lÂVtSTAIj - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

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lieiFundador - EDMUNDO BITTENCOURT

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REDATOR-CHIUrr.I.tllí! ALBEIITO BAHIA

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VENEZUELA

Estudantes comunistasentrincheirados naCidade Universitária

CARACAS, 30 •— Um estudante morreu e vários fi-caram feridos durante um incidente verificado ao meio-dia de hoje na Cidade Universitária,

O Conselho Universitário, que é n corpo supremo daUniversidade, pediu a todos os estudantes'qua abandonema Cidade-Universitária. , ,' ... ,

Náo obstante, um fiiupn rie (.•omuntslas eslôjíortincadona ^aculdado de Farmácia, a qual chamam rie btaiin-

grado",

RIO DE JANKIRO. QUINTA-KEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 1960- my/7

GEnBNTKm imu ni íahrb ,

O morlo íol identificado noHospital Universitário como JoséMontesinos, da vln'.e anos, estu-dante do seíundo ano da Facul-dade de Arquitetara.

Sobre os feridos, nao íoramproporcionados maiores, dela-lhes, tampouco sc sabe da for-ma em que ocorreram os acou-tecimentos.

. Os -esquerdistas estão desdeontem entrincheirados na Facu -dade de Farmácia, cujo edifícioainda está por terminar. Segun-do st sabe estão entrincheiradoscom numerosas armas, bombasMolotov e grande quantidade demateriais de construção, queutilizam como projéteis.

Ontem houve choques armadosentre éste grupo e outro, de es-

VENEZUELADISPOSTAA DECLARARGUERRAWASHINGTON, 30 — A Vene-

zucla está disposta a declararguerra à República Dominicana,se a OEA não adotar uma decl-sào muUilateral contra o govêr-no Trujllló — declarou hoje oencaregado de negócios venezue-lano nesta Capital, Nelson Hi-nüob.

Disse o diplomata venezuelanoque a Republica Dominicana estáas preparando para Invadir a Vetnczuela. E que é urgente e Impresclndivel que a reunião doconselho da OEA, a celebrar-se apedido da Venezuela, tome umaatitude enérgica. (FP)

tudantes favoráveis ao governAté o momento náo se verifi

earam choques entre os univei'-sitários c as: forcas militares, *,:.

que estas, por tradição, não pu-dem entrar na Cidade Universilária.

Não obstante, '

o.s estudantealirmam que o tiroteio do meio-dia de hoje, que teve início pou-co depois das-dnze horas foi pro-vocado por disparos feitos dn-e.x-terior da Cidade Universitáriacontra n edifício da :'?euldadede Farmácia.

Em vista da delicada situação,o Conselho Universitário se reu-niu em sessão extraordinária eresolveu suspender as aulas. Umcomunicado do Conselho, lidoatravés de' alto-falantes situadosdentro da Cidade Universitária,ordenou a evacuação de todos osestudantes e pessoas estranhas, eofereceu proteção aos estudan-tes que a solicitem. '

A leitura do comunicado fotrecebida com grandes vaias pelosestudantes, que afirmaram quenão abandonarão a Cidade Uni-versitária "enquanto continuar aatual repressão".

A Federação de Centros Uni-versitários, que é a máxim;. or-ganizaçáo estudantil, manifes-tou também sua oposição à or-dem de retirada dada pelo Con-selho Universitário.

A determinação do Conselhonão aíeta os que vivem nas re-sidências universitárias.

Com exceção da zona de pe-r?go, em torno da Faculdade deFarmácia, em toda a cidade uni-

llntentona peronistaem Rosário eTartagal dominadacontra dependências governamentais de Tartagal nn Piovincia o

^Rosário e Tartagal se achnm, respectivamente a 350 e \.2M) kms*.am* capitai.

mciilo de rebeldes peronif.las [rmu iè-pertar suspeitas, pnromqe 3: havia âpoderad... de Tar- se puseram -env <m-/°*™Ç;*tasal c que dominou essa praç* tares an es da «ttrat- rte eenno

H

Os ataques furam dirigidos pormilitares reformados com apoiode civis peronistas armados, tmambos os casos fracassaram «embora -vm confirmação oficial,

durante quatro horitsUm grupo de 0-wS

da localidade,armados,! Rynit .pruclamuii-so cornai'

embora W confirmação oficia^ ¦ Um grupo <^••-.'—^L., íc,ov ,luolonã.m do Norte,

diz-se que deixaram, um. saldo hudos poi. u n « « Pu ,„ h^UUçnle, ¦*, chefe militnr

ARACÀS — Soldados ajoelhados cm plena rua,, prontos para usar suas armas, durante

s conflitos dos últimos dias na Capital venezuelana. Vé-se também um carro cmchamas. (Rajdiofolo UPI)

Jango irá a Moscoue a Pequim-Penetração chinesa

PARIS, 30 — João Gouíart, vice-presidente do Brasil, aceitou hoje o convite paravisitar durante 15 dias a União Soviética, onde terá oportunidade de avistar-se com o

primeiro-ministro Nikita Kruchev. 'Um comunicado da Embaixada brasileira diz que o convite íoi entregue • a ^Joao

Goulart na manhã de hoje peío embaixador soviético nesta Capital, Serge Vtnogradov.O vice-presidente brasÜeiro çonvebará também com o embaixador dá China Comu-

nisla em Moscou, a fim de concertámos detalhes de uma visita a Pequim, acrescenta ocomunicado. .„.-'•¦

(Continua na 8a. página)

m&SEmm^m^-S-^&l li" ' "' ¦ .

Suplemento do Fmum''Paulo de Frontin"Ciícíila» nesta wtiíão, cT mo yotférn «cr

vendido separadamente, o Suplemento do

Fórum «'Paulo de Fronlin", contendo os dis*cursos, o« depoimentos e os debates descnvol*Tidos duranle o certame promovido pelo Cor-

feio da Manhã e pela Associação Comercial doRio, enlre 25 e 18 de outubro deste ano, e quecontou com a presença das personalidades maisrepresentativas-do pensamento do Rio He Ja*neiro.

Senado francês rejeitaa criação daforça de represália

TARIS, 30 -— O Senado rechaçou hoje, pela segundavez em três semanas, o plano do presidente De Gaulle

para a criação de uma íôrça nuclear independente.Por 82 votos contra 84, o Senado rechaçou o plano,

quo em duas oportunidades, a partir de 25 de outubro,

íoi objeto de votos de confiança na Assembléia Nacional,ou seja a Câmara Baixa do Parlamento.

Já no dia 10 do cortcnle, oSenado havia rechaçado igualmoção, por 186 votos contta 73.

O segundo rechaço senatorialdo

'.controvertido projeto naoenter dizer que o governo doprimeiro-ministro Tvlichel Debresr verti impedido de assegurar aàprovaç5;> parlamentar.

Agora o projeto volta à As-sembWiia Nacional, onde se espe-ra Debré repetirá o procedimen-to de pedir um voto de confiar*.-çs, a fim de assegurar ao govér-no a maioria numa Câmara rio-minada pelos degaullistas.

: No dia 25 de outubro, a opo-sição ao governo, encabeçadapelos socialistas, reuniu 207 vo-tog para uma moção de cen-t-ura. .

No dia 22 dc novembro, aoposição reuniu 214 votos em si-milar votação, que terminou, co-mo na primeira ocasião, em ia-vor do governo. A oposição teráde conseguir 63 votos mais paraa maioria necessária, se quiserderrubar o governo. (UPI)

MOSCOU, 30 -• A União So-viética empreendeu hoje umacamoanha jornalística contra aFrança, proclamando "um dia desolidariedade com os povos dacombatente Argélia",

Os primeiros resultados da re-velação pelo primeiro-ministroNikita Kruchev. nas NaçõesUnidas, de que a Rússia reco-nltece em certo grau o governoprovisório da Argélia, foram ti-tulos dos artigos publicados.

O apoio comunista no governoprovisório argelino, ao que seacredita, é conseqüência da dt-vergência de Kruchev com a po-lítica dura da China Comunistaantes e durante a recente conte-'

téncia de Moscou. Os chinesesadvogam há, muito tempo o apoioaos rebeldes nacionalistas arge-lírios, enquanto Kruchev . resis-tiu, procurando estreitar seuslaços com'o presidente da Repu-blica Francesa, general CharlesDe Gaulle.

A tentativa russa de dificultarí,s cordiais relações da Françacom a Alemanha Ocidental naoteve êxito, Além disso, Kruchevt.imbém parece contrariado pornão ter sido ainda De Gaullecapaz de acabar com o conflitoda Argélia c dar a esta a pro-metida solução de sua guerra deseis anos.

A imprensa russa vem. ha al~gum teippo, criticando maisacentuadámente a atitude íran-cesa na Argélia, e hoje a criti-ca recrudesceu com maior vio-íéncia.

O alvo de suas críticas são "oscolonos que. com apoio abertoda reação internacional liberadapelo imperialismo americano,prosseguem orna guerra crimi-nosn".

Êsses comentários eslão conti-dos numa mensagem do Conse-lho Soviético de Sindicatos Ope-

iiários à Associação Universal deI Trabalhadores Argelinos, quedestaca que os argelinos "deses-perados pola cruel exploração

jdos colonos franceses, se levan-'taram com as armas na mso pa-ira destruir as cadeias da escra-jvidão colonial", e acrescenta:"O povo russo prestará assis-tência completa ao povo argcli-no que lula pela justa causa, dalibertação cie seu povo".

A imprensa segue uma táticasemelhante, descrevendo a UniãoSoviética como a campeã da eau-sa da independência. (UPI)

O político brasileiro irá a Mos-cou depois de uma visita oficial aTcheco-Eslováquia. que. começasexta-íelra, segundo o anúncio daEmbaixada. Explica que ao acel-tar o convite do Kremlim. Goulartexpressou o desejo de visitei* asorganizações operárias soviéticas,os serviços de vivenda e saúde,assim como as granjas coletivase do Estado. (XJPIi

LONDRES, 3 — A China Comu-nista, que esteve cortejando aAmérica Latina com intensidadecrescente .nas últimas semanas.<lèu hoje à-sua "ofensiva (lé.ámJ-¦zada"-impulso total: ., ,;.,,..',,,.'. ''*óm-'àhúnolò?'-oílcial; ;ti'atísníittrló',pela" Rádio Pequim diz" que MaoTse-Tung e seus colaboradores re-ceberam pessoalmente visitantesde 12 países latino-am-ricanos,com os quais . mantiveram uma"conversação cordial".

Trata-se de delegacxões de par-tidos políticos, sindicatos, organi-zacões de escritores e outras, deCuba, Argentina, Bolívia. Brasil.Colômbia. República Dominicana,Haiti, México, Panamá, El Salva-dor, Equador e Guiana Britânica.

Esse passo coincidiu com a pu-blicação de um comunicado oficial,ao término de; conversações sino-cubanas em'Pequim, sobre a con-cessão a Cuba de empréstimo de |60 milhões dc dólares.

O comunicado reitera "a inaba-lável atitude de Pequim de fazertodo o possível para ajudar eapoiar a luta do povo cubano, soba correta direção de Fidel Castro".

O anúncio de Pequim não ex-plica a presença .simultânea nacapital chinesa dc todas essas de-legações. Tampouco deu informa-çáo de suas conversações com osgovernantes cubanos.

Acredita-se, contudo, que, pelomenos, alguns dos visitantes lati-no-americanos procedem de Mos-cou, onde os chefes comunistaslatino-americanos comparecerama uma conferência de cúpula docomunismo, para tratar da diver-gòncia ideológica entre Pequim eMoscou.

A presença de Mao Tse-Tung nareunião ressaltou a importânciaque. a China Comunista vem con-cedendo ultimamente à AméricaLatina, como centro potencial dapenetração comunista chinesa.

Na semana passada, informou-se de fonte digna de crédito queos chefes comunistas latlno-ame-

ricanos'- manifestaram apoio àChina Comunista nas delibera-ções na conferência de Moscou,onde, ao que parece. Pequim semanteve firme em sua linha emoposição à.denominaria política decoexistência pacifica com o Oci-dente do Drimeiro-ministro russoNikita Knichev.

Foi este "a,segunda vez. duranteeste mês, que Mao Tse-Tung par-

ticipou de atenções a latlno-ame-ricanos. No dia 28 do corrente, re-cebeu advogados da Argentina,Brasil, Chile, Cuba e Peru, bemcomo um grupo de jornalistas dês-ses e de outros países latino-ame-ricanos.

A China comunista esteve au-mentendo firmemente, há um ano,mia campanha, paia cortejar a

(Gon,tinua na 8."* pág.)

Í Ex>|)reiiwer |^èm%ação^da União Soviética

LONDRES, 30 — A rádio Moscou anunciou, hoje ànoite, que o fugitivo ex-primeiro-ministro do Congo, Pa-trice liumumba, "chegou a território amigo" c que já esláfora do alcance do "homem forte" de seu país, o coronelJoseph Mobutu.

A emissora soviética não deu a fonte de sua informa-ção, mas disse que Lumumba continuava sua viagem. —

(UPI).LEOPOLDVILLE, 30 — As

autoridades congolesas disseramhoje que o deposto primeiro-ministro Patrice Lumumba ain-da se encontra foragido, apesardos grandes esforços da políciae do Exército para capturá-lo.

As autoridades, contudo, in-formaram que todos os rumoressobre a detenção de Lumumbasão errôneos.

Em Nova Delhi, o primeiro-ministro hindu, Nehur, declarouhoje ao Parlamento que a fugade Lumumba indica que aindahá perigo de guerra civil noCongo .

Em meio da confusão, teve-lou-se que as tropas do Exércitocongolès que vigiam o aeroportodd Leopoldville. prenderam seisganenses, os quais, segundo seacredite, são integrantes de umanova missão diplomática ao Con-go.

Também foram detidos o pilo-to e o oficial de rota do avião.

Na semana passada, a primei-

ra missão diplomática ganedrse foi expulsa do Congo, depoisde um sangrento tiroteio tiosarredores.da embaixada. O çho-que armado provocou a morte decinco congoléses e um soldadotunisino das Nações Unidas.(UPI)

EL1SABETHVILLE, 30 — Opresidente Chombe chegou a estacapital hoje a tarde, vindo deBrazzaville, aonde fora a convi-te do presidente Fulgert Yulu,para assistir às cerimônias orga-nizadas por motivo do segundoaniversário da independência doex-Congo francês e do primeiroaniversário da proclamaçâo daRepública.

Respondendo áos jornalistas'manifestou Chombe "estar sem-pre disposto a participar da Con-feréncia de Mesa Bedonda., paradefinir as estruturas do Estadocongolês. mas somente quandoLeopoldville puder dar prova de

(Continua na í.» página)

d? 10 mortos e uns cinqüenta fclidos. . , .',• O ataque principal (ot duigi-do pelo ex-general Miguel Au-cel lniguez. peronista notório,contra a guarda do Regimento11 de Infantaria, na cidade m*Rosário, após três horas de lute

fios atacantes foram dispersados' e o general Ingue/. a coberto daobscuridade ainda reinante, lu-giti. Na ação morreram t> coro-nel reformado Júlio Barredo, quefazia parte do grupo atacante tios militares leais sargento nrt-meiro Valdez e soldados Osório je Medina, Sairam feridos os joficiais leais Mckinlay e Gtgen, iassim como vários soldados. Aomesmo tempo outro grupo 'v,e-fiado também por um militar Ireformado cujo nome nâo foipublicado, tentava apoderar-sedo -Arsenal de Rosário más èraigualmente repelido com multasbaixas. Era um grupo de apenas20 pessoas.

Esses movimentos foram acom-panhados de at.os de sabotagemem alguns pontos dps.subuibiosmeridionais desta capital. Dt-versas bombas explodiram naslinhas da errada da FerroçarrilRoca, paralisando quase total-mente o tráfego no sul da Re-pública. Outras explodiram nocomando da Segunda Região Mi-litar. no subúrbio industrial deAvellaneday aliás, como se sabe,poderoso baluarte peronista.-Também na Companhia Telegra-fica Argentina e alguns domicl-lios particulares. Todavia naohouve vítimas nestas explosões.

As medidas de segurança quehaviam sido tomadas em todo opaís, pela madrugada, ao estalaro movimento subversivo aeRosário, íoram levantadas pou-c&s horas, depois de se verificarque os atos não significavam pe-rigo algum pára a tranqüilidadedo pais,' Aqui em BuéhcfS Airesalgumas patrulhas, .que- círcute-,vam pelásrrúas íoram. recolhidasaos iquartéiS. :fDdfcsyto«*í8KW*»do pais'-todavia, sé acham íorte»:mente guardadas para evitar que,o general Angel lniguez, chefeda Intentona de Rosário, • *possafugir para o estrangeiro. Soube-se que o vice-comapaante do Re-gimento 117 de'Rosário, coronelEduardo Navas, foi aprisionadocomo refém pelos atacantes, masposteriormente solto.

A primeira informação doocorrido ao presidente da. Repú-bíica. Arturo Frondizi, foi fei-ta pelo secretário da Guerra, ge-neral Rosendo Fraga.

De seu lado, o ministro do In-terior Alfredo Vitolo revelou es-ta tarde que o governo tinha co-nhecimento de que os peronistasestavam preparando uma insur*reição com o propósito de seapoderar pela força do governo.(FP)

SALTA, Argentina. 30 —• Fôr-ças do Exército enviadas porterra e ar esmagaram o destaca--

,„n,m : , P diretor do%émWa"riojãpaR*iileniènlf, o chefe militnr

petonisía "Norte" Tomas Uyau, U* uni 'coronel ¦«formado chase apoderou às seir. da manhã.da mado Escude.delegacia de policia, da Muntcipalidade, dos Bancos, da Campanhia Telefônica e do_ Aerodtnmo em rápida sucessão.

Muitos rebeldes haviam chega-do durante a noite a Tartagal

Os rebeldes interromperamíôdàs aá euinuiücaçôcs telefòni-cas, detiveram tt'cns qüe iam aTartagal, é impediram que le-vanlássent vôo aviões da Acre.**'(Continua mK pág.)

Problema de ultramar"'i ¦.-'[-¦- . <-(, .....

- Exposição deSala/ar na Assembléia

LISBOA, 30 — No discurso quo hojo proferiu perantaa Assembléia Nacional, em que demonstra que uma so-ciedade pluri-racial é possível, o presidenta do ConselhoOliveira Salazar citou o exemplo do Brasil,.

"Ivlais de 300'anos — disse — trabalhamos no Bra-

sil inspirados pelo mesmo ideal, e o. que ali se pas-soú, a observar, é verdadeiramente extraordinário: .*>

Brasil tem as portas abertas a gente, de quase todo o

mundo/' ¦'•' .;

1

"Assinala-*»- com r.ipldeí e não dlmi-nut em lustianltfaüe. Entre os pulsospara cuja íormaçáo, contribuíram ra-ças diferente», nenhum, «orno êle apre-senta tao-completa ausência (te tra-cos racistas na legislação, na organl-zoçSo política, na conduta.social. *ff

a maior experiência moderna de umasociedade plúil-raclal, ao mesmo tem-

po que magnífico exemplo da traná-posigao da civilização ocidental nostrópicos e no continente americana.Pacifico, estável, dinamicamente pro-gressivo. o Brasil, mesmo ao .rever "'

iiientn Intciveneionifcia • Internado-nallziulor dns Naçóe» Unidas. eaiMíí'que previUer-r-. ate que "õ*»»' «•"••¦grava 6 ponlia k prova".

Bala7.ar acrescentou com «ntíifflf,qUJ*tXé impossível aceltiir para na provlfl-cias portuguesas de ullinniar. as *iualslormam parle da naçaò. a itUiaçao rii"territórios sob a tutela da ONU edcõtínados a'uma seceserio . ullerlnr''E írlsotr. ,"íara nós (• fahibétu' lmpos*alvel piestar- coritiiK a outros sf.bre amaneira como oa portUgUÉses onlcn*dem governar tm sua casa. Nfto é le-

•*-*í*V

(twuo. o Brasil, ^^"^JVmlgtTmo^poi- parte ÍÜ Naçóes Unldn-

A Assembléia Cie-rnl 3dálqi*itl nio é còmp.eter>te para da-èlarát K-itfiuòmwfos.íicrrlt/irios *1» um*»gar a,p'átrla-mfte".. .(*fP.)'

LISBOA,, âü ,~. "Nao. H pol-iue nrH> sentirmos- dCmlnuldos com RÒ^oS. *«••! ""^(,1», -**, -.0ii*;.lii.lerpreia-*áo, hiri*»'AiricR, i *,.. ¦ ,¦iorçorf ,d», dwrentojyi*ir.ento .-ifc-AMca.l^ .corieta *'tina gèiapr». Me i!u>d;wieóí^paTatao-í.côti*,.*» do» t»*^*u*im'lll,tou no» puoclpioa dik éarta, *r"of

píises-, v'l*oü»Tta, a mator das obrai nesí!0Jl tí.,.müs qn6 x0moB admitidos no

O FIM DE TODOS CONTOS..,

;

Bk%ihk^mm^m.,.....

DÕPAÍ94"

FORMA AGRftRlftWSlflO Dl C-OHSCiÊHCifl

Papacondena aviolência

VATICANO, :inr*— O Para •lo*"XXHl declarou, boje. que o go-vêrno do Haiti Incorreu "na vtn-laçao das leis sacrossanta» da. Igre-ja", ao expulsar de seu território «arcehispo de Porti-au-Prince eprimaz do Haiti, monsenhor Fran-

-.çois Polrler.Uma fonte da Santa Sé expres-

sou' que as severas palavras dopapa eram outro claro indicio dcque o presidente do Haiti, Fran-cois Duváller, e os demais funclo-nários haitianos responsáveis pelaexpulsão do arcebispo, correm sé-rio perigo de excomunhão.

A Inesperada expulsão de monse-nher Poirier parece ter causadodistúrbios dirigidos contra o go-vêrno, na cidade de Port-au-Prince.

Sua Santidade exprtssou seuapoio ao arcebispo Poirier num te-legrama enviado a este. atualmen-

e cm Paris, pela Secretaria de Esitado da Santa Sé.-

F.m círculos do Vaticano se dizque "as graves palavras de. SuaSantidade revelam profunda preo-ritpaçao pela seriedade da medida<So governo do Haiti". O Vaticanocontinua fazendo Investigações, viadiplomam-::, para determinar oresponsáve' pela expu)sSo do arte-bispo.

Até este Aiomento, nada se dis-se oficialmente sobre a pússivel ex-comunhão dos funcionários hal-tianos implicados na expulsão demonsenhor Poirier, porém o úr-gão do Vaticano, "Osservatore Ko-mano", indicou há quatro diasque a excomunhão, sob o lliieitoCanôn o, "protege a liberdade eo Caráter sagrado dos blipos". OJornal também advertiu que a cx-pi.Isím do arcebispo foi ••tto de

...violência cujas conseqüências nãopodem «er certamenta ignoradaspelos íesponsáveis". <UPI) ^

M

escrito porAMT0NI0 DE CASTRO MAYERBispo da Campo»

\ GERALDO 0EPROENÇASIGAUD|,8i»po.de J-scarèzinho

PLÍNIO CORRÊA DE 0UVEIRAUiZ MENDQNÇa SE fBEiT,

reallMda». pelos portv.í-U*ia«« * * d»ter garantido um clima de seguran--.a d» paa » de fraternais relações <m-tre elementos tão diversos como or,qu» compõem as povoações da Aínciidt hoje" - Isto declarou o presiden-te do Conselho Oliveira Salazar, ao dl-l-iglr-se hoje à Assembléia Nacional,para expor a posição do governo emface dos problemas de ultramar.

Afirmou Salazar que a unldtiüfc doten-ltórlo, português * "m iato "social

histórico". Os que se arrogaram ago-ra a tare.a de emancipar a ÁfricaPortuguesa chegaram demasiixlo Ur-de: essa emancipação Já está feita."E' uma verdade — frisou o chere dogoverno — que essa tarefa itfo se re-veste de, «xclusõea, nem de cessõesnem de abandonos. Em sua estrutu-ra, não admite nem o referendo nema autodeterminação". Declarou, mais,que o. governo admite qaulquer modl-ftoação em sua estrutura administra-tlva, excetuadas as que representamum atentado á unidade da nação eao interesse geral. "Náo estamos dis-postos a aceitar a Intervenção abusivade terceiros em nossa vida Interna" —

prosseguiu.o presidente do Conselho,depois de dizer que será preciso nãoperder de vista o caráter excessiva-

nestes lérmus qne lomoB admitidos p.0belo da ONU. il» o Mníido atribuído&oh textos'fosse outro i maubltávetque nós ehtâo nunca terfaíno* sollct-tado fazer parte da ONU".

Snlaaar. assinalou entfio um planode atuação; A organização da defesabaseada no fundamento indispensávelda flilelidado » dn coexistência amls-tosa das populaçóe» dispersas nas dl-ícrer.les províncias. "il6Sa organizaçãoJá está telta. Simultaneamente, *execução de plano para- a valortóa-çfto deva continuar. NSo cielo qunpossamos dormir iióbiB og louro*. Hevemos noa preocupar e empunhar Oarado numa da* mto» o na outr» p.espada, como o llaeram. nossoí ante-

cessões' passados através doa séculos".E o prêstdento Oliveira BalHZiar çan. -

cliilu: -"Êi-ie é nosso destino, a mis-são de nossa vidn. quo dovumo-i bem-dizer ao Invés da maldizer, pois *otrata de mlssSo altrulstlc» •* nobre;Mal» tarde comprennder-se-A Vio »*»nosso «xemplo prestamos iun gHUuloserviço à htimanldadfi ». às po**ultiç6ei*de ultramar. Sejam, q^alu Wrèm suascrenças ou «nao «ôres.coaipreenderaotambém' quo as protegemos • evita-mos qu» «Ias caíssem «o!» éutraíl for-mas de.escravidão". (FP)

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i CORREIO DA MANHA, Quintn-Felra, 1 dc Dencmbro lc 1C0Í 1.** Cmlorno

As viagens do ouro•••

A ronslruçfio.i cada vez mais' aperfeiçoada, rios nsvlo» do ar naofacilitou üòmentc «* rápidas econstantes viagens da» gentes.Hoje, so vai a afastados países deoutros continentes como ate naliem pouco tempo se ia a NItc-rói...

O ouro, no quo parece, estátcritlo igual procedimento... To-mou gosto pelas viagens e oraestá nas casas íorte:, de NovaYork. apreciando a vida nervosada WalT Street, ora scRiie pira

primeira parte ria década de 80do século qua se íoi.

Ao tempo, morava eu no Re-elfe, com minha avó,sendo tam-bóm companheiros de moradiauma tia., casada com o rio-gran-dense do sul. Antônio Armes.Tb-come, dono de um armazém al-i.niili i:."l" situado nu Linguela,ponto dc desembarque de merca,dorias rjiie chegavam ao porto.Não havia cais para o encosto deembarcações de certo vulto, tor-nando ubrigatório o transbordo

MEDIEVAIS EliTRffl NOSSA MCOLIM

' '¦'¦''¦• '¦'.¦....¦..'..".. Euro- '"oSt^dó'armazém sala mui-pa.

Decentemente, tomou vulto oboato rie que o ouro, em regu-lar volume, abandonara o seu«brigo norte-americano e seguira-liar,-.- os cofres do chamado Ve-lho Continente.

A noticia ecoou em Zurique, apequenina praça comercial daSuíça e que, na atualidade, de-termina, com maior verdade efirmeza, a cotação das moedas, 11-gadas estreitamente ao ouro. Es-perou-se, portanto, uma .sensívelinfluência no dólar americano,moeda internacional no momen-to em que vivemos. Era previs-1o que a queda do dólar corres-pondesse à 6ubida do nosso cru-zelrò. Ao contrário disso, a moe-da brasileira, que hesitava em seaproximar da casa dos 190 ins-talou-se comodamente nessa cotação.

O fato de tais conseqüênciasnas viagens do ouro faz mostrarmais uma vez a pouca firmezatia opinião de não poucos finan-cistas — de que os papéis repre-sentando mercadorias, produção,podem, em lastro, substituir o ou-ro, dentro do velho provérbio de<iue — ouro é o que ouro vale.Os financistas esquecem-se. po-rém, do fator confiança c a con-fiança no, ouro ainda não encon-trou equivalente...

Mas, as presentes linhas visamapenas contar um episódio quepresenciei na minha meninice, na

to cedo de casa e, às dez horas, ia um preto escravo, o Pe-dro, ievar o almoço. De volta,esse portador era esperado pornós, eu ç meus primos, com ati-sla, pois, com freqüência, traziapassas, nozes, figos, etc.

Certa manhã, porém, o Pedronão deixou a criançada se apro-ximar «Ia caixa do almoço, poistinha ordem para isso e trouxe-ra um bilhete para a Sinha, es-posa do dono do armazém.

Esla, de posse do escrito, leualto para que vovó ouvisse. Di-zia o bilhete:"Lucila, Guarda esses rolos demoedas de ouro nai tua gavetaforte até amanhã, pois o cofredo armazém está sendo conserta-do e logo hoje os ocupantes dês-se armazém resolveram se des-cartar do ouro que tinham. Pro-testei, mas não tiva outro remé-dio senão receber e ficar com otrambolho até amanhã ou depois.— Antônio."

Vemos, pelo episódio, bastan-te expressivo, que, nesse tempo,o nosso papel-moeda era recebi-do com maior agrado, ficando oouro em segundo plano...

E, para nós, meninos, num pia-no bem inferior às gulodices quecostumavam vir na caixa do ve-lho Pedro. O ouro vinga-se ho-je desse desprezo que sofreu...

Otto Prazeres

— Durante a última rcvmlflo de tec- o técnico do SEU — a necessidade denlcoi promovida pelo Serviço de Eco- «er aparelhado o Ministério da A|rl*n..i,n.i Rural) du Ministério da Agri- cultura pnra asslsllr eficientemente osOllHvua e P*10 ETA' "c"u cl,lntnl pequenos agricultores, levando-lhe» apara deuntci r. respeito da nossa es-iruiura agrária, tive opurtunldade deapresentar estatística* segundo asquuls d.is 233.000.000 de hectares, queconstituem a área territorial dos es-taheleclmentiis agropecuários bmsl-lelrni, 104 milhões de ha, peilencema .101.151 proprietários de fazenda»de mais dc cem mil ha. Isto e, 8»,tl'.ida área total, enquanto os pequenosproprietários (de menos de cem milha) detem em suas míios apenas 10,fi'.«da mesma área — declarou A reportagem o engenhelrn-agronoiiio AntônioRodrigues Coutlnho, que foi designa-do pelo Serviço de Economia limaipara apresentar, na«,uelo certame, umestudo da economia agrária das reglfies fislogriiflcas do pais.

— Isto significa que a imensa matoria da área territorial dus nossos cs-tabeleclmenlói agropecuários perten-cem a um número Insignificante dcproprietários em face dc cerca dcdois milhões de pequenos agricultoresque possuem, apenas, 3B mllhOcs e500 mil hectares.

extensão ligadas ao crédito e qde »Aseria possível mediante uma reformaque lhe empreitiise a necessáriaflexibilidade de aeflo,

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MORREU SÓ

'DIREITO:

Bacharéis de 1935comemoram bodas de

prata de formatura' Para festejar às bodas de prata representando "A Jóia", de Artur

- **«" -¦- Azevedo e "Antes da Missa', dede formatura, a turma dc 1935, daFaculdade «le Direito da Universi-dade do Brasil, cumprirá, no dia dehoje. o seguinte programa: às 9 ho-ias, missa na Igreja de N. S. doCarmo, em sufrágio das almas doscolegas e professores falecidos, sen-do celebrante o ex-colega frei Ro-meu Dalc; às 20 horas, visita à Pa-culdade da Rua Moncorvo Filho,ocasião cm que o colega Alínio deSalles oferecerá ao primeiro alunoda turma de bacharéis de 1960, umacoleção de livros de Direito, inclu-sive dos colegas de 1935. F.starApresente o paraninfo, prof. CastroRcbello.

ATÉ O DIA DEZ

A comomoração das bodas deprata da turma de 1935 da Facul-dade Nacional de Direito, prosseguirá até o dia 10 do corrente mês,obedecendo o seguinte programa:amanhã: às 20 horas, visita senti-mental à Faculdade de Direito doDistrito Federal, na Rua do Cale-te, 243, outrora ocupada pólos ba-charéls de 1935. Nessa oportunida-de, o colega Jorge Abdalla Chammaentregará ao primeiro aluno de1960. uma coleção de livros de Dl-reito; dia 3, sábado: às 13 horas,visita ao Jockey Club Brasileiro —Hipódromo, para presenciar adisputa do páreo "Bacharéis em Ci-ências Jurídicas de 1935". Ao pro-prielário do animal vencedor, seráentregue um troféu; às 19 horas,coquetel no Fluminense F. C. e ho-menagem ao seu cx-presidente, sr.Jorge Amaro de Freitas, colega deturma; domingo, dia 4, às 12 horas,almoço campcslre na Granja Gua-nabara: condução às 11 horas, par-tindo da Av. Rio Branco, 173; se-gunda-foira, dia 5, sessão teatral noTeatro Dulcina. pelo Serviço Na-cional de Teatro, organizada pelocolega dc turma Edmundo Moniz,

REÚNE-SE HOJF0 INSTITUTO HISTÓRICOE GEOGRÁFICODA CIDADEKm continuação da sessão dc on-

tem para discussão e aprovação dosEstatutos revistos, reúne-se hoje oInstituto Histórico e Geográfico daCidade do Rio de Janeiro, às 16horas, na sua sede provisória doConsistório da Igreja de N. S- doRosário, à Rua Uruguaiana.

Machado de Assis; dia 6, às 10 ho-ras, missa em ação de graças, noMosteiro de São Bento, celebradapelo colega D- Clemente Isnard,primeiro bispo de Frlburgo; às 13horas, almoço no Jockey Club Bra-sileiro, com o diretor c secretárioda Faculdade e os professores Cas-Iro Rebello, Gilberto Amado, OscarTenório, Guilherme Estelita, HélioGomes, Leonídio Ribeiro, Marciliode Lacerda. Oscar Cunha e CostaCarvalho; às 20 horas, sessão dc ci-nema no auditório de "O Globo";dia 7, às 22 horas, noite dançantena sede do CR. Flamengo, com"show", em homenagem ao seu ex-presidente, sr. José Alves de Mo-raes. colega de turma; dia 8, às 20horas, encerramento das festivida-des com jantar na churrascariaGaúcha; e, dia 10, visita a Friburgoe entrega a D. Clemente Isnard,do saldo financeiro, que se destinará às obras do Bispado, naquela ci-dade fluminense.

1'HODUÇAO DE TltlGO MEDIEVAL

Demonstrei ainda — prosseguiuu sr. Antônio Coutlnho — com baseem estatísticas oficiais, que a prin-cipal razão de atraso da agricultura,notadamente nas regiões Nortc-Nor-deste, resulta das rclacíes de pro-dueao do tipo medieval, em que odono da terra não a explora dire-lamente mas através de paiceirosque lhe pagam parte da produção, aexemplo dos senhores feudais que re-cebiam o tributo anual dos servos dagleba. Além desta característica, luioutras que reforçam o slmile comos servos da Idade Média, i-nmo, porexemplo, a utilização do braço hu-mano, que oscila eüUo 34,78% na Rcgião Sul e 98,26% na Região Norte,explicando-se, destarte, a baixa produtlvidada dos nossos agricultores emcomparação cnm os dc outros paisesmais adiantados em técnicas agri-colas.

CRÉDITO RURAL

Quanto aos empréstimos ruraisconcedidos pela Carteira Agrícola cIndustrial do Banco do Brasil, aquè-les dois milhões aproximadamente dcpequenos agricultores ou proprictá-rios de fazendas de menos de cemmil ha, foram contemplados em 1950com apenas dois bilhões e 700 milcruzeiros, quando o valor global danossa produção agrícola, no ano pas-sado, íoi estimada em cerca dc 3U0bilhões de cruzeiros.

Isto verr demonstrar — concluiu

ACESSO AO M1KANTE DO MORRO DE SANTA MAR-TA — Em solenidade realizada ontem no Palácio Gua-nabnrn, o governador Sette Câmara e o sr. Manuel Ro-cheta, embaixador de Portugal, assinaram contrato (foto),lavrado em livro próprio do Serviço do Patrimônio, me-diante o iiual ficou constituída, em terrenos da repre-scntnção diplomática daquele país, uma servidão de pas-sageni <iue permitirá o livre acesso ao mirante do Morrode Santa Marta, um dos pontos de maior valor paisagís-

tico de nossa cidade. Ao assinar o contrato, o governadordo Estado agradeceu ao embaixador Rocheta essa dc-monstrnçiio de cooperação portuguesa ao programa gover-

nniuciital dc desenvolvimento do turismo no Estado.

ENTREVISTACOLETIVA NA ABI

O sr, Pinchas Sapir, ministrodo Comércio e Indústria de Is-rael, que se encontra em nessupaís, dará amanhã, sexta-feira,às 18 horas, no 7.° andar daABI uma entrevista coletiva aosjornalistas, quando falará sobreo desenvolvimento do comércioe da indústria de seu pais.

1SOTÍCIAS DE PORTUGALLISBOA, 30 — Carlos Lacerda, go-

vernador do Estado da Guanabara quehá 5 dias está de visita a Portugal,foi ontem homenageado com uni al-moço oferecido pelo ministro dos Es-trangeirns, embaixador Marcelo Ma-thias. estiveram presentes, entre ou-tias individualidades, os diretores do"Diário de Notícias", "Diário Popu-lar" e "Diário de Lisboa", o minls-tro da Presidência, Teotõnío Pereira,Azeredo Perdigão, o prof. Caciro daMala e o almirante Sarmento Ro-drlgues,

# # *"Envio a todos os portugueses o

meu abraço muito amigo e a minhasaudação cordial" — declarou o vicc-prcsldcnte do Brasil ao ser interrogado pelos representantes da lm-prensa durante a sua breve passagempelo aeroporto de Lisboa.

João Goulart, que seguiu para Pa-ris, demorou-se cerca de meia horano aeródromo, onde foi cumprlmen-tado pelo embaixador do Brasil, Ne-grão de Lima, ministro Sousa Gomes,üa representação diplomática brasi-leira, cônsul-geral e vice-cônsul doBrasil cm Lisboa e funcionários daEmbaixada. O vKe-presldente afir-mou ainda aos jornalistas* ser comgrande prazer que passava por Lis-boa, "a bela, simpática e acolliedo-ra Capital de Portugal, pais que éum prolongamento do Brasil".

Os 4.000 anos de existência da ar-quitetura mexicana encontram-se do-cumentados numa exposição que on-tem foi inaugurada no SecretariadoNacional da Informação.

As 500 peças que compõem a Mos-Ira, oragnizada pelo Real Colégio dosArquitetos do México e Sociedadedos Arquitetos Mexicanos, foram ofe-rècidos àquele organismo pelos pro-motores da exposição.

* * *Os ataques dirigidos a Portugal só

têm contribuído para que estejamoscada vez mais unidos — salientouo ministro do Interior, coronel Ar-nnldo Schulz, dirigindo-se ontem aopessoal do seu Ministério.

O ministro, numa. breve áloçiiçâpem que agradeceu os cumprimentosque o funcionalismo lhe apresentoupor passar o segundo aniversário dasua posse no cargo, frisou ainda:

— "As palavras alelvosas com quetemos sido atingidos, não nos afli-gem mas entrislecem-nos; não nosassustam, antes põem apenas em dú-vida a idéia do justiça que existeentre grande parte daqueles que témassento no mais alto organismo dcrepresentação mundial. A certeza cuma só — a de que estamos cadavez mais unidos."

* * *

•¦*'.". •••¦v SOCIEtA Ul VAVICMIONE

PRÓXIMAS SAÍDAS"AUGUSTOS"

Sairá em 18 de dezembro, ao meio-dia. para.BARCELONA, CANSES, C.ftNÚYA e NÁPOLES

55"GIULIO CESARES.ilrí em .11 de dezembro, ao mein-dia, para:

BARCELONA, CANNES, GÊNOVA e NÁPOLES

"AUGUSTOS"SalrA em 29 de Janeiro, ao meln-dia. para:

BARCELONA, CANNES, Gf.NOVA e NÁPOLES

OUTRAS SAÍDAS:PARA B. AIRES

9 Dezembro19 Dezembro20 Janeiro10 Fevereiro28 Fevereiro21 Março16 Abril

PARA A EUROPA

«AUGUSTUS" IS Dezembro"GIULIO CESARE" 31 Dezembro

"AUGUSTUS" 29 Janeiro'•GIULIO CESARE" 19 Fevereiro

"AUGUSTUS" 9 Março"GIULIO CESARE" 30 Março (»)

"AUGUSTUS" 25 Abril

(») com escala em LISBOA

(*)

NAÇÕES UNIDAS, 30 — Portugalnão se envergonha c tem orgulho datarefa que durante cinco séculos deHistória comum realizou no Ultra-mar — declarou o chefe da delega-ção portuguesa na ONU, embaixadorVasco Garin, refutando na Assem-bléia Geral da organização as afir-mações que o delegado russo Vale-rio Zorlne fêz acerca do UltramarPortuguês.

Zorine lera declarações proferidasa 23 de setembro por Kruchev a,:ér-ca das Províncias Ultramarinas Por-tuguêsas, acrescentando que os "cin-co séculos de tirânico domínio" dePortugal nas suas Províncias Ultra-marlnas resultaram em "leis arbitra-rias, fome, ignorância, doença, cs-cravatura e trabalho forçado".

Rejeitando categòricamcnie as afir-mações do delegado russo, Vasco Ga-rn disse serem "inteiramente desti-tuldas de fundamento" e ultrajantes.Salientou o propósito que o progres-so e o fomento que Portugal temlevado e continua a dar ãs suas Prn-vlnclas Ultramarinas não foi conse-guido através dc violènoias ou viola-ções dos direitos humanos. Nuiv.-atentou Portugal — observou — al-cançar o progresso com métodos quepara outros são vulgares, como asubjugação dc povos e territórios, asupressão de liberdades políticas, asdeportações em massa, as migra-ções forçadas.

Concluindo o seu discurso, proíc

Franklin de Oliveira e o Sul:Males na regiãoda fronteira OesteEm discurso proferido na Câ-séria e grandemente documenta-

mara dos Deputados do RioGrande do Sul sobre problemasdá fronteira desse Estado, o depu-tado Heitor Galant faz referên-cia aos trabalhos e ao livro donosso companheiro Franklin deOliveira, cujos trechos damos aseguir:

No estudo e na análise quetêm sido feitas exaustivamenteda situação econômico-social efinanceira do Rio Grande do Sul,ficou evidente que os males queafetam o nosso Estado e compro-metem o seu futuro estão, sobre-tudo, agravados na região dafronteira oeste.

Nas cidades da fronteira nãose desenvolvem as indústrias,nem sequer nascem as indústriase dai decorre o quadro trágico dodesemprego a perseguir a população trabalhadora, a populaçãooperária daquela zona,

Há inúmeras parcelas da população daquela Região que, outrora, viviam na Zona Rural eque foram compelidas a retirar-se para as cidades, por falta detrabalho onde viviam.

Ocorre hoje que as estânciasrio-grandenses, por força da ra-cionalização de seus trabalhos,empregam menos de cinqüentapor cento dos trabalhadores queempregavam há quarenta ou cinqüenta anos atrás. Por força dês-le fato, grandes parcelas da po-pulação rural foram expulsasdos meios rurais, da campanhario-grandense, da zona de pecuá-ria, e lançadas, de qualquer ma-neira, à beira das cidades; e jáestão invadindo as zonas subur-banas. Na periferia dessas cida-des, vegeta uma população mise-rável, infeliz, que, muitas vezes,amanhece sem saber o que vaifazer e o que vai comer duran-te o dia.

Ainda agora, o trágico quadroda fronteira rio-grandense a quevenho me referindo, foi arguta-mente observado por um ilustrejornalista carioca, que esteve unsdois meses no Rio Grande do Sulrealizando estudos sobre a situação econômico-financeira e so-ciai do nosso Estado, atraído pe-Ias notícias que daqui partiamacerca do empobrecimento doRio Grande do Sul.

Trata-se do destacado jorna-lista e ilustre homem de letrasFranklin de Oliveira, que é umdos redatores principais do Cor-reto da Manhã, órgão dosmais importantes da ex-Capitalda Republica. O sr. Franklin deOliveira, depois de realizar estu-dos, análises e observações, es-creveú uma série de artigos pa-ra o Correio da Manhã, nosquais condensou as suas"_observações a respeito da situaçãoatual do Rio Grande do Sul e,entusiasmando-se com o seu tra-balho e com a enorme repercus-são que teve, resolveu levarmais adiante a sua obra, termi-nando por escrever um livro arespeito do nosso Estado. Êssclivro intitula-se: "RIO GRANDEDO SUL — UM NOVO NOR-DESTE" — (O DESENVOLVI-MENTO ECONÔMICO E ASDISPARIDADES REGIONAIS).Esse livro vai ser lançado dentrode breves dias nesta Capital eestou certo de que há de des-portar um grande interesse porparte dos rio-grandenses, umavez que se trata de uma análise

da a respeito rias condições atuaisdo Rio Grande do Sul. O sr.Franklin de Oliveira visitou, en-tre. outras cidades da Fronteira,a cidade de Alegrete, que é aminha terra natal. Regressandode Alegrete — e isto em outu-bro último — o sr. Franklin deOliveira concedeu uma enlrevis-ta ao "Correio do Povo", na qualhá um trecho, um capítulo de-dicado às suas obsrevações nacidade de Alegrete.

A observação do jornalista doRio de Janeiro — prossegue osr. Heitor Galant — é rigoro-samente .?xata, é rigorosamentehonesta. O "Povo da Lata", aque êle se refere e onde êle encontrott um quadro de ultrajante miséria, é um dos bairros dacidade de Alegrete, onde cam-pela. dolorosamente, a ultrajan-te miséria que tanto chocou eque tanto sensibilizou o espíritoe o curação do ilustre visitante.Mas, não é o único, porque háoutros bairros em volta de Ale-grete do mesmo tipo do "Povo daLata".

Aparteando o sr. Heitor Ga-lant, disse o deputado MiltonDutra:

— "Há, também, um aspectoque chocaria o sr. Franklin deOliveira, se dele tivesse notícia.E' o de que os homens de ca-pilais lá da fronteira, que lá nafronteira ganham, inclusive como trabalho destes que hoje vivemno "Povo da Lata", ao invés deinvestirem lá na fronteira, emempreendimentos de fronteira,vêm comprar arranha-céus emPorto Alegre. E' outro fato cho-cante e, por certo, o sr. Fran-klin de Oliveira se revoltariacom êle".

Retomando a palavra, declarouo sr. Heitor Galant:

— "Nobre deputado, vejo queV. Exa. dirigiu uma crítica aoshomens abastados da fronteiraporquê êlcs não têm investido

os seus capitais naquela região.Talvez V. Exa. não tenha sidojusto na crítica que fêz, porque"I quero crer que esta atitude dês-tes homens da minha região nãoseja ditada por egoísmo, por fal-ta de solidariedade humana, mas,possivelmente, por outras razões,como, por exemplo, a falta detradição, a falta de hábito parainiciativas de outra espécie quenão seja a exploração da pecuá-

(Continua na 8.' pág.)

Muitas vists, tm sua longa vi-Ja, empolgou o multidão com a.ttu. verbo potente. Ttvt fases deintensa popularidade, Morreu si,nio por falta dt antigos, qur ostinha aos m.lhaits, t de tnlts qut-ridos. Foi apenas a fatalidade,Qnrro referir-me a Oclavio Man-gabtira,

Recolhido à t.rctlenlt ClinicaSão Victnle, mdt pontifica o qut-rido amigo Gtnival Londres, tcuja aprosivtl localisação- i ttmconvite ptrmancnte à Iranqüilida-de do espirito, o bravo senadorptla Bahia stntia-se btm, sen in-ctrto coração trabalhando em rit-mo controlado, stm maiores preo-cupaçõts. Ao irmão, o ilustre João,que pouco antts o tinha visitado,manifestou o dtsejo de ir passaras festas do Natal na Bahia, rt-ver antigas afeições, compartilhaidas alegrias simplts do povo nes-sa época de tradicionais comentorações cristãs. Isso demonstra quesen tslado dt saúde ttão o ator-mentava. Levantou-te da cama para pegar um lizro. Dtu poucospassos e caiu fulminado. Quandoa enfermeira entrou no quarto to viu no chão, correu a acttdi-loNão foi mais prteiso. Sua almajá se havia desprtndido do corpoe o grande lutador viajara tran-quilo para a eternidade.

Privei com esse talentoso baia-no nos últimos tempos. Conhccia-ode há muito, testemunhei o seubrilhantismo na Câmara, mas foisomente depois dc sua entrada pa-ra o Saindo que o apreciei maisde pcrlo.

Grande orador. Escorreilo, 16-gico, elegante, manejando a lin-gua com perfeição, itteapa: de umsole cismo, mesmo no aceso dos dcbales. Falava patisadamentc, <conselho medico. Se, porem, esapartes se sucediam, procurandocontrariá-lo, esquecia-se das reco-mendações clinicas, punha de ladoo copo dc água com o remédiocalmante e entrava violento na rc-frega, como no tempo dt moço.

Duas vezes isso ocorreu noMonroe, enchendo dc arrependi-mento os aparteánies. Entretanto,o velho Mangabcira goslou, por-que linha tido oportunidade demostrar que seu temperamento debatalltador permanecia firme.

Aquilo tudo, porem, era maisaparência do que realidade. Comefeito, sua lucidez não sofria des-caídas. A reação vinha imediataas palavras adequadas, o gestopreciso. Mais tarde, todavia, aqueIa agitação apresentava a.s suasconseqüências, e, não raro, depoisdesses eníreveros, lá ia o nossoMangabcira passar uma têmpora-da na suave prisão de São Vi-cente.

Era vm hom~m, portanto, con-deitado a viver uma vida sem ar-roubos, absolutamente impossibili-tado dc participar dos aconteci-mcnlos que perturbavam e aindaperturbam a nação. Não se sujeilava, entretanto, a essa situação,que considerava humilhante. Deves em quando ia à tribuna c des-cia a madeira sem dó nem piedade nos vendilhões do templo, cmdiscursos memoráveis. Dida, mes-mo, aos que tentavam demovê-lo,que não valia a pena viver sc fãs-se para ficar calado diante da ca-lamidadc generalizada, do desvir-tuailiento dc princípios sagrados,da falia dc patriotismo, do desn-mor ao regime. Morrer, seria ode menos. Calar, nunca.

E o velho Mangabcira sc foi,precisamente na hora cm que suasidéias triunfavam, uma eleição quesacudiu o país dc Norte a Sld,desarticulando toda a máquina po-lilica dominante, que êle tanlocombatera.

Feio menos essa satisfação êlelera lavdo para os mistérios doalém, na manhã chuvosa dc terça-feira, quando terminou o seu aci-dentado passeio sabre a terra.

Novos melhoramentosno Instituto de Cardiologiado Estado da GuanabaraSerá in»u*fur»da amanhã às

10,30 hs. no Instituto dc Cardio-logla, icb a direção do dr. Eugft-nio da Silva Carmo, o com n pre-sença do secretárlo-geral deSaúde • Assistência, dr. Gcnny-son Amado, moderna aparelha-gem que acaba de ser adquiridapela verba Federal concedida aoEstado da Guanabara.

No servir > do laboratório serãoinaugurados: uma ultracentrlfu-ga para ti dosagem das llpopro-telnas no sangue, no estudo daarterlosclerose; contador eletro-nico d« glóbulos vermelhos ebrancos; aparelhagem e reativospara micro-anállse do sangue;um microscópio binocular; refrl-geração da sala de llpoprotclnas.

Tara a lecçfio de anatomia pa-tológica e pesquisas foram adqui-ridas: 2 microscópios binocularese uma geladeira, para conserva-ção de peças anatômicas.

No serviço de métodos grâfl-ficos serão inaugurados: um ele-trocardlógrafo Siemens, com 6canais, com registro simultâneode eletrocardiograma, fonocar-diograma com varias freqiiên-cias, pulso radial e venenoso.

Na secção de íisiopatoiogia:uma bicicleta orgométriea ele-tròr.ica, para provas funcionais;um elclrocardiografo dc 4 canais,com osciloscópio de 4 faixas,para registro simultâneo de pres-sões intracavitárias, e curvas ele-trocardiográficas, durante o ea-teterismo cardíaco; refrigeraçãopara a sala de homodinâmica.Para a enfermaria, aquisição dcuma tenda elétrica de oxigênio.Para os ambulatórios, um apare-lho de radioscopia. Aquisiçãotambém de uma ambulância, pa-ra o transporte dos doentes.

Será prestada uma homenagemespecial ao dr. Gennyson Amado,em agradecimento ao apoio ad-

minlstrnlivo quo deu .io Institutodf Cardiologia, durante sun ges*tfto.

A BRASILEIRAHELENA VAHLIS

Tm r T *m\mW '^BmJBB BeC

UMA "BRITÂNICA"

EM PORTUGUÊSCONVITE A ANTÔNIOCALLADO

Convidado pelo ex-presiden-le e diretor da EnciclopédiaBritânica, sr. R. C. Preble, pa-ra chefiar a Redação da En-ciclopédla brasileira, nossocompanheiro Antônio Calladoaceitou a honrosa innumbên-cia. Ex-redator-chefe do Cor-rclo da Manhã e um dos prin-cipals redatores dêste jornal,Antônio Callado leva às suasnovas funções uma experiênciajornalística que o conduziu,durante a guerra, à BBC deLondres e a RadlodiffuslonFraneaise e uma experiêncialiterária que o afirmou comoteatrólogo e romancista.

Na Enciclopédia Barsa, comose chamará a versão brasileirada Enciclopédia Britânica, An-tonio Callado coordenará, co-mo redator-chefe, um 1'ustregmpo de educadores e intelec-tu ais.

A partir dc agora, a sra. He-Iena Frick de Vahlls é cidadãbrasileira, por decreto de na-turalízaçáo assinado pelo pre-,sidente da República. Ganha-mos à Suiija uma encantadoracompatriota, senhora de mui-ta finura, que Ingressa no roldos brasileiras com uma sim-patia de longa data por «'stopais.

Foi na Primeira Vara daFazenda Pública que a sra.Santas Valhls prestou seu ju-ramento de cidadã brasileira,mas há multo JA se resolverapela nova terra, que conhecemelhor do que muitos brasi-leiros.

E' com o maior prazer queassinalamos o fato e que nns

• congratulamos por essa brasi-lelra que jà o era de coração eque é agora também de pas-saporte.

Pôrlo Alegre:61 CÂMARASINSCRITASPARA 0 CONGRESSODE VEREADORESPOirrO ALEGRE, 20 (Sucursal) -

Sessenta e uma Câmaras de Vereado-res do Kslado Ja estão Inscritas pai.',o Congresso de Vereadores a realizai-se nesta Capital nos primeiros dia» dedezembro. Como tem sido informado,o Congresso vai debater o problemado nisto de vida e as atribuições pa-ra. combate-lo por parto dos governosdos municípios,' dos Estadoi • d»Unlfto.

QUÍMICA E BIOQUÍMICA

Mierorganismos e enzimasna palestra do delegadodo Rio Grande do Sul

Ali Right

Manifestação da CNC aplaudindovetos ao Plano de Classificação

O sr Charles Edgar Moritz, pre-loroso louvor à Vossa Excelência•j i' ,i, rur snaha Hp díHelr P^la patriótica atitude assumidasidente da CNC acaba de dmgir ^ fa^ ao piano de ciássifl-*

o seguinte telegrama ao governa- cação do funcionalismo público dodor do Estado da Guanabara sr.Sette Câmara:

"Temos a honra de comunicara Vossa Excelência que a novaDiretoria da Confederação Nacio-nal do Comércio, em sua primei-ra reunião ordinária, realizada nodia 23 corrente, deliberou porunanimidade, consignar na Atade seus trabalhos um voto de ca

CLASSIFICAÇÃO:

Depende do M. da Fazendao pagamento dos atrasadosao pessoal do D.E.S.P.

Estado da Guanabra, vetandoemendas aprovadas pela amigaCâmara dos Vereadores, em acin-toso desrespeito aos mais legíti-mos interesses da população carioca.

A rejeição dos velos opostospor Vossa Excelência, longe deconstituir manifestação de des-prestígio, vem, na realidade, ço-locá-lo entre os que melhor têmsabido zelar pelos direitos damais nova unidade federativa edar à sua passagem pelo governoprovisório do Estado da Guanabara singular relevo.

Transmitindo-lhe os aplausosda Confederação Nacional do Co-mércio pelo desassoinbro e cor-roção com que vem exercendo omandato que o sr. presidente daRepública em tão boa hora lheconfiou, valendo-nos da oporti-nidade para reiterar os protestosde alto apreço e admiração".

O prof. Nelson Gutheil, da Es-cola de Engenharia da URGS e,chefe dos Serviços de QuímicaOrgânica do Instituto de Tecnolo-gia do Rio Grande do Sul, abor-dou um tema interessantíssimo,muito bem ilustrado e decumen-lado por gráficos e "slides", sò-bre-Ação dc microorganismos cdc preparados enzimálicos sobrea proteína do couro —i durante a2a Itevisão de Química c Bioqul-mica Orgânica.

PROBLEMA DA FLORFBOUXA•

O conferencista teceu conside-rações sobre a importância da-queles agentes para a qualidadedo couro, os quais nem semprerecebem a devida atenção doscurtidores. Discorreu sobre os de-feitos die origem bacteriana emcouros secos e salgados, e suaimportância para a qualidade docouro, destacando particularm.cn-te o problema dá flor frouxa ousolta e do couro va/.io, motivo degrandes dificuldades para muitoscortumes nacionais. Da mesmaforma discutiu a importância daoperação de remolho dos couros,onde podem ocorrer os mesmosproblemas acima apontados. Re-feriu-se aos progressos nos siste-mas de depilações remoção da lãem peles de cabra c de carneirorespectivamente.

PROCESSO ENZIMATICOO confercucisia mencionou

ainda o êxito do processo enzimático em cortumes europeus,permitindo maiores resultadoseconômicos no caso de peles decarneiro, inclusive pela recupe-ração integral da lã e sua melhorqualidade, sistema este ainda nãointroduzido no Brasil. Apreciouainda o 'tratamento enzimáticode purgas de peles em tripa, exa-minando sua importância para aqualidade do couro, o mecanismode ação das enzimas sobre asproteínas do couro e os cuidados

requeridos pelo pro>:esso. Apro-ciou também a ação de mofos sô-bre os couros e suas conseqüen-cias sobre os couros curtidos. Rc-velou resultados de ensaios delaboratório para a remoção do"changreni" de couros de cação,por meio de preparados enzima-ticos obtidos de cultura de "Ba-ciíluS magatherium", problemano aproveitamento daqueles cou-ros estudado no Instituto de Tec-nologia do Rio Grande do Sul,

DR. GILVAN TORRESImpotência. Doenças do Sexo e uri-

nArias. Pré-Nupclal. Assembléia 08, si.72 Tel. 42-1071 das 9-11 o 16,30 às 19 li.

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BENEDITO BARROSGustavo Philadeipho Azevedo

ADVOGADOSAv Almirante Barroso, n". 72

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CALCADO

0 "Diário Oficial"

ÀQENTK ÇERAIS PARA 6 BRASH ¦>

^.'^lÍFA^M^ií'^;:'/AV..RÍÒ BRANCO N. 52 ATft, 43*8860

rido rom grande veemência, o dele- mo, dia 24, já publicou o enquadra-Rado português afirmou esperar que mento dos servidores federais queo representante russo reconheçf Jprestam serviços no Departamentora?io dos seus protestos e acentuou I Estadual de Segurança Pública doque se êssc delegado insistir nas su^s Estado da Guanabara. Segundo notadeclarações fantasiosas e extrema-mente ultrajantes, enlio será a de-legação portuguesa obrig.da a recor-dar-lhe, quando o achar conveniente,um certo tipo de colonialismo que od^legadi russo muito bem conhece,

* * *LISBOA — O encarregada de Ne

gôclos de Cuba em Lisboa pediu ademissão por nSo concordar com apolitica de Fidei Castro.

O diplomata exercia Interinamente(Continua na 8.* pág.)

divulgada ontem no Boletim de Serviço da Polícia," a Divisão de Admi-nistração daquele Departamento, deacordo com os preceitos da Lei n?5.780, de 12 de julho dêtte ano,aguarda que o Ministério da Fa-zenda conceda orédilo necessáriopara o pagamento da diferença deordenado a que aqueles servidorestêm direito.

Diz mais a notícia, que, tão logose iniciaram os trabalhos do enqua-dramento, a Divisão de Adminis-tração promoveu o levantamento dadespesa e solicitou autorização ao

de sábado tilti-i ministro da Justiça- a qual foi con-cedida, (Diário Oficial de il tie ou-tubro), para realizar gastos alemdos créditos orçamentários. Toda-via, o expediente constante do Pro-cesso 202.332160, encaminhado aoMinistério da Fazenda para ser de-terminada a entrega do numerárioà Tesouraria da Polícia, ainda nãomereceu despacho daquele Ministé-rio. tendo a D. A. solicitado pro-vidências do diretor-geral da Fa-zenda, através de telegramas. Ocorre que. até o momento, nenhumaresposta foi dada ao D.E.S.F-> de'pendendo da decisão do Ministérioda Fazenda os trabalhos de proces-samento do pagamento das diferen-ças de vencimentos a que têm di-reito os lervidorei a partir de Vde julho.

Belo Horizonte:NATAL DOS FHHOSDOS JORNALISTASB. HORIZONTE, 30 — A As-

soclação Mineira de Imprensa,como todos os anos, promoveráaa segunda quinzena de dezem-bro o Natal dos filhos dos jor-nalistas. A solenidade tem comoobjetivo, promover o congraça'mento dos associados, (Asp.).

FERROVIÁRIOSESTIVERAMCOM 0 MINISTRODO TRABALHODuas representações de ferro-

viários, lideradas pelos presiden-tes da Federação e do Sindicatoda classe, respectivamente, srs.José Soares da Silva Filho eDemisthóclides Baptista, estive-ram, ontem, com o ministro doTrabalho, »r. Allyrio Salles Coe-lho, para solicitar sua interfe-rência junto ao titular da Pastada Viação, no sentido de obterpronta solução para problemasreferentes ao pagamento de ven-cimentos atrasados a ativo eaposentados. O ministro, apósouvir atentamente as raz6esdosferroviários, prometeu atende-los.

Conforto e resistência: , comprovados i

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1.° Cmloruo JK CORREIO OA MANHA, Qiiiiitn-Fe.r», 1 de Dciombro do 1080

Troca dos certificadosdo "seu talão" talvezacabe semana que vem

O ir, Paris Barbosa, responsável pelo setor de con-tióle da distribuição dos certificados do concurso "Seu

talão vale um milhão", declarou ao Correio «la Manhã

qüe recrudesceu bastante, nos primeiros dias desta semana,o movimento de trocas de cupons e notas de venda peloscertificados daquele certame.

F. bem provável que na se-mana vindoura esteja totalmente«.-notada n série "D", última doconcurso, o, conseqüentementeencerrada a tarefa «Ins Coleto-rias, uma vez que niin se cogitailo lançamento dc uma quintasério do talões.

"NAO PROTELEM"

. Por essa vazão — prosseguiu~ é «me reitero o apelo dirigidonj público, no sentido «le naoprotelar as trocas tle seus com-juovantes ele compra. Quem ostiver cm tdtal igual oll superiortio valor de 5 mil cruzeiros, nao«leve se demorai- em proceder aíroca. Evitará, assim, ver-se fo-

va da concorrência ao mllhSo,ou, se já dispõe de talões, terdiminuídas as suas possiblllda-des.

ESTAFA

Concluindo, o sr. Paris Bar-bosá revelou que o setor a èleentregue, diante do acúmulo deenvelopes a distribuir cm ordemnumérica, vem, como aconteceunos anos anteriores na fase fi-nal do concurso, trabalhandoarduamente, dc forma a que,por ocasião cio sorteio, que seprocessará a 31 do correntemês, na Bôlsá do Valores, fácilse torne localizar o.s envelopesdos felizardos.

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Produtos industriais de25 nações na "FeiraInternacional do Pacífico

Para explicar a organização c objetivos da "II FeiraInternacional do Pacifico", que sevá realizada no p-w-i-mo ano em Lima, o sr. Gosta Letterstcn, diietoi-geialdo empreendimento, concedeu uma entrevista ontem, na

ABI. Produtos industriais de vinte e cinco nações serãoexpostos, com a finalidade de fomentar a industrializaçãolatino-americana e seu Comércio Comum; propiciai- a

complemehtação industrial e entrosamento das indus-

irias; tornar o comércio mais ativo e favorecer as comu-

nicações.

wíi^i^iíilàtisIlSpaaS

LIGHT PERFURANo último dia IS, a Sur»»n abriu ao tráfeflo • passagem da Rua !"•¦¦•¦¦¦» «¦•¦jd»JL3VJ!,Ú"}:„!"".

«.lr« i Priei d» BÓtofogo com pavimentação completamente renovada. Trabalhando dia e noite, alú Iraula eítadua" ettá Reparando o a|.rálnarntntoe a» obr.» complementar», daquele trecho par.í ío« do

"ove"gòv rn.doíf. »S? r.-llxada na próxima .eSunda-felra. Surpreendidas,¦ porjm. « e.r-m

;,P.ltorld.d« e.t.du.l», quando verificaram quo t Llght eom»jCOU:»•|IJ!|^™l^ffS.-2ffi.^;"n.truida, a pretexto de obra» subterrânea», no trecho qu. vai d. Embaixada •!•«» ¦»•

f&5& S"!.nabara, iu.tamente no local ond. »• devera postar.! .trop. par. .continência ao noyo Çhefe^ Exccutlvo estadual. Protestando,

t. pela Llght na Ru» F.ranl.

le so devera puji.r « ir«*«ja ho,« i«. ¦"'*"¦ "" ¦¦--- .- . y ,Sur»»n enviou ofi cio à diretoria d. Llght. No gravura a perfuração fei-

MERCADO COMUM

Sobre a oportunidade «Ia realiza-ção da Feir.t International do Pa-cirico, salientou o sr. Letterstcn que•os políticos e diplomatas tle vários•inises «lo nosso continente pre-pa-

am já a base para o futuro Mer-•ario Comum. Crande parle (Ia res-lonsabilidadc para levá-lo .i prátl-

i;a recai sóbre o.s industriais c co-.nerclantcs dc nossos países. A Fci-ra Internacional — prossegue —constitui, no seu campo, um novoíasso para esta aproximação, pois*acilitará o contato pessoal entre oshomens de negócios dc torto o nos-so continente". Jíefcrindo-sc aomiase completo desconhecimento dapotencialidade industrial dos povos¦izinhos, afirmou «pie o empreendi-mento poderia concorrer grande-

VENUS é a vela de filtro quepossui atestado da detesag sanitária internacional,

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mfcntc para a promoção de um in-lercâmbio eficiente.

FACILIDADE.S

"O livre comercio, o livre '.-Sm-bio c a completa falia de restri-ções no comércio exterior peruanoconstituirão uma singular vantagempara os expositores, que sem maio-res trâmites obterão a entrada tem-poral dc seus artigos. No caso dovendê-los durante a Feira, a lm-port ação definitiva se fará sem li-cenças, pois o seu recinto será con-siderado "porto livre". Estas e ou-Iras explicações sobre as facilida-des concedidas serão apresentadaspelo entrevistado ao ltamaraíi e aum gniDO de industriais paulistas nodia dc hoje, quando o mesmo ini-ciará seus contatos no Brasil.

CONCENTRAÇÃO

A exemplo do Feira amorioimen-te realizada cm Lima. enl 1959, cs-lima o sr- Letterstcn um númerode 800.000 visitantes, de todas aspartes do mundo, durante a exposi-zada de acordo com os mais re-bro do próximo ano. A Feira In-ternaeional do Pacífico terá umaárea do 250.000 m2 e será organi-zada dc acordo com as mais re-centos empreendimentos similaresrealizados na Europa. Nos pavilhõesestrangeiros, cada pais participarácom uma ou viu-las linhas comple-tas de suas indústrias mais avança-das. "Sua tendência — conclui oentrevistado — c conslituir-sc namaior concentração rie vendedorese compradores da América Latina,com a mais completa exibição doque o h:imen'. criou na técnica c riamanufatura industrial".

Aeroviários eaeronaulas.alimentoAeronaulas o aeroviários. em

assembléia conjunta, resolveramassinar pacto, pleiteando aumen-to salarial, abono de Natal de10 mil cruzeiros e aumentos tne-nais dc 1.000 cruzeiros. A deli-beração foi tomada por terem asduas classes as mesmas reivindi-cações.

Os aeronautas constituíramuma comissão para, em seis dias,elaborar uma tabela dos novosníveis salariais para ser apre-sentada -aos empregadores- sej-ua-ria-feira. voltarão a reunir-separa novas apreciações. Os acro-viários comparecerão -ao Depar-lamento Nacional do Traba.ho,hoj?. às 16 horas, para um en-contjro com representantes das

aW

Entre Argélia e B. B.diretor do "Figaro!

prefere falar da OPAVinte e seis personalidades francesas chegaram, ontem,

ao Rio, a convite da Air France. Do grupo fazem parte o

senador e prefeito de Marselha, sr. Gaston Deferree, o

vice-presidente do Conselho Municipal de Paris, sr.

Jacques Foulquier, o engenheiro-chefe do Aeroporto de

Paris, sr. François Didier, o presidente do Sindicato dos

Quotidianos Regionais e diretor do jornal "Paris-Norman-

die" sr Pierre-René Wolf, o comandante Jean Debry e

a diretora do jornal "Progrès", de Lyon, sra. Helene

Bremond.Os visitantes foram recebidos no

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empresas de avi-acão comercial.! Ga!ei-0 pelos srs. j0sé Luiz. de AbreuNa oportunidade, será apresen-tada a contraproposta patronal.

Joaquim Marque-, e outros represen-tinte» da direção daquela companhia

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Tabelamentoda carnepode voltar

Em círculos ligados ao ga-binete da presidência daCOFAP, a reportagem apu-rou que o sr. Guilherme Ro-mano aguardará apenas pormais três ou quatro dias queos açougueiros " cumpram _apromessa formulada ao ó.-gãocontrolador, por ocasião dosestudos para a liberação dacarne de segunda, de reduçãode cerca de 30 cruzeiros noproduto de primeira, o quenão se concretizou até agora,,uma vez que o produto con-tinua a oscilar, conforme aszonas da cidade, na faixa156/200 cruzeiros. Caso a•prometida baixa não venha aocorrer esta semana, o pre-sidente da COFAP convoca-rá ao seu gabinete, nos pri-meiros dias da semana vin-doura, os representantes dosretalhistas, para que os mes-mos esclareçam as causas dor.ão cumprimento da promes-sa, devendo também compa-recer representantes dos mai-chantes e dos frigoríficos.Se as explicações não foremjulgadas convincentes, o sr.Guilherme Romano estariadisposto a reformular a po-siçao do governo no tocanteao caso da carne, podendo,inclusive, propor ao plenáriodos conselheiros o retorno doproduto — de todos os tipos— ao regime de tabela-mento."Doiiblé" deadvogadoe despachai ileA 1» CAmara Cível do Tribu-

nal de Justiça do Estado daGuanabara, sob a presidência dodes. Guilherme Estelita. come-çou a julgar, ontem, apelação emcit.e se discute se pessoa "dou-bié." de despachante e advoga-do. pode pleitear, em. nome dcoutro que não foi portador, a re-tirada de automóvel na Alfânde-ga.

Fradigue Ferreira de Almeidapropôs ação ordinária contraMauro Marcelo, pleiteando domesmo a devolução da> impovtân-cia de CrS 196.175,00, que oautor alegou haver lhe adianta-do. para- que o último, na qua-lidade de advogado e despachan-te aduaneiro, liberasse da Alfân-dega um automóvel importf.dopor Manuel Rodrigues da Silvei-ra, tripulante de navio de guer-ra, com que o autor da ação tran-siteionára. A liberação, porém,não veio. c o veículo acabou sen-do vendido em leilão, como mer-cadoria apreendida. O réu ao sernotificado, contranotificou o au-tor. afirmando ser de Cr$ ....57.62,5.00 seu debito para com osr. Fradique. tendo colocado àsua disposição tal quantia. O juizda IO? Vara Cí«,*el julgou a açãoimprocedente, sob o fundamentode que o autor não podia aprovei-tar a circunstancia de ser o réuduplamente despachante-advoga-do, declarando que somente o im-portador do automóvel apreendi-do (o tripulante Manuel Rodii-gues da Silveira*, podia dar liei-tude à cessão, outorgar manda-to perante à Alfândega, e que"estas duas não conciliavam rtamesma pessoa, pelo mesmo nego-cio". Nâo se conformando, osr. Fradique r.pelou para o Tri-bunal de Justiça.

Ontem, julgando o recurso, odes. Elmano Cruz, relator, deuprovimento ao mesmo, para jul-gar procedente à ação e conde-nando o apelado, sr. Mauro Mar-ceio. a pagar ao sr. Fradique aquantia de Cr$ 139.000,00. ex-cluídos os CrS 57.625,00, que de-positara em favor do último. Aovotar, o des. Guilherme Estelita,revisor, negou provimento aorecurso, não ie chegando a umresultado por haver pediíio vis-ta dos autos o des.Rranrn

*PAZ NA ARGÉLIA

O prefeiio de Marselha e diretordo Jornal "Provcnçal", sr. Gastou De-ferre, disse aos jornalistais que "aPaz na Argélia est.-. sendo estudadahá muito tempo e, tudo Indica, aproposta apresentada por De G*aulleserá aceita, embora haja multa re-sistêr.cia na França". Segundo o jor-nallnta, "o escritor Jean Paul Sartre

PrimeiroOrçamentoda GuanabaraChegou ontem à noite uo Pu-

lácio Guanabara o primeiro or-caitiento do Kstado da Guaim-baia pnra o exercício dc lfldl.Entrei-ou-o, no protocolo do ru-binete do governador, o sr. Ou-que Estrada, chefe da Secretariadn CAmara, que, momentos anos,acompanhou o presidente JoiéBonifácio n Sala de Imprensapara comunicação do fato. Anova Íoi de meios orça a receitaem CiS 35.50.. 1)00.000,00 c fl-xn a despesa em CrS 36. '00.915.4(14,00, estando pre-visto um "déficit" de mais de 900milhões de cruzeiros.

Amimadoresameaçam greve:âmbito nacionalDescontentes com o rumo dado

pilo consultor jurídico do Minis-tério do Trabalho, sr. FernandoAbclheirn, ao problema cia in-ierpretação da Lei n.° 2.196, de1954 — que regula o movimentode carg.i c descargo de merca-dorias — os arrumadores «n-nea-çam deflagrar greve de âmbitonacional. Essa decisão foi toma-da iva reunião dos membros doConselho de Representantes daFederação Nacional dos Traba-lhadores no Comércio Armaze-nador. Recorda-se ciuc o consu.-tor jurídico entendeu, em vezde interpretar o citado diplomalegal, que a solução para o im-passe entre os arrumadorss c ocomércio atacadista poderia serencontrada mediante a asslnatu-ra de um acordo entre as partes.

Ccrvejeirosameaçam grevepara amanhãOs trabalhadores 'na indústria

de bebidas decidiram entrar emgreve 'amanhã, se não lhes fôrconcedido, hoje, o aumento pre-tendido. A resposta dos patrõesestá sendo esperada há dois me-ses. Ativistas e delegados sindi-cais junto às fábricas vêm ar-ticulando um movimento no sen-tido de paralisar tofalmente asatividades de 7.000 trabalhadores, a maior parte na indústriacervejeira.

A reivindicação salarial e de50%, que os trabalhadores con-sideram mínima para enfrentaro custo da vida, tendo sido rc-jeitada a contrapropost-a dc 35%apresentada pela Brahma e An-tártica.

Brasil já temsede para aMissão em RomaO. Conselho de Ministros da

Itália ratificou -a transação feitapelo governo brasileiro que re-sultou na compra do PalácioDoria Famphili. sede dc nossaMissão Diplomática naquele país.

Duas cláusulas contratuais es-pecificam, uma, a obrigatovieda-de das autoridades diplomáticasdo Brasil em Roma a franqtiea-rem o Palácio à visitação públi-

inclui visita a São Paulo, na segunda ca dois domingos em caria mês,e tèrça-teiras, de onde relornarâo ao e a oulia, cc;tfcre -ao Governo

c daqui para Paris, na quarta- italiano o direito de opção casodeseje o Brasil vendei- o imóvel.

\ítimas da anti-rábicajá estão fora de perigorio hospital de Fortaleza

O «liieloi-i-ei-ul do Departamento Nacional de Saiidu,dr. Ot-cstes Dlnlz, regressando do Fortaleza, disse ontem

que a maioria dns pessona vitimadas pelas vacinas anti-rábicas, e hospitalizadas, naquela Capital, já se encontrafora de perigo.Segundo o titular do DNS, a

aplicação das vacinas e soros pn-ra suprir a deficiência ou noctvi-dade da vncinação condenada,eslá dando o.s resultados espera-dos.

A encefalite vem sendo apoii--tada como causa dos óbitos atéagora verificados, A autópsiatambém revelou n existência dovírus da raiva, em algumas viti-mas.

PROVIDÊNCIAS

O sr. Orestes Dlnlz viajou, sá-bado, para Fortaleza, quando noRio começaram a circular as pri-meiras notícias da tragédia. O ti-tular do DNS, visitando o Hosni-tal de Isolamento daquela cida-dc, verificou terem morrido 14=das 129 pessoas inoculadas coma vacina anti-rábica. O único so-brevívente dos internados, umacriança de 12 meses, vem rea-gindo bem com a aplicação dosoro enviado do Rio.

Explicou aquele médico que "amaioria das vitimas está fora deperigo, porque o tempo dc in-cubaçáo, tanto da raiva como daencefalite, já se acha .superado",

Só NO CEARA

As vacinas condenadas só fo-ram remetidas para o Ceará eaplicadas na capitai e cidadçsdo interior. Não houve remessapara o Piaui e Maranhão, comose supôs — informou à reporta-gem o sr. Orcste Diniz, acentuai*-

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ll.NSOrestes Dlnlr.tomou provldfnriaii

do que todas as providências fo-ram tomadas pelas autoridadessanitárias cearenses, alertando apopulação e localizando os vaci-nados, para SÜbraetè-los a trata-mento de urgência. A ação dosmédicos vem sendo dificultada,porque algumas pessoas relutamem receber novas vacinações.

Da capital cearense veio ontema informação de que, pelo menos100 mil cães vadios, vindos dointerior, circulam pela cidade.Diante dos sucessivos casos deraiva, o povo, receoso, está eli-minando cães e gatos encontradosna rua.

O sr. Hciiry Nicolle quer conhecer,is metas do presidente JuscelinoKubltschel:. Perguntou se hA um mo-vimento castrita no Br_sil, e se "omovimento social do ex-presidenlcVargas não é o mesmo do atual go-vérno cubano".

Achou excelente a repercussão daseleições brasileiras, cm Paris, la-mentando que, como jornalista, nãotenha encontrado o presidente JânioQuadros, na Europa para entrevis-tá-lo.

IIECEPÇAO E TURISMO

O grupo de personalidades france-sas será homenageado, durante suapermanência no Rio. O programa derecepção prevê um jantar oferecidopela Embaixada de França, visita a'pontos de atração turística e audiên-cia com diversas autoridades, naGuanabara.

Sábado, pela manhã, os visitantesirão a Brasília, onde serão recebidospelo prefeito Israel Pinheiro, prosse-guindo a excursão até Ouro Pretoem Minas Gerais. O roteiro também

SAPS deu entrada ontemna Justiça a ações contrapresidentes de Institutos

A Procuradoria do SAPS deu entrada na Justiça deações cominatórias contra os Institutos dos Comerciários,Bancários, Marítimos e IAPFESP, sob a acusação de nãoterem depositado no Banco do Brasil os 5','ó devidosàquela autarquia conforme determina a lei. No mesmo ato,consta uma representação, com base no art. 315 do Có-digo PenaF, contra aplicação indevida de verbas desti-nadas ao SAPS. Completando a ação, será pedida ao Mi-nistério do Trabalho a prisão administrativa dos presi-dentes dos Institutos em falta com o SAPS.

VOARAM PARA BRASÍLIA

nio,feira.

PRESIDENTES DIZEMIGNORAR

O presidente do Instituto dosComerciários, (o que mais de-ve ao SAPS, cerca de 600 a*ni-Ihõcs de cruzeiros), disse igno-rar que o IAPC tenha algum dé-bito com o SAPS. Pedira infor-mações a respeito ao Departa-menlo de Contabilidade e esta-va aguardando a resposta.

Por outro lado, o presidentedo IAPETC, ontem à tarde, respondeü que nada podia informar,pois ignorava por completoquestão em pauta.

Anteontem, o presidente doIAPC seguiu apressadamente pa-ra Brasília, o mesmo fazendoontem o diretor do SAPS.

Segundo foi divulgado, o mi-nistro do Trabalho, sr. Alirio deSalles Coelho reunirá na novacapital os presidentes dos Ins-titutos de Previdência, a fim deestudar com os mesmos, com apresença ainda do diretor doSAPS, uma fórmula concilia tó-ria para o pagamento dc um bi-lhão e seiscentos milhões, queaqueles órgãos devem ao Serviçode Alimentação da PrevidênciaSocial.

• Plerre-René Wolfquarenta Jornais no Sindicato

eslá querendo fazer publicidade pes-soai com suas declarações a respeitada Argélia e do gen. Charles DeGaulle".

— Na última guerra mundial, DeGaulle esteve na resistência, enquan-tri Sartre se afastou dela — concluiuo senador De/efre,

Sobre o mesmo asunto, também fa-lou o vice-presidente do ConselhoMunicipal de Paris, sr. Jacques Foul-quier, declarando que a Argélia éuma comunidade francesa e deve ii-car com a França.

VIDA EM PAH1S

A uma pergunta da reportagem, es-clareceu o sr. Foulquier que, no mo-mento, os principais problemas dosparisiense, são — moradia e tráfegoEm .videntes de trânsito, morremmensalmente, de 150 a 200 pessoas.As vitimas, em maior número, sãociclistas.

Sobre a Câmara Municipal, de Pa-ris, explicou nue existem 90 verea-dores, um para cada .'1 mil habitan-tes. Dos noventa, apenas 29 são co-munistas,

QUARENTA JORNAIS

Dos 40 jornais mais importantes fi-liados ao Sindicato dos QuotidianosRegionais,- seis são comunistas. Disse

QUANDO FALTAR LUZEM SUA CASA...verifique,primeiro,os fusíveis.

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Jornalista Gaston DcferreSenador e prefeito cm Marselha

o prosldentc, si. Pierre-René Wolf,que seu Sindicato tem defendido in-translRentemente o direito de todosos jornais e a liberdade da impre.i-sa. .Mostrou-se muito interessado emconhecer os jornais e revistas br.isileiros e a nova Capital.

O -Progrès", de Lyon, tem mais decem anos. A diretora do joral, sraHelène Bremond revelou que, aotempo da invasão nazista, preferiufechar seu jornal a ter de receberordens dos alemães. No. momento, atiragem diária do "Progrès" é de 400mil exemplares, tendo como úni'-oconcorrente o "Ecos de Liberte", quese edita na mesma cidade.

Dos jornais brasileiros, d.sje eo-nhecer o Correio da Manhã, ' Jornaldo Brasil" e "Estado dc SSo Paulo".A sra. Bremond viajará para SãoPaulo, segunda-feira, onde visitaráemprêsaj jornalísticas.

ARGÉLIA, BB E OPA

t^car--..

como mudar |uma lâmpada.

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¦•,. .'f.-:y.t.''.i&.*7!i~"?<>

Benr humorado, o diretor-sdjuntodo "Figfro" (edição para o estran-gtiro) acentuou que entre a ques-tão da Arsélia e Brjgítte Bardot, pre-feriri* falar da Operação Fan-Ame-

Coelh0|rlc*n*1" "I1"' conhece pelo» JornaU[ americanos".

não chame a equipe dosserviços de emergênciapara uma coisa tão simplesque você mesmo «pode fazer.

Esses homens são necessáriosao pronto atendimentode serviços urgentese de interesse geral.

*°v\ •*¦«?•

uma campanha da J m%

mm em seu benefício,

'•7.miü.*v

(4 CORRKIÓ DA MANHA, Quiutii-Feira. 1 de Dt-uemliro de 111(10 1,° Cariem»»

O Tempo'•HKVISOKS VALIDAS PARA HOJE

NITERÓI — 1110 DK JANEIRO -- Tempo Instável rum OhUVM. pan-cadts prováveis no litoral • serras, Temperatura em ligeiro declínio. -.Ventos do nuadranle sul frescos. Máxima: .8.4 — Serviço l.eograflco dobírdtei Mlníma: II.» - Pinha. B, PAULO - CURITIBA -• Trnipo Ins*livel com chuvas, possivelmente fortes nu litoral de Sao Paulo.'"tm*-neratura em ligeiro declínio. Ventos de oeste • sul frescos. H-OltlANò-POLIS — PAUTO AIXOHE -— Tempo Instável com chuvas. Temperaturaem liecllnlo. Ventos do nuadranle sul frescos. VITORIA ~- Tempo Ins*

•Uvcl agravando-se com chuvas. Temperatura estivei. Ventos variáveisfi escoa BELO HORIZONTE — Tempo Instável, agravando com chuvas.Temperatura em ligeiro declínio. Ventos ile noroeste a sudoeste frescos.BRASÍLIA (DISTRITO KEDERALl ~ Tempo Instável com chuvas, rempe-ratara estável. Ventos do quadrante norte moderados. LUIADA — lem*no nublado. Temperatura eatável ~ Ventos do quadrante norte modera-dns. SALVADO!-.-- Tempo Instável. r^iU.^mMr^^niMl.Ventos de.suesta a nordesie moderados. ARACAJU - ,im Km i«-«n

RREIO DOS ESTADOS

no nublado a enrolinio. Temperatura estável. Ventos do quadrante K*!«moderados. RECIFE - JOAO PESSOA - NATAL -- Tempo nublado'fr-meraliira eatável. Ventos do quadrante Este moderados. ESTADOS1)0 RIO ORAM» DO SUL — SANTA CATARINA — Tempo Instável eom«tiuvas. Temperatura em declínio. Ventos do quadrante sul frescos. LS-TADOS DO PARANÁ' — S. PAULO — Tempo Instável com chuvas, po»»slveln -nte íortes no litoral de Sáo Paulo. Temperatura em ligeiro de»ií-Úeí. Vento-!,55 Oeste a Sul frescos. ESTADOS* DO RIO DE JANEIRO— OUANABARA — Tempo instável com chuvas, pancadas prováveis nollt.ral « serras. Temperatura em ligeiro declínio. Ventos do quadrante

sul fresco». ESTADO DE MATO (1R0SS0 - SUL DE GOIÁS - Tempot«ut.4vel Temperatura em ligeiro declínio. Ventos de noroeste a sudoesteiVÀtVot, -Estados da bahia - SERGIPE -- alagoas - Tempo ins-lív-l no litoral. Temperatura estável. Ventos de Sudoeste a nordeste mo-deradôrf. ESTADOS DE PERNAMBUCO - PARAÍBA - RIO C.RANDK DONORTE — Tempo nublado. Temperatura estável. Ventos do quadranteKit? ,modera-to?. ESTADOS DO ESPIRITO SANTO - MINAS GERAIS -Tempo instável, agravando-se eom cnuvas. rancaoas prováveis no sul deMinas Gerais. Temperatura estável. Ventos variáveis frescos. COSTANORTE — Tempo nublado. Visibilidade bo». Vento» do quadrante Este. «.., ii-.ir.mr.nte adiado. COSTA LESTE — Tem-

' no nublado. Chuvas esparsas enlre Salvador «• Campo — Visibilidade boa.• Vento» do quadrante Este moderados. Estado do mar ligeiramente agi-

tado COSTA SUL — Tempo instável. Visibilidade boa. Vento» do Sul aEste moderados a frescos. Estado do mar, ligeiramente agitado.

AQUISIÇÃO ILEGAL I)K TERRAS — SAO LUÍS, 3ü— Falando nn Assembléia Legislativa, o deputado Ma-noel (iomes solicitou a constituição de uma comissão deinquérito pnra apurnr irregulnrldndes nponladns nns ven-das e nfornntentos procedidos pelo Departamento deTerras.

Segundo dcnúnclns. pessoas ligadas ao Serviço- ei tu-riam adquirindo vastas cxtcnsõea de (erras de maneirailegal. —- (Asp.).

PARAM

MINAS GERAIS

INCIDÊNCIA UE PRAGA - t > -Curitiba. 30 — Em 1* municípiosdo Paraná verlfcou-se a- lnd-dôncia t)a "Eurilizococcum Bra-siliensis', conhecida vulgarmente

pírola da terra". Tra-tn-s-* de um inseto de vida sub-lerranea, que ataca as raízes dosvegetais, principalmente das i«r-vores frutíferas. (Asp.)

RESENHA PAULISTA(Sucursal)

RESENHA MINEIRA*- (SUCURSAL) —

Oposição na AssociaçãoComercial

Pela primeira vez nos BO anos de existência da Asso-claçfio Comercial, haverá nas próximas eleições para re-novação de diretoria, uma chapa de oposição. Um grupode homens do Comercio, liderados pelos srs. João Nar-

ciso, Windsor Guimarães, Manoel Antônio de Carvalho eoutros deliberou concorrer aos cargos, em oposição aosnlunis diretores, pretendendo, se eleitos, entre outras mo-difienções, transformar a entidade numa autentica "casa

do comerciante", onde tenham primazia sôbrc os demais

problemas, as reclamações c reivindicações dos homensdc negócios.

"TOTOBEN" SUSPEITA 1)E CONTRABANDO

Criado na ProcuradoriaFiscal o Setor deNotificação Domiciliar

SAO PAULO, 30 — O "Diário Oficial" de hoje publicoato do secretário da Fazenda, Instituindo o "Setor de No-

tifienção Domiciliar" junto ao Serviço de RecolhimentoAmigável da Procuradoria Fiscal do Estado. Dessa for-

ma. a partir dos próximos dias ns certidões da divida

executiva, encaminhadas pelo Departamento da Receita

para cobrança judicial, serão objeto da notificação, a ser

entregue no domicílio do devedor, paro pagamento dentro

de 30 dias imnrorrogáveis, após o que. a Procuradoria

Fiscal promoverá o respectivo ajuizomento. Com a ino-

vaçáo em prática, espera o titular da Fazenda que seja

possível acclarar a cobrança das dividas fiscais reduzindo

paralelamente, o volume dc processos encaminhados a co-

branca judicial.MAIS ACUA PARA A CAPITAL

CONSTRUÇÕES CLANDESTI-NAS -- Juiz de Fora, 30 ~- Oprefeito Olavo-Costa sancionou aLei n° 1334, que permito a au-'tentlcaçào das plantas e a regu-lárlzaçao oas construções feitas. ..imi-.-im. ii. nl!- até o dia 31de janeiro do corrente uno, vl--.uniu a solucionar uma situaçãode fato existente com tnsis dc200 casag construídas ilcgalmen-te. A Lei 1334, prevê ainda, operdão das multas por habita-ção antecipada dos prédios. (DoCorrespondente»

IBGE NAO PAGA OS RE-CENSEADORES -— Juiz de Fora,30 — Segundo a reportagem doCorreio da Manhã conseguiu apu-rar, até o momento o IBGE não

KtgOU os recenseadores que tra-

alharam nesta cidade as impor-tAncias a que fizeram jtis pe-lo seu trabalho. Apenas seis re-e'enseadores receberam parle daImportância que lhes é devida,enquanto os demais nada rece-beram até agora. (Do Corres-pondentei

CINQÜENTA MILHÕES PARASEGUNDA ADUTORA -— Juizde Fora — Segundo telegramaendereçado ao prefeito nutnlci-pai pelo deputado último de Cor-valho, foi conseguida a inc'usãodo Orçamento do próximo ano.de uma verba- de 50 milhões pnraa construção da Segunda Adu-tora de Juiz dc Fora. (Do Cor-respondente)

ELEIÇÃO PARA SEÇÃO DAORDEM DOS ADVOGADOS —Juiz de Fora, 30 —- Realizam-seamanhã as eleições para consti-

tulçâo da nova diretoria da 4»Subseção da Ordem dos Advoga-dos do Brasil, cm Jui?. de Fora.Duas chapas disputam us diver-sos postos. A oposição é onça-beçada pelo promotor MiltonBraz Pi«iva **• a situação pelo sr.Raimundo Nonato Lopc*. (DoCorrespondente)

GOIÁSFALTA ÁGUA EM GOIÂNIA

— Goiânia. 30 -- Desde onlem,que esla Capital vem sofrendocom a falta de água. (Asp.)

SERGIPEAUMENTOU A POPULAÇÃO

Aracaju, 30 - Com a conclu-são do recenseamento em Ser-glpc, foram fornecidos os dadosprovisórios pela Delegacia Rcgio-nai do IBGE, pelos quais observa-se um aumento de 100 por cen-to na população sergipana.(Asp.)

•"•"tmwi l'9'%S> fi&-Mb. • ~--Mi t^PI' ' ¦ ¦ mWÊÊÊSX

SÍMBOLO DO PAGÊ NOCOBERTOR — SAO PAULO(Sucursal) — O presidente do

1PESP, antes du solenidade deassinatura de contratos para

Municípios FluminensesIGVAÇV

JUIZ CONDENAf

O Juiz .loSo Gabriel Perboyre Star-Ungi em despacho proferido no pro-cesso movido contra José doa Santos,ncusado de prática do jòto de bicho,condenou a nova modalidade lotericaconhecida como "Totoben", aflrman-Uo textualmente:

"Prendem pobre tuberculoso porsuspeita do- Jogo de bicho e, no en-tanto, deixam por ai quantos con-traventores queiram, porque mais po-derosoa que o infcll* José dos Santos.O Jogo «5 explorado sob todas asformas nesta capital em "planos","bingos", "totoben", sorteios ou rlfasde carros, "husca de tesouro" etc,tudo legalizado pelo governo e com",r,|la publicidade da imprensa." ¦

O juiz absolveu o acusado.

AUMENTADOS OS GRÁFICOS

Foi assinado ontem entre o Sinill-rato dos fcmpregado* das IndústriasCriflcas e o órgAo de classe patronal,um acordo de aumento salarial naliase de .Ufr, a vigorar a partir de*..• de dezembro. *«se acOrdo *erá]p0

de homens de negócios da'capitalhomologado hoje, durante um jantar!encaminhou ao prefeito c a Câmarade congraçam.-nto a realizar-se no'dos vereadores, completo "dossler"auditório do SENAC. I sobre o problema telefônico em Belo

I Horizonte e no qual sugerem a ado-cão de um sistema de condomínio

O Departamento Estadual do Trli.-sito negou registro e emplacamentode um moderno automóvel, modelo1960, avaliado em mais de 2 milhõesde cruzeiros, por suspeita de contrabando. Ao conferir o certificado do

jrarro, expedido pelas autoridades deGoiânia, com o número Inscrito nomotor, o funcionário do trânsito cons-tatou Irregularidades, impugnando oregistro. Outras dúvidas surgiram .,,,posteriormente, o que levou o DET "a ' determinar sindicâncias visandoapurar se houve ou nâo contrabandoe a expedição de radiograma is auto-ridades de Gola* e do Pari. O veiculo,marca "Impala", é de propriedade deuma senhoiita, filha do ex-banquetroAntônio I.ii dano.

REUNIÕES CIENTIFICAS

Realizou-se hoje. mais uma re-união cientilica dos técnicos do ms-tituto Biológico, sendo convidadoespecial o prof. Dov Koller, que fez

palestra sobre "Estudos botânicosrealizados no Departamento de Bo-

ífíe no LtSio0BoUnico'fe 14 715 750,00, . A aquisição d.

Deserto emBeershcva". Depois de,equipamento, dt r.ealqo. i. água

amanhã o sr. Alan B. Becck, tecnt

Importinel» superior a 11 ml-lhôes de cruzeiros, atingem ot con-tratos para obras de água na Ca-pltal paulista, autorizados pelo go-vêrno do Estado. Esses contratos re-ferem-se à construção da EstaçãoElevatória Jabaquara-Chácara Fio.ra, no Alto da Boa Vista, no valor

co australiano que há dois mesesparticipa dos trabalhos da Seçào deBioquímica e Farmacodinámica doInstituto Biológico, falará sobre"Pesquisas agrícolas na Austrália,especialmente sobre o metabolismodo cobre em mamíferos". As re-uniões serão realizadas no attdito-rio "Rocha Lima", do Instituto Bio-

para a Estação Elevatória Vila Ma-rla-Vlla Medeiros, no valor de3.4S3.4*6,00.

JUNTA DE CONCILIAÇÃOE JULGAMENÍOSERÁ INSTALADAEM BRASÍLIABRASÍLIA, 30 — (Sucursal)— Uma Junta de Conciliação e

Julgamento será instalada emBrasília, em princípios de dezem-bro próximo, para julgar as inú-meras causas trabttlhistas que ul-timatnente têm surgido nestaCapital, principalmente depoisque foram decretados os r.ovosníveis do salnrio-mínimo. Ossrs. José Pessoa Borges e PedroGonçalves foram escolhidos comovogais, respectivamente, dos em-pregados e dos empregadores.

NOVAPavimentação — Segundo contra-!

to assinado pelo Departamento dc^Estradas de Rodagem, vai ser pa-vimentada. dentro em breve, a Av.Roberto Silveira, ligação com a Av.Amaral Peixoto, em Nova Iguaçu.A obra está orçada cm 4 milhões e500 mil cruzeiros.

BARRA DO PIRAÍServiço telefônico — O bairro do

Chalé, cm Barra do Piral, vai pos-suir posto telefônico- Neste senti-do, o governador do Estado autorl-zou liberação dc verba dc S0 ml|cruzeiros destinada ao melhoramento. O auxilio será pago à Prefeitura local que se encarregará dainstalação do pôsto.»o

CORDEIROTransformador — Atendendo

*^-^«I--'«*»-V^»*V^^\ 1+AmMná*4T*mmtM*PM

CORREIO DA MANHA, Sucursalde Niterói. Av. Amaral Pelxolo,370, Conj. 42C. Tcl: 2-3432, Edi-íício Líder-

I obras públicas no Interior,'exibiu ao governador Cnrvn-lho Pinto (clichê) um modelodc cobertor, contendo o sim-bolo do Plano de Ação, quoserá utilizado no Hospital doServidor Público. Na oportu-Oldade, o chefe do Executivo .paulista observou que aquilonosocômio deverá possuir unidos melhores sistemas exis-tentes no mundo puta examedc sangue c radiologia. O eus-to total dns equipamentos pn- :ra o HSP alcançará a 500 mi- 'lhôes dc cruzeiros.

Extensão ruralquer duplicar a produçãode leite em MinasBELO HORIZONTE, (Do cor- eslaçõe.-i das águas c docresce' 40

j « \ a ,i.,.oi„.,„.:•,. j,'a 50% na época seca; a fcrtili'-respondente) - A duplicação da rfa(ie médU 'pm.;1

os bovinds s*;média de produção de leite, convtua-se em W/c; a mortalidade dos

pedido oo preteito ae i-oroeiru. a elevac-*0 de rendimento "per ca-'animais atinge ZO**- antes dos Í8Comissão Estadual de Energia Elé- ^ff?»0 ^,„, ,,„,„,„, 'meses de idade; o desfrute ai.ualtrica vai entregar à Empresa de pita de 2,7 paia 5 litros, cons . d<) ,.ebanh0i no que se rctei.e _Forca c Luz ibero-Americana, de titul o obietivo principal do "pro' Parne. n.-j0 ultraoassa 8.7%.

OCORRÊNCIAS POLICIAIS NOS ESTADOS

CONDOMÍNIO,DE TELEFONES1;BELO HORIZONTE, 30 — Um gru-

PAGE: UMA OBRA POR DIA

HEPRESENTAÇAO DOS JUIZES

Oa juizes dc Direito da comarcadc Belo Horizonte «caminharam aopresidente do Tribunal de JustiçaUma representação solicitando enviode mensagem è Assembléia Legisla-tiva, expondo a necessidade rie sefixar vencimentos para a entrânçlaespecial. Os magistrados consideram-ae prejudicados com a tabela de au-mento doa vencimentos, ora no Le-glslativo. uma vez que na determina-ção da nova tnajorapAn de proventosnfio se estabeleceu diferença entre psvencimentos dos juizes de .Ia. e »>sde entrànclá especial.

IlISrARlDAnE DE AUMENTOS

Eiiqnanfn o DBO Julgi>»i »con.»elliA-vel um aumento de tarifas par» o»,coletivos na base ie ST-, o ConselhojRegional do Trânsito está propenso ja reajustar os táxis em 40?'-. A dispa-!rldnde erttre as duas elevaçiles, em-hora quase ldíntlcos os fatores «íueIncidem sfibre as duas atividades, nt*suscitando comentários e. protestoi daImprensa local. Os ônibus e lot»c6eareivindicaram ' 40 e obtiveram Jíc.enquanto os táxis, solicitaram 78 evio. ao que tudo indica, conseguir40'"- d* alimento. Um movimento *»stisendo feito ne sentido de serem com-parados os eitudoi elaborados peloCRT e pelo DBO, a fim de pouiarao povo ds novos e pesados encargos

FURTADO NA DELEGACIA

Atendendo a representação do dt-tento RafRel Cordeiro, ora recolhidoA espera de julgamento por crime defurto, o corregedor da Policia deter-minou abertura de rigoroso Inquérltcpsra apurar as causas do desapareci-mento dc objetos pertencentes aopreso. Alega o queixoso, no documin-to, que foi despojado dos seus ha-veres quando retido em 1958, e que,posteriormente, ao tentar reaver osseus pertences, foi avisado que osmesmos hnvlani desaparecido do hiterior da delegacia. Dada a gravi-dade das acusações levantadas contra

para a loluçüo do assunto, ora objetode estudos por parle de uma comls-são especial. O sr. Miguel Pimentel,um dos autores da Idéia explicou quenão haverá dificuldade para o levan-tamento ria importância necessária ècobertura do acervo da atual conces-sionária, avaliado em 414 milhões dccruzeiros, lima vez, que existem 20.000assinantes, entre os quais se rateariao numerário. Quanto às melhorias eampliações do serviço, estas seriampossíveis através dc confibuições deInvestimentos entre os candidatos aaparelhos. Esperam os autores da ini-ciativa que a fórmula sugerida sejaencarada com simpatia pela» autorl-dades municipais.

CANDIDATOS AO IATE GOLFECLUBE

Além dos próprios associados doclube, figuram como candidatos áaquisição do terreno e benfeitorias doIate na hasta pública marcada parao dia 9 de dezembro, um grupo demédicos, a Cia. Siderúrgica Manei-mann, a Empresa Imobiliária do sr.Múrlo Atafde e, segundo o órgáo quedivulga o fato, o sr. Foster Dulles.Ir., filho do antigo secretário de Es-tado americano, e ora radicado emBelo Horizonte, dirigindo a llannaCorporation.

ENTREGUF AO TRÁFEGOA VARIANTE DA SERRADAS ARARASFoi entregue ao tráfego públi-

co na manhã de ontem, pelo pre-sidente da RepitbÜL-a, 'a varianteda Serra das Araras, recente-mente construído pelo Departa-mento Nacional de E*''radas deRodagem na rodovia PresidenteDutra. •

Instantes depois foi iniciada aas autoridades d» especializada de'cerimônia com o CÕrte, pelo sr.Furtos, o corregedor determinou que i Juscelino Kubitschek, da fitasi abrisse o inquérito e. já np dia de simbólica que marcava o rníciohoje, será ouvido o queixoso. ] da Variante-

SALASPARA ESCRITÓRIOS

Situação privilegiada

Av. Frcs. Vargas 482, junto a Av. Rio Branco

5% DE SINAL5 ANOS DE FINANCIAMENTOAPÓS ENTREGA DAS CHAVES.

Dando cumprimento *o Plano d*Açio e a determinação do gover-nador Carvalho Pinto d« entregarao uso público uma obra por dl»,a Secretaria da Viaçío vtm Inten-«Iflcando a execução dos trabalhosque lhe estão afetei. Assim, segun».do comunicado .recebido pelo enjHtrmlnlo Amorim Jr.. lecratárlo daVlaçio em exercício, o DOP eon-clulu e possibilitará a Inauguraçãono mts de dezembro de ouatroobrai de arte nos, municípios dt El-dorado Paulista, Rtglstro t Camposde Jordão. , .

PARQUE ESTADUAL TUR1S-TICO DO ALTO RIBEIRA

Acaba de ser sancionada peloprof. Carvalho Pinto, a lei que dáa denominação de "Parque Esta-ditai Turístico do Alto Ribeira" aoParque criado pelo Decreto n? ....32.383, de 19 de ,-naio de 1959. Oartigo 2? da Lei dispõe que

"o Par-que Estadual Turístico do Alto Ri-beira constituirá, em sua totaltda-de, reserva florestal do Estado, con-siderada de conservação perene cinalienável",

ROMARIA AO TÚMULO DENAVARRO DE ANDRADE

Transcorre amanhã, o lí' anlver-sárlo do faltclmtnto dt EdmundoNavarro de Andrade, pioneiro dacultura do eucalipto no Brasil. Co-mo nos anos anrtrlorti, oi funcio-nárlos do Strvlço Floreifal da Com-panhia Paulista de Eitradai de Fer-ro, amigai t admiradores, farãoamanhã um» romaria ao stu túmu.lo, no cemitério São Paulo. Falarána ocatiiò o ir. Auguito Coufo deMagalhães, presidente da SociedadeGeográfica Bratllelra e membro doComelho Florestal do Eitado.

AUXÍLIOS E ENTIDADESASSISTENCIAIS

Já se encontra* na Assembléia Le-gislatlva, o projeto de lei que au-toriza o Poder Executivo a çonce-der auxílios a 100 entidades de be-nemerência da Capital e do. Inte-rior no total de 32.720.000,00- Acen-tuam as mensagens governamentaisque as instituições beneficiadas sãoentidades com objetivos educaeio-nais e de assistência à. Infância me-nos favorecida» meríeedoras, por-isso, do amparo dos podêres públi-cos. Por outro lado, obscr.va o che-fe do Executivo que, na fixação dosauxílios a serem concedidos foi ado-tado critério objetivo, cbnsideran-do-se não só a idoneidade, atuaçãoe necessidades de cada1 entidade,como também as disponibilidadesorçamentárias destinadas a esse fim.

SORTEIO DA CASA PRÓPRIA

Segundo comunicado da JuntaAdmlnliíratlva da Casa Própria,será roalliado no próximo dia 3 dtdezembro, na Biblioteca Municipal,o sorteio público dt 47 sobrados e22 tasas térreai, ocmtruídat nasRuas Araguaia e Fellsberlo de Car-valho, no bairro do Canlndí.

INAUGURADA A PRIMEIRAFEIRA DO.FORJADO NA-

CIONAL

APREENDIDO CONTRABANDODE MORFINA

SAO PAULO, 30 — As autoridadesdesta capital conseguiram apreendergrande quantidade de ampolas de cio-ridrato de morfina, qut; eram desvia-das de um laboratório para uma tar-macia, a íim de serem vendidas atoxicômanos. A droga desviada estácalculada errr mais de 1 milhão decruzeiros. A Policia esta tentandodescobrir «e a quadrilha .possui ra-niificações e o tempo em que Tém ostraficantes exercendo o aeu comérciocriminoso. (Asp)

APREENSÃO DE CONTRABANDO

SANTOS. 30 — Em proveitosa dili-géncia. a Policia Marítima conseguiuapreender um contrabando que cons-lava de 130 vidros de perfumes, 500sabonetes diversos. 70 latas de talcoc 4 caixas de eabonete6 avulsos. Amercadoria esta avaliada em mais de100. mil cruzeiros e íol removida paiaos depósitos da Ouardairroria. (Asp)

VIOLAIÍO CARREGAMENTO DEUÍSQUE .• DE PERFUMES

PORTO ALEGRE, 30 — O Inspetorúe tráfego do porto desta capital, re-cebeu comunicação de que o carrega-mento de uisque que era transportadopelo navio "Roscoe", foi violado e das68 caixas, seis estavam vazias. O car-gueiro procedia, de Liverpool, e amercadoria violada viajava na cha-mada "caixa forte", e mesmo assim,os larápios conseguiram retirar a me-tade do carregamento. As mercadoriasdestinavam-se à firma Cotemplo S.A.,deata praça. (Asp)

ACUSADOS DE ROUBO DO PORTOSOFREM SEV1CIA8 NA POLÍCIA

PORTO ALEGRE. 30 - Ainda prosse-gue na Policia o inquérito instauradosobre o desvio de mercadorias do pôr-to desta cidade. Por outro lado, con-icgulmos descobrir que os dois aeu-sadoe, Ângelo' dos Santos Roballo eBernardino Ribeiro Osório, estão sen-do submetidos a soviria* pelo dele-gado Ney Azambuja. O» dois se di-zem Inocentes do crime atribuído aeles, porém o delegado quer arrancardos mesmos uma confisedo, usandopara isso a tortura.

O delogado Ney Azambuja, tam-bém está ameaçando de os entregarao Inspetor Tourlnho, um perversopolicial, que, por ser um homem for-

te, "arranca" qualquer confissão de

quem quer que f*Ja.Falando á reportagem, os dois in-

diciados dleseram que nenhum sofri-mento' físico terá força para fazê-losconfessar o crime que nSo comete-ram. (Àsp)

VENDIAM ÁGUA COMUM COMOÁGUA MINERAL

SALVADOR, 30 — A diviuio técnicacentral da Secretaria de Saúde Infor-mou que no bairro Dias Avlla, diver

. .«.is garafa* de água comum estáosendo vendidas como água mineralO fato Já foi corjunicado às autorida-des policiais que **táo na pista dosautores désse negócio ilegal. (Asp)

O INCIDENTE DE VIZEU REPER-CUTIU NA ASSEMBLÉIA

Instalou-se hoje, nesta Capital, aiPrimeira Feira do Forjado Nacio-j belêM. 30 — O- incidentes ocorri-nai. promovida pela Associação dos no munjC|Pi0 de vizeu, dos quais

Sí^i^ Dados comparativos reunidosnar o problema de iluminação pú-,ma de Extensão Rural da ACAR pcia entidade indicam que o Es-blica d*, cidade. |«je Minas Gorais, que levará sua tado dc São Paulo, com um re-

R/slf I ÁfíltlM assistência técnica e educativa banho avaliado em cerca dc Gr$HUM JAllUlill laos pecU!11.islas de 7o Municípios 40 bilhõej, obtém produtos no va-

guíff pdf SrrJélSf d." C.5S: dó Es-ado. M ^ ^ W ^^ ^nes, diretor da Divisão de Recursos| O "projeto" de gado leiteiro c^o Minas Gerais, com um rebanho

efetuar a prisão do autor do disparoCícero Silva Dias, que rumou paralocal ignorado. (Asp)

PISTOLEIRO!ÇpON*I-R"Ã^ ', :PROMOTORES

MACEIÓ. 30 — Os últimos aconlc-cimentos parecem Indicjr que plsto-leiros deste Estado decretaram "guer-

ra sem quartel" aoa promotores (dcJustiça) alagoanos.

Há doll dias, em Cururipe, cidadepralelra, o promotor público destacomarca, cel. Rubem de Souza, lolvitima de um atentado de morte. Odelegado de Polícia local, desentendctido-ae com o prometor, detfüchoulhe cinco tiros de revólver, sem quenenhum disparo atingisse o citado re-presentante do Ministério Público.. Anteontem, porém, na capital, o ba-criarei Rivaldo Lins, que é promotorpúblico no sertão do Eatado, foi atin-gido por seis tiros de revólver, en»contrando-se gravemente ferido. Apósa prática do crime, o assassino íUgiii,(Asp)

HJUBO DE BICICLETAS

CAMPO GRANDE, MATO GROSSO.30 — Constantes roubos de bicicletasvêm se verificando nesta cidade. Ain-da «abado, foram vítimas dos larápios,os srs. Luiz Antônio Bittencourt ePedro Felix Matias, que ficaram semas suas bicicletas. Os dois apresen-taram queixa na Policia. (Asp)

Naturais do Estado, a sede da I"»s-jUm ,jos ma-s importantes incluí

S ÊSSS«a«ioS no plano de trabalho do Ser-o prefeito e outras autoridades do- viço de Extensão Rural, por tra-município. Após a inauguração rea-j. das atividades fun-lizott-se almoço oferecido pelo sr.1Paschoal Çàrrield.

NILÓPOLIS

damentais da economia do Esta-do. Em 1958, a produção leilei-

calculado em Cr$ 50 bilhões, in-düstrializa produtor, no valor deapenas Cr$ 4 bilhões.

NOVOS MÉTODOS

Para alcançar o objetivo fixa-do em seu programa, o Serviço

i m-, .,,. «•-....,;. ., ,,i>;,,,ím.-i de Extensão Rural vai inlensifi*ra de Minas Gerais - a primeira (, r sua assis»-ncia aos pmial.is.¦ Cidadão Nilopolitano — O prefei- do Brasil — alcançou a cifra dc taSi levando-lhes práticas maisto Alfredo de Almeida Alentejano,um bünâo e 500 n-nhòes de 11-racionais de alimentação e kigic-sancionou resolução da Câmara Mu-1 , _ g -..'ne dos rebanhos, para aumentoniclpal de Nilópolis, que concede o tros, no valm de mais de US 7,H á_ dutividade' £ melhoria da¦''¦"¦¦¦ ¦"* bilhões. ...-....:.. -.titulo de "Cidadão Nilopolitano" aovice-goverr.ador Celso Peçanha. Dasanção, foi dado conhecimento aohomenancado. BAIXO DESFRUTE

com sessão solene estatutária, oaniversário nataliclo do ImperadorD. Pedro II. A solenidade terá lu-gar no Museu' Imperial, às 16 ho-'ras, ocasião em atie o Sr. MuriloCardeal da Silva discorrerá sobre otema "D- Pedro II".

exploração econômica da pecuária. Os extensionistas incentiva-rão a formação e exploração', decapineiras, o- melhoramento das

Nos estudos que precederam a pastagens (com ressemeio cala-;'¦mu», t-Muuus que jgem c arjubaçao), a construção0 elaboração de seu plano de tra-:de sikis-lrineheiras <- a suple-...... - ynentaçao mineral, no «que taqgí

à alimentação, c difundirão nie-todos de profilaxià e de combateà ecto c à endoparasitose, alénide promover a . vacinação ertimassa, para assegurar a higienedos animais. . ;

O trabalho será mais intenso

PETROPOLISAniversário de D. Pedro I.

rnstitulo Histórico de PetrópolisIbalho, a ACAR comprovou quecomemorará, sexta-feira ' próxima,!a pecuária do Estado oferece bai-

xos índices de desfrute, apesar de

Líderes rurais capixabasrecebem treinamentono setor sanitário

suas. possibilidades potenciais.Em conseqüência de diversos

fatores, a média de produção porvaca alcança apenas 2,7 litros nas nas áreas das bacias leiteiras de

Belo Horizonte, Juiz de Fora, êsul de Mirias, c t-ohtará com' acooperação dc Vários organismos*como o Instituto de'Zootecnia riaUREMG, a Inspetoria Regional dáFomento Agrícola, a ABCAR, eiEscritório Técnico de Agricultura(ETA), o Instituto Agronômicode Minas Gerais e Estações Ex-perimentais, entre outros.' : ;

VITÓRIA (Do correspondente) ineidência de verminoses no meiorural, pelo que foram ministradasaulas teóricas e práticas sobre as-suntos sanitários, relacionados

Um curso intensivo para 15lideres do meio rural, de que par-ticiparam nove homens e seis se-nhoras das localidades de Boa Es-\com a construção de fossas secas,

| perançáj Jaciguá e Soturno, foi tratamento da água potável, pre-vegetação evitou que o ônibus,realizado em Cachoeiro do Itape

se precipitasse no abismo

CURITIBA, 30 — Um ônibus reple.t-j de passageiros, que fazia a linhaentre Jaguarlaiva « Ponta Grossa,quando trafegava peja serra Jaguaria-lva, teve um garfo partido, sendo evi-tada sua precipitação num abismo poráiTores de grande porte, existentes abeira da estrada. Antes, entretantoo veiculo capotou por várias vezes,motivando ferimentos cm diverso-passageiros, os quais (oram socorridospor uma camioneta quepelo local. (Asp)

mirim, no mês de outubro últi-mo. O objetivo foi coordenar ummovimento capaz de diminuir a

Construção: PIRES. SANTOS S.A.

ELEVADORES OTISIncorporação c Vendas:

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Telefones: 23-6363 e 23-0895 72

Brasileira de Forjarias e com a par-ticipação das principais empresasque. se dedicam em nosjo pnls aesse ramo de trabalho. Essa mostratem a finalidade de participar aopúblico. 0 rápido aumento da ca-pacidade nacional de forja, comono setor da indústria automobilís-tica, do equipamento ferroviário, daindústria de construção naval, daindústria de equipamentos pesados,além (i setores tradicionais, como]armas e f?rramentas em geral. A| SAO LUÍS. 30 — Vitima de um dis-,cerimônia de inauguração da Feira] paro que lhe atingiu o pescoço, en- salvador. 30 — Uma quadrilha dedo Forjado Nac-ionat contou cem aj contra-se internado nesta cidade, na CXploradore. dc. lenoclnio vern agin-presença do almirante Lúcio Melra.^-"^..^., s.mta Helena, o sr. Josél(ío na Bahlia e em Sergipe, -endo aspresidente do GEIA e do Banco dp oliveira, delegado de Policia deLUM vitimas geralmente menores, eNacional de Desenvolvimento Eco-!Barra ào Cnvdl trarida- de Teira de Santana. A Po-

aZTà, noPn,Xaane de outra^au"! -='"J^«,'<' *-<*» « auto:idades poli. Hei. desta Capital «tá envidando es-

ítoridades. aU"iciai. continuam diligenciando para|fórços para desbaratar a quadrilha.

resu';ou sair ferido o prefeito emexercício, teve a mais ampla reper-cussfto iia A3iembléia Legislativa,quando se comentou o ataque sofri-do pela vitima, «ob a chefia do dele-gado de Policia e conivência do pro-motor público. (Asp)

HOSPITALIZADO O DELEGADOBALEADO

EVASÃO NA CADEIA DE LONDRINA

LONDRINA, 30 — Espetacular fugaverificou-se na 13a. Delegacia Regio-nai, de onde o detento Valquem.rMendes de Queirós, vulgo "Baiano

Branco", logrou escapar depois de ha-ver serrado uma da- grades da cela.Os demais detentos, frustrados quan-do empreendiam a fuga, começarama arrancar pedaços do reboco das pa-redes da cela e a arremessá-los con-tra policiais, sendo atingido na oca-sláo o promotor Arl Pizatto.

As autoridades estíc envidando cs-forçoa no sentido de recapturar"Baiana Branco". (Asp)

VENDIAM MORFINA ROUBADADO LABORATÓRIO

SAO PAULO, 30 — 203 ampolas contendo morfina, foram apreendidas pelos policiais do Setor de Entorpecen-tes da Delegacia de Costumes, nes-tei últimos doíj dias, como resultadodas diligências realizadas por toda acidade.

Segundo apuraram as autoridades,o produto era desviado por Luis Cam-

pioni, 33 anos, casado, que trabalha-va na seçáo de esterilização do Labo-

ratorio Paulista de Biologia, que con-seguia o tóxico através de seu ir-mão Ângelo Campioni. encarregadodo enchimento das ampolas. A se-guir, o produto era entregue a An-ton.o da Corte, de 5S anos, casado,também empregado do laboratórioque se encarregava de vendê-lo à"farmácias.

Luis Campioni, Antônio da Corte eEstevão Rubens Moura furam autua-dos em flagrante e removidos para aCasa de Detenção. (Asp)

EXPLORADORES DE LENOC1NIO

FUNCIONAM NO BRASILIRES ESTAÇÕESDE RÁDIO-SONDAGEMTrês estações dc rádio-sonda-

transitava liem- destinadas a, informaçõesmeteorológicas de altitude, foraminstaladas èste ano, pelo Serviçodc Meteorologia, do Ministério daAgricultura, cm Porto Alegre,Belém do Pará e no Rio de Ja-neiro. Estão sendo operadas emconjunto com o S. M., as com-panhias de aviação e o Ministe-rio da Aeronáutica e dispõem de

oderno capazes de

venção contra as verminoses e,também, sobre a liderança nascomunidades rurais.

Inicialmente, com o propósitode preparar as bases para o trei-jnamento, foi executado um levan-tamento do número e tipos defossas usadas, assim como das ori-(gens da água consumida pelos |moradores da referida zona. Foi,'igualmente, procedido o examede fezes om um determinado mi-mero de pessoas.

O curso contou cem a cooperaçãodos supervisores locais e regionaisda ACARES, seu especialista emHabitações Rurais, técnicos doCentro de Saúde de Cachoeiro,representantes da CooperativaAgrária dos Cafeicultores de Ja-ciguá, professores do Colégio Sa-lesiano local e lideres da comu-nidade. Os participantes, devida-

equipamento moderno capazes çte mente treinados, irão agora cola-imprimir novto desenvolvimento 0--,..al. com as autoridade espetei-à meteorologia brasileira. .ficas no trabalho de introdução.Como se sabe, as ínlormaço-.- u us0 das fossas sêcas e de fi,_meteorológicas de ai ilude sopo-L , famílias rurais das lo-dem ser emitidas por estações de ,sondagens especiais, equipaüati'-com rádio-sonda e radar, ou porinformações provenientes deaviões. Para normalizar, tal ser-viço, ioi estabelecido convêniocom aquelas companhias e o -*•-¦A., o qual também prevê um sis-tema de transmissões diretas des-sas informações destinadas a pi-lotagem e intepretação das car-tas rio tempo, estando já oitentapor cento em operação.

OUTROS CONVÊNIOSEstas informações estão çonti-das no relatório enviado pelo sr,

João Luis Guedes Maldonado, dl-retor do Serviço de Meteorologiaao ministro da Agricultura, dan-do contas das realizações naque-le setor, durante o corrente ano,em que lamentou a falta de re-cursos orçamentários para am-pliação da rede meteorológica.

A Superintendência do Planode Valorização Econômica daAmazônia, por exemplo, que to-mou parte da responsabilidadeno estabelecimento da rede naregião amazônica, não pôde cum-prir o convênio. Mas em Brasíliafoi instalado moderno Observa-!tório, que pode ser comparadoaos melhores do Mundo, e umconvênio com a SUDENE possi-bililou a melhora da rede emtodo o Nordeste.

Salienta também que, em colaboi-nção com o "Departamentodos Correios e Telégrafos, foramestabelecidas ligações diretas en-tre o Serviço e as estações ra-dio-costeiras. que passaram aretransmitir as informações me-teorológicas provenientes doAtlântico Sul. de que o Brasil seivinha ressentindo até o ano pássado.

•SuiArlÉRICACapitalização, sa.COMPANHIA NACIONALPARA FAVORECER A ECONOMIA

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DE 1960RUIFH1

Pagamento a partir dodia 2 dc dezembro, nlc-diante aprcscntaçfto do ,documento dc ldenli-

dade.

SEDE SOCIAt

R. DA A1FANDEGA, 41 - ESQ. QUITANDAEDIFÍCIO SUIACAP . RIO DE JANEIRO

AGRADECIMENTOCEI.SO DE OLIVEIRA, an reiniciar os treino» futebolísticos, completa-

mente recuperado, solidário eom o seu pai, agradece, de público, ao Dr.MARIO JORGE DE CARVALHO à sua eficiente equipe, o carinho eà*dedicaç&o com que foi tratado durante a operaçSo dos meniscos c o pc-ríodo de convalescença. W3( •

i.

OBRIGAÇÕES DA PETROBRÁSENCERRAMENTO DA ENTREGA

Petróleo Brasileiro S. A. — "PETROBRÁS",

avisa aos seus contribuintes que encerrará â15 do corrente mês a entrega de Obrigaçõesao Portador, somente reiniciando em 9 dejaneiro vindouro.

Até aquela data, os interessados serão aten-didos à Av. Presidente Vargas, 534 — Loja,diariamente, das 9 às 16 horas e, aos sábados,das 9 às 11 horas.

Quaisquer esclarecimentos sobre o assuntopoderão ser obtidos no local acima indicadoou pelo telefone: 23-8010 — Ramal 49.

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1." CflderitoCORREIO DA MANHA, Quintu-Felm, t it 1-w.mbro tie 1110

Desconhecida assassinadacom três tiros nas costasna Estrada Rio-PetrópolisUmn mulher de côr parda (25

anos ..rexumivcis), trajando saia.«tampada, blusa branca e cal-cando iiapatos tipo Luiz XV. foiencontrada morta, na madruga-

FURTAVAM 1.800QUILOS DE CARNESEMANALMENTE

da de ontem, na altura do qui-lômetro 21 da Estrada Rio-Pe-hópolis. Quem encontrou o cor-po loi o guaraa da Poliria Ro-novlária Lauro Müller, que ve-nficou ler sido a mulher assai-sinnda cum três tiros, que lhe...ingiram pelas custas. O corpofoi removido para o necrotériode Caxias enquanto a Policialocal tenta estabelecer a idenll-tlade da vitima, para iniciar ln-vestlgaçoes em torno do caso.

GUARDA

Prestando

VIU CRIMINOSOS. PAULO M — Koi descoberto n»madrugada rie onlem, pelo »r. Ar-mando de Azevedo, diretor do D--I p1.(>slan(|ü depoimento na dtpartamento de Abasieeimeiiio «»!*,,.«,.)„, 0 vigilante disse que,prefeitura Municipal, um desvio de (,j,n,a j.^ •> 30 aa madrugada,carne no Tendnl Muniplpal, na ruaIgúánão rondava aquela rodovia,Giialfuni», no valor médio de ' """' t>,ve ,ua atenção desperilida pa-quilos por «emana, que vem ocor*,.,^. ..... ^..^ ,,, camihhava narendo naquela íepuiti.áo, segundo'informações, ha mais de dota anos.O. caso foi entregue *•' autoridadespoliciais para apina.ao de responsa-bilidades. Sabe-se, entretanto, qu<1 - — -(|o

|u)mem; O policianenhum dos funcionários do lem.

esl rada. Prestou muita atençãoQU mullier, por se tratar dc pes-^oa de boa aparência, não po-(ienúo. entretanto, descrever o

O Pitoresco na JustiçaO homem íol présn eni flagrante. AM* aplicava a "gravata" no

outro quando o guarda da gare f). Pedro II o QttfV*. Foram parao 10.» D.P. ldcntiricou*»» romo Antônio Simpllclo da Silva, marl-nheiro. K' mus náo era esse o »eu nome nào. Resultado. A policia,por comodismo 011 _eI lá o qu., processou o marinheiro Antônio Sim*plicio. Paga a fiança, o homem, que era José Alves da Silva e náoo Antônio Simpllcin du Silva, foi posto em liberdade.

"Diligência*" etc. e o processo foi para * 23a- Vnra Criminal.O promotor percebeu que » coisa nio estava muilo certa. Requerei!arquivamento. Mus o juiz nào concordou e mandou os autos para *Procuradoria. "Dcnuncie-.se". K o marinheiro, que nada tinha eoma "gravata" na D. Pedro 11, lol processado. Aluizio Nelson, seu ad*vogado, provou que o marujo estava baixado ao hospital no dia d»"gravata , provou que houvera engano, mas a policia, agora, por umauuestáo de moral, manteve a acusação. .

O Juiz absolveu o marujo. Viu que cie não passava do Manuelque náo era Manuel, nem morava lá ein Niterói..."

PRECURSORO juiz Peruando Celso (iuimaràes, da lia. Vara Criminal estava

de plantão. I.á para as tantas chega um advogado eom nin pedido de"liabeas-corpus" em favor rie uma cidade, presa no 7o D.P. Terminaa petição assim: "fulano de tal. PRECURSOR DO AMPARO ÀS MA-RIPOSAS PERSEGUIDAS".

DATA VENIAPromotor Rubens Paula Leite — Vassouras — E os pilnres-

cos de "Vassouras" prometidos há lanto tempo? Dizem que pro-messa de homem das "Vassouras" nào falha...

Advogado Pinaud — Mauá — A turma da pescaria {Ia doFõroí está preparada para sábado. Será que dessa vez os peixesvem'.' Se nào vierem os pescadores vào ficar mesmo desmoralizados.

CondenadoemAlagoas o assassinodo médico

íoi pilhado em flagrante, o que di-/imitar as diligencias policiais.(Asp.)

DETETIVE DIZQUE ACUSADOSNÃO SÃO VERDADEIROSASSALTANTESDO BANCO LOWNDES

prosseguiu em seu serviço e aoypltar, uma hora depois, encon-ttou a mulher assassinada. APolicia acredita que a vitimaKj-jB uma das muitas Itequcntn-dpras de buates em Caxias, cm-bora até agora não tenha sidoidentificada. Em seu poder na-da foi encontrado de valor nem

sua identifi-Ique possibilitasse a|(ayão.

ASSALTOS E MAISASSAITOS NA ILHADO

O jVliz Celio nc/ende, sumariam*da 28a. Varia Criminal, ouviu ontemo depoimento do detetive JovianoCordeiro Chagas, testemunha arrola-da no processo a que respondem |Guilherme Paiva Basilin, "Tim Wi-I Moradores na ilha do Governadorliam", Alberto Carell Faria, - Be-to".lestfto vivendo em constante apreen-Salemon Oliveira. Wllmar Cândido'sSo em razfiO dos assaltos que «llTerreira « Lourival Silva Rocha, de- ocorrem quase diariamente sem qu"nunclados como os autores do assai-L pdlíria leme conhecimento. Asto ao Banco Lowndes, agência 00 rllM Marquês de Murltlba e AvenidaLeblon', no dia 26 de novembro de pg^napuj são os lugares preferidos

I pelos gatunos, que já chegam a as-

Km julgamento realizado 110 úl*limo dia 2.1 de novembro, em Ma-celó, tol condenado a 13 anos emeio de pruAo, depois de tòdat asreduções, o assassino do mediroPaulo Neto, .losé Miranda, cujo cri-me origlnoti-s* no tato deste teratribuído àquele a culpabilidade dumorte rir tua ma*.

No Júri, a defesa, baseando-se na Itese da "idéia fixa", nio argiuucontra > vitima nenhuma acusação,enaltecendo mias qualidades de nié-dica e homem público, votado ásua piofusAo.

ANTECEDENTES

darir ria rioenc* materna, aisasn*nandn*o eni conseqüência.

A SENTENÇA

Assassinado comum tiro iia bocaua porta do bar

A inenondad* do réu na época docrime, 20 anos * melo, Influiu na,computaçAo da pena, iedunndo*a..do-a.

A sêmen..-.1 tol proferiria pelo dr.Hernani Uorville. A promotona ea-teve a cargo rio dr. Anlero M.del-jros, funcionando como assistente*de acusação o prof. Antônio taije,1e os drs. Hebel Quintela e EvanriroLllil e Silva, o o ...l seguiu rio Riopara representar, na afilia.Ao, a (a*mllia do prof. Paulo Filho, irmão davitima.

Testemunhas de acusaçãodepuseram em íavor da criminosa

26 de1Í>__, 110 qual foi morto l.eopoldlnoAmara) « ferido Álvaro Amande.

A testemunha afirmou que fèzinúmeras diligências e que apurouleievn os assaltantes três homensmuito mais jovens que os acusados,conforme foi informado pelo jorna-leiro, que viu os assaltantes antes dotato e pelo tintureiro, em cujo es-tabelecimento comercial os assaltan-tes taram telefonar minutoa antes daeonsumaçSo do delito

saltar A luz do dia. São atingidostranseuntes, casas comerciais e resi-deniiais.

Completamente desprotegidos pela3autoridade do 20» Distrito Policial,aqueles moradores apelam para ochefe de Policia no sentido de or-denar uma providência que acabecom o insuportAvel estado de col-sus.

No sumário de culpa de Saia André, a mulher que matou o marido(Gerhardt André), em seu pala-cete à estrada do Joá, quando êsteespancava seu pai, Augusto Galo. ojuiz Celio Rezende ouviu ontem três(eslemunhas, arroladas pela promo-toria: o jardineiro Luis Valério daSilva, Augusto Galo e SehastiAo Dl-nir., o guarda 13H, que foi quemprendeu a ir, ascendendo a armado «lime.

O pai de Sara afirmou que seu Ren-ro tinha gênio irrascivel. e que sem-pie teve discussões com a esposa, dii-cussões violentas que multai vezesterminava em agressão de Gerhardt aSara. Contou que Gerhardt o agrediue sua preocupação era a de que Pie,irritado, pudesse puxar o revolveioue trazia na. cintura e que tentavasacar, só nâo o fazendo porque ele,Aifíiisto. Impedia, munia luta ex-Irema.

Disse ainda que sua filha, no cai-ro, quando o foi levar em casa. de-

Após prolongado julgamentoinvestigador foiabsolvido por unanimidade

Por unanimidade, íoi absol-vido ontem o investigador M-mundo Neves Ventura, acusadode haver causado a morte cieAloísio de Souza Alves, preso asua disposição no 21.» DistritoPolicial, no dia 10 de .unho de1957. O julgamento, que ocor-reu no I Tribunal do Júri sob apresidência do juiz Tala veiaBruce, leve início na noite deanteontem e prolongou-se ale ascrimeiras horas da manha cieontem. Quatro mulheres e treshomens lormaram o Conse.no deSentença.

A acusação esteve a cargo ciopromotor Miranda Rosa, que pe-Siu para o téu a pena previstapara homicídio qualificado, istoíi, de 12 a 30 anos. Na defesafuncionaram os advogados Ro-meiro Neto e Laércio Pclegrmo,oue adotaram a tese de negatt-va de autoria. A defesa conse-

uiU convencer os jurados deque a vítima fora acometida deum ataque epiletico e, na quedaque então sofrerá, recebera osferimentos que lhe causaram amorte. _, , •

Edmundo Neves Ventura foiposto em liberdade .medi-:.!?-mente. ¦ . •

DESPENCOU DA SERRA0 CAMINHÃO:DOIS MORTOS E 20FERIDOSMACEIÓ, 30 - Trágica ocorrência

desenrolou-se mima seria nas pro-ximidades das ,-idade de Atalaia.

quando um caminhão repleto de pas-sageiros rolou por uma ribanceira.

No veiculo sinistrado viajavam 22

feirantes, que voltavam da cidadepara as suas propriedades agrícolas.

Como conseqüência, dois delesmorreram no local, enquanto oa de-m,-.is receberam ferimentos. (Asp.)

pois rie alvejar o marido, dissera nAoler podido evitar o que fizera, seela nAo matasse o marido, ête os ma-taria a ambos,

TENTOU INTERFERIU

O jardineiro Valério disse que viuquando Gerhardt agredia o sogro,lendo interferido dizendo-lhe quenão fizesse aquilo, mas o patrão n.an-dou-o embora e éle foi. Viu quan-do Sara regressou de carro e ao sa-ber que o marido morrera, choroue pediu perdão agarrada ao cadáver,

PERITO DISSE QUE HAVIA ARMA

O suaida 1914 afirmou ter prendidoa ré e apreendido o revólver usadopor ela: cimo balas haviam sido de-flagradas. Viu o corpo caído no jar-diin. mas nAo tocou. Soube poste-liormente, pelo perito, que Gerhardttrazia um parabelum com uma bolana agulha, na citura. Contou que Dii-ra, a empregada, fizera um relatode como ocorreu o crime e que Sitaatirara em defesa de seu pai. o qualficou ferido cm conseqüência daagressão sofrida por Gerhardt.

José Miranda. Já havia, aos IAanos, respondido por crime de se-rincão. t _k)o condenado de acordocom o Código de Menores.

SALTOU PELA JANELAPARA NÃO SER

O dr. Paulo Nelo recebera de ou-tio colega, dr. Laje Folhio, umaenferma para tiabalho de parlo, dl-flcullado por ter a paciente o colorio íuero endurecido por enleimi-dade que o assassinado suspeitarafosse Câncer. Tal suspeita levou-o;a sugerir ao dr. I.air o exame deium tecido retirado da região afr-jtaria, constatando-se a existem ia de!câncer.

Submetida a aplicações de ládio,.leve a enferma agravados seus so-|frimentos, quer pelo progresso dadoença, quer pelas queimadurasproduzidas por aquelas aplicações

Ao dr. Paulo, coube, posterior-mente, realizar, com êxito, ninaoperação rie cesariana, aendo salvosmSe e filho, este, irmão do assas-sino,

Um ano e melo mais tarde, vitima ' guardade oaquexla cancerosa, morreu a -

no Hospital Getúlio Vargas, apre-míie rie ,iose Miranda, o qual fixouUèntando iratura dc crânio, con-no rir. Paulo -\eto a resporsaBiii-, ,usôes f escoriações generalizadas.

,_| Interrogado peln investigador <lc' plantão, declarou ter saltado deuma janela de um posto da Gua:--da da Central do Brasil, por es-tar sendo espancado por guardasdaquela corporação e querendo li-vrãr-se da seriei», saltou pela ja-nela, caindo ao solo. O 21." Dis-trito Policial tomou conhecimen-to do falo.

A» autoridades da Delegacia deSegui ane* Pessoal o ilg 10** DistritoPolicial, estão cm diligências par»elucidar um homicídio ocorrido on-tem, na Hua da Candelária. l'ni h<>-meni de identidade ignorada rece-beu um tiro na boca e tombou mor-to na porta dc mn liar naquela rua.Muitas pessoas passavam, no mo-mento. pelo local, mas o criminosoconseguiu fugir,

MORTO AO ENTRAR NOBAR

Cerca (Ias 18 horas, pessoas quetransitavam pcln lin.il da Rua tíaCandelária notaram quando uni tu-dividuo que eslava Oarailo cm l'-en-le ao "Café e Bar Amaral 1 :da".situado no prédio IJ2 diquoln rua,sacou de um revólver e dcifcchouttm tiro contra outro, que lendosaido do Reco do Hragunça. pr.i-

jcurava entrar no estabelecimento,Atingindo a vitima na boca. o cri-

Imlnoiò fugiu cm direção à Ru:.São Hcnto, onde desapareceu-

POLICIA NO LOCAI.

Cosme Batista Espíndolaanos, Estrada João Pedrinho,Co.lho Neto», conduzido por

(2719,

ii m

Pouco depois, tomando conhecimento da ocorrência chegava ao lncal o comissário .lorge Martins, doIO? Distrito Policial, oue nas dili-gènrias preliminares ouviu os ser-vidores tia l.óide Brasileiro RaulJosé Pereira c Jurandlr RuniãnFnnscra. que acusaram a sra. Ana

da Rocha Aleixo. esposa do enmer-clame Joio Marques Aleixo, prn-prlctárlo do estabelecimento, desaber a identidade do criminoso.Acrescentaram que o crime ocorre-

,ra no interior tio bar e a mulherlinvin colocado o cadáver na porta,

i Posteriormente, 11.1'giU um fiutllei-ro naval, cuja Identidade foi mau-tida om sigilo, que desmentiu a ver-sâo; afirmando que o criminoso atl*»rara da run.

MISTÉRIO K SUSPEITAS

Momentos mais tarde, por sollcl-Itação do comissário Jorge Martins»,1'hegou no local o perito Murilo, rioInstituto de Criminalística que ar-

! rcçadou próximo ao cadáver umacápsula deflagrada, de arma rslibra38, O morto, um homem pardo, do35 anos presumíveis, trajando calçaescuru e camisa branca, nada pos-sul» que pudesse ldciitiricit-lo. Asautoridades suspeitam que a víti-ma lenha se desentendido com ocriminoso, por questões de jogo, na"fortaleza do jogo de bicho" exis-tento nos fundos do "Rm- e nes*lauraiite Bragança", no Beco d»

| Bragança; 12-A, sendo abatidaquando se encaminhava para o ou-tro estabelecimento, Koi solicitadaa colaboração da Delegacia rie Se-gúrançá Pessoal.

O cadáver foi removido para onecrotério do I. M, L,,

.'errovlárlo, deu entrada

"ROLETA RUSSA"FÊZ MAIS UMAVÍÍIMAO estudante Paulo Roberto Tcnó-

lio Ccrqueiia, filho de FranciscoTenórlò Cerqueira iBua das Laran-jeiras. 443. casa 4t. empunhando umrevolver de seu pai, mostrava, on-tem a dois colegas seus, como se ia-sda a "roleta russa". Ao acionar ogatilho da arma, esta detonou e oprojétil varou-lhe o crânio. L»vaa.para o Hospital Souza Aguiar, o ia-paz faleceu quando recebia curati-vos.

tm

Assalta

TVT*ia ae nova I ipe-a-g o_r»-«iXÍ£tlM.*...*il

às voltas comcrime misterioso

DELEGADORETRATOU-SEO delegado Ari Leão do 14." DP.

das em esclarecer um crit 1 . t Cllt __, u ¦_, * r-* ¦¦ *- *- —— - ,

me de morte do qual foi vitimaJoão Pinto (33, Rua Taracalu,170 Rocha Miranda) encontradomorto cia Estrada cia Lagoinha,próximo ao bairro ds Marapicu,localizado a cerca de 18 km. deNova Iguaçu, local bastante de-.serio e desabitado. O guardaMunicipal Ernesto Monteiro Fl-gueiredo, lotado no 24° DP toiquem encontrou o corpo coinu

retratou-se. ontem, perante o Jmz| niCanfJ0 0 fato as autoridades deBasileu Ribeiro Filho, titular da *»-|jfova Iguaçu. A vitima foi assas-Vara Criminal, das acusações que tez] _,.na(ja con- áuas facads 110 to-ao advogado Heider Vilares Sueens,; j;,.x e seglmà0 o perito Áureo,dizendo nfto ter prestado as decla- lu{ou nn]j(0 com os seus mata-

dores antes de cair o que bemI demonstra os sulcos deixados noCla0'

DILIGÊNCIASEm diligências as autoridades

•• ".Ti policiais conseguiram localizarHeider declarou ao juiz oue acuta-j f

testemunha, cujo nome eva »»/^'sff^eS apresentadas pe^o (

^delegado Ari Leão, po.s em w-íg^ ter vis(o um carro preto paradoi, atividades do referido delegado (tet

Visto ut P etlòontràaó

M elucidado rie qualquer crime, ne- j nomeai "^

d(;pois de 10 ho.ras — hora em oue a períciacalculou ter ocorrido a morte deJoão. A temperatura do corpo(morna) quando o cadáver foiencontrado (11 horas). Ratificaa conclusão cia Perícia. Segundo atestemunha no interior do cairose encontravam dois homens,sendo um deles de cór parda e

rações a èle atribuídas, frisando queo que fizera fora apenas comunicar jao chefe de Policia os termos do de-poimento de utn marginal que pron-dera.

Em face da retratação, o advogado;

nhuma restrição tinha a fazer. Dian-te disso, o processa íoi encerrado.

ATROPELADO E; MORTOPOR JIPE

fato de que está possuidora .espera a Polícia rie Nova Iguaçuesclarecerpouco.

o crime dentro em

jatespresos na

ESCREVENTESIMPETRARAMMANDADODE SEGURANÇACONTRA ATODO PRESIDENTE DO TJEG

jurisdição do 21.° DP

A Associação dos Escreventes daJustiça do Estado da Guanabara emais 134 escreventes Impetraram man-dado de segurança contra ato riopresidente do Tribunal de Justiça,des. Homero Pinho, que, segundo ale-g&m, recusa-se a nav cumprimento aoaoandado de segurança n 1.337|57, quereconheça tos impetrantes o direitode pertiber seus vencimentos, na ba-se da Lei 2.745. de março de 1956, e

Os assaltantes José da Penha sa, vulgo "Gavião" e Teresa > de Ue tem sendo negado pela maioriaMarceliiio (solt 18 anos) e Nel-,Oliveira, sua amante. "Gavião ;d0s titulares de cartório». Concedidason Leite fcas 22 anos), na ma- é conhecido assaltante e para os„ se„m-ança. requererem os impetran-drueada de ontem foram presos1 delitos, sempre utilizou a c.ompa-:tes ao presidente do t.teg que comn-no Viaduto da Penha (fim dalnheira para atrair os meno.' avt-, nj(,as_*e à';autoridade coatóra a cen-Rua José Maurício) por policiais sados, <a um loca:, denominado cess_,0 da medida, o eme não loi-fel-da 2a. Subseção de Vigilância.1""Os rlelinaüentes conduziam revol- nrflavã 0'cáeal-«-'êr'í -ver, pistola, pé de cabra, 13 cha-"", °6" ."

j ' "„,'

0 n-c traurdlnArlo interposto pelos titulaves de tipos diferentes e três ga-.bem, encaminhado ao _u. ljis-.^, tle cartórios. Contra ím. .no7.uas. além de dois cigarros dei trito Policial, onde há inúmerasmaconha. Conduzidos para _a

2a. |. {Subseção, depois de interrogados, foram recolhidos ao xadrez.

IAM À FEIRA

Os marginais declaram que, naocasião em que foram detidos, di-rigiam-se à feira de "Três Bô-cas'', para trabalhar. Quanto amunição que conduziam, inclusi-ve 20 balas de calibre 1,65 e vá-rias outras de calibre 32. afirma-ram que era para defender-sede possíveis assaltos.

Na juridição do 21.° DistritoPolicial, entretanto, têm ocorridovários arrombamentos, estando asautoridades dali diligenciando nacolaboração com a 2a. Subseçãopara esclarecê-los. Presumemque os dois marginais, pelo me-nos. são responsáveis por grandeparle dele;. Serão removidos,

A OOLHO

D_E__

JânioVislo por DmidrN<t^TMI

,_..„,, .... „ que não ._. .."Bosque do Oliveira", onde êle to. tendo ainda o presidente do Tjeg

q --,..-,1 »e!.p faiT.-'diirio efeilo auspenslvo ao recurso ex-traurrilnarlo

ia Cartque impetraram os escreventes novomandado de segurança.

0 (111

Um jipe de chapa não idenüfi

^^^rr^SÀTn%ZÍ^ que * apurou^ aulori-Mário (1 ano e 8 meses, filho de -dac.es » estão de posse do ut-José 'Sepulvcda. R. Saq-Lêonar- mero da ch*>Pa,do parro » con-do. 356, Bairro Vista Alegre. Ira- sequei.leiTU.nie dc.nome do pio-¦i.v rnm fratura do crániti di- pnetárlo ao mesmo.^l^2Sl^d-llStttó«1Í5P o exa»1p n^licu.oso de

pile Mário fo. socorrido no todos os papeis encontrados noHospital Gelúlio Vargas onde fa-1leceu ao dar entrada.

nS^SÍfS RIGONI NÃO PAGOU: E A DÍVIDA PRESCREVEU

MATADORÀ DE CRIANÇASESTÁ FICANDO CARECASAO LUÍS, 30 — Descoberta quan-

do tentava matar uma criança. íoiperseguida e alcançada pela Polícia,que a custo conseguiu livra-la de umlinchamento. Matilde Co.ita Serra, 30ano.*, residente em Piqui, distrito de,^..,, - ,,.„„:.Bacabal conhecida pela alcunha de posteriormente, paia a delegacia,,'"""'• j„ ,i o ni.iritn Policial."Carrapeta .Ao que se afirma "Carrapeta" e.-

Irangulava crianças a fim de come-la.i. Interrogada na Policia, decla-rou que de fato matava criançasquando estas se encontravam emcasa a nós.

Matilde já matara antes duas cria-anca?: desta feita, quando elimina-va sua terceira vítima, foi desço-berta pelo irmSo desta, a., seis anos,que deu o alarma.

A criminosa pertence a família depéssimos antecedentes, Seu pai,Manoel Costa, eliminou a espô=acom um tiio de espingarda e um deseus irmãos matou a amaní.e a gol-pes rie faca.

Talando às autoridades policiais,"Carrapeta" dselarou qu* conheciamuitas bruxarias e possuía rezasbastante fortes.

Decorridos alguns dias de *na p'-'i-são, observam os guardas que oscabelos de "Carrapeta" já i-aira.nquase todos. (Asp.)

DELEGADO ANUNCIAQUE NITERÓIVAI SER POLICIADAEM DEZEMBROAi autoridades da Secretaria

Francisco Rodrigues intentou AçãoExecutiva contra o jóquei I.uís Hi-goni para robrar-lhe um cheque dccem mll cruzeiros, expedido contrao Banco Financial da Produção. Ale-gou que recebera .-orno adiantamen-lo ouínze mil cruzeiros, mas Rigoni _desmentiu e reqtiereu o depósito d», MMzet, 137) no dia 6 .ie outubro u:importância total paia discutirem «limo, no seu escritório de -i.-ím

"BICARBONATO"

QUE MATASAO PAULO, 30 ¦- A Delegacia

de Homicídio está realizando dili-gèncias para localizar e interditar avenda em farmácias, das caixas debicarbonalo de sódio, da marca So-defal (Sociedade Distribuidora rie!Vi_spe<_ialidades Farmacêuticas eAcessórios Ltda) produzido nu R_*-ci 1 c.

O jovem Valter Cavalcanti. (25anos de idade, solteiro, av. Vitorio

do 21.° Distrito Policial.

OUTRAS PRISÕES

Mais tarde, os mesmos policiai..na R. José Maurício, prendim ocasal Edison Ascendmo de Sou-

BALEADO¦0 COMERCIÁRIONAS PERNASO conieroiário Valter campista

tia Silva (29 anos, solteiro, RuaRocha Freire. 46» foi. ontem, pelamanhã, baleado nas pernas, quan-do passava em frente ao prédio80 da Rua Benedito Hipólito. NoHospital Souza Aguiar, para ondefora levado, declarou que os agres-sores são policiais, na ocasião, emronda. Medicado, dirigiu-se ao12.° Distrito Policial, onde apre-sentou queixa. As autoridades es-tão em diligência para esclarecero fato.

- JULGAMENTOS -

,< ...... .,,.. .... .- dé matéria. Agora o juiz Mauro Gou-Segurança Pública do Estado do Rio'Vea Coelho da ifia. Vara Civil julgouprometem policiamento para as rua.?Io autor carecedor de ação por estarde Niterói durante o mès de dezem- prescrito o direito dc cobrar tal di-bro. I vida.

FALA O DELEGADOO ar. Paulo Pacielo. chefe do ga-

binete do aecretàrio Edósio da Cruz(Nunes anunciou que mais de um.

BRASILEIRO MULTADOEM CASABLANCAlUMU lunikaBaNDíSTâCASABLANCA, 30 — Uma confu

sSo permitiu descobrir um-importan-

vestlgadores e praças ria PoliciaMilitar do Estado, serio empregadasno policiamci'o. Ladrões, vigaristasda todas as modalidades, punguistas,descuídistas, etc. que forem encon-irados seváo detidos por medida de..egurança, segundo ainda a autori-|leiro Jo?é Israel comprou uma «é-dade. Haverá policiamento também1 rie. de caixas de Whisky escocês, eno interior dos estabelecimentos co-,vendeu uma garrafa à um freguísmerciats. j acreditando que se tratava de água

Aproveitando a oportunidade, o!mineral. A bebida procedia de Tan-sr. Pacielo disse a*s repórteres queiger. perto desta cidade, e er» d_ —1,....-..__„._ ja. „¦•_,,. que teve^enibarcada clandestinamente,

oíereceujrael foi multado em um milhSo

lho. ingeriu pequena quantidade doconteúdo de uma caixinha, cujo ró-[ulo dizia ser "Bicarbonato dc Só-dio Puro", morrendo instantânea-mente. A principio, as autoridadespensaram tratar-se de suicídio, mascomo não foi encontrado em poderda v.itima nenhum bilhete explicativo,e nenhum motivo aparente para queo jovem comerciário pusesse têrnioíi vida. foi o corpo de Valter Cavai-canti autopsiado no Instituto MédicoLegal, e as amostras das visce; as

te contrabando de cem caixas Jelforám encaminhadas ao LaboratórioWhisky, pela policia de ("asa- de Toxicolog.a, onde foi apontada ablanca. O comerciante brasi- j«.eausa-mort;s". irgestão rie "cia-

neto alcalino tóxico". Aquele labo

Sob a presidência do juiz Do-restes Batista, foi julgado ontemno II Tribunal do Júri o réu lta-Io Gouveia, que no dia 31 de de-Minoro de 1959. na Rua Belém,no Realengo, matou a golpes defaca Lourival Boaventum. Juntoaos autos havia um abaixo assi-nado com cem- assinaturas de mo-radores do bairro, pedindo a pu-nição do acusado, que era péssi-mo elemento. O Júri condenou-o_ 10 anos ie reclusão. A defesaestêTe a cargo do defensor Sil-Telra I.obo * a acusação, do pro-motor Martinho Dolle.

policiamento das* praias,jnleto domingo último,boa» .e.ulíadoj. ,&.»_._&.. ..Ti

ratório examinou ainda o copo usa-do pelo comerciário e a caixinha oebicarbonato, descobrindo que conti-nha cianétb de sódio.

Ontem, várias farmácias tiveramIs- apreendidos todos os estoques dode produto aendo encmain.iados para

[exame ns IML. (Asp,)

O I Tribunal do Júri condenou» 14 unos de reclinio. o réu JoséJorge Bastos Moreira, que no «Ia2i de dezembro de 19.11, nas pro-ximidades rio mercadinho íeemergência n» av. PresidenteVargas, 188.1. matou eom instru-mento pérfuro-corunte. MariaAnunciação. A defesa estéte a car-go do advogado Ysmar Viana ea acusação, do promotor EverardoMoreira Lima. O juiz TalaveraBnict presidio » julgamento.

VV \1 I A \ f"\ \\ \\ VN^-v"^»' r^^~^atSf^:^'*^^^<^*^--r^ --~-¦ç>_--'^-**í¦^•--I-_l', _-*«_-*»__. .,, tL,! ÍMl-***sk ?_i__fl__**K_^*

gjiillpiriiíiig¦B_<EB!j----fg ZZ.. Z:

I Ggttrro»Pfflilfill SOUZA

I CRUS

Momentos que a memória guarda para sempre

hollywooduma treiição*s/de bom gosto

B-laf.J.

«TORREM PA MANHA, Qulnt»-F»lra, 1 Ha Daiambro «U 191,0 1.° Cadífmo

O Fiindo dos Ágios e o VetoUma aimple» metiitla <k cará- ae "confisco". Representam uma

ter moraliisa/lor destinada » co- divida externa, devendo o»

Iorar a aplicação do fui.ngioit sob fincalizaqao política doCongresso está ameaçando a et*tahilidade <'a economia nacional.

Tudo Isto ocorre porque o go-vêrno do »r. Juscelino Kubi-tschfW nSo procedeu à reformacambial que »e impunha c que»e impõe. Agora, os atgtimen-tos técnicos *t atitagoníram comcat ilr ordem política e moral im-

pondo a mwiulentjSo do "status

quo" que nüo se coaduna com odesejo do pais de acabar com o"baú" do fundo dos ágios.

O presidente da República,•

piovAvclmcnte apoiado na. ra-*ões de ordem econômica que vt-*»m a impedir utn psuiiço finan-ceiro que já te anuncia no setorde »rotnércio exterior, deverá ve-

' tar dentro dc algumas horas ainclusão dns sobretaxas cambiaisna receita fiscal da União.

É uma solução que o paísaceita inconformado, pensandoquão fácil teria sido possível evi-tá-la. E, com redobrada razão,passará a exigir uma reforma«tambiat, que lhe poupe uma si-

zeiros geriulos ser reservados pa-ta as futuras compras de cám-hio para pagamento destes com-

promilioi, Niio são unia di*»po-tiibilid.itle liquida do país, masmui ititt empréstimo. Colorá-lasno orçamento da União aerátransformar endividamento ex-lento em fonte normal de recei-ta pública.

l)e permeio há outros prublc-mas técnico» importantes. O di-mensionamentò desta "receita" éimprevisível. As variantes emiògo são muitas: volume das ex-

portat;õcs < das importações,montante doi créditos externosdas operações de financiamento,nivel e valor das bonificações esobretaxa». Invalidam prática-mente unia estimativa correta.Não permitem quaisquer con-fiança nas previsões inseridas noorçamento. Pur outro lado, iuti-ruamcnte ligados a esta matériae<tão problemas graves que tam-bém náo foram considerados: co-mo seráo lUStentadas as comprasdoi excedentes não exportáveisde café? Como receberão os ex-

tuação tão constrangedora como portadores as bonificações a quet atual. t«n direito?

tf * *

A receita dos ágios não é só"confisco". Não são apenas asexportações que formam as di-visas que posteriormente vão ge-lar as sobretaxas. Boa parceladestas diviias resulta de opera

* * *

A inclusão de uríET estimativatão precária de receita poderiafazer crer a exiítència de um"superávit" na Lei de Meios e

justificar novos gastos orçàinen-

ções dc financiamento. Nada tem tnrios. Um "superávit" contábil-

mente fictício, estimulando e ele-\ando um "déficit" real de cai-xa para o Tesouro. Por outio la-do, a rigidez na aplicação doFundo doi Agtos poderia vir a«brigar o futuro governo a ma-ciças emissões dc papel-moeda.EmtiJOeJ para compra de cafée para atender á crescente de-manda de crédito do pais, aténgura atendidas, em grande par-te pelo

"saldo" dos ágios. Alt-tnentd dos gastos públicos de uml-ido — na ilusão de maior re-ceila orçamentária — e emissãoa jato dc papel-mocda para aten-der aos compromissos da políti-ca econômica do governo fe-(ier.il, cujo irreallsmò não lheconfere a plasticidade pata seamoldar a nova situação senãocom graves e pesados prejuízospara o' país.

* * *

Essas são as razões econômi-cas fortes que justificarão o vc-to do presidente da República àinclusão dos ágios na receita or-

çamentária da União. São tam-bém provas de que chegamos àdeprimente situação por falta deiniciativa e coragem do sr. Jus-eclino kubitschek. Não ousou fa-ler a reforma cambial que o paise seu processo de expansão eco-nómica exigem. Angustiados eenvergonhados pagamos, hoje. o

preço do artificialismo e da fal-ta de iniciativa do primeiromandatário: vai cair uma medi-da moralizado!*, porque poderiaabalar a economia do pais.

em Moieou, a China tica cada dia mali agre»-alva diante do que comldrni a política de coe-xistèncla de Kitichev. A luta entre Kruchev eMao, entte Moscou a Pequim, ie trnva intin-mulos, na» conferência» entre oa doii palse» ouno* conclaves comunista» Internacionais, ou pe-Ias coluna» do» respectivos jornais — estatais,naturalmente ~- dos dois aliados. Os jornaisnAo se mencionam pelo nome, nas polêmicas, enem os lidere» dos dois países se atacam no-minalmente. Mas há muito a luta se travou eagora em Moscou parece chegar u um auge.

E o» russos sabem que ejt&o cm luta con-tra uma potência demográfica, pois na Chinavive cerca de um quarto dn população do globo.Ao grande e monstruoso argumento chinês, dcque uma guerra atômica nâo seria tão cutns-tróíiea assim, pois muita gente ainda sobraria,eis como responde a revista "Assuntos Interna-cionais", dc Moscou: "Tal guerra significariaapenas a destruição de todos os setores maisativos, ciipazes e civilizados da humanidade".

Com isto quer a URSS di/.cr que desapare-cia ela como desapareceriam os Estados Unidose a Europa Ocidental. Chineses, sem dúvida,sobrariam, mas os russos não ie consolam comtal idéia.

Assim, a situação de Moscou é estranha.Se pudessem os russos atomirariam o ocidente"capitalista". Sabem que é impossível »em arecíproca. Mas a China, em nome de leninismose ortodoxia* revolucionárias, quer impelir aRússia a uma guerra mundial.

t difícil prever como terminará esta lutainterna que cinde o mundo comunista. Mas seporventura resultasse na queda de Kruchev enuma adesão da URSS às teses da grande po*tència demográfica, é tratar .logo da construçãoem massa dos abrigos antinucleares.

dot julff» — como disse o ministro GallotU•repetindo conceito de outro eminente magia-trado — passaram a» nossas Instâncias supre-mas a atuar «em as natural» limitações impo»-tas pelo» Juristas sob cujo patrocínio Ingressamna Justiça os que têm direito ¦ pleitear,

Justiça não é privilégio de afortunados eneto de desamparados da sorte. Ela existe paratodos. Infelizmente, em Brasília, a balança estáficando viciada, rom o abandono forçado a queestão relegadas as causas menos rendo?*» e nempor ít.so menos respeitáveis.

Congresso NacionalNO SENADO ! NA CÂMARA

BRASÍLIA. 30 (SururMll — No Se-; nido Fnleiil hoje, com o "Quorum''I regimental foi aprovado, »m primtltadlicuaiio Q projeto Neltnn Micull,',

nt.AHtl.lA. .10 tSm-uiiali — 'Al dl-fimldutle» qur a Casa dn PaquinaJormlelro vtm »nti«ntntdo alo d»molde a preocupar o* que rnnli»e»ra

DesconsideraçãoO presidente do Tribunal Regional Eleito-

ral resolveu Instalar a Constituinte carioca noPalácio Tiradentes, conseguindo paia isso anecessária autorização do presidente da Cama-ra dos Deputados.

Ao mesmo tempo, noticia-se que a nossaA.ssembléia Legislativa ficará definitivamentenaquele palácio, conforme resolução dos Cons-tituintes.

E' uma desconsideração para com o Senadoque, ein virtude do pedido feito em oficio pelogovernador Sette CAmara, votou projeto de Re-solução cedendo o Monroe para os trabalhos dolegislativo carioca, inicialmente por 120 dias.por insistência do senador Afonso Arlnos.

De repente, os constituintes teriam muda-do de propósitos, e, sem nenhuma satisfat/ánao Senado, deixaram a Resolução ria chamadaAlta Câmara solta ao vento, sem objetivo.

«Hi» dUpie libra garantiu d» preço»!a f\tfn*Jio de ma ohra em bene-nitnlmoi aot cereal». A teferldi pro-1 fleio da InlAnrla ? tia juventude ria-policio modlfiri varloi dlipoiltivoi riemimparada" — acentuou o deputado«Ul.emiM, de lí/li/íl, entre omuili Paulo Muirarone 11'TlI-ltG.S). tum <ine pana a ter o* leiulnt» Ur» acrescentouin,m: * — C rie nulo» <-,in)*.,'t'ltti a dertl-

••O» preço» para flnmolamento ou cação ? o relo qua a tem leito io»aqul.lçío, m« dlvcriu reglfte» do i brcvlvcr.

pill, no« termo* da.* letra.» a t b rio Iart.'primeiro rieila Iel, lerAo delernu-nado» im funçHo do dlipoito no irl. Vargas, tenha empenhado mal vrê-terreiro e n»o poderio em hlpoteie Pr*»» í*-1*»»' P«r* enfrentar II Últimilalguma ier Inferior.» »'o custo efcil-1 dificuldade» por qu» puit»u a initl-vo da'produção, icreicld.» da juili !l"K*.,o. Diante di«.o. encaminhou *retribuição do trabalho do IIVMÍor, _**!» "P"0 »"r» " rApIdi trimlliçai*atendendo especialmente As neceul- do 1>to>eu> «'", ,h,e ° ctMlto «P»*

edificante m.ii dolorutn qu» im. i fundador» • iiiintenedori, d. Oarey

riidM tl» flxaçJo do homem k tem •a prodiiçiio do bém-tltar eoclil ntaimeio» rurali".

ABANDONO

Defendendo o leu projeto, o len.

I rtnl de S nillhflei de rru/elroi. par» aCa*» do Pequeno Jormlelro, rio Tt-Indo dn (liiiuikhara".

COM O MINISTRO DA SAÚDK

Justificou o deputado 0,'fllo Medel-Nelion Miculm (PTB-Pnriníi. tolàiroí tPSD-Parí). requerimento dein-tribuna e dlicunou cerca de uma lio- formações »o ministro da Saúde, in-

CONSPIRAÇÃOComentamos ontem o erro grotesco do Con-

/solho dc Segurança Nacional, atribuindo aaPTB a liderança das justas reivindicações da

greve.de paridade e conferindo ao sr. JoãoGoulart, evasionista contumaz e passivo profis-sional, a imerecida glóri? de tribuno.

Mas ainda não está esgotado esse assunto.Pois o CSN cometeu aquele erro no afã de ta-char de rebelião subversiva um pacifico movi-mento do reivindicação salarial. Não íoi sim-

pies erro. Foi mais. Foi coisa que justifica no-Va reivindicação; que o chamado erro do CSNseja seu último erro,

O Conselho de Segurança Nacional não tematribuições claramente definidas. Opina sobretudo. Mete-se em tudo. Considera questões desegurança nacional exatamente* aquilo que de-seja tTtmsiderar assim. Ma* sabe escolher cau-telosamente seus assuntos de preferência. ,

Quando empregados ou operários deixamde trabalhar pnra conseguir salário mais alto.islo é questão de segurança nacional. Mas

quando produtores ou vendedores deixam devender, isto é," começam a sonegar suas merca-ciorias para conseguir preço mais alto, isto não« qnestão de segurança nacional; isto é lei deoferta e procura. Sendo sigilosas as delibera- |ções do CSN, não sabemos se cie jamais se ''

ocupou com a questão da carne. Certo é queéle nunca denunciou os sonegadores de carnecomo elementos subversivos. O mesmo acon-tece com o leite, «embora este alimento sejaindispensável para a segurança da saúde da»crianças, isto é, as gerações futuras do Bra-sil. Pois o'CSN só se preocupa com o passado;e sua maneira de interpretai- a história é algode muito especial.

Existem diversos métodos e processos paratanto. I Existe a interpretação teológica da His-tória, que atribui tuao à Providência Divina,existo a interpretação idealista da História, queatribui tudo ao movimento dns idéias. Existeai interpretação materialista da História, que |

todas as atribuições legislativas de que se após-saram.

Os argumentos a favor das medidas suge-ridas sâo tão evidentes e claros que quase nãoprecisavam ser apresentados.

O artigo 7 da lei Santiago Dantas, aprova-da pelo Congresso Federal, invade a autono-mia e as atribuições do Estado da Guanabara.Fere a Constituição Federal, sendo, portanto,nulo. É um princípio básico da Federação queo Congresso Federal não tem podêres para dis-tribuir competência legislativa estadual a êsteou àquele corpo legislativo.

A ilegitimidade, vale dizer ilegalidade, dosatos dos vereadores que, desde 3 de outubro, seesforçam por lançar o Estado da Guanabarano caos e na bancarrota, salta aos olhos. Ve-reador legisla em assunto municipal. A Guina-bara, ao menos tité a promulgação de *uá Cons-tituição, não tem municípios. Logo, não temvereadores.

A anulação judicial dos atos desses veiea-dores não só é possível como imprescindívelpara a sobrevivência da vida neste Estado, lm-

piescindivel também é que «,s deputados çons?tituintes sigam o mais depressa possível, a re-comcndaçno do substitutivo Dunshee de Abran-ches, aprovando a lei de extinção da Câmarados Vereadores, como seu primeiro ato.

Balança viciadaSó multo tempo depois de já Instalada a

nova Capital em Washington, transferiu-se dePhiladelphia para aquela cidade, a SupremaCorte dos Estados Unidos. Islo se fêz para nàoacontecer o que eslá acontecendo em nosso

pais com a precipitaria instalação do SupremoTribunal e do Tribunal de Recursos cm Brasi-lia. Transferiram-se para Brasília esses Tribu-nais, mas lá não se acha instalado o PoderJudiciário. Falta a êsse Poder na nova Capitaluma peça essencial: o corpo de advogados pa-ia o qual não se cogitou de espécie algumade instalação. Só advogados de clientes ricos

podem defender causas em Brasília, tais as vul-tosas despesas de viagens e estadas naquele ca-ríssimo deserto. Senc.o os advogados os juizes , Brasil

Gesto simpáticoEm terrenos da representação diplomática

de Tortugal ficou constituída uma servidão depassagem que permitirá o livre acesso ao mi-rante do morro de Santa Marta. O local paraonde a embaixada portuguesa acaba de íacili-tar o acesso é um dos pontos dc maior valorpaisagístico da cidade.

Não se trata de uma momentânea gentile-za do atual embaixador. A servidão se consti-tuiu mediante termo lavrado em livro própriodo Serviço de Patrimônio, e tem o valor deescritura pública. O documento foi assinado on-tem no Palácio Guanabara, pelo embaixadorManuel Rocheta e pelo governador Sette Cama-ra, na presença de outras autoridades

Além do aspecto material da cessão, nãose pode deixar de assinalar o gesto simpáticoe de extrema gentileza do ghvêtno portuguêsatravés da sua representação diplomática no

fa entre «parle» rie npnto do» ara.LobAo d» Sllvelr», Coit» Peieln e 1.1-m» Teixeira. Todos pirecem roncor-Ata no ahandoiio em que ie encon-tra t livoura. entreüiie fl nua própriasorte e rom uma lírie de obitâcu-los a vencer. Para ilmboli»ar êl-l*e abandono, o orador eiton 0|exemplo da

' importação do feijão,'

que <• o argumento mali i*rio paraa te.«e.

Ao final da sesí.lo, foi «provadorequerimento tio mesmo sr, NelscnMaculan. solicitando « dispensi deinter.»tlrlo. para » tramitação do«eu projeto.

MODIFICAÇÕES

dnitindn «e « ComlssAo de Slndlcln-Ha, criada peln titular da pista, emmaln rio corrente ano, .1» ronelutu as»u»s atividade*. Em rnio afirmativo,solicito « remes«« d* copia do refe-rido relatório.

NKCnOi.óGIO DE JOKNALISTA

O falecimento do Jornnluta Wal-mor Wcndsaiein. chefe da sucuri»! da"Ultima Hora", em Brasilia, levou ktribuna o deputado Vniionccloi Tftr-res (PSD-F.Mntlo do flioi, que «pre-sentou A Imprensa »> condolência»da Câmara dos Doputddo», lnmentau-do o desaparecimento daquele com-panheiro. vitima do colap.o c.irdlico.

UNtVERSIDADK DA PARAÍBAO «enidor Coimbra BuennÍUDN'-Goiáll, hoje, voltou k car-.ca com oi leu* arRumentos contra-j Iniciada a ordem do dia. o presi-rios íi adlhinib de qualquer no-, dente da Mesa anunciou « retifica-vo

'funcionário no Senado Feder.il. | C*-° da redação lin«d do projeto nua

Referindo-se a um documento em, federaliza a Universidade da Paruiba.curso ria CAmara do» Deputados, e | E***"» proposição leve rápida tramita-lá firmado por de.Tenas tle parla- ÇÍo na Câmara dos Deputados, por-mentarei, disse o orado,- que o Se- W -o. líder da

nado deverialííulr o mesmo can»!- Abelardo Jurema

é aproveitar este fim de ressado em sua aprovação. Lntretanto.

orgariixar um plano ra-!ao S»er encaminhado o autógrafo da

maioria, deputadoern o maior lute-

nho,ano

Istopara

Maior coordenaçãoentre a OEABIA e CEPAL

JORNALISTASFRANCESES NO RIORcalizou-sr ontem no "CSube de 1»

Maison de Krance" o Jantar que oembaixador francês ofereceu aos jor-

redaçfio final ao Senado, houve umerro de impressão. Correr» uma li-nha na romponícAo gráfica. Dianlrdisso, o deputado Abelardo Jurema

restauração dnvencido « levou «o Senado a propo-slgão retificada. O deputado Jo.',<>Agrlpltio (UDN-Paralba), líder d»oposição, porem nAo ie conformoucom ai providências lomadas sobrea matéria e reclnmou tosse a nova

.redação final submetida ao plenário.7 Esclareceu o deputado Abelardo .fu-

capaz de fazer render melhor o* |*eii.* funcionário.» Antes de dar * jconhecer etíe nlnno ,que precisa .er -.elaborado. actn o sr. Coimbra ;Bueno que a mesa diretora nSojdeve admitir nenhum outro funcni-,

'nário. mesmo porque precisa en-,fnntrar «una soluçSo para os fun-J

cionárlos que ficaram no Rio de;Janeiro e os que foram admitidos]interinamente, em Brasília,suh.tituir aquele*. Dtrpols .... -,ma jcr

^^eiqíIanaçAo. o aenador deflnht-íe minada pelo lider dn oposlçlio. a fimsobre a te*e He que a mesa diretora |d(J verlfk.orsc ÍCI. exatamonte „deve ser recovada. Ressaltou «!««I aprovado pela Câmara doi Deputado»,

, ."«o Havia qualquer crítica n**s| qualquer atraso, prejurlicaría o anda-nalistas cariocas para, na oportunl-, sl,as palavras, mas unicamente^ » mento do projeto. Mas o sr. Jofiodade, apresentar-lhes seus colegas da com-lceSo de que 01 ônus de dire» Agriplno não aceitou. O Plenário

1 imprensa francesa que se acham no|ç_0 da casa devem ser melhor re-|havm aprovado uma redBçao ÜM»WASHINGTON, 30 -- "Impor-1 privada, nào são em absoluto m- Rlo

tantí«im,i' recursos foram mal-1 compatíveis", acrescentou . Pol unla reuniã0 elegante com »biratados na América Latina. — "E um profundo etn. tjueIpre8enCa náo só de jornalistas co- lam_ém participarem

falta de sincronização entre! começamos felizmente a ™__sl™_.|;hib de figuras representativas da <:o- ,.etora. Por f)m. inspirado num

Rei dos TestamentosAo sr. Moisés Lupion já se devem várias

Inovações em matéria administrativa. Seja. ape-nas, lembrado o caso das Empresas Incorpora-das'ao Patrimônio dà União; conseguiu aliviarde muito patrimônio essa entidade, combatendode forma nova o estatismo. Agora, sabe-se denovas e corajosas iniciativas do governador doParaná: embora obedecendo ao velho hábito po-lítico brasileiro, de garantir a sorte de amigosantes dc,deixar'q governo, combinou essa átí-tude paternal com o combate à ganância dos

i comerciantes e. com a solução da questão do1 ensino.'

Quanto ao primeiro ponto, o sr. Lupion re-

solveti realizar um Juízo Final com cs íorne-ntiibui tudo à evolução dos fatores econômicos, j

-^t , ^ ^Mo: as ovelhas à direita, os bo-

Htas o CSN prefere, entre todas, a interpreta-cão policialesca da História. Os historiadores esociólogos do CSN encontram-se no nível dosjnonomaniacos que atribuem os ¦ acontecimentoshistóricos a conspirações sinistras dos' jesuítasou dos banqueiros de Wall Street, dos maçonsou do Trusíe, dó. kremlin ou dos Sábios deSião. Suspeitsa-se e denuncia-se tudo, quando agente está possessa por uma daquelts mito-logias infantis ou paranóicas.

Realmente, é um critério desses que per-mite ao CSN opinar sobre tudo e explicar tudoe denunciar tudo ,ciue quer denunciar. Tèmt«i nia. fé naquela pseudo-religião de delatores epgentcs.-provocadores que náo piecisam estudaros problemas nem saber pada deles. Especia-listas élcs são, no entanto, em examinar Pia-riOsXohctis; c acreditar neles.

De propósito ac cita o Plano Coheti. Poiso Copselho de Segurança Nacional é uma he-rança do Estado--Novo. E a falta de delimita-ção' nítida das suas atribuições transforma emperigo para as liberdades constitucionais aqueleórgão especializado em estudar sigilosamenteos boatos e difundir barulhentamente os falsosalarmas.

A_aumímo5, portanto, a defesa da Segu-rança Nacional contra o Conselho de Insegu-rança Nacional.

des maus à esquerda. Uma Comissão de Leis,

por êle designada, examina todas ps faturas.As bem aprovadas são logo pagas. Ar, outrasvoltam com a observação: "Aguarde-se opor-Umidade". E' um crivo justo. Apenas, sabe-se no

Paraná que1 a decisão favorável custa 25%. Por

que não 26%, sé a Comissão é de Leis?. •Com respeito' ao ensino, resolveu o sn Lu--'

pion acabar com a .falta de professoras ho Es-,tado. Nomeou, só nesses últimos tempos, mais

de 20.000. No grupo escolar de Apucarana, ha-verá futuramente 11 alunos e lfi professoras.Já'se diz que no Paraná não haverá moça maiorde .18 atiós que não seja professora. O sr.Lupion merece o titulo de Rei dos Testamentos.

"A* quelquè chose malheur «St bon". Osexageros do sr. poisas Lupion; de que tambémhá exemplos menores em out-íos Estados, leva-rão a*uma revisão geral de validade dos tes-tamentos. O Código'Civil oferece oportunidadepara Vsnio. Mas no caso .dó sr. Lupion, .terá deser o Código Penal.

por _os projetos de ajuda técnica e osprogramas de desenvolvimentoeconômico das diferentes organi-zaçôes internacionais".

Essa afirmação foi feita porRaul Prebisch (Argentina), se-cretário-adjunto das Nações Uni-das. encarregado da ComissãoEconômica para a América La-tina (Cepal). na sessão plenáriada reunião dos representantes go-vernamentais, destinada a reforcar o IwOuSciuv jLCuuuíuiyoSocial Interamericano.

Prebisch assiste à reunião co-mo convidado especial do secre-lário-geral da OEA. A interven-ção de Prebiscli versou sóbre acriação de uma comissão de coor-tienação entre a OEA, o BancoInteramericano e o organismoque éle (Prebisch), dirige.

As delegações haviam sido in-foi-madas da criação d» referidacomissão, pelo presidente da reu-inião embaixador da ColômbiaCarlos Sanz. de Santa Maria, oqual leu uma carta dirigida pelosecretário-geral da OEA, a Pre-bisch e ao diretor do Banco Inter-americano de Desenvolvimento,Felipe Herrera.

Prebisch felicitou José A. Mo-ra por esta feliz iniciativa e de-claiou que hoje, mais dó quenuricíi, se impunha uma estreitacolaboração entre as diferentesinstituições que trabalham pelodesenvolvimento econômico esocial da América Lalina.

— "Sem esta unidade — disse— entre nossos três organismos,nos veríamos em má situaçãopara recomendar aos governosamericanos se unirem em umprograma conjunto em favor doprogresso dêste hemisfério".Prebisch insistiu nm seguida, sò-bre a necessidade de uma pia-niíicação dos projetos de desen-volvimento econômico e social.-"Esta planificação e a iniciativa

i K&NCO>MKCANTIL DO RIODE JANEIROS. A.

'JKFÒSITO.I E DESCONTOS - QUI-

54299

ender, o deixar que a AméricaLalina se desenvolva int vira-mente sem planos pre-estabeie-cidos" -— declaro.! também Pre-bisch.

A intervenção do secretário-1adjunto da ONU ioi precedida deuma alocuçâo do economista bra-.sileiro Rômulo de Almeida, se-1cretário de governo do Estado 08|Bahia, o qual falou em sua qua- |lidade de co-autor do relatório j„ .!.¦> »*í»ór',aíilz80ão do Listo e aos i

lònia francesa e da jocictlade.

f^VÍ.** u«os

BANCOBOAVISUS. A.Uma jhpleta-or^tzaçaó b«nç*rl.

|^ém^6^

NOMEADO PARA 0 IAPM,,,rííndaFILHO DO GOVERNADORDE SERGIPE

|partldoi, proporcionando-ie a "*": t-rr.ida e a retificaçSo, embora re-tros lenadot-es a oportunidade de |)roduziste, realmentc, o pensamfiito•'- ''''•¦ 'ÍUIda Câmara, linlia qur ser, de novr,,

, submetida a ílc. Assim, o rjrejidcntotiRO do ••Jornal do Brasil", o sr. ! Ranieri Mazzili mandou buscar o ex-foimbr.-i Bueno referin-?e d llcSo| pediell|e, que encaminliou à retlflc.t-

«o Senado t (submeteu * nov»

(Confina na Oa. páginn)

que o PSD havia recebido na.< til-^àt)arrescentando que

costumes.

ABTtFICES

j Pari defender a causa do* irtt-tices no Plano de Classificação rio

I funcionalismo público civil dalUniSo. o senador Gilberto Mari.-

serviços" técnicos da OEA, rela-i BBASlLIAj -» (Sucursan - ^;n!l0 ipsd-GBi. mais uma Vfei. foitório que constitui o principal\-Di.irio Oficial" de 28 dêste mês, pu-U fi-lbuna da CAmara Alia, transml-elemento de trabalho desta reu-1 blica na página 3581 urna portaria tJndo ao Collgres,0 u'm veemente„iâ" de n." 1.591, dc nomeação para ° JpUÒ para que derrube o veto pre-

Ambos os oradores foram con-j instituto dos Martíltiios do sr. Lu,/-;?ic)Dnt.!ai 0ue ?e ooôs aa» Intèréasea«•irlarlr,.; nara fazer USO da pala-i Fernandes Pinto Garcia, a tini ae d u ,., ciasse 0 representantew.i.«..K'.*. P'i-'< *.*•.- . ,. .„..„ts„ !cxeree|. nMU auurnuia.o cargo iso- j ,_,2nllbllT,no

lado de provimento eletivo de te-1 rllj|,.ário esóurelro auxiliar, uma das milhares i

de nomençõe» feitas pelo governo da

Bepúbltca para a Previdência Social.Ma*! «»ta tem algo de característico:o nomeado é filhe do governador

de Sergipe, *r. Luiz Garcia.

vra pelo presidente da reunião,iá que nenhuma delegação ha-via pedido para iniciar o «siebategeral. — (FP>.

BANCO DO COMÉRCK) S/A.O mais antigo desta praça,

udenisla

CARTAS À REDAÇÃO"À Light sem obrigações"

Do sr. Roberto da Silva Tia-mos, chefe do Departamento deRelações Públicas da Rio LightS A recebemos com aata ae•?3 de novembro a seguinte car-ia. a propósito do tópico 'A

Light sein obrigações , publi-cado no dia 29 do mesmo mes.

"Sr. Redator: .Permita-nos o Correio da ma-

nliá opor ao injusto comentarucio dia 29 de novembro sob otitulo "A Light sem, obrigações ,a seguinte retificação:

A iluminação pública da "Pe

classificou o veto deiniquo no mesmo tem-

po em ave açiadeceu ao sr. Fi-linto Müller, no exercício da pre-sldônda do Congrc»so Nacional, aprovidencia, rie f.ircr Incluir a -o.lucSo tio referido veto numa daspróxima» sessfíes das duas casas |do Parlamento.

Petróleo:COMISSÃODADI AMCKITADr HlAtnrlkmMlS

INVESTIGARÁPROBLEMAS

que,

¦ cs novos pronunciamentos dasÉutoridadcs, quanto à questão daresponsabilidade pelo pagamentodas instalações.

Cumpre-nos ainda ressaltarem relação à "Perimetraí ,

estamos ern entendimentos com,,' SURSAN, a fim. de que sejamimediatamente construídas ascmaletns imprescindíveis à pas-sogem dos rabos, assim como asbases para implantação dos pos-tes nas estruturas dn obra. pro-vidências essas de competênciada SURSAN.

Acreditando, sr. redator, queo jornal tenha sido traído emsua boa-fá por informações ine-

Ivátas, esperamos merecer do

BRASÍLIA. 30 -- (Sucursal)— Os deputados Ferro Costa *José Sarney completaram hoje onúmero regimental de assinatu-ras para a constituição de uma

| Comissão Parlamentar de ln-quériio pnra investigar proble-

jmas relacionados com o petróleobrasileiro, isto é, pesquisa e refi-

Ino. e ainda sôb.c a SPetrobrás.e{pitn I Amanhã, o deputado udenista

* MinlMlb diretora, do Senado do fai:á* «!¦> %BJ& Costa pre-

resolveu aceitar , n.gestso rio ii*. .tttde..laa_ç um dtscureo «obre oNelson Maculan, no sentirio de que\*-~W)o, .sauutdg relembrara a

institua Tiaqueu casa rio Con- POSlçao fia UDN « favor do mo-miii ..ma comissão técnica nopólio dç .petróleo, especíalmen-

|te sua participação ativa na lei(fontinu*. na. 9» pis) que criou a Petrobrás.

NOVO ÓRGÃO

Em retmtSo "noie levada

aegresso

TAtfDA, 53 e-55.

Tópicos & NotíciasVereadores na ilegalidade

O Instituto dos Advogados Brasileirosapreciara hoje um substitutivo do sr. Dunsheede Abranches ao parecer do sr. Alfredo Bal-tasar da Silveira sóbre a ilegalidade da trans-formação automática dos vereadores em depu-tados e a nulidade dos atos legislativos quevêm praticando desde 3 de outubro, com resul-tados calamitosos para o futuro do Estado daGuanabara,

Concluir. longa argumentação, sugere oer. Dmishee d Abranches que o Instituto opi-rie p*?la inconstítucionalidade do artigo 7 daJei Santiago Dantas, que atribui aos inquilinosda .Gaiola de Ouro competência legislativa es-\--;:\.-;. «ponsidere ilegítimos os atos dos verea-dores nesta esfera, r.prove a possibilidade deger«!_ esses atos anulados judicialmente e re-ccxoende a conveniência da .assembléia Cons-tftuinte v.jsírar Imediatamente aos vereadores

A China como potência demográfica -Não são apenas dois «u três os homens

eminentes que acham que o perigo maior domundo atual não é a bomba atômica e sim acharr.-da explosão demográfica. A partir daRevolução Industrial houve a explosão demo-gráfica na Europa, .o grande excesso popula-cional. tomantio o rumo principalmente diAmérica. O surto fabril, o„ maiores recursosdaí resultantes, a mecanização das culturas,tudo resultou em prosperidade e aumento depopulação.

Agora, em nosso século, houve a RevoluçãoCUtitlfica. Além de continuar nascendo cadaver. mais gente, os antibióticos, a cirurgia, todoum batalhão de recursos científicos íazera comque morra menos gente na infância e com queaumentem os Índices de longevidade. Morremmenos as. crianças, vivem mais tempo os ve-lhos, aumentam as garantias de vidf. do mundoem geral. Aproxima-se o planeta da incrívelmarca dos 3 bilhõas de habitantes.

E surgiu aquilo que poderíamos chamar a

primeira potência demográfica do mundomoderno: a China Vermelha, com perto de700 miihões d- habitantes, entusiasta da guer-ra atômica. Chamamos a China de potência àc-mográfica porque sua única força real é gente.A China de Mao Tsé-Tung depende fundamen-talmcnte da amizade .da URSS. mas, como acon-tece agora na nuniâo de cúpula dos comunistas

MAIS DE 4 BILHÕESPARA PAGAMENIODE SALDOSDE DOTAÇÕESORÇAMENTÁRIASPor intermédio do Ministério

da Fazenda, foi expedida à Câ-mara dos Deputados a Mensa-gem rio Executivo, submetendo áconsideração do Congresso Na-cional. acompanhado de Exposi-ção de Motivos da Superinten-déncia do Plano de ValorizaçãoEconômica da Amazônia, proje-to de lei que autoriza a abertu-ra, pot aquele Minísséno, docrédito especial cie CrS 4.098.609.928,10. para ocorrer

jao pagamento de saldos de do-I tações orçamentárias, consignadas,'nos Orçamentos de 1955 a 1960,! ao Fundo de Valorização Econò-! nica da Amazônia.

rimetral" e do .Aterro da Glória' ;gi*_n'de matutino agasalho parap Flamengo foram solicitadas aesta empresa pelo DepartamentoNacional de Iluihinaçao e Gas,que deseja a instalação de luzfluorescente, pata a primeira._ eincandescente, com canalizaçõessubterrâneas, para as pistas doAterro.

Muito embora entendamos quea iluminação fluorescente logeaos padrões constantes de nossasobrigações contratuais, e que,por se tratar de zona nova, naoestamos obrigados a fazer cana-ii; ações subterrâneas no Aterro,vamos, entretanto, fazer no mo-mento oportuno a instalação, natonformidade dos projetos doD.N.I.G. e da SURSAN, paraque não fiquem esses importan-tes melhoramentos desprovidosdc iluminação pública.

Ressalvamos, entretanto, o di-reito de, independentemente daexecução do serviço, solicitar-

os presentes*' esclarecimentos.'

A LIMPEZA URBANATERÁ NOVO DIRETOR

PAGAMENTOSNO TESOURO

Aposentados

Correio da ManhãEnd Telegr. "CorreomanhS"

REDÀCAO. ADMINISTRAÇÃOOFICINAS E CIRCULAÇÃO

At. Gome» Freire, 471.Telefone- S2-20:n írtde interna).DEPT. DE PUBLICIDADE:

íB.V.cüo, Assinaturas/ etc.)Aítencin Central: Av. Rio Branco,

185, esq. Av. Almirante BarrosoTel 52-6156 (ride interna).

Agência Copacabana (Zona Sull:Av N S. de Copacabana, Í60-A.Telefone: 37-1832.

Afff-nci,, Tijuca <7.ona Norte): RuaConde de Bonfim, 4M. Telefone:34-!)2fi5.

SUCURSAL EM SAO PAULO:Av. Rio Branco, esq Gusmoe». -Tel.: 33-3070 — 33-6991.

SUCURSAL EM MINAS:! U*J.« Goiás, 65 — Beto Horizonte¦ Te!.: 4-0470'SUCURSAL F.M BRASÍLIA - DF:

miadra 16 casa 22 — Tel. 2-2524.SUCUr.SAL F.M P. ALÜGRE - K.'i.S.

Av. Borges de Medeiros. 308, 5.» —Conj 51 — Edif. Fronteira.

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e Conj. -42S — F.dlf. "Lider".Ynrtes: Assinatura* e anúncio»:

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Anual CrS (SOMOSemestral CrS 350.00

PREÇO DE ASSINATURAS VIAPOSTAL AÍSREA

Anual CrS 4.5UO.00Semestral Cr? 2.500,00

(DOMICILIAR) CrS S2.i8.O0CrS 500.00CrJ 950.00

(EXTERIOR) 800,00íNCMÊP.Ò AVULSO)Sâo Paulo c Belo Horizonte)

SDlas úteis Cr» 5.00Domingos ,..._ CrS 10.00

0 que caracteriza o processosadio do desenvolvimentoeconômico no mundo

'•O qtie caraclerijsa- o processo;fenômeno em seus aspectos malasadio de desenvolvimento econô-í íntimos, ficamos alarmados commico, não é apenas a simples am- a distância entre o fenômeno qu«piiação da produtividade física da | se pretende medir e os resulta-mão-de-obra, mas a possibilida- dessa medida. Apesar da unida-de, simultânea, de permanente de da medida indicar que o de-expansão do consumo de bens e senvolvimento se processa e. seserviços, por parte de cada elemento da coletividade — disse osr. Décio de Moraes Júnior, emconferência proferiria na Asso-ciação Bancária do Rio cie .lanei-ro, aoens-ejo dn inauguração doseu novo auditório.

E observou:Estas considerações ganham

importância, quando voltamosnossas vistas para o quadrobrasileiro. Medido em lermosesquemátiços, como o Caiem os«onomisias, a nação brasileiraeslá, inegavelmente, acelerandoa sua taxa de crescimento. En-tretanto, quando analisamos o

GKUiOÍ0AVISIA Oi SEGÜRO'5"| (ap c-Re: (($ 736 22/79S.8Ô

A Pagadoria do Tesouro Mi- i^ ¦'cional efetuará hoje, das. 12 as||^.»>!6 horas, o pagamento aas se-jguintes folhas do 10.° dia uUl|Anuai ._ crtdn Tabela: . j

Anosentado? do Ministério ca^icViacão, n.°s 4.942 a 4.955.

AMANHÃ: PENSIONISTASl.o DIA

COBRADORES AUTORIZADOS:

ne?,

A IndicaçSo, parece acentada. re-|cair* no dr. Silvio Perdigão, t en-genheiro dos quadros do Estado da'Guanabara e já exerceu o mesmocargo em duas administrações ante-riores. Conhece bem os serviços dalimpe;a da cidade e revelou energiae capacidade de trabalho. Ao que

j «e d_, o futuro secretario

i^en-iãrà ^"sw^dwXarloj^a** »f' pensões de novembro as re-íeeroa. |£crcn«es ao ,més de dezemoro

iMorlev. Mário Simões Gonçalves. Pe-T°l_ início amanhã o paga-'dro José de Souza e Sebastião Uncoln.

-M^todosíEen£atete*co^as; QS míi.lfA*s Vviados pajia-geral de f.Vhas QO 11.° C^ Utll 03 laoe qUA_qt.*_R SECÇAO (INCLUSiVti o re-o-ila. Receberão juntamente com,slrpLEMEN-TOS) s\o serão DE-

73 MILHÕESPARA ASDA INSTALAÇÃODO GOVERNONA NOVÃCAPPor intermédio do Ministério da

Fazenda,, foi expedida a Câmarados Deputados a Mensagem doExwuüvo, submetendo à consi-deração -d0 Congresso Nacional,acompanhado de Exposição .deMotivos do Ministério da Justiça,proieto de lei que autoriza aabertura, por aquele Ministério,do crédito especial de CrS

rS™ v"etra ^Sod^osíl^- 73.O0O.O0lW para atender aJosé Salvador Gigante. «Manoel i deSDesas de qualquer natuieza

acelera, sentimos que aumentamos desníveis entre várias regiõesdo paíf; uma análise espacial,mais cuidídosa, revelará dite-

Ifenças de crescimento econômi-co inadmissíveis, com tendén-cia à-ampliação desses desnl-veis".

Depois de acentuar que há umacontradição entre o que nos di-zem os índices. «? o que nos mos-tra a realidade no detalhe, lem-brou que é preciso cuidar dis-so "se desejamos conservar aospósteros a integridade territorialde nossa pátria."

HISTÓRIA ECONÔMICA

O coníerencistá abordou, tam-bém. alguns tópicos'do dcsenvol-

i vimento de nossa história cconô-jmica, passando pelo que classi-i ficou de duas grantfes íases —• das economias autônomas e de ín-ltorrarão nacional.

Com o predomínio do comer-j cio exterior — disse o primeiroj— grande ciclo, dentro da íssejdas economias autônomas foi,

sem dúvida, o do açúcar. Antesdo açúcar, houve a fase do pau-Brasi!. O ciclo do ouro deu, apartir do século XVIII, o desen-volvimento de Minas Gerais,Goiás e Mato Grosso, o que pro-vocou a disseminação da massatrabalhadora de forma- mais am-pis. Com o século XIX veio *cultura cafeeira de São Paulo.!

I PUBLICADOS.

inclusive de material e pessoal,decorrentes da execução do pto*grama organizado pela Comissãode Planejamento e Execução dassolenidaces de instalação do go-vêrno federal na nova CapKal do'país."' >

FASE INDUSTRIAL

— O núcleo industrial, surgidoem São Paulo, continuava acrescer: obedecendo è sua dinâ-mica- própria substituía, interna-mente, parte da importtacia docomércio cxteTior. Esboçam-se,então, os primeiros traços_ deuma economia ae integração na-cional. Exportando bens acaba-dos para quase todos os Estado*.

(Continua na 11* piflina)

.. ¦ ¦-- .. __,._„.. ,„._- — — - ^ --^^ ... ^-^—^m. m^m^^^J^. i L______fe -* __tni1WirrflTi1t--ri ^^ta__É___É_______Í^_________________________â

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!»• Caderno CORREIO DA MANHA, «QiilnU-r«lM., 1 de Dwembro de 1860

META SEM NÚMERO

Nomeações atingem MinistériosIN os IAPS são até em duplicata

De MAURÍCIO CAMINHA DK LACERDA

Náo srí not iii.tiliito. de Prcvl-|eram tao longoi assim".dêncla Social, mas ainda em oulra**: Kis alüiins exemplos, colhidos emrepartições e Ministérios, ettio sen- apenas um punhado de Diários Oíl-rio feitas nomeações cm mn.sa, in» ciais da UniSo:lerinns ou eletivas, cm decorreu- 1 — O D. O. do dia 4 de. novem-ria principalmente dn criação de bro publica 1.700 nomeaçõea, sen-novos cargos e funções no serviço do 91 para o SAPS, 155 para o ....público. Assim, por exemplo, no Ml-ISAMDU, 59 para o IAPB. 196 paranistcrlo da Agricultura, em apenailo IAPI'. «45 para rt IAPETC, 212um dia, c piesidcnle da ltopü-lpara o IAPI, 205 para o IAPM e asbllca criou mais doze função, gra- reetáhtea para « Instituto .ou Cai-tÚlcadoa aumentando a dcspcsa;xa) dos Ferroviários e Emprega»mensnl do gabinete do ministro em dos em Serviço Público,Cr. I12G mü por mi-». Aliás, na pres-! 2 — O D. O. do dia .. publicaaa da nomear milharei eh' pcaaoailatoi dai logulntea nomeações: SAPS,«sem concurso) para ns Institutos80; SAMDÜ, 31; IAPB, fl; IAPETCde PrjJVldfl.nCla Social, o govfirno 17; IAPI, 2; IAPFESP, 400.t..«m publicado, no Diário Oficial,! 3 — No D. O. de 5 dr* novem-portarias de nomeações até em elii-lhro t-.lão publicadas portarias no-plicata. dnnelo o mesmo cargo duos meando para o IAPFESP mais 420vezes „ mesma pessoa. Essas no- servidores.meações. por força dos tais car- 4—0 último boletim de serviçonos crindos nns autarquias, sobre- do IAPC ira/ portarias numeradasluilo nos Estados, c o preenchi- de 47.2:11 em iliante c datadas demrntn dos chamados "cargos isola- ;>n(t<lo e novembro, nomeando cér-dos dc provimento efetivo , consti- ra de duzentos servidores.lucin, eomn o Correio da Manhã in- 5 — Entre os cargos para os quaisformou onlem. om primeira mão. o se estão fazendo nomeações figll.maior testamento de tú.la a hlsló- ram os de tesoureiro, procurador-ria tln Brasil. oficial admini. Irai ivo. motorista,

Frase dc um técnico da Prevl- médico, assistente, révisor de bene-déii.ia a éslc repórter: 1'icios. inspetor tle risco, elespa-

"Nem os Testamentos bíblicos diante, .1111111110 técnico e por ai

Sacristão brasileirocondecorado pelo Papapor 67 anos de serviço

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8 — Em outros Diários Oficiais,como o de 26 dc outubro, pagina.1.209 e seguintes, há mu-pr-rosa*.nomeações, perfazendo só nesse diamais de cem nos institutos.

7 — 0 Decrelo ifi 49.329. ptibll-cado no D. O. de 24 de novembroto decrelo c do mesmo dia) criauma função gratificaria de agenteno IAPFESP. duas de adjunto léc-nlcn, duas rie oficial administrativo,quatro rie escriturado, seis de mé-dico, Ires de servente. Ires de au-xiliar de serviço médico para SãoLuis, Maranhão

R — Idêntico Diário Oficial con-lém o Decrelo n° 49.:332, ainda dc24 rie novembro, criando uma fun-ção gratificada tle agente, um car-jgo rie tesourelro-auxlllar. um deoficial adminis! rativo. dois de es-criturário, um dc auxiliar do ser-viço medico, um de servente, umde médico, um dc dentista.

NAO S_ NA PREVIDÊNCIA

Também em outras repartições'IPASE. IBGE, Ministério da Via-ção, Ministério da Agricultural fo-ram crindos por decretos mais lu-

ares. Assim, o derreto n" 49.184.rie Io de novembro, publicado noD, O. do dia 5, primeira páginaInstitui no quadro permanente doMinistério da Agricultura, mais asseguintes funções gratificadas: umade chefe de Secretaria, três de encarregado rie lurmn. uma de chefede portaria, uma de secretário deconsultor jurídico, cinco dc assessor técnico e uma de assessor ad-ministrativo- No ato, o presidenteria República declarara que os sim-bolos dessas funções sâo "fixados

cm caráter provisório e estão su-jeitos à revisão da Comissão de

B > 'fl.. __w«>tfi____i _N___F*___¦

P^^í _________hta__ __________l^ li-lv ¦fil ISEíL-. . iJH P\_rL_J*__fl

m mM !'¥¦ ¦11 B*"*_',,"_! ft s_v H

REVISÃO DO CONVÊNIOENTRE 0 ESTADOE À SOCIEDADEPROTETORA DAS ARTESFindo o tempo destinado ao

expediente, todo êle dedicado 00cüfto da memória do senadorOtávio Mangabelra, o plenáriode Governador Valadares apro-vou, sem discussão, o projeto dclei que autoriza o Executivo nrever o convênio firmado entre

Estado c a Sociedade protetoradas Artes, mantenedora do Liceu

Ide Artes c Ofícios. A revlsSo ob-Motiva o aumento tia contribui-ção do Estado pata a mencionada

I entidade. I.ogo em seguida, a ses-sÃo foi levantada por falta de

numero.

''•'I' - *Ji-f \ ___T *^|JH-------B-____Í

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k*-*-//-»\W_$à - *._-ia^..___í___ih ¦ - .^___MyÈ'-'"'''fV'ffi_3____ffl!__i Mfl I• ^______M____Pk.-iiâi_Í___ítHifr" T_BH - 4$âÉ_^«_H_-RHHH

ESTABILIDADEPARA SERVIDORESINTERINOS

BRINQUEDOS PARA OS ÓRFÃOS — Cerca dc mil brin»

quedos c livros serão distribuídos, este ano. pelos Reis

Magos quando dc sitas visitas nos asilos e orfanatos. Tam-

bem mais de cem quilos dc Italns receberão algumas dasmilhares de crianças que residem em lares coletivos Ha

Guanabara. A iniciativa do "Correio dn Manhã" cm traier

. , d. a tr.t. ; "s Reis I<Ioros para alegrar o Natal carioca c visitar asl-A Comissão Central Pro-Esw-, ¦ «

bilidade dos Servidores Interinos: los, tem o objelivo primeiro de Incentivar a que todos,

lll Classificação de Cargos""io-ac

y»,«

Tt-nóti i.vi vr:«' i<T !.f'í'.'-: vitVVO fy *ííV_'i.

* s\&y\&\'i(:n, eO!.«viü.ív'".)...«. :4;'-ÍS.*.À-SÍ>.: y'&

l^.Ü^nVA ^.-.Ka:n«.:

Í!'!>lg-d<.'.-: át:< pi'OVÍ.írii.?.Ú;Ç'

.f

csa :vc:a- . 15í:.

Os simbo-los dessas funções vão de 5-F a14-F. o que dá, só quanto a essasfunções uma despesa total de CrS326 mil cruzeiros mensais.

?.n Instituto Brasileiro de Geografia c Estatística, segundo porta-; ano_ inintemiptamenterias rie 13 de oulttbro, publicadasL -

d N s da Glória,no D. O. rie 16 de novembro, pri-meira página, foram feitas 91 no-í A

Raul Ferreira zela com desvelo, a Igreja que lhe foiconfiada

o onjcuvo primeiro ne mceniivnc aÜ" S',,'V^l8S^/ft-_í^_^l.t4'^?

Pnrlicipem dcsla campanha d*, visitação, eompa-

recendo a uma instituição de amparo à criança, no Dia

de Reis. No próximo sábado, iniciando sua peregrinação,Baltazar, Gaspar c Mclchior, acompanhados dc seus es-cravos, estarão ns 10 horas, 110 Dispensai io da IrniXPaula, na Av. Mem de Sá, 271. distribuindo para aicrianças, brinquedos mino os que vemos no clichê acima.

entidade .ção dos Servidores do Ministérioda Fazenda, esta convocando osinteressados, para a assembléiaque realiza às 17,30 lioras dc lm-je. no auditório do Palácio daFazenda (Prédio onde funcionouo Ministério), para articulaçãoda luta pela estabilidade de to-dos os interinos.

Hoje:RELATÓRIO SOBRE

Conforme noticiamos ontem, o; Em 21 de abril de 1894, comsacristão Raul Ferreira foi agra-:apenas 9 anos. Raul Ferreira;ciado com a condecoração poiiti-lacompanhou pela 1." vez seu pai;fícia "Cruz Lalerancnse". por je principiou a ajuda-lo nas ce-|serviços prestados

DA IMPORTAÇÃODE FEIJÃO

A comi:«ão de inquérito que

o cargo;\-'>h:0'i Cf IKWim !.U_ f.í-:'.<.-,U: I^U.rtl' .,. ,„• (i :.0'e1)-t «"K;', «?.-Ot_pa«hftin-.. m- ¦íâu.tíio dc- tem^f'^}V(&±Pí.rf>í»>. - Parte l3cri.ianoní*>.--vasto,•« -0 Divtn-(i!'4|cr.atio; peto D<fcreiO-:n-'. 4-,> -l.l;- ae ls\ v.ct> cfo .Alutt-ií^r&íio;: peto. Decreto v-

f;rjt*<;-^6v'vn:>brci:: Qv iifeO..;vV-:W?i;l:.i!Rí-Á :•«.*- KO:Bt:üV Nif.H" rhío-

"Diário Oficial"Testamento

Bastante concorrido oalmoço mensal daOrdem do Velho Jornalista

(iurai-,:,- 67'rirnônias que auxiliava. Aos po'j-, apura as irregularidades da im-à Mn-W, aprendeu todo? .os detalhes portação do fei.iao norte-ameri-

>e segredos, substituindo, alguns cano, cujo caso se, arrasta lia j a-anos mais tardr seu pai Na rios meses, devera entregar, lio-

rimònia de entrega terá lugar :lula* O procurador Arnaldo Susse»Hoje, na própria sacristia da EMOÇÕES kind, pre-idente .dessa ,comissãoIgreja, e será dirigida pelo Lai-jdeal D. Jaime de. Bwrw Càma-j dQ_ ano_ nar8l que pegará. pMSoa lm en ^ d - , ej viuao sacristão Raul Ferre ra o oi-; vigários, dentre os quaisploma e a medalha enviados Pe-,Monsenhogr Go'n_ag_ do c^rm0<lo Papa. que exerceu aquelas funções du-~-. ^.n,»mi \ cappií-tíi. rante 34 anos e que morreu em'DE COROINHA A SACRlaTAO no d_ _elUenári da

CONDECORADO Ifgrèjà. Sua morle e seu enterro,_. -' *'••'.' ,_„_„, ..ici,,,,, ,.a t-onslituirain os mais emocionan-,

nesta Capital, as letras raras,:,^^ ^m « "aerlstâo'íktó. * *$**» ^ Ral" v^!

vendidas pela Comissão Naciona.;F-rreira Emocionadíssimo r*ie;ate cn*a0-,., v„_,..i., v,».in.,- ,.., T.,t,„n^ios _lendelli aike_do.fi- surpve-l Outra grande

$tp.i meações para o IAPI.Dv>Í_rtó.j) _

TERRAS VENDIDASAOS EUA NÃO SÃORADIOATIVASSÃO PAULO. 30 (Sucursal) -

Segundo informações veiculadas

A Ordem elos Velhos .1orna1lsta3deu ontem o sei. almoço mensal, «"e*"'tura reunião nu.ito concorrida. Pie-«niiu-ri i) iii*_.-.u cónipáunftiro ****".'Hrandão. «ceretariado por AdcrsonMaRalhar. . Ali nif-lil) e Floriano deLemos, também nossos companheiros.JCiam convidados de honra o nossocompanlieirn I-1Ü7. Alberto Bahia

Dirionário de '.ocábulos Jornalis-liros, .erviço a cargo da Ordem. Tioresta de Miranda pediu e obteve que!c_on se levantassem, e. se conser..sem de pé, por um minuto, em si-lftncio respeitoso a memória de OtávioManRabeira. falecido na vésperaVoltou Belfort d» Oliveira a iala.

em face da ausência do ministro Allyrio do Salles Coelho queviajou para Brasília, fará a en-trega ao processo ao chefe dogabinete, sr. Célio Garnier.

so pela popularidade que alcan-jporde Energia Nuclear aos EstadosUnidos, não são radiativas e nãoteim qualquer aplicação nuclear.Seguiído as mesmas informações,tais terras contêm sulfato de cé-rio, produto que resta das áreasmonasltieas depois que é extrai- Imaratio o tório e outros componeite. jbalho na sacristia d.radioativos. O sulfato de cério é| Em seguida começouempregado no preparo "misch-icomo chegara até ametal", componente ntili.adopara a fabricação de pedras deisqueiro. Os representantes daCò-TUSScL-O iiuCiCar Tio. «Jr«3«*.*"«i

sr. Ubi Maranhão, informou que

POSSES NOS CONSELHOSjDA PREVIDÊNCIA

1,,,-, •¦ inur ,-„„»„„ sentida^ 0s membros designados e elei-Jsi «ass" de^WiíSiU5L.555Ü£9s^m^&m

saiu da Capela., Previdência Social. Conselho Di-cara inesperadamente. Antes, I Peçanha, quedoucos sabiam da sua éxistênT Mortuána daquela igre-a.cia- agora até Sua Santidade to-i Conta-nos também com t-erla

eMÍèciraento àe seu tra-;vaidade a passagem de uni pa-de uma igrejs.rire recém-formado que, com!

a contar iP°uca Ptáticâ. pedia constante-; na«to' em Brasilia. em alo solene!mente o auxilio dele. A cada er-|qUe terá a presença do presiden-

le da República e do ministro do-

I JANGOIChina ePTB

relor do DNPS. Conselhos Ad-:ministrativos e Fiscais dos Insti-1tutos de Aposentadoria e Pen-soes, tomarão posse conjunta sã-bado, dia 3, no Palácio do P!a-

situação, , .. , „.,.,..,,,... -iii.iro cometido nos atos religiosos,

atual. Seu pai ia exercera a puxava-lhe discretamentetes as funções de 5*>Ç»stao,_teti- da baljnado sido «»*"•*>» ««.^.l I Raul não tem preferênciadral por D.:;Pedro-JI^ÇO!^ y _.erihum ato reliíloso c au.

foi a própria VNEN que retirou; *™. d

' »N< s da Gtransferiu-se para a]

para fazer o elogin do consócio 0só-|pesauisas Tecnológicas

guns ^.^„nsíi-^-^0^» a iodos igualmente.Por cf^

de examinado pelo lnstitulo fde|çerma«ceavare JJ_.^^,^ ^ijorriso simpático, di.-nos:

Aluírio Alves, governador eleito do vio - Borba, recentemente lalccido.j yj^Q que nã0 se traia de maRio Grande do Norte e o antigo jor- Joaquim dc Mello deu ciência do lan-j f.gj.jji radioativo. SÓ então foi fei«ahsta Generoso Ponce Filho. U-amento da pedra fundamental do 1 _ 'ransarão.

Falou Carvalho Guimarães, seguido [Teatro .loracy Camargo, a ser cons-

im de seus!JJn,itCi-!diasrSeü irmão mais velho tam-bém foi sacristão durante vários,anos na Igreja de N. S. Mae dosiHomens

Perguntamos se nunca liveia

(Conti*-***1. na. S.» pág.1

Trabalho.O sr. Allyrio de Salles Coelho!

viajou ontem para a nova Capi-tal.' a fim de tomar as medidaspreliminares daquela solenidade, |devendo seguir para Brasília

Nun- cerca de oitenta pessoas que par-i' ticiparão dêsse ato. I

Lm^es^rwm' \mfflm*mW

rir Alarlco Cintra, que recitou umbelo soníto cm homenagem ao p.e-f.elcntc do almoço. Depois, falouFaulo Hasslocker. Ponce Filho, naqualidade d«- anüco jornalista eparlamentar, presidente da Sociedadedos Amigos de Afonso Celso, agrade-ceu A Ordem estar ali presente eassinalou os serviços da Sociedadeprestados à memória rio ilustre pn-trono. Recordou episódios de que toltestemunha numa das reuniões inter-«-.acionais da ONU. em SSo Franciscoria Califórnia, quando ali diligencioupara que o Brasil tivesse a posição testou que até

lhe. devia caber. Bclfoil de Oli- execução lei d

tinido em Campos, solenidade na qualrepresentou a Ordem. Diniz Júniorreferiu-se nos episódios antes narra-dos por Ponie Filho, trazendo escla-recimentos. Carlos Maul comentou ocaso da casa onde vivera Eça deQueiroz, ein Paris, que vai ler demo-lida. aludindo com reparos ao movi-mento de intelectuais portugueses ebrasileiros no sentido de se evitar ademolição. Paulo Hasslocker tornouao assunto tratado por Ponce Filho,r. fêz a defesa das tradições do lta-|maratl. Mozart Lago estranhou e pro-

agora não tivesse

Elevação do nível de vida eomadministração científicae melhoria da produtividade

DE UMA PASSAGEM DE PRESENTE!Uma lembrança inespeível de Boas Festas comm V. poderá obsepar um parente ou amigo!

qur Uir. d o via cauer, ucium i ao uu-i executa u in uo ap05ent_.d0r.f_ dosveira pedhi c obteve que a O'dem'jornalistas profissionais, lei da quals« congratulasse com Lemos Britojfol o relator no Senado. Henriquepelo fato de ter. na véspera, recebido Orcloli, que devia ser um dos secre-e» se. título de "Cidadão Carioca", jtários. desculpou-se de não ter com-Disse mais que a Ordem batesse pai-'parecido à penúltima reunião. Haviamas a Floriano dc Lemos pelos seusj pedido a Olhou Costa para justificar75 anos tic idade e 32 de forma.ura a sua ausência, mas Othon Cnsta. deem Medicina. F. saudou o nosso com- seu lado, também nSo pôde compa-

pinheiro M. Faulo Filho pelo êxito recer.da aula pelo mesmo dada. na Bibho- q proxjmo almoço da última quar-lera Municipal sob «^'^i* °°;ta-feira

de dezembro corrente .«ráInstituto Histórico e Geográfico daCidade, dissertando sob o tema He-,presidido por Carlos Rizziní, secre-trato do Rio histórico « pitoresco, jtariado por Carlos Maul e EduardoPor último. lembrou a urgência do-Tourlnho.

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A.Assembléia Geral Extraordinária

PRIMEIRA CONVOCAÇÃOSão convidados os senhores acionistas da Rede Ferroviária

Federal S. A. a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária,na sede social à Avenida Presidente Vargas n. 309 - 21." andar,às 15 (quinze) horas do dia 8 (oito) de dezembro de 1960, afim de deliberor.m sobre preenchimento de cargo vago na Di-retorio

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1960.REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S. A.

Rosaldo Gomes de Mello LeitàoPresidente

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'¦ A-WjaHBBfc ;i

Sr. Leonard SaccioIndústria deve auxiliar a levantar os níveis de vida

Ministério da AeronáuticaDiretoria de Engenharia

A Diretoria d« Engenharia do Miniítério da A.reniuti-* comu-nica aos Interessados que serão abertas, tm su» sede, n» AvenidaMarechal Cintara n.' 233, Sfi andar, nest» Cidade, concorrências par*a execução das seguintes obras:

DIA 15/12/60, AS 15 HORAS:Pavimentação do Aeroporía de Poços de Caldas. — Est. de Ml-

nas Gerais.DIA 14/12/60, ÀS 15 HORAS:Terrapltnagem do prolongamento da pista do Aeroporto de Bt!o

Horizonte — MG.Outrosslm, informa que, para esclarecimentos técnicos • adminis-

trativos, deverão os Interessados se dirigir pessoalmente * Diretoria,com antecedência de 10 (dez) dlat, no mínimo, da dato da aberturada* propostas.

Chama, entretanto, especial attnçio, para a prova dt capacidadetécnica, que estipula:

"Apresentação dc prova dt execução d» lerviçs. Idênticos, e dcvolume superior a 500.000m3 de terrapltnagem « *5..0Om_ — dt tre-tamento superficial".

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 1*60

O sr. Leonard J. Saccio, diretor doPonto IV (Programa de CooperaçãoTécnica dos Estados Unidos) parti-ripou, ontem, de uma reunião deIndustriais e técnicos em produtivi-dade no auditório "Roberto Simon-sen", da Confederação Nacional daIndústria. Na reunião, o sr. Saccioesclareceu os objetivos do Ponto IV, |no que se refere à cooperação norte- [

t mmmmmèmmmmm

cução. Esclareceu que o mesmo nSoé limitado aos que participarem das

primeiras séries de seminários ireu-

niões para pesquisas econômicas). Ofato de que os seminários serão rea-li.atlos em seis cidades não exclui >

participação dc pessoas de qunlquerparte do Brasil.

ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

trando de que modo a melhor quali-dade de produç.o e * administraçãocientifica conduzem « um empregoeficiente de recursos e, simultânea

custo c de qualidade, eficiência técnica, cooperação trabalho-dlrcção, só-lida politica de mer- ado e preços, eoutras técnicas ot Administração

eficiente de recursos «¦ «m»-"™-- c^urica que devem ser levadas em

mente, «o aumento dos nive.s de yida.. Sgggyg por todo 1ndustrial m0-

HENRIQUE DO AMARAL PENNACel. Av. — Dlrator Gtral Interino

41144

COLABORAÇÃO

Falando sobre a culaboração dosEstados Unidos d» América, neste se-tor, o sr. Leonard Saccio esclareceuque. desde 1942, a Missão Norte-Ame-ricana de Cooperação Técnica no Bra-sil vem, a convite do governo brasi-leiro, prestando assistência ao nossodesenvolvimento econômico e social,em vários setores de atividade, comoeducação, saúde, administração pú-blica. agricultura, transporte, recursosnaturais. Indústria, etc.

Neste eentido, a Missio tem-se in-teressado. -ultimamente, na difusão dastécnicas da boa administração e efi-ciente produtividade, pelos diversosEstados. Uma prova disto são o» es-tudos para a realização de um pro-grama de produtividade industrial em8 Centros do CENT-I. órgão da C.N.I.,que, futuramente, poderá ser esten-

1 dido a todo o Brasil.

SEMINÁRIOS

demo, que pretenda trabalhar numregime de livre concorrência *, aomesmo tempo, ajudar a levantar onível de vida do maior número depessoas. E acrescentou:

-A indústria privada enfrenta, hoje,seu maior desafio na história. Temela lambem um dever patriótico aexecutar, que é o de ajudar a levan-tar os níveis de vida e controlar ainflação. A indústria c a fonte damelhor utilização dos recursos, dopovo e dos lideres de uma nação.''

.ESQUISAS

Abordando as p«squisas realizadaspor técnicos norte-americanos, lem-brou a do técnico Lee Brown, deWashington, que esteve recentementeno Brasil, para cooperar na formula-ção do programa que vai ser agoraexecutado. Ficou o sr. Brown tãobem impressionado com a energia ea sinceridade de todos com quemtravou conhecimento em suas viagense reuniões, que regressou a Washing-

x. * -»í^í__3à*í*í_Fi-^'^t^_^_^__^^l*_í9_ ' ..B___-___l_-Sí9i-_}- ^*^''-"Y_i__3_______B'.^_______í l^-B* _•'- '-r'^-ii\-^vl.'--.'.-'.'*y-'f' '-'¦ r'^$'-$!vfà&&!Jvt3[t$Í& .-•-'¦.lí'--'-"-^-:-'tf-.'-.' ¦ ^'$^'.^-yJ*^<\&.-y-^&fiyfiBBcWk¦

poderão ser divididos mm

\ módicos pre.taçõe» mtfwoit. /

\ ptlo CREDI.PANAIR. I

VEJA COMO É FÁCIL»Nos Agentes de Viagens ou agencias da PANAIR V. poderápagar uma Ordem de Passagem de qualquer valor, paraalguém, à sua escolha, usar em passagens, encomendas ouexcesso de bagagem, nas linhas domésticas ou internacionais.

VEJA COMO É SEGURO INinguém, a não ser por sua ordem, poderá pedir o reem*bolso da Ordem de Passagem.

VEJA COMO É AGRADÁVEL!Nós mandaremos o seu presente para qualquer parte do Brasilou do mundo, como mensagem carinhosa de BOAS FESTAS.

;ton envidando, todo» os seus esforçosAsseverou o _-. Saccio i-e . ->rt-jno sentido apoiar a indústria brasi-j

meiro pre_ran_a-pü6to Já «ti em ext-lteira por todos os meios poaivel». |

l§§|p.i§ mmm O seu presente, poderáser usado, dentro do teu

valor, per mais dewma psntoa.

C0RKF.10 DA MANHA, Qulntn-Felm, t dc Desembro dp 1860 l.# Caderno

Oficiais e reservistaschamados com urgênciaao (iiiartcl dc S. Cristóvãoi

GOVERNO OO ESTÃOTempo de serviço contestado para promoções

O comandante do lfi Qrupode Canlmes Automóvel Antiaê-reo, sediado crr> Sfio Cristóvão,nesta Capital, está solicitandopor nosso intermédio, o compa-reclmento Àquela Unidade, nodia do Reservista (lfi dezembro),de todos os seus reservistas re-cóm-formados.

Solicita ainda o referido Cmt,f]iie sc apresentem com urgên-cia, também aquela Unidade, pa-ra tratarem de assuntos de seusinteresses, tfi<> logo tomem co-nhrcimenlo dêste Aviso, os se-Kiiintcs Oficiais da Reserva cReservistas cm neral.

OFICIAIS: — Danilo MartinsLima (Capelão), Henrique Fer-nahdes Ribeiro, Virgílio Augustodn Costa Vai.

PRAÇAS Adiu

Wilson de Burros Araujo,Augusto Constantino, Josémes Moreira, Josó Luiz de

Josó:Gu-iOli-;

«'Am ii.m lis próxima» >>..>..¦¦ ."IlUilo «lllclal" dr tertja-ffira iil-

Uma publica «<lti.il do lltiia-Umrn-to «Io PtWOtl Contendo n tempo «Ir

, serviço apurado dos servido*"- Init-velra, José Mnrla da Rocha COU- -«t,, da carreira «Ir «illrl»! adml-Unho, José Osvaldo «le Cnstru;nlltr(ltlvo d„ qiudr„ permanente, de-Moraes, José Pedro Silva, Jnsc;po|g de .XRn,i,iad»« e decididas ssRibamar Jansen Pereira, J<)SÓ!r,llllr„açnP, «pr-amudai.Rodrigues de Lima, José Silva;Fernandes, José Silvestre Alves, * * *Rocha, José Simplicio, José deSouza Leite, Josias Alcântara| Segundo edital baixado pelo chefeSouza Filho, Josué Çupertino dosSantos, Juarez Santana Mothó,Júlio Roberto dn Silveira, Jurnn-dyr Barberiho Rios, LavoislcrAlt ino Gomes, Lian Reis, LivioSalviano de Figueiredo, LuizCarlos Basléj Luiz Curiós Sam-paio, Luiz Galdlno du Silva, Ma-noel Domingos, Manoel JoaquimGonçalves Fontes Filho, Mnnoel

«ini-„iiMarcus de Albuquerque Oliveira,Adeina 'Mano1'1 Ml,niz Gou[ari Cirnas,

«io Serviço dn Recrutamento e Seleçflo da Secretaria do Administração,"deverão comparecer i\ Avenida Gra-ça Aranha n. 41(i, •Io andar, sala 4W,os cegos v ambllopu «iuc se subme-leram A prora de suficiência, a fimde retirarem aeus titulo»".

RELACIONAMENTO l>K IMPOR-TANC1A8

(.ardos^ Adeaile Silui, nu«-...«-,M , g, fi Gonçalves Neto,cr Rodrigues d«i- Nascimento, ^ MvCi. Pes*-sôaAdemar Guerra, Adilson Candl-|Q d , R h M io Weltri«lo de Almeida. Adilson Francis-co de Souza, Agostinho dê Oli-veira, Ailton Furtado dos San-tos, Alberto José Barbosa Cavai-cante, Alberto Milton dos San-tos, Alberto de Souza, Alexan-dre Antônio Parovs/hy, AloysioPedro de Albuquerque, AmauryAraújo rie Castro, Antônio Fran-cisco rias Chagas, Antônio Ml-

Maurício de Assis Ferreira daSilva, Maury Expedito Rebello,Milton Araujo da Silva, MozartMoura, Nelson Antônio Alros Lo-pes, Nelson Joaquim Cardoso,Nemo Simões Lopes Polycarpo,Nilson Rebelo, Nilton Barbosa daCunha, Oriir Ferreira, Odilon dosSantos Fernandes, OduvaldoCaldeira, Orlando de Oliveira

Souza Filho, Aristotelino LopeiJúnior, Armando Barreto Alves,Amoldo Andrade Grizonte, Ar-naldo Gonçalves Pavão, AryLeopolriino da Silva, Avllez Melo Ferreira, Benicio de OliveiraÁureo, Benlo Augusto rie Sou-za, Bonifácio Oliveira do Nas-cimento, Canagó Reis de Quei-roz, Carlos A. de Castro AccioliLobato, Carlos Alberto Falcão,Carlos Alberto Ferreira, CarlofAlberto Oliveira Matos, Carlosde Almeida Nogueira, CarlosFernandes da Silva, Carlos Guc-des Santos, César Fernando*Barrocas, Cesáro Augusto Filip-po, Ciei Motta, Clair Alves de

jl Costa, Paulo Emilio Cotitro Mnrtins, Paulo Fonseca, Paulo Ro-bertò Gonçalves, Paulo de Tnr-so Couto Marinho, Pery Villeladc Azevedo, Raul Antônio Fon-seca, Renato de Santa Rita Mat-ta, Roberto Campos Reis, Rodri-gues da Silva, Rolando Ribeirodo Vai, Rubem de Andrade Pes-soa. Rubem Fernandes Dieguez,Rui Barroso de Medeiros, Ruyde Almeida Soares, SebastiãoMartins da Silva, Sebastião Rey-'naldo da Silva, Sebastião RioBranco, Sebastião Santos da Sil-va, Sérgio Gonçalves de Oliveira,Vicente Augusto Ávila Duboc,Waldemiro Terra cie Azevedo,

Para oportuna abertura de crédito«, I especial, o secretario de Administra-

çio mandou relacionar importânciasdevidas aos seguintes servidores: LuizHenlclte CrS 19.000,00; Jos^ TeixeiraRebello Sobrinho CrS 750.00: LopoAbílio Fernandes CrS 9.500.110; .loaoBaplisla Gouvea CrS 11.1150.00; Auto-nio I.oreto CrS 4.250,00; Valter As-surripçflo Cr$ 2.500,00; DiOClécIo Bar-bosa CrJ 3.347.50; Antônio de SouraCosia Çr| .1.190.00; Antônio Coimbrados Santos Cr? 7.000,00; Marina Car-neiro dos Rios Cr? 9.500,00; JannetteGonçalves .Motta CrS 2.800,00; LuizMario da Silva CrS 1.750.00; EnocliPereira da Silva Cr$ 9.500,00; Raymundo Rodrigues Mesquita Cr$ ...2.000,00; Adelaide Bustamantc Man-Mir Cr? 30.630,00; Nãlr Fagundes Ba-cariça cr» :io.fi30,00; Anecio Guen-nes Wanderley CrS 5.676.00: ArmandoMctlina Galvão CrS 25.210,00; FlivloMagalhães CrS 15.000,00; AntônioRuns CrJ 12.316,10; Francisco Telxel-ra da Costa CrS 12.318,10; Alba Bar-bosa Ferreira de Assumpção CrS 22.080,00; .Totfre Chedid CrS 6.750,00,Hello Bruno de Oliveira CrS 7.500.00; Nancy da Silva Moreira dasNeves CrS 4.000,00; Domingas dosSantos Dantas Cr$ 8.000,00; DÉCÍO deOliveira Coimbra Ci$ 265,70; OttoPaes Fonte Nery Cr| 35.550.00; Actoda Costa Pereira CrS 7.188,00; Alllsonde Almeida Jansen Muller Cr? 15.500,00; Auzlor Alexandre RabeloCrS 55.100,00; Angelíno Scala Cr$11.650.0(1; Mario Pinna de Carvalho

án

D.B33 11.01!. II.«BI I-,)lH"12. KW 12,867 14,918 13.5*119.023 16.SM 20.889 21.12122.260 23.I2U 23.347 24.43129.777 21.296 28.108 30,59031.1411 33.40(1 31.092 .18,11138.243 38.801 43.16" 43.90643.913 43.994 4.1.102 13."9945.88(1 48.55.1 48.689 11.49448.063 48.561 49,319 49.32749.510 49,559 40.695 49.99150.074 50.223 56".66ti 50.28980.106 90.976 51,315 51,40191.880 51.908 51.991 54.34794.593 54.180 54.840 58,42251.15ÍI 51.662 51.682 56.10158.063 59.116 80,101 60.08960.231 60.413 00.63(1 0,0.92961.602 63.282 04.046 63.16884.261 «4.783 64.877 «4.98063.741 «9 0611 67.8811 118.01488.783 88.951 69.805 69.9,1070.439 71.197 71.327 72.611972.119 13.060 13.226 73.18473.851 74.42.-i 14.436 74.70176.805 77.116 77.369 78.14779.0B6 83.215 83.575 83.78383.113.* .15.050 85.009 85.51385.910 86.201 89.268 86.28586.518 86.5311 86.977 87.09587.073 81.2711 87.529 88.13188.78T 119.367 89.6611 95.20395.251 05.54(1 95.547 100.442

103.770 104.329 302.171 302.878305.21,1 311.323 312.777 313.88:1314.006 318.985 323.621 323.447327.965 329.146 331.0411 332.018345.342 345.342 354.261 ;I54.325355.142 400.202 500.242 U50.641950.908 951.38(1 1)51.382 951.5411953.414 990.261 990.327 1100.400990.428 990.521 990.272 1190.816990.200 990.273 990.298 990.334990.381 990.407 990.446 990.462990.480 900.561 990.117 990.742990.770 990.818 990.865 900.881990.904

Código 32 — Emergências— Pedidos

,. , !•, ¦ iiv> Piiprr-i Waldlr Oliveira de Souza, Wal- Cr? 4n.õ49.i)0; Maria Aparecida sPaula, Cosmo «ia bllva uuerra.

Francisco da Silva Walter de tarem Furtado Cr? 323,00; Davld Nus-Darcio Costa, Darelc Cortes da air *™ni^Silva, Dnrio de Oliveira. Davld i;™?"' ,?„,?.' „,,£* r„£f'Idoso Pires CrS 1.190,00; Judlth Bar-rio Oliveira e Silva. Denilson

JWgjJtotÉjOj: gjgg Cnm-,,, ,.„„.„ (,¥ 7:„,,1U; Sll,lv ,.

des.Catambry, Edgar Moret Rasga,Edgar Sá e Benevídcs Sommer,Edson Márcolirio Muniz, Eduar-rio Ferreira Monsanto, EduardoGóes Filho, Elias Brasil. EliasCarlos Silva, Elias Lyra, EloiAdiala, Ernestino Rodrigues daSilva, Ernesto Francisco Sicilia-no, Ewerton Mendonça do Nas-cimento, Expedito Maury Rebelalo, Fclisberto Cirena, FernandoCarlos Martins de Oliveira, Fer-nando Moreira de Souza, Fer-nando Reis Ferreira, Fernandode Souza Gomes, Francisco An-itonio Soito Mayor. Francisco dc|Assis Veras Fortes, Francisco;Mannarino, Francisco de Olivei

Sacristão . . .(Continuação da 7* pág.)

ca peço demais à minha santa,para que ela não considere um"abuso". Pedindo pouco, tenhosempre reserva para as horasmais apertadas".

EMOÇÃO

A notícia de que havia sidora, Francisco Roberio Cavalcanti, Lomjecorac|0 por Sua Santidade,Frederico Guilherme Pereira, C*e-|ífi_,() senUr uma forte emoçSOiraldo Alves rios Santos, Glauclo cnégándo mesmo a ter medo dJúlio Guilhermino, Glei Chaves,"alguma coisa". Ainda temeros>

eoso

Heine Bezerra e_SUya, Heicio d(jS Cpnséqüências da emoção aueJosé de Oliveira Pacheco, HélioAledio da Silveira Borges, He-lio Euphemio, Hélio Jorge Car-los rie Carvalho, Homero Augus-Io Assunção Matos, Itamar dosSantos, Ivan ~. Conforto, IvanPinto Monteiro, Ivanilde de Sou-za Leite, Ivanir Nazario, JacyCortes dn Silva, Jairo EstréiaMoreira, João Bastos de Aquino,João Batista dc Oliveira, João

teve ao ler a notícia no COR-REIO DA MANHA dc ontemdisse-nos: "foi a "pior" alegriaque senti".

O alegre velhinho, sacristãocom sorriso e alegria mais ca-ractvrísticas de um Papai Noel,pretende continuar a exercer assuas Xunções sem a menor alto-ração. Quando lhe desejamos

60 anos de atividades nadisse .simplesmente:

Feries

12.137 12.159 12.378 12.38512.476 12.499 12.571 1259312.603 12.604 12.605 12.60612.607 12.608 12.609 12.61012.611 12.612 12.613 12.61412.615 12.616 12.617 12.61,112.619 12.621 12.623 12.62012.625 12.626 12.627 12.628Casamentos -- Pedidos:

606 639 653 661667 669 6711 «71672 673 674 676678 679 «80 682683 «85 686 687

Total do pagamento dc hoje — CrS3.002.917,10.

Primaria; Ai leite Hledllnger Marque»Teixeira para o Departamento «leEdltCtÇlO de AdultM; Lucla Pio Bor-> <¦• Latnam para o Instituto de Mu-CielOI Alclde» Gomei de Aitvcdo pa-ra o Serviço de Expediente; NtoGrand/10 Geneicà para o Deparlamen-to do Educação rrfnaria: nmoçOfi~- au.-iim» Ramoi Rainha para o Dc-parlamento de Educação Técnico Pro-flulonal; Maria Jonf- de Aievedo lfleve» para o Departamento de Edu-caçfio Complementar; Thaia Waiuerde Medelroí para o instituto de Edu-caçAo; Jaclnth» Reis Ferreira, SheilaAbrahllo, Llllana Raji Gabasll» deOliveira Toledo para a eecola normalSara Kubltichek; ZlUh Barboaa Pln-to para o Departamento de EducaçãoComplementar.

Departamento de KducaçSo l'rlm»rl»

ATOS DO DIRETOR

Deslf naçfiea — Dulce Lallm de Freitaa para a escola Vlicondc de OuroPrelo: Maria José Borje» Capella pa-ra o 16° Distrito Educacional; Marlnde Lourdei Dias da Cunha para a escola Haiti; Maria de Lourdei VotoPereira da Silva pnra a NCOla PreKl-dente Eurico Dutra; Marly Dlaa Car*doso para a escola Costa Rica; NeusaSalalte Fragale Pale par' a eacola Ca-nada; Odette Jorge Ferr.ira Lima pa-ra a escola Canadá; Sara Gutman pn-ia a escola José Pedro Varela; Wim-da Aragüo Gabriel para a escola Ti-radentes; Yara Vieira Delgado doCanto para a escola Sérvulo de Lima;rcmoçOe» — Maria Amélia Marquesde Oliveira para a escola J. I. MelloMattos; Maria Hilda Freire da Rochapara a escola José Pedro Varei; My-riam de Souia Mohrstcdt para a es-cola Visconde de Ouro Preto.

Departamento de EducaçAo Técnico-Prnflssloii.il

ATOS DO DIRETOR

Francisco das Chagas. João Ma-W.s 60lato, João Monteiro Neves. João sacnsua,Paulo Soutto Mayor, João Suté

*1"le!"1 ¦ria Silva, Joaquim Lima Santosj «PI** >'"'•' «f*"-*- •-"—""" »;Júnior, Jocolino do Nascimento 6 mil cruzeiros, tendo poremMelo Jorge Leopoldo PAdua.Uraüiiçaçoes de pessoas que en-Jorge Rodrigues Pereira, Jorgeicomcndam ai serviços religiosos"." IEstas gratificações completair

Notícias dè ...suas despesas,

N'. S. DA GLÓRIA

(Continuação da 2a. página)

aquelas funçõestular do <?arRo.tuual e íoi porpela cônsul, únici

Embora não se considere "bea-to", considera-se um bom católi-

leu e fervoroso devoto de N. S. da

pôr ter saldo o ti- Glória. Todas as vezes que seAbandonou Já por- encontra em algum apuro recor-«ma vez substituído re a santa de sua devoção,'sen-

, funcionário de na-|do sempre atendido. Com umclònalldado cubana que aindacontra cm Lisboa.

* *

íues Pereira Fadiga de Souza Cr$2.000.00; Avdll de Lourdes Silva CrS314,50; José Pereira Cr$ 1.403,00; An-tonio Francisco da Costa CrS 7.500,00;Alcides Corrêa Borges Cr$ 9.500.00;Edson Antônio da Silva CrS 3.000,00;Sebastião da Silva Cr? 1.000,00; JoãoTavares CrÇ 7.750,00: Luiz AugustoBustamante de Carvalho Cr$ 8.000,00;Adelaide Pr.idcnte Pedreira Cr$ ....9.250,00; lgnacio Frederico Pereira,CrS 9.500.00; Arnaldo Fiandrlni CrS .12.000,00; João Batista Lopes'CrS ...2.500.00; Edgard Moura CrS 5.000.00Firmo Elias Cardoso CrS 9.500,00; Yo-landa Maciel de Almeida CrS 750,00;Luiz Campos Melo, Cr$ 4.75U.OO; Aris-tides Magalhães CrS 1.750,00: Maurl-cio de Nassáu Vasconcelos CrS 250.00Isalas Martins dc Almeida CrS 75U.00;Geraldina vieira de Souza MarquesCri 2.750,00; Josephina Maria tta Con-ceiefio Cardoso Cr$ 7.500.00; Luiz Au-guslo Cardoso CrS 5.250,00: Pedro Ca-margo Jacintho Filho Cr? 9.500,00;Nilton Pereira da Silva CrS 11.700.00:Olivia Simões Costa CrS 7.840.00; Ge-rnldo Leal Cr? 21.400.00; Mario Cie-mentino Pelosl Cr? 211.130,00; MarioGomes de Oliveira CrS 5.661,30; JoãoMarcello de Araujo Cr? 31.886,10; Ma-rina Abrantes Vinelll CrS 28.350,00;e Marilia Marques de Oliveira Cr$ ..28.380.00.

NA POLICIA MILITAR.

Na Policia MiliUir du Eslado daGuanabara, o governador assinou osseguintes decretos: mandando incluirno quadro ordinário os capitães LuizBarbosa Lima. Edi 1 de Souza Arau-jo, Eduardo Fervi Barros. Hortcii-cio Jüstlano Ferr: Ali rio d? Olivei-ra Brito. Çleytorl . «g:i de Castro eJosé Carlos Lou- rc Filho; conslde-rando agregado • quadro da Policiao capitão Rui B tista tia Silva; exo-neranrio Geralda Gomes de Almeida;reformando Antônio Pereira Gonçnl-ves (soldado), Cêllo de Oliveira San-tàna (soldado), Albenzio Cezar (sol-dndo). Damlão Soares de Oliveira(soldado), Francisco Rodrigues dn Sil-va (soldado), Wilson Gloria Percz(soldado), Carlos Alves Gàrcez isol-fiado), José Bichi (cabo de esquadra),Alexandrino Genésio de Oliveira (3»sargento), Geraldo Vieira da Silva(cabo de esquadra), Manoel Cândidodo Nascimento Filho (cabo de esquadra), Creso Rodrigues Moreira (3°sargento motorista); Cosme do Nascimento (soldado); Joaquim LourençoSantos (cubo de esquadra), Valter Ribeiro da Silva (cabo dc esquadra) 1Emlliano Montnlvão Matos (3o sargenlo).

e en-idesejo de ser padre. O veteranoisacristão, com sua alegria carac-teristica, foi-nos dizendo: "Nem

jcm ser padre, nem em casa-Imento. Estas duas coisas nunca

Parte para o Brasil no próximo .fizeram parte do meu programa.Sábado á noite o ministro ria Man- Est(nl mu:«,0 Dem RSsim. Tenhonha. almirante Quinlanilha (le Men-^

profissSo de meu paii comeceitionça pias. r/iuito cedo e pretendo terminar

Aquele membro rio governo sai ''"j d; assim".

visita oficial a convite do seu cole- meub n',,s ¦*s's"1'

ga brasileiro e acompanhado pelos¦seus ajudantes, capltãn-tenente Sa-cramento Monteiro e primelro-tenen-t« Macedo Alvarenga. Durante a es- Há alguns anos, falando com o/icio. Renato Lomba do cargo oe cotariã no Rio de Janeiro proferirá umo nin padre dos muitos que fie- ndssârlo,conferência no Gabinete Português.quentam aquela igreja, disse qut. EMPRÉSTIMOS

seria capaz de rezar inteira umai missa, sem errar em qualquer

* (detalhe,' O padre, num desafio,apostou 10 contos contra 10 cru-zeiros. Raul foi para a saorlsviae, colocando o apostador na si

DESAFIO

de Leitura,

no desp

No Departamento Estadual de Se-gurança Pública, o sr. Sette Câmarabaixou os seguintes atos: rcintegriimlono cargo de guarda civil, cumprindodecisão judicial. Laurico Moreno; apo-sentando João Cardoso da Costa; lor-nando sem efeito a nomeação de Ma-noel dos Santos; e exonerando, ex-

No M. E, E. G. será efetuado hoje,quinta-feira, 1, da 8,15 ãs 16 horas,o pagamento «Ias seguinles propostasde empréstimos:

Código 21 — Antecipados — MaIrlculas:

Mercado livre da • moeda no país,110 di» 29 (cotações A hora do fechodo* cambistas): ™'^ ™^fiação

de sacristão, "celebrou"I 73814 2 centavos, venda 15,7 cen ia vos, *^*í*" . . ?,- . j . ««n,bra, compra 78 escudo, 75 centa- toda, a m.ssa, em latim, nao dei- 35.350

vo.. venda 81 escudos 25 centavo»; xando escapar nenhum detalhe,Üjg-^Jdólar, compra 28 escudos 20 centa- "O pior, é que nunca recebi OS Emc|.s£ndas _. Matrículasvos. venda 28 escudos 50 centavos.jlO contos apostados... , dlSSCj i.65S 2.480 2.680(ANI)

«.71946.30295.265

29.08363.249

306.235

32.45(165.708

320.509

2.1559.389

DESPACHOS Dt) GOVERNADOR

Na Secretaria de Administração:Afonso Gomes da Silveira Filho, Or-laudo Mara de Barros, Benvlndo SáFernandes — Autorizo.

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

DESPACHOS DO SECRETARIO

Carlos Gustavo Schmldt Nabuco,Hcrnane Pereira da Silva, Flavlo Go-mes, Orlando Almuinha de Mattos,João Gabriel de Mello Brandão. Al-cindo Gonçalves, Alcides Corrêa Bor-ges, Mario Cussen Saldanha da Ga-ma, Vicente Ferreira Amaro — Assl-nadas as apostilas; Maria das NevesChagas Monteiro — Tornada semefeito a apostila lavrada em 24 de ou-tubro de 1960: Dinah Barreiros Cor-reia — Indeferido; Felix de CarvalhoSchmldt, João Gualberto Pereira daSilva, Osmundo Lima. Margarida Du-tra Meneghezzi, Marilia de OliveiraMoreira, João Luiz Telles Pitanga dosSantos, Wilson Mufãrrej — Assinadasas apostilas; Josi"' Raymundo dos San-tos — Indeferido; Juny Boechat Lei-te, Narciza Maria Claudia Braga, Nau-

Nabuco de Almeida, Maria da Glô-ria Mangini, Yara Cunha Lopes —Assinadas as apostilas: Eneida Perdi-gão Marinho, Veridiana da CostaAréas. Wilson Nogueira Baütos, Seve-rino Teodosio de Almeida, Ivone No-vacs — Indeferido; Dirceu da CostaSoares, Eduardo de Azevedo Chaves

Indeferido; Valina Gonçalves, Re-gina Maria de Araujo Jobim, Neydede Carvalho, Wanda Gonçalves Torres, Dlrce Guaranys rio Oliveira Cas-tro, Thcrezinha Olésla Marlosa, Car-men Mattos de Freitas Machado, Stel-Ia Costa Curvello de Mendonça, An-tonio Corrêa de Lima, Abílio CardosoPersone e Humberto Nabuco Hodri-gues dos Santos —- Assinadas a* npos-tllas,

SECRETARIA DE AGRICULTURA

ATOS DO SECRETARIO

.Designação — Antônio Santana pa-ra o Departamento dc Abnsi«cimentn;remoção — Josué Serõa da Motta So-brinho para o Departamento de Abas-tecinKnto.

Departamento dc Abastecimento

ATO DO DIRETOR

Designação — Vera Ferreira Cha-milete' para o Serviço de Distribuição(Setor de Feiras Livres).

DESPACHOS

Lucia dos Anjos Domingos, GuerinoD'Elia. Aprigio Felix de Magalhães,Aristides Nunes Pereira; Célia Lima,Orestes Leopoldo Muller, SebastiãoSoares dos Santos Sobrinho, JoãoFerreira ria Costa, Thcruilio dc SouzaGomes, José Francisco Mohteiro Fi-lho. Ahmèd Mahniòrri Hnrposut, Ame-rico Josf. dos Santos, Milton de Arau-jo, Benevides Máximo de Souza Fi-lho, Benevenuto Máximo de Souza Fi-lho. Gianeto Bolando Martinelli, Mi-guel ítalo Trarhontano, Manoel ciaCosta, Olivia Barbosa Monteiro, Eu-nlce Carneiro da Silva, Fico NicolaDomingos Gomes Alves, Alberlna Ma-rues Fenundes, Manoel GonçalvesVieira, Alberto tia Fonseca e ManoelBento — De acordo.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃOE CULTURA

ATOS DO SECRETARIO

Designações — Paulo Amando Mu-nlz Filho para o Serviço tie Adjninis-tração; Concelita Gomes para o De-parlamento dc Educação Primária!Oduvaldo de Souza para o Departa-mento de Educação Técnico Profissio-nal; Neuza da Silva tle Castro e Abreupara o Departamento tle Educação

Designações — Joaquim Torres deAraujo para responsável pela direçãodo ginásio estadual Brigadeiro Schor-eht, durante o Impedimento do atualdiretor; Stclla Maria Domingucs dcCarvalho para o ginásio estadual F.Raja Gabaglia; FJly Pinto Denlzot pa-ra a escola dc educação femininaPrincesa Isabel; Alcir Lisboa Cardosopara o ginásio estadual Prof. ClóvlsMonteiro; Alberto Victorlno MonteiroJames para a eacola Industrial Fer-relra Vianna; Odette de Pino Camara para a escala de educação femi-nina Rivadávia Corrêa; remoção —Sebastião José Ribeiro para o ginásioestadual Bento Ribeiro.

DSPACHOS

Sebastião Abreu dos Santos-, SamuelTeitel, José Murlllo Beurcni Rama-lho e Eliseu Fernandes Pinto —Autorizo, devendo porém os reque-rentes legalizar sua situação em épocaoportuna.

SECRETARIA UO INTERIORE SEGURANÇA

ATOS DO SECRETARIO

Designações — José Barbosa Dan-tas para o Serviço de Expediente;Valklria Esteia Pedroso Carneiro parao Departamento de Turismo e Certa-mes; remoções — Joel Teixeira riaSilva para o Departamento de Turis-mo e Certames; Osvaldo Ramalho deAlmeida. Júlio Ferreira Alves Filho.para o Departamento de Fiscalização:Germano Seara Machado. Paulo Fer-reira Conceição para o Departamentode Geografia e Estatística: SérgioUmberlo Laport Machado de Olivei-ra, Slena de Moura Maciel. MarioEugênio Silva Filho para o Departa-miento de Fiscalização; Edgard Nel-sou Trovão Estrclla para o Departa-mento de Geografia e Estatística;Abrahão Antônio Jaber. Maria Fon-tes Conie para o Departamento «leTurismo e Certames; Fausto GaldinoPimentel Coelho, Guarany Nunes deCarvalho para o Departamento deFiscalização; Arthur Lavignc Júniorpafa o Departamento de Geografia cEstatística; Luiz Carvalhal Françapara a Polícia de Vigilância; OsvaldoNogueira Coelho, Guilherme de Andréa Frota para o Departamento deTurismo e Certames.

DES TACHOS

Gaston Luiz do Rego — De acordo,cancelo os autos; Doracy CamposLuiz Brasil Fróes, Ibraham Larnap,Pró Matre, Edson Negreiros Magalhães

Deferido; Gerard Depalle — Canceio o auto; Assessorla Técnica Parlamentar, Elevadores Sul Rio-Grnn-dense Ltda., Alzira Nogueira Ribeiro,Antônio Souza, Obras Sociais da Vu-róquia Santa Cruz, José Macedo Xi-menes — Deferido.

Departamento «le Fiscalização

DESPACHOS DO DIRETOR

Antônio do Amaral Oliveira, JoséMendes Silveira — Aprovadas as cs-calas de lidsnça especial; Regina deAraújo Campos — Autorizo a inter-rupção da licença especial; José dosSantos, Maria de Lourdcs MoreiraPenna Kamnitzer. Edlvaldo RobertoRamos — Cumpra o edital e volte;Décio Colangelo Veigas — Obtenhao alvará e volte; José Joaquim dosSantos. Antônio de Souz.a, FabianoSampaio da Silveira. Gilson da SilvaNunes, V. N. da Silva — Indeferido;Esther Tarragano Carvalho — Revn-lidado o despacho; Edmundo Scapin,Enesia Bottrel — Mantenho o auto:Sebastião de Campos, José Manoel daSilva, Valter Miranda de Lima — In-deferido; Manoel Botelho da CostaCarneiro, Antônio Lourenço Moita —Cancelado o auto; Gabriel José Kamache, Hildo Annibal de Souza, Antonio Zupi, Raul Mello. Domingos dcOliveira — Reduzo a multa à metadese paga em dez. dias; Moaeyr de Cas-tilho — Nada mais há quo deferir;Arabella Rocha Mattos — Cancelo aultimação: Paulo Guedes — Rcconsi-dero o despacho para reduzir a mui-ta à metade se paga em dez dias;José Palatinlk — Nada mais há quedeferir; Ary de Jesus Barroso — Na-da mais M. que deferir; Arthur daFonseca Soares - Relevada a .multa;Herminia Lopes Cantante — Nadamais há que deferir; Floriano Reis —Junte os autos dos quais recorre:

Marquei Kernindei, Adauto Souza,.'¦¦>¦ da Silva Rate Joié ria Silva —Deferido.

R1XKKTAHIA Dl FINANÇA*

iirp.iii.ini> nin da R»nd» Mercantil

ATOS DO DIRETOR

Deilgnaçfk» — Joeé Dufrayer deOliveira, Joié Mendes Taxar»» Filho,Renato Teixeira da Rocha, Manoel diSilva Bnitiix, Celso Rocha Freire, Oil-berto de Freitas, Hegler 7.arattini,Carloa Marquei Loureiro, ManoelSoares, Iporan de Axanibula Martin»Pereira, Américo Pimentel Campos,Lauro Ro«a, Bellirrr.tno «ioiiçai-. *< pa-ra a 1» lnspctoria Geral MercantilEspecializada; Antonleta CoutinhoTravanos par» a 3» Iuipttoria GeralMercantil Regional; Valdyr Castrlotopara a 14» lnspctoria Geral Mercah-tll Regional; Joié Alvei Ramalho.Hernanl França de Tarin. ÁlvaroFrancisco da Silva para a 1* ímpeto-ria Geral Mercantil Eipeclallzada; Ar-naldo Danembcrg para o Serviço depreparo do Julgamento; remoçõesNllda Graça Mello Miranda paraServiço de Controle; Alexandre dnCunha Ribeiro Filho para o Serviçode Preparo do Julgamento; AntônioSoarei dc Souza para a 3* Inspetorl.iGeral Mercantil Regional,

MONTEPIO DOS EMPREGADORDO ESTADO DA GUANABARA

DESPACHOS DO DIRETOR

Hílma Machado Quilula. Dulce Car-doso G.ijlo, Noemia José da Silva,Lulza Brito de Menezes, Hilda Sá deAlmeida — Aguarde oportunidade;Caixa Beneficente e Auxiliar doi Em-pregados Municipais, Centro dos Oft-ciais Administrativos da PDF, Socle-dade Beneficente dos Empregados doEstado da Guanabara, Guilherme Tiro-maz de Oliveira, Adão Peixoto de Oli-velra. Rio Nogueira — Autorizo; IBM-World Trade Corporation. I-nobltiá-ria Internacional Ind. e Com. Ltda,Associação dos Artífices de Artei Téc.e Prof. do Estado da Guanabara, Pa-pelaria York Ltda., Klo Llght S A,Pinturas Apollo — Pague-se, ZíllsJacy de Oliveira Braune — Indeferidopor falta de amparo legal; DagobertnPereira Guimarães — NSo pode teratendido, por não haver anteclpiçíonos empréstimos da espécie; MariaLuiza Ceriani Bragança — Autorizo,em termos, o empréstimo hipotecáriode CrS 1.500.000,00. Escritura em 990dias a contar desta data.

José André da Silva, Odlla Leite dosReis, Ubirajara Rubens. BenevenulaAlves da Silva, Nazareth Maria Fer-reira Machado. Maria da Luz Martins,Franclsca Ribeiro Nobrega, Odlla Lei-le dos Róis, Diva de SanfAnna Lobo,José Antônio Filho, Sociedade Bene-íicente tios Empregados do Estado daGuanabara, União dos Servidores Mu-nicipals — Pague-se; Moaeyr dc Oli-veira, Yolanda Peixoto Amaro da SU-veira — Aprovo; Georgina Dart deSão Payo Mello Castro. Mário Torresde Carvalho Barbosa, Lair dos San-tos Faria, Rubens Soares — Autorizo,em termos; Seraphim Pereira da Sil-va Nsto — Deferido; Oscar Thomp-son dc Castro Mello — De acordo:Deusdcdt Portilho — Autorizo, emlermos, o empréstimo hipotecário deCrS 1.281.770,30. Escritura em 720dias a contar desta data.

Indústria cariocapede veto à taxa Wde bebidas alcoólicas

A Federacfio cias Indústrias do Estado da Guanabara,

através de «eu presidente, sr. Zulfo de Freitas Malltnann,

enviou, ontem, ao governador Sette Câmara um tele-

grama solicitando seja vetado o projeto de lei n.° 189/59,

recentemente aprovado pela Câmara dos Vereadores «s

criando taxa sobra bebidas alcoólicas, com o estabeleci-

menlo de diversos critérios para construção e mnnuten-

ção de pavilhões e pensionatos para tuberculosos e con-

cerosos. **

DESIGUALDADE

i

INCOMPREEKS1VEL

dó projeto, ao lado rfe »eu aspec-! to inconstitucional.

Justificando <a solicitação, dir.jti teleirrama que as taxas cria-:das pelo projeto colocariam a Um dos oradores acentuou queindústria carioca dc bebid,s ^[^^^^^^1^1flagrante desigualdade de com- veSsarvãò fase critica, alguns atépetlçfio com as congêneres dos ameaçados de serem fechadosoutros Estados, além de criar P« tt,lil1 f,aU,i

& .JffiMiJ"iene uma taxa i.icidmdo sobregrave precedente em rc.açao às determinado ramo fabril, com ademais atividades. Por oulro lado.i finalidade de construir mais hos-di, a argumentação «u* a_ taxa §£%^^^'Sc^em apreço ocasionaria o êxodo rosos, uma vez que a proteção adas fábricas, tendo em vista que esses doentes nfio é função ex-outros Estados estão, ao contrá-i clusiva do governo local e, atério, concedendo isenções de vá- mesmo, que o problema, hoje,rios tributos, com o desenvolvimento da previ-

dência social, já merece atençãoINCONSTITUCIONAL I'Adequada, com apoio das pró-

jprlas organizações industriais,Na reunião plenária realizaria:qUr também prestam

-lísistfr.ieiiiterça-feira última, na FIEGA.Uos seus operários.diversos conselheiros se pronun-; iciaram sobre a taxa em apreço.; -Além de ter a aprovação do|projeto sido considerada como1hostilidade dos vereadores con-jtra as classes produtoras, foi'ressaltado, inclusive, que, em!tempo oportuno, 'a Federação e o|,lneas Arf,on>inas com destino a

Inteiitona . . .(Continuação da 1.* patina)

Sindicato das Indústrias de Bebidas em Gemi fizeram sentiraos vereadores a inconveniência

Franklin...(Continuação da 2a. pagina)

Buenos Aires.Um radioperador de Yaci-

mientos Petrolíferos Fiscales, dosnrredores de Tartagal, conse-guiu eomuniw.r-se com Salta cTucuman, solicitando ajuda.

Por trem e ônibus foram en-viados com urgência destacamen.tos da Gendarmeria Nacional eo 19 e Regimento de Infantaria.

,Estes destacamentos, chegados aria. Êsí-e é o fator que deve tér Tartagal, abriram fogo contra osinfluído para que os homensjrebeldes c. travou-se intensaabastados da fronteira não sehouvessem, ainda, dedicado àsatividades industriais, por exem-pio, Eles nasceram, se criarame íoram educados no trabalho docampo. E' uma herança que re-ceberam dos seus maiores e quehá de decorrer, ainda, muitotempo até que por novos hábi-tos, sejam eliminados estes ma-

luta.De Tucuman íoram despacha-

dos ao meio-dia oito aviões car-regados de tropas, uma vez queo aeroporto de Tartagal foi re-conquistado.

As primeiras informações fa-lavam de feridos, mas nio demortos.

Durante a ocupação rebelde

te".

VENEZUELA

|com graça. | 6.923 7.131 8.2io

SMiíi^ii(i«iíiini^\|[i Jp'%%V *^gí5H ry m y bebq "'

jajMMlS «wtter ¦««/*«/' ...

..... 1

(Continuação da l.a. página)

versitária há tranqüilidade. Omesmo ocorre nos arredores, on-de íoram tomadas algumas pre-cauções, mas não extremas.

Os estudantes da Escola Téc-nica Industrial, que causaram amaior parte das desordens deontem, obedeceram ontem à noi-te as ordens de seus diretores eabandonaram o edifício.

A parte da cidade universitá-ría, na Capital, o Exército pa-rece controlar a situação.

Foram prevenidos os dirigen-ter sindicais contra toda tentati-va esquerdista de usar os sindi-calistas para provocar intran-qüilidade industrial.

Em vários bairros da Capitalhouve, segundo se informou, in-cidenles violentos, mas não pa-lectem ter "=ido dc maior impor-târicíá. Três homens resultaramferidos no distrito operário deChicago, depois que abriram fo-Ko contra uma patrulha da jGuarda Nacional. No setor deJunquito, um carro-patrulha foiatacado com bombas Molotov eincendiado.

Nos subúrbios de 23 de Janei-ro e Cátia ouviram-se disparosisolados e em Maracaibo desço-nhecidos jogaram uma bombano prédio do diário "Panora-ma". (UPI)

WASHINGTON, 30 — A Vene-5,-ucla acusou hoje formalmente aRepública Dominicana de estarpreparando "outro ataque" paraderrubar o regime constitucionaldo presidente venezuelano Romn-lo Betancourt.

A acusação foi apresentada nu-ma sessão de emergência do Con-selho da Organização dos EstadosAmericanos pelo delegado vene-zuelano Nelson Himiob.

Falando num clima de grandeexpectativa, Himiob pediu que aComissão Interamericana de Paz,dependente da OEA, procedesse ainvestigar imediatamente a for-macão em solo Dominicano deuma força militar destinada a serusada, segundo o enviado vene-zuelano, num ataque a seu pais.

Himiob disse que o governo Do-minicano estava conspirando con-tra a Venezuela juntamente comoficiais militares leais ao depôs-to ditador Msrcos Perez Jime-nez.

O delegado venezuelano afirmouque a nova conspiração confirma-va as denuncias de seu governode que, longe de haver desistidode suas atividades anti-venezue-lanas, depois de condenado pelos

les que o nobre deputado MilVde Tartagal, o coronel Escudeton Dutra apontou no seu apar- instalou seu quartel general na

estação da Ferrovia, onde seapoderou de dois trens que che-gavam, A seguir, enviou um dê-les com soldados ao centro pe-trolíféro de Vespúccio, ondepassou a controlar a estação deracliotelefonia. Ali, os rebeldes sefortificaram até que se rende-ram ao Exército cinco horasmais tarde.

Cerca de cinqüenta civis desço-berto? nas proximidades da Es-cela de Infantaria de Montanhaforam presos pela gendarmeria.(UPI)

chanceleres americanos reunidascm São José, em agosto passado,o regime Dominicano do genera-llssimo Rafael Leonidas Trujillo,náo havia "poupado esforços" pa-ra persistir em sua hostilidade,desafiando o sistema interameri-cano.

Também disse que a denúnciada Venezuela de que Trujillo te-ve cumplicidade no atentado dejunho passado contra a vida dcBetancourt foi "plenamente pro-vada" por seu governo e condena-da subseqüentemente pela OEA.(UPI)

CARACAS, 30 - A Polícia vare-jou a sede central do Partido Co-munista e quatro de seus escrito-rios seccionais de Caracas, efe-tuando numerosas detenções.(UPI)

ACORDO ISRAEL-ARGENTINABUENOS AIRES, 30 — Um no-

vo acordo comercial entre Israele a Argentina foi assinado, ontsmde tarde, na Chancelaria Argen-tina pelo ministro do Comércio eIdustria de Israel, Pinjas Sâpir eo chanoeler Diogenes Taboada.Ao que parece, ésíe novo Tratadopermite um intercâmbio comer-ciai no valor de seis milhões dedólares. (FP)

Processos da Guanabaraem julgamento, hoje,no Supremo TribunalEi-ft»'ua sestào dc hoje. a *..« Turma

do Supremo Tribunal Federal deve-ri julgar ot scíuinlts processos ori-ginarios dfste Estado:

AGRAVOS DE INSTRUMENTO

22.388 — GB — Agravante: JoscGonçalves Monteiro — Agravada:Estrada de Ferro Central do Brasil.

23.234 — Agravante: UniSo Fe-deral — Agravado: Eduardo Bergal-lo e outros.

23.258 — Agravante: Goraldo Li-nhares da Silva — Agravado: RioLiglil S.A. — Serviços de Eletri-cidade.

2.1.282 — GB — Agravante: Cio.Cervejaria Brahma (Filial Hanseatl-ca). Agravado; Jnse Figueiredo dtSouza.

23.340 — Agravante: J. Carneiro& limãus Ltda. Agravado: ZeferinoAlves Claro.

23.511 — Agravante.: Rio Light S.A.Serviços de Eletrlcini.de e Carris —Agravado: Orlandint Rezende.

Muritl-Jni*

Jango ira . . .(Continuação da l.a página)

Ex-premier..,(Continuação da 1." página)

que verdadeiramente exerce opoder".

Por oulro lado, afirmou queficou desfavoràvelmente impres-sionado quando soube da fuga deLumumba, notícia que lhe foicomunicada pelo presidente Yu-lu, ao passo que a maioria dosdirigentes congoleses, que esta-vam em Brazzaville, ignoravamo fato. ,

Afirmou o chefe de Catangaestar muito satisfeito com suaviagem a Brazzaville e com a

W. M. REISAv. Rio Branco, 125 eAv. Rio Branco, 4 • 4.° and.

â*k •¦*** j"- -**1! i*^ Bà ¦ - ^ ^ - ^ ^ -^.if,. 'u*^mmm ¦¦- ¦ m*¦»****** i ii r nr n m min .

23.610 — Agravante: Cia.ma Brasileira — Agravados:Francitoo da Cruz t outros.

23.111 — Agravante: ConfecçõesBerwoll Ltda. — Agravada: Amaio-nina Ribeiro de Sou*n.

23.729 — Agravante: Estado da Gu«-nabara — Agravado: Ernesto Pes-tana.

2S.759 — Agr»vante: Hélio Ltmr.sde Oliveira — Agravado: NelsonLuis.

RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS

44.729 — Recorrente: Rio Light S.A.Serviços dc Eletricidade e Car-

ris — Recorrido: Jairo Floriano liaSilva — Advogado da Recorrente;Caetano José da Fonseca Costa.

44.758 — Recorrentes: 1) Empresade Engenharia Borrig Ltda.; 2) LuizGomes de Oliveira Campos e outros,

Recorridos: Jnointlio Luiz Caetano.44.94.1 — Recorrente: Mitra Ar-

quleplscopal do Rio de Janeiro —Recorrida: Marieta Machado Fernan-des.

44.998 — Recorrente: Alice Cor-delro da Cunha Mschado — Recorri-da: União Federal.

HÉRNIASFundas de vários modelos

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Fone: 43-1794ft!

A abaixo assinada. Yolanda Glraud,(,',lhu„ que lhe fora 'nl'»'»''ã|J^ü^íSS^oC^lS

íar, saber i quer»pelo presidente Yulu e pelos afri- ^«jj.,, ,6 TI ¦,canos.

Concluiu dizendo que visita-ria Monrovia, quando terminara Conferências de Países África-nos de fala francesa, a ser reali-zada em dezembro, em Brazza-viile, e para a qual íoi convida-do presidente Yulu. (KP)

de direito que ela é filha única deAugusto Miguel Barreiro Garcia, tt-lecldo na Colômbia em 5 de Janeirode 1930; « que em conseqüência, ei»é a única com direito de receber &parte que lhe cabe na sucessio de «uaAvó Anna Maria GarclJ, vIút». de Jo-sé Barreiro Perer, * qual íoi abertano Rio de Janeiro. ¦IM2

América Latina, em aberta con-corrência com a União Soviética.

Durante o outono passado. Pe-qulm intensificou repentinamentesuas transmissões radifônicas pa-ra a América Latina, e, quase aamesmo tempo, começou a distrl-bulr numerosos convites para visi-tar a China a pessoas e organiza-ções latino-americanas.

A propaganda de Pequim pro-cura explorar o argumento de quea China, tal como multas Naçõeslatino-americanas, é um pais sub-desenvolvido que se opõe ao co-loniallsmo e ao imperialismo.

Em Cuba, a política soviética de Ipenetração maciça constituiu um ]revés para a estratégia da China |Comunista, mas os indícios sâo dejque Pequim não abandonou seus iesforços.

O anúncio de hoje de Pequim;diz que além de Mao Tse-Tung, oprimeiro-ministro Chu En-Lal |

cof^ iaCSuanLreS- sua Clínica de Circuncisãor à Rua Hilário debém estiveram presentes LmChang-Sheng, vice-presidente daFederação de Sindicatos, e ChangShlh-Hsiang. vice-presidente dacomissão para relações culturaiscom países estraraj^iros. (UPI)

Clínica de GircuncisãoDr. Moysés Cohen, tem o prazer de comunicai

a seus colegas, clientes e amigos, a instalação de

Gouveia, 66 — Grupo 506 — Telefone: 36-0416,onde espera servi-los. 27752

lf Éllitf ¦ilIMl [ffltUT ifliliMTl ni

1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Qulnta-Feira, 1 de Deiembro de 1961 Jjtl1 Congresso Nacional

No Senado...(Continúiçiò At «.• p,'gin»)

de Afrlniltut» pepermanente! »ctiâri* e pe-ra

MOniT.

Encaminhando a votação de umrequerimento que pede ., Inserçãoem «ta At um voto de pesar peiof»l»c'menti> doto Pdbllo, o senadorrt. (PTB-nahlal, ttrdaquele antlio representante doseu •"Mado, que era, atualmente,o primeiro suplente da han-ad»federal do I'SD,eldOi

contudo, nntmi Inaidrrtt**** pedidosnão forem ««.tlsfeltna. T. como, foce *cláusula 22 risquei* termo, devemosconhecer • referida homologação pro-cedida pel» Asiemblele Legislativa doRio Grande do Sul. pire, então, po-dermos opinar, *, como atfi afora <•governo daquele Estido nio cumpriututu elementar exljen-la de, *X*Of[-cio, encAinlnliir o dita homoIngaçAo,

.vf-mo.nn- compelidos « baixar emvoto de pesar prio, d,„ é „ „, „,„,,„- »„-, rt>rx-rieputadn Ai.|*u-i-| •

Mma Telxei-, •"" necrológio! -fisANCIAMENtO A PECUÁRIA

RIMSIMA, 30 (Suriinal) — A Im-titiil-Ho dn Fundo dt Financiamentok Pecuária, eonitltutdo de recurao»

recentemente f»le- provenientes de l**i da reoílta (tio-bel da União, fcl estabelecido pela

ONU Comissão de Economia da CâmaraFederal com a aprovação do mat-

O lenador Novela Filho, que ontemjtituto do deputado Jacob Frentjdltrimra «Abre a miailo de*empe-\pTB-P»raili*), ao projeto que alte-nhida na 49 > Conferência Internar- m h |éf)slacIo em vigor concernentelamentar de Tóquio, foi hoje k trlbu-,-,,, direito de iern« t engorda dena par» dar conla do íeu d**einpe-'RÉt|o bovino pnr parle das «mpréiainho junto t última aMemhlel» geral qVJÍ explorem a Indústria de carne ed» ONU. da niiel participou como um derivado.», conaoame díterrnina odos delegados braitlelrn». o repre-1gu.bitltuUvo, os recursos em tela de-

verão »er aplicados da seguinte for

Feiras-livres de Niteróinão mais oferecemvantagens aos consumidores

APOSENTADOS:

«entanto pernambucano e-tendcu-ieetn cnnslderacfles íftbre o que lhe fôr« dado ver e observar.

ENGENHEMOS

Ila trihuiia. o senador

ma: 5C% paia os criadores. 30% paraos criadores e 20% pira o« inver-nlitai.

BRASÍLIA, 30 (Suçuml) — Nai reunido de ainauhi A tarda a Comis-

Francl«co;s|o d. Economia voltará a ocupar-I comen- '

tt d0 p,0J<to de autoria da deputadotou exrur-Ao técnica de 24 engenhei- ^ergio M«galhíe«, que dispõe sobreroí. repre-enlandn o clube de Enge-'P1 tr*fl*terínolaí das rendai dos In-t-iharia, ks nlirns que. no Nordeste, j Vestlmenlos estrangeiro» registrados•I vestlmenlos estrangeirosestilo sendo desenvolvidas pelo De-no pjispai tamento Nacional dr obras Coh* ^ niatenatra as Socas. F.nl seguida, o repre-«entarte pessedi-ta pediu'»' transcrl-1 jjotécnico' da C*âm»rn em julho doçào de um loneo telegrama elogioso, „no pg!1£ido, que. na oportt '"i-metido por a<,uflej ensmhelro- ao decidiu puhlicar para estudo o•at* tnil f 4 *-i i~H ri ei i'mn- fl ir-tt nr Ar\\

i-on-.o *e sabe, foi apre-ciada pela primeira ver. naquele or

P»-¦r, .losr Cândido Pessoa, diretor'dorMer do relator, deputado Alde Sam

Com o ministroa ordem de pagamentoda verba de 160 milhões

Feira tio Jnrdlm do Ingá: menor movimento

Feiras-livres de Niterói, nãomais oferecendo vantagens a boi-sa do povo, estar) conaenudas aofracasso. Na visita que fi7.c>T*osás que se realizaram terça e

quarta-feira última rio Jardim dcSão João c Jaidi*-* do Ingá, res-pectivamente, verificámos que.osprodutos, notfidamentc do comei-cio de secos c molhados, estavamsendo \endldos aos preços vigo-cantei nos armazéns e mereça-rias. Apenas nos produtos horti-grangehos verificamos escassadiferença em favor dos consumi-dores.

REGULAMENTO NAO ÉCUMPRIDO

Observamos que naquela*-- fel-ras, o Regulamento das Feirasjo rei-ai'--*. u-c-juiuu*." ni«*- «¦**.*¦ i , ---,-,-- _.-

dnocs, e aos dineentes t técnicos pa|n (¦jDN-Fernambuco), opinando Livres nao estava sendo cum-que. no Nordeste. n«o medem laerl*1 £ohtrariamenta ao projeto sob o fun- prido, havendo também f-iran.esftrios par, levar a bom tírmo *'rnmtnt-i exprei-o no final de «eu pa-lmie não tratam o publico Commüjlío de que se a-lnm ínveittdoí. |

', fl. de nu, „ propo*iç.*,o "Encami- 0 devido respeito. Ainoa na Cl ur., u r r .ma rln lilPn feirnnte nue nao foi

,,,:, ., própoiiçao "Encami-p ctevido respeit

inhou-M por uma via que nio é a!na co Ingá, feirante que nao foi1 reccmendável para a escolha e dis- possível identificar porque fu-

¦¦-ixnu n- --r rm-.,,,. no.-, o oro- elnMnn.|. entrada d" capitais no Bra- pu, cle-respeitou uma sennoraJeto de resolução que suspende aL,j*t por outro iado, cria exigências que fazia compras. Como enconexecuçSo de decretos municipais dc '.„,',

de inúteis controles financel-Piauí, considerados Inconstitucionais r0, ((Me so terfio por *im „ afugen-

tar a vinda de capitais e estimular

ADIADADeixou de ser votado, hoie.

;lpals dInconstitucionais

polo Supremo Tribunal Federal. Arequerimento do senador Jnao Vilas, õ~rretôt*ho"doi7que aqui estiloBons (UDN), a matéria foi adiada!paia que a mesma seja juntaria olacordSo do referido tribunal, ausente dos avulsos.

Tomando conhecimento do parecer,ofereceu-lhe o autor do projeto umacontradita vazada em oito laudasmimeografadas, que, por sua. vez.(UlCltoú uma réplica do relator, sus-tentando seus pontos de vista contra-rios A proposição do parlamentar pe-tebista.

Na Câmara...(Continuação da í." Pagina)

redaçSo final ao plenário. Dada comoaprovada, o deputado JoSo Arripinopediu verificação de votaçSo. Feitaa chamada nominal, foi confirmada aaprovaçío e o projeto da federaliza-çao da Universidade da Paraíba en-caminhado ao Senado Federal, rett-ficado.

VETOS AO PIANO DE CLASSIF1-CAÇÃO

BRASÍLIA, "n (Sucursal) — o Con-

gríSSO Narioniil realizou duas sessõesextraordinári-s noturnas, dando prós-segulmento é apreclnçfio dos vetos doExecutivo an Plsno de Classificaçíodo Funcionalismo Civil da União.

¦ AGRADECIMENTOSPresidindo os trabalhes rie hoje. o

lenador Cunha Melo (PTB Amazo-nas), comunicou aos seus pares queo Senndo, nn ••espera, havia recebidoduas visitas:

li — Uma dn sr. Victor Nunes I.enl,para agradecer a hotr.oiocacSo do seunome para o Supremo Tribunal Fe-(teral; 21 — outra, do sr. OswaldoMaia Penido. pnra auradecer. em no-me do presidente da RopúMica. o es-forço despendido pelo senado paravotar, em tempo útil, o orçamento.

CONVOCADOFoi convocado, hoje, pela mesa dl-

retnra rio Senado Federal, o sr, Aloi-aio de carvalho Filho, «uplente de se-nadnr que se efetiva no mandsto pelamortr do sr. Octavio Mangabeira(PL Bahia).

a- PARIDADENa reunião de hoje cia ComissSo Di-

retora do Senado, foram objetos dononJidernçSo dos seus membros doisprojeto» de resolução sugeridos pelo«r. Cunha Melo. primeiro-secretario:I) — O primeiro dòles, manda apli-car a lei de paridade de vencimentosaos funcionários da casa; 2) — O se-(•undo, coloca em disponibilidade os«ervldores do Senado que, pelas ra-zfies conhecidas, não puderam aetransferir para esla capital.

FARMÁCIA' Também hoje. na sessão ordinária,foi aprovado requerimento 'do sr.Cunha Melo, solicitando urgência nt,tT»mltaçSo do projeto que cria a Uni-1versridade de Odontologia - FarmAcia de Manaus, r.o Amazonas.

Aiejçre, peaiu nyje o ut.TERRENOS vernamental n-> porto local, a íim

,„;de coibir os furtos que sc vim rc-Oficio da Novacap. recebido pela. ( ,ranc-0 constantemente ali, sempre

CAmara Alta, dá aos senadores o pra- "

trasse reação, abondonou preci-pitadamente o local, não maisvoltando. Nesses casos, o públi-co deve comunicar a irregulari-dade às autoridades da COAP,pois o Regulamento prevê a cas-:ação do registro do íeiran^e.Também o uso do jaleco e gorro,conforme exigência do Regula-mento, não vinha sendo observa-do por alguns lerante-:.

MESMOS PREÇOSArroz, farinha de mandioca,

macarrão, carne seca, feijão prê-to. fsijâo mulatinho e oir.ro*. ti-pos de feijão, em nada diferiamdos preços cobrados pelas casascomerciais para produtos da mes-ma qualidade. Nenhuma vanía-

gem ofereciam aos que compramnas fciras-livres. Disseram-nosalguns feirantes nfio poder man-ter os preços antigos porque pas-saram a pagar impostos á Fisrcalização do Estado. An.igamcn-te estavam isentos, Tomates, va-gens, quiabos, gilós, alface, cou-ve c outros produtos hortigran-gciro.í proporcionavam pequenasdiferenças cm favor do público.Tomates para salada estavamsondo vendido.-; a 25 cruzeiros oquilo, enquanto as quitandas eu-bram 30 cruzeiros, sendo que nasfeiras-livres o freguês nao temo direito de escolher o produto,como acontece nas quitandas.

FEIRANTES MOSTRAM-SEDESANIMADOS

Alguns feir-iníe.-. falando h re-port''g2iTi da Sueuml do Corrcisrio. Manhã daquela Capital, disse-ram-nos que, uma vez pagandoimpostos ao Estado, não lhas epossível vender a preços baixos.Acrescentaram que nesses últi-mos dias o movimento tem caídoe, caso essa situação perdure, es-tao dispostos a desistir das lei-ras-livres.

FURTOS CONSTANÍESNO PORTO DA CAPITALGAÜCHA: A.C.P.A.PEDE INTERVENÇÃOGOVERNAMENTAL

— A ordem de entrega aoIAPFLSP. da verba >, 160 mi-lhões dc cruzeiros, destinada nopegamenlo da aposentadoria-móvel no Estado da Guanabara,refefente ao corrente ano, Já seencontra na mesa dc trabalhodo ministro da Fazenda -*» de-clarou ao Correio do Mnnhá osr. Sebastião Martins dos San-tos, aposentado 'da Leopoldina erepresentante sindical e dos ina-tlvos de Santos, Bauru e BeloHorizonte, acrescentando: — Noúltimo sábado, em entendimen-tos que mantive com o ministroirlerino, sr. Álvaro Barcelos,recebi a promessa de que a or-dem seria despachada naquelemesmo dia; mas tal não aconte-ceu e, ao que tudo faz crer, asauíoridrdes estão fazendo com osaposentados o jogo do gato e dorato...

TUDO PRONTO..**¦

Informou, ainda, o' sr. Mar-Uns dos Santos, que, ontem, odiretor de Arrecadação doIAPFESP, sr. Henrique Éboli, es-teve com o ministro interino dapasta do Trabalho, ocasião emque constatou que se acham emcondições de serem despachados,os processos referentes ao paga-mento dos demais benefícios con-cedidos por leis aos aposenta-dos, e ainda não pagos.

• ¦ COMISSÃO

Prosseguindo, aquele ser-vidor .posentado revelou que seencontra no Rio uma comissãode aposentados de Santos, lide

FUNCIONÁRIOS DO SEPTSEM RECEBERVENCIMENTOSHÁ DOIS MESESFuncionários do Serviço dc

Estatística da Previdência e Tia-balho, que são pagos pelo De-parlamento Nacional da Previ-ciência Social, encontram-se hádois meses ssm receber seus ven-cimentes, o que está acarretantodificuldades á maioria deles.

Alega o diretor do SEPT nãohaver verba. São ao todo 21 fun-cionáriosi com 6 e 12 anos defunção e que, apesar do atraso,continuam cumprindo o devor.Segundo nos informaram há.3lém daqueles, mais 4 funciona-rios, tidos como pensionistas, poissó comparecem nos dias de paga-mento,

Por nosso intermédio, os pre-PORTO ALEGRK, 30 (SuCÜTUl -

S^ãS"'^ ^ ° mÍnlStr°

A Associação Comercial tíe Porlo'"0 fraba.lhc!l__

Alegre, pedivi hoje a intervcnçSo gn

Ht ^w H |9 ^Li^áElPii!^^-ma

^SB ms\mSBSrf -T9%»w/>*, :-'>:-%mêmm

rada pelo presidente do Sindica-to dos Ferroviários de Sfto Pau-Io que, acompanhada pelo depu-tado Batista Ramos, ex-ministrodo Trabalho, deverá entrar ementendimentos com o ministroda Fazenda, no sentido de seremigualmente atendidos no paga-mento dos atrasados. Na oportu-nldade, lembrarão a fórmula en-contrada para pagamento aosaposentados da Paranâ-SantaCatarina, que receberam seusatrasados cm quatro parcelasmensais.

QUE E' DAS VERBAS?

Finalizando, o sr. SebastiãoMartins dos Santos denunciouque ainda nào foi entregue aoIAPFESP a verba — já libera-da — destinada ao pagamentodas folhas do pessoal da Santos-Jundiai, referente aos beuoficiosautorizados pela Exposição deMotivos n,° 2.378, do DASP.

RECORRERÃO A GREVE

A propósito da demora no pa-gamento dos benefícios devidosao pessoal aposentado da Leo-pcldina, ouvimos o sr. WanderEsquerdo, diretor do Sindicatodos Ferroviários, que declarou:

— Caso até o dia 15 do cor-rente mês de dezembro a Leo-poldiha nào pague os benefíciosdevidos aos aposentados e, tam-bém, protele o pagamento do sa-lário-familia dc Cr$ 500,00 e doabono de 30Tc devidos desdejaneiro último, inclusive ao pes-soai da ativa, deflagraremosgreve no dia imediato. Infeliz-mente, nâo poderemos atenderindefinidamente os apelos dasautoridades no sentido de serevitada a deflagração da greve.

DIPLOMADA ONTEM A RAI-NHA I)A EXPOSIÇÃO INTERNA*;CIONAI, DE INDUSTRIA E CO-MÁRCIO — Com um grande"sliow", no qual tomou parte o"ballet" espanhol de Juan Morll-la, foi ontem diplomada ,i rainhaCa ExposiçSo Internacional de In-dústria c Comercio, srta. RosalyRondelll. bem como a "miss" Re-ljcBos Piiblicas da mostra, srta.I,enila Plovlnsky, vistas na foto.A promoç&o, que se realizou, nanoite de ontem, no antigo Campode SSo Cristóvão, marcou tam-

bém a conclusão ««s coras de co-licrtura do pavllhho da Exposl-çáo c o encerramento do I Fes-tlval do Rio. A entrega dos dlplo-mas foi feita pelis srs. Francls-co Veras, representante da Con-federação Nacional da Indústria,e Abcllard Franca, presidente daCombratur. As diplomadas chega-ram ao palco, armado no ladoexterno do pavilhão, em um gran-de cortejo, tendo k frente a ban-da marcial do Corpo de Fuillel-ros Navais. A festividade atraiuao local um numer-sio público.

A NOVA RAINHA BRASILEIRA DO CAFÉ — Encerrou-se no din 27 último n I Fcstrt c Exposição Nacional doCafé, em Ribeirão Preto, que culminou com n escolha danova Rainha Brasileiro do Café, dentre ns rainhas dosEstados produtores. Concorreram selo candidatas, tendosido eleita n srln. EÍisabbth Carrascosa Von Gleh, de Ml-nas Gerais, que já havia representado seu Estado r.o con-curso de "Miss Brasil" tléstc nilo. A nova Rainha Bra-sileira do Café, cm janeiro próximo, irá n Manizales, naColômbia, onde concorrerá com candidntns dos outro»

países produtores americanos no titulo dc Rainha Con-tincntnl do Café no certnmc que sc realiza naquela ci-dade dc dois em dois anos. Na foto, n sra. Adolpht»Becker, esposa do presidente do Instituto Brasileiro do

Café, quando entregava n nova Rainha Brasileira do .

Café um broche desenhado com o mesmo motivo *«a coroa^

INVESTIMENTOSDO LÍBANO E DE PAÍSESDO ORIENÍE MÉDIONO BRASILSábado próximo, pelo avião da

Air France, procedente da Euro-pa, passará pelo Galeáo, a caml-nho de Sfio Paulo, o sr. Hu-seinAuaini, antigo chefe do governolibanês e antiRO ministro das Re-lações Exteriores do Líbano. Fi-gura política de grande prestigioe também grande homem de ne-gócios, o sr. Auaini goza de ex-celentes relações em todos os pai-ses do Oriente Árabe, notadamen-te na Arábia Saudita.

O sr. Hussein Auaini vem aoBrasil chefiando uma missão dehomens de negócios que irão estudar, em São Paulo, as posslbilidades de vultosos Investimentosde capitais do Oriente Médio emnosso pais. Sua estada no aero-pot to do Galefio será de duas ho-ras, devendo ser recebido ali porautoridades, personalidades docorpo diplomático e das colôniaslibanesa e Árabe Unida, bem co-mo jornalistas, aos quais prestaráinformações sobre a missão quechefia.

Concluída a ligaçãoentre Rio Brancoe o Rio Juruena

O engenheiro Waldemar Uchoade Oliveira, chefe da ComissãoEspecial de Construção da Bra-sília-Acre, enviou ao diretor-geral do Denartamento Nacionalde Estradas de Rodagem, enge-nheiro Carlos Pires de Sa, natarde de ontem, radiograma co-municando que, a 28 do mès fin-do, foi completada a ligação da-

IMPERADORHAIIi SELASSIÉVISITARÁ 0 BRASILADDIS ABEBA. 30 — O imperador

da Etiópia Hallé Selassié partiu hojede manhS desta capital, por via ac-rea, com destino a Aggra, primeiraetapa de uma longa viagem. O so-berano permanecerá 4 dias em Ghn-na e depois visitará a Libéria, ondetambém ficará 4 dias, antes de par-tir para o Rio dc Janeiro, onde nsua chegada eslá prevista para 13de dezembro.

As suas visitas a outros países la-tino-ameriranos foram canceladas.

De regresso do Rio ric Janeiro,Hallé Selassié visitará o Togo, a Ni-geria e o Camcroun. Sua volta aesta capital terá lugar depois de21 de derembro. (FP).

quelas rodovia no trecho com-preendido enlre Rio Branco 'Ca-pitai rio Território do Acre) e asmargens do rio Juruena, no Esta-do de Mato Grosso.

No dia 23 de dezembro cor-rente — segundo informaçõesprestadas pelo DNER — seriinaugurado, na BR-29, o trechoBrasilia-Cuiabé em vias de con-clusão. Com referência ao trechoCutabá-Juruena, a cargo, pre-sentemente, do Exército, a mes-ma ligação, através de caminhosrie serviço, se dará em Janeirorio próximo ano.

Milhões para p. m.DE BRASÍLIABRASÍLIA, 3(1 — O presidente d»

República enviou mensagenj ao Con-gresso Nacional acompanhadas A*projetos de iel, autorizando abertu-ra, pelo Ministério da Justiça, docredito especial de 3fl milhões de cru-zeiros, como reforço da dotaçáo «tri-buid;i no corrente exercício i Poli-cia Militar do Distrito Federal; abrtn-do, pelo Ministério da ViaçÇkp. o eré-dito especial rie 3 bilhões <W310 bl-

! lhões de cruzeiros^ destinado à cen-clusáo de melhoramentos e pavimen-tação da Rodovia P6-te Seguro (Co-roa Vermelha) — Curvelo. (AN)

em nirnero maior, atingindo situação

compra de terrenos soiicuaaa Aque-|de furlns no pòrtQla companhia. Caso não o façam até, portuárioso próximo dia 1,1 de dezembro, per- ^> ^ dlmímlin[dem o direito. nrovocanrio constar

7.0 de SO dias pára formalizarem a | lns5UtentAvel. A onda cada vez maiorcompra rie terrenos solicitada áquf*-1 de fm.los no pòrtQi ltz com que ns

caíssem gradati-ndo o movimento e

provocando constantes elevações nattarifas a fim de equilibrar a situação.

A Associação dirigiu oficio ao go-vernador do F.stado pedindo inter-

REVERSÃO DA V.F.R.C,,'Si vençfio enérgica, su.-erindo a cons-A TJN1AO tituiçfto de uma comlsSo especial de

iai>4^iiii in i<í„,„',.mií Nn. | inquérito, contando com a presença..BRASÍLIA, 30 (Sucursal)¦ - Nos; r(ípres(,ntante do Ministério

tn-mos do requerimento formulado ¦ '....

ceio depulado Andrade Lima Filho *~m...m rlias foi acoberta no

lPSD,-Pern«mbuco) fo, baixado emh «£ PgVj sJdiligência, pelo Comissão do Constl- | Porl0 .'"V . ..,._.. Í-.-a. „.,.,'„„,.„

NAS COMISSÕES

tuíçíq e Justiça, o projelo do Exe. ícava furtos vultosos. Três elementos.

cutivo que aprova o'termo rio »éôr**; pM.ticlpantèlelo firmado entre o gqvomo federal i Pregos-• o Estado do Rio Gr.iiiri, do Sulaohie es condicóes de •¦wrsAo riaViaçUo Térrea Rio Grsr ie rio Sul áUàlío,

Fundamentando o seu requertmen. ,t» disse aquAle parlamentei1:"Já verbalmente pedimos que fôs- i«« providenciada, pelo governo do,FáUdo rio Rio Grande rio Sul, a re-*n«."*a oficial a esta Cusa ria iiomo- j•logsção pela Assembléia do Estado jdo lêrmo rie acordo a que faz men- içio o projeto, Até a presente data, j

do bando já foram i

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1 SORTEIO DE 1I NOVEMBRO 1960 1

Hoje. quinta-feira, com a pre-seriÇa do presidente Kubitschekserá realizada, às 10 horas, a so-lenidacic do lançamento ria pe-rira fundamental do novo hospi-tal Santa Maria, da Rea. e Be-nemérita Sociedade Portuguesade Be:*cficcncia do Rio de Ja-neiro. A cerimonia deverá con-tar, igualmente, com a presençado embaixador de Portugal, ?r.Manoel Farrsjota Rocheta, riocrrdeal d. Jaime de Barros Câ-mara, do governador Sette CA-iTiara, ri» ministros cie Estado, doreitor da Universidade do Bra-sil, rie destacadas figuras dos nos-sos meios médicos, comerciais eindustriais, bem como de sóciosbensmeritos c benfeitores dnquo-la instituição.

TÉCNICOS IMIGRANTESE VERBA DO INICEm face de comunlcac&t do Rs-

crltórlo de Expansão Comercial doBrasil, em Paris, o Instituto Na-ciona) de ImigraçSo e Colonização,sediado no Rio, no Largo de SSoFrancisco, 34, estA levando ao co-K-hecimento das entidades priva-das o Interesse na obtençSo decolocação em nosso pais, por par-te de seis profissionais eatrangei-ro-, cinco franceses e um espa-nhol. todos qualificados para ocampo da indústria. Compõe otrrupo um engenheiro em eletrôni-ca, quatro mecânicos e um ajusta-dor.

Tais . profissionais apresenta-ram-se naquele escritório, comocandidatos espontâneos à imigra-cio para o Brasil, desejosos en-,tretanto, cm saber, previamente,a.s ofertas brasileiras dc trabalhoque lhes podem ser formuladas.

Por outro lado, o presidente doINIC. sr. Zeferlno Contruoci. vis-jou ptwa Brasília, com a finali-dade d* obter a liberaçlo da ver-ba orçamentária do corrente ano«ieiüaada ao Instituto.

jjB3B&Jffljl^^EpÍB * ' ; ji|*rfjHPl!^cSHP3L*^**y ^-IPr^^TK^^H^Bftc -* '-^^1^^

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qualidade G-E I t^^^^^H perfeiçlo e a-.segu- fj f

M £ D h fi FIPGTRlO Üo Ho *.

a praço aconômico Uw^^^^f fj ¦*¦' rada por Asiiítên- y li 13 li II fl li •fc.8Bbftt?HBti'ísí' -te-.* «a» ^

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10 COF._U.IO DA MANHA, Qulntu-Fclta, 1 do Doxembro de 1980 1," Cmli-nio

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vZona industrial da "Air France" em Orly

AVISO AOS AVIADORESA Diretoria do Rotas Aérea»

informou ontem à noite:NOTAM n.° 2Q1S, de 20-11-80 --

IATAI (GO) — Rádio (arol pre-íixo JT freqüência dc 340 quilo-ciclo Inoperante.

NOTAM n.° 2610. dc 20-11-riO;,—. PARANAGUÁ (PR) — Acrò-i

aurei utilizado» ein mudanças padrões | j m nrnt|,.Aveln,..* Divisões de Manutenção. i _nTÂMn « í'll rio "U-ll-HOl

rr A Dlvl»âo de Revlsfto do» Kqul* N°TAM Jl." 202". do -U U-BUpamenlo» Eletrônicos e Instrumento» — PARACATU (MG) — «"(lide Bordo, encarregada da revl-ío dos farol prefixo ZR freqüência 301)equipamentos de pilotagem e de na-vegnçiio, fazendo apelo aos téenlcoaeletrônico* e aoa servo-mecanljmo»,dos equipamentos de telecomunica*ções • dos instrumentos de bordo Alfinas mecânicas glrocóspicas ou ba-rométrlcaa.

Finalmente, a iiivi das OficinasGerais que trabalha em beneficio detodas as precedentes nes oficinas deme.Anlca geral, de aquecimento (cal-delrosi de corpintarla, aelarla, pln-tura, plástica, vulcanlzaçSo e elcctró-|Une. •

Os dois Centro, de Re\ isão eilão IInstaiados fora de Orly e possuem, SOS (GB) — Radio farol p.e.l-por esto razão sua própria unidade "" 'administrativa,

— O Centro de Revisão de Cour-bevoie efetua a revisão das turbinas

de todos os motores • pistons dos

GUERRAESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO AUTORIZADA

A ELABORAR E ATUALIZAR OS MANUAIS DESPORTIVOSMais oficiais diplomados pela E. A. 0. — Manobras da 5.a D. I.— Declaração de aspirantes da AMAN — Reservistas vão comemo-

rar o 30.° aniveisário de licenciamento

Vistn geral dn chamado zona industrial dn Air Franco cm Orly

A Direção do Mataria] í umn dascinco Diretorias da "Air Fiancc". E'um organismo especializado Oo Con-nelho e, com éste titulo, participa detodos oa estudos <• dos trabalhos ron-cemontes à composição e utilizaçãoda frota e A definição dos programasgerais dn Companhia.

E' responsável pela definição dosmateriais antes dc sei cm colocadosciri serviço, desde « assinatura doscontratos, oti- o lua retirada e daconservação do potencial da frotana» melhores condições dc seguran-ça, dc r-gulat-Hudc e de economia,com manutenção c revisão.

A ftota atual da "Air France" foiíisslm apresentada: Orly é o aeropor-lo do estágio dos aviões ligados Aslinhas longas internacionais:

10 — Lockheed Supcrstarlincr (L.11119); 22 — Lockheed SuperCOIuUÒl*lation L. 10-19 Gi lã — LockheedConstcllntion L. 749 A. II -- VlckersVlscount V. .0_; 24 - Caravclle (SE210) e 17 — Boeing R. 707.

Le Uourget ê o aeroporto de está-gio dos aviões destinados As linhasposlais noturnas e no treinamentod,is equlpagens: 18 Douglas DC. 3;22 Norlh America AT 6.

Algérla c de estágio dos aviões dasllnho.i mediterrânea, interior argeli-no c do Saara: 12 Brcguct "Deux

Ponta" Br. 7M: 9 Douglas DC 4 eS Douglas DC. :i

Dakar, nra-zavllle, Tananarlve c ,poi___.btl.dades compreendidas eml*olnte-á-Pltre «ão de estágio dosnvlftes afetados ás linhas regionaisda África Ocidental, Central, dc Ma-dagascar e dns Antilhn., seia no to-tal: 13 Douglas DC 4 c 12 DouglasDC .1

O Serviço Central do Material éem orly, base principal Oa frota da"Air France". São agrupados em duasSubdireções, cncarregaüas. uma dosEstudos, outra da Produção, e emdois Departamentos responsáveis, umdas Compras, outro do i'lano. A Sub-direção de Estudos define os mate-rinu c sua conservação, assim comosua necessária evolução. A Subdire-ção da Produção organiza a manu-lenção, define a qualificação do pes-soai, os utensílios, o oprovisionamen-to c dirige as oficinas. O Departa-mento das Compras assegura o esto-que. O Departamento di Plano, cn-fim, reúne os elemento.-:, permitindoCixnr os objetivos afastados e a po-litica da Direção do Material c pre-para, as decisões na matéria.

Os Atelicrs constituem, segundo suatarefa c sua localização geográfica,Divisões ou Serviços de Manutenção,Divisões ou Centros de Revisão.

O chefe <1c Divisão ou dc Centro,no quadro dos diretrizes fixadas pelaDireção do Material é assistido pordois engenheiros: Adjunto Técnico cAdjunto Produção, assume as res-

qulloclclo.. lnopernnte.NOTAM n.° 2823. de 30-11-60!

— RECIPE (PE) — Aeródromoimpraticável. Todo balizamentoluminoso da área dc pouso ino-perante.

NOTAM n.° 2625, dc 30-11-60_ PIRASSUNUNGA (SP) —Rádio Plrnssununga transmissãoe recepção na freqüência de 126*7mesnclclos restabelecida.

NOTAM n.° 2626, de 30-11-60RIO DE JANEIRO - AFON

matéria dc previsões c de empregodos meios e de qualidade de produção:éle dirige notadwncntc «ua receita eseu estoque.

A grande divci sidade dos materiaisconservar, sua complexidade e seu

elevado preço, o valor dos utensíliosc dos estoques dc peças de mudan-ças, levarnm a limitar, segundo o ca-so, a selscentns ou oitocentos pessoasno máximo o efetivo colocado sobum mesmo comando.

A experiência mostrou que eni umaunidode dessa dimensão, o conjuntodessas responsabilidades podia serainda assumido sem que fosse negli-genciado o contato humano necessá-rio, o que c dc uma extrema Impor-tóncla em nossas atividades onde aqualificação, a personalidade, a cons-ciência do operário e do técnico as-seguram, tanto quanto a qualidadedos materiais, a segurança e a regu-laridade de nossas Unhas.

As Divisões dc Conservação e Di-visões de Revisão estão agrupados nazona industrial Norte do Aeródromode Orly; uma unidade administrativacomum assume assim seus trabalhosde contas, a direção de seu pessoal esuas atividades sociais.

Sáo estas: — A Divisão de Conser

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aviões da Companhia — salvo Oj do»Douglas DC .1 e DC 4. (Sua produçãoultrapassa 1.100 motores por ano dosquais SOO de mnis de 3.000 CV).

— O Centro d» Revisão de Touiou-se constitua o parque da frota dosaviões DC 3 « DC 4 afetados prin-cipahnente às linhas regionais dealém-mar. Revisa-lhes as células, osmotores e os equipamentos e repre-senta um esforço de descentralizaçãoindustrial que restltuiu vido e atlvi-dade ao Aeródromo de Tolouse-Mon-t.iudi.iii que íoi, há mais de trinta,e cinco anos, o berço das primeiraslinhas aéreas e do Aeropostal.

Os Serviços de Conservação estãoInstalados na Algéria, Dokar, Brazza-ville e Ponle-à-Pitre. Asseguram elesaté às grandes visitas efetuadas cmOrly ou Toiüouse, a manutenção dosaviões Br. 763, DC 3 e DC 4 das 11nhas regionais dc além-mar e estãoadministrativamente ligados às tan-Ws quantas "Representações" da or-ganlzaçio territorial da "Air France".

Existe, ainda, a criação em Orlyde uma Divisão de Conservação dosAviões Longo-Corrcios à jato de umaDivisão de Revisão dos reatores, cujofuncionamento manifestará a rápidaevolução técnica ao termo da qualo motor à reação terá deíinltivamen-te suplantado o motor a pistões.

O Centro de Instrução de VJlgénis,num cenário dc vegetação propicio aoestudo e ã reflexão, prepare um pes-soai de qualidade dando, no decursode três ou quatro anos de «.prendi-

xo AF freqüência de 235 quilociclos c Torre de Controle trans-missão na freqüência de 126.3megaciclos funcionando normal-mente. , ... *„

NOTAM n.° 2627, de 30-11-60— NOVA IGUAÇU (RJ) — Ac-ródromo pratlcável".

OBS: Os NOTAM n.° 2616,2617, 2619, 2621, 2622, 2624 fica-ram sem efeito.

SEGUIU PARA ITÁLIAO brlKt-dílro Nero Moura, ex-coman-

dante do famoso Io. Grupo de Caçaque lutou na última guerra, seguiuontem k noite para Roma, pela "Pa-

nalr'1. » fim de Integrar a Comissãode repatriamento rios restos morta-Sjdos praclnhss mortos na Itílls

vação dos Aviões C'orreios-Médios|Mf.e]r_ em internato, uma formação(Caravelle. Constellation c Viscount). (je b„se¦— A Divisão de Conservação dos náuticaAviões Longo-Coireios iSuperslarliner Mos cadae Superconstollation., que efetuam • . .. ,.„„„,,.

^sirs: v^mm^^S^^^^^ *¦ate que eles entrem «m Grande Vi

"PAULISTINHA"

POUSA NA ESTRADA

A Escola da Educação Fi.lea do Exército (oi autorludi paioEitado-Malor do Exército, dc acordo eom o plano n.» 1 — Manuaisda Campanha, a elaborar c a.ualliar I manual» desportivo!, qua |é«• acham am (aic da acabamento O mali Importante dèln, o C21*20 — Treinamento Físico Militar, acaba dt ter ramctldo io EMEvia OAE t DCE. A «Iteração proposta para o C 21*20 foi a trocada ginástica bélica pala cailsténlca, praticada nat Attoclicòti Ci ivUs de Moçoi do mundo Inteiro, naturalmente com as devida» •necessárias adaptações para a tropa. Asilm, por exemplo, foramIntroduzidos os exercicloi da caixa toréclca, bem como • "con-

tigtm", cm substituição k música (plano).Outro ponto dc vital Importância, foi a queda de vo".. doi

trabalho! teóricos preconizados para verificado doi reiultadoi dotrabalho físico A moderna doutrina é que 45 minuto» dc trabalhofulco diário nio prejudica aoi homem lâoi. Somente aos pratlean-tet mal alimentado», dotntti c convtltictnttt poderio nntlr come trabalho físico. O trabalho físico, além dc metodlzado, é doiadopor pcrlodoi dc Instrução, o qut vala a dizer qut jamais podtré•tr excessivo. Para o controle do estòiço físico, do homem niosadio, o novo C 21-20 apresenta uma ficha prática ondt it tncon-fram oi sinais dt Inadaptaçio ao esforço físico, oi quali podtrioser observado» • alho nu a anotadoi, itndo o homem Imediatamentemandado a vltlta médica.

Outro ponto Importante no Anteprojeto do Manual de Trel-«mento Físico Militar foi a criação dc um capitulo regulando o__._bal.io físico noi esfabelsclmentoi de ensino, anunto até agoranio cogitado noi velhos C 21-20. A volta da ginástica acrobétlca éoutro ponto de vital Importância, poli eita ginástica é excepcionalpara a obtenção da deitreza e agilidade, qualidades indispensável*.ao combatente. A ginástica callitênlca age flilológicamentc sóbre• organismo pelo número de repetições e não pela violência meei-nica do movimento, dai a razio por que pode ser praticada por cri-ancas, jovem c adulto» A glnáitlca callitênlca, por issso, pode seraplicada dcide o Colégio Militar aos Corpoi dc Tropa

O anteprojeto em apreço foi enviado ao Eitado-Malor doExército com oi parecerei favorivelt de 4 gcncrali de Exército, 1almirante, 1 brigadeiro do Ar e 15 comandantei dc Corpos de Tro-pa do I Exército.

Um avláoseu pro-

RIBEIRÃO PIRES. 30.—"Paullstlnha" pilotado porprletárlo Alberto Bornsgheln. de Joln-ville. Santa Catarina, ao fazer umpouso forçado entre Ma.ua e Capitavabateu com uma das asas em um pos-te de íerro.

O avlio transportava os srs. NelsonMorais, Adriano Morelll • Mário rt-antlnl, todos residentes em Joinville,os quais nada sofreram. Vieram da-quela. cidade catarinense » fim de as-tlttlr à« corridas de Interlagos.

Partiram do Campo de Marte e soaparelhoperceberam um defeito no

e uma especialização «ero- quando êste se eneontravR sObre asessenta rapazes recruta- serra do Mar. O piloto, então, mRno-

ano por concurso. ! orou o «vlão até encontrar a estrada,beneficio; onde tentou poucar. (Asp.)

|JUMA VIAGEM AOS ESTADOS UNIDOS PELA "BRA-

j¦ JNIFF'% com n estada paga, é o prêmio que o sr. EliasJoão Jorge (à esquerda), funcionário da "Cruzeiro do

Sul", servindo rio Aeroporto Saníos-Duniont, ganhou numconcurso promovido por aquela transportadora norte-americana com o fim dc intensificar o intercâmbio de

passageiros entre as duas empresas congêneresCamões dirctqr-comcrcial da "Branif." no Rio

Itcirn, fez entrega da passagem e do cheque. Eltas Jorge

viajou para o Texas e, a seguir, irá a Nova

lta depois de terem realizado 2.400ou 3.600 lioras de vôo, segundo ocaso.

A Divisão de Conservação dosCablues e do Armamento, criada, afim dc confiar a especialistas de mo-bilianiento c dc artes domésticas amanutenção dos arranjos das cabinas,do material hoteleiro e a execuçãodas mudanças de versão de equipa-mento segundo as linhas a assegurar.

—A Divisão de Revisão de Aviõesque executa, em três grandes esta-lelros, es grandes visitas e as revi-sões goreis (após 10.000 ou 15.000 ho-ras de vôo, segundo o caso) de to-dos os aviões da Companhia com ex-weão dos Douglas DC 3 e DC 4 oaslinhas regionais dc além-mar

— A Divisão de .Revisão dos Equi-pamentos de Aviões, responsável pc-Ias revisões gerais das hélices. equi-pamentos e acessórios dos motores,dos equipamentos hidráulicos, pneu-mátlcos. elétrico* do.« circuitos de jer-viços de aviões e finalmente daconstituição dos grupos moto-propul-

nossos técnicos e operários sóbre osdiversos tipos' de materiais c repre-senla um papel de primeira impor-tancia na posta em exploração dosCatavelle c Boeing.

Em outros artigos os engenheirosda Direção do Material comentam eilustram as atribuições, a orgoniza-çâo e o funcionamento dos ServiçosCentrais, des Divisões e Serviços dcManutenção, das Divisões e Centrosde Revisão que ocupam no total 6.500engenheiros, quadros, técnicos, ope-rários e empregados em 155.000 me-tros quadrados de hangars e atellers.

Essas etividad s' não »e exercemapenas em beneficio da Companhia"Air France" mas ainda nu de nu-morosas outras Companhias dc Trans-portes Aéreos, francesas e eslrangci-ras, do Exército-do-Ar e da Mari-nha, do Exército-de-Terie, enfim,que confiam á nossa organização aconservação de seus materiais aero-náuticos e trazem assim no nosso pes-soai o melhor testemunho d» quaü-dade de seu trabalho e de seus es-forços.

INDÚSTRIA AERONÁUTICASerá realizada hoje às 20 horas, no

Clube de Engenharlai-m&ts uma reu-nlão patrocinada pela "AAA-ITA". on-de serão apreciados os últimos relato-rios sobre o Temário organizado paraos debates sóbre a. "ImplantaçSo daIndústria Aeronáutica no Braall".

NOVOS PRIMEIROSPILOTOS DE BIMOTOR

*_A1S DE 350 OFICIAIS DIPl.O-MADOS PELA E. A. O.

Ontem, cm cerimônia presidiriapelo ministro da Guerra, com a pre-sença dc altas autoridades militarese chis, bem como familiares doiriiploinandos a Escola de Aperfeiçoa-mento de Oficiais realizou a soleni-dade de encerramento do ano le-tivo com entrega de diplomas aosoficiais que concluíram no correnteano os seus diversos cursos.

ASPIRANTES DF. INFANTARIADE 1952

A exemplo dos anos anteriores, aTurma Barão do Rio Branco, rea-lizará no dia -1 do rorrente, uniafesta de congiaçainenlo pela passa-gem do aniversário da declaraçãode aspirantes. A comemoração será,ainda desta vez, na ChurrascariaGaúcha (Rua das Laranjeiras) ten-do o seu início maroado para as 20horas. Qualquer informação poderáser obtida com o capna DFR ou pelo

Azevedo, Pedro Vieira d.i Cunha. Ttn-horto Uonçalvc» rin Oliwlr,i Cimpote è.verlnn Alexandre de Souza.

Reformado.; Gentil fapitulino TI»búrclo c Lucliidio Anlcro Lopes, ttr-acrvista»: Franci.co da Ooill Lima,José Frederico üe Souza, Jvté CarlosMachado Corrêa, Joié de Pral \ i LimaBerpa e Balvador Pereira ria í.iva.

NOVO C11KIK UO D. I*. O. Opreaideillc da Republica nomeou ogcncral-de-exercito JoAo rie Sc__d_»Viana para exercer an tUllÇôíl de che*

! fe do Deparlnir.eiiti* de PrOVtllO Oe*ral, „eiido em cotucqUoncla exonera*

{ du das funções dc chefe do D. O, P,

COMT, DA ,1a. D. I. ¦ • Nomeou,| também, 0 iieiieral-de-brlEada Anio-

mo Henrique iie Almeida Moine», eo*j mandante da ,1_. Divl_áo de Infanta*

lia, no Mil do pais.I GENERAL QALLOTTI NU INSTITUTO

HISTÓRICO DE MEDICINAI >ul recebido ontem, na Policlinirai Clei.il do Itio rte Janeiro, como mem-I bro honorário an Instituto HistóricoI de Medicina, o Rener.il dr. Achilles

Paulo tlalloiti. diretor Rcral úe Saú-de rio Exército, A solenidade, sob

! a (lircçílo do (Ir. l.ullito Vasconcelos-.! prealdente daquele néniculo, contouj com a presença de inúmeros colegasI e admiradores do homenageado.

NOMEAÇÃO E CLASSIFICAÇÃODK OFICIAIS

O ministro du Clueria nomeou dire-tor do D. C. M. M. o coronel Moacr.'RodrigUÇI ttun Santos; comandante rio13 RC o tcn-cel Plimo l'ltalu_,a; cia»-alficou no _). O. du Ia. D. C. o ten*Cel Darcy Simões Strohs.lien; no t.C. de Transportei o major JoaquimPessoa IpreJUa I»ope*; e no C P. O. R.RJ o nmjoi José Iracy Brandia Pe-

sáiio de sua formatura, a 'comissãoencarregado dos festejos solicita atodos os companheiros procurarem, 1 reira.rom urgência! na DPA. os coIcriisj EXTINÇÃO DE TIRO Dl! GUERRAmaior Juno ou 58-5781; no IME, O iniiii.Uio Odylio Denys extinguiumajor Barreto. 2(1-2444; no CPOR.Io Tiro de Guerra 272-Rio Pomba, nomajor Clavton. 28-8735 e 58-1331. ou' Estado de Mina-, Gerais, por nào «a-maior aviador Britas. 57-2007. | tisfa_ei- as exigência, da lei.

CHAMADOS AO SERVIÇO M1I.ITAR — Está sendo chamado A Dlretoria do Serviço Militar iSubdire-

Ney MachadoTel. 23-5587.

Déciodc Jn

York.

/ DEFENDE-SE 0 COMANDANTE DO "PP-PDC"

Estiva ontem em nossa redação o local proibidocomt. av. Lul/. Vergueiro Silvelro.(foto) que cxplii-ou-nos que

"nao

pôs cm risco os passageiros e oavião sob seu «ornando tPP-PDC)conforme à punição que foi dadapela DAC (Diretoria de Aeronátill-ca Civil) baseada no parecer da Di-retbria dc Rolas Aéreas, por ocasião

Hora <la arcatreinamento)} nas proximidadesaeroporto do Galeão.

O comt. Silveiro esclareceu tam-bém, como já havia feito às autori-dados da Aeronáutica através de re-curso Interposto no dia 17 de no-vembio, que, em vóo regular, ao!avistar a pequena aeronave esta se'encontrava a 100 metros acima c à!direita, não cm rumo de colisão,mas em atitude bastante anormal eindicando sua posição que, forçosa- imontei dela resultaria uma perda \violenta de altitude. "Foi éste e tão isomente éste, o motivo que me lc-vou a executar unia curva de gran-dc inclinação para esquerda c parabaixo,"

"O quo lamento nisso tudo (¦ que'iienois rie 11.000 horas de vóo emlinhas domésticas e na maioria nasrotas internacionais sem jamais torcometido uma única infração, hojevejo meu nome envolvido numafalta que não pratiquei c que a fizcom um único objetivo; evitar umacidente."

SANEADO DOSMAUS ELEMENTOSo Aeroporto Sanlos DumontAs autoridades do Q.G. da 3a.

Zona Aérea e da Diretoria da Aero-náutica Civil organizaram uni servi-ço rie palrulhamcnto ostensivo

' nosentido dc sanear o Aeroporto SantosDumont dos maus elementos, e deimpedir a entrada no palio dc mano-brag dc pessoas estranhas ao servi-co.

Ajt providências, já começaram áproduzir efeito, não se registrandomais queixas de roubos, que eram.'onstanteniente apresentadas pelospassageiros. O policiamento sc esten-deu a Praça Salgado Filho, onde aapatrulhas da Aeronáutica prenderamelementos suspeitos que por ali pe-inmbulavam, inclusive pernoitando.No que diz respeito aos serviços

LIMA. 30 -Uma minuciosa busca no intcrnos) a DAC mandou reparar os

do incidente ocorrido cin tres dcfevereiro dêste ano na área do Riod* Janeiro"

Dlx o despacho da DAC que o mo-tivo da punição imposta íoi "a ma-pobra brusca efetuada sobre a áreada treinamento de Gramacho, pondocom isso, em risco, os passageiros ca aeronave"; omite, entretanto", quetal manobra sc impôs paru evitar apossibilidade rie uma colisão eomum pequeno avião de turismo queexecutava manobras acrobáticas cm

PROCURAM 0 "CESSNA"

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Concluíram, com aproveitamento, oe6táglo de instniçSo de bimotor naBase Aérea de Natal e foram claaslficados como prlmelros-pllotos emavião •¦B-26" os l°s. tens,-avs. Cezardc Barros Perllngelro e Rubem San-des Ovelhelros e os segundos-tenen-tes-avladoTes Eurlco de OlíTeira DlssFilho, Alberto Slaudz.lonls, CláudioNazareno Ferreira Coutinho, RonRldoAlencar Porffrlo Borges. Raul Carva-lho Gonçalves. Ivan Menezes Nunes,José Marconl de Almelda.-6_.ntos, GU-van Anselmo de Oliveira, Gabriel Bra-ali. Francisco Slsconetto, FranciscoHlrchmann Júnior. José Carlos Cai-Kêta. AUdon Dornella*. de Carvalho,Dletrlch Erdmann Gellers, Adalto Fer-reira da Silva, Januário Sawczuk,Carlos Vasquee Pato. Nel CustódioAdriano. Antônio Luiz Villa. ErlvanJosé Pires Vasconcelos, Paulo Imre

jHegedus. Francisco Augusto Pinto deMoura, Wilson Rodrigues da Cruz,Francisco Florf-nclo de Assis, GunterRicardo Scheldt. Carlos Rodrigues daCunha, Pedro Henrique César, Mau-Hcio de Oliveira Cunha, Renato Cláu-dio Costa Pereira, Ali Pereira Barbo-sa. Adhemar Alvarez de Oliveira,Lúcio Cavalcanti de Barros, Carlos deSouza Barbosa, Raul Galbarro Vianna,Mário de Mello, José Stelson FerreiraFranco, Lauro Josc Ferreira. Napo-leáo Antônio Munôs de Freitas, Joséda Silva. Jonathas Pedrosa Soares ,_Hugo Alberto Soares Lima.

POSTO DO CAN EM QUITOPara exercer as funções de chefe do

posto do "Correio Aéreo Nacional','(CAN) em Quito (República doEquador), íoi nomeado o major av.Mário França.

ENCERRAMENTOCURSOS NA "ECEMAR"O presidente da República, e as ai-

tas autoridades civis e militares estãosendo convidadas para assistir, nopróximo dia 6, às 10 horas, à cerlmô-

i nla de encerramento dos Cursos Su-! pcrlor de Comando, de Direção de Ser-viços e de Estado-Malor da Aeronáu-tica, na ECEMAR.

Para essa. solenidade o uniforme íi-xado é o 4o. (branco) armado.

MANOBRAS DE QUADROS DA5» D. I.

A fim de assisti! às manobras queestão sendo realizadas pelos Qua-dros da 5» D. I.. na região do oes-te paranaense sob a direção-geraldo gen. Benjamin Rodrigues Ga-lhardo. viajou, há dias. para Gua-rapuava o gen. Osvlno Ferreira. AI-ves, cmt. do III Ex. acompanhadodc vários oficiais dc seu Estado-1 de dexembro

torla da Reserva), a fim de tratarde assunto de seu interesse, o 1» te-nente ref. Francisco de OliveiraFilho, que deverá comparecer àque-Ia subdiretoria às 2ns., 3as. 4as. e(ias. feiras enire 12 e 17 horas e às5as. e sábados enire 8 c 12 horns.

ASSEMBLÉIA GERAL NO CSSE.O presidente em cxerófélo no

Cluhe dos Suhtenenles e Sargentosdo Exercito e o presidente do Con-selho Deliberativo da mesma enli-cinde, por nosso intcrniédiol convo-cam os associados quites para aassembléia geral extraordinária arealizar-se no dia 10 de dezembrocorrente, com inicio às 15 horas, cmprimeira convocação, c para as 14.30horas cm segunda convocação, par;,tratar da seguinte ordem do dia: a)

leitura e apreciação da ata daAG anterior; bl apreciação do rela-tório da Comissão de SindicânciaAdministrativa e deliberação a res- jpeito.

DECLARAÇÃO DE ASPIRANTESDA AMAN

As solenidades rte declaração dc as-pirantes da Academia Militar dasAgulhas Neera.-:. "Tiaritia Marenjiol iFloriano". serio realizada.! no dia 4

CAP. GONÇALVES NO 'BTT, SUE7I*— Vem de ser incluido na tropa do8.» contingente dn "Batalhão Suez",que seguirá destino na primeira se-mana de Janeiro vindouro, o capitãoFernando Ccear Gonçalves. O capGonçalves vinha alé enlão exercendoà altura, as funções de ajudante deordens do gcneial NeMor Souto deOliveira, comt, do I Exército, que au*guiou ao hcu prettlmoid auxiliar vo-tos rie bom desempenho nas novas •honrosas funções.

CIRCULAR DO CIRCULO DB KN*| GENHAR1A MILITAR - 5olicitnm-no<; comunicai' an quadro social, que na

circular recém-distrlbuida. cm pav-te ilegível, leia-se l/3r_ *ôbre os ven-çlmentos rte 2.* ten (Cr* 70,00) par»a_ novas mensalidades.

ANIVERSÁRIOS

Maior e do gen. Sllvlno Castor dalNóbrcga. Participando dos traba-lhos, que foram iniciados a 22 rie inovembro último, encontram-se na!zona de manobras o general JoãoGualbcrlo Gomes de Sá. cmt. daI. D. í, numerosos oficiais perten-

Hojn: Coronel Bcnedicto Cunha; —tenentes-coronéis Afranio de ViçoíoJardim. Horáclo Lemos Corrêa. Jomarda Fonseca Walkor. ."*\."io JohnsonRocha. Vicente Brillo, Majores AlairAth.-iyde. Cláudio Dubeux CollareaMoreira Filho. Mareio Martins Anlu-nee. Mauro Alves Guimarães Cotia.Ney Taborda de Andrade. Rubens

„ ,, ,, iiFolly: Capitõt-s Abeguar Herdy d«._-„.„ ,. ,,,. Resende.; ^.-...^ j.fj/ ^.^ aej.ud£ kn,i tonio Furtado. Cyro Silveira Martin»,'Danilo Dias Corrêa. Dtrilit Rodrigues

transferência de data publicada on J C(*ilto' Elo>' Martius « HoV* C,el'aUtem, por um vespertino.

AUDITORIA DA 5a. R. M. — Pori

com inicio ás 10 horas, de ai-ôrdo como programa: elaborado, náo tendo,portanto, fundamento a notícia de

Nogueira Diogeneü. Joáo José Ho-I rácio e Silva Júnior. Elny Prado Mei-

motivo dc férias do titular efetivo dr I nickc, Genlvaldo Ca lio Torquato, José

centes às organizações da 5* R. M.|Teócrito de Miranda, assumiu.S» D. I.. além de representantes

do E. M. A. e do E. M. E.

RONDON NO COMANDODE GUARNICAO

Assumiu, interinamente,do da Guarnição de Curitiba, sc-gundo noticia chegada nesta capi-tal. o general Joaquim Vicente Ron-don. antigo subchefe dn gabineteministerial.

GENERAL ENOCK DE LIMA

Faleceu, há dias, em Curitiba, ogeneral da reserva Enock de Lima.que serviu em diversas unidades da5» R. Mi, quando na ativa.

RESERVISTAS VAO COMEMORARO 30o ANIVERSÁRIO DE

DE LICENCIAMENTO

Os reservistas de 1030 rio antigoIo Grupo de Artilharia de Monta-nha,. hoje 1" Regimento de Reco-nhecimento Mecanizado, com sedeem Camplnho, Cascadura. vão les-tejar na sede de sua unidade o 30°aniversário de seu licenciamentocom uma festa clvico-militar para aqual o comandante do Regimento,coronel Oscar Silva, para o maiorbrilho da festa, vem de organizarum programa, que será iniciado comum ato religioso, às 9 horas do dia3 do corrente, na Igreja dc NossaSenhora da Conceição, em Canipi-nho, seguindo-se uma visita oficialao quartel, com vários outros atos,como sejam formatura, desfile, ele.

TURMA DE 1940 — COLÉGIO MI-LITAB — A fim de comemorar a 10de dezembro corrente o 20* ahlver-

namente. as funções de auditor deguerra ria Auditoria da Jadr. ülissfs de Campos.SOLENIDADE DE ENCERRAMENTO

DE CURSOSA Diretoria de Aperfeiçoamento e

coman_ j Eípccializjçác. fará realizar hoje, diaI 1." de dezembro, a cerimônia de en-I trega de diplomas ao» sargentos queI concluíram, com aproveitamento, ns

diferentes cursos de Aoerfeiçoamentoe Especialização das Escolas Snbor-dinadas. A solenidade terá inicio às9 horas, no Campo tlc Marte. Rea-

,, ._H"j Wllliam Pereira. Manoel Ventura Pin.' " "'to, Orlando Raphael Viegas Laino,

R M „! Sérgio Canotinho, Sylvio Gviimarív-s1 Valle, Vicente de Paula Ferreira do»

Santos: los. tenentes Adão AntônioDurganle. Adolpho Carneiro AraujoNeto, Eliobas Pontes. Arolrio Galváode Oliveira. Clodomiro Moraes deSouto. José Barelo dos Santos. ÍOB_Branco Pereira. Oito Oscar Bellas Gal-vão. Pedro A _gu.no Rodrigues Telxei-ra. UbiiaJ.-ira Gomes rio Nascimento,Wilson Borges dí Figueiredo: 2os. te-nenles Aristóteles da Silva Ficire,Djalm-a Benites Goulart. Hclcio Fl* -vin Nogueira Nedcr. Jandyr Regiam-lengo. em frente ao Q. O. da D. A. E.i •;- ;¦-=-;-, ^,,.„.rf„ ¦,,,.* rí.-i^«

Pr. mios aerSo distribuídos a todp..j-&:*$J,^"fc^ítí^t^^SSÍ??cholomados que se classificaram nnsprimeiros lugares dos divorío» cursos.

RESERVISTA CHAMADO — A Di-retoria de Saúrte dn Exército snli-ita,por nosso intermédio, o compareci-mento do reservista Francisco CostaLima à Junta Central de Saúde, parafins de iusDeçáo.

Lisboa da Cunha, Oslris Fernandes.

PAGAMENTO DE CONSIGNAÇÕESE CARTAS DE CREDITO

AVIÃO QÜE APRESENTA MAIS SEGURANÇA DE VOO

norto do Peru receberam Instruções dcempreender todos os aviões quo so-brevoem. a região para tentar locall-7.ar um pequeno avião "Cessna", dematricula brasileira, com dois tripu-lantes dessa nacionalidade a bordo eque _e encontra perdido desde quesaiu rio Equador, na quinta-feira dasemana passada.

O aparelho chegara a Guaiaqull(Equador) na quarta-lelra, dia 23,procedente do norte. Trlpulavam-noos brasileiros Hooer Pereira de Souzac Roberto Brun. Empreendeu vôo pa*ra o Peru nu. quinta-feira dc manhã« devia aterrissar nesta Capital pelas15 horns. O aparelho havia sido com-prado recentemente nos Estados Uni-dos.

Ontem a í.oiie. a Aeronáutica Cl-Tll declarou que sc teme que o pe-qticno aparelho tenha rnido. na rea-lidada, em território cquatorlnno, poisíol com as torres de controle dessepais qua os tripulantes se comunica-ram pela última vez. Nenhuma das es-tações peruanas esteve em contatocom o "Cessna". No entanto, foramdadas Instruções a todos os aviadoresem vôo par» que observem a zona nor-

. te do Peru, onde podia, ter caldo oaparelho brasileiro. (FP)

COSTA DO MARFIMNA "ICAO"

Dí hoje cm diante passou a fazeiparte da "Internacional Civil Avia-tlon Organization" a República daCoata do Marfim (BO.* membro) sc-fundo telegrama que ontem recebe-Biot t'. _ Montreal, rede da "ICAO"-

lUo-f.ilnntcs e modernizar as lojas,que, hoje apresentam aspectos maiscompatíveis com o desenvolvimentoria cidade. Também o regime de filados táxis está produzindo bons resul-tados proporcionando melhor fiscali-znção' e repressão aos abusos dc mo-torlstas que cobram preços nlcm databela.

TRANSFERÊNCIA DA ESCOLADE AERONÁUTICAO ministro F. A. Corria de Mello

determinou que a Escola de Aefonáu-1ica destaque para a sua nova sede,em Pirassununga os seguintes órgãosconstitutivos;

Comando (elementos dós órgãosauxlliarcs); Divisão de Instrução dcVôo (chefia elemento dos órgãos au-xillares, estágio de treinamento avan-çado e estágio dc vóo por instrumen-tos): Divisão dc Instrução Especia-lizada (elementos do Grupo de Ins-trução de Aviaçãol; Corpo de Ca-detes (1 Esquadrilha e elementos daSeção de Educação Física); Divisãode Suprimento e Manutenção; Depar-tamento do Pessoal (elementos da

ajudfincia e do posto médico) e Di*visão de Serviços (elementos dachefia, do serviço de transporte, doserviço de material bélico, da for-inação dc Intendência c da seçãode procura e compras).

Com esses elementos será consti-tuido o Destacamento Precursor riaEscola era Pirassununga. que obede-cera ao romando da um oror,ei outenente-coronel.

Chegaram ontem a esta cidade no aeroporto internacionaldo Galeão diversas personalidades do governo e da avia-ção da França que visitarão o Brasil durante uma sema-iia a convite da "Air France". Ao alto: da esquerda paraa direita o famoso piloto Jean Dabry, companheiro dcMcrmoz no vôo de 12 de maio de 1930; sr. Pierre Lar-cher, dirctor-gcral da companhia para a America do Sule jornalista George Fcvrier, diretor da "Interavia" epresidente do Sindicato dos Jornalistas de Aviação daFrança. Em baixo à esquerda o sr. Serge Arvengas c à

direita François Didicr engenheiro-chefe do Aero-porto dc jfaris.

10,5HORAS OPERACIONAIS DIÁRIAS NOS "COMEI"

LONDRES, 2» — Em dois anos dcoperações nas rotas aéreas do mundo,os "Comet" a jato Já voaram cercadc 80 milhões de quilômetros o queeqüivale a 2 mil vollas cm redor domundo ou mais da metade da dis-tância entre Londres e o Sol.

A partir de outubro de 195B. 8 com-panhias aéreas puseram em serviço4! "Comet ", que atualmente íazem302 viagens mundiais por semana,percorrendo cerca de 200 mil quilo-metros de rotas aéreas intenacionnis.

No aeroporto de Londres,' terminalde muitas companhias, chegam oudecolam 36 todos os dias. O aeropor-to de Roma. onde se cruzam as rotaspara a América Latina, África do Sule Extremo Oriente, é servido por 62por semana.

A "BOAC". que iniciou a exploraç&odos serviços aéreos com esses aviõesutiliza eeus 19 numa média de 10 ho-ras e meia diariamente, alcançandoanualmente cerca de 2 bilhões de milhas-passageiro. Os da "AerollneasArgentinas", que ligam Buenos Airese Santiago à Furopa e Estados Unidos. sâo utilizados em média durante9 horas e meia. Rec-.ntemente, emvista do excelente rendimento dessesaxiõcs, resolveram as «utoridads aumentar o intervalo entre aa inspeçõesdo» ''Comet'' ai_*_ntinoa.

Outras companhias estão tambémtirando grande proveito: £ "Aeroli-neas Mexicanas", que no verão ini-ciou serviços a Jato entre a Cidadedo México, tos Angeles e Chicago,consegue mais de 8 horas de serviçosdiários. (O "Comet" é o único apare-iho a Jato que pode operar a plenacarga do aeroporto da Cidade do Mé-xico. situado a 2 mil e 600 metros6ôbre o nivel do marl.

Como se esperava, íoi grande o èxi-'.o dos motores "Rolls-Royce Avon".Substituições tém sido de menos de4 por 10 mil horas de funcionamento.Além disso, grande parte dessas subs-tituiçóes foram devidas à penetraçãode aves naa tomadas de ar, acidenteque torna aconselhável a sub_iilulçSoda turbina. (BNS)

POUSO EM S. PAULOBUENOS AIRES. 30 — A p&rtlr do

próximo dia 7 o.< aviões a Jato da"Aerollneas Argen.lnas" que fazem asviagens eniri RVínos Aires e NovaYork far&o escala em São Paulo, fl-cando. des** forma, relneorporsda es-sa Importante cidade brasileira nasrotas internacionais da empresa ar-genttna. neste» tôo», partindo do ae-roporto de v -.-:-,. nas qua.t_*-í»í-S«.á» 30 noras a 45 mlnutoa. (FP)

WASHINGTON (DC). 30 — Apósalgumas audiências públicas, que ter-minaram há alguns dias, no Congres-so dos Estados Unidos, diversos pe-ritos em aviação declararam que o"Electra" é um aparelho excepcio-nal".

Numa declaração ã imprensa tor-aada pública pela Associação dcTransportes Aéreos (ATA), c citado

testemunho da Comissão, segundoqual se informou que "O Electra

é inerentemente um avião seguro,pois íoi submetido a uma série deprovas das mais extensas, jamais le-vadas a efeito anteriormente, e por-que voaram com sucesso durantequase dois anos".

Essas audiências foram realizadas afim de serem colhidas opiniões aba-lizadas a respeito dêsse avião, apósacidentes que deixaram dúvidas sô-bie sua segurança.

Stuart G. Tipton. presidente daAssociação dc Transportes Aéreos,"declarou que os diretores de seisdas principais linhas aéreas que outilizam, "estão unanimemente rieacordo em que o avião não é s°-mente um aparelho basicamente se-guro. corno também excepcional".

O vice-presidente da "AmericanAirlines", Wllliam Littlewood. decla-rou: "O "Electra" é um dos aviõesmelhor desenhado e submetido aprovas que, no passado, jamais ti-nham sido previstas pelas linhas aé-reas, assinalando também que desdeJaneiro de 1959 transportavammai» de 8.500.000 passageiros emvôos de mais de 2 trilhões de pas-sageiros milhas.

A declaração em nome dos pilotosfoi feita por Trooper A. Shaw. da"Braniff", que disse ser "o avião maisseguro e confortável que já voou".

Ambrose Chabot, vice-presidentetécnico da "Eastern Airlines", depon-do perante a Comissão declarou queo desenho não somente íacillta amanutenção como também contribuipara a sua segurança.

Elwood H. Quesada, diretor geralda Agência Federal de Aeronáutica,(FAA) declarou categoricamente, aoscongressistas, que o último desastrefoi provocado exclusivamente por umbando de pássaros.

Concluindo o inquérito. John BellWilliams, presidente da Comissão deinvestigações informou que "esse aci-dente não tinha lido provocado porqualquer defeito, e que felicitava a"Lockheed", construtora do "Elec-tra". pelas rápidas e eficazes provi-dências que tinha tomada para re-mediar oj defeitos Iniciais, que finalment» foram todos sanados"Acrcrcír.ts*- alada, que *na aua opi*nlão pessoal, a aeronave voando ama?

tro dos limites dc velocidade pres-

ANIVERSÁRIO DO 20.» R. I. — NoQuartel do '.!0.° Regimento de Infan-taria. no Bacachery, realizou-se, cm

O cheíe do Estabelecimento Centra!dc Finanças comunica, por nosso in-termdio. que seráo pagas hoje. dl*1.» de dezembro a partir das 9 ho-ras. as Consignações e Cartas de Cre-dito, alincnlcs aos meses de novem-bro e outubro dêsle ano. respectiva-

comemoração ao aniversário dessa mcntc. refercntcs às Instituições abai*unidade, um almoço de cordialidadee confraternização da Arma de lnfan-taria. Fizeram uso da palavra, naocasião, o cel \Vladimir Bouças, ofe-recendo o ágape e o general Gomesde Sá, oongratulando-se com os com--poneiHes da Infantaria e, principal-mcntc. com o 2fl.» R. I.

EXAMES NO COLÍ.ÜIU MILITARDO RIO DE JANEIRO - Comunicam-nos: Exames no Colégio Militar doRio de Janeiro — Prova rie desenho

dia 3 — 4a. ferie ginansial, 9 horasIa., 2a. e 3a. série científica — 9

horas. Os alunos deverão levar paraa prova o mesmo material exigidopara a 2a. prova parcial. Ontem, dia20, realizou-se a la-, 2a. e 3a. serieginasial. Nos dias assinalados, deve-rão os alunos tomar conhecimento,em suas subunidade.";, do horário dosexames das demais matérias.

NO RIO O COMT. DA 3a. D. O.Procedente de Bagé encontra-ic nes-

ta capital o general Alberto Ribeirocritos pela "FAA" é mais seguro de Salaberry, que veio ao Rio. em fériaque qualquer avião atualmente emuso

Robert Gross, Presidente da "Lock-hecd", descreveu o programa queíoi seguido para determinar a causados dois únicos acidentes eni quehouve suspeita de íalha estrutural eacrescentou que o programa, caute-loso porém rápido, que compreendea revisão dos 165 "Electras", estaráterminado em meiados do próximoano.

EX-COMBATENTES APELAMPARA OS SENADORESAs associações de classe dos fun-

cionários públicos enviaram rnemo-rial aos senadores, transmitindo-iheso apelo que fazem seus sócios pa-aaprovarem, até o fim do ano, o pro-jeto n.» 217/958.

Trata-se da reparação da injustiçapraticada contra os servidores civii,estendendo-lhes parte das vantagensconferidas até agora apenas aos mi-litares que participaram das opero-ções de guerra.

Há dois anos vêm os servidores lu-tando pela extensão apenas da ante-cipação da aposentadoria em lunçSoimediata, pois a lei que concedeu cer-tas vantagens aos ex-combatentes naemenda referia-se a militares c civis,portm, no texto só mencionava osmilitares.

Por isso. o projeto de 1958 e co-nhecido como o da "Aposentadoriados Pracinhas".

As associações estão aconselhandoos servidores a dirigirem apelos porcartas e telegramas aos senadores,acentuando a necessidade dc não serintroduzida qualouer emenda, sobr.-tudo a da exclusão dos portadoresde "Medalha de Campanha do Atlan-tico Sul", pois como os militares, osfuncionários civis foram submetidosnos Arsenais. Parques e Bases Aéreasao regime de guerra, e, assim, soíre-ram os riscos de vida.

Também os correspondentes deguerra, todos jornalistas, não pos-suem qualquer outra prova de parti-clpaçflo efetiva na» operações. O pro-jeto 217/5S esteve em mesa para de-cisão final, mas voltou às Co: ússõespara apreciação de substitutivo que,se aprovado em plenário, acarretaria!

xo, pelo que .olicita o compareci-mento dns respectivos representante?:205 -- Caixa Ecoriôrrilca Federal doESstado (Io Espirito Santo: 217 — Ca:-xí Econômica Federa! rio Estado doRio de Janeiro: 218 -- Caixa Econô*mica Federal dn R!o de Janeiro —GB; 222 — IPASE; 224 Bibliotecado Exército; 225 - Caixa de Con---truções à? Casa» do Ministério daGuerra; 226 -¦ Previdência do*; Sub-tenenles e Sargentos do Exército: 30!

Clube Militar; 303 - Clube deOficiais Reformado? e da Reserva da»Forças Armadas: 304 — Carteira Hl-potecária e Imobiliária do Clube Mi*litar; 31! - Clube dos Sulitenentes eSargentos do Exército; 700 — Comis-sào Superior do Economias c Finan-ças; 1056 — Estabelecimento Comer-ciai de Material dc Intendência; 106fl

Hospital Central do Exército.

COMISSÃO DE HABILITAÇÃO DKPENSÕES VITALÍCIAS

Baixaram, para diligencias os fe-guintes requerimentos protocoladosneste óvr&o. em que as partes piei-teiam "Pensõc. vitalícias" — Pro-eessos ns. 84-54. (.omrnie quanto td. Edclmira Bittencourt Bcnttes); 22*-54; 383-54; 120-55; 273-56; 53-

j 57: 96-57; 111-57: 152-77, (sòment»¦quanto a d.' Alcjüa Conéa da Silva)ê 174-57.'Foi arquivado por motivo ..da

i riesiUência. o rte n.o 131-56. de d.I Franbisca cie Freitas (filhai. Ata n.»27-960.

O anti.o diretor de Vias c Transpor-tes que hoje comanda a 3a. Divi-eãode Cavalaria coro sede naquela cida-jdc fronteiriça apresentou-se ao rril-,|nistro da auerra e áe altas autorlda-des militares.

UNIFORME DO DIA - - Foi marcadoipara hoje, dia 1.» de dezembro, o 5,"uniforme.

REGRESSO DE GENERAL — Rrxres-,sou do Rio Grande do Sul, onde foi'a serviço, o general Estevão Taurinode Resende Neto, diretor da Remou-ta do Exército.

P,-omo«u°1.oDpó'toi:deT_í."5 tenente]COMPÁREOIMENTC. DE OFICIAIS R,ada reserva on aspirantes: da 4a! R. M.— Armi cie Engenharia — Gabriel dcFreitas Mendes, Sllvlno Benedito deCarvalho Santos. Pedro de Freitas Fe-nelon. Paulo Valadares e VersianiCaldeira. Serviço de Intendência —Nivaldo José Savoi de Rerendc, Lau-ro de Oliveira Mendes. Transferiu aJunta de Alistamento Militar do mu-nicípio de Peruibo. da jurisdição da9a. Delegacia de Recrutamento (Pin-damonhangaba) para a 5a. Delega-cia de Recrutamento (Santos), am-bos no território da 4a. C. R. Dis-pensou das funções que exerce noE. M. I. da Ia. R. M. o cap da leser-va Mário Simões Pires. Transferiu daC. E. de Obras n.° 9 para o 1" Gru-pamento de Engenharia e Construçãoo major-eng Atalo Duarte Sampaio.Nomeou instrutor da E. A. O. o majInt. Áureo Del Vccchlo Candeia. Pro-moveu ao posto de 2.° len da reservao asp Casemiro Moreira.

TIRO REALO 5." R. O. 1C5, sob o comando do

coronel übiratan Miranda, realizouum exercício de tiro real, na regiãorte Rincão, como encerramento doano de instrução 195D-60. A unidade,no decorrer dos trabalhos, íol inspe-cionada cm seu acampamento, pelosgenerais Benjamin Galhardo e Joa-quim Vicente Rondon, respectivamen-te, comandantes da 5a. R.M. e AX>. 5.

RESERVISTAS DA FEB CHAMADOS— São chamados à Junta Central deSaúde, que funciona no Ministério daGuera, ala Marcilio Dias. às 2as. 4as.e 6as. feiras, entre 12 e 16 horas, atéo dia 14 dc dezembro corrente. Re-servistas da FEB — Amaro 7_,eôncio

-O comandante do q G do Grupa,mento tie Leste solicita o compare-cimento àquele Grupamento, ero Gra-goatá. Niterói, durante o expedientepara tratar de assuntos de seu inte-rêssè, dos seguintes oficiais R/2: Oc-tavio Oscar Bernardes. Antônio An«drade Caetano da Silva, Antônio Cai-los dc Seixas Teles. Eurc Tavares d*>Amaral. Fernando Cais de Oliveira eJosé Luiz Mattos de Bntto Pereira.

CLUBE MILITAR

DEPARTAMENTO RECREATIVO —Ifccurf&o a Brasilia — Realizar-se-ános dias 22. 23. 24, 25. 26 e 27 docorrente mês. uma excursão a Brasi-lia. com partida do Clube Militar, ás5 lioras do dia 22. em condução daEmpresa Bel-Tur. Continuam abenasas Inscrições, no Departamento Rt-rreativo. onde serão prestadas tôdsias Informações.

FESTA DO NATAL — Acham-seabertas as inscrições para sorteio cieblnquedns na Festa do Natal, acn f:-lhos dos sérios do Rio e de Nlte-rói. com id:dc de 0 a 10 anos, atéo dia 2 de dezembro vindouro.

DEPARTAMENTO CULTURAL -*IV Concurso de Contos — "PrêmioBenjamin Constant" — Considerandoo êxito alcançado nos concursos Rte-rários anteriores e dando cumprlmen-to * uma de suas atribuições preci-puas — estimulo d^ prática literária,como uma das formas de incentivoà cultura o Departamento Culturaldo CIUDi Militar, lança o IV Conciir-so de Contos relativo ao corrente ano

sua volta à Câmara, n.lo podendo «er Antônio Levandoski. Antô- de 1960. Aos cinco melhores traba-J_ — — 1 — .timl -. r- n ' ( (' . 1 ' .-¦ fil f •*•* »rf J **«*¦_• __.__ _••___ ___,*_»J_.__, ...... t, ». _»,_,.#_!.»•(_-._.¦sancionado pelo atual presidente na

República, que tão interessado semostrou em atender à justa reivin-dicacão da classe.

Se o projeto fór aprovado tal comoveio da Câmara, poderá ser «anciona-do imediatamente, coniorme promet-sa feita aos liderei de. elass*.

nio Francisco Amadeu, Braulino Ma- lhos apresentados serio conferido»thias Carlos da Silva. Edgar Vidal, diplomes alusivos e prêmios nos w>-Floriano Bra* de Queiroz, Geraldo iruintes valores: 1.» lucar — «P*»»

Magalhães. Júlio Rodrigues dos San- Benlamin Constant" — Cr* 7_»o,txi;tn». Joaias de Oliveira e Silva. Filho, Ifl lugar - Cr* 5.000.00: _• lugar —Jorge Soares. José Fiel do Sacramen-í Cr* 3.000.00: 4.* e 5." lugares - • Men-to, Lenin* Alves, Manoel Pereira de çõei honres-. Af lnscrlçõe» .«Urãa

l.

1, ¦ -* — -*-- *i i im il> i> * ^ ^. .. ^ ^ i*\ »i< ii*'*aam&*4ea6>*ámfi>rmasiid><<ti.ii»tm1

1.* CnilArnn CORREIO DA MANHA, QutnU-Fe.r.-., 1 de Dewmbrc* de 1900 u

O cjue . a .¦ i i.iiiiuii... -o da l.» pá|,i

aherus até is de t»t*relro rte 1MI.Ii*-tloi. *» eonasqüIneU. entr» et, s\rodtnrto ttncre,ver-*4 todo» o» «»dí'o«'eUM I.* • 30 d» notembro «m curso,efetuo» e afln» do Clube Militar. «*.:oj eoiwftelo» poderio procurar o De-reinando: «l oi aiitore» da livro» de|partamento Cooperativo, onde «eriocomo» OU romances; b) --o» clsMl-l preitado» todo» o» eieliríclmei.toi.

inlert«.re*a* ^•'mlíorMdiumaTõIi tuatviço DR bj-gubo bm anui*oi»*- deles recebendo matéria-priinteressorioi «leverio *e dirigir ao De- - **iirii«cemo» ao» iodo» aegundoainia e mio-de-obra, a economianai «amenio Oulturol — 1B.° andar do nnn Cia». Atlântica e Previdência do| paulista consefiukt acelerai &•dlflclo-nede do Club* — onde» pode.) sul, a n»ce««ldad<* dt procurarem o*|sua taxn dc desenvolvimento»r|ltlelo.»ede do Club* — onde pode- Sul, a necessidade de prociirareco o.i|sua taxn dc desenvolvimento•¦4o obter o Regulamento do Concurso. Ml» comprovantea «o I" aiidir dO|ç , cresceu também aClube Militar, dl» 11,30 àt li horl», V . , Infeliímontr» «ftc_

DWABTAMKNTO COOPKHATIVO dlAriamente eiceto ao. Ub.doi, o» de tOJO^JJtlB. Jnrt^WtM«V.... Plano nara eon»truç"o de rasai na| realdeiitei fora do Rio, poderio, por JS VjmmQ.mwma^a^ *.0m

NO MUNDO POLÍTICO

Plano para ron»trti**.o«¦.li.nl-, de Cabo frio - Com o ob-!m*io de rorr»u>ond»nela. lolicltir a se revelando sensivelmente deletivo de atender a» «ollrltacôe» quei remeMa. Outrorilm, a chlft» pedeih» foram dirigida!, a Diretoria ilo! atençSo dos «ócio* que profedem no-Club» Militar dellbaroii apresentar.Uai avtrbaçAe» para n»o cancelaremao» «-oimòclo» posuuldorea de terreno» a» ronsIgniíOei antiga», por oramona colônia d» Férias de Cabo Frio.! da nova i-crbacáo. * . «¦ fato vemum

'piano de ¦•otiítrueto de raias. I raiuando dificuldades com a troca de

Atenderam no pedido do Club* ai Ilr- correspondência, entre o Clube, Uni-mu TlbiratA, Mafevl, e 8KTK. rafla dades * o» legurado». Igual tranitor.uma dai qual» para reall-er as cons-lno r«u»a a d»mnta de r*»tltil.«o do»triKAes exige um mínimo de inierei-l certificados de averbiçéo.

BOLETIM DA DIRETORIA DO PESSOAl DA ATIVADO EXÉRCITO

GABINETE |t»° ••«¦<*• de IS rie abril de 1Ü5.1. *«to Exerrlto — Illo de Janeiro,]parágrafo Sfl do arügo 19, rio RegulaQ C, .

JO dr novembro de 1960 (4a. felr»)BOLETIM INTKRNO N.° -10

Tara conhecimento desta Diretoriae domai» ArgAoK do Exército, publicoo seguinte:

MOVIMENTAÇÃOTelo ministro - Transferência —

Por necessidade do sei viço — Da Co-missão Kspcclel da Obras n* 9 parao 1 • Grupamento d«» kngenharla eConstruçAo. o maior "T" Eng. Fort.Cnit. Atnlo Dunrte Sninpaio; os »'»-' s-itiiit»-. oficiais técnicos: Nomeanlo' membro dn Comissão de Promoções' "rio C. O. R. E., sem prejuízo ile suasfunções, o tenente*coronei t. Eng. 4.nennl» de Castro e Abreu. Kxonnrnn-

* 'rio dns limçOes que exerc» na Co*nnss.lo Especial do C, O. K. E . otenente-coronel T.« Eng. lnd. Armt.Itolierlo Corrêa.

Classificação — Por necessidade do.serviço - No I1I-2» R. 1 (Btl. Sue-)' oi seguintes majores (tn Arma de In-fantarla: Heitor (.'unha Mena Bane-1o (Ia Es. A. O., Híllo de Moura.do Q Ci. -- la. D. 1.. Ollvclros Umade Paula, do Q. G. - G. »»_,****•• eEduardo de Ulhòa Cavalcanti, da Es.A O., sendo, cm conseqüência, (rans-feridos do Q. E. M. A. para o Q. O.;

•ria Fábrica Presidente Vargas, o ma--or mídico Rui Delfim Gomea Mo-raií; no Estabelecimento dc Finan-

•íçaa da ln. ReglAo Militar, o tenente-coronel Moacyr de Oliveira; Dunvle:na Direlcrla de Obras c Fortlficaçocs,

jn tenente-coronel T. Eng. Q. Lei.nar-,.. do Hazan.

.- NomençAo — Por necessidade rio'¦serviço — Comandante dn 111-2." «t.

i».»I. (Btl. Suez), o tenente-coronel dei».Infantaria Fernando Sotcr da Silvei-

. ra. sendo, em conseqüência, transiu-¦ - j-idn dn Q. E. M. A. (Q. G. — I Kx.),. para o <*). O.; auxiliar de Instrutor

cia A. M A. N., para os anos eseo-lat cs (ie mnl e 1ÜC2. devendo assumiras funções o mais breve possível, riemordo eom o Decíeto n. 30.119. de1- dc novembro de 19.11 e Aviso 3P4,rie fi rie iutlio (le 1957, o 1.° trnenledo Cavalaria Marcos Antônio TelIeJFerreira Neto, sendo, rm t-onsequí!-.-' cia, transferido dn Q. O. para o Q.

V.: auxiliar de instrutor da IS.s. l!'.ilA-. para os anos escola"cs de> 1962. devendo assumir as funçõeso mais breve possível, de acordo como Decreto n.o 39.119. dc 1.° de nn-vembro de 1951 e Aviso 584, de 6 delulho de 1957, o 1.° tenente de ln-tantaria Ernesto Werneck da SilvaFilho, sendo, em conseqüência, trans-ferido do Q. O. Dará o Q. S. P.i

. instrutor do C. P. O. R. rie Sao.»Paulo, parn os anos escolares de 19fil

< r 1962. devendo assumir as funções omais breve possível, de acordo como Decreto n° 30.119. dc 1." (le no-vemlwo de 1P51 e Aviso 594. de 6 rie

. julho de 1057. q capitão de Cavalariapiáuorao Biagio Di Geãu, sendo, em.conseqüência, transferido do Q. Opara o Q. S. P.: instrutor da fiscolade Aperfeiçoamento de Oficiais, paraos anos escolares de 1961 e 1962. dc-vendo assumir as funções o mais bre-vt possível, d.» acordo com o Decreton .10.119. rie 1." de novembro rie 1951e' Aviso Í84, rie 6 rie Julho rie 1957.

maior Intendente Áureo Del Vechto•Candeia.' ReconduçHo — Por necessidade rio'serviço — As funções rie auxiliar rieInstrutores do Colégio Militar rio Rio

'rie Janeiro, para o ono rie 1951, reacordo com o Decreto n.« 30.119, de

» «le novembro de 1951 e Aviso 584,rie 6 de lulho de 1957. us l.»l tenen-te.» da Arma rie Infantnria GilbertoCavalcanti de Albuquerque Araújo e.Tvens de Freitas: As funções rie Ins-

•> Irutores da Escola rie Material Bé-i líro, para o ano escolar de 1981, rieacordo eom o Decreto n. 30.119, rie1 • rie novembro rie 1951 c Avisn 584.rie 6 de Julho de 1957, o capitão deCavalaria Nelíon de Almeida Querido

¦* capitüo ria Arma rie Infantara Vi-«-ente de Albuquerque! As funções rieinstrutores da Escola rie Defesa An-

. tiaérca. para o ano escolar rie 1961,. rie acordo com o Decreto ii.° 30.119..rie tfl de novembro rie 1951 c. Aviso

584, de 6 de Julho de 1957. os capitãesda Anua de Artilharia Antônio Au-ív.stii Pinto rie Almeida Manso e Se-bastião de Scixas Meirelles; As fim-çfles rie Instrutor ria Escola de Edu-

•ei-c5n Física do Exército, nara os nnoaescolares de 1961 e 1962. de neôrdo

¦com o Decreto n.» 30.119. de 1." OcnovotnbTo rie 1951 e Aviso 584. rie 6

r.rie Julho rie 1957. o onnitAo do Art'-¦lliarin José Antônio Pires Goncilves:-As fur.çõe» de Instrutores da Escolade Comando e Erjtado-Malor rio Exér-

. cl!o. de acordo com o Decreto n°,10,119. dr Io de novembro de JS51

.-.*> Avii-o 584. rie 6 de lulho de 1957.os seguintes of'<-iais: tenente-coronel

,rie C.ival-irSn Álvaro Fleury Dinir,..rara o «no csrnbr rie 1961: tenente-'

.coronel de Artilharia Luadvr JoiloJunqueira rie Mattos, majores da Ar-]pia rie ArtiUi.irin Murilo de Miccrio'Loyola,

Newton Cyori.ino rie CastroLeitão, majo»- de Infantaria OclavloPereira .da Costa e maior ria Armn-rie Artilharia .Tofé Ferreira Dl."s. parao.« anos eseolares rie 1961 e 1962.

Fxnncrnç5o Da« fUYlÇfiw d'- cn-m?nriante do TIT-2.» R. I. (Btl. Suei)

f.enentc-cnronel di Arma rie Irtían-taria T.ui-- Dantas de Mendonça, sei-«lo. em ci-m.seqinmcia. transferido noriioí-PFsidado 6a sfiVvlçn rin O. O. oara

. fi Q. E. M. A.: dns fr.nções rie «VSalS--tente se"retA"io do gener.nl-rte-exér-fito A'nérico Braça, o maior da Armnrie Infantaria í'aor Gonçalves Couto.

t Pelo Estado-Mnlor rio Exército —, Classifienção — Classifico, oor necés;

lidade rio serviço, no» ârgfiõs ebnixo,o»! seçuintes ot'ciaic dn Q. E M. A..''.No

Q. (T. ria 6a. D. I.. o m?lm- da;Anna de EnRenlinria Mârlo M-noel' ^Scl.lrmn. Ram"1! e o r^nior 0a Ar-^nn'rie Infapta»-l»j Havry Albe-to Sehanrri-riorf: rm Q. C, ria Ba. R. M, e C.M. A., o» majores da Arma de In-fantarla Etrripedea Ferreira rios Sar.-' tos .TiSnlor e Aloysio Alves Borifcs eo? maiores rin Arma de C-ival-»ia Da-¦riln Ramos Ribeiro. Celso 7obT-inr» Washlneton Manoel Vtjahde rie Sos.iBermuriev. (Kepóblicàdo oor ter sal-* rin rnm in^nrrT-lo n-^ Rol. I«t260 ria fl p. A., de 2" nev. i;<\\

Pelo Der>-irtame»»ln Oer?l rin Pe.*;-soai — 1NFANTA1.1A — TraiVerèn-rf^ — "Por neres-rirtad'- dn serviço —

, !e B. 1. 15,. o 1" trient» i«-f. .Tnelri» Carvalho Naseimento. da Rn. Cio.' Front.; G. F. F. o 1 " tenent- .'nf.Francisco José SehrrilriHh rie Castro,rio t" R. T.. a fi»n de substituir o

• tenente inf. Joel de CarvalhoNascimento.

CONVOCAÇÃO — De conformidade-' con» o artiío 5,° rio Deccfn-lei n.*' S 097. de 16 de outubro rie 1945. ar-tico 4o ria f.ei n ' i rsiB. de 6 de jy-Der-etn-lei vi -1.222. de 2 de abril rie!P42. dp a^õrdn ron-* **m instHíríJpf?»eo!-«trmtes ria Pm-tarin P"»"rviidi n •

»•"?. rie 17 ri» ii'1^-0 d» 19-0 «. Avl*on" 926-D-5-F." de 4 d» outubro rie»-!957. o exmo sr. m'nip''-o nor Por-.ataria v» 2.592. rie 11 rie n->ví»nVhTO

d»- 1960. rrso1^"? roT-vof.ir pr>»"a o Sei'-.viço ativo rio Exército. n-!o n-»v-n,-rA-rirr.o de um ano, a contar de 5 dee.h-i] dc Ifipo. com os vencimentos e Ivantagens previstas na le^islacüo em.Vttor. ressalvadas as disposiçüe* rio»rt. 3!0 e seus paríírrafos do Córi-i-orie Vencimentos e Vantagens dns "ir-;-litares. o seíulnte í» teheiit-iaria 2n.Hasse da Reserva: Da 5a. ^Ret-iRoMilitar — Serviço de Tniendênria —tudírs Riba? Guimarães, nara servirno 14.» Bat-iUíS»* de Caç-.»1nr«.s¦ CONCEDER NOVO FSTAGTO -Pnr Portaria ">! 559. de 4 de no-venihro de 1960, o ministro resolveco-ireder no-»»o estãpio de 'erclco. aoI» tenente, da 2.». Classe da Reservado Ser*,-ieo ri^ Saúde r}n r*:«5.cifo-Ouadro de Métf!»-o«. Cyro d«* Carvalho>'ann.v oara sen-lr no Estado d«,G-u»nar»ara. pelo pr»--o de um ann.a -ontar d» K «ie atrftsto de 19R0, nos

mento par» o Corpo de Ofinali daReserva do Exército, aprovado peloDecreto n, 41.475. de 8 rie maio oeDecreto >i." 41.475. de 8 de nulode 1957.

PASSAGEM A DISPOSIÇÃO — Sejaposto 0 disposlçüo d* governo do Ks-tado da Paralbn. a fim de exercero Cmdo. da Poliria Militar daqueleEstado, o capltSo da Arma dc Infan-taria Osanan Lima Barro»; seja con-siderado a dlspostçío do Grupo deTrabalho de Brasília a contar de 14de março de 1980. o tenente-coronelintendente I.air Rodrigues Peixoto, deneôrdo com a decls.lo ministerial comunlcnda em oHelo n° 3.B64-D-6. de14 de marco de 1960. ao senhor dire-tor rio (7TB.

COLOCAÇÃO EM QUADRO DEACESSO — No oficio ll" 1155-B. de24 rie outubro de 1960. da Comissiiode Promoções de Oficiais, propondonova colocação de oficial em Quadrode Acesso, foi exarado o seguintedesnacho: — De acordo rom a pro-pnstn da C. P. O., contida no oficion.o 655-B, de 24 de outubro de 1960,o eanltío ria Arma de InfantariaCláudio Calda» Kruel. passa a figurarno Q. A. M. — 2." semestre dc 1960,co»n 10 500 pontos, entre ns capitSesAfir. Almeida Gerude c Ivano Ma-deira Coelho.

ADIÇÃO — Por necessidade do ser-viço, ao D. G. P-. para fins de venci-mentos e a D. P. A. para fins riealterações, o capitão de ArtilhariaLúcio Leite de Oliveira, que acaba deconcluir a Es. Com.: por necessidaderio serviço, no D. tj. P.. para finsde vencimentos e A D. A. S. paiafins de alterações, o capltSo de Avti-lharla .Torpe Augusto Novls, que aca-ba de concluir a Es. Com.: fica adidoa ôste Departamento, aguardandotransferencia pari n reserva, a contarde 2.1 do co-Tonfe. pnr ter revertidoao serviço ativo por Decreto nublica-dn no D. O. de 2.1 set. 1960. o ca-pitão O. A. A.. Seranhim Riwi: fl-ram adidos «o D. G. P.. a contar dc25 do corrente. Belos moti\.<s abaixo,os seguintes oficiais; tenente-coronelT. E. — Moacyr rie Oliveira Duarte,do E. R. F.-7.1., anuardando embar-que: caoltío de Artilharia 1G-72482"— Aristóteles Viditjal de Lemos, doC. P. O. R. — Belém, aguardandoembarque; capitfio Q. A. A. HermesVieira de Sá, por ter revertido aoserviço ativo por Decreto nubllcadono D. O. ç 23 set. 1960. A D. P. A.,para fins de alterações e a DivisãoAdministrativa para fins d,* iene!-mentos, tome>n conhecimento e asdevidas providencias.

Classificação — Classifico, por ne-ceisldade do serviço, uns unidadesabaixo, os seguintes oficiais oue con-eluirom o Curso ria Escola de MaterialBélico (C. T. O. A.):

A'-ií»a de Infantaria — Btl. GdaPresidencial. 1 ° leuAssis Feitosa: 1." R.

slRiifll, favorecendo o rcaptrccl-menlo dc outrua forças desinte-Br«iriorns. Estornos, hoje, dianterie situnção nova c delicada —foram outras palavras do ora-dor, que mais adinnte, declarou:"O fortulecimento econômicoacelerado do Centro-Sul da pnls,e * estagnação de outras regiões,revelam que js diferenças cs-tfio adquirindo tuna persisti*it-»cia perigosa, cumprindo-nos dl-minuí-la-í, o quanto nntes. Nãose aconselha, evidentemente, re-duzif o crescimento do Centro-Sul, pois isto diminuiria o rit-mo de crescimento de todo oBrasil. A solução consiste, pre-cisamente, no aceleramcnto dodesenvolvimento de outras re-gíões, nara formação de tim Bra-sil unido, maior e mais forte,tsse desenvolvimento só será au-têntico, se houver fortalecimentopersistente e programado da es-trutura econômica naclonnl; comampliação do mercado interno;com diversificaçío e aperfeiçoa-mento de nossa capacidade pro-dutiva; com acelernmento daindustrialização, enfim, com acriação de um sitema económi-cn auto-nropiílslvò, para nossaindependência, cada vezdo mercado exterior".

(COf.ctuito da utiim* ptglna)

reforma da Comtltiilçlo. Queremmais c-tatlamn, defendem a regula-mentaçao do direito de greve, -eela-num o controle da is-neiu ie. lucrospara o exterior, bem como outras Ini-ciatlvai nitidamente de ei«*uerda.

Finalmente abitêm-ie de fareiapreclaçAei quanto ao atual governo,ao qual deram apoio e tuitentam aueoi que lublram com o ir. JuicellnoKubltschelc. contando com a ajudapartidária, com ile devam catr, "con*tando com o respeito de todoa".

DERROTA DA VOSBRASfLIA. "0 iSucunall — A

nprovaçío dos vetos do Executivo aoprojeto da mui..... ¦ dn PioneirasSociais, conlra a inlranilgAncia • aobitliuçün do deputado Adauto Car-doso, levou a UDN a uma derrotaespetacular, em face do compareci-mento de 212 parlamentares da maio-ria, »¦ representa umn advertência à:forças políticas que se aglutinam amtorno do futuro govtrno" — afirmouo deputado Abelardo Jurema (PSD —Paralbai, líder da maioria na CâmaraFedersl, ao comentar o resultado di»votaç.lf, eni reuniüo extraordinárianoturna do Congrctso Nacional, da-quele ato do presidente da RepúblicaE acrescentou:

— "Foi uma amostra o que amaioria poderá fazer se a Intran3i-gt»ncia ou a intolerância constituírempadrões de ação do futuro presidenteda Repúblico. Quanto mats ie apro-xlma do término o govírno do sr.Juaçellno Kubltschelc,- mais as forçaspartidárias que lhe dSo apoio crês»cem nas «ua» decisões. Ponham osintransigentes os ouvidos no chSo eprocurem captar os rumô-es que•dquirirflo consistência quando a lutafôr provocada".

adoi pelo »r, Blai Forte», ndaptando*o» ki convenltnclu adroinlilmliviido govlmo a lmtalar-se «tm 31 dejaneiro de 10*1. (Aap.)

ítoMi n m.i.m UO OOVERKADORARACAJU, 30 — Oi funcionários

públicos eitaduals eitâo programan*do grandei homenagem a serem pres*tnd.i» ao governador l.ui- Garcia, emvirtude da aiilnatura ds lei de au-mento de vencttríentos. O governa*dor do Sergipe •« «meontra no Riode Janeiro tratando de Interêtiei ad-

ASSALTADAA RESIDÊNCIADO PROMOTORJUIZ DE FORA, 30 (Do correipon-

dente). Na noite de ontem, um lu-drtm ¦ n,1o identlllcado penetrou naresidência do promotor d» Justiça,dr, Milton Paiva, furtando uni pala*tô. pots foi prenentldo por um dosniondorri da caia pondo-ie em fu-

ea%SSSRtTm^'J& rlíSauS'tAÍà -» »•»•*" "« <*&»* «P-"1"''' ben"mmutmtivo» - o aeu regrejio mia . ._,.«„_ ,,.i-, n ..i..,,.!», •*,,*>prevlito pira o dia 1 de detembio]** "••-lor "-*101;*

f^Ptomotor apie-(AiP _* lltntou queixa K Policia.

DECRETOSASSINADOSO prrildenle d» Repiiblir* usinou

os tegulntei decretoi: reitibelecendoo funcionamento dai Calxn da Acl-dentes do Trabalho doi Slndlcatoidoi Estlvadorei do Rio dt Janeiro ide Santos; abrindo ao Minlitério daAeronáutica o crédito tipectal de 1bilhão o 7M mllhôe» ri» cruxelroí,destinado A modernização e ao dt*•envolvimento doi lervlçni de pro*teçâo ío vôo da Diretoria d* RouiAéreas,

PROMOVIDOA MINISTROCÔNSUL AMERICANOEM SAO PAULOWA8HINGTON, 30 _ O presidenta-

Etianhower promovau, hoja, WillltnCochnn Júnior, atual c-6naul garaldo» Kitadoi Unidoi em Sto Paulo, aacirgo dt mlniitro. IUP1).

DISTRIBUIÇÃO ESPACIALDA INDUSTRIALIZAÇÃO

Outro aspecto tratado pelosr. Dácio de Moraes Júnior, de-pois de afirmar não defender acriação de uma economia inte-gralmente cerrada, foi a formn-lação de um esquema da distri-buição espacial da industrializa-ção, assim: 1) densidade demo-gráfica; 2) nível de rendimento"per capita"; 3) economias dcescala interna; 4) economias deescala externa; 5) custo dostransportes. E explica: "Estamosagora em condições de imagi-nar como crescerá o Brasil, nofuturo. A regitio industrializadado Centro Sul. deverá mantersua relativa vantagem mas, àmedida que se desenvolverempontos dc acumulação democrá-

M PINTO FAZ ' CHEK-IJP"NOVA YORK. 30 — O sr. José de

maior, (A-tagalli.lcs Pinto, governador eleitoIdo Estado rie Minas Gerais, que £C(supunha tivesse pa-tido para Pari"domingo último, revelou hoje á"France Presse" que. no último mo-mento, havia cancelado essa viagem.a fim rie se submeter a exame mé-dico num dos principais centros des-ta cidade. £sse exame médico aindaprossegue.

Um porta-voz do político p ban-queirn declarou nao ter Julgado ne-cessnrlo revelar è Imprensa a modi-flcaçSo dos nlanos de viagem no úl-timo momento, mas aduziu que o go-vernador eleito "está em perfeitasaúde", sendo o exame médico sim-pies medida de precaução.

Aduziu aue o »-. Magalhães Pintoesnera noder partir parn Paris "emfins desta semana", tendo prometidoindicar, na véspera, a hora exata.(FPIVIOLÊNCIAS EM SOBRAL

O orefeíto do município cearensede Sobral, radre Palhano. telesrafoiiao sr. Virgílo TAvora. oresidente daUDN daquele Estado, solicitando pro-vidéueias das autoridades contra oclima rie terror oue vem Imperando

fica. como é o caso de Belém,Ino municloln informou o prefeito.Recito. Salvador. Porto Alegre, oue um eaoltüo recentemente nomea-Belo Horizonte e tantos outrosai se desenvolverão icomo ocor-re no presente) as indústriasmais atraídas pelo mercado c pa-ra as quais as vantagens daseconomias de escala, internas eexternas, são menores".

ESTÍMULO BANCÁRIO

rio delegado rie Policia, está come.tendn uma série rie desatinos, tendoprendido variai autoridades municl-pais. sem motivo justifieno. Em con-scoilêneia. o padre-prefeito resolveususoender as atividades das reparti-cões municipais, por absoluta faltade garantia.O FUTURO PROCURADOR

Corria, ontem, nos meios forense*oue o futuro procurador da Justiça doEstado ria Guanabara se«-ã o advoga-rio Antônio Viana de Souza, colegari» eçcritório da sr. Adauto Lúcio

Por fim, o conferencista su-geriu: "Também é muito impor-tante que o sistema bancário seicâraê-p e antigo militante nos Audiinteresse om estimular a exe- tórloi desla cidade, udenista exal-cução de novos projetos indus- lado.triais, destinados a auroveitarimàtérla-prirnavdè ocorrência re- Pr -rlCA-(,FI'*JA!I»NE^fi ,,*-,»., "..ii-innnl Mnilio ví»( «5n ,i.i' E,ta praticamente, iniciada • cam-íiam-ijco oe glOllíil MUltas \ezes sao exata- oanha pH& SU(.e,55o governamentalI.. l.o tenente tamente estas industrias que, nd Estado do Rio. Quatro ejndid*-Edson da Silva Sai âmago. 2» R I.., atraídas pela matéria-prima, tos do TTB. srs. Augusto T)e Gre-constituem depois o núclo de- gório. Álvaro Fernandes. Paiva Muni-inográfico inicial ent torno doi"- »*°sé Alves de Azevedo vémqual se desenvolverá, posterior-

1 ° tenente Nilson Grey de Oliveira:3.° M. I., l.° tenente Lauro GomesFerreira Leite: 12.* R. I.. 1" tenenteFeriiBnrio rie Barros e Azevedo: 17."F. L, 1° tenente Wanderlev AugustoMarques Faria; 1." B. 1. B.. 1.» te-nente .loão Baptista de Souza Lopes;2." B. C. C. L.. l.*> tenente LlneuBatista da Costa Negraes.

Arma rie Cavalaria — Io B. C. C,1° tenente Robinson Mattos: 3 o R.C. M;, 1." tenente Leo Altíssimo:I-4.o R. C. M., 1.» tenente Luiz. Al-be-to PalhareS de Melo.

Arma de Artilharia — ta. Cia Eso.Mnt., 1.° tenente Joel Trindade Ma-riz: 1," R. O. 105. Io tenente SadyNunes: 5° R. O. 105. 1,° tenente LuizCarlos rie Avelar Coutinlio; 2.° G.Can. 00 AAi-.. tfl tenente KeulcidUblrajara Rameck Ferreira; 3. G.Can. 75 A. R., 1.° tenente Luiz Car-los Fialho: 4» fí. Can. 00 AAê.. l.°tenente Hélclo Roberto Costa Conti-nho; 10° G. A. 75 T.. 1» tenenteLlcinlo Nunes rie Miranda Filho; 4a.Cia. F.sj). Mnt.. lfl tenente FranciscoCabeda Neto; 4a. Cin. L. Mnt., I*tenente Hugo Guimarães Fortes.

Arma de Engenharia — 1° Btl.Fv.. l.o tenente Isaac Sukerma».

JUIZ DEU PRAZOW DNER PARA PAGARAOS FUNCIONÁRIOS

O juiz Vivaldo Brandão Cou-to, d'a Ia Vara da Fazenda Pú

movimentando no icntido de suceder, , ¦ .o sr. Roberto Silveira, enquanto éstemente, toda a economia da re-)»-. mantém discreto e declara oue

cabe ao partido a escolha. No interiorglão".V, t,»rmínin-lr.» "v !„b„;ií„„i fluminense organizam-se comitês, <¦¦

„T tern;'"dncl0- E inev'l?ví- mesmo acontecendo na canital.

que no futuio. a composição Por outro lado, 0 sr. Brlgidn Tl-qualitativa da produção dos cen-|noco, do PSB, tamhém è candidatotros urbanos se hierarquizeden-jfe se mostra esoerançoso. já tendotro das linhas gerais que expu-linici'ld,0 suas visitas ao eleitorado dos

v~ós°,»enCor-,1rÍ-nhamen(f? ' ^r^meros animado está o sr CeJsoíecuisos . monetários e técnicos Peoariha, do PSD, que espera ser lan-as empresas industriais que de- çado por esse partido, embora haiaseja-rem instalar-se com serie-Ino.- seus quadros dois outros cnndl-dade nas regiões menos desen- dato», os srs. Afonso Cei-o Ribeiro

|Wí ÍÍ*' ^Mque obe-i^^^SJ-S^^liio^:

decido um esquema racional, pa-ido, c0rno "eminentemente partiri-i-rece-nos um dos elementos mais lrin "importántea para aceleiar ocrescimento de nossa» economiae. simultaneamente, aumentar asua estabilidade e integração. E'

Na VDS, o nome em cogitações «So rin sr. Saromago Pinheiro, rieputadoestadual.DK ACORDO COM O SOGRO

PARTO ALEGRE. 30 — O gover-* . _-¦_•____ -___ . j» j l"Ul\à\J rtüLUrni-, ou — ~\j Ruvcr**este um papel de, fundamental mdor Leonel Brizola. conferenciou,importância, que julgamos re-seryado ao nosso sistema ban-cario, pp.ra um sadio e patrió-tico desenvolvimento econômicointegral do Brasil".

MESA .•

Tomaram assento, à mesa. aolado do presidente da AssociaçãoBancária do Rio de Janeiro, sr.Lair Bocayuva Bessa, além doconferencists, os srs. OrlandyRubem Corrêa, presidente do Sin-dicato dos Bancos do Estado da

[Guanabara, e os banqueiros Cie-blica acolhendo peüçao do advo-|mente Mariani. Victor de Azeve-gado Firmo Pereira da Silva,acaba de determinar ao diretor

do Bastian. Ruy de Castro Ma-galhães e Luís Eduardo Maga-lliães. O sr. Lair Bcssa saudou

do Departamento Nacional de je apresentou o conferencista, di-

Estradas de Rodagens que pa- zendo que o sr. Dácio de Moraesgue, te-tro-de 48 horas a vários!*-l.nioí' além de banqueiro, tira

de seus servidores o abono concedido pela Lei n.° 3.531 de 1059,sobre o nível de salário mínimo

.Júnior.bem é engenheiro e irrdusr.rial, eque faz parte da- equipe novaque vem restituindo São Pauloà sua tradicional posigão no

fixado para 'as diversas regiõesIcenário nacional. "Finalmente,

do pais. Sexta-feira ú.tima, o re- disse que a Associação Bancáriaferido magistrado concedeu man-ldo Rio de Janeiro, ao inaugurardado du segurança aos funciona-i seu auditório, decidira promoverrios do DNER. a fim de que és- uma série de palestras, ao ladotes tenham os seus salários rpa-!de cursos de especialização dejustados na conformidade da Lei pessoal, já cm cumprimento den-° 3.531. em combinação com o'recentes recomendações do Iosalário mínimo anterior (Cr$| Congresso Naiiuiial' de Bancos6.000,00), a partir dc janeiro de | que foi um empreendimento vi-1059. itorioso.

ao meio-dia do ontem, com o sr'.Mário Pacheco, genro do marechalLott. A conferência foi d«» caráterparticular, Em palestra com a repor-lagcm, disse o-sr. Pacheco que nSohá mais clima para qualquer movi-mento golpista no Brasil.RF.FORMA NO SECRETARIADO

ALYADOR. 20 — Apesar do sigilo-que cercd" ai articulações erri tòr.ioda anunciada reforma do secretaria-do, fontes governistas deixavam es-capar qu« somente dois secretárioscontinuarão nos atuais postos — ossrs. Josafá Marinho, na Fazenda, eVi-elva de Melo, na Viação. (Asp.)ACORDO PARLAMENTAR

BELO HORIZONTE, 30 -- Os dcpil-tados Pio Canedo e Simão Cunha,respectivamente lideres da maioria eminoria, reuniram ontem os jorn<a-listas credenciados na Assembléiapnra anunciar que os dois blocos par-lamentares chegaram, afinal, a umacordo, para o normal andamentodos trabalhos legislativos nesse fimde legislatura. Pelas exposições feitss pelos dois lideres, verifica-se, que.o desfecho dos entendimentos foramhonrossos para ambas as partes, poisa maioria conseguiu prestigiar todasas mensagens enviadas pelo atual go-vèrrxi, enquanto que a minoria con-tou com, a transigência do bloco ma-joritário nos principais projetos envi-

Não há ...(Conclusão da nltima pagina)

só poderá pagar as vantagens do jn o I Plano se os órgãos de pessoa] dos j'Ministérios

providenciarem a tem-po a publicação das listas do en- iquadramento dos luncionãrios. Sóiepos esse enquadramento é queiserá viável a execução da Lei de'Paridade, cuja*; vantagens nãocairão etn exercicios-flndos, já queserão atendidas madiante créditoespecial."

N. R,: Item 1: Na Lei dn Pari-dade existe o crédito especial, de9 bilhões rie cruzeiros para o fim;até agora, foram publicados os en-quadramento-, do.ç seguintes Mi-nlstérios: Trabalho. Viação, Ma-rinha, Justiça e Relações Exterio-res. Os da Saúde e Aeronáuticar>tão cm trabalho cie oficina no"DO*', Os da Agricultura e Guer-ra deram ent«rc.da ontem no DASPe hoje, linalmente. entrarão os daEducação e Fazenda: a aberturado crédito será, feita através deDecrefo-Lei a ser assinado apóspublicada (hoje) t Lei da Paxi-dade.

Quanto aos Itens *-] nada hàa esclarecer além do que está ditoacima; quanto ao item 4.°, osatrasados cairiam em "restos apacar" e não em "exercícios fln-do" como ficou dito.

Quanto às observações finais,eram desnecessárias. Matéria so-bejamente conhecida e. mais ain-

VENCIMENTODOS FUNCIONÁRIOSDO MINISTÉRIODO TRABALHO

Fei

ca. "tonge da alçada da Despesa

Pública que tem por campo de„ ação o pagamento das folhas que^r-**** do» «rUjo» lfl, i.- » t.» dt Lejjlhei cio encaminhadas pelas DU

Atè o dia 10 de dezembro próxi-mo, os- funcionários do Ministério doTrabalho deverão receber as dite*renças de vencimentos relativas aosmeses de julho a novembro, A Di-visão do Pessoal dessa Secretaria deEstado informou que já cst5o pron-tas as folhas do pessoal permanentee que ainda hoje. ou amanhã, seráconcluído o preparo das folhas depagamento dos demais servidores.Sobre o pagamento referente a no-ia Let da Paridade, acrescentou quetão logo o "Diário Oficiai" publique-rari

ran(Conclusão ria nltima página)

arranhai- "Reformas Agrárias deQuintal".

UM POR CENTORevelou o deputado Fernando

Ferrari que dos investimentos ge- jrais tia União — levando-se emconta as receitas estatais e pa-raestatais — não se destinava aagricultura senão um por cento.Ainda agora, no campo dos in-vestimentos crivados, se destina-ra à produção dc alimentos, noBrasil, apenas 1.3 do total. Con-versara, a respeito, com o prosi-dente da República, ainda antesde candidatar-se-a vice-presi-dência da República. Na ocasião,estabelecera o seguinte diálogo:

"O senhor não tem menta-lidade rural" — salientou o sr.Fernando Ferrari."Se o senhor quiser realmente!salvar suas metas caminhe ace-jleradamente para o campo".

"Concordo com você Fer-Entendo necessária primei- j

o texto legal, serão' confeccionadosos cheques, de acordo com os novosníveu de vencimentos.

visões de Pessoal dos Ministérios,desde que. estejam dentro das Leisdo pais.

PAGAMENTO

Estamos infonraados que os Mi-nistérios estáo providenciando asfolhas de pagan-ento dos seus ser-vidores, para o mês de dezembro,jâ com os novos níveis da "Pari-dade" e os atrasados nas bases es-Ubelecidas pelo Plano de Olassiíi-cação. Os que não incluírem taisbcneffcilos nas folhas normais,prrnridenclitrSo as melhorias eia ça os lares e íere fundo as das

ro uma indústria de base. Km íseguida. Dartiremos em direeàoicia agricultura" — afirmou o sr.Jiücelino Kubitschek.

Mas o presidente da República |não tomara nenhuma providèn-'cia. E o resultado estava si:Uma incipiente armadura agra-ria financiando um processoacelerado; d^nvolvimento' in-dustrial. Nãè> havia um desen-volvimento harmônico. O indus-trialismo, sem dúvida inflacionã-rio como tem sido feito, cresciaem razão geométrica. O agraris-mo, nem em razão aritméticaprogredia. E concluiu o sr. Fer-nando Ferrari:

— "Para onde vamos? Parauma das inflações mais \dolentasda história do Brasil, que amea-

folha* suDlemeiitarés. ises que viv-rm dt salários üxqí".

por isso/JL JL A'*0 y-»^

falaramtanto

\Ê2^^mm^S*\mmrAT^^W '

)__^^_____y^__^S!___W'

m^ti^w^kl'>iW \wfíÍS&8a&'vwm

x_Wê___&*.--.-.-'\

r .—•—_

nada se compara ao fogão a gás*m^?^^m^r^^-mm*m*

ãiã*!Í'BgBBggg»*^^ ----- wsmr | ^r mm

imperaderVja.JH irwmW

I jlpi*--»-.»--»-»*-----^

ram deUlhet que entttlhismam

qualquer dona-de-etu. A nwu t-

porcelanizada, com queimador eantraltrantformável em churraiqueira,-• mais quatro "bôess". Seu forno <controlado por termoltato

ultra-eentlvel, cooi grsd-jaçSss at*

290". Seu painel decorativo, iluminada,

possui tomada elétrica para aligaçlo de qualquer tparelhoeletro-doméitioe. E c forno íOe tamanho gigante, comporta tU -rm

peru grande • pode aer observado d*

tora, «través ds seu visor d* vidro dupla.

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.À% mm-mmm.M <. J-*V ^*.~M*\ .&*-.*£*-.<i^^^^^fa^^^^^i^^^^^^^^^^^^^^^^ikJ^^^^^^^dMSktíàtâ

12 CORREIO DA MANHA, Quinta-Fcira, 1 dr Dexen-bro de 1960 1." Cnilfra**»

ENSINOINSTITUTO DE EDUCAÇÃO

Segunda chamada «Ia» segundas provai parlai*parn o curso ginasta, c finni*. pnra o «-urso normal

ROTEIRO UNIVERSITÁRIORevista da rUC

rACULDADE DE Dir.KDO

Medalha do Mírito do Trabalho —En» i* • •¦''••• ¦• <¦.¦!¦ -ei na Mir.lst*-

Dia 7 de dezembro — Às 9 lis.— Matemática: 3.1* siéne ginasinl-, ¦..,.•,, ¦ ,... •ás 10 horas —- Matemática: «LViio do Trabalho, «ntre outias perso-série cinasial; ás 13 horas — Ar-l.ui-daUes, MaiUelMl agraciada» porire Ánticadns- 1 * 2>e3> séries «»'» alta. «UaUnçilo, recebeu « "Me-tes Aplitatias. i. , ... e o. a-erits t

^j dn Tribill,0» 0 p,0-,normais

A Secretaria do Instituto deEducação informa a professorese alunos do curso flinasial c nocurso normal que a «egunda cha-jnada das segundas provas par-ciais do cúrio rinaalal «* finais tio ..-....-.-,cur»io normal se rea zura do Dia » de dezembro — As » lis

&t&4mm&~Ttmm Ú KS HtÍtÊSt^«.crie ginusial; às Illi30m — Dc-|— Higiene e Educ:ii,-«o Sanu-¦••••;.„. , e,p.ci»i.me»t, por háv» pie-

** i • • t, I «*? '*• *. aaAi linl' UC l.""t II ( I 1 .1 -, «••—• | . a ¦ . .1Í...I J .». I a ,._.!. asenho: l.a serie normal, ««s

Luiz AufUJto do Rego .Monteiro, dl-retor d» Faculdade de Direito daPUC. O lauret foi-lhe atribuído, porindloat-âo unAnlme da Comisafto doMérito daquele Ministério, mn vlrtu-

- - —,—: ¦ •- - ciai e, espec.M.uci.ir pm u»m v\c-\2.% serie normal, as 10 noias -"'«idido. eom ínexcedivel ttcdieaçAo e

horas '•—

Portüguôs e Literatura:[ Higiene r Puericultura — 3. joompriéncu^a corntssjo^eubowdora•serie normal: as 10 horas

Mat. daa Ciências, Geografia e"História: 3.* réric normal.Dia 3 dc drzembro -- às hs.

— Desenho: 2,a e 4.R séries gina-siais; às llhSOm — Anatomia eFisiologin Humanas — Ia serienormal; ás 13 horas — Método-logia da Linguagem — 2.a serienormal; às IS horas — Desenho:3.1* série normal.

Dia 5 dc dezembro — As 9 hs..- Português: 3.» série f-inasial;às 10 horas — Português: -..*• se-rie glnaslal; às llhSOm — Física:1.» série normal: às 13 horas —.Biologia Educacional: 2 a serienormal: às 15 horas — PsicologiaEducacional: — 3.ft série normal.

Dia 6 de dezembro — As '¦) h

série normal

Cursos de «msino industrial

da "ConsolidaçÃo da* Leu do Trabaüio". A entregai ria medalha de

i ihiio Ini feita pelo mimalro Allyrlu

mmmmímW&Wà0Êê*M

|'UIV i'*s inm pw.w .,.— _--.,, a,.—- .---- „,:.,•,,, Salles Coelho, na solenidade lO.i.emo-em tachot-iro do ltapcnnrim ratlvt a0 «nlversárlo da crlaglo do

1 .Ministério do Trabalho, Indústria eMediante eonvímo firmado entre o comércio, a -16 do m6s corr.-nte

Ministério da Educação e Cultura t. Escola Industrial Mário Rezende,de Cacl.oe.ro do ltapemlrim. serãoinstalados, naquela localidade espi-rito-santense, cursos de ensino indus-tríal básico, com capacidade parauma matrícula inlclnl de 100 alunosgratuito! Para «tender às despesascom as obra.» necessárias, o MEC par-ilcioará com a quantia de Cr» ....3.000.OOO.OO no corrente exercício, | ^.ges do gênero. Está franquuida• éndo que o necessário par* conclu-'consulta de alunos de quaisquer *s«áo da» obiws e equipamentos pro.le-|e0las da Guanabara e pessoas Inte-t-ido» pelo MEC será distribuído pe-cessadas A sua fede está localizada

INSTITUTO SOCIAL

Biblioteca Te. I.ustosa — A Blblio-teca Pe. Lustosa é uma das maiscompletas bibliotecas sflbre serviçosocial existentes no Brasil. Contémmais de 4.000 volumei especializadosalém d< receber, permanentemente¦ evistas técnicas <* demais publica'

•¦«^ m^mtt*sm»Tlmi^Rm39tlWm.ViWI ti

Br Ti U_X H-J L-L-l..BbL^..i,.w1,I;,. -^^JÍHSJtoW

MARINHAMEMBRO EFETIVO DO CONSELHO DE PROMOÇÕES

O miniatio «Minou portaria deilg- reira Mendonçanando o Wí-e-almirante Hélio Our- ~nier Sampaio para exercer as fun*çOe» de membro efetivo do Conselhoüc Promoções d» Marinha,

Geografia: 2.** e 3,a séries gi (nasiais; às IO horas — Geogra^dofia: 4,«* série glnásiál; às llnaOm [RezendeQuímica: Ia série normal:as| g.^,.,13 horas — Música c Canto. Or-ícônir:o — 2.a série normal: às 15ho.*as — Metodologiada Lingua-gemi 3." série norma'

los e.vói ciclos subseqüentes. O refe-rido eonvínlo foi firmado, respecli-

'_ vãmente, pelo ministro aóvis Salga-

pelo professor Wilson Lopes deeste como representante da

Industrial "Mário de Hezen-de", presente o sr. í-raneisco Mon-tojos, diretor do Ensino Industrial,do MEC,

\ ¦¦¦'¦.v.;';./-.;'íS-v--':í:' : ::;. .'¦.:*.':-'P'>:Mm0mm:::

| A ENEFD TEM PISCINA E MARIA LENK — A Escola! Nacional .dc Educação Física e Desportos, dirigida pelo

•professor Waldèmar Arcno, está bem aparelhada para a

finalidade a que se destina. A piscina da ENEFD é umadas melhores do país c nela diariamente uma centena«dc jovens treinam as mais variadas especialidades da na-

tação, sob a orientação de competentes mestres, como t o

caso da campeoníssima mundial Maria Lenk, que minis-tra aos jovens alunos a experiência adquirida .em pis-cinHS internacionais. Na foto, a piscina olímpica da Es-

cola Nacional de Educação Física • Desportos

Unidades móveis de culturaem toda a América LatinaBUENOS AIRES, 29 (Agência

^^a^fS^pS^cS^argentinos, todos interessados noconhecimento da lécnica de apli-cação das unidades móveis no in-terior de um país..

Bolsas de Estudoconcedidas peloEnsino Secundário

Ensino Secundári

na Rua Humaitá, 170 — Botafogo.ciclo de conferências adbre carrel-

ras técnicas — O Diretório Acadõmi-co da Escola de Serviço Social, tendoem vista vir ao encontro dos pio-iilein.i.; dos alunos aecundaristas ne«•scolha de sua futura carreira pro-físsional, programou uma série deconferências, que acredita possamconstituir subsidio útil aos interessa-

idos. Estas conferências serão reali-7.adas no Auditório da ABI, às 18 ho-ras, durante o mês de dezembro, obe-decendo ao seguinte temário: dia 2_ "O iervif;o social no Brasil», peloprof. Luiz Carlos Mancini; dia S —

A psicolo»,!» como proflssio". peloprof. Osvaldo Domingucs de Carva-lho; dia 6 — "A profissão de Jorna-lista", pelo prof. Evaldo Blmas Perei-ra, superintendente do "Diário deNoticia*"; dia -D — "A funçio da Ge-rència na economia do Brasil contem-porineo", pelo prof. José Thimóteoda Costa; dia 12 — "O Brasil preci»ade' enfermeiras", por Mme. MatildeSalomão.

CINE-PUC

Sessáo em beneficio -- Para possi-bilitar uma série de melhoramentosprogramados paia o salão de proje-ções, será realizada, no dia 7 de de-asmbro, às 18 horas, uma sessão es-pecial, com o filme "A pande estra-da azul", de Maleno Malenottl, soba direção de Pontecorvo c com »apresentação de Yves Montand eValli. A longaMnetragem «erá prece-dida de um "short", em tecnicolor,sobre as festividades henriquinas,realizadas em Portugal. Bilhetes, naportaria, com as moças de mesa te-lefónica, ou na Secretaria CJeral, comd. Altair tpreço; DJ 100,00).

EDUCANDAHIOS GIUTUITOSEM CONCOROIA — A CampanhaNacional de Kdncandárlos Gratui-tos mantém dois estabelecimentosde nivel médio na cidade de Con-córdla (Kstado de Santa Catarl-na): n Ginásio Conrórdia e a Es-rola Técnica de Comércio Nos»*Senhora do Rosário, beneficiandocentena» de familia», especlalinen-te as mal» desfavorecidas da for-lima. Os estabelecimento.» fundo-nam em prédio próprio, construi-do .« custa de mim., lula nns dl-rl«ente» rrnenistas loral». O» pro-fe-MÍ.rs rio Ginásio Conrórdia —num sesto digno dos maiores en-

cAmios — abriram mão dos «eusvenrlmriilo» durante quatro ano»,a fim de qur fossem os mesmosdestinado» á rnnstruráo ria srdeprópria. O diretor, professor PedroVendclino Kngel, com sua equipede Idealistas, vrm realizando umnotável trabalho de drmoriati/a-i hi de "usino médio naquel:( pro-gresslsta cidade catarlnei.»e. Norlichf, vemos a fachada do edlli-cio rio Ginásio Concórdia, rim»-truidn dr acordo com a modernalérnira dr arquitetura escolar,alrndenrio a Iodas as exigènrlaspedaeósiras e rildátira» da Direto-¦ ia dn Ensino Srcuiid.irlo.

Costa, .Tarbas Murta de Mello, MárioÁvila de Vasconcellos,

FLASHES

Nacional) — Toda a América se-

guirá o exemplo brasileiro no se-lor da complementaçào culturaldo povo, aplicando o sistema pre-oonizado pelo prof. José Salva-dor Julianelli, que tem por basea organização de unidades moveisde cultura. O plenário das Jor-nadas Latino-Amcncanas de Cul-tura Popular, realizadas nestacapital, na semana finda, apoiou,aplaudido por unanimidade, oprograma lido pelo prof. Julia-nelii, que íoi o delegado oficialdo Brasil neste importante certa-me que marcou o fim do períodode comemorações do sesquicente-nário da independência argentina.O programa de "unidades moveisde cultura" íoi idealizado peloprof. José Salvador Julianelli,como um meio prático cie dar aopovo e à juventude, de um modogeral, condições para melhor co-nhecer certos temas literários,artísticos, musicais e de Historia,além de cinema, "slides", discoseruditos e populares e técnicospara conferências sobre dileren-tes. assuntos. Esta iniciativa me-receu, de imediato, o integralapoio do ministro Clóvis Salga-rio — afirmou o prof. Julianelli.

^frS£~*S:£vSr*.rs,^sultado do trabalho. |«w Dlstrfl0 Eaucacioriai; repreDentro de alguns dias, em nus- semante d0 secretário de Educação,

so país — frisou o prof. Julianelli direlores e professoras das escolas— nossas primeiras unidacics mo- daqiielc DE, além dosveis, que se compõem de .camt- ]ja 0;ôni lod03onetas fabricadas pela indus-tria automobilísticapreviamente adaptadasfim cm mira, estarão pcicorreti- nieio de paiç ,do o interior do pais, propiciam* o!q0cninM alunosàs pequenas cidades mostras ao, nn ol.0Bramapintura, organizada segundo con-solhos de peritos da UNLbLU. anmwai „„«, ..... -- -uma discoteca selecionada; filmes na,

- otoni Delos alunos da Escolaeducativos c "slides", alem

H1TCHCOCK NO GECO Grupo de Estudos Cinentatográ-

ficos ria União Metropolitana de Es-n.dantes, apresentará *.n «ua sessãode hoje, às 18,30 hs., na .«VBI, encer-rando o tema Hitchcock, "A Esta-lagem Maldita", com Maureen CHa-ra, Charles Laugton, Com «tá aessão

GEC. como de costume, encerrará«uas atividades durante o correnteano. retn!ciendo-as em janeiro pró-ximo.

CUHSO DE EXTENSÃOUNIVERSITÁRIA DE

BARRAGENS E TERRAO professor Barbosa avisa aos se-

I nhores alunos que o prazo para aentrega da prova final do Curso édia 5 de dezembro impreterivelmente.

FRANÇA OFERECE BOLSASDE APERFEIÇOAMENTOO Serviço de Cooperação Técnica

do «""Jovêmo Francês e o Ministérioda Viação « Obras Pública» francêsdecidiram organizar, a partir de 1

CURRÍCULO!i

ESCOLA NACIONAL DEQUÍMICA

Horário das Provas Orais

]".- ANO:Química Geral — dia 2, tu. feira,

às 8 horas.Matemática Superior 1 — dia 6, 3a.

feita, às 8 horas.Física 1 — dia 9. 6e. feira, ás S ho-

ras (escrita e oral).Fisica I — dia 10, sábado, às 8 ho-

ras (oral).Análise Qualitativa — dia 12, 2»

feira, às 8 horas (escuta); às 14 ho-ras loroli.

Desenho Técnico — dia 14. 4a. fei.a, à» 13 horas — grática e oral; dia18, Ea feira, ás 13 horas — ora)

2." ANO:Química Orgânica I — dia 2. 6a

feira, às 9 horas — escrita j às 14honas — oral.

Análise Quantitativa — dia 8. 5a.feira, às 8 horas — escrita; ás 14horas — ora!.

Resistência dos Materiais —• dia 10,sábado, às 8 horas — escrita e oral.

Físico-Quimica — dia 14, 4a. feira.às 8 hora? — «tacrita; às 14 horas —orai; dia 19, Sa. feira, às 8 horas —oral.

3.« ANO:

Química Orgânica II — dia 3, sá-bado. às 9 horas — escrita e oi ai.

Eletricidade •— dia 5. 2e. feira, às8 horas — escrita e oral.

Fisica Indu-tiUil — dia 8. Sa. feira,ás 8 horas — escrita e oral; dia 9,6a. íeira, às 8 horas — bra],

Mineralogia — dia 13, 3a. feira, àso horas — escrita e oral.

4.» ANO:Aparelhos e Opeiações Industriais

- dia 1. hoje, às 8 horas — escrita;às 14 horas — oral.

os exames finais já se encontra afi-xado nos quadros de aviso da Escola,nos dias 1. 2 e 3 de dc/embrn, j.c-rão realizado.» os • seguintes exames(escrito e oral):

— Cincsioloiaia (lo-fc». — DA.D, -

,

Hoje — 7.30 h»do.« o.s cursos: 10PM (3a. série).

Dia 2, Ca. leila — 7.30 hs. — Fisio ,terapia (todos os cursos': 10 hs. — iiuanoSocorros de Urgência' lia. série *;Ralnvu,,,do Mendonça, JosiCurso Infantil.

ATOS DO UinETOIl BO PESSOAL

Foram asalnadoa ontem os «eguln-lc» oto..: designando os tenente. Ola-vo Manoel do» Rei» GulinaiÃe. pjr»n FlOtUhl «lu Amazona»; Henito Rl-bami.i- Andrade Machado, para •Kôrça PatrUlhl Costeira do Nordeste;Paulo Rolicrli. Pinheiro l>«>ra a Fort;»Patrulha costeira du Nordeste; Joftoferlu.s «louvfa Gonçalves pnra a Fio-tllhn do Amazona»; Alexandre deMurae» Saldanha Marinho par» a Fio-tllha de Matu Grosso; Paulo liei»para a Flotlllia do An.«'«nns; JaimePinto dn Silva, para a Floillha do*»marona»i .lo»é Oliva (ta Fon..erapaia n Flotilha «io Amazonas e Ro-nalo Jo;K<- Kl'l> Galvão paia «i Fio-tllha de Mato Giosso; excluindo do

iserviv», por deservão, o marinheiroDarcio Alves dos Santos; deferiu oarequerimento.» de Henrique Goma»dos santo*. Neniczio Brandão Rllvfl-

Nilion Nascimento, Eugênio Pe-rena Coutlnlio, llcmrano Sobral Se-verino Lopc.» da Silva. Carlos Ter-tuliano Bezenn e Otaviaaio Nasci-menlo Tone».

CERTIDÃO DE SERVIÇOS DE

GUF.RRAO diretor de Porto» e Costas, In-

termo, comandante Rui Giiillion l'e-reira de Melo, concedeu ceiitdõcs deserviço dc >,ucrra aos marítimos Al-varo do* Santo» Penedo, .loáio Antft-nlo Vicenie, Maria Fajardo Tele» dcMiranda, José Santos Conceição, JoãoRamos Magalhães, Luiz Braz deAraújo, I.ourival dc Oliveira Freitas,Luiz José Mesquita, José AntônioGuimarães, Ilonorata Manoel» GilCassemlro. Luciano Tomaz de MeloScnra, Agidio Luiz das Neves, Noe-m!a Arantcs dos Santos, José Durçu-

lino Filho, Ricardino Franklln Prado, Paulino Pedro da Silva, AriceuRibeiro, Esdraa Ferraz Franco, Ger-

Ferreira Rodrigues, VicenteJoaquim

Carolina d» Ci»n* um» reunião do centro de eitudo» t\»IHospital Centrai da Marmti», quan-

TPMlKll "BELMONTE" ESTA' «Io »er» apie»e.*t«da a 3a. »e»íào »n*«SIWDOWWhIÁDQ Itomo-iilmca de ItWO E»U «tMto t»r»

O navlo-tendcr ••Belnionte" emon- tomo veuior o dr. «.a.Io» Brito Lir»,tra-ae no dique Guanabara, para e.i* i-o*relator o dr Dav.no !-«im<u « ps-de entrou « lim «le »«r recuperado. tulail.tu dr. 8llv» Araujo,Navio de giv.nde porte, em cujo boi-do estava inutalari» uma odclna Querespondia pciu» reparo» do» antigo»i.ibmarlno» da i-lauie "F" foi adqul-rido Juntamente ooni a podeioia es-quudia dn Ilianil, mi loto quando ox!«meouracado» "São Paulo" « "Mln»«|Gemi»" eram oa maiores e os mauofensivo» «UVlO» do mundo Atual-nienle, será o "Belmon'e" remudela-do iiiterl.ilmente paia o íl.n rie «ei-1 „,.. „ unoi7nMTF írt nvir de «ede do comando da tiOtllh» Bhhr\ ''OHIx-UM 1*., JQ• — .Ode «olimarinos. devendo «egulr, opor-líPi-retario dn SPRUnranca Pllbll*;tiniíimeiue. pa.a a h»sp Almirante:ca recebeu de Cnfaiiftoln, um r»

Carangola:GREVENA PREFEITURA

11

tuiiíiinciup, ))«a.a n n»?p .-\?iuiitinic iii icvww-cu uc v«i-í-.«míí*-'-«. -••*¦» *«Caatro « silva, n* ilha do MnmiiKiié..diognini;i no qual o delegado ri*

No TKlBUNAi, marítimo ) Policia Ick-bI, coronel ItiiimnnrioAlém dos proce-so» 3.1174. 3.ÍI08.,]*(«10ii;t, aiuilicinva na» os fila-

3 89fl. 3.689. 2 830. 3883. 3.918 e 3.B:iB.i(.jn|lA,i()S d„ prefe|*;íira Muniei-Jl. anunciado», o 'l.M. cm sua «essao, , ... „irinri„ „,,,,;,,•.,„, Pm Bi-e-

SENTENÇA

WHllntaMli-al-d»' ?[ÍtA*f ^'"^illm^/ÍTmq'ese.,,0 relatado» pelo juiz Álvaro |}'.".. rPIVindlC «ndo nilinoiVo de St*Beduschl: n* 3..161 — a').,]roanieiitoiiarios.entre o DCtroleiro nnrueguéa "S«nlla" (j movimeitlO, entretanto, f lli-e o navio "i.olde Cuha", »°v "to'***' iioitnn-ionto pacifico. Todavia,do K-tado do Rio, em outubro de m0vjdènriiis e-tân sendo toma--1(156 E' representado no processo n l" *'¦ •tle"*""'. e- ***° ,,'- ".,¦. )L-capilaio-de-longo-rurso Luiz Nunes an**. enquanto a qt rMan nao f6t ,Poyares; n" 3.160- coli«.lo da |«*n-j'«t*UClOhafla, (."-.Sp.).cha "Fonseca" com o .«is da PraçaQuinze de Novembro, em dezembro ide 1956. Pelo Juiz Braz da Silva: n."3.923 — arribada do navio norue-gi.és "Mimosa", no porto de Maceió.!em fevereiro de 1960. Pelo Jutz Epa-jminonda.» de Souza: n.* 3.949 — ava-ria no late-a-motor "Rio do Cal",em Salina», Pará, em setembro de •

ATOS DO MINISTRO

O ministro assinou onlem porta-,ria» designando o capitàn-de-fragala |Aníbal Barcelo» para imediato do"Barroso", o cap-ten. Paulo Feriian-des Peixoto Garcia Justo para co-mandante rio "Lamego".

NO HCMReallza-.»e hoje, 1.» 13 horas, mais

Dia 3, «abado — 7.30 hs. — PMD.T.I. (Ia. série); 10 hs. — PFD TI. (todos o» cursos).

dc Abreu Júnior, José Avenia, Ma-noel Agonio Areias, Francisco Fer-

Agradeço a São Judas TadeuGraça alcançada — Ruth - ¦ ,¦¦

2290-. ¦anl1-* de Cr* 225.500,00

DE DÉBITODE PECUARISTAAtendendo a que a sentença-,

reajustadora de debito do pecua- .rista Anésio Arcebes de Cantuá-ria e outros foi apreciada peloTribunal Ft-aeral de Recursos t.-considerando nitis que náo sò-mente gquela sentença como adecisão transitaram em julgado,autorizou o ministro da Fazendaa entrega rias apólices; no mnn-

ESCOLA DE MEDICINAE CIRURGIA

*•• ANO •— Clinica Cirúrgica lnfantil e Ortopédica — dia a de de7.emb.o no Hospital José Carlos.Rodrigues. os alunos que faltaram.

5.<> ANO — Tisiologia — A provapiático-oral será realizada no servi-çn da cadeira (Rua Carlos Seidl. .195»Hospital São Sebastião (Caju Retiro),à» ai horas nos seguintes dias: 5 --n." 1 a 40; dia 6 — rt" 41 a 81.; dia7 — li." 81 a 120; dia 8— n." 121 emdiante.

. 5.» ANO — Higiene — Segunda" | chamaria escrita, prático e oral —

de Maio de 1961, estágio de qualro )dia 7 de dezembro, às 9 hs. sala "E'meses no ramo das técnicas rodovia- n., 54, ãdyr Zandoná; 79, Duivalinodas concedendo bolsas de igual du- ,je Siqueira; M. Cazimiro Jorge Ca-

ii-f.ção. Poderão candidatar-se os en- nlelo; 135, Aldo Allan Kardec daleenheiro» brasileiros possuindo p-slo costa.

A Fundação do Ensino Secundário 1 menos dois a três anos de praticacomunica aos interessados que os profissional e bom conhecimento docartões de identificação dos candi- •datos inscritos para bolsas tle estudo,a serem concedidas pelo Ministérioda Educação e Cultura em 1961, serãoentregues nos postos de inscrição noperíodo de 2 a 7 de dezembro, nohorário de 13 às 18 horas.

Colégio MUitarTurma de 1940

A fin, de comemorar a 19 <«e de-zembro próxtao o 20.» aniversáriode sua formatura, a comissão enoar-regada dos festejos solicita a todosos companheiros procurarem, com ur-eència, na DPA, os colegas majorJúlio ou 58-5781; no IME, major Bar-reto 26-2444; no OPOR, major Clay-ton 28-8735 t 58-1331, ou major-avia-dor Brctay, 37-2C79.

Crianças homenagearamos patronos das EscolasBárbara e Benedito Otôni

idioma francis. Os interessados dcverão sem tardar comunicar-se como Serviço Comercial da Embaixadada França — Maison de France —5.» andar, onde os seus pedidos serãoexaminados.

FACULDADES LATINO-AMERICAN.*vS DE MEDICINACom a presença de mais de 100

delegados de 15 países da AméricaLatina e observadores dos EstadosUnidos, foi iniciada em Montevidéu.a Segunda Conferência das Faculda-des Latino-Americanas de Medicina.Participam do conclave os seguir.tespaíses: Argentina. Brasil, Bolívia,Cuba, Chile, Colômbia. Equador,Guatemala. Honduras, México, Peru.Paraguai, Panamá, Venezuela e Uru-guei.

TEMAS DE MONTEVIDÉUOs estudantes de medicina que se

encontram em Montevidéu tem poiobjetivo princioal da confeiaincia,ampliar * completar' a declaração doMéxico, elaborada naquela nação em1957. Os outros dois objetivos se re-ferem ao ensino das ciências básicase orientação e organização dos cen-tros de treinamento científico e do-cente para proffíssôres e investigado-ks em ciências médicas.

U'MA DE TÓQUIOSegundo a Franca Press, faltam

informações desde o dia 20 de 9 es-tudantes universitários que intenta-

escalar o Monte Asahidake

JANKA CHAPLINSKÂ(MISSA DE 7.° DIA)

•"I

A família tia idolatrada JANKA CHAPLINSKÂ, profun-damente abalada com a irreparável perda, agradece poreste meio a todos os que a confortaram por ocasião do fale- ¦

cimento, quer pessoalmente, quer enviando telegramas ouflores, e convida para assistirem à missa de 7.° dia que man-da celebrar pelo descanso eterno de sua boníssima abna, jamanhã, dia 2, às 9,30 horas, no altar mor da Igreja daCandelária. Antecipadamente agradece a todos queparecerem a este ato de fé cristã.

com-

72458L» ANO — Anatomia Descritiva —

A prova escrita de Anatomia Descri-tiva. será realizada no dia 6 de de-zembro às 15 horas.

Diplomas do Curso Temas de Ci-rurgia de Urgência — Os alunos quetiveram a freqüência exigida pode-rão apanhar seus diplomas com d.Lia no Hosoital Pedro Ernesto — nocentro de estudas — Av. 28 dc Se-tembro, (a) Fernando Fraga — Dire-tor do Dep. Científico.

Concurso do 1APETC para Acadp-mico — Já enviamos o oficio dirigi- _, , .do ao presidente. Infelizmente, foram .. __„„ _ „;„„ J- .,,„ ni.orirlnpoucos os colegas que assinaram, (a) convidam os parentes e amigos paru a missa de sua queriaaFernando Fraga. ___; iaMKA *.,,«. a,nn'nn, rolnhrnr pm int-pnrnn de sua bonis-

Dep. Cientifico — Recebemos: — E'com satisfação que vimos comunicar-

JANKA CHAPLINSKÂ(Missa de 7.° dia)

Eng0. Boleslau Kampe, senhora e filhas, Dr. Osloja Roguski,

»-«J'II On«ldlí««jH«ã »"«w »l'"«al a.-,,|Mii..a..

lhe que a exemplo dos enos anterioles, o curso intensivo de férias dasdiversas Escolas Médicas do Brasil.realU^-se-á no período de 9-1-61 a4-2-61. Süiá obedecido o seguintes

por Programa: 1 — O número de lugarespor escola será de cinco (õ) alunos;

— A escolha dos alunos é de res-ponsabiiidade da Escola de que vêm;

— 0 transporte c. por conta, doscandidatos; 4 — Nns forneceremosgratuitamente o curso t o alo.iamen-to; 5 — Quanto às refeições, de acôr-do com a deliberação do Conselho cioHospital das CTtnicas da Faculdadedc Medicina, ficará em torno de CrS120,00 (cento e vinte cruzeiros) pordia, incluindo: café da manhã, almõço e jantar: 6 — Aos que tiverem2/3 de fi-eqüíncia será fornecido unicertificado; 7 — O ctírso versará aparte clinica, laboratorial, radiológi-ca e cirúrgica das moléstias do apa-

amiga JANKA, que mandam celebrar em intenção de sua bonis

sima alma, amanhã, sexta-feira, dia 2, às 9,30 horas, no altar

do Santíssimo da Igreja da Candelária. Antecipadamente agra-

decem aos que comparecerem a esse ato de fé cristã. ^SU

REIi vam ~> . a. -

nembros dn (1.870 mts.), apeser das buscas m

¦H°;ÔnÍ'D.lii0dD~iS?6« '^"I^A^ADÍIMICOS EM GREVE

P;"'« »!¦-*¦; Bárbara Otôni, e grande ^^S^, gratificação ^'^

^^^^^{^ l^lresponsáveis nos pe-|a realizaçã de concurso para esco- s"" M r' ••''•'. ..t...

no relho digestivo.I AVISO — Encontra-se

(três mil cruzeiros).

FACULDADE NACIONAL DEDIREITO

..Provas Orais — Curso de Doutorado._. Terão inicio no próximo dia 1» de

ei lor no âmbito da Filosofia, e Hlstó- j dezembro, as provas orais do Cuiso,„„,„.,.. -'êntreea de

"prêmios ás crianças queria da Cultura. «Ssiui como outros de Doutorado que obedecerão ao ae-

Elos, clubes recreativos e grêmios S'!«S «-••• suas atividades!nomeada Fl?n?a^.*i/l.B5*5i*J*a^^l-;*,1*ne •*r.a-r-lo-: d,a T° ~ tllosnfla d°

jÜia dos luttuos estagiários do P.S.M.

Do programa elabor-uio. deslac— \ entraram em grevç.ram.se as apresentações da Bandi-j j.ACULDAI)B. DE FILOáOFIAnha Rítmica; canto rio; Wnos •^a'-°-| DO CEARA'

i O padre Manoel Aniuraes. da Uni-,,...... ae I Benedito Olòni; saudação á íansi-1 versidade de L:sboa. reconhecido va>alguns professores que pronun-, ]ia hornenagCada por um alunociarão palestras em escolas, p,ina-'

• »J__«i_._ JIa,_AníliiAêi n nl«i*itni C\C

literí»rios,.ou mesmo em praçaspúblicas. O planejamento já estaem fase conclusiva. Por tudo is-to. os educadores do continente,reunidos nesta capital, decidiramaconselhar seus Governos, à vol-ta, para que iniciem tal tipo de, li,„ ntrabalho, que lhes parece o mais H horasconveniente c que mais frutos•poderei apresentar .. ua educaçãoíora das classes escolares, atm-Rindo a um maior número de pes-soas. Além da exposição ao p!cnário das Jornadas, o prof. .Tuli

escolares no corrente ano.lia homenageada agradeceu. porintermédio de um dos seus represen-tantes, usando ainda da palavra ssra. Leonor, chefe do 3" DE, exal-tando os méritos da familia Otôni.

Por outro lado, sábado próximo, àsno ginásio do América Fu-

tehol cíube será realizadi a tradi-cional festa dc encerran,.-nf.o d-> ano.quando os pequeninos alunos apresen-t.-ir-se.ão fantasiados para os diver-sos quadros iiif3'itU a serem ence-nados. No dia 10. às 14 horas. no

U««" ' «**- **m..V— - —~ .mm~-t .f,mmm~m. Il".i -.*•» -

-,.„„¦ | contnatidos para lecionar r.a Facul- Direito, às 15 horas; diaa '"•'•••Itiade de Filosofia db Ceará.

NOVO D.A. DO CACSApesar de um pouquinho atrasado,

aqui vão os nomes dos novos diri-gentes do Centro Acadêmico Coelhode Souza, da Faculdade Nacional dcOdcintologia, que têm o espinhoso en-cargo de substituir o operoso dire-tório tão bem. dirigido pelo incansà-vel Domingos Ariòvaldo Bruno, queforam-se éste ano. Frederico -Assisjtória do DireitoSalles é o novo presidente e, os seus In lioras.companheiros de diretoria sâo: Ne-|reu Yomar D. Silva. Abel Silveira i ESCOLA NACIONAL DE

Gomes de Barros,] EDUCAÇÃO FÍSICA

DireitoRomano Especializado, às 16 horas;e Economia Política, às 15 horas:dia 6 — Medicina Legal Penal, às 18horas; dia 7 — Direito Público Com-parado, às 18 horas; e Direito Admi-nistrativo, às 17 horas; dia 12 — Di-reito Processual Comparado, às 1" ho-ras; dia 13 — História do Direito Pe-nal e Siência Penitenciária, às 11horas; dia -14 — Direito. Público Espe-i-.alizado, às 15 horas: dia 15 — H:s-

Crimmologia, às

IIOIIU a.a.o ¦;"¦ • •; r,-r r.r...T_ 1 IlOUUiJ. a.o aaaaa .». <.o -. "iCaidOSO. OZÍCl ... . .anelll explicou que ameia laiou a auditório da Escola Ferreira Viana. |paui0 yillas' Boas, Carlos. Eduardo: Txi t r,n^t'a solene cerimônia de entrega dejBarreto de Carvalho Lima. A,A.A.: ' ^-_.1:,""'|

diplomas aos alunos que vim delNejvtott Peixoto, Antônio Esteiano,| Comunicamos ao.- senhore«:Prot«

FISCALIZAÇÃOSOBRE SERVIDORESQUE SAÍREMCOM EMBRULHOS

1 concluir o 3» período,i

, iNCTVioii rciAwiv, ruivuniu a*-h*-j»»«u, ^,«a,.ãa..-- . --.- - ,

üdòli Ferrer da Cunha. Edson R.'sores e al-J-os que o horário paia

PRODUTOS DE BELEZA- PERFUMARIA

SABOARIA

AT S

ALICE CRUZEIRO(MISSA DE 7.° DIA)

Manoel Reis, irmãs, cunhados e sobrinhos, agradecem as ma-

nifestações de pesar recebidas por ocasião do falecimento de sua

inesquecível esposa, irmã, cunhada e tia ALICE CRUZEIRO

REIS, e convidam para a missa que em intenção de sua alma

farão celebrar às 8,30 horas, amanhã, sexta-feira, dia 2 de de-

zembro, no altar-mor da Igreja de São Francisco de Paula.72457

MARIA RUTH FERNANDES ABRAHÃO(MISSA DE 7.° DIA)

Jorge Abrahão, filhos e demais parentes agradecem as de-monstrações de pesar recebidas por ocasião do falecimento de

sua querida esposa e mãe e convidam os amigos para a missade 7.° dia que, por sua alma, mandam celebrar hoje, quinta-feira,dia 1.° de dezembro, às 10,30 horas, no altar-mor da Igreja de

N. S. da Conceição e Boa Morte, à Rua do Rosário, esq. de Av.

Rio Branco. Desde já agradecem aos que comparecerem a esse

ato religioso. 72098

ADELAIDE GARCEZ !CALDAS BARRETO j(1.° ANIVERSÁRIO DE MORTE)

Sua família convida os parentes e amigos

para assistirem à missa que manda celebrar,em sufrágio de sua boníssima alma, a.-nanhà,sexta-feira, dia 2, às 10 horas, na Igreja deN. S. do Carmo — Rua 1.° de Março. 27oi0

MARECHAL PAQUET(MISSA DE 7.° DIA)

A família agradece as manifestaçõesde pesar e convida os parentes e ami-gos para a missa de 7.° dia que serácelebrada hoje, às 11,30 horas, noaltar-mor da Igreia de S. Francisco dePaula, Largo de São Francisco. 3509

A ore nda a preparar seus próprios j« .• , , i~,„a-«.r^, nfifia!:produtos para comércio e uso pro-;

de mquento rccen.ew£^* --«¦»_. co$. Técnicos, Masi-slstas, Est.ti-!lada naquele or3ao, baixou po. < profissionais. Cursotaria determinando que a, ssitla «¦gfr^-"y;"«dias.

curso CIEN-de qualquer servidor do »Çin^!!;,,Víaí^B •

3 mMMi AuU. teérUda repartição portando embrulhos •

, tp|ieadaí tm Laboratórioef]» rigorosamente fiscalizada, i Presramas < informacõti ORFEUM

Teria Inspirado -i medida des-Jprinc|,C0 sã, l«f »; 201, J•nk. d« -mat-iriaJ. ali verifiçzulo. 'lí horas, dlèrfamtnta.

«tií 14 àa7«M24

LUIZ WELLISCHOrmy Coutinho Wellisch, Herrmann Wellisch Neto.

senhora e filha; Roberval Sá Barreto senhora e filhas;Sam Levi, senhora e filhos; João Baiisla Lamarão, se-

nhoia e filha, cumprem o doloroso dever de comunicar o

falecimento de seu esposo, pae, sogro e avô, LUIZ WEL-

L1SCH, e convidam parentes e amigos para o seu sepul-

tamento hoje, às 16 horas, saindo o féretro da Capela Real

Grandeza, para o Cemitério São João Batista.24S67

Maria da Conceição Sodréde Souza Dantas

(FALECIMENTO)Rodolpho Epiphanio de Souza Danlas, Manoel José de

Souza Dantas, senhora e filha; Fernando Luiz de Souza Dan*

tas e Rodolpho Maria de Souza Dantas consternados parti*ripam o falecimento de sua querida esposa, mãe, sogra e

avó e convidam seus parentes e amigos para o sepul-

tamento que se realizará hoje, quinta-feira, dia 1 às 16

horas, saindo o féretro da Capela do Cemitério do Carajá

para a mesma necrópole.77613

AGRADECIMENTOPEDRO MIGUEL e Família, sensibilizados de coração,

agradecem à todos que acompanharam seu querido e ines-quecivel filho HADYR, a sua última morada, aos que assis-tiram a missa de 7.° dia, e, confortaram por cartas e tele*gramas; impossibilitados de fazer pessoalmente a cada um,o nosso eterno agradecimento. M'8

Iria de LimaGarcia

Moacyr Lima Garcia e Sra.,Moacyr Lima" Garcia F°. Ky*delmir Piedade, Sra. e filhos.Lhiz Antônio Carvalho. Sra. efilhos, convidam os parentese amigos para a Missa de

JOSÉ DE MENEZESAMORIM

(Missa de 7.° Dia)Irene da Fonseca Amorlm, Rana-

to Rlbairo da Fonseca, CJaudionorde Me/feies Amorim e irmãos, «on-

vidam parentes t amigos p».ra a

missa de 7? dia, que, por alma èt

f tí„K«r seu boníssimo esposo, cunhado e ir.

iííiS t%\VL» m - **w&$mmãe SOgra. avó e bisavó mandam celebrar amanha, sexta-

EX- Si dia 2 às 11.30 h.i , di. m a, .0 horas, no ...ar.

DO Altar-Mor da Igreja dCjmor da Igreja N. S. Mae dos Ho-

S Francisco de Paula. imens. à Rua da Alfindeg». 14. An-22908 iteclpadamente agradecem. 27705

± . ^.^... - - ¦ ^ m i-»Mf»iiia»»»i*»»»»*r»T»*a»*hi»ti»**fcif^

1.° Cntlrin*.CORREIO OA MANHA. Qulnta-Felra, 1 de Desembro de 1060 13

COMÉRCIO, ECONM^E ^M'1?*85.784 novas patentesMAIS CRÉDITOS PARA

A EXPORTAÇÃOPnr/.oH maia longo* lerno eònec<lldo« aoí cxpòi'*

tadoi pelo Depar lamento «Io Garantia tio Creditou

Reiiliiftltl Maudling, ministro de lies para outras reglôfs do mundo.Indústria r- Comercio, nflrmoti pe-|Como principal efeito da medida.rsnto a conferência anual do lns- os exportadores estarão cm condi*

DECISÃODE PEDIDOSDE IMPORTAÇÃO

tltutr) tle Diretores dc Emprê»»,realizada recentemente nesta capi-Ini, qua maiores ajudas feriam pro-porclonada.s nas exportadores alrn-ves do Departamento de Garantia,dc Críditos de ExportaçAo,

A medida segue-se it nollcln di* |

tiòei de oferecer crédito a prazomais longo do que até agora e po-dcrfto obter do Departamento se-riiio de mercadorias enviadas emconsignação a mercados estranget-ros.

As medida.* talvez nfto sejam, em

na ÁustriaO Mlnlitro da Fazenda, em tl»

re do pronunciamento dr, Carteira! *,m ,.0n*-ulta do último bole-'tndos «»)!, requerimentos c condc Comércio Exterior, aprovou g , DUh]tcactó pelo Registro Atts-'cedidas 168 patentes. Seguem-sedecilSd (IcncRftórla dos pcdlnoni. Iat.'0 d(, paterno..,, mostra que os setores de,Instrumentos comrie im|io;*tnçâo formulado^ DOMn.rn.i requerimentos dc patentes 4U6 requerimentos c 225 conces-

foram apresentados no rteaistro sões. de

| Ouilíias e Guiiiflcisle;]

vulRiula na semana pasr.ndn. no sl mMniaA, de grande import&ncla,.sentido de que créditos a prazo m(lJ ^q certamente lóglras. Dadomnis longo seriam concedido*. IR „[_„• ccnveralbilldade das prlncl-

Comentando a campanha de rx-|pBiS moedas, as exportações paraportnçAo para a Zona do Dólar, o L 70rm do dólar Já nfto sfto de lm-sr. Maiidlliig dls.se que o rríerldo portAnrfa máxima, quando compa-departamento proporcionara ajudaiispeclal nos exportadores que ven-tlctti a e.*sa área. Agora o Rovér-no decidiu também dedicar espe-ciai atenção ás possibilidades denjtida, em determinados casos, hsexportações para a Europa e ou-tros mercados.

radas com as exportatôes para outias zona* do mundo. Considera-das em conjunto com a.s faclllda-des de crédito anunciadas na s?ma-na passtda, esssss medidas repre-sentam uma real «mpliaçfto dn es-fera de atividades do Depnrtanien-to de Garantia do Crédito. E' ra-

Transmuilca S. A. e E*pnl Rc-prescn(ncõ?s e Conta Própria Li-mitsda..constantes dn Relação n°flO-1». .

veículos motorizados cdecorrer do nno

Portanto, cnso se comprove que | zoável esperar que o governo deci-existem oportunidades promlsso-U& «.S(ende.r ainda mais essas fa-ras paia expansão das vendas, o jC'lIc1ados. Até agora, esteve de cer-Departamento fica autorizado a es-ita n1nneira restringido com o te-tildar a ampliação das garantias |m0|. (i0 dar inicio a uma procuraem escala suficiente para aprovei- excessiva dc créditos, mns. na ver-

DESCONTOEM COMPRASEFETUADASPELOS COMERCIÁMOSEm entendimentos mantidos

com diversas firmas da cidade, o]Sindicato dos Empresados noComércio do Estado da Guanaba-ira obteve a concessão de descosi-to para '.is compras que forem!efetuadas pelos comerciados sln-dicalizacios. Para usufruir dajvantagem, os interessados deye-|rão exibir suas carteiras sociaise recibo oo més corrente.

no ..número total das patentes reaistsdns ntinglu 5.784. As eslalis-tlcas do Registo de Patentes mos-trnni que o setor da clectrotéc-nica ocupa o primeiro lugar toml.lCl requerimentos e 858 con-cessões de patentes. No setor daengenharia civil foram apresen-

ric 19.")0. O bicicletas (408 e 2241, de apa-

tar tais oportunidade;-, assim Iambém como para facilitar o aumentodn produção cm certos casos.

A propósito, comenta o "Finan-ciai Times":

"Mais uma prova do desejo dogoviMno de proporcionar ajuda tan-glvcl aos exportadores acaba de«ser dada pelo sr. Maudling. em de-cihraçócs perante a conferênciaAnual do Instituto dc Diretores deEmpresas. As facilidades especiaisqtie o Departamento vem dando àsliidútrlas que vendem seus produ-tos na zona do dólar serão agc.atornadas extensivas aos exportado-

dade, nfto se trata tanto de Iniciaruma procura excessiva, mas demantê-la em harmonia com oscréditos.

A necessidade de melhorar ascondi-ftrs oferecidas aa* exporta-dores foi bem demonstradas em umdos exemplos citados por LordCliandos perante a conferência, iMencionou tMe um caso ocorrido noMéxico, em que uma oíert nbritá-1nica de 5 milhões 600 mil libras |

Sindicalo dos EmpregadosRurais do Estado

da Guanabara

EDITALMINISTÉRIO DA GUERRADPG - DGMB - DAM

Central de Armamento

esterlinas foi rechaçada em favorde uma estrangeira tle 6 mllhóes800 mil libras, em vista de melho-res condições de créditos."

IMPORTAÇÃOAMERICANA DE CACAU

(EX-SINDICATO DOS LAVRA-DORES DO DISTRITO

FEDERAL). Coronel Agoitlnho, 135 — Sob.Campo Grande — Estado di

GuanabaraEDITAL

Faço tabtr aos qut virem êsteedital ou dele tiverem conhecimen-to que, no dia 18 d* dezembro dt

DepÓSitO Lenirai Oe ArmameniOI o Departamento do Comércioo Depósito Central de Armamento comunicou que os Estados Uni-

fará .1 alienação do seguinte mate- cios importaram em julhoriaii b 1.839.068 libras de cacau, sen-1,787 cestas DE vime e. AÉREA- <j0 qlle em junho a importaçãoMENTOS DE MATERIAL 75 M!)08. que! r0j 2e 70.292.805 C em ílllllO dopoderão eer vistos diariamente das íj" na«.«-afin on 209 304 librasa., 11 h. na sedo do. Depósito A AT* «??¦

^HgS__l'do" *• "

•""nlda Duque de Caxias, sn, A.* pro- A? impotiat,oc_s ao nicsposta* em 5 vias deverão dar entrada deste ano sao assim110 Depósito, lmpreterlvelmente, at* ilidasas n horas do dln 14 de dezembro de Ghana — 19.375.860 libras.1960 iv fim de proceder-se à aberturae apuração dos pregos, da seguintemaneira: cestas de vlme, preço por

RENOVAÇÃO DA VIAPERMANENTEJÁ UTILIZOU QUASE300 MIL TONELADASDE TRILHOS NOVOS.E!rvou-*c a 118.612 toneladas o to

l»t tie trilhos novos colocadca n?s ti!ferras estradas filiadas * nrr,1931). contra apéntl 31.391 toneladasaplicada» tm 1953. O aumento veri-ficado deveu-se k chegida ao.» portosnacional', no último exercício, decarrexamentos maciços dos trilhos en-comendados no exterior.

Somadas aquelas cifras as referén-le: ao exercício de 1960, ainda 11S0concluído, calcula-se que a substitui-ctVr, rie trilhos 113.» divertas ferroviasSnrorooradas tenha alcançado um to-tr.l de 300 mil toneladas. Por suavez, a itibstltuiçAo de úormentea re-glütrou em 1959 um montante tle 4

1960, dat 9 ài 14 horas, terá rM.ll- nilíhÒe» c 421 mil unidatlr*. que. to-zada neite Sindicato a eleição paralmrdo noJ m'iir.'irs reterer-tes aos dois

subdivi-

unidade; arreamento, preço para o lotecompleto.

Quartel em Deodoro, Gb., 29 de noYenibro de 1960.

Al.OYSIO TANCREDO MAFRAVES — CapltAo-Tesourelro.

Nifiria-•— 6.797.638 libras.República Dominicana — ...

5.858.804 libras.Equador — 4.277.595 libras.Brasil —.1.845.008 libras.Como se vé. o Brasil figurou

AL- cm último lugar na lista dosM936 fornecedores.

diretores e membrot do ConselhoFiscal, bem como teui respectlvoisuplentes, e ficando aberto o prazodt cinco (3) dlai, que correra apartir da primeira publicação dêsle,para o registro das chapai na St.cretarla, dt acordo com o dispostono art. 3? das Instruções aprovadaspela Portaria Ministerial n? 144, deII da outubro de 1957. As chapasdeverão sir rtglstradas em tepa-rado, sendo uma para os candidatos4 Diretoria da entidade t seus su-plcntes t outra para o ConselhoFiscal e respectivos suplentes.

Os requerimentos para o registrodas chapas, contendo os requisitosprevlttos no art. 5? das Initruções,dtvtrão ser apresentados na Secre-tarla, em três vias, pelos seus en-cabeçadorts pessoalmente, não sen-do permitida para tal fim, a outorgade procuração.

Rio de Janeiro. 30 de novembrode :940 — EUGÊNIO PESSOA —Presidente. 23517

ano* anteriores I1957, ano de criaçAoda RFF e 1958) dA um total apioxl-madò de 15 milhões de dormentes.

Ainda no setor da remodelação da\ii. permanente, verificou-se o em-prego, em 1959, de 1 milhão e 259 milmetros cúbicr.s dc pedra britada contra 912 milhões, em 1958. t:£e aumento resultou da elevaclo tio núrne-ro de equlpamsntos de pedreiras recrbitlos pela RFF, a maiorSa dos quaisJá em funcionamento.

0 MINISTÉRIODA VIACÂOE A REFINARIADE MINAS

MINNESOTA MANUFATUREIRAE MERCANTIL LTDA.

A QUEM INTERESSAR POSSAMINNESOTA MANUFATUREIRA

E MERCANTIL LTDA., firma estabe-lecida à Av. Gomes Freire, 559 sobre-loja, participa que está estraviado oseu TALÃO DE REGISTRO N. 14347FDA D.R.Mt do Estado da Guanabara.

713 4'

"Não acredito que homensr!:i responsabilidade dos srs.Nilton Veloso e Fábio Mota ti-vissem formulado as declara-',-ões que lhes são atribuídas deque o Ministério da Viaçao es-l.ii-ia prejudicando a instalaçãoda refinaria de petróleo de BeloHorizonte bem como a constru-ção de um oleoduto de petró-len" — informou ontem o se.Ai.iaral Peixoto, ministro daViaçao, aos repórteres, logo queregressou do Espirito Sanio, aotomar conhecimento das acusa-I^ÕCS.

"Não acredito — acrescen-ípu -¦ porque acho que homensde tal responsabilidade não se-

iam capazes de uma levianda-rie ric tal ordem. O assunto foiSevado na quinta-feira da se-mana passada à direção da Ré-^e Ferroviária, para dar pare-cer sobre a capacidade da Cen-

. í-al do Brasil no transporte doóleo necessário à refinaria, porconsulta do Conselho Nacionalrio Petróleo, O processo foi en-caminhado ao sr. Bulhões Pe-' dreira, com ptazo para opinar.ps azo êsse que termina ho.ie. E

| segundo me informa o presiden*;te da Rêdej o sr. Bulhões Pe-

I dreira está terminando seu tra-i balho neste momento."

relhos para a industria química cnovos procedimentos químicos(706 e ÍÍ02). de caueho, .laterialssintéticos moldávels, etc. (1180 e218). de artigos para o goyécnoda casa, máquinas c móveis (270e 162). |

Quanto aos requerimentosapresentados ao Registo Áustria-co de Patentes, 3.060 dizem res-;peito à pessoas com domicíliofixo na Áustria, enquanto que.1.1104 requerimentos procederamde ouIros paises europeus e f>49de Estados ultramarinos. A esta-tistlca das patentes concedidas nodecorrer do ano de 1959 mostra0 seguinte resultado 1.356 paten-|tes foram concedidas a austiaco.*,13.ÍI61 a interessados de outros'palies europeus e 467 a interes-sados dc diversos paises ullra-mnrinos.

Qtiisnlo aos países europeus,, a' Alemanha Ocidental ocupa o pri-

é_i| meiro lugar com 3.01!) requeri-menlos e 2.133 concessões de pa-tentes. Seguem-se a Suíça com891 requerimentos é 582 conces-sões, a Holanda com 368 requeri-mentos c 248 concersões, a Grã-Bretanha (294 e 192). a Itália(293 c 159), a França (229 e 174)e a Tcheco-Eslováquia (210 e150). Os requerimentos apresen-tados pelos Estados Unidos daAmérica cifraram-se rm 592 e asconcessões cm 437. Aos países!africanos dizem respeito 9 re--qucriineiito e 8 concessões dc pa-tentes, aos paises asiáticos 19 re-ouerlmentos e 4 concessões e aAustrália também tirou duas pa-IcnlCF.

Desde o ano de 1945 ale o 31de dezembro de 1959 foi apresen-tado na Áustria um total de ....102.392 requerimentos de paten-les. Até fins de Dezembro de1959 foram despachados 87.609casos e concedidas 46.316 paten-tos, o que corresponde a 52,87Té,14.733 casos estavam pendentes.

O número das marcas regista-das no ano de 1959 retrocedeu cmcomparação com 1958. O RegistoAustríaco recebeu 2.688 reque-rimenlos, cm comparação com2.952 no ano de 1958. 1.906 requerimentos dizem respeito a empresas austríacas, 352 a empresas que têm a sua sede noutrospaíses europeus e 340 a empresasde paises ultramarinos. A inseri-ção de marcas registadas atingiuno ano passado um número totalcie 2.341. correspondendo 1.688 aempresas austríacas. 359 a cm-presas dc outros paises europeuse 294 a empresas de países ultra-marinos, principalmente dos Es-tados Unidos da América (271).Em comparação com 1958, o nu-mero das marcas registadas teveum acréscimo de 35Tf.

O número das amostras regis-tadas em 1959 elevou-se a 8.279,correspondendo 6.389 à Áustria,1.887 a outros paises europeus e8 a paises ultramarinos.

*.- ¦•;. - •¦¦ - .^ffftf ¦¦' -»-________?" t ¦' • '¦•' .L..»sÍét**s - '._ ¦"

^*wíSh ¦. BBjBSjflPBwp*'*^^

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;".:>•«**»>,»! - aJJ**»*»»*construído peln

TerminadoPetroleiro "Émbaré" dc 1.300 tdw,"EMAQ" parn n Companhia Docas tle Santos

fins tle l!).rií), esta ó n primeira cml>arca«;no dc suaclasse construída no Brasil

cm

MOV1MI-SNTO NOno mo

P6KTO

Navios rMieraclos linje — prn-cidéncia Norte: jiCcrrlentu'! (ar*gentlno); "Piovcnce'* ifrnncési;••íDci Sol" (americano); proce-delicia Sul: "aVlormacsea" (amcii-cano); "Dorotea" (suecol; "Loide

São Domingos'' e "Guanabara"

(nacionais).

NOTAS DIVERSAS

ir Os recurso» previslvils daComissão dc Marinha Mercantepara os próximos anos. longe cs-tão de cobrir as mais urgentesnecessidades da Marinha Mert-an-te: antes, deverá ocorrer dias-tica limitação de objetivos, semalternativas, .se mantida a atualestrutura das fontes de receita.

-fc Depois de ingentes esforços,foi finalmente salvo o vapor"Raul Soares", cujas amarras separtiram rio porto de SSo l.uiz e

que. ficando A deriva, tAra leva-do ao sabor da correnteza atéencalhar em um banco de areia,defronte ria avenida Beira-Mar.O "Raul Soares" já está ancoradono pôrío, agora com as amarrasmais firmes.

ir o equilíbrio orçamentárioque inexoravelmente presidirá àatuação da Comissão de MarinhaMercante íaiá com que, gradati-vãmente, se reduza o ritmo dcrealizações imprescindíveis ao so-erguimento d; nossa frota.

¦jr o navio .hidrográfico inglês"HKS Owen". que traz a bordovários cientistas que deverão fa-zer estudos oceanográilcos e geo-lógicos nas Caralbas e no Atlán-tico Sul. está atracado no pórlodo Recite, para lazer .reabasteci-mento, J

•* O obsolctisino da nossa fro-Ia mercante e a necessidade daexpansão do transporte sóbreágua. entre outras razões, lndu-ziram à criação da indústria de

construção naval no pais. Con-tudo, vário* fatores podeiáo con-correr para a diminuição do por-te desse empreendimento qlleconvém ft economia e à dclcsanacionais.

ir Informa-se de Salvador quedeverá ser liberado, apesar dasautoridades alfandegárias teremconfirmado as Irregularidade noscontrabandos de caíó e cacau, oiate do sr, Eduardo Salame, queapós depor na Capitania dos Pm-tos. obteve .mandado dc srgurnn-ça, sem que o IBC tenha tomadoqualquer providencia com rela-ção ao falo. lAsp).

ir Segundo as estimativas doFundo da Marinha Mercante, areceita anual pouco variaráde 5 bilhões de cruzeiros nospróximos exercícios. No entanto,só no que concerne k utilizaçãoda capacidade produtiva dos nos-sos estaleiros (160 mil toneladasao final de 1Ü63I. serão necessá-rtes recursos da ordem de 20bilhões dc cruzeiros por ano, aospreços atuais. Se adicionarmos aesta cifra, uma possível taxa rieincremento de preços de 20rõ «a.no quadilínlo 1960/1983. teremos,cm 1964, uma capacidade produ-tiva . dos estaleiros ao valor no-minai dc perto de 40 bilhões.Evidencia-se, assim, quão distan-tes nos encontramos — Governoe empresários privados — de reu-nir recursos sadios para, vertia-deiramente, manter continua cem alto nível a construçáo navalno Er?r!l.

• -i- Sob o (limando t!" capitãode longo curso, Tecly Moura, jáse encontra em águas européiaso "Cabo Orange" da linha tran-satlántica do norte da Europa,transportando 31.301 volumes,com 3.331 toneladas. O 'Cabo

Orange" em sua escala no Ha-vre. Diiiiquerque, Antuérpia, Ko-terdão, Brcmen e Hamburgo,descarregará 1.875 sacas de cale3!)1 caixas com palmito (para o

Havrl), .V) tamtxiree dn «Meo, 1.0Mtardo» de algodão, 1,91(1 farde*rie turno, 111,42? amarrado** dt i*i-nho, Ml farrina de ilsil, 10.ooomcoi de farinha de mindioci,,l.n.iii sacou de tarelo d« alfodao •carga geral. A receita arrecada*da (ol de rs» 94.100. (Ulde Bratllilro).

ir /.arpou de Cabedelo romdcsllno a Belém * Manam, •••I.eblon" completamente abarro-tndo de cimento, açücar. álcool •demai» carga» con»l«nada» a

'

aquela» praças do norU dn Br»,ill, — .1* »e en. iinii.« a caminhode fortaleza e Belém, vindo daIlahia Blanca, com carregamentode trigo argentino par» abautereio Ceará e Pará. o "Rio Jurua".íCia Nacional de Navegação Col-telra).

* Movimento de navlof doLóide Drasitelrn. Eiperadoa hojtl"I.ôlde Colômbia" • "Claere H»Slnne.*'. de Porto Alegre: «ma-nhã, dia 2 "Cabedelo" em la»tr«)de Fortaleza. A »alr hoje "Re*

go", para Porto Alegre.

ir Ji foi concluído e enviado »Comllllo de riaílflceeao dt>DASP, o trabalho referente aoqn»itrii tle prsioal «Ia, Admlnls*irar»,, do Porto do Rio ile Janrl-ro, autarquia do MVOP. Segun-dt, itiniramos, o* Conferente» •F.srrtmriirio» foram enquadrado»1no* nível* tí, 14 e 16. Ol traba-lliadorc», no* nível» 7 a 11, conta nov» denoniliiaçAo de "movi-inentattorr* de carg»", «uprlmln-do-np o» cargo* de feltorei. Aachefia* it- seções »dmlnlstr*tlv»i,*,', poderáo »er exercida» por téc-nlco* de Admlnlstraçlo e »» d»fiéis, Inspetores e suhlnspetornpor conferente, "denominação quefni mantida". A funçio de lnipe-tor passou de (CCS par» CC6, en-

quanto os sublnspetorei foram nl-

velados com o* fiéis no CC7. O

cjrsn de ajudante «dmlnlitritl-

vn do Departamento do Tráfego

pa«*tiii de CCS para CC4. Algum

rarto* em coml*sáo pas»*r»m t,

funçáo gratificada, enquanto que

para » funçio de "Assistente Téc-

nlco" (para » qiul nao for»m

nome»dos funclonárloi que re»l»

mente a exerciam), foi concedido

o nível 16. A últlmx erl»ç*o do'paaamá" de emprgoi feito n»

APRJ, "Vlstorlador de Carga'* foi

ronlemplad» com os nível» 15 • lt.

r.nterrando ess» tragl-comédl»-

política, o «uperlntendente Joi*

Paulo Coutlnho' Dunley, tr»n»ml-

tlu o e»rgo »o »eu chefe íe gabt-

nete, eng. W»ldemar Perer d»

Oliveira, num cllm» de detcon-

tentamentn ger»l.

j[&. fl-m^Sã.^^^COMPANHIA

CAMINHO AÉREO PÃODE AÇÚCAR

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íttin dn Quitanda, 47 — Rio de Janeiro — Est. dn Giíánàbara

niretoria: 42-0740; Gerência: 22-1230, 22-0308, Expediente; 42-0189

BALANCETE EM 30 DE NOVEMBRO DE 1960

Sexta feira

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A — DISPONÍVEL Cr*

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Km moeda corrente 2.113.489,60Em depósito no Banco do Brasil SA. 5.712.52(5.20Em (IcDósilo a ordem da Supeiinten-

dencla da Moeda e do Credito ... 10.170.000.COEm depósito no Banco do Kst. do Blo (

tie Janeiro S/A. — C/Compen- IsaçÃo 4,883.884,80

Em outras espécies 4.950.00

n — REALIZÁVELKinprcstimos em C Corrente fi.241.413.90Títulos descontados 80.260.360.80tetras a Rec. rte CTrópría 1.174.412.80Correspondente no pais lRtl.9S8.70Outro* credito* 2.871.417,10Imóveis 7-10.000,00

Titulo* e valore* MobllIArlo»

Outros valores 182.«64.90

C — IMOBILIZADO

Móveis e Utensílios 1.213.309.80Material de Expediente .133.932.10Instalações 1.013.309.30

D — RESULTADOS PENDENTES

juros c Descontos 429.421.20rmpostos 4S.06R.00Despesa» Gerais c outras contas .... 2.848.744.30

K — CONTAS I»E COMPENSAÇÃO

Valorei em Garantia 19.0-10.000.00Valorei em Cu*tódi» 235.80O.0OTítulos à receber de Conta Alheia ... 45.704.944.40

OUtras contas 7.966.085.90

Cr»

PASSIVO

22.884.650,60

SI. 657.188,20

2.618.531.40

3.324.231,70

f _ NAo EXIGlVEL CrS-.apjt;,| 10.000.000.00Fundo de Reserva Legal 498.ooo.ooFundo de Previsão 548,000,00Outras reserva* 811.000,00

G — EXIGlVEL

DEPÓSITOS

À vista e a curto prazo

F,m c/C Sem Limite Em C/C Limitadas Rm C/Ç Populares FJn C/C Sem Juros Outros depósitos

A praro

De diversos

CrS

11.860.000,00

A prazo fixo .,De aviso prévio

OUTRAS RESPONSABILIDADES

Tituios redescontados ..Letras a pagar Correspondente no paSsOutros créditos

6 S. 420.102.701.123,838,80

21.707.640.80121.093.10739.024,10

6.183.397,304.000.OOO.OO

98.293.296.30

4.909.936.0030.679.90

200.793.6020.647.80

72.946.830.30

193.461.452J0

B - RESULTADOS PENDENTES

Contas rie Resultados

I — CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Deposítantes de valores em uaranti»e custódia 19.275.800.00

Depoíitantes de tituios em cobrançano país 45.704.941.40

Outras contas 7.966.085.90

103.457.353,60

3.197.268,30

r^ft!i__-i___EHimir-B&S «Bj B& f_S ___r

ás 15 horas, na cidade do Rio de Janeirono Campo de S. Cristóvão

INAUGURAÇÃO t, ' . - i*. .

'¦¦"¦:.

72.946.830.30

193.461.452.20

EXPOSIÇÃOTNÍERNACIONE^bÜSTRlBt E COMÉRCIO

DIRETORES- João Vldlf.t Martin, da Coita, ürlel de Rezende Alvim, Chr«,plm Jact,ue. Ria* Forte,, Mario RolU. José Augusto Jesuioa

Santo. -Gerente. Hruc, Walmsley - Contador Reg. no C-R-C do Est. Guanabara sob n." 15.572,

i D 1 t rt fi ¦> rt i-tia^ttnnilTàrt 1?irtMlfcl*ifísn^f-nff>-lt7Í

&!>>¦iinirwT",r'-rr

V*ítREIO DA MANHA, Qulnta-Felra, 1 de Deiembro de 1880

c o É R C I O C O IM O I A—— 1,* Cutlcmo

E FINANÇAS

MERCADOS'

LIVRI - Abriu ontem, n mercado do cambio livre, em cnwllçfteii crt*nm « íímTiierit,Io rui«»«. com oi bwco»,wr^uIarM;vjndonío fa

ÍVmO re»pec vm.i.'..l-. DUWnC» o dia. 0 mOKldQ MyjlOtMJ fraco,, ngi «ml.-10 aua na coticlo do dÓUr, qua puhou IjiWftwjl-yt '."cou5-ra nquai «• i Cri IMM pirt comora. A i ira tamMn «ubiu o «coucom HCldorei a Ci$ 8111,01) « comrradorei a Cl? 834,00.

i Fechou Irurgular o fraco,VALOKES - OI trabalho, da H6l*a (le ValOJM OnUm, «WttaUttjm

SuSrU^-R^ra ">•»" " Municipal! ÍU1 820) pi»™A n. *<

Sloi^^íK^Suilfl, Alnireala- A* da Sld. BtUO Mineira e Pneus (.cneral, çnt«iam-a«f^a/ríon ir.ua, nn" S&ftubMa ns demais Mtmfa. Venderam.n"urânio Ói trabalho» 205.03B títulos, no valor vendável de Cr» 81.603.152,00.

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Falências & ConcordatasrALtNCIA n-sqiiKitiiiA

MÓVK18 | INST ALA CÔM OUROVENDE l.TDA, — KaU (umi aedlaaaà Rua Ana .Neri, 1061, tem requerl-da no Juízo da 11.' Var» Civel, ndecrelnçAo da falíml», por parle deAdolplie Sclieclitmen, credor de Crí30.612.00,

MAOAZIN LEBLON LTDA. -Tu a(Irmã estabelecida A Av. Atau fo depalva. 341. tem requerida por depen-dcncla. no Jul*" da 2.' Vara Cível, adecretação da falência, rm' P»''e deOinionp pelllclone, credor de CrJ ...61.100.00.

DESPACHOS EM FALÊNCIA

3» Vara Clvet — CIA. INDUS-TRIAI. ELETROOELO - An dr. Cura-dor -Abre a» conta» do leiloeiro.

BRUNSTEIN & CIA. LTDA. — Aodr. curador oi aiitoa de credito rr

(Elaborada pelo: Serviço Nacional dc Investimento- Ltda.).

CAFE' - Onlcm, o mercado de cafí disponível funcionou ainda cal-mo «cm ãlteraclo noi írecosi A cowSmío do preto ¦orteada dnein-?ou rtahUr o Vi to 7. h baio anterior do Cr» loo.on por 10 mulo» e niohouve"vendai declarada» durante o. trabalho,. »«*«'«»»»«"; ' »•

J;'*traria* 32.013 saras, pela c-trada do rodogam. fcmhniqiio« 5.S4j -*¦<•»'¦•¦endo 4.68B para a África o 050 para a Oceania. Exllténcla ' *?7fi*Ií?"'."

Cafí dMpaílii para embarquea náo houve. O mercado dn ca 16SipontveFde Santèi permaneceu calmo o inalterado, o mesmo acon-tecendo com os contraio* "II" o "C" dc café a termo.

nova voiiK, 30 - o café Sanios ••fl» para enUesa .futurríachouhoje¦ ,cm modificação e mia de dois fo^ot.Vor^ytMlAot^oitt,

Os cafés do contrato "M" fecharam com baixa dc seis a 2j pontos.Trinta p mil lot-rs foram vontlldos.

0, cafés do contraio "II" terminaram com baixa de cinco pontos ovendas do doll lotes.

O mercado dc entrega Imediata fechou sem mudança o pouca ali-viciado. O Sanios 4 fechou a 3G 1/2, enquanto que °V°1°? ruírrfít -íim a 4.13 4 para os tipos Manl-ales. Mcdellln, Armênia c Glrardot.

Os Ambi-l?. fecharam sem mudança, a 23 1/4, c 22J/4.Os lavados mexicanos Coatopec se mantiveram cm 41 1,2.An começar as operações do dia, o Interesse aberto no contiato B

«ra dc B50, oito menos «.uc ontem. .O lnlcrí.vsc aberln no "M" baixou çm tres, a 590 le.es. ,O interesse aberto no "lt sc mantinha em 42. (UPI) , .,„„CACAU — NOVA VOIIK, 30 — O cacau paia entrega futura fechou

hoje com alta de 13 a 20 pontos. Foram vendidos -101 lotes.

A, noticias dc OU. os ^^^^^^ ^"t^rlt

I 20.000 toneladas dc cacau *i«^g^e^:Úb*mffii»*ll " P™«*em março, a uni preço do 2M/2 .^ ^1X005 de sacas, provocaramfififfi cím^r^r^^íür^JÔ/co^^rrmaioria dos 'fabricantes

mtm .eompnnhou ^^^-J^onl 6«c*,icrcado estável e Ina,..

'""aLCODÃO - O mercado de algodão em rama* regulou ontem, cal*

mo efflrado. Entrada, 3,046 ™to£gffl$%$ SrdÔifo "mer"

íio fechou estável, com alta de 3 a 12 pontos.

5* ANlVEnSARIO PA 1TAPK-TÍNINgX rilOPAC.ANDA — Ta-ra comemorar o of nno dc ati-

vldades da Itapetlnlnga Pròpà-j-anda. rcuniram-sc etn um jau-tar intimo, diretores c funciona-rius dessa agencia dc pulilicida-

de. Na ocasião foram entregues"galinhos dc prata" (emblemadn firmai a todo- os funciona-rios, sendo que os diretores cfuncionários-fundndores foramdljtlhgúldoi com "galinhos deouro". Na foto, aspecto dn rc-

união,

Serviço Social Ruralautoriza o pagamentoàs fhmas em débitoDe acordo com parecer dol 50.687,00; Indústrias Wadcirit

conselheiro.Josué Monlelo. . o|s.A„ de Guarapuava, ..Paraná,Conselho Nacional do ServiçoSocial Rural manifestou-se, porunanimidade, contrariamente aoprojeto apresentado à AssembléiaLegislativa do Paraná pelo depu-tatio Renato Bucno, autorizandoo Poder Executivo a abrir umcredito especial de três milhõesde cruzeiros, destinado à criaçãode um Pronto Socorro Rural, comserie cm Londrina, para íuncio-nar em regime de . cooperaçãocom o S.S.R., que custearia asdespesas das equipes de traba-lho e dos medicamentos. Enten-rieu o Conselho que es.se tipo deassistência foge as diretrizes daautarquia do homem do campo.

A sessão foi presidida peloconselheiro Íris Meinberg, tendovotado contra a proposição osconselheiros Bichat de AlmeidaRodrigues, José Alípio Goulart,Manuel Diégues Júnior, Albu-querque Lins e Alberto Ferraz.Esteve presente ainda o sr. Lm-gard Miller Paiva, diretor-geralsubstituto do S.S.R.

'811. snznmz^-^^m^m--. ¦!¦..¦-. ¦.*» '

PAGAMENTO DECONTRIBUIÇÕES

Apreciando processo íélâtáoôpelo sr. Bichat Rodrigues, deci-diu o Conselho Nacional homo-loaar a renovação de convênioentre o Conselho Regional dcSanta Catarina e a Federação dasAssociações Rurais daquele Es-lado, visando à execução cie Ul-versos serviços.

Foram indeferidos os requerl-mentos de várias firmas no sen-tido de serem dispensadas donagamenlo das contribuições de-vidas ao Serviço Social Rural ouconseguir a dilatação do prazodesse pagamento. Ficou resolvi-do que essas, empresas deverãofazer o recolhimento, sob pena decobrança executiva. Poderão,entretanto, pagar parceladamen-te, se assim o requererem na for-ma da Resolução CN-249, de ....17-5-960. As referidas firmas saoT. Müller & Filhos, de Curitiba,Paraná, com débito de Cr$ ••12.644,40; Henrique Colleone &Cia. Ltda,, de Ponta Grossa, Pa-raná, com o débito de CrÇ ....

com"o débito dc CrS 133.199,60,c F. Slavieiro íi Filhos, de Pon-ta Grossa, com o débito de Cr$177.232,50.

PESAR PELA MORTE DOSENADOR MANGABEIRA

No íinal da reunião, o conse-lheiro Josué Montelo comunicouao Conselho o falecimento do se-nador Otávio Mangabeira, pedin-do a inserção em ata de um vo-to do profundo pesar. A presi-dência se associou à homenagemdeclarando que o extinto marca-ra época em nosr.a vida demo-crática, por sua inteligência, ci-vismo c capacidade administra-

O* conselheiro Bichat Rodri-gues deu testemunho do elevadoespírito público do sr. OtávioMangabeira, pois com êle traba-lhou e teve oportunidade de ob-servír de perto a -sua atuação.O cmiselheiro Alípio Goulart su-geriu a remessa de telegramas decondolências ao governo da Ba-hia e à familia enlutada.

75312

MODIFICAÇÃODO IMPOSTO DE RENDA

Face à «ituaçao nova em que os

trabalhadores «oltclros passaram acontribuir para o imposto de renda,mesmo percebendo o -aláTlo-minimo

regional {Crt 0.600,00), a diretoria daFederação das Indústrias do Estadoda Guanabara decidiu pleitear, dasauto-,dadcs do Executivo e do Lcgls-lativo, que seja alterada a legislaçãodisse tributo, no sentido de se abo-llr essa injustiça fiscal. A providên-cie, principal desejada pela FIEGA éa elevação do limite de isenção tíe

pagamento do imposto de renda (hojefixado em CrS 90.000,00). bem comoa permissão parn que seja deduzido oImposto pago no ano anterior, pelaspessoas físicas, a exemplo do queocorreu com as pessoas Jurídicas. Essairrodiíicaçâo poderé. ser rapidamenteprocedida através da aprovação deum dispositivo, pelo Congresso Nacional.

NOVAS VARIEDADES {DE FUMOPARA A PARAÍBAJOAO PESSOA (Do corres-

pondente) - Seguindo recomen-dações do Instituto Agronômicodo Sul. o Serviço de ExtensãoRural da Paraíba (ANCAR —Paraíba) está promovendo a m-trodução de novas variedades defumo de corda na lavoura doEstado, como objetivo de dilun-dir o emprego de espécies riecaracterísticas tecnológicas _ me-lhores, capazes de resistir adoenças e de permitir produtivt-dade acima da obtida comumen-te na região.

Para isso, o Serviço de Exten-são importou variedades de se-mentes selecionadas pelo Insti-tuto Baiano de Fumo, pela Es-tação Experimental de Pombas(Minas Gerais) e pelo InstitutoAsronômico de Campinas (SaoPaulo), e vai instalar "camposrie competição de variedades'nos Municípios de Bananeiras eSerraria, com a colaboração dosgrandes plantadores locais.

Os extensionistas já iniciaramum trabalho de motivação entreos produtores da região, parainteressá-los nesse plano de di-versificação da lavoura do íu-mo, que tem em vista promovero aumento da produtividadeunitária e melhoria da qualida-rie do produto.

t.udatAiln dc I.A.P.I.rcstltulçÃo formulado pelo mesmo"GRAFICA

FDITônA ITAMnÊ S'A._ Homologado o pedido de dlUlUn-esla da falência requerida por Cia.Orar nuduc cl*> Papeis, dando-sebaixa «a distribuição.

10." Vara Cível - FOKKKIt INDÜS-TRIA AERONÁUTICA — O «Ind codeverá apresentar cm í dias, relato-rio ue manifeste as diversa» arreca-daçoes e avallaçfles efetuadas de mo-do a nuc possa ser considerado comoo Inventario previsto pelo art. 70 cparágrafo. Informe o sindico quantovem panando de aluguel do Imóvel,onde tlniia sede a falida c por quantotempo ainda necessita permanecerali Todo o dinheiro pertencente aMassa e depositada em outros Bancosdevem ser transportados para o Ban-C°nd%BaraiClvel_ IND. DE CINTASli SOUTIENS OLY LTDA. — Ao re-qu crente os autos de habilitação decredito de I.A.P.I. •

12 » Vara Cível - FERNANDES DASILVA & RIBEIRO — Deferido o pe-dldo de fls. Sl. .„„„

12» Vara Cível — CIA. BRASILH-ItA DE MELHORAMENTOS. URBA-NIZAÇAO E PLANEJAMENTO — Naforma <la promoçSo. .-¦_„ _'•_...

13* vara Civel — MOVEIS LONA-CINSKY COM. IND. S/A. — Proce-dente as jmpugnações e determinado,a inclusão dos credores, Genesto Sin-feteli. Giovani Senna, Haroldo doAmnral. João de Souza Moreira, JoséMo-i Ribeiro, Manoel Barbosa Por-tugal. Manoel Sampaio Ribeiro Sal-vador Versllo e SebastiSo Zsnonl Sal-les. sern o privilégio por eles reque-ridos.

1.I.* Vara Civel - CIA. BRAS. DECOM. REPR. COMBRAC — Nos au-tos do inquérito judicial, apense-sedada a inexistência de denuncia ouqueixa. E' dc supor, dada a inexis-téncia de queixa, que todos rs çvt-dores ria falida, inclusive o sindico,pretendem nfio òbstar a concordata,que vem sendo desejada pela socic-dade falida. E' de notar que nao hareferência a prática de atos desones-tos pelos sócios da empresa e que vá-rios credores já se prontificaram aajudar a falida (fls. 182).

10 " Vara Cível - TOLENTINO &LEMOS LTDA. - Ouvir a requerenteda falência, Tecidos Abdala E. DavidS/A Vista ao dr. Curador.DISTRIBUIDORA DE METAIS BRA-

SILIA LTDA. — Julgadas boas c bemprestadas as contas do sindico.

DHPACUOI KM CONCOBUATA»

4,* Vara CívelIUII.KY FF.RRFJRA A CIA. CIA.

Deferido o requerido a fl», 87.0» vara ClvrlFARMÁCIA BLZY LTDA. — Aten-

d'V'RANCISCO DK VASCONCELOS

PINHEIRO — Deferido o pedido de(li, IOO feito o depósito A dijpculçiodo Juízo da concordata.

II» Vara Clvrl -^CAMI8ARIA PROGRESSO IND.

LTDA - Nos auto» de leilltulç.loformuiado- por confecções TorreiS/A « A. Laneman, atenda-ae.

1J.» Vara ClvflARAMES NACIONAIS S A - De-

slgnado o dia U de deiembro Ai 15horas para perícia, noa auloi de res*tltuiçflo formulado por Famc, For-crcdiio re- tltuiçflo lormuiauo pnr i-nn-, im-

os autoi de necedora dn Aços e Mat. para Cons.

2.' Vara Cível — RlMOSA S A. IND.EM ARTEFATOS DF. ACO — Pieçc-dente « habilitação e ordenada a m*duiío do crédito de nanco Francêse Italiano para a América (Io Sul porCr$ 15.367,00. _„. _,_,

3* Vara Cível - ARCOSA IND.COMtfRClO DE CONFECÇÕES LTDA.

Nos aules de restituição formula-do por Cia. Tecidos Sequeira Jorge,CUnm*PVara'cível — COMERCIAL IM*PORTADORA I.F.GES S/A. — Nos au-tos de restitulcAo formulado por Cia.Propac Com. Ind. nomeio perito oar Armando Portugal. Designe oCartório dia e hora parn a diligência.

11.» Vara Cível - FABRICA DEROUBAS LAMEIRA LTDA. — Nosautos de restituição formulado porCotonlficlo M. Lobo S/A-, informo ocartório dia c hora.TENDLER & HOROWXTZ LTDA.

Fls. 163, diga primeiramente o co-mlssárlo.

FALÍNCIA DECRETADA

IVAN BRAGA — Atendendo a con-flsíSo de lnsolvêuria. o Jul7. da, 18.'Civel decretou a falência deste ne-gociante, estabelecido h Ruo. Leónciodc Albuquerque, 31, ..tofados. Fixado o termo legal cm 5de agosto do 1960, marcado o pra-.ode 20 dias para habilitações de cií-ditos e nomeado sindico, Probal Crm.Ind S/A. O juiz. mandou oficial áDelegacia de Furtos e Defraudações,no sentido de Informar o que foiapurado com rclaçSo «o alegado âfia. 11.

E. P. FERNANDES — Consideran-do que a situação que sc criou rclatl-vãmente aos bens da concordata pedeImediatas e enérgicas providenciaiuma ver. que os vínculos arrolados su-mária e Irrcçularmcnte As fls. 10.constituindo garantia do cumprimrn-to da concordata; estão tendo destinoignorado ou incerto segundo denun-cia apresentada por credores, semque a concordatária ou o comissárioofereçam Informes ao JUÍ7.0, omitindo-se criminosamente, o Jui?. üa !).* Va-ra Cível decretou a falência da con-crrdatárla estabelecida à Av. PradoJúnior, 145-A, com o negócio de alu-guel e compra e venda de automóveis,sendo titcWr da firma Eleutcrio Pc-dro Fermn.dcz. Foi marcado o prazode 20 dias para habilitações de creditos e nomeado sindico, Banco Execlsior S/A. Termo legal cm 6/6/1960

^mm-AmalÈÊ$w^ mmmm^.

Ímm\ km

CRESCIMENTODA PRODUÇÃODE BARITA

INDUSTRIAL REGRESSA AOBRASIL — Viajando pela Swls-sair, regressou da Europa, o sr.Andréa Bnrfuss icllchèi. dire-tor da Slka S. A. do Brasil. NaSuíça, o sr. Bartun participoudo congresso dn .luhlleu de Ouroda Organização Kaspar Wlnkler& Cie., Inlernaclonalmente co-nhecida pelo nome SIKA, faliri-cantes dos produtos químicos

para construção.

A produção nacional de barl-ta acusou sensível aumento nnIrènlo, 10.16 58, registrando ....14.(194 toneladas a principio edepois 80,21*J e (12.200. O valm'cio produto, que era de Cr$ ...,1.591.000,00, passou npos paf.iCrf 8.341.000.00 e finalmenteatingiu Cr$ 18.709.000.00.

A bnrltn ó produzida qunseque exclusivamente pelo Eítadodn nnhia, com um volume do ..(12.260 toneladas, Minas Qerals

o outro produtor — flgUr*rem 25 toneladas. Em anos nn-teriores a produção era comple-montada pela cooperação da Pa-raibn: em 1955 O primeiro figu-rou com 100 toneladas c o sc-gundo com 110. Segundo lnfor-ma o Serviço dc Ksliillstici daProdução, do Ministério da Agri-cultura, n barita provém atunl-mente de dois municípios — Ca-niamti, na Bahia, c Araxá, cmMinas Gerais.

MELHORAMAS PERSPECTIVASDO MERCADOALG0D0EIR0A produção nacional de algo-

confUm6v^sne's0. dão, % P-Unle si.li,, é mais*,u menos equivalente a «o anopassado, isto é, deverá oscilarenlre as 350 a 36()_ mil toneln-das, segundo previsão de "Con*

juntura Econômica" feita trêsmeses após o inicio da colheita.Entretanto, em outubro, as au-toridades encarregadas do exa-me das possibilidades de expor-tação acreditavam numa colheitaquase 187c superior à de 1959.podendo mesmo alcançar •!.!()mil toneladas.

As apanhas na região men-dional — São Paulo, Paraná.Goiás e Minas Gerais — segun-do as mesmas autoridades, pro-\àve'mente totalizarão 260 miltoneladas de pluma, enquanto asda região Norte, cujos maioresprodutores são os Estados doMaranhão, Ceará, Rio Grandedo Norte. Paraíba e Pernambu-co, deverão alcançar até 160 miltoneladas.

CIA. FEDERAI DE ELETRICIDADEAssembléia Geral Extraordinária

Convocam-se os Srs. Acionista* ase reunirem em Assrmhlfia Geral Es-traordlnArla a «o rcallznr nn dia I dedr-rmbro pnSxImo vindouro. As 17horas, na serie toclal A Itua do Itr-zenrte. n°. 21-A. nesta cidade, a fimde deliberarem «Abre a (lelçío ria Dl-retorla e assuntos Rerals,

Itlo de Janeiro, 2fl de novembro dn1080.

CIA. FEDKRAIi DK ELETRICIDADEMAX POMOR8KI — Dlietor-Presl-

dente. 71417

AUTOR

EXECUTIVOS REQL KHI1IOS

RÈU

ORTIL ¦- ORGANIZAÇÃO TÉCNICA*INDUSTRIAL DE MÁQUINAS S.A.

Assembléia Geral ExtraordináriaConvoram-se os Srs. Acionistas a t>e

reunirem em Assembléia Clcral Extra-ordinária a te realizar no dia 5 (ledezembro próximo vindouro. As 14 lio-ras, na sede social, A Rua rio Raztm-de n°. 21-A, ncsla cidade, n fim ri!'deliberarem sobre a cldçAo ria Dlre-toria e assunioi gerais,

Rio de Jr.nelio, 26,d* novembro ti1060."ORTIL" ORGANIZAÇÃO TÉCNICA-INDUSTRIAI. DE MAQUINAS S.A.

max ro.MonsKi — Diretor-Prwi-ririitc. '1"

'

Fimnoei Wai-i 1 Ernesto Barros Biriha .MUMl loSó Lima Farmácia DivUor.a Ltda.T,„í„in Fernandes loaquun Tscves Banaco SntiUBrasil'^ Wilson Antônio .Manta ..

^rper^^^\:::::::::::::AXiò,u^s'V'iniop-::::U,sc SPoTeSHCos^U .: Emllia Fernandes RochaLaurindo Pereira Mendes Manoel oa Cruz MtoSo Rodrigues %%?&Trtt: VnviPv Maita K8]íl LOM!.

<-,k-, T-nonAmica Federal Carlos Fernandes SengueV?£.0?X*B™.Ao .::.. Alberto XUU Carneiro .,

Renovadora Nova Vida Ltda Jaçob SnlomAo InsA Pereira Matos Gildo MenezesÁlvaro Vieira Silva ,..,. ?Tr]Z*lX ''".Milinardo Joaquim Teixeira Custod 10Jn«s •¦••••.¦••"Esp. Antônio Pedro Barbedo Celeste Silva Monteiro ..

VALORCRS

100.oon.no140.000,00500.noo.oo600.000,00550.000.00250.000,00

20.000,00550,000,00300.000,0046.670,00

lijJCÁ ^BU1«A

ANIMADORAEsla nova estimativa dn ponto

dc, vista das exportações, é mui'to mais animadora e vem confirmar, ainda segundo "Conjuntura Econômica", a tendência

ino.000,0o1 observada nas duas últimas sa-fias, de recuperação paulatinarios quantitativos produzidos naregião meridional.

Sabe-se que o consumo,. pelaindústria têxtil nacional, no anoem curso, será dc aproximada-mento 265 mil toneladas. Dessafnima. as disponibilidades ex-piitáveis talvez venham a so-mar as 155 mil toneladas, volu

45,1.00.1,(10707.717200.000,00

li). 794,0042.040,0020.603,0036.000.00

385.000,00

,(***¦ -llr*- «g iwi» /

,00[me consideravelmente maior queo da saíra deestimado emtoneladas.

1959, quando foicerca' dc 100 mil

I AIM1 \I.IZM, \," w *-.

" - a l a a e ã p

SEDf 1 5AIVAOOR - BAHIA¦".••"

CAPITAI REAUIAOC .

CrS 20,000.OOO.OO

SORTEIO s>MNOVEMftftO

1960PLANO Av^

Oleoduto da Duque deCaxias a Belo Horizontepassando por Juiz de ForaJUIZ DE FORA - (do cor- conseguiu, apurar Junto aos enie-

Imperial HotêTn^ãnibã^^ HotelBoitc - Cinema - Quadras dc Tênis - Parques

Balneário — Piscina

Bi^aW»^^*1- - -¦¦"^lafedH ' ' IB^I^Éaiill .*è» ShWH^-' ''. ' •^¦R^B B^fflgy•^-WWbh

msm-fmWp-WjsW' 3 W^W^Ê^M^'Mmi':'*~ ^iÉiÉhi-iiiii-n YWl "'¦'

Ém' ¦¦¦ fe*- Mtk-fi-JltiBB :.yMsmmmamkmmmXl^^MmÊ,Maàw^fM íK^^wb- '-f t "' ¦WíamMmWí ,i*i*aaaBWsBmsʧwai **-,- mMij^^^sí^^issÊWfMmSÉtm^sti\WLmaVmmMmsl^BMW-mW^^'¦'¦1»£•

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rUKXnt-iUR ¦*-*- e/ifcPrSBH •^ ^v,À.^-tí4S^-Ã-7 WSHB^&^MNJQO: ^SJÊ^I-S^ShH ^^^^^í^^ ^BHkI^BkmEsSBbSÍ

zZ *flpB By-*v*tff'^' * *tmm^maat^ ^-SíRa? ÍHpkWi r "Tii%V??m

^SE^HiSiSi^áfíÍCT ** ^* feSt^'* ^Z^ffWÍ^E'fiBa^'-' * -¦¦ ''¦¦¦•yJf^^M"- ¦¦' .7.'~'V'v'7!^--V "-^¦''¦'¦'>'''llin ***abJH ,5'^^S '

PiBIB j^|Jgj^JBJBWB'lwiS',^^'^fÍ>/*»W PKBB^giWil ^BjML-. iKK jmVfamr >^t •¦ A%W-^ aBK^B«P

APROVADO AUMENTODE CAPITALDE BANCOO ministro da Fazenda apro-

vou o aumento de capital doBanco de Crédito Nacional S. A.,com sede na capital do estadode São Paulo, de CrS 100.000.000,00 paia Cr$ 150.000.000,00, bem como refor-ma- de seus estatutos sociais, con-forme deliberado pelas assem-bléias gerais extraordinárias de18-12-59 c 7-3-60, tudo de açor-do com os pareceres da Direto-ria das Rendas Internas, Direção

respondente) — Estiveram nesta cidade, de passagem, ossrs. dr. Newton de Paiva Fer-reira, presidente da ComissãoEspecial de Construçáo do Oleo-duto e Refinaria de Minas Oe-rais, acompanhado dos engenhei-ros Paulo Fortes e Álvaro Ra-mos, da Petrobrás c membros dosetor de oleodutos. Durante suarápida estada em Juiz de Fora,os referidos engenheiros estive-ram cm visita ao prefeito OlavoCosta em sua residência, parti-eipando-lhes, na ocasião, que oOleoduto que vai ser construídopassará por esta cidade e tra-cando planos para uma reuniãoque será realizada na próximaquinta-feira. Dessa reunião par-•üciparão, além das citadas pes-soas, o engenheiro René Cruz,cliefe da Secção de Oleodutos daPetrobrás, o prefeito Olavo Cos-ta os vereadores e representai!-tes das classes produtoras. O re-ferido oleoduto, cuja construçãotem sido objeto dç controvérsiasem toda a imprensa brasileira,sairá (la refinaria Duque de Ca-

GeraTda Fazendo Nacional YSu- xias e irá até m^±>^

g.rintendência da Moeda c do

g.^^l^gSSfL

nheiros da Petrobrás, a construção será iniciada imediatamentee haverá um Parque de Tanques,para distribuição de petróleo atoda a Zona da Mata. O pretci-to prometeu-lhes todo apoio nes-ta iniciativa.

D1ESELIZACÃ0E REFORMA DE LINHA:LEOPOLDINA PRODUZIUMAIS EM 1959

GRUPO OLIVEIRA ROXOMais uma vez condenado.

curadores dc Paulo Emílio Tavares. • ,. , „ nos llvrn!( do

àWoe Ô\AToVo iS^Í^-S^Stante apro-"mado

aCr? 2 000.000,0» (dois milhões dI_*^7_elro£. «^^Mercearias Nacionais S. A.

À PRAÇACom a presente levamos ao conhecimento de nossos clientes,

fornecedores, estabelecimentos bancários e a Praça em gerai,

que nesta data transferimos nossos Escritórios mf^gÉ.Carioca n 13, 1° andar, onde passarão a funcionar os setviços

bW recebimentos, compras e outros do interesse geral,

e para onde solicitamos venham a se d.r.g.r rodos que montem

transações com a nossa Organização.Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1 V6ü.

MERCEARIAS NACIONAIS S. A. ^

A partir de 1959, a Leopoldina co-jmeçou a apresentar melhores rcsul-jtados do «eu trabalho, reagindo con-tra a estagnação dos exercícios ante-riores. Os progressos registrados, em-bora diminutos, decorreram da diese-Ü7.açáo da ferrovia e das obras de re-foima na via permanente.

Naquele, ano, a Leopoldina remo-dclou 174 km de Unha, recebeu 45modernas locomotivas diesel-elétricase Incorporou 38 carros de aço para oserviço de passageiros. Em decorrên-cs, pôde afastar do tráfego 13 loco-motivas a *apor obsoletas, forneceu-dn, no curso do exercício. 3.280 va-gôes. ou seja mais 169 vagOes do queno ano anterior.

Houve também mn creícimento notiansporte do passageiros tuburbanost do interior, que se elevou de 40milhões e 67 mll contra 38 milhões t437 mil em 1958. O transporte des-ubúrbioR passou praticamente a serfeito por tração diesel. Ainda em1959, a Leopoldina livrou-ee das que-das sucessivas de receita, assinalan-do uma arrecadação global de 727 mi-lhões contra 700 milhões em 1958, semqualquer aumento de tarifas.

SUSPENSÃODE AUXÍLIOGOVERNAMENTALPREJUDICARÁNAVEGAÇÃO FLUVIALRIOGRANDENSEPôRTO ALEGItE, 30 (Sucursal) -

Informações colhidas junto à Secrc-taria de Economia predizem para opróximo ano um agravamento na si-tuação da navegação fluvial rio-grandense. Esta situação sobreviráem virtude da recente suspensão^ doauxilio governamental ás empresasprivadas que operam nesle setor, queassim ficarão sem condições paracompetir com o transporte rodoviário.

Há anos a situação da navegaçãofluvial no Rio Grande do Sul vemte agravando paulatinamente, semqualquer solução de profundidade.Com a crise que se anuncia, este se-tor da economia estadual chegará,fatalmente, no colapso talvez, total.

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"EDIFÍCIO CHOPIN - PRELÚDIO - BALLAÜA"ASSEMBLÉIA GERAI EXTRAORDINÁRIA

Em f»« do não atendimento do dr. Sindico .0 «•*«"'¦""'•

de vàHo pVoprUrlo.. par. .convocação de ^aJ^iMOa^ I

Extraordinária, ficam convidados os srs. "ndol^n;l„.^h,x,J,oe."hopiN-PReLúDIO-BALLADA". » reunirem-se em AwtmhltU Ge

r.l Extraordinária no novo salão de brld». do Cjp.« b. »^2^0

tel, à Av. Atlântica n." 1702,, no dia 15 ^^VtSund.convocaçãohoras em primeira convocaç-o, e as 21 horar^ tm "»"n,aíjb ,ébre

quando então se reunirá com qualquer numero, para deliberar soore

os seguintes assuntos: ei.-iú»—. Mudança do Atual Sindico— Assuntos Gerais

Rio de Janeiro, 1 de deiembro de 1960

—4B-** ADOLPHO BLOCH

CERCA DE 1.400.000A EXPORTAÇÃOCAFEEIRA DO MÉSDE NOVEMBROA exportação cafeeira do mês cm

curso dtvert encerrar-se com o to-luro< W 1.400.000 sacas, em númerosredondo». Ate o dia 26 último, a ex-

portagão Ja ascmdia a 1.196.000 «a-ca-, cabendo ao porto de Santos amaior parcela, com perto dc 500 mil.EC.«, isto é. quase a metade do to-

iümé exportado. O porto do Rio nos

últimos dias, incrementou baFtante osseus embarquea para o extenc. sl-

tusndo-ee em segundo lugar cm cêr-ca de 300 mll «acas.

Vale acentuar que os embarquespelo port- «antista Tèm sendo preju-dica<Ios -Dela greve deilazrada pelo

pessoal dai «loca».

•••••••f*--' oBBWBaa i^jb**^*ím-í*—¦••-i*^-*»-»»**""

INSTITUTO DOS INDUSTRIAMOSDEPARTAMENTO DE INVERSÕES

Serviço de AprovisionamentoConcorrência Pública DISR — 21/60

AVISO1 _ Faço saber aos interessados que, "j^Pfe^pfe/í*

í,?° Iil C^tM

tVon^To°A^ ^o^rincla^ncO SrS/ÍS; «f.r.nt. » execução do,

tfffi$£^?»$$m'o basculantes existentes nas áreas socla da frente '•r'»*°"\ °£

fundos, do Edifício Vai de Palmas, situado na Rua Marques ae

Abrr-Vs2pVon;o^sCde,veerão ser encaminhadas par. . **£«*£

viço de Aprovisionamento situado na Avenida Rio Br.ne , IMI - ^

-nSàr-tai- 1 409. às 14,00 horas do dia 6 (seis) de deiembro oe

mÜ?, quando ,« darVo, .'--«rr.m.nt. da aludida concorrência.

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 1960

J. PIRATININGA JÚNIORCHEFE DO SERV. DE APROVISIONAMENTO 72070

*- -*.*.--. --- -m. — *. a. j*. ri||l-*|-r*,^-*tfc>-fci—4m^mmmt^m^m*m^fa^Am-m£g- mm-mà-Mk-MSkmMMMMMMMBMMmmMMM--mmkam

] ,• Caiíerno \ CORREIO DA MANHA, Qulnta-Felrn, 1 de OexcmSro dn 1060 13

C O R C I O ECO I Á FINACAMBIO OFICIAL

Abriu ontem, o mercado de cJmblnoficia), em cnndlçOea e.tAvel», com ollonco dn Bratll comprando lelrai deexrorUçSo a Cr| 81,3071 sAbre Lon-drei « a Cri 18,38 »6bre Nov» Ynrk.Aqulli banco para cobranças venci*dai tm geral, para remessas t qtiotaiiiulorlisdas declarou vender llbraa Avlíta para entrrfa pronta a CrfJ3.21BJ a dólares a Crf 18,92.

Fechou Inalterado.n Banco do Brasil, afixou as st-

¦ iintci taxas:A vistat

CAMBIO LIVREOntem, o mercadn de rí-iblo livre,

abriu calmo • rom as taxas inaltera-das. Oi bsncns particulares vendiamo dAlar a Crf 101.00 a compravam aCr» 180,00 >¦ a libra a Cri MS,M «- aCrJ 831,00 respectivamente. Duranteos trabalhos o mercado siltv* (raro,com o dólar vigorando para saqueia Cr| 11)5,00 c para compra a CrS100,00 e a l(bra Cr| 818,00 e CrfSM .00.

Fechou Irregular t- frscn.Os bancos particulares afixaram as

seguintes taxas:

Dólar ti ¦• ., ¦•Libra Franco francls .,Franco brisa.. ..Franco suíço.. ,,Ura 0.030SFjcudo 0,6698Shilllng 0."-1»Marco *.5«U>riorim 8.0191Coroa dlnamaitiues.1 . 2,78111Coroa sueca 3.6610reto uruguaio 1,7198

A vista:Abertura:

. DólarVenda l "mi"»!LibraFranco belga,.Franco írancf»Franco suíço..Lira

18,9283.2182

3.B*nr>

0,3816

4.3066

18,36

51,5971

3,7487

0,3608

4,26100,02900,64440.70634,40204,86502,66313,54951,6397

194.00315,00

3,9039,6043,000,31246,827.43

46JI231,41

F-sciido.. ..Shilllng .. .MarcoFlorim.. ..

Fechamento: •Dólar IM.»"Libra 348,00

Banco dn Brasil(Livre):

Dólar >«.MDólar convento ibi.imiDólar argentino .... H"¦''"Dólar

180.011831,00

.1,8038,6043,800,30446,6.11.2C1

43,3250,00

IflO.OO334,00

BOLSA DE VALORESui 30 DE NOVEMBRO lir 1S<»

TÍTULOS NEGOCIADOS \ Al oli EM « nr/i mns303.638 M.SB3.152,00

tsrtciE

chileno 166,00

CAMARA SINDICAI.Mtdlas cambiais flxsitss em 26 de novembro d* ISSO

182.00176,00182.00182,00

FA1BE1

América do Norte — Dólar ...Alemanha — Marco Argentina — Piso Áustria — Schllllng Bélgica — Franco Canadá — Dólar Chils — Teso Dinamarca — CoroaEspanha — 1'escla França — N. Franco Holanda — Florim Inglaterra — Libra jtnlla — Lira Portugal — Escudo Suécia — Coroa Suíça — Franco Uruguai — Peso Venezuela — Bolívar Noruega — Coroa Parasual — Peso Brltlsh West Indian — DólarMéxico — Peso Peru — Sol Franga — Franco

MERCADOS

Oficial

18,924,5419

0.3815

2.7546

3,8690

53,26360,0305

3,6629

Livra | MoedasI

194,9246,58

2,357.583,93

300,32

38,31

39.8551.61

648,430.31726.85

.17,7445.3018,17

195.3846.93

2.36

0,19

3,2039,90

515.270.31606,84

46,0017,83

BONIFICAÇÕESTabela <1« Bonificações afixadas pelo Banco do Brasil, de acordo com

as instruções da SUMOC m. 191 e 296

PRAÇAS

Dólar Dólar convênio Libra Libra islandesa Novo franco francêsFranco suíço Franco belga Coroa sueca Coroa dinamarquesaMa-co Florim Lira Shilllng austríaco ..

1» Catci,orIa:2» Categoria| Instr. 175

71,64 ai .6471,64 81,64

200,592 228,592200,592 228,59214,5107 16,53621(1,3823 18.66911,4328 1,6328

13,8369 15,791110.3710 11,819717.0771 19,438113.8526 12.43422,7554 3.14000,1116 0,1306

NEGÓCIOS OFERTAS

Quant. Preço Venda I Compra

Sabão e Adulios,nom

Concreto Rrdlmlx ,.l'otira§,il . ..Doca» do Santoi pt.Idem nom., Uunlop

1.600.00 1.350,001.1110,00 —1.S00.00 —

105,00 163,00148,00 —

1.130,00fl10.00«00,00

TÍTULOS PRIVADOSi

AÇÕES DF. BANCOS:

Bra.ll Idlin Moreira Salles Idem port

COMPANHIAS - Açóes:

S. América nomIdem portArno prefBrasileira de Encrsla Elétrica pt, ,.Brasileira de Gas Brasileira dc Petróleo Ipiranga ord.Idem nrefBrasileira dc Roupn pref. e.\7 d, ..Rorghoft* ¦••¦•Brahma pref. ,,,.'Idem novas Idem Cigarros S0117.1 Cruz ptCimento Aratu Idem Concreto Rcrlimix rio R. .1Docas de Santos ptIdeni IdemIdem Ferro Brasileiro F. e L. «le Minas Gerais Listas Telefônicas Brasileiras novas..Lojas Americanas Idsm Mesbla ptIdem Paulista do F. e Luz Idem Petrobrás prefPneus General prefSSo Paulo Alpargatas IJem B. Mineira portIdem Idem Idem Mannesmann ordIdem Idem ptefSid. Nacional ex/ dirIdem Uniio Brasil-Bollvls de Petróleo prel.Vale do Rio Doce nomIdem portWillys Ov. OrdIdem ex/ bon

DEBÊNTURES

Globex Utilidades S.Idem Série P Idem Serie Q Petrobrás rjr$ 200 ..Idem de CrS 800 ...Idem de Cr$ 1.000 ..

A. Série N

81,0881,08

227,224327,224

16,422718,944

1.62215,63211.63219.30521,3373,1180,130

Câmbio no EstrangeiroNOVA YORK, 30.ABERTURA — Nova YorK sôbrc

Montreal livre por ? 1.0223 comp.e 1,0226 vend. Rio de Janeiro 11-vrt por Cr$ 0,50 comp. e 0.54 vend.Buenos Aires livre por P. 1.21 comp.e 1,22 vend. Montevidéu livre porP. 9.00 comp. e 9.25 vend. Ber-na por F. 23.2125 comp. e 2.1.2175vend, Estocolmo livre por Kr 19.3275còrrip, e 19,3325 vend. Madrld taxalivre por P 1.67 vend. Lisboa livre porEsc 3.5025 comp. c 3.5100 vend. Ains-terdam livre por Gr 26.5000 comp. e26.5050 vend. Londres por £¦ 2.8Í02comp, e 2.8106 vend. Paris livre porF 20.4050 comp. e 20.4100 venti. Bél-Rica livre por F. 2.0135 comp. e2.0143 vend. Alemanha Ocidental pnrM 23.9750 comp. c 23.9800 vend. No-íucaa por C. 14.0325 comp. e 14.0375vend, Áustria por Sh. ,1.8000 comp.e 3.8700 vend. Dinamarca por C.14.501» comp. e 14.5050 vend,

NOVA YORK. 30.FECHAMENTO — Nova York sobre.

L. HIPOTECÁRIAS

Bco. X. da Guanabara

TÍTULOS PCBLICOS:

AP«5LICES DA UNIÃO:

291.3051.400

100

32635

1001.5042.057

601.000

30248

1.9031*852362610420

3002.9J64.204

9301.8:0

4005.000

7201.610

27.3176.4.132.000

638500200SOO100363693398

1.D501.184

500673391957

1.760116400486

1.065

.14.643100.000

6.42431

153

tlnif. Idem Idem de CrJ 500 Tdem de CrS 200 D. Emis. nomIdem Idem portIdem Idem Idem - Emp. antigosIdem Reajustamento

IdemIdemIdem P/B

Montreal livre por S 1.0220 compe 1.022(1 vend. Rio de Janeiro lí-vre por CrS 0.50 comp, e 0.54 vend.Buenos Aires por P. 1.21 comp. e1.22 vend. Montevidéu livre porP 9.00 comp. e 9.25 vend. Bernalivre por F. 23.2125 comp. e 23.2200vend. Estocolmo livre por Kr 19.3350comp. c 19.3400 vend. Madrld taxa 11-vre por 1'. 1.67 vend. Lisboa livre porEsc 3.5025 comp. e 3.5100 vend. Ams-terdam livre por Gr 26.5100 comp. e26.5200 vend. Londres por £ 2.8106COOip". c 2.8109 vend. Paris livre porF. 20.4050 comp. e 20.4100 vendBélgica livre por F. 2.0135 compe 2.0145 vend. Alemanha Ocidentalpor M 23.9750 comp. e 23.9800 vend.Noruega por Kr. 14.0300 comp. e14.0350 vend. Áustria por Sh. 3.8800comp. e .1.8700 vend. Dinamarca porC 14.5150 comp. e 14.3200 vend

LONDRES, 30. ,-„,„.ABERTURA — Londres & vista Lei 820 P/A

sobre — Nova York por £ 2.8090comp. e 2.8099 vend. Alemanha Oci-denlal por M 141.7175 comp. e 11.7190vend. Amsterdam por F. 10.6000comp. e 10.6025 vend. Bruxelas porF. 139.500 comp. e 139.550 vend.Roma por L 1.74450 comp. e 1.74500vend. Paris por F 13.7670 comp. c13.7690 vend. Copenhague por Kr.19..1612 romp. « 19.3637 vend. Esto-colmo por Kr. 14.5330 comp. e H.5350vend. Canadá por $ 2.7470 comp. e2.7480 vend. Oslo por Kr. 20.0287comp. e 20.0312 vend. Lisboa por Es-cudo 80.25 comp. c 80.35 vend. Bernapor F 12.1010 comp. e 12.1030 vend.Montevidéu por P. 30.75 comp. e31.25 vend. Buenos Aires por P.232.00 comp. e 233.50 vend. Rio deJaneiro por Cr$ 529.00 comp. e 549.00vend. Praga por Kr 20.00 comu.20.25 vend. Madrld por P. 168,10vend. Viena por Sh. 73.03 comp. e73.06 vend.

LONDRES, 30.FECHAMENTO — Londres a vtsta

sobre — Nova York por £ 2.8099romp. e 5.8102 vend. Alemanha Ocídenlal por M 11.7190 comp. e 11.7310venti. Amsterdam por F. 10.5980romp. e 10.6000 vend. Bruxelas porF. 139.510 comp. e 139.560 vendRoma por L 1.74425 comp. t 1.74475vend. Paris por F. 13.7690 comp. c13.7710 vend. Copenhague por Kr19.3600 comp. e 19.3620 vend. Estocolmo por Kr 14.5330 comp. e 14.5370

OBRIGS.

Reaparelhamento Idem Grau I - 7 "Le si imposto ..Guerra CrS 200 (Grau III)Grau III de Cr$ 5.000

ESTADUAIS:

Minas 5 % nomIdem de CrS 500 Minas 1934 pt. .1» Série E. Rio de Cr$ 500 6 ?„ nom.Rod. E. Rio São Paulo unificadas

MUNICIPAIS - Apls.

100

510

1161

12518930

1102014

1.3302

501

10

8942

10334200

,1502.480

43084

Crf

1.3801.400

400400

0209.10960235400

1.5501..190

940205sro585588

4.4503.2003.2101.100

15516U163165

1.86078

2503.1503.200

250260240335280980410445

4.5704.5804.5604.5503.3003.2303.300

500550400

4.0004.600

110100

88

166664830

Cr»

1.400400400

9209309G0235400

1.S501.390

940205590

4.4503.210

1.100

165

1.86078

2503.200

260

.1552B09S0

445

4.360

3.300

3.300

350400

4.00(14.600

110

Cr»

1.380

- 180.00

S73.00

1.723,001.860,00

78,00 78.001.800,00 1.743,00

— 230,00

320,00200,00 —

250,003.200,00 3.150,00

380.00

3.2110

160

3.150

250

310

440

4.550

500

Dora* da Bahia port.Idem nom

!>(¦• H1..1 Ind. Eléliica •> >

Ferro Brasileiro., .Força e Luz d* Mi

nas GeraisFiat LuxFab. Nacional do Mo*

tores ordFerro Aço de Vitóriaord 500,00

Gastai S/A nt.""Jrallca Uruguai, ord. 1.100,00Gáflca Uruguai, pref. 000,00II .1 ki. 11. Ind, t Com.

Klbon ord.. .. ..loem, prei. .. .. ..Listas Telefon. Bra-sllclras

Lojas Americanas ..Luz e Fôre.i Hulha

Branca, pref .. ..Luar de ArmazénsGerais 1.000.00

Moinho Flumlnrnie . 1.000.00Martins Ferreira,. .. 530,00Manui.i Brinquedos

Estréia pref 1.000.00Mercantil Industrial. Inç.-l S'A 1.000.00Mesbla S/A 260.00Pneus General ord.. 1.150,00 1.145,0(1Idem pref 980.00 —

.-nlisin de Força aLuz 353,00 .150.00

Idem nom .160,00 330,00Petróleo Brasileiro S.

A. Petrobrás pref. 280,00 275.00Idem ord — 270,00Ref. Petróleo União,pref 6.300,00 6.200,00

Idem ord 0.300,00 6.200,00Refinaria de Mangul-nlm: - 2.300,00

Refrigeração Bolívar . 1.000,00 —Sauer S/A Ind. Me-canica 3.500,00

Sanson Vasconcelos —Sld. Nacional ex/dir. 530.00Itlcm ti direitos.. .. 800.00Sid. Belgo Mineira . 4.550,00 4.545,00Itiem c/ 6.000,00Slder. Mannesmann,ord 3.250,00 3.215,00

Sidcr. Mannesmann,pref 3.300.00

SSo Paulo Alparga-tas 445,00

União Brasil Bolívia

Hotel* rslt.eePetróleo Braillelro,

8/A Petrobrás.. .. «30,00 810,00C. Brahma 4,360,00 4,J30,00Sul Mineira Elelr... M,0O —

l.etrai iiipotecátlanBco, E, Guanabara.. 880,00ColonltNçSo — Banco

«Io Brasil — da Ctt) ¦5.000,00 3.500,00

Idem de Cr» 1.000,00 780,00Mlll.-ll.lllr» < (Via (0/

cotaçAo • sem co-1 :r.„> na BAIia).

Automóvel Clubo doBrasil 10.000,00 —

Clubo do Regatas doFlamengo - U&OM

Club dos Calçaral .. — 160.000Jockey Club Brás.. 381.100 —Soe. Hípica Brasllei- ....„»«„

r,,, ,; 83 000,00 43.000.00Rio cie Janeiro Coun-

trv Club 500000Tcresópulls G, C)ut)20.000,00Tourlng Club do Rio

de Janeiro —riumlnense l\ C. -•Rlnrhuclu 1.630,00

100.00011.000

235,00

700.00500,00790,00

4-10,00

MercadoriasC A t £

Calmo e Inalterado.COTAÇOKS POll 10 QLII.OS

Estado

540.00830,0(1

.. 520,00

.. 310.0(1

.. 500,00,. 490,00,. 480,00

de Minas Ge-

89.5049,00

302,00251,00252,00yi.OO

107.00

580 |

60065020040

830

580 —

650

600 650 |I 650 —! 840 —

850 —870 87(1800 _810 —870 870

720 —7.10 730895 895150 —

4.350 —

380 380190 —102 102230 230350 '350880 880

800 |I 602 605

605 —595 595

600

600

MO

de Petróleo pref. . 400.00Idem ord 350,00Vale Rio Doce nom. 4.000,00Vale Rio Doce pt.. 4.600,00Valéria 1» 332,00Valéria 2a- 276,00Valéria 3».. .. .. .. 277,00Valéria 4» 131,00Willys Ovrrland, por-

tador ord 110.00Ideni nomWhite Martins ..

TransportesiAuto Modelo 1.000,00Comercio c Navegação

ord. port 2.000,00El. F, e Minas SSoJerónlmo

Idem, nomF. C. Jardim Bota-

nico, Int 220.00Panair do Brasil. .. 250,00Paulista E. de Ferro 220,00Motorista União Co-

merclal e Imp, .... 1.000,00Serviços Aéreos Cru-

zeiro do Sul noen. 5.000,00Debèntures:

Brasília - 1.000.00Cotoniflcio Gávea .. 180,00 175 00Docas dc Santos. .. 94,00 93,00Lar Brasileiro. 3» sé-rie 530,00 523,00

Tipo 2Tipo 3Tipo 4Tipo 3Tipo 6Tipo 7Tipo 8

PAUTAràis:

Café fino ...Cale comum

Eslado do Rio:Café comum <8.°0

CAFÉ A TftRMO — Nio funcionouontem.

EM SANTOSSANTOS, 30.

Posição — Calmo.Disponível tipo 4 por 10 qul-

los estilo, Santos, Cr»Tipo 4, por 10 quilos, estilo

Santos. Rlado, CrS Tipo 4, por 10 quilos, sem

desciição, Riado, Cr»Embarques Estradas _ _,, ,Existência 2.211.354

Saldas 6.436 sacas, sendo 5.353 paraa Europa. 1.000 para os Estados Uni-dos e 83 para cabotagem

TERMOContrato B

MESESNovembro, 1960. . .Dezembro, 1960. . .Janeiro. 1961 ....Março, 1ÜG1 ....Maio. 1961Julho, 1961 ....Setembro, 1961 . . .

ALGODÃOErtavel • Inalterado.

COTAÇÕES FOK 10 qUU.01Em Cruselros

Entregaii'lu\lm» I alm»:ribra longat

Serldó. tipo 3/4... 1.280,00 a 1,300,00Fibra média:

SertAes, tipo 3/4.. 1.180,00 a 1.300,001 r.11.1, tipo .1/4.... 1.180,00 a 1.180,00

Fibra > in 1.1:Matas, tipo 1.060,00 a 1.070,00Paulista, tipo í... 1.050,00 a 1,080,00

EM RAO PAULOSAO PAULO, 30.

MESES Abert. Ferh.Dezembro, 1060. . . N/c, N/c.Março. 1961 .... N/c, N/c.Maio, 1061 N/c. N/c,Julho, 1961 N/c. N/cOutubro. 1961 . . . N/c, N/c.

VENDAS — Na abertura, não liou-ve no fechamento, nto houve.

Posição — Paralisada,

DISPONÍVELPosição — Firme.Tipo 102.66Tipo 9H.00Tipo 91,00

KM PERNAMBUCORECIFE. 30.

Mercado — Calmo,COTAÇÕES POR 80 QUILOS —

Malas, tipo 8. Cl» 1.420,00 — Sertõestipo 5, compradores. CrS 1.540.00.

Entradas — Ontem: 743 fardos de80 quilos, de 1* novembro 77.050.

Exportação: 447

ÇAS, Julho. IMI. . 33,03 — 13,07 —Setembro 1WI1 £3,85 — 23,80 — ;Dezembro 1D01 26,00 — 20,04 — '

VENDAS — Na abartura, ei eomtratos no fccbumtnto 401 sontratot.

NA ABERTURA — Marcado esl.l-vel, com alta de 12 a 20 pontos.

NO rr.CHAMKNTO — Mercadoestável, com alta da 13 a 20 pontos*/

TRIGOCHICAGO. 30.

Dezembro, 1060Março, 1061 . .

KrrhamenKayllnl* An*.

3.0330 -l.07.0il

2,03,75 J.WM

INTEH

593,00

500,00

585,0010.49613.815

Abert. Int.Fech.31,30 *l,32 31.30

32,07 32N/c, 32N/c. .12N/c. 33N/c. 33N/c. 33N/c. 33

32.0232,48:t2,85.13.0733,1533,3033.50

720

«02

OFERT A SVendCl»

650.00630.00

870,00830,00830,00840,00850,00

870,00

730,001.440,00

895,00870,00875,00

SUA PARTICIPAÇÃO NO

MERCANTILANHANGÜERA

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vend. Canadá por » 2.7470 comp.2.7480 Vend. Oslo por Kr. 20.0287comp. e 20.0287 vend. Lisboa poc Es-cudo 80.25 comp. • 60.35 vend. Bernapoi- F 12.1020 comp, e 12.1040 vend.Montevidéu por P. 30.75 comp. e31.25 vend. Buenos Aires por P.232.00 comp. e 233.50 Tend. Rio dpJaneiro por Cr» 529.00 comp, e 549.00vend. Praga por Kr 20.00 comp. e20.25 vend. Madrid por P. 168.10vend. Viena por Sh. 73.05 comp. e73.10 vsnd.

BUENOS AIRES, 30.Fechamento:Sobre Londres & vista por £:

Taxa de compra (Pi — 243.26.Taxa de venda (P) — 232.44.

Sobre Nova York a vista por 100dólares:Taxa de compra (PI — 8.270.00.Taxa de venda (P) — 8.275.00.

MONTEVIDÉU, 30.Fechamento:

SAnre Londres A vista por £:Taxa de compra (P) — 30.92.Taxa de venda (P) — 31.02.

Sobre Nova York k «lata por 100dólares:Taxa de compra (PI — 1.100.00.7axa de venda (P) — 1.103.00.

Slock Exchangede Londres

NOMI:.

INDIRlÇO:

.fONEi.CIDAOIiREPRES. NO RIO DE JANEIRO

EDGARD OE OLIVEIRA>,AnlcnieC«iiloi,i4-1001-foni

K I»;52-3'68l

LONDRES, 30.Compradorea:Titulo» diversos:

Bank nt London ti SouthAmérica 2.Í.9

Cables & Wtreless Ltd. or-dinárias 0.18.4

Ocean Wilson & Co. (Hol-ding), ordinárias 0.8.1

Imoenal Cüemlca) Indus*tries, ord í.8.10

Lloy.í 4 Bank Ltd. ("AShares" 3.10.9

Rio Flour Mills St Grana*ries, Ltd 1.10.4

SSo Paulo Rallwav, Co. LW,(ações de 10/.), ex-Captt*,-lisation 0,1.0

Citv ot SSo Paulo Imp. andFreehold 0.3.9Títulos estrangeiros:

Consols., 2 1,2 % 45.17.6Emp. de Guerra BritAnico,

2 1/2 Tr. 1927/47 «0.11.3Shell Transport Tradlnj ... 6.9.6Royal Dutch Petroleum ... 11.15.0

Apólices da UnlAotUniformizadas 5 cí .D. Emis. nom. 5 %Idem cautelaDiv. Emissões Cr*i

1.000,00 5 To port..Idem antigasIdem cautelasObras do Porto.. ..Pecuária c,' 5 se:n..Reajustamento Econ.

de CrJ 1.000,00, 5%port

Trat, da Bolívia 3% •obrigações:

Reapareínnmonto Eco-nômico Cr$ 1.000,00

Idem Cr| 2.000,00 ..Grau VL-.1' %Ltl Imp.Grau I - 7 % c/ ionp.Grau I 6 FerroviáriasEmp. 1939 grau I 7 % 880,00

Grau Ul (Guerra 8%)De CrS 1.000,00.. .. 880,00De Cr$ 5.000,00.. .. 4.350,00

Letras do TeionroNacional:

Crí 1.000,00, 8 1/2 % ¦aa. (180 dias) .... —Estaduais 1

Energia e Transporta,1» série

Energia e Transporte2* série

Minas — Populares..Minas, CrS 1,000,00.

5 co nomIdem, 7%Idem decreto 1.177 ..U in.-is, de CrS 200.0U,

5 % port. 1» série.Idem 2* si rie ., ..Idem 3* série .. ..Paraná, 1% Pernambuco, 5 "i. ..Recup. Econômica, 1.»série

Recup, Econômica, 2*série

Recup, Econômica, deCrS 1.000 00, 7%port. 3.» série .. ..

Est. do Rio Grandtdo Su). Rod

lio Grande. Rodo-viários c/ juros ...

Rio, 1.000,00 6 e'c nomRio - Rodoviárias de

Cr$ 600,00 8 'r. ..Rio Elet. 2» série ..Sáo Paulo de CrS

200,00, hrr. port. ..Idem unificadas.. ..Idem uniformizadas..Sâo Paulo, 4.0 Cente-nárioMunicipais:

Dec. 1.535, 7 *i ,, ..Dec. 2.097, 7% .. ..Dec. 1.948, 7% .. ..Dec. 1.550 7"", .. ..Emp. 1917, port. ,. ..Dec. 1931 portLei 800 5 e-„ p01t, ..Lei 820 Plano A. ..Lei 820 Plano B. ..Nite.oi. Cr| 600.00

port. 5 *TiNiterói, Cr* 100,00,

port

ComjiCrS

600,00600.00485,00

850,00

800.0Ü845,00

300.00

720,00

865,00870,00iSO.lil)

870,00

985,00

420,00

104,00104,00

600,00 —

30.00200,00

Abert. Fech..525,00 525,00525,90 525,90526.00 520,00522,00 522,00522,00 522,00522,00 522,00522,00 522,00

ra, calma; no

Abert. Fech..601,00 601,00605,0(1 605.00617,00 617,00614,90 614.90616,00 616,00620,00 620,00624,00 624,00

Existência: 4.146.Consumo: 700.

NOVA YORK, 30.MESES

Dezembro, 1960. .Margo, 1961 . . .Maio. 1961 ....Julho. 1961 ....Outubro, 1961. , .Dezembro, 1961. .Março, 1961 . . .Maio, 1962 ....AMm. Midd. Uds. 32,30

NA ABERTURA — Mercado, cs-tável, com alta parcial tle 2 a 4 ebaixa dc 1 a 6 pontos.

NA INTERMEDIÁRIA — Mercadoestável, com alta de 1 ponto.

NO FECHAMENTO — Mercado es-tável, com alta de 3 a 12 pontos.

CACAUNOVA YORK, 30.

MESES Abert. Fech.Dezembro 1960 24,60/24,85 24,61 —Março, 1961. . 24.50/24,55 24,50/24.32Maio. 1961. . 24,75 — 24,76 —

Tv. COMPANHIA •• INTERNACIONAL

DE CAPITALIZAÇÃO

NOVEMBRO DE 1960

COM1HNAÇ0ESSORTEADAS

ITY-PVAMXG - VXFKW - CFIHWX-PQY

SUCURSAL - RIOAV. GRAÇA ARANHA. 1»

Síbretol» - Tel 42*7010

ATIVO REAL DAMNTERCAP:

MAIS DE CrS 346 000.000 00

BAZAR DE NATALDA SOCIEDADEPESTALOZZÍNos dias 3 e 4 de dezembro, em

benefício da Sociedade Pestalozzi,será inaugurada na sede dessaentidade, à Rua Gustavo Sam-

paio, n°. 29, uma árvore de Na-

tal com exposição e venda depresentes. A entrada está íranqueada ao público.

fechamento, calma.Contrato (

MESESNovembro, 1960. . .Dezembro. 1960. . .Janeiro, 1961. . , .Março, 1961Maio, 1961Julho, 1961Setembro, 1961 . . .

Posição — Na abertura, calma; nofechamento, calma.

CpNTRATO NOVO "B"NOVA YORK, 30.

MESES Abert. Fech..Dezembro, 1960 . . 35,75 35,41Março, 19G1 .... 34.90 35,09Maio, 1961 34,60 34,65Julho, 1961 .... 34,15 34,29Setembro. 1961 . . . 33,93 33.93

VENDAS — Na abertura, 500; nofechamento, 7.250 sacas.

NA ABERTURA — Mercado, está-vel, com alta de 2 a 31 e baixa de5 a 14 pontos.

NO FECHAMENTO — Mercadoestável, com alta parcial de 2 pon-tos.

AÇÚCAREstável e inalterado.

COTAÇÕES POR 60 QUILOSEm Cruzeiros

Branco, cristal •. 870,00Mascavinho 913,00

EM PERNAMBUCORECIFE, 30.

Mercado — Estável.TOTAÇOES — POR 60 QUILOS —

Cristais, CrS 970,00 e Demerara, CrS912,00.

Entradas — Ontem: 24.321; de 1°de setembro, 1.528.343.• Exportação: 18.000.

Existência: 107.550.Consumo: 2.000.

EUA confiantes noifuturo do Brasil

Regressou domingo o Sr. Fernando Portela, superin-tendente do Banco Boavista — Grandes planos do»

norte-americanos para o nosso país t~ Os nortr-umericanos têm grandes planos para o Brasil

-— afirmou ao "Jornal do Commércio" o Sr. Fernando MachadoPortelo, superintendente do Banco Boavista, auc depois de passar20 dias nos Estados Unidos a convite da "International Telepho-ne and Telegraph", regressou ao Rio de Janeiro no domingopassado.

Depois de dizer que heje os norte-americanos responsáveisreconhecem que perderam terreno no Brasil, afirmou o Sr. Fer-nando Machado Portela que as autoridades dos Estados Unidosestão convencidas de que o seu país e o nosso têm forçosamentede marchar juntos rumo a um grande futuro.

510,00 —

510.00200,00 —

380.00 —460,00 —520,00 —

100,00100.00

102,00 100.00850,00 -

12.00

900,00

9U0.01I

Borges S/A 890,00Brasil S/A 1.400,00 1.380,00Comércio S/A nom. . 310,00 300,00Comércio port 320,00Com, e-Ind, de Minas

Gerais .. 430,00Crédito Heal Ce Mi-nas 450,00

Crédito Pessoal pref. 105,00Idem ord 105.011Moscoso Castro .. .. 500.00Moreira Salles .. .. 400,00Idem pe Mercantil do Rio deJaneiro

Português do Brasil.nom

Idem portOperador — 370,00Ribeiro Junqueira .. — 250,00Sotto Maior 1.001,00Oliveira Roxo .. ..Estado da Guanabara

Cia. de Seguros;Argos Fluminense ..MundialPrevidente .. .. .. ..Sul América (Vida) .Regente

Cia de Tecidos:América Fabril ,. ..Corcovado 280,00 275,00Dona Izsbel 1.600,00 1.590,00Nova América nom,. 920,00Idem port 930.00Progresso Industrial. 260,00Idem nom 255 00

Cias. Diversas iAçncareira Santo An-

dré do Rio Una .. . 2.800,00Arno S/A pref.. .. 960.00

400,00 —

310,00 —

280,00 —

220.M370,00 —

6.500,00 —1.300,00 -

2.000 Ou1.800,00 1.500.01:1.200,00 1.100,01.

320,00 —

g20,oo255,00250,00

955,00

Modas.

Modas

1 040,00 1.030,00

900.00

120,00

870,00230,00

350.00500,00

130,00870.00882,00 880.00

465,00 460,00

185,00 —— 195,00

175.00156,00

700,00 695.00

700,00

1.500,00858,00 —

900,00 —

50,00

230.00

390,00900,00

títulos *:^¦'¦•:'¦¦¦¦,.' valores : ""'•

BARROCAPREPOSTO DO CORRETOR OtrFUNDOS PÚBUCOS

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RUA 00'CARMO 27, GRUPO 604-TELS,: 52-6211 ¦ 32-0127;Todas os operações de Títulos em Bolsa • Câmbios Livre e Ofi-ciai • .Abertura .de .Créditos • Compro de Ágios em todas aspraças;do.'País; •-linhas diretos caiti os principais Bancos •

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res ,taxos'oV mercado.'/¦ *\ . •:'^ ^í-~ ^j %ÍMIA EGÜIPÉ ESPKWtíZADA'Af.SUAS ÓRDiNS:-

'*"**

177,00

137,00160,00650,00606,00695,00

30,00

SO.OO

620,00602,00590,00

Pref. Duque da Ca-xias

.Vova FriburgoPref, de Petrópolis ..Pref. de Belo Hori-

sont*. Cr* 1.000,00Pref. Juiz de Fora ..

Bancos (AçSes)iAliança do Rio dt Ja-neira

Andrade Ar.ii.id.. ..Boavista 6/A. ., ,.

500,00 —180,00 —

350,00

190,00300,00 —

500.00' 450,008CO.0O

1.800,00 l.»90,00

Idem c/ «1..A ExposicSo

S/A pref.A Sensação

pref. Agro Pecuária SantaHelena

Asberit S/AAbatedouro ModeloBrasil

Aços Especiais Itabira(Acesita), ord 2.000,00

Americana de Inter-câmbio Brasil (Ca-dib) 3.000,00

Brasileira Diamantl-lera —

Brasileira de EnergiaElétrica 235,00

Brasileira de Gás.port 400,00

Brasileira de Vidros. 1.000,00Brasileira Emp. Eco-nômicos «0,00. —

Brasferro - 1.400,00Brtsllelra de Roupas.

pref. ex/ d .. .. 940,00 936,00Brasileira de Servi-

ços Portuários Ser-viport 700,00 —

Brasileira de PetróleoIpiranga ord 1.550.00 1.545.00

Id;m pref 1.390,00 1.380,00Idem c/ direito.. .. - 1.300.00Beiva Mar Com. e In-

lustrial .. .. .. .. l.OOO.OOBhering 1.000,00Borghof pref 205,00Cotoniflcio . Gomes. 965,00C. Brahma ord.. .. 594,00C. Brahma.pref.. .. 59P.0OCarb. Minas de ButiáCarioca Industrial ..Cigarros Souza Cruz.p,irt 4.4sV),90 4.445,00

Idem nom 4.100,00 —Comissária * Técnica

Aduaneira 1.000,00 —Conservas C o «jueiro

S/A, ord. port. ..10.000.00 —Cimento Aratu .. .. 3.210.00 J. 100,00Cia. Brasileira de Fer-

ro e Mat. de Const(Cofermat) 1,400,00 —

"Cadal" Cia. Ind. da

À PRAÇAMaterials de Construções Vila da

Penha Ltda., sito i Travessa Con-fiança, 15, convida seus credores avirem liquidar seus créditos.

Rio, 28 de novembro de 1960 —GUILHERMINO DOS SANTOS.

50S4

USABR0L(Importações) S. A.

Sáo convocados os srs. acionistas ise reunirem em Assembléia Geral Extraordtnárla na sede da sociedade àAv. Franklin Roosevelt 126, no dia 15de dezembro de 1960, ás 15 h. em Ia.convocaçfio e às 17 h. em 2a. convo-caçáo, a fim de deliberarem aObrc as-suntos de Interesse social — A. ,T.BAUX — Dlretor-Presidente. 27704-ij-u-\É*»-v^jiv*v,M*v,*»r»r%v~«*y%*y^

CONFIANÇA

¦— De um modo geral — re-velou o Sr. Fernando MachadoPortela — os norte-americanosmostram-se absolutamente con-fiantes na capacidade brasileira.Depois de tomarem conhecimen-to do que aqui se iêz nos últi-mos 20 anos, ficaram admirandoainda mais o nosso país e sepreparam para colaborar commaior intensidade no nosso de--.envolvimento econômico. Osindustriais nort e-americanos,com a sua experiência brasilei-ra — através, principalmente,da indústria automobilística —consideram que o operário na-cional, pela sua vivacidade e ca-

pacidade de apreensão, é tãobom quanto os melhores domundo.

CONHECIMENTO

Adiantou o Sr. Fernando Ma-chado Portela que as autorida-des e as classes produtoras dosEstados Unidos estão agora in-teressadas em aprimorar os seusconhecimentos em torno dos vá-rios aspectos brasileiros, desdea nossa maneira de viver aténossa ambição nacional.

— Desse maior conhecimentodisse o Sr. Fernando Portelaresultará uma melhor cola-

boração entre brasileiros e nor-te-americanos. Dentro em bre-ve, estou certo, surgirão os íru-tos dessa providência.

A VIAGEM

O Sr. Fernando Portela, du-rante os 20 dias de permanêncianos Estados Unidos, visitou al-gumas das mais importantes ins-talações industriais da "Inter-national Telephone and Tele-graph", ressaltando, para o"Jornal do Commércio", a ex-celência de um laboratório loca-llzado no Estado de Nova York,a um passo da grande cidadenorte-americana. Essa empresa

proprietária da Rádio Interna-

cional e ria Ali America — tam-bém está organizando grande»planos de expansão no Brasil,em matéria de comunicações aindústria eletrônica.

ELEIÇÕES

O Sr. Fernando Portela •«*•contrava-se em Washingtonquando se realizaram as eleiçõesnorte-americanas. Para êle nãodiferem em quase nada das «lei-ções brasileiras. Apenas, em al-gumas grandes cidades são apu-radas mais rapidamente, "quan-do a máquina não enguiça"...

Os pedidos de anulação doipleitos são tão freqüentes quan-to os verificados no Brasil. Mas,de um modo geral, o povo acei-ta os resultados eleitorais comespirito democrático.

JÂNIO E KENNEDY

— A vitória do Sr. JânioQuadros — revelou o Sr. F«ír-nando Portela — repercutiugrandemente cm todos os cír-culos dos Estados Unidos, ondeo presidente eleito do Brasil «áconhecidíssimo, Em relação àeieiçâo do senador John Kenne-dy: os norte-americanos con-fiam em que êle levará avantauma política para a AméricaLatina realmente proveitosa pa-ra todos. Hoje, os Estados uni-dos consideram a América La-tina uma das regiões mais im-portantes do mundo.

DÍVIDA

Concluindo o seu contato como "Jornal do Comércio", o Sr.Fernando Machado Portela lou-o "Jornal do Commércio", o Sr.Sebastião Paes de Almeida, ml-nlstro da Fazenda, que conse-guiu para o nosso país, nos Es-tados Unidos, uma prorrogaçãoparn os nossos compromissoscambiais.

(Transcrito do "Jornal doCcrmmércio", de 29-11-60)

72468

Tituhs e Ações M

IATE JOCKEY FLUUmíENSE — ECaiçaras. Negocio. Luiz fone: 52-9453.

CAIÇARAS — Vendo um, urgente,tel: 52-9453 — Luiz.

"OBRA DO BERÇO"A Presidente convoca o Conse-

lho Deliberativo, composto das dl-retoras em exercido e das associa-d.as bemfeiforas, para a reunião,no dia 6 de dezembro, nt sede daAssociação, is 14 horas, c fim dese proceder à eleição da nova Dl-retoria, que exercerá o mandato atédezembro de 1963. Não havendo nú-mero legal à hora Indicada pana a1" convocação, fica convocado omesmo Conselho para is 15 horase se ainda não houver número, aeleição se fará is li horas, comqualquer número de presentes, sen-do esta, a 3* e última convocação.

Ficam também convidados es as-socladot para a Assembléia Geral,no dia 18 dt dezembro, is 16 ho-ras para empossar a nova Direto-ria.

A Presidente MARYVONNEMAIA. 22941

30,00200,00

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mm A\ mm ^ lfi A A ^ A Ml 1-1*1 •*! ¦A.**,,-»- dkAJim*--*^-* ¦—•-¦«- -*—t-S-«A«AA

Dnur/roRíi. rAtio rn.no

(jOrrGio da Manh SUP1_tU,*Tl.f01WT_loa* v. rontiNn*.

N. M IM ANO l.X

A.enlda Gome» freire, «IT.

RBDATOn-CHETKWÊ AIJ1KBT0 BAHIA

RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 1960nKRKNTK

AI.INIO l»K SAU.ICi

Será pifada hoje ade vencimentos dos funcionários

BRASÍLIA, 30 (Sucursal)_— O "Diário Oficial" publi*cará amanhã, dia primeiro alei de aumento de vencimen*tos dos funcionários civis.Houve um retardamento napublicação da lei a fim tle evi-tar maiores dificuldades bu-

rocráticos na elaboração daslcelino Kubitschek reiterouhovas tabelas de vencimcn-| determinações no sentido dclos.

PAGAMENTO ANTES ÜONATAL

Ontem, o presidente Jus-

Não tó palper dificuldadequanto ao pagamento dosbenefícios da classificação

O sr. Álvaro Brandão. ,da Despesa Pública, distribuiu on

diretor no poderão s«*r paga., em chequesuplementar até o dia 30 de de-

o pagamento do aumento devencimentos se verificar ain-da antes do Natal, ainda queem folhas suplementares.

OS VETOS

Posse do Governador e instalaçãoda Assembléia Constituinteserão no Palácio TiradentesA Assembléia Constituinte do: Monroe será cedido ao governa-

Estado da Guanabara será insta-1 dor eleito sr. Carlos Lacerda pa-láda definitivamente no Palácio;ra la instalar o palácio do gover-Tiradentes, onde funcionou a Cã-!no csiadual.

Lacerda chegou e ioi carregado "Brasil gozaprestígio que não pode mos desperdiçar"

mara dos Deputados, no próximodia 6 de dezembro, às 14 hora.,A decisão foi tomada, ontem,pelo presidente do TRE, desem

POSSEA posse do sr. Carlos Lacerda

¦K*3»8«Ã__ia S-... »Coresuoi„recendo o pagamento dos benelidos concedidos ao f"™'?™ Imo civil pelo _ lano de .OlajsM-ca.&o bem como a Lei da Pari-á*"t)

Os benelicios decorrentes da-Lei de Paridade" sao atend dosmediante crédito especial, confor-Sf prevê a citada Lei. Seu paga-mento. íica, portanto, nào.so nadlpendência jío enquadrameii ogeral, como também na da abertu-ra do respectivo crédito.

2) O pagamento dos marítimoslerroviários, portuários nao e dire-tamente efetuado pela Diretoriada Despesa Pública. .

3) Os pagamentos poderão sei•atendidos pela exceção do artigo46 do Código de Contabilidade,caso os recursos orçamentários se-dam insuficientes.

4) A íalta de pagamento poderáocorrer, caso seja retardada a pu-blicac&o das listas de enquadr- -mento. Acreditamos que todos osórgãos da Administração Publicaestejam empenhados cm promover,com a máxima urgência, êsse ser-viço. Mas se houver atraso nessapublicação, evidentemente, o pa-gamento ficará prejudicado e naoserá realizado éste ano, caindo emexercíclos-findos, quando naoatendido por crédito especial.

5) O pagamento do mês de de-zembro, tem inicio no dia 15, dês-ee mês, mas as vantagens do Pia-

A Despesa Pública

(Conclui n_ 11 ¦! patina.)

Também amanha, dia pri-meiro, serão enviadas ao Se-nado as razões do velo presi-dencial a alguns dispositivos,inclusive a retroatividade dalei de aumento dos venci-mentos dos funcionários ci-vis.

Espera-se que amanhã mes-mo o presidente do Senado,sr. Filinto Muller, marque adata da apreciação pelo Con-¦gresso desses vetos. A im-pressão geral é a de que napróxima semana o Congressofaça a apreciação dos vetos, mores no

barcador Homero Pinho, depois: ocorrera, também, no Paláciode ter recebido a comunicação Tiradentes, no dia 5. as 13 horas,oficial do próprio presidente Ra-i conforme edital do TRE enviadonieri Mazzili, presidente da Cá- aos jornais, ontem, pelo presi-mara dos Deputados, cedendo dente do Tribunal,oficialmente o Palácio Ti raden-l ««i-^-wetes. Essa a informação oficial CON Vil 1.5tornada pública; ontem, pelo Di-I ... „,,._. ,< »,.,rctor-Gcral da Secretaria do Tri- A Secretaria do TRL está tra-bunal Regional Eleitoral sr. Elvo.bfH.i.ndo a tudo pano na eonfcç-Santoro K**0 "os convites para as mais ai-

O funcionamento permanente; tas autoridades federais e esta-da Assembléia Legislativa dalduais, entre as quais destaca-

MONROE

Ferraride amparo social ao homem do campo

Guanabara no palácio Tiradentes mos: govcrnador-provisono Sot-está, t.mbém, praticamente bs- te ; Câmara, comandante do Isentado entre o TRE c o presi- Exercito, comandante da Basedente da Câmara dos Deputados. Aérea- da Policia Militar, do

Corpo de Bombeiros, os 34 dc-senibargadores. os membros doCorpo Diplomático, os presiden-

Ontem, corriam insistentes ru- tes do Supremo Tribunal Militar,TRE que o Palácio1 ?o Tribunal do Trabalho do Tn-

bunal Regional do Trabalho, aAcademia Brasileira de Letras, aABI c o Sindicato dos JornalistasProfissionais. Todos os ex-pre-feitos serão convidados, os Secre-tários de Estado, Dom Jaimode Barros Câmara, o presidenteda Câmara dos Vereadores e oReitor da Universidade do Bra-sil.

"A repercussão das. eleições_r«_.llclr_s na Europa e a meinorpossível. O importante é náoperdermos esla inagnitlcu opor-tunidade dc gaianlli' o conceitosobre o Brasu no exterior" diss.o sr. Carlos Lacerda, que ontemregressou ao brasil, pcia Panalr.

u presidente elcno passa bem,cm Londres. i*.uan»o aus seu;,planos luluros, nao possuo in-formações cxaias. Riamive como sr. Jânio Quaaros .òmcinc co-municaçúo teiegraiica, não o en-conlrando pn-soalinciile". —acicfccnlou 0 governador, du-rante os poucos segundos, emcjU. tremenda' presíao do cercopopular permitia a sua conversacom os repórteres., Quinhentaspessoas compareceram ao Oa-leão, ao ttcscmoaique, temoquase lódas livre acesso à pis iauas manobras, o que fez comque Lacerda fos.e literalmemoarrastado, da escada da aerona-vc ate o automóvel quo o levuupara a cidade.

METRÔ

i- . *_!-..... ••M-.l.-A lm»» ii.niln suicira*'Lacerda, no Galeão:xc in pi os

urgência para projetoSempre in.errompido por pes-

soas que procuraram abru.a-loou apertar-lhe a müo, o gover-r.3dor eleito afirmou trazer ex-periènciás importantes da suaviagem. Achou que a soluçãoapresentada pelos franceses pa-ra o metrô do Rio é a que o Rioprecisa."Aliás, essa questão do metrôserá reexaminada e posta no seu

BRASÍLIA, 30 — (Sucursal)— O depulado Fernando Ferrari(PTB-RGS), encaminhou hojeà mesa da Câmara Federal re-querimento de urgência para atramitação do projeto de sua au-toria que estabelece o regimejurídico do trabalhador rural,

Erevé sobre o amparo social ao

ornem do campo e cria o abo-no de família rural. Esta propo-sição objetiva concretizar o pn-meiro passo decisivo em favor daReforma Agrária, libertando ohomem do campo do medo poli-tico e dando-lhe os instrumentosnecessários à sua salvação. OSeguro Social, pago a todos quetrabalham a terra, mesmo aosproprietários, não será custeado

pelo colono ou pelos trabalhado-res, mas pelo Fundo NacionalAgrário, composto de verbas or-çamentárias e do fundo dos ágios.Com quinze, bilhões -—/metadedo depósito .atual dos ágios —o Seguro Social poderá atingir acerca de cinco milhões de famí-lias de agricultores. Era o pri-meiro grande passo. Estava nasmãos da Câmara. Era preciso

ESCÂNDALONO PIAUÍ

Seguiu para a Bahia o corpodo senador

Maroada paia as E horas a .saídado avião que leíou o corpo tio sena-dor OlAvlo Mangabeira a íim de serH-pultado na Bahia, somente dcpoifidas 10 pôde o aparelho seguir via-cem.

No mesmo avião seguiram pessoasda família enlutada c alguns politi-«os baianos. O enterramento eslavamarcado para ontem mesmo, às 17horas.

AS DESPEDIDAS

Momentos ante. de ser o corpotransportado para o avião que o con.dazlris * Bahia, reali_ou-se uma to-cante cerimônia, no pátio da Academia. Fechado o ataúde pelos acadèmicos Austregésllo de Ataide e Per*grlno Júnior e conduzido para aquele local, ali o presidente da Academia Brasileira de Letras pronunciou¦uma oraç.to de despedida Aquele queiempre iôra "uma chama a velar sô-bre a Pátria" e, "durante meio sécu-lo, u.*n _i"óstolo da democracia".

VISITA DO PRESIDENTE DAREPUBLICA

O presidente Juscelino Kubitschek«Hflitou o corpo do senador OtávioMangabeira. de madrugada, om com-panhia de seu secretário, major Jo-ire Lelis, c de seu médico, dr. «_<¦_¦los Teixeira, tendo apresentado pesa-mes à família do ilustre homem pú-blico desaparecido. Além de outraspersonalidades que participaram dovelório, viam-se o ex-presidente Eu-rico Gaspar Dutra; os deputados Pra-do Kelly, representando a UDN. eNelson Carneiro; membros da Casade Machado de Assis; o coronel Sou-sa Lobo, representante do cheíe doGoverno; o« .rs. João e FranciscoMangabeira. Afrânio Coutinho, LuisGallotti, Heitor Calmon, Euvaldo Dl-rir, Anibal Freire, Jorge Amado, Ho-rio Sampaio, Álvaro Machado, Flores-ta de Miranda, comandante José Eronlldcs dc Soura "e general Ademar deQueiroz.

COROAS

Entre as numerosas coroas chega-das A Academia, incluiam-ie as en-

NA ESPANHA0 PRESIDENTE ELEITOJÂNIO QUADROSMADRI, 30 — Via aérea, pro-

cedente de Londres, chegou aomeio-dia de hoje a esta Capitalo presidente eleito rio Brasil,Jânio Quadros.

O futuro clicíe de Estado bra-sileiro, ciue veio acompanhadocie sua esposa, recusou-se a la-zer qualquer declaração. Disse,tão apenas que viajava a títuloestritamente privado. (FP)

MADRI, 30 — "Meu único de-sejo é descansar tranqüilamentedepois da operação a que mesubmeti em Londres" — limi-tou-se a declarar Jânio Quadros,presidente eleito do Brasil, a umjornalista que o interrogou, nohotel cm que se hospeda.

Jânio Quadros já esteve naE.panha em ajusto de 1959,pouco antes do princípio dacampanha eleitoral que. devialevá-lo à vitória. Nessa ocasião,visitou Portugal e a Galicia.(FP)

viadas pelo Senado Federal, Câmaradoi Deputados, ministro Horácio La-fer, governo de Sáo Paulo, diretórionacional da UDN, diretório carioca daUDN, e Procuradoria do Estado daBahia. -

NA CAMARA EM BRASÍLIA

BRASÍLIA, 30 (Sucursal)— *'0 quematou Otávio Mangabeira náo ioi ovelho coração cansado. O que o matou foi a verdadeira angústia em queêle permanentemente vivia pela sorte deste pais. O coração apenas Tefletiu a tortura cio seu grande espi-rito"- — frisou o deputado Raul Pila(PL-RGS), quando, na sessão de hojeda Câmara rendia homenagem A memorta de Otávio Mangabeira, Asslnalou que se a expressão nào tivesietomado «ontido pejorativo, poderiaêle ser chamado de político profisBienal,' o homem que professava ipolítica, como outros professam a re-ligiào, dedicando-lhe verdadeiramen-te a vida. Era um político profissio-nal no. alto e no sentido da expres-eào. um político que náo vivia dapolítica, senão exclusivamente' paraela. Náo se admirava que o grandeestadista tivc.se ocupado, desde ce-do, as mais altas posições públicas,apesar da inospitalldade do nossoambiente político, eoírendo dois exi-lios, para regressar t ajudar a re-constltucionaliraçâo brasileira, comogrande parte nos acontecimentos.

No mesmo sentido • se manifesta-ram os 6rs. Migruel Calmon (PSD-Bahia), Barbosa Lima Sobwulio (PSD-Pernambuco), seu companheiro doAcademia Brasileira dc Letras, Rai-mundo de Brito (PR-Bahla), Fernan-do Santana (PTB-Bahia) e NestorDuarte (PL-Bahia). Depois de se associar às homenagens póstumas, <presidente Ranierl Mazzilll. designouos deputados Antônio Carlos Magalhães. Edgar Pereira, Clomcnj Sampaio e Luiz Viana Filho para acom-panharem os funerais de Otávio Man-gabeira.

HOMENAGEM DOS VEREADORES

Representantes dos mais diversospartidos discursaram na sessão deontem da Câmara dos Vereadores,numa homenagem prestada A memó-ria do senador OtAvio Mangabeira,falecido anteontem no Rio de Janeiro. Toda atuação na rida pública dopoliüco baiano, desde seu estágio napolítica provinciana até a sua laten-sa colaboração para «democratizaro pais depois da queda do EstadoNcvo, foram lerriíírados e enalled-dos nas ovaçôcs dos vereadores Frederico Trotta, Salles Netto, Jair Maitins. Cesário rie Melo, Luciano Lope:_ Antônio Lurtzaro.

TERESINA, 30 — Prossegue o Lu-gialatlvo piauiense votando mensagense mais mensagens oriundas do Exe-cutlvo, nelas contendo as mais ivberrante» inovações, cujos efeitos acar-retarfto para o futuro governo do Es-l.adft uma. série d» Imprevisíveis dlfi-culdades. Todavia, somente os depu-tados situacionistas não querem com-preendeí á gíáVlflade

"da situação.

Leis as mais gritante», tém merecidoaprovaçáo, multas delas com flnallda-de de cercear direitos já adquiridose outras, concedendo favores que con-trlsta- a . toda população piauiensemormente de Tcrcslna. Ontem mes-mo, em sessáo noturna, a Assembléiavotou Lcl concedendo1 ao próprio go-vernador Chagas Rodrigues o tit«_lode desembargador e procurador-geralda Justiça do Estado. (Asp.)

deviáo lu_.ar, já que muita su-|Vi exemplos, grandesjèiíaVàcOTtece. sob o seu rolti- para o Brasil, de nações que Jolu? _ aiirmuii Lacerda. Disse,kam iiUcirammle devastadas pc

inda, respondendo a uma pergunla, que não considera pro-blema a oposição na Constituiu-le: "Eu sou o governador e go-vernarci dentro dos meus pode-res. O resto náo é problemameu".

EXEMPLOS"Durante a minha viagem, vi,de pérlo, a guerra fria; vi co-mo a China de Formosa resisteàotieles que, em nome da liber-dâde, traem a própria liberdade.

li guena e, hoje, ressurgindo •icfupcrando-so plenamente, no»

que ela tivesse coragem de en-frenlar o problema, antes queíôsse tarde demais.

APENAS BUROCRACIANa oportunidade, o lider tra-

balhista gaúcho criticou os órgãosgovernamentais encarregados dapolítica agrária, a começar peloMinistério da Agricultura, queconsiderava um "acampamento":Não era sequer uma repartição.Bastava dizer que ainda estavagastando a metade de suas ver-bas no asfalto do Rio de Janei-vo. quando sé'dizia que somos ttmpaís eminentemente agrícola. Porsua vez, o INIC, que deveria f-ero grande órgão pioneiro na exe-cução de uma Reforma Agrária,de acordo com o ambiente nació-nal. não possuía verbas em quan-tidade suficiente. Mesmo assim,não as conseguia descongelar,pois eram consumidas em riili-gèncias superficiais e com pia-nos.improvisados. A Carteira deColonização do Banco do Brasil,criada por lei especial, nào ioisequer instalada.

A cédula rural pignoráüea, no-lável ins 1'umenlo de tíemocrati-zação do Crédito Rural, tambémcriada por lei não existe. O Ser-viço Social Rural nãó íè_ senão

(Conclui na ll.a página)

INSTALAÇÃO

Segundo a Lei Santiago Dantasa instalação c eleição da Mesa daAssembléia Constituinte serápresidida pelo desembargador-presidente do Tribunal RegionalEleitoral,' que passará a presi-dência logo dcoois dc proclamadoo presidente da Assembléia ciei-to.pelos 30 deputados constiluin-tes.

SESSÃO DO TRE

Hoje. às 12 horas, por convo-cação do presidente do TRE oTribunal se reunirá, em sessão or-dlnária, sob a nresidéncia do de-sembargador Homero Pinho.

Suplemento, do Fórum"Paulo de Frontin"

Circula ncsla edição, e não poderá ser vendido separa-damente, o Suplemento do Fórum "Paulo de Frontin'",contendo os discursos, os depoimentos e debates desenvoi-vidos durante o certame : promovido pelo "Correio daManhã" e pela Associação Comei ciai do Rio, entre 25 e 28de outubro deste ano. e que contou com a presença daspersonalidades mais representativas do pensamento doRio dc Janeiro.

Para salvar unidade partidáriaPSD autoriza Lopo 8Gama a aceitarempresidência da Assembléia

NO MUNDO POLÍTICOO incorrigivel

_ A incorreção ; X

.ji.-.- • ' A rapinagem ;; *v ¦ ;¦> :-

O governador Moysés Luplon —- Informitm as noticiai de Curl-tlba — está faiendo o maior Inventário político já reaistrado pelahistória administrativa do Paraná. Nos últimos meses, o Incorri-gível governador nomeou cerca de 20. mil professoras. Ha^ quemafirme, que nào existe uma só môea.maior, de 18 anos no Paraná,que hão tenha sido no-neada professora pelo sr. «-upion. No mu-nicíplo de Apuearana, por exemplo, há uma escola publica que con-ta, apenas, com onze alunos. Só para essa escola o governador no-meou cerca de 16 professoras. J

Mas o inventário do sr. Lupion nao se circunscreve, apenas, aovolume de nomeações.: Os fornecedores do Estado estão vivendoem "palpos de aranha". Foi nomeada uma comissão de seis, paraexaminar as contas e os respectivos fornecimentos. Se o fornece-óor resolve "soltar" a comissão de 25 por oento, então as contassão recebidas com prioridade absoluta ;• Mas se o fornecedor eduro" e se nega a entregar a comissão, como atonteee com o irPlínio Costa, que por sinal foi candidato d» sr. Luplon ao governodo Estado, a coisa muda de figura: terá mesmo de aguardar a opor-(unidade1.

A INCORREÇÃO

PESAR DO COMÉRCIO

O ar. Charles Edgar Montz, pre-sidente da Cònfcderaçio National doComércio, tào logo soube do faleci-mento de' OtAvio' Mangabeira. enviouao governador da Bahia, sr. JuracyMagalhSes, o eegulnte telegrama:

"Em nome da Coníederaç&o Nacio-rial do «Comércio • 'no' meu próprio,venho apresentar a V. Excia. e aoEstado da Bahia sinceras condolên-cias pe>=- laleclmento do eminente•senador Otivio Mangabeira, cujavida publica, pelo brilho de sua intellgéncia. fidelidade aos princípiosda Democracia m patnott-mo, constitui um permanente exemplo para asteraçóee futuras".

O diretório do PSD do Estadoda Guanabara, reunido ontemsecretamente, juntamente comas bancadas de constituintes eda Câmara dos eVreadores, deli-berou autorizar o sr. Lòpo Coe-lho a aceitar formalmente o l'-in-çarnento de sua candidatura àpresidência da Assembléia Cons-tituinte. Na mesma oportunidade,os. pessedistas reconheceram quetambém o sr. Gama Filho podiapleitear a postüiação. Entendemque ambos estão em condições deexercer aquelas 'altas funções,

COM O ATO INSTITUCIONAL

O diretório do PSD voltará ase reunir amanhã, para delibe-rar sobre o "'Ato Institucional"de auioria do sr. Aliomar Bale-eiro. Informou-se, ira oportuni-dade, que o sr. Augusto do Ama-ral Peixoto, presidente da seçãoregional do PSD, tem pronta,para ser apresentada pela ban-cada constituinte, uma emendaque sugere a criação de um mu-nicípio .único para' ò. Estado daGuanabara.

. CHAPA OPOSICIONISTA

Enquanto isso, o deputado Ro-land . Corbisier. lider do blocooposicionista, afirmou à reporta-gem que ioi encontrada a "fór-mula de vitória" da chapa oposicionista.O seu coiega SaldanhaCoelho, líder do PTB, acentuou,por seu turno, que a chapa opo-sicionista será mantida em se-grêdo até a instalação da As-sembléia, "como condição psico-lógica dc vitória".

Transpirou, não obstante, queencabeça a chapa oposicionista osr. Gama Filho, acompanhado dosr Souza Marques. Este, ao quese informa, teria sido indicadopelo PSD, "como candidato degabarito" para

"influenciar" achapa das opòsições.

eleito, que regressou ontem a estacidade da viagem que empre-endeu à Ásia e à Europa.

¦Tem-se como definitivamenteassentada a escolha do sr. LòpoCoelho, do-PSD, para a p.esidné-cia- da Assembléia. Registre-seque o constituintf: pessedista,quando deputado federal, chegoua ser candidato da UDN à presi-dnêcia da Câmar_ dos Depu-tados; disputando o ^ôsto com osr. Ranieri Mazzilli.

Deputado do PTB, líder do

chamado "bloco compacto",recebeu no dia 19 de julho

próximo passado, uma ajuda

de custo no valor de 400 milcruzeiros para assistir, comorepresentante da Câmara, asOlimpíadas de Roma, e la naoapareceu nem tampouco de-volveu o dinheiro recebido. Odeputado é ò sr. Clidenor deFreitas, da representação pi-auiense, e um dos "compactos"

mais fervorosos da Câmara,sendo ainda o psiquiatra doPTB. . , ,

Outros membros da delega-ção parlamentar que viaja-ram e nada têm com a histó-ria, são òs srs. Tarso Dutra,Paulo Saras&te' e Martins Ro-drigues. O ¦ deputado pelo Piauíprovavelmente deve estar

aguardandonovos jogos

a realizaçãoolímpicos.

de

ARTICULAPARA JQ

APOIO

ferecem material c lecnicos. Re-turno agora, para eurtiprir meudever para com o Eslado, paracom o Brasil. Volto cheio desentimento patriótico, feliz porestar novamente no men país"— disse o governador a unia es-lação dc rádio, logo após o seudesembarque.

RECEPÇÃOUm deslacameniti do Corpo de

Bombeiros; chefiado pelo coro-liei Pedro Pereira Rosa aguar-dava o sr. Carlos Lacerda, alémde uma corporação da PoliciaFeminina. Cirande número cieinvestigadores estiveram no Ga-leão, para garantir a segurançado governador. Os vcic:tdorcsDomingos D'Angclo, BatistaStavolã, o futuro secretario deEsportes João Hnvclange, Ò em-bíixador Carlos dc Lima Cavai-canti e o ministro.Caio de LimaCavalcanti eram outras figurasde destaque da comitiva de re»cepção.

Também o embaixador da Chi-na Nacionalista e seu primeirosecretário compareceram ao de-sembarque do sr. Carlos Lacer-da.

MEIA HORA NO GALEÃO. Trinta minutos se passaramames que o governador da Gua-nabara conseguisse chegar aoautomóvel, tal o movimento noGaleão. Lacerda, bem disposto,submelia-se de bom grado, aosempurrões e arrastões, mas aca-iimi por cansar-se e faltou-lhefôlego ao começar a falar no*jornalista.**. Recuperou-se, po-rem, rapidamente e ao ocupar senautomóvel, já sorria satisfeito,exclamando: "E' bom estar duvolta ao Rio".

SENADO:

Reunião exclusivapara votara Lei do inquilinato

A RAPINAGEMUm caminliâo de propriedade da

.firma ptauiciuc Moraú, S.A., per-tencente ao sogro do oouemador doPiauí, foi preso, há dias, na cidadede Parnaiba, quando carregava trl-1/iOJ surrípiados da Estrada de Fer-ro Central do Piauí,

O cjiijõiio, como nâo podia dei.rarde ser, causou reboliço não sómenleem. Parnaiba, mas também na capi-tal do Estado.

O caminhão e os seus .ondulores,/oram presos em Jlapranlc, pelo en-oenlieiro clic/c, 3r. Pelrarca Sá. que,momentos, antes, recebera denúncia.O rumoroso caso ioi terminar naPolícia, onde está correndo o respec-tivo inquérito. ¦ ¦

Vio serem interrogados pela Poli-cia, os empregados da. firma Moraisí-clararam que, na noite anterior ti-«liam Iccado, para a Usina Coroauma carga de oito íiigas, por ordemdo ir. Klá-io Caracas.

Na manha do dia scgui»/e a nprecn-são do ueículo t. de nouembro), oprofessor José Alexandre. Rodrigues,irmão do _io-cr**ador do Eslado. com-pareceu à Delegacia dc Policia, dc-terminando ao tenente Luis Cfonía-pa Mendes, que laurou o auto deflagrante, a suspensão do inquérito.

Ó engenheiro Pctrarca Sá, porem,já havia mandado instaurar inqueri-to administratiro,; tendo remetido,por i'ia das dúvidas, relatório às au-toridadci da Rédc .errouidria Fe-deral.

O deputado Maurício de Andra-de, do PSD de Minas Gerais, estáarticulando movimento, no seio dopartido, para arregimentar omaior número possível de depu-tados com a finalidade de apoiaro governo do sr. Jânio Quadros.

O sr. Maurício de Andrade éconsiderado, na Câmara, como umdos elementos mais ligados ao pre-sidente da República, tendo sidoinclusive, o seu líder na Assem-bléia mineira, quando JK se acha-va à frente do governo do Estado.Na sua estreita ligação com o pre-sidente da República, o deputadoMaurício de Andrade apoiou, naúltima eleição, as candidaturasdos srs- Jânio Quadros e Trancre-do Neves.

No desenrolar- da campanha, orepresentante mineiro foi presslo-nado a se "ajustar à linha parti-daria". Apesar dn ter ficado aolado da candidatura Tancredo Ne-ves, preferiu o candidato adversa-rio de seu partido no plano na-cional.

Agora o sr. Maurício de Andra-de se transformou numa "pontade lança" do janismo dentro doPSD.

No que tange à política minei-ra, informa-se que também ali osr. Maurício de Andrade apoiaráo governador Magalhães Pinto,"por uma questão de coerência".COLETA DE ASSINATURAS PARA

MANIFESTO DOS "INVISÍVEIS"

BRASÍLIA, 30 (Sucursall — O ma-infesto dos "invisíveis" do PSD- estáem ía.._ de coleta de assinaturas. De-pois de um longo exame sobre asatividades do partido, desde a suafundação até a presente derrota, ba-seada. cm dados estatísticos, os pes-sedistas dcscontenles propõem

BRASÍLIA, 30 (Sucursal) — O re-querimento de urgênoia-urgentlssi-ma para _ votação da lei do inquili-nato, que o sr. Moura Andrade dei-xará sobre .* mesa, antes de viajaihoje-para São Paulo, não chegou ;se-quer a ser referido no decorrer riasessão, porque, o retiraram da pa.i-tá os lideres e vice-líderes majori-tários, após entendimentos ioin aoposição.

DECISÃO AMANHA

Os entendimentos para a retiradado requerimento foram iniciados pa-lo senader JoSo Vilas Boas, IM. r daoposição, que alegou não conhecerprèvlamonte da intenção do líder damaioria. Após contatos com outroslideres majoritários, especialmentecom o senador Argemiro Figueired»,lider do PTB, combinou-se que o re-querimento do. sr. Moura Andradeseria retirado. Entretanto, efetivar-se-á uma reunião extraordináriaamanhã, pela manhã, exclusivamen-

forma dos estatutos 'ia agremiação.traçam unia nova linha parlamentar,.na --;,-.-__„__ j_ »r_,_,jnr.,diante do novo governo Inclusive dc uma Câmara de Vereadores

(Conclui na ll.a página) 1 Brasília.

INSTITUTODOS ADVOGADOSCONTINUA A DISCUTIRDESTINO DOSVEREADORESEm sua sessão rie hoje, qu&

terá início às 21 lioras, o Insti-tuto dos Advogados Brasileiroscontinuará a discutir a indicaçãodo sr. Alves da Cunha, no sen-tido de se saber qual w sorte dosvereadores, desta cidade, a partirrie 21 de abri. do corrente ano,O sr. Alfredo Baltazar da Silvei»ra já emitiu parecer, dizendoque a Câmara de Vereadores estáextinta desde aquela data, sendonulos, porta.ito, todos os seusatos administrativos. Na sessãorie hoje, falarão sobre o assuntoos srs. Carlos A. Dunshce deAbranches. Celestino Sá FreireBasilio e Alves da Cunha, autorda indicação.

Será também discutido, hoje,o anteprojeto da Constituiçãopara o Kstaclo ria Guanabara, or»ganizado pela comissão nomeadapelo presidente do Instituto, st:,João de O.ivcira Filho. Final-»mente, havendo tempo, seráapreciado parecer do sr. ArnoldiWald sobre a competência doCongresso Nacional para legisla*,sobre os interesses peculiares dòDistrito Federal. Como se sabe,o deputado Pedro Aleixo emitiuparecer na Comissão dc Justiça,na Câmara dos Deputados, nosentido de que o Congresso na<*tem tal competência, insistindo

necessidade de se instalar.en4»

ADIADA A D-VULGAÇAO

Ontem, o sr. Amaral'Neto,. H-der das forças governistas, in-formou à reportagem que "achou

prudente" adiar por mais algu-mas horas a divulgação dà, chapa te para votar a lei do inquilinato, ,],borado

0 parccer ünii dagovernista para a Assemb.éia Le- tarde, ni sessão ordinária, estaria estaia elaboi.

gislativa. O líder do bloco de encerrado o assunto,governo preferiu cortv_rs_r, pri- pp.onumcíamentosmeiro. a respeito do assunto comio sr. Caries Lacerda, governador! Tol» <_ut.i. m. A requerimento

de vários parlamer.lares, ficou con-vocada a sessão extraordinária paraamanhã. Hoje, durante toda a tar-de, pronunciaram-se os diversos ór-gãos técnicos sabre as 10 emendasformuladas ao projeto. Na Comissãode Justiça, tendo por relator o se-nador Daniel Kriegar (UDN-RGS1,foram dadas por inconstitucionais asemendas ns. 1 e 9, á saber: uma, dosr. João Vilas Boas. permitindo oaumento no caso dos impostos ccondomínios serem superiores aopreço do aluguel; e outra, do sr.Sérgio Marinho, que propunha umsubstitutivo completo ao referidoprojeto. Na Comissão de Economia,com parecer do senador Guido Mon-dim- (PRP-RGS), foram rejeitadastodas as emendas e. na Comissão deFinanças, com parecer do senadorMem de Sá (.PL-RGS), a matéria foijulgada não enquadrada, dentro dasatividades daquele órgão técnico.

Hessalte-se que no momento emque redigimos estas notas, ainda nSo

SANCIONARAORÇAMENTO,VETARA FUNDODOS ÁGIOS

Comissão de Justiça. .Sabc-sc quest.. Daniel Krieger tem subemend3S inclusão na. Beçel.Ua formular. .'¦'>.'. ,.'..-! •*¦*•<»• • •

BRASÍLIA, 3l) (Sucursal) — O P"*--sidente da. Republica, que viajaráparu o Espírito Santo e Rio de J*.neiro á fim dé presidir a inauguração de alguma? obras realizadas pe-lo seu governo, está sendo esperadohoje ha Capital Federal.

Hoje mesmo, possivelmente á tarde,em solenidade que te repete todos osanos. o prMidínte Juscelino Kubltscheic' sa_c!c__r_ * Lei Orçamentária(Orçamento Federal) para 1981.

Como das -vezes anteriores, deveparticipar da solenidade os presidentes da Câmara e do Senado, srs. Ra-nlerl MaZ-M e FUlnto Muller, os 11-deres da Maioria na Câmara e no Se-nado, srs. Abelardo Jurema e AuroMoura Andrade: o ministro da Fa-zenda, si*. Sebastião Paes de Almeida,e o dlretor-geral do DASP. sr. Gullher-me de AragSo.

Sabe-se que o presidente -?e.taràdo

Cafés estão suprimindovenda da média: preçoatual não dá lucro

Segundo a reportagem pôde ve-rificar, muitos estabelecimentosque serviam média, deixaram de fa-zê-lo a_ós a decisão da COFAP,adotada"há cerca de uma quinzena,

liberou o preço do cafezinhocontudo, deliberar sobre a

nâo obstante oquesem.

não marcou dala da reunião do pie-nário dos conselheiros que julgaráo pedido de liberação.

O cafezinho, após a liberaçãoconcedida pela COFAP há cerca dnirmã quinzena, está sendo venditldpoi* preços diversos, que variam de

as ins-média, não obstante o pedido dc| acordo cnm a localização cliberação ter sido encaminhado ao taiações do estabelecimento. Os bo-.r..n controlador, pelo Sindicato tequins situados nos subúrbios maisórgão controlador, pelo Sindicatodos Hotéis e Similares, na mesmaoportunidade. Alegam os proprie-tários dè botequins e outros esta-belecimentos que serviam médianão ser possível operar com o pre-ço de Cr$ 2,50 pelo qual ainda con-tinua tabelado. Algumas, casas docentro da cidade continuam venden-do a média pelo preço oficial, masaumentaram o pão com manteigapára 6 cruzeiros e até para 7,o0,enquanto outros passaram a ven-der apenas, em substituição à mé-dia, copos de leite (pingado ousimples) a 8 e a 10 cruzeiros. Embotequins da zona Norte, gcralmen-

*-|le de instalações modestas, a médiaFundo dos|a'nda continua sendo encontradaj8 •

pelo preço oficial. A. COFAP ainda j cruzeiros,

tequnisafastados do centro ainda mantémo antigo preço oficial — um cru-zeiro e 50 centavos — ou eleva-ram-no para apenas 2 cruzeiros. No»bairros da zona Norte, o preço va-ria entre 1,50 e 3 cruzeiros, mas osmais freqüentes são 2 cruzeiros ¦2,50. Na zona Sul, raros são os es-tabeleaimentos que ainda servema bebida ao antigo preço da COFAP,variando, na quase totalidade dascasas entre 2, 2,50 e 3 cruzeiro..Situação idêntica verifica-se nocentro da cidade, onde é maoir- onúmero de casas — mesmo as quenão dispõem de instalações luxuo-

que vendem a bebida a 3

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Correio da Manhã SUPERINTENDENTE_05« V. PORTIN HO

. K. .".IM **• ANO LX

RrDATnR.CHETKLD1K Al.BKRTO BAHIA 2." Caderno — Rio de Janeiro, Quinla-Felra, 1 de Dezembro de 1980- cr,nF.NTF.

AMNio nr, IAU.M

Clark Gable - o fabuloso (II)O amante ideal e o homemcheio da alegria de viver

^¦»»*»****--**'H»*-A-«VI'*l**%'^

fÈs fnnin «lc (inblc tomo** Inteiro, Pnrn se justificar estn

amnntr ideal rnrrcu o intuídonsserçno, costumam

mcncionar-__ ns cinco mulherrs que êle desposou — e«imitas nutras com quem viveu.

Mas a verdade •¦ diferente c muito mnis excitante.. As mulheres se apaixonavam por (inhlc por que éleera um HOMEM. Mesmo no sexo, o grande ator pos-r.nin um notável senso dc dignidade, proporção c valor.As mulheres ernm terríveis, engraçadas, necessárias, Pelomenos ele nssim dizin. Mas nn vidn de um homem, mui-

,las outrns coisas o sâo. Uma dieta (rigorosa) n base dcuma sociedade puramente feminina acabaria por enlou-

\ queeer um homem. Sesscntn c dois por cento (números«eus) dns vézcs ent que um homem está em seu completojuizo prefere n companhia dc outros homens, ftslc Gable

. não era apenns um bebedor famoso: era cheio de "joicdc vivre".

' O amigo rom quem éle pas-Sfiva mais tempo era AL ME-MASCO, gênio automobillstt*cn e desenhista aeronáutico.Caçar, pescar, fazer cnmpis-mo, viajar através do pais porestrada de ferro. Jogos de pe-Jota, E era um lutador fe-voz, senhor de uma direitadesconcertanto. Segundo avisão que Gable tinha davida, tres coisas importavam:

O amor do seu país. da Amé-rica Urre, heróica, imensa cselvagem, qtie lho tinha fren-queado o caminho, desde suacnsa, mima pequena cidade doMiddle-We.t, até a realeza.Que lho linha proporcionadomilhões, só pelo seu trabalho.

O amor da casa, da esposa,família e filhos.

E o amor do trabalho. Seexistiu um homem feliz bas-tante para amar seu trabalho,esse homem foi Gable. Estre-lou mais filmes do-que quai-quer outro ator. Engana-sequem pensar que eram fáceisos papéis representados pnrGable --- especialmente "... Eo vento levou". Logo denoisque ele tinha desposado Kny

. e fundado com ola (e os doisfilhos) um lar, disse-me: "Es-tou desatualizado. Esta é aminha crença. Aproveitem aviria enquanto jovens, mas nãoesqueçam o que tem verda-deiro valor".

Costumava dizer: "Um ho- ..mem comum, eis o que eusou. Não lenho nem façonada rie extraordinário. To-dos sabem disso." Mas deveria dizer: "O americano co-muni, eis o que eu sou". Co-moveu-se alé às lágrimasfluando alguém lhe disse queele e Jack Dcmpsey petlcn-ciam h mesma categoria.

As mulheres eram parteimportante de sua viria. Se- 'não, vejam: 1

Joséj-hinej Dilion, com os '*eus Ideais "de nção e teatro. 'O que ela lhe ensinou nunca '•Me o poderia ter aprendido 'cozinho. Qual o garfo a usar.

| Ria Lanyham que o ensinou avestir-se, e a quem êle ad-mirava secretamente.

Em ..on» Cramforrt éle ci-eontrou uma mulher que uo-dia competir com cie cm fir-meza, poder emocional, que oarrancou de si mesmo pelaprimeira vez na vida. Êle ti-; nha, por isso, uma grande dí-vida para com ela. Mas tam-bém Iria dizer no fim: "Não,

• não. não podemos. Iríamosferir muitas pessoas" — porque eles se teriam destruídoum ao outro c não teria ha--ido. nara Gable, CarollLombard. Muitas pessoas fi-caram surpreendidas quandoi Gable se alistou como solda-do vaso em 1943.

Êle ine chamou naqueledia, para saber notícias demeu filho, que iã estava além-Atlântico, alistado na Ca-nadian Air .'orce. Clark eramuito amigo dc Bill.

— Uma lembrança a guai-dar:

Bill tinha 11 anos — nou-co tem oo depois que "A FREESOUL" fizera rie Clark Gableuni nome famoso — quando o ;«tor costumava descer aténossa casa de Malibu, pro-curando um lugar onde sc cs-conder da sua fama nova ecrescente, que também tinhans suas inconveniências, Billpensou que cie era "o maior"c desejou partilhar com Gableo que mais amava: o OceanoPacifico."Nasci numa fazenda emOhio -- respondeu o ator —talvez eu possa nada'*- numrio ou nume piscina; não, po-rém nestas ondas".

Mas com a idade, Bill és-queceu-se- disso e tornou-separa Gable uma espécie rieconfidente dos seus problemasprincipais — mulheres, porexemplo.

"Por que é que você sevai alistar como soldado raso?"

perguntei."Por que eu tenho um en-

eontvo marcado"."Um encontro com

quem?""Com o Exército".Então eu me lembrei.

Aquele último telegrama queCarolo Lombard lhe enviarano dia em que tomou o aviãocm Indianópolis. aonde fora

o mesmo avião que se es-tilhaçou na montanha: "Que-rido, você faria melhor sc scalistasse no Exército"."Contudo" — eu ia dizer.Mas Gable interrompeu-me:"Não se entra no Exército co-mo oficial apenas por que seé ator de cinema."

De um lugar qualquer daFlorida éle me telefonou aperguntar onde poderia en-contrar-se com Bill, quando«slivesse na- Inglaterra. Esta-va tão furioso que.os fios te-

.*»

Por ADELA ROGERSSAINT JONES

lefónicos pareciam rebentar acaria minuto.

Mais tarde, numa carta demeu filho, eu pude ler: "Ma-mãe, sabe quem me veio vi-sitar rie jipe? O capitão Ga-bie!" E mais tarde o capitãoGable levou o jovem Bill paraLondres, durante uma licenaçcomum.

Quando Clark regressou daguerra veio visilar-ine, paradizer tudo o que Bill tinhadito, como éle se portara, oprazer que tinha cm voar,qual o Irabalho que êle tinhafeilo — tudo o que eti gos-taria de ouvir dizer dc Billque não pôde regressar.

^creditem-me, eu gostariaque vocês tivessem ouvidoClark falar dos pilotos ame-rieanos na guerra. O únicoouvinte que éle tinha era eu— a mãe de Bill. Mas êle fa-lou com palavras acesas, compalavras dc amor e orgulho,dos seus rapazes — dos rapa-zes que tinham voado com êle."Acho que eles sào os me-lliores rapazes que a terra jáproduziu até hoje. Era umahonra — uma honra! — paramim acompanhá-los no mes-mo avião. A gcnlc aprendea reverenciar a humanidadequando se vêem rapazes ás-sim. E náo deixe que alguémfale de outro modo: eles sàorealmente grandes". •

Coragem: êle amava a co-ragem. "Coragem c bonda-dc" — dizia êle naquela noi-te- "Ê assim que a gente sabeque tem de existir um Deus.Por que os homens têm cora-gem e bondade."

A última vez que eu faleicom Glabc foi.algumas sema-nas antes oo colapso que o'vitimou. A conversa girou em'orno da coragem de sua es-

¦posa._"Kay fèz destH casa umlar lão ameno, tem-me pro-porcionado uma vida tão fe-liz! Mais do que eu mereço.E agora — esta criança! A cn-ragem dela — com o coraçãoque cia lem —* só para medar alegria. Bem, estamosfora de perigo, passamos jáo quinto mês, estamos quasen« sexto... Aquela mulhertem um coração dc le.no..."

Nunca pensamos que cie éque estava correndo perigo.

Outra coisa que êle disse,então, acode-mc hoje à memú-ria por quo nunca o ouvi firmais alto senão daquela vez.Disse-me que seu último che-que rie pagamento fora tlc ...48.000 dólares (uma sema-na). "Por que nós trabalha-mos além do horário". "Vo*cê já viu coisa mais f.intás-tica? Quarenta e oito mil dó-lares por semana para umgalo velho como eu — que sórecebi quarenta mil nor todaa filmagem de "... E o ven-to levou"! Você já viu coisamais idiota cm toda sua vi-da?". Literalmente, êle yri-ton tie alegria.

No terreno da amizade-amor, de que Emerson faloucom tanta profundidade c ad-miração, não creio que tenhaexistido nada mais belo doque a que ligava Gable ao di-retor Vldor Klctning. Gabletinha mais amigos do queninguém. Gary Cooper, Ho-

^^ffW^ !SS3r .-«.¦'.:. ¦' s, ¦ _________________L<39n^^^^^^^FjIU&$('''"' -V.. X-£/•r^"-':;."^-,r-,,'''","'"v''r','h" ,:,:v v'--^

ward Strickling, Eddie Manix,John Lee Mahan, Sam Zinda-lis e centenas de outros.

Mas para Clark, o maioramigo, o maior homem, oartista era Victor Fleming.

Quando Vic morreu, háanos atrás, Clark me disse:"O mundo parece diferentesem Vic. Em toda a nossavida, há algumas pessoas(poucas) que, se as colocar-mos na balança, tudo sctransforma como por milagre.Vic era o meu maior amigo.O mundo agora vai ser difícilsem éle."

Corto dia, enquanto eu os-tava trabalhando num argn-mento de Gable, Vic veio lan-char. Era um homem alto, daestatura dc Gable. Face cur-tida, cabelo prateado, ex-ma-rinheiro. O maior diretor dcHollywood. Aí está "... E ovento levou" para provar oque digo. Sim, ele e Gableestavam sempre fazendo in-vestimentos. Esta espécie dcenriquecer o fascinava.

Mas, como dizia, durante olanche Vic me falou: "Clarkdevia arranjar uma esposa.Êle não sabe como suportar avida sozinho. Um homem semesposa que o ajude a supor-far a viria perde todo o sen-tido social. Fica solitário,..audoso. Mete-se cm conpli-cações com mulheres que remsempre convém. Ê'c precisade uma verdadeira esposa".

Mencionei Jean Carceaú, aincomparávcl dona dc casa-secretaria-publicitária c sc*gunda-mãe... que vivera comôie tanto tempo, mas Vic sa-cudiu a cabeça: "Um homemcomo Gable está sempre àmercê das mulheres, e as mu-Iheres são sem mercê. E podeser prejudicado no trabalho.Se elas o deixassem sozinho,éle poderia suportar a soli-dão. Mas não acontece assim.Temos 'jue compreender brl*.metro estas coisas. Mrs. Dü-lon — Mrs. Langham — aprópria Carole, que Deus aabençoe. Você compreende oque eu quero dizer?

(Copvright King. Exclusivopara o Correia da Manhã.)

Clark Gable c Carole Lombard, sba terceira espísa, morta tragicamente num desastredc avião em 1942 -

Um teste: Qual eoverdadeira idade?

Todos nós temos duas idades: o número de anos que pe-- sam sóbre esta "carcaça mortal" e a idade emocio-nal. Quando as mulheres adultas contam histórias me-drosas sobre a sua idade, não estão seguindo nenhumadelas. Valerie Ficher, de 35 anos, devia saber muito bemo que estava fazendo ao desposar o poeta T. S. Eliot, de68 anos. Kay Kendall apenas estava chegando aos 30, evivia cercada de admiradores, ao desposs.1' Rex Harri-son, de 50. A finalidade dêste teste é ver até que pontosuas idades fisica. e emocional estão cm relação uma coma outra.

sua

TESTE A '

1) Os dias parece arras-tarem-se e;ifadonhamente?

2) Quando dirigindo oupasseando, toma sempre omesmo caminho?

3) Pensa que o jazz pro-çressivn não tem .usar?

4) Considera a maior parlerios gracejos qur lhe dirigemcomo "estúpidos"?

5) Gosta de pensar c defalar acerca rio passado?6) Pensa que os jovens sãomenos disciplinados do queno seu tempo?

7) Suas amoções flutuam?8) Lê muitas obras de

ficção?9) Gosta de esperar pormuito tempo algo que você

deseja?10) Fica zangaria quando é

revolvido seu padrão normalde vida"

11) Existem poucas coisas

que você gostaria de comprarse tivesse dinheiro?

12a (Só para homens) Usagravatas tradicionais?

12b (Só para mulheres) .láse decidiu por um eslilo devestuário que você acha fi-car-lhe bem?

TESTE B

.1). i-lhe mais difícil subirescadas do que outrora?

2) Gosta de mergulhar naágua, no mar. ou nos lagos?

3) Gosta de uma soneca de-pois das refeições?

4) É difícil para você amar-rar os cordões dos sapatos?

5) Ê difícil pára você dor-mir bem de noite?

6) Adere estritamente àsrecomendações do seu médico?

7) Corre a pegar conduçãoquando sabe que outra viráem breve?

FLAGRANTESde J. /. &*e1*}*a*a\m\ttk*at1e*mm+*a\iA^

*m1>*S*<m**st*)l*mAa**atmm*a*ãar^f**»^^»<^A-*_tV*t_-SA«VSAi•>»_>V*yV*_>>AAA/>«

IGREJA BOSSA NOVA MOMO VIROU MISTER I GALO CONTRA PAVÃOAni.uiii.i. ás 11 horas, »*rA

In.tiigurncln » Igreja d* SAo Da*rilc.i tio Conjunto Proletário SaoJosé, situado nas vizinhanças rinInstituto Oswaldo Cru/., cm Mun-gUlnhoi, Trats-sc tlc uma Igrejamoderna, projeto de Oscar Nlc*mcyer, .om Via Sacra pintadapor mestre Gu Riiard e decoraçíorie Heitor Coutinho. Uma replicadn Sào Daniel, do Alcljatllnlio,obra de Edson Mota, I»! coloca-da no templo, que.será inaugu-rado pcln cardeal Dom JalmoCâmara. .

! LENHA NA FOGUEIRAO comodoro Ferwcda, co*

mandante do porta-aviõesholandês "Karol Doorman",declarou cm entrevista à im-prensa que o Brasil deveriater dois porta-aviões. Um só,r.a opinião do comodoro,nunca c suficiente. Se o co-inodoro soubesse do bafafáque o "Minas Gerais" já pro-vocou, teria ficado dc bicocalado. Imaginem sc a su*gestão é tomada ao pé daletra e resolvem encomen-dar um "São Paulo" parafazer companhia ao filhoúnico.

I POR QUE NÃO FICOU| CALADO?...

Técnicos importantes, do nuiii-do inteiro, pertencentes á Inlci-national Air Transpor! Associa-tioi\ nstSo remidos no Rio. dis-ciilindo questões de aviação.Anteontem, foram interrompidospelo fòquinha de um vespertino,que. lembrando as siglas VASP,SAS, BOAC, KLM c outras damesma finalidade, perguntou,cheio de pose:

— Mas os senhores me digam,por obséquio, por que essa com-panlila IATA também não operano Brasil?...

BOA ESCOLHAOs .Tolas enviam o seu abraço

ao Eliezer Burla, eleito publici-tário do ano. Um.i homenagemmerecida e um grande praça como titulo publicitário dc 60.

'WÊtmjy 'lUwHI waaa^ÊÊÊwaWF

O próNiiuo adversário de ErlerJolie Será Billy Peacock. Km ln.glès, Pe_._.k quer dizer pa\.1o,o que nAo é multo prumetedor.Lançar um galo dc briga — aque galo! — cniilra um pnvfto,chega a ser falia dc raridade.

FORRA

O nome da vcdrtlnha * Dolly,só, sem nntla a acrescentar. Sa-Ira de 61, ela eslará presente noelenco dr uma- aventura cama-valéica chamada "Mr. Momo".Os .inl.i-, qtie, n.io perdem tempoe SustAo dc dar um cmptirrAo-zinho nas meninas bonita, cuminnlr.il! ,t.rii.Hln e. carroçaria ae-rodlnámica, chamam a .itriii.audo Ilustre público para o casoem pauta.

AVIS RARAEstamos com a Impressão dr.

que hoje ou amanhA teremosalgum abalo sísmico de enverga-dura ou maremoto pela proa.Acabamos dc saber que um ca-valheiro chamado José HenriqueSoares recusou um cartório ({lie.IK pretendia lhr olcrccrr cmBrasília. O crime dc Ics.i-inlncl-rlcr eslã causando \ riil.nli u >escândalo.

A última novidade na penricnit.ientre os médlcm da PDF e o go.vernador Sette CAmara, em vir.tude dot dlicuUriisslmos vetos, éo boicote aos funcionário*, rc*centemente nomeados pelo go*vernador. A turma nomeada prinJuqulnha (apelido Intimo deSette) está solrendo exames ri-gorosisslnins, mais severos queos testes a que s.1o suhmeUdnscs homens do IlatalliAn Suez. Agrande malnrla srrA consideradaIncapaz. Dr malas prontas paraGenebra, o governador poiirnestá ligando A "vendctla" dosesculáplns. Os nomeados, porem,rslAo.rm pânico. Hasta um fi-gado Impertinente nu uma unhaencravada, para ti cm ao pau noexame de' saúde.

INAUGURAÇÃOAmanhA, sexta-feira, às II tio—

ras, o Instituto de Cardlologlainaugurará uma nova aparelha*gem — de denomlnaçAo alta-mente complicada para nós e,por certo, para a maioria doileitores — que o tornará aindamelhor preparado para a sua altafinalidade. Essa aparelhagem, es-limada em mais de 20 mllliôiidr cruzeiros, nada custou aos co-fres da antiga Prefeltula — oudn atual Estado da Guanabara,Iicve-se aos estorços e A con*versa macia dn sru diretor, oEugênio da Silva Carmo.

NO TIRO PARABÉNSO goleiro Lcslie Smitíi, de um

quadro juvenil de Dcvon. estuvafechando o seu arco, para deses-pero dos adeptos da equipe ad-versaria. A horas tantas, um tor-cedor mandou às favas sua flett-ma brlt.mlra e disparou uni tirocom arma de ar comprimido noCaàtilhetá devònlano; Resulta-(lo: o franco-atirador íol preso, or.eieiro foi para o hospital c oDe\on acabou perdendo dc 8x1,£. o tradicional "fairplay" bn-tánico tremeu nos seus alicerces.

A folhinha aponta, hoje, o ani-versado do 9igcfrédo Magalhães,nascido no Ceará e naturalizadoeanllsta. comerciante e banquei*ro, fá do Pclé. Sacudido, alegre,bem disposto, nâo deixa que saimagine quantos anos completa,O que se toma mais problema-tico, em vista da dificuldade desaber-se quem é mesmo mais vc-lho, se éle ou o mano Adçrson— o "AU Right" — esse tambémde idade desconhecida e impôs-tivrl de ser avaliada.

O PEQUENO CÉSAR DO CARIBE (Fim)Um drama silencioso

Por CLAUDE

JULIEN

Seria preciso o talento de Courlclinc pata relatar a

carreira política dos principais membros da famíliaTrujillo. O mais próximo colaborador do Bcnfeilor c,sem dúvida, seu irmão Hcctor, que éle fez eleger cm 1952

c reeleger cm 1857 presidente da República. O gcncralís-simo contenta-sc cm deter a realidade do poder, mau-tendo o Exercito sob seu controle e impondo sua vontadeao irmão.

sempenha assim um papel dó-cil nas mãos do ditador. És-te sabe manejar os homens.Em 1930, éle fêz prender odr. Troncoso. Após um certotempo na prisão, o acusado searrepende. Assim, descobriuseu amo que, der. anos maistarde, íè-lo eleger presidenteda República — um presi-denta submisso à boa graçado Beníeitor.

Êste procedimento é gene-ralizado. Desde que um estu-dante revele talento, é tenta-do por uma função sedutora.Sc tiver a coragem de re-cusar, por certo não se livra-rá da prisão de Nigua. Mascie poderá sair dali vivo ehonrado se se colocar cega-mente a serviço do regime.

Todo cidadão deve possuiruma carteira de identidadepara poder trabalhar, paiase matricular na universida-de e para votar, A ausênciado visto "votou" sobre essacarteira, é a indicação dospiores inimigos. Um timbreespecial é aposto sóbre a mês-r.a, após o pagamento de'im-postos. A falta destas estam-pilhas leva ao desemprego, aprisão e ao desaparecimento.

8) Gosta de sentar calma-menle ouvindo rádio ou 'assis-tido á um programa de t .le-visão?

11) Julgaria "aperfeiçoar-se" no caso dc usar cinto ouespartilho?

12) Deixou de praticar es-porte ou atividade fisica quelhe agradava?

Escore: dois pontos porcada SIM.

Análise: Como provável-mente descobriu, o teste À serefere à sua idade emocional,e dá-lhe a chave de sua 'ati-tude para com a vida, suamaturidade psicológica, seugosto de' viver.

0 a 10: Você é infantil, jo-vem, mas gosta de viver ebrilhará sempre.

De .10 a 16: Você é maduroe natural, Você vê os proble-mas pela frente. Muitas pes-soas lhe pedirão auxilio econselho, por que você vião éinconstante c 'adota uma atitu-dc coerente.

De 18 à 24: Você está numaespécie òc cadeira de descan-so mental. Lembre-se do ve-lho ditado: "A diferença en-tre o. hábito e a campa é ape-nas nas dimensões".

O TESTE B concerne à ida-• de física. Acima de 20 pontos:seria bom que você tomasse eaceitasse a vida com rmaiscalma. Se há grande diferen-ça entre os cois testes háqualquer coisa de errado emvocê. ¦

?

AOS 60 anos, Rafael

Leônidas Trujillo preo-cupa-se em assegurar

sua sucessão. É uma orço-cupação que o.obseda há trin-tá anos. Seu filho mais ve-lho, Ramíis, nasceu no mes-mo ano em que o Benfeitorconquistou o poder. Aos trêsanos, um decreto oficial no-meava-o coronel, sendo asautoridades civis e militaresconvidadas a render-lhes ashonras devidas ao seu posto.Aos seis anos, éle recebia otítulo de protetor da infânciadesamparada. Dois anos maistarde, uma medalha militarrendia homenagem às virtu-deu excepcionais que êle ma-nifestou numa idade lão pre-coce. Aos nove, tornava-sebiigadeiro-gencral. Aos qua-lorze, despojava-se de todasas suas graduações e entravapara o Exército como "cade-le". Aos dezenove anos, em1949, recebia a designação deembaixador e era. nomeadoinspetor das missões diplo-máticas. Três anos mais tar-dc, ei-lo general, depois che-fe do Estado-Maior da Avia-ção. Éle deixou lembrançascoloridas' nos Estados Unidos,onde foi aluno de uma acade-mia militar. Os presentes quedeu à atriz Kim Novak custa-ram mais caro que a ajudamilitar americana à RepúblicaDominicana.

O Benfeitor tem uma filha,Angelita, que, em 1955, aosquatorze anos, foi nomeadaembaixatriz para representara República Dominicana naeoioação da rainha Elizabcthria Inglaterra. O Foreign Ot-íice . recusou reconhecer osdocumentos que a credencia-vam. A divulgação do casocustou a Stanley Gudgeon seuposto de embaixador britàni-co em Ciudad Trujillo. '

OS INSTRUMENTOSDO PODER .

Eslas anedotas autênticas,citadas aqui a simples títulode exemplos, após terem sidoapurados os detalhes mais es-candalosos, ocupam habitual-mente publicações em eslilodiferente. Entretanto, era ne-cessário mencioná-los, pois asfaçanhas da família Trujillo edos irmãos Rubirosa têm dadoda República Dominicanauma imagem antes risonha.

Restaria explicar, então,por que tantos médicos, enge-nheiros, advogados, profes-sores, etc, escolheram o exí-lio. Por que. um tão grandenúmero de emigrados tenta-ram operações de desembar-que que malograram. Porque era absolutamente neces-sário fazer desaparecer, entretantos, o dr. Galindez, autorde "A Era de Trujillo".

A "República" Dominicanapossui um parlamento eleito.Mas, segundo German e Or-nes, cada representante dopovo. anles de entrar emfunção, deve assinar em bran-co sua carta de demissão. De-

UM RAIO DE ESPERANÇAPara aspirar ao funciona-

lismo, o cidadão deve indicara que reuniões políticas assis-tiu, que propaganda fèz a fa-vor do governo, em que dataaderiu ao partido único, etc.Alguns por vézcs caem cmdesgraça. Antes de ser read-mitidos cm suas funções, dc-vjem assinar uma confissãoque fica anexa ao seu "dos-sier". .

O camponês está escravi-zado à terra. Êle não podemudar-se sem riscos, a menosque esteja munido de uma au-torização por escrito. A im-prensa está inteiramente sobo controle do governo. Parti-culares ou grupos de parti-culares publicam nos jornaioboas à glória do Benfeitor.

Pela reunião destes meios,Trujillo tem o país sólida-mente em mãos. E, não obs-tante, a máquina começa aranger. A tentativa de assas-sinato do Benfeitor, da qualparticiparam os membrosmais representativos da bur-guesia dominicana, mostrouem janeiro último que o golpede Estado era pleno. Em Ca-raças, São João, Nova Yorke Havana, os grupos de emi-grados vêem renascer a espe-rança. Eles têm para issoduas boas razões. Em primei-ro lugar, os protestos da Igre-ja contra a ditadura. Em se-gundo, as sondagens efetua-das junto a eles pelo Depar-tamento de Estado.

INQUIETAÇÕES EMWASHINGTON

Washington, com efeito, ln-quietasse. Ás dificuldadeseconômicas que envolvem aRepública Dominicana são in-terpretadas pelo Departamen-to de Estado como um gra-

ve indício. E èsle indício deualguns motivos de preocupa-ção aos diplomatas america-nos.

Tudo indica que a classecamponesa, esmagada simul-taticamente pela miséria c portrinta anos de ditadura, nãoestaria preparada para sub-levar-se. A "invasão" frus-trada do ano passado consu-mou a perda fjsicâ de muitasHezenas de homens que te-riam podido efetuar em SãoDomingos uma revolução deeslilo cubano.

Mas uma longa e pesadaopressão nào poderá provocarreações impensadas? E oque adviria so um outro Fi-dei Caslro assumisse o poderem Ciudad Trujillo? Não sen-cio a política de apoio às dita-duras decididamente a indi-cada, emissários do Departa-mento de Estado têm entra-do em contato com os emi-grados dc tendência modera-cia que, se conquistassem opoder, instaurariam um go-vêrno compreensivo cm rela-ção a Washington.

Derrubando um regime deterror e de corrupção, è.stcshomens voltariam a confiarnum governo sábio c pruden-te? eles poderiam ser incita-dos a isso se recebessem deWashington os encorajamen-tos necessários. Da mesmamaneira, em Seui, a diploma-cia americana comprometeua queda de Syngman Rhee, dequem, não obstante, havia fei-to um.herói do "mundo li-vre".

O EQUILÍBRIOLATINO-AMERICANO

O problema é complexo,pois, no continente latino-americano, um regime libe-ral como, por exemplo, o dopresidente Betancourt ua Vc-nezuela, está entre dois fo-gos. De um lado, os ataquesinspirados por Trujillo: umlevante e uma tentativa deassassinato no curso de algunsdias. De outro, a agitaçãocrescente de uma esquerda,que, mesmo no seio do parlidosituacionista, reprova a mode-ração de Betancourt em fa-ce do governo de Fidel Cas-tro.

Apoiando uma condenaçãode Trujillo pela Organizaçãodos Estados Americanos,Washington espera livrar umpaís como a Venezuela do pe-

rigo que o ameaça sóbre suadireita. Seria, então, mais íá-cil para resistir às solicita-ções é às pressões de sua es-querda. Ao contrário, a cadaataque do Trujillo ou da cx-trema direita, talvez possaser tentado buscar apoios su-plementares, pela preocupa-ção de equilíBrio, junto ao<jsimpatizantes da revoluçãocubana.

(Copyright Opera Mundl,exclusivo para o Correio daManhã).

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CORREIO DA MANHA, Qulnta-Fclr», 1 de Pcaembro de 1800 2." Caderno

1." Tilill -*- -**---*-»*--*-*-»-*****1*-****--*»***-*»»'*****m~*»«»m~»~>~<~>'>»">m~* Ammm+MMfitttMimmmTMMmmjmmim

critores e Livros(AAMM+W* ¦U^ILA»^V^^^fV^'^^*^»^*¦^^^''^^'*'" " *> » ^ ^^^M^'^^^^' JO.SÉ CONDE

A CHARGE LITERÁRIA_

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V/DA CULTURALTeixeira c Sousa e seu centenário

jjj.ii.1 n.-.-i-i,-i «'!¦-¦ -*¦*¦«*'-»--*-*-»-**•**¦•¦ i.x^-i.-.-.n.r-.-.-u-Li-if-ij-ir.-.-n- ¦..«...«¦ ¦ .H********»****-***™****™

h iavcla após Carolina...(Charje de MOURA)

NOTICIAS CURTASONTEM, no Centro Catarlnani», lançamento do

livro póstumo de Jorge Lacerda, "Democracia • Na-çio", coletlnta ds discursos pronunciados pelo iau*doso deputado, governador de Santa Catarina ¦ fón*dador ds um doi melhore» suplemento» literários iásditsdo» no pai»: o "Letra» s Arte»" do extinto ior.nsl "A Msnhí"... D» uma carta do critico min»lroFábio Luea» (que há doi» meie» passado» foi atrope*lado por um ônibus elétrico em Belo Horlionte): "A

coisa Iniclalmenta foi preta: vinte dias »em tomarpé na consciência. Hoie ainda estou na fase do re-pouso. Felizmente, vou Indo bem e qua»e ia r»co-brtl meu peso antigo. Prítlcamcnte, nio há sinaisvlslvsls do atropelamento (para você ter uma idéia:fui colhido em pleno passeio t estava na fila lusta-msnte para esperar o ônibus. Bem. Tudo sioáguas passado»". Informa ainda o nosso caro Fé*bio Luca» que multo brevemente reiniciará »ua co-laboraçêo na» páginas »»man»li de Literatura destelornal... Peregrino Júnior »erá o ««gundo escritora comparecer ao programa "Uma Noite de Autégra*fo»" (ds »érl» "Estamos em Cais") produildo porEdna Savaget na TV Continental, «m colaboração coma revista "Leitura". Vai autografar "A Mata Sub*mer»a s Outra» Hlitéria» da Amazônia", que a JoiéOlympio «nlregará ao público na primeira «emanade dezembro... Ainda êite mês: "Administração,

Economia, Sociedade", segundo volume da "História

Geral da 'Civilização Braillelra" (referente ao término"ipoca Colonial", dirigida por Sérgio Buarque deHolanda para a Difusão Européia do Livro. Como sesabe, a obra vem tendo eicrita por uma equipe deespecialistas, entre o» qual» destacamoi: AméricoJacoblna Lacombe, Laerte Ramos de Carvalho, Lou-rlvsl Comei Machado, Maurício Goulart, Arthur Cé-lar Ferreira Rei» e o préprio Sérgio Buarque deHolanda...

EM faie de composição a quarta edição do ro-mance de Fernando Sablno, "Encontro Marcado", umdos prlmelroí lançamentoi de 1961 da Editor» Clvlll*zação Brasileira... Mnls recentes lançamentos daAgir na coleção "Nossos Clássicos"; "Sampaio Bru*no" (Prosa), por Joel Scrrão; "Adolfo Caminha"(Trechos escolhidos), por Lúcia Miguel Pereira...Outro titulo da mesma editora: "A« Minai Gerali",terceira edição do excelenta ensaio de Mlran d»Barros Latlf, autor de "Uma Cldads nos Trópicos"

e de "O Homem e o Trópico", obras também damelhor qualidade... Esta coluna chama a atençãodo leitor para o "Diário" de Lúcio Cardoso, há poucoeditado pela Organização Simões... O escritor e criticode arte» plásticas Mário Pedroí» (escolhido para dl*rlglr o Museu de Arte Moderna de Sáo Paulo s aBienal de Sáo Psulo) vai ser homenageado com umlantar no próximo dia 9 de dezembro, no rettaursntedo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Afesta 6 promovida por um grupo de artistas e amigosde Pedross.

No próximo sno, a l.° de dl*zembro. transcorrerá o primeirocentenário da morte de Teixeirae Sousa, que deve ser conilde-rado como o pioneiro do romancebraillelro, em leu aspecto ílcclo-mr.ta.

É sabido que voze» autorizadas¦procuram dar eisa -primazia aTeresa Margarida da Silva e Or-ta, natural de Gáo Paulo e límido notável íilóíofo e escrllorMatlas Aires.

Acontece, porém, que aoscinco anos de Idade íol elalevada pars Portugal e sillormou »eu espirito, será Ja-mais lembrsr-ie do Brasil, quebem pouco chegou a conhecei.

Seu livro, a principio Intllula-do "Máximas de Vlrtuth: e Por-moaura", a rigor náo pode serconsiderado um romance.

Assim sendo, "O Filho do Pes-cador", de Teixeira e Sousa, dáa esse escritor a glória de «er onosso primeiro romancista, poiscom êle Iniciou o gênero enlrenós.

Antônio Gonçalves Teixeira eSousa náo tem, apena«. ísse mé-rito náo pequeno de ser o pio-neiro do romance, com aspecto»,cenas, figuras e episódios essen-cialmente brasileiros: era tam-bém poeta e teatrólogo. tendo es-treado com» uma tragédia, "Cor-nélls", em 1840.

Depois disso foi que publicouseus "Cânticos Líricos", onde hialgumas composições que revê-Iam o seif mérito poético.

Também é de sua autoria opoema "A Independência do Bra-•sil". em dois volumes, que lheserviu de credencial para obterum cargo público.

Vcriíica-ce. assiiv. a lcgltlmi-Cadê desse homem» de letras, cujaIntensidade de produção preju-dicou, de certo modo, a quali-dade.

Teixeira c Sousa descurou-se,realmente, do estilo, não que lhefaltassem conhecimentos da artede escrever, mas Justamente pelapressa com que trabalhava, bu=-cando maiores proventos.¦ Além de "O Filho do Pescador"publicou, lambém, "Tardes de um

Tlntor ou ai Intriga» de um J«-suita", "donsags ou A Conipirs*çáo de Tiisdcnte*.", "A Providên-eis". "As fstslldades de doi» Jo-vens", "Msria ou a Menina rou-bsds" s alguns mal»,

Como »s vé, escreveu muito,iv., sem prejuízo ds sus» stivl-dades na Imprenia e na loja der.iula Brito, .eu protetor e nmltu.

A vida de Teixeira «• Sou«s lolInçada das maiores dificuldades,tendo lutado bravamente paralmpôr-se llterárlamenle e par.ialcançar, em modesto» emprego',o» recurso» que lhe permitiramrelativo conforto.

Escrevi» éle ao gosto da épo.cs s ius» fsbuliçôcs se enqu»*drsvsm bem no feltlo romanesco,fantasmagórico, melodramático,que fazia entáo a delicia do» lei-tores.

Mas como quer que seja que seconsidere a contrlbulçáo d» Tel-xelra e Sousa à nos-a literatura,o que «e náo deve obsctirecer éa primazia que lhe cabe no ad-vento do romance nacional.

Outro mérito seu é ter tidogrande popularidade em sua épo*ca, sendo lido com agrado pelosleitores que possuíamos e que,necessariamente, náo poderiamser muitos.

Mas ainda assim seriam baslan-tes para lhe esgotar o» livros cinduzi-lo a novos cometimentns.

De qualquer mima, entretanto,o que náo pode ter esquecidoé o próximo centenário de mamorte.

Talvez íó-se Interessante rcim-primir os seus romances íunam-bulescOB. e quiçá Ingênuos, masimpregnados de côr local, permi-tindo recordar tipos e costumescaracterktlcamente nossos.

Toderlam dessa forma os leito-res de hoje tomar conhecimentonvillior do romancista, verlfican-rio as suas qualidades dc flccio-r.ista e a faculdade descuidadacom que escrevia.

Será. essa. uma homenagem quedevemos render a esse escritor,que viveu sempre dedicado aoenriquecimento e brilho de nos-aliteratura.

N. C.

Itinerário das Artes PlásticasVu»»-Lrx'.^'*n.-i."n-.'l**

^^».^^MimMaM^A^mPm0>AnM^mPMm_ps_^_^_n JAYME MAURÍCIO s**v*****~*+**~~**~**~~~~s'%~>'***'' '

-¦» , it

ASSOCIAÇÕES

FEDERAÇÃO DAS ACADE-MIAS DE LETRAS DO BRASIL

— Na última sessão da Federaçãodas Academias de Letras do Bra-sil, sob a presidência do desem-bargador Cristino Castelo Branco,o professor Arnaldo Santiago, daAcademia Catarinense, falou sô-bre Cruz c Sousa, cujo centenáriode nascimento será comemoradono ano vindouro; Fócion Serpa eCarlos Xavier ocuparam-se de H-»vros recentemente publicados;Almeida Cousin e Oton Coska rc-fèrlrám-se à homenagem ao poe-ti Murilo Araúio.

No próximo sábado, As 15 30 lis.o poeta Olavo Dantas, da Acade.mia de Letras da Bahia, fará uma

conferência sobre "Mulheres Ins-pu-adoras"

INSTITUTO HISTÓRICO DEPETROPOLIS — Realiza-se nupróximo dia 3 do corrente, sába-do„ a sessão solene estatutária,comemorativa do aniversário na-talicio do imperador D. Pedro II,ás 16,30 horas, rio auditório doMuseu Imperial e na qual o dr.Murilo Cardeal Silva discorrerásobre o tema "Dom Pedro II".

CONFERÊNCIAS"ISRAEL E OS MILAGRES DA

CIÊNCIA MODERNA" — Hoje.quinta-feira, às 21 hs., na sede

da Sociedade Cultural e Esporti-va Hebraica, à Rua das Laranjei-

ras, 311), falará o dr. Josué dcCastio, sónrc o tema supra.

"CLIMA DE HARMONIA EN-TRE MARIDO E «MULHER -Hoje e amanhã, ás 20.30 horas, nuauditório da Rua Toneleros 56,Copacabana, será realizada umasérie de palestras e debates su.bordlnados ao tema "Clima deharmonia entre marido e mu-lher", lômcntc para casais. Fala-rão o dr. Alexandre Barbosa daFonseca, d. Carmen Carsalade; dr.Adolfo da Rocha Furtado drMurilo Navarro Pereira, c frttLucas Moreira Neves. O Movi-menti Familiar Cristão está con.vidando cs casais que o deseja-

• rem para participarem dessas pa-lestiss.

VÁRIAS

PRÊMIO ACADEMIA BRASI-LEIRA — O acadêmico Austregé-alio de Athayde, presidente daAcademia Brasileira de Letras,já se dirigiu aos secretários deEducaçSo e Cultura de todos osEstados, convldando-os a coiabn.rar na organização das comls-.«¦õcs locais destinadas a Julgar o"Prêmio Nacional de Literatura

Academia Brasileira".A esse Prêmio, visando o aprê-

cu pela língua e literatura, cujasr.ormas vão ser fixadas, deverãoconcorrer os alunos dos cursos gl-naslais e colegiais dc todo o Bra-sil, promovendo a Academia avinda do vencedor ao Rio. parareceber a láurea conquistada.

MEDICINA PARA VOCÊProfeta Jonas, do Aleijadlnho (ilustração

hors-texte do vol. 2 da "História Geral da Clvill-zaçào Brasileira").

O Para remessa de livros;nico, 311 — apto. 101.

Rua Jardim Bota-

' MODERNIZAÇÃO "O INSTI-1TUTO DK CARUIOI.OGIA —Amanhã, 2, sexta-feira, às 10 lio-ras, o secretário geral de Saúde e»Assistência dn Estado da Guana-bara, dr. Gcnnyson Amado, inau-furará moderna aparelhagem queo Instituto de Cardlologla acabade receber, adquirida peln. verbaíedcral concedida ao Estado deti-tro do plano elaborado pela Se-cretarla dc saúde e Assistência.

VVVV*-/VV***i*N<-VS.-N-N^

NOTAS MÉDICAS

UNIDADE DE RADIO-1SÔTO-POS NO H. PEDRO ERNESTO —JíO dia 3, sábado, às 0,30 horas,será inaugurado pelo secretáriode Saúde e Assistência, dr. Gcn-nyson Amado, o Laboratório dc

Radlo-Isótopos do Hospital PedroErnesto, Na mesma ocasião seráfirmado o convênio entre a Secre-taria Geral de Saúde e Rssistôncia,a Universidade do Rio de Janci-ro e a Comissão Nacional dcLiiergia Nuclear, a fim de que anova unidade de rádio-isótopo te-nha aplicação em vários camposde atividades: na pesquisa clenti-fica, no ensino médico e na rea-lização do diagnóstico terapêutico.

* * *"DIAGNÓSTICO DAS LESÕES

ULCEROSAS DO ESTÔMAGO —..A Sociedade Brasileira de Gas-troentaerologla e NutrlçSo e a So-ciedade Brasileira de Radiologiarealizarão sessão especial sôbrc o

«Visto porfeim Amádio em

Ullliliiliiiiil-

tema "Diagnóstico das Lesões Ul-cerosas do Estômago". "»"•"**•dia 2, às 21 horas, o Av. Ctiur-chill. 97, U" andar (Sindicato dosMédicos do Rio dc Janeiro). Estasessáo, que marcará o encerra-meíto das atividades das referidasSociedades no ano em c*"»"-.*.1»*sendo organizada e será dirigidapelo prof. Lopes Pontes. Contarácom a colaboração dos drs. Nl-cola Caminha, Nllo Tlmotheo daCosta, Ernanl Torres, Sérgio Ra-mos c Francisco Pinto de Castro.

REU*-.'AO SEMANAL DA CLI-NICA SAO CAMILO — Realiza-sehoje quhita-ícira. 1». às 18,30 ho-ras. a reunião semana da ClínicaSão Camilo, reunião que será de-dicada ao problema das ««ÇU».**endotellosc, sendo apresentados osseguintes temas pelo dr. HaleyPacheco de Oliveira: 1) -„fcU*culocndotellosc: conceito; 2) —

Calazar: apresentação de aspectoshematológicos; 3) - D°e"«af d.eLetterer-Siwe e Hand-Schullei-Christian; 4) — Reticuloscs leuce-mlcas. Retículo sarcoma.

SESSIONES DE MEDICINAPREVENTIVA — A 7aculdade deCiências Médicas da Universidadede Buenos Aires celebrará no ins-tltiito de Higiene y Medicina So-ciai, de 1» a 3 de'dezembro, cmhomenasem ao Sesqulcentcr.àrioda Revoluçáo de Maio, as í.Ses-slones de Medicina Preventiva".Os temas principais seráo a pre-vençio das doenças cardíacas e aprevenção das doenças alérgicas.Nas sessões de Cardlologia have-rá cinco mesas-redondas: FebreRcumática, Hipertensão Arterial.Arterloesclerosc, Coraçáo pulmo-nar Crônico e Cardlopatla Chaga-alça Esta última terá como Coor-dcnàdor o dr. Blas Mela e comointegrantes: dr. Emmanuel Dias,Instituto Oswaldo Cru/, Rio de Ja-neiro; dr, Rodolfo TAUce, Institutode Higiene, Montevidéu; e os de-legados argentinos dr. MaurícioRosembaum, Eduardo Del Ponto,Ramón Freire e Cecillo Romana.

CONFERÊNCIA DO PROF. LUÍSCASTELAZO A*i'ALA (MÉXICO)— Sobre "Manejo dei equilíbriohidro-electrolltlco". Quarta-feira,7, às 10,30 horas, no Centro de Es-tudo» da 33* Enfermaria da SantaCasa da Misericórdia (Serviço doProf. Jorge de Rezende) ru» San-l.i Luala n 206.

* * *CENTRO DE ESTUDOS DE

OFTALMOLOGIA DO RIO DEJANEIRO — Sessão clinica às 10horas da manhã do dia 3, sábado:1 _ "Conceito de glnumoca con-trolado": 2 — "Demonstração doeletroceratótomo de Castroviejo";3 — "Técnica da iridencleise". Areunião será reslizada na CruzVermelha Brasileira.

MÉTODO NOVO DE CIRURGIA ATÔMICAO "bisturí atômico" opera semanalmente na Universidade sueca

de Upsala, revelou o prof. Tars Eksell, que há dois anos fêz umatropanação "som abrir a cabeça" do paciente, utilizando o refe-rido bisturí c o seu bombardeio de protons, através da caixa era-niana, sistema que lhe permitiu intervir com êxito numa loboto-mia Esse método revolucionário foi de novo posto em pratica nooutono do ano passado, no Instituto Werner, da Universidade dcUpsala, graças à iniciativa do prof. The Svedberg, Prêmio Nobelde Física, que aconselhou a utilização do "bisturí atômico' para tra-balhos radiológicos.

O prof. Lars Lekbell operou com uma equipe composta do prol.de anatomia Bror Rexed e do cientista nuclear Boerje Larsson. De-pois da operação atômica declarou que todas as outra*- que reall-zou tinham por objetivo cortar com o rádio de proton os nervossituados no sistema nervoso central, para chegar, assim, a umacirurgia funcional. Disse que etn Bostqn, nos Estados Unidos, es-tavam sendo feitos atualmente preparativos para utilizar o novométodo. . ,

Desde o outono passado, o prof. Leksell operou pacientes quesofriam de doença de Parkinson c outros de Estados morbloos. *>«*;•

pois das aplicações atômicas, os doenles se encontravam bem e quetudo evoluía segundo os planos previstos. "Infelizmente, — acres-centou o prof. Leksell — os raios de proton nao podem ser ulih-zados nos tumores cancerosos ou no tratamento, no caso de can-cer da hipófise". Para que o método fique completamente ultima-do, —• disse ainda o cirurgião, — serão necessários pelo menos dezanos. A operação atômica não causa nenhuma dor. Depois de tersido alvo do bombardeio dc protons, o paciente pode voltar tran-qüifamente sozinho para a casa. Qualquer trepanaçao — concluiuo prof. Leksell — contém riscos, mas graças ao novo método o pe-rigo de hemorragia ou de infecção é realmente mínimo. Depois daoperação não é necessário nenhum tratamento clinico. (FP)

VIDA CATÓLICASanto Elói

Em 585 nasceu Santo Elói,em Chatslac, perto de Limo-ges. de pais católicos, quepiedosamente o educaram.

Muito jovem ainda ioiaprendiz de ourives, traba-lhando com o moedeiro-morde Limoges, que o tornou pe-rito e por isso muito solicita-do.

Embora cheio de serviço,nunca deixou, contudo, de ou-vir missa aos domingos, dis-tribuindo com os pobres quan-to economizava.

Pela sua habilidade conse-guiu lugar de destaque nacorte de Clotário II, cm Pa-ris, sendo nomeado pelo reiprovedor da moeda do reino.

Elevado pela sua honesti-dade a tão alto posto, nãodescurou de seus deverescristãos, pois seu desejo eraingressar no sacerdócio.

O sucessor de Clotáriodoou-lhe um sitio perto deParis, onde Elói construiu

uni convento para homens,tendo ainda edificado umaigreja dedicada a São Paulo.

Não ingressou, contudo, navida monástica, embora ado-rasse e admirasse os monges csuas práticas religiosas.

Teve Santo Elói o dom dosmilagres e de tal modo eraadmirado que o clero e o po-vo quiseram fazê-lo sucessordo bispo de Dormick.

Santo Elói opôs-se a princi-pio, mas acabou cedendo, tor-nando-se bispo de Noyon,

Com risco de vida procurouconverter os povos de Gand,Antuérpia e Kortryk, fale-cendo a 1? de dezembro de059.

Exposição dc Arquitetura Brasileiraem Los Angeles

Viajou dln 22 pela "Henl Acrovlns", imin exposição dos mnis rcconlcstrabalhos tle um grupo dc arquitetos brasileiros, a mais ampla já apresentadano Exterior.

Esta mostra, a primeira que se fnr. nn Costa Ocidental dos EstadosUnidos, é uma produção conjunta do Instituto dos Arquitetos do Brasil,Departamento do Rio de Janeiro com o A1ÍCHITECTURAI, GU1LD de LosAngeles, organizada pelo arquiteto Ricardo Mcnoscal, *-uc a acompanha, São60 painéis montados cm alumínio, especialmente preparados para prossegui-rem viagem aérea para Tóquio onde sc fará posteriormente uma segu-utnmostra.

Participarão da exposição, trabalhos dos seguintes arquitetos:Do Rio dc Janeiro! BÍna Fònyat, Hélio Ribas Marinho e Marcos Render

Neto, M.M.M. Roberto, Márcello Cantpello, Sérgio Rocha, José Ricnmlo Abreuc Luiz Acioly, Rolf Hutcr, Hélio Ucltún, Roberto Burle Mnx, Sérgio Rodrigues,J. A. Ortigáo Tlcdmann, Nc.v Fontes Gonçalves c Paulo Cardoso Moinho.

Dc São Paulo: Abelardo de Souza e David Libcskind.

Dc Brasília: Oscar Nicmeyer. Glauco Cnmpello, Nnuro Estévcs, LúcioEstelita, Orlando Madalena c. Wilson Reis Neto.

Dc Belo Horizonte: Décio Machado, Raimundo Rocha Diniz e EduardoGuimarães.

JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA INO ESTÚDIO 346¦

KstTC-Si H|r ^_rW mSm Lssw-^KSÍKtS^S^^^^^f 01m«kV w'í»»í»M R SmmwW ^i^íssssss^ísssbis^isssssSB>im>*^@-S

Organizada por Gilda Vieira, dia óde dezembro próximo às 22 horas seráinaugurada a exposição do pintor JohéAntônio da Siva. Eis os dados biográficos

do pintor e a reprodução de uma de suastelas:

Começou a pintar em São José doRio Preto em 1946. Antes de ser pintor,José Antônio da Silva foi roceiro, doma-dor de burros, carpinteiro, plantador demilho, meeiro, guarda-notumo de hotel,lavador de igrejas e hoje é funcionáriopúblico municipal em São José do RioPreto, pai de família e pintor.

Expôs em Veneza e em Havana, ondefoi premiado. Participou de exposiçõescoletivas em Buenos Aires, Santiago,Rosário, Montevidéu, Lima, Nèuchatèl.

Teve prêmio de aquisição cm Bienal deSão Paulo e no Salão Paulista de Arlt;Moderna íc medalha de praia). Expôsainda na Exposição Internacional Lissonecm Milão, Exposição Internacional doCarnagie Institute of Pitsburgh e váriasindividuais em São Paulo. Tem quadrono acervo do Museu de Arte Moderna deNova York.

É autor do livro "Romance de minhavida" que foi editado pelo Museu de ArteModerna de São Paulo. Rubem Bragaincluiu-o no livro "Três Primitivos'.

Esta é a primeira vez que èste pintorexpõe no Rio.

Endereço — Galeria: Rua DjalmaUlrich, 346. .

ROSSINI PEREZ EM LIMA

O gravador Rosslnl rerez que,a convite do diretor da Escola deBelas Artes de Lima, está dandoum curso de gravura naquela Ins-tltulção, aproveitou sua estada noPeru para fazer uma exposiçãono Instituto dc Arte Contcmpo-ránco.

O clichê foi tomado na inau-guracio (dia 2 deste mis), ven-do-se ao centro o diretor do Ins-tltuto sr. Sebastian Salazar, à es-qiierda o Secretário Encarregadode Negócios da Embaixada doBrasil, sr. Mário Dias Costa e oexpositor.

'""müd*

6CALCOGRAFIA INAZIONALE" DE ROMANo Museu de Belas-Artes do Itlo dc Janeiro,

continua a exposição da "Calcografla Nacional deRoma", em colaboração com o Instituto Italianode Cultura. Para esclarecimento dos leitores, trans-crevemos alg"imias palavras elucidativas sobre a ex-posição, constante do catálogo:

A Calcografla Nacional de Homa é um museuhistórico de gravuras em cobre, cuja fundação ro-monta a 1.38. Por obra do Papa Clemente XHEm 1870 tornou-se uma instituição oficial do Es-tado italiano, contendo acerca de 2(1.000 exemplaresde gravuras em cobre, do' século XVII até os nossosdias.

A calcografla, a arte de gravar em cobro, teiiilnpor objetivo reproduzir a imagem sobre o papel,permitia, numa época quando ainda não existiama fotograria e outros sistemas folo-mccãnloos, adifusão e o conhecimento de inúmeras obras dnsmais insignes artistas de todos os tempos.

Apesar de oue hoie os sistemas mecânicos nos

permitam reproduzir da maneira mais perfeita sej.i

qual fôr a obra, nem assim fica diminuída a im-

portâncla c a significação da calcografia, porque »

gravura c o fruto de uma técnica difícil guiadapor superiores qualidades artísticas. De fato, mui-tas vezes, os gravadorr.» nSo eram apenas artezãos,mas também rriadores. Entre estes podemos rltar:Piranesl, Salvator Ilosa, Baroccl, Grechetto, DelllBellai Borgianui, Plnelll.

A Calcografla Nacional do Itoma adquiriu nov»vit.ilídafle, sobretudo quando em 193.1 Carlos Al-boto Potriicci assumiu a direção, realizando a ela».tltlcaçSo (lo tod»i o material num catálogo completo.

(C. À. Petrueci. 'Catálogo genersle d.elle Stampe,tratte dal r»ml Inrlsl possoduli dalla Calcografl»Nr.r.icale". Kom.i, I.lbrerla dello Stato, 1D53: VAtR.310; t.".v. 812).

Os exemplares que estamos expondo hoje, «

que vão do século XVI ao século XIX, constituemum panorama completo desta arte, que continua,tendo os seus admiradores, c que conserva o »cuvalor histórico c artístico.

PORTINARI NO BAZAR ITALIANO

"Jesus Cristo tomou a simesmo em suas mãos quan-do apresentou o seu corp»aos discípulos",

SANTO AGOSTINHO

SANTOS DE HOJE

Deodoro, Elói, Ananias,Olimpíades, Cassiano, Naum,Cândida, Natália.

~* Hoje: hora Santa Euca-rística. Amanhã: 1* sexta-iei-ra do més.

SOCUíDAr-I DE SAO VICENTE

DE PAULO — Realiza-se no Prá-xlmo domingo, a primeira íestaregulamentar da Sociedade de faãoVicente de Paulo, que constarade miísa, com comunhão geral, as

8 horas, seguida de assembléia ge-ral; ambas as ceri.nô.nas ser-.orealizadas na Casa de 53o Vicente,devendo comparecer todos os con-frades que não e«Uv--iem impe-dI60-'

ANIVERSÁRIO DA CON-

O cônsul da Itália e sra.Galèazzo Pini ofereceram, emsua residência, um "cocktaü"

aos artistas brasileiros e ita-lianos que cederam suas obrasa- íirri de serem ve.ididas embenefício das entidades auxi-liadas pelo Comitê Assistência!Italiano.

O generoso gesto desses ar-tistas foi muito apreciado portodos os que dele tiveram co-nhecimento e as obras emquestão foram postas nos sa-

GREGAÇAO MARIANA DA MA-TRIZ DE SANTANA — No pró-ximo dia 11 do correnta será ço-memorado o 60» aniversário daCongregação Mariana de M. S.do Santíssimo Sacramento, São

Luiz Gonzaga e Beato Pedro Ju-lião Eymard, da matriz de Santç-na, com o seguinte programa: Dia8 -4- conferência pelo pe. João

Piassenlim, SSS. Dia 9 — coníc-xência pelo acadêmico Alceu dcAmoroso Lima (Tristão de Athay-«ic). d? Pontifícia UniversidadeCatólica. Dia 10 — conferênciapelo juiz Cristóvão Breiner. To-das as conferências serão realiza-das ha -Capela do SanfAna, a; 20horas. Dia 11 — às 8 horas, missa•solene, cantada pelos PequenosCantores do Estado d- Guariba-ra- às 10 horas, sessão solene nosalão nobre do Sindicato dos Mo-toristas Autônomos c Rodoviáriosdo Rio de Janeiro, à Rua de San-tana, 77, sob-, presidida pelo aba-d* do Mosteiro de São Bento, ai-tas autoridades eclesiásticas c ei-vis; às 19 horas, recepção solene.dos novos congregados, feita, «x-

lões do Copacabana PálacconciD se realiza o Bazar orga-nizado pelas senhoras do Ce-mité Assistencial Italiano.Hoje, qui.ita-feira, dia Io dedezembro, às 20,30 horas, serárealizado o leilão dos quadrosexpostos dc Georgiiva de A.-buquerque. Bacci, Balloni,Diana Barbiarf, Ubi Bava,Osório Belém, Benjamin, Ber-ti, Enrico Bianco, Bogossian,Bonicelli, Bustamante Sá,Cannone, Giorgina Oapallaro,Henrique Cavalliero, Dellin-

gshausen, Del Negro. Ferrari,Figueiredo. Cesare Formenti,Gasuio Formenti. Galvãp,Giannini Gismo-.idi, A.cendi-ria lnocêncio, Fonseca Júnior,Kronauer, Lazzarini, MiraLandau, Magano, Masocchi,Mattos, Nerici.-Pedral, Petroc-chi, Portinari, Wanda Ha.iie-ri, Rossini-Percz. Santiago,Sávio, Séllos. Ssstinl, Teimo,Teresinha, Vítali, Vasconcel-los, Zaluar e outros, e, emúltimo informe várias obraide Cândido Portinari.

cepcionalmente pelo Núncio Após-tólico.

BISPOS R.ÇÜNIR-SE-AO PARADISCUTIR FIOBLEMAS SOCIAISE ECONÔMICOS — São Paulo, .10— Bispos da província de SãnPaulo e de outros Estados, deve-rão reunir-se na Capital para dis-cutir problemas sociais c econô-micos da atualidade, tose movi-mento terá repercussão nacional,valendo mesmo como réplica áreunião dos bispos do Nordeste.

Um dos itens mais importantesda reunião será sem dúvida o queirá tratar da reforma agrária. Èstedebato é muito importante por-que coincide com o insianU em<i»ie São Paulo se prepara parainiciar uma nova política no tra-to da terra, com o projeto que ogovernador Carvalho Pinto acabade enviar à Assembléia. lAsp )

PRIMEIRO SEMINÁRIO DEEDUCAÇÃO DE BASE — Aracaju,30 -- promovido pela representa-ção nacional das emissoras cato-licas, iniciou-se T.t-ta Capital oPrimeiro Seminário de Educaçãode B«sc. (Asp.)

O PRINCIPAL INIMIGO É OCOMUNISMO — MÉXICO, 30 — Ocardeal Antônio Ca«giano, arce-bispo Primaz de Buenos Airesafirmou, ontem de tarde, que "osprincipais Inimigos não são os dis-sidentes mas o comunismo", du-rante sua intervenção na QuintaSemana Intcr-Amerlcana da AçSoCatólica que se rcaü-a em Gua-rajuato. O cardeal mostrou a ne-cessidade da Ação Católica atuarde forma coordenada em todo oContinente, acrescentando que.assim, a ação ev««ngelizadora daIgreja será mais eficaz "para der-rolar o comunismo". O cardeal in-sistiu na atitude atual do comu-nismo em toda a América. acres_ct.-itando: "O comunismo estáorganizado no Continente e nósdevemos, também, estar unidose organizados no tnibito conti-nental". Monsenho. Cagglanoatacou, também, o monopólio doensino, afirmando que é "antipa-tico e desastroso. Terminou in-gistindo sobre a ação evangeliza-dora que deve desenvolver a AçãoCatólica. (FP).

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2." Cmlerno CORREIO DA MAN!!*, QulnU-Frira, 1 it Dwembro de 1060

MÚSICA"A MENINA DAS NUVENS", NO MUNICIPAL í ,

Obteve sucesso de estima afantasia miisico-dioinflllcii "AMenina dais Nuvens", de Vil-Ia Lobo.*, -mu i* libreto do Lu-cia Bcnedottl, encenada, nn-teontem n noite, cm primeirarepresentação mundial. E*Vllla !..iiiti-, um compositorgenial de música pura, Nun-ca pretendeu ser um composl-lor de música de teatro, a qualnão se coaduna ao feitio doviolento anticnnvcncionalismodo seu temperamento, A ca-racterlzáçãò psicológica dos ii-pos através da musica, queconstitui a mola da opera,nunca se afigurou tarefa ade-finada ao criador de grandesblocos sonoros, ao mestre delargai e esplendidas intuiçòc.sdivinatórias que, no mesmopainel, capta a alma da na-(Tonalidade e sugere n meiofísico que a plasma. Em cer-ta música cie teatro, quandotomada no sentido amplo quopermite it desgarre da fanta-.xia imaginativa, ou seja, noballet, ainda encontra VillaLobos um campo de eleição.Mas não na musica de teatroqur exige subordinação estri-ta do compositor c situações, aambiento, a personagens, cujadiferenciada vida própria sedeve sublinhai' musicalmente.Villa Lobos, após a juventu-<le, em toda a sua extensa fasede maturidade criadora — anão ser com a deliciosa exps-íicncia da "Madalena", ouvi-da, no Rio, em t-oncórto,condereúne muito material de ou-trás partituras suns — nãoquis ser homem dc teatro, au-lor de ópera, e os limites quea si próprio traçou só fixe-ram concentrar-lhe a seiva,impedindo a dispersão, e in-dicando a nítida consciênciacaie ele possuía da naturezado seu gênio.

Essa consciência não a dc-monstraram os organizadoresdo Festival que ora tratiícor-re, e onde conviria apresentar,só e só o que existe ric tão nu-morosamente substancial o re-presentativo na obra rio nos-so maior músico, que inrkisi-ve reforçasse a imagem traça-da pela crítica, da porsonnli-dade do maestro, e oferecidaà opinião publicai que nãolem tido, no Brasil, os mesmoselementos diretos, para se for-mar, que o público dc gran-des centros estrangeiros, queouve, muito mais do que nós,a música de Villa Lobos. Umsucesso de estima, como o deanteontem, nâo vai sem terreflexos prejudiciais na glórialegitima, do autor dos "Cho-ros".

Prejudiciais e injustos, por-que Villa Lobos náo depende,para ser quem c, do teatro,

CONFERÊNCIA EDUCACIONALEM PORTO RICO

como lambem do teatro nãodependem os mais eminentesmúsicos do nosso tempo, cmsua grande maioria. A quasonenhum o teatro acrescenta —nn proporção em que VVor-zech, por exemplo, decide dnImportância de Albah Bcrg —algo mais que. como qualiria-de e envergadura da contri-bulçáo criadora, não se en-rontre na produção sinfônicao de rftmara. A intenção defazer estrear "A Menina dasNuvens" no Festival consa-grado a Villa Lobos, gastan-do-se na montagem as eleva-das somas que poderiam em- -pregar-se, com muito _ maisproveito, om realizações demúsica pura. se confundi; como falso respeito, inspirado poi*uma efetividade descriteriosa,que não se Interessa em sepa-rar, na bagagem de um gé-nio, as obras pordurávois quesão, puramente, de circuns-tància. E' claro que bara ummúsico do fôlego de Villa Lo-bos, para quem escrever mú-sica se confundia com o atorie respirar, há diástoles na-turai-", pausas do processocriador — oausas preenchidascom o trabalho rie escrevermais música — cuja alteinán-cia nos oferece a primeira in-dicaçáo, ao selecionar suasobras. E' cm um desses mo-mentos de descanso que VillaLobos terá escrito "A Meninadas Nuvens". Como a arvoro<u;o dá fruto*-*, e ostenta, a lo-dos, com a mesma galhardia,mesmo os menores e menossaborosos, Villa Lobos, sabe-se, não discriminava entresuas composições. Escreveu"A Menina das Nuvens" comlibreto cm português, o reser-vou-a, naturalmente, ao Bra-EÜ. A responsabilidade quetemos, entretanto, em relaçãoà sua múrica, é muito maior,RCfõra, f':",eis da sua morte.Villa Lobos, como a força na-nunca criou pensando na pos-tural ÒVC *1?e. nunca crioupensando na posteridade. Masnós somos a posteridade.

Ao encantador libreto doLúcia Bencdetti falta, na nar-titura, o sentido feérico. E noconjunto da produção rie VillaLobos há páginas ric delicarie-za e sutileza imateriais, comono precioso tríptico "As TrêsMarias". para piano. MasVilla Lobos, que via de regrafoi um compositor anroblemá-tico. chegando a todas as au-dácias sem nenhum espiritode sistema, náo quis condido-nar recurso? expressivos àsignificação fecrea rio libreto.As linhas vocais doclamató-lias. oor vc-es cm Incômodoregistro ágiído; como nas pá-ginas rios soprano.', no segunj-

TEATROV1J* Ja.T_>^iT j^^ru-.r~J^.r*-l-r**-i» **-»**¦»*-*¦»¦*¦«¦»*»» *é>*M*a*$sst*ks**tm**Aes*t>tt*^^

ENTREVISTA INFORMAL

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do nio, cuja Insistência na mes-ma altura sonora redundouem uma certa aspereza, opõeuma orquestra quase sempretênue, onde repontam expan-soes seresteiras, sedutoras,sem dúvida, mas segundotransparentes fórmulas dopróprio Villu Lobos. O traba-lho musical, não obstante, épor vezes notável, pela quali-dadè da trama dc contrapoii-to estabelecida entre as vozese a orquestra. Mas são mu itnpoucas as páginas que dc fatonos trazem Vllla Lobos na suareconhecível plenitude de ln-venção.

Onde, por outro lado, a"feérie" que se cumpriria es-Habeleccr na montagem'.'Aquisição valiosa para o tea-lio da ópera, Gianni Rattocompôs um cenário bonitopnra o segundo e terceiro atos,embora fosse o primeiro ri-gido e artifidoso. A poucamovimentação céhica da ópe-ra náo lhe trouxe maiores en-sejos dc expandir seu talentode "metlcui-en-scène". Os li-pos de Corisco, pelo tenor A.s-sis Pacheco, e de Variável(vento), pelo barítono PauloFortes, foram bem vestidos, cbem postos cm cena. Carinho-sa, convincente, acertada, ainterpretação dramático-vocalouc conferiram à obra ô'"scsdois festejados cantores; Dvdiençáo c coniDresnsão , ad-mira vel íoi também e do so-prano Aracy Bcllas Campos,cm Menina das Nuvens, douma compenetração perfeita(lutando às vezes com a er-tridencia de certas notas rioregistro agudo), c, no entan-to, vestida de uma forma quelhe comprometia o talhe és-guio, jã táo naturalmente acaráter para traduzir o espí-rito juvenil da personagem.Os outros trajes, de Bela PaesLeme. sâo pitorescos o curió-sos, Edison de Castilho. Ly-sia Demoro. Maria Henrique.',Glória Queiroz (em uma rai-nha, que injetou novo inte-rèsse à representação) IzSUrro Camino, Guilherme Da-miano (a seu soldado riechumbo faltou força humorís-tica. que atingisse a nhléia),Maria Helene Muccclli inte-graram o prestimoso elenco —responsável, afinal, por unievento imnorlante, que é a es-tréia mundial de uma partiturade Villa Lobos. Regência, deprimeira ordem, do maestroEdoarrio de Guarnieri. A essemaestro se deve. cm grandeparle, a dignidade musicalque revestiu o esoetáculo,muito bem conduzido, sob oângulo das re'acõcs dos can-fores com a otwestra.EURICO NOGUEIRA FRANÇA

Com Geraldo Del Reyna Escola de Teatro

da Universidade da BahiaComecei minha carreira

(vem de um passado muitolonge) fazendo teatro iih cs-cola cm Pirangy (sul riaBahia). Comecei escrevendopoemas nn areia, pois o papelque me coube cia o dc An-chie ti.

Esta representação definiumeu destino. Durou três mi-nutos e continua até o tempode hoje. Quando estou no pai-co me sinto mais à vontade doque quando sou simplesmenteeu. Sinto necessidade dospersonagens para sentir viver.

Desde èsiso tempo con-linuei meus GSiUdos c semprefazendo teatro cm Ilhéus ondenasci. Depois tive ric pararmeus estuaos c vim para Sal-vador onde passei-a trabalharpara viver e sustentar minhafamilla.Em 1919 fui para o Riocm busca de novos horizontese oportunidades. Tentei o«eatro com um grupo amador.De tudo resultou o filme "So-mos Dois", onde tinha um bre-ve papel.íjuüscí fome c isso não dáexperiência a ninguém. Comexceção de Knut Hamsum queconseguiu da sua experiênciacriar umn força. No Rio pas-sei por tudo, inclusive traba-llici numa lavandaria e apren-di muita coisa em técnica dclirar manchas. Também tra-balhei no comércio como cs-toqüista dc uma firma c dc-pcis de um tempo de lula eprivações as mais diversas re-tornei como um filho pródigo.Recomecei tudo na Bahiae para ajudar min.ia família(mãe e irmãos) fui trabalharnuma firma onrie cheguei agerente, No meio desta lutatoda nunca deixei rie pensarna minha carreira. Tive tam-bém uma experiência comamericanos trabalhando emlaticinics.

CINEMAJUDITH E HOLOFERNES

(Giudilln »• Olofcrnc)Direção dc Fernando Crrchlo — Argumento e cenário do Dnniinu» Dnmianl e Fernando

(Vrrhin, in .piiiiilo em episódio bíblico — Fotografia (cm Fcrrnnincnlor) de Flor Ludoviro1'ttvnni — Música de Knzo Maffnnl — Interpretes: Masslno («imiti, Isabclle Corey, Renatollaltlini, Lúcia Bunti, Puniria Rorcn, («iiinni Rizzo, Rirrardo Vnllc, Cumulo Pliotto, LulglTiisi, Leonardo Botta, Enzo Dorla, (inbriclc Antonini, Eu to Flcrmont,e Luclano Ciccaron.Fcdclo Gcntilc, Yvctte Masson. ¦— Art-Films, Totalscopc, 11)59.

-— Em 1957 Ingressei na Es-cola de Teatro da Universi-nade ria Bahia. Entre 1954 c1958 com um grupo de ami-gos entusiastas filmo-"Rcdcn-çtto", que custou muito tru-balho e dedicação. Foi umaexperiência malograda, masválida.Km 1958 cm face de umareprovação na Escola de Tea-tro, fiquei sentido c me afãs-lei da escola. Certamente ain-da ni.o tinha o devido ama-ourecimento para eomprecn-der e aceitar a vida na sua be-Idzh c agressividade. Em 1050filmo "Bahia de Todos osSantos".

Êsse ano retornei a Es-cola de Teatro para continuarmeu curso. Estou certo de queesse foi o ano mais provei-toso para mim c creio queprogredi bastante. Curso o se-gundo ano c vou prestar cxa-mes para alcançar o terceiro.

Para o Íilme "Bahia dcTodos os Santos", fui indicadopor um amigo no diretor Tri-gucirinho Nctlo, que procura-va um rapaz para fazer o pa-pel de Manoel. Fui convidadopelo dire te e tendo lido opapel aceite, logo porque eraum personagem que gostariadc fazer c fiz. O filme pes-soálmcnte me decepcionou,apesar rie ter me agradado emmuitas coisas.

— Foi uma surpresa imensapara mim quando MartimGonçalves me deu o papel «leMac Navalha da "ópera dcTrês Tostões", í: um papel domuito peso, que requer umesforço tremendo de qualquerator que o fizer. Mac Navalhapaia mim representa a minhaprimeira responsabilidade ar-tistica.

— S-Sei que ainda falta muitopara conseguir o que quero,rar.s tenho impressão que vouconseguir isso um dia.

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eONGURSÔ ''A':BEHÍffi TEMPORADA AIÍHÃDE CONCERTOS

NOTA: Esta Entrevista Informal com Geraldo Del Rey,nasceu tle um encontro casual na Escola dec Teatro tiaUniversidade da Bahia, depois de tê-lo visto no papel clitMac Navalha cm "A ópera dc. Três Tostões" de Bvccht-IVellI e de devidamente autorizado pelo diretor da Escolapara conceder a entrevista. Quem primeiro me fêz referén-cias ao talento de Geraldo Del Rey, foi o meu colcua dolado, Jaime Maurício. Essa mesma opinião foi confirmadapor Martim Gonçalves c também Maria Fernanda. Del Ueyf um môçn baiano de olhos verdes c nionjjsólicos com umaforca de vontade definida no recorte vivido do rosto.

VAN JAFA

Kocllrcütter

MAN JUAN — Ni\ UniversidadeInteranierlearia dc San German',Porto Mico. rcalizar-sc-a. uniaconferência rie especialistas emeducação musical, que terá lugartle Ul « 17 <'e dezembro dc 11)60.

r.itroclnada pelo Centro Intera-mericano de Música e diversosorganismos fiscais e culturais de1'órto nlco, a confcrciu-la estu-dará principalmente as rcromcn-dacões sobre educação musicalsurgidas da primeira AssembléiaGeral dn Centro e da terceirareunião do Conselho Cultural ln-teramerlcano.

Denire'os trabalhos a serem tle-Viatidos se destacam 'Tosslbilida-des da Educação Musical comoFonte do Desenvolvimento dasCapacidades Criadoras", de H. J.Koellreutter, do Brasil, e 'AEducação Musical no Estado Nor-te-Amerlcano dc Kansas". dc Ce-cilia dc Uribe, dos Estados Uni-dos.

HOJE, NA "CULTURA","MADRIGALRENASCENTISTA"

Os sírios da "Cultura Artistl-ra", hoje, ás 21 limas, no Muni-clpal, terão oportunidade de ou-vir o admirável "Madrigal H*'-nasrentlsta", resido pelo jovemmaestro lsaae Kaialilchevsky.

O "Madrical Renascentista" es-tA de malas prontas para novnexcursllo no exterior, visitando,asora, os Estados Unidos c oJapAo.

No procrama de boje se des-taram composições de ClementJarieqittn — "1-a natallle de Ma-rlenan" — de Orlando l.assus, doHlndemlth — 3 Cançòes, com le-tra de Itllke — e a "Missa da Co-roaçio", de Moiart,

O "Madrisal tlenascentista" «etem sempre dlstiiiBiiitlo pelo apu-ro da* suas apresentações, obten-do os mal* vivos aplausos, nonrasll e no exterior.

QUEM FOI0

ASSASSINO?Tlay Wilson tinha 12 anos quan-t\a seu pai foi brutalmente assas-sinado. Desde r.ntiio, êle iniciouuma terrível caçada humana quadurou 18 anos, em busca do as-snssino descnnlie.-''(o. Leia estaimpressionante ,iistória verídicaeni SeleçiVs de deiembro, quei pu-blica tamb«!m .'10 outros artigos«le grande interesse. Adquira hojenicmo, em qualquer banca, o seuexemplar de Seleções de dezembro.

Promovido ne'" ConssrvatnrioBrasileiro de Mús*ca, na Av. Gra-ça Aranha n.° .". 12.- pavto., oConcurso de Piano "Alhsniz" se-rá realirado no próximo dia 7,soh o patrocínio da Embaixadada Espanha, com obras do cum-posltor espanhol.

O Concurso roíislará de duaspeças de confronto: "Tfirrc Ber-meja" c "Castilla'* uma peç?. tlelivre escolha e. outra dc autorbrasileiro, ambas de rilvel supe-rior.

Para o primeiro colocado; a¦Embaixada da Espanha alem deuma medalha de ouro ofereceuma bolsa de estudos, em San-tiaitn de Cnmpnstella.

Informações pelos tels. 22-(One •12-5502.

A próxima temporada musicalna Alemanha promete sir umadas mais intensas c completasdos últimos tempos. Haverá inú-meras estréias, inclusive um con-certo rie música barroca brasi-leirn. pela Orouestra Municipaldc Gelscnttirchcn.

As principais orruiestras da Ale-manha, como a Filarmônica deBerlim, sob regência de Herbeitvnn Karajan. a Sinfônica de Bair.-ber? e a Filarmônica de Muniquefarão "tournées" pela Europa,sendo ouc numerosos conjuntosestrangeiros far-se-ão ouvir naHepública Federal. >

Sob o titulo dc "Música daÉpoca", a Emissora da AlemanhaOcidental apresentará quatro con-certos extraordinários lalém oa"Segunda Sinfonia" de WüliamWalton): "Cores e Sons" de Die-ter Schoenbach, em memória deWasslly Kandinsky; "Concerto pa-ra dois pianos e orquestra" deBcrnd Alois Zimmcrmann; rie¦poman SHaubenstock Ttnmanti se-rá executado "Liaisons" e de Syl-vano Bussati "Due voei per so-piano, onde» martenot e orques-tra"; de Jacques Calonnc, toca-rão "Paces pour orchestre".

Deverão estrear também "Es-pressionl varianti per violino eorchestra" de Tadcusz Baird,"Mutanza per ochestra" de InR-var l.idholm. "DialoRhi per vio-lonrello c orchestra". dc LiuglDallapS.-ola e "Sonata para rui-tarra, harpa, contrabaixo e vinteinstrumentos de percussão" dcMaurício KaRel.

A orquestra da Ttádio de Hain-burgo apresentará, pela primeiravez, os "Quatro cânticos segundoversos do doutor .Tivago, de "Pas-ternak". de Nieolas Nabokov, co-mo também obras de Eimcrt, Be-rio e Kagel. "Carré para 4 or-

ourslrps e coro" de Kulheinv;Petrassi e "SQüaestlo Temporis"de Ernst Krenek também fazempart» dn reoertório da emissorarie Hamburgo.

A Orquestra Filarmônica rieBerlim executará cinco concerto»— sob o titulo de "Música rioèéaítilo XX" — sob a regência rioscompositores Hinriemith. Botile-,7i!liB. Blacbcr e HePze que. alémrie suas próprias obra», reterãodi"ei-sas, de outros compositores.

fiste ano dedica-se es^-"*;alalonção à« obras de C,u?tav Mali-ler. cujo 100." aniversário rie nas-cimento oue ocorreu a 7 rie ju-lho de IflGO e o seu 50." aniver-sárin ria sua morte, a IR rie maiori» msi. serão e estão sendo de-vidamente hnmenagcades-cnm nu-rnerosos concerte; extraordinário*.

As orouesti-ai inunicioais e es-Incluais também não hesitaram emnnresentar peças inéditps. Constadn programa a Orquestra Sinfô-rica de Bamberg, a "Syphoniet-ta op. 27" rie Koetsler; a Filar-mónlca de Hamburgo será a pri-meira orouestra alemã a apre-srntfir o "Prmeiro concf.to deviolino" rie Bela Bartó'.;. A Or-ouestra Municipai rie Dnrtmimttfará a estréia alemã dos "Doisandamentos nòstumos para or-nue.-.tra" rie Max Reeer e os•Quatro cânticos séries" de HarsK'aus Langer. A Oro.uestra Mu-nicinal dc Beilefeld nnresentaráq "Cont-érlo" de Ciando Pascal.

Cumpre ainda mencionar o in-.tcn'0 intercâmbio entre músicose conjuntos orquestras. Seria inv-possível enumerar aqui os solis-tas c regentes de vários paísesque atuarão nas orquestras ale-mãs durante a próxima têmpora-ria. Dentre as orquestras e con-juntos rie câmara que se farãoouvir na Alemanha, os prineioais»ãn: "Juilüavri Quprtr.tt" rie NovaYork. o Quarteto Ital ano de Bo-ma. os solistas de Zaereb c nDnarteto Húngaro de instrumen-tos de corda. Estão também com••tourné**s" marcada*; na Alemã-nha a Roval Philharmonlc Cr-ehestra. de Londres, a OrquestraFilarmônica de Tóquio e a Or-questra Filarmônica da Rádio Hil-versum. ; ...

Dos conjuntos alemães, três la-rão excursões no estrangeiro: aOrquestra Sinfônica rie Bambergirá primeiramente a Paris, depoisâ Holanda c Bclsnca: a OrquestraFilarmônica de Berlim far-se-áouvir na Áustria, na Suíça, naItália e cm Londres: e. fina.lm"n-te. a Orouestra Sinfônica de Ra-diodifusão do Norte da Alemã-nha ira à Rússia.

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Daissy Lucidi muito concorrida pelos galantclos dc Do-mingos Martins, Arthur Costa Filho (que presentementefoi substituído no elenco), André Villon c Cilo Costa

numa cena da comédia milionária de Pongetti "Socicty

em Baby Doll" que estai completando seu primeiro anoem cartaz, batendo um recorde inusitado entre nós. É o

presente cartaz do Teatro Copacabana.

HOJE, NO MUNICIPAL, "MADRIGAL RENASCENTISTA"

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.Iiulitli(¦Juareiit.i e sete anos depois rie

Grifflth, ainda o Livro de Juditliconcorre para o crescimento dafilmografia tias Sagrada! EscrI-turas. As platéias de hoje. queaceitam sem discussão, com aIndiferença costumeira c salva-dor», esta Giutlilte e Olo/cnic,certamente repeliriam aquela Ju-tiiili o/ Beliiulín (1D1.1), sem cau-sar com isso nenhuma surpresae sem retirar o filme giiffilbia-no da categoria dos "clássicos".Em sentido inverso, se uma mi-.vagem uo tempo permitisse aexibirão cia versão atual aos cs-pcetatíores ria segunda (Secada do«óculo, veríamos como uràa obraInsignificante se constituiria numprovável c assombroso triunfo.Entre a arte e a evolução de suatécnica; existe no cinema um fca"-meno de relatividade que intricao público comum com o especta-dor iniiiado e, ainda e algumasvezes, êste estudioso consigo pró-prio. Porque somos obrigados aarimitlr que um filme moderno,o mais inexpressivo de todos, omesmo que é rotina e ridículohoje, seria admirável se nos sur-gisse tomo tenno sido realizadoquatro ou cinco décadas atrás.Mas, felizmente, o cinema não éa ú.-ica arle a colorar seus obfei-«adores diante dèssc (aliás nadaestranho) quadro.

O caso do Judith e Hplo/erne*não será exatamente o mesmo deoutro assunto há pouco ressus-citado, o de Bc:i-fíur, que só nacór e na extensão da tela sur-preenderin a. platéia que viu nas-cer e Bcn-Jfur de Ramon No-vano. Sob outro prisma, igua-Iam-se as duas novas produçõesda nova e bíblica "vague" e cujahegemonia liollywoodlana começaa ser disputada pela Itália, Comexceções, é claro, as experiênciasnessa área se encontram no mes-mo nivel rie mediocridade mais oumenos compacta. As exceções sãomenos para cima (como TlieStory of Rulh) do que para baixo(onde Os Dc: Mandamento» é umexemplo já clássiro). Naquele nl-\el morno, medíocre, as fitas quenão insistem cm ser muito lon-gas são naturalmente as maisaceitáveis.

Os c-ciia/istas que se inspiramna Eiblia são com freqüência mer.-lies ria arte de esticai* qualquertreciio por menor que seja, e liá-beis cm extrair assuntos para vá-rias situações dramáticas até deuma simples frase. Também comu-mente as indicações dos autoresdo Livro Sagrado parecem quer.ãn os satisfazem. E isso, quepor sua vez parecia um hábitoexclusivamente hollywoodiano,não é mais, c a verdade é quenunca foi, mesmo porque toda aestrutura do filme bíblico (umaseeçâo do gênero histórico) sef'z no velho cinema italiano, deonde os produtores americanosa importaram. A imaginação doscriptei- que, há pouco, deu a

Ruth a função de sacerdotisa doculto de Baal e transformou cmvitimas do fanatismo dos moabi-tas a família dc Ellmelech. essaimaginação em que vimos, nãoobstante, sinais ric uma conten-cão inabltunl, não falta a seumodo aos argumenlislas itnlla.nos de Jutlilli e HCoférnet. Aheroina, a quem os hebreus fl-cariam devendo a salvação dacidade de Betluilia. surge semtraço de viuvez recente ouantica nessa revisão dc seulivro, a qual não só a apresentacomo virgem c namorada tlesdemenina de um paslor chamadoGabriel, como ainda não a obrigaa fazer o penoso trajeto (ida evolla) ate a tenda de Holofernes.Para não complicar muito as coi-sas, o general assírio não perdetanto tempo às portas de Bctliu-lia: vai logo entrando na cidade,ocupando o palácio (!) e orde-nandu que a estátua de Aksur,a furiosa divindade, seja vene-rada pelos hebreus em lugarde seu Jeová invisível c cncole-rizado. As revisões, ou liberdadestomadas pelos cenarlstas (um odirei or Fernando Ccrchlo; oulroDamiann Damiani, diretor deII Roaáêttq cm sugestiva estréia)não foram maiores do que as dequem escreveu o Livro de Judithcm relação à História. Na lenda,bíblica; por exemplo, o babilônioNabucòdoposor ê descrito como reiassírio, da mesma forma, aliás,con-.o em vários trechos do VelhoTestamento os hebreus parecemter confundido com outros os po-VOS que os atacavam. Na movi-mentada Ásia Menor daquelesséculos, aliás, os hebreus estavamsempre no caminho dos vizinhosmais poderosos e mais civili-zados que bom fies esbarravamao marchar para alguma guerra.Teria sido assim que os assíriosdc Holofernes se viram diante deBethulia: por culpa dc sua guer-ra contra os medas.

Mas a história é de Judith —não vem a ser precisamente His-tória. Nesta versão, como na deoutros filmes do gênero, o essen-ciai não está alterado. E o essen-ciai, aqui, é o gesto tie Judith,apresentando-se ao general ini-migo, seduzindo-o e, ao vê-loadormecido, dcccpnr.do lhe a ca-beca. Exibida sinistramente anteos soldados assírios a cabeça deHolofernes provoca o pânico e adebandada — salyahdó-sc Bethu-lia da destruição que parecia ine-vitávt-1 graças ao desprendimentoe ao sc.r-appcnl da mulher judia,sàbiamenie empregado. A aven-tura rie Judith tornou-a uma dasmaiores santas da história de Is-racl, como acentua um dos fipsu-rantes, e ela se Inscreve na linhade Jael (que também matou umgeneral inimigo que dormia semnad;. suspeitar), como símboloooôslo so representado por Da-lila, porque esta se aproveitou

Sérgio Cardoso permanece cm cartaz no Teatro Tijucana peça de Guilherme Figueiredo "A Raposa e as Uvas"onde vemos ainda na cena Maria Pompctt c Guilherme

Corrêa

Madrigal Renascentista

Âs vésperas dc nova excursão, aos Estados Unidos cno Japão, reaparece, hoje, às 21 horas, no Municipal, sobos auspícios da "Cultura Artística", o admirável "Madri-

gal Renascentista", dc Belo Horizonte, regido por lsaaeKarabtchevsky. No programa, entre outras valiosas pá-ginas, 6 Canções de Hindcmith, com letra de Rilke, "D.

Qutxote a Dulcinéla", de Ravel, e "Misi?. da Coroação",de Mozart.

/

O teatrohomenageiaBacharéisde 1935

Edmundo Moniz, diretor doServiço Nacional de Teatro,vai homenagear seus colegasde turmas, bacharéis de1935, pela Faculdade Nacionalde Direito, com um espetáculoteatral a ser realizado dia 5 docorrente, às 21 horas, no Tea-tro Dulcina. Assim é que, o ju-bileu dos bacharéis de 35,entre outras comemorações,contará com a apresentaçãodas peças "A Jóia", de ArthurAzevedo, e "Antes da Missa",de Machado de Assis, onde bri-lham os artistas Beatriz Vei-ga, Magalhães Graça, PauloGoulart, Sebastião Vasconcel-los e Ivan Cândido, na primei-ra e Vanda* Lacerda e Ellza-beth Galotti na segunda. Adireção cabe a José MariaMonteiro e a cenografia a Be-

lá Pae» Leme.

ESCOLHIDO FILMEDE H. G. CLOUZOT.PARA A "CORRIDADOS ÓSCARS'\

PARIS — O filme "La Verité"de H. G. Clouzot íoi escolhidopara representar o cinema fran-cês na "corrida dos Oscars", emHollywood.

—)—

COLOCADA APRIMEIRA PEDRADA CASADE PORTUGAL

PARIS — Realizou-se, na pre-sença do ministro dos NegóciosEstrangeiros do governo de Lis-boa e de outras autoridades por-tugufcas e francesas, a colocaçfioda primeira pedra da "Casa dsPortugal", que vai sei construídana Cidade Universitária de Pa-ris. A cerimônia ioi presididapelo nrinistjo da SEducaçâo Nccio-nal, gr. Umii Joxe. (8H)

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Holofernesnão do sono dc um dns tnlmlgoidos hebreus, mas de Sansáo, uralicrói.

A esta aventura, aluda, é sem»pre fácil acrescentar a dose ade-quada dc romance, fazendo surtiro amor (c êste aumentando o he«roismti ria riecaplladora) enimJudith e o alê entáo invicto Holo«fernes. f: o que faz êslo íilme,naturalmente, e nfio por Isso, maspor outros motivos, sem qualquervalor artístico, Mas que acerta naescolha de Massimo Girotll. flsi*ramente ótimo como o terrívelconquistador assírio, errando noentanto ao dar o papel de Judith,a Isabclle Corey, ainda muto Ilha*tura para sair da área da come»dia ligeira.

MONIZ VIANNA

Israel pescano MarVermelho

EII.ATH — As maiores unidade!pesqueiras israelitas passarampara o mar Vermelho, pol* o Mc-diterránen parece ter sido exces-eivamente explorado. Nas proxi-miriades do porto de Eilalh pesra-se muito bem, mas para chegarali, os navios Israelitas tiveramque dar volta á África, pois oEgito náo lhes pe'mite atravessaro canal de Suez. "Nizana" ê "La-merlia" levaram três meses paradar a volta. As unidades meno-res foram transportadas por ter-ra. "Nizana" e "Lamerha" levambandeira da Etiópia e tripulantesmistos, mas a pesca será vendidaem Eilalh.

PublicaçõesRecebemos as seguintes:Boletim n. 0 "Educação da

Adultos", dn D.N.E. — Cam-panha do Educação de Adul-tos e Adolescentes, do M.E.C.;Boletim do Centro e Federa-cões dns indústrias do Estadodc S. Paulo, n. dc 23 de no-vembro; Scparata: "Contribui-ção rítmico-modal do can—to gregoriano para a músicapopular brasileira", do padraJosé Geraldo de Souza, S.D.B.,da Revista do Arquivo, n.°CLXIII — Divisão do Arqui-vo Histórico — S.E.C. da Pre-leitura do Município de S.Paulo — 1959; e da mesmarevista, scparata do CLXIII, do trabalho do sr.Eossini Tavares do Lima, so-bre: "A malhação de Juda»cm São Paulo".

YVES SAINT.LAVREN.T,INTERNADO NUMACLÍNICAPSIQUIÁTRICA

PARIS — O sucessor de Dior,Yves Mathieu Saint-Laurent estiInternado numa casa psiquiátri-t-a em péssimo estado de íaúdo •com as pernas paralizadas. Umajanela de grade divido agora oJovem desenhista da cidade quaconquistou aos 21 anos. Seu rei-nado foi breve: 3 anos. A CasaBior Já o substituiu por outro.

tAproveitama energiado vento

HAIFA — Os cientistas Israel!»tas buscam uma solução pira •limitada produção de energia elé-trica, procurando novas fontes. En»Eilath funciona ha, três anos umgerador

'de energia elétrica mo»vido a vento, Diante do êxito daexperiência, um outro será m*on«tado para explorar os ventos d»SHaifa.

Entre as telas incluídas no leilão da coleção doVisconde de Wimertingcn (êste o verdasdeiro nome do

colecionador, trocado cm nossa edição de ontem porequívoco) que será vendida por Ernani a partir de 5

de dezemhro figuram um Corot (foto), um FranzPost, dois óleos de Rugendas, um Derain, e os nacto-nais Milton Dacosta e Di Cavalcanti. Um Moncl,, cuja

autenticidade ficou comprovada depois, com um exame

pericial em Londres, dois Diego Rivera e um VitorMeireles, incluídos por Ernani em leilões anteriores nomesmo local (Avenida Osvaldo Cruz, 108), alcança-

ram lances que foram oa mais altos registrados em inosso mercado

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CORREIO DA MANHA, Qulnta-Felrn, 1 ile Deicmbro «le 1980 v 2.* CotTcrilo

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CLUBESMÊf

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JMIU. DE GALA DO BOTAFOGO COQUETEL

O Departamento Sorlal do DoUtofO F. «•• «•"» •*•»;«_¦•

nrof Roberto Lobo, que pel» •«•R.in.l» vr. ocupa o cargo, p etcnd*

X*;»,»;?, «w brilhou .*• »l*-«-*jta I...»« *» Clube d. R,|«U.•«oUfoio a notaloio Futebol Club, no próximo dl» 8.

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Para Mia KiU s rlior. devcrín e»tar pre.ente» ni prlmelro.-n.an-

d.útloi d. Wdü ai airímúçí»! co-lriaU. »«* permitido o "...mm.r".

Amírico Aires, Mário Silva, PauloAlcncastro, Newton Braune e Ola-clllo .lardim.

MACKENZIE DE PÉ

Volla o Mackenila a perfilar-»»ao lado dn» mandes clube» da cl-dade, desintoxicado da complica-cfiea políticas. graças â atuaçA-»entusiasta d» atual diretoria e amocidade do clube.

>i< * #

Domlnco último teve lugar «rerlmónla de lançamento da pc-dra fundamental da piscina, queVelo ao encontro de umn velha as-plraçjo mackenr.lana. Deram pre-«ença ao ato solene, algumas fl-«ura» repretcntatlvas da sociedade•> comércio do Meter, àíBlm como•óclos veteranos reconduzldoi aoClube pela nova gerncSo.

>!< * s|<

Usou da palavra o presidenleHoráclo do Morais, oficializando oato e ao mesmo tempo prestandohomenagem póstuma ao ex-pre-aldente Otávio Monteiro Quintela,há pouco falecido, que foi quali-ficado pelo orador como "o grau-de ideallzador da piscina". Den-1re os presentes destacamos osbis.: JoSo Gama, Orlando Times,Plmentel Cardoso, Severino Luzes,

* * *TMosseguIndo nas festividades,

as n. horas verificou-se uma ho-menagem ao» campei!*» infantisde 1060 e a entrega de diplomasa todos oj atletas laureado» peloclube em diferentes temporadas.

O CdRIÚl ria 11Alia e tri. Ga-lrar./.n Plni ofereceram em suaresidência, «nn coquetel aos ar-listas brasileiros t Italianos quecederam suas obr»s a fim de se-rem vendidas rm beneficio dasentidtdes auxiliadas pelo ComitêAssistência! italiano.

ti» \» «h

As obras em queslAo continuamexpostas em "vernlssage", nos sa-lAes dn Copacabana Palace ondeestá funcionando o bazar orga-nlzado pelas senhor»- do Comitato,

EXCURSÃO

NÚPC1AS"O »r, e »r». Guilherme rto-

mano e sr. e sra. Waldtmlro B.de Noronha, têm o prazer de con-viciar paM a cerimônia religiosado enlace matrimonial «le seusfilhos Sònla Maria e .lorge Luiz,a rcallzar-sc ás dezenove horas e

quinze minutos do dia 2 de Janel-to, nn Matriz de Santa MargaridaMaria."

MARISCOS

Por motivo de saúde éste coluanista deixou de comparecer ao co-quetcl na Boíte Marlsco's. peloque, endereçamos nossas sincerasescusas ao comandante rtcnan Ta-vares.

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O» sócios do Grêmio Social neAnchleta excurslonaráo nn dia 11de dezembro á cidade fluminensede Hlo das Flores, baldeando porValença. O desportista Jorge Tel-xeira está organizando um pro-g-aina especial de visitas «os pon-tos de maior Interesse artístico ehistórico, contando para isso coma eolahoraçSo do prefeito José Du-ira Navarro e do diretor do pa-trnn.to local, sr. éosé de Car-valho.

»< * *

Incluirão no roteiro um» visitaá Igreja onde foi batizado SantosDumont.

ASSOCIAÇÕES LUSO-BRASILEIRAS

O título dc Rainha da Primaveradas Associações Luso-Biasileiras,em poder da santamariana Epo-nin» Pereli-a Pinto, passará a novadona dia 3 de dezembro, sábado.

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tsse concurso, cujo critérioinclui cultura, será realizado ésteano na Casn da Vila da Feira. Or-questra de Epaminondas.

,^UXJ»iri*-*iri- r "*¦ * ¦*¦"** ¦** m*--**-m*m0im0mlmti*****msSAtt

MIRANTEm O maestro Sc»r»mbonl, além

dr dedilhar a dentadura alvlneir»do pl»nn, é rximlo drntt»U. Omaço está otimista rnm sen novoriltrn "Vlhrando com ícaram*bonl",

. O sr. Martnrrlll, ex-dlretor dedlvnlgaçáo dn Vitória T. Ot. <•••pnls de Inaugurar nm» bolle emIpanema, de snrledade rom o ran-lor Huso Brandi, prelende, lançaruma Inteiramente sua n» /o-na Norte.

<*) A Idéia de Marlnrelll suscitouaquela velha queitlúncul»; a pega,bolte na zv.'

«D O» três Kels Magos «é*n reee-hldo imimeros convites d» parlerie clubes d» Znna Norte. Nenhumda zs se habilita?

*D Reeehemns eartftes nalallnnsde: Arnaldo C. Miras t da Or-queilra C»»»lno de Sevllha. Quelleus lhe dê...

(K Mauro Magalháes orgulhosoenm o rendimento riiltural d»A. A. Vila Isabel, da qual é vice-presidente snelal: dois cursossomente na parte da nolie.

lli elublstas que o san an cubn.N»o se sallsl»rem em freqüentarapenas o clube rin seu balrrn, ecomparecem a tCdas, -contlnen-

talmente" falando, citaríamos de-renas dele», porém destaquemosmoças e as mais bonitas: SònlaRegina Fernandes e Nadja I.acer-da. Nn tocante ao sexo forte, annlpresença é monopólio da con-frarl» da Pen» e Cartola.

<í) Raquel de Azevedo Pio bre-vemente será força atuante na im-prensa, graças a uma grande re-vlsla que pretende lançar emronexáo com uma equipe seleclo-nada de Jornalistas.

(|) Álvaro Feio, diretor do ClubeComercial, dizendo rie si p»ra cnn-sigo, num» Urde chuvosa: — Quedia feio, Álvaro.

ARIES imar>.o 21 a abi'1120)Tenha cuidado, pois vocò

«erà tentado a despesa» «leva*dM. Multo» beneficio*, voe* ob*teia «e fôr perseverante e nftoder multa atenç&o ks opiniõesde terceiros. O que Ja come*çou nfio merece aer dcspies-a*do..

TOURO (abril 21 a maio 2HTenha o cuidado de nao se

deixar levar por talsas lmpres*íôes. Quando menos esperarsurgira algo que o íaré. multoíellr. Tenha o máximo cuida*do com os problemas de suaíamllla.

GÊMEOS (mnlo 22 a Junho21) — Observe os conselhos deTouro, especialmente o últimoparágrafo. Tenha calma emsuas decisões, pois o futuro lhemem tito de Interessante.A noite, contudo, evite sair decasa.

¦ CÂNCER (junho 22 a Julho23) — As vezes você abusa, ul-trapassando o razoável. Tenhacuidado pnra nfto estragar,com suas atitudes, todo o seuíuturo. As ai;6es diárias de*

OPORTVMDADES BE HOJEHoróscopo de quinta-feira, dia 1 de dezembro de 1960

OS QUE NASCERAM HOJE: — PoMUWll grande ca-pacldadr-, ori«*inaHdadt\ rncloclnlo rápido «• sensato. IW-malmente consclcnclosos, sabem dístnRuir entre os ami-Kos aqueles que o ano. São ótimos lideres e go»am, demodo geral, de bon saúde.vem ser ponderadas e sensatasevitando-se, sempre, oa exage*ros. Cuide um pouco da saii*de.

LEÃO (Julho 24 t agosto 23)— Alguns planetas «e apresen-tam numa ótima posição, masevite exageros. Tenha o maiorcuidado com os pequenos de*talhes que, ás vezes, sfto lm-portRiitcs. Nfto se preocupecom erros passados.

VIRGEM (agosto 24 a se*tembro 23) — Período Irrltan-te e que exi«*e o mf-xlmo decuidado de sua parte. O pia-neta Mercúrio nos aconselhacalma e cuidado. Esteja vi-gllante a fim de nfto cometerórros. Nfto trate de assuntosamorosos.

LIBRA (setembro 24 a ou*tubro 23) — O planeta Vénusse apresenta numa poslyftoauspiciosa, favorecendo a afa*bllldade, boa vontade, amizade,companheirismo, acordos etc.Seu natural entusiasmo será,também, de grande auxilio pa*ra qua o dia de hoje seja umdos mais perfeitos.

ESCORPIÃO (outubro 24 anovembro 22) — Economize assuas energias e especialmentea saúde. Sua vitalidade podmáse ver ameaçada devido a umregime intenso demais. Lcm-bre-se de que o trabalho, quan*«io exagerado, pode ser preju-dicial k saúde.

Sagitário (novembo 23 adezembro 21) — Nfto espere quea felicidade venha ató vocí.

Compele a todos nós procura* Ila e lutar por ela. Aaslm, vo*r* poder* ler um futuro maisfeliis e tranqilllo. Náo contocom a ptoteafto dos astros. |

i

CAPRICÓRNIO (dezembro22 a Janeiro 20) — Um diaque deve M>r dedicado à medi*tácito e estudos. Procure assl-nitlar fatos, separando a ver-rinde dn mentira e fortaleceu-dose de modo geral, para po*der, depois enfrentar a vidacom tranqüilidade.

AQUÁRIO (Janeiro «31 a fe*vere.ro 1B» — Os aspectos fa-vorávels do planeta Urano*permitem aasplclosos paia odia de hoje. Tenha cuidado,contudo, em nfto exagerar epensar que tudo lhe sairá bem,.sem muilo esforço.

PEIXES (fevereiro 20 a mar-co 20) — Período propicio pa-ra grandes negócios, de caráterprogressivo e que poderfto slg-niflmr a «ua independínckvfutura; ótimas vlbracfies doplaneta Netu.no favorecendo asua autoridade e suas realiza-CÒf5.

HOJEA diretoria da Real Sociedade

de Beneficência do Rio dc Janei-ro, fará lançar ás 10 h de hoje, apedia fundamental do futuro Hos-pitai Santa Maria, k Rua SantoAmaro, 80.

CONSULTANDO OS PROGRAMAS

Ura palco acessível ás aventuras do Andrelmo: RENAS-

"?A Coroando o esforço: CLUBE DE AERONÁUTICA entrega a

5iscina aos seus sócios.<*> Primeiro prêmio do Concurso de Proposta da CAoA TRÁS-

DS-MONTES: viacem de ida e volta a Portugal. .',••_, .,No sentido de ampliar a biblioteca: Campanha do Livro da

CASA DAS BEIRAS. , ;-s> Nas cogiuções do OLARIA: a reaUzacSiV.da P£<*»»-

Em nível acelerado: a nova sede do G S. PARANHOS.a*> Na zona esportiva: sr. Alberto Gonçalves, novo diretor de

p»nortcs do C. C. LEOPOLDINENSE.' PÍ Leonino no mundo: o Brasil é o 6.' em 101 países com

silo anos de leonismo. ... „„, „a. rllIMI-¦O No inverno e no verío:- funcionando a sauna no FLUMi

KEV''Xfuaí Ocupação do JACAREPAGUA: Concurso Infantil

'na'^Vo\Bccon'êr'do dia 17: festividade, comemorativas do an.-

'' '?"¦í; SÍ-tiiaçSÓ da dança moderna: Escola de Dança Mo-

^JGS£ -««ie «io TUUCA T. C: .Uuação financeira

[-m definida t ppslçío vantajosa em matéria de sócios.

? Produtividade do CLUBE MILITAR: baile S«.J*?«S*ft•£•;uêtr-ocial, decoração, pintura e outros cursos de utilidade feminina.

Hotimrío odontologia

XAINHARealizou-se no snliío da A. A. Grajaú, o tradicional liailo

j do Ginásio Cruzeiro do Sul, cm homenagem à sita. VeraLúcia «ln Gama Almeida (de vestido branco) que, ita foto,

ncabava dc agradecer

DENTES RADIO.VTIVOSPARA O ESTUDO DA

ODONTOLOGIA

Os cientistas norle-america-nos est-ío tornando os dentesmomentaneamente radioativos,d tim de estudar melhor as re-lacões estruturais dos compo-nentes dentários e das linhasde suprimento que ajudam aconservá-los sadios.

O dr. Reida F. Sagnnacs, di-retor e professor de BiologiaOral da Escola de Odontologiada Universidade da Califórnia,

rEfji AGE123

'JOSÉ CARLOS GOMES'

Brilhante a inauguração do 1." Salão de AutomóveisDois cariocas nas "Milhas de Interlogc»'*Vera Sílvia Supliçy promoveu

"avant-prcmière"

•-*¦ ".•.¦***¦.¦.¦' ¦.•.!¦ " X--4X*T,çmm}mm*t>mWm\W$V.-i-.-- '**mW -/.•. ¦.-¦*.

"GLAMOUR" DE MARIA A 31 ARI A — Maria AméliaBrant dc Carvalho "Glainour"' «lc Í-.9 (n esquerda)quando cumprimentava Ana Maria dc Moraes Barros,

após sua elch-ão dentro da fechada sociedadebandeirante.

1 O NOSSO PROGRAMA radio-fònlco pela Rádio Piratlnln:,-o.aconteceu snteontem, às 20,',0horas. No qual falamos muitacoisa do Rio. cm bate-rapo romo Jovem colunista dn "Correio

Taulistano" Cláudio Maroucs.

-*!«. -í*. -T

A PRAÇA de ensenliaria deS>o Taiilo anri» em polvoros.%ultimamente.

"Motivo: — o K>-vem engenheiro oriora .los*I.ulr Jansen de Mello «nda fun-rionando decididamente eomti m» firma fundfüa recente-mente.

s-í * *

FOI UM BELO acontecimentot\ Tealização das "Mil Millias U«;Interlagos", categoricamente veu-rida pc!a dupla Francisco La>t«<li — Cristian Hclns, num carru"JK". A prÒVá teve seu inlcuiàs 20 horas de sábado e o sen¦térmno às 12.30 horas do dia sl-ga.intc. A nota de satisfaçfopara nós foi a presença des *u-vens cariocas Eduardo Ribeiro sAlbino Brentar que fizeram bcaíigura na competiçüo com .uu"Volvo- tremendamente -cav»;-

nenado".

ESTIVEMOS PRESENTE ranoite de sexta-feira á Inaugura-;âo do 1." Salão de Automóveisín IblrapueraJ Socialmente la-mulo íoi um acontecimento mui-o eleganie -los mais brülian-;es. A indústri» nacional está Ce.aarabéns os modelos apresen-;ados não poderiam ser mais be.ns. As duas recepcionistas maismmentadas pelos presentes ;ohjúalqüei aspecto, eram CccvCarvalho e Janete Botelho. En-Ire os jovens n»c. compareceram«notamos a bonita loura AríetePujol, o colunista Ricardo Ama-ral, Carlüxò Affonseca, ZlzinhoPapa, Rose May Gebara c o.i-

- t-cs.

* *GA1L .10NES, que é filha da

famosa cantora norte-americanaI.ena Home, e que conta 18 anosrie Idade, estreou como estrelant peça musicada "Valmout" emnm teatro de Nova York. Paraos que nio a conhece podemosdlier que. e uma bela morena deolhos verdes, e multo mais bo-nita do que sua famosa mile.

* *!•

X COISA QUE mais se co-nienta na Supercap por esses

• dias que estamos circulando poraqui é o "Festival do Cinema

' Nacional" que será realizado tiopróximo mês de 'anelro no Gua.rujá. O jovem Ricardo Amaralestá trabalhando muito para ubrilhantismo desta festa.

:!: * #'DORA StLVIA DA CUNHABUENO que nesses últimos te/u-pos andava estudando comonunca, agora está descansada,pois —us txames terminados on-tem .oram dos

' mais satisfatò-

rios. Agora ela está pensandoem dar uma circulada pela Eu-lona no próximo dia 5 de ja-«tiro.

*;: * *l

ONTTM qUASE toda x finaflor «Ia nova teraçio da su-percap disse "presente" ao CineKetênela. onde a bonita VeraSilvia Siipllry promoveu -inia"a»-ant-premlere' em beneficio.

em Los Angeles, informou queas injeções de minerais radio-ativos qulmicamente equlvalen*tes aos encontrados nos dentestornam possível o estudo deta*lhado da estrutura do esmaltee da dentina, a* principaissubstancias osseiformes dosdentes.'

Os mencionados estudos con-tribuíram também para deter-minar as características decrescimento dessas Importan*tes substâncias dentárias.Também foram obtidos impor-tantes conhecimentos a raspei-to da relação entre o esmaltec a saliva que o banha e a den-tina e os tecidos fluidos no ln-terior da polpa ou nervo. Ostrajetos dos minerais e outros.coiiaStitulntes vitais que vão pa-ja os dentes, ou saem deles, Íoideterminado com o auxilio deisótopos radioativos. Os radio-isótopos administrados por viaintravenosa são transportadospelos canais sangüíneos Inter-nos através da dentina e doesmalte para o meio salivarclrcundante. Os isótopos apli-catíos externamente podem sertransportados através do es*malte e da dentina e se con-centrarem em quantidades per-ceptiveis nos órgãos internos ena urina.

REUNIÕES ODO.NTOLÔGI-CAS PROGRAMADAS

PARA 1961

Junho — De 18 à 23: Conte-rência anual da British Den-tal Association, Harrogate, In-giaterra.

Julho — De 9 a 15: 49a. Se.s*são Anual da FDI Helsinki,Finlândia.

Agosto — De 14 a 18: 16."Congresso Dental Australiano,Sydney, Austrália. Para in-formações dirigir-se ao dr.Freeman, Hon. Secretary 16Th Australian Dental Congress185 Elizabeth Street, Sydney.New South Wales, Austrália.

Outubro — De 16 a 19: 102a.Sessão Anual da AmericanDental Association. Filadélfia,Pensllvania, EE.UU.

CANADA — FUNDQ DEINVESTIGAÇÕES "RAINHA

ISABEL"

Para comemorar a visita deSua Magesiade ao Canadá, ogoverno aprovou um projetode lei que decreta a criação eadministração de um fundoespecial destinado a ajudar asinvestigações no terreno dasmoléstias infantis, destinandoum milhão de dólares para oreferido fundo. O Ministérioda Saúde e Bem-estar Nacio*nal indicou que se dará plenaconsideração ao pedido formu-lado pela A.ssociaçáo DentalCanadense que também espe-ra receber subsídio pelas suasinvestigações sobre eníermlda-des dentárias.

Toda correspondência paraesta coluna que também é pu-bricada aos domingos, deveser dirigida para: J.D.S. —Av. Rio Branco, 183, 13.°, gru-po 1315 — Rio.

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-t WJWTj^ . ji i íüdüi "»R oom mm HUMOrrneKiueL l y íiS-JJ? üe\e trama aloí/m)' SS t4^CS. tt.êmêoci K ^L"'%.... 1"'' tt\ _ r-T -, A6O0A! oerssrA [i^lyOúí COISA- «lUltA OS.JJ

17 V~ '. 1 f l/A' LA' C/AOAIXO E RE-1 Ír^s^ko''' ° PKEmW ESPERADA j-nçí!'' '""-

mt ^^Jp^miw ) S~~ N, / tireomomedeI4ans>/tJtopelaY ur^SoEST^mmRá^c:\mW^-''5 ^«raS/p^1/ ^«Bt^tffl0"! 5_-Vi ^tWtmw oilíf^" jfmmmmm

l~~SÜ^./^-=!' ^K^^^m^mX, ^>*-* —Jl -v"*-" ^" — T^* y^ "ÍJ* <z>S Copíilshl UM, Tlm«iMi,rar S,ndi:ol« «vIOCO \

^V^Sbl- !l. I //t/V... SUAL A RM\\ ¦ ;

( ÔME FAZ ZB í "fu^Sf ^* V HOl/SUTA ? SV, "> ^»a--, &fír\ 7AO . »»**7 7«-»-a, ^«.a»**^/f {romântico! \l . i

/o «V-rSO PAOUBLE. BÜH ~\ I MAHPE.OÍ \ I *^^'V>t^ W^mXWmWmf KLO. AMIGOS, tüfCmX'M IN [aul ACAHIPARAM EMBORA. V f^0° tfSá fWS^i^^ o PEOUBUlHO. I

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2.° CadernoCORREIO DA MANHA,

"QulnU-Fdra, 1 do Deiembro de lOfll.

REGISTRO SOCIAL VIDA TURÍSTICA RADIO & TVPOSTAL NACIONAL Grande exilo: Capoeira & Conjunto

jjuiJlirji.-L-1-.-i.i-i-ii-ii-ii- -¦-,-¦-,- -¦-¦ --—••-•---- ¦ ¦ »..«~><»>w>»v»«|iui.Ki<»«««»i»l«»»«'**

ANIVrJISAIUOS

raiem «nos hoje: Vdm» LeitãoRlttrr, Alvln» prado Omitas. An-lislel» Cardoso dos Santo», .Mariad« Glória Tatiorda llarbrdn. Hlso-Iria i.tgla Quinto Alves. AntflniaPereira soares. Teresa d» cunh*Moreira. Léa Azevedo, Aluir Bra-*• Lucena « IXihnr* Rocha Sala-rar, e os srs. Francisco BcnlammOiVlotU, Alberto de nnto 1'erel-ia, Aintntas Rlhciro de Alvarenga,Clieimont de Brilo, Ncslor de lio-Imids. Elol de Freitas Guimarães,.losé Moreira Bastos, Ivo do PinhoBento, Carlos JJ, Nabuco de Arau-Jo Neto. Naliuin Prado, llamiir deM«lo. Vicente Romlto, FrancUcaPepe, Cid FreltJii Siqueira. Aurui-In Vasseur, Nclsn,, Welner. Eugê-nin Domínio* de Sousa, Pedro doAuisral Paleta, nnlester «Ia Silva• Renato Soares .Monteiro.

Transcorre ho.le n aniversárionalaKclo do sr. Josc Lopes Gomes.

Fé/, ano», onlem i.IO dr no-vembrol, a lenliorila Iv.my Neve»Torre». Illlia «lo casal Usêta NevesTórres-Salomáo Torres.

.—(5)—DATAS 1NT*MAS

A dala de hoje assinai» o 3"aniversário da menina Renat.i. li*lha do casal Renato dr Oliveira-Jacyra Meneses de Oliveira.—<&-

CASAMENTOS

i.nell» vilela Rtli-Joié Severoliiiii-.iilii ~ Na Igreja de. N. 9. doPerpetuo Socorro, a Praça Ilono-rio .'.Ibero — Jardim Paulistano,em Süo Paulo, realiza-se hoje. ksIR hs., o casamento ria srta. Lu-cila Villela Reis. filha do casalDarcv Botelho Hels-Maria JoséVilela Reis. com o sr. José SeveroBriosorll, lllho do sr. José Brio-«ohi Jor. e sra. Magdalcna Sc-vero Briosohl,

Realizar-se-á no próximo diaS de dezembro, no altar-mor daIgreja dc Santa Margarida Maria,na Lagoa, o enluec matrimonial da»rta. Sônia Sampaio Camlzão Cos-Ia, filha do sr. Dnnton CamizíioCosta e da sra. Branca MariaSampaio camlzão, com o sr. Pau-lo Camanho Fruotuoso, filho davnlva Nocmia Camanho Fructuo-«o. serllo padrinhos no civil, porjiarle da noiva, o sr. Joran Ca-nilrílo c senhora e o dr. Joran Ca-inlío da Costa Filho e srta. Al-rira Sampaio Mattos; c no religio-»o, o dr. José Esteves do EspiritoSanto e senhora, c do sr. FidntyRoblnson e senhora. Por parte donoivo, nn civil, o sr. Paulo Er-ncslo Meira Viana e senhora, e otenente Hamilton Motta e a srta.Dulce Sampaio Mattos, e no reli-Kioso, o comte. Childorico Motlae senhora, e o sr. Carlos MeiraViana <•¦ senhora. Os noivos rece-berão cumprimentos na Igreja,

Sônia Maria Romano-Jorsel.uls Noronha — Com a senhorltaSônia Maria, filha do casal Gui-lherme Romano, casa-se amanhao sr. Jorge Luis. filho do sr. e«ra. Waldomiro B. dc Noronha.A cerimônia religiosa será efetua-da às 19,15 horas, na matriz deSanta Margarida Maria, na LagoaRodrigo dc Freitas.-®-

NASCIMENTOS

O lar do sr. José Lourenço daSilva e d. Nely Melo da Silva foienriquecido com o nascimento, alí) de novembro lindo, do meninoLourenço Marques Melo da Silva.

CONDECORAÇÕES

Será recebido hoje. às 10 horas,na Beneficência Portuguesa, o pre-sidente da República, sr. Jusccli-no Kubitschek, que na ocasiSo re-ceberá o titulo de benemérito dainstituirão. Será também lançadaa pedra fundamental do novoHospital. Estarão presentes altaspersonalidades, pessoas grudas. d!-rlgentes, médicos e associados daBeneficência.

FORMATURAS

Aspirantes de Agulha* Negras— No próximo dia 4, às 10 lis.,iealiza-se a solenidade de declara-çdo de aspirantes da "Turma Ma-rechal Florlano", com o qual te-rão inicio as comemorações doSesquicentenário da fundação daAcademia das Agulhas Ncfjras —•* de dezembro de 1810 por D. JoãoVI; às 11 hs.. « bênção das espa-das. No dia 7. kt 23 lis., no Qul-tandinha, o "Baile de Aspiran-tes".

-- Instituto Nacional «ie Educarçan de Surdos — Hoje. ás 11 lis.reallza-se a missa cm ação de gra-ças pela formatura das novas pro-fessôras especializadas na educa-çáo e recuperação dc mudos, naIgreja dc N. S- da Glória, no Lar-po do Machado. A programaçãofestiva elaborada pela diretoria doinstituto dirigido pela prof. AnaRlmoli de Faria Dória c cap.Tarso Coimbra, prosseguirá no dia3, às 19,30 hs., cot o culto emação de graças, na Igreja Batista«fo Rio de Janeiro, à R. Frei Ca-lieca n.° 525; no dia 2. às 20 hs.,cerimônia da colação de grau dasnovas proiessòras, cm sessão so-Iene no auditório do Instituto, Ama das Laranjeiras 232. Entre asformnndas, encontra-se a profes-sor» Lucv Alves dos Santos, filhado sr. A*ntônio Alves dos Santose sra. Hilária Alves dos Santos, aqual terá tomo padrinho dc forma-Una o deputado Danilo da CunhaNunes. —®-

COMEMORAÇÕES

Escola Amaro Cavalcanti — Co-memorando vinte e dois anos tleformatura, os bacharéis da Es-rola Amaro Cavalcanti, turma dc1938. rcunir-se-ão em almoço deconfraternização, no dia 3 dc dc-zembro vindouro, ãs 13 horas, naChurrascaria Minuano, no Largodo Machado. Adesões com sr.Júlio Moreira, na ABI, 7," andar.

— Bacharéis de 1930 - Fcstc-laudo o 30." aniversário de forma-tura ,os bacharéis da turma de

1030 da antiga Faruldad* da m-leito da Universidade dn Rio deJantlro hoje Universidade doBrasil - ~ promoverão vários /este-Jn», estando Já programadas «s »e*gulnles snlenldidea; dia 10 de dr-membro — ml»sa kt 10 horas, vl*. it.i aos túmulos do paranlnfn >¦dns professores falecidos • almoçorie confrnternlracflo dos colega»;«lia lt — visita a Brasília, onde sr-tão recepcionados pelo colona Os-waldo Mala Penldo, regressando 1*0mesmo «lia. Outras festividades sr-ran oportunamente anunciadas, dr-vendo as adesões serem encaml-nhadas aos membros ds ComissãoPromotora — José Reis Fonlc».Av Almte. Barroso 117-5.* andarlelefonr*. 22-R431 e 52-5523 e Btr-nardo Daln — Trav. rin Ouvidor7-B.* andar — Telefones 52-2500 e42-8310. -*®*-

EXPOSIÇÕES

Trabalhos manlUli — De hnjr,até sábado, estará aberta a expo-siçíio de trabalhos manuais «Iasaluna» da Escola Rivadávla Cor-re», A iniciativa é da diretora da-queio estabelecimento rie ensino,prof. Bencvenuta Ribeiro, com acolaboração «to corpo discente.

A mostra ficará aberta ao públi-rn, hoje e nos dois próximos dias,de 13 ás 10 horas.

EM BENEFÍCIOS

Ilarar dr Natal da I.rglfio contra«i Cinrrr — Nas lojas da Av. N.Sra. Copacabana, nua-A/B. porgentileza «los Irmãos Duclt, a Le-kíAo Feminina de Educação e Com-bale ao Câncer instalará, sábado,As 17 horas, o seu Bazar de Natal.A renda apurada com a venda dosnblclos expostos reverterá rm be-neficio das obras asslstencials rlnHospital Mário Krocff, para can-ceroioi.

Associarão Brasileira de Aju-da ao Menor — Por iniciativa dasra. Eunicc Wcaver, presidente, crir «I. Nina, vice-presidente, a As-noclação Brasileira de Ajuda anMenor (ABAM) promoverá uniafesta, sábado, nos salões do Amé-rica Futebol Clube. A renda dnespetáculo, que incluirá um showartístico, reverterá cm beneficioda instituição.

Recital de Helenlta Corrêa —Com a colaboração da poetisa Ma-ria das Mercês Borda e da decla-niadora Helenlta Correia, segunda-feira, ás 21 noras, no Teatro doRio de Janeiro, haverá um espe-láciilo cm benefício do HospitalMário Kroeff.

Na bilheteria do Teatro e na sr-de da Legião reminlna de Educa-ção c combate ao Câncer, k Ave-nlda Almirante Barroso. 6. sala1811. estão sendo vendidos os in-(ressoa para ésse espetáculo be-neficente.

CURSOS-

l.lsa dr Amadores Brasileiros drRariloemissao — (LABRE) — N"auditório da Rádio Roquette Pin-1o, à Avenida Erasmo Braga, 118,JI.* andar, o presidente da LABRE(Liga dc Amadores Brasileiros deRadiocmissSo), sr. Ràmiro Nas-rentes proferirá hoje, a aula de••Telegrafia e Legislação", comprojeção de filmes técnicos.

O Curso dc 3 meses que incluiránoções de Radlotelcgrafia. Radio-técnica, Legislação e outras ma-lérias pura ingresso na Rede Na-cional de Radioamadores. O Cur-so tem a direção do comtc. LuisRahiana o nele colaboram, maj.Walter Faria Fontes c RaymundoBastos e o presidente da LABRE.

VIAJANTES

Seguiu ontem para Washington,acompanhado do sr. Manoel Dié-gucs Júnior, membro do ConselhoNacional do Serviço Social Rural,o sr. José Irineu Cabral, diretor-executivo da ABCAR, a fim departicipar da reunião do ComitêAssessor em Assuntos Sociais daOrganização dos Estados Ameri-canos, na qual seráo discutidosproblemas sociais do Continente,com vistas à reformulação do pro-«rama da OEA, cm face da Opera-çâo pan-Amcricana.

O diretor da ABCAR, entidadecoordenadora dos Serviços de Ex-tensão Rural do Brasil, integra-rá no encontro o setor de progra-mas e serviçoi ligados ao desen-volvimento social e econômico, en-quanto o sr. Manoel Diégues Jú-nior participará do grupo deciências sociais.

FarroupilhaArtistas brasileiros em ISova \orlc

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DORIZON — Não só São Pnulo c Minas Gcrnis possuemfontes hldromincrais. Outros Estados, tnmbcni, tem ns

suas, como ocorre com Paraná. Entre estas, as de Don-

zon são as mais desconhecidas dos cariocas, embora suas

águas sulfídrica, alcalina-bicarbonatadas sejam recomen-dadas, especialmente, para tratamento dc doenças»do fi-

cado, íubo-dicestivo c rins. Num recanto aprazível, cn-

contra-se a fonle de água. No clichê, o Rio do Parque,

nrôximo à fonte dc Dorizon, localizada 7 quilômetros «ln

«idade paranaense dc Mallct, c a 797 metros de altitude.

CONGRESÍ5Ó DA ASTANO RIO?

Ao que tudo indica, a ASTA(Associação Internacional dcAgentes de Viagens) n&o pronr.i-verá no Rio, o seu desejado con-grosso de 1983. O término rioCongresso realizado há pouco emHonolulu e a falta de qualquernoticia de nossa delegação sobreesta almejada questão, nos levaa pensar que nâo será em 1963.qu* teremos a oportunidade dcoferecer nossa Cidade para sededa reunião. Contudo, amanhã,quando deverá chegar a nossa de-legaçáo. será dada uma palavrafinal sobre o assunto. Acredita-mos, porém, que êlcs nos trarãoa Informação de que "homens daASTA" ficaram de estudar o a;-sunlo.

Perderemos, assim, mais um-a

oportunidade de trazer ao Rio dcJaneiro, os homens responsáveispelas viagens da maioria dos tu-ristas. O fato de que meses, apósas reuniões da ASTA aumenta,consideravelmente, o número rieturistas pata o pais que serviu de«ode ao congresso, leva a muitospaises a se oferecerem para loralda reunião.

GUIA HOTELEIRODE PARIS

Já há anos, que o turista dequalquer parte dn mundo poderáfazer uma estimativa do preço dshospedagem em Paris, graças aoGuia Hoteleiro ria Cidadc-Luz. Aúltima edição desse guia acabarie nos chegar às mãos. por grn-tileza rios Serviços Oficiais rio Tu-rismo Francês, no Rio. Nesta re-lação. os hotéis são distrlbuidrspor 20 áreas, de Paris.

PROGRAMAS DE HOJE NA TV

CANAL 6:Crônica semanal

. Melo-dlaCozi:! fala em esportes

. MusicalTelevespertlnoTelenovela

Vale a pena ver de novoCM CopacabanaColégio do ar

. Ao sol da tardeSessão das cincoliar, doce lar

. Vamos brincar

. Sabatinas. Musical. Alô broto. Repórter

Papai sabe indo (filme)Ponto e contrapontoEspetáculos

. ReportagemIncrilvel, fantástico,

extraordinário-?.10 — Falando francamente.

11,5512,0012,5513,1013,3314,0514,3015,0018,0518,3017,0018,0018,2518,3019,0519,30 ¦20,00 •20,20 ¦20,5521,15 ¦22,10 •22,30

o mundo.'

CANAL 13:16,15 — Alegria de cozinhar18,50 — Rio, 5 para as 518,1)0 — Bola mágica18,30 — Quando os clubes «e dl-

vertem1!),07 — A turma dos sete19,40 — Telejornal20,03 — Teleteatro21,05 — O homem no espaço21.40 — Espetáculos22,15 — Roteiro das artes.

Einpolgadn com o ôxito de"BiT-zil". sepetáculo que i"nr-los Machndo levou para a "Ra-dio City" de Nova York. omoço Sérgio Martins Vieira.participante do "show" emdemonstrações de capoeiracom Everalclo Xavier Bati?-ta, nos contou, informalmente,do cucesso de suas apresen-lações e da verdadeira consa-Braçfio do Conjunto Farroupi-lha. Disse-nos que a capoei-ra atraiu n atenção america-na, dn imenso público fre-«lüentadoi- iquase 6.000 pes-snas por espetáculos) «Ia "Ra-dio City Music Hall" àrrancBh-suas, simplórias e sinceras.

— Foi, para nós, uma sur-pr6sa e um motivo de inten-sa alegria. Os americanos vi-rum de perto e tomaram ver-dadelro conhecimento destaforma de luta corcocráfica.desta nossa capoeira bem co-mo de nossa música c de nos-sos artistas — foram palavrassuas, Ismplórias e sonecras.

Cumpre aqui esclarecer ai-go sobre a capoeira, de acór-do com o nue nos explicou ojovem Sérgio Martins Vieira,Capoeira é oriunda da Áfri-ca. Trata-se de uma forma dabriRa- entre os negros. Intro-duzida

"no Brasil na época da

escravatura, cedo se espalhem,principalmente entre os eati-vos. Foi temida. Quando dotempo cios quilombos, era umnverdadeira arma para os ne-gros. Por conseguinte, podoesta forma de luta ser consi-clcrada um tipo folclórico tipi-cámente brasileiro, dada asua tradicionalidade.

O teatro popular utili-2a-se de capoeira neste senti-do e como demonstração co-reográfica e nelas sente-se overdadeiro interesse do públi-co por este gênero. Aqui háo pessoal esclarecido no as-sunto que assiste com agradoqualquer luta e aplaude, prin-cipalmcnte, quando ela se tor-na floreada com coreografia eritmada a batuque. Lá istoalcançou uin sucesso fora docomum e foi uma verdadeiraglória pára Sérgio Martins Vi-eira e Everaldo, Na verdadetão boas íoram as apresenta-ções que Leon Leonidov, di-retor artístico da "Radio Ci-ty" escreveu, por si, uma cai-ta declarando ser o moço Sér-gio um artista capaz de en-írentar qualquer público eapto a integrar qualquer elen-co de musicais ou de espeta-fulos de clrsse. Para Sérgioai está um motivo de júbilo,xendo êle uma descoberta dePaschosl Carlos Magno, que olançou na sociedade para mos-

trar o qife i Capoeira r df AryBarroso que o levou para"Rio Capital Samba", de on-«le saiu para Nova York.

Falando acerca dos nossosartistas, Informou Sérgio Mar-tlns Vieira que o ConjuntoFarroupilha obteve nos El-tados Unidos umn verdadeirae profunda- conragração. Com-parecendo em ciuase todos osnúmeros montados para o cs-petáculo, foram exito eantan-do as melodias do Sul e ns doNorte também, principalmen-te os sambas sobre a Bahia.O povo vibrou com suas apa-riçoes cm vestes típicas, to-dos ritmados e alegres. Ou-tra que obteve sucesso foi anossa Salomé Parísio, bonita,dc boa vo/. e com um lindopar de pernas. Nelson Gon-çalves, cantando melodias doseu repertório agradou pelasua- linda voz. "A Noite deMeu Bem", foi por exemplo,um dos números que èle can-tou et»ti maior exito, apre-sentando o final em inglês.Tudo enfim agradou e rece-beu aplausos eufóricos do pú-blico da "Radio City'.

Um fato Interessante con-tr.do por Sérgio refere-se àque Cauby Peixoto teve naAmérica. Trata-se da atrizMeurle Annic Stock, que, rc-lacionada com importantesempresários, apresentou Cau-by a vários deles e muito oajudou nas suas exibições pe-Ia terra de Tio Sam. Sérgio,indicado por Cauby, apresen-tou-se a esta dama, que aoindagar sobre o nosso popularcantej, recebeu de presente,daqui, um LP. Esta senhora,hoje afastada do palco orien-tou Cauby Peixoto em tudo oquanto fêz nos Estados Uni-dos.

Sérgio Martins Vieira estafeliz e contente com o su-cesso, que fêz na Amé-rica do Norte. As propostaschovem agora. O empresárioGuerra, chileno, deseja leva-lo, num "show" brasileiro apercorrer países da AméricaLatina. Porém, tudo agoradepende de Carlos Machadoquerer mantê-lo sob contratopois o rapaz pode garantirqualquer espetáculo. Sérgioaqui já fêz televisão, mas ago-ra a oportunidade para issonão vem. Quando dizemos queos nossos produtores não sa-bem onde está o sucesso es-tamos acertando mesmo. Elespreferem apresentar filmes aoinvés de artista de boa linha-em espetáculos originais e in-teressantes para nós, o públi-co desejoso de uma televisãointeligente e de alto nível ar-tistico.

Esquina SonoraJUJUUWMi1lW.Vf.-i-" »A>W«AMW.»'««/«Wi

l '

"TURMA DO ROCK''DIA 4, Lh\ MAÓÊ

Comandados peliy locutor tdi*c*Joquet José Messias, oscantores • liislnmicnti.tui qunfirmam o conjunto denominado•'Turma do Rock" rstá se ext-blndo do.uliiKo vindouro na cl-riade fluminense de M»|í, Kstn-rilo presente», entre outr-n,Fernando Costa, Clelde Alvei,Rossml Pinto, Eduardo Araújo,Alfredo Max fc seu conjunto,Célia Vilrla, Tony Rllly, Joséllrlvéiio. Fábio Montreal e mui-los outros.

O QUE DIZEMAS CONTRACAPAS

"Ouvi as iravacOes, quandaainda em fita nniRnrttca. Che-guel mesmo a assistir a al-gumas. Você, dlscófllo smlgO,que as ouviu, também, verá queestamos rezando pelo mesmo cs-teçlimo. Ronnle interpreta bem.F.' bom cantor, alem dc s»-rgrande "prat;a". (Kosslnl Pinto,nn 1.1' "Konnie Cord").

SUCKSSO DE R1NAI.IIO —Rinaltto Calheiros, conse(iiln Iexpressivo sucesso com «eumais recente «llsi-o dc IS rn- !tarties para a marca «lo cara- ;mujo: "Juro por Maria", RI-naldo rsprra (travar sou pri- jmriro álbum ainda éste »nn Ipara lançá-lo após o (.'ar- |naval.

"PAPELÃO" DEHARRY JAMES

lluriy Jan.es csncrlou k niiimahora, o cnmproinls.o com aUnido dos Músicos do Brasil tcom o sindicato do classe, numespetáculo programado para «»Tijuca Tínls Clube, quando diSemana da Música. O conhecido••liand-lcader". deseulpara-se dl*lendo eslur Impedido dr parti*clpar dn espetáculo rm vista dsrxigínclas do sindicato de qu»ttr parte, mas a rxplicaçao nâolul bem aceita, rin outras pala-vras a desculpa nílo "colou", t)produtor Carlos Machado quecompareceu ao espetáculo dissoao público que a atuacFio nestafesta nfto seria paga e assim naointeressaria a harry James.' CARNE SECACOM ABÓBORA''

F.' o apelido que deram aepianista c compositor Ribamar ea Tito Madi. por andarem sem-prr juntos. O cantor r o pianistaeitSo sempre reunidos em apre-sentacôcs na madrugada em«lUalquci- boate r ate mesmonum LP. rcccnlemente lançado.

0 SUCESSO DO DIA

Ursinlio dodóiSamba dr Silvino Júnior e

Wibon Tirapclll. Gravação deSllvino Júnior.

Ursinlio doilíil «Ir amor pur voe*'.Seu beijo i a remédio,Mas você nâo dn!Preciso me virar,O Jeito é procurar,Uma bossa nova pra lhe

I conquistar!rrslnho dodói, (âo apaixonado!A ursa fêz ursada,lilsse "nâo" pro coitado,Você r dr amargar!Comrço a mr zangar!Arranjo nutra ursa r coloco rm

[seu lugar!Mas nâo existe uma urslnhaDr olhos l.1o-lindos como os

[¦ms,Onero os seus lábios rosados,Colado aos meus!Desejo mr torna febril,PalxSn, «oração me destról!Vrsinha seu urslnho está dodói!(Manda beijinho!!Urslnha seu urslnho está dodói!

PROGRAMAS DENA BBC

HOJE

Seríio ouvidos hoje, no Brasil,os seguintes programas da BBC:

;!0,00 — Primeiro noticiário10,10 — "Questão em foco"20,13 — Sumário dos programas

20,30 — "Comércio e Finançai»»30,30 — Música20,40 — Comentário Político30,.io — Agropecuária21,00 — Segundo noticiário31,15 *- Fim da transmissão.

Freqüências — 11,930 quilociclolonda dc 25.15 metros; 15,375 quilo-ciclos onda de 10.51 metros.

CANAL 9:18.00 — Estética feminina.18.35 — Cosme e DamiSo19,00 — TV de brinquedo19,40 — Telcsportes20,10 — Cáubl Peixoto20,50 — Almé às S21.30 — Gcssy apresenta o sucesso22,10 — Mundo é da mulher '

22,45 — Isto ê estória23,25 — Documentário do arte23,50 — Uma Janela aberta para

LEILÃO DE ARTE

j\lírtiefitahdo-se bem pela mannã.o jovem homem de ação armazena mais forças e calorias para enfrentar seus proble-

mas.e sua mente trabalha muito melhor! Foi verificado entre empregados industriais que a maioria dos acidentes ocorre

cerca de uma hora antes do almoço, evidenciando que o organismo se ressente de uma primeira refeição deficiente. C

preciso compreender que o habitual café-da-manhã, por si só, não é bastante: não sustentaTNão fornece o mínimo de

calorias necessárias pela manhã ao organismo, seja ao seu próprio, seja ao oe seus filhos que estudam. Faltam protei-

nas que formam os tecidos e os músculos. Faltam hidratos de carbono, faltam vitaminas. Proporcione a V. mesmo e à

sua família, uma refeição matinal mais variada, mais racional. Por exemplo: sirva pela manhã,^

complementando o seu café, suco de frutas, leite, flocos de cereais, mingáus, pão, manteiga,^

queijo, presunto ou bacon etc. Experimente amanhã cedo — além de inteligente é delicioso.

UM BOM DIA COMEÇA COM UMA BOA REFEIÇÃO MATINAL* Pesquisa realizada pelo Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sâo Paulo - fevereiro de 1960. EúMftl

Nos salões do Copacabana Palace Hotel, está aberta aexposição de quadros, desenhos, gravuras, bronzes e ecrâ-niicas, que serão leiloados, hoje, quinta-feira, 1 de dc-/.ombro, às 20,30, cm benefício das obras do Comitê Assis-tcncial Italiano, c Casa São Luiz para a

"Velhice, obrasSão Pio X, Hospital Italiano c Casa da Criança. Na foto:

quadro a óleo de Enrico Bianco.

Coisas de PortuguêsLIÇÕES BE POtlTUGUÈS

Da Coleção Brasileira dc Filolo-iria Portuguesa, vem à hrz o livroclássico do Prof. Sousa da Silveira— Lições de PortuRucs (6.» ediçãomelhorada — revisão crítica, cmconsulta com o autor, pelo Prof.Maximiliano Carvalho e Silva —Livros de Portural, 19601.

Já se disse que "Sousa da Sil-veira é a menina-dos-olhos da li-lologia nacional", motivo por quetodos os seus livros trazem o haloda boa orientação e compreensãodos fatos da linguagem.

M. Bandeira chama-lhe "o admi-rável autor dos Textos «luinlien-tista* e das l.lcões de Português,o sábio professor Sousa cia Stl-veira", achando que foi uni giaii-de erro, o maior que a Casa deMachado dc Assis cometeu: não«colhé-lo para sucessor de Pereirada Silva. (Vide M. Bandeira, ltl-nerário, 101 e 102).

Mais adiante, como remate a ca-jiitulo que poderia intitular-se "Na

Academia", vêm estas palavras donutor de A Cima das Horas: "Para

«er verídico até o fim, confessa-rei que, nSo obstante ter feitomuito bons amigos na Academia,pêsa-me de não ver lá dentroSousa da Silveira..."

* * *Dt uma crônica de Raquel de

QueirósNATAL DE LIVROS:

"Cheguei à rua t fui «ndandn •íul -rendo as vitrinas que ji se en-feltam par» « Natal. Vê-st d» tu-

Jotabcrio — ...que o Natal, afinal riecontas, sendo a comemoração doMenino por excelência, c uma tes-ta especialmente dos meninos. Vê-sc tudo, para comprar e dar —mas como se vècm poucos livrosl

Por cada grupo dc mil sugestões,pode-se contar um livro. Sim, avocê lhe ocorre tudo a oferecerpelo Natal — mas já llie ocorreuoferecer livros?

Di/em que o leite é alimentocompleto, pois o livro, também,é o presente completo.

Num livro você dá tudo — dáviagens, dá amigos novos, dá res-postas às perguntas mais difíceis:dá um palácio ao ambicioso, d.iPasárgada ao sonhador lírico: dáuri) riisco-voador ao fascinado pelsscicnce-fiction."

DOIS DEPOIMKNTOS sôhre asUÇCES DE PORTUGUÊS deSousa da Silveira:

ri) SILVA RAMOS: "Inculcarelaos meus discípulos, de um e deoutro sexo, as suas Lições dc Por-tuguês, com palavras do máximolouvor que inspiradas, embora, cmintima convicção, ficarão sempremuito aquém dn merecimento detal obra."

b> ANTENOR NASCENTES: —'Como estão (as'suas Lições) bemfeitas! Que estilo vigoroso, sim-pies. didático! Aprendi multa coi-sa Interessante, vl curtosisstmasobservações engulais. Abordandovelhos temax, V. soube obedecer

ao bròcardo: "Non nova, sed no-vc."

Nota: 1) Silva Ramos foi profes-sor de Português de S. Silveira,em 1897 (no Ginásio Nacional, bojeColégio Pedro II.

2) A. Nascentes, professor emé-rito do Pedro II, foi contemporâ-neo de S. S., no Ginásio Nacional.

s * *ÍNDICE DE NOVEMBRO

DE 19604 -- Retrospecto de outubro dt

1960SENÃO

• — Após-gucrra • pós-guerraTapar e tamparCuriosidades

10 — Quidquid movetur...Comem-se pãesMagister dixitCuriosidades: Pronúnciarestaurada — Codex

13 — QuiproquóDuas «chegas

17 — CorrespondênciaQUlproquóSufocarCuriosidades

20 — MisterCuriosidades: Raquel de(Jueirós — Maíuá do Ks-lungo

21 — ...Manda os chefões espiarSaudade

27 — Gramática do Prof. Nel-mo S.Batavo e causas da cacos-piaCuriosidades

<* * •ATENÇÃO!

Mude-se para necessário fssl enecesário da 2.» coluna destas Col-sas do dia 4-11-1960.

Endereço: Av.«1, 2.» andar.

Gome» Freire,

¦ j. Mm. ^ _^k^L9ammm^mmm\^K!!,l^tmmht^ " v ^*^

m

...r*\^.*#t. jiéx^j^L. ,»*\_ li"1! i'ft „if,, tfmnélm,, r\\ tlli iHfii k\ ià,'\ m\t1kit,iLti i\atthmamam%à\â%t%am\ltm\âmam^

CORREIO DA MANHA, QuinU-Feirâ, 1 de Dn.mbr. «ri. 196. 2." CndíTin.

BUATESAWPBQE — tet. AT-t02«t — "Luclenn*

Franco, Witldtr Calmon • seu Con-junto".

BACARAT — TIíiiio de Chiica-Chu-Cd • üigl no Acordeon".

CltANEL — Jantar-Dim.imU — Ave-rtlda Nosíi Senhora d» Copacaba-na, n*. 081 —• i/«f«lo.

CANGACEIRO - - "Marlia com Riba-mar e Te. Moreno «o plano".

C'..__ P1ERROT — Har-restaurante-nançanta — famorn trio paraguuioYpacaral — Rua Francisco Sá. n».IR.

CLUB1 -« — (ti. 3T-1100 -- "Paris NoRio".

C1ROS — ttl. 57-1191 — "Música »D.nça".

DRINK -- "DJalma rerrelr» e seuConjunto" -- apresentação de pdj-ll-.t.i.s • Ulii.llUlS.

TRKD'S — tel. 37-D7XS -- "Jlio, Capitai Samba" — aliou* de Ari liarroso,

J/M7 __ Avenida Princesa Isabel, 1partir dai 17 horas: — "Música ¦Dança". — DU útil, sem couvcrl isem consumação.

M BOHtMK — Avenida N*«sia Senhora de Copacubana. ii*. 14 — l.e-me, — "Ro.lnha 1-orcnce ao violto de Arlindo Dorges". — Jleseivas: tel. 37-5016.

HA GR*.-_' — tel. 57-7611 — "Dor.iLopes".

MAXW- — tel. .,-!)6I. — "Danças• Música" — com Ari Mesquita aoplano.

P. BLANCA -- Traia Vermelha -"Alvlnho • seu Conjunto e lume-lio".

NIGHT AND DAY — tcl .2-7113 -"Festival" — com Bibi Ferreira,Grande Otelo e Walter D ÁvilaTroduçSo de Carlos Mnr.hado.

NOVO MUNDO — "Jnnlnres MlUlca*dos".

Pt.AZA tll-ri SOCIETY — AvenidaPrado Júnioi, ti". 858 — tel. r»7-lB70•— "Música e Danças" — das 15 Is áhoras da manhíi

SAC._A'_ — tel. 37-620. — "Saclia eseu Conjunto" — com Murilinho dcAlmeida, Mirzo Barroso e GeorgcGrenn.

TUDO AZUL ~ "Américo ao Piano

TEATROS

TEATRO DE BOLSO — te] 37-3122"A Cegonha Se Diverte" — deRoussin — (Companhia Aurlm&rRocha).

TEATRO GINÁSTICO — tel. 12-4321"Com A Pul_.i Atrás Da Orelha"de Feyde.u — pelo "Teatro dosl

¦p**,ii**immff;

Seta" — com Fernanda Montenagro,Srrsio Brito a Ítalo }lo.«l.

TEATRO DUI.CINA - Ul. 32-MH -"Blum" - do DlK-epolo e Porte* —iSl.tlto-Ai.

TEATRO COPACABANA _» tel57-1M8 - "Socl-ty F.m Baby-Doll"... Comédia -- com Andra Vlllon «Cilo Costu.

TKATRO TABLADO -- lei. 2I.-4..M -"D. Ho.->lta A Solteira" — tle Garcial.orca

TEATRO JA/íDf.L -- tel. -7-S1 .*"Quem * »'i»e Cara?" — de Fernin-do D'Avil,t — tom Renutn Froilll,Zelonl e 'Terei.» Cottello.

TKATRO CARLOS GOMES — tel. ,.•12-7561 — t Fechado).TEATRO JOAO CAETANO — "Cai-

naval Na Ilha Do Sol" — com Lu/dei irucgo.

TEATRO TIJUCA -¦ lei, 2.-103H -- "ARaposa K As Uva*" — de Gullher-me Figueiredo — (.Companhia Ser-gio Cardoso).

TKATRO MESBLA - tel. 22-7022 -•'Dois Na tlongorra" -•• de Glbson

(Companhia Tônia-C^ll-Autran).TEATRO MAISON Div* FRANCK -

"Orncão Pura Uniu Negra" — deí.ullcncr • • (Companhia Nytíiu Llcia).

Tr.ATRO RIVAL — tel. 22-2721 -"Espreme Que O Caldo Sai" — Fie-vista — com Vagnreza e Slvva,

TEATRO RECREIO — tel. 22-8164 -"í. Xlque Xlque No Plxoto" — comOscarlto. — ProduçSo de WaiterPinto.

TEATRO SÊRRADOR — tel. 42-5443(Fechado).

TEATRO SAO JORGE - tel. 45-8051"Porque Me Ufano De Bananal"com Neycle Landi.

TEATRO DA PRAÇA - Copacahana"Um Elefante No Caos" — de

Mlllor Fernandes -- com ManaSampaio. — Reservas, dlo: tel. ..

31-0783 e _ noite: tcl. 37-3709 — ásquartas, quintas, sextas, sábados edomingo*.

TEATRO ZAQU1A JORGE — M..d_-relra — "Níio t. Mole Nfio..." —Revista — com Coitinha e La Rana.

TEATRO DAS OPERÁRIAS Dl! JE-SUS — Praia de Botafogo — (En-(.alr.ndo um Espetáculo lonesco!.

TEATRO DE ARENA DA ARQUITE-TURA — "A Mais Valia. Vai Aca-bar, Seu Edgar" — ás 5as.. 6as. tsábados — às 21 horas. Aos do-mingos. às 19 horas. Tel. 46-32.9.

NOITE DK GALA — Rua VlsconÓePirajá, n°. 187-B — Atração — "Hugo Brando".

Í CARTAZ 01. HOJE(Lançamentos)CINEMAS"MANDO DK MUUrER BOA" -

com /r Trindade — Renata .ion-ri — Zelonl. — l Produçáo nacio-nal),"ADORÁVEL PK.CADORA" — eomMaiyllii Monroe — Vvess Mon-taml — Tony Randnll. — Colori-do, — (Pioduçíio americana),

"l-LA... E OS HOMENS" — -rmZlzl Jennmarlr — Daniel Gulln

Henrl Vldal. •- Colorido, .--(Produçáo francesa)."A MALDIÇÃO DO HOMEM S_M

("ARA" — com Hichard Andcruon., Elaine- Kdwards — Adcle Ma-ia. — (Produção americana),"JUDITK F. HOLOFERNES" — comIsabelle Corey ¦-• Masstino Glut-lU — Renato Baliltnl. — Colovitio.i

(Produçfio Itallann)."O CIRCO DOS HORRORES" — «niAnton Difírlng — Krlkn Rfiiit-iTCi

Yvonne Monlaur. •- Colorlio.(Produção'inglesa).

"BROTO PARA O VERÃO" — com1'asciile Prtit —'Mlcheline Prcile

Mlclinel Auclan*. •-- Colorl(;«j. IPLAZA-. (Produção francesa). tade".

"DON QUOCOTB" — «om Nicolal|RIVOLI —Chcrkasov — lúrl Tolubeiev. —Colorido. -¦• (Produção russa).

llaraieet. — Colorido. — irro-(¦tiç.o americanai."EUROPA DE NOITF." - eom tar-men Scvllla •- Domtmlcu Moclug-no — The Pliiitcis. — Coloi.du. —iProduçáo italiana)."A DOCi: VIDA" — com Mareei».Maatrolannl •- Anita Ek.o.u —Anouk Aimíe. — (Produçáo lia-lo-franeesai."ESCUTA MINHA CANÇÃO" -com Jonelito — Lu?. Marquei —Jesus TordeslUas. — Colorido, -(Produção espanhola).

CINELANDIACAPITÓLIO ••- tel. 22-6788 - ".lor-

nals" — "Desenhos" — "Curlosl.a-des".

IMPÉRIO — lei. 22-9348 — "EscutaMinha Cançáo" .

METRO-PASSEIO — tcl. aJB190 -"Marido De Mulher Boa".

ODUON -¦ tel, 22-1C08 — "BhUkrl*g"— (Guena Relâmpago).

PALÁCIO — lei. 22-0838 — 'Adtná-vel Pecadora".

PAIlií — lei. 22-8.Pá — "Biàto Pa-rn O VcrSo".,

tel. 22-1097 — "Tempes-

REPRISES& CONTINUAÇÕES

Uma Noite No Tnbarin".

RB.V — tcl. 22-6337 - "Anatomia DeUm Crime'1.

VITÓRIA - ttl. 42-9020 — "EspinhosDa Carne".

CENTROSilvara.Vlveea CI.VEACTRIANON

tProiiu-

"TEMPESTADE" — comMangano — Van Hefltn -Llndíor.'. -- Coloiido. —çáo emcricaníi).

"ESPINHOS DA CARNE" — comRlch.-ird Burton - Barbara Ruih— Jack Garson. — tPi'oduçúojF;oRr.4ivo — tclamericana).•MESSALINA, VÊNUS IMPERIAL"_» com Belinda Lee — Spiros Fo-cas. — Colorido. — (Produçãoitallann)."O LADRÃO DE BAGDAD" - romConrad Vcldt — Sabu — .'une Du-prez. — Colorido. — (ProduçSoingltsa)."ANATOMIA DE UM CRIME" -com James Stev.art — Lee Rer.il-ck — Bcn Gaz.ara. — (Producioamericana).••VERA CRU/." — rom Gary CoopiT-~ Burt Lancaster — Sarita Mentlel. -- Colorido. — (Produçáoamericana)."BEN-HUR" — com Charlton Heston — Jack Hawkins — Haya

- tel. 42-Mi. -(A partir dns 10 horas da manha)"Folias Em Hollywood".

COLONIAL -. tel. 42-8512sárlo Sem Pátria".

43 9074 -

AZrr.CA •• tel. 45-6Í13 — "M.itldoDo Mulher Boa". ]

AI.ASKA ¦- (Copncabanai — "HlUí-krleg" — (Guerra Relâmpago),

ALVORADA - tel. 37-21)38 — "Tem-pos Modernos".

ASTURIA — tel. 45-0466 — "JudiUE Iloloferue.".

BRUNI — (Praia do Flamengo) —"Messallna, Venua Imperial".

BOTAFOGO - tel..26-l_50 -- "Ana-tomla De Uni Crime".

CARUSO-COPACABANA — tel. ....27-31R0 — "Tempeftade".

COPACABANA -- tel. 57-5134 -"Anatomia De Um Crime".

DANÚBIO - tel. 37-1930 -FLORIDA — lei. 37-7141 — "Mando

Dn Mulher Boa".GUANABARA — tel. 56-9339 — "Ba-

bette Vai A Guerra"IPANEMA — tel. 47-3806 -- "A Ho-

ra Final".JUSSARA ¦¦¦ tel. 26-6257 — "Judite

i: HotolVrn*»".LEBLON — tel. 27-7S05 — 'Anatomia

De Um Crime".METRO-COPACABANA - lei, ....

3i-9898 — "Ben-Hur".MIRAflfAR _. (Leblon) -- "Blltz-

kriet" — (Guerra Relámpagol.NACIONAL ~ tcl. 31-6073 - "M_rl-

do De Mulher Boa".óPffRA — (Praia de Botafogo) —

"Ela... E Os Homens".PAX — tsl. 27-6621 — "Marioo De

Mulher Boa".PIRAJÁ - tel. 47-2668 -- "Samba Em

Brasília".POLITEAMA -- tel. 25-1143 — "Sam-

ba Ein, Brasilia".RIAN — tel. 47-1141 — 'Vera Cruií"

ZSKYK-TUVCA — t*l. K-»13 - i"Don QuixoU".

KSTACIQ DK SA — Ul. 32-023 -"Areias Do Deserto".

FLUMINENSE _- UL 281404 - "AUque Sangulnàr'V.

HADDOCK LOBO - tel. 48H*10 -"A Grande Cru/ada".

MADRID — tel. 48-1164 !_> "Adotavel Pecadora".

MARACANÃ - tel. 48-1910 "Samba Em Braillla".

MARIA NA — tel. 28-1337 - "ArmnDa Vingança",

METRO-TIJUCA — Ul. 48-9070 -I "Ma«-ldo Dc Mulher Boa".IOLINDA - lei. 48-1032 — "Tempis-

tade".Ul. 2S-4904 •- "A Hora Fl-

ALICE — "Adorável Peca'loROMA

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Tendo havido luntento do diloImposto, no orlmalro umis-trido ano corrtntr-, tam qua fôitadada alguma

'uitlflcaçao, fatoisti qut nio ptrtct multo con-vtnltntt por parte do fisco, ha|avlito o cidadão ter dlrtlto desabar oi motlvoi qua modlflcimcada dispositivo dt administra-çio pública. Outroi-lm, valo ocitado aumento traitr ao meuespirito a pergunta ie e arreca-dacio tributária neste munlci-pio Ottá tendo processada na in-tegra, e te o respectivo depar-tamento da Prefeitura náo e»tádesfalcado de registro* a fun-clonárlos para efetuar fal arre-cadacáo, eficiente e completa, oque talvez terle evitado esse au-menlo qut • dt quase hum milcruzeiros por semestre, eomo nmeu caso, por exemplo".

Resposta — O Dtcreto-ltl n°157, de 31-12-.»37, prectltua aforma a ser usada para cebran-ta dos Impostos predial e terrltorlal.

Para prédios — Quando strato de Imóvel locado a terceirt — sarviráo dt base os reci-bos, contratos dá arrendamentocarta de fiança, e quaisquer outros elementos comprobatóriosque se|am exibidos pelo lntties-sado. Incompletos ou deficientesesses eltmtntos, ou o imóvtl nã->estando locado, proceder-se-á aarbitramento, tendo como basepara apuração do referido va-Ior: o local, a área territorial, aárea ocupada, o valor venal doImóvel e outras quaisquor carac-terlstlcss ou condlçóes do pró-dio que possam Influir na ava-

clt. dtcrtto).O Imposto territorial é calcula*

do proporcionalmente ao teu va-Ior venal, servindo como baiopari ésso cálculo o preço do ttr-rtno na última transação docompra t venda rtallzidi, tualo-iiliicto a outros '-racterli-ticos a condições qut possam In.fluir tm itu valor venal, Inclu-slvt ot ttrrtnos vizinho» econA-mleamtntt equivalente»

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f 14 CORREIO DA MANHA, Qutntn-Feira, 1 de Deiembvo dc 1961 2." Cn-lerno

GORGORANO CONTIMU A DOMINANDO A TURMAO filho de Jundiahy vem de fácil vitória na turma e prosse- [cqordenascópioguiu melhorando - Fauvette* Marinha e Indian Flower ou-tros trunfos do líder Bequinho - As carreiras serão realiza-dm pela variante - Programa - Montarias oficiais - For-

faits - PalpitesAi eerralrai dt ho|t sarlo raalliadat pala variante, trecho novo

da pista qua, ao* poucos, vai dando margam para melhore» titu-

dos. Ne Inicio v*rlflcou-it uma vantagem conaldtravtl doi anl-

mali llgalroí, qua largavam na vanguarda a acabavam com a corri-

da na entrada da rata, quando livravam vários corpo» lóbre oi

advtnarloi. Todavia, |i na última rtunlao, verificam» qu* atta

vantagam |á nio é mali acanluada. Multo» animais, vindo do* úl-

tlmoi po»to«, figuraram com luceno, demonstrando qua, a rata pt-

qu*na, favorece uma atropalada curta, por mais dai vim vitorio**.

Aitlm, a parla nova da plita vai ficando tocada t, am breve, tstir*

Igual k parta antiga. Com lno, dtiapareceri a vantagem qua oferoce

ao* anlmall que entram na reta primeiro qu* oi outroí, multo «m.bo-

ra ninguém polia negar qu* O* corrtdore» d* velocidade nmpr* •(-

tario mal* à vontade numa reta reduzida.

A m*lhor earr*lra aponta Gorgorano como força. Iite filho

de Jundlahy anda «orno nunca • v»m d* dominar a turma com ra-

ra facilidade. Proiiagulu mtlhorando • a dlitincla *iti dentro de

suai caracUrlitlcai da eorr*dor, devindo, portanto, repetir o falto

d* outro dl*,

A reunião ettá marcada para ai 14 horai • o último páreo «era

corrido à* 17 horai • «W mlnutoi. Ati ái 18 hora» d* ont*m eram

eonh*cldo* et »*gulnt*i forf»lt«: Qu*rld*r*, Intrometido, Dama Ne-

ora e Klmlai.

CQORDENASCÓPIO — QUINTA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 1960 — Por P. LANZILLOTT.

PARKOS t» i' S» 4» | 5* «» I T 8» «• | 10» U«) ta»! 13» 14»! IA» 18» 17»] 18»J lí'| »• 11' 22- J3« «4» 3S* RATMOIl i II I I I . .. __J I ,

,.« 12 ! ia ! 13 i 12 | 12 13 11 13 13 11 14 14 14 14 14 13 13 13 13 13 14 14 14 14 14S.e. 11 ! 13 14 I 13 j 14 13 13 14 13 14 11 13 14 33 14 11 13 14 13 14 11 13 14 13 34

4o 12 : 13 14 ! 33 ! 34 13 14 23 11 14 13 14 11 13 13 34 13 11 14 14 11 18 14 13

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6°/ 7 de Bruma e Minguito em 1-400 91" 4 5.7* 10 de P. Noc.ro e R. Mississlpe em 1.501) AP ST •11/ 8 de Montegrande e Tunquelen em 1.500 AL 885-/11 de Samoa c Fortunata tm 1.300 AP 85".5o/ 7 de Femnie e Etchika em 1-400 AP »0" 2/5.

EmKmEmEmEmEmEm

17- 8-6027-10-60Jt-n-on20- 0-B028- 4-60

1/5.

98" 1/5.

1/5.

- 1.300 METROSEm 3-11-00

16-10-6024-11-6015-11-6024-11-6024-11-6024-11-60

EmEmEmEmEmEm

— CR$ 100.000,00-,1»' 7 de Mansíio e lcangá em 1400 AL 90" 1/5.8V 9 de Vendange e Cnnôa em GL 71" 4/5.

» áe Perdita c La Violetera em 1.200 AL 16" 3/5.9-/13 de Pitanga e La Violetera em 1.300 AP 84" 4/5.VI 8 de Qualquer e Pin-Up em 1.200 AL 77" 2/5.4"/ 8 de Qualquer e Pin-Up em 1.200 AL 77" 2 5.7-' 0 de Perdila e La Violetera em 1.300 AP S4" 4/5.

PARKO- AS 15,00 HORAS — 1.500 METROS — CRJ 100.00,00:

1 Vereda. P. Labrc 57 Em 10-11-602 Rosane. F. Mala 57 Em 22-5-601 Marinha. M. Silva 57 Em 23-4-604 Mirandolina, D. Azevedo.. 57 Em 6-10-605 MansSo, A. Reis 57 Em 15-11-60" Myrlca, .1. Corrêa 57 Em 14-7-606 H. de Madrid. A. Barroso 57 Em 3-11-607 Queridere. NAo correrá.... 57 Em .30-8-50

Lagunila. .1. Portilho .VI Em 18-8-60quittllante, P. Lima 57 Em 22-0-60

40/ 9 de Frater e MansSo em 1.500 AL 06".VI 6 de Granadeira e Inís em 1-200 AP 81" 2 5.8V11 de Florabela e Pitanga em 1.000 GL 59" 4/5.7-/ 9 de Zuntnga e Velcta em 1.500 AL 96".6»/ 9 dc lcangá c Malta em 1.200 GM 75" 4'5.8-/12 dc Gaeta e Pin-Up cm 1.200 AP 80" 2,5.U/ 7 de Michòlla e MansAo em 1.400 AL 90" 1 5.U/ 8 de Glgl e Fineza em 1.200 AP 77".80/10 de Zumbaia e Vereda em 1.300 AP 87" 1/6.7-/19 de Pin-Up c Vereda em 1.300 AL 83".

4" PARF.O — AS 15,30 HORAS — 1.300 METROS — CRS 60.000,00:

1 — 1 Indian Flower, M. Silva.. 50 Em 17-11-60"Boa Vista. J. Baffica 56 Em 10-11-60

1 — 2 Intrometido, NAo correrá.. 50 Em 27-10-603 Ji.velin. P. Lima 52 Em 27-10-60

I — 4 Quarral, L. Santos 50 Em 13-10-605 Cata. O. Oliveira 48 Em 20-10-60

1 — 6 Kerman, H. Lima 52 Em 13-8-607 Hundlng, F. Maia 5" Em 10-11-60R Baccarat. J. Fontoura 52 Em 20-11-60

3/5.3/5.

2°/ 7 de Ajax c B. Soir em 1-500 AP 91" 3,5.4V 6 de Ajax e I. Flower em 1.400 AL 87" 2 5.6"/ 8 de I. Flower e B. Vista em 1-300 AP 81"Ú/-B dé.Ii Flower e B. Vista em 1.300 Ap 81"8- 10 de Iblraquitan c Troxeba em 1.400 AL 88",VI 9 de Julinha e Tapera cm 1300 AL 81" 2'5.7-/ 9 de Alambre <? Ensuefio "m 1-400 AP 91" 1/5.5o/ 6 de 5»/ 6 de Ajax e I. Flower em 1-400 AL 87'U-' 6 de Voluntarioso e Vaivém em 1-600 GL 97" 1/5

2.5.

5» PAREO — AS 16,00 HORAS - 1.300 METROS - CR$ 80.000,00:

1 — 1 Faiford, A. Bolino 54 Em 18-2-602 Oversav. M. Silva 50 Em 24-11-60

1 — 3 Duraznito. .T. Corrêa 56 Em 6-11-604 Safari, M. Henrique 66 Em 8-9-60

1 — 3 Xerez, A. Barroso .58 Em 20-10-60Miaaoukò, A. M. Caminha 58 Em 15-11-60Poeta Negrn, F. Maia 51 Em 13-11-60

4 — 8 Don Secundo. J. Santos.. 58 Em 24-11-609 HorArio, A. Santos 54 Em 6-11-60

10 Haritain, J. Marinho 54 Em 24-9-60

5°/ 7 de Offembach c T. Love em 1200 AL 75" 3,5.1"! 6 dc Obediente c L. Prince em 1.900 AL 125".2-/16 de Versátil e Rebate cm 1.500 GL 92" 2-5.U/15 de Pclisco e Leaflcss cm 1400 AL 87" 2/5. .1-/14 de Xilo e Lcloir em l.l.OO AP 83" 2 5.6"/ 9 do Gorgorano e e D.. Mourlcio em 1.200 AP 78"5o/ 9 de Gorgorano e D. Maurício em 1.200 AP 78"4<V 9 dc Obediente e L. Prince cm 1900 AL 125".7-/16 de Versátil c Duraznito em 1.500 GL 92" 2/5.

12-/14 de Comanche e Leafless em Í.600 AL 101" .3/5.

3/5.3/5.

60 PAREO — AS 16,30 HORASTERCEIRA E QUARTA

1 — 1 Montegê, F. MaiaMiralua, C. R. Carvalho.Magda, E. Brandão

1 — 4 VesperUna, P. LimaTeteca, A. Caminha F.-..Kina, A. M. Caminha...

,1 .- 7 Kalnshka, A. Barroso..,Domanl, I. OliveiraDama Negra. NAo correrá

4—lOOcara, J. M. Santos 6011 Amoureuse. J. Santos 54

" M. Elegante, F. Conceição 58

— 1.300 METROS — (DESTINADO A APRENDIZES DE SEGUNDA,CATEGORIAS) — CR$ 80.000,00 — (BETTING):

5>/ 0 de Dudka e Vespertina cm 1.200 AM 76" 2/5.2»/ 8 de Xaira c Agartha em 1.500 GL 91" 3/5.7»/ 8 de Dudka e Vespertina em 1.500 AM 76" 2'5.2o/ fl de Dudka e Montegê cm 1200 AM 76" 2,5..5»/ 8 de Dudka e Vespertina em 1200 AM 76" 2/5.5"/ 9 de Orissanga e Xaira em 1..300 AP 82" 2 5.6-/12 de MclAnia e Uirara em 1.300 AL 82".4'/8 de Dudka e Vespertina em 1.200 AM 76" 2/5.7-/ 9 de Montegê e Melania em 1.200 AI, 74" 3/5.3-10 tle Afamada e Antlgona em 1.600 AL 100" 4/5.W 7 de Octávia e Recanta em 1.300 AP 85" 1/5.5°,' 8 de Xaira c Miralua cm 1.500 GL 3/5.

EmEmEmEmEmEmEmEmEmEmEmEm

15-11-606-11-60

15-11-6015-11-6015-11-6029-10-606-10-60

15-11-6015- 9-6024- 9-61)17-11-6S6-11-60

V PAREO — AS 17,05 HORAS

1 — 1 Tabac Blond, W. Andrade 601 Torie, M. Henrique 56

— 3 Gorgorano, M.* Silva 364 Ktmlai, NAo correrá 56

t — 5 Xlba, J. Portilho 54fl Sake, .1. Tinoro 547 Endiablé, V. Labrc 51

4 _ g Pedrinho, L. E. Castro.... 569 Divinum, A. Nahid 54

10 Herváo, J. Baffica 56

V> PAREO — AS 17,40 HORAS

j _ 1 Valparàiso, M. Silva 57" Visou, A. Santos.. 572 Prometheu, A. Bollno...... 57

— 3 Mogno, A. Reis 67" Tenace, J, Corrêa , 874 Ponclio Negro, P. Lnbrc 57

— 5 Farnuche, P. Lima 57Quinca.tú, J. Portilho 57I.abatoút. J. Tinoco 57

— 8 M, Money. A. M. Caminha 57B Zito, C. R. Carvalho 57" Jonformal, F. Mala 57

1 300 METROS — CR? 80.000,00 — (BETTING):

EmEmEinEmEmEmKmEniEmEm

1,5.15-10-6(1 5713 de Disco c Deboche em 1-200 AL 74"22-10-60 1*1 8 de Canzonlére e L. Prince em 1.800 AL 115"15-11-60 lí/ 9 dc D. Maurício e Xiba em 1.200 AP 78" 3/5.15-11-60 VI 9 de Gorgorano e D. Maurício em 1.200-AP 78"15-11-60 3»/ 9 de Gorgorano e D. Maurício em 1.200 AP 78"15-11-60 1'í 9 de Gorgorano e D. Maurício cm 1.200 AP 78"15-11-60 4o/ 9 de Gorgorano <¦ D. Maurício em 1200 AP 78'20- 2-60 .WIO de Toscanito e Leclere em 1.400 AM 80" 1/5.

6-11-60 «i«>/16 de Versátil • Duraznito em 1.500 GL 92" 2,5. 2/5.

1/5.

3/5.3/5.3/5.3/5.

29-10-60 10-14 de Xerez e Xilo em 1.300 AP 83

1.300 METROS — CR» 100.000,00 — (BETTING):

EmF.niEmEmEmEmEmEmEmEmEmEm

2" 14 de Zumzunri e Guerrilheiro em 1.200 AP 79" 3/5.4-/11 de Iviró e F. Jet em 1.200 AU 79" 2/5,U/12 dc Volúvel e Muscari em 1.400 AP 80".3»/ 9 de V. Real e F. Jet em 1-200 AP 78" 1 5.VI 9 de V. Real e F. Jet cm 1.200 AP 78" 1/5.5o/ 9 de V. Real e F. Jet em 1.200 AP 78" 1/5.

22- 9-60 16°/18 tle B. L. Due c Tókio em 1.300 em AL 82".17-11-60 8". 9 de V. Real e F. Jet em 1.2(10 AP 78" 1/5.

8"/ 6 de Frater e Mansão em 1.500 AL 96".5-/13 de V. Américo e Que.iando em 1.200 AL 77" 2/5.6-/ 0 de V. Real e F. Jet em 1.200 AP 78" 1/5.7-/ 9 dc Tókio c Dandim em 1-400 AL 80" 1. 5.

27- 2-609- 8-60

28-11-6017-11-6017-11-6017-11-60

10-11-6024-11-6017-11-603-11-60

ATENÇÃO — Todos os páreos serA» realizado» pela VARIANTE.

DA LEITURA DOS RELÓGIOSI." PAREO

TUNQUELEN — 600 em 40", suave.JAMOY — 1.200 em 82"2/5, sem apurar.

Carreira' difícil, de vez que os competidorestio muito fracos • nio Inspiram confiança. To-davla, vamos ficar com Vovó Joana, que vem m«-lhorando aot poucos. Jealou., muito ligeiro, temde ter retpeitado neita companhia • Tunquelen,que |i correu bem outro dia, nio deve ficar fo-r* d* cogitações.

2.* PAREO

PAMONA — 1.000 em A7"2/5, pela variante,fácil.FAUVETTE — 1.300 em 87", com reservas.VANDALE — 700 em 46", firme.Fauvette, largando ern Igualdade de condi-

còe», aparte* com amplas possibilidades de con-quiltar o triunfo. Prlitlna, sempre eiperada enio confirmando, é a principal adversária e Pa-mona, retornando em condições satisfatórias e emturma que nio mete medo, aparece com pre-ttrtiSti,

3." PAREO

MIRANODOLINA — 600 em 40", sem apurar.HIDALGA DE MADRI — 1.300 em 90", car-reirão.

Marinha reapareceu correndo bem e agoraetti mali sapecada. E' uma dai forças da car-relra. Mas tem de respeitar Mansão, que anda emótima forma e sempre figura neita turma. Hldal-ga de Madri, multo pre|udlcada da última feita,volta melhorada e com pretensões.

4." PAREO

BOA VISTA — 600 em 37"2/5, bem.JAVELIN — 1.200 em 79", rtgular.QUARRAL — 1.300 em 90", carrelrío.KERMANN - 1.300 em 87"2/5, pela varlan-te, fácil.

Indian Flower continua absoluta na comp.-,-nhla, pois acaba de vencer com rara facilidade.Quarral, que volta e vai leve, e Kermann, outroque retorna em boas condições, lio 01 principaisadveriárloi da favorita.

5.» PAREO

FAIRFORD — 1.200 *m 80"2/5, fácil, pelavariant*.XEREZ — 1.200 em 80"2/5, fácil.MITSOUKO — 600 em 37"2/5, bem.POETA NEGRO — 1.00 tm 68", firme.DON SECUNDO — 340 em 24", luave.HARITAIN — 1.200 em 80"2/5, algumas so-brai.

C*rr*lra equilibrada, aparecendo Xerez emprimeiro plano «m virtude da ótima forma qu*

ostenta no momento. Fairford, que volta d* umlongo período de Inativldade, é perlgoio, poiscorria em turma m»lhor e traz exercido* latli-fatórlos. Horário, melhorando aos poucos, apa-rece nt reserva.

6." PAREO

MONTEGÊ — 1.000 em 66"2/S, pela variante,com sobras.MIRALUA — 1.300 em 85", pela variante,bem.MAGDA — 1.300 em 89"2/5, regular.KATUSHKA — 600 em 38", fácil.OCARA — 1.200 em 80"2/5, com sobras.

Outro páreo equilibrado, aparecendo Monte-gê\ Kina, Ocara, Amoureuse, Katushka e Vésper-tina num plano de Igualdade. Gostamos de Mon-tegê, que vai bem montada e vem de boa atua-ção. Kina, muito prejudicada da última feita,vai correr multo e Ocara, de volta em boa* con-rilções, vai aparecer no final, embora preferissemaior distância.

7." PAREO

TABAC BLONDE — 1.200 em 79", eom so-bras.GORGORANO — 1.200 em 82", pela variante,fácil.XIBA — 1,200 em 77", firme.ENDIABLÉ' — 1.200 em 86", carreirio.DIVINUM — 600 em 38", firme.

Gorgorano acaba de vencer com rara faclli-dade. Continua a Inspirar confiança, poli prós-seguiu melhorando. Tabac Blonde, que volta emnovas cochelras • em condições satisfatórias, • oprincipal adversário, pois é um animal ligeiro eXiba, qua vem da boa atuação, constitui algumperigo, notadamente se encontrar uma carrelr-mexida.

8." PAREO

VAU PARAÍSO *- 1.300 em 87", pela varlanlcom sobras. *«*VISON — 1.300 em 87", pela variante, firmeMOGNO — 1.300 em 84"3/S, multo bem.TENACE — 1.300 em 84"3/5, firme.PONCHO NEGRO — 1.000 em 69", pala va-rlante, regular.«3UINCAJU —• 1.300 em 86", pela variante,bem.LABATOUT — 1.300 em 86", firme.ZITO — 1.200 *m 7S"2/5, firme.JONFORMAL — 1.200 em 7B"3/5, regular.

Mogno, que foi multo prejudicado da últimafeita, melhorou multo esta semana * basta con-firmar o trabalho para ser o vencedor. Valpa-raíso, voltando em boas condições, • forte adver-sário e Mister Money, novamente em tua turma,dev* s*r encarado com otimismo.

UM CAVALO NORELÓGIO

MOGNO vem in«Iliora)ido aolhos utítos. Após fracassartia estréia, correu muito riaoutra exibição, ao terminarem. terceiro para Vila Real eFair Jet, Atropelando com. vi-aor após sofrer percalços 11afase iniciai.

Esta semana, MOGNO pro-dtisiu ótimo exercício. Pas-sou os 1.300 em 84"3/5, ter-minando com boa ação c dis-tauctatido o cotnpanheiro Te-nace. Com esse trabalhoMOGNO demonstrou estar naconta e pronto para vencernesta terceira oportunidade.

ÉL -IIÍIÍL ^Lmm\

SENSACIONAL O "DERBY PAULISTA"

Acará vai dar revanclie a Fiat FootO tordillio do Situl Paula Machado f-airá à pisin em condições «Io ratificai' n viióiin oülidn no G. P."Manfredo Cosia Júnior" — Galopador, nn rnia leve, é grande competidor — Os trabalhos indi-

cam riué se acham em ótima íorma os concorrentes n importante prova de domingo próximo emCidade Jardim

S. PAULO — A grand* p*rgunta qu* «nvolv* o G. P. "D*rby

Paullita", **r dliputado domingo próximo «m Cldad* Jardim, é «ira:"Conseguirá o cavalo Acará reproduzir sua performance do G. P."Manfredo Coita Júnior", em qu* derrotou 01 melhore* par*lh*l-roí da turma * ia firmou como lider da geração?"

Oiwaldo Ullòa, treinador do tordllho, respondeSe depender exclusivamente da forma do cavalo, Acará ven-

ce novamente. O potro será apresentado na* mesmas condiçôes do

tua vitória, há tri* »emana*.Dliem que o trabalho de Acará nio foi bom; * verdade?Absolutamente. II*'trabalhou 2.400 m*troi em 164"3/-5, »*n-

do esperado na volta por Vlgo, um erack na* manha* d* *x*rc(clo,e foi derrotado por melo corpo pelo

"ip»rrlng". Eu» d*rrota levoumulta gente • pensar qu* o tordllho não anda-bom, o qu* nio i cer-

to. O qua acontece é que Acará não se emprega em trabalhos.Além dliio, trata-i* de um cavalo multo mamo • com tendinelaa engordar. Como não o exigi multo, il* oitava com oito quilo* a

mal* no dia do exercido. Mas, a partir de então, tem galopado com

mal* rigor, eitá voltando ao peso normal e, após o apronto, maforma «*ri p*rf»lta. Elteja e*rto de qu* Acará vai correr o "Der-

by" no melhor d* «ua forma. Acredito que 01 advenarlo* terãode correr multo para derrotá-lo.

JEALOUS é a íôrça aparente do páreo. O íilho de Lenham fracassou em 'se.u últimocompromisso, mas em turma su-prrior à que vai enfrentar. Emcorrida normal, não deve serderrotado, pois seu estado é omelhor possível.

TUNQUELEN surpreendeu emsua última apresentação, quandosecundou o cavalo Mòntegrande ederrotando Rio Misslssipe no"photochart". Tem alguma chan-ce.

PRISTINA não largou emboas condições no outro dia. Seusresponsáveis estão aguardando areabilitação da filha de Copelia.

FAUVETTE vai experimentar adireção de Bequinho. A égua náotem sido feita nas partidas. Sain-do cm igualdade dc condições,será das primeiras.

MICHELIA venceu com aulori-dade e em tempo muito bom, oque lhe dá chance no páreo.

MARINHA reapareceu nacorrida noturna e íoi bom terceiro para Queridere e Mansão.Será pilotada novamente pelo Be-quinho e há fé em sua vitória.

MANSÃO atropelou nos milmetros da reunião noturna, masfaltou distância. Agora, nos 1-300metros, é a provável vencedorado páreo.

VEREDA é uma égua doente.Quando não sente dos locomoto-res, corre bem. Numa dessas oca-siões, ficou a meio corpo de Pin-Up, derrotando Michelia. Bastareproduzir essa atuação para serdas primeiras.

INDIAN FLOWER vem deganhar na noturna, quando der-rotou com facilidade Mancador eBon Soir. Seguiu na mesma for-ma e cremos ser difícil sua der-rota. pois anda correndo cada vezmais.

QUARRAL reaparece muitoliem c na raia leve tem suas me-lhores atuações, t. competidor.

KERMANN volta cm condiçõesde produzir boa atuação. O filhodc Bambino aprontou 700 metroscm 45" 2'5, correndo bem.

FAIRFORD reaparece emturma fraca e bem exercitado. Ofilho de Radar já derrotou, en-tre outros, Offembach, Dardowelle Comancho, que no páreo seriamforças. Seu último exercício íoina distância de 1200 metros, queíoram cobertos em 80", a purogalope. Aprontou a reta em 40"2;5, sem preocupação de tem-po.

DURAZNITO vem de duasboas atuações e agora vai com oaprendi'/, da moda e eom menosdois quilos. Gosta de ser corri-do para uma partida curta.

XEREZ vem de dois fáceis tri-unfos e só melhoras apresentouem seu estado. No íinal deve apa-recer entre os primeiros.

**> MONTEGÊ foi terceiro emsua última apresentação. Melho-rou e na pista leve vai corrermuito. Passou o quilômetro em66" 2^5, à vontade, e no aprontofoi poupada.

KATUSHKA volta cm boascondições e na turma deve serolhada como uma séria rival. Afilho de Christmas Festival, temvários exercícios c há 15 diaspassou os 1200 cm 80", sem preo-cupaçáo de tempo. Vai ao páreocomo uma das principais compe-tldoras.

TABAC BLOND reapareceem novas cocheiras e seu aspecto6 o melhor possível. Trabalhou1300 em 85" 25, finalizando emótimas condições. Larga na pe-dra um e tem possibilidades detomar a pronta c acabar* com acorrida.

GORGORANO vem de vitória eseguiu na mesma forma. O filho

OS* TRABALHOS DOS OU-TROS CONCORRENTES

Fiat Foot, Pinheiro F. e FOX-TAIL, Montanha, largaram jun-tos dos 2.400 metros, sendo osprimeiros 400 em 27"l!5; os pri-meiros 800 em 56"1|5. Da milhaem diante, Foxtail fugiu dois cor-

GALOPADOR, Dendico, 2.4011em 171", com 141"2|5 a últimavolta e ti milha íinal em 114"2!5,arrematando os 200 em 13"3!5.Agradou muito este exercício,pois o potro não se emprega nivareia e seu aspecto é o melho.'possível.

QUINTUPLO, Rigoni, 2.4P,.„. ^^^,^*J^mmmmm*~-**m**,***mMm~tté^^ *¦*£

.P-|P *. .*t^U 3!P*^ ¦" mmtt ]\,mW ^BB ¦f***"

if-iB^ *•' > ¦'k^i^i^Htâitis^aHÉ^j' ^"¦H»'.

í*3 inra mmW m\m ¦•¦••*-':i£\<-.. '.'* "'•&

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AcaráI 3

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HURPafMMEmpyrcu

Programas para sábadoe domingo

Monl-iri-is oficiais c íorfailsCOnniDA DK SARADO

1" páreo — àsmetros — Cr?ante).

14.00 horas140.1)00,00 —

— 1 Quiet Boy, A. Santos...— 2 Anglo, A. Ricardo

.1 — 3 Kcspral. J. Corrêa4 Monlelbis, D. V. Silva..

1 — S Mahburê, J. NegrellA...fi Shla, J. Silva

2" p.iren — às 14,30 horas —metros — Cr$ 00.000,00.

• 1 Orissanga. J. G. Silva..Xèta, A. OlivaresJujú, .1. Tinoco,.Veneta, P. Lima

¦ 5 Xininlia, A. Ricardo..¦*• Montegê, F. Maia

- 1.300(Vari-|

Ks.1... 56... 5fi... ÕB

Ãfi.1656

13 — 3 Guerilla, J, Tinoco . M|4 — 4 Kochann, A. Santos 56

5 Nora Rose, Não correra.,, 52

2" páreo —• ás 14.30 horas — 1.600metros — Cr$ 60.000.00.

X».— 1 Vergonha, A. Santos 52— 2 Tahilah, A. Bicardo '50— 3 Japá, lé. Santos 50

1.600

4 Atafona, B. Alves 544 — 5 T. Dangliter, F. Mala '50" Sca-Mew, F. Conceição... 50" Sea Venom, E. Castitlo... 58

Ks

"i*-

pos e no disco tinha quase meiocorpo na frente do Fiat Foot,sendQ c-ue a distalncia total íoifeita em 168"115, com 112", paraa última milha e 141", para a úl-Uma volta. Fnxlail chegou cor-rendo muito a Fiat Foot foi ajus-tado nos últimos 200 metros, mr.5não conseguiu derrotar o compa-nheiro.

NEWEL, E. Gonçalves, 2.400cm 168", arrematando solicita-do.

AVALON. J. R. Olguim, ..2.400 em 164" com 134"2!5, pa-ra a primeira volta e 137", paraa segunda volta, com 111" a úl-Uma, milha, finalizando em 15".

CARBOLETO trabalhou sò-mente 2.200 metros, com P. Vazem seu dorso. Anotamos para adistância. 152", com 137" para aúltima volta e finalizando em15",

EMPYREU, Irigoyen, não tra-balha para tempo e gasta para adistância 171"2!5, com 140'r a úl-Uma volta, 111!'2|5 os 1.600 me-tros, arrematando em 13"3;5. Se-gundo nos declarou seu treina-dor, na última vez não rendeu oque esperava, por causa (la pis-ta pesada.

DRÁSTICO, J. M. Amorim,2.400 em 165", com 137"3!5, aúltimsf volta, correndo regular-mente nos metros finai.1;.

ALVÃO, J. M. Amorim, 2.400em 168"3|5, finalizando muito so-licitado.

cm 164"2;5, com 135"para a última volta, efinal em 107"l!5 derrotando aégua Quatro Folhas, que tinhaem seu dorso o B. Marinho. Fi-nalizou qs 200 em 14"2!5, deixan-do ótima impressão. Foi o exer-cício que mais agradou, mas acon-tece que o Quintuplo não 6 omesmo cavalo na grama.

NYRDHAL, J.

escassos; metros —a milha I

parco — às 15.00 horasCr? 100.000,00.

•- 1.500

Sn páren — às 15.40 horas — 1.508metros — Cr$ 120.000,00.

54

Çn'l — 1 Gravui-é, M. Silva..52j 2 Monde, A. Ricardo..56 2 — 3 Isolria, A. Santos....'"' 4 .latina. .1. Portilho..

•- 5 Euclldia, A. Nahid,,6 Opolalr, I. Souza -.5»

— 7 Yayá, C. R. Carvalho..., .«56" Horaclna, ,1. Corrêa 50Kf.

Roldão.i*Jtl

— 1 Zaro, A. Santos— 2 Morniaco, J. Carlindo.

3 Tio Godoy. .T. Tinoco.— 4 Faissandu, F. Maia

5 Dublin. I. Souza— 6 Czar. J. Portilho.

Ks.. 56. -S6. 56. '66. <3fi

575711

4o páreo — às 15.30 horasmetros — CrS 120.000,00.

1.600

57 2 —Embalado. A. Bolino 57.

4" páreometros —ante).

CrS13.30 horas — 1.31)0

100.000,00 — iVari-,42.400em 166", com 137". para' a úl-tima volta e finalizando com ..13''3j5, correndo muito no final.Na areia é de corrida e mesmo na J2grama atua bem. conforme de-monstrou no último clássico,quando secundou o tordilho Aca-1 *«m4?r''ij Aprá, derrotando 'no "photochart";*

Ç.-pStil H''Cu-o cavalo Galopador. Apres"nta-se h Heureuse, J. ,.,..,.como um dos prováveis, princi- 'palmente se fôr corrido com cal-' 5" páreo — às 16,00 horas -

Cullen, A. Santos" Shinò, M. SilvaRei Anil, A. Ricardo..Ccrvo, A. BolinoAzoügue, .1. Portilho .5aRelâmpago, R. penido.... 56

fi Rompanle, -(*i E.< Castlllo 56

Ks.. -56. 56. *56. 56

7,Abril, J. Corrêa.6 Mar Vermelho, ,), Silva..

1

3 —

Florabela,Fincly, J.Tlmene, J.Paddy, F.Zanni. M.Emérita,

I, SouzaSilvaPortilho

MaiaSilva

A. Bolino'enidomba

6 Heureuse, J. Negrelló...,

(') Ex-ãlrolrõ)52525R|60 5" páreo — ás 16.00 horas50 metros — CrS 00.COO.00.

AS MONTARIAS

metros — Cr? 100.000.00.

O campo da prova, commontarias, é o seguinte11-1 Fiat Foot, V. Pinheiro F. 10

Foxtail

Candoca.Plerrete,Apolónlfl,Qualquer,

3 . Corrêa..A. Santos.P. Lima..

5B5454

1.500

— 1 Mister Joe. F. Maia..— 2 Kaichclc, M. Silva....

3 Cachilo, P. Polar— 4 Kubclik, P. Lima

5 Ii-hahó, C. Morgado.,— fi Califfo, A. Nahid

7 Tiger, .T. Tinoco

¦56

,56

I fiill)

-61.5256

:,i852*56-30

fi" páreo571 metros Crs

is 16,30 horas -- 2.0009G.000.00 — (Bellmg).

A . Bolino 57.„ 3 — 5 Intnija, 3. Portilho'•'Ui fi Ponta Negra. .1. A.

L.B.Gonçalves 7-56 4 7 Fineza, J. Negrelló.Newell, E. Gonçalv?s - ¦ !>-5f.

2-3 Acará, G. Massoli fi-.r>6" Avalon, J. R. Oltjuin .. 2-564 Garboieto, P. Vaz 3-56

3-5 Empyreu, F. Irigoyen 4-566 Drástico, J. M. Amorim 8-56" Alvão. J. Alves 11-56

4-7 Galopador. D. Garcia . 1-56Quintuplo. L. Rigoni .. 12-56Nyrdhal, ,1. Roldão .. . 5-56

8 Viçosa. M. Silva...0 Jonslonn, F. Maia.

5757 I5757 2-

Xaolo, A.Máximo, JDraft. .1.Sussex, I.

Olivni os..,Marinho.

Portilho...Souza

fi" Páreo — às 16.30 horas — 1.300metros — CrS 120.000.00 — (Betting')*.— (Variante).

PALPITESVOVú JOANA ~ JEALOUS — TUNQUELENÍViaÜvEÍTÈ — PRISTINA — PAMONAMARINHA -r- MANSAO — HIDALGA DE MADRIDINDIAN FLOWER — QUARRAL — KERMANNXEREZ — FAIRFORD — HORARIOMONTEGÊ — KINA — OCARAGORGORANO — TABAC BLONDE — XIBAMOGNO — VALPARÀISO — MISTER MONEY

OS QUE VOLTAM NA TARDE DE HOJESão os seguintes os animais

que reaparecem na tarde dehoje:

JAMOY — Não • corre dcídeabril quando íoi das últimas colo-cadas num páreo vencido porFemme e Etchika. Retorna emcondições regulares, tendo 82"2/5nos 1.200. com algumas sobras,

de Gorgona é forte adversário, Como a turma não é grande coiembora vá com mais quatro qui- -a, é possível que produza umalos. ijoa atuação.

?MOGNO correu muito cm sua\ LAGUNlTA - ; Correu pd»última apresentação. E. pelo que ^ii?,W£

e!" "f"10'.fí11"*^demonstrou no exercício, .nclho- "™ Ji1'1™*!. 7M? ^J-S!",.„„ ~„n. _„:. j„,.-„,„„ „ .„. tm vencido por Zumbaia c vereaa.MuuTa, ti SaWrt&^Wn t£,»Í.V ™*1*- nas mesmas condições e co-„ir^-„ ^"VJm

T'.tí„; m° *-u -«trospecto é muito fraco,marcando para os 1300 metroíLgo acreditamos em suas possi-84 3;5- bilidade*;VALPARÀISO e VISON retor-, qtjetILANTE --.Correu, pelan-uneht turma fraca e com chan-|ultirna vez em setembro entrando

ce. Trabalharam a distancia em descolocada num páreo vencido88". com ÜR-eira vantagem paraipor Pin-Up e Vereda. Retomao primeiro. !ern condições regulares e seu re-

FAROUCHE retorna com exer- trospecto não anima. Vai ficar naciclos regulares, mas suas últi- f*'a, esperando oportunidade maismis corridas, foram fracas. Seus favorável.responsáveis, porém, estão aguar-j KERMANN — Não corre des-dando melhor corrida do filho deido agosto guando fracassou numDernah. | páreo ventído por Alambre e En-

— 1 Floriria. A. Bolino *>fi2 Nahusia, J. Negrelló 56.1 Aporann, M. Silva 56

— 4 Dauphine. I. Souza 365 GringoleUc, C. Carvalho" Judy, A. Ricardo

— 6 Bellattix, .1. Baflica....7 Arte. .1. Corrêa" Alcjá, J- Portilho 501

— 6 Lonelv. A. Santos 50[1 — 10 Quenllda; .1. C. Silva 561

10 Gnodncss, J, Silva 5011 Nora Rose, H, Rcbello 56

5 Rio Tocantins, P. l^inia...fi Moritegránde, A. Bollno.7 Sav.-iKC, M. SilvaR Volátil, F, Concciçüo!) Don Secundo. ,1, Santos..

10 Olimpo, .1. Negrelló" n.inicri, D. Moreno

«05(5565656545454565855

7" pareô — às 17,05 horas — 1.40053Imetros — (GraiiÜe Prêmio Jocksy56 Club do Rio de Janeiro — (Clássico)50|— CrS 300.000,00 — (Betting).ns I05

Ks.. 52. 54

sueno-, Depois disto, esteve afãs-tado e agora volta com trabalhossuaves. Tem R7"2/5, pela varian-te, com sobras e vai correr bem,pois a. turma agrada e vai comum peso leve.

FAIRFORD •— Não corre des-de fevereiro guando entrou des-locado num pareô por Offembache True Love. Volta bem traba-lhado e, esta semana, pas-ou os1.200 em 80"2/5, pela variante,com sobras. A turma está aces-sível e deve ser encarado comourna das íôrças dc carreira.

SAFARI — li:. Gávea, nãocorre há muito tempo, mas vernde ' Campos onde, recentemente,secundou Épico. Vem, portanto,preparado e pronto para umagrande atuação, mas deve ser ob-servado no canter, pois é Um ani-mal baleado.

OCARA — Não corre desdesetembro quando foi terceiro co-locada num páreo vencido porAfamada e Antlgona. Volta bem,com 1.200 em 80"2/5, com so-bras, e em turma que não mete

(Continuo tia pág. seguinte)

7" páreo — às 17.05 horas --- 1.600metros --- Cr$ 100.000,00 — (Betting.

Ks.— 1 Llotor, F. Maia 57" Marajan, .1. Martins 57

Tarso, A. Ricardo 57Frater, A. Bolino 37 j

— 4 Âmbar, M. Silva 575 Esteio, P. Lima 57 S* páreofi Sapo. C, R. Carvalho 57 metros -

Roi Mago, R. Penid ,57— 8 Zagal, A. Santos 57

0 Frappan. L, SantoS 5710 Lyrnos, M. Henrique 5711 Exato, D. P. Silva 57

— 12 NiFio Bien, D. Moreira... 5713 Mediar. J. Corrêa 5714 Mahuassú, .T. Silva 5715 Bob's, J. Carlindo 57j

R" páreo — ás 17,40 horas — 1.00013metros — Cr$ 80.000,00 — (Bettingl.j

Ks. I— 1 Guaranieri, F. Maia 52U

.-! Obediente. F. Conceição.. 543 Mar Cáspio, A. Ricardo.

— 4 Lucky Prince, P. Lima...i Comanche, ,(. Carlindo...fi Lajão, J. Bafica ,," Açoriano, ,T. Martins

— 7 XiUi J. Silva" Xêniu, J. CorrêaTio Paulo, I. Souza 561Macon, M. Henrique fiO |

—lOOld Nlck. R. Pcnido 88]11 Procurador, .T. Tinoco 52112 Canzonlére. A. Sansos.... 52113 Garganta, C. R. Carvalho. 60:

AVISO — 0 6* páreo desta eor- jrida, tem a denominação de; ".liibl-jleu de Formatura da Turma de 1935da Faculdade Nacional de Direito".

Fnustina, A. Bolino..." Füjl-Yama, Ji G. Silva2 Ghosty Wlhd, I. Souza..., 54

— 3 Sisamo, J. Portilho 60Quick Chance, A. Santos., 54Cllcc. A. G. Silva 53

— 6 Tzarina, E. Castillo 5B" AU Babá, M. Silva 547 Damaii, A. Ricardo SO

— 8 Xasco. M. Alonso 509 Anil, ,T. Silva 54"Acaso, .!. Corrêa 54

— ás 17.40 horas — 1(Variante) — 1 Pista

300rie

52150i54565456-52l

Areia) — Cr$ 100.000,00 — (Betting).

Ks.— 1 Pcsassus, ,7. G. Silva 56

Luar do Sertão, A. Ricardo 52Vagabundo. D. Moreira.... 5fi

— 4 ErQresso, A. Bolino 52Francolin, Não correrá.... 52Quebrafogo, P. Lima 52Vatapá, M. Silva 52Revolto, F. Conceição..,. 52" Volteio, C. R. Carvalho..., 52Shcrif, J. Portilho 56

10 Expert, J. Silva 60" Kiiarney, n. Penido .32

ConcursosAcumulados

CRS 144.801,00 -CRS 412.497,00

CORRIDA DE DOMINGO

1» páreo — às 14.00 horas — 1.000metros — Cr$ 120.000,00.

Ks-— 1 La Guaha. R. Pcnido.,,,. 5a— 2 Anápolis, M. SUva 56

Estão acumulados para a reu-nlão de hoje, quinta-feira, dia 1.°os Concursos de 6 (seis) e 7 (se-te) pontos, nas importâncias d*Cr$ 144.801,00 e CrÇ 412.407,00,respectivamente. 72072

2.° Caderno V

Santoscomeçará

sua excursãono Chile

SAO PAULO. 30 - O empreiA..rio Severo Marisca vem rte en-

vlar uma .alta X Dire'orla do

Santos, Informando o roteiro

rle Jogos da éxcuriU dos ¦'?••¦

xelios", pelos guinados das

Amírlcas, aendo o ie|UlntetJaneiro - 14, contra o Colo-

Colo, em Santiago do Chile; 1«,

contra o América, em Call; 22,

contra o Saprlasa em S5o José da

Costa Rica; 25, contra o Hercdli-

no, em SSo José di Coita nica;

M,' contra a aeleç...i da Guate-mala,

Fevereiro - De 1* a 12, Penta-

gonal no México, coin a partlcl-paçlío do Independlenlc, Cuada-lajara, América e Atlas; de 14a 2«, rentn.onal de Guadala-

jari com o Argentino» Juniors,Atlas, 0,o, Giia<tala]nra e o San-toa. Segundo o empresário, éobrigatória a incluíSo dos Joga-dores Pele, Tépe, 7.11o, Mauro eDorval. (SP).

/¦ CORREIO DA MANHA, Qulntu-Felra, 1 de Deiembro de 1980

_B____rT'* j*mB ^B^aB ^ffv *^ _•_¦ ul' ^í¥ní&aWw%£^& - jt^-r*à •*¦ "AjS_^___*H

I m&*^^^\ ___t JBH. Jsi^JÚ m f* SJiJmmmm»- -*J»^;'|gl HEI \ ll

PISTA E CAMPO

Horário certoé imprescindívelàs competições

_.if.A.M

'*•.*¦

M*«-'¦

g

Barnesno certamedo Uruguai

Os cnmpcõcs conseguiram manter n invencibilidade. Muitotrabalho, porém, teve o Flamengo

BASQUETEBOL

Final melancólicoDrumriiond Netto

Dcsvancccu-sc a esperança dc <iuc um Fla-Flu nos

moldes clássicos, bem jogado e lisamente disputado redi-

misse um campeonato que teve somente a virtude de ser

muito certinho. Decepcionaram-se os 400 pagantes queestiveram no ginásio Alah Batista,, na maioria, rubro-

negros desejosos dc festejar o decacampeonato com uma

vitória dc campeão. E o que foi pior c que aindajeva-um bruto susto, pois jogando melhor,, o

Ulisses taurínt-O1

A questão dc obediência ao horário das provas nas

competições da cidade é outro detalhe merecedor danossa atenção e que não deverá passar desapercebido aos

técnicos dos clubes dc atletismo da cidade, quando esti-

verem novamente reunidos para a votação do calendário

para a temporada de 1961.Vimos a necessidade dc uni período mais propício

para as disputas atléticas. Cabe agora abordarmos o pro-blcina de horários nas competições, que sempre e intci-

ramente desobedecido. Sc é nossa intenção batalhar-

mos por meios adequados que visem a melhorar o nível

do esporte-base da cidade, não podemos omitir este capi-

tulo, que, na verdade, resolvido serviria muito para me-

lhorá-lo.

MONTEVIDÉU, 30 - Foi int-

•V' eiado ontem il noite o campeo-

jj nato internacional de Tênis, com«*•¦' a partlclpaçüo de desportistas*l «mundialmente conhecidos, como o

Sj brasileiro Ronald Bàrnei, os es-.»<« panhóls Santana e Ar.lla, o nor-

jxj te-americano Honald Holmherg, o

§£ chileno Patrício Bpdriguez, o

JJ cubano Hernando Garrido, os**•*» argentinos Soriano e Macklnlay,S£ o equatoriano Zulueia e o alemãoi__ 8uck.

Na primeira rodada foramdisputados quatro "matcries"simples com oa seguintes resulta-doi; o cubano Garrido venceu ochileno Rodriüuez por 7x1 e 6x1;o chileno Pey venceu o argen-Uno Macklnlay por 6x1 e 6x3; oequatoriano Zulucta venceu o uni-gualo Sacnz por 8x6 e 6x2 e onorte-americano llolmberg ven-cen o uruguaio Hoel por 6x2 c6x4. (FP)

Flumi-

nense dominou o maior tempo do match c só não ven-

u por que se intimidou ante a valentia dos campeões

foi atingido pelas maiores falhas da arbitragem. Com

a sua maior classe c melhor comando, o Flamengo queterminara o primeiro tempo perdendo dc 30 x 29, con-

seguiu empatar em 60 x 60 cm cima da hora para ga-

nhar na prorrogação por 69 x 61!.

ram

ecue

Xte que voltam; i (Ootinuacáo da pág. anterior)

.Wdo. Estaria melhor, nn entan-•-¦to, em percurso maior.

¦ PEDRINHO — Não corre des-•'•de fevereiro quando entrou des-

colocado num páreo vencido por"Tnscanito e Leclerc. Isto em Cl-dade Jardim, pois éste ano, am-

-da não atuou na Gávea. Voltacom trabalhos satisfatórios o em

..turma acessível, ápjresenrtandopossibilidades de vitória.

. VALFARAISO — Não cone-desde fevereiro quando secundou•Zumzum, derrotandij Guerrilhei--'ro e Misler Money entre outros.' Ttetoma bem, com 87" nos L3UÜ,"pela variante, dominando o com;Banheiro Vison. A turma esla' íraca e, como é um animal ligei-ro, tem de ser encarado comotimismo. ,

«,» VISON — Não corre desdeagosto quando foi quailo coloca-'do num páreo vencido por IViroe Fali* Jet. Volta em condiçõesrcgulare., tendo perdido paraValparaiso em trabalho, tanto queioi desprezado por Bèquinho. Aturma, no entanto, agrada efor-talece n chave do companheiro.

PROMETHEU — Não conedesde novembro do ano passado,quando fechou raia num pareôvencido por Volúvel e Muscan.

¦'¦Não vimos seu trabalho, mas•aprontou nos 360 em 23", em'"boas condições, A turma esja"Stíaca, mas seu retrospecto nao

anima. Contudo, deve ser enca-•i-ntdo com reservas.

Foi sem dúvida a pior atua-cão do campeonissimo ondesomente se salvou o veteranoFernando. O Fluminense teveom René c Sérgio os seus me-lhores, seguido dc Osmar,muito produtivo mas orejudi-rado pelos truques desleais.René. vítima de uma rias mui-tas jogadas violentas que pas-saram em branco, revelougrande fibra em insistir parase manter na luta. Mas a ro-dada de encerramento rescr-vou uma enorme alegria paraos tijucãriós, os quais co^iso-lidaram o vice-campoonatoao baterem o Vasco por 48 x34. E o Bangu esteve a piquede conseguir o seu único tri-unfo, uma vez que perdeu pa-ra o Botafogo apenas por trêspontos, 68 x 65.

HOJE, A PENÚLTIMA DOASPIRANTES

Atinge hoje o Campeonatode Aspirantes a sua penúltimaetapa; com perspectivas de seprolongar numa "melhor fietrês" indicativa do campeão.E isso porque, no jogo maisatraente de. logo mais, o Gra-jaú que é o lider, com umponto perdido, irá às Laran-jeiras bater-se com o Flumi-nense, situado no segundonòsto com dois pontos perdidas.E como para a rodada de en-cerramento, dia 5, os compro-missos dos dois candidatosnão são de molde a causarmaiores apreensões, Macken-zie e América, se os triçolo-res vencerem logo mais. ocampeonato será prolongado.A dupla Luiz Marzano-ManoelTavares controlará aqueleembate, enquanto que Aldo

Montenegro e GuilhermeFleichauer dirigirão Macken-zie x Bangu o DilermandoCastro com Benedito Bispoencarregar-se-ão da pelejaTijuca x América, sem maiorexpressão pois o Tijuca estaem auarto c o América, empenúltimo lugar.

CONVOCAÇÃO DO"SCRATCH" CARIOCA

Terminado que íol o Cam-peonato da Cidade, os dingen-tes da Federação Metropoli-tana de Basquetebol já têmprontos os seus planos para aconvocação e treinamento daseleção que intervirá no Cam-peonato Brasileiro. E segun-do divulgou o diretor DilsonGuedes, ainda esta semanaserão conhecidos os nomesdos atletas requisitados. Co-mo se sabe, há um naturalempenho da entidade cariocacm recuperar o título nacio-nal ora em poder dos pauhs-tas.

VENCERAM BEM, ASCHILENAS

SANTIAGO, 30 (De CaioLemos, especial para o .Cor-reto da Manhã) — Iniciandoo relumo do VIII Campeona-to Sul-Americano de Basque-tebol Feminino, as chilenasconservaram-se na liderançaao vencerem as peruanas por54 x 35. No outro embate danoite, após um primeiro tem-po equilibrado, 19 x 19, asparaguaias derrotaram as ar-gentinas por 45 x 39, manten-do-se também no primeiroposto.-

ILHÉUS MOVIMENTADA -r*

O que se pede dos técni-cos, neste caso, é oferecermeios aos seus atletas paracumprirem o horário estabe-lecido no programa da enti-dade. E' comum, numa com-petição, se observar comple-to desrespeito à hora mar-cada para o inicio da primei-ra prova. Grande responsa-bilidade cabe aos clubes(indiretamente ao técnico,que tem que cuidar corn ante-cedência deste detalhe), quehabitualmente chegam ao lo-cal onde será realizado ai-J.mpctição faltando poucosminutos para o tiro da pri-meira pr iva. Esta falha oca-siona no preparo psicológicodo atleta um mal muito gran-de, que, devido ao atraso,não pode se preparar paracorrer, saltar ou pular satisfa-tòriamente, quando é sabidoque há um período dc no mi-nimo meia hora para o seuaquecimento muscular, tem-po esse variável de acordocom as as reações orgânicasde cada atleta.

Éste atraso no começo dacompetição vai, logicamente,alterá-la em seu final, estati-do aí a razão por que muitagente deixa de compareceraos estádios, sob a alegação deque "a competição demoramuito". E qual o melhorestímulo para o atleta durantea sua prova do que ser pres-tigiado por uma boa assisten-ci? Quando o atleta olha pa-ra as arquibancadas e naovê ninguém a lhe acompa-nhar os passos, não conse-gue, porque ele fica parte in-tegrante na reação do corre-dor, restando disto um resu -tado muito aquém daquelepara o qual estava prepara-do. ,

Ao presidente da entidadecarioca de" atletirmo cabe,com a sua autoridade, fazerver aos clubes e exigir-lhesrigor no horário estabelecidopela Federação que dirige.Deverá agir com severidadecom quem não cumpri-lo,pois só cuidando de detalhespequenos como éste, mas degrande valia, é qur o espor-te que deu origem à Olim-piada poderá sair da estag-nação que a temporada passa-da deixou visivelmente esbo-cada: Para jur.tifiear o seupedido, o presidente develembrar também que o ritmoda vida contemporânea naopermite alguém perder-qua-tro horas de um sábado oudomingo numa arquibancadasem conforto, para assistir auma competição de atletismo,por vezes, medíocre

Tudo evolui e chegou a ve.do atletismo. Necessita paraisso de boa orientação, o queé possível se houver um pou-co de esforço.

PROVAS E ATLETAS/•..(•nutro Roque, o eranrfc

fiflrla nacional, hoje metoafastado, declarou que ainda-ri-io se. entregou e que luta-rá para conscauir uma va*ga na equipe que vai ao Peru.competir no .Sul-Americano.j.oquc lamenta-., dc umadlíten.-0 na co.ra auc. o n/as-.tou das pistas durante asprincipais competições douno. Argcmiro Roque é taUvez o atleta mais velho daspistas nacionais. Tciu 35anos c é especialista cm 400c 800 metros.

A Federação Paulista deAtletismo selecionou 20 atle-tas visando o treinamento pa-ra a Corrida de São Silves-tre. Estes atletas serão devi-damente cuidados através dodr. Mário de Carvalho Pinl.Entre os nomes escolhidosdestacam-se Dorival Silva,José Calixto e Nelson deAbreu.

Os técnicos paulistas dcatletismo vêm recebendo to-do o apoio da entidade do es-porfe base da pauHcéW paracuidarem bem dos atletas vi-sondo o próximo certame bra-sileiro em Pôrlo Alcorc. Aentidade dirigida pelo dr. Ma-rio Ptni tem o firme propost-fo de reconquistar a hegemo-via do esporte brasileiro. _

José Telles da Conceiçãodescansou durante todo omês de novembro, dizendoque vai iniciar os seus treina-

. mentos para o campeonatobrasileiro. O atleta rubrone-gro tem facilidade em entrai*e«n forma e possivelmente emfins de fevereiro estará comos seus melhores tempos.

A inibes Ferraz, o e.xtraor-riiimrio corredor de 400 me-tros e com barreiras, esta co-líiborando em um jornal deAraçatuba. Disse-uos o atle-tn que jêz .'.m apanhado dosJogos Lii.'0-Brnsilciros eOlimpíadas, no qun! criticou•íeveramenie a falta dc cuian-do dos dirigentes para com osalicias.

Dia 5 de dezembro os téc-nicos dos clubes, Vasco, Fia-mengo, Botafogo e Fluminen-se estarão reunidos na sededa Federação cuidando dosúltimos detalhes para o trei-namento dos atletas escolhi-dos para a seleção da cidade.Outra reunião será feita, massomente entre os técnicos pa-ra discutirem problemas ge-rteralizados.

- _____________________\-' ¦ Bt*^*-mámmmmk\tã"fi^nmiHimi\ntMwàíklmv r"" 11 ifij -ir'-' ¦''"^müWHBHBHI __5S*3__B . !Ít -•'•.?£' _______Pr^- ______ lVtsrmTm tf; *í -t-4'x «'-J__t-______________lr ' __________n_!Si -r> _affí '

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O fhigiiinío fixou um dos momentos cm que os "gaveanos", confiantes, diriam a re-

portagem da grande esperança que alimentam pela conquista do título guanabarino,

„ primeiro, aliás. A partir da direita, o técnico Amando, Elino, o diretor Joaquim Ne-Aluído, quando cm visita à nossa redaçãoves e

FUTEBOL DE SALÃO

Carioca em perfeita formapara disputar o título

Estiveram em nosso redação, na tarde de ontem, cmvisita cordial, vários componentes da equipe do Cario-ca, c demonstrando toda a alegria c confiança dc que cs-tão possuídos, declararam-sc cm condições^ bastante fa-voráveis para iniciarem depois de amanha, no Ginásio"Gilberto Cardoso", o decisão, cujo vencedor ficará dc pos-se do título inédito no "salonismo" guanabarino. Quemvencer será o primeiro campeão do Estado da Guanabara cAmando confia plenamente no sucesso, porém não ignora

a responsabilidade que terá ao enfrentar a Fatinho, vete-rano como êle das quadras, com seu forte conjunto.

Fazendo-se acompanhar de seu diretor, sr. JoaquimCoelho das Neves, e dos jogadores Elmo c Aluizio, Amãn-

cio, que traz sempre um sorriso, quer na derrota, quer navitória, não escondeu, como não esconderam os demais aemoção cm que se encontram, a apenas 48 horas do pri-meiro jogo com o Vila Ysabcl. Aluizio, de apenas 18 anos,disse da dificuldade que encontrou ao subir dc imediato

para a representação principal do Carioca, mas que agora,já se adaptou. Joga só há 5 anos c possui o título dc vice

juvenil, em 1957. Aliás, Aluizio está completando hoje, 19anos /

Após o Flamengoirá a Portuguesa

Palmeiras hojecontra Botafogo

SALVADOR. 30 - A partirdo próximo sábado, o públicoda cidade de Ilhéus, depois deásiUstir ao Bangu e EsporteClibe Bahia, em exibições nasetnana que passou, terá opor-tunidade de ver em ii.ão a re-

ime Alves lutacom Luís de Barros

•':__.. _-G_____i________l

_________£__«Ri.

\1- Voltou » nociuitearJaime «Virei tm -nm» í»«« mâ,

f_rcia Si tt Tecuperou

A atração máxima do espeta-culo de hoje noite no auditórioda TV-Pio (sem ser televiflo-nado), numa promoção da Em-

presa Nacional de Espetáculos, è

o combate, cm 8 assalto.», entreo. profissional*, categoria meio-médios, Jaime Alves (carioca) e

Luis "Colorado" de Barros (pau-lista). O "pegador guanabarinovem de um nocaute sobre LuisSoares da Silva, IMI a experien-cia e técnica do nocauteador

paulista tomam o combate equl-

librado e «em favorito.Na s.mlilnal, em 6 assaltos,

amadores, n "brigador" flumi-

nenie Lorendino dc Sousa en-frentará Heitor Fernanaes.

PROGRAMA

O programa, com inicio marca-¦<i para as 21 horas, c o seguin-te:

la, _ Melo-Médios-Ligelro:José Nepomuceno (Sâo CH.IO-vão) x Clóvis Biana t Boqueirãoc!o Paíscio). em 3 assaltos.

2a. Moscas: Valmir Nasci-•ento x Jucl Vieira, em 3 assai-os.

3a. — Penas: Vital Lima (Fia-mengo) x Wander de Sá (3 de)utubro) em 3 assaltos.

4a. »- Meio-Médlo: Olair Ber-nardes iFlamengo) x AntônioJosé Soares (Vasco da Gama),cm 3 assaltos.

ja, Leves: Lorendino deSousa (Ac. Rigó) X Heitor Fer-nandes (Boqueirão do Passeio),em S assaltos.

6a. — Melo-Médios (profissio-nals): Jaime Alves (ca.loca) xLul» "Colorado" de Barros (pau-lista) em 8 assaltos.Erivaldo Cavalcante (Vasco)Edval Farias e Sllvtno Benedi-

Reservas: Daniel Cavalcanti,to (Boquelrío do Pcjseio).

presentação do Clube de Re-gatas do Flamengo, do Estadoda Guanabara, que deverá seapresentar contra a seleqáo deItabuna e, possivelmente, nodomingo, contra um clube des-ta capital, que poderá ser Ipi-ranga ou Galicia e até mesmoo Leônico, que vem realizan-do notáveis atuações no cam-peonato baiano. Caso náo se-ja um desses clubes, o adver-sário dos rubro-negros será aseleção de Ilhéus, com base noonze do Colo-Colo.PORTUGUESA*. TRÍ.S JOGOS

Agora, segundo informa oempresário Manuel Franciscodo Nascimento (Manu), a Por-tuguèsa carioca será a novaagremiação da Guanabara ase exibir em Ilhéus, dandocumprimento ao programa deintenso intercâmbio do íute-boi do interior baiano, com osprestigiosos clubes de fora- Aequipe carioca jogará nos dias8, lü e 11 de dezembro, comadversários ainda não deter-minados, em Ilhéus e It.bu-na. iSPi

BANGU JA TEMTEMPORADA

SALVADOR, 30 — O em-presário Manuel Francisco doNascimento, que recentementeacompanhou a delegação doBangu, do Rio de Janeiro, àcidade de Ilhéus, informou _reportagem que já foi assina-do contrato com o clube deMoça Bonita, juntamente comseu colega Hélio Pinto, parauma temporada dos banguen-ses nos gramados do Norte eNordeste do pais, onde reali-zará aproximadamente dez aquinze partidas. O inicio daexcursão se dará em janeiro doano vindouro, percorrendo oquadro carioca Recife, Salva-dor, João Pessoa, Maceió, Ara-caju, Campina Grande, SãoLuiz, Manaus e Belém. (SP)

Festival deesqui aquático

em BrasíliaBRASÍLIA, 3il (Sucursal) —

Sevà realizado no próximo do-mingo nesta Capital o "PrimeiroFestival de Esqui Aquático" —promovido pelo Brasilia Moto-náutica Clube. Ao certame es-tarão presentes esquiadores doRio de Janeiro, representando oIfltch Clube e o Club» Navalde SSo Paulo. Brasília será re-presenlada pelo sr. Bruno Her-niany, campeão mundial de ca.ça, submarina.

SAO PAULO, 30 — Enquan-to a representação do Arrie-rica de Sáo José do Rio Prê-to, estará lutando amanhã emseu próprio terreno para nãoperder m.is ponto, visandocom isto fugir ao descenso, oPalmeiras recebera no Far-que Antártica a visita do Bo-tafogo de Ribeirão Preto, na•tentativa de se ma_ter noterceiro posto do campeo-nato, com 4 pontos de infe-rioridade do Santos e doisda Portuguesa de Desportos,aguardando assim, nova chan-ce para decidir o certame elutar pelo bicampeonato.

Na verdade, a rodada aeamanhã não deixa de ser inte-ressante, apesur dos ângu.nsopostos, em que esta curiosi-dade possa ser situada.

PALMEIRAS X BOTAFOGOO alviverde é favorito de

seu encontro, devendo superaro Botafogo, que vem de mala pior, depois dc um brilhanteprimeiro turno.

Movimentará o Palmeiras,Valdir Djalma Sanlos e Vai-demar; Zèqur.nha, Aldemar eJorge: Julinho, Humberto,Nardo, Chinezrnho e Ary.

O Botafogo com Machado,Gil e Benedito .lulião; Tar-ciso, Antônio .lulião e Tiri;Zulno, Laerte, Norberto, Hen-rique e Jonas.

AMÉRICA X TAUBATÉEm São José do Rio Preto,

o América tentará náo perderpontos para o Taubaté, queameaçado de ser inc.uído nobloco dos "sacrificados", esta-rá dando tudo pelo triunfo.(Asp.)

Elmo já tem mnis cancha.Apesar de levar a vantagemde um ano sobre seu com-panheiro, joga há mais tem-po na equipe principal c, co-mo êle, veio também dos ju-venis. Foi juvenil em 54 e 55e depois dc ligeiro estágio nosaspirantes, galgou o 1.° qua-dro p conseguiu o titulo deCampeão da "Copa Federa-cão" em 1957. Pequenino,mas valente, é consideradoum dos melhores zagueiroscariocas e disse ser Navarro,do Fluminense, o jogadormais difícil de marcar. La-montou ter conseguido sem-pre o Carioca, embora ven-cendo sua série dc classifi-cação, somente 3.* e 4." co-locações nos certames cario-cas, esperando para este ano,quebrar o "tabu".

Solicitado a opinar sobreo encontro e o sucesso do

'mesmo, o Diretor.de F. rieSalão dos gaveanos assim seexpressou; — "Confio emsucesso financeiro, devido ámajoração dos preços de in-grossos. Quanto à afluênciade público, tenho minhas rc-servas apoiado no fato de,no ano passado, estarem to-dos os certames oficiais rieoutros esportes, totalmentesem atividades. A atraçãosem dúvida foi muito maior.Porém, se levarmos cm con-sideração o que a torcida decada clube está preparando,e caso tudo corra como êlcsdesejam, o sucesso será nomínimo igual ao de 1959".

OUTRAS NOTAS ECOMENTÁRIOS

5 — Positivamente, a F.C.F.S. faz questão de superaros "caranguejos", em veloci-dade, andando para trás. _.não é só, tem por vicio o

desejo dc ser criticada. Diasatrás falamos da importàn-cia da criação de um "Co-legio dç Árbitros", aconse-lhando não somente a cria-ção dc cursos de emergência.Agora, a justificativa da crí-tica: Waldyr Cardoso reuniuseus diretoris e deliberaram,aprovando a criação de umaautentica farsa. Vão instituiro "Colégio de Árbitros", masapenas para oficializar um"curso dc padronização dearbitragens". Isto já foi fei-tu uma vez e lá ficamos. O"Colégio" não foi criado. Acoisa no entanto não fica aisó. As diretrizes traçadas, osplanos em estudo ifclizmcn-te ainda cm estudo) e mais,a quem ficará afeta a res-ponsabilidade de tão impor-tante órgão, são de achar

graça. A simpática "moleza"de Oscar dc Brito será o Di-retor, cabendo a Manuel Pai-va, bom como diretor de ofi-ciais, mas no passado maujuiz, e a Caetano Rocha (omelhor diretor dc oficiais

até hoje), temperamental «oextremo, a tarefa das aulas,nos assusta. E o pior, porinacreditável que possa pare-cer, é a incoerência seguiu-le: os árbitros, os que preci-sam aprendrr um poucomais, darão aulas práticas aseus colegas.

Waldyr Cardoso parecequerer mesmo ignorar o qu»é progresso, c com as reso-luções descabidas, regride.Deve estar sendo levado atal. Isto não deve "sair" dainteligência do presidente.

§ — Fatinho declarou ànossa reportagem que o V.Isabel aprontará hoje fiean-do concentrado durante lodoo sábado. Apesar de não po-der contar com Aécio, confiano rendimento da equipe,que tem no goleiro a únicadúvida. Amaranto (vem dosjuvenis), Noel c Brandão de-verão disputar a posição. Osdemais titulares serão: Tuca,Celso, A. Carlos e Chiqui-nho.

§ — A partir das 15 ho-ras dc hoje, a Federação cs-tara vendendo ingressos pa-ra o sensacional 1.° encon-tro pela série "melhor de 3"entre V. Isabel X Carioca «tV. Isabel, x Manufatura, és-te, juvenil, e que será r.opróximo sábado, dia 3, noMaracanãzinho. Os preçosdos ingressos serão de 50cruzeiros para arquibanca-das e 100 cruzeiros para ca-deiras.

§ — Nossa reportagemtambém apurou que a entra-dr. para automóveis, na tarriede. sábado, no Ginásio doMaracanã, se fará pelo por-tão 15 da rua Mata Macha-do.

j* _ A F.C.F.S. vai ho-menagear Ricardo Scrran,chefe da seção esportiva de"O Globo". Serran deverádar o ponta-pé inicial do jó-go Vila x Carioca e cm jogoestará também umalusivo ao fato.

troféu

Pelos Clubes e EntidadesO iôso do próximo sábado entre São Cristóvão x Fluminense no

campo cie Álvaro Chaves, será iniciado às 16h30m, os profissionais,começando os aspirantes às 14h30m.

A C.B.D. informou à F.C.F, que transferiu o amador Nib.opara a entidade de Santa Catarina, e oue assim procedeu devidoinformação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

O Flamengo comunicou h F.C.F. que se interessa pelos con-tratos dos jogadores Mauro, Ari e Kaimundihho.

O São Cristóvão pediu licença à F.C.F. para disputar jogoamistoso no próximo domingo cm Petrópolis contra o Internacional,

O Flamengo jogará sábado e domingo próximo nas cidadesde Itabuna e Ilhéus, tendo solicitado licença à F.M.F.

A C.B.D. informou à F.C.F. que causou espécie o fato deVasco e Flamengo, para disputar jogo amistoso contra o Atléticode Madrid, não terem solicitado licença a sim comunicado que iriamdisputar o mesmo. No entanto, a entidade carioca, a que os doisgrêmios estão filiados, pediu a permissão cm tempo útil.

A C.B.D. homologou o acordo entre Fortaleza x Palmeiraspara jogar a primeira partida pela decisão da II Taça Brasil parao dia 22 do corrente, na capital cearense e o segundo em SãoFaulo, no dia 28. Se houver necessidade dc terceiro prélio, este serálevado a efeito no Maracanã, no dia 30 do corrente.

Drama da Ponte Pretaatribuído aos dirigentes

SAO PAULO. 30 —. Nin-guém tem mais duvida, aesta altura dos acontecimen-tos de que a Ponte Preta, serárebaixada para 'a primeira di-visão do campeonato pau.istado próximo ano. Seus pessi-mos desempenhos durante ocampeonato, e a posição, derabeira do certame, lugar jus-tíssimo pelo pouco que apre-sentou durante a competição,não lhe permitirão uma salda

Goleadado Santos

Sensacional «oleada Infligiu oSanto, ao CorlnUans. cortando,praticamente as esperanças d«-te de conquistar o titulo ban-deirante. Seis a 1. marcaram os¦.antistas numa peleja em quetiveram 2 penáltiea a «eu favor. deram um verdadeiro "show'de futebol.

A renda também sensacional,ultrapassou a casa dos 3 mllhoe..de cruzeiros.

Os tentos íoram marcados porPepe (3), Coutinho, Pele e Sor-mani, para o Santos e Lopespara o CorlnUans. Dois dos ten-tos consignados por Pepe, lo-ram consignados de penalidademáxima. .

Pele, que desta vez nllo foiartilheiro, «7. uma partida ex-peccional e ao linal da pelejaera aplaudido mesmo pela tor-cida corintiana.

desta situação verdadeiramen-te desoladora em que se e.i-contra a tradicional associaçãoda cidade dc CampinasESTÁDIO MONUMENTAL

Quem conhece o estádio .daPonte Preta, mais que nm-guém pode lamentar a sorteda Ponte. Sua praça de es-portes, é, inegavelmente amelhor do interior, e perdiaapenas para o Paeaembu.Agora é superada tamb«_mpelo Morumbí. Para um clu-be do interior, não resta du-vida que representa aediea-ção e pujança de seus asso-ciados, um patrimônio, bemmaior, bem mais bonito, queas praças do esportes, do Pai-meiras, Coríntrans e Portu-guêsa de Desportos, pois oestádio Moisés Lucarelli, é umcolosso de cimento armado, enão de madeira.

Tudo isto entretanto denada servirá agora, e as con-trariedades para os pontepre-tanos são realmente enormes.PROVIDÊNCIAS ERRADAS

A diretoria da Ponte é res-ponsabilizada por tudo quevem ocorrendo. Entretanto sedefendíe argumentando comfalta de sorte nas providen-cias tomadas, ter contribuídopara a situação delicada doclube.

Gentil Cardoso gahando 100rnji cruzeiros mensais e te.n-d«*Tearta branca, ao invés deter sim uma ________ _>«_- *

boa campanh que se desejavapara a equipe profissional, foio grande culpado, pois en-quanto os dirigentes 'dor-miam" éle trazia para a Pon-te Preta, reservas sem possi-bilidades no Bangu (Esme-raldo, Ivan, Darcy Santos,Joubert, Alcides, Miltnho),além de jogadores cuja mea-pacidade lhes garantiu passe.ivre do futebol pernambu-cano-

REABILITAÇÃONos contatos com grandes

associados da Ponte, sentimosque maior do que o senti-mento de revolta pelo quevai ocorrer, é a fama do clu-bc, que ao invés de deixar ofutebol, como se afirmou, lu-tara com unhas c dentes pararetornar com todo o direito adivisão principal do futebolbandeirante.

RISOS E LAGRIMASEnquanto os pontepretanos

lamentam a sorte do seu clu-be, os adeptos do Guarany,festejam a boa campanha dossu quadro e o fracasso daPonte, pois a rivalidade 'alié fato consumado. Maior sa-tisfação para o torcedor doGuarani não é a # boa cam-panha dc sua equipe. Éaci-ma de tudo, o fiasco da Fon-te Aliás, isto não é novidade,pois Guarani e Ponte Preta,nunca foram co-irmãos, maisinimigos que desejam a extüi-tio 40 <jpooiatft. (Asa..

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Dmrron ^vM. PAULO KII.Hf.

Atenlda Cointyi Freire, 471

Correio da Manhã , SUPCT!NTr.NnKNTf x. to st v. rnimsiio1N. W.IM — ANO I.X

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nKnATOR-CHFÍKLUIZ AI.IIKKT» IIUIIV

2.° Caderno — Rio He Janeiro, Qiínl.a-Felra, l «le Deumbro de 1960QBRBNTI

Ai.iNin nr. sam rn

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Antes tio treino, Jorge Vieira conversou assim coni os jogaüores. U amuicme e

quilo, apesar da decisão que está próximaliuu-

Roberto Pinto voltoue fêz ontem indivi

' ¦ 3*$wÍ_?S_^V Í/xÍ *\^-- '^iwííí* *•¦ ,,',^'_í_íK_Ír»_^'^'M-íí£'

i ¦.'¦¦'V'#:^«B__Í*..- ''¦'¦¦ >••¦&

O Vasco treinou na manhã de ontem durante uma horavisando o importante compromisso com o Botafogo. Oclube dc São Januário ainda espeta ser pretendente ap ti-tulo dc (>0, coso seja comprovado, com peças documentaisna FCF, que houve na realidade erro dc direito de Amil-car Ferreira no encontro com o Bangu.

TREINO COM EMPATE

' Assim é que os vascalnos vSo

para campo enfrentar n Botafogocom o máximo empenho pela vi-

RobertoIle novo cm Sán J.iiHiíiriu

Classe Stardisputa

campeonatona Argentina

BUENOS AIRES. 30 — As re-

gatas correspondentes no campe-onato Internacional da classe"Star" começarão a ser disputadas,amanho, nas águas ilo Rio deLa Plaia, entre os estrangeirosque tomarílo parle nestas com-petições figuram os brasileiros.lorge Pontual. Hamllca. Veigaila Silva e Tajarlju Thomé dcPaula, u português AntônioMardel Correia, o marroquinoMichcl Gautler e o mexicanoCarlos Branlf. A regala prepara-tória será realizada, amanhfl.enquanto que as competiçõesoficiais ferílo disputadas "os dia?2 3 e 4 ile dezembro. (FP).

Vanderlei tirogêssovolt<

Maurotetogon

O latcral-esqucrdo. Vanderlei, que se contundiu du-

ranle o último Fla-Flu, iiiini choque com o centro-

avante Valdo, já está livre do rcsso que. lhe imobilizava

o joelho-diroito, Apesar das melhoras apresentadas, o jo-¦jadoi' continua sob a suspeita de fratura do menisco.

Portanto, a decisão do Departamento Médico do Flamengo,

quanto à necessidade, ou nfio, da intervenção cirúrgica,visando à volta de Vanderlei ao quadro rubronegro, dc-

morara ainda alguns dias.

MAURO EM CONVALESCENÇA

I O goleiro Mauro, que há dias extirpou os meniscos do

..nrlho-direito, já está em convalescença. Hoje, éle dei-

xará o Hospital da Beneficência Espanhola, onde foi ope-

rado, seguindo para a sua residência, devendo dentro de

breves dias reiniciar o treinamento.O retorno de Mauro à equipe do Flamengo, segundo

o* cálculos, deverá ocorrer dentro de trinta dias. Por

conseguinte, somente, por ocasião do Otogonal. c que O

arqueiro poderá entrar em atividade.

MS.

s:

Botafogoapronta

esta tarde

•o;

«

o5 Abrindo unia exceçío nos seus•® costumeiros programas semanais,f

0ii Botafogo deixou o Seu coletivo,*cjue será único nos preparativos^para o "match" rom o Vasco para^

Jl tarde de hoje. Todos os titula-•rej, Inclusive ijiiarentlnlia, que >¦#

Oo único jogador que chegou a se^

2constituir em preocupaçáo para ojlie parlamento Médico, em virtude#dt cotovelada recebida domingo^

0 no Jogo. Ao que anuncia o Ho-*

J .afogo recebeu proposta para Jo-0gar esle mès em Salvador, ondej

9 daria combate ao Halila. As eon-J•i1l._es para «sa peleja seriam de*

SM mll cruzeiros livres de quals-f»*.n*r despesas.

.MfiimutMmMiM*'

Dinheiro levaráEder x Halimipara Los Angeles

SÃO PAULO. 311 — Oempresário Kalznèlson, queontem esteve no Rio de Ja-neiro com Eder e AristidesJofre, para as homenagensdo povo carioca, e retornouesta manhã, recebeu um te-legrama do promotor JorgeParnassus, que poderá serdecisivo para aqueles quedesejam ver a decisão do ti-tulo mundial cm todo o mim-do. entre o brasileiro Eder.Jôfre e o francês Alplion-se Halimi, respectivamente,campeão mundial e campeãoeuropeu, no que toca ao ver-dadeiro local do confronto.Parnassus diz que teve uniaproposta da TV norté-àmè-ricana, para que a luta sejaem Los Angeles, oferecendo85 mil dólares (cerca de 17

Paulistas aceitaram a fórmula carioca"Caso" Amaro igual ao de Ari:médio volta se fôr necessário

No América, reina *a

mais absoluta tranqüilidade e con-fiança. Foi o que observamos, onlem, pela manhã enCampos Sales.

Perguntamos a Jorge Vieira sobre o "caso" Amarocie nos explicou: "Amaro é um ólimo jogador, disciplinadoe correto, mas naquele dia errou (referin-sc á sexta-feir:

pasada), e então tomei as providencias que achei indispen-sáveis. Deverá continuar fora do quadro alé que seja ne-cessário o seu concurso, pois aqui no America não tcrihiJl titulares, mas sim I" jogadores, que considero apto.

para jogar no quadro principal". Disse o técnico nmeri-cano que o "caso" Amaro é semelhante no que aconteceucom o arqueiro Ari, há tempos atrás.

Foi realizado ontem, oúnico '.reino coletivo da se-mana, vencendo os titularespor 2x0, com "goals" de Nl-lo. Amaro treinou na equipede aspirantes. Não participa-rnm do coletivo: Ivan —com enlor.se no tornozelo;João Carlos — sentiu o joe-Jho no treino de dois toqueina segunda-feira e Djalma,

tória. Os titulares empataram comos aspirantes por 1 tento, comgol marcado por Snbará e forma-ram com lta; Paulinho. Bellin! eDario: Eclo (Laerte) e Orlando;Sanará. Vanderlei. Wilson Mo-reira, Valdemar e Pinga.

ROBERTO VOLTOU

.O- jogador Roberto Pinto, ope-rado recentemente dos meniscos,voltou ontem a São JanuArio, ten-do se submetido a exercícios in-dlviduali.

Hoje iodos os profissionais vas-cainos farão Individual e na sex-la-felra haverá o coletivo final.

Classificadoo Ren fica

apesardá derrota

BUDAPESTE, 31) — O Benfiia.Ide Portugal, classificou-se estai

noite para as quartas de final do^| torneio de futebol pela Taça Eu-i

ropéla de Campeões, embora fôsse^venrldii por dois a um pelo Dosza-CJpest, da Hungria.

"VALEU t) "GOA.--AVERAGÉ"

Na primeira partida, os portu-iguéscs venceram, cm Lisboa, por^

.seis a dois, classificando-se rom,'t/i de "goal-average".

Vinte mll pessoas assistiram o'| encontro, realizado em rampo pe-^sado.

BENFICÁ FÊZ U PRIMEIRO

O Benfira abriu o marcador aofi minutos, por intermédio de San-

, lana. p manteve esta vantagem jdurante todo o primeiro '.empo.'Na, segunda elapa. os húngaros.

1 empataram aos 10 minutos e aosj17 Szuszi marcou o tento riotriunfo.

As equipes jogaram assim foima das;

DOS/.A-r.lPEST — Toeroék;IlaJna e Sovar; Szinl. VarbldiHorsany; Jasodl.s, Goerlcuz, Szus-r.a. Kilcharszky r Haia pi

BENFICA — Costa Pereira; An-'gelo e Cruz; Nele, Ermano e Sa-f

ria; Augusto. Santana, Águas. Co-luna e Cavem.

Arbitrou o Jogo o suíço Gtll-,nard. (CPI)

BI IINI.EY PASSOUNAS MESMAS CONDIÇÕES

PARIS. :iil — A eiiuipe da lieim.jderrotou a formação britânica do^Biirnley pela conlagem de :i x

'em partida de retorno do tornelolda Taça da Europa de ClubesCampeões, em oitavas de final.Piimeirii tempo Burnley l x 0.

Apesar da vilória o Reims fi>i(eliminado diste torneio, porquan-to perdera na partida de turnopela contagem de 2 x 0. (FP)

milhões de. cruzeiros), po-dendo, contudo, televisar ocombate, ao redor de 200quilômetros daquela cidade.

CHEGARÁ NA PRÓXIMASEMANA

Segundo os cálculos oti-mistas dos entendidos e pro-motores do boxe norte-ame-rieano. a luta poderá render50 milhões de cruzeiros, sefôr aceita essa proposta, que,convenhamos, é das melho-res. Em seu telegrama, Par-nassüs diz que "chegarei napróxima semana e resolvereiesse assunto". Pelo visto, SáoPai^o poderá ficar á mar-gem rio local da pugna, poiso máximo que se poderia oo»ter, no Pacaembú, seriam 20milhões. (S.P.)

que continua em severo tra-lamento. Dos três. os 2 pri-meiros não constituem pro-blcma e deverão jogar contrao Bonsucesso. Quanto aDjalma, embora venha apre-sentando acentuadas me-Ihoras, será dificílima a suapresença no iôgo de sábado.Caso não jogue, entrará emseu lugar o jovem Décio, quetreinou com desembaraço.

Os jogadores irão à saúflano dia de hoje, e amanhãhaverá inn treino tático, ini-ciando-se logo em seguida aconcentração. Esta semananão haverá teatro e sim umasessão de cinema na própriaconcentração qü na PraçaSacnz Pena.

CONTRATO PRESTES ATERMINAR

O contrato dc Jorge Viei-ra é "sob palavra", e termi-na no final do ano. O técnicoestá satisfeilo no clube, edeverá continuar desde queas bases, que fatalmente se-rão apresentadas pelos diri-gentes americanos, lhe se-jam favoráveis. Renovando,declarou Jorge Vieira qtie vaiindicar alguns novos elemcn-tos para a próxima tempo-rada que se aproxima.

EXCURSÃO

Para a excursão que oAmérica empreenderá pelasAméricas no., meses de ja-neiro e fevereiro de 1961,levará 18 jogadores. A esco-lha dos mesmos somente se-rá efetuada após o campeo-nato.

Ademarpresidiráo Clube

dos CampeõesSAO PAUI.O, 3(1 — Collfin-

me tivemos oportunidade dc n«-tirlar. íoi organizado dias atrástuna nova Entidade, congregandiiodos aqueles que foram campe-fies cm suas modalidades; Ou-tem estiveram reunidos atlct."..;dos

'quarenta esportes praticados

no Brasil, sendo eleita a pri-meira Diretoria, depois de apro-vatlos os Estatutos da nova as-soi-iaeáo. A Pie.-idenci i foi fn-negue ao blcampcão do SaltoTriplo Ademar Ferreira dá 1>'I-va, sendo os seguinle.^ os de-mais membros eleitos; vicc-pic-sldentes regionais Abílio Cou-to, Maria Lenk; Catarinn André-alta c Marta Mivaglia. Alem dès-ses. existem outros poder es dnclube, denominados Consclhoados campeões, com a participa-*Cão de campeões ln« diversosramos desportivos. (S.P.)

Dois casosde agressãono TribunalPara julgamento amanhã,

no Tribunal de Justiça Des-portivá da F.C.F., estão indi-ciados os seguintes jogadores:

João Batista, do Vasco, pnragressão: Roberto Peniche,do Vasco, por atitude inenn-veniente; Santana, do Fia-mengo, pnr agressão: JoséCarlos, do São Cristóvão,agressão; Adilson, do Cantorio Rio, por ofensa moral aoauxiliar de árbitro.

Da pauta dos trabalhos nãoconsta, hoje, a apreciação doprocesso referente ao recursodo Vasco, pedindo anulaçãoriu peleja disputada com 0Bangu. na qual íoi derrotadopor 1x0.

(entre Osni c Jorgeas conseqüências tio

Vieira, ontem) errou cerro. Pode, entretanto,

Amarosofreuvoltar ainda contra o Botafogo. Em haixo, Djalmasob tratamento tlc ontla-ciirta. Sua ausência, sábado,

c quase certa.

Venceu o Flamengomas teve prejuízo

^ü^

SAO PAULO — 30 — Opresidente da FederaçãoCarioca de Futebol, Sr. An-lònio do Passo, manteve ho-íè demorada palestra com oPresidente Mendonça Falcãosabre os diversos nontos liga-dos ao torneio Rio-Sáo Pau-lo, de 61.

FÓRMULA CARIOCA

Inicialmente foi discutidao aprovada a fórmula cario-cá, que determina sejam cm-co os riisputantes dc cariacapital, no primeiro turno, eapenas .1 na fase final, nuseja, o retumo dn competi-çáo.

Houve apenas unia altera-ção: a tabela sofreu iuver-são nos números, em relaçãoao último torneio.

PASSO X FALCÃO

Os dois presidentes dasfederações discutiram acaln-radamente, com o apoio dosclubes bandeirantes, ao seupresidente, sóbre a questãodo campo oficial da couipr-lição na capital bandeirante.

Falcão queria o Morumbi,e Passo ficou firme no Pa-caembu. Terminou ó presi-dente carioca levando a mr-lhor, c jogos nn Morumbi 30-mcntc havendo comum acôr-do.

TAXA AUMENTADA

Os clubes paulistas propu-serem um aumento de S0para 100 mil cruzeiros nataxa destinada para despe-sas de transporte e estadados quadros que deixaremsua sede para cumprir obri-gações de torneio. Esla pro-posta será apreciada pelosclubes cariocas.

TABELA PARA RETURNÒ

Para o retumo a tabelaficou assim elaboraria, ten-do-se em vista a classificaçãono primeiro turno.

SÉRIE NO RIO

_.° do Rio Tt

Rio X

Dia 13-4l.o S. Paulo.

Dia l(i-4 — 2.° do2.° rie S. Paulo.

Dia 19-4 - - l.o 4°2.° rie S. Paulo.

Dia 23-1 — 2." rio3.° de S. Paulo.

Rio

Rin

x

Venceu bem o Flamengo de-pois de um susto na etapa inicial,onde hão conseguiu coisa melhordo que um empate dc 1 a 1. Jo-gando sem entusiasmo, acrediíah-do que poderia vencer no mo-mento que desejasse os rubros-negros permitiram ao Canto doRio a abertura do marcador e sõaos 41 minutos conseguiram res-pirar com o lento do empate cieBabá.

Na segunda etapa caiu vérllgi-nósámente o quadro de Niterói,subindo na mesma proporção oconjunto da Gávea. Moacir quesubstituirá Dida < regia 3> no fiimlda prirnelrá etapa, deu outra fi-slohomla ao ataque do Flamengoque mesmo sem se empregar afundo foi marcando tentos.

Unia vilória justa do quadro di-ligido por Fleitas Solich. depoisde um cochilo na etapa inicial,prontamente corrigido pelo pró-prio treinador.

•IÔGO DEU PREJUÍZOO Flamengo que para jogar na

noite de ontem teve dc concordarem pagar 100 mil cruzeiros degarantia ao Canto do Rio. acaboucom o prejuízo considerável. Arenda não chegou a esta impor-tâncla e deduzidos os iniposlose taxas, sobrará muito pouco oumais provavelmente o clube daGávea terá ainda de cobrir o de-li.-it.

K GERSON O MELIíÒR TENTOins cinco tentos marcados na

peleja, Gerson conseguiu o maisbonito. Foi o quarlo do Flamengoe que nasceu de um centro cru-rado do ponteiro Germano. Ger-sou, matou a bola no peito dei-xou-a escorregar e com o pé di-reito, mandou o couro para ofundo das redes.

Ferreira, abriu a contageni aos23 da primeira etapa c Babá SÓconseguiu empatar aos 44 minutos.Na fase complementar Gerson,aos 19, Moacir aos 32 e novaiiieii -te Gerson, aos 37, construíram, omarcador.

FF.OLA E F. COSTA PRESENTES

Feola. observando para a CBUe Flávio Cosia para o São Pau-lo. assistiram o jogo de ontem.Flávio, veio especialmente dbser-var o ponteiro Celio, que o SSoPaulo pretende para suas fileiras.

OUTROS DETALHESAs duas equipes formaram com

a seguinte organização:FLAMENGO: Ari: Joubert. Mo-

nin e Jordan; Jadir c Cadinho»Br-bá. Gerson, Henrique. Dida(Moacir) e Germano.

CANTO DO RIO: Itamai-; Lu-ciano. Osvaldo e Floriano; Márioe Nézio: Célio. Adilson. Fernando,Ferreira e Jairo.

Na preliminar registrou-se oempale de 1 tento, A renda so-mou CrS 81.112,00 e o juiz, sr.

. Aim.iiiilii Marques; teve boaatuação.

Zezé outra vezna pautade julgamento

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O Tribunal Especial está eom reunião marcada para eslanoite, constando da pauta, entre outros, o processo refe-rente ao técnico Zezé Moreira, cuja demora na apreciaçãojá vem causando espécie nos meios esportivos. So ninguémadoecer, portanto. Zezé Moreira será finalmente julgado.

O treinador do Fluminense, como é sabido, por ocasiãoda peleja-com o Grêmio ...ôrto-Alegrense, no Maracanãagrediu o árbitro Olten Aires do Abreu, Assim sendo,Zezé Moreira é passível de severa punirão.

Também deverão ser apreciados os processos referentesaos jogadores Clóvis, do Fluminense e juaréz. uo Grêmio.

O Tribunal Especial da CBD é integrado pelos srs.Darci Roquetc Vaz, Roberto Bustamante <e Silvano deBrito.

Logo depois estará em ação o Superior Tribunal dcJustiça Desportiva da CBD, o qual julgará, entre outros,o processo referente ao jogador Chinezinho, do Palmeiras.

PORTUGUESA 2 x I. ONTEM

SÉRIE EM S. PAULO

Uja 13-4 — 3.o de S. Pau-lo x 1.° do Rio.

Dia 16-4 — ...° de S. P»U-lo x 3.° do Rio.

Dia m-4 — 1.° de S. Pau-lo x 2." do Rio.

Dia 22-4 —- 2.° de S. Pau-lo x 3.° do Rio.

Dia 23-4 — 1.° de S. Pau-|p x l.° (io Rio.

O Torneio Rio-São Pauloserá iniciado a 1.° de março,(ASP).

Fluminensetreinou

sem MaurinhoO Fluminense. ontem, k

tarde, treino.] coletivamente,preparando-se para enfrentar |o Sáo Cristóvão no sábado. Aprática durou 6i) minutos,'di-vidida cm tempos de 30. Noprimeiro os titulares enfren-taram os reservas e empata-ram por lxl, gol dc WilsonBauru para os efetivos, e nosegundo venceram aos aspi-ranles por lxl). gol dc JairFrancisco.

Os titulares alinharam comVitor Gorizaiez; Jair Mari-nho, Pinheiro o Altair (Pau-lo); Edmílson (Altair) e Cló»vis, Tclé, Jair Francisco, Vai-do (W. Bauru), Paulinho flEscurinho,

MAURINHO POUPADO

Maurinho foi poupado pordeterminação dó deparlamen-to médico. O jogador encon-tra-se com o tornozelo aindadolorido e assim considerou-se aconselhável a sua nãoparticipação no ensaio. Masnão há dúvida mie estará for-mando sábado na equipe. Ho-je haverá individual para osprofissionais tricolores e a,noite será iniciada a con-eentração na rua Paissandu,

Feola foi verNair jogarmas viu poucoA Portuguesa derrotou por 2x1 o Madureira onlem 3.

tarde,, em Conselheiro Galvão, na abertura da nona ro-dada do rettuno. O técnico da seleção brasileira VicenteF«oIa compareceu ao encontro para observar o jogadorNair, do Madureira. Feola observou-o, entretanto, porpouco tempo, já que Nair sc contundiu na primeira fase.entrando Nelsinho em seu lugar pela "regra três."

_ Babá,iagscore

aos 44 minu.os da fase inicial, faz respirar a torcida rubronegra t|Ue amargava umdesfavorável desde os 34 minutos. Na foto o "mignon"' ponteiro, batendo o go-

leiro Itaipar do Canto do Rio b

OS TENTOSAo terminar o primeiro tempo,

já vencia a Portuguesa por 1x0.gol de Wellis ao cobrar uma pe-naüriade máxima. Na segundaíase. o mesmo AVellis aumentouaos 22 minutos e A?e! diminuiupara o Madureira quase ao apa-gar das luze..

DETALHESApitou a partida o ir.. Amil-

car Ferreira. Na preliminar aPortuguesa também venceu por2x1. A renda íoi de 21.360,00.

Quadros: Jtladureirn — Silas;Bítum, Almlr e Décio: Nilo •Apel; Bira, Azumlr, Fernando,Nair (Nelsinho) e Osvaldo.

Porltiflt.éjn —- João Tteíf. Tio-rloaldn, C.arliaiin iDialmal t TlSo;Miraldp t Wilson: Barbonnhi, Pl-nhelro, Sabará, Hélio e Wellis.

3o CADERNONão pode ser vendido

separadamente Correio da Manhã 3* CADERNOta .Dezembro de ISSO.

QUINTA-FEIRA

T O¦ *— =-=-'*

E C ¦ A I-

FÓRUM "PAULO DE FROTIN" INICIA 0 INQUÉRITODO ESTADO DA GUANABARA

O Correio da Manhã e aAssociação Comercial do Riode Janeiro, entre 25 e 28 deoutubro findo, no PalácioMonroe, precisamente no lo-cal em que muito anos fun*cionou a mais alta Casa doLegislativo d a República,promoveram através do Fo-rum "Paulo de Frontin", pro-fundos debates sobre os pro-blemas relacionados com oEstado da Guanabara, recen-temente criado e cuja estru-Utração se cuida, no momen-to. à mais nova unidade Fe-der ativa.

Os debates giraram em tor*

no dos mais variados temasda vida carioca, envolvendoos' setores de abastecimento,preços, transportes, armaze*nagem, desenvolvimento in-dustrial, meios de comunica-ção, água, esgotos, crédito,financiamento e administra-ção pública. Todos os traba-lhos ligados ao certame estãoaqui concentrados numa con-tribuição efetiva aos futurosdirigentes do mais novo Es-tado da Federação, tanto daesfera legislativa como daexecutiva.

E esta publicação obedeceao atendimento de numerososapelos que vimos recebendo,desde que se encerrou o cer-tame, no sentido de que reu-níssemos todo o acervo dedepoimentos, de debates, de

discursos proferidos durante

os quatro.dias de duração docertame econômico numa pn-blicação desse tipo. E assimo fizemos.

O Correio da Manhã e a

Associação Comercial do Riode Janeiro, entidades que pa-ir o cinar am e promoveram o

Fórum, contando com a va-liosa cooperação de vultoseminentes das mais variadasatividades humanas, estãoconvencidos de que presta-ram um relevante serviço àcausa do Estado da Guana*bara, Unidade Federativa quea despeito de tudo, saberáreagir à ação maléfica dos

que desejam levá-lo à insol-vencia. Sentimo-nos satisfel-tos e jubtlosos de havermoscumprido com o nosso dever.

Eis o temárlo que, durante

quatro dias, orientaram ostrabalhos do Fórum "Pçulode Frontín"»

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Eis a mesa que presidiu aos trabalhos na í-essão inaugural do cerlame. Vêcm-se o sr. José Augusto, presidente daAssociação Comrccial. proferindo o discurso de ab»rtura, e, da direita para a esquerda, o deputado Daniel Faraeo. e

governador Sette Câmara, o ministro Amaral Peixoto e o redator-chefe do Correio da Manha Luiz Alberto Sabia

PRIMEIRA DIA — 25 DE OUTUBRO DE 1960

9.00 hs. — Sessão solene de instalação do "Fórum"Oração inaugural pelo Dr. José Augusto Bezerra deMedeiros, Presidente da Associação Comercial do Riode JaneiroOração do Redator-Chefe do Correio da Manhã, Dr.Luiz Alberto BahiaDiscurso do Ministro da Viação e Obras Públicas, Al-mirante Ernani do Amaral PeixotoDiscurso do Governador Sette Câmara, do Estado daGuanabara.

TEMA: PROBLEMAS DE INFRA-ESTRUTURA

1.*) Energia2.") Transportes e comunicações3.*) Rede de mercados e frigorífico»4.*) Sistema portuárioSS) Obras públicas básica»: circulação, água, esgo-

tos etc.10,30 hs. — Reunião de Depoimento»,15,00 hs. — Reunião de Debates

Coordenador: Deputado Daniel Taraco

SEGUNDO DIA — 26 DE OUTUBRO DE 1940

TEMA POLÍTICA PARA FIXAÇÃO E EXPANSÃODA INDÚSTRIA

TERCEIRO DIA — 27 DE OUTUBRO DE 1960

TEMA: POLÍTICA PARA DESENVOLVIMENTO DOSETOR DE SERVIÇO

1.*} Mercado financeiro intensificado das atlyidaoesligadas ás transações de títulos, ampliação domercado de crédito e criação de um centro na-cional promotor de investimentosDesenvolvimento das atividades comerciais; ar-mazéns gerais, warrants; medidas para interrslft-car as funções de centro distribuidor Inter-regio-nai e internacional; criação de Feiras Permanen-ttt, tanto para o mercado ir.íerno como para 3mercado externoTurismoPolítica para ampliação das atividades culturais.de modo náo só a incentivar o *urrsmo {Interno,principalmente) como expandir a b-ígernoniaatual

940 hs. — Reunião de Depoimentos, iniciada com o discurso doMinistro da Fazenda Sebastião Paes de Almeida

15,00 hs. — Reunião de DebatesCoordena-tor: Antônio Arnaldo Ta*reira.

QUARTO DIA — 2» DE OUTUBRO DE 1960

2.*)

3.»)4")

TEMA ENTROSAMENTO DA POLÍTICA ECONòMI-CA DO ESTADO NOS OBJETIV 5 OE DE-SENVOLVIMENTO REGIONAL

Política de salários e de preços para os fatore*de produção da área, com ênfase nos custos com-parativos com as demais regiões concorrentes doP*%ísMedidas para criação de um parque de industrie*de baseFinanciamento da indústria baseExpansão do pirque Industrial; medidas finan-ceiras e tributária*

3.-1 Política de crédito para a Indústria local91a h*. Reunião d* Depoimentos, iniciada com o discurso do

Almirante Lúcio «Meira. presidente do Banco d« E«**-•envolvimento Econômico

15M h*. — Reunião de DebatesCoordenador: Rui Gc-me* <M Almeida.

•)

2.»)

3.»)V)

SS)

l.l Política fiscal como *-l«*mento de propwHáe daeconomia regional

2.*) Redução das despesas de custeio e de pessoal aum limite suportável

3.*) Equacionamento dos problemas de transferênciados órgãos federais

4.*) Política de investimentos públicos5.*} Política oficial de crédito para investimentos e

financiamentos} __

" .— Reunião de Depoimentos, iniciada cem discurso àa

Senador Auro Moura Andrade sobre a figura do Pa-trono do "Fórum"Discurso do Governador Roberto Silveira, do Estadodo Rio do Janeiro

13,1» hs. — Reunião de Debate*SSjOO h*. — Encerramento do -Foram"

Coordenador-. Embaixador Roberto de Oliveira Campo*

CORREIO DA MANHA, quinia-felra, 1.» tle 'flezemibro

ãe 19C0 ^ 3.* Caderno

COMPROMISSO DE CONTINUARA CONSTRUIR PARA O FUTURO

O Rio de Janeiro recebe o es-tatuto cia autonomia estadualsem se despojar, antes fazendovaler, as glórias, honras e res-ponsabilidades cio seu passado,em que se íundem alguns doscapítulos niais decisivos e cria-dores da própria história doBrasil. Tão formidável legadomarca-lhe o advento no seio dafamília política da União, im-pondo-lhe o compromisso decontinuar a construir para ofuturo com o mesmo senso deperenidade da obra erguida pe-lo esforço, pela coragem, pelainteligência e pelo saber de su-cessivas gerações.

38 BMmÈwWSI SmM1 JR 19Hi ¦HgjT'

b¦ SH H M' ^*flBj|¦&>.•¦"£. y"v'^^.. ¦..<;¦¦.¦..¦. ^m\\\m\mmmmma\

«5t-~—<*h*íí«_ '"'^HEtE

O ministro Ernani do Amaral Peixotoproferi o sen discurso

Falando perante um auditóriocomposto de especialistas e au-toridades em tantos domínios,tenho presente aquela conheci-da definição, segundo a qual ohomem politico deve ser o téc-iííco das idéias gerais..

CONTRIBUIÇÃO

Minha contribuição para ovossos estudos e trabalhos cir-cunscreve-se à experiência ad-querida, especialmente no go-vêrno do Estado do Rio, cujosproblemas, não de agora mas desempre, se entrelaçam com os dohoje Estado da Guanabara, je-nasobservações por mim colhidasnos cargos públicos que exerci. Aprimeira lição que a experiên-cia nos ensina é a objetividadeüz. .angUi-eCim. E' nessa lingua-gem que pat,so a me exprimiragora — disse o almirante Er-nani do Amaral Peixoto, oniem,na instalação solene do Fórum••Paulo de Frontin".

Ào instalar-se, sob o nometutelar de Paulo de Frontin, ês-te Fórum Econômico, promovi-do ptlo grande jornal que Ed-mundo Bittencourt fundou, mi-nhas primeiras palavras são deirrestrito louvor à iniciativa deconvocar figuras representati-vas de várias atividades profis-sienais e. técnicos de notóriacompetência para o livre debatedos problemas ligados aos des-.tinos do mais jovem Estado daFederação. No temário organi-zado encontra-se o melhor tes-temunho da importância e daoportunidade das questões a se-rem aqui discutidas, para a es-colha dos meios, instrumentos eoutras formas de adequação daex-metrópole federal à sua ca-tegoria de unidade federativa.

IMPERATIVODe inicio, defronta-se com

um imperativo, que cumpreatender: o dever de organizar-se modelarmente o Estado emque se transmuda o antigo Dis-trito Federal. Para tanto, seusproblemas não poderão ser con-siderados isoladamente mas emfunção de toda a região geo-econômica, mediante o balançode possibilidades e dificuldades.

Apesar dos erros acumuladosem administrações que se suce-deram, sem orientação uniíor-me, e das demasias de Câmaraspródigas em favores, uma orga-nização modelar não constituitarefa impraticável. Dispomoshoje de técnicos em administra-ção pública do melhor quilate.Temos economistas e financistas,comprovadamente capacitados.Possuímos educadores e sanita-ristas de valor indiscutível. Kãonos íaltam juristas, urbanistas e

engenheiros de renome. Bastaque sejam chamados a prestara colaboração que a coletividadeespera de cada um.

PRIMEIROS PASSOSOs primeiros passos, que in-

dicarão o rumo, cabe aos queforam honrados com o mandatoà Assembléia Constituinte. Osmandatários da confiança popu-lar hão de levar em conta amagnitude da função de que seacham investidos. Suas decisõesnão podem trazer, no bojo, ia-lhas, fraquezas ou dubiedadesque acarretem conseqüências ir-reparaveis. Se, por exemplo, ce-dessem à tentação de criar doispu três municípios, num ensaiode subdivisão territorial, não ha-veria íôrça capaz de impedir aproliferação de muitíssimos ou-tros ao sabor de interesses e pai-xões equívocas. (Muito bem!Palmas prolongadas). Com suassecretarias, as Câmaras Muni-

cipais absorveriam as maioresparcelas da arrecadação. (Mui-to bem.'). Os prefeitos se desin-teressariam da renda municipal,porquanto a menor arrecadaçãoseria compensada pelo aumentoda quota estadual corresponden-te ao excesso da arrecadação doEstado sobre a do Município.No interior de um Estado de íi-sionomia e território predomi-nantemente metropolitanos, ofuncionamento das máquinasburocráticas municipais lhe iriamexaurir as fontes de vitalidade.O grau de descentralização de-seja da pode ser obtido pelacriação de subprefeituras, coma mais completa independênciaem todos os setores da admi-nistração.

Outro ponto que merece amáxima atenção é a necessida-de de impor ordem nas finan-ças públicas, sobretudo na ela-boração orçamentária que de-ve obedecer a normas reconheci-damente saudáveis. Dentro detal critério, urge tornar impossí-vel a criação de novos encar-gos sem a criação dos recursoscorrespondentes; urge lixar apercentagem das despesas como pessoal e com as subvenções.Não havendo limites prestabe-lecidos, nada poderá refrear atendência para a arbitrária dis-tribuição de auxílios a entidadesbeneficentes, recreativas e es-portivas.

_ O orçamento verdadeiro, pen-sado e estruturado com a obser-vância dos preceitos técnicos, ésempre o espelho da realidadeenonòmico-financeira. Mais va-le um orçamento deficitário realdo que um orçamento apresenta-do em lermos de equilíbrio fie-tício. (.Muito bem!).

Não seria demais, nesta hora,lembrar que a primeira corre-ção por fazer é na própria Cons-tituição Federal, que tão malprescreve a partilha das rendasentre a União, os Estados e osMunicípio:*.

ELEVAR CAPACIDADE

Todo plano para elevar a ca-pacidade produtiva da economiado novo Estado não poderá omi-tir as ligações regionais e inter-regionais, onde se situam reser-vas de mão-dé-obra, de mate-rias-primas e centros de abas-tecimento,- nem ficar à mar-gem das linhas gerais da políti-ca de desenvolvimento nacional.Trata-se de ordenar um sistemaeconômico que não comportapartes estanques, muito emborase possa planejar especialmentepara determinada região desdeque não se percam de vista asvinculações mencionadas.

No caso específico do Estadoda Guanabara, de caracteristi-cas "sui-generis", o impulso pa-ra provocar um surto de vigo-

• rosa industrialização deverá ori-ginar-se da iinciativa privada,(Muito bem.' Palmas prolonga-das) atraída em regra geral pa-ra os projetos' de rentabilidademais imediata, em concerto como setor das inversões públicas,sempre que estas possam exer-cer um papel compensatórioquanto aos casos de omissão, detimidez ou relutância dos capi-tais particulares.

Os estímulos à iniciativa pri-vada nascem das facilidadesconcedidas por uma apropriadapolítica fiscal e do concursotécnico oferecido pelos agentesdo poder público à solução doiproblemas relativos a novas ins«falações industriais. A boa von-

tade e o tratamento compreensi-vo demonstrados pelos gover-nantes atuam, freqüentemente,no espirito dos homens de em-presa como fortes incentivos.Recordo-me de que* quando àtesta do governo fluminense, ob-tive a localização, projetada pa-ra outra região, de importanteindústria, durante a guerra, afacilitar, durante a guerra, avinda para o Brasil de um téc-nico, que se encontrava no Ca-nada e era considerado indis-pensável ao empreendimento. Aassistência conveniente, o escla-recimento das particularidadeslocais ou regionais, a ajuda naescolha e nos meios de aquisi-ção do. terreno e outros detalhespodem* influir nas opções do?interessados.

EXPANSÃO'

Um programa de expansãoindustrial, para um Estado queé também e principalmente umaenorme aglomeração humana eque representa o segundo pai-que em importância da indústriabrasieliar, pressupõe o equacio-namento e a oportuna soluçãode problemas de infra-estrutura:energia, água, transportes, co-municações, crédito etc. Todasessas questões, umas novas, ou-trás antigas e suscetíveis dereagravamento da tensão críti-óa, hão de ser examinadas e co-ordenadas em conjunto, no qua-capítulo, o descuido, a impru-dro da região geo-econômica eem vista da correlação de pre--os, salários e tributos. Nessedência, a improvisação e a fan-tasia responderão por um malô-gro certo.

No momento, por .exemplo,seria desaconselhável a instala-ção no Rio de Janeiro de umasiderúrgica de proporções ra-zoáveis ou médias, em virtudedas deficiências do serviço deabastecimento de água. Por ou-tro lado, a crise de energia elé-trica em 1962 já se delineia com.precisão. Como, portanto, ins-talar novas indústrias ou am-pliar as existentes, que todasnecessitarão de maiores supri-mentos de energia, quando a es-cassez já é alarmante?

O crescimento desordenado doparque industrial terá comuefeito a reagravação dos inalescrônicos de que padece a cida-de, por isso que a aceleração doritmo da vida urbana trará_ àtona novas e imperiosns exigên-cias de água, energia,, transpor-te, comunicações, h a b itação,acentuando as falhas de todosos serviços públicos.

A instalação de novos centrosindustriais deverá atender tam-bém à fixação das moradias dooperariado nas proximidades doslocais de trabalho. Atualmente,o trbaalhador perde duas outrês horas para se transportaraté à oficina, à fábrica ou à usi-na, onde chega fatigado e irri-tado. A produtividade do traba-lho, individual e globalmente,sofre sensível diminuição. Obem-estar oferecido ao opera-riado, no trabalho e fora do tra-balho, é um dos fatores básicosda preservação da paz social,sem a qual ;todo o esforço de in-dustrialização perderá intensí-dade. Mas o essencial é que nàopercamos o contato com a rea-lidade. E' impossível — serácondenável tentá-lo — ampliaro parque industrial do Estado daGuanabara sem antes resolveros problemas de infra-estrutura.

E estes só poderão ser conside-rados em termos bem maioresdo que os equacionados noslatuais limites do novo Estado.

PRODUÇÃO AGRÁRIA

No tocante à produção agra-ria, convém, advertir que o lo-teamento excessivo tem-lhe cria-do crescentes dificuldades. Bre-ve, a idéia de um cinturão ver-de, nas zonas periféricas destacidade-Estado, não passará deaspiração irrealizável, em faceda febre de loteamento. (Pai-mas) .

A grande zona de cultura aalaranjeira em Nova Iguaçu es-tá desaparecendo. A valorizaçãoexagerada das terras e o au-mento dos salários, pela., compe-tíção industrial, fazem com queos proprietários . abandonem asplantações e se entreguem a ou-trás atividades. Entretanto,aquela zona já chegara a expor-tar, anualmente, cerca de qua-tro milhões de caixas.

Voltando a sublinhar um dosmais prementes problemas queafligem a população do Rio,seus arredores e localidades vi-zinhas — o problema dos trans-portes coletivos — já por maisde uma vez, declarei que o re-médio está na coordenação deum sistema racional. Para isso,é necessário organizar-se umacompanhia ferroviária metropo-litana, abrangendo os subúrbiosda Central e da Leopoldina.Nenhuma , grande estrada deferro opera em serviço subur-bano. Já existe um projeto quedispõe sobre a unificação ciosistema, a eletrificação do rain.ílda Leopoldina, a transformajãoda Estação D. Pedro II em es-tação de desembarque para ossubúrbios e a construção de <<u-tra, S. Diogo, para embarque.Essas providências deverão sercomplementadas através da con-cretização do projeto referenteas linhas subterrâneas, do me-lhor acesso a zona portuária eda livre saída para os grandestroncos rodoviários. Situa-se namesma ordem de necessidade aligação Rio-Niterói, mediantea construção do túnel e o aper-feiçoamento da navegação nabaía.

Quanto ao aumento do poten-ciai energético, dependerá daconstrução da Usina do Funil ede Centrais têrmoelétricas, bemcomo da terminação da de Pon-te Coberta, para o equilíbrio dosistema. A União, por intermé-dio do futuro Ministério de Mi-nas e Energia, deverá estudar acaptação de outras fontes deenergia, antes que a expansãoda demanda venha gerar crisesmais agudas ou insuperáveis.

EXPLORAÇÃO ECONõ-MICA

Com relação à exploraçãoeconômica das vastas possibili-dades turísticas do Rio de Ja-neiro, creio ser desaconselhávelo lançamento de qualquer cam-panha de propaganda sem pri-meiramente aparelhar a região.As belezas panorâmicas, os si-tios de atração e curiosidadeconstituem, sem dúvida, a ma-téria-prima da indústria do tu-rismo. Contudo, ela repousatambém sobre uma infra-estrutu-ra social, que vai desde a exis-tência de hotéis confortáveis àsfacilidades de locomoção, semcontar ainda os inponderáveisresultantes da cordialidade doacolhimento.

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Os srs. Luiz Cabral de Menezes (de branco) troca im-pressões sóbre o Foram com o sr. Daniel de Carvalho

Hoje, se chegar aqui um aviãocom cinqüenta turistas não se-rá possível encontrar-se aloja-mento para eles nos hotéis daorla marítima.

Sabe-se que os agentes dascompanhias de navegação ou-vem dos turistas reclamaçõesem todos os tons sobre a exor-bitância dos preços dos servi-ços e a falta de indicação pre-cisa a respeito de programas devisitas e passeios a instituiçõese locais de maior interesse tu-rístico, histórico, artístico e cul-tural. A maioria dos turistasrecolhe-se ao seu navio e aguar-da a hora da partida para ou-trás terras.

TURISMO

Quando se cogita de se con-verter o Rio num poderoso cen-tro turístico, uma consideraçãonao poderá ser esquecida: é deque a maioria dos turistas com-põe-se de elementos de nívelmédio. São funcionários e em-pregados aposentados, comerei-antes retirados de suas ativida-des, gente em geral .modesta,que quer aproveitar bem o seutempo e o seu dinheiro. Sobeste aspecto, o turismo internoreclama cuidados especiais.

Mas a indústria turística, domesmo modo que o desenvolvi-mento industrial, tem que serencarada em termos que ultra-passam as dimensões de umacidade. Não pode deixar deabarcar toda a região circunvi-zinha. De um lado, as monta-nhas, com os pontos mais apra-zíveis situados em Petrópolis,Teresôpolis e-Nova Friburgo; aspraias próximas de Niterói, quese estendem até Cabo Frio, emais a pitoresca e salubre fai-xa formada pelos lagos flumi-nenses. De outro lado, Itatiaiae a Baía da Ilha Grande, recán-to aíamado e ideal para a pes-ca submarina.

Esse opulento conjunto de con-dições favoráveis ao desenvol-vimento do turismo de proce-dência interna e externa preci-sa ser devidamente aparelhado,a começar pela pavimentaçãodas principais vias de acesso,construção de pequenos hotéis,estação de pesca, de barcos etc.Completadas essas obras, aí sim,chegará a vez da propaganda.

Senhores.

Estou certo de que désle Fó-rum todos sairemos maisconfiantes no futuro do Brasil

e nos destinos do Estado daGuanabara, que, por longos anoscontinuará a ser o maior pontode concentração de brasileirosde todos os quadrantes do nossoterritório. Para nós brasileirosdos mais diversos rincões da Pá-tria, o Rio guarda o privilégiode simbolizar a porta monu-mental, rasgada sobre o oceano,e que nos põe em permanentecontato com o mundo exterior,no duplo intercâmbio das ri-quezas materiais e dos tesourosde espírito.

PESSIMISMO

Sr. presidente, ao rever meudiscurso considerei-o algo pes-simista; mas, resolvi não modi-ficá-lo, porque acho que as ver-dades devem ser ditas. (Muitobem!) .

É preciso reconhecer que mui-tos dos problemas por mim enu-merados já estão sendo equacio-nados e até mesmo resolvidospelo atual governador da Guana-bara — a construção de pontes,de usinas de energia elétrica ea melhoria de nossas rodovias.Os problemas são inúmeros e opróprio governo da cidade, auxi-liado pelo governo do eminentepresidente .Juscelino Kubils-chek, vem completando o gran-de plano de realizações elabora-do em várias gestões anteriorese aparelhando a cidade para oseu excepcional destino.

Tenho a mais absoluta cor.-fiança que os homens que aquise vão reunir, sob a inspiraçãoda notável, extraordinária figu-ra de engenheiro e patriota quefoi Paulo de Frontin, encontra-rão e indicarão ao governo es-tadual os caminhos mais cer-tos para dar ao Rio de Janeiroaquilo que todos desejamos —transformá-lo no grande e po-deroso Estado da Guanabara.(Muito bem! Muito bem! Palmasprolongadas).

%.* caderiu» CORREIO DA MANHA, quiaU-fetr», 1> de deiembr» im ltit

"INICIATIVA DE RELEVANTE NO LIMIARDA VIDA A UTÔNOMA DO RIO ??

O governador Sette Câmara, filan-rtn. ontem, na sessão inaugural doFórum Pauto de Frontin", disse:

-4 com a maia viva satisfação queme congratulo com o Correio da Ma-nhi e a Associação Comercial do Riode Janeiro por essa iniciativa de tãorelevante interesse público, que é oFórum Econômico Paulo de Frontin.Neste limiar da vida autônoma do Riode Janeiro; foi realmente oportun.« eíelir a idéia de um debate lúcido eobjetivo, uo decorrer do qual sejamexaminados em profundidade os pro-blema» básicos de recuperação ,e de-senvolvimento do novo Estado."

E prosseguiu;•labertado o Rio de Janeiro dailimitações e do complexo de interio-ridade política que lhe impunham acondição peculiar de município neu-tro. administrado por delegados dopoder central demissíveis -ad-nutum"e servido por um corpo legislativo «leatribuições restritas, é necessárioagora mais do que nunca, esclarecerai perspectivas que se oferecjm àcomunidade carioca, definir seu po-tencial político e econômico e fixaro* objetivos permanentes que assegu-rem o progresso social. Creio quepara corresponder às expectativas daopinião pública, que tanto se regozi-jou com a proclamação de sua maio-rtdade política e dela tanto esperaoara a solução dos grandes problemasem p3iita. as atividades do Estado,particularmente de sua máquina ad-mistrativa. devem ser impulsionadassol» o sie,no da continuidade, do pia-nejamento e da produtividade. Sòassim poderão ser obviados, dentrode um prazo legitimo, os males e di-ficuldades resultantes da improvisa-ção administrativa, em decorrênciado* quais esta grande cidade, capitalcultural do Brasil, onde se abrigao segundo parque industrial do pais :e sua maior rede bancária, airida nãoresolveu um problema elementar ecohdicíonànte como é o do abasteci-mento de água.

NOVA FASENão ê licito desconhecer que nsta

nova fase da vida do Rio de Janeirocomo unidade federativa constitui umdesafio à energia realizadora dos seushomens públicos, de suas elites. ,iesuas forças produtivas, de sua moci-dade. Em perfeita sintonia com Sssesentimento e essa tomada de posição,o Correio da Manhã e a AssociaçãoComercial se colocam, por este m..Uo,na vanguarda do esforço comum pciasobrevivência e expansão di Guana-bara, reunindo, neste Fórum, homensde experiência e de saber, preocupa-dos com o bem-estar de sua comuni-dade. Estou certo, de que os traba-liios desta assembléia, análise de seusimportantes temas e as conclusões aque chegar, servirão de precioso sub-sidm para o planejamento da .'çãoadministrativa, vigilante e eficienie.que o Rio de Janeiro reclama. Pa-roce-me. também, muito jusU a lio-menakern prestada ao gênio realiza-dor de Paulo Frontin. uma das fi-guras mais notáveis da engenharianacional, vocação autêntica de ad-inunstrador. que superou e .evolucio-nou o seu tempo com uma audaciosavisão do futuro. Recordo-me a pro-;>.,.-,.i-> de recente artigo do -listroprofessor Maurício Joppert. no qualera feito um pertinente e realú.tu pa-rateio entre Pauto Frontin e Jusce-lino Kubitschek, ambos impulston.i-do« pelo mesmo espírito criador eanimados pela mesma intuição dosproblemas de desenvolvimento eco-nõtnico. Lamentava o articulista queo destino não o» tivesse feito con-temporâneos. a fim de que junto* pu-¦;.-.,••>.. atuar em benefício do Brasil.De qualquer forma, é de flagranteatualidade a invocação do grandenome de Paulo Frontin, tão ligado àstradições da nossa cidade e mais doqu« nunca presente quando o Rio deJaneiro inicia nova etapa de sua liis-torta e nova jornada para o-futuro.

i_-Ti*« grato, de princípio, assinalara coincidência de objetivos entre oFórum que hoje se instala e as dire-trimx que procurei seguir desde oinício d«r* minha administração. A parde um programa de realizações ime-dioi.«. para cuja execução foi obtidoo máximo rendimento da máquinaadministrativa, o Governo provisório,com j colaboração espontânea de es-pecialistas de renome, tratou de co-letar depoimentos autorizados, da*entidades representativas da eco-nom,a carioca, que servissem de ro-teiro para um planejamento básicoda ação do Estado, através de dados,sugestões e críticas. A receptividade»«i questionário então distribuído foia mais promissora e revelou extraor-dinárU sensibilidadCggÀ-t questões deinteresse coletivo, «jwbrindo os pr'ncipais problemas da administraçãoestadual — entre o» quais os relativosà tributação, à execução orçamenta-ri*, â racionalização da máquina ad-ministra ti va, ao desenvolvimento In-dustrlal à expansão agropecuária, àsfavelas — o acervo de informações.1 «m.h reunido analisa problemas, mi-nucia soluções e sugere prioridadei.Ti>r>«a-se. agora, necessário o estudecritico e comparativa dos porto» Ae

vista e opiniões sustentados pela- ui-íerentes entidades consultadas, paradar-lhes tratamento orgânico e p>as-sibilitar a estruturação dos pianesgerais e especifcicos.

GOVERNO PROVISÓRIOCondicionado pelo reduzido perio-

do de administração e pela naturezada investidura do Governo provisório,não me foi possível completar o tra-balho ou impulsionar os projetos a.longo prazo de desenvolvimento eco-nômico. A deterioração geral dascondições de vida urbana, a notóriadeficiência de seus serviços básicos,indicavam á administração proyisó-ria a conveniência de atacar de ime-diato. em diferentes frentes de tra-balho. obras de emergência urgen-temente reclamadas pela cidade.Crescendo num ritmo de expansíoimobiliária desordenada, que procura

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O governador Sette Câmaraproferindo o seu discurso

acompanhar o vigoroso aumento po-pulacional. o antigo Distrito Federaldescurou visivelmente do seu plane-jamento urbanístico, da moderniza-ção dos seus serviços de utilidade pu-blica. vivendo numa crise permanenteno que toca aos seus transportes co-letivos, ao abastecimento de água. aenergia elétrica e telefones, à redeurbana t suburbana de esgotos, atra-sada de quase cem anos. à pavimen-tação de suas artérias, à proõutivi-dade de sua máquina administrativa.Ao mesmo tempo que enfrentavacrises cíciclas desses setores da adm.-nistração, limpeza das ruas a pa*'.-mentaeão intensiva, acelerando simui-tàneamente a conclusão dos trabalhosde urbanização confiados à SURSANA principio, com os recursos orça-mentários disponíveis e. Já no em.com a ajuda dj contribuição finan-ceira especial do Governo Federal,a ad ainistração provisória dedicou-s-à e.íecuçáo de um grande e intens-programa de obras públicas que vira.,modificar a fisionomia da cidade Asnecessidades imediatas da vida ur-batia foram, assim, atendidas pelomenos em parte, sendo ainda projeta-o» ou iniciados os demais programo:,de trabalho e estimados o* respecfi-vos custos. Os planos de aplicaçãorelativos à utilização da verba de3 bilhões de cruzeiros constituem univerdadeiro levantamento de todas asobras públicas de que a cidade pre-cisa, ficando ao novo Governo a ta-lefa e a responsabilidade de conti-nuá-las.

OBJETIVOS E TEMARIO

Os objetivos e o temário dêste Fe-rum abrangem e enquadram, com se-

gura percepção alguns do» pnnci-pais problemas de administração aeque depende o desenvolvimento har-mônico do Estado. Esta fase iniciílde reestruturação politiea do antigoDistrito Feeral. não permite, até certoponto, a fixação imediata ce determi-nadas metas. Falta ainda a definiçãoda Assembléia Constituinte do Esta-

• do no tocante à divisão político-ad-mlmstrativá do seu território, ense-jando questões jurídicas de fundocuja solução influirá certamente na

própria economia da Guanabara. Sem

pn-tender abranger toda a problema-nca do» graves assuntos em pauta eaa soluções correspondentes, é evi-dente que a ação administrativa temde dedicar-se ai seguintes medidasprioritárias: li de execução orçamen-táua; 2°l de reorganização do sistr-ma tributário: 3> de reforma adminis-trativa; 4) de modernização do«i ser-viço» iníra-estruturaís (abastecimen-lo de água. esgotos, limpeza urbana.gas energia elétrica, telefones, trans-portes coletivos,: 6, de desenvolvi-mento urbanístico: 1) de caráter sa-nitário; S) de expansão educacional:Si relativas ao abastecimento de gê-neros alimentícios e 10) de desenvol-vimento econômico e turístico. Asprovidências do Governo nesses di-i~rentes níveis de ação dependei ão

de fatores comii!e:;„. que condkio-narão seu programa de trabalho, en-tre os quais a colaboração do Govêr-no Federal, a organização constitucio-nal do Estado da Guanabara e a apro-vação de medidas legislativas ade-quadas.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAOs

""problemas d3 administração fi-nauceira do Estado são certamente csque exigem mais pronta solução, peloimpacto que produzem na opinião p*i-blica e pelos efeitos diretos sobretoda a economia regional. Por forçados excessivos encargos que lhe sãoimpostos, a execução orçamentáriavem sendo crômeamente deficitária,embora a receüi da Guanabara, esti-mada em 28 bilhões de cruzeiros em1960, seja a segunda do pais. inferior•«penas à de São Paulo. Êste ano, asdespesas foram fixadas em 33 bilhõesde cruzeiros, lendo portanto o orça-mento sido votado com um déficitde 5 bilhões de cruzeiros. Na verda-de. a previsão da receita a ser efe-tivamente arrecadada se situa na casados 23 bilhões de cruzeiros, sendo oecerca de 10 bilhões de cruzeiros odéficit orçamentário potencial no ini-cio do exercício. Para conter a des-pesa nos limites da arrecadação, ado-tei. desde o começo d- minha admi-nistração. rigoroso pl.ino de economiacuja aplicação até 30 de setembropossibilitou umi execução orçamen-lária favorável.

Números ainda não definitivos, 'or-necidos. até aquela data. pela Se-cretaria de Financia, apresentavam o=--g_inte quadro:

Arrecadação Crt 16 bilhõesDespesa empenhada .. Crt 14 bilhõM

SALDOO saldo de 2 bilhões de cruzeiros

assim apurado está sendo aplicadona liquidação de compromissos trans-feridos de exercícios anteriores, quesomavam, em 31 de deiembro de 1959.cerca de 10 bilhões, de cruzeiros. Oauxilio federal de 3 bilhões dc cru-zeiros não trouxe alivio direio ãexecução orçamentária, uma vez queestá vinculado à realização de obrasnovas e i aquisição de novos equi-pamentos. Até o fim de minha ges-tão. será aplicado aproximadamenteum terço da contiubuicão federai, de-vendo ficar empenhada a maior pat-cela possível do saldo restante, tendoem viãta que expira no fim do anoo prazo improrrogável para sua uti-ltzação. Não é demais acentuar queas norma» contábeis em vigor, nota-damente o regime de concorrênciapúbltc.-. estão sendo rigorosamenteobservadas.

Entre as providências recomenda-veis para uma política orçamentária.saneadora — além da obtenção derecursos da União, durante algunsanos para compensar a absorção deserviços federais pelo Estado — me-rece ser examinado o íinanciamenta,a longo p«-azo de certas obras públi-cax. e dos investimentos dos serviçosindustriais, caso em que seria ooii-gatória a previsão, no orçamento, «loserviço de juros e amortização cor-respondente e a inclusão dos orç*-mentos das - atu _.. i .< - no orçamentogeral complementado com anexos, emque se esclareça a situação de cadaautarquia, inclusive saldo ou déficitde operação. Dispôs ii ivo consti tuci o-nal adequado poderá exigir do Exe-cutlvõ a apresentação de prop »sta cr-çamentária anual equilibrada, conoi-cionando também o pedido Je cré-ditos especiais e suplementares a umademonstraç.5o de superávit na exe-tu ção orçamentária ou ã coberturacom novos recurso» de receita. OExecutivo apresentaria, ainda, umb.-ílancete orçamentário no 'fim do

.primeiro semestre, no qual fique de-monstrada a situação das contas an***-da fase doa créditos suplementaresEssa oisciplinação da política orça-mentária da administração se com-plementarà naturalmente com a reor-:;.iii!/..i .io do sistema tributário, queenseje melhor aproveitamento, den-tro ds capacidade de tributação Io-cal. dos impostos e taxas atribuídospela Constituição Federal aos Esta-dos e Municípios.

SISTEMA TRIBUTÁRIO

Além de medidas que vedem dn-positivo» discriminatórios na tribu-lação. estabeleendo-se também, ascondições em que é possível a isen-

ção tributária parcial ou total, parao fomento de determinadas ativids-des, é indispensável a simplificação

... -:..'*n:- tributário, de forma afacilitar o pagamento dos contribuin-tes. através da melhoria do apare-lho arrecadador e de uma revisãodos critérios de lançamento, que su-prima a subjetividade dos lançamen-tos individuais. Os recursos orçamen-tários do Estado terão de ser refor-çados. n» próximo exercício, paracobrir o crescimento de despesa re-sultante do Plano de Classificação dofuncionalismo. Não obstante a com-plexldade da» providências necessâ-ria», «ou dos aue acreditam, comodemonstra a execução orçamentária

conseguida no período mencionado.-na plena recuperação das finanças doEstado. Somente uma análise em pro-iundidade da conjuntura econômicado Rio de Janeiro, como a que sefará neste Fórum, poderá esclarecercertas dúvidas, indicando caminho* *diretrizes eficazes para que se aunjaaquele objetivo no mais curto prazopossível.

Cumprindo-se com determinaçãoum plano financeiro adequado, naohá motivos para recear-se recessãonas atividade» produtivas e no nívelde empregos do Estado.

Os problemas relativos á admtnis-tração de pessoal, por demais co-nhec-tdos, cuja m-nutenção absorvecerca de 70 por cento dos recursosorçamentários do Estado, acentuai anecessidade de uma reforma criteriosaque reduza progressivamente aqueleporcentual ate 50 ou «0 por centodas despesas públicas. IMuito bem!Palmas). Os estudos feitos pela Se-cretaria de Administração, entre osquais, censo completo dos servidores,a ser brevemente publicado, são umvalioso subsidio para a reorganiza-ção d«_iejada. que poderá ser conse-guida den»ro de três ou quatro ano».

MODERNIZAÇÃOêsteDe relevante interesse para

Fórum são. notadamente. as medida-referentes á modernização dos servi-

ços de utilidade pública, que se man-tém em grande atraso em relaçãoao aumento demográfico e ao ritmovertiginoso da construção civil noRio de Janeira. Impõe-», desde logo.como necessidade vital — ao ladode questões de solução controvertida,como é o caso dos telefones — aconstrução de uma nova Unha adu-tora do Guandu, nu valor total de5 bilhões de cruzeiros e para o qualo Governo provisório destinou par-cela substancial, mais de 1 bilhão decruzeiros, dos recursos federais pos-tos à sua disposição. Essa segundaadutora vira reforçar o abastecimentode água em cerca de 2 milh«5es demetros cúbicos diários, podendo co-brir o ritmo de crescimento demo-gráfico e expansão industrial do Riode Janeiro até. pelo menos, 1980. Osuprimento de energia elétrica seráadeo.ua<iamentat reforçado com umausina termelétrica de 200.000 krw. decuja construção se incumbiria umasociedade de economia mista a serconstituída por meio de entendimen-tos com a Petrobrás. o Estado doRio e companhias particulares deenergia elétrica. Conforme os eatu-dos técnicos, essa usina utilizariacomo «combustível óleo da RefinariaDuque de Caxias ou carvão pulve-rizado do sul do pais. O Estado de-verá entender-ia* com o Governo Fe-deral e. em particular, com o BancoNacional de Desenvolvimento Eco-nòmico, a fim de que seja reservada,nabara." (Mnito bem: Muita» fcemtnos próximos exercícios, para aplt-cação local, parce a apnciável daarrecadação do funtto de eletrtfitíaçio"e do fundo de aparelhamento eco-nõmico (adicional do imposto de r«tn-da,, coletada no Guanabara. Parecetambém indicada a constituição deuma companhia geral de transportescoletivos que. com recursos obtidosjunto aos órgãos financiadores: doGoverno Federal, aliados aos de sub«-cricão particular, objetive a explora-ção proRrtrssiva do transporte coletivourbano.

URBANISMO ,Tendo em vista os prou.tssores re-

sultados conseguidos pela SURSAN.que .-istituciona!i7ou o. planejamentourbanístico da cidade, pode ser «_ca-minada a conveniência do desdobra-mento daquele órgão em quatro au-tarquias. a que se adicionarão seto-res novos: 1» uma Supeiintendênci*»de Urbanismo, com a .-esponjabilida-de da realização de obras novas e dis-pondo de autoridade para coordenartodos os órgãos que abrmn o solo, distribuição de energia elétrica. »-lefones. gás e abastecimento de água.e coleta de esgotos residuais e plu-viaisl. 2. Superintendência de TCs-gotos: 3i Superintendência do *«bas-tecimenlo de água. podendo estabele-cer convênios com os municípios vi-zinhos do Estado do Rio para forneci-mento de água remunerado e 4) umaSuperintendência da Limpeza Urbana,dispondo de taetor esrecia! para indtu-trialização do lixo. O desenvolvi-mer.to urbanístico do Rio de Janeiro,deve. enfim. obed«er ás diretrizesde um 'plano diretor", que atendaàs exigências da técnica mais atualí-7id» e seja supervisionado por umConselho Executivo devidamente qua-lificado.

Os problemas de desenvolvimentoeconajmico do Estado, ao» quais oFórum Paulo de Frontin dedicará.-.•>¦-.. atenção, pressupõem, certa-mente, a boa execução dos serviçosinfra-ctruturais. mencionados, par-ticuiarmente os de energia elètric».água e transporttrs. í preciso asse-curar condições competitivas ao par-que industrial do P.io de Janeira, osegundo do Brasi'. que emprega eêrcade 3M mü operários, c fatura apro-

.-,.!-. .......:..¦ >*/ *-*

ximadamente M bilhões de cruzeiro*por ano. Tem sido muito comentaa»a possibilidade de transplantaçáo paraoutros centros fabris de ind_rtriascariocas, atraídas por facilidades fis-cais. condía^es mais íavorivei» «iotributação ou melhor nivel de remu-neração da mão-de-obra. Cabe »Governo evitar essa séria ameaça,invertendo a situação com estimulo»para a remodelação e a s-xpaxuio da*atividades industriais e comerciais «loEstado. Voltada para o mar e vintrula»-da à expansão do seu comércio «*-terior. a economia do Guanabara estánaturalmrato r<rcIamando o iner«»-mtmto de suas atividade» portuária*,de forma a que se atenda amplamenteo fluxo _ bera» *Je exportacSo Amgrande área geográfica de que o Bi»de Janeiro é escoadouro natural.

tSOCIEDAI>X MISTA

Canfoime foi projetada pelo grupode '.rabalho' que roe assessorou, ê re-comendável * constituição de --»-;sociedade mista, do tipo tio investi-mentos. cx>m a particípstlSo do Esta-do no capital social, destinada a«contribuir para o desenvolviment»econòmic» local. atra\-ê» de financia-mentos e atividades agrícola,, empr*-na* industriais e se~viços in_xa**esfcri*-turaix. E_ta iniciativa está licada t\criação de uma zona industxiaf bá"sica. em imóveis do domínio fctlora»presentemente sem .serventia, «s*qual se implantariam novas .-:.,-trias , Muno bem! Palmas» e paraqual a~s .ndústrias existentest. quandoconveniente, poderão se daalocar, «Somodo a espandirem e melhorai.» aprópria produtividade*.

E mais mais adiante disse:

ÁREA AGRÍCOLA."¦O desenvoliimento agrícola do

Estauc requer igualmente a delimita-ção de uma área protegida da expan-são industrial e. principilmente. «losloteamentos residenciais e ctjaaerciats.com o fito de preservar at granja*fruticolas e leiteiras já existentes •de incrementar as atividade* *ie bor-ticultura. avicultura e cri;., tle ani-mais. A concessão «le financianjeotooadequados aos produtores poderá :-"em parte, atendida pela criação e*atuma Carteira de Crédito A-ticila poBanco do Estado, que ficaria desta-clda da Carteira mista em que aoencontra e suprida de recurso* co»-sentáneos com sua finalidade. :*-sos especiais devem também sar des-tinados á expansão da rede de mer-cados livres do produtor que. progres-si vãmente poderá substituir o «istema«Se íeiras-livre*. cont as necessáriascautelas pari impedir a influência do

grupos perturbadores do ibaiteci-

mento. Como o suprimento de gene-ros alimentício» ao Estadc procede,em sus grande parte, d* outra* :•-

ç?<*xt recomenda-se a aasiraatura d*convênio* eof»t o« dexnatti Xr*.aí_*aabastecedores. representado» per ea>"tidades que controlem ou exearçaoe.atividades de produção com a intar-veniência do Banco do Brasil em dooutra instituição de crédito. f

EXPERIÊNCIAMeus Senhores:A experiência «j*»e me foi dado o«v-

lhêr, assim como os estudos *-e ^memnejamento que pude realrzar. cai»

provam e re.Jirmaro true o *dmu_o-trador não pode prescindir da ratsm

estreita colaboração das forças r**tr*-sentativac da produeSo e do tr_»faaJJfc»o,num diálojo franco e elevado es»* bo»

neficio do interesse coletivo. A to-refa confiada ãs elites'*?¦*¦¦ do Estado, é.um desafio, era que está em /Vgri »

capacidade de vida iutor.orr.» do Rt*de Janeiro. Nio há motivo par» pes-simL-nio». mas o bem-es»amr da r-amea

comunidade reclama um» nwbitisaç*»»geral de inteligências, trabalhe e eoee-

Cias cn«*doras, oe sestsóo de Ttmwm

diar os maie* «?rtnico» da cidade t ko-

construir sua prontisooea t-Ofam*»-Tenho a consciência tranqüila de <t»ae.

curto per lado de adraif»i«tra«íiono

prestes a lerminar. náo poupei eafoí-

ços para bem cumprir minisa missSoserv..--.: «o oem público, cosa de—o-

tamento e cuidando da recuperaçíedêste n-trimónio nacional q*»e" é oRio oe Janeiro. Agradeço desva*,»cido a ge«atileda do vosso ooovtte. Oovoss- experiência e d> vosso sabormuito espera a p*op*il»_-So eaoaosv e •futuro econômico do Estado da Ctue* ¦

ralsa* O orador õ compris» catado*-

CORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1> de dezembro de 1960 3.° Caderno

FÓRUM "PAULO DE FRONTIN" INICIA 0INQUÉRITO DO ESTADO DA GUANABARA"Ajudar a responder

aos desafios na tarefade criar um Estado"

"Novo Estado para a fruição dosbenefícios de vida tranqüila"

' No espírito dos que v5o.levar a cabo a realização do

Fórum há um pensamento co-i-num: é o de que ré organize onovo Estado como um todo ho-mogêneamente voltado para a

criação de condições que permi-tam a quantos aqui nascerem ou

tiverem que habitar a fruiçãotios benefícios de uma vida

tranqüila, próspera e feliz —

assim se manifestou em discur-so abrindo a sessão do Fórum¦'Paulo de Frontin", o sr. José

Augusto, presidente da Associa-

ção Comercial do Rio de Ja-

saeiro.Eis a íntegra de sua oração*.— Ao Correio da Manhã não

deve o povo brasileiro apenas o

grande serviço de trazê-lo ho-

nestamente informado de tudo

quanto de relevante ocorre em

nossa cidade, em nossa Pátrianc mundo inteiro nem tao-súmente a constância de uma in-cessante vigilância no quesere-fere à defela da democracia edas instituições republicanas.

ALTA COMPREENSÃO A alta compreensão que

têm os seus dirigentes do papeldc um moderno orgao de pufcn-cidade leva-os a porem as colu-nas de seu jornal na procura dasolução para todos os problemas(e são muitos e complexos) queentendem com o nosso progressoem todos os domínios da ativida-de social, desde as culturas ateas de ordem política e economi-ca Neste rumo chega o Correioda Manhã a sair do que e só esimplesmente jornalístico paraoutros campos de ação, igual-mente merecedores do apoio. J*.é assim que está empenhado naorganização e realização 6e de-bates públicos, de que partici-parn figuras as mais credencia-das para o exame dos proble-mas que todos os dias vao sur-eindo e que reclamam soluçõesailequadas ao progresso, grande-za e felicidade da nossa Pátria.

IDEAL Na persecução desse ideal,

contando com a colaboração daFederação das Indústrias de Mi-nas Gerais, organizou e realizou>m 1956, em Belo Horizonte, seuprimeiro Fórum Econômico, emque debatidas foram três quês-toes fundamentais, de cuja se-gura e firme solução dependeem grande parte o futuro econo-mico do Brasil: a reforma cam-bial, a reforma bancária e osinvestimentos estrangeiros.

Coroada de sucesso esta pri-¦eneirs iniciativa do grande órgãoda imprensa brasileira, surgiu asegunda, em 1957, em São Pau-lo, com o Fórum EconômicoTeófilo Otoni, com a colabora-fão da Federação das Indústriasdaquele Estado e com o examecetido e profundo dos temas —comércio exterior, tributação etransporte, visando ao desenvol-.vimento econômico.

Como se vê, em um e outroFórum o pensamento foi o mes-•mo: dar ao Brasil uma políticaeconômica em condições de as-segurar aos seus habitantes umfuturo de prosperidade e de vidatranqüila e feliz.

OPORTUNIDADE— À mudança da Capital do

país desta cidade para Brasília,faz surgir a oportunidade paraque o Correio da Manhã em-preenda e realize um novo Fo-rum. agora com a participaçãoefetiva da Associação Comercialdo Rio de Janeiro que tenho ahonra de presidir neste momen-to. Desta vez vamos examinar•aparentemente problemas regio-nais, mas na realidade essencial-mente nacionais, pois no nessoBrasil a verdade e a justiçamandam que se afirme que nãohá recanto mais nitidamente na-cional do que esta cidade, naqual se encontram, como se emsua própria casa estivessem, fi-lhos de todas as regiões do pais.Somos aqui como que uma sln-tese do Brasil. Escolhemos parapatrono de nosso Fórum a íigu-na excepcional de Paulo de

*-* s.' 3'V !•*: .-.'<•' *•¦*• i *¦¦¦** ftí «""-V -**?

Frontin, cujo centenário de nas-cimento agora mesmo o paísinteiro festeja no reconhecimen-to aos seus inumeráveis serviçosprestados à Pátria, particular-mente a esta cidade, hoje Esta-do, que êle tão dignamente re-

Eresentou no Senado da Repu-

lica-O novo Estado apresenta.-«spectos particularíssimos, a queé preciso atender. Basta que sediga que é o de maior densida-cie demográfica de toda a Fe-deração, ao mesmo tempo que éo de menores dimensões geográ-iicas, o que tudo reclama aten-ção especial.

São os seguintes os temas adebater: problemas de infra-estrutura, política para a fixa-ção e expansão da • iniciativa pri-vada para o desenvolvimento nosetor dos serviços e entrosamentoda política econômica do Esta-do nos objetivos do desenvolvi-mento regional.

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Flagrante do sf. José Augustodiscursando

Na simplicidade do enunciadocabe uma infinidade de proble-mas a esmiuçar, direi mesmo,quase a totalidade, dos que po-dem assegurar aos habitantes doEstado da Guanabara um futu-ro pleno de promessas.

PENSAMENTO— No espírito dos que vão le-

var a cabo a realização do Fo-rum há um pensamento comum:é o de que se organize o novoEstado como um todo homoge-ncamente voltado para a criaçãode condições que permitam aquantos aqui nascerem ou tive-rem que habitar, a fruição dosbenefícios de uma vida tran-qüila, próspera, feliz.

Tudo vai depender de que osque vão plasmar o novo Estadosaibam dar-lhe uma armadurapolítica e econômica conducenteao grande objetivo, afastadas aspreocupações da baixa política-gem eleitoreira, olhos voltadospara uma política alta de cons-trução social, única que podeassegurar felicidade e bem-estaraos povos livres "te civilizados.

Recordo-me de haver lido aí

por volta de 1931, quando,daorganização da Repúulica Espa-nhola, um artigo do grande Or-tega y Gasset, no qual afirma-va que todo o futuro de suapátria estava na dependência ceum Parlamento composto de fi-guras verdadeiramente seletas,com densidade moral, política eintelectual. Não conheço todosquantos foram eleitos para aAssembléia Constituinte do Es-tado da Guanabara, mas entreos poucos que conheço há figu-ras de primeiro plano, verdadei-ramente à altura da tarefa paraque receberam a delegação po-pular, com a densidade moral,política e intelectual de que fa-lava Ortega y Gasset.

CUMPRIMENTOQue todos os eleitos, depo-

siíários da confiança pública,cumpram a sua tarefa com opensamento alto de- estruturarum Estado que sirva de modeloa todos os da Federação Brasi-leira, são os votos que formulamos promotores e realizadores dês-te Fórum, cujo pensamento é ode colaborar com o poder pú-blico no serviço da coletividade,no interesse do bem público.(Muito bem. Muiío bem. Pai-7»as prolongadas)

AGRADECIMENTO

E acrescentou:Antes de declarar encerra-

da a Sessão inaugural do Fórum"Paulo de Frontin", em nomedo Correio da Manhã e da As-sociação Comercial, agradeço aoseminentes srs. ministro AmaralPeixoto e governador Sette Câ-mara a magnífica contribuiçãoque trouxeram aos nossos tra-balhos para que possamos abor-dar os problemas na sua com-plexidade e que impendem coma perfeita organização do novoEstado, que desejamos seja real-mente digno do nosso país e dnnossa época. A um e outro osnossos agradecimentos e tani-bém a quantos aqui vieram, coma sua presença, prestigiar atentativa que fazemos, para aju-dnr os podêres públicos a orga-nizar o Estado à altura dasnecessidades da nossa época.

Cabe-me, outrossim, agrade-cer às representações das entl-dades públicas e dos setores prl-vados, porque ambos — o poderpúblico como o setor privado —têm o dever de cooperar nosentido de construir um Estadorealmente livre, realmente tran-quilo, próspero e feliz.

Não posso também deixar deassinalar a presença, entre nós,de um representante do Senadoda República, que nos cedeueste esplêndido local para asnossas reuniões — o senadorFreitas Cavalcanti, um dos maisbrilhantes homens do nossoParlamento. (Palmas)

A todos os nossos sincerosagradecimentos.

Vou suspender a Sessão Inau-gural, para dar início, dentro depouco tempo, à sessão de deba-tes, à qual estará presente outragrande figura nobre do Brasil,oue »é o deputado Daniel Faraco.

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I-uiz Alberto Bahia

O jornalista Luiz Alberto Bahia,redator-chefe do Correio da Ma-nhã, usando da palavra, duran-te a sessão inaugural de ontemdo Fórum "Paulo de Frontim",disse que para "o Correio da Ma-nhã, a . finalidade do certame,que tem como patrono o grandePaulo de' Frontin, é ajudar a res-ponder aos desafios contidos natarefa de criar um Estado. Aca-bamos de sair de uma campanhaeleitoral. Sentimentos e ressenti-mentos já terão amainado no co-ração dos cariocas, que somos to-dos nós, moradores deste Estado-Cidade.

Agora é o momento de encarar-mos frios e isentos os trabalhosde organização do Guanabara.Impõe-se frfvir que a eleição, emnosso Estado, não foi a escolhados hemens que deverão suceder,na rotina do processo democráti-co. os dirigentes de um Estadopolítico e administrativamenteorganizado. Os novos dirigentesterão dupla tarefa: administrar eorganizar. Aqui, vamos colaborarcom eles, oferecendo-lhes os sub-sídios para a solução dos grandesproblemas da terra carioca.

FONTO FIRMADOO Correio da Manhã tem ponio

de vista firmado, desde a primei-ra fiora, em favor da reuniãocom o Estado do Rio. O Correioda Manhã e todos nós estamosdiante de uma realidade. O Esta-do do Guanabara existe. É noss-odever, portanto, fazer com que

. êle exista da melhor maneirapossível, proporcionando aos seushabitantes as condições mínimasde vida civilizada e de progressoeconômico. Todo nosso esfijrçodeverá ter este objetivo, semcontudo, perder de vista o idejl

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O plenário ouve atento ó equacionamento dos problemas do Guanabara

da reunião. E a melhor maneira,de assim procedermos, será, ncsieFórum, equacionarmos os nossosestudos e debates numa perspec-tiva correta, que coordene, aomáximo, o Guanabara ao Estadodo Rio; já que não poderemos fa-lar em reunião, tenhamos sem-pre em mente a idéia de oorde-nação e de integração ao Estadoque, geograficamente, nos cerca.(M-uito bem)

CENTRO FINANCEIROO Guanabara poderá ser o

grande centro financeiro e ogrande centro cultural do Brasil.Não sugerimos uma utopia. Klejá o é, uma e outra coisa. Partin-do do que é, o Estado da Guana-bara lutará para que a Federa-çao o aceite no seu convívio, co-mo centro íinanceir e como centracultural. O Guanabara dispõeagora de todos os serviços e fa-cilidades necessárias para a ma-nutenção da liderança financeirae cultural do país. Em verdade,estamos numa posição ideal para"vender" serviços financeiros,cultura e "know how". Porém, ainfraestrutura dos serviços urba-,nos é demasiadamente precária.Não temos um regular abasteci-mento de água cuja principalcausa é a adução em quantidadeinsuficiente. A distribuição, porsua vez, faz-se através de umarede antiquada, que necessita serurgentemente renovada, a fim deatender convenientemente a den-sas concentrações humanas, lo»calizadas em numerosos pontos dacidade e nascidas, de uma horapara outra, em razão do íantás-tico surto imobiliário. A rede deesgotos só atende a 30 por centodos logradouros públicos. Ostransportes constituem um ônusfísico diário, imposto aos traba-lhadores e classes assalariadas.

A receita fiscal, destinada ãmanutenção dos serviços operadospelo poder público, periclita naabsorção pelo funcionalismo empercentagem exagerada e insu-pòrtáyel.

Por isso, nada nos deverá afãs-tar a atenção da importância dês-ses serviços básicos, s«jbre osquais terá de assentar qualquertentativa de progresso econômicoe de melhoria de condições de vi-da humana.

4° CENTENÁRIO

Em breve, a cidade do Rio deJaneiro comemorará o seu quartocentenário e será nosso objetivorealizar, nos anos que faltam, aobra de afirmação da liderançaque vamos ^continuar a exercernesses campos de ação, em favorda Federação brasileira. (Muitobem).

. É sob a inspiração desse pro-pósito que o CoiTeio da Alanhájaúda os membro* deste Fórum.Foi essa vontade generosa e cons-ciente que nos renniu neste pa-lácio do antigo Senado F<?deral,que simboliza os ideais da Fed«-ração.

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3.° caderno^ CORREIO DA MANHÃ, quinta-feira, 1.» de dezembro de 1960

PRIMEIRA SESSÃO DE DEBATESPRIMEIRO DIA — 25 DE OUTUBRO DE 1960

9,00 hs. — Sessão solene de instalação do "Fórum"Oração inaugural pelo Dr. José Augusto Bezerra deMedeiros, Presidente da Associação Comercial do Riode Janeiro y._¦"--"--¦ _.Oração do Redator-Chefe do Correio da Manha, Ot.Luiz Alberto BahiaDiscurso do Ministro da Viação e Obras Publicas,Almirante Ernatii do Amaral PeixotoDiscurso do Governador Sette Câmara, do Estado daGuanabara.

TEMA: PROBLEMAS DE INFRA-ESTRUTURA

1.°) Energia2.°) Transportes e comunicações3.°) Rede de mercados e frigoríficos4.°) Sistema portuário5.°) Obras públicas básicas: circulação, água, es-

gotos, etc.10,30 hs. — Reu-: ."io de Depoimentos15,00 hs. — Reunião de Debates

Coordenador: Deputado Daniel Faraeo.

Às 10,30 horas, teve Inicio a primeira reunião de depolmen-tos do Fórum. Inicialmente falou o general Landry Salles. repre-sentante da Rio Light, sobre comunicações; em seguida depôs oeng» Enaldo Cravo Peixoto, diretor do Departamento de EsgotosSanitários da SURSAN, discorrendo sobre rede de esgotos e polui-cão da Baía da Guanabara; prosseguindo, ocupou a tribuna o co-mandante Frota Saldanha da Gama, na qualidade de representantede armadores, para falar sobre o Porto da-Guanabara e depois oeng • Ataulpho Coutinho, do Departamento de Águas «jue aoor-dou o problema do abastecimento de água no Estado. Estavam ins-critos mais três depoentes que, dado o adiantado da hora, tive-ram seus pronunciamentos adiados para o inicio da Reunião dcDebates às 15 horas.

Ocupou então a tribuna o 5." depoente, eng.* Alexai-idre HLeal que falou sobre energia elétrica; seguiu-se o general José Luix•Lttâm£ Guimarães, representante da Rio Llght, ique Mi!««¦*«-planação sobre o transporte por bondes no Estado e finalmentedepôs" almirante Sílvio Motta, secretário-geral do Conselho Co-

ordenador do Abastecimento, analisando o problema do abastec-

Damos, a seguir, a íntegra dos depoimentos prestados durantea reunião.

«ação das obras «la Usina deI-onte Coberta, prevê-se umacrise de energia elétrica na regiãoservida pela Rio Ligth no pró-ximo ano de 1361. Mesmo que asobras dessa Usina se reiniciem atempo dela entrar em funciona-mento em fins de 1961, aindahaverá déficit de energia em1963 e todos os anos subseqüen-tes, até que novas fontes de ener-gia sejam ligadas ao Sistema Rio.

A única maneira de se evitaruma crise em 1963 e anos seguin-tes, seria a construção, em regi-me de absoluta urgência, de umausina termoelétrica, de 200.000kW de capacidade, para o (juenão haverá problema de combus-tível, seja carvão de vapor pro-duzido em Santa Catarinado pre-paro do carvão coqueificável, se-ja óleo residual do processo dedestilação do petróleo da Refi-naria de Duque de Caxias, oraem construção pela Petrobrás.Uma usina a vapor desse portepoderá ser construída em poucomais de 2 anos, se para esse fimhouver uma conjugação, ampla eplena, de esforços. Seu custo pc-

resume na obtenção dos recursosnecessários para a normalizaçãodas situaçõíís deficientes criadasem anos anteriores, bem comopara a expansão dos serviços exi-gidos pelo crescimento continua-do das cargas residenciais, co-merciais e industriais.

Cálculos aproximados indicamque, no qüinqüênio 1961 a 1965,no Estado da Guanabara e muni-cipios fluminenses vizinhos, paraa expansão dos serviços de pr.*>-dução, transmissão e distribui-cão, serão necessários cerca deCr$ 28.400.000'000, incluindo-seai uma parcela de cerca de USS53.000.000. transformada emcruzeiros à taxa de Crí 100,00por dólar.

A obtenção de recursos do vul-ío indicado acima só será pos-sivel mediante a conjugação dosesforços das autoridades esta-duais, das classes produtoras doEstado da Guanabara, da con-cessionária de energia elétrica cdo povo em geral.

Todos os esforços deverão serenvidados no sentido da aprova-cão de medidas que, através uma

de ser orçado em Cr$ revisão justa no regime tarifário

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Está aberta asessão.

Como ficara combinado, deve-mos começar ouvindo os três de-poentes que não puderam exporsuas teses na sessão da manhã.São eles os srs. Alexandre Leal,Edgar Amarante e gen. BethânioGuimarães.

Tem a palavra o sr. AlexandreLeal.

O SR. ALEXANDRE LEAL —Sr. Coordenador, meus Senhores.

A expansão industrial do Es-tado cia Guanabara e o bem-es-tar de sua população exigem umsuprimento abundante de energiaelétrica.

Infelizmente, as dificuldadescom que se defronta atualmentea indústria da energia elétrica nopaís, das quais a situação no Es-tado da Guanabara é conseqüén-cia, não permitem encarar o íutu-ro com muito otimismo.

Os recursos necessários duran-te o primeiro qüinqüênio dcexecução do Programa de Metasdo atual governo, no setor deenergia elétrica, eram da .ordemde 90 bilhões de cruzeiros, in-clüirido-se tanto as despesas fei-tas no país, quanto os desem-bolsos na aquisição de câmbiopara material importado. Os re-cursos previstos, levando-se emconta u contribuição Federal, ados vários Estados e a das em-presas privadas de energia ele-trica, somavam 60 bilhões de cru-zeiros, em números redondos, in-dicando. logo de início, para aexecução do Programa, um de-ficit de cerca de 30 bilhões dccruzeiros.

Da análise das varias maneirasde obter recursos para a elimi-nação desse déficit, chegou oConselho de Desenvolvimento aconclusão de que o Banco Nacio-nal do Desenvolvimento Econo-mico poderia contribuir com 10bilhões de cruzeiros. Participa-cão maior não seria possível, ten-do em vista que o Banco tambémtem de financiar vários outrossetores da economia. Decidiu,então, o Conselho de Deesnvol-vimento que a maneira mais pra-tica de cobrir o déficit restante,reduzido assim a 20 bilhões decruzeiros, seria o apelo aos ca-pitais privados, tornando atrati-vos os investimentos no setor daindústria de energia elétrica.Com a finalidade de canalizarcapitais privados para as em.-re-

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.000.000.000.Em 1965 o fornecimento de

energia elétrica ao Estado daGuanabara deverá ser: reforçadocom a entrada em funcionamentoda Usina Salto-Funil, cuja cons-trução deve ser iniciada em brevepela Companhia Hidrelétrica doVale do Paraíba (CHEVAP), daqual sao acionistas, entre outros,o Estado da Guanabara e a RioLight S. A.

Como fontes de energia, emestudos, para funcionamento emanos posteriores a 1965, podem-se mencionar a Usina Nuclear deMambucaba e as Usinas de Sa-pucaia e Simplicio, no rio Pa-raiba do Sul.

Pr»duzir energia elétrica, po-rém, não é tudo. É preciso trans-portá-la aos centros consumido-res e ai distribui-la, entregan-do-a em cada casa ou em cadaunidade industrial ou comercial.

Nos setores de transmissão edistribuição, a situação atual noEstado da Guanabara também nãoé de desafogo, como o provam asdemoras, quando não a recusa.

sas de energia elétrica, bem comoproporcionar a essas empresa-,maiores recursos para reinvesti-mento, submeteu o governo ie-deral ao Poder Legislativo, em1956, a Mensagem n-° 476, que setransformou no Projeto de Lei n.1898 tendente a modificar a le-Jfcislação atual sobre a energiaelétrica. ., _ -_

Dc 1956 até agora, a situação

se modificou pela ação dos se-guintes fatores:

a) — A inflação aumentou tre-mendamente os custos de todasas obras programadas, ao mesmotempo em que reduziu os recursospara reinvestimento de que po-diam dispor as empresas deenergia elétrica.

b) — Os recursos_ Federais eEstaduais previstos não foram to-talmente aplicados no setor daenergia elétrica.

c) — Não tendo logrado apro-vação a legislação proposta pelogoverno, os recursos da iniciativaprivada não íoram carreados, naexigida medida, para o setor daenergia elétrica.

Da soma desses três fatores re-sultou que o déficit previsto de30 bilhões dc cruzeiros passassea ser estimado agora na ordemde 60 a 70 bilhões de cruzeiros.

No caso da Rio Light S. A.,ainda há a considerar, adicio-nando-se às anteriores, outrascircunstâncias específicas,_ paraas quais as autoridades não pu-deram oferecer, até o momento,o indispensável corretivo.

Os sucessivos deficits verifica-dos, desde 1946, no serviço debondes, que absorvem parte subs-tancial dos resultados escassosdos serviços de energia, atingiam,até 1959, a cifra vultosa de CrS2.100.000.000 e continuam a seagigantar com a permanência desuas causas, ainda não removidaspelo Poder concedente. Assimtambém o continuado atraso nopagamento das contas do govêr-no. que é outra peca negativa naequação financeira da Rio Light.O débito dos podêres públicos,com respeito ao consumo deenergia é, no momento, da ordemde meio bilhão de cruzeiros.

Com exemplos expesssivos doimpacto da elevação de custos dcconstrução, conseqüente a infla-ção. podem ser citados, no casoda Rio Ligtb S. A., o reservatóriode Sar.ta Branca, já terminado,orçado em Cr$ 485 000.000 e querealmente custou cerca de Cr$1.100.000.000 e a Usina Auxi-liar de Lajes, em Ponte Coberta,de 90.000 kw. orçada init-ialmen-te em cerca de Cr$ 965.000.000 eque já tinha custado, quando daparalisação das obras em dezem-"oro de 1959. a quantia de CrS1.000.000.000, tornando-se j-indanecessários para a conclusão dacorrução cerca de Crí determinada _us.na ^exige900.000.000.

Apesar de circunstâncias e fa-tõres tão adversos — o que nãoestá ao seu alcance remover —a Rio Light tem realizado ex-traordinário esforço visando aexpandir os seus servidos, comose pode avaliar através dos se-guintes números rfeerentes aoSistema Rio, :io período 1946/1959:

Investimentos realizados:CrS 6.405.000.000 e maisUSS 84.500.000

Acréscimo de 435.000 kWà capacidade geradoraAumento de 345.843-con-Sfumidores.

vigente, permitam atrair para osetor da energia elétrica capitaisprivados atualmente atraídos pa-ra atividades de menos priori-dade, propiciando-se, «assim, àsempresas privadas maiatres re-cursos para reinvestimento.

o sr. Deputado danielFARACO — Agradeço ao dr.Alexandre Leal sua excelentecooperação.

Tem a palavra o Dr. EdgarAmarante.

O SR. EDGAR DE AMARANTE— Sr. coordenador, meus senho-res. o presidente do Sindicato dasIndústrias de Energia Hidro eTermoelétrica do Rio de Janeirodesignou-me, ontem, para trazero depoimento do Sindicato sobreo problema que o dr. AlexandreLeal acaba de ferir com grandebrilhantismo, no íinal dc sua ex-posiço, isto é o problema das ta-rifas «le energia elétrica, proble-ma nacional com graves re-percussõíis no Estado da_ Gua-nabara e que, até hoje, não cn-controu solução adequada.

Este problema, como todos sa-

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«3»Bt>-,-..".5-S&£*-*•¦:'u:^*-.l~.a^'.ay,T--iT.»rr^ ' '" "m**mm***>lmaam**¦* " ¦"'¦"

O deputado Daniel Faraeo, que preáldiu os trabalhos daprimeira Reunião, tendo como redator o nosso compa-

nheiro Edüb-rto Costn

Como conseqüência da parali-

no atendimento de pedidos de li-gação de novas cargas ou de am-pliação de cargas existentes. Aimpossibilidade do reforço das rê-des, exigido pelo crescimento ve-getativo da carga, resulta nos sin-tomas de sobregarca, tais como aqueda excessiva de tensão nashoras de cargas elevadas e a de-mora do restabelecimento do su-primento de energia elétrica, porfalta de facilidactes de reserva,quando da ocorrência de anorma-lidades nesse suprimento.

É fato pouco conhecido que oinvestimento na rêde_ de trans-missão e distribuição é, em geral,da mesma ordem de grantieza doinvestimento na produção daenergia elétrica. Assim, se umadeterminada usina exige um in-vestimento de Cr$ 5.000.000.000.como é o caso da Usina Salto-Funil mencionada anteriormente,torna-se necessário gastar outrosCr$ 5.000.000.000 para levar aenergia produzida ao local deconsumo e, distribuindo-a, fa-Mé-la produzir os benefícios aque se destina.

í: a falta dos recursos de in-vestimento, que já forçou a pa-realisação ds obras da Usina dePonte Coberta, a responsáveltambém pela situação pouco sa-tisfatória das n-des de transmis-são e distribuição que servem aoEstado da Guanabara.

Verifica-se. portanto, que a so-iucão do problema da energiaelétrica no Estado da Guanabara,como aliás em todo o Brasil, se

_^mos, íoi enquadrado pelo Cõ-digo de Águas no regime do cha-mado "serviço pelo custo-*, enten-dendo-se por custo a soma ¦ dasparcelas correspondentes a todasas despesas e a todos os impostose também ã remuneração do in-vestimento. A remuneração doinvestimento depende do valordo investimento e da taxa de lu-cro que fôr adotada.

Diz a lei que o valor do invés-tlmento deve ser determinado nabase do chamado «nisto históri«*o.Êsts conceito de custo historit-o.como era entendido, em 1934, j"-foi ultrapassado pelos fatos e <"s-tá exigindo, há muito tempo, re-íormula«*ão.

Em 1934 um cruzeiro valiaquase dez cents americanos. Nãose podia, naquela épo«*a, prevero surto inílacionário que. nos úl-timos vinte anos, tem-se mantidocom aceleração crescente. O ob-jetivo da lei. na ocasião, era ode impedir que as tarifas deenergia elétrica refletissem a va-lorização real dos edifícios e ins-talações, decorrente do progressourbano; mas. a è*«>e acrescimo devalor re»l da propriedade, so-mou-se • acréscimo do valornominal primitivo provocado peladesvalorização da moeda, aumen-to esse que, nâo previsto em1934, veio desfigurar o conceitode custo histórico, que tem sidoerroneamente interpretado comosignificando a rigidez da «ixpres-são nominal e não real do mistooriglnaL Na realidade, para quefique respeitado • principio io

históricíO, é necessário pre-so: ..,:' o valor original do bem

j.t.íco em fa«*e da desvalori—za. ão da moeda.

r..iis curioso é que essa e*on-,ão errônea de custo his-

> somente tem sido usada.i efeito prático, em relação às

iã-résas de serviços publico.-.•««o, desde 1951. pela Lei n.°~4. permite-se às empresas

-:c-ral, exceto às de serviç ,spúblicos, reavaliar seus ativos.

i relutância no abandonar o. •» con«*eiio de custo histórico.

:.áo se trata de empresas de-cos públicos, resulta princi-ente do preconceito de quenergia elétrica deve ser "ba-

e também do fato de tera indústria de energia elé-< no Brasil implantada e ope-

;i sobretudo por empresas es-.: jeiras. Os exajeros de um! «rompreendido nacionalismo

ao têm permitido retirar do pro-lema seu conteúdo emocionalpara examiná-lo com serenidade

objetividade.Ainda recentemente o presi-ciente do Sindicato da Energia

Klétrica, aqui presente, apre-sentou ao Grupo de At-ão In-dustrial para Energia Elétricada Confederação Nacional «laIndústria, um trabalho do qualvou ler alguns trechos mui-to pertinentes ao assunto.

Diz o. sr. Gabriel Pereira:"A partir de 1941 verificava-seum processo inflacionário crônicoque acarretava <*onti nua mente aperda do valor aquisitivo damoeda."

"A elevação do evisto de vidaprovocou constantes reivindica-ções de aumentos salariais e aacentuada e «constante perda dovalor aquisitivo da moeda teve«-orno conseqüência a reavaliaçãodos bens dos empreendedores, nab?se da perda de valor da moeda,como tudo se pode ver dos dispo-sitivos da Lei 1.474 de 26/11/51.""Logicamente, era reconhecidaa necessidade de «*orr:gir a per-da sofrida pelo inversor e. ai-terados os termos da equação,conseqüentemente mudados esta-riam os resultados, tais como: ar«*muneração ã base dos novosvalores e elevação do preço «Iasutilidades em gerai."

"Mas começou daí a discrimi-nação em relação aos serviços deutilidade pública, aos quais nãoíoi reconhecido o direito & rea-valiação, não obstante o principionormativo da igualdade de todosperante a lei."

"Todos os aumentos tarifáriosforam concedidos exclusivamentepara a <-obertura do aumento dedespesas de operação, continuan-do a remuneração aferida pelocusto histórico di?a-se de pas-sagem, não inscrito na CartaMagna e a essa altura de todoinjusto e inconveninte i própriaeconomia do serviço."

"A preocuparão P"r essa situa-ção, que resultavu e resulta naquase estagnação úi indústria ea evidência da depreciação damoeda levaram os je^isladores ainscreverem na reforma «ia Leido imposto de renda nova auto-rização para t-orr^-ruo dos invés-timentos. em cani*.e- permanente,sem excluir, dt-,'.;, feita, os con-cessionários de serviços públioos.""Devido à íend- cia naciona-lista de -alguns putados, ten-tou-se impedir q e o direito tosseestendido às em; con«?essio-s,?rias de-serv."

"Cabe esc!;.:de reforma ar,'executivo ve-.arti«*a inscrita :por ententie:já havia axer.sidade, quarr:gr esso o projesava a permidos valores doprojeto não tev-

"A tentativ-.tratamos, foi aum parágrafo nado imposto de rer;tindo que as cor:efeito para os ir..tarifas.""Esse disposiaV-lo Poder Execi;*mantido pelo C"Novamentenacionalista nosentou projetodo deputatio Tcpara diminuirmas na verda :•va era acoberta:propriação de-energia elétric;.mandam«into cc"Todavia, a :ração adequa..rem as concebatalha pela pinos mercados**No Brasil,cou a imposíção tm -.;.

..ublicos."que, quandoríor, o poderposição idèn-promulgada,aquele pode?essa neces-

. iou ao Con-3 56 que vi-

: --ajustamentoi mento. Talj mento.**

- que acimainclusão de¦. ãa reformanão p-crmi—• "ies tiv«»ssem- cálculo das

: velado pe-- 9 veto íoi¦ * • so"*.tida como;:c-sso a pire-:. de autoriami Pereira,

: ritos da lei..,-? se busca-

ato de d«*fsa-c-mprêsa «ierrepio Oo

. *onal.**» remtine—¦ r-i eni te—perdido ai

; rer-ursos.

t * «¦*#

,e verifi-> obtezv-.^rviçoa d»

CORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1.° _e dezembro ie l... Z.« Ca-ern*

utilidade pública, .oi criado oBNDE e instituído o Fundo Fe-deral de Eletrificação para pro-proporcionar àquele Banco osrecursos que lhe permitissem li-nanciar novos aproveitamentos.O BNDE passou a financiar ai-fiuns projetos da indústria pri-vada, fazendo-o na base de 60%do custo dos mesmos."

"Ficaria sob a responsabilida-de dos concessionários a aplica-ção de recursos próprios, na pro-porção de 40%. E ainda ficariama cargo dos mesmos concessio-nários a expansão das redes dedistribuição."

"Ora, é evidente que os recur-Bos da exploração não são sufi-cientes para pagar juros a. Ban-co, amortizar o capital e atenderà expansão de redes.""Os empréstimos do BNDEsão concedidos a taxas aproxi-madas dos 10% legais. O fundode depreciação pode ser deferidoàs empresas pela Fiscalização àtaxa máxima de 5%. E admitea Fiscalização a criação de fundode amortização para atender ao

. ..-rvi',1) de amortização do em-préstimo no B.N.D.E., por meiode taxa incidente sobre a tarifa,logo após • a entrada do novoaproveitamento ou ampliação cmserviço.""Ocorre, porém, que os* recur-60s do 3.N.D.E. não são suficien-tes para -tender a todos os pe-didos de ampliação necessáriospara cobrir o déficit _e energia."

"É, portanto, necessário atrairnovos capitais para a indústriada eletricidade. Mas isso somenteserá possível se o negócio — parao investidor — fôr consideradobom. Em outros termos: é ne-cessário assegurar remuneraçãoadequada ao capital. Donde anecessidade, nâo só de determinaro valor do investimento em ba-ses reais, como também de lheoferecer uma taxa dc lucro que,sem atingir o nivel auferido pelaindústria e pelo comércio em ge-ral, seja todavia positiva e real,¦capaz de atrair capitais privadospara investimento nos serviçosde eletricidade."O preconceito de que a ener-gia elétrica deve ser mais "bara-ta" não resiste aos fatos. Não há•fator de progresso mais importan-te nem mais barato que a energiaelétrica. O impacto do custo daenergia elétrica, no orçamentodoméstico o».*, no valor da pro-dução, é insignificante. O custoda energia representava em 19.7menos d. um por cento do valortotal da produção industrial emtodo o Brasil. E no Estado daGuanabara as tarifas são dasmais baixas do Brasil e do mun-do. O problema, na Guanabara,não é de preço: o que o consu-m.idor deseja é ter energia dis-ponível. Mesmo <iue o preço do-brasse, o aumento seria apenasperceptível. Repito: é preciso de-terminar o valor do investimentoem bases reais e assegurar-lheremuneração suscetível de atraircapitais ¦ privados para investi-mento nos serviços de el.trici-dade."Assim, ailolo por inteiro a ex-_elente conclusão do depoimentodo engenheiro Leal."Todos os esforces deverão s.renvidados no sentido da aprova-ção' de medidas que, através detuna revisão justa do regime ta-rifário vigente, permitam atrairpara o setor da energia elétricacapitais privados atualmenteatraídos para atividades de me-nor prioridade, propiciando-seassim as empresas privadas maio-res recursos para reinvestimento."

O SR. DEPUTADO DANIEL,FARACO — Tem a palavra ogen. Bethâni,. Guimarães.

O SR. BiSTIIÃNIO GUIMA-RAES — Sr. Coordenador. MeusSenhores.

TRANSPORTE POR BONDESNA CIDADE DO RIO

DE JANEIRO

f. Dentre Os meios de trans-porte urbano, os bondes são osmai.-i antigos e na cidade do Riode Janeiro foram eles pioneirosna faina de transportar grande nú-mero de passageiros, tendo cOn-tribuido para a expansão da áreapovoada da cidade e mesmo paraa criação de núcleos populacio-nais, hoje transformados em bair-tos de elevados Índices dem.grá-íicos.¦2. Atualmente a operação dosbondes está a cargo das seguin-tes entidades:

o próprio Estado da Guana-bara, na Ilha do Governador eCampo Grande;

a Companhia Ferro-CarrilCarioca, no Bairro de Santa Te-reza;

a Companhia Ferro Carnldo Jardim Botânico — na zonasul;

a Rio Light S.A. Serviçosde Eletricidade e Carris na zonanorte. _. ,

As concessões outorgadas astrês últimas entidades expiram,nos termos contratuais: . .

Companhia Ferro Carril Ca-rioca — 18-XII-1965.

Companhia Ferro Carnl doJardim Botânico — 31-XII-19.0..-*__ pio _üght'S«.'A.' ServiççK. fie

Eletricidade è Carris 31-XII-1970.

Cabe esclarecer que já se achamem andamento as obras para im-plantação de ônibus elétricos quedeverão progressivamente subs-tituir os bondes em toda a zc/nasul da cidade.

A aniiga Prefeitura do Distri-to Federal contratou os serviçostécnicos da Companhia Sul Ame-ricana de Eletricidade (SADE) e,conforme cláusula dêsse contra-to, deverá organizar uma emprê-sa de capital misto para a expio-ração dos serviços.

Os serviços a cargo do próprioEstado e da Cia. Ferro-CarrilCarioca, são de âmbito puramentelocal, servindo apenas a determi-nado bairro ou região.

Já os serviços de que sã. titu-lares a Cia.. Jardim Botânico e aRio Light apresentam um inte-rêsse mais geral, afetando ostransportes coletivos urbanos emseu todo. Suas principais carae-teristicas são, atualmente, as se-guintes:

3.Material rodanteRio Light J. Botânico Totais

Carros motores ...Reboques .........

Total dc frota

444344

788

133108

241

577452

1.029

O número médio de veículos gar o Riu a São Paulo por viapostos diariamente em tráfego ésingela.da ordem de 800, donde se veri- A Rio Light S.A. possui 343fica que a taxa de indisponibili-km e a Cia, do Jardim Botânicodade é de 22%. 93 km.

4. Via permanente 5. PessoalO pessoal que, atualmente, ope-

..A rede de linhas de carris ra o*s serviços de bondes das.atualmente em Operação com-Companhias Jardim Botânico epreende mais de 436 km, isto é,Rio Light atinge ao total de 7.757mais do que o necessário para li-funcionários, assim distribuídos:

Departamentos Rio Light J. Botânico Totais

Tráfego .., 3.933 1.136 5.069Via permanente e Rede Trólley 711 711Oficinas -...' 889 889Casas de carros 581 .81Serviços complemenlares 507 507

Tol.l 6.621 1.136 7.757

Desse efetivo trabalham, dirc-ma" ou sejam os motorneiros, oslamente, nos veículos os funcio-condutores e os fiscais.nários que nas companhias se de- Pessoal de plataforma assim senominam "pessoal de platafor- distribui:

Rio Light J. Botânico Totais

Motorneiros 1042 319 1.361Condutores... 1673 459 2.132Fiscais .'....' 845 289 1.134

Xotai 3.560 1.067 4.627

Comparando o pessoal com afrota à disposição do tráfego ve-ri fica-se a seguinte proporciona-lidade:

Frota disponível: 1.029 vel-culos. -

POrperção do pessoal de plata-forma: 4.5 homens p/veículo.

Porporção do pessoal dos de-mais serviços: 3 homens p/vei-culo. , ..

Proporção de todo o efetivo:7.5-homens p/veiculo.

- 6. Situação finan-ira do serviçode bondes

Desde o ano de 1946 o conjun-to dos serviços a cargo da RioLight e da Jardim Botânico vemsendo executado em regime dedéficit..

Considerando, exclusivamente,o balanço entre receitas e1 despe-tas de operação — abstração feitade qualquer remuneração ouamortização de capital — ós cie-ficits dos serviços de bondes pãorepresentados r.los seguintes nú-meros:

Cr$

J946 6.740.404.501947 "' 27. Q29.953.301948 44.177.558.201949 69.469.266.301950 ¦U. 21-.089,901951 74.097.157.001950 99.972.962.101953 144.052.887.101954 200.079.174,701955 254.967.453.001956 279.666.265,601957 . 234.799.916.601958 ".'. ... 302.187.153.201959 .. . 288.893.318,20

Total 2.107.755.779.20

Duas são as principais, causasdó rompimento do equilíbrio íi-nanceiro do serviço:

n) — insuficiência tarifariab-J — falta de coordenação en-

tre os vários sistemas de trans-portes coletivos urbanos.

O encarecimento geral do custode todas as utilidades e serviços,resultante do processo inflacitíná-rio, não foi ac.Vnpanhado de rea-justamentos tarifários corres-pondentes.

Todas as majorações de tari-ias, desde a primeira, em 1945,até a última, decretada em 3 demarço do corrente ano, destina-ram-se, exclusivamente, à çO-bertura de aumentos coletivos desalários, em função dos quais fo-ram calculadas, ... na maior partedos casos, nao foram suficientessequer para êsse fim.

Por outro lado. quando se tor-nou necessário, em vista do cies-cimento da cidade e sua popula-ção, complementar O transporteproporcionado pelos bondes, asautoridades competentes adota-ram uma política de permissõesque repercutiu desastrosamentesobre a economia daqueles ser-viços. - ,

Com efeito, a orientação defazer corresponder a cada per-missionário uma única linha toumenos, ainda, como é o caso doslota-"*ões> individuais),' teve fc-íno

conseqüência a necessidade deassegurar a cada linha condiçõesde lucratividade em si mesma.Isso só seria possível, fazendo,como realmente se fêz. com quetais linhas, pelos seus itinerários,aproveitassem o mercado de pas-sageiros que os bondes haviamcriado, no longo período era queconstituíram O único sistema detransportes coletivos existentes,em função dò qual, a bem dizer,sé desenvolveu a cidade e sé' fi-xou a sua população.

O resultado dessa orientaçãofoi, de um lado, o eslabelecimen-to de uma desenfreada cOncor-rência, que os bondes, pela sujei-ção aos trilhos e ao cabo aéreo,não têm condições de enfrentarvantajosamente e, de outro lado,o congestionamento das vias tron-co, pela pletora de tráfego, im-possibilitando o cumprimento doshorários e fazendo cair a veloci-dade comercial dos bondes & pou-cO mais de 10 km por hora.

Dai a acentuada queda do vo-lume de passageiros transporta-dos anualmente, numa cidadecuja população tem crescido, co-mo é notório*, em índices ele-vados.

A partir de 1954, o volume depassageiros transportados ano aano foi o seguinte:

1954 518.457.0001955 ........... 517.340.0001956 465.902.0001957 446.654.0001958 433.780.0001959 3S0.732.000

A diferença evtre o número dopassageiros transportados em1958 e em 1959 cOrre, em parte,por conta da alteração introdu-zida no regime tarifário, passan-do-se do sistema de seções (emque os passageiros que ultrapas-savam o ponto de seção eram no-vãmente registrados) para o daseção única.

7. Solução para o problema

Do exposto, ressalta que o pro-blema do serviço de bondes nã«icomporta solução, em tèrmOs téc-nicos e econômicos, que não sevincule ao do conjunto dos trans-portes coletivos urbanos.

Somente a integração de todosos meios de transporte em umsistema único, racionalmente co-ordenado, em que cada qual íun-cione como parte de um todoharmoniosamente articulado — enão coTno um sistema em si mes-mo, estanque e concorrente emrelação aos demais, poderá pro-porcionar à cidade, nesse setor,um serviço público à altura desuas necessidades.

Essa é. aliás, a solução quevem sendo preconizada, há trintaanos, pela unanimidade dos téc-nicos, órgãos e comissões, oficiaisou não, que té se detido no exa-me da questão.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Agradeço ao GeneralBethânio Guimarães a excelentecontribuição.

Senhores utrapassamos, assam,a fase dos depoimentos. Empre-gamos muito bem o tempt. de que

dispunhamos. Passaremos, ago-ra, aos debates. Creio que, se le-varem sua tolerância com esteguarda-rélógio um pouco maisalém, havemos de nos entenderperfeitamente bem com os pon-teiros e retirar do debate todo ofruto que nos pode proporcion.re de que necessita o Estado daGuanabara.

Temos vinte inscritos para de-bater o Tema de hoje. BOm nú-mero e bom sinal — sinal de qu.vamos ter reunião viva e interes -sante.

O Tema é "Problemas da Infra-estrutura", o qual se divide emcinco subtemas — energia, trans-portes e comunicações, rede demercados e frigoríficos, sistemaportuário e Obras públicas bási-cas: circulação, água, esgotos, etc.Destes, foram abordados o pri-meiro — energia — pelos Drs.Alexandre Leal e Edgar Amaran-te; o segundo — transportes e co-munieacões — pelo General Lan-dry Salles, telefone, e GeneriJBethânio Guimarães, bondes.

O subtema "rede de mercadose frigoríficos" não foi objeto dedepoimento; poderá sê-lo, entre-tanto, de debate.

O quarto subtema — sistemaportuário — foi exposto pelo Co-mandante Frota Saldanha da Ga-ma e o quinto — obras públicasbásicas — mereceu depoimentodo Engenheiro Enaldo Cravo Pei-xoto, sobre esgotos sanitários, edo Dr. Ataulpho Coutinho, sobreágua.

Faz-se necessário, agora, paraa boa ordem' dos debates e ride-lidade-ao ternário, que os senho-res d-batedores, que são vinte,rie.lnrem sobre qual dos cincotemas pretendem

' debater, semprejuízo de que se manifestemsobre mais de um. Um, entretan-to, deverá ser o preferencial, pa-ra que cada debatedor tenha aoportunidade de falar, seguindo aordem do temário.

Quanto aos expositores, pensodevermos considerá-los inscritascomo relatores ao final, pOrquesupõe-se que os debatedores oufaraó criticas ou trarão novos ar-í-umentos, gbordarão novos àn-Stilos da matéria em tela. Os ex-positores, assim, falarão ao final,para sustentarem seus pontos devista ou — quem sabe? — che-garem a outras conclusões.

O SR. ALMIRANTE SILVIOMOTA — Sr. Coordenador, ti-nha-me inscrito para ler informa-ções sobre "mercados e frigorí-ficos".

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Sobre êsse tema, cO-mo não houve exposição e V. S.deseja falar a respeito, creio de-vemos dar-lhe a qualidade de ex-positor.

Convido, então, V. S.. Almi-rante Silvio Mota, a ocupar a tri-buha e aqUeles que desejaremdebater d tema poderão fazê-locom base no depoimento que ago-ra ouviremos. ¦ '

O SR. LANDRY SALLES —Sr. Coordenador, estão presentesvários assessores, que vão tomarparte no debate, para qualquerindagação em torno do problemade telefones. Não poderei deba-ler com eles porque, como já dis-t;e, são assessores de debate. ..

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Consideraremos aquestão na oportunidade.

Tem a palavra o Sr. Almiran-te Silvio Mota.

O SR. ALMIRANTE SILVIOMOTTA — Sr. Coordenador.Meus Senhores.

Condição precípua do bem-e.s-tar social, o abastecimento ali-mentar deve constituir preocupa-ção permanente dos governantes.

De caráter extremamente com-plexo, abrange vários campos deação e prOcessa-se em diversasetapas, cobrindo extensa área deatividades.

Cabe ao Governo federal o es-tabelecimento de uma PolíticaNacional de Abastecimento, deli-neando os planos e as medidas aserem tomadas para seu desen-vol vimento e estabelecendo dire-trizes para sua execução.

Dentro do quadro constitucio-nal da organização .do Poder Exe-cutivo, situam-se os Ministérioscomo agentes administrativosexecutores da política governa-mental, cada qual com responsa-bilidades definidas relativamenteao seu setor.

Todavia, do espírito centrali-zador que caracteriza nossa admi-nistração decorre que as ativida-des dos Ministérios e de outro.';altos órgãos se processam semum adequado entrosamento hori-zontal, de forma que as medida íque dependem de mais de um ór-gão têm seu desenvolvimento re-tardado pelos excessivos entravesburocrático, e esc.-pam a umcontrole central e efetivo.

Nessas condições, torna-se im -periosa a necessidade de um ór-gão de coordenação, com atribui-ções de planejamento e controledas atividades governamentais li-gadas ao abastecimento alimen-far: êsse o papel primordial doConselho Coordenador do Abas-tecimento.

Criado pelo decreto n.° 36.521,de 2 de dezembro de 1954, tevosua organização posteriormentemodificada e ampliada por váriosdecretos, para atender à crescen-te-importância do ófgãb.-mclusi-

ve os encargos da execução doPlano de Ab__t«2_i__ento Nacional,aprovado pelo Decreto n.°42.832-A, de 25 de setembro de1957.

Eventualmente, para fazer faceà violenta crise do abastecimentooue se esboçava em 1959, assumiuo Conselho Coordenador do Abas-tecimento funções.executivas, coma imnlantação dos Mercados Li-vres

"do Produtor na cidade do

Rio de Janeiro, visando à regula-rização dos preços através daconcorrência dos produtos ofere-cidos em venda direta, sem inter-mediários. Todavia, forçoso éreconhecer que, se foi conseguidaa manutenção dos preços dosMercados Livros do Produtor emníveis inferiores aos do comérciode gêneros, tal fato não chegou ater influência preponderante na-quela regularização. Isso podeser atribuída à solução parcialadotada, na emergência, sem quefossem desenvolvidas, no grau de-vido, o amparo ao produtor e aorganização de vendas por ata-cado.

Cabe, assim, uma análise cri-tica dos dispositivos reçulamenta-res que regem éste órgão e dasprovidências necessárias para queexerça com eficiência suas ele-vadás e importantes atribuições.

Inicialmente, deve ser fixadasua situação em relação aos de-mais órgãos governamentais.

O Conselho Coordenador doAbastecimento deve ser um ór-gao exclusivo de planejamento econtrole e de assessora men to di-reto do Presidente da República,para os assuntos ligados ao abas-tecimento alimentar. As ativida-des executivas devem, caber aosórgãos administrativos do govêr-no — Ministérios e Comissões in-teressados, governos estaduais emunicipais.

Ao Conselho Coordenador doAbastecimento deve competir aelaboração da Política Nacionaldo Abastecimento, parte inie-grante e fundamental da PolíticaGlobal do Desenvolvimento Eco-nômico traçado pelo: Governo, eda qual decorrerão as diretrizese os planos específicos, a seremdesenvolvidos pelos órgãos res-ponsáveis.

Naturalmente, devemos insistirna prioridade de uma correia Po-lítica de Desenvolvimento Eco-nômico comO imprescindível à so-lução dos problemas do abasleci-mento, cuja ampla área. porém,exige um órgão coordenador pró-prio, com responsabilidade defi-nida, face ao bem-estar social.

Ctímo é de fácil dedução, o pia-nejamento da politica do abaste-cimento tem fenômenos econõmi-cos e sua realidade fica condicio-nada ao maior ou menor grau decompatibilidade com a livre ini-ciativa privada, responsável, nosistema institucional vigente, pelaparte executiva da produção, dis-tribuição e comercialização.

Como conseqüência d_ necessi-dacie de dotar oConselho Coorde-nador do Abastecimento dosmeios indispensáveis ã boa exe-ciição das medidas adequadas, ve-rifíca-se ser imprescindível a suareestruturação. Aliás esta pode-ria vir a ser estendida â quasetotalidade dos ór/rãos interessadosno problema do abastecimento ou,mesmo, se indicado fôr. à extinçãode alguns deles. E islo, com opropósito de ser evitada a dis-persão de recursos, principalmen-te no que se refere ao aprovei-tamento de técnicos alta mentecredenciados, ainda em tão pe-queno número no Brasil, bem cif-mo de eliminar a fragmentaçãode recursos orçamentários, decor-rente da superposição de órgãosexistentes.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Tem a palavra o Sr.Waldo Araúio.

O SR. W..LDO ARAÚJO —Sr Coordenador. Meus Senhores.

Debater em cinco minutos e,com certa profundidade, os pro-blemas aqui apresentados, é tare-fa difícil para mim, porque os as-suntos demandam tempo e deta-lhes que devem ficar perfeita-mente esclarecidos. Entretanto,eu. que mi"!it- em atividades por-tuárias há mais de vinte anos. etendo recebido do Governo Fede-ral as mais difíceis missões parasolução de problemas portuários,creio estar credenciado para di-zer alguma coi-.-. sobre sistemaportuário.

Sou de opinião que o Porto doRio de Janeiro, sendo o maior daFederação, deve ditar tória a po-lítica portuária nacional. Assimsendo, o Porto do Rio de Janei-ro não poderá, de maneira algo-ma passar para o controle do Es-íado da Guancibrra — deve per-manecer como r--':arquia, com au-lonon.ia adminis'..ativa.

Para proteção, não só do Pôr-io. como dc_~prórios portuários,é da maior c*-ri--:-niôncia a inie-diata constitui ""o e funciona-mento do Cons3"-o Consultivo deAdministração, já previsto no re-«imentO vigent°. Somente assim,não só os Usuários do Porto, comoos próprios port" .rios, terão seusinteresses defendidos junto à di-reção da Casa. * '

Cumpre-me álz^r que o maiorórgão da cla.<-s-=* nortuária. atual-mente, é a Ur'£o dos Portuáriosdo« Brasil, órgão êss_«<*__e* a riwit

3.° caderno CORREIO DA MANHA, quinta-feira, _..• âc dezemT.ro de 1960

ver. tem seus ideais voltados nes-se sentido, j porque assim teriamseu representante legal junto áSuperintendência.

Atualmente, a União dos Por-tuários do Brasil representa umaforra viva para as soluções nãdsó que dizem respeito aos pró-prios portuários como para umamelhor administração do serviçoportuário. Nessa ordem de idéias,creio que, se estas consideraçõesíc/rem aprovadas, teremos todasas questões pertinentes às ativi-rtades portuárias devidamenteconciliadas.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Ao Comandante Fro-ta Saldanha da Gama cabe, ago-ra, responder aos comentários doDr. Donald Azambuja Lowndes edo Comandante Aniceto CruzSantos.

Creio- seria boa prática admitir-mos, na íase em que o expositoraprecia criticas à sua exposição,os apartes solicitados quer peloscríticos, quer pelos outros Senho-res presentes.

Assim, o Comandante FrotaSaldanha da Gama disporá demais ou menos dez minutos. TemS. S.a a palavra.

O SR. CTE. FROTA SALDA-NHA DA GAMA — Sr. Coorde-nador.

Devido ao entrelaçamento quetêm esses assuntos, melhor será,talvez, responder aos debatedoressimultaneamente. Para isso, evi-cientemente, deverei ter quatrovezes cinco minutos, ou 6eja'mvinte minutos.

Depois dos depoimentos aquiproferidos, não tenho dúvida quea tendência dêste "Fórum" seráno sentido por S. S.s recdtnen-dado.

Não temos competência paraaplicar o sistema portuário euro-peu. Quanto ao americano, per-rnite subdividir o serviço de ma-neita muito mais franca e anula,por completo, a intromissão doPoder Público nos serviços por-tuários. Essa, a razão principal.

Entendo que, quando se cuidade problema portuário em Assem-blêia como esta, não devemos en-trar em detalhes de administra-ção individual de cfrdem. de fôr-ça. de empregados, de taxas dearmazenagem, porquea modifica-ção a se fazer — é tao profundaque corrigirá, automaticamente,todos esses defeitos. Nessa modi-ficáção devemos, portanto, cOn-centrar a discussão e a recomen-dacão final.

Como fazer a transformação deuma «ara outra? — Primeira per-euríta do colega Donald de Azam-buja Lowndes.

Não sei: dependerá, talvez, dealguma legislação* federal paracorrigir pequenas incidências evárias determinações existentesem cinqüenta leis sobre o sistema.

E' possível que, com a legisla-ção atual federal, não se possapassar a direção do porto a umaorganização particular do tipo- queacabamos de recomendar. O pro-blema. porém, é pequeno; resol-ve-se com ligeiro esforço. A ad-ministração, em si. muda-se, eparte do funcionalismo se apro-veita. A gravidade da questãoestá nos oito mil empregados.

Há cinco pnos. quando o atualGoverno tomou posse, esses oitomil empregados recebiam saláriomédio- de CrS 11.500.00; o mini-mo era de três mil e poucos cru-zeiros. Hoje. se verificarmosesses algarismos, de fato interes-santes, concluiremos que perce-bem três ou quatro vezes aquelaimportância. Não me foi possívelsaber, exatamente. quanto ga-nham. porque, evidentemente, ainformação está fechada a setechaves. Deve ser na proporção decinco, seis vezes o salúrio mini-mo, a tabela mensal paga pelaAdministração do Porto do Riode Janeiro. As partes contribuemcom o extraordinário.

Estou certo de que. se dispen-sássemos todos esses homens, seos deixássemos eom o Governoeles se acumulariam, todos osFederal; sc OS aposentássemos ouadotássemos a sugestão do Pro-fessor Eugênio Gudin. de cons-truirmos enormes barracões ondedias. para assinar o ponto, fica-ria mais barato- para as partesmanterem empregados mensais,com salários permanentes, do quepagarem os extraordinários quehoje pagam a esses indivíduos.

Eis porque terminei minha ex-posição dizendo que nada adian-ta tentar-se reforma de tal pro-fundidade se não restabelecer-mos. primeiro, o principio da au-toridacle. Enquanto tivermos reu-nião de portuários, de sindicatoscomo o dos estivadores, que nasemana passada exigiu aumentode 20 e -25%. organizou a greve de24 horas, pleiteou 40% e. apósnove* horas, conseguiu 35%. nãoé possível qualquer modificação.Os portuários sáo cerca de oitomil: . .O problema é gravíssimo. Igno-ro como resolvê-lo: mas é indis-pv-nsável solucioná-lo. com urgén-cia. Não é possível, repito, fiqueo interesse nacional subordinadoao interesse de determinadosgrupos. ... ,Dê-se dinheiro, mande-se pas-sear; corrija-sc, entretanto, o- pro-blema fundamental que afeta nãosomente a posição desses homensmas a; economia naciona} de.marneina tremenda, apavorante.

Quanto aos Estaleiros Inhaúmadepois do meu depoimento damanhã, disse ac. Almirante Ani-ceto Cruz Santos que usara a ex-pressão de estarem eles prejudi-cando a carreira para aproveitara oportunidade de se recomendara construção de "piers", únicasolução que permitirá aos arru-madores dispor de instalaçõesportuárias adequadas, de arma-zéns, de espaço que facilite a cir-culação de veículos e a distribui-cão de carga, apropriada e ade-

âuadamente. Nos sistemas de cais

o porto único o atravanca mentoé permanente. Quem assiste aoembarque ou desembarque de umpassageiro, no Porto do Rio dejanairo. enquanto* permanece nocais é três ou cinco vezes amea-çado de atropelamento.

A extensão de hoje. de setequilômetros, desenvolvida em"piers", que não precisam de qua-trocentos metros, como o da Pra- -ça Mauá, dará quatro vezes setequilômetros.Haveria ainda o recurso de seaproveitar o espaço no fundo daBaia. para se instalarem portosespeciais. Não sei porque deva-mos permanecer tão próximos àcidade. Para se fazer o Porto daGuanabara, se se conservar sóesse trecho para o que se chamacarga geral, com certeza teremosreserva de porto para muitosanos.

Creio respondidos os principaisaspectos das cfojecões exceto aquestão do taxa de armazena-gem. Essa questão é o coroláriode tudo. No dia em que tivermosarmazenagem franca na margemdo cais, a taxa deixará de ser otabu que é hoje para ser proble-ma secundário. Um indivíduo quetem uma carga, tem direito a dei-xá-la not cais. desde que paguetaxa módica. Não há por oue ex-pulsá-lo, co*m taxas violentas.Nem deve haver taxas, como náohá no Porto de Nova York. Hao direito de manterem-se arma-zéns desimpedidos, limpos, de re-tirar carga para fora. Nesses de-pósitos de fora do serviço portua-rio, o navio pode deixar um anose quiser, pagando taxa módica,porque o preço do terreno ondeestá o armazém não é o preço doterreno da beira do cais. Nãotem necessidade de estar vazio,como o terreno da beira do cais.

Do lado de dentro, pode-se fa-zer armazéns de dez. vinte, cin-qüenta metros cúbicos, se possi-vel, o que não se pode na beirado cais. No dia em que se fizerisso, o problema da taxa de arma-zenagem estará superado

Quanto a depender de boavontade do embareador ou dodono da mercadoria a retirada damercadoria da beira do cais, pa-ra manter limpos os armazéns,o problema é de boa vontade ge-ral; não há solução. Só há umamaneira de se fazer com que serespeite a lei — a taxa de paga-mento, a responsabilidade.

Quanto à boa vontade, vive-mos fazendo apelos, há dez anos.Féz-se, recentemente, propagan-da para se tomar xícara de cafégrande, em vez da pequena, afim de gastar mais café. Em quedeu tudo isso?

Não se pode resolver um pro-blema na dependência de boavontade do dono da mercadoria.A solução está nas regras que aAdministração do Porto julgarmelhor ao serviço portuário, so-bre a carga na beira do cais. fo-ra da beira, quando preciso, dei-xando limpo, desimpedido o ar-mazém. E' o que se chama"trarisit shed": é um lugar sa-grado para o trânsito da marca-doria. Ninguém pode ficar atra-palhando a vida dos outros.

Não sei se está respondida apergunta: náo sou. possivclmen-te. a figura indicada. Fui solici-tado para responder a esse quês-tionário e fazer exposição sobreo problema de portos, para darpartida ao debate. Náo posso ar-gumentar contra opositores docalibre do Dr. Waldo Araújo. De-vemos concentrar nele o fogodas explanações, daqui por di-ante. E', repito, um técnico por-tuário de verdade.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — - Agradeço ao Co-mandante Frota Saldanha da Ga-ma e consulto o dr. DonaldAzambuja Lowndes sc tem maisalguma coisa a dizer.

O SR. DONALD AZAMBUJALOWNDES — Sr. Coordenador,estou perfeitamente satisfeitonom a resposta.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — E o comandanteAniceto Cruz Santos?

O SR. ANICETO CRUZ SAN-TOS — Estou satisfeito, sr. Co-oraenador.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — O sr. Waldo Araú-jo terá mais alguma coisa aacrescentar?

O SR. WALDO ARAÚJO —Creio que, com o complementotrazido pelo Comandante FrotaSaldanha da Gama o assunto fi-cou perfeitamente esclarecido.Sóbre a extensão de cais, apli-cando-se o projeto de "piers", éperfeitamente .possível* ja-. eonju-ga jáo do "píer" à atuai faixa de

acostagem, porque o cais do Ca-ju, São Cristóvão, todos estãoperfeitamente ajustados para né-lei se inserir o processo de"piers", dando acostagem sufici-ente para dez, quinze anos aoPorto.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Desejava fazer umaobservação ao Dr. Olympio Gui-lherme.

Considera S.Sa. que a aplica-ção do arbítrio que a Lei dá ásautoridades portuárias, de va-liar a taxa de armazenagem deacordo com a maior ou menornecessidade de armazéns e deaterro, essa aplicação não vemsendo feita.

Tenho a impressão de que o sr.Donald Azambuja Lowndes nãoconsidera errado o sistema de ia-zer variar essa taxa, porque averdade é que os amazéns docais do porto deveriam ser ape-nas armazéns para manipulaçãode carga, para permitir seja "elaretirada, encaminhada a seu des-tino, desde que esses armazénsnão se podem transformar emdepósitos permanentes de mer-cadoria.

E' verdade, como diz o coman-"dante Frota Saldanha da Gama,que uma solução de maior pro-fundidade talvez tornasse até su-perado esse aspecto; mas no cur-to prazo, que é aquele que te-mos, parece que nao há outramaneira, senão essa, de forçar, auma taxa crescente, a retiradada mercadoria indevidamente de-positada. apenas para atender àconveniência dos depositadores.

Pergunto ao sr. GuilhermeFortes se deseja fazer alguma co-municação a respeito.

O SR. GUILHERME FORTES— Estou de acordo com V. Exa.e com o comandante Frota Sal-danha da Gama. Desejo lembrarque a arma da armazenagem ex-cessivamente elevada e dos pra-zos muito reduzidos, conforme fa-culta a Lei, vem-se constituindoem grave problema. Particular-mente nos últimos dois anos, en-quanto se introduziu um novosistema alfandegário nos arma-zéns brasileiros de importação,só a ameaça do perigo de arma-zenamento caro vinha sendo decerta maneira usada como armacontra os importadores, que pre-tendiam defender os seus direi-tos. como. por exemplo, a in-terpretação da aplicação da tari-fa ad valorem. Isso é o que o co-mércio importador vem sentindo,durante os últimos tempos.

Estou, portanto, de acordo conio sr. Coordenador c com o co-mandante Frota Saldanha da Ga-ma. que os armazéns não devemser usados e abusados como de-pósito das firmas importadoras.Desejo apenas lembrar aos doisa dificuldade, que a elevação ex-cessiva da taxa de armazenagemnão permite, muitas vezes, ao im-portador defender seus direitos,que, se de um lado consegue mos-trar a sua interpretação válidado ad valoreitt, de outre cai namajoração considerável da taxaallandegária.

Concordo em que o assunto emuito técnico, que talvez devaser submetido a uma comissão.Não só devemos tentar obteruma modificação de base no sis-tema do Cais do Porto do Rio deJaneiro, no que estou de plenoacordo com o comandante FrotaSaldanha da Gama. mas tambémnos devemos preocupar com ai-guns pontos que possam aliviar asdeficiências, que todos sentimos,enquanto esperamos uma modifi-cação de base. a qual. de fato. vi-ria tornar insignificantes essaspequenas sugestões que formula-

Õ SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Compreendo.^ agora,o argumento do sr. GuilhermeFortes. A crítica de S.Sa. nãovisa. propriamente, a exploraçãodo Porto , mas, antes, a formacomo é realizado o trabalho ai-íaiidegário. Verifico, mesmo, queem sua exposição concreta men-ciona que as próprias Alfãnde-ga_=. sob pretexto de guardar do-cumentos do Governo, cobram amais o despacho alfandegário. E*problema que não cabe. entre-tanto, a esta sessão. Não está in-cluido no tema de hoje. Poderáser discutido amanhã, quando setratar dos problemas aduaneiros,quando se poderá estudar a pos-sibilidade de se obviar o incon-veniente. com alteração, ou na.legislação ou na maneira de apli-cã-la. Não é propriamente pro-blema de porto.

Quanto ao problema portuário,não há duvida de que, enquantopermanecer a situação em que es-tamos, é preciso, já que náo háoutra forma, desobstruir, atravésde taxa de armazenagem crês-cente, os armazéns e depósitos, osquais fazem falta para a manipu-lução de outras cargas.

No que diz respeito a portos,o debate se estendeu suficiente-mente; e creio que todos que oquiseram aéle participaram.

Podemos., . então, , «nc*ec_rar. eprosseguir examinando agora «¦

questão de águas e esgotos, obraspúblicas básicas.

Tem a palavra o Sr. OlympioGuilherme, inscrito para debatero aspecto da água.

O SR. OLYMPIO GUILHER-ME — Sr. Coordenador, meussenhores. Meus reparos quantoao problema de águas, a que mereferi anteriormente, diziam res-peito ao prazo estabelecido paraesse suprimento. As classes pro-dutoras do Estado da Guanabaraconsideram esse prazo excessiva-mente longo. Entendem, sobre-tudo, que há necessidade de me-lhor entrosa mente delas com oPoder Público, de manaíra a en-curtar o prazo de cinco anos afim de que o suprimento de águaindustrial — a de que se cogita— seja realizado em tempo rabil.Dentro de cinco anos desmame-Ia-se a economia de um Estadopela carência absoluta do ele-mento líquido.

Não há industrial, no Estadoda Guanabara, que não prestariasua colaboração financeira para oencuriamento desse prazo e so-lução do problema, só agor pôs-to em equação mas com uma ca-rência tao grande de recursosque dilatará novamente o prazode execução.

Era o que tinha a dizer.O SR. DEPUTADO DANIEL

FARACO — E' uma solução decinco anos: e parece que de vin-te milhões.

O SR. ALDO RANGEL — Sr.Coordenador, tinha me inscritopara falar sóbre o problema deesgoto, abordado pelo Dt". Enal-do Cravo Peixoto. E- desse as-sunto que se está tratando?

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — O tema engloba osdois problemas. O dr. OlympioGuilherme íéz comentários sobreágua. V.Sa. pode falar sobre es-S°cT'SR. ALDO RANGEL —Obrigado. A obra saneamento doRio de Janeiro é bem conhecidano estrangeiro máxime nos Es-tados Unidos. Diz o americano,por exemplo, aos seus concida-dãos em viagem de turismo aonosso pas. e principalmente anRio de Janeiro que em aquiaportando não tomem banhos demar nem usem verduras cruaspara alimentação. E'. natural-mente, a nefasta fama origináriada incúria do Governo.

Tive a minha curiosidade sa-tisfeita pela extraordinária ex-posição do dr. Enaldo Cravo Peí-xoto. ficando a conhecer o mag-nífico trabalho da SURSAN emtorno do problema do esgoto noRio de Janeiro. Por êle verifica-mos que, apesar do esforço dis-ciplinado pela SURSAN. aindanão foi possível estabelecer redede esgotos que abrangesse a tota-lidade do Estado da Guanabara.

Notamos ainda que há trabalhointenso no sentido de normalizara questão dos esgotos lançadosao mar. Lamenta o dr. EnaldoCravo Peixoto, com bastante ra-zão, que esses trabalhos não te-nham sido realizados há maistempo.

Desejava fazer uma ou duasperguntas a S.Sa. Pelo que dis-se S. Sa. os esgotos são lançadosnas nossas praias, ã distância.r.o mar. Ind..4 o: por que não in-dustrializar os esgotos, aprovei-tando-os? Segundo me consta, aAmérica do Norte assim procedenão só para preservar a higienedos iocais onde devem ser lança-dfs, como, também, para fins in-dustriais e de economia.

E- claro que há outro proble-ma muito sério abordado porS.Sa. — o da conspurcação daBaía de Cu;.nabara pelas deje-ções, lavagens de navios naBaia e, ai.ida, pelo encaminha-mento do:, resíduos, industriais denumerosas fábricas instaladas emtorno da Baia.

Com relação a esta parle, pa-rece-me tratar-se de problemamédico sanitário ou de outro ti-po diverso. A verdade, porém,é que está a merecer providén-cias sérias para evitar-se que es-sas dejeções. essa conspurcaçãoda Baia continue a se processar.

Se não me engano, S. Sa. fêzreferência ao fato e, curioso quesou por esses problemas, gosta-ria que me esclarecesse sobre oassunto.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Tém a palavra o sr.Alexandre Leal.

O SR. ALEXANDRE LEAL —Sr. Coordenador, nossa pergun-ta é dirigida aos engenheirosEnaldo Cravo Peixoto e AtaulfoCoutinho. Refere-se aos investi-mentos necessários à expansãodas redes de esgoto e da abaste-cimento de água.

No nosso depoimento, men-cionamos que os recursos indis-pensáveis, no setor de energiaelétrica, elevam-se. no qüin-qiiênio 1961 1965, a cerca de vin-te e oito bilhões de cruzeiros.Gostaríamos de saber, nos seto-res de esgotos e de abastecimen-to d'água, quais os recursos ne-cessários durante o mesmo quin*qüenw « quais os meios disponí-

veu para obtenção t re-cursos.

Seria interessante .-•»'"Fórum" fixasse a dagrandeza dos recursos rescin-diveis ã execução das ras deinfra-estrutura, mais pr "ntes einadiáveis, no Eslado di _n_-

O "SR.

DEPUTADO ANTKL.FARACO — Tèm a pala ra o Sr.Ataulpho Coutinho.

O SR. ATAUT-PHO C OUTT-NHO — Sr. Coordenador. Comrelação à referência feita peloDr. Olympio Guilherme, sobre aquestão do prazo para a execuçãoda obra de adução, e que se es-tima. no momento, em torno deseis bilhões de cruv.eiro». estoucom S. Sa. em que necessitamosexecutá-la no mais curto lapsode tempo.

Creio sér isto possível desdeque o problema da água seja pôs-to em regime da mais absolutaprioridade e que se congreguemesforços no sentido de realizar-se o empreendimento com amaior brevidade, isto é, em me-nos de cinco anos.

Não obstante, devo salientarque, com relação ao programa dodesenvolvimento industrial. háa considerar. a que- tio de águanáo tratada e o assunto enveredaem outros aspe< los do problema,como por exemplo, o da locali-zaçáo de parques industriais. Evi-dentemente. não nos é dado dis-cutir a matéria com minúcia.

Estamos, porém, inteiramentede acordo com o Dr. OWmpjoGuilherme no que diz respeito àredução de prazos. Creio, mesmo,deva ela ser promovida, por to-dos os meios e modos.

Há também a considerar o fa-to de que a obra — seja da efe-tuada em três, quarto ou cincoanos, conforme a prioridade quese lhe dispensa." — poderá estarsujeita a uma programação deetapas. -Assim, ã medida que fôrexecutada, oferecerá resultadospráticos positivos. A círcunstân-cia é normal em serviços dessanatureza e vulto. Antes mesmoda conclusão total auferem-?**'benefícios, em percentagens va-riãveis.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Permita-me escla-recer: o Dr. Olympio Guilhermefrizou que a necessidade da solu-ção do problema da água é de talmonta que entende imprescincí-vei encurtar o prazo de execuçãodessas obras. Evidentemenoe,necessitamos, também, encontrarmeios para realizá-las.

Assim, temos que abreviar oprazo e encontrar os meios. FèzS. Sa. referência â possibilidadede obter a cooperação do parqueindustrial.

O assunto demanda msioresdetalhes de vez que a solução doproblema da água abrange nâo sóo líquido potável como o utilí-zado para fins industriais.

Imagino — e nâo sei se é esseo desejo do Dr. Olympio Guilher-me — que a cooperação dos in-dustriais poderá, de alguma for-ma. ser recebida, dada a necessi-dade que tém de água, para exer-cer suas atividades. Como co3aoo-rarão os industriais?

O SR. OLYMPIO GUILHER-ME — A:é agora os industriaisnão foram chamados a cooperarem obras desse vulto e de tama-nho interesse para eles. No mo-mento em que se lançasse umplano d ecooperação, nenhum in-dustrial se furtaria a colaborarcem os Poderes Públicos.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — A solução demandaseis bilhões de cruzeiros?

O SR. ATAULPHO COÜTI-NHO — Seis bilhões. Do orça-mento atual, bem entendido.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — E" claro. O cruzeiromuda de valor, de um dia paraoutro.

O SR. OLYMPIO GUILHER-ME — Imagine S. Sa. o que re-presentarão esses seis bilhõesdentro de três ou quatro anos.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Serão os mesmos seisbilhões, mas com outro valor no-minai. A sugestão do Dr. Olym-pio Guilherme, portanto, é nosentido de os industriais seremsolicitados a cooperar. O cotnen-tário do Dr. Ataulpho Coutinboé favorável ã possibilidade d«proposta satisfatória para essasindústrias. •

O SR. ATAULPHO COUTT-NHO — Minha impressão é que,num esquema financeiro dessaenvergadura — aliás, se não m*sengano, a administração atual doEstado já o pôs em equaciona-mento — pode-se incluir o inte-rèsse dos industriais.

Mencionei, de passagem, que,se o abastecimento de água forresolvido de forma ampla, ofere-cera a indústria tarifa escalona-da decrescente que, indiretamen-te. representará estímulo e, pa-ralelamente, proporcianará a co-laboração da indústria no esque-ma financeiro.

Considero, portanto, viável en*.carar-se esse aspecto d* probio-ma. desde que a indústria ae bo-

CORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1.° «Ie dezembro tle 1360 3.4 Caderno

nefleie com esquema tarifárioadequado.

Quanto ao investimento neces-sário, de acordo com a perguntado Dr. Alexandre Leal. temosdados, orçamentos, quer dizer, es-timativas para o projeto de ex-pansão do sistema de rede, nã->precisamente projetos, mas, esti-malivas.

Considerando os seis bilhõespara o programa de adução, neleincluídas as divisas necessáriasao material dc importação, acre-dito que um plano qüinqüenal apartir de agora — 1960-196o --demandará, para a expansão darede, quatro bilhões de cruzeiros,totalizando, com as despesas deadução, dez bilhões.

A meu ver, éste o cálculo-base,no momento, atendendo-se paraar circunstância de que os orça-mentos atuais podem não ser vá-lidos amanhã. -

¦• Esta, por conseguinte, poderáser a resposta à pergunta do Dr.Alexandre Leal.

O CORONEL MALVINO REIS, — Sr. Coordenador, embora não

estando inscrito desejo fazer umapergunta ao ex-Diretor do Ser-viço dc Águas, Dr. Ataulpho Cou-Unho.

E' sabido que a água das usi-nas de Lages e Nilo Peçanha. des-pejadas no Rio Guandu, é da or-dem de muitas dezenas de me-tros cúbicos, por segundo. Quan-tos metros cúbicos de água a Pre-feitura coleta e traia para o abas-tecimento do Rio de Janeiro equantos metros cúbicos de águaseriam necessários para atenderà demanda àz> Estado da Guana-baia?

Antes esclareço que a descar-ga do Guandu é de 150 metroscúbicos de água por segundo.

O SR. ATAULPHO COUTI-NHO — Informo ao Coronel Mal-vino Reis que, atualmente, o quese retira do Rio Guandu, paraabastecimento da cidade, é da or-dem de 4,3 m3 por segundo:' eque o esquema proposto no gran-de planejamento aprovado visaobter daquele rio cerca de 30 m3por segundo.

Ô CORONEL MALVINO REIS— Uma pergunta ainda. Em suaexplicação desta manhã ouvi fa-lar em estiagem. Indago: se aágua descarregada no Guandu étão abundante e não sofre redu-çãp sensível no.-decorrer do ano,onde a estiagem?

O SR. ATAULPHO COUTI-NHO — Muito simples: o sistemaabastecedor de água do Rio deJaneiro atual tem três grandesfontes de suprimento — uma,'oGuandu, que, como disse, conlri-bui com cerca de 4,3 m3 por se-gundo;- a outra, as duas gran-des adutoras de Ribeirão das Lã-ges, que contiibuem com 4,8, m3por segundo, c a terceira fonte,que são as cinco grandes linhasadutoras do Estado do Riô, quecontribuem com cerca de 3 m-3por segundo. Estas, sim. sujeitasa regime de estiagem, sujeitas áquedas da ordem de '40% do seuvalor, perturbam o sistema . deabastecimento. O plano elaboradovisa, num de seus pontos, corri-jjir esse defeito.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Tem a palavra o Dr.Lnaldo Cravo Peixoto.O SR. ENALDO CRAVO PEI-XOTO — Sr. Coordenador, meusSenhores. O Dr. Aldo Rangel re-feriu-se aos conceitos que têm osturistas sóbre o saneamento des-ta cidade e, de modo geral, doBrasil. Vale dizer que os ameri-canos são exagerados. Vivem

numa redoma de pureza nos- Es-tados Unidos; de modo que a mi-nima baixa nesse grau de purezarealmente lhes é prejudicial.Ha, a propósito, fato conhecido,da cidade de Frankfurt*, na Ale-manha, abastecida nor cinco ma-nanciais de água. Um deles ser-via_ a um aquarlelamento doExército Americano, de tempo dep»z, com mulheres, crianças, etc,além dos soldados e uma pequenapercentagem de alemães. Um dia,surgiu uma epidemia de desinte-ria e 09,9% dos americanos con-traiu a moléstia. Nenhum ale-mão, entretanto, adoeceu. A pos-sibilídade de contaminação eramuito remota num desses ma-nanciais. E' natural, pois, que osamericanos, que vivem numa re-doma de pureza, cheguem no Bra-sil preocupados em beber água,tomar banho de mar.

Eu mesmo, em Chicago, visi-tando o grande Distrito Sanitáriodá cidade, tive o desprazer de ou-yir do Chefe de Serviço a per-gunta se jogavam ainda, hoje, es-goto* na praia de Copacabana.Disse-lhe que o panorama, hoje ébem diferente; mesmo porque esseconceito de poluição de praiasestá sendo modificado.- Tenho em mãos recente e no-tá vel trabalho do VII CongressoJoteramericano de EngenhariaSanitária, realizado em Monte-vidéuri«m prinpípto** dèí-te ,"-5*?,As primei ras conclusões a quechegaram sobre esgotos sao asseguintes: "Los balneários no

constituyen um problema esen-ciai dc r-ilud publica". "La posi-biiidad de contraer enfermedadespor ei bano em playas no grose-i-amfníc contaminadas es muypequena."

Realmente é a isso que asiis-limos no Rio. Náo há essa inci-dência de moléstias para os ba-nhistas; porém, o conceito tiosamerieanes a respeito de técnicasanitária do Estado da Guanaba-ra, atualmente, é o melhor possí-vel. Isso pudemos comprovaratravés dos visitantes que temosrecebidos, técnicos americanos eeuropeus. Há questão de um mês,visitou-nos o Diretor do Labora-tório de Pesquisas de Engenharia.Sanitária da Universidade da Ca-lifórnia, que passou pelo Rio trêsdias, antes de ir para Monlevi-déu, para o Congresso a que alu-di. Visitou S. Sa. nossas obrase deixou consignado no nossoLivro de Impressões palavras quemuito nos honram, inclusive que,se fosse brasileiro, o seu ideal se-ria trabalhar no Departamento deEsgotos Sanitários e ser operadorde uma das nossas estações .ele-vatórias.

Quanto á pergunta do Dr. AldoRar'„el, por que vamos fazerlançamentos submarinos, quandonas cidades americanas se ápro-veita o esgoto tratado, respondoque sempre que se puder lançaro esgoto, sem tratamento, em con-dições que não prejudiquem asaútí-j pública, deve-se fazê-lo.Este o sistema ideal. Mesmo nascidades americanas, onde existetratamento, nem sempre é apro-veitado economicamente o esgôío-Cito caso conhecido, da Cidadede Los Angeles. Quando lá estive,há três anos, vi a lama ser reti-rada para aproveitamento comoadubo; hoje construíram uma ca-nalizaeão submarina de 13 qui-iômeíros para lançar essa lama,porque, economicamente, é me-lhor do que vendê-la como a.d.u-bo. Passa-se o mesmo em Lon-d res.

Na estação de tratamento daPenha já estamos fazendo o apro-veitamento do lodo como fertili-zante pára os nossos jardins e,possivelmente, poderemos, depojs,dentro de alguns meses, quandoentrarmos no ritmo normal deprodução, vender esse, adubo, essefertilizante.

As, praias, cariocas., contudo, osbairros da Zona Sul, que.têm omar se oferecendo, é natural quesé aproveite c se faça o lanra-mento submarino a grande dis-tância, desde que as correntesmarítimas permitam se faça issosem perigo de contaminação,. depoluição das nossas praias.

Creio que respondi a essa pri-meira parte, quanto à poluição daGua»,abara. Vou passar ao mapae dar ligeiro resumo da rede cieesgotos atual. ,

(Demonstração junto ao mapa,organizado pela SURSAN) .

POLUIÇÃO DA BAÍA DEGUANABARA

Procuramos representar poressa forma de tentáculos de pol-vo, para que traduza realmentea situarão de gravidade. Temosvários tipos de poluição — a pro-veniehte do Departamento de Es-gotos Sanitários-SURSAN (da es-tação elevatória do Leblon. doPão de Açúcar. Arsenal de Mari-nha. Armazém 13, Cais do Porto,Canal do Mangue, Alegria) . Apoluição proveniente da Refinariade Manguinhos. que é assustado-ra — ó'eo em bruto, formandoaquele filme de que falei pelamanhã, que impede a oxigena-cão das águas, destruindo afauna e a flora: a poluição dasCompanhias dc Petroleiros, a tiosnavios surtos no Porto, oue jogamlixo .ió mar, c a polu!ção indus-trial.

Temos indústrias, no Rio de Ja-neii-o. que lançam seus afluentessanitários nos rios que desembo-cam na Baía. O Cortume Cario-ca — e não veiam nisso umaacusação, pois esiáo em contatoconosco para corrigir ¦— tem oseu despojo com uma cargapoluidora sete vezes maior que oafluente normal de esgotos. Esseafluente do Cortume. em termosde população, eqüivale a uma po-pulação de 110 mil habitantes, talo seu grau de poluição.

Estamos prevendo a poluiçãoameaçadora da futura Refinariade Duque de Caxias. Os rios, quedesembocam na Baía de Guana-bara, também contribuem comsua carga poluidora.

A respeito da poluição dos por-tos, há um caso interessante. Umdos portos mais poluídos do mun-do, pe'a rede de esgotos, é o deNova York, porque 2/3 da Ilha deManhattan têm seus esgotos cole-tados e lançados, in natura. na-quelc porto. Isso é causa de mál-estar para os engenheiros daque-la grande cidade americana.Contou-me um amigo, atualmen-t«'Almirante'de nossa Marinha.que. quando guarda-marinha, foia Nova York em viagem de ins-

irução. Quando seu navio ia en-trando no porto p cozinheiro debordo despejou uma lata de lixono mar. A polícia do porto quislevar o responsável preso e não oíêz porque se tratava de naviode uma Marinha de Guerra. Issonum porto de Nova York, que époliciado. No do Rio jogam tudo.apesar de haver uma resoluçãodas Nações Unidas que o Bra-sil nem vem respondendo nemcumprindo.

O Deoartamento vem fazendoo levantamento hidrobiológico detoda a Baía dc Guanabara, a fimde poder propor a solução paraêsle problema. Deve ser organi-zada uma comissão, um órgão in-terestadual, abrangendo o Estadoda Guanabara. Ministério da Via-cão e Obras Públicas, governo cioEstado do Rio, para estudar o as-sunto. Aliás, o governador Ko-berto Silveira está interessado nacol lição do problema. Fui con.-vidado por S. Exa.. no ano pas-sado, a ir ao Palácio do Inga.onde tivemos oportunidade oediscutir o problema da Baia aeGuanabara. .

Tenho a imoressao de que re=-¦Tondi e estou pronto a respon-der a qualquer outra pergunta,

O Dr. Al2xr>*idre Leal, alia--,fêz-me indagação a respeito daparte finance;.-a.

A taxa dc esgotos do Rio tíeTan-Uo era. até a criação daSURSAN, de 3". der valor loca-tivo, nc máximo de tocniltazeiròs por ano. Hoje. e de 2 «¦sem limite 4 e 6 três vezes maiora arrecadação.

Quando assumi a direção doDepartamento de Esgotos Sanirtários encontrei essa situação eme bati e nropus uma deíermi-nada taxa. A. taxa antiga, repito,era de 3rí do valor locativo,. até12 mil cruzeiros por ano, isto é,íamo pagava trezentos cruzeirosde taxa de saneamento um. imó-vel pobre, no subúrbio da.Penha,como ura nalacete . na AvenidaAtlântica. Nomeei comissão paruestudar e verifiquei que São Pau-lo cobra 6.25% de taxa de esgo-tos, por valor locativo. Campi-nas. que tem. um dos maioressistemas de esgotos, do Brasil, emque a ¦ percentagem de rede deesgotos per cpvita eqüivale a ummetro de canalização por hao.iían-te (enquanto temos 28 centim.e-tros) Campinas cobra 1% e Sai)-tos igualmente.,

• Baseado no estudo dessa co-missão propus a taxa de 4,5%do valor locativo e o Prefeito'dêentáo, Embaixador Negrão deLima, preocupado com a onda emtorno da criarão da SURSAN edo aumento de impostos, deíermi-nou fosse de 2%, sem limite, Issonos está proporcionando arreca-daçâo de cerca de 300 milhões decruzeiros; porém, o Departamsn-to de Esgotos é ó.-**ão da SURSAN.grande e noíável autarquia quevem solucionando graves probie-mas, e nós tr-mbém entramos noOrçamento cia SURSAN. Assimé que estamos descendendo cêrcnde 500 milhões de cruzeiros emobras da rede de esgotos sanitá-rios, propiciando a construirão-demais de 220 quilômetros, contra-tados. ¦

Devo dizer, de passagem, queapesar do Dsr>aríannento de Es-gotos Sanitários sentir-se sati---feiío na SURSAN, em siíuaeãorealmente privrle-iada. ainda pãoe a situação ideal nara o proble-ma de esgosíos. Como bem fri-Sou o governador Sette Câmara,necessário se tornaria a criaçãode uma SÜDeririténdèhéia de Es-gotos Sanitários.

Corno Chic-jo c Londres resol-veram o problema?

Chicago, em 8G municioalida-des vizinhas, constituiu um Dis-trito Sanitá'io oue se incumbe doproblema de esgotos. Êsses di.^-tritos sanitários constróem osgrandes interceptores, a.s redesmestras, determinam qual o de=-tino final dos esgotos; e as muni-palidades locais se encarregamdas redes locais subsidiárias.Essa. realmente, a idéia. Daráque haja uma Superintendênciade Esgotos Sani'.á"ios como. tam-bém, uma Superintendência deÁguas.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO - Tem a palavra o Dr.Atnulnlio Coutinho.

O SR. ATAULPHO COUTI-NHO — Quero, apenas, de certomodo. penitenciar-me quanto àinformação prestada ao Dr. Ale-xandre Leal, sôbrc os fundos ne-cessários à cobertura das despe-sas exigidas pcio serviço de águas.Tive oportunidade de mencionarligeiramente esse fato, na parteda manhã.

Nossa tarifa c das mais baixasque se conhecem na América,sem falar nas da Europa. Nãohá dúvida que nossas taxas sãorealmente irrisórias, quase de-preciativas. Cobra-se 50 centa-vos por metro cúbico de água. nacidaut- do Rio de Janeiro; eineò,cruzeiros "em São T*ãíiío,' dez "crü"-1zeiros em Salvador; e assim pordiante.

Necessariamente há que se pro-cessar uma revisão tari'ária. Eproblema social difícil, delicado,mas a revisão deverá ser feita,de qualquer forma.

Se, porventura, por questão so-ciai, não se puder aplicar o au-mento de tarifas de uma so vez,dever-se-á estudar a maneira decobrá-la progressivamente. Eevidente, porém, a imprescindioi-lidade da reforma, a fim de co-b--ir o custo do serviço. O fato ereconhecido pelos engenheiros sa-nitaristas da América,, de modogeral. Os serviços de água temde ser autofinanciáveis. a basecie tarifa adequada. Nao ha du-vida quanto a isso.

Como tive ensejo de mencio-nar, compareci a um Congressoem Montevidéu, exclusivamente-obre tarifas. As resoluções una-nimes, categóricas, ali adotadas,foram no sentido de que of ser-vicos deviam ser autofinanciáveise que as tarifas deviam cobrirê-se autoíinanciamento."Devemos,

por conseguinte, ana-lisar, detida e meüculoasmente. oproblema, a fim de conseguirmosesse desiderato.e atendermos asasDirações sociais. nAMI.,T

O SR DEPUTADO DANIELFARACO — Agradeço, ao DrAtaulpho Coutinho mais esta colaboração.

Relativamente ad subtema deágua, esgotos e obras públicas bá-sicas, tenho a impressão de quetodos os Senhores interessados jáexternaram seus contos de vista.

O SR. COMTE." FROTA SAL-DANHA DA GAMA — Sr. Coor-denador, desejo fazer uma cer-gunta ao Dr. Enaklo Cravo Pei-xoto.

Quando eu era rapaz,, lá pe',osidos de 1920 e nos eomèços da1930. joguei muito *'\vater-pólo"no Guanabra, em frente à sua se-de e a do Botafogo, exatamente nabôeá de descarga da velha City.A água era feia, escura,--más nósjogávamos ali, por hora e horae meia, como se joga quando nâohá. iuiz. Os "caldos" sucediam-se. bebia-se aquela água suja,mas. ao que ma condia, todos osmeus companheiros gozam, atéhoie. saúde de ferro, a não ser oCarlos Castelo Branco, que mor-reu do coração e não de infecção.

A água não tinha o menor che;-*-o; e só muito deoois, vim a sa-1-sf que jogava "waier-pólo** nadescarga da' City. Hoje. quandose passa pela Avenida Niemeyer,principalmente com o vento vin-dp dp*mar, o mau cheiro é insu-pòriável.

Há ai «uma diferença no trata-mento desse produto: alguma di-jiculdade de imnor'ação de ma-neira a possibiVOar seja esse pro-auto inodoro? Inofensivo?

Estas simples características se-riam Uma salvarão para quemmora na Zona Sul'

O SR. ENALDO CRAVO. PEI-XOTO — Inicialmente, devo dizerque o mau cheiro, no Mpuriscoe no Russell, era famoso, pavo-roso. Eu também, quando, estu-d ante. tomei niuitobanho de marnaquele local e nunca tive nada.

Quanto ao problema do Leblon.acontece que estamos lançandotodos os esgotos dos bairros daZona Sul na Ponte do Vidigal eo mau cheiro se desprende nobon to de lançamento e na estaçãoelevatória do Leblon. Estamosprocurando corrigir fazendo umiclóração. Para isso. porém, pre-cisámos de cerca de cinqüentamil litros de água por hora^e oDepartamento de Águas aindanão nos pôde fornecer essa quan-t;datie dê liquido para dissolvero cloro e jogá-lo no esgoto.

A ação de cloro é a seguinte:o cloro combina-se com o hidro-gênio do ácido sulfídrico (H2S)e liberta o enxofre (S). que pre-t-ii-ita formando o ácido elondri-co (HCi), eliminando, assim, om:u cheiro.

Como não temos água, abrimosi'in poço, que secou. Agora abri-rpos outro e e:-;cr:mos, dentro dealguns dias. acabar com o maucheiro naqueles pontos.No que se re'erc ao banho demar, numa pra:a rfio «rosseirii-menle poljída, é sabido que o seunroblema não é mais de estéíieado que sanitário. Essa a.conclu-sao a que chegaram . os - técnicossanitaristas nos congressos recen-temente rer-lizados. .

A City não fazia tratamento doesgoto. Retirava a lama e lança-va o esgoto in nntwra.

Com relação ao montante quecarecemos, ainda não .sabemosexatamente,. Como acentuei, aSURSAN vem planejando os es-gotos para todo o Distrito Fede-ral. em conjunto; mas são neces-sários cerca de c'cz bilhões de.cruzeiros para que o Estsdo daGuanabara possa fazer jus ao seunome de Cidade Maravilhosa eaos seus foros de grandes centrourbano, no que dis respeito aoesgoto sanitário.

Naturalmente qnç os dez bi-lhõfeí; dfe-1' cruzeiros 'hão' '''seriamempregados num. ano. Se fosse-mos realizar © serviço em todos

os logradouros teriam de ser dis-tribuídos por oito a dez anos. pe-ríodo previsto para a SURSAN.

O SR. ATAULPHO COUTI-NHO — Desejo fazer pequenaobservação sobre esse tema bas-tante deiicado, levantado pelo Co-mandante Frota Saldanha daGama.—O assunto aparentementeé simples; contudo, traía-se dequestão de epidemiologia damaior importância. Não se pode,a priori, por simples impressãopessoal, tirar conclusões em mate-ria dessa ordem, que requer in-vestigação epidemiológica meti--culosa e' sistemática.

Simplesmente pela delicadezada matéria e pelas conseqüênciasde uma conclusão dc pes.soa nâoafeita a um problema de saúdepública relevante, náo devem si-ienciar.

O problema repito é epidemio-lógico e, como tal, requer examese investigações, sob inúmeros as-pectòs. Assim, não se pode dizçr.taxativamente, de forma simplis-ta:: tomei banho na Praia de Bo-ia fogo e não tive nada!

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Está encerrado o de-bate sobre o primeiro tema daAgenda de hoje.

Passa-se ao item transportes «•comunicações, objeto de duas ex-posições — do General LandrySalles. sóbre. telefones, _e oo Ge-neral Bethânio Guimarães, a res-peito dos bondes.

Há vários debatedores inscritos;Consulto se alguém desej;; Co-mentar a.s exposições referidas.

O SR. PEDRO RENAÜD CAS-TANHEIRA — Não poderá cha-mar minha exposição cie debate,porque; afinal de contas, o Ge-neral Landry Salles e cj somosoficiais do mesmo ofício. Dadaa preméncia do tempo, natural-mente S. Sa. não teve onortuni-dade de explanar-re sobre a teseque apresentou. Refiro-me, emparticular, ao trinôünio dentro doqual se inscreve o'problema téle-*tônico no Brasil. '7 7

','7 .!•'

A solução dó' telefone, erri nós-so País, onde 'as" empresas nãoauferem lucro bastante elevado'para atrair novos capitais, estáhoie circunscrita ao trinômio quevou repelir: tarifa a.".equada, au-'tofinanoiariiento e indústria' na--cional de equipamentos.

Hoje, no Brasil, como o Gene--ral Landry Salles expôs, há eér-,ca de düzentas cidades com redetelefônica autofinanciada. O sis-'tema resolve, ou nelo menos vemresolvendo, o problema densas c:-dades, entre- as quais sc incluepioito capitais e a Capital do Pais,Brasília. . ., .

Por absurdo que pareça, enlre-tanto, talvez porsamos classificaresse finômio como, um circui»vicioso e, não, propriamente, vimtrinômio. desde que a tarifa acie-qúada so pode existir havendoequipamento funcionando; o cqui-pàménío só pode existir se houverindústria nacional para W».zi-lb e as empresas sp podemcomofâf-íêsse cfluapamento quando haja autoünancirmenjf) e atarifa adequada para se g.>rant;>.o autòfínanciamento.

Quando se agitou, há algmisanos. a questão do auiofinanciíi-mento. eu, arriseando-me a sercriticado por muitos, declarei queo autofinanciamenlo, nn BrasU.seria a chave para a solução] detodos os problemas do serviçosde utilidade pública.

Observei que a.s próprias em-presas' de eletricidr.de estão lan-çando mão desse recurso e hoieaprendi, neste recinto, que o pro-blemã da água, para ser solucio-nado, precisa ser autofinanciáve!.Aliás,

"um dos brilhantes dçpoen-

tes- ofereceu, em nome da indús-tria, cooperação inclusive no sen-tido de promover-se o auiofinan-ciamerito, pelo menos na parteque interessa àquela atividade.

Aludindo apenas a um dos com-poneriles desse trinômio ~ a in-düstria — gostaria dc examina-lo sob determinado aspcclo. Foinecessária uma campanha de trêsanos para que se instalasse, noBrasil, a indústria nacional deequipamento, a qual acaba deproduzir a primeira estação .au-:tomãtica que esiá sendo montadana Cidade de Barbaccna em Mi-nas Gerais. Pelo programa traçv-do pela CACEX c pela SUMOC,a indústria produzirá cerca de2-10 niil linhas automáticas. Oprograma é modestíssimo ppis.que,a demanda, hoje, no Pais, e daordem de 700 mil telefones, lre-mos 700 solicitações não atendi-das. Se se traçar programa cieatendimento dessa demanda-, emcinco jnos. os pedidos, pelo crçsrcimento vegetativo da população,se elevarão a um milha".

Ora, se o problema do Rio seresolver. amanhã, dando-se aoEstado da Guanabara uma con-cessão, talvez, como propôs o ex-vereador Paulo Areai, com a qualse solucione o problema orer-lighf. como dizem os americanos,toda a , .produção . d? .indjJfjRfenacional, ho próximo' triênio, se-ria apenas suficiente para aten-der á Cidade do Rio de Janeiro,

3." cadernoCORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1.» de dezembro *£***_

mas o Brasil esta, de norte a *u).com êsse problema e mesmo SaoPaulo tem uma demanda naoatendida da mesma ordem -que ado Rio. Quer diz.r: se, amanha.São Paulo resolver o seu problc-ma com a atual concessionária oucom outra qualquer, o Ric, naoterá equipamento para atendeiao seu. É preciso, primeiro, que otrinômio entre em pleno íun-cionamento. que haja realmente,em todo o Brasil, tarifas ade-nuadas, que seja aceito o prine -

pio sadio e único capaz.de resol-ver o problema, que e o auto-financiamento. Por seu lado a,indústrias, famintas de grande.-inversões, preoaram-se para esso

programa modesto, mas estarãoamínhã prontas, que sei, porqueme dizem, a aumentar essa pro-dução para 500, 600. 800 oui ummilhão talvez, num trienio, sesouberam que há comprador»para êsse equipamento. Portanto?e êste -Fórum" quiser cooperai1- como estou certo que o quer__ na solução do problema, vpreciso que êsse tnnomio sejaaceito integralmente, em primei-ro lugar, por todos os poaeresconcedentes, dando aos conces-sionários atuais ou a outros qutse apresentarem essa condiçãode vida __ autofinanciamento etarifas adequadas. »_"_,»_«.

Havendo a certeza de tarifasadequadas e autofinanciamento.estou certo, as indústrias se equ -

parão imediatamente para piodu-zir aquilo de que o Brasil neces-sita, pois — repito — a demandaé hoje da ordem de 700 mil pedi-dos e automaticamente passara aser de 1 milhão, durante o peno-do de atendimento.

Êste é um ponto: o outro e oseguinte: temos visto aqui. ali.acolá várias tentativas de dispei-são da unidade telefônica, de pai-te de industriais da "Cortina deFerro", e também de outros pai-ses. mas principalmente dosda 'Cortina de Ferro" —_ quefla IwOrilIia U>- mm--- j *,

são aqueles que se apodera-ram de fábricas, que prodtziam. na época, equipamentosmodernos, hoje obsoletos.ai£^fábricas podem vender ntais ba-rato do que as fábricas que ho eproduzem equipamentos de_ altaqualidade; mas e preciso que a-euém observe, com muita aten-ção. que não se faça importaçãode equipamento que nao P°ss^"ser no futuro, enteosados com

P!ena eficiência no equipamentoModerno, aquele ^e permite a«nansão de uma rede nao sodentro do Estado da Guanabara,mTs do BrasU fora e do mun-d°KÍnpSo.

portanto, que hajaplanejamento e não so paraoEs-Sdo da Guanabara porque o serviço telefônico que .* ln^alsae°2no Estado da Guanabara so se.aSomi sef puder permitir que o as-Site So'*Ri«>.fale «-f»^^*Paulo da America do. Norte, aaEuropa do Japão. Poss velmen-te até para a lua, no futuro.

Concluo assim minha expôs.-ção, que não é — repito — umdebate, porque não Procuro contrariar o que disse o GeneralLandry. que o que &s£ d>b|£mititi, bem Apenas S. i.xa. na«>«"«tendei sobre certos detalhes,porque o tempo não lh'o permi-tÍUÓ

SR COORDENADOR DA-NIEL FARACO — Agradeço aodr. Renault Castanheira sua co-laboraçáo. No tocante ao depor-mento do General Landry banesTão general Bethanio Guima-rães, tenho comentário a fazer.Creio, realmente, .que no esquema, como está posto« tarifa,adequadas" — o sentido e que sefSos da tarifa adequada seoor essa ou aquela razão naoquisermos que o usuário pague?• ocusto do serviço, alguém terá quepagar por êle, talvez êle mesmo,d. outra forma. Quanto a issonão há dúvida. Agora, o que fdeve examinar, é o que seja tan-fa adequada. Pergunto, por exem-olo se tal como está o serviço de£__£» no Rio de Janeiro poruma série de fatos, de aconteci-mantos6 históricos, se há algumatarifa adequada para esse serviço ou se, ao contrario, nao se im-

põe refazer completamente o ser-Çiço, como se está.tentando. Naosei se o bonde vai continuar, senodl continuar durante muitotempo, sendo um meio de trans-porte no Rio. Não entendo d sso.contudo. O déficit que se esta aapontar resulta só de tarifas ina-dequadas. Hoje, por exemplo, pa-ra pequenos percursos, relativa-mente pequenos pergunto se e

possível ir muito alem dissoporque não creio que haja tarifasCapazes de cobrir esse déficit.Em todo o caso. o problema estaposto. Prefiro fazer um outro co-mentário sobre o problema *élh_nanciamento. Essa e: uma ve haquestão, que tem sido debatidaem outros fóruns. Nos de BekiHorizonte e de São Paulo, porexemplo. É uma velha questão._íber quem deve suportar o ônusda capitalização, porque nada se

pode fazer em qualquer regimecapitalista ou comunista ou o queseja sem o capital, sem apartarrecursos, que. são retirados do

consumo imediato e capitaliza-dos, que são empregados numaorodução, que vai demandar ai-•<tim tempo, até ser recuperada.

fisse, ônus da capitalização so-bre quem vai pesar? E" naturale é lógico que o usuário participedesse ônus nos serviços públicos.O que notamos é que devido ainflação e ao constante desajustedas tarifas, esses serviços nao saocomercialmente interessante Esseônus da capitalização nao e matesuportado pela empresa. Nao saosó despesas. Ninguém vai mve -

fr capital num negocio tao su-sei to a pressões de ordem scrctalo êsse ônus é pouco a pouco des-carregado sobre o Estado. sSSss*-ê que? então, vai desta ou daquelasoma - em geral sempre de for-

ma insuficiente - atender a esseÂnus da capitalização ou ate naoa tende e fica o serviço sem corri; r E' natural que se pense era

fe "^ M|Quanto à tese em si. c eio que

r inffacionário, «urn ^egtme^enouca confiança na moeda^ pe_

1970 • Na£* mks^uem de2 cru-

co sa mude «as. «uen.zeiros de 1950 par iUvamepte,zeiros de lao".*.~~' lcão cruzeirosum «au negociOmSao c^ z«^_

diferentes E como a

autofinancimenfo — Prefiro chamar capitalização — sob a lorma de empréstimos a empresas,^recl-me^que não é ser reahst^Não é bem estar com os pes na

tena Tem sido sugerido e utiU-

adí entretanto, a formula de

utufzar. de convocar a coopera-cão financeira capitalista dousuário dando-lhe uma partic-pacto ™ próprio empreendunen-trT associando-o a empresa. E.If uma forma cooperadamuito'lógica e muito justa; e que-ro crer, mesmo, que esta fórmu-Ia vai ser a do futuro. Resta sa-ber como funcionaria atualmente.

Perguntaria ao ilustre exposi-tor se, no Brasil, em matéria detelefones, por exemplo, está sen-do adotada essa fórmula de auto-financiamento, com a compensa-ção de ações, de participação nasociedade das empresas concessio-nárias de serviços públicos. Creioseria muito interessante sublinharêste ponto.

O SR. PEDRO RENAUD CAS-TANHEIRA — Permite-me umesclarecimento?

Sou vice-presidente da Compa-nhia Telefônica de Minas Gerais,que foi a primeira a adotar oautofinanciamento. no Brasil.Foi fundada com determinado ca-pitai. e as ações entregues aosacionistas originais foram na basede uma ação de voto por duasações preferenciais, sendo as pre-ferenciais de dividendos fixosde 9T.." O autofinanciamento feito noEstado de Minas Gerais, pelaCompanhia Telefônica, cujo nomeé o do próprio Estado, é efetua-do na base de venda de debên-tures conversíveis. Ali, uma açãoordinária de voto e ações prefe-'renciais, são absolutamente,iguais. . . -

A primeira emissão, quer di-zer as debêntures números im-pares são transformáveis emações de voto, e as debêntures denúmeros pares transformáveis emaçõüs preferenciais, iguais. Tan-to as ações dos incorporadores.entre os quais eu me honro deestar, como as ações vendidas ouentregues aos autofinanciadores,sãr. absolutamente idênticas.Quer dizer: o homem que faz umautofinanciamento sofre as con-seqüências de um mau negocioou aufere os benefícios de umbom negócio, tal qual os funda-dores da empresa. _.

A Companhia Telefônica de Mt:nas Gerais tem hoje cerca de -iamil acionistas no Estado de Mi-nas Gerais. A empresa ÍO! lança-da com capital modesto de 2milhões, mais tarde elevado para250 milhões. ,.

Hoje. aproveitando, como o tf-zemos, a Lei que baixou e rubrt-cado Imposto de Renda, reavalia-mos o capital e cada portador deação recebe, por ação um novotítulo. Assim, o capital da em-presa é, hoje, de 500 milhõesteoaumento de capital tanto benefi-ciou os incorporadores como osque compraram ações através doautofinanciamento. _

Creio que a explicação saus-

I>evo acrescentar algo mais.

quando falei, em tarifaft ad*-

quadas aludi a tarefas adequadasa todo tempo. Não prevejo a hi-pótese de se estabelecer hoje.deva o telefone no Estado daGuanabara custar mil e duzen-tos cruzeiros e. daqui ha cincoanos. êsse mesmo dinheiro. Naoé possível, porque ho£, m»*smocobrado ao preço de CrS 36<M)0o telefone ainda é muito mais ba-rato do que quando custava Cr*17.50. . ,

Assim, o custo do serviço deve-rã ser majorado através'do tem-ix), como o serão as tarifas detodos os outros serviços

O SR DEPUTADO DANIELF\H\CÓ — Não há dúvida deque se trata do reajuslamentomonetário, uma vez que o cruzei-ro passa á exprimir menor po-der de compra. Desejava ainda,alguns esclarecimentos sobre aforma utilizada em Minas Gerais.Outros Estados também a apu-CSOSB

PEDRO RENAUD CAS-T\NHEIRA — O Estado de Ml-nas Gerais não é o único. EmSão Paulo existem varias compa-nhias. umas operando através deações, outras, de debêntures.

_Üás as debêntures incidem nonecado a que V. S. aludiu.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — As debêntures con-versíveis em ações passam a serparticipação do capital. Q as-sunto interessa ao esclarecimen-to de todos os presentes. No casoda empresa de Minas Gerais ocontrole está em mãos dos an.igosÍnC00rsTapEDRO

RENAUD CAS-TANHEIRA—Exatamente. Temeles 40% do capital de voto

O SR DEPUTADO DANIELFARACO — O problema a serencarado é se a participação dosusuários, possivelmente, nao raromonetária, será minoritária, aten-dendo-se ã percentagem que lhescorresponderá ou devera corres-ponder. Examinando, em tese obroblema. uma certa garantia deinfluência na gestão da empre-sa, seja sob a forma de parti-crpação na direção. seja sob aforma de fiscalização.

Creio que o problema se aes-loca um pouco e volta a assumirerande importância.

O dr Luís Cabral de Menezesteve ensejo de discutir conosco,na Comissão de Economia da ua-mara dos Deputados, intunerasvezes o aspecto da garantia das

minorias nas sociedades ancmi-mas. A medida que a participa-cão dos usuários na capitali^çaodo empreendimento se amplia, haalguma forma.de segurança de

que essa participação nao seráatingida apenas para tomar detet-munida quantidade de recursos ePregar para <lue out™ «,&_£_!cie- Entendo que essa participacão influirá, inclusive, na gestãoda companhia. E' uma t«e.

Acredito que no Rio de Janeiro -ste £rá, inclusive, um dosSoe-tos mais delicados da quês-tt«sTpás a concessionária do te-

le0nlRé PEDRO RENAUD CAS-

T °N?ffiIRA - V a Companhia

Telefônica Brasileira. AXrrB*TO SR DEPUTADO DANIEL,

TTARACÒ — Mas a CompanhiaÇâefôSca Brasileira é de pro-prgdade ^TANHEIRA — A Companhia Te-

irônica Brasileira é associadai laieht i^rque a maioria das

acàsg está nas mãos do mesmo

S O^SR DEPUTADO DANIEL

FAR\CÒ - O convite a çonvo-calão dos usuários seria feito no

entanto de forma a. que partic.-pasfemdo empreendimento comoisía hoje, nas mãos da Companhfà Telefônica Brasileira S=-

da participação minontaria. D.-

_.i^ente poderia ser g^gg

___^Liíf "lns

Inif^n^^Iocontrabalançaria

"o capital empre-

5aÍ.;,roe ^soC ^rHermos rea-tisfas de examinarmos a convém-listas, oe tx«.i bé aos usua-eneta de dar «^S^ISacUcioacSo.

a ser determinada. cO SR PEDRO RENAUD c^w-

TANHEIRA ^o«ando^Com-«.;~ -r^^frinica de Minas sj-:f_Shde« tosque a CompanhiaTelefônica Brasileira que hoje

lttto 49% das ações detinha noinício da Incorporação. »*_<••Dos sete diretores da empresa.?r% Xo diretores da companhiainstalada era Minas Gerais, que.dfeer acionistas minoritários e

taWer cada um deles nao pos.uamaÈmdesTgundCriugar. esclareçoaue a Companhia. Telefonicabrasileira não tem interesse emmanter o monopoho do controle

vareamSadeê Sdlomse0rv^oCt°e^o-

nfco Tanto é assim que. P»nuestão de arimeuca simples, a

Suzação da Telefônica - -

não ser que íuesse novos mves-

timentos, para os quais não po-^-sui fundos e nao tem onde ou>.SL,__ _ tende a diminuir tant..aue admitimos que dentro oequinze anos a empresa terá ape-rias 5% do capital de voto daCompanhia Telefônica de Mma>G

Vou'mais longe. Afirmo, como ,o fiz ao Governador de MinasGerais e não o repeti no iorumde Belo Horizonte porque aquelaépoca estava nos Estados Unidos,que a Companhia TelefônicaBrasileira terá imenso prazer devender, hoje. todas as suas açõese votos da Companhia Teleíoni-ca de Minas Gerais, porque temonde colocar seu capital commaior rendimento.

Não respondo, no momento,pelo problema do Rio de Janeiro,que náo está entregue a mim enem eu o desejo examinar, em-Sora seja diretor da CompanhiaTelefônica de Minas Gerais.

Creio haver respondido aosdois pontos a que se referiu, emparticular, o sr. Coordenador. Es-tou no entanto, pronto_ a darquaisquer outras explicações

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Desejaria formulaiuutra questão. Atualmente, quan-tos telefones se instalaram no K»o^O^SR^ÊDRCtRENAUE, CAS-TANHEIRA — Cerca de 340 mU.não Unhas individuais, telefone*.Aquelas atingem a 23o «*".•...,,.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Há demanda cal-r-iilada em 200 mil. . „

O SR PEDRO RENAUD CAS-TANHEIRA — Cento e noventa""O

SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Pergunto: seria via-vel a existência de mais de umacompanhia, no Rio de Janeiropara a exploração do serviço actelO

SILPEDRO RENAUD ÇAS-TANHEIRA — Se se interligas-sefti havia possibilidade técnica,mas o custo se elevaria demasia-damente. ± possível se chague aconclusão de que duas empresa,podem operar em áreas diferen-tes Pessoalmente, propus, tiaanos. se criasse uma empresaà parte para a exploração de to-do o subúrbio, inclusive as ilhas.O projeto não logrou andamen-to embora eu reconheça que me-lhor seria obter-se capitais es-trangeiros para resolver o pro-blema, no seu todo.

Como é do conhecimento gerai.Chicago teve duas empresas íun-cionando e os resultaiios forampéssimos. Houve invasão de ter-ritórios e, hoje. há apenas umaoperando. Paris também teveduas companhias dessa natuieza.Em Filadélfia havia a Bell Sys-,em e outra indepenente; nos Es-tados Unidos, abrangendo todo^oterritório, cteca de der mil em-presas telefônicas operam, cadauma dentro de território pre-es-tabelecido. Creio que, hoje, emnenhuma cidade americana im-portante funcionam duas empre-Ss de telefones. É contraprodu-cente. oneroso inclusive para opróprio público e inconvenienteSe houver interligação franca, ab-soluta. perfeita, quanto a unida-de o serviço encarece formtaa-veímente. Se não houver inter-ligação franca, então o serviço fmau. demorado, complicado e dedifícil operação.

Afirma o engenheiro-chele oaCompanhia Telefônica Brasileiraque há aumento de custo de 30 «quando duas empresas íuncio-nam na mesma área. _.„._.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Teoricamente, man-tendo a unidade técnica, unidadeem matéria de funcionamentotécnico, no sentido de transmura palavra de um lado para outro,seria possível separar, distinguiras empresas, ou os capitais, ouos proprietários desses capitaisde modo a possibilitar novo aflu-xo de recursos dentro de norma*jurídicas diversas das que hojevigoram.

Deixo a idéia por acreditar quedevemos permitir liberdade deimaginação. pois. do contrario,permaneceremos atolados em ve-lhas questões que não se resol-

"Em todo caso procurei. d«?ntro

da minha função de coordenador,agitar o debate, que «morecia.oor falta de debatentes.

O SR PEDRO RENAUD CAS-TANHEIRA — Aliás. V.S. mo-vimentou o assunto com a nabi-lidade que lhe é peculiar. Tw-nicamente. repito, e possível fa-zer funcionar duas empresas nu-ma mesma cidade; econômica-mente não o é. Pela lei de socie-dadtó anônimas não ha diferençaentre o acionista majoritário e ominoritário. __ . -rrrrr

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Mas o minoritáriosente a diferença.

O SR. PEDRO RENAUD CAs-TANHEIRA — Em nossa fa:nad.» encaminhamento do autofi-nanciamento não procuramosapenas trazer o dinheiro — pro-curamos trazer o homem. Êsse ointuito da Companhia Telefôni-ca. Intert«ãsa-lhe que, mesmo noPalácio do Governo, o contínuo.

o porteiro, o ascensorista., to«^ssejam acionistas. Interessam-lh*que sint3m. conosco, -is diíiçu-aa-des que enfrentamos, quando es-peraraos. na SUMOC. três am,»para obter licenças de impor-iação: quando somos obrigados alançar-nos. a fundo, para criai.no Brasii, a indústria de C£U'P3-mentos; quando pagamos -~rS ..11por dólar, diariamente, apenasquando nosso equipamento per-manece na Alfândega enquanto,por questão de classificação, nos-•co desconto de 507» sobre direi-tos de importação são aosorvi-dos pela armazenagem.

Precisamos, portanto, tei ooorteiro. o «continuo, o u^c-ttso-rista sofrendo conosco. „,_,

O SR. DEPUTADO DANIELFA.RACO — Creio podemos, aesta altura, considerar encerra-dos os debates sobre o tema aenossa Agenda de hoje.

Não farei o resumo do que sediscutiu, porque seria ímpo-sl-vel e mesmo, num "Fórum " des-ta natureza, como expressamenteestá mencion-do. nâo ha vota-«Tão. Náo se chega a qua^uerconclusão por votação. O lo-rum"' é uma arena, dentro oaqual os problcTTir.s £i.o coloc_aôse sobre eles se procura lançar aluz . dos argumentos.

Creio que, quando estava emnós. desempanhamos bem nossosencargos. Houve, oportunidadepara todos formularem conside-rações. externarem pontos devista e espero que os resultadosobtidos no primeiro dia dos nos-sos trabalhos cunstituam preciososubsídio para o exame e soluçãodos problemas do novo Estado daGuanabara.

De minha parte agTadeço. emnrimeiro luear, aos organizadoresdo "Fórum Pau'o de Frontin"* oprivilegio que me concederam decoordenar os debates c os depoi-mentos do primeiro dia e. emsegundo, p«2ço dtísculpa aos ilus-três convencionais se. no exerci-cio de minha função, os desagra-dei. Tive. em todo o caso, a in-tenção de cumprir bem o encar-go recebido e." quero crer. nãohouve tambér.r muita oportuni-dade para atritos. Aliar, nem *»rapreciso haver coordenador, por--quanto a coordenação íoi esr>on-tânea. Houve, por assim dizer,uma autocroordenação.

Resta-me dizer que consider,;»uma honra haver podido estaráfrente dos trabalhos de hoje. tãoalto é o clima desta assembléia.

O SR. JOSk AUGUSTO BE-ZEBBA DE MEDEIROS — Sr.Coordenador. permita-me usarda palavra para dizer, em nomedos organizadores do "FórumPaulo de Frontin", que se sen-tem felizes por haverem escolhi-do V. Exa. para coordenar ostrabalhos de hoje, o que í«rz ma-giütralmerte.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Suspeita opinião domeu prezado amigo e colega JoséAugusto Bezerra de Medeiros.

De tçxi*. forma, _agrad«íÇO eslagrande e imerecida honra; e oêxito porventura obtido — afir-mo-o com toda a franqueza esinceridade — deve-se ã altaqualidade dos participantes d&ste"Fórum".

Não sei como elogiar a pon-tualidade com que comparecerame a tenacidade com que se man-tiveram. Tenho a ccrt«?za de quetodos quisemos, com isso. apenasresgatar um pouco d? dívida que*temos para com êsse novo egrande Estado da Federarão. a

¦ t¦•¦.'.-. desejamos futuro feliz epromissor.

Está encerrada a sessão.O SR DEPUTADO DANIEL

FARACO — Está aberta a sessãode depoimentos.

Parte do tempo de que dispu-nhamos íoi tomada, crom grandeproveito, pela sessão inauguraldo Fórum Paulo de Frontin. As-sim, resta-nos apenas duas ho-ras. que certamente a provei tare-mos com profícuos trabalhos, 4einteresse geral-

Dou a palavra ao geoerai Lan-dry Salles. avisando-o de quedisporá . de dez mir-ut<x. paraprestar õepolme-iío.

O SR. LANDRY SALLES —Sr. Coordenador, meus senhores

Diante do relógio implacáveldo sr. deputado Daniel Faraco.dispenso-me de tacer comenta-rios em relação ao Fórum Paulode Frontim; e eatro. imediata-mente, no assunto do temano dehoje *___

Meu depoimento versa sobreo problema da expansão do te-lefone, no Rio de Janeiro.

De oassagem. terei oportuni-dad«- dc fazer algumas refertm-cias ao problema do telefone, n»Brasil.

ANTECEDENTES -m

D? inicio, é mister relembrarau- até o começo da SegundaGrande Guerra, apresentava-se»a CTB perfeitamente aparelhsdae rigorosamente <sn dia com o*^eus compromissos contratuais.Os seus planos de expansão., pro-YerJdoTcom grande anteçedenc-a.eram executados em ntmowr-mal, dispondo a concessavonàn* t»

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*o CORREIO DA MANHÃ, quinta-feira, 1.° dc dezeroí.f-0 de ISCO 3_» Caderno

estoques de materiais e equipa-mento* telefônicos. calculadoscom p;evi.*Wío para vários anos.

Os serviços eram bons e obe-deciam ás melhores técnicas en-lão em uso no mundo, atenden-do-se às novas instalações e mu-danças em prozas inferiores ai..*;contratuais. *>

Dc fal maneira eram satisfató-rias as condições da operaçãoque, somente quatro anos maistarde, isto é, em 1943. se fizeramsentir as primeiras dificuldadesresultantes do conflito mundial,a despeito de não ter entrado '.nopais qualquer equipamento tele-tônico. Com as restrições a novasinstalações se iniciava, naqueleano, a fila dos pedidos de ins-crição, a qual *.c aproxima, hoje,da casa dos duzentos mi. candi-datos a telefone.

PANORAMA DE UM SERVIÇOPÚBLICO

O serviço telefônico no BrasLestá passando por tremenda crisede expansão, decorrente do modocomo vém sendo tratados os ser-viços de utilidade pública emgeral em nosso país. quer qs deexploração direta do governo,quer os de responsabilidade deempresas privadas.

Os males que afligem tais ser-viços têm, de um modo geral, amesma origem:

A fixação inadequada das ta-riras, face ao processo inflado-nário.

Atentando-se demasiadamentepara os fatores emocionais, setem distorcido a verdade, crian-do-se para o público uma visãoerrônea do prob.ema. no pressu-posto de que tarifas de serviçopúblico devem ser remuneradasna base do custo da operação. Ainsuficiência de recursos, decor-rente de um lado da falta de

—receita e. de outro, do pouco in-terêsse que o empreendimentooferece 'a capitais externos e in-temos, impediu a expansão efreou a melhoria do serviçoapontado, anos atrás, como mo-delar.

SITUAÇÃO NO ESTADODA GUANABARA

Extremamente séria é a crisede telefones no Estado da Gua-nabara. crise de conseqüênciasimprevisíveis, pelo exagerado ín-dice com que aparece no conjun-to da demanda nacional, repre-sentando uma quinta parte dospretendentes a telefone no paisinteiro. O número de inscriçõesde candidatos .a telefone, nãover guardando proporção como crescimento da população. Anosso ver, a razão básica do fe-nóm^eno reside, além dos motivosrâtuitivos do crescimento da ci-dade e melhoria dos níveis devida da população, no baixo níveltarifário que tornou o preço dotelefone acessíve. a um númeromuito maior de pessoas, o queimportou de certo, em precipitara procura excepcional de servi-ço que hoje é observada na ci-dade do Rio de Janeiro. A pro-pósito, convém assinalar que otelefone, neste Estado, é quatroa cinco vezes. mais barato quenas principais cidades do mu'-i-do. Recordemos, ao ensejo, queentre os serviços de utilidade pú-blica, o telefone inscreve-se en-tre os mais complexos e os deexploração mais cara, quer pelanatureza do equipamento queutiliza, quer pelo pessoal alta--«lente qualificado que emprega-

ELEVAÇÃO DE CUSTOSE CÂMBIO

Aspecto importantíssimo a res-saltar neste depoimento é o daelevação dos custos e conjunturacambial, pois mesmo levando-seem conta larga margem de pre-visão, ainda assim se torna im-possível a execução integral dosplanos elaborados. No que ta'.i-ge ao ponto de vista interno, osurto inflacionário fêz subir ospreços do material de produçãonacional e de despesas de suainstalação, a níveis jamais atin-gidos. O próprio início das obras.em decorrência do encarecimentoda mão-de-obra não qualificadae dos reajustamentos salariaisrepetidos, torna-se, por vezes,impraticável. Mas as dificulda-¦des de expansão não se mani-festaram apenas em razão daelevação dos preços. Assim éque, muitas vezes, as própriasautoridades cambiais, através doregime de licenças de importa-ção e certificados de prioridadecambiais, deixaram de atender arepetidos pedidos de licença eeolicitação de câmbio para im-pertaçao de equipamentos, diante<l.i escassez de disponíveis emmoeda estrangeira. Muitas liecn-

¦ ças deixaram mesmo de ser con-cedidas, uma; vez que o materialtelefônico nao íoi consideradoessencial ao desenvolvimento eco-nômico do pais. Convém salien-tar, ae-ui, a falta de qua.quer.íavor cambial para importaçãode equipamento telefônico, o qualsó pode ser adquirido na_ cate-goria geral, com moeda licitada

em leilão com o correspondentepagamento de ágio.

O QUE SE TEM FEITONo que concerne à concessio-

nárita do serviço, cabe esclarecerque ela não tem poupado esfor-cos — com enorme sacrifício dosacionistas, aos quais a Compa-nhia não distribui dividendos há13 anos — no sentido não só demanter a eficiência do serviço,como no de melhorá-lo e amplia-lo quanto possível. Para isso, vemreinvestindo a totalidade dos seus.ucros. A medida da reinversão.entretanto, teve a sua contrapar-tida. A empresa que, normalmen-te, obtinha recursos externos,quer através de empréstimo, querpela venda de ações, teve taisfontes de recursos estancadaspela falta de interí*s=c dos i."ive~-tidores.

É fácil perceber que se tornaimpossível levantar os capitaisnecessários pelos processos tra-dicionars. porquanto ninguém seabalançaria a empregar suas eco-Mi.mias em um negócio sujeitoa condições tão adversas.

Atendendo a que o grande pro-blema para a expansão do ser-vivo é a criação de recursos, -ne-cessário se torna uma refernê-cias à rentabilidade da Compa-nhia neste Estado. Pelo contra-to vigente, a remuneração doinestimento deve ser de 12%. Estamargem de remuneração jamaisfoi atingida. No último triênio,o decesso de remuneração atin-giu mesmo a vultosa soma de2 bilhões e 75 milhões de cru-zeiros que, de acordo com o con-trato referido, deve ter a suacompensação na tarifa do triê-nio em curso mediante revi-são tarifária. Como a ludida com-pensarão só se realiza nos 36meses seguintes à verificação dodecesso, segue-se que isto impor-ta em retirar da concessionáriaos recursos imediatos com"* osquais poderia enfrentar o pro-blema da expansão do serviço-Uma vez alterada a norma dacompensação, que além de obri-gatória deveria ser automática,melhor garantida estaria a justaretribuição do investimento e,portanto, a manutenção e expan-rão do serviço.

AÇÃO DAS AUTORIDADESDeve-se ressaltar, na crise do

serviço telefônico, o fato de quequalquer programa ou plano es-tadual, tem o seu êxito subordi-nado em grande parte ao Go-vêrno Federal, uma vez que.dele, dependem as facilidades deimportação, registros de priori-dades cambiais, isenção de direi-tos e incentivo à indústria na-cional de equipamentos. Traçadoo plano pelo govèijjio do Estadoé indispensável tomar junto aoda União as providências quepenmitam a execução do referi-do plano.CONDIÇÕES NECESSÁRIAS A

EXPANSÃO DO SERVIÇO

Primeiramente, convém ficarassinalado que, em mimeros apro-ximados, os investimentos neces-sários a uma expansão adequa-da, ascenderiam, hoje, à casados 18 bilhões de cruzeiros cque, mesmo dispondo dos re-cursos indispensáveis, difícil-mente poderia a Companhia, comos recursos técnicos de que dis-põe, realizar em me.nos de 75meses, divididos em seis períodosdistintos, num plano capaz deatender a demanda atual que ai-cança a 190 mil inscrições, a efei-tivação dessa expansão.

Parece ter ficado claro que,basicamente, os óbices que seopõem à regularização do servi-ço, sao de ordem econômico-financeira, devendo-se, portanto,agora, ressaltar que. na atualconjuntura inflacionária é ne-cessário alterar o sistema ou rné-todo de financiamento do serviço,atualizando-se as normas que re-gem a concessão, procurando-sebases realísticas é objetivas parasolucionar a crise. Nesse sentido,a fórmula mais adequada é osistema de autofinanciamento,em uma de suas modalidades —mesmo que seja em caráter pro-visório — segundo o qual, ousuário faz um adiantamento deuma parce.a do "qantum" 'ne-cessário à instalação do seu apa-relho telefônico, parcela devol-vida em espécie, acrescida de jú-ros ou sob a forma de ações.Aliás, cabe ressaltar ter sido estaa solução preconizada no Planode Expansão que com a Mensa-gem n.° 15, o então prefeito em-baixador Negrão de Lima enviouã Câmara dos Vereadores, emjunho dc 1958.

RETROSPECTO"Já em 1956, o sr. presidente

da República, em Mensagem di-rígida ao Congresso Nacional,preconizava o sistema de autofi-nanciamento, como capai de re-solver o problema, ao afirmarque "no tocante ao íinanciamen-to para a expansão dos serviçostelefônicos, em face do vulto dos

hivestimentos necessários, umadas soluções que tèm sido alvitra-das é a do autofinanciamento.isto é, a prática de tornartodo novo assinante acionis-ta ou credor da própria em-presa, a exempio do" adotado emalguns paises da Europa e daAmérica Latina e mesmo em ai-guns municípios do Brasil".

Há hoje. em nosso país, maiscie duzentas cidades, entre asquais sete capitais de unidadesda Federação, com serviço tele-ínôico autofinauciado. Vaie nes-te ponto acentuar que na Com-panhia Urbanizadora da Nova¦Capital, onde só o governo éacionista, o assinante paga 35mil cruzeiros para ter o apare-lho instalado em sua residência.Já a instalação do telefone co-mercial importa em 65 mil cru-zeiros inicais. Com a adoção dafórmula a Administração Mu-nicipal de Brasi.ia está satisfa-zendo ã demanda de maneira se-gura e sem sobrecarregar, oErário.

Adotado o sistema, abrir-se-iaa possibilidade de realizar, comcerta segurança, a expansão doserviço neste Estado, ao mesmotempo que se restaurariam ascondições de vida da empresa, aqual poderia, com possibilidadede êxito, atrair os capitais ne-cessários a futuros empreendi-mentos, indispensáveis tanto aoEstado como ao próprio Brasil,na sua marcha de progresso,rumo a superiores destinos.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO —¦ Tem a palavra o Dr.Enaldo Cravo Peixoto, segundodepoente inscrito.

O DR. ENALDO CRAVOPEIXOTO — Sr. coordenador,meus senhores. Estou aqui, nes-tes escassos dez minutos, paradar ligeira idéia do grave pro-blema do esgoto sanitário noEstado da Guanabara.

Como é do conhecimento geral.a Cidade do Rio d*e Janeiro in-clui-se entre as cinco primeirascapitais do mundo a ter sido do-tada esse importante melhora-mento público, tão diretamenteligado à saúde, ao conforto e aobem-est;ir de seus habitantes.

Pois bem. Em fins do séculopassado cabia a cada habitantedesta Cidade cerca de um metrode canalização de esgoto sanitá-rio. Hoje, temos apenas 0,27 mts.Para cada habitante.

Em fins do século passado arede de esgoto atingiu o subúr-bio do Encantado. Neste século,nada mais se fêz no sentido deestender essa rede de esgoto aosdemais subúrbios da Central doBrasil. O problema, portanto, érie intensa gravidade.

De 1857 a 1957 'construíram-se 840 kms de rede de esgotos.Necessário se torna construir ain-da mais de 2.500 kms. a fimde que o Estado da Guanabaraseja considerado inteiramente sa-neado.

A ausência dc rede de esgo-tos ou seu mau funcionamento éresponsável por uma série dedoenças, que anulam o rendimen-to de seus habitantes, tirando-lhesou reduzindo-lhes a capacidadede trabalho e influindo, conse-qüentí.mente. na produtividadeindustrial.

A ausência de rede de esgo-tos sanitários no subúrbio é aprincipal senão a única- respon-sável por três a quatro mil ca-sos de febre tifõide que ocorreme são registrados, anualmente,neste Estado. Devem atingir odobro, contando os casos que nãochegam ao conhecimento das au-toridades.

Na Inglaterra. Escócia e Paísde Gales, para cinqüenta mi-lhões de habilantes verificam-seapenas cem casos por ano. oque já constitui motivo de in-vestigação. No Estado da Guana-bara. com três milhões, a inci-déncia é de três mil casos porano, devido ã ausência, repito, derede de esgotos.

A cria-ção do Departamento deRedes de Esgotos Sanitários, exa-lamente há quatro anos, e suaposterior incoruoração ao nota-vel organismo SURSAN. do qualme honro de integrar o Conselhode Administração, propiciou aelaboração de programa para asolução do problema de esgo-tos. o qual vem sendo realizadodentro da maior técnica.

Caracteriza-se éle sob três as-pectos. O primeiro, refere-se àmelhoria das condições de ftin-cionamento da- quase secular ré-de de esgotos existente. O ou-tro, diz respeito ao destino fi-nal do egôto sanitário, seu lan-çamento no sentido de evitar apoluição e contaminação daspraias cariocas e a desagradávelaparência da areia coberta dedetritos. O terceiro, ã estensaodos esgotos aos subúrbios cario-cas.

O problema de melhorar ascondições de funcionamento dasredes de esgotos íoi atacado pri-meiramente. porque a situaçãoera de verdadeira calamidade pú-blica. Todos estão lembrados dosdespejos diários e permanentesna Lagoa Rodrigo de Freitas e dotransbordamento da rede públicade Copacabana. Graças a gran-des obras, algumas de emergên-

cia, outras de caráter perina-nente, conseguimos aliviar a si-tuação.

Quanto ao problema da exten-são da rede de esgotos «anitá-rios aos subúrbios cariocas, devodizer que a SURSAN, em pou-co mais de dois anos e meio deexistência, já contratou a constru-ção de mais de 230 km de redede esgotos sanitários, beneírcian-do mais de quatrocentos logra-douros onde habitam cerca deduzentas mil pessoas. A zona co-Iorida dêste mapa mostra a zo-na do Estado que possui rêdrde esgotos. As demais regiõesapresentam condições de sanea-mento idênticas a 200 e 300 anosatrás. Não existem esgotos. Osprédios são esgotados através defossas, rpuitos lançando as águasdiretamente nas valas. Daí aincidência da moléstia a que mereferi.

A SURSAN. eomo disse, jácontratou a construção de maisde 230 kms. o oue representa, empouco mais de dois anos e meio.25% do que se fêz em mais decem anos.

O problema é muito sério. ASURSAN está querendo evitarque aconteça, na rede futura, oque sucede no sistema atual, pornão ter sido planejado em cen-junto.

Cada côr do mapa correòpono-a- uma estação de bombeamento;cada côr indica maquinaria sub-terránea funcionando ininter-rüpitamente, dia e noite, porquea paralização do equipamento-provoca o transbordamento dnrede.

Se. por exmplo. pararmos ;elevatória Santa Clara, transbor-dará o esgoto em todas as ruasde Copacabana e a água invadi-rá até o cinema Metro. Essa ele-vatória, portanto, tem que tra-balhar em caráter permanente,contínuo. Isso acontece, repito,porque o sistema não foi pia-nejado em conjunto.

A SURSAN vem estudando aproblema para todo b Estado d:iGuanabara e o mapa assinala osgrandes interceptores destinadosa sanear o subúrbio, aproveitan-do ò declive natural do terreno,já que existe diferença de ni-vel de cerca de quarenta metrosentre o subúrbio de Senador Ca-mará e a- Avenida Brasil. Esta-mos projetando í; rede de esgo-tos dos subúrbios em conjunto,evitando assim, a implantação deestações de bombeamento ou deequipamentos cuja paralisaçãolhes prejudique os serviços.

Quanto às redes existente.-,planejamos grandes interceptoresque permitirão eliminar grandeparte das estações de bombea-mento. Só na Zona Sul possuí-mos oito estações de bombeamen-to. Çom a construção da gran-de galeria que vai da Glória aoLeblon. eliminaremos essas esta-ções elevatórias. E' problema devulto que a SURSAN vem reali-zando no sentido de entregar àsgerações futuras rede de esgotosbem planejadas, no sentido dcobter funcionamento não onero-so e relativamente fácil pariEstado.

Um dos problemas mais impo.-tantes (jue vimos atacando refe-re-se ao destino final dos de-tritos sanitários. Como se sabe.a Companhia City lançou, duran-te noventa anos. seus detritosna Praia do Russel. Em 1863.aquela Companhia, da qual fuiengenheiro, inaugurou aquelaque íoi a terceira estação de tra-tamento de esgotos do mundo.Pois bem, noventa anos após.empregava esse mesmo tipo dctratamento, cjuando a técnica sa-niíária evoluiu, neste século, demaneira vertiginosa.

Quando a Prefeitura do anli-go Distrito Federal assumiu adireção rio serviço de esgotos, emabril de 1S47, promoveu, de ime-diado. o encaminhamento do aflu-ente sanitário que era lançado naGlória e nc Mourisco para lan-çamento no Pão de Açúcar, fo-ra da baía de Guanabara.

A análise colimétrica de no;-sas praias estarreceria qualquertécnico estrangeiro, principal-mente americano.E' id_iia da SURSAN fazer olançamento desses esgotos emponto previamente estabelecido, agrande profundidade e a gran-de distância da costa. Estamosrealizando estudos nesse sentido,determinando o movimento dascorrentes marítimas, a fim de nãoprovocarmos a contaminação daspraias. Promovemos, outrossim. olançamento de cartões deriva.Obtivemos grande êxito com acolaboração gratuita e desinteres-sada da Imprensa, do Rádio e daTelevisão, cumprindo ressaltar agrande cooper:-ção do Correio daManhã, que deu ampla cobertu-ra para oue o público tomasseconhecimento dessa operação.Da primeira vez iançamos 14 milcartões e recebemos de volta, de-vidamente preenchidos, mil eseiscentos. alguns até de CaboFrio. Possivelmente, no fim dês-1e ano. estaremos aptos a deter-minar o ponto indeal para o no-vo lançamento dos esgotos da Zo-na Sul.

O problema dos esgotos despe-jados na baia de Guanabara é de

imensa gravidade. São lançadosem sete pontos distintos. Nestemapa verifica-se a poluição assus-tadora- da Baía, da qual o De-partamento de Esgotos é tam-bém responsável. Aliás, parte daculpa cabe às grandes indústriasdo Estado da Guanabara e doRio de Janeiro, às refinarias, aosnavios petroleiros e aos grandescentros vizinhos, como Niterói,que também concorrem para a'destruição do lindo patrimônioque Deus legou ao Estado daGuanabara — a sua baía. Ou-i.-ora, a maior produtora de sar-cunhas do Brasil, hoje não pos-.-ibiliia mais essa atividade.

De sua parte, o Departamento:ie Esgotos vem procurando, re-solver a situação com a constru-ção de estações de tratamento,uma das quais inaugurada, em17 de junho do ano passado, naEstação da Penha.

Aeentuo que a poluição daGuanabara deve-se, em grandeparte, no óleo proveniente dalavagem dos tanques dos navios,óleo que impede a oxigenação daágua. Está provado que uma pe-lícula da milésima parte de mi-límetro de óleo é o bastante pa-ra impedir essa oxigenação. bemcomo a penetração dos raios so-lares. Em vista disso a floramarítima e a fauna os:ão desa--t recendo.

Esperamos que neste Fórum,em boa hora organizado pela As-sociação Comercial do Rio deJaneiro e pelo Correio da Manhã,possamos conjugar esforços nosentido de salvar a Baía de Gua-nabara. tMuito bem. Palmas).

O SR. DANIEL FARACO —Tem a palavra o comandanteFrota Saldanha da Gama. tercei-ro depoente inscrito.

O SR,. COMANDANTE FRO-TA SALDANHA DA GAMA —Sr. Coordenador. Meus senho-res. Tendo dez minutos apenaspara prestar depoimento sobre oassunto lão vasto, qual o pro-•blema de "pertos". e como o queescrevi lerei em oito minutos,aproveito o tempo restante para.essaltar que se trata, pode-se di-rer, de depoimento dos armadores,pois vivendo no meio deles, en-tendo ser êste ponto de vista ge-ral da classe.

Talvez os presentes tenham ou-:ra idéia, inesperada ou fora docomum, sobre a matéria: mas arealidade é que os armadores ja-mais conseguiram emitir opiniãosobre serviços portuários.

Quando esses problemas preci-sam ser examinados, sabemosbem como se procede: formam-se'.uzidias comissões, integradas porvinte, trinta funcionários de to-dos os departamentos governa-mentais. Ministérios, CACEX,SUMOC, etc, mas armadores,embarcadores, consignatários. és-ses. não têm vez par?, dizer coi-sa alguma.

O PORTO DA GUANABARAO termo "porto" vem do latim"'porta"', significando a passagem

franca que se pretende oferecer a:odos os que tenh««:n transações afazer entre a terra e o mar.

A porta que temos na Guana-bara é. cara e difícil de trans-por. Nisto ela não foge. aliás, àregra nacional.

Os armadores a suas Confe-rências. aqui e no estrangeiro,que visitam portos brasileiros, vi-vem em constante estado dealerta. Precisa-se de repentecancelar um porto, aconselha-se aevitar um outro. Volla e meiacuida-se de criar sobreiaxas, pa-ra compensar demoras. Os fre-tes são mais altos do que deve-riam ser.

Gostaria que me dissessemquais circunstâncias extraordiná-rias. internas ou externas, justi-ficam a permanente existência defila de navios nos portos deSanlos, Salvador. Recifo. etc. Nãoprecisamos perder tempo. O ex-ceiente trabalho acabado de apre-sentar pela Comissão rie MarinhaMercante à Semana de Estudossobre Transportes Marítimos emSão Paulo, confessa que na cabo-tagem os navios aproveitam ape-nas 28,7% do seu tempo emviagens, enquanto no longo cur-so navegam 20% para 50% pa-rado nos portos e 30'* em repa-ros.

A cabotagem está reduzida àsua expressão mais simples e ocomércio com o estrangeiro mui-tissimo reduzido. Nós. da nave-gação. imaginamos com horrori possibilidade de um novo sur-

to de importação como o de de-pois da última guerra, quandoo congestionamento dos porlosatingiu às raias de calamidadepública. Nada foi feito desde en-tão.

Outro conceito importante, na-da moderno, é que organizaçãoportuária é uma casa comercial,que deve ganhar dinheiro. Nãouma repartição pública, pendu-.ária nas arcas rio Tesouro, sobre-carregando o erário público. '

Vários portos estrangeiros man-têm escritórios de propaganda,representantes e agonies, ver-dadeiros caixeiros-viajanles pro-curando canalizar cada um parao seu porto o máximo de fregue-zia. Competem entre si como ver-dadeiras rasas de negócio. Quemdera ao porto do Rio de JaTieiro

msÊmm&^-i^»

3.* caderno" CORREIO DA MANHA, quinta---ira. 1.° de dezembro de 1960^ 11

livrar-se de alKuns dos seusclientes!

O porto do Rio de Janeiro,ou do Estado da Guanabara, é a"porta", a válvula de respiraçãode uma enorme região interior.,populosa, industrializada e fada-da a grande desenvolvimento.Justificaria por si só a existên-cia de uma cidade neste local.Deve passar a constituir para onosso Estado não somente umnatural fator de importância, m__também uma apreciável fonte de .riqueza. E' nreciso arra-ncá-iodo Governo Federal. Depois ado-tar legislação adequada e normasde administração que acabemcom vários tabus que se criaramà sombra do nosso descaso e in-capacidade.

Dê-se o seu comando a umacomissão de cidadãos escolhidos,que tenham ligação com as ati-vidades portuárias, nomeados unspelo governo, dos órgãos atinen-tes ao serviço c-leitos outros po-los grupos econômicos interessa-dos, armadores, importadores.émbarcadores, entidades estiv;-doras. práticos, etc, formanot,o que se quiser chamar com"tradução de "Authority". "B«>-ard", "Commissioners", '•Trust...ou o que seja, como se faz eomu a ch mam em todo o mun-úo.

Dita comis-ãb. absolutamen--*autônoma, responsável pela eíi-ciência- portuária; contrataria edispensa ria o p.jssoal a seu cri-tério desde o superintendente,ou gerente, estritamente a baseda experiência^ e competência enão por pressão política ou ou-tros critérios dominantes. Estn-belêeeria taxas de preços e deserviços e dirigiria- todas as ati-vidades pertinentes, inclusivedragagem e balisamento.

Não basta, porém, tirar doGoverno, a direção superior. Epreciso também tirá-lo das opo-rações .propriamente ditas. En-ciuanto não dermos ao armador,ou transportador, o direito de re-ceber a mercadoria das mãos dosémbarcadores e entregá-la nasmãos d«;s consigfiatárids. e inútilesperar transporte marítimo pro-curado e respeitado.

O que se P3ssa entre nos erealmente extraordinário: o ar-mador, riv.no do navio, que passarecibo da mercadoria no conheci-mento de embarque, não pode en-tcnder-se diretamente com o seucliente. E' obrigado a- receber eentregar dita mercadoria por in-termedio de uma entidade indi-ferente. irresponsável e irrespon-sabilizável.

Os resultados do sistema sáo d >domínio público. Desaparece^.*,as cargas de valor — que ja naoquerem saber mais de navio —e grande parte dos mantimen-tos e ensacados, que não supor-tam outro meio de transporte.Não somente isto. A demagogiaincumbiu-se de fazer com quecustem mais os 20 metros de cmsentre cost.do e caminhão. doque o transporte de Manaus aoRio de Janeiro ou de Porto Ale-«re ao Rio de Janeiro.

Não queremos chegar à per-feição americana, em que o ar-marlor recebe a mercadoria naporta do embarcadur, fechando-a em um "contaiher" que só abrena porta do consignatário. Masdevemos dnr aos nossos armado-res a oportunidade de se respon-sabilizarem pelo que lhes compe-te. de aperfeiçoarem seu serviçopela competição no bom servi-ço. Devemos dar ao dono da mer-cadoria a certeza de que ela ch"-ga ao seu destino.

Para- o atendimento dessa cor.-diçjão básica no funcionamento deum porto, é preciso para come-çar que se aumente de muito aextensão de cais acostáv-el no Ri>>de Janeiro. E' preciso construi "armazéns em tal número que asgra-ndes empresas de navegaçãopossam arrendá-los para suautilização exclusiva e que as pe-quenas se juntem em grupos pa-ra o mesmo fim. Livras, todas,de capatazias, de resistências ede quaisquer outros empregadospúblicos. A estiva fazendo o tra-balho único de retirar a cargado porão- d«i navio c arrumá-lano armazém, ou vice-versa. AAlfândega exercendo ação fis-calizadora. nunca executiva.CMuito bem«

Ouço dizer que entre a filoso-fia eurpéia. de pequenas exten-sões de cais e armazéns servin-do simultaneamente a todos osarmadores. e a americana, degrandes extensões de cais e fjr-tura de armazéns, em que ns ar-madores operam independente-mete, nós adotamos a primeira.Está provado que erramos. No.ainda agravamos o problema, ad-ministrando pelo governo e im-pondo a maléfica influência des-se tipo de administração, por de-mais conhecida.

Entre nós chega a ser motivode orgulho, dizer-se que o por-to do Rio de Janeiro movimen-ta mais de mil toneladas de mer-cadorias nor metro de cais porano i cerca de 1.150). E' um ai-garismo que apenas exprime cro-nico congestionamento. O portode Nova York não movimentamais do que 120 toneladas, aí in-Cluíd-as as cargas a granel. Li ai-

Kures que 500 toneladas é o má-ximo admissível nos Estados Uni-dos. Infere-se que nós precisa-mos pelo menos dobrar a exten-são de cais acostável do nossoporto, e isto dentro de uma pre-tensão modesta.

Creio que o porto do Rio deJ.neiro nunca teve um perma-nente programa de expansão, co-mo o fazem os bons portos es-trangeiros. Nem poderia tê-lo,nela falta da continuidade a-dmi-nistrativa e de objetividade, apa-náEios do Poder Público. Nuncase procurou preservar a orla ma-ritima e a área necessária ao seucrescimento. Agora que os esta-leiros Inhaúma- bloquearam oprolongamento do C3is em exten-são linear, a única solução parao prolongamento do cais acostávelé a construção de "piers" parale-los ao da Praça Mauá. embora nãonecessariamente do seu acaba-

.mento e dimensões.Esta não pa.-ece, aliás, uma so-

lução contra-indicada. Com os.rmazéns construídos sobre os"piers'-, a faixa onde estão osarmazéns atuais poderia passara constituir uma avenida inter-na, servindo para o estaciona-mento c manobra do& caminhõese par3 as linhas principais dosistema ferroviário, que hoje pas-sam ridiculamente entre o navioe o armazém. O porto própria-mente dito. hoje espr.mido entreo cais e a Avenida RodriguesAlves, adquiriria outra feição edaria ã essa avenida enorme d**-safogo.

Ao governo do Esiaao que de-sejar, mesmo, cuid.ir do nosso 'porto, cumpre mandar levantar-toda a área interior que lhe écontígua, da Praça M,uá. até oMangue e planificá-la para servir. imultânsamenle ao porto e à ci-dade do melhor modo. Hoje éuma zona de atravancamente,arruamento estreito e incompletoe de má colocação de indústrias,de depósitos e de repartições pú-biicas. A própria Praça Maua earredores, vestíbuio de entradados tão cobiçados turistas, requerum bem cuidado plano de urba-nização, dando principalmenterealce a essa relíquia históricae turística, talvez a mais impor-tante da nossa cidade, que é oMosteiro de Sao Bento.

Também nunca teremos uporto digno dêsse nome para onosso Estado, enquanto nao com-preendermos que êle deve servirunicamente para a entrada esaída de mercadorias, para o"trânsito", como é chamada essaoperação na técnica portuária ejaamais p «ra dep**rcíf"' •*'' armawi-nagem...

èste é um pi in_.,..o _e ta.maneira rígido na conduta dasadministrações portuárias de to-do o mundo. tão_ decantado emtodas as publicações sobre o as-sunto. tão axiomático. tão fácilde obedecer, que só mesmo acompleÍ3 falência das adminis-trações estatais pode explicarque êle tenha passado inteira-mente desapercebido no Brasil.

Da minha janela- no edifício da"A Noite"* posso contar hoje 350automóveis depositados ao -relen-to no "piei" da Praç. Maua, .èste número nunca foi menor nosúltimos três ou quatro anos. Hadois caminhões frigoríficos queme parece esta-rem lã pelo me-

. nos há oito anos. Nos armazénsnão está só o feijão da COFAP.de triste popularidade, há maisde um ano. Hã toda a sorte demercadorias. tecid.s. oléados,fardos de papel, máquinas, tin-tas etc. há um. dois-. *rès e mai<-anos.

Não é da noss_ conta que noBrasil se façam negócios cornoos de automóveis e o do feijão.Ou que o desembaraço de qual-quer volume, mesmo quando ri-gorosamente dentro da lei e dc*_regulamentos, leve meses e maismeses. O que é da nossa contaé que essas mercadoria., perma-rveçam indefinidamente nos pá-tios ou armazéns do porto, sejaimpedimento leqal à importa-cão. seja por negligência ou in-terêsse do proprietário, obstruin-do os trabalhos portuários • ecausando incalculáveis prejuízosaos armadores e ã economianacional-

E' indispensável que _s admi-nistrações portuárias, e os arma-dores diretament/e qusndo cpc-rarem seus armazéns, tenhamautoridade para fazer removerda faixa do cais para um arma-7.ém interior alfandegário, qual-quer mercadoria que por qual-quer motivo tenha o seu desem-baraço demorado. Os regulamen-tos americanos estabelecem s«i»dias como limite para a perma-nência de qualquer volume emum _rn.azém do cais. ficando en-tão a critério dos responsáveispelos armazéns — que lá sao osarmadores — removê-lo ou naopara um "bonded warehouse"fora da zorra portuária. Se con-seguirmos aqui no Rio- fazer e_-j. limite de 30. ou mesmo 60dias. terem«:>s av.nçjdo enorme-memente sobre o sistema retroga-do que hoje impera.

De f-«to. não há diferença ai-guma entre um armazém alfan-degado na beira do cais e umoutro Coara exemplificar) emCascadura ou Campo Grande. E

tudo território nacional. Emqualquer deles a Alfândega podemanter um volume sob a suaguarda, entregá-lo ao consigna-tário. devolvê-lo para reembar-que ou submetê-lo a leilão.

obviamente será necessárioadquirir ou construir tais arma-zéns interiores e alfandegá-los.com capacidade para absorvertanta mercadoria quanto precisopara que os armazéns "de trân-sito" do porto estejam sempredesimpedidos. E' de pouca im-Dorlância a distância a que seencontram uns dos outros ou ca-da um da zona portuária. Man-dam a lógica e a praxe que asdespesas de remoção sejam porconta do dono da mercadoria.Em compensação, construídos semluxo e em terreno de pouco pre-ço, poderão permitir taxas de ar-mazenagem muito reduzidas.

Concluímos, dêsse modo. que asprincipais dificuldades do nossoporto — dos portos do Brasil —não são de ordem financeira, naose resolvem com o Fundo Por-tuário, ou com a compra de guin-dastes e empilhadeiras, comopensam muitos. O problema é d*-*administração.

Claro que para introduzir prin-cípios corretos de administraçãohaverá oue apelar oara muita

-rli-s"- * taulptio C«vit-n*i°

energia .- .-..._-..-...¦_. __•.»_. aetudo. porém, é preciso que se res-tabeleçjm no país princípios co-mo o da disciplina, da respon-sabilidade. e a força e o pres-tígio da Autoridade, esquecidosha 30 anos!

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO —- Ouviremos, agora, odr. Ataulpho Coutinho. quarto de-poente inscrito.

O SR. ATAULPHO COUTI-NHO — Sr. Coordenador. Meussenhores.

Ouvi, com atenção, as palavrasdos eminentes homens públicosque abriram a sessão deste Fo-rum. que. de modo muito apro-priado,- destacaram a importãn-cia do problema do abastecimen-to de água nesta Cidade, espe-cialmente as pronunciadas peloExmo. sr. governador Sctte Ca-mara, que foram de gr-.nde jus-teza .

O curto espaço ce tem-po só nos permite fazer ape-nas uma recapitulação do queseja o deficiente serviço de águasda Guanabara. Uma síntese doproblema, para quantos têm in-terèsse no assunto, poderá ser •apreciada em qualquer oportuni-dade. quando seus detalhes se fi-xerem necessários ao esclareci-mento. Ilustres engenheiros têm-se ocupado do problema e o pa-trono deste Fórum. Paulo de Fon-tin, é por nós considerado univerdadeiro símbolo de respeitoe consideração e. também, umoermanente estímulo jSara queencontremos a solução dêsse sra-ve probiemr..-

Eu mesmo, em diversas opor-tunidades. pela responsabilidadeque tive. durante slgu-u tempo,na questão da água, procurei, airi—da que de modo amplo e em li-nhas- gerai; situar a matéria deforma a que as pessoas mais res-ponsáveis e conscientes dos pro-hlemas de administração públicadesta Cidade pudessem senti-lo.não descendo a minúcias que narealidade são nada menos queimpropriedades técnicas, nadamenos que deficiência técnica deordem marginal num problemaque é. sem 3 menor duvida-, dealta envergudura técnica. Não se-rá pela aferição de pequenos de-talhes que se pretenderá chegara conclusões s<>bre qual a solu-ção a dar ao abastecimento deágua à cidade.

Sintetizando, como cabe nestaapresentação ao plenário do Fo-rum. com tempo relativamentecurto, as questões que se pren-dem. de maneira preponderante,ao abastecimento de água ã Ci-dade. dizem respeito ao. asper-tos té«_nic<>. administrativo e fi-nanceiro.

Há pouco tive ensejo de ou-vir a palavra do general Lan-dry Salles sobre o problema dostelefones. Algo semelhante hásobre o problema da água.

Em relação aos aspectos vec-

nicos. a questão mais importãn-te que talvez se possa imaginaré a regional. De fato, em inume-ras ocasiões, no passado, sem-pre tem sido utilizado o Estadodo Rio de Janeiro como supri-dor de água ao antigo DistritoFederal — é este um dos pon-tos cruciais da questão, sempreem momentos em que o alcan-ce das obras já «st_va * pra-ticamente superado. Verificou-seisso inclusive na primeira etapado Guandu, quando, ao terminar-se a obra. já era considerada -.uperada. O empreendimento de-via ter sido concluído há dez anose no entanto o foi há apenasdois anc.?, quando é sentido, ni-tidamente. seu valor superado.

Além disso, as obras tem sidoefetuadas, em virtude das cir-cunstâncias apontadas, sol- per-manente pressão pública. Aagrura, a angústia do povo. fazcom que os trabalhos se reali-zem apressada, precipitadamente.Esse açodamento. em termos tec-nicos, é desaconselhável. Dai re-sulta que importantes obras saolevadas a cabo com certo tumul-to. sem projeto de detalhes, comreajustamentos de preços, sala-rios. e assim oor diante, ocasio-nando delongss superiores às queseriam necessárias ã su. realiza-ção perfeita, com evidente pre-juízo inclusive para a economiado pais.

Este. a meu ver. repilo, umdos pontos cruciais da questão— de como efetuar as obras deadução. principalmente porque oo Rio de Janeiro não dispõe degrandes manacisis de água do-ce próximos à cidade. Esses ma-nanciais, alguns a 40 kms. e80 kms. de distância, encarecem,consideravelmente, o serviço.

Igualmente do ponto de vistada quantidade de água aduzida,cujo valor gira, hoje. em tomode 350 litros por habitante, apro-ximadamer...-, a percentagem dedeficiência de serviço é da or-dem de 20%. Em outras pjla-vras. seria possível obter melho-ria- de 20%. inicial, no servi-ço, caso melhor administrado, eessa percentagem poderia serprogressivamente aument-da.

Há, ainda, a questão da quali-dade das águas do grande manan-ciai disponível que. como jative ocasião de salientar, váriasvezes, assume excepcional gravi-dade. No momento, temos faci-lidade de tratar a água do Gu.n-dú. única fonte Lrga e an-.piade que dispomos. Possivelmente,no entanto* poderá ela transfor-mar-se. em futuro nâo mui re-moto. em mananci.l quare im-prestável ou passível de di.icile carís.imo tratamento

Esla questão relativa ao con-trõle sanitário do Vale do Rio Pa-raíba. do próprio Vale de S_nt*A-na e do Vale do Guandu. Ocontrole deverá ser feito sem he-sitação. com a maior brevidadepossível e até com o reforço queo "Fórum Paulo de Froníin" po-de obter, a fim de também aten-der aos interesses de ampla regiãogeoeconômíca cuja- m&ior rique-za líquida se deterioraria em fu-turo que. embora nao nus sejadado precisar, está à vista.

Do ponto de vista administra-tivo, o serviço de águas, é õb-vio. é obsoleto e altamente defi-ciente. A estrutura administra-tiva vem passando ae órgão paraórgão dos Ministérios d3 Agncul-tura. Viação. Educ.ção. Prefei-tura. isto é. numa espécie de ro-maria infinita, nunca se fixando,definitivamente, nunca se trans-formando 'em un* bom filho dequalquer Departamento oficial.Não só a ordem administrativa desua organização pròpri.mcntedita é deficiente. O problema d«>pessoal também concorreu paraprejudicá-la. grandemente.

Feliz, ou infelizmente, parti-cipei muito de perto do Depar-tamento de Águas, co problemado seu pessoaL Senti, ao vivo.quão diferente deve ser a ma-neira de encarar o assunto equão fácil seria r_.olvê-lo, emf>ce de sua relevância.

O aspecto tarifário e finaneei-ro da água assume proporçõesalarmantes, se diss-rmos. porexemplo, que a arrecadação atualcobre apenas cerca dc 40% d<-serviço, do que lhe é indispensj.-^,v*l para manutenção e operação,«sem contar pessoa'), calculada»na base dc previsão orçamentariae. não. do que é efetivamente des-pendido. Quer dizer: na ">3se deorçamento elaborado para operaro ser-viço em boas cond.co.5.

Há poucos dias tive ensejo,com muita honra para mim. deuarticipar. como representantedo Brasil, no Seminário de Ta-rifas de Água. sob os auspíciosda Organização Mundial de Sau-re. realizsdo em Motevidéu. Vc-rificamos. naquela reunião, queas taxas de água da Cidade doRio de Janeiro são inadmissíveisem qualquer parte do Conttnen-te Americano. Imagine-se emcomparação à_ da Europa!

Nenhuma cidade, nenhuma es-trutura tarifária na Amérie. pos-sui tarifas tão reduzidas quantoas do Estado da Guanabara.

A taxa de água aqui é, de mo-

do gerai, de CrS 0.50 por mete*cúbico.

Entregamos uma tonelada _•determinado produto, indi-pens»-vel ã vida. busc_ndo-o em lu»-gares distantes e cobrando ape-nas Cr$- 0.50 por metro cúbico*Não é possível, em hipótese algu-ma. qualquer organização vivernesta base!

Reconheço ser o problema di-fictl: conseguintemente. não se-rá fácil processar-se a revisa»tarifária de modo a ___._ .'-;»a todos os itens que _nv_ boabase de tarifas pode e é sabi-demente neces-àrio prever.

Em relação às condições parao futuro abastecimento de água,ã Cidade, porei a questão no»seguintes termos:

Com referência aos aspectos téc-nicos do problema, deve-se levaravante o plano elaborado e apro»vado na administração do Prefei»to Sá Freire Alvim. que real-mente constitui exceção nas con-sideraçoes constantes dos gr*rwde-* projetos de abastecimento da.água da Cidade. O plano entapreço, pela primeira «rez. *-.t_sendo submetido por quatro ct-presas altamente especiali______há projeto executivo de superio»qualidade e. conseqüentemente- rrepartição competente estará encondições de executar plano des-t_ natureza.

Acredito seja o projeto d*grande importância para os des»tinos üo Est-do.

Como tive ocasião de salientar;tem êle características notávebi»não só pela forma comp foi lan-çado. procurando dar à aduçãagarantia extraordinária, com*tentando solver. em definitivo, asproblemas do atu«l sistema adu—tor da cidade. Visa, ainda, pos-sibilitar que as cidades vizinha»do Estado do Rio sejam abasteci-das pel-.s antigss adutoras do Es-tado do Rio que atravessam a re--gião.

Há ângulo interessante. qu«gostaria de ressaltar, com rcíerèn-cia à Execução do plano — _do equip.mento importado, poito vulto das instalações ainda nã_permite dispensar matcri.l ím-portado. Dou pequeno subsidi»para demonstrar a importânei»dêsse item.

O equipamento total da segun-da etapa do plano foi oferecido,em 1956. por trinta milhões de.cruzeiros; em 1959 trê. anos dc-pois, um terço dêíse riiaterial foiadquirido por 150 milhões, istoé. por três vêz_s mais.

Por conseguinte, é da maior re-levãncia pensar-se que o itemimporte ção é fundamental ã so-lução de toios os nossos proble-más e que não nos é possíveldispensar a importação, com todosos seus angusti.níes problemas.

Quanto ao ponto de vista ad-ministrativo e financeiro. evi-dentemente a solução reside naracionalização imediata do servi-ço, e na adoção de t3rií_-s que,inclusive, incentivem o desenvol-vimento industrial. Este ponto éimportantíssimo. se tivermosabastecimento satisfatório, supri-remos determinadas zonas queinterferem, no desenvolvimentoindustrial, inclusive pelo of«_reci-mento de tarifas decrescentes, umdos pontos primordiais do estí-mulo à indústria que até hojenão tem sido muito observado.

A preocuparão tem consi^tid-icm fixar tarifas crescentes, deíorma a reduzir o consumo. Tacsaos limita dns recursos de ieuaque têm sido disponíveis.

S.pero que. nos trabalhos do"Fórum P.ulo de Frontin". re-suite o est:sbe!-:r:m_nto de linhasdefinitivas para o abast-tírr.entode água do Estado. Pa»;ara ele.en*.ão. a ser considerado proble-ma técnico relevante e a popu-lação será beneficiada, em futu-ro o mais br-ve possível, cotaconforto, saúde e bem-estar,iMuito bem. Palmas». Damos aseguir a síntese do problema daabastecimento _ que aludimo»acim-3. .

I — Connicões técnicas atuais.1.°) O volume de água aduzido

à cidade em condições normais é.cm média, de 1.100.000.000 li-tros/dia. assim distribuídos, per-centualmente:Si-tema Guandu (-): 33*Sistema Ijjes .. ,<-->: 3«_?*Sistema Acan .. t..-): --»*"*Sistema Local .. ): »*

(_) O sistema Guandu ({_.*e_.oa) foi completamente con-cluido em aeõ-to de 1953.

( ) O 2»stema Lajes com-preende as 1* e 2.» adutoras doRibeira- das Lajes, a !• conclui-da em 1940 e a 2.» em 19_-_.

( . ) O sistema Acari ___-!__as adutoras de São Pedro, RioI»uro. Tinguâ. Xerém e Manti-quir..

) O sistema local «oo«_a-dra os mananciais situadas naárea do Estado. ínclusivo-a E__i-ção de Tratamento S3XíI._í Ma-Iheiros. que abastece Santa G™*5-

2.°) O sistema Acan e o -_*e-ma Local sãa sujeitos á "^f"-™e reduzem, nos períodos ie_p___i-vos agosto, setembro e ouiu-

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12 t i' =9 % !• „.- , JCORREIO OA MANHÃ, -..ui.>-_.-.«_ira,- 1." -de- dezembro -dc-J9G0-

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3.° Caderno

bro — océiea de

volume total aduzido a'.50.000.000 litros, ou

Sistema GuanduSistema Lajes ..Sistema Acari .Sistema Local ..

38%44%16%2%

3.°) Nas bases de 1 . 100.000.000litros, dia e 950.000.000 ]itn%diae de 3.000.000 de habita/itesabastecidos, ai incluídas todas aslocalidades rio Estado rio Rio. astaxas médias "per capita" são de370 c de 310 litros respectiva-monte.

(Deve-se notar que as deficién-cias diversas rio sistema distribui-dor, inclusive as que permitemperdas e desperdícios exagerados,como se faz referência adiante,são responsáveis por desequili-brios nos volumes "per capita",que demonstram não ser satisfa-tório o atendimento de toda a po-pu tação, mesmo relativamente àsBases médias).

4.°) Verifica-se. assim, que a1* etapa do sistema Guandu íoiterminada quando o seu alcancehavia sido atingido, consideran-do-se a base de 370 litros "percapita"; se levarmos em conta-entretanto, os períodos de estia-gem, que afetam os sistemas Aca-ri e Local, bem como as necessi-dades decorrentes das demandasmáximas para as quais não hádisponibilidade, e finalmente, quea taxa "per capita" não devesseser estabelecida com menos cie400 litros para um cenlro urba-no rie clima tropical, com eleva-das temperaturas qu;;se todo oano, chega-se à conclusão que aadução atual pode ser considera-da deficiente entre valores quevão rio 20 a 45%, quando cçfinci-dem para o primeiro, .a mínimaadução e a demanda média, e nosegundo, a mínima adução e air.ixima demanda.

5.°) Agravando o problema dovolume disponível, no momento,há os seguintes fatores:

a) Os defeitos do sistema adu-tor (vazamentos e desemboca-mentos das cinco linhas de ferrofundido rio sistema Acari; aS ru-turas da 2.a adutora de Lajes eos vazamentos de um trecho daadutora do Gundu), que acarre-tam interrupções parciais rie.adução e causam graves crises nc-abastecimento rie água da cidade;

b) As deficiências do sistemaeletromecanico, cujas interrup-ções são responsáveis por gran-des perturbações na adução e nadistribuição de água.

c. O nível de perdas e desper-_ .1 „ „ AZCL rir, tOtaldicios. que atinge a 45% do

conforme estimativas feitas entrenós. e que estão de acordo com ascifras geralmente dadas para osserviços de água deficientementemantidos e operários. As causasprincipais desta elevada percen-tagem são as perdas no sistema,menos na rede distribuidora doque nas instalações domiciliarias,e decorrentes fundamentalmente,de ineficiente administração doserviço. Tende? presente todos osfatores influentes sobre a quês-tão, administrativos e técnicos,pode-se admitir, sem receio rieerro, ser possível uma redução de20% naquele valor, fazendo-obaixar assim, para 25%. Tal fa-to é da maior lmporUnciâ serconsiderado para o futuro, poisbc sabe que, com o aumento deadução, aumentarão as perdas edesperdícios, podendo éstes pas-ear a representar em valor rela-tivo, volume considerável deágua.

B°) Aos problemas relativos ao"presente estado da adução, devemser acrescentados os que dizemrespeito à distribuição, isto e, afalta de reservatórios e o mautançamento da têde em certasáreas, não só planimétrica eomoBlt-mètricamente. a precariedadedas antigas canalizações e insta-lações dõmiciliárias e, pov. fim. aaéria situação criada em ínume-ros bairros da cidade, pela au-«ência de planejamento urbanoepela desenfreada especulaçãoimobiliária propiciando extraor-dinárlos adensamentos .popula-cionais como são* os casos de Co-

Sacabana (da ordem de 5.000 na-

itan.es por hectare), Prata deBotafogo, Laranjeiras, Santa Te-resa, Av. Rio Branco, Castelo eTijuca. E' oportuno mencionartambém, que o agravamento daaituaçãd nos subúrbios da Leo-poldina se deve à maior demandaindustrial e ao substancial au-mento de abastecimento das loca-lidades do Estado do Rio, com assangrias indiscriminadas das cin-co grandes adutoras do sistemaAcari.

7.°) A qualidade da agua dis-tribuída à população é assegura-da pelas estações de tratamentodo Guandu e Santa Cruz quecontribuem com 34% do volumetotal aduzido sujeitos a tratamen-to convencional, com íloculaçao,decantação, filtração e cloraçao;<fs 66% restantes, provenientesde mananciais protegidos rece-bem apenas cloraçao, em 25. pos-tos instalados em toda a cidadee 1 no Estado dc Rio, próximo aoCabral, na rodovia PresidenteDutra, e que faz adequada desm-fecão das águas das adutoras doRibeirão das Lajes. 1

Apesar de todos os esforços quese tem dispensado para garaagade sua potabiüdade, as t^ndiçoed

prcvalentes em certos setores dadistribuição, junto ao fato de que2/3 da cidade não* possui redecoletora de esgotos sanitários, tempermitido reeontaniinações locaisfine são inaceitáveis do ponto devista de saúde pública.

O número de amostras de con-trõle de todo o sistema já ascen-de a 508 por mês, das quais 100da rede distribuidora, sendo pois,necessária a ampliação das cole-tas para que fique atendido o pa-clrâo internacional à respeito (300amostras da rede por mês para3.000.000 habitantes).

Do exposto, pcfde-se enumeraras principais providências a se-rem tomadas no plano técnico,como se segue:

f.*V) E' necessário levar avan-te a execução do plano aprova-do para reforço rio abastecimen-to de água ã cidade, cujtfs funda-mentos são os seguintes:

População — 5.000.000 habi-tan tes.

Alcance — 1980."Per capita" — 400 litros/dia.Coeficiente de reforço rie adu-

ção — 1.5,Volume total a aduzir —¦ ....

2.000.000 m3/dia ou 23 m3/seg.Além distd pode-se acrescentar

que o anteprojeto em questão vi-sou corrigir todos os defeitos doatuai sistema adulor da cidade:primeiro, eliminando as oscilaçõesdo sistema Acari, formando coméste e o sistema Lajes um grandeanel, fechado no Reservatório doFedregulho, maior centro distri-buidor da cidade; segundo, per-imitindo que as adutoras de SãòPedro, Rio Dc/iíro, Tinguá, Xe-rém e Mantiquira, que conven-cionou-se aqui denominar Siste-ma Acari, sejam melhor aprovei-tadas para abastecimento das lo-calidades fluminenses vizinhas,como sejam Nilópolis. São Joãode Meriti, Belfoxt Roxo. etc: ter-ceiro, dando a necessária flexibi-lidade ao sistema adutor, permi-tindo a sua operação e manuten-ção sem quaisquer desequilíbriosno abastecimento; por fim, esta-beiecendo uma -reserva para anova adutora em escala eompatí-vel com a sua vasão* o que repre-senta um requisito técnico indis-pensável à proteção de todo o sis-tema. A execução progressiva daobra, levada a efeito em còncpr-dãncia com os importantes rema-nelamento*s elaborados para ossistemas de Acari e Lajes, poderápermitir sua utilização parcialcom imediatos e reais benefíciospara a cidade.

2.a) Paralelamente ao progra-ma de obras de adução, é indis-..pensável levar a termo os traba-lhos de melhoria do sistema dis-tribuidor, com a conclusão* dos •reservatórios e assentamento denovos troncos alimenta dores jáprojetados, bem como o prosse-guimento da ampliação- e reformaria rede distribuidora. (Substi-tuições diversas inclusive mudan-ça das tubulações para os pas-seios para evitar vazamentos noslogradouros de grande tráfego,devendo-se lembrar que o Depar-tamento de Águas tem chegadoa assentar cerca rie 100 km denovas canalizações anualmente,sempre que as dotações orçamen-tárias d tem psrmitido).

3.") Reforma do sistema elet.ro-mecânico de modo a colocá-lo nascondições de segurança usual-mente exigidas para esses ser-viços.

4.R) Reforma e ampliação doserviço de hidfômctros de modo*a ser possível prosseguir-se com oprograma estabelecido de medi-ção rigorosa dos grandes consu-trios e, a seguir, a sua generali-zação progressiva. Concomitante-mente, é indispensável estabele-cer-se de inocto re"ular e eficaz,o combate ao desperdício domici-liãrio, pela fiscalização sistema-

tica e por outros meios técnica-mente recomendáveis.

As obras e serviços menciona-tios estariam orçados antes tia de-erelação do novo salário mínimo,em 10 bilhões de cruzeiros par;um programa de ires a cinco anos.

II — Questões administrativas efinanceiras.

l.a) O Departamento de Águastem conservado' em linhas geraisuma organização de seus servi-ços na base da reforma de 1924,

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En;*». Enaldo CraTO Peixoto

ouanclo foi a antiga Repartição deÁguas e.Obras Públicas transíor-madas na Inspetoria de Á:»uas eÍEsgotos. Aquela * organização,além de, na época, já não atenderao caráter tipicamente industrialdete serviços de abastecimentodágua, foi posteriormente despbrjacla de seus órgãos próprios depessoal ta lotação atual do De-partamento é de cerca de 3.000funcionários rie todas as catego-rias), material e transportes, per-dendo assim, a relativa autonoYiiiaadministrativa que possuía. Real-mente, em lugar de ser ampliariaa sua estrutura interna, de moldea acompanhar o vertiginoso in-elemento de suas responsabilida-des, o oue se tem presenciado éuni constante minguai* de reeur-sos administrativos e técnicos,que se revela publicamente, atra-vés a ineficiência com que o' atualDepartamento de Águas se riesin-nimbe de ssus vastos e primor-diais encargos para a vida da ci-dade. (Os maléficos reflexos des-sa débil organização administra-tiva sobre todo o problema doabastecimento dágua têm sido no-tórioV=, inclusive sóbre o anda-mento das grandes obras, comono caso especial da 2.a adutora doRibeirão cias Lajes e das !.a Etn-pa do Guandu). Ilustres técnicose antigos diretores da Repartiçãorie Águas tém deçüçaap, desde aúltima guerra, para encaminha-mento favorável dos problemasrelacionados com a administraçãodos serviços de águas do Rio deJaneiro, especial atenção e empe-nho. isto porque, pareceu semprede consenso unânime que fis fu-tnros problemas a serem resolvi-dos seriam de considerável vulto,requerendo unia organização ade-qüadà e à altura ria comnlexida-de das instalações exigidas pelasgrandes aglomerações urbanas.Infelizmente, todas as tentativasneste sentido até hoje náo se con-cretizaram. De ura modo geral, oque se observa pira cidades rioporte do Rio de Janeiro e SãoPaulo, é oue os seryiçofs cie utili-dade pública deixaram de acpm-panbar o ritmo de seu ctescimen-to e de suas necessidades cadavez mais acentuadas e dispeadio-sas, sendo certo que os que maisafetam a vida e o conforto da po-pulaçãó, são os que primeiro so-bressaem em suas deficiências, e

que em primeiro lugar devemmerecer as atenções dos poderespúblicos, come. se tem verificadoem vários países. Entre nos. po-dc-*o citar o exemplo do Serviçode Águas e Esgotos da Capital deSão Paulo, que iá há alguns anosreorganizou a antiga Repartiçãode Águas e Esgolcfs, em moldescompatíveis com a magnitude dosproblemas da cidade. No casoparticular do Rio de Janeiro,cuja acidentada topografia e ex-tensão exigem cio serviço de abas-itecimento dágua complexas emúltiplas instalações, tornandoainda mais difícil e onerosa aso-lução adequada para seus proble-mas. Além disso, convém desta-car que a cidade se encontra mui-to distante das fontes de abaste-cimento dágua, acarretando umlon^o sistema adutor de execuçãoe conservação" extremamentesdispendiosas." Parece, por conse-

, guinte. evidente que, para am-pliação e reforma continuada dasinstalações, bem como para pos-sibilitar perfeita operação e ade-quada manutenção dos serviços, éimperioso dotar o atual Departa-mento de Águas não só de meiose.recursos, mas, sobretudo, deuma organização administrai ivacapaz de atender a sua finalida-de primordial. Para os serviçosde utilidade pública, como o deabastecimento de água, de cará-ter tipicamente industrial a o*rga-nização própria seria a que asse-«tirasse ampla autonomia admi-nistrativa c financeira, podendo-se também recorrer, como passoInicial, à autonomia adrninistrati-va. provida dos meios necessáriosaos seus encargos". Para estasduas soluções foram elaboradosprojetos de lei por uma comissãoque estudou exaustivamente amatéria.

Com o advento da lei 899 quecriou a SURSAN, surgiu uma ter-ceira modalidade para modifica-cão administrativa do Departa-mento de Águas, com a sua in-corporação âciuela nova Autar-quia, de acordo com o artigo 4.°,capítulo II dá referida lei.

Solução intermediária é ciadacom a transferência dos planos eobras de reforço e ampliação doabastecimento de água da cidade

Excedente s»bre o normal: Crí0.(10 por m3.

b) Consumo comercial: Cr$ 0.60por m3. :.

Mínimo mensal: 30 m3 ou Cr$i ;..oo.

Normal mensal: 60 m3 ou Cr$.'.fí.-JO.

Excedente sobre o normal: Cr*.0.70 por m3.

<•) Consumo* industrial, Cr". 0.70nor m3.

Mínimo mensal: 30 m3 ou Cr$__!.00.

Normal mensal: 90 ru."_ ou Cr$153.00.

Excedente sóbre o normal: CrS0.80 por in3.

d) As taxas por pena são co-bradas juntamente com o impôs-to predial e são calculadas ã ra-zão de 4,5% do* valor locativoanual com mínimo de CrS 90,00para cada CrS 2.000,00 de alu-gucl ou o máximo de CrS 510.00para aluguel igual ou superior a'CrS 12.000,00.

A arrecadação resultante, à ba-se dessas tarifas e taxas em vigor,é da ordem de 200 milhões de cru-zeiros anuais, que cobrem apenascerca de 25% da estimativa orça-mentária para as despesas de pes-soãl, manutenção e operação* dosserviços. A parcela relativa aosliicirómetros provém dos consu-mos indicados por 80.000 medido-ves i aproximadamente 25% dasligações), mas esse serviço é no-tpriamente deficiente.

A tarifa básica dc CrS 0.50 po."m3. é a mais baixa de toda aAmérica e também do Brasil. Acidade de São Paulo cobra CrS5.00 por m3 (doméstica) e Brasi-lia. CrS 10.00. E' ilustrativo men-cionar que 1 dia de trabalho dooperário de salário mínimo" paga,no Mio de Janeiro, pelo's consu-mos mínimos, 480 dias cie água elüO dias de eletricidade.

Uma nova estrutura tarifáriacara os serviços de águas do Rioi'ir "Janeiro deve ser feita à basemínima de Cr$ 5,00 por m."5. e 3%cio valor locativo, (erfm escalona-mento decrescente para estímulo;'. indústria e ao comércio) a fimrie ser possível o estabelecimentooc sãs condições de au.o-finan-eiamento. Por outref lado, a or-ganízação administrativa propor-

*pr ¦ •?*--¦-. :¦¦;"_•¦-.¦¦: ¦ .¦ <f^Sà ' s.^íèzÊ^ísxÇSmwtmmm íiíle__-r.o.:;v"-.' >'<_£.;¦. -::*-"- ¦'¦ ¦._-.-. 3í3flE3LLn >. *í ^^^í-^ís^-sfcíTflHBlBBí-- ^ -""."• £•? ¦'.'¦¦'.>•¦ "¦¦-.T-.

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Flagrante: teuntdo o trin Josc Augusto, pela AssociaçãoComercial, o gov. Sette Câmara, pelo Estado da Gitana-

bara, o Paulo Filho, pelo "Correio da Manhã"

para a SURSAN e reorganização, om autonomia administrai iva.do Departamento de Águas, den-tro de um esquema da própriaSecretaria Geral cie Viação eObras.

2.a) A tarifa c!e água para di-versos usos atualmente em vigoré a seguinte:

a) Consumo domiciliário porhidrõmctrò, CrS 0.50 por m3.

MinimcJ mensal 25 m'J ou Cr$12.50.

Normal mensal" 40 ivs3 ou Cr$20.00.

'cionará os tnetos para uma revi-Kão geral de lançamentos e seve-io combate à evasão de renda", quese observa presentemente, na ar-recadacão.

O SR. DEPUTADO DANIELFARACO — Acham-se inscritosainda três depoentes. Dado noentanto, o adiantado cn hora,m nterei a inscrição pt.ra a ses-.-ão oa tarde, na qual ouviremosos depoimentos restantes c-, emfcçuida, passaremos aos debatessóbre os temas versados.ESTÁ ENCERRADA A SESSÃO

COORDENADORES DO FÓRUM

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Arnaldo laveiraHoberto Campos

Foram quatro os coordenadores do Fórum

Frontin". No primeiro dia, funcionou o deputado Daniel

Faraco tendo como redator o nosso companheiro Edilbertc

Costa;'no segundo dia, o sr. Ruy Gomes de Almeida; no

terceiro dia. o sr. Antônio Arnaldo Tavetra. Nesses dois

dias, figurou como redator « sr. Reginaldo Santana, E,

Daniel Faraco Ruy Gomes de Almeida"Paulo de no último dia, íoi coordenador o embaixador Roberto de

Oliveira Campos, e, redator, o jornalista José Oswaldo deCarvalho. A todos, estendemos os nossos sinceros agrade-cimentos pela inestimável colaboração prestada ao Correioda Manhã, à Associação Comercial do Rio de Janeirote, em uma palavra, ao Estado da Guanabara.

3.«» caderno CORREIO DA MANHA, quinta-feira. _.• de dezembro de 1960^ 13trno —- —

mpQímSTísVôm mmmAm wsentidúDE UM PROGRAMA REGIONAL DEDESENVOL VIMENTO

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Scsimdo dia — 26 d»; outubro de 1960

TEMA: POLÍTICA PARA FIXAÇÃO E EXPANSÃO DAINDüSTPalA:

1 °) Política de salários o de preços para c«s fatores de pro-durão da área, com ênfase nos custos comparativos com as de-mais regiões concorrentes do pais. •_-,.- j„¦2.") Medidas para criat^-âo de um parque de industrias aebase ,*"'._ -__-¦" _.:; °) Financian.ento da industria base. ¦•••"

4.°) Expansão do parque industrial; medidas financeiras ttributárias; .,..-,,

5o) Pc/iitica de crédito para a industria local.9*10 ns Reunião de Depoimentos, iniciada com o dis-

curso "do

almirante Lúcio Meira; presidente do Banco do Desen-volvimento Econômio.

15,00 hs. — Reunião de Debates.Cci/idenador: Rui Gomes de Almeida.

O SR. JOSÉ' AUGUSTO BE-ZERRA DE MEDEIROS — Estáaberta a sessão.

Nossos trabalhos de ontem fo-ram muiio eficazes, debatidps te-ses do m-ior interesse para opaís. Estamos satisfeitos.

Ho±e começaremos igualmentebem. porquanto vamos ouvir apalavra do almirante Lúcio Mei-ia. sem f_vor uma das figuras,nais expressivas da nova men-ialidade brasileira-, (Muito bem.Palrnss. a que é peculiar aquelachama sagrada de ver o Brasilcada vaz mais forte e feliz. A S.Exa. deve o Brasil relevantesserviços. Dou a- palavra a S. Exa.para que nos traga ensinamentosde sua experiência.

O SR. LÚCIO MEIRA (Rece-bido con palmas prolongai .s >.

Fique; muito sensibilizado coma generosidade das expressõescom que m; saudou o deputadoJosé Augusto Bezzerra de Ma-deiros. Só lamento não enconla-arpalavr;rs que traduzam meu de»vanecimemo. '¦ ¦ •

Seria demasiado supor-se queéste "í"oi'um", em tão boj ho-ra promovido pela Asociação Co-merciaí do Rio de Janeiro e peloCorreio ila Manha, viesse a for-muiar soluções definitivos paraos probemas com que se deiron-ta o Estado dá Guanabara. Aagenda de hoje, por excmoio.traz u debate um tema da maisalta importância e de tanta com-plexidsde c.u-e se torna vão que-rer abordá-lo, no pouco tampoque dedicaremos ao seu estudo,em suas diversas e múltiplas ira-plicações.

Com eleito, urna política quevise à fix.ção e expansão dasindústrias, da nova unidade fe-dera-iva. que nasce sob tão bonsaugürios, mas sobrecarregada dedificuldades, não é assunto quese possa resolver sem uma a_*uili-se acurada e re-Ustica das me-didas que re impõem para oad>quado encaminh;mento d^s so-luçõèá que o desenvolvimentoharmonioso tia indústria local es-tá a exigir tanto do Poder Pu-blico quanto das classes produ-toras e do próprio povo carioca,hoje responsável; mais do quenunca. pelos destinos da sua co-municiado.

Creio, oor isso. como ja tiveoportunidade de dizer em entie-vista ao Correio da Manha, qu2os progr-mas a serem elaboradose executados com vistas a soiu-ção dos múltiplos problemas quoo Estado da Guanabara terá deenfrentar no campo industrial eem todos os setores econômico-administrativos, devem resultardo estudo aproíundado e ooje-tivo de cada questão, realiz:oopor eciuioes idôneas. Afirmo, as-sim. desde logo. que se faz mis-ter um pl.nejamento global p3-ra o Estado consubstanciando-senum programa racional o con-junto de medidas necessárias, eu-ja execução cuidadosa- e perunazpossibilitará o florescimento daecononra. regional e, portanto, obem-estar da população carioca.

Não quero com isto diz_r queeste "Fórum" esír-ja impedido deapontar soluções para- aquelesproblemas e en'.:ndo mtismo queassim o fará. de maneira teeni-ca mente brilhante, concluindo porcoloca- à disposição dos futurosgovernantes e constituintes umacervo precioso de indicações esug-e^tões que lhes serão da ma.ssita valia e com segurançaRrco-financeira.

Bem sei, e estou certo de quetodos vós o sabeis também, queo êxito dos nosses esforços, nofuturo próximo, no sentido de or-«anizar e vitalizcr 3 economia donovo Estado não depende somen-te de nós. porque depende, tam-bém. em grande parte, de queleve a bom termo, como e urgen-temente necesririo, a tarefa (leplanejar globalmente a economianacional. A saúde econômica daNação, como um todo, é que de-termina a robustez dos membros

.,'. l*ã-'.ii:»à

alta valia e com segurança uguiarão na sua ação política e jurídica. administrativa e econom.i

que a compõem, como o Estado d.»Guanabara, ao qual tanto deve-mos em amor e dedicação.

Não vejo. porém, razões par.que nos inquietemos.-pois consi-dero iminente, e mesmo ineyitá-vel. a elaboração de um autênti-co Programa de DesenvolvimentoNacional, no qual aproveitaremos,sem dúvida, a exoeriência sd-quirida na execução do Progra-m, de Metas do atual Governo daRepública.

Esse Programa de âmbito na-cional influenciará e. mais dp queisto. condicionará em forte me-dida os resultados finais de umPlano de Desenvolvimento parao Estado di Guanabara, Planoque depende também, e muito,das decisões qua os Podêres danova unidade federativa venhama adotar em matéria de polui-ca econômic:-. financeira, admi-nistrativa e fiscal. Tais decisõesserão de caoiial importância por-que determinarão, de certo modo.o montante dos recursos a em-pregar no desenvolvimento daeconomia regional.

De qualquer m.neira - sejamos'otimistas e com êsle espírito, bembrasileiro, por sinal, aceitemos osdesafios implícitos no temáriodeste "Fórum". Inspiremo-nosem seu Patrono e. como o gran-de Paulo de Fi-ontin. que operouo milagre da água em apenas seisdi.s, tracemos, em nossas reu-niões. os rumos da grandeza . eprosperidade cio Estado da Gu~-nabara. f'¦

Desde logo devemos estabel*-cer. como premissas indispensK-veis, que a programação econô-mica para o Estado da Guanaba-ra há de considerar dois fatosque singulnrizrm essa unidade fe-derativa: de um l_do. as pecuiia-rej condições administrativas : aque estava até há pouco subme-tida, até a mudança da CapitalFederal para Brasília; e, de ou-tro,'a circunstância de que, con-tràriamente a- todas unidades'f;-deradas. o Estado da Guanabarase reduz vinulamente a uma c:-dade.

O antigo Distrito Federal eraadministra áo por um prefeito no-meado pelo presidente da- Repú-blica e os veios desse prefeito àsleis da Câmara Municipal eleitapelo voto popular eram aprecia-dos não por esta. mas pelo Sena-do Federal. Tínhamos aí, em re-lação aos E_-íados da Federação,uma capitis dlminutio. em conse-aüência da qual a educação po-litica da população da cidade sedesenvolveu muito unilateralmen-te — (Muito bem. Palmas"! —isío é. resultou numa-notável sen-sibilidade para os problemas na-cionais e numa sensibilidade mui-to embat.da dotada para ps nego-cios da comum. Os efeitos dês-se fato não desaparecerão, comcerteza, a curto prazo. Por mui-to tempo .ainda a antiga Capitalda República continuará a terum comportamento político que.sob certos pontos de vista, seráo oposto do das demais unida-des federadas, onde a consciên-cia social é muito mais aguda noque concerne aos assuntos regio-nais do nue aos nacionais.

Isto vêm colocar o Estado daGuanabara numa posição pecu.iarc sem dúvida é esta a primeiradificuldade a superar no momen-to em que precisamos mobilizar

a consciência da comunidadepara a consideração dos assun-tos de interesse regional. A vo-cação globalisia dos cariocas podevir -a desempenhar, e desempe-nhará por certo, relevante pap-1no diálogo naciona., como fatorde unidade e como corretivo adeformação oposta das demaisunidades. Mas obriga a que_ seprocure fazer um esforço serioe persistente para elevar a cons-ciência regional da população aaComuna-Estado, até como con-dição para que ela possa cum-prir o papel que lhe esta mar-cado por sua própria formação,na arena política nacional.

Para esse fim. tanto quantopar» o .un- de facilitar o enca-

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minhamenío da solução dos s:-usproblemas econômicos —-sejamos herdados de sua posiçap an-terior, de Capital oa Republica,como os advindos ce sua reccn-te mudança de "status" e impõe-<^e um esforço deliberado no sen-tido da e.aboração òc um pro-grama regional de desenvolvi-

mento ee.-inõmico. Isto encurtarasobremaneira o processo de re-educação política da populaçãocarioca. .

Tal programa, como e obvio,-rá de lcv3r em conta as con-

dições peculiares à economia daComuna-Estado. _

O processo de valoriz-açao dasterras nas proximidades dos gran-ces centros, que. em escala na-cional. resultou num movimentocentrifugo das atividades agro-p-cüãrias. acarretou uma deca-dóneia das atividades rurais doantigo Distrito Federal. Noutrostermos, o mesmo movimento que.em escal3 nacional, resultou nacriação da vasta região de novaentonização. dotada de pameu nrdinamismo econômico e que. ali-nal. conduziu à concretização aoantigo projeto de mudança oaCapital, privando o Rio _de Ja-neiro do privilégio que ha quasedois séculos lhe pertencia, criou

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possibilidades de desenvolvimento industrial.

Com efeito, ninguém poae pre-tender que o escasso ''sertão ca-rieca" possa servir de base auma amola agricultura. Qua.taomuito, se uma parce.a da popu-lacão oneraria, ao invés de cons-trúir suas casas suburbanas noslimitados lotes residenciais queexistem atualmente, puder disporde uma área maior, o aprovei-tamento agrícola desses lotes am-pliados poderia resultar numaqueda relativa do salário de sub-sislència, sem prejuízo para onível de vida. a exemplo do queocorria antes de ter inicio omovimento de ••valorização", opreço oa terra, mesmo depois òeeliminada a demanda financeiraõèste recurso, permanecerá, to-davia, suficientemente elevadopara que ela possa ser uti.iza-oa para fins de grande agricultu-ra comercial do tipo da que ha-via em vastas áreas do sertão"cario_a ainda no decênio de_ ..1930-1940. Não tenhamos dúvi-das. porém, de que a demandapara fins não agrícolas — consTtrução residencial — interferirasempre, colocando o preço daterra acima do competitivo parafins agrícolas comerciais, espe-cialmente agora que o desenvol-vin-.ento das vias de transpor-te aumenta o poder de com-petição da agricultura localiza-da em terras mais distantes —no Estado do Rio. em Minas. SaoPaulo e Espírito Santo, ou muitomais distante ainda.

A agricultura carioca, por cer-to, pode vir a d*scmpenhar rc-levante papel no abastecimentoda popu.ação local, mas, salvoem limitados casos de horticul-tura e avicultura. não terá tr.a.orsignificação comercial. Será sem-pr» uma atividade subsidiariaca indústria e dos serviços —atividades urbanas por cxcelenrcia e seu efeito econômicoserá, portanto. indire*o>

Alm. Lácio i»I«*»«-_i

uma unidade f_ierada sem árearural. Suas terra"-.não construídasficaram esterelizadas para osfins agrícolas, menos por faltade vocação agrícola dessas ter-ras do que pe.o íato sócio-ecc.-nômico «le que foram converti-das em áreas de urbanização empêrspeçtiwa, peto lòteamento parafins supostamente residenciais.

Um levantamento da área po-fencialmenie agricuitãyel do Es-tado da Guanabara é uma ne-cessidade inadiável, a fim de quese possa pôr em exploração opor-tunamente as terr^ excedentesdo que, em medida razoável,pode vir a ser efetivamente cons-truído em moldes urbanos.

Deve-se ter presente, entre-tanto, que o encarecimenlo des?sas terras desaconselha deposi-tarmos demasiadas esperançasno seu eventual aproveitamentoagrícola. Isto porque, retidas me-nos para fins de imediata utili-zação — seja para a agricultura,seja para incorporção à área ur-bana — do que para fins finan-cciros. isío é. como medo de_ pre-servacão da poupança privadacontra a erosão inflacionária _ damoeda, elas se tornaram prati-camente inacessíveis para a agri-cultura.

Em outras palavras, embora ocusto jocial dessas terras sejanulo. visto como elas não têmnenhum aproveitamenle efetivo,o custa /irioiiceiro para o agri-cultor continuará a ser proibi-tivo-

Ec.sa siauacão pode mudar,por certo, e é provável que es-teja começando a mudar, à me-dica que se desenvolvam formasalternativas de proteção dapou-pança privada contra a erosão in-flacionárÍ3. capazes de interrom-per e até mesmo fazer regredirviolentamente o processo da cha-mada "valorização" da terra, 30reduzir a demanda desse recur-so p3ra os fins de reserva devalor. Em tal caso. sendo o Riode Janeiro um grande centrofinanceiro, é prováve. que a re-versão do movimento de 'valo-rização" tenha início precisamen-te aqui, onde começou. Asperspectivas de desenvolvimentoagrícola dando lugar, afinal, aodecantado e desejado "cinturãoverde" se tornarão, então, maisbrilhantes para o Estadoe, xn-cidentalmente, melhorarão t*s

Significa isso que. sem em-bargo da importância que eve--tualmente posso assumir -a ati-vitíade agrícola — horticulturacomercial e de auto-suprimentoíamüâar. pequena fruticultura,avicultura. etc. — se as neces-sár'-a condições lhe forem ofere-cidas. qualquer pl^no econômicopara o Estado da Guanabsra de-verá ser preclpuamente um pro-grama de desenvolvimento deuma cidade, preva.ecendo assima= razões loeacionais para a_ in-tíústria e para os serviçr-s. sóbreas demais.

Passemos agora a considerar osfatores loeacionais do Estado daGuanabara' de influência decisi-va na elaboração de um Planode Desenvolvimento regional-

O Rio de Janeiro é. em pri—meiro lugar, um magpífico en-troncamento de vias de trans-porte: grande parto marítimo,terminais ferroviários e rodovia-rios. centro de transportes aé-reos. Torna-se. assim, um natu-ral ponto de encontro de ma-teriais e matérias-primas de di-versas procedências. Reúne._ por-tanto. exce!en'es condições de lo-calização para as indústrias deelaboração, principalmente aqve-Ias orientadas para a produçãoce bens de alta qualidade, dura-veis e de consumo corrente, e queexliam alto teor de tecnologia.'

Sua numerosa população, denível educacional relativamenteelevado para os padrões brasi-leiros. com um núcleo dotadoõeantiga experiência de disciplinafabril. representa uma fonteponderável de agregação de va-lor aos materiais e matérias-pn-mas trazidos de fora. recomen-dando-se especialmente. comodito antes, para indústrias querequeiram qualificação elevada.Creio mesmo que o Rio poderáser o núcleo mais importante,no pais. de produção de equipa-mentos de precisão, óticos, ele-irônicos, de produtos químicos,máquinas operatrizes e. equipa-mentos industriais. (M«tto bem.Palmai.') Certas indústrias, comoa de construção naval e dc mo-tore* marítimos, têm na Baía deGuanabara condições excepcio-nais. no Brasil, para surgirem cse expandir. As indústrias meca-nica e têxtil — esta no ramo dostecidos nobres, principalmente,já que o Rio é o principal cen-tro lançador da moda no paispodem, também, apresentar gran-de desenvolvimento no novo Esta-do, se forem adotadas as medj-das convenientes à consecuçãodesse objetivo. A condUção, deque goza o Rio de Janeiro, deprimeiro centro universitário dopaís vem acentuar, de muito, essavocação nratural.

O imenso capital social urba-•no acumulado durante as ulti-mas décadas em que serviu comocentro administrativo da r<ídera-*

çâo — grande estoque de cons-truções residenciais, serviços mu-nicipais estruturados, se bem queinsuficisn.es, inclusive transpor-tes urbanos" e suburbanos, supri-mento de energia, esgotos, água.etc. representam a expectativade uma ra/ão marginal, social,capital, produto muito saíisfató-rio. uma vez que a expatnsãoindustrial poderá prescindir, emcerta medida, das imobiliraçõespara esse fim.

O reforçamento do suprimen-to de energia c de água indus-trial constitui-se no problema de .base mais importante, a ser re-solvido dentro do próprio Esta-do ou em colaboração com osEstados vizinhos. A fonte maisóbvia de eletricidade parece ser -o potencial hidráulico do Estadodo" Rio. esp.cialmente do Vale doParaíba, mas merece atençãomu:to detida o aproveitamentodo xisto betuminoso daqueleVale, em colaboração «rom o Es-tado 00 Rio e São Paulo, para osuprimente de gás combustível.Quanto ao problema de água in-dustrial. várias soluções podemser estudadas, máxime para umaindústria localizada fora do atualcenlro urbano. Ainda aqui. po-rém. devem«>s depender emgrande parte do -Estado do_ Rio,com os seus ricos mananciais-

O problema da microlo«_-lizil-cão industrial, isto é. da escolhado sitio adequado, dentro do Es-tado. para a implantaçso de umacHade industrial» deve merecer,igualmente, especial atenção. Oaproveitam-nie da capacidadenão aproveitada de retorno oostransportes suburbanos —' tan-to * fcaxoviários quanto rodovia-rios e as perspectivas de longoprazo para a solu«*ão do proble-ma dc água industrial são fa-tôres a apreciar convenientemsn-te ao <*ogi'armos da escolha^ d.« .sitio da necessária e inadiávelcidade industrial. O aproveita-mento da capacidade de retornodos transnorl-s suburbanos temimportância decisiva 'JO curtoprazo, uma vez que reduziriaconsideravelmente o custo socialde implantação da cidade indus-trial. tanto pela redução da ne-cessidade de deslocamento õeparte da população trabalhadoradomiciliada nas atuais oldeMis _<rcidades-dormitórioi do seriãocarioca e do vizinho Estado doRio. como pelo aproveitamentodas disponibilidades residenciaisda própria cidade do Rio de Ja-neiro. Inversamente, o problemado suprimento de água indus-trial, pouco importante, alias,nos primeiros tempos, tenderá aagravar-se Drogressivanvente; demodo que a escolha do -ocal deve

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considerar os esquemas de so",u-ção desse problema.

A escolha de um sítio para afutura cidade industrial impõe- .se, assim, como tarefa urgente eimportante. Do meu ponto de vis-ta. e considerando as «*ondições âque já me refteri — suprimentode energia e de água, e disponibi---lidades de transportes, principal-mente — nenhum local é maisadequado para esse fim do que aárea de Sepetiba. nas imediaçõesde Campo Grande e Santa Cruz,mais próxima do Vale do Paraí-ba, da Baixada Fluminense, queé um grande celeiro em poten-ciai, e dos -_rso_ dágua. aprovei-táveis, como orU Guandu. (Mui-to bem! Palmas) . Trata-se. tam-bém, como é sabido, «ie zona ser-vida pelos mais importantes sis-temas de transporte de que o Es-tado da Guanabara dispõe atual-mente. Aí o problema da terra étambém relativamente mais fácilde resolver do que em certasáreas do Municipio-Estado.

Quanto aos critérios de escolhadas indústrias a atrair para a re-gião, não cabe oqui apreciá-los,de modo que me deterei agora naapreciação dos íatôres fundamen-tais de localização.

Atenção muito especial, a meusentir, deve merecer o prc->lemados íatõr-.s institucwnais das ati-vidades evonõmicas no Estado daGuanabara, que podem ser esque-matizados, predominantemente,sob os 5eguintes itens:

a) r-olíu-* Fi-e»! — A ser ré-solvida _on(*ornitante_nente cota »reorganização* geral dos serviçosdo antigo Distrito Federal, pela_.-^_L;dsçã-*> do vicio adaünistfvtí-

¦**, v.-yliíT»-•*¦"* i-r: milimhM •fj-fet--'"-'^ «i-T 9'í

lt CORREIO DA MANHA, quinta-feira, l.« de derembro de 1960 3.* Caderno

vo do empreguisiiin. (Palmas).Simultaneamente, será mistercriar uma ativa procura de mão-de-obra fora dos serviços admi-nistrativos, suscitar 0 apareci-mento de recursos financeiros li-vres para a execução dos projetosde base — especialmente da cj-dade industrial — e moldar a tri-butação de modo a incentivar oaproveitamento dos recursos o*cio-sos existentes, tanto no parqueindustrial e nos serviços, quantonas terras improdutivas, e a am-parar a média c pequena em-presa.

b) Política dc Mão-de-obra —Sendo a mão-de-obra o fator de-císivo da riqueza da Comuna-Es-tado, torna-se indispensável ela-borar um plano especial visando-não apenas a multiplicar eapcr-íeiçoai* a formação de mão-de-obra cdmo a democratizar as re-lações de trabalho. Obter-se-a,assim, o melhoramento dos pa-drões de vida da população semexcessiva elevação do salário no-minai, assegurando-se, igualrnen-te, o funcionamento regular dosserviçds de base, especialmentedos transportes, sem os quais ne-nhum desenvolvimento industrial¦será possível.

c) Abastecimento — Atençãomuito cuidadosa deve ser - dadaaos problemas do abastecimento,tanto quanto possível peld desen-volvimento da agricultura nopróprio território do Estado etambém pela reestruturação docomércio, no sentido de romperOs pontos de estrangulamentoexistentes nesse setor. Só assimeerá possível evitar a elevação in-conveniente do salário nominal— susceptível de inibir qualquerdesenvolvimento industrial —cem a rebaixa, antes com a ele-vação, do nível de vida das mas-sas trabalhadoras.

Os pontos que acabo* de mencio-nar nãd poderr. se-.- esquecidos oumenosprezados na slaboração deum Plano de desenvolvimento pa-ra o Estado da Guanabara.

Mas nem de leve devemos ol-vidar que o Rio é entreposto co-mercial dos mais impdrtantes, se-não o mais importante do país —(Multo bem! Palmas) graças asua localização, que lhe permiteatender em escala crescente lar-ga faixa da produção da zona cen-trai do país e o transforma emelo de ligação entre o NoVte e oSul. Graças, também, ao exce-lente porto de que dispõe, a im-portância do Rio crescerá.com odesenvolvimento econômico, eprincipalmente industrial do vas-to "hinterland" de que é o es-coadouro natural. O Rio deveser. cada vez mais, um centro dedistribuição comercial, pois des-ta atividade pode auferir boaparte dos recursos fiscais de quenecessita para expandir-se nosetor industrial e em outros se-tores.

O turismo é igualmente outrafonte de renda à sua disposição*,desde que fomentado, com inteli-gência, pelo Poder Público e pelainiciativa privada, que dele tan-to se beneficia.

E, last bnt not least. não es-Sueçamos que, nas suas proximi-

ades, há-de surgir, mais dia, me-nos dia, um novo núcleo siderúr-gicd, no ponto da costa — e mui-to provavelmente em Itacuruçá —em que se embarcará minério deferro em larga escala e se desem-'••¦arcará carvão mineral, para essasiderurgia e para as do Estadodo Rio e de Minas Gerais. (Muitobem!). Esse' núcleo permitirámaior expansão das industrias deelaboração de produtos siderúr-gic<* no Estado da Guanabara.

Não me levareis a mal se vosdisser que tenho estado a estu-dar problemas globais e proble-mas setoriais da economia brasi-leira, A vosso pedido, que era an-tes uma ordem, debrucei-me, portim momento, sóbre a prdblemá-tica do Estado da Guanabara. Eaí está como a vejo. Resta espe-rar que estes apontamentos vospossam ser úteis. A vós e aos ad-ministradores do novo Estado,

Sujas resçcfnsabilidades avultam

e importância perante os cario-cas, — cariocas, deste e de outrosEstados, mas todos, como vós eeu, apaixonadíssimos por estaterra que não é somente a maislinda como também a mais cultadd Brasil.PROBLEMAS DO GUANA-BARA DESFILARAM NOFÓRUM "PAULO DE

FRONTIN"

O SR. JOSÉ'AUGUSTO BE-ZERRA DE MEDEIROS -o- Comoesperávamos, voi brilhantíssima aexposição do almirante LúcioMeira, em que nos aponta os pro-blemas fundamentais do novoEstado da Gunabara.

Em nome do Corrsio da Ma-í»hã e da Associação Comercial doRio de Janeiro agradeço seusbelos ensinamentos, os quais de-vem inspirar os que vão plasmaro novo Estado.

Com estas palavras passo apresidência ao coordenador dosTrabalhos de hoje, sr. Ruy Gomesde AlmèMa.

O SB RDY GOMES DE AL-MEIDA — Vamos dar início aostrabalhos. .»'¦¦'¦;*" Temos- truatro depoentes inseri-tagreSaílsa os srs. Cario** Bar-

j-3-t ri -*íV**^''"*'í'¦*•*'*'• f*--^ r' r l*****^***

bosa, Francisco Veras, Luiz Ca-bral Menezes e Henry Jean Jac-quês Perroy.

Dou a palavra ao sr. DurvalGarcia de Menezes.

O SR. DURVAL GARCIA DEMENEZES — Sr. coordenador,meus senhores. Engenheiro-agrô-nomo, ex-diretor do FomentoAnimal do Ministério da Agricul-tura, ex-professor da Cadeira deZootecnia, membro do ConselhoSuperior da Confederação Ru-ral Brasileira, vim a este ''Fo-rum" na simples qualidade decarioca, criador de reprodutores fi-nos no Estado da Guanabara, em3 milhões de m 2, num rebanhode 700 cabeças, o que demons-tra a capacidade da terra em quevivemos, se fosse toda ela cuida-da dentro das condições técni-cas indispensáveis para atendera pequena parte das necessidadesde consumo da Guanabara.

A tese que vou defender é fru-to da observação de criador eagrônomo.

O Estado da Guanabara, se en-contra grandes dificuldades deexpandir sua lavoura, sua pe-cuária e a própria indústria, éporque grande extensão de suaárea ou está ocupada por pro-priedades do governo federal -—Exército. Aeronáutica e Mari-nha — ou pertence à antiga- Pre-feitura do Distrito Federal.

Existe, uma área, porém, queconstitui parte da Fazenda Na-cional de Santa Cruz, a qualabrange não só o antigo DistritoFederal, como também váriosmunicípios do Estado do Rio, es-tendendo-se até Valença, Vassou-ras, Pirai e Mangaratiba.

O trabalho que organizei é sim-pies, modesto e nao se apresentaminucioso porque penso que de-ve ser melhor estruturada porpessoa especializada, que deve-rá resolver, dentro da melhortécnica, as questões de direitoque envolve.

REMISSÃO DAS TERRASDA FAZENDA NACIONAL

DE SANTA CRUZ

E' de conhecimento público aexistência de uma vasta área deterras situada no Distrito deSanta Cruz, no Estado da Gua-nabara, que é parte da chamadaFazenda Nacional de SantaCruz, pertencente ao Patrimônioda União e' que foi pelo mesmocolonizada através do regime deíôro.

Em face a esse sistema de ar-rendamento, a comercializaçãodessas glebas se torna difícil, suadesvaloriza-çãc é sensível, as in-dústrias dela se afastam, as in-versões de capital não se reali-zam e uma série de dificuldadesse apresenta contra o surto doprogresso de Santa Cruz, pelosimples

"efeito de serem foreiras,em boa extensão, as suas terras.

Segundo dados fornecidos pelaFazenda Nacional de Santa- Cruz,são estimados em cerca de 3.000

. os foreiros e ocupantes com asrespectivas familias que expio-ram e vivem nessas terras, pa-gando ridículos foros, cuja ren-da não é suficiente para cobriras despesas desse Serviço Públi-co Federal.

Compreendendo essa situaçãodeficitária e os entraves que oregime da eníiteuse traz ao go-vêrno, ao colono, e ao progressoda região, criando sérios malefí-cios, o chefe da Fazenda Nacio-nal de Santa Cruz, em ofício de18-8-1950, ao chefe da Delegaciado Serviço do Patrimônio daUnião, no então Distrito Federal,processo n° 15.967 de 1950, eque posteriormente circulou como n° 238.585:56, submeteu àconsideração das Autoridades,uma exp_osição ampla, concluin-do para que fosse autorizada a-remissão das terras foreiras eocupadas da Fazenda Nacional deSanta Cruz.

Aquele chefe aduziu que oDecreto-Lei 9.760, de 5-9-1946,faculta podêres ao sr. presiden-te da República-, para, a seu cri-tério e por proposta do minis-tro da Fazenda, conceder a re-missão do foro.

Por outro lado. diversos temsido os memoriais dos foreiros,ocupantes e pessoas interessadasno progresso de Santa Cruz, en-viados ao Governo, para queseja dada uma solução perfeitae defintiva à liberação enfitêu-tica dessas terras, os quais, ape-sar de merecerem a aprovaçãodas autoridades do Patrimônioda União, não conseguiram des-pacho favorável do sr. Presiden-te da República.

A tendência moderna do con-. ceito da propriedade é de dar ao

seu detentor o direito de posselegítima e de usá-la e aliena-la livremente, ressalvados os ca-sos de interesse coletivo.

Provado está ser de real van-tagem para o governo federal aextinção desses foros e não seriamenor ela para o governo do Esta-do da Guanabara, que teria au-montada a sua arrecadação tribu-tária, pela automática valorizaçãodessas terras, o que se refletiriano» impostos e taxas territoriais,prediais e de locação, pelas vo-lumosas e crescentes transaçõesde compra e venda, de garantias

hipotecárias e várias operaçõesoutras. Ao mesmo tempo, ense-jariam recursos' financeiros pa-ra serenei ali aplicados em servi- >ços públicos tão desejados-

Nao menos favorecidos seriama população de Santa Cruz eo seu comércio e novos horizon-tes se descortinariam para a ex-pansão da- cidade, em construções,indústrias e comércio.

O ilustre governador recém-eleito para o Estado da Guana-bara, em sua pregação cívicaeleitoral, realçou a necessidadede expansão industrial e daagricultura oomo básicas tam-bém, para o Esudo, aquela, vi-sando crescente e imperiosa ren-da tributária, e esta oíerecen-do melhores condições alimen-tares ao povo. Sua Excelênciaconsiderou as rm.rgens do RioGuandu, em Santa Cruz, situadaem região íoreira, como uma dasmelhores localizações para a ins-talação de um parque industrial.de vez que há abundância deágua, energia elétrica-, facilida-de de grandes áreas não muitovalorizadas, população operária,boas estradas de rodagem e deferro e outras condições íavorá-veis a êsses empreendimentos.

Desta ligeira apreciação, osfatos estão a indicar ser a remis-são das Terras da Fazenda Na-cional de Santa Cruz medida sal-vadora e que vem ao encontro dobem-estar social de uma grandecoletividade; econômica e admi-nistrativãmente vantajosa e ren-dosa aos governos federal e es-tadual; confortadora e benégi-ca à população e altamente pro-gressista à região.

Cumpre, portanto, que se obte-nha o exmo. sr. presidente daRepública a remissão das Terrasda Fazenda Nacional-de SantaCruz.

O SR'. RUY GOMES DE AL-MEIDA — Dou a palavra ao dr.Carlos Pereira Raposo.

O SR. CARLOS PEREIRA RA-POSO — Consultor jurídico daAssociação Comercial do Rio deJaneiro e do Sindicato dos Ban-cos, em nome da primeira ocupoa tribuna.

Sr. presidente da AssociaçãoComercial do Rio de Janeiro, se-nhores representantes do Correioda Manhã, meus senhores, segrande é a responsabilidade dealguém em falar a um conclayedeste porte, maior ainda depoisde se ter ouvido a palavra cia-ra e intelectual, traduzindo umverdadeiro sentido de nacionali-dade do almirante Lúcio Meira.

Confesse que estou mais oumenos habituado à tribuna; massinto-me agora bastante emocio-nado como carioca. As palavrascom que o almirante Lúcio Meiraterminou o seu discurso deixa-ram-me inteira e definitivamen-te emocionado. Amo o torrão em.que nasci, sinto a posição emque o Rio de Janeiro se encon-tra. Estamos numa situação queexige de cada um de nós o maioresforço para soerguimento doEstado da Guanabara.

TESE DODR. CARLOS PEREIRA DE

ALMEIDA RAPOSO — cônsul-tor jurídico da Associação Co-mercial:

Todos os estudos realizados poreconomistas de renome têm apon-tado um fato econômico da maiorrelevância para o Estado da Gua-nabara. TÊste fato é o de que arenda »er capita deste Estado,apesar de ser à maior da União,cresceu no período de 1947:1958menos que a média do Brasil.

Essa situação, se não foremtomadas medidas eficientes e de-cisivas, só tenderá a se agravarcom a mudança paulatina e ine-xorável da maior parte do fun-cionalismo público federal paraBrasília.

Isto significa, face a estudos jarealizados, que essa transferênciade pessoal ocasionará uma per-da estimada em Cr$ 12.000,00 da renda psr capita,que é de Cr$ 55.000,00. dandoem resultado uma queda acen-tuada no mercado consumidordeste Estado, afugentando aindamais as indústrias.

Nestas condições, para contra-balançar esse fenômeno é im-prescindível um planejamento embases reais e de aplicação práti-ca e imediata para propiciar ainstalação e desenvolvimento denovas indústrias no nosso ter-ritório.

Para esse fim foi elaborado poruma equipe de economistas umesquema para a expansão da eco-nomia da Guanabara, esquemaesse com o qual concordamose o adotamos, e que é o seguin-te:

— A idéia básica e a cria-ção de uma zona industrial; de-terminada de forma compatívelcom o Plano Diretor da cida-de.

A grande vantagem de tal zo-na será

"permitir reunir maioresatrativos para a fixação de irr-dústrias e dar à nossa cidade, nofuturo, uma ordenação.

— A atuação do governo daGuanabara se fará sentir: dire-tamente, através de uma socie-dade de economia mista, com

participação majoritária do go-vêrno da Guanabara, que será oórgão básico deste esquema.

3 Funcionamento.O Governo da Guanabara par-

ticipará da sociedade a ser cria-ria, entrando com os terrenos daZona Industrial.

Para isto, caso necessite reali-zar desapropriações, utilizaraseus recursos imobilizados. Emúltima análise trocará apenasimóveis que possui pelos teire-nos da zona industrial.

Essa sociedade, utilizando re-cursos próprios (o governo íe-deral participará com dinhei-ro), promoverá a urbanização,dará a infra-estrutura neces-sária (energia elétrica, água,etc), enfim, colocará os terrenosem estado para serem utilizados.

As indústrias que desejarem, selocalizar na Guanabara, terãoseus projetos aprovados pela so-•ciedade, que irá participar deseus riscos, tomando ações pre-ferenciais. Essa tomada de açõespoderá ser até o valor do terreno(a sociedade entrando com o ter-reno em troca das ações) ou rnais— (a sociedade integralizandomais ações — o que significa —entrando com capital suplemen-tar), mas nunca seria de forma acolocar a sociedade majoritária.

Passados 3 a 5 anos, a socie-dade negociaria diretamente es-sas ações preferenciais (venden-do-as na Bolsa ou às própriasempresas) recuperando o japitalempatado. Note-se que, como asociedade irá participar, em es-calas diferentes, de todos os em-preendimentos da zona indus-trial, no fim de algum tempo te-rá grande facilidade de tomarnoupanças do público, pois po-dera lançar Letras de Câmbio(avalizadas pelo governo da Gua-nabara) ou Contas de Participa-cão, lastreadas em suas ações.4. Algumas explicações:

A — Porque sociedade de eco-nomia mista \e não um BANCODE FOMENTO.

— Porque seria muito di-fícil um funcionamento do esque-ma com Banco de Fomento. Obri-gado a trabalhar com taxas dejuros inferiores a 12% a.a., naoteria capacidade alguma de cap-tar poupanças do público. Só po-deria funcionar recebendo ver-bas. Estas verbas teriam que sairda receita da Guanabara. Seriamais um sorvedouro de nossosgrandes saldos orçamentários".

II — Porque emprestar dinhei-ro a longo prazo, nessas taxas in-feriores a 12% a.a., signiifcasubsidiar indústrias.

Acreditamos que "nossos atrati-vos" nao sejam assim tão fracos,ao ponto de necessitarmos darsubsídios para que as indústriasapareçam.

III — Porque o volume total denegócios, para um mesmo capital,é muito maior com a sociedademista do que com o Banco de Fo-mento, pois a sociedade pode¦recuperar totalmente o capitalempatado, em cada negócio, emmenos de 5 anos, enquanto queo Banco necessitaria de mais tem-po (só iria emprestar a prazoslongos, maiores do que 5 anos).

IV — Porque a sociedade mistapode fazer tudo que o Banco faz,e mais alguma coisa. Porque asociedade terá muito maior flexi-bilidade, pois poderá operar, comtaxas equivalentes à taxa demercado. Assim, terá facilida-des em captar poupanças, hojedesviadas, para o mercado imo-biliário, para êsses fundos (CBI,Crescinco, etc.) e para especula-ção na Bolsa.

— Além disso, no ponto devista dos empresários não have-ria grande diferença caso o or-ganismo fosse um Banco ou umasociedade de economia mista, is-to é, caso a ajuda fosse atravésde financiamento ou através deintegralização de capital. Se, deum lado, os financiamentos sãocom taxas mais baixas, as açõesnão constituem passivo exigivel,e somente dão dividendo quandoexistem lucros. Além disso, esseaspecto de subsídio poderia sercontornado pelos ágios nos pregosdo térreo. (O Banco de Fomen-to poderia vender os terrenos alongo prazo e com taxa baixa dejuro, mas por um valor elevado,que significaria cobrar taxas maisrazoáveis de juros).

B — Vantagens que serão ofe-recidas aos empresários, para osestimular a se localizarem na zo-na industrial.

Podemos classificar estas van-tagens em 3 grandes tipos:

— vantagens oferecidas pelogoverno da Guanabara;

II — vantagens oferecidas pelazona industrial, em si;III — vantagens oferecidas pe-la sociedade de economia mista.Evidentemente, êsses três gru-

pes de vantagens aparecem su-perpostos, formando um lodo úni-co. Só estão separados aqui paraefeito de explicação.

I — Vantagens oferecidas pelogoverno da Guanabara.

A ação do governo se fará emdois sentidos:

ação direta, oferecendoalívio era alguns impostos; e

ação indireta, de modo coa-tivo. Essa ação decorre:

— do próprio governo, daconfiança que inspira;

II — das medidas estratégicas(iue irá tomar, uitlizando racio-nalmente seus podêres coativos.Assim, a Política de Desenvolvi-mento será integrada na PolíticaOrçamentária e na Política Fis-Câl; em uma política financeiraequilibrada e em uma política fis-cal dirigida, não só para os as-pectos sociais, como também paraos aspectos de fomento à fixaçãode indústrias.

III — Vantagens oferecidasnela Zona Industrial, em si:

Essas "vantagens" decorremr.ão só do lato natural de todasas indústrias estarem agrupadas,mas também das condições ai*-•ificiais que serão criadas para azona. Vamos evidenciar aigumas:

1 — Possibilidade de obter tô-:las as facilidades (economias ex-lernas) mais baratas — decorren-te da situação natural de grupa-mento.

— Possibilidade de haveruma melhor formação de téc-nicos especializados. Decorrenterta possibilidade de sc instalaremem eescolas técnicas na própria(ou próximo) zona industrial,com melhores cursos, àproveitán-do as indústrias, para toda parteprática. É óbvio que, uma vezexistindo, em funcionamento efe-tivo, uma zona industrial as pró-prias indústrias interessadas irãofomentar esse ensino técnico, poisdevido ao seu número e à suaproximidade poderão diluir oscusos de adestramento, apertei-coamento, etc.

— Da mesma forma poderãoser centralizados institutos tec-nológicos, institutos de pesquisas,instituto de produtividade, etc.

— Solução satisfatória, comos núcleos residenciais, para oproblema de alojamento de ope-rários.

— Possibilidade de. atravésuma centralização dos ServiçosSociais (ou através de convênioscom os institutos, ou através deintervenção estatal), poderem asempresas ter realmente um ser-viço de assistência social paraseus empregados, e com menores

• custos.— Solução correta para todos

os problemas de transporte, abas-tecimento, armazenagens, etc., de-correntes do fato da vida da zonaindustrial ter sido pláriificada.

IV — Vantagens oferecidas pe-la Sociedade Mista.

A sociedade oferecerá 2 tiposdistintos de vantagens:

—Uma vantagem indireta, re-dundante da sua ação diretiva,orientadora; pois, dentro de umplanejamento global, irá distri-buindo as novas empresas pelosdiveros setores da zona industrial,irá estabelecer critérios mínimos,critérios prioritários, etc. Enfim,a stta função com "cérebro" :raredundar em um benefício paratodas as empresas, pois toda avida da zona industrial será pia-nejada. (Nesse ponto, sua açãosupera a de qualquer banco. Po-deremos até ampliar essa partici-pação normativa, colocando a so-ciedade mista como órgão conse-lheiro, assessor, de todas as em-presas).

— Vantagens diretas, repre-sentadas pela cessão," sem desem-bolso (ou com pouco) do terreno;possibilidade de ainda participardo capital, tomando ações contradinheiro; avais (deverá ser pre-visto em seus extratos essa pos-sibilidade de conceder avais parabancos nacionais ou est rangei-ros); etc.

Concluindo, terão os empresa-rios uma série de "vantagens ,••atratativos", que em resumo se-rao expressos por:

— Menor desembolso no in-vestimento (terreno, ou outrosauxílios — da sociedade mista).

— Custo menor de produçãodevido ao alívio de alguns im-

postos, às maiores facilidadesoperacionais, à melhor produti-vidade do pessoal, etc.

— Possibilidade de seremaliviados os encargos sociais, gra-ças à centralização dos serviçosde Assistência Social.

•'.- *Esta, sr. presidente, meus se-

nhores. a nossa contribuição.O SR. RUY GOMES DE AL-

MEIDA — Tem a palavra o sr.Francisco Vera. _ .

O SR. FRANCISCO VERA —Senhor coordenador, senhoresconvencionais. Queria, antes demais nada, solicitar que a taqui-grafia fizesse o registro das mi-nhas palavras, porque nada maisfiz do que traçar um roteiro parao depoimento que vou produzir.Queria, também, que o sr. coor-denador consignasse minha ins-crição para tratativa de do:s te-mas: "Expansão do parque in-dustrial, medidas financeiras, etributárias" e "política de creditopara a indústria local".

Sobre a expansão do Ç2SSH*

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V- caderno CORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1° de dezembro de 1960 , . _

-_ - _ o Estado da üuanabara dades. Ê o que demonstra cabal-

industrial e as medidas finan- valerão como umf Provocação $>Jf*?^£™g ¦*%£?%: seria uma síntese da problema- ^^^^R^Tliacional

ceiras e tributárias, permn.-me para o debate, neste Fórum e oleo de pe^. ..^ nacional por isso que na sua g^g^^ do Trabalho:arrolar determinados dados que que sao. —culturas intensivas na zona antiga condição d« Capital aa v

__'.asa______*_r_5Sr__5_*a_-__í^ :__«,&—'" S^^ãsSSNsS ^k*«^aa»ss^^¦SS^eiía5r__-sI_s__*-*.*à? * ,_iSr*»M$i5__r -*i.^^r«iEOuanãbara relativo ao período de 1959, — excelente e bem elaborado A indústrias químicas: problemas locais, r«^"«veif _ ,„„, _ , __ .,_,írabafho dê apraLção da^ual conjuntura nacional, e que pode ser con- CJ_ industria petroquímica de £om semelhança e identidade de Sao Paulo g% 34.5% «%

siderado como omais atualizado e completo estudo da economia brasi- aproveitamento dos gases de re- fundamentos nos vanos recantos Guanabara 22% 20.4% 62%

leira a expansão industrial na terra carioca, nela progressão do consu- finaçâo do petróleo, para a pro- do imenso território. _.__., A r„_n,h9ra ve_mo de energia, pode ser assim definida no ultimo tncnio: d ^ de piasticos 7 — Avultam, no entanto, os No Estado da G"**"^?^.^

. ... — indústrias de coadjuvantes et-e'tos da grande lacuna nacjo- riflca-se, nesse curto_ perKWo ae1957 3S404_?_ ££5 , ,,__. para a agricultura — (já em pro- „*" de ausência de uma política 3 anos. uma inversão com£eta1958 39.7i9.ooo kwh + »% Cesso de implanUção) — para "„' ,lrfa caPaz de suportar do grau de absorção da Renda«P. " 424 ^ KW" ' *** Sc^s/Terbicid^s' e inseti- gSJSMJS evolução har- Nacional. vU^Mg&fe

3 E" ainda o mesmo relatório da Federação das Indústrias da Gua- Lidas. mônica do pau.. r-,i_nabara aualo.er' comentário, pela elo-

^ U ^m^ot^oTsV^^ »ç^,Tuemrfve.rm *ig8&__2 ^formação ¦ ¦ £&

«*£ &83?Kg gg *~ —^ ~"[ea!idê™c,_UsemeXlhaSte à que foi re.islrada para a indústria do pais, apre- - ™P»»taÇ.o «terv» nanCeiro do Brasil Dos^ 343 cisoa^ ^.^ eguirCÍ8da4 CmA.seeUmSntd°e

capitais privados, se bem que estejam, lamenta- !_ SfflgSSSS^ gf S^ déíes^tlm^ua^^^- "l-aK-e a^rffiüf.

velmente adscritas no Brasil, ao -«vimento das sociedades por açoe_. relhamento das atividades exis- "5-V dQ R-0 d janel ^ualdades ^ . P 0

nerrnitem ajuizar da evolução econômica no Estado da Guanabara. tentes. £j enquanto que do total de ™££0 da Guanabara, a refle-Emissõ_s de capiUl em industria: 5 '-35

agências bancárias de to- ^ %ào bem no seu pequeno es-Tot,i. Tot.l m.. "" da a Nação, 486 estão fixadas no geográfico, e gravíssima

1-, Para alcance dessas am- seu exíguo território, sendo -i- conjuntura nacional, como con--„-,. 9.505.600.000.00 35.738.8 nl s íinahdades

"Smpriri- orgâ- • miais, agências e sucursais ce seqüência da talta de uma po-

.8 •' " - -- 10.654.200.000.00 35.880.4 ni. ar o sistema de crédito p_ra Bancos nacionais, 7 de_Ba*.«cos gg^ monetária. bem «P?* a.e

iS - -

:: :: ».«.-»,««• ¦»-««,- P^ime^-Tâ médio e longo estrangeiros, além das 107 matri- reduzir e atenuar^a cr* ta-^

5. As novas empresas, organizadas como sociedades anônimas na {^^^gS^SSíE - *.«SSSFSK;"'Sig 5S^gSgffã*PJ £

mesma área. e os aumentos de capital, nas organizações ja existentes. ru a voltados ao se equipara à cidade do _Rio ae zer .risuportaveli quv o PO%oj*

têm a seguinte distribuição üe capitais novos: desenvolvimento econômico, janeiro nessa concentração bar.- ta S__*__S_?^_ld__f^£3_T

nov*. .mor«» n«. Aom.ntos exemplo de organizações em ope- caria. to economico -B ..Forum pau-N ' ' d. e.pit»i ração nos vanos Estados\ e1 re- _ £ 1959 para Um total « Frontin*'^resulte a recomen-gioes como a SPVEA, Sudene. . '""T

^m 7e6 08_.00 do nível 1? ^e0F^o sentida de que urgen-19S7 39..800.000.1K, 2.169.3 33 56,5 9tl3 800.ooo.oo Codepa, Codeba, etc. ^os ^Iprestimos de todos.os S^ sent ma^ t_Wanç_: .se,.58 723.ioo.ooo.oo J.«

. 33.4,7.8 ^^-»»~J'^ 16. Cuidar, possivelmente atra- B°aSncoT,P inclusive as operações Vmha a formular, para a nacio-

1959 1.630.7oo.ooo.im) 4 136.3 65.339.7 24.0-9.500.ooo.iM) -^ ^ órgão capacitado ^ de. °a"c°^0vêrno Federal, estranhos JSidade uma Política Moneta-, , i _„ _oi= ____-¦«. h.m senvolvimento intensivo da eco- interesse da economia cano- - de ad,jptação as reaUdades.

G. Petas relações <*om o "*°v'"-*-'*'t°,l^^a %" -StSdl

d_ Guatta- no"---* carioca, de uma lei espe- ao "^^ depósitos no valor "£aa e

"^ brasileiros sejam

aquilatar da importância da eco norma '"?"^.al do E stad» « ^uanj cial de isenções e faclidades pa- " ^t,am007 .^4,00. com uma g"S :4,iau. em termos economi-

bara. em relação aos demais Estados brasileiro•.sendo de'-í»1,|™^ «^ , a a implantação de indústrias ^-V-ír-i «.únerior _ 43 bilhões "j e para que o Brasil SC. aatss:sSSS3S_*Ss_i5-_-íx s___sfssssrs.as SSSi^íSS/ssas sít_r.w?is5^ss«rGuCe^^-^i^o^ «77*v5Sg como provocação bfnc_r!CTaclonÇeessa Sn- ggy,

en^--enos^o^-

se verificara nos dois anos anteriores do período. ao debate o aünhame^to destes ça não ia ^"..^.^í^n- ^,PSÍ£

^econômicas, mas no

comparação nos novos cap.tais emitidos na GUANABARA dados permitirá o ensaio de aná- que revela a ínuue árf a. conjunto nacional m^*™*!£JEgZcomparação 00

em novas 1NDÚSTR(AS rá icia s.b os problemas curSo ao *™g**°Q d„ pressões numental. com avfcdLdeira

cariocas, cumprindo ressaltar rioca. na atenuação cias Pre~ grandiosidade dos superiores des-1W7 ,«. !?«? contribuição do -Forum Paulo monetárias de todo o pais atra tinos do Brasil _

7-_, 18M7 de Frontin" como brado de aler- vés da relação entre os^tve. O SR. COORDENADOROuan.b_r» »•¦« »¦}

J-£$** ta sóbre a necessidade de prepa- empréstimos e aepo.itos ae Tem a ^^^ - sr. jenry Jean•«• ri,ul0 * ' ração

do futuro da nova unida- dos os Bancos. Ja'I5*u^ WF-VRY JEA_*Í JAC-

7 Ainda considerando a relação de consumo de energia elétrica de. de modo a que possa, alem U - ^^?n^a^Ssi. coVn 0^E|^ Sr Coordenador, meus

nas dif-rent-k aUvfdadcs industriais! temos na Guanabara a seguinte d,s- dos séculos, em que sempre es- quadro o **™£. de J^eíro. Chores. Presidente dc Honra da

SLSSSS** diferentes ramos de industrias: teve ^^^^^^^ coils^ãnd^ í^^ oP-çóes |r^ria^unicip3l de Tunsmo•;„ __:__saiÈ_s_-_!íSt: •353S5SSES Est^-ls-írcSíigm:

Áulica. •« : *W% "• i »M*. .^i1?'- eial, sendo oportuno proclamar ^o1sr0S-eraaiman3or mVsmo Banco ^apenas uma comunicaçãoBebidas 2.16.-0,6 2.309 - M 2.1M - 7,5 que a Guanabara nao esta. co- g*81^.!^dê 115 bUhões. en- iSianceirí. .- .Cimento (Est) *« - *¦• , *« +; 2Í*Í

a «a. 7 11 mo e_ tudo o mais, exaurida de *?,„n\o aúe os depósitos do mes- ""Ha meses, tivemos conheci-Produtos «...ímico.

J-g-lJÍ í»-?5 f-JS+M recursos humanos e naturais, ^e^„áo vio além de 3» m^nlo de excelente estudo dacerâmica.. ••» - >•• ,J ¦¦g - *

1 8J6 1 6.2 Para a sua redenção. Choes torna-se fácil concluir Con federação «•acionai *« ™-M.iteri.,1 Eictr.co .'S'í __» 2-M. í

'42 2 823-0.7 13. Dependerá de nos, de ini- Y' excelente contribuição da eco- dustrja sobre as industn.s de ta-

prod. alimentícios T «. I 185 . 518 + 4> t.559 > 2.7 ciativas como esta, das proíun- nomia guanabarina. para o mer- ^ 0 COnceito de industria de

lidr,-- 2 6?9 + 9 .:o9. + 18 1 3.101 + 0.3 das mediações e da mobilização "X financeiro dc todo o B«-a- hãse ^_ diz o estudo — ef^sen-MeUlursiea 5155- 34 5.584+ «J 5.837 -r 4.5 de todos os fatores morais da vi- %Tr cialmente elástico. Comentaria-Art B.I-racha

G76 - 3,7 804 + 18.9 889 + 10.6 da pública, o conserto necessário . _ A de5Íguaidades inter- mos. declarando que ° »nt^°

Fun'dic_« 1 Kit i '.' *: :: 3 128 + l_S 2.9M - 6.5 3.53i + 20.8 de tudo a realização do ideal _ '-s7rene-em de modo alar- de indústria.de basc vana con-

tm .ei, ....... . 1.10-10,8 8.54«!3,.4 «.sj»- superior em torno de uma cple- mante da análise que se. faça da íorme as regiões e as epoca^ Te-

Fumi". iso - I52____i_- W tividade exemplar, a que far Xfo entre a contribuição dos mos* a^'q^^r_o%__üsS_

m_- _7_^ 7Í« lus, por todos os motivos, o po- í^tados para a formação da Ren- recer sobre "H^^Xos3!__*________ ^^ÜLLlü^ Í^Z___!* vo desta heróica cidade de São Racional e as participações de base" aprovado j«r^os os

* ______Z____ ZZZZZZ Sebastião do Rio de Janeiro. respectivas, na absorção de re- orgaos de classe e pelo prei-aen

cursos financeiros. através do te da Republica. _

8 As indústrias de autope- -habitação - com os núcleos POLÍTICA DE CRÉDITO PARA crédite_geral de to«^«xpli a V. S.

cas e montagem* produtos qui- das favelas a constituírem o mais A INDUSTRIA LOCAL 13 - Os^g™ _ da Bahia a Comissáo parsi lra»r úomicos artefatos de borracha e serio dos problemas ._.'_,_._ ™ Maranhão com a população __ssunto versado por V. Sa. ea__iX-i-.es apresentaram taxa de — condições competitivas des-. l _ Tratar de problemas do ao M-^nhao. £°&t t™_ um terceira. V. Sa. pode. contudo.crescimento superior ao índice favoráveis cm função do credito. credito em relação a quaMuer de 21.900 W» »

naci0nal clesde que iniciou sua exposição.Rcral médio, enquanto as indús- dos recursos financeiros dos ni- regIao do pais, obriga ao exame ^^^nfTom 18% para forT prosseguir.frias de cerâmica, papel, oficinas veis salariais e do clima. da situação geral, onde ressaltam ^",'da Renda Nacional, e so '0SR. HENRY JEAN JAC-"lãfic-s e fumo, revelam aumen- — pequena zona de produção os termos de uma problemática ™J,;? 3% na participação do QUÊS — Obrigado, sr. Coorde-to correspondente à taxa geral. agrícola, com a conseqüente de- de alta complexidade, ao lado Rédito interno. nador. Desde o I Congresso In-ao passo que as demais não lo- pendência de outras regiões tn- do secuiar alheiamento da se- \4 _ o Estado da Guanabara ternacional de Turismo, em Cam-«i -iram alcançá-la. butárias de abastecimento de ge- cessidade do estabelecimento de -«ntribue para a formciçao da „os de Jordão, em todos os nos-

'a"--_- sianificativo o decréscimo neros de .primeira necessidade uma politica monetária adequa- £ da Nacional com 15% do va- ^ congressos. dcfendem-S o

havido . o iltUno ano no setor de matérias-primas. da as realidades brasileiras for g,obai. e percebe 16,2% do ponto dc Vista da neces^dade do

ind. Uiài da produçáo de ali- — predominância dos setores 2 — Jamais cuidamos no Bra- crédito global. „trnrítn organizar uma "*¦**•*"*__*£

mento' de serviços — com encargos em _fl de uma politica monetária, 15 _ Apenas P^ra confronto, rlsuca. m altura ito proles-»'. - ., o i-„_t_ _» . torno de toda a comunidade na- nem no passado de nossa econo- e apontamento das de-igualaa- -„ do Brasil e da necess-dade de

10 No período salienta-se-.a »™ ae mia incipiente fundada mais no des e preciso mencionar que organizar Um financiamento sele-

progressão havida na industria de clon*'1 „¦„», .1:..... _Vanismode várias ceracõe= -E_t_do de São Paulo, cuja eco- liVo do turismo no Brasil. Hoje,mmÊm ^ãsâmm mmm fmmm wwÊm*Ms*m fps-sHi mmm ü_st!r mmm

Ind-istrias da Guanabara que ia/- cional. Pn„ntar os -«nvolvimentismo com quelogr*- 18 entr1 a contribuição dos iiamento do turismo — mdus-

B?7%&®£&^- ?s-3$ _SSS_- =™ "8« F»51 -Pt' s_2s_í í_wkwase 1^ã_s__ _*_ - o__.^;d_'t'.ue _-__£ s_ss?gSlsi: 4^rs-««- s*iSá«tír«T. i__i__r_fsa,ss!i£em nossa anáüse referente ao ?uen«^tl^MMpj dustrial, porém sem qualquer f^^TÜi indicação como bra- são Mista Brasil-E^idos Umdos.tmo de 1958. aqui assinalamos, la constante e essencial

^eren- sentido de integraçao econômica, ,en°° \j m v se venha !o Ponlo IV. indú-tria de base.

uma vez mais, que o desenvolvi- cia a problemas ate aqui penden- _ ,ando desriive-s regionais, ja °°idar do estabelecimento de uma financiada antes de tudo paramento do parque manufatureiro tes de solução — e estainvaria- històricamente estruturado. poUu.-a monetária, a bem dizer criação de um fundo naoonal doda" Guanabara, está assentado nas velmente custosa e ameu ponto de nos erigirmos em patna ^ salvação nacional, longe de turismo a ser criado por lei íe-fitmas já existentes, pois em vir- tr?n^l%^^f^^~STll das desigualdades internas. pretender que se estabeleça qual- deral apropriada epeU adapta-tüde de fatores vários, como alto nomio desalentador pe asjsua» re- _ Fa,tou_nos „ estabeleci- ^uer íorma de compressão, para çao dos órgãos de tinax-ciament©valor dos terrenos, a elevada tn- percussões nas •MW"*"- mento

de uma política monetária 2, regiões prósperas, em.eleva- ^ necessidades de financiar ur-butãcãoc outros mais. derivados tar.as da População, no Estado mento *^

tremendo do estágio ^de desenvolvimento. gentemente o Uir_ma no Brasil,

de condições peculiares às gran- socai e nos fundamentos de sua «P»-* programação do de- mas que se oriente no sentido da (Muito ^m: Palmas.)

s_ss -•"-""d* ;.d2: iS."£_iaS3I ãfS__?*iSír«as ss_a^(__aast ^i^a^^^r-^flfii |feiSr« S._^SH/IS g«=!S15 g!^^?lenconfeav^^sér^d^proWe ^f^ a serem removidos, como ra| e multiplicando-as. através relato l^f,,^ remunera- P"^1/ _f*t^ítef_ -ÍíuSStSmas que afligem a economia gu tare{a básica de reestruturação: dedanoso íracionamento das ea doTrabalho. ondeocon- ^n5"e JL?fM?dade proO_sk>r_ilnabar.na ,.rbanOS a) produção de energia — pa- zonas de riqueza e dos afunda- Ç posições dos di- ml^' f *^aYVl^o r.oIrtidVum_

ÍSSS címenl^ de água po- ra a sua abundância e maior mentos de subdesenvolvimento ^°rsos EjEtad0a revela desconcer- «sobre oq^ «l> <"*££££££abas ecmento ae a„ acessibiudade de preços. pobreza. tante falta de equilíbrio, quando ^~* ^fJt«ho refieüdo umtaV l rèdc de esgotos - sanea- b) aproveitamento de recurso*. 5 _ Teríamos alargado as _o- se eontíum que ^ economias tor- *b*t- * «^J^f^S! tesa— rede de esgotos naturais . - „_ ffl nas pobres, e concentrado mais ulecid__ têm menor, absorção pouco ueenji

respeito dome =;,.ema «.rtuário — indústria de construção na.** ^ridade. criando ogi.gan- -^ conseguinte dispõem de ^/«^"^'^janeiro. Li hoje~ _on_i.lo^ent«U_adora das vai (já em processo de implan^ k^de-eneonçado. ao enves de ««ior margem de Poupanjç**. «- Jí^ bemeto*-detalhada *õ-SãSis-SSaBS- u-- .aa"'fVEiitf r^_-_r___^-*;«SK _.-ssir^««3 afs«â___*gçrr

perado» J-»»

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í- -.-.:.----

lt CORREIO DA MANHA, quinta-feira, I.° de dezcmor© âe 196tV3.° Caderno •

tuário, o «íue tenho a dizer é quoo Porto do Rio de Janeiro é umporto organizado contra o co-mércio; não é absolutamente uminstrumento para ajudar o co-mércio quer nacional quer inter-nacional. Esta não é uma afir-mação gratuita. O Porto é umaentidade para auxiliar o comei-cio internacional a vir para opais: mas no Rio, atualmente, asituação é a seguinte: o naviochega, desembarca a mercadoria,solta-a no cais e a mercadoriapaga direitos. Se vai para o ar-mazém, a armazenagem crescena proporção geométrica do tem-po que ali estaciona. Ora o que aprática não digo moderna, por-que já é bastante antiga, provae que o porto deve au-ciliar o ço-mércio, deve facilitar o estácio-mento de mercadorias e deve ar-mazená-la com taxas módicaspara que o comerciante nao sejaobrigado a desembolsar, de re-nente grande soma, quando tm-Dortar em virtude «le situação ia-Çoráveí _o comércio internacio-nal; ao contrário possa -"^da-ía para ir retirando, paulatina-mente, à medida que a for ven-áSl No Rio, no momento iss<2é impossível, porque a a**™*"*nagem dentro de poucos mesesuftíapassa o custo da mercado-ria e de muito, a ponto dos im-portadores as abandonarem. Issoe um absurdo. Afasta «comer-cio do porto. Falou-se ha poucotempo em crier no Rio uma zona£anca e alegou-se que eraumavelha instituição na Inglaterra.Ora meus senhores, como*ps r.sfados Unidos,, entre a P»«J«raeuerra e a época atual, criaracinco zonas francas em seus por-tos, e a Inglaterra reexaminou asua situfição e chegou a conçlu-são á- que não era necessáriomodificar o regime em que vi-nha. O Canadá fez o mesmo. Forque a Inglaterra e o Canada naotêm zona franca mas sim entre-postos de deposito franco. Parafavorecer justamente o comercio.É o FREE WAREHOUSE — ar-mazéns onde as mercadorias saobeneficiadas. Cito o caso do chaque a Inglaterra recebe da Cru-na, índia e Ceilão e nesses entre-postos írancos é misturado, be-«ciado, íazem-se as marcas, no-vo empacotamento e o cha e re-exportado, sem entrar para oconsumo do País, nao pagandodireitos, não sendo tributadaalém do que custou a suas mani-pulação, seu reempacotamento,etc. Essa instituição de entr«?pos-to* de depósito franco existe emabundância na Inglaterra. Hamuitos anos. Existe no Canada etambém nos Estados Unidos. Asmercadorias não sofrem grandestransformações industriais. O pro-pósito é sobretudo armazena-las,dar-lhes onde estacionar e quan-do sào retiradas para consumo doPais pagam o imposto alfande-gário. Nós, entretanto, vivemosnuma carência perpétua de ar-mazéns. <_ualque.- crise no co-mércio alongam-se os navios pe-los portos do Rio e de Santos.Então, para evitar isso, que é cul -pa exclusiva da Administraçãodo Porto obrigam-se os portado-res a retirar sua mercadoria do»armazéns dentro de determinadoprazo ou então a pagar umaexorbitância. Digamos em fami-lia que o Governo e o primeiroa desrespeitar essa imposl-vão, porque todos sabem que aCOFAP e outros órgãos nao pa-aam armazenagem, e deixam queas mercadorias até estraguem,sem que aconteça nada. O co-mércio não; éste sofre, porqueôfio pode usar o seu instrumentoportuário. ,. . -

O Rio pode ter a direção de«eu Porto; pedir ao Governo Fe-deral que lhe seja concedido, co-mo é o Porto de Niterói, de An-èra dog Reis ao Estado do Rio. OPorto de Santos, quem e**P »'*r.ae uma companhia particular. Nostemos um regime variado — oraos portos são explorados pelo Go-íôrno Federal ora pelos Estados,ora pelas companhias partícula-res, regime que tende a desapa-recer. Mas, Senhores, a situaçãoé W-sa: ou o Estado da Guanaba-ra deve pleitear do Governo Fe-dei a] a concessão do Porto doRio de Janeiro, ou pleitear tam-bém a instalação de entrepostosÔe depósito francos. Para isso epreciso construir mais armazéns.Retirar certos depósitos de mi-nério, de petróleo, que são umperigo dentro da zona portuária,<- colocá-los em lugares onde ofe-reçam menos perigo, onde pos-sam ser manipulados com maisíacüidade. Criar em abundânciaarmazéns, uns para comercio al-landegários e outros para entre-postos de depósito franco. Nessesentrepostos, as mercadorias so-trerão as transformações a queme referi e em seguida serão re-exportadas, se tiver para onde.Mas o comércio pode deixar tam-bém a mercadoria importada aespera de oportunidade favora-vel par* colocá-la no mercadointerno. . _ .

Projetou-se a criação de umaxona Jranca no Porto d© Rio ae

Janeiro. Criaríamos com isso si-inação difícil, porque não há co-mo colocar no Porto do Rio deJaneiro uma Zona Franca. Ouvium dos autores do Projeto dizer<iue pretendem colocá-la no Cam-po dos Afonsos (Risos). Sempreisso é medida dc cortar as garrasdos gatos. A questão é saber quemvai cortá-las. Como vamos tiraruma entidade militar do lugarque ocupa. Não há dúvida de quedeve sair, para benefício da ci-dade, mas a área tributária daZona Franca, onde são instaladasalgumas indústrias, o estaciona-mento de mercadorias deve serna vizinhança do porto. Não po-deremos fazer uma linha de trensblindados entre o cais e a regiãoindustrial, que se quer conjugarao porto. Cita-se o caso do Portode Hamburgo, que já íoi porto

franco e tem hoje uma zona íran

ca, onde as indústrias não se de-senvolveram como se imagina. Ooue se desenvolveu foi a de cons-trução naval. São cerca de vinteestaleiros. Nós que acabamos deatingir a meta da construção na-vai, devíamos prestar atenção —fazer navio com material impor-tado, pagando direitos, só o nos-so Governo pode comprar essesnavios (risos). Estrangeiro naocompra. ...

Devíamos deixar a industria aeconstrução naval,; que existe naGuanabara, sob o regime franco.K fácil, basia cercar o estaleiro.Aí poderíamos competir com aconstrução naval internacional;mas ficarem os estaleiros do Es-tado da Guanabara num regimee os do Estado do Rio de Janeiro,de Niterói, em outro? A baía,Ilha Grande sob outro? Não; issotem que ser medida de caráter

federal. Essa situação podemospleitear. Vamos colocar a quês-tão em seus devidos termos. Pre-tendo inscrever:me para a sessãode amanhã, a fim de desenvolveium douco mais ésse assunto, mos-trar" porque, de fato, a zonV*;a"***ca não se pode fazer no Estadoda Guanabara, em virtude do de-.«envolvimento que ja tomou onosso litoral e desenvolver maisa questão do estabelecimento deentrepostos e de depósito franco.Muito agradecido.

O SR. COORDENADOR — Ou-vimos depoimentos vários sobrea Agenda, todos de grande im-portância para o objetivo do lo-rum". Lamento não poder ter si-do mais "liberal para com os ex-positores, em face do nosso re-gulamento interno. .

Tivemos aqui, h«>je. dois depoi-¦nentos que foram deslocados da

A.genda dos trabalhos, o do sr.Henry Jean Jacques Perroy, quemelhor cabe na sessão de ama-nhã e o do professor MaurícioJopèr da Silva, que, lamentável-mente, nos privou da sua presen-ça ontem, quando o assunto foiventilado — instalações do Portodo Rio de Janeiro — teria maispropriedade. Abordou S. Sa. tam-bém assunto que diz mais de per-to com os trabalhos de amanhã.Encareceria, portanto, pela suaautoridade, seu compareci mentoamanhã, quando nos traria seu de-poimento, que defende, inclusi-ve. tese de grande importânciapara o desenvolvimento do Esta-do da Guanabara.

Agradeço a presença de todos epeço que aqui estejam ãs 15 ho-ras, para que entremos no deba-te do quanto íoi exposto.

Está encerrada sessão.ai-UU t: ICíli UVJC uíiid /.-na .__«¦.-- -*---- *_.—"

FIXAÇÃO DE UMA ZONA IISDUSTRIATjNO ESTADO DA GUANABARA

O SR. COORDENADOR RUY GOMES DEALMEIDA — Estão abertos oe trabalhos. Vamosagora ao trabalho do Sr. Carlos Raposo, no qualse cogita da criação de uma sociedade misla, noEstado da Guanabara, com o objetivo de facilitar afixação de uma zona industrial no Estado, atravésde sugestões «jue surgirão no debate a que proce-

deremos e une deverá se iniciar pelo Sr. CláudioRamos.

O SR. CLÁUDIO RAMOS —Sr. Carlos Raposo, ouvi atenta-mente a tese exposta por V. Sa.,embora dela discorde em algunspontos. Não sei por que, tenhoojeriza fundamental à interven-«ao do Estado, a tudo que sig-nifica dedo do Estado e só empensar em Estado sinto-me mal,principalmente no estado de coi-sas em que estamos vivendo.

A implantação de uma zona,de uma área industrial, na mi-nha opinião, não precisaria dededo do Estado, não precisariade influência de tanto Estado,bastaria que o Estado preparas-se o local e que, nesse local,houvesse energia elétrica, águae transporte.

Lembro-me bem — e creiotodos estão bem* •*-mbl*^,1.7*:do que aconteceu com Brasília,lá a NOVACAP não so vem ex-olorando os terrenos por preçosexorbitantes como inúmeras pes-soas, que os compraram, estãorevendendo-os a preços absur-dos. O mesmo poderia aconte-cer no Estado da Guanabara,que em primeiro lugar, poderiasofrer essa influência, e em.se-gundo lugar, o dedo do Eotaoo,fonge de atrair as industrias po-deria perturbá-las. A idéia da?ixàçãoPde uma ?ona industrialé realmente formidável. O Es ado da Guanabara necessita, ur-gi-ntemente, disso; contudo, naojulgo necessária complicação bu-rocrática para a criação dessazona industrial.

Esse o meu receioO SR. CARLOS RAPOSO —

(Pela ordem) — Sr. Presidentesenhores expositores, como oprezado companheiro CláudioRamos, tenho certas reservasquanto à intervenção do Estadona economia privada; entretan-to, nâo é bem a hipótese de quecogita a tese *Pres*nt*da--*União deve ao Estado da Gua-nabara algumas áreas, que de-verão ser outorgadas ao Estado,o qual, por sua vez, possuí ter-renos em vários locais da cida-de. A idéia de centralizar, fazerum núcleo industrial — V. Sa.tem razão — até certo ponto se-ria uma complicação! mas pre-cisamos enfrentar o problemacom senso de realidade. O Es-tado em si nâo teria grandespossibilidades; a máquina admi-nistrativa não permitiria tudoquanto se deseja fazer e então oque se pensa não é o que o Estadointervenha na economia privada,mas que participe com os no-mens de empresa, os homens deexperiência, como V. Sa. e ou-tros tantos aqui presentes, deuma entidade de economiamis-ta, que facilite a implantação deuma nova zona industrial. Paraesse íim recorremos a que? averbas oficiais? Podemos pensarem buscar dos recursos do Era-rio estadual verbas para qual-quer fim, quando todos sabemosque, infelizmente, quase 90 %sao absorvidas na manutençãodo quadro de funcionalismo caantiga Prefeitura? Evidentemen-te não. O que se pensa é bus-car na poupança particular oreinvestimento em favor da pro-pria população, através de umasociedade inicialmente de econo-mia mista, que virá fomentar ainstalação de indústrias no Es-

tado da Guanabara. Haveria ou-tra fórmula mais prática? ¦ E'possível. Temos o dom imagina-tivo; podemos pensar, racioci-nar, más acredito — uma vezque o Estado não vai intervirna empresa industrial nem essasociedade mista o fará — quest-ria esta a fórmula mais ma-leãvel, mais flexível a adotar,diante da situação econômica efinanceira do Estado: pedir-seessa cooperação.

V. Sa. poderá dizer qu_ nomeu trabalho ou na minha expo-sição falo na participação da so-ciedade como acionista das em-

HBI8ffp«?"- ¦ "':''^TO§g£|

^amunm^^'*tM^-.^^mlS^iiH& ;A_s -*_9_P_B_B____K______Ê_í_â5 ¦.-¦¦¦- £__*_M _____!mg£pm& _L__B

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!¦¦& H?TOr_ii_riT^S,^T__> *^'mmVsmtmmu^ffl8Bmife-ã_2____ ^|

Mi tm\. ai

__« Cabra.» «"« Menezes

p.êsas industriais que se insta-larem, mas creio ter feito bemem acentuar qüe seria por meioda tomada de ações preferen-ciais Dir-se-á: mas, obrigatória-mente, a ação preferencial naoimpede o voto do acionista. Eevidente que cada companhiaque se constituir usará do re-curso que a lei lhe defere —sé não me falha a memória, oa-tigo 81 da Lei de SociedadesAnônimas, permilc que se limi-tem os direitos das ações pre-íerenciais e entre essas limita-cões está o direito de voto."* Dirá ainda V. Sa. que se, pe-lo prazo de três anos, nao fo-iem pagos os dividentos, ostitulares das ações preferenciaisterão, então, o direito de voto.Seria uma forma pela qual viés-se a sociedade a intervir naempresa privada. Temos, porem,esperança que o plano dê resul-ao>SSR.

CLÁUDIO RAMOS —Pt-rmite um aparte?

O SR. CARLOS RAPOSO —Pois não. Coiri muito prazer.

O SR. CLÁUDIO RAMOS —O tomador de ações está direta-mente ligado ao terreno?

O SR. CARLOS RAPOSO —Sim ou não. A compra do terre-no pode ser feita pela empresamediante o pagamento em ações,mas, sempre preferenciais.

O SR. CLÁUDIO RAMOS —Então, o industrial não poderácomprar a£ ações e não terá oterreno.

O SR. CARLOS RAPOSO —Não é isso. O industrial comprao Terreno e paga com ações. Asociedade recebe o pagamentodo terreno *m aç«5es preferen-ciais.

_ __. CLÁUDIO RAMOS —Qual a garantia que existe deque o indivíduo quer realmentecomprar o terreno para montaruma indústria e, nao, para es-Pe0Ul|f° CARLOS RAPOSO -Está previsto que essa transa-cão será feita após o exame doprojeto da empresa, pela socie-dade. E' evidente que devemostomar providências para evitarhipóteses como essa, pois sab«^-mos bem que, quando partimospara um plano dessa natureza,nãc nos podemos ater a hipote-s~ de práticas menos recomen-dáveis. Toda lei, toda estruturajurídica parte do estado normal,da situação normal. Há de ha-ver exceções. Isto é, esboço, pro-jeto, plano. Precisa ser converti-"do

em coisa mais concreta, on-de os detalhes sejam examina-dos; onde se preveja a interfe-rência, a ajuda, a colaboraçãoda Sociedade desde que a empre-sa esteja disposta a submeterseu projeto à- sociedade que avai auxiliar, que a vai íomen-tar. Terei esclarecido a que pon-to? Estou às suas ordens, commuita satisfação, para respondera qualquer outra pergunta.

O SR. CLÁUDIO RAMOS —Estou realmente bem esclareci-do. Tenho, entretanto, dúvidaouanto à questão de ações. O se-ííhor sabe muito bem que o as-sunto divide-se em duas partes:a pessoa que vai comprar açõese não é industrial, não vai mon-t3r indústrias...

O SR.. CARLOS RAPOSO —Não compreendi. O terreno estáligado às ações, e a venda dessasações fica entregue à sociedademista como pagamento da áreade terreno cedida. Poderão serresgatadas pela própria empresa,o que, até certo ponto, colide umpouco com disposição da Lei deSociedades Anônimas, mas estatambém não impede que umaempresa diminua seu capital eresgate, então, as ações em çir--culação. O plano é realmente dealta envergadura. E' claro quesua execução requer estudo cui-dadoso. O que sc cogita, no mo-mento, é de indagar se o pianoé recomendável ou não. Sendorecomendável, deve-se alertar aaautoridades e aqueles que par-ticiparão da sociedade mista pa-ra que se preeavenham contrahipóteses que podem ocorrer eque, evidentemente, devem serdefinidas.

O SR. COORDENADOR —Tem a palavra o Sr. Luiz Ca-bral de Menezes.

O SR. LUIZ CABRAL DE ME-NEZES— Sr. Coordenador, meussenhores, ouvimos várias suges-toes e os diversos trabalhos aquiapresentados. Quase todos, aotratarem de fundação de indús-Irias ou desenvolvimento indus-trial no Estado, sugerem a fun-dação de sociedades de economiamista. Parece-nos muito fácilapresentar projetos com essepropósito. De outro lado, porém,temos de considerar o capitalc;ue tomarão essas ações ou quese investirá nessa classe de in-dústrias de economia mista.

Temos verificado, no nossomercado, que a poupança popu-1-ir não se dirige espontânea-mente para ésse tipo de socie-tírides.

O SR. CARLOS RAPOSO —Permite um aparte?

O SR. LUIZ CABRAL DE ME-NEZES — Pois não.

O SR. CARLOS RAPOSO —A sociedade industrial não seráde economia mista. De economiamista é exclusivamente a socie-dade fomentadora da localizaçãodo núcleo industrial. A empresaprivada não terá a participaçãodo Estado senão por meio deações preferenciais que lhe se-rão entregues como pagamentodo Terreno, c poderão reverter.

•v. indústria, em si, não será uma"sociedade de capital privacm.O SR LUIZ CABRAL DE ME-

NEZES — Muito obrigado. Con-sidero nosso companheiro da As-sociação Comercial um dos maio-les conhecedores da questão dedireitos de sociedades anônimas.Refiro-me, porém, à existênciade sociedades de economia mistapossuidoras de terrenos. Sendode economia mista, forçosamenteo Governo do Estado entrara comos terrenos, os quais, fatalmen-«o serão valorizados, porque opróprio Estado lhes dará condi-ções para que se valorizem ra-pidamente, como todos os servi-cos públicos necessários. Suaproposta, entretanto, é uma so-ciedade de economia mista. Querdizer, o Estado com participai»-tes privados dessa sociedaae mi-ciai. E* lógico, é claro que asações de uma indústria privada,que vai participar do beneficiode área preparada, útil para suainstalação, dadas as suas condi-ções, poderão ser aceitas pelopúblico desde que haja rentabi-lidade, o que nao será provável,se se tratar de indústria nova,que encontre por meio de pou-pança pública, da participação'direta na indústria, já haveráuma dificuldade inicial na par-ticipação do público numa so-ciedade de economia mista.

Acredito que, primordialmente,para íazer face a essa dificul-dade, teríamos que o Estado,através do seu Banco, criasse amdepartamento de investimentos.O Banco do Estado lançaria, «,-n-tão. ao pblico, com o seu aceite,ações para que o público pudes-se participar da nova sociedade,porque o departamento de invés-timentos ou a sociedade dc in-vestimentos, criada pelo Bancodo Estado, teria forçosamenteque procurar tomadores Paraessas ações, porque não poderiaficar indefinidamente com_ o seucapital invertido em ações deempresas privadas. Portanto,creio que qualquer empresa deeconomia mista, de que sejapartícipe o Estado, só pode tersucesso se fôr criado pelo Esta-do" um departamento ou socieda-de de investimentos.

Era a observação que queriafazer. Muito obrigado. (Palm--).

O SR. COORDENADOR —Tem a palavra o dr. Carlos Ra-poso, para responder às obser-vações do dr. Luiz C. de Me-nezes.

O SR. CARLOS RAPOSO —Agradeço, preliminarmente, asreferências feitas pelo nossocompanheiro Luiz Cabral de Me-nezes. Não as mereço. Técnicocomo é, conhecedor profundo doassunto, S. Sa. deve ter perce-bido que essa sociedade mista é,em verdade, uma sociedade deinvestimentos. De que vai viver?Vai viver do produto das açõespreferenciais, a seu favor. Essasociedade mista é uma socieda-de de investimentos. Tem todasas características das sociedadesdesse tipo. Como vivem? Perrrsi-ta-me citar ru fundo Crescinco,que vive da renda das ações dascompanhias, as quais subscreve.Ora, a sociedade mista, recebeu-do em pagamento das áreasações preferenciais, toda a espe-rança dessa sociedade é queaquelas indústrias, que ajudar,que estiver fomentando, produ-zam rendimentos necessário, pa-ra então reverterem em benefi-cio da sociedade, que i uma so-ciedade típica de investimentos,de financiamento.

Parece-me, contudo, que oponto de vista de V. Sa. estáperfeitamente atendido. Essa so-ciedade, entretanto, deve-se afãs-lar um pouco desse tipo de socie-dade; e a tese diz porque. Por-que as sociedades de invés'imen-to têm mais flexibilidade do queos próprios bancos, pelos prazos

3.° caderno' CORREIO DA MaNffA, -quinta-feira-; !• de*oeternbro de<:r*9€» •*-• "*-"*»' 17 **

necessários à recuperação do ea-pitai invertido, pelos juros, pelaatração que pode exercer a pro-pria sociedade mista, pelo quepode oferecer a mais. Esse o es-clarecimenlo que desejava pres-tar

Ó SR. LUIZ CABRAL DE ME-NEZES — Sr. Coordenador, peçoa palavra.

SR. COORDENADOR —Peço a V. Sa. que seja breve.

SR. LUIZ CABRAL DE ME-' NEZES — Serei breve. Não que-

ro naturalmente criar confusãono espírito de ninguém, mas es-sa sociedade de investimento,que ó colega mencionou, seráfundada com que capital?

O SR. COORDENADOR —Permita-me responder: pelo co-nhecimento que a Mesa tem datese, o capital seria realizadoatravés da venda, pelo Estadoda Guanabara, das áreas quepossui em zonas que não se des.-tinariam a esse núcleo inaus-trial. Essa seria a- quota do Es-tado da Guanabara. A dos par-ticulares seria realizada atravésde subscrição pública.

O SR. LUIZ CABRAL DE ME-NEZES — Muito obrigado, Sr.Coordenador.

O SR. COORDENADOR --Tem a palavra o Sr. Daniel deCarvalho.

O SR. DANIEL DE CARVA-LHO — Sr. Coordenador, meussenhores, apesar do brilho da te-se defendida pelo caro dr. Rapo-so, esposo as críticas feitas pelosr. Cláudio Ramos. Penso que associedades de economia mista sãouma panacéia, que, receitada pa-ra iodos os casos, não serve pa-ra este. Devemos pôr à disposi-ção das indústrias os terrenosnecessários, dar-lhes transporte,energia e crédito e, cada indús-tria, terá que se desenvolvercom suas próprias possibilidades.E' a lição da experiência, inclu-sive colhida em Minas Gerais,com a cidade industrial.

O SR. COORDENADOR —Muito obrigado pelo depoimentode V. Sa. Está facultada a pala-vra a quem dela queira fazeruso.

O SR. CLÁUDIO RAMOS —Sr. Coordenador, peço a palavra-Estou realmente feliz em ter en-contrádo neste recinto um de-fensor do meu ponto de vistadc quilate do ilustre ministro

• Daniel de Carvalho. Acredito nacapacidade de alguns industriais,não na do marginal, do aprovei-tador do Estado, daquele quesuga do Estado em seu beneficioe não faz indústria senão carissi-ma Eu, que importei bicicletasda Inglaterra, a mil cruzeiros,máquinas de costura do Japão,a mil e quinhentos cruzeiros,senti na própria carne o que sãoessas coisas. O bom industrial,aquele que realmente quer ga-nhar dinheiro, certamente, seencontrar terras, se encontrarenergia elétrica, água, enfim,condições favoráveis, êsáe vaimontar sua indústria, sem pre-cisar de nenhuma sociedade deeconomia mista. Este o ponto devista que defendo. Realmente"não há necessidade de complica-ções burocráticas, nem de inter-vencão do Estado, principalmentede um Estado jovem, que temmuitos outros problemas de maisimportância para tratar. E mais,Srs., não há dinheiro para es-sas coisas.

O SR. CARLOS RAPOSO —Sr. Coordenador, peço a palavrapela ordem.

O SR. COORDENADOR —Há outro debatedor inscrito epenso que seria melhor V. Sa,responder aos- dois conjunta-mente.

O SR. CARLOS RAPOSO —Está bem.

O SR. COORDENADOR —Tem a palavra o dr. ReginaldoSantana.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — Sr. Coordenador, meussenhores, parece-me que há aíum problema de ordem funda-mental, que não foi ressaltado.E' o dos custos comparativos. Aindústria desta cidade, hoje, temcomo principal obstáculo à suaexpansão a valorização excessi-va dos terrenos e imóveis. Esse-fenômeno chegou a tal ponto quehá industriais que preterem ven-der seus terrenos e reinstalarsuas fábricas, com lucros, **margem de uma rodovia, quoescoe a manufatura para os mer-cados paulista e carioca. Muitosalegam que o obstáculo princi-pai é a tributação, esquecidos dedistinguir dois aspectos do pro-blema. A tributação, per capita,do Guanabara, que engloba osimpostos municipais e os e-jta-duais, é menor do que a tribu-tação, per capita, da cidade aeSão Paulo, englobando os i™P°f-tos municipais, pagos pç-la cidadede São Paulo, e também os es-taduais. _ ,

Assim, em relação a tributa-ção, embora a nossa tarifa percapita seja menos, às vezes, co-mo girando parte dos produto*

vêm de outros Estados já so-brecarregados de impostos, a ta-rifa por mercadoria é muitas ve-zes mais elevada. São dois pro-blemas diversos. Haverá, evi-dentemente, necessidade de re-forma tributária para se corrigira desvantagem de custo tributa-rio geral. Ao lado disso, porem,existe o problema do custo dosterrenos. Parece-me que o gran-de mérito do projeto apresenta-do é solucionar a questão dosterrenos para instalações indus-triais dentro da filosofia da ini-ciativa particular.

Como poderemos resolver oproblema dos preços desses ter-renos senão elevando mais osimpostos que sobre eles rec3i-rem, a fim de forçar, atravésde tributação excessivamente ai-ta, uma baixa? Criar situaçãode baixa forçada ou, mesmo, sis-tema de desapropriação forçada,para se estabelecer área maus-trial, seria hipótese, condenável.Assim, parece-me que a solu-ção aventada soluciona o gran-de impasse da expansão indus-trial do Estado da Guanabara, epossível surjam objeções a esseou àquele detalhe do projeto,mas, na sua substância, éle temgrande valor positivo e atendeao problema vital da comunidadecarioca.

O SR. COORDENADOR —Passemos à segunda tese, do dr.Durval Garcia de Menezes so-bre a necessidade de se modifi-car a legislação que regula o fo-ro no Estado da Guanabara.

Peço ao dr. Durval Garcia deMenezes que faça uma síntesedo seu trabalho. _„.„—. .-.,-

O SR. DURVAL GARCIA DEMENEZES — Sr. Coordenador,meus senhores, como agrônomoe procurando sempre expirar ater*-a, ora para mim, ora aju-dando a outros desejosos de ex-piorar a pecuária ou a lavoura,fiquei conhecendo a situação dasterras do antigo Distrito Fede-

Verifiquei que o Estado daGuanabara tem situação de terraem posição vertical, e nao ho-rizontal. Vertical, poraue essasáreas, representando milhares dequilômetros quadrados, estão ho-je, nas mãos do Governo Fede-ral. — São as terras localizadasna Tijuca e em Jacarepaguá,grandes áreas pertencentes aoExército, desde Deodoro até Ban-gu, ao lado da grande e moder-na auto-estrada das Bandeiras,onde antigamente o Exército rea-lizava manobras, no campo deGericinó.

A Marinha possui grandes a-reas, quer à beira-mar quer in-ternamente. Em Campo Grande,a Aeronáutica tem perto de cin-co milhões de metros quadra-dos, onde pretende instalar suaindústria. A Prefeitura também,tem grandes áreas, como a Fa-zenda da Barra de Gusratiba.

A indústria encontra, para seinstalar, a primeira dificuldadeque é a aquisição da terra. Nâoexiste, no Estado da Guanabara,sobra de terra, porque o Govêr-no Federal ou o próprio Estadoas possuem. Assim, a tese doilustre colega é digna de estudo.Não concordo com a organizaçãode sociedades de economia mis-ta. Entendo, como o ilustre Mi-nistro Daniel de Carvalho, quea liberdade ainda é a melhorcoisa. Na exploração agrícola aliberdade é a melhor queexiste.

Quanto à remissão do foro dasterras de Santa Cruz, tenho adizer o seguinte: essas terrasocupam, mais ou menos, 700 milquilômetros quadrados e pode-riam ser remidas com facilida-de, da noite para o dia, apenaspor ato do Presidente da Repú-blica concedendo essa liberação.Já existe legislação perfeita sõ-bre o assunto. Trata-se do Art.87. n.° 1. da Constituição, bemcomo o disposto no Art. 103, §2.° do Decreto-Lei n.° 3760, de5-9-46, e tendo em vista o queficou estabelecido no Art. 4.°,letra f, do Decreto-Lei n.° 6117,de 16-12-43, e nos arts. 11 e23, parágrafo único, do Decreto-Lei n.° 893, de 26-11-38.

Será levada à consideração doSr. Presidente da República mi-nuta de decreto, elaborada porum dos homens que mais estu-dou o problema — o Sr. Henri-que Dietrich — e que faz parteda Comissão de Terras e Coloni-zação.

A idéia é liberar as terras daFazenda Nacional de Santa Cruze outras existentes no antigo Dis-trito Federal.

O trabalho hoje apresentadocoincide com a excelente teseapresentada pelo ministro LúcioMeira, numa demonstração mag-nífiea do perfeito conhecimentoque tem da situavão das terrasdo antigo Distrito Federal em re-lação à pecuária e à_ lavoura.E! necessário a remissão dessasterras. Todos os trabalhos tém(por objetivo lembrar as ,mar-gens do Rio Guandu, o maiorrio do Estado, eomo a possívellocalização de indústria perfeita.

Recebe êle parte da- águas aoRio Parríba para abastecer deenergia elétrica o Estado daGuanabara.

Assim, dentro do pon.o oe vis-ta do próprio Governador eleitoe dentro da necessidade império-sa de se ter terras livres paraque a indústria possa adquiri-las,trouxe minha tese à apreciaçãodos senhores membros deste Fo-rUOSR.

CARLOS RAPOSO —V. Sa. mencionou um antepro-ielo. Tem-no em mãos7

O SR- DURVAL GARCIA DEMENEZES — E" que o projetopara o Presidente assinar foifeito pelo dr. Henrique Dietrich,grande conhecedor do assunto e

Dr. Daniel dê CarvalhoAntilntervencionlsmo

S Sa. foi o Presidente da Co-missão de Terras para colon:za-ção; estudou esse problema. Deinício foi contra, mas hoje ecompletamente favorável.

O SR. CARLOS RAFOSO —A realizar só com a FazendaNacional de Santa Cruz?

O SR. DURVAL GARCIA DEMENEZES — Só.

O SR. CARLOS RAPOSO —Como tive oportunidade de di-zer, os Ministérios da Aeronáu-tica. dá Guerra, da Marinha eda Agricultura — se não houverexagero nessa operação, eu naosou técnico — consomem quasedois terços da área do antigoDistrito Federal. Isto não secompreende. Foi citada a Estra-da das Bandeiras. A dificuldadeda instalação de indústrias amargem dessa Estrada decorreexatamente de lá existirem pro-priedades do Estado. Aproveitoa oportunidade para defenderum pouco a minha tese. O quevisa? Somente isto: à aquisiçãopelo Estado dessas terras, paraentregá-las à Indústria, a preçosfora do mercado imobiliário; docontrário não haveria a coope-ração que se pretende dar (Mui-to bem!) Nossos pontos* de vista,nesse particular não colidem.

O SR. TIURVAL GARCIA DEMENEZES — A situação dasterras da Fazenda Nacional deSanta Cruz é diferente da dasterras do Exército, da Aeronáu-tica e outras, porque as de Sta.Cruz algumas são foreiras, sejapela colonização que- o Departa-mento de Condomínio da Uniãopraticou ou pela própria divisãode terras feita pelo Ministérioda Agricultura. Estão, portanto,umas foreiras outras ocupadaspor aquela forma. Essas terraspoderão ser adquiridas se oGoverno quiser; mas, uma vezliberadas, imediatamente, todasas terras, ao redor dessa região

•sofrem desvalorização, enquantoaquelas se valorizam.

A possibilidade dessa regiãoser aproveitada na instalação deindústrias, de um parque indus-trial, é excepcional, nao só pelaquestão de água como de energiaelétrica, grandes áreas para vi-Ias operárias e já existe lá gran-de população. Por outro lado,são terras próprias para fazerpequena lavoura — laranjais,criação de aves e outras expio-rações necessárias à vida e ã ali"mentação dessa massa populacio-nal que lá existe. Devera o Go-

- vêrno Federal também ceder aoEstado da Guanabara áreas quepertencem à União. Estas nãosão áreas colonizadas, mas ter-ras que até hoje estão presasao domínio da União por essevinculo de foro.

O SR. CARLOS RAPOSO —Estão sendo exploradas?

O SR. DURVAL GARCIA DEMENEZES — Grande parte, ou-trás não, ou são posseiras ou fo-reiras. mas nada fazem.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — Tenho a impressão deque está faltando qualquer coisana colocação do problema. Nãosei dizer exatamente o que, massinto que falta e vou explicaraos senhores meu pensamento,porque, talvez possam ter amesma sensação que eu. Grandeparte de Copacabana- é foreira;não ba remissão de foro; entre-tanto, as operações imobiliárias,a* grandes especulações financei-ras que se fazem em torno dês-

ses valores imobiliários de Copa-cabana é imensa. Por que seprocessa isso num terreno íorei-ro de uma determinada área geo-gráfica e não se processa o mes-mo fenômeno noutra área geo-gráfica, em que o sistema jun-dico — peço licença aos juristas— me parece idêntico? Deve es-tar faltando alguma coisa na co-locação do problema. ,__ .

O SR- ARNALDO TAVEIRA Sr. Coordenador, peço a pa-

lavra.O SR. COORDENADOR —

Tem a palavra o Sr. Arnaldo*Ta vdra

O SR. ARNALDO TAVEIRA Pode p?recer que o nosso

amigo Reginaldo Santana' temrazão, quando diz que falta ai-guma coisa na colocação do pro-biema. Está havendo, real-mente, é excesso e não falta.Está havendo, em primeirolugar, entrosamento de* duasteses diversas, as quais são,sem dúvida, um pouco se-melhantes à do dr. Carlos Rapo-so e a do dr. Durval de Mene-zes. Quanto ã do dr. Raposo,parece-me estar superada, jafoi discutida e não é mais obje-to de debate. Quanto à do dr.Menezes, entretanto, parece-mehaver um erro; S. Sa. é profundoconhecedor do problema e íalan-do para uma audiência que nãoo conhece, creio omitiu algunsdetalhes, que viriam esclarecer oproblema. A questão da Sta.Cruz se divide em duas: em pri-meiro lugar, a parte colonizada,que o sr. Menezes afirmou serforeira. Aí reside, nie parece, oequivoco. Essa parte colonizada

. nao é foreira. está inteiramenteliberada pela União aos colonos,que receberam as terras, paga-ram e receberam seus títulosdefinitivos em escritura lavradaem cartório. São assim todos oslotes da Estrada das Bandeiras— definitivamente cedidos, ven-didos, legalizados. Sobre estesnão há a menor dúvida. Parece-me que representam a únicaárea de Sta. Cruz sobre a qualnão há dúvida alguma, porque aUnião, sua legítima proprietária,cedeu êsses lotes a colonos emdeterminadas condições que.cumpridas, pagos os terrenos, fo-ram lavradas as respectivas es-crituras.

A segunda parte — a grandeparte de Sta. Cruz — divide-secm terras foreiras e terras gri-leiras. Sobre as foreiras, nãohá nada diferente de Copacaba-na, como disse o dr. ReginaldoSantana. O indivíduo paga o fò-ro e nada impede que éle sejaproprietário la terra, desde quesatisfeitas as demais condiçõeslegais. A parte realmente difícilde Sta. Cruz é a de grileiros.Quanto a esta é que, segundosei, nenhuma providência íoi to-mada pelo Governo Federal, pa-ra sua regularização. Os indiví-duos, que se apossaram dessasáreas, que construíram armazéns,residências, pequenas granjas,consideram-se legítimos possui-dores; mas, na verdade, nao têmum documento legal que provea posse indiscutível dessas ter-ras, documento esse que encora-jaria o industrial à sua aquisiçãopara instalação de uma indús-tria. Ninguém vai se aventurarein estabelecer uma indústria deporte num lote, que não tem suadocumentação legalizada. E estaé a parte melhor de Sta. Cruz.São terras que vão por geraçõese gerações, passando de mão emmão. Êsses indivíduos estariamdispostos a vender suas terras aindustriais, que tenham disposi-ção de se instalar em Sta. Crur;porque é uma terminal de Estra-da de Ferro, tem energia elétri-ca e é também servida por es-trada de rodagem — a Estradadas Bandeiras está a caminho.d« Sta. Cruz. Mas ninguém ad-quirirá um lote, um terreno, semque esteja devidamente legali-zado. Aí reside o ponto nevrál-gico, fundamental da questão. Oque é preciso legalizar não é oforo, a terra colonizada, mas aterra que foi tomada, ocupadaindevidamente há tempos, masque o próprio tempo consagrouseus ocupantes como legítimosdonos sem que contudo tenhamos documentos, que os habilitema vendê-las àqueles que desejamlá se estabelecer. O dr. Menezes,que conhece bem o problema,poderia dizer se é isso mesmo oque acontece ou se me equivo-quei.

O SR. DURVAL GARCIA DEMENEZES — Vou ver se matodois coelhos de uma só cajada-da. Primeiramente não sou gran-d» conhecedor da matéria, souum homem que explora a terra,estuda, vê a situação na super-íície, juridicamente; mas, pelosconhecimentos que tenho, a tesejã vem de longe, porque ,o pro-jeto que existe do Domínio aaUnião, foi em parte promovidopor mim, atendendo ao apelo deuma viúva que há anos trabalha-va para normalizar sua situação.

*fi do conhecimento público aexistência de uma vasta área d«terras situada no Distrito de

Santa Cruz, no Eslado da Guana-bara, que é parte da chama*Fazenda Nacional de Santa Cruz.pertencente ao Patrimônio O*União e que foi pelo mesmo co-Ionizada através do regime detoro. . - ___

Em face a esse sistema ae ar-rendamento. a comercializaçãodessas glebas se torna difícil.••ua desvalorização é sensível, as-indústrias dela sc afastam, asinversões de capitais nao se rea-lizam e uma série de diíicu.aa-des se apresenta contra o sur-oà* progressão de Santa Cruz. pe-lo simples efeito de serem fo-reiras, em boa extensão, as suasterras. ._ -

Segundo dados fornecidos pe>*Fazenda Nacional de Santa Cruz,são estimados em cerca de 3000os foreiros e ocupantes com asrespectivas famílias que expio-ram • vivem nessas terras, pa-g-mdo ridículos foros, cuja rendanão é suficiente para cobrir asdespesas desse Serviço PublicoFederal.

Compreendendo essa Lltuaçaodeficitária e os entraves que oregime da enfiteuse traz ao Go-vêrno, ao colono, e ao progressoda região, criando sérios malefi-cios, o Chefe da Fazenda Nacio-nal de Santa Cruz. em ofício de18-8-1950, ao Chefe da Delega-cia do Serviço do Patrimônio daUnião, no então Distrito Federal,processo n.° 15.967-50 e que{posteriormente circulou com on.° 233.585-56, submeteu à con-sideração das Autoridades, umaexposição ampla, concluindo pa-ra que fosse autorizada a re-missão das terras foreiras e ocu-padas da Fazenda Nacional deSanta Cruz.

Aquele Chefe aduziu que oDecreto-lei 9.700, de 5-9-1946,faculta podêres ao Sr. Presiden-te da República para, a seu cri-tério e por proposta do ministroda Fazenda, conceder a remissãodo íôro.

Por outro lado, diversos têmsido os memoriais dos foreiros.ocupantes e pessoas interessadasno progresso de Santa Cruz, en-viados ao Governo, para que se-ja dada uma solução perfeita edefinitiva à liberação enfitêuti-ca dessas terras, ds quais, ape-sar de merecerem a aprovaçãodes autoridades do Patrimônioda União, não conseguiram des-n:.cho favorável do sr. Presi-ciente da República.

A tendência moderna do con-ceito da propriedade _ é de darao seu detentor o direito de pos-se legitima e de usá-la e aliena-^la livrer-.ente, res alvados os ca-"sos de interesse coletivo.

Provado está ser de real van-tagem para o Governo Federala extinção desses foros e nãoseria menor ela para o Governodo Estado da Guanabara, queteria aumentada a sua arreca-dação tributária, pela automáli-ca valorização dessas terras, oque se refletiria nos impostos etaxas territoriais, prediais e delocação, pelas volumosas e crês-centes transações de compra evenda, de garantias hipotecáriase várias operações outras. Aomesmo tempo, ensejariam recur-sos financeiros para serem aliaplicados em serviços públicostao desejados-

Náo menos favorecidos seriama população de Santa Cruz r* oseu comércio e novos horizontesse descortinariam para a expan-são da cidade, em construções,indústrias e comércio.

O ilustre Governador reofcn-eleito para o Estado da Guau**-b;.-a. em sua pregação cívicaeleitoral, realçou a necessidadeda expansão industrial e daa-gricultura como básicas também,para o Estado, aquela, visandocrescente e imperiosa renda tri-butária, e esta oferecendo me-lho res condições alimentares aopovo. Sua Excelência considerouas margens do Rio Guandu, emSanta. Cruz, situadas em regiãoforeira, como uma das' melhoreslocalizações para a in talação deum parque industrial, de vez quehá abundância de água, energiaelétrica, facilidade de -*randesáreas não muito valorizadas, po-pulação operária, boas estradasde rodagem e de ferro e outrascondições favoráveis a êsses em-preendimentos.

Desta ligeira apreciação, os fa-tos es ti o a indicar ser a reinis-são das terras da Fazenda Na-cional de Santa Cruz medida sal-vadora e que vem ao encontrodo bem-estar de uma grande co-letividade; econômica e adminis-trativamente vantajosa e rendo-sa aos Governos Federal e Es-tadual; confortadora e benéficaà populaçso e altamente pro-gressista ã região.

Cumpre, portanto, que se ob-tenha do Exmo. 5r. Pr«identeda República a remissão dasterras da' Fazenda Nacional deSanta Cruz.

RIO DE JANEinO, 25 ae ou-tubro de 1960. .

(a.) Durval Garcia de Mene-ze*-"" - - -r—

Vê-se logo que nao & um sim-pie» "Cidadão que está opinando,

X» CORREIO DA MANHA, quinta-feira.. l.« áe dezembro de 1960 3.# Ca-ern*

mas um dos maiores conhecedo-res, o eng.° Henrique Dietrich. Oresponsável, porém, Bonifácio deAndrada, que nasceu em Barba-cena, propôs ao Governo acabar,pois não era admissível que umaárea de 300 e tantos mil mt--tros quadrados pagasse, anual-mente, dois, cinco, dez mil réisde foro. Era absurdo.

Respondo, também, ao nossoilustre colega, sr. Carlos Raposo.De fato, pequena parte da Fa-zenda Santa Cruz está liberada.Grande porção, entretanto, é lo-reira e ocupada, e nem esses ío-ros nem essas ocupações termi-navam porque a burocracia ad-ministrativamente é tremenda.Como bem sabe S- Sa., há ne-cessidade de o Governo resolverem definitivo a situação, a fimde que sobrem terras não só pa-ra o comércio local como para aindústria.

No que toca à questão das re-giões íoreiras de Copacabana,procurei, recentemente, saber noDomínio da União o que havia,para poder responder a pergun-ta do ilustre dr. Reginalclo San-tana. Informou-me o Chefe da-quela Repartição que à Uniãonão interessa extinguir o forode Copacabana, porque sobre ca-da operação que se faz na trans-missão de qualquer proprieda-de, a União recebe 5%. E' nego;-cio vantajoso, que interessa àUnião manter. Santa Cruz, po-rém, não é, porque não tem amesma expressão financeira. Aregião está muito atrasada, háuma série de grileiros e outrasáreas estão ocupadas, até hoje,não propriamente por grileirosmas por indivíduos que obtêm aposse, não pagam foro e vivemem situação difícil.

Havia necessidade de um tom-bamento perfeito das terras dojnovo Rstado da Guanabara, aíím de se verificar a quem per-tencem essas propriedades, embenefício não só da lavoura co-mo do dono do terreno, desde quea sucessão, a herança trazemperturbações terríveis. Terrenostêm duas, três heranças e 20, 30herdeiros que nunca as legaliza-r?m. São donos, mas não têm ostítulos de propriedade. Cria-se,er.tão, situação difícil.

O SR. DANIEL DE CAR VA-LHO — Estranho a discussão

Presta-se muito bem para isso.Não penso se devesse instalar

industriais na margem do Gtian-du, nem dos rios existenies; tal-vez seja mais próprio o litoral daBaía de Sepetiba. O restante, di-vidido em pequenas proprieda-des, seria cultivado por partícula-res ou pelo próprio Ministério daAgricultura, em fazendas demaior amplitude. Estou, porém,de pleno acordo com a tese deremissão do dr. Durval Garciade Menezes.

O SR. DURVAL GARCIA DEMENEZES — Sr. Coordenador,meus senhores, é uma satisfaçãopara mim enorme e máxime paraa Casa ter a opinião desses doisgrandes homens de SEstado. queocuparam a Pasta da Agriculturae a Pasta da Viaçao. É honrosopara mim receber o apoio dodr. Daniel de Carvalho, cidadãoque, de longos anos, vem esui-dando os problemas da agricultu-ra. O seu aplauso reforça — emuito — o prestigio dêste "Fo-rum". Não menos honroso é oapoio do professor Maurício Jop-pert, pela competência, peio co-nhecimento de causa que tem,porque tomou parte nos trabalhosde saneamento dessa grande área.

Era o que tinha a dizer.O SR. COORDENADOR — Vou

colocar" em debate a tese désSen-volvida pelo dr. Francisco Veras.Está inscrito o" dr. Arnaldo Ta-veira, como primeiro debatedor.Tem a palavra S. Sa.

O SR. ARNALDO TAVEIRA —Sr. presidente, o dr. Veras, essamanhã, parece-me, teve necessi-dade de, à guisa de preâmbulodo seu trabalho, estender-se umpouco sóbre aspectos mais de in-terêsse nacional do que própria-mente regional e a limitação dotempo nao permitiu certamenteque S. Sa. atingisse o ponto quemais nos interessa no momento,em virtude da 'função dêsteFórum, que são os problemas re-gionais. Por êsse motivo, ficou-me no espírito uma dúvida, quepediria ao dr. Veras esclarecesse.Afirmou S. Sa. que a política mo-netária nacional não está prepa-rada para as conseqüências doimpacto da política desenvolvi-mentista do pais. Referindo-se àdistribuição do crédito, S. Sa.exemplificou com a percentagemde crédito atribuído ã região ner-te e nordeste do pais em com-

sóbre a tese do dr. Durval Gar- fparação com a região sul, na qurilcia de Menezes. E' um resquíciodc direito feudal que sobrexisteno antigo Distrito Federal, hojeEstado da Guanabara.

Devemos aceitar a tese, aca-bar com êsse regime de emiteu-ta feudal e dar à propriedadenoção moderna.

O SR, MAURÍCIO JOPPERT— Sr. Coordenador, meus Se-nhorea, conheço muito bém a re-gião, porque, no governo Wa-shington Luiz, fui chefe de umacomissão que começou a sanearaquelas terras, até então terrí-velmente insalubres, inundadas.A hidrografia não se resume norio Guandu, a que se referiu oilustre amigo Durval Garcia deMenezes, talvez por abreviação.De íato, o Rio Guandu começano Itaque, antigo canal, valaaberta pelos jesuítas. O antigoGuandu hoje está posto de lado.O leito do Guandu é novo. aber-to à draga. Fui chefe da Comis-sã* que realizou o atentado emuma antiga vala chamada Valade. São Francisco, entre o Guan-du e o Itaguaí. Hoje, é o prin-cipal emissário da região, justa- •mente o que recebe as águas queestão sendo desviadas do Paraí-ba para o vale do Guandu. Ovale de São Francisco foi am-pia, demasiadamente dragado,talvez para receber essas águas,e'a região vai terminar no* RioItaguai, limite do antigo Distri-to Federal, h.je Estado da Gua-nabara,

Ainda tirei uma fotografia daantiga Ponte da Guarda, de ma-xleira, da qual hoje não restavestígio, onde ficava a guardaque cobrava o imposto. Creioqu« o Domínio da União, Mi-nistério da Agricultura, possui.relação bem organizada dosatuais habitantes das proprieda-de», porque a região foi loteadae aquele Ministério distribuiu oslotes. Se não me engano, o Mi-nistro Juarez Távora entregou àFundação Abrigo Cristo Reden-tor grande parte dessas terras,as- quais não estão oferecendoaproveitamento que deviam; es-tao abandonadas e voltam ao es-tado selvagem. O Governo gas-tou enorme quantia não só nomeu tempo como posteriormente.Foi chefe de Serviço do Sanca-mento o Prof. Domingos Cunha,depois o dr. Hildebrando de Góes,quando dirigia o Departamentode Saneamento, agora dirigidopelo dr. Camilo de Menezes.

tl intilspensável que as terrassejam de íato aproveitadas, cul-tivadas ou . instaladas indústriasnas suas áreas para que elas nãovoltem ao estado selvagem.

A região, zona rural do SEstadoda Guanabara, é o local maisaproveitado para a instalação dalavoura, dc tortas, pomares etc.

*.o Estado da Guanabara esta in-cluído, ressaltando que era ev-dente uma discriminação contra onosso Estado, nessa distribuiçãopercentual de expor — e de queforma e em que extensão poderiaser mudada essa situação, favo-recendo o Estado da Guanabara,que, em última análise, é aqueleque temos em mira, ao debater osproblemas neste Fórum Eco-nômico.

O SR. COORDENADOR —Com a palavra o dr. FranciscoVeras.

O SR. FRANCISCO VERAS —Sr. coordenador, a minha pre-ocupação, na altura em oue esta-va a exposição que fazia, foi ade demonstrar as desigualdadesinternas em vigor no Brasil e quese refletem de modo quase quedireto na economia guanabarina,por isso que pulsa no Estado daGuanabara as verdadeiras afli-ções do país inteiro e, principal-mente das áreas menos favoreci-dat. Com a pergunta de agora,posso entrar no detalhe, em queaparece a posição dò Estado daGuanabara em relação àquelesvalores equacionados entre a re-gião, que vai da Bahia até o Ma-ranhão, e que contribui com 18%para a formação da Renda Na-cional, recebendo apenas 3% dovolume global cie crédito distri-buido em todo o pais. Enquantoisso S. Paulo, contribuindo com31,7% para a formação da RendaNacional, tem uma participaçãodireta no fenômeno global docrédito de cerca de 68%. Voucolocar o Estado da Guanabaradentro dessa equação, sob doisaspectos, que eu reputaria funda-mentais — primeiro o da relaçãoentre a Renda Nacional e a par-ticipação nó fenômeno da distri-.buição de crédito do Estado daGuanabara, e outro, que a meuver é um dos principais, porquediz respeito ã remuneração dotrabalho, para vermos quanto éabsorvido daquele contingentecom que São Paulo participa p'a-ra a formação da Renda Nacional,pela remuneração do trabalho, equanto é absorvido, pela remu-neração do trabalho, no Estadoda Guanabara, em relação à suacontribuição para a formação iaRenda Nacional. Tomarei porbase os dados de 1958, que são osúltimos disponíveis, porque aequipe da Renda Nacional, e,conseqüentemente, da FundaçãoGetúlio Vargas, não concluiu ain-da sóbre os adendos, as discri-minações parciais em relação a1959, onde o problema, sabida-mente, assumiu proporções inteí-ramente desmedidas, por isso quede 1958 para 1959 a Renda Nacio-nal cresceu de mais de 600 bl-Ihões de cruzeiros, onde há, na-turalmente, o agravamento de to-dos • esses, proWemas monetários

aue se relacionam com a RendaNacional. Em 3 958. o Est. chiGuanabara contiibuiu com 15%para a formação cio total da Ren-da Nacional, ou seja, com 157.791milhões de cruzeiros e o Est. deSão Paulo contribuiu com 31,3%.ou sejam, 339 bilhões e 800 mi-Ihões. isto para o produto nacio-nal líquido, conforme os dadosde que dispunha esta manhã, pa-ra fazer êsse cálculo de relaçõescertas. Vamos ver como se dis-tribui o fenômeno do crédito: oEstado da Guaiiabara contribuiu-do com 15% pnra a formação doproduto nacional líquido — feitanaturalmente a dedução daque-Ias parcelas de empréstimo dosistema bancário r.o governo :Fe-cleral, coisa quse também se pro-cessou em relação aos números deSão Paulo — a participação úoEstado da Guanabara no feniô-meno do crédito, apenas em re-Iação aquilo que se distribuiu, talcomo se distribuiu em São Pau-lo, é 16.2%. sendo a sua parti-cipação de lõ^Si para a formarãocia renda nacional, enquanto queo Estado de São Paulo recebe, nocrédito ostensivo, quer dizer,aquele que figura nas estatísticasbancárias de empréstimos de tô-da ordem — oeseonto de tituios.etc. — a participação de 34% detodas as operações de créditorealizadas no Brasil, inclusiveaquelas que se destinam ao go-vêrno Federal e mais com oscréditos do Banco cio Desenvol-vimento Econômico, com os cré-ditos dos organismos bancáriosgovernamentais, exemplo a Cai-xa Econômica Federal, de que ade São Paulo é a mais potentedo Brasil, e principalmente^ Co-missão de Financiamento à Pro-dução, órgão também de finan-ciamento, adisírito ao governoFederal e que cuida dos linan-ciamentos, através da compracom parte de retrovenda e outrasformas de financiamento de cafée de algodão, que são as duascontribuições de São Paulo paraa riqueza nacional. No paiticular,São Paulo absorve um montanteque corresponde a cerca de 34%de todo o crédito ciistribuido nopaís, ou seja, assume uma par-ticipação no fenômeno do crédito,a que o Estado c'a Guanabara nãoteve, não tem e iamais terá direito,em relação a esse produtos, quesão financiados com dotações es-peciais, diretamshtè pelo Tesouro.De sorte que o Estado da Guana-bara, contribuindo para a rendanacional com SI5%, recebe 16.2%do crédito.

O Estado c'e São Paulo, con-tribuindo coin 31,3% recebeu68% dos recursos de crédito dis-tribuídos n,-> pais. Não há qua-dro mais deseonceríaníe do queêste dentro cie uma coletividade •que se chama República, de umregime em que a Constituiçãoconsidera iguais todos os brasi-leiros.

Se estamos nesse estágio abem dizer intermediário, que sepoderá dizer daquelas popula-ções que, contribuindo com 18%para a Renda Nacional, recebemapenas 3% de todas as opera-ções de crédito realizadas noPaís?

Que se poderá dizer das po-pulações que têm um índice, percapita — e sâo 21 milhões e 900mil brasileiros, 1(3 da populaçãonacional — de 521 cruzeiros aoano na participação do íenòme-no de distribuição dos recursosfinanceiros cia Nação, enquantoas demais regiões contam eom oíndice de seis mil, trezentos ecinqüenta cruzeiros è os habi-tanUi do Estado cie São Paulocom 18 mil cruzeiros per co- .pita.

Dentro dessa desigualdade,que naturalmente se reflete noEstado da Guanabara expondo-o a todas as conseqüências —¦porque o Guanabara não passade verdadeiro escoadouro daspopulações desesperadas e daseconomias transbordadas, erntermos de miséria, do Brasil —como seria possível o consertode situação :dessa natureza semo remédio de uma ordem de in-tegração da economia nacionalno sentido de remover esses obs-táculos a própria sobrevivênciado País?

Caímos, então, no exame da-quele outro' aspecto que funda-mentava como cios mais impor-tantes para' a economia nacio-nal: a relação entre a renda na-cional e a remuneração do tra-balho.

Devo dizer, era primeiro lugar,que nos Estados Unidos — regiãodo mundo sabidamente maisbem dotada de recursos finan-ceiros e que oferece o melhorexemplo de pais altamente in-dustrializado — a absorção darenda nacional pela remunera-ção de trabalho é da ordem de64%.

No Brasil, antes da recenteelevação dos níveis salariais,cálculos rigorosos dsesa absorçãoera da ordem de 80,4% . A ren-da nacional era absorvida pelaremuneração do trabalho em1.t ¦. . : - ¦;• S ' ¦¦¦¦¦''- •

80 4% antes que se processasseo atual aumento dos níveis^ sa-lariais que importará também,dentro em breve, na elevação detodos os salários intermediáriose sobretudo, dos categorizados abem daquilo que chamarei aom-incípio básico cia disciplina,que é a hierarquia que o salárioconcede, estabelece e garanteem termos de disciplina, de or-nem e sobretudo de produti-vidade.

Em 1947, a absorção da par-cela da renda nacional de con-tribuicão do Estado da Guanaba-ra era' de 22%, enquanto em S.Paulo era de 32%. Em 1955, asituação ainda mais se pronun-ciava porque no Estado da Gua-nabara essa absorção alcança-va 20.4% enquanto em Sao Pau-lo atingia a 34,5%.

Veja-se a conseqüência de tu-do isso e como se reflete noGuanabara. Em 1959 vimos quea absorção da remuneração dotrabalho no Estado cia Guanaba-ra, apenas nas ati'. idades urba-nas — praticamente não existeatividade rural r.o Estado daGuanabara — era de 62% en-quanto em São Pa silo não pas-sava de 4*í%.

Veja-se como no período oeseis anos se inverteu completa-mente o sintoma de desordemeconômica de gravidade semprecedente. Até 1955, no Estadocia Guanabara, a absorção darenda nadional pela remunera-cão do trabalho era de 20,4%;em 1958 passou a ser de 62%enquanto que em Sãò Paulo, queera de 34,5%, passou a ser ape-nas de 44%.

Esses, os dados que.a meu vercaracterizam melhor a grave si-tuação que está a merecer cor-retivo a bem da própria integri-dade nacional. Na realidade, és-ses fenômenos transparecem erefletem-se na posição do an-tigo Distrito Federal, hoje Es-tado da Guanabara, sem reira-tacão do problema brasileiro,com desigualdades internasgrandes obstáculos á nossa sò-brevivèr.cia como Nação e comopovo.

No prosseguimento da exposi-cão que fiz, peço licença ao sr.Coordenador para aponlar oscampos ainda que problemáticos,da expansão industrial do Esta-do da Guanabara.

Como roteiro de perseguiçãoonerosa e difícil visando a me-lhoria nas condições gerais daeconomia carioca, seria possívelidealizar um programa de de-senvolvimento com a seguinteescala de propriedades, além dosmales gerais a serem removidoscomo tarefa básica de reestru-turação.

Antes de mais nada a produ-çao de energia, para a sua abun-dâneia e maior acessibilidade depreços: o aproveitamento de re-cursos naturais através da in-dústria de construção naval jáem processo de implantação; in-dústrias de motores marítimos oudê motores fixos; indústria deprodutos do mar; entreposto eindustrialização da pesca, consu-mo e industrialização vertical dopescado, produção da farinha depeixe, óleo de peixe, cola de pei-xe, vitaminas e produtos finais,inclusive adubos fosfatados; cul-turas intensivas nas zonas agri-colas utilizando processos mo-dernizados, inclusive de meca-nização da lavoura através daorganização de patrulhas de ele-mentos móveis que assistissem,

. de maneira eficiente e imediata,a todos os reclamos dessas pe-quenas e exíguas laixas que nospermitem o exercício da ativi-dade agrícola.

A indústria de turismo não de-veria fer descuidada, mas careceda sua própria iníraestrutura,da organização de hotéis, remo-ção dos problemas de falta deágua, de telefone, enfim de to-dos esses problemas que enxor-nam a condição de um pais ouregião disposta a atrair, para si,a indústria de turismo.

O aproveitamento dessa únicaatividade que nos resta, na pro-dução, no refino do petróleo, pa-ia localização de uma indústriapetroquímica, que é a Refinariade Manguinhos, a única de quedispõe o. Estado da Guanabarae talvez jamais deixe de disporapenas dela para a produção ouaproveitamento dos ga=es de me-tano, a criação de uma indús-tria de plásticos, eniim, o apro-veitamento dos produtos que sãoencaminhados, a saída da refi-nação, para uma atividade alta-monte rendosa, fator de multi-plicação de recursos daquilo quopouco nos resta do aproveita-mento da indústria de petróleo.A indústria de coadjuvantes pa-ra a agricultura de que o Estadocia Guanabara mais do que qual-quer outro carece, para o apro-veitamento intensivo de sua pe-quena área de cultura, e as de-mais indústrias, como a «de xi-

dro, indústria de transformação,indústria têxtil, que precisa, tal-vez mais que nenhuma outra, dereaparelhamento; enfim, para oexercício de uma atividade eco-nômica que transcenda o quadroatual, que prognostica situaçãobem grave e bem triste para es-ta parte do Brasil.

Para alcance dessas lareíasamplas ou dessas finalidades,cumpriria — e nesse ponto pa-rece que vou ao encontro de teseaqui já sustentada — a organi-zação cie uma sociedade mista oude uma entidade qualquer a quecaberia organizar o sistema docrédito para investimento a lon-go e a médio prazo, como a pió-pria iníraestrutura da economialoca), através desse organismo,que estaria voltado ao desenvol-vimento econômico, a exemplode organizações em operação emvários Estados e regiões dopaís, como a SPVEA QSuperíh-tendência de Valorização do Es-tacio cia Amazônia) SUDENE(Superintendência do Desenvol-vimento do Nordeste) CODEC,no Estado de Pernambuco,CODEC no Estado da Bahia evárias outras entidades dêsae ü-po. que cuidam exclusivamentedos problemas de desenvolvi-mc-nto econômico — para alcan-ce dessas finalidades — cuidarpositivamente, através dc órgãocapacitado ao estudo das quês-

, tõ.es do desenvolvimento, de leiespecial, de isenções e faciiidaiiespata a implantação de indús-trias como o mais atrativo aosinvestidores, sob a proteção eincentivo do Estado. Valendo,como provocação ao debate, oalinhamento desses dados permi-tira o ensaio de uma análise rá-pida sobre os problemas cario-cas. Cumpre ressaltar a coniri-buição do "Fórum" Paulo deFronüm como brado, de ilertano sentido da preparação de umfuturo grandioso para a novaunidade, de modo a que possa.aícm do.s séculos em que sempreesteve a serviço do Brasil, cons-tituir-se num exemplo paia to-do o sempre de recuperaçãoeconômica e social, para o quesé cieve proclamar não estar, co-mo em tudo mais, exaurida cierecursos humanos e naturais, pa-rá a sua redenção. Dependeráde nós. de iniciativas como esla,de pi-oíundas meditações cia mo-bilização de todos os valores mo-rais rios homens públicos, cia ca-packiade de rerlização dos in-düstfiais, de uma coletividadeexemplar a grandeza a que fazjus, por todos os motivos, o po-vo desta heróica cidade cie SãoSebastião do Rio de Janeiro.(Muito bem.' Palmas) .

O SR. COORDENADOR — Es-tá ern debate a tese do dr. Fran-cisco Veras.

O SR. REG1NALDO SANTA-NA —- Realmente o dr. Verasabordou problemas, que pode-riam ser sintetizados ou caracte-rízados sob um titulo único —discriminação regional. Discri-minação regional no setor crédí-rto e discriminação regional nosetor salário. Realmente os dadosque S. Sa. apresentou são bas-tante eloqüentes. Há discrepãn-.cia na participr~âo do relativodo Estado da Guanabara e doEstado de São Paulo na rendanacional, comprrada com a par-ticipação no volume global dosempréstimos. Parece que um dosfatores que mais, concorreu pa-ra essa discriminação, no setorcrédito foi a estocagem de cate— café compra fo, retirado domercado e estocado. Uma ope-ração, sem análise de outros as-pectos, analisada em si mesma,de grande pod°r inflacionário.

Q.ianto ao setor salário', obser-va-S. Sa. tànibXfn a mesma dis-.crepância. Parece-me que há doisfatores, que concorre ram para-essa discriminarão no setor sala-,iio. Aliás, apon'.ando-os não pre-tende fazer análise completa: es-tou praticam,.-.sse pensando emvoz alta, porrue estou apenasreagindo ao de-oimento que S.Sa. prestou. E' apenas uma con-tribuicão de caríter parcial è ime-diato. Dois fatores — repito —parece-me concorreram pnra essadiscriminação no setor salanaí;cie um lado, conforme têm apre-ciado vários economistas, o saia-rio mínimo, pelo menos na oca-sião em que é : -tituído, se apro-xima bastante -"o salário médio.Ora, desde \3Z2 nue o salário mi-nirno de São T vio é inferior aoEs'., da Guan-' -va. Pràticamen-te oagamos, t-~? menos no ini-cio da decret"~D do salário, mi-nimo, salário r~.édio superior,apesar de terr-ts industria cieprodutividade : "erior. Dizandomelhor: se divi:irmos a produçãojá não digo c"a Capital, no pro-prio Estado de S5o Paulo, por-crue. afinal de contas, o Estado o«Guanabara é à"2nas uma cidade,mas mesmo r * Estado cie ba«JPaulo a prodv '~i Tor operário ,esuoerior à pro -".o por operáriotio Estado da Guanabara. Entre-

'«>

**.- r !. * í * ícaderno CORREIO^ DA MANHA, quinte-.'ié.ra;* 1.» de dezembro de 1960

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tanto, estamos forçados a pagar,por lei, um salário médio supe-rior e, evidentemente, aí esta umdos fatores que concorrem paraessa discriminação no setor sala-rio. Além disso, parece-me tam-bém que a discriminação do setorsalário seja talvez um pouco me-nor do que parece, se admitirmosque na indústria de São Paulo hamaior processo de elaboração dematéria-prima do que na indus-tria do Rio, a daqui fosse umaindústria de caráter mais leve, emque entrasse menos matéria-pri-ma. devendo-se, portanto, compu-tar no sue custo valor maior emmatérias-primas absorvidos; demodo que ficaria uma faixa umpouco menor para salário. A sim-pies divisão de produção por ooe-rário daria, portanto, idéia de dis-criminação maior do que aquiloque realmente existe. Então, te-mos que procurar o remédio. Nãopretendo defender uma lese, masentre as idéias ultimamente .le-vantadas para corrigir essa dis-criminação regional e que se ajus-ta perfeitamente com a filosofiada livre iniciativa, e-=tá a de umapequena reforma tributaria, fei-ta no âmbito constitucional, esta-belccendo que o imposto de ven-das c consignações tivesse.apenasuma incidência na venda final aoconsumidor.

Lcvinson, ao calcular, pela pri-meira vez, a renda nacional noBrasil na base da arrecadarão doImposto dc Vendas e Co*Ssigna-ções. partiu da hipóse de que, emmédia, havia três operações po.-mercadoria e de uma operaçãopara outra verificava-se um au-menlo de 40% no preço médio.

Aceita essa hiDÓtese, que UUU-7o aoenas para fins de raciocínio

nao digo se eslá ou nao certa— a uma taxação de 4"*- no Im-rosto de Vendas e Consignaçõescorresponderia aproximadamcin-te taxarão única, no varejo, ac9%. ' "¦, .

... .Se somarmos ns incidências

cumulativas de 4% na primeira;secunda e tei-cèira venda, obte-remos valor equivalente a apenas9%, na última venda. Quer di-zer. o sistema de incidência tri-butária redundaria nos seguinte:o Nordestino não pa-sana o Im-pôsío de Vendas e Consignaçõesque o industrial paulista paga aoErário de São Paulo quando ven-de a indústria para o Norte dnPai»-. Assim, êle seria beneficia--do. não por essa isenção fiscal,dieamos, mas por outra. Houve,aliás, quem me dissesse — eu naoconferi ao cá*culos — aue issoconstitui sério prejuízo, de cercade 15 milhões de cruzeiros paraSão Paulo. Não tive ainaa opor-umidade de verificar êsses dados.Por outro lado, parece-me deve-mos considerar que. se o Eráriopaulista vai perder 15 bilhões, emcompensação o industrial paulis-ta poderá reduzir seu preço de4"'. e aumentar as vendas. Comoos produtos de consumo que o in-dústria! paulista vende sao em-geral cie alta elasticidade dc pre-co. essa redução de 4"» poderáaumentar as vendas de 10,«, oumais de modo que o industria,paulista seria altamente benefi-ciado* concorreria para melhoraro sério fator de redistribuirão re-gional de rendas e. acredito, di-namisaria o desenvolvimento As-sim. pensando em voz altó. eapresentando essas idéias, e--toureagindo, à queima roupa, as su-gestões do Dr. ftaiW^

O SR DURVAL, GARCIA DEMENEZES — Sr. Coordenadormeus senhores, quero f«*f«^no=so? ilustres companheiros pe-ias" belíssimas exposições apre-sentadas.

Estou de pleno acordo em queo Estado da Guanabara nao po-dera ter lavoura e pecuária am-pias mas somente pequenas, deSais para abastecirnento re-aional Concordo também, plenamente quando se diz que e pre-caso fornecer aos produtores do

EsTido da Guanabara os elcmen-Tos imprescindíveis a

$**£%£a um preço razoável. Nao se pooeadmitir que. hoje, um coriiuntode arados de 42 hp, de trator de42 hp, de arados de 3 discos, dedestorroadeira de 3 discos custeum milhão de cruzeiros. Nao ha

possibilidade de o pequeno pio-autor manter lavoura, com rendi-mento se não tiver pelo menos aajuda do Poder Público, do fome-cimento dessas máquinas, porqueo braço que sobrou no lotado da

Guanabara é improdutivo. Am-dústria e o comércio vem tiran-do seguidamente, da lavoura, o

melhor trabalhador, aquele quetem certa capacidade, inteligen-cia, cultura, ambição. Nos. «aaprodução, como homem que ex-

pioramos a terra, sentimos que o.

braços que sobram para a lavou-rie a pecuária não têm produti-vidade. entusiasmo, inteligenca,cultura. O lavrador não ve adian-te, qualquer coisa a mais do queo comum, passageiro. _

Estou de inteiro acordo com atese do Dr. Veras. E' necessárioaue o Poder Público mantenha

não só patrulhas de produçãocomo a produtividade da terra.Falo em produtividade porquepossuo, no Estado da Guanabra,propriedade agrícola de quasetrês milhões de metros quadrados,trabalhada dentro de determina-do sistema técnico e um poucocientífico, baseado em trabalho jarealizado por outros países, que eo* de rodízio dos campos, prepara-ração e adubaçáo. Nao se expio-ra o boi; mas o capim, a forragem.Precisamos dessas maquinas. To-dos sabem que, ao se transformaro algodão em tecido, se o algodãoé ordinário, o tecido também o e;=e o algodão é de fibra melhor, depreparação melhor, o tecido emais caro. O mesmo se da com aexploração de galinhas porcos etío próprio bovino. O milho quan-do tem valor é conduzido, atra-vés do porco, para a industria: masé aplicado porque o porco encon-tra preço muito melhor na suaindustrialização para" alimentaçãohumana. O Estado da Çuanaba-rn deve fornecer condições espe-ciais para o pequeno _ produtor,proporcionando-lhe maior capa-cidade de produção e escoamentodas safras.

Ouanto ao Imposto de Vendase Consignações, de que falou oDr. Reginaldo Santana, nós esta-mos livres desse imposto, mas aprodução que vem dos outros Es-tados. como o leite, que vem doEstado do Rio para ser consumi-do no Estado da Guanabara, pagatrês. quatro vezes esse tributo.Nessas condições o produto que éuma necessidade imperiosa parao velho, a criança, enfim, todosnós, está sobrecarregado de taxasque encarecem, brutalmente osgêneros de primeira necessidade.

Era preciso, também, que o fu-turo governo do Estado da Gua-nabara procedesse como o ilus-tre governador Carvalho Pinto,que não admitiu recaísse sobre25 produtos que interessam aoconsumo do povo qualquer taxaou imposto. O mesmo teria defazer o Estado da Guanabra nosentido de evitar que os aumen-tos de vencimentos seguidamenteconcedidos sejam absorvidos pelaexcessiva incidência de impostose taxas sobre gêneros de primei-ra necessidade. .

O SR. OLYMPIO GUILHER-ME — Tenho para mim que atese esposada pelo Dr. Francis-co Veras se completa perfeita-mente com os conceitos emitidospelo Dr. Reginaldo Santana.

Num Fórum como o de Paulode Frontin, parece-me a questãode fundação de indústria noyastem que ser apreciada sob o ân-guio novo du abertura de umafrente nova, qual seja a do Estadodo Rio de Janeiro. Ninguém ig-nora que os estudos relativos aotúnel ou ponte que ligará o Riode Janeiro a Niterói estão bas-tante adiantados. Acredita-se quedentro de 5 anos o Rio será liga-do ã cidade de Niterói. Teremos,portanto, aqui, a repetição do fc-nômeno ocorrido em São Fran-cisco da Califórnia, quando se li-gou à cidade de Okland. S. Fran-cisco, que se desenvolvendo a van-çou para os subúrbios de Okland.Como que se fundiram numagrande metrópole. Ora, a aber-tura dessa nova frente, que e oEstado do Rio. para as industriasnascentes do Estado da Guanaba-ra cria problemas extremamentedelicados para o economista. Haque se atentar para que o Estadodo Rio, como São Paulo e Minase asora o Guanabara, se empare-lham numa verdadeira maratonapara a conquista de industrias no-vas. São favores, são opções, saocomissões especiais de estudos,para o amparo, a atração da in-dústria e iniciativa que aumen-tem a sua capacidade ae produ-cão industrial. Ora, se comparar-mos as condições especiais que o

Município de Niterói e. de mooo

geral o Estado do Rio pode ofe-recer a certos tipos de industria,^compararmos com as condi-ceõs, aqui tão bem examinam.-,,carecidas pelo Estado da Guana-bara Umos verificar que difícil-mente a Guanabara superará asvantagens que o Estado do Rio

poderá Merecer, dentro de breve

período.Estas considerações são tanto

mais oportunas quanto nas tesesanteriores aqui debatidas se feriua questão do zoneamento indus-trial do Estado da Guanabara, emque interviesse o próprio Estado,como orientador ou como estimu-lador de iniciativa que poderiaser tomada por particulares. Essaposição, em São Paulo, do Estadoamparar o zoneamento industrialestá superada. Santos, por exem-pio — foco comunista por exce-lència, não conseguiu que a pre-feitura, com todo o seu , zelo.atraísse para lá grandes indus-trias. Só agora se dirigem paraaquela cidade, em virtude de umaorientação delicadamente condu-zida pelas autoridades competen-tes e sobretudo porque a zôo?propriamente industrial de. i>.Paulo oferece, hoje, dificuldade

realmente grave para inversõesimobiliárias. Há que se ver. porexemolo. que dentro do próprioparque industrial paulista —- aca-bo dc- fazer estudo a respeito —as grandes industrias se afastamda cidade de São Paulo, se afãs-tam do A.B.C. chamado, para ira Camoinas. a Campo Limpo, aJundíai e em todo o percurso daAntu-nguera e da Presidente Du-tra. E as próprias indústrias, quese afastam de São Paulo, espe-ralam com seus terrenos, adqui-rindo áreas, como aconteceu emCamoinas, São José dos Campos,áreas enormes para suas vilasoperárias c para valorização futu-ra. Esse problema, que o Dr. Ve-ras tão bem focalizou na sua te-se, se ajusta à essa apreciação.São complemento dessa aprecia-ção, que o Estado da Guanabaratem a seu lado o Estado do Riode Janeiro. A não ser que possa-mos oferecer, amanhã, condiçõesexcepcionais — digo excepcionaisao capitão de indústria, ao em-presário novo, que aqui surja —não venceremos a concorrência doEstado do Rio.

Era o que tinha a dizer.O SR. COORDENADOR —

Continua em discussão o tema.O SR. JOSÉ LUIZ DE OLI-

VEIRA — Sr. Coordenador, meussenhores, a tese brilhantementeesposada pelo Dr. Reginaldo San-tana, a priori, merecia denossa parte aplauso, notadamen-te com a sanção obtida de partedo Dr. Durval Garcia de Mene-zes, no cotejo estabelecido entre oimposto de vendas e consignaçõesdo novel Estado da Guanabaracom o vetusto Estado de SãoPaulo. Dá-se, todavia, Sr. Coor-denador, que, do meu ponto devista, a situação do Estado daGuanabara é verdadeiramentepericlitante em cotejo com a doEstaolo de São Paulo. S. Exa. o Sr.Governador Carvalho Pinto. aosugerir à Assembléia Legislativado Estado a isenção do tributo ilevendas e consignações para 22produtos verdadeiramente essen-ciais ã alimentado de todas asclasses, notadamente das popula-cões menos favorecidas, S. Ex3. oSr. Carvalho Pinto, não fêz se nãoexecutar aquilo que a AssociaçãoComercial do Rio de Janeiro, em1955. na presidência de V. Sa..Sr. Coordenador, sugeriu ao en-tão Prefeito do Distrito Federal— isto é, a isenção para seis pro-dutos. Foi modesta a solicitaçãoda Associação Comercial do Riode Janeiro em confronto com oque fêz o Sr. Governador Car-valho Pinto, mas S. Exa. contoucom a colaboração verdadeira-mente expressiva da indústriiautomobilística, os milhões fatu-rados mensalmente pela indústriaautomobilística, que sem_ quererdenigrir a benemérita ação de S.Exa., propiciaram essa iniciativa.Ao contrário disso, o Estado daGuanabara, cuja administraçãonão poderá intervir na alíquotade vendas e consignações, que éverdadeiramente essencial ã ela-boracão do seu orçamento, a Pre-feitura do Distrito Federal, isto e.a nova administração do Estadoda Guanabara, assiste de braçoscruzados às indústrias tradicio-nalmente sediadas aqui — c por-que não citá-las? — as conheci-das Biscoitos Aymoré, por exem-pio, a Nestlé. companhia interna-cional, a se mudarem para SaoPaulo, porque, lá. estarão livresdo imposto de vendas e consi-gnações. Todos nós, comerciantes,industriais ou não. sabemos o queessa alíquota pode e deve signi-ficar em volume de vendas deorganizações fortes. _ poderosas,expressivas como são a Nestie.Biscoitos Aymoré, Toddi do Bra-sil, etc.

O SR. OLYMPIO GUILHER-ME — Permite um aparte? V.Sa. citou o caso da substituiçãodo imposto promovida pela indus-tria automobilística. Desejaria in-formar que a indústria automobi-lística tem subprodutos, tem com-plementos taxados 18 vezes peloimposto de vendas e consigna-cões. Houve ali uma substituiçãotremenda dos 22 produtos quepassaram a ser isentos.

O SR. JOSÉ LUIZ DE OLI-VEIRA — Responderei a V. ba.Como sabemos, a indústria auto-rrrobilística é de cúpula; 800 ou-trás comparecem para a coníec-ção de um automóvel. Poderá ha-ver um ou outro produto que so-fra no còmputo geral, o impactooriundo do acúmulo dessa tribu-tação. Todavia para Sao Paulo,a indústria automobilística pro-niciou ao grande economista pro-íessor Carvalho Pinto, a bnlhan-tís<-ima iniciativa de retirar o Im-posto de Vendas e Consignações,de conformidade com , sugestãoapresentada pela Associação Co-mercial do Rio de Janeiro, em1955, ao então prefeito Abra Pe-dro.

Concomitantementc, estamosvendo que o Estado da Guanaba-ra nada poderá fazer senão as-sistir de braços cruzados, a trans-ferência dc todas essas industrias«essenciais para São Paulo, emfunção do elevado Imposto deVendas e Consignações que. comosabemos, é pesadíssimo Bo-Ada-

mente no antigo Distrito Fede-ral onde o consumo diário defeijão, por *.-j.emplo, é de cercade cinco mil sacos de 60 quüos,de batata, de cinco mil sacos e decarne seca de 11 toneladas. Co-ligi esses números quando tive- ahonra de. indicado pela Associa-cão Comercial do Rio de Janeiro,realizar, em 1956. o CongressoEucaristico Internacional no Es-tado da Guanabara. Cum pesarconcluo reafirmando que o Esta-do da Guanabara não poderá ai-terar, absolutamente, a alíquotade vendas e consignações, emvirtude de não possuir elementosexpressivos que lhe permitamcomplementar — digamos assim

na isenção que houvesse porbem realizar, imitando São Pau-lo. Afinal de contas, não temosindústrias como a automobilísticade S. Paulo que representa, semdúvida, para o orçamento daque-le, plano progressista verdadei-ramente expressivo.

O SR. COORDENADOR — Atese apresentada pelo Dr. HélioGomide. dispensa comentários devez que os quesitos estão maisou menos discutidos na tese ofe-recida pelo sr. Francisco Veras.

Assim, tentarei fazer uma sin-tese do que se passou a fim deque encerremos os trabalhos daAgenda de hoje.

Tiveram eles inicio as 9,30 ho-ras. quando o Sr. ministro Lu-cioMeira pronunciou notável dis-curso que se pode incluir entre,os melhores e de mais oportum-dade aqui proferidos.. FocalizouS. Exa. a situação do Estado daGuanabara de diversos ângulos, esua oração é um repositório deensinamentos para aqueles querealmente queiram procurar asmelhores soluções para os pro-blemas do novo Estado da Gua-nabara. '.'.'- í_ ~ '

_.A primeira tese aqui debatida,

do Di. Carlos Raposo e que emsíntese é a apresentação da idéiada formação de uma sociedademista que serviria dc suporte afixação de um núcleo industrialem determinada zona do Estadoda Guanabara, sofreu objecoes.algumas apoiadas por vários de-batedores.

A primeira delas, a que maissofreu objeções, a meu ver foiaquela que traz no seu bojo a.condenação da intervenção do Es-tado. à qual temos grande ojerisapelos resultados que até entãocolhemos dessa atividade. Elapoderia ser reparada com as su-gestões do Dr. Durval Garcia deMenezes, transferindo-se essasações de uma sociedade mistapara o maior desenvolvimento deuma carteira industrial no Bancodo Estado da Guanabara. Temos,realmente, que anuir à idéia danecessidade de uma suplementa-cão do Poder Público, de vez que,como Capital, como sede do Go-vêrno Federal, nunca nos preo-cupamos. Aliás. o.aspecto muitoimportante do discurso do minis-tro Lúcio Meira é o do desenvol-vimento e da fixação do espíritoregionalista no antigo Distrito Fe-deral. Sempre encaramos os pro-blemas do ponto de vista nacio-nai, e nessa análise conjunturalcomo que nos esquecemos dosproblemas que afligem, mais deperto, nossa situação de munic-pes. O estado paternalista, hojeobservado no Brasil e do qualnão vejo como nos libertarmosnem a curto nem a médio prdzo,exige a existência de um orga-nismo que possa suprir as defi-ciências da atividade privada nosentido da criação de uma coisanova. de grande vulto, como se-rá e tem de ser realizada: a fi-xação de novos fatores de pro-dução industrial no Estado daGuanabara, de vez que a soluçãodos seus problemas está muito deperto ligada às suas possibilida-des industriais e à criação de umaindústria turística.

Não vejo como buscar, em ou-tros itens, a não ser como rees-truturacão do grande centro dis-tribuidor que sempre foi a cida-de do Rio de Janeiro, pelas con-dições geográficas de que dispõecomo abastecedor não só por viamarítima, através da navegaçãocosteira, através dos Estados doNortieste e do Norte mas. tam-bém da zona central, notadamen-,te os Estados de Minas Gerais eEspirito Santo.

Diante desses fatos que, pormaior que seja a nossa boa von-tade, se apresentam intransprní-veis, temos que apelar para acomplementacão do Poder Públi-co. a fim de atingirmos aquelealto cume que é a grandeza donovo Estado.

Casando-se com a tese do Dr.Carlos Raposo, o Dr. Du"rval Gar-cia de Menezes sugere, para queessas condições sejam facilitadas,inclusive no sentido di escolhade zona em que se possa cincen-trar essa nova atividade impul-sionista da indústria, de necessi-dade premente, ato do PoderExecutivo do qual decorra a per-missão para a remissão, do íôro.de vez que há uma zona muitogrande no Rio de Janeiro em quese deve desenvolver mais apro-priadanaente- a atividade agríco-la, m*»*- que nem por isso perde-

rá sua importância dentro do-•onjunto econômico para o qualprocuramos uma solução.

Só com esse ato é cae se po-deria regular e legitimar os ti-tulos de propriedade da grandeterra guanabarina, possibilitandoas transações normais, sem asquais não seria possível a fixaçãode nenhuma empresa de vultonresta área, de vez que, como dis-se o Sr. Arnaldo Taveira. nin-guém se aventura a investir nu-ma determinada área de terrasem que consiga os títulos de le-gitima propriedade. Sem o afãs-tamento désse óbice não podemosesperar atrair para «asse setor, ati-vidades econômicas ponderáveis.Portanto, é condição sme çna. nonpara a solução ou para o encon-tro de áreas, dentro das quais sedesenvolvam não só atividadesindustriais mas também agrico-Ias, além da ajuda financeira,sem a qual. por falta de reser-vas — que é outro aspecto mui-to importante da nossa economia,não poderemos chegar a realizaraquilo de que necessitamos parasuperar os problemas do novoEstado.

Assim sendo, a tese do Dr. Car-los Raposo, retirando-se dela oque se deve retirar, impõe-se ro-mo necessidade, de vez que va-mos entrar num período de gran-des realizações e precisamos su-perar as dificuldades do novoEstado, dando corpo ao Bancodo Estado da Guanabara, o qualterá, especificamente, que olharpara êsses problemas. Do mesmomodo que os vários Estados, nãoobstante contarem com a redebancária nacional, tém sua redebancária estadual — o Estado deSão Paulo através do Banco doEstado de São Paulo, o Estado deMinas Gerais através do Bancodo Estado de Minas e assim pordiante — temos que dar corpo —repito — a esse Banco, que é pe-quer-o na rede bancária do :,;.:.-go Distrito Federal, desde queatinja as finalidades a éle im-postas nessa transição' de Distri-to Federal para Estado da Gua-nabara. porque os s«íus deverespara com os municipes. paracom os habitantes do Rio de Ja-neiro ganharam muito corpo emface das necessidades criadas. Ospodêres do Estado da Guanabaraterão como primeiro passo, paraoue se crie aquele clima dentrodo qual se possam desenvolveressas atividades, o fortalecimentodo Banco do Estado, através doaumento de capital e de dotaçõesmesmo, a fim de que a CarteiraIndustrial e Agrícola do Bancopossa atender às novas necessida-des, sem o que não podemos co-gitar de resolver tão graves pro-blemas. São tão graves que, aten-tando para a tese exposta peloDr. Francisco Veras, mai-; umavez sou levado a apreciar a ob-servação do ministro Lúcio Mei-ra, quando disse que precisamosfomentar a criação de um espíri-to regionalista no Estado da Gua-nabara, coisa que não existe por-que. se do ponto de vista huma-no sonhamos, do ponto de vistaimediatista o Estado da Guana-bara, por ter sido Distrito Fede-ral. foi altamente prejudicado,por essa visão conjuntural que ti-nha dos problemas, dentro dosquais se perdiam os seus pró—prios, que não eram olhados como deirido cuidado, confiados nes—se espírito paternalista predomi-rante nos Estados brasileiros.Precisamos da adoção de umapolítica econômica para o Esta-do da Guanabara, porque. doponto de vista nacional, não te-mos política econômica. Parailustrar a afirmativa, basta di-zer que o item mais importantedo ponto de vist* de divisas noBrasil, — o café — apresentauma incoerência palmar. No setorda produção, a política adotadano Brasil é ultraliberaL Qnal-quer um de nós pode plantar ca-fé, como e quando entender e emqualquer lugar. Não há o menoróbice, mas quando entramos nosetor de comercialização, que éaltamente importante para forta-lecimento da estrutura econôn.icado país, encontramos o Estadoaltamente intervencionista. Im-pôe-se — e para isso os homensdo Estado da Guanabara t«êm quese preparar porque não estamosaccistumados a ir para a primeiraestacada na defesa dos nossos in-terésses. habituados que estamosã defesa dos problemas comuns— impõe-se desenvolver essasatividades que até .hoje como quese perderam diante do problemanacional: concentrar todos os es-íorços na solução dos problemasregionais e aqui relembro a re-c.imendação do ministro LúcioMeira: formar um espírito regio-nalista, que não existe no Estadoda Guanabara.

Dentro désse postulado, a pri-meira luta a sustentar será •*.correção dessa :r.congruência en-tre a contribuição do Estado pa-ra a renda nacional e ________*louros que colhe na distribuiçãoglobal do crédito no Brasil. En-tão encontramos a dispar.cadeapontada pelo Sr, Francisco Ve-ras. — .-roíuant» o E*s*-ado °aGuanabara contribui com 15.»

21CORREIO DA .MANHÃ, quinta-feira, 1. de dezembro dc 19Ü0

20

FIXAÇÃO DE UMA ZONA INDUSTRIALNO ESTADO pA GUANABARA

(Cotinuação da pág. anterior)

para a formação da renda nacio-nal, Jhe são atribuídos do crédi-16,2%, e São Paulo, com a con-tribuição para a renda nacionalde 31,3% aufere 68% dos crédi-tos totais atribuídos pelo país.lo global dispendido pelo país.Esta a primeira luía que osguanabarinos terão de enfrentarem face do governo Federal — acorreção dessa anomalia — sem cque não podemos crer na soluçãodos problemas do nosso Estado.E' preciso que o Est. cia Guàna-bara seja mais,bem contempladona distribuição do crédito, a fimde que possa enfrentar os impas-«es que estão surgindo que, nãosolucionados, não teremos aquele

- fortalecimento que tanto deseja-mos. Há necessidade da forma-ção do parque idustrial. Sob osvários ângulos apontados pelo DrVeras, vimos que a curto prazonão temos solução mas a médioprazo podemos prevê-la, porquevamos ter funcionando Três Ma-rias e Furnas, podendo atribuirmuito mais energia elétrica anRio de Janeiro do que aquela queaté hoje dispõe. Além disso, pelapalavra do governador eleito.dentro do seu programa se con-t«';m providências imediatas, ncs<vntido da criação de disponibili-dades de- energia, inclusive atra-vtís de uma termelétrica, que pre-tende instalir O que é neeessá-rio é que se criem condições —e ai volto à tese do Dr. CarlosRaposo"— condições que possi-bilitem a um homem de emprê-sa investir e concorrer para a for-maçáo e amoliação do parque in-dustrial do Estado da Guanabara,como féz o atual presidente daRepública, quando governadordoEstado de Minas Gerais. Antesnunca se conseguira fixar emBelo Hirizonte uma indústria.mas, em face do clima criadopelo Sr. Juscelino Kubitschek.quando governador, foi possívelconstruir o parque industrial quehoje se observa em Belo Honzon-te e que tem importância grande ¦no conjunto da economia nacio-nal.

O segundo aspecto do Estadoda Guanabara, pelos debates aquipresenciados hoje - inclusive oprofessor Maurício .Toppert. trou-xe seu depoi.-iento — embora nãofizesse parte da nossa Agend.iinicial, interessava-nos. em gran-de parte, porque, dispondo cEstado da Guanabara de gran-de porto federal, o do Rio deJaneiro, estamos perdendo, porVárias razões que não vêm aocaso narrar, aquelas condições deque sempre dispusemos no pas-sado. de grande .entro distribui-dor do estado brasileiro; e. aolado dessas dificuldades tosupe-ráveis para nós, de sermos portoto federal, caimos nesse impôs-to antieconômico que é o de"Vendas e Consignações.

Para que os senhores tenhamlima idéia do que significa, parao Estado.de São Paulo, o Impôs-' to de Vendas e Consignações, bas-

r ta dizer que o orçamento de 1960é de 80 bilhões e o Imposto de ..Vendas e Consignações entraracom 60 bilhões. Em 1961, prevê-se 80 bilhões de arrecadaçõesdesse Imposto. Através do siste-jna prevalecenle, que é consütu-cional precisa haver reforma nadistribuição das rendas, visandocorrigir esse aspecto, mediantetransferência de mercadorias. OImpteto de Vendas e Consigna-ções da produção de Sáo Paulosó s êle beneficia, porque o im-posto é devido, no local em quea mercadoria é produzida só

quando ela é transferida e o es-coameiiío de quase toda a pro-dução de São Paulo se processaatravés dos vários Estados. As-sim os consumidores desses pro-dutos não se beneficiam do Im-posto de Vendas e Consignaçõesque só a São Paulo traz vanta-gem.

Semelhante mentalidade estálevando os homens de empresa deSáo P.iulo a reconhecer que asituação está errada e a não seoporem à reforma cia Legislaçãotributária, porque, no fundo,além da antipatia natural quecria pelo falo de o grande Esta-do de São Paulo levar essa vau-tagem sóbre os pequenos, que sãoos consumidores, há ainda a im-possibilidade que êle cria do Po-der Público desses Estados demaior renda de vez que, com aarrecadação que São Paulo- faznos outros Estados onde as ven-das se efetuam há diminuição dopoder de compra dessas popula-ções; e essa retração se reflete,igualmente, sobre a economia deSão Paulo. Então, homens de em-presa, mais esclarecidos de SãoPaulo chegaram ã conclusão deque, embora aquela unidade daFederação arrecade cie seis a oitobilhões, com modificações dessaincidência ela recuperará a dife-íenca através o maior volume devendas que poSerá operar no paistodo pelo aumento conseqüentedo poder de compra dos estadosconsumidores.

Dentro das teses aqui expostas,podemos concluir refletindo opensamento dominante. Precisa-mos. em primeiro lugar, fortale-cer o sistema bancário do Estado.no sentido do atendimento desuas necessidades, aspecto para oqual não olhamos até hoje, masoara o qual é mister atentarmoscie vez que o Rio de Janeiro nãoé mais a sede do governo: emsegundo, o restabelecer ar, condi-cões que assegurem ao Estado daGuanabara a situação impar deque desfrutou durante séculos, decentro distribuidor do Brasil; emterceiro, criar condições dentrodus quais possa tomar corpo_ aidéia da necessidade de maior in-dice de industrialização no anti-go Distrito Federal de vez que,por sua oequena área, não podehaver solução no campo da ati-vidade agrícola. ,

Finalmente, é imprescindívelcriar condições que assegurem ascorrentes turísticas ao Rio de Ja-neiro. de vez que é ainda a cida-de que reúne conjunto de bele-zas e propicia aspectos panora-micos como nenhuma outra; noPais proporciona, e poucas ha nonuindo idênticas sob êsse^aspectp.

Aí então, teremos alcançadoaquela estrutura econômica den-iro da qual resolveremos os pro-blemas cio Estado da Guanabaraque constam da Agenda do Fo-rum Paulo de Frontin. a grandepromoção do Correio da Manhae à qual a Associação Comercialdo Rio de Janeiro emprestouapoio, com um dos grandes ser-viços que. nos primótfdios de vi-da do Estado da Guanabara, seprestaram aos homens que vaoser o Executivo do atual Estaao.

,-gradeço a presença de todos.Muito obrigado. (Palmas)- O SR. FRANCISCO VERAS —Sr. Coordenador, peço licença aV. Sa. para fazer algumas consi-derações a que me julgo obriga-do. menos pela condição de de-poente, do que, a bem dizer, derelator de duas das teses aquipropostas. costumeiramente. emtodas as reuniões desse tipo. cum-pre ao relator responder àquelasconsiderações que os dòbatcdo-res fazem curso das sessões.

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.(Jj-tM-ito»

?í:v~-:..-mtmmistirtjtt't'+yi>- ,-"(prelo d* Manhã*** Paulo Filho cumpri-

* Frontin, fab* 4o patsw»» d» F-ntã-m.

V Sa ; Sr. Coordenador, muitobem se houve zo fazer o resumoe concluir cm torno dos assuntosaqui debatidos. Acontece, porem,que aqui compareço mais naqualidade de representante dopresidente da Confederação Na-cional da Indústria, dr. Lidio Lu-nardi. Julgo-me, pois, na obri-gação de responder às pondera-ções dos ilustres companheiros,muito embora haja V- Sa. reali-zado perfeito resumo de quantoaqui se passou. .

O competente dr. ReginaldoSantana formulou comentários eparece-me que S. Sa. gostaria deouvir o pronunciamento do re-lator.

Em primeiro lugar, quanto aoproblema em voga, sóbre a alte-ração do processo de incidênciado'Imposto de Vendas e Consig-nações, nao me parece que atransferência para o local da ven-da,-nos Estados importadores, re-presente a solução, quer para o

-Brasil, quer para alguns Estadose muito menos para o Estado daGuanabara. Partindo de argu-mentacão especiosa, diria que oEstado da Guanabara nao estaem condições de prescindir da ar-recadação correspondente no Im-nõsto de Vendas e Consignaçõesque é a tábua de salvação emrelação às suas elevadas obriga-ções' orçamentárias e em relaçãoà despesa. O Imposto de Vendase Consignações aqui cobrado sus-tenta o segundo orçamento doPai-, que é o do Estado da Gua-nabara. Uma vez feita a tributa-ção. no destino, o Estado da Gua-nabara ficará desfalcado da sungrande arrecadação.

Em segundo lugar, a própriaposição do Estado de São Paulo,cujo orçamento — ouvi V. Sa.mencionar a cifra de 80 bilhões

oara 1961 está fixado em 10bbilhões de cruzeiros, seria natu-ralmèntè desfalcado. O que acon-tece em relação aos demais Esta-dos é que a contribuição queaparece ao final e que fazemtanto empenho em ressaltar ospaulistas, que é contribuição pa-ra o imposto de consumo e parao imposto de renda que são asduas principais rubricas do orça-mento federal, são na realidadesustentadas por todo o mercadonacional, porque aquele cidadãolá de cabrobó ou de Boa Vista,do Território do Acre. que com-pra uma gravata produzida emS. Paulo, está pagando aqueleimposto de Consumo e de renda,que se apresenta como contri-buição de S. Paulo e é. na reali-dade. a contribuição do pobrehomem, que não aparece sequernas estatísticas. De-sorte que nãome parece seja essa a modalida-de que deveríamos apreciar parapara solucionar o_ problema. Sin-to-me ha obrigação de proclamaro fundamento da tese que aquivim de. su-tentar, que é a da ne-cessidade imperiosa, preliminar-

. . mente no interesse do Estado daGuanabara" e mais do que isso nointeresse do Brasil, de procurar-mos suscitar no espírito dos res-ponsáveis a necessidade do esta-belecimento de uma política mo-netária. sem ser baseada nosprincípios clássicos de economia,muitas vezes ensaiados com su-cesso em outras plagas, em con-dições completamente diversasdas condições brasileiras e queteriam dado resultado, mas quenão podem, no momento, satisfa-zer as necessidades absoiutamen-te estranhas do Brasil e de suaeconomia.

De sorte que eu faria empenho,Sr. Ccwiidenador. em que erigis-simos. como tese principal dissoque resulta da oarlicipaçâo daindústria no esclarecimento deproblemas que se relacionamcom o Estado da Guanabara, anecessidade de se cuidar do esta-belecimento dc uma política mo-netária para o Brasil, que não re-prescrita uma política, vamos di-zer, de. restrições ou de compres-são em relação à economia pau-lista. porque não acredito queesse seja o meio de realizar algu-ma coisa no Brasil, mas uma po-lítica monetária que atenda àsnecessidades de nosso território,às nossas dificuldades de comu-nicação e. sobretudo, às nossasdiversificações regionais: umapolítica que se assente no princí-pio de nossa área continental, dasnossas dificuldades de toda or-dem e dos desníveis lamentáveis

' e profundos que existem entre asregiões brasileiras e nas quaisagora se inclui o Estado da Gua-nabarg. com uma condição ábso-lutamente nova, que é a de terque pagar pelos benefícios queem todo o seu passado, como Dis-trito Federal, soube prestar aoBsasii (Mt+fto bem!) *É pre«*iso

que agora haja uma espécie derecuperação, em nome do Bra?*4<em Some deste Estado **>»»*$&rino. que foi o grande sacrificadode todo esse processo econômicode que ressultou a fata. absolutade um sistema monetário condi-zeníe com as realidades brasi ei-ras. Era o que me cumpria es-saltar, porque íoi esse o objemode todo o encaminhamento detoda a argumentação desenvolvi-da oara que não prossigamospraticamente às escuras, comolemos andado, a fazer o gigantas-mo desengonçado dentro cie no.-,sapátria, permitindo que cresçamo» Estados membros em cletri-mento de outros, fazendo comque falta aqui o que sobra em S.Paulo, o oue sobra no eixo daeconomia brasileira. E precisoque haja integração econômicanacional e a base disso esta nu-ma política monetária dc vertia-deirã salvação nacional, i Muilobe»i. Palmas) ^

O SR. COORDENADOR — Astece** aqui defendidas o sao emcaráter pessoal; de modo que arepresentação a que V. Sa. se re-feriu não se justifica, porque pa-ra o "Fórum Econômico . o dr.Francisco Veras depõe com a au-toridade por todos reconhecida.V. Sa. deve ter observado que eu,cuidadosamente, por ser assuntomuito controvertido, nao aborde,o ângulo apreciado pelo dr. Re-ginaldo Santana e peço a V. Sa.que não infira de minhas P-1'3*-vxas nenhuma restrição ao de-«envolvimento econômico ao Es-tado de São Paulo; longe disso.Apenas, para ilustrar minha afir-mação, procurei, no quadro na-cional, aquele Estado que maisimpressiona economicamente, queé o dc São Paulo. Quando falo nanecessidade de formulação deuma política econômica, que nãotemos, naturalmente dentro des-sa política econômica está a poli-tica monetária a que V. Sr., se re-feriu. O todo compreende o par-ticular.

O SR. DüRVAI. GARCIA DEMENEZES — Sr. Coordenador,pediria a V. Sa. dentro do seuponto de vista mesmo, que solici-tasse do Correio da Manhã a pu-blicaoão na íntegra do discursodo ministro Lúcio Meira. que pa-ra nós é valioso, porque encerradiretrizes econômicas e sociaisnecessárias às teses que vamosdiscutir amanhã.

O SR. COORDENADOR — Em-bora possa fazê-lo. adianto que ainformação que tenho é" que oCorreio da Manhã fará publicarum suplemento com todas as te-ses aqui debatidas, os discursos etrabalhos apresentados. Creio quetal satisfaz o desejo de V. Sa.

O SR. DURVAL GARCIA DEMENEZES —«Muito obrigado.

O SR. CORDENADOR — Es-tando esgotado o tempo da ses-são. vou encerrá-la. Agradeço apresença de todos e espero ocomparecimento para contribui-rem com seus conhecimentos eexperiências para os objetivosdeste Fórum, que estáirá marca-do na vida do Estado da Guana-bara como um dos grandes em-preendimentos. uma das grandespromoções, que aqui já se fize-ram. Muito obrigado. (Palmas).

Está encerrada a sessão.(Eiicerrtz-se a sessão às 1$ íio-

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O sr. Alínio de Salles. gerente do ••Correio da Manhã*'.examina com o sr. Heitor Grillo. pontos de tese apresen-

tada durante o conclave

O patrono do FórumBP**/'**^ ^íi&gÊÊ

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II. conqui--!-

rido do en-

Paulo dc Fronlín

O Fórum Econômico que o Cor-reio da Manhã e a Associarão Co-mercial do' Rio de Janeiro reali-laram entre 25 e 28 de outubrofindo, para debate dos problemasdo Guanabara, teve como patro-no a figura singular de Paulo deFroníin. o eminente engenheirocarioca que tão assinalados serri-ros prestou a esta cidade, porque

o certame coincidiu precisamC7i4«?/io momento cm que todo o Riocomemorava o seu l.° centenáriode nascimento. Constituiu ninahomenagem merecida a um vultoaue todos nós reverenciamos

Paulo de Frontin nasceu ««*«"-a 17 dc setembro de 1860. C-ffl19 anos dc idade concluiu o seucurso de engenheiro geograto eGÍ«4a-.aJ3*2-l« &««*>a*« -P^immCWf^.^-

da com 19 anos, bacharelou-se emciência* físicas c matemática-t-Aos20 divas, diplomou-se. engenheirodc Minas c passou a ocupar, porconcurso, o cargo dc\ lente subs-tituto da la. Secção do C^irso daFlscola Politécnica, além de en-í/eiiheiro residente dc construçãodo Reservatório do Franca, emSanta Teresa. Ainda com essaidade ocupa a cadeira dc Filosolia no Colégio Pedrotada }X>r concurso.

Dai por diante, a .genheiro André Gustavo Paulo deFrontin foi coroada dc grande éxi-los. Em 6 dia.-! — 23 cie marco dc1889 — deu água ao P*io — nadamenos dc 16 milhões de litros diá-rios. cidade sedenta! e j«í incré-dula da presença desse liquido.Mais tarde, planejou è executoua At-euida Central. íioj-». RioBranco, demolindoj 640 prédiosvelhos do Rio antigoi Em 20 nie-ses cO}icluiu a obra. com o áesa-parecimento de 20 pelhas ruus.Em 45 dias. cprisírititi tambéma Arenida Atlântica, a AvenidaNierneyêr em dois irieses: a Del-/Í7n Moreira. c7ii mn mês: alémda Avenida Rio CcÍ7uprid«>. queperpetua o seu uo^ite, a Vieira.Souto a Eptfrieto Pe\ssoa ax ruasMéxico, Acre e Liris de Vascon-celos. e outras que Atestam o seuamor ao trabalho enatal. Promoveu omorro do .Se7iado. cora de Amortização cbe de Engenharia.

Foi preieito do ífio. deputadofederal c Senador ca República,diretor da Central dio Brasil e daEscola Politécnica.temvorâneos afirmatin foi uma das inte!vivas e pujantes quesuitt. O seu faleçaa 15 de fevereiro de

aosanos.

d sua terradesmonte doistruiu a Cai-o antipo Clu-

Os seus con-a que Fron-igèncias mais

o Brasil pos-tento ocorreu1933, portan-

3 anos dc iiladc, e há 2"

*«*$ '-"*** SuflffHjjfi ~~« 'À^Si\ -"-»í"*"¦':¦•*¦-¦*&?^^â?* - -* * ¦«¦«¦«¦«¦'''¦«¦-'-•dB T fr*-?fi'ififfi*5«j**^''y^-'^^

W&jÈê^iW^W^Skw :^*s^ ¦*ÉBf -*^ 3k*í»;,-"a ~"-~ -^sSHl^BPB^BPP^ v-'--'----'',^1H?sbIhEmmm&M38tm%mmw 53» fi»' ^—_ ¦ ^Sm»m*mWtm,mM ^r^rí*-mXt^S.vsctXcmtmmm\ mmWsm^tmvtw&T: -*• '<immíf*!!t;-. ¦ ¦-AT.5*JíSs?m. x>.4Sm. jttwy^Psp £' ; rr ¦ W* ^sttmW ^**ç- ''ifgj&mtmSB™ •^^^^^^^^^^j^^'' -~%í? —'¦' %¦- '^l ** Pi .^^ÕJIf^^ »'¦ Jf^^ÊamWmWxm

Política para desen volvimentodo setor de serviços

Terceiro dia — 27 de outubro de 1960

TEMA' POLÍTICA PARA DESENVOLVIMENTO DO SE-TOR DE SERVIÇO: • ,. -,_'*,

°) Mercado financeiro, intensificação das atividaaes ugo«3.isàs transações de títulos, ampliação do mercado* de credito e cria-cão de um centro nacional promotor de investini-*r.to.

°) Desenvolvimento das atividades comerciais; armazéns«erais. warrants: medidas para intensificar as funções de cen-Tro distribuidor inter-regional e internacional; enaçad de reirasPermanentes, tanto para o marcado interno como para o mer-cado externo.

3.°) Turismo. ,4 °) Política para ampliação das atividades culturais, de mo-

do não só a incentivar o turismo (interno, principalmente) cornoexpandir a hegemonia atual.

O -SR. JOSÉ AUGUSTO BEZERRA DE MEDEI-

ROS — Meus «ãeiihores. «.t*-«*laro aberta a sessão de

hoje. para prosseguimento «los profícuos è inleres-«¦antes trabalhos 'aqui debatidos, ao examinarmos

problemas tia maior relevâneia para o Estado da

Guanabara. Trata-se de dia excepcional para nós,

pois vamos ouvir a palavra do Dr. Sebastião Paes

de Almeida, Excelentíssimo Senhor Ministro da

Fazenda, brasileiro «pie possui todas as credenciais

para ser, «-orno está sendo, excelente Secretário doTesouro.

Conhecedor profundo «los problemas eco-nômicos, vem S. Exa.. acompanhar-nos na trajeto-

ria «pie nos traçamos, em busca da solução de quês-lões que entendam com a estruturação do Estado

da Guanabara, «|iie desejamos seja modelar, não* só

para seu progresso, como para exemplo «Ias maisunidades da Federação.

Com eslas palavras e saudando o eminente Se-nhor Ministro da Fazenda, velho atnüjro c um dosbrasileiros mais ilustres «la hora presente, que tan-los serviços tem prestado à Pát»**.a, no setor eco-

nômico, agradeço a presença «le^ S. Exa., a «piemtenho a honra dc dar a palavra.

defenda, para os paises ae regi-me federativo e ce extensa áreaterritorial, a política de descen-tralização planificada de recur-sos e serviços.

E<-a descentralização se reali-za media.ãte novos critérios aepartilha das receitas publicas ouatravés de investimentos. Mas.ambas as hipóteses, isoladas cmconjugadas, tém por objetivo su-prir deficiências de sistemas íi-nanceiros ou de infra-estruturaeconômica.

Também entre nós, de tempospara cã. vimos praticanoo essainteração administrativa, remo-vendo, através de coordenação «ieprogramas regionais de fomentodentro do plano nacional ae ae-senvolvimento econômico, os ods-táculos que doutra íorma se opo-riam ao aproveitamento racionaldos recursos do pais.

No período do governo do pre-sidente Kubitschek. quer cm be-nefício de regiões, quer oe Esta-dos ou Municípios, seja em obrasou sob a forma de empréstimosou auxílios orçamentários, aa Uiião ap-icou. de suas receitas,parcelas de vulto sem prece-dentes. ...

Aplicações dessa ordem, din-gidas judiciosamente para seto-res vitais, procuram promover aequilibrada transformação eco-nõmica das regiões, elevando onível social de suas popula«-^>es.

Não cuide u pois a União ape-nas dos interesses de sua alçada.Tem provido as necessidades dopovo

" também em coordenação

com os diversos escalões da ad-ministração do pais. integrando-se assim na verdadeira filosonado sistema federativo moderno,que "não se confina hoje em diaa uma estrita delimitação de po-deres e funções, com os possíveisr,.nfi;',K daí d«**correntes: supõe

Um dos flagrantes do For„™. Vêem-se, no *'*^~J^J%£m*1*1' ^ ^^, Bahia, Veussc-» Po*-«tt-*-fa*> « ¦»•***» m *******

O DR. SEBASTIÃO PAESDE ALMEIDA

"Acolhemos sinceramente hon-raçios e agradtícidos a inctimbèn-cia, que nos conferem a Associa-cão Comerciai do Rio de Janei-ro e o Correio da Manhã, de abriresta III Reunião do Fórum "Pau-lo de Frontin", dedicada e de-poimentos e debates em torno dotema "Política para desenvolvi-mento do setor de serviços"-

"A idéia que inspirou o Fórume nos congrega a todos nesteplenário é indiscutivelmente deabsoluta oportunidade. Conhe-cendo-lhe os fins. secundamos ossábios pronunciamentos que já ointerpretaram e o prestigiaram,.congratulando-nos com seus pro-motores pelo êxito alcançado, so-bretudo pelo raro espírito públi-co com que encaram os destinosda mais nova unidade da Fede-i-3ção.

"Foi posta diante de nós a pre-missa de que este Fórum teráatingido suas finalidades se, dointercâmbio de opiniões e depoi-mentos, resultarem contribuiçõespara a solução dos problemas doEstado ri-a Guanabara.

"A quaJdade de ministro daFazenda, que nos faz afeitos maisa questões econômico-financeirasde amplitude genérica, não nos¦animaria por si só a intervir numFórum em que se cogitasse desugestões para solução de pro-blemas regionais. Entretanto,_ aprojeção histórica e a importan-cia econômica do Rio de Janeirona vida do pais não podiam dei-•car de familiarizar homens degoverno e homens de empresacom certos aspectos da vida des-ta nova unidade federativa.

'•Vivemos por muito tempodentro do clima heterogêneo aaantiga Capital da República e so-mos hoje testemunhas de suatransformação. Neste momento,pocic-m-se sentir ao vivo os as-pectos próprios do surgimento donovo Estado, momento em quendquirem relevo até então maisuspeitado as carências latentes

- e os novos rumos impostos pelopróprio processo de transfor-inação."Ao tempo em que o Rio deJtmeiro -não gozava, como looj«%

de status de unidade federativa,talvez não fosse tão flagrantecomo agora a preocupação dopovo e administradores em re>a-ção ã solução de seus problemasfundamentais. Pairava, por assim¦iiztír. a sensação de que o go-vérno Federal deveria prever eprover as necessidades da» seusíospedeiros.

"Com o advento do novo Es-tado, estamos observando futosaos mais auspiciosos. Os estudosde base promovidos pelo gov«Er-nsdor Sette Câmara e o própriointeresse geral que cerca ésteFórum dão a medida do desper-tar de responsabilidades, comoque se irradiando a todas asciasses desta comunidade.

"É louvável, portanto, a ânsiaque toma os espíritos responsa-veis. unidos aeste simpósio, emprol do equacionampnto dos pro-blemas em perspectiva, buscan-rio-lhes soluções.

"O temário do Fórum revela,em substância, a indagação fun-damental que lhe deu sentido,qual seja a política administra-Uva a formular para o encami-iihame.ito dc soluções efetivasoara os múltiplos problemas doEstado ria Guanabara.

'•Na atualidade — eis a regra,que se estende -até mesmo ao.-ampo das relações internacio-nais — os governantes se defror.--.im com a crescente insuficiênciade recursos para satisfazer as ne-cessidades do aumento das popu-iações e do desenvolvimento daseconomias que dirigem.

Dentro de nossas fronteiras,clamam repetidamente Estados eMunicípios pela reforma da dis-•riminação constitucional de ren-das, como meio de obter o ae--envolvimento harmônico e equilibrado do pais. Teses têm sido'evantachis. em íavor da implan--.ação no Brasil de um sistema^rie auxilio., federais aos membrosda União, à semelhança dos vi-gentes em outros paístjs.

Reivindicações dessa ordemassentam suas raízes na escassezde recursos face ao vulto de em-preendimentos fundamentais, '.taausência dos quais, surge, emcirculo vickxso, o íanla.«ma «tepró-pra eítagraçáo-

Ji» dias «joe c-w-fem oa «j«>««

íb^ ' '-'¦¦'¦'íS ES

Ministro Pa«-< «««* Almeida

um regime de efetivas relaçõesintergovernamentais, funcionan-do através de uma serie contínuade obras e serviços públicos*.

A apiícação desse principio, noBrasil., marca a implantação decritérios mais justos e racionaisna distrição da Renda nacional.Mesta a evolução do país para amaturidade que há de determinarinexoravelmente o aperfeiçoa-mento das funções publico-ad-ministrativas. eliminando a mui-tiplicidade de órgãos incumbi-dos de trabalhos semelnames econjugando a sua ação com a ati-vidade privada.

No campo político-administra-tivo. o ativenio da nova «Uapitaldo país virá a ter reflexos sóbrea tradicional posição do Rio deJaneiro com centro oficial dedistribuição dos recursos fínan-ceiros e monetários do pais.Quando a ex-metrópole s« al«-aã condição «ie Estado, vé-se eladiante de suas responsabilidadesconstitucionais de auto-direção eao mesmo tempo, diante das con-seqüências ,act.nõmico-íinanc«íi-ras daquele íato.

Em face dessas perspectivas dedifícil delineamento. a indagaçãoque nos ocorre desde logo c a decomo formular uma ação a<imi-nistrativa que. satisfazendo orde-nadamenteos encargos comuns,promova em medida dinâmi«*a a.substituição simultânea de fato-res de progr«?sso que porventurapossam enfraquecer-se em con-seqüência daquela transformação.

Essa premissa nos leva a con-siderar «ia máxima importânciauma política que vise a prev«miro enfraquecimento de setores vi-.tais à «jeonomia do Estado daGuanabara. Na estruturação des-sa política, o equacionamento dotsrecursos ot>e«i<*eerá nat-aralroentea tussa prerxrupftçSo ítmd-«n>«í*otal.

Nessa linha, '.eiao ^^^.ITmente prioridade os critérios tp-butários e as iniciativas adm.nis-trativas que se voltem para es-timular as atíviiiades locats^fleprodu«*ão. comercio e consuroo.bem a sua participação na eco- -nomia regional e nac-ona.. ->«tíif«sdois âmbitos, ja que a Guan^ba-rar conserva sua tradicional e m-

vejável posição de centro c-con»"*-mico, cultural e turístico, sejapara o próprio Brasil, seja para oexterior, a evolução d«j merc«aOfinanceiro há de ser bar«.mea;ode alta valia para os meios aenegros nacionais e internacio- .nais.

Ne-=se particular, é indispensa-vel que o mercado financeirocontinue a eveluir sçb a ação «iis-cinlinadora e supletiva da *Lniao,

e que «>s responsáveis pelos oe<-tinos do Estado se coordenempara essa ação seja constante eatualizada.

Um mercado financeiro -per-feiçoado caracteriza-se pelo con-junto de insütuií*»5«*-s espec^}^-aas. com organização e patrlmíi-nio capazes de mobilizar e supnrcapitsis para as varias moc-ah-dad«ís dc transação a curto, me-dio e longo prazos. As Bols-s <ieValores e o sistema bancário exer-cem papel «issencial n«esse cot*.-junto. Acreditamos estar oemaparelhado o Estado aa GurtfM-bara. ntsse particular. Aqui. lide-rados pelo Ban«*o do Brssil e: «iãs-seminários cm função da rx>'i««"**federal de moeda e otústo,,osBancos comerciais v«*m satisfa-zendo pl«enamente as ncccssida-des atuais «ie «*-ré«üto. e*:*rMomesmo, com s«-u expressivo mai-ce de liquidez, capacitados a r.ni-tralizar eventuais depressões oenatureza reflexa.

Em complemento, as Bolsas deValores, as agências dos Bi-ncose Institutos oficiais de fomento,as sociedade de financãamento einvestimentos e o desenvolvi-Jocomércio de vendas a curto e me-dio prazo formam «sio entre m-vestidores. mutuários e «-onsurni-dores, com poder e tradição taisque os julgamos aptos a prom*>-verem a ampliação «-onstar.tc »Jomercado.

Movimentando funaes. desde osdaqueles que poupam até os da-queles que invertem, a crtruturafinanceira herdada pelo Estadoda Guanabara já atingiu avança-da etapa de desenvolvimento eaugura perspectivas promissoraspara o futuro.

Nesse terreno, a ação supletivada União não deverá esmorecerpor motivo do afastamento «iaCapital da República. A própriaUnião há de reconhecer tal con-tingência. mesmo porque não secompreenderia descurasse de umcentro de Drogrtisso que partici-pa dinamicamente no bem de tô-da a «coletividade brasileira. Apropósito, dtisejamos lembrar queiniciativas rectentes são índice deque se intensifira dia a dia essa *ação do Governo Federa!, embo-rt com objetivos sempre maisnacionais que regionais. Enc«j»n-tramo-nos no momento, porexemplo empenhados no Mmis-tério da Fazenda em elaborarprojetos relacionados com a cria-ção do Banco de Exportação e daLei Orgánic-a «io Créoito Público.

Trata-se. esta última, de regu-lamentação de dispositivo consti-UMÚonal destina tia a ra«*ionalizaro crédito público em seus âmbi-tos federal, «jstadual e municipal,implantando novos métodos deadminístra«*ão nesse terreno íi-nanceiro. pára saneá-lo e ferta-lecê-Io com a íli-alidade dc fazero país evoluir, para o está-gio em que as poupanças en-crontrem nos papéis oftóais,fontes atrati\-as de aplicado*e * de suprimento monetárionão infiac-ionário.

Por outro lado, a espwaiízaçãodo aparelhamento bani-á^riò com o

. fim de implantar o exercício de. uma política mais racít.nal. am-

pia e a !ongo_ prazo, de íomt-ntoe diversificação das exportaçõesbrasileiras ~ constitui iniciativa

. que as próprias conting-inciaj docre-ácimento ec«-nómi»ro e «io ín-terc*ãmbio com o «ixterior nãopermitem mais protelar.

Seria ocioso aiongarmo-nos naapreciação dos bentsífcícs queaperfê«çoam«*ntos -administrativosdesse tipo trariam, eicparücular,às finanças e a. economia da Gua-nabara, mormente et» ,sç tratan-tio de mercado fípánc«?iro c«*>mimponderáveis " posçrbi^datieí de•expansão, a serviço, dó s**tjndocentro industrial e exportacfor «ioBrasil.

Todovia. as ob**erva<í«*i-es qt*»ofer«M:emos. «io ângulo eo. q»*eno» encontramos * «árcunrtinei»»j matéria itríervad* para ix>je.

_^^_^^^_^^^^^^^^^»»i«««««««««i»«i^«»»«««««««Mt^^MB'MiBBMM>1>^B>^^^B^^BBBBBB^W

22 CORREIO DXtaAttlíÀ, quinia-Veirar 1> de' *Jez4ml>r'o de ViHtO3.0 Caderno

refletem nossa justificada con-fiança no futuro deste maravi-lhoso Eslado. Suas elites, em ai-cada própria ou em equipe comcolaboradores de outros níveis deGoverno, hão de saber traçar a

política adequada à intensifica-ção de seu progresso, do progres-so das regiões circunvizinhas emesmo da grande/.a de todo o

país.Mais uma vez agradeço a opor-

tunidade de minha presença no,;Forum Paulo de Frontin", rea-lizado sob os auspícios da Asso-ciação Comerciai do Rio de Ja-neiro e do' Correio da Manhã.

É com indizível satisfação queaqui me encontro, no meio dehomens que se interessam pelosproblemas vitais da economiabrasileira e, mormente, da eco-nomia do Estado da Guanabara,a unidade mais nova da nossaFederação. Realmente, os proble-mas de ordem econômica e ti-nanceira que se encontram â vis-ta para o início do Governo da

duraTrêãüzãcôes facluransferência da capitalCoordenador: Antônio Arnaldo

Taveira. , _,. .Tem a palavra o dr. Olinto

Machado, primeiro depoente ins-crito.

Guanabara, terão suas soluçõesdetidamente examinadas masnecessitam de grande esforçoporque, mudando a Capital doPaís pára Brasília, a Cidade Ma-ravilhosa do Rio de Janeiro, quevivia sob os aspectos favoráveise desfavoráveis do Governo Ft-deral, carece, hoje, sem esses as-pectos, de resolver sua situaçãoequilibrar seu Orçamento e tervida própria.

A Indústria e o Comércio doRio de Janeiro, segundo centrodo País, têm vitalidade própria;e' tenho a certeza, como todosaqueles que aqui me ouvem, deque o Guanabara, em pouco tem-po, estará perfeitamente equili-brado e dando ao Brasil mais,uma prova da pujança do nossopovo.

Ao terminar esta oração, naopodia deixar de agradecer soeminente e ilustre amigo, presi-dente da Associação Comercialdo Rio de Janeiro, as referenciasgenerosas com que me disun-guiu.

Agradecendo, novamente, aospresentes, a atenção com que meouviram, daqui me retiro com asatisfação de verificar que o••Fórum Paulo de Frontin reuniuauditório dos mais ilustres e eu -tos. (Muito bem; muito bem. Pai-mas prolongadas).

O SR. JOSÉ AUGUSTO BE-ZERRA DE MEDEIROS —¦ Comoacabamos de ouvir, nosso Çonfe-rencista de hoje, ministro Sebas-tião Tães de Almeida, formulousugestões e apresentou idéias domaior interesse para o 'FórumPaulo de Frontin", para o Estadoda Guanabara e, mesmo, para oBrasil.

Em nome do Correio da Ma-tihã, da Associação Comercial doRio de Janeiro e no meu próprioagradeço a S. Exa. não so a pre-sença nesta solenidade como,também, a magnífica contribui-ção que nos trouxe, a fim de que,tomando conhecimento das su-gestões oferecidas, levemos aosPodêres Públicos trabalho querealmente concorra para formar-mos um Estado modelar na Fe-deção Brasileira.

Ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Fazenda, a que o Paisdeve tantos e tão relevantes ser-viços à frente da Pasta da Econo-mia é das Finanças, os agrade-cimentos dos promotores do "Fo-rum Paulo de Frontin" e dequantos aqui se encontram, pelaexcelente colaboração que lhesempresta.

Como S. Exa. tem compromis-sos importantes a atender, naoassistira ao prosseguimento dostrabalhos de hoje. A fim deacompanhar S. Exa., passo a Pre-sidência ao sr. Coordenador, dr.Arnaldo Taveira, que iniciara asessão de depoimentos.

Retira-se do plenário o sr.Ministro, sob uma salva de pai-mas. -

O SR. COORDENADOR AR-NALDO TAVEIRA — Meus se-nhorea, a sessão de hoje foi aber-ta sob os melhores auspícios, coma palarra abalizada do sr minis-tro da Fazenda, e o seu decorrerse anuncia dos mais interessan-tes. dado o número de de*yoentese de debatedores inscritos, todoselementos profundamente conhe-cedores dos problemas ê temasque se propõem debatei.

Como é difícil compreender,estares íibordinados quase quefnflexlvelmente a du-js limita-Í-sm* a do temário e a do hora-Íff'A^imi apSo para a boa von-taA» dwKtK^baíedores, no sen-

Meus Senhores:A liberdade, a autodeterminação

e, sobretudo, as implicações datransferência da Capital após doisséculos de permanência do Gover-no na Cidade do Rio de Janeiro eembora não se tenham feito sentircompletamente, vão colocar os res-ponsáveis diante de duras realida-des. Os problemas permanentes re-velados pela emancipação política,exigirão muita determinação paraa sua solução.

Essas soluções, entretanto, depen-dem de setores diversos. Para co-meçar, do Governo do Estado; emseguida, das classes representativasda iniciativa privada; da sociedade,estimu'ada e orientada pela im-pr-nsa e. em particular amparadapelas correntes religiosas; e. final-mente, do Governo Federal. Parece,portanto, necessário tentar definir,nesse conjunto, quais as origensdas principais contribuições.

Não faltarão, sem dúvida, ótimassugestões e planos eficazes, que po-deriam armar este Estado de me-lhores e mais dignas condições devida. Estou certo que, deste Fo-rum", excelentes idéias surgirão eque merecerão ser consideradas.Contudo, acredito, também existeunanimidade de opinião de que oproblema crucial cora que se de-frontará o Governo será, positiva-mente, o financeiro. E, dessa so|u-ção, dependerão as demais.

Sem que tenhamos encontradoessa chave, que abra as portas aosrecursos financeiros, todo esforçoserá teoria. , _. . .,

A antiga Prefeitura do DistritoFederal enfrenta um grave proble-ma orçamentário.

Não se sabe, nesse particular, o^que é mais alarinante: se o déficit,colossal, ou a inutilidade da apli-cação dessa imensa arrecadação,praticamente destinada ao paga-mento da máquina arrecadadora,sem deixar quase nada para os ser-viços de água. esgotos- saúde pu-blica, educação, elo:, cuja situaçãoé calamitosa.

Focalizaremos- po.tanto. a respon-sabiüdade direta e exclusiva do Go-vernador do Estado, na soluçãodesse problema. .

Deveremos, no quadro financeiro,isolar a parte que, diretamente, jn-cumbe ao Governo Estadual resol-ver dentro das suas atribuições ex-clusivas e com os recursos fiscaisque lhe poderão ser fornecidos pelapopulação carioca. '- importante se-parar essa parte, porquanto, para elanào poderemos pedir auxílios, nemnos será possível obter o concursode outros fatores externos. Terá oGoverno Estadual de lutar so- Pre-cisará restabelecer o equilíbrio or-çamentário, a qualquer preço. Sa-bendo-se que os Estados nao temcapacidade legal de emitir dinheiro,e que são muito remotas as pos-sibilidades de obtenção de empres-timos públicos, voluntários, dado oprocesso inflacionário e a baixa ren-tabilidade desses títulos, e, alemdo mais, não sendo possível pre-tender resolver, por empréstimos,problemas permanentes, o Governodeverá demonstrar a sua capacida-de no c-mpo financeiro, sem o que,fracassará na sua missão. Comoponto de partida, será, pois, precisoobter o equilíbrio orçamentário doestado, de qualquer modo.

Mas, devemos logo ajuntar. osseus esforços não poderão limitar-sc a esse equilíbrio. Será. precisorever, também, a distribuição dessaRenda *iscal. em benefício mais dosserviços. E, isso, só será possível,pelo corte drástico, no funcionalis-mo administrativo.

É bom contudo ter am mente nasolução do problema de equilíbrio-orçamentário, que o Governo seráforçado a uma opção seria. De fa-to. se optar pelo aumento da ren-da através de novos impostos ao in-vés da compressão e racionaliza-cão da despesa, talvez corra o ris-co de "matar a galinha de ovos deouro". Realmente, aumentar impôs-tos no Estado da Guanabara serácertamente criar condições que,contrariando os interesses das cias-ses produtoras, ensejarão possível-mente o êxodo das atividades in-dustriais, para outros Estados maisfavoráveis. Daí. a necessidade deuma solução que possa conciliar osobjetivos com os interesses em jogo.

Deixemos aqui, de parte, os pro-blemas financeiros da responsabi-lidade propriamente à Administração estadual, e passemos a **°?™araqueles, também de lastro, finan-ceiro, com que se defrontara o Es-Cado da Guanabara, mas vosúivs-mente situados fora de sua órbitade autoridade exclusiva e comando Refiro-me às condições finan-ceiras exigidas pelos que aqui vi-vem e trabalham, ^etudonocampo cio comércio e da industria

Qualquer análise do programa deprovidências para esse f**« "Ç**!ma contudo, não perder de vistaa realidade nacional- Para compre-endermos toda a extensão do pro-blema e podermos chegar a con-c Surerdadeíras -> .re-distai.pa-rece necessário examinar a situa-

ção. encarando os j métodos oficiaisusados.

Para começar, precisamos sempreter em mente, que o Estado daGuanabara c parte da Federação;que nessa Federação- quem detémo poder econômico e financeiro,crescente, é o Presidente da Repu-blica, e, isso, através de um meca-nismo administrativo, flexível e depoder ilimitado, que se chama o"Conselho da SUMOC"- Diante dele,o Poder Legislativo tem exercidoação débil, assumindo posição omis-sa, de mero ratificador, .e. assimmesmo indiretamente, das mVis pro-fi<nrl*><: e importantes decisões to-madas r-elo Poder Executivo, em-bora não tenha havido uma dele-gação explícita, dessa autoridade.

Temos exemplos recentes, queilustram a situação, como seja aopção feita pelo Governo Federal,de financiar o desenvolvimentoeconômico do País, na ausência derecursos disponíveis, através o ape-lo a emissões maciças e ilimitadas-Tal orientação não recebeu previaaprovação do Poder Legislativo, nemobedeceu a consulta diretatados para ser discutidabuição desses recursos.

transcedente signific íçâo

aos Es-a distri-Malgrado

foiFe-decisão exclusiva do Gov_.

deral. embora a significação dessaopção tenha jogado, politicamente,com os destinos do País.

Por t.so, mesmo sem pretender,aqui, julgar essa obra e os seusefeitos, uma coisa já é certa: paraaqueles que. sem paixão e com ob-jetividade, quiserem tirar da tra-dição uma lição da situação, é no-tório que a distribuição econômicados recursos da poupança nacionale também daqueles retirados dasemissões inflacionárias, obedeceu acritério fortemente inspirado deconsiderações políticas revelandouma concentração, que realmentenão contemplou os interesses gerais,nacionais, afetados todos, nao obs-tante pelos efeitos da opção finan-ceira escolhida: a inflação. Esse eo quadro no qual vivemos.

Outro exemplo: — Que poderá fa-zer um Estado, no que respeita apolítica de preços e de salários, de-cidlda à sua revelia e diante doprocesso, inflacionário. que deixoude ser" combatido pelo Governo, pa-ra ser estimulado, pretendendotransformar o mal em remédio, pa-ra o financiamento dos nossos pro-blemas de desenvolvimento? Somos,como Estado, positivamente tributa-rios dessa situação, na qual nematravés do Congresso Nacional po-deríamos, efetivamente, intervir, 3aque os Partidos não têm programase as Bancadas Estaduais sao pe-qu«nas. Nada poderemos realizar.

Que podem fazer os Governado-res Estaduais?

Se continuarmos seguindo exami-nando a máquina administrativa,verificaremos ainda que, através doConselho da SUMOC, isto e, daschamadas autoridades monetáriastodas, demissíveis ad-nutum, o Go-vêrno Federal detém podêres damaior latitude e flexibilidade, nocampo monetário, crediticio, cana-bial de comércio exterior, e ate fis-cal no que respeita à aplicação daLei Tarifária. Portanto, quando aquinos reunimos, para o debate dosproblemas de crédito e financia-mento das soluções de infra-estru-tura econômica e do funciona-mento e operação do comercio e daindústria deste Estado, repelimosque não poderíamos escapar a ob-servação dessas reah-ades. Nao dç-veremos esquecer que a soluçãodesses problemas transcende a or-bita exclusiva de autoridade e ca-pacidade de um Governo estaduale está situado no Plano Federal,obedecendo à orientação pessoal doPresidente da República.

De outra parte, no campo do cre-dito, sabemos, também, que nao se-ria possível tomar, ilusonamente,como válida, a existência, aqui, deuma rede bancária, ampliada e es-timulada pelo próprio processo m-flacionário. corno fonte possível aesolução do problema do credito.organizado e permanente. Se, criarbancos fosse criar recursos, o di-nheiro não estaria custando, nestaCidade, as taxas exorbitantes, hojecobradas para os negócios mais se-rios, amparados pelos melhores ti-tulos.

Não pode tajnbém ser negado queo Governo jamais definiu uma po-litica de crédito. O apelo ao redes-conto é feito em bases aleatórias,desconhecidas dos banqueiros. Ja-mais essa política foi formulada eformalmente enunciada pelo Gover-no- Nunca se soube, ao certo, acapacidade de redescontar e quetipos de títulos são redescontaveis.O sucesso dos banqueiros sempredependeu da capacidade de pressão,na razão direta das consideraçõespolíticas que os amparam-

Nessas condições, que poderáfazer um governador de Estado,para ter acesso a êsses recursos edispor desse auxílio, se nao es-tiver amparado pelo. Prestigiopolítico da sua posição? Comopoderá exigir e obter do gover-no Federal, as somas de credi-to e de financiamento, para aoperação e o desenvolvimento daeconomia do seu Estado?, -Esse ê,.a quadra .da.^e^àap^eni aue vivemos.; ,s ~

A primeira conclusão, portan-to que se tira dos fatos, parti.n-do-se do mecanismo financeiroFederal, nos métodos usados ecritérios da utilização e distri-buicão dos recursos dai prove-nientes, é que os .governos esta-duais. para solução dos proble-mas financeiros dessa natureza,devim raciocinar politicamenteFiliados à Federação, na qual,pela Constituição, abdicaram dedireitos, transferiram ap gover-no Central toda a capacidade dcdecisão, sem contudo terem in-cluído nessa delegação, qualifica-rõ»s que obrigassem ao mesmotempo, no uso dessas prerrogati-vas. o respeito equitatiyo aos in-terêsses gerais dos Estados. Epreciso, portanto, raciocionar po-Emente. Embora o .objetivoseja financeiro, sabemos ja que osmeios de ação não são técnicos,mas políticos, para o acesso e. co-mando da máquina, que rnanipu-la êsses recursos. .

Politicamente, poderíamos, ço-mo Estado, renunciar a po.ss.ibiii-dade de'aspirarmos a presidênciada República, meta suprema echave de soluções? Admitir, dem-cio a impossibilidade des-a ar-pirâção, seria inaceitável; será osuicídio político: Mas, com quelealidades econômicas e eleito-rais, esperamos alimentai essaaspiração?

E' prt;iio que essas bjses po-Hticas. a expressão dessas forças,«arantam também, nas eomposi-ções governamentais, o acessodeste Estado, ao Ministério da.Fazenda, ao Banco do Brasil,ao Conselho da SUMOC. E' alique estão as metas dos que temolhos de ver a verdade brasuei-

¦ra. Fora dessas posições, a alter-nativa que nos resta seria secun-daria, pleit3ando a direção aeInstitutos de Previdência, ou in-tegrando as Diretorias de bocie-dades de Economia Mista, posi-ções essas mais para a- satisfa-ção de interesses pessoais dos ti-tulares. do que dos territórios queamparam tais nomeações

Assim, qualquer raciocínio, es-coimado de ilusões perigosas, quenão parta da falsa noção de igual-dade perante a Constituçao, nosconduzirá à conclusão de que, sequisermos ver os problemas íi-nanceiros deste Estado resolvidos,só temos um caminho a palmi-lhar: aumentar o prestígio poli-tico deste Estado.

A constatação de que a s?*.u"ção dos nossos maiores proble-mas está fora de nossa órbita decapacidade de deliberação e au-toridade, coincide aliás com as so-luções contempladas pelo gover-no do pais. Também o governo íe-deral já reconheceu a sua inca-pacidacfe de solução econômico-financeira, dentro de sua estritaórbita de autoridade e recursos.

Por isso. o governo brasileirovem lutando pela solução dospoblemas nscionais, através damobilização de recursos e da epo-peração internacionais. As idéiasde um Mercado Comum e daOperação Pan-Americana não sur-giram'senão dessa convicção eda evidência de que não seriamais possível soluções restritas.Ora hoje, estamos assistindo.aqui, ao debate desses mesmosproblemas, em escala estadual.Daí, ser fácil compreender que asolução possível está na órbita dogoverno Federal, não sendo pos-sível pretender um retrocesso.Portanto, o que é importante, eobtermos a capacidade de atuar-mos nesse mecanismo, que ja seUniversaliza e já adquire ate for-ça supranacional. Sabemos quenão há iniciativa-, de significa-ção econômica, realizada nestepaís. que não tenha recebido dogoverno Federal favores, sob aforma de crédito, de câmbio pre-ferencial, de aval, de isenções fis-cais, etc. E, dessas, qual a quenão foi buscar no estrangeiro, aparte que ainda lhe faltava?

Não resta dúvida, contudo, queos Estados deverão estar nrepara-dos e possuírem planos econõ-micos bém concebidos, indepen-dentemente de poderem ter aces-so direto e concreto aos recur-sos financeiros, de fonte Federal.De fato, a possibilidade práticade se obter contribuição finanoei-ra, depende também direta-mente da capacidade de apre-sentação de projetos, bem con-cebidos e rentáveis, harmôni-cos com os interesses nacionais ecom as prioridades naturais, exi-gidas por qualquer plano de de-senvolvimento econômico, bemestabelecido.

Dentro, pois. desse raciocínio, éque no nosso entender, a soluçãofinanceira permanente dos nos-sos problemas, só poderá ser ob-tida. em termos políticos. Pre-conizamos. assim, como soluçãopermanente, a fusão do atual Es-tado da Guanabara, com o Estadodo Rio de Janeiro. Só a uniãodessas forças possibilitará espe-ranças.

E' preciso que a AssembléiaConstituinte Carioca, que ora seinstala, deixe, a porta aberta, por•fiW*i-*siüvtís'he'm: claros, a esse

'•'desideratum-'. E* preciso que opovo do Estado do Rio e do ES_-?ado da Guanabara tenha opor-tunidade. acima dos -nte*"es^imediatistas de J**°Ç;?u»á?!^políticas e econômica-, para quetenham uma solução P°ssiveiseus mais importantes prob emas.Não há fatores contraditóriosnessa união; não há aí. inferes-ses que não se conciliem. A com-binacão política e econômica des-ses dois territórios, .asseguraria,ao contrário, uma posição, de P«|-tísio e de autoridade, que naomais poderia ser ignorada no ce-nário nacional, dando aqueles «uese sentarem nas mesas de delibe-rações do interesse do pais umaposição que, se separadas e in-dependentes, essas forcas, jamaispoderão conseguir. Nao. e preci-so esforço de imag.inaçao. parajulgarmos as posições, ho-c.-so-ladas, dessas duas Unidades fien-te ao Poder Executivo.

Um movimento, visando a umplebiscito para a união dos doisEstados, esclarecendo os objeu-vos e amparado nos dados e nasinformações da verdade, revela-ria ao povo desses dois Estados,o poder mágico da combinaçãodos seus recursos. Acreditamos,mesmo que essa campanha teriauma força irresistível. Revelariaum tal estado de coisas, que nemmesmo a incompreensão e o in-terêsse restrito cios grupos dapolítica domi-.iante poderiam seopor pois mesmo estes compre-enderiam também que o seu pies-tígio e a sua íôrça sairiam en-rjrandecidos e ampliados.

Quem pode negar que a sepa-ração política' entre o Estado daGuanabara ei o Estado do Kio,proporcionando distorções econo-micas e fiscais, debilitando a exrpressão política dessas forças, eabsolutamente artificial, sem basenas rea.idades? Se o Brasil es-tivesse começando hoje. difícil-mente poderíamos conceber acriação do Estado da Guanabara,separado do Estado éo Rio. Essaseparação se explica, :io passaaopelos interesses da fase coloniale nela presença, em dois séculos,do" governo do país. na Cidade doRio de Janeiro. Chegou, porem,o momento de corrigirmos os en-ganos A experiência do Nordes-te de fragmentação política, ede enfraquecimento e de limi-tação das suas aspirações e oexemplo histórico mais dramati-co, que poderia nos servir.

Por isso, meus senhores, co-nhecedor por força das minhasaJividades profissionais e poruma experiência superior a trin-ta anos de vida, nos bastidoresqu<- operam a máquina governa-mental do Plano Federal, assis-tindo ao uso e, mesmo, ao abusodos recursos monetários, credili-cios, cambiais e de comércio ex-terior fruto cm muitos momen-tos do arbítrio total dos maaipu-ladores dessa máquina, não pos-so sobretudo como carioca nato.senão preconizar a única solu-ção verdadeira e permanente,para os problemas financeiros,desta terra: a união, por com-preensão e interesse, através deum plebiscito, do Estado do Riocom o Estado da Guanabara. Defato que 'adiantaria a nossa ia-dependência política, se esse di-reito não 'vier acompanhado dosinstrumentos e dos recursos paraa realização das obras necessa-rias' Não haverá governo quepossa resolver os problemas comcom que nos defrontamos, se naotiver acesso aos fatores dispom-veis, no plano Federal. O maisc teoria.

Agradecendo a atenção desteplenário, desculpando-nos pelotempo tomado e pela franquezada linguagem, permito-me con-citar as classes conservadoras ea imprensa, desta Cidade e doEstado do Rio, ao lançamentoimediato de uma campanha quepossa, respeitando um processopolitico, normal e regular, atin-gir essa meta máxima, que e achave de todas as soluções: u.naodos dois Estados-

O SR. COORDENADOR — Tema palavra o Sr. Luiz Cabral deMenezes, segundo depoente i-"is-crito. _

SR. LUIZ CABRAL DE ME-NEZES

Sr. Coordenador, Meus Se-nhores:

Tema de hoje: POLÍTICAPARA O DESENVOLVIMENTODO SETOR DE SERVIÇOS.

Item 1.° — MERCADO FINAN-CEIRO: intensificação das ativi-dades ligadas às transações detítulos, ampliação do mercado decrédito e criação de um Centronacional promotor de investi-mentos.

Abrilhantaram éste -Fórumdois excelentes discursos nos doisdias que nos antecederam, duasEscolas diferentes no que dizrespeito a obtenção de recursospara o financiamento do desen-vo vimento econômico do nossoEstado» '- »' '. t . ¦ >.. :

Do ilustre e jovem diplomata

3.° cadera» CORREIO DA MANHÃ, quinta-feira, 1.° de dezembro dc 19«.

governador Sette Câmara, con-forme projeto do grupo de Ira-balho que o assessorou, diz: "±recome.idável a constituição deuma sociedade mista do tipo deinvestimento, com [a participaçãodo Estado no capital social."'

Do brilhante e esclarecido pre-sidente do Banco Njacional de De-senvolvimento Econômico, repito:Banco do "Desenvolvimento Eco-nõmico', Almirante Lúrto Mel-ra, responsável por un-.gra.idesetor do desenvolvimento nacio-nal privado: "Susbitar o apare-cimento de recursos financeiros"Jvres", para a execução dosprojetos de base.'

Meus senho.es,sociedades mistas _cias ações em poder do Estado,não passam de unia mistificação.Dará esconder emmocrático, (palmaefetiva cio Estadoéle mesmo deteitem sido em nosenergia, transporcações.

A escassez do tempo que nos édestinado, não ncts permita ana-Jisar o tratamento dado ao ca-pitai privado, na participaçãodas empresas de capiíal misto.

Dos vícios de origem tia tor-mação de capiíqis das grandesempresas, organizadas por gru-pos íectrados, j que obtinhammaior ou menor capilal de giroou de expansão, dependendo dainfluência" política ou de rela-ções na direçãcji do Banco doBrasil, estamoíf passando, amaior compreensão, ao maior es-clarecimentos d{>s dirigentes dasempresas, na atração da poupan-ça privada, no jsentido da sócia-Üzaçâo do capita- através da co-

i nosso ver, ascom a maioria

um regime de-s) a iníerven-em setores porgorados, assimso psís com aíe e coniüni-

locação de suasde Valores.

O Banco do

a. através da co-ações nas Bolsas

... ,_,.. „ Brasil atendendohoje mais as necessidades gover-namentais que aos setores daprodução, não está em condiçõesde suprir a crescente expansãoindustrial.

Os Bancos nfio suportam maisos financiamentos a prazo médioe não podem, j por fr,ita de re-cursos acompanhar o ritmo dodesen vol vimenlp.

É necessário,! portanto, recupe-rar o tempo perdido, e intensi-ficar ao máximo a expansão domercado de títu.os, com o fim deproporcionar as indústrias do nos-so Estado, os rbeios que necessi-tam para que continuem em ex-pánsão, proporcionando ao povonuantidadcs ca|_'a vez maiores, debens e serviços.

A participação de camadascrescentes de população na for-mação de capif.ais das empresas,através do mercado de títulos,além de possibilitar à nossa in-dúsiria atingir! fase superior deprogresso, concorrerá, por certo,para o maior equilíbrio social,uma vez que permitirá às masasparticiparem piais efetivamentecio sistema capitalista.

Temos que jprever que ã me-dicia que as indústrias forem au-mehtando ssus capitais, irá seacentuando a dissociação' entrea propriedade e o controle, fe-nômeno já observado nos Esta-cios Unidos no começo dêste se-culo.

Este '"Fórum" está contribuiu-do, entre outros grandes serviçospara despertar o povo do nossoEstado, para um sentido regio-nalislu, relegando a p.ano secun-dário a constante preocupaçãocom os problemas nacionais.

A nosso ver, os problemas re-gionais a serem resolvidos, tãobrilhantemente expostas e deba-tidos neste VForum", estão nadependência de grandes financia-mentos que deverão ser atendi-dos pela participação do capitalparticular.

O êxito datais privados

obtenção de capt-para investimen-

tos em qualquer setor da eco-nomia está na dependência di-reta da estabilidade monetária,faltando esta] as aplicações sedirigem a fins especulativos, ouinversões outras na expectativada defesa da desvalorização.

A tendência que se vem notan-do nestes últimos tempos, aoabandono da especulação imobiliaria em tropa de aplicações seguras é de maior liquidez no mer-cado imobiliário, nos dá a con-vicção cie qu|e, contido o proces-so inflacionário e bem orientadoo capital priiado estará em con-dições de finjanciar o desenvolvi-mento necessário a posso Estado."A nosso ver, no presente mo-mento, devem ser incentivadasfortes Sociedades de Crédito eFinanciamento regionais, únicascapazes de atender a prazo me-dio as necessidades financeirasindústria e do comércio, fixan-do em nossa cidade, apreciáveiscapitais quej estão emigrandoaceleradamente para São Paulo,onde iá existem algumas dessasempresas, de primeira ordem,que estão em franca expansãopor todos os recantos do pais on-de possam atrair poupanças e ca-pitais ociosos, para atender aexpansão constante do comércio_. da indústria de São Paulo.

Não nos move qualquer senti-mento quanto a esse Estado,muito ao contrário, procurandoimitá-lo contribuiremos para agrandeza do nosso, cuja lideran-ça nos foi arrebatada nos últi-mos anos.

Evitemos, na medida de nossasforças, a participação do Estadonos setores que possam ser su-pridos pelo capital privado echegaremos a um ponto em queao Estado será mais econômicopassar ao particular as empresasque mantém em seu poder.

Acreditamos que o Centro Pro-motor de Investimentos poderáser criado dentro do Banco doEstado da Guanabara com a re-forma de sua estrutura e am-pliação de seus recursos.

O Banco do nosso Estado, co-mo atualmente o Banco do Esta-do de São Paulo, poderá vir aser o órgão propulsor do desen-volvimento econômico do Estado.

Esta Cidade-Estado, pelos seusrecursos, pela sua posição geo-gráfica poderá vir a ser o cen-tro financeiro do país, desde quecom a desinflação prometida,possa a nossa Bolsa de Valoresatingir plenamente as funçõesque dela esperamos, para o que,também legislação adequada se-rá necessário.

Estamos certos que êste "Fo-rum" seja o ponto de partida pa-ra o aceleramento do nosso pro-gresso econômico. (Muito bem.Palmas) . ¦

O SR. COORDENADOR —Ouviremos, agora, o dr. JoséGarrido Torres. Terceiro depo-ente inscrito.

O SR. JOSE' GARRIDO TÕR-PES — Sr. Coordenador, neussenhores, entre os assuntos degrande interesse, constantes daagenda a ser examinada hoje,desejo 'abordar o pertinente aoturismo estrangeiro e sobre êledizer alguma coisa dentro dosdez minutos de que disponho.Não porque tenha novidades aapresentar, mas porque me pa-rece particularmente oportuno fo-calizá-lo nesta hora em que secogita» de equacionar os problemasdo novo Estado. Éstes são degrande vulto e requererão, semdúvida, pesados

' investimentos

para serem resolvidos a con-tento.

Todos sabemos que muito sepoderá fazer no sentido de ra-cionalizar a despesa pública es-tadual do que deverá resultaruma grande economia, cujo mon-tante terá melhor aplicação nasobras que reclamam atenção ime-diata do novo governador. Acre-dito entretanto, que isso não sejacondição suficiente. A magnitudedaquelas obras exigirá, a meuver, aumento considerável dareceita, a qual, por sua vez, de-verá decorrer da expansão dastostes de renda atuais da cria-ção de outras novas.

E' aqui que entra a considera-ção do turismo. E' inegável queesta cidade tem uma vocaçãonaturalmente turística. O turis-mo me parece o melhor negoe"-do mundo e do seu aproveita-mento tenho ouvido falar desdeque me conheço. Pouquíssimo,rio entanto, se fêz avé agora pa-ra dele retirar as vantagens quepode conferir. Do ponto de vis-ta nacional, o turismo muito po-dera acrescer à nossa capacida-de de importar — imperativofundamental para o desenvolvi-mento econômico — sem contra-partida de entrega de substanciaeconômica. Por isso o reputo co-mo o melhor negócio que umpaís pode fazer.

Quais são as principais vantagensoue podemos retirar do turismo?Pelo menos quatro: 1) Receita emdivisas; 2) Contribuição para man-ter enmregados os fatores de pro-dueão" 3) Oportunidade de nego-cios úteis ao pais; 4) Divulgaçãogratuita e disseminada do pais noexterior.

Sem «empo para examinar emextensão o que representa a recei-ta em divisas recebidas do turismopor diversos países, desejo- ç*tt*_tudo, apontar ligeiramente as ci-fras "aslas pelos turistas procedeu-tes dos Estados Unidos no mundo,em 1953: gastaram eles no Canadaa bagatela de 323 milhões de doía-res -mais de um terço do corres-pondente às nossas exportações decafé)" no México. 319 milhões <eninguém ignora a importância des-se itetr. para o equilíbrio do balan-co de pagamentos do país irmão ea função de verdadeira "atividadelider"' representada pelo turismo noseu progresso econômico); na Eu-ropa, 560 milhões; na América Cen-trai, Bcrmudas e Antilhas, quase IImilhões; na América do Sul, 37 mi-lhões e em outras partes do globo,65 milhões. Ao todo, 1 b.lhao, 460milhões de dólares! Quanto dessemontante obteve o Brasil? Nada,praticamente. , ..

Se cotejássemos a receita tunsti-ca das diversas nações com a nossa pauta de exportações, teríamosrevelaç :s interessantes. Veríamosquanto nos custa em esforço pro-dutivo para igualar tal receita. Porostro ]ado_ a ê«e esforço poderia-

mos somar parcela apreciável coroque importar o equipamento, ocombustível e as matérias-primasde que carecemos- E que daríamosem troca? Paisagem, serviços pes-soais, alimentos, transporte, "sou-venirs"'. tudo isso contribuindo pa-ra impulsionar a atividade eeonô-mica interna do país. Em 1958 foipossível à Áustria obter nada me-nos de 206 milhões de dólares doturismo. Outro exemplo significa-tivo é o da França que, depois deacentuada queda, teve em 1959 o

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»r. Garrido Torre»Turismo

seu melhor ano turístico, coiue-«uindo com a receita respectivaequilibrar o seu balanço de paga-mentor

Como já assinalei, não sao dedesprezar as oportunidades que osvisitantes descobrem de realizarnegócios sejam de investimentossejam de importação. E um turistasatisfeito e encantado eom o paisé o melhor, talvez mais eficiente eseguramente o mais barato agentede divulgação que se pode desejar,pela ação espontânea que desen-volverá nos círculos de sua paren-tela. amizades e relações em geral,o que

'.le faz pelo prazer de mos-trar as fotografias, os dispositivose os filmes por êle tirados da pai-sagem jcal, inclusive em reuniõesde seus clubes e sociedades onde *ifreqüentemente convidado a con-tar o que foi sua viagem e o quede interessante e original pôde ver-É uma verdadeira propaganda gra-tilita. de efeito multiplicador por-que irradia em forma de leque.

Mas o turista é um "animal de lu-xo". que deixa seu dinheiro com sa-tisfação nos paises que visita, des-de que lhe proporcionem conforto.Ora. evidentemente o Rio de Ja-neiro não preenche essa condiçãoporque ainda nào foi capaz de ca-pitalizar sóbre suas belezas natu-rais, aue a fazem, sem favor ne-nhum." a cidade mais linda do pia-neta. Entretanto, já vimos que oturismo pode ser uma fonte derenda considerável, assumindo, por-tanto, caráter vital para esta nossacidade, ameaçada, inclusive, de verseu parque industrial diminuído. Opróprio fator distância, até aquiponderável, está hoje superado pe-Io advento do avião a jato, o qualpode sempre ser combinado com otransatlântico. E o turismo para oR. de Janeiro deve ser mais fácil-mente estimulado se o fôr em arti-culação com outros pontos_ de in-terêsse. próximo no território na-cibnal.

Para terminar, cabe ponderar,contudo, que não creio possa oudeva o turismo ser promovido ex-clusivamente pela ação do PoderPúblico. Êste deve ter sua politicaturística e deve fiscalizar a sua exe-cução, mas seu principal papel é ode prover aquelas condições básí-cas que estão nitidamente dentrod:, sua esfera, tal como o eternoproblema do abastecimento de água.O resto é predominantemente fun-ção da iniciativa privada que cum-pre estimular «com a isenção deimpostos para a construção de ho-téis. por exemplo) e coordenar nosentide que interessa, permitindo-lhe que se aplique a fundo, movi-da por um natural incentivo pe-cuniário. As empresas transporta-doras. hoteleiras, as agôneias oepassagens, etc, melhor do que oEstado sabe o que é necessário fa-zer para desenvolver seus nego-cios e os manterem prósperos erofunção do turismo, contribuindo pa-ra tanto também com os fundos queé preciso gastar, até mesmo de mo-do que só indiretamente as benefi-eierri. Muito teria ainda a dizer aêste respeito, ã base de observa-ções próprias feitas durante longosanos no exterior, mas infelizmentemeu tempo está esgotado.

Muito grato pela atenção.O Sr. Coordenador — Tom a pa-

lavra o sr. Otávio Gouvêa de Bu-

O SR- OTÁVIO GOUVÊA DE BU-LHOES — Sr. Coordenador, meussenhores, peço a atenção do Plena-rio para o aspecto financeiro dosservidores e creio muito oportunaminha exposição após as considera-ções do ilustre colega. Dr. José Gar-rido Torres. Aludiu S. Sa. ao tu-rismo. Dificilmente podemos adroí-tir turistas numa cidade que nãoiem água; ruma cidade que não temtransportes; numa cidade que às ve-zes sofre falha de energia; numacidade em que os proprietários de

táxis oa os empregados das em-presas que exploram esse serviçofurtam os turistas; numa cidadeonde os donos de restaurantes e oehotéis e os garções atendem os ire-gueses de mau humor; onde as ca-sas comerciais cobram preços com-pletarr.ente dispares; onde os bo-téis são sujos; enfim, numa cidadeideal para não haver turismo.(Palmas)-

Diante disso, precisamos cuiosr.acima de tudo. dos serviços da ci-dade. que, aqui. podem evidente-mente .er perfeitos. Esta é uma Ci-dade cuja população pode ser po-bre em relação aos Estados Unidos,à Inglaterra, à França, mas é a po-pulação mais rica do Brasil, umavez que a renda per capita é amais elevada de todas. Portanto,dentro da relatividade das coisas,admitimos que os serviços públicos,em algumas regiões do Pais, devamser mai remunerados; mas. na Ci-dade do Rio de Janeiro, não!

O que os cariocas exigem e es-tão a pedir é serviço e não ser-viço barato, porque serviço baratonão existe em parte alguma domundo. Serviço baratr é sinônimode ineficiência. (Palmas). É preci-so fugi» mos à idéia de serviços pa-ternalistas, gratuitos: e se entre-garmos a direção da fixação daitarifas a uma assembléia, é claroque não as poderemos ter adequa-das. A ineficiência dos serviços temresultado, precisamente, de tarifasinadequadas. Se entregarmos o ar-bítrio da fixação de tarifas a um re-presentante do Governador, a umaSecretaria de Governo, também nãoobteremos resultado satisfatório,porque esse representante é poli-tico. Não condeno os políticos; ênecessário que os governantes se-jam políticos. É preciso separar, noentanto bem nitidamente, o oue éda alçada técnica, o que é cálculode remuneração em bases técnicas,do.que seja a remuneração em ba-ses políticas.

Assim, pediria #>ncentrá__;emosnossa atenção na criação de umConselho de Tarifas. Conselho deServiços Públicos na cidade do Riode Janeiro, subordinado a uma Se-cretaria de Estado. Parece-me quevão criar a Secretaria de Conces-soes. £ indispensável, porém, queexista um Conselho, que deliberesóbre as concessões e autorizações.Corapetir-lhe-á, outrossim, a fixa-ção da: tarifas de serviços públi-cos, as quais devem ser estabeleci-das em bases que representem re-muneração lucrativa, ainda que di-rígida pelo próprio Estado.

Empreendimentos estatais oa par-ticulares devem ser remunerativo..O Dirt'or de uma empresa estatalou de uma empresa privada, comfins lucrativos, tem orgulho de suaposição e esforça-se. por oferecerbom serviço, ao passo que. se nãoha receita, uão se interessa emapresentar bom serviço e limita-sea. ser um simples funcionário pú-blico. (Palmas).

Assim, antes de pensarmos na in-dústria turística, naquela que oilustre colega, Dr. José GarridoTorres chamou de "o melhor nego-cio do mundo", para o equilíbrioorçamentário, devemos atentar, so-bretudo numa Cidade-Estado, comoé o Rio de Janerio, para a necessa- .dade de cuidar-se dos serviços. Ca-recemos de bons serviços, dandomargem à industrialização, ao bomsistema de financiamento, finalmen-te a um bom turismo.

O SR. COORDENADOR — Tem apalavra o professor Carlos FicaraRibeiro.

O SR. CARLOS FLEXA RIBEIRO— Sr. Coordenador, meus senhores,com grande satisfação, agradeço,em primeiro lugar, a oportunidadeque me é oferecida por éste To-rum" para dele participar com amodesta colaboração de dez minu-tos.

Agradeço ainda à Associação Co-mercial do Rio de Janeiro e aoCorreio da Manhã não só o ensejo,como a lembrança e a iniciativaque tiveram de reunir homens daqualidade dos que aqui se encon-tram. para meditarem a respeitodos assuntos fundamentais do Esta-do da Guanabara e propor, para osmesmos, as soluções que poderãoser adotadas no seu primeiro Go-vémo eleito.

Não ignoro o caráter fundamen-talmente econômico dos temas queconstituem a pauta preferencialdeste "Fórum". Por isso mesmo,ouso tomar, como assunto de mhihacontribuição, o problema do desen-volvimento econômico e da educa-ção; isto é, das estreitas relaçõesentre o desenvolvimento econômicoe o processo educativo.

Náo quero fazer, de modo algum,digressão acadêmica, em matériade educação. É exatamente das dí-gressões acadêmicas que precisa-mos sair.

Sei que falo para uma assembléiade homens práticos; para uma as-sembléia de homens de ação e pro-curarei ser prático e colocar o pro-blema da educação e da cultura»na Guanabara, em termos prático*.

Como se equaciona, neste momen-to, o problema do agenciamento daeducação, no Guanabara e no Pais,de modo geral, dentro dos meiosde que devamos lançar mão parapromover as quantidades necessa-rias de educação para o consumodo nosso povo e. ao mesmo tempo,agir no sentido de alterar o con-teúdo da educação produzida, ti-_;r.ó. __ «ma melhoria qualitativa

da edueação que fornecem©» (_•povo?

Temos que equacionar ç, pro-blema. olhando re_dis_ica-_oei_r_« •assunto e verificando o grayedescompasso cem que se defrots-ta a sociedade brasileira • a àmEstado da Guanabara em relaçã»a esse tema. Dissemos descom-passo e esse descompasso consis-te no fato de têrmc*. dado prio-ridade excpecional aos proble-mas de desenvolvimento do quepoderíamos chamar a civilizaçãomaterial, deixando em atraso ex-cessivo as medidas relativas aodesenvolvimento edu cacional.Esse descompasso tem explica-ções várias nas quais não pre-tendo entrar aqui, mas que semanifesta, sobretudo, na sobre-vivência de uma mentalidadeprivada, de um tipo de economiaanterior àquele em que o País,dá, neste momento, os primeirospassos. São, sobretudo, sobrevi-véneias, persistências da men-lalidade de um Pais de econo-mia agrária e pastoril, cuja _ ri-queza se fundava, exclusiva-mente, na exportação de produ-tos primários e que não repousa-va, portanto, no preparo dos ho-mens para o trabalho. O tr_-oa-lho agrário e pastorial, nos têr-mos em que se coloca no nossoPais, até trinta anos, podia òefato ser feito por analfabetos,podia de fato ser feito com odescuido completo do prepsrodos homens. Isto deixa de seruma verdade possível, dentro dasociedade, a partir do momentoem que o País ingressa na etapaindustrial do seu desenvolvimer.-to c surge a necessidade de «edar desenvolvimento paraleloaos problemas da educação.

Testemunham esse atraso oamentalidade do Pais em equação-nar o problema, o gosto pela st-.necura, o cliientelismo em rela-ção ao Estado, a convicção deoue a educação pode ser um ele-mento ornamental, capaz de dis-tinguir o homem hierárquica-mente na sociedade; que a edu-cação possa ser, sobretudo ummeio, não de preparar o homem,para o trabalho qualificaao, mas.principalmente, libertar o homemdo trabalho. Isso tudo ficou, a

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_____k__taProf. O.filio _Turismo e taxuaa

meu ver, testemunhado de sobrano modo por que foi conduzida avida nacional no governo, t.jevive neste momento seus ultimes •meses.

-Sem ênfase excepcional, quan-to aos problemas co desenvolvi-mento material e o descuidocompleto dos problemas de ta-tureza educacional, o governoatual sequer chegou a adquirirconsciência dos mesmos, nem aformular política educacional, cgovêrnj atual sequer chegou aadquirir consciência dos mes-mos, nem a. formular poüticaeducacional compatível com ahora que o Pais atravessa; dei-xou os problemas nacionais na—queles termos acadêmicos, do*quais disse que pretendia fugirno início destas palavras.

Sei que me dirijo a uma at-sembléia de homens conservado-des. produtores e acredito qu*as classes produtoras devam pa/-ticipar, com as classes de van-guarda, na solução desses pro-blemas; e participar nâo apenasmaterialihente, mas, sobretudo,espiritualmente, da • profundaconvicção de que precisamos etn-preen der, juntos, o processo decrescimento nacional.

O Estado da Guanabara, demodo particular, e dentro dasproporções da vida brasileira,oferece um quadro rdativamear,-te promissor, dentro do pais.Temos a maior cota de alíabeti-zação do Brasil, que é de cercade 10%: todas as outras unidade*da Federação tém cota de alfa-betízação inferior, sendo qde opaís, em "conjunto, não alcança acota de alfabetização sequer de

' A reduzida dimensão geogra.:-ca do Estado da Guanabara, asita condensação de sua popt-la-São-" ooderão penmtiz «uc- cun»

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Si"** CORREIO DA MANHAj quiitta-feira, lfi dc-dezcmbi-é -de 1960- 3."> Caderno

a eooperação das classe produto- oias, so empreenda uma ativa po-lítica educacional, destinada aconcentrar no Estado d i Gua-nabara um estoque de homensde alta qualidade, capaz deatrair os empreendimentos in-dustriais e manter dentro do Es-tado da Guanabara o privilégiode centro cultural do País e decentro de elaboração do pensa-mento político nacional.

A participação das classes pro-(Uttoras W-aduz-se na iniciativa«iue as mesmas podem e devemtomar, a partir dc agora, de pro-moverem a educação, de promo-verem — repito — a educaçãosob as mais diferentes formas,drenando recursos próprios paraa educação, saindo da hipótesede que a educação possa ser ex-clusivamente empreendimento doEslado, numa hora- de cresci-mento demográfico, em que asnecessidades em matéria educa-cional se apresentam, para nos,*ia perspectiva do tempo, cadavez maiores. Dentro de dezvinte, trinta ou quarenta anossurgirão mais problemas brasi-leiros, em matéria de educação.Daí compreender-se o caráteralarmante que tais problemasassumirão no futuro, do pontode vista das exigências que apre-sentarão aos homens.

Posso, portanto, dizer que asminhas palavras têm, também, o

"sentido de um apelo para umaradical e completa mudança dementalidade, que, sei. ja se ve-rifica no plano das idéias, laradu-zidas em termos práticos, departicipação das orgainzaçotísdas clases produtoras, no cm-preendimento das tarefas educa-cionais e culturais, dentro doEstado da Guanabara.

Estou informado dc que a Fe-deração das Indústrias, nestemomento, já está decidida apreender essa tarefa. E im-portante que cada um, in-dividual ou coletivamente, nassuas associações de c 1 a s s e,possa dar à tareía educacional ecultural, dentro do Estado daGuanabara, participação que ate

- agora êle ainda não recebeu.Desejo, também, desde ja, dei-

xar manifestada a gratidão, queantecipo, como intérprete naoqualificado da população desteEstado, por todas as medidas quepossam ser tomadas, com ou sema coordenação do Estado; e de-sejo igualmente, expressar meuagradecimento ao "Fórum Paulode Frontin" pela oportunidadeque me deu de trazer esta pe-cuena contribuição.

. Termino saudando o meu ve-lho amigo a professor, dr. JoséAugusto Bezerra de Medeiros,por quem vêm sendo promisso-ramente aflorados todos os te-mas qu« constituem objeto des-tas minhas palavras e que repre-sentou ria geração passada, comorepresenta na geração conlempo-rânea, ci tipo do homem publicocom plena «jonsciencia da inte-gração dos problemas de desen-volvimehto material e educacio-nal necessário ao progresso danossa Pátria.

O SR, CORDENADOR — Fa-lará, em seguida, o sr. DurvalGarcia de Menezes.

O problema do abastecimento áspopulações se acha condicionado auma sé:rie de fatores -nterUgados.entre oai quais se destacam: produ-cão. transporte, estocagem e preço.

Cuidaremos da estocagem. comoparte importante desse sistema queelé> aqui não tem sido devidamenteapreciado pelo governo, como umdos elementos para solucionar ascrises de carência de gêneros ali-"powitado

o Est**"-1*» da Gual^:ra uma população consumidoraaproximadamente de 3 milhões dehabitantes, afora as populações dascidades vizinhas e que nele se a"aj-tecem, \é patente a necessidade «leuma quantidade apreciável de merradorias para atender tão volumosademanda. Sendo seu clima tropicale portanto, de elevadas temperaturás, há ambiente favorável a dete-rioração de determinados gênerosperecíveis, exigindo conservação emcâmaras frigoríficas. Por outro la-do não sendo região produtora daquase totalidade dos alimentos erecebendo-os de Estados próximose longínquos, cujas fontes de pro-dução também não dispõem de frioindustrial, tudo está a indicar que,para o perfeito e normal abasteci-mento, é imperiosa a existência deuma rede de armazéns e silos, coma devida aparelhagem de beneíi-ciamento, e, mais ainda. ArmazénsFrigoríficos Reguladores para es-tocagem, na safra daquilo vque de-verá ser consumido na entre-safra.

Em via de regra, os produtoresda agricultura e da pecuária temseu período determinado de super-produção a preço baixo e cuja ft1-ta de estocagem apropriada lacilj-U a perda de uma boa parte e emwntra-partida, na entre-safra haescassês e conseqüentemente ele-vfção dos presos pela nAuor pro-C_a"evldente

que os problema* deabastecimento • preço encontrarão

seu verdadeiro caminho, quandose estabelecer um plano completode circulação de gênero do produ-tor ao consumidor e observados,convenientemente, os seguintes fa-tóres:

1 — facilitar ao agricultor e aopecuarista os meios de produção egarantir-lhes um lucro satisfatório,de modo a servir de estímulo a no-vos empreendimentos;

2) — colocação de toda a produ-ção nos centros consumidores, comexportação dos excedentes de con-sumo interno, maneira de fomentarmelhores safras futuras;

3) — transporte das zonas de pro-dução com medidas que evitem oencarecimento do produto;

4) — construção de armazéns esilos com aparelhagem de beneficia-mento e. bem assim, de ArmazénsFrigoríficos Reguladores, para a es-tocagem, se possível, do quanto ne-cessário ao consumo na entre-sa-fra . . ,.Esta última se irapoe., pois, alemde se adquirir o» produtos a pre-«•os mais baixo, libertará o produ-tor das responsabilidades financei-ras e o deixará livre para novas ati-vidades- Para o pecuarista, a matan-ça antecipada na safra lhe trariauma série de benefícios, como arecuperação financeira, o descansodas pastarias para melhores engor-das futuras e outras vantagens, eà indústria, por abater novilhos embom estado de carne.

É pacífico que a responsabilida-de das crises de carne bovina e seuelevado preço, no período da entre-safra, decorre da falta de estoca-«em adequada de cerca de 30.000toneladas de carne, a ser feita emcâmaras frigoríficas.

Compete ao governo do Estadoencontrar as soluções para os pro-blemas que afligem o povo e, den-tre estes, o da alimentação é o maisimportante.

Caberá ao governo do Eslado daGuanabara a promoção de estudose planos para a instalação e comer-ciaiização do frio industrial, comcrédito e financiamento especializa-do. tendo em vista, primordialmen-te, a estocagem de gêneros alimen-ticios indispensáveis à população.

A estocagem agiria na dupla fun-ção: reguladora do abastecimentoe estabilizadora dos preços, em fa-vor da mesa e da bolsa do consu-midor-

O sr. Coordenador — Tem a pa-lavra o dr. Rodolfo VV. A. Beicht.

O sr- Rodolfo W. A. Beicht — sr.Coordenador, meus senhores.

Já em vários trabalhos e debatesapresentados neste Fórum foi feitoreferência à Zona Franca no Esta-do da Guanabara, conforme Proje-te n? 2.051-60 de 15 de julho docorrente ano, que atualmente tran-sita no Congresso Nacional.

O simples fato de que a aberturados trabalhos desse Fórum foramsuscitadas dúvidas quanto ao enqua-dramento do assunto dentro do te-mário, mostra a amplitude do pro-blema, uma vez que êle pode serenquadrado tanto no tema de pro-blemas. de infra-estrutura que fa-Ia sobre sistema portuário, como notema fixação e expansão da indús-tria no que diz respeito à expansãodo parque industrial; medidas fi-nanceiras e tributárias, como tam-bém no tema — politica de desen-volvimento no setor de serviços, noque diz respeito ao desenvolvimen-to das atividades comerciais; arma-zéns gerais, warrants, medidas paraintensificar as funções do centrodistribuidor inter-regional e inter-nacional.

Conseqüentemente, o problemapode ser abordado em qualquer umdestes temas, mas da minha parteprefiro dar ênfase ao tema de ho-je que visa principalmente o as-pecto do desenvolvimento das ati-vidades comerciais, industriais, in-tercâmbio interregional e interna-cional.

Parece óbvio que uma das for-ças propulsoras do projeto foia idéia de contrabalançar as per-das de aplicação de receitas nes-te Estado, pelo incentivo a no-vas atividades econômicas.

Verdade é, porém, que o es-tabelecimento de uma Zona Fran-ca nos moldes dos chamados por-tos livres sobejamente conheci-dos na Europa, tem o alcancebastante maior "em função nacio-nal e portanto não se prende ex-clusivamente ao aspecto _ pura--mente regional visando tao so-'mente beneficiar o novo Estadoda Guanabara.

E' antes de mais nada uma ma-neira de se munir o país de meiosmais eficientes e modernos pa-ra o desenvolvimento de inter-câmbio comercial, de atividadesindustriais e de benefioamenlo.

Não resta dúvida de que a írn-plantação de um sistema portua-rio que visa de fato resolver osproblemas dos importadores e pa-ra o que o atual regime conven-cional com os seus aspectos tn-butários e de serviços precários,inclusive de armazenamento, naodá solução adequada, deve me-recer todo o apoio desse Fórum,pois, concomitantemente receberao Estado da Guanabara as van-tagens econômicos advindas , doacréscimo das correntes de im-portação através do porto do Riode Janeiro. .

Pela análise do projeto ......2.051-60, que estabelecera refe-rida Zona Franca , • .da^ outrasprovidências, e para melhor es-

clarecimento do que constituiessa Zona Franca podemos enu-merar alguns dos aspectos que.este pr<yeto incorpora.

Na Zona Franca poderão serdepositados por conta dos expor-ladores estrangeiros mercadoriasprovenientes do exterior. O ex-Dortador estrangeiro poderá ven-dê-las in totum ou em part« aum ou mais importadores brasi-leiros e somente nessa ocasião te-rão de ser satisfeitas as exigèn-cias cambiais, aduaneiras e tri-butos correlatos incidentes sobreas importações ordinárias.

O próprio projeto indica comosendo este u- i dos objetivos daZorra Franca, qual seja, confor-me o capítulo I do Art. 3, o de f a-cilitar o armazenamento, depósi-to, guarda e conservação no país,por conta dos exportadores es-trangeiros, de mercadorias pro-venientes do exterior, a fim degarantir regularidade e prestezade abastecimento, dimininudo aimobilização do capital de girodos importadores, e evitandobruscas flutuações de preços e in-terrupção de atividades produti-vas, em caso de dificuldade rraefetivação das importações cor-rente. Também uma das grandesfinalidades e facilidades ofereci-das pela Zoha- Franca é a de per-mitir que o exportador estrangei-ro entregue mercadorias na ZonaFranca, onde poderão ser armaze-nados, guardados, conservados,exibido?, recondicionados, mon-tados, classificados, limpados, em-pacotados, desempacotados. moi-dos, refinados, beneficiados, des-filados, misturados com mercado-rias domésticas ou estrangeiras,transformados, manufaturados,distribuídos, alienados, oude qual-quer outra forma manipulados, epoderão ser expostos, reexporta-dos, destruídos ou internados nazona aduaneira dó país, obede-cidas, neste último caso, todas aslei e ragulamentos para-a impor—tação. •

Mas também subentende pelaanálise do projeto que matérias-primas e produtos .semimanufa-turados poderão transpor as íron-teiras alfandegárias para bene-ficiamento e adicionamento demão-de-obra nacional com o fitode reexportação na forma de"drawback". conforme ficou ins-tituído pelo Art. 37 da Lei 3.244de 14 de" agosto de 1957, a ser re-gulamenlada pelo Conselho dePolítica Aduaneira.

Entende-se por importação emforma de "drawback." a remissãototal ou parcial dos tributos pa-gos sobre os produtos importa-dos para beneficiamento e reex-portação, uma ver. que por oca-sião da transposição das bar-reiras alfandegárias, serão one-rados normalmente com os tn-butos existentes.

Esses aspectos por si só tr.izemenorme incentivo à indústria e aocomércio, sem que com isso setenh-a descuidado da possibilda-de de que tais facilidades ve-nham trazer embaraços ou con-corrência desleal aos produtoresnacionais, pois no projeto e fei-ta a ressalva de que somente se-rá permitida a livre entrada naZona Franca de uma serie deprodutos, mormente matérias-pri-mas e produtos semimanufatura-dos, peças, partes, aparelhos esuas maquinas complementares,peças, partes, aparelhos e.msqui-nas destinados a reparação, re-condicionamento ou reconstrução,inclusive embarcações e aerona-ves. .,-'..

Assim sendo, de acordo com oprojeto, não terão livre entrada naZona Franca mercadorias com si-milar nacional registrado, pro-ctutos minerais e agrícolas deque existe produção adequada nopaís, produtos agrícolas produzi-dos no país em condições reco-nhecidamente satisfatórias, fican-do ao critério do Conselho dePolítica Aduaneira a faculdadede estender a outras categoriasde produtos o regime da lei daZona Franca.

Por. outro lado o projeto reco-menda a alteração do § 2 do Art.Io da lei 2.244, estendendo a suaredação para incorporar os seusbenefícios também à Zona Francae que passaria a ter a seguinteredação, no que diz respeito ao-pagamento do imposto de impor-tação sobre mercadorias estran-geiras que entram no territórionacional, como seque: não se aphrcará o disposto neste artigo amercadoria estrangeiras que en-tram no território nacional, eo-mo segue: não se aplicara o dis-posto neste artigo á , mercadoriaestrangeira destinada a outropaís. em trânsito regular pelo ter-ritório nacional, trafegando porvia usual ao comércio interna-cional, nem as mercadorias es-trangeiras consignadas^ as ZonasFrancas criadas por lei federal.

Também estabelece o projeto delei que ouvido o Conselho Nacio-nal de Petróleo poderá ser esta-belecida uma Zona Franca espe-ciai para o armazenamento decombustíveis destinados ao abas-tecimento de navios e aeronavesem trânsito internacional. Pare-ce óbvio que as facilidades quese poderia conceder neste sentidoà navegação _ér<_. •¦ marítimainternacional, sem duvida pode-

rU canalizar para o porto aaGuanabara considerável trafegocom a conseqüente venda deserviços. Segue-se uma serie dedemais exposições, que, entretan-to, não alteram substancialmen-te a- essência do que acima aca-bo de expor, salvo omissão queoncareço aos distintos ,-omponen-tes dêste Fórum analisar.

Quanto à administração daZona Franca, propõe o projetoque será administrada por umasociedade de economia mista, de-nominada Administradora da Zo-na Franca S. A. (Zofranca), fi-cando o poder executivo autori-zado a subscrever em nome daUnião Federal em ações com at-reito a voto um terço do capi-tal inicial da sociedade.

Um terço do capital social se-rá subscrito pelo Estado da Gua-nabara, ao qual fica asseguradoa indicação do superintendenteda sociedade. O outro terço se-rá oferecido à subscrição popular,cabendo ao Estado da Guanaba-ra a subscrição da parcela naotomada pelo público. .

Afora os representantes indi-cados para o Conselho de Admi-nistração pela União Federal efacultado aos acionistas privadoselegerem um número proporcio-nal ao capital subscrito, pessoasrepresentativas no Estado daGuanabara, do comércio, da in-dústria e da agricultura.

Evidentemente, o objeto deapresentação dêste tema não visatranscrever in totum o projeto delei, de fácil acesso a todos quese interessam por maiores deta-lhes e sim grifar os pontos ba-sicos e

"positivos do projeto.Isto quanto ao projeto que visa

estabelecer a Zona Franca do Es-tado da Guanabara, aqui trazidopara debate.. Quero aqui ressalvar vários as-p -tos que possivelmente nao te-nham sido devidamente analisa-dos na estruturação do pro:etoem pauta.

Em primeiro plano, refiro-meà possibilidade material de se en-quadrar o projeto em toda a suaextensão dentro do aspecto geo-gráfico e das limitações do Es-tado da Guanabara, incorporandoextensa rede de instalações debeneficiiimentos e industrializa-ção dentro da pretendida ZonaFranca.

Também não sei se foram de-vidamente considerados os Prq-blemas oriundos de duas admi-nistrações indepedentes e ao mes-mo tempo entrelaçadas nos servi-cos portuários. .

Os benefícios que o projetopretende trazer e que sem duvi-da- o faria mesmo na sua redaçãoatual ressalvando-se natural-mente a possibilidade de um mo-dus operandi funcional, tambémpoderiam advir de outras moda-lidades menos complexas e, jainstituídas nos países da Americado Norte e da Europa, onde a so-lução foi encontrada para- os seusproblemas específicos nas maisvariadas modalidades e nas maisvariads nomenclaturas, como se-iam. porto livre, porto franco,zonas francas, depósitos francos eregime franco. , .

Analisados esses vanos aspec-tos certamente poderia .ser en-contrada a fórmula mais condi-zente com os problemas especifi-cos do porto do Rio de Janeiroe com o nosso sistema tributa-rio apresentando igualmente so-luções gue venham beneficiaraqueles que se servem do refe-rido porto, proporcionando parao Estado da Guanabara meiospositivos de renda através davenda de serviços úteis.

• Apesar de não ser um especia-lista na matéria, julgo, entretan-to, oportuno trazer o assunto aesses Fórum para que nao se re-legue este palpitante problema aum segundo -plano, pois o estu-do adequado da matéria e apre-sentação adequada de soluções,mesmo sem as filigranas de per-íeccionismo que sempre se opõeao aceitável como seu pior ini-migo, poderá culminar numaconquista sem dúvida cTe grandealcance para a comunidade ca-rioca. . . _,„

Venho, pois, sugerir a esse Fo-rum que recomende aos pode-res públicos a ipstal_ção de umacomissão, mesmo que seja nosmoldes do proposto do projetode lei, composta de trcs mem-bros da União, três membros es-pecializados do Estado da Gua-nabara e três representantes dalivre emrjrêsa, do comercio, daindústria* e da agricultura, paraque ao invés de ser instaladapara formular o projeto de es-tatutos da administração da pre-tendida Zona Franca, o seja paraestudo em profundidade do re-ferido projeto de lei ja elabora-do, a fim de apresentar em ca-ráter de urgência aquelas emen-das alterações que condizemcom a realidade do problema ecuja solução se torne praticarei.

Acredito mesmo que as con-clüsões da referida comissão, de-vidamente assessorada, poderãoser o veículo para soluções queconcomitantemente possam cor-rigir também outros aspectos de-ficientes da atual forma adminis-traüva portuária «tributária.

Urge, pois, que ap_ ouvidos os

pensamentos desse Fórum, e es-pecialmente dos mais autorizadosna matéria, sejam as conclusõespersistentemente acompanhadas,para que se obtenha em tempoútil a materialização de um ob-jetivo que de fato venha tra-duzir as aspirações de todos quevisam fortalecer o argumento donovo Estado da Guanabara.(Muito bem. Palmas).

O SR. COORDENADOR - Doua palavra ao dr. Victor Bouças.

O SR. VICTOR BOUÇAS —Sr Coordenador, meus senho-res em primeiro lugar agradeçoa oportunidade ria realização do"Fórum Paulo de Frontin", por-auanto nos proporciona o ense-jo de assistir a quantos se em-penham no desenvolvimento eco-nômico da Guanabara, princi-palmente no momento em quedá os primeiros passos na formade Estado. . ,

A confiança em nos deposi-tada pelo embaixador Sette Ca-mara, bem como pelo governa-dor eleito sr. Carlos Lacerda,constitui, para nós, motivo degrande satisfação, em vista depodermos, à frente do organismoturístico, empregar esforços, reu-

Dr. Vítor BouçasTurismo

nir amigos, enfim quantos se in-teressam pelo turismo, quê con-sideramos uma das formas maisimportantes para o desenvolvi-mento econômico do nossso Es-tado.

Declaramos mesmo que esta-mos empenhados em levar avan-te verdadeira mobilização deesforços, visando a proporcionarao Guanabara os elementos, queconsideramos imprescindíveis aesse desenvolvimento econômico.

SINGNIFICAÇÃO ECONÕMI-MICA — Basicamente existemtrês maneiras para fomentar odesenvolvimento econômico deuma região — Indústria, Agri-cultura e turismo. Por sua áreareduzida, o Estado da Guanaba-ra está impossibilitado de usaragricultura como fator importan-te de desenvolvimento.

Restarão, portanto, a Indús-tria e o Turismo como meio pa-ra o desenvolvimento econômicodo Estado.

A indústria deverá, preferen-cialmente, selecionar os tipos deatividades de maior rentabilida-de, visando a utilização de mão-de-obra altamente especializadae matérias-primas de valor con-centrado; desenvolver, conse-qüentemente, a manufatura deprodutos de grande valor técni-co e material. Assim atendere-mos à particularidade do Esta-do de pequena área e de grandedensidade populacional possuído-ra de um dos maiores índicesculturais do país.

, O Turismo é a outra atividadeque poderá dar ao Estado os ele-mentos indispensáveis ao seu in-cremento econômico. Para Tu-rismo, o Rio de Janeiro, dispõede elementos dos mais fayorá-veis: a sua situação geográfica,suas belezas naturais e o espiri-to alegre e acolhedor de. seupovo.

Restar-nos-á tão somente, darao turismo a prioridade que essaatividade merece.

A experiência de outros paísestem demonstrado a sua impor-tãncia não só na economia inter-na como na solução, em muitoscasos, do problema de escassezde divisas. O turismo é um ge-fador de riqueza composto deinúmeras atividades que provo-cam o consumo intenso de pro-dutos industriais, agrícolas e vá-rios tipos de prestação de ser-viços.

Cada ano que passa maioressão as facilidades oíerecidas aoturismo, através de mais rápidoe confortáveis meios de trans-porte, maiores períodos de fé-rias, aposentadoria mais jovens,férias remuneradas, maiores re-munerações, elevação do nívelcultural dos povos e a realiza-ção de congressos.

O dinheiro gasto pelos turis-tas 6 considerado como uma ren-da suplementar de grande im-

3.° caderno * CORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1.» dc dezembro de .1960 <i •« :><

portância, principalmente levan-do-se em conta o efeito dissemi-nador que o distribui com velo-cidade a um amplo círculo deatividades. Êle passa por váriasmãos, desde a cidade até ao cam-po. Muito mais poderíamos co-mentar sobre a significação eco-nômica do Turismo, mas prefe-rimos, a seguir, dizer o que es-íamos fazendo e o que faremosnesse sentido.

ORGANISMO OFICIAL DE'"URISMO — Mais uma vez vi-mos de público afirmar que àorganização do departamento de-dicamos nossa primeira atenção— De uma estrutura funcionalbem planejada é que dependerátodo o sucesso de suas atividades.Somc*s procurados por inúmerasentidades, setores do governo eindivíduos sem dispormos deelementos para corresponder,imediatamente, ao público istoporque, somente após a implan-tação do plano previsto, é quesurgirão os efeitos almejados.Baseados em estudos rigorososda matéria apresentaremos aogoverno do Estado as nossas so-licitações, visando conseguir osmeios para a instalação dos no-vos serviços

Apesar de ainda não dispor-mos de meios, já estão sendoimplantados, em pequena esca-Ia, os serviços específicos de CO-ORDENAÇÃO E INFORMA-ÇÕES. A coordenação compre-enderá o entrosamento das a ti-vidades oficiais corn a livre ini-ciativa que terá, através desseserviço, o seu ponto de contatocom o poder público, para, jun-tos, organizarem o programa derealizações básicas (hotéis, trans-portes terrestres e \ marítimos,atrativos em pontos pitorescos,etc) e o elemento controladorde todos os certames e eventosturísticos, que é o CalendárioOficial.

Já íoi solicitada a diversas re-partições públicas e entidades•particulares a designação rie re-presentantes seus que sirvam co-mo elemento de ligação com oDTC completando, dessa manei-ra, o entrosamento necessário aobom desempenho das atribuiçõesdo Departamento.

O Centro de Informações,quanto totalmente implantado,com seus diversos fichários, fo-lhetos, rede telefônica, pessoalespecializado, intérpretes, etc,iinciará o seu serviço de alta sig-nificação não só para os turistasque nos visitam como, também,para os habitantes da cidade.

PROGRAMA DE AÇÃO — Es-tabelecida as bases para o fun-rionamento, traçamos um rotei-ro seguindo ainda, a experien-cia de outros países e as condi-t,-ões especificas do nosso Estado.

Grande contribuição têm pres-tado os órgãos de divulgação,cumprindo com a tarefa de for-mar a opinião pública quanto aimportância do turismo, primeiraimportante fase para seu lança-mento. .

Nosso programa será de umplanejamento para 5 anos, pro-gressivo e imediato tanto para oturismo interno como para o in-ternacional. „^T.T

TURISMO INTERNACIONAL— Ao mesmo tempo que são to-madas providências visando oturismo internacional, abrem-seas facilidades para o turismo in-terno, pois, através dos progra-mas e divulgação, seremos pro-curados pelos turistas de outrosEstados pelas realizações em an-damento. Assim acontecerá in-dubitàvelmente quando foremorganizados os festejos do IVCentenário da cidade do Rio deJaneiro. Para tirarmos maiorrendimento dos investimentosaserem feitos para essa ocasiãoSanearemos mão de todos os ele-mentos que possam trazer maiornúmero possível de turistas in-ternacionais." Uma das maneirasserá a de fazermos realizar noRio em 1963, o Congresso Mun-ciial da ASTA (American Socie-tv of Travei Agent-s). constitui-dos por cerca de 3.000 agentesde viagem que, anualmente sereúnem em pontos diferentes. Adisputa verificada entre todos ospaíses do mundo, para que se-jam anfitriões desses congressos,vem evidência a sua importan-cia. Já a Itália, com seu turismotão bem organizado. concorreracom o Brasil e outros países nadisputa para o ano de 1963. Semperda de tempo e usando da mi-ciativa particular, solicitamos aparticipação ativa dos Clubes deServiço Lions, Rotary e CâmaraJr. para programarmos uma ver-dadeira ofensiva, levando aoCongresso da Asta, em Honolu-lu no Havaí, na semana de 10 a18 de novembro próximo, umadelegação de 150 brasileiros, ca-da um custeando as suas passa-gens e despsaf, tm um Boeing707, com bandeira brasileira, es-pecialmente fretado, o que íoipossível devido a perfeita com-

preensão existente entre duasgrandes companhias brasileiras,a Real, concessionária da linha,e a Varig, possuidora do equi-pa mento.

A chegada do Brasil no Havai,êste ano, representado por nu-merosa delegação em aeronavede grande porte, brasileira, le-vando a música de Djalma Fer-reira e edição especial de "Man-chete" em inglês demonstrará aomundo que o Brasil entra, deíi-nitivamente, na corrida mundialdo turismo internacional. sÊssefato será noticia no mundo, tu-rístico, terá gande cobertura naimprensa mundial e constituíramais uma demonstração de quea iniciativa particular brasileiraestá eficientemente entrosadacom o poder público para que,mais rapidamente, por nossospróprios esforços, desenvolva-mos a nossa economia, sen» fa-vôres de contribuintes de povosde outras nações.

A mensagem-convite do Exce-lentíssimo

"governador, embaixa-dor Sette Câmara, nao so dirá denossa satisfação em recebe-losno Rio como demonstrara a co-ordenação já existente _ com oresto do pais e as nações vizi-•lhas e do sentido moderno eprático que estamos dedicando.-Vo turismo.

Compreendo o espírito do em-preendimento, também por es-«¦rito expressou-se a éle favorá-velmente.o governador eleito, sr.Carlos Lacerda.

Realizando tarefas neste por-le estaremos criando na opiniãopública a consciência de que oturismo será uma realidade bre-ve e a confiança nessa políticaincentivará inúmeros investido-res a aplicar capitais vultososno empreendimento. O novo es -oirito que vem nascendo da ase-mocratização do capital .facilita-rá sobremodo, o aproveitamentode recursos de milhares de pes-soas a favor de novos hotéis, etc.

De agora até 1965 iremos de-senvolvendo os nossos trabalhospromovendo tudo o que po*sacriar maiores atrações para o Riode Janeiro, e para tanto ja estãosendo coordenados diversos gru-pos que ocupar-se-ao das obrase festejos, cadastrados sob as se-«uintes designações:

gado Turismo na ConferênciaImeramericana: Quitandinha —Membro Conselho Turismo Fe-deração Com. de São Paulo —Assessor Técnico Grupo Parla-lamentar de Turismo. Rio —Assesor Técnico Grupo Parla-mentar de Turismo: Rio — Idea-lizador Roteiro Turístico "Cir-cuito das Águas" — Pies. Comis-são Finanças nos Congressos Na-cionais de Turismo de Poços deCaldas, Salvador. Santos, Ca-xambu — Organizador Convênio7 Municípios do Circuito dasÁguas no Congresso de Caxam-bu (1957) — Assessor TécnicoComissão Ponto IV — Turismo— Assessor Técnico da Combra-tur — Assessor Técnico Cons.Estadual de Turismo de SãoPaulo — Membro Cons. Turis-mo Conf. Nac. Comércio — Mem-bro Cons. Int. Comércio e Pro-dução — Delegado do CICYP no1.° Congresso Int. de Investimen-•is de Belo Horizonte, etc...

* * =:=

UM GRANDE PAÍS EXIGE UMGRANDE TURISMO

— PLANO DIRETOR DETURISMO DO ESTADODA GUANABARA

— HOTELARIA.3 "Carnaval, Capital Rio

— Festejos natalinos— Festival do Rio

(j — Festival do Turfc* (Swe-epstake)

7 — Centro Turístico Morro daUrca e Pão de Açúcar

S — Circuito Praiano9 — Pontos Pitorescos

10 — Clube do Turista11 — Financiamento de Táxis12 — Educação especializada13 — Circuito da Lagoa Rodrigo

de Freitas14 — Base Marítima (para alu-

guel de iates, lanchas co-muns e lanchas de "Sight-seeing"

15 — Transportes terrestres es-pecializados em "Sight-seeing"

16 — Roteiros Históricos17 — Roteiros Turísticos (a pé)18 — Conchas Acústicas19 — Festival ce Cinema r20 — Palácio de Congresso • t*21 — Facilidades Fiscais

22 — Fantasia Característica —SAMBA

23 — Isdústria de "Souvenirs"24 — Semanas Cariocas25 — Feira de S. Cristóvão26 — Marcos turísticos (mastros

para bandeira)27 — Culto ao Ca íé28 — Plantação de Árvores29 — Aeroportos, Est-ações Ma-

rítimas, ferroviárias e ro-doviárias.E' o que tinha - expor-sr. Coordenador. (Muitobem: Palmas).

O SR. CORDENADOR — Tema palavra o sr. Hcnry JacquesPerroy. ,„.

O SR. JEAN JAQUES PER-rtOY Sr. Coordenador, meussenhores, o tema qur abordarei é

POLÍ1TICA PARA DESEN-VOLVIMENTO DO SETOR DESERVIÇOS.

A META ESQUECIDA:

O TURISMO

* * *

Inspiradas por 18 anos dedi-cados ao turismo brasileiro nastunções seguintes: — Presidentedo Centro de Planejamento:Campos do Jordão — Pres. Dl-retoria Municipal de Turismo:C do Jordão — Vice-Pres. AssocBrasileira de Turismo: Rio —Vice-Pres. 1.° Congresso Nac. deTurismo: C. do Jordão — Dele-

Todos reconhecem no TURIS-MO uma fonte imensa de divi-sas para muitos paises; maspoucos sabem que com uma or-ganização adequada, de.-de o fimda última guerra mundial — oBrasil poderia ter economizadoi.u recebido mais dc USS UMBILHÃO, DE ORIGEM TUR1STICA.

O desejo de renovação mani-festado pelas recentes eleiçõesfederais e estaduais é traduzidona importância do TURISMO re-conhecida pelo "Fórum Paulo deFrontin".

O TURISMO, ao menos emcertas regiões, deve ser reconhe-cido pelos órgãos financiadores,como INDÚSTRIA DE BASE,conforme parecer que redigimose obteve a aprovação de toaasas entidades da classe turísticae do presidente da Republica.

O jovem Estado da Guanaba-ra, muito acertadamente con-ficou ao nosso amigo Victor Bou-ças a organização e a dinamiza-ção de seu TURISMO.

Profundo conhecedor do as-sunto, Victor Bouças sabe que noplano internacional o TURISMOBRASILEIRO deve ser organiza-do em função do "SOUTH AME-RICAN TOUR", e, que no planonacional e internacional. O TU-RISMO GUANABARINO deveser organizado em ligação com asestâncias e centros turísticos se-lecionados pela Comissão doPONTO IV — Brasil — USA.

Tanto para o TURISMO nacio-nal quanto para o BRAZILIANTOUR. Brasília. Rio, Bahia, SãoPaulo, Petrópolis, Caxambu,Campos do Jordão. Guarujá, Fozdo Iguaçu, etc, estão solidáriase exigem um órgão coordenadorcom recursos.POR QUE NÁO INICIAR DES-

DE JÁ ESTA COORDESAÇÃONO DEPARTAMENTO DE TU-RISMO DA GUANABARA. EMCOOPERAÇÃO COM A COM-BRATUR?

Em recomendaçcies recente-mente aprovadas pelo grupo mu-nicipaiista da Assembléia Legis-lativa de São Paulo, sugerimosque a BELACAP. SALA DE VI-SITAS DO BRASIL, fosse esco-lhida como Sede do Órgão Fe-deral de Turismo que deverá,com verbas apropriadas, (cria-ção de um Fundo Nacional deTurismo) e ligações estreitas como novo Ministério da Economia(Indústria e Comércio) - susee-der à COMBRATUR (emborasem recursos) ainda existentegraças à dedicação e ao despre-c-ndimento ilimitados do nossoamigo Abellard França.

Desejamos, quanto antes, umaLei Federal criando o DEPAR-TAMENTO NACIONAL DE TU-RISMO. com sede no Rio.

De conversas recentes nosmeios de cúpula rio TURISMO,tiramos a conclusão que deve-mos apresentar com a maior ur-"ência um nlano spletivo e e/i-ciente ae TURISMO. — e suaintegração cuidados do CNE namensagem presidencial de 1961ao Congresso Federal. — Um tra-balho de equipe deve ser reah-•zado em poucas semanas — sobforma de um grupo de trabalho

GEITUR, por exemplo.Disso, falamos recentemente,

com nosso amigo Garrido Torres,cuja entrevista no Correto daManhã de 8-10-60. a respeito doFórum, constitue uma orienta-ção perfeita para nossos tra-balhos. -.___*

Sugeriu éle no plano Federal,»ara financiar o turismo: a•'CRIAÇÃO DE UMA COMPA-NHIA DE ECONOMIA MISTA".— DE ACORDO.

Os jornais já nos anunciarama constituição próxima de umaCompanhia dêste tipo no Estadodo Rio. — Todo* os Estados tu-

¦risticos deveriam seguir oexemplo.

Garrido Torres, depois de ou-trás considerações muito acerta-das, conclue:•O TURISMO SÉ UM GRAN-DE NEGÓCIO NACIONAL. E.COMO TAL, DEVE SER CUI-D«iDO, ISTO E', POR GENTEQUE O CONHECE E QUE. NÊ-LE, TEM UM INTERESSE DI-RETO E PECUNIÁRIO. — AOESTADO COMPETE A TARE-FA DE ESTIMULAR O ESFÒR-ÇO. SEMPRE QUE O MESMONÁO CONTRARIE O BEM DACOMUNIDADE".

O signatário possue o tituloglorioso mas quanto oncroio, derealizador do maior investimentoturístico até hoje eíetuado pelocapital estrangeiro no interiorrio Brasil, em DESCANSoPOLIS— a SUÍÇA DOS CARIOCAS —no planalto de Campos doJordão. . _ .,__„_-,

Membro da comissão VIAt,AUE TURISMO do Distrito de SãoPaulo do DEPARTAMENTO NA-CIONAL DE ESTRADAS DERODAGEM, o signatário, em ho-menagem ao TURISMO GUA-NABARINO entrega um mapa

KÊDE RODOVIÁRIA TIRA-DENTES, futura TRANSBRA-SILIANA DO TURISMO, e elode ligação, do mar ãs regiões tu-rísticas de melhor equipamentoe rendimento e ã nova CapitalFederal.

N.B..— Para a organização uosórgão * Estaduais ou Federa! deTurismo, acreditamos que pode-riamos aprender muito das ex-periéncias italianas, suíças, lran-cesas e norte-americanas (Mtit-fo bem: muito bem. Polmw) . ^

Depoimento do Senhor CORIN-"HO FALCÃO.

Neste oaís e especialmente noSEstado dã Guanabara existe umapalavra que «lá "em grandemoda": esta palavra é turismo.Mas se a palavra é atual e degrande uso, seu conteúdo é vazioe até aqui utópico entre nós. sÊssedetalhe entretanto é auspicioso.O simples íato de muitos falareme outros tantos se ocuparem como turismo é a mentalidade turis-tida em marcha. Sem a chamadamentalidade turística um povonão pode aspirar ter turismo, masa verdade é que nesse terrno pou-co ou quase nada está realizado.O nosso principal defeito tem sidoa falta de uma sistemática. Asprovidências são tomadas desor-denadamente. Neste depoimentonão nos ocuparemos evidentemen-te das tristes deficiências da nos-sa cidade que dizem respeito avida de homem civilizado. As-sim a falta de água. a orgia dctráfego, a falta de higiene, a íal-ta de policiamento, isto é, de se-gurança, etc. não serão objetosde atenção pois são «essenciaispara a Vida do nativo e só po-demos cogitar de turismo partir-do do pressuposto embora falso,que tais deficiências não exis-tem. O nrsso tema é turismo enão serviços públicos, normais. Oturismo interno é muito menosuma oreocupação de ordem so-ciai. cultural e patriótica do queeconômica, embora tenha tam-bém a virtude de fazer circularriqueza e de alguma froma a es-timular. Mas se desejamos en-írentar o turismo como fator eco-nômico de vulto capaz de contri-buir para equilibra as fiançasdêste Estado e até mesmo de con-tribuir para equilibrar a nossabalança de pagamentos com o ex-teriorj capaz de nos trazer deze-nas e centenas de milhões de dó-lares em poucos anos. então écom ó turismo externo que deve-mos nos preocupar em primeirolugar. E fácil é de se ver.

O Brasil tem 70 milhões de ha-bitantes. Desses, apenas cerca de30 milhões, otimisticamente. temrecursos para viajar. Os EstadosUnidos tem 170 milhões de habí-tantes, todos eles são potencial-mente um turista para nós.

No campo do turismo externodevemos voltar nossas visias para_os EE. üü. pois aquele país éentre todos o maior celeiro deturistas, muito distanciado do queficar colocado em 2.° lugar. As-sim procedem todos os países tu-risticos do mundo, que orientamseus organismos e sua propagandaespecialmente no sentido de atrairo turista americano.

Neste depoimento, queremosdar especial ênfase ao recomen-dar o critério que infelizmente, anosso ver, tem sido desprezadopelos nossas autoridades e de umamaneira geral por todos que seempenham em criar entre nós amoderna indústria de turismo.E nossa recomendação é esta: de-vemot salientar os obstáculo*, an-tes de incentirar as atrações. Umaverdadeira muralha chinesa deobstáculos impede a entrada doturista. Então é ocioso gastarmostempo, dinheiro e trabalho emestimularmos as atrações turísti-cas nas suas mais variadas lór-7,.*,.-i **> antes não tivermoe re-

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movido os obstáculos. Ale por-que sem turistas nenhuma d_satrações que vivem prinãpaüner.-te, deles, poderá prosperar ou se-quer se manter. Ao contrário, seo poder público abrir as portasao turista as atrações e _ervi<**ssurgirão rapidamente como cogu-meios: a iniciativa privada asprovera. Assim tem sido em t«5daparte do mundo. E os principaisobstáculos a serem removidos .sãoos seguintes: falta propaganda doBrasil na América. Não pensemosque somos bastante conhecidos.Muito mais conhecidos do que nósa Inglaterra gasta mais de 2 mi-!h«5es de dólares anualmente empropaganda naquele pais. Todosos paises "turísticos" despendemvultosas verbas nesse .-apítulo. AInglaterra recolhe do turismo eracontrapartida a sua segunda ren-da nacional em dólares. Oulroobstáculo: Dificuldade de passa-porte para entrada no pais. Ape-sar de já termos conseguido eli-minar o "visto" para o turistaamericano, estamos, nesse parti-cular em desvantagem com o Mc-xico. Para visitar o México, o tu-rista americano solicita, até pelocorreio, a um dos vários ""Bu-reau" mexicanos nos EE. VV.um cartão de turista, que c-ifta 3dólares. E como um passaportecusta muito mais do que isso emtempo e dinheiro, deduz-se fãcil-mente a nossa desvantagem.

(a) O México gasta anuaiir.en-te mais de 500 mil dólares na.América, em propaganda, e rece-be mais de 700 milhões.

A Missão mista brasileíro-ame-ricana de Pcnto 4, que tivemos ahonra de integrar, calculou que oBrasil poderá cometjar com umaverba de 250 mil dólares anuais,um programa de propaganda erelações públicas que «conduza aimagem do Brasil a intim:dr.deemocional do americano a exem-pio do que fizeram a França, aAlemanha e a Itália.

£sres obstáculos citados dizemrespeito ã nossa atuação no exte-rior. Vejamos agora os obstáculosinternos: A barreira da entrada:Como sabemos, nada menos doque 4 departamentos do govèr-no, que são a Alfândega, a Saú-de Pública, a Polícia c o Depar-tamento de Imigração enfrentamo turista na sua entrada, nos por-tos e aeroportos. Nenhuma cessasentidades tem o sentido "turisti-co", nem nas suas leis e regula-mentos nem na conduta humanade seus funcionários. Dessa for-ma, o turista após atravessar êssefogo de barragem, já é um homemdesencantado ou arrependido. To-dos os países do mundo tem dadoespecial atenção a êste obstáculo.O" melhor exemplo vem de Israel,que além de recomendar especialsentido turístico nas suas leis eaos seus funcionários que lidamcom o turista na sua entrada na-quéle pais, fêz de seus aeroportose portos autarquias, onde perma-nec*e 24 horas por dia uma amo-ridade com competência legalpara resolver qualquer problematurístico, tais como os aduane: ros.policiais, do visto do passaporte,de simplificação dos registros einspeeção de passageiros e baga-gens. dos seus recursos, redutoe eliminação das taxas, proble-mas de saúde e segurança etc.

A seguir, temos o obstáculo «3otransporte urbano, especialmentedos aeroportos para o hotel. Nãotemos serviços regulares nem de"lotação" nem de ônibus, nemmesmo de táxi. Por outro lado onosso táxi, para aumentar as pro-vações do turista, não é índentifí-cável senão a curta distância, aocontrário de que acontece nasgrandes cidades do mundo, ondeos carros de aluguel ou tem côr«característica ou Ietreiro lu-nino-j«o na capota. O obstáculo seguin-te seria o do hotel.

No Estada da Guanabara há cêr-ca de 9 anos não hou».*e aumentoda capacidade hoteleira. Enqu-n-to todas a atividades comerciais eindustriais cresceram sensível-mente, temos boje o mesmo nú-mero de quartos turísticos quepossuíamos há 9 anos passado. Se3 ou 4 hotéis novos surgiram, ou-tros tantos desapareceram. A va-lorização dos bons terrenos urba-nos, a especulação imobiliária e afalta de turismo são responsáveispor essa deficiência. A solução **>•rá estimular a indústria hoteleira:

a) com a isenção de impostospara os hotéis:

b) com o crédito especifico pa-ra seu financiamento.

Ambas essas medidas já íorazr.encarecidas ao poder público. NaCâmara legislativa tramita umprojeto de lei que concede is»ati-ção daqueles impostos. Ao govèr-no federal foi pedido financia-mento específico. Nesse Capílu-lo o melhor exemplo nos vem «iePortugal: A lei hoteleira «ie23-12-1954 concedeu insenção deimpostos aos hotéis de classe tu-ristica por 10 anos, a partir d©inicio da exploração e beneficioucom uma redução de S*y*. à-sqstsi-les «sMius os 15 anos seguintes. Sa mesma lei criou o credito bole-.

______

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CORREIO DA MANHÃ, quinta-feira, 1.° de dezembro de 1960 3* Caderno

leiro, sendo que os empréstimossão reembolsados em 20 anos, acontar do 6.° ano da inaugura-ção do estabelecimento e não ven-cem juros.

Vemos assim senhores, que emmatéria de turismo nada ternos deimpovisar nem de experimentar,mas antes de recolher a bem su-cedida experiência das outras na-ções civilizadas. Neste Estado daGuanabara, na hora incerta emque vivemos, quando a capital foipara Brasília e as indústrias es-tão indo para São Paulo, se qui-sermos desenvolver essa ilimitadafonte de renda que é o turismo,comecemos por eliminar os obsta-culos apontados nesse despreten-cioso e resumido depoimento eque cm resumo são os seguintes:

1) Propaganda do Brasil naAmérica com o fim especial detrazer o turista;

2) Facilidades _ de passaporteiguais às do México;

3) Simplificação e facilitaçao d-etodas as formalidades e exigen-cias na entrada do turista;

4) Especial atenção ao trans-porte urbano, especialmente dosaeroportos, e ao serviço de taxis;

5) Facilidade à indústria hote-leira: ... ,

a) Isenção de impostos:b) Criação e crédito hoteleiro

aos estabelecimentos oficiais.As nossas possibilidades no tu-

rismo são imensas; todosbem su-bemos as belezas e atrações destacidade cantada em prosa e verso.Mas nesse terreno façamos o quedevemos fazer para que nao sediga amanhã que a terra e grandee dadivosa mas o homem foi pe-queno e inoperante, (muito bem.P

o"sR. COORDENADOR -Ou-

viremos, agora, o Dr. Heitor Gr.l-lo Delegado da Sociedade Nacio-^UR^TOrÓRILLO-Sr.

ra atribuiu-me a incumbência de

, felicitai a Associação Co-Trjerc.^do Rio de Janeiro e,o Correto «toMa7ihã pela realização do FórumPaulo de Frontin", que, incontes-frente, trará grande subsidioao primeiro governo constituídadacS!aS nós já «ugtt-,duas vezes, a Secretaria Geral de

Agricultura, Industria e ComeiciS da antiga^ Prefeitura dc D

Federal e conhece essa_K«ffW»copio a sua casa, pode avalrar £qu- represente de bom par?, um

governo constituído as con .ri-

buições aqui discutidas.Acredito entretanto, que todos

os Oradores que me antecederam' desconhecemqos defeitos da casa

arruinada e a"O^bada .que | a

antiga Prefeitura do Distrito re

^Alguns dos depoentes -£<*£¦

Ki-íe o brilhante economista Di .

Oávio Gouvêa de Bulhões, com

sua conhecida franqueza -»mM

traíram como esta -\M™*'£°T?«r» de Janeiro — roubada e ex

Sorada. I- uma cidade sem «gua,Lm transportes, sem «cola, semhospitais, enfim com todos os servicos deficientes, com todos os

eementos negativos para um bomSe, sobretudo, sem uma

política definida em matéria de

produção e abastecimento _.Em matéria de produção e

abastecimento — como rejat-va-mente a todas as outras -»t*v*°í;'-dV-s - qual a política a ser ado-tada pelo Estado da Guanabara?Devemos voltar a uma poi Ucaliberal lógica ou a uma po--*!*-»planificada. dirigida, socializada.

A contusão, em todos os servi-ços é geral. Ainda ha dias a Ca-mara dos Vereadores votou leiincorporando a Companhia Tele-fônica à Municipalidade. Pode-mos estar certos de que, em futu-ro próximo, não teremos mais te-lefone ou, então, as ligações serãofeitas através de requerimentosselados. (Palmas)

Eu que conheçu bem os ramo.-,de abastecimento, posso afirmarque não há política definida Nao«abemos o que desejam os diri-j-entes. que têm feito verdadei-ras pilhérias ao governo destaCidade.

Precisamos arrecadar, nomearfuncionários e, com o restante,procurar consertas a cidade.

Estudamos êsses problemas etrouxemos uma pequena contri-buição sobre produção e abaste-cimento. E' pena que o temponão nos permita ventilar todo-,os assuntos. .

Na parte da produção porexemolo, temos zona rural, quepoderia constituir o cinturão ver-de Aliás, esse cinturão verde eoStra Pilhéria, pois nomeio dele

a Prefeitura permite ioteamentos,não raro fictícios; os comprado-res- incautos, adquirem terra»imaginárias e posteriormente, naotêm para quem apelar, visando•eSarciar.-â de P^üiwoup"*

cessar aqueles* que os enganaram.Náo há qualquer plano nesse

5eQuahte ao abastecimento não

sabemos o que piora a situação.

Será o intervencionismo idiota daCOFAP, que estabelece preçossem os menos levar em conta ocusto da mercadoria, a despesa.o lucro ou outros fatores que in-cidem sobre as mercadorias."

Haja vista o problema da car-ne. Todos sabemos que esse pn»-blema se resolve na fonte de pro-dução. e não na última etapa,apenas acessória.

Felicitamos, portanto, a Asso-ciarão Comercial do Rio de Janei-ro e o Correio da Manhã pela rea-liza-ão do "Fórum EconômicoPaulo de Fiontin", que propor-porcionará à Cidade-Estado daGuanabara — outra pilhéria —elementos de ajuda ao governa-dor eleito, Sr. Carlos Lacerda,possibilitando-o a discernir entreas verdades e as semi verdades.Aliás, são as semiverdades queperturbam muito os administra-dores, especialmente os chamadosinlervencionistas qut;, com exce-ção, intervenções e sociedadesmistas resolvem todos os proble-mas nacionais.

Tratamos, no momento, do pro-blema do turismo. Discutimossobre nossas famosas matas, seusbelos lagos, a majestosa Baia deGuanabara, que, apesar da açãodevastadora do homem o qual se-guidamente tenta destrui-la e di-minuir-lhe a beleza, permaneceesplêndida e encantadora, bemcomo a devastação dos morros efavelas.

Há um Serviço Florestal da Pie-feitura, integrado por homens es-clarecidos e devotados que têmconseguido preservar essa natu-reza.

Ora, não é possível fazer tu-rismo numa cidade como acerta-damente acentuou o Dr. OtávioBulhões arruinada, sem que essanatureza seja preservada. Nós,que viajamos, vimos na Suíça, naItália, na Alemanha, na Holanda,com sua pequena agricultura, naFrança, na Iiglaterra e, sobretu-do, nos Estados Unidos, o que re-presente a natureza e o que se-consegue fazer com os ParquesNacionais como elemento turisti-co para atrair dinheiro e turis-tas, nacionais e estrangeiros.

Pois bem, temos, em plena ei-daed, a floresta da Tijuca e a res-tinga de J*"-arepaguá, umea nomundo. ¦¦' ,

O Serviço Florestal, entretant;..vive lamentavelmente, em preca-rias condições. A pequena guar-da florestal, criada há poucosanos, está sendo desfalcada e seuscomponentes transferidos para asfeiras-livres, porque as "eomis-

soes" das feiras-livres sao muitoimportantes.

Visamos, com nossas palavras,mostrar que o Serviço Florestalorientado pelo seu Diretor Dr.Francisco Carlos Iglezias de Lima,tendo em vista as atribuições quelhe competem por lei, de ha mui-to vem contribuindo para a exis-téncia o o incremento do turismona Cidade do Rio de Janeiro.

Haja vista a procura crescentemanifestada por .visitantes doPaís e do estrangeiro, pelos pai-oue= e reservas administradas poiesse Servic-o, tais sejam o Pai-

que de Gávea (da Cidade;Floresta Tijuca e a Ilha de Biocolo, onde, a cada semana, mi-mares de pessoas encontram o

repouso e Pa

alegria havido do

p."*.»- floresta* ^^f^Ihut-m paia o bem-esiar b<-»»

^fornecendo àBua de seus manai-*

ate só tem sido possível graças ao1,tôrço . ao idealismo de uma pe-ouena equipe de técnicos e funcio-niriot dedicados que. de há. muitosano, vêm enfrentando deliciênc,^ de'ttl

ano passado, culminandoum7 iniciativa de hi muito tomacla

_%o serviço Florestal, a Câmara Mu-nlclpal aprovou a Lei n. 948. de 27df novembro de 1959. verdadeiro Co-dÜo de Conservação da Natui-ei-a,"isando

proteger o que resta das ma-

jestosas flora, fauna a P****^ <*Uetanto tém celebrizado esta Cidade.

Ma», ae de um lado. dispõem ago-ra as autoridade* florestais da legis-çio necessária, por outro lado a de-«ciência crônica de pessoal e de re

cursos materiais - sobretudo trans-porte - faz com que a aplicação de*-sa me«ma leSl<*laçào não se possaconcreti-ar com a eficiência deseja-da por todos. . .

A nosso ver. o Serviço Florestal de-¦-empenha e ter» sempre a dese.np»--nhar função de grande relevo na ma-nutençáo da indústria tunstica. faceà importância que apresenta a cober-tura vegetal em todos os locais pri--,-legiados pela natureza e. por «k>mesmo, tio procurado» pelos que no3visitam. Tal é o caso, por exemplo,da Floresta da Tijuca. onde, easoúnico talvet no mundo, a par aa-belezas naturais encontradas a pou-cos minutos do centro da cidade, po-de o visitante achar à sua d.sposi-ção três restaurante." localizados nointerior da mata e capazes de atenderao* mais variado» gostos.

H*. ainda, a frisar a importância d*»-íetnpenhada pela ve-je-ação na manu-teaçfco da paisagem, na proteção eon-

tra a erosão, na conservação da ame-r.idade do clima e da regime de águas,todos itens — sem dúvida — funda-mentais para a vida da cidade e desc*us habitantes.

A título de exemplo podemos cha-mar atenção para o problema crôni-co das inundações, que se verificamperiodicamente, transtornando a ei-dade, com a descida de toneladas depedra e lama. dos morros desnudos,mercê da proliferação de favelas. Bi-tas. além de seu aspecto paisagísticonegativo, muito contribuem para udevastaçsio das matas protetora*,dada a procura de locais e de ma-deira para a construção e combus-tível. Seria supérfluo encarecer aimpossibilidade de qualquer fiscaliza-ção florestal nesses locais.

Diante dessas considerações somoslevados a crer que a área de Teservaflorestal não poderá Jamais ser re-duzida, sem sérios perigos para acidade. Muito pelo <-or»tré«rio. eladeverá ser aumentada, pelo menos até;»'ingir os limites fixados na Lei 948.bem como através da recuperação dosterrenos que vierem a ser desocupa-dos por favelas.

Procurando sempre acompanhar odesenvolvimento têcnico-cientifico nocampo que lhe é próprio, o ServiçoFlorestal promoveu a criaçüo do Cen-tr., de Pesquisas Florestais e Conser-vaç&o da Natureza, dirigido pelo dr.Haroido Strang, de cujas atividadesiniciadas há apenas 11 meses, resu!-ta um acervo de trabalho que Já des-pertou o interesse de várias Institui-ções do País e do estrangeiro.

Entre os trabalhos de divulgaçãopreparados pelo Centro, acham-se einfase de impressão o Guia Turístico daFloresta da Tijuca e o Manual deFlores da Restinga, trabalhos êsses oíprimeiros do gênero a serem editado?entre nós.

Quem conhece a Inglaterra sabe qu.pontos turístícoa procurados pelosbandeirantes, pelos • Centros Excursio-•nistas. pelos escoteiros, por todos osacadêmicos de escolas superiores sãoos que possuem maior ílora, fauna

Foram as seguintes as perso-nalidades convid^Has e que "

pareceram ao Fórum "Paulo d?ou minerais. Guias, a preços modi-cos. fornecerão as indicações deseja-das e assim .contribuiremos para queos turistas. . mesmo os brasileiros,aprimorem seus conhecimentos e co-nheçam o ambiente em que vivem.Os trabalhos do Centro Já estão qua-ee prontos. São perfeitos, interessan-tes e auxiliarão, substancialmente, oDepartamento de Turismo.

Na sua preocupação em preservaras belezas naturais deste Estado, oServiço Florestal tomou a iniciativae»i 1951. de propjr a criação de umaKeserva Biotógica abrangendo as la-»»oas de Jacarepaguá. a fim de man-ter ali u'a mostra típica da naturezada restinga.

fase parque, único .no Brasil, acha-se em vias de concretização, uma vezque a iniciativa. Julgada de maior in-terêsse público, deu origem a umaComissão Permanente no Gabinete dosenhor governador do Estado.

O Parque *vai do Recreio dos Ban-drirantes até a Restinga de Jacarepa-guã. Aliás, se a iniciativa vingar,poderemos incluir, na festa do Cen-tenário da Cidade, a inauguração des-sa reeerva biológica. Será, repito, aíii.ica no mundo e se prestará paraexcursões turísticas, nacionais e es-trangeiras. especialmente de america-nos, que adoram a natureza. Parai.-so. no entanto, é indispensável quea lei em vigor seja devidamente re-ijulamentada. Esclareço que Já está.regulamentada, por decretos vários,uns modificando os outros, não sesabendo bem qual deles está em vi-gor. Não há, portanto, orientação se-gura. As matas vão sendo devastadase. futuramente, o Rio de Janeiro seráárido e sem vegetação. Temos oexemplo do Pio de Açúcar e da Fio-resta do Corcovado. Anualmente ocapim invade os terrenos. O donodas terras "realiza a queima e esta.que deveria abranger apenas vinte outrinta metros, alastra-se, pela ação dovento, e atinge grandes proporções.Quando não é a queimada é a derru-bada de árvores que ajuda à elimi-n.-.ção da pobre natureza do Esta-"o

Assim, se o Serviço Florestal náomerecer, dos nossos dirigentes a ne-"cessaria

atenção, brevemente não te-r;»mos o que oferecer aos turistas.

Dentro de pouco tempo poderão osturistas e estudiosos ali apreciai- aHora. a fauna e as paisagens daque-la belissMna região. Dentro desseprograma de trabalho, já se achamfuncionando uma guarda especializa-da para fiscalização, um laboratóriode oesquisas e um posto climatolo-»'ico. Locais serão preparados paraestacionamento de autos, acampamen-tos bem como serão organizadas vi-sitas guiadas por naturalistas, nosmoldes dos parques naturnis ameri-canos, europeus e outros. Será igual-mente construído um aquário ma-unho.

Diante dessas considerações, esta-mos convencidos da necessidade ina-diável e urgente de melhor aparelharo serviço Florestal estadual, tendo emvista o papel preponderante que èlerepresenta rio conjunto das ativlda-des turísticas estaduais.

Nesse sentido dirijo apt-lo ao dr.Victor Bouças, diretor do Turismo doEstado da Guanabara, que está dandodemonstração de extraordinária capa-cidade administrativa, a íim de quemantenha eficiente serviço florestal,emprestando todo seu prestigio paraque a natureza do Estado da Guana-bara seja preservada.

Para isso deverá o mi=smo Serviço,dada a multiplicidade de suas atri-buições, ser reestruturado no Depar-tamento que de fato já é. e receberos recursos necessários em pessoal es-peclalizado e material rodante indis-pensável às suas tarefas. Dessa for-ma poderá êle prestar serviços aindamaiores à indústria do turismo e. demedo geral, àqueles que aqui viveme trabalham, preservando de mododefinitivo a bela natureza do Rio deJaneiro.

O SR. ARNALDO TAVEIRA —(Coordenador)-Há, ainda, outros de-poimentos a fazer. Dado, no entan-Xo. o adiantado da hora permito-mecdiâ-los para a sessão da tarde, quan-do serio feitos logo no inicio.

— ¦¦•' «---Tr-di a sesç&o.

Personalidades convidadasque compareceram ao Fórum

Foram as seguintes as pe«~.nalidades convidadas e que com-pareceram ao Fórum "Paulo aoFrontin", além dos diretores daAssociação Comercial do Rio deJaneiro e dirigentes e redatoresdo CORREIO DA MANHA, naqualidade de elementos ligadosaos órgãos promotores do certame

Alim Pedro: João Baptista Pi-nheiro — BNDE: Dr. Canedo deMagalhães — Departamento Nac.Portos. Rios e Canais; Dr. Jar-dl Sellos — BNDE; Dr. FernandoMachado Portela — Banco Boa-vista; Dr. Francisco Vieira ds*Alencar — Diretor da SUMOC.Dr Jorge Bhering de Mattos —CONCLAP; Dr. Victor Bouças —Turismo e Certames do GB; Dr.José Garrido Torres — ConselhoNacional de Economia; Dr. Igna-cio Tosta Filho — CACEX; Depu-tado Clóvis Pestana; Emb. Ed-mundo Penna Barbosa da Silva—* Min. Relações Exteriores; Dr-Otávio Gouv.::a de Bulhões —-Conselheiro do CNE; ProfessorEugênio Gudin; Dr. Marcos deSouza Dantas — Banco Sulameri-cano do Brasil; Dr. Lucas Lopes:Dr Herbert Moses — ABI: Pro-fessor Carlos Flexa Ribeiro; Pro-fessor Celestino Sa Freire Basi-lio; Dr. José Joaquim de Sá Frei-re Alvim; Dr Álvaro Americanofausentei: Ali-iirante Silvio Mot-ta CCA: Gen. Edmundo Mace-do Soares: Gen Dulcidio do Es-pirito Santo Cardoso; Dr. NelsonMuüarrej; Dr. Henrique Dods-worth; Enaldo Cravo Peixoto —Diretor do Depto. de Esgotos Sa-nitários do GB: Dr. Mário Loren-zo Fernandes: Dr. João Lira Fi-lho — Ministro do Tribunal deContas: Dr. Gustavo Philadelfo deAzevedo; Dr. Eduardo Reidy; Cò-nego Olímpio de Melo — Tribunalde Contas; Eng. Jorge de AbreuSchilling — Diretor da Central doBrasil: Eng. Edmundo Regis Bit-tencourt; Capitão de Corveta Jo-sé Paulo Co'ilinho Dunley — Supdo Porto do Rio: Dr. Carlos Pi-res de Sã — Depto. Nacional aeEstradas de Rodagem; Dtssembar-gador Homero Pinho (não compa-rf"cerá); Professor Lúcio Cos-ta- Presidente da AssociaçãoBrasileira de Educação: Presiden-te da Sociedade Nac. de Agncul-tura; Eng. João Carlos Vital; Gen.Pio Borges de Castro — ConsNac- de Águas e Energia Elétnca:Dr Antônio de Almeida Neves —Sup da Rio Light S. A.; Dr. Al-fredo Goulart de Castro Filho:Fábio Garcia Bastos —- Presiden-te da ANMVAP; Charles EdgardMoritz — Cohf. Nac. do Comer-cio; Dr. Lidio Lunardt — Pres.Conf. Nac. da Indústria; Dr. Zul-

fo d» Freitas MaUnoan — Fed.

das lnd. do Est. da Guanabara;

j Mt-iniiJ..iÉ; — .-..-.-. da Col..iural Brasileira; D. Edgard Tei-

xeira Leite — Pres. do Cons. Na-cional de Economia; Prof. Mauri-cio Joppert da Silva — Pres. doClube de Engenharia; Orfilo Gon-«•alves Dias — Pres. da Bolsa d»;Mercadorias; Presidente do Clubedos Lojistas: Presidente do Smdi-cato dos Economistas do Rio deJaneiro; Presidente do Sindicatodos Contabilistas do Rio de Ja-neiro; Presidente da Associa<-ãoComercial Suburbana; Mar«?chalÂngelo M"ndes do Morais: Alber-to Pires do Amarantè (ausente dopaísi; Presidente da AssociarãoComercial da Leopoldina; Presi-dente da Associa»:ão ComercialLeopoldinense: Presidente do Sin-dicato dos Hotéis e Similares:Presidente do Sindicato dos Bancos do Rio de Janeiro; Presiden-te da Associação Comercial deCascadura; Presidente da Federa-ção Nacional dos Hotéis; Presi-dente da Associação Comercial eIndustrial de Copacabana; Pres;-dente do CONCLAP — Enéas deAlmeida Fontes: José Willesensjr. — Presidente da Bolsa de Va-lores: Professor Luis Carlos Man-cini; Dr. Hildebrando de AraújoGóes; Dr. Adoipho Becker —Pres. do Inst. Brasileiro do Café:Dr. Pedro Firman Netto — Presdo Instituto Nacional do Mate;Eng. Armando Reidig — Pres. daCia. de Navegação Costeira; Dr.Paulo Ferraz — Pres. do Sind. dalnd. de Construção Naval; Dr. Jo-sé Emidio de Oliveira — Procura-dor do GB: Dr. Rosalvo Leitão —Pres. da Rede Ferroviária Fede-

.«d; Comte. Aniceto Cruz Santas— Diretor da Ishikawajima doBrasil S- A.; Augusto Baptista Pe-reira, — Pres. do Sind. Nac. dasIns. Extra.;ão do Carvão; Cmte.Saldanha da Gama Frota; Donaldde Azambuja Lowndes; Emil Fan-rat; Renato Castello Branco; Ru-bem Corrêa Orlandi — Pres daAssocia»ão Bancária: "ümbelinoPereira

' Martins — Clube de En-

genharia: Saturnino Britto —Clube de Engenharia; FlorianuPeçanha dos Santos — Pres. doCentro de Comércio do Café; Dr.Mário Leão Ludolf — Federaçãonas Indústrias do RJ: Dr. HélioBeltrão; Antônio Arnaldo Aavei-ra; Rui Gomes de Almeida: Depu-tado Daniel Faraco; Ministro Se-bastião Paes de Almeida — Mi-nistro da Fazenda: Almirante Lú-cio Meira — Presidente do BNDE:Embaixador José Sette Câmara —Governador: Governador RobertoSilveira: Embaixador RobertoCampos; Senador Auro MouraAndrade; Luís Pinheiro Maranhão— Secretário de Finanças do GB.Pedro Renaud Castanheira — RioLight S. A. itelefones); GeneralBethanio Guimarães Rio LightS. A. (carris); Dr. João da SilvaMonteiro Filho —- Cobast: Dr. Ro-berto Silva Ramos — Rio LightS- A.; Cel. Malvino Reis Netto —Rio Light S. A.; General LandiiSalles — Rio Light S. A ; Dr. Os-waldo Benjamim de Azevedo; Jac-quês Percy; Humberto Stramandi-noli; Delegação da Light: ai —Alexandre Leal; bl — Antônio deAlmeida Neves; cl — Carlos Cruz;d> — Ito Tebyri<:á.

Equipe que funcionouno Fórum

Realizaram os trabalhos de preparação e realizaçãodo Fórum os redatores do Correio da Manhã Jason

Chianca e Armando Micelli. O primeiro, através deentrevistas junto a elementos das classes produtoras, auto-ridades governamentais de âmbito federal, banqueiros,industriais, presidentes de entidades de classe e econornis-tas. inclusive por meio de programas de televisão cominfluentes personalidades cariocas e orientando a cobertura

jornalística no decurso de sua duração o segundo, pormeio de contatos com as autoridades do Estado da Guana-bara, colhendo também entrevistas com essas mesmas

personalidades.Durante a realização do Fórum, sob a orientação dos

dois citados redatores, funcionou a seguinte equipe derepórteres deste jornal: Wilson Farias, Roberto Carneiro,Ricardo Franco Neto e Alípio Monteiro, e os fotógrafosManoel Gomes da Costa e Milton Santos.

A todos, também, os nossos agradecimentos pela cola-bo ração prestada.. •""

¦

3.* caderno CORREIO DA MANHÃ, quinta-feira, 1.» de dezembro dc 1960 rt

:

COLABORAÇÃO ENTRE O GUANABARAe o Estado do Rio para solução de problemas

Quarto dia — 28 de outubro de 1960

TEMA: ENTROSAMENTO DA POLÍTICA ECONÔMICADO ESTADO NOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO RE-GIONAL:

1.°) Política fiscal como elemento de propulsão da economiaregional; 2.°) Redução das despesas de custeio e de pessoal a umlimite suportável; 3.°) Equacionamento dds problemas de trans-ferência dos órgãos federais; 4.°) Política de investimentos pú-blicos; 5.°) Política oficial de crédito para investimentos e ínnnciamentos.

itnO SR. PAULO FILHO — Meus senhore

qualidade tle «lirelor do Correio da Manhã, que pro-moveu êste Fórum em cooperação com a AssociaçãoComercial do Rio de Janeiro, tenho a honra de darinício aos trabalhos da 4." e última Reunião.

Com imenso prazer, passo a palavra ao Coordc-nador desta sessão, Embaixador Roberto Campos.

O

— Toma assento na Mesa o sr.embaixador Roberto Campos.

O SR. ROBERTO CAMPOS —

(coordenador) — Sr. presiden-te da Mesa. sr. governador doEstado do Rio, sr. presidente daAssembléia Constituinte do Esta-do do Rio, meus senhores, amissão de coordenador de deba-tes é felizmente humilde. Limi-tar-me-ei a ser um policia detráfego, para evitar descarrila-mentos cte idéias e conflitos ideo-lógicos. Dado que o tempo é pa-ra nós precioso e o que interes-sa é realmente ouvir depoimen-tos, passo a palavra imediata-mente ao sr. governador do Es-tado do Rio, dr. Roberto Silvei-ra.

O SR. ROBERTO SILVEIRA— Sr. presidente, sr. coordenador,sr. presidente da Assembléia Le-gislativa do Estado do Rio, poresta tribuna já passaram nume-rosos técnicos, estudiosos dos pro-blemas do Estado da Guanabara,trazendo, com a sua inteligência,cultura é experiência, muitos en-sinamentos, que hão de ser apro-veitados no encaminhamento dassoluções dos problemas que afli-gem a população do antigo Dis-trito Federal, hoje Estado daGuanabara. Aqui não venho coma pretensão de apresentar-lhesestudos profundos sóbre os pro-blemas, em tão boa hora agita-dos por êste "Fórum Econômico"promovido pelo trad. cional eprestigioso órgão da imprensabrasileira, que é O Correio daManhã, em conjynto com a nãomenos prestigiosa e tradicionalentidade, a Associação Comercialdo Rio de Janeiro. Desejo ape-

.nas trazer, como governador doEstado dfl Rio, alguns problemas,que se vinculam aos do Estadoda Guanabara, j problemas co-muns ri fluminenses e cariocasou, melhor dizendo, problemasfluminenses quej têm aplicaçõescom a vida guanabarina. Não es-perem, portantoj de mim grandecontribuição para o êxito do "Fo-rum", mas um ísimples pronun-ciamento não dei técnico que nãoo sou, riem de [conhecedor pro-fundo dõs assuntos que vou fo-calizar, mas tão só de homem pu-blico, de administrado; que, sem -maiores pretensões, deseja indi-car os problemas, revelar as di-íiculdadés que preocupam a suacomunidade e, |por coincidência,a unidade guanabarina também.Quero, antes, entretanto, trazer a

povo fluminenseoportuna do Cor-

que santas con-tribuições outras tem oferecidono desenvolvimento econômico dopaís. ao progresso de nossa gen-te. Trago-lhe as felicitações maissinceras, porqufe êste "FórumEconômico" ha [de contribuir paraa solução dos jsiroblemas do Es-Ir.do da Guanabara. Quero tam-bém dizer do nosso contentamen-to de fluminenses em ver exalta-da a mpmória i de um dos seusmais dignos filhos, que é Paulode Frontin, a quem o Estado doRio teve a glória de servir deberço. Por uma dessas coinci-dências. também. Paulo de Fron-tin é comum ao Estado do Rioe a esta cidade.

Iniciando a sua oração o go-vernador Roberto Silveira dis-se que não o fazia com a pre-tensão de ariresentar um es-tudo técnico, n)ias. como um ad-ministrador ei político a trans-mitir observações de problemas.

MERCADO DE TRABALHO

homenagem doà iniciativa tãoreio da Manhã.

gundo semestre de 1959, a em-presa que faz o transporte deòassageiros entre Rio e Niteróiconduziu 17.090.000 pessoas, oque representa um tráfego, de:da e volta, no montante de2.848.000 passageiros por mês,ou seja, diariamente. 47.472 pes-soas viajaram de Niterói ao Rioe outras tantas do Rio para Ni-terói.

Além disso, há que contar aenorme afluência de fluminensesque vão trabalhar ou fazer com-pias no Estado da Guanabara,transportados nos ônibus das 23empresas que servem aos muni-cípios da Baixada da Fronteira— Magé, Itaguaí, Nilópolis, Ca-xias, São João do Meriti e No-va Iguaçu — empregando de450 a 500 veículos, o que permi-te admitir, a grosso modo. a en-trada e saída de cerca de 100mil pessoas do Rio de Janeiro,vindas dos municípios citados.Tomando-se por base a média de45 mil pessoas levadas diária-mente ao Rio pelo transporte nabaía de Guanabara, pode-se cal-cular em 150 mil o número depessoas residentes no Estado doRio que exercem atividadesdiárias no Estado da Guanabara,•excluídos os interessados ape-nas em fazer compras e semcontar os transportes pela Es-trada de Ferro Central do Bra-sil e outros meios de transpor-;es.

SAO FLUMINENSES

O sr. Roberto Silveira cha-n.ou a atenção dos presentespara o fato de que; os cariocaspouco visitam Niterói e a Bai-xada da Fronteira, portanto ca-bendo a responsabilidade quaselotai desse volume de pessoastransportadas a passageiros queresidem no Estado do Rio e tra-balham no Estado da Guanaba-ra. Uma comprovação desse fa-to se observa nas manifesta-ções populares de protesto con-tra eventuais deficiências doserviço de transportes da Gua-nabara: se essas manifestaçõesocorrem pela manhã, seu local éNiterói; se elas tem lugar à tar-cie a ocorrência se registra noRio de Janeiro. É que o grande--e quase total contingente depassagei«-os desloca-se pela ma-nhã para o Rio e à tardo regres-sa aos seus lares em Niterói eS. Gonçalo. Por outro lado, nasocasiões de greves em empresasinterestaduais de transportes co-letivos, os incidentes se regis-tram em localidades fluminen-ses, ao contrário das oportuni-dades em que as falhas seacusam na E.F. Central do Bra-sil, quando os protestos se fazemnotar no Estado da Guanabara,pois a Central serve principal-mente aos subúrbios cariocas.

üovemador Roberto Silveira

COMÉRCIO COM AGUANABARA

A primeira referência do sr.Roberto Silveira dirigiu-se aovolume de exportação de produ-tos fluminenses para o Estadoda Guanabara, apresentando es-taiísticas de janeiro a setembrode 1959, que acusaram o valortotal de Cr$ 9.416.234.000,00,ou seja uma exportação mensalde Cr$ 1.046.000.000,00, assimdiscriminados:nanciais se localizam no própriomunicípio carente dágua.

Estudos feitos pelo engenheiroAlberto Pires Amarante. ex-di-retor do Serviço de Águas eEsgotos do antigo Distrito Fe-ãeral, foram citados pelo gover-nador Roberto Silveira paracorroborar suas próprias obser-vações a respeito. Assinaloutambém que todos os mananciaisde serra citados foram aprovei-tados entre 1877 e 1912, paraservir ao atual Estado da Gua-nabara, o que expõe hoje agrandes dificuldades uma popu-lação de 600 mil almas, sendoque só o município de Duque deCaxias (100 mil habitantes pre-sumivelmente) já está atendido.

Lembrou, ainda, o sr. Rober-to Silveira, que seu cálculo de125 milhões de litros por diabaseia-se na estimativa de umgasto de 250 litros "per capita"(baixo) -e ressaltou que emenormes faixas a falta dáguaobriga donas-de-casa a irembuscá-la a distâncias de muitosauilômetros, usando o métodoprimitivo de pipas-rolantes. doque é bom exemplo a localida-de de Chatuba, onde vivem 10mil pessoas.

APROVEITAR O GUANDU

Reiterou o sr. Roberto Sil-veira que a solução fácil desseproblema seria aproveitar osmananciais próprios do Estadodo Rio, mas, estes foram cedi;cios aos cariocas. Agora, só haum caminho: aproveitar o Guan-clu. Com a construção de novaedutora do Guandu, pelo Go-vêrno do Guanabara, poder-se-áaventar a hipótese de serem de-volvidos ao Estado do Rio ou-tios mananciais, mediante acôr-do. É verdade, também, que oshabitantes dos quatro municí-pios da Baixada, privados daágua que passa pelo seu terri-tório, têm procurado resolverpor conta própria — e comprejuízo para os cariocas — assuas dificuldades, fazendo san-grias nas adutoras. "É uma ten-tacão que devemos respeitar —declarou o governador — e umproblema que cariocas e flumi-r.enses têm de resolver em con-tunto, pois não devem prosse-guir em disputa, se o que lhesaproveita mais e a solução har-»n*.>nica.

açoProdutos alimentícios Artigos manufaturados de ferro e tProdutos da indústria têxt'! Açúcar Produtos químicos Produtos de siderurgia Papel e papelão Maquinarias, veículos, seus pertences e aces-

sérios Leite Café

Cr$Cr*CríCrJCr$Cr$Cr»

Cr»Cr»Cr?

4.321.000.000.001.400 000.000,001.140.000.000.00

679.000.000.00509.000.000.00418.000 000.00383.000.000,00

31». 000.000.00309.000.000.00290.000.000,00

Assinalou aberto Silveira

Iseguir o sr. Ro-ia importância do

Estado da Guanabara como mer-cado de trabalho aberto para osÉluminenses, citando que, no se-

PROBLEMAS DEINTERCOMUNICAÇÕES

Alinhados esses dados, o go-vernador Roberto Silveira lem-brou a importância que tem, co-mo exemplo de assunto de in-"terésse comum, dos cariocas edos fluminenses, a questão daintesreomunicação. sé através d»«seu sistema t_ue 150 mil num*-

r.enses vão movimentar escrito-rios, oficinas, fábricas e o co-mércio guanabarino, utilizando oRio não apenas como mercadode trabalho, mas, igualmente,para ali realizar suas compras.No tocante a esse último ponto,é significativo o esforço do co-mércio niteroiense utilizandoboa parte das suas verbas jiepropaganda 8 irãeiativas de pro-.-.«¦.mu, «¦• <tX »* \*! »*«

moção para convencer os consu-midores locais de ali mesmo rea-lizarem suas compras. E. comisto, beneficia-se o erário daGuanabara, pois o fenômenocontribui para melhorar o volu-me do seu imposto de vendas econsignações.

ABASTECIMENTO DÁGUA

O governador do Estado doRio, abordou, a seguir, o abas-tecimento dágua, lixando pri-meiro a circunstância de seremde dois tipos os mananciais doEstado do Rio utilizados parasuprir as necessidades do Esta-do da Guanabara: os manan-ciais de serra — Rio São Pedro,Rio Douro, Rio Tinguá, Rio Xe-rém e Rio Mantiquira; e osmananciais de planície — Ribei-rão das Lages e Rio Guandu.

Os mananciais de serra reme-tem para o Rio 185 milhões delitros dágua pior dia, em prejui-zo dos municípios da Baixadada Fronteira (Nova Iguaçu^ Ca-xias, Nilópolis e São João doMeriti), visto que a água quelornecem tem de ser tratada emcaríssimas instalações, como noesso do Guandu. Entretanto, osquatro citados municípios daBaixada precisam de 125 mi-Ihões de litros para seu atualabastecimento, que é precarissi-mo, fazendo-se apenas atrav-isde sangrias nas adutoras que porêies passam, como nos casos deNova Iguaçu e São João do Me-riti, havendo casos em que ma-

ENTRE OS DOIS ESTADOS

Disse também o sr. Roberto Sil-veira que antes, quando o Rio erao Distírto Federai, havia somentea preocupação de resolver o seuproblema, sem dar importànci» ãexistência do Estado do Rio. Nãoobstante, ficaria muito mais emconta, tendo em vista a interde-pendência econômica e a ligaçãoafetiva das popula«.-«5es carioca efluminense, encontrar uma íórmu-Ia satisfatória para ambas, e commenores gastos na obra de con-junto.

OS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

Quanto à produção agrícola, osr. Roberto Silveira lembrou de-clarações do diretor da DivisãoEconômica do Itamaratl. sr. Ed-mundo Barbosa da Silva, publica-das pelo Correio da Manhã, nac,ual êsse economista defendeu, nahipótese de uma reforma do Ban-co do Estado da Guanabara, acriação de uma Carteira de Crí-cito Agrícola para atender a pe-quenos agricultores nas fontes deprodução, mediante contratos deabastecimento. Esclareceu, então.que "o modesto, mas sólido Bancodo Estado do Rio de Janeiro jíipossui uma Carteira de Desenvol-vimento Econômico (Cadec. atra-vés da qual movim«!nta o Fundo doDesenvolvimento Econômico, umainovação criada pela lei 4.019, deagosto de 1959.

Forma-se o Fundo do Desenvol-vimento Econômico da arrecada-.:áo de uma adicional de s"< «sóbreo imposto de vendas e consigna-• ôes, recolhido ao Banco do Esta-do e escriturado em título próprio.O Banco administra o Fundo, atra-vés da Cadec.

DISTRD3UIÇAO DO FUNDO

Seu emprego é feito nas basesde 5% para atender aos catos deelevação de capital do Banco; 50'épara financiamento de atividadeseconômicas rurais, ou correlatai, acurto e longo prazo, a taxa nuncasuperior a 8% ao ano, preferencial-mexi te para pequenos produtores ecooperativas juBaé-t. utilizável

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também na compra de implemcn-tos, in-"..ilação de silos. aquisi%ÁOde aparelhagem de irrigação, apro»veitamento de energia e açuisi.;ãade áreas cultiváveis, 2Ci para in-dústria e comércio, nas modaàida-des bancárias permitidas por Sei;20*Ti para financiamento de obrase serviços públk*os estaduais aaue se referem as leis 1.479. 1951,1573. 52 e 56; 5**- para subscreverações, até 50"*. de capitais de «>-c.edades destinadas a promover odesenvolvimento de regiões «?conõ-micamente fracas. Embora só re-centemente tenha entrado em fun-cionamento, devido a dificuldade»jurocráiicas. a Cadec já financio»_ construção do primeiro grupo do^ilos no norte fluminense «.Sâo Fjdelis!. e está. construindo um fri-yoriíico em São José do Rio Prelo,no município de Petrópolis. num*região de grande produção agrico-Ia e responsável por uma par:*substancial do abastecimento daaves e ovos para o Estado da Gua*nabara.

POSLÍTICA DE CRÉDITO

Reafirmou então o governadorRoberto Silveira que considera ne-cessário atentarse, no exame d%política de crédito rural a ser ado-tada pelo Estado da Guanabara, aafinidade com os Interesses do Es-tado do Rio.

ENERGIA ELÉTRICA

Passando a analisar o aba«.ií»:i-mento de energia elétrica, o gover»nador Roberto Silveira disse qu»)a Rio Light, concessionária à**abastecimento do Estado da Gu*-nabara. possui no Estado co Riaas seguintes usinas: Fontes e N;l«»Peçanna, em Piraí, resultantes daacumulação das barras dos riosLages. Piraí e Paraíba do SJ. Aprimeira tem a potência insialadade 160 mil kva. e a segunda de330 mil kva. No entanto, o mu-nicípio de Pirai não tem energiapara nele se instalarem indústrias.

Outra usina da Rio Light é ade Ilha dos Pombos, no municípiode Carmo, aproveitando águas doRio Paraíba e com a potência in£-talada de 190.500 kva. Além des-sas bá duas termelétricas (uma dereserva) com a potência de 15 milkva. e mais a usina Pira-qu.'-. de37.500 kva., atualmente arrenda-da à Companhia Brasileira deEnergia Elétrica, por um contra-to que se extingue em abril.

UTILIZAÇÃO

Quanto à utilizarão dessa ener-gia. segundo dados de 1959, o Es-tado da Guanabara recebe2.044.31*.037 kwh; a própriaUght utiliza 882.181.511 kwh,o Estado do Rio dispõe de 607.398.430 kwh; o Estado deSão Paulo recebe 177.637.900kwh; o Estado de Minas recebe8.379.124 kwh.

Pçrcentualmente. essa distribui-cão se faz na base de 54J91'< parao E&tado da Guanabara. 23.71 »i

para a própria Light; 1633*1 parao Estado do Rio; 4,78»^ para o Evlado de S. Faulo; e 0_22«£ para oEstado de Minas Gerais.

NAO TEM O BASTANTE

Verifica-se. então, que o Estadodo Rio. grande produtor de ener-gia, náo íoi tratado com justi«Aficando impedido de desenvolverseu parque industrial no sul do Es-tado. e contando com um enorme"déficit" no abastecimento. Mu-nicípios inteiros, como Angra dosReis e Parati, possuem apenas p«»-quenos grupos diesel para ilumina-<ão. Em Resende, município exce-pcionalmente bem situado, possuíindústrias, mas. estas utilizam ge-radores próprios.

TRATAMENTO

Para reforçar a saa reivindica-vão de um tratamento menos in-justo para O Estado do Hio. o go-vernador Roberto saveira propôsum estudo dessa questão juntamen-te com os governos dos Estados deSão Paulo e Guanabara, abrangei*-do fsse debate a distribuição doimposto único :óbre energia elétri-ca. Atualmente, essa distrib_ii~_ose faz sob o critério de atribuirlíí ã produção, 4*í atendendo ásuperfíde, 45*^ ao consumo e 50*iá população. Ora. o produtor tesnassim apenas 1%.

"Essa lei — comentou o sr. Ro-berto Silveira — seria Justa seadotasse o critério de afeítouir 45*.àao sumumo".

A CIA. VALE DO PARAÍBA

O governador Roberto Silveirafiz a aeguir. uma referência mui-to elogiosa ao almirante lAcic Mri-ca, presidente do Banco jSadoaal

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28 CORREIO DA MANHA, quinta-feira, lfi de dezembro de 1960 S.° Caderno

tfo Desenvolvimento Econ<">mico.ressaltando a iniciativa do goví>r-lio federal de formar a C:a. Valedo Paraíba, recentemente con-sti-tuída e que vai contrair a Ci-vitralHidrelétrica de Èalto-Parédao-Fu-nll, com a potência instalada de200 mil kw.

Esclareceu que o capital dessacompanhia é formado por quotasde Sl% da União, 13cí do Estadodo Rio. 10% do Estado de SaoPaulo 10% do Estado da Guana-bara, e participação também da.Hi-de Ferroviária Federal, da Com-pnnliia Siderúrgica Nacional e daRio Light.

Esttt última, assinalou, possui t -,das ai-ões, "o que mostr_ como ocapital estrangeiro pode cooperar.¦ in perturbar" e atendi ao pio-Ulctna comum, em lugar de se agir« mio antigamente se fazia, deixan-.lo o Estado do Rio sem participa-«;ão. com prejuízo at» üo Estadoiia Guanabara.

INDÚSTRIA DO TURISMO

O último capítulo abordado pe-lo sr. Roberto Silveira foi o fo-mento da turismo. Ressaltou queo Rio de Janeiro é um centro deatra«;ão turística para «-strangeirose habitantes de outros Estados.Entretanto, os cariocas pre-feremt, paisagem fluminense.

Informou, então, que está emformação no Estado do Rio a Com-panhia Fluminense de Turismo,destinada a estimular atividadesturistlca_ e citou ar, grandes possi-bilidades fluminense nC-s.se terreno.com os seus centros turísticos depraia e montanha.

a um limite suptMável*;' 7.<TEiiuacionarnento dos problemasde transferência dos órgãos íc-dcrais; 4.°) Política de investi-men*os públicos; 5.°) Políticaoficial de crédito para invssti-mentos e financiamento».

9,30 hs, -Reunião de Depoimen-,tos. iniciada com discurso do Se-nador Auro Moura Andrade sò-bre a figura do Patrono do "Fo-rum". Discurso do GovernadorRoberto Silveira, do Estado doRio de Janeiro; 15,00 lis. —Reunião de Deabtes; 18,00 hs. —En"c_rramenío do "Fórum".

Coordenador: Embaixador Ro-

rribilí vel ¦ 'ao' «W«Ítt_l -** Vá-" ' \ãò. >adfcbaçá<* 'r?**^?*0'^™.,-. a •> n.,H» rion«idade cultural, dentio aesoC

NENHUMA SOLUÇÃOUNILATERAL

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Finalmente, o governador Rober-to Silveira, após assinalar que oproblema do turismo se inclui en-tre os que devem ser tratados con-juntamente com outras Estadas,declarou que o caminho mais cer-to a ser adotado é manter a preo-cupai:áo constante de não se apli-car soluções unilaterais a quês-toes que- devem ser encaradas porfluminenses e cariocas com a cons-ciência de que eles pertencem a Es-tados Irmãos, sem esperar muito dogoverno federal, antes casandoseus esforços para decisão harrno-Itiosa sobre seus destinos.

O RR. COORDENADOR RO-BEKTO CAMPOS — É com pra-ler que. em nome dos promoto-res do "Fórum Paulo de Fron-tin" e da audiência apresentoagradecimentos ao Excelentíss:-mo Senhor Governador do Esrtado do Rio, pelas suas palavrasextremamente interessantes. Fo-ram pa.avras de um bom vizi-nho, que se tem marcado comoadministrador realista, que naooculta problemas, nem fantasiasoluções e que, incidentemente,lama a precisão estatística, o queainda lhe referça a çaract_»sU-ca de bom administrador. _.Exa nos lembrou a estreita in-terõependência que existe entreo Estado do Rio e o da Guana-bara, aquele exercendo a funcaode merado sumerior da nião-de-obra. de importante mercadocomprador, reforçando os nego-cios e a receita fiscal do Esiadoda Gua-.iabara, mercado expor-tador e ainda fonte de abasteci-mento de energia de um produ-to hoje assás escasso — a água

cuja falta, aliás, nos reforça• crença em que estavam corre-tos os filósofos gregos, ao pro-clamarem a água um dos 4 ele-tnmtos fundamentais da nature-ra. em paridade com o fogo, aterra e o ar.

Estou certo de que a interde-pendência eníre os dois Esta-dos é algo fundamentai paraquem quer que venha a gover-Bar o Estado da Guanabara Aop.anejamento estadual sc deve«uperpor o planejamento regio-«al que cubra as áreas de in-èerseção de interesse, como. alias,fcdicou muito apropriadamen-te o Governador Roberto Silvei-ra P'ara mim, interessado emproblemas de desenvolvimentoeconômico, íoi de particular es-tímulo a explanação di S. i/xa.«obre a criação de uma cariei-tfn ds Desenvolvimento Economi-ay> no Banco do Estado oo Rio.Itas uma vez, Sr. Governador.apresento-lhe nossos agradeci-¦tentos, extensivos ao exeelen-«ssirho Sr. Presidenle oa Assem-bléiál Legislativa do Estado do•Riu, que também nos honroulom sua visita.

Proponho, agora, que suspen-«amos a sesrão, por um ou doisininutos. para que possamosapresentar umprimento* e des-lecUdas ao Sr- Governador, eu-Ls afazeres o impedem de per-fcanecer mais tempo entre nos.

(A "sessão é suspensa)Quarto dia — 28 de outubro dc

19TP__* ENTROSAMENTO DA

o_,TTPA. ECONÔMICA DOIStADO NOS OBJETIVOS DEilsENVOLVIMENTO REGIO-

1 o> Política fiscal como ele-¦• / __ _-nnulsão da econo-

m^rio_al™lS^Redução das

berto dc Oliveira Campos.O SR. COORDENADOR —

Cabe-me dar início à sessãopropriamente de depoimentos.

Como há numerosos oradoresinscritos, surge o problema doracionamento do tempo. Gosta-ria de verificar dos inscritosquais os presentes, para que pos-simos distribuir adequadamenteo tempo, com vistas a terminar_ sessão ao meio-dia e 15 mnu-t.is, um pouco mais tarde, cmvista do atraso que tivemos, pe-Ia suspensão da sessão.

Tenho inscritos: Professo:- Eu-gênio Gudin, Marcos de SouzaDantas. Emil Farhat, Luiz Car-lo* Mancni, Ministro João LiraFüho. Ministro João Pinheiro,Dr Euclides Carvalho, FlorianoPeçanha dos Santos. Mauro Vie-.gas c Ivens de Araújo.

Podemos dar início ao depoi-mento. Tem a palavra o Proles--sor Eugênio Gudin.

O SR. EUGÊNIO GUDIN —Sr Coordenador, meus senho-res vítima de uma traição per-rjctYacla pr-lo Presidente da As-•ociação Comercial e pelo Cor-ttio da Màttha, não posso tur-t.i'--me a dizer algumas pa-a-vras Faco-o com tanta maiorsatisfação ouanto me parece queà convocação dêste "Fórum Ioluma idéia de grande oportunl-dade dov estarmos em meio auma mutação, a uma trans-or-macão nfio só de caráter polili-co

" mai também de caráter

econômico numa das unidade^da Federação, o atual Estado daGuanabara*. Esta Cidade era se-tle da Capital da Repub.ica: po-cia contar sempre com o Gover-no Federal, com seus recursospara a própria manutenção Eraantes uma cidade consum dora,recebendo a demanda dc todosos serviços do Governo Federa!,aqui concentrados. Esta Situaçãocessa. Inquestionavelmente ecrave o momento e nao se podedeixar de tomar em considera-cão que esse grande fator dc de-manda das despesas nao so dematerial e de pessoal, como dasautarquias, dos serviços de pre-vidência social, à medida queessas organizações se forem mu-ciando do Rio de Janeiro, vai na-turalmcnte baixando a dema.n-cia e por conseguinte, a rendanacioral desta unidade fèderati-va É portanto, imperativo, pa-ra aqueles que têm amor a estaterra, procurar ver que soluçãose deve adotar. Poder-se-ia di-

_r que passamos de ser cidadeconsumidora para o imperativode ser um Estado provedor.Provedor como? Com que super-ficie com que recursos naturais.In?o os há. Possibilidades agri-colas — quase nenhuma; possi-bilidade pecuárias — ainda me-nos Como então resolver o pro-blema" O nosso problema popeser resolvido na base industriale sobretudo, na base da altaprodutividade. Penso que so-jode ser resolvido orientando-sea loi macão do Estado* da Guana-bara no'sentido, vamos dizer, deuma Suíça ou de uma Holanda,países que, dispondo de recursosnaturais muito limitados, traba-li.am e vivem de uma coisa —

a produtividade. Esta prodtttivi-c'ade não é em função —

comomuita gente pensa — somente aetrabalho e capital. Ha muita(•ente que acredita que o rJesen-v.ilvimento econômico se baseiasobretudo no capital. Tenho ateprotestado, e meu ponto de vis-ia é um pouco pessoal, contra ainsistência e a ênfase que oaluai Governo tem dado a solici-lacão de capitais estrangeiros.cobrètudó de capitais america-nos para resolver os nossos pro-biemas. Na Conferência de queacabei de tomar parte, sobretudoa "Conjuntura Econômica Inter-nacional" de Constanza, apre-sentaram estudos muito interes-*nntes. que se aplicam ao nossocaso e que vieram mostrar que.quando se faz um estudoaliás, devo dizer que esta tesenão se apresentou em ConstanzarjCla primeira vez — mas quan-d', se faz um estudo da taxa dedesenvolvimento econômico oudo aumento de produtos nacio-mis <le vários países e quandose faz a imputação a locação aórocriação — digamos — da-quilo que se deriva do fator tra-balho, daquilo que se deriva dofator capital, somadas as duas e-.ubtraídas do aumento ¦ do pro-duto, verifica-se que ha um re-síduo. Quer dizer: se hou-ve aumento de produto igual

L K 9 verificamos flue a par-

mos dizer — é 3 e a parteMribuível ao trabalho é 2. Trêsmais dois. cinco. Sobram aua-tro. Atribuíveis a quê? Vejoeconomistas aqui, que sc inte-resfam especialmente por ê._eângulo. Já tinha sido, muitopossivelmente, cm econômicoFórum dêste ano. apresentadotrabalho interessante a respsito.«Jo Professor Aldous Huxley tam-r.-.-m. Mas o fato é ésse. que háum terceiro fator, além do capi-tal e do trabalho, que tem umasrande contribuição para a for-niHçào e o incremento do produ-to. Ésse fator, podemos chama-lo produtividade; mas seria maisexato chamá-lo de técnica deadministrarão. Tive ocasião derelatar ê~te= fatos e essas idéias,

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I*iof* EuKÕnio GudinProdutividade

esses princípios à ConfederaçãoNacional do Comércio, acerca deuns 10 dias passados e de exi-oir quadros informativos dessateoria e de citar uma porção deexemplos de como se podeaumentar a produtividade deuma região, de uma fábri-ca ou de uma indústria, in-depiíndénte de capital ou mes-mo com uma pequena con-estudo da CEPAL da AmericaLatina, feito pela indústria têx-V.i de vários países latino-ame-ricanos. em que se dizia, porexemplo, que mesmo sem au-mento de maquinaria e mesmosem reforma de maquinaria aprodutividade podia ser alcan-cada pela redução do pessoal,pela sua reeducação, pela suamelhor distribuição, numa baseà* 50 a G0% no Rio, nas fiaçoesou tecelagens. Não se tratava de

densidade cultural, dentro desselimite?

Estes seriam os princípios, quepoderiam orientar o desenvolvi-íiiento econômico do Guanabara.Quanto ;.o mais, é evidente aparte financeira; que representaum problema sério, porque o le-o- do conforme disse o ProfessorÒrávio Bulhões, é muito sério.Disse éle — que é muito veraznas suas afirmações e muitocuidadoso nos seus números —tine São Paulo. cuja_ receita tn-butária é de 46 bilhões gasta em.administração geral 3 bilhões,c-nouanto o Rio. que arrecadaoe

"tributos lt> bilhões, gasta em

administração 9 bilhões. Trêsvezes mais que São Paulo. Ditoisto. está tudo equacionado; masc'-.-;te é um problema que vaialém das nossas possibilidades ed- nosra análise no momentoatual. Muito obrigado.

O SR COORDENADOR —Agradeço ao Professor EiisénioGudin suas palavras, como sem-pre sábias e moderadas.

Passarei agora a palavra aoDr. Marcos c!e Souza Dantas.

O DR. MARCOS DE SOUZADANTAS — Só posso atribuir ahonra dn convite que me foileito pe'.a Associação Comercialdo Rio de Janeiro e pelo Cor-reio da Manhã, para falar nesteF'.rum à minha sina de ter sidochamado, tantas vezes, a colabo-íar na administração pública emépocas de crises tremendas, dedesequilíbrios violentos, que exi-giam e impunham soluções ime-diatas e drásticas. Já em 1929,há mais de 30 anos. fui chama-do para chefiar a Seção deCâmbio do Banco do Brasil, lo-go aDÓs a "debacle", o estourodo Pla.no de Estabilização doeminente Presidente Washington'Luiz. Depois fui para São Pau-lo. em 1930. pouco depois daíevoVucão. assumir a Secretariada Fazenda . Encontrei situaçãodramática. Depois íoram pro-b'emas de câmbio, de café; pas-sei, enfim, por todas essas cri-ses'. Não sendo um professor deeconomia nem propriamente umestudioso especializado, só o fatods tarimba no longo exercíciodesses cargos oficiais explicariaa honra que me foi conferida.

itsle Fomm. conforme já odisseram ilustres antecessoresq-.ie lhes falaram, não é um tor-neio de eloqüência. nem umafeira de vaidades. onde se ve-nham expender dogmas e defen-der teorias puramente clássicas

*e ortodoxas. Êle é construtivo,éle se propõe a colaborar comos Podêres Públicos no sentido

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I»r .Marcoi de Souza DantasBônus

ou tecelagens. iNao se u_i_\_ _- , «/_ -u-^.-., — -- -. .Pôr novas máquinas, não se tra- \ de analisar os problemas, as dl-1 . '!"-" _. _.„:i..i -o^r <•=_. , f--,.i: Harfps as necessidades doliibuicão do capital. Por essaocasião, a título de exemplo, litava de aumentar o número detrabalhadores: ao contrário. En-Iretanto, sem uma coisa nem ou-ràvelmente a produtividade. Ossenhores, que são homens prati-cos muitos já viram fabricas,u-a' pode-se aumentar conside-Uíinas, indústrias, que estavamem estado de decadência e que,passados às mãos de grandes ad-mihisrtradores, ou de uma equi-pe de capacidade técnica admi-nistrativa, se reergueram emrouco tempo e voltaram a umestado de prosperidade Quandoíomecei a minha carreira naPrefeitura do Distrito Federal.ao temoo de Pereira Passos, comauem tive a honra de trabalhar,quando S. Exa. tomou conta daPrefeitura, do Distrito Federa-,não havia quem acreditasse pos- ,sivei com o funcionalismo mu-nicipal e nas condições em quese • encontrava a administração,fazer boa administração. Fez;iêz a maior que jamais foi rea-lizada nesta Cidade. O propo- ,sito de citar estes fatos e_ pro- •curar pôr ênfase na questão da \produtividade, na questão daformação de gente capaz de ad-ministrar, de técnicos capazes deobter resultado onde os outros,incompetentes; não obtém. Aiestá a meu ver o segredo dapossibilidade de um desenvolvi-mento econômico de um Estadopequenino, que não dispõe nemcie recursos agrícolas, nem dei-ecursos pecuários, nem de re-cursos minerais.

Não quero dizer que exclua,de maneira absoluta, a partepecuária. Por exemplo, a ayi-cultura, é algo que se pode fa-zer com grande intensidade,erande técnica; em espace rela-üvamenle limitado.

Nos Estados Unidos, como sa-bem a avicultura proporciona apopulação uma carne mais baia-fa que a bovina A avicultura;.-sim considerada, e muito maisindústria do que propriamenteatividade rural. Como esta, ou-trás do mesmo gênero — produ-cão de legumes, de verduras,iuc podem ssr feitas sob regimede alta produtividade. A Ho-landa não o fêz, em vastas es-tufas* A produção de legumespara a Holanda é feita em ex-tensas estufas. Qual seria porconseguinte, nossa dificuldadeem fazer, também, em regimeide

alta produtividade, com irriga-

íiculdades. as necessidades do- novo Estado da Guanabara e

olerecer-lhes soluções e suges-jtões. Penso que os mais pre-

i mentes e os mais importantesj problemas do nascente Estado

• da Guanabara já se acham equa-j cionados. Está na consciência de, todos os de que precisamos: es-

' colas, hospitais, água. er :rgia' elétrica, saúde, transporte; todosi problemas que exigem solução

rápida, imediata e o quanto pos-! fível completas, porque toda a

população do Estado da Guana-bara vem sofrendo as conse-ciüéncias da desorganização e in-' suficiência de todos esses servi-ccs. Mas. há um ponto que, meparece, não foi ainda bastanteexplorado ou bastante analisa-cio. Ê o dos recursos necessários

¦ à execução de todos esses em-' preendimentos e indispensáveis àsua solução. Esses recursos sãode natureza técnica e financei-

! ra. Não me pronunciarei sobreos recursos de natureza técnica,porque _ especialidade que esca-

, ps inteiramente ao meu conhe-cimento e à minha experiência,c.ibe aos especialistas. Do pontode vista financeiro, parece-meque há necessidad de uma pro-vidência imediato que supra,desde logo, o novo Estado daGuanabara dos recur?^.. necessá-rios, para que nã:, persista essasituação aflitiva -..ngustiante emque vivemos. atualmente, naqual vemos que o Governo vive«iu jour dc Lsour. amealhando pe-ouenos recursos, para pagamen-tos absolutamente inadiáveis.

Ainda há \. ouço tempo, se-gundo noticiou a imprensa, hou-ve uma greve dos caminhões detransporte de lixo, expondo apopulação da G lanabara às maislamentáveis conseqüências, porfalta de pagamento de quantiaproporcionalmente irrisória, delã ou 17 milhões de cruzeiros.Por causa dessa ínfima quantia.estivemos ameaçados de ficarcom a cidade exposta, inclusive.a epidemia?, por falta de trans-portes para o lixo.

A crise da água, ainda agoratodos a sentimos, quando duran-te cerca de unia semana a cida-de ficou praticamente sem abas-íecimento de água. Não é pos-cível.*, a nenhuma administração,viverj nessa angústia.

Préocupei-me em contribui-com _ma pedrinha, cim uma su-gest*>, reaüsU gráüca, para a

obtenção imediata de recursosnara o Estado da Guanabara.'Parece

muito simples a solução,em face da simples enunciaça"do problema, mas, na realidade,não o é Estamos num momentocm que há verdadeira corrida aocrédito. As taxas de juros parae comércio e para a industria,inclusive para os podêres públi-cos e para o próprio Banco doBrasil; elevaram-se. como é pu-!!ico c notório, a mais de 20%ao ano. As próprias letras doBanco do Brasil, que estão sen-do negociadas aqui no mercado,em conseqüência da Resolução192 da SUMOC. ainda ontemeram negociadas eillre 21 e 22%ao ano. Quais os meios conhe-cidos para se obter recursos e aque fontes é preciso recorrer? Efácil, todos os sabem: uma é aemissão, outra é o aumento cieimpostos, a terceira é o cresci-mento vegétàtivo da receita pu-blica e a quantia, os emprésti-mos. Por exclusão, devemos eli-minar logo a emissão, porque oEstado da Guanabara não tem.evidentemente — como tem pGoverno Federal — o poder deomitir é raemo que o tivessee graças a Deus não o tem —basta que o Governo Federal ofaca porque faz demais (riso) .Mesmo oue pud-éssemos emtir.lepito. não seria ésse o remédioaconselhável. Assim, os recur-sos a essa fonte fica. por suaprópria natureza, eliminado.

O aumento de impostos temdois inconvenientes — primeiro,que a receita dele provenientesó se processaria lentamente, nocurso de um exercício; não tra-ria recursos imediatos, como ca-rece o Estado, além do que se-ria. talvez, contraproducente,oorqüè agravaria ainda mais àsituação de dificuldade em quoos encontra o Estado ante acompetição dc outros Estados.Ainda agora o eminente Profes-sor Eugênio Gudin declarou, queo meio mais seguro, mais pro-missor de o Estado da Guanaba-ra fazer face à emergência emque se encontra é o da melhoriada produtividade. Mas, se ocusto de produção no Rio deJaneiro já é mais elevado do*que em outros Estados, notória-mente maior do que no Estadorie São Paulo: se existe essennná-cayi contra o nosso Estadoque se vai agravar agora com odesequilíbrio acentuado devidoao aumento do salário mínimo,mais elevado no Estado da Gua-nabara do que nos demais; se.além de tudo isso. ainda formosagravar ésse desequilíbrio com oaumento substancial de impôs-tos no Estado, vamos concorrernão para melhorar u situaçãofinanceira, mas. ao contrário,para piorP.-la. Assim, o cresc -ir ento vegetaüvo da renda doEstado proporcionaria natural-mente, recursos maiores, o queé auspicioso, tem-no sido, mas:réus efeitos são lentos, demora-dos, não se fazem sentir emtempo útil.

Resta, como último recurso, oempréstimo.

Antes da primeira guerra c-mesmo no período entre as duasguerras, em situações como esta.de necessidade, era possível àsmunicipalidades, aos Estados,mesmo à Federação recorreremao crédito externo. A própriacidade do Rio de Janeiro tinhaempréstimos solicitados em mer-cados externos, como o tinhamSão Paulo. Santos. Curitiba eoutros. Essa fonte esgotou-secompletamente. Hoje -i total-n-ente impossível cogitar-se dapossibilidade de recorrer ao cré-dito externo. Por isso muitosEstados e Municípios recorreramao Governo Federal. Com re-cente eleição, ésse recurso tam-bém se deve considerar estí.n-c-3do.

Ainda agora diazia o eminentegovernador Roberto Silveira quepouco se pode contar com o go-vêrno Federal, para auxílio aoEstado da Guanabara. Seria maispositivo e diria que em na-da se pode contar com, o go-vêrno Federal, sobretudo consi-

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3." caderno

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CORREIO DA MANHÃ, quinta-feira, 1." de dezembro de 1960 -_._>

cierando que o dr. Jânio Quadros,presidente eleito da República, jádeclarou, publicamente. que a suaorientação será a de Idesinflaçad.Ora. desinflação e auxilio a es-tados e municipalidades ce sontdes choses qui hurlenl de se trou -ver ciisemble. Assim[ não se po-de contar quer com á assistênciado governo Federal, iquer com ado Banco do Brasil. Dir-se-á en-tão: não há soluçaoi porque ostítulos públicos estão completa-mente desmoralizados, tantos osfederais eomo os estaduais e mu-nicipais. mesmo os rlp Estado deSão Paulo, que tem hoje, sabida-mente, uma situação,! já não digocie grande prosperidade, mas, pe-lo menos, de muita solidez e demuita normalidade. Ocorreu-me,então, sugerir algo, que é maisaudacioso, é talvez j atrevido eescandaloso, e peço, desde já, per-dão aos assistentes por essa ou-sadia, sobretudo quando entremeus ouvintes estão dois eminen-tes professores de economia, o dr.Eugênio Ou-iin e o embaixadorRoberto Campos, cujas opiniõesacato como aluno, como discípulo.Devo. contudo, fazer essa suges-tão, porque entendo que nos podeajudar a resolver essa dificul-dade.

Em 1930, fui chamado para co-laborar na interventoria do sau-uoso ministro João Alberto Linsde Barros, no cargo cie secretárioda Fazenda de São Paulo. A si-tuação que encontrei, no Tesouro,em principio de dezembro de1930, logo após a revolução, eraesta: dinheiro em caixa — "<50mil contos de réis; compromissospara o mês de dezembro, absolu-tamente inadiáveis e imperativos

1Ü0 mil contos de réis. A si-tuação política e social, como to-dos se recordam, era de extremagravidade e perigo, inclusiveameaças de' convulsão social. Aforça pública se achava em atra-so nos seus pagamentos de dois,três e quatro meses: o funciona-lismo estadual, na mesma situa-cão. O secretário de SegurançaPública havia delarado no gover-no Estadual e Federal que nao seresponsabilizava pela manuten-<-ão da ordem politica e social, amenos que se regularizasse a si-tuac-ão. Era ministro da Fazendao sr. José Maria Witacker. Naqualidade cie secretário cia Fa-zenda de São Paulo vim correu-oo ao governo Federal expor asituação o pedir assistência, au-xílio. Ouvi então do dr. José Ma-ria Wi.al.er us seguintes pala-vrás: "Não posso fazer nada por-oue a situação do governo Fe-deral é igual ou pior que a deSão Paulo. Vocês se arruinemcom a prata da casa".

Precisava encontrar uma so!u-cão. O crédito do Estado era ze-ro; o ambiente dc insegurança,discricionário, governo provisório,sem Congresso, sem Justiça, tudosusoenso, os direitos individuaiscerceados, sem liberdade de im-prensa. Naquela situação caóticaparecia impossível colocar títulospúblicos nessa soma cie 120 milcontos de réis. Num es.õrço deimaginação, ocorreu-me então afmissão dos bônus rotativos, quaforam malsinados na época, e ateequiparados a urna emissão eus-farrada, acusação injusta e im-procedente, primeiro porque oEspado não tem o poder de emi-tir, segundo, o dinheiro tem ooderliberatório de curso forcado. Obônus não. Não sc impõe o bo-nus discricionàriãmente. Porte-se

• com eles contratar, combinar opagamento de material, de serv;-ço, etc. Se o credor quiser acci-tá-los, nnturalmen.c, rie acoraocom o seu Dróprio interesso, cori-cluirá a transação com o go-vèrno, preeavenòo-se. íniciaj-mente, quanto ã sua colocaçãonos bancos ou junto a capitaus-tas. Os bônus tiveram aosoliuoêxito. Em menos de 30 dias co-Jocamos em São Paulo os 120 milcontos de réis ele que necessita-vamos e pagamos todos ncuie.escompromissos absolutamente ína-diáveis com o produto desses bo-nus, pelos quais o governo uoEstado pagava npenas 6T_ aoano. Os bônus foram disputados.Prestaram enorme serviço, regu-larizando. temporariamente, a si-tuação financeira do Tesouro que.aliviado dos seus encargos, fun-cionou perfeitamente ate -Viií,ouando sobreveio a revoluçãoconstitucionalista de Sao Paulo.Essa revolução foi quase toda ti-nanciada com aqueles bônus, de-vido ã situação normalissima ciomomento. O governo do Estadoemitiu muilo, mais do que esta-va autorizado a emitir pelo üe-creto que instituiu os bônus. ES-se decreto permitia tossem emi-tidos bônus apenas na proporçãode 25% na receita orçada ao ks-tacio. Como essa receita era cie480 mil contos naquele tempo, omáximo de bônus deveria ser cie120 mil contos. Entretanto, clu-rante a revolução, foram emitidosmais de 500 mil. Aumentando-sepor eesa forma a oferta de bônus,era natural que se depreciassem.

Terminada a revolução o go-vérno Federal encampou aquê-les bônus c normalizou-se nova-

mente a situação. Os bônus con-titularam a prestar serviços aSão Paulo, atendendo à situaçãode emergência, até que um go-vérno, desmandando-se, quandoa receita de São Paulo era de 13bilhões de cruzeiros. emitiu 11bilhões e 500 milhões. Portanto,aquele limite prudential de 25cótinha sido elevado, pvàlicamente,para quase 100%. Então, em lu-gar de dinheiro o que havia emcirculação eram bônus, que pas-saram a funcionar como dinheiro.Creio que se o Estado da Guana-bara lançar mão desse recurso,na no>/a administração. dentrodaquele critério, poderá obter,de imediato, de t> a 7 bilhões dccruzeiros.

Como se processaria isso equais as conseqüências? E' sa-bido que parte considerável —¦para não dizer a quase totalida-de da arrecadação ern dinheirodo E.stado da Guanabara desti-na-se ao pagamento dc funcio-nários públicos. Evidentementenão se vai pagar ordenado combônus mas o de que o E.stadonecessita é de recursos. ago.a,sobrètuao para grandes obras,como a terminação do aterro daGlória, construção e reparo deadutoras, construção cio metro-politano, abertura de túneis, en-fim, para obras urgentes, neces-sárias, inadiáveis, - construção deescolas, hospitais, et;. O Estadoda Guanabara, ao abrir concór-rêncià para a prestação dêsse-sserviços, poderia estipular logoque o* pagamento se faria_ à vista,mas em' bônus. Esses bônus sc-riam emitidos em série de 12 ecom vencimentos mensais de 30,00. 90 ou 120 dias. até 360 dias.Dirão logo: mas se o empreiiej-ro vai. receber em títulos e naoem dinheiro contado naturalmen-te, no cálculo do fornecimento,vai acrescer o preço desse servi-co, de, digamos. 20% ao ano. en-carecendo e desequilibrando oorçamento da Prefeitura. A es-sa objeção responderei que nãose altera a situação atual. P°r-que hoje, é público e notório,nenhum empreiteiro fornece ser-viço ao Estado nas mesmas con-tiirões que fornece ao particular.A êste fatura para 30, 90. 120dias, rom a segurança de rece-v.ber seu crédito no vencimento;ao passo que com a administra-cão não tem nenhuma seguran-ça não pode nem fazer previsão -

cia época em que vai receber opagamento pelos seus serviços.A antiga Prefeitura do DistritoFederal demorava 3,-1, 6, 10 me-ses para pagar; nunca se sabia.O que se sabe é que, recente-mente, os empreiteiros do aterrodo Flamengo suspenderam osseus serviços, Eizerran greve por-oue estavam r.o desembolso ciedezenas, centenas de milhões decruzetros há muitos e muitos me-ses. Se o empreiteiro, em lugard» vender no escuro, como estavendendo atualmente, forneceros seus serviços c receberimediatamente títulos do Es-tado da Guanabara, a prazospré-detérminados —- e se o pa-«ámehto desses títulos for feitoreligiosamente em dia, não lenhodúvida de que terão ampla acei-tação, em benefício dos própriosempreiteiros oue hoje vivem naincerteza do praxo cie recebimen-to Por essa foi «¦a poderão pre*:-tar serviço?;, contratar trabalhos,.-abando exatamente quando se-Vão reembolsados, tendo aina-i.em mãos, um título de çre.liíofacilmente déscont-iyel.

Duão que õsses títulos não te-rão colocação na praça. •»•«-«-nos qus os juros sejam de 20 ouTl'„. Quem pagaria esses torosIndiretamente, seria o Estado cia.Guanabara, u?lo acréscimo des-s» sobrepreço ou desse sobre.u-ro no titulo; mas isso, ja eselare-vemos, não alteraria a situaçãopresente.

Eu, que Irabalho profissional-mente num banco, se tivesse oueaplicar recursos a prazo curto,em boas condições de remune-ração, confesso preferiria, umavez oue esses títulos fossem acre-ditados, qtie o seu serviço fossepontual, correto, aplicá-los nes-ses títulos, a aplicá-los nas pro-prias letras do Banco do Brasilque, do ponto de vista dc segu-rama. de ausência de risco, saoincomparáveis são os melhorestítulos que existem no Brasil,mas são títulos a seis meses. l_mbanco não deve aplicar uma par-te considerável de sua disponibi-lidade, imobilizá-la por prazo cieseis meses: mas. se se trata detlfulos a 30. 60, 90, 120 dias, pra-zos normais nas transações ban-cárias, não tenho dúvidas queesses títulos seriam períeitamer.-te aceitáveis pela própria redebancária do pais.

Não quero alongar-me, mas trou-x'e a minha pedrinha.

Renovo meu pedido de descul-pas aos eminentes professoras sepratiquei uma heresia, indicandouma forma de títulos talvez escan-dalosa; ma*, afina, de cantas, emi-

tir apólices, emitir bônus rotati-vos, emitir promissórias, no fun-.do, tudo é a mesma coisa, todossão títulos de dividas. A modali-dade, os prazos podem ser dife-rentes, mas se uma determinadamodalidade oferece mais seguran-ca. mais facilidade de colocação,não vejo por que condenar essamodalidade espscial. Se me disse-lem que isso vai render 20 a 25"*..«e não aceitarmos a inevitabüida-de dessa exig.-ncia do mercado de«rédito, então teremos que cru-zar o-s brados e nada fazer, por-que seria defender uma utopia,uma infantilidade imaginar a pos-sibilidade de uma situação infla-cionária como a que e.stamos vi-vendo, emitir 1. 2, 3. 5. 10 bilhõesoe cruzeiros na forma clássica dasantigas apólices a 30 anos de pra-zo, com um trigésimo de amortiza-.-ão por ano. que nunca se efetuou,a 5, Ce, quando o dinheiro hojee procurado em ba.se superior a20 "i.

Estou convencido de ter trazido,embora modestamente, uma pe-quenina pedra, que se íôr aceita,podeiá resultar em beneficio prã-tico. concreto, palpável para os in-t?rêás?õ do Estado onde temos xventura de viver.

O SR. COORDENADOR — Con-ciúanio não se tenha proclamado.por modéstia, especialista em ec.t-nomin. o dr. Marcos de SouzaDantas, ióz uina análise perfeitado problema, a meu ver. Simpati-zo com S. Sa. em náo se procla-mar eecnomista, pois tambémabanlonei a profissão, que. -sestin-do alguns, é a arte de atingir amiséria com auxílio da geometria-

Darei a palavra ao ministroJoão Lvra Filho: mas. antes defazê-lo,

"gostaria de lembrar aosci?poentcs a necessidade dé sen terem a uma paicela módica detempo, visto que t.-nios '.ários ora-dores inscritos.

O SR. JOAO LYRA FILHO —Sr. Cooiácnador. vou ssr bastanterápido. Estou aqui submisso aopoder social da Imprensa, mas.sou um cético e cs céLcos não sepreáispõ.m a rcen .pntrar a espe-r.-ir.ca no brejo cia r.lma insatis-feita.

Não vejo meio dr dar se priori-dade à solução dos problemas gri-tentes de ordem econômica dí-steEs.-tio sem uma obra prévia dedrei-ptíèm, em relação aos seus se-to--, financeiros. Não é possível,pr-.cc, eu. erigir-se % ordem eco-nômica no meio dr- alargamentosde ofílem financeira. A obra dedrenagem é necessária. O Estadonpó rasceu pobre, porque nasceumiserável. Seu passivo não apenasfinanceiro, mas também patijmo-nial. vai num cresetnto terrível.Se a Constituinte do Estado nãoagir com bom senso, no sentido dalimita.-ão percentual das despesasde c"i.ste";0, propiciando boa mar-gein às despesas de investimento.a situa-ão permanecerá idênticaàquela que foi o legado do novoEstado.

Tenho a presunção de supor queo Estado da Guanabara será umanova Genebra no Brasil, assim co-mo Sao Paulo é 3 Zurich e Bra-silia a Berna; mas isto se os ho-meus sensatos se dispuserem aconcentrar aqui recursos de ordembasilar, no sentido de informar aeconomia do Estado.

Faz-se mister, inicialmente, porordem na casa; coibirmo-nos degastos supérfluos, gastos que an-riam e desandam no marernãrioda execução orçamentária e doscréditos adicionais.

Penso que seria de bom aviso, asemelhança do que se fèz com aorganização da Pet:ob:áf, criar-seum adicional sóbre o imposto pa-go por automóveis particulares, pa-ra constituir-se. mediante distri-bui-ão de títulos de renda, uma or-gani7a'-ão, .sociedade de economiamista, com o fim de planejar eexecutar um programa de obras.Para isso. torna-se cr-scncial. faz-so mister pôr ord.m na casa.

Oe-srjo sinceramente i;i".e os ho-mens responsáveis pala nova or-ciem se capacitam de que não há.de .ser p ia criação de cargos nú-bl^-os, pela discriminação de fun-• ões de extranumerârio, pelo alar-gctmento das despesas de custeiodo Estado, em suma. que se pro-jc-tará a construção da Guanaba.-ra. __

Louvo imensamente o "Fórumpromovido pelo Correio da Manhãe a As.socia-.-ao Comercial do H;orie Janeiro, e, como prometi serbreve, vou te:minar.

Péro Vaz de Caminha abiiu-noso Coireio do Eüttangeiro e o Cor-reio da Manhã abrc-no3 agora umamensagem de esperança desejadapela am.ii.stia social do pais. ;Pal-n:as>.

O SR COORDENADORAgradeço ao ilustre ministro" aseloqüentes paiavras.

Tem a palavra o sr. EmilFarhart.

O SR EMIL FARHART — Sr.Coordenador, mesmo antes de seuap.Io. como homem cie propagai.-da. já havia cronometrado o meudiscurso. Fá-lo-ei em 9 minutos e35 segundos.

Ainda como domem de propa-«anda, profissão que se exerceatravés da difusão de idéias, que-xo salientar a otoberva^ão i_u_ íia

a respeito do temário deste Fo-rum.

Quero agradecer inicialmenteaos organizadores do temáriodêste notável Fórum a oportunabrecha que deixaram para "en-trar por um assunto que, porum desses paradoxos ãa dedica-ção e do : 'truísmo, eles própriosnão previram. Com essa omis-são. sei que não correrei o riscode trilhar por terre.ios que ou-tros já tenham percorrido comtal brilho e vantagem, que víes-sem a nos tornar simples repe-tidores do que tivessem ditocom mais talento e sabederra.

A providencial brecha deixadape.os organizadores do temário— organizadores em cujo seiopredominaram certamente ele-mentos altamente categorizadosdêste táo categorizado Correioda Mauhã — é o fato de queeles. pensando dar honras eoportu-.iidades aos outros. nadacolocaram no temário a respeitoão papel a ser desempenhadonos destinos da Guanabara poruma das mais importantes ala-vancas de movimentação da vi-da dos povos, modernos — aprópria imprensa.

Sim, em nenhum ponto do te-mário está indicado ond? se^ dis-cutir ou apontar o sério, eleva-to e. quase dramático, p:pel

soluções

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Dr. Emil FarhatImprensa.

que está reservado â imprensa es-crita e falada na condução davida e do desenvolvimento des-ta cidade e. Estado.

Não é preciso ressaltar peran-e um auditório que represeniabrilhantemente a própria Kileli-gència da Nação, a decisiva im-porlància das comunicações deidéias no comportamento. nacompostura e na orientação damarcha dos povos. Pode-se mss-mo dizer, parodiando um velhoaforisma político, que cada Es-tacio moderno tem o governo oua administração com a incompe-' tência ou iaoperãncia que suaimprensa livre admitir.

E como é amplo e fabuloso opapel que cabe à imprensa es-crita e falada, do Rio de J-jnei-ro,- na recomposição, na tra.is-posição da vida desta cidade emtermos de Estado autônomo! Nãohá defeitos ou deficiências gra-ves na vida da cidade-Estadoque possam resistir aos impactosdiários da critica construtivadentro da técnica de esgotamen-to do assunto, do marte.amenioco'.idia_io, de que se tèz mestreesse sempre re'.emp:rado com-batente do bem público que é oCorreio da Manhã.

Como patrulheiros avançadosda opinião pública, como seusguias, os homens bem intencio-nados da imprensa têm à i»iafrente gra-rides aivos, alguns dé-les distan:es ou difíceis de seratingidos, mas que devem ser to-mados como realizações delongo alcance — que são as quese comptúam -.ia vida dos povos.

Tomemos ao acaso a.sons dosaparentes problemas básicos doEstado da Guanabara — a ur-gente necessicade d_; ampliaçãoe equipamc.-.ío do seu porto(transformando o --maior portonaiura. do mundo" nurn dosgrand ss portos de verdade detoda a Terra): a ultra necessa-rra ampiiação" de sua réõe esco-lar primária, secundária e pro-fissional: o seu mais do que crõ-nico problema da falta de água:o cada dia mais sério problemados transportes; a vital, a maisõo que vital necessidade de mari-ter e ampliar o .parque industrialda Guanabara, defe.idencio-lhecondições de sobrevivência e es-tímulo neste circulo de ferro detaxas, impostos e outras excep-cionalidades discriminatórias quelhe criaram em torno.

Quem melhor do que a im-prensa, quem mais retumbante-mente do que a imprecisa, quem;mais desinteressadamente do quea imprensa, quem mais persisten-temente do que a imprensa, quemcom recursos intelectuais e ma-teriais mais eficientes do que aimprensa poderia ajudar, estimu-lar. impor ou cobrar aos homensde governo e aos homens de Ini-ciauva privada as melhores * a*

mais aceleradasesses problemas?

Nós não entendemos a -mpier.-sa. como uma mera e primáriaíôrça do contra, do não-poce, rionão-apo:ado. A nosso ver, a 101-7prensa tem sido, deve ser e s.raexatamente a íôrça que ajuua ouobriga a fazer. E' a íor«:a que•abre caminho, descreve soluções,explica, insiste, divulga e popu-.ariza a necessidade das gr._ndesobras de proveito "coletivo, e pr»?-para a população para o- e.síor-ços ou sacrifícios que cias pos-sam impor.

Nesse particular, que isnens?.que valiosa, que necessária, quemuitiforme. que .mprescinc-ve.tarefa construtiva terá a impren-sa do Rio de Janeiro, em cola-borar com as autondaoes. e ocomércio e a indústria pira «uea Cidade Sempre Marayuhcsare=o.va. um a um. paulatina-mente, mas firmemente. <« seusprobiemar!

Nã*. parsrão. porém, ai .'¦essestrabalhos suaremos de guias coprogresso e patru.hc.ros oo ae-envolvimento, os ssrv.ços oubenefícios que a imprensa, e»*-ta e íal-toa, poae prestar a es-ic-d-aáe Há uma outra tarefa, apa-rentemente mais amena rr.as.naverdade igualmente -raposaleque deve ser feita coro inte-— c _!«•_: tarefa deligencia e cari-jno — a **_,;, „;_trazer - atrair mais e mais v«sitantes para o R'°- „ ,„,-„,._Ao focalizar sempre as he-?";do Rio. ao registrar aS^;«inovações que sao a«^e"f_da*às belezas naturais com que ocapricho divino enfeitouestaterra — a imprensa man.era ojdespertará o interesse e a oino-sidade dos que vem de ou"^bonitas cidades para ™"%?*?esta que é a mais bela de todas.

Ainda agora os jornais, o ra-dio a televisão e as revistas daomais um exemplo do quanto po-dem servir o Rio ao focahrar »n-tensamente esse «ovo ponto oeatrrrão turística da Guanabara

o* mirante do morro de SantaMarta, mais uma inteligente obracom que o homem tira caindodas belezas ou das situações «JaNatureza. _,

Há muitas tarefas- nesse s**torque poderão ser magnificamentecobertas pela imprensa — quepode servir como o mais at«voagente de viagens a trazer turls-tas e mais turistas internos, eaté externos, para o Rio.

Há muitas curiosidades ««1atrativos da cidade ou dos seusarredores esquecidos ou simples-mente desconhecidos dos prova-vels visitantes ou mesmo da po-pulação carioca. Há sítios pito-reseos. há trechos bizarros da Na-tureza. há pontos e recantosonde passeiam os duendes da his-tória — que deveriam ser conti-nuamente redescoberlos para opúblico, para o público distanteque nos visita e o próprio públi-co que aqui vive.

Quantos cariocas, por exeir.p.o.ou visitantes, saberão que nestemomento está flfiHda, florida dealto a baixo nos seus trinta me-tros de altura, no maravilhosoJardim Botânico do Rio. a maisespetacular, a mais caprichosa, amais enfeitada, a mais rica, ama;s exibicionista das árvores daflora brasileira — o tão impres-s:onante e desconhecido "Abricódos Macacos", cujo florir se dáacenas uma vez por ano, numcurto mês, no mês de outubro?! —

Outra tarefa importante reser-vada ã imprensa do novo Esta-do: despertar cada vez mais orespeito e o reconhecimento dosdemais brasileiros pelo* trabalhodos cariocas, pelo que eles cons-troem e produzem e pelo seu es-forço realizador de todos os dias,que se apresenta atravésdo peitoempinado dos arranha-céus e dasconstruções industriais, ou entãohumildemente desaparece entreaquelas dezenas de categorias deserviços simples, modestos, queapenas tornam a vida mais con-toríável, mais amena ou mais di-vertida.

Agora que. como vimos duran-te todos os debates Jéste Fórum,agora que o Estado da Guanaba-ra necessita vitalmente de p.ei-tear perante a Nação uma sérieapreciável de medidas que o po-nham em igualdade de direitos econdições econômica com Estadosda mesma importância demogrã-fica ou política, é preciso que-brar a aura preconceituosa deum sibariiismo sub'ropical queem alguns pontos do país se atri-bui aos que vivem na CidadeMaravilhosa.

A imprensa do Rio tem. pois.outras elevadas tarefas, essa ou-tra de salientar para os demaisbrasileiros a persistente façanhadiuturna dos milhões de morado-res desta cidade que. fechando osolhos aos realmente sedutore-5convites diários da esplendores»primavera e do quase peimanen-te verão cariocas, insistem emxnourejar inristem em trabalharnuma cidade que tantos procla-ir_ui ter sido feita para apenasfolgar e desfrutar continuada-mente o£ prazeres, esò, os praze-res da vida.

Tooos D4>s «abeii-.*-* um*, et***, a

- "_-.

T^.T ¦¦:¦:¦

sa .'! í s. CORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1."» de dezembro de 1960 Caderno

soa tradição de espírito público,e de combatente de bo>n c-omba-te, o Correio da Manhã não darápor encerrada, com a última reu-nião deste Fórum, a trabalhosatarefa que se impôs de realizaressa importante e magnífica ter-túlia cívica.

Porque é exatamente depoisdessa ampla tomada dc opiniões,cm que falaram tantos homensdo melhor quilate intelectual eda mais densa autoridade profis-sional, que o Correio la Manhã,como toda a imprensa escrita efalada do Rio. terá ao sju disperum farto repositório de 'déias,sugestões e estímulos — aos quaissomarão suas próprias observa-ções.

Ditas as últimas palavras nes-te recinto, estamos certos de quetoda a imprensa escrita e faladado Rio — e. particularmente, oCorreio da Manhã — sentirão quetoca a sua vez de planificar emtermos de campjanhas cívicas o(iue aqui foi dito e passar à açãoda predica e da luta diária dobom jornalismo, pondo assim emmovimento e ebulição as idéiasprincipais e as conclusões domi-nantes que daqui extraíram.

As vcrci;ades que aqui foramproclamadas por todos, os erro-que aqui foram fustigados commais freqüência, todas as sugas-toes que aqui tiveram aceitaçãopor sua lucidez ou oportunidade,devem transformar-se em temasde campanhas — que não podemterminar sem que seu desidera-tum lenha sido conseguido. Sum 'este resultado final, isto é, semas salutares campanhas jornalís-tlcas que serão extraídas destesmagníficos debates, ' sem esseefeito de eco e repetição que sedeve prolongar pelos meses éanos vindouros, sem que (a im-prensa tome em susa mãos pode-rosas e criadoras as bandeiras eas idéias que aqui se ergueram,este "Fórum" teria sido apenasum feixe majestoso de luzes quese acenderam pai*a uma curtavida. sem terem chegado a darao jiovo a força geratriz e guia-dom do seu aquecimento, do seucalor e da sua luminosidade.

Al valorosa, decisiva e impor-tantíssima ação posterior da im-prensa pode tc*r sido um ternacom modéstia e humildade es-quecido pelos organizadores dès-te "Fórum". Mas não há nenhu-ina dúvida de que será a ini-prensa, a imprensa amadurecidae consciente da sua função cívi-ca, será a imprensa a força quemais do que nenhuma outra da-rá apoio, estímulo, ou mesmo for-neeerá o roteiro àqueles espíri-tos realizadores que, nas fun-ções públicas, ou nas atividadesprivadas, vão dar ao Estado daGuanabara as possibilidades deviver dentro da moldura de gran-deza de sua natureza, e com ascaracterísticas intensas e admi-ráveis da vida vivida em ritmode Iprogresso e prosperidade.

O SR. COORDENADOR — NãoIncluindo a Imprensa no Temário,qu.3 dar o Correio da Maiiliãurra impressão de,_modéstia anu-latia pelas brilhantes palavras dojornalista Emil Farhart. Acre-dito, pois, que se tratava de umaperturbação consuntiva.

Tem a palavra o sr. Luiz Car-losi Mancir*i.

0 SR. LUIZ CARLOS MAN-CtNI — Sr. coordenador, mussetihores, nada teria a acrescentarao! que disseram tantos brilhantesoradores, mas parece que nin-guém foge à cordial tirania doCorreio da Manhã e todos deve-mos falar alguma coisa. Tenho,realmente, apenas algumas obser-vaições. que pouco acrescentam.Em primeiro lugar, quero referir-me à importância do saneamentona administração pública, comofator de organização e dcsenvol-vimento do Estado.

Estamos no início de um novogoverno; se não cuidarmos do sa-ncamento da administração pú-blica entre nós, náo só na esferado Estado da Guanabara, comona esfera federal, não teremoscertamente as condições mínimasindispensáveis para promoção dedesenvolvimento econômico.

Tanto a Federação das Indús-trias como as classes comerciaistêm acentuado a importância dês-st; fator — isto é, a eficácia, aeficiência do saneamento da ad-ministração pública, como con-dição ete desenvolvimento.

Sabemos como o desenvolvi-mento econômico se embaraçanas tricas burocráticas do nossoEstado. O Guanabara sofre, comoquase toda a administração pú-blica no Brasil, de excesso decentralização e de burocratizaçao.fundadas numa estrutura arcaica,csclerosada, numa estrutura em-perrada, que é o grande proble-ma. a meu ver, da futura admi-nistração. .

Há cerca de 80 mil funciona-rios. hoje. no Estado da Guana-liará, consumindo — vamos a is-so com o Plano de_ Classificação

quase vinte bilhões de cruzei-ros, numa receita de 25 bilhões.Sabem- . por outro lado. pelo.desfil e problemas feito nesteFórum, quantas são as d.f.culda-cies e ó pior é que faltam funcio-iiáricM classificados, em tanta-.

categorais funcionais. O empre- fi portavam a mesmaguísmo se faz principalmente à empreganao menosbase de contrato de urra grande Jmassa inoperante, de uma grande fmassa que dá pequena contribuí- |cão c* eficiência, aos serviços pú-

"•

blicos e se faz também á base dt* 'privilégio político. Entregam-se ¦cargos chave da administração .pública -a "afilhados", que pouco.contribuem para a solução desses^problemas. De forma que a ad-»ministração pública é verdadei-^ramente amarrada por todos olados.

Quando lemos tantas das dis-posições de garantias do funcio-tialismò público, quando lemostantas leis feitas pela adminis-tração pública, a impresão que setem é de que as leis são feitaspara destruir o Estado; são feitaspara colocar o Estado em condi-ções de inviabilidade.

Parece-me, portanto, que ésteé um dos problemas mais graves,que teremos todos de enfrentar.

Realmente, com os problemasfundamentais desta Cidade, àqual faltam tantos títulos de ci-viii/.açao, pela carência das con-dições mínimas de íuncionamen-to, quando ve ri fi cantos que nãotemos, quando fazemos o rol doque nos escasseia, verificamos(iue. realmente, não temos ascondições mínimas indispensáveisâ vida normal.

A missão que õ futuro governotem frente a si é missão de todaa cidade; náo o é apenas do g^o-vêrno, mas de toda a população,de todos nós, da Imprensa, dosindustriais, dos comerciantes, detodas as famílias que aqui viveme dependem da administração.

Numa democracia ainda inci-piente como a nossa, tem-se aimpressão de que o problema do«ovérno é apenas dos que paraéle íoram chamados. Engano. Oproblema do governo é de todos.Não podemos ficar á margem dasresponsabilidades, eomo se a so-lução de nossos problemas esti-vesse apenas afeta a aigun.s pou=cos, às vezes ataran tados com aimensidão de problemas. .

Se não nos dermos as mãos, s<2não contribuirmos todos, pela vl-s-ilância, pela sugeslão consiru-tiva, por todas as formas possi-veis de cooperação, se não nosdermos as mãos, dificilmentesairemos da conjuntura em quenos encontramos todos.

Cabe-nos desenvolver essaidéia, de que estamos todos nomesmo barco, que ira, fatal men-te, ao fundo, se não cooperarmosconstrutivamemé. .

Todos os órgãos puotic<~, acomeçar pelo Tribunal de Con-tas. a Justiça, a Assembléia e in-clusive o povo em geral tem pe-la frente essa tarefa de sanea-rnento da administração publica.cabe a todos -"**<* -'--•- e*-tn ci-c*P..v,

Minha segunda observação; *->r-

Coordenador, prende-se. de certomodo, a essa primeira. Quero re-ferir-me à importância, princi-pairriente num estado com as ca-rãcterísticas do nosso, do prep;>-ro intenso, amplo e realista doelemento humano para a.s tarefa--,que a iniciativa privada e a aga?governamental lhe atribuem. Naome parece que se tenha dado aí*=S" fa*or a importância que temrealmente. E* uma tendência,muito brasileira, agravada porum certo desenvolvimento maisou menos frenético e uma contí-nua elevação salarial, sem exi-¦*;-ncia de preparo do elementohumano correspondente, como seo desenvolvimento econômicosais-:*- da cartola ou do bolso ciocolete rie um mago e nao deman-d;-sse, como demanda, a prepara-r-So de uma base humana, de urnabase técnica da mnis alta quan--dade, sem a qual, au fim de ai-gum tempo, verificamos qu"

nm castetcconstruímos de car-tas que é fácil desmoronar. Ooue está faltando é essa condi-ção indispensável — base tecm-C1i — que não se fabrica, que naose faz a longo prazo, paciente-

pode quaiíí-

ma-mente, que nao sese antecipar, porque ecil que se antecipe essaturidade técnica de um povo nasdimensões que precisamos, emcurto prazo.

Nossas indústrias têm seu de-sen vol vimento baseado quase naimprovisação, quando não naaventura, do privilégio, do cam-bio e do financiamento, semmaior cuidado com os fatoreseconômicos de produtividade. OProfessor Eugênio Gudin se refe-riu a esse problema.- Os nossosníveis de produtividade são real-mente lamentáveis. Nos servi-ços a cargo do Estado os índicesnão são sequer mensuráveis tala confusão. Os favores legais, o«ruu de empreguismo — tenhocomigo a Ata do Primeiro Se-minário de Produtividade. qu>-se realizou em 1959. em Belo Ho-rizonte, com dados que certa-mente os senhores conhecem. Ci-tarei alguns:"Há tempos as nossas vias fer-reas transportavam um milhãode tonéladas-quilômetro por anoempregando 10 ferroviários, en-quanto nos Estados Unidos trans-

quantidadede 1.5, a

França 7,7, etc: Os nossos eco-nomistas falavam e escreviamcontra esse desequilíbrio, prin-cipalmente o Professor EugênioGudin.

Por isso, quando preparei a_3aedição do meu tratado de C't*n~cia da Administração, fui inda-gar, na repartição competente,do Ministério dá Viação, qual erao nosso último índice, na espe-rar.ça de que tivesse melhorado.Mas tal não acontecia. A médiajá estava em 23 ferroviários paracada 1 milhão de toneladas-qui-lómetro transportadas, sendoque uma via férrea do GovernoFederal, ostentava 43!

Quanto aos deficits, as ferro-vias brasileiras acusaram 6 bi-lhões de cruzeiros em 1955. Edobraram os mesmos, passando-os para 12 bilhões em 195o.

No qüinqüênio 19âl-1955 a des-pesa das nossas vias férreas crês-ceu 224%; enquanto que a recei-ta cresceu apenas 72%.

Nos transporu-s marítimos ucoisa não é taof má. E' pior...

O Loide Brasileiro expandiutanto o seu pessoal, forçado pelademagogia "eleitoreira", que omesmo passou a ser de 14,5 paracada 1.000 toneladas transporta-das. Para se avaliar o que istorepresenta, será interessante di-zer que o índice constatado nafrota da Noruega é ape' as de3.5; na frota da Inglaterra, 7,7;na frota da Dinamarca. 3,1; nafrota da França, fw».

Quanto ao'salário o escSnda-Io é igual. Basta dizer que amédia méhsai; apurada era deCrS 18.000.00 para o pessoal doLoide e de CrS 16.000,00 para opessoal da Costeira, isto va pri-meira metade deste ano. (1958)-

O Secretário da Fazenda dePernambuco declarou, em recen-te entrevista, que a Prefeiturado Recife já tinha mais funcio-nários cy*e a; T-rèfeiUrra de Pa-rj<- •

ü Governo Federal gasla maisda metade do orçamento com opessoal!" .

Poderia citar dados como esicsindefinidamente, para avaliarmosa extensão dos problemas, poisoarece-me importante termos emmente essa circunstância, algumacoisa podei ia. ser indicaoa comoajuda à solução do treinamentomaciço, dinâmico, realista danossa gente, cm todas as áreas. Aimplantação rigorosa do sistemade

"mérito, porque o que lem real-

mente feito com nue se arruine to-do o sistema de administração pu-blica é a instituição do fjlhotis-mo, que a todo o momento per-turba a vida da administração. Otreinamento em todos os níveis— permito-me chamar a atençãopara dois desses níveis — o dedireção e o nível técnico, quetêm sido muito descurados entrenós, principalmente o de direção.Precisaríamos, no Estado tia Gua-nabara. de formar, naturalmentecom os estilos que a categoria deadministrador exige, uns 400 di-rigentes de emprèsss comerciaise industriais; por ano. O dirigen-te de empresa comercial e indus-trial, os presidentes não se sen-tem em regia obrigados ao trei-namerito, criando problemas mui-to sérios para sua administração,pura suas fábricas, suas casas co-merciais nos t-mpreendimentosem que tenham responsabilidade-.Esse nível parece-me, se devida-mente considerado, poderá con-tribuir. em gran ic parte para areestruturação cias empresas, au-mentando, consideravelmente, ograu c,e produtividade, como bemnos ensinou o professor EugênioGudin lembrando trabalho rea-lizado pela CEPAL. Evidente-mente, no nível técnico, precisa-ríamos. também aqui, possível-mente, de uns 600 técnicos porano e temos, saídos de certas es-colas; — as poucas escolas quetemos de formação profossional

uns 40. Há também o nível desupervisão è outros níveis de tra-'oalhadores classificados. Portan-to. parece-me que preparar o ní-vel gerencial de alta direção, éimportantíssimo para nós. que te-mos características geográficasmuito peculiares, exigindo altonível de nossas indústrias, denossas organizações, numa basetecnológica muito fundada. Naonos podemos dar ao luxo de fjas-tar o nosso pequeno territóriocom empresas de baixa produu-vidade. A Universidade Católicaestá iniciando um instituto de ge-rência. É também imprescradí-vel. ligado a essa mesma idéia,que cuidemos certamente de ra-troduzir as técnicas mais moder--***> de racionalização do traoa-

assinalado neste Fórum. O daimigração de técnicos. Há dias, oPadre Ávila, que é um. técniconesse assunto de imigração, diziaque nosso problema de imígra-ção, dentro em pouco, se resolve-rá. Tais sao as dificuldades queresolveremos o problema acaban-do com ela. Nao se admitirá maisimigração a mais ninguém. É urasforma de resolver o problema;mas, sem dúvida, para nós issotem importância, pela falta dc-técnicos e por esse fenômeno de-mográfico que se observa noBrasil. No Brasil temos dois atrês jovens dependente- até 15anos para um adulto. T''.n adul-to tem que manter 2 a 3 jovensdependentes. Na França, em ou-tros países, há três franceses emidade de trabalhar para um de-pendente. Se nós, além de auxi-liarmos o processo de treinamen-to não procurarmos introduzirelementos classificados entre nós.para antepiar, digamos assim, a?etapas de melhoria tecnológica.dificilmente superaremos as di-ficuldades que temos em fiente.

Nes.se capitulo de imigração,iiã uma porçf-o de coisas a assi-nal ar, inclusive problemas alfari-r!--'<?ários. O protótipo do imigran-

te para o Brasil, atualmente, é oandrajoso. Se disser que temfortuna, que tem dinheiro, quetem gado, que tem automóvel,-iue quer trabalhar, nao se traz.\ imigração no Brasil é ao con-rário. Isto está também ligado

com o problema filhotismo. Che-íamos sempre no último lugacjunto aos nucicos de imigrantes.Yemos a impressão de que o bomimigrante quer vir para o Bra-sil. a todo custo, quando na ver-dade, êie tem que ser conquis-'-ido, porque estão o Canada, aAustrália, os Estados Unidos nadisputa e o que venixpara nos,ao fim, é o imigrante irXjtil. quevem-acrescentar à nossa misériaum pouco de miséria estrangeira.

São estas apenas as observações,¦ue queria fazer. dizendo que..'ealmente. nosso Estado da Gua-nabara. chamado "Cidade Mara-vilhosa". um pouco pilhéricamen*te sabemos, porque é maravilhosapelo seu mar. pelas suas monta-íihas. com cuja "fabricarão" pou-co tivemos a ver. seremos na ver-dade cidade maravilhosa quandoconseguirmos dar sentido humano,condições de civilizarão, de vid-*.normal, enfim, a essa populaçãorjue aqui vive.

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FLAGRANTES DO FOR !*• A'I

O plenário cio Fórum -Paulo, de Frontin" tremeu quandoo engenheiro Cravo Peixoto declarou que as descargas de cer-tas indústrias poluíam a. própria rede de esgoto.-!. Exemplo:os esgotos do Cortume Carioca correspondem aos de uma po-pülação dc 110.000 pessoas.

Causou espanto a informação do engenheiro Atcutlph?Couímí.o de que a poluirão da Baia da Guanabara já atingiua um nível tal que a pesca das sardinhas, outrora jarte. c abuu-dar li hoje praticamente inexistente.

O s-r Cravo Peixoto ajirinou que se a estação cie bombeei-menu) da Rua Santa Clara deixasse de funcionar por algumashoras apenas os esgotos se derramariam pela Avenida Copa-cabana.

O preço de mil litros de água colocados em casa do con-sitnãdor é de 50 centavos no Eslado da Guanabara. Em SãoPaulo custa 5«os, custa 18é que morrer

cruzeiroscruzeiros,de sede.

e, em média, nos países sul-america-Com esta tarifa o carioca tem mesmo

44t>4444444-»444444?44444444»*>4444

Na jila dos telefones estão 200 ?nil pretetvãentés. Os di-retores da Companhia, em suas declarações no plenária do í'o-rum, acham que sem o autofinaaciamcnlo não há solução pa-ra o problema. Aliás, o coordenador do Forúm na sessão deontem, deputado Daniel Farac", andou sondando os referidosscnltores sóbre « podição na empresa dos autofínanciadores.

*. U.

£íii 1U5Ü, o Estado da Guanabara concorreu jiara a rendanacional com 15r« ou seja, 157.791 milhões de cruzeiros. Rece-beu como participarão dos crédios disribuldós pelos bancos32.827 milhóes, que correspondem a Í6.2%.

renda nacio-No mesmo ano. São Paulo contribuiu paranal c-Oin 339.800 milhões de cruzeiros ou 31,3"ó. Recebeude todas as operações de crédito distribuídas no jxiix. oeqüivale a 344 bilhões.

68';*que

Em 1947, o Estado da Guanabara, doticipação aa formação da renda nocioíial,22'fc peia remuneração do trabalho. No

contingente de par-tinira a absorção de

mesmo ano. São PauloabsorviaPaulo 34.5°

. Ein 195.">. o GuanabaraEm 195*": Guanabara 62""i

absorvia 20,4%.S'ão Paulo 44'

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lho que têm sido tao descuradas.Os muitos inquéritos, uitimamen-te efetuados, revelam a maiordisplicência pela racionalizaçãodo trabalho, porque as faciUda-des concedidas são de tal ordemque as pessoas se consideramexoneradas da responsabilidadede melhorar sua técnica de ad-ministração. Há um fenômenotambém

' importante a meu ver

para esse estudo. Nao sei se foi

44*?44444r)??444??•44?????44?4*

Quando se cK-balia o problema da fixação da zona indn.t-trial do Estado da Guanabara, o plenário assombrou-se com aconstatação de que as Força:! Armadas ocupam cerca da metadedas terras disponíveis do Guanabara.

Fm 350 anos. o Kio de Janeiro atingiu a casa de um mi-ihão de habitantes. Nos últimos 50. a sérevi completados emi9(iõ. sita população atinoirá aos 4 milhões. Seus serviços naoacompanharam êss» vertiginoso crescimento c- estão em çoJap-so. disse o engenheiro Mauro Viegas ex-secretário de Viação.E acrescentou que não se possui nem uma planta cadastral dacidade para. ao menos, sabermos o que somos.

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O ít. Marcos de Souza Dantas não acredita no atxaílio per-manentf* do governo Federal ao novo Euado em difúruldatle-Compara a situaçãorfipo mais pobre.

de um riií*Tiííi(*o -icdindo a outro -mcíi-

I4444:

Para o sr. Eugênio Gudin o desetluoluiTnenío econômiconão aávém apenas da clássica ci»'ji*«ação do capital e tra-balho. A técnica de administração é o terceiro elemento quea economia moderna aponta para um maior rendimento e pro-dutivida.de dos empreendimentos e da administração estatal.

"Esta é uma cidade para não liaver turismo" disse ontem,na terceira ses&üo do Fórum "Paulo de Frontin". o sr. OtávioBulhões, depois de enumerar as deficiências em matéria delioléis, água. telefones, táxis e demais serviços.

Dos 1 167 íjuilómctros de área do Estado da Guanabara,apenas 3G0 compõem a superfície agricultáoel. O resto fazpari- da reserva florestal, restingas, lagoas, pedreiras, arcasde expansão urbana ou já urbanizadas, e ainda as ocupadaspelas-forças armadas, como Gericinó. Santa Cruz, etc.

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3.* caderno CORREIO DA MANHA, quinta-feira, _.• de dexembro de JS.. 31

O CAFÉ E O PO RTO D O RIO DE JANEIRO. OSK. COORDENADOR ROBERTO CAMPOS Antet» fU* liarmos início aos «debates- ouviremos

depoimentos «jue não puderam ser feitos na sessãoda manhã.

Dou a palavra ao Sr. Floriano Peçanha dosSantos» primeiro orador inscrito para esta opor-tunidade.Exmo. sr. Coordenador, meus

senhores,E' coisa sabida e notória que

o Estado da Guanabara, criadopor um imperativo constitucior-.!.que não tomou na devida contaos postulados da economia poli-lica, depende, para sustentar oseu orçamento da receita. doporto e da indústria.

Nascid.o em conseqüência daautonomia política conferida auma cidade, aqui fundada graçasàs condições excepcionais do seuancoradouro, em uma das b.íasmaiores e melhor abrigadas domundo, o seu destino é de em-pório comercial. Foi, aliás, êssedeterminismo geográfico que fêza cidade do Rio de Janeiro, nostempos da Colônia, desenvolver-se por forma a arrebatar a Sal-vador a sede dp governo.

E' que, se as condições físicaseram excelentes para- o porto, ou-trás circunstâncias contribuíampara o seu ; desenvolvimento.São elas de duas naturezas. Aprimeira é a de que, sendo ro-deada de montanhas e tendo umaentrada notavelmente estreita, asua defesa militar e apresenta-va relativamente fácil, do ladodo mar. o que era importanteem uma época em que a pira-taria infestava os oceanos e, vezpor outra, atacava os centros decomércio. Foi. aliás, o que suce-deu a esta cidade, por incúriado seu governador, quando doassalto de que foi vítima por Du-guay Trouin. De resto, os fran-ceses já lhe haviam descobertoa- excelência da situação geográ-fica, antes- dos portugueses que.para aqui firmarem a autorida-de do seu Rei. tiveram de expul-sá-los, destruindo a França An-tártica, de Villegaignon, cujonome ficou até hoje, em umailha da baía.

A outra, vantagem era a exis-tência de caminhos de penetra-ção, que ligavam aquele ponto dolitoral com o sertão, facilitando•as comunicações com as regiõesque seriam um dia os atuais Es-tado do Rio. Min;:s Gerais eGoiás.

Foram esses dois fatores quepermitiram o desenvolvimento dacidade do Rio de Janeiro, quedeu o nome ao Estado de quefazia parte, até ter sido desmen-brada, para formar, no-tempo daMonarquia, o antigo "MunicípioNeutro", sede da Côrie.

Hoje como tintem, a vida dacomunidade — e já agora, adeste pequenino Estado-Cidadeda Guanabara — depende do co-mércio. Presentemente, mais doque outrora. pqis, nos tempos daColônia, do Império e de seten-ta e um anos tíe República, be-neficiou-se a cidade da presença,em seu meio, do governo dopaís. Uma sed. de governo im-plica na existência de Ministérios.de guarniçao nilitar. de Univer--idade e Escolas, de estaleiros, derede bancária, jde bons transpor-tes para ligação com o resto dopaís. de um bom ancarodouro.construído pelo governo federal,para manter em serviço as fro-tas mercante e de guerra, e un*.vasto funcionalismo, que por sisó representa um grande merca-do de consumo.

Agora, com \i concessão da in-dependência pC/iítica ã antiga ca-pitai, todas estas vantagens de-.«.apareceram, teoricamente, e vãodesaparecer também na prática,dentro de pouco tempo. Comodesaparecerão bs subsídios, que apresença do governo federai as-segurava, para, sustentar os ser-viços da Justiça, da Polícia Mili-tar, do Corpo de Bombeiros eoutros mais que, daqui por dian-te. terão de ser pagos pela cida-de.

Não sei bem como isso iráacontecer. Nem invejo sequer asorte dos nossos Constituintes,que terão definanceira deencontra já srbrir as suasnecessitado p;

nicipal e hojemais números

equilibrar a vidaum Estado que se

íim renda para co-despesas normais.

^ra tanto da ajudado governo federal. E que possuium funcionalismo, outrora, mu-

estadual, que é dos;os e mais caros do

mundo. £ que, ainda agora, estásendo inflacionado com nomea-«__es política?, que o Tesouro da

Guanabara não terá com qui pa-gar.

No quadro desenhado, eslá ba--tante claro que. para atender àssuas despesas normais, anormaisou mesmo às loucuras administra-tivas dos seus governantes — en:geral. do_ntes de "empreguismo"— os recursos terão de sair docomércio, para o qual a cidadefoi dotada de condições especiaispela natureza, e da indústria, quese formou à sombra do comércio,para usar das facilidades de ven-da local e de exportação, cria-das pelo próprio comércio.

Depois de dois séculos de tra-balho, a cidade do Rio de Janei-ro oferece condições excepcio-nais, para ser o grande empóriodo Brasi.. Além das vantagensnaturais que a natureza lhe pre-senteou. dispõe ela de uma rédcbancária, que é a maior e maissólida do país: de uma rede dearmazéns gerais, deficiente ai„-ria na parte de frigoríficos, masjá capaz de guardar, em segu-rança, riquezas fabulosas, embens ôe consumo e de exporta-ção; um ancoradouro. construídopelo governo Federal, e de .sarapropriedade, que não do governodo Estado, que é. certamente, omelhor do Brasil: e de estradasde ferro e de rodagem que aligam a um vanstissimo "belf,'|ue vai do Paraná ao EspiritoSanto, servindo, muito especial-mente, aos Estados mediterrá-neos de Minas Gerais e Goiás.Graças a essas vantagens, possuio atual Estado da Gunabara tam-bém um parque industrial queé o segundo do país, vindo 1""-r-epois do de São Pau.o.

__contece, porem, que nao es-íamos sós, nem -no Brasil, nem.no mundo. Temos de contar coma competência de outros centrose de outras praças. E um doselementos mais importantes daconcorrência é o ônus fiscal, poisos impostos contribuem, substan-cialmente, para a formação dopreço de custo.

Já, há dias, tivemos a decre-tação do sa.ário-mínimo. em ní-veis demagògicamc-nte mais ai-tos, no Estado da Guanabara, doque em outras regiões do pais.especialmente as que lhe sãoconcorrentes na produção indus-trial. Se êsse erro nao fôr cor-rigido em tempo. coVremos o ris-co fatal de assistir à emigraçãoda indústria para outras regiõesde salário menos oneroso, parao que basta transpor a fronteira,ali na Baixada, mundando-separa o Estado do Rio. que jápossui um gra-.ide conglomeradofabril, que vive. em parte, domercado desta cidade- E desdeque a indústria emigre, desapa-recerá uma das pi.astras sobreque se apoia o orçamento da re-ceita desta nossa recém-forma-da unidade politica.

A outra, como já acentuei, éo comércio de exportação e deimportação, que da vida ao pôr-to, que sustenta estivadores, ope-rários de toda a espécie, arma-zé-is gerais, empresas de trans-portes maritmos e terrestres. Sco Estado da Guanabara deve sub-sistir e não ser apenas uma ten-lativa falha, a naufragar na de-ficiência da receita, deverá criarfacilidades fiscais, com a finalida-de de atrair o comércio. Deve-seconseguir pelo volume o que seconceda em alívio fiscal. E' a úni-ca maneira de subsistência.

Já a antiga Câmara dos Ve-readores, entre cujos compone-.i-tes, com honrosíssimas exceções,predominou uma mentalidade"empreguista". como se o Esta-do existisse para o funcionnlis-mo e não o funcionalismo parao Estado, cometeu, em 1951.. oKrave erro de decretar um im-posto de vendas e consignaçõesna exportação <\e café, que é.nada mais nada menos, do queum imposto de exportação, com-binado cem um imposto de trán-sito, este anatematizado pelaConstituição, e aquele somentepermitido, até 5%, sobre as mer-c-adorias de produção do Estado.

Acontece, porém, que tal tri-buto deverá incidir sobre o café,que vem de outros Estados pro-dutores, sobretudo os mediterrá-neos, que são obrigados a ser-vir-se de portos situados fora doseu território. E' um ônus pesa-dlssimo, iniciado na base 2,7%e que já «agora vai a 4%, parauma mercadoria que é negociada

com um lucro de apenas 1 % c* de Janeiro, t a encaminhar os2%. seus cafés, para a exportação.

Contra êle, requereu o comer- aos portos concorrentes de Angracio e obteve mandado de segu- dos Reis, Niterói e Vitória, querança, na primeira instância, con- não dispõem, nem de longe, defirmado por decisão unânime do uma rede de armazéns gerais, deTribun-al de Recursos. Infeliz- uma rêde bancária, de facilida-mente, muito tempo depois, quan- _-______-do a matéria foi levada à consi- de de transportes, e de frequen-deração do Supremo Tribuna., cia de navios, que se possamaquele ponto de vista não obteve comparar ao Rio de Janeiro,a mesma acolhida, embora con-tinue de pé, até hoje. o manda- Um estudo da exportação dodo, que, aliás, algumas autorida- ,.afé peo nosso porto, em com-<ies fiscais do antigo Distrito Fe- -..-..deral. ientaram desrespeitar, in- paraçao com aqueles três, quelimando e multando firmas ex- servem ao mesmo "belt", mostraportadoras. ..... que, a partir da época em que a

A questão esta suo-judice c . ,. ¦.____-na dependência de apreciação fi- Câmara dos Vereaoores votou_al. Mas a simpes ameaça de aquela Ioi, o movimento de ex-•ue possa vir a ser cobrado p0rttação se foi desviando do Rio

aquele tributo, esta a fazer com _ __,-,_._.<iue, efetivamente, os lavradores Pa™ os outros, nas seguintes¦-'jmec-m a íugir do porto do Rio proporções:

"AFRA 1951 52 — Rio de Janeiro 82"»Vitória, Angra e Niterói 1B"-

11*52 53 — Rio de Janeiro '6".Vitória, Angra e Niterói -4*5-

" 1953 '54 — Rio de Janeiro 74'»Vitória, Angra e Niterói 26"

" 1954/55 — Rio de Janeiro 73*XVitória, Angra e Niterói _7*S

" 1955 '56 — Rio de Janeiro "S-*»Vitória. Angra ei Niterói 25*".

" 1956 57 — Rio de Janeiro 70**-Vitória, Angra e Niterói 30~í

" 1957/58 — Rio de Janeiro 66*£Vitóri.. Angra e Niterói 34**.

195S/59 — Rio de Janeiro 57f_Vitória, Angra e Niterói 43"^

*- 1959 60 — Rio de Janeiro 62*.Vitória, Angra e Niterói 3S^

" 1960 61 — Rio de Janeiro julho a setembroí Vitória. Angra e Niterói . .

43*.57*V

Ainda na exportação cafeeira,rie selembro último, vimos aque-La tendência acentuada. Angrados Reias aparece com um totalae 259.207 sacas. Esta cifra jábeira a do Rio de Janeiro, cjuefoi de apenas 289.976 sacos. ENiterói, que não era porto ca-íeeiro, que não constava sequerdas estatísticas, já se apresentacom. 88.904 sacas. Somados An-gra e Niterói temos um total de348.111 sacas, ou seja, superiorem cerca de 100.000 sacas ã ex-portação do Rio de Janeiro.

Se não é isso uma política sui-cida, não sei que nome mereça.No regime antigo, com a con-centrarão da exportação pelopôrlo do Rio, livre de ameaçasfiscais, poderia êle ter exporta-do 600.000 sacas, trazendo o be-nefício correspondente da movi-mentação de bancos, armazéns,transportes, companhias de se-guro e dando trabalho a opera-rios. ensacadores. corretores, co-missários e exportadores, e aosseus respectivos empregados.

Aquelas cifras referem-se àexportação de café pelo porto doRio, tíe forma direta. Se quiser-mos computar os benefícios in-diretos.' embora reais, do pontode vista econômico e fiscal, lem-oraríamos que, na safra de 1959/60, foram despachadas, para oporto do Rio, apesar dos pesares,5.900.000 sacas. Êsse volume decafé foi distribuído por cerca dc70.000 notificações, emitidas pe-io IN1C. devendo dar um totalde 35.000 caminhões, que entra-ram e saíram, carregados, do ter-ritório do atual Estado da Gua-n abara.

Esses 35.000 veículos repre-sentam renria para o fisco, comgastos substanciais, dentro dos li-mites da cidade, os quais incen-tivam a sua vida econômica. São35.000 caminhões que vêem deionge. muitas vezes do Paraná,que aqui se abastecem, que aquisüo lavados e reparados, que aquicompram gasolina, óleo e pneu-máticos. E como cada caminhãotem pelo menos um ajudante, são70.000 homens que aqui dormem,fazem refeições. e compramquanta espécie de mercadoria pa-ra si, para as suas famílias, e pa-ra os seus amigos, deixando, noRio de Janeiro, uma boa partedo frete pago pelo transporte.

Se o fisco do Estado insistir emcobrar aquele imposto de expor-tação, o porto do Rio poderá vira ser praticamente fechado parao cafét pois os lavradores e em-barcadores preferirão exportar asua mercadoria por anc-oradourosque, embora não tenham a mes-ma aparelhagem econômica, fi-nanceira e técnica, não cobra im-postos exorbitantes, que onerama mercadoria e tiram à praça ca-paridade de concorrência, na ex-portação, e, ao Brasil, a capaci--dade de concorrência, em facedos outros países produtores decafé. na mercado internacional.

Para terminar, gostaria aindade chamar a atenção para o im-posto do selo, que não é estadual,mas federal, e que, na sua fôrmaatual de incidência, perturba,substancialmente, os negócios decafé. Estes se fazem com umgrande movimento entre firmas.sejam elas exportadoras ou co-missárias. em uma troca constan-te de lotes, a fim de atender àsexigências dos fregueses do além-mar. Isso determina uma sérierie pequenos empréstimos, às vê-zes por dias. entre as firmas, quesão oneradas com a incidência doimposto do selo, que é cobradono mesmo nivel, seja a operaçãopor cinco dias ou por cinco anos.

Para as operações a longo pra-zo, justifica-se a incidência. Maspara as operações a curto prazo,é ela excessivamente onerosa.Lembraria, por isso. para íaci-litar os negócios e até mesmo in-centivá-Ios, que. para negócios acurto prazo, a incidência divididano tempo, de sorte que o selo nãoesteja em função única do mon-tante em dinheiro, mas tambémdo tempo do empréstimo.

São estas, meus senhores, asobservações que penso poderiaeu, baseado na experiência _ doc\.mércio de café. trazer a esteForum, como contribuição paramelhorar a situação do porto doRio, que é a pedra angular davida econômica do Estado daGuanabara. (Palmas)

O SR. COORDENADOR —Tem a palavra o rr. Mturo Vie-gas.

SR. MAURO V1EGAS — Sr.Coordenador, meus senhores.

Minhas palavras são de para-bens ao Correio da Manhã eã Associação Comercial do R-odo Rio de Janeiro que tiveram afelicidade de. em conjunto, orga-nizar éste Forum no momentoexato em aue nossa cidade setransforma em Estado.

Observamos, neste instante, to-dos os serviços públicos de nos-sa cidade entrarem em colapso.É o problema da água, dos tele-fones, do transportes, do lixo:em suma todos estão a dependerde imediata, e urgentes providén-cias, que já deveriam ter sidotomadas.

Parece-nos que uma das ra-zões principais — várias são ascausas — é o crescimento tre-mendo da cidade. Comemora-remos. em 1965, os nossos 400anos. e em 350 anos, até 1910,nossa população era de apenasum milhão de habitantes. Nessesúltimos 50 anos. em fins de 1965.teremos pelas previsões, quatromilhões; quadruplicaremos, por-tanto, nossa população. Êssecrescimento vertiginoso, que sóSão Paulo ultpassou, nao foiacompanhado, em absoluto, pelosPodêres administrativos, que de-veriam promover a evolução e odesenvolvimento dos serviçospúblicos. Caso contrário, talvez;

-._o estivéssemos hoje na situa-ção em que nos encontramos.

Não culpamos os administra-dores do passado, cujas -gretõe-sassaz reduzidas, não lhes permi—tiam conhecer o tempo de quedispunham para planejar e exe-cutar os empreendimentos. Gra-ças a Deus. tudo isso acabou, en-tramos numa fase em que have-rá administração *£or tempo fixo,longo, e poderemos, então, pia-nejar c construir.

Quanto à falta desses serviços,parece-nos haver ên_. Hã muitosanos temos as mesmas taxas decusto e as mesmas tarifas. Nós,rnunícipes, pagamos taxas c tari-f_s inteiramente erradas, origi-nando os problemas da água, dostelefones. dos transpories. Co-bramos do municipe cinqüc-n.acentavos por __3 de __ua. o queê irrisório, quando o custo doserviço é muito mais elevado-Como termos água abundante senáo pagamos o custo do serviço?

O Governo cobra taxa que nãoé real. O mesmo acontece com ostelefones, cuja fila é enorme por-que o custo da aparelhagem nãoe idêntico ao dc 10 e 20 anosatrás, e com os transportes. Oproblema do lixo esta parecendoum problema difícil de ser aqus-cionado. Urge, portanto, na novaadministração que se msíala. fa-zer alguma coisa bã.ica. isto é,a planta cadastral da cidade. Nãopossuímos ainda um Ic-vanlamen-to dêsse tipo, para saber o quesomos, o que temos. e. em se-guida, equacionar os problemasdo que chamamos urbanismo,planta funcional e então- apóstodos os estudos !___icc_ e so-ciológicos. r_ali_sd«ps p<r equí-pes técnicas em estudos con-juntos com entidades partícula-res, executar o zoneamenío ur-bano, que é fundamental e bá-si-opara a localização de uma novaárea industrial no Estad«_-j_aGuanabara. Como já disse, issooepende principalmente de plan-ta cadastral. Com esses i-iemen-tos poderemos organizar o planodiretor do Estado. Sem íkso esla-remos promovendo o de-_>c_ivo!-vimento econômico indispensávelao Estado em bases faisas.Antes de mais nzda. é indispen-sáve! executar um piano diretorpara que. dentro dele. todas «_**_asobras possam ser feita? e nãoexecutar uma obta aqui. outraacolá, porque é mais boa:-a en-tre outras, que deixam de serfeitas por várias razões, inciu—sive de ordem política. É indis-pensãvel que se pense s. ritmai-te num plano diretor do Eslado.

Êsse. senhor Coordenador, oassunto que me trouxe ã tribu-na. <

Agradeço ao Condo da A.',: u.õe ã Associação Comercial a íeü-cidade que me deram de poder,desta tribuna, externar a ::..-.:.-.opinião sobre problemas que meparecem básicas. (Muito bem!Palmas).

O SR. COORDENADOR — Hãainda dois expositores inscritos.

Dou a palavra ao sr. João Ba-tisfa Pinheiro. (Pausa).

Não está presente.Convido o dr. Haroldo Forüi-*"

na Werneck --ara ocupar a tribu-na.

O DR. HAROLDO FORTUNAWERNECK — Sr. Coordenador,meus senhores, pretendo abordar,para fins de debate, um assuntoque féz parte do tema. no seu se-gundo item — Redução das des-pesas de custeio e de pessoa! aum limite suportável.

Despesa de pessoaj — A pri-meira idéia que nos açode é a suaascensão constante. Estancar aelevação da verba pessoal de cer-to modo importa em red_ção.Procurando as causas dessas as-censão inexorável, encontro umacomo evidente e imediata:

A Consolidação das Leis Tra-balhistas que permite um dissi-dio a cada intervalo de "umano".

Éste c o ponto de partida ©ri-uinal, para elevação do custo devida. garantido por um_ lei Fe-deral.

As estatísticas ímiícam quepouco antes do mês da deílagra-cão do dissídio — janeiro — háuma alta geral nos preços, altaesta para fazer face ao aumentoque ainda não se sabe a que ta-xa vai obedecer. Esta eievação"•¦esempenha o papel c papel dejustificar o dissídio. Uma vez rc-solvido o "quantum"' de acresci-mo salarial aos cor_ercidrios háum segundo acréscimo de preçospara resjustamento. devido aoaumento dos bancários e outrosaumentos que também entram nopreço das merc_QO_ia_-

Todos o. gêneros e artigos deconsumo obrigatório passam pe-lo comércio, sofrendo a influên-da imediata deste aumento de

32 CORREIO DA MANHA; quinta-feira, 1." de dezembro de 19603.° Caderno

.salário inicial. Baseado nesto rm-mento secundário, vem os au-mentos terciários nas outras ati-vidades influindo já nos materriais elaborados e importando jacm novos padrões de sano mau-mo com atuação direta sobre asindústrias c todas as outras espe-cíeí dc atividades.

Ao completar-se fcste ciclo temosdecorrido um ano c iniciamos no-vo ciclo de aumento.

A solução mais simplista para oE-sUdo da Guanabara sena. teruma Contitui*;ão permitindo tor-nar-se independente da Imposi^nFederal, ter stlà legislação própria,que sendo at;ora elaborada, seriaescóimada das falhas evidenciadas

A finalidade é levantar o assun-to pata ver .se dos debates saemsoluções para êste aumento quetodos acham deve 3er contido edentre a.s finalidades do '-Fórum

Paulo de Frontin", uma delas rapontar soluções para as la'has.

Agradeço ao Correio d» Manha> a Associação Comercial do Riode Janeiro o terem-me permitíaoapontar uma dessas soluções ameu ver inadiáveis, embora «ds-tam outras. (Muito bem! Pa!U'o'sR.

COORDENADOR — Náohá mais orador inscrito.

Antes de dar inicio aos debatesneeo ao sr. secretário que procedaà leitura de comunicação recebidado instituto de Arquitetos do Bra-stl que constitui um depoimcno.

ÍE' feita a leitura)Podemos, assim, dar por encer-

rados os depoimentos. Passa rc-mo* aos debates sobre os temas (boje versados. r..an-

Ouviremos, agora, o sr. I\en.-,Bastos de Araújo. _.;-

'_._ __,

O SR. IVENS BASTOS DEARAÚJO — Sr. Coordenador, esteseminário, ideado em feliz hora pe-lo valente e dinâmico vespertinoCorreio «ia Manhã e pela valorosaAssociação Comercial do Rio de#Janeiro, dá-nos a impressão deque. neste regime composto que e» Federação-Unlão, Estado» e Mu-nicípios surgiu entidade nova. in-teiiamente desconcertar!te: a que_e batlsmou nas D^P?si'^svT.raadn0sítórlas da Constituição de K.-.tacsoda Guanabara. Estado, nao o e;município, também nao.

Nem a geografia nem a geolo-„,« o consentiriam na acepçãoclàwica dessa entidade de direito

$5íico. Daí êsse traumatismo queiti-.tge a todos nós no instante emque, na vertigem da mudança daCapital da República para o pia-nalto .central, devemos enfrentar.

Onttím ouvimos, neste plenário.oa maia impressionantes depoi-mentos. O agrônomo Hugo Frotadteli que apenas 3«! knw eramagricultáveis no Estado da Guanabara; o educacionlsta Flexx. Ri-beiro apontava a nossp. educaçãocomo em fase agrária Ouvimostambém o dr. Eugônio Gudinosr. Mauro Viegas, o sr, HaioldoFortuna Werneck; e todos denota-vam angústria, perplexidade e. aomesmo tempo, uma espécie de me-do do futuro dêste Estado.

Má que se atribuir tudo isso ao

problema financeiro, essencial nomomento, para o Estado da Gua-D,Os

mestres da ciência financeirado Brasil, Eugênio Gudin, Marcosda Souza Dantas, quantos mais semanifestarem, apontaram-nos a*soluções.

A mim se me afigura que voulançar neste plenário.* íoeia nova,talvez um pouco desnorteante einesperada, mas que teia por st,n&o só os fundamentos da senti-mentalidade brasileira, como ain-da a sobretudo, os da realidade doEstado da Guanabara.

Dá-se às zonas deserticas daAmazônia cota de sacrifício na re-celta da União, para que elas va-lorlzem e prosperem. Da-se a zo-na. asreste do Norteste. outra cota.liara que progrida e se incrementeo Vale do São Fraclsco. Por que060 destinar-se, no Orçamento daUniào, uma cota para manter estacidade que, em verdade, e apenasuma cidade cheia de tradições his-tóricas, centro, como ainda ontemafirmavam todos os oradores e odtzia numa conferência o historia-dor Pedro Calmon. centro atual econtro futuro da cultura e da so-liicáo desses problemas eon bem4* honra nacional, que nao pode¦i--.rt.-si arruinar-se, desmoronar-se

sua capital social, a sua capitalpolítica, a sua capital cultura!, oi»u *cn«oriunj ainda neste século

talvez mais adiante? 'Muito

Aa exímias sugestões magistral-monto apresentadas pelos eminen-toa Drofess<*-res Eugênio Gudin <¦Marcos Souza Dantas deveriaacrescer mais esta. Jazendo um«pêlo ao ExecuUvo. ao Legisla ivo.Is classes conservadoras, a tooo

. Brasil, para que meditem sobrea_ta alvitre, que estudem estas su-««stões para que o Brasil possaconservar êste escrinio da estepe»dtlvin* e. ao mesmo tempo, de-rnonstrar as gerações provmdourasoue não fomos incapazes d? con-«ervar em beleza, em grandeza, emcivilização, essa dádiva providen-tlEste.

sr. Coordenador, a suges-tAo que teria a razec neste plena-

O SR. COORDESNADOR — Temi palavra o sr. Lui? Cabra! aeMenezes.

O SR LUIZ CABRAL DE ME-NEZES Sr. Coordenador, nipi.ísenhores, é um prazer para nósdebater tudo que foi proposto pelodr. Marcas de Souza Dantas, da-da a sua prática, a sinceridade ehonestidade de suas sugestões,dentro do mais elevado espiritopúblico.A idéia de S Sa. de repetir; noESstado da Guanabara, o que rea-lizou em São Paulo, quando desua se-sí-ão na Secretaria de. Fa-zenda — o lançamento de BônusRotativos para lazer face às ur-gentes necessidades financeirasdaquele Estado — parece-nos opor-tuna e. como afirma o autor, ajnica que poderá ser adotada deimediato. .-

A inegável receptividade, uomercado financeiro, baseando-nosno sucesso das Letras do Banco doBrasil e das Letras de Câmbio, da*sociedades de financiamento, te-mos ainda a acrescentar o resga-te mensal dos referidos Bônus, ocrédito nunca desmentido da an',i-ga Prefeitura do Distrito Federal,correta no cumprimento de suasobrigações no que se refere a ju-ros e" resgate dos seus tituios e acobrança dos papéis de primeiraordem e de liquidez absoluta nomercado financeiro em nosso Esta-do. .,

Conhecedor do mercado e neleentrosado há mais de trinta anos.não duvide do absoluto sucesso damedida, em face da quantidade decapitai* ã procura de aplicaçõesseguras e que dêem alguma com-pensacão à desvalorização cons-tante da moeda.

Temos verificado, ultimamente,alteração das taxas de juros nomercado brasileiro, em razão.dafalta de atendimento e da faltade sociedades de investimentos, asecrédito e financiamento, oue, pe.aconcorrência, pudessem vir a aten-der os financiamentos e os invés-timentos necessários ao nosso de-senvolvimento.

Apoiar essa medida de íançamento de bônus rotativos, nestemomento em que as taxas saomais altas, e quando viriam, natu-ralmente, concorrer no mercado,seria forçar, talvez, as to aejuros" no entanto o que falta ain-da no nosso mercado é o conheci-mento, a confiança do grande pu-blico nos papéis de credito Atehá pouco tempo, tinnamos somen-te os bancos como órgãos finan-«adores, que emprestavam dinhei-ro O grande público desconheceinteiramente êsse mecanismo, am-da não se entrosou com essa situa-ção e temos verificado que ulti-mamente, com as letras do Bancodo Brasil, com as sociedades de«¦étido e investimento, as propmstaxas cambiais têm sofrido influ-C-ncia. Até dois anos aproxixmada-mente, a procura era de dólar pa-ra especulação, para transferenciado dinheiro para fora, como ga-rantia única, porque com a pe: -

manente desvalorização da moeda,êsse tipo de operado oferecia lu-cros: mas, ultimamente, tem sidomaior a procura dos papeis de cie-dito Verificamos na Bolsa queaqueles papéis que oferecem maiorsegurança e maior liquidez estãocom uma valorização de 300 a400% do seu valor nominal e dan-do ínfima rentabilidade ao inver-S°Assim.

apoio francamente aidéia de criação de bônus, que«credito será uma das soluçõesou a principal solução financeirapata o nosso Estado, se aphea-da devidamente, como propõe osr Marcos de Souza Dantas, semòs exageros que apontou havidosnas gestões seguintes do Estadode São Paulo. (Muito bem).

Acredito que será um sucessono nosso mercado, desde que ha-ja educação pública e boa dilu-*a

Comentando agora o discursodo brilhante orador que acaba-mos de ouvir, devo dizer que dis-cordo inteiramente de sua idéia_ com as devidas desculpas e orespeito que lhe devo. Discordodo sistema de pedir ou obrigar oGoverno Federal a dar-nos omesmo tratamento que da as re-aiões subdesenvolvidas do Nor-deste. Não pode haver termo decomP^açáo,Es

^ ARAÚJQ _Não Ciz nenhuma comparação en-ire o Estado da Guanabara e asregiões nordestina?, as regiõesa"restes e safras do Nordeste ouda Amazônia. Disse apenas quese consentiu a Nação em daruma porção da sua receita paraestas, maior obrigação teria empreservar uma obra civiüzacio-nal como é e será ainda por mm-to f»mpo o Rio de Janeiro, cen-tro de cultura e civilização, osensório da vida e da nacionalj-dade brasileira. Isso eu disse: naofiz comparação nenhuma. _¦

O SR. LUIZ CABRAL DE ME-NEZES — Muito obrigado. V. Sa.naturalmente alvitraria que a ci-dade do Rio de Janeiro fossetombada pelo Museu HistóricoNacional! _,,'_''„

O jornal "O Globo propõe,por exemplo, que o Governo l*e-deral arque com as despesas do

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O sr. Encas Martins Fontes, presidente do CONCLAPnresta o seu denoimén-*-

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pagamento de inativos, o que se^.ria talvez mais interessante, nes-te caso. Acredito" que o nossomercado financeiro está em em-brião e que podemos desenvol-vê-lo desde que olhemos para asból3as de valores, prestemosatenção ãs nossas sociedades deinvestimentos, façamos com queo Banco do Estado da Guanabarase reestruture, se transforme emverdadeiro banco para financia-mento e auxílio à indústria e aocomércio da nossa cidade. Coma experiência que tenho possoafirmar que não faltarão capi-tais oara essa finalidade.

O SR. COORDENADOR —Obrigado a V. Sa..

Antes dc darmos a palavra aosr Marcos de Souza Dantas, gos-tariã de saber se algum outrodebatedor desejaria formular de-bate sóbre o problema especifi-co dos bônus rotativos. Lembra-ria. entretanto, que o debate naose deve transformar em depoi-mentos alternativos. Há grandesméritos na concisão.

O SR. MAIA. PENIDO — Sr.Coordenador, estou restringidoapenas a um assunto ou possofalar sóbre mais de um?

O SR. COORDENADOR —Preferiria que se concentrassenesta primeira intervenção, naquestão dos bônus rotativos, paraque o sr.,Souza Dantas tivesse aoportunidade de responder aosdebatedores. Em outra ocasião Y.Sa. poderia falar sóbre outrostemas. jl JL

O SR. MAIA PENIDO — Sr.Coordenador, meus senhores, ou-vi com muita atenção o depoi-mento de hoje do dr. Marcos deSouza Dantas e agora do dr. LuizCabral de Menezes, sóbre a teseem pauta. Sobre

'o depoimentodo primeiro, hoje pela manha,devo dizer que a experiênciaque tenho na SURSAN é a deque obter nas concorrências sem-pre preços muito abaixo dos ai-cançados na Prefeitura e no Go-vêrno Federal, porquanto temospago relativamente em dia. Omaior prazo entre a execução daobra e a medição do serviço e de30 dias. Portanto, é um pagamen-to mais do que comerciai. Outroassunto que gostaria que o dr.Souza Dantas explicasse refere-se a um ponto em contradiçãocom o que disse o sr. Luiz Cabralde Menezes. Se não me engano.S Sa. declarou que as letras doTesouro estavam dando perto de21% de juros, anualmente. Co-mo é que o investidor vai invés-tir o seu dinheiro em bônus ro-tativos que lhe dão menos? A ex-neriência, pelo menos do que co-nheço, é que as últimas fg«Sfda Prefeitura tem sido um ira-casso completo; não ha aceitação_e apólices. Num momento deinflação em que vivemos, com-preendo perfeitamente que mn-guém queira dar dinheiro ao Go-rèrno para receber 6 ou *%-.Aúnica alternativa parece-me se-riam apólices como eram as¦Bergaminas". Foram as única.-»apólices municipais que sempiese conservaram ao par. por cau-sa do sorteio, até que no uovei-no do prefeito Henrique SDocts-worth suprimiram-se os sorteios,e imediatamente as "bergami-

nas" caíram: Queria que. o dr.Souza Dantas, já que nao soutécnico no assunto, me explicas-se como acredita que o bônus ro-tatívo seja aceito pelo inveshdor.

O SR. DURVAL GARCIA DEMENEZES — Sr. Coordenador,meus senhores. Trago indicação,como elemento colaborador, paraa questão financeira do Estdo aaGuanabara.

Sabemos, que duas terças par-tes da área do Estado pertence.ainda, à União. Assim, se hou-vesse possibilidade de o GovernoFederal entregar a sétima, a sex-ta ou mesmo a quinta parte des-sas terras ao Governo da Guana-bara. este poderia lançar planono «entido de nelas estabelece-rem-se indústrias, planejamentode cidades, e. através da vendadesses terrenos, recuperar-se-iuvários bilhões de cruzeiros destt-nados a cooperar no plano íman-ceiro. .... „., .i,_,._-,

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.i a.ca a que aiudo-abrangi;cerca de seiecentos quilômetrosquadrados e pertencem aos Mi-nistérios da Agricultura, Guerra,.Marinha, Aeronáutica e a outrosdepartamentos oficiais.

O SR. LUIZ CABRAL DEMENEZES — Sr. Coordenador.se me permite o dr. Marcos deSouza Dantas, desejo dar ao dr.João Augusto Maia Penido escla-recimentos sobre o assunto queS. Sa. acaba de expor.

Se aquele colega tivesse ouvi-do. pela manhã, o depoimento dodr. Marcos de Souza Dantas, es-taria ciente de que o Estado daGuanabara não lançaria direta-mente no mercado os bônus ro-tativos. Segundo S. Sa., seriameles um adiantamento da Recei-ta, dentro de percentagem de25%. O Estado os utilizaria parapagamento de determinados for-necedores, os quais, ao invés deesperarem pela liquidação dosdébitos — o que os obrigaria a.no futuro, aumentarem 30, 40 ou50% nos preços dos produtos for-necidos — os receberiam em bô-nus rotativos, à vista. Os bônusteriam, acredito, liquidez absolu-ta. devido à situação do mercadofinanceiro do momento, seriamnegociáveis com pequeno descon-io de -seu valor nominal, e ren-deriam juros de 6% ao ano.

O SR. FREDERICO PIMEN-TEL — Sr. coordenador, eviden-temente o programa inicial con-siste na necessidade imediatade um planejamento, conformeacentuaram o ex-secretário daViaçao e Obras Públicas e outrosoradores que me antecederam,planejamento êsse que não sejasó urbanístico, que seja também•econômico mas que, principal-mente, atenda aos homens, por-que nós temos que recuperar ohomem no Brasil inteiro e nonosso Estado com mais razão,onde temos essa excrescênciaque se chama favela e que ocupaum terço da área do nosso Es-tado. Quando atentamos para ês-ses homens estamos atentandopara o cidadão de amanhã. SPer-gunto então: como se pode cuidarde fazer escolas, de dar instru-ção, construir hospitais, quandoum terço das crianças do nossoEstado moram em favelas e dor-mem ãs portas dos cinemas atéaltas horas da madrugada? Oproblema de hoje diz respeito acomo conseguir o dinheiro, pro-blema que vem logo em seguidaà questão de planejamento.

Visitei, na semana passada, umEstado, onde analisei o Plano deAção do G-ovêrno desse Estado.sÊsse plano é realizado, como dis-se o sr. Souza Dantas, pagando-seà vista as obras que se contra-tam. Por quê? Vi uma exposiçãoda Presidência do Instituto dePrevidência do Estado — não é oIPASE federal — onde se decla-ra que com o funcionalismo gas-tam 1,7 do que recolhe o Insti-tuto. Deixo de fazer comentário,porque não sei, exatamente,quanto registra o IPASE.

— Isso não é no Brasil?O SR. FREDERICO PIMEN-

TEL — É, em São Paulo, ondesopra uma nova aragem. Apesardo vendaval que antes soprounesse Estado — há 6 ou 7 anosassumiu outro governo com ou-tro propósito e espero que essa-aragem chegue ao Estado daGuanabara — apesar desse ven-daval, eles conseguiram recupe-rar o Estado de São Paulo, aponto de inaugurarem uma obrapor dia- Como fazem isso? As re-servas técnicas chamadas, queaqui no instituto federal se apli-cam para dádivas de casamento,esneculação imobiliária e prê-mios políticos, lá em São Pauloaplicam-se em obras públicas.Exemplifico: Pindamonhangabaprecisa de tantas escolas, vai aêsse Instituto, dá o terreno e oInstituto financia a construção dasescolas. Fica com o terreno emdoação e aluga essas escolas aPindamonhangaba, com opção decomDra dentro do prazo de 5anos. Se os senhores não estãoa par do que afirmo eu os acon-selho a estudarem o assunto, quemerece atenção. ^ _ . %9 Ift.v

No Estado da Guanabara a so7íução poderia ser parecida, ]aque nosso vizinho brasileiro deuesse exemplo: façamos aqui umreal instituto de previdência, en-campando a atual autarquia queparece só é de montepio. VejamV. Exias.: de um bilhão de re-colhimento anual. 5% sobre ostais famosos 20 bilhões que se"astam com funcionários, seriamT bilhão. O instituto de Sao Pau-•o aceita,' como se fora institui-•ão de seguro, mutuários de tora.«so poderia ser repetido no Riole Janeiro, porque, em vez de

um biihão seria um bilhão e•ncio. Não sou atuano; sou mo-desto arquiteto mas um terço dasreservas técnicas aplicadas se-riam 500 milhões anuais, aplica-dos nas obras necessárias aó Es-tado da Guanabara. Essa a su-gestão^ue l?onçORDENrADOR __Grato a V. Sa. ,."'''•

Dou a palavra ao sr. José LuizJe Oliveira. -;V ^T ,

O SR. JOSÉ LUIZ DE OLI-VEIRA — Senhor coordenador,meus senhores, os grandes movi-mentos que a História pátria temassinalado têm sido, quase todos,feitos à base de improvisação.Assim foi a Abolição, assim foia República, assim foi a Revo-lução de 1930. No mesmo passo,pretende-se, antes de planejarpara solucionar problemas ex-pressivos desta parte do terri-tório nacional, tratar-so de umafusão. ¦ .

Falando francamente, direi quea nosa razão repele sempre aqui-lo que a nossa inteligência nãopode abraçar. Até o presentemomento, falando francamente,repito, direi que a minha inte-ligència ainda não compreendeuBrasília e muito menos o Estadoda Guanabara. Digo-o porque,homem nascido num Estado queera o penúltimo da Federação emsuperfície quilométrica — asAlagoas — não pude ainda com-preender um Estado com poucomais de 1.400 quilômetros qua-d rados, como se pretende consti-tuir o Estado da Guanabara.

Quando a grande Comissão dosConstituintes elaborou a nossaConstituição de setembro de 1946estava muito longe de pensar quea Capital do pais fosse de fatofundada no Planalto Central. As-sim, dentro do meu ponto de vis-ta, e do meu ponto de vista co-mungava igualmente o grande esaudoso estadista Oswaldo Ara- "nha, a Cidade do Rio de Janeirodeveria ser cidade livre, jamais,porém, Estado. Antes de resol-vermos esses problemas funda-mentais, alguns criados por es-sa incrível Câmara dos Verea-dores, que na minha opinião éa caixa de Pandora desta Re-pública. . .

O SR. LUCIANO LOPES — V.Sa. permite um aparte?

O SR. JOSÉ LUIZ DE OLI-A'EIRA — Pois não.

O SR. LUCIANO LOPES —Oom referência à fusão do Esta-do da Guanabara com o Estadodo Rio, creio que não é neces-sário ter muita pressa em discutiro assunto, porquanto isso depen-dera, no futuro, de outro modode pensar. Não valeria a penatomar tempo em discussões mas,visto que V. Sa. faz, mnis umavez, referência à '-iníiel" Câmarados Vereadores, queria pedirpermissão para dizer que, pri-meiro. atualmente nao existe Cã-mara dos Vereadores, mas, sim.Assembléia Legislati\'a do Estadoda Guanabara. Segundo, "infiel"é um julgamento no qual V. Sa.está embarcando muito apressa-damente; é uma certa opinião deradialistas e jornalistas, por vê-zes apressados, que estão longede poder fazer um juízo assimgeneralizado, porque há muitagente, dentro da Assembléia Le-gislativa, do Estado, que merece omelhor tratamento e melhor con-sideração do que essa queveiculam os jornais de celerados.de infiéis, de ladrões. Há ali gen-te muito boa! Quero dizer mais aV. Sa.: se enveredarmos por êssecaminho de desmoralização, po-deríamos recomendar o fecha-mento de outras casas de repre-sentantes do povo e se dissolvês-semos todas elas, em novas elei-ções, haveria a mesma composi-ção de representantes de todas asclasses populares — uns bons,outros mais ou menos, outrosmaus e outros péssimos. Por êssecaminho de julgamento acho queV. Sa. anda apressado, como ou-tros que ouvi aqui. É convenien-te, nesse caso, que se requeira àJustiça a dissolução da Câmara.Requeira-se. mas não com fun-damentos apressados, injustos. EV. Sa. como homem culto, inteli-gente, não vai — creio eu — en-globar toda essa Assembléia Le-gislativa na mesma acusação deque tem sido vítima. Já disseaqui que na Câmara tenho pro-testado contra injustiças mas, emse tratando de dissolução, e umpouco cedo. Aguardemos a Jus-tiça e a Lei. É a Justiça que vaidizer: é a Lei que vai dizer; aopinião individual nada vale.

Se a Câmara dos Vereadores— hoje Assembléia Legislativa —

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é toda de celerailos e ladrões, re-corra-se à Justiça. Não se enve-

CORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1.° de dezembro de 196« 33

r caminhos queenso, ã justiça e

dos quais doisnas Gerais e Rionde houve der

rede, porém, p<fogem r.o bom sã legalidade.

Assim, para não manter polê-mica nem sujejitar-me a ouviracusações dessa jnatureza, peço li-cênica para retirar-me.

O SR. COORDENADOR —Lembro aos prementes que o ob-jeto de nosso debates é o estudodos problemas do Estoco da Gua-nabara e, não, lo comportamentode determinadas Instituições.Creio que o curjo lapso de tempoque nos resta podia ser melhoraproveitado na

'discussão dos te-

más da Agendaj de hoje, que re-«.•aoitiJc, em breves palavras.

1) Levantamento de recursosfinanceiros para o Estado daGuanabara;

Em São Paul«ji, em 1930. quan-do tive que lançar mão désse re-curso, a situação era muito piordo que é hoje | a do Estado daGuanabara. Peço a todos que serecordem que f naquela época•alamos de um estado caótico po-liticamente, de uma revolução,na qual intervieram manu-mili-tar, três Estados da Federação,

dos maiores. Ml-o Grande do Sul;rubada do govêr-

no Constitucional e se implantouum regime discricionário. Emconseqüência de tudo isso secriou um clima! de intranqüilida-de, de insegurança, de desorieiv-tação e o crédito público ficoureduzido a zero. Isso tudo logo aseguir a uma crise econômica in-ternacional a mais grave de quehá memórjp, qpe foi a crise aabolsa de Nova York, em 1929.Pareciam intransponíveis e insu-peráveis as crises que se acuniu-lavam umas ás outras. Apesardésse descrédito todo, como di.--se pela manhã' o Estado de SãoPaulo conseguiu, naquele ambi-ente. vamos chamor, hostil, con-seguiu levanta}-, num mês, 120mil contos, normalizando todosos pagamentos j atrasados e com-promissos e saindo de sua gra-vè dificuldade.| A sugestão apre-sentada pelo dr. Ivens de Araú-jó liar}' colide j-om a minha: se-ria antes, completar, significariamais uma solução. Não direi co-mo o amigo Luiz Cabral de Mc-nezes que dela discordo lotalmen-le; mas devo acrescentar que naome fio rnuito mi sua viabilidade;não' alimento falsa esperança arespeito. Há um velho prover-bio português ! segundo o qual"ri-se o sujo do mal lavado e oroto do esfarrapado". Se formosrecorrer ao Poder Público Fede-ral para acudir o Estado da Gua-nabara-nesta situação, receio querepetiremos « situação do men-digo, que foi pedir esmola a ou-tro mendigo mais miserável ain-da. O prcsidente-eleito da Re-pública já divulgou que o obje-tivo central do seu governo, aorientação que preridirá a suaadministração se conduzirá peloprincípio da desinflnção. Des»n-fiação, como disse de manhã, eauxilio a Est-ados e Municípiospara ouiras finalidades que nãoaquelas obrigações já do própriogoverno federal "ce sont des cho-ses.qui hurlent de se trouver en-semble". Não é possível eonci-liar. a situação de extrema difi-culdade — problemas que pare-cem insti peráveis, que o futurogoverno vai ter que enfrentar eresolver com as necessidades lo-cais do Estado da Guanabara.

Quando estive na Secretaria daFazenda de São Paulo linha umamédia de 30 audiências por diia.Pessoas que me pediam paratratar de assuntos relacionadoscom a Secretaria. Dos 30 visi-Lantés. 29 vinham pedir peloamor de Deus* o pagamento deseus créditos, i K uivH situa«;ã«>doloro-a; às vezes comerciantesqiie me diziam: Sr. Secretário.eu tenho aqui um processo, jáaprovado, pronto, examinado hámais de um ano. Não posso maisfazer face aos compromissos.Vou à falência: os meus credfi-res me ameaçam de protestar o»meus litulos. Peço que me pa-guem alguma coisa para que eu,por minha vez. obtenha tolerai-cia de prazo por parte dos credo-res". Era dolorosa essa situaçãoe eu náo podia trabalhar naque-le meio angustiante. Foi quandoimaginei a instituição dos taisbônus. Se dissesse a esses credo-res: eu não tenho recursos emdinheiro, mas propo-iho um acôr-do: vou lhes dar 12 títulos comvencimentos a 30. 60. 90 e 120dias. Aceitariam'.' Todos me res-poiicíeiij.m: é rnelnor que nada: énielhor que ficar, por prazo in-determinado, ne-se sofrimento,nessa angtistita, nessa incerteza.sem saber quandu vou receber ese quando receber já não esia-rei falido. De maneira que o cie-dor recebia aqueles títulos e, en-tao, de possa dèlcs, se se trata-va dc firma ou dc particular quenão precisasse imediatamente de1'ecuisos. guardaria êsses títulos<¦ no vencimento iria cobrá-los.Estaria, asr-im, predeterminada aépoca do pagamento e «i Tesouroliquidava aquele débito. Sc. oportador ou beneficiário do bo-nus tivesse necessidade de umaparte do seu crédito, procuraria

um capitalista ou iria ao wupróprio banco e diria: tenho taistítulos de emissão do Tesouro doEstado de São Paulo. Êsses titu-los vão vencer dentro do prazobancário; os senhores me descon-tem êsses títulos. Todos os ban-cos de São Paulo aceitavam. Seprecisasse de colocar a totalida-de dos títulos, iria ao banco eproporia uma conta de caução edaria uma garantia de 100 mil.para levantar 70 ou 80 mil con-tos. Devo acrescentar que no de-creto que instituiu êsses títulos,assinado pelo interventor JoãoLins de Barros e eu, como se-«ue-táiio da Fazenda, estava dis-posto que os títulos seriam co-tados nas Bolsas do Estado deSão Paulo, de maneira que qual-*|uer particular poderia encarre-gar seu corretor de licitar êssestítulos em bolsa. Ora, os titulus4o Banco do Brasil, por exem-pio. são com vencimento, comodeclarei, de 6 meses. Posso teruma disponibilidade por um mês,«iois ou três, mas não por seismeses. Em vez de ter dinheirono banco, rendendo :. a 5% aoano, prefiro tomar e empi está-lo«ob a (garantia desse Estado a 30.üü ou 90 dias.

Os títulos .têm maleabilidade,flexibilidade extraordinária e seprestam a uma série de grandescombinações. Não lenho a menordúvida de que produzirão resul-lado, '-orno deram, naquele lem-po.

E claro que o oom luiiciona-mento deste mecanismo depen-deria, extremamento, da corre-ção da pontualidade, que deveser religiosa, no resgate dos tt-tulos. Se logo no primeiro ou se-gundo vencimento não fô.-semresgatados, então estariam des-moralizados. Nessa hipótese,contudo, não há imaginação, nãohá progresso, nada há o que sir-va*.

Permito-me, dar mais úriiexemplo.

Suponha-se o ca--o de um pro-prietario de caminhão chamado,por particular, para transportardeterminada mobília de um anar-tamento para outro. Sabe èle opreço que seus competidores co-bram oor quilômetro e por pe-ras a transportar. Dá o orçamen-to normal do mercado, por saberque será p?go ã vista, assim queconcluir o serviço. Sé, contudo,fôr chamado pela Prefeitura donovo Estado da Giitnabara. porqualquer Ministério ou pór qual-quer repartição pública, der"o seupreço e. ao indagar como rece-beria o pagamento, fôr informadode que precisará fazer requert-mento. selá-lo, reconhecer a ' fir-ma, protocolá-lo. entrar na fila,aguardar informa«;ões, o certifi-cado da execução do trabalho,etc. ignorando se esperará trinta,noventa dias ou até um ano parareceber seu crédito, evidente—menle não cobrará o mesmo pre-ço do mercado, mas. sim. acres-cido de trinta, quarenta e cin-qüent.a por cento.

O ot-«*r-pricc, nos forne<_-imen-tos ao Poder Público, já existe, narealidade. Não me refiro àSURSAN. pois é de tradição queesse Departamento paga. no má-ximo. trinta dias depois. Não é,porém, o caso da generalidadedas repartições pública»?.

Nos bancos, meio «.nde laburo.quando um comerciante, mesmode primeira ordem. procuracrédito com garantia de forneci-mentos a reparti«:ões públicas.Ministérios ou repartições esta-duais. em regra as operações sãorecusadas. O banqueiro indagado pretendente quando pretendeliquidar o débito c »"ste, mesmoque haja verba para o forneci-mento. não pode estipular qual-quer prazo determinado. A pri-meira' condição do empréstimoé a limitação, a segurança doprazo, a liquidez da balança co-mercial do estabelecimento decredito.

Eu. não só por orientação co-mo por experiência própria, emsituação tão ou mais difícil quea atual, no Estado de São Pau-lo. estou absolutamente conven-cido de que a ario<;ão dos bônusrotativos dariam, como resulta-do. o fornecimento imrdiato derecursos ao Estado da Guanabu-ra no montante de muitos bi-lhôes de cruzeiros.

Não tenho a menor dúvida,dependendo, como acentuei. dacorreção, da segurança, da pon-tualidace com que êsses titulo»se acreditassem perante o pú-blico.

O SR. JOAO AUGUSTO MAIAPEN IDO — Sr. Coordenador,desejo apenas agradecer ao dr.Marcos de Souza Dantas a mag-nifica ;iula que nos deu. Estoubem esclarecido sobre o assunto.

Entendo que, pelas explica-cões de S. Sa.. os uônus rotati-vos significam mai uma anteci-pacão dc receita do Estado daGuanabara, tio que terão que serliquidados dentro dt- trinta, ses-senta, noventa e cento e vintedias.

Meu receio persiste. O custorias obras e o dos fornecimentosserãv mais elevados desde que

os fornecedores saibam que re—ceberão em titulos, desconta—"veis ou não.

Todos os presentes integram ocomércio ou a indústria. Sobem,portanto, que se não houvercerteza de pagamento en arpemcomptant não há negócio.

O SR. MARCOS DE SOUZADANTAS — Vão tenho dúvidade que haveria um ot*«?r-pricf,como há atualmente, não no ca-so da SURSAN mas em outros.

Temos que estabelecer a pre-missa para chegar á conclusão.Meu raciocínio é muito simples,muito claro. Há ou não neces-sidade urgente de obras vitais,no Estado da Guanabara?

Creio que sobre isso nio hádiscordância. Todos sabemos esentimos a urgência e premèn-cia dessas obras. São escolas,hospitais, preservamento de es-Iradas, sanearnento. água. tele-fones, enfim conjunto que de-manda bilhões e bilhões de cru-zeiros.

Quais as fontes onde podere-mos buscar os recursos indis-pensáveis?

O governo Federal está emsituação mais dificil que o Es-tado da Guanabara. Assim, nãolhe será dado acudir-nos. E, senos acudir, não haverá razãopara recomendar auxilio idênticoaos outros Estados e Municipa-lidades? Será um Deus nosacuda!

Emissões são privativas àa go-vêrno Federal.

O crescimento vegetativo dareceita, por natureza lento, nãochegaria a tempo útil. não aten-deria ao regime dc urgência des-sas obras.

Só há uma fonte para buscarrecursos: apelar para o crédito!Fora daí não vejo outra. Nin-guém a apontou nem me constahaja outra.

O recurso ao crédito pode-sefazer em operações dc diversasmodalidades.

A sugestão que apresentei nãodifere do normal ria* propostas.Antigamente recorria-se a em-préslimos externos. A própriaPrefeitura do antigo Distrito Fe-deral tinha empréstimos em Lon-dres e Nova York, hoje comple-tameníe abolidos.

O recurso das apólices, comtrinta anos de prazo, medianteamortização de um trigésimoanualmente, o que nunca foi fei-to, reduziram o valor desses ti-tulos em cinqüenta e sessenta porcento. Não se trata de over-prter mas de redução de vaíorem' cinqüenta por cento.

Havia, portanto, necessidade déimaginai-se um titulo diferente,original, que atraísse a poupan-ça. as disponibilidades monetá-rias e financeiras dc quem as

Os bônus rotativos, pela suacaracterística de prazos curtos derenovação, de rotatividade, in-teressava a todos.

Se o Estado emitir, por exem-p!o. cioze títulos de dez mil cru-zeiros cada um, éie imediatamen-te levanta 120 mil cruzeiros oupaga. dc seus compromissos. 120mil . cruzeiros. O restante, daprimeira série de bônus, entre-tar.to. ió se dará em trinta dias.O orçamento do Estado não sedeseq-iilibrará porque, ao mes-mo tempo, que éle resgatar a pri-meira série, emitirá a décimaterceira. Assim, haverá perma-nenlemente em circulação, 120mil cruzeiros de títulos.

O sislema represen'ará umempréstimo. admitimos, até 1 4da Receita do Estado. Há possi-bilidada de empréstimo por pra-zo indeterminado: c a importán-cia arrecadada, de seis a sete bi-lhões de cruz-iros. daria ime-diato alivio á Prefeitura daGuanabara.

O SR. COORDENADOR — Co-mo o assunto iá foi sui'!cieníe-mente debatido, pas-isremos aoutro tema dc nossa agenda deho'e.

O SR IVENS DE ARAÚJO —Permita-me um eícla-ecim: ntobreve sobre o assunto, sr. Co-ordcn.ulor.

O SR. COORDENADOR —Tem a palavra.

O SR. IVENS DE ARAÚJO —Parece que não fui bem cníen-dido. Interpretou-se o meu pen-samento como se cu i ouves-e di-to que devemos pedir à Uniãoum favor, uma caridade, ir aela de bandeja estendida. O queeu oui.s dizer — c talvez na pres-sa de formular a idéia que es-tava «ío meu espirito não pudeexplicar melhor, não querendomesmo delongar a minha expo-sição — o que eu quis dizer foi«»ue deveríamos aproveitar essemomento de remorso da Uniãoem relação ao Rio dc Janeiro,remorso que já sc tem entremos-trado, inclusive na doação da-queles três milhões c no intqitorevelado de pagar os proventosdos inativos, coisas que poucoadiantarão ã sobrevivência do

Estado da Guanabara. Devia-mos aproveitar esse momento deremorso — repito. Neste Simpó-sio, que se transformou numverdadeiro muro õ> lamenta-ções, inclusive no discurso doExcelentíssimo sr. Ministro daFazenda, que por duas vezes sereferiu ás mudanças, às trans-formações e reflexos com adven-Io da nova Capital sobre a tradi-cional posição do Rio, como cen-tro oficial da distribuição de re-cursos financeiros e monetáriosdo pais. Refere-se mais adianteà substituição simultânea de fa-tõres de progresso, que porven-tura possam enfraquecer-se cmconseqüência da transformaçãoe termina dizendo: -estandomesmo nesses expressivos índicesde liquidez, a capacidade de neu-tralizar eventuais depressões denatureza reflexa "

O que propus e quero deixarbem claro não é um favor, nemuma caridade, um gesto de men-dicàrtcia em relação à União;mas uma reforma constitucional,dada por todo o Parlamento Na-cional — por conseguinte com oassentimento de toda a Nação —a esta cidade, que nunca cha-inarei ce Estado, a -r.-ta cidade,que foi hospedeira gratuita etantas vezes desproveitosamentedo govjrno Federal c que estásofrendo ainda as conseqüênciasdessa hospedagem, que lhe saiubem cara e que tão cara aindalhe sairá. (Palmas).

O SR. COORDENADOR — Aoministro João Batista Pinheiro,que estava inscrito para depoi-menlo na parte da manhã, su-geriria que se dirigisse agora aoauditório. Sei que é homempreciso e conciso c t«ão ocuparátempo desnecessário.

O SR. JOAO BATISTA PI-NHEIRO — Sr. Coordenador,ineus senhores, querj que vejama minha presença aqui comoum testemunho de apoio pes-soai, ainda que pouco significa-tivo, a essa grande iniciativa doCorreio da Manhã c da Associa-<;áo Comercial do Rio de Janei-ro. Depois de uma série de en-.revistas nestes 4 dias de de-bates neste Fórum, muito pou-ca coisa poderia acrescentar quejá não houvesse sido objeto dedebate. Entretanto, arriscando-me a uma eventual repetição, nomomento em que a nossa cida-de se transforma cm Estado oque parece tem sido opiniãounânime de todos os parlicipan-les deste Fórum de que esse Es-tado, esta cidade do Rio de Ja-neiro não se desdobraria eni vá-rios municípios, m; - manteria asua unidade administrativa, tal-vez por receio de oue. no sub-dividirmos a grande muni«-jpa-lidade em pequenas municipali-dades fôssemos apenas assistirà multiplicação dos erros ad-ministramos que nos levaram -à!••.-:. ão epn que hoje nos encon-tremor, eu me aventuraria a dizerno entanto que uma dns práticasque melhor resultado tem dado.no mundo inteire, incl.i.-ive *¦particularmente nos EstadosUnidos, é a prática de que asagremiações políticas. formadasno regime democrático pelos ho-mens eleitos pelo pevo, que sãoos que capitalizam a populari-dade. o prestígio pessoal e nãotenham tido experiência espe-cifica como administradores, semquebra do prestígio democráticoda represen .-ação. A administra-rão hoje é uma ciêr.cia, profis-fia de técnica altamente desen-volvida. Dai em muitas cidade*:pelo mundo em fora, existir oadministrador da cidide — o Ci-ty M;»nager — que h apenas umservidor público, con'r^tado paraservir enquanto estiver servindobem. enquanto estiver «'emons-tran.lo capacidade técnica parao desempenho daquelas atribui-ções que lhe foram conferidas.Quando assistimos à eleição donovo governador, que irá exer-cer. simuUáneamca.e. as fun-ções políticas de governador ede prefeito desta grar.de metrô-pole. é fácil admitir que possi-velmente não terá tempo deocupar-se da multiplicidade deprob'.enr.a< e que deveria haver,abaixo dele, pela li.rc escelha,em base de competência especia-lizada. uma personalidade. umindivíduo, sem qualquer filiaçãopartidária, que fôsse competen-te tecnicamente e-pccializadopara desempenho da função desupervisor, de diretor adminis-tra tivo.

Creio que a idéia do adminis-tiarior da cidade, o homem queseria o "manager" o exemplotípico, além de aliviar a soluçãode nossos problemas, puramentetécnicos e administritivo*:, da-queias implicações políticas, quesempre z subvertem, iria aliviaras, ttarefns dç go-. c-, nador -.< E&. .tado.

Eu os convidaria a uma trocade imp: '.ssões sobre essa suges-

tão. porque me parece que osine»ynv«-n.«siít«a que haveriam n»subdivisão administrativa romum orientador, com um coorde-nador geral, responsável, «-««"-o-»Ihido em base de sua competên-cia técnica, possivelmente nosconduziria st uma melhor admi-*¦¦.•;:...-..¦. que, afinal, è o quedesejamos todos para o nesx-o nu-vo Estado.

Muito obrigado (Palmas).O SR. COORDENADOR —

T«n a palavra o sr. KnéasFontes.

O SR. ENÉAS FONTES — Sr.Coordenador, meus senhorcj-,abordarei o assunto constante «lo ;item 2 — redução de dcípe^ss e *custeio do pessoal, com limitesuportável.

Sabemos, Sr. Coordenador, quea Câmara dos Vereadores, se-gundo, aliás, ioi noticiado pelt-sjoruais, pretende derrubar vetosopostos pelo jovem e dinâmico,governador Sette Câmara, quenum gesto louvável tanto mais -porque e--:i prestes a abandonar.,o -ovérno. lançou no projeto s«&-bre o aumento do funcionamento-,estadual.

Êsses velo?, qce tiveram o es-pírito moralizador. cão podem cnão devem cair, eis qur, alé-a •do número bru.-aT de funciona-*-rios tá existentes gravando oErário, que, segundo palavras dodr. Luiz Carlos Mancini, hojeaqui proferidas, se elevam a 80mil, absorvendo 80% da rendaestadual, vai acarretar maioresproblemas ao já dcpsur.eradoErário.

Sr. Coordsnsdor, não podemospermitir que os verdadeiros ma-,":ajás do funciosalisn-o público,que pouco ou nada fazem, rece- .bam ordenados superiores a»«cmmil cruzeiros. Todos sabemoscomo somos mal atendidos na .maioria das repartições públi—cas apesar do número excessivode funcionários nelas existentes. .Constitui via-crucis pngar i«r>-postos, recolher o que è devid*ao Erário Municipal, embora amunicipalidade mantenha f-.i-;-cionslismo muitas vezes sur:- .rior ao r.eci^íário.

O ônus elevadíssimo que pesa ,sobre o Estada agravará o pro--blema que repousará, mais umavez. sobre os ombros da antiga .Pre.'«*itura do- Distrito Federal,arrombr-da, -sobrecarregada .deencargos na maioria oriundos deatos da Câmara de Vereadores,que há muito tempo deveria ".crdeixado de existir.

O SR. NTLO SEVALHO —•Sr. Coo: «jt-nador, participo in^»teir-u.eiite das apreensões «50meu orezado amigo, sr. Er.êasAlmeida Fontes. Apesar do go-vernador Sette Câm-:ra incluir,em suas preocupações, a títrru-

*batia «ie seus vetos 3o Plano deClassificação do Func.onali -moEstadual, a Câmara de Vysfado-.res do atual Estado da Guanaba-ra. não de.-ita da idéia viicuii-da pela iir.p.rní.i. -

Não é p5?sí-.-el que desafiemas preocupações dos homensque. neste recinto, há quatrodias py,, .;::¦>-. uma ioi. • -o pa-ra a terrível sltua-üo cm que seencontra o novo :"-*.-. «fron.**.tando, a»m sua atitude, a *-¦*•.•-.«¦-laçáo carioca, que os e!****c-u.. .

Minha palavra. .».-».•.- •«.¦:»«•-.to, é mais no sentido ds anelarpara a Câmara de Vcres-»'.:*ceí.onde. repilo, rreio possívrl re-cuperar alguma- parcela d» tomsenso, a lim <?e que réus mem-bros -"ecuem da posição contraos vetos.

Certo o funcional: *mo está abraços com tremenda careífiade vida cu'a responsabilidadenão lhe cabe. A proporção. •-».-¦Ire.anto, em que forem aumen»*tados oi vencimentos r»averá omeio termo, e esse meio lé~-nr»»ídeverá ser encontrado para Umde todos.

Concluindo, dirijo o últimoapMo ã C£...-.: .i dos Vereadores".,

Estado da Ouanabara no sen-tido tis não derrubar o-; vc*/>s dogovernador Sette Câmara. .' «• -mas).

O SR. LUCIANO LOPES ---»Sr. Coordenador, em primeiroliigar, cemo representante dopovo na Ajxscmbicia L.'z¦-'¦'-'¦ ¦'¦ -do E.-iádo da Guanabara, con-gralulo-rr.e com o -Correia daManliã e a Associação Comercialdo Rio de Janeiro pela magnífica,iniciativa do "Fórum Paulo deFrontin".

Sabendo que a solução de qual-quer problema depende, primei-ramente. de se conhecer a as*un-to, gCÃStar.a que a Assembléia Le-«islãtiva do Estacio. da Guana—bara. comporta de deputados —•e' náo de vereadores, já que «emconsulta ft-ita pelo Exmo. Sr.governador Sette Câmara ao pro—curador da Justiça «éste magistra-,do respondeu que t* anti*>os ve-readores são. hoje. deputados —;¦-.¦..-:.'.-.-ei., a-.* debates aqui tra-

34 CORREIO DA MANHA, quinla-feira, _.• _e dezembro de 19.0 3.° Cadern.

carn à vista a realidade do novoEstado.

Aliás, nãd apenas os deputados«.a Assembléia Legislativa deviamestar presentes-. Os representar.-tos do povo, eleitos recentementepara a Assembléia Constituinte,lambem deviam presenciar asíj-euniões do Forum, pois não épossível, legislar sem base. In-leressar-lhes-ia conhçcer a reali-¦tlodc* do Estado da Guanabara,lijue muitos desconhecem.

Conforme acentucíu o ilustre.i-.ife.ssor Eugênio Gudin, o pro-ilema da produtividade tem não,«'• ni ente como fator o capital masambém o trabalho como, igual-iienle, a técnica, que cdnstitui

elemento importantíssimo.A circunstância, entretanto —

é esta é mais uma realidade eo-nhccida — se prende à educaçãoElo nosso povo, que hoje deve serfeita em bases técnicas e não teó-ricas, como até aqui. CarecemosHo técnicos não* apenas na indú.s-iria. senão no comércio e nas re-|>urtieões públicas. Como atual-h-iente ocorre, nosso desenvolvi-mento econômico sofre verdadei-ia estrangulamento.

Como não me é possível alon-jgar-me, limito-me a chamar aatf*nc-ão para êsse item. que ini-portará, desde já, numa grandeação, imediata e enérgica, paratoda a administração do EstadoIda Guanabara. Dada a exigüida-ie de território e a falta de ri-¦uezas minerais, seu engrandeci-mento deverá processar-se á ba-se dd trabalíio, especialmente daindústria, da produtividade: poisbem, a técnica se impõe de manei-ra preponderante, quase que só-bre qualquer problema: essa tec-nica é que viria substituir, emgrande parte, a falia de recursosfinanceiros.

Para terminar, quero estranhar,que se faça eco, nesta Casa, auma das grandes acusações, decerto modo justa, que se faz á Câ-mara dos Vereadores. O mal éessa generalização, que traz a mánota à Câmara do. Vereadores,aluai Câmara dos Deputados.Desejo ainda dizer ao senhor ora-dor que o dinâmico governadorSette Câmara, a quem presto aquihomenagem como homem hdnes-to. trabalhador, não precisa maisrecear que seus vetos vão abai-xo. Explicarei por que: na verda-de. muitas daquelas emendas fo-ram feitas de afogadilho, muitassão realmente injustas e no pie-nárid da Câmara protestei con-tra elas (Muito bem!) mas. ago-r__ sr. coordenador, ai está um'«Io trlirte: aqueles que apresenta-ram as emendas estão sendo per-suadidos a apoiar os vetos, porémmediante gordas nomeações feitaspelo sr. governador do Estado.Nesta era de penúria econômica,nesta era em que maiss e faz sen-tir o número excessivo de funcio-nários, V. Exa. poderá ver no"Diário Oficial" as publicaçõesfeitas, de sorte que o mal é muitomais graves do que se pensa.Rendo minha grande homenagemao* ilustre governador desta cida-de, mas nao posso deixar de es-tranhar que numa época de pe-núria, repito, numa crise de trans-formação, se façam essas nomea-ções para compensar, de certo mo-do, o apoio que os atuais depu-tadt/s vão dar aos vetos de S.Exa. Lá um ou dois "vetozinhos",sem importância, cairão, mas osoutros, passarão todos. Para ter-minar, uma palavra ao governa-dor do* Estado, como homenagema S. Exa. *. esta hora de transiçãopolitica e administrativa do Esta-do da Guanabara, representa umdesafio a todos os homens de boavontade para que trabalhem compatriotismo, com abnegação, paraque êsse Eslado tenha um bominicio e que, realmente, venha asolucionar todos os seus gravesproblemas que não são poucos; aocrftilrário, sao tantos e tão gravesque maior deles consiste em nãoconhecê-los todos. E' justamenteêsse problema que êsse Forum,em tão boa hora, convocado, estáprocurando resolver: tornar co-nhecidoi os problemas do Estadod_ Guanabara, colocar o legisla-dor, o homem público, e todos osinteressados n. Estado da Gua-nabara em contato com a verda-deira realidade. (Muito bem!Palmas).

O SR. COORDENADOR —Grato a V. S.

Dou a palavra ao dr. Luís Al-berto Bahia.

O SR. LUÍS ALBERTO BAHIA— Sr. Coordenador, meus senho-res, acredito que o meu metal dev*. seja suficientemente audívelnos mais longínquos recantos des-ta sala. Gostaria de chamar aatenção do plenário do Forumpara uma advertência amável esimpática, mas nem por isso me-nos séria, contida no discurso dogovernador Roberto Silveira.

De forma educada e cortês osenhor governador nos lembrou,a nós cariocas, que os fluminen-ses nos encaram, agora, de outramaneira: não nos vêem como habi-tantes de um município neutromas como cidadãos de um Esta-do dentro de uma Federação daqual eles fazem parte e com osmesmo» direito, e com queixaspossivelmente maiores do que aâque temos de apresentar à Fe-deroçáo- Essa advertência me Parréce «toda mais importante à. luz

d. estado de espírito revelado pe-lo governador. Verificamos queS. Exa. está altamente conven-cido da necessidade dc resolver-se, de modo coordenado, os pro-blemas que afligem a Guanabarae o Estado do Rio. Êsse é, semdúvida, o grande passo, a íorma-ção de um estado de espírito quetraduza, em ação, a idéia de es-forços coordenados.

Se alguma coisa ficou claraneste Fc/rum, foi que é impossívelenquadrar as soluções do Estadoda Guanabara na bitola estreitado Estado da Guanabara. (Muitobem!).

O governador do Estado do Riomostrou à sociedade que a águaque bebemos é deles, que a luzque consumimos- é deles, e fal-ta a eles. Se não formos de en-con tro a êsse estado de espíritocoopera ti vista estamos arriscadosa daqui a algum tempo vermosnascer no Estado do Rio um mo-vimento de antagonismo legitimocontra o Estado da Guanabara enada os impedirá, aos fluminen-ses, de, perante o Supremo Tri-bunal Federal. reivindicaremaquilo que está dentro do seu ter-riiório.

O SR. LUCIANO LOPES —Parece-me que há uma Lei Fe-deral que diz pertencerem taiscorrentes de água ao governo daUnião e não ao Estado.

O SR . LUÍS ALBERTO BAHIA— De qualquer forma, a partici-pação é questão controvertida erealmente levamos a parte d«.leão.

Mas. sr. Coordenador, salienteiisso com suficiente ênfase paralembrar que deste Forum devesurgir um esforço no sentido deforçar os administradores e go-vernantes deste Estado a um es-píritó cetoperativista e a uma solu-ção também cooperativista com oEstado do Rio, dos nossos proble-mas. (Muito bem!).

Acredito que as opções que seapresentam diante de nós, comOEstado, serão muito mais amplase muito menos desagradáveis eimportando em muito menor sa-crifício se houver essa coordena-ção: importando em muito menor.sacrifício se houver essa coorde-nação: serão, amplas e mais sua-ves para nós que moramos aqui epara os fluminense que residemno outro Estado. Este será. semdúvida, o primeiro passo, para oque nós, no Correio da Manhã,acreditamos inevitável.

O SR. JOSÉ VELASCO POR-TINHO — O senhor Marcos deSouza Dantas está dizendo que oEstado do -Rio poderá cobrar umroyaíly pela água e luz, como aBahia quer cobrar pelo petróleo.

O SR. LUÍS ALBERTO BAHIA— Obrigado. Aparte muito opor-tuno.

A primeira medida que me ca-be sugerir, à luz dêsse raciocínio,e que me parece deva sair desteForum para a Assembléia Cons-tituinte é a abertura das pos.-,ibi-lidades dos eleitores do Estado doRio, e do Eslado da Guanabara,se manifestarem, mais cedo oumais tarde, pela hipótese da fu-são. (Muito bem! Palmas).

Talvez ainda seja muito ce-do. m.s nao custa nada deixaraberta a porta, no Ato de Dispo-sições Transitórias da futuraConstituição do Estado da Guana-bara. (Muito bem!) para essaaspiração que já é dos homensconscientes deste Estado e queacredito, seja também dos ho-homens conscientes do Estado doRio. movidos por um regionalis-momo sadio e não por antago-ni.mos primários, poderá, maiscedo ou mais tarde, ser consu-bstanciado e será. sem dúvida, ogrande dia da fundação de umgrande Estado, capaz de defen-der, p.ra seus herdeiros "stan-dard" de vida condigno com acultura de seus habitantes.

Èste, se entedi, o singinifiea-do da mensagem do governadorRoberto Silveira.

O SR. JOSÉ- AUGUSTO BE-ZERRA DE MEDEIROS —- Per-mite um aparte?

O SR. LUIZ ALBERTOBAHIA — Pois não.

O SR. JOSÉ" AUGUSTO ME-DEIROS — Tradução livre dodiscurso do dr. Roberto Silvei-ra: tudo nos une nada nos se-para.

O SR. LUIZ ALBERTOBAHIA — Perfeito. Creio, de-vamos dar respostas de altura eelevação idênticas, aceitando, como mesmo espírito de cooperação.ao lado de um planejamento es-tadual um planejamento regio-nal (Palmas) .

O SR.' ALEXANDRE LEAL —Sr. coordenador, meus senhores.A intervenção do dr. Luiz Al-berto B3hía facilita minha expo-sição. No meu entender, o pro-blemo da energia elétrica do Es-tado da Guanabara não pode serencarado sob aspecto puramenteestadual, desde que é problemaregional.

O ilustre governador RobertoSilveira, no entanto, queixou-se,do tratamento dispensado ao Es-tado do Rio de Janeiro, que,acredito, não corresponde à reali-dade. _,-.-.

Como, porem, nao desejo de-ter-me sobre aspectos peculiaresàquela unidade federativa, men-cionó apenas í>equettó detalhe quo

possivelmente chocou o auditó-rio. Refiro-me à afirmação de s.Exa'. de que o Município de Pi-rai. onde se situam as principaisusinas da Rio Light, hoje estádesprovido de energia elétrica. Acidade de Piraí usa energia for-necida pela Rio Light e no muni-cipio de Piraí localiza-se suaúnie. fábrica de papel para- ci-garros, com a carga de cinco milquilowatt. z

A dificuldade de Piraí está naampliação de serviços já exis-tentes, problema que se apresen-ta em todos os lugares, confor-me tivemos ocasião de mencio-nar no depoimento que prestamosna primeira sessão do ForumPaulo de Frontin.

Não q^stántè essas dificuldades,está sendo possível providenciaraumento de 3 mil kw no fome-cimento à fábrica de papel de Pi-rai. A questão daquele município,portanto creio esta-r em seus ver-dadeiros termos.

O ponto para o qual deseja-va retificação, neste debate, é oreferente ao fornecimento deenergia a São Paulo. A Rio Li-ght não faz qualquer forneci-mento de energia àquela unida-de da Federação.1, Ocorre que.durante a época das grandeschuvas no Rio de Janeiro, quan-do há excesso de energia em re-lação à demanda, o excesso étransmitido p.ra São Paulo e aliarmazenado para devolução noperíodo da estiagem. Agora mes-mo estamos recebendo de SãoPaulo, em devolução, cerca d.um milhão de kw-hora de ener-gia, por dia.

Minha declaração, portanto, éno sentido de que nenhum can-sumidor pauiista depende do for-necinv.nlo de energia da Rio Li-ght obtida no Estado do Rio deJaneiro.

Julgo a retificação importantetendo em vista que. aiante dapossibilidade de crise de energiaem futuro próximo, seria incom-preensível que a Rio Light for-ncesse energia elétrica ao Es-tado de São Paulo, onde a situa-çao se apresenta sem as dificul-dades que se prevêem p.ra o Es-tados da Guanabara c do Rio deJaneiro.

O SR. ATAULFO COUTINHO— Sr. coordendador, minha pon-der.ções também se referem àmagnífica exposição feita pelo go-vernador Roberto Silveira em re-lação ao problema da água.

Evidentemente, me omito detecer comentários a propósito deproblemas secundários como fu-ros de adutoras e sangrias, demenor importância em face damagnitude do problema que setem em vista. Assim, destaco aquestão regional, como agora ve-jo situada, de forma brilhante,pelo dr. Luiz Alberto Bahia.

O esquema proposto pelo Servi-ço de Águas do Rio de Janei-ro visa exatamente permitir queo Estado do Rio de Janeiro sejaatendido como deve. De fato. aspopulações marginais das cida-des-dormitório do Rio de Janei-ro. devem ser atendidas de for-ma categórica e plausível (mui-to bem, pelas cinco adutoras quena momento abastecem a cidade•Jo Rio de Janeiro.

A solução será possível atra-vé.s do planejamento elaborado,que tem alcance regional.

A devolução a que aludiu ogovernador Roberto Silveiraconstituirá problema de fácil con-torno, de vez que os suprimen-tos de água às cidades do Es-tado do Rio de Janeiro. comoSão João de Meriti, Belfort Ro-xo, etc. poderão ser. facilmenterealizados em convênios comaquele Estado, à margem, portan-to. da cooperação esplêndida-mente salientada pelo dr. LuizAlberto Bahia.

O aspecto regional deve serdest.eado. como tive oporuinida-de de referir em minha apresen-tação d._ primeiro dia de de-bates do Forum. também em re-lação ao problema não só daqua-ntid.de de água necessáriaaos dois Estados como à gravequestão de qualidade dessa água(muito bem), porquanto o pro-blema regional do Paraíba.Guandu. Santan, etc. demanda,para sua solução, não apenas decooperação entre os Estados doRio de Janeiro e da Guanabara,mas. até, do dc São Paulo.

Os problemas regionais assu-mem excepcionai relevância esó serão resolvidos através detrabalho, de cooperação interes-tadual. Era o que desejavaacrescentar, iPalmas).

A operação, não resta dúvida,interessaria a qualquer fornece-dor da Prefeitura.

Èste o esclarecimento que de-sejava dar.

O SR. MARCOS DE SOUZADANTAS — Sr. coordenador, emprimeiro lugar agradeço ao dr.Ivens Araújo as palavras honro-sas e lisongeiras com que se refe-riu à minha sugestão e ao dr.Luiz Cabral de Menezes, meuparticular amigo, o apoio quelhes deu.

Em segundo lugar, tentarei es-clarecer o. dr- João Augusto deAluiu Penido, por parecer-me nau

haver sido minha proposta bemcompreendida por S. Sa.

Efetivamente, as Letras resul-tantes da Instrução n.° 192 daSUMOC, estão produzindo, nestemomento, rendimento de cercade 21,5%. São Letras a seis me-ses de prazo, com obrigação dopróprio Banco do Brasil, comoemitente, com o endosso dos be-neficiários dos títulos e estão sen-do negociadas, atualmente, nomercado do Rio de Janeiro —quer no bancário, quer no par-ticular — na base de 93% doseu valor nominal.

«Quem compra um título decem mil cruzeiros que será res-galado, dentro de seis meses, aopar, por 9. mil, ganha, logo, setemil cruzeiros mais o juro de 3%.Feitos os cálculos, isso represen-ta rendimento anual na base de21 a 22%.

O processo com os bônus ro-tativos seria idêntico. O Estadoda Guanabara emitiria os bônusa um tipo. digamos, como se fêzem São Puuk« em 1930, de 97 ou96 mil cruzeiros, sem juros. Obeneficiário portador do bônus équem o venderá não por 97 ou96 mas por 92, 93 ou 94, e, as-sim. êle renderá, na realidade,tanto ou mais que a Letra doBanco do Brasil.

Afirmei que haverá procuradèses bónus por dois motivosprincipais: primeiro, tome-se oexemplo de um banco que tenhadisponibilidades vultosas paraaplicar. No caso das Letras doBanco do Brasil, o estabelecimen-to de crédito não hesita em aplicarreservas adotando essa modali-dade, desde que não oferecem omenor risco. Se o Banco do Bra-sil não honrasse, no vencimento,seus compromissos, estaria tudoperdido e nada mais poderia ten-tar. nesse terreno.

É ciaro que nenhum bancodesvia ou aplica a totalidade desuas disponibilidades apenas nacompra e negociação dessas Le-tias. Se assim procedesse, per-deria a clientela e deixaria de serum estabelecimento de créditopara se preocupar exclusivamenteem obter elevados rendimentos.Assim, tem em Carteira, sempre,determinada porcentagem de suasdisponibilidades, como reserva deCaixa.

As Letras do Banco do Brasilmobilizaram, na realidade, algunsbilhões de cruzeiros dessas dispo-nibilidades bancárias.

O mecanismo dos bônus é maisatraente que o das Letras doBanco do Brasil. Èste encara,principalmente, a liquidez da suaCarteira e a segurança de que,se em determinado momento, porqualquer motivo, precisar derecursos adicionais, em situaçãoimprevista, terá a garantia dereunir, em sua Caixa, em prazosrelativamente curtos, bodos o di-nheiro assim espalhado.

Se a mim, que dirijo a filialde um Banco, fossem oferecidos,ao mesmo tempo, os dois títulos— as Letras do Banco do Brasil,digamos, a 21% rvo prazo de seismeses, com segurança total, e osbônus do Estado da Guanabaracom idêntico rendimento mascom vencimento escalonados emtrinta, sessenta, noventa e centoe vinte dias — não hesitaria, ecomo em todos os bancos, emde que verificasse a segurança, acerteza do pagamento do resgatedesses títulos em seus respectivosvencimentos.

O sr. João Augusto de MaiaPenido declarou-me que os pre-ços. em concorrência para fome-cimentos a SURSAN. sáo os nor-mais. no mercado, e que não háacréscimo por prever-se demoranos pagamentos.

O SR. JOÃO AUGUSTO DEMAIA PENIDO — As vezes sãomais baixos.

O SR. MARCOS DE SOUZADANTAS — às vezes, mesmo, ospreços são mais reduzidos que oscomuns, no mercado. É perfeita-mente compreensível isso e nãohá contradição entre o que S. Sa.afirma e a sugestão que fiz.Por que os preços oferecidos àSURSAN sâo mais baixos que osdo mercado? Por dois motivos:primeiro, porque a SURSAN éum grande cliente, gasta grandequantidade, faz compras avulta-das, pede prestações de serviçoem grande escala e quanto maiora prestação de serviço e de ma-terial, menor a margem de lucropretendido pelo proponente. Emsegundo lugar, conforme S. Sa.mesmo declarou, porque paga àvista, tem dinheiro a 30%. Seo Estado da Guanabara pudessefazer o pagamento ã vista, de tõ-das as suas compras, de todas asprestações de serviços, de todasas empreitadas de que urgente-mente necessita, se pudesse fazercomo faz a SURSAN, como estáfazendo, atualmente, o Estado deSão Paulo, e como faz o inglês"que paga serviços a prestaçãoadiantadamente", então toliturquestio —¦ nao haveria razão pa-ra se emitir títulos. A SURSANé uma parte do organismo mu-nicipal, do Estado da Guanabara.Ela tem uma receita, especificadapara determinado fim. bloqueada,destinada sòmcut. a um fim mas.

nem só dos serviços da SURSANcarece o Estado da Guanabara.Há infinidades de necessidadesurgentíssimas, que não podem serpostergadas, que precisam ser lo-go executadas. Por exemplo: oServiço de Águas, que não cabeà SURSAN e todos sabemos dagravidade dêsse problema. O Ser-viço de Transportes, o Metropo-lltano. as escolas, os hospitais,uma série de intermináveis pro-blemas, da SURSAN e que naopoderão ser executados, nemsequer iniciados se não houverrecursos imediatos.

Penso ter respondido ao dr.Maia Penido. Pediria mais umminuto para esclarecer prática-mente o mecanismo desses bónusque náo foi ainda bem com-preendido por todos. ._

2) Cessão de terras da Uniãoao Estado da Guanabara, pararevenda, a fim de propiciar re-cursos;

3) Aplicação de uma parcelade reservas técnicas de Institui-ções e empresas de seguros emobras públicas:

O segundo tema do debate dizrespeito a despesas de pessoal.Surgiram comentários referen-tes aos velos ora em discussãono Legislativo Estadual.

O terceiro tema foi levantadopelo Dr. Luiz Alberto Bahia —o de coordenação entre o Esta-do do Rio de Janeiro e o Esta-do da Guanabara. DeclarouS. Sa. que essa coordenação setorna imprescindível em face daregionalidade de determinadosproblemas de água, energia elé-.rica e financiamentos.

O problema de técnica admi-mstrativa foi ventilado peto Dr.João Batista Pinheiro.

Gostaria, portanto, que os Srs.òebatedores ainda inscritos secingissem aos temas da Agendade hoje.

O SR. JOSÉ LUIZ DE OLI-VEIRA — Sr. Coordenador, nãologrei concluir minha exposiçãoporque fui impedido de fazê-loem virtude da interferência doDr. Luciano Lopes. Disse, erepito, que a Câmara de Verea-dores é a Caixa de Pandora doatual Estado da Guanabara; eninguém negaiá esta afirma-tiva.

Ao fazê-lo invoco a HistóriaPública. Ninguém contestaráque a Independência, a Repúbli-t-a e a própria Revolução de1930 foram obras de improvisa-ção.

Quero ver. portanto, se evitoque se cometa outro engano,porque. economicamente, é itn-possível a preconizada fusão.

Em razão da proposta do Dr.Luiz Alberto Bahia, atendendoa que o Forum "Paulo de Fron-lin" _ de homens livres e, nes-sa conformidade, há liberdadede divergir, manifesto-me con-trãriamente à fusào do Estado daGuanabara com o Estado do Riode Janeiro. O Estado da Gua-nabara possui a segunda receitadesta República, acima de 30 bi-Íhões de cruzeiros, enquanto oEstado do Rio de Janeiro temuma receita de cinco bilhões decruzeiros. Assim, pelo simplesfato de ter o nobre GovernadorRoberto Silveira dec'arado queera favorável à fusão, não seentende devamos enveredar pe-lo mesmo caminho, afinar pelomesmo diapasão. sem ressaltarnossa contestação baseada emfatos econômicos reais.

Que se realize a fusão se.amanhã, atentarmos bem paraesses problemas, verificar o pia-nejamento econômico e acharque interessa à população dosdois Estados.

Este. meu ponto de vista queexarei com a mesma liberdade, com que uso a palavra no plena-rio da Associação Comercial do

Rio de Janeiro, que tenho ahonra de integrar, como Diretor,há dez anos, porque na Casa deMauá não comemos jiló dizendoque é marmelo e vice-versa.

Assim. pelo simples falo deter o Sr. Governador RobertoSilveira, a quem muito acatarr. •e respeitamos, declarado ept?"der que a solução estava na fu-são do antigo Distrito Federal(om o Estado do Rio de Janei-ro. não quer dizer que devemosaceitá-la.

Louvei-me no depoimento doDr. Luiz Alberto Bahia.

O SR. LUIZ ALBERTOBAHIA — Perdão! Esclareçomeu pensamento com o maiorprazer e peco desculpas de nãoo haver emitido com maior cia-reza. Disse que. pelo discursodo Governador Roberto Silveira,pareceu-me tstar S. Exa. como espirito favorável à coordena-ção e não à fusão dos dois Es-tados. Fusão é parte do meudiscurso posterior, em que su-geri sua possibilidade futura,através de um plebiscito. Não sefalou, portanto. em aprovar afusão agora. mas. sim. em pos-sibilitar o debate do assuntoposteriormente.

O SR. JOSÉ LUIZ DE OLI-VEIRA — Agradeço, a colabora-ção. Realmente. V. Exa. prevêa fusão através de plebiscito.Como, porém, i pçxieremos .reali-zar um plebiscito dentro da

3.* caderno CORREIO DA MANHA, quinta-feira, !.• de dezíi **bro de 19G0

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Constituição se o Estado daGuanabara, praticamente, nãoestá constituído?

O SR. LUIZ ALBERTOBAHIA — Não há necessidadede se cogitar disso, agora.

O SR. JOSÉ LUIZ DE OLI-VEIRA — Há, sim. A Consti-tuição prevê o caso. Por exem-pio, a minha pequena Alagoas eo grandioso Pernambuco. doamigo Francisco Veras, separa-ram-se pela altura de 1816. Se,.-•manhã, essas duas Unidades dafederação quiserem constituir-se, novamente, num só Estado, aConstituição prevê a. ocorrência.Perdôe-me V. Exa., Dr. LuizAlberto Bahia, mas temos quefalar com franqueza. Tenho aimpressão de que nos reunimos,a fim de procurar soluções paraos problemas atinentes ao Esta-do da Guanabara. Entendo, por-tanto, não deveríamos, como di-ria o carioca, povo boníssimo e .sofredor, avançar o sinal enve-redando por outro setor, qual oda fusão do Estado da Guanaba-ra com o Estado do Rio dc Ja-neiro.

O SR. JOSÉ VEL ASCO POR-TINHO — Permite V. Exa. umaparte?

O SR. JOSÉ LUIZ DE OLI-VEIRA — O aparte é o aperitivodo orador, de modo aue tenhomuito prazer em ouvi-lo.

Aqui para nós, o Dr. GenivalLondres proibiu-me de fazerdiscursos, porém não pude dei-xar de comparecer ao Fórum••Paulo de Frontin" organizadopela Associação Comercial e pe-Io Correio da Manhã, duas ins-tituições cariocas.

O SR. JOSÉ VELASCO POR-TINHO — Muitas pessoas inte-ressadas nos problemas do Esta-do da Guanabara não encontramoutra solução econômica para ocaso, embora o Estado da Gua-nabara tenha uma receita dequase 30 bilhões de cruzeiros. Acondição de solvência do ex-Dis-trito Federal é pior que a doEslado do Rio de Janeiro, comvma receita de 5 bilhões de cru-zeiros. Não estamos avançandoo sinal, mas apresentando alvitrcpara uma solução. Existem vá-rias. O Dr. Marcos Souza Dan-Ias, por exemplo,- apresentou so-lução provisória, de momento —a

"emissão de bônus rotativo pa-

ra o atendimento imediato aoEstado da Guanabara, de recur-sos para certas obras. Eu. po-í-ém, e muitos outros, entende-mos que a solução final e defi-nitiva para todos êsses proble-mas é a fusão do Estado daGuanabara com o Estado do Riode Janeiro, ambos situados namesma região econômica. Sãopontos de vista. .. Não estamosavançando o sina! assim proce-dendo.

O SR. JOSÉ LUIZ DE OLI-VEIRA — Assim pensei t V. Sa.me perdoe se avancei o sinalporque, conforme dizia, estamospiocurando resolver problemasdo Estado da Guanabara e pararesolvê-los não podemos deixar,por exemplo, de mencionar aCâmara dos Vereadores e amencionei com elevação — a"Caixa de Pandora"! Não podiaexistir classificação mais elegan-te! Tanto bastou para irritaraciuêle ilustre integrante, quenão conhecia.

Quanto a esse orçamento, de30 milhões de cruzeiros, ao rem-po em que tínhamos 30 milhõeso grande Estado dc São Paulotinha 70 milhões, e sabemos queSão Paulo é um país dentro dês-tr País. Por quê? A respostanós muitas vezes não desejamosciar.

Certa vez. perdoem-me a di-giessão, perguntei ao velho GóesMonteiro, meu padrinho: porquenão quisera ser Presidente daRepública e éle me re.-pondeu:•'Por causa da elite". "Mas ae*ite é o senhor também", dis-se-lhe, "a elite precisa dizer oque pensa".

A Prefeitura do antigo Distri-to Federal era o cadinho ondedesaguavam as ambições de to-dos os DOlíticos deste Brasil. Ain-da no dia em que se abriu o Fo-rum, esta obra verdadeiramenteexpressiva que o Correio da Ma-nha e a nossa Associação Comer-ciai estão de mãos unidas reali-zando para o futuro, eu. ouvinte,obediente do Repórter Esso. ou-via a notícia, que todos destaCasa certamente ouviram, refe-rente ao filho de um Governadorde grande Unidade desta Federa-cão empregado como procuradordo Estado da Guanabara. Ê umabsurdo! As soluções do Esladonão estão nessas mãos. mas emdarmos aplicação honesta ao di-nheiro que arrecadamos. A po-pulação desta boníssima regiãodo país está exaurida. Dentro doDistrito Federal, como provei pe-Ias colunas de grande vespertinodesta terra, a Prefeitura, atravésdos impostos de transmissão con-fisca um imóvel em 12 anos. Arespeito do imposto de vendas econsignações, nem é preciso fa-lar mais. Todos nós. comercian-tes, e produtores, sabemos o quesignifica esse imposto. ¦

O SR. COORDENADOR —(Tocando a campainha) — Gos-taria de lembrar a V. Sa. quer.inda restam dois oradores ins-critos, a quem gostaria de daroportunidade, antes das 18 ho-ras.

O SR. LUIZ CARLOS BAHIA— Perdôe-me, sr. Coordenador!Fiquei durante todos êsses diassilencioso e mudo mas -cecisa-mente hoje V. Sa. vai me per-doar, porque cheguei um pcucotarde.

(Assentimento do sr. Coe. 1e-nador).

Observem V. Sa., por exer. -pio, um grupo econômico ex-pressivo: os exportadores decafé, os homens que manipulamdivisas através de circulação donosso principal produto de ex-portaçao e nem uma interpreta-ção numa lei, que significaria,como está significando, o afasta-mento de todos os exportadoresde café do Porto do Rio de Janei-ro para Angra dos Reis e portosadjacentes, o que é um crime con-tra essa região, e não é apenasesse que se pratica.

Anteontem tive ocasião de re-ferir que a permanência do im-posto de vendas e jonsignaçõesnesta cidade estaria ocasionando,como de fato, a transiadàção deindústrias expressivas. comosoem ser a Aymoré, a Nestlé. aToddy do Brasil e outras mais.Sabemos que o imposto de ven-das e consignações adicionado ámercadoria circula tantas vezesquantas circula a mercadoria eirá pesar, precisamente, na fasedo consumo, para lançar sóbre oconsumidor o impacto mais ex-pressivo, mais direto. Resultado:a Associação Comercial do Rio deJaneiro, em 1955, sugeriu ao en-tão prefeito Alim Pedro a isençãodo imposto de vendas e consigna-ções para seis produtos necessã-rios à alimentação do povo e pre-cisamente essa sugestão não fu-giu ao assunto de modo nenhum.Ela se harmoniza, se coaduna.Isso ó para demonstrar que o po-vo do Estado da Guanabara é bo-níssimo, deixa-se iludir, enganare é preciso que não se deixe en-ganar com essa fusão que se pre-tende; é preciso «uc o povo doEstado da Guanabara sinta queesta cidade é e será a capital cul-tural do País. Vamos resolveraqui os problemas do Eslado,mas não vamos pensar em fusão,porque é muito cedo para a van-çarmos o sinal. (Muito bem! Pai-mas. O orador é cumprimentado).

O SR. COORDENADOR —Grato a V. Sa.

Dou a palavra ao dr. Luiz Car-los Mancini.

Não está presente.Podemos, creio, encerrar os de-

bates, a não ser que alguém maisdeseje se pronunciar. Vejo per-sonalidades eminentes na audièn-cia. Enquanto não chega o ora-dor oficial, que proferirá a ora-ção de encerramento, gostaria deconvidar a dizer algumas pala-vras o sr. Daniel de Carvalho.(Palmas).

O SR. DANIEL DE CARVA-LHO — Sr. Coordenador, meussenhores, quero congratular-mecom o Estado da Guanabara pe-la iniciativa que o Correio daManhã, aliado à Associação Co-mercial do Rio de Janeiro, levoua efeito, — este Fórum, em queforam debatidas teses muito im-portantes e com tanta liberdadede opinião. Os resultados serãoexcelentes, inclusive vejo pr«—sente um grande economista, derenome universal, o professorEugênio Gudin (Muito bem! Pai-mas). Vejo outros assessores, co-nhecedores dos assuntos ecqnô-micos, que devem ser resolvidoscom a ciência econômica não coma política. (Muito bem!)

A política deve ser usada par->se levar a efeito os princípioseconômicos. Ainda há pouco ou-vi um orador referir-se à soluçãodada pelo Eslado d-* São. Paulo,presidido por um economis,a cionome.

Espero que o Estado da Gu:.-nabara para vencer as dificulda-des se encaminhe para o terrenoda ciência econômica, que lhedará a vitória.

Há pouco foi asseverada, nesterecinto, a falência do Estado daGuanabara, mas a ciência econo-mica tem meios oara evitar essafalência. Precisamos desviar-nosda política do empreguismo c sc-guir a sã política econômica.

Estou certo de que o FórumPaulo de Frontin poderá conse-guir isso; e faço votos a Deuspara que encaminhe os espíritosdos dirigentes do Estado da Gus-nabara no sentido de seguirem aslições da economia. (Palmas).

O SR. COORDENADOR —Agradeço as palavras do eminen-te ministro Daniel de Carvalhoque, pelos serviços prestados ãNação, merece o respeito de to-dos nós. (Palmas).

Antes de encerrar os debates,pediria o aplauso desta Assem-bléia para D. Glória Frontin. fi-lha do dr. Paulo de Frontin. quenos honra com sua presença.(Palmas prolongada:-).

.(Pausa). • ¦ . •¦ •'. ' *•"*)

Estou prestes a deixar minhadoce e curta vida de coordena-dor, passando a presidência aodr. Paulo Filho.

Se alguma impressão deriveidos debates é de que tré-. idéiasparecem subjacentes a todos osoradores que aqui se manifesta-ram. A primeira, é a recenteconsciência da necessidade deuma vida comuna]. O Rio de Ja-neiro, com as preocupações na-cionais e metropolitanas, esque-ceu-se; realmente, do espírito co-munitario. Foi preciso que o an-ligo Distrito Federal se conver-tesse num Estado territorialmen-te limitado para que o espírito deassociação comunitária se sobre-pujasse a interesses mais disper-si vos.

Acredito que somente após atransformação do antigo DistritoFederal em Estado da Guanaba-ra é que passamos sentira neces-sidade de uma cooperação mútuac desinteressada, para desenvol-vimento de Estado.

A segunda preocupação subja-cente a todos os oradores é evi-tar que o Estado persista na vidado velho Distrito, que se trans-formou muito mais era máquinade empreguismo do que õe pres-

tacão de serviços. (Muito bem!)Acredito ser aspiração geral

que o Estado volte à sua funçãonatural de máquina de serviços,em vez de persistir no caminhopecaminoso de máquina de em-preguismo.

A terceira idéia subjacente e ade cooperação regional. Verifica-mos que a grande maioria dosproblemas do Eslado da Guana-bara só são solúveis fora do Es-tado. o que toma imperativo umesoirito de cooperação que per-míta a mesma fórmula de plane-ja mento regional.

A quarta idéia que me parecesubjacente a todos os discursose debates é a resolução, com pas-ses de mágica. Todos reclamama falta de serviços, hoje preo-cupação maior do que antes, poiso Estado tem de viver por si, pa-ra aceitar a fórmula realista que,exigindo do consumidor o paga-mento do custo pleno do serviço,lhe garante também a eficiênciadesse serviço.

Essas idéias parecem-me co-mura a todos os oradores queaqui se pronunciaram.

Presidi, com o maior prazer,aos depoimentos e debates de hoje

e espero que deles derivem Tíçõe.-extremamente frutuosa para osfuluros Governadores do Estadoda Guanabara que, sem dúvida,enfrentarão responsabilidades umpouco apavorantes e precisarãode originalidade e imaginaçãopara buscar soluções não conven-cionais, que acrescentem algo deimaginativo à vida do Estado,mas não o prive de uma baserealistica.

Em suma. será necessário ado-tarmos, no Estado da Guanabara,o lema dc Amintore Fanfani, pri-meiro-ministro italiano. Quandoda sua primeira investidura pro-pôs. para programa do partidocristão "Progresso senza avven-tura". Determinado Deputado,entretanto, reclamou, num impe-to de entusiasmo, direito de ter"un poço menos da progresso, •quaiche avventura". (Palmas).

Está encerrada a Sessão de de-bales.

O SR. ROBERTO CAMPOS —Tenho o prazer de reabrir a ses-são saudando, o nosso orador, se-nador Auro de Moura Andrade, -passando, ao mesmo tempo, apresidência ao dr. Paulo Filho.(Palmas).

ZONA FRANCA PORÓRGÃO DE ECONOMIA MISTA

SR. COORDENADOR ArnaldoTaveire — Tem a palavra o Sr.Rodolfo W. A. Beich, debatedorinscrito.

O SR. RODOLFO BEICH —Em primeiro lugar, congratulo-me por haver encontrado entreos debatedores homens da cultu-ra Professor Maurício Jopert daSilva e do Comandante FrotaSaldanha da Gama, que versaramsóbre o tema que apresentei estamanhã.

Meu intuito íoi exatamente ode agitar o problema, porque atéagora não encontrei, digamos,orientação coesa por parte_ dasclasses produtoras em função deprojeto de lei que institui a zonafranca e que, como esclareci estamanhã, tramita no Congresso Na-cional.

Verifico, igualmente, que naohá ponto de divergência entre ale=e que apresentei e a.s sviges-tõ-ss formuladas pelo ProfessorMaurício Jopert da Silva, no sen-tido de que se criem os arma-zéns frigoríficos, uma das moda-lidades a que aludi.

Desejo, entretanto, dar um oi-clarecimento às explicações doSr Coordenador.

A sugestão de que a adminis-li açáo da zona franca seja exer-cida por órgão de economia mistanão é minha, é do projeto emcurso no Parlamento. Recomen-dei se instituísse, antes de ser oprojeto aprovado, uma comissãomista para estudar em proíundi-dade os problemas inerentes anecessidade e possibilidade deuma zona franca, tanto em senti-do geográfico quanto tributário.

Não há dúvida de que o espiri-lo dos legisladores, no elaboia-rem o projeto de lei, foi o de se-rem úteis ao Eslado da Guanaba-ra. Não há negar a evidência.

Não vejo, porém, como iriamos legisladores nesar colabora-ção às classes produtoras e a ho-mens da cultura dos debatedoresque aqui se pronunciaram, visan-cio encaminhar e propiciar a so-lução definitiva do problema. Naopodemos adotar a alternativa daomissão e, posteriormente, deixara ¦ questão seguir, como até ago-ra. A matéria é de importânciatranscendente para o Estado daGuanabara, inclusive para o co-mércio, a industria, o tráfego in-ter-regional e internacional.

Cabe-nos, portanto, tomar po-sição positiva junto ao Congres-so Nacional; reunir-mo-nos e de-bater a questão. Éste o motivoprincipal de minha tese. Emboranão tenha autoridade para suge-rir emendas a qualquer projetode lei, entendo oue, se nada íi-zermos no sentido de alterá-lo,mais vale deixarmos seja éleaprovado, nos termos em queestá.

O SR. COORDENADOR —Acabamos de ouvir o Dr. RodolfoW. A. Beitch. Não havendo maisdebatedores inscritos para éstetópico do nosso temário. passare-mos aò item seguinte, do merca-do financeiro.

Dou a palavra ao Dr. Reginal-do Santana.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — Sr. Coordenador, farei li-geiros comentários sóbre a tesedo Dr. Luiz Cabral de Menezes,a propósito da popularização docapital. No Brasil, hoje, há deser considerada condição que nãoexiste há 20 anos ou menos parapopularização de capitais. Tive-mos o depoimento do Dr. RenaultCastanheira, • que demonstra essaverdade. Para o serviço telefôni-co. por exemplo, já existe equi-pamento nacional, não havendo,

portanto, necessidade de divisaspara compra desse equipamento.Ações emitidas das empresasque mencionou, num regime deauto financiamento, íoram cober-tas em montante bastante ex-pressivo. O exemplo é tanto mai*notável quanto sabemos que asempresas de serviços públicos emgeral — telefone, energia elétri-ca, — lutam com grandes difi-culdades em virtude de um re-gime inadequado de tarifas. Êssesacionistas subscreveram ações,uma vez que viram a impossibi-lidade prática de obter esse ser-viço, se não tomassem uma ini-ciativa, que consideramos meri-tória, digna de louvor, porqueestá concorrendo para o progres-so geral. Acredito, portanto, emface de exemplo tão eloqüente,que se criássemos no Brasil con-dições, que existem noutros pai-ses mais adiantados, como é ocaso dos Estados Unidos, condi-ções ¦ legais e regulamentarei,que visem não só um regime detarifas adequadas, mas tambéma proteção ao pequeno investi-dor — o que, aliás, não lem nadacom problema de controle de em-presa, que é outro problema —mas que dê ao modesto investi-nor a necessária confiança parainverter seu.5 recursos tranqüila-

mente nas empresas concessioná-rias de serviços público*-, credi-to que sc essas condições legaisreclamadas fossem criadas. Ie-riamos grande possibilidade dedesenvolver mercado financeiropara absorção dos títulos cie em-presas de servido DÚblico. À nur.gem do exemplo do Cr. RenaultCastanheira, lembraria que os200 mil candidatos a telefone noEst. da Guanabara constituem agrande massa potencial de acio-nistas. Mesmo que calculemosnuma média, que considero mui-to modesta, de ações de 50 milcruzeiros, teríamos, "apenas"' 100milhões de cruzeiros. De modoque o problema é de disposiçõeslegais e regulamentarei. Não che-garei a tratar dessas condições,porque são objeto de outro tra-balho que estou elaborando. Te-nho em meu poder alguns ele-mentos, mas seria tomar muitotempo dos senhores. Queria, en-tretanto. deixar recomendado quese fizesse um estudo, tomandopor base a experiência dessespaíses mais adiantados, que ti-veram grande sucesso ao criaremêsses grandes mercados finan-ceiro;. (Muito bem! Palmes-)

O SR. COORDENADOR —Tem a pa!avra o Dr. F«-a.._-iscoVeras.

O Estado da Guanabaradiante de alternativas

O SR. FRANCISCO VERAS —Sr. coordenador, senhores parti-cipantes. ouvi esta manhã, corn amáxima atenção e o melhor in-terêise, a magnífica exposiçãofeita pelo dr. Olinto M.chado ecomungo da maioria de suas en-feslaçõis, principal-nente na en-cruziihada em que s3 vê eolocadjo Eiíado da Guanab ra diante dealíerna-tivas, todas e'cs de efei-to bastante problemático — ous^jam o recurso a nov;s dispo-iiibiíidades orçsnventári s, atra-vês do aumento de impostos, oque novas disponibilidades orça-montaria, através do aumento deimpostos, o que S. Sa. mesmodesaconselha, o recur.-o a opera-cõ-s de empréstimos, nos mer-cados disponíveis de c.piUis, coi-sa também aleatória, como opróprio relator reconh-.ee, e aterceira- alternativa, que esiariana redução dos gjsics orçamen-iá rios ou seja, através de com-pressão de despesas, também coma sua problernática e gravidade,tendo em vista os encjrj-cs quepesam sóbre a Fazenda Ertadualcomo resultantes da condiçãopretérita de Capital da Reoúbli-ca e daqueles males aqui já su-ficientemente salientados, inclu-sive o empreguismo. uma dasgrandes fontes de eve-í-o dos re-cursos do Orçamento Estadual.

Lembra S. Sa.. como soluçãoprovável e talvez mais recomen-ciável. conclua o Fórum •'Paulo deFrontin'" pela conveniência do re-exame dos probl**m-s ài fusão aoEstado do Rio de Jan Iro. atra-vés de dispositivo constitucionalque deixe aberta essa posslbili-dade para um futuro qualquer¦m;.is ou menos remoto.

Sóbre o particular gostaria detecer comentário, desde que oproblema de há muito preo-cupa. inclusive as classesprodutoras e, em psriicul»r, aFederação das Industrias do ex-Distrito Federal. Não estaria eue:n condições de me manifestarem nbmè dessa entidade, e o fa-co em caráter pessoal. Entendoqaé o íprobleína. )5a ííiíão' ço.*n!

o :: .. Jo do Rio de Janeiro po-dera ar-**retar corueqüêncl~s cmalefícios imprevisíveis ern re-lação às duas Unidades. Se mepermiti o dr. Olyntho M-cludo.enumero, alguns cê-ses inconve-mentes para que o Fórum "Paulode Frontin", os debita econclua,finalmente, pelo mais adequado erecomendável.

Os altos níveis r~o tõ de sala-rio-mínimo como de remunera-ção do pessoal no antigo Dstri-to Federal, hojs Eslado ria Gua-i.; : •..... fariam, com a fusão, comque se levasse para o Estado in-corpor. ndo — o R.o de J. neiro— todos os 6nus dessa eleva-cão. As fi lanças dessa unidade,portanto, seriam considerável-mente sobrecarregadas.

Além disso, a incorporação dnEstado da Guanabara ao Estado doRio de Janeiro teria como conse-Qüéncia principal, em relação r.éste último, a recepção de umacidade cheia de problemas, on-de há de-nandí. exc?ssiva de gas-tos pu .::; no rentido de repa-rar e corrigir erros seculares oufaltas prementes e verdadeira-mente decisivas p;ra o futuro dacidade. Tratando-se de um dosrnUores centros populacionais dopais. é-evidente que os encargosda realização d-gsas corre-çõss implicariam responsabilida-de crescente para o Es: cr. doRio e rep.-esentari-rn vultosissi-mo ônus para suas finanças.

fates. em linhas gerais, os in-convenientes, do ponto d? vistafinanceiro, da incorporação doEstado da Guanabara ao Estsdodo Ro de Janeiro.

Vejsmos, agora, os meonvení-entes do ponto de -risia ào E*-tado da Guanabara em relaçãoa êle próprio:

Sabemos que a principal, arre-cadação que lhe proporcionou cdestaque de segundo Estado emrendas públicas, seguindo-se aoEstado de São Paulo e jpjirfiiiitando todo* os dentais, resultada reunião dos . tri>**-rfpe da,*»-.fera jé&Í9&úi!l~,f-" - ,.-. ""SÜÇa.- -da

CORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1.° de dezembro de 19C0 3.° Caderno

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ira municipal. Havendo a in-corporação com o Estado do Rio,é evidente que o Estado da Gua-habara perderia a oportunidadeÜe uso e gozo daquelas arreca-ilações da esfera estadual que setêm somado à arrecadação mu-licipal. Criar-se-ia, então, pro-.lemas dos mais difíceis para a

¦ ridade do Rio de Janeiro, cida-¦pe sem as condições de Estado,ipor isso que as rendas proveni-{'ntes do Imposto de Vendas cConsignações, que hoje montamii mais de 15 bilhões de cru-i.eiros, passariam para o orça-inento estadual, sobrando para aGuanabara a difsrença- atual do!5stsdo, isto é, a diferença entreus rubricas de arrecadação do'. nipósto de Vendas e Consigna-ilões e os demais impostos da es-terá municipal.

E' bem de ver que, nesta ai-Hira, só existem previsões. Aliás,o dr. Olyntho Machado não con-cluiu pela fusão. Recomendou;. penas sç inscrevesse dispositivolia Constituição, como uma es-pécie de porta aberta para que,afinal, se realizasse o que S. Sa.entende conveniente ao Estado daGuanabara.

! Insito ainda em ressaltar, emligeiro confronto, a ¦situação doMunicípio, digamos, os da cida-<jle do Rio de Janeiro com o Mu-nicípio da Cidade de São Paulo,Capital do Estado de São Paulo.Nesse último, sem os ônus, parao Estado, de uma arrecadação doImposto de Vendas e Consigna-ções, o orçamento da Capital deSão Paulo, apenas com os impôs-lios e tributos relacionados coma Capital, alcançam cifra superior;i 17 bilhões de cruzeiros.

Quanto ao Estado da Gu-rnaba-ra, ou seja, a cidade do Rio deJaneiro, sem esses recursos queprovêm da arrecadação do Im-póslo de Vendas e Consignações1;eria reduzida a receita-, que nãovai além, de 5 e 8 bilhões deèruzeiros.

Fa7.endo-se o confronto lógico,há de se reconhecer, justamentepor força do tremendo ônus dopassado do período em que a ci-dade foi a Capital da República,«ncarecimento excepcional desuas despesas não consente, demaneira; alguma, se liberte a ci-dade da vantagem de aduzir aoimposto*de esfera municipal aqui-ío que cabe à esfera estadual .

Talvez a ocorrência viesse acriar problemas insolúveis oumelhor, solucionáveis apenasatravés de aumento exagerado,insuportável, dos impostos da es-fera municipal, capaz de cobrir odéficit alarmante que surgiriacom a siipressão dos recursos es-tauuais que se incorporam àrenda pública da Cidad_? do Riode Janeiro. Só através deles temsido possível suportar os orça-mentos da atualidade.

I Assim, tornar-se-ia indispen-tíável uma reforma tarifária, afim de suprir a cidade de SãoSebastião do Rio de Janeiro dasoma incalculável de recursosnecessária à vida- de sua popu-lação. Digo-o com o maior res-peito ao dr. Olyntho Machado,que sempre tive na mais altaconta, cqnsiderando-o uma dasmaiores capacidades e cujos co-iihecirnentos e grande autonda-de tive oportunidade de compro-var até ão estrangeiro onde ver-dadeiramente se pode ter medi-da exata dos valores humanosque vão fazer a representação dointeresse nacional.

Com o devido respeito a S. Sa.discordo apenas que se abra co-mo solução possível esse caminhoestreito, essai espécie de funii.que seria a admissão da- possi-bilidade de fusão do Estado daGuanabara com o Estado do Rio.

O SRi COORDENADOR —Com a palavra o senhor Durva-1Menezes.

O SR. DURVAL GARCIA DEMENEZES — Ouvimos com es-peeial satisfação a brilhante te-se trazida aqui pelo ilustre dr.Olyntho

"Machado. Faço minhas

as palavras do nosso ilustre eco-nomista,"Dr. Veras, acrescentan-do ainda que em conversa por?~-^rsr.s vezes mantida com o dr.Valentim Bouças. S. Sa. apon-.ou-me ò ilustre dr. OlynthoMachado' como uma das maioresexpressões que o país possui nes-sas questões de ordem econômi-ca. E' de grande valia a sua pre-sença aqui, porque S. Sa. traz-nos de fato elementos importan-tes para a solução de problemasdo interesse do Est_dc da Gua-nabara. .....

Quero acrescentar a belíssimaexposição que mesmo para- osprogramas trazidos aqui na teseapresentada para armazéns fri-gorifícos reguladores de gênerosalimentícios o problema de fi-nanciamento é básico. Se o Es-tado não resolver esse problema,se não der possibilidade de seencontrar recursos financeirosnão só para a exploração dessesgrandes estabelecimentos, comotambém para a. estocagem dospro-tutos alimentícios, dificilmen-te podeçá ser. resolvido o pro-blema do abastecimento da- Capi-tal dí R^úbUca. A grande lutoqua no «omôço_ dêste anosettarvou da cUscuesSo do problema de¦estocage» de carne Junto a

COFAP era a obtenção de 2 bi-Ihões de cruzeiros, assim mesmopara estocagem menor, porque seestocássemos a quantidade neces-sária de 30 mil toneladas decarne num período de 6 meses,seriam precisos, pelo menos, 3 bi-Ihões e 400 milhões de cruzeiros.Qtiaso todos os problemas trazi-dos aqui encontram-se na de-pendência de financiamento. Es- .tou certo que se o Estado daGuanabara obtiver parte de suagrande área que está em mãosdo Governo Federal, através dediversos Ministérios, e que cor-responde a 2j3 da sua área, ouseja cerca de 700 quilômetrosquadrados, é bem possível quepossa aumentar a sua arrecada-ção. porque essa é uma área im-produtiva que nada rende e pelaciueI o Estado está na obrigaçãode despesas para poder atenderàs áreas circunvizinhas. O Esta-do deverá ter preocupação maiorna obtenção dessas grandes áreas,ou seja, duas terças partes quese encontram nas mãos do go-vérno Federal, improdutíveis àarrecadação do Estado. Esse umdos aspectos que desejava trazer àCasa ¦— que se lembrasse nessa-solução da possibilidade de ren-da da volta, ou por outra, da en-trega dessas imensas áreas ao Es-tado. para que possa através de-Ia, obter renda para cobrir des-pesas com os atuais e os novosproblemas que deverão ser r -solvidos. (Muito bem! Palmas).

O SR. COORDENADOR —Emseguida ouviremos o -'-. Rligi-naldo Santana.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — A propósito dos dados es-tatísticos do sr. Francisco Veras,eu os aceito, mas devo dizer quetambém fiz levantamento esta-tístico. Estamos numa posição umpouco diferenle, porque S. Sa.esta de posse dos seus dados eeu não, pois não previa o de-bate. Lembro-me, porém, do se-guinte: um dos grandes argu-mentos utilizados contra a fu-são era a perda da receita tri-butária da área do antigo Dis-•trito Federal. Comecei, então,a verificar Estado por Estado aparte da tributação, fosse mu-nicipal, estadual ou federal, ar-recadada no município da Ca-pitai e a parte arrecadada peloresto do Estado. A mesma coi-sa fiz com relação ao comércioe então, as proporções foramlimp.essionantes. E' regra ge-ral que pelo menos 50% da ar-recadação tributária estadual emunicipal, pelo menos 50%, daípara cima, é feita pelas capitaisdos Estados brasileiros. Se con-siderarmos ainda o imposto deconsumo e o de renda, cuja fis-calização é maior nas capitaise se considerarmos, que as gran-des firmas, em geral, têm suassedes nas capitais dos Estados, asproporções devem ser bem maio-res ainda. De modo que essesdados não me impressionam.Em contrapartida, observamoso seguinte: peguemos, porexemplo, a Capital de S. Pau-lo e o Est. de S. Paulo. Ve-rificamos que expansão indus-ttial du Capital de São Paulose tornou possível, sem as difi-culdades que encontramos nomomento, em virtude daquelesmunicínios vizinhos — o célc-bre A.'B, C.

O SR. FRANCISCO VERASV. Sa. me concederia ligei-

io aparte?O SR. REGINALDO SANTA-

NA — Pois não.O SR. FRANCISCO TORAS

Como V. Sa. se propôs à de-ciaração de que não o impres-siona a questão da perda docontingente da receita _ corres-pendente à arrecadação esta-dual, tenho uma pergunta a fa-zer, porque me parece que pe-Ias suas razoes V. Sa. vem emsocorro daquele ponto de vistaque eu sustentava. V. Sa. dis-se que as arrecadações dos Es-tados não praticamente realiza-das através das Capitais. Ora,se o Estado da Guanabara viés-se a ser Capital do Estado doKio — admitamos essa hipóte-se — os recursos da arrecada-ção processada nesta cidadedeixariam de pertencer a esíe-ra orçamentária da cidade, pas-sariam a ser receita do Estsdoe, a despeito de ser a Capital, oagente fornecedor do maiorcontingente da receita, ela nãoteria a oportunidade de se ser-vir desses recursos porque pas-sariam à esfera estadual. Esseo meu objetivo ao salientar queo deslocamento da receita da es-fera estadual, do município ouda cidade do Rio de Janei-ro, para a esfera estadual reli-raria aquele elemento essenciald-"* vida. que está no imposto, eque até aqui, há mais de oOanos, se incorpora à arrecada-cão da cidade, sem distraçãopara a esfera estadual, que naoexistia, ao passo que com a in-corporação se deixara de ter.Esse o ponto que focalizei.

O SR REGINALDO SANTA-NA Então responderia argu-mentando em sentido inverso:proporia a todas as capitais do

país que se constituíssem emEstados, a fim de não perderema sua arrecadação tributária.

O SK. FRANCISCO VERAS—V. Sa. prescreve então a

criação de mais 21 Estados?O SR. REGINALDO SANTA-

NA — Se aceitar o raciocíniode V. Sa. -terei que chegar ;:essa conclusão.

O SR. FRANCISCO VERASMeu raiócínio nunca levaria

a essa conclusão, de transfor-mar todas as capitais do Bra-sil em novos Estados.

O SR. REGINALDO SAN-TANA — Pelo seu critério sechegaria a essa conclusão lógi-

O* SR. FRANCISCO VERASMeu critério leva a concluir

pela inconveniência de distrairda cidade do Rio de Janeirosua renda de esfera estadual ea única solução seria a de trans-formar a cidade do Rio de Ja-neiro, antigo Distrito Federal.•no Estado :da Guanabara.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — Ouvi, com. muito prazer,os apartes de V. Sa. Para mimé um deleite intelectual trocaridéias com o ilustre colega.

Parece-me que a medida, en-tão não seria recomendada a Ca-pi:ais que se transformassemem Estados: Além dos aspectostributários existem outros a se-rem considerados, em conjunto.

Tomemos. por exemplo, aspoupanças do Estado da Gua-nabara. Encaminham-se elas, ho-je, mais para o Estado do Rio deJaneiro e para as rodovias im-portantes, através de reinsla-lação de indústrias que às vê-zes fogem desta Cidade devidoàs tarifas. S"to poupanças queperdemos.

Verifica-se, pelos próprios da-dos apresentados ontem por V.Sa., que o antigo Distrito Fede-ral, sede do Governo e de re-ceber todas as receitas federais,como Capital da República,apresentava percentagem de de-ser.volvimento inferior à do Es-tado do Rio de Janeiro, porqueperdemos nossas poupanças pa-ra aquela unidade da Federa-ção. •

O parque industrial carioca es-tá hoje comprimido. Acredito quese houvesse fusão, não perderia-mos nossas poupanças uma vezque elas serão reinvertidas den-tro do Estado-

O SR. FRANCISCO VERAS —Sob que princípio?

O SR. REGINALDO SANTA-NA — As fábricas que se ins-talam à margem das rodovias noEstado do Rio, continuarão den-tro da economia do Estado daGuanabara.

O SR. FRANCISCO VERAS —Não chego a perceber o alcancedo raciocínio.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — É fenômeno idêntico aoque ocorre com a Cidade de S.Paulo. Crc-sce ela vertiginosa-mente, como uma espécie de su-per-município, incorporando osmunicípios vizinhos. Ficamos pri-vados desse fator de desenvolvi-mento, estrangulados dent.o des-sa área e as perspectivas de ex-pansão econômica só seriam pos-síveis à custa de medidas arti-ficiais e difíceis.

Ontem mesmo ventilamos, aqui.o problema de poderem os indus-triais adquirir terras. Tivemos,até, que aorovar projeto com ca-ráter estatizante mas que repre-sentava >a melhor solução para ainiciativa particular, porque aoutra alternativa seria proposiçãoainda mais estatizante.

O SR. FRANCISCO VERAS —Permita-me o dr. Reginaldo San-tana e também o auditório in-sista eu na solicitação de um es-clarecimento. Como a Capital doEst. de São Paulo absorve os mu-nicípios vizinhos, de Santo André,etc? Não veio o problema de ab-sorção. Principalmente em SãoPaulo os municípios vizinhos d:icapital dãn a mesma contribui-cão para o Estado através do Im-posto de Vendas e Consignrcões,que foge. inteiramente, da esferamunicipal. ÍPortàtitò, não há comoabsorver a Capital do Estado deSão Paulo [ arrecadações dos mu-nicípios vi.-::r,hos que têm rendaspróprios f

O SP.. REGINALDO SANTA-NA — Permita-me esclarecer adúvida do nobre colega.

O SR. FRANCISCO VERAS —^Drec-iarin imenso se o fizesse.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — Se os municípios perten-cem ao rresmo Estado e a in-dústria cio município de S. Pau-lo se expande pelos municípiosvizinhos, essa taxa, êsse desen-volvimento, essa expansão be-neficia todo o Estado de São Pau-io. Além disso, os convênios en-tre os municípios paulistas íi-cam na esfera municipal, naopassando para a esfera estadual.

Terezópolis ou Caxias, porexemplo, estão praticamente den-tro da esfera do Estado da Gua-nabara. Se houvesse, porem, umacordo, teriam que passar paraaárea estadual e uma expansãoindustriar nossa para esses mu-oicípios, como tem ocorrido, re-

dundaria num aumento da arre-cadação global do Estado do Riode Janeiro e, não, do Estado daGuanabara.

O SR. FRANCISCO VERAS —Compreendo a explicação. Apc-nas gostaria de ver esclarecida adeclaração de V. Sa. de que. co-mo Capital da República, o Es-tado da Guanabara, antigo Dis-trito Federal, participava dasrendas federais.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — Participa, quer dizer, seincorpora ao produto local, pro-duto bruto, líquido, renda nacio-nal ou ouiro termo que V. Sa.queira utilizar, os três com de-finição própria na ciência eco-nómica.

O SR. FRANCISCO VERAS —A renda federal se incorporavaao patrimônio.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — São ordenados de funcio-nários, obras federais realizadas, ,construções que se incorporamao parque local.

O SR. FRANCISCO VERAS —Compreendo o que V. Sa. admitecomo sendo uma incorporação.

O SR. REGINALDO SANTA-NA — Era o que desejava dizer,agradecendo os apartes com queme distinguiu o sr. FranciscoVeras

O SR. COORDENADOR —Consulto se mais algum senhordebatedor deseja usar da pala-vra. (Pausa)

Como o cir. Luiz Cabral dc Me-nezes íoi o mais atingido pelosdebates, indago se S. Sa. desejaresponder a algum dos presentes.

O SR. LUIZ CABRAL DE ME-NEZES — Como os debatedoresnão contrariaram meus pontos devista, pedia fosse dada a palavraao dr. Olyntho Machado, já que asugestão de S. Sa. é tão interes-sante para nós.

O SR. OLYNTHO MACHADO— Meus senhores, dou-me poraltamente compensado pelo es-íôrço dispendido para chegar aoRio de Janeiro às duas horas ciamanhã, a fim de comparecer aoFórum '"Paulo de Frontim'.

Tentarei responder aos srs. de-batedores.

Tratando-se de convocação daAssociação Comercial do Rio deJaneiro, poderia usar o slogan"A união faz a íôrça do varejis-ta". Assim estranho — e pelaprimeira vez para mim isso pa-recia lógico — que a união en-íraquecesse.

Entendo que i união das eco-nomias d-os dois Estados só con-tribuiria para fortalecê-los; ja-mais os enfraqueceria.

Se desaparecesse o artificialis-mo da fronteira do Estado do Riocie Janeiro com o Estado da Gua-nabara seria enormemente faci-litada a solução de competiçõessem cabimento.

Sou pessimista, de certo modo,quanto a determinadas resolu-cões. Creio, entretanto, não po-demos raciocinar, neste proble-ma. a curto prazo.

Alegou o dr. Francisco Veras adisparidade de salários. Pergun-to a S. Sa. se acredita que dentrode um ano os vencimentos per-maneçam estáveis. Ninguém acre-dita que o salário mínimo se con-serve o mesmo durante um ano.

O SR. FRANCISCO VERAS —Não acreditava continuasse êlesem alterações até agora. Assim,não me admiraria mais se a di-ferença até aqui estabelecida vi-gorasse para todo o sempre.

O SR. OLYNTHO MACHADO— Deve-se isso à separação po-litica, que é artificial. A expres-são econômica, natural a um sóEstado, não admitiria essa dis-paridade.

Permiti-me sugerir essa conju-gação porque fiz distinção inicialdo' problema orçamentário domunicípio, é questão de adminis-tração e terá que ser resolvida.Como nao nos é possível emitirnem pedir dinheiro emprestado,devemos encontrar uma solução.Do contrário, seremos passadistasdo problema financeiro, dos meiosde trabalho, das condições de vi-da, do progresso, de desenvolvi-mento. Não será através do or-çamento da antiga Prefeitura doDistrito Federal que a indústriae o comércio, os que trabalham,vão esperar alguma coisa. Tc-raos que ser realistas. _S o quepeço: realismo para a realidadebrasileira. Não tem nada de teo-ria. Trabalhei desde o ministroOswaldo Aranha até o ministroJosé Maria Alkmim dentro degabinetes. Fui trinta e três anosdo Banco do Brasil. Hoje, tenhoa convicção de que o poder finan-ceiro e o processo de desenvol-vimento dependem diretamenteda vontade do presidente da Rc-pública, porque a sua máquina édemissívei ad íiutum — ou fazou sai. (Palmas). Tivemos aqui.em íace de outros casos, que saotodos hipotéticos. Sabemos disso,de maneira que a conjugaçãodessas duas economia daria umaunidade de salário, daria maiorsiderurgia, maior indústria deestanho. de produtos farmacêu-ticos, só comparada a de S. Pau-lo, um eleitorado de 2 milhões etanto, para podermos falar comparidade aos outros estados, da-

-ia uma renda federal. E precisonão esquecer que grande numerode companhias tém sede no Riopor íôrça da presença antiga do«.vêrno federal. A renda desteEstado, portanto, foi influenciadaP°0

SR. F^ANCÍSCO" VERASInclusive companhias paulis-

iaO SR OLYMPIO MACHADO

Temos que acordar para essarealidade, antes que nos sur-

preenda. Trabalho na Compa-nhia Siderúrgica . Nacional, queé da economia mista, e o latoda Capital ter saído daqui, jaabriu o problema da sede. Foimie'' PbVque São Paulo consç-L 65-5. a fábrica esta em Vol-ta Redonda e o Governo emBrasília. Por que a sede noR.o"> Temos que despeitar pataessa realidade. Não nos deixar-•r»os enganar por certas ilusões.Vivemos urna vida de dona-de-cana. que não sabe o preço dascoisas porque tem a despensacheia. Nunca tivemos grande-problemas. Somos uma cidadeque recebe todo o mundo. __s;l*ic- infelizmente, uma caracteris-tica desta cidade. É preciso cies-pertár o sentimento cie Estadonue compete com outros 1-Sta-dos Sabemos o que aconteceucom a economia do Rio Grandedo Sul neste Governo. Nao eisso aleatório. Estamos numaFederação. Professamos pensa-mento

' que acredito legitimo.

Tenho pelo Presidente Jusceli-ii3 Kubitschek respeito natural-mente pelo seu cargo e tambémsimpatia. Se escrevo nos jor-nais no Correio da Manha, queme deu essa honra, contra o Go-vêrno sempre distingui o Pre-sidente do Governo: mas ao Go-vêrno sempre tratei como GO-vérno. Acredito que o Brasilestá neste momento, enfrenlan-do mais do que tudo um proble-ma de alta politica. Concedo aoGoverno o crédito de boa le. daGoverno o crédito de boa-_•_>. dasinceridade, porque o Presiden-te íoi sincero: seu programa erao que êle realizou. Apenas per-gunto: teria S. Exa. ou naosuperado a Constituição do Bra-sil pelos seus métodos de traba-ihó pelo apelo às medidas queaplicou, à revelia dos poderesde consulta e ratificação? Esta-mos dentro de um problema que

novo Presidente terá que en-frentar, porque se se enquadrarna Constituição vai ter queobrir inquéritos, vai ter que per-seguir, punir chamar à respon-sabilidade. Então uma pergun-Í_a: podemos parar, tomar essasprovidências ou o Brasil devereajustar-se politicamente pararjoder prosseguir na sua marcha,neste momento em que sentimosque é preciso um reajustamen-te' A derrota do Governo nesíaúltima eleição representa a ne-cessidade de uma reestruturaçãorolítico-partidária visível, osten-siva. que não compete mais aindivíduos. Está terminada essaptimeira fase. Portanto, os me-todos do Presidente Kubitscheksacudiram essa árvore, como opeixe elétrico sacode a arvorepira fazer cair os frutos. É pre-ciso pensar politicamente, por-que a União desses dois Estados,

meu iuí/o dará à representa-cão política do novo Estado pa-ridade na mesa nacional. Semessa paridade, estaremos relega-dos a um plano positivamentesecundário porque não há dese*- com 900 mil eleitores, numacidade que nada produz e quasetudo consome, que tem uma de-pendência oue a está onerando,f-onsome de fato impostos de ar-tificialismb, que subsistiremosnessa grande batalha, recebendoo Governo uma administraçãocom "déficit"' quase igual ao or-çamento e com uma máquinaadministrativa que consome tu-do, sem nada deixar para osserviços. Não devemos racioci-nar senão dentro de realidades,que não sejam imediatas. Aca-bou de ser eleito o Governador.Pergunto — queremos que o Sr.

TURISMO

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"H. Co-inth» de Arruda Filei»

caderno CORREIO DA MANHA, quinta-feira, lfi de dezembro de 1960 37

Carlos Lacerda abandone isso?Não. Eu pelo menos quero que,definido o seu mandato, até ofim dele. no período, digamos,do Governo que vem. admita-mos que este Governo seja com-preensivo às necessidades dêsteterritório, sê-lo-ão os outros?Não se sabe. Então, dentro dês-te mandato, que prorrogaria omandato do Estado do Rio, po-deríamos fazer uma consulta,porque estou convencido de queà evidência dos fatos, da ver-dade, da força, que está. maisou menos encampada nessa frag-iv.entação artificial e nessa divi-são, ésse inquérito daria ao po-vo a consciência de que precisaconjugar urgentemente os seusesforços porque a divisão bene- •ficia políticos, mas não à politi-ca do Estado.

A conjugação desse esforço é aúnica esperança de podermos sen-tar na mesa nacional do País, comparidade. Temos exemplos tão re-centes e tão flagrantes, que é im-possível subestimar a necessidadede participar no- plano federal. Oproblema orçamentário, o proble-ma, vamos dizer, do município des-ta cidade, é um problema adminis-trativo. -íue está excedido por forçada politicagem, do empreguismo,das árvores de Natal e dos tes-tamentos, que ainda hoje estãosaindo. É um problema simples,problema de coragem. Já escrevium artigo no jornal, instituindo aLolobríj-ida como símbolo do país,porque o nosso problema — des-culpem a correlação — é de "peito"(Risos). Precisamos ter a coragemde enfrentar essa realidade. O pro-blema da administração do Rio pre-cisa ter a sua solução; mas esseproblema, resolvido, não resolveráo problema de infraestrutura, cuj;.demanda de capitais, de favores, deconcessões, de câmbio, de manipu-lação, está toda nas mãos do Go-vêrno. Temos que ter acesso a isso-Vivi, durante 8 anos. assessorandoo ministro Osvaldo Aranha, MárioCâmara, José Maria Witaker, inclu-sive o sr. Eugênio Gudin, e JoséMaria Alkimin. Assisti, dentro doMinistério, a muita coisa. Tudo éinfluência política na distribuiçãoda renda nacional. Por quê? Porqueo orçamento federal é uma autori-zação de gastos; não é uma deter-minação. Enquanto a receita é com-pulsória, a despesa é autorizativa.Essa autorização, uma vez votado oOrçamento, jã passa a ser manipu-lada pelo ministro, que retém oscréditos, que faz créditos, que tomainiciativa de abrir crédito à reveliado orçamento votado. Tem-se maisdinheiro nos créditos extraordiná-rios adiantados pelo Banco do Bra-sil, como antecipação de receita, doque do orçamento votado. Uma vezque o ministro ponha a mao nesseprocesso, que é legal, está legali-zado pelo mecanismo, dispõe dasemissões, sem consulta prévia aoCongresso, que se limita a admitiras incorporações, como fato consu-mado, apenas designando as dívi-das. Se os senhores tivessem acuriosidade de ler a destinação dospagamentos das dividas do Tesou-ro, para incorporação nas emissõesda Carteira de Redescontos, verifi-cariam, talvez surpreendidos, que éuma das coisas que positivamenterevelam e denunciam o sistema. Nósvivemos num regime autoritário doponto de vista financeiro. O regi-me é democrático do ponto de vis-ta político; mas do ponto de vis-ta financeiro é autoritário. O queo presidente da República não qui-ser. não se faz: o que êle quiser,faz-se, mesmo que ao preço deprocessos inílacionários, como es-tamos vendo agora. Dou esse cré-dito ao presidente; S. Exa. fêz umaopção politica. Declarou, na suacompanha. que ia fazer assim- Fêz.Consultou quem? Nomeou seus se-cretários e mandou executar no diaseguinte, e aqueles que depois deentrarem nó processo se arrepen-deram e quiseram criar dificulda-des tiveram enfartes, qualquer ou-tra, outra enfermidade e abandona-ram, enfim, os cargos, porque a au -toritíade manda.

O problema é demasiado comple:xo. Não disponho, no momento, deestatísticas, para exibir; mas acre-dito, sinceramente, seria a primeiravez. para mim, verificar que aunião enfraquece. Entendo, ao con-trário, que a consolidação das nos-sas economias e do eleitorado donosso território facilitaria a soluçãodos problemas e possibilitaria à re-presentação política do Estado mai.1-respeito no plano federal.

Jamais o Estado da Guanabar.-pleitearia a presidência de Institu-tos. cargos «ie Petrobrás, na Com-panhia Siderúrgica Nacional ou ou-tros semelhantes. É ótimo deter es-sas posições, mas elas nao seriampara o Estado da G.ianabara.

A meu ver. devíamos solicitaicargos mais elevados, que depen-dem de força politica. O ministroda Fazenda atual é de São Paulo,o embaixador em Washington, tam-bém de São Paulo. Por que? O go-vêrno do Pais é de Minas, mas nãoé possível ignorar o Estado de SãoPaulo.

O SR. FRANCISCO VERAS — Oembaixador do Brasil em Washing-ton é de São Paulo?

O SR. OLYNTHO MACHADO —O SR. FRANCISCO VERAS — _

mineiro.O SR. OLYNTHO MACHADO —

_ como no Estado do Rio de Ja-neiro. Quem nasceu no Distrito Fe-deral? Eu nasci.

O SR. FRANCISCO VERAS — Eutambém.

O SR. OLYNTHO MACHADO —A maioria dos presentes não nasceuno Distrito Federal. Todos, entre-tanto, são cariocas, porque é cari-oca quem vive no R. de Janeiro. JânioQuadros, presidente da Repúblicaeleito para o próximo qüinqüênio,é de Mato Grosso e veio de S. Pau-lo. Este o espírito da Democracia noBrasil e a grande felicidade dosbrasileiros.

Não sou contra o rr?ime políticovigente. Apenas constato uma ver-dade; portanto, tenho que dançara valsa que tocam. Se tocarem ou-tra múrica, dança-la-ei.

Apenas recomendo que, em vezde combatermos ou pretendermosreformar ésse estado de coisas comuma bancada no Congresso Nacio-nal ou um eleitorado mais ou me-nos apreciável, sejamos mais aga-zes: procuremos, ao contrário, par-licipar da orquestra. (Palmas).

O SR. COORDENADOR — Haven-do o dr. Olyntho Machado esclare-«ido a tese que apresentou, passe-mos a outro item, examinando pelamanhã — turismo.

Tem a palavra o dr. Aldo Ran-gel. debatedor inscrito.

Sr. Coordenador: meus senho-res, passaremos dos assuntos desalas de visita os de copa e co-zinha.

Versaram sobre turismo váriosoradores ilustres dêste plenário.

Todos foram concordes em queo assunto é transcendental para aeconomia do Guanabara, sendoque pelas estimativas apresenta-das pelo sr. Arruda Falcão só oturismo em diversos paises sobre-puja maior fonte de receita brasi-leira.

Isto significa pois que o turis-mo deve ser considerado necessà-riamente pelo governo d«"ste Esta-do.

Assim, não foi sem razão que osr. Victor Bou«;as se pronuncioupela nossa paticipacão ativa nacorrida mundial ao turismo.

Por isso que temos necessidadede mobilizar todos os esforços nes-se sentido, arrumando por assimciizer a nossa casa, e aprimorandoos serviços específicos, etc.

Mas o sr. Arruda Falcão- disseao fim que turismo é para nóscoisa de conteúdo vazio por nosfaltar mentalidade turística e atémesmo higiene na cidade e outrascousas desse jaez.

E' aqui qúe quero me firmarabordando éste tema de interessesempre palpitante.

Quando se fala de higiene, refe-rimo-nos à salubridade. A salubri-dade não se consegue apenas comasseio, com a vida em ambienteprivado de imundicie.

Higiene, evidentemente necessá-ria quanto mais nos elevamos nasescalas culturais e sociais, e por is-so mesmo tanto mais necessáriaquando há que considerar a vindade visitantes à nossa casa como emturismo, se refere precipuamenteàs condições mínimas de perfei-cão de serviços e tácitamente daalimentação.

Sem dúvida uma dss cousas quemais impressionam a um visitanteé a comida de que possa disporem nosso meio.

Qual de nós neste plenário nãoterá lido Ecce Home, de Nitzsche.e não terá se impressionado comas dissertações do mestre que tor-naram famosas as comidas italia-nas? Nesse setor tenho experiSn-cia mais ou menos larga, exercen-do a função de sanitarista do Es-tado, junto à Policia Federal, nocombate aos chamados "envene-nadores da população". E" proble-ma a que estou intimamente li-gado.

Que higiene temos no Rio deJaneiro? Perguntamos.

Mas, consideremos aqui apenasum fato primário de higiene ali-mentar, observado neste Estado.E' a maneira de preparar-se amaioria dos alimentos em certose determinados estabelecimentosdesta cidade. Sim, porque há portoda parte os bons e os maus co-merciantes ou industriais em con-corrência desleal que. por vezes,sacode os alicerces econômicos doibons comerciantes.

Então, é por isso que encontra-mos entre nós o què? A goiabada,os quindins, os bolos, os pães, asbebidas, especialmente os refrige-rantes, as massas chamadas talha-rim, produzidos fraudulentamentecom o uso de corantes que imitar.:a matéria prima natural.

O óvo particularmente, é substi-:uido freqüentemente pelos coran-tes amarelos o de nocividade in-conteste como por exemplo o ama-.elo metanil.

Há leis no pais muito boas que•egulam a matéria mas que cons-ituem letra morta por falta da

iiscalizaçào honesta e atenta.O nosso próprio café é frauda-

Jo. com a torrefação e moagem de¦jrãos misturados com paus e pe-dra_.

Bastos Tigre de saudosa memo-ria, aproveitou o assunto parauma das suas belas crônicas jorna-üstlca». E que falar do infuao decafé que amiúde se pode intitularde indesejável por toóos o» Utu-Lt».

i i ... èii '*:•*¦ Iv - " - * ¦-¦ ¦-¦ .*»

O leite que é dado ao consumano Rio é o pior do mundo! E aquinão existe como nos maiores cen-tros civilizados o chamado leite Ae B de alto padrào sanitário.

Este Estado possue um reduzi-do rebanho leiteiro que aumenta-do nas suas maiores proporçõesmesmo ai. nâo seria suficiente pa-ra o abastecimento da populaçãocarioca.

Impunha-se como procurei e nãoconsegui fazer na antiga Preíeitu-ra, o aproveitamento dos produto-res cariocas na produção dessesleites destinados a uma populaçãomais exigente como as crianças,velhos, doentes e turistas de finopaladar a adoção de regulamentose práticas sanitárias adequadas.

Para exemplificar mais, que di-zer do gelo industrial que é usa-do nas melhores casas do Rio pa-ra a refrigeração direta de bebi-das?

Nos Estados Unidos, o gelo usa-do na refrigeração direta de bebi-das por ser produto de produção,acondicionamento e transporte di-fíceis é produzido nos próprios es-tabeiecimentos comerciais inclusi-ve boates especialmente freqüen-tados por turistas.

Nossos cozinheiros, confeiteiros,doceiros e padeiros são, na sua ex-tensa maioria, técnicos improvisa-dos desconhecedores das regras defato que devem usar no seu mis-ter.

Isso quer dizer que deveríamosestabelecer o aprendizado técnicoobrigatório para todo aquele quese candidatasse ao mister de pre-parar comestíveis de quaisquer es-pécie.

Com isso poderemos satisfazer auma regra de higiene indispensá-

.. vel não somente com o fim deatender ao turismo econômico,mas como meio de dar à popula-ção habitacional do Rio o seu bom"modus vivendi".

Penso pois que arrumar e higie-nizar a nossa casa será um dosgrandes meios de nos candidatar-mos a um lugar de destaque nacorrida mundial ao turismo. (.Mui-to bem. Palmas)

O SR. COORDENADOR — Dou apalavra ao sr. Humbeno Stramandl-nolll.

O SR. HUMBERTO STRAMANDI-XOL—I — Sr. coordenador, meus -jt-nhores, o dr. José Ganido Torres afir-mou. esta manhã, que o turismo éum grande negócio. Efetivamente oé. A edição do "New York HeraldTrlbune" de dezembro de 1958 diz queturismo tornou-se a terceira indús-tria dos Estados Unidos, isto na super-industrializada :..-.ç.".o americana. Narealidade, as estatísticas da Secreta-ria de Comercio revelam que, em!958, os turistas americanos gastaramno exterior 2 bilhões e 500 milhões dedólares, dos quais à América do Sulcubem menos de 3 por cento. Istodemonstra o que precisamos fazer pa-ra atrair parte dessa Imensa caudalde divisas, de que tanto carece o nos-so pais.

Indiscutivelmente a cidade do Riode Janeiro, o Estado da Guanabaraé o cartão de visitas do Brasil. Emmatéria de turismo,, é o ponto alto denosso pais, direi mesmo dos pontosaltos da América do Sul.

Contudo, para atrairmos parte des-sas divisas preoísamos preparar o país.material e espiritualmente.

Na preparaçüo material necessita-mos equipar a nação, dotando-a demelhores hotéis, melhores estradas,melhores meios de transporte coletl-vo. tornando-os acessíveis ao grandepúblico, visto que o turismo de diapara dia, de ano para ano, vem au-mentando. Muitos que. no passado,nfio podLlam viajar ou faziam-no des-

eonfortàvelmente, hoje, com o crediã-rio adotado por quas« todas as com-panhias de transporte dos EstadosUnid«>s e de outros paires exportado-res de turismo, correm mundo, com omáximo de conforto.

Quanto à preparação espiritual para oturismo, carecemos de educação popu-lar característica dos paises cue lidamcom turistas, seja funcionário público,servidor da Alfândega pessoal da Po-licla. da Saúde, autoridades de imi-grac. ou simples particular — carre-gador, chauffenr, garções de hotéis,etc.

_' Indispensável considerarmos oturista não apenas como objeto deexploração, como indivíduo que nosproporciona lucros materiais, mas eprincipalmente cercá-lo de «Cor hu-mano a f:m de que se sinta conforta-velmente instalado no pais que vl-sita.

Devemos levar em conta que o tu-rista eeíolheu o Brasil de espontâneavontade, atraído pelaa suas belezasnaturais * pela afabilldade. cultura,alegria e carinho do seu povo.

Assim, para fazermos turismo tere-mos que criar essa educação popular,de Importância capital.

Certa vez, viajando até «xs EstadosUnidos, tive ocaslãc de verificar, es-peclalmente em Cuba. que o CódigoPenal agravava certos delitos quandopraticados contra os forasteiros, quenão dispunham de po&sibiUdades dedefesa identl«_s às d : indivíduo alinascido.

O fato demonstra como determina-dos paises protegem o turista • la-zem com que éle parta de seu terri-tórlo com a mais faTorável Impressão.

Atentemos para a circunstância deque o turista não propicia apenas dl-visas. Conforme jà foi aqui salien-tado, ele é também elemento de cul-

« tura e de propaganda.O dr. Hélio Grillo manifestou-se. es-

ta manha, com carradas de razão, sõ-bre a necessidade de preservarmos aflora local. Não apenas a Cora deve-rã ser preservada. No VII CongressoInteramerlcano de Turismo, realizadohá dois vnos na cidade de Montevl-déu, sob os auspício* da Organiza-ção dos Estados Americanos, a dele-gação brasileira apresentou sugestão,unanimemente aceita, no sentido dese criar o patrimônio turístico n»clo-nal; isto é. de se preservarem as b«-lezas que fazem parte do turismo, amatéria-prima Industrializada par»atrair os turistas.

Sabemos que essas belezas são asmais atacadas, dos que todos os lotes-dores de terrenos procuram natural-mente vender as terras próxima.- àsgrandes belezas naturais.

A criação do patrimônio turísticonacional seria o melo prático de evi-t«u- a deturpação da paisagem, a firade que est*. no futuro, continuasse aatrair turismo de toda espécie.

Foi também dito. neste recinto, quenão temos condições para atrair o tu-rista. Falta-nos água, meios de trans-porte, higiene e uma série de fatorespositivos. A afirmação é realista.Contudo, não devemos ser negatlTis-tas até èste ponto. A cidade não é

. Inóspita apenas para o forasteiro; étambém para o nacional. Precisamos,entretanto, corrigir, paulatinamente.as falhas, pois a verdade é que tenro*condlçõóes -Inigualáveis para fazer tu-rlsmo. (Muito bem!)

Necessitamos apenas humanizar umpouco a cidade, divulgar-lhe os atra-tivos, torná-los maisJacessiveis aos tu-rlstas e considerar que o turismo émercadoria como qualquer outra.

Propôs-se igualmente no VII Con-gresso Interamerlcano de Turismo, acriação de uma comissão sul-amerl-cana de turismo, reunindo um fundocomum entre os países da América,para propaganda no exterior.

Indiscutivelmente, não poderíamos

i_ peno.--, no e_terior, duzentos, tre-zentos ou quatrocentos __¦-- dólares,na propaganda do turismo, como ou-trás nações o fazeni. Considera-se.porém, que o taiisxno se Ias nas.*._«¦ .¦-._ do Sul não ss base de de-terminado p-is, mas na base do Con-linente. Assim, atravé* «le pequenascontribuições dos vários paises, criar-se-Ia um fundo de propaganda, indi_-zlndo o americano do norte, no*í*^ °grande marcado ae tuiisxzK) i»t*-*i*-cional, a visitar a Amé.ia do Sul; ti -tão. cada país, conforme rua habili-dade. reterla o turista pelo maior nu-mero de dias.

Também foi declarada a, Jmpossibl-lidde de esperar-se a solução do pro-blema turístico nacional através doEítadc. Estou perfeitamente de ac6r-do. Jamais preconizamos devesse ¦Estado resolver a situação. Afirmamosa reaflrm: mos. . m; .»:_.cr.-.e, defer_io Estado solucionai- o* caso* de suaexclusiva competência, deixando à ,r..-ciatlva particular a liberdade de ex-piorar o setor comercial do turismo.

Qual. no entanto, a exclusiva com-petência do Ect—do, neste caco? — Occonvênios internai.!ona*5. «_lação defacilidades para os turistas, financia-mentos. propaganda no exterior, coor-denaçáo dos meios de transportes.ete.

Ventilei o lema porque não é possi-vel estudar a : ir ._- problema com -plexo. d* *»*"»*"'. transcendência.(Muito bem! P.imis).

o sa. c-oordenador — _r_oinscritos, par* debater o último Itemde nossa Agenda — Politica par» am-pllação da* atividades eulturals, <lemodo não sò a Incentivar e t_rlsr_(Interno, principalmente) eosao ex-pandir a hegemonia atual — os sr*.Carlos Fiexa Ribeiro e Unix CarloaContijo.

Ausentes S-Sas., faculto a palavra aqualquer dos presentes.

O SR. DCRV.U. GARCIA _>_ ME-NEZES — Sr. coordenador, meus se-nhores. O assunto é de grande lin-portãncia principalmente sc - o mm-pecto da exploração das terras do aa-tigo Distrito Federal, para a produ-çío de gêneros de primeira _*«e*sid*-de e lavouras.

Conforme salientou o dr. HeitorGrillo, é neces_ar_o educar» técnica cprofissionalmente, quem explora o *o-lo. Não podemos pretender Urar des-sa terra, de área pequena, grande pro-dutlvidade. se o elemento que a ex-piora não tem conhecimento alguns.Essa questão está sendo bem encaml-nhada pelo Serviço Social F.-:ra... quaítx. «ua acordo eom a Escola «Se Agri-cultura «Ia Penha, para formação Amfuturos técnicos, qua lrío explorar aterra pari a produção de gêneros dshorticultura, de ... ...:.-n. dc aplcul-tura. Vem ao encontro do penxxmcaiodo dr. Heitor Grlfio. a preparação dohomem para as atividade* dc explora-ção a que é destinado. Quero utilizaressa colaboração, mostrando que oServiço Social Rural assim vem tra-balhando. no sentido de preparar •operário para exp.oração do campo.

Era o que tinha a dizer. sr. cocr-denador.

O SR. COORDENADOR — Consultose mais alguém «deseja usar da pala-vra. (Pausa).

Acredito que a sessão de boje al-cançou sua finalidade, que. como to-dos sabem, não é a de ;_»;_- a con-

. .-lt d-í •-....-¦ as, mas sim de pro--..-¦-.»r o debata e registrar as diversasopiniões sobre os dirersos itens do Tc-mirlo dêste -Foruç»-. _sse objetivo,parece-me. íoi plenamenta alcançado,principalmente porque á aessão de bo-j* houvs comparecimento bastantevultoso, onde se distinguiram elesten-to* profundamente eo_he__ores do*assuntos em tela.

Agradeço a presença d- todos.Está en errada a sessSo. af*. "

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plenária ouve de pé a execuçã* «Jo Hino Nacional, no encerramento im Foi

CORREIO DA MANHA, quinta-feira, 1.» ie dezembro Jc 1»6»3."» Cad-srn»»

UmDADEfnõmT^ÕNYkÔLE ESTABELECIDASPELO GOVERNO DO COMÉRCIO DO PAIS-T .W «*¦ %_1 %* W *m 1*. mm ** m— ***-. ãUtedâd* sentido lato da palavra, porq

O sr. Orfilo Gonçalves Dias,falando no Fórum, disse queo Governo brasileiro, durantea última guerra, estabeleceu cer-tas*-"unidades de controle do Co-mércio que ainda hoje sao con-jservadas, embora não existammais as razões que as determina-ram.

Esla Capital, quando sede doGoverno Central, veio sofrendo,há quase 20 anos. os efeitos da-nosos de tais medidas que, infe-lizmente, ainda perduram.

O Coimércio em geral c. espe-cialmente o de Gêneros Alimen-ticios. lem lutado penosamentepara sobreviver.

Cessado o conflito mundial,surgiram em nosso País — comoem qu-se toda a America — osnrímeiros sintomas da inflação,ovados por diversos fatoresque nã«t temos necessidade de es-uecificír porque são sobe-iamen-fêf coi-Hiecidos Mas, entendeu oGoverno que o encarecimentodas utilidades em geral era deresponsabilidade do , Comei cioaue pntendia enriquecimento ia-cil apioveitando-se da oportuni-dade A custa do sacrifício do

. consurridor. Mais fácil seria per-seguir uma vítima indefesa usan-do que pesquisar e combater astempo da guerra e da ditadura,do que pesquisar e combater asverdadeiras causas do encareci-mento dos preços. , .

Pernaneceu o Comercio doRio d»» Janeiro então — e ain-da hoj,. _ em estado de pânicoe mu tos comerciantes, do ramode gêneros alimentícios liquida-ram seus negócios, procurando

- outro rieio de vidaA

senipríContrôdem,ra oO'* pitaque fodoriasde Jarais edo oquasenerosta pa

Fiscalização policial, nemhonesta e equilibrada, os

les empíricos de toda or-Ljmultuaram de tal manei-

Comércio local, que a nossa1, de centro importantei, redistribuidor de merca-para todo o Estado do Rio

neiro. parte de Minas Ge-Espírito Santo e quase to-Nordeste, está reduzida anada, com estoque de ge-

que, via de regra, nao bas-•= a o consumo próprio cor-

respondente a mais de 15 dias.Os fcontròíes chegam ao ab/ur-

do d< lixar o preço de determi-nadas mercadorias para venda aoconsulmidor local por menos doque :usta nos Estados produto-res. o que, aliás, acontece com oARR»*)Z do Rio Grande do Sul,cujo assunto se encontra aindaem debate e sem solução, apesardas promessas formais da auto-ridade competente.

Ainda pelas mesmas razoes osó-gãcs" governamentais, a medi-da que majoravam os impostos etaxa;, criavam concorrência des-leal ío Comércio, através de en-tidaces isentas de impostos ouque, sujeitas a eles, se eximemdo s< u pagamento mediante açor-dos ibsurdos ou mesmo sem es-tes tom o beneplácito de autori-dades.

Cem tais absurdos, criando Ço-operfuvas fantasmas. Mercadosd»- supostos produtores e Distri-buidoTes da "COFAP". com osPostos de venda do "SAPS e datetilação de Reembolsáveis delóda espécie, etc. etc, longe deconseguir o aimejado baiatea-menti do custo de vida o que oGoverno está conseguindo e agra-var a situação pelo aniquilamen-to das fontes de renda tributaria,subMituindo-as por . enUdadesisentas rios principais tributossoz.ndo de outros favores e porisso se vê obrigado a elevar osí**uf ostos, como esta se vení.-canlo com o de Vendas Sc Con-sier ações que e a principal fontedé renda dos Estados e do ex-Distrito Federal e. sem duvidaalgiíma. «im dos que mais onera asmercadorias e concorre, portanto.

- o encarecimento do custo de«. Além disso, outros impostosxas foram criados,

preciso que as Autoridadesencarregadas do Setor financei-

do Estado operem unicamente"sentido do real interesse aa

,>i."tividade, deixando de lado osexcessos da demagogia adminis-trafíiva. Como exemplo dessa ul-tima. apontamos o caso da ini-ciu-Uva do "SEU TALaO VALEUM MILHÃO", a qual e atribui-do o aumento da arrecadação no

que concerne ao Imposto dc yen-

das Sc Consignações. Os estudosde natureza técnica, em sua pro-fundidade e em sua yeracidadeirretorquívei, provam as-»c«ia-de que o verdadeiro motivo damajoração do imposto recolhido? decorrente pura e simplesmen-le Io AUMENTO DO CUSTOn»S UTILIDADES EM RAZaO^\ INFLAÇÃO EXISTENTE. Se-íundo osíídices calculados y^UFundação getúlio var-CAS. o custo de vida, no R.o deJaneiro, em 1959 e evou-se mnada metw» de s*2,10V» quanao

em 1958 foi de 18.20% e de12.50% em 1957.

Segundo dados publicados pelaSECRETARIA DE FINANÇASda ex-Prefeitura do Distrito Fe-deral, em 1958 houve um movi-mento de vendas de 238.5 bilhõesde CrS e em 1959 o seu monlan-te atingiu a 278.9 bilhões de CrS,representando um AUMENTO de ¦16 90a?!

Entretanto, se. anularmos oefeito da inflação, o VOLUMEFÍSICO das vendas sofreu, em195D. um DECLÍNIO de nadamenos de 20% e isso porque oCRESCIMENTO do índice geraldos preços foi de, aproximada-mente, 39%. — Citamos estes da-dos. louvados no Relatório daDiretoria da Federação das In-dústrüs do Estado da Guanaba-ra.

Assim o MAIOR VOLUMEMONETÁRIO DAS VENDAS de-correu tão somente do AUMEN-TO DE PREÇOS que, em 1959 —como também em 1958 — atingi-ram a níveis nunca dantes ai-cançados. Fica, desta maneira,cabalmente demonstrado que aARRECADAÇÃO DO IMPOSTODE VENDAS Sc CONSIGNA-ÇÕES FOI MAJORADA pelo au-mento dos preços das utilidades eNÃO COMO EFEITO DA CAM-PANHA do "SEU TALÃO VALEUM MILHÃO**. . .

É preciso, pois. que o Estadoda Guanabara restaure o antigoComércio do Rio de Janeiro, res-tabelecendo. assim, as suas fon-tes pagadoras de impostos, deque tanto vai necessitar. Para talfinalidade, basta que afaste, deuma vez para sempre, os entra-ves que foram criados à livrecirculação e distribuição dosbens. de âmbito nacional, embo-ra só tenham funcionado no Riode Janeiro.

II — IMPOSTOS E TAXASÉ imprescindível que o Go-

vêrno do Estado proceda a umaREVISÃO do sistema tributáriopara simplificá-lo, tornando-omais claro, preciso, prático e efi-ciente. Neste particular, teríamosfórmulas a sugerir, o que podere-mos fazer em outra oportunida-de.

ta _ FISCALIZAÇÃOPOLICIAL

Quanto à legislação específicados denominados CRIMES CON-TRA A ECONOMIA POPULAR,é ela também uma expressão deuma época anormal da vida doPaís. — Conservada depois dedesaparecidas as razões que a di-taram, os seus resultados práti-cos foram a perseguição injusti-ficada ao Comerciante, principal-mente do pequeno comércio, vi-tima preferencial de um orga-nismo policial inadequado a essafinalidade, que. através de suasDelegacias e funcionários, trans-forma o comerciante num mal-feitor e como tal o apresenta àexecração pública. — Não há du-vida de que. com o desapareci-mento dessa legislação de emer-gência e já condenada pelos es-tudiosos das ciências econômicas.o Estado — como sempre o fez— continuará a fiscalizar o Co-mércio dentro dos justos limiteslegais. Semelhante fiscalização,entretanto, jamais deverá ser fei-ta por órgãos policiais, mas simatravés de Repartições publicasespecializadas do Estacli

União, às quais sempre foi defe-rida competência para o assunto.Com isso extinguir-se-á uma fon-te de escândalos para o PoderPúblico e de humilhações para oComércio, escândalos estes que,ainda recentemente, deram orj-gem a uma Comissão de Inqué-rito Parlamentar que estarreceua Nação pelas suas revelações.

Quando se prepara o Estadoda Guanabara para orgunizar-sepolítica e economicamente, é denecessidade imperiosa a soluçãodesses problemas que tocam deperto, e intimamente, a sua es-truturação e estabilização futu-

'S'ÍV — ABASTECIMENTO

O abastecimento do Estado daGuanabara, exercido pelo Comer-cio sobre uma área geo-econômi-ca enorme, deve processar-se li-vre dos entraves já apontadosacima.

No que tange á MERCADOS eARMAZÉNS, a livre-emprêsa jatomou, em tempo, as providen-cias necessárias, promovendo ainstalação de grandes entrepos-tos como os que estão sendo cons-truídos à Avenida Brasil e emSão Cristóvão, representando ofruto da iniciativa privada que.aiendendo a todos os encargosjunto aos podêres públicos, embreve, a par dos benefícios queprestará à coletividade, se trans-formará em nova e grande fon-de de RECEITA: para o Estado.

O "CENTRO DE ABASTECI-MENTO SÃO SEBASTIÃO", àAvenida Brasil, dotado de 218 .grandes armazéns no Setor Ce-realista e de 700 Lojas no SetorHortigranjeiro. terá capacidadesuficiente para estocagem de"éneros alimentícios em quanti-dade para suprir às necessidadesde consumo da nossa Capital oorlongo período.

Ficará resolvido, assim, o pio-blema do ARMAZENAMENTO,sendo necessário, apenas, que ogoverno da Guanabara se encar-re°ue de dar ao seu Banco doEstado os podêres e meios paraum financiamento adequado eque permita a plenitude da esto-cagem de gêneros alimentícios nasquantidades previstas. _

Entretanto seja-nos permitidochamar à atenção a atual etam-bém da futura Administração doEstado para estas grandes obra?que estão a exigir dele a sua as-sistencia no tocante as obras pu-blicas, tais como pavimentação,instalação de água e esgotos, etc.

CONCLUSÃOCom éste depoimento, espera-

mos ter dado uma colaboração ob-jetiva que é. salvo melhor jui-zo de grande utilidade e inte-rêsse para a coletividade do nos-so Estado. _

O SR. GOVERNADOR — Emseguida ouviremos o sr. EduardoHOa°

SR.'8- EDUARDO HUGOFROTA Sr. coordenador, meussenhores: na qualidade de inte-grante da delegação da Soeieda-de Nacional de Agricultura tra-«o contribuição sobre o abasteci-¦nento. E' mais o depoimento deum agente oficial, no exercício dafunção, em face da importânciaque representa o suprimento degêneros alimentícios ao intactoda Guanabara^

Nossos estudos serviram tam-bém p.»~- a organização ae i»¦*-

balho preparado pela Sociedadedos Engenheiros Agrônomos daantiga Prefeitura do Distrito fe-dera!.

Congratulo-me, nesta oportuni-dade 1-om a Associação Comer-ciai do Rio de Janeiro e com oCorreio da Manhã pelo ensejooferecido ao debate de problemaseconômicos em cuja pauta se si-tua o do abastecimento, sem ta-vor dos mais importantes ç dos

precisaríamos alinhavar certasexpressões, mas conseguimos reu-nir alguns dados, com auxilio dasfontes de abastecimento do Es-tado e do Departamento de Agrj-cultura no que tange a situaçãoda lavoura e da pecuária, no üs-tado da Guanabara.

Em primeiro lugar, devo es-clarecer aos presentes que naoexiste ainda política de abasteci-;mento definida, para execuçãopor p^rte do Governo do Esta-do Este. atualmente, patrocinacertos meios de distribuição, quelonge estão de atender a eíteien-cia exieida no comercio ae ge-netos alimentícios. Infelizmente,força é dizer que. no momento,o Estado patrocina uma rêdecdemercados regionais é uma reaede feiras-livres. cujos problema--e deficiências preocupam nao soo= a i»os dirigentes estaduais_como'também, a própria população, asfeiras-livres deixaram de ser umproblema. digamos ¦ • =

GêneroCarne.-, diversas . . .PescadoÕvoLeit»;FeijãoArrozBatata Farinha de Trigo . . .Farinha de MandiocaManteiga

Banha CebolaFrutas e hortaliças .

sentido lato da palavra, porquan-to seu funcionamento ímerteiecom o Departamento de Obras,com o Departamento de LimpezaUrbana, com o Departamento deFiscalização, enfim, com tod»as osórgãos que interessam a vida ur-bana. nesta cidade>

Isto posto, passo a ler as oo-servaçõeâ coligidas. _

E (estimativa da popu«acao doEstado da Guanabara em \1.° ue

Propriamente agricultáveis,uma vez deduzidas as áreas urba-nizadas. de reserva florestal, emla-oas. pedreiras e restingas, res-tam cerca de 360 km2. Ja o ul**}-»mo censo, dava, pata o entãoDistrito Federal. 24.401 habitan-tes em atividade agrícola e ex-tràtiva.

Ao que se deduz e como nã«->poderia deixar de ser. face a tai.scircunstâncias, o abastecimentode gêneros alimentícios a essapopulação, tem de depender aossuprimentos de outras Uniducies.desde que a produção do Estadoé eminentemente horti-granjeuac dc limitada significação para omontante e diversificação do con-sumo diário.

A seguir, acha-se resumida emquatro, uma estimativa das quan-tidades dos principais gênerosalimentícios consumidos ataria-mente na Guanabara, inclusiveprincipais Estados fornecedores.

Unidades de oris«*-»SP-RJ-GB-MG-GÓ-ASGB-RJ-SP-RSSP-RJ-GB-MGMG-RJ-GB-SPRS-SP-PA-MG-GORS-MA-SP-GO-MGSP-MG ,RS-SC e Ext ei iorBA-SCMG-RJ-GORS-SCRS-PE-SPSP-RJ-GB

Quantidades en» t..-ia)

eo21»I>

470 (2)20040024050110S07040900 ••*>

FONTES DAB e outrasD Equivalente a 672 g-*/Oz aproximadamente2» Equivalência a 1 Kg por mio. u<«.->c -c 31 Estimativa «lo V>AB.

AGRADECIMENTOO •Correio* e a Associação Comercial do Rio dc

Janeiro, ao cabo da ingente tarefa a que se propuseram

SàS-, felizmente com pleno êxito, estende os seus agra-

Pimentos a quantos prestaram a sua preciosa cr. J»™

ao Fórum "Paulo de Frontin . inclusive ao secretario"ecutivo

do certame. Êsses agradecimentos sa^tens -

vos aos auxiliares de secretaria, as taqu.grafas. ao* cont---

dÍ «standí' bem organizados e servidos por execelente

pessoal. .Enfim, o nosso reconhecimento a todos quantos taci-

litar;»..- a nossa tarefa.

lalizaaas ao csiau ....... ^. • -. *--

Entra o Hio na lase mais difícil de sua recuperação

parvid

tõn«>coli

(Conclusão da última página)decisivo de sua transformação eveio dar-lhe, como deu a con-tnbuição de seus conhecimen-tos de sua experiência e de seuespírito público, entrelaçando-se aqui direitos e deveres tantoos dos governados quanto os dosgovernantes. Os que adminis-tiam e os que são administra-dos, sob o regime da Democrá-cia Cristã a que nos confiamos,devem viver mais de atos doque de idéias. Porque as cvnut-nidades não têm esta ou aquelaideologia como coisas essenciais.O de que elas precisam, antesde tudo. é de ação com altitudepara a sua tranqüilidade, para asua segurança e para o seu con-fôrto. Em resumo: clima de res-peito. paz. trabalho, liberdade ejustiça social. "_

ORDEM FINANCEIRA— Eu creio que o Fórum, en-

tre tantos outros problemas quearmou em equação para que se-'am equitativa e acertadamenteresolvidos, deve ter consideradoque o maior deles para o jovemEstado da Guanabara é, no mo-mento, o de ordem financeira.Pelo menos, assim se me afígu-ra face aos conceitos e às liçõesdo3 mais doutos « especializadoscomo os professores Eugênio Gu-dia e Qctavio Bulhões, e « *--*-*•-

8âfé vj^-ii*? -SfÃN ».V-i'v k ¦• -L - ¦ *** -¦** - • -±-—-¦*-*¦

ciueiro Marcos de Souza Dantas.Sem o luxo ou os riscos dascomparações, observo que faaoPaulo superindustrializado. pa-ia arrecadar 46 bilhões, gastou3 bilhões de Administração. OEstado da Guanabara, para ar-recadar 16 bilhões, gastou 9 bi-lhôes de Administração. e es-Iranhável? Pois é a herança pa-rasitái-ia que recebe .

Em 1958, a renda nacionalpara ò Estado de São Paulo foide 339 bilhões. Para o entãoDistrito Federal. 157 milhões.Pois este último paga, aproxi-madamente. a mesma importan-cia de imposto de renda que oEstado de São Paulo.

DIMENSÃOO Estado da Guanabara tem

uma extensão territorial mini-ma Está mesmo com. enormesáreas de ocupação militar. Naopode ser um Estado agrícola,nem pecuário. Tem de ser, será.rada vez mais, industrial, uni-versitário e turístico. Quem dizindustriai, diz; com produtivioa-cie is'*J é, com técnica superior.Entre parêntesis. sem o desen-voivimento e o aperfeiçoamentodo ensino técnico-profwsionalem todo o pai», base educativado trabalho ô da riqueza wdlvi-duai**, O- protecionismo fiscal de«uarda -*1-*** porto*--5 da Alíande-

,i li/, desta Nação e deste Es-Tado uma espécie de sociedadeseguradora dos prejuízos de ai-•jiins Darticulares.*

Mais ainda. 75% . da rendai.ibutária do Estado vem do im-nósto de vendas mercantis, quehão pode ser elevado, sob penac'e afastar a indústria.

SALÁRIO MÍNIMO— O salário mínimo de um

Estado, na posição de inferiori-dade em que o colocam as suascondições naturais, não pode sermais elevado, nem mesmo igualao de São Paulo. Veja-se bem:a cidade do Rio de Janeiro, co-mr, Capital da República, eraum Estado consumidor; agoraterá de ser una Estado produtorpara sobreviver.

Senhores e dignos participan-tes do Fórum Econômico "Paulode Frontin": não estou aquirara lhe* contar novidades, ve-ihas de mais no vosso conheci-mento e na vossa experiência,amadurecidas todas na vossa in-teligência e no vosso trato.

Eu me diminuiria aos meuspróprios olhos se me animasseáo ridículo de querer fazer ne£-ta hora e neste lugar o papeldaquele sapateiro no atelier deApeles. Qttod Detix avertatlV-all-me, porém, da feliz opor-umidade de as lembrar no en-

cerramento dos vossos trabalhoscm homenagem mesmo à manei-ra louvável com que destes de-sempenho aos vossos encargos.Era nome do Correio da Manhã,tenho a honra de saudar-vos,agradecendo a inteligência de-. ossa compreensão e a distinçãode vossa solidariedade. E saudan-cio-vos, honro-me a mim mes-nio no agradecer também peloCorreio da Manhã a valiosa einesquecível cooperação que éste"Fórum" trouxe ã benemérita emais que centenária AssociaçãoComercial do Rio de Janeiro,sem a qual esta reunião de ho-mens esclarecidos não teria aün-;:ido. como atingiu, as suas-mar-cantes e elevadas proporções.

ENCERRAMENTO— Minhas senhoras, meus se-

nhores:Ao presidente da Associação

Comercial do Rio de Janeirocoube a inauguração desta reu-n:ão e a mim, agora, cabe ahonra de encerrá-lo. Minha po-sição. nesta oportunidade, de-corre do fato de haver sido oFórum "Paulo de Frontin" umainiciativa do Correio da Manhã.com a cooperação inteligente,valiosa e decisiva da AssociaçãoComercial e de seu grande pre-sidente José Augusto Bezerra d«Menezes.

..¦ -. * -¦ . ...un.-; U!!.*, «:•--•'• - -•¦

r. 3.? caderno. CORREIO DA MANHA, quinta-feira, !•• de dezembro de 19GQ 1 3t

PESAM SÔBRE 0 GUANABARA PROBLEMAS DIFÍCEIS QUE EXIGEM...(Conclusão da última página)

te dos múltiplos óbic«3s que lhetèm sido opostos peSlos seus ad-versários, a indústria do carvãonacional, fator primordial da in-dependência industrial do Bra-sil"- ¦ ¦*-Ai está a típica patriótica des-

te homem excepcional. De um la-do, a preocuparão pelas condiçõesde' vida e pelos direitos dos ope-rários; de outro, a preocupaçãopelo fortalecimento industrial quepermitisse — para breve — a in-dependência dos Brasil de seu se-micolonialismo e que oferecessemaiores oportunidades de traba-lho, em melhores condições, a umagrande massa humana que viviaá margem da vida produtiva na-cional".

OBJETIVIDADE"Era um homem de objetivos.

Ao gosto de nossas dias diríamos:era um homem de metas. Enge-nheiro, não temia rasgar a Ave-nida Central e criar - artérias pa-ra uma cidade de becos e des-vãos. Quando todos fracassavam,aceitava as responsabilidade doque parecia impossível; e em seisdias alimentava de água uma ci-dade que tem a predestinação dastorneiras sêcasJ

Aos seus funcionários da Pre-feitura dava direitos e aos seusoperários atribuía igual participa-cão nesses direitos. Mas, sobre tu-«io, sonhava. Sonhava com a Pá-tria redimida pelo seu próprio es-forço; sonhava com a Pátria in-dependente no uso de suas rique-zas. Sonhava, ao tempo de umpaís predominantemente agrícola,com a Nação industrial, que vis-lumbrava no aproveitamento d: senergias naturais do território edo povo. Poder-se-ia dizer que Pau-lo de Frontin, antes de qualqueroutro, viu, na sua ansiedade pa-triótica, nascer, crescer, fortale-cer-se e vitoriar-se Volta Redondae todas as demais indústrias in-fra-estruturais de uma vigorosaeconomia implantada pela forçagenerosa de um povo sacrificado".

SEu disse que o nosso patronoera um politécnico e um poliva-lente. Tinha o segredo das múl-tiplas técnicas e o valor dos múl-tiplos valores. Tinha a visão uni-vtrsal dos problemas da comuni-dade.

Hm 1890, saneava Cataguazes, ener-se mesmo ano fundava a Em-presa Industrial de Melhoramen-tos do Brasil. Traçava o projetode sua estrada de ferro e dirigiaa sua construção da Raiz da Ser-ra a Paraíba do Sul.

Poderíamos multiplicar a cita-ção de fatos de seu tempo, dosatos de que íol agente, mas bas-tam estes para significar, por to-dos, a sua vocação pública, a suatenacidade, a sua coragem, a suafé, a sua confiança nas iniciativasbrasileiras.

Vimos, em traços rápidos, o ur-banista, localizando-o nesta Ave-nida Central, que hoje homena-geia Rio Branco. Vimos em Fron-tin o advogado dos trabalhado-res. Nele vimos o precursor da in-dústria pesada e nele encontra-mos o realizador de meios detransporte e de comunicação. Ne-le. identificamos o sanitarista enê!e sintetizamos, enfim, o enge-nheiro, o prefeito, o político, o se-nador, o animador da indústria, opropulsor do progresso, o homemque acreditava em si próprio: —o personagem de Kipling, capazde manter a fé, de não perder aserenidade, de não se fazer escra-vo da glória, de não homiziar-sena casa da vaidade, de viver en-tre poderosos e de viver entre ospequenos, sem orgulhar-se do po-der e sem humilhar-se na pobreza.

Quando os donos do morro nãomais puderem praticar o condoml-nio da promiscuidade, alugar ouso do morro como o Diabo alugao uso do Inferno, então a favelacomeçará a extinguir-se. A urba-nização dos morros deve ser obri-gação do Estado e dever dos pro-prietários.A favela é o último degrau navida humana. Ela está dentro dacidade, mas não tem cidadania.Sem água, sem escolas, sem ruas,sem praças, sem hospitais, semlei. a favela é a grande mercade-jada e os seus mercadores sãopríncipes na cidade.

ESPELHO DO BRASIL

O Rio de Janeiro é o espelho doBrasil. Aqui se plantaram, comono Éden bíblico, as árveres do beme do mal, e ambas, frutificaram,abundantemente, nas virtudes deuma, nos malefícios da outra.

Há muito o que fazer e muito oque refazer. As ferramentas paraesses trabalhos estão entregues ho-je às mãos dos cariocas. Que elesmodelem, patrióticos artífices quesão, um Estado próspero, organi-zado e feliz.

Nasce a Guanabara num mo-mento de profundas transforma-ções econômicas, sociais e políticas

¦w do Brasil. Nasce como Estado nu->- ma Pátira quo caminhou a passos

de gigante, no caminho do desen-volvimento e da liderança na Amé-rica Latina. Que a política, prin-cipalmente aqui, neste Estado nas-cente, se confunda com a vida pú-blica. Que os políticos sejam, an-tes de mais nada, homens públi-cos a serviço dêste povo.

Distingo, como vêem, o político,simplesmente político, do homempúblico, eminentemente público.Não é artiíiciosa a distinção: es-tou convencido de que é verdadei-ra e encontra exatidão na corres-pondência dos fatos brasileiros.

JOSE' AUGUSTO

José Augusto, aqui presente,sempre foi um homem público,mesmo quando supunha que eraum homem político. O homem dealma cívica é atraído para a poli-tica, porque na política encontra oinstrumento de sua vocação públi-ca. O meramente político, procuraa vida pública para usá-la comoinstrumento da sua insigniíirânciaemocional e cívica perante a Pá-tria. Por isto, é freqüente a poli-tica derrotar os verdadeiros ho-meus públicos.

Homem público intrínseco éaquele que se preparou intelectual-mente para a vida cívica. E' aquê-le que pretende com a sua açãopolítica esclarecer as coisas. Ohomem eminentemente público,por espírito, precede ã política,existo antes dela, porque a voca-ção pública é a vocação do seupróprio ser, e, portanto, éle é pré-vio à poltica, representa a infra-estrutura da política. Os seus ins-trumentos políticos são a sua cul-tura, o seu conhecimento, a sua es-tima pela comunidade, o seu idea-lismo pela nova ordem social, asua aspiração pelo bem comum, asua própria boa-fé, a sua autocon-fiança o seu desinteresse pelo apa-rato do prestígio, a sua fidelidadeà palavra empenhada, a sua con-trição de consciência, a naturalabnegação dos que nem sequerse sabem abnegados, a alegria deuma obra concluída no silêncio,quase no anonimato, sem as pri-meiras páginas dos jornais, —plantando, cultivando, defenden-do, fortalecendo a alma da Nação,sem buscar palmas, sem pretenderaplausos, consciente como um filo-sofo sereno como um sacerdote,missionário como um apóstolo.

Quem não viu nesta descrição overdadeiro homem público? Estassão as tintas que sem colorido dãocôr e relevo aos que souberam sere nasceram para ser verdadeiroshomens públicos.

Enquanto para o verdadeiro homem público o esclarecimento dosfatos, a força da razão as reaçõesda consciência e a afirmação daverdade representam objetivos Ina-lienàveis, para o meiamente po-lítico, o pobremente politico, o va-ziamente, poltico, o despreàvel-mente politico, as dúvidas dos- fa-tos é que representam o seu, ob-jetivo.

O verdadeiro homem público ex-plica: o simplesmente politicoagride. Não é capaz de explicar,não pode explicar, não tem forçainterior para explicar: falta-lhe co-ragem intima para explicar. Por-que é mais difícil explicar do queagredir.

Respeito os homens que explí-cam: desdenho os homens queagridem. Quem explica, usa aforca da razão; quem agride, usaa razão da força.

POLÍTICO E DEMAGOGO

Esta é uma observação univer-sal. Pertence também a outros po-vos. O político sem espírito públi-co é o demagogo, e com a suaação destemperada emociona; ohomem público, de vocação públi-ca, com a sua ação consciente desemociona.

Per isso os demagogos políticospassa.n à frente dos legítimos ho-mens públicos, e os fatos sociais setornam políticos, os fatos econô-micos se tornam políticos, os fa-tos religiosos se tornam políticos,os fatos históricos se tornam poli-ticos, a guerra se torna politlca, apaz se torna política, o analfabe-tismo se torna político, os mocam-bos se tornam políticos, a fomese torna política, os ordenados setornam políticos, as fortunas setornam políticas, — e a- políticainvade, domina, corrói, desvia,macula, desorganiza a vida doscampos, a vida dâs escolas, a vidadas oficinas, a vida dos lares, avida das cidades.

No turbilhão de erros, de recuos,de fraudes, de leviandades, de au-dácias, de mentiras, de traições, deincapacidades, de afrontas, de pro-messas. de violências, de falsa co-ragem ou fingidt. timidez dos su-postos homens públicos, a Pátriase compensa nos verdadeiros ho-mens públicos, - que permanecem,ptrseveram. Insistem, teimam, obs-tinam, sacrificam-se, lutam, caemsofrem, levantam-se, retornam,continuam, pregam, anunciam,proclamam, esclarecem, falam eprosseguem sempre, porque nasce-ram para a vida pública, pré-exis-tem ã política, spesar dela eads-

tem, com ela coexistem, e no seuidealismo alertam o povo e numtrabalho iníatigável procuramsempre desintoxicar a Nação dosmales da demagogia política.

Talvez estranhem que assimlhes fale um homem tido por po-lítico. Mas se assim falo numahora tão controvertida é paramais uma reiterada e idealistatentativa de projetar sóbre as pai-xões individuais, sectárias ou degrupos, a paixão maior, que a to-dos domina, a paixão da Pátria.

TRANSFORMAÇÕES

Nâo hesito em afirmar que oBrasil, mais do que qualquer ou-tro pais das Américas e.numa per-feita proporção, mais do que ne-nhum país da Europa e da Ásia,vive maiores transformações nocampo das conquistas emancipa-doras. As obras gigantescas jáconcluídas, representando no ter-ritório nacional 20.000 quilômetrosde estradas que ligam o pais emtodos os sentidos; as obras contraas secas, onde sobressai o Açudede Orós, o terceiro do mundo «angrandeza; os milhões de quiluo-tes, conquistados aos nossos rios,sobrelevar.do entre eles os que oBrasil receberá de Furnas e TrêsMarias; a indústria automobilís-tica e o desenvolvimento técnico eindustrial em todos os setores; anascente industria naval, com apropagação de seus estaleiros; aimplantação e expansão da in-dústria de material elétrico e demecânica pesada; a construçãode 2.100 quilômetros de novasferrovias; a aquisição de 11.000 va-gões, 900 carros de passageiros, 420locomotivas modernas e 850.000toneladas de trilhos novos; a pa-vimentação «e 5.000 quilômetrosde rodovias, num país onde ha-via 900 quilômetros pavimentadosem 1956; o aumento da refinaçãode petróleo, de 130.000 barris diá-rios para 330.000; o aumento daprodução de aço em lingotes de1.000.000 para 2.000.000 de tone-ladas êste ano; o aumento da ca-paridade de produção de alumi-nio, de 2.600 para 18.800 tonela-das êste ano e 52.200 em 1962; ea interiorização da sede da sobe-rania nacional através da constru-ção de Brasília, tudo isto, brasi-leiros, íoi feito em três anos ape-nas, sob a lei de 8 horas de tra-balho, com domingos remunera-dos, com salário família, com fé-rias regulamentares, a significar avitória de ma governo, e mais doque ela, a vitória do povo e doregime democrático.

DEMOCRACIAAí está a afirmação de que não

é mister implantar um regime to-talitário, menos ainda escravizaros homens para que o Estado pos-sa construir. Quando a Democra-cia é dirigida por quem tem íé nofuturo e possui incansável capaci-dade de trabalho, e nítida visãodas necessidades nacionais, os po-vos se engrandecem na prosperi-dade e na afirmação das suas vir-tudes patrióticas.

Eis por que acredito nos desti-nos da Guanabara. Que a políticase torna aqui instrum«?nto dos ho-mens de vocação pública. Que pos-sam eles contar com os caédltosde confiança do povo para asobras Ingentes que os esperam.'

O Brasil tomou consciência desuas possibilidades e da íôr«ja in-trínseca de suas geraç«5es. O queaqui íol construído nestes anos ésemente e é irrito. Sabem quantoé difícil semear. Na Bíblia o se-meador semeou quatro vezes: aprimeira semeadura caiu à mar-gem do caminho e os pássaros acomeram; a segunda caiu sóbre apedra e o sol a matou; a terceiracaiu entre espinhos e os espinhaisas sufocaram: mas a quarta caiuem terra fértil e produziu centopor um.

CASA DE SEMEADORES

Êste Fórum de Paulo de Frontiné casa de semeadores. Convidadopor êle, para êste ato de seu en-cerramento, quis trazer, para hon-rá-lo e dele sentir-me participan-te, a minha pobre e pequenina se-mente.

Os homens não podem recusarque existem sentimentos e Juízosde valor capazes de uni-los acimadas lutas partidárias, das diíeren-ças de classe e dos conflitos de in-terêsses. Não ftissem esses senti-mentos, não seria possível ã socie-dade e ao Estado encontrar os ca-minhos de sua evolução. O senti-do d£ justiça, a integração terri-torial, o apego às tradições natu-rais e histórica da Nação, o espí-rito de sacrifício, a ajuda ao pró-ximo, o cavalheirismo e a decên-cia na conduta da vida, são cau-sas de harmonia social, de segu-rança e de prosperidade. Estessentimentos precisam presidir aonascimento do Estado da Guana-bara. Há que respeitar os homensda valor, quaisquer que sejam eonde estejam, que lutam com _h>-eeridade, que trabalham com per-

íinácia. que constróem com fé eque persistem construindo, mesmoauando incompreendidos pelosseus compatriotas. E' íundamen-tal o respeito ã autoridade, comoum duplo dever, se ela é expressãoda L rmocracia e se executa demo-«taticamente a ação governamen-tal. Tanto mais profundo deve serêsse respeito quanto mais benignafôr a autoridade; quanto menosviolenta ela se faça, quanto maiscompreensiva ela se torne, quan-to mais suave ela se apresente,quanto mais humana ela se tra-duza, quanto mais trabalhadoraela se testemunhe, quanto maismagnânima ela se manifeste,quanto menos use o poder paracoagir, quanto mais use o poderpara ajuda, quanto menos descan-se na preocupação pelo povo equanto mais afirme os direitos, asprerrogativas, as liberdades do ci-dadão e consegue as esperanças eos sonhos da coletividade.

GOVERNOS

Sejam os governos a expit">ãode seu povo; não procurem c«s go-vemos tomar o povo a sua ex-pressão.Tenha a Guanabara um govèr-no assim. Plante as suas indus-trias; multiplique os seus opera-rios; enriqueça seu povo; nãoabandone nunca a idéia de quenão pode existir Estado rico sobrepovo pobre, pois o Estado que en-riquece na pobreza do povo é oEstado injusto, que não serve aopovo mas põe o povo a servi-lo. Daprosperidade da Guanabara nas-cera a riqueza de seu Tesouro.Por isso eu disse que o Fórum dePaulo de Frontin, pelas teses queapresentou, pelos homens que oorganizaram, pelas idéias que fo-ram debatidas, pelas personalida-des que dele participaram, tornou-se a casa dos semeadores. Muitassementes serão devoradas pelospássaros; muitas cairão sóbre apedra; muitas ficarão entre espi-nhos. Basta que uma haja caidoem terra fértil e esta Casa setransformará na casa da segadu-ra. E quanta alegria haverá nomutirão da colheita, a colheita deuma só semente, blblicamentemultiplicada, sob os olhos emocio-nados do Brasil, da pátria trans-bordante de orgulho pela vitóriado seu vigésimo-segundo Estado,da rainha de um império, que setomou rainha de um lar.

O SR. PAULO FILHO —Meus senhores, coube ao presi-dente da Associação Comercialdo Rio de Janeiro a inaguraçãodêste Fórum, «?abe-me a mim ahonra de o encerrar. Compreen-de-se assim a posição em queaqui me acho, visto que o Fo-rum foi uma iniciativa do Correiod» Manhã com a cooperação pro-veitosa, inteligente. e brilhantedi mais que centenária Associa-ção Comercial do Rio de Janei-ro, guiada neste episódio, quehá de íicar memorável, pelo idea-lismo de seu grande presidente, odr. José Augusto Bezerra deMedeiros. (Palmas).

Poucas palavras, porque queroser objetivo. Falando a homensde mais acentuadas responsabili-dades na vida de trabalho, pro-dução e riqueza do Estado daGuanabara, quase nada tenho adizer porque muito já se dissenas sucessivas reuniões dêste Fo-rnm Econômico Pauio de Fron-tin. Delas ficarão os resultadosclaros, eficientes e proveitosos dosdebates travados, das opiniõessustentadas e das conclusões queo pais saber reconhecer, visto queíoi para serem úteis ao mais novoEstado da Federação, em par-ticular, e ao Brasil, em geral, queaquis e ajustarem tantas figurasrepresentantivas, unidas e guia-das pelo mesmo ideal de melhorservirem ao bem-estar coletivo.

O Fórum foi iniciativa do Cor-reio da Manhã, com a devotadae honrosa compreensão da As-sociação Comercial do Rio deJaneiro. Anteriormente, doisdêste gênero já havia convocadoe realizado o jornal: o de BeloHorizonte, com os seus três pon-tos básicos, e o de São Paulo, de-nominado de Teófilo Otõni. emhomenagem ao grande liberal mi-neiro.

Ao êxito proclamado de amboscorresponde neste momento odo que hoje se encerra sob o pa-trocinio de Paulo de Frontin, oeminente engenheiro fluminense— carioca de ação construtiva ereconstrutiva a que a cidade tam-bém deve a sua remodelação e oseu progresso do começo do sé-culo para cá.

A cidade é hoje um Estado quese criou e que se vai, dentro de«ua própria econômi-., organizarpolítica e socialmente. Entre eiana fase preliminar, por isso mes-mo a mais diíicíl, de sua re-cuperação e reestruturação admi-nistrativas. Saiu da órbita da tu-tela federal, que lhe foi de maismalefícios do que de benefícios,pela situação de pobreza e deopressão a que a arrastou paraentrar na de esperamos e * demelhoríunentos a que tem direi-

to, consciente como está. e comorecentemente o demonstrou o vo-to popular democrático, de seusaltos e alevant3dos destinos. OFórum teve a intuição do ins-tante decisivo de sua transforma-ção e veio dar-lhe. como deu. acontribuição de seu conhecimen-tos. de sua experiência e de seuespirito público, entrelaçando-seaqui de direitos e deveres tan-to os dos governados quanto osdos governantes. Os que admi-nistram e os que são administra-dos, sob o regirem da Demo-cracia Cristã a que nos «?oníia-mos, devem viver mais de atoa %do que de idéias. Porque as co-mun idades não têm esta ouaqueiaideologia como coisas essenciais.O de que elas precisam, antes datudo, e de ação cosa altitude pa-ra a sua tranqüilidade, para asua segurança, e para o seu coamíôrto. Em resumo: clima de res»peito paz, trabalho, liberdade •justiça social.

Eu creio que o Foram, •: ¦ :t)tantos outros problemas que ar-mou «?quação para que sejamequitativa e acertadamente resol-\1dos, deve ter considerado que *maior dê'es para o jovem Estadada Guanabara é no momento o c.-»ordem íinantreira. Pelo menos,assim se me afigura íace aosconceitos e às lições dos mais.doutos e especializados como os -protessòres Eugênio Gudin, Oc-távio Bulhões e o banqueiroMarcos de Souza Dantas. Sem oluxo ou os riscos das compara-çoes, observo São Paulo, super-industrializado, para arrecadar46 bilhões, gastou 3 bilhões deAdministração. O Estado da Gua-nabara, para arrecadar 16 bi-Ihões, gastou 9 bilhões de Admi-nistraãço. E' esíranhável? Pois éa herança parasitária que o Es-tado recebe.

Em 1958. a renda nacional pa-ra o Estado de São Paulo íoi de339 bilhões, a do Estado da Gua-nabara, 157 bilhões. Pois êsteúltimo Estado da Guanabara pa-ga, aproximadamente, a mesmaimportância de imposto de rendaque o Estado de São Paulo. #

O Estado da Guanabara tem'•uma extensão territorial mini-^¦na ,está mesmo wm enormesáreas de ocupação militar. Nãopode ser um Estado agi.. . .nem pecuário. Tem de ser, será,cada vez mais, industrial, uni-versitário e '.uristico. Quem dizindustrial, diz com proautivida-de, isto é, com técnica superior.— Entre parêntesis: sem desen-volvimento e o aperfeiçoamentodo ensino técnico-prafissional cmtodo o país, base educativa dotrabalho e d- riqueza indivi-duais, o Brasil, entretanto, como proíecionismp fiscal de guar-da aos portões das Alfândegasíéz desta Nação e dêste Estadouma espécie de sociedade segu-rador a dos prejuízos de -igunsparticulares.

Mais ainda: 75% da rendi tri-butária do Estado da Guanabaravem do imposto de vendas mer-centis, que não pode ser eleva-do, sob pena de afa«rtar a indús-tria.

O salário-mínimo de um Esta-do, na posição de inferioridadeem que o colocam suas condi-ções naturais, não pode ser maiselevado, nem mesmo igual au deSão Pauio. Veja-se bem: a ciosa- .de do Rio de Janeiro como caf.pitai da República era um Es-tado cemumídor; agora terá deser um Estado produtor parasobreviver.

Senhores e dignos participan-tes do "Fórum SEconômico Pau-lo de Frontin": não estou aquipara lhes contar novidades, ve—Cias demais ao vosso conheci-mento e ã vossa experiência,amadurecidas todas na vossa in-teligéncia e no vosso trato.

Eu me diminuiria aos meuspróprios olhos se me animasseao ridículo de querer fazer nes-ta hora e neste lugar o papeldaquele sapatariro no ateher deApeles. Quod Deum avertat! Va-li-me, porém, da íel.z oportuni-dade de as lembrar dessas no-vidades velhas, no encerramentodos vossos trabalhos em homena-gem mesmo ã maneira louvávelcom que destes desempenho aosvossos encargos.' Em nome doCORREIO DA MANHA, tenho ahonra de saudar-vos, Srs. dignosrenres«_atantes e participantes,agradecendo a inteligência devossa compreensão e a dist-asraode vossa solidariedade. E sau-dande-vos, senhores, honro-me amim mesmo no agradecer tam-bem pelo CORREIO DA MANHAa valiosa e inesquecível co-.pe-'at^o que a êste Foram trouxea benemérita e mais que .ccnle-nária Associação Comercial dcRio de Janeiro, sem a qual estareunião de homens esclarecidosnão teria atingido, como aün«»giu, as suas marcantes e eleva»das proporções.

Esti encerrada a sessão. (Pai»mas).

QUINTA-FEIRA1 de Dezembro de 19CO

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orreio da Manhã 3.° CADERNO

PESAM SOBRE 0 GUANABARA PROBLEMASDIFÍCEIS QUE EXIGEM ESFORÇO E COMPREENSÃO

(Assume a Presidência o Sr. M. Paulo Filho)

O SR. M. PAULO FILHO — Meus senhores, rea-hcrla a sessão lenho a honra «le «Jar a palavra aoSenador Auro de Moura Andrade. (Palmas).

O SR. MOIRA ANDRADE — Meus senhores,devem as minhas primeiras palavras represenlar mucomovido agradecimento aos promotores tlê.leForum por me haverem dislingtiido. convidando-me aqui, no dia de hoje, para que eu lhes pudessedirigir a palavra e falar-lhes a respeito de unia figu-ra invulgar da vida do Brasil, de um homem <|iiese multiplicava nos aspeetos e que se realizava, efe-li vãmente, soh todos os pontos de vista, na reali-zacão e na previsão, na realização das ohras e na

previsão dos fatos. Um grande antecipador, um

grande previsor do futuro — patrono deste Forum.O temário dos debates, a sua realização no mo-

iiii-nlo tão significativo-.revelam a preocupação de

quantos aqui se reúnem pela causa pública destacidade e do país. 1Louvados sejam, pois os promo-

tores deste Forum, por o teremcolocado sob a égide de Paulo deFrontin A sua figura ampla, na-cional no sentido da ação púbH-ca, universal no campo do p?n-

samentp e da cultura, e a con-fiança aua revelou nas coisas enos homens do Brasil,, impelem-nos a que nos ocupemos hoje tra-balhando sobre as questões dosdias do amanhã.

Esta cidade, que deixou de serCapita! do Brasil para tornar-secapital de si própria, como 'umaprincesa que troca um império pa-ra governar o seu próprio lar, bus-ca neste instante, neste Forum. eem &eu Patrono, inspiração e ur-mos para os complexos, mas de-finitivo.. fundamentos de sua vidaautônoma

ESPERANÇA

Muito espera a Guanabara desua nova condição de Estado.Dentro ds pouco estarão os cons-tituíntes aqui reunidos, neste mes-mo Palácio Monroe, onde o sena-dor Paulo de Frontin foi perso-nagem, autor e espectador degrandes momentos da vida da Re-pública. Dos constituintes cario-cas espera-se o estatuto magno daGuanabara, que há de ser com-posto sob a inspiração de Deus ecom a plena consciência dos de-veies para com a Pátria comum.

Dentro em pouco o seu primei-ro governador eleito enfrentará o.problemas de uma cidade mara-vilhosa, que sorri nas praias, fa-tiga-se nas fábricas e' chora nosmorros. , «

Não creio em cassandras. nãodou razão dos que costumam di-zer. no seu pessimismo, na indo-lência impatriótica de suas ai-mas vazias, que seja o Rio umacidade exausta e que a sua ale-gria não passe de um rictus deseu cansaço.

Seus problemas são. muitos:maior, porém do que êlés há deser a esperauçn de seu povo. Na-da aqui é insoiúvel. O que apon-tam como insoiúvel é, pela graçade Deus. apenas o que ainda nãofoi re. olvido

peso

Sobre o Rio de Janeiro pesam,lealmente, problemas árduos eoue por serem tão difíceis exi-gem o esforço, a compreensão, oespirito público de homens imbuí-dos do mesmo idealismo de Paulode Frontin: de homens que sai-bam construir o futuro, lembran-do-se de que até o Alcorão dizque cada época tem o seu Livro,— e cada livro tem as suas pági-nas. e cada página tem os seusautores, e as épocas de ouro sãoescritas por homens que têm aglória da posteridade, porqueplantam carvalhos, no dizer deRui, e as épocas obscuras são es-critas pelos que preferem as gló-rias contemporâneas e fazem daPátria um prato de hortaliças.

O Rio tem mil problemas: o seutrânsito, a sua favela, a sua água,o seu telefone, o seu abastecimen-to. os seus preços, os seus diver-timentos, os seus esportes, as suasescolas, os seus hopitais, os sussalários, os seus impostos, o seutransporte, as suas ruas, os seusviadutos, as suas praças, os seustúneis, a sua polcia, o seu porto,_s suas feiras, os seus mercados!

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Discursos dc Auro Moura Andrade, Roberto Silveira e M. Paulo Filho.

Enlra o Rio na fase mais dificil de sua recuperação

~\

A paTavra final do Forumcoube ao diretor do Correio daManhã, jornalista M. Paulo Filho.F-isou que "a cidade é hoje umEstado que se criou e que se.vai, dentro de sua própria eco-nomia. organizar politica e so-cialmente. Enlra ela na fasepreliminar, por isso mesmo amais diíícü, de sua resuperaçaoe reestruturação administrativas.Saiu da órbita da tutela federal,q.ie lhe foi de mais malefíciosdo que de benefícios, pela situa-ção de pobreza _ de opressão aque se arrastou, para entrar nade esperanças e de melhoramen-tis a que tem direito, conscien-te'como está, e como recente-mente o demonstrou o voto po-pular democrático, de seus altost alevantados destinos.

Reproduzimos, a seguir a ín-éegra da oração proferida pelodiretor do Correno da Manha^

Jornalista M. Paulo Filho:

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Estado da Guanabara, quase na-da tenho a dizer porque muitojá se disse nas sucessivas reu-niões deste Forum Econômico"Paulo de Frontin". Delas fica-rão os resultados claros, eficien-les e proveitosos dos debatestravados, das opiniões sustenta-das e das conclusões que o paíssaberá reconhecer, visto que foipara serem úteis ao mais novoEstado da Federação, em parti-cular, e ao Brasil, em geral, queaqui se ajustaram tantas figurasrepresentativas, unidas e guia-das pelo mesmo ideal de melhorservirem ao bem-estar coletivo.

O Forum foi, como disse,iniciativa do Correio da Manhã,com a devotada e honrosa com-preensão da Associação Comer-ciai do Rio de Janeiro. Ante-riormente. dois deste gênero jáhavia convocado e realizado o

^jornal: o de Belo Horizonte, com_c_ seus três pontos básicos, e o

jTde São Paulo, denominado deSLTeóülo Otoni, em homenagem

ao grande liberal mineiro.' jAo êxito proclamado de am-fcog corresponde o çto ftue boje

se encerra sob o patrocínio dePaulo de Frontin, o eminenteengenheiro fluminense-cariocade ação construtiva e reconstru-t;va a quem a cidade deve a suaremodelação e o seu progressodo começo do século para cá.

CIDADE-ESTADO

— A cidade é hoje um Estadoque se criou e que se vai, den-tro de sua própria economia, or-ganizar política e socialmente.Entra ela na fase preliminar,por isso mesmo a mais dificil;de sua recuperação e reestrutu-ração administrativas. Saiu daórbita da tutela federal, que lhefoi de mais malefícios do quede benefícios, pela situação depobreza e de opressão a que aarrastou, para entrar na de es-peranças e melhoramentos a quetem direito, consciente comoestá, e como recentemente o de-monstrou o voto popular demo-crático, de seus altos e alevan-tados destinos. O Forum teve aintuição do instante histórico,"^

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a sua eletricidade, a sua indústria,a sua habitação e, por íim, o pro-

Jjlema de seus poblemas: ¦— a suapoiítica.

Não nos esqueçamos, porém,que outro deve ser acrescentadoainda, como um dever dos cario-cas, de suas classes conservado-ras,« de seus sindicatos, de seugoverno, de todas as camadas desua popula<;ão, e éste igualmentedifícil: é o de defender e tornarintangíveis as belezas desta ci-dade. E' o òe impedir que falsasurbanistas, como inábeis cirur-giões plásticos, deixem cicatrizesou criem deformidades na belezaespontânea das suas pedras, da.,suas areias, das matas colorida.?,da sua lagoa, da sua baia e doseu mar selvagem enfrentandop.n bascos.

CIDADE QUE SOBEPrefiro a cidade subindo nos

morros, fazendo avenidas no.morros, erguendo jardins nos mor-ros. ocupando espaço nos morros,aos morros descendo ao ma, fá-zendo avenidas no mar, ocupandoespaço no mar. Cada morro po-de ser um presépio nesta cidadede encanto, um bairro novo quedescortina o horizonte, — perma-necendo, porém, como elementosnaturais desta paisagem, que éímpar no mundo, para que asnossos olhos nela se afoguem emvez dela afogar-se no oceano.

Triste tem sido o destino domorro carioca: quando não é ter-reiro de favela, é aterro de mar.

Roma subiu, vestiu, urbanizou,civilizou suas sete colinas. Certoque as avenidas precisam de pas-sagem: as viadutos, os túneis, assubterrâneos, são caminhos queuma engenharia inteligente lhesabre-

A indústria das favelas precisater um fim. O favelado é uma vi-tima, não da cidade, mas dos quaexploram a cidade. O dono domorro é o locador da favela. —e a lei e as autoridades aindaamparam esses locadores, que vi-vem dos juros da miséria, queacumulam os lucros da promiscui-dade. que somam em poder e ri-queza a doença, a suprema igno-mínia imposta a milhares e mi-lhares de vidas humanas.

Ninguém conseguirá, e talveznem deva fazê-lo. extinguir a fa-vela. suprimindo-a pura e sim-plesmente. Existe um meio nobre,humano e cristão de extingui-la:é transformá-la.

Damos o texto integral do dis-curso proferido pelo senador Au-ro Moura Andrade:

"O patrono deste Forum. o te-mário dos debates, a sua realiza-¦,ão num momento tão significa-tivo. revelam a preocupação dequantos aqui se reúnem, pelas coi-sas públicas da cidade e do pais.'

Paulo de Frontin. politécnico epolivalente,* foi a mais pura vo-cação de precursor e a mais niti-da afirmação realizadora. O queimpressiona, em sua personalicia-de e na fecunda atividade públicae profissional por êle exercida, éa perspectiva do futuro — a suanoção de justiça social, que che-gou a parecer revolucionária pa-ra a sua época.

Paulo de Frontin terá sido umdos melhores administradores dascoisas públicas, que jã tivemos, eo seu nome guarda a glória deser o de quem tornou-se o ini-ciador das reivindicações dos tra-balhadores brasileiros- Foi êle. defato, o autor do Decreto n.° 1.329,de 1.** de maio de 1919, em quedeclarado ficava que se aboliamas dislinções entre os empregadosmunicipais e os operários, jorna-leiros, diaristas e mensalistas damunicipalidade. A todos, indistin-tamente, atribuía quinze dias deférias, com vencimentos e vanta-gens do cargo, aposentadoria e ins-crição no Montepio Municipal, es-tabilidade de serviço depois de dezanos. só podendo ser demitidospor falta grave verificada em pro-cesso administrativo com ampladefesa. E. finalmente, estabeleciaa proibição de penas de multas oude suspensão por tempo indeter-minado". .

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA- **Hoje, uma extensa legislaçãotrabalhsita, aplaudida, discutida,respeitada ou aviltada, conformequem a aprecie ou quem a execu-te, vigora no país, e. se a açãode Paulo de Frontin não foi a suacausa, tem valido, entretanto, co-mo seira que alimenta a ascensãodas classes trabalhadoras, ofere-cendo-lhes apoio histórico e fun-dando na tradição os incoercíveismovimentos modernos de reformu-lação dos conceitos de justiça so-ciai.

Em 1920, a 6 de março, «sscreviaPaulo de Frontin estas palavras,em seu Relatório sobre o carvãonacional:"Confiado na Providência Di-

yina, espero breve ver triunfai**

(Continua n* »* pSs)