na rodovia Rio—SáoPaulo, e vai até Angra dos Reis.Os ladrões carregaram cercade cinco mil metros de fios, o.que afetou 82 circuitos, preju-dicando as chamadas para SãoPaulo, São Lourenço, Caxambu;Cruzeiro, São José dos Cam-pos e Guará tinguetá.

Conversa de flageladoacaba em

riO.*

Uma conversa entre famíliasabrigadas no Maracanã, de que"chegou a hora de se conse-guir uma casa", levou o Go-vêrno a destacar diversos fun-cionários para comprovarquantos flagelados, de fato,perderam suas casas em conse-qüéncia dassenchentes.

Oito grupos, formados poragentes da Secretaria de Se-gurança, engenheiros e assis-tentes sociais realizaram as vis-tárias durante todo o dia deontem, e a seleção — que mos-trará as famílias verdadeira-mente prejudicadas — será co-nhecida hoje, antes do meio-dia, quando se inicia a trans-ferência para Vila Kennedy.

DEPOIS, A CIDADE

Os flagelados ficarão durantetrês meses em três galpões eduas escolas da Vila Kennedy,a espera da conclusão das ca-sas de Cidade de Deus, queserão vendidas nas mesmascondições das demais da Vila,ou seja, em pagamentos de 13a 17% sobre os salários.

Quem não puder comprar suacasa irá para o Parque Prole-tário, e se algum morador doParque já tiver condições eco-nômicas para comprai- o imó-vel irá para Vila Kennedy.

A Secretaria de Serviços So-ciais entrou em entendimentoscom a diretoria da Penitencia-ria de Bangu e acertou queaquele estabelecimento forne-cera a alimentação aos flage-lados, Inclusive para criançasque precisem de alimentaçãoprópria. A Secretaria se encar-regará de fornecer os reme-dios-

O Instituto de Nutrição An-

investigaçãones Dias forneceu, até ontem,26 mil mamadeiras a criançasaté dois anos de idade, viti-mas das enchentes, correspon-dendo a 5 200 litros de leite,num total aproximado de CrS1 B50 mil, ao preço médio deCrS 75 por refeição.

No trabalho de preparaçãode cinco mil mamadeiras diã-rias, lavagem, esterilização, en-chimsnto e distribuição, funcio-nam por dia 12 técnicas de edu-cação alimentar c 27 merendoras que se revezam em três tlUr.nos, sob a supervisão do Dire-tor rio Instituto, professor Lo-pes Santos.

O planejamento alimentar efeito em conjunto com o De-partamento,Estadual da Criail-ça e Adolescente, e o controleda qualidade do leite distribui-do é feito por aparelho cedidopelo SAPS.

MADEIRA DO SUL iTeit»

Curitiba (Do Corresponden-te) — Oito caminhões, carre-gando 320 dúzias de tábuas pa-ra casa, partirão amanhã deIiajai, Santa Catarina, com des-

, tino a Curitiba, onde. se jun-larão com os caminhões do Pa-ràriá que também levam rbajdeira para o Rio. »«{•£

Todas as cidaaes das zonasprodutoras estão organiaandocomboios de madeira, para ateu»der aos flagelados da Guana-bara.

:*!T

4— 1.° Cad.. Jornal do Brasil, Quaría-Feira, 26-1-66

I ¦—Coluna do Castello -

Castelo tende ainda

pela eleição diretaBrasília (Sucursal) — A Voz do Brasil,

da Agência Nacional, irradiou -para sua vastaaudiência no interior do Pais uma noticiaque foge aos padrões informativos habituaisdo programa. Trata-se de um relato das con-versas do Deputado Cunha Bueno com osMinistros Mem de Sá e Juraci Magalhães, se-gundo revelações do próprio deputado. O Sr.Cunha Bueno disse, em síntese, que recolheuao longo de uma excursão por São Paulo o se-guinte pensamento médio dos seus coestaãua-nos: 1) apoio à política econômico-financeira,salvo quanto ao financiamento da lavoura;2) completo alheamento quanto à formaçãodos novos Partidos, "numa perigosa demons-tração de crescente divórcio e falta ãe diálo-go entre as cúpulas e o povo"; 3) "notóriatendência reivindicando-se eleições diretaspara os cargos majoritários, principalmentetendo-se em vista que o atual Congresso e As-sembléias Legislativas (com mandatos às vês-per as de extinção) não mais representam avontade popular."

Acrescenta a Agência Nacional que o Sr.Cunha Bueno sugere que, na hipótese ãe mar-char o Governo, realmente, para a fórmulade pleitos indiretos, sejam consultados, res-pectivamente, além ão Congresso e das As-sembléias, também as bases municipais atra-vés de prefeitos e vereadores, "precedente,aliás, adotado por Dom Pedro I, antes da pro-' mitigação ãa Carta de 1824".

O noticiário da Agência Nacional, lidono programa A Voz do Brasil, é rigorosamen-te controlado pelos órgãos ãa Presidência daRepública e só excepcionalmente inclui âecla-rações ou informações políticas. Pode-se, as-sim, concluir legitimamente ter sido do inte-rêsse do Governo a divulgação pelos veículosoficiais das informações do deputado paulis-ia, que não ocupa

"posto ãe liderança nem

participa, em qualquer grau, das responsa-bilidades ãe Governo.

A divulgação dessa notícia corrobora, decerto modo, as informações correntes em cer-tas esferas ãe que o Presidente da Repúblicamantém sua tendência, a que é contrário oSr. Juraci Magalhães, de convocar eleiçõesdiretas para os Estados, tal como o fêz em1965, muito embora isso não afete a decisão,já incluída no A-2, áe realizar por via indi-reta a eleição ão Presidente ãa República.

Estaria igualmente impressionando o Go-vêrno o volume das manifestações favoráveisà eleição popular, em favor da qual se pro-nunciaram praticamente todos os lideres po-líticos ãe São Paulo, mima clara inãicaçãode que, no centro vital do País, o povo vai

"to-mando posição muito definida em relação aesse tema.

Círculos militares que participam liabi-tualmente dos problemas políticos não se es-cusam âe analisar as tendências gerais comrelação à questão eleitoral. Entendem, porexemplo, que não pode haver alteração do dis-positivo do Ato Institucional n.° 2 que deter-miría a eleição indireta do Presidente da Repú-blica, mas admitem o atendimento das reivin-dicações em relação aos Estados desde que ocomando político do Governo assegure em ba-ses vitais como São Paulo candidaturas satis-fatórias do ponto-de-vista revolucionário eeleitoral. Partem do pressuposto ãe que asatuais cúpulas partidárias não estão em con-dições ãe atrair candidatos autênticos para asdisputas, mas que essa é uma orientação quepode ser alterada para permitir, por exemplo,em São Paulo, o surgimento âe uma cândida-tura como a do Sr. Carvalho Pinto.

Esses' mesmos círculos militares identifi-cam, tal como o Sr. Cunha Bueno, o totaldesprestígio popular âos novos Partiãos quese organizam, sobretudo ãa ARENA, que, 7iospontos vitais âo País, se ãesvincula dos focosde formação da opinião pública.

Juarez de mudança para Brasília

O Marechal Juarez Távora, Ministro daViação, está realmente de mudança para Bra-sília. O edifício do Ministério está sendo to-talmente recuperado, sob a orientação do Ge-neral Ramalho, e a partir de 15 de'março co-meçará a mudança dos órgãos de cúpulada Viação.

Cerca de SOO apartamentos estarão, na-,quela época, à disposição do Ministro, que exe-cutará, assim, um plano cuidadosamente ela-boraão, e que vem sendo rigorosamente cum-prião, áe transferência para Brasília. A mu-dança inclui, além das principais Diretorias,os Comandos âas autarquias ligadas ao Mi-nistério ãa Viação.

Costa e Silva é o mais forte *

O Sr. Vieira de Melo, üâer âo MDB, ái-zia ontem, aináa a respeito âa sua conversacom o Coronel Rui Castro, que a linha duraestá hoje ideologicamente mais próxima daOposição do que do Governo, muito emborahistoricamente ainda se vincule ao dispositivogovernamental. Quanto ao coronel, disse o Sr.Vieira de Melo que era um homem áa linha"rapadura", muito duro, mas doce no trato.

Sobre a sucessão presidencial, insiste o li-der do MDB em que cabe ao Presidente da Re-pública desembaraçar o problema criado nasua própria área, com as regras que estabe-leceu e o surgimento ãa candidatura que nãodesejou. No seu entender, o Marechal CasteloBranco nao conseguirá substituir a cândida-tura do Ministro da Guerra, simplesmenteporque o General Costa e Silva é o mais forteE explicou: mais forte porque tem ao seu ladomais generais.

Finalmente, informou o Sr. Vieira de Meloque ficou decidido pela cúpula oposicionistaque caberá ao Sr. Martins Rodrigues o carqode Secretano-Geral âo MDB, por indicação dabancada paulista. O Sr. Ulisses Guimarãesdeverá ser um dos Vice-Presidentes do Parti-do, coisa que ajudará a resolver o problemapaulista.

Carlos Castello Branco

SENTADO ESPERA.:¦¦'.:!¦!>

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Investigação na imprensacomeçará apurando comprade material para certa TV

F Com a posse de seus membros marcada para as 18 horasdc hoje, a Comissão incumbida de apurar denúncias rela-tivas à infiltração estrangeira nas empresas jornalísticas ede radiodifusão iniciará seus trabalhos pelo levantamentoda compra de material destinado a uma emissora de tele-visão.

Formada pelo Coronel Rubens Mário Brum Negreiros,do Conselho de Segurança Nacional, Procurador Gildo Ferrae Sr. Celso Luis Silva, do Banco Central, a Comissão nãosp. Instalou ontem, conforme estava programado, porque oMinistro Mem de Sã ficou retido no Palácio das Laranjei-ras, para participar de uma reunião.

Paulo César de Azevedo aguarda tranqüilo o julgamento

Instigadores cie comício

A espera inútil

Desde as 17h os Srs. GildoFerraz c Celso Luis Silva seachavam no gabinete do Mi-nistro da Justiça à espera daposse, mas, poucos minutosentes das 19h, foram preveni-dos pelo Chefe de Gabinete,Sr. João Leitão de Abreu, doque a cerimônia seria cancela-da, porque o Sr. Mem de Sáestava numa reunião no Pala-cio Laranjeiras e não chegariaa tempo.

Os três membros da Comis-são continuaram a dizer on-tem que ainda não tinham ele-mentos para poder dar qual-quer explicação sobre o seutrabalho, adiantando somenteque íoram convidados e de na-da sabiam. Entretanto, foi pos-sível apurar que, em ordemprioritária, será levantada acompra de material destinado a.uma emissora de televisão. AAlfândega será solicitada aprestar informações quanto àsnotas referentes ao materialchegado, por avião, e é possi-vel que a empresa de aviaçãotambém seja chamada a pres-tar colaboração.

O trabalho será feito de ma-nelra a que possam ser apu-radas denúncias sobre investi-mentos estrangeiros em jornaise emissoras de televisão simul-tàneamente, sem prejuízo para

contra o Ato n.° 2 iacomeçaram a ser á_>

O Conselho Permanente da Justiça da 3.R Auditoriada l.a Região Militar iniciou, ontem, a formação de culpado advogado Adalberto Teixeira Fernandes e dos vende-dores Juarez Sena e Paulo César de Azevedo, acusados deterem promovido um comido na Cinelândia, no dia 27 deoutubro do ano passado, contra a promulgação do Ato Ins-titucional n.° 2.

Os indiciados também sâo acusados de ter ata-cado as Forças Armadas e o Presidente da República, con-forme denúncia feita à Promotora Maria José Gomes deCarvalho. Na audiência foram interrogados o DelegadoManuel Antônio Rodrigues Filho e os detetives da DOPSAntônio Saleti Rangel e José Paulo Boneschi, que detive-ram os acusados.

Israel adia divulgação doSecretariado e trata da

b conclusão do seu discurso

UMA DUVIDAO primeiro depoente, Antônio

Saleti Rangel, declarou que co-nhecia os acusados como ire-qüentadores assíduos da Cine-lândia, onde costumam fazerpropaganda política. A teste-munha, porém, após algumasperguntas do Conselho sobrese conhecia os acusados de ma-nifestações anteriores, afirmouque não podia responder "nemsim, nem não", receando co-meter injustiças.

Esta resposta provocou umaparte do advogado WilsonLopes dos Santos, patrono deJuarez Sena, o qual solicitouao Juiz-Auditor José Garcia deFreitas que chamasse a aten-ção da testemunha, no senti-do de responder simplesmente"sim ou não", conforme deter-mina a Lei. A partir desse mo-mento, o depoente passou adeclarar que não conhecia osacusados senfio no dia em queforam presos.

Respondendo a uma pergun-ta do advogado Adalberto Tei-xeira Fernandes, que fêz a suaprópria defesa, o depoente dis-se não ter conhecimento de queos presos tenham ficado semcomer durante 7 dias, alimen-tando-se apenas de pão, águae café, e que tenham permane-cido por espaço de 24 horas,inteiramente nus, em cubículode um metro de largura porum metro de comprimento, sen-do espancados debaixo de du-chás de água fria, das 10 danoite às 10 da manhã do diaseguinte.

Após afirmar não ter tidoconhecimento desses fatos, atestemunha declarou desconhe-cer se os acusados foram amea-çados de serem fuzilados e, emseguida, jogados no Rio Guan-du, caso se recusassem a assl-nar seus depoimentos, prévia-mente elaborados pela Polícia.

Antes do depoimento da .se-gunda testemunha, o advogadoAdalberto Teixeira Fernandesinformou aos jornalistas quePaulo César de Azevedo que cparaplégico, durante as noitesdos espancamentos, "não eraconduzido na sua cadeira derodas, mas si.n, arrastado, sei-vagemente, pelos pés".TOMANDO PROVIDÊNCIAS

O segundo depoente. Delega-do Manuel Antônio RodriguesFilho, disse que no dia da pro-mulgação do Ato InstitucionalN.° 2, foi informado pelo Ser-viço de Operações da DOPS,que nos meios estudantis esta-va sendo preparada uma pas-seata de protesto, que sairiado CACO, passaria pela Cen-trai do Erasil e terminaria comum comício na Cinelândia,acrescentando que tomou asprovidências necessárias paraimpedir essa manifestação.

Ao constatar que estava tu-do calmo, resolveu ir para asua residência. Disse, ainda,que passando pela Cinelândia,verificou que ali se realizavaum comício, do qual era ora-dor o advogado Adalberto Tei-«ira, que falava de 'modoinflamado contra a decretação-do Ato Institucional n.° 2, eIncitava o povo a rebelar-se

contra aquela medida do Go-vèrno.

Pediu, então, reforço, paradissolver o comício, o que foifeito com bombas de gás la-crimogêneo, no momento emque os manifestantes canta-vam o Hino Nacional.

O último depoente, detectiveJosé Paulo Boneschi, prestoudeclarações como testemunha-informante, uma vez que oConselho atendeu preliminarlevantada pelo advogado Adal-berto Teixeira Fernandes, deque aquele policial era seu ini-migo político.

Em seu depoimento, o policialrevelou ter sido êle o autor daprisão do advogado Adalber-to e que, nessa ocasião. JuarezSena, protestou violentamentecontra ó flagrante, sendo en-tão delicio por outro elementoda DOPS.

Disse o depoente que haviaintenção manifesta do advoga-do Adalberto Teixeira Fernan-des de_ levantar o povo contrao Governo. Adiantou que Pau-lo César, o paraplégico, talvezignorando a sua condição depolicial, investiu para cie dededo em riste, dizendo-lhe"Grite: Abaixo a ditadura".

Declarou, por fim, que Pau-lo César é conhecido na DOPScomo agitador na Cinelândia,e que no dia do comício "sedeslocava de um lado para ou-tro, pulando num pé só".

Perante o Conselho Perma-nente da Justiça da 3." Audi-toria da _.* Região Militar te-ve início, ontem, o sumário deculpa dos participantes doGrupo dos Onze organizado naCidade de Angra dos Reis, coma qualificação de João Nico-lan da Silva, Maximiliano Gre-gório da Costa, Luís LobatoVieira, Orlando da Silva Mar-quês, Marcflio Costa, João RosaFilho, Manuel do Rosário Be-nedito Brás Pereira, OrlandoNogueira, Jorge Daher e HeitorChagas da Rocha.

Deixaram de comparecer àaudiência os indiciados Naél-cio Correia Guimarães e Bene-dito Soares, que se encontramforagidas e por isso serão pro-cessados e julgados como re-véis. Os acusados íoram de-minciados pelo Promotor Vâl-ter Wigderiwitz, como incursosna Lei de Segurança Nacionale no Artigo 66 do Código Pe-nal Militar.EM PERNAMBUCO,SÓ DOIS

Recife (Da Sucursal) — Oencarregado do IPM do ISEB,Coronel Joaquim Portela, par-tiu para o Rio antes do pra-zo previsto, uma vez que con-cluiu que os únicos implicadosem seu inquérito — com açãoem Pernambuco — são os Srs.Miguel Arrals e Francisco Ju-lião.

Fontes militares informamque o Coronel Portela não vaipedir a prisão de qualquer dosimplicados, limitando-se aapontá-los à Justiça Militar,sob a acusação de transgressãoà Lei de Segurança Nacional.Em Recife, o Coronel Portelaavistou-se com o Auditor daJustiça Militar, Comando da7* Região e elementos daDOPS.

Belo Horizonte (Sucursal) — o Sr. Israel Pinheirodecidiu protelar por mais alguns dias a divulgação dosnomes que comporão o seu Secretariado, devendo seguir namanhã de hoje para a fazenda do Sr. Luís de Sousa Lima,nas proximidades desta Capital, onde dará, durante doisdias, os retoques finais em seu discurso de posse.

Apesar da expectativa existente nos meios políticos,não foi feito ontem nenhum convite, mas a Assessoria doSr. Israel Pinheiro anunciou que o Secretariado será forma-do com base nos nomes anteriormente ventilados, com ex-ceção de alguns deputados federais, como os Srs. Gui-lhermino de Oliveira e Ozanam Coelho, que já estão pràti-camente afastados de cogitações.

EX-UDN CONTESTA

Nos círculos da extinta UDNinformava-se que vários nomesque já teriam sido inclusiveconvidados foram vetados, umavez que tinham algumas ares-tas municipais ou incompati-bilidades com os seus novoscorreligionários da ARENA, co-mo os Srs. Hugo Aguiar, BiasFortes Filho e Gilberto de Al-meida, que deveriam ir respec-tivamente, para as Secretariasde Administração, Segurança eAgricultura.

Os ex-udenistas revelam ain-da que tais vetos foram deti-damente estudados e levados aoconhecimento do Sr. Israel Pi-nheiro pelo Sr. Guilherme Ma-chado durante suas conversa-ções.O ENCONTRO

Logo após regressar ao Rio,o Sr. Israel Pinheiro anunciouque tratara de assuntos rela-ciouados com a ARENA, levan-do ao conhecimento do Presi-dente da República os resulta-dos do trabalho de coordenaçãodesenvolvido pelos Srs. Gui-lherme Machado e OzananCoelho. Disse o Sr. Israel Pi-nheiro que a ARENA será oPartido único do Governo, de-vendo funcionar como agre-miação oficial.

Segundo afirmou, as diíicul-dades surgidas no processo decomposição da ARENA são de-correntes de contingências na-turais, ressalvando que se en-contra otimista com relação aosresultados finais dos entendi-mentos. mesmo porque muitosproblemas já íoram superados.E declarou ainda que a ARENAdeverá reunir todas as forçasque compunham os extintosPartidos mineiros. Revelou quea conversa com o Presidenteda República demonstrou aexistência, mais uma vez, deabsoluta identidade de pontas-de-vista entre os dois e um per-feito entrosamento que deverávigorar a pa.rtir do dia 31 en-tre os Governos do Estado eda União.

OS NOMES FALADOS

Até ontem ainda persistiamos seguintes nomes para o Se-cretariado do Sr. Israel Pi-nheiro: Hugo Aguiar, Admi-nistração: Evaristo de Paula,Agricultura; Murilo Badaró,Governo; Ovídio de Abreu, Fa-zenda; Renl Rabelo, Interior;Itamar Franco, Comunicaçõjs;Fellciano de Oliveira, Bem-Es-tar Social; Luis Sousa Lima,Des3nvolvimento; Gilberto Al-meida, Edu Cação, e NavarroVieira, Abastecimento.

Cosia e Silva visitousoldados brasileiros daforça da ONU em Gaza

Cairo e Gaza (FP-AP-UPI-JB) — o Ministro da Guer-ra cio Brasil. General Costa e Silva, visitou ontem o setorcie Gaza. que se acha sob administração egípcia, e o Quar-tei-Gcncral dos Capacetes Azuis, a forca de emergência daONU integrada por soldados brasileiros e indianos-

O General Costa e Silva, que chegou anteontem aoCairo, procedente do Líbano, e regressa hoje a Beirute foirecebido no setor de Gaza pelo seu Governador-Geral Ge-neral Yussef El Ao;roudi, e o Comandante da unidade einque se encontram os brasileiros, General Siseno Sarmentocto Brasil.

a ordem dos serviços, a iriten-ção é a de, em separado, quan-do íôr possível, situar em queórgãos e de que maneira a in-íiltração — se fôr comprovada— tem sido feita. Soube-se,ainda, que a comissão não da-rá cobertura à querela entrejornais paulistas, que estão seacusando mutuamente de pos-suirem capitais estrangeiros.

REPERCUSSÃO

Nova Iorque (UPI-JBI —Porta-voz da empresa editoraTime-Life disse ontem que acompanhia não mantêm qual-quer acordo com revistas bra-sileiras, conforme se informouno Rio, ao iniciar-se uma in-vestigação sobre a intervençãoestrangeira nos meios de co-inunicação.

Acrescentou, no entanto, oporta-voz, que Time-Life temum interesse minoritário ematividades relacionadas com atelevisão.

Outra empresa nova-iorquina,a McGraw-Hill, apontada noRio como tendo interesses noBrasil, informou que há tem-pos publicou naquele país umapequena edição latlno-america-na de seu periódico BusinessWeek, associada a um editorbrasileiro, mas o projeto foiabandonado.

PROGRAMA

Acompanhado pelo Embai-xador do Brasil no Cairo, Sr.Carlos Flores, o Ministro Cos-ta e Silva visitou também oEscritório Árabe de Ligação emGaza, onde se reuniu com oMajor Ibrahim El Sharkawi,oficial de ligação da RAU.

Ao visitar o Governador deGaza, General Agroudi, o Mi-nistro brasileiro provou caféárabe, que é servido sem açu-car. O Governador presenteouo visitante com uma bandejade prata com decorações fa-raônicas e ofereceu cigarreirasaos membros da comitiva. OMinistro, por sua vez, deu depresente ao anfitrião um rs-volver de fabricação brasileiracalibre 38.

O General Agroudi disse aoMinistro Costa e Silva que astropas brasileiras que servemem Gaza com a força da ONU"têm boas relações com as au-toridades árabes e o povo deGaza compreende muito bemque estão aqui a serviço dapaz".COM OS BRASILEIROS

O General Costa e Silva vi-sitou também as tropas brasi-leiras em Rafah, na linha dedemarcação que separa Gazade Israel. Ali almoçou com ofi-ciais do contingente c aprovei-tou a oportunidade para dis-cutir alguns problemas deste.

Visitou também, em Rafah,um contingente canadense, e.em Dier Balah, um batalhãocia Índia.

Governo desmente Brunini-que denunciou manobra paraintervenção na Guanabara

Autoridades federais desmentiram, ontem à noite asdeclarações prestadas pelo Deputado Raul Brunini, setmnrioas quais estaria sendo preparada a intervenção federal noEstado da Guanabara.Acrescentam que são inteiramente Infundadas aque-Ias declarações e que o assunto nunca entrou em cogitações

pelo Governo Castelo Branco. As afirmações foram feitasa um grupo de jornalistas na Assembléia.INTERVENTOR

Disse o Sr. Raul Brunini queconsidera o Marechal Cordeirode Farias um Interventor indi-reto da Guanabara e do Esta-do do Rio, sendo èle o contro-lador da ajuda federal aos cioiaEstados.

Advertiu ainda que um go-vernador que se preza não ad-mitiria que recursos fossem en-tregues a terceiros para admi-nistrá-los em sua área, comoestá ocorrendo na Guanabara.

Explicou, ainda, o DeputadoBrunini que o Governador Ne-grão de Lima pode lançar mãode até Cr$ 22 bilhões, comoantecipação, de verba confor-

me autoriza o orçamento doEstado. Informou que esse di-nheiro seria aplicado com gas-tos em face do estado de cala-midacie pública na Guanabarae, uma vez terminada essa fasecritica, o governador enviariamensagem à Assembléia Legis-lativa explicando os gastos e osdeputados discutiriam a mate-ria nprovando-a ou não, se fós-se o caso.

Disse que "o que vai salv.iro Sr. Negrão de Lima será aintervenção na Guanabara,que já está sendo coordenadapelo Governo Federal, tendocomo veículo o Marechal Cor-deiro cie Farias".

>mo veio ao liio rinstruções sobre seu car&ode Interventor ein Alagoas

O Interventor em Alagoas, General João Batista Tubinoao chegar, ontem, de Porto Alefre, disse que terminou todasas suas responsabilidades no Sul e veio tomar contato como Presidente da República para receber instruções sobrea nova missão, não tendo ainda nenhum nome' em vistapara o seu secretariado.

Sobre a posse, o General Tubino esclareceu que prova-velmente será no dia 31, por ser o término do mandatodo atual Governador de Alagoas. Não programou, aindanenhum plano de Governo, mas "não haverá solução d<*continuidade nos aspectos políticos e administrativos" co-locando-se sempre como juiz.ALAGOANO ADOTIVO

Sobre a nova missão cemoInterventor de Alagoas o Ge-neral Tubino afirmou que "re-cebia esta incumbência muitohonrado e não sentiu até asro-ra nenhuma sensação de receioou dificuldades, tendo a im-pressão do que o povo alagoa-no, na sua totalidade, desejaver o engrancleeimento do Es-tado'".

Indagado de como se sentiaindo para Alagoas sendo unigaúcho .respondeu que já tive-ra oportunidade de viver na-quele Estado por mais de umano e de lá guarda ótimas re-cordações, considerando-semesmo um alagoano adotivo.Sobre a possibilidade de vir aser candidato ao Governo apóso término dos 180 dias de in-tervenção, foi categórico ao di-zer que jamais aceitaria.

lancetaria do Uruguai jáprocessa a representaçãodo Brasil

D. Coroaci elogia belezados 2 palácios de Minas

Durante duas horas, acompa-nhoda de D. Berenice de Ma-galhães Pinto, a mulher do Go-vernador eleito de Minas, D.Coroaci Pinheiro percorreu on-tem as dependências dos Pala-cios da Liberdade e Mangabei-ras e, ao final da visita, mos-trou-se satisfeita com o estaciode conservação dos prédios esurpresa com as modificaçõesfeitas no Palácio das Manga-beiras:

— Está bem mais bonito doque na época de Juscelino.

Logo após despedir-se de D.Berenice de Magalhães Pinto,que classificou de "encantado-ra", D. Coroaci Pinheiro afir-mou ao JORNAL DO BRASILque encontrou os palácios mui-to bem cuidados e tudo em or-dem, revela ndo-se impressiona-da também com os trabalhosrealizados pelo Serviço Volun-tário de Asistência Social —SERVAS —, ao qual passarápresidir a partir do dia 31.

CHEGADA

Acompanhada apenas de umafilha, D. Coroaci Pinheiro che-gou ao Palácio das Manga beirasàs 8h 30m. sendo recebida naporta por D. Berenice. Depoisde um abraço, entraram no sa-lão principal, quando D. Co-roacl notou as primeiras mocii-íicações: quadras de Portinarie Gulgnard na parede, que nãohaviam quando ela ali entroupela primeira vez, no Governo

Juscelino Kubitschek. Foi àparte residencial, onde admi-rou os móveis de estilo colonial,e conheceu, em seguida, a salade despachos do Governador.onde também está a bibliotecado Palácio, percorrendo depoisos jardins, sempre elogiando obom gosto de D. Berenice.

As 9h 30m, chegaram ao Pa-lácio da Liberdade, indo dire-tamente para a parte residen-ciai, que foi toda pintada hápouco teni]x>. Em 30 minutospercorreram todas as depen-dências do Palácio da Liberda-de, seguindo depois, após umapassagem pela capela, para asede do SERVAS, quando DonaBerenice informou o que vemsendo feito no campo de assis-têneia social. A visita terminouàs lOh 30m.

CIDADÃ HONORÁRIA

A Câmara Municipal de San-to Antônio do Monte acaba deconceder a D. Berenice Catãode Magalhães Pinto, por unâ-nimidade, o título de CidadãHonorária, por relevantes ser-viços prestados à cidade que éa terra natal do GovernadorMagalhães Pinto.

Logo depois que o seu maridodeixar o Palácio da Liberdade,D. Berenice irá àquela cidade,para receber o titulo, já quena última vez que o Sr. Maga-lhães Pinto lá esteve, na últimasexta-feira, não pôde acompa-nhá-lo.

wõMontevidéu (UPI-JB) — A representação do Governobrasileiro —- a respeito do comportamento de asilados poli-ticos, entre eles o Sr. Leonel Brizola, que realiza constan-tes viagens a Montevidéu para desenvolver "atividades

conspirativas" — foi encaminhada pela Chancelaria doUruguai ao Ministério do Interior, acompanhada de uminforme.Embora os pormenores tenham sido conservados emsigilo, sabe-se que a representação foi entregue pelo Em-baixador Pio Correia — em papel simples, sem selo e naforma de memorandum —, no dia 8 de novembro de 1965assinalando, ainda, que o Uruguai não comunica desde 27de julho de 1964, as concessões de asilo.

afirmou que. "por sua redaçãoa queixa pode ser atribuída aoGoverno do Brasil."

DOCUMENTOS NULOS

O memorando sustenta, tam-bém, que as autoridades uru-guaias não podem aceitar autilização de documentos bra-sileiros declarados nulos peloEstado emitente, referindo-seao caso concreto do Sr. DarciRibeiro e ao Sr. José Manuelde Oliveira, que se refugioumunido de uma credencial quesubtraíra.

No informe, o Assessor daChancelaria, Sr. Baltasar Brum,

aiate deCastelo dáaulas no Sul

Curitiba (Correspondente) —O alfaiate do Presidente daRepública, Sr. Antônio dosSantcs, encontra-se nesta Ca-pitai com a finalidade de daraulas no curso de verão desti-nado a alfaiates, promovidopela Universidade do Paraná.

O Sr. Antônio dos Santospresta também seus serviçosprofissionais a várícs Ministroscio atual Governo.

PROVIDÊNCIAS

Ao mesmo tempo em queencaminhava a representaçãoao Ministério do Interior, aChancelaria enviou uma comu-nicação aos membros do Con-selho Nacional de Governo,dando-ihes ciência de que pro-videnciara sobre o assunto esugerindo outras medidas.

Cantanhede éComendadordo Senegal

Brasília (Sucursal) — O Em-baixador Henri Cedar Senghor.do Senegal, esteve na tarde dcontem, no Gabinete do Prefei-to Plínio Cantanhede a fim deentregar-lhe o diploma da Or-dem Nacional da República doSenegal, no grau de Comenda-dor, que lhe foi conferido peloGoverno rio seu pais.

Jornal do Bra.sil, Quarta-Feira, 2(5-1-66. l.° Cad. — 5

ema para conclusão do Guandu saíra o o fim da O'yn w\&V&J' fl

SOLUÇÃO DE EMERGÊNCIA

festaencerra um o o

aniversáriocom baile 110 apuera

São Paulo (Da Sucursal) — São Paulo vai encerraras comemorações de seu 412.° aniversário — iniciadas on-tem — no domingo, com um desfile de veteranos de 1932o dc ex-combatentes da FEB, 110 Anhangabaú, e uma fes-ta no Parque do Ibirapuera, ii noite.

As comemorações se iniciaram nos primeiros minutoscie ontem, quando os apitos das fábricas, buzlnas e sinoscomeçaram a tocar, acordando a população para os íes-tejos programados em quase todos os bairros.

A PROGRAMAÇÃOO centro das comemorações

íoi o páLio do Colégio, como échamada a escola fundada pe-lo Padre Nóbrega, e que foio primeiro núcleo da cidade.No Pátio foi rezada missa, edali uma visita ao túmulo deTibiriçá d aos monumentos deAnchieta e Nóbrega.

O programa oficial prosse-guiai à tarde, em Sessão So-Iene da Câmara Municipal. Al-tas representantes dos cultosjvligiasos, paraimentados comseus trajes cerimoniais, reza-¦-•am em plenário. Católicos,presbiterianos, ortodoxos, bu-

distas e judeus — além do Ve-reador Emílio Manso Vieira.-representante da Fede raçãoEspirita — participaram dessaoração conjunta pela Cidadede São Paulo. Na Catedral Me-tropolitana foi oficiada a Mis-sa Solene com a presença doPrefeito Faria Lima.

À noite, no Pátio do Colégio,o Presidente do Instituto His-tórico e Geográfico de S. Pau-lo. Sr. Aureliano Leite, pró-nimeiou uma palestra sobre afundação e o desenvolvimentocia Cidade, enquanto a Orques-tra Sinfônica Paulista dava umconcerto no Teatro Municipal.

7aeina já protege do tifo200 mil firo

ritmo da caniu*1200 mil fluminenses, mas

i.a nao caiNiterói (Sucursal) — Mais de 1 200 mil pessoas foram

vacinadas contra o tifo no Estado do Rio, embora, até omomento, não se tenha registrado nenhum caso positivo,informou ontem o Secretário de Saúde e Assistência, Sr.Luis Botelho, ressaltando que o trabalho dc imunizaçãocontinua ininterruptamente em todas as unidades sani-tárias

Diz o comunicado que o Governo Paulo Torres vemdispensando atenções especiais aos os municípios maisp.tingidos pelas cheias, como Campos, São Fidélis, Itaoca-ra, Petrópolis, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Niterói eSão Gonçalo. Na Capital fluminense, a segunda dose daantitifica está sendo aplicada com a utilização de pis-tolas injetoras.

NENHUM CASO

O Secretário de Saúde, Sr.Luís Botelho, declarou que,"embora ocorram, todos osanos, casos esporádicos de ti-Io durante o verão, nesta fa-se nenhuma notificação positi-va foi recebida pelo Departa-mento .Médico Sanitário".

Disse, contudo, ser indispen-sãvel que rodos, principalmen-te os moradores nas zonas as-soladas pelas inundações, aten-dam à campanha preventiva, elembrou que. somente com aaplicação da segunda dose davacina "estará completado oato dc imunização".

Secretário de Obras doE. do Rio quer prioridadepara o problema da água

Niterói (Sucursall — O Secretário de Obras do Esta-do do Rio, Sr. Nilo Teixeira Campos, Vai pedir ao Gover-nador Paulo Torres prioridade para a movimentação deverbas destinadas à recuperação e ampliação das estaçõesde captação de águas dos municípios atingidos pelas úl-Umas enchentes.

A prioridade visa a beneficiar, principalmente, os mu-nicipios de Caxias e Niterói, onde. as cheias dos Rios Iguá-eu e Magé, danificaram as tubulações, ocasionando umaredução de 40 por cento no abastecimento de água dascidades.

PERIGO

Frisando que "em Duque deCaxias será necessária a cons-trucão de um novo canal, comcapacidade superior ao mon-tante das águas das últimascheias", o Secretário Nilo Te-xc-ira Campos afirmou ser im-portante a regularização dofornecimento do água "nesta fa-se de perigo de epidemia".

Além desses dois municípios,a Secretaria cie Obras destina-rá verbas especiais para a re-cuperação das serviços de for-necimento de água aos muni-cípios de Pádua. itaocara, Cam-pos. São Fidélis. Paraíba doSul. Sapucaia c a localidade dePureza, onde as chuvas tam-bem causaram a destruição par-ciai das estações de captaçãodc água.

êrno vai baixar trêsdecretos regulamentandoas atividades portuárias

O Presidente Castelo Branco, segundo o que ficou de-cidido na reunião do Conselho de Segurança Nacional,realizada ontem ã tarde, no Palácio das Laranjeiras, de-vera baixar três decrctos-lei, regulamentando e disèipli-nando as atividades dos sindicatos de trabalhadores naorla marítima e portuária.

O primeiro decreto-lei, que já se encontra pronto eesta sendo estudado pelo Ministro do Trabalho devendoreceber pareceres de todos os outros Ministros, será deação imediata e disciplinará, de uma vez por todas diver-sos problemas ligados à fiscalização e ao regime de tra-balho nos portos brasileiros.A NOTA

A reunião do Conselho deSegurança Nacional durou qua-se três horas, e, uma hora apóso seu encerramento, a Secreta-ria de Imprensa da Presidên-cia. da República distribuiu aseguinte nota a respeito:"O Senhor Presidente da. Re-pública reuniu, hoje à tarde,o Conselho de Segurança Na-cional, a fim de encaminharmatéria relativa às atividadesportuárias.

Após os debates, o SenhorPresidente decidiu, na confor-midade do Ato Institucional n.°2, baixar um decreto-lei queconsubstanciará medidas paraassegurar o normal funciona-mento dos portos.

Compareceram à reunião to-dos os Ministros de Estado, oChefe da Casa Militar e Secre-tário-Geral do C.S.N., o Che-fe do EMFA e os Chefes doEstado-Maior das três ForçasArmadas".

JUAREZ EXPLICA

O Ministro da Viacão, Ma-rechal Juarez Távora. explicouque existia um anteprojeto deLei. com mais de trezentos ar-tigos, regulando o problema dosportuários, mas, que o Govêr-no não poderia ficar esperan-do que o Congresso discutissee votasse toda a matéria, en-quanto graves problemas con-

linuariam dificultando o tra-balho nos portos. Em vista dis-so. o Governo decidiu baixaralguns decretos, uns dois outrês, contendo a "espinha dor-sal" do anteprojeto.

Sobre a questão do Porto deSantos — que está em regimede trabalho lento, cm virtudeda operação-tartaruga queos trabalhadores estão fazendo,em sinal de protesto contra aredução de seus salários —, oMinistro Juarez Távora disseque o assunto está sendo ob-jeto de alguns estudos, visan-do ao reconhecimento "do queos trabalhadores têm direito edo que os trabalhadores nãotêm direito".

— Não se pode negar aosportuários o que eles têm di-reito e que está na Lei. Exis-tem, entretanto, muitas relvin-dicações dos trabalhadores quenão estão na Lei mas, que euconsidero justas.

PERACCHI FALA

O Ministro do Trabalho, Sr.Peracchi Barcelos, após a reu-nião, informou que o decreto-lei deverá ¦ 12 a 13 artigosem sua maioria relativos ã dis-ciplina e regulamentação dasatividades dos portuários c seussindicatos, havendo, entretanto,outros de caráter geral, dispon-do sobre a ação dos Ministé-rios em questões com os sindi-catos-

'-¦¦' :W~ * Jfllí :* ^!f\l 1H8LL'

depende mxílio do BNH

Na esquina de Uruguai com Barão de Mesquita a falta de água já eslá obrigando senhoras ao nteio-banho públice

esíavelamento de Niteróiie í

Petrópolis e Campos, onde é maior a in-cidéncia de favelados.UMA ÁREA MAIOR

Em contatos que vem mantendo comcs dirigentes do BNH, o Sr. Caries Pres-tes Cardoso afirmou que o Governo doEslado do Rio, aproveitando melhor o es-paço útil de suas áreas devolutas, pre-tende construir casas populares mais cen-íortáveis do que as das Vilas Kennedy eAliança, na Guanabara, com área de 50m2.

A COHAP continua estudando umplano paralelo, para a reconstrução dasresidências mais modestas de Niterói, Pe-trópolis, Campes, São Gonçalo e outras

Niterói (Sucursal) — O Presidente daCOHAP-RJ, Sr. Carlos Prestes Cardoso,informou ao JB que o Banco Nacional daHabitação estuda a liberação de uma ver-ba de CrS 1 bilhão, para que a Companhiade Habitação Popular do Estado do Riopossa iniciar as suas atividades, construiu-do. na Vila Ipiranga, nesta Capital, o seuprimeiro núcleo residencial.

Disse que a liberação da verba vai de-pender da'apresenta ção do plano de cons-trucão de casas populares, no Estado, quea COKAP está organizando e que sub-meterá á apreciação do Governador Pau-lo Torres, dentro de 30 dias. As primei-ras cidades a serem beneficiadas pela em-presa, serão as de Niterói, São Gonçalo,

cidades assoladas pelas enxurradas einundações, que ruiram, com recursos, jáde posse do Governo do Estado, doadospela Aliança para o Progresso. Esse plano'estará concluído dentro de dez dias.CONSTITUIÇÃO

A Companhia de Habitação Popular doEstado do Rio de Janeiro será constituída,oficialmente, no dia 3 de fevereiro quan-do, em Assembléia-Geral, o Governo. —maior acionista da empresa —, nomearáo Sr. Carlos Prestes Cardoso para o car-go de Diretor-Presidente e o Sr. GeraldoCarlos Valentim de Araújo e a Sr.a Na-talina Ferna-ndes Pimentel Campista paraas funções de Diretor sem Pasta.

Torres e Cordeiro estudam reconstrução de PetrópolisNiterói (Sucursal) — O Ministro Cor-

deiro de Farias, desta vez cem o Gover-nador Paulo Torres, voltou, ontem, a ins-pecionar as áreas de Petrópolis mnis atin-gidas pelas enxurradas na Região dasSerras, à procura de soluções práticaspara o problema de reconstrução ciaCidade, cujos bairros mais pobres, ao'sepé des morros, foram totalmente cies-truírios.

O Governador e o Ministro do In-terior discutiram cem o Prefeito FlávioCastrioto o problema da localização ce-finitiva em acampamentos de emergênciaou casas pré-fabricadas dos quatro milflagelados que realmente perderam assuas casas.

FALTA DE ESPAÇO

Por enquanto, as autoridades federaise estaduais estão enfrentando o problemada faltn c!p espaço útil. cm Petrópolis,para a construção de casas populares, poisa Cidade é quase toda formada na en-costa de serras. Uma área distante 20km da sede cio Município, na localidadede Araras, é a única disponível, mss dei-xará os flagelados longe dos seus locaisde trabalho.

O Prefeito Flávio Castrioto foi ci-carregado, pelo Marechal Paulo Torres,de estudar o problema e rio arranjar osterrenos para a construção das casas po-pulares, mas confessa que a solução édifícil. A reconstrução das casas que rui-ram. nas proxlmidad-es dos cinco morrasameaçados, é praticamente impossível. —diz o Prefeito —. especialmente as quese localizam nos Bairros de Floresta eProvisória.

Ontem, em Petrópolis. o Ministro doInterior concordou com o Governador edi=se que, "realmente, esta. Cidade é aque mais sofreu, entre as que visitei, oflagelo das chuvas"'. Aos industriais doMunicípio, que reclamam prejuízos su-periores a CrS 2 bilhões, o Marechal Ccr-dsiro de Farias explicou que poderão re-caber- financiamentos do BNDE. bastar.-do. para isso, que procurem enteudimen-tos com a Companhia dc Desenvolvimen-to Econômico do Estado do Rio cie Ja-n:iro (CODERJ), encarregada de enca-mirihar os pedidos de empréstimos dasempresas fluminenses atingidas pela- ca-tástrefe-

Numa exposição aos industriais, oMinistro do Interior afirmou que o Go-vérno federal não está alheio às dificul-dades dc.s Estados do Rio e Guanabarae que esta fazendo tudo para ajudar essasduas unidades da Federação a superaras dificuldades dc momento. Infor-mam, por fim, que a União está enca-ininhando um auxilio externo do BIDpara os dois Estadas, entre USS 6 milhõesc USS 10 milhões.

AJUDA DO JAPÃO

O Embaixador do Japão no Brasil,Sr. Keiichi Tatsulse, entregou ontem aoGoverno fluminense um cheque dc- US?5 mil, como auxilio do Governo e dopovo japonês às vitimas das enxurradasc inundações que atingiram o Estado doRio. O representante nipónico estavaacompanhado de Secretários da Embai-xnda do Japão e demorou meia hora noPalácio rio Inirá.

Ao entregar o cheque ao Chefe doGabinete Civil do Governador, Sr. Adilar

Teixeira, que representou o MarechalPaulo Torres, que fora visitar Petrópolis,o Embaixador Keiichi Tatsukc disse que"o seu País, integrado na mecânica deprogresso do Estado do Rio, através desuas diversas colônias agrícolas, não po-deria faltar com sua solidariedade aopovo fluminense, duramente atingido pe-Ias flagelos da natureza".

AUXÍLIO PAPAL

O Prefeito de Petrópolis, Sr. FlávioCastritto, recebeu do Papa Paulo VI, porsua vez, um cheque clè USS 2 mil, a titulode auxílio aos flagelados das inundações,A entrega do cheque foi feita pelo Bispoda cidade serrana, Dom Manuel Pedroda Cunha Cintra, representando o SumoPontífi' e.

Dom Manuel entregou, também, aoPrefeito petropolitano, um outro cheque,de CrS 3 milhões, fruto de óbulos reco-lhidos nas Igrejas do município para au-xflio ás vítimas dos desabamentos ocor-ridos na Cidade.

MOVIMENTAÇÃO

O Deputado Adolfo de Oliveira, anun-ciou, ontem, em Niterói, que entrará ementendimentos com as autoridades fe-ciernis visando a cessão de terrenos depropriedade da União, no município dePetrópolis. para a construção de VilasOperárias destinadas ao abrigo dos fia-gelados daquele município.

Os terrenos estão localizados no altoe meio da serra e serviam para o parquede manobras da Leopoldina e ao Obser-vntório Nacional, que. segundo o Depu-tado. lá pretendia Instalar um posto, masdepois abandonou o plano.

Desa.Brisado de Guarus e omaior proDiema cie Campos

Campos (João Luiz Faria Netto e Or-lando Alli, enviados especiais) — O maiorproblema deixado pelas enchentes, nesteMunicípio, está localizada na Zona Urba-na, representado pela destruição de casasno bairro do Guarus, onde habita a par-te mais pobre da população.

Embora com características interio-ranas, o Município de Campos já con-ta com a sua favela, composta de umapopulação de emprego incerto, residenteem cerca de dois mil casebres, e que ten-de a aumentar nos próximos anos devidoà falta de desenvolvimento na Zona Ru-ral e o conseqüente êxodo dos agriculto-res para as cidades.

SITUAÇÃO

O Município conta, segundo o últimocenso, com uma população de 321 713 ha-bitantes. tendo uma economia básica-mente agroindustrial, e ocuoando um ter-ritório de 4 407 km2 — três vezes supe-rior ao Estado da Guanabara — só dis-põe de meios de comunicações precários.Somente o bairro de Guartis, distrito in-dependente ligado à Cidade pelas pon-tes sobre o Rio Paraiba. 38 708 pessoasvivem numa área de 234 km2.

Considerado um município onde obairrismo é colocado acima de tudo, Cam-pos conta com cinco emissoras de rádio,pertencentes a políticos, ã exceção ape-nas da Rádio Cultura, de propriedade daCúria Metropolitana.

OS PREJUÍZOS

Os danos causados no Município deCampos são, entretanto, inferiores aos daCapital do Estado, e aos dos municípiosde Petrópolis, Itaocara c São Fidélis. ondea economia foi seriamente abalada. Naparte urbana da Cidade foram atingidaspelas enchentes apenas uma usina dcaçúcar, uma fábrica de tecidos e outrasde aguardente, melado e de goiabada, o

que. segundo as autoridades locais, nãoafeta muito a economia.

Também a lavoura de cana sofreuprejuízos baixíssimos, porque embora ai-guns canaviais tenham sido alagados,agora é a entrassaíra e a própria açãodo Sol, secando os campos, dará condi-ções de colheita, não provocando a pa-ralisação das usinas na época da indus-trializaçáo. O mesmo, porém, não ocor-reu na parte residencial, onde, segundoas autoridades, 5 mil casas estão conde-nadas, e destas, mil já ruiram — a maio-ria no Parque Guarus, ainda submerso.

DESILUSÃO

As autoridades do Município, que pen.-savam resolver problemas de muitas anoscom a ajuda de emergência, tiveram doMinistro do Interior a informação de que,embora justas as reivindicações, o que oEstado e o Governo federal necessitam,agora, è de meios para atender aos quoperderam casas e pertences, lavouras cgado tragados pelas águas.

Os Municípios de São Fidélis e Itao-cara vivem, no entanto, uma situaçãomais difícil que Campos, porque as cheiasdo Paraiba destruíram os seus meios desobrevivência, representados por peque-nas indústrias e pela lavoura de arroz emilho. Localizados 110 extremo Norte doEstado e sem muitas possibilidades de re-cuperação, os dois municípios vivem ago-ra. passadas as enchentes, na inteira ne-cessidade de ajuda externa, que possibi-lite a recuperação da lavoura e a re-montagem do embrionário parque m-dustrial.

OCIOSIDADE

A lavoura do arroz, segundo própriasexpressões de um lavrador, ".é muito ca-prichosa" dependendo de uma prepara-ção cuidadosa do solo. dividida em trêsfases: D — preparação do terreno; a>

— irrigação e capina; e, 3) — colheitado arroz.

As lavouras estão localizadas pióxi-mo aos rios, pela facilidade de irrigaçãoconstante, sendo, por isso, arrasadas pelascheias dos* Rios Paraiba e Pomba, comrecuperação somente possível no final doano, o que resultará na ociosidade e mi-séria do homem da Zona Rural daquelesMunicípios.

FINANCIAMENTOCondenada na parte burocrática pe-

Ia quase totalidade dos lavradores a po-lítica de empréstimos do Banco do Bra-sil tem sido^ no entanto, a sustentaçãoda economia" do Norte fluminense, sema qual a produção do último ano teriasido perdida.

Houve uma retração no mercado con-6umidor de arroz; o produto apodrecianos depósitos, e o dinheiro faltava parao replautio, resolvendo o estabeleeimen-to oficial dc crédito o problema com aaquisição, para revenda, do estoque docereal. O Banco do Brasil, no financia-mento, entrega o dinheiro durante as trêsfases do cultivo.

INDUSTRIASNo Município de São Fidélis, nume-

rosas fábricas de doces, sacos, macarrão,além de máquinas de beneficiar arroz etorrefação de café, foram destruídas pe-Ias águas, sem contar a Cooperativa Agro-pecuária local que devido a defeito namaquinaria levará 45 dias paralisada,perdendo-se nas fazendas dois mil litrosdiários de leite.

Das mercadorias produzidas, 150 milsacos foram perdidos, CrS 40 milhões emmáquinas da fábrica de doces destruídos,sem contar 40 pneus, 18 mil litros deóleo diesel. peças e acessórios com valorsuperior a 10 milhões de cruzeiros, daEmpresa Fidelense de ônibus, que liga oMunicípio a Niterói o ao Rio.

Poderá ser liberado até o.final da semana o créditode CrS 2,5 bilhões pleitea-do pela Compan iiia cieÁguas da Guanabara, vi-sando à conclusão das obrasde construção da novaadutora cio Guandu, para asolução do problema daágua na Cidade-, segundoinformou ontem ao JB oPresidente do BEG, Sr. Car-los_ Vieira, ao fim cia reu-nião de três horas que man-teve com o Presidente daCEDAG, Sr. Antônio Mi-randa.

O abastecimento de águaserá intensificado hoje naZona Norte (com o apro-veitamento dos mananciaislocais), nos subúrbios daLeopoldina, na parte maiselevada do Rio Comprido,110 Leme, na Urca e no tre-cho compreendido entre asRuas Miguel de Lemos eGomes Carneiro.ZN SEM ÁGUA

A Tijuca e diversos bair-ros da Central do Brasil,como Méier, Piedade, Quin-tino, Madureira, Bento Ri-beiro, Marechal Hermes,Deodoro, Bangu, Santa Cru?,e Campo Grande, continuama viver, em toda a sua pie-nitude, o drama da faltade água. São extensas asfilas diante dos edifícios emconstrução, de cujos poçosartesianos são retirados mi-Ihares de litros de água. NaTijuca, quem possui carrovai até o Alto da Boa Vista,para encher os baldes (deplástico) na Bica do Mon-teiro.

Há uma promessa daCompanhia de Águas deabastecer hoje todos estesbairros. A prioridade bene-flciará Quintino. Méier, En-genho de Dentro, Lins e'Água

Santa, justamente aszonas" mais atingidas pela

crise, devido à sua proximi-dade do aqueduto Quinti-no—Jaearepaguá. danifica-?do durante os últimos tem-*porais.

RESERVATÓRIOS

Para abastecer Jacarepa-guá, Cascadura e Quintino;os técnicos da CEDAG pre-tendem utilizar a água doReservatório de Camorim,11 u m a operação extrema-mente delicada: a liberaçãode uma quantidade exces-siva de água poderá preju-dicar os reparos no aque-duto danificado. Os bairrospróximos receberão á g u ádos reservatórios do Enge-nho Novo e de Macacos oRibeirão das Lajes.

O Centro e o Grajaú nãqreceberão água hoje, masforam abastecidos ontem.

A parte mais elevado cio,Rio Comprido, que tem sidoprejudicada em favor do.Maracanã, onde se abrigam;cerca de 10 mil flagelados;t a m b é m será abastecidahoje.

OBRAS DO GUANDU

Com o crédito cin CrS 2,5bilhões, a ser liberado nos'próximos dias, pretende aCEDAG pagar os atrasadosàs firmas empreiteiras, demodo a que a nova Acluto-.ra cio Guandu entre emfuncionamento dentro decerca de 40 dias.

O Presidente da CEDAG;engenheiro Antônio Miran-da; que hoje se avistaracom o Governador Negrãode Lima, acompanhando-onuma inspeção às obras narede de abastecimento daCidade, manterá contatos'com a diretoria do BEG naspróximas horas para ulti-mar a liberação do credito1de CrS 2,5 bilhões.

!.or continua aumentandouma epidemia,e o perigo

de tifo não á afastadoO calor intenso que permanece sobre o Rio — a mã-:

xima de ontem chegou a 39,4 em Bangu — faz com que.persista a possibilidade de epidemia de tifo na Cidade, in-formou ontem a Secretaria de Saúde, explicando oúe operigo vem exatamente após as enchentes, manifestando-se a moléstia só lã dias depois de baixarem as águas, oque torna essencial a segunda dose de vacina.

Com a temperatura continuando elevada, registraram-se ontem 123 casos de desidratação infantil no~Rio — 65no Centro de Reidratação Sales Neto. 32 no Hospital Sai-gado Filho e 31 no Getúlio Vargas — e a previsão da Me-teorologia para hoje é a de tempo bom com nebulosidade;calor na base dos últimos dias e, possivelmente, ligeirainstabilidade no fim do período.ÁGUAS POLUÍDAS

A enchente em sl mesma nãoc a causa do tifo, mas sim assuas conseqüências — explicaa Secretaria de Saúde do Es-tado — com as águas paradaspoluindo-se. Isso faz com queainda não se considere o per!-go afastado, mesmo porque demodo geral os primeiros casosde tifo só costumam surgir noslocais de enchentes cerca de 15dias depois de as águas seca-rem. Até agora nenhum casode tifo íoi registrado no Rio,mas não impede que continuosendo tida como essencial a se-gunda dose de vacina ã popu-lação, pois só após essa dose operigo estará inteiramenteafastado.

Apesar do aumento da inci-dência sempre crescente do.s ca-sos de desidratação em todosos hospitais e postos de saúdeda cidade — contra os 90 ca-sos da véspera houve 128 on-tem — não houve casos demortes.NITERÓI

Niterói (Sucursall — Deze-nove casos de desidratação fo-ram registrados ontem cm Ni-terói, oito dos quais no Hospi-tal Getúlio Vargas Filho, seisno Hospital Universitário An-tònio Pedro c cinco no Institu-to de Proteção e Assistência áInfância de Niterói, onde umadas crianças ficou internadacm estado grave.

A grande maioria das viti-mas, segundo os médicos doInstituto, é de crianças meno-res de cinco anos. De um mo-do geral, as crianças bem ali-mentadas recuperam-se até em48 horas, se submetidas a tra-tamento intensivo, mas as cri-ancas pobres, subnutridas, sãoas que sofrem mais.BELO HORIZONTE

Belo Horizonte (Sucursal) —Atingiu Minas, no princípio

desta semana, a onda de calorque sofrem os Estados do Rio,Guanabara e São Paulo, e tan-to cm Belo Horizonte como nascidades do Vale do Rio Docea temperatura — que ontemchegou a 31 graus na Capitaide Minas — tende a aumentar,pois não há qualquer previsãode chuvas nessas regiões.

Governador Valadares foi acidade do Vale do Rio Docemais atingida pelo calor, che-gando a temperatura iá. on-tem. a 32,7 graus, enquanto entCaratinga os termômetros mar-caram a máxima de 32. Ahprevisões de maior calor hojedevem-se ao fato do-eme nãodeverá ocorrer qualquer fer.o-meno que afaste a massa tro-picai do Vale do Rio Doce pda Capital.

GASTRENTERITE

O primeiro efeito do calor emBelo Horizonte é o aumento doindico de incidência da gastren-terite. o que, segundo a Se-cretaria de Saúde, é fato nor-mal nesta época do ano, na ci-dade, não chegando a atingirproporções que assustem.

As mesmas medidas de sem-pre — muito líquido, roupas le-ves, alimentação ã base de fru-tas e legumes, muito banho —entretanto vêm sondo reco-mondadas com insistência pelaSecretaria, para evitar que ascrianças, "principalmente asmenores de dois anos", soframdesidratação mais pronunciada,pois a própria gastrenterite jáê um princípio de desidrata-ção.

Em Governador Valadares cCaratinga não se registraramcasos de desidratação nem dcgastrenterite c o acúmulo depoeira, conseqüência da lamadepositada pelas últimas chu-vas e agora seca, é o que maisvem incomodando a população.

A Embaixada da Alemanhacomunica que o local da recepção de despedidado Embaixador Dr. Gebhard Seelos, a realizar-sehoje, dia 26, foi transferido da Rua Cândido Merí-des, 784, em Santa Teresa, para a sede da CHAN-CELARIA da Embaixada, Rua Pres. Carlos de Cam-pos, 417, tendo em vista recomendações da Divisãode Engenharia de Tráfego do Departamento o'eTrânsito, visando melhor acesso e segurança dosconvidados.

22-1818Telefone parae faca a sua assinatura do

JORNAL DO BRÁS

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UsiirpaçãoMário Martins

Anuncia-se, oficialmente,para os próximos dias, maisum Ato Complementar. Nostempos de Estado Novo essesatos eram chamados deDecretos-Leis. O ditador deentão, por ser mais cora-joso.-; ou mais honesto, oumais inteligente, não fingiade democrata. Daí não re-correr a esse tipo de sub-terfúgio que a ninguém eno-brece como a ninguém ta-peia. O fato é que vamoster. um novo Ato. Ainda des-ta vez, para não se fugir àregra, o documento só tra-tara de matéria política.Curta e estreita.

Informa-se que, com cie,afinal, o Pais terá o seu ca-lendário eleitoral. E adlan-ta-se o seu conteúdo básico.Com um intervalo de quin-zedias de pleito para piei-ter,"iremos ter três eleições.Tôdás elas indiretas. A pri-meira será para a escolhados' governantes de onze Es-tados. Esses mesmos cava-lheiros que compõem asatuais Assembléias Legislati-vas, cuja independência deatitudes perderam compro-vadamente desde 1.° de abrilde 1964, serão os únicos elei-tores, caso os tais IPMs nãomandem o contrário, cas-sando e prendendo quem porsuas cartilhas não rezar. Asegunda eleição, de acordoeom * o programado, será adó novo Presidente da Ee-pública. Ai veremos umailação de oitenta milhões dehabitantes ser substituídapor 474 cidadãos que decidi-râQrou procurarão legalizarum- mandato presidencialevidentemente espúrio, sejaquem fôr o nome do bene-íiciado. Trata-se de umausurpação a ser feita porniqio milhar de pessoas, jáq.úe o povo não lhes con-feriu autoridade para tan-to'. Sem delegação expressados eleitores, esses votantesirão cometer um abuso deautoridade, uns por desa-prêeo à opinião pública e asi'.'mesmos, outros exclusi-vãmente por medo dos re-feridos IPMs e amor aossubsídios parlamentares. Vo-tarão quando os seus res-pccüvos mandatos já estl-véram praticamente esgo-tados c sem garantias derenovação.

Ora, um Presidente da Re-pública eleito nessa base cpor semelhante gente dlfi-cilinente merecerá o respei-to da Nação. Filho de umCongresso moribundo e sema.intenticidade, dificilmentechegará ao fim de seu man-dato, ainda que aperfeiçoe amáquina policial do Estadoe endureça até os dedos dospés. Ao povo será sempreum Inlrnso, um aproveitadordVum desmaio da democra-cia brasileira..'/Aguardemos, pois, o novo

Ato. Êle afirmará que o po-vo. não conta para o atualGoverno. Dará a medida daocupação a que está subme-tido o Brasil nos dias de ho-je. A autoridade já nãoefíiana do povo. Só a forçaprevalece. Só a força, não.Ivjtajs do que nunca, aliada áforca, a hipocrisia tambémse faz presente. Quer quan-do chama esses decreto-leÍ3de Atos Complementares ouquando arranja manobras debaixa poiítica para evitar ovoto popular que condena-ria, de modo exemplar e his-tórico, aqueles que ontemcombateram Vargas e agoralhe copiam as atitudes e queantes recriminaram Hitler.Stalin o Mussolini e, hoje,somente em trilha s e m e-lhante se sentem bem, feli-zes e realizados.

Cartas dosleitores;jc O Presidente da CâmaraMunicipal de Campos, Sr.Severino Veloso de Carva-lho Neto, agradece ao JB"colaboração decisiva e per-manente que tem prestadoha' solução do problema demilhares de famílias flage-ladas pela cheia do Parai-ba",;[« O Sr. Roberto Azam-buja; da Guanabara, refe-re-se às declarações do li-tler. dos favelados, Sr. Ete-váldo de Oliveira, presta-dâs a este jornal, e lem-tira' que o mesmo Sr. Ete-valdo fêz agitação, no anopassado, na Favela do Es-queleto, para dificultar suardrhôção. Na campanha pa-ra governador, uniu-se aoDeputado Amaral Neto, quedefendia a permanência dasfavelas onde estão. "É dejusjiçá que se ressalte ago-ra o trabalho do ex-Gover-nador, Carlos Lacerda, queçíiírentou as maiores injú--rias- para pôr em execução,«m beneficio social, verda-deira revolução social. É•preciso que muitos morado-res das vilas Kennedy, Es-perança o Aliança reconhe-

_ba"m que devem suas vidasà- coragem, ã intrepidez e ãcapacidade de trabalho doSr. Carlos Lacerda". Diz o Sr.Àzambuja qu o JB devepôr em relevo a tese defen-dida pelo atual Governador•da Gunabara, de que "o ho-mem tem o direito de moraronde quiser", mostrando,em sua campanha pela des-fuvelização, a tirada dema-(lógica do Sr. Negrão rieLima.

JORNAL D JD J^jnLòlJLCOISAS T)A POLÍTICA

Ulretor-Prcstden te:C. Pereira Canteiro

Itio, 26 de janeiro de l%t>Diretores:

SI, F. do Nascimento Britn e Celso de Souza e Silva

Soluções globais

Editor-Ohete:Alberto Dines

Questão da inelegibilidade

tem resistência de Castelo

Desmoronamento?, enchentes, inundações 1c-

gados pelas chuvas que caíram cm volume inco-muni não evidenciaram apenas a insegurança do»morros em qualquer tipo de construção. Todos os

problemas da Guanabara reapareceram à luz forteda calamidade. O colapso foi geral: o sistema deabastecimento de água se ressente ate hoje dos efei-tos da catástrofe, os esgotos confirmaram sua inca-

pacidade de dar vazão às águas pluviais, o capea-mento asfáltico das ruas mostrou-se frágil, a iíü-minação pública apresenta grandes zonas de e=-curo, os telefones emudeceram por muitos dias, otráfego se confundiu, a Polícia confirmou-se pelaausência. A exceção pertence aos bombeiros, jun-tamente com os hospitais de socorro urgente, osúnicos acostumados a trabalhar em clima de cala-midade.

Ficou provada a grande falha nas obras deinfra-estrutura sem a qual uma cidade não se faz

grande, ainda que aumente de população todosos anos. Não será, portanto, na capacidade de re-mover detritos, limpar galerias de águas pluviais,tapar buracos c restabelecer as soluções precáriasque a administração pública estará se alçando aonível das necessidades urgentes. Embora esta sejatarefa prioritária, o Governo da Guanabara não

poderá deixar-se confinar no horizonte limitadoà emergência, que deve antes lhe dar o senso desua real responsabilidade pelo menos para comos eleitores que o honraram com a sua esperançaexpressa em votos.

A hesitação dessa pequena reconstrução nãopode ser explicada pelo fato de estar na máquinaadministrativa uma equipe ainda não completadaquando ocorreram as grandes chuvas de janeiro.A falta de coesão de um conjunto de homens re-crutados dentro de uma concepção política, já ul-trapassada pela realidade, evidencia-se, diária-mente, no desencontro das explicações. Cada setorda administração tem um ângulo para apreciar assoluções em andamento: os dados colidem c cal-cificam a imagem desconexa de um Governo quenão conseguiu firmar pé na realidade em que pisacom cautela. Não houve uma transferência deadministração, de maneira a assegurar a eonli-unidade. Houve foi uma interrupção prctleleruii-nada por fatores político.-: os homens ipie chega-viim ao Governo não tiveram entendimento comos que saíam!

O velho costume político prevaleceu maisuma vez cm prejuízo da população: houve mais

vontade de afirmação pessoal do que a coragemde reconhecer a necessidade de prosseguir as ini-cialivas do Governo que findava. Essa colocaçãopolítica da administração é generalizada no Brasil,mas lem sido particularmente registrada na Gua-nabara. O ex-Governador Carlos Lacerda viveuintensamente um quadro político, antes e depois,de 31 de março. Seu temperamento retirava dasdificuldades nas relações entre a Guanabara e oGoverno federal o rendimento político de sua con-veniência, mas o radicalismo de sua posição resul-tava em dificuldades permanentes para a" popu-lação carioca.

O Sr. Negrão de Lima começou também sobo signo da política e não parece em condições dese libertar das injunções da campanha eleitoral.Preso ao comportamento de candidato, até hojenão compôs a fisionomia autônoma de Governa-dor que só deve ter compromissos com o povo enão com os intermediários da política. Ele rc-cebeu uma herança administrativa representadamim. punhado de obras fundamentais, mas nãorevela fôlego para animá-las de mensagem diná-mica. Algumas figuras do seu elenco insistem cmtrazer a público unia lista de dificuldades que nãodevem eximir a vontade de agir. A opinião pú-blica não tem mais ouvidos para lamentações enão concebe administração pública feita de faci-li d a d es.

Depois de terminados os prélios eleitorais, sóo interesse da comunidade deve prevalecer nosadministradores. São as grandes linhas de ação alongo prazo que merecem atenção e tenacidade, enão a fraqueza que se desculpa a cada passo pornão ser capa/, de impor soluções fortes. O GovernoNegrão de Lima ainda não revelou a visão maislonga ilos problemas c já agora a calamidadeabsorve todo o G o v ê r n o, antes que este possapensar cm profundidade.

Os cariocas querem ouvir falar c das gran-des soluções, porque os problemas são tambémgrandes e não serão resolvidos com a transferênciade responsabilidade por sentimento tle culpa. En-

quanto não se emancipar do condicionamentoeleitoral e não elevar o seu nível administrativo, oGoverno Negrão de Lima parecerá um agrupa-mento de interesses cmpenliados em negar osêxitos do Governo anterior, sem revelar disposiçãode continuidade ao que já se começou a fazer comeficiência e determinação.

Problema universalA guerra do Vietname transformou-se num

sorvedouro de vidas c de recursos. É hoje oponto crítico por excelência das relações político-ideológicas entre os Estados Unidos e as cidadelascomunistas do leste, no caso mais especificamen-te representadas pela China Popular. Milharesde jovens americanos e asiáticos pagam com avida para manter acesa a cbama dessa luta. queinteressa à estratégia militar, ao prestígio poli-tico c às posições doutrinárias tios dois grandesblocos de influência mundial. A guerra do Viet-name custa 4 milhões de dólares diários ao go-vêrno norte-americano, e estará custando tambémsomas vultosas ao Vietname do Norte e seus alia-dos. Cada palmo de terra e cada demonstraçãode supremacia são ali disputados com o ardor,o heroísmo e os sacrifícios inestimáveis de umabatalha final, uma batalha de cujo resultado de-pendesse realmente a sorte da humanidade.

Apesar de. tudo isso. a guerra do Vietnameainda hoje c matéria enigmática para grandesparcelas da comunidade humana. A maioria ig-nora por que naqueles confins da Ásia tantascriaturas se matam mutuamente todos os dias,por .que incessantemente as armas da guerra fa-«em a devastação e a desolação da terra vietna-,mita. Há os que supõem, ingenuamente, que acrise do Sudeste asiático abrange apenas os inte-rêsses dos países envolvidos diretamente no con-flito. Outros admitem, no máximo, uma gene-ralização regional da guerra, que não chegaria aafetar o equilíbrio político mundial. Os obscr-vadores realistas, estes não se enganam quantoaos riscos nesta altura já imediatos que o con-flito representa para as aspirações de paz da lm-manidade inteira.

Desde ontem o JORNAL DO BRASIL estápublicando um relatório sobre os acontecimento*do Vietname, através do qual qualquer interes-sado poderá chegar a um entendimento objetivodos fatos, inclusive quanto ao seu sentido poli-tico e às suas perspectivas militares. Com ciei-to, já c inaceitável que uma situação tão gravepara o destino da- nações continue sendo enca-rada como assunto de preocupação ocasional,

quase diletante, A partir da manipulação do po-rler atômico como arma de guerra, e sobretudodepois da disseminação desse poder de extermí*nio, as hipóteses de neutralidade foram definiu*vãmente varridas de qualquer cálculo realista.A guerra tio Vietname deixou há muito de ser

problema restrito aos próprios vietnamitas, à Chi-na Comunista, aos Estados Unidos ou à UniãoSoviética. Cada país da comunidade universalsitua-se hoje no círculo tle interesses do conflito,seja como participante direto ou indireto do con-fronto militar, seja como instigador ou articuladorde uma solução pacífica para o impasse. Vê-se,

por exemplo, o próprio Vaticano empenhar-senuma edificante ofensiva de paz, juntando-se aosesforços da Inglaterra, da França, dos EstadosUnidos,- da União Soviética, da índia.

Igual obrigação cumpre ao Brasil, qualquerque seja a sua influência nos quadros de decisãoda política internacional. Temos uma ampla fai-xa de atuação ao nosso dispor no foro das Na-

ções Unida-, principalmente quando aspiramosali a um lugar no Conselho de Segurança. Des-de que o conflito vietnamita não se reduz a um

problema militar a ser resolvido entre grandespotências, mas é igualmente matéria de trata-mento político-diplomático, a presença brasileiranas negociações poderá tornar-se tão importante

quanto a tle outras nações de maior significaçãomilitar.

Devemo-nos lembrar, ainda, que o sorvedou-ro asiático desvia para os fins de destruição gi-gantescos recursos norte.-americanos que, de ou-tra forma, poderiam ser aplicados na ajuda aoesforço econômico tios países subdesenvolvidos.Capitais que os Estados Unidos hoje exportam

para conter a expansão chinesa c as sortidas deses-

peradas tio Vietcong fazem falta vital a unialarga área do mundo degradada pelo atraso e

pela pobreza.Está na bora de acordarmos para a tirania-

tica realidade tio Sudeste asiático, uma fronteiracada dia mais próxima tio nosso destino, mastambém da nossa capacidade tle servir aos finsconstrutivos c solidários tia liuinauidade.

Com o adiamento daquestão das inelegibilida-des, o Marechal CasteloBranco ficou bem situadopara ouvir a respeito omaior interessado, que éo General Costa e Silva.Divulgada a disposiçãodo Presidente, no sentidode encarar com realismoesse problema, emboracedendo às ponderaçõesde homens como os Srs.Pedro Aleixo e Mem deSá sobre a inconveniên-cia de tratá-lo por meiode Ato Complementar, oMinistro da Guerra esta-rá por sua vez em condi-ções de ser consultadofrancamente, emitindocom franqueza a sua opi-hião.

Desse confronto depontos-de-vista é que de-verá nascer a solução aser aplicada.

O Marechal CasteloBranco, segundo a im-pressão dominante entreos que o têm ouvido iúti-m a me n t e, gostaria demanter simplesmente ostatus quo ou, pelo me-nos, de fazer concessõesrazoáveis às aspiraçõeseleitorais de seus Minis-tros. Um excessivo cn-curtamCnto dos prazospara desincompatibiliza-ção, quer se trate do Ge-neral Costa e Silva ou dequalquer outro membrodo Governo, encontra nê-le uma resistência per-ceptível, que poderá ser,entretanto, conforme ascircunstâncias, quebradaem favor da unidade dosistema militar de queêle é a expressão maiore o guardião.

Só a presença do Mi-nistro da Guerra, que te-ria de deixar o cargo emabril para manter suacandidatura, será capazde levar o Presidente daRepública a uma defini-

ção diante do problema,que por enquanto mere-ceu dele e de seus asses-sores políticos um examede alcance restrito, desti-nado apenas a esclareceros seus aspectos for?nais.Tomada a decisão de tra-tá-lo como questão cons-titucional, por emendaa ser votada pelo Con-gresso, o Governo pode-ria desde logo cuidar daelaboração dessa emenda,simultaneamente com afixação das matérias aincluir no próximo AtoComplementar.

O adiamento, portan-to, deve ser explicado ve-Ia carga explosiva doproblema, à qual, aliás,jêz referência recente oMinistro da Justiça, emum programa de televi-são.

O domicílio

Junta mente com aquestão das inelegibilida-des (revela-se agora), oPresidente da Repúblicaexcluiu do âmbito de de-cisões do Ato Comple-mentar n.° 7 a revisão daemenda constituci analque criou a exigência dodomicílio eleitoral de cin-co anos para os cândida-tos a Governador.

Essa exigência, que setornou responsável pelaeliminação de cândida-turas como a do Maré-chal Teixeira Lott naGuanabara, passou a tra-var os movimentos dopróprio Governo, inte-ressado em atender àsaspirações de candidatosmilitares em alguns dosonze Estados a serematingidos pelas eleiçõesdeste ano.

O Marechal CasteloBranco deseja aboli-laou, talvez, lhe dar dimen-soes novas, compatíveis

com a situação. A quês-tão do domicílio seráigualmente tratada poremenda à Constituição,já que o Presidente daR ep úblita se recusa aeditar novos Atos Insti-tucionais.

Duas datas docalendário

Embora não tenha si-do conclusiva a reuniãorealizada anteontem nasLaranjeiras, quando secomeçou o estudo do nô-vo Ato Complementar,ficou mais ou ynenos es-tabelecido que o Presi-dente da República seelegerá antes dos gover-nadores, a 30 de setem-bro. Os governadores se-rão eleitos a 30 de outu-bro, devendo situar-se emdezembro, em data a serainda fixada, a eleiçãodos senadores e depu-tados.

Essas datas estão su-jeitas, naturalmente, arevisão na segunda reu-nião, talvez decisiva, con-vocada já pelo MarechalCastelo Branco para apróxima sexta-feira.

Dutra c a iniciativa

Durante o almoço comque o General Costa eSilva se despediu de ai-guns amigos, no Museude Arte Moderna, o Ma-rechal Dutra fêz-lhe aseguinte observação, re-ferindo-se à candidaturado Ministro da Guerra aPresidência da Repúbli-ca:

— Você é oficial de Es-tado-Maior e conhece oprincípio militar segun-do o qual, uma vez toma-da a iniciativa, não sedeve perdê-la.

Conselho de uma expc-riência vivida pelo pró-prio Marechal em 1945.

Cassação restrita

Deus me guarde dedefender, sequer justiíi-car, os atos ilegais prati-cados na Assembléia Le-gislativa e que resulta-ram na degradação dotrêfego Deputado Luviza-ro, cuja presença frenteàs câmaras de televisãodurante a campanha ciei-toral chegou a constituirponto obrigatório de pro-gramas humorísticos nosquais a histrionia repon-tava cada vez que odeputado era provocadoa emitir opiniões políti-cas ou de caráter admi-nistrativo, eis que emcerto momento até pen-sou em governar o Es-tado.

O mais grave dos des-pautérios, porém, foi aidéia de uma emendaconstitucional criando eprovendo cargos, em for-ma de escândalo e con-trariando uma velha re-gra constitucional jamaisrevogada, qual seja a daseleção, pelo critério decapacitação, para o exer-cício da função pública.O caso estumou o clamorpúblico com maior inten-sitlade do que em todasas ocasiões, que forammuitas, em que o órgãolegislativo local, origina-riamente viciado, legis-lou contra o interesse dapopulação.

Â reação popular jun-tou-se desde logo a indis-pensável e enérgica in-tervenção da autoridadefederal responsável pelapreservação da morali-dade administrativa noPaís. Seguiram-se acusa-ções mútuas entre os co-responsáveis pelo desça-labro, cada qual pro-curando eximir-se de par-ticipacão na coisa ilícita,de modo que, ao final daapuração, apenas um foiresponsabilizado e puni-do. A impressão que ficatlêssc episódio da cassa-ção de Luvizaro é deque se êle não se tivesseexposto tanto ao ridículode uma triste publicida-de não seria o únicoacusado e plenamenteculpado. Muitos, quasetodos, exceção de umque bradou contra o es-cândalo e alguns poucosque dele não se aprovei-taram, estão comprome-tidos no caso que o de-ver de cortesia diploma-tica mudou a denomi-nação.

Entretanto, uma seve-ra investigação levaria aconcluir que outros maisculpados salvaram-se dapunição, desde que seabstiveram de notorieda-de. conquanto se afirmeque eles entregaram nabandeja a cabeça do

Martins Alonso

auto r da emenda e daidéia. Sem dúvida, o po-tler de punir foi por de-mais rigoroso, não comrespeito à natureza dodelito, mas pela circuns-tância de alcançar ape-nas um dos culpados, oqual devia ser penaliza-do pela iniciativa e a in-sistència na execução doato ilícito, mas não comoautor exclusivo da viola-ção constitucional, e i sque na Assembléia exis-tem vários cultores doDireito e até professoresda especialização q u enão podiam ignorar oerro que se praticava,muito menos tirar deleproveito, como é do co-nhecimento público.

Sem o menor intuitode absolver o ex-depu-tado de sua culpa nosdesmandos, o que se-ria imperdoável, entendoque a responsabilidadedevia ser dividida, ou,pelo menos, que outrosresponsáveis tivessem aaltivez de uma atitude,confessando a sua culpa,tão certo e indubitável éque um só não perpetra-ria tôtlas as irregularida-des. Eles deixaram, in-clusive, que um viessepara a publicidade expli-car as coisas erradas eficar afinal tle galo mor-to na hora tia cassação.

Jornal rin Brasil, Quarla-Fclra, 26-1-56. l.° Cad.

Convites para o carnavalacabam com Ingrid Bergirc Prêmio Nobel de Física

CENÁRIO ERA UMA BELEZA

A atriz Ingrid Bergman e o físico Richard Feygman,Prêmio Nobel em 1965, serão os últimos convidados do Go-

vêrno estadual para o próximo carnaval, cujos festejos te-

rão, ainda, Salvador Dali, Soraya, Sean Connery, Guia Lol-lobrigida, Dominguín, Elga Anderscn, Kcnry Ford e Emílio

Pucci segundo informou a Secretaria de Turismo.Afirmou o Ministro João Paulo do Rio Branco que, para

desfazer boatos sobre as más condições sanitárias do Rio,divulgados pelo Journal American, em Nova Iorque, pediráao Itamarati que, urgentemente, convoque uma entrevistacoletiva no exterior e, através do Consulado Geral nos Es-tados Unidos, reafirme que não há ameaça de tifo.

007 NO COPA trazido pela agência de turls-mo do Sr. Guy Castejá, irmãodo proprietário do Le Bateau,Hubert Castejá, deveria chegardois dias antes do carnaval,deverá desembarcar bastantereduzido.

— O Journal American, quecircul(i em Nova Iorque, pu-Dlicou um artigo afirmando queo Rio estava parcialmente des-truído pela enchente e tinhapéssimas condições sanitárias.Diante disso, pedirei ao Em-baixador Everaldo Dayrell deLima, Chefe do DepartamentoCultural do Itamarati, que en-vie instruções ao Consulado-Geral em Nova Iorque, a fimde reunir os repórteres norte-americanos e, em entrevista co-letiva, desminta os boatos sô-bre ameaça de epidemia de ti-fo na Cidade — disse o Secre-tario.

A representante da emprê-sa de turismo do Sr. Guy deCastejá. D. Mary Jordan, avis-tou-se. ontem, com o Secreta-rio Rio Branco, tendo tratadorie hospedagem e programa detodos os membros cia comitivada empresa, que chegarão aoRio dois dias antes do Cama-vai.

A comitiva assistirá ao bailedo Teatro Municipal trajandofantasias confecionadas pelocostureiro italiano Emílio Pucci.Sean Connery será incluídohoje, pela Secretaria, nas pro-gramações do carnaval. Acom-panha-o na viagem a atriz Dia-ne Cilento, sua mulher.

Além do ator Sean Connery,o agente secreto 007, que re-servou apartamento no Copa-cabana Palace, e confirmou suavinda em telefonema de Adol-ío Celi, de Roma, ao Sr. Os-car Ornstein, a Secretaria temconfirmadas as presenças dopintor Salvador Dali, da ex-Imperatriz Soraya, dos atoresJohny Halliday. Gina Lollobri-gida, Sylvie Vartan e Elga An-dersen, do ex-toureiro LuísMiguel Dominguín, e sua mu-lher Lúcia Bosé, do costureiroEmílio Pucci e do milionárioHenry Ford.

— Os dois últimos a seremconvidados pelo Governo ca-rioca — afirmou o Ministro RioBranco — serão Ingrid Berg-man e o físico norte-americanoRichard Feygman. Prêmio No-bel no ano passado. Feygman,residente cm Pasadenn, ua Ca-lifórnia, esteve três semanasno Brasil, há alguns anos, apai-xonando-se pelas escolas desamba. Recentemente, confor-me noticia do New York Ti-mes, divorciou-se da sua mu-lher. Ela alegou ao Juiz. invo-cando crueldade mental, queo marido estudava das 8 às 22horas e depois exercitava-secom instrumentos musicais bra-sileiros, que conhecera duranteo carnaval carioca, impediu-do-a de dormir. Ambos os con-vites serão expedidos esta se-mana pela Secretaria.

O grupo de 40 pessoas q'ie,

Turismomilhões

promete seisàs Sociedades

tão bons

Quase toda Nova Era saiu Comércio de carne aindade easa para assistir ao está irregular e só 20casamento do padre Vidigal açougues têm carne hoje

Nova Era íDe Marcos Rocha, enviado especial) — Emmeio à curiosidade do povo desta Cidade, que foi paraas ruas presenciar o ato mais concorrido em toda a suaexistência, 0 padre Pedro Vidigal casou-se ontem, às10h30m, tendo sido homenageado em seguida no Auto-móvel Clube.

Ao invés da tradicional festinha mineira, houve dis-cursos, inclusive um do noivo, de meia hora, no qual reba-tendo criticas do Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e doArcebispo de Curitiba, afirmou que "eles estão divorciadoscia orientação cia Igreja".

Apenas 14 toneladas de carne bovina foram distribuídasao comércio varejista, pelo.s frigoríficos particulares, pararevendas hoje em 20 açougues. enquanto a Companhia Bra-sileira de Armazenamento não recebe o produto dos está-belerimentos sob intervenção tki SUNAB. em São Paulo.

Um novo ?pélo às firmas atacadistas — idêntico ao'formulado em princípios de setembro, no sentido de queregularizem o fornecimento de carne ao mercado carioca —será leito hoje, durante encontre entre o SuperintendenteGuilherme Borghoff e representantes da Associação de Abá-tedores do Brasil.

O novo diretor do Departa-mento de Certames, da Secre-taria de Turismo, Sr. AntônioJaber. garantiu, ontem, aosPresidentes das Grandes So-ciedades que a subvenção seráde CrS 6 milhões, "a fim deque possa ser realizado o carna-vai da terça-feira gorda", se-gundo revelou o Presidente dosPierrôs da Caverna, Sr. Menoi-ti Russo.

Durante reunião ontem —adiada cie sexta-feira, em vir-Lude de estar vago o cargo deDiretor cie Certames — ficouacertado que os Clubes diminui-rão diversos pontos para o des-íile, entre os quais uma alego-

ria, o carro de critica, os com-ponentes da comissão de frente,que passarão de 12 para no mi-íiimo 6, e dos batedores e dosclarins, que passarão de 6 pa-ra 4.

O único ausente íoi o repre-sentante dos Democráticos, quefurou a corrente formada pelosoutros sete clubes, alegando que"sairá de qualquer maneiraporque tem vida independente".Quinta-feira, às 17 horas, have-rá tuna nova reunião para tra-tar do local onde serão cons-truidas bs alegorias. O Campode São Cristóvão é o desejadopelas Grandes Sociedades.

Júlio promete cenários quanto os que o jugo destruiu

Mangueira conseguiu4 milhões adiantados

Aleixo diz que aulas daUniversidade de Brasíliarecomeçam em poucos dias

O Ministro da Educação, Sr. Pedro Aleixo, revelou,ontem, não ser possível resolver-se, de imediato, o pro-blema de vagas nas Escolas Superiores do País, "pois assoluções serão estudadas de acordo com as peculiaridadesde cada caso", e prometeu a reabertura da Universidade deBrasília dentro de poucos dias.

— Os trabalhos no sentido da reabertura de todos oscursos da UNB vêm-se processando regularmente — disseo Ministro, esclarecendo que o principal objetivo da Rei-toria "é compensar, com aulas suplementares, o período deausência dos alunos na fase mais aguda de crise no esta-beleeimento".

ARENA

O Ministro desmentiu queíósse fazer qualquer conviteaos estudantes para que éstesparticipassem da ARENA, "poisnão é atribuição do Ministérioda Educação promover politi-ca partidária, atividade quecabe apenas às comissões re-gionais previamente indicadas".

Quanto ao diálogo dos estu-dantes com o Ministério, disseo Ministro que "isto se consti-tuiu mais em uma controvér-sia do que em uma solução".Acha que os diálogos "devemcomeçar primeiro nas salas deaula, entre estudantes e pro-íessôres, passando pelos lideres

estudantis e, conforme a re-percussão, chegar até o Minis-tro".

LEI SUPLICT

O Sr. Pedro Aleixo, abordai!-do as propaladas modificaçõesna Lei Suplici, disse que estas,"se forem efetuadas, sc-lo-ãopela Câmara dos Deputados, enão pelo Ministério da Educa-ção".— Muito mais importante doque fazer-se unia reformulaçãopina e simples na Lei Suplici,é saber na prática se ela estáou não reclamando alteraçõesou modificações.

UNB contrata cm Madriseus novos professores

Madri (UPI-JB) — O Pro-íessor Guillermo TcrmenonSolis, catedráüco de Filosoliada Universidade de Brasília,chegou entem a esta Cidadepara contratar professores pa-ra aquela Universidade, tendodeclarado que a UNB deu-lhepodêres para contratar pririci-palmente professores de Física,Química, Biologia, Psicologia eEconomia.

Disse o Professor Solis queas necessidades são muitas,não tendo limite o número deprofessores a contratar, frisau-do que tem a certeza de que aEspanha não decepcionará o

Bernardesfará estaçãode Curitiba

Curitiba (Correspondente) —O arquiteto Sérgio Bernardesdeverá chegar a esta Capitaldepois de amanhã, para elabo-i-ar os estudos da nova EstaçãoFerroviária da Cidade.

O arquiteto brasileiro proje-lará também a construção d oanel ferroviário constante doplano de reforma do sistema.O custo total das obras foi pre-

. visto cm Cr$ 5 bilhões.

Brasil, agora que sua colabo-ração intelectual é solicitada.BOAS CONDIÇÕES

O Professor Solis tem o pro-pósiio de se entrevistar comledes os decanos da Universi-dade de Madri a fim de que,segundo disse, eles o orientem,indicando "as pessoas idôneascom as quais, posteriormente,farei contates". Adiantou quea.s condições que pretende ofe-recer aos .professores espanhóissão muito boas e que seria fá-cil para um espanhol "ajustar-se no ambiente" da Universi-dade de Brasília.

Embaixatrizfaz examenos EUA

Houston, Texas (UPI-JB1 —A esposa do novo embaixadordo Brasil nos Estados Uni-dos, Sr. Vasco Leitão da Cunha,foi submetida a um exame derotina, no Hospital Metodista,segundo informou um porta-voz daquele estabelecimento.

A Sr." Leitão da Cunha sub-meteu-se. em marco deste ano,n uma operação cardiovascularno mesmo hospital.

O Secretário de Turismo, Ml-nistro João Paulo cio Rio Bran-co, após autorização rio Bancodo Estado da Guanabara,adiantou, ontem, à Escola deSamba Mangueira, cujas alego-ruis lncendiaram-se na Estra-da da Pedra, 283, um chequede CrS 4 milhões para a re-cuperação do enredo Exaltaçãoa Vila-Lobos, tema do carna-vai, e reconstrução de carros.

O presidente da Escola, Sr.Juvenal Lopes, afirmou que,apesar do incêndio, a Manguei-ra sairá no próximo carnaval,••pois cs dois mil adeptos daEscola, trabalhando dia e nol-te, vão recuperar o tempo per-dido". Os Cr$ 4 milhões, se-gundo o Secretário Rio Bran-co, serão abatidos da subveu-ção da Mangueira que, esteano, atinge CrS 6 milhões.

BARRACÃO QUEIMADO

Construímos a nessa ale-gorla num barracão entre Bon-sucesso c Penha — disse o Sr.Juvenal Lopes —, estávamosprontos para desfilar, faltandoapenas a roupa da diretoria.Cem o incêndio, que nos trou-xc um prejuízo de CrS 10 mi-Ihões, perdemos quatro cava-los alegóricos, uma ciranda,rodas de carruagens e madet-ranicnto dos carros. O reno-grafo Júlio Pereira, presente nobarracão durante o incêndio,cuja causa não sei a que atn-bulr, teve uma das mãos atin-gidas. Vamos trabalhar nova-mente, dia e ncite para rec.ipe-rar o que perdemos, ajudadospela viúva do compositor Vila-Lóbcs, velho freqüentador daMangueira, e dos assessores doMinistro Rio Branco.

O carnaval da Manguei-ra — finalizou — estava pron-to desde cito de dezembro. AEscola sairá no domingo decarnaval para ganhar. Vim àSecretaria tle Turismo pedirajuda ao. Ministro Rio Bran-co e, felizmente, èic compre-endeu o drama do nosso sam-ba adiantando CrS 4 milhõespara ressarcirmos cs prejuízos.Apelamos para que o pevo fre-quente os ensaios da Escola cprestigie a Mangueira nestahera triste.

DESFILE COMPLETOA Mangueira vai sair

completa, apesar do incêndioque destruiu suas alegorias quejá estavam praticamente pron-tas —¦ disse o artista JúlioMatos, que há três anos é cam-peão de figurinos do carnavaldo Rio e que, em 66 pretendeganhar o desfile das Escolasde Samba.

Exausto, com as mãos quei-madas quando tentava escapardo incêndio, onde quase perdeua vida, o artista, que o morrointeiro está protegendo, afir-mou que entregará todas asalegorias prontas 10 dias antesdo carnaval.

PROTEGIDO

O cenarista da Mangueiradescansava cm sua casa —protegido por vários moradoresdo morro que não permitem aaproximação de estranhos —pois a escola depende inteira-mente de Júlio para poder par-ticipar do carnaval deste ano.Caso o artista morresse, nin-guém seria capaz de dizer nemquais os quadros que a escolapretende apresentar, pois tudofoi feilo por ele.

ânsia de tentar salvar pelo me-nos as figuras prontas, quei-mou-se seriamente ao retiraruma folha de zinco do telha-do. única saida .possível, poisnessa altura tudo já estava emchamas.

Além das alegorias da Man-guelra, duas outras escolasperderam tudo que já estavafeilo: a Unidos de Manguinhos— que já estava pronta e ngo-ra não vai mais — e a Paraí-so de Tuiuti, que participarásomente para conservar seu lu-gar, pois é campeã há 9 anos.

PROTECIONISMO

Mostrando uma autorizaçãodada à Mangueira para queutilizasse as instalações do de-pósito do Departamento deCertames, a exemplo do queestão fazendo outras escolas,entre elas a do Salgueiro, dis-se o autor do enredo que estáhavendo protecionismo, pois aordem, assinada pelo Sr. Pe-dro Gomes da Silva, foi rece-bida pelos encarregados do de-pósito com a seguinte expres-são:

— Esta gente já foi demiti-da e esta ordem não vale maisnada.

PREPARATIVOS

A noiva, Srt." Rute Guerra,levantou-se às G horas, foi aosalão pentear-se e. ás 8 horas,encontrou seu noivo na capelado Hospital de Nova Era. ondeassistiram juntos á missa,acompanhados apenas dos pa-rentes.

Em seguida, a Si-t.» RuteGuerra foi para o seu aparta-mento fazer os preparativospara o casamento civil, eu-quanto o padre Vidigal come-cava a receber seus amigos noHospital, sem tratar de politi-ca. que foi assunto proibidodurante todo o dia.

Às 10 horas, todos foram pa-ra a casa da noiva, na RuaGovernador Valadares, cujos 15cômodos foram insuficientespara comportar todos os con-viciados, que tiveram que irpara o apartamento do seu ir-mão. ao lado. ou ficar nos cur-redores do edifício, enquantooutros foram mesmo para arua.

O CASAMENTO

A cerimônia do casamentocivil foi iniciada imediaiamen-te após a chegada do padreVidigal e as apresentações nosseus parentes e amigos maispróximos, entre o.s quais osDeputados Tancredo Neves. Se-bastião Pais de Almeida e oVice-Presidente da República,Sr. José Maria Alkmim.

O Juiz de Paz Trajano Coc-lho. um senhor dn 70 anos,emocionado, pediu ao escrivãopara ler o termo do casamen-to. o que fêz com lágrima* nosolhos, enquanto o padre V'di-gal e a sua noiva, sorridentes,acenavam com a cabeça paraconcordar, 'inclusive com o re-gime de comunhão de bens.

Após a leitura, o noivo nssi-nou em primeiro lugar, pas-sando o livro â Srt." RtueGuerra, enquanto olhavam-selios olho.s.

Em seguida, as 37 testemu-nhas assinaram, entre elas osSrs. José Maria Alkmim, Tan-credo Neves, Sebastião Pais deAlmeida, um garoto de 12 anos,filho de um amigo do noivo,amigos políticos da regiáo.deputados e parentes.

Quando o Juiz deu por en-cerrada a cerimônia, uma filade centenas de pessoas se for-mou para abraçar os noivos,d e s c j a n d o-lhes felicidades.e saindo pelo lado, em outrafila, que lembrou ao noivo, emtom de brincadeira, "uma filade comunhão, pois esta ocasiãotambém é sagrada".

O INCÊNDIO

Falando sobre o incêndio,que êle não consegue entender,disse o cenógrafo que quandocomeçou o fogo estava acom-panhado por seu pai que, na

PREJUÍZOS

Perguntado sobre os prejuí-zus. afirmou que sobem a CrS 5milhões, mas que não é prejuí-zo da Mangueira como disse-ram vários jornais e, sim, deleque já recebeu e gastou uacompra do material destruídopelas chamas, sem falar na ar-te, "porque esta não tem preço".

OS PLANOS

Dizendo que hoje á noite Jáestará, com seus auxiliares, Ira-balhando pnra fazer tudo denovo, Júlio adiantou que ngoraficará tudo na rua. E já levoutudo para baixo do ViadutoAna Néri, de onde so pretendesair quando a Mangueira fôrpara o desfile, na noite do car-naval. í'lc. seus auxiliares e osguarda-costas — postos pelosmoradores do morre — dormi-rão no local, em revezamento,p.ira evitar qualquer cano aosnoves caries.

Falando sobre o enredo, doqual é autor c único que sabecomo n Mangueira vai para ocarnaval, disse que seu desta-que principal ¦— Pedro AlvaresCabral, como Vice Rei das In-d i a s — superará facilmenteEvandio Castro Lima e ClóvlsBornay. Afirmou, ainda, quevai ganhar com a Mangueira elargar definitivamente o sam-bn. porque só dá prejuízos e osartistas não têm apeio das au-toridades.

O MORRO

O Morro da Mangueira ficouchocado, desde ontem, quandochegaram as primeiras noticiasdando conta que o incêndio ha-via destruído tudo. Verdadeiramultidão deslocou-se até o bar-ração e voltou ao morro desilu-dida. acreditando que depois dosinistro, a Mangueira nãoteria mais tempo de consertar,tudo e participar do carnaval,mas hoje já se notava novadisposição e várias pessoas fo-ram se oferecer para ajudarJúlio Matos a fazer tudo denovo.

O candidato a Cidadão-Sr.m-ba, conhecido por Zé Baltlai-ca é um dos lideres do movi-mento para que a Mangueiranão deixe de ir, apesar rie terperdido seu b a r r a c o na en-cliente.

UÍSQUE ESCOCÊS

As llh, os noivos subiam asescadas do Automóvel Clube,sob os aplausos de mais de 200pessoas da sociedade de NovaEra e a curiosidade de popula-res, que se juntavam na calça- •da e na rua. comentando o lu-xo e o número dos convidados.

Uma senhora, de cerca de 40anos, dizia para sua filha, es-pantada com a mudança dostempos, que "é estranho queum padre que fêz, o meu casa-mento esteja hoje se casando".

Foram servidos, durante «recepção, uísque escocês, cham-pagne, guaraná e salgados a to-dos os presentes, antes de sainiciarem os discursos.

CRITICA

O Deputado estadual PaullnoCícero de Vasconcelos foi oprimeiro a falar, etimprimen-tando os noivos em nome cie

todos os seus colegas da As-sembléia Legislativa mineira ese alegrando, "com a evoluçãoda Igreja, que sabe compreen-der os problemas individuais deseus filhos, permitindo que elesse adaptem a um novo tipo devida. onde possam ser maisúteis".

O discurso do Vice-Presiden-te José Maria Alkmim foi maisuma advertência ao nó/o ca-sal, baseado em sua experiên-cia pessoal e em termos bemhumorados, para que "saibaaceitar os compromissos domarido e a limitação da liber-dade pessoal, em benefício deum amor que traz frutos e re-compensas muito maiores".

Disse ainda que "o nossoamiga Pedro Vidigal pode con-tar com a nossa solidariedadecm todos os momentos e tam-bém com a rio povo <*j.='.a ci-riarie da qual é o maior ben-feitor".

VIDIGAL FALA

O noivo iniciou o seu dis-curso, afirmando que "apesarde não poder mais ser chama-do rie padre, continua sacerdo-te eternamente, pois a permis-são de casamento não revogaos termos das ordenações".

— Só tenho a lamentar, nes-ta hora de alegria — conti-nuou —, que alguns Bispos, quedeveriam ser justamente osmaiores defensores do meu ca-samento, que foi feito dentrodas leis da Igreja, tenham seinvestido de podêres que nin-guém mais reconhece, colocan-do-se acima das decisões doPapa e do Concilio, para mecensurar, até de maneira pou-co educada. Um, foi o SenhorBispo-Auxiliar do Rio de Ja-neiro oue. ao invés de ver "de-gradacão" no meu casamento,deveria cuidar dos problemasda sua diocese. O õtTtro foi oArcebispo d? Curitiba. D. Ma-nucl Dclboux, "que, como umcanibal que se compraz em vio-lar a honra alheia, deveria di-rigir a sua raiva contra o San-to Padre, o Papa. que autori-zoll o meu casamento, e nãodirigir-se ao* jornais para pórem dúvida minha vida parti-cular".

Dom Oscar de Oliveira —terminou — que poderia ser aúnica autoridade a me censu-rar, por que era meu superioreclesiástico, deu um admirávelexemplo, reconhecendo as van-tagens para mim e para aIgreja no meu casamento. En-fim, esqueçamos estes proble-mas e cuidemos apenas do mo-mento presente, que é de ale-gria. Minha esposa dispensaapresentações ao povo de No-va Era. porque suas obras deassistência social são por de-mais conhecidas. Tenho a cer-teza de que continuarei sendoquerido por vocês, como o fuiaté heje, apesar da mudançado meu estado civil. Ergo umbrinde à nossa felicidade.

SITUAÇÃO

A.s quantidades insuficientesde carne que vêm sendo en-tregues pelo.s frigoríficos pas-saram a ser encaradas naSUNAB como sintoma de má-vontade e teimosia, pois as au-toridades ligadas ao abasteci-mento consideram n liberaçãodos preços da carne de primei-ra qualidade e da arroba doboi como compromissos válidospara a completa normalizaçãodo mercado.

Acreditam, por outro lado,que o prolongamento do boi-cole seja determinado pela ma-nutenção dos preços da car-ne de segunda e em face daobrigatoriedade de a.s firmasatacadistas e marchantes for-neeerem, diariamente, a rela-ção de abates e de quantida-des de carne distribuídas paraconsumo. A. úl! una exigênciaorienta a autarquia no querespeita ao movimento de di.s-tribuição do produto.

Do Rio Grande cio Sul. aCIBRAZEM recebeu somentesete toneladas de carne nosseus armazéns-frigorificos doCais do Porto, embora o volu-me anunciado fosse rie 50 to-nelarias diárias, a contar desegunda-feira última.

ÍNDICES

A divergência rie estimativassobre a alia do custo de vida.especialmente no que se role-re à componente alimentação,ô também explicada nu autar-quia controladora como decor-rência natural de especulaçõesnos preços na carne, partindodo principio de que no ata-endo o quilo do produto járstavn sendo cotado ontem,npesar das variações em CrS

1 700, enquanto no comércioo eus!o comum denianiem-se até cer-

varejista,Cr? 2 800

to ponto, estabilizado na Zo-na Sul da Cidade.

A reunião no Conselho Np-'cional rie Abastecimento para.tt unificação das estatísticas só- ;bre a alia registrada em ja-'neiro foi adiada. Infoniioti-SBa respeito, que o trabalho le-varia algum tempo e depende-ria também do retorno do Pre-.sidente da República ao Rio,'sendo feita na ocasião uma.ressalva: os índices da Funda-,ção Getúlio Vargas, não re-gistram apenas 07, para todoo mês. que ainda transcorre,'mas 7.6 para a primeira quin-zena de janeiro.

Entre os gêneros que não«ofreram alterações de preço-este mês estão a cebola, fa'ri-,'nha de mandioca, feijão-prêto,sai refinado, aipim, arroz riotipo amarelão e tomate. Todoso.s demais, inclusive os prodU-tos considerados essenciais so-freram majorações direi as, sen-rio que no caso do pão e cioleite, as mesmas foram aplica-das de forma indireta.

O quilo da sardinha estava'sendo vendido, ontem, na feirario Meier a CrS 1 100. sofrendo'dessa forma, aumento de CFS400. quase urna semana apósn registro da última majorn-ção.

PRISÕES

O Delegado Regional 'dá,'

SUNAB. Coronel Gervásio De-champs. revelou ontem quo 16comerciantes estão presos atéesta data cm locais não ci:—vulgado.s, por prática de sono-gação e câmbio negro de di-versos gêneros tabelados.

O julgamento per TribunalMilitar deverá ser realizadodentro em breve, para poste-rior enquadramento na Lei deSegurança Nacional, que pre-vê expulsão do Pais para oito.desses 10 comerciantes que cs-tão incomunicáveis.

Fluminense paga ovo maiscaro por causa da chuva

ELEGÂNCIA

O padre Pedro Vidigal jánão estava usando clcrgrman evestia um impecável terno pré-to. que foi motivo de brinca-deira dos seus amigos depu-tados, "pela sua elegância".

Sua noiva. Srt." Rute Guer-ra. estava de amarelo, muitobem penteada, e foi tambémelogiada pelas moças e senho-ras da sociedade local, pelasimplicidade e bom gosto doseu vestido. Todos comentavamque éste será um dos casaismais eleeantes da sociedade rieNova Era e de Minas.

Niterói i Sucursal i — A ciú-zia de ovos nos empórios, mer-cearias, quitandas e merendeisdesta Capital, alcançou ontema casa dos CrS 1 050 e o.s co-merciantes alegaram que a ai-ta foi provocada pelas recentesinundações, que diminuíram acapacidade de postura das ga-linhas, nas grandes zonas aví-coias do Estado do Rio (Petró-polis c Baixada Fluminense).

Em Niterói, a carne verdecontinua oscilando entre CrS1 900 e CrS 2 mil, de primeiraqualidade, enquanto a carne degalinha já passou a faixa deCrS 2 mil o quilo, pela mesmaalegação dada para o aumen-to dos ovos: problemas geraisprovocados pelos temporais, queocasionaram a morte cie mi-lhnres de frangos e pintos, depouca idacie.

LEGUMES

Passados os primeiros pro-blcmas de saúde c superado oreceio que a pcpulaçáo tinhaem adquirir legumes que não

pudessem ser cosidos, os merca-dos e quitandas voltaram on-tem a adquirir e a vender grau-de.s quantidade de couve, ai-face, bertalha e espinafre. Umfeixe cie qualquer tipo dés-séslegumes estava custando Crs100.

NA BAHIA

Salvador (Correspondente! —Diante do preço da carne, queestá a CrS 2 200 nesta Cidacle,o Delegado Regional daSUNAB, Sr. Wilson Pereira,confessou sua impotência para,coibir os exploradores e res-ponsabilizou a liberação do pre-;ço dos produtos de primeiracategoria como causa da situa-ção.

Reconheceu, o Delegado daSUNAB, o fracasso do plano riefiscalização para proteger psconsumidores, que foi articula-do conjuntamente com a Po-licia, npesar da prisão rie vá-rios açougueiros, verificada nasúltimas horas.

SUlSAB vê mineiro subirpreços e não pode agir

PM suspeito no Peg-Pagvai ser interrogado arespeito de outro crime

' O soldado da PM, Cláudio Alves da Silva, apontado

pela Policia como o principal responsável pelo crime do

Peg-Pag, será ouvido hoje à tarde, na Delegacia de Homi-

cidios, ocasião em que poderá ser esclarecida a sua provável

participação em um assalto de carro, em companhia de

Marco Antônio Corbassier. o Coita, goleiro do Madureira.Coita, acusado por um dos suspeitos, Luis Nascimento

Sampaio, como participante do crime do Peg-Pag, é um

novo personagem a .ser ouvido pela Policia, que há quasedois meses vem trabalhando sem esmorecimento para resol-

ver o caso, sem que tivesse, até o momento, provas posi-Uvas para incriminar a quadrilha de Cláudio.

ACAREAÇÃO

O Delegado José Marquesouvirá hoje à tarde, na Dele-gacia de Homicídios, o PMCláudio o o goleiro Coita só-bre um roubo de automóvel le-vado a efeito em 1963. na Bar-ra da Tijuca, ao mesmo tem-po em que fará uma acarea-ção cem os dois e as vítimas,Srs. Carlos Monteiro e AurélioNogueira.

Segundo Informações cotidasna Delegacia de Homicídios, odepoimento de hoje será maisum trunfo com que contará apolicia para reforçar o levan-tamento da vida pregressa drCláudio, que tem centra si umasérie de delitos, desde 1963.sem que houvesse qualquer re-presália por parte da PclíciaMilitar.

Por outro lado. se a.s tíur.svitimas reconhecerem o gele:-ro do Madureira, a Policia pe-dera dar crédito à acusação deLuis Nascimento Sampaio, qu»o incriminou como um des quepenetraram no Supermercado.É possível que Coita, amigo de

Cláudio, tenha realmente ai-puma ligação com o assalto, se-gundo acredita a policia.

Luís Nascimento Sampaiotem sido até aqui uma peçacom que a pclícia não pôdecontar muito. Inicialmente fêza roccnstltulção do crime combastante pormsnores, culpandoCláudio cemo cabeça da em-preitada.

No mesmo depoimento afir-mou que Ivã Carvalho Mcndai-ne também participara do as-salto. Anteontem, na Superin-tendência de Policia Judicia-ria, diante das Delegados Es-perldião Senrn e José Marques,rií?rc que Ivã não ettivera pre-sente e trouxe â baila uni novopsrfcnasem: Msrco AntônioCcrbns:'e:-. çoielro de Me durei-ra. conhecido cemo Coita.

At? hoje ainda nao foram di-vulgades cs resultados rio cxr.-me rias 138 metralhadoras do1." Batalhão de Infantaria daPM. qüe teria sido feito pc'oInstituto ur Criminalística, pordeterminação do ComandanteDarci Lázaro.

Belo Horizonte (Sucursal) —Os cinemas desta Capital au-mentaram ontem os ingressosem 50**.' e todos os varejistas,em comum acordo, majoraram,pela segunda vez. em .apenas10 dia.s. a.s verduras e legumes,enquanto o delegado da SU-NAB, Sr. Hélio Machado, afir-mava que é obrigado a assis-tir a estes fatos de braços cru-zados: "os ingressos estão li-berados e é impossível íiscali-z.ar as mercearias e mercadascom tão poucos agentes".

Alegam os gerentes de cinc-mas que os ingressos forammajorados porque as distribui-rioras aumentaram o alugueldos filmes cm razão da eleva-ção do dólar e custo operacio-naís. Os varejistas, por suavez, justificam os aumenl o ,safirmando que os hortigranjei-ros estão vendendo os produ-tos mais caro em vista daschuvas, que prejudicaram as

Escolas sãoobrigadas ater cantinas

Brasília (Sucursali — O Pie-sidente Castelo Branco assi-nou ontem decreto que tornaobrigatória a instalação decantinas escolares ou a reser-va de áreas para sua instala-ção nos edifícios de escolaspúblicas em início de cons-trução. O decreto torna a me-dida obrigatória em todo o ter-ritório nacional.

Ao determinar a medida, odecreto presidencial considera,entre outras coisas, a necessl-riade de ser prestada assisten-cia alimentar aos menores, riu-rante o período de trabalhosescolares, providência que de-verá estender-se a todo o País.por intermédio ria CampanhaNacional de Alimentação Es-colar.

plantações, e o frete foi elevadoem função do aumento noscombustíveis.

QUANTO SOBE

Os cinemas que cobravamCrS 250 a meia entrada e .Cijj$500 n inteira, aumentaram pu-ra CrS 500 e CrS 1 mil, res-

pectivamente. Até ontem a-pe-nas os piores cinemas de bair-ros ainda não haviam elevadoos preços.

Um pézinho de nlfacc, quehá 10 dias custava CrS 120,

passou a ser vendido ontem aCrS 300, enquanto o maço dscouve passou de CrS 90 paraCrS 150: o pepino subiu de Cr*"*200 para CrS 500 o quilo; a vargem, de CrS 300 para CrS 600;a cenoura íoi elevada de CrS400 para CrS 750; e o tomaWmaçã subiu de CrS 500 paraCrS SOO, mas está desaparecei};-do de todas as casas. ,,s_,r

Comandantesuja praia Cpaga multa;;

O Comandante Luis AntómoSouto Monteiro, do navio ÁguaGrande, pertencente ã FrotaNacional de Petroleiros, terá,de pagar uma multa de CrS 20mil. estando ainda sujeito âsuspensão, por ter permitidoque óleo e detritos fossem Ian-çados na Baía da Guanabara, oque provocou a interdição riaspraias ria Ilha do Governador.

A punição se deve à infraçãodo Artigo 120 do Regulamentocio Tráfego Marítimo, segundoo qual o óleo e os detritos de-vem ser atirados ao mar a umadistância mínima de 40 milhasda costa. O Comandante per-mi.ira que os tanques do naviofossem lavados no terminalpróximo à Praia da Ribeira,para depois proceder-se »<•>reabastecimento.

g—. l.o Cad., Jornal ao tsrasu, yuarw-reira, zo-i-oo

orpos ao avião acidentadonos Alpes serão retiradossomente no mês de março

Chamonix, Franca (AP..— UPI — JB) — Devido às ne-vadás e aos fortes ventos, que sopram até 150 km por hora,as autoridades de Chamonix decidiram adiar até março —

quando entra a primavera — a tarefa de resgatar os ca-cláveres das vítimas do acidente aéreo ocorrido segunda-feira sobre o Monte Branco, com um Boeing da Air Índia.

,Foi afastada a hipótese de explosão no ar. como causado desastre, e o mais provável é que o piloto tenha perdido

o contato com o radar, em conseqüência de uma tormen-ta de neve que açoitava a zona compreendida na passagemrios Alpes italianos para a Suíça.

A GRA1SDÈ ALTURA

SOBA NEVE

Helicópteros voavam, ontem,sobre o local, mas nenhum guiapôdp,.saltar por causa da tem-peratura, de 34 graus abaixotíe zero, e dos vendavals Frag-mentos do avião — nenhummaior," que n mão de um ho-3iieiu<i— foram fotografados debordo, enquanto grandes mon-tes de neve se formavam sobreos destroços e os corpos das vi-timav

Pierre Dartigue, Chefe doServiço de Resgate da Gendar-meria Francesa, sobrevoou vá-rias vezes o lugar e declarouque- uma grande cratera abertana montanha faz crer que oaparelho estava Intacto quan-tio .se chocou' A neve e a pus-sagsm da faixa de radar sõ-bre os Alpes da Itália pava aSuíça (há um intervalo na pas-sagem das faixas) teriam pro-vocaclo o desastre.

Os maiores desastresAP"" .Y

Departamento de Pesquisa do JB

O pior desastre da história da aviação comercial acon-teceu no. dia 16 dc dezembro de 1960, quando im DC-8da United Airlines c um Super-Constellation da TWA sechocaram sobre a Cidade de Nova Iorque. O resultado foi134 mortos: 84 no jato, 44 do Super-Constellation e maisscis.pessoas no solo.

No dia 3 de junho de 1962, um Boeing-707 da Air Fran-ce, ao decolar do Aeroporto de Orly, na França, espaii-fou-se, matando todos os seus 130 ocupantes. Êste foi opior, desastre envolvendo um só avião.

.'Outros grandes desastres ocorreram no dia 18 de ju-\ nhq de 1953, quando um transporte militar dos Estados

Unidos, um C-124, se incendiou perto dc. Tóquio, matando129 pessoas; no dia 30 da junho de 1956, quando um Su-

, per-Constellation da TWA c um DC-7 da United Airlinesse chocaram sobre Grana Canyon, no Arizona, matando128; e no dia 29 de novembro de 1963, quando um DC-Sda Trdns Canadian Airlines explodiu logo depois de de-colar em Montreal, provocando a morte de 118 pessoas.

Ao terminar o ano de 1964, o balanço dos desastresde avião era o seguinte: no dia 25 de Jevereir<. um DC-8caiu cm Luisiana (68 mortos); no dia 29 de fevereiro umBritânia caiu nos Alpes austríacos- (83 mortos); no dia 1de março um. Constellation desapareceu na Califórnia (85mortos); no dia 29 de março, um Viscount foi de encontroao Vcsúvio (45 mortos); no dia 19 de abril um Car avelecaiu perto de Bahrein (49 ?nortos); no dia 7 de maio umFaifchild caiu perto de São Francisco (44 mortos); no dia9 de maio um DC-4 argentino caiu perto de Lima (46mortos); no dia 2 de outubro um DC-6 caiu em SierraNevada (83 mortos); no dia 20 de novembro um avião sue-co caiu perto de Estocolmo (31 mortos); e no dia 23 denovembro um avião Boeing 707 da TV/A, com 72 pessoasa bordo, explodiu no Aeroporto de Roma, depois de sechocar com um trator. Morreram 40 pessoas.

'No dia 8 de fevereiro de 1965, um avião DC-7 da Eas-tem Lines, com 83 pessoas a bordo caiu em chatnas noAtlântico, a 24 quilômetros de Nova Iorque, pouco depoisde decolar, com destino a Atlanta. A 1 de abril um Con- 'vair da companhia espanhola Ibéria, que fazia o vôo re-

¦ guiar Málaga—-Tânger caiu no mar próximo a Tânger, mor-rendo 50 pessoas, sendo salvas apenas 3,

j ¦ Um Boeing 727, da United Air Line, caiu no dia 16 de

agosto no Lago Michigan, com 23 passageiros a bordo,quando se aproximava de Chicago, procedente de NovaIorque. Oito dias mais tarde, um avião transporte C-130Hércules caiu na Baía de Hong-Kong, momentos após adecolagem, matando 58, dos 71 marines a bordo, que sedirigiam à base norte-americana de Da Nang do Vietnamedo Sul.

Um guaãrimotor Vanguarâ da British European Air-ivays espatifou-se contra o solo no dia 27 de outubro ma-tando seus 30 passageiros e 6 tripulantes, ao fracassar nasua3.a tentativa de aterrissagem no aeroporto de Londres.

Novembro foi o més em que ocorreu o maior nume-ro de desastres aéreos: no dia 3, um avião da Forca AéreaArgentina, um DC-4, caiu tw mar em águas cosiarriqtte-nhas, com 69 militares a bordo, quando voava entre oPanamá e Salvador. No dia 8, cinqüenta e seis pessoasmorreram, quando um jato Boeing 727, com 62 passageiros a bordo caiu numa colina de Kentucky durante umaforte tempestade.

Nos últimos dez anos, o maior número de mortes 7iosacidentes aeronáuticos foi causado pelos incêndios. Alémdisso, 72% dos desastres verificain-se a uma distância deaté 15 quilômetros dos aeroportos.

Espanha diz que não achouquatro bombas-A do B-52 eque duas ficaram no marVpí««lraCrÍa^P

~" ÜPI - FP - JB) - Porta-vozes do Go-•veino espanhol anunciaram, ontem, que as quatro bombasum B-52 acidentado nao foram encontradas e que duas de-S a

meBatoneladas. estão no mar, a 300 metros de pro-lunflidade, perto da costa de Almeria.. ...9,ai™ncio do Governo da Espanha desmente totalmen-te as informações divulgadas nos últimos dias pelos técni-hM$americanos encarregados do resgate das quatrobombas atômicas. Ha dois dias, anunciaram que três ar-££» ««TV1-0

cncontrados em terra e que o últimoestava no fundo do mar.COMO FOI

Segundo um dos porta-vozesespanhóis, o piloto do B-52norte-americano que caiu nodia 17 de janeiro perto deCuevas de Almanzora, terialançado as duas bombas antesde que êle próprio saltasse depára-quedas. As bombas, sus-pensas por pequenos pára-que-das, caíram no mar a curtatíl3tância de duas embarcaçõesde pescadores que salvaram opiloto. |-TAs buscas teltas em terra— -prossegue a mesma fonte —nüo; conduziram a nenhum re-sultaclo. Contrariamente ao queee havia anunciado, nao se en-controu nenhuma das bombasmas apenas elementos das mes-«nas,-que podem ser os detono-dores atômicos.

PODER

Urn terceiro navio da Man-nha norte-americana chegouontem às costas de Almeriapata participar da operação deresgate dos duas bombas ato-micos que caíram no mar Ape-ear da ordem dada peias auto-ridacles norte-americana, o es-panholas para que não seja dl-

vulgada nenhuma noticia sobreas operações de busca, sabe-seque será impossível o uso dehomen.s-rãs devido à grandeprofundidade em que se encon-tram os artefatos nucleares.Oficiosamente, lnforma-se queserá utilizado um batiscafodos EUA, único capaz a descera. 303 ou 400 metros de pro-fundldade.

As autoridades americanasinformaram, em Madri, quenão há o perigo de as bombasdetonarem ou tornarem radio-ativa a região em que caíram.Mesmo assim, foram tomadasmedidas de precaução, estandoisolados os locais em que seacredita estejam os artefatosatômicos.

INDENIZAÇÃO

A Força Aérea dos Estadostinidos anunciou, ontem, quetoáos os donos de propriedadesagrícolas que tiveram prejul-zos com o alarme de que asquatro bombas tornaram radio-ativas os produtos da região,serão indenizados. A indeniza-ção, segundo fontes oficiais,coDrirá as despesas relaciona-das com cs colheitas de 196G ede U'G7.

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h. :\y .^':; ':^:wÊÊÊÊ$!& "'4' "M^V' ""

Lm membro du éqiiipoS-de resgate examina purle dó avião a jato indiano que caiu com 117 pessoas (UPI)

Saragpara f

ai con vi aia A Ido Moronovo Go verno

Roma (AP-UPI-PP-JB) — O Presi-ciente Giuseppe Saragat convidou ontemo democrata-cristão Aldo Moro a for-mar um novo Governo, porém, segundoa tradição politica da Itália, o ex-Pri-meiro-Ministro só aceitará o mandatodepois de consultar os Partidos de coa-lizão centro-esquerda e formar um ga-binete que obtenha maioria no Parla-mento.

Atendendo ao pedido do Presidente,Moro cemeçou ontem ã tarde uma sériede consultas visando a formar o novoGoverno, o terceiro que encabeçará emdois anos, entrevistando-ss cem o Pre-sidente do Senado, Cesare Mergazore, ecom o Presidente da Câmara, BruiiettoBucciarelli-Ducci, e em seguida com oslideres des Partidos da coalizão.CONDIÇÕES

Depois de reunir-se com o Presidèn-te Saragat, durante hera e meia, no Pa-lácio Quirinal, quando foi convidado aformar o novo Governo, Moro apresen-tou suas condições para reassumir ocargo de Primeiro-Ministro.

T*

Esclareceu que sua intenção é for-mar uma nova cealizão de democrata-cristãos, socialistas, republicanos e sa-cial-democratas c fêz um apelo a estesPartidos para que se mantenham uni-dos. Declarou em seguida que não pre-tende consultar os membros das outrasforças políticas — 'os comunistas, as so-cialistas de Nenni, os liberais e os fas-cial-as.

Quanto -às divisões existentes dentrode seu próprio Partido, que provocarama crise que se seguiu a sua renúncia,com a derrota de um projeto de Go-Vêrno no Parlamento. Moro afirmou quese prepõe a garantir que não hajam no-vas rebeliões.

NOVA SÉRIE

A indicação de Mero para chefiar onovo Governo já era. esperada, uma vezque durante as conversações que man-teve com os lideres partidárias, o Presi-dente Saragat foi informado de que osPartidos da coalizão desejavam a voltado democrata-cristão.

PCi iaiio exige fim do apoio aos EUARoma (AP-PP-UPI-JB) — O Secre-

tário-Geral do Partido Comunista Ita-liano, Luigi Longo, exigiu ontem que onovo Governo italiano comprometa-se anão apoiar a ""agressão norte-americanano Vietname", ao mesmo tempo em quocondenava a posição do Partido Comu-nista Chinês na guerra vietnamita, classi-íicando-a de "grave, absurda e pre-fcènsiosa."".

O PC da Itália iniciou, ontem, umCongresso Nacional considerado pelos ob-servadores internacionais como da maiorimportância para a fixação das novas di-retrizes a serem adotadas peles comunis-tas italianos. De um modo geral, Longocriticou a China e os EUA, elogiando apolítica de coexistência pacífica da União

Soviética e pedindo o apoio de todas ns"nações verdadeiramente amantes ciapaz".

AUSÊNCIA

O Congresso Nacional do PCI é o pri-meiro realizado desde a morte tíe PalmiroTogliatti e não couta cem a presença deum só representante da corrente favorá-vel i\ política chinesa, Luigi Longo, quedirige o PC mais poderoso da Europa Oci-canta!,- cem mais de 1 700 mil militantes,atacou violentamente, em seu discurso, a"guerra de agressão feita pelos norte-americanas contra o Vietname".

— A agressão ao Vietname — disse —não constitui um episódio isolado da guer-

ra local. Constitui um momento da dou-trina Johonson no Sudeste a?iático, bassa-do em dupla negativa: a de não reconhe-cimento do direito do povo do Vietnameá independência c à liberdade e o des-conhecimento da existência da RepúblicaPopular da China.

Logo a seguir, atacou a política chi-nesa para o Vietname, afirmando que "uosdirigentes de Pequim opuseram obstáculosa uma maior ajuda da "URSS ao Vietname,mostrando-se contrários à criação de umaponte aérea entre Moscou e Hanói".Acrescentou que "a absurda atitude chi-nesa faz temer que se chegue a cometeratos irreparáveis de rempimento. qua im-plicariam situações novas cia extremagravidade".

americano usoulâmina recebida da família.para matar-se na URSS

Moscou (AP-UPI-PP-JB) — O estudante norte-ameri-cano Newcomb Mott suicidou-se com uma lamina de bar-bear enviada por sua família, anunciou,- ontem, o médiconorte-americano Jame;; Bizzell, que acompanhou a autóp-sia ordenada pelas autoridades soviéticas, acusadas deterem provocado a morte de Newcomb, preso no ano passa-do por ter entrado ilegalmente na URSS.

Porta-vozes da Embaixada norte-americana informa-ram que foi comprovada a existência de cortes nos pulsos,cotovelo e no abdome. ignorando-se se foram provoca-dos pelo jovem ao decidir suicidar-se.

Grã-Bretanha lança novacampanha pelo seu ingressono Mercado Comum Europeu

Londres, Bruxelas (AP-UPI-JB) — O Secretário doForeign Office, Michael Stewart, lançou ontam uma novacampanha pelo ingresso da Grã-Bretanha no Mercado Co-muni Europeu, dizendo num almoço do Fundo Federai paraa Educação e a Investigação que seu pais está "pronto edispostos" a unir-se ao grupo dos seis quando se puderemestabelecer as condições.

O Governo belga, de comum acordo com o da Holanda,pediu à Itália que retire seu pedido de adiamento da prôxi-ma reunião do Conselho de Ministros do Mercado Comum,marcada para o dia 28 do corrente em Luxemburgo, e disssque seu representante estará no local da reunião na dataprevista.

SILÊNCIO

Em contraste com a imensapublicidade feita durante a pri-são e julgamento de NewcombMott, os jornais soviéticos nãopublicaram nada, até o momen-to, sobre seu provável suicídiono trem que o levava para olocal cm que cumpriria 18 me-ses de prisão com trabalhosforçados por ter entrado naURSS, através da Noruega, semvisto diplomático.

A autópsia realizada ontempelos médicos soviéticos na pre-sença de um médico norte-americano e um representantedo consulado dos EUA chegoua conclusão que "a morte deMott íoi provocada por uma

hemorragia causada por umaprofunda incísão na garganta."

INVESTIGAÇÕES

William Shinn, representantediplomático americano na au-tópsia, informou que "ignoraque tipo de ins.ruinento haviausado Mott para cortar a gar-ganta." Também declarou quenão sabia como foi feita a re-moção do corpo da localidadedo interior em (juc ocorreu osuicídio para Moscou e que oGoverno norie-americano soli-citou das autoridades soviéticas"o inicio de inves:igaçõcs paraapurar como Mott conseguiuescapar dos guardas e suei-dar-se".

ALTERAÇÃO

Michael Stewart disse que aspróprias condições do Governotrabalhista para o ingresso noMercado Comum mudaram como tempo e os acontecimentos eque "novas idéias" devem serestudadas.

O Primeiro-Ministro HaroldWilson e seus assessores foramconsiderados há tempos menosinteressados em entrar para oMCE do que seus antecessoresconservadores, cujas tentativasforam vetadas pelo PresidenteDe Gaulle, há três anos.

Wilson passou a manifestarpositivo interesse britânico emnovas negociações, tendo ditoque um Mercado Comum Euro-

peu cio futuro não deve limitar-se somente aos seis Es.ndos daComunidade e aos sete da As-sociação Européia de Livre Co-mércio, mas deve ser aberto áURSS e aos países da EuropaOriental, se o desejarem e pu-derem aceliar as condições.

Sobre os laços com a Com-mcnwealih e outras naçõesnão-européias como os EstaausUnidos, Michael Stewart disseque 'uma relação mais estreitacom a Europa não c Incompa-tível com nosso centinuo apegoàs idéias e às formas briáni-cas ou com nossos laços comsócios, aliados e amigos no es-trangeiro, particularmente - osEstados Unidos c a Common-wealth".

Rodésia terá 'Governo inglêsse a re

Londres (ÜPI-AP-PP-JB) — O Pri-meiro-Ministro da Grã-Bretanha, HaroldWilson, enunciou ontem que o Govsma-dor-Geral da Rodésia. Sir HumphreyGibbs, formará um Governo provisóriopara administrar o país, "lego que caia oatual regbne rebelde chefiado pelo Pre-micr Ian Smith".

Em Cidade do Cabo, Atrica do Su», oPrimeiro-Ministro sul-africano. HendrikVerwoerd, decidiu que seu Dais enviarápetróleo para a Rodésia, "d'esde que ascompanhias sul-africanas concordem cemesta medida". Verwoerd declarou, entre-tanto, que a África do Sul não lutarápela Rodésia e que "o caso deve ser vesol-vido entre os dois interessados: Ian Smithe Harold Wilson".

belião or derrota ULd.O Primeiro-Ministro Harold Wilson

afirmou na Câmara des Comuns, ontem,que "o Gc-vémo britânico imporá novassanções contra a Rodésia e que não faráqualquer negociação política com o regi-me cie- Salisbury".

Disse que lego após a queda do Pri-meiro-Ministro Smith será formado umGoverno provisório chefiado pelo Gover-nador-Geral Humphrey Gibbs, que pro-moverá o aparecimento de Partidos poli-ticos autenticamente rod:siancs, "capazesde evitar, no futuro, o aparecimento defenômenos como o da atuai rebelião".

A seguir o Chefe do Governo britàni-co declarou que o atual Parlamento daRcdésla "sUEtentsu a rebelião e é forma-cio por elementos racistas e semifascis-

tas". flsse Parlamento — acrescentou —desaparecerá com o regime rebelde e apromulgação de leis rodesiánas caberá du-rante o periodo transitório ao Pariamen-to britânico.

PARLAMENTO

O Primeiro-Ministro Wilson garantiuque "o final da rebelião na Rodésia nãoimplicará automaticamente no estabeleci-mento de um Governo que representa amaioria africana. A administração provi-sória — acrescentou — deverá incluir re-presentantes dos principais agrupamentos-técnicos do pais."

Paulo VI lamenta o grandenúmero de anulações decasamentos entre católicos

Cidade do Taücar.o (AP-JE* - O Papa Paulo VI mani-festou ontem sua preocupação pelo "alarmante aumento"do anulaçíies de casamentos entra católicos, e acrescentou.que êste fenômeno constitui indicio claro do enfraqueci-mento cia iui sagrada sobre a qual se fundamenta a fairü-lia cristã, da inquietude da vicia moderna e da.s precáriascondições econômicas e sociais.

Km discurso pronunciado durante uma audiência co-i-cedida aos juizes da Sagrada Rota, Tribunal que lida comos casos de anulação do casamentos, Paulo VI declarouque este organismo contribuirá para modiricar o codif.ro daiei canôniea que já está sendo revisado por uma numerosa'comissão por êle instituída.

GRITO DE ALARMA

Ein resposta i\s palavras doDecano da Sagrada Rota, Mon-senhor Prancis Erenndn, oPapa disse: "unímo-nos aosgritos dc alarma que haveis as-sinalado em voaso discurso sô-bre o alarmante aumento docasos de anulação de casamen-tos".

E acrescentou: "nós tambémvemos em tal fenômeno um si-nal característico do debilita-mento do wmt:cin cia 'ci sagra-da sobre a c;u;\l se fundamentaa instituição da família cris-tã, da inquietude da vida mo-

dana o das precárias condi-ções sociais".

Deiijis de prometer a modi-ficação da lei canôniea quêrege os casamentos, Paulo VIafirmou ainda que o aumentodo número de anulações ''é urriperigo o.ue pode ameaçar a fir-meza, a vitalidade e a iciici-cíacie ria instituição familiar".

A Sagrada Rota foi criadaoriglnàriamente no século 13 .é conhecida como o Tribunalde Apelações para casos matri-moniais, sendo o único orga-nismo da Igreja com podèrespara declarar nulo urn casa-mento entre católicos.

O Consistório sevá adiadoCííiflíie cio Vaticano (FP-JB)

— Eevelou-.se' ontem que o Con-sistório pava a nomeação denovas civãeais. cujo anúncioparecia iminente, será adiado,supondo-se que sua convocaçãose dê antes cio término'daQuaresma.

Em virtude do segredo comque Paulo VI cerca a maior

parte de suas decisões, os ob-servadores consideram difícilprever quais os bispos que se-rão promovidos no próximoConsistório. Circulam' rumoresclíi que o Papa elevará â con-dição dc Cardeal nltos dírigSn-tes da Secretaria de Estado enlguns núncios que estão ser-vindo na Europa.

Moro terá de enfrentar esta sema-na uma nova série de conversações comos membros da coalizão para que possaformar um gabinete aceitável a todos.Supõe-se que leve mais de sete dias pa-ra reorganizar o Governo, o que poderáprejudicar a representação italiana napróxima reunião do Mercado Comum, emLuxemburgo, marcada para sexta-feira.

Dois problemas políticos se apresen-tam a Moro nesta sua terceira tentativade formar um gabinete centro-esquerda.Por um lado, as divisões existentes en-tre os democrata-crlstãos e a exigênciaformulada por Fanfani no sentido deuma maior participação da ala es.uar-da do Partido na coalizão, que poderãoobrigar Moro a admitir Fanfani nova-mente no Ministério do Exterior. Res-tam ainda os comunistas que, reunidosem Congresso Nacional, solicitam a re-organização total do gabinete e a reior-mulação da política italiana quanto àguerra do Vietname c à Aliança Atlân-tica.

O Carro sobe na BasílicaCidndc do Vaticano (AP-JBl

— Foi detido ontem pela Guar-da cio Vaticano Giovr.nni Pom-poni, motorista de táxi, de 37ânus, o primeiro homem quetentou entrar na Basílica deSão Pedro num automóvel queacabou se chocando com a por-ta da Igreja, depois cie ter coa-seguido galgar os 20 degrausem duas etapas.

Para terror dos íié'.". qv.e se' encontravam nas proximidades,Giovanni Pomponi entrou naPraça de São Pedro a tôt"a ve-locidade, e acelerou sobre a rs-cadaria com tamanha violou-

cia que quase se espednçou em.uma coluna cie mármore.

O automóvel deixou atrás d.?sl, sobre os 13 primeiros de-graus, manchas rie óleo, algu-mas peças e as calotas, masainda assim conseguiu subir ossete degraus restantes, que sãomais baixos, e bateu na portada Basílica. Neste momento, aGuarda do Vaticano intervir.e. apesar dos gritos de Giovan-ni. re.irou-o do carro, já feri-do no rosto, e entrenou-o íiPoíicia romana, que internou-onum hospital, onde está emfase de recuperação.

0 Missão vai a CanluáriaCidade do Vaticano (UPI-

.IP,i — Porta-vozes do Vatica-no anunciaram ontem que doisrepresentantes cia Santa Séseguirão para Londres, na pró-xima semana, a fim de prepa-rar o encontro cie Paulo VIcom o Arcebispo de Canterbu- cretários.

€> Judeus limiíara dJáíofro

ry, em Roma. no cha 23 demarço.

Foram designados para de-sempenhar a missão o Mouse-nhor Jan Willebrando, titularda Secretaria para a UnidadeCrista, e um rie seus subse-

Lakewocd, New Jersey (UPI-JB) — O Conselho Rabínicodos Estados Unidos recomen-dou ontem aos judeus que seabstenham de entrar em deba-te com os. cristãos -sobre asquestões rie doutrina ou rie ri-lua!, a fim de evitar desenten-dimentos, embora a comunica-ção entre as diversas • religiõessobre assuntes humanitáriosseja "desejável e até essencial".

A.s normas para os diálogosentre as religiões foram tiradasdurante a Conferência.- anual

do Conselho, organismo judeuortodoxo mais importante dosEstados Unidos que reuniucerca de COO líderes, répresen-tantes dos 1 530 000 judeu-;norte-americanos.

Sãb 'os seguintes os temasque o Conselho considera ini-próprios para debate: o meno-teísmo judaico e a idéia cri-;-

- tã de Trindade: a idéia mes-siâníca no judaísmo e no cris-tianismo; e o conceito do Pac-to cia Aliança do Velho Testa-mento,

U le, ié" movi BrotestaütesJVüra Iorque (PP-JB) — O

Conselho Americana rias Igre-jas Protestantes, apoiado peloscatólicos, iniciará no próximomês uma campanha publicitá-ria no valor dc USS '11 mil, como objetivo de atrair .maior nú-mero de fieis, com o lema: "ta-zci correr o rumo tíe que Deusvive", acompanhado cie música"ié-ló-ié".

A campanha prevê a proie-ção de uma serie ds seis bro-ves seqüências dc 20 a CO se-

Greve páracomunicaçõesna Grécia

Atenas (AP-JB) — Uma on-da de greves surpreendeu on-tem a Grécia, paralisando te-iecomunlçações, transportes pú-blices e serviços civis, quandoG5 mil pessoas abandonaramseus trabalhes, exigindo maio-res salários e benefícios coia-terais.

O Governo do Frimeiro-Mi-.nistro Stephanos Stephano-poulos chamou imediatamenteo Exército para enfrentar a si-tuáção, pois mais tíe 12 mil.empregados de telecomunica-ções fizeram uma greve nacio-nal de 2-1 horas, causandograndes interrupções nes servi-çcs telefônicos e telegráflcos,tanto na Grécia como no es-trangeiro.

MOBILIZAÇÃO

Técnicos do Exército e umpequeno número cie emprega-dos de telecomunicações forammobilizados para manter emfuncionamento linhas telegráfi-cas e telefônicas de emergên-.cia.

Caminhões rio Exército fa-zem serviço entre Atenas o oporto vizinho rio Pireu. substt-íuindo os ônibus e bondes ''eti-radòs por seus proprietários cmgreves díárns de oito horas,durante as nuas últimas sema-nas. O. Governo ameaçou to-mar medidas drásticas contrans donas des ônibus, caso cen-tinuem as paralisações.

As autoridades do Governodisseram que a greve é injus-titlcada, enquanto cs serviçosmunicipais em toda a Gréciacontinuam suspensos, em vir-tude da çreve geral por maiscie 50 mil trabalhadores muni-cipr.is çue abandonaram seustrabalhos pc-r tempo indefinido.

gundos cada uma no começoe no final dos programas re_u-lares da televisão O lema ciacampanha além de acompa-nhado de música cios Beatles,,aparecerá também em qualquerparte, numa tapeçaria, numagarrafa atirada na praia etc.O ponto de partida será a Ci-dade de Columbus, Ohio, pre-vendo-se que se espalhe rápi-damente por todos os EstadosUnidos.

Sobe oCosmos-10

Moscou, nousltfn, Texas (AP-UPí-FP-JB) — Está em órbitadesde ontem o satélite soviéti-co Cosmes-lOu, para continuara exploração do espaço cúsmi-co, iniciada há quase três anescem o primeiro Cosmos dasérie.

A Toss anunciou que todosos instrumentos a bordo fun-cienam bem e sáo os seguintesos parâmetros da órbita: apo-geu — 534 km; perigeu — 220km; inclinação em relação aoequador — 48,4 graus; períodoinicial da revolução — 92,8 mi-mitos.

GEMINI

Do Centro Espacial norte-americano de Houston, informou-se que três tripulações dedois astronautas cacia se pre-param para cumprir suas mis-soes no espaço, a bordo de cáp-sulas Gemini, que incluem ma-nobras de encontro e engatede astronaves.

O veterano John Young scrao comandante da Gemini-10.e Mithae! Collins o piloto quesairá da nave para flutuar noespaço, durante uma viagem dedo:s ou três dias, marcada parameados do ano. Young foi oco-pilõic de Virgil Gn-sscm naGem'ni-3, c Collins. major daF^rça Aérea, se incorporou aoprorrama espacial em 1933, efoi astronauta de reserva numdos vôos da Gemini.

Os técnicos úo Projeto Ge-mini esperam concluir o pro-grama de 12 vôos em fins doano e, quase ao mesmo temeo,iniciar os vôos Apoio, com cáp-suias de três lugares. As cincoviagens do Projeto Gemini,ainda por fazer, compreende-rão encontros e engate de ces-monuves com veículos cm or-bita não tripulados.

Jornal do Brasil, Quarta-Feira, 2G-1-65, I.° Cad. — &

i

Havana prepara nova reunião na América LatinaDeputado francês confirmaconfissão de Figon sobreassassinato de Ben Barka

Paris (FP-UPI-JB) — O Deputado gaullista PierreMarchand entrevistou-se com Georges Figon, principaltestemunha do seqüestro do líder oposicionista marroquinoBen Barka e que foi encontrado morto há dez dias, o quallhe fêz confidencias sobre sua participação no rapto esobre as torturas a que foi submetido Ben Barka.

O deputado prestou depoimento ao Juiz de InstruçãoZolllnger, durante quatro horas, o qual constitui o temacentral de todos os órgãos franceses de informação, dandomargem a toda sorte de conjecturas e fazendo com que seesperem novas e teatrais revelações sóbre o caso que apai-xona a opinião pública e ameaça as relações entre a Fran-

ça e o Marrocos.

CONFISSÃO

SIGILO

Pierre Lemarchand reconhe-ceu que já havia visto GeorgesFigon e disse que havia silen-ciado essa entrevista amparan-<lo-se no segredo profissional,pois é advogado. Figòn relatouas circunstâncias do seqüestrode Ben Barka, a chegada doGeneral Mohamed Oufklr, Mi-nistro do Interior do Marrocos,e a sangrenta cena que se se-guiu.

Todos esses fatos já haviamsido revelados pormenorizada-mente pelo semanário L'Ex-press, cujo diretor proclamouontem de manhã, após umaentrevista com o Juiz-Instnitor,que ninguém poderia desmentiros acontecimentos revelados porseu semanário, conforme relatodo próprio Figon, gravado emíita magnética por um repórterde VExpress.

O semanário denunciou, emseu número de segunda-feira,que no dia 2 de novembro, na

presença de Jean Caille. altofuncionário da policia de Paris,Pierre Lemarchand, tido comoamigo do Ministro do Interiorda França, Roger Frey, haviarecebido uma confissão de Fi-gon. Nessa época, as autorida-des afirmavam nada saber doseqüestro do líder oposicionistamarroquino.

Lemarchand disse que nãohavia recebido tal confissão cque não via Figon desde se-tembro, quando era seu advoga-do. Mas. esgunda-ieira; . odeputado retratou-se e confir-mon que havia estado com Fi-gon após o seqüestro de BenBarka.

A imprensa de Marrocosmostra-se preocupada com oagravamento das relações entreParis e Rabat. Robert Gillet,Embaixador francês no Marro-cos, chegou ontem a Paris, e oPríncipe Moulay Ali, Embaixa-dor marroquino, embarca hojepara Rabat, conforme informoua Embaixada de Marj-ocos.

V sabia tambémos americanos gostam

de Volkswagen?

Os EUA já importam» mais de ZQOO.OOO de VolkMvageu...

E gostam muito. Para eles, v. sabe, é fácil ter um carro grande,"rabo-de-peixe". Mesmo assim, muitos americanos compram VolkswagenTanto é que os Estados Unidos importaram 360.000 VW. Só em 1965.

Aliás, gostar de Volkswagen parece ser uma mania universal.Acontece na Holanda, Suécia,

Áustria, Canadá, Bélgica,Finlândia, Dinamarca,

Suíça, Itália, França,Inglaterra, Noruega, Portugal,

Irlanda, Malásia, Nigéria, Japão... oBrasUnsoprcdsaimportwvw.Ao todo sâo 136 países que gostam de Volkswagen.Inclusive o Brasil. Só que o Brasil leva esta grande vantagem:

Não precisa importar. Nós achamos que isto é um motivo de justoorgulho para o Brasil. V»nao acna? «<«»***«**«.«

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Cidade- do México, BuenosAires, Carucas, Havana. tUPI-AP-FP-JB) — Uma próximareunião latino-americana sô-¦bre "soberania nacional, eman-cipação econômica e paz" seseguirá à Conferência Tricon-

i| tinental de Havana, sua reali-j zação está prevista para o pró-

ximo ano e a da reimião pre-paratória para agosto, segundose soube hoje em Cidade doMéxico.

Os Chanceleres da Argenti-na e da Venezuela, se decla-raram respectivamente contraa "subversão agressiva "'das re-soluções aprovadas pela Confe-rência TricontJnental de Hava-na e a favor da representaçãodo Peru na OEA que condenouos acordos da referida Conte-rência, como intervenção nosassuntos internos dos Estados-membros da Organização.CONGRESSO

Herberto Castillo Martínez,coordenador do Movimento deLibertação Nacional e chefe dadelegação mexicana, a. Confe-rência de Havana, disse que oCongresso Latino-Amerlcanosóbre Soberania, Emancipaçãoe Paz, o segundo desse tipo naAmérica Latina, terá como se-de o Uruguai, o Chile ou Cuba,e foi proposto pela delegaçãomexicana em Havana.

Seu objetivo, segundo Marti-nez. é fortalecer a luta contraos inimigos do progresso inde-pendente das nações: o impe-rialismo, o colonialismo e oneocolonialismo". A primeirareunião se realizou no Méxicocm Janeiro de 19G1, com a par-ticipação de centenas de dele-

, gados de todas as nações lati-no-americanas e observadoresdo Canadá, Europa, África e'¦' Ásia.INTERVENCIONISMO

O Ministro das Relações Ex-teriores da Argentina, MiguelAngei Zavala Ortiz, em discur-

O Deputado degaullista Pierre Marchand confessa que sabia do assassinulo de Ben Barka pelo Ministro marroquino Oufkir (AP)

so pelo rádio e televisão em que,féz uma análise da política in-ternacional argentina, desdeoutubro de lí'fi3. disse que a re-união dc Havana violou o prin-'cípio da não intervenção.

— Devemos julgar em toda asua magnitude o intervençio-nismo e a agressão subversivaque surge da reunião de Hava-na — disse Zavala Ortiz, acres-contando que a Argentina "de-clara sua solidariedade com 05-Governos das Aníéricas assina-lados como destinatáriqs daação subversiva".

O Chanceler argentino dissratambém que será necessário ne-goclar diretamente para encon-trar uma solução para disputa, ,fronteiriça com o Chile e opi-nou que "os acontecimentos d§São Domingos provocaram unisério desânimo continental,mas serviram, sob outros aspei;-tos, para restabelecer a confí-anca e a unidade interameri-canas".

O Ministro das Relações Ex-teriores da Venezuela, IgnácioIribarren Borges, disse que seuGoverno está em desacordo coma Conferência de Havana e que,como afirmou o PresidenteRaul Leoni, a considera inter-vencionista e atentatória k so-berania dos povos americanos,motivo pelo qual a. delegaçãovenezuelana tem instruções pa-'ra apoiar » delegação peruanaem sua iniciativa na OEA.TÍTERES

A imprensa de Cuba não deu 'ontem atenção especial à. reu-nião de segunda-feira da OEA,em que se denunciou a URSSpor apoiar a revolução armadano Hemisfério. O Graiiraa, ór-gâo do Partido Comunista, deu

. a notícia na primeira página,mas se limitou a qualificar os16 países que apoiaram a reso-lução peruana de governado*'por militares e de "títeres doimperialismo ianque".

Governo dominicano semdinheiro em caixa parapagar sen funcionalismo

São Dotuinaos, Londres (FP-UPI-JB) — Os funcionáriospúblicos dominicanos não receberão seus vencimentos dést9mês na data prevista, porque o Governo Provisório nãodispõe de fundos necessários, Informou, ontem, o Ministradas Finanças, Enrique Tarazona, acrescentando que o de-ficit é da ordem de 5 milhões de dólares.

O ex-líder rebelde. Coronel Francisco Caamano, ser-vindo atualmente em Londres como adido à Embaixada do-minicana. convocou para hoje uma entrevista à imprensa,em que, segundo se acredita, denunciará os oficiais direi-tistas do Exército, transferidos para o exterior, que se re-cusam a acatar ordem de Godoy.DÉFICIT

Segundo o Ministro das Fi-nanças, as arrecadações fiscaismal chegaram a 7 milhões, en-quanto as despesas para o pn-gamento de vencimentos se ele-vam a 12 milhões de pesos.O Ministro atribui o déficit àfalta de pagamento de impôs-tos pelos contribuintes.

Extra-oíicinlmenta informa-se que desde a revolta armadade abril do ano passado, o Go-vêrno dominicano vem aten-dendo às suas obrigações depagamento de funcionalis-mo com donativos provenien-tes do Governo norte-america-no, acreditando-se que já te-

nha recebido 90 milhões d*dólares.

A Junta Superior das ForçasArmadas se reuniu ontem na 'Base Aérea de San Isidro, re-duto da resistência militar con-tra o Governo Godoy, para de-bater a transferência de ofi-ciais do Exército para o exte-rior, nada tendo transpiradaapós a reunião.

Ontem, também, o Presiden-te Garcia Godoy recebeu emPalácio, em separado, o Embai-xador norte-americano Wil-liam Tappley Bennett, e Elis-worth Bunker, do Comitê ad-'hoc da OEA, que atuou comumediador na crise dominicano.'-O assunto tratado foi a trans-ferência de oficiais direitistas.-

¦. •Vt>V.

Chanceler chileno pede àEuropa cooperação mais >ampla com América Latina

Estrasburgo, Santiago do Chile (FP-UPI-AP-JB) — Q,Chanceler chileno Gabriel Valdes, ao falar, ontem, em Es->trasburgo ante a Assembléia Consultiva do Conselho daEuropa, fêz um apelo em prol de uma cooperação eco-nômica e politica mais estreita entre as nações européias'e as latino-americanas, - J.

Valdes, o primeiro estadista latino-americano convi-dado a falar perante a Assembléia do Conselho, desde sua,.fundação em 1949, defendeu também o principio de não--., 'intervenção nos assuntos internos de outros paises, como ¦condição básica para proteger a segurança dos pequenos 1, ,paises.

Acrescentou que a criação dauma federação européia, quedesempenharia um papel debloco, em oposição a outros ;grupos de países, em nada tiju-daria a resolver os problemasmundiais.

Disse depois que seu paiaapoia inteiramente a ofensiva,de paz do Presidente Lyndon •Johnson, destinada a encontrai? .uma solução negociada para aguerra do Vietname, que pode-rá converter-se numa confia/-gração mundial, se não for in-terromplda.

NOVA ALIANÇA

Disse o Ministro chileno quea Eiuopa deveria participar nogrande esforço desenvolvimen-tista das nações latino-ameri-canas e que deveria ser criadauma aliança para o progressode todo o Ocidente.

Valdes exortou os represen-tantes das 18 Nações da Euro-pa Ocidental que integram aAssembléia para que deixem depensar somente em jinidadeeuropéia, que deveria ser ape-nas um passo para a unidadedo mundo inteiro.

ifpffr

.si

Lincoln Gordon assistiráà conferência do CIES em15 de março na Argentina ¦

Washington (AP — JB) •— O novo Subsecretário de Esitado para Assuntos Latino-americanos, Lincoln Gordon, pro- •jeta assistir em Buenos Aires a 15 de março à Conferência,do Conselho Interamericano e Social (CIES), segundo dis-seram ontem funcionários norte-americanos.

A presença de Lincoln Gordon — um dos arquitetos daAliança para o Progresso — na reunião do CIES poderá,constituir, na opinião de observadores, uma afirmação doapoio dos Estados Unidos ao programa continental de Te-formas sociais.REUNIAO-CHAVE

Gordon não tomou posse íiin-da no cargo, porém os funcio-nários consultados disseramque êle está trabalhando nasuposição de que assistirá àreunião do CIES, que será emnível ministerial.

Considera-se que a conferén-cia do CIES em Buenos Airesserá uma reunião-chave, poistrabalhará, como ponto central,

no problema da institucional!-zação da Aliança na nova Car-ta da Organização dos EstadosAmericanos.

Também se considera que oChile poderá usar a reuniãopara, uma vez mais. defende*sua idéia da necessidade de es^tabelecer legalmente o princi-pio da solidariedade econômicaentre os Estados Americanos,paralela à que existe no cam-po político. <

10 — l.*> Cad,. Jorrt?.! do Brusn, Quarta-Feira. M-1-6G

Informe JB¦interino-

Números do Governo

Fonte governamental informa que asentradas de capitais estrangeiros noBrasil, em 1965, totalizaram 265 milhõesde dólares, contra saídas no montantede apenas 47 milhões.

As entradas compreendem emprésti-mos em dinheiro ao setor privado, finan-ciumentos para importação e investi-mentos.

Quanto às saídas, segundo a mesma .fonte, as remessas ds lucros e dividen-dos atingiram 25 milhões de dólares, ei-

fra muito aquém das estimativas do Go-vêrno, que esperavam, alguma coisa cmtorno de 100 milhões. O fato se explicapela transformação de parte dos lucrosem novos investimentos no País.

Os empréstimos concedidos pelasagências financeiras internacionais, di-retamente ao.setor público ou por èlemobilizados, somaram o dobro do totalde 1964: 250 milhões de dólares, aproxi-madamente. São recursos do BID. da.AID. do Banco Mundial e do chamadoFundo Alemão.

Best-seller

Lançado há pouco, acaba de sair emsesunda edição o livro Como Declarar oImposto dc Renda, do Professor Geraldode La Rocque.

É um trabalho muito simples e obje-tivo, e a receptividade do público exce-deu à expectativa mais otimista. O

grande best-seller do ano, entretanto,seria um livro explicando Como nãoDeclarar o Imposto tle Renda.

Jânio vende

O Sr. Jânio Quadros jã vendeu asprimeiras 50 000 coleções do seu CursoPrático da Língua Portuguesa, escritodepois da cassação dos seus direitos po-liticos.

O curso, em seis volumes, custa (iOmi] cruzeiros, e é uma coletânea de ano-tacões feitas quando o ex-Presidente eraprofessor de Português, antes de ingres-sar na política. Dentro de dois meses acoleção será entregue ao público, e jáse está cuidando da segunda edição.

Sismógrafo"Enquanto era candidato à Presi-

dência da República, pelo voto direto dopovo — diz o Sr. Carlos Lacerda, numartigo intitulado Sismógrafo, escritopara o Jornal da Tarde, de São Paulo—, conseguiram unir-se todos sem ex-ceção contra mim. Agora, que não sounada, desunem-se unanimemente- E vãose desunir cada vez mais, porque estãounidos só pelo medo de cair do galho".

Revisão tardia

Dentro de poucos dias estará forado Governo da Guanabara a figura doSr. João de Lima Pádua, Chefe da CasaCivil do Sr. Negrão de Lima. Parece queo Governador se dispõe enfim a reveros enganos fatais que cometeu ao che-gar ao poder e vai começar, tim poucotarde, a substituição dos piores. Os doisprimeiros estão anunciados sigilosa masoficialmente: Lima Pádua e Dalton Xa-vier, que age à margem do Governo.Falta ainda um nome desse naipe,Abelard França — reincidente em mate-ria de incapacidade e pose. No dia emque o Sr. Negrão de Lima o puser portaafora, será indicio de que talvez hajasolução para este Governo feito de he-sitação e incapacidade de escolher.

Fórmula difícil

Entende o Deputado Edilson Tá-vo-í ra que a fórmula da eleição indireta,

aplicada na eleição dos governadoresde Estados, resultará em dificuldadesainda maiores do que as que estamosatualmente enfrentando. Primeiro, pov-que haverá muitos militares pretendeu-

do disputar os postos vagos — o que"levará a política aos quartéis"; segrni-do, porque não será nada boa a reper-cussão internacional; terceiro, porquepossibilitará o aparecimento de aventu-reiros. isentos do exame popular.

Doença

Por mais que a assessoria insistisse,o Sr. Leonel Brizola nunca foi capaz depronunciar corretamente algumas pala-vras da língua portuguesa. Seja lá qualfôr a razão, o deputado tropeçava ire-qüentemente. e tinha uma definitiva fal-ta de jeito para algumas palavras oxi-tonas.

O Sr. João Calmou, atualmente emplena campanha, ontem quase dá um es-corregão brizolesco, trocando o plural ei-dadãos por cidadões, embora corrigindoa tempo. Será que a doença pega? ,

Agravos a BB

Brigitte Bardot sofreu muito naAmérica, onde esteve, recentemente. Pri-meiro, frios nova-iorquinos não lhe de-ram a recepção que esperava; na Califór-nia. a Associação dos Desenhistas deModa pôs o nome dela na lista das dezmulheres -mais mal vestidas do mundo,e assim por diante.

Brigitte fèz beicinho, voltou a Parise disse lá que se soubesse que seria assimnão teria ido. Noutra declaração, afir-mou que adora o México e o Brasil, e quepretende voltar.

Pode voltar, de preferência sem oBob Zaguri, mas em todo o caso vol-tar; aqui, nós não a poremos em listaalguma, e, se lista houver, não será,certamente, das dez mais vestidas.

Na ABI

Por anais penosa que seja a afirma-ção, é forçoso reconhecer que a ABI per-deu muito do antigo prestigio, desdeque dela se afastou, vencido pela enfer-midade, o Sr. Herbert Moses. A despeitodos títulos e do merecimento de seu atualPresidente, o ilustre Professor CelsoKelly, a verdade é que a ABI deixou deser a grande casa do jornalista, o abri-go seguro onde o profissional, apesar detodas as deficiências, podia ir refugiar-se das pressões decorrentes de opiniõesemitidas no «xercicio do seu direito decrítica.

Agora, além do prestigio, a ABI vaiperdendo aos poucos a saudável situaçãofinanceira de que desfrutou sempre. Aadministração do patrimônio é precária,ruinosa. A tal ponto que agora o Sr.Celso Kelly não hesitou, apesar de ho-mem dô letras, em desalojar as salasda biblioteca, para alugá-la» e fazerassim mais renda. Francamente, alugara biblioteca é, certamente, a última coisaque um homem de letras podia íazer.

Boas ausências

O Ministro Mem de Sá foi categóri-eo na televisão: ao embarcar o GeneralCosta e Silva declarou que sairia doBrasil como Ministro e Ministro vol-l.aria, porque conhece de sobra o homemcie palavra que é o Presidente da Bepú-blica. Na opinião do Ministro da Jus-tica, o Presidente Castelo Branco tempelo menos dois motivos válidos para nãopensar em substituir seu Ministro daGuerra enquanto longe do Brasil: emprimeiro lugar, o caráter oficial da via-sem; em segundo, o sentido de digni-dade que o Marechal Castelo Brancorestabeleceu no exercício da Presidência.Sendo amigo pessoal do General Costae Silva, o Presidente jamais o substitui-ria durante a ausência.

Não vê o Ministro Mem de Sá qual-quer eiva de d?safio político na declara-ção do Ministro da Guerra ao sair doBrasil. Ao contrário, entendeu aquelaspalavras como demonstração pública deconfiança no Presidente da Bepública.

Lance-Iivre• A Diretoria do lianhangá Golf Club,reunida domingo último, tomou drásticaprovidencia, excluindo dos quadros sociaiscerca de 20 associados, por falta do paga-mento e outras infrações.

• O Deputado Renato Archer não fala depolítica: está ocupado em traduzir dois li-vros, que a Editora Saga publicará breve-mente. .

O O Sr. Celso da. Rocha. Miranda ia daruma grande recepção ao Sr. Henry Ford,que chega hoje. Mas resolveu transformara homenagem num jantar restrito, em con-seqüência da catástrofe produzida pelaichuvas.

Erich Eichner, da Kosmos Editora,lançou uma carta de noticias contendo tó-das as novidades editoriais, com informa-ções sobre os livros publicados. fi parte doum esforço para ampliar o mercado de li-vros.

A propósito: José Olímpio informa quetermina no próximo dia 31 a exposição co-memoratlva do centenário de José de Alen-car.

• Chegaram, afinal, as gêmeas do colu-nista Olímpio Campos, Simone e Soni. Porisso, e seguindo a praxe americana, estádistribuindo charutos aos amigos: dois acada um.

• Ha um sósia de Kruschev no HotelOuro Verde. Trata-se do Sr. Wladimir Go-lenko, cidadão de origem russa mas radi-cado na França, e onde preside a fábricade perfumes Robert Piguet.

Um almoço no Bife de Ouro ontem,parece ter diluído, pelo menos no momen-to, a divergência entre o Governador Alui-slo Alves e o Monsenhor Valfredo Gurgel,que toma passe no dia 31. De outra mesa,o Senador Dinarte Mariz ficava só cubando,como se diz lá em Natal,

Mário Filho, animado com o êxito deO Itosto, trabalha em outro livro, de que

Jornalistatoma posseno IAPB

O jornalista Rubens ViciaiAraújo foi empossado ontemno cargo de Presidente da Jun-ta Interventora do Institutodos Bancários, em solenidadeque contou com a presença dosmembros dos Conselhos Admi-nistrativo e Fiscal, diretores dedepartamentos, chefes de se-ções e funcionárias em geral.

O Sr. Rubens Vidal Araújoé procurador do IAPB há 14anos e exercia as suas funçõesrna Procuradoria Regional doPorto Alegre. Desde 1948 queniilita na imprensa no RioGrande do Sul, inclusive naRevista do Globo, A Hora, Dlá-rio de Notícias, Correio (lo Po-vo e Folha da Tarde.

Embaixadoríilipinode regresso

Manllha (FP-JB) — O pri-meiro Embaixador íilipino noBrasil, Sr. Carlos S. Tan, íoichamado a seu país, segundoinformou fonte credenciada,sem que tivesse havido des-mentido oficial do informe. Aindicação de Tan, em dezembro,pelo Presidente Diosdado Ma-capagal. havia sido muito criti-cada aqui, especialmente, quan-do saiu apressadamente, depoisque o nôvo Presidente pediuque não o fizesse. O atual Pre-sidente Marcos declarou, naocasião, que chamaria Tan tãologo assumisse as funções deChefe de Estacio.

Cadetes doBrasil naArgentina

Buenos Aires (AP-JB) — Umgrupo de 120 cadetes da Escolade Aeronáutica do Brasil, emviagem de instrução e boa-von-tade pela América Latina, che-gou ontem a esta capital, pro-cedente de Montevidéu.

A delegação é chefiada peloBrigadeiro Newton RubemShell Serpa, Os cadetes pernoi-taram num Círculo Militar- edaqui prosseguirão para. San-tiago do Chile.

já tem o titulo. Será A Infância <le Por-tinari.

O Sexta-feira, dia 28, às 18h30m, no Es-túdio de Teatro Gil Vicente, da ExposiçãoPortugal de Hoje, a Professora CleonlceBerardinelli, catedrática cie Literatura Por-tuguésa da PUC, íala sobre a poesia de Fer-nando Pessoa.

# Será inaugurada em março, na RuaQuitéria, em Ipanema, a Escolinha de Artode Aluísio e Mariàngela Zaluar, que rece-berá crianças e adolescentes. Aluísio Za-luar, da nova geração de artistas plásticoscariocas, é Professor de Desenho e Gravurada Faculdade de Belas-Artes de Santa Ma-ria, a grande Cidade universitária, gaúcha;Mariàngela tem o curso de pintura da Es-cola Nacional de Belas-Artes, especializou-se em Educação Através da Arte. na Esco-linha de Artes do Brasil, c organizou, em1965, a Eseolinha cie Arte da Universidadecie Santa Maria.

• O Tribunal de Comas da Estado lou-vou as cautelas de que se cercou o Secre-tário de Turismo, João Paulo do Rio Bran-co, submetendo à aprovação da corte o cs-

, quema de financiamento das arquibancadaspara o carnaval. Aconselhou-o, no entanto,a reabrir a concorrência, para que outrostenham a oportunidade de participar.

O Talvez pareça despropósito falar nissoagora, quando tanta gente ficou sem tetoe um grande número desapareceu, soterra-do nos escombros causados pelas chuvas.Mas a verdade é que o Rio dos nossos diasdá urna desoladora, melancólica impressãocie Cidade desgovernada. Os camelôs toma-ram conta das ruas, e os buracos também:a eficiente usina de asfalto, que fazia ma-ravilhas ainda no ano passado, asfaltandoruas inteiras no espaço de uma noite, de-sapareceu; a água é escassa, racionada; oSr. Negrão de Lima, que já íoi um Prefeitodinâmico e empreendedor, é um Governa-dor cansado, desanimado, incapaz de com-preender que mudaram os tempos, c quea Cidade espera dele ação pronta e eficazpara resolver todos os problemas que sofreagera..

Descuido consular podeprejudicar holandês quequer ser padre no Brasil

Um pequeno descuido do Cônsul brasileiro em Roterdã,diplomata Maria da Natividade Duarte Ribeiro Petit, po-dera retardar o processo de ordenação do seminarista Cor-nélio Arnolds Van Herk, jovem holandês que vive no Bra-sil desde 1959.

'Filho de imigrantes holandeses. Comélio Van Herk,cujo maior sonho é ser ordenado sacerdote no Brasil, de-pois de alguns anos legalizou sua situação no País, passan-do então a usar a carteira modelo 19.

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O DESCUIDO

Há cerca de dois anos Cor-nélio Arnolds retornou à Ho-landa para concluir os seus cs-tudos. Recentemente voltou aoBrasil para a cerimonia de or-denação, que deverá ocorrerdentro de seis meses. Mas aautoridade brasileira em Ro-terdã apôs em seu passaporteo visto de imigrante dirigido(Artigo 10.°), quando deveriaser o visto de permanente(Artigo i).°).

O agente da Policia Maríti-ma, cie nome Modesto, conce-deu desembarque ao seminaris-ta, mas sen passaporte íicoiiretido e aó será devolvido de-pois que conseguir do Itamà-rati o visto de permanente.Caso não consiga, Comélio teráque preparar nova papelada, oque poderá prejudicar sua or-denação, pois o processamentoleva geralmente de 10 a 12meses.

Positivistas contra Minaspor gastar ein beatificação eimpor religião na escola

Beto Horizonte (Sucursal) — A instituição do ensinoreligioso obrigatório nas escolas públicas de Minas Geraise a abertura do um crédito oficial do Governo para custeardespesas com a beatificação do padre Eustáquio foramcriticadas como iniciativas, sectarislas pelo Secretário-Ge-ral do Clube Positivista rio Brasil, Br. Ruyter DemariaBolteux, em uma carta recebida ontem pelo GovernadorMagalhães Pinto.

Afirma o Sr. Ruyter Demaria Boiteux em sua cartaque

"este protesto veemente é formulado em coerênciacom as tradições do Clube Positivista do Brasil na defesa.intransigente cia liberdade espiritual c do patrimônio ma-terial da Nação, protegido pelo Artigo 31 da ConstituiçãoFederal, que veda qualquer contribuição oficial para finssectaristas, como o que ocorreu, patrocinado pelo Govêr-no de Minas Gerais".

Harman chega confiante aoBrasil para traçar osnovos planos de "Seleções

O Vice-Presidente do Reader's Diyest e responsávelpelas edições internacionais, Sr. Terence Harman, chegouao Brasil para entrevistar-se com os editores brasileirosde Seleções e traçar os novos planos da revista (196G-67),lendo declarado que a atual estabilidade política e eco-nômica do Pais permite à empresa dedicar maior atençãoaos seus planos de expansão.

O Sr. Harman, ex-Gerente da edição inglesa, assumiuo nôvo cargo em Nova Iorque, em 1965, e visita o Brasilpela primeira vez. Ficará no Pais até depois de amanhã,a fim de lançar o certame Bôlsas-de-Estudo de Seleções,com o Sr. Tito Leite, redator responsável do periódico aqui.

CIÊNCIA K LIBERDADE

Na justificativa contra aobrigatoriedade do ensino reli-gloso nas escolas públicas, cs-tabelecida recentemente peloGoverno de Minas Gerais,acentua o Sr. Ruyter DemariaBoiteux que "por imperativosociológico, diante do esmaeci-mento das crenças teológicaspelo surto cientifico moderno,rompeu-se a harmonia e a co-laboração reciprocas entre ogoverno temporal e o poder cs-piritual, a partir do séculoXII de nossa era. Estimuladapor uma opinião pública cactovez mais esclarecida e atuanteno valor dn ciência na ey.pli-cação dos fenômenos naturaisc dirigida por uma elite inte-

lectuaj que paulatinamente iaenquadrando esta fenomenolo-gia em leis perfeitamente de-monstráveis, permitindo razoa-vel previsão dos aconteclmen-tos, houve a ruptura fatal en-t.re o.s dois governos, agoraagindo mais ou menos isolada-mente".

O secretariado geral do Clu-bc, Positivista do Brasil termi-na sua carta dizendo que "senos diferentes sacerdócios íal-tam as credenciais intelectuaispara dirigir e orientar a opi-nião pública, os órgãos gover-namentais carecera da neces-sária autoridade moral pamimpor sentimentos ou modifi-cá-los como as Impulsionado-res normais dos atos".

GRANDE ATLAS

Entre as projetos espe-niais de Seleções — disse o Sr.Harman — considerei cia maiorimportância o Grande AtlasMundial, a ser lançado emprincípios de próximo ano. Tô-da a parte brasileira dessaobra, que, mais que um Atlas,ê. uma verdadeira enciclopédiageográfica, pelo volume de in-formações que contém, foi pre-parada por especialistas brasi-loiros, entre os quais TeixeiraGuerra, do Conselho Nacionalde Geografia, Maria da Glória,Herrera, Maria Rita de la Ro-que Guimarães. Ariadne Soa-res Souto Maior e outros. Des-sa edição deve ser assinaladacom destaque n, sua seção lis-pacial, atualizada, contendo in-formações sobre as últimasconquistas nesse campo. É umprojeto estimado em CrS 500milhões.

Os editores de Seleçóeyeste ano ainda, deverão publi-car Maravilhas e Mistérios dolleino Animal, uma obra deconsulta sobre animais de lo-do o mundo. A parto referenteao Brasil foi igualmente enco-mendada a técnicos brasileiroscomo Álvaro Aguirre, Francis-co de Barros Jr., o omitólogoJotian Dalgas Priisch e outros.Outro projeto especial já emfase de edição c Desvendando

Presidenteda Metroveio ao Rio

O Presidente internacional. da Metro-Goldwyn-Mayer, Sr.

L. S. Mayer, informou ontem,ao chegar ao Galeão, que veioao Rio acertar detalhes para olançamento do filme Dr. Jiva-ao, que será feito simultânea-mente no Rio e São Paulo cmprincípios de abril.

Disse que voltará a Bolly-v;cod nos próximos ciias, maspretende voltar a tempo departicipar do Baile das Rosas,no Hotel Glória, e que com êlevirão alguns artistas da Mütro,cujos nomes não quis adiantar.

os Mistérios (la Alente, além dasedições habituais como o Livroda Juventude e o Almanaquede Seleções.

São projetos que eniu-siasmam qualquer editor — fri-sou o Sr. Harman —, elabora-dos com a cooperação des lei-tores, que. através dc pesqui-sas, são .sempre ouvidos sobreos pianos editoriais de Seleções.

DO BRASIL

Selcçõw — disse ainda —tem dedicado um número ca-da vez maior de páginas a as-sumos brasileiros, e a sua in-tenção é ampliar esse progra-ma, tendo em vista a utiliza-ção de autores brasileiros pa-ra artigos especiais.

Naturalmente não se impe-de que, posteriormente, essesartigos sejam aproveitados cmoutras edições internacionais,como nes casos dos artigos sô-ore a Irmã Dulce, BernardoSayüo e outros.

Além do artigo sobre a in-dústrio automobilística brasi-leira, que aparecerá no nume-:o cie fevereiro dc Seleções, es-tão em preparo, para- publica-cão próxima, vários textos sô-bre temas nacionais, entre osquais: os irmãos Vilas Boas, oindustrial amazonense IsaarSabá, a colonização japonês''no Brasil etc.

Casa São Luís inaugura umanova enfermaria e ganhaCr$ 100 milhões para obras

A Casa São Luís para a Velhice inaugurou, ontem,uma nova enfermaria, nas suas dependências, tendo com-parecido o Ministro da Saúde, Sr. Raimundo de Brito, oca-sião em que a instituição recebeu do Sr. Olavo CanavarroPereira a importância de CrS 50 milhões, para ser aplicadana construção de uma outra enfermaria.

A Diretora da Casa São Luís, D. Rute Ferreira cie Al-meida. obteve também, através de convênio com o Minis-tério da Saúde, que em troca terá leitos ali à sua dispo-siçãc, Cr$ 50 milhões, o que permitirá o inicio das obrasprogramadas dentro de duas semanas-

OS MAIS VELHOS

rances veiofcsua estátua

Chegou ontem ao Rio, pelonavio ha.eum.ee, o escultor fran-

eês Auge Falchi, que veiocuidar da instalação de umaestátua, o Soíarius, em Brasi-lia, feita graças à, cooperação

de negócios dauma homenagem

homensFrança, emao Brasil.

A estátuaaltura, pes

tem 15 metros deseis toneladas c é

toda em ferro polenti, sendoiluminada cm seu interior, nascores do Brasil e da França.Falchi, que vai passar uns diasno Rio antes de seguir paraBrasília, informou que seu tra-balho levou cinco anos paraser concluído.

NOITE DE AUTÓGRAFOS

CARLOSLACERDA

ESTARÁ PRESENTE

HOJE NA OCAPRAÇA GEN. OSÓRIO ( IPANEMA)

ÀS 21 HS. .PARA AUTOGRAFAR O DISCO

Rua Miguel Couto, 23

g. 206 - tel. 22-3057

TRECHOS DE JUUO CÉSARDE WILLIAM SHAKESPEARÉTRADUÇÃO E LEITURA DE

CARLOS LACERDA

DE ALELEpCOOYSlOiDE OI

O Ministério tio Saúde doou,ainda, mil toneladas cie leiteem pó e cinco mil comprimidosde vitaminas. A enfermaria on-tem inaugurada foi construídacom material retirado ao edi-íicio São Luí.s Rei, de proprie-dade da instituição e que ruiuhá alguns anos. Ò custo da no-va enfermaria íoi orçado emCyS 7 milhões.

A Casa São Luíy abriga atu-almento 530 velhos, dos quais350 recebem atendimento total-mente gratuito. Desde a suafundaçSo, em 189. a Casa abri-gou sete mil velhos. Seu pri-

Livros doBrasil emexposição

"Uma exposição democráticaporque reúne dos livros maisfamosos aos mais desconheci-dos do público, sem seleção decredo político'*, foi como o Pro-fessor Peregrino Júnior, Pro-sidente da União Brasileira dcEscritores, classificou a mos-tra de 200 livras nacionais inau-gurada ontem no saguão da

¦Biblioteca Nacional.A exposição, organizada pc-!o

UBE. permanecerá até o dia Gde fevereiro e apresenta, alémdas livros inscritas por seusautores, duas vitrinas de ho-menagem — a Olavo Bilac eEuclides da Cunha, que com-pletaram este ano o I Cente-nário de nascimento.

Estiveram presentes à inau-guração o prof. Austregésilo deAtaíde, presidente da Acade-mia Brasileira de Letras. Prof.Artur de Almeida Torres, re-presentándo o diretor da Bi-biioteca, o Prof. Jasué Monte-lo. Diretor do Museu HistóricoNacional.

XÔVO EDIFÍCIO

meiro abrigado foi u Sr." Ma-ria Jasê, de 130 anos. vinda dsAngra dos Reis. O.s mais ve-lhas hoje têm 107 e 106 anosc formam um casal muito ale-gre.

Para D. Rute Ferreira, de Al-meida, o grande problema áuvelhice, no Brasil, é a não exis-tência de assistência especia-lizada: para 8 000 velhos pre-cisando de internação, há 1 50Oleitos. A despesa mensal daCasa São Luís é de CrS 10 rai-Ihões, importância equivalenteii subvenção que ela recebe doGoverno Estadual, anualmente.O Governo Federal contribuicom CrS 6 milhões.

Enfarte levaos amigosa Norberta

Porto Alegre (Sucursal*» —Um distúrbio cardíaco levouo Deputado Cândido Nor-berto, líder do extinto MTRna Assembléia Legislativa cque esteve em vias de terseu mandato cassado, a tor-nar-se alvo da atenção dcdestacadas figuras da poli-tica nacional, como o Mi-nistro Mem de Sá, da Jus-tica. e o General JustinoAlves Bastos, Comandantedo III Exército.

O titular da Justiça en-riou o seguinte telegrama«o deputado gaúcho:

"Que

teu valente coração reajacomo sempre, com a graçadivina". O Comandante doIII. Exército destacou seuajudante-de-o r d e n s paru.íazer uma visita ao Depu-tado para. informar-se deseu estado de saúde.

.IV.EIRA.

O bairro da Tijuca terá nôvo edifício, que está sendo incorpo-rado. atualmente, pelo Sr. Washington Viana. Será erguido n»Avenida Maracanã, esquina de Costa Pereira, próximo « PraçaSaens Pena. Na foto, o incorporador quando assinava o contrato entregando it Âmbar a construção do edifício n à Oricl a» vendas

FERUCOH ACABA COM A FERRUGEMProteja os metais de feiro eaço contra a ferrugem apli-cando Fer-li-con. Numa sóoperação, sem lixar, remove aJenugem o fosfatiza a super-ficie tratada. À vonda nastoas casas do ramo. ProdutoBUSCHLE _ LEPPER S. A.Joinville! - Santa Catarina

Repres. Rio —Av. Rio Braêto. 81.— II." — »/_Ll____J___JÜ—?9

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I FER-ll-COK I

Jornal do Brasil, Qüarta-Fcira, 26-1-66,1.° Cad. — 11

arte JB

MELHORROGRAMAÚSICA

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A RÁDIO JORNAL DOBRASIL ganhou o PrêmioOndas de 1965, uma Águia dePrata instituída pela RevistaOndas, de Barcelona, prêmioconsiderado o mais importan*te no campo da Radiodifu-sâo, internacionalmente. Comisto a RÁDIO JB foi conside-rada a melhor do mundo noc a m p o do noticiário. Nós ga-nhamos este prêmio com odisco MÚSICA E INFORMA-ÇÁO - RETROSPECTO DE64, uma síntese anual emeconta a história das notí-cias divulgadas pela suaprogramação informativa ereproduz os grandes sucessosmusicais. Música e informa-cão é com a RÁDIO JORNALDO BRASIL, orue apresenta asua programação para 1966.

05:30.-- Abertura06.30 — Informativo Agrícola07:25 - A Marca do Sucesso07:30 - O JORNAL DO BRASIL informa08:30 - Repórter JB09:00 — Você é Quem Sabe09:30 - Repórter JB10:00 — Música Também é Notícia10:30 - Repórter JB11:00 — Música Também é Notícia11:05 — Pergunte ao João11:30 - Repórter JB11:35 — Pergunte ao João12:00 — Música Também é Notícia12:25 — A Marca do Sucesso12:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa13:00 — Música Também é Notícia13:05 — Primeira Classe14:00 — Música Também é Notícia14:30 - Repórter JB15:00 — Música Também é Notícia15:30 - Repórter JB16:00 — Música Também é Notícia16:30 - Repórter JB17:00 -- Você é Quem Sabe17:30 — Repórter JB18:00 — Ave-Maria18:25 •— A Marca do Sucesso18:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa18:45 — Bolsa de Valores19:00 - A Voz do Brasil20:00 — Prog. Mons. Henrique? Magalhães20:30 - Repórter JB21:00 - Você é Quem Sabe21:25 — A Marca do Sucesso21:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa22:05 — Primeira Classe23:30 - Repórter JB24:30 - Repórter JB02:00 — Encerramento

Nos intervalos,SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA

5.as feiras

05:30 - Abertura06:30, — Informativo Agrícola07:25 — A Marca do Sucesso07:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa08:30 - Repórter JB09:00 - Você é Quem Sabe09:30 - Repórter JB10:00 — Música Também é Notícia10:30 - Repórter JB11:00 — Música Também é Notícia11:05 — Pergunte ao João *11:30 - Repórter JB11:35 — Pergunte ao João12:00 - Música Também é Notícia12:25 — A Marca do Sucesso12:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa13:00 — Música Também é Notícia13:05 — Primeira Classe14:00 — Música Também é Notícia14:30 - Repórter JB15:00 — Música Também é Notícia15:30 - Repórter JB16:00 — Música Também é Notícia16:30 - Repórter JB17:00 — Você é Quem Sabe17:30- Repórter JB18:00 — Ave-Maria18:25 — A Marca do Sucesso18:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa18:45 - Bolsa de Valores19:00 - A Voz do Brasil20:00 — Suplemento Musical do Jóquei20:30 - Repórter JB21:00 - Você é Quem Sabe21:25 — A Marca do Sucesso21:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa23:30 — Repórter JB24:30 — Repórter JB02:00 — Encerramento


Sábados

05:30 «- Abertura06.30 — Informativo Agrícola07:25 — A Marca do Sucesso07:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa08:30 — Repórter JB09:00 — Ultimas do Turfe09:30 - Repórter JB10:30 - Repórter JB11:30 - Repórter JB12:25 — A Marca do Sut-tssso

12:30-0 JORNAL DO BRASIL Informa13:00 —- Suplemento Musical do Jóquei14:30 — Repórter JB15:30 — Repórter JB16:30 —• Repórter JB17:30 '— Repórter JB18:25 — A Marca do Sucesso18:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa

.20:00 — Prog. Mons. Henrique Magiiihães20:30 — Repórter JB21:25 — A Marca do Sucesso21:30 - O JORNAL DO BRASIL Informa22:05 — Primeira Classe22:30 - Repórter JB24:30 - Repórter JB02:00 — Encerramento


05:3006.3008:3009:0009:3010:3011:3012:2512:3013:0013:3017:3018:2518:3020:0020:3021:3022:0523:3024:3002:00

mg^s

Aberturainformativo AgrícolaRepórter JBÚltimas do Turfe.Repórter JBRepórter JBRepórter JBA Marca do SucessoO JORNAL DO' BRASIL InformaSuplemento .Musical do JóqueiRepórter JBRepórter JBA Marca do SucessoO JORNAL DO BRASIL InformaProg. Mons. Henrique MagalhãesRepórter JBRepórter JBPrimeira ClasseRepórter JBRepórter JBEncerramento


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RADIOJORNAL DBRASILPRF-4 / 940 Kcls / 50 Kws / FM 88,5 Mds

12 — 1." Cad.. Jornal do Brasil, Quavta-Feíra. 26-1-66

DABECONÔMICO

AHIA S. A.Carta Patente n.° 725 de 13 de outubro de 1947

MATRIZ: Praça da Inglaterra, 2 - SALVADOR

SUCURSAIS: Rua 3 de Dezembro, 40 - SÃO PAULO

Rua da Assembléia, 56 - RIO DE JANEIRO

Rua do Imperador, 362 - RECIFE

AGÍMCIAS

ALAGOAS

MACEIÓ-JARAGUAComércioArapiracaPenedo

BAHIA

SAIVADOP

Praça ds InglaterraRua ChileCalçadaSão PedroBaixa dos SapateirosBerra

AlagoinhajBelmonteBrumadoCampo FormosoCanavieirasCaravelasCastro AlvesCipóCoeraclCruz dós AlmasEsplanadaFeira de SantanaIbicaraíIçjuaíIlhéusIpiaúIpírá

Itabcrab*ItabunaItaiufpeItambéItapebiItaoelinoaItuberàJacobinaJagimciuaraJequíéJuazeiroJusfiariMocaraniMata ripeMundo NovoMutul peRuy BarbouSanta InêsSõnfalu-iSanto AmaroSto. Antônio de Je^usSão FélixSerrinhaUbaitabaUbatãValencaVitória da Conciui;ta

CEARA

FORTALEZA

DISTRITO FEDERAL

BRASÍLIA

ESTADO DO RIO

Bòrrs MansaReasndc

GUANABARA

RIO DE JANEIRO

Aücmbléis, S6Méier

PARA

BELÉM

MINAS GERAIS

JordâniaGov. ValadaresMontes ClarosNanuqueTeófilo Otoni

PERNAMBUCO

RECIFE

PalmaEncruzilhadaCasa Amarela

CaboJ-ibootàoPaulistaBarreirosCarpinaC atendeCaruaru

VicénciaGaranhuna

SÃO PAULO

SÃO PAULO

3 de Dezembro, AOMo ocaPinheirosPtiç.ü ón RenúbíiCBSanto AmaroAmericanaAssisDrnccnalaparatuapeFlóridn PaulistaIrapuruItatlbaJaboticaballucõlinJuncjuelfópolisMa ra caíMaríltaNova OdessaPacaembuParaguaçu PaulistaParapuãOuintanaRinópoiisSanta liabalSantosSão CarlosSão Ror.uaTupãTupi Paulista

SERGIPE

ARACAJU

BALANÇO £M 31 DE DEZEMBRO DE 1965, COMPREENDENDO MATRIZ, SUCURSAIS E AGÊNCIAS

ATIVO PASSIVO

A - DISPONÍVEL

Em moeda corrente Em depósito no Banco do Brasil

Em outras espécies S.A.

4.850.601.3895.409.636.7993.313.493.455 13.573.731.643

B - REALIZÁVEL

Dep. em dinheiro, no B. doBrasil, à ordem do BancoCentral .

Obrig. Rer. justa veis cio Tes.Nac. dep. no B. do Brasil,a/o B. Central, no valornom. do Cr$ 1.154.244.600

Apólices e Obrigações Fo-derais, depositadas noB. do Brasil, a/o B. Cen-

16.317.453.I7"

1.154.244.600

irai, v/n. Cr$ 24.950.150 23.699.544

17.495.397.323

Empréstimos cm C/Corrcntc 3.743.714.799Empréstimos Hipotecários .. 37.594.838Títulos Descontados 38.404.133.491Letras a receber de C/própria 188.860.533Adiant. s/Prod. de Expori. 11.236.156.939Agências no Pais 43.244.801.802Correspondentes no Pais ... 1.301.727.520Correspondentes no Exterior 5.820.934.782

Outros valores em moeda es-trangeira 81.590.645

Caoilal a realizar —x—Banco do Brasil S.A. c/au-

mento de capital —x—Outros créditos 3.149.446.173 107.208.961.522

Imóveis 93.864.038Títulos e valores mobiliários;Obrigações do Tes. Nac. —

Tipo Reaiustível 548.184.300Apólices e Obrigações Fa-

derais nao à ordem doBANCENTRAl 1.344.410

Apólices Estaduais 4.710.350Apólices Municipais 300.000Lelras do Tes. Nac, não à

ord. do BANCENTRAL, novalor nominal de Cr$28.000.000 28.300.000

Letras do Banco do Brasil S.A.no valor nominal de Cr$4.144.000 3 563.8Z0

Ações e Debêntures 1.705.067.176Outros valores 191.266.744 2.482.436.820

F - NÃO EXIGfVH

Capha!

Aumento de capita!

Fundo de reserva le?*al

Fundo de previsão

Fundo de amortização do ativo fixo

Outras, reservas

Correção monet. do ativo — Lei 4.357, de 1964

Res. p/ incorp. ao capital — Lei 4.357, de 1964

Fundo de ind. Trabalhista — Lei 4 357, de 1964

G - EXIGÍVEl

DEPÓSITOS

i vista * a curto preio:

de Podêres Públicos

do Autarquias

em C/C Sem Limite

em C/C Limitadas .........

em C/C Populares

em C/'C Sem Juros

em C/C de Aviso

Outros depósitos

i praxo:

de diversos:

a prazo fixode aviso prévio

Outros depósitos

3.750.000.000

3.750.000.000

383.606.049

1.575.000.000

1.674.348.551

167.045.400 11.300.000.000

1.013.496.741

437./IO.262

45.292.423.E24

1.813.002.435

12.158.361.234

1.386.930.072

730.471

24.210.912.597 86.313.267.636

340.497.295

11.881.202

352.378.497

86.665.646.133

IMOBILIZADO

Edifícios do uso do BancoMóveis e Utensílios Material de expediente ....Instalações

D - RESULTADOS PENDENTES

Juros e descontos Impostos Despesas Gerais e Outras Contas

í - CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Valores em garantiaValores em custódia Títulos a receber de C/AlheiaOutras contas

5.579.615.3582.581.757.486

370.955.684829.225.195

69.560.174

310.853.155

4.580.341.1461.588.286.6529.014.208.197

58.847.851.670

127.280.659.703 i

9.361.553.723«

380.413.329

74.030.687.665

224.627.046.063

OUTRAS RESPONSABILIDADES

Recíesc. Especiais Prod. Agr. e

Exportáveis Port. GB 71 4.554.863.939

Agências no País 32.396.929.753

Correspondentes no Pais .. 361.741.472

Agências no Exterior

Correspondentes no Exterior 4.517.662

Ordens de pagamento e ou-tros créditos 14.351.127.353

Dividendos a pagar .,' 303.104.259 51.972.284.443

H - RESULTADOS PENDENTES

Contas de resultados ..

138.637.930.576

658.427.822

I - CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Depositantes de valores em gar. e em custódia 6.168.627.798

Deposltantes de títulos em cobrança:

do Pa!» 8.280.855.687

do Exterior 733.352.510Outras contos 58.347.851.670 74.030.687.665

224.627.046.063

EUGÊNIO TEIXEIRA LEALDiretor Presidente

FRANCISCO DE SÁDiretor Vice Presidente

JOÃO AUGUSTO CALMON DU PIN E ALMEIDADiretor Superintendente Geral

DIRETORES: ALBERTO MARTINS CATHARINOJAYME TARQUINIO BITTENCOURTJOSÉ BASTOS THOMPSONINNOCÊNCIO MARQUES DE GÓES CALMONPAMPHILO PEDREIRA FREIRE DE CARVALHO eADELINO FERNANDES COELHO JÚNIOR

CONTADOR: JOSÉ M. A. UBERATO DE MATTOST. C. Reg. C.R.C. — Ba. n.° 318

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS" EM 31 DE DEZEMBRO DE 1965

DÉBITO CREDITO

DESPESAS GERAISHonorários da Diretoria e do Conselho Fiscal 44.760.000Ordenados e Outras despesas c/ Pessoal 4.169.809.946Aluguéis e Outras despesos ;. 998.041.332Gastos de material • 161.213.987

JUROS S/DIVERSAS CONTASJuros pagos ou creditados 1.381.762.805Menos os do semestre seguinte 69.560.174

IMPOSTOS "

Federais, Estaduais c Municipais

PREJUÍZOS VERIFICADOSPreiuízo no semestre '.

FUNDO DE AMORTIZAÇÃOMóveis e Utensílios 92.711.672Instalações . I9Í533Í567lmóveií 32.259.878

FUNDO DE PREVISÃO .Provisão nesla conta _

FUNDO DE RESERVA LEGAICreditado a esta conta

DIVIDENDOS AOS ACIONISTASImporte destinado ao pagamento do 263.° dividendo

a razão Cr$ 30 por ação 225.000.000Bônus no semestre a razão de Cr$ 5 por ação 37Í5OOÍO0O

PARTICIPAÇÕES E GRATIFICAÇÕES ~Art. 12.° letra D dos Estatutos 120.000.000Arf. 12.° letra E dos Estatutos 35o!oOo!(X)0

SALDO que se transfere para o semestre seguinte

5.373.825.265

SALDO não distribuído do exercício anteriorReceita de Juros ,DescontosMenos os do semestre seguinte

2.640.138.154646.121.677

Comissões recebidas ou debitadas Rendas de Títulos e ValoresLucros em Operações de Câmbio

1.312.202.631 Rendas de capitais não empregados em Operações SocinisI Outras Rendas

Recuperações de Prejuízos lançados em Lucros e Perdas373.244.384

14.425.685

144.505.117

1.575.000.000

62.310.069

262.500.000

470.000.000

12.306.Í45

9.600.319.296

EUGÊNIO TEIXEIRA LEALDiretor Presidente

FRANCISCO DE SÁDiretor Vice Presidente

JOÃO AUGUSTO CALMON DU PIN E ALMEIDADiretor Superintendente Geral

Reversão do Fundo de Previsão

881.035550.682.430

1.994.016.477

4.093.898.01842.771.106

742.52Ó.2I95.389.341

940.091.49642.194.680

1.187.868.492

9.600.319.296

Salvador, 13 de ianeiro de 1966DIRETORES: ALBERTO MARTINS CATHARINO

JAYME TARQUINIO BITTENCOURTJOSÉ BASTOS THOMPSONINNOCÊNCIO MARQUES DE GÓES CAIMONPAMPHILO PEDREIRA FREIRE DE CARVALHO <ADELINO FERNANDES COELHO JÚNIOR

CONTADOR: JOSÉ M. A. UBERATO DE MATTOST. C. Reg. C.R.C. — Ba. n.° 318

BOLSAS E MERCADOS

MOEDASDÓLAR

Compra 2 210Venda 2 218LIBRA

Compra 6 190Venda 6 230LIVRE

O mercado de câmbio abriuontem cm condições calmas,cem o Banco do Brasil venüen-<lo o dólar a CrS 2 220 c com-prando a CrS 2 200 e a libra aCrS 6 230 e a CrS 6 163,30 Osbancos particulares vendiam odólar a Crí 2 220 c compravama Cr$ 2 200 c a libra a Cr* 6 235

Totü! de títulos negociados nomercado principal 336 982. Vo-lume cm CrS 422 260 110. Fo-ram vendidos no mercado se-

* ?. CrS 6 170. Fechou maite-rado.

MANUAL

>ía abertura do mercado tiecambio o dólar-papel reguloupara compra a CrS 2 210 e paravenda a Cr* 2 218 e a libra aCrS 6 190 c a Cr.S 6 230. Fechouinalterado

O Ranço cio Brasil operava nas-seguintes taxas:

Dólar 2 220.00 2 200,00Franco franc. 545.20 448.90Coroa sueca. 430,50 425.0»;Libra irland. 6 236,00 S 168,80Florim 614.80 608,10Marco 554.40 548,20Peso uruguaio 35,60 20,60Libra 6 236,00 6 168,80

Xelim. 87,00 85,00

Peão arg 9.40 8.50Escudo 78,40 70.50Dólar Canadá 2 067.50 2 046,60Franco btli;a 44,80 44,20Lira 3 564,40 3 520.00Coroa dlnam. 323.40 310,30Peseta 38,00 36,50Franco suíço. 513,70 507,90

CONVÍINIOMANUAL

Compra Venda:

TÍT ULOScundárlo 220 449, no valor deCrS 120 728 840. c no mercadode frações 4 448. no de CrS ...7 899 067. Índice BV-05,8. Baixa

CUItSOS DOS TÍTULOS DO I. B. V. EM

Libra « 190,00 0 230,00Dólar 2 210,00 2 213,00Franco franc. 450,00 460,00Peso uruguaio 29,00 34.00Franco suíço 510.00 570,00Escudo 73.30 73.00Peseta 36,50 37.40Peso avgen. 8.70 9,10Lira 3.45 3,60Franco belga 43.00 45.50Marco 550,00 560,Gi)

de 0,8 ponto. Foram vendidasletras de câmbio na importân-

cia de Cn? 1 010 535 700.

13-1-66

COMPANHIASQuant.Ações

Valorcm Cri

Cot.Máx.

ArnoBanco do Brasil Bras. Roupas C. B. U. Brahma (ord.JBrahma (pref.) Docas Santos D. Isabel (pref,) .....Perro BrasAmérica Fabril Souza Cruz Nova América Belgo Mineira Siderúrgica NacionalHlmo Klbon Lojas Americanos ....Brinquedos Estrela ...Mesbla Moinho Santlsta Peirobrás Samltrl S6o Paulo Alpargatas

700834800300400900:oo300rxvi300100700900095000COO500000500200594800800

40718 406

1 0201 932

14 92587 85344 450

11126 55812 22719 813

29359 8724 4304 430

12 486531

3 32517 0623 094

10 9503 394380

000120000000000000000000ooo000oooCOO700000000ooo000ooo000500880500300

9003 830

900840

2 7902 880

900750

J 790600800

1 180745

1 1201 120430

3 4201 0701 1901 4201 0501 230250

Min.Cot.

Méd.Cot. (Vai.)

8903 750900840

2 7502 820860710780595780

1 150730

1 4301 100450

3 4001 6501 1701 4001 0201 200247

8913 308900840

2 7642 843870723782596791

1 160740

1 4451 108468

3 4121 6631 1771 407

I 0341 212248

0,9

1.7-r 3,4-r Ll1,60.22,9

-¦ 0,40.30,21.02,21.10,6

0,4

¦f 0^4—0,62,40,20,41.5est.

MERCADO SECUNDÁRIO

W TurnoC O M P A N II I S S

Quant. | Trcço | Quant. | JVcço

Total de\ ações

gociaUas)i«-

9.aços ViUare3 Artes Gráficas G. «c Sousa. —Artex — Ex. DirMem — C. Dir ,Be-movoira.Brasileira d« Ení-riris ElétricaBrasileira Petróleo Ipiranga — Ordldcm — Pref Carioca Industrial Cimento Ar.uuCinematográfica Frimco-BmtiítrR. c. Dir.CimafDeodoro Industriai Domin! umForça e Luz de MIbíis G^raiai Força, e Luz da Favaní.Labcratórics S'.".v» Araújo Máquinas Piratúilngj,Minas do Butiá Minas cie Sfio J-ejônim-» Moinho Flirm IneaiSf?Motorista União Paulista de Força rs Lt* Paulista de Roupas Petropolitana de TecklcaRefinaria Petróleo União — Ordldcm — Pref Siderúrgica Mannesnjanai — Ord Idem Pref Sumldfldc S. Transportes Com. Importadora Valo Rio Dcce — C. Dir. — PortIdem — Ex, Dlir. —NomVcmag — Ord. — Po-tIdem Pref — NomWliite Martins Willys Overland — Or.-i

2 000 1 45»207 i500 ]200 i

1)52 j 1 034 —32 92a ] 90 10 0OT

500 i 700 —200

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10 700 | 720 1 OCO7 7C0 I 1 000 —

35 000 1 73 36. 746í. sco i ;co —

100 j 930 —073 1 350 400

200 -420 —849 230 2 000

200 590 330a ooo i ooo —

24 500 110 10 000528 400 —

65 I 350 —100 j 1 700 —200 1 7C0 —

53 j 500 —390 | 500 —

2 380 1 000 —000 100 —

363 6 650 1 002"<M0 3 720 100

136 1 100 —336 1 100 —

1 599 1 320 2 0003 000 6S0 4 400

3401 430i 950

90

1 0001 0001 400

1 800715

75 ]

380ÒSO

105

« 7003 720

1 3206C0

000207

S 500200953

33 935500200

S 700300375OOO

17 7007 7C0

71 74G1 3C0

1001 473

420t 840

350•í OCO

34 50052866

100200

53390380000

I 3653 140

136326

3 .5999 400

MERCADO DE FRAÇÕES

Companhias

Arno Comercio e Indústria S. |Cia. Brasileira de Roupas Ex. Dir ICia. Cervejaria Brahma Ord. Ux. Dir |Cia. Oerv»Jarla Brahma Prel. Ex. Dir jCia. Docas do Santos Ex. Div ICia. de Tecido* D. Isabel |Cia Fera» Brasileiro \Cia. de Tecido; Américo, Fabril c| ]Cia de Cigarros Souza Craiv. Ex. Div 1Cia. Siderúrgica Beliro Mineira jKlbon Indústrias, Alimentícios Ex. Dir 'Lojas Americanas S. |Jlamií. de Bríncfuedos Estréia Ex. Bonif IMineração Trindade S Mesbla S. A. Ord. Ex. Div 'Idem Pref. Ex. Div |Sio Paulo Alpargatas S. A. Ex. Dif |

Quantidade Prero Total

I123 890 111 250100 900 | 90 00086 2 7Í0 237 3Ò0633 3 8o0 I 1 932 28014 900 | 12 600113 720 | 81 36037 1 780 j 05 P60120 595 ! 71 400

1 023 2 790 1 3 364 1701 160 730 846 SOO

115 3 435 397 3i'350 3 420 307 800

183 1 060 303 730233 1 COO 385 600191 1 170 223 47058 870 50 460113 246 | 37 552

OFERTAS

COMPRAS VENDAS

Companhias Quant. | Preço Companhias | Quant. [ Preço

IAcesita Antártica. Paulista, Atlas Iucorporadora Banco Boavista Banco Econômico da BahiaBanco Est. da Guanabara .Banco Lar Brasileiro Borghoff, ordIdem. prefBrasferro Brasileira de Gás Cadlb Cássio Muniz, orei", nom. ..Chenlle, c/

300341080

2 000000877477

1 099200648

1 125120300

1009 500

41 000300950380680800800

2 000380

8 0001 000

1 000

Antártica Paulista Banco Andrade Arnaud Banco Est. da Guanabara ..,Banco Lar Brasileiro, pref. ,Idem. ord. . Duratex ".Fosforitft Olinda Gávea Ind. Vilares Listas Telef., 0/ 17 Sul Mineira Eletricidade ....Tintas Ipiranga Vale Rio Doce, nom. c/ dir.Wlllj-s. pref

3480

0003 000

0002 50O

1601 5001 000

5001 000l 000

600500

9 0001 500

350630580050350

1 0001 800

300650

1 500SOO650

MÉDIA S/N DOS TÍTULOS PARTICULABES D A BALSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

(Elaborada pelo: Serviço Nac ional de Investimentos Ltda.)

25-1-663544

24-1-663583

18-1-6635S5

10-1-6C3569

CAFÉ — RIO

Funcionou ontem o mercadode café disponível ílrme e inf.l-terado. com o tipo 7. safra 1964-65. contribuição de 22,50 dólarescotado ao preço anterior de Cr*4 500 por 10 cruiloõ Nao houvevendas declaradas sobre o dis-ponivel .nem café despachadopara embarques. Fechou lnalte-rado.

Cotações por 10 quilos:

Trpo Cr* 5 300Tipo CrS 3 300Tipo Cr» 5 100Tipo Cr* ¦? 90OTipo Cr* 4 700

MERCADORIASTipo 7 Cr* 4 500Tipo 8 Cr» 4 300

Pauta: E. de Minas e do Rio:— Café comxim saíra de 1964*65,Cr* 4,50

Liberação em 24 da janeiro:

Estrada de Rodagem 18 558

Embarques em 33 de Janeiro:

Europa 26 085América do Nort« .. 8 312Cabotagem 10 000

Total 44 397Existência 37« 394

Janeiro de 19S5232S

CAM — NOVA IORQUE

O café tipo Santos n. 4, paraentrega Imediata no porto, íe-chou ontem a 43.25 centavos allbra-pêso O café Medelln fe-cho ontem sem câmbio, a 40 "icentavos a libra, oferecido paravenda.

AÇÚCAR — RIO

tsse mercado regulou ontemftrme e Inalterado. Entradas1 600. Saídas 10 000 Existência198 618 sacos.

ALGODÃO RIO

Omercado dst* produto rtgu-lou ontem firme e inalt«radoEntradas 179. Saldas 300. Exls-téncia 3 277 fardos.

Jornal do Brasil, Quarta-Feira, 26-1-66, l.o Cc.ã.'— 13

empresaria0j±

homenageiam Campos e BulhõesSEwl PlÁNÈJÂMENTO

IP T%PfÍPfllO §J'VÍIVÍii

¦®.«-;ví.j'.-f',-ví'/™,'«")u .:¦:-¦•?:? a,1.;;:

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"' -^^3--?^'>^^^S' ^íflS8^

i/e cinco discursos, o do Ministro do Planejamento, Sr. Roberto Campos, {oi o único improvi

Brasil vistorecuperadoem Portugal.'.o

Lisboa. (AP-JB) — Com umtítulo cm que enunciava que

. ";:o Brasil a inflação foi con-trolãda e o índice [geral'- ciospreços normalizados", o DiárioCe Notícias afirmou ontem cmseu comentário internacionalque "é já possível aos' brasilei-ros verificar que o programatraçada pslo Presidente Castc-lo Branco constituiu rumocerto".

O jornal faz referência à for-ma como tem operado o c-one-ma estabelecido pelo Ministrodo Planejamento, "onde logoressalta a tomada do tíeeenvol-vimento çtiie a inalação, em15i>3, fizera retroceder park.1%e que, em G4, so fixou em 3%e 0% no ano passado".

— Mas a forma como os bra-fileiras têm suportado os ino-vitáveis ônus da política dsrestauração, c emancipação eco-nôrriica cio Pais não basta, Enecessário que encontrem naprodutividade ou na 0r3.1niz.1-ção, e não no constante au-mento de preços, a .compelira-ção que permita manter

"os nf-

veis de lucros, acentuou o co-mentário.v

Mineiros vê oter ésie anoótima saíra •

O Ministério da Agriculturarecebeu comunicação; do Secre-tí.rio de Agricultura de MitístsGerais, Sr. Roberto Resende,informando que as sr.fras dês-te üçio serão abundantes :i:.qua-'le testado, de acordo com asúltimas prcvisõrs, c solicite.ndoti colaboração da Comissão deFinanciamento da . Produçãopara a classificação dos produ-tos agrícolas.

O Sr. Roberto Resende, cmseu comunicado, pede eme seja«provado definitivamente o nô-vo Acordo de Classificaçãocuja minuta já foi elaboradapor féchteos do Ministério daAgricultura, daquela Secreta-r:a do Governo do Minas e daCompanhia dn Armazéns e Si-los de Minas Gerais...

NôVO CONVÊNIO

O Secretário de ArjTietiJturade Minas acrescenta mie, nãoobstante a sua pasta vir pres-tigíando o Executor do atualacordo.-» a CASÈMG,'podia as-segurar qua a vigência cb novoconvênio proporcionará, o ne-cessário reanarslhameftto c aampliação dos Postes ds Cias-sificKção, para.oue possamatender melhor Ss exigênciasdos órgãos oficiais de firfan-ciamenfcQ da produção.— A -abundância, fias safras— conclui o comunicado — ds-ve-se ao fornecimento de se-mentes pelo Ministérloda Agrí-cultura nas épocas ' próprias eom Quantidades suficientes pa-ra a distribuição aos planta-deres.

Mesbla '

explicarecorde

O novo recorde 'de vendesestabelecido pela Mesbla 110 ína.ide dezembro último, com o mo-vimento de CrS 22.4 bilhões emconfronto cem os CrS 11 bi-Ihões. atingidos em limai perfe-do de 1SC4, diz respeito ss tran-

-ações da empresa cm todo cterritório nacional, Vo que narenliáaiie' representou .uni au-msntojde 103.1%, correspondei).-ta a ura faturam tntd rie apito-xímadamonte d-s 11.0 míihõ-sper hora.da trabalho".

A Direção dn Empresa afir-mau que esse esclarecimento setorna necessário a fim de mianão .se. cr.uclua quo -todo ésserecorde de vendas tinha sidoa'can<jada' por' sua' loja no Rio.No movimento acumulado- deoito meses do exercício cie 19C3,os operações de venda da'em-presa erri íorlo o País alcanço-rata Cr?'7» billiCes.

1NE corrige Obrigações doTesouro e capital de giro

O Conselho Nacional de Economia aprovouontem, em reunião presidida pelo ConselheiroHarold Polland, sua primeira Resolução de 196G,relativa à atualização do valor das Obrigaçõesco Tesouro, fixando em 1709 o coeficiente a serutilizado no riiès de fevereiro próximo, passan-do assim cada Obrigação do Tesouro a valerCr$ 17 0.90.

Aprovou ainda o CNE as tabelas de coefi-cientes para reavaliação do ativo imobilizadocias pesseas jurídicas para 1965 e de correçãomonetária apiicáveis ao capital de giro das cm-presas que tiveram seus balanços encerrados 110mês de dezembro passado.

CORREÇÃO DO ATIVO

O relator da matéria, Conselheiro Glicon dePaiva, informou que o índice de. 1,27 baseou-ser.a variação dos preços por atacado relativo aoperíodo compreendido entre dezembro de 1964e.dezembro de 1965. Os ativos anteriormenteatualizados até 19G4 serão reajustados para oano de 1905 mediante multiplicação pelo fa-tor 1.27.

É a seguinte a tabela de correção mone-taria aplicável ao capital de giro das empresasque tiveram seus balanços encerrados no mêsde dezembro de 1985:

Ano Coeficientes

"33 245,29l~3- 232.031940 218,77-?*- 198,88---- 161,311043 139,22*--- 121,54t--5 103,86*-*§ 90,603Gi7« 83.971948 79.551949 72921950 M081CD1 53,031952 4I!i6ilfla3 41,93Ifl54 33,15JD'-'-> 28,731956 24 311957 22.IO

J553 18,781Ga£> 13,709B0 ,0i3!,lüül 752

1963 2 21

1964 j„»1965 i~nn

Mês do início do exercíciofinanceiro da empresa oumés do início de sua a ti-vidade.

1964

FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembro

1965

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMtiioJunhoJulho

AgostoSetembroOutubroNovembroDezembro

FERTILIZANTES

Coeficientes

2,061,931,841,811,731,621,571,511,441,331,27

1,211,191,151,131,221,111,08

1,08.1,051,031,021,00

O Conselho Nacional de Enonomia resol-veu, sob proposta do Conselheiro José Boni-fácio Ccutinho Nogueira, fazer um levantamen-to da situação atual da indústria de fertili-zatites, dás soluções possíveis para as dificul-dades que a mesma enfrenta e os meios paraauxiliá-la.

Por sugestão do Conselheiro Glicon dePaiva, decidiu o CNE convidar as empresasinteressadas, a se manifestarem sobre o as-suntò, em face de um temário elaborado peloDepartamento Econômico, destinando-se a ca-da grupo industrial uma exposição de aproxi-madamente 30 minutos. Serão convidadas parauma exposição conjunta no CNE as firmasFosforita, Feitiba e Cirran, ligadas ao ramo defertilizantes.

jaenovação de compromissosJ~ "orlaria 71 poderá serpaté abril provisoriamente

O Ministro da Fazenda, Sr. Otávio Gouveia de Bu-hoes baixou ontem Portaria permitindo que as emprê-^JMfS M.?°Va-r

S,eUS comPr°mi-sos -e adesãoao sistema de estabilização de preços, contidos na Porta-ria.71 devido a exigüiclade de prazo fixado na Lei noJuntada £Çr,\T ,Carát-er Provisórl°- mediante simplesSo EL* ? declarações do Imposto de Renda de cá-CONEp! tG

autenticad*- d° requerimento dirigido a

_ As Delegacias Regionais e Seccionais e Inspetorias doimposto de Renda receberão as declarações na forma pre-vista,_era caráter provisório, ficando condicionada a efe-tivaçao do estimulo fiscal pleiteado à entrega, aos mes-mos órgãos, ate 30 de abril do corrente ano, dó certifica-do definitivo fornecido pela CONEP.

Empresaajudaoleoduto

A PORTARIA

Ê o seguinte o testo do re-ferido ato:"O Ministro de Estado dosNegócios da Fazenda, no usodo suas atribuições,

Tendo em vista que o De-creio n-° 57 618, de 10 de ja-neiro de 1966, que regulamen-tou a Lei n.o 4 862 de 30 dflnovembro de 1965, somente íoipublicado em 13 de janeiro de19C6, e

Considerando a exiguidadedo prazo no Artigo 2.°, letra"a" da citada Lei n.° 4 862,para a renovação dos compro-rru.ssos de adesão ao sistemade estabilização de preçosprincipalmente em relação asfirmas que elevem apresentardeclaração de Imposto de Ren-da ainda no mês de Janeirocorrente,

RESOLVE

1-° — As empresas que ade-nram as condições estipuladasna -Portaria Ir.terministerialn. 71, Ca e encerraram seusbalanços antos de 31 de de-zembro de 1965, poderão aten-

der o disposto no Artigo 2.°,letra "a" do Regulamentoaprovado pelo Decreto n.°57 618, de 10 de janeiro de1966, mediante juntada à suadeclaração de Imposto de Ren-da de cópia, devidamente di-tenticada, do requerimento di-rígido à CONEP, solicitando oCERTIFICADO de que tratao Artigo 4.» do mesmo Regula-mento.

2° — As Delegacias Regio-nais e Seccionais e Inspetoriasdo Imposto de Renda receberãoas declarações na forma pre-vista no item anterior, em ca-rater provisório, ficando con-dlcionada a efetivação do es-tímulo fiscal pleiteado à en-trega, aos mesmos órgãos, até30 de abril do corrente anodo CERTIFICADO definitivofornecido pela CONEP.

3-° — Findo o prazo de quetrata o item anterior e não!,2-;° cntre8'l,e o referidoCERTIFICADO, será cobradaa diferença de imposto resul-tante da perda do direito aoestimulo fiscal, em prestaçõesmensais, iguais e sucessivasvencendo-se a ultima no mêsde dezembro de 19C6",

A Standard Electric cs'á co-operando na construção domaior oleoduto da América doSul, o Rio—BeJo HorizontetOREEL), projetando, fábri-cando e instalando um sistemade telcmcd!çâo, te'.e:nd'c?.cão etelecomando, o primeiro daAmérica Latina e um dos maisaperfeiçoados do munpo.

Uma equioe de técnicos bra-sileiros — formada nor CarlosAugusto Schmidt, Carlos Mar-tins Magalhães Costa, CãudioFeccheimer. Eduardo Mack,José Paulo Laber, Ollváríò Ve-ríssimo Ferreira. Kômulo Vil-lar Furtado e Vincente TaylorLufty — foi a responsável peloprojeto, fabricação e instalaçãode uma mesa do controle, quepermite ao operador comandartodas as válvuias e motores emtoda a extensão do oleoduto.

SINALIZAÇÃO

Esta mesa, além de ter sina-lização local c remota da po-slção de todas as válvulas eda condição de movimento detodos os motores possuí, no seupainel suocrior, instrumentosque permitem ind'car todas aspressões se sucção e descariadas un'dades de bombíamento.

O painel desta m^sa mostraainda o fluxo de óleo atravésde lãmoadas que se acendemformando um camúiho lumí-noso na representação mímicado oleoduto.

Como via de transmissão aolongo do oleoduto, é utilizadoum sisíema-rádio, fabricado noBrasil, que trabalha na faixade 300 megaciclos, com potên-cia de transmissão de 100 wattse canar"dade para 12 canais te-lefõnicos.

A classe empresarial brasilei-ra, reuniria ontem num almoçopara homenagear os Ministrosdo Planejamento c da Fazenda,Srs. Roberto Campos e OtávioGouveia de Bulhões, reivindi-cou, através de seus lideres, odireito de colaborar com o Gq-vêrno, compreender e ser com-preendlda e manter, um diálo-go permanente com as autori-dades governamentais.

Os Ministros Otávio Gouveiade Bulhões e Roberto Campos,que em seus pronunciamentosampliaram a homenagem aoSr. Daniel Faraco, recentemen-te substituído no Ministério daIndústria e do Comércio, e aoMinistro da Viação, Sr. Jua-rez Távora. afirmaram acre-ditar na existência de profundadose de entendimento básicoentre empresas e Governo.

ALTA EFÊMERA

O Ministro da Fazenda, Sr.Otávio Gouveia de Bulhões, aoagradecer a homenagem dasciasses empresariais, afirmouser efêmero o movimento ai-lista, representado pela ondade especulação advinda dos úl-tlmos reajustamentos de valo-res c liberação de preços. Essaatitude abusiva, disse, é efê-mera porque não tem conexãoalguma com o valor do cru-zeiro. O Governo não vai per-mitir que os meios de paga-mento acompanhem a presen-te elevação de valores. Dentroem breve eles não se Misten-tarão na alta, pr-.ra gáudio dosconsumidores e desilusão do es-peculadores.

— Para assegurar a estabili-dade dos preços — prosseguiu— o Governo vem exigindo ri-gorosa disciplina salarial. Essadisciplina há de ser respeitadapelos que produzem e, princi-palmente, pelos que comerciam.

CONSOLIDAÇÃO"O trabalho, agora, é de con-

solidarão — continuou o Minis-tro Oiávio Gouveia de Eulhões.Já vencemos a fase das re-formas e já passamos a fasedos reajustamentos mais agudos.

Se dn.qui por diante houvermaior entrosamento de propó-sites entre autoridades e em-presários podemos estar segu-ros de que o ano de 1960 seráindubitavelmente o marco doprogresso econômico com esta-bilízação monetária."

— O Governo reconhece queos últimos ajustamentos de va-lõres, que põem termo definiti-vãmente ás distorções econõ-micas, impedem que este anoos custes sejam decrecentes.Alguns acréscimos são indis-pensa veis.

O Ministro Otávio Gouveiade Bulhões, depois de declararsua convicção no fato de queas autoridades o os empresa-rios, não obstante todas as di-ficuldades de controle, che?a-rão a resulcados satisfatórios,afirmou que "o Governo e;ta-ria longe de peder ccnc-sdsrtão amplos incentives à cf'ci-éncia empresarial se, por seuturno, não estivesse empenha-do cm eliminar os desperdíciosnos serviços públicos e asse-gurar-lhe maior produtividade.O Ministro Roberto Campos,que coordena a eccnom'a doPais. pode testemunhar o gran-de esforço desenvolvido peloMinistro da Viação e o pacíen-te trabalho que o Mnistro Fa-raco teve no Ministério da In-dústria c do Comércio para co-locar as empresas estatais eincondições que permitam aoatual Ministro Paulo Eiídioimprimir-lhes novos rumos".

DISCURSO SEMPLANEJAMENTO

O Minsitro do Planejamento,Sr. Roberto Campos, pronun-ciou, de improviso, o últimodiscurso da solenidade e o fezdepois de haverem falado, len-do seus pronunciamentos, oPresidente da ConfederaçãoNacional' da Indústria, Sr. Ed-mundo de Macedo Soares; oPresidente da ConfrderecâoNao5onal do Comercio. Sr. Jcs-sé P'nto Fre're; o Pressenteda Cer.fcc'.er""ão Kr!:n;l daAsrricv'tur.1, S-. :£v's .f-;nb^-'!;e"o T.r-vst-o da T"r^f*. Sr.Otávio Gouveia de Bulhões.

O fato foi aproveitado rj:loMi nistro Rcberto Campos

"que,informal e fazendo humor, afir-mou-se constrangido pois, "co-mo Ministro do Planejamento,era o único orador que não pia-nejara seu discurso".

CONTROVÉRSIAS

A homenagem foi aproveita-da pelo Ministro Roberto Cam-pos para uma rápida análisedos principais fatos ou motivosutilizados para controvérsias e,por vezes, para criticar o Go-vêrno: inflação e desenvolvi-mento; agricultura e industria-lização; e livre empresa e es-tatização.

O Ministro Roberto Camposfez rápidas referências às tesesdo desenvolvimento com infla-ção, que considerou desmorali-zadas, c da incompatibilidadeda agricultura cem a industria-lização. a propósito, afirmouque a agricultura evolu:'va écomplementar à industrial'?,!-cão e não sua concorrente, nãohavendo, n-.sim. motivos det"r-minantes de opção entre umsetor e outro.

Análise maior mereceu amais recente controvérsia: li-vre empresa e estatízaçao. "Nãopodemos confiar em c'fras gio-bais de investimentos paraacusar o Estado de alargamen-to indevido de sua esfera deação econômica" — afirmou.

O importante — disso — èabandonarmos uma visão irra-cional do problema e examinar-mos os limíes desejados de açãodo Governo em cada setor.Depois de várias outras consi-derações em tórho do proble-ma, declarou o Ministro Ro-berto Campos: "E aqui cabeprestar homenagem também aoMinistro Faraco, que deixou re-centemente a Pasta da Indtís-tria e do Comércio, após umesforço intenso de aplicação emmelhorar a qualidade da admi-nistração das empresas do Es-tado".

— Acredito ser de justiça —disse ainda o Ministro RobertoCampos — ao ingressarmosrrssa nova controvérsia, queespero leva a um debate racio-

diálogoO

nal e pragmático, que se saibatem o Governo atual piena.conscit-ncia da limitação esta-tal e tem por vários mecanis-mos fiscais procurado promo-ver a dinamzação da empresaprivada.

DIALOGO

As classes empresariais, atra-vés de seus líderes, apresenta-ram ü desejo de colaborar como Governo e manter com êleamplo diálogo. O Presidentada Confederação Nacional daIndústria, Sr. Edmundo Ma-cedo Soares, reiterou o desejode colaborar, afirmando que"ca empresários representamenorme experiência, queremcompreender e ser compreendi-des. Os pronunciamentos dosPresidentes da CNC e da CNA,Srs. Jessé Pinto Freire e ÍrisMeimberg tiveram a mesma tõ-rilca: colaborar com a partici-paoáo efetiva da.s classes pro-dutoras nas decisões governa-mentais.

ALMOÇO

Mais de 200 representantesdas classes empresariais de to-do o Faís compareceram ao ai-moço cm que foram homenu-geados, no Hotel Glória, os Ml-nistros Otávio Gouveia de Bu-Ihões e Roberto Campos.

Entre os representantes daIndúst-ia, Comércio e Agrícul-tura nacionais, que estiverampresentes á homenagem, desta-cavam-se os Srs. Antônio Car-los Osório, Antônio FelicianoDuarte, Armando Sales, Bra-silio Machado Neto, CláudioRamos, Edmundo de MacedoSoares. Exaltlno Marques An-drade, íris Meinberg, Jairo Cor-tez Costa, Jessé Pinto Freire,João Alberto Leite Barbosa,Jorge Franlc Geyer, José BentoRibeiro Dantas, José InácioCaideiras Versiani, José Luis Moreira de Sousa. José Nunes Sai-geiro. Mário Leão Ludoif, Na-dir Figueiredo, Rafael Nosche-se, Vítor Berbara, ValdemarSoutos e Ztilfo de Freitas Mai-man.

ii. inicia aesestatizaçaovendendo ao público suasações em empresas privadas

O Conselho de Administração do Banco Nacional doDesenvolvimento Econômico baixou ontem as Normas Re-guladoras da Venda de Ações Societárias de Propriedadedo Banco, de acordo com deliberação anterior do Con-selho Monetário Nacional, dando inicio a um amplo pro-grama de desestatlzação, desmobilizando os seus recur-sos aplicados em diversas empresas sob a forma de parti-cipação societária, que serão empregados em novos em-preendimentos.

O Presidente do BNDE, Sr. José Garrido Torres, aoanunciar a /enda das ações do Banco, regulamentada peiaResolução n.° 205, informou que elas serão ofertadas aopúblico através da Bolsa de Vaiôres, conforme os crité-rios fixados pelo Conselho Monetário Nacional e o Conse-lho de Administração.

Conselho Monetário estudahoje horário para

des bancos

DESESTATIZAÇÁO

O Sr. Garrido Torres iniciahoje uma viagem de 15 cilaspelos Estados do Norte e Nor-deste do Pafs, onde, em com-panhia de uma equipe técnicado BNDE, irá tratar da im-plantação do Sistema Nacionaldos Bancos Regionais de Fo-mento.

Ao divulgar a Resolução doConselho cie Administração doBNDE, o Sr. José GarridoTorres lembrou que já no seudiscurso de posse na Presiden-cia do Eanco anunciara a in-tenção de frear a "tendênciaestatizante que se verificava emcertas aplicações, substituindo-a por uma ação catalítica deestímulos à iniciativa privada,por considerar que o BNDE nãodeve eternizar-se na posse to-tal ou parcial das empresascujos projetos financie, massim, transferir suas responsa-bilitíades ao setor privado, sem-pre que sua tarefa catalizadorativer sido realizada".

Isto — frisou o Presiden-te do BNDE — tanto por umprincípio de sã doutrina derno-crálica, quanto por uma ques-tão de índole pragmática. Einum país subcapitalizado, o ouese impõe é a recuperação dosfundos que alcançaram os ob-Jetivos para os quais foramaplicados, porque tais recursossão necessários ao financia-mento de novos empreendi-mentos.

O Presidente do BNDE in-formou também que haveráuma comissão especial do Ban-co, presidida por um Diretor econstituída por técnicos dos di-versos departamentos, paraconduzir cada caso de negocia-ção das ações, que, segundodeclarou, "em nenhuma hipó-tese poderão resultar no do-mínio do capital da empresapor grupos financeiros ou porum reduzido número de acio-nistas, impedindo-se, igual-mente, que sejam infringidosrequisitos da segurança nacio-nal".

Esta é a forma de em-prestar, aos recursos públicos,manipulados pelo BNDE, maiorefeito multiplicador, e de dar-lhes o melhor aproveitamentopossível, em lugar de imobili-zá-los onde jú não são maisnecessárias — concluiu o Sr.Garrido Torres.

O programa de desestatiza-ção do BNDE teve inicio coma oferta dos créditos da em-presa Celubagaço Indústria eComércio S. A., estabelecidano Estado do Rio, conforme oedital publicado pela imprensa.RESOLUÇÃO

Nos termos da Resolução n.°205 do Conselho de Adminls-tração, o BNDE cercar-se-á detodas as garantias ao procedera negociação das ações de em-presas nas quais tem partici-pação societária "somente co-locande-as à venda ao se con-figurarem as seguintes clrcuns-tâncias: a> quando tiverem si-do realizados os propósitos eobjetivos qi-e determinaram a'participação societária; b)

quando se impuser a pronta re-captura de fundos reinvestíveis;c) quando se reromendar a"abertura" do capital da em-presa á subscrição do grandepúblico; e, d) quando fôr reco-nhecida, pelos órgãos Colegia-dos, a inconveniência de contí-nuar o BNDE participando docapital social da empresa pormotivos decorrentes da própriavír'a da empresa"

Ainrio nos termos da rerolu-çó.o 205, "a venda das ações so-cietárias de propriedade doBonco respeitará a sc-ru!»:teO"isntaç5o: I) Não prejudica-rá a expansão normal das em-presas de cujo capital social oBr.n.-o participe; II) Não in-írinjirá- os requisitos da segu-rança nacional, po.rticularmen-te no que coneer àqueles se-tores em que a presença doBanoo corresponda a uma ga»rantia de investimentos funda-mentais à capitalização das em-presas do setor ou ao controleda expansão destas com ref.e-xos sobre a própria evoluçãoeconômica do Pafs; III) Nãoconcorrerá para prejudicar aplena execução das finalidadesdo Banco, especialmente noque se refere à consecução deseus objetivos fundamentais noâmbito das empresas, tais co-mo o aprimoramento da capa-cidade gerencial, a melhoria dosÍndices de produtividade e

'aorganização técnica, contó.bil eadministrativa rio- unidades r'eprodução: e IV) Nio prepioia-rá o domínio cio capital dâ e*n-presa por graníes grupos fl-nanceiros ou por um reduzidonúmero de acionistas".

Prevê também a re:ohiç.':oque o BNDE poderá res™uar-dar sua posição majoritária nocapital social das empresas, tô-da vez que tal posição soja re-comendáve! por motivos eco-nômicas, financeiras ou de se-gurança nacional; e que po-dera fazer a venda parcialmen-te sempre que razões econômi-cas, financeiras ou administra-Uvas aconselhem a alienaçãopaulatina ou graduada. A ven-da do total das ações ora de-tidas pelo Banco poderá serdeterminada quando não se ve-rifícarem as razões apontadasacima e quando as condiçõesdo mercado de capitais o per-mfiirem, preoavendo-se o BNDEpara que a alienação total nãovenha ocasionar perturbaçõesà eventual decisão da empresade recorrer a esse mercado pa-ra expansão de seu capital so-ciai

Finalmente, ficou estab-lco!-rio que "a venda propriamentedita, se fora na B'i-?, observa-das as dlsposlçõss- la-rtis pt"-nsntes, nas seguintes crnli-ções: ai quando as nções aalienar tiverem cota-lo, oBNDE as lança-i, cuidanrlo,porém, de que o lanço.men^onão avilte o va'or da venda; b)quando as ações n*o tfveremcotação, deverá o BND'?; ian-çá-los igualmente na Bolsa, es-tabelecendo, norém, nara seuarremate, valores mínimos quecubram o Banco adenuadampn-te dos apl'cações feitas na cm- jpresa respectvia".

o novofuncionamento

O Conselho Monetário Nacional estará reunido hojepara examinar, e; tre outros assuntos, o problema do ho-rário de funcionamento dos estabelecimentos bancários,segundo informação obtida ontem junto a fontes gover-namentais.

Embora não conste da pauta para os trabalhos dehoje, a completa liberação das operações cambiais estásendo admitida p^las autoridades monetárias, em futuropróximo, dependendo de estudos mais demorados a res-peito.BANCOS

Referindo-se aos estudos re-letivos á, modificação do hora-rio de funcionamento dos ban-ces, o Professor Tcófilo de Aze-rcclo Santos, Diretor do Be.r.coMineiro.da Produção. dl:.'.e on-tem que.a fixação do novo sis-tema deve ser, tònto quantopossível, uniforme, estendendo-se ainda ás cooperativas decrédito e cooperativas com ss-ção de crédito, ressaltando que"a conveniência cia redução dajornada de trabalho nos esta-bslecimentos bo.ncárics temsido sustentada sob tríplice as-pcoto: seriam reduzidas as des-pesas operacionais, princCpal-mente pela não utilização defuncionários cm horário extra(serviços extraordinários); evi-tar-re-íam os conflitos de con-corrêncios, oriundos exclusiva-mente de horário livre: e de-smarecoiva. em definitivo, aintervenção municipal, quoobriga os bancos ao recurso ju-diclal para fazer com que seusdireitos sejam respeitados".

— É claro que o horário nãoseria o mesmo para todas asre-iõ?s — disse —. cujas pe-culíaridades seriam respeita-das. A duração da jornada detrabalho é que ssria a mesma.Se o Governo federal, dentroda sua política de combate àinleção e rctomo.da do desen-volvimento, pretende diminuiras to.xas bancárias, o problemado horí.río pssume projeção ex-C2pc!onal. O lrnpacto^da d!mi-r.virão do fiinolonamenfo r>araquatro herrs rs-a o público erz\", ínterrcTnti rc^srcutlrláIraedlc-tarrLer.te sobre a ffliha dop.r-oo.1: ^-.-•r-ue o trnbolho ou8re re-li'—, heis, em dsr. e-i dr-rsehoras, po---"'o. a ser feito nireis — 'troa i'ii-a turma; a re-útisaò do pcsscrl imrjlícoria narçíduç-ío íls vi.a fréris <*(* í1"1;-pesas (--Trios, contribuiçõesprsvidcnoKrios, parafíscois, im-postos. m."te-'al): e os el-5-mcitcs ds reol valor seriammelhor aproveitados, afasían-

do-se os que não apresentas-sem condições técnicas para' os.serviços.

PROBLEMA SOCIAL

Não se diga que a fixaçãode um único expediente exter-no, em faixa uniforme e fixa,geraria prejuízos para o comer-cio, indústria, lavoura e demaisclientes dos bancos — comi-nuou o Professor Teóíilo deAzeredo Santos —. pois, poucoa pouco, a adaptação seria fei-ta por força de reformulaçãodos horários dos próprios clien-tes. Surge, entretanto, o gran»de problema que está desaflan-do a argúcia dos dirigentes doBanco Central e que represen-tara o-mais delicado a ser tra-tado pslo Conselho MonetárioNacional: o social.

Hoje — frisou — mais doque ontem, o desemprego me-rece tratamento sério em vir-tude de suas inúmeras implica-ções no contexto social. Danoite para o dia, grande quan-tidade de empregados estanasem a menor possibilidade deassumir outro emprego, sejapsla idade, seja pela falta dedemanda, seja pela lnadapta-ção a novos cargos, seja, en-fim, pela falta de qualificaçãotécnica. E concluiu o Profes-sor Azeredo Santos;

Mas, IndaTo: como redu-zir-se a taxa de Juros, sem adiminuição do custo operaco-nal? Como dimiuir-se o curtooperac'onal sem a redução dopsesoal? O Governo, com razão,procura diminuir a taxa de ju-ros, em benefício da produção.Ms.s não b~.sta querer dimí-nuí-la, pois é Indispensávelattibulr-se acs bancos o insírii-msntsl n-.osssário a forçar a,;-*red""ão. rsíames, assim. d:an- -íe cie problema enVnor.temer/etésníco, eaonônvco, mas comgraves rensrcursõrs no camoosortlal. Cabirá ao Governo cs-colher o melhor cominho, aquê-le que mais se ajusta ao Inte-résso público.

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sri*14 — 1.° Cad., Jornal do Brasil. Quarta-Feira. 26-1-60

Aguardam liberação no Rio Torres responderá hojeaviões americanos que vêm com mesma violência áscombater pragas no campo acusações de Federici

Encontram-se no Aeroporto Santos Dumont, aguar-dando liberação da Alfândega, os três áviõ-ss Piper-Pawnee.adquiridos pelo Ministério da Agricultura aos EUA c quese destinam a trabalhos de pulverização, polvilhamento eatomização de lavouras, para combate ás pragas c doenças.Os aparelhos são inteiramente equipados e servirão para aformação de pilotos agrícolas no Curso de Aviação Agrícolaa ser realizado cm São Paulo.

Adquiridos à Piper Aircraft. através de sua represen-tante brasileira, a Avipec, por CrS 128 milhões, sem con-corréncia, mediante apresentação de documento de ex-elusividade. os três monomotores chegaram ao Rio após62 horas de vôo de baixa velocidade. Para o reide tiveramo seu raio de ação aumentado, preenchendo-se com gaso-lina os tanques destinados aos inseticidas.CARACTERÍSTICAS

Os Piper-Pawnee. compradospara o Departamento de Dcfe-sa Sanitária e Vegetal, são deasa baixa, com motor de 200HP, que desenvolve uma velo-cidade média de 90 milhas porhora (nos serviços de pulverl-zação), a qual pode ser aumen-tada ou diminuída dentro deuma faixa bastante extensa.

O trem de aterragem é do ti-po biciclo, com bcquilha; a car-linga é alta, como na maioriados monoclasses. Apresentamcaracterísticas de extrema ver-satilidade e baixo custo opera-cional. aliadas a amplo raio deação e à grande estabilidade csegurança.O CURSO

' O Diretor do DDSV, enge-nheiro Hélio Teixeira Alves,adiantou ao JB que o Curso deAviação Agrícola, criado porDecreto do Presidente CasteloBranco, será realizado na Fa-zenda Ipanema, perto de So-rocaba, São Paulo, assim que

Ministro Rugo Leme o re-gulamcnte através de portaria.A FAB fiscalizará a aprendi-zagem e fornecerá os instruto-res Os candidatos deverão serpilotos comerciais com um mi-nimo de 500 horas de vôo. Con-cluido o curso, receberão bre-vês de pilotos agrícolas, osquais, futuramente, serão con-dição sitie qua non para o exer-ciclo desse ramo da profissão

Nos intervalos do curso, osaparelhos ficarão à disposiçãoda Patrulha Aérea do Ministé-rio da Agricultura, que já pos-stii outros três Pawncex. embo-ra mais antigos O primeiro' trabalho dos aviões será exe-culado logo após o téniiino docurso, na região Norte do Pa-raná e Sul de São Paulo

Os Pawnees operam com umtanque de capacidade para "...

200 libras (cerca de 540 qui-los*. Cheios de pó. os tanquessão esvaziados em dois minu-to.s c meio. cm vôo rasante, só-bre as plantações Cheios deliquido, a operação dura umahora.

Niterói (SllCUrstll) -- 1'iuilc iln OtlblllClc Civil (In Pa-lácio do Ingrt anunciou une o Oovonuidor Piuilu Torresresponderá, hojo, usando Itimhétii expressões violentas, ascriticas que vem rcccbciltlu dn mui cn Serrotaria de Justiça,Deputado Wilson Federici, que o vem acusando, há seledias, de estimular a eotTlipçíto .nluunl.-.liuUvii nu Rstado,com expressões que chegaram ale a ser eorUultxs pela ta-quigrafia.

Os termos da resposta do Marechal Paulo Torres, se-gundo o informante, são tão fortes, (pie èle teme que o seulíder na Assembléia. Deputado Hamilton Xavier, não tenhacoragem de lê-lo. O Governador está disposto, caso o seulíder se recuse a ser o seu porta-voz a ir, pessoalmente, àAssembléia, divulgá-lo.

Quase 5 mil estudantesdisputam 1 550 vagas naUniversidcule de Minas

Belo Horizonte íSucursal) —- Quase cinco mil candi-datos já se inscreveram para os vestibulares, em seis fa-culdades da Universidade Federal de Minas Gerais, cmdisputa de apenas 1550 vagas, o que eqüivale uma per-contagem de 7% a mais sobre a registrada no ano passado,para o mesmo número de vagas.

Quatro faculdades, Odontologia. Farmácia e Bioquí-mica. Escola de Veterinária e Escola de Enfermagem CarlosChagas ainda não encerraram as inscrições para os exa-mes, que deverão começar cm fevereiro, em data a ser di-vulgada, aguardando-se também maior número de candi-datos do que em 1965.PREFERÊNCIAS

O.s estudantes mineiros con-tintiam, como de três anos pa-ra cá, preferindo a Escola deEngenharia, seguida pela Fa-culdade rie Medicina e, em ter-ceiro_lugar, a rie Filosofia.

Até agora, nas escolas quejá encerraram as inscrições,estão inscritos 4 721, assim dis-tribuidos: Escola de Engenha-ria. 1553 para 320 vagas: Fa-culdade de Medicina. 1 043 pa-ra 160 vagas; Faculdade de Fi-

iosofia. 802 para 402 vagas: Fa-culdade de Direito. 710 para300 vagas; Faculdade de Cién-cias Econômicas. 45 para 300vagas: Escola de Arquitetura,158 para 50 vagas.

No dia 1 rie fevereiro serãorealizadas as primeiras provasdos vestibulares na Escola daEngenharia c nas Faculdade.;de Medicina, Ciências Eco-nõmicas e Filosofia; no dia 5.na Escola de Arquitetura, c nodia 1G, na Faculdade de Di-reito.

CASSAÇÃO

Para chamar a atenção doEstado para a luta que abriucom o Governador, o Depu-tado Wilson Ferierici anunciou,nas últimas horas, que encami-nharia uma representação aoMinistro da Justiça, nos têr-mos do AI-2, solicitando acassação do mandato do Che-fe do Executivo fluminense.Antes, tentou entrar, na As-sembléia, com um pedido deinipeachmcnt do Marechal Pau-lo Torres, mas não conseguiuo número regimental de seisassinantes, a fim de apresenta-lo à Mesa.

A cronologia da crise queeclodiu na Assembléia, a pari irdo primeiro pronunciamento doex-Secretário da Justiça do Go-vêrno, pecie ser assim explicada:

— Numa conversa com oSr. Wilson Ferierici. há três me-ses, o Governador prometeu no-meá-lo para uma vaga de Mi--r.istro do Tribunal de Contas,cm reconhecimento .aos seus23 anos de serviço público, nasfunções de delegado de polícia.

— Certo da nomeação, oex-Secretário procurou a im-prensa e deu divulgação à pro-messa do Governador.

— O noticiário chegou,através de jornais cariocas, noServiço Nacional de Informa-ções e este, por telefone, teriacomunicado, por um de seusagentes, ao Secretário de Se-gurarçn, Major Paulo Biar, queo Sr. Ferierici respondia a umIPM sobre irregularidades naChefia de Pclicia, ao tempo tioGoverno Cc'.t._ Peçanha, nãopodendo, por isso, ser nomea-do Ministro do TC

— O Major Paulo Biar co-municou os fatos ao Governa-der, mas este exigiu que a cie-núncia do SNI fosse feita porescrito. No dia seguinte, já às8 horas da manhã (dia 10 dês-te mês), o Marechal Paulo Tòr-res recebia, ainda do Secretáriode Segurança, o dossiê quecompromete o seu ex-Secretá-rio de Justiça.

— De pesse das informa-ções, o Governador procuroufazer chegar ao conhecimentodo Sr. Ferierici, através do Vi-ce-Governador Teciònio Araú-jo, seu amigo pessoal, os fatosnovos e a conseqüente últimaforma na sua prometida no-meação.

BANCO DELTA APOIA "CAMPANHA DE

ARRECADAÇÃO" DO IAPI E PASSA A RECEBERCONTRIBUIÇÕES DAS EMPRESAS INDUSTRIAIS Curitiba (Correspondente) —

Com a escolha do Gencral-de-Divisão R/1 Junot Rebelo Gui-niarães para a Secretaria deSegurança Pública, ficou com-pleto o Secretariado do Gover-nador Paulo Pimentel. O ofi-ciai ocupa atualmente a Pre-sidéncia da Companhia de Tc-lecomunicações do Paraná.

Foi, assim, solucionado o im-passe para o Governador elei-to, visto tratar-se de militar deelevado conceito entre-seus cn-maradas, tendo exercido atépouco tempo o Comendo do Re-Cimento de Obuses de Curitiba.

Fontenele combina comSarnei esquema parao trânsito de São Luís

O Coronel Américo Fontenele, depois de ter firmadocontratos para fazer os planos diretores de transito etransportes coletivos de Manaus e Belém, acertou ontemcom o Governador do Maranhão, Sr. José Sarnei, o esqui--ma para São Luis, todos a serem entregues num prazode 90 dias e custando entre CrS 35 e CrS 40 milhões cada.

Este interesse das Capitais do Norte, pelas técnicas detrânsito lançadas no Rio, é visto pelo ex-Diretor de Trân-sito como "sinal de maturidade".

— Em principio, o parla-mentar do e.x-PDC mostrou-

se tranqüilo e sem dar a en-tender que desabafaria na As-sembléia, para onde voltou,como deputado, depois de seexonerar das funções de Se-cretário de Justiça. Federicitentou uma composição e pro-pós a nomeação de seu genro,um jovem advogado de 25 anos,para Consul-Jurídico do Esta-do, não sendo atendido.

— Desligado do Secreta-riado. Fcderic'i pensou duran-te cinco dias e iniciou, então,a série de discursos, que abri-ram a crise, agora colocada cmlermos irreconciliáveis. E noseu primeiro pronunciamentotentou, entre outros, envolvero Secretário de Coordenação ePlanejamento, Sr. Jaci Maga-Ihães, dizendo que éle é queseria nomeado Ministro, navaga que o Governador lheprometera.

CASSAÇÕES DE MANDATOS

Em Niterói, ontem, onde oclima político voltou a es-quentar, circulavam rumoresde que o Presidente CasteloBranco, com base em repre-sentações diversas do Ministé-rio da Justiça, vai aplicar, naspróximas horas, o AI 2 no Es-tado do Rio, cassando algunsmandatos legislativos, entreeles o do Sr. Wilson Federici.

As cassações, segundo umparlamentar ligado aos cir-culos militares revolucionários,seriam baseadas em atos pra-licados por deputados esta-duais. anteriormente á Legis-latura iniciada em 1962, quan-do estimularam a aprovação depana más na Assembléia, aotempo dos Governos Celso Pe-çanha e Carvalho Janotti.

Esse mesmo parlamentar dis-se que o Governador PauloTorres não interferiu nessesprocessos e que não pediu nemmesmo a cassação do manda-lo do Sr. Wilson Federici, seumais novo detrator. As puni-ções em causa deveriam ter s}-do aplicadas quando da vigên-cia do AI 1, mas escaparampor falta de tempo.

Pimentel játem prontoSecretariado

HORA DE PENSAR

O Coronel Fontenele. pro-prietário da firma Fontec, Or-ganização e Métodos de Tra-balho, especializada . no plane-jamento de planos de trânsito,disse que todas as cidades bra-sileiras devem ter a meta de200 mil habitantes, como umlimite para que as autorida-des parem e pensem nos seusproblemas de trânsito. "Senãoincorrem no perigo de repetiro que acontece atualmente noRio e em São Paulo-'.

— Tanto São Luis como Ma-naus — explicou — estão nes-ta fase: com 200 mil habitan-tes e cerca de seis a sete milveículos emplacados, cuja qui-lometragem é tão alta quantoa dos coletivos das grandes ci-dades. Belém é um poucomaior, mas oferece os mesmosproblemas e as mesmas carac-terísticas dos outros centros.

Quanto ao plano de São Luis.o Coronel Fontenele ficou de iràquela Capital, no início de fe-vereiro. após a posse do Go-vemador José Sarnei — comquem conversou ontem — paraapresentar as reformas.

Os planos-diretores de trân-sito elaborados pela equipe doCoronel Fontenele, a seremimplantados em 90 dias, in-cluem, além das mudanças detrânsito e tráfego, outro paratransportes coletivos, a rees-truturação do Departamento deTrânsito e do órgão de con-cessões e a definição de umapolítica rie trânsito para a Ci-dade. Durante a sua implan-tação permanecerão no localdois a três técnicos da equipoe o próprio Coronel Fontenele,durante cinco a dez dias cadamês.

O plano global prevê um le-vantamento dos veículos e lo-gradouros públicos existentes eda legislação pertinente; umaanálise das possibilidades ee neces-lúades; um Plano-Di-retor de Trânsito, outro paraTransportes Coletivos, a reor-ganização dos órgãns de trân-sito e concessões e a imple-mentação cie todo o trabalho.

— O preço, ds CrS 35 a 40milhões — finalizou o Coronel-- inclui a passagem e a es-tada de três técnicos, durantetodo o trabalho.

Henry Ford II chega hojeao Brasil para visitar asinstalações de sua empresa

Chega hoje a São Paulo pura uma visita de uma se-mana ao Brasil o Sr. Henry Ford II. Presidente da FordMotor Company c Chefe Executivo da Comnanhia desde1945, que cumpre, com esta viagem, .seu roteiro de visitasas instalações da empresa na América Latina- Peru Chilee Argentina, ja visitados, c Venezuela a visitarProcedente de Buenos Aires, o Sr. Ford II neto dopioneiro Henry Ford. viaja, em seu avião particular comsua mulher, Sr." Chnstlna Ford. com o casal Robert St™v.nson, ele vice-presidente encarregado das operações auto-motivas no exterior, e com o Sr. e Sr." Edgar Molina, Dire-tor do grupo Ford'para a América Latina.

Viaduto para facilitartrânsito tia Av. Brasil

Os engarrafamentos na Ave-nida Brasil, perto da nova Es-tação Rodoviária, levaram ostécnicas da Divisão de Enge-nharia do Departamento deTrânsito a sugerir a constru-ção de um viaduto, "a não serque se queira simplesmentetransferir o grave problema".

O tráfego no local, que jáera difícil — argumentam —está se agravando desde que anova Estação Rodoviária cn-trou em funcionamento. Foiconstruída sem nenhum plane-jamento com vistas ao transi-to, e aparecem agora as con-seqüências do aumento do mi-mero de veículos,

Segundo a Divisão de Enge-nharia será iniciada esta se-mana uma contagem de trá-fego na Avenida Brasil, no en-troncamento com as AvenidasFrancisco Bicalho e RodriguesAlves, onde surgem os maioresproblemas, principalmente norush matutino.

Prevêem as técnicos dois ti-pas de solução para melhoraro tráfego no local: a primeiraseria a mudança da mão dedireção de algumas ruas e odesvio do tráfego; e a outra,a construção do viaduto.

Habitantes do Contestadoreeebem como bênção do céufronteira Minas-Esp. Santo

Belo Horizonte (Sucursal*) — A implantação de ummarco divisório na Pedra do Sousa, demarcando em defini-tivo a fronteira entre Minas e Espirito Santo, na "íTgião

conhecida como Contestado, acabou com uma disputa deséculo e meio e está sendo recebida como uma benção docéu pelos habitantes da zona, que vêem tudo melhorarpara éies.

As populações do Contestado encaram a definição delimites como o inicio de uma era de progresso, que asvelhas disputas regionais impediam, pois agora serão aber-tas estradas e construídas escolas, benefícios antigamentefora das cogitações de quem morava na região.

bro de 1965 e já tem 400 qui-lómetros de extensão. De acór-do com as especificações apro-vadas pelas Assembléias de Mi-nas c do Espírito Santo, co-meça na Pedra do Sousa, ámargem esquerda do Rio Docee passa por vários córregos eriachos, que banham Minas eEspirito Santo, até acabar naconfluência do córrego Limoei-ro com o córrego do Palmital,já na divisa dos dois Estadoscom a Bahia.

GALAXIE E CASTELO

No programa rio Sr .HenryFord II está a verificação, nolocal, rios progressos no progra-ma de construção do Ford Ga-laxie. Além disso, percorrerá asdependências da Ford Motor doBrasil, no bairro do Ipiran.a,em São Paulo, e a fundiçãoFord, na Cidade cie Osascn.Inspecionará também as instalações ria Philco, uma subsidia-ria da Ford.

Fora das visitas industriais, oSr. Henry Ford II visitará oPresidente Castelo Branco e oGovernador de São Paulo, Sr.Ademar de Barros. Ministrosde Estado também estão napauta das visita» de cortesiado industrial norte-americano.

INAUGURAÇÃO EM LIMA

Começando por Lima seu ro-teiro. o Sr. Ford inaugurou anova linha ce montagem noraautomóveis e cmninhõrs de Miaempresa no Peru, passando de-pcis per Santiago e por BuenosAires. Depois de sua visita aoBrasil, o Sr. Ford encerrarásua viagem á América do Sulna Venezuela.

O Sr. Edgar Molina. que oacompanha, é o atual diretor dogrupo Ford Motor Companypara a América Latina, cargoem que tem a responsabilidadede supervisão das instalaçõesFord no México, Brasil, Vene-ztiela, Peru, Chile, Uruguai eArgentina, que controla deDearborn, Michigan, onde re-side, nes Estados Unidos. Istosignifica que o Sr. MoUna su-pervisiona área rnrie p Fer riinvestiu mais de 200 milhões ciedólares e emprega mats cie 10mil pesseas. com um valor devendas de 300 milhões de dóia-res por ano. Antes, o Sr. Moli-na exerceu o cargo de Presiden-ie e Gerente-Geral da FordMotor Company do México.

EXPANSÃO

Na opinião do Sr. He n rvFord II, o Brasil, por seu crês-cimento, é o País que continuaa oferecer o maior potencial depossibilidades, entre todos csmercados automobilísticos daAmérica do Sul. Por isso é quesua fábrica de caminhões c tra-¦ tores em São Paulo está' sendoexpandida, a fim ri" possibilitara construção do carro Galaxie,que no próximo ano estará àve n d a nos 233 revendedoresFord no Brasil, como o mais

moderno automóvel fabricadona América rio Sul.Essa viagem do Presidente daFord, inspecionando as instala-

ções da companhia, foi planeja-da para uma melhor avaliaçãodo progreso ria empresa naAmerica do Sul, onde as inver-soes de capital cada vez maio-res representam a confiança daFord no desenvolvimento doContinente. Cerca de um terçodo total de vendas da Ford em190*" foi efetuado fora dos Es-tados Unidos, total que há 10anos era de apenas uma quartaparte.

PROGRESSO

Reunida no México, em no-vembro, a junta rie diretores daFor passou em revista o pro-gresso da empresa e as opc-rações em rápido ascensão naAmérica Latina. Concluiu que.esse progresso é encorajador ea Associação Latino-Americanacie Livre Comércio assim cimoo Mercado Comum Centro-Americano fazem prever quesua caminhada será cada vezmais firme.

Com base ni.sso. a empresatomou providências novas,através cie suas subsidiárias,para dirigir novos Investimen-to.s na América do Sul, abran-gendo não apenas automóveise caminhões, mas também bensde consumo da Philco, umacias subsidiárias da Ford, a Di-visão de Tratores e as opera-ções de vidro colorido e qui-mi cas.

No Brasil, ês.se programa deexpansão representará mil no-vos funcionários a serem admi-tido e possibilitará o aumentones efetivos de fornecedores,revendedores e indústrias cor-relatas. A Ford conia atual-mente com 4 033 funcionário.';no Brasil.

QUEM K

O Sr. Henry Forci II nasceuem Doiroii, a 4 cie .setembrocie 1917. mais velho de quatrofilhos rio Sr. Ed.scl B. Forri eneto do velho Henry Ford. pio-neiro cia indústria automobilís-tica. Aos 28 anos assumiu ocargo cio avó na empresa, quan-do tornou-se, em 1945. o quartoPresidente da companhia.

Em 1900 foi eleito para o car-go de Presidente do ConselhoAdministrativo da Companhia.Desde os 21 anos é diretor daempresa e tem três filhos,Charlotte, Anne c Edscl BryantForci II.

VIDA MELHOROU

O marco especial — um blo-co de granito lavrado, que seráencravado na Pedra do Sousa,entre as Cidades de Aimorés eBaixo Guandu — está sendo re-cebido com geral euforia.

— Já sabemos a quem pagirimpostos, a que autoridadesobedecer e a ciue juizes recorreri:cs casos mais difíceis — afir-iriam seus habitantes-

A fronteira começou a serdemarcada no dia 9 de selem-

Mudanças foram rotina noSAPS e no í APB, diz Peraccliiao empossar presidentes

Em solenidade presidida pelo Ministro PeracchlBarcelos, e com a presença do Diretor-Geral de De-partamento Nacional de Previdência Social, Sr. Ar-mando de Oliveira Assis, foram empossados nas di-reções das Juntas Interventoras do SAPS e doIAPB os Srs. Renato Coelho Falcão e Rubens VidalAraújo, respectivamente.

Na oportunidade o Ministro do Trabalho disseque as substituições não decorriam de desmereci-mentos dos antigos dirigentes, mas "atos decorrentesde simples medidas de ordem geral, próprios mesmodo processo administrativo".

a recebe"as cZ,Zt» 1t ' "° C"b'"% '" Pre*'1™» *» «''' ° Banco Delta joi credenciado

tribZtcl liauidrrtnfrUl t' '"'"^ '''""'"3 ° CSS" /"3"'/*"°- Pel" cOHvintc. poderão os con-

dentes dl trJZZ i"'s_.dÍ"os "orma's ?•' ,«'», «raso c. também, os prêmios de seguros de «ei-

aiê 31 de tnlrn '", " """'¦*?, '" ÚUP 'Ca'fl5- Se ° VSamcnio dos atrasados jor efetuado

desnesa Ie m /, , - r osA°'"ril"'",,es Sia,n~"> ««w^m ''« correção moneiúria. além de

Vidas ao tri n , ,'""'"P.'IS-,/-'/''»-"> <lc fevereiro a correção nwnetiiria elevará as di-

Correi Sobrinho C"v"or original). Presentes an ato o Presidente do IAPI - Dr. José DiasLouea Sob,,nho, ,, Diretores Superintendentes do liana Delta _ Sr. Nelson Mujnrrej e Sr.Lilvard Uarrclo de Aguiar — e demais autoridades do IAPI

IPASE - EDITALO Chefe da Divisão de Administração de

Bens (DCA), chama a atenção dos interessados parao Edital de Concorrência Pública, destinadas aosserviços de limpeza e conservação dos Edifíciosdas ruas Pedro Lessa n-° 36 e Santa Luzia n.° 732,de propriedade do IPASE, publicado no Diário Ofi-ciai do Estado da Guanabara, Parte I, folhas 292,do dia 10 de janeiro de 1966. Quaisquer outrosesclarecimentos relativos ao assunto poderão serobtidos no Serviço de Administração do Edifício-Sede, sito à Rua Pedro Lessa, 36, 4.° pavimento,no horário de 10,00 às 12,00 horas, diariamente.

Antônio Barros do Couto — Chefe da DCA (P

Pagamentodo Estadosai a 28

A Secretaria de Pina nçasanunciou, ontem, que preten-de iniciar na próxima sexta-fei-ra, dia 28, o pagamento dofuncionalismo estadual referen-te ao mês de dezembro.

Este pagamento somente se-rá encerrado nos primeiros diasda segunda quinzena de feve-rciro, pois existem 12 lotes defuncionários recebendo um lo-te por dia.

A DEFESA

— Faço essa explicação —acentuou — porque u deverme impõe ser real. Al-guns dos substituídos foramacusados de desonestos; o.sconceitos foram apressadose as provas não existem.Por isso o cuidado nosso;não acreditar na desonesti-dade de ninguém sem as ne-cessárias provas, o mais ele-mentar para quem acusa.Os cargos são de sacrifício cnão um prêmio para os no-meados. Não pensem os que

vem de longe colaborar co-nosco que terão as delíciasde Copacabana e Ipanema,e que os automóveis para re-prcsentação'serão mais parauso pessoal do que para ainstituição. Volto a repetirque o cargo é de sacrifício ecom a mesma disposição cmque solicitei colaboração develhos amigos e companhei-ros os substituirei por ou-tros, c a s o s os mesmos nãocorrespondam aos a n s e i osque norteiam a orientaçãodo Governo.

Desinfecção - DedetizaçãoCONVITE

O Departamento de Serviços Complementa-res da Secretaria -de Educação e Cultura convidaas firmas especializadas no ramo de desinfecçãoe dedetização a comparecerem à sede da Divisãode Construções e Equipamento Escolar, situada naAvenida Nilo Peçanha, 23 - 6.° andar, às 16 00horas do dia 27 do corrente (5.a-feira), para rece-berem instruções relativas à execução desse tipode serviço em escolas, desta Secretaria, a vim dese capacitarem à apresentação de suas propostas.

Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1966.ALBERTO CARUSOEng. DER - Mat. 212Diretor da E.C.C.ELfAS COHENOf. de Adm. Mat. 61 466Chefe da Seção de Concorrências e Contratos

(P

Banco do Brasil S.A.ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Edital de Terceira ConvocaçãoNão se tendo realizado em segunda convo-

cação a Assembléia Geral Extraordinária marcadapara esta data, ficam os Senhores Acionistas doBanco do Brasil S.A. convocados para nova reu-nião, em terceira e última convocação, a realizar-se no edifício de sua sede social, nesta Capital,às 15 horas do dia 4 de fevereiro de 1966, afim de deliberar sobre.-

a) — revisão dos Estatutos e sua adaptaçãoàs disposições da Lei n.° 4 595, de31-12-1964;

b) — concessão de garantia fidejussória emoperação de terceiros;

c) — homologação de subscrição de capital desociedade de economia mista.

Até a realização da Assembléia continuamsuspensas as transferências de ações.

Brasília, 20 de janeiro de 1966.Luiz de Moraes Barros

Presidente (P

SECRETARIA DE SERVIÇOS SOCIAIS

Aviso oficialAo público em geral, pedimos se dirija direta-

mente aos Serviços Sociais nas respectivas RegiõesAdministrativas, para a solução de problemas, soli-citações ou atendimentos.

Outrossim comunicamos que poderão ser prè-viamenfe marcadas audiências, às terças e sextas-fei-ras, na Sede desta Secretaria, à Avenida MarechalCâmara, 350 — 9.° andar, no horário de 14 às 18horas.

Na oportunidade, mais uma vez agradecemos acolaboração expontânea, sincera e desinteressada, detodos aqueles que voluntariamente nos prestaramauxílio valioso e inestimável, contribuindo eficaz-mente para a solução imediata de inúmeros proble-mas urgentes e inadiáveis.

Em 25 de janeiro de 1966.

ass.) Horténsia Maria Dunshee de AbranchesSecretária de Estado de Serviços Sociais.

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3 (três) vias, devidamente dactilografadas, às 16,00 (de-zesseis) horas do dia 9 (nove) de fevereiro de 1966, paraa venda de locomotivas a vapor e guindastes, usados einservíveis. Maiores detalhes e informações no Serviçode Vendas, Edifício da Estação D. Pedro II — 7.° (sétimo)andar — Sala 715-A. Encontra-se afixado nas Estaçõesde Roosevelt — Engenheiro São Paulo — Belo Horizonte— Horto Florestal — Barra do Piraí e Barra Mansa o editalda presente coleta para conhecimento dos interessadosdas condições de venda. Há depósito de caução no va-lor de CrS 2 000 000 (dois milhões de cruzeiros).

Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1966.; (P

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6 suficiente enviar ã Superintendência do Serviço 1 eiex-DCT um requerimento no qual resulte claramente indicado acidade e o endereço onde se queira instalar os teleimpres-cure:;.' Atualmente o serviço de telex funciona nas seguintescidades: Brasília. Rio de Janeiro, São Paulo. Santo André.Entre 1968 e 1967 está previsto o inicio do serviço de telexem outras importantes cidades do pais. No Brasil duas em-nrõsa.s têm autorização psra explorar o serviço de telexinternacional com quase 100 paises. Estas companhias pos-iuem varias centenas de assistentes em diversas cidades, po-rém sendo estas duas redes interligadas com aquela do DCT,o trafego internacional é perfeitamente viável para qual-quer u;';uário do telex nacional. Para poder Instalar redestelegráficas particulares, as empresas interessadas devemdirigir sua solicitação diretamente ao Conselho Nacional deTelecomunicações. Neste requerimento deverá ser clara-mente indicado o tipo de material utilizado, o local de ins-talação da central e das várias máquinas ttíWmprMSOras.Para maiores informações dirigir-se a OLIVtriI Iisiiuh-TRIAL S/A — Rua Libero Badaró. 293 — 8.0 and. — Tel.37-3366 — End. Tel "Olivetti" — São Paulo #

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parte do desenvolvimento nacionalA SOCIEDADE Financiadora S/A. "Sofisa", é uma compa-nhia de crédito, financiamento e investimentos, do tipomixto que funciona com a devida carta de autorização daSumoc n.o 106, dc 28/1/61, e cujo capital e reservas somamCr$ 583.577.030. Vem desenvolvendo relevante papel no de-senvolvimento da economia nacional, financiando cada vezmais a indústria e o comércio. A "Sofisa" congrega um gru-po de pessoas e empresas que representam valioso patri-monio moral e econômico do país, e oferece ao publico Lo-trás de Cambio "Sofisa", ao portador, e provenientes dasoperações do financiamento, com data certa de vencimento,c responsabilizando-se pelo seu pagamento no dia marcado.Como associada da Sofisa. a Credinpar S/A Crédito. Finan-ciarnento e Investimentos alua no mesmo setor, oferecendoàs empresas o financiamento com lastro em duplicatas, oucem penhor mercantil. A Credinpar emite Letras de Cam-bio no valor de CrS 50.000, possibilitando que, mesmos ospequenos investidores possam participar dos grandes em-préendlmentos em execução no pais, oferecendo-lhes segu-rança e rentabilidade. A.s Letras de Cambio "Sofisa" e Cre-dinpar podem ser adquiridas através dos Corretores da Boi-sa Oficial de Valores ou da Sociedade Distribuidora e Ne-gòoios Sodril S/A., empresa pertencente ao mesmo GrupoC|iie se dedica à distribuição de valores mobiliários — SO-CIEDADE FINANCIADORA S/A. "SOFISA" - Rua Li-bero Badaró, 293 — 25.0 - Cj. 25 B - Tels.: 32-7074 34-083736-208!) e 37-9057 — São Paulo *

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CADA vez mais. em virtu-de de suas qualidades, o vi-dro vêm se tornando mate-rial para inúmeros usos. A"Corning Glass Works" dosEUA. já pesquisou e desen-volveu mais de 65.000 dite-rentes formulas de vidros, eentre elas o vidro marca-Pyrex" n.o 7740, cqmposi-ção especial de vidro boros-silicato, que se revelou idealsob iodos os aspectos para aconfeçãode artigos de labo-ratório que apresentassemum conjunto de caracteristi-cas essenciais. O equilíbriode suas propriedades cruimi-cas, térmicas e mecânicas éperfeito, possibilitando a fa-bricação de artigos de vidrode elevada qualidade e ga-rantidos pela marca "Pyrex".No Brasil o vidro marca "Py-

rex" n.o 7740 é fabricadocom exclusividade pela Cia.Vidraria Santa Marina. Ovidro marca "Pyrex" apre-senta ainda, devido ao seubaixo coeficiente de expan-são, uma alta resistência aoschoques térmicos e sua resis-tencia mecânica é elevada.A estabilidade química estáassegurada, pois sendo umvidro de baixo teor de alça-lis, e não contendo elonien-tos do grupo magnésio-cál-cio-zinco, o vidro marca "Py-

rex" reduz ao minimo apossibilidade de contamina-cão do liquido em contactocom ele.

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SUPONHAMOS que uma pessoa, cliente de um determinadobanco, acha vantajosa a aquisição de ações daquele estabe-lecimento. Tendo aplicado lodo o seu dinheiro, resolve pos-teriormente dividir o risco possível por uma adversidade ouinfortúnio, e vende parte das ações para adquirir de doisoutros bancos. Mesmo assim chega à conclusão de que não¦;e encontrava inteiramente segura e resolve adquirir açõesde 20 empresas diferentes, selecionadas com critério, paradiminuir mais ainda os riscos. Resolve, portanto, o proble-ma da diversificação do risco, porém cria um novo proble-mn: o da administração de cotações de ações, de prazos parasubscrição de aumento de capital, de recebimento de divi-den dos ou bonificações, te subscrição de novns ações. Todosestes problpmas são resolvidos por um Fundo de Investi-mentos em Valores, cuja função é de selecionar, adquirir eadministrar os valores do sua carteira, de propriedade doscondôminos. Bnst.iria ter adquirido, pelo preço do dia, cer-liíicados de representação do Fundo Brasil de Participaçãoem Valores, para ser então dono dos seus títulos como se nstivesse adquirido diretamente. O Fundo Brasil de Partici-pação em Valores exisle desde 1054 e vem distribuindo atéhoje. um rateio mensal, a principio de CrS 0,50, depois deCrS 1,00. depois de CrS 1.50 e atualmente de 2,50 por parte.Aceita qualquer participação a partir de CrS 20000. O preçoda parle inicialmente dc CrS 100, atualmente tem osciladoacima dc CrS 300. Este preço é fixado diariamente mediantea divisão cio ativo do Funcio levantado pela ultima cotação.pelo numero de partes ein circulação. A administração eos serviços do Fundo Brasil de Participação em Valores sãoexecutados oela BRASIL FINANCEIRA S/A "BRAF1SA'"INVESTIMENTOS MOBILIÁRIOS — Rua Conselheiro Bro-lero, 853 — Tel.: 51-1810 - 51-5728 — São Paulo #

originais de pré-fabricaçãodc estruturas.

Tais processos resultam deminuciosos estudos levadosa cabo pela Edibrás queapresentam soluções alta-mente vantajosas para osmais diversos problemas.

O sistema de construçãode galpões industriais, mes-mo de grande vão, consistena pré-fabricaçãQ dos diver-sos elementos de concretoarmado, "in loco" ou em ofi-cinas, e posterior montagemdestas peças com ligaçõesmetálicas. Estas estruturasapresentam, do ponto de vis-ta técnico, a vantagem domáximo aproveitamento dascaracterísticas especificas dosmateriais empregados, comoo copereto armado vibrado eaço.

Etn comparação com outrasestruturas de madeira ou deferro, as de concreto pré-fa-bricado oferecem as seguin-tes vantagens: são de gran-de resistência ao fogo e aagentes quimicos de qualquernatureza; dispensam gastosde manutenção com revesti-mentos ou pinturas; são derápida montagem.

O fato de serem estas es-truturas totalmente desmon-táveis. lhes permite amplaaplicação, uma vez que po-dem ser transferidas para ou-tros locais, a fim de atenderAs mais variadas e imprevis-tas exigências que eventual-mente possam surgir.

A Edibrás já executou es-truturas com ou sem vigaspara ponte rolante, com umpé direito variando entre 4e 18 metros e com vão livreile até 30 metros, sem tiran-tes. Da mesma forma, foramexecutados os mais variadostipos de cobertura.

Entre suas reali7ações cmoutros conjuntos industriais.a Edibrás inclui as de: Cia.Siderúrgico São Caetano.Cobracê S/A., Copebrás, Fi-Iene S/A.. Pirelli S/A.. Pe-trobrás. Vltrum S/A — EOI-BRAS — CONSTRUÇÕESGERAIS LTDA. — Rua Mar-quês de Itu. 266 — 9.o e lO.o

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nering que presta a.s emprü-sas os seguintes serviços: es-tudos preliminares, projetosde viabilidade para emprésti-mos junto às agencias fina-i-ceiras nacionais e estrangei-ras, projetos executivos, ass>s-tência na aquisição de equ<-pamentos o especiaficações.coordenação de obras, direçãode canteiros e engineering. ASerete conta com mais cie fiotécnicos, entre engenheiros,agentes técnicos e desenhU-tas, além de corpo de cônsul-tores fixos para arquitetura,estruturas, processos indu:=-triais etc. Possui os seguintesdepartamentos especializados:engineering hidrálico, engine-ering industrial, de estudoseconômicos o dc estudos dia-gnósticos.

O departamento de engine-ering hidráulico está entre-gando o Projeto Detalhado doAproveitamento da Foz cioChopin (44.000 k\v) no su-doeste do Paraná e ao mesmatempo iniciando os trabalhoscie projeto da Hidroelétricada Boa Esperança, no Piaui.juntamente com a KnisivEngineering.

O departamento de engine-ering industrial tem em andtt-mento o projeto da Unidadede fabricação do riodecilbc.n-7;cno da Empresa Carioca deProdutos Quimicos. de 1.20')t/ano. Continuam também emritmo acelerado as obras dnfábrica de fertilizantes,

"c!do

sulftirico e ácido fostorico ano.realiza para a Copebrás-Cia.Petroquímica Brasileira. Estecomplexo, com área cie 100.000m2, mantém seu canteiro comexcepcional atividade, tendojá sido iniciada a montagemdas estruturas e equipamen-tos de ácido sulfurico, o ar-mazenamento do superfosfa-to e da fabrica de fértil izan-tes.

O departamento de estudoseconômicos vem de entregaro anteprojeto do ComplexoCarboquimico ca C.S.N. e roa-liza juntamente com váriosoutros, o estudo de viabilida-de cie uma indústria de te-fiou. destinado a solicitaçãocie financiamento e o EstudoGeral rio Desenvolvimentocia indústria Quimica dc M-nas Gerais. Realiza agora, o--tudo sobre o abastecimento ci?gêneros alimentícios para acidade de São Paulo, contra-tado com a CEASA-CentroEstadual de AbastecimentoS/A.

O departamento de tecno-

COQUE

W.yMm

Montagem da unidade de ácido sulfurico ds Copcbrái

logia por sua vez, entregouseus dois mais recentes estu-dos. O primeiro versando so-bre a geração de energia elé-trica aproveitando o gás daalto-forno da indústria side-rurgica e o segundo de uma

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O PRODUTO sendo manufaturado, na foto acima, é um Aosinúmeros que utilizam os tubos de aço soldado Metalon.Os fabricantes de ônibus pretendiam um assento que comum mínimo de peso resistisse às árduas condições de usodiário, apresentando portanto um máximo de durabilidade.O quadro deste assento foi curvado, furado e estampado,soldado e pintado. Após estes processos satisfez ainda aírigorosas especificações, estes tubos de aço soldado represen-tam a siolução econômica ideal para os mais variados pro-dutos. — METALON INDÚSTRIA E COMftRCIO S/A — EmSão Paulo à Av. Ipiranga, 890 — 5.o — Tels.: 37-5604, 34-8437e 35-5813; no Rio de janeiro à Av. Pedro II, 167 —- Tel.:M-2105 (rede interna) $

Coque: elemento vital àsfundições e indústrias metalúrgicas

O FERRO está indissolúvel-mente ligado ao desenvol-vimento técnico de qualquerpais. Sua produção em esca-Ia industrial exige o empre-go de um elemento redutor.Em todos os paises altamen-te industrializados, o ferrometálico é obtido empre-

gando como redutor o car-vão coque. .

Em nosso Pais há o maiorinteresse em intensificar a

produção deste ferro, paraatender às crescentes neces-=idades de nossa vida econo-mica O Brasil é um pais ri-

co cm minério de ferro e po-bre em carvões coqueiíicá-

Tal fato levou a SocietéAnonvme Du Gaz de Rio deJaneiro a tratar e, em se-

guida, distribuir o coque,subproduto mais importanteda distilaçâo do carvão, quefornece o gás para o consumono Estado da Guanabara.

COQUE ALTAMENTEESPECIFICADO

Para a fabricação do gása Societe Anonyme du Gazde Rio de Janeiro utilizacarvão de procedência norte-americana ou nacional. Emsua fábrica a Rua São Cris-tovão, 1.576 unem-se carvõesde diversos tipos, em propor,cões adequadas. Cada tonela-da cie carvão fornece, emmédia. seiscentos metroscúbicos de gás.

Terminada esta operação,a mistura é lançada em umpoço, passando aos depósi-tos situados sobre as retor-tas. Dispõe a Societé Anony-

___¦__! _____________co^____________^Cvy8fij£^£-''''

A entrega do coque da Sociolsé efetuada por caminhões de

me du Gaz de Rio de Janei-ro de uma linha de Bateriasdc Retortas "Dessan", ascruais em uma temperatura

"KJT" MARÍTIMO

Sistema de refrigeração inéditoem caixas reversoras nacionais

ENTRE os equipamentos que Ç?mp^m.oOC^*Wúrrn^mospara motores diesel e a gasolina projetados •

JOTSWniOMnpli BC Mar destaca-se pela sua precisão, a caixa rever

& Urna característica Io reversor BC Mnr- responsável

pela sua extraordinária performance, é o sistema de ref ri-

fração Assim, a foto acima mostra, na carcaça do rever-

sor a câmara por onde circula a água salgada cuja ação

corrosiva é completamente neutralizada graças às proprie-dades do material em que é fundida. E' ideal para operarininterruptamente e em condições árduas e continuas, jaque a temperatura do óleo permanece com valor baixo econstante o que significa alto rendimento em seu desempe-nho c aumento da vida útil do reversor. — BC MAR RE-VERSORES E EQUIPAMENTOS MARÍTIMOS LTDA —Fábrica à Rua Couto de Magalhães, 436 - Tel.: 34-0251.escritório à Rua 15 de Novembro. 164 — 2.o — Tel.: 3J-31 M— São Paulo %

Anonyme du Cai de Rio de janeirogrando tonelagem da própria firma

de 1.320'C fazem o carvãociespreender o gás que con-tém. Como resíduo desta ope-ração, entre outros subprodu-tos, obtém-se o coque, cons-tituido de carbono fixo e im-pu rezas.

Empregando carvões deprocedência diversas a So-ciete Anonyme du Gaz deRio de Janeiro obtém váriost.ipos de coque. Como se tra-ta de um produto altamenteespecificado a firma vendeo coque para emprego indus-trial e metalúrgico. Antesde o fornecer a Societé Ano-nyme du Gaz de Rio de Ja-nbiro o submete a inúmerosbeneficiamentos e rigorososcontroles de qualidade, ga-rantindo a dureza e resisien-cia mecânica especificadas.

Pelo fato de obter diver-sos tipos de coque a firmacoloca ú disposição cias in-dustrias os tipos mais ade-quados para cada finalidade,de acordo com a dureza e asporcentagens de matérias vo-láteis, carbono fixo, cinzas eenxofre aconselháveis.

A entrega do coque é rea-1 lizada em caminhões degrande tonelagem da própriafirma. Segundo o local dopedido a Societé Anonymedu Gaz de Rio de Janeirodespacha o produto por viamarítima ou ferroviária,atendendo prontamente pe-didos dos mais distantespontos do pais.

SOCIETÉ ANONVME UCGAS DE RIO DE JANEIRO— Departamento dc Vendasda Divisão Quimica à ruaConceição. 105 - 4.o - s406Tel. 23-0814 — Caixa Poaal.571 — End. Telegr. '-Cata-

lem" — Rio de Janeiro #

f 16 — 1.9 Cad., Jornal do Brasil, Quarta-Feira, 26-1-66

Rebellao no iMDBServidor incapaz que peclereadaptação vai respondera processo administrativo

O Presidente Castelo Branco, durante um longo despa-cho com o Diretor-Geral do DASP. Sr. Luís Vicente Belfortde Ouro Preto, assinou, na tarde de ontem um decretei, pelo'qual todo o funcionário que requerer readaptação sem pos-suir capacidade e competência para o exercício do cargofitará sujeito a processo judicial e administrativo.

Também sujeitos aos mesmos processos ficarão os che-fes de serviço que propuserem ex oficio a readaptação de" funcionários que não estejam em condições. O decreto con-

_ cede prazo para a retirada de propostas de readaptação que. não satisfaçam às exigências legais, para que o servidor,

incluído neste caso de ter pedido readaptação sem ter a• devida competência, fique eximido de responsabilidade.OUTROS ATOS

J- O Presidente Castelo Bran-?co assinou outro decreto, de-finindo a responsabilidade ad-

. ministrativa, civil e criminal. do Chefe de Serviço Imediato

que deixa de comunicar ao ór-gão competente, para as pro-vidências cabíveis, a falta deaptidão ou de habiiltação doservidor para o exercício decargo em que haja sido rea-daptado.'.

O Presidente Castelo Bran-co determinou ao Diretor-Ge-ral do DASP que seja feitoum completo levantamento detodos os funcionários públicosque se encontram afastadosdos seus cargos, a fini de quepossa ser regularizada suas si-

tuações ou com o afastamentodefinitivo do Serviço Público

ou com o retorno aos seus car-gos para aqueles que sejamabsolutamente indispensáveis.

NEGATIVA

Decidiu, também, negar qual-quer nova requisição de servi-dores pertencentes ao quadrodo DASP, pois mais de 150 téc-nicos do órgão estão afastadosdos seus cargos de origem.Além disso, grande número defuncionários de diversas car-reiras auxiiiares, selecionadospor concursos para trabalha-rem no DASP, estão, atual-mente, servindo em outros ór-gãos da Administração.

AVISOS RELIGIOSOS

Ü Cel. AviadorLuiz Raphael de Oliveira Sampaio

(MISSA DE 7." DIA)Antonia de Oliveira Sampaio e filhas, RositaSampaio Bahiana e família, Joaquim de OliveiraSampaio e filho, Paulo de Oliveira Sampaio efamília, Sylvia Sampaio Bandeira e família, agra-

decem as manifestações de pesar recebidas por ocasiãodo falecimento de seu querido esposo, pai, irmão e tio— LULU —, ocorrido em Pelotas e convidam para a missaque mandam celebrar em intenção de sua alma no dia27 (quinta-feira), às 10,30 horas no altar-mor da Igrejada Candelária.

José Luiz da Silva(FALECIDO EM ANGRA DOS REIS)

José Luiz da Silva Júnior, senhora, filhos, gen-ros, noras e netos, Nuno Barbosa d'Oliveira eSilva e senhora, Jorge Luiz da Silva, senhora,filhos, genro, noras e netos, Paulo Luiz Ãa Silva

e senhora e demais parentes comunicam o falecimentode seu pai, sogro, avô e bisavô, ocorrido a 20 do cor-renle e convidam os parentes e amigos para a missa de7.° dia que mandam celebrar em sufrágio de sua alma,dia 27 do corrente às 11,30 horas na Igreja de NossaSenhora da Conceição e Boa Morte. Antecipadamenteagradecem a todos que comparecerem a esse ato defé cristã.

õdílio Torrezão de Araújo(Missa de 7.° dia)

Seu filho, nora e netos convidamos demais parentes e amigos paraa missa que mandarão celebrar

em sufrágio de sua alma, na CatedralMetropolitana, quinta-feira, dia 27, às 10horas. (p

OÍYMPIO DAS CHAGASLEITE

(FALECIMENTO)

Jairo, filho, esposa, irmãos, netos edemais parentes comunicam o faleci-mento de seu querido e inesquecível

pai, esposo, irmão, avô e tio e convidam parao sepultamento que sairá hoje, dia 26, às 10horas da Capela da Penitência, câmara n.° 2,para o Cemitério de São Francisco Xavier.

Uldarico Jefferson Barreto(MISSA DE 7o DIA)

A família de Uldarico Jefferson Barretoconvida parentes e amigos para a missaque, em intenção de sua alma, será ceie-

brada na próxima sexta-feira, dia 28, às 11 ho-ras, no altar-mor da Catedral de São João Batista(Niterói).

Flores que ajudam umavida em botão

PRO MATREA melhor homenagem que se pode prestar aos entes queridosque partem _e so deixam saudades é amparar a vida daque^que

d««n?d« 1°.';™'"'™ primas. Converta uma parcela do dinheirodestmado a flores para os mortos em ajuda aos que vão nasce"em extrema pobreta. Seu gesto nobre e espiritual será comunicadoa família. O BANCO BOAVISTA S A. - MATRIZ E AGÊNOASrecebe seu donativo "in memoriam" e comunica sua oenerosa eti-tude, cm mensagem e-pecial à família do parente ou amigo extinto.

(P

Uma rebelião dentro do Mo-Vimento Democrático Brasilei-ro, liderada pelos DiretóriosRegionais de Minas, Rio Gran-de do Sul e São Paulo e en-volvendo parte da Bahia, ma-nifesta-se contra a liderançado Senador Oscar Passos, elei-to recentemente Presidente doPartido oposicionista- As ar-ticulnções des grupos deseon-tentes são feitas para benefi-ciar o Senador baiano JosaíáMarinho, do ex-PSD.

J Senador Passos é apontadocomo deficiente para articula-ções políticas de profundidade,por falta de trânsito, alem dcestar vinculado ao tipo de pen-samento do Embaixador Jura-ci Magalhães. Em contraparti-da, apontam no Senador JosafáMarinho condições de trânsitopolítico mais fáceis, além dedispor de plasticidade ideológi-ca, que interessam ao MDB,como partido de Oposição.

O MOVIMENTO

A rebelião já envolveu os Dl-retórios mineiro, pernambuca-no e gaúcho, principalmente, eseus organizadores buscamapoio de outras áreas, inclusivedo ex-PSD do Estado do Rio,do ex-PSD de Santa Catarinae de todo o esquema do ex-PTB consagrado dentro doMDB.

Em reunião realizada, ontem,à- tarde, no Palácio Tiraden-tes, o Diretório Regional doMovimento Democrático Bra-sileiro apreciou, sem conclu-são, a sua posição diante doGovernador Negrão de Lima.Os oposicionistas do MDB, pormaio^a, classificam o Govêr-no do Sr. Negrão de Lima, co-mo submetido a um conjuntode circunstâncias que o impe-dem de cumprir compromisesfirmados durante a campanhaeleitoral e mesmo da fase deconversações que resultaram noapoio de seu nome para a su-cessão do Sr. Carlos Lacerda.

Ficou, entretanto, decididoque o MDB fará uma cartade princípios, na qual conde-nará a política ¦ da tributaçãoexcessiva e pleiteará uma so-lução humana para os proble-mas das favelas, principalmen-te.

REIS QUER DOMINAR

Belo Horizcnle (Sucursal) —A luta entre o Senador Ca-milo Nogueira, da Gama e oDeputado Milton Reis, pelocontrole do Movimento Demo-crático Brasileiro, no Estado,está ameaçando a. unidade doPartido, cujos fundadores ain-da não conseguiram organizaro Diretório Regional de Minase encontrar uma fórmula depacificação e entendimentosentre os dois.

O motivo principal das di-vergências é o seguinte: o Sr.Milton Reis se julga, conformeinformações dos meios ligadosao extinto PTB, no direito deindicar nome* para o Secreta-riado do Sr. Israel Pinheiro,enquanto o Senador Nogueirada Gama revela quo mantémentendimentos com o Gover-nador eleito, por ter sido Pre-sidente do extinto PTB.

e para atastar rassos e apoiar osa 18LGurgel entra na ARENA e procura impor condições

O Governador eleito do RioGrande do Norte. MonsenhorValfredo Gurgel, comunicouontem ao Ministro da Justiça, asua decisão de integrar' ;'.Aliança Renovadora Nacionalnaquele Estado, desde que se-ja reconhecida a condição cieliderança do esquema políticoque o elegeu, porém reiterou adisposição de "esgotar todos osrecursos para a solução ime-diata e tranqüila do problemada composição do Diretório Re-gional do Partido governista".

O Governador Aluísio Alves,que também está no Rio, ten-tou ontem, avistar-se com oPresidente Castelo Branco. Suaintenção, segundo se soube, eraa de comunicar ao Presidentesua decisão de prestigiar den-tro da ARENA o Governo re-volucionário, mediante a atri-buição de postos de comandodo Partido a figuras políticasafinadas com éle.

GURGEL E SA

Falando ao JORNAL DOBRASIL, ontem, MonsenhorValfredo Gurgel disse que con-vidara o Ministro Mem de Sá,no encontro de ontem, paraassistir à sua posse e que tra-tara do assuntos políticos ge-rais, inclusive os relacionadoscom o Diretório da Aliança Na-cional em seu Estado.

— Não tratamos de assuntosespecíficos, mas de aspectos ge-rais das questões políticas —disse, salientando considerarproveitoso o resultado de suaconversa com o Ministro daJustiça.

Declarou-se disposto a inte-grar a ARENA juntamente comos seus correligionários que.noplano político federal, se situa-rá na "linha de defesa da re-volução e do Governo MarechalCastelo Branco, de quem es-peramos toda a ajuda e todosrecursos para o desenvolvimen-to do Rio Grande do Norte".

Anunciou para as 10 horas de

hoje, no Hotel Serrador. entre-vista coletiva à imprensa ca-rioca. durante a qual aborda-rá outros temas políticos quelhe sejam apresentados. Viaja-rá hoje mesmo para Natal, afim de ultimar os preparativo-p;ira sua posse, a 31 próximo,no Governo estadual.

Recuso u-se a comentar oatrito entre os Srs. Aluísio AI-ves e Dinarte Mariz. salientan-do tratar-se de "questão pes-soai. que diz respeito apenas aambos os políticos", e disse que,no Governo potiguar, prestigia-rá todos cs que colaboraramliara a sua vitória, dedicandoaos inimigos políticos, entre osquais situa o Sr. Dinarte Ma-riz. "respeito".

Disse não ser verdadeira ain-formação, segundo a qual o Sr.Aluísio Alves, afastando-se doGoverno do Rio Grande doNorte, abandonaria a política,salientando que, ao contrário,dele ouviu declaração de quecontinuará, participando politi-camentendas questões que inte-ressam ao Estado.

SECRETARIADO

Monsenhor Valfredo Gurgeldisse que seu secretariado estáquase completo e anunciou quesen programa de Govúrno sebaseará, principalmente, noprosseguimento das obras ini-ciadas pelo Sr. Aluísio Alves:rodovias, educação e transpor-tes, estabelecendo um alarga-mento dos planos para o pra?ode quatro anos quo correspon-de ao da sua administração.

Disse que para a Secretariade Finanças será nomeado oSr. José Daniel, ficando a Se-cretariít de Educação com o Sr.Jarbas Bezerra. As Secretariasde Segurança e de Saúde íica-rão, respectivamente, com osSrs. Ulisses Cavalcanti (Gene-ral e atual ocupante do posto)c Esaú Maria. O comando daPolícia Militar ficará com o

Coronel Nilton Freire e a dire-ção do Departamento de Estra-das cie Rodagem com o CoronelAri Pinto. O Chefe de sua Ca-sa Civil será o Ministro'ManuelBrito e o Sr. José AnchietaPinto Coeiho será o chefe dnAssessoria de Planejamento, fi-cr.ndo o Sr. José Dias com aFundação da Casa Popular.

UNIFORME

O Sr. Aluísio Alves disse, porsua vez, que todo o seu esque-ma político — representado porcinco deputados federais, umSenador. 31 deputados esta-ciuais e IO"] prefeitos (dos 150cie seu Estado) — decidiu agiruniformemente em todas asquestões políticas, particular-mente as que se referem à fi-liação partidária.

— A decisão de vincülaçãopartidária não se dará isolada-mente, mas em bloco — disse,frisando que. desde 1960, senesquema c majoritário e, porisso. seu ingresso na AliançaRenovadora Nacional está con-dicionado ao reconhecimentodessa realidade.

Reiterou o seu propósito, "que6 de todos os nossos c o m p a-nheiros também", de prestigiaro Governo do Marechal CasteloBranco e a revolução, mas fri-sou ser imperioso que o Govêr-no federal compreenda o fatode que "somos majoritários".

Sobre o Senador Dinarte Ma-riz, sou adversário político, oSr. Aluísio Alves disse nadater a falar sobre êle.

— Meu caso com êle está en-cerrado. Esse cidadão tem pro-blema náo comigo, mas com oCódigo Penal, por causa deseus crimes de peculato, come-tidos e apurados em inquéritoinstaurado pelo ex-PresidenteJânio Quadros — dis:;e.

O Sr. Aluísio Alves retornaráhoje, à tarde, para o Rio Gran-de do Norte.

Vieira de Melo apontasublegenda com uni mal

Amigos de Flexa defendem seu ingresso na ARENA

Brasília (Sucursall — ODepmado Vieira de Melo de-clarou ontem que "a institui-ção aa sublegenda para a elei-ção de senadores é a maiormonstruosidade que o Governopoderá praticar,, de todas asque se vislumbram no atocomplementar a ser baixadonos próximos dias".

Segundo o líder da oposição,"a sublegenda para a eleiçãode senadores, que é majoritáriaquebrará toda a nossa tradi-ção jurídica e política, semoutra justificativa senão a deatender ás conveniências daARENA, minada por lutas in-ternas insuperáveis".

DESPROPÓSITO

Acredita-se que o novo atocomplementar consagrará o sis-tema de sublegenda sugerido,em novembro do ano passado,pelo Deputado Pedro Aleixo,que possibilita a derrota docandidato mais votado median-te a soma dos sufrágios atri-buídos aos seus competidores.

Por exemplo: a ARENA lan-ça dois candidatos, sendo umem sublegenda; um deles ob-tém 100 votos e o outro 80,enquanto o candidato do MDBconsegue 170 votos. O vitorio-so não é o oposicionista, comseus 170 sufrágios, e sim omais votado dos governistas,uma vez que a soma da sub-legenda, perfaz 180 votos.

O Governo vem sendo forca-do a adotar essa solução pararesguardar a situação des seussenadores, garantindo a todosa possibilidade de disputar areeleição. Além disso, pressionatambém no mesmo sentido adivisão da ARENA em gruposque pretendem participar daeleição sustentando candidatu-ra.s próprias.

O lider da oposição consideraa sublegenda para a eleição deSenador um despropósito re-conhecido pelo próprio Govêr-no. A prova disso — diz o Sr.Vieira de Melo — é que o Go-

verno sequer cogita de insti-tuir a sublegenda para n elei-ção de Governadores.

SEGURANÇA NACIONAL

Sustenta o Sr. Vieira de Me-lo que também outras inova-çoes que o Governo pretendefazer através do anunciado AtoComplementar — implantaçãode eleições indiretas nos Es-lados, alteração das normas deincompatibilidade e mudança ciocalendário eleitoral — não po-deriam ser efetuadas atravésdaquele instrumento, uma vezque afetam o texto constitucio-nal.

Contudo — observa — tu-do é possível nas atuais cir-CUnstãncias, pois o Governoconsidera qualquer assunto co-mo matéria de segurança na-cional, caso em que, nos ter-mos do Ato Institucional n.° 2,a legislação é de sua exclusivacompetência.

A implantação imediatado sistema de escolha indiretados Governadores não farácom que o MDB desista dacampanha em favor das ciei-ções diretas.

Esta campanha — esclare-ceu — será desencadedada loeoapós a reabertura do Congresso,no próximo dia 2 e tomará gran-de impulso após o registro doMDB na Justiça Eleitoral. Tãologo tenha existência legal, oMDB procurará acesso ao j-á-dio o à televisão, o quo terá,além de tudo, "o mérito de re-velar se efetivamente são de-mocráticos os propósitos doGovernos".'

O único problema que exis-te para a organização doPartido c a luta aberta naseção dc São Paulo, entre osex-pessedistas c o grupo janis-ta. Acredita, porém, que até odia 9 de fevereiro, quando a dí-reção do Partido se reunirá emBrasília, para tomar as últi-mas providências relativas aoregistro, o problema paulistaestará resolvido.

DIFICULDADES

Como estas dificuldades ain-da não foram superadas e por-que os fundadores do MDB pre-tendem evitar o acirramentodas incompatibilidades entre osSrs. Milton Reis e Camilo No-gueira da Gama, a organizaçãodo Diretório Regional do MDBem Minas só será providencia-da em fins de fevereiro.

O Sr. João Herculino apre-sentou-se como mediador ma.s,até o momento, o Sr. MiltonReis continua no propósito deimpedir que o Senador Noguei-ra da Gama seja o Presidentedo MDB no Estado, segundorevelam fontes do Partido emMinas.

Nei vai hojeà Ilhadas Flores

Niterói (Sucursal) — O Mi-nistro da Agricultura, Sr. NeiBraga, visitará, hoje, às fl ho-ras, a Ilha das Flores, onde ve-rificará a situação dos 438 fia-gelados abrigados na antigaColônia Penal e percorrerá asinstalações do Curso de Lide-rança Rural mantido peloIBRA.

O Palácio do Ingá anunciou,na tarde de ontem, que o Go-vernador Paulo Torres irá tam-bém àquela ilha para discutircom o Ministro os planos parareadaptação ao meio rural dediversos flagelados

A propósito da atitude queassumiu o ex-candidato in-gressando na ARENA, o quefoi interpretado como "um ges-to de traição ao Sr. CarlosLacerda", os amigos do pro-fessor Flexa Ribeiro fazemsentir que êle não é fâmulopolítico de ninguém, e lembramque os autênticos adversáriosda Revolução estão todos asi-lados em Montividéu.¦ O professor Flexa Ribeiro —segundo a interpretação desseus amigos — parte do pres-suposto de que aos antigosmembros da extinta UDN nãocabe outro papel, que não se-ja o do ingresso na ARENA,que representa a continuidadedos udenistas. A posição na-tliral da antiga UDN é cn-trar na ARENA, e é o queocorre no momento em todo oBrasil.

De acordo ainda com asconversas que tem mantidonos últimos dias, o professorFlexa Ribeiro faz questão defrisar que o ano de 19C6 re-presenta um período de tran-sição e no seu entender o me-lhor que a antiga UDN devefazer, dentro dos quadros daARENA e colaborando com aRevolução, é ajudar a obra deredemocratização do país. Den-tro dessa orientação que setraçou, o professor Flexa Ribei-ro não entende, por exemplo,a. posição de determinados in-conformados da área lacerdis-ta. como é o caso do ex-vice-Governador Rafael de AlmeidaMagalhães, que procuram ati-rar pedras sobre a Revolução.

Quanto ao lançamento dasua candidatura ao governo daGuanabara o professor FlexaRibeiro também tem feito sen-tir que ela não resultou denenhuma imposição, mas repre-

sentou, antes de tudo. as as-pirações das bases partidáriasudenistas, que repeliram, comoinautêntica, a can did aturaEnaldo Cravo Peixoto, esta sim— dizem os flexistas — coloca-da em termos de imposição.

Nos comentários que comu-mente faz com seus amigos,lembra o Sr. Flexa Ribeiro quenão íoi candidato de ninguém,mas candidato de um partidoe do sentimento geral que na-quela hora dominava a UDN.Quanto ás acusações que lhefazem de que se teria iniciadona vida pública pelas mãos doSr. Carlos Lacerda, o ProfessorFlexa Ribeiro contesta, dizen-do que desde a. juventude queparticipa das lutas políticas noBrasil. No que respeita ã Se-cretaria de Educação, que exer-ceu no Governo Carlos Lacer-da, o Professor Flexa Ribeirorecorda aos seus amigos que asua administração se caracte-rizou pela solução do problemada educação escolar primária epela criação, nos ginásios doEstado, de oitenta mil vagas,onde anteriormente- 6ó exts-tiam 11 mil.

O Professor Flexa Ribeirotem afirmado ainda no circuloda sua intimidade que só emclima'de caciquismo político éque se pode chamar de traiçãoa uma divergência política,Tanto mais, tem frisado o Pro-fessor Flexa Ribeiro que o ex-Governador Carlos Lacerdanão vai assinar o manifestodos lacerdistas, que o Sr. Ra-fael de Almeida Magalhãescoordena no momento. Tem,inclusive, o Sr. Flexa Ribeiroperguntado aos seus amigos porque, sendo tão bom esse mani-festo, não o assina o Sr. Car-los Lacerda, A esse respeito, o

Professor Flexa Ribeiro faz,com constância, o seguinte eirônico comentário: "Isto nãoé mais um manifesto, é umapirraça contra a Revolução".

COSTA E SILVA

Niterói (Sucursal) — Passe-distas e trabalhistas, que inte-gram no Estado o MovimentoDemocrático Brasileiro, mani-festavam, ontem, a impressãode que o Ministro da Guerra,General Costa e Silva, acaba-rá ¦ mesmo candidato de Opo-sição ao Governo, porque nãoacreditam no lançamento desua candidatura à sucessão doPresidente da República,'' pelaARENA.

£ss« ponto-de-vista estásendo defendido, entre outros,pelos Deputados José Késen(ex-PSD) e Pereira Pinto (ex-PTB), que revelaram, com ba-se em pesquisas realizadas jun-to aos deputados federais esenadores do Estado do Rio,que o Ministro da Guerra, po-liticamente, tem mais trânsitona Oposição do que na Situa-ção.

A ESPERA

No Estado do Rio, váriosdeputados não se definiram emtomo do MDB e da ARENA,porque são partidários do Ge-neral Costa e Silva e esperampor seu futuro político parauma tomada de posiçãa. Estãonesse caso os Deputados Be-zerra de Meneses (ex-PR) eNicanor Campanário (ex-PL).

Ademar pede. eleieõesdiretas e fim do Ato

CASAM-SE FUNCIONÁRIOS DO JB

São Paulo (Sucursal) — "SãoPaulo, pelo seu Governador,formula um apelo ao esoiritodemocrático do ilustre Presi-dente Castelo Branco: SãoPaulo reivindica eleições dire-tas em todos os escalões" —disse o Sr. Ademar de Barros,durante a inauguração doCentro Estadual de Abasteci-mento, num almoço oferecidoaos jornalistas."A Revolução contou com oentusiasmo e espontâneo apoiopopular. Devemos consolidar oregime político, dentro de umasistemática, que permita ao po-vo escolhei- diretamente seusgovernantes, dividindo com êssomesmo povo as responsabilida-des dos destinos da Nação" —continuou. As quase mil pes-soas, que participaram do ai-moço. aplaudiram demorada-mente o Governador, quandoeste defendeu as eleições dire-tas.

ESTÁTUA DE SAL

O Sr. Ademar de Barros ini-ciou seu discurso aos jornalis-tas dizendo que "este almoçoindepende da circunstância deser eu, neste momento, deten-tor de um mandato popular.Esta é a hora das grandes de-cisões, das renúncias, em prolda Pátria. Ou adotamos atitu-de máscula, digna de nossastradições, ou seremos converti-dos naquela estátua de sal doepisódio bíblico de Sodoma. Es-ta é a hora das perplexidades:devemos dirimir problemas degrandes proporções dos quaisdependam o futuro nacional ea salvaguarda dos valores cter-nos da nossa civilização. Náopodemos dar a Pátria em ho-locausto, ao jogo das ambições

desacaimadas e liberticidas.Não podemos entregá-la à sa-nha do ódio. do mécio, da in-compreensão, da intolerânciaou do despotismo. O Brasil exi-ge paz e tranqüilidade. Esta euma hora séria, i: a hora dodiálogo. Nnda se constrói como "Roma falou, n causa estáencerrada".

ADEMAR INSISTE"O Ato Institucional n.° 2

precisa e deve ser revogado" —disse ontem o Governador Ade-mar de Barros no Palácio dosBandeirantes, afirmando que asupressão pode ser total, "ape-sar de ser um instrumento eíi-caz. no combate ao comunis-mo".

O Governador asseverou qti*sua campanha por eleições di-retas será levada adiante econdenou o biparüriarismo, "poijeleições significam vida pluri-partidária, não com dois outrês partidos, mas com emeoou mais, como possibilitava aLei Eleitoral que o Governo re-vogou".

— Veja-se o próprio nomedo.s atuais Partidos, por si mes-mos bastante infelizes. NaARENA, por exemplo, os leõessão todos do chácara.COMUNISTAS CONTENTES

O Sr. Ademar de Barros éde opinião que a atual políticagovernamental "torna os comu-nistas contentes, já que causao descontentamento popular".Considera que "o povo não queresse caminho que está ai" eafirmou que "estamos passandopara, uma extrema direita, tãoou mais nociva que a esquer-da".

Ao Menino Jesusde Praga

Agradeço de ioelho uma graçaalcançada. — Hclenita.

A São Judas TadeuAgradeço de joelhos uma graçaalcançada.

NINA

Ao MeninoJesus de Praga

Agradeço grande graça. — Hay-dée.

De joelhos recebo aproteção de

São Judas TadeuN. S.

Menino Jesusde Praga

Agradece milagres. — Odete.

Realizou-se sábado, rui Igreja de São João Batista, cm Niterói, o casamento do Sr. João Robertolava Saraiva, Caixa do JORNAL DO BRASW, com a Srlfl Vilma Comes Dias. controladora deanúncios. O noivo é filho do Tesoureiro do Jfí. Sr. Eiirídices de Abreu Saraiva — que è fun-cionário do Jornal há 27 anos — t a noiva é filha do Sr. Alcides Gomes Dias

ROSALINA MOZER PENHA(ADINA)

(Missa de 7.° dia)Carlos Penha e Senhora, Eloá Penha Barbosa, Ignacio PiquerCarneiro e Senhora, João Geraldo Piquei Carneiro (ausente)Celso Simões Vinhas e Senhora, Henrique Perrin e Família,

agradecendo a' manifestações de pesar que receberam, convidam osdemais parentes e amigos para a Missa que mandam rezar por sua jmãe, avó, sogra, irmã e tia ROSALINA, no dia 27 próximo,- às lü<horas, na Igreja da Santíssima Trindade, Rua Senador Vergueiro 141.Antecipadamente agradecem. .

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Jornalistas Castelo vaisuscitam a Brasíliadissídio

Reunidos em assembléia,ontem, os jornalistas cario-cas decidiram suscitar dissi-dio coletivo perante a Jus-tica do Trabalho, a fim deobter um reajuste salarialque substituirá o acordo ase encerrar no próximo dia17 de fevereiro, sendo a de-cisão tomada por maioria devotos.

Foi rejeitada a contra-proposta empresarial nosentido de que os sindicatosde empregadores e de em-pregados firmassem acòr-do preliminar, pelo qual se-ria feita consulta aos órgãoscompetentes do Ministériodo Trabalho para saberquais as percentagens do nô-vo reajuste.

Os jornalistas considera-ram insatisfatória a respostado Sindicato dos Jornais eRevistas, julgando que, como acordo preliminar, o índiceapontado pelo Ministério doTrabalho seria o mesmo aser alcançado em julgamen-to do dissídio pela Justiçatrabalhista.

et 221818Basta apenas um telefonemapara você fazer a sua assinaturaào JORNAL DO BRASIL

após 20 diasO Presidente Castelo Branco,

depois de ficar mnis de 20 diasno Rio. vai hoje. às 9h30m, pa-ra Brasilia. voltando ao ¦ Rioainniiliã à noite, depois de re-ceber, no Palácio do Planalto.as credenciais dos Embnixado-res da Suécia, da República Dominicnna. do Irã e da Suíça.

A viagem do Presidente deve-se exclusivamente à exigênciado protocolo diplomático, se-gundo o qual os Embaixadoressó podem apresentar creden-ciais na Capital da República.Voltando ao Rio na noite deamanhã, o Sr. Castelo Brancoestará novamente em Brisili-iterça-feira, dia 1. para a abei-tura das sessões do Congresso.

ALEGRIA

A Ida do Presidente à Brasi-lia, na manhã de hoje, deugrande alegria a vários funcio-nários da Presidência cujas fa-'mílias moram em Brasília, poishá 20 dias o Sr. Castelo Bran-ço permanecia no Rio..Esses funcionários, entusiasma-dos com a oportunidade de rever mulher e filhos, diziam que","uma grande recepção deverámarcar a visita do Presidenteà Capital do Pais".

Os Embaixadores que entre-'garâo credenciais são os Srs.Conde Oustav Bond. da Suécia:Álvaro Logrono Batle, da Re-pública Dominicana: ArivolaBeiklil. do Irã. e Gnevani Enri-co. da Suíça. Todos eles espe-ravam há muitos ríias oportu-nidade de apresentar suas cre-deneíais ao Presidente, que per-manecia no Rio. Serão apresentados pelo Chanceler JuraciMagalhães.às 10 horas. lOhSOm,*11 horas e llh30m respectiva-mente.

Jornal do Brasil, Quarta-Feira, 26-1-66, 1.° Cad. — 17

Eliminatóriade natação ¦será amanha

As provas eliminatórias doCampeonato Carioca de Nata-ção serão disputadas amanhã,depois de amanhã e sábado,aparecendo como favorito ab-soluto o Botafogo, que, repre-sentado por uma boa equipe,especialmente no setor femini-no, enfrentará o Fluminensedesfalcado de Eliana e ElleteMota.

O Fluminense, campeão ca-rioca 23 anos consecutivos, per-deu o título em 64 para o Gua-nabara e o recuperou em 65,mas dificilmente será bicam-peão este ano, contra umaequipe como a do Botafogo, queconta com grandes nomes.

Na equipe do Botafogo po-dem ser citados Nei Nogueira,no nado livre, Paulo César Fi-gueiredo, no golfinho e med-dley, Luís Felipe Figueiredo.nonado de peito e meddley, e Ce-ci Mendes Gonçalves, golfinhoe costa. Poderá contar aindao Botafogo com a juvenil AnaCecília Freire, nadando costas,e Rafael Costa. Marques, no na-do livre, 400m e 1500m. Dou-glas Guerra também poderáconseguir alguma coisa en-frentando Newton Kleber Thuine Maurício Formozinho, ambosdo Fluminense, nadando peito.Os outros clubes não têm pos-sibilidades de ganhar o título,mas podem atrapalhar tanto oFluminense como o próprio Bo-tafogo, nas classificações se-cundárias. Entretanto, difícil-mente qualquer deles influiráa ponto de tirar o título do Bo-tafogo. Participam do Campeo-nato, além de Fluminense e Bo-tafogo, Vasco, Flamengo, Tiju-ca, Associação Atlética Bancodo Brasil e Guanabara.

VAI JOGAR D.

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Alexandre Pereira de Sousa é um dos goljistas com que couta o Petrópolis para jogar contra o Teresópolis, domingo, na segunda categoria de handicaps

Campeonato carioca de judôdeste ano começa em marcoe terá várias inovações

A Federação Guanabarina de Judô já organizou oseu calendário para o Campeonato Carioca deste ano, queserá iniciado no mês de março com o torneio de faixasmarrons em categoria de peso que vai de penas até pe-sados, terminando no dia 20 de novembro com o torneioda modalidade de absolutos.

Várias inovações foram introduzidas pela nova dire-toria da Federação na elaboração deste calendário, e entreelas pode-se destacar a introdução do torneio de equipespara a categoria juvenis e a volta da divisão por Danpara os faixas pretas.

PONTO

CALENDÁRIO

Ê o seguinte o calendáriopara o Campeonato Carioca deJudô de 11)66: 27 de março —campeonato de faixas marrons,categoria de penas, leves, mé-dios. meios-pesados c pesados.3 de abril — campeonato defaixas pretas, de penas, levese médios. 17 de abril — finaldo de faixas pretas com osmeios-pesados e pesados, e oinício do de juvenis (16, 17 e18 anos), nas categorias de pe-nas e leves. 24 de abril — fi-nal dos juvenis com os médios,meios-pesados e pesados. 15 demaio — campeonato de faixasroxas, com todas as categoriasde pesos. 5 de junho — cam-peonato de faixas brancas atéverdes, nas categorias de penase leves. 12 de junho — finaldo até verdes com os médios,meios-pesados e pesados, julhointerrupção do campeonato,em virtude da realização dobrasileiro nos dias 8, 9 e 10, emSão Paulo. 21 de agosto — rei-nício do carioca com a reali-zação da solenidade de aberta-¦ra do campeonato de infanto-juvenis, havendo, logo após, oseu início com as lutas das ca-tegorias de 8 e 9 anos. 28 deagosto — na parte da manhãhaverá as competições das ca-tegorias de 10 a 11 anos, e naparte da tarde a de 12 a 13anos. 4 de dezembro — fim docampeonato de infanto-juvenls,com as competições de 14 a 15anos. 2 de outubro — cam-peonato por equipes para fai-xas pretas. 9 de outubro —campeonato por equipes parajuvenis (16, 17 e 18 anos). 6 donovembro — campeonato defaixas pretas divididos emDans. 20 de novembro — en-cerramento do campeonato ca-rioca de 1966 com a realizaçãodo torneio das categorias daabsolutos.

Várias Inovações íoram in-troduzidas no Campeonato Ca-rioca deste ano. visando, prin-cipalmente, a escolha dos re-presentantes cariocas para opróximo Campeonato Brasilei-ro de Judô, que será realizadonos dias 8, 9 e 10, na Capitalpaulista.

Com esse intuito, o campeo-nato individual de juvenis, queserá uma das categorias pre-sentes no brasileiro, foi ante-cipado para o mês de abril, aocontrário dos outros anos,quando era realizado no fim do

ODECABEvai pedir jogosem P. Rico

Cidade do México (AP-JB)O Comitê Olímpico Interna-

cional receberá em abril o pe-dido oficial para que aprove osJogos Desportivos Centro-Americanos e do Caribe, emSan Juan, de Porto Rico, se-gundo foi anunciado ontem naCidade do México.

O pedido será feito em umareunião do Comitê Olímpico,em Roma, por José de JesusClark Flores, membro do Co-mité e Presidente Honorárioda ODSCABE, OrganizaçãoDesportiva da América Centralc do Caribe.

segundo semestre. Outra roso-lução foi a volta do campeo-nato de faixas pretas em cate-poria por Dan, que não se rea-lizou no ano passado, que, semdúvida, é uma das provas maisimportantes <Io judô carioca.

A Federação resolveu insti-tuir o campeonato de juvenispor equipe, que será mais umaatração para ésic ano, mns quonão será aproveitado à guisade escolha para a seleção, emvirtude de ser realizado sòmen-te em outubro.

FILIAÇÃO

A Federação Guanabarina doJudô está pedindo aos jndôs clu-bes não filiados para que com-pareçam ã sua sede da Associa-cão Antônio Vieira, a partir domês de fevereiro, quando todaa documentação lhes será faci-litada, a fim de que regulari-zem as suas situações e se ins-crevam o quanto antes.

Entre as academias que estãopara se filiar pode-se destacara Academia Tijuca. a Acade-min dos Irmãos Melo, a Asso-ciação Antônio Vieira, o Mon-tanha Clube, o Clube Munici-pai e a Academia Almir Ri-beiro, entre muitos outros.

VENCEU EM SIMPLES

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Eduardo Kalaclie, da Brito, vence um dos seus adversários, com um RanSníakikome, no carioca por equipes de ii5

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'opoiis disputaneio e golfe

esÔDolisOs golfistas das duas

'pri-

meiras categorias de handi-caps do Petrópolis e do Te-resópolis Golfe Clube dlspu-tam neste fim de semana aTaça Serra dos Órgãos, tor-neio que os times do Petró-polis venceram com algumaíacilidado no ano passado eque, como das outras vezes,terá jogos tanto num cam-po como no outro.

Enquanto as equipes daprimeira categoria dos doisclubes estarão se defrontan-do no sábado, em Petrópolis,as da segunda categoria jo-garão em Teresópolis. Nodomingo, então, os camposserão invertidos para a se-gunda volta: primeira cate-goria em Teresópolis e se-gunda em Petrópolis, encer-rando-se assim o torneio.

QUEM VAI JOGAR

A Taça Serra dos ór-gãos consta da programa-ção de verão do PetrópolisCountry Clube; e do Tereso-polis Golfe Clube, institui-da com o intuito de congre-gar os jogadores que sobema serra nos fins de semana.fugindo do calor do Rio. Asequipes são formadas poroito elementos, sendo que

quatro deles jogarão parti-das singles. Os outros qua-tro. dois a dois, se enfrenta-rão em duplas. Serão conta-dos três pontos para cada vi-tória — tanto nas duplascomo nos sing-les — dividi-dos assim: 1 ponto pela vi-tória nos primeiros nove bu-racos, outro pelos segundosnove e o terceiro, finalmente,pela vitória na partida.

O Capitão do PetrópolisCountry Clube, Frita Bossel-jon, convocou os jogadorasque integrarão as duas equi-pes. Para a primeira cate-goria, o Petrópolis deverácontar com Mário GonzálezFilho, Burke Tnrasher, CaioSila. Fritz Bosseljon, JoséHenrique Leão Teixeira.Adalberto Costa, GustavoNotari e Lars Norgren. Jo-garão na segunda categoria,Daniel Watkins, Manuel Me-Io Machado, Alexandre Pe.rreira de Sousa, HomeroDaudt, Edmund "Wagner,Manuel Carvalho, Lauro A.de Luca e José Luís Osóriode Almeida Filho. Estarãona suplência Luis Alcivar,Roger Weill, Paulo de Frei-tas e Lauro de Luca, os doisprimeiros da primeira cate-goria, os outros da segunda.

Idalina Noronha foi campeãontem de simples femininado Campeonato Marsy Ludolf

Idalina Noronha Campos sagrou-se ontem campeã, desimples feminina do Campeonato de Tênis Marsy LudolfRibeiro ao derrotar, nas quadras do Tijuca Tênis Clube,Dulcy Krasny por 6-4 e 6-2, na partida final de individualdo setor feminino.

O Campeonato, que entra agora em sua fase final,prossegue hoje n- Tijuca com a realização de três jogos,de duplas feminina, mista e masculina, devendo come-çar no dia 11 o Torneio Jorge Frias de Paula, que serádisputado com partido e nas quadras do Fluminense.

ina i\nronl,a Campos derrotou Duln Ki linal pri ii tihtío ¦/•*» Campeonato l.urlnlf

NO EXTERIOR

A temporada de tênis inter-nacional começa, a ganharmaior expressão a partir de fe-vereiro, inlciando-se com oCampeonato em Melbourne, naAustrália. Além de outros tor-neios. em março será jogado oCampeonato da Venezuela e cmmaio o Campeonato Italiano.Vários tenistas brasileiros par-ticipam dos campeonatos deoutros países, sempre obtendoalgum sucesso. No Campeonatoda Itália, disputado em Roma,os brasileiros foram bem suce-didos no ano passado, sendomesmo o melhor resultado emconjunto que o Brasil conseguiuem torneios no exterior em 05.Maria Ester Bueno ficou com otitulo de simples feminina, adupla. Barnes-Koch também foicampeã, e Edson Mandarino,formando dupla com a espa-nhola Cànnen Coronado, ho-je mulher de Mandarino, ven-ceram em mistas.

Quanto ao jogo final de du-pias entre Ronald Barnes-Tho-mas Koch e os australianosNewcombe-Roche, não chegoua t e r m i n a r, encerrando-soquanto se disputava o quintosei, por falta de lcy. Barnes-Koch, que vinham de exeelen-te atuação na temporada doCaribe, levavam vantagem só-bre os australianos quando ojogo foi suspenso. Não sendopossível à dupla brasileira ter-minar a partida no dia seguiu-te, uma vez que viajavam na-quela noite para jogar contraa equipe italiana, em Milão,pela Copa Davis, os organiza-dores do torneio ameaçaramdar a vitória para Newcombe-Roche. Com a intervenção docapitão da equipe brasileira, Dr.Paulo da Silva Costa, apoiadopelo capitão da equipe autria-liana, que lembra já ter acon-tecido a mesma coisa anos an-tes com o seu pais. resolveu-soentão dar a partida por nãnrealizada, o que afinal nãoaconteceu, aceitando-se a outraalternativa, medalha de ouropara os quatro jogadores, o quefoi feito, ficando as duas du-pias como campeãs. Os brasi-leiros, que eram superiores na-quela partida, jogavam preo-cupados em não perder o aviãopara Milão, que sairia ãs novehoras. O jogo já havia come-çado com atraso, apesar dasreclamações dos nossos. A boaatuação do Brasil naqueleCampeonato foi elogiada pelopúblico e imprensa local.

TORNEIO MARSY

Os três jogos de hoje, no Ti-jucá, pelo Marsy Ludolf Ribeirosão os seguintes: às 20 horas —dupla feminina — Elita Pe-nha—Glaucla Gomes ou He-rondina Linhares—Clélia Fran-ça x Idalina Campos—EleonoraMendonça; às 21 horas — duplamista — Idalina Campos—JoséMexas x Inára Freitas—Her-bert Haut ou Elita Penha—Hu-go Pucheu. Dupla masculina —Eduardo Mello—Rui Ribeirox Sirtho Nino—Fernando A.Fernandes.

O tenista Licio Granjelro,único da Associação AtléticaBanco do Brasil classificado naprimeira fase pela federaçãopara os torneios deste ano. de-verá se transferir nos próxi-mos dias para o Flamengo. Li-cio está atualmente se prepi-rando para fazer concurso pa-ra o Banco do Brasil, e porisso. irá disputar somente par-tidas de duplas no seu início

de Flamengo, uma vez que sim-pies obriga um melhor prep;í-ro técnico e físico, o que nãopoderá acontecer com LicioGranjeiras, preocupado, agora,em primeiro lugar, com os es-íudos pnra o concurso.

NA AUSTRÁLIA

.Sidinci (AP-JB) — Sòmentodois americanos e um neo-zelandês, entre a grande maio-ria de australianos, consegui-ram se classificar às finais ciosetor masctiliso do Campeona-to da Austrália, que está sen-do disputado nesta cidade.

Os norte-americanos classi-ficados são Arthur Ashe e FlackGraebener, enquanto LewGerrhard é o neo-zelandés quepassou às finais derrotandosurpreendentemente o austra-liano John Cofril por 6-3, 4-60-1, 5-7 c 6-4.

Ashe venceu a Ray Ruífclspor 8-6, 7-5 e 6-4 e ClarclíGraebener a Wen Davidson pov4-6, 6-2 e 6-3. Os australiano.-;que venceram foram RoyEmerson a Herb Fitzgibboi,norte-americano, por 12-10,6-4e 6-4 Fred Stolle a Warren.Jacques por 6-2, 6-1 e 10-8;John Newcombe a Roger Tay-lor por 6-2, 6-4 e 9-7; Tonyítoche a Ton Oker por 20-1K,6-2. 3-6 e 8-6 e Bill Bowrey aMarti Riessen por 6-4. 4-6, 10-üe 6-2.

No setor feminino as duasaustralianas, Margaret Smithe Lesley Turner, que estãoatualmente fora de forma, náoíoram bem. Margaret venceun Brenda Jenkins por 6-1 e11-9, e Lesley Turner perdeupara Joan Gibson por 8-6 e6-1. As duas norte-americanasNancy Richey e Carole Graeb-ner venceram facilmente, aprimeira, a Patrícia Turner por6-1 e 6-0 e a segunda a Ro-byn Ebbem por 6-1 e 6-4.

Comissãoaprovade Accavallo

Tóquio (FP-JB) — A Comis-são de Boxe do Japão aprovououtem a luta eliminatória pelotitulo mundial de peso-mósca,entre o argentino Horacio Aca-vallo e o japonês KatsuyoshiTakayama, que será realizadano dia 1 de março, nesta Ca-pitai, no estádio Nohon Bu-doka Hall, que tem capacida-de para 15 mil pessoas.

O vencedor deste combate te-rá que enfrentar o japonêsEbihara, que fraturou um de-do da mão esquerda no últimodia 23, durante um treino.Acavallo deveria tor enfrenta-do Ebihara, em disputa do ti-tulo, mas em virtude da con-tusáb deste, o pugilista argenrtino terá, inicialmente, que enrfrentar Takayama.

Takayama, que é grande pe-gador. já tendo conseguido 11vitórias por nocaute, continua-ra treinando até o dia 5 defevereiro, até quando deveráperder 2 quilos para atingir olimite da categoria.

Acavallo, por sua voz, visi-tou ontem a Cidade de Koto.antiga cidade japonesa, mashoje regressará a Tóquio paracontinuar com seus pveparati-vos para a luta do dia 1 demarço.

12.— i.° Cad., Jornal do Brasil. Quarta-Feira. 26-1-66

Paulo alirma que quAraíma volta na corridade amanhã a noite numadistância e turma ideais

Araúna, que foi inscrita no 3." páreo da corrida de

amanhã, em 1 200 metros, livre de Starita, Egretta e Diver-

tida. ficou com a carreira à feição, e Antônio Ricardo tratou

de garantir a montaria da pensionista do treinador Faus-

tino Costa.José Portllho, que teve uma boa média nas três últimas

reuniões, só vai ao prado para conduzir Psiu no 7.° páreo,e Manuel Silva assinou compromissos para ser o jóquei de

Maran, Joinha, Lapon e Ekandir.

AMANHÃ1.» rÃSEO — As 201120 — 1 ooometros — Cr? 700 OOO.

5.» PAREÔ — As 22h30 — 1 600metros — CrS 1000 000 (Betttng).

Kg.1—1 Helenora, o. R. silva 5tí i_|

2 Pitoresca, J. Praga .. 58 -;2—3 Maran, M. Silva 53 2—:t

4 Síissaniò. O. Alves .. 03 4S—5 O. Mamlcr, J. B. P. 53 3_5

6 Tio Zé. F. Meneses .. 53 g4—7 Gari-Gir, J. Pedro F. 58 4_7

" Frlmula, A. M. C.im. 56 8

2." PÁREO — As 20hõ0 — 1200^ metros — Cr? 500 000.

Telelou;, .1. Dàilü ...Zé Pele, I. Ohya ...Joinha, M. Silva Est-aple, Ií. correrá ..Arava. n. Blciivclo ...Herbert, J. Veiga Djerba, F. Pereira F.Ei Caliía, N. correrá ..Catetlnho, J. p. Filho

KR.

575557

1—1 Araúna, A. Bicardo *2—2 Oardl, L. Correia ... 13—3 B. Gardênia, O.F. Silva 4

4—4 Falr Justice. J. P. Filho 35 Palmar, J. B. Paulieio 2

Kg.56535252

C.° PAREÔ — As 23H05 — 1300metros — CrÇ 500 000 (Betttng).

Kg.

3o PÁREO — As 21h20 — 1 200metros — Cv? 500 000.

1—1 Paiquerê, J. P. Filho 5B2—2 Hei Ricardo. J. B. P. 583—3 Mlroqueta, I. Ohya 604-4 Gaúcho Nesro, U. Lima 56

5 Navarro, P. Lima ... 56

1—1 Fusco, C. R. Carvalho 58Hav.icl:, A. Ricardo .. 56Cometa, J. Vilga ... 54

2—4 Lapon, M. Silva 53" D.C.-8. M. NiolOVlSCk 545 Homel, J. Silva 58

3—6 Akauubl, L. Carlos ... 587 Purus, I. Amaral .... 58" Apollon, J. P. Filho .. 54

4—8 Paranlsta, I, Ohya .. 589 Grelhado, C. Morgado 56

10 TaJ-El-Amlr, S. M, C. 58

4." PAREÔ — As 21h55 — 1 300metros — Cr? 500 000.

Kg.

1—1 America. A. Santos .2 Helen Dear, L. Correia

2—3 Companhia-, *I. Ohya4 PolUnera, L. santos .

3—5 Botéia, J. B. Paulieio6 Arabatasho, F. Pereira

4—7 Crlsama, O. F. Silva8 Huihe. J. Pedro P.» ." cx-Grcy AU

1.» PAREÔ — As MhltOnimetros — CrS 700 000.

585056

7." PÁREO — As 2.1U40 — 1 200metros — Cr? 700 000 (Bctting).

Kg.

1—1 Manche, W. Andrade 532 El.andiv, M. Silva 54

2—3 Psiu, J. Portllho 5G4 Balcano, N. correrá ..'3 56

3—5 Teverly, H. Vasconcelos 566 Qulolô, A. Ncry 56

4—7 Lorcl Hlo, H. Lima .. 56J. Bond, M, Henrique 56Quixote, F. Meneses .. 56

1 — 1 Quebra 2—2 Havoline 3—3 Tcr.-acoa 4—i Pylore

ã Paqueia

2.» PAREÔ "- As 151100metros — CrS 1 0110 0110.

1—1 Rangpur2—2 Jet Püot 3—3 Rajan4—4! Tio Sam

3.° PÁREO — As 15ll30l_metros — CrS 100 00o.

1—1 AiJnb_.ê ¦2—2 Ararrnguá 3-3 Prefix 4—4 Cami ,

5 Alfredo

1.° PAREÔ — As 161100metros — CrS 1 000 000.

1—1 Estuário 572—2 Lord Ipé 57

3 Chaleco 573-4 Zut 57

5 Engenho 574—6 Urblno 57

7 Llucolln 57

5° PÁREO — As 16h33m — I 000metros — Cr? 1 000 000.

Kg

SÁBADO- inoo 3—3 Exagero * 57

4 Cabuçu * 57Kg 4—5 EioakiacJo 4 57

6 Escaleno • 3 571 58

4 Õ.S 6." PAREÔ — As lililOm 1 300• 2 ™ metros — Cr? 700 000 — (Uetliiig)3 56i Kg

" 1-00 1-lCaniá • 582—2 Baby-Face 3 53Ks 3—3 Real • 56

, . 4 Imermezzo 2 56"Y. 4—5 Kebir 4 54\ ™ 6 Halmlto 1 56

7." PÁREO — Ás lill45in — 1 000metros — CV? 1 :!l)0 000. (BotUng)

Kg

ji l—l Desatino 56Õ6 2 VaptlS 565.1 2—3 F:\vui:n 56.56 4 Fidalgo 5654 3—5 Estigarríbia 53

6 Kifalah 56100 4—7 Mllhafre 56

8 Fluga! 53Ks ".Falr Klng 56

8.0 PÁREO — As 18ll'!0m — 1 400metros — Cr? 1 200 000. (Bctting)

Kg

1—1 Juc-Jac2—2 Bomarc

2 571 57

1—1 Mallorca .2 La Rota

2—3 VergeL .4 Folha . ..

3—5 Ludovica" Lambuja4—0 Dlorllng .'* Bidi . ..

" Fcnit .

565656565656565656

DOMINGO1.» PAREÔ — às 14li30m — 1 000metros — Cr? 700 000

KS1—1 Maestro de Madnd 542—2 Fantaitlc 543—3 Cantil 54

4 Itóxl .'.'.' 3(j4—5 Anáplo sg

6 Blube Sea 56

2.» PAREÔ — às 151t — 1 200mitrcs — Cr? 1 000 000

Ktíl—l Rainha Bela ... 3 512—2 Égide 1 =ã3—3 Jav&ta x 524—4 Enchanting .' 2 52

3.» PAREÔ — às 15h30m — 1 600m dares — Cr? 1 200 000

4—5 Aranita 6 Entírl

6.» páreo — às lTlilOmmetros — Cr? 1 200 000 ¦ting)

1—1 Velvetta2 Pessonla

S—3 EscmlU 4 Arablue

3—5 DUca " Dábula 4—6 Seor«t Love .

Futures» . ..Katte-KébclHip

1 000(Bct-

555G56525056565656

7.» PAREÔ - às 17,13mmeti cs — Cr? 1 200 000tlng)

1 400(Bct-

J—1 Sultão Araby2—2 Damocles . .,3—3 D. Emánt . .,4-4 FAs

5 Falr Rlver .

KS3 56X 563 56

A.» PAREÔ — às 16h - 1 400metroJ — Cr? 1 000 000

I__-1—1 Elo 572—2 Estádio 573—3 Bahramdlso 57

4 Otan 574—3 Blgurllho 37

6 Cambe ,, 57

5.» PAIIEO — às 10h33m — 1 000metros — Cr? 1 000 000

1—1 Flaclra. . .2—2 Urqulza . .,3—3 Bela SIcilia

Falr Miss . .,

Kg575757,

X 53

1—1 ríafanniffin 552 Andaluz __2—3 F.-isscn 564 Empadan 35

3—5 Llght-Já 506 Fllppant 56

4—7 Assuan sg8 Chanceler 550 Jallíco 56

S.o PAREÔ — às 18h20m — 40»metros iCr? 1 000 000 — (EtUtlng)

Ks1—1 Ctmstantza 37

2 Alice Pcquer 572—3 Fi„e de Soiell 574 Falr City 573—5 Ega 57" Economia 57fl Trempe -74—7 Oltênla 57

Bstovênlã 57Benette 57

AvisoA Petróleo Brasileiro S.A. — "PETROBRÁS"

avisa a todos os interessados que somente efetuaráa transferência de suas ações até o dia 31 de ja-neiro corrente.

As transferências estarão suspensas de 1 a 8de fevereiro próximo a fim de facilitar os trabalhosrelativos ao final do período de preferência dasubscrição iniciada no dia 10 do mês em curso. (P

er apenas m "i^Ci h _f!_ rTsí ép& f? "f® *% ^Jg ià YY1 "1 V

O treinador Paulo Morgadoesclareceu que não chamouqualquer colega de relapso, masapenas tornou públicas as pa-lavras do íerrador Luis, quoassim se referiu aos treinadoresque não pagavam suas contas e,explicou o profissional ainda,que não concorda, absoluta-mente, com a elevação do pre-ço do trato para CrS 110 milmensais.

A respeito da quantia queserá cobrada ainda este mês, otreinador salientou que está re-almente acima do que achajusto e citou mesmo CrS 95 milcomo a média a ser cobrada,pois não admite que certas des-pesas alcancem alguns níveispretendidos, podendo ser reali-zada uma redução em váriossetores do trato.

NAO CONCORDA

A respeito do aumento dotrato, disse Paulo Morgado quetem de se levar cm considera-ção. por exemplo, que a verbaapresentada como representati-va. do fundo de folga de ro-dízio de empregados não podeser considerada como fator dcdespesas, porque elevado mi-mero d? tratadores não pagamfolgas preferindo a substituição,aumentando o trabalho de ai-guns empregados. Outra des-pesa que não concorda c arelacionada com a grama, queafirma somente 50rr dos trei-na dores compram, e assim mes-mo com um gasto bem inferiorao divulgado. Também não con-corda com a verba fixa parapequenas despesas como sebo,algodão, iodo. peneira, vassou-ra. pomada. álcool, pois o gastodesses materiais e medicamen-tos não chega aos CrS 12 milpretendidos, além de ser dosmais variáveis a cada mês.

REUNIRA TREINADORES

Com relação, ainda, ao preçodo trato, disse que não deve serfixado em CrS 110 mil e vaireunir treinadores de elevadonúmero de cavalos, cujos pro-blcmas são bem diferentes dosprofissionais que cuidam de

poucos animais na tentativa delimitar a despesa mensal porcavalo em verba inferior _pretendida.

COLABORAÇÃO ]

Afirma, o treinador, que cbem possível, conforme o en-tendimento que manteve com oVice-Presidente do Jóquei Clube,Guilherme Penteado, que pos-sam vir a ser cobradas as fer-raduras juntamente com a for-ragem, através da Cooperativa,o que faria qualquer treinadorpagar suas despesas e evitarque um ferrado.- chame seuscolegas de relapsos. E, diantedos entendimentos, acha possi-vel que o Clube possa oferecerserragem a CrS 100 em vez deCrS 450 e até Cr$ 600 como vemsendo cobrado, no momento,pelos particulares, e talientouque, conforme idéia do Supe-rintendente, Lioinio Salgado,poderá so fazer um estocamentocie 100 mil sr.cos por mês. Ssses100 mil sacos, segundo o trei-nador. poderiam ser estocadoscm um galpão construído rã-pidamente, suprindo f.ssneá-mente a méciia do 20 mil sacosgastos todo o mòs, na Gávea. ,

PRESTAÇÕES

Outro argumento do treina-dor Paulo Morgado para evitarcie pronto que o trato venha aser cobrado pelos treinadorescom aumento a partir de ja-neiro, c a fórmula que esta ten-tando no sentido da despesa daCooperativa relativa a dezem-bro e paga somente por pequenonúmero de treinadores, venhaa ser feita em dez prestaçõesiguais, pois as inundações re-centes deterioraram toda a for-ragem adquirida no mês ante-rior. E terminou explicandoque o trato pode ser cobradopor preço abaixo de Cr$ 110mil e é isto que pretende, noque devia ser seguido por to-dos os seus colegas para atrairmaior número de proprietáriospara a Gávea, em vez de nfu-gcntá-los para São Paulo, comotem acontecido até o momento.

BinóculoO Jóquei Clube Brasileiro vai homenagear na corrida de

amanhã o Flamengo, pelo titule de camptão do IV Centenário,:oferecendo uni jantar aos representantes do clube da Gávea, naTribuna Social, que terá, ainda, um desfilo de carro aberto napista de grama, quando o público verá os ídolos do futebol, comfaixas e a taça levantada no campeonato. ,

Ricardo justificoui.

Antônio Ricardo justificou a derrota do potro Rock Gin. ale-gando que no final do páreo, quando solicitou seu pilotado. Ha-vano assustou-se e correu para fora, impedindo a vitória.

Daniel Pinto da Silva, que conduziu Havano, alegou que oanimal por ser estreante, ficou um pouco assustado, saindo desua linha, mesmo prontamente corrigido.

Deleito respiratório ;_;José Portilho disse que, no momento cm que o Starter acio-

nou o Starting-Gate, Kebir deu um passo para trás, e depois,mesmo solicitado a fundo, não correspondeu, talvez por ter umdefeito respiratório, que o impediu de correr tudo o que sabenuma tarde de muito calor.

Divertida em S. Paulo ,A égua Divertida — Guaycurú e Fric-Frac — deverá, ser

enviada para São Paulo, a fim de correr nas provas clássicas deCidade Jardim, porque só teria páreos dentro de 60 dias.

Cavalos prejudicadosSó esta semana, o treinador Antônio Pinto da Silva levou seus

cavalos para exercícios de raia.Segundo o profissional, os animais íoram duramente atingi-

dos na sua forma física durante o temporal, apresentando mui-tos, sinais de aguamento e cascos deformados.

Só dentro de 30 ou 60 dias, os animais do Stud poderão cor-rer em condições normais.

Resultados de C. JardimOs resultados da corrida de segunda-feira em Cidade Jardim,

foram os seguintes: Faicre, C. Dutra (32); Curso, G. Melo (27);Toreta, J. Paulieio (37); L'Asmondé, R. Machado (44); Jiririca,J. M. Amorim (50); Quamoclit, J. M. Amorim (21) e Papisa,E. Le Mener Filho (29).

O movimento geral de apostas atingiu a importância de Cr340 140 000.

RITMO DE FORÇA

GALOPE MODERADO

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Poucos cavalos foram exigidos a fundo nos aprontos

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DISCIPLINA PELA MANHÃ

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Antônio Ricardo aguarda o momento de entrar na raia, a fim dc evitar ucident* com os que estão floicando

Assessores de Nei Bragasão de opinião que éguasfrancesas poderão atuar

A opinião geral dos assessores do Ministro da Agricul-tura, sobre a questão levantada pelo JORNAL DO BRASIL,das potrancas importadas da França pelo Jóquei Clube deSão Paulo para reprodução, mas que seriam utilizadas paracorrida, deixando de pagar as taxas de importação, é deque é lícito que elas possam disputar carreiras, pois a le-gislação é omissa neste ponto.

O processo, instaurado a pedido do Stud Book Brasi-leiro, que faz o registro dos animais para corridas, foienviado ao Ministério da Fazenda, que julgará se houvedesvio ou não na característica da importação, podendoobrigar o Jóquei Clube de São Paulo a pagar as taxas devi-das, que ascendem a mais de CrS 500 milhões, no caso daséguas, destinadas à reprodução, serem utilizadas nas cor-ridas.

Enturmacâo e forma técnicadão a América condições dclutai* pela vitória amanhã

A égua América reaparece na corrida de amanhã, noprado da Gávea, muito bem enturmada, na direção deAdálton Santos, e com apronto muito bom de 800 metrosem 51"2/5, mesmo partindo em ritmo acelerado, para com-pletar o percurso um pouco solicitada.

Telefone, que é o número 1 do 5.° páreo, com J. Dinizem seu dorso, finalizou os 360 metros em 23"3/5, com relativafacilidade, sempre pelo meio de raia, e Joinha, com ManuelSilva, subiu e desceu a reta em 38" cravados, demonstrandoacentuadas melhoras e disposição.

JULGAMENTO

Segundo os assessores do Mi-nistério da Agricultura, o pro-blema criado com a consultafeita pelo Stud Book Brasileirosobre o registro das éguas im-portadas pelo Jóquei Clube duSão Paulo tem dupla esfera desolução: cabendo ao Ministérioda Fazenda julgar sobre a obri-gatoriedade ou não do p a g 11-mento das taxas de importação,caso os animais venham a

i disputar corridas, enquanto ao\ Ministério da Agricultura cabe-t rá dizer se podem ou não asi potrancas disputar as carreiras.» Pelo processo — argumentam{ os assessores — as potrancas

foram importadas dentro da ca-racteristica de inéditas. S: fòs-sem trazidas pela característi-ca reprodução ou para corridas,a legislação sobre o assunto 30-ria clara, mas para aquela ca-tegoria intermediária, a lei éomissa, dai a tendência a qtieseja permitido que as potran-cas em questão v e n h a m adisputar futuramente ós pá-reos, depois de devidamente re-gistradas, e isto vai provoca,inclusive, que seja sugeridauma legislação a respeito, dei:-nindo claramente a situação e,ao mesmo tempo, facilitando aimportação de animais estran-geiros, para enriquecer a cria-ção nacional.

Faustino afirma ípie Araúna< não perderá enquanto Arava,: e Hawick são ótimos placés

O treinador Faustino Costas revelou que sob a direçãode Ricardo e encontrando adversárias mais fracas do que

I aquelas que tem enfrentado recentemente, sua pupila Araú-na deve mesmo ser a ganhadora, e admitiu, ainda, as lar-

! gas possibilidades no placè de Arava e Hawick.E, sobre Hawick, esclareceu que está somente esperan-

| do que ganhe mais uma vez, para mandá-lo de volta aPorto Alegre de onde virá nos próximos dias quatro cava-

j los argentinos de propriedade de Indenburgo Lima e Silvapara as suas cochelras, dentre eles Sir Gold, potro bom eganhador em Buenos Aires.

, DEVE GANHARDeixou claro o treinador que

sua melhor corrida é mesmo a>de Araúna, égua que vinha. atuando em turma muito mais

, forte e que, além de encontraruma companhia modesta, devegostar do governo Geguro de

(* Antônio Ricardo.Admite mesmo Faustino qie'se trata de uma carreira em

« que se possa íazer referência, em termos da maior confiança.I E disse que o apronto da sua

/ pupila íoi uma carreira na re:a.ÓTIMO ESTADO

Apesar de considerar Aravauma égua sensível, acha queestá bem estendida para correr1600 metros, e sobre os rivais.

cm meio aos melhores acha quepode ser colocada sua psnslo-nista e admite -jma excelenteexibição da filha de Aram.

E comentando acerca dosmais sérios rivais da Arava,indicou Telefone, dizendo acharque a prova deverá mesmo serresolvida entre os dois. sendo,na sua opinião, a dupla mai-scerta que qualquer unia daspontas.

Com rchção a Hawick, Faus-tino Costa salientou o únicomotivo que vem impedindo avitória do seu pupilo, dizendoantes que seu pupilo, correndoo que sabe, por ser melhor quea turma já dereria ter ganhohá algum tempo.

SASSARUE

Sassaruê (G. Alves) desceua reta em 41" 2 5, de galopinho.Tio Zê (F. Meneses) melhoroupara 40"25, não agraciou. CariGir (J. Pedro Filho) deu umpique de 360 em 23", com pou-cas reservas c Primula (J. Ha-mes) aumentou para 23" 3£,sem convencer.

Páreo desprovido de valores,onde há dificuldade em indicaro vencedor, mas mesmo assimos melhores parecem ser Ma-ran, G r a n d Mifrnier e Hele-nora.

OAP.DI

Araúna (A. Ricardo) os 700em 43", muito à vontade e semqualquer preocupação de me-lhorar e sempre a pouco maisdo centro da pista e Oardi (L.Correia! vindo dos setecentos,desceu a reta em 37", com algu-ma facilidade, entrando namesma iuntinho à cerca ex-terna.

Araúna é o melhor nomedesta prova, devendo mesmo le-var a melhor, ficando Oardi,Falr Justice e Pelmar, como ascandidatas para a formação dadupla.

REI RICARDO

Rei Ricardo (J. B. Paulieio)a reta em 38" 2 5 agradando mui-to. Mlraqueta (I. Ohya) au-mentou para 40", de galope lar-go e junto á cerca externa eGaúcho Negro (N. Lima) me-morou para 38", com sobras vi-síveis.

Paiquerê e Rei Ricardo sãocs melhores nomes da competi-ção, muito embora Miraqueta,nesta apresentação, possa cor-rer um pouquinho mais, poden-do até surpreender.

AMÉRICA

América (A. Santos) os 800em 51"2|5, partindo em ritmoacelerado, para chegar um pou-co solicitada. Helen Dear (L.Correia) a reta em 39"4j5, decarreirão, Pólímera (L. Santos)vindo de mais longe, finalizouos 3G0 em 22" 3 5, com muitoboa ação e com seu jóquei mui-lo sereno. Sotéia (J .B. Pau-lielo) aumentou para 23" 2 5,com algumas reservas c Hella(J. Pedro Filho) os 700 em46" 3'5. deixando muito boa im-ressão

América, Polímcra, Sotéia,

Chísanta e Helia são as molho-res indicações deste páreo.

JOINHA

Telefone (J. Diniz) finalizouos 3G0 metros vindos de maislonge, em 23"3;õ, com algumafacilidade e pelo miolo da raia.Joinha (M. Silva) subindo pa-ra cm seguida descer, registroupara a reta a marca de 38",agraciando bastante.

Djerba (F. Pereira F.°) os700 em 46"3/5, com sobras eCatetlnho (J. Pedro F.°) a retaem 38", um pouco solicitadono arremate.

Joinha que vem de figurarna turma, poderá repetir ago-ra, cm melhores condições, po-dendo até levar a melhor, comDjerba e Telefone, como adver-sários.

PURUS

Fusco (F. Meneses) desceu areta em 40", muito á vontade.Hawick (O. Ricardo) elevoupara 41"2/5, de carreirão.D.C. 8 (M. Niclovisk) os últi-mos 360 em 25", de forma sua-ve Homel (J. Silva) a reta,vindo de mais longe em 40",com sobras. Purus (I. Amaral)chegou agarrado com um com-panheiro em 45"' os 700 e Apol->lon (J. Pedro F.°) a reta em38"2/5, agradando cm parte.ParanLsta (I. Ohya) os últimos360 em 23", com boa ação eGreinado (C. Morgado) deuum passeio na raia dc 56" os800 metros.

Fusco numa raia normal é omelhor nome desta prova, masno caso de correr pouco Ha-wick. Akaturbi, Lapon e Para-nista, devem lutar por umamelhor colocação.

MANCHE

Manche (V. Andrade) & re-ta em 39", de piquepique.Ekandir (Lad.) chegou agarra-do com um outro em 39"3/5 areta. Teverly (H. Vasconcelos)melhorou para 39", com sobras.Lord Rio (H. Lima) não seempregou nesta partida de 48"os 700. James Bond CM. Hen-rique) a reta em 41'"2/õ, sua-vemente c Quixote ÍF. Mene-ses) melhorou para 41", ma-nheirando um pouco quandosolicitado.

Manche está maduro para.vencer ou formar a dupla ten-do em Psiu. Teverly e LordRio, obstáculos certos.

joniai uu tírasu, «ûana-reira, üo-i-oo, i." uaa. — j.y

EM FORMAmmmmg_m_MiWQ^^ '¦¦¦^¦^"¦' —mm

luta com Manny Bar rios. 5.°

Valdemiro já reiniciou ostreinos para Jatar contra

ranny Bardos no dia 5Metódico e seguindo ã risca a programação feita pelo.seu treinador, Valdemiro Pinto já reiniciou o treinamento

para a luta contra Manny Barrios. prevista, inicialmente,para o dia 5 de fevereiro, no Maracanãzinho.

Poucas vezes Valdemiro Pinto mostrou-se tão interes-sado no treinamento como desta vez, quando tranqüilo esistemático, vem procurando dar cada vez maior velocidadeaos seus golpes, nos exercícios de sombra, saco de areia egolpe de vista, ao aprimorar a noção de distância batendona mão do treinador.

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Valdemiro Pinto, bem preparado por Buzzoni, espera tranqüilo a sua próxima do mundo

w UrasBuck acha qi "

ano no remo da /O Brasil teve um ano

ruim no panorama sul-americano, segundo o téc-nico Buck, que lamenta,desde a má qualidade dosbarcos até a falta'de en-trosamento entre os medi-cos, o que levou à, não apli-cação de vacinas que evi-lassem as furunculoses queatacaram os remadores eenfraqueceram as guarni-ções brasileiras.

Para Buck, o Brasil diíi-cilmente ganharia o Cam-ponato Sul-Americano daArgentina, mas também nãopoderia ter perdido da ma-neira como perdeu, pois oremo brasileiro tem condi-ções de fazer muito maispontos do que conseguiu.

MÉDICOS

— O papel íeio que o Bra-sil fêz no Sul-Americano foipor culpa exclusiva dos mé-dicos, que, com seu elevadograu de ética profissional,não quiseram um contrariara opinião dos outros, quan-do estava sendo receitadoum medicamento que nãosatisfaria — afirmou Buck.

Segundo o técnico, que di-rigiu a equipe brasileira noSul-Americano, o sussurroentre um médico e um digi-gente o faziam compreenderimediatamente que o reme-dio receitado por outro mé-dico não havia sido o ideal.

Além de tudo, segundo omédico Rubens Paiva, ami-go do técnico, havia medi-cação preventiva'a ser usa-da no devido tempo, paraimpedir a propagação domal.

BARCOS

Diz ainda o técnico Buck,que dirigiu também a sele-ção carioca que venceu oCampeonato Brasileiro, queos barcos gaúchos, trazidos

ao Rio para o Brasileiro cque ficaram emprestadospara o Sul-Americano. eramde má qualidade, apesar deainda serem tecnicamentemelhores que os cariocas.

Tinham, segundo Buck,graves defeitos nas braça-deiras, o que obrigou a guar-nição do oito brasileiro, porexemplo, a ficar uma sema-na sem treinar enquantoseu barco era consertado.

ARGENTINA

Perder para a Argentina,de acordo com a opinião deBuck, seria normal, mas nãoda forma como o Brasil per-deu. Diz o técnico que teveque desfazer guarnições dc-vido a furunculosc, o que oobrigou a perder um páreopara vencer outro.

Buck considera grandes osprogressos do Brasil nos doisúltimos anos, acreditandomesmo que os brasileirospossam fazer frente à Ar-gentina, podendo vencer seusremadores em alguns pá-reos.

TÉCNICOS

Sobre a necessidade davinda cie técnicos estrangei-ros para mejhorar o niveldós remadores brasileiros,Buck concorda que eles te-nham muita utilidade, masalerta para o fato de quemuitos deles já estiveramtrabalhando no Brasil e osresultados foram poucos.

Entre os técnicos, que es-tiveram no Brasil, podemser citados: Gardelli, italia-no que esteve no Flamengoentre 49 e 52; Rudolf Kel-ler, alemão que treinouFlamengo e Botafogo entre48 e 56; Gerardi, outro ale-mão, que esteve no Vascoentre 49 e 51; Buths, ale-mão, ainda do Vasco, entre52 e 54: Alberto Valle, ar-

gentino, do Vasco, Botafogoe também no Rio Grandedo Sul, entre 58 e 65.

Para Buck, o que o Brasilnecessita é enviar os seustécnicos ao exterior, paraestudar as competições in-ternacionais, o que realmen-te daria um maior impulsoao remo brasileiro.

PUBLICAÇÕES

As novidades do remomundial, de acordo comBuck. so podem ser conheci-das pelos técnicos brasileirosatravés de publicações, comoas que êle recebe da Alemã-nha, Itália e outros países.

Acrescenta ainda Buck,que o tricampeão olímpico,Ivanov, lhe fêz grandes elo-gios pela facilidade com queassimilou sua técnica e,principalmente, pela rapi-dez, pois normalmente serianecessário um ano para queum remador a entendessecom perfeição.

Segundo Buck, algumasmodificações já foram in-traduzidas no estilo dos re-madores bras ileiros quedisputaram o CampeonatoSul-Americano, com o queeles aprenderam de Ivanov.

Sobre a necessidade daida de técnicos brasileirosao exterior, Buck comentouainda que o Brasil vai man-dar algumas guarnições aoChile, para competirem den-tro de um intercâmbio, sem,entretanto, encaminhar aomenos um técnico com a de-legação, composta apenas deremadores e dirigentes. Es-ta viagem de guarnições bra-sileiras já está acertada eserá realizada, porque a Con-federação Brasileira de Des-portos comprometeu-se acomparecer a uma regata in-

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temacional desde que a Pe-deração Chilena viesse parao Sul-Americano. A regatainternacional, no Chile, épara justificar uma verbaque o Governo chileno deuà Federação para a comprade uma flotilha nova e com-pleta, que será estreada nacompetição.

GtNÁSTICA

Valdemiro Pinto está tam-bém fazendo ginástica comonunca, para ganhar fôlego, oque vem conseguindo, aumen-tando a sessão de corda, bemcomo o footing pela manhã.

Tem forçado também a gi-nástica de cintura, para ga-nhar mobilidade. Está aindacontrolando a diferença de pé-so, entre um dia e outro, paraevitar que um aumento repen-tino o surpreenda como nomomento da luta com EliasVargas, quando teve que per-der peso no dia do combatepara conseguir ficar no limiteda categoria.

JUIZ DE FORA

Dentro de seu programa dcpreparação, Valdemiro Pintotambém incluiu uma série dedistrações, mas não consegueafastar-se do boxe e, sábado,foi de manhã para Juiz deFora com uma equipe de ama-dores de sua Academia, que iaparticipar de um programa detelevisão.

Valdemiro Pinto foi juiz deuma das lutas, sendo assimuma das atrações do programa.Voltou domingo ao Rio com ospugilistas que acompanhou,assistindo, ã noite, a luta deseu sparrlng predileto, Joãodas Dores, que fêz a semifinalnum programa de televisão.

SEM PROBLEMAS

Valdemiro Pinto diz que nãotem problemas para a luta cnão quer nem preocupar-secom a bolsa do seu encontrocom Manny Barrios. Diz Vai-demiro Pinto que agora, como10.° do ranking mundial, tema responsabilidade de mostrarque mereceu esta classificação.

O campeão brasileiro e sul-americano afirma ainda que

precisa mostrar ter sido tardiaa sua inclusão no ranking poisacha ciuc a merecia bem antes.Agora sei o que é depen-der de mim mesmo. Sei queno dia da luta, na hora cia lu-ta, estarei emocionado com aresponsabilidade, mas isso seacabará logo na primeira tro-ca de socos — comentou.

NÃO CONHECE BARRIOS

Valdemiro Pinto acrescentaainda que não conhece MannyBarrios, explicando:

Não sei como êle luta. Seiporém do que sou capaz e voupreparar-me para estar em mi-nha melhor forma. Sua formade lutar é problema dele. Êleque me mostre do que é capaz,porque vou mostrar-lhe do quesou.

Enrrolando tranqüilamente asbandagens, enquanto conversa,Valdemiro Pinto muda de as-sunto para dizer:

Sabe quanto eu estou pe-sando normalmente, antes dotreino, e faltando 20 dias paraa luta? Anenas 55 quilos. Umquilo e meio a mais do posomáximo dos gaios. Espero che-gar ao dia da luta com um má-ximo de 54 kg, sem fazer es-forço para tirar peso. Na nos-sa luta temos um limite de 55kg, mas isso não me interessa,quero estar dentro do limite dacategoria e lenho também mep r e p a r ado para fazer 15rouncls, quando lutaremos ape-nas 10.

Valdemiro Pinto diz tambémque o fooling. diário e cedo naPraça Paris, o tem ajudado nojogo de pernas. Acha que esta-ra em grande forma no dia daluta. melhor ainda do quequando enfrentou Elias Vargas.

Para concluir. Valdemiro Pin-to explicou que não irá ver seuadversário treinar, pois prefe-re a surpresa, "para tambémsurpreender".

SEM ENTROSAMETSTO

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Para o técnico llitck, jiiltou uté mesmo entrosamento entre os médicos que cuidaram dos brasileiros

Na grande áreaArmando Nogueira

Vejam só como é a vida: os norte-ameri-canos, que não dão a menor bola para o futebolestão com grande chance de assistir, em trans-missão direta, aos principais jogos da próximaCopa do Mundo; e nós, brasileiros, que temosem jogo não apenas uma taça mas o própriocoração, teremos, se tanto, a graça do video-ta-pe, 48 horas depois de cada partida.

A FIFA é que informa que a retransmissão,por satélite, para os Estados Unidos e o Mexi-co, está em estudos, no momento.

A cobertura de televisão da Copa do Mun-do será a maior da história dos acontecimen-tos esportivos: 42 países, dos quais 25 europeus,poderão acompanhar diretamente, ou em gra-vações, os 32 jogos em sete cidades da In-glaterra.

A Arábia Saudita, Hong-Kong, Brasil, Ar-gentina, Uruguai e Chile estão entre os cândida-tos aos filmes e gravações de video-tape dos jo-gos da Copa.

# # *Mas, se o leitor está com o dinheiro e não

tem paciência de aguardar aqui o video-tape, orecomendável mesmo, é ir ver com os própriosolhos essa apaixonante edição da Copa doMundo- Nesse caso, tendo eu aqui em mãos o ca-lendário da Copa, arrisco-me a recomendar-lhe o seguinte programa: segunda-feira, dia

11, você assistirá, em Londres, no secular Es-tüãio de Wembley, ao jogo inaugural da Copa,entre a Inglaterra e o Uruguai. Os europeusestão achando que será uma brincadeira paraos ingleses, mas você, que é das bandas de cá econhece melhor a gente uruguaia, sabe quenesse jogo sairá faísca do proverbial fair-playbritânico. Os uruguaios podem incendiar o jogo.

No dia seguinte, dia 12, não há que hesi-tar: o jogo para o seu gosto é Brasil-Bulgària,em Liverpool, às 7 e meia da noite. Se não lhefôr possível reservar hotel em Liverpool, o jei-to será tomar o trem em Londres no dia do jô-go, que a viagem não irá além de quatro horas;isto se não tiver sido inaugurada uma nova li-nha de trem rapidíssimo que cobrirá o percursoem duas horas e pouco.

No dia 13, folga do Brasil, você poderá esco-lher entre Portugal-Hungria e Espanha-Ar gen-tina. Há. ainda, dois jogos de interesse menor:França-México, em Londres e Chile-Itàlia, emSunderland. todos às sete e meia da noite, masesses dois últimos não têm a expressão dos ou-tros dois. Além disso, Chile-Itália, que è jogo debriga (há quatro anos, em Santiago, só não hou-ve baixas fatais por obra do Senhor; tudo, vocêsse lembram, porque jornais italianos publicaramna época da Copa reportagens caluniosas ã hon-ra das moças chilenas) — mas, como dizia eu,Itülia-Chüe será jogado em Sunderland, lá nalongínqua fronteira com a Escócia. Fiquemos,pois, entre Hungria-Portugal e Espanha-Ar gen-tina, com inclinação natural pelo primeiro jogoque nos mostrará, de uma vez sò, os dois maioresadversários do Brasil no grupo C.

De qualquer maneira, insisto, se você quer sedeliciar com a violência entre terceiros, reco-menão-lhe um pulinho a Birmingham, onde, àssete e meia da noite, argentinos e espanhóis es-tarão devidamente engalfinhados, que isso de es-pirito hispano-americano è pura conversa de di-plomata em solenidade de entrega de creãen-ciais. Sexta-feira, 15, não há discussão: Brasil-Hungria, em Liverpool.

Sábado, 16, o programa é Birmingham, às trêshoras da tarde: Alemanha-Ar gentina. O outrogrande jogo do dia estará em Sunderland, fora,portanto, do seu apetite de viagem. Para ir verItália-URSS, em Sunderland, você terá que via-jar cerca de 400 quilômetros de trem. E os trensingleses, leitor, convém lembrar, são muito con-fortáveis, sem dúvida, mas sô servem cervejamorna e gim puro. Se alguém exigir gelo para acerveja, adverte o brilhante cicerone Caio deFreitas, é olhado imediatamente com âescon-fiança. Tampouco, é ajuizado pedir água paramisturar com gim, o gim tem que ser bebidopuro.

Fique, pois, em Birmingham, onde você po-dera assistir a uma aula de luta livre que os pe-sos-pesados alemães transmitirão aos nossosamigos argentinos.

No grupo brasileiro, Bulgária e Portugal jo-gam nesse mesmo dia, mas não vejo ai maioratração do que em Birmingham. É questão degosto, por isso, se o leitor preferir Bulgária-Por-tugal, seja, então, feliz no seu pernoite em Liver-pool que espero reencontrá-lo três dias depois,precisamente dia 19, terça-feira; lá mesmo emLiverpool onde assistiremos ao grande jogo dachave entre Brasil e Portugal

Estamos, agora, no fim da etapa denomina-da oitava de final: Quarta-feira, dia 20. Pelo me-nos para o Brasil, que, já classificado, repousa emLymm. Se estás baseado em Londres, já podesprogramar um joguinho razoável entre a Ingla-terra e a França. Não esquecer que futebol épaixão e, em matéria de vibração, franceses e in-glêses fazem nos campos europeus o mesmo pa-pel que a rivalidade feroz reserva por aqui aosjogos entre Uruguai e Paraguai. Eu, por niim es-pero estar em Birmingham para assistir, às7h30m (p.m.) ao jogo Espanha-Alemanha, ondenos aguardam emoções de ringue.

A partir dai espero ter o leitor ao meu ladoem Liverpool. onde, se Deus quiser, o ?wsso pre-ferido estará jogando as quartas de final de ondesairá dia 25 para Londres, já qualificado a jogar,na terça-feira, em Wembley, a semifinal e, porfim, a finalissima, sábado, dia 30, às 3 horas datarde.

Terminado o jogo, leitor, se o aeroporto deLondres estiver fechado para vôos a Paris, o me-lhor programa de comemoração do tri será mes-mo um pileque de gim puro e um discurso naSpeech Comer, do Hyde Park. Mas, por favor,não moleste os cisnes do parque porque isso dábode, na certa: "Em ioda a Grã-Bretanha, oscisnes pertencem ao Rei ou à Rainha. São pro-priedade privada de Sua Majestade e não podemser 7nortos ou capturados a não ser com autori-zação real. Uma lei rigorosa vela pela integrida-de física c pela tranqüilidade dos cisnes."

-lOríntíans venceu iiussSão Paulo (Sucursal) — Com

um ritmo veloz de jogo e à ba-se de tabelinhas no ataque, oCorintians venceu a seleção daRússia por 3 a 1, ontem à tar-de, no Morumbi, mas só a reu-nião dos organizadores do Tor-neio Internacional decidirá,hoje, ã tarde, qual será o seuadversário domingo.

Tales íoi a maior figura emcampo e inaugurou a contagemaos 7 minutos do primeiro tem-po.. lio segundo, Dino, de pé-nalti. fêz 2 a 0 e Rivelino con-solidou a vitória. Voronln íêzo gol de honra, dos russos qua-se no final do jogo. A rendasomou CrS 41 946 000, com ...18 548 pagantes e o juiz íoi OI-ten Aires de Abreu.

CARÍNTIANS MELHOR

Os times se apresentaramcom as seguintes escalações:Corintians — Heitor, Jair Ma-rinho, Galhardo, Clóvis c fid-son: Dino e Rivelino: BatagliaTales, Nei e Gilson Porto. Rús-sia — Kavazashivili, Ponoma-riov. Schesterniov, Afonin eDanilov; Voronin c Malofiev:Chilenko, Kopaiev, Husainov eMeshki.

O Coríntians começou me-lhor, explorando a velocidadedos seus atacantes, no slste-ma 4-2-4, que era também uti-lizado pelos russos, que, noentanto, mostravam não estarna mesma forma física comque se apresentaram no jogocontra a Seleção do Brasil, noMaracanã, em novembro úl-timo.

Os russos haviam ameaçadoaos 5 minutos, ciuando Meshkipassou bem por Jair Marinho cGalhardo e centrou para Ma-lòfiev. que cabeceou para fora.mas quem marcou primeiro foio Coritnians.

Aos 7 minutos. Tales, que ha-via feito boa tabelinha comBatalha, recebeu a bola de Di-no em profundidade, venceuAfonin na corrida e chutou nocanto direito de Kavazashivili,que não teve chance de defesa.

O Coríntians melhorou deprodução após o gol e conti-nuou a. pressionar no ataque,principalmente por causa doavanço de Rivelino, que obriga-va Voronin a acompanhá-lo,desfalcando o meio-campo dosrussos para o aproveitamentodos rebotes.

Aos 12 e 21 minutos, o Co-ríntians perdeu boas oportu-nidades com Tales, que chutouem cima do goleiro, e com Gil-son Porto, que. chutou no àn-guio. mas proporcionou defesaa còrner do goleiro. Na cobran-ça, Tales perdeu gol feito chu-tando fora.

Aos 25 minutos, Meshki chu-tou rente à trave, depois devencer Jair Marinho, mas nominuto seguinte Schesterniovsalvou gol certo em cima dalinha, quando Tales tirou o go-leiro da jogada com um levetoque.

Até o final do primeiro tem-po, o jogo se desenvolveu maisno meio do campo, caracteri-zado por um ligeiro reíiaimcn-to do Corintians, que passoumais a explorar os contra-ata-quês, que partiam de Dino pa-ra Tales, propiciando a este umverdadeiro show de bola, cul-minando sempre em perigo pa-ra a meta dos russos.

VITÓRIA FÁCIL

A seleção da Rússia voltoupara o segundo tempo com Me-trevelli no lugar de Malofieve de Banishevski no lugar deHusainov. mas o panorama nãose modificou, embora algunsjogadores do Corintians des-sem a impressão de que esta-vam sentindo os efeitos do ca-lor.

A partir dos 6 minutos, a tor-cida começou a pedir a entra-da de Flávio. Aos 7. Batalhachutou para fora um bom pas-se de Tales, que havia recebidoótimo lançamento de Dino. Lo-go depois, íoi a vez de Talesperder, frente à frente com ogoleiro, chutando em cima dele,depois de receber o passe lon-go de Dino.

Flávio entrou em campo aos14 minutos, no lugar de Nei. eo Corintians voltou a se retrair,permitindo o descanso do go-leiro russo até os 20 minutos,quando Tales enfiou ótima bo-Ia para Flávio na entrada daárea e o ataque tropeçou nogoleiro quando invadia paramarcar. O juiz, com rigor ex-cessivo, marcou o pênalti, queDino chutou bem, fora do ai- •cance do goleiro, aumentandopara 2 a 0

O Corintians volta a pressiõ-nar depois do gol, com Fláviosempre presente na área, le-vando constante perigo ã metaadversária Os russos conse-guiram responder aos 26 minu-tos, quando Meshki, o melhorjogador da equipe, deu o golfeito a Banishevski, que chu-tou fora.

O Coríntians substituiu Ba-talha nor Geraldo e foi à fren-te algumas vezes sem sucesso,até que, aos 40 minutos, Dinopassou a Rivelino, que, frenteà frente com o goleiro, atirousem dar-lhe chance de defesa.

Aos 42 minutos, Metrevelliavançou como se fosse pontei-ro e cruzou para Voronin. quecabeceou para as redes, esta-belecendo o placar de 3 a 1.

ia por 3 a '-&L. com facilidade

Governo ordena que íCEDAG mande água

ESFORÇO E CALOR¦ ¦-. ¦

direta ao Maracanã %

Vasco defende a liderançacontra o Tijuca pela CopaGerdal Bôscoli de basquete

O Vasco da Gama defenderá a co-liderança da II CopaGerdal Bôscoli ao enfrentar o Tijuca, hoje á noite, noginásio deste. Na partida preliminar, com inicio às 20horas, o Fluminense enfrentará o Flamengo. O Botafogo,outro líder, folga hoje.

Depois de vencer o Fluminense na rodada dc segunda-feira, o Vasco credenciou-se como provável campeão daCopa, sendo favorito absoluto do encontro com o Tijuca,enquanto o Fluminense, p-sla exibição feita contra o Vos;o!aparece credenciado a vencer a preliminar, embora a novaequipe do Flamengo venha agradando bastante.

A ofensa teria gerado a re-volta no jogador, que tentouagredir Manuel Tavares, só nãoo fazendo, por ter sido con-tido pelos companheiros.

O árbitro nega quo haja ditoqualquer palavra a Catiè:

— Aguardei, junto à mesade cronometragem que êleabandonasse a quadra, quandopassou por mim, Catiê aindaofendeu-me, mas simplesmen-te sorri. Então, fui interpeladopor um cidadão, dizendo queeu não podia ficar rindo dosseus atletas. Pedi que se iden-tificasse e o fêz como o Sr.Gil Carneiro de Mendonça,Vice-Presidente de Esporte doFluminense. Ordenei, então,que o dirigente se retirasse daquadra, dentro dc dois minu-tos, sob pena de dar a partidacomo encerrada, com a vitóriado Vasco — explicou ManuelTavares. '. ¦

POLICIAMENTO

O Sr. José Júlio Cavalcanti,Presidente da Federação deBasquetebol, declarou não ca-ber culpa à sua entidade pelaausência de policiamento nasquadras, pois antes de cada ro-dada féz a solicitação respec-tiva ao Quartel da Polícia Mi-litar. Entretanto, para as duasrodadas iniciais da Copa Ger-dal Bôscoli aquela corporaçãonegou-lhe o dispositivo de se-gurança, sob a alegação de que¦todos os soldados disponíveisachavam-se à disposição doGoverno do Estado, em' conse-qüêneia da situação de cala-midade pública.

Informou ainda o Presidenteda FMB que para a rodada, deheje já assegurou a presençano ginásio do Tijuca de .umchoque da Policia do Exército,que lhe vinha sendo negado atéentão pelo Cei. Covas Pereira,com as mesmos argumentosapresentados pela Polícia Mili-tar. i

A FMB não se pode descui-dar da garantia dos que com-parecem às quadras da Gua-nabara para assistir a um simpies jogo de basquetebol e aca-bom expondo a própria em in-cidentes graves, como os queaconteceram após o jogo Vascox Fluminense, segunda-feiraúltima, envolvendo atletas etorcedores. Os diretores daFMB encontravam-se presen-tes no ginásio do Tijuca, a co-meçar pelo Presidente José Jú-Ho Cavalcanti, e todos senti-ram que os ânimos estavamtensos dentro da quadra, des-de o inicio do segundo tempo.

Entretanto, nenhuma provi-déncia foi tomada visando apresença de um policiamentode emergência, de caráter pre-venttvo. E se o jogo chegou aoíinal sçm anormalidades, deve-se exclusivamente ao pulso dosárbitros Manuel Tavares e JoãoNogueira Macedo, que à basede seguidas faltas técnicas,conseguiram conter o ímpetodos jogadores das duas equi-pes, empenhados numa partidadas mais nervosas, pelas suascaracterísticas quase decisivas.

Se os dirigentes da Federa-ção não obtêm o Indispensávelpoliciamento para os jogos debasquetebol, melhor será trans-ferir as rodadas, até mesmo noinstante de começar as parti-das, a fim de evitar a repeti-ção das cenas vergonhosas pre-senciadas por todos, no ginásiodo Tijuca.

NEGOU OFENSIVA

Diretores do Fluminenseacusaram o árbitro Manuel Ta-vares de ofender moralmente ojogador Catiè, quando este dei-xava a quadra desclassificado.

CEB CONVOCOU

A Confederação Brasileira deBasquetebol concovou ontem 14jogadores e o técnico Ari Ven-tura Vidal, para cs treinos doselecionado brasileiro que par-ticipará do Torneio de Confra-ternizaçáo Americana, progra-mado para o mês vindouro, naArgentina. Os convocados fo-ram: Vítor. Edson, Mosquito,Menon, Josildo, Hélio Rubens,Moutinho e Edson Ferraciu —de São Paulo; César, Gato, Oto,Douglas, Sérgio e Coqueiro —da Guanabara.

Dentre os convocados figu-ram novos e veteranos, deveu-do a apresentação ocorrer sex-ta-feira, para os paulistas, oterça-feira, dia 1, para os ca-ciocas. Todos os convocados seapresentarão no Rio, devendoa CBB indicar o local ondeficarão concentrados, duranteo dia de hoje.

Rapidjoga comCruzeiro

Belo Horizonte (Sucursal) —O time do Rapid, de Vienachegou ontem às 19 horas parajogar hoje às 21 horas contrao Cruzeiro, no Estádio MinasGerais, iniciando uma série de

, compromissos internacionaisque a Diretoria do clube mi-neiro programou para este ano.A delegação do clube vietienseestá composta de 18 pessoas,chefiadas pelo técnico FranzPinter. antigo goleiro da seleçãoaustríaca. Os jogadores sãoBihler, Cphard. Gleihner, Holt,Hasil, Scocik, Fritz. Seipl'Kausman, Slogl, Renenhelp.

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O gramado do Maracanãnão corre mais o risco deperder o seu viço — e possi-velmente de a grama morrer— porque o Sr. João de Li-ma Pádua, Chefe da CasaCivil do Governador, orde-nou que a CEDAG fizesseuma ligação direta da rededistribuidora de água ao es-tádio. o que permitiu? logoque o serviço fique pronto,a irrigação diária do campo.

Com isso, não só o grama-do ficou Jivre de ser total-mente queimado, como, tam-bém, poderá ser feita a írri-gação dos jardins que la-deiam o estádio, ameaçadospela ordem de poupança deágua que a ADEG recebeudo Major Caubi Melo, pre-ocupado com o atendimentoaos flagelados que passarama ocupar as dependências doMaracanã depois do tem-poral.

VOLTA DA ÁGUA

Logo que foi avisado dasevera economia de águaque devia fazer, o Sr. JorgeCerrutti, Presidente daADEG, procurou o Chefe daCasa Civil do Governador,

Sr. João de Lima Pádua,alertando-o do perigo que agrama do campo passaria,não só por causa do calorintenso dos últimos dias, co-mo pelo tratamento cons-tante que o gramado recebiae do qual não poderia pres-cindir.

A CEDAG. então, foi ins-traída no sentido de provi-denciar, imediatamente, aligação direta da rèdc distri-buidora da água com a doMaracanã. Desta maneira, anão ser que as caixas reser-vatórias do estádio estejamcheias, a água penetrará re-gularmente até elas. Istopermitirá que o campo voltea ser irrigado todos os dias— como era feito anterior-mente — livrando-o do peri-go da seca.

Agora, os jardins que cer-cam o estádio também pode-rão ser beneficiados com aprovidência da ligação dire-ta, pois. também, estavamameaçados de total destrui-ção pela falta de ágiia. Otrabalho da CEDAG deverúestar concluído em poucotempo, já que atende à or-dem prioritária da chefia daCasa Civil do Estado.

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O Flamengo esteve empenhado ent puxado individual, apesar

Paulo Henrique treinou semsentir distensão mas teste

do calor, mesmo sem saber qual será o seu adversário

Bulgária sobe

de cotação na fiml é amanhã no conjunto

Cepa do MundoLondres (FP-JB) — Nas últimas duas semanas, a

Bulgária foi a única finalista da Copa do Mundo cuja cota-ção subiu na bolsa de apostas da Inglaterra — uma das maisaltas do mundo — enquanto o Brasil continua sendo o favo.rito ao título na proporção de 5 por 2.

Até a realização do sorteio dos grupos, no último dia 6,a bolsa não dava maior importância ao futebol búlgaro,situando-o ao lado do mexicano, do suíço e do norte-corea-no. No entanto, de forma quase surpreendente, já se admiteque a Bulgária venha a classificar-se.

ESPECULAÇÕES

Os 1) o o k m a k c r s londrinostêm observado que os aposta-dores, de duas semanas paracá, andaram confrontando re-.siiltados, analisando as elimi-natórias cumpridas pela Bul-gária. pesando bem seus ad-versários na fase oitava de fi-nal — Brasil, Portugal e Hun-gria — e chegando a conclu-são de que ela, apesar dos pe-sares, merece estar melhor co-tacla,

Antes, a Bulgária estava in-cluída no grupo que os bolsis-tas classificavam de "diver-so.s", isto é, um grupo de fina-listas sem qualquer posslbili-dade de chegar ao titulo. Ago-ra. mesmo levando em contaqiie os búlgaros começam a jo-gar sua sorte a 12 de julho,justamente com o Brasil, suaseleção foi colocada lado a la-do cem a do Chile.

EXPLICAÇÕES

Os bookmakcrs indagam porque terá a Bulgária crescido,e as explicações se sucedem,sempre dentro daquela lógicacom que os ingleses costumamver as coisas, inclusive o fute-boi. Acham os apostadores queo técnico Rudolf Vytacil, res-ponsávcl pela equipe búlgara,náo vai "rachar o peito anteum rival quase invencível" —como explicou um deles — masaguardar o resultado da par-tida Hungria x Portugal.

Mesmo perdendo para o Bra-sil, inclusive com possibilida-de de colocar em campo umaequipe dc reserva, a Bulgáriasabe que a Hungria e Portu-gal estarão lutando duramentepelo segundo ou primeiro lu-

Santos jogaà noite comUniversitário

Lima (AP-FP-UPI-JB) —Depois de haver perdido gran-de parte de seu prestigio emCai-acas, onde foi duas vezesderrotado pelo Botafogo, oSantos chegou ontem a estaCapital e já esta noite estaráenfrentando a equipe vice-campeã peruana do Universitá-rio de Esportes, voltando aatuar aqui no próximo sábado,então com os campeões doAlianza.

No aeroporto, enquanto co-mentavam pouco as derrotaspara o Botafogo, os brasileirosfalaram muito aos jornalistassobro a Copa do Mundo, sobre-tudo Pele, cujo otimismo nâoé o mesmo de outras ocasiões.Também o técnico Lula achaque o Brasil dificilmente terá-na Inglaterra o mesmo êxitoque obteve na Suécia e noChile.

As equipes prováveis para ho-je são as seguintes:

Suntos — Gilmar, Carlos Al-berto, Mauro, Orlando e Geral-dino: Zito e Lima; Dorval, To-ninho ou Del Vecchio, Pele eAbel.

Universitário — Zegarra. LaFuente, José Fernàndez. Gon-zález c Cruzado: Chumpita eGuzmán; Uribe, Casaretto, Za-vala c Lobaton.

gar, no dia 13. Depois, a Hun-gria terá apenas três dias dedescanso para jogar com o Bra-sil, então já com um desgastesofrido ante os portugueses. Eestes, por sua vez. atuarão bemmais cansados que os búlgarosna partida seguinte. Finalmen-te, Portugal jogará novamentecansada, três dias depois, con-tra o Brasil, ao passo que Hun-gria. mais cansada ainda, en-frentará a Bulgária, para comela decidir, quem sabe, o se-gundo lugar.

ATRAÇÕES

Todos parecem lembrar-se,agora, que a Bulgária se ama-dureceu muito de 1962 para cá.Desde a última Copa do Mun-do, Naidenov, Asparujov, Ko-lev, Kostov, Largov e Yarimovdisputaram nada menos de 21partidas internacionais cadaum, sendo que nelas a Bulgá-ria obteve 13 vitórias, 5 empa-tes e apenas 3 derrotas. Osaldo é, portanto, excelente.

Lembram, ainda, que os búl-garos derrotaram, nesse perío-do, seleções fortes como Portu-gal (duas vezes), AlemanhaOriental, Bélgica e França, em-patando com os bem. cotadossoviéticos. Vytacil costuma di-zer:

— Não acho impossível con-seguirmos três pontos ganhosno nosso Grupo. Ora, há qua-tro anos, em Rancagua, Hun-gria c Inglaterra classifica-ram-se no Grupo do qual fa-ziamos parte, juntamente comos argentinos, somando trêspontos cada uma. Sendo assim,tenho o direito de admito queteremos, em Liverpool e Man-chester, melhor chance.

UM HOMEM SÔ

A participação de Faulo Henrique — que, depois queextraiu as amígdalas recuperou-se rapidamente da dis-tensão no músculo adutor esquerdo — no treino individualde ontem, na Gávea, fêz com que o Dr. Pinkwas Fizsmanafirmasse que a sua volta ao quadro depende do conjuntode amanhã.

O laterál-direito Murilo será operado das amigdalas às8 horas e 30 minutos de hoje. pelo Dr. Álvaro Acar, naPoliclinica de Botafogo, devendo o técnico Renganeschiefetivar na sua posição para o jogo de domingo o aspiranteMário Braga, pois Leon não esteve muito bem em São Paulo.

ção do Flamengo esta semanaserá na parte da manhã por-que o Dr. Pinkwas Fizsman de-seja aproveitar a parte da tar-de para mandar os jogadoresfazer exames de laboratório,que são normais no clube todocomeço de ano.

SURPRESA

Quando Paulo Henrique so-freu a distensão na virilha es-querda, o Dr. Pinkwas Fizsmanafirmou que, pela gravidade dacontusão, o lateral esquerdo de-veria ficar inativo durante umperíodo de, no mínimo, 30 dias.Entretanto, logo depois que fêza operação das amígdalas. Pe.u-lo Henrique se recuperou ràpi-damente e, ontem de manhã,para surpresa; de todos, pediuao niélico para treinar.

Paulo Henrique começou oindividual com os demais jo-gadores, mas não o fêz todo.devido ao tempo que passouparado. Após o treino, êle foiexaminado pelo Dr. PinkwasFizsman que o considerou embom estado físico. A sua libe-ração pelo Departamento Mé-dico está dependendo agora dotreino de conjunto de amanhã.Se Paulo Henrique passar noteste, a sua escalação para apartida de domingo em SãoPaulo ficará na dependênciaapenas do técnico Renganes-chi.

SILVA SEM MELHORIA

Enquanto surgem possibilida-des para Paulo Henrique vol-tar à equipe, está, por outrolado, p r ã t i c amente decididoque Silva cederá seu lugar aCésar, pois não apresentoumuita melhora no estirameutoque sofreu no músculo da coxaesquerda. Silva esteve na Gá-vea. fêz tratamento c, depois,recebeu ordem do Dr. PinkwasFizman parn extrair um cientecom o Dr. Marcos Vinícius, poispoderá haver um foco prejudi-cnndo a recuperação do joga-dor.

Hoje de manhã, haverá ou-tro treino individual que, noentanto, poderá ser transfor-mado num coletivo se o técni-co Renganeschi chegar cedo deSão Paulo. Toda a programa-

Excursão do Vasco fracassae Osés marca para o dia 5volta da delegação ao Rio

Cidade do México (de Dácio de Almeida, especial parao JORNAL DO BRASIL) — O empresário Cacildo Osés jámarcou para o dia õ a volta do Vasco ao Rio e o própriochefe da delegação, Sr. Antônio Monteiro, concordou com amedida, achando que a excursão tem sido péssima, a equipenão consegue acertar e dificilmente arranjará novas par-tidas.

Os resultados obtidos pelo Vasco até aqui — empatecom o América e derrotas para Guadalajara e Atlas —esfriaram o público mexicano, provocando, também, reaçãoda imprensa: "O Vasco íoi uma vergonha" — chegou adizer, em titulo, um dos matutinos que comentaram aatuação dos brasileiros, domingo, frente à equipe do Atlas.

DOIS VOLTAM

Nelsinho e Marco Aurélio,que já fizeram as suas opera-ções de amígdalas, voltarão aostreinos hoje, mas certamentenão serão incluídos na delego.-ção que viajará sábado pavaSão Paulo, por estarem fora deforma. Aírton, que ficou no Rioquando o Flamengo perdeu pa-ra o Palmeiras, deverá ser in-cluido desta vez porque Silvaestá machucado e Almir íorade forma.

O goleiro Franz ficará mes-mo na Gávea, pois o AtléticoMineiro nâo aceitou o seu pe-dido de Cr5 15 milhões (luvase 15% do passe), mais umapartamento para morar e ov-denados de CrS 300 mil, que ésalário teto do clube.

MANSILLA CHEGOU

Com a sua passagem de SãoPaulo ao Rio. de ônibus, pagapelo Flamengo, chegou ontemà Gávea o gaúcho Mansilla, quetem passe livre, 23 anos, e jáatuou na Colômbia, Argentinae no Peru. Mansilla foi apre-sentado a Renganescri, em SãoPaulo, por um jornalista.

No treino de conjunto deamanhã vai ser observadotambém o irmão de Silva. Vau-devi ei. que já jogou no RioGrande do Sul e ainda, tem oseu passe preso ao Internacio-nal. Foi o próprio Silva quempediu ao Diretor de Futebol, Sr.Flávio de Moura, uma. oportu-rildàde para Vanderlei. poisacredita que êle tem futebol pa-ra ficar na Gávea. Vanderleié ponta de lança.

FÍSICO ATRAPALHA

O técnico Zezé Moreira, tam-bém decepcionado com a par-ticipação do Vasco no TorneioHexagonal, acha que o malmaior da equipe é a falta depreparo físico, pois os jogado-res, embora tentem cumprir àrisca suas instruções, parecemnáo ter condições de suportaros 90 minutos.

De agora em diante, cui-ciarei apenas do preparo físicodos jogadores — disse ontemo técnico, pouco antes do in-dividual de 60 minutos, realiza-do no campo do América. Da-nilo Meneses, com o joelho in-ciindo, por causa de uma pan-cada sofrida domingo, foi oúnico ausente.

Pretendo, ainda, alterarnovamente a- equipe — adian-tou Zezé.

AS ALTERAÇÕES

No individual de hoje o téc-nico definirá os onze que en-trarão na partida de amanhãã noite contra o Sparta. Emprincípio, êle pretende tirar OI-dair, fazendo entrar Ananiasde quarto-zagueiro e passandoFontana para a lateral. Márioe Luisinho disputarão a ponta-direita, enquanto a esquerdaestá entre Danilo e Zèzinho.

Vejo, também, uma pos-slbilidade de aproveitar Tião— prosseguiu Zezé. Mas o queeu já decidi, mesmo, é a subs-tituição de Célio por Benê, poisquero que este tenha a mesmachance de Acelino, que por sl-nal, na partida com o Atlas,foi o nosso melhor atacante.

DECEPÇÕES

A opinião geral é de que osbrasileiros sairão daqui sem vi--

tória, inclusive entre os homensde imprensa, todos decepciona-dos com o Vasco.

Um deles chegou a pergun-tar se os brasileiros que ves-tem a camisa vascaína seriamcapaz de marcar um gol nessatorneio, pois purecia-ibe de-masiado "passar 270 minutosem branco", ainda que Céliatenha contado com a oportu-nidade de cobrar um pênalticontra o Atlas.

"O Vasco íoi uma vergonha","O Vasco não sabe fazer gols","O Atlas fêz o Vasco dançar cjsamba", foram alguns títulosde matéria, publicadas segunda-feira, nesta Capital. Acha oempresário Cacildo Osés que,com tal ambiente, náo será pos-sível programar mais jogos.

UM DESEJO

A um dos jornalistas mexlca-nos que o entrevistaram, nobotei, o zagueiro Joel disse quesua mulher nascera no Méxicoe que êle mesmo gostaria mui-to de atuar por um clube daqui.Chegou a confirmar ter sidoprocurado pelo Madero — clu-be interessado em Lorico — eespera, mesmo, que sua vindapara o futebol mexicano sejafacilitada pelo Vasco.

— Meu passe não custa mui-to, e eu, além disso, posso ob-ter uma redução, conversandocom os diretores do Vasco —disse éle.

Joel esclareceu também, quoganha cerca de Cr$ 1 milhãono Rio, entre salários, luvas eprêmios por vitória, e que sóviria para o México em condi-ções melhores. O Madero, porsua vez. espera a resposta dozagueiro argentino Malazzo, pa«ra depois pensar em Joel.

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Lévis foi o melhor jogador da defesa do Vasco no jogo contra o Atlas, apesar da derrota, que êle•jtojwt

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IHÉlÉcie Dácio Almeida}

LIVROS DEEUCLIDES

Euclides da Cunha planejou um só livro. Os Ser-toes, e êle, pelo seu sentido nacional e nacionalista,se tornou discutido e famoso, dando ao seu autoruma glória só comparável, no Brasil do seu tempo,à do poeta Olavo Bilac. Cerca de 72 ensaios, biogra-lias e artigos foram escritos, até hoje, sobre a suaobra.

Contrastes e Confrontos e A Margem da Histó-ria, livros que são coletâneas dos artigos que esere-véu, das suas conferências, completam a bibliogra-fia de Euclides.AS EDIÇÕES

Os Sertões, Rio. Laemmert.1902; 2.a edição,idem, 1903; 3.a edição, idem. 1905, 4.° edição. Rio.Francisco Alves; 25.a. Fernado Néri. 1957.°

Contrastes c Confrontos. Porto. Empresa Lito-gráfica e Tipográfica, 1907; 3.a edição, idem, 3913;6,a edição. Porto. Lello, 1923.

A 'Margem

da História. Porto. Lello, 1909; 4.aedição, Porto. Lello, 1926.

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1866

1369

1371-76

1877-78

1880-84

1835

1386

1888

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1391 —

1392 —1893 —

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1898-91 —1901 —

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1903

1904

1906

19071909

AS DATAS DEEUCLIDES

Nasce Euclides Rodrigues Pimenta daCunha, a 20 de janeiro, na Fazenda Sau-dade, em Santa Rita do Rio Negro, Can-tagalo, Estado do Rio.Batizado, no dia 24 de novembro.Morre sua mãe.Vai morar em Teresópolis, com a tia Ro-sinda.Vive em São Fidélis, na casa de cutratia. Inicia a vida escolar, no Colégio Cal-deira.Com os avós paternos, na Bahia. Fre-qüenta outro colégio.No Rio, na casa do tio Antônio Pimentada Cunha. Colégio Anglo-Americano.Prossegue os estudos iniciais: ColégiosVitorio da Costa e Meneses Vieira. Publi-ca o primeiro artigo no jornalzinho O De-crata, do Colégio Aquiiio.Exames e matricula na Escola Politécni-ca, onde só ficou um ano.Euclides era o Cadete 308 da Escola Mi-litar.É desligado da Escola, por ter atirado osabre aos pés do Ministro da Guerra,Conselheiro Tomás Coelho. Confessa-serepublicano, é submetido a Conselho deGuerra e excluído do Exército.20 de dezembro: ida para São Paulo.Publica, a 22 de dezembro, o seu primei-ro artigo em A Província de São Paulo:A Pátria e a Dinastia.29 de dezembro: inicia, na seção QuestõesSociais, uma série de artigos" sob o pseu-dónimo de Proudhon.Dia 28 de janeiro: regresso ao Rio.Exames para a Escola Politécnica, ondenovamente passou muito pouco tempo.Volta ao Exército e é promovido a Alie-res-aluno.Matrícula na Escola Superior de Guerra.Fevereiro, 11: completa o Curso de Arti-lharia.Abril, 14: promoção a 2.° Tenente.Noivado e casamento.Cursos de Estado-Maior e EngenhariaMilitar. Escola Superior de Guerra.Promovido a 1.° Tenente.Nomeado para a Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil, como engenheiro prati-cante.Na Diretoria-Geral de Obras Militares.Março, 28: Designação para servir naCidade de Campanha, em Minas Gerais.Saída do Exército.Setembro, 13: nomeação para a Supe-rintendência de Obras Públicas, em SãoPaulo, como engenheiro ajudante.14 de março: primeiro artigo em O Es-tado de São Paulo sobre Canudos: A Nos-sa Venãéia.Agosto, 4: ida para a Bahia, como cor-respondente do jornal.Setembro, 16: em Canudos.Outubro, 17: regresso ao Rio.Janeiro, 19: artigo no Estado: Excertode um livro inédito {Os Sertões).- Em São José do Rio Pardo.Janeiro, 15: Promoção a Chefe de Dis-trito de Obras.Novembro: em São Carlos do PinhalVai morar em Lorena.Dezembro: lançamento de Os Sertões.Setembro, 21: eleito para a AcademiaBrasileira de Letras.Novembro, 20: posse no Instituto Histó-rico e Geográfico Brasileiro.Dezembro, 31: demite-se da Superinten-dencia de Obras Públicas de São PauloIngressa, como engenheiro fiscal, na Co'-missão de Saneamento de Santos.Abril, 24: deixa o novo empregoAgosto, 9: Nomeado Chefe da Comissãodo Alto Purus, do Itamarati.

Viaja a Manaus.No Rio, adido ao Gabinete do MinistroRio Branco.Dezembro, 18: posse na Academia Bra-sileira de Letras.Publicação de Contrastes e ConfrontosPublicação de Peru Versus BolíviaProvas do concurso de Lógica para o Pe-dro II.Julho, 14: nomeado professor.Julho, 21: primeira aula.Agosto, 13: última aula.Agosto, 15: morre no Bairro de Piedadenuma troca de tiros com o Cadete Diler-mando de Assis.

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UMNAMORADO

DA TERRADEPARTAMENTO I)E PESQUISA DO JB

jOHNAL DO BRASIL,quarta-feira, 26 tle janeiro

de 1966

convi.para verhomensem crise

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eEjIgÍINova e sensacionalsérie apre-sentada pela Eucatex S.A.e seus Revendedores. Filmesautênticos e da excepcionalqualidade.Assista HOMENS EM CRf.SE: Churchill vs. Goering,Stalin vs. Trotsky, Pefain vs.De Gaulle, Kennedy vs.Kru-chev, Castro vs. Batista,„ eoutros «'versus"!

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forro é eucatex

Mais que os livros e os homens, a terra dominou 'Euclides da Cunha. O sociólogo Gilberto Freire, quemprimeiro estudou nele essa influência, viu nos seusgestos, nos livros que escreveu, "um apego quixetes-co à terra, uma coragem de resistir e de clamar por lela". I

— Filho da terra, perdidamente namorado dela.'Foi o próprio Euclides que assim se definiu, ao |

tomar posse na Academia Brasileira de Letras. Ho-mem feito, as suas lembranças de menino não eram|de amigos, de recanios da casa onde nasceu, cositios que o criaram: somente a paisagem ficou em seulespírito. Cantagalo, Teresópolis. São Fedélis, Nova'iFriburgo, Valençx, Vassouras. Sao João Marcos, Re-sende, Paraíba do Sul, cidades da sua infância, tô-das ganharam dele confissões de carinho.

"...Ela vem. de uma terra sagrada para mim,]esse alpe«t''e Teresópolis. onde passei os mais ver-des anos e me criei; de sorte que a adorável vila ior-ma o cenário mais longínquo das minhas recordaçõesIe das minhas saudades".

O trecho é de uma carta ao seu amigo Lúcio |Mendonça, que se encontrava em Teresópolis. A Ma-Ichado de Assis, em outra carta, Euclides falou da'saudade que tinha de Nova Friburgo:

"O Sr. está numa Cidade que eu vi na mais re-;mota juventude, e bem perto do pequeníssimo vila-1rejo onde nasci — Santa Rita do Rio Negro. Não o.conheço mais. Mesmo dessa encantadora Nova Pri-;burgo tenho uma imagem exagerada. Foi a primei-;ra cidade que eu vi; conservo-lhe, neste rever na ida-;de viril, uma impressão de criança, a imagem des^mesuradn de uma Babilônia... Calcule, portanto,quantas emoções me despertou a sua carta! Rece-bi-a em plena faina do meu triste oficio, e para logoolvidando não quantos requerimentos e reclama-íções, andei a vadiar galhardamente no passado. Ejfoi uma consolação: vi-me por algum tempo forajdesta agitação dispersiva em que ando'metido". i

Uma agitação dispersiva — é o que sempre pa-receu a Euclides a vida nas grandes cidades. Viver,no interior era, para éle, outra coisa. Confessou êss6|sentimento, seu desejo, em carta que dirigiu a umiamigo de Lorena: '

"Não sei quando realizarei o meu ideal de viver,na roça, numa cidade pequena., com um circulo pe-iqueno de amigos, estudando e trabalhando, sendo1mais útil à nossa terra".

O andarilho

Euclides da Cunha começou a viver realmenteaos 24 anos, quando deixou a Escola Militar. Nosanos seguintes, voltou ao Exército — chegou a ofi-1ciai — foi engenheiro de ferrovia, engenheiro de Es-1tado (São Paulo), viajante, jornalista e professor.!Viveu em São Paulo, voltou ao Rio. morou na cida-ide mineira de Campanha; novamente em São Pau-'lo, o Rio outra vez, São Paulo. Do seu tempo de me-lnino, vivendo em São Fidélis na casa de uma tia. na1Bahia com os avós paternos, em Teresópolis, há pou-,cas lembranças. Num retrato desse tempo, apareci^do pela primeira vez em 1919, no In Memoriam, Eu-iclides se apresenta como um menino de fisionomia1grave e tranqüila, cabelo repartido, e muito bem!vestido. .

Com o passar do tempo, foi perdendo o ar tran-'quilo, tornou-se agitado, violento, de pouca conver-1sa. Havia chegado o tempo das paixões, e a República,íoi a sua eleita. Por ela é que Euclides arriscou a car-reira militar, mudou de rumo várias vezes, sofreu.Um soneto de 1890, o D. Quixote. reflete as suas agi-tações, e a desilusão ante os rumos que a Republicaicomeçava a tomar:

Porque há coisa pior; é ir-se pouco a poucoPerdendo qual perdeste um ideal ardenteE ardentes ilusões — e não se ficar louco! ,Era sério e, no dizer de um biógrafo, "não se1

cansava de perseguir a glória". Lia, meditava, es-|crevia, pesquisava. Nelson Werneck Sodré, em arti-igo publicado na Revista do Livro, em 1959 — come-;morativo do cinqüentenário da sua morte — afirma:que Eucides jamais deixou de estar engajado em1alguma coisa. E êle se engajava por inteiro, apaixo-,nadamente. Diz ainda o historiador:

"Da pobreza de Euclides falam os seus biógrafos!em minúcias e não resta o que esclarecer. De sua;aproximação com o povo referem os conhecidos éjalguns dos que escreveram sobre êle. Nos lugares poronde passou, deixou amigos entre os humildes."

i

O homem que o jornal O Estado de São Paulo(então, A Província) mandou a Canudos, com 31'anos e à véspera do livro que o tornaria famoso, era,antes de tudo, um preocupado com o seu povo, como destino do País, cheio de amor à pesquisa e aos es-tudos brasileiros. O seu tipo físico era um misto decelta, tapuia e grego, como notou Sílvio Romero.Olímpio de Sousa Andrade aceita como auto-retratoa descrição que Euclides fêz, a esse tempo, do solda-do Tupi Caldas — uma das suas grandes admiraçõesna campanha — morto na luta com os jagunços doConselheiro:

"Estatura pequena; magro, seco, nervoso, fisica-mente frágil; olhar sem expressão animando-se, po*.rém. repentinamente, nas discussões em que mal so-írera as expansões de um temperamento apaixonan-te e forte; a um tempo simples e ávido de renome;modesto, mas tendo, perene, iValma, o sonho inde*finido. a idealização suprema e absorvente da rIóiír

Cad. B, Jorna. do Brasil, Quarta-Felra, 26-1-66

LITERATURALAGO BXJRNETT

O TERROR DA REVOLUÇÃO

O período do terror que se abateu sobre aFranca loco após a Revolução de 14 de julho, foiOficialmente iniciado com os choques, cada vezmais acentuados, entre a Assembléia Legislativa,aue, apesar de sancionar a vitória das massas eaprovai" a suspensão do Rei, estava condenada aDxtinguir-se era pouco tempo, e a Comuna dos in-Burretos, que impunha a sua autoridade pela for-ea aceitando por um lado que o povo fizesse jus-tica com as próprias mãos e, por outro, pleiteandoa'criação de um Tribunal Criminal Extraordi-nário."Tudo o que fizemos o povo o sancionou...Be nos atacais, atacai também este povo que fez aRevolução a 14 de julho, que a consolidou a 10de agosto e que a manterá", eis a resposta da Co-muna aos ataques que lhe eram feitos.

Em setembro de 1793 o regime de exceção es-tabelecido no país atingia o clímax com os mas-Bacres praticados em toda parte, depois que a As-sembléia, sem forças para reagir, cedia a pressãoda Comuna e permitia a invasão domiciliar paraapreensões e buscas de suspeitos.

Tudo o que ocorreu entre 1793 e 1794 — so-bressaindo-se o assassinato de Marat. a queda deDanton e a execução de Robespierre — é narradopor Stanley Loomis em Paris Sob o Terror, que aEditora Civilização Brasileira apresenta em tra-ituçào de Paulo Mota Lima.

Danton, conforme assinala Loomis, previu oestabelecimento da anarquia, como conseqüênciadas dissensões: "Os homens da Montanha odia-vam-se uns aos outros com uma intensidade ape-nas comparável à inimizade que nutriam em co-iiuim quanto aos girondinos. À esquerda de Ro-bespierrc, à esquerda de Marat, surgiam as fisio-nomias obscuras e medonhas de criminosos insa-nos tipos como Hérbert ou Carricr, que num pa-roxismo de. volúpia sanguinária, corriam pelas sa-Ias, com a boca espumando c a gritar: "Morte:

Morte!"Albert Soboul, em A Revolução Francesa (Za-

har Editores, tradução de Hélio Pólvora), nosapresenta, sob um ponto-de-vista marxista, todaa história dessa importante transformação radi-cal nos destinos de um povo, com reflexos no mun-do inteiro, desde a decadência da aristocracia feu-dal, em 1789, até à unidade nacional e à adesãoda aristocracia à igualdade de direitos proclama-da pelo Art. 1 da Declaração de 1789 e reforçadapela Declaração de 24 de junho de 1793. Para So-boul, a Revolução Francesa constituiu, com as re-volucões inglesas do século XVII, "o coroamentode uma longa evolução econômica e social que fêzda burguesia a senhora do mundo".

Stanley Loomis, em Paris Sob o Terror, nosapresenta um dose da fase mais cruenta, maissanguinária, mais terrivelmente assustadora da

Revolução. Na reconstituição de fatos que pos-sibilitaram a assenção da burguesia, como resul-tado das contradições assinaladas por Soboul, en-tre as relações da produção e o caráter das tor-ças produtoras, Loomis nos dá uma visão íntimadas paixões pessoais que motivaram o terror emParis.

A PRESENÇA DO BOI

José Alípio Goulart, que recentemente nos deuum curioso estudo sobre O Cavalo na Formaçãodo Brasil (Edição Letras e Artes), dá início agoraao ciclo do boi, com a publicação, pela EditoraGRD, do primeiro volume de Brasil do Boi e doCouro.

Trabalho paciente de pesquisa — quer decampo, como de gabinete, conforme frisa o autor— o livro registra desde o surgimento do boi noBrasil até o mercado das carnes, capítulo que serecomenda pela atualidade do problema. MasJosé Alípio Goulart sabe transmitir os seus co-nhecimentos sem aborrecer o leitor com a friezade dados estatísticos, a arrogância técnica ou aaridez da temática especializada. Èle dá o toquehumano a seu ensaio sobre o boi, ac focalizar ostipos de gente que habita nas zonas de pecuária,os usos e costumes nas antigas fazendas de gadoe, ainda, a presença do boi no folclore brasileiro.,

itAKKY J_AUS

O Museu de Arte ModernaInaugura amanhã nova série deexposições vindas da Bienal deSão Paulo, sendo a mais impor-tante a Sala Especial intituladaSurrealismo e Arte Fantástica,que reúne artistas de diversospaíses, entre os quais o Brasil,Som Ismael Néri. representadopor apenas um quadro. Aprovei-tando tal oportunidade, o MuseuSe Arte Moderna poderia terlado mais destaque à obra destenintor. precursor do modernismoim nosso País. reunindo algunsquadros que dessem uma noçãomelhor de sua contribuição à his-tória da pintura brasileira.

Essa exposição foi consideradaimperfeita e incompleta, os tra-balhos de alguns artistas nadatendo a ver com o propósito damostra. O caso mais gritantetalvez seja o do chileno ErnestoBarreda, que apresentou um tra-balho intitulado Sombras, que é,nada mais nada menos, queama natureza morta com trêspanelas dependuradas na parede.Outros artistas como Picasso.Chagall e Dali estão muito malrepresentados. No Rio a exposi-jão será enriquecida com algu-mas obras do acervo do Museu:Brauner, Dali, Ernst, Klee, Ma-

O FANTÁSTICO NO MUSEUgritte, Matta, Miro. Picasso. Ta-mayo, Tanguy, Toyen, Arp. Gia-cometti. Richier e Mário Cravo,ficando o Brasil com mais um re-

presentante.A exposição pretende ser (e o

consegue, apesar dos pesares)uma retrospectiva do Surrealis-mo d'après Vorigine Jusqn'à nos

jours. Merece ser visitada, nãoresta a menor dúvida. A visão,ainda que incompleta e imperíei-ta, dá uma idéia do que tem sido

essa importante escola de pinturae escultura.

O organizador da mostra íoio pintor francês Felix Labisse,bastante conhecido no Brasil.Eis o bizarro prefácio que escre-veu:

"Esta exposição internacionaldo Surrealismo e do Fantásticonão poderia deixar de existir eera necessário que fosse apresen-tada nesta hora, e sobretudo noBrasil, paraíso fantasmác/ico, pro-duto do cérebro em fusão do An-jo do Bizarro; País de São Pau-lo, o soberbo; do voluptuoso Riode Janeiro; da ópera silenciosa

de Manaus; de Ouro Preto, a' marquesa; dos ninhos íálicos decupim; da Regina Noturna; doolímpico Pão de Açúcar; das mu-lheres graciosas e belas; das es-tranhas jabuticabas, das polpu-das mulatas; dos mil candomblése das trezentas e cinqüenta igre-jas da Bahia; dos urubus inicia-dores de Santos Dumont; do Bu-tanta, berço de répteis; das filhasazuis de Iemanjá; das indecentesflores das bananeiras; da faraó-nica Brasília; de humor negro,rosa, verde a amarelo... A cadapasso, a cada olhar depara-se —encantado — com o insólito.:

Depois disso, para que expli-car o Surrealismo e o Fantástico?

Eles estão ou não em você.,Mil anos de estudo e mil profes-sores não conseguiriam fazer pe-netrasse você nas cavernas do in-consciente e cavalgasse as nu-vens do maravilhoso. A coisa écongênita e se, por infelicidade,você nasceu sob má lua, fecheos olhos, vá embora,* esqueça asimagens que não foram feitas

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para você". Picábia

PvENZO MASSAKANICRÔNICAS

-- Conforme o Serviço de Informação e Imprensada Embaixada da França, o guitarrista brasileiro TuríbioSantos laureado no concurso internacional de guitarrada Radiodifusão, Televisão francesa, prossegue com êxi-to sua estada na Europa- Convidado a ir ã Espanha eGrã-Bretanha, Turíbio retornou à França para uma úl-tima série de recitais. Agora, íoi também contratadopela ópera Cômica de Paris onde em março será ence-liado um bailado sobre Fantasia porá um Centil-homemtle Joaquim Rodrigo, para guitarra e orquestra; deveráparticipar todos os meses, de 4 ou 5 representações. EmJulho, Turíbio Santos acompanhará ao Brasil o funda-dor do Concurso, Roberto Vidal, para uma série de con-íerências; antes disso, ministrará cursos de guitarra noConservatório Municipal do 10.° Distrito de Paris e cmNeuilly. E prepara a gravação de um LP no qual acom-panhará Maria d'Apparecida em canções brasileirasAs provas do Concurso 1966 terminarão no Rio, com oscandidatos brasileiros Válter Branco e Darci Vilaverde;B. competição conta com guitarristas e compositores de85 nações.

Sob a denominação Tees-Side International In-ãustrial Elstedd/ord será realizado, entre 9 e 17 de julho,cm Wilton, perto de Middlesborough, no Condado deYorkshire na Inglaterra, um Concurso Internacionalpara Musicistas Amadores, com competições nas seguin-tes categorias: Conjuntos corais — Solos vocais — Con-juntos instrumentais — Solos instrumentais — Músicafolclórica. Aos vencedores serão atribuídos troféus eprêmios em dinheiro, que variam de £ 7 (para solistasjuvenis) a £ 500 (para as principais categorias de con-juntos corais). Os regulamentos estão à disposição dosinteressados no escritório do Conselho Britânico, Av.Portugal, 360, Urca. As inscrições poderão ser feitas, até14 de março, no mesmo endereço- Os competidores vln-dos do estrangeiro, estão isentos do pagamento da taxade inscrição e poderão ser alojados gratuitamente no lo-cal, mas deverão arcar com todas as despesas de via-gem.

As leis internacionais defendem a sagrada pro-priedade artística das obras do compositor; proibidas apública execução, a gravação, a publicação, qualquer for-

ma de aproveitamento, qualquer alteração, sem a permls*são do autor. No que se refere à propriedade artística dointérprete e dos colaboradores laterais (encenador, ce-nógraío, figurinlsta, etc.) as leis dependem e não de-íendeni- O problema ainda jovem — praticamente nas-ceu com o disco e se agravou com o enorme desenvolvi-mento da música mecânica — não íoi ainda disciplinadointernacionalmente, e os vários episódios de fraude comos conseqüentes processos limitaram-se a conclusões lo-

cais e de escassa ressonância. Mas eis um caso deíi-

nitivo. Favorável ao intérprete (Wilhelm Furtwaengler);acaba de se pronunciar a Corte de Cassação francesa,

num processo iniciado há 8 anos atrás contra certa fá-

brica de discos que gravara, sem a autorização do cé-

lebre regente, uma fitas magnéticas encontradas em

1945 na rádio de Berlim; os discos abusivos preocupavamFurtwaengler também por se tratar de registrações mal

feitas, cuja reprodução ofendia a reputação do regente.

TEATRO£AN MICHALSKIV.

Estão abertas as inscrições para a terceira edi-ção do Concurso Anual de Peças do Serviço Nacio-rial de Teatro, que foi instituído pela primeira vezem 1964. Todavia, tendo constatado, por ocasiãodas duas primeiras realizações do Concurso, ai-guns pontos ambíguos no regulamento, e desejan-do aperfeiçoar cada vez mais o Concurso e adap-tá-lo cada'vez melhor às suas finalidades preci-puas, o SNT modificou sensivelmente o texto doregulamento, que passou a vigorar com a seguinteredação:"O Diretor do Serviço Nacional de Teatro eSuperintendente da Campanha Nacional de Tea-tro, usando das atribuições que lhe confere a le-tra F item 3, da Portaria Ministerial n.° 451, de21-7-58, resolve instituir para todo o território na-.ional um concurso permanente de peças teatraisinéditas e não representadas, de autores brasilei-ros, ou autores de nacionalidade estrangeira radi-sados no Brasil há mais de dez anos e identifica-dos com a cultura nacional, com a finalidade deestimular a produção dramática nacional de ele-vada qualidade artística, sob as seguintes condi-ções:. 1) O Concurso destina-se a selecionar até 10(dez) originais;

2) Os originais deverão ter extensão que per-irrita espetáculo de duração mínima de uma horaü meia e podem ser de qualquer gênero teatral, ex-üeto Teatro Infantil;

3) O prazo para entrega dos originais terá ini-lio no dia 15 de janeiro e encerrar-se-á no dia 31ie março de cada ano;

4) Os originais deverão ser entregues no Ser-dço Nacional de Teatro — Setor de Difusão Cul-iural — na Avenida Rio Branco, 179, 6.° andar,oos dias úteis, das 13 às 17 horas, mediante pro-'.ocolo, ou enviados pelo Correio, sob registro,

5) As peças serão dactilografadas em espaçolois, em quatro cópias legíveis;

6) Para que o sigilo em torno da identidadelo autor seja preservado, o texto deverá ser sub-netido ao SNT sob pseudônimo e sem título. O ti-

CONCURSO DO SNT: NOVO REGULAMENTOtulo da obra será incluído em envelope selado noqual se encontrará também a identidade do autore seu endereço completo. O pseudônimo será reti-rado no Setor de Difusão Cultural do SNT após ainscrição e o texto encaminhado à Comissão, ape-nas numerado;

7) Os originais inscritos no concurso serão de-volvidos, exceto uma cópia de cada peça premia-da, que ficará arquivada no Serviço Nacional deTeatro;

8) Os autores interessados em receber umaapreciação sucinta de sua obra por escrito, deve-rão dactilografar ao alto da página do rosto os di-zeres peço comentário. O Presidente da Comissãoindicará um relator, dentre os membros do júri,para cada pedido;

9) Os prêmios atribuídos pelo presente con-curso denominar-se-ão Prêmio Serviço Nacionalde Teatro;

10) Ao original colocado em primeiro lugarcaberá um prêmio em dinheiro nei valor de doismilhões de cruzeiros, além de publicação do origi-nal premiado pela Campanha Nacional de Teatro,em edição própria ou através de convênio;

11) O Serviço Nacional de Teatro dará umauxílio especial á companhia profissional que en-cenar o original colocado em primeiro lugar noConcurso, até o final do ano seguinte à proclama-ção do resultado;

12) Ao segundo colocado caberá um prêmio emdinheiro no valor de um milhão de cruzeiros, alémda publicação do original premiado pela Campa-nha Nacional do Teatro, em edição própria ouatravés de convênio;

13) Ao terceiro colocado caberá um prêmio novalor de quinhentos mil cruzeiros, além da publi-cação do original premiado pela Campanha Nacio-nal de Teatro em edição própria ou através de con-vênio;

14) Os demais prêmios — do quarto ao déci-mo lugares — constarão de publicação dos textosescolhidos, pela Campanha Nacional de Teatro,em edição própria ou através de convênio;

15) A Comissão Julgadora será composta deseis membros mais o Diretor do SNT, que a pre-sidirá. Os membros do júri, escolhidos entre auto-res atores, diretores, críticos e professores de es-colas dramáticas, serão indicados e nomeados pe-lo Diretor do SNT; .

16) A Comissão Julgadora poderá deixar aeatribuir qualquer dos prêmios e das suas decisõesnão haverá recurso; _

§ único) As decisões finais da Comissão serãoacompanhadas de parecer conjunto e por escrito,que será distribuído à imprensa;

17) O prazo para julgamento dos textos seráde 90 dias, a partir do encerramento das inseri-ções A Comissão poderá prorrogá-lo, segundo onúmero de originais inscritos. Os resultados serãoproclamados logo após a decisão final da Conns-são; , , ,. ,

18) A entrega dos prêmios será feita em atopúblico e em data fixada pela Comissão e apro-vada pelo Diretor do Serviço Nacional de Teatro;

19) Os casos omissos serão resolvidos pelaComissão e ratificados pelo Diretor do Serviço Na-cional de Teatro."

Este colunista, que. participou da ComissãoJulgadora do ano passado e pode, assim, sentirde perto todos os problemas relacionados com omecanismo do julgamento e com as dúvidas dei-xadas pelo regulamento antigo, não tem duvidaem afirmar que o novo regulamento representaum grande passo no sentido da racionalização doConcurso, particularmente no que diz respeito aoproblema do sigilo (Art. 6) e à composição aojúri (Art. 15). Por outro lado, a possibilidade queé dada aos concorrentes de receberem um comen-tário sucinto sobre as suas peças (Art. 8) aumen-tara, indiscutivelmente, o valor didático do Con-curso, particularmente para os dramaturgos prin-cipiantes.

Só nos resta esperar que com esse regulamen-to melhorado o júri de 1966 encontre uma peçaque possa ser considerada digna do primeiro pie-mio, o que não foi o caso nas duas edições ante-riores.

DISCOS POPULARESJUVENAL PORTELLA

A MÚSICA PURADE RECIFE

Tudo que foi feito em matéria de músicapara o carnaval deste ano perde — de maneiravergonhosa — para um elepê lançado há poucopela Mocambo e que trata do mesmo assunto,com uma diferença: o carnaval de Recife. Écerto que se trata de frevo ou frevo-canção, masé igualmente certo que as letras compostas pe-los compositores pernambucanos superam delonge o que se fêz aqui.

A gente ouve dezenas e dezenas de sambase marchas, constata que 95fr não possuem amínima qualidade e quando pega um elepè comoeste da Mocambo percebe que nem tudo estáperdido. Alguns autores e cantores têm-nosacusado de usarmos muito rigor — "às vezesexcessivo" — na apreciação de seus trabalhos.Parece-nos que desta vez vamos ser o contra-rio. E por quê?. Porque temos realmente umtrabalho digno, puro, ingênuo e sincero.

Frevos-Canções — Frevos de Blocos — LP40 291 — Mocambo é o assunto a que nos refe-rimos. O disco é assim: Lado A — Mulher Bo-nita, de José Meneses, com Claudionor Germa-no; Junto de Você, de Carnera, com JoaquimGonçalves; No Passo do Carcará, de SebastiãoLopes, interpretação de C. Germano; Evoca-ção de Ascenso, de Nelson Ferreira, com o BlocoMocambinho na Folia; O Gato do Meu Bem, deNelson Gondirn, com o autor; Colher de Chá,de Mário Filho, cantado por Roberto Bozzan..Face B — Esteia, de Gildo Branco, com Expe-dito Baracho; Hino do Ele jante de Olinda,de Clídio Nigro-Clóvis Vieira, com o Coro doElefante; O Mundo É uma Bola, de Jorge Go-mes. com Luísa de Paula; Pierrô, de ArnaldoPais de Andrade, com o Bloco Mocambinho naFolia; Dor-de-Cotovélo, de Aldemar Paiva, como Trio Menura; Olha a Ressaca, de Dozinho,com Luis Carlos; Sai Daqui, Saudade, de BianorBatista-Antenor Aroxa, com B. Batista.

Este repertório tem uma particularidadedigna de registro, porque não foi encontradoem nenhuma das músicas compostas para ocarnaval carioca: é, sobretudo, ingênuo, e isto,no nosso entender, é uma virtude. E um exem-pio disso é este belíssimo frevo-canção Dor-dc-Cotovelo:

"Pra dor que dói maisda ponta do pé ao pé do cabelo,não existe remédio eficazé a dor-de-cotovélo."

II

Se um velho e grande amorvai com outro, alegremente,e passa indiferentefingindo desconhecê-lo,a dor danada que você senteé a dor-de-cotovêlo,"

A melodia é outro ponto alto no repertó-rio dos autores de Recife e existe um equili-brio muito bom, praticamente não existindouma só que possa ser apontada como ruim. Sehá dúvidas, ouçam o disco. A pureza da letrapode, ainda, ser encontrada nesta outra com-posição:

"Não se deve esquecer um passadode tanta beleza e de grande esplendor.-Por isso relembro no meu blocobonitas fantasias de pierrô.

II

Vem, lindo pierrô,pedaço do meu coração,cantar comigo nas ruas,cheio de inspiração.Vem, ó pierrô,expandir a tua emoção,pois carnaval é festa do povoe pierrô sempre foi uma tradição."

Do tema — pierrô — à melodia, encontra-se o tratamento honesto do compositor do Re-cife, que nos surpreendeu. Um ótimo disco,este.

Não seria justo fazer destaques de faixas,

pois, conforme já dissemos, encontramos umbom nível. Tecnicamente, também, o elepê nossurpreendeu: não existem falhas maiores quedevam ser registradas. Claro que não temosum superdisco ou um disco perfeito. Cremos

que algumas deficiências são superadas pornor causa do conteúdo artístico, raro de encon-trar. O frevo composto por Nelson Ferreira emhomenagem ao poeta Ascenso Ferreira não éum primor de letra, mas representa o abraçosincero dos que gostam dos seus versos. A.di-versidade de temas também comove, pois atéuma história de gato e gata, tratados carinho-samente no diminutivo, ganham um aspectodiferente. Os cantores também são muitobons, principalmente Luísa de Paula. Cláudio-nor Germano e o Trio Menura, três vozes dife-rentes que se harmonizam muito certinhas.Um das melhores coisas deste começo de ano,

felizmente.

Jornal, tio Brasil. Quarta-Feira, 26-1-0(5. Caí. B — 3

FERNANDOSABINO LEA MARIA

*

ALGO

MAIS

ALEGRELONDRES, VIA VARIG

Um respeitável visi-tante brasileiro pede-meque o leve para "uma vol-ta por aí", a fim de co-nhecer um pouco de Lon-dres à noite. Ora, a noi-te de Londres, para osrespeitáveis, termina im-preterivelmente às onzehoras. Até então, há ex-celentes restaurantes, hápubs pitorescos, algunshistóricos, outros anima-dos. outros discretos, ou-tros simplesmente agra-dáveis. Os teatros come-cam às 7 e meia. a últi-ma sessão de cinema é àsoito. Andar apenas pelasruas não é admissível emLondres, como seria emqualquer cidade do Mun-do: a rua é apenas umcaminho a percorrer en-tre uma origem e umdestino.

Depois das onze. res-tam os clubes, cuja. imen-sa gama vai das mais lu-xuosas boates à mais or-dinária das espeluncas,passando por restauran-tes, salões de dança, an-tros de jogo, espetáculosburlescos, exibições destrip-tease.

Naturalmente, leveimeu respeitável visitan-te a um dos pubs tradi-cionais — um dos taisem que Dickens bebiatodas as noites, e se con-tam pelas centenas. Maslogo ao segundo uísqueéle deixou de se impres-sionar pelo lugar, cujastradições incluíam doisvelhos garçons de cabe-los brancos que pareciamgêmeos de tão parecidos,e sugeriu buscássemos"algo mais alegre".

Indeciso, toquei-mepara o Soho, que é a so-lução de emergência pa-ra" visitantes tresnoita-dos e sem programa de-íinido.

Fomos seguindo semdestino pelas ruas estrei-tas, em meio aos quepassavam. Eram mulhe-res soltas pela noite quese cruzavam com os doispoliciais circunspectos,um casal de grã-finosegresso do teatro, umgrupo turbulento à por-ta do clube de jazz, chi-neses, indus, toda a fau-na numerosa e indefini-da de freqüentadores danoite londrina. Mas meurespeitável companheiro,seguindo a meu lado numpasso lento, a que o obri-gava a compostura daidade chamada provecta,parecia interessado eranas mostras de íotogra-fias de mulheres nuasdas casas de strip-teaseque se sucediam em nos-so caminho. Afinal, comar superior e desinteres-sado, acabou sugerindoque, embora o espe-táculo banal fosse o mes-mo de qualquer cidadedo Mundo, "não custa-va darmos uma olhada,só para matar o tempo".Aqueles eram da maisbaixa categoria. Em tro-ca, propus então que fòs-semos ao Ravrnond-Re-vuebar, que já me foradescrito como espetáculode classe e equivalenteaos melhores de Paris.

E foi asim que acaba-mos a noite entre inglè-ses boquiabertos quecontemplavam dezenasde mulheres peladasdançando num palco emposturas lascivas, reque-brando os quartos comovacas numa exposiçãopecuária. "Veja aquelamenina, tão mimosa",cutucou-me meu compa-nheiro, apontando umarobusta senhora vestida,ou melhor, despida deprincesa oriental. Oslww era longo, intermi-nável, e o que pudessehaver de atraente aca-bou se perdendo na con-vicção que eu levava, aosair. ds que nada maisexcitante do que umamulher vestida.

Convicção que não du-raria muito, mas que erauma digna advertênciado jovem que eu fui aovelho que serei.

No frio tlu serra

Anteontem à noite, em Petrópolis,chegou a lazer frio. Uma injustiça parao carioca que não saiu de férias, queenfrenta bravamente o calor da Ci-daclc, que abre as torneiras e não en-contra a solução para os 40 graus. An-teontem à noite, em Petrópolis, mulhe-res e homens usaram pulòveres e pro-curaram se agasalhar melhor. E aquê-les que chegaram do frio nos contamdo movimento do veraneio na Cidadedas hortènslas e em suas redondezas:

No Vale do Sol, onde Sônia Secoe Teresa Sousa Campos têm suas ca-sas, fazem-se festas e reuniões à basede pantalons, saias de algodão longas e

pijamas sofisticados. Teresa, que su-biu há dias atrás, antes de veranearescolheu uma coleção de óculos es-curos, sandálias e calças compridas demalha, na Mônaco, para viver seusdias de férias.

Carlos Lacerda, no último fim desemana, ficou plantando não apenasrosas, mas árvores de todas as espéciesno seu sitio do Rocio. No domingo visi-taram-no Celso Mendonça e JoãoTroncoso. Quem esteve no Rocio co-menta que o sitio está cuidado, bemarrumado, uma beleza.

Na casa de Flexa Ribeiro, no Pia-banha, são organizadas várias reu-niões com joguinho. No domingo, Fie-xa almoçou com Lota Macedo Soares.Foi um almoço longo e uma conversademorada e secreta.

A propósito de Lacerda e de FlertaRibeiro: correm duas versões a pro-pósito de suas relações. Alguns amigoschegados ao primeiro comentam queos dois praticamente não mais se dão.Outros interpretam a presença, no úl-timo fim de semana, de Sebastião La-corda na casa do sogro como fantasiao quase rompimento. O certo é q u edurante o vceck-end, Lacerda e Flexanão se encontraram. Dizem que porcausa da distância entre as duas casas.

PASSARELAGILDA CHATAIGMER

Príncipe Charles da Inglaterra: uninovo romance vem iior aí

Dizem que por causa da diferença de

gostos de cada um: enquanto Lacerda

prefere se dedicar à jardinagem, Fie-xa se distrai no joguinho de biriba.

0 No domingo, um churrasco na casade Sônia e Luis Fernando Seco reuniuGisa Graça Couto, Irene Singéry c ou-tros amigos.

9 Na segunda-feira, um jogo na casade Paulo e Marinha Renha reuniu Ps-dro Paulo e Lourdes Bulcão com outrosamigos.

• Para sábado, está marcada umafesta na casa de Teresinha e de AldoCaneca.

6 Um jantar ao ar livre, anteontem,foi realizada na casa de Cátia e de Re-nato Vieira de Alencar. Gilza Aíonse-ca. Leia Troncoso e o casal RobertoRego estiveram presentes.

tro e Sr.» Vieira de Melo, EmbaixadorPaulo Carneiro, Sr. Jacques Gasseau,do Qual d'Orsay, Sr. e Sr.a Luis Hei-tor Correia de Azevedo, Sr.a JoseíinaSpitzmann Jordan, Sr.a Niomar MoniaSodré Bittencourt, pintores Felix La-bisse e Antônio Bandeira, diplomataLavinia Machado, o manequim Lúciade Chez Chanel, a atriz do cinemafrancês Anouk Aimée acompanhadapor Pierrc Barouh, Michel Simon (queno sábado pronunciou conferência sò-bre Manuel Bandeira e sua obra, porocasião da saída de seu livro na cole-ção Poetes d'Aujc«urd'hui), Sr. c Sr.aRaul Fernando Leite Ribeiro, Sr. eSr.'"1 Renato Bittencourt, Sr. e Sr.a Sér-gio Portela, Sérgio Nabuco, Mauro Aze-redo, Ceres Franco, Eduardo Bailby,Jean.-Jacques Faust e multa gentemais.

O diplomata Mauro Mendes Azeredoe Maria do Rosário Lopes noivaram emParis e pretendem casar ainda este ano.O pedido à íamilia da noiva foi feitopor telegrama, bem como à comunica-cão à família do noivo. O presente denoivado de Maria do Rosário será umajóia de Carticr.

Ana Maria Funke para comemorarseu aniversário, cm Paris, recebeu gru-po de amigos na residência de SérgioNabuco. O auter-compositor-cantor(conjunto muito cm moda na Fran-ça) Norberto deu a nota brasileira, to-canelo violão e cantando.

A ARTE PRECISA AJUDAR

Foi com tristeza que vimos o leilãodo Copa, em beneficio dos flagelados

Janeiro em Paris

De Ceüna Luz, especial para estacoluna:O ü Ministro da Guerra c Sr.a Gene-ral Costa e Silva foram homenagea-dos em Paris com uma recepção ofere-cida quinta-feira pelo Embaixador An-tónio Mendes Viana. Figuras do mun-do oficiai e diplomático da Capitalfrancesa compareceram. Nomes: Mi-nistro e Sr.a Calero Rodrigues, Minis- [

ESTAMPADINHO

Lacerda fl Vlexa: a velhadita casasmorreu, apesar

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gioOpt Ubu Inverti

Carole

JerkOutra interpretação op de Jourdan, em couro macio preto e

branco, salto baixo, com listras e bico quadrado

Courrèges acabou de assinar um con-trato com a L'Oreal de Paris para, a dis-trlbtüção dos perfumes com a sua assina-tura os quais vai lançar brevemente.E, de acordo com as informações querecebemos do Sr. François Claudel, abrasileira vai sentir de perto o perfumeque combina com as saias curtas e asfranjas nos olhos.

Ângelo Deliu Noce inaugurou comsucesso anteontem a sua boutique LaPerruque, no Edifício Chopin. Lá vocêpode encontrar toda a sorte de perucas,pequenos postiches e enfeites para o ca-belo.

Da Marta, lançando para o cama-vai parcos pintados a mão pela técnicabatik e sensacionais conjuntos de pan-talon e blusão. Marta comunica mie asua tradicional liquidação vai sei- noprincipio de fevereiro.

Paiol, uma das lojinhas mais simpa-licas de artesanto que temos por aquivai ampliar suas instalações c lançaruma linha exclusiva de móveis, feitos amão.

Dilva, um dos nomes famosos dacostura carioca, preparando coleções mo-dernas e com bossa.

_ Estivemos este fim de semana emSuo Paulo e anotamos para você: sapa-ios com saltos retos, (nossos, ligeiramen-te facetados, variando entre IS mil e GOmil cruzeiros; tecidos listrudos cm tonssensacionais, misto de seda e sintéticoiguais a seda puru: uma variedade cnor-me de madras, em organia leve (parece

cambraia e tem etiqueta de Santa Cons-tancaQ em algodão e em lonita; algu-ma bijuteria op, importada, de grandeefeito; saias dançantes em todas as vi-irinas; muito marinho e branco nosacessórios; saidas-de-praia em listradosespetaculares; meias de crochê brancopara os frios repentinos. Mas a paulistaainda não descobriu a graça das saiascom joelhos de fora, nem os brincos comargoões, nem tão pouco os cabeos cur-tíssimos com jeito de menino levado-

Di Cario, um dos nomes conhecidosda alta costura baiana, adotou a redede pescar, autêntica, em seus vestidos deverão, que são originais e com muitapersonalidade.

Durante o X Salão Internacionalde Modas Femin'mas, em Paris, aTcheco-Eslováquia apresentou uma co-eção com 100 modelos, todos dentro dalinha geométrica. Paris adquiriu 44 pe-ças.

A Agacé — que está com pianos fir-mes de expansão — foi roubada na ma-drugada de segunda-feira. O ladrão pa-rece ter sido de saias, pois preferiu osmodelos mais modernos da casa.

Op Art c geometria desceram paraos pés e prometem marcar passos lar-gos de sucesso. Criado por jovens parajovens, os novos calcados concebidosdentro das novas tendências artísticassão de Charles Jourdam. As formas sãopara o retangular, com detalhes contras-lantes de outras figuras geométricas r.agüspea. Há quem veja nesses sapatossemelhanças com cs antigas arquiteturas

Chouchou<^-Z-t»--Cible

Mat

pelas enchentes, ser mais uma veztransferido. D. Ema Negrão de Limaesteve presente, mais alguns casais esó. Nas paredes, telas de artistas me-nos conhecidos (apenas dois desenhosde Di C a valcântl concentravam asatenções). O leilão foi adiado, destavez pola última, para o próximo dia 31,segunda-feira. Achamos que é obriga-ção de cada artista enviar uma telapara o leilão. O oferecimento custa tãopouco e um bom conjunto de quadrosajudará a atrair mais píiblico, interes-sado em adquirir a preço baixo, tra-balhos de categoria. Afinal, o sol vol-tou, a praia anda ótima, mas os fia-gelados continuam a existir c necessi-Iam de auxilio.

O PRÍNCIPE DESTERRADO

A Inglaterra está em polvorosa. OPríncipe Charles, herdeiro do trono,vai continuar seus estudos na Austrá-lia, no Colégio de Timbertop, próximode Melbourne. Dizem que a viagem sig-nifica um desterro. O Principe estariaencantado pela jovem (16 anos) San-dra Speuce, filha de um advogado es-coces. Dizem que o Principe (17 anos)estaria mesmo irremediavelmenteapaixonado. Logo que os jornais pu-blicaram tal versão, fontes ligados àCorte se manifestaram: Charles irá es-tildar na Austrália apenas porque seuspais desejam que êle tenha uma visãomais direta e viva uma experiênciamais intima na Comunidade britânica,da qual. um dia será o Rei. De qual-quer modo, o boato sobre o seu roman-ce, mesmo sem ser verdadeiro, tornaa abrir a questão: E se um dia o Prin-cipe realmente apaixona-se por umaplebéia? Impossível não é. Logo ago-ra que o mundo cada vez é mais de-mocrático e tem menos sangue azul.

Da semana: Nara Leão, a cantora,fazendo shopping' no Faubourg Saint-

i «CADINHO

¦ 9 í; Incrível a diferença na tor tias águasde Copacabana c de Ipanema. Enquanto omar tia praia mais famosa tin mundo cs-lá sujo, tle um azul-marinho carregado, apraia da. bossa nnva tem as águas de umazul-liirquesa, item mais convidativo. Drrponto-de-vista turístico isto é lamentável,porque a grande maioria dos estrangeirosque buscam o banho de mar no Rio, nestaépoca de verão, se concentra em Copaca-bana.

fi Anteontem à noite, no apartamentode cobertura de Rubem Braga, Luis CarlosBarreto discutia da possibilidade de filmara crônica tle Braga, Ai de Ti Copacabana.Uma idéia sensacional,

© Um dos lideres da campanha de in-vestigação sobre a existência de capitaisestrangeiros na nossa imprensa, GcnivalRabelo, já foi homem da entourage tle Bri-zola. Há figurantes da vida pública tio

i Brasil que fazem lembrar muito os adeptos| do surf: dançam, dançam, e ninguém con-i segue descobrir quem c o seu parceiro.

9 O manequim do Vogue. Veruska, que! tanto sucesso fez no Rio, quando aqui es-

| teve há um ano atrás, acaba de casar comi um fotógrafo italiano.

© A liquidação tia Canadá .já começou.I Tor enquanto, as peças são vendidas ao pre-

co de custo. Mas na primeira quinzena tle-fevereiro c que a queima tle pechinchasvai mesmo se iniciar. ,Tá estão freqüentai»-do a Canadá, aproveitando a ocasião, Ma-ria de Lourdes Oliveira Bastos, RositaFonseca. Lilli Pons, Maria Vitória reter-sen c Sílvia Poncc, entre outras.

© Fontes ligadas aos meios estudantisobservam uma grande frieza c uma con-siderável reserva, por parte dos estudantes,cm iniciarem o diálogo proposto pelo Mi-nistro da Educação Pedro Aleixo. E todosesperam para ver como o Ministro que-brará o gelo dos jovens.

O D.a Marlqtiita Aleixo, enquanto isto,viaja para. Belo Horizonte, de cano, a tinide apanhar os seus netos, para trazê-los aoRio.

Ü v: impressionante a valorizarão das ca-deiras perpétuas do Maracanã. Há li anosatrás elas foram vendidas a 7 500 cruzei-ros, pagos cm 10 prestações. Hoje, quando

-(¦'

Hor.oré. Entre as compras, brincoa ! são vendidas — o quo é rarissimo acon-modernissimos de op-art, cm pingente- i tecer — sio disputadas ao preco de 1 mi-

lhão c :!00. À vista!

•** A Condêssa Pereira Carneiro, de j o Quem vem ao Rio, paia ver o nosso

passagem por Paris, a Caminho da In- | carnaval, é a filha do Duque de Malho-dia, íoi homenageada pelo Embaixador | t0"£"- Vem com ° marido c com ura gm-

• 'mizmle naotão distantes ,

Paulo Carneiro, sexta-feira, comjantar.

um | po de amigos.

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O moilèlo chainft-se Opt í* í: Cllt verniz prelo c branco, com biquei, <tquadrada e salto de Ires centímetros (Charles Jourdiml

Top

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jl^^^^ Gadglng

5já feri raDécors Sphinx Bouquet

I'ôda it coleção op e geométricade Charles Jourdan

cretenses. Para as mais conservadoras,Charles Jourdan criou uma linha chama-da Arte Decorativa 1925, com rosetas co-loridas, triângulos isósceles c pequenosbuquês de flores. Em geral, domínio ãopreto e branco, principalmente em ver-niz- As-fotos e os desenhos foram en-viaãos por nossa correspondente em Pa-ris, Celina Luz, Via VARIG.

A Princesa Ira de Fursteiiborg,atualmente esquiando em Cortina D'Am-pezzo, comprou quatro perucas cm Ve-ronique Loing: uma para a manhã, ou-tra para o almoço, a terceira para co-quetel c a última para a noite Será quea bela princesa precisa se disfarçar tan-to?

O célebre cabeleireiro Alexandrelançou a linha de penteaaos Toupie dusoir. especial para coleção de primavera-verão de Jacques Heim. Os cabelossão curtos, fazendo a cabeça redonda epequena, nuca desfiada, apenas um pou-co cheios dos lados. Soraia e Paola daBélgica mostram-se entusiasmadas coma novidade.

Uma condêssa de .sangue azul c pa-lácio com muitos salões não receberánesta primavera européia. Tudo porquetrocou as delicias da vida mundana pelotrabalho na passarela vermelha de Dior.Sem nome é Martine de Dobrzensr.y deDobazenic.

Paris vai ter uma inflação (le ma-ncquis orientais nas próximas coleçõesE qual a razão? Alguns eiplicam quetodus os costureiros querem dar um to-que de exotismo às roupas; outros acham

que as orientais possuem a estética per-feita, aliando um corpo bem proporciG^vado à uma grande agilidade, além rfnpossuírem feminilidade em alto grau;.,çainda outros há que acham que os costiir-reiros querem agradar a possíveis e rj- -cos clientes orientais. E onde andam oioutros manequins? De acordo com ásestatísticas, as escandinavas trocam xcpassarela pelo sucesso fácil de seremcover-gilrs, projissão bem paga princ'-palmente nos Estados Unidos; as brasi-eiras são fãs de Santo Antônio e se deixam,engordar logo que abandonam os desfi-les; as francesas tomam os rumos maisdiversos — Nina foi rainha do aço ale-mão, depois princesa oriental, mas porfim morreu tragicamente; Betina escre^ve suas memórias e tornou-se globe-trotter: Betty deixou Chanel para se};modcUsia; Peggy abriu uma boutique (miSaint-Tropez e casou-se com Claudr.Brasseur; Victoire subiu ao altar cojiium jornalista. E há outras ainda, fievária: procedências, que deixaram omundo das tesouras de ouro, que é saiudúvida efêmero; a estranha BromoenPuc/h iparecidissima com Greta Garbo.i,tornou-se tuna lady britânica, Capucincé atriz nos Estados Unidos e Teresila(irmã de Maria Montei) tornou-se rej-nha do diamante francês, através de umrico casamento.

Um strip-tease bem diferente, vaifazer Mireille Darc no filme Le Vie,.ãBelles Dents. rodado em Berlim- Ela vaivestir e despir um Courrèges, todo bemarquitetado, para se desmoronar da-pressa. Mas... no fim da cena, am-da resta um short enquadrado em meiometro de tecido.

4 — CacT. B. Tornai do Bra*!1. Quarta-Feira. 26-1-60

B23H EXCLUSIVOCobertura completa da UPI solirr"a guerra Indefinida" c suasameaças à paz no mundo

Tradução dc HÉLIO PÓLVORA

1/ # /V # 7v 4 /i/f #V

Carroll Kenworthy,editor da United PressInternational para o ex-lerior, Michaei- T. Mal-loy, diretor da agênciaem Saigon, o coordena-dor Bryce Miller e oscorrespondentes JosephGalloway, Ray Hern-dou, Robert [brahini eNguyen Trong prevêemum envolvimento cadavez maior para o con-fJito no Sudeste da Ásia.E advertem: "Nos doislados lia preparativospara uma longa, morlí-fera guerra... Pode ie«var anos até a vitória, sohouver vitória'".

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Pai sul-vietnamita chora pequena filha, vitima cio Jogo vietcong

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Ranger sul-vietnamita interroga prisioneiro Paulo VI inspira reação pacijisia da juventude norte-americana

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Conselheiro norte-americano em ação

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Enquanto o Vietcong não vem, a caça

A despeito da atitude inflexi-vel dos norte-vietnamitas, dos Es-tados Unidos, cia China e da Rús-.sia, deve-se notar que a guerra noVietname é ainda uma guerra náodeclarada, e que uma guerra decla-rada encerraria o perigo de conse-qüéncias ainda mais graves — tal-vez uma nova guerra mundial.

Uma guerra declarada afetariaas posições de todos os paises dire-ta ou indiretamente envolvidos, etalvez forçasse a China a dar maci-ça ajuda militar aos norte-vietna-mitas. Isso o implicaria perigo deguerra nuclear.

Os Estados ü n i cl o s parecemsentir esse problema ao adotaremposições mais flexíveis para conti-nuar o conflito nas presentes basesou entrar em negociações, não ha-vendo declaração formal de guerra.Nos Estados Unidos somente o Con-gresso pode declarar guerra, e mes-mo o conflito coreano — que du-rou três anos — desenvolveu-se semdeclaração formal cie beligerência.O estado de emergência nacionalque o Presidente Harry Truman de-cia rou em 1950 para sustentar acampanha contra os comunistas naCoréia ainda está em vigor. O Pre-sidente Johnson tem ampla autori-dade como Comandante-Chefe.

Muitos americanos sentem-seaturdidos pelo fato de o pais <s.tarenvolvido num conflito que crescec se torna mais sangrento dia a dia,embora oficialmente não esteja emguerra. E perguntam: "Por que nosmetemos nessa confusão a dez milmilhas daqui?"

Carroll Kenworthy. editor da UPIpara o estrangeiro, em Washington,responde a esta pergunta perma-nente. Foi o Governo livre do Viet-name do Sul quem pediu ajuda aosEstados Unidos, em 1954, quandoreceou entrar em colapso sob a.srajadas comunistas do Norte. O pe-dido foi feito logo após a divisão doVietname instituída pelos acordosde Genebra, em julho daquele ano.

Esses acordos puseram fim aodomínio francês na região, entãoconhecida como Indo-China, e pro.moveram a independência vietna-mita. "Mas o Norte começou quaseimediatamente a tentar subverter econquistar o Sul", recorda Kenwor-thy.

Quando o Presidente sulistaNgo Dinh Diem pediu ajuda ciosEstados Unidos, o Presidente Eisen-hower disse-lhe, em resposta favo-rável a 1 de outubro de 1964, que "o

propósito ciêsse oferecimento é as-sistir o Governo do Vietname nosseus esforços para se desenvolver emanter um Estado forte, subsisten-te, capaz'de resistir às tentativas desubversão ou agressão por meiosmilitares".

Esse foi o começo, mas Ken-worthy lembra também que o pcpeldos Estados Unidos iniciou-se ver-dadeiramente em 1950, quando osfranceses ainda estavam lá; o dc-sejo dos Estados Unidos era prote-ger o Governo local na sua mar-cha para a independência com-plcla."Os Estados Unidos não estu-vam interessados em a ,j u dar aFrança a reter interesses na área,mas sim, em deter os ataques co-munistas. A primeira ajuda tinhaesse caráter, e as tropas america-nas agora no Vietname têm o mes-mo objetivo."

Os Estados Unidos, argumentaKenworthy, abalaram a estruturado colonialismo na Ásia quando ob-tiveram as Filipinas da Espanha, em1898. e quase imediatamente pro-meteram aos filipinos sua Indepen-ciência, após um necessário períodode preparação. Os Estados Unidosmantiveram sua promessa e os fi-lipinos tornaram-se independentesem 194G. Pouco depois de as temi-zes japonesas na região s e r c mafrouxadas com a vitória americanana Segunda Guerra Mundial, quasetodas as colônias ficaram livres. Osfranceses na Indo-China foram osúltimos a ceder o controle de gran-de porção do Sudeste asiático, masfinalmente o fizeram através dosacordos de Genebra. Kenworthy ob-serva:

"Entretanto Washington da-va-se conta que o Sudeste daÁsia, mal liberto das algemas eu-ropéias, estava ameaçado quaseimediatamente por uma nova es-pécie de colonialismo — a domi-nação da. Rússia e da China co-

.Tornai <5o Braíll, Quarta-Fírtrí, SS-f-iSS, Cact: B -^ 5

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viunístas. A Europa estava amea-cada idénticamente pela Rússiasoviética.

Os Estados Unidos reagiramrapidamente a esse novo perigopara as nações livres. Na Europa,ajudaram os Estados ocidentais ase organizarem na Aliança doTratado do Atlântico Norte(OTAN), a fim de travarem a ex-pansão do controle soviético quejá engolfara a Polônia, a iHitn-gr ia, a Romênia e outras naçõeseuropéias. 0 sistema deu certo:depois da OTAN. a expansão co-munista foi detida na Europa.

Dc forma idêntica, os Esta-dos Unidos ajudaram o OrienteMédio a formar uma aliança,para bloqueio comunista na re-gião. E na Ásia ajudaram a Co-réia do Sul a travar uma invasãoda Coréia do Norte. Ajudaram osfilipinos a esmagarem a rebeliãodc Huk, e desde então têm respon-dido aos apelos da índia cm bus-ca de armas para se defender, ciaprópria, contra os ataques cliine-ses ao longo da fronteira seteu-irional.

Funcionários norte-america-nos consideram a ajuda dada aoVietname do Sul na mesma cate-goria."

Uni retrospectoOs Estados Unidos firmaram a

aliança da OTASE em 1954, reunin-do várias nações do Sudeste asiáti-co, os Estados Unidos, a Grã-Breta-nha e a França numa cooperaçãopara proteger a área de ataques co-munistas. Uni retrospecto do Depar-lamento de Estado diz:

"Sejamos claros acerca do nos-ro compromisso no Vietname. Êlecomeçou depois do tratado do Su-desde da Ásia, negociado e assinadoapós os acordos de Genebra e o ces-_ar-fogo na Indo-China em 1965, eaprovado pelo Senado dos EstadosUnidos, por 82 votos contra 1, cmfevereiro cie 1955. Esse tratado osprotege contra a agressão comunis-ta; não apenas seus membros, masqualquer dos três Estados não co-munistas que, situados além da an-tiga Indo-China francesa, pediremproteção."

Estes são os bastidores da in-tervenção americana no Vietname;a ajuda íoi aumentada constante-mente, à medida que os comunistasforçavam os ataques. Conselheirosmilitares americanos foram envia-dos para assistir a defesa do pais, aprincípio e.m pequenos números.Nos últimos anos da década dc 50eles somavam cerca de 300 homens.Em maio de 1960 eram alimentadospara 685 homens.

Então, marines (fuzileiros na-vais) e outras tropas de infantariachegaram ao Vietname do Sul paraproteger bases essenciais, e o nume-ro de tropas americanas aumentougradativamente, chegando, atual-mente, a ura total de 180 mil ho-mens, em vias de receberem refor-ços. Alguns especialistas em assun-tos militares calculam que 400 milsoldados americanos serão necessá-rios dentro de um ano ou poucomais.

Essas tropas maciças terão con-dições de obter uma vitória mili-tar sobre os comunistas?

Para esta resposta que envolveo futuro do Vietname recorremos àequipe da UPI que faz a coberturada guerra: o diretor da agência dcSaigon, Michael T. Malloy, o coor-clenador Bryce Miller e os corres-pondentes Joseph L. Galloway, RayE. Herndon, Robert Ibrahim e Ngu-yen Trong.

Eles dizem: "A segunda guer-ra no Vietname pode ser uma dasmais longas e penosas em que osEstados Unidos já se envolveram.Nos dois lados há preparativos parauma longa, mortífera guerra."

Um funcionário militar de altonível diz: "Trata-se de uma guerrade extermínio, onde o lado que ma-tar mais durante mais tempo e sem«e render, vencerá."

O Premier sul-victnamita Ngu-yen Cao Ky vê o problema de ou-

tro modo: "Para vencermos é pre-ciso haver plena revolução socialno Vietname — a nossa revolução.Ninguém a poderá fazer por nós."

O Vietname do Norte já lançoupelo menos sete regimentos de suastropas regularcs em solo sul-viet-namita. Lsso soma perto de 230 milsoldados comunistas e tropas irre-gulares presentemente no ExércitoVietcong.

Ambos os lados procuram faci-lidades de suprimento para prosse-guir na guerra. Os norte-vietnami-tas desenvolveram através do Lausoriental um corredor por onde oServiço de Inteligência americanoestima possam eles transportar ho-mens para o Vietname em cincodias. Estão utilizando maquinariapesada para abrir estradas ao tra-fego de caminhões.

A perigosa possibilidadeExiste a possibilidade de essa

guerra, por enquanto de guerrilhas,evoluir para uma guerra frontal. Mi-litares americanos querem lançar 50mil soldados no território neutro doLaus para cortar o corredor de su-primentos comunistas que vêm doNorte. E ambos os lados falam agoraem termos de uma guerra que devedurar cinco, dez ou vinte anos.

A equipe de repórteres da UPIescreve com franqueza:

"Não há uma fórmula íácilpara acabar essa guerra. Não háobjetivos territoriais. A luta é porsegurança, e não apenas pela pazmas sobretudo pela pas de espíri-to. Pode. levar anos ate a vitória,se houver vitória."

Menos de seis meses atrás oVietname do Sul estava sendo ràpi-damente dominado pelo comunis-mo. O estrangulamento do país peloVietcong parecia simples questão detempo. Naquela ocasião havia sò-mente 75 mil soldados americanosno Vietname do Sul.

No momento, um dos maioresproblemas dos Estados Unidos é afalta de estradas, bases, depósitos.Os militares achavam que dois sol-dados atrás das linhas eram neces-sários para cobrir cada combateu-te, mas agora estão sendo inlrodu-zidas ali unidades de engenharia decombate. Elas não precisam de tro-pas para protegê-las.

Em conseqüência, foi erguidauma base fora da selva para a i.aDivisão de Cavalaria, incluindo umcampo de pouso de 12 mil pés qua-(Irados para os 400 helicópteros ciadivisão. Pântanos foram drenados,embarcadouros e a 1 m o x a r ifadosconstruídos cm Qui Nhon, na cos-Ia. e a Baía de Cam Ranh, 190 mi-lhas ao norte dc Saigon, transfor-mou-se num porto que pode acomo-dar qualquer navio de grande por-te. A região era completamentesubdesenvolvida quando quatro milhomens da 35.a Divisão de Enge-nharia lá chegaram.

Na parte setentrional do Viet-name. cm Da Nang, Chu Lai e PhuBai. cerca de 42 mil mariners desem-barcaram. Agora eles defendemuma área de 555 milhas quadradas,mantendo-a. em grande parte, se-guia.

Os comunistas cheiraram vitó-ria apenas a alguns meses. Antes,passaram sucessivamente da fase 1no manual de campo das guerrilhas(agitação política) para a fase 2(terrorismo e pequenas unidades debatalha). E em várias ocasiões tra-varam batalhas de grande propor-ção em linhas abertas, o que cons-titul a fase 3. Esperavam que asmonções de verão, com suas nuvensespessas e chuvas, lhes dessem umatrégua nos ataques aéreos. Masalgo aconteceu. A despeito das chu-vas. uma metralha dc napalm(bombas incendiárias com gasolinagelatinizada). bombas, foguetes efogo de artilharia choveu dos aviõesa jato. Aviões militares faziam umas800 incursões por dia. Atrás delesiam helicópteros transportando tro-pas. O Vietcong passou de caçadora caçado.

(Continua amanhã;

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Suspeitas de terrorismo, durante Opcração-Piranha Herança de um país cm guerra

Em Saigon, tudo é alegria depois de uma vitória

Guerrilheiros vietcongs aprisionados em batalha

6 _ Cad. B. Jornal do Brasil. Quarta-Felra, 26-1-66

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PERGUNTE ÃO JOÃOVaticano /

OTÁVIO GOMEZAN —Petrópolis: "Agora que $e.encerrou o grande Conci-lio Ecumênico Vaticano11. João. pergunto: quan-do foi convocado o Con-cilío Vaticano I?

Em 1369, leitor. Sim:Em 1869 o Papa Pio IXc o n v O c a v a o ConcilioEcumênico V-aticano I, moqual íoi proclamado o dog-ma da Infalibilidade pa-pai, cm matéria religiosa.No pontificado do PapaJoãu XXIII inaugurou-seo Concilio Vaticano II, hápouco encerrado.

FolcloreNAÍLTON GARCIA —

Barbacena: "João: no do-nv.nio do folclore, o talis-wl c a amuleto semprerepresentam coisa boa pa-ra aquele que possui ume outro?''

Sim, leitor. No domíniofolclórico, o amuleto e otalismã são defensivos —,afirmando-se que o amule-to defende seu possuidorcontra as influências ma-léficas. enquanto o talis-mã determina uma açãodireta -—, pondo à disposi-ção do seu portador o ser-viço de entidades mági-cas.

Idiomas

MAT1AS L. SAMPAIO— Osvaldo Cruz: "João:Quantos milhões de pes-soas falam os seguintesidiomas: inglês, alemão,espanhol, francês, italianoe português?:

O inglês é falado porcerca de 300 milhões depessoas: o alemão, por 120milhões; o espanhol, por162 milhões; o francês, por75 milhões; o italiano, por58 milhões — e o português,leitor, por 90 milhões. —Um dia. o Esperanto — oidioma auxiliar internaeio-na! de Zamenhof —. pres-tara o maior serviço à co-munhão dos povos.

PescaÁLVARO MOTA — Brás

de Pina: "João: na UniãoSoviética, a pesca é muitoprodutiva?"

É. sim, leitor: Na UniãoSoviética, a pesca, tantoa marítima, como a dosrios, é muito desenvolvida—, variando de 3 milhõesa 5 milhões de toneladas aprodução de pescado naURSS.

Salário-educaçãoEDGAR FERREIRA

MUN1S — Vassouras —Na legislação brasileira, emque se fundamenta o sa-lário-educcção?''

Instituído pela Lei n-°4 440, de 27 de outubro de1964, o salário-educaçãoveio dar cumprimento aoinciso III do Art. 168 daCarta Magna Brasileira. Osalário-educação 6 consti-tuido por uma percenta-gem incidente sobre o va-lor do salário-minimo.multiplicado pelo númerototal de empregados ciaempresa.

CésarL1NEU PAIVA — Fia-

mengo. — "joíTo. antes dese jazer Ditador Perpétuode Roma. Céxir havia sidonomeado Ditador por 10Cí/IOS?"

Caio Júlio César tinhapouco mais de 50 anosquando primeiramente re-

ceben em Roma a Ditadurapor 10 anos após ter feste-j.uio o célebre triunfo quá-druplo- Depois tornava-seDitador vitalício ou perpé-tuo. sendo assassinado a 15de março de 44, antes deCristo.

LliainaODA1R MORAIS — Du-

que de Caxias. — "Pode oJoão falar daquele animaltípico do Peru c da Boli-via: Lhama? É da mesmafamília do camelo. João?Ê?"

Pertencente de fato ãfamília cios Camelideosesse resistente animal ori-ginárlo da região dos An-des. com o nome zoológi-co de Lama, Glama. foi,como o camelo, há muitodomestica do, sendo sobre-tudo utilizado como ani-mal de carga, servindotambém sua lã para fazeragasalhos e tecidos muitofortes.

JustiçaWAGNER LUÍS SERPA

— Catete- — Na Inglatcr-ra, João, quais foram assentenças da condenaçãodos assaltantes no famosogolpe de 2 milhões c 500mil libras esterlinas rou-badas do trem postal?"

Na Inglaterra, doze i'o-ram os julgados pelo as-salto ao trem postal emagosto de 1963, e os doze,frente aos jurados em ja-neiro de 1964, recebe-ram penas q u e soma-ram 2 9 1 anos de pri-são. As principais figurasdo chamado Grande As-salto ao Trem Postal daInglaterra foram condena-dos a 30 anos de prisão, equatro assaltantes recebe-ram penas de 20 a 25 anos.Nada menos de 255 teste-munhas foram ouvidaspela. Justiça britânica, an-tes de condenar os 12 as-saltamos a 291 anos deprisão.

I >.sieanaliseCARMEM RESENDE —

Botafogo- — "Dos livrosque adotaram de certomodo como tese o fundapsicanalítico, João, quaisos mais famosos?"

Dentro várias obras nes-te caso, citaremos as se-guintes, que desenvolvemteses marcadanu-nte psica-nalíticas: Ulisses, de Ja-mes Joyce; A MontanhaMágica, de Thomas Maiin;Suave é a Noite, de F-Scott Pitzgerald; O Co-medor de Sonhos, de Le-normand; e As portas daPercepção (com O Céu co Inferno!, de AldousHuxley.

QuebrachoIRINEU BESSA — Rio

Bonito. — "O quebracho-vermelho, árvore muitorica em tanino industrial,é mais encontrada em queparte do Brasil?"

Árvore cuja casca é defato muito rica em tanino,o quebracho-vermelho (ouquebracho-colorado), n oBrasil, é mais comum noSul do Estado de MatoGrosso. O tanino do que-bra cho emprega-se espe-cialmente na indústria decurtume.

PronúnciaERNESTO GOUVEIA Fl-

LIIO — Cruzeiro, São Pau-Io. — "Devemos afinal pro.nunciar acróbata ou acro-bata. aeróbata ou aeroba-ta, ncíelibata ou nefeliba-ta?"

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Ao Prêmio Mira y Lõpez,instituído pela FundaçãoGetiilio Vargas, poderãoconcorrer estudiosos de psi-cologia, nacionais e estran-geiros radicados no Brasil,destinando-se o prêmio àmelhor monografia sobreassunto de Psicologia Apli-cada. Na Secretaria doISOP da Fundação Getú-lio Vargas estão abertas asInscrições até o dia 30 deabril, sendo, esta, outrainiciativa da Fundação Ge-túlio Vargas (Maiores in-formações: ISOP — Ruada Candelária, 6. 2P an-dar, GB)

EmendaAN1TO DE SÂ — Ria-

chuelo — "Qual è a impor-tante iniciativa que aEmenda Constitucional n.°IS concede ao Poder Exc-cutivo no domínio ecouô-mico-financeiro em relaçãoaos impostos de Importa-cão e Exportação?"

De acõrclo com os doisparágrafos do Artigo 1? daEmenda Constitucional n.°18, o Poder Executivo pode-rá alterar, por ato próprioe independentemente deautorização específica doCongresso cm cada caso. asalíquotas dos impostos cieimportação e de exporta-cão, para ajustar os tribu-tos às condições variáveisque ss registrem no merca-do internacional ou à si-tuação cambial.

Alasca

GÉLSON RIBEIRO — Pi-lares — "A vasta região doAlasca, hoje dos EstadosUnidos, ara mesmo pro-príedaâe de uma compa-nhia russo-americana. ouapenas de russos?"

Não.. O atual 49.° Estadoda República dos EstadosUnidos, o Alasca, incorpo-rado à Rússia desde sua,descoberta, foi, a partir de1799 e durante quase umséculo, virtualmente gôver-nado pela Companhia Rus-so-Americana. até que, em1867, o Governo imperialrusso vendeu aos EstadosUnidos suas possessões por1 milhões c 200 mil dóla-res.

Inci tatusOLAVO C. PONTES —

Olaria — "Em que Estadodo Brasil nomearam re-centemente um cavalo, ser-vidor municipal em ato deum prefeito?"

Ssse ocorrido pitoresco,noticiado pela imprensa cioRio, foi numa cidade ciaParaíba, cujo Prefeito, naproposia orçamentária, no-meou o cavalo Motor, de.sua propriedade, servidormunicipal, estipulando ain-da vultosa dotação paraalimentação do animal,novo émulo do Incitatus deCalígula...

Folclore.AFONSO FREITAS —

Bangu — "A tradicionalvaquejada do Nord estebrasileiro e os famosos ro-deios americanos têm amesma significação jolcló-rica, João?"

Podemos dizer que sim,leitor, consistindo a vaque-jada em demonstrações deperícia dos vaqueiros, à se-melhanca do rodeio, este eaquela com característicaspróprias, mas em essên-cia com a mesma finali-dade: divertimento dos ho-mens que lidam com o ga-do e que. quando reunido-:para contagem e separaçãodos animais, festejam oacontecimento c o m de-monstrações de habilidadee arrojo.

CurieALBANO S. DIAS —Co-

latina. — "A cientista fi-lha de Madatne Curie tam-bém ganhou o Prêmio No-bel, João?"

Sim: lrène Curie. faleci-cia em 1956 e que honrou onome de sua mãe. e cmcuia companhia visitara oRio em 1926. Irene Curieganhou o Prêmio Nobel cieQuímica em 1935 junta-mente com o seu marido, ocientista Frédéric Joliot —pela descoberta da chama-

dada

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rudioativiãade Induzi-

erouiiiDOLOP.ES PAIVA

Belo Horizonte. — "Nossa,heroina da Guerra do Pe-raguai, Ana Néri, já na-quela época tinha o titu-Io de Mãe dos Brusilci-ros?"

Sim, conforme atesía nolivro Heroinas Baianas —o escritor Bemardino deSousa. Por mais de A anos.esteve Dona Ana Néri aolado dos nossos soldado,;na Guerra do Paraguaicumprindo santamente asua missão —, tendo rece-bido em plena campanha ocognome de Mãe dos Bra-sileiros. Era ela a nossaprimeira enfermeira vo-Imitaria.

Saara?FRANCISCO ANDRADE

Bota jogo. — '•.•! pronún-cia correta do nome r/á-quele deserto á Saara o:cSaara?"

Segundo estudiosos auto-rizados, o topônimo emquestão deveria ser p:o-ntinciado como palavra,oxitona: Saara, fosse pelanítida influência cio fran-cês ou ainda pela origemdo vocábulo —, mas na lin-guagem usual pronuncia-se mais: Saara (tendo fór-ça, a lei do uso).

VerãoGiLSON VASCONCELOS

Cordovil. — '-'Ara lítera-tura mundial c conhecidoalgum livro intitulado Ve-rão no Saara? Jocío, ai-guém Intitulou obra literéi-ria Verão no Saara?"-

Apuramos que sim, leitor.F r o in e n tin. romancista,critico de arte e pintorfrancês desaparecido em1876. escreveu o livro Ve-rão no Saara (título às vê-zes traduzido como: Esliono Saara'!, cabendo lem-brar que. na literatura, aobra-prima de Fromentinc o romance Dominiquc,famoso como delicada aná-lise psicológica: Domini-que, de 1863.

DesprezoMAURÍCIO CUNHA PA-

DINHA — São Cristóvão. —"Quando joi mesmo que océlebre sambista Paulo da.Portela compôs o sambasobre o desprezo comoarma?"

Paulo da Portela, faleci-do há 16 anos, compôs essesamba inspirado na frase"A Melhor Arma é o Des-prezo". Eis os versos dosamba de Paulo da Porte-Ia: "Desprezo/ Arma Peri-gosa/ Para quem sabe sen-tir/ Nos Obriga a Chorar,'Fere sem Sangrar/ MataSem Ferir".

PsiquiatrasENEIDA MOREIRA —

Campos- — "Nos EstadosUnidos é grande o númerode psiquiatras no meio dosmédicos em geral? Espe-cializam-se em psiquiatriamuitos médicos america-nos?

Segundo registra Ken-neth Beer na sua Enciclo-pedia Prática dos EstadosUnidos (tradução brasilei-ra da Editora Lidado*"). éde menos de 10% o índicedos médicos estaduniden-ses que se especializam empsiquiatria —, acentuandoKennet-h Beer o seguinte:Durante os últimos anos,a proporção de médicos es-pecializados em psiquiatria(nos Estados Unidos) con-tinuou sendo de 5,5 a 7 porcento do total de diploma-dos em Medicina-

ReinadoRAQUEL PRADO —Nite-

rói, _ "Voão: Na História,o que durou mais tempo?:O mais longo reinado deum monarca, ou o maislongo pontificado de umPapa?"

Sem dúvida que íoi oreinado de um monarca, e,no caso, o de NeferkarePepi II. faraó do EgitoEnquanto o Papa Pio IXreinou 32 anos, de 1346 a1878. Pepi II reinou 91anos.

MicrofusãoVICENTE RÓHRIG FI-

LHO — São Francisco Xa-;:ie;-. — "A'ft técnica dafundição, a que .->c dá onome de microfusão?"

Em fundição, tem o nomede microfusão íou cera-perdida) o processo quese aplica para obter peçasde alta precisão e de ca-racteristicas complexas.Com a microfusão. 11 ma-téria-prima e a mão-de-obra são economizadas cm50',^

Jornal do Brasil, Terça-feira, 26-1-G6, Cad. 3

PANORAMAFAUSTO WOLFF (Televisão) — HARRY LAUS (Artes Plásticos) — LAGO BUK-Ni:i'T (Literatura) — MAURÍCIO GOMES LEITE (Internacionais) — MÍRIAMAlWC.YR (Cinema) — RENZO MASSARANI (Música) — MAURO IVAN e JU-VENAL PORTELLA (Música ropiüar) — YAN MICHALSKI (Teatro) — S1MÀOMONTA-VEKNE (Shows)

Luisa Barreto Leite lança A Mu lierno Teatro Brasileiro

Gaveta de letrasLEITURA — Dentro de breves dias,

estará em todas as bancas nôvo númerode Leitura, contendo reportagens de CeresFranco sobre integração das artes em Pa-ris; de José Louzeiro, sobre Pedro Kilker-ry; de José Edson Gomes, sobre instaura-çâo praxis, com depoimento dos papascio movimento no Rio. Conto e artigo deRaimundo Sousa Dantas; conto estrangei-ro de Karel Capek: as seções habituais dePlínio Doyle, Yan Michalski, Marc Berko-¦wicb c artigos e crônicas de Oto MariaCarpeaux, Marques Rebelo, Carlos HeitorConi, Assis Brasi!. Virginius da Gama eMelo, Elvira Foeppel e outros.

ESCOLHA — José Edson GomíS. dequem sairá brevemente, pela Editora Lei-tura, Os Ossos Rotulados, foi incumbidopela revista mexicana El Cuento de orga-nlzar unia mostra do atualíssimo contobrasileiro e reuniu os seguintes autores:Dalton Trevisan, João Antônio, José Lou-yeiro, Rodrigues Marques e José AlcidesPinto.

REVISTAS EM DIA — Estão nas ban-cas: Conviviam (Ano IV, vol. 7, número8), com colaboração de Gilberto de MeloKujaswskio. Kostas Papaioannou, RomanoGaieífi, SanfAnna Dionisio, entre ou-tros; Cadernos Brasileiros (n.° 33). comtrabalhos de Yan Michalski, Crarival Va-ladares, Afrânio Coutinho. Manuel Ban-deira,.Luis Orlando Carneiro. FranciscoLepargneur e Fernando Py, entre outros;Comentário, publicação do Instituto Bra-sileiro Judaico cie Cultura e Divulgação,correspondente ao quarto trimestre dc

1965. colaborando, entre muitos, MarquesRebelo, Oiiuipio Monat, Fernando Moreira,J. Artur Rios e Anatol Rosenfeld; RevistaEsso (Ano XVIII, n.° 3), número dedicadok publicidade, com trabalhos de AdonlasFilho. Niéde Guidon, Eugênio Malanga eFlávio de Aquino.

Às visuaisINAUGURAÇÕES NO MAM — O Mu-

seu de Arte Moderna inaugura amanhã,às 18 horas, nova série de exposições via-das da Bienal de São Paulo. Veremos apintura cio artista alemão Hann Trier. asala. de super-realismo e arte fantásticae jóias de Pedro Correia de Araújo e CaioMourão.

SLOGAN DE ARTE — O marchandpaulista Roger Valentie, que acaba deabrir na Rua Augusta a Galeria Brasilei-ra de Arte, lançou uma campanha entreas galerias congêneres da Paulicéia a fimde ser descoberto um slogan que ative omercado de arte, no estilo de Vamos aoTeatro e Livros, Presente de Amigo. Nacircular enviada diz Roger que São Pauloé a "verdadeira Capital artística doBrasil".

RECORDE DE VISITAÇÃO — Infor-ma o último Boletim do MAM do Rio quedurante 1965 um total de 61853 pessoasvisitaram as exposições montadas no anodo IV Centenário. No mesmo período oMAM recebeu a doação de 44 obras dearte.

RAIMUNDO AUSENTE — Aindasobre o MAM: seu acervo não possuinenhum quadro dc Raimundo de Oli-veira, o pintor baiano recentemente ia-leciclo. Seria o caso de algum de seussócios reparar essa falta; ou algum deseus conselheiros que possua mais deum em sua coleção particular...

INos bastidoresO LIVRO DE LUÍSA — .-1 Mulher

no Teatro Brasileiro é o titulo de umlivro que acaba de ser editado por Edi-ções Espetáculo, de autoria da atriz,critica e professora de arte dramática,Luisa Barreto Leite. O lançamento ofi-ciai do livro será realizado na próximasegunda-feira, dia 31. às 21 horas, noTeatro Jovem, quando Luisa BarretoLeite autografará a sua obra.

OFICINA LANÇOU OS INIMIGOS —Estreou sábado, em São Paulo, um dos es-

petáculos mais ansiosamente esperadoscios últimos tempos: Os Inimigos, de Má-ximo Gorki. peio elenco do Teatro Oficina,com Beatriz de Toledo Segai!. ítala Nan-di, Célia Helena, Etty Fraser, EugênioKusnet, Mauro Mendonça, Jairo Arco eFlexa, Lineu Dias, Heitor OThvyer, LiberoRípoli Filho e muitos outros. A direção éde José Celso Martinez Correia, responsa-vel pela encenação de Os Pequenos Bur-gueses e ganhador do Prêmio Molière 1965.Flávio Império é o autor do cenário e dosfigurinos. A música foi composta pelo jo-vem Francisco Buarque de Holanda, o au-tor da esplêndida partitura de Morto c Vi-da Severina. A montagem foi orçada emmais de CrS 30 milhões e financiada porJoe Kantor, co-produtor do espetáculo.

INSCRIÇÕES PARA O CONSERVATO-RIO — Atendendo ao grande número deinteressados, o Conservatório Nacional deTeatro resolveu prorrogar até o próximodia 30 o prazo das inscrições para o examevestibular dos cursos de direção, interpre-tação e cenografia. Os candidatos devemprocurar a Secretaria do CNT, Praia doFlamengo, 132, das 17 às 22 horas, muni-dos dos seguintes documentos: certidãode nascimento; duas fotos 3x4; certidãode vacina; atestado de idoneidade moral;certificado de reservista (para candidatosde sexo masculino); titulo de eleitor;comprovante de conclusão do curso giná-slal; atestado de sanidade íisica e mental.

JÚLIO CÉSAR EM DISCO — Hoje, às21 horas, será realizada na Galeria OCA,Praça General Osório, a noite de autógra-fos durante a qual será lançado o discoLP da Elenco com trechos de Júlio César,de Shakespeare, traduzidos e lidos porCarlos Lacerda.

Câmara e ação

MERCADO DE FILMES — Realizou-se em Bmo, Capital da Morávia, a III Fei-ra Internacional de Filmes — Fil-Forum.Foram exibidos 400 filmes entre os quais150 de longa metragem, apresentados por90 firmas de 25 países, inclusive o Brasil.Entre os filmes tchecos vendidos ao exte-terior figuram Crônica Fantástica; UmDia um Gato; Há Leão em Casa; Diaman-ies da Noite; Transporte do Paraíso e OsAmores de uma Ruiva. A comissão de se-leção tcheca recomendou a compra de de-zessete filmes estrangeiros, de procedênciafrancesa, norte-americana, sueca, japoné-sa e italiana.

DO CINEMA PARA A TV — A Socie-dade de Distribuição Seven Arts cedeu auma das principais cadeias de televisãonorte-americana, por USS 10 milhões emeio os direitos de difusão, pelo prazo dedois anos, dc cerca de trinta filmes, entreos quais alguns já foram exibidos em telapequena, como Can Can, com. ShirleyMcLaine. Maurice Chevalier e Frank Sina-tra e The Young Lions, com MarionBrando.

OUTRO DE MANN & KRAMER — Adupla Abbie Mann-Stanley Kramer, cujomais recente trabalho, A Nau dos Imensa-tos (Ship of Fools) vem obtendo sucesso,já está trabalhando no roteiro de outragrande produção que será Andersor.ville.

PREMIADO EM TOURS — Memóriado Cangaço, o já premiado curta metra-gem de Paulo Gil Soares, acrescentou maisum .troféu a sua lista: o prêmio da criticapara o melhor curta, metragem no Festivalde Tours. França. Dos países sul-america-nos o Brasil foi o único Pais a competir,com um único filme, Memória do Canga-ço. O Grande Prêmio do Festival foi divi-dido entre Un Jeu si Simples de GillesGouix; (Canadá): La Sur face Perda, deDólares Grassian (França) e Como Conse-guir um Bom Menino, de Tilos Maçou eStanislay Latal (Tcheco-Eslováquia).

Às noturnasMOMO VEM Aí — O Floresta já está

vendendo mesas para o seu baile de do-mingo dc carnaval, oficializado pela Secr?-taria de Turismo. Por outro lado. o Bailede Gala do Municipal vai esgotando seusingressos que ficarão, como sempre, emmãos de cambistas.

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VOLTOU — O show Festa do Sol jáestá sendo novamente apresentado no LeCandelabre.

PORTO RICO — Para San Juan, Pôr-to Rico, segue dia 1 de fevereiro um showde Carlos Machado. Temporada de oite se-manas.

Teclado de notasACADEMIA MUDA SEDE — A Aca-

demia de Música Fernandez breve estaráinstalada cm sua sede própria na Rua Do-na Mariana 77. Botafogo, mantendo nor-malmente todos o.s seus cursos. Inscriçõespara exames vestibulares: até o dia 31 dejaneiro, na Av. Rio Branco 311, e em fe-vereiro no nova sede. Maiores informações,tel. 32-6790.

EDUCAÇÃO MUSICAL — Na Secreta-ria do Conservatório Brasileiro de Música(Av. Graça Aranha. 57) acham-se abertasas inscrições para o exame vestibular deprofessor de Educação Musical, que se dss-tina a formar professores para as escolaspré-primárias, primárias e secundárias.

MÚSICA TCHECA VIAJA — Para umaexcursão artística de cinco meses, partiupara os Estados Unidos o Conjunto Estatalde Canções e Bailados, de Praga, integradopor 18 membros. Os artistas tcheco-eslo-vacos apresentar-se-âo em 11 Estados nor-te-arnericanos, permanecerão um mês noCanadá e, por fim, visitarão o Havaí.

HOMENAGEM A EUCLIDES — No dia6 de fevereiro, às 11 horas, a Pro Arte rea-lizará no Grupo Escolar Euclides daCunha, em Teresópolis, um ato cívicoenaltecendo o autor de Os Sertões.

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Zé Rufino, personagem de Memória do Cangaço, curtametragem dc Paulo Gil Soares premiado em luurt

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seus clientes, amigo» e colecionado-res que fechou para férias coletivas— até fins dc fevereiro, devendoreabrir cm março, em dia fi seroportunamente divulgado.

A direçãe

Praça General Osório, 53, IpanemaTel. 27-5206

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DECORdesenhos e gravuras: Dl CAVALCANTIóleos: MIMINA ROVEDAtapeçaria: RUBEM DARIO

tapetes do artesanato de Bangu

(Em exposição)Rua Toneleros, 356

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Tel.: 37-5917 - Guanabara |nniBaBBaHBBBBBBBBBOBiaBH-l

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O que há para verCINEMAESTRÉIAS

ARTISTAS OO AMOR (The Ari»f love), de Norman Je wison.Com. a mer. em côrcs: pintoramericano em Paris finge damorto para valo/uar seus ciua-tiros. Com James Garner o EikeScnuner. São Luís, Vencia, Ca-oilolio, Miramar, Carioca — Mh

16h — 18 h - 20 h • 22 h(10 nno;!.

O SEGRIOO DA ILHA DE SAM.CUE (Tha Secrot of Blood li.land), de QuenTin lawrence. Hist,ocorrida durante a guerra daMalásia, tendo corno protaçj, vm¦agente secreto IngtSs. — ComBcrbora Sholley, Jsck Hodlcy.,¦PI.1-..1, Roxy, Oli.ui.i, Miscola —Mil - 15h 40m - 17h 20 in -I9li - 20h 40m t 22h 20m -(M anos).OS CANHÕES DE A6ÕST0 (Th*Gum of AU9111I), do NalhanKrolí. Document. de montagemevocando os onos que arttecode-iram a Primeira Guerra Mundial ea. princip. etapas da fonfíagra-ção. Baseado no htst- seller deBarbara W. Tuchman, ganhadorado Prêmio Pulilrer. Império —14h - lóh - 13li - 20h o 22h

(10 enos).C6DI00 7, VITIMA 5 (Cada 7,Viclim S), de Robert Lynn. Aven-fures. Com lcx Barkcr, AnnSmyrner, VeroniQue Vendell, Wal.(er Rilla. Vitória, Rian, Amcri.=» - 14h - lóh - 16h - 20he 22 h - ||4 anoi).

CÒ^NJTINLTAÇCÍS^-SHENANDOAH, Parati» Pardlda(Shen.ndoah), de A n d r e w V.A',cLaglen. Um fa.end. pacifistade Virgínia (James Stewart) acos*sado pelas duai facções da Guer-ra Civil, teima em viver aem en-galamento. Com Doug McCIu-re, Glenn Corbert, Patrick V/ay-'re, Rosemary Forsyth, KatharineRou. Colorido. — Odaon — 14h

léh - 18h - 20h - 22h -ÍI4 anos).SOCORRO

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Lester. Com. de incondicional ir-reverência, com um excelentetrabalho fotog. em Eastmancolor.Também no elenco: Leo Melem,Eieanor Bron, Victor Spinettl •Roy Ktnnear — 6run!*lpanem_ —Bruní-Botafogo — Bruni-Grajaú —Brir.ínia — S. Cecília — Ramos

Kelly - 14h - lóh - ]8h —20h e 22 horas — (Livre).SAMMY, AVÈNÍÜREIROS~DÕ~SSETE MARES (Sammy, th* Way.eut Seal), de Norman Tokar. Prad.VVn!t Disney, dirigida principal-mente ao público infanto-juvenil,Com Jaclc Carson, Robert Culp,Patrícia Barry & Elizabeth Frazer

Tccnicolor — ópera — CarusoS. Pedro — Matilde - l.tn —

lóh - 18h - 20h - 22 horas -(livrei.ISTEHOMEM t UM ISPIAO (lan-çado anteriormente como CORRES-PONOENTE ESTRANGEIRO - Fo.raígn Corrospondent) — Aindadigno de ioda atenção este•hrill.r. Da Alfred Hit.hcock —Filme da década de 50, coniGeorge Sarders, lerainc Da/ eJoel A^Cree - Painandv — Flô-

rida — Rivolí — iAh — T8ii «20h «_22_horas_- (14 ano»),DIVÓRCIO Ã ITALIANA (Divortl*•.11'ltaliana}, de Piore Germi. De-vastadora sátira à moral conven-cional vista da Sicília, onde oassassino tem maia honra do queo marido trnfdo. Atuação rnag-nífica de Marcello Masíroianní nopapel do Barão Cefalu, que di-vorcía-se à ilíilíand (com flagrai»-te de adultério • tiros) da umaesposa medíocre t insaciável.Com Danicla Rocca e StefaniaSandrelU — Cinom» Alvorada —(18 anos).A NOVÍÇA REBELDE (Th. Soundof Moiic), de Robert Wíie. Espe-petáculo de muito bom nível,qua seria melhor com menor ms-tra gem, Entra em 19Ó6 como umdos carnpeôet de bilheieria deI9ô5. — Com: Julle Andrews eCbristophcr Plummer. De LuxeColor - Palícle - 15h - 18h -21 h - (livre).

ONDE OS ESPIÕES ESTÃO (Whorathe Spíei Are), de Vai Guest —Colorido em Panavision. ComDavid Niven « Francoíse Dorleac

Pathé — Metro-Copaeabana —Metro<TÍjuca — Azteca — Vê* —Paratodoi — Mauá — Alfa.MÉDICA, BONITA E SOLTEIRA(Sex and lhe Single Girl), dc Ri-chard Quine. Pela primeira vezse adaptou ao cinema a capa detrni livro. De fato, o besMellerde Helen Gurley Brow (um tra-t.tdo de estratégia sexual para amulher) cedeu a essa comédia co-lorida, apenai a fama do tituloe do nome ds autora. Um filmeinofensivo — Madri — S. Alice

Copacabana — 13h 30m —15h 40m - 17h 50m - 20h e22 horas — (14 anos).ALTA INFIDELIDADE (Alta Inflde.Jíti) — Os prod. de As flonecatvoltam à comédia picaresca emepisódios autônomos. (Cortado ode Dino Risi, ficam quatro) —Franco Rossi dirige uni tímidotriângulo romântico em pensãobalneáría, conseguindo agradarna medida em que Nino Man-fredi confirma sua categoria decomediante. Episódio n.o 2: Char-les Aznavour às voltas com afrigidez de Claire Bloom, esposainsatisfeita que tenta abordagemdc rua. Elio Petri dirige comsenso de humor. N.° 3: o eoi-aódio mais fraco, valendo porA\onica Vitti. Dir. de LucianoSalce. N.o 4: Ugo Tognazzi (óti.mo) consegue reaver o que per-deu no jogo para Bernard Blier,com artimanha que lhe de famade cocu, Michile Mercier é aesposa. Dir. de Mario Monicelli,que realiza o melhor episódio —Conder - 13h!5m - 15h30m —17h4Sm - 20b - 22hl5m (18anos;.ÕT" DEZ OLADIAOORES (I Di.ciGl.di.torl), de Glanlranco Paro.linl — Aventura italiana do gò-rero musculoio, em cores, comRoger Browne, Sus^n P^gct, Mar-garet Taylor, Dick Palmer &Gianni RÍ2.0 - Arl.P.lácie Co.p.cabana - Art.Tijuia — Art.Méier - Bruni.Piadide — 14h —lóh - íeh - 20h e 22 horas -(14 anos)ÒS REIS 00 It. II, It (A H«<!

Day'_ Nlght), de Richard teiter.Medíocre crônica (postiça e va-2la) do dia-a-clia dos Beatles. Osgolpes de câmara de Lester po-dem produzir algumas cenas ex-prcsstvas, mas não tiram do filmefeu caráter de long-play — 5cala

Rosário — Paris-Palace — 14hlóh - 18 - 20h - 22h,

BRANCA DE NEVE E OS SETEANÒES (Snowwhite and the Se-von Dwarfs), do Walt Disney. Oprimeiro desenho animado delonga metragem — um dos maio-res êxitos de Disney. Técnico-lor — Festival — Brunl-Miiar —Regência — 'Livre).

REAPRESENTAÇOESDEU A LOUCA DO MÍÍNDÕ (ll'la r-nid, Mad, M.H, World), deStanly Kramefa Com. procurandoressuscitar o humor dos temposdo pastelão c da craxy comedy.Com Mlckey Rooney, Bustet* Kea*lon, Phil Silvers, Dick Shõwn,Ethel Merman etc. — um elencomu.tieitalar — Bruni'Flam_ngo —Coral — Rio — Marrocoi — Melo(Bons.) - 14h - lóh 40m -19h 20m - 22 horas (livre).PAPAI PRECÍSÃ~CÃSÃR (Th.Courtship of Eddío'i Falhar), deVicent Mínnelli. Com. domésticaSem novidado. Com Glenn Ford,Shirley Jones & Stella Stevens.Metrocolor — Ricamar — 13h30m- 15h 40m - 17h 50m - 20hc 22h lOm (livre).

ESPECIAISAIA ARRIBA — Retrospectiva doCinema Português. Teatro Ginás*tico. Hoje, às 18 e 21 horas.MÚSICA E CINEMA - Sela cur-ta metragens sobre músicos dei*xx. Auditório do MAM. Hoje/òs 17 horas.

TEATROEM CARTAZUM" BONDE CHAMADO DESEJO

Remont. do drama de Tennes-_ee V/üIiams, bas. na dir. rea-lizada por Flávio Rangel, hádois anos atrás. Com Maria Fer-nanda (premiada, em 1963, petoseu desempenho no mesmo pa-pel). Isolda Cresta, Milton Mo-rais, Paulo Padilha e outros. —Prat. — Praça Cardeal Arcovcrde

21h 30m; vesp.: S.a, loh30m«^dom. J7h 30m - 37-7003.C0C6 MY DARLING - Com. daMareei Mithols (no original: Cro-que-Monsieur). Com Derci Gon-çalves, Oscarito c outros.« JoãoCaetano. Praç« Tiradentes. Tel.:43-4276 - 2lh30m; vesp.: 5.'e dom. ès lóh 30m — Preço:CrS 5 mil.FLOR DE CACTUS - Com. deBarilet e Grédy: Um dentistaconquistador inventa uma falsaesposa para escapar do casamen-to. Para os apreciadores do bu-levar. Dir. de Geraldo Queirós.Com Netália Thimberg, SérgioBrito e outros. Copacabana Av.Copscabana n.° 327 (57-1818! R.Teatro; 2lh 30m; sáb. 21h 30m;vesp.: 5.» às 16 h e dom. às 17horas - Preço: CrS Â mil.MULHER ZERO QUILÔMETRO -Com. de Edgar G. Alves. Dir.de Floriano Faissal. Com André

Vlllon, Dalsy tucldl • outros —M.tbla — Rua do Passeio, 42.56(42-4880) 21 horas, sáb. 20h e22h; vesp.: 5.a e dom. 16 h —Preços: Cr$ 2 500, vesp.: CrS1 500.MÚSICA^ DIVINA MÚSICA -Com. musical de Rodgers e Ham-merstein, baseada na história au-tênlica da farnoss família Trepp.Dir. de Harry Woolever. Prod. deOscar Ornsteín. Com Norma Sue-li c outros. A atracai do cupê-táculo: um esplêndido gtupo desete intérpretes infantis. CarlosOom.s. Ruo Pedro I (22-7581);21 h; vesp.: 4.», 5.», sáb. edom., ló horas — Preços: Cri 3mil e CrS 5 mil. Último* semanasAUTO DA ALMA -

"ijpeiáculo

comemor. do V Centenário dt»Gil Vicente. Direção de Gíanr,"Ratto. Com o elenco dos alunoscio Conservatório Nacional deTeatro. — Conservatório — Praiado Flamengo, 132 (25-7890); 2lh;vesp.i sáb. e dom. às 17 h

Preço: Cr$ 1 mil, est. Cr$ 200Só até dom. _

OSlFANTASflKbS - Musical comtexto de Tom Jones e música deHarvey Schmidt, com sete anosd* carreira em Nova Iorque.Amável, alegre, colorida e suavesátira dos musicais convencionaisds Broadway. Dir. de Antôniode Cabo, com: Sueli Franco, Ru-bens de Falco, Gracindo Júnior,Peri Sales e outros. — Carioca —Rua Senador Vergueiro, 236. ..(45-8124); 21h 30m; sáb. 20h e22h 30m; vesp.: 5.a, 16 horas edom. 17 horas; folga: 3.A. Pre-Ços: Cr$ 4 mil; vesp. Cr$ 3 mil.ÁVIDA IMPRESSA EM DÓLAR -Drama de Clilford Odets. Umafemítía israelita de Bronx enfrerv.ta, em 1933, a grande crise eco-rômica — Espetáculo digno e frs-qüentemente comovente. Direçãodo Paulo Afonso Grisolli. — ComV«-nda Lacerda, Camila Amada,Iv5 Cândido, Hélio Ari e outros

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Curta temporada. Preços. Cri2 mil; est. CrS 1 mil; sáb.,preço único Cr$ 2 500 — Só atédomingo.OÜEM TEM MIDO DE VIROINIAWOOIF — Uma das mais impor-tantes obras d% novíssima drama-turglá mundial, de autoria de Fd-ward Albce, num espetáculo que

honra e teatro brasileiro. Dir. deMaurice Vaneau. Com CacildaBecker, Valmor Chagai, Li ManLehimertz e Fúlvío Stefanini. --Maison, Av. Pres. Antônio Carloan.o 58 - (52-3456) de 4.» a dom.21 horas; sáb. 21 h 30m; vesp.:5.a e dom., 17 horas.A MULHER DE TODOS NAS -Adaptação de Milor Fernandes deA Parisiense, de Henri Recque: oeterno feminino do 1890 trans-posto para 1966. Dir. de Fernan-do Torres. Com Fernanda Monte-negro, Sérgio Brito, [talo Ros;í eoutros. Santa Rota, Rua Vise. Pi-raia, 22 (47-8641), 21h30m; sáb.20h30m c 22h30m; vesp.: 5.', 17h, sáb. e dom., 18 h.AS MÃOS DE EURIDICE - Re-prise da peça-monólogo de Podro Bloch, com o ;eu criador Ro-cíolfo Mayer. Prod. dc Fábio Sa-bas. fiólso, Rua dos Jangadeiros28-A (27-3122), 21h 15m, 5.»e dom. 18h, sáb. 20h e 22h45m.Folgas 2.a e 3.'1.

ARENA CONTA ZUMBI - Curió-so e original espet. musicado,contando a história dos quilorn-bos. Texto de GianfrancescoGuarnieri e Augusto Boal, comesplendida música de Edu Lobo—Prod. do Teatro de Arena deSâo Paulo. Dir. de Paulo José,Dina Sfat, Isabel Ribeiro e ou-tios. Rio, Rua do Catete, 338 —(45-9051), 21h30m; sáb. 20h30me 22h 30m; vesp.: 5.a, 17b e do-mingo 18 h. Só até dom.TÃRTÜFÕ — Com. dc Molière só-bre a hipocrisia e sobre comouma família pode ie deixar en-volver por ela. Espet. anticon-vencional, discutível sob certosaspectos, mas respeitável. Dire-cão de Antônio Abujanira. ComJardel Filho, Jaime B.-rcelos,Glauce Rocha e outros. Miguellamof — Rua Miguel Lemos, -5!

(47-7453), 21h 30m; vesp.: 5.*17h; dom. 18h, 20h 30m e 22horas; sáb. 20h 30m e 22h 30m

Preço: CrS 5 mil. est. em gru-po de det CrS 2 500.ESCÂNDALO EM FAMÍLIA - Co.média de Válter Sequeira. —Produção de Carlos Machado eAparício de Carvalho — Apre;.pela companhia Os Amigos daComédia — Com Carmem Célia,Nelson Machado, Diva Maria,Jorge Montenegro e outros. Bôl-so — Rua dos Jangadeiros n.°28-A - (27-3122), só às 2.» >3.Js, 2lh 15m.

PÁRA CRIANÇASA FORMIGUINHA QUE FOI AIUA — Peça de Zuleica Melo;Dir. de Luís Osvaldo. Pax, RuaVise. de Piraiá, 351, sáb. lóh edom. 15h 30m e 17 horas.DONA PATINHA VAI SER MISS.

Peça de Artur Maia; dir. doautor — Mesbla. Rua do Passeion.° 42-56 (42-4880); sáb. 16 h.PIRLIPATINHA E Ò QUEBRA.NOZES — Peca de Geni Msrcort-ries. Dir. de Oscar Felipe. Copa-cabana — Av. Copaccb^na, 327 -(57.1818, R. Teatro); sáb. 17 h adom. 15 h.PINOCCHIO - Adapt. de

"ÃicoT.

Nune;, segundo Collcdi. Dir. ds

luis Marle Olmedo. Miguel le-mos, Rua Miguel Lemos n.° 51.Diariamente, às 1ô horas; 5,a15 h, dom., 15 h e 17 horas.LÀÜRÍNHÒ

~VÃ1 AO TEATRO -

Espet. de bonecas de Mo Krugli ePedro Touron. Teatro Gil Vi-cente, d_ Exposição Portugal deHoje. Avenida Chile — 5.a, sáb.e dom. 16 li e 17 horas.CIROUINHO DE BOLSO - CZpet. cíi circo em miniatura. —Prod. de Fábio Sabag. Bolso, naRua dos Jangadeiros n.° 28-A.Tel. 27-3122; 5.", 17h; :áb. I5he 17h e dom. 15 h.

MUSICAISGEMINI-V - Show musical deMiele e Bóscoli; com Peri Píbei-ro, Leni Andrade, Bossa 3 —Princesa Isabel — Av. PrincesaIsabel n.° 186 (37-3537), 3." -4.3, 5.s, 6.a e dom. 21h 30m;vesp.: 5.» 17 h; dom. 18 h; sáb.201i 30m e 22h 30m. Preços: 3.*,4.=, 5.» e vesp. 5.a, CrS 3 500;ó.a e dom. Cr$ 4 mil; sáb. CrS5 mil.

REVISTATEU CABELO NAO NEGA - Re-vista musical prod. e dir. porCarlos Machado e apresentadapor Abraão Medína. Com Gran-de Otelo, Jussara Lupe e qde.elenco. República — Av. GomesFreire n.° 474-A (22-0271 ),• vesp.:5.a, sáb. e dom., 16 horas.MULHER f A SOlÜÇAO ~~R7.vísti de Gomes Leal, com Cos-tinha, Isa Rodrigues, Lina Lee,The Rollers Stars e outros.— Rival, Rua Álvaro Alvim, 23-27 - (22-2721) 20b e 22 horasvesp.: 5.a, sáb. e dom., 16 h.VERYr~VERY~SÉXY~~-"éspêü

~di

travesti produzido por Hugo Frei-tas. Dulclna, Rua Alcindo Guana-bíra, 17-21 (32-5817); 21li 15m;r.ib., 20h e 22h; vesp.: 5.>i •dom., 16 h.

e/vTensÃiosUMA MULHER DO OUTRO MUN.DO — Com. dc Noel Co ward.Dir. da Luís Osvaldo; com CéliaAzevedo, Míriam Roth, >Jé'scnMariani e outros — Pax — RuaVisconde do Pirajá n.° 351.ÒS" FÍSICOS - dcTFriêdrich-RüT.renmatf. Prod. de Oscar Orns-lein. Dir. de Ziembinski. ComRaul Cortez, Luís Linhares, Cláu-dio Correia c Castro, SebastiãoVasconcelos, Margarida Rei, lo-ná Magalhães e outros. Copaca-bana — Estréia 6 de março.América Injusta - Peca-do-cumento de Martin B. Duberman.Dir. de Nélscn Xavier e SérgioSanr. Com Cecil Thiré, MiltonGonçalves, Nelson Xavier, Susa-na de Morais e Vera Lúcia Ccu-to dos Santos. Jovem. Estréia1 de março.

sírio, diariamente das 10 as 18h - Fechada a_s dem.CARNAVAL, MÚSICA POPULARE TRADIÇÕES DO RIO ANTIGO

Museu da Imagem • do SomPraça Marechal Ancora. diar>

mente, das 12 às 20 li, menos àssecj;.PROGRAMA PRIMEIRA

"""CLASSE

RÁDIO JB - Hoie, às 13h 05mAbertura Polônia, de Wagner;

Minueto, d-; Boccherinl; Pavana,de F;iur?; Marcha de Guerra do»Sícerdoteí, de Athalie, de Men-delsschn; Berceuso d» Maria, deReger; Dança Árabe, da SuíteP-3er Gynt n.° 2, de Grieg; AsBelai Americanas, de Offenbach.22h 05m — Foslival de Bayrevth1965: SeleçSo da óper<i Tan-nhauser, de Wagner (Solistas, Cò-ro e Orquestra do Fc.tivai deBayreuth, regência de AndraCluylens.

MÚSICA

TELEVISÃO .O PROGRAMADE HOJE

5is 2Th 50 m no C^mi 13 filmeda série IMPACTO.

SUGESTÕES"UNI DUNI TI 14) às 11 horas -Jardim da Infância.DESENHOS (4) às 12 horas -Gato FéÜx e outro:..TELEOLOSO (4) às 12h 30m —Teieiornalismo.STEVE" CANYÕ7T (6) àt 16 horas

Filme de aventuras.CAPITÃO FURACÃO

-(4)"~a~Í7h

Infantil.AVENTURA SUBMARINA (6), às17 h 10 m — Filcne.P0PEYE (2> is 18h 30m - De.senhos.JORNAL FEMININO- (6) ès IS h00 m — Teieiornalismo.ARTIGO 99 T') it 19 horas —Didático.PÁGINA

"Í3 (13) às 19h 40m -

Horóscopo.R. MONTEIROi NOS ESPORTES(9) às 19h_J5ni - Futebol.REPÓRTER ESSO (6) às 2Ó"no7ã«

Teieiornalismo.PRIMEIRA-EDIÇÃO (T3l ès 20heras — Telejornalismo.HÒTlYWOOD 65 (2) às 22 hora»

Filme.

SHÍRLOCK HOLMES (9) às 22 hFilme de detective.

POR TRÁS DA NOTICIA (6) às22 h 30 m — Comentários poli-ticos.JORNAL DÍ~VÃNOÜÃRDA (6]"Ts22h 35m ~ Te'eiornalÍsmo.MESAS-REDONDAS (9)

"à7"22h~4bnlDebates.

BATE-PRONTO (13) às 22h 50mFutebol.

ULTIMA EDIçXÕTf3Tàs"23-hõr7sTelejornalismo.

INFORME CieNTIFICÕ"76rã7"23*rt4Sm — Didático.

ti. 200-F - Diariamente, das 9 às22 h; sáb. até 12 h •- Fechadaacs dem.FREDA JARDIM - MoValcos" aos-tratos e figurativos. Piecola C-al*leria, Av. Copacabana, 919. sal.201 - Diàriamenlc, de 17 às 23li, fechada aos dom.

HELENA MARIA - Pintura"" re-cento. Exposição Portugal de Hoi*- Avenida Chile. Diariamente até22 h.

CANDIDO"PORTINARr"- Õêsênliõsde nosso grande artista. — Ga-leria Gemlnt. Avenida Copacaba-na n.° 235-A - Aberta ate 22h, füchada aos dom.

EXPOSIÇÃO - Pinturas dê Dja^nirn, Elisa Martin:, de Silveira,Edelweiss, Fernando Lopes, Gér-son de Sousa, Gr.iubeau, Heitordos Prazeres. Henrique Os.vald,Ivã do Mcr_is, Jcão Henrictue eRosina cio Vale — Galeria Cepa-cabana Palaca — Avenida Copaca-bana n.° 291 — Entrada peio tea-tro.

ESCULTURAS DE NECRET - Men-cão honrosa cm S. Paulo, EdgardNíiref expõe a-ora no Rio —Musou de Arte Modorna — Av. In-fante D. Henrique. Tel.; 31-1871

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Jura — Clube dos Decoradores —Avenida Copaobana n.° I 100,s:loja.

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PATRICK HERON - Pinturas —Menção Hcnro:a na Bienal —Musou df Art» Moderna — Ave*nida Infante D. Henrique — Tn-leíone Tl-1871 - Diariamente,das 12 às 19 h; dom-, das 14 ás19 h.

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MARINA NÚNEZ DEL PRADO -Eicu.turas da artífice boliviana —Museu d. Art» Modorna — Avo-nida Infante D. Henrique — Tele-fone 31-1871 — Diariamente, das12 às 19 h, dom. das 14 às 19horas.

RECITAIS DE MÚSICA ERUDITAPORTUGUESA EM GRAVAÇÃO -Portugal d» Hoje, às quartas e assexta:, das 18 ás 19 h.EXPOSIÇÃO DE CINQÜENTAANOS DE TEATRO - SiUo As.

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SANTA CRUZ CHEGOU EM 3 ANOS À PRESIDENTEVARGAS, ONDE MOSTRARA EPOPEl j í li/l À MC

jt.A

SAMBAPRAVALER

Alfredo, um dos carnavales-cos da escola de samba Mo-cidade Independente, diz queo samba-enredo da escola se-rá mesmo o de Djalma, dentrodo tema Exaltação à AcademiaBrasileira dc Letras.

Ç) samba foi escolhido do-miniro, apesar dc grande par-lc da escola preferir esperarainda uma semana pela. deci-são.

O samba-enrêdo da ImpérioSerrano, que deveria ter sidoescolhido sábado, ficou na qua-dra até quase seis horas damadrugadíi de domingo e a es-calha acabou sendo transferidapava amanhã, quando o Pre-sidente Ribamar e o carnava-lesco Iglésias voltam da Bahia,onde foram complementar ai-guns detalhes do enredo.

Ribamar c Iglésias embarca-ram segunda-feira, depois deesperarem mais dc (rês horas oavião qoe atrasou. A viagem ca convite da Casa da Bahia.

A disputa do samba-enrêdoda Império Serrano está sendodura. principalmente entre ode Silas de Oliveira e o de Jor-ginbo. compositor que se trans-feriu da Capela.

Evandro Castro Lima ê pelosamba dc Silas.

Silas, falando sobre o samba,diz que éle tem cerca de qup-tro compassos iguais aos deAquarela Brasileira, que tantosucesso fêz na Avenida,

A Império Serrano dará sã-bado um ensaio em bomena-gem ao Flamengo.

A Mangueira, por sua vez,marcou para domingo um en-.saio em homenagem ao Corpodc Bombeiros.

O Rancho Azulões da Torreinicia quinta-feira, âs 20 horas,na quadra do Clube Irajá, naKua Monsenhor Félix, 366, osseus ensaios para o carnaval.

A Sétima Noite dos Horroresserá no dia 5 de fevereiro, comduas orquestras sob a super-visão do maestro Rocha. Nodia 4 haverá um coquetel paraa imprensa.

Maria Helena, que sempresai de destaque de paRista naMangueira, êsle ano deve. for-mar uma dupla com Gilson na.Império Serrano.

Adilson, ex-jogador do Fia-mengo e que agora está na Ve-nezuela, veio passar o carnavalno Rio c sairá no Bloco Vai seQuiser, do Engenho de Dentro.

O Vai Quem Quer eslá on-saiando Iodas as segundas-fei-ras no Minerva. O bloco estápromovendo a escolha de sua.Rainha do Carnaval.

Bafo da Onça deixou de en-saiar no América. Agora só en-saia no Minerva, às quartas, eno Astória, às sextas-feiras. OAmérica é que pediu para pa-rar, alegando que nos ensaioshavia gente demais. .

Nocl Canelinha será maisuma vez o primeiro mcslre-sala,da Império Serrano. A sua por-ta-bandeira será Neli. MariaAlice, filha de Fulcro, ensaiadorda escola, será a segunda por-ta-bancloira, mas seu parceiroainda não foi escolhido.

Vem Chegando a Madrugadaé um bom samba de Noel Rosade Oliveira para este ano, deparceria com Zuzuca. outrocompositor da Salgueiro.

A Portela, não aproveitará osdesfiles rclig-iosos narrados nolivro Memórias de um Sargen-de Milícias, cm sua apresenta-ção na Avenida.

O Fala Meu Louro está en-saiando aos sábados, na Saú-dc. Ciganinho está organizandoos ensaios.O Acadêmicos de Catumbi ea Escola dc Samba Unidos dcSão Carlos csião ensaiandojuntos, às quintas-feiras, no jri-násio do Astória.

O Rancho Unidos do Cunhaensaia hoje na sede social doAstória, na Rua Catumbi.

Caetano eslá comandando osensaios do União dos Caçado-res. Terças e quintas na sededo rancho, também na Rua Ca-lumbi.

Tião Maria, Presidente doBafo, está programando todosos domingos um almoço na ba-se do samba, na sede provisó-ria do bloco, no antigo cinemaCatumbi.

O Baile das Enxutas, promo-vido por Moniquc, será a 11 defevereiro, na Boate A Varanda,antiga Plaza Blanca.

Moniquc mais uma vez vaieleger a Rainha das Enxutasjá tendo inscritas três moças:Cleide, Ana Maria e Marileila.

O Bloco Foliões dc Bolafogovai apresentar êsle ano o temaA Favorita do Imperador. Osensaios do bloco são às terças,quinlas e domingos, na Rua'Real Grandeza, 274, sob o co-mando de Camarão c Geraldo.

O Foliões de Botafogo, queano passado ganhou no GrupoII, apresenta-se este ano noGrupo I, com uma bateria decerca dc 80 figuras.Bala tem um bom samba deterreiro feito com Nilo este ano

na Salgueiro: Meus CabelosBrancos.

A festa de batismo da Alados Compositores do Bloco Car-navalesco Coração das Meni-nas, na Saúde, foi domingo,com Darci de madrinha.

O Cacique de Ramos eslá cn-saiando âs terças c sextas-fei-ras no GRKir da Penha, das21 a uma da madrugada.

Jarand-ir esta disputando o lugar ãe primeiro mestre-sala da Acadêmicos de Santa Crus

éí /vk lÊívÈ /«k/ /WL H/ /m MMAURO IVAN

Guaraná e Eunice, da Acadêmicos de Santa Crus

Pela RADIO JBCLASSE

APRESENTACOM EXCLUSIVIDADE

FESTIVAL DE BAYREUTH 1965Quarta-feira, 26/1 - 22 hs.WAGNER - Tannhauser (Seleções)Solistas, Coro e Orquestra do Festival de BayreuthRegente: ANDRÉ CLÜYTENS(em combinação com a Deutsche Welle)

FESTIVAL D LINGHAUSEN1965Quarta-feira, 2/2-22 hs.SCHUBERT - Sinfonia N.° 9 em dó maiorOrquestra do Festival de RecklinghausenRegente: Hubert Reichert(em combinação com a Inter nationes)

Desfila este ano pela primeira vez naPresidente Vargas uma escola de samba dcapenas três anos de existência, que, apre-sentando-se pela primeira vez na PraçaOnze. em 63, estreou como campeã. Noano seguinte, ;i Acadêmicos dc Santa Cruzpassou à Avenida Rio Branco, colocandc-sccm quinto lugar e, no ano passado, foi cam-peã, ganhando o direito de apresentar-seeste ano entre as dez grandes da Presíden-te Vargas, com o enredo Epopéia dc umaRaça.

Verde e branco são as suas cores e só nodomingo a escola escolheu seu samba dcdesfile, de autoria de Valünho, composi-tor que acompanha a escola desde o .seuinício, mas que este ano teve de lutar pa-ra ter o direito de ver a sua música can-tada na Avenida, porque apareceram maisquatro sambas-enrêdo.

Co mero tíe U

A Acadêmicos dc Santa Cruz, organi-zada e composta, em sua maioria pelo pes-soai da Base Aérea de Santa Cruz. íoi fun-dada em 18 de fevereiro de 1!)59. comobloco, desfilando assim, pela primeira vezem 1900.

O bloco, apresentando-se pela primei-ra vez 110 carnaval de rua em 60. con.se-guiu logo o titulo dc vice-campeão ciocarnaval de Santa Cruz. No ano seguinteconquistou o titulo, para repeti-lo em 62,quando também ganhou o de CampoGrande e o de São Silvestre, na AvenidaRio Branco.

Só cm 63 transformou-se em escolade samba e fêz carreira rápida, ganhan-do todo o apoio de Santa Cruz e da BaseAérea, onde inclusive seu Presidente, Abi-lio Correia dc Sousa, é sargento.

Escola de samba

Estreando como escola dc samba em63. a Acadêmicos de Santa Cruz apresen-tou o enredo Rio de Outras Eras, sendocampeã na Praça Onze, para, ganhando odireito de desfilar na Rio Branco, ser aquinta colocada, em 64, com Costumes cTradições da Bahia.

Em 65, apresentando-se pela segun-da vez na Rio Branco, foi a campeã como enredo Rio, um Falo em Cada Século,o que lhe valeu a passagem para o GrupoI. onde apresentará a Epopéia de umaMaça.

Entre as atrações que a Acadêmicosde Santa Cruz levará à Avenida este ano,podem ser citadas, primeiro os passistas eas passistas: Israel, Tadeu, Salvador, Tis-soca, Cobrinha, Rosângela, Regina, Celi-na e Eunice. Seus três mestres-salas sãoJurandir. Jessé c Rubinho e suas porta-bandeiras Nilcrê, Leda e Maria.

O cantor quo puxará o samba é o pro-íissional Davi Montenegro, devendo des-filar ainda como figura de destaque Tá-nia Regina, de uma televisão, além dosjogadores de futebol Alcir. do Vasco, e Cé-sar, que pertenceu ao São Cristóvão.

Enrêclnrecio c samba

O enredo. Epopéia dc uma Raça, é deautoria de Abilio Correia de Sousa e deJoão Orlando Canaan, tendo figurinos deEdmundo Braga e como cenógrafo JoceilVargas.

O samba escolhido, dc autoria de Vai-Unho, tem a seguinte letra:

"Recapitulando a História do Brasil Colo-[nial

A luta pela liberdade é o personagem realMourejando o cabo da enxada, lutando

[com ardorNo engenho de açúcar, nos canaviais do

[senhorEsses revoltosos ansiando a tranqüilidadeConquistaram as matas, em busca da so-

[nhada liberdadePelos arraiais a plantação teve expansãoFruta, peixe, animais, livre comércio, a

l transação,E na terra dos quilombolasA cana dava de deitar no chãoO negro sorria feliz, ali não pesava a cs-

[cravidãoôòòôòôóôôóóôôóôóòòòôõóôôóóNa luanda pelos arraiais êle entoava os

Lseus rituaisCandomblé e lundu, dança o maracatu.

O quilombo do Itapicuru, malunguinho,ícumbé urubu

A aldeia real era, em Palmares, a capitalA nobreza africana se fazia notarO mestre Ganga Zona, rei Zambi c Dan-

IdaráExpedições e entradas incessantesO jugo portuguêsA opressão dos bandeirantesE. finalmente, a luz da liberdade se fêz

[raiarA Princesa Isabel o cativeiro aboliuE pelas ruas da cidadeComemorando a liberdadeMil baianas a ofertarRosas de ouro e a cantarõôóõôóóóòòòôóOsém, o carrascal se acabou.

Desfile

Obedecendo o desenvolvimento do en-rêdo, o esquema de desfile da Acadêmicosdc Santa Cruz é o seguinte:

Abertura — Século XVII a XIX —Data estimada de 1602 a 1888.

Alegoria — Primeiro quadro — alego-ria representando um navio negreiro ader-nado, com escravo atado ao mastro prin-cipal, tendo na primeira vela imenor) o

nome da escola. Na segunda vela versosde Castro Alves, em letras verdes ou pre-ta, como o poema O Navio Ncçrciro.

Abajures — Segundo quadro — aba-jures de madeira, revestidos de plásticofosco, bolas dc vidro, tendo em dois ladosletras formando o título do enredo, comluz cie bateria.

Comissão dc Frente — Terceiro qua-dro — Comissão dc frente se apresentaráformada em coluna por dois.

Bateria.

Estandarte solitário com o seguintedístico: Esta Homenagem É de TodosAqueles Que. em Algum Tempo da Vida,Lutaram Até o Fim por uma EstrelaQualquer.

Guerreiros — Quarto quadro — gucr-reiros estilizados com escudos de espelhosformando prismas, além cio contas, plu-mas, ráfia, peles etc. Esta ala entrará co-berta com os escudos procurando tirar osmelhores efeitos das luzes refletindo nelescom ;ís evoluções.

Tribos escravizadas — Quinto quadro— Alas com Guinés, Bantus, Cafres, Con-gos. Moçambiques, Cambldas, Angolas, Zu-lus, Tombas. Mina da Costa dos Camarões,Ajuda, Males, Haussas, Mussumis e GègeNagôs.

Quilombos — Sexto Quadro — princi-pais quilombos — estandartes de estilo ru-de. mas de uma beleza primitiva e arro-gante, tendo cada representante umaguarda de honra. Palmares (Alagoas». Cai-lota (Mato Grosso), Rio Vermelho, Itapi-curu, Mocambo. Orobó, Urubu (todos naBahia), Rio das Mortes (Minas Gerais),Malunguinho 'Recife), Manuel Congo (Pa-ti do Alíeres), Cumbé (Maranhão).

Personagens Reais — Sétimo quadro¦— Personagens de linhagem nobre africa-na, ou de destaque nos quilombos.

Palmares — Mestre de Campo (Gan-ga-Muiçá), Potentados (Acaiúba), Coman-dantes Militares, General de Armas iZum-bi) Gangas do Rei, Sabinas, Dandará Bani-bula.

Este esquema é repetido nos outrosquilombos, devendo cada personagem tercerca de cinco mulheres.

Religiãodomblé.

Oitavo quadro Cam-

Estandartes — Nono quadro — estan-dartes com símbolos dc orixás, íeitiche,máscaras de feiticeiros.

Comunidade — Décimo quadro — fi-gurns representando o meio de vida co-mum dos quilombos — carregadores defrutas, cerâmicas, utensílios etc.

Guerreiros de armas africanas — Dê-cimo primeiro quadro — colocação por tri-bo, em relação ao quinto quadro.

Primeiro Mestrc-Sala e Primeira. Por-ta-Bandeira.

Forças de Armas Holandesas — Déci-mo segundo quadro — Figuras de coman-do de tropas — Estandartes com brasões earmas — tropa comum.

Forças de Armas Portuguesas — Déci-mo terceiro quadro — Figuras de Coman-do de Tropas — Estandartes com armas ebrasões — Tropa comum.

Segundo Mcstre-Sala c Segunda Por-ta-Bandeira.

Forças de Armas Bandeirantes — Dé-cimo quarto quadro — Figuras de Coman-do das Tropas — Estandartes com brasõese armas — Tropa comum.

Alegoria em homenagem ao Barão doRio Branco.

Estandartes — Décimo quinto quadroestandartes de tecido fino, carregados

por pajens e não por militares. Brasõesde Duques, Condes do Império de D. JoãoVI, Pedro I e Pedro II.

Terceiro Mestre-Sala e Terceira Porta-Bandeira.

Nobres — Décimo sexto quadro — no-bres, fidalgos, militares, senhores e o sé-quito real.

Destaque — dez figuras da corte.Pajens — Décimo sétimo quadro —

pajens ricos com a coroa, o cetro e a ca-pa imperial.

Palio — Décimo oitavo quadro — Pa-lio e destaque de Pedro II, acompanhadode Dragões da Independência.

Destaques — dez figuras que inílucn-ciaram a Abolição.

Alegoria — Vigésimo quadro — car-ruagem de prata com a princesa Isabel.

Baianas — Vigésimo primeiro quadroBaianas de branco distribuindo rosas

douradas ao público.Maracatu — Vigésimo segundo quadro.Festa dos Escravos — Vigésimo tercei-

ro quadro — Figuras de Debrct e Rugen-das, em festa cio povo pela Abolição.

Diretoria

A Diretoria da Acadêmicos de SantaCruz, este ano, é a seguinte:

Presidente — Abílio Correia de Sou-sa: Vice — Paulo Emílio Toffani; Primei-ro Secretário — Luís Pinto: Segundo Se-cretário — Raimundo Eleutério; PrimeiroTesoureiro — Cleóbulo Martinho Pace: Sc-gundo Tesoureiro — Oldemar Polila; Dire-tor de Harmonia — Rubem Fausto: Dire-tor de Bateria — Áureo Cordeiro Ramos;Fiscal — José Ramos Cordeiro; RelaçõesPúblicas — Loir: Representantes na As-sociação — Antônio Malveira e MárioRamos.

rJORNALDOBRASIL

JHB CLAbbiFICARio de Janeiro — Quarta-Feira, 26-1-66 Parte inseparável do Jornal

O JB HÁ 74 ANOSO ORNAt DO BRASIL de 26-1-1B92 divulgava;

9 A Cosa Rothsciiild emprestará à Austria-Hungria 20mil liras.

9 O Governo russo nao retirará, o ouro que tem nosgrande*" bancos europeus.

9 Faleceu em São Peiersburoo, tom 64 anos, o Grão-Duque Constantino Micolaievilch.

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Agenda JBPAGAMENTOS — Expira sexta-Xeira, ATOS DO GOVERNO — O Governa-o prazo de pagamento, .sem multa, daslicenças de automóveis para este ano.Tributos que devem ser pagos até oíim deste mês: imposto do selo, pa-tente de inflamáveis, explosivos e cor-rostvos, íeiras-livres e cabeceiras defeiras.

NAVIOS — Chegam hoje ao Porto doRio, os cargueiros Júlio Regls e Todosos Santos, do Norte, e, Nordstjerman,do Sul. De Antuérpia. Bremen e Ham-burgo, chegaram ao Rio, pelo car.uei-ro Arahella, para firmas da Guana-

dor do Estado assinou ontem as no-meações seguintes: Palmira Pinheirocie Carvalho para Assessor-Auxiliar daSecretaria do Governo; Antônio Au-gusto Lisboa Miranda, para Presiden-te da CEDAG. ! O Secretário de Ad-mlnistração incluiu no regime de tem-po integral Benito Piropo da Rin;designou Doraci Oliveira Coelho paraa Divisão Médica da Secretaria deAdministração. * O Governador doEstado nomeou LuLs Carlos Lima Pe-rersen para Adjunto da Supertnten-dência de Transportes e Comunicabara e outras incluídas na zona de ções da Secretaria de Administração-iminência do Porto do Rio, 3 312 vo- Armando de Moura Oliveira, para Dl-lumes contendo produtos químicos diretor da Divisão de Manutenção doversos pesando 211 806 quilos; 14 Departamento de Manutenção e Su-cunhetes com chapas de aço, com .. primento da Secretaria de Adminis-25 533 quilos; 30 amarrados com bar-

vas de ferro, pesando 24-165 quilos;2 COO sacos com sulfato de arnónia,pesando 100 toneladas e numerososvolumes de carga geral.TRENS — Para continuidade dos tra-

tração. O Presidente da República a.s-sinou os seguintes decretos. Determi-nando que nas escolas superiores, ondenão houver professores catedrâticosvitalícios, os seus diretores serão de-signados por portaria do Ministro de

.b-a„"10S 1nar,sillalizaÇão do pátio da Es- Estado da Educação e Cultura, me'"' """'"' ''" diante escolha cm lista tríplice orga-nizada pelas respectivas congregações;Aprovando o enquadramento definiti-vo dos cargos e empregos do ConselhoRegional de Engenharia e Arquitetu-rz da Sétima Região; Promulgando

tação de Engenho de Dentro o tráfego dos trens na linha 1 será interrom-pido no dia 29, das 9 ás 13 horas.Nesse período os trens da linha Deo-doro circularão diretos entre Sampaioe Silva Freire e desta a Engenho deDentro, parando nas demais. Sobre as convenções para adoção de uma leitrafego para Mangaratiba, a Central uniforme em matéria de letras dêdo Brasil volta a informar, que os câmbio e notas promissórias; Promo-trens contmuam_ indo ate Itacuruçá, vendo c transferindo para a Reservahavendo baldeaçao em Santa Cruz. de Primeira Classe do Exército, trêsTRWC!,TO Tw.1- t •_ _ coronéis. <lez tenentes-coronéis, seisTRANSITO -Devido a solenidade de majores, 22 capitães, sete primeiros-juramento a Bandeira hoje, em fren- tenentes, dois segundos-tenentes, 17te ao 1° Batalhão de Poh:ia do Exér- subtenentes e 23 primeiros-sargentos;cito, o Departamento de Transito de- Dispondo sobre enquadramento dètermina que a partir das 8h30m, até servidores do Instituto do Açú-ar e doo termino da solenidade, seja obser- Álcool; Exonerando, por necessidadeyado

o seguinte: 1 - Interdição ao do serviço, o major-aviador Pompeutrafego da Rua Barão de Mesquita, Marques Perez, das funções de coman-entre as ruas Gonzaga Bastas e Araú- dante do Primeiro Grupo de AviaçãojoLima. 2 — Adoção do sistema de Embarcada; Promovendo post-mortem,mao única de direção nos locais seao posto de major, o capitão-aviadorguintes: Rua Antônio Salema, no sen- Carlos Vasquez Pato, que faleceu emtido da.Rua Gonzaga Bastos para conseqüência de acidente de aviação,Rua Araújo Lima; Rua Araújo Lima, ocorrido em serviço, com o avião T-6entre a.s ruas Antônio Salema, e Baráo número 1534. no dia 19 de novembrode Mesquita, no sentido daquela para de 1965, na cidade de Lusiánia Esta-esta; Rua José Higlno, entre a RuaBarão de Mesquita e Av. Maracanã,no sentido daquela para esta. 3 —Proibição do estacionamento nos se-guintes logradouros, a partir das 6

do de Goiás; Designando o bacharelVicente Tourinho, assistente jurídicodo MEC, para integrar o quadro deprocuradores do Conselho Administra-

!,„,.. . „ ,-. ,, - ¦ tivo de Defesa Econômica (CADÊ):horas. Rua Gonzaga Bastos, entre a.s Nomeando para integrarem o Corporuas Barão de Mesquita e Antônio Permanente da Escola Superior deSalema; Rua Antônio Salema: Rua Guerra o.s coronéis Geraldo Knaae deSnX™ P'npn,?ntnÍ VUaSHAnt£1Í0 S0UZa ° VaIílir da t'0^ Godolphin;Salema e Barão de Mesquita; Rua * jerando o tenente-coronel PauloJosé Higmo, entre a Rua Barão de Emílio Souto das funções que exercevnT£er

R AT' í1"^ 4 ~ De-S" no Grupo Permanente da Escola St,!vo do trafego da Rua Barão de Mes- perior de Guerra, por ter sido ind-

_ tkio^f™ -1p^ÍMv0:.<,Uand0 r"0 CaCÍ° P!>Va n0Va cí,missâ0 Designandosentido paia a Praça Verdun - pelas o engenheiro Amadeu Fagundes daruas Gonzaga Bastos, Antônio Salema. Rocha Freitas para o cargo de co-di-e Araujo_ Lima, de onde retomará retor do Plano de Operações tio PrÒ-Rua Barão de Mesquita; quando no jeto Regional de Desenvolvimento dasentido para a Rua São Francisco Xa- Bacia da Lagoa Mirim conl"sedeVier - pela. Rua José Higmo e Av. Cidade de Treiuta y Três RepúblicaMaracanã. Liberou ao tráfego o tre- Oriental de Urun.ai onde exercerát° ff

Rm-d° CaÍT C!ltre as ruas SU8S '»»<*«.• Nomeado o coornelda Assembléia e Sete de Setembro. Adib Murací e o canitão-de-mar e-Inverteu a direção na Rua Argemiro guerra Paulo Antonioli para exercerdr, C %l!f í,l08rB;*?d?

n° •SeatÍCl° ÍUn?ões »° Estado-Maior das Força'as: sir^ ss rar m;nterrrndo ° bach-elFrancisco da Prainha, que passará U'° Molllene8ro p»-<* no cargo dsser no sentido da Rua. Argemiro Bul- •C"-Plente de juiz do Trabalho Presi-cão para o Largo de São Francisco da dente da Junta cie Conciliação e Jul-Prainha. gamento de Campina Grande. PB.

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Convido os Senhores condo-minos para uma reunião nodia 30 do corrente às lOh naárea da cobertura para a pres-tação de contas do exercíciofindo e tratar de outros a:,-sunto:.

O. F. dos SanlosSindico

Fernando FreitasMartins

Declara para os devido-, ''rs

que íeu diploma expedido pa-Ia E.T.C Cândido Mendes de-vidamento registrado no MECfoi extraviado.

Aviso à praçaSr. WALDYR FAGUNDES VIEIRA, DIDILHIA

MOUTELA VIEIRA, sócios da firma Representa-ções e Corretagens Vieira Ltda., participam aosamigos, Bancos e clientes, que a partir da data13/11/1965, deixaram de fazer parte da firma,passando para os novos sócios Miguel de JesusFerreira, Manoel Maria Solda Barbosa. Que pas-saram a assumir inteira responsabilidade doAtivo e Passivo da firma.

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até; 17 — relativo aos Otis: 18 — dê pios; aoicástico; 22 — símbolo químico: esiunho; 23

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V É I C U L Õ SEnsino

CURSOS — Será, realizado de 7 a 17 de íeve-reirõ, o Curso Teórico-Prático sobre doenças daTlreóide, organizado pela disciplina de Cirurgiada Cabeça, Pescoço e Glândulas Endócrinas doDepartamento de Cirurgia do Hospital das Cli-nicas da Faculdade de Medicina de São Paulo.Maiores informações junto ao Hospital das Cli-nicas, ou na Técnica Cirúrgica com a Srt.» Char-lotte (tel.: 80-8910) ou caixa postal 2 921, SãoPaulo. • De 28 de fevereiro a 13 de março serárealizado o XI Curso de Angiologia no Hospitalda Gamboa. Informações, caixa postal 1 822, Riode Janeiro, GB. * A partir do dia 1 de junho oMinistério da Saúde fará realizar o Curso Inter-nacional de Medicina Nuclear. Maiores informa-ções serão obtidas no Centro de Medicina Nuclear.* No Departamento dç Cardiologia da EscolaMédica de Pós-Graduaçáo da Pontifícia Univer-sidade Católica, serão realizados os seguintes cur-sos: curso de especialização em cardiologia, li-imitado a nove médicos, com duração de marçoa novembro, dando direito a curso intensivo comestágio no Ambulatório de Cardiologia e no La-boratorio de Hemodinâmica, além do Curso Teó-rico de Cardiologia Clínica e Eletrovectocai-dio-grafia. • Na Organização Universal de Ensino, soba direção do Professor Jorge de Freitas, teve ini-cio nova turma de Relações Públicas e Humanas.As aulas serão ministradas das 18 às 19 horas,às terças e quintas-feiras. Curriculum do curso:Cibernética, Semântica, House Organ, Execuçãode Trabalhos de. Relações Públicas, Técnica deDiscussão em Grupo, Psicologia, Metodologia, Li-dero-Pedagógica. Os alunos aprovados receberãodiploma oficializado. • A Associação dos Socor-ristas Samarltanos do Brasil, cumprindo progra-mia de expansão das suas atividades para o cor-rente ano, está aceitando inscrições para o cursode Voluntárias Socorristas, que funcionará noSocial Ramos Clube, a partir de 2 de marçodeste ano.INSCRIÇÕES — Estão abertas até o dia 11 defevereiro as inscrições para a prova de seleçãodo Curso de Ciências Médico-Biológlcas e Supe-rior de Tecnilogia da Faculdade de Ciências Mé-dicas. Foram fixadas em 100 o número de vagas.para a primeira série deste ano. Os cursos téc-nicos compreenderão as seguintes especialidades:Bioquímica, Biofísica, Laboratório Clínico, Radio-logia, Fisioterapia, Eletricidade Médica, Fiologia-e Farmacologia, Histologia e Embriologia, Anato-unia, Microbiologia e Imuniologia, Parasitologia.Inscrições e outras informações serão dadas naSecretaria da Faculdade, na Avenida Vinte e Oi-•to de Setembro, 87. * As inscrições ppra a Fa-culdade de Serviço Social da UEG estarão aber-tas até o dia 28 deste mês, das 12 as 18 horas àRua Fonseca Teles,' 121, 3.° andar, São Cristóvão.Os candidatos por ocasião da matrícula deverãolevar a carteira de identidade, o certificado deconclusão do curso secundário, fichas modelos 18e 19 em 3 vias cada, 3 retratos 3x4, atestado deidoneidade moral firmado por duas pessoas, depreferência professoras em exercício, atestado desanidade mental e física, abreugrafia, e pagamen-ito da taxa de inscrição no valor de CrS 16 mil. *Acham-se abertas na Secretaria da Faculdade deFarmácia e Bioquímica as inscrições para o con-curso de habilitação ao primeiro ano. o concursoconstará de 2 etapas: eliminatório — Física, Qui-inica e Biologia; classificação — Português, Fran-cês, Inglês ou Alemão. O curso tem a duração d»4 anos e apresenta 4 especializações: AnálisesClínicas e Bioquímicas, Indústrias Químicas Far-macêuticas, Indústria de Alimentos, Química Te-rapêutica. As inscrições estarão abertas até o dia31 deste mês. * Para o exame de seleção e cias- ,sificação destinado a preencher as 40 vagas no.primeiro ano do curso especial do Colégio Téc-mico Industrial de Química, estarão abertas asinscrições até o dia 15 de fevereiro, das 14 às 20horas e aos sábados das 9 às 12 horas. O examede seleção constará de provas escritas de Portu-guês, Matemática, física e química, a se realiza-rem no período de 16 a 28 de fevereiro em datase horários a serem previamente divulgados. •Já estão abertas até o dia 1 de ftvereiro as ins-crições para o Curso Básico de Saúde Públicapara Enfermeiros, a. realizar-se na Escola Nacio-nal de Saúde Pública. Os requerimentos de ins-crição deverão ser dirigidos àquela «scola, àAvenida Rui Barbosa, 716, 6.» andar, podendo ainscrição ser feita por via telegráfica, para o en-derêço SAENSP ou por via postal. Aos pedido»de inscrição devo acompanhar os seguintes do-cumentos: diploma de enfermeiro, expedida porestabelecimento oficial ou reconhecido, prova dequitação com o serviço militar, título de eleitor,carteira de identidade, atestados de sanidademental, vacina antivariólica, 3 fotografias 3 x 4.O curso terá a duração de 12 meses, estando seuinício previsto para o dia primeiro de marçoSerão concedidas bôlsas-de-estudo, passagens de"ida e volta, de acordo com a» normas em vigor;excluindo-se alojamento e refeições. Em caso dedesistência, o candidato não terá "direito à pas-sagem de volta. Foi fixado em 30 o número dematrículas. Haverá no dia 16 uma entrevista psi-cológica e uma prova de seleção de acordo como seguinte programa: Conceito de Higiene, Saú-•de, Pública, Saneamento, Medicina PreventivaConceito de Higiene Pessoal, Asseio Corporal, Ves-ituãrio e Exercícios Físicos, Conceito e Definiçãode Epidemiologia e Brofilaxia, Infecção e Doen-ças Infecciosas, Definição de Epidemia, Pande-mia e Casos Esporádicos, Conceito e Importam-cia do Saneamento Urbano e Rural, Conceito eImportância da Higiene c Alimentação, Conceitoe Importância da Higiene Matemo-Infantil. Ou-trás informações poderão ser obtidas na Secre-tona da Escola, através da Turma de Informa-çoes e Assistência pelo telefone 45-1815. * Estãoabertas, na Secretaria da PUC, as inscrições para? C„Ur!„?nde Dlreit0 IWbutàrio, a ser iniciado hoje,as 20h30m, na sede da Faculdade de Direito

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SIMCA AJUDA OS CARIOCAS — A Simca doBrasil colocou à disposição do Governo da Gua-nabara 4 ambulâncias Simca Tufão, que trans-portaram de São Paulo para o Rio gêneros daprimeira 'necessidade oferecidos peles seus fun-cionarios às vítimas do temporal. A entrega foiíeita à primeira dama do Estado da Guanabara,Dona Ema Negrão de Lima. Ao ato estiveram pre-sentes o Chefe do Departamento de Relações Pú-blicas da Simca do Brasil, Dr. Rangel Bandeira,o Chefe do Gabinete do Governo do Estado daGuanabara. Dr. Lima Pádua, e o Assessor do Go-vernador Negrão de Lima, Dr. Abelard Franca.As ambulâncias Simca Tufão dirigiram-se entãoao Maracanã, onde deixaram os mantimentes edepois foram encaminhadas á Superintendência,da Saúde Pública, sendo recebidas pelo Diretorda Superintendência, Dr. Eduardo Capisirano doAmaral, e pelo Chefe do Gabinete da Secretariade Saúde. Jcão Albino-

ESCOLA ENSINA A DIRIGIR — Londres(BNS) — Dirigir carro quando crescer é ambiçãoda maioria dos meninos e meninas. Na Grã-Bre-tanha. a cada ano, maior número de jovens reali-za esse sonho. Mas o aumento do número de car-ros em circulação aumenta também o risco de aci-dentes. Torna-se então cada vez mnis necessáriodirigir com perícia e cuidado.

Levando em conta essa necessidade, o RealAutomóvel Clube, uma das duas organizações na-cionais que cuidam dos interesses dos motoristasna Grã-Bretanha, promove cursos juvenis de di-reção por todo o Pais.

NOTÁVEL RENDIMENTO — Os cursos sãorealizados em escolas e clubes juvenis, e tão efi-cientes se mostram que 98 por cento des alunospassam nos exames na primeira tentativa, resul-tatlo duas vezes superior ao da média nacional.Os cursos são conduzidos por instrutores alta-mente qualificados, do Real Automóvel Clube, eque tiveram, também eles, de passar por puxadoexame. Há aulas teóricas e aulas práticas.'Osalunos têm sete períodos de instrução em sala,dois de instrução prática em carros, o.uandoaprendem tudo sobre suas peças, e 30 horas deinstrução de direção em grupo. Neste último tipode aulas, o instrutor leva três alunos, de cada vez,num carro de controle duplo. Desse modo, cadaaluno ouve instruções repetidas várias vezes oaprende com os erros dos outros. Cada aluno re-cebe dez horas de aulas ao volante. Todos os as-pectos da direção são cobertos pelos cursos. Osalunos aprendem o tempo das reações e as dis-tâncias de parada. Aprendem a avaliar diferen-tes pavimentações, os efeitos da fadiga, do álcoolc de drogas. Aprendem o Código da Estrada, ma-neiras de agir na estrada e regras' de segurança.Recebem aulas sobre técnica de direção e sobracomo devem enfrentar condições especiais deemergência, como gelo. ing, inundações e derrn-pagens.

DIRIGINDO NO TRAFEGO — Comumente,c idealmente, um curso juvenil de direção esten-de-se por dois períodos letivos, a primeira partesendo oferecida quando o aluno tem 16 anos 8a segunda, quando tem 17. Freqüentemente, o en-sino de direção é realizado cm vias particulares eespaços abertos, mas o aluno não completa o cur-so antes de ter 15 horas de ensino em grupo notráfego, cm estradas públicas, aos 17 anos. Umdos aspectos atraentes do programa é o de queos cursos de direção, freqüentemente, sé harmo-nizam com tis atividades dos clubes do automobi-lismo mantidos por muitas escolas. As vezes, en-tram no currículo escolar, na parte em que estetrata da mecânica dos motores de combustão in-terna. O Governo, as autoridades regionais e aPolicia apoiam prazeirosamente o programa, que,desde que começou, em 11)59, já teve seus cursosfreqüentados por três mil alunos.

VEMAG PARA ALALC — Com o objetivo detratar da expansão das exportações de veículosDKW-Vemag e de peças de reposição, viajou comdestino à Argentina, Uruguai e Paraguai o Sr.Ricardo Pompeu de Camargo, assistente-executi-vo da Diretoria da Vemag. Falando à imprensaem Congonhas, esclareceu que vai realizar umaverificação de mercado naqueles países e atuali-zar as programações de exportação da Vemag,tendo em vista recentes negociações levadas aefeito na Associação Latino-Americana de LivreComércio — ALALC. Revelou o Sr. Ricardo Pom-peu de Camargo, que principalmente no Uruguaic Paraguai a Vemag tem possibilidade de venderveicules para serem utilizados nos serviços de tá-si, através de financiamentos do Banco do Bra-sil. Para a Argentina, a Vemag já vem exportan-do com regularidade peças estampadas de suaprodução, que são utilizadas nos veículos DKWdaquele País.

IMP DE CORRIDA — O Grupo Rootes, cm co-laboração com a Alan Fraser Engineering Co,vai auxiliar o desenvolvimento de versões de cor-rida do IMP e patrocinar um vasto programade corridas para carros-salão. Alan Fraser, che-íe daquela empresa mecânica e antigo partiei-pante de rallles e corridas, levou já a efeito,estudos e desenvolvimentos do IMP, tendo assuas equipes FRASER IMP alcançado, ainda em1965, uma notável série de êxitos. Nove vitóriasabsolutas, três vitórias de classe três recordes devolta, num total de 25 provas, no decorrer de1965 levaram à conclusão de um acordo por trêsanos que dá a Alan Fraser a gerência do progra-ma de corridas do Grupo Rootes tanto na Grã-Bretanha como no estrangeiro. Fraser participa-rá com outros modelos Rootes em provas ade-quadas e terá o apoio dos departamentos de En-genharla e Competições do Grupo.

VENDAS CAÍRAM — As vendas de novos auto-móveis, na Suécia, que no período janeiro/julhode 1965 tinham aumentado em 19% sobre o mes-me período de 1964, caíram 9% no período agós-to/novembro em comparação com o ano de 1964,conforme anunciado pela Associação Sueca de Fa-brlcantes e Revendedores de Veículos. As ven-das acumuladas nestes 11 meses totalizaram 248464 unidades ou seja 18668 (8%) mais que noperíodo jan./nov. de 1964. As vendas de caminhõese veículos de carga aumentaram de 2 099 unida-des para um total de 16 656 nos primeiros 11 me-ses de 1965, enquanto as vendas de ônibusdeclinaram em 105 unidades para um total de 865.

VEÍCULOS DE TRÊS RODAS — A Reliant ob-teve da Grécia uma encomenda de veículos detrês rodas no valor de 50 000 libras esterlinas.Trata-se de 150 veículos de entregas rápidas e fur-gonetes Reliant Regai. Além disso, a Reliantestá, estudand.0 as possibilidades de produção deuma pick-up de 500 quilos especialmente parao mercado grego. A encomenda foi feita pelaMediterrariean Engine Brand Enterprises Asso-ciation de Atenas. Esta empresa, especialista naimportação, montagem e venda de veículos deduas e três rodas, foi nomeada distribuidora ex-clusiva dos produtos da Reliant na Grécia. To-dos as modelos Reliant de três e quatro rodastêm carroçarias em fibra de vidro, o que tomaa Reliant a fábrica de automóveis da Europa demaior consumo de fibra de vidro.

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