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Rio de Janeiro — Terça-feira, 31 de janeiro de 1978 Ano LXXXVn — N.° 296

TEMPO

Bom. Temperaturaestável. Ventoi Es»te » Norte fraco*.Máxima 39.6 emBangu a Mínima23.4 no Alto daBoa Vista. (Ma-

pm no Cadernode Classificados)

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ano . ... US$ 000.00

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Demais países:

3 meses . . . USS 58.006 meses ... USS 116.00I ano ... . USS 232.00

010 ACHADOSPERDIDOS

ACHAM-SE EXTRAVIADAS ascarreiras sociais do la;e Clubeco Rio de Janeiro de Aí varoBresciãni Lopes e Sylvia Men-des Gonçalves Lopes, referên-rei ao titulo n. 991.

CARRO ROUBADO GRATIFICA-SE - Volki 1300/73. ChapeSN-lnoO. Telefonar para255-5327.. 286-3310 e 284-7422.

CAO PASTOR ALEMÃO ~ M.Preto fêmea nome tigresa fugiude sua residência no Lins —Gratifica-se bem. Rua RauaJBarroso, 89.

DOCUMENTOS perdidos, VI-CENTE LUCIANO BRITO. Praiad« Botèffoçjo, 400. Tei.286-1522. Ramal 37. Gratifica-

DECLARO que cxrraviou-se ocomp.-ovanre de recolhimenton9 029212 em nome de IRAAACHARLOTTt BAUMGART, refe-renle 10 deposito de viagem.

EXTRAVIOU-SE - Carteira d oCREA N9 18953 D de RubemCorvelo de Azredo. Infor-maçoes. Tel.: 247-4084,

EXTRAVIEI o comprovar,: e dedepósito n9 018.246 da Lei1470.76. MARIA VICENTINAOE ULHOA CINTRA NOVELLI.

FOI EXTRAVIADO - A Ia. viado Depósito compulsório n9121697 em nome de LAÍS CA-1HERINE SONKIN. Tel:246-5667.

HENRIQUE PECHMAN - Paraevitar o uso indevido, declaraterem sido furtados os seguiu-les documentos: CNH, I FPCREA, CPF, INP5, c/c Bradesco4560.004.687.876, cartào chequeespecial Bradesco, c n e q u e002.550 Bradesco, cartão SOSBradesco e outros documentos.Cenificado de propriedade, li-cença, TRU, seguro obrigatóriodo veiculo Chevrolet Caravanbranca placa PZ 9110, de pro-príedade de FLAME Comércioe Indústria de Otica Ltda. alémde ou:ros objetos de valor.GratifLa-se 243-0158.

PERDEU-SE - Comprovante re-colhimenlo depósito n? 121833da 31.01.77, de qu.. trata de.crc-to-lei 1470,76, emitido emísvor de SÉRGIO BALBUENA,C.P.F. 297570708/32 - Tei.242-681-1.

PERDEU-SE - Um cão CockerSpamól, preto e branco. Aten-de pelo nome de Rock, nasimediações da Av Vieira Soutoç/ Joana Angélica. Gratifica-sebem. Tel. 205-5781 e 260-3994.

R°-oôT ÍU£HS, arquiteto,: CRÉA

12399 D 5a. região, comunicapara os devidos fins que suacarteira do CREA de n9 acimaroí extraviada.

RICARDO,, XAVIER, procuradorde Rita Maria Xavier, comunicana ver-se extraviado o compro-vante original de recolhimenton° 029121 de 26/01/77, de oi-tr.-ta o Ds:reio lei n? 1470.

2QQ EMPREGOS

2|Q DOMÉSTICOS

Empresário querdebate nacionalsobre o salário

O empresário Cláudio Bar-delia indagou se "não seria olucro fonte de melhor capital!-zação", ao criticar a política go-verriainental de promover a ca-pitaiização cias empresas atra-vés do BNDE. Depois de observarque ainda não surgiu um bomprojeto sobre distribuição de ren-da, propôs um debate para dis-eu tir a remuneração do trabalho.

Em São Paulo, no fórumPerspectivas da Economia Bra-sileira para 1978, na presença doMinistro do Planejamento ReisVelloso, o Senador Franco Mon-toro (MDB-SP) acusou o Gover-no de, no campo econômico,"favorecer os grandes e sacri-ficar os pequenos". (Página 24)

Canadá encontraradioatividadeonde caiu Cosmos

O Governo canadense informouque destroços radioativos foram en-contrados em três locais no Noroes-te do pais, onde caiu o satélite so-viético Cosmos-954. Nada foi dito, noentanto, com relação aos seis cien-tistas que descobriram os destroçose foram colocados de quarentenadepois de tocarem nos metais, igno-ranclo o perigo que corriam.

O Presidente Jimmy Carteranunciou sua decisão de negociai'com a União Soviética a suspensãorecíproca de lançamentos de sáté-lites com reatores nucleares, já queatualmente não é possível se desen-volverem as salvaguardas efica-zes contra a repetição de incidentescomo o do Cosmos-954. (Página 12)

A interdição do Elevado do Ga-sômetro para obras do DER pro-vocou ontem mais um engarra-fcimento, com reflexos na Praçada Bandeira, Av. Maracanã, Ele-vado Paulo ãe Frontin e TúnelRebouças. Para tumultuar ain-da mais, 14 veículos enguiçaram,e motoristas mais nervosos re-solveram forçar -passagem pelascalçadas, causando atritos compedestres. O congestionamentosurpreendeu até os técnicos doDetran, que só esperavam umaretenção na área. Prova disso éque apenas seis guardas da Po-lícia Rodoviária da PM contro-lavam o trânsito e, mais tarde,outros quatro guardas reforça-ram o esquema. À tarde, o pro-blema se estendia às AvenidasRodrigues Alves e Rio de .lanei.-ro. Com forte sol. o único palia-tivo para os motoristas era sairdo carro e esperar a marcha va-garosa de uma fila interminá-vel de veículos. (Página 18)

Tamoyo e Lahatnegam pressãocontra acordo

"Razões técnicas" — e nãopressões — motivaram o adiamentoda assinatura do acordo que torna-ria cidades-irmãs o Rio de Janeiroe Tel Aviv. A afirmação é dos Prefei-tos Marcos Tamoyo e Shlomo Lahat,feita por ocasião do desembarquedeste no Rio, ontem, como convida-do oficial da cidade para assistir aocarnaval.

O Prefeito carioca espera mar-car a data da assinatura do acordode irmandade durante, a permanén-cia do visitante no Rio. Hoje Lahatpasseia pela cidade e amanhã vai aFoz do Iguaçu, retornando ao Riodois dias depois. Seu regresso a TelAviv está previsto para Quarta-Feirade Cinzas. (Página 5 e editorial)

Depósito de viagemao exterior passahoje a Cr!jj> 22 mil

O depósito compulsório rcstituívclpara viagens ao exterior loi elevado, apartir de hoje, de Cr!]) 10 mil para CrS 22mil — 37,5% — por proposta do Ministroda Indústria e do Comércio, aprovada, oo-tem, pelo Conselho Monetário Nacional. Oaumento foi apenas um reajuste, segundoo Ministro, para (|iie a taxa não perca seuvalor real, em vista da inflação.

Jim termos de valor real, a pessoa queviajar agora e fizer o depósito compulsó-rio de Cr$ 22 mil vai recebê-lo tle voltaapós Ü(i0 dias. sem juros nem correção mo-netária, com poder de compra variandoentre Cr$ 13 mil 404, sc a inflação forigual a de 1977, e tle CrS 15 mil 400,sc ela for contida em 30%. (Página 29)

CiMN só prevê 31%de aumento docrédito em 78

Os empréstimos ao setor privado, peloBanco do Brasil e bancos comerciais, tle-verão atingir este ano quase CrS 1 trilhão— ou. exatamente Cr$ 964 bilhões 191 mi-lhões — com um crescimento nominal tle31,2% sobre os níveis tle 1977, tle acordocom o orçamento monetário ontem apro-vado, em Brasília, pelo CMN (ConselhoMonetário Nacional).

O Ministro da Fazenda, Mário Simon-sen, afirmou que os volumes tle crédito fi-xados. embora representem acréscimo realmenor que os verificados em 1977, mante-rão em equilíbrio "a temperatura'- tia eco-nomia, que ?'não será aquecida ou desa-querida" comparativamente ao ritmo doano passado. Tara o crédito agrícola, pre-vê-se expansão de 32,4%. (Página 22)

( aríueci revelacomo trabalhoucomra CIA no Brasil

Ao prestar depoimento ante a Co-missão de Relações Exteriores do Senado,o recém-nomeado vice-diretor da CIA,Frank Carlucci, que trabalhou no setorpolítico cia Embaixada americana no Rio,de 1965 a 69, admitiu haver cooperadocom os agentes da CIA no Brasil e quecom eles trocou informações sobre orga-nizações e líderes da juventude.

Durante a audiência do Senado, ne-cessaria para ratificar sua nomeaçãopara o novo posto (ele é Embaixadordos EUA em Portugal), o diplomata de-clarou que o Brasil, então sob a Pre-sidòncia cio Marechal Castelo Branco,parecia

"evoluir para um sistema demo-

crático completo, mas com o passar dotempo fiquei decepcionado". (Página 12)

Carter ajuda oMarrocos na lutaantiguerrilha

Washington — A administração Car-ter informou ao Congresso que pretendevender ao Marrocos helicópteros e aviõesespecializados na luta antiguerrilha parauso no Saara Ocidental, onde guerrilhei-ros apoiados pela Argélia contestam aocupação marroquina. Os Estados Uni-dos pretendem renovar o acordo militarde 1960 com o Governo de Rabat.

A decisão constitui uma mudançana política norte-americana com relaçãoá África. Fontes do Governo e do Con-gresso acreditam que seja uma reação àpreocupação do Marrocos e outros paísesafricanos mais ligados a Washington,segundo os quais os Estados Unidos nãoestão tendo um papel ativo contra a pe-netração soviética no continente africano.

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Fábrica de pxieusda Michelin noRio é autorizada

A Comissão Especial tle BenefíciosFiscais à Exportação decidiu ontem reco-mendar ao Ministro Ângelo Calmon de Sáa aprovação do projeto da Michelin paraproduzir pneus no Estado tio Rio. A em-presa francesa cedeu às exigências do Go-verno. desistindo tle importar 300 milpneus para testar o mercado.

O projeto da Michelin representa uminvestimento de 140 milhões de dólares(CrS 2 bilhões 310 milhões) e criará 1 mil700 empregos diretos. Serão construídasfluas fábricas — uma em Campo Grandee outra no Município de Resende — sen-do que a de pneus e câmaras-de-ar, que in-cluirá unidade tle reeauchutagem. produ-zirá 1 mil 400 unidades por dia. (Pág. 22)

Ò

Com os termômetros chegando perto dos40 graus nos subúrbios e passando dos35 no Centro e no Aterro do Flamengo,o dia de ontem repetiu, cenas comuns noverão carioca: praias cheias, frescões lo-lados, táxis disputados aos empurrões exingamentos, longas filas à porta dos ci-neinas e desrespeito às tabelas de preçosdos refrescou e refrigerantes nos bares ebotequins. A sombra de uma árvore, umlivro, um pacote, a marquise de um pré-dio, tudo era usado como proteção con-tra o sol, inclusive as sombrinhas e guar-da-chuvas, geralmente arquivados nestaépoca do ano. Muitos turistas, principal-mente americanos, procuraram os barescom cadeiras nas calçadas para esfriar olempo com um chopinho, nem sempre

gelado devido à grande procura. A Me-teorología prevê mais calor para hoje.

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2 - POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira; 31/1/78 1° Caderno

Coluna do Cas le lio

Portella ea anistia

O Senador Petrònio Portella emergiu,7i.oS'últ-iinos~diasT~do^e'cirpWá que' o relegaraa candidatura Magalhães Pinto. Fes a cate-quese áos frotistas, que alegremente, numasó conversa, se deixaram converter à candi-áatura Figueiredo. Depois, com elegância emétodo, ocupou a discussão sobre a anistiados punidos pela Revolução. Disse que a me-diáa não está, sob nenhuma das aparênciasque a imaginação jurídica criadora for capazãe revesti-la, incluída nos projetos de refor-mas políticas. Em outras palavras, alijou-ado carregamento áe sua missão, porque nelatoda suspeita de contrabando pode levar opânico aos "revolucionários sinceros mas ra-dicais" que o Presidente Geisel, em seu áis-curso áe 1.° de dezembro, isolou da ortodo-xia do regime sem desligar, necessariamen-te, a influência de suas pressões. O Senadordisse também que a anistia poãe vir, pela áe-'cisão unilateral do Governo. Ou seja, evitoucriar barreiras intransponíveis entre o Pa-lúcio do Planalto e um debate que já tomouforma, em todo o pais, mesmo à sua revelia.Velar para que a iniciativa oficial não percade uma vez por todas o ritmo da opinião pú-blica tem sido, de resto, a missão do SenadorPortella desde agosto.

Há uma falha técnica nessas declara-ções. O presidente da Ordem dos Advogadosdo Brasil, Raymundo Faoro, lembrou reccn-temente que

'anistia alguma pode ter efeito

enquanto não for revogado o Artigo 185 áaConstituição, que transformou em pena per-pétua a. suspensão áos áireitos políticos detodos os punidos. Portanto, uma reformaconstitucional, ainda que simples, terá áeser feita, sob pena áe ficar inócua à mercêüo Presiãente du República. Mas cumpre co-nliecer que isso é um detalhe irrelevante numprocesso extremamente complicado. As esto-caáas retóricas áo Senaâor, de certo, cutuca-vam perigos mais próximos.

Para que se entenda o estilo, às vezestortuoso, freqüentemente esquivo, do Sr Pe-trônio Portella, é preciso levar cm conta quesua missão, muito antes de ser uma investi-aura áo Governo, foi uma empreitada pes-soai e ãe riscos. Em meaáos áo ano passado,quando ele saiu a procurar conversas, o Go-verno estava perplexo e paralisado com omalogro do pacote de abril. Seu comando donoticiário político vazava por toáos os ladose dentro do Palácio havia um canáiáato àPresidência da República — o General Fi-gueiredo, evidentemente — cujo lançamentoameaçava gorar pela notória incapacidadeão Governo áe, ao falar, ser ouviüo. Estavaatônito demais para pensar em missões.

O Senador, cm dezembro, já tinha con-quistado para o programa político do Presi-dente Geisel parle da inquietação de mu-dança que ardia nas oposições. O discurso doAlvorada, por exemplo, só foi possível, oupelo menos plausível, por causa da missãoPortella. A ináicação áo General Figueireâo,não por acaso, suceáeu pouco mais áe ummès áepois o discurso. E agora, quanáo no-tou a hesitação áo Governo diante áa áesco-berta áe que a mera sagração áo General nãotirava a candiâatura Magalhães Pinto áa mi-ra áa curiosiáade pública, passou a cuiáarpessoalmente ãa sucessão presidencial. Aoprocurar os frotistas, por exemplo, não rece-bera, propriamente, essa incumbência. Ogrupo estava maduro, pronto para aderir. Sónão aderira antes porque o Governo, que otemia, não o procurava. E o grupo, por te-mor, não procurava o Governo.

Talvez seja presumível que o SenaâorPetrònio Portella se tenha precipitaáo sobre-o ãebate ãa anistia antes que algum acólitoáa Arena, na pressa áe interpretar o silèn-cio oficial, espantasse o tema para longe áocontrole do Governo. O fato é que, áe tuão oque ele áisse, poáe-se, por instinto, tomarao pé áa letra a afirmação áe que ainda nãotratou áo problema no Palácio do Planalto.Uma das razões por que sua missão tem, seismeses depois, poucas propostas concretas,sem prejuízo de seus resultados inegáveis, éque o Senaâor sempre áeixa para o fim oentendimento com o Presidente ãa Repúbli-ca, cujas iâéias, por serem dogmas, não po-áem entrar cm negociações áe políticos. Pas-sam direto aos textos áe áecretos.

A tendência atual áo Senaâor para seimpacientar com as críticas à sua atuação,ele que no passado recente teve uma paciên-cia estoica para engolir toáos os sapos dapolítica brasileira, é talvez o indício áo quan-to de investimento pessoal, ele pôs nestamissão. Esse lado intimista das tentativasde reforma politica tem passado desaperce-bido na crônica da missão Portella. reflexoáe uma tendência brasileira para desprezara personalidade dos homens públicos. ODeputado Célio Borja, a quem se encomen-üara a tempos uma pesquisa sobre o Viscon-âc áe Itaboraí, descobriu essa tendência na-cional a martelar todas as personagens po-liticas nos moldes das vidas célebres de umaseleta ginasiana.

O Senador Petrònio Portella já provouque é capaz de fazer uma carreira políticano regime que, segundo seus adversários, nãopoderia lhe perdoar o telegrama com quesaudou a ordem, constitucional na vésperaáe uma Revolução vitoriosa. Atualmente,ele está empenhado em outro desafio. Pre-tende áemonstrar que persegue grandes ob-jetivos éticos cm sua carreira. Por isso c quesuas declarações, mesmo se não avançammuito, cada vez recuam menos.

Marços Sá CorrêaRedator-Subslitutr)

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Nina sugere bomba a Figueiredocomo meio de corrigir geografia

Brasília — Algumas criti--cas—ao Programa --NuclearBrasileiro e ao acordo fir-mado cum :t. A 1 c ui a n li a ,bom como <> pedido d acriação de um organismonacional de defesa do con-sumidor, loram o.s assuntostratados ontem pelo Deptl-tado Nina Ribeiro (Are-tia-RJ), cm sua audiênciade 25 minutos com o Gene-ral João Baptista dc Figuci-redo. Ele defendeu a tese deque devemos fabricar arte-fatos nucleares para corri-sir a geografia do pais.

O Deputado entregou umdocumento ao Chefe do SM,sugerindo medidas de pro-leção ao consumidor, entreas quais destaca a necessi-dade dc ter o Brasil umaentidade que realize pesqui-sas, testes e análises do.sprodutos industriais postosã venda para assegurar queeles não venham trazerquaisquer ameaças ã eco-nomia e ate mesmo à saúdeda população.

Com referência ao acordonuclear firmado entre oBrasil e a Alemanha, o Dc-putado — que recentementevisitou as principais insta-lações e centros nuclearesalemães — afirmou que háalguns pontos que merecemsuas críticas, dando conhe-cimento delas ao futuroPresidente. O primeiro dc-les é o fato de o Brasil nãoestar aproveitando as 100vagas mensais para estágiode jovens brasileiros n oPronuclear, que possibilita-riam o treinamento alta-mente especializado de nos-so pessoal, e que estão sen-do disperdiçadas sem qual-quer explicação.

Por sua vez, o Deputadocarioca criticou a falta demaior participação da in-dústria nacional no forneci-mento de equipamentos pa-ra a.s nossas usinas atómi-cas, acentuando que há fal-lá de estimulo e talvez deousadia do nosso empresa-riado. paralelamente à faltadc quadros especilizados dcelevada qualificação.

Ao final, o Sr Nina Ribci-ro afirmou ter defendido anecessidade de o Brasil náoaceitar as imposições quenos querem forçar ao esta-do de nação tecnológica-mente dependente, fato quejá nos lem provocado ai-guns leves arranhões nopróprio conceito de sobera-nia, ao permitirmos funçõese garantias exageradas emnosso território para satis-fazer ao pessoal da Urenco.O Brasil deve cogitar mes-mo dc produzir os própriosexplosivos nucleares que,embora apavorem tantagente, servirão para corrigira nossa geografia. E, comoexemplo, apontou "a ligaçãoda Bacia da Amazônia coma do São Francisco, que po-deria ser feita através deexplosões nucleares, permi-lindo que o pais se inlcrli-gasse da forma mais baratae eficiente, pela via liqui-da", concluiu.

Decisão holandesa preocupa

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O Itamarati está apreensivo e omgranifle expectativa ante a votação, hoje,pelo Parlamento holandês, da permissãoao Governo para a exportação do tiraailoenriquecido na Usina de Almelo, em ter-ritório da Holanda, para a.s centrais riu-cleares de Angra-II e Angra-III. Infor-mou-se extra-oficlalmente que, no caso deuma negativa cio Parlamento holandês,o Brasil iniciará imediatamente umaofensiva para obter o enriquecimento deurânio de outras fontes européias.

A decisão do Parlamento holandês,que ratificará ou alterará a posição doGoverno da Holanda de permitir a ex-portação de urânio enriquecido para ascentrais nucleares brasileiras, anuncia-da cm dezembro passado, será tomadadepois de sérios ataques da Oposição. O.sataques têm motivos especificamenteeleitorais e surgiram em torno de inten-sas campanhas populares pedindo o can-celamento da licença governamental.Náo há perspectiva do resultado.

CautelaOntem, o porta-voz da Chancelaria

brasileira, Conselheiro Felipe Lampreia,negou-se a falar sobre a decisão holanide-sa. "Não é o momento de falar sobre, oassunto", disse secamente o porta-voz,abstendo-se de quaisquer outros comen-tários. Em outros setores do Itamarati,a posição foi a mesma: ninguém quis co-mentar oficialmente a votação do Parla-mento holandês, nem fazer prognósticossobre o resultado.

Em dezembro passado, o Governo doPrimeiro-Ministro Andreas Van Agtanunciou sua decisão de permitir a ex-portação do urânio enriquecido em Al-melo, Central de Enriquecimento daUrenco, consórcio tripartite formado pe-ia Holanda, Inglaterra e Alemanha Oci-dental.

No âmbito do acordo nuclearBrasil—Alemanha, ficou acertado desdeo início que a fase de enriquecimento dourânio bruto adquirido pelo Brasil seriafeito pela Urenco. Mas como as decisõesno consórcio só podem ser tomadas porunanimidade, o fornecimento ficariaameaçado se um dos países integrantesse negasse a fornecer a licença necessá-ria.

No carnaval passado, inesperada-mente, o Chanceler Holandês Max VanDer Stocl esteve no Brasil para conie-renciar com o Chanceler Azeredo da Sil-veiira, a quem explicou as dificuldadesinternas por que passaria, ante a proxi-midade de eleições, para liberar o urânioenriquecido para o Brasil. O ChancelerVan Der Stoel disse ao Sr Silveira quena Holanda as preocupações ecológicas— e com a proliferação nuclear — eramfortes elementos de campanha eleitorale que ele não poderia anunciar a libe-ração naquela época para não fortalecera Opasiçáo. Pediu que o Brasil esperas-se até depois das eleições, o que foi feito.

Em dezembro, o Sr Van Der Stocl,finalmente, anunciou que o urânio enrl-quecido em Almelo seria liberado para oBrasil e este fato provocou euforia noItamarati. Logo depois, a Chancelariabrasileira deu-se conta de quanto efémc-ra era a tranqüilidade gerada pelo anún-cio, uma vez que a decisão governamen-tal dependia de confirmação pelo Parla-mento.

Campanha popularNovamente o Governo holandês pas-

sou a enfrentar uma forte campanha pe-Ia proibição da exportação do urânio en-riquecido, desta vez não por influênciaeleitoral propriamente dita, mas por

1Carlos Mnrclii

uma campanha popular que poderia afe-tar o equilíbrio de forças do Governo.Frente a estas campanhas, não foi sufi-ciente o argumento apresentado peloGoverno, segundo o qual o Brasil tinhaconcordado em oferecer salvaguardasadicionais para garantir a aplicação es-pecifica para fins pacíficos do urânio deAlmelo.

As negociações para a concessão Urgarantias adicionais foram iniciadas cmsetembro último e o Brasil aceitou toclusos pontos exigidos pelo Governo holan-dês, apesar de ja ter firmado um convê-nio de salvaguardas com a Agência In-ternacional de Energia Atômica (AIEA)5 a Alemanha Ocidental, por ocasião daassinatura do Acordo Nuclear.

Ouviram-se, ontem, em setores daChancelaria brasileira, que evitaram seidentificar, criticas á relativa inércia doGoverno brasileiro na questão. No enten-der destes setores, o Governo brasileiro,através do Itamarati, deveria ter pairo-chiado uma campanha de esclarecimen-to sobre as reais intenções brasileiras,sobre as Centrais Nucleares de Angrados Reis e sobre o futuro déficit cnergé-tico do pais junto ao povo holandês.

Para estes setores, a decisão de ago-ra é tipicamente um caso de pressão po-pular sobre o Parlamento. Sabe-se quena Holanda — assim como nos paisesnórdicos — são forte ingrediente de in-tranqüilidade popular as questões que di-zem respeito à proliferação nuclear e, deuma maneira geral, a danos á ecologia.Neste caso, explicam, campanhas de es-clarecimento da opinião pública local de-veriam ter sido providenciadas pelo Bra-sil, para que o povo holandês compreen-desse os verdadeiros detalhes da questãoe não se engajasse com tanta ênfase, co-mo ocorreu, na pressão sobre os parla-mentares governistas e oposicionistas.

Lembram estes setores que o Brasiljá patrocinou diversas campanhas de cs-clarecimento no exterior, principalmentepara melhorar â imagem do pais frentea campanhas antibrasileiras levadas aefeito por grupos contestadores do regi-me. Com esse know-how, acrescentamaqueles setores, a mesma campanha po-deria ser utilizada agora náo só para"explicar" o Brasil aos holandeses, comotambém para demonstrar-lhes que o pais"não tem intenção de construir umabomba atômica, como eles, ingenuamen-te, pensam".

Apesar do cerrado silêncio que oChanceler Azeredo da Silveira determi-nou sobre, o assunto, sigilosamente, já seouviam comentários a respeito das"opções que o Brasil teria no caso de umresultado contrário". Não que alguém ti-vesse admitido o resultado negativo, masparece certo, no minimo, que uma des-culpa urgente já está preparada para ahipótese de uma derrota, que represen-taria um impasse no último estágio pa-ra a concretização do funcionamento doAcordo Nuclear com a Alemanha.

Outro aspecto, não admitido oficial-mente, mas reconhecido em-caráter ex-tra-oficial, é que os EUA devem estarrealizando gestões secretas junto aosPartidos de direita e liberais na Holandamo que seriam acompanhados porgestões da URSS junto aos Partidos deesquerda i para bloquear a aprovação dalicença de exportação das partidas deurânio para Angra-II c III. Assim, se issofor fato concreto, a luta que o Brasil sus-tenta agora não seria contra as campa-nhas ecológicas dc partes ponderáveis dapopulação holandesa, mas, sobretudo,uma luta política contra as grandes po-tências sigilosamente desenvolvida noplano interno de um pequeno pais euro-pen.

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IESERVAS OIT. HOTÉIS.-*^

JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 31/1/78 j~] 1*? Caderno POLÍTICA E GOVERNO - 3

SilveirarecebeMinistro

Brasília — O ChancelerAzeredo chi Silveira lem-brou, ontem, durante au-diênuia concedida ao Mini.s-tro da Agricultura ela Cos-ta do Marfim, Sr Deni.s BraKarion, a luta dos doi.s pai-ses pela defesa, nos forosinternacionais, de melhorescondições de preço e demercado para a comercia-Iização de produtos agrico-las como o café e o cacau.O Brasil e a Costa do Mar-fim estão entre os primei-ros produtores mundiaisdestes dois produtos.

O Ministro Silveira falouno esforço brasileiro em de-senvolver o setor agrícola,no sentido de aumentar suaprodutividade, através doestimulo e da adoção denovas técnicas, bem comovalorizar o homem do cam-po, pela melhoria do seupadrão de vida. Lembrou,ainda, visita que fez á Cos-ta do Marfim e ressaltou aImportância que o Brasil dáàs suas relações com aque-le país.

Ao contrário das vezesanteriores, o Ministro Sil-veira dedicou, apenas, àil-gumas linhas de seu discur-so às relações entre o Bra-sil e a África, lembrandoque "o nosso pais tem rai-zes profundas no continen-te africano, do qual herda-mos muito do que hoje so-mos".

Visita dePríncipe trazassessores

Brasilia — O secretário-particular do Príncipe Chár-les, herdeiro do trono daInglaterra, Major-AviadorCitecketts, chegou ontem aBrasilia a fim de iniciar ospreparativos para a próximavisita que o Principe de Ga-les fará ao Brasil, em mar-co, à convite do PresidenteGeisel.

Acompanhado do Embai-xador inglês, Sr NormánStatahan, e de mais doisassessores do Palácio deBuckingham, o Major-Avia-dor Citekcetts manteve du-rante todo o dia de ontemcontatos com o Cerimonialdo Itamarati e com o Pa-lácio do Planalto, com vis-tas a elaboração do progra-ma oficial a ser cumpridopelo Príncipe Charles du-rante sua permanência noBrasil.

Frotista nega ideologia do De pulado fazrelato a

grupo e aguarda democracia Chefe do SNIBrasília — "O acordo po-

litico na Paraib está extin-to", segundo o DeputadoTeotônio Neto lArena-PB).Ele defendeu ontem juntoao General João Baptista deFigueiredo a idéia de que ofuturo Governador do seuEstado seja escolhido, den-tre os candidatos que seapresentarem, pela conven-ção do Partido, de modo so-berano, depois que o atualGovernador tenha ouvido atodos os líderes políticos doEstado.

O Sr Teotônio Neto disseque não conversou mais pro-fundamente sobre a politicado seu Estado com o Chefedo SNI, pois a tônica princi-pai da entrevista foi a re-percussão favorável que olançamento da candidaturado General alcançou na Eu-ropa, de onde o Deputadoregressou há poucos dias.

Ao relatar o resultado desuas "observações nos di-versos paises europeus", o SrTeotônio Neto contou ao Ge-neral Figueiredo que a gran-de imprensa londrina des-tacou a sua condição comouma prova de que o Presi-dente Geisel está levando opais ao caminho do estadode direito e da plenitude de-mocrática.

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Recife -- O Deputado Carlos Alber-to Oliveira iArena-PE) disse ontem queo movimento frotista foi mais políticodo que ideológico, e o grupo que apoioua candidatura do General Silvio Frotapara a Presidência da República espera-va do militar exonerado o mesmo queaguarda, agora, do General João Baptis-ta de Figueiredo: que promova a rede-mocralização do pais e assegure a suanormalidade politica.

O parlamentar reagiu às declaraçõesdo emedebista Tarcísio Delgado, paraquem a adesão dos frotistas ao cândida-to oficial provou que "estamos vivendonum período de falta absoluta de brio".Explicou que a maioria dos integrantesdo grupo decidiu não abrir uma novafrente partidária, a nível nacional, "massim, colaborar com o Presidente Geisel,no seu intento de promover a distensãopolítica".

Sem linha ideológicaO Sr Carlos Alberto Oliveira fez

questão de frisar que "não há uma linhaideológica frotista na área parlamentar.O que houve foi uma reunião de depu-tados, os quais desejavam participar doprocesso de escolha do Presidente da Re-pública. Desaparecendo o candidato, de-sapareceu também o grupo que o apoia-va".

O Deputado disse que se o Generalnão tivesse abandonado a candidatura,

mesmo exonerado, talvez grande partedos frotbtas-ainda o apoiassem: "masele saiu do processo, e nós não poderia-mos continuar à deriva, sem um candi-dato. Passamos mais de um mês indo-clsos, até que resolvemos apoiar o Ge-neral João Baptista de Figueiredo". Ex-plicou ainda que comunicou o fato aoGeneral Sílvio Frota e que este recebeua noticia tranqüilo, "chegando até mes-nio a agradecer a atenção, e sem mos-Irar irritação com a nossa atitude".

— Nós tínhamos de fazer uma opção,pois as bases já estavam até mesmo nosdeixando em situação incômoda, pois in-dagavam o nosso candidato à Presiden-cia da República, e não tínhamos respos-ta. Também não podíamos ficar omis-sos, e apesar de toda a nossa admira-ção pelo Senador Magalhães Pinto, pre-ferimos ficar com o candidato oficial,que tem mais chance e respaldo militarpara providenciar reformas políticas.Essas condições, um candidato civil nãoteria. Afinal, não somos sonhadores —disse.

Ele pediu que não fosse confundidoo apoio político ao General Frota com aidentidade ideológica, pois o manifestoque cie tornou público à Nação, quandofoi exonerado do Ministério do Exército,na verdade, não coincide em muitospontos, com a maior parte dos frotistas:"Aquele foi um documento pessoal, enada tínhamos a ver com ele".

Arenista não quer compensaçãoBrasília — O Deputado Siqueira

Campos (Arena-GO), um dos Coordena-dores do grupo frotista, lançou nota ofi-ciai repudiando versões de que a sua íac-ção tivesse colocado como condição paraapoiar a candidatura do General JoãoBaptista de Figueiredo qualquer tipo decompensação politica ou pessoal."A opção — e não adesão — feitalivre e espontaneamente pelo nome doGeneral João Baptista de Figueiredo temum só preço: a eliminação das arestasque existiam dentro do Partido e das for-ças revolucionárias para que se promovao desenvolvimento do país, unindo todoo nosso povo no esforço em busca dos ob-jetivos nacionais permanentes, no traba-lho, no amor e na paz" —- diz a nota doDeputado goiano.

DesmentidoAs versões davam conta de que o

Senador Petrõnio Portella teria desmen-tido qualquer compromisso seu com a re-eleição dos principais deputados frotis-tas, ao que o Sr Siqueira Campos acres-centa:"Os componentes do grupo que orase Integra à campanha pró-João Baptis-ta de Figueiredo dispensam recomenda-ções em seu favor de quem quer que seja.A reeleição dos parlamentares do nossogrupo somente poderá ser feita pelo elei-torado livre dos seus respectivos Estados,sem a interferência de dirigentes ou go-vernantes."Em muitos casos, chegamos a su-

cessivas reeleições, enfrentando as po-derosas máquinas governamentais, nosEstados, c, sempre, fomos os mais vota-dos. E' que, permanentemente, temos emvista os interesses populares e nacionaisem nossa atuação"."O que nos levou a apoiar os nomesdo General João Baptista de Figueiredo edo Governador Aureliano Chaves, alémdos nossos deveres partidários e do de-sejo de concorrermos para a unidade efortalecimento do Partido, foi a afinida-de ideológica aos termos de sua propostaao Brasil que o Senador Portella nos ex-pôs, em detalhes. Essa plataforma deGoverno supera a plataforma do ilustreSenador Magalhães Pinto e é, sobretudo,viável e exeqüível".

Embora a nota oficial do Sr SiqueiraCampos não nomeie nome de nenhumpolítico, ele atribui a divulgação de no-Vicias nesse sentido "a um velho bigor-rilho, carcomido profissional da politicabrasileira" -- que foi identificado como oSr Theódulo de Albuquerque."Não passa o resto" — diz o Sr Si-queira Campos — "de perfídia do velhoe fisiológico líder bigorrillío da politicabrasileira. Em nome, pois. de todos osseus companheiros, o autor destedocumento chama a atenção dos diri-gentes partidários para o tipo de açãopredatória, divisionista e antiética desseparlamentar que, para manter-se nasante-salas palacianas, presta-se a qual-quer papel e investe contra os que nãolhe aprovam a conduta e não colaboramnas suas impatrióticas empreitadas".

Geisel e seu sucessorficarão em Brasíliadurante todo o carnaval

Brasilia — O Presidente Ernesto Geisel e o che-íe do SNI, General João Baptista de Figueiredo, li-earáo em Brasilia, nos dias de carnaval. O Presi-dente ficará no Riacho Fundo,-e o General Figuei-redo, na Granja do Torto.

A primeira viagem do Presidente, após o car-naval, nos dias 17 e 18 de fevereiro, à 14a. Expo-sição da Festa da Uva e à 8a. Feira Agroindustrialde Caxias do Sul.

Esta manhã, às 10 horas, o Presidente rece-berá, cm seu gabinete, o Senador Tarso DutralArena-RS). Meia hora depois, concedera audiênciaao presidente da Arena, Deputado Francelino Pe-reira (MGi.

Visitasde ontem

O General Figueiredo recebeu ontem a.sseguintes pessoas:

lOhlüm — Deputado Maurício Leite(Arcna-PB)

lOhSSm — Deputado Nina Ribeiro (Arena-RJ)

llhlOin — Presidente da Siderúrgica deTubarão, Sr Arthur Gerhardt Santos, cx-Go-vernador do Espírito Santo

Hh30m — Deputado Teotônio Neto (Are-na-PB)

16h — Presidente da Caixa Econômica Fe-dcral, Sr Humberto Barreto

lGlvlOm — Capitão-dc-Mar-c-Gucrra (re-serva) Geraldo das Mercês Paiva FerreiraLandin, sub-chefe da Marinha no GabineteMilitar do Presidente Mediei, quando o Gene-ral Figueiredo era Chefe do Gabinete

17h — Vice-presidente da Hidroconsull,Sr Heitor Gomes de Souza.

A mazoiiiareúne oitopai ses no

Brasilia A segundareunião preparatória doPacto Amazônico será rea-lizada em março, em Bra-silia, com a pceacnea áoS_oito países convidados paraparticipar dò Acordo deCooperação Multilatenü.

A possibilidade de umadefinição rápida sobre otratado e a implementaçãoda colaboração básica entreos países, já não está nosplanos do Itamarati.EXPECTATIVA

Quando o Brasil lançou aidéia do Pacto Amazônico,no ano passado, o Chance-ler Azeredo da Silveira pre-via que a sua concretizaçãoseria possível até o final doano, ou, o mais tardar, noprimeiro trimestre desteano.

Um fato que enfraquece aposição negociadora brasi-leira, segundo diplomatasestrangeiros ouvidos emBrasilia, é que o atual Pre-sidente já designou o seusucessor, o que cria maioresproblemas. Neste caso, ospaíses convidados — Boli-via, Peru, Equador, Colôm-bia, Venezuela, Guiana eSuriname prefeririamdeixai- o pacto em compassode espera, até conhecer asposições do futuro Presi-dente com relação à politicaexterna.

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4 .- POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 31/1/78 1" Caderno

Petrònio não crê que Magalhães consiga sublegendaSetúbal nega que esteja seafastando de Egidio epromete segui-lo até o fim

São Paulo — O prefeito desta Capital — umdos 12 candidatos ao Governo do Estado de São Pau-Io — Sr Olavo Setúbal, negou, ontem, veracidade àsnotícias de que estaria se afastando politicamen-te do Governador Paulo Egidio Martins.

O Sr Olavo Setúbal lembrou que sua entradapara a política aconteceu graças a um convite for-matizado pelo atual Governador do Estado de SãoPaulo e chegou a lazer uma promessa: "Continuareiacompanhando-o até o fim de minha vida pública".

Pesquisa entre Prefeitosdo Rio Grande do Suldá vitória a Marchezan

SILÊNCIO

O Secretário da Fazendado Estado de São Paulo, SrMurilo Macedo, afir m o u ,ontem, que pretere esperar"o momento mais oportu-no" para anunciar oficial-mente sua candidatura aoGoverno paulista. Revelouque isso será feito somenteapós a Convenção Nacionf.lda Arena que homologaráos nomes dos candidatos àPresidência c á Vice-Presi-déncia da República.

Embora insista cm dizer

que sua única preocupaçãoé continuar desenvolvendoseu trabalho na Secretariada Fazenda, admitiu quesua cotação subiu nos últi-mos dias.

Declarou-se "muito feliz"com as manifestações deapoio recebidas no últimofim-de-semana: "Tivemosencontro com 101 prefeitosda região do Rio Claro eeles pediram que eu acei-tasse disputar o Governo doEstado. Como homem demissão, respondi-lhes quejamais fugiria a qualquerdever".

Deputado afirma cjuc Senadopode rejeitar escolha dePedrossian para Governador

Brasília — Embora as notícias veiculadas noúltimo fim de semana apontem como certa a indi-cação do Sr Pedro Pedrossian para o Governo deMato Grosso do Sul, o Deputado Antônio Carlos(MDB-MT) afirmou, ontem, que não crê que a su-cessão naquele Estado já esteja definida "pelo sim-pies fato dc que a indicação necessita da aprova-ção do Senado, um dado que não tem sido devida-mente considerado".

Lembrou que no Senado, a votação é secretac que "os herdeiros políticos do Senador FilintoMuller, inclusive o Senador Mendes Canali e outrosparlamentares amigos do ex-presidente nacional daArena, tudo farão para impedir a indicação do SrPedrossian".INFIDELIDADE

"O que se comenta nosmeios políticos da Arenamatogrossense é que o SrPedrossian não é muito fiela antigas amizades" — ob-servou o deputado oposicio-nista. Como prova disso,afirmou que as amizadesatuais do ex-Govcrnador fo-ram feitas após seu Gover-no" e os seus aliados àquelaépoca hoje estão contraele"."Quem o introduziu na vi-da politica foi o Sr AntônioMendes Canali, a pedido doSr Filinto Muller. Mas bastaver a página 263 do livro dememórias do Senador Da-niel Krieger para se teruma idéia da lembrançaque se tem hoje da figurado Sr Pedro Pedrossian".

O Deputado Antônio Car-los frisou que "o MDB nãose mete no problema suces-sóiio, pois é contra os crité-rios vigentes, pretendendo,apenas, no pleito direto, lu-tar pela maioria na Assem-bléia e aumentar o númerode seus parlamentares naCâmara federal".

O trecho do livro do Se-nador Daniel Krieger, cita-do pelo Deputado AntônioCarlos, é o seguinte:"Pedro Pedrossian

No dia 29 de fevereiro de19G7, o Senador Filinto Mui-ler entrou em meu gabinetee, visivelmente perturbado,disse-me:

— Estou com a minhacarreira política encerrada.Irei renunciar à vice-presi-

déncia e ã liderança daArena. O Presidente demi-tiu, ontem, a bem do servi-ço público, Pedro Pedros-sian, do cargo de engenhei-ro da Estrada de Ferro No-roeste do Brasil e, conse-quentemente, deverá cassaros seus direitos políticos eo seu mandato de Governa-dor de Mato Grosso. O Pe-drossian é elemento meu,foi indicado por mim e elei-to pelo meu ex-Partido, oPSD.

— Filinto, solidário conti-go, Irei falar com o Presi-dente, a fim de evitar acassação.

O Presidente foi sensívelà reivindicação angustiadado Senador Mato-grossensee prometeu-me não usar oAto Institucional n<? 2.

Na volta do Palácio,transmiti a Filinto a de-cisão presidencial. Depoisde ouvir os seus agradeci-mentos e sentir a sua ale-/ria, adverti-lhe: "As ioifoimações que tenho nao meinduzem a acreditar n alealdade do teu protegido.Vou aproximar-te do Fer-nando Correia da Costa.Reputo esse entendimentoimprescindível para a lide-rança dos dois e para o for-talecimento do Partido".

A minha previsão, segun-do depoimento dos aludidosSenadores, foi certa. Nãofosse a união, teriam sido,politicamente, prejudicadospelo então Governador, nopropósito indisfarçável dedesembaraçar-se dos liderestradicionais do Estado."

Porto Alegre — O sceretário-geral da Arena,Deputado Nelson Marchezan, é o candidato preferi-do pelos vereadores do seu Partido para o Governogaúcho, segundo pesquisa que a direção da Associa-ção dos Vereadores da Arena do Rio Grande do Sulvem fazendo entre os seus filiados. O lider da ban-cada na Assembléia, Deputado Hugo Mardinl, é onome mais citado para Vicc-Governador.

A pesquisa tem "caráter reservado" p seus re-sultados serão apresentados ao Presidente ErnestoGeisel e ao candidato à Presidência da República,General João Baptista de Figueiredo, se for con-cedida a audiência ontem solicitada pelo presidenteda entidade. Vereador José Karini Ilíder da ban-cada em Pelotas), através do Deputado FrancelinoPereira.

Coordenada pelo próprio José Karini, a pesqui-sa está sendo realizada em diferentes regiões doEstado. Esta semana, serão ouvidos os Presidentesdas Câmaras onde a Arena é majoritária e, ainda,os lideres das bancadas do Partido do Governo cmmunicípios da Grande Porto Alegre, da Serra e daFronteira, em busca das tendências dos 1 mil 204vereadores situacionistas gaúchos.

O levantamento, segundo um dos vereadores, jaconsultados, é simples, c a indagação básica e "quais

são seus candidatos a Governador o a Vice-Gover-nador do Estado?" Os resultados, conforme acre-ditam membros da diretoria da associação, indica-rão as tendências das bases partidárias, ja que 2í)Udos delegados ã Convenção Regional do Partido saovereadores.

Prieto não falae não escuta

São Paulo — O Ministro do Trabalho, Sr ArnaldoPreto ao desembarcar no aeroporto de PresidentePrudente concedeu entrevista declarando que a res-peito de .sua candidatura ao Governo do Rio Gran-de do Sul, "tenho ouvido, mas nao falo. A orienta-

ção do Partido é deixar o assunto para após a Con-venção. Por isso não falo e não escuto".

"Quanto à Presidência da República, tenho po-.sicão definida, pois meu candidato é o General JoãoBaptista de Figueiredo, que foi escolhido pelo Pre-sidente Ernesto Geisel", afirmou. A respeito ciosoòias-frías disse tê-los conhecido, pessoalmente,quando esteve em Ourinhos, no interior do Estado.Antes disso, só .sabia de sua existência através defotografias e publicações da imprensa.

Acordo para pacificarArena cearense poderáprovocar nova cisão

Fortaleza — O Deputado Estadual Antônio Ca-mara ameaçou, ontem, transferir-se para o MDB,se o Governador Adauto Bezerra, o Senador Vir-gilio Távora e o Deputado Flávio Marcilio. que dc-têm 90% dos votos da Convenção e dos Diretóriosregionais da Arena, aceitarem a proposta feitapelo ex-Governador César Cais — divulgada emgrandes manchetes pelos jornais locais — de con-ciliacáo das diferentes tendências do Partido comvistas ã sucessão estadual.

A proposta, transmitida à imprensa pelos in-tegrantes do estafe politico do ex-Governador, su-

gere que o Sr César Cais seja o próximo Governa-dor com a indicação do médico Lúcio Alcântarapara a Vice-Governança. O atual GovernadorAdauto Bezerra ganharia a vaga indireta de Se-nador c o Sr Virgílio Távora disputaria de novo oSenador cm eleições diretas. Segundo o DeputadoAntônio Câmara, a sugestão "é ndicula, absurda einfantil".

O Senador Virgílio Távora, apontado como oprovável sucessor do Sr Adauto Bezerra no Gover-no cearense, não quis comentar o assunto, prefe-rindo falar sobre um encontro de empresários, quese realiza em São Paulo e no qual ele faria, ontem,uma palestra sobre a politica econòmico-financei-ra da Revolução c as perspectivas de desenvolvi-mento do pais durante este e os próximos anos.

O Governador Adauto Bezerra também nãocomentou o assunto, mas seus assesores disseramque ele considerou sensacionalista o tom que osjornais O Povo e o Correio do Ceará deram á di-vulgação da proposta do ex-Governador César Cais.Nenhum dos dois jornais informou em que fontese basearam para a divulgação da notícia, mas ex-plicaram que foram "pessoas com transito nos ai-tos escalões de Brasília". O Sr César Cais é amigointimo do General João Baptista de Figueiredo epor este motivo os seus liderados continuam afir-mando que ele será o escolhido.

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Brasilia — O Sr PetrònioPortela Ironizou a possibili-dade da candidatura Ma/fa-Ibãcs Pinto ser apresentadaao Congresso em sublegcn-tia, observa mio: "O MDB,que sempre foi contra sub-legenda, agora a desejapor analogia". O Senadorevitou afirmá-lo clara men-te, mas deu a entendei* quenão existe sublegenda paraeleições indiretas.

Reeiisou-se a comentar apossibilidade de o Sr Maga-lhães Pinto enveredar poruma linha de pronuncia-mentos mais c mais incisi-vos, que pudesse ser inter-prelados como r a d i e a i s :"Esse tipo de raciocínio nãoajuda o processo sucessóriojá deflagrado e é contrárioao que vem dizendo o pró-prio candidato à cândida-to'*.

SIGILO

O presidente do Senadonegou-se igualmente a deli-nir quais os pontos essen-ciais que, cm seu entender,já constituem um consensodentro do Governo e entrecertas forças representati-vas da sociedade:"Entre entender-lhes ajusta curiosidade e 0 inte-rêsse do pais, prefiro ficareom o último".

Afirmou que, sobre a ma-teria, já teve oportunidadedc conversar eom o GeneralJoão Batista de Figueiredo.Contudo, esse problema so-mente será abordado, dcmodo conseqüente, na se-gunda fase do trabalho, quesó agora retoma, quando,então, submeterá á eonside-ração do Presidente Geiselas diferentes alternativaspara estudos com a candi-da tura à sua sucessão."lim termos de idéias ge-rais, já existe um consensoquanto ãs reformas. Eu sóiniciei o diálogo após demo-radas conversas com o Pre-sidente Ernesto Geisel e,posteriormente, com o seusucessor".

Disse que, ao estabelecercontatos com líderes e ex-pressões d a comunidadebrasileira, (ratou de delimi-lar campos, fixar idéias ge-rais, de sorle a não ficarnas idéias vagas, muito ge-néricas. Acentuou que, cmnenhum momento, nessescontados, perdeu-se, por is-so mesmo, em consideraçõesvagas.''Isso não exclui uma cole-Ia de dados nos mais varia-dos setores da sociedadebrasileira, com os quais te-nho mantido contados.Nunca converso sem antesfazer um exame da conjun-tura, tomando posição emface dela c buscando a opi-nião daqueles com o.s quaism ante n h o contados" —disse o Presidente do Sena-do.

Depois dc ponderar que,ho mundo inteiro, as tare-tas legislativas sofrerá niprofundas transformações,o Senador piauiense assina-lou que a reforma que selem em vista, persegue oaperfeiçoamento das insti-tuições e estará atenta ànecessidade de "dar aos po-deres a competência quelhes cabe".

Deixou claro que, no mo-mento oportuno, possivel-mente depois de maio,quando o assunto será exa-minado pelo Governo dcmaneira mais objetiva, ha-verá oportunidade parasubmeter ao crivo da opi-nião pública as alternativasque estiverem sendo anali-sadas.

O Sr Petrònio Portelareafirmou que anistia ourevisão das sanções politi-cas não são lemas abrangi-dos pela missão a que se dc-dica, mas admitiu que po-derão ser examinadas comodecorrência das reformas aserem encaminhadas, issodependendo de decisão aser tomada "cm outra esfe-ra".

Deputado lembracomprometimentoO Deputado Genervino

Fonseca (MDB-GO) voltoua criticar a candidatura doSenador Magalhães Pinto àPresidência da República,afirmando que "ele foi umdos artífices do sistema eum dos subscritores do fa-migerado AI-5", estandocomprometido eom as cas-sações dc mandatos e sus-pensão dos direitos políticosde vários lideres, 'como

Juscclino Kubitschcck, Pe-dro Ludovico Teixeira, Mau-ro Borges e muitos outros".

ü parlamentar g* o i a n ocontestou ontem, as criticasa ele dirigidas pelo diretordo Instituto de Pesquisasde Goiás, o suplente do De-putado Cícero Porto, que éuni dos articuladores d omovimento visando a levaro MDB goiano a apoiar acandidatura M a g a 1 li á c sPinlo. Assim, estendeu suascriticas ão ."MDB de seu Es-tado.

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Petrònio Portella disse que curiosidade prejudica interesse do país

Candidato consulta juristasSão Paulo — O Senador Magalhães

Pinto íArena-MGi disse ontem aos mem-bros do Instituto de Engenharia de SãoPaulo, que alguns juristas estão estudan-do a possibilidade dele vir a obter uma.sublegenda na Convenção Nacional daArena para disputar a Presidência daRepública no colégio eleitoral. "Não te-nho certeza se isso pode ser possível,mas se puder requerer a sublegenda, voudisputar com o outro candidato no cole-gio eleitoral" — disse.

Mas reafirmou que "desejo ganharmesmo a indicação majoritária", porquesabe que

"se vencer a Convenção não haqualquer possibilidade de se virar a me-sa. Confio nas Forças Armadas, que sem-pre deram apoio aos que foram eleitos.Aliás, se as Forças Armadas talassem, di-riam exatamente isso". Mesmo admitin-do a possibilidade de vir a ser apoiadopelo MDB I "ainda não sei sobre a possi-bilidade dc vir a ser lançado pela Opo-sição" i, o Senador advertiu que "minhaluta é na Arena. Primeiro quero ga-nha-la".

Voto secreto— Meu desejo é ganhar a Convenção.

Sei muito bem das dificuldades que meesperam, mas também sei que a votaçãona Convenção é secreta, enquanto no co-légio eleitoral é a descoberta. O impor-tante que consegui, foi o apoio da opi-nião pública em todos os lugares ondevou. E isso influi no politico, no conven-cional. Em toda a parte recebo o apoioda sociedade brasileira — disse o candi-dato aos engenheiros paulistas, na sededo Instituto de Engenharia.

A um engenheiro, que se declarourevolucionário de primeira hora e lheperguntou se não .sentia que os revolucio-nários estavam se tornando apáticosporque foram alijados do centro do Po-der, o ex-Governador mineiro respondeu:"Acho isso. mas tenho feito tudo paranão ser alijado também. Por isso sempreapresento minha candidatura como a deum civil, politico, revolucionário. Afinal,a Revolução veio para construir o estadode direito e a democracia e até hoje nãoconseguiu Lsso.

LegitimidadeO Senador Magalhães Pinto reco-

nheceu, perante os engenheiros paulis-tas, que "se a escolha do candidato daArena à Presidência da República fosserealmente democrática", sua possivel

derrota para o General João Baptista deFigueiredo, 'realmente legitimaria acandidatura oficial". No entanto obser-vou, "apesar de ter certeza de que o Ge-neral nada tem com isso, os grupos queo apoiam estão fazendo pressão sobre osconvencionais e isso não torna a escolhanem legitima nem democrática. Acho le-gitimo pedir votos, mas não acho legiti-mas essas pressões".

Anunciando que "a questão do Vicerecolhi para exames reservados, mineira-mente", depois das declarações do Gene-ral Euler Bentes Monteiro, o SenadorMagalhães Pinto declarou que "o generaldeu uma declaração perfeita. Afinal, náofoi mesmo sondado, nem convidado. Aimpressão, contudo, que foi explorada éa de que ele disse não aceitar a Vice-Prc-sidência na minha chapa, para prejudi-car minha candidatura. Mas não recebiqualquer rejeição. Ela existiu, apenas, co-mo impacto contra minha candidatura.Por isso, o melhor é eu cuidar disso numestilo mineiro e depois aparecer com umnome".

Dcclarando-se contra o bipartidaris-mo vigente, o candidato a candidato,apesar de dizer que quer uma sublegen-da para disputar a Presidência da Repú-blica. criticou duramente o atual sistemaeleitoral."A sublegenda cria adversário den-tro de um mesmo Partido. A vitória daArena em todo o pais. nas últimaseleições, por exemplo, é falsa. Ela nãotraduz a vontade popular, mas apenasa soma de votos de candidatos que nadatinham entre si c em que cada um votoude um jeito. Tenho andado pelo interiore sinto isso", concluiu.

Com o MDBO Senador Magalhães Pinto anun-

ciou sua disposição dc conversar com di-rigentes do MDB para examinar a possi-bilidade de apoio à sua candidatura, con-testando acusações de que estaria provo-cando o esvaziamento da Oposição coma pregação de teses democráticas em suacampanha à Presidência da República."Tenho as melhores relações com oMDB. Em vez de prejudicá-lo, posso sera alternativa para a Oposição", frisou. OSenador não manifestou nenhuma preo-cupação com o apoio do Grupo Frotislaaocandidato João Baptista de Figueire-do, "porque minha candidatura está co-locada ao exame do espirito democráticodos convencionais".

Gilvan quer Oposição definidaO Senador Gilvan Rocha (MDB-SEi

afirmou, ontem, em Brasilia. que "o pri-meiro grande serviço que o Senador Ma-galhács Pinto está prestando ao pais éo reconhecimento tácito daquilo que opovo e o MDB já constataram há muitotempo, ou seja, que a Revolução já aca-bou e é, agora, uma simples, intensa edespudorada luta pelo Poder". Além dis-so. o Senador exigiu que o MDB tomeuma posição definida ante a sucessão.

Acrescentou que o Senador Maga-lhães Pinto percebeu "este fim e tentadar sua contribuição à normalização davida nacional, que vive hoje, ainda, umclima institucional de absoluto artificio".O Senador mineiro — segundo o Sr Gil-van Rocha — não fez mais do que aderirà grande grita nacional" em favor da re-democratização.

Explicou que ainda existem rcsistèn-cias dentro de seu Partido contra o no-me do Sr Magalhães Pinto, sob a ale-gação de que ele subscreveu o Ato Insti-tucional n? 5 e assinou cassações demandatos e suspensão de direitos politi-cos, e que ainda teria que chegai* à Pre-sidência da República através daseleições indiretas, um processo de esco-lha condenado pelo programa partidário.

— Se o MDB prega anistia sem adje-tivos, tem de anistiar o Sr MagalhãesPinto, por erros cometidos. Se umaeleição indireta for o menor caminho pa-ra se chegar às eleições diretas em todosos níveis, prometida pelo Sr MagalhãesPinto, é claro que a nossa votação no co-légio eleitoral será um razoável preço pa-ra que se alcance a sonhada normalida-de" — disse.

Economista acha normal MDB apoiarSalüiulor — O economista Rómulo

Almeida, candidato ao Senado pelo MDBda Bahia, considerou ontem uma '"atitu-de taticamente correta" o Partido oposl-cionista vir a apoiar a candidatura doSenador Magalhães Pinto à Presidênciada República. Esta hipótese foi abertapelo presidente nacional do MDB, Depu-tado Ulisses Guimarães, levando em con-Ia a possibilidade do Senador obter '20 eu;iü dos votos da convenção da Arena,e o seu Partido, com isso, conceder-lheuma sub-legerida."O Senador Magalhães Pinto estaprestando um grande serviço à nação,apesar de assumir posições não coeren-tes com as nossas. Trata-se. no entanto,de um homem respeitado e de qualquerfirma a sua candidatura á Presidênciarepresenta um protesto contra o método

de nomeação do novo Imperador" — jus-tificou o Sr Rómulo Almeida.

O economista admite até que o apoioà candidatura do Senador mineiro nãocontraria o programa partidário, que de-fende a eleição direta para :-. escoina doPresidente da República. "O programapartidário defende a eleição direta, masdesde quando a regra do jogo é a eleiçãoindireta, temos que utilizai* nossas possi-bilidades ao máximo".

Sc o apoio do Partido oposicionistapressupor o acolhimento pelo Sr Maga-lhães Pinto de pontos inalienáveis doprograma do MDB. acha o Sr RómuloAlmeida que a direção nacional "tem

condições dc [lugar a forma" que condu-za a isto. "Náo sou militante partidárioc não tenho condições dc afirmar ospressupostos para esta adesão do MDB .acrescentou.

JORNAL DO BRASIL Q Terça-feira, 31/1/78 D 1? Caderno CIDADE/ESTADO - 5

Tamoyo recebeu Lahat no aeroporto e disse que juntos marcarão a data da assinatura do acordo

Perez vê Prefeitos do Rio e Tel Avivagriculturaprejudicada

O Secretário Estadual deAgricultura, José ResendePerez, disse, ontem, "que s,não chover até a próximosemana, haverá queda naprodução agrícola do Esta-do". As chuvas caídas destemês não atingiram nem ametade do indice normal doprecipitação — 136.5 —previsto para o período.

Até ontem, o indice plu-viométrico registrado erade 56.4 — de acordo com aestação meteorológica doFlamengo — e só choveuem sete dias do mês, quan-do o normal são 13 dias.Apesar de não ocorreremprecipitações há 12 dias, aCedae informou que a es-tiagem náo afeta o abaste-cimento dágua que inde-pende das chuvas.

Estado levaservidoresa Paris

O acordo entre o Gover-no do Estado do Rio, atra-vés da Fundação EscolaServiço Público, e o Insti-tuto Internacional de Ad-ministração Piíblica permi-tira, em. breve, que funcio-n á r i o s pré-selecionadosparticipem de cursos e sc-minários de especializaçãoem administração pública,em Paris. Um relatório so-bre o acordo foi feito on-tem ao Governador FariaLima, pelo Secretário deAdministração. limar Pen-na Marinho Júnior.

negam pressão contra acordoO Prefeito de Tel Aviv, Shlomo La-

hat, no Brasil desde o dia 26, foi rece-bido ontem no aeroporto internacional,às 12h30m, pelo Prefeito Marcos Tamoyoe pelo Cônsul Efrain Dowek. Os prefeitosnegaram que houve pressão para o adia-mento do acordo de irmandade entre a»cidades; o Sr Marcos Tamoyo falou em"razões técnicas".

O Embaixador de Israel no Brasil,Moshé Errei, que também viera de Bra-silia no vôo 411 da Cruzeiro do Sul,acrescentou: "Não posso acreditar queo Itamarati viva um clima de temorprofundo em relação aos árabes, como aimprensa tem veiculado", observandoque o Brasil é um pais livre.

ExplicaçõesMuito bem humorado e acompanha-

do da mulher, o Sr Shlomo Lahat disseques está no Rio a convite do PrefeitoMarcos Tamoyo, feito na viagem dele aIsrael: "Nessa visita nós iniciamos mui-to boas relações e agora queremos darcontinuidade a elas. Quanto ã assinatu-ra do acordo entre Tel Aviv e Rio de Ja-neiro, isso pode ser feito em qualquer ou-tra ocasião".

Ele considera o Sr Marcos Tamoyouma pessoa "muito honesta, muito sim-pática e uma personalidade muito queri-da em nosso pais. Logo, não tenho ne-nhuma razão para deixar de acreditarnele, quando diz que as razões do adia-mento foram técnicas". E ratificou a de-claração do Embaixador: "O Brasil é umpais livre e não obedeceria a pressõesexternas ou a qualquer non sense destetipo. Não acredito realmente que o adia-mento tenha se dado por pressões dosGovernos árabes."

O Prefeito Marcos Tamoyo justificouo adiamento do acordo, que tornaria oRio e Tel Aviv cidades-irmãs, por "ra-

zões técnicas", mas não explicou quais:"Que razões técnicas? Razões burocráti-cas, uai. Que razões burocráticas? Ah!Razões burocráticas". De qualquer forma,anunciou que espera marcar a data daassinatura do acordo durante a estadado Sr Shlomo Lahat no Rio.

Com Faria LimaFora da agencia e sem o conheci-

mento do Cerimonial ou da Coordenado-ria de Comunicação Social do Governodo Estado, o Prefeito Shlomo Lahat e oCônsul-Geral Efrain Dowek estiveramontem à tarde no Palácio Guanabara,em audiência reservada com o Governa-dor Paria Lima. Sem informação oficial,presume-se que a visita, de 15 minutos,foi apenas de cortesia.

Em seguida o Prefeito de Tel Avivvoltou a se encontrar por 20 minutos,com o Prefeito Marcos Tamoyo. A saida,disse ter ouvido explicações sobre a cons-trução do autódromo do Rio, do Riocen-tro e a organização do carnaval, e afir-mou que em sua cidade não há condi-ções de promover iniciativas semelhan-tes: "Meu país é pobre".

Programa

O Sr Shlomo Lahat passeia hoje pe-Ia cidade, com visitas ao autódromo eao Riocentro, almoça feijoada na Gá-vea Pequena e janta no Palácio da Ci-dade, assistindo, às 22h, a um concertodo pianista Roberto de Regina.

Amanhã ele embarca para Foz doIguaçu, onde passará dois dias, voltan-do ao Rio para o carnaval. O visitantejá esteve em Brasília e Manaus, e seuregresso a Tel Aviv está previsto paraquarta-feira de Cinzas.

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Estado dará10 mil bolsasno 2.° grau

A Secretaria de Educaçãodará bolsas-de-estudo, combase nas informações so-cioeconõmicas obtidas napré-matricuto, aos 10 milmais necessitados dentre os30 mil excedentes dos cole-gios estaduais do 2^ grau.As inscrições devem ser fei-tas até sexta-feira, no cole-gio particular de preferên-cia docanditiâto. A listáres-"-tá pronta, e o escolhido quenão se inscrever perderá abolsa (Cr$l mil 800).

O .candidato deve passarno colégio onde fez a pré-matricula (em outubro) epegar a ficha necessária àInscrição no colégio partlcu-lar (nem todos aceitam boi-sistas). A matricula definiti-va será de 9 de fevereiro a3 de março, e o Estado na-da fará pelos 20 mil que so-bradem.

EXPANSÃO

Como o Estado não êobrigado a dar instruçãode 2.° grau, a rede oficialtem crescido muito lenta-mente (a previsão para esseano é de apenas 2 mil 500vagas novas). Assim, napré-matrícula, apareceram74 mil 707 candidatos para26 mil 722 vagas nia rede es-tadual lano letivo de 78).Entretanto, houve um gran-de número de desistênciase o total de excedentes caiupara 30 mil.

O Estado tem dificu'da-des em aumentar a rede do2v grau, principalmente porcausa do custo de manu-tenção, pois o nivel é obri-gatórlo o ensino profissio-nalizante, que exige equipa-mentos, oficinas, laborató-rios e professores especiali-zados. Com isto, preferiu-seaplicar as verbas oficiaismaciçamente no l9 grauobrigatórdo.

Advogado do Vice-Reitor daUERJ nega que ele soubessedo depósito de CrS 543 mil

O Vice-Reitor da UERJ, professorWilson Choeri, desconhecia o depósito deCr$ 543 mil 804,70, pertencentes á Uni-versidade, em sua conta : corrente noBanco cie Crédito Real, pois tinha crédi-to_em_aberto-e-todo mês assinava pro-missórias em branco (já avalisadasi novalor do débito, informou ontem seuadvogado Sr Paulo Ladeira. O professorgarante que só recentemente recebeu osextratos da conta.

Em relatório (34 laudas) enviado aoDelegado Ivan Vasques que instaurou oinquérito para apurar o desvio de Cr$ 1milhão 185 mil726,90 da conta da UERJ,o professor Choeri suplementa o depoi-mento prestado na Polícia com infor-mações sobre as origens de sua contabancária: em 1975 contraiu empréstimocom o Banco de Crédito Real, agênciaTijuca, para construir uma casa em Te-resópolis.

DevoluçãoNo fim de semana o advogado exa-

minou o inquérito, aberto na Corregedo-ria da Policia, e concluiu que não há pro-va de prática de crime pelo Vice-Reitor:"A prova nos leva a entender, quandomuito, que o professor Choeri foi leva-do a se utilizar, de boa-fé, de dinheiroque não lhe pertencia, o que poderá ge-rar, de sua parte, a obrigação de devol-vé-lo a quem de direito."

Aliás, no depoimento e no relatórioenviado ao Delegado Ivan Vasques, jáanexado ao inquérito, o professor se dis-pòe a devolver integralmente o que foicreditado em sua conta, negando ter re-cebido dinheiro do Sr Domingos LeoneNeto, ex-gerente do banco.

O advogado cita dois fatos em favordo vice-reitor: só recentemente a agên-cia Tijuca lhe enviou os extratos da con-ta corrente, que retinha desde 1975 íporisso ele não podia saber dos depósitosfeitos na conta, a sua revelia i; as notaspromissórias para cobrir os débitos eramassinadas em branco pelo vice-reitor eseus avalistas io professor Paulo Vivei-ros e o advogado Caio Machado, ambosda UERJ), "o que mostra a excepcionalconfiança por ele depositada no ex-ge-

rente do banco, de quem era amigo hámaio de 20 anos".

InvesUiiiaiitosAo comentar o oficio enviado ao

banco pelo dlretor-finaneciro da UERJ,Danilo Silva, atestando a regularidadedas transações entre a Universidade e0 Crédito Real, o advogado Paulo Ladei-ra considerou irrelevante o fato dele tersido feito à revelia do Reitor Caio Táci-tu. Explicou que até dezembro não haviadúvida da correção das operações daUERJ com o banco, uma vez que "oscréditos sempre conferiram com as ta-xas que eram comunicadas pelo ex-ge-rente, representante oficial do bancoperante a UERJ".

O Sr Paulo Ladeira negou que aUERJ determinasse a taxa de aplicaçãodas ORTN, como afirmara em depoimen-to o ex-gerente Domingos Leone; acres-centou que a Universidade aceitava ataxa oferecida pelo funcionário do ban-co por entendê-la razoável, já que sem-pre superava a do Banerj.

laxa maior

O relatório do professor WilsonChoeri diz que a UERJ não mantinhasaldos ou aplicações em ORTN no anti-go BEG, pois temia não receber os duo-décimos. E us a inflação para justificara aplicação em ORTN, através do Bancocie Crédito Real, dos saldos das contasdo vestibular e das taxas de matrículas.

Com a fusão, a UERJ passou a man-ter pequenos saldos na conta única noBanerj, sem mexer nas aplicações fei-tas em ORTN. "As taxas oferecidas pe- .lo Banerj eram menores do que as obti-das no Banco de Crédito Real e con-tinuamos a temer vir o Estado a nãoiios transferir os duodécimos orçamen-tários".

O Vice-Reitor relata que, ao assumira secretaria-geral da UERJ, em 1968,entregou nova declaração de bens aoentão Reitor, João Lyra Filho, na qualconstava a compra de um apartamentoem construção na Rua Figueiredo Maga-lhães, 2G5, no valor total de CrS 64 mil777,36 i financiado em parte pela Finan-cilar-BNH).

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JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 31/1/78 ? 1" Caderno

Informe JBDireito feudal

O Governo aumentou, outra vez,o depósito compulsório para viagensao exterior, A taxa, que foi criadamenos de dois anos atrás a 12 milcruzeiros, chega assim ao valor de 22mil.

Já não se fala mais cm sua tran-siloriedade. Enquanto cresce, tomafeições de coisa definitiva.* * *

Seu valor sobe antes que o Go-yernei_julgue _ oportuno—fazer subir-também os salários, o que é um de-talhe supérfluo nessa história exem-plar da voracidade tributária da ad-ministração pública brasileira.

O essencial é que, a esta altura,o depósito pouco tem a ver com pre-textos que o trouxeram ao mundo,embalado em sombrias declarações decrise no balanço comercial do pais.

Já não se trata, mais, de restrin-glr viagens ao exterior para reme-diar, com aplicações tópicas, um pro-blema. Trata-se de explorar o melhorpossível uma nova fonte de arreca-dação para o Estado.

* * '*Esse depósito compulsório brotou

de imaginação criadora semelhante àque tentou, mais tarde, cobrar umataxa adicional de dois cruzeiros decada litro de gasolina que o consumi-dor comprasse, a preço que no mer-cado brasileiro deixou de ser subsi-diado há muito tempo.

Dessa medida, o Governo teve agrandeza de recuar, descobrindo atempo que seus conselheiros econômi-cos estavam tentando contrabandearum novo imposto debaixo da retóricada crise de combustível.

¦fi * *

O depósito para viagens, contu-do, jicou.

E' um sucessor moderno do direi-io de pedágio que nas sociedades me-dievais se cobrava, não de serviçosprestados, mas do puro arbítrio Jeu-dal.

A livre criação de impostos,aliás, sempre foi uma filha viercan-tilista do arbítrio político.

Sua sugestão de que o Brasil fa-brique explosivos nucleares para u.sá-los pacificamente "e corrigir a geo-grafia do pais" é um estimulo inútilà irracionalidade, num momento emque o programa com a Alemanha oo-meça a ser tratado com menos fan-tasia e mais sobriedade.

Onde esláO caminho mais curto para a re-

visão de punições revolucionárias estána Constituição.^

RecepçãoOs ímxadristas cearenses estão

preparando, às pressas, um torneio decarnaval.

E' para o Ministro Rangel Reis,que anunciou a disposição de passaros feriados em Fortaleza.

FuncionaA Comlurb pode ser cara. Mas

funciona.Este verão, seus garis têm feito

um esforço incriticável para manterlimpas as praias cariocas.

E' uma pena que o banhista bra-sileiro não tenha aprendido, ainda, anão largar pela areia o resto de tudoquanto ele consome na praia.

Depois, criticam-se os farofeiros.O pior detrito que infesta o banho demar carioca é, justamente, o deixadoprelos copos plásticos, as latas de cer-veja, os frascos de óleo de bronzear eos papéis de sorvete.

« * *Farofa, como se sabe, a própria

natureza se encarrega de limpar.

Trata-se do parágrafo terceiro doArtigo 149, que diz:"Lei Complementar disporá sobrea especificação dos direitos políticos,o gozo, o exercício, a perda ou suspen-são de todos ou de qualquer deles eos casos e as condições de sua reaqui-sição.'

* . .Essa lei complementar nunca foi

feita, simplesmente porque, desde 1968,os direitos políticos no Brasil estãoregulados por uma lei única, que é oAI-5.

Se o Ato está, de fato, agonizando,é provável que mais cedo ou mais tar-de este artigo tenha de ser regula-mentado. • * *

A revisão de punições estará, en-tão. a um passo. Pois ele fala, também,na "reaquisição" de direitos politicos.O que, pela legislação em vigor, nãoexiste nem quando a pena de 10 anosacaba.

ResguardoDo seci*etário-geral do MDB,

Deputado Thales Ramalho, sobre aspropostas de que o Partido lance oSenador Magalhães Pinto como can-didato à Presidência da República:

"Acho essa conversa toda muitoprecipitada. Primeiro, o MDB tem queesperar pela convenção da Arena. Naconvenção é que pode ficar claro oque representa cada uma das candi-daturas da Arena. Depois disso é queo Senador pode ser julgado peloMDB". * * •

"Aí, se for o caso, nós poderia-mos até apoiá-lo. Lançar sua candi-datura não podemos porque a lei nãodeixa. Ele perde o mandato e fica ine-legível por dois anos, se trocar de le-genda".

XadrezSe a Arena, em Pernambuco, lan-

çar o Governador Moura Cavalcanticomo candidato ao Senado por etei-ções diretas, o MDB lançará o Depu-tado Sérgio Murilo.

O balanço

Pela culatraLogo após a divisão de Mato

Grosso, o Sul, prevendo o esvazia-mento do Norte, entrou num surto deespeculação imobiliária que tem mui-tiplicado rapidamente o preço da ter-ra.

O resultado é que o Norte come-ça a receber cada vez mais colonos.

ExplosivoO Deputado Nina Ribeiro perdeu

ontem, ao sair de uma audiência como General Figueiredo, uma grandeoportunidade de ficar calado.

A revista semanal do The NewYork Times publicou, domingo passa-do, um balanço do que os programasde conquista do espaço já consegui-ram introduzir na vida cotidiana dosterráqueos.

Sem contar mudanças na com-preensão de "tempo e espaço", o arti-go arrola os seguintes resultados con-cretos:

A comunicação por satéliteA meteorologia também por saté-

liteA pesquisa de recursos naturaisO primeiro mapa completo do

BrasilEspionagem orbitalA conservação do suco de laranjaA frigideira de teflonOs sistemas automáticos de pre-

venção de incêndioOs computadores domésticos

Tudo isso menos de 20 anos.Nesse periodo, sem que as pessoas

sequer se dessem conta, saiu dos livrosdidáticos o capitulo tradicigonal so-bre as cinco provas de que a terra éredonda.

Foi substituído por uma fotogra-fia em cores.

Lance-livreTramita pela Câmara um projeto

que proíbe às empresas concessioná-rias de serviços públicos cortaremluz, água, gás ou telefone do consu-midor que não pagar suas contas. Oprojeto se baseia no Código de Pro-cesso Civil.

Do Ministro Reis Velloso: "A eu-trada liquida de investimentos es-trangeiros no Brasil tem sido positi-va — ou seja, o valor das entradas,menos os retornos, é superior aos pa-sarmentos referentes a lucros e divi-dendos."

Em estudos, no Ministério da Fa-zenda, a possibilidade de ser altera-do, com vantagens maiores para osdepositantes por mais de seis meses,o sistema de correção monetária dascadernetas de poupanças.

Técnicos de Brasília estão anali-sando incentivos especiais para os in-vestimentos no mercado externo. Tra-ta-se de modelo japonês.

O.s curtumes nacionais esperamexportar, este ano, pelo menos 100milhões de dólares. No ano passado,a vencia de couro atingiu a quase 90milhões de dólares.

Espera-se uma nova onda de res-trições às exportações brasileiras detecidos para o MCE.

Um estudo recente, divulgado pe-Io CNP, mostra que o óleo de dendêtem características adequadas parasubstituir o óleo diesel, sendo mesmomelhor do que as fontes de combus-tiveis da cana-de-açúcar e da man-dioca.

O presidente tio Serviço de Pro-gramações Exteriores da Coréia doNorte, Sr Bark Suk Hu, fez um pedi-do oficial à Feira Couro Modas paraa importação do know-how de expo-gições paru aquele pais, que é o maiorexportador de calçados do mundo e,em conseqüência, o maior concorreu-te do similar brasileiro. Ele pediutambém, para a próxima Feira, 50credenciais para industriais coreanos.

Falta luz quase todo dia no Cen-tro da Cidade.

O General Arnaldo Calderari foia Recife assistir ao jogo do América.

A Escola de Samba Caprichososdos Pilares vai distribuir durante seudesfile 20 toneladas de uvas do RioGrande do Sul. E' parte da promo-ção da Festa da Uva de Caxias doSul que começa a 18 de fevereiro.

Nas livrarias, o MinidicionãrioAurélio, publicado pela Editora NovaFronteira, com 11,5 centímetros e 25mil verbetes selecionados.

A partir de 1.' de março começa afuncionar o serviço de ajuda ao de-clarante do Imposto de Renda portelefone. Como no ano passado, ha-verá sempre um fiscal para auxiliaro contribuinte no preenchimento doformulário pelos telefones 222-5060 e222-5069.

O estacionamento aos domingosna praia tle Itaipu tem sido feito emfilas triplas e até quádruplas.

O Prefeito de Santos está dlrigln-do pessoalmente as turmas de fiscaisno combate à venda de bebidas ai-coólicas a banhistas. No Rio, o nego-cio prolifera de tal maneira que atébarracas já são montadas para a ven-da exclusiva, e proibida, dos produtos.Montes Claros, em Minas, vai ga-nhar uma nova estação rodoviária 10vezes maior que a atual.

A usina siderúrgica do DistritoAgropecuário, em Goiás, entra emfuncionamento ainda este ano e vaiproduzir, inicialmente, 100 mil tone-ladas de vergalhões de ferro para aconstrução civil.

Nos próximos dias, o preço do pãovai ser aumentado, embora cm per-centual menor do que os pretendidospelos panificadores.

Em Barra Funda, São Paulo, vaiser construída uma estação integradapara ônibus, metrô e trem e custaráao Governo Estadual mais de 1,2 bi-lháo.

Cinco missões estrangeiras, amaioria africanas, ,já confirmaramsuas presenças no Norte e Nordestenos próximos meses. Estão interes-satlas na compra de produtos manu-faturados e serão assistidos por téc-nicos da Sudene.

v_

RESTRIÇÃOAO CAMINHÃO

CRIME NACIONALAs nossas EslMcIds cie Ferro

nao acompanharam o progressoacelerado do país e, nos últi-mos anos, muitas loram liqui-dadas porque se tornaram obso-letas e deficitárias.

A cabotagem, tao floresceu-te no início do século, tam-bém feneceu. O último t su-cumbir foi o bonde.

Nos três casos, os atestadosde óbitos foram assinados pelasleis trabalhistas e peles velozesautomóveis, ônibus e cami-nhòes, inveterados bebedoresdo petróleo que ainda náo te*mos o suficiente. Esta é a si-tuação.

Agora o caminhão é vitalna economia do país. Por isto,seria conveniente conscientizaros Diretores de Trânsito das ci-dades, a fim de reexaminaremas restrições que fazem aoscaminhões e a qualquer tipode carro de transporte.

Todos entendem e aceitam asimposições feitas ao tráfego deautomóveis de passeio mas, ainteligência é agredida diantede placas restritivas aos camt-nhões, as muralhas que atrapa-lham a caminhada do pro-gresso.

Quando houver respeito na-cional ao caminhão; quando ocaminhão deixar de ser consi-derado um entrave na vida dascidades; e, quando o caminhãotiver preferência em qualquercircunstância; ai o país estaráamadurecido.

Enquanto esse dia sonhadonão chega, sofre o comércio,a indústria, a prestação de ser-viço etc. e, obviamente, aquelaque ninguém deseja fazer so-frer: A NAÇÃO.

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D Vicenteanalisao turismo

Porto Alegre — Ao apon-tar as vantagens do turis-mo e cio hábito do veraneioe viagens de ferias, o que"reduz a distancia entrechefes e assalariados, entreas.xlasscs sociais e as raçashumanas", o Cardeal Viccn-te Scherer lamentou igual-mente os aspectos negativosdeles decorrentes e conde-nou a tentativa d*e reaber-tura de cassinos porque "se-ria mais uma causa, e daspiores, de degeneração dasfinalidades do turismo."

Dom Vicente relacionoucomo prejudiciais ao repou-so e à fuga da rotina, quecaracterizam o periodo deférias, "o exibicionismo ca-da vez mais arrojado namaneira de vestir ou de sedesnudar, com a sistemáti-ca destruição do sentimentode pudor, os abusos do ál-cool, à imprudência e mes-mo a irresponsabilidade notráfego com as conssquen-tes tragédias da perda depreciosas vidas e com avul-tados danos materiais, aexploração de visitantes everanistas nos preços".

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E E E E E C E E E E E E E E E E E E E E E E

Exibidores são contraapresentação de curtacom filme estrangeiro

"Estamos bloqueados", queixou-se ontem o so-cretário do Sindicato dos Exibidores Clnematográfl-cos do Rio, Roberto Daze, apó.s reunião com o.s re-presentantes dos sindicatos de São Paulo r- Minas,referindo-se às resoluções do Concine 'ConselhoNacional de Cinema), que exigen;La_inelusãodeluíi-('tirta-nieJ^ragemJiacionalquando da exibição de fil--me estrangeiro c o aumento de 21 dias na reserva demercado para filme nacional.

Acrescentou que os exibidores impetrarão man-dado de .segurança contra a nova resolução do Con-cine, ainda não publicada no Diário Oficial, queaumentou de 112 para 133 o número de dias de exi-bicão de filmes nacionais, a exemplo do que já fi-zeram contra a obrigatoriedade de inclusão doscurtas-nietragens. Para o cineasta Zelito Viana, "es-sa briga é prejudicial para o cinema nacional", jáque o.s filmes brasileiras são exibidos contra a von-tade dos exibidores.

Intervenção"Nós recorreremos à medida judicial contra tu-do que pese no nosso bolso", disse o Sr Roberto Da-ze, e afirmou que os filmes nacionais "náo são ren-laveis". Apesar das declarações do Sr Roberto Fa-rias defendendo a pornochanchada, " esse gênero defilme nao atinge o grande público". Citou comoexemplo de filmes com bom rendimento de bilhete-ria Cinca da Silva, de Caca Diegue.s, que agradatanto a um publico intelectualmente mais exigente

quanto ao grande público. Já Ajuricaba, de Osval-do Caldeira, apesar de premiado no Festival de Bra-silia, nao teve público.

Promotor quer ouvir denovo comissão julgadoraque deu prêmio a Volpini

Juiz de Fora — O Promotor Militar Joaquim Si-meao de Faria apresentará hoje, a partir das 13h30111, ao Conselho Permanente de Justiça da 4aCJM, suas justificativas para novo interrogatóriodos membros da comissão julgadora que premiouno Salão Global de Inverno da Rede Globo de Te-levisao, o quadro de Lincoln Volpini, acusado deconter mensagens subversivas.O Promotor considerou haver disparidades nos

primeiros depoimentos dos membros da comissão,pois nenhum deles afirmou ter conhecimento daobra anteriormente. O Juiz Auditor decidirá aindahoje se será necessário novo interrogatório e con-vocar os quatro membros da comissão.

JulgamentoO interrogatório visa esclarecer as acusações

de que o quadro premiado de Lincoln Volpini Sta-laor — Penhor da Igualdade — contém mensagenssubversivas. O quadro foi julgado no 4.° Salão deInverno, em Belo Horizonte, e premiado pela comis-são composta por Mário Cravo Júnior, RubensHerchmann, Frederico Gomes Moraes e Hestor Jú-lio Paride Benabo (Caribe).

Apenas o depoimento do crítico Rubens Hêrcha-mann mostrou algo diferente, quando declarou quea "responsabilidade do processo cabe à Rede Globode Televisão, que patrocinou uma mostra com cri-térios de seleção falhos".

Acrescentou que "quem organiza tem que assu-mir os problemas que surgem, porque o patrocina-dor torna-se proprietário das obras premiadas".

Os demais membros da comissão limitaram-se anegar qualquer conhecimento do quadro, cada umconfiando no critério do outro, quando foram pre-miados cerca de 200 trabalhos, entre 2 mil, do Sa-lão de Inverno.

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Arquitetosdefendei»Olinda

Recife — Indignado comas depredações em algumasáreas cie Olinda, o Institutode Arquitetos ^a.3Íasü-Se—-çãé-Peirnãimímco distribuiuontem carta de protestocontra desmatamentos eaberturas de clareiras emáreas que integram o núcleohistórico da velha cidade,pois "vêm ceifando árvoresindiscriminadamente, e apaisagem .só será recompôs-ta daqui a muitos anos".

"A parte histórica deOlinda apresenta um con-.junto cujo valor reside nãosó na tipicidade de suas edi-fieações, na excepeionalida-de estética de alguns deseus monumentos, mas tam-bém nas características daimplantação desses edifíciosno terreno c na sua relaçãocom a vegetação ainda exis-tente, de onde se concluique não basta preservar oedifício em si, pois o ambi-ente em que foi construído étão importante como ele" —justificam os arquitetos.

DESCARACTERIZAÇÃO"Tudo indica que, aos

poucos, vai-se descaraetc-rizando a velha cidade. Háalguns dias, tivemos noti-cias, cuja veracidade foi pornós constatada pessoalmen-te, de que tratores estavamderrubando árvores e abrin-do clareiras em uma zona dacidade em que isto é proibi-do pela sua legislação bási-ca urbanística" — diz o IAB."Essa área", acrescentamos arquitetos, "encontra-sedentro do polígono de tom-bamento do IPHAN, o quesignifica que está sujeita àsleis municipal e federal. Eesta zona, onde vem sendoprocedida a derrubada, évista por aqueles que, atrai-dos pela sobriedade de li-nhas arquitetônicas da ca-pela da Divina Graça, doantigo seminário jesuíta, sedeixam ficar por alguns mo-mentos no adro da igreja,onde a referida vista é com-pensadora".

Ao frisarem que não têmcondições de impedir o de-vastamento, os arquitetossugerem, como medida lc-gal cabível para evitar omal, o embargo. "As autori-dades competentes estãocientes dos seus poderes.Resta usá-los, posto que opatrimônio cultural podeser propriedade privada,mas o seu uso não pode virem prejuízo da coletividade".E fazem referências à legis-lação básica urbanística, aqual determina que o acer-vo cultural de Olinda éconstituído pelo seu centrohistórico, inclusive edifícios,áreas verdes e prédios isola-dos, tombados ou não peloIPHAN".

"Show J falha

e povo levaas cadeiras

Florianópolis — Revolta-dos pela espera de quasequatro horas entre a che-gada ao local e o comuni-cado de que a apresentaçãoestava suspensa, os 600 es-pectadores que foram verum shoiv da cantora GalCosta sábado à noite noBalneário Camboriú, a 80kmdesta Capital, levaram paracasa as 600 cadeiras do pa-vilhão da Companhia deEmpreendimentos Turisti-cos do Estado.

A cantora c o empresárioGuilherme Araújo, ao che-garem, exigiram os Cr$ 140mil estipulados no contrato,para um sliow no sábado eno domingo. O empresárioEmery Lenz, do BalneárioCamboriú, negou-se entre-gar a importância sob aalegação de que não tinhaarrecadado o valor total co-brado pela cantora. Diantedisso a cantora foi embora.

Os espectadores recebe-ram a informação por vol-ta da meia-noite — o showfora marcado para as 21h— depois de o preço dos in-gressos ter sido alterado deCr$ 60,00 para Cr$ 120,00.Sem perspectivas de ter devolta o dinheiro, o públicoapanhou as cadeiras, per-tencentes à Companhia deEmpreendimentos Turisti-cos do Estado, que custa-ram CrS 400 cada uma. Aempresa estatal teve pre-juizo de Cr$ 240 mil e po-dera, inclusive, perder o va-lor do aluguel, que não foirevelado.

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JORNALDO BRASIL

JORNAl DO BRASIl Q Terça-feira, 31/1/78 D .1' Caderno NACIONAL

Médico pede melhor distde recursos para a ass

riouicaois tência

A liíviinistro condena empresa querejeita todo deficiente físico

Brasília — O vocc-diretorda Faculdade Estadual deMedicina de Pernambuco,professor Fernando Figuei-ra, criticou, ontem, a mádistribuição dos recu r s o shumanos e financeiros nosprojetos de assistência ma-tcrno-lnfantil, dizendo queno seu Estado as coisas vãomal. ''Sei que há donativosaltíssimos para Sáo Paulo,onde a renda é cinco vezesmaior do que a do Nordes-te", afirmou.

Falando na reunião emque foram avaliados o.s re-sultados desses projetos,destacou que ''se médicofosse a .solução para o pro-blema :1a mortalidade in-fantil, São Paulo teria um

Violênciacontra índioé repudiada

Manaus — Os mlssloná-rios de 14 prelazias e dio-ceses que participaram, omManaus, de um curso de in-digcnismo divulgaram co-municado condenando "aprepotência dos grandesgrupos econômicos que des-broem, no seu avanço, os di-reitos adquiridos dos pobrese as aldeias, culturas e tri-bos indígenas inteiras".

De acordo com os parti-oipantes do curso, que con-tou com a presença do Bis-po de Goiás, Dom TomásBalduino, somente um am-pio movimento de opiniãopública poderá "conter,contrabalançar e deter asdevastações gigantescas le-vadas a efeito, na Amazò-nia, pelos grandes gruposeconômicos". Eles esperamque "a anunciada aberturapolitica seja benéfica á de-fesa dos direitos dos índios".

CASOS CHOCANTES

Para os participantes docurso de indigenismo, en-cerrado no sábado, os in-dios são os que "mais so-1'rcm quando dominam aforça e o arbítrio". Depoisde acentuarem que o con-tato com os indios lhes per-mite testemunhar o proces-so de "extermínio que foiimplantado na Amazôniapelos colonizadores", osmissionários afirmam que"tal processo assume novosaspectos e ganha novo im-peto em nossos dias. Senti-mos que é nosso dever cha-mar a atenção da opiniãopública nacional para ca-sos especialmente chocan-tes. como o massacre doswaimiri-atroari, que resisti-ram c resistem à invasão deseu território, mesmo quan-do varridos a bala para darpassagem á BR-174".

Segundo os missionários,os waimiri-atroari "rejei-tam uma pacificação cap-ciosa que, contra o próprioEstatuto dos índios, vinhadesalojá-los do seu habitainatural". Acentuam que"até hoje a Funai continuadando cobertura a essas in-vasões de bárbaros. Em to-do o Estado do Amazonas eno Território de Roraima,regiões que abrigam maio-res números de indios, ne-nhuma reserva foi demar-cada pela Funai. A demar-cação feita por Rondon em1917 foi reduzida e altera-da em 1973, deixando amaioria dos grupos fora doslimites atuais, hoje ocupa-dos por fazendeiros podero-sos da Amazônia".

Saúde custa,ao país maisque à OMS

Brasília — A OrganizaçãoMundial de Saúde destinouverba de 3 milhões dc dóla-res (CrS 48 milhões) paraestabelecer um programa depesquisa e de treinamentoao combate da malária, es-quistossomose, doença deChagas e do sono, hansenia-se, filariose c leishmanioseque afetam, cada uma de-las, a um cm cada 20 habi-tantes cm lodo o mundo. OMinistério da Saúde temverba 10 vezes maior só pa-ra o combate á malária, noBrasil.

O Ministro da Saúde, Al-meida Machado, embarcouontem para Genebra, oconvite da OMS, para falarsobre os programas dc com-bate a doenças que o Mi-nistério vem executando.

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indice muito baixo, e do Riode Janeiro nem se fala, jáque dispõe de um médicopara cada 300 habitantes,No entanto, a mortalidadeinfantil nessas regiões con-tinua muito alta".PROJETOS

D a reunião, convocadapela Secretaria Nacional deProgramas Especiais de Sa-úde iSNPESi, participammembros do ProgramaMaterno-Iníantil do Minis-tério da Saúde e dos Pro-jetos de Assistência Mater-no-Infantil do Convênio de1974, assinado entre a Or-g a nização Pan-Americanade Saúde e os Ministériosda Saúde e da Educação,

para atuação em nove Es-tados.

O diretor da SNPES, Sr1 lumbertoToTlonir pretende -juntar o.s projetos aos traba-lhos que vêm sendo reali-zadòs pela Divisão Materno-Infantil do Ministério daSaúde, evitando duplicaçãode esforços, mão-de-obra erecursos financeiros. A reu-nião, iniciada ontem, se en-cerra dia 2.

O professor FernandoFigueira, também cátedra-tico de Pediatria na Facul-dade dc que é vice-diretor,explicou que o projetodesenvolvido na sua regiãovai mal porque "quando háalimentos e remédios, a.smães levam o.s filhos em

busca do atendimento; masquando não há, não há dia-lética que convença a mãe

-.de_liinüli£L_<L S'ajst'al' duashoras de seu

'Têmpõ~irara-

recebei* um papel — umareceita — que jogará naprimeira latrina que encon-trar".

Para ele, não é o médicoque vai solucionar a morta-Íidade infantil. Segu n doseus cálculos, e s t a r e m o ssaturados cle médicos em1980. "Ma.s. o Ministério daSaúde pediu, com urgência,a formação de 1G0 mil auxi-liares de enfermagem e aUniversidade Federal d oRio dc Janeiro está com aincumbência dc formarapenas 30 mil", disse.

Brasília — Os critérioszootécnicos utilizados na se-leção de pessoal por certasempresas, que eliminam um

-candidato._a.jdalilógra 1o porser portador de deficiêncianum pé, foram denunciadospelo Ministro da Saúde, SrAlmeida Machado, ao abrir,onlem, o Colóquio Franco-Brasileiro sobre ReinserçãoSocial de Incapacitados Fi-sicos.

O Ministro criticou as Ins-tituições paternalistas que,"inspiradas em nobres sen-t i m e n t o .. filantrópicos",acabam protegendo o deli-ciente de uma vida normal,oferecendo-lhe uma sobrevi-vencia vegetativa, custeada

por pensões. Uni professore dois técnicos da Universi-dade René Descartes, deParis, falaram da inte-¦graçtío dos deficic-nt-es- me—tores,

INTELIGÊNCIA

"Antes que a inteligênciahumana conseguisse evitartodas as deficiências físicasresultantes de causas deorigem genética e patogéni-ca, a mesma inteligênciamultiplicou os acidentes in-capaci tantes", lembrou oMinistro Almeida Machadona abertura do Colóquio,que se vai prolongar até dia2 de fevereiro.

"A.s cidades, os prédios, osveículos são construídos so-mente para que satisfaçamos padrões da porfciçâo.lisi-...cã"animai", disse, e rara-mente se consideram as ne-cessidades do.s deficientesfísicos "que aumentam emnúmero e são uma carga so-ciai quando, com um mini-mo de compreensão e Inteli-gõneia, poderiam se trans-formar cm fatores de pro-dução".

A maneira de facilitar avida do incapacitado físicoe daqueles que têm mobili-dade reduzida, foi o temaprincipal das palestras do.stécnicos franceses. A largu-

ra das portas que impedea passagem de uma cadeiradc rodas, os elevadores pe-qucnoSi-os-eoTTOdõres éstrei-tos na própria residênciados deficientes e outras' 'barreiras arquitetônicas'',como são chamadas, colabo-ram para a nào reinserçãodesses deficientes, no traba-lho e na vida social. O inca-pacitado, muitas vezes, tor-na-se um prisioneiro n opróprio quarto c os que po-deriam ter um pouco cie aú-tonomia, pela extensão daseqüela, t o r n a m- s e total-mente dependentes cie ou-trás pessoas para se livra-rem de tais obstáculos-

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8 - JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 31/1/78 1? Caderno

Advogado usa a CLT paraimpedir penhora deigreja em F. de Santana

Feira ãe Santana — O advogado Eliel Martinsentrou, ontem, com o pedido de embargo da penho-rá da igreja do Senhor dos Passos, decretada parapagamento de indenização trabalhista, no valor deCrS 121 mil 843,44, ao sacristão Francisco Vascon-celos Correia. A igreja está avaliada em CrS 15 mi-lhões, incluindo seu acervo.

O Estado da Bahia, a Prefeitura de Feira deSantana e a família de Marinho Falcão ofereceram-se para pagar a dívida, mas o advogado, ao entrarcom o pedido de embargo, na Junta de Conciliaçãoe Julgamento da Cidade, disse que "a igreja esperanão precisar aceitar gesto tão nobre, pois confia naJustiça".

anônimas — e ainda dona-tivos de familias da região,como as de Francisco Mace-do e Juventlno Pltombo. As-segurou, ainda, que a igrejanão tinha empregados, pois,vivendo de esmolas, não ti-nha recursos para pagá-los.

Esta última alegação éapoiada pelo professoraGeorgina Azevedo Barbosa,que há 30 anos trabalhag r a t u 11 amente para asobras de igreja do Senhordos Passos. Segundo ela, osacristão "nunca foi empre-gado da paróquia". Diz elaque Francisco VasconcelosCorreia, que o padre Ader-bal criou e educou, apareciararamente na igreja, a pe-dido do pároco, para proce-der a anotações no livro daparóquia, a titulo de favore quando cria, face ao cará-ter não remuneratório deque estava revestida suaparticipação.

NULIDADE

Tendo por base o Artigo29 da Consolidação das LeisTrabalhistas, o advogadoalega que "a paróquia nãopode ser enquadrada comoempresa, empregador",.Destaca, por outro lado, quea lei só permite a penhoraem tantos bens quantosbastem ao pagamento daimportância da condenação,acrescida de custas e jurosde mora. Causa espécie,portanto, a penhora de umbem de valor 70 vezes supe.rior ao montante da conde-nação" (sem o acervo).

Ò advogado faz ver, ain-da, que a igreja, desde oinício da década de 20, temtido suas obras custeadaspor donativos, através dosbancos precatórios — se-nhoras, com grandes toa-lhas, que percorriam a cida-de recolhendo contribuições

Cidade gaúcha sem mortesquer título de municípiocom menor índice de crimes

Porto Alegre — Pejucara, um pequeno municí-pio gaúcho situado a 412 quilômetros da Capital,está reivindicando para si a inusitada condição decidade com menor índice de criminalidade do pais,pois completará 12 anos de emancipação em maiopróximo sem nunca ter registrado um homicídioentre seus 5 mil 500 habitantes.

Para o Prefeito Leonir Antônio Vincensi (Are-na), o baixo índice de crimes é conseqüência da de-dicacão ao trabalho dos habitantes do município,com pouquíssimos desocupados, pois as plantaçõesde trigo e soja absorvem toda a mão-de-obra dispo-nível; e, à falta de ligação asfáltica com outras ci-dades maiores que impede a diversificação de ati-vidades.SEM DELEGACIA

Com unia média de trêsocorrências por més, entrebrigas inconseqüentes e pe-quenos furtos, o DelegadoNeri Bancolini não tem clifi-culdade alguma para co-mandar todo o efetivo poli-

ciai da cidade, que é com-posto de um inspetor, umsargento e dois PMs, alémdo próprio delegado. A De-Iegacia de Polícia funcionalraprov isadamente numprédio cedido pela Prefeitu-ra, mas está reivindicandosede própria.

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAI

SECRETARIA DO GOVERNO

COMPANHIA DO DESENVOLVIMENTODO PLANALTO CENTRAL

Concorrência Pública Codeplan n.° 012/78A Companhia cio Desenvolvimento do Planalto Ccnlral torna

público que fará realizar às 14:00 horas do dia 13 de março

de 1978, no IAS, Trecho 4, Lotc« 1690/1720, na Sala de Reuniões

da Comissão de Licitações da Secrelaria de Administração do

Distrilo Federal, nesta Capital, concorrência pública para a aqui-

sição ou locação de um sistema eletrônico de processamentode dados (compulador) e de um sistema "off-line" de captação

de informações do tipo "video-teclado com concentrador", desti-

nades à implantação do Plano Diretor de Informática do Governodo Distrito Federal.

O Edital contendo todas as características e especificações,bem como as condições de participação e habililação, poderá ser

adquirido na sede da Codeplan, à Avenida W/3 Norte, Quadrai511. Bloco A Lotes 3 e A, 2.° andar — Tesouraria, mediante o

pagamento de CrS 15.000,00 (quinze mil cruzeiros), nos dias

úteis, das 08:00 às 18:00 horas (CSCS).

Brasília, 30 de ianeiro de 1978.

OSVALDO JANOT FILHODiretor-SuperintcndenleRespondendo (P

MINISTÉRIO DA SDUCAÇÃO E CULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPEESCRITÓRIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

EDITAL N.° 05/78/ETA

CONCORRÊNCIA NACIONAL N.° 04/78

AVISO_ a Universidade Federal de Sergipe, com sede

a Rua Lagarto, 952, Aracajú/SE, representada porsua comissão de licitação, -torna público para conhe-cimento de quantos possam interessar, que fará rea-lizar Concorrência Nacional, com Preço prefixado,em obediência ao artigo 83, da Lei 5.194, de 24de dezembro de 1966, para a realização do PlanoDiretor, do estudo de viabilidade técnica-econômica,elaboração de projetos de arquitetura e engenhariae elaboração do projeto de organização técnico-ad-ministrativa, necessários à construção e funcionamen-to do Hospital Universitário.

— Os interessados poderão obter o Edital de Con-corrência Nacional e demais documentos e informa-

ções, no Escritório Técnico Administrativo, à Av. Gon-

calo Prado, 992 - Aracajú/SE, fone: 222-2918, nosdias úteis das 08,00 às 11,00 horas e das 14,00 às17,00 horas.

3. A Concorrência Nacional será de empreitada

por preço global.4 _ As propostas serão recebidas no endereço aci-ma mencionado, as 15,30 (quinze e trinta) horas,do dia 13 de março de 1978.

Aracajú-SE, 24 de janeiro de 1978Eng° Joel Fontes Costa

P/Presidenle da Comissão de LicitaçãoETA / UFS

Ministro aciona sistemade microondas entre 100cidades de Pernambuco

——Recife — O Ministro aas uomuníüirções, Euclt=des Quandt de Oliveira, inaugurou ontem, o novosistema de microondas que proporcionará a 100, dos164 municípios pernambucanos, a possibilidade decontar com as transmissões de televisão da Capital,além de outros serviços como telex, telefonia eprocessamento de dados.

A inauguração foi de manhã quando, de Pe-trolina — 750 km da Capital — o Ministro falou,por telefone, com o Governador Moura Cavalcanti,em Recife, com as duas imagens aparecendo simul-taneas, a cores, nos vídeos de TV que transmitiramo acontecimento, tendo a conversa demorado apro-ximadamente sete minutos.

Novas emissoras

Ao chegar a Recife, procedente de Petrolina,onde passou o dia, o Ministro Quandt de Oliveiradisse que estão em estudos várias emissoras de on-das médias em cidades do Nordeste, que dependemapenas de publicação de edital de instalação. EmRecife, segundo o Ministro, foi aberto um editalpara uma emissora em FM enquanto outra já estásendo instalada. No momento há apenas uma ope-rando normalmente.

O próximo passo, em Pernambuco, depois dainstalação do sistema de microondas será a inte-riorização do DDD, e serão construídas centrais te-lefónicas cm oito cidades até o fim do ano, propor-cionando que centros importantes se liguem direta-mente a outros sem necessidade da telefonista. Ca-ruaru, Arcoverde e Petrolina serão as primeiras ci-dades beneficiadas com tais centrais.

O Ministro das Comunicações disse ainda que"se hoje fosse proibida a transmissão de programasestrangeiros na televisão não haveria programassuficientes para preencher os horários". Mostroupor outro lado, que o MEC lançou, ano passado, umprograma de produção de filmes nacionais para to-do o pais, mas ainda o número é pequeno.

Uma das novidades no setor de comunicaçõeseste ano será o serviço de sistema automático, quecomeçará em Brasilia, permitindo maior agilizaçãodo sistema de correios, pois, tal sistema lê autonia-ticamente o destinatário das correspondências.

Há ainda outra meta a se atingir esse ano, naárea de telefones, que será a instalação de 700 milaparelhos, além de estações de rádio na Amazônia.O Ministro fez questão de frisar que o plano na áreadas telecomunicações é muito esparso.

Após inaugurar ontem o tronco Este-Oeste emPernambuco, o Sr Quandt de Oliveira acionará ho-je, na Capital pernambucana, os serviços de duasnovas linhas, a 431, em Olinda e 235 em Boa Via-gem. Visitará o centro de apoio da diretoria admi-nistrativa da Companhia Telefônica de Pernambu-co, onde almoçará e às 15h retorna a Brasilia.

O Governador Moura Cavalcanti, ao comentara inauguração do sistema de -microondas, afirmouque estava sanando um velho compromisso porque"há pouco mais de nove anos fui designado peloentão Governador Nilo Coelho para presidir a co-missão de concorrência que deveria julgar a licita-ção para implantação do sistema de comunicaçãono Estado".

Após considerar o evento como o mais impor-tante de sua gestão, o Sr Moura Cavalcanti disse:"Não sabia que o destino ia me conceder esse pri-vilégio de poder celebrar com todos os pernambu-canos esse sonho. Quero levar aos homens do SãoFrancisco, do Pajeú, dos agreste setentrional e me-ridional, enfim a Pernambuco inteiro, a certeza deque hoje, mais do que nunca, estamos unidos nu-ma só vontade".

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES

Telecomunicações Brasileiras S/A- TELEBRÁSCGC 00336701/0001-04

Assembléia Geral ExtraordináriaEDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam os Senhores Acionistas da Telecomunicações BrasileirasS.A. — TELEBRÁS convocados para se reunirem em AssembléiaGeral Extraordinária, a se realizar na sede da Sociedade, no Edi-fício Embaixador, Setor Comercial Sul 4, Bloco A, n.° 49, cmBrasília, Distrito Federal, dia 9 (nove) de fevereiro de 1978, ás15:00 horas, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1. Retificação de disposições estatutárias originadas da adap-lação à nova legislação sobre Sociedades por Ações, cmdecorrência de exigências do Regislro do Comércio;

2. Outros assunlos de interesse da Sociedade.Brasilia (DF), 25 de janeiro de 1978.JOSÉ ANTÔNIO DE ALENCASTRO E SILVAPresidente (P

IBDF deixa desmaiar aReserva de Caucaia paranovo aeroporto paulista

""Brasília-— O Instituto Brasileiro de Desenvol-vimento Florestal (IBDF) deu parecer favorável aodesmatamento da faixa de 80 metros de largura por4 mil 240 metros de extensão na Reserva Florestalde Caucaia do Alto, solicitado pela Secretaria deTransportes de São Paulo para a construção do novoAeroporto Metropolitano do Estado.

No processo, o IBDF se baseou no pressupostode que "o impedimento da utilização de uma áreade preservação permanente poderia acarretar ao Es-tado de São Paulo a impossibilidade de construir oseu novo aeroporto". O documento diz, ainda, queforam esgotadas todas as alternativas para que aobra se localizasse em outra região.HISTÓRICO

Poluirão reunirá 10 mil em jaboalãoRecife — Cinco anos após

o comércio de Jaboalão terfechado as portas em sinalde protesto pela poluiçãoprovocada pela fábrica depapel Portela, a populaçãoda cidade, a 18 quilômetrosda Capital, começou ontema se mobilizar e programoupara quinta-feira uma vigí-lia com a participação de 10mil pessoas em delesa doúnico rio que corta o Muni-cipio.

Em um, o motivo dosprotestos foi a poluição at-mosférlca — "n 1 n g u é magüentava o cheiro de ovospodres" — mas agora, é amorte do rio que desperta'a apreensão dos bii o'.tn.sr.esde Jaboalão. O equip?.men-to da indústria, embora mo-dernizado, para nâo poluirmais o ar, continua obsoletoquanto ao derrame de resi-duos de celulose no rio, dizAldemar Canuto.

Nordeste terá habitações rurais

Em março do ano passa-do, o Governo do Estado deSão Paulo expediu decretodeclarando de utilidade pú-blica para fins de desapro-priação imóveis localizadosnos Municípios de Cotia elta-pecerica da Serra e nosdistritos de Caucaia do Altoe Raposo Tavares, visandoã construção do AeroportoMetropolitano. Em abril, oMinistério da Aeronáuticaaprovou a localização do ae-roporto na área citada pelodecreto.

Em 22 de dezembro últi-mo, a Secretaria de Agricul-tura de São Paulo solicitou

ao IBDF autorização paraproceder ao desmatamentoda área de 80 metros delargura por 4 mil e 240 me-tros de extensão, ma flores-ta de Caucaia do Alto, con-siderada d e preservaçãopermanente, A nova locali-zação abrange, no total, aárea de 10 mil 250 hectaresda Reserva de Caucaia doAlto.

Junto com o parecer fa-vorável ao desmatamentoda floresta, o IBDF pede aoGoverno de São Paulo quese comprometa a formar naregião novos maciços flores-tais, com as espécies latifo-liadas nativas, em áreas dedimensão igual ou superior.

Brasília — Com a finali-dade de financiar a cons-trução, ampliação c melho-rias' de 1 mil 400 habitaçõesrurais no Nordeste, será as-sinado hoje, no gabinete doMinistro do Interior, umconvênio no valor de Cr$104 milhões 900 mil entre oBanco Nacional da Habi-tação e a Companhia deDesenvolvimento do Vale doSão Francisco, a vigorarpor três anos.

O convênio alcançará tra-balhadores rurais radicadosnas áreas prioritárias daCodevasf e será o primeiroa ser aplicado no Nordeste,onde também financiaráobras de infra-estrutura eequipamentos comunitários.O Banco do Brasil e o Ban-co do Nordeste do Brasil fi-nanciarão o acordo, comprazo de pagamento de 25anos, a juros de 1% a 2,0%ao ano.

Simpósio critica eusiuo pré-escolar

FAB nega que emprestariaaviões para facilitarprograma de Sílvio Santos

Brasília — O Ministério da Aeronáutica, atra-vés do chefe do Centro de Relações Públicas do Ga-binete do Ministro, Coronel Ivan Bernardino, des-mentiu ontem noticia veiculada durante programade televisão, segundo a qual a FAB teria colocadoaviões à disposição do Sr Sílvio Santos, com o ob-jetivo de facilitar o deslocamento de re presen tan-tes de Olinda na efetivação de um quadro denomi-nado Gincana ãe Ciãaães.

De acordo com as palavras do Coronel, "ape-sar do respeito que a Aeronáutica dispensa ao SrSílvio Santos, bem como — e principalmente — aopovo de Olinda, esse tipo de missão não pode serrealizado em virtude de instruções emanadas doMinistro Araripe Macedo, através de aviso dirigidoaos chefes, comandantes e diretores da Força no

São Paulo — ''A maioriadas pré-escolas está nasmãos de amadores e é poresse motivo que 2% dascrianças em idade escolarmatriculadas em escolasprivadas e públicas não re-cebem melhor assistência",afirmou ontem o presidentedo Simpósio Brasileiro sobreEducação Pré-Escolar, quese realiza no Teatro da Uni-versidade Católica (Tucai,Alfredo Fernandes.

Para ele, "a pré-escolapraticamente não existe emtermos de representati-vidade no Brasil, e dos 22milhões de crianças em ida-de pré-escolar somente 2%delas freqüentam a pré-es-cola, 80% não têm qualquertipo de assistência, destes,70% são subnutridos e des-nutridos, e 98% não têm as-sistência d c pré-educaçãoescolar".

AVISO À PRAÇAPAULO BRAME, comunica à Praça e -aos Bancos, ter sido

assaltado em Cabo Frio o, entre os documentos roubados destaca:Cartão Diners n.° ZT-01-065332-00-9, Cartão Elo n.° .1560004840459,talão de choques do Banorle — Ag.: Copacabana, Carteira doInstituto Félix Pacheco, título de propriedade do carro etc. Pede-sea quem encontrar os documentos citados, comunicar-se, no Rio,com os telefones 231-0228 e 231-3169. (P

Banco iR Boavista S.A.\—/ C cc. -m.f. N.".t*. w.mi/oooi-o*

Sociedade de Capital aberto ¦Aviso aos AcionistasAumento de Capitaldeliberado pela AGEde 15.12.1977SUBSCRIÇÃO DE SOBRAS

Comunicamos nos -acionistas que se manifestaram na for-ma da lei, que se acha aberto pra^o, a terminar em 15 de fevereiro,para habilitação, por r.iteio, à subscrição do sobras.

Os impressos apropriados se acham -a disposição dos in-teressados nos mesmos locais em que exerceram os direitos desubscrição.

Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1978

Cândido Guinle de P.iula MachadoDiretor-Presidente

índios ganham terra após carnavalBrasília — Os 150 índios

tupiniquins.de Caieiras Ve-lhas, no Espirito Santo,'terão seu problema de ter-ras solucionado logo após ocarnaval, quando a Fun-dação Nacional do Índio en-Viará um grupo de técnicose antropólogos para estudaro caso separadamente deoutros grupos de Índios doEstado.

O presidente da Funai,

General Ismarth de Olivei-ra, acha impossível definiruma área indígena na re-gião, pois o tupiniquins ocu-pam praticamente uma ruada cidade, trabalham naempresa Aracruz Florestal eperderam todo e qualquertraço cultural. A provávelsolução será a titulação degrupos familiares que pas-sarão a ter garantia de ter-ra.

Saneamento atingirá Montes Claros

dia 31 de maio de 1972".AVISO PROÍBE

No dia 22 de janeiro, du-rante o programa do Sr Sil-vio Santos, foi feito o anún-cio de que a FAB transpor-taria os representantes dacidade de Olinda (Pernam-buco) na programação queincluía um quadro denomi-nado Gincana de Cidades.

Diante das reclamaçõesdaí advindas, uma delas en-viada por um leitor do JOR-NAL DO BRASIL na ediçãodo dia 28, o Ministro Arari-pe Macedo ordenou que seaveriguasse a veracidadedos fatos. Tanto o ComandoGeral do Ar, com sede cm

Brasilia, quanto o ComandoAéreo Regional, de Recife,desmentiram qualquer soli-citação de aviões por partedo programador de tele-visão para a referidamissão.

O principal argumentoutilizado para negar talocorrência, segundo o Coro-nel Ivan, baseia-se no avisoministerial dirigido aos che-fes, comandantes e direto-res da Aeronáutica, e m1972, proibindo vôos d eaviões da FAB em beneficiode empresas, associações ouqualquer entidade de cará-ter particular.

Brasília — Em MontesClaros, no Norte de MinasGerais, pertencente á áreada Sudene, será inauguradoamanhã o PIASS -— Progra-ma de Interiorização dasAções de Saúde e Sanea-mento. O Governador Aure-liano Chaves vai presidir asolenidade e o MinistroNascimento e Silva será re-presentado por um doscoordenadores do Progra-

ma, Fernando Theophilo.Além da prevenção de en-

demias e atendimento mé-dico, o PIASS prevê a insta-lação de saneamento básicode baixo custo, o abasteci-mento dágua e a remoçãodo lixo, pelos próprios mo-radores recrutados para oserviço. A região de Mon-tes Claros, composta de 42municípios, é uma dasáreas endêmicas de esquis-tossomose no pais.

Fojío não destruiu declaração de renda

Í SÉRGIO MURILO ALVARENGA l]Comunica furto dos seguintes documentos: Cartão-Elo n° V

^ 4560-004-840-723. Cheque pag.Banorte 000020211a 000020220 j*T\ Carteira de Identidade Instituto Felix Pacheco - CIC - Carteira I 1II do CREA' Registro D.E.D. e Carteira Nacional de Habilitação. I 111 Informações: 288-8635 e 201-8247. 1 I

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Médicos do Hospital dasClínicas amputam pernas demenino com gangrena hoje

São Paulo — Hoje, às 9li, as duas pernas domenino Stênio Washington Pires de Figueiredo, dedois anos, serão amputadas logo abaixo do joelhopelos médicos do Hospital das Clínicas. A decisãoíoi tomada após os exames provarem que não hápossibilidades de curar a gangrena. Apesar da dire-ção do hospital haver prometido uma nota oficial,nada íoi divulgado.

Até o final da tarde, o Sr Francisco Stênio Oli-veira Figueiredo, vigilante, salário de CrS 1 mil 400mensais, pai de outros cinco filhos, recusou-se aassinar a autorização para a operação, e só consen-tiu depois de ser avisado de que poderia ser respon-sabilizado criminalmente caso o estado do filho viés-se a se agravar. Ele acusa os médicos do HospitalGeral da Lapa pela gangrena e pretende insistir naapuração policial da culpa.o CASO

N0 último dia 12 ele levouo filho para o Hospital Ge-ral da Lapa, às 23h45m. pa-ra uma internação de emer-gència. O menino estavacom bron co-pneumonia,gastroenterecolite e desi-dratação. Apresentava ain-da sinais de insuficiênciacardíaca. Tanto o Sr Fran-cisco como sua mulher, Ma-ria José Pires, viram que omenino ficou com os torno-zelos e pulsos atados ã ca-ma, sendo informados pelasenfermeiras de que este éo procedimento normal "pa-ra aplicação de injeções".

Como o estado de saúdedo menino se agravou, comderrame pleural, alteraçãode coagulação e septicemiá,ele foi removido para oHospital Paulistanea e de lápara o Hospital das Clínicasno dia 29. A gangrena naspernas, causada por coágu-los de pus nas artérias, tor-nou mais delicado ainda oquadro clinico do menor,que passou a apresentarp r o blemas pulmonares ecardíacos.

O diretor do Hospital Ge-

ral da Lapa, médico Adria-no Bernan, disse que "mes-mo que ele tivesse sidoamarrado ao berço a conse-quència não seria essa". Pa-ra ele, "casos desse tipo sãoraros e só se verificam porazar". O diretor do HospitalPaulistanea, médico WilsonNicolau Jubram, que convo-cou uma equipe de seis cs-pecialistas para estudar ocaso, logo que Stênio entrouem seu hospital, garantiuque "não podemos apontarquem quer que seja comoresponsável".

No Hospital das Clínicas,os médicos concluíram quea gangrena foi consequôn-cia da própria broncopneu-monia, cm um caso raromas não improvável. Masconcluíram ainda que ciapoderia ter sido combatidacom sucesso sc, ao ficarconstatado o quadro de is-quemia nos pés, com sinaisde lesões vasculares, ele ti-vesse recebido o produtoalemão Achtiemil ou fossetratado na Cama Baroníé-trica.

Fortaleza — O incêndioque destruiu o segunda pa-vimento do edificio da Su-perintendência da ReceitaFederal do Ceará não atin-giu qualquer declaração derendimento, pessoa fisicaou jurídica, ou mesmo qual-quer outro document0 con-siderado importante, se-gundo afirmou ontem o su-perintendente regional daReceita, Audisio Mosca deCarvalho.

TST define comoBrasilia — Só quando

ocorrem paradigmas rigoro-samente idênticos pode aJustiça do Trabalho igualaros vencimentos de traba-lhadores que fazem o mes-mo dentro da empresa, masganham salários diferentes,conforme decisão adotadapela 3a. turma do TribunalSuperior d0 Trabalho e cujoacórdão encontra-se cm fa-sc de preparação.

Juazeiro do NorteFortaleza — A Cidade de

Juazeiro do Norte, com 130mil habitantes, na regiãocearense do Cariri e 570quilômetros ao Sul destaCapital, será integrada hojeà rede de Discagem Diretaia Distancia, com uma li-gação telefônica do Gover-naclor Adauto Bezerra como Ministro da Justiça, Ar-mando Falcão.

Em ligação DDI, o presi-

Acrescentou que, ao con-trário do que se divulgouinicialmente, a documen-tação referente às decla-rações de renda se encontrano setor de processamentode dados, em outro local. Oincêndio serviu para apres-sar a mudança da Superin-tendência e da Delegacia daReceita para o novo prédio,de 12 andares, cuja cons-trução custará mais de Cr$300 milhões.

saláriosigualarEssa decisão reformou

duas anteriores na mesmareclamação de Otávio Ro-drigues de Almeida contrao Fundo de Construçã0 daCidade Universitária daUSP. A 4a. Junta de Conci-liação e Julgamento de SãoPaulo e o TRT desta Capi-tal entenderam que Otáviodeveria ter vencimentosequiparados aos de outrosquatro empregados da USP,na função de encarregado.

sistema DDDganhadente da Telcbrás, GeneralAlencastro da Silva, falarácom o gerente da agênciado Banco do Brasil em Tó-quio. As duas conversaçõesserão ouvidas por todas aspopulações das cidades daregião do Cariri, porque asemissoras de rádio de Jua-zciro do Norte transmitirãoa solenidade, a partir daslOh.

São Paulo leva irânsilo às esrolasSão Paulo — Todos os

alunos de l1^ grau das esco-las da Prefeitura receberãoinstruções especiais sobreeducação de transito, coma adoção do Projeto Escolapela Secretaria Municipalde Educação. O treinamen-to sobre este tema começa-rá amanhã em três escolas.Outras 57 serão atingidascom a orientação afé o tinido ano.

O objetivo principal doprojeto é oferecer aos pro-fessores ensinamentos básl-cos sobre segurança d etransito, que depois serãotransmitidos em aulas prá-ticas aos escolares. Paramelhor desempenho da ta-refa. além do curso de trei-namento. os professores uti-lizarão m a n u ai ilustrado,facilitando a compreensãodo que for ensinado.

JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 31/1/78 D 1? Caderno

_^____ __________^___—————————— ——— ¦—'

^^TSííí&X NL^ff^S^ ASSOCIADO AOS GRUPOS SEGURADORES SUL AMÉRICA E ATLÂNTICA-BOAVISTA

FUNDO BRADESCO -157Administrador:BANCO BRADESCO DE INVESTIMENTO, S.A.Av. Ipiranga, 210 -1." Sobreloja - São PauloC.G.C. 60,885.092/0001-60

C.G.C. 47.178.058/0001-93

RELATÓRIO DO 2.° SEMESTRE DE 1.977.Assessoria da:CODESBRA S.A. - CORR. DETiT. E VAL. MOBILIÁRIOSAv. iplrahflã,282 -11.". 12." e 13." andares - Siio PauloRua rio Ouvidor, 108 - Loja - Rio do JaneiroC.G.C. 61.855.045/0001-32

MENSAGEM DO ADMINISTRADORPrezados Senhores Condôminos:

Ao encerramento do ano ri'; 1977, tomos n grata satisfação de lhos apresentar o 4.» informo do periodo, submetendo d apreciação rie V. Sas.o relatório referente ao semestre encerrado em 30.12.77.RENTABILIDADE*^^

^^na„uo|a data,atingiu CrS 7,229, correspondendo a uma evolução no semestre de -1-31,96%,que,acumulada ado períodoanterior, propiciou uma valorização de 54,46.. para o ano do 1977.

PATRIMÔNIO LQUIDO^ ^.^ dQ ^^ Bri1(|osco.15;. ev0|uju de (orml expressiva nos últimos meses, encerrando o exercicio com o valor do

CrS 2.990.197.190,06, representando aumento de 61,06.1 no semestre e 100,56','. no ano.

CARTEIRA DETlT : t , _ ^^ Brariosco-157 6 composta de ações ou dobõntures conversíveis em ações rio 152 empresas. As aplicações

são foitas de moldo a propinar maior diversificação, procurando-se assim minimizar os riscos, sendo as empresas criteriosamente selecionadas, visando a

maxinizaçao dos resultados. Para seu conhecimento, destacamos as 20 maiores posições do Fundo com a sua participação percentual om relação ao

Patrimônio Líquido:

1 ,*> Alpargatas 4,50% Seiorialmente, a carteira de titulos ostã assim dividida:

2.» Aços Villares 3,77% 1) Alimentos, Bebidas e Fumos 15,37°.3."CasaAnglo 3,76.& 2) Metalurgia 10,57%4." Sadia Concórdia 3,70% 3) Siderurgia 10,23%5." Metal Love 2,77% 4) Comércio e.Lojas 10,08%6." Belgo Mineira 2,76% 5) Indústria do Base 9.35%7." Souza Crus 2,74% 6) Ind. Vestuário 7,95%8." Brahma 2,73% 7) Veículos e Autopeças 5,03%D." Intls. Romi 2,40% 8) Borracha e Plásticos 4,99%

10." Petrobrás T'"9^ 9) Petróleo, Química e Petroquímica 4.26%11." Pirelli 2,26% 10) Elotromecãnica, Mecânica e Eletrônica 3,42%,12." Lojas Americanas 2,21% 11) Ferlilizantese Prod. p/Agricultura 2.99%13.» Bardella 2,08% 12) Têxtil 2,93%14."Mesbla 2,00% 13) Encroia Elétrica e Scrv. Públicos 2,70%15."Artcx H:_. 14) Madeira, Papel e Gráfica 2,54%16." Zanini W* 15) Mineração 2,36%17.» Inds. Villares 1,6.35» 16) Cimento e Construções 0.74%18." Fund. Tupy 1,62% 17) Diversos 4.49%19.» Ind. Hering 1,56% ,„„„„„,20." Brinquedos Estrela 1,38% TOTAL 100 00%

Durante o 2." semestre foram aplicados Cr$ 169,0 milhões mediante compra do ações em Bolsa e CrS 168,4 milhões através de subscrição deações novas, tendo o Fundo Brariosco-157 recebido, no mesmo periodo, CrS 65,1 milhões em dividendos e mais 121,5 milhões de açoos comobonificações.DESPESAS

^ tQlai, indusive taxade administração do Fundo Brades.o-157, foram de 1,35%, no 2.» semestre, om relação ap Patrimônio Liquido

médio do semestre, totalizando assim o insignificante percentual dc 2,34% no ano de 1977 sobre o Patrimônio Líquido medro, conslituindo-se no Fundo

que opera com os menores custos, em beneficio direto dos cotistas.

Agradecendo o valioso apoio o preferencia com quo nos tôm rii. linguido, colocamo-nos á inteira disposição de V.Sas., através das S60 agencias

do Banco Brasileiro do Descontos, S.A. par í quaisquer outros esclarecimentos.Atenciosamente

BANCO BRADESCO DE INVESTIMENTO, S.A.Administrador

Administrado pelo BANCO BRADESCO DE INVESTIMENTO, S.A,

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 30.12.77

BENS. VALORES E APLICAÇÕES . „Depósitos no Banco do Brasil, S.A .rAnnrif. ">Letras do Tesouro Nacional 774 08046Dividendos a Receber r1 0 ,.'n77'r,yBonillcações a Receber (nota 2) 1 707051 94

S&Vs£li^ 120:216:154:Ò0 599.994.448,56

S^tu^^píe^de mercado (custo CS 1.835.636.441,00) (notas 1 e 2) 2.51 «3M36.20 ^ ^

Ajusto de Colações l' "" ' '

EXIGIBILIDADES (120.261.154,00)Cotas a Lmilir (.1.585.035,05) (124.846.189,05)Provisões v *

RESULTADO PENDENTEReceitas Diferidas

PATRIMÔNIO LIOUIDO 1990197190 06Total do 413.634.619,067 cotas a CrS 7,229 -..JJU.u/.iau.uo

DEMONSTRAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO' NO PERÍODO 01.07.77 A 30.12.77

PARECER DOS AUDITORESlimos. Srs.INVESTIDORES DO FUNDO BRADESCO - 157

Examinamos o Balanço Patrimonial cio FUNDO BRADESCO-157,levantado em 30 de dezembro rio 1977, n as respectivas demonstraçõesda Movimentação do Patrimônio Líquido e da Composição da Carteirade Investimentos, correspondentes ao semestre findo naquela data. Nossoexame foi efetuado de acordo com os normas de auditoria geralmenteaceitas, e, conseqü-Memente, incluiu as provas nos registros contábeis,verificação da existência dos titulos integrantes do Fundo, através daconfirmação dos valores cm custódia pelas depositários, bem como suacorreia avaliação e outros procedimentos de auditoria, quo julgamosnecessários nas circunstâncias.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis, acima referidas,lidas em conjunto com as Notas Explicativas do Administrador, refletem,

São Paulo,

adequadamente, a situação patrimonial e a posição financeira do FUNDOBRADESCO - 1 57, em 30 de dezembro do 1977, o a movimentação deseu patrimônio liquido, durante o semestre findo naquela data, dn acordocom os princípios de contabilidade geralmente aceitos e aplicáveis àespécie, adotados com uniformidade em relação ao semestre anterior.

"SOTEC-AUD" - AUDITORES INDEPENDENTES S/C. LTDA.CRC. SP. li.» 2.235 - AI-PJ. SP. N." 44 - GEMEC-RAI 72/041 -PJ

C.G.C. n." 60.614.377/0001 -62

ANTÔNIO DE ROSADiretor

ContadorContador CRC SP 48.452-AI-PF. 51 CRC RJ 1 7552-T-SP. 15-AI-PF-52

GEMEC-RAI 72/041 - 4 - FJ DEMEC-RAI 72/041 - li - FJCPF 007.220.908-97 CPF 002.233.703-68

12 do janeiro de 1978

JOSÉ MARIA PINTO ZILL1Diretor

PATRIMÔNIO LIQUIDO EM 30,06.77 1 Rr. ,. , „,, 12238 901.638,201 cotas a CrS 5,478 :..' 1 .oJb.jU.J.U, U

COTAS EMITIDAS E RESGATADASCotas Emitidas c-. 7S7 -,<,„ nr.

valor do 85.580.074,371 cotas bb-l./d/.2JJ,UJCotas Resgatadas - ,_, „n7 _..

íaz^^":!!::::::::::::::::::::::::::::::::::::;::::::: ^StfKSSJ <67.7s9.59.uo> 491,997704,75VARIAÇÃO MO VALOR DA CARTEIRA ,1 ir, 'afi 139 12

Avaliação dos Investimentos a Preço do mercado (notas 1 e 2) A iqón

RESULTADO NA VENDA DETÍTULOS 4.229.319,90RECEITAS E DESPESAS

°Bonfffcar:ões (nota 2) 1 H\?08.718,50

Dividendos (nota 2) I^2?^'?7Rendimentos do Aplicações em LTNs i n?RBRi-?iRendimentos sobie Debéntuios •• • "Vío

943'?7 '"3 586 817 76Outras Receitas t0 ,J '"«"de

Administração (nota 3) 2?'lfi9 rrr'94Impressão o Expedição rie Relatórios 1-140 498 BBCorretagens '_ ,,',..'.,Publicidade o Assinaturas do Jornais *_;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; 59.871

Í16 (32.616.238,59) 195.970.579,17

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30.12.77 * -, ,,„,,-, 1 qn 06Total de 413.634.619,067 cotas a CrS 7,229 ..JJU.u/.isu.uo

BANCO BRADESCO DE INVESTIMENTO, S.A."Adiu. do FUNDO BRADESCO-157"

DIRETORIAAmador AguiarLuiz SilveiraMar.o Coelho AguiarLázaro de Mello BrandãoAltino AvianFrancisco Sanchez

Leonardo Grácia JúniorAntônio Aguiar GraçaAntônio Beltrnn MartinczHans Hinrich HeidmannMakoto Tahákà

São Paulo, 30 de dezembro dc 1977.

José Ferreira de CamargoTC CRCSP N.»99.556

NOTAS EXPLICATIVAS . A avaliação das ações em carteira, cotadas em Bolsa, é feita combase na cotação média do.último dia em que loram negociadas emBolsa do Valores, na guai a ação possui normalmente maior liqui-de,.. Relativamente às ações não cotadas em Bolsa, efetuou-se aavaliação pelo valor patrimonial 011 nominal, prevalecendo o quefor menor. Os Títulos Públicos estão registrados pelo valor atua-lizado ató a data de encerramento deste Balanço.

2. Os dividendos e as bonificações cm ações, estas pelo.valor nominal, são contabilizados'em receita no mo-mento ern que as ações correspondentes são consi-deradas ex-direitos nas Bolsas do Valores. As açõescontabilizadas em Bonificações a receber são atuali-zadas diariamente pelo valor de Bolsa.

3. Nos termos da legislação vigente, a taxa do adminis-tração é calculada sobre o Patrimônio Liquido Diário.

4. De acordo com o que dispõe a Portaria n." 1 70, de31.03.1977, do Ministro do Fazendo, o Fundo roce-hora, mensal e parceladamente, do Banco do BrasilS.A. o valor de CrS 120.261.154,00, (montante riosCertificados de Compra de Ações - C.C.A., inscrito

no Ativo Realizável) e na oportunidade dos recebi-mentos, conforme legislação em vigor, converterácada uma das parcelas em quotas ao valor do dia.

5. Em obediência às disposições estabelecidas peloBanco Central do Brasil, os titulos e valores mobília-rios encontram-se custodiados no Banco Brasileirode Descontos S.A.

POSIÇÃO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO DO FUNDO BRADESCO-157 EM 30.12.77

NOME DA EMPRESAVALORGLOBAL

1 BORRACHAE PLÁSTICOS

AlmaAtmaAtmaAtmaEstrelaEstrelaPirâmides BrasíliaPirâmides BrasíliaPirelliPirelliPlásticos MonsantoPlásticos MonsantoPlásticos MunoPlásticos MimoTrorionTronon

2 CIMENTO ECONSTRUÇÕES

Cerâmica Chiarei!.Cerâmica ChiareltiCimento GaúchoCimento GaúchoCimento TocantinsConcrctexConstrutora BeterEstacouEstacouEtornitEternitEternitSanoTamoyoTa movoToknpTekno

4,99%OP INTOP -PPPINTPP-POPc/78PPc/78OPPPAOPc/43P Pr,' -13OPc/2PPc/3OPPPOPc/8PPc/13

1,74%OPc/5OPc/7OPc/12PPc/12PNPPCjppOFPPPPBPNBOPcPPONOPOPPP

15

345.600352.581128.250130.340

4.870.55010.556.4032.996.5534.543.402

30.272.44511.285.520

.175.8851.737.402

703.232682.50039.998

1.736.687

3.91 7.2151.275.913

388.489795.943

1.280.000.100.004244.215717.256

1.118.91427.5911 7.760

2.838.05347.537

5.00050.000

259768125.217

241.236.

96,91

9.400.31.669

3.5358.178.

49,94917.-192

3851.663.

703682

51.302

125.534

920,00229,27187,50588,00161.50209.00932.54123,60534,25556,00,466,85661.80232.00500,00,997,20.515,25814,76

5.092.1.275.

388,795

1.230860,146717

1.1134217.

6.300.84

5.50,

311.150.

18.633.

379,50934.00489.00,9-13.00.000,00008,60529,00256,00914,00,766.05760.00477,66704.36000,00000,00721,60198.23095,50

3 COMÉRCIOE LOJAS 10,08%

Casa Anglo OPc721 28.862.849 87.454.432,47Casa Anglo PPc.21 8.970.735 25.118.053.00Casa Masson OPc/IO 17.414 18.284,70Casa Masson PPc/10 232.2.16 332.111,78Loia_Anieiic„nas OP - BSD 13.976.702 65.349.364,14LoasRonner OP 1.293.12.1 3.879.372,00loasRcnnor PPB 832.528 2.647.584,00LoasRenncr PPA 1.722.905 5.168.715,00Mesbla OP - I-53 1.997.654 2,796.715,60Mos|,la OP 3 995.308 6.192.727.40Mesbla * PP - INT 10.320.165 25.800.412.50Mesbla PP-l-53 7.317,428 16.171.515,88Mesbla PP-P 4.314.691 8.629.382.00Prosdócimo OPc/39 420.291 462.320,10Prostlócimo PPc/13 457.224 457.224,00Prosdócimo DBc/16 4.328 2.524.803,64

253.503.038,21

NOME DA EMPRESA CLASSEN." DFACOE!

VALORGLOBAl

5 INDÚSTRIADE BASE

BardellaBardellaInd. RomiInd. VillaresInd. VillaresInd. Villaresind. VillaresMáquinas PiratinlngaMáquinas PiratiningaMecânica PesadaMecânica PesariaZaniniZaniniZaniniZanini

9.35%OPPPOPc/11OPc ,'17PPo/1'7OPc/16PP../16OPPPOPc/9PPc/9OPc/18OP - PPPc/18PP - P

424.151.

.114733,677.193.030.725.155,271251.480.247.882.

_.589.2.44 7.5.435.

4.1

,262626409580233781332,881325184771942937777174

6.377.55.661.71.4332.2775.408,

1 2.02429.044

407900

2.516.235,

8.3014.351.

36.140.10.109.

235.214.

106.10908.50,985,04302.00605,80,140,10249.52821.50954,00312.80382,45.001.40,1 78,1 6331,70423,6'1702,71

6 ENERGIA ELÉTRICA E SERVIÇOSPÚBLICOS 2,70%

4 FLETROMCCÂNICAE MECÂNICA

ABCArnoBarbar GreeneCBV - Ind. MecânicasCBV- Ind, MecânicasEletromarElotromarHowa cio BrasilIrídi Mic.heleuoInd. MichelettoInducoIndücoPereira Lopes - IBESARefrigeração ParanáRefrigeração ParanáSEMPSiam ÚtilSiam UnSiam ÚtilSpringer Refrit|oi..o,ioSpringer RefrigeraçãoVigoi

^•^^^VWB^P^SímWÍÍKSSISS'^^

. ELETRÔNICA3.42%

PNPPc/62OPc/14OPc/13PPc/13OPPPOPc/12PPAc/17PPBo/18OPPPPNBPP - INTPP - POPc/10OPc, 8OP-NOVP Pc/8OPc/12PPc/12OP

33.72014.525.1804.161.939

73.810676,71223.49582.800

6S6.834242.531

7.727,73765.4 78.

1.204.000S,251.1 73

801.4251.975,2297.252.4491.587.962

345.1174.716.215

41.904975.861630.000

8337.765

7.366293

2.97782.

264763145

6.954

1.2048.2611.3863.3577.252,1.190

2764.244

17761900

86.101

,720.00.468,00.064,71.763.80532.80232,50,950,00

1.254.08518,60963.30

.478,00.000.00173.00.465,25'.889,30.449,00971,50093.60,593.50.1 30,64.171.58.900 00.843.16

CFSPCESPCia. Força Luz Cat. Lcop.TelemlgTelesp

MADEIRA. PAPELE GRÁFICA

BergamoDuratexDuratexEucatexEucatexEucatexEucatexInd. MadeiritInd. MadeiritInd. MadeíiitMadeguímicaMelhoramentos S. PauloMelhoramentos S. PauloLaler S.A.Laler S.A.Saraiva EditoresSaraiva Editores

IND. DE' VESTUÁRIOAl d .m]-liasAlpargatasInd. HeringInd. HeringInd. HeringInd. HeringKalil SehbeKalil SehbeKalil SehboKahl SehbeVi.lcahr.'.r>Vulcabrás

METALURGIACima!Clã. Pta. Ferro LigasCia, Pta. Ferro LigasElumaElumaElumaElumaFerragens Lam. BrasilFerragens Lam. BrasilFerro BrasileiroFibãniFund. TupyFund.TupyHérculesHércules .HérculesIfemaIfemaMánçiels IndustrialMotallloxMotallloxMot. A. EberleMet. A. EberleMot. A. EberleMet. Barbará

OPc/14PPc/19PPD 8DB

2.54"PPOPc/49PPc/49PNAOPc/19PNCPPAc/20PPAPPB-INTOPPPc/5OPPPOPc ,'9PPc/9OPc/10PP

7,95%OPC/32PPc/32PNAOP;/32PPAc/32PPBc/32ONPNOPPPOPc ,'30PPc/15

10.57%OPPPOPOP- POP - INTPP- PPP- INTOP - BSDPP - BSDPPPPc/9OPc .'64PPc/64PPPP-ANTPP - NOVOPc/14P Pis'14OPc/12OPPPOPc/7PPc/7PP • POP

20517.656.179

538 67174.00051.528

1030001.493.711

25.525.43281.113

3.780.651343

2.805.7997.346

5.034.3422.671.299

403.172813.103135.397

7.700.0003.844.968

300.0001.464.705

17.526.90632.762.663

15.0107.864.274

24.803.881193.366

5.7701.496.170

2.219575.456

1.703.1776.075.436

4.443.36710.170.187

635.6 283.059.2133.059 2133.142.4403.142.4401.112.5631.024.9435.735.3002.601.656

14.085.07541.942.8812.016.974

542.237442.343540.000540,000

4.165.599450.000

3.060.0002.112

4.480.8705.937.2831.122.633

8S.158.828.089.50

441.503,2534.593.520,0024.083.309,4467.951.510.34

402.74

35.990.31

4.196

3.036

3.7754.140

4032.357

1751.5662.537

5402.358

63.998,

000,00.041.13

59,10.113.00,522.61343,00.378,90509,50,756,50.513,45,1 72,00.993,70.016,10000,00678,88000.00.175,05.677,94

NOME DA EMPRESA CLASSEN." DEACÒES

VALORGLOBAL

Met. Gerdatl OPc/25Met. Gerd.iu PPc/25Mot. La Fonte PP - INTMot. La Fonte PP - PMet, N. S. Aparecida OPMet. N. S. Aparecida PPAMet. N.S. Aparecida PPBMot, Timboense - Metísa ONMet. Timboense - Metísa PNANordon OPc/12Zivi Cutelaria OP - PZivi Cutelaria PPZivi tutelaria PP-PZivi Cutelaria OPc/32Zivi Cutelaria PPc/16

10 MINERAÇÃOMagnesitaM.ignesitaMagnesitaMagnésilaSamitriVale do Rio Doce

2,36°;.PNAONOP-SURPPA-SUBOPPP

37.95696.322,

199.594,

36.709193.

5.1.496

257?'

3.07414.034

199.939,

.525,18T29 225Í-LÕ5414.28.743.88366,00770.00,170.00219,00.456,00628,60257,1 6292,32

18.57328.476

1.3664.2524,497,5.0595.342.1.813.1.670,

24.0881.821,

11.268.37.329,9.762.2.705.1.627.11.7285.206

279.3.213

8.51310.212,3.031.

274.06.523.60600.20306,07

.043,11.328,40148,00485,84,657.09260,00159,20060,00164,09154,16762.63822,24,000,00.000,00.993.75000.00000,00323.70,653.00135.36109,10

11 ALIMENTOS,E FUMOS

Anderson ClaytonBrahmaBrahmaCaciquo Calú SolúvCicaCicaFrigobrásFrigobrásFrtqobráSFu)íwaràLactaLar.taLaticínios Poços deLaticínios Poços dnPerdigão S.A. - Ind.Sadia ConcórdiaSadia ConcórdiaSadia Avic.olaSouza Cruz

BEBIDAS1 5.37%

OPc/13OPPP

.1 OPOPc'42PPc/42PP - POPc/19PPc/11PPc/4OPPPOPONPPOPc/18PPc/18PP- POP

CaldasCaldase Com.

12 PETRÓLEO, OUlMICAE PETROQUÍMICA 4,26%

Orniex OPOmicx PPPetrobrás PPc/19Petróleo Ipiranga OPPetróleo Ipiranga PPRefr. Petr. Ipiranga PPUnipar OEUninar PFWhite Martins OP

13 FERTILIZANTES E PROD.P/AGRICULTURA 2.99":.

BenzenexCopasCooasElolíoirozFertilizantes do SulFertilizantes do SulFertilizantes do SulFertilizantes rio SulIAPManahManahSólorricoSolorrícoSólorricoSolorríco

14 SIDERURGIAAços Villares-Acos VillaresAcos VillaresAros VillaresAcos VillaresAr.os VillaresBf.lgo MineiraCimclal

PPc/12OPPPPPONPNOPPPOPOPppOP-SUBOPPP-SUBPP

10.23':;.OPc/14PPc/14OPcpp.-.ONPNOPPPc

1.783.59913.500.906

4.4 92.1641.010.736

78.750650.000

1.761.5001.451.5 792.148.3494.074.931

111.6267.91 7.4181.016.971

223.1043.548.847

83.92746.883

3.728.13012.784.1393.148.852

14.931.378

8.000.5252.773.652

44.246.399187.50090.000

'13.480.2601.105.873

29.18613.069.154

999.800261.043894.90540.000

6.014.5114.000.0002.630.430

32.540.2122.355.861

25.956.918

80.8981.311.101 '

27.055.6972.196.387.4.942.245

810.31860.552

562.1765.843.192

3.954.5356.243.6735.037,5413.527.500

68.920110.338137.842164.677

9,057.215678.704

12.490.2561.456.812

291.3632.654.437

530.887

6.739.35030.320.978

1,552.7807.344.299

77,17233.731

45.558.5765.750.000

1.783.16.876.

4.49?.1.010.

66546.

1.479,1.45!2.148

20.700173,

13.063.1.728.

363,6,387.

265.844,

99.001 32,50164.00736,00150.00000,00660,00579.00349.00649,48020,30739,70850,70121.60'924.60043.98

83.927,00112.531,20

8.201.886,0024.417.705,492.471.179.80

24.039.518.5859.326.748.07

22.8014.243

77.431346,90.

31.416.2.543.

6131.365

599¦ 6391.521

8212.029

6.000,8.022.

102.5012.991

81.858336,547,

496,75687.56198,25375,00000,00442,00507,90290.60969,60880.00555,35338,50000,00.022.00000.00811,50.667.80.943,47.791.70,477,43

93.032,70957.103.73

68,180.356,444.063.306,70

12.800.414,55810.318.00284.594,40

3.204.403.2016.653.097.20

107.046.626,92

1.1525.9315.2404.409

104201137518,

15.306.1.900

33.8481.821

2913.928

530.75.323

268,65489.35167,23375,00.069,20.918.54.342.00732 55693,35.371,20593,76.015.00.362,00,566,76887.00,351,59

12.872.158,5078.531.333,023.105.550.00

17993.532.5546.192.4084.327.50

82.461.020.752,587.500,00

NOME DA EMPRESA CLÃSVALORGLOBAL

Sid. AçonorteSiri. AçonorteSiri. AçonorteSiri. GuairaSiri. Guaira .Sid. NacionalSiri. RiograndenseSid. RiograndenseSid. RiograndenseSiri. RiograndenseUsina Sta. OlímpiaUsina Sta. Olímpia

15 TÊXTILArtexArtexArtexBrastljutaCia. KarstcnCia. KarstcnInd. SchlosscrInd. SchlosscrInd. Têxteis ReunáxSantaconstânciaTec. Kuehnnch - TekaTec. Kuehnrich -TekaToe. N. S. CarmoTêxtil Gabriel Caifat

16 VEÍCULOS EACESSÓRIOS

C. FabriniC. FabriniDe Maio GalloEngesaEngesaMarcopoloMarcopoloMetal LeveMetal LeveNakataRanrionRanrionRandonRandonSifco do BrasilSilco rio BrasilValmét

17 RAMOSDIVERSOS

AravelAra velArthur LangeBaumerBaumerBrasimetBrasmotorCia. Brás. Eng. Ind.Cia. Brás. Eng. Ind,Corroa RibeiroCorrêa RibeiroCoirea RibeiroD. F. VasconcellosD. F. VasconcellosF. N.V.F.N.V.Marcas FamosasMoinho ria Lapa

• Moinho da LapaMoinho SantistaParaná EquipamentosParaná EquipamentosPerfumaria PheboPerfumaria PheboPorcelana SchmidtPorcelana Sr hmidtPorcelana SchmidtT. Já nerTransbrasi!Transpar.in.iTransparanáVarigVarig

PNAPPAc/21OPo/21OPc/11PPc/11PPB-INTONOPc/26PNPPc/26OPPP

2,93",;.OP-BONPP-INTPP-PPPc/6OPc/19PPc/19OPc/3PPPPc/12OPc/1OPc/18PPc/18OPPP-SUB

5,03%OPPPPPOPc/23PPAc/23PPBPPAPPc/14PPc/15PPc/18OPc/11OP - NOVPPc/5PP - NOVOPPPOPc/3

4,49%ONPNOPOPc/10PPc/10OPc'9OPc/63OPPPONPNAPNBPPOPOPPPAPMOPc'14PPc/8OPc/47OPc/12PPc/12PPCo/3OPc/3OPc/25PPAc/25PPBc/2oPPPNOPc/13PPc/130NPP

20712.956.6084.984.5501.815.2122.704.2805.626.446

597.1678.594.6431.518.680

29.516.446700.000

1.704.620

5.924.4656.235.666

17.892.885133.333151.488

4.648.526631.059

2.790.900845.219

1.045.0002.860.045

774.1618.109.000

166.666

6.2501.500.4371.200.000

101.53524.579

1.176.142621.370

20.518.2015.693.0881.350.000

51 7.000240.000

4.000.0001.330.0002.672.2438.850.4146.656.389

300.000300.000

2.421.4451.891.4785.856.7494.017.2029.527.429

906.750525.008

2.535.5413.088.016

600.0001.394.167

889.81188.155

4.181.415706,068837.580

4.204.73115.127.312

10.752407.404

1,861.76587.221

128.4.1631 9.095

47.8642.887,4232.550.0003.852,080..,384.025

1 34 4002.71S.726

122,137.903.530.883.389.494,00

853.149,641.352.140,003.432.132,06

597.167,008.594.643,001.518.680,00

29.516.446.00490.000,00

2.028.497,80257.357.627,23

9.18211.66030.417

133,151

4,648,631,

2.790,1.0311.045,2.860.

774,8.109.

208.73.645,

920,75695,42904,50333,00488,00526,00059,00900.00,167,13000,00045,00161,00000,00332,50532,35

7,-1.5001.200,

265,49

2.8811.497

65.6531 7.079

8101.333

604,11.000.

3.4712.725

11.240,5.125,

126.450.

812,50437.00000,00,006,35.158.00

47,90.501,70243.20264.00000,00860,00800,00000,00.300,00.687,36025,7341 9,53063,82

300300

1.2822.269

12.5924.017

33.822906472

2.5353.088

6001.324

409,193

8.279206

1.256,6.727

13.00913

688837.

43123,319,

473,176

, 2.8055.9703.730

731,549

112 978

000.00000,00365,85773.60010,35.202,00.372.95750.00507,20541,00016.00

.000.00.458,65313.06941,00201,70068,0-0370.01'5C9.6I;483,32224,96512,76794,70

.610,50,436,00095,00864,00,165,30000.li"724,00369,50370,1111373,:::'339.82

OUTRAS INFORMAÇÕES - 1) Taxa de Ingresso: Não há, - 2) Taxa de'Administração; 1,27%. sobre Patrimônio Liquido Médio do semestre. - 3) Despesas Operacionais do semestre: 0,08% sobre Patrimônio Líquido Médio.

mmmmmmmmmmmmmiimim/vuBm

yiCdffosidento Executivo, M. F. do Nascimatilo BritoEditor: W.1I101 Fontoura

Rio do Janeiro, 31 do j,inoiro dr 1978Dirclcra-Prcsidentc: Condessa Peraiia Clnioiro Diretor: B0111.111I dn Costj Campos

Dirotor: lywal Salles

Das Duas, UmaPode ser complexo, segundo os cânones daciência politica. distinguir entre regimes auto-

ritários e regimes totalitários, ü elementar, po-rem, a distinção entre um sistema aberto è de-mocrático, c o sistema autoritário. Não importacomo se reveste o regime autoritário ou comotenta esculpir a sua legitimidade. Há alguns in-dicadores básicos, que permitem localizar-se. ra-pidamentc, o grau de arejamento democrático.IS o indicador fundamental ó, sem dúvida, a exis-tência de Partidos representativos que. de possede todas as garantias constitucionais que asse-guram a possibilidade de reunir e de persuadir,reflitam os anseios, a.s expectativas c as deman-das da sociedade. O sistema de representação nosistema autoritário é invariavelmente obstruídopelos canais estreitos dá comunicação burocráti-ca. Que não só são insensíveis às manifestaçõesmais autenticas da sociedade, como as distor-cem.

É evidente que o sistema de representaçãono Paraguai não configura um regime pluralistae aberto. Trata-se de um dos casos típicos de re-gime autoritário, centrado na burocracia que seconstruiu com o Partido Colorado — virtuaimen-te monopolista das aspirações políticas do país— c se alicerçou com o apoio das Forcas Arma-das.

Torna-se, então, desalcntadora a presunçãodo Presidente Alfredo Stroessner quando, em en-trevista ao JORNAL DO BPvASIL, afirma que"meu Governo não é autoritário; é um Governodemocrático e representativo com autoridade,que atua dentro dos limites demarcados pelaConstituição nacional". Mais patético ainda é oaposto "cavalo de Tróia do comunismo interna-cional". colocado ao lado da expressão •'direitoshumanos".

É indiscutível que a assim chamada "ques-tão dos direitos humanos" íoi recolocada naagenda das relações internacionais pelo entãorcccm-cleito Jimmy Carter. .fi indiscutível, tam-bém. quc a responsabilidade americana, asso-ciada ao tema dos direitos humanos, fez germi-nar uma redobrada preocupação com a prescr-vação dos direitos individuais. Seria insensato,porém, supor que a questão dos direitos humanostenha sido uma obra exclusiva da maquiavélicadiplomacia americana em relação aos países so-cialistas. (IS não deixa de ser irreal supô-la umaarquitetura — ou uma estátua eqüestre — deartista comunista).

A questão dos direitos humanos germinou,inclusive na América Latina, porque atende aosmais elementares — e autênticos — sentimen-los do homem civilizado. O zelo pelos direitoshumanos não é monopólio da diplomacia ameri-cana: ela tem de ser incorporada à agenda daspreocupações de cada pais latino-americano,porque essa, inclusive, é a aspiração de seus ci-dadãos. Ou como diz o Embaixador da Argen-tina no Brasil, Oscar Camilión, à revista Vejaa propósito da "democratização" da diplomaciaamericana: "Os ISstados Unidos condicionam oprocesso? Condicionam. Causam o processo''nao."

A questão dos direitos humanos pode tersido condicionada pela politica de Carter. Masnao foi por ela engendrada, na América Latina.Porque, como bem diz Camilión. "a única legi-umidade aceita no continente é a democrática.Isso é compartilhado por civis e militares. Por-tanto, tudo aponta para o restabelecimento dasformas democráticas".

Ou o Presidente Stroessner não entende daGuerra de Tróia, ou não entende de democra-cia. Ou as duas coisas.

Meia ReformaEntre as cogitadas mas ainda desconheci-

das reformas políticas a cargo do Senador Pe-trònio Portella não figuram — conforme escla-recimento do próprio incumbido tlessa empreita-da — medidas de revisão ou de perdão para oscasos de punição política acumulados desde1964. E assim quando chegar o mês de maio,com as rosas da estação, o Presidente do Sena-do terá uma cesta de sugestões colhidas entrepolíticos e noutras áreas da vida brasileira.

O problema tende pelo menos a se prolon-gar 110 tempo, se deixar de ser considerado poli-ticamente agora. Um cálculo extra-oficial mostraque anda pela casa da terceira centena o nume-ro daqueles políticos e administradores punidosà primeira hora e que já cumpriram o prazo deexpiação política. Que fazer com toda essa gcn-te que já se reintegrou nos seus direitos políti-cos mas não pode candidatar-se? Como serápossível um país considerar-se juridicamente

normalizado c, ao mesmo tempo, devolver a umcidadão brasileiro o direito de votar mas impe-di-lo de ser votado?

Quem esteve privado de seus direitos poli-ticos por 10 anos não pode continuar, depois doprazo, a cumprir uma pena prescrita. Afinal,se o pais vai ter reformas políticas, e para issoterá de tocar na Constituição, a anomalia do seuartigo 185 é uma das que mais pedem remédiocirúrgico. Caso contrário, vamos falar mais emoutras coisas e menos em democracia, ainda querelativa.

A credibilidade dessas reformas conduzidascm segredo será lesada sc não houver coragem efranqueza de resolver um problema como esse.A reforma deve começar por alguns padrões deconduta em que continua a faltar a coragem detratar publicamente os problemas com prioridá-tle política. A mudança de mentalidade terá depreceder a reforma.

Quem RepudiaA quantidade de obras quc alegram as ruas

da cidade é um dos Índices mais objetivos do di-namismo da administração. Uasgam-se aveni-das, alçam-se viadutos, empinam-se postes deiluminação, plantam-se placas de sinalização etrilhos novos para o.s bondes, ao mesmo tempoque os túneis do metrô lhe desvendam as entra-nhas. Era necessário, é exemplar, será recom-pensador.

Só é de lamentar que tudo sc processe nomeio da maior indiferença pela segurança oupela simples, mas legítima comodidade das pes-soas. O que sc está passando, por exemplo, comas obras de substituição dos trilhos de SantaTeresa, ilustra, sem mais explicações, como po-de uma reparação útil e reclamada por toda apopulação passar a ser motivo de críticas c a fa-zer com quc as pessoas quase lamentem que sefaçam. IS demonstra como uma administraçãomobiliza contra si própria uma opinião que, arigor, teria gosto — e motivo — para aplaudi-Ia. Tudo porque a obra está sendo executadanao só com indiferença, mas com total desprezopelo bem-vi ver das pessoas a quem sc destina.

Tudo vai do espirito com que as obras sãolançadas. Se sc trata apenas de contabilizartrabalho feito para que conste de relatórios ebalanços anuais — de técnicos, de serviços oude autarquias — deve proceder-sc como sc temvisto. Sc sc pensa no bem-estar c na melhoria

das condições de vida dos habitantes da cidade,então tudo deveria indicar quc se não cuidasse.apenas do futuro, transformando o presente cmpurgatório de incomodidades. prejuízos c pro-testos. Claro está quc uma cota de tudo isso sem-pre tem de haver. Mas, justa e automaticamen-te limitada mal sc vê (pie houve da parte dasautoridades o cuidado de náo sujeitar a vida daspessoas senão ao mínimo indispensável a suamelhoria.

Como tudo vai do estilo e do valor que scda ou se recusa á participação dos representan-tes eleitos da população na gerência da chama-da cousa pública. E da consciência quc, de suasobrigações e seus direitos, têm esses mesmosmandatários da comunidade.

A noção de soberania, de inviolabilidadeque certos serviços c empresas têm de si própriasloi emoldurada, juntamente com a caricaturaque, de si mesma, traçou a Companhia de Trans-portes Coletivos, no tom e nas palavras usadaspor sua Assessoria de Comunicação, cm comen-tário às reclamações quc lhe chovem dos mora-dores de Santa Teresa: "os

protestos são inad-missíveis e a diretoria os repudia".

Não é assim. Por todas as razões que seapontaram e às quais a CTC é insensível, c poruma ainda que talvez entenda: além de pessoase de moradores da cidade, os reclamantes sãoquem está pagando as obras. São eles quem, le-gitimamente, repudiam.

Capitai do VerãoO conceito dinâmico adotado pelo Prefeito

Marcos Tamoyo na administração municipalnao resolve a má distribuição de' poderes c rc-cursos desigualmente repartidos entre a cida-de c o Estado através da fusão. Mas disfarça opapel secundário em que ficou a Capital. Todosps administradores do Rio, daqui por diante, te-rao de viver da imaginação criadora, se náo qui-serem perfilhar a imagem de subprefeitos a elesreservada.

O anunciado aproveitamento da área aban-(limada, onde existiu a favela da Catacumba,da a medida dessa disposição a ser mantida co-mo imperativo de sobrevivência do próprio car-go de prefeito. Na encosta do morro, o projetode ajardinamento a ser usufruído pela popula-çao aponta a direção certa dos demais prefeitosque sc sucederem depois da fusão que reduziuum Estado à condição de cidade e à qual se re-tiraram lambem os recursos próprios. O Rioterá de viver, pelo menos enquanto durar a so-luçao dos seus problemas prementes, da ajudafederal.

Por um conjunto de circunstancias, algunsgrandes problemas — como transportes de mas-sas, habitação, saneamento e outros relaciona-dos com a visão metropolitana — passaram àsmãos dos Governos federal e estadual. Para aadministração municipal ficaram os pequenosproblemas e as pequenas fontes de renda. Jáque a necessidade, ao que tudo indica, continuaa ser geneticamente importante para o apareci-mento de soluções engenhosas, o Prefeito Ta-moyo adotou o verde como linha administrati-va, e fez bem.

A esse espirito de arrumação da cidade pa-ra o exercício de sua qualidade de Capital doverão brasileiro, deve corresponder também otraço ameno do verde redescoberto. A praia e amontanha, vis-à-vis, começam a mostrar trata-mento administrativo. A cidade explode em no-vas promoções e reforça o seu poder de irradia-çao de formas de viver, de falar e de pensarnuma influência despojada de qualquer hege-monia. O líio se reencontra com seu alto des ti-no de servir e ser imitado.

alclo

CINCO ESTRELAS!

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V

CartasVI WSOS IKl C 5 tra d a

Nesta época de ferias e feria-dos. quando 0 movimento nas e.s-Iradas aumenta consideravelmen-te, costuma-se anunciar a organi-zação de esquemas especiais decontrole nas estradas. É possível.No entanto, viajando várias vezesne.ssas chamadas épocas especiaisentre Rio e Petrópolis, não tive afelicidade de ver nenhum esquemaespecial na Rodovia WashingtonLuis. É raro notar-se a presença deveículos do DNER para controie ouemergência. Então, é fácil observar-,sc o abuso, a indisciplina de moto-ristas quanto à velocidade e até ul-trapassagem pelo acosiamento. On-de c.stá o controle? Camila C. Levy— Rio de Janeiro.

Dum VitalNo artigo O Semeador, publica-do no JB de 26 do corrente, Tristão

de Athaydc chama D Helder Cama-ra de "sucessor de Dom Vital." Oarticulista desconhece a questãoque imortalizou o jovem Bispo deOlinda. Para conhecê-la deve ma-nusear o volume de O Direito, emque consta todo o processo judicial,por mim oferecido à biblioteca doCentro Dom Vital, por intermédiode meu colega, parente e amigo He-ráclito da Fontoura Sobral Pinto.Bruno de Almeida Magalhães —Rio de Janeiro.

Félix PachecoO Governador Faria Lima acusa

o público de subornar para obLercarteira de identidade. Melhor se-ria organizar o serviço a fim denão maltratar esse público nas lon-gas filas que começam pela madru-gada. (...) Fui roubada em abril. Lc-varam-me a bolsa com os documen-tos. Procurei a policia, pois dizemquc ás vezes os documentos apare-cem. Como isso náo ocorreu, fre-quentei as filas de muitos postospara tirar a segunda via da cartei-ra cie identidade, mas só em de-zembro consegui entrar com os do-cumentos no posio da Av. GraçaAranha. Recebi um talão para vol-tar no dia 21. Voltei, porém fui in-formada de que nada estava pron-to. Devia voltar dentro de dois dias.Cumpri a determinação, emboraaté hoje não tenha conseguido rc-ceber a carteira. Não seria melhoro Governador organizar o serviçoe atender ao público do que acu.sá-lo? 1...1 Yolanda S. Guimarães —Rio de Janeiro.

Riscos do clesmatamentoVinte c um mortos, mais de 100

desabrigados, três feridos graves,dezenas de casas inundadas... (JOR-NAL DO BRASIL de 17 de janeiro).Eis o saldo trágico dos temporaisem Petrópolis, Friburgo e em ou-trás cidades do Estado. Não precisaser sábio nem ecologista ou técni-co em coisa alguma. Basta ler bomsenso. A causa é óbvia e relativa-mente fácil de corrigir. O desfio-restamer.to dos morros, a destrui-ção das árvores. A causa primária,a maior, é o desmataménto. (...)Sociedade Protetora da Arvore —Rio de Janeiro.

BiblioteconomiaNo artigo Pano de Fundo, cm

21/1/78, Geraldo Jordão Pereira su-gere a criação do bibliotecas nosmunicípios da União com pessoalqualificado c faz entender, comopessoal qualificado, "bibliotecáriosformados cm cursos intensivos decurta duração." Esclareço quc exis-te um curso universitário de Biblio-leeonomia, que turma técnicos qua-lificàdos a organizar c administrarbibliotecas, centros de documenta-ção, etc.

Infelizmente, a todo momento,encontramos a idéia errônea deque qualquer pessoa pode organi-zar uma biblioteca. Pode sim, mon-tar depósitos de livros. Mas só obibliolecário com os conhecimentostécnicos que adquiriu, durante qua-tro anos numa Faculdade, possuicondições de criar o que chama-mos de biblioleca. Acrescento à su-gestão que sejam criadas Redes deBibliotecas, com bibliotecários for-mados. Só na carência desses téc-nicos, seria utilizado "pessoal trei-nado em cursos intensivos", porém,com supervisão v orientação de umbibliolecário. Dessa forma, com avalorização do profissional, deixa-riamos de ver bibliotecários dosem-pregados ou com salários irrisórios.Rosane Nicòlau Santos Renault —Niterói (RJ).

Isenção de nedáj 'LO

Ao ler o JORNAL DO BRASIL,de 10 do corrente, fiquei surpresocom a afirmação de que os veículosoficiais estavam isentos da taxa depedágio. Qualquer bacharel em Di-reilo sabe que não existe isençãode taxas, mas só de impostos. É arazão é óbvia: a taxa é uma con-traprestaçâo de um serviço coloca-do à disposição do contribuinte. Nocaso do pedágio, o asfalto e outrosmelhoramentos das rodovias. Ocontribuinte paga porque utiliza esó paga quando utiliza. As isençõessó se justificam no caso de impôs-tos, conforme prevê a ConstituiçãoFederal, fi uni absurdo, um abuso,um desrespeilo à inteligência dopovo brasileiro isentar os veículosoficiais da taxa de pedágio. Pro-curei encontrar uma justificativapara esta patriótica medida dasnossas respeitáveis autoridades euma só me ocorreu: os veículos ofi-ciais são os únicos que não gastamo asfalto das nossas estradas. De-lano Coimbra — São Paulo (SP).

GaresliaE' de se louvar a campanha quevem sendo praticada pela Sunab,

autuando bares, restaurantes, lan-chonetes, hotéis e boates que ma-joram o preço dos artigos. Na mai-oria dos casos, a autuação é justae oportuna, pois, além da explora-çáo ao bolso do consumidor, existetotal falta de higiene, que deve sercombatida com todo rigor. Mas .iãosó o chope, o cafezinho e os san-duiches que devem ler seus preçosfiscalizados, com os infratores pu-nidos, inclusive com o fechamentotemporário do estabelecimento.

A carestia é geral, abusiva, vio-lenta, desonesta, pois todos cobramo que bein entendem. Ninguém coi-be aumento no preço da carne, docafé cm po, do leite, dos imóveis,dos alugueis, das consultas médicase dentárias, das tarifas de luz, dogás, das taxas da Telerj, do im-posto do lixo, do Imposto Predial,dos legumes, dos gêneros alimenii-cios cm geral, passagens de ônibuse aviões, enfim, ludo o quc é ven-dido ou consumido pelo povo, quesofre aumentos desenfreados nospreços quc nunca mais baixam.Sebastião de Oliveira (iil — Rio deJaneiro.

PatriotismoMantido em cárcere privado

por sobrinhas inescrupulosas e pri-vado cia convivência de amigos coutros parentes, entre o.s quais osignatário dcsia, acaba de faleceruielancolicamenic o General-Médl-co Crisógono Leito Velloso, cujoenterro nu cemitério de Maricá posponto final numa vida. coroada porlances de sadio patriotismo ao ladocio Juarez Távora, Cordeiro de Fa-rias e Eduardo Gomes, seus amigose companheiros de farda.

Participante com armas nnmão. apesar do sua situação demédico militar, dos Movimentos de24, ;i(), 32 e 64, ao lado dos militaresreferidos o de outros tantos líderescivis, como Carlos Lacerda, parame restringir a este nome, o últi-mo desejo desse herói quase anô-nimo é que o seu corpo baixasse àsepultura envolto na Bandeirabrasileira. Belo exemplo de brasili-ílade e civismo justamente nestahora em que, por todo o mundo c:lontro do Brasil, tanto se discute,inclusive no seio da mocidade, es-ses predicados morais. Ignoramos,dadas as circunstancias sigilosasquo envolveram os últimos mesesde vida do ilustre morto, se a Ban-deira do Brasil acompanhou seucorpo até o cemitério. Coirmão deCrisógono Velloso, além de seucompanheiro de clinicas no RioGrande do Sul (Dom Pcdrito e Ba-géi, nos idos de 1939, é a contra-gosto que escrevemos esta carta aoJORNAL DO BRASIL. Que a His-tória faça justiça a Crisógono Lei-Io Velloso. Cleto Seabra Veloso —Rio ilc Janeiro.

Pesadelos a menos

A pedido dos moradores de Vi-Ia da Penha, o administrador re-guinai de Irajá, Claudionor F. Ma-chádp, acabou com dois antigospesadelos da população dossa rc-gião: fez colocar um sinal lumi-noso na confluência da AvenidaBraz de Pina com a Rua do Traba-lho e Avenida Oliveira Belo e pro-videnciou obras, que já se realizam,para acabar com a.s cheias do rioQuituilgo. Thercza da Silva Aguiar— Rio ilc Janeiro.

!' reseocsExisto uma linha do frescões

do Aeroporto do Galeão a São Con-rado — preço único de CrS 25 —explorada pelas empresas Paraná-puan c Real. (...). fi indispensávelmarcar no pára-brisa o nome Ae-ropurto do Galeão, bem visível, pa-ra os passageiros que esperam oônibus em Ipanema c cm Copaca-bana. No ponto de parada do Ga-leão seria interessante quo os mo-toristas deixassem o ar condicio-nado ligado enquanlo tomam simcafezinho. Os frescões entre o San-tos Dumont e o Galeão precisamde lugar para malas. Bernard JeanAnatolc Lcsbaupin — Rio de Ja-neiro.

ConsumidorAluguei uma cadeira de rodas

na empresa Dr Mário Celso Barbo-sa de Miranda (Rua São FranciscoXavier, 371) pela quantia de CrS60U mensais, a começar de 19 dejaneiro. Avisei, quando fui busca-Ia, que se destinava a uma pessoagorda, c mo disseram que a cadei-ra era a maior que se fabricava,udaptanclo--.se a qualquer um, pormais gordo que fosse. A cadeira,entretanto, ficou pequena e foi de-volvida dois dias depois, sem que aempresa mo devolvose senão 15 diasde aluguel, retendo o restante, ale-gando D Irene (uma senhora domaus bofes e com ares de duna domundo i quc assim manda o "ro-gulamento interno da firma", doqual não tinha conhecimento. OIntuito de minha reclamação é odesejo de que outros incautos náosejam vitimas dessas pseudo-cm-presas que outras cuisas náo sào doquo autênticas arapucas. YolandaFernandes Coelho — Rio de Ja-neiro.

As cartas dos leitores serão publicadasló quando tiverem assinatura, nome comple-to a legível a endereço. Todos ostei dadosserão drvidflmcnt* verificado».

JORNAL DO BRASIL LTDA., Av. Brasil, SOO(7.C 08). Tel. Rede Interna: 264-4422 — EndTelcgráfico: JOPBRASIL. Telex números21 23Ó90 e 21 232Ó2.

Assinaturas: Tel.: 264-6807.

SUCURSAIS

São Paulo — Av. Paulista n° 1318 — 159andar - Unidade 15-B - Edifício Eluma.Tel,: 284-2370.

Brasilia - 5elor Comercial Sul - S.C.S. -Quadra I, Bloco K, Ecl-fício Dcnasa, 2o and.fcli 2250150.

Belo Horizonte — Av. Alonso Pena, I 500,7° and. Tel. 222-3955.Niterói — Av. Amaral Peixoto, 116, salas703/704 - Ed. Ribeiro Junqueira - Tel,:722-1730. Administração: Tel.: 722-2510.Curitiba — Rua Presidente Faria, 51 — Conj.I 103/05 - Ed. 5urugi. Tel.: 24-8783.Porto Alegre — Av. Borges de Medeiros,915, 4? andar. Tel.: Redação: 21-8714, SelorComercial: 21-3547.Salvador — Rua tomas Gonzaga, s/n. Tel.:244-3133.Recifi — Rua Gonçalves Maia, 193 -Vista. Tel.: 222-1144.

Boa

CORRESPONDENTES

Macapá, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branco,Manaus, Belém, Sào Luís, Teresina, Fortaleza,Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju, Cuiabá,Campo Grande, Vitória, Florianópolis, Goia-nia, Washington, Nova Iorque, Paris, Lon-rires, Roma, Moscou, los Angeles, Tóquio,Madri, Buenos Aires, Bonn e Jerusalém.

SERVIÇOS TELEGRAFICOS

UPI, AP, AFP, ANSA, DPA. Reuters, e EFE.SERVIÇOS ESPECIAIS

The New York Times, The Economia

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O nome dos personagensJosué M.onlello

TTH^ODO Brando escritor tem seusmistérios. Uns, ele o.s deixasentir ou pressentir, na

transparência de .seus escritos. Ou-tros, guarda-o.s consigo, nos arca-nos de seu processo criador.

Ainda hoje não se sabe ao cer-to se Carolina traiu mesmo Benti-nho, na ürdldüra de Dom Casmurro.Machado de Assis, ciúé a criou coma sua pena de romancista, deixouo problema para que o leitor de-cidis.se, a despeito da convicção donarrador. Verdade? Simples stispei-ta? Coincidências do destino? Aobra literária, como espelho da vi-da, tom mais problemas do que res-postas, e é precisamente nos pro-blemas que está, por vezes, a chavede .sua grandeza, Quem conseguiu

, aclarar o mistério de Hamlet?Em toda a história de nossas

letras modernas, não haverá escri-tor mais repleto de mistérios do queGuimarães Rosa. No decênio trans-corrido após a sua morte, já se es-creveram sobre ele milhares de ar-tigos, dezenas de livros, centenas deensaios, para perquirir-lhe e apro-fundar-lhe a obra. Dezenas e deze-nas de leses universitárias, tanto ciemestrado quanto de livre docência,tentaram descer à raiz de seusenigmas. E ao que parece, a de.s-peito de toda uma literatura sobrea obra de Rosa, ainda há muitoque esclarecer e iluminar no arqui-pélago de seus escritos.

Entre os estudos que essa obrainspirou, quero destacar hoje umlivro que recebi há quase dois anose que só agora, por uma convergên-cia natural de outros estudos, pu-de ler com a merecida atenção. Re-firo-me ao ensaio de Ana MariaMachado, Recado do Nome i Imago.Rio, 1976), em que faz conosco uma

nova leitura de Guimarães Rosa,à luz do nome de seus personagens.

Dou aqui um pequeno depoi-mento, que vem a propósito, Cer-ta voz, no meu gabinete no Con-selho Federal de Cultura, Rosa quissaber de mim se havia, num demeus romances, Os Degraus do Pa-raiso, certa relação intencional denome e destino, em seus persona-gens cerilTítlS"; Antes de respondêf--lhe afirmativamente, indaguei-lhepor que chegara a essa suspeita.

— E' muito simples — reciar-guiu — A personagem religiosachama-se Cristina (recorrência aoCristoi; o medico boêmio e meio lu-mítico é o Dr Lima; o Ernesto, quefoi educado na Inglaterra, e e oardente, o apaixonado, deve ter si-do inspirado no inglês earncsl,que tem essa significação...

E assim, para cada personagem,ia dando uma explicação ou siíge-rindo uma justificativa, com a vas-tidão de seu .saber, a argúcia de suainteligência e a inventiva de suaimaginação.

A certa altura, Interrompeu-do-o, lembrei-lhe a famosa con-fissão de Balzac a Léon Gozlan, apropósito exatamente de nomes depersonagens, e que este aproveitouno Capitulo ÍX de seu Balzac euPantoufles. Rosa quis conhecer olivro. Dele ouvira falar, mas náo otinha lido. No dia seguinte, trouxe-lhe o volume, com as anotações deminhas leituras.

Lá está, com efeito, a famosateoria de Balzac sobre o nome pró-prio, assim exposta a Léon Gozlan:"Cada um de nós recebe um nome Iacm cima antes de o receber aqui embaixo. Isso é um mistério no qualconvém nào aplicar, para compre-

endé-lo, as pequenas regras de nos-sos pequenos raciocínios. Aliás, eunão .sou o único a crer nessa alian-ça maravilhosa do nonra e do ho-mem, que lhe confere um talismãdivino ou infernal, seja para ilumi-nar sua passagem sobre a Terra,seja para tocar-lhe fogo."

Dai o cuidado do romancista de-Eugenia Grandel na escolha dos-no—mes de seus personagens, recorreu-do freqüentemente, para isto, à no-tnlnata do Almanach Royal, ou anovas combinações de sílabas, quedispunha na folha de papel, até en-contrai* o apelativo adequado, quepudesse ajustar-ste ao personagem,de modo que este ao ser nomeado,desse uma idéia de si mesmo, as-sim como o canhão, ao detonar umtiro, imediatamente se anuncia —dizia ainda o romancista — : —Eu me chamo canhão.

Deslocado do mundo da criaçãoliterária para o campo da indaga-ção lingüística, o problema do no-me próprio — de que o nome dopersonagem ficcional é reflexo,quando não é matriz, como no ca-so de Iracema — lembremos queAlbert Dauzat, em 1925, via ai oponto de partida de uma nova ci-eneia, que seria a Onomástica ou aAntroponimia. E esclarecia, na In-trodução de seu livro Les Noms dePersonncs (Librairie Delagrave, Pa-ris): "A última designação nos pa-rece preferível, porque permite dis-tinguir nitidamente, dos nomes delugares, ou toponimia, o estudo dosnomes de pessoas."

O assunto tem sido objeto, de-pois do estudo das observações econclusões de Dauzat, de toda umalonga bibliografia, na qual sobres-sai The Thcory of Proper Namcs,

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Sllli- 'GUIMARÃES ROSA

de A. H. Gardiner, que vejo citadoentre a.s fontes do admirável eu-saio de Ana Maria Machado,

E' dela, no seu livro, esta con-eltisào: "Quando um autor confereum Nome a um personagem, já temuma idéia do papel que lhe destina.E' claro que o Nome pode vir a agirsobre o personagem e mesmo mo-dlflcá-lo, mas, quando isso ocorre,tal fato so vem confirmar que acoerência do texto exige que o no-me signifique. E' licito supor que,cm grande parte dos casos, o No-me do personagem é anterior à pá-gina escrita, Assim sendo, ele teráforçosamente que desempenhar umpapel na produção dessa página, nagênese do texto."

E' ainda Leon Gozlan quemconta, em Balzac cn Pantoufles.que, indo com o romancista pelaRue de Ia Jussienne, este parou,maravilhado, os olhos muito aber-tos, diante da tabuleta de uma lo-ja, onde se lia o nome de seu pro-prietário: Marcas. Balzac acres-centou-lhe um Z e um ponto, comoprenome, e ali mesmo concebeu anovela, que publicaria na RevueParisiennc, com esta fonte de ins-piraçào: "Existia uma certa har-monia entre a pessoa e o nome. Es-te Z„ que precedia Marcas, que sevia no endereço de suas cartas eque ele jamais esquecia na sua as-sinatura, esta última letra do alfa-beto oferecia ao espirito um não-sei-quê de fatal. Marcas! repeti a vósmesmos este nome composto deduas sílabas: não encontrareis aiuma sinistra significação? Náo vosparece que o homem que o carregadeve ser martirizado? Embora es-tranho e selvagem, este nome tementretanto o direito de ir à poste-

rldade: é bem composto, pronun-cia-se facilmente; possui a brovi-dade requerida pelos nomes eéle-bresl Não é ele tão suave quantobizarro? Mas também não vos pa-rece inacabado?" E concluía: "Exa-minai bem este nome: Z. Marcas!Toda ti vida do homem está na reu-nião fantástica destas sete letras.Sete! O mais significativo riostnimcros-eabaüstico.s. O—homem-morreu aos 35 anos: assim sua vi-da foi composta de sete lustros.Marcas! não tendes a idéia de algoprecioso que se despedaça por umaqueda, com ou sem ruído?"

Depois de todas estas ilaçõesdo escritor, Leon Gozlan, maisprático, resolveu tirar a limpoquem era mesmo o Marcas da tabu-leta. Entrou no prédio, e interro-gou o porteiro sobre o dono desseestranho nome.

—¦ E' um alfaiate — respondeuo homem, para desapontamento deBalzac, que logo tratou de repelira realidade, porquanto a associa-ção de Marcas com semelhanteprofissão iria lembrar-lhe certasdividas, que até então não puderasaldar...

Ana Maria Machado, na liitra-leitura do universo ficcional deGuimarães Rosa, leva a sua perqui-riçáo a associações singulares, queAntônio Houaiss, no prefácio deseu livro, qualifica de magistrais.Trata-se, em verdade, de ensaioúnico, penso eu, em nossa bibliogra-fia. E que vem confirmar, no gênioverbal do mestre de Sagarana. quea sua forma ia além da significa-ção de seu contexto — como umamplo mistério, que trazia consigooutros mistérios, a começar pelonome dos personagens.

SE VOCÊ S4 QUER DESCANSAR,NÂO VA A CAXIASEM FEVEREIRO/MARÇO DE 78.

A não ser que você esteja preparado para en-frentar desfiles com mais de 50 canos alegóri-cos. parques-de diversões, a comida italiana,uma réplica de Caxias de 1890, muitas com-pras, muito vinho, muita uva, numa I-esta denível internacional que vêm sendo preparadahá 3 anos: a FESTA NACIONAL DA UVA-78.Depois de inaugurada pelo Presidente da Re-pública, em 18 de fevereiro, você lera quasetrinta dias para ver a riqueza de Caxias aos 103anos, se divertir a valer e voltar das.férias maiscansado - porém mais feliz.

4Sfe :&& 4% 4jj^

IFÍÍÍ ÉÈ UVIRI Jlaqui haverá de tudo,para todos

Mais uma vez a Vasfoi a empresa aérea maispontual do Brasil.

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Vasp 83%Varig I 80%

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^M SECRETARIA Df VIAÇÃO E 0F!»AS PÚBLICAS H

IL Jfj DO ESTADO H^^/OOÇfíKd DE MATO GROSSO flCONCORRÊNCIA PÚBLICA ||

^H REFERÊNCIAi Qualificação dt firma; de consultaria oa-a elabora- H^M ção

dos estudos e projetas de abastecimento cie .iqua e ?sqotô- flfl^M mento sanitário da área Cura de Camoo Grande. jffil

<^H ,, ^ Companhia de Saneamento do Estado de Mito Gresso jHW^Ê "SANKMAr", torna público nue se acha aberta a licitação acima UK¦¦ raterida, nos lermos da Lei n.o 3.723. de 31 do maio ds 1976. B)

9 decreto n.° 904, de 18 de marco de 1977. WS,j-^fl O Capital mínimo exiqido será de Cr$ 'ICO.000.00 íquatrn- *-H

cenlos mil cruzeiros) inteqrali/ado alé 30 'trinta! dias antes da H^M publicação deste edital. WÊÊ

mm As tjronost.-s deverão ser entregues no dia 15 de fevereiro BMM de 19/8, até ,is 15:00 'ouin/el horas, na sala do Gruoo Excciiti- fB

vo de Licitações, a Av. Presidente Oetúlio Varqas, 1426 - 5.° íflJÊLM andar Cufabá - Ml, com tolerância máxima de 00:05 (cinco} ffil^M min<-'n*>. WM¦B Os interessados noderãc ohter cócia intcnral do Edital, bem H'¦H como os demais elementos da oresonle licitação a oartir da M***¦ primeira ouhlicac.io, ale o dia 13 de fevereiro de 1978. na te- Ml

souraria da SANEMAT, a Av. Presidente Getúlio Varqas, 1426 EX¦j Térreo Cuiabá - (MT), ' a Rua Auoust', 2516 - l.o jndar HE

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¦¦ 501 - Brasília rDFh mediante o pagamento de CrS I .030.00 (hum mmHH mil cruzeiros}- l-ç3BH O prazo para elaboração dos proíelns srrá dü 120 <cento rafl-j^H » vinte) dias, a contar de 10 'dez) dias da expedição da ordem rlg*WSB de serviço. KM«g» Cuiabá -- [MT), 19 d» ianeiro d- 1978. raja

|||1 A Enq.° Gilson Oliveira dos Santos WMrnüm ÉL Grupo Executivo de Licitações **mIpÈjyl j&SV *-'a ^e Saneamento do Estado de Kõ*jjg9?l áwBBÊL Mato Grosso 1$%WHm—¦ ijüj^j^viT^IBIíII. Enq.° Jo*** Luiz de fl Garcia KS

m^^Xmmfí^^Ê^^í^^^ámlL Dirotor Presidente «n

Dados oficiais do DAC - média para o total do ano de 1977.

A Vasp repetiu o sucesso de 1976. Em 1977 ela também foi aprimeira empresa brasileira em pontualidadç, segundo dadosoficiais do DAC.

Muito mais que um simples dado estatístico este acontecimentoprova que o pessoal da Vasp realmente entende e gosta do que faz.

E nos permitimos falar dessa forma de nossa gente, porque essavitória resultou de um trabalho que brotou espontâneo, dentrode cada um.

E acreditamos que você, nosso habitual passageiro, quantas eguantas vezes não esboçou um soniso de aprovação diante da atuaçãode nosso pessoal, sorriso que nossa gente se apressa em espalhar aosque não atuam a bordo de nossas aeronaves, mecânicos, técnicos,controladores de vôo, o pessoal que dá apoio em terra e todos aquelesque você não vê.

Você entende nossa empolgação pela conquista e por esta home-nagem que prestamos a todos os que traba- mr mm mmm. ^*^^lham na Vasp. Afinal, quem saiu ganhando MWJmX W^, m Wcom isso foram todos os passageiros WxrÀr^mt ^êFÊê^^que no ano pas sado Voaram Conosco. Onde você voa com quem gosta.

Só conseguimos issograças à nossa gente,que realmente enten

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12 - AMÉRICAS JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 31/1/78 ? T Caderno

Carlucci no Rio trocava informações com a CIASilio Boccanem

Correspondente

Washington — Em depoimento ã comissão derelações exteriores do Senado, Frank Carlucci, re-cém-nomeado vice-diretor da Agência Central deInformações (CIA), admitiu que enquanto serviuno setor político da Embaixada americana no Rio,entre 1965 e 1969, trabalhou "em estreita coopera-ção" com os agentes locais da CIA na troca de in-formações sobre lideres e grupos de juventude-no—Brasil.

Atual Embaixador dos Estados Unidos em Por-tugal, Carlucci depôs em audiência pública, comoparte do processo de ratificação de sua indicaçãopelo Presidente Jimmy Carter. Ele não entrou emdetalhes sobre seus contatos com a CIA no Brasilou em outros países, o que possivelmente fará du-rante uma sessão sigllosa posterior com os sena-dores da comissão. Não ficou esclarecido com mui-ta precisão, portanto, a que lideres ou grupos dejuventude se referia o Embaixador em seu depol-mento.

O' segundoApesar de ter sido indicado para o segundo

posto em comando na CIA, Carlucci na verdadeterá uma função bem mais ampla no controle daAgência. Com a reestruturação, na semana passa-da, dos serviços de informação do pais, o atual di-retor da CIA, Stansfield Turner, assume tarefasmais extensas, coordenando as diversas agênciasnorte-americanas que se encarregam desse tipo detrabalho, enquanto o vice-diretor passa, como opróprio Carlucci disse no Senado, a tomar contadas "operações do dia-a-dia da agência."

Pelas reações dos senadores nas duas audiên-. cias públicas já realizadas, a impressão é de que

o Embaixador não terá dificuldades em ser con-firmado no novo posto de esplão-chefe número 2dos Estados Unidos. O Senador democrata GaryHart, que dirigiu a campanha presidencial de Ge-orge Mc Govern em 1972, elogiou abertamente Car-luccl durante a audiência, sobretudo depois queuma testemunha sugeriu que o Embaixador esta-va ligado a grupos de esquerda.

Na primeira audiência, Carlucci negou que ti-vesse sido ou que ainda fosse agente da CIA ("aocontrário do que alega a imprensa comunista deLisboa" — disse), embora admitisse que "comofuncionário do serviço de relações exteriores, tenhatido uma relação de trabalho com a Agência e te-nha utilizado o produto (do serviço) de informa-ção."

Edmonton, Canadá/UPI

DecepçãoNa audiência de ontem, Carlucci teve mais

oportunidade de falar sobre o Brasil, quando foiinquirido pelo Senador democrata Joseph Blden.

Quando o Sr chegou ao setor politico daEmbaixada americana no Brasil em 1965, qual eraa sua atitude em relação ao regime militar bra-sileiro?

"Tive muitas reações. Uma foi de esperançade que, sob a direção do então Presidente CastelloBranco, o Brasil evoluísse para um sistema demo-crático completo. Com o passar do tempo, fiqueifrancamente decepcionado com o progresso queestava sendo feito e tomei a posição, dentro daEmbaixada, de que nosso programa de ajuda de-veria ser mais dirigido para a área social do quepara a de desenvolvimento econômico. Após umasérie de atos institucionais fiquei cada vez maispessimista quanto às possibilidades de evolução,pelo menos enquanto eu estivesse lá, para umademocracia completa. Devo acrescentar que estoulonge do Brasil há muitos anos e meu comentárionão se refere à situação atual, sobre a qual nãome considero qualificado para opinar."

Enquanto o Sr esteve no Brasil, teve ae.es-so a relatórios de tortura ou outras violações dedireitos humanos por parte do Governo brasilei-ro?

"Talvez tenha visto alguns relatórios da CIA.Ouvimos falar de alguns casos e como conselheiropolitico (da Embaixada) informamos Washingtonquanto a" ... (neste ponto, Carlucci foi interrom-pido pelo Senador Biden).

Refiro-me a relatórios que vocês prepara-ram.

"Não me lembro de todos os relatórios dos ser-viços de informação que vi no Brasil naquela épo-ca, mas é possível que tenha visto alguns sobretortura."

Enquanto o Sr esteve no Brasil, qual era oseu relacionamento com a CIA?

"Quando cheguei, minhas responsabilidadesquanto à apresentação de relatórios era muito es-pecifica. E neste ponto, meu único contato com eles(CIA) foi na área de juventude, na qual trabalha-mos em cooperação estreita".

Alguma vez pediu a CIA informações espe-cificas?

"Sim. Geralmente avaliações sobre uma situa-cão, o que poderiam saber sobre um determinadolider ou grupo. E achei-os bem prestatlvos".

Acha que a Embaixada deveria obter asinformações da CIA e que isso não atrapalha ope-racionalmente a Agência?

"Acho que as instruções legais ao diretor de In-formações para proteger fontes e métodos são ra-zoáveis. Descobri que através do diálogo constantee de muito contato fui capaz de obter tanto daEstação K (da CIA), como das agências de infor-mação militares, todos os dados de que precisavapara executar minhas tarefas".

PortugalAté que ponto os relatórios dos serviços de

informação em Portugal acrescentaram algo a seu. conhecimento sobre a situação lá?

"Assim que cheguei a Lisboa, os relatórios deinformação não tinham muito valor. Mas com opassar do tempo, a qualidade melhorou bastante epude depender deles em grande parte.

Isso teria sido porque o Sr passou a se en-volver no trabalho cin si?

"Não diria que isso tenha sido o único fator.Lisboa tinha sido um posto bem calmo antes daRevolução (de abril de 1974). Em seguida à Revo-lução, tomei um interesse pessoal pelas atividadesde informação e espero que isso tenha contribuídopara a qualidade, mas não posso dizer que tenhasido o único responsável".

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O objeto dentro de pequena cratera na neve, em plena tundracanadense, foi identificado como pedaço do satélite soviético

Canadenses encontramdestroços do satélite

Baker Lake, Canadá — OGoverno do Canadá confir-mou que os destroços ra-dioativos encontrados numacratera nas proximidadesdo posto meteorológico deWarden's Grove, no lagoDubawnt, pertencem ao sa-itélite militar soviético Cos-mos-954 que, na terça-feira,fora de controle, reingres-sou na atmosfera e desinte-grou-se sobre o Noroeste dopaís.

O Tenente-Coronel Do-nald Davidson, da ForçaAérea canadense, que parti-cipa dos trabalhos de busca,revelou por sua vez que osseis cientistas responsáveispela descoberta, que traba-lhavam em Warden's Gro-ve, foram colocados de qua-rentena. Quatro foram hos-pitalizados em Yellowknifee, os outros dois, os que to-caram nos metais retorci-dos ignorando o perigo quecorriam, foram transferidospara Edmonton, em Alber-.ta.MANCHA NA NEVE

O grupo do posto de War-tíen's Grove efetuava pes-quisas biológicas quando de-parou com os destroços par-cialmente cobertos de neve.A cratera, segundo David-son, tem 2 metros e 70 cen-itimetros de diâmetro.

Tão logo a descoberta foicomunicada à Força Aérea,13 cientistas seguiram dehelicóptero pata Warden'3Grove e providenciou-se aimediata retirada, paraexames clínicos, dos ho-mens que localizaram a era-terá. Segundo Davidson,quatro pára-riedistas fo-ram lançados nas proximi-£ades para isolar a crateraembora, a 30 metros dela,"as radiações não apresen-item perigo". Acrescentouque, muna primeira me-dição, constatou-se que osdestroços emitem 100 miliroentgens.

O Cosmos-954, lançado aoespaço em setembro do anoipassado, corrfeçou a apre-sentar problemas logo emseguida e, em dezembro,saiu do controle terrestre —aproximando-se cada vez¦mais da atmosfera, o saté-

lite tinha como fonte deenergia um reator nuclearabastecido com 45 quilos deurânio enriquecido.

As equipes de buscadetectaram níveis anormaisde radiação em outros doispontos da tundra canaden-se, e encarregaram a Poli-cia Montada de isolá-los —já que tudo indica que ne-les também há destroços.As duas zonas estão pertode Reliance, estação meteo-rológica no extremo Lesteido lago Great Slave; enuma área situada 320 qui-lõmetros a Oeste (e ligeira-'mente ao Sul) do posto deWarden's Grove.

O Capitão Craig Mills,porta-voz militar, disse

'que

os homens que localizarama cratera foram hospital!-zados "apenas por precau-ção". Disse que eles ficarampouco tempo expostos àsradiações e não acreditaque a dose tenha sido noel-va. Reconheceu que "nãotemos relatórios oficiais,mas eles não devem estarem perigo".

Acrescentou que pelotamanho da cratera, "ondeexistem alguns tubos demetal retorcidos de 60 a 90centímetros à vista, deve

existir algo bem maior nofundo — mas ainda nãocomeçamos a cavar".

Mills revelou que os seiscientistas — cinco norte-americanos e um canadense— pesquisavam a vidaanimal há mais de um mêse, inicialmente, tinham for-necido Informações meteo-rológicas aos militaresquando o satélite soviético•reingressou na atmosfera.Assinalou que os pára-quedistas que estão no lo-cal, agora, poderão devolvero favor, cuidando dos equi-pamentos que os Seis foramobrigados a deixar paraitrás. Revelou ainda que osquatro que foram para Yel-lowkniíe "passaram umanoite confortável no hos-pitai da cidade e puderam•tomar um banho de chuvei-ro quente e, ainda, recebe-ram sua primeira refeiçãoquente de várias semanas".

A agência Ansa, por suavez, informou que as equi-pes de busca localizaramnas primeiras horas da tar-de de ontem novos destro-ços dentro das áreas 'deli-mitadas antes. Nas proximi-dades de Reliance e sobreo rio gelado de Thelan, aOeste de Warden's Grove.

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Carter condena reator no espaçoWashington — Enquan-

to não existir maior segu-rança para se evitar a re-petição de incidentes comoo do satélite soviético Cos-mos-954 que se desintegrouno Canadá, o PresidenteJimmy Carter acha que nãodevem ser usados reatoresnucleares em satélites ter-restres.

Carter está disposto aassinar um acordo com aUnião Soviética para proi-bir o lançamento de satéli-tes com materiais radioa-tivos para vôos de alturabaixa. Um acordo deste tipodeveria ser permanente, a

menos que se aperfeiçoe umsistema capaz de impediracidentes.

Para Carter, até que seconsiga tal segurança "nãohá razão para que os satéli.-tes próximos da Terra nãousem energia de células so-lares", razão pela qualdefenderá u m a proibiçãototal de satélites artificiaiscom reatores nucleares.

O Presidente norte-americano explicou que a 19de dezembro uma equipe es-pecial da Casa Branca foicriada para seguir o vôo desatélites soviéticos defeituo-sos. A 6 de janeiro

verificou-se que os sovié-ticos haviam perdido o con-trole do Cosmos-954. Moscoufoi informado a respeito nodia 12.

Em contatos subsequen-tes, a União Soviética as-segurou repetidamente queo Cosmos possuía um meca-nismo d e autodestruição,não havendo perigo de ex-plosão nuclear. SegundoCarter, o satélite poderiater saido entre o Havai e acosta Ocidental dos EstadosUnidos, ou próximo da Afri-ca Ocidental.

Satélite chinês sobe e descePequim — Quinta-feira

passada a China lançou, seuoitavo satélite terrestre, quafuncionou normalmente evoltou com êxito à Terra,quatro dias depois, "apóscumprir um conjunto deexperiências científicas". Osucesso do lançamento, sc-gundo a agencia Nova Chi-na, deve-se às "decisões do

sábio condutor, o Presiden-te Hua Kuo-feng".

A agência salientou queo êxito também é conse-quêneia da excelente si-tuação cientifica e técnicae das "grandes vitórias nalula para criticar o Banúodos Quatro liderado pelaviúva de Mao Tsé-tung".

Para os observadores, olançamento e a recuperação

com êxito do oitavo satélitedesde 24 de abril de 1970demonstra que a China estámais decidida que nunca arecuperar o tempo perdidono campo espacial e indicaque o pais resolveu conti-nuar um programa espacialparalelo à modernização deseus mísseis e defesa em ge-ral principalmente ante aUnião Soviética.

Carter mencionadivergência naJunta argentina

Washington — o Presidente Jimmy Carterdeclarou que "tomou conhecimento pela imprensadas supostas divergências internas na Junta Mili-tar que governa a Argentina, geradas pela posiçãoatribuída ao Almirante Emílio Massera, que se jul-garia em melhores condições do que o GeneralJorge Videla para conduzir o pais á legalidadeconstitucional, na qual os direitos humanos po-deriam ser devidamente assegurados.

Carter abordou o assunto sexta-feira última,durante uma reunião com membros da AssociaçãoAmericana de Editores de Jornais, segundo versãoontem distribuída pela Casa Branca. Um dos visi-tantes dirigiu a Carter uma pergunta referente àsituação dos dissidentes armênios. O Presidentevaleu-se do tema para dissertar, de maneira global,sobre direitos humanos, passando a seguir a tratarobjetivamente do problema argentino.

Êxilos lentos"Parece-me que vamos obtendo êxitos de for-

ma lenta, demasiadamente lenta" — disse Carterem sua detalhada resposta. "Esta manhã tomeiconhecimento, e não posso garantir sua veracidade,de uma notícia na imprensa relacionada com osdirigentes argentinos e um grupo que o desafia,creio que da Marinha. Este grupo sustentava queo futuro do pais está vinculado a uma mais pro-funda dedicação aos direitos humanos e que seuscomponentes pensavam que nós poderiamos apoia-los, pois eles seriam os mais convictos de que o fun-damental são os direitos humanos".

Carter, sem dúvida, aludia a uma informaçãopublicada no mesmo dia, na primeira página, doThe Washington Post, na qual se dizia que, "me-nos de dois anos depois de ter tirado do Poder aPresidenta Isabel Perón, parece que se está desen-volvendo uma séria divisão no interior da JuntaMilitar argentina. O Comandante da Marinha, Al-mirante Emílio Massera, está expressando, e demodo crescente, sua desilusão com a chefia doPresidente Jorge Rafael Videla. Segundo fontesbem informadas, Massera desejaria visitar os Es-tados Unidos para dizer a Carter que, diferente-mente de Videla, está dedicado a deter as violaçõesdos direitos humanos e preparar o caminho para oimediato retorno à vida constitucional".

A informação acrescentava que dois Capitãesda Marinha argentina haviam estado em Wash-ington e conversado sobre um possível intercâmbiode visitas de altos oficiais navais, o que daria aMassera a oportunidade de um encontro pessoalcom o Presidente Carter.

Ainda no tema dos direitos humanos, Carterdeclarou que "à noite, na televisão, que não tenhoo hábito de ver, difundiu-se uma noticia que esteano seriam libertados cerca de 10 mil presos poli-ticos na Indonésia. Creio que isso quer dizer algu-ma coisa. Creio que esta é uma de nossas iniciati-vas que vem despertando a maior cooperação in-ternacional, e jamais pretendo dela esmorecer. En-quanto eu permanecer na Casa Branca, a questãocios direitos humanos será um dos aspectos funda-mentais no exame de cadg, decisão sobre politicaexterna".

Casa Branca negaviagem de Massera

Washington — Porta-vozes da Casa Branca de-clararam ontem que desconhecem planos do Alini-rante Iimilio Massera, Ministro da Marinha e mem-bro da Junta Militar argentina, de reunir-se com oPresidente Jimmy Carter.

No último fim de semana, uma agência de no-ticias informou que Massera realizaria uma viagemsecreta a Washington, para conferências com Car-ler, a fim de obter o apoio norte-americano em suadisputa pelo Poder com o Presidente Jorge Videla.A Embaixada argentina também desmentiu a via-gem de Massera.

A notícia da agencia acrescentava que Masserase reuniria com Larry Birns, diretor do Conselho deAssuntos Hemisfcricos e defensor dos direitos hu-manos,

A nota da Embaixada argentina afirma que"não está programada nenhuma viagem do Almi-rante Massera aos Estados Unidos e que é impensá-vel que sua eventual viagem tivesse por objetivouma entrevista com Larry Birns".

ariano Rumor acusao regime chileno de

I manter perseguiçõesCaracas — O ex-Presidente da Venezuela, Ra-

fael Caldera, e o ex-Primeiro Ministro da Itália,Mariano Rumor, condenaram ontem o Chile por"continuar perseguindo dirigentes e militantes doPartido Democrata Cristão" e afirmaram que nãohaverá solidariedade internacional enquanto "re-gimes ditatoriais bloquearem o desenvolvimento dademocracia".

Rumor c Caldera foram os oradores da sessãode abertura da reunião anual do comitê politico daUnião Mundial Democrata Cristã lUMDC), organi-zação que congrega os PDCs de todo o mundo. Opolitico italiano, que hoje é presidente da UMDC,afirmou que o Governo de Santiago "é uma dita-dura cruel e obtusa".

Regimes abjetosDiálogo Norte-Sul (pobres e ricos), direitos

humanos e a criação de uma nova ordem econô-nuca mundial foram os temas escolhidos para odebate. A reunião termina hoje e amanhã os re-presentantes dos diversos PDCs serão homenagea-dos pelo Congresso venezuelano e pelo PresidenteCarlos Andres Pérez.

A América Latina mereceu destaque nos priií-cipais discursos de ontem. Enquanto Rumor con-centrou seus ataques ao regime Pinochet, quc rc-centemente prendeu o confinou vários militantes doprescrito PDC chileno, Rafael Caldera denunciou,com igual energia, "as ditaduras quc oprimem oCone Sul", mencionando — além do Chile — aArgentina, Uruguai e Brasil.

"São regime desumanos instalados em um con-tinente que vive há cinco séculos sob dependênciaeconômica, política e intelectual", afirmou o ex-Presidente da Venezuela.

Panamá podefazer novoplebiscito

Panamá — As modifl-cações propostas pela _Çoj;-missão de"Relações" Exte-riores no novo Tratado doCanal do Panamá poderãoexigir um segundo plebisci-no nacional no Panamá, ad-vertia o Chefe de Estado,General Ornar T o r r i j o sacrescentando que uma se-gunda votação poderia le-var os eleitores paname-nhos a repudiar o acordo.

Esse novo impasse na lu-ta pela aprovação do Trata-do surgiu ontem durante oencontro entre os membrosda delegação do Senadonorte-americano que visi-tam o Panamá e os doisfuncionários do Governopan amenho encarregadosda negociação do Tratado,Romulo Escobar e AristidesRoyo.

IMPASSE

O Senador Alan Crans-ton, que participou do en-contro, afirmou que os dele-gados panamenhos revela-ram ser inevitável um se-gundo plebiscito caso o Se-nado aceite as recomen-dações da Comissão de Re-lações Exteriores e aproveas modificações propostas.

Informados por telefone,os Senadores Robert Byrde Howard Baker, lideres daMaioria e da Minoria no Se-nado, e que chefiam a cam-panha pela ratificação doTratado afirmaram ser fa-voráveis a algumas modifi-cações, pois só assim eletem chance de receber osdois terços dos votos paraser aprovado.

A s modificações, reco-mendadas pela Comissão deRelações Exteriores do Se-nado na sexta-feira e vota-das ontem, dizem respeitoà'neutralidade permanentedo Canal do Panamá, mes-mo depois de sua devoluçãono ano 2000, e aos direitosde intervenção dos EUA nocaso de guerra, ao mesmotempo em que garante aprioridade aos navios ame-ricanos nas situações deemergência.

Escobar e Royo, entretan-t o , continuam insistindo,afirma Cranston, em queessas modificações sejaminscritas em um anexo aoacordo, do contrário a in-clusão de um novo artigono Tratado obrigará o Pa-namá a convocar um outroplebiscito, que Torrljos quera todo custo evitar. A popu-lação panamenha, declaraRoyo, se tornou mais nacio-nalista nos últimos anos epode não concordar com acláusula que prevê direitosde intervenção militar dosEUA no Canal enquanto de-termina neutralidade per-manente do Panamá.

Comissão aprovapor 14 a 1

.Wahington — A Co-missão de Relações Exte-riores do Senaido aprovouontem, por 14 votos contra1, o controvertido texto doTratado do Canal do Pana-má, submetendo-o em se-guida ao plenário, que deve-rá iniciar os debates no fi-nal dessa semana.

Em duas votações, a Co-missào recomendou ao Se-nado a ratificação ao Tra-tado e as modificações queestabelecem os direitos dosEstados Unidos na defesado Canal depois de sua en-trega ao Panamá no ano2 000. O Senador RobertGrifgfin, republicano de Mi-chigan, íoi o único voto con-tra na Comissão.

MANOBRAS PARAA APROVAÇÃO

Ao serem informados peladelegação de senadores quevisita o Panamá de que ainclusão de um novu artigono Tratado obrigaria o Go-verno panamenho a convo-car um novo plebiscito, osmembros da Comissão deRelações Exteriores decidi-ram incorporar as emendasno texto de cada um dos ar-tigos -existentes, métodoproposto originalmente peloSenador Democrata Frank:Church.

O S e n a d o r republicanoCliflord Case afirma queesse sistema é "um meca-nismo para salvar as apa-réncias dos negociadorespanamenhos", mas acres-centou que está "perfeita-mente disposto a salvar to-das as aparências que fo-rem necessárias", para queo Tratado soja aprovadopelo Senado.

Ambos os Governos dese-jam evitar um segundo pie-biscito, o qual poderia criarsérios problemas politicosno Panamá e acabar comqualquer possibilidade deacoiKlo sobre o Canal.

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 31/1/78 D 1' CadernoORIENTE MÉDIO - 13

Carter envia carta a Bocsirt General deC5Í'Í Entebbeé

condenando novas colônias comanfknteTel Aviv — O Governo cie

Israel designou ontem o Ge-neral Dan Shomrori, quechefiou a operação Entebbecm julho dc 1975 para liber-tar o.s reféns do tim aviãofrancês desviado paraUganda, como Comandanteem Chefe das Forças Israe-lenses.

O General Shomron vaisubstituir o General Hen.1Shafir, que apresentou suademissão há algumas sema-nas para concorrer ao postotio Chefe do Estado-Maiordo Exército, para o qual loidesignado, nu sábado, o Ge-neral Rafael Eytan.

As nomeações de Slio-

mron e de Eytan correspon-ciem á intenção do Ministroda Defesa israelense, EzerWeizman, de afastar cad*vez mais os chefes militaresdos centros dc decisão poli-tica. Os clois nomeados sãoconhecidos como Generais"militares" e _náo "politi-eos".___—-—

Washington e Cairo — OsEstados Unidos desaprovama criação de colônias judai-cas nos territórios árabesocupados, pois cias "são ile-gais e representam um obs-táculo à paz", segundo afir-mou o Presidente JimmyCarter cm carta ao Primei-ro-Ministro de Israel Mc-nahem Begin, às vésperasdo reincio dos trabalhosdas comissões mili I. aresegípcia c israelense, no Cai-ro.

Em Belgrado, o Presiden-te iugoslavo Josip Tito exor.tou todos os paises árabes,"especialmente os que fa-zem fronteira com Israel,incluindo a Organizaçãopara a Libertação da Pales-tina tOLPi", a reconhece-rem o Estado judeu, "con-tribuindo, assim, para criara confiança necessária" aoOriente Médio.

IDÉIAS INFORMAIS

O Subscretário de Estadon o r t c- a m ericano AlfredAtherton chegou ontem aoCairo, trazendo as novasidéias israelenses para umcompromisso politico quepossibilite o reinicio dasconversações de paz. Hojerecomeçam as negociaçõesdas comissões militares,chefiadas pelos Ministrosde Defesa egipeio, Moha-med Gamassy, e israelene-se, Ezer Weizman.

Atherton informou q u emanterá "conversações in-formais e exploratórias"com o Ministro do Exterioregipeio Mohamed Kamcl,"para tentarmos descobrirmeios de adiantar o proces-so da paz". O Subsecretário,que passou 10 dias confe-renciando com os dirigentesisraelenses, disse que traz"algumas idéias" do Gover-no de Jerusalém. Recusou-se a admitir que as "idéias"sejam propostas concretas,pois isso seria "um poucoformai".

A visita dc Atherton aoCairo é interpretada comoum importante prólogo àsconversações cio PresidenteAnwar Sadat com JimmyCarter. nos dia.s 4 e 5 de fe-vereiro, em Camp David,nos Estados Unidos. "Esperoque as minhas conversaçõesajudem os E.stados Unidosa compreender a posiçãoegípcia, antes da entrevistade Sadat com Carter", co-mentou Atherton, que re-gressará a Washington an-tes do fim de semana.

O tema central da reu-nião de hoje de Athertoncom o Ministro Kamel será"uma declaração de princi-pios para um acordo de pazcompleto; nesse aspecto, es-tarei realizando conver-sações semelhantes às quemantive nos últimos diasem Israel". As negociaçõespolíticas a nível dc Minis-tros do Exterior, em Jerusa-lém, íoiam interrompidas a18 de janeiro, devido às di-vergências sobre o proble-ma palestino e a retiradaisraelense dos territóriosárabes ocupados.

O Secretário de Estadori õ rte- a m e ricano CyrusVance enviou Atherton a' Israel no dia 21 de janeiro,para agir como mediadorentre o Egito e Israel. NosEstados Unidos comenta-seque Atheiton convenceu Is-rael a aceitar uma fórmulade compromisso quanto àquestão palestina, baseadana declaração de Carter emAssuã, a 4 de janeiro. Emsua reunião com Sadat, oPresidente norte-americanopediu a 'solução do pioblc-ma palestino em todos osseus aspectos" c afirmouque os palestinos deveriam"par ticipar da determi-naçào de seu propiio futu-ro".

SADAT PEDE AJUDA

- O Presidente Anwar Sa-dat, em carta aberta divul-gada peio jornal Miami He-'raia, pediu ajuda à comuni-dade judaica norte-amer.-cana, para acelerar o pro-cesso de paz no Oiicnte Mé-dio. Sadat acredita que osjudeus dos Estados Unidcs.poderão pressionar Israel,para que esse país adote¦uma atitude mais flexível.

Em resposta, o presidentedas comunidades judias, ra-bino Alexandre Schlinder,disse apoiar as declaraçõesdo Presidente Carter, se-gundo as quA. "o plano Be-gin (divulgado durante avisita de Sadat a Jerusa-lém, a 20 de novembro últi-.mo) pode se constituir nu-.ma base de negociação ra-ZQtivelmente flexível". O li-der do.s li milhões de judeusnorte-americanos elogiouS^clat por sua iniciativa deipi *. e afirmou que gostariade .se reunir com ti Presi-dente egipeio durante suavisita aos Estados Unidos.

Sadat insistirá cm aviõesWashington — O Conselho dc segu-

rança nacional dos Estados Unidos deci-de esta semana se vende equipamentosmilitares ao Egito, como bombardeirosmodernos, informou o Presidente JimmyCarter. que se reúne no próxômo fim desemana com seu colega egípcio AnwarSadat, cm Camp David, quando o assun-to deverá ser discutido.

Carter não indicou se aprova a ven-da ao Egito dos bombardeiros, salientan-do apenas que o conselho fará um rela-tório esta semana, após o que o Cong.res-so terá 30 dias para aprovar ou não avcucl». "eu decidirei apenas o que reco-mendar" — disse.

Ainda com relação ao Oriente Médio,

..declarou ter recebido um comunicado ln-direto do-GovertioJsraclensc de que umanova colônia na mãrgcnr"Oest-e—cto-Jordão não foi autorizada. Semana pas-sada Carter escreveu ao Premier israe-lense Bcgin afirmando que Washingtonespera que seja cumprida a palavra deEsrael de se proibir novas colônias nosterritórios árabes ocupados.

"Do meu ponto de vista o Governoisraelense autorizou apenas um projetoarquelógico em Schiloh" — acrescentouCarter, revelando não ter recebido umaresposta de Begin a sua carta e reileran-do a posição americana dc que as colo-nias são ilegais de acordo com a con-venção de Genebra de 1949.

Banco Mundial acredita no EgitoWashington — Especialistas do Ban-

co Mundial acreditam que o Egito atin-giu um estágio no qual, através de de-ci.ões acertadas, muitas delas difíceis, opais pederá chegar a um periodo de sóli-áo desenvolvimento econômico capaz dccontribuir para a paz e estabilidade noOriente Médio.

Alguns economistas estão entusias-mados com as possibilidades econômicasdo pais a longo prazo, apesar da intensapressão popular, da alta taxa de desem-prego c do déficit anual no comércio de2 bilhões 600 milhões de dólares.

OtimismoO otimismo é conseqüência, cm par-

te, do progresso egípcio nos últimos cincoou seis anos através de projetos básicosque o Banco Mundial e a Associação deDesenvolvimenlo Internacional ajuda-ram a financiar, coordenar e supervisio-nar.

Esta mensagem otimista foi levadaao Cairo, semana passada, pelo presiden-te do Banco Mundial, Robert McNamara,segundo quem o objetivo do organismono Egito é apoiar os esforços nacionaisdestinados a aumentar a produtividadedas camadas mais necessitadas da popu-lação e a ajudar a modernizar a econo-mia.

Ano passado o Presidente egipeioAnwar Sadat predisse que até 1980 o paisterá um lucro de no mínimo 1 bilhão dedólares por ano no Canal de Suez. expor-tações de petróleo, turismo e remessasde imigrantes.

As autoridades do Banco Mundialnão concordam com todas as projeçõesde Sadat, apesar de acreditarem quesuas estimativas relativas ao petróleopossam ser conservadoras, e de dizeremque as remessas dos imigrantes já exce-ciem 1 bilhão de dólares anuais.

Egípcios condenam cúpula árabeNicósia — O Vice-Presidente do Egi-

to, Hosni Mubarak, manifestou-se contra-rio à realização de uma conferência decúpula árabe para debater as divergên-cias provocadas pela iniciativa de paz doPresidente Anwar Sadat.

"Procuramos agora uma solução doproblema (do Oriente Médioi e nào umaconferência de cúpula para ampliar nos-sas diferenças. Quando conseguirmosnossos objetivo, então convocaremosuma reunião de cúpula", afirmou Muba-rak em entrevista transmitida pela rádiode Qatar.

Nova posiçãoA Arábia Saudita e o Kuwait sugeri-

ram uma conferência de cúpula paratentar reconciliar o mundo árabe, dividi-do com a iniciativa de paz de Sadat. Aidéia nào vingou e os países árabes radi-cais já marcaram uma reunião paraquinta-feira, na Argélia.

O Governo do Iraque aceitou o pedi-do do Egito para reabrir sua Embaixadaem Bagdá, o que poderia ser o primeiropasso para o restabelecimento das re-lacoes entre os dois paises io Cairo rom-pcu relações com o Iraque, Libia, Síria,Argélia e Ièmen do Sul quando esses pai-ses decidiram congelar seus laços com oEgito, cm represália à iniciativa de pazde Sadati. O iraque já anunciou que nãoparticipará da reunião anti-Sadat na Ar-gélia.

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Libilid.de- 81.047.539,44 BCompensação de Pagtos.-A Devolver -.- "»""" '«*'?"'"¦"' ¦

I Crêd tosam liquidai. 1.184.819,47 Obrigações Espaciais. i,,,™,».™ i

Crrapotó-MÓExtailoram Meadas Estrangeiras. Recebimento, Diveisos 154.125.288.27 *. _ *

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1 ^amenos no Pais 5

0 Ob.ig.çõas em Mo.d.s Es.i.ngeir.s . 242.822.984.78 |

1 Outros Clédito» 242822652

1187 743.742.29 Obrigações pi Empréstimo. Externos 247.284.875.00 I1 V'1"'»88"" JMmMWí ¦ *

0u„„ob,igeções 200.658.422.48 1.454.837.464,70 ¦IMOBILIZADO: 59.84B.153.7B g

1 RESULTADO PENDENTE: ,B„nr,snn RESULTADO PENDENTE: IDespesas da E.eiclcios Futuros .. .ISmr-m'™ Rendas de Exercícios Futuros 36198.015.78 ¦Cmcossões e Palentes Adquiridas a Amortlier 18./8..B.4.ÍU Lucros > Perdas 4.230 99B.31 .40.429,012.09 BDespesas da Inslalaçõas a Amoiliiar 10.300391,55 ' ¦

CONTAS DE COMPENSAÇÃO: 181.551.448.983.10 CONTAS DE COMPENSAÇÃO: l__l__L5.L4iiFs.:!J£TOTAL 164.556.256.018,88 ™TAL 164.55B.258.01 Bj8

—I —— "™

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 30 DE DEZEMBRO DE 1977DÉBITO CRÉDITO

DESPESAS OPERACIONAIS 119.164.287.28 REVERSÕES ,««!!'!««DESPESAS ADMINISTRATIVAS 81.416.277.84 RENDAS OPERACIONAIS . .¦ ,3'° *

PERDAS DIVERSAS 243.603,62 0UTRASRENDAS ^'.«nLUCROS DIVERSOS --J4,j4-t.»iia,iJ

1.06B.483.39 \2.345.709.33 3.414.192.72 A. H

48,000.000,00 A. I141.168.710.97) 683l.2B9.Q3 1

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21,821.076,67 X_ _mu:. . .. HslÜmn TOTAL ......... HM8972MJ

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OG.C.47.177.225/00O1-81 JÊ

•A difícil pretensão saudita-

Washington — Uma das batalhasmais complexas c possivelmente dcmaior repercussão desta sessão doCongresso norte-americano eslã co-meçando a se delinear em torno deduas contradições que afetam direta-mente a politica interna e externados Estados Unidos.

Uma alta autoridade do GovernoCarter comentou que a luta será Je-roz antes que se tome uma decisãosobre a venda de um dos melhorescucas norte-americanos — o F-15Eagle — à Arábia Saudita.

DivergênciaO Governo saudita quer comprar

60 desses caças e o Presidente Carterjá prometeu intervir pessoalmentepara vencer a oposição do Congresso.No Capitólio, porém, defensores de Is-rael e congressistas empenhados emcontrolar o fornecimento de armasestão começando a montar uma cam-panha para vetar essa venda. As con-tradições envolvidas não são de ummodo geral conhecidas e merecem serexaminadas.

Uma contradição c percebida naatitude dos que querem impedir avenda desses aviões à Arábia Saudi-tá. Alegam que assim aumentaria opapel de vendedor de armas dos Esta-dos Unidos e além disso Israel corre-ria risco. No entanto, querem que ossauditas continuem apoiando pacien-temente os esforços de Washingtonpara trazer paz ao Oriente Médio econter perigos no chifre da África.

A outra contradição está na inca-pacidade do Congresso de aprovarum programa energético que reduza anecessidade de importação de petró-leo. No entanto, o Capitólio corre orisco de irritar a principal fonte dc

petróleo dos Estados Unidos com uma

possível recusa em atender o pedidoda Arábia. Saudita, muito interessadaem adquirir caças F-15 para a suadefesa.

Os Estados Unidos se encontra-riam assim numa posição dificil: deum lado esperando que a Arábia Sau-dita continuasse atendendo os seusdesejos, e dc outro o Governo Carterincapaz de atender os dos sauditas.

A oposição crescente no Capitólioleva Carter a hesitar em notificar for-malmente o Congresso da sua inten-ção dc. vender os cacas F-15. A Comis-

Henry BradsherTho Washington Slar

são de Revisão de Politica do ConselhoNacional de Segurança vai se reunirnovamente esta semana para prepa-rar recomendações para Carter. Elanão conseguiu tomar uma decisão se-mana passada, depois que ficou óbvioque havia divergência de pontos-de-vista dentro do Governo. A CasaBranca, o Departamento de Estado eo Pentágono defendem a venda, masa Agencia de Controle dc Armas e De-sarmamento se opõe.

ImpaciênciaA venda dos F-15 está ligada a

dois outros pedidos pendentes deaviões dc guerra: 151) F-lli e 25 F-15para Israel, e até 120 F-5 pura o Egi-to. O F-15 é o maior e considerado omelhor desses aparelhos; o F-16 e um.caça menor com boa capacidade deataque; e o F-5 um avião de combateleve com pequena autonomia de vôo.

O Governo Carter acha que poli-ticamente seria mais aceitável sub-meter a apreciação do Congresso astrês vendas juntas como um pacote,em vez de individualmente, liecciaque várias reações acabem, no final,anulando essas transações.

Ao mesmo tempo, as autoridadesdizem que nao se deveria armar Is-rael e Egito antes de saber o queacontecerá às conversações dc paz,Como elas csiao agora paralisadas, is-so poderá significar uma longa de-mora.

Essa situação irritou os defenso-res de Israel. Alegam que Israel jáapresentara um pedido de novosaviões que nao devia agora servinculado às negociações com o Egito.

Embora não conte com um lobbydiluo aqui, preferindo recorrer a umadiplomacia discreta, a Arábia Saudi-ta certamente não apreciara que seuvelho pedido dc caças F-15 se arrasteainda mais, dependendo do resultadodas conversações egipeio-israelenses.

O Governo Ford prometera vender60 caças F-15 á Arábia Saudita, masCarter protelou o fornecimento atesua visita a Rii/ad, no começo deslemês, quando o Rei Khuled insistiu nopedido, revelando uma crescente im-paciência. O Presidente então pronie-teu que pressionaria o Congresso nes-se sentido, embora seus assessores otivessem advertido de que seria umabatalha exaustiva.

AMORTIZAÇÕES:Móveis e UtensíliosConcessões e Palentes Adquiridas

PROVISÕES:Piov. p/ Crèdilos de Liquidação Duvidosa .|-| Reversão da Prov. P/ Créds. Liq. Duvid.

PARTICIPAÇÕES:Gratificação aos Funcionários

DISTRIBUIÇÃO DO SALDO:Fundo da Rasarvs LegalFundo dB Reserves da Risco em Opei. CSmbio . .Fdo. de Reserves Especieis - Boniliceção de Ações.Reserva p/ Manutenção de Capital de Giro .....Dividendos aos AcionistasProvisão para Imposto de RendaSaldo a Disposição da Assembléia Geral

65.995,2334.398.09

8.520.0013.730.081.21

1.531:105.832,200.000.004.230.996.31

DIRETORIAJOSÉ i£!TL n.BFIRO - Dirntw SupenntencVínttlFernando de arruda bovelho diWILSON ANTÔNIO FRIAS - D-ptr»ANTÔNIO CHAGAS MEIRtLLES - Ovrr.w GarantaANTÔNIO FÁBIO BONAVIOES MARIZ MAIAPAULO RICHER - Dset« GèofnteOSCAR DA COSTA MARQUES NITTO Ditrirw (V OI

CONSELHO OE ADMINISTRAÇÃOSi BASTIÃO FERRAZ DE CAMARGO PENTEADO ¦ Pm**.»PAULO DE 1ARSO MORENO VIEIRA-Vns-Prwrlw»CARLOS PIRES OLIVEIRA DIASFERNANDO DE: ARRUDA BOTELHOJORGE HORI.IOSE IFI1E RIBEIROI Ul.' ROBERTO ORTIZ riASCIMENTIJREYNALDO EMYGD'0 DE BARROSWILSON ANTÔNIO T RIAS

© Financeira Geral do Comércio S. A.^"^ Crédito, Financiamento e Investimento.

Ci in P,m.__ n"ADr-.5 'JO<l- 14 08.75 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

flun Libero Badaró,425- i0a'xis'*S.VjP..u'oCai**3Pi_Kt_)ln°60t1

BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 30 DE DEZEMBRO DE 1977ATIVO

DISPONÍVEL: ,... REALIZÁVEL: IMOBILIZADO: RESULTADO PENDENTE

Dospasas d« Exercícios Futuros

CONTAS DE COMPENSAÇÃO ...

T0IAL

1.201.665.83

159221.667.31106.239.65

8 884.38

312.090.302.30

472.628.759,47

NÂ0 EXIGIVEL:Capital e Reserves

EXIGIVEL: RESULTADO PENDENTE

Rendas de Exercícios FuturosLucros e Perdas

COMAS 0E COMPENSAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE "LUCROS E PERDAS" EM 30 DE DEZEMBRO DE 1977CRÉDITODÉBITO

DESPESAS OPERACIONAISDESPESAS ADMINISTRATIVAS DESPESAS TRIBUTÁRIAS

PROVISÕES:Provisão para Créds. da Liq. Duvidosa

PARTICIPAÇÕES:Gratificação a Pagar aos Funcionaiios

DISTRIBUIÇÃO DO SALDO:Fundo ííb Reserva LegalReserva p/Menutenção Cspital de Gun PróprioProvisão para Imposto da RBndaSeldo è Disposição de Assembléia Geral ....

10.637.455,412 450.374.83

037.621.88

5.680,585.015 000,00

521061,00107.931.08

13 725.452.12

379 000.00

118.479.00

REVERSÕESRENDAS DE OPERAÇÕES COM ACEITES CAMBIAIS

RENDAS DE OUTRAS APLICAÇÕESRENDAS 0E LETRAS 0E CÂMBIO EM CARTEIRA

RENDAS DIVERSAS

TOTAL

DIRETORIAJOSÉ LUTE niBEiRO Dimtof Suporin-ISNARDROLIMDf FRANÇA DiretorPAU! O RICHER D.fHcw

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOSEBASTIÃO FERRAZ DE CAMARGO PENTEADO ¦ Pira*.CAIU OS PIRES OLIVEIRA DIASLUIZ ROBERTO ORTIZ NASCIMENTOJOSÉ LEITE RIUEIROWLSON ANTÔNIO FRtASFERNANDO OEAflRUDA BOTELHO

Geral do Comércio Distribuidora de Títulose Valores Mobiliários Ltda.

S. ._< Rim Ij1«™ tUíbtà. 425-29° a.-l.» - SP.teta Pal-mo n" 330285OT. - 0_.O_.77

PASSIVO 1

24.945,846.41 H

135.I31.479.7B H

353 199.90 S 107,931.08 461130,96 D

312.090.302.30 jlTOTAL 472 628.759.47 U

2.437.724.64 B

15643.107.25 S1.415.753,01 H162.602.36 B

213.416.52. 17.434879,14 |

TOTAL J9.B72 603J8 1

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BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 30 DE DEZEMBRO DE 1977PASSIVO

DISPONÍVEL:REALIZÁVEL:IMOBILIZADO

CONTAS DE COMPENSAÇÃO

ATIVO ~ PASSIV0 1 1251.076,15 NU EXIGIVEL 558,780.89 1

4.417.053.10 Capi.aleR.se™ |315084B EXIGIVEL ,3,e5fi'B4 I•4001440U3 CONTAS DE COMPENSAÇÃO: . 140.014.401.33 |

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DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE "LUCROS E PERDAS" EM 30 DE DEZEMBRO DE 1977 I

ÕSBITO CRÉD^° I,74385,1 CORRETAGENS 63

106.20 |

-,,,, ,R,',4 RENDAS DE LETRAS 0E CÂMBIO E OUTROS TÍTULOS. 1.08Z.631.5O M

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DIRETORIA ZEFERINO LOPES FAVERO RÉGIS" M

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DESPESAS OPERACIONAISDESPESAS DE PESSOALDESPESAS GERAISDESPESAS TRIBUTARIAS

AMORTIZAÇÕESMóveis e Utensílios

PARTICIPAÇÕESGratificação a Papar aos Funcionános

DISTRIBUIÇÃO D0 SALDOReserva p/Manutenção rte Capital de GunProvisão para Imposto da RendaLucros em Suspenso

l.i.i. .iimmmmmmmmmmmk 11

14 - INTERNACIONALJORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 31/1/78 Q l* Caderno

Gabineteinstala-seem Lisboa

Lisboa — O novo Governoportuguês, formado pelosPartidos Socialista e CentroDemocrático Social, prestoujuramento ante o Presiden-te Ramalho Eanes, reuniu-do-se imediatamente paraestudar o programa a serapresentado quinta-feira aoParlamento, que terá cincodias para votar uma moçãode confiança.

Primeiro-Ministro so-cialista Mário Soares desta-cou que o Gabinete imporámedidas de austeridade quesignificarão "altos custossociais", pedindo a colabo-ração da população, e afir-mou que náo tolerará os ex-tremistas de direita ou es-querda que procurem utili-zar as liberdades do paispara destrui-las.

PAZ E TRABALHO"O pais quer um Governo

que governe. Deseja a paz.Está cansado de desordeme demagogia. Agora precisatrabalhar e deseja traba-lhar" — disse Soares, asse-gurando: ''Trataremos defazer cumprir as leis semusar a força pública, ma.snão permitiremos que astensões sociais desatem on-das de violência".

Prometeu reformas n aeducação, justifica, segu-rança social, serviços d esaúde do Estado, habitaçãoe burocracia, lembrando noentanto que os portuguesesterão de fazer sacrifícios.

Por sua vez, o PresidenteEanes, após salientar que onovo Governo desfruta deampla aceitação internado-nal, instou o Gabinete auma açào rápida e vigorosaem medidas a curto prazopara limitar a inflação de30% e reduzir o déficit Iabalança de pagamentos de

bilhão 300 milhões de dó-lares anuais.

CISÃO SOCIALISTA

Ao mesmo tempo em queo novo Governo prestavajuramento, formalizava-se acisão no Partido Socialista,liderada pelo Deputado An-tonio Lopes Cardoso.

O novo Partido, União daEsquerda Socialista e De-mocrática, realizou seu pri-meiro congresso com 400delegados prometendo "lu-tar contra a atual coalizãogovernamental entre sócia-listas e centristas de direi-ta".

Lopes Cardoso espera ai-cançar , quando de novaseleições, 10% do total dosvotos para poder "pertur-bar" o PS.

O Partido Social Demo-crata, por sua vez, terminouseu quinto congnsso na ci-dade do Porto com a retira-da de Francisco Sá Carnei-ro da presidência.

Antônio Souza Franco íoieleito o novo linder, e foiaprovada uma moção de-tendendo uma "politica dec entro-esquercla moderadae realista", além de umaoposição "firme, mas seleti-va", ao Governo de coalizãosocialista-centrista.

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JORNAL

DO BRASIL

Aviação da URSStorna Europamais vulnerável

Washington — A modernização da Força Aéreasoviética nas últimas duas décadas deixou a Eu-ropa ocidental vulnerável a um ataque aéreo devas-tador. Segundo o Instituto Brookings, tal situaçãotorna necessária a adoção de medidas defensivasespeciais por parte da Organização do Tratado doAtlântico Norte (OTAN).

Num informe sobre o poder aéreo soviético, cli-vulgado no domingo. Ronald P. Berman, pe*-qui-sador do Instituto Brookings, declarou qu? a Alian-ça Atlântica deve tomar medidas para protegeraqueles recursos que deverão ser os alvos princi-pais de um ataque soviético inicial (bases aéreas,depósitos nucleares e centros de controle e co-mando).

Críticas

Para a defesa aérea, mais sistemas de armassão necessários. É importante consertar rapidamen-te pistas cte decolagem. É fundamental conceberplanos de camuflagem de aviões e construir ummaior número de abrigos duráveis para aviões epeças sobressalentes.

No informe de 82 páginas, é feita uma criticaIndireta aos sistemas de planejamento e defesa daOTAN para enfrentar um ataque aéreo soviético.Ao mesmo tempo, Bookings, que geralmente ma-nifesta opiniões moderadas em assuntos de defesa,exige que o Ocidente tome medidas urgentes, de-vido aos progressos realizados pelos soviéticos. Oinforme, em grande parte, reflete a maneira depensar e planejar o orçamento da administraçãode Carter e Ford, em relação às prioridades dadefesa.

Ronald P. Berman assinala que, no inicio dadécada de 60, os soviéticos consideravam o poderaéreo, em grande parte, em termos defensivos —

para defender bases aéreas, linhas de comunicaçãoe quartéis-generais na Europa.

Novos equipamentos

Contudo, o papel das forças aéreas mudoumuito, segundo o informe do Instituto Brookings.No final da década de 60, e no início da de 70, sur-giram novos equipamentos militares como o Mig-23, o Mig-27, e os helicópteros de combate Mi-24,o porta-helicópteros Moskva utilteado na guerra an-ti-submarina, o porta-aviões Kiev, com cquipamen-tos aéreos de decolagem e pouso vertical. EstasInovações marcaram a transição -das forças aéreaspara uma força equilibrada capaz de desempenhai*um grande número de tarefas militares básicas.

Os aviões soviéticos, segundo o informe, podematualmente desferir um ataque devastador às ba-ses aéreas da OTAN e a áreas de depósitos nuclea-res, nos primeiros dias de uma eventual guerra naEuropa.

De modo significativo, o informe ressalta queos progressos conseguidos no poder aéreo — e osequipamentos desenvolvidos nos aviões soviéticos— podem ser uma indicação de que a União So-viética está encarando cie maneira inteiramentenova a guerra nuclear tática na Europa.

França supera Inglaterracomo potência marítimaParis — A França está substituindo a Grã-Brc-

tanha como potência marítima na Europa, por maisque isso incomode os conservadores dirigentes daMarinha britânica — informa a influente publica-ção Jane's Fighting Ships. A revista assinala que aFrança é um dos três paises que podem alegar umverdadeiro desenvolvimento de nivel internacional.Os outros dois são os Estados Unidos e a União So-viética.

Estados Unidos e União Soviética, por exemplo,estão negociando uma proposta norte-americana dedesmilitarizar o estratégico Oceano Indico, rota pe-ia qual passa metade do petróleo mundial transpor-tado por via marítima. Contudo, a nação com omaior contingente de marinha no Oceano Indiconão é nem os Estados Unidos nem a União Soviéti-ca, mas a França.

A França mantém uma base naval em sua ex-colônia Djibuti, entre a Etiópia e a Somália, ondeo Mar Vermelho se junta ao Oceano Índico. E osfranceses ampliaram sua presença na ilha da Reu-nião — o equivalente francês do Havaí — um de-partamento ultramarino da França, próxima a Ma-dagascar.

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Os militares etíopes mostraram à imprensa o cubano Carlos Orlando

Somalis se retiram deHarar após bombardeioda Força Aérea etíope

Direita naEspanha fazcongresso

Madri — Ao finalizar seusegundo congresso nacional,a Aliança Popular, formadapor sete Partidos, elegeu Fe-derico Silva Munoz, ex-membro do Gabinete fran-quista em 1969, Presidente,cujo objetivo é "ativar aunidade de toda a direitaespanhola".

Segundo Munoz, uma di-rcita moderna superou atensão entre o progresso ea tradição, "porque vè commuita esperança o futuro",já que, como afirmou, naUnião do Centro Democra-tico, de Governo, "muitoscompartilham nossos pon-tos-de-vista sobre o que po-dera ser uma nova direita".

ALIANÇADIREITISTA

Fraga Iribarne eleito se-cretário-geral d a Aliança,destacou que o congressopresenciou "algumatensão", o que mostrou seucaráter autenticamente de-mocrático e que as diferen-ças dizem respeito apenasao acessório, pois no funda-mental ficou decidida a"unidade da Espanha".

V i c e-Presídentes eleitosforam Laureno Lopes Rodoex-Ministro da Indústria ed0 Exterior, e Gonzalo Fer-nandez de Ia Mora, tam-bém ex-Ministro franquista.

Lopez Rodo referiu-se aos"eternos inimigos socialistase comunistas" e à necessi-dade de se unificar todos osgrupos náo marxistas, eFernandez de Ia Mora insis-tiu na necessidade de umadireita unida "com um sen-tido humanista e cristão".

Tempestademata oitona Escócia

Londres — Após a maiortempestade de neve dos úl-timos 30 anos, helicópterosc o n ti nuavam procurandoontem em toda a Escóciapessoas e automóveis presose isolados na neve. Oitopessoas morreram e a poli-cia declarou não saberquantos motoristas aindaestavam presos na neve oujá morreram.

Escavando montes de até15 metros de altura, asequipes de resgate encon-¦traram um casal e um mo-torista mortos dentro deum automóvel no Norte daEscócia. Em Inverness, ou-tro motorista abandonou ocarro mas morreu congela-*do antoes de encontrar abri-go. No Pais de Gales doisalpinlstas morreram em la-gos congelados.

SALVAMENTO

Mais de 200 pessoas, isola-das em diversas regiões daInglaterra, foram recolhi-das pelos helicópteros desalvamento, numa dasmaiores operações de resga-te em tempo de pax já rea-lizadas no pais.

Ventos de 160 km por ho-ra continuam soprando nacosta francesa perto d eMont Saint-Michcl. Em ai-guns lugares da Bretanhaos rios transbordaram. Umaavalanche matou um e.s-quiador no Sul da Françae os campos de esqui foramfechados devido ao perigode novos aludes.

Nos Alpes suíços, cinco es-quiadores morreram ontem.Houve fortes nevascas e otráfego, tanto rodoviárioquanto ferroviário, foi In-terrompido.

Mais ni>vi> a friono "Caderno /i"

com Mugabe e Nkomo

Tumulto em Roma acaba com JÍ2 prisõesRoma — A policia pren-

deu 82 pessoas que partici-param, ontem, de uma ma-nifestaçào violenta contra opossível confinamento d enove dirigentes da extra-ma-esquerda romana e moutras partes do pais. Emsua maioria jovens, os ma-nifestantes reviraram e en-

cendiaram veículos, provo-eando a intervenção poli-ciai. Um tribunal romanoexamina a possibilidade decon rimar os nove ultra-es-qüerdlstas e um ultra-dlrei-tista, todos apontados comoresponsáveis por boa partedos tumultos praticados emRoma nos últimos meses.

Mogadiscio — Sob bombardeio continuo deaviões da Força Aérea Etiope, os rebeldes da Fren-te de Libertação da Somália Ocidental tiveram qu*3recuar na luta pelo deserto de Ogaden e retira-ram-se de Harar, que ocupavam anteriormente, es-tabelecendo novas posições a três quilômetros dacidade.

Os somalis afirmaram que os aviões usados nobombardeio eram pilotados por aviadores cubanos.Segundo a UPI, diplomatas estrangeiros viram ospilotos cubanos decolarem do Aeroporto de AdisAbeba em aviões Mig-7 e Mig-21.

Exagero

O Embaixador da Somália nas Nações Unidas,Abdirizak Hussen, declarou ontem que o númerode soldados cubanos atualmente na Etiópia vai de5 mil a 10 mil, e soviéticos, de 1 500 a 2 mil. Poroutro lado, o jornal norte-americano New York Ti-mes afirmou que estas estatísticas são exageradas.

Drew Middleton, especialista militar do jornal,afirmou que o contingente soviético em territórioetiope é de apenas 500 homens e o cubano nãopassa de 1 500. O jornalista informa também quecerca de 500 desses cubanos pertencem ao corposanitário e trabalham a serviço da população.

Embora haja rumores de que a Somália rece-be armas e munições da França, Irã, Egito e Pa-quistão, o Embaixador somali negou haver ajudaexterna a seu pais, afirmando que "estes paisesapoiam a Somália, mas não militarmente".

Em Mogadiscio, representantes do Governo so-máli e da Alemanha Ocidental iniciaram ontem ne-gociações, que durarão três dias, sobre cooperaçãoeconômica bilateral. A Somália receberá na RFAum empréstimo de cerca de 20 milhões de dólares,pagáveis a um juro de 0,75% em um prazo de 50anos.

Ocidente discuteNamíbia com Pretória

Nações Unidas — As cinco potências ocidentaischegaram a um acordo com a Aírica do Sul sobreuma nova série de negociações, que deverá ter ini-cio dentro de duas semanas, para tentar solucionaro problema do futuro da Namíbia.

O acordo inclui conversações em Nova Iorquecom o Ministro das Relações Exteriores na Áfricado Sul e com o presidente da SWAPO, Sam Nujoma.O Governo sul-africano não negociará diretamentecom a SWAPO, mas através de intermediários comoos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha Oci-dental, Canadá e França.

AdvertênciaO representante dos EUA, Donald McHcnry,

anunciou que o Secretário de Estado Cyrus Vanceserá o anfitrião das sessões na ONU. Os países a fri-canos negros advertiram que poderão boicotar a.sreuniões do Conselho de Segurança se os membrosocidentais utilizarem seu poder de veto para blo-quear as sanções econômicas contra a Aírica do Sul.

Uma das principais questões da reunião é a pre-sença das tropas sul-africanas na Namíbia durantea transição para a independência. Fontes diploma-ticas afirmam que as potências ocidentais esperamchegar a um acordo sobre o envio de uma força depaz da ONU de 3 mil homens para manter a ordem,e cerca de 1 mil funcionários civis para ajudar asupervisionar as eleições livres.

Young e Oiven debatem

Guerrilheiros libertam HerreraGuatemala — Foi liberta-

do ontem de manhã o ex-Chanceler Roberto Herreralbarguen, que era prisionei-r o do autocl cnominadoExército Guerrilheiro dosPobres (EGPi desde 31 dedezembro último, quando o

seqüestrou na Capital gua-temalteca. A libertação deHerrera ocorreu perto deCruz Roja e o corpo debombeiros foi o primeiro ase informar de seu reapare-cimento.

"Prensa Argentina' e proibidaBuenos Aires — O Gover-

no argentino proibiu a cir-culação, distribuição c ven-da, em todo o território, dnsemanário de atualidades,Prensa Argentina, e orde-nou a apreensão dos exem-plares da última edição. Amedida é fundamentada"no falo de que na leitura

da linha editorial do men-cionado semanário se regis-tra a transcrição de rumo-res, de conteúdo enganosoe temerário, atitude reitera-da que visa, tendenciosa-mente, a prejudicar insti-tuições fundamentais paraa segurança do pais".

Direitistas protestam na TurquiaAneara — Militantes cli-

reítistas, protestando con-tra a decisão do Governoturco de antecipar as fériasem 18 Universidades, entra-ram em choque ontem coma policia nas principaiscidades ido pais. Em Aneara,20 estudantes foram detidosdepois de incidentes e mtoda a cidade, envolvendogrupos direitistas que pro-testavam c o n t ra oPrimeiro-Ministro, BullentEcevit. Na cidade de Kars,

na região nordeste do pais,um estudante esquerdistafoi morto, e quatro ficaramferidos, em choques comgrupos rivais. Em Istambul,dois estudantes ficaram fe-ridos quando o ônibus emque viajavam foi atingidopor disparos de metralha-dora vindos de um carroem movimento. A agitaçãoestudantil já causou a mor-te de 380 pessoas nos úl-timos três anos na Turquia.

Brindes preocupam o EliscuParis — O cerimonial do

Palácio do Iiliscu está aflitodiante de unia dúvida quedificilmente será cselarc-cida: a a g u a rdente deframboesa que o PresidenteGiscard até hoje ofereceua seus convidados pode tersido falsificada e ninguémnotou. Bernard Massen/,, ofornecedor d a framboisepalaciana, acaba de sercondenado por um tribunalda cidade alsaciana de Coi-mar por ter vendido distila-

do com falsa denominaçãode origem e foi qualificadopelos degustadores locais de"profissional d a fraude".

,Para evitar maiores emba-raços, a reserva do Eliseunão será testada; decidiu-se, rapidamente, mudar demarca. A framboise, aguar-dente destilada aitcsanal-mente, é uma especialidadealsaciana tomada comodigestivo ao fim das refei-ções e que alcança preçosaltos, mesmo na França.

Peru pedirá mais dinheiroNova Iorque — Banquei-

ros norte-americanos ad-mitem que cm março pró-ximo o Governo do Perulhes pedirá novo emprés-timo, dessa vez de 200 mi-lhões de dóiares. Segundoo Wall Street Journal, o

crédito poderá ser consegui-do, embora Lima deva aosbanqueiros quase 3 bilhõesde dólares. Um banqueiro

agência A P :depender do

afirmou a"Tudo vaiFMI".

Eartha Kill vai à Casa BrancaWashington — Dez anos

depois de um incidente en-volvendo a ex-Primeira Da-ma Lady Bird Johnson, mu-lher do falecido PresidenteLyndon Johnson, a cantoranegra Eartha Kitt voltou aser recebida na Casa Bran-ca e cantou para o casal

Carter, numa recepção aartistas e políticos. Em 1968,Eartha criticou o envolvi-mento dos Estados Unidosna guerra do Vietnã, usandopalavras que chocaram aSra Johnson. Desde entãonunca mais a convidaram.

Soviéticos dominam a gripeWashington — A onda de

gripe que deixou de camamilhares de soviéticos emdezembro e janeiro e elevoua taxa de mortalidade em30','c para os menores de 14anos espalhou-se pelo paismas não chegou a pro-p o rç õ e s alarmantes, con-cluiram médicos norte-ame-ricanos que chegaram on-

tem de Moscou. O vírus —o HN-1, para os cientistas— a~tacou sobretudo os so-viéticos com menos de 24anos.

Mas, ao que parece, naodispensou os mais velhos*,segundo o Kremlin, estagripe foi a doença que atas-tou Leonid Brejnev das ce-rimónias públicas.

Guerrilha ataca na Colômbiade Chigorodo, província deAntioquia, na região Noroes-te do pais. Na mesma re-gião, foi libertado um ex-portador de origem alemã,Peter Montuar.

Bogotá — Em sua últimainvestida, as denominadasForças Armadas Revolucio-nanas iFARC) mataramquatro trabalhadores ruraisna zona rural do Município

Venezuela confirma asilo a cubanos

La Valetta, Malta — Na tentativa de reativar oplano anglo-americano de paz para a transferênciaa, um Governo de maioria negra na Rodésia, foraminiciadas ontem cm Malta, negociações entre os li-deres da Frente Patriótica do Zimbabwe, RobertMugabe e Joshua Nkomo, c o Embaixador norte-americano na ONU, Andrew Young, e o Ministro doExterior britânico, David Owen.

'Delineamos as questões sobre as quais estamosdivididos", declarou Youne. "Agora tudo dependede quanto as duas partes podem ceder", assinalouacrescentando que ainda existem muitas divergèn-cias. Os lideres nacionalistas, asssinalando sua dis-posição de negociar seriamente, ameaçaram conti-nuar a guerrilha, caso seus interlocutores "não de-monstrem flexibilidade, e nào formularem propôs-tas concretas e positivas".

Dificuldades

Participam também da reunião — que duraratrês dias -— Lord Carver, designado para adminis-trar a Rodésia durante o periodo de transição doGoverno, e o representante da ONU. o General in-diano Prem Chand. Um das dificuldades a seremsuperadas e o desejo de Nkomo e Mugabe de quio Governo seja transferido para a maioria negraantes das eleições.

Caracas — Após uma se-rie de desmentidos, o Go-verno da Venezuela reco-nheceu, ontem à noite, aexistência de dois asiladoscubanos na Embaixada daVenezuela, em Havana. Umcomunicado oficial do Mi-nistério da.s Relações Exte-riores da Venezuela infor-mou que "nas últimas horas

da noite do último sábadoidia 281, o Ministério dasRelações Exteriores obtevea informação de que os ci-dadàos cubanos Felipe Her-nandez Pallares e José Ma-nuel Suarez Galarraga, ha-viam ingressado na Embai-xada da Venezuela em Ha-vana e solicitado asilo".

Guarda reprime protesto em ManáguaManágua — Com o pais

todo parado pela greve ge-ral, a primeira que na Nica-rágua conta com o apoio detrabalhadores c patrões, aGuarda Nacional dispersouontem u m a manifestaçãode mulheres em frente aoescritório das Nações Uni-das em Manágua. O.s solda-dos lançaram bombas degás lacrimogêneo, mas nàofizeram prisões.

Exército uruguaioMontevidéu — O General

Gregório Alvarez assumiráamanhã o Comando-Geraldo Exército uruguaio, emcerimônia que contará coma presença do Presidente daRepública, Aparicio Mendez,dos comandantes da ForçaAérea e da Marinha e Mi-nistros de Estado e outras

A manifestação, organiza-da por cerca de 200 mulhe-res, teve o objetivo de pres-tar solidariedade a 12 cam-ponesas que desde quarta-feira passada encontram-seno escritório da ONU parareclamar do organismomundial que faça pressõessobre o Governo Somoza nosentido de que este esclare-ç.a o destino de seus man-dos desaparecidos.

muda comandantealtas autoridades governa-mentais.

Alvarez, 51 anos, substitui-rá no cargo o General JúlioCésar Vadora, que passaráaos quadros da reserva potter atingido o limite máxi-mo de permanência nasForças Armadas.

JORNAL DO BRASIL G Terça-feira, 31/1/73 1° Caderno 15

Promotor impede quetestemunha conte comofoi presa pelo Exército

O promotor Gastão dos Santos Ribeiro voltoua impedir, ontem — como na semana passada, du-rante o depoimento da estudante Margarete da Sil-va — que o engenheiro Ricardo Soares Paniago de-nunciasse ao Conselho Permanente de Justiça, dal,a Auditoria da Aeronáutica, a maneira como loitratado no quartel da polícia do Exército, quandode sua prisão, em junho do ano passado.

Sob os protestos do advogado Idibal Piveta, Ri-cardo — testemunha de defesa de seu colega IvanValente, acusado no processo do Movimento deEmancipação do Proletariado — teve seu depoimen-to interrompido, quando começou a contar comohavia sido preso e levado encapuçado para o quartelda PE. "A testemunha está se exibindo. Essa histó-ria de vir aqui fazer comício acabou. Não interes-sa" — afirmou, exaltado o promotor.A INTERRUPÇÃO

TIIÍÍÍÍHBSk^''

Primeiro abraço foi do Senador Nelson Carneiro

Justiça do Rio já deferiudivórcio para 60 casaise distribuiu 600 processos

Cerca de 600 pedidos de divórcio foram distri-buidos entre as seis Varas de Familia no Rio e, des-te total, de acordo com informações dos cartórios.

60 casais já usufruem do novo staius: divorciados. Omovimento no 3.° andar do Palácio da Justiça émais intenso desde o dia 27 de dezembro passado,quando entrou em vigor a Lei 6 515/77.

Os advogados Paulo Lins e Silva e ElizabethAlves Corrêa explicam o que está ocorrendo: "Ohomem quer presentear sua companheira com onovo status civil de casada, a grande maioria estainsegura e indecisa, por falta de conhecimento es-pecifico da nova lei. "Isto justifica o número de pe-didos de divórcio, menor do que era esperado,"acrescentam.

IMPRECISÃO

Atarefados, os funciona-rios dos cartórios das seisVaras de Familia não con-seguem ser mais precisosem suas informações e asestatísticas fornecidas fo-ram calculadas por aproxi-mação. A Ia. Vara recebeucerca de 200 pedido.* e nãoinformou quantos já tive-ram divórcios homologadospelo Juiz Wilson Marques.

O Juiz Heitor NogueiraGuedes, da 2a. Vara, diz,sem fazer consultas, que jádespachou 103 pedidos e on-tem homologou o primeirodeles — "Eu já esperavapor este número e não é tãodemorado o processou Emuns 30 dias fica tudo resol-vido. O andamento em meucartório é o normal, dentrodo prazo legal. Acredito queem fevereiro, a maioria dospedidos será sentenciada".

A 3a. Vara já recebeu 114pedidos e cerca de 30 delesjá foram aprovados peloJuiz Fernando Pinto. Dos 94pedidos da 4a. Vara, seis jáforam sentenciados pelosJuizes José Novaes VárzeaFilho e Eriê da Cunha. A5a. Vara recebeu até ontem56 pedidos e seis deles fo-ram deferidos pelo Juiz Mu-rilo Fábregas. O Juiz Geral-do Martins da Rocha, da 6a.Vara recebeu 95 pedidos de

divórcio, mas não tem umalista dos já sentenciados.Calculam "uns 30", no car-tório.

Num ponto, os cartóriosnão divergem: as custasprocessuais, lixadas em Cr$180, nunca ficam por menosdo que CrS 860. E' o quechamam de "CPF — custaspor fora". Quanto aos hono-rários, variam de acordocom os advogados e a con-dição financeira dos inte-ressados.

Ao analisar a indecisãodos concubinados diante danova condição de casamen-to, Paulo Lins e Silva dizque "psicologicamente, mui-tos acham que as responsa-bilidades de novo casamentopoderiam causar um impac-lo diante das obrigaçõesque teriam de assumir".

Outro fator apontado pe-lo advogado como causadessa indecisão, é a restri-ção da lei, que veda a pos-sibilidade de mais de doiscasamentos, mesmo com ainstituição do divórcio.

O primeiro divórcio con-sensual de separação de fa-to foi concedido no Rio, on-tem, na 6a. Vara de Fami-lia pelo Juiz Geraldo Magc-Ia Martins da Rocha a Ivanda Silva Pereira e Leila Ma-ria Pereira, baseado no Ar-ligo 40 — separação de fa-to há mais de cinco anos.

Primeiro divorciadoa casar é da Marinha

Cercado dos três filhosdo primeiro casamento, sor-vidente e abraçando a noivao tempo todo — assim seportou o primeiro divorcia-do a casar novamente noBrasil, o Capitão-de-Fragata Nei Saldanha No-¦gueira da Gama, de 4 4anos, que explicava aos 200convidados da cerimônianão "estar nem um poucoarrependido desta segundaloucura."

Separado há 10 anos daprimeira mulher, o Sr NeiSaldanha Nogueira da Ga-ma vivia há sete anos coma atual, Sra Neide Mazorc-ca (agora Saldanha da Ga-ma) e convidou para seruma das testemunhas dosegundo casr.mcnto o Sena-dor Nelson Carneiro, tam-bém seu advogado na açãode divórcio.

O Sr Nei Saldanha No-gueira da Gama casou-se aprimeira vez aos 23 anos eteve três filhei: Edina Laú-•ra, de 20 anos, Lúcia Helc-na, de 18 anos, e Nei, de 11anos. O ex-divorciado con-tou que depois de sete anosde casamento sua vida coma primeira mulher nãoestava boa e os filhos eramos que mais sofriam. Por is-to resolveu sc separar, naesperança de que algum diao divórcio viesse a ser lega-tizado no Brasil.

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Ricardo, colega de facul-dade de Ivan Valente, naEscola de EngenhariaMauá, em Sáo Paulo, haviaafirmado, no tribunal queconheceu o acusado, e m1967, e nada sabia sobre asacusações de partiepar dereuniões para debater docu-mentos considerados sub-versivos e defender pontosde vista do MEP sobre omovimento estudantil. Es-elareceu que nunca notou,em seus contatos com Ivan,qualquer traço de prosclitis-mo politico.

Quando Ricardo começa-va a contar cm que circuns-tancias fora preso — A 19de junho do ano passado,por seis homens armados,que o levaram encapuçadopara o quartel da PE, ondetomara conhecimento deque Ivan também lá sc en-contra detido — Seu depoi-mento foi cortado pelo Pro-motor Gastão dos SantosRibeiro, que solicitou a oJuiz-Auditor Mário Moreirade Souza, que impugnasseo relato:"A testemunha está ia-zendo um comício e isso eunão permito" — disse ele.

CERCEAMENTO

O advogado de defesa,Idibal Piveia, protestou, ar-gumeniando que o relatoíazi?. parte das circunsian-cias em que Ricardo encon-trará, na prisão, seu colegaIvan. O jiuz-audilor resol-vcu então que o depoimen-to poderia continuar, masque so seriam consignadasas parles que interessassemao piocesso.

Quando Ricardo recome-cou a falar, respondendo àpergunta do auvogado dedefesa, que lhe indagaraonde estivera preso, o JuizMario Moreira de Sousa ad-vertiu-o de que náo insistis-se cm talar soore o local —o quariel da PE — porqueele nao iria consignar. Oadvogado Idibal Piveia pon-aerou que, segundo a lei, aspanes so poderiam contos-lar ou embargar o reiato datestemunha depois do finaldo depoimento:

"Estamos aqui para cscla-recimenios. A aeícsa náopode sofrer cerceamento,

Conheceu, então, a advo-gada Neide Mazorca e depoisde algum tempo de rclacio-namento. passai am a viverjuntos. Conta o Sr Nei Sal-danha Nogueira da Gamaque os três filhos aceitarama sua nova iwjão. emborar.índa não legalizada, p dconvívio ent/e todos era"muito bom".

Quando a lei do divórcioíoi aprovada, a primeiraprovidência f o i conseguirsua separação definitiva daex-mulher; V&vi. isto, procu-rou nada menos que o prn-prio Senador Néi.on Cat-neiro. Logo em dezembro odivorcio foi homologado ?o.-, preparativos para o se-ijundo casanifcnto começ.-ram a ser providenciados.

Ontem, ao lado da nova¦mulher e dos ttés filhos —só o menino \ i«a com ele —o ex-divorciado recepciona-va os convidados num salãodo Clube Navai, na AvenMaRio Branco, explicando quese aigum dia tiver outro íi-lho "ele não terá no regls-tro a palavra ilegítimo". Lü-oia Helena, i filha do meio,apoiava o pai e dizia "estecasamento i uma boa pa.a":; dois. Todos têm o direitorif ser feliz is. Sc não deusorte na primeira vez, tom-aa segunda. Estou muito te-liz por meu pai ter casadonovamente"

cm beneficio do esclareci-monto da verdade", accn-tuou.

Destacou o advogado queera importante esclareceras circunstancias em quc odepoerite fora preso c comoencontrara o acusado. Massomente as perguntas do SrIdival Piveta foram consig-nadas na ata:

Como foi conduzido o de-poente, do local da prisão,para o quartel da PE? Ondeficou detido inicialmente?Se havia visto Ivan na PE?Se o havia encontrado noDPPS? Qual seu estado fisi-co? Ivan mancava quandochegou ao DPPS? Recebeutratamento medico espe-ciai? Quantos dias estevepreso? Em quantos locaisesteve preso?"

TESTEMUNHAS

Além de Ricardo SoaresPaniago depuseram, ontem,mais quatro testemunhasde defesa no processo doMEP: Nize de Farias Mo-reira, em favor de AndréDias Moreira, a engenheiraAna Maria Winkler Audi,em favor de Ivan Valente;e o médico Cláudio Goularte o jornalista Roberto Be-nevides, em favor do estu-dante de Economia JoséAugusto Dias Pires.

A sexta testemunha arro-lada, um dos chefes do ope-rário Inácio Guaraci d eSousa, não compareceu pelasegunda vez e o advogadoda defesa, Humberto Jan-sen, resolveu desisitir doseu depoimento, desacatandoque a Lei de Segurança Na-cional não prevê a obrigato-riedado do comparecimentodas testemunhas arroladas,ao contrário das leis que re-gem a Justiça comum.

Os cinco depoimentosprestados, além do de Ri-cardo Paniago, foram muitosemelhantes, todos concei-tuais, as testemunhas infor-nente de Justiça da Ia. Au-ditoria da Aeronáutica, queconheciam os acusados,mas ignoravam que exer-cessem qualquer atividadesubversiva, ação contestató-ria ao regime ou fizessemproselitismo politico. Todosdeclararam ter ficado mui-to surpreendidos com a no-ticia de suas prisões.

STM recebe pedido dehdbeas para engenheirosque já estão em liberdade

Brasilia — O pedido de habeas-corpus impe-trado na sexta-feira pelo advogado Antônio Modes-to da Silva em favor dos engenheiros Diomcdes Ce-sário da Silva c Paulo Sérgio Paes de Barros, pre-sos na manhã daquele dia pela polícia política doRio de Janeiro, foi despachado ontem para o Mi-nistro Sampaio Fernandes, no Supremo TribunalMilitar. Os engenheiros já foram liberados.

Os dois engenheiros já estão em liberdade mas,comu o STM ignora oficialmente esse fato, o pro-cesso terá seguimento até que as autoridades apon-tadas pelo advogado como coatoras — Comandan-tes do I Exército, do 1." Distrito Naval e 3a. ZonaAérea, além do diretor da Divisão de Policia Políti-ca do Estado do Rio — se manifestem no processo,a pedido do relator, no caso o Ministro SampaioFernandes.

Professor de Curitiba vaiao DOPS tirar atestado enão volta há quatro dias

Curitiba — Ainda não foi localizado o profes-sor universitário carioca, Paulo Antônio de Olivei-ra Gomes, de 29 anos, residente em Apucarana háum ano, que desapareceu no DOPS aesta Capital,sexta-leira, quanao retirava seu atestado de ante-cedentes ideológicos. A informações é de sua mu-lher, Maria Regina Gomes, que denunciou o desa-parecimento na presença de seu advogado, Sr LuizSalvador.

Ele é professor da Faculdade de Ciências Con-tábeis de Apucarana, a 300 quilômetros de Curiti-ba, e estava preparando documentação para sercontratado pela Universidade Estadual de Londri-na, a convite do Reitor Oscar Alves. Também é co-ordenador do Programa Themis, da Secretaria deJustiça do Estado, que tem o objetivo de recuperardetentos. O Secretário de Justiça só tomou conhe-cimento de sua prisão através do JORNAL DO BRA-SIL e prometeu providências imediatas para loca-liza-lo.ILEGAL

Anteontem, o advogadode Paulo Gomes no Rio deJaneiro, Sr Amilcar Siquei-ra. enviou telegrama ao Su-perior Tribunal Militar, emBrasília, pedindo habeas-corpus para o professor. Se-gundo o outro advogado,que acompanhou sua mu-lher Maria Regina, ' ' aprisão é ilegal porque atéagora a Auditoria Militarde Curitiba não foi comuni-cada, o que deveria ter sidofeito no máximo 48 horasapós a prisão".

Na Policia Federal, ondeesteve à procura de PauloGomes, as informações sãonegativas. Para provar quePaulo náo estava lá, ele cMaria Regina foram convi-dados a visitar todas as cc-las. No DOPS, "fomos malrecebidos com o argumentode que náo tem nenhumpreso", disse o advogado.

Segundo a Sra ReginaGomes, que sc encontravanu Rio no dia clu prisão,"Paulo tinha chegado a

Curitiba na terça ou 4a.-fei-ra e ficou na casa de ami-gos. Na sexta, ás 9h30m, eleainda teve contato telefôni-co com conhecidos, tendoseguido depois para oDOPS, para retirar o ates-tado de antecedentes políti-cos, exigido pela Universi-dade de Londrina, e foitransportado numa camio-nete veraneio azul-petróleo,de placa AB-5695. de Floria-nopolis". para local desço-n hec ido.

No mesmo dia ã tarde,Regina recebeu um telefo-nema de seus vizinhos emApucarana. informando quedois ou três agentes doDOPS (que chegaram a seIdentificar) entraram emsua residência com a chavede Paulo e sua carteira deidentidade 'Ao Paraná efeita há pouco mais de umascmanai, remexendo em Lu-do e levando fotografias an-ligas, livros, documentos euma fita c'.e gravador quecontinha diálogos cia épocaem que Regina ainda esta-va no 3'inásio.

"AD REFERENDUM"

O Ministro está de fériasem decorrência do recessodo Judiciário e o presidentedo STM. Almirante HélioLeite, está no Rio. O proces-so do habeas-corpus irá àProcuradoria Militar parareceber parecer e, ai o pre-sidente Jaci Pinheiro pode-rá se manifestar, resolveh-do a questão atl referendumdo Tribunal.

O presidente do STM po-dera pedir as informaçõesàs autoridades coatorastendo em vista que os pedi-

dos de habeas-corpus sãoconsiderados casos tirgen-tes. Como a resposta seráa de que os presos já estãoem liberdade, o processo se-rá mandado ao arquivo, dr-pois que o presidente emitiro despacho considerando-o"prejudicado", cm face dasinformações das autorida-d.es coatoras. O advoçadoAntônio Modesto da Silvapoderá se antecipar e pedirao STM que considere "pre-.indicado" o pedido por nãomais existirem as causasquc o provocaram.

FUNDAÇÃO PALÁCIO DAS ARTESORQUESTRA SINFÔNICA

DE MINAS GERAIS2a. CONVOCAÇÃONOVAS INSCRIÇÕES

PRAZO: ATÉ 15 DE FEVEREIRO DE 1978A Fundação Palácio cias Artes abre novas inscrições para com-

plclar o quadro de músicos de sua Orquestra Sinfônica.VAGAS PARA: VIOLINO, VIOLA, CELLO, OBOÉ FAGOTE

TROMPA, TROMBONE E HARPA.SALÁRIO INICIAL: CrS 9.000,00.

Os interessados deverão dirigir-se à gerência da OSMG, paramaiores informações.

Endereço: Avenida Afonso Pena, 1537BELO HORIZONTE - MG. (P

*%£ GOVERNO DO ESTADOSECRETARIA DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

AVISO N.° 038/78SERVIÇOS RODOVIÁRIOS

PROJETO DE ENGENHARIAEDITAL DE CONCORRÊNCIA

N.° 010/78-DER/DGO DIRETOR GERAL DO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE

RODAGEM DA SECRETARIA DOS TRANSPORTES DO ESTADO DOPARANÁ, torna público, para conhecimento dos inleressados, quefará realizar às 9,00 horas do dia 21 cie fevereiro de 1978, nasala r>9 14 do Escritório de Estudos e Projetos, localizado no 4?andar do edificio Oswaldo Pacheco de Lacerda, á Avenida Iguaçu,420, nesta capital, Concorrência para a contratação de serviçosde consultoria para a elaboração dos Projetos de Engenharia dasestradas a seguir relacionadas, numa extensão lotai aproximadade 680.400 km.

LOTE CÓDIGO TRECHOEXTENSÃO

APROXIMADA- KM -

PR-239

PR-160PR-151

TOTAL

Ar.ipotí — EntroncamentoPR.090Figueira — CuriúvaRibeirão Claro — PortoEmigdão

44,60023,800

13.30081,700

PR-554

PR-461PR-461PR-443

TOTAL

São Jorge — Entrou-camento PR. 467Ângulo — FlóridaLobato — ColoradoJataizinho — RanchoAlegre

1 7,60012,80030,300

23,50084,200

PR-557 Diamante do Norte —Terra Rica 30,000

PR-557 Terra Rica — SanloAr.lonio do Caiuá 35,000

TOTAL 65,000

PR-188 Umuarama - Mariluz 28,000PR-182 Francisco Alves - Pa-

lolina 25,000TOTAL 53,000

PR-575 Toledo ~ Nova Auror. 53,000

PR-239 Pitanga - Roncador 70,200PR-456 Pitanga - Palmital 58,000TOTAL 128,200

PR'171 Trás Barras — Nova Pra-ia 23,600

PR-566 Francisco Beltrão — lia-peiara do Oosle 35,000

PR-582 Capanema — PR. 182(Alto Faraday) 28,900

TOTAL 92,500

PR-427 Lapa — Porlo Amazonas 46,500PR-151 São Mateus do Sul -

Palmeira 76.300TOTAL 122,800

Esclarece, oulrossim, que o Edital e Anexo serão fornecidosaos interessados pelo Núcleo cie Apoio às Licitações, 6? andar doedifício Oswaldo Pacheco de Lacerda, a partir do dia 30 de ia-neiro de 1978, mediante a apresentação de guia de recolhimentoà Tesouraria do DER/PR da importância de Cr$ 30,00 (trinta cru-zciros).

Curitiba, 27 de ianeiro de 1978

a.) TANCREDO BENGHIDIRETOR GERAL

Barra elePelotasreabre hoje tem eleição

Sindicatode Bancários

Porto Alegre — A Delega-cia da Capitania dos Portosinformou quc hoje, demanhã, será liberada a na-vios de grande porte a Bar-ia de Pelotas, via lagoa dosPatos, com a remoção donavio Anunciata Ramos,com 1 mil 920 toneladas dearroz, encalhado desde sá-bado último.

O acidente deixou retidosno porto de Pelotas o rebo-cador Tritáo, da Marinha etrês navios de grande cala-do. Uma chata fará o trans-bordo de 120 toneladas decarga, quantidade necessá-ria para aumentar a flutua-bilidade do navio, c permi-tir que seja rebocado até asaida da barra.

O Capitáo-Tenente JoséMartins dos Santos, da De-legacia da Capitania dosPortos em Pelotas disse quefoi lavrado auto de infraçãocontra a Companhia de Na-vegação Antônio Ramos,proprietária do navio.

''O processo eleitoral foi

mal feito". A afirmação édo Procurador da Justiçado Trabalho e presidenteda me.sa, Carlos HenriqueSaraiva, referindo-se a inci-dentes surgidos na apu-ração de votos ontem da tu-multudada eleição para apresidência d o Sindicatodos Bancários. A chapa ;laOposição perdeu na última,urna, por 93 votos de dife-renea. entre 12 mil 673eleitores.

O candidato a presidentepela Oposição, Ivan MartinsPinheiro, pediu à coordena-doria recontagem da urnan° 1, onde o número de vo-tantes (eleitores do Bancodo Brasil) náo coincidiucom o número de votosapurados. Segundo o presi-dente da mesa. pode .serque bancários náo sindical!-zados ou .sem condições pa-ra voto tenham votado". Aquestão será decidida hojena Delegacia Regional doTrabalho,

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSADIRETORIA DE MATERIAL

TOMADA DE PREÇOS N.° 19/78A Universidade Federal de Viçosa torna públi-

co, para conhecimento dos inleressados, que até às12,00 horas do dia 14 de fevereiro de 1978, a Co-missão Permanente de Licitação, instalada na salade reuniões da Diretoria de Material (Campus Uni-versitário - Viçosa - MG), receberá propostas parao fornecimento de pneus e câmaras de ar, destina-dos ao serviço de transportes.

As instruções detalhadas serão fornecidas porintermédio de edital nos seguintes locais:1. Protocolo Geral da Diretoria de Material da

U.F.V. Campus Universitário — Viçosa —MG - 36.570.

2. Rua Rio de Janeiro, 1662 - Belo Horizonte- MG - 30.000.

Viçosa, 20 de janeiro de 1978Jorge Poggi de Araújo

Diretor de Material

4_ L

BANCO CENTRAL DO BRASIL

COMUNICADO DEDIP N." 572OFERTA DE TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS

LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN)O BANCO CENTRAL DO BRASIL, tendo em vista odisposto no artigo 2° da Lei Complementai n.° 12, de08.11.71, e no parágrafo 1", do artigo 1.° do Decreto-Lein.° 1.079, de 29.01.70, torna público que acolherá nopróximo dia 03.02.78, no horário das 10:00 ás 11:30horas, propostas de Instituições Financeiras para a com-pra de LETRAS DO TESOURO NACIONAL, a laxascompetitivas, como segue:

LTN DE 91 DIAS LTN DE 182 DIASDE PRAZO A DE PRAZO AVENCER: VENCER:

CiS 2.500 milhões CrS 4.000 milhões

08.02.78 08.02.78

Montante daEmissão:Data daEmissão:Data doResgate: 10,05.78 09.08.782. As Instituições Financeiras deverão apresentar suaspropostas ao DEPARTAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICAdo BANCO CENTRAL DO BRASIL nas seguintes pra-

í - RIO DE JANEIRO (RJ)Departamento da Divida Pública - DEDIPPraça Pio \ n.° 7, 10.° andar- tel. 244-26622 - SÃO PAULO (SP)Núcleo Regional da Divida PúblicaAv. Paulista n.° 1.682, 6.° andar- tel. 285-5202

3. Os formulários a serem utilizados pelas InstituiçõesFinanceiras serão distribuídos no dia 02.02.78, no horáriodas 14:00 às 16:30 horas, nos locais mencionados noitem anterior.4. As propostas serão entregues em envelope fechado,mediante o preenchimento de formulário próprio paracada prazo (modelodo BANCO CENTRAL DO BRASIL-DEDIPlno qual serão especificados o montante da pro-posta (minirno de um milhão de cruzeiros) e a respectivataxa de desconto sobre o valor nominal das LETRAS DOTESOURO NACIONAL, bem como o valor iiquido porCrS 100,00, expresso com até 3 casas decimais, queprevalecerá sempre para efeito de apuração.5. As Instituições Financeiras deverão apresentar suaspropostas para aquisição de LTN assinadas por doisdiretores, ou por funcionários devidamente credencia-dos para esse fim, cujos nomes e cargos serão ídentifi-cados mediante aposição de carimbos.6. ü BANCO CENTRAL DO BRASIL procederá à aber-tura das propostas às 11:30 horas, reservando-se odireito de, a seu critério, aceitar total ou parcialmente aspropostas, ou mesmo recusá-las.7. As propostas de compra de LETRAS DO TESOURONACIONAL, apresentadas com incorreção no seupreenchimento, serão automaticamente excluídas dalicitação.8. O BANCO CENTRAL DO BRASIL no dia 03.02.78informará por escrito, no horário das 16:00 às 16:30horas, diretamente às Instituições Financeiras o resul-tado da oferta e pela imprensa, no dia seguinte, apenasas taxas máxima, média e mínima aceitas.9. As LETRAS DO TESOURO NACIONAL emitidas emdecoiiència desta oferta estào subordinadas às normasestabelecidas pelo Decreto-Lei n,° 1.338, de 23.07.74,com as alterações previstas no Decreto-Lei n.° 1.494, de07.12.76.10. A entrega dos titulos será processada contra paqa-mento no dia 0802.78 atéas 15:00 horas utilizando-se amesma rotina já em vigor para a liquidação das LETRASDO TESOURO NACIONAL.Rio de Janeiro (RJ), 27 de janeiro de 1978.DEPARTAMENTO DA DÍVIDA PUBLICAa; Chefe ue Departamento

16 AVISOS RELIGIOSOS JORNAL DO BRASIL ['] Terça-feira, 31/1/78 Q 19 Caderno

MARCELO RIBEIRO DA SILVA IRA(MISSA DE 7.° DIA)

+ Antônio Romualdo e Marina da Silva Pereira, Elizabeth da Silva Perei-

ra, João Pareto, Duda Pareto, agradecem as manifestações de pesare amizade recebidas pelo falecimento de seu querido filho, irmão e tio, e

convidam para a missa que farão celebrar em intenção de sua alma, hoje,

dia 31, às 18:00 horas, na Igreja de Santa Margarida Maria, na Lagoa.

MARCELO RIBEIRO DA SILVA PEREIRA(MISSA DE 7.° DIA)

JL A Diretoria da INPAR - Incorporadora Patrimonial AntônioRomualdo Ltda. profundamente consternada com o faleci-

mento de MARCELO, filho e irmão de seus sócios fundadores,convida para a missa que fará celebrar em intenção de sua alma,hoje, dia 31, às 18-00 horas, na Igreja de Santa Margarida Ma-ria, na Lagoa. .

MARCELO RIBEIRO DA SILVA PEREIRA(MISSA DE 7.° DIA)

JL José Carlos e Sarita Galliez Pinto e filhos, José Francisco

e Marina Feital Silva, profundamente consternados com o

falecimento do querido MARCELO, convidam para a missa quefarão celebrar em intenção de sua alma, hoje, dia 31, às 18:00

horas, na Igreja de Santa Margarida Maria, na Lagoa.

MARCELO RIBEIRO DA SILVA PEREIRA(MISSA DE 7.° DIA)

+ Judith de Albuquerque Ribeiro, Renato de Albuquerque Ribeiro, Orlan-

do e Lourdes Ceglia e família, João Mario da S. Pereira, Pedro Ce-

lestino e Clarice da S. Pereira e família, Fernando e Constança Werneck e

família, Dagoberto e Edith Peixoto profundamente consternados com o faleci-

mento de seu querido neto e sobrinho MARCELO, convidam para a missa quefarão celebrar em intenção de sua alma, hoje, dia 31, às 18:00 horas, na

Igreja de Santa Margarida Maria, na Lagoa.

MARCELO RIBEIRO DA SILVA PEREIRA(MISSA DE 7.° DIA)

Romualdo e Tisse Ribeiro da Silva Pereira, Antônio Romualdo Galliez

Pinto da Silva Pereira, Maria Eduarda Galliez Pinto da Silva Pereira,

agradecem as manifestações'de pesar e amizade recebidas pelo falecimento

de seu querido irmão e tio, e convidam para a missa que farão celebrar em

intenção de sua alma, hoje, dia 31, às 18:00 horas, na Igreja de Santa Mar-

garida Maria, na Lagoa.

AFFONSO FLÁVIO PEREIRA GOMESA Diretoria do Touring Club cio Brasil,convida parentes e amigos para a missade 7° dia do seu amigo e membro efe-tivo do Conselho Fiscal, a realizar-se às 1 1

horas do dia 31.01.78 na Igreja da Candelária.

EVELYN STAMM(AGRADECIMENTO)

+

Mauricio Stamm agradece as ma-nifestações de pesar recebidaspela ocasião do falecimento de

sua esposa e companheira de todas ashoras.

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IRENE CAVALHEIRO CATALDO(MISSA DE 7.° DIA)

+

Almerinclii Cavalheiro, filha, irmã e sobrinho, sensiblll-zados, agradecem as manifestações de pesar e cari-nho recebidas por ocasião do falecimenlo de suaquerida filha, mãe, irmã e lia IRENE e convidam paraa Missa que mandam celebrar em intenção d° sua

boníssima alma, amanhã, quarta-feira, dia 1, às IO horas naIçjrcja N. S. do Carmo, na Rua 1.° do Março. (P

FRANCISCO XAVIER BARBOSA

+

Elsa e Pedro, esposa e pai, representando a família,amigos e colegas da Escola Nacional de Ciências <Estatísticas (ENCE) e cia Diretoria de Informática daFIBGE, comunicam o seu falecimento e convidam paraa missa em sua memória, a ser realizada hoie, dia

31/01/78, às 16,30 horas, na Igreja de Sao José — Piaça XV.

PAULO ROCKERT(3 ANOS DE SAUDADE)

+

Maria Thereza do Rosário ROCKERT convi-da parentes e amigos do querido e ines-quecível PAULO para assistirem à missaque manda celebrar em intenção da sua

boníssima alma, na quarta-feira, dia 1.° de feve-reiro, às 10,30 horas, na Igreja N. S. do Carmo,Rua 1.° de Março. Penhorada agradece aos quecomparecerem.

JOSÉ DE ALMEIDA TORRES(MISSA DE 7." DIA)

+

A família de JOSÉ DE ALMEIDA TORRESagradece, comovida, as manifestações depesar recebidas e convida os amigos paraa missa que será celebrada amanhã, dia

1.° de fevereiro, quarta-feira, às 10 horas, no San-tuário das Almas — Rua Álvares de Azevedo n.°237, Niterói.

LUDOVICUS JOSEPHUS WiJN!+ A diretoria e os funcionários da Organização Philips Bra-

sileira, com profundo pesar, participam o falecimento doseu ex-diretor superintendente e atual vice-presidente da PhilipsMundial LUDOVICUS JOSEPHUS WIJNS, ocorrido dia 29 do corrente/ em Eindhoven, Holanda.

MARCELO RIBEIRO DA SILVA PEREIRA(MISSA DE 7.° DIA)

Bruno Paulo Parizi, Duda Padilha Gonçalves, William Prettyman, Joaquim Ál-varo Monteiro de Carvalho, Ivo Basbaun, Ricardo Ferreira de Souza, Pedro Sa-bino, José de Paula Machado, Lilibeth Coi lor de Mello, Viviane Soares Sampaio

Paranaguá, Vicente Soares, César Henrique Arthou, Frederico Séve, Luiz de Paula Séve,Eduardo dos Guimarães Bonjean, Jorge Eduardo Noronha, Renato dos Guimarães Bon-

jean, Sérgio Alberto Monteiro de Carvalho, Luiz Eduardo Guinle, Joaquim Campos daSilva, Jorge Clement Duvernoy, Olavo Monteiro de Carvalho e Francisco Brandão, pro-fundamente consternados com o falecimento de seu querido amigo MARCELO, convi-dam para a missa que farão celebrar em intenção de sua alma, hoje, dia 31, às 18:00horas, na Igreja de Santa Margarida Maria, na Lagoa.

T

MARCELO RIBEIRO DA SILVA PEREIRA(MISSA DE 7.° DIA)

Moysés Akerman, Marcelo Mesquita de Siqueira, Antônio Carlos Fer-

reira Leite, Mario Rubens de Mello Filho, Victorino Coutinho Chermont

de Miranda, Gerson Nepomuceno da Rocha, Domingos Lemos, Mario Luiz

Marques Machado de Souza, Ron Doron Klinghoffer, Hilton Caldeira, conster-

nades com o falecimento de MARCELO, convidam para a missa que farão

celebrar em intenção de sua alma, hoje, dia 31, às 18:00 horas, na Igre-

ja de Santa Margarida Maria, na Lagoa.

+

HELENA CAVALCANTI DA COSTA MOURA(1 ANO)

JL Sua família convida para a missa que fará celebrar às¦ 08:30 hs de quarta-feira, dia 1.° de abril, na Igreja de

Sta. Rita (Lg. Sta. Rita - Centro).

JORNAL DO BRASIL [j Terça-feira, 31/1/78 Q 1" Caderno - 17

FaleciRio de

mentosJaneiro

Waldemar Pinto do Almcid.i,56, no Prontocor. Natural doEsiado do Rio, comerciante, viú-vo de Elizaboth Mondes de Al-melda, morava om Copacabana.; linha três filhos — Rogério,Ronaldo e Ruih — e dois ne-tos. iJo inf tir to «Kjudo cio mio-•cá reli o.

Silvério Nunes leal dos San.lo$, 41, no Hospital da '.cigoa.

Natural do Estado do Rio,, ad-ministrabr de empresas, era sol-leiro c morava no Fl a ir ?ngo.De câncer.

Elias Amorim de Alencar, 60,na residência, em Laranleiras.Natural do Estado do Rio, ro-mc rei ti rio, casado com MariaTeresa Barbosa de Alencar, ti-nha duas filhas — Sônia e Fá-lima — e vários netos. De ca--quexiti c embolia cerebral.

Fernando Augusto Alves Ne-

to, 78, na residência, na Tiju-ca. Natural do Estado do Rio,funcionário público aposentado,era viúvo de Glória Antunes.Alves. De edema pulmonar.

Francisco Carlos Casario deSouza, 81, na residência, em

Vista Alegre, Natural do Esla-do do Rio, jornaleiro aposenta-do, era solteiro e tinha um fi-lho — Vicente — e vários ne-tos. De artoriosclorose gener.i-lizada e parada cardíaca.

Sílvia Nogueira Bezerra, 72,na residência, em Benfica. Na-tural cfo Estado do Rio, viúv*de Carlos César Bezerra, ti-nha cinco filhos — Boatri,-,Mauro, Luiz, Oclávio c Tânia —

e vários netos. De insuficiênciacárdio-respiratória.

Flávia Monteiro da Silva, 47,no Hospital de Bonsucesso.Natural do Estado do Rio, cn-fermeira, era solteira e moravacm Olaria. De leucemia.

Maria de Lourdes Macedo daCruz, 63, no Hospital do Qui-tumbo. Natural do Estado doRio, casada com Joáo Vieira daCruz, morava em MarechalHermes. De derrame cerobral.

Florisbela Pereira de Carva-lho, 58 no Procárdio. Naturaldo Estado do Rio, clesquitada,morava em Botafogo e tinhauma filha: Fer ne. rida. De insu-fioiência respiratória congestiva.

EstadosOdorico Guimarães inpes,

72, em um hospital de Salva-dor, Tabelião e pequeno fazemdeiro em Caravelas, no Extre-mo-Sul da Bahia, Odorico aczr-tou sozinho os 13 jogos doteste 127 da Loteria Esportiva,em março de 1973, ganhandoCr$ 13 milhões 2*10 mil, o quefoi considerado, na época, co-mo o maior prêmio lotérico domundo. Odorico comprou ape-nas uma fazenda de 1 mil 200ha, no Município baiano deAlcobaça, a 80 quilômetros cieCaravelas, e automóveis paraos filhos, dois dos quais ado-tivo5. Nesses quase cinco ano;como milionário pouco mudouseus hábitos, mantendo a roti-na de passar os fina de sema-na com a Família na fazendaEngana-Mulher, que já possuia,caçar e pescar. Sua maior preo-cupaçào sempre foram os ne-tos, a ponto de dizer: "Será

que meus netos, quando foremadultos, terão condições de vi-ver como <igora? Não queroque fiquem expostos ao riscode um dia não terem dinheiro

para comprar um caderno,

por isso não esbanjo a fortunaque ganhei". Essa preocupaçãofoi um dos fatores que leva-ram Odorico a não cumpriruma promessa feita depois Jese tornar milionário: a de apli-car Cr$ 100 mil na recuperaçãoda ígreja-matriz de Santo An-tónio, em Caravelas, que con-

tinua em estado precário. Ca-sado, tinha três filhos e setenetos.

Bel.irmi no A leixo de Barros,56, no Hospital-Geral do Exér-cito, em Brasília. Paraibano,motorista, casado com LauritaAlmeida de Barros, tinha umafilha: Tanía Maria. De Inf art o.

José Alves Ribeiro, 77, emSalvador. Juiz Togado do Tra-balho, poeta e jornalista, nas-ceu em Ipirá, no sertão baia-no, e diplomou-se em Direito

pela Faculdade da Bahia. Suacarreira literária começou aosló anos, com a publicação dos

primeiros versos em O Malho,Depois escreveu em A Luva,onde foi companheiro de ArturSales. Chegou ao jornalismopelas mãos de Jocl Presídioem O Jornal, transferindo-sedepois para o Diário da Bahia,onde chegou a redator-cheta.Junto com Jorge Amado e ou-tros escritores, escreveu tam-bém na revista Arco e Flechae fundou a Academia dos Re-bcldes. Deixou dois livros pu-bllcados: Sonetos do Bem Di-zer e Sonetos do Mal Dizer,e eslava escrevendo uma anto-logia sobre Poetas SimbolistasBaianos. Foi advogado do Con-selho Penitenciário do Estado,

professor de Criminologia doCurso de Jornalismo da FacuI-dade de Filosofia, Juiz supien-te e Juiz Togado do TribunalRegional do Trabalho.

ExteriorLudovicus Josephu'. Wijns, 58,

em Eindhoven, na Holanda. Vt-ce-presidente óa N. V. PhilipsGloeilampenfabriel-.cn, íoi du-rante oito anos diretor-superirvtendente da Philips brasileira,cargo que ocupou .ité 1965.Belga de nascimento, entrou pa-ra a Philips belga em 1942, de-

pois de formar-se em CiênciasComerciais e Financeiras. No-meado gerente comercial da ot-

ganizaçao em Portugal, tornou-se superintendente da Philips

portuguesa, por três anos. Em1°57 assumiu a Philips brasilei-ra e, em 1965, foi nomeado di-retor-superintendente da em-

presa na Alemanha. Em 1969foi eleito membro do conselhode direção da Philips mundial,com responsabilidade na áreacomercial. Desde maio do ano

passado ocupava a vice-presl-déncia. Por serviços ao Brasilrecebeu a comenda 6a Ordemdo Cruzeiro do Sul, no grau deoficial, e era também oficial daOrdem de Orange-Nassau, daHolanda.

Tim McCoy, 86, no HospitalMilitar Raymond Bliss, em FortHuachuca, Arizonj. Ator espe-cializado em filmes de faroeste,tanto no cinema mudo como nofalado, nasceu em Michigan, ecomeçou sua carreira em showsde cowboys « rodeios. Fez 88filmes, a partir de The CoverdWagon, o primeiro, até Aroundthe World in 80 Days, o último.Em 1974 ganhou o prê-mio Emmy óa televisão e pas-sou a fazer parte do CowboyHall do Fame. Viúvo, tinha qua-tro filhos, deis do primeiro ca-samento e dois do segundo. De

problemas cardíacos.

Oscar Homolka. 79, num lios-

pitai de Sussex, na Inglaterra.Ator, especializado em papéisde espionagem, nasceu na Aus-tria e tornou-se muito popularna Europa na década de 30.

Antes da Segunda Guerra fez

teatro, interpretando Shakes-

peare e George Bernard Shaw.

De pneumonia.

V.

Jardimda Saudade C cmiteno - Parque

Informações e VendasRua Rão José. 90-19 "andor- Tels: 2522164 e 397 5045

AVISOS RELIGIOSOS

COMUNICA102. 15969.01 .6103.00234.04. 1103.02210.01 .8103.09235.01 .6103 . 1o526 .02 . 4103. 13670.01 .0103.15983.01.6103.16258.01.3103. 19254.01.9103.21046.02.4106.01555.01 .3108.00418.01.7108.02203.03.4202.01964.01.7202.03217.01 .4203. 05623.01.7203.09030.01 .0203.10288.02.1203.13342.01 .9203.13813.03.8203.14349.02.5203.14614.01 .2203.15383.01.4203.15700.02.8203.15943.02.8203.16047.02 .6203.16599.01 .0208.03019.03.3212.03062.01 .7212.04457.01.5302.04645.01.5303.02163.02.9303.03312.01.0303.04549.01 .3303.05537.01.9303.05771 .03.8303.07210.01 .7303.07380.03.6303.08734.06.0'303.11985.01

.5303.17806.01.5303.20080.02.5303.20438.01.9303.20586.02.6303.20888.01.4303.20992.02.430 3.21108.01.2303.21678.01 .3308.01937.01.9403.03350.04.9503.02318.01.5503.03038.01.6503.03069.02.7503.20991.01.0503.21975.01.9503.23877.01.4

Telefone para264-6807

e faça umaassinatura do

JORNALDO BRASIL

CÁSSIO PEREIRA DA SILVA(MISSA DE 7.° DIA)

+

Maria Fernandes Pereira,* Terezinha Pereira Grasso, es-

poso Cláudio Grasso e filho; Maria da Conceição Perei-ra Bueno e esposo Aluísio de Souza Bueno; Nilton Pe-

reira, esposa Leila Costa Nunes Pereira e filhas, ainda conster-nados com o falecimento de seu inesquecível esposo, pai, sogroe avô, convidam demais parentes e amigos para a Missa de 7.°dia que mandam celebrar dia 1.° de fevereiro, quarta-feira, às9 horas, no Santuário das Almas (Rua Álvares de-Azevedo n.°237 — Icaraí). — Agradecem por antecipação aos que compa-recerem a esse ato de Fé Cristã.

PIERRE PAUL CANET DE MATTOS VIEIRA(MISSA DE 7? DIA)

Helena de Maltos Vieira, Yves de Mattos Vieira, Luciano Marino Ciespi,Fábio Crespi, Jose Luiz e Susana de Souza Dantas, Cecília de SouzaDantas, participam o falecimento de seu querido pai, irmão e amigoe convidam para a missa de 7? dia a ser celebrada na sexta-feira, dia

3 de fevereiro, ás I 1,30 horas, na Igreja de N.S. do Carmo (Rua I? de Março).

Volkswagené roubado emCopacabana

Foi roubado ontem entre9h.30m e lOh na Av. Atlanti-ca, em frente ã Rua Figuei-redo Magalhães, Copacaba-na. o Volkswagem Sedan-1300, SW 1660, azul, ano defabricação 1973, com todosos documentos pessoais desua proprietária, AngelaVarella. Qualquer infor-mação sobre o paradeiro docarro deve ser dada pelo te-lefone 255-5327.

Preso fogecie prisãoem Fortaleza

Fortaleza — O pistoleiroAírton de Castro Mota, oPiu. um dos mais perigososassassinos do Ceará, fugiuontem de madrugada doInstituto Penal Paulo Sara-sate, desta Capital, depoi.sde serrar as grades da celae ludibriai* o ostensivo cs-qusrría cie segurança do pre-aicliu.

Em companhia dele fugiutambém Gilson Fernandesde Oliveira, o Dente de Ou-ro. autor de vários homici-dios cm Fortaleza e no inte-rior. Segundo se apurou, osdois usaram a mesma táti-ca de detentos que fugiramanteriormente: provocaramum curto circuito nas insta-iáções elétricas, aproveita-ram-se do tumulto, serra-ram as grades e se evadi-ram.

Aírton de Castro Motacumpre, assim, a promessafeita ao ser preso há poucomais de três meses. Eleanunciara que fugiria daprisão na primeira oportu-nidade.

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Khour pediu a reconstituição da morte de Cláudia Lessin Rodrigues com sua participação

Simonellis serão acareadoscom George Khour e Labelle

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Leila disse que não tentou suicídio mas foiagredida por homens que queriam violentá-la

Leila Cravo volta à policiapara dizer como apareceudesacordada na Av. Niemeyer

A atriz Leila Cravo compareceu, na tarde deontem, à 15,a Delegacia Policial, para prestar escla-recimentos — solicitados pela Promotora ReginaCélia Calmon, da 12.a Vara Criminal — no inquérito283, que apura os fatos que a envolveram na ma-drugada do dia 11 de novembro de 1975, quando íoiencontrada nua e desacordada na Avenida Niemeyer,em frente ao Vip's Motel.

Para o advogado Leopoldo Heitor, que acompa-nhava Leila Cravo, os esclarecimentos solicitadospela Justiça indicam a nova fase do processo, pondode parte as hipóteses anteriormente aventadas, cietentativa de suicídio ou queda do alto do motel,para fixar-se na de crime sexual. O processo baixoupara novas diligências, pelo prazo de 60 dias.AGRESSÕES

De óculos escuros para cs-conder uma deficiência queficou na vista direita —vestígio das agressões sofri-das, segundo ela — nos cin-co minutos cm que foi ouvi-da pelo delegado NewtonCosta, Leila Cravo afirmouque sofreu uma lesão no de-do médio da mão direita,quando partiu-se o anel queusava na ocasião.

Quanto ao relógio, a atrizdeclarou que não é seu há-bito tirá-lo do pulso, nemmesmo, algumas vezes,quando dorme. Disse que orelógio foi entregue, n oHospital Miguel Couto, aum parente dela, quando alis e encontrava internada,mas não sabe quem fez aentrega da jóia.

Confirmou, ainda a.s de-clarações prestadas ante-riormenté à polícia, segun-do às quais foi agredida pordois homens, quando se en-contrava hospedada no mo-tel. Com eles lutando, paraevitar que fosse violentada,mas negou que tenha tenta-do suicidar-se.

Tais agressões ocorreram,ssgundo ela, quando já ha.via se retirado o seu acom-panhante, o advogado Maivco Aurélio Moreira Leite.

com que havia sc hospeda-do na suite 2 do motel, nanoite anterior.

Para o advogado Leopol-do Heitor, Leila Cravo, aoser espancada, por opor re-sistência a o s agressores,perdeu o.s sentidos, sendoposteriormente deixada naAvenida Niemeyer.

EXAMES

Leila Cravo entregou àpolicia, para serem junta-dos aos autos, o relógio como vidro quebrado e com omecanismo paralisado e umanel com o aro partido. Asduas jóias serão encami-nhadas ao Instituto Medi-co-Lc-gal para exame.

Também a atriz foi enca-m.nhada a exame de corpodelito no IML, atendendo asolicitação da Justiça, de-vendo a 15a. Delegacia Poli-ciai ouvir, nos p r ó x i m o sdias, várias pessoas arrola-das no inquérito, entre elaso chefe da equipe médicade plantão no Hospital Mi-guel Couto, na madrugadado dia 11 de novembro de1975; a médica que a aten-deu: e o motorista de táxique afirmou ter encontradoa atriz caidá na AvenidaNiemeyer. Os depoimentosserão tomados depois doCarnaval.

cCario e Bernadete Simonelli serão

acareados com George Khour e DanielLabelle, quinta feira, no l1? Tribunal doJúri. O casal, em depoimento ao Juiz Al-berto Mota Moraes, sexta-feira, afirmouque não viu Cláudia Lessin Rodrigues rioapartamento de Michel Frank. Essa afir-mativa contraria as declarações d eKhotiii* c Labelle.

No mesmo dia, o cabeleireiro será aca-reado com Valnina Rodrigues dos San-to.s, a Valéria, servente da ImobiliáriaSuíça. Segundo o acusado do assassíniode Cláudia. Valéria colaborou na ocul-tação de cadáver, fato que ela desmente.Ontem, o advogado Jair Auler, defensorde George Khour, entregou petição aoJuiz Mota Moraes, solicitando que .sencliente participe de uma reconstituiçãodo crime.

A reeonslituiçãoUma reconstituição já chegou a ser

maicada pelo Juiz Alberto Mota Moraes.No entanto, na hora em que ia ser reali-zada, George Khour negou-se a partici-par, Na petição, seu advogado cxiplicaque ele quer esclarecer a verdade e que,anteriormente, não participou porqueaguardava o julgamento, pelo Conselhode Magistratura, da a.rguição de suapéi-ção contra o juiz, levantada por seus ad-vogados.

A possibilidade de finalmente ser re-alizada a reconstituição teve repercussãocontraditória entre outros advogados que

atuam no caso. O Sr Padilha Sodré, tam-bém defensor de George Khour, não cs-condia sua insatisfação ante a medida,O criminalista Wilson Lopes dos Sanios.advogado de Michel Frank, disse que oato '*náo vai trazer nenhum esetóre-cimento. O acusado vai ser submetido aum vexame e a um constrangimento,dispensáveis".

'Indo d(í novoO advogado Alexandre Gedey, defen-

sor de Daniel Labelle, pode mudar os ru-mos do processo sobre a morte de Cláu-dia. Ao exigir uma série de diligências,o presidente do tribunal, Juiz Benito Ti-ezzi, determinou que a defesa de Labellese manifestasse sobre as provas reali-zadas antes de o francês ser consideradoréu no processo. Essas provas são osdepoimentos requisitados pela Promoto-ria e pelas defesas de George Khour eMichel Frank, na época em que Labelleera apenas testemunha.

Ontem, o Sr Alexandre Gedey mos-trava-se inclinado a -não considerar asprovas válidas e a pedir que os depoi-mentos fossem tomados novamente. Is.sopoderá atrasar muito o processo já que.pelo menos uma da.s testemunhas, o ope-rário Luis Gonzaga de Oliveira, o índio,nâo mora mais no Rio. O cabeleireiroGeorge Khour é quem seria beneficiadocom a situação, pois poderia ser postoem liberdade, alegando excesso de prazopara a realização da instrução criminal.

Procurador confessa haver mentidoEm audiência, ontem, no 1" Tribunal

do Júri, o Procurador António Vieira deMelo admitiu que faltou com a verdadeem seu depoimento na Delegacia de Ho-micidios, quando disse que participou deuma reunião, na noite de 24 de julhopassado, com Michel Frank. "Fui criadoem terra de jagunço c cangaceiro e meupai ensinou-me que, por um amigo, de-vc-se ir até a ilegalidade" — justificou-se.

Até o patologista Domingos de Paolarevelar à policia que Cláudia Lessin Ro-drigues morrera no apartamento de Mi-chel. o depoimento do procurador, assimcomo o do Almirante Carlos de CarvalhoRego, serviu de álibi para o acusado, du-rante o período em que, juntamente comGeorge Khour, tentava livra-se do cada-ver. Ontem, porém ele garantiu que nãotinha combinado nada com Michel, nemcom seu pai, Egon Frank.

TraídoIniciada eom duas horas e meia de

atraso, a audiência foi assistida pelosréus George Michel Khour e Daniel La-belle e pelos advogados de defesa e deacusação . com exceção do Sr AlfredoTranjan, um dos defensores do cabe-leireiru. O procurador afirmou que, aodepor na Delegacia, não tinha certeza dodia em que houve a reunião. Acrescentouque o delegado Vanderlei José da Silvei-ra mostrou-lhe o depoimento de Michel.em que este afirmava ter partiepado deuma reunião com o procurador, na noite-de domingo, 24 de julho.

"Meu grande erro foi ter admitido odepoimento de Michel, precipitadamente,sem ter pesquisado melhor a data"disse a testemunha.

Ontem,'ele esclareceu ao Juiz Alber-to Mota Moraes que a reunião na verda-de aconteceu no dia 16 ou 17 de julho."Para ser franco, Sr juiz, eu fui in-duzido pela simpatia que tinha por essemenino" — Disse ainda, acrescentandoque sentia-se traído "na confiança positi-va em Michel".

Mãos machucadasAinda no depoimento na delegacia,

o Procurador disse que. na tal reunião,Michel estava com as mãos "lesionadas"por um acidente de motocicleta. No cn-tanto, o acusado machucou as maus nanoite de 23 para 24 de julho, quando, se-gundo ele, tentava salvar Cláudia. O Pru-

curr.dor José Augusto Araújo Neto quissaber sc, nos dias 16 c 17 cie julho, Ml-chel também estava machucado."Isto foi um erro" — afirmou o Procu-rader, acrescentando que viu Michel comas mãos feridas depois do crime, no cs-critério de Egon - "Lá na delegacia, euconfundi tudo. O, delegado também esta-va muito apressado e tomou meu depol-mento muito rapidamente".

Fez questão de afirmar que não é só-cio, nem empregado de Egon, como osjornais vem afirmando. Disse que ''istodá a impressão de que, indiretamente, eufui subornado". O Procurador é diretorartístico da Inccrporadora Carioca, pro-prietária do Teatro da Praia, uma dasempresas de Egon Frank. Segundo ele,ganha um "salário simbólico" de Cr$ 1mil.

O Procurador Vieira de Melo esclarc-ceu, ainda, que foi ele quem apresentouao advogado Wislon Lopes dos Santos opatologista Estácio de Lima, que fome-ceu um parecer criticando o exame cada-vérico de Cláudia."Somos amigos cie infância, mas achoque não há nenhum crime nisto" — afir-mou.

Testemunhas compradasApós a audiência, o procurador, ex-

jornalista de A Noite, explicou que ja-mais se furtaria a um contato com a im-prensa. Acrescentou que gostava tantode Michel que seu primeiro neto recebeueste nome."Ele era um garoto que, com 10 anos,falava cinco idiomas. Nunca pensei que'depois de grande fosse ser tão complica-do" — acentuou.

Disse que compreendia o "estarda-lhaço que a imprensa vem fazendo nestecaso. Também fui repórter de policia efazia coisa muito pior. Se não estou pa-gando pelo ato que cometi agora, achoque estou pagando pelo que fiz anterior-mente".

Disse também, que estava magoadocom as declarações de Michel na Suiça."Ele

podia ter-se referido à minhaatitude. Acho que. quando ele disse quetodas as testemunhas foram compradas,não estava quej-endo me colocar nestecaso. Afinal, eu èra para ele um segundopai" — declarou.

A retratação não livrou ainda o pro-curador de um processo por falso testemu-nho. Cópias de seus depoimentos, bemcomo o.s do Almirante Carlos de Carva-lho Rego, continuam na Procuradoria daJustiça, qtie vai-se manifestar a respeito.

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ÁLVARO JOAQUIM DE OLIVEIRA NETO(CIRURGIÃO DENTISTA)

(FALECIMENTO)

A família de.ÁLVARO JOAQUIM DE OLIVEIRA NETO comunica o seufalecimenlo, ocorrido as 14 horas do dia 30 do correme e convidaparentes e amigos para o sepultamento, dia 31, às 14 horas, saindoda Capela Real Grandeza n.° 1 paia o Cemitério São João Batista.

18 CIDADE/ESTADO JORNAL DO BRASIL Terça-feira, 31 '1/78 Io Caderno

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Copacabana tem este ano Concorrência duvidosa podetodos os sinais de trânsito cancelar coni eco amanhã docontrolados por computador emplàcamento de veículos

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O controle por computador de todos os sinaisde transito de Copacabana estará funcionando atéo final do ano, informou ontem o Subsecretário deTransportes, Paulo Roberto Martins de Souza. Acres-centou que sistema semelhante deverá ser adotadono Centro da cidade após a liberação das áreasocupadas atualmente pelas obras do metro.

Segundo ele, o novo sistema de sinalização doCentro faz parte do Plano de Circulação da ÁreaCentral, que será aplicado gradativamente, á medi-da em que a Companhia do Metropolitano for libe-rando os locais que ocupa. Disse que ainda este anoa Rua Uruguaiana poderá ser transformada em ruade pedestres e deverá começar a remodelação daspistas da Avenida Presidente Vargas, que passarãoa ter 13 metros de largura, cada uma.

Muitos carros enguiçaram com o calor e contribuíram para aumentar o congestionamento

Dirceu Nogueira presideassinatura de contrato decompra de 176 locomotivas

Brasília — Antes de percorrer as obras da Ave-nida Perimetral, da Candelária à Avenida Brasil, oMinistro Dirceu Nogueira presidirá hoje, na sede daRede Ferroviária Federal, a assinatura de contratoentre o Ministério dos Transporte e a Emaq —Engenharia e Máquinas S/A, Equipamentos VillaresS/A e a Material Y Construcciones S A. da Espa-nha, para o fornecimento de 176 locomotivas diesel-elétricas a serem entregues até o final de 1979.

O Ministro Dirceu Nogueira seguirá depois paraBelo Horizonte onde assistirá á criação da EmpresaMetropolitana de Transportes; inaugurará o trevorodoviário de acesso à Fiat, em Betim; e assinaráconvênio para execução de um anel rodoviário noTrevo de Uberlândia, que custará CrS 30 milhões;retornando a seguir a Brasilia.LOCOMOTIVAS

As 1TB locomotivas se des-¦tinam ao atendimento dademanda de transportes,pesado e de passageiros,nas cidades de Belo Hori-zonie, Porto -degre e Curiti-ba. Custarão CrS 2 bilhões6t)U milhões e a empresa es-panhola só fornecerá 36 lo-co mo ti vas do modeloMX-620, que lem como pa-idrão o da General MotorsCorporation, dos Estados'Unidas.

A fabricação de locomoti-vas no Brasil obedece a umprograma de produção des-itinado a suprir, no mercadointerno, o parque de traçãodo pais. que já no inicio dapróxima década eliminará adependência externa desteequipamento. O programade nacionalizai, i foi apro-vado pelo Conselho de De-senvolvimento Industrial epassará a ser executado, apartir de 1080, pela Emaqe pela Equipamentos Villa-•res.

Metrô começa em 15 dias ainstalar o 3.° trilho entrea Glória e a Cidade Nova

A Companhia do Metropolitano começou a des-carregar ontem as 3 mil 260 toneladas de 3.° tri-lho — barras que conduzem eletricidade aos trens— que chegaram domingo da Inglaterra, pelo na-vio Norse Herald. A remessa é suficiente para todaa extensão da linha-1 (Botafogo—Tijuca), e a ins-talação começará, dentro de 15 dias, no trecho en-tre Glória e Cidade Nova.

O transporte dos trilhos, para quatro locaisdiferentes, está sendo feito por 12 carretas, quetrabalharão, até amanhã, sem interrupção. A pró-xima remessa, de 1 mil 300 toneladas, chegara emabril e destina-se à linha-2 (Estácio—Maria daGraça). Os trens do pré-metrõ, embora possam sermovimentados por 3.° trilho, receberão energiaatravés de rede aérea.AS BARRAS

O 3<? trilho para os 15,5quilômetros da linha 1 che-gou domingo de madrugadaao píer C da Praça Mauá.São barras condutoras deeletricidade que movimen-tam os trens, fabricadas naInglaterra. Os trilhos poronde correm as rodas doscarros do metrô estão sendofornecidos pela CompanhiaSiderúrgica Nacional. As carretas levarão 60barras (81 toneladasi parao conteiro de obras do me-trô; na Central do Brasil, eoutras 60 para a central deconcreto que ainda íuncio-na na Praça Paris. Outras126 barras (170 toneladas)ficarão na empresa .TJsime-ca, para adaptação, poisserão instaladas nas ram-

pas ide acesso às galerias enas partes Inclinadas dasvias. O restante será guar-dado num depósito que aCompanhia do Metropolita-no tem na Ilha do Fundão.

Dentro de tõ dias essestrilhos começam a ser ins-talados no trecho e n t r eGlória e Cidade Nova, queserá inaugurado, em marçode 1979, ipela atual adminis-tração. Ali. como toda aparte de engenharia estápraticamente concluída, ja'começou a montagem dossistemas elétricos c de ven-tiiação. inclusive as obrasde acabamento dás es-tações.

A remessa para a linha2. que tem uma extensão deoito quilômetros, entre o Es-tácio e Maria da Graça, de-verá chegar em abril.

Consórcio entrega em SãoPaulo o primeiro carro

São Paulo — O ConsórcioMafersa, Equipamentos Vil-lares, Westinghouse ElectricCorporation e The BuddCompany entregou, ontem,ao presidente do metrô doRio de Janeiro, Sr Noel deAlmeida, o primeiro carroa ser utilizado pela Compa-nina tio Metropolitano ca-rioca, de um total de 270 aserem produzidos nos próxi-mos anos. A Mafersa anun-ciou que tem em carteiraencomendas que atingem amais de CrS 2 bilhões.

O presidente da Asso-ciação brasileira para o de-senvolvimento das Indús-trias de Base. Sr Carlos Vil-lares, esteve presente á so-lenidade e disse que "a in-dústria está com um indicede nacionalização superiora 90'.;, na produção de car-ros de metrô, e isso tendea aumentar". O carro dometrô do Rio de Janeiro étotalmente de aço inoxidá-vel.

A encomenda feita pelometrô do Rio ao consórcioliderado pela Mafersa pre-vê, além dos 270 carros, 129vagões, 108 mil rodas e 4mil eixos. O presidente daAssociação Brasileira da In-dústria Ferroviária, Sr Mar-cos Xavier da Silveira, acre-dita que "em lí)78, a indús-iria do setor poderá expor-tar quantia superior a 30milhões de dólares e a tec-nologia que empregamos,atualmente, na construçãodos mais diversos veículosferroviários, é avançada ea melhor utilizada nos pai-ses desenvolvidos".

A direção da Mafersa, quetem como principal acionis-ta o Banco Nacional de De-s e nvolvimento Econômico,informou, ontem, que a em-presa, "que tem a única fá-brlca de rodas forjadas elaminadas da América Lati-na, já vem exportando parao México, Paquistão. Uru-guai e Peru".

Interdição do Gasômetrocongestiona o trânsitodo Maracanã ao Reboliças

A interdição do elevado do Gasômetro paraveículos pesados — caminhões e ônibus — provo-cou. ontem, a partir das 7h, enorme congestiona-mento, que atingiu a Praça da Bandeira, grandetrecho da Avenida Maracanã, o Elevado Paulo deFrontin e o Túnel Rebouças, no sentido Lagoa—Leopoidina.

Para tumultuar ainda mais o transito, 14 veí-culos enguiçaram por superaquecimento e ficaramparados nas pistas, até esfriarem. O calor insupor-tavcl obrigou alguns motoristas a tirarem a cami-sa e. outros, nervosos com o congestionamento.passaram a andar sobre as calçadas e eram ofendidos com palavrões pelos pedestres.

OBRAS

Desde sábado às 22h, o.Elevado do Gasômetro íoiinterditado aos caminhões eônibus, para que operáriosconcretassem o vão 1301,que o liga à pisla Centro-Zona Norte da Avenida Pe-•rimetral, que cruza a Aveni-da Rodrigues Alves.

A interdição foi explicadapor engenheiros como umanecessid .de, já que. com a¦trepidação nas pistas, ostrabalhos de ligação seriamprejudicados. Ontem, cer-ca de 40 operários continua-ram o.s trabalhos de concre-,tagem; a desinterdieão doviaduto está prevista paraàs 4h de hoje.

O engarrafamento não sósurpreendeu os motoristascomo também os técnicosdo Detran, que esperavamapenas retenção na área. Ainova disso é que apenasseis guardas da Companhiade Polícia Rodoviária daPM foram deslocados paracontrolar o transito; devidoà extensão do congestiona-mento, mais quatro solda-dos foram colocados, maistarde, no Trevo das ForçasArmadas.

AQUECIMENTO

O superaquecimento, pelamanhã, parou oito carrosnas imediações da Praça daBandeira, um no Viadutodos Marinheiros e cinco natAvenidà Francisco Bicalho.Quando ocorreu a parali-sação, os motoristas que vi-nham na retaguarda, já.nervosos, começavam a bu-zinár e a dizer palavrões.Os motoristas de ônibus, aocontrário, aceleravam cominsistência e procuravamsair da fila dando fechadasnos carros que estavam aolado.

Foi na Praça da Bandeiraque o tumulto se general!-zou. O Corcel placa OM-7269RJ parou em cima do Via-duto dos Marinheiros — porexcesso de aquecimento —e seu motorista tentava an-dar de ré, para sair do meioda pista^

O engarrafamento alcan.çou a Rua São FranciscoXavier, nas imediações daUniversidade do Estado doRio de Janeiro. A AvenidaRadial-Oestc ficou total-mente congestionada e otempo que os motoristasdemoraram para alcançar aPraça da Bandeira era deaproximadamente 45 minu-tos, numa velocidade médiade 30 km/h.

Para quem estava n aPraça da Bandeira e quises-se chegar ao Elevado doGasômetro, o tempo era de30 m i nu t o s, totalizandouma hora e 15 minutos, doMaracanã ao Elevado. To-rios os carros enguiçados naPraça da Bandeira foramempurrados pelos motoris-tas e colocados cm cima dascalçadas, o que provocou re-clamações dos pedestres.

O Elevado Paulo de. Fron.tin ficou completamente in-terditado, o mesmo ocorren-do com o Túnel Rebouças.

Quatro soldados da Poli-cia Militar interditaram apista que liga o Viaduto dosMarinheiros á AvenidaFrancisco Bicalho, àsKlhlõm. Os motoristas co-meçaram a reclamar dossoldados, que colocaram umcavalete atravessado n a

A Secretaria de Transportes decide hoje se liou-ve lisura na concorrência para fornecimento dasplaquetas de emplàcamento de veículos. Caso nãochegue a uma conclusão, o Secretário Antônio Car-los de Almeida Pizarro admite que o inicio du reino-vaçào das licenças, prevista para amanhã, poderáser adiada.

üs documentos necessários á renovação, quepoderá ser feita em 1G postos de troca, são a TaxaRodoviária Única quitada, o nada- consta, do Detran,a carteira de habilitação, o certificado de proprie-dade do veiculo e prova de residência (.conta de luz,gás ou telefone).

INVERSÃO DE MÀO"Esta semana" — Infor-

mou o Subsecretário — "aSecretaria de Copacabanaterá um centro ligado

a computadores já adquiri-dos pelo Detran e a 14 dete-tores espalhados pelo bair-

. ro, que, de acordo com o vo-lume de tráfego, darão maisou menos tempo de abertu-ra a cada sinal'

Quanto ao Plano deCirculação da Área Central,acrescentou que a AvenidaRio Branco náo sofrerá ai-terações e que a Secretariaestuda a possibilidade deinversão de mão das RuasVisconde de Inhaúma, Ma-rechal Floriano. Ara ú j oPorto Alegre e Evaristo daVeiga.

POSTOS DE TROCA"A nova sistemática ado-

tada" • - disse o Secretário- "após a concorrência gá-

nha pela empresa Original,nu final do mês passado,transfere para o proprietá-rio do veiculo os custos damão-de-obra na troca dasplaquetas. Assim, o preçodelas passou de Cr,$ 29 paraCrS 55, no Rio. Mas, deter-minei um estudo do assuntoporque sempre que tenhoum aumento, quero e tenhoo direito de saber a razão."

Os postos para troca deplaquetas estão localizados

na Rua Adalberto Ferreira,no Leblon; Rua Lauro Mui-ler, Botafogo: Rua cia Gló-ria: Rua Professor Manoelde Abreu, Maracanã: RuaFrancisco Haydem, Bonsu-cesso: Rua Cocotá. Ilha doGovernador; Rua Piaui, To-dos os Santos: sob o Viadu-to da Penha: Avenida Mi-nistro Edgard Romero, Ma-dureira; Rua Cravina. VilaValqueire: Praçíi \'> deMaio. Bangu; Rua Cesâriode Melo. Campo Grande;Campo de São Cristóvão;Rua Evaristo da Veiga, Cen-tro e Sociedade de Enge-ribeiros e Arquitetos, Praiado Russel.

pista. "Depois que eu passeipor tudo isso e conseguichegar aqui, vocês fechama passagem", reclamou omotorista de um Volkswa-gen, que foi o primeiro aser interceptado pelos guar-das.

Os carros tinham que sairdo Viaduto dos Marinheiros,pegar a Avenida PresidenteVargas, contornar o Campode Santana e passar peloTúnel João Ricardo, na RuaBento Ribeiro, para pegara Avenida Brasil. Mas aAvenida Rodrigues Alvesnão suportou o excesso deveículos e a retenção che-gou até a Praça Mauá.

Os veículos pesados queestavam sendo desviados daAvenida Francisco Bicalhopara o Santo Cristo (pas-sando pelas Rua Garcia Pi-res, Avenida Cidade de Li-ma e Rua Professor PereiraReisi, se encontraram comos carros qut vinham daPraça Mauá, na AvenidaRodrigues Alves, o que pro-vocou outro engarrafamen-to.

A Avenida Rodrigues Al-ves sofreu grande retenção,

¦já que todos os caaninhõese ônibus com destino à Ave-nidà Brasil, tinham de pas-sar por ela. Na Rua Profes-íor Pereira Reis, o tumultofoi generalizado, porque ai-guns motoristas não respei-cavam o sinal luminoso etrancavam os outros carrosque iam em direção ao Cen-tro.

Quatro cavaletes foramcolocados na Avenida Fran-cisco Bicalho para Indicaros motoristas dos coletivoso novo caminho que deve-riam seguir. Caminhões eônibus passavam por cimadas calçadas para tentarfugir do congestionamento,mas pouca coisa adiantava,já que as iduas pistas — dadireita e da esquerda — es-tavam congestionadas.AV. BRASIL

O Elevado do Gasômetro— na altura onde as obrasde concretagem estão sendofeitas — ficou com passa-gem para um veículo, masnão chegou a prejudicar otransito. Com as modifi-cações do Detran, na Aveni-da Rio de Janeiro, os moto-ristas que saíram do Eleva-do do Gasômetro e desce-ram pela primeira rampa,pensando que poderiam pe-gar a pista esquerda daAvenida Rio de Janeiro, ti-veram uma surpresa.

Vários getos-baianos to-ram colocados depois darampa e os motoristas eramobrigados a entrar no Via-duto Ataulfo Alves, na Ave-nida Brasil, para retomarc pegar a pista esquerda daAvenida Rio de Janeiro.DEFINITIVAS

O DER informou que asalterações no transito noElevado do Gasômetro sãodefinitivas e fazem partedo projeto de urbanização.Agora,, só subirão o elevadoo.s veículos com destino a.Niterói e à Av. Brasil. Adescida lateral será utiliza-tia pelos que se dirigem aoCaju.

Outra alteração foi aabertura de um acesso àponte Rio—Niterói, do ladoesquerdo da entrada daque-Ia pista, a ser utilizado pe"los motoristas quc saem daAv. Rodrigues Alves, comdestino a Niterói.

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No Beco áas Caravelas, os guardas ãe trânsito conversavam mas não puniam as irregularidades

Lancha do STBG nãoresolve transporte entreMangaratiba-A. cios Reis

O envio de uma lancha — Itagnai, com capa-cidade para 560 passageiros — foi a única suges-tão acatada pelo STBG (Serviço de Transportes daBaia de Guanabara) para atender aos pedidos dosmoradores do Sul fluminense ouvidos durante ummés que necessitavam de melhores horários, segu-rança, rapidez e conforto. A pesquisa íoi realiza-da pela Companhia do Metropolitano durante asviagens Mangaratiba—Ilha Grande—Angra dosReis.

Apesar de ter praticamente afastado as possi-bilidades de melhoria do tráfego marítimo da re-gião a médio prazo, o STBG iniciou contato coma Flumitur para a elaboração de mais um planode navegação para fins turísticos. A falta de ho-

Secretaria define malhaviária para melhor reprimirestacionamentos irregulares

A repressão ao estacionamento irregular noCentro só será intensificada este ano depois que aSecretaria de Transportes definir uma malha via-ria — composta basicamente pelas Avenidas Presi-dente Vargas. Rio Branco e suas transversais —onde os reboques da PM atuarão prioritária-mente, retirando os veículos que prejudicarem otráfego.

Com três reboques, a PM está levando umamédia de 40 carros diariamente para o depósito doDetran, no Centro, mas as ruas de pedestres con-tinuam invadidas, os automóveis param em filasduplas e estacionam sobre as calçadas. Apenas 18estacionamentos privativos foram concedidos peloDetran a 16 órgãos mas os antigos 200 continuamsendo utilizados no Centro, sem problemas.

rário fixo e de segurança das embarcações sáo as repressãoreclamações mais constantes, principalmente dosmoradores da Ilha Grande, que preferem viajarmais na lancha do presídio.

1,1'ia editorial "Quem Repudia'

PESQUISA

De acordo com o traba-lho, a maior movimen-tação de passageiros naslinhas fixas realiza-se àssegundas-feiras, o motivoprincipal da utilização dotransporte é a ida parao trabalho (41%), seguin-do de lazer, (33,3%), e vi-sitas ao presídio (14,1%)havendo uma inaior par-cela dos usuários residên-tes no Rio (08,4%) eAbraão (21,4). Quanto aosproblemas apresentadospelos moradores e visi-tantes, o horárioreduzido vem cm primei-ro lugar (64,1%), seguin-do de poucos dias de via-gens, barca lenta além dedificuldade de levar car-ga, viagem em pé c em-barcação muito suja.

Foram feitas entrevistasdiretas com os usuários nasembarcações, durante o tra-jeto. por dois estagiários 11-gados ao campo (sociolo-gia e matemática) num to-tal de 33(1 questinários reco-lhtdòs ao final das viagensMangaratiba-Abraão-Angrae no percurso contrário.Após a entrega do doca-mento, o Metrô informa,ainda, que "faz-se necessá-ria a elaboração de um no-vo projeto de pesquisa parauma apuração .mais apura-da da realidade do trans-porte."

O Serviço de Transporteda Baia de Guanabaraadiantou que nada será fei-to a médio prazo por nãodispor de verba suficientepara a contração de novasembarcações, uma vez quea ligação Rio-Neterói neces-

sita de duas lanchas de 2mil passageiros e que refor-cará a linha dentro de doisanos. no máximo. A Itaguaí,retirada do tráfego paraPaquetá. foi considerada aúnica medida capaz d eatender aos pedidos imedia-tamente.

PROBLEMAS

Mesmo sem levar em con-ta os demais itens, a empre-sa pretende estudar com aCompanhia Fluminense deTurismo um plano visandoa incrementar o turismo nabaia de Sepetiba nos fins destemana. Como náo podedispor de embarcações maisrápidas, confortáveis e se-guras os turistas deverãonavegar em lanchas do tipoPeruana e Guarapiranga,que já não são capazes deatender ao tráfego local. No¦mès de dezembro — últimaestatística do STBG — via-jaram 2 mil 679 pessoas en-tre Mangaratiba e Abraão;1 mil 385 no sentido inver-so; 637 na linha Abraão—Angra dos Reis e 639 no re-torno.

Nos dias de semana umalancha é suficiente, segundoo STBG, para atender aospassageiros, mas há proble-mas nos fins de semana,principalmente durante overão, quando muitos usuá-rios não conseguem embar-car, sendo aconselhados pe-üos próprios funcionários aalugarem barcos partícula-res. A Parati tem capaclda-

' die para 110 pessoas — opreço é de Crs 10 por via-gem -- mas geralmente hásuperlotação, com até 50passageiros a mais criandoproblemas de segurança econforto.

Para recolher os carrosmal estacionados no Cen-tro, a PM está utilizandotrês reboques, o que o Se-cretário de Transportes, An-tonio Carlos Pizarro, consi-dera insuficiente. Por isso,Idependendo dos recursosdisponíveis, a Secretaria cieTransporte pensa em ad-quirir novos reboques e, como aumento do efetivo daPM, ter recursos suricientispara reprimir o estaciona-mento irregular.

Os novos reboques — quenão têm prazo para entrarem funcionamento —atuarão prioritariamentenas ruas do Centro que te-nham maior fluxo de tráfe-go, de acordo com os estu-dos que a Secretaria deTransportes está fazendopara definir uma talha viá-ria, que incluiria as Aveni-das Rio Branco e Presiden-te Vargas e a Rua MarechalFloriano como principais. O¦Inicio do plano depende daentrega das ruas hoje ocu-padas, no Centro, pelos can-tei ros de obras da Compa-nhia do Metropolitano.

O esquema prove a utili-zação de guardas <le moto-cicletas percorrendo todasas ruas — que receberãoprioridade também na suamanutenção: terão sempreo asfalto em bom estado deconser vação, sinalizaçãográfica e luminosa atualiza-da. Além. de retirarem oscarros mal estacionados, osreboques liberarão as pistasdos veículos envolvidos emacidentes o u enguiçados,conforme é feita atuaimen-té na Avenida Brasil".

INVASÃO

Este mès. os três reboque*da PM recolheram ao depó-

sito do Detran, na Rua Aze-redo Coutinho. 695 carrosestacionados irregularmen-te no Cantro — sendo cincocom. placas oficial, veículosque são os mais encontra-dos nas ruas de pedestres,estacionados ao longo daAvenida Rio Branco ou so-bre o càlçadão da Rua doCarmo sem serem incomo-dados.

Ontem, por exemplo, naRua Sate de Setembro aprimeira destinada a pedes-três, há quase dois anos —permaneciam estacionados aVeraneio RJ-2478 e o PassatRJ-0061. ambos do Governoestadual. Na Rua do Car-¦mo, onde só é permitidotráfego para os motoristasque se dirigem a um ediíi-clo-garagem, havia mais de10 carros estacionados, en-tre eles os de placa oficialRJ-3961 (Kombi), RJ-3663(Brasília i. RJ-3667 i Volta-wagen) e RJ-3665 Volkswa-gen).

O.s automóveis invadiramtambém o càlçadão do Becodas Caravelas (o Opala-QZ4824 RJ); na Avenida NiloPeçanha os carros forma-vam filas duplas apesar de,no local, conversarem qua-tro guardas da Polícia. Mili-tar: na Rua da Quitandacerca de 10 veículos estácio-naram perpendicularmenteã calçada, embora só fossepermitida parar ao longodo meio-fio para carga e¦descarga dp mercadorias.No final da Rua Sete de Se-timbro (próximo à Rua Pri-¦meiro de Março), há placaspermitindo estacionamentopara seis carros mas oniein.pela manhã, havia mais de20.

JORNAL DO BRASIL Terça-feira, 31/1/78 ECONOMIA? T? Caderno

BÁt m\

.onl.atlaim.nt.. no qun ocorrera no 1« somc-tro du 77. o mercado acionário apresentou um liorn desempenho no 2." sumostre, o que re^ul-

balanço positivo para o ano. Par.l tanto contribuíram, quer o êxito das Autoridade., na luta contra a inllaçao, que apresentou sensível¦o a partir de Julho, quer a otuaçio dos Fundos Fiscais. E3tes, como é* sabido, tãm que direcionar preleroncialmento recursos 4s empresa»

,« ¦_,_„__«_, vcol Ma ,_..,, tiriirim^rtirt «inif.i.1 «niirarin «_m hcói.ç dnaue as emoresas. Essa foi. alfas, uma

MENSAGEM DOS ADMINISTRADORES

A ECONOMIAA Economia brasileira, tm 1977, apresentou desempenho bastanl» satlslalírlo «ob uluuns ospeclos, paralelamente nt perforriiarices metio»

acaltftveis com rulaçáo n outros.O crescimento do Produto Interno Bruto, rsegundo estimativas oficiais. «tlnolu 6..,graça» «i um ótimo.desempenho do selor «grop^ui.J»

(10.1) • um baixo Iricramento na produção Industrial (4,2%), esto ultimo como conseqüência da deliberada política do desncolor.içao ImpMmeni.d»

pelo Governo. Os niveis-da emprego experimentaram lipoiro crescimento, çmoora esso Incremento tenha sido Insutrolent» para obsorver os novos

contingentes de mSo-de-obra disponíveis uo paríodo.O crescimento d« Inllacflo, medido polo Indica Geral d» Pre;o., ailu.iu-.a am 38,7%, cerca d» 6% abaixo da taxa verificado no ano «nletlor,

mas ainda acima des níveis razoável» para a economia brasileira. A expansío dos Melo» do Pagamento atingiu aproxmiadamonla 37... Indice superior

om 12% ii mata estabelecida no Inicio do 77, o quo domor.-tra «» tíiliculdndes que vOm sondo enlronrndas neste saior.

Os melhores resultados, sem dúvida, (oram 'conseguidos

em relação ao Balanço do Pagamentos. As Importações experimentaram leva redução

quando comparadas com as de 1876 (-2,3%), cnqunnto.es exportações registraram um expressivo eumsnlo de 20... PffJ^^^flJbK^SÍvez, nos últimos quatro anos, um naldo suparnvItMo porá o Balança Comercial. As Reaorvas Internacionais «Mram io final de ./.cerca deUSS 7,2

bllhóe» superiores em USS 660 milhóes à posição do ano anterior, caracterizando a boa situação qua o Pala desfruta perante o mercado financeiro

internacional, apesar da Dívida Externa Brula brasileira ter alcançado, ao término ds 77, a preocupante cifra da UiJ 31 bilhõea.

Para 1978, .relativamente ao crescimento do PIB, alio esperados resultados semelhantes aos de 77, devendo ocorrer uma maior participaçãodo setor Industrial no produto agregado. A Ba.nnça Comercial poderá- repelir em maior escala o superávit registrado em 77, apesar das pouco pre-

missoras perspectivas de crescimento para os países desenvolvidos e do crescente protecionismo quo vem sendo Implemonludo pelos mesmos. Com

relação » Inflação, aguardam-se resultados positivos no Intuito de reduzir o crescimento' dos preço» a níveis mal» aceitáveis.

O MERCADO DE AÇÕESC

lou mimdecráscjrde controle privado nacional, do modo a quo im ¦> ¦- < ¦... -^ ¦¦•¦¦¦ ,...•.¦¦¦¦¦ ,....,...,....das razões determinante., do. modesto desomponho apresentado pelas principais

"bluo-chips". o qua fica evidenciado quando sa analisa a evolução

do Indice IBV (Rio), que por ter em sua carteira teórica maior participação destes títulos, do que o IBOVESPA (São Paulo), apresentou evolução bas-

tante inferior A deste último: -}- 26,8% contra -(- 41,6%.Em 1177 começou o processo do adaptação das empresas ti nova lei das S.A., quo vem ocorrendo normalmente, bem como teve inicio «

estruturação da Comissão de Valores Mobiliários; estando prevista para meados de 76 a atuação da mesma na plenitudo do suas funções. O ano

apresentou uma retomnda das olerlas públicas do uções, o quo devora êo repetir cora maior intensidade em 10/8.

A Resolução 4S7 do Bnnco Central do Brasil, de dezembro/77, unificou o» conceitos de "sociedade anônima de capital aberto" • do "em-

presa aberta", simplificando o processo dB abertura e ampliando, em conseqüência, o loquo de opções para ns Fundos Fiscais.

As perspectivas para o mercado de ações em 70 são promissoras,- seja pelo sucesso qua Já so vem obtendo no combate 4 Inflação, porconseguinte acarretando unia diminuição nu alratividado dos títulos indexados, sela pelo crescimento previsto nes recursos institucionais a serem

carreado» para* o mesmo, seja, finalmente, pela reiteração, por parlo do governo, da continuidade da política econômica ate aqui adotada.

FUNDO ITAÍM57Em 1977, a captação de Certllicadoa do Comptas da Ações (CCA) totalizou Crt 4.5,9 rnilliíes, 65% superior à do ano anterior.

Foram emitid03 Cr$ 436,6 milhões ern novas colas, correspondentes às parcelas liberadas pelo Banco do Brasil, contra CrJ 149,3 milhões em

colas-resgatadas, resultando um Ingresso liquido do recursos do CrS 287,3 milhões, somente 11,8% superior aos ingressos liquido» de la/o. Isso ae

deveu ao aumento "significativo do volume de resgates, que mais que triplicaram no período.

A política de Investimentos buscou, prioritariamente, destinar recursos a subscrição de nova» açi.e_, especialmente de empresas controlada»

por capitais privados nacionais, o que fica ovidenciado quando se compara, pura esso segmento, o niontunt» aplicado em subscrições (CrJ 111,1

milhões) com o do compras líquidas em Bolsa (Cr$ 07,1 milhões).Em 1977, o valor da» subscrições d» ações d» empresai de controle privado nacional superou em 77,S'.% o correspondente valor do ano

anterior,Oo dadoc a seguir constituem um resumo das operações com ações no ano:

COMPRAS VENDAS SUBSCRIÇÕESCrJ li»/ CrS .-s/ CrS .. sf

Milhões Total Milhões Total Milhões Total

Empresas de Capital Aberto - Controle Privado Nacional 156,4 66,1 59,3 VB,S 111,1 95,3Outras Empresas de Capital Aberto 25.3 '3.9. , "O1 ?A-* 5-5

üTOTAL 1e1.7 10°.° 7S'4 *00'Q 1'6'6 100'°

O valor da cota. que em 31.12.76 era CrJ 6,337 elevou-38 para CrJ 8,898 proporcionando urna valorização de 56,2.;, superando significativa-mente os indicas rie Inflação no periodo.

As aplicações feitas ern'dezembro do 1967. ano de criação do Fundo, tiveram até M.12.77 um resultado acumulado de 1374,3%, superior i

inflação (915,2%) medida om termos de variação do índice Geral de Preços, Conceito do Disponibilidade Interna, e 4 variação cambial do dólar

(481,2%) no pnríodo,O Patrimônio Liquido do Fundo acusou um crescimento de 82,3%, beneficiando os eotistís cem « reduçío da Taxa de Administração, conlor-

me dispõe a Resolução, ns> 385 d» 21.07.76 dó Banco Central do Brasil.

Colocamo-nos' â disposição dos aenhorea condôminos para qualuctfier «sclateclmento» »didonib.

8AWNÇ0 PATRIMONIAL EM 30 OEDEZEMBRO DE 1977

BENS, VALORES E APLICAÇÕESBancos ..: _•••¦•««* ••«••* ••»•Dividendos b Receber •*•••«•• «•••¦• •*•Contas a Receber *¦••• ••••••••* ••Investimentos (Notas A e B)

Açõe3 e Debeutures a preço de mercado (Custo Ct$ 1ISU.34S.101I14) ,Letras do Tesçuro Nacional ,......».........•*.....¦*•.«.••

CrJ1.639.134,597.93D.353.478.443.730.0S

1.952.651.670,67224.013.990,05

Cr»

13.013.278,011

2.176.635.6^.732.195.678.938,80

EXIGIBILIDADESContas a Pagar -**«•»

Investimentos .- '!'„?•!;:;'„?Taxa de Administração 4'Í1Í*S??ÍÍ

DiversoB ^•'"'•-~23.368.570,23

Inversões a Processar iSfof?'-}? i.i«««i^<iCréditos para aplicação no Fundo 671.9b._,4/ (l4..4&.s,3,-4).

PATRIMÔNIO LIOUIDO (Nota D) „,,. „ ...Repressntado por 219.352.718,554 cotas & CrS 9,898 _ 2.171.3j0.0oa,.5

DEMONSTRAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO NO PERÍODO DE 01/07/77 A 30/12/77

PATRIMÔNIO LIOUIDO EM 30/06/77 Cr» Cr* ....,, F'íF. __,Total de 165.168.756,293 cotes à Cr} 7,256 t,o4j.t>4W91,(iO

COTAS EMITIDAS E RESGATADASCotas Emitidas ,_„.,„,.

.Valor de 44.795.267,744 cota» •-•¦- ._97.8w.1-0,.0Cotas Resgatadas

Vil lor de 10 601.307.476 COtSS (50.6/5.531,83)Variação nos.Resgate» Z..........:..... (37.151.535,14) (87.82r.11S,97) 310.013.043,73

RESULTADO DO PERÍODOReceitas

BoniticaçSos (Motas B e C) 100.6i_1.1./,00Dividendos (Nota C) 43.355.737,52Outras Receitas 1,346.870,0.*! 150.8==.7S4,54

FíxaFo Administração 23.661.550,55Custódia 3.465.160,03Corrotaaens 1.107.300,92Outras Despesas '• 608.470,10 (23.372.501,65) 121.983,232,89

RESULTADO NA VENDA DE TÍTULOS 10.119.769,39VARIAÇÃO NO VALOR DA CARTEIRA .AResultante da avaliação dC3 investimentos a preço do mercado (Notss A e B) .._d..-,_<s. r.so

PATRIMÔNIO LIQUIDO EM 30/12/77 (Nota D)Total do 219.362.718,564 cotas á CrS 9,698 -. 2.1/1.?30,Gi--,-g

Ve]a Notas Explicativas do Administrador £s Demonstrações Contábelo

Abol Finto Martins - Téc. Cont. CRC. 76.136-SP - C.I.C, n.*> 225.403,203

NOTAS EXPLICATIVAS DO ADMINISTRADOR AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A - As ações em carteira -So valorizadas pela cotaçio mídia do último dia em que foram negociadas em Bolsa de Valcree. No caso dehaver negociações em' mais de uma Bolsa, e' utilizada a cotaçio média daquela onde a ação apresentou maior liquidei: no bimestre imediatamenteanterior. As ações não cotndas em Bolsa sáo valorizadas pelo seu valor patrimonial líquido ou, nominal, nes termos tia legislação vigente. Cs titule*ds ronda fixa.estáo registrados pelo seu vaior de custo, acrescido dos rendimentos de correção monetária incorridos ató a data do balanço.

B - As ações bonilicadas t.lo contabilizadas em receitaa pelo seu valor nominal. Essas ações estSo consideradas na avalluç.o da carteira d>acordo com o critério citado na Nota A.

C - As receitas do investimentos - dividendos e bonllicações - süo contabilizadas quando as açües correspondentes sâo con3Íderadaa «x-direl-tos na Boisa de Valores. .

Os rendimentos do3 títulos d© rendi fixa, sSo contabilizados em receita» quando do seu recebimento. Enquanto nfio reccoldos, esses rendi-mentos süo computados na valorização da-cartoira da títulos, conformo descrito na Nota A.

D - O Fundo tom a receber do Bnnco do Brasil S.A., em cinco parcelas mensais, n soma de CrJ 55,242.350,00 representada por Certificadode Compra de Ações (C.C.A.), conforme Portaria 170 de 31/03/77 do Ministério da Fajenda. Por ocasião des recebimentos, o Fundo converterá aa

parcelas em cotas ao valor do dia, de acordo com a legislação vigente.

PARECER DOS AUDITORESlimos. Sra. Investidores do FUNDO ITAÚ 157£So Paulo-SP ,

Examinamos o Balanço Patrimonial do FUNDO ITAÜ 157, tevar.tado em 30 de dezembro de. 197? * a respectiva Demonstração da Movimenta-çao do Patrimônio Líquido correspondente ao semestre findo naquela data. Nosso *examo foi efetuado de acordo com as normas de auditoria gera!-mente aceitas e, conseqüentemente, incluiu as provas nos registrou contábsis, verificação da existência dos títulos, integrantes do Fundo stravés d*confirmação dos valores em custódia pelos depositários, bsm como de sua correta avaliação d GUtros procedimentos do auditoria que julsamo3 neess-sários nas circunstâncias.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam, adequadamente, « posição patrimonial e financeira do FUMDOITAÚ 157, em 20 de dezembro de 1977 c a movimentação de seu Patrimônio Líquido ocorrida durante o semestre findo naquela data, de acordo comos princípios de contabilidade geralmente aplicados à espécie, adotados com uniformidade em relação ao semestre anterior.

33o Paulo, 30 de Janeiro de 1978

ROBERTO DREYFUSS i CIA. S/CRoberto Dreyfuss

Contador-CRC. SP 1675 - GEMEC-RAI-72. 001-1-F.IMembro do Instituto dos Auditores Independentes do Bresíf

DESENVOLVIMENTO DO FUNDO RESULTADOS DO FUNDO

Data valor do Fundo Valor da Cola N.° de Cotas N.°deCrJ CrS em Circulação Inversorea

29.12.67 4.755.730,62 1,10 4.316.875 9.68131.12.68 17.027.515,93 1,68 9.0.5.628 20.73d31.12.69 64.420.731,56 3,7?. 14.38J.32S 68.68031.12.70 79.899.321,-18 4,21 18.970.700 146.4173t.12.7t 139.670.446,48 5,78 24.147.420 18^.fc9o23.12.72 131.035.7/1,64 3,533 35.556.529,118 19S.BC031.12.73 196.557.226,92 3,348 58.701.206,108 357.67931.12.74 290.232.979,83 3,427 06.425.765,735 409.2-331.12.75 524.517.242,09 4,399 119.2M.177,257 552.70531.12.76 1.191.162.000,66 6,337 187.968.216,313 726.48930.12.77 2.171.330.005,55 9,898 519.362.718,564 7.63.967

Distribuição Lucro Lucro (Valorir. -f-. de {Valorização Rendimento p/ as

Rendimento -{¦' Inversões feitaspor Cota CrJ Rendimento) em 1967)

1957 10,00?» 10,00%1968 0,12(1) 81,62.1 100,00..1969 0,36(2) 120,21% 326,00%1970 0,40(2) 2.1,95% 416,90%1971 1,34(2) 69,12% 765,90%1972 0,10(3) (38,01)% 441,33%'1973 0,28 (3) (6,56)% 405,621'.1974 0,18(3) 2,36% 413,29%1975 0.44 (3) 28,36% 561.69%1976 0,66(3) 44,05% 843,21%1977 0,95(3) 56,19% 1.374,30%

(1) em dinheiro(2) reaplicado automaticamente na aquleíçüo de nova» ccIés(3) valor capitalizado por cota, conforme Portaria GB. 397

de 29.12.71 do Ministério da Fazenda.

INFORMAÇÕES ADICIONAISf - Taia de Admlnlitiaçío

Representou 2,76% ao mo do Patrimônio Líquido Médio do Fundo no semestre.II - Despesas e Encnrgos Debitados no semestre

Representaram 0 30% do Patrimônio Liquido Mddio ao Fundo no eemeítre (exclusive 9 Taxa de AdministraçSo),

Adminlolrador

Banco Itaú de investimento S/AC.G.C. 61.200.044/0001-50

FundoItaú 157

C.G.C. 47.177.514/0001-80

POSIÇÃO DA CARTEIRA EM 30/12/77

CUS. EMPRESA CLASSK QUANTIDADE COTAÇÃOAÇSES

«1 Estrela ,. ORD. 7.916.055 1,93Estrela .'. ¦PREIr. 28,447.868 3,00

02 Alparqntaa ORD. 16.077.509 3,03Alparbatí» PREÍ=. 16.829.260 2,94

03 Lolas Americana» OR!.. 24.911.467 3,3404 Duratox ORD. 26.724.114 1,83

Duratox PREK. 19.794.290 1,4105 Cônsul ORD. 1.634.710 4,85

Cônsul PREF."A" 540.007 6,85Conr,ul PREF."B" 10.544.917 6,00

06 Casa Anglo ORD. 21.675.672 3,03Cana Anqlo PREF. 3.004.278 2,80

07 Souza Cruz ORD. 22.982.735 3,2008 Aços Villares ORD. 13.093.237 1,91

Aços Villares PREF. 18.535.371 2,=909 Ferro Brasileiro ORD. 8.215.983 5,55

Ferro Brasiloiro /PREF. fi.505.844 4,2010 Industrias Villares 'PREF. 19.114.324 2,85

Industrias Villares (c/ Div. P.R.) PREF. 3.777.841 2,6011 Pctroiirés PREF. 25.313.726 2,5212 Brahma ORD. 878.085 1,46

Brahma PREF. 34.561.649 1,6813 Voplan - Rosld-ncla ORD. 8.907.557 1.4a

Vepl.in - Residência PREF. 23.559.396 1,6414 Mesbla (Ani.) ORD. 3.911.708 1,59

Mesbla (Nov.) ORD. 4.191.083 1,46Mesbla (Ant.) PREF. 8.012.612 2,45Mesbla (Nov.) PREF. 8.909.611 2,13

15 Belgo Mineira ORD. 27.713.799 1,8216 Metal Levo (c/ 14) PREF. 15.632.713 3,20

Metnl Leve (c/ 15) PREF. 77.000 3.0017 Bardella ORD. 5.342.534 1.55

Bardella '..'• PREF. 15.253188 2,2513 pi,,.||| ORD. 21.117.916 1,65

Pirelli PREF. 4.707.637 1,5519 Guararapes ORD. 13.212.175 3.1020 Petróleo Iplrnntia ORD. 3.177.165 1.85

Petróleo Ipiranga PREF. 12.082.720 2.5221 Industries Rorni ORD. 7.895.430 4,5622 Vale do Rio Doce- PREF; 21.675.418 1,6123 Manai. ORD. 7.097.932 2.80

Manah PREF- 5.215.904 2,,1•-4 CBV PREF. 6.668.173 4,8525 Eluma ORD. 15.830.900 1.47

Eluma PREF. 5.272.400 1,7026 'White Martins ORD. 11.143.333 2,6227 Concrotex PREF. 10.117.437 2,1528 Pirâmides Brasília ORD. I.560.673 1,18

Pirâmides .Brasilia PREF. "A" 10.194.167 1,80•29 Premesa PREF. 9.792.600 1,9330 Fundição Tupy PREF. 20.698.913 0,8931 Zanini ORD. 577.056 1.70

Zanini PREF. 5.457.672 2,10Zanini (c/ Div. P.R.) PREF. 3.001.720 1,36

32 Magneslta (c/ Bon.) ORD. 6.239.687 2,08Maonesito (ex/ Bon.) ORD. -686.253 1,51Magneslta (c/ Bon.) PREF. 1.999.493 1,82Magnesita (im. Bon.) , PREF. 219.943 1,32

33 Copas ORD. 4.I37.264 0,95Copas PREF. 13.416.832 1.03

34. Acesita (Ant.) ORD. 7.423.000 1,18Acesita (Nov.) ORD. 7.423.000 1,17

35 Tiansparanà ORD. 970.634 1.55Trnnsparana PREF. 7.669.241 1,98

36 Aparecida ORD. 1.964.340 0,84Aparecida PREF. "A" 10.438.840 0,84Aparecida PREF. "8" 4.510.033 0,84

37 Brasmotor ORD. 3.622.909 3,8033 Cacique ORD. 2.814.545 1.8S

Cacique PREF. 2.709.164 2,8339 Randon ORD. 2.904.800 2,55

Randon PREF. 1.590.000 2,6040 Samitri ORD. 9.514.128 1,2041 Metalúrgica A. Eberle i PREF. 6.271.042 1,734Z IAP ORD. 6.409.808 1,0943 Vulcabrás ORD. 158.42U 1,80

Vulcabrâs PREF. 4.340.321 , 2,3144 Artex .' ORD. 234.596 1,55

Arlex PREF. 2.751.511 1,87Arlex (c. Div. P.R.) PREF. 2.733.797 1,70

« MlincK .". ORD. 7.122.043 1,4045 Cirnaf ORD. 2.175.688 4,184? Kordon .....' ¦> ORD. 1.760.264 5,0846 Elekeiroz PREF. 6.743.355 1,2549 Siam útil PREF. 8.249.151 0,9050 Brasllluta PREF. 7.210.382 1.0051 Matolúrglca La Fontfi ORD. 4.519.151 1,20

Metalúrgica La Fonte PREF. 1.661.625 1,0052 Cimento Tocantins PREF. 6.866.088 1,0053 Silco do Brasil PREF. 5.300.000 1,2754 Cica PREF. 3.784.943 1,7055 Moinho Santlsla ORD. 7.367.875 0,8656 Hércules (Ant.) PREF. C48.000 4.99

Hércules (Nov.) PREF. 339.913 3,6657 Eternit ORD. 2.818.329 2,22

Eternlt •'• PREF. **B'* 27.374 1,55

58 siderúrgica-AçonortB ORD. 1.842.6*13 0,6SSiderúrgica Açonorte PRE?-'. 7.711.520 0,61

59 Mangara Industrial ORD. 4.389.465 1,2560 Indústrias Hering ORD. 073.499 1,22

Indústrias Hering PREF. "A" 2.845.513 1,4861 Cesp ..'.• PREF. 10.792.473 0,5062 Vlgorelli ORD. 3.656.700 1.4363 Cerâmica Chiarelli ORD. 3.324X84 1,3064 Varig PREF. 6.686.450 0,5765 Pordig5o PREF. 2.485.765 1,5366 Induco ORD. 79.256 1,00

Induco PREF, 3.632.204 1,0067 Plásticos Monsanto ORD. 908.937 0,81

Plásticos Monsanto PREF. 3.005.818 0,90

68 Marcopolo PREF. "A" 169.541 2,45

Marcopolo PREF."B" 1.149.437 2.4569 T. Janer PREF. 2.384.742 1,0670 Zlvl (Ant.) PREF. 874.000 1,76

Zivi (Nov.) •••• PREF. 731.324 1,7571 Auto Modelo ORD. 2.601.279 1,0072 De Maio Gallo PREF. 2.400.000 1,0073 Equipesca ORD. 366.412 1,00

Equipesca PREF. 1.822.333 1,0074 Estacou ORD. 1.075.832 1,00

Estacon PREF. 1.075.886 1,0075 Prosdícimo ORD. 519.342 1,10

Prosdócimo PREF. 1.574.141 1,0078 FNV PREF. "A"' 1.020.936 1.9877 Ford ORD. 2.006.622 0.9678 Editora LTB ORD. 5.062.634 0.3779 Forropoças Villares ORD. 2.112.501 0,77orj Ph=bo ORD. 1.311.692 0,50

Phebo PREF.*'C" 2.1I.-.210 0,45S1 Howa ORD. 1.396.229 1,1282 Siderúrgica Guaira ORD. 1.208.528 0,47

Siderúrgica Guaira PREF. 1.344.000 C.5083 Manasa ..' ORD. 891.725 1,3684 Ullralar PREF. 1.910.795 0.u385 Sadia Concórdia PREF. 369.151 3,20SB Fibam PREF. 2.208.346 0,4887 Siderúrgica Ricgrandense ORD. 298.574 1,00

Siderúrgica Riograndense PREF, 759.321 1,00fi8 Ferreira Guimarães ...• ORD. 726.000 1,4069 Máquinas Piratininga ORD. 40.602.

Máquinas Piratininga PREF. 1.296.105 0,7200 Aços Anhanquera ORD. 959.250 0,9691 Romi do Nordeste PREF. "B" 851.479 1.00

B2 Brasimot' ORD. 345.016 1.0093" Santaconstüncia PREF. 800.000 0,9594 Sudeste ORO. 1.864.466 0.4095 Polcnqhi ORD. 742.900 1.0096 Conlrío ORD. 148.200 0,64

Confrio PREF', "B" 1.653.300 0.33S7 Plásticos Mimo ORD. 65.000 1,00

Plásticos Mimo PREF. 487.500 1,00!>8 AGGS PREF. 1.121.700 0,4299 Morro do Níquel PREF. 453.533 1,00

100 Nakata PREF. fi.0.000 0,60101 Lonallex PREF. 2781000 1,00102 Peg Pao ORD. 444.095 D.E0103 Sanla Òlympia ORD. 278.680 0.70104 Bergamo PREF. 470.800105 Melalllex PREF. 135.000 1,05

Outras AÇÒG3 .,

TOTAL EM AÇiES OEBENTURES CONVERSÍVEIS

01 Prosdócimo 16.893 612,1002 Telemíg 0.000 4,6.6403 Dona Isabel *69 39=.1?

TOTAL EM DEBENTURES VALOR TOTAL DA CARTEIRA .,ATIVO FINANCEIROLetras do Tesouro Nacional (LTN)Outras VALOR LIQUIDO OO FtlNDO(213.362.718,564 Cotas ú CrS 9,893)

VALORPARCIAL

15.277.980,1585.343.604,0048.714.852,2749.478.042,04

47.075.128,6227.909.948,90

7.928.343.503.159.040,95

63.269.502,0065.677.286,16

8.411.978,40

25.008.082,6748.006.610.8945.598.705,6523.124.544,8054,666.966,64

9.622.385,60

1.282.004.1O5B.0G3.570.3212.915.957,6538.637.409,44

6.219.015,726.118.981.18

10.830.899,4018.977.471,43

50.024.681.60231.00D,00

8.280.927.7034.319.673,0034.844.5(>1,40

7.296.637,35

6.877.755,2530,448.454,40

19.874.209.6014.135.099,84

23.271.430,238.953.080,00

1.841.476.1418.349.600,60

980.995,2011.461.111,20

5.563.199,2012.978.340.93

1.036.393,033.639.071,80

290.324,7o3.930.400.80

13.819.336,938.759.140,008.684.910,001.504.482,70

15.185.097,181.659.045,608.768.625,603.788.427,72

5.206.908,257.666.934,127.407.240,00.4.134.000,00

265.150,0010.026.141.51

363.623,805.145.326.574.647.454,90

S.422.993,201.661.625,03

3.233.520,002.090.879,846.256.690,38

42.429,701.252.995,204.704.036,98

1.137.668,784.211.559.24

79.256.003.632.204,00

726.238,972,705.236,20

415.375,452.816.120,65

1.538.240,001.279.817,00

265.412.001.822.333,001.075.862.001.075.836,00

571.276,201.574.141,00

6 55.84 S. 00961.744,50

563.008,16672.003,00

298.574,0.1759.321,00

60.903.03933.195,60

94.843.C0543.655,00

65.000.00487.500,00

224.013.990,05(5.335.595,16)

VALORTOTAL

100.621.590.1S

98.192.694,3183.204.299,78

74.985.077,52

74.356.886,45

74.069.264.5673.544.752,00

73.014.693,56

68.723.250,4S

64.469.353,2463.790.589,52

59.345.574,42

bi.653.267,09

50.945.957,7350.439.114,18

50.255.681,60

42.600.600.70

42.141.308,7540.957.742,50

36.326.209,6536.003.308,8034.B97.422.98

34.009.309,4432,340.6.39,0.5

32.234.518,2329.195.532.4621.752.489,55

20.190.976,7418.899.718,0018.600.032,57

18.025.305,60

17,944.130,55

.17.749.737,76

17.444.050,03

16.689.579,68

14.207.093,9213.767.054,20

12.873.342,37

11.541.240,0011.416.953,6010.848.902,6510.632.576,52

10,311.297,51

10.156.404,279.970.860,209.094.417,648.942.141,128.429.195,007.424.235,937.210.362,00

7.084.616,206.856.066,006.731.000,006,434.411,606.336.372,50

6.324.399,!4

5.957.032,165.486.832,63

5.399.028,025.393.236,505.229.081,004.321.309,203.811.276,503.B09.340.45

3.711.460,00

3.441.475,17

3.231.496,103.057.826,52

2.816.057.002.601.279,002.400.000,00

2.188.745,00

2.151.769,00

2.145.417,202.021.453,281.026.357,121.873.174.581.626.625,77

1.617.590,501.563.776,49

. 1,240.008,161.212.746,001,203.800.051.181.233,201.060.006.08

1.057.895,00í.016.400.00

994.098,60920.880.00851.479,00845.016,00760,000,00745.786,40742.900,00

638.503,00

552.500.00471.114,00452.833,00373.000.00278.000.00222.047,50155.006.0018S.32O.0O141.750.00

11.57B.701.337.797.335,44

10,341.429,504.289.760.00

223.144,7314.854.334,23

1.952.651.670,67

218.678.394,892.171.330.065,56

VALOFt VALOR liNOMINAL DQ ACUMULADO

FUNDO

1,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,031,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,002,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001.001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001.001,00

.1,001,001,001,001,001,0o1,00t,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001.001,001.001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001.001,00l,001,001,001,001,001,001,001,001,701,001,001,001.001,001,001,001,00-1,001,001,001,001,001.001,001.001,001,001.001,001,001,001,001,001,001,001,001,001,001.001.001,001,001,00

4,63

4,523,83

3,42

3,413,39

3,38

3,17

2,972,94

2,73

2,37

2,352,32

1,96

1,341,89

1.671,661,61

1,571,43

1,481,341,00

0.930,8/0,86

0,33

0,83

0,82

0,80

0,77

0,650,63

0,59

0,530,530,500,50

0,47

0,470,450,420,410,390,340,33

0,330,320,310,300,29

0,29

0,270,25

0,250,250,240.200,180.18

0,17

o,ts0,14

0,130,120,11

0,10

0.100,090,090.090,07

0,070,07

0,060,060,080,050,05

0,050,05

0.050,040,040,040,040,030,03

0,03

0,030,020,020,020,010,010.310,010,01

0,480,200,01

APLICAÇÕES SEGUNDO A ATIVIDADE ECONÔMICA - Posição em 30/12/77

,p,DEM ATIVIDADE ECONÔMICA

AÇÕES

Oi Máquinas 0 Equipamentos 02 Siderurgia 03 Comércio Lojista04 Têxtil e Vestuário Of» alimentos, Bebldaa e Fmnca industrializados05 Fetrúleo, Quimica o Petroquímica 0" Melalurgla '.CS Indústria da Veículos e Acessórios C9 Madeira o Papel10 Plásticos o Borracha 11 Mineração12 Fertilizantes13 Construtoras o Incorporadoraa

Material ds Construção15 Comércio de Máquinas, Veículos e Peças 16 Companhias Holding 17 Serviço» Publico»!B Êletfoí-.elním.i.ofr 19 Grèfico e Editorial.

Ramos Divarsor- -OEBENTURES CONVERSÍVEIS EM AC6ES V4.L0R EA CARTEIRA EM AÇÕES E DEELNTURES

VALOR EM CrJ '.;'MILHÕES PATRIMÔNIO

236,8 10,9219,0 10,1211.8 9.7174,0 8,0158.6 7.3139,4 6,4136.7 6,375.7 3,5

. 76,4 3,568,5 3.264,7 3,062,5 2,953,7 2,540.0 1,819.3 0,96.3 0,35.4 0.23,7 0.22,4 0,1

181.9 8.4I4.v 0.7

1.952,7 8S.9

4,63

B,1S12,98

16,43

23,26

30,01

33,18

28,1329,09

41,82

44,19

46,544B,86

51,17

53,13

55,0756,95

6B.6360,2961,90

63,4764,96

66,4467,7868,78

69,7170,5871,44

72,27

73,10

73,92

74,72

75,49

76,1476,67

77,38

77,6978,4276,9279,42

79,50

«0,3880,8281.2481,6582,0482,3882,71

63,04E3.3S63,6733,97(.4,26

84,55

85,1185,36

85,6185,8886,1086,3086.4886,65

85,63

86,99

87,1487,28

87,4187,6387,64

87,74

87,84

87.9488,0.588,1288,2188.23

88,3588,42

86,48•68,6488,6088,6538,70

83,7588,80

88.8588.8983,9'.l86,9789,0169,0489,07

89,10

39,1389,1589,1789,1989,2089,2189,2289,2389,2489,2489,24

0,480.6E0,690,69

89,93

10,07100,00

20 - ECONOMIAJORNAL DO BRASIL Q Terça-feira, 31/1/78 TI Io Caderno

MMBBMBBMBMWMMHMM^WMMMW"»

DO RIO DE IANEIRO

Av Nilo Peçanha, 38 - Rio de Janeiro. RJCGC -33.772 096

CONSELHO DIRETOR . :• ..•&(*•'•"'.'¦.•¦¦•'•¦ ' • ¦ .'¦ ( 'Ai»; h *-M "*<'-^v ¦¦' ''¦'¦•'•'¦'•

Dr. .Eduardo Augusto de Caldas Brito Pilho - Diretor Presidenle

Dr Murilo Queiroz de Barros 7 Diretor Méít!oo,''* ,' Á'".'.'•';.

Dr. Nilo de Castro - Diretor Secretário - »*.;••*?. •'• ''¦ \,

¦"¦.•'•'•<

Sr. Raul Pinto de Carvalho. - Vice-.Presidejjte :*;* -.•''**--.'j .*}'¦

Dr. Edmundo Barbosa da Silva - Vice;'Presidenttí'. '.;..

,':.-". v

Dr. Francisco Eduardo Accyóji,Rabello - .Vice;Pf'esidenle *,'

\"

Dr. José Ramos de. Azeredo riVice-Presidenle^.'.^ V "j

vj, , • .>. ,

. Dr Laudo de Almeida Camargo - Vice-Pjésidpntè',;v:ív.;;H,-Í,'íS4'j-.í

Dr Maurício Eduardo Rabelo - Vice Presidente' [":>"'&&' ".;',,;''''•'.'

BALANÇO PATRIMONIAL EM(Notas 1

ATIVOCrJ

DISPONÍVELba

REALIZÁVEL A CURTO PRAZOConlas a receber (Nota 3)Aírnoxarífado Outros ativos

d.172.364899'.644244.314

Ativo circulante • •REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Obrigações das Centrais Elétricas Brasileiras S.A.ELETROBRÁS

Depósitos e cauções

CJ

330.719

5.3IÍ 322

5.647.041

IMOBILIZADO (Nol> 4)Edificações Benfeitorias Equipamentos , - • ¦ ¦Moveis e utensíliosOutras

Rcavaüações csponlaneai

DIFERIDO

12.82028 964

123.120I0.2C6.9486.240.6413.CS-0. IÊ3

464.6:0

20. M5.4995.538.1*59

COMPENSADOContratos rie seguros ... Gratuidade* e descontos concedido*.Títulos c contas em garantia ......Outras contas

146.53!.00014 897 842

900.CC0375.632

25.653.698

135 615

31 478.138

162 704.524

194.182 662

31 DE DEZEMBRO DE 1977e 2)

PASSIVOCrS

EXIGIVEL A CURIÓ PRAZO

Financiamento em moeda estrangeira vinculado ã aqui. _sicâo de ativo imobilizado (Nela 5) 6'i•'S'

Fornecedores Hki ™Romuneiaçòcf, e encargos sociais a pag-ir -r!

037Outras conlas e despesas a pagar 22.93/

Passivo orcuimile .. .

EXIGIVEL A LONGO PRAZOFinanciamento cm rriooü;) estrangeira, vinculado a aqui-

sicão de ativo imobilizado (Nota 5) 2..I37:.S43Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS (Nola 6; 4.62i .O/J

DIFERIDO

CONTAS PATRIMONIAIS

Pãtrmonio constituídoNo início do exercício ,*¦> • i'0.zvo.ff,£0Excesso de receitas sobre as despesas do exercício

(Quadro II) _í 8 Í'f'l_

Nq fim do exercício • * *

CONTINGENTE (Nota 7)

COMPtNSAOO '¦• •¦

CrJ

5 499 763

6 753.915

26.7B0

19 192.680

31.478.138162.704.524

194.182.662

DEMONSTRAÇÃO DE ORIGEM E APLICAÇÃODE RECURSOS DO EXERCÍCIO FINDO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 1977

ORIGEM•Sxmsso de recites sobre as despesas do exercício

;Ouadro II) Aumento do exigível a longo prazo • •Aumento do passivo diferido

CS

DEMONSTRAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS DOEXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1977

(Notas 1 e 2)

cs cs

Total dos recursosAPLICAÇÃO

Aumento do realizável ¦Imobilizado Aumont o do -.ti ivo diferido

enqo pM.'o

n QOT RS21,474.'926 RECEITAS

365Opcri

5.369.143 FinamOulra

28 9641.492.504

2C.428

-- atendimentos clínicos

Total das aplicações

Excesso -de recursos obtidos cm relação aos aplicaoos,representando aumento no capital circulante .. - ..

AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAPITAL CIRCULANTEAtivo circulante

Caixa e bancos • ¦Contas a receber Almoxarífado Outros ativos

1.54Í.896

3.827 247

262.2351.441.356

453.63881.941

Variação do ativo circulante Passivo circulante

Empréstimos bancários . Financiamento em moeda estrangeira v

aquisição de ativo imobilizado Fornecedores Remunerações e encargos sociais a pagarOutras contas e despesas a pagar

Variação do p-tssivo circulante

Aumento no capital circulante ......

ada(1.593.337)

217.994( 60.121)

254.246' 386.859)

2 239.170

(1 533.077)

3 827.247

DESPESAS

Remunerações c ordenados e respectivos encargos socaisRemunerações e serviços de terceiros

Medicamentos c materiais ... ...Impostos, taxas de contribuiçõesFinanceiros

I5.854.C6!19.452.269

56.C54.04!236 7:5.118.975

56.709.73!

35 3:6.3209.838.844

2C-0.890I 626.339

Gerais

Conservação, reparos e limpezaLuz, força, gás, água e esgotoSeguros I avanderiaTclcfon*:, telegramas e postaisPropaganda e publicidade ....Outras

2.821.7581.290.9:6

260 738414.579287.886230 447537.112

EXCESSO DE RECEITAS SOBRE AS DESPESAS (Quadro

5.843.- «76

52.815.879

3.893.852

Dr. Eduardo AuguMo de Caldas Brilo Filho - Direlor PresidenteLuiz Caries de Mattos - Superintendente Financeiro

Roberto Corroa VeigaOsmsny Maciel Pillar

¦ Técn.co cm Contabilidade CRC-RJ 32549-9Superintendente Administrativo

NOTAS EXPLICATIVAS DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1977

uiôliddde a prestação de assisieNOTA 1 - OBJETIVOS DA ENIIDADEA Policiimca Geral do Rio de Janeiro, constituída em 10 de dezembro ac 1881, é uma sociedade civil sem fins lucrat.vos que lem, por

beneficência e caridade, bem como a pesquisa cientifica e a cultura do ensmo medico. A entidade 101 reconhecida como de utihaooe puul.ca pelo Decreto Imperial

lunho de 1882 e declarada de utilidade punlica estadual nela Lei 752 de 28 de ianeiro de 1965.No Ciso de extinção da entidade, o seu patrimônio será aplicado no pais, em oora semelhante.

NOTA l - UIRtIKlZtS CoNTAbEIS „ . „, ,„ .„• ,..,„„„!„,.As pnncpais olrolnzes e proceaimentos coniabeis adolodos pela eniiciade na preparação uas tíunonslracoes financeiras anexas podem ser assim resumidos.

a/ '-xprujünidçao das demonstrações financeirasÜj ativos reanzaveis e os pa.si.os «ugiveis em ate Í6u dias suo clemcnsliauos como a curlo praic.

Us Ite^mtègranles do airnoxarifado sao demonstrados ao custo médio ce compra que nao ex.edc o cusio de reposição e, ou o valor de realização.

imobilizaao esta deinonstraao ao cuslo, acrescioo de reavaliações espontâneas que foram incorporadas ao patrimônio consllluído. r-,.)lcír„,,,

Leaislaçao viuento nau requer qua enlidaoes sem i.ns .ucraiivos procedam a conec» .¦¦.notaria oos bens oo ativo i.nopiiizoao, calculada com Use nos coeficientes

em ianeiro de .w> ano. Em cuhstqúen.oõ, a cnhun^e n«o tem pui ii.ima consinuir oruvisao p^t depreciação.rifianciamenio em mocCia eatrdhyeiia vincutouu <¦> aqúis«çdu o. ativo imuOilizdçau. , . , -¦„->;_

financiamento em moeda est.anye.ra vinculado a aquisição ue ativo imooilizado esla atiiii.nu.uCia a la*a de can.D.o viyenie no ultimo dia ulil du exercício.

c) Reconhecimento oc receitas e despesas.ms ruceitos e despesas sao conftibíluouas còm b<.se em icynne de compcluncia de cxciucio.

NUIA 3 - CONlAS A RECfclitR

icia médico-soc8.587 ds .7

oficiais divulgados

CS

Aicndimcnlos clínicosms titulo Nactoriai de Previoència SocialConvênios com empresas

256.701:.old

Adiantamentos a empregados .Ctiuqu-ss oe terceiios a rece-ber

4.'vzO.133 094

995

pioc.dcndo, emuoia na- rctjularmente, a reava.iaçocs csponianias do

As contas a receber são realizáveis em condições normais e nâo estão sujeitas a descontos.

NOTA 4 - IMOblUZ«DOA eniidooe, obiet.vanuu melhor den.onsliar o vaior patrimonial de seus bens,

procedidas as seguintes:a! tm I96V foram reavaliadas, em bases arbitrarias, as edificações por Cr$ 2.6;6.6ti8. „•..,, ¦ . .,.•¦;,,, -or ,rt ; 0V5 229

bi Em W/o foram reavaliados, com base vanoçao ac pcnlos avai,„du,es inac-penatnles, os equ.p.mcnios por OS i./dò.2o2 e os moveis e uicsil.es por .

O .caeno onae sé ÍÕcaízam es aiua.s inslaiaçoes u= enlidaoe tol cedido a mesma suo regime ae .toi^mo, meo,.nt. conoiçoes espécies, pe,o uecie

NOIA 5 - UNANCIAMtNIO EM MOEDA tSIRANijtlRA VlNCUtAUO A AQUISIÇÃO DE «nv-J IMOÜILlzADO

//.vü. de

Financiamento contraído com a Gompagnie Generalo de Radiologie, em cu«cxao com a aquisição e assistência técnica de um equipamento

radiologico; vcncivel em parceias semeslrais ale julho de 1962 ,. suieilu a iuios de 7,251a ao ano. (hancos Francoses) FF 781.6/2 .

Juros incorridos

CurtopiazoCri

534.46j77.497

NOTA 6 - FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO 0E SERVIÇO - FGTS . , ,.,„,,,., m.n..i„,.,,,„ .'-d,, bancaria aA entidade ooiou oela faculdade estabelecida no Decroto-Lei 194 de 24 de leverei.o He 1967 e, portanto, esta desobrigada oe recolher mensainiento redr. J.mcar.a .,

devidas aÕ FGTs" ?,l\o?r.sPonden.es con.rÍbu"çõel, . encargos adicionais (iuros e correção monetana) sobre saldo devedor vem sendo prov^onados n

exercício é demonstrado como segue:

Saldo no início do exercicio - * • •Provisões conslituído-ã • ¦ ¦ ¦ • • ¦ • .'.','''Reversão das provisões constituídas relativas «os luncionáiios nâo oplanles demitidosPiiyómcntos efetuados

Saldo no fim do exercício

PrincipalCri

1.61/.897I.C66.0C5

( 245.264)( 366 814]

2.C71.824

JurO-i *»correção

monetáriaCii

1.6Í6.279i.041 927

( 183.958)

2,549.248

LongapraioOS

2.137.843

2.137.843

ibuiçoeserilo cio

Tot.ilCrS

3.3I4.1/Ò2.107.932

( 245.264)( 555.772)

4.62! 072

constituído um fundo requerido por equiparadoNOTA 7 - CONTINGENTE „ ,„., , ....a) Indenizações trabalhistas serão devidas « empregados se demitidos sem justa causa. Desde Ianeiro de ,967 a entidacie

ao Fundo dè Garantia do tempo de Serviço (Nola 6) para fazer face aos encargos decorrentes desse pass.vc con.ingenle. De conformidade co... a pratica contábil gela

entidade não constituiu provisão para atender a conhngência nabalhioia anterior aaucla dota. ^b', Existem algumas ações trabalhistas intentadas contra a entidade, porem ainda csiao pendentes .de dccijeo, *m«-

c) Encargos tributários e previdenciários referente» a períodos variáveis de tempo estão su.enos, nos termos da legislação vigente,

fiscais.

lançamento adicional- pelas autoridades

PARECER DOS AUDITORES INDbPENDENTES23 de janeiro de 1978Ao Conseibo DiretorPoiiciímca Geral do Rio de JaneiroExaminamos o balanço patrimonial de Polkíinic. Gera! do Rio de Janeiro en. 3! de d«*Zmbroo:^lc:fj0Vd;\lu0dV,o,ía7;ncluindo

.evisòes parciais dos livros e documentos de con.orrcspondcn.es demonstrações de receitas c despesas e cie oiigem e

de recursos do exercício fmdo nessa mesma data. Efetuamos nosso exame consoante padiõcbem como aplicando outros processos técnicos de auditoríomos de parecer que asreceitas e despesas e da origem e apilucrativos conforme referido na Nota 2 o aplicados de maneira consistente em relação ao exercício anterior. . ..._..¦¦ . pj Walèrhousí

Cuniadcr.rcsponsávc - a Gustavo Santus d» Almeida (a. ente noitintrairAuditores Independentes

os processos técnicos de auditoria na extensão que julgamos necessária segundo as circunstancias. ,.„,;,„ .,„ r rie dp/«mhro des referidas demonstrações financeiras sao fidedignas demonstrações da posição financeira de Pohcnniça Geral !o P o de a e o e„ 31 de tomo de

origem e aplicação cie recursos do exercício lindo nessa mesma dala, de conformidade com pr.ncip.os contábeis geralmente adolodos por entidades

aplicação.bilidade,

1977, dassem fins

PARECER DO CONSELHO FISCALSenhores SóciosGrande Benemérito, Beneméritos. Bonfcüorcs e CocpcadorcsO Conselho Fiscal da Policlinlca Geral do Rio de Janeiro, com o comparecimento de seus membros^ abaixo assinados

às II.CO horas, para, no cumprimento de seus deveres estatutários, emitir parecer sobre o exercício Imanceiro da 00

Procedeu ao exame do balanço, dos livros e demais documentos relativos ao exercício. S

Pcat, Auditores Independentes, segundo o qufil todas asaceitos.Em conseqüência do dite exame, cne:.jaic-m cs Membroscom a respectiva demonstração d* conta de resultado do exercício.Alem desla sessão, o Conselho Fiscal realizou outras, p=ra tomar conhecimento de assuntos do

Df. Antônio Coelho dp Mouri

contas que figuram no balanço estão devidamente apre;

do Conselho Físc:.! à conclusão de recomendai, como ora

'ssc da Sociedade.

Dr. Alberto Paiva Garcí*

umu-se encisdade rtmento do

citadas, de' confo

sessãoIcrcnte"Parece

mid.de

no dia 30 de \<io ano anterior.

r dos Auditores"os princíp

iro cie 1978, na Sede Social,

expedido pelaos de contabi

Prlce Wdtcrhousfiidade geralmente

fazem, aprovação dos atos, tas, rciíHono co da D retorii

de Janeiro, 30 iAntenor da Fo isecá Rangel Filho

pjrsxmmsmmx^^

Calmon vai ao Japãotentar obter créditospara usina de Tubarão

Brasília — O Ministro chi Indústria c do Co-mércio, Sr Ângelo Calmon de Sá, irá ao Japãotentar convencer às autoridades financeiras da-quelc pais a emprestar o.s 61H milhões de dólarespara a siderúrgica de Tubarão. O.s japoneses nãoacederam a pedidos de financiamento formuladosem várias reuniões realizadas em Tóquio e, re-centemente, no Rio de Janeiro.

O Ministro não deverá viajar antes do próximoencontro, que reunirá representantes da Siderbrás,da Kawasaki Steel e da Flnslder testa, da Itália),marcado para fevereiro. A Embaixada Informaque o Governo do Japão condiciona o financia-mento à aprovação do .sócio nipònico do projeto, aKawasaki, que será devidamente consultada.

EstagnaçãoA Embaixada japonesa em Brasilia destacou

que "o mercado de aço, náo só no Japão, como emtodo o mundo, permanece estagnado e a Kawa-saki opera com faixas de ociosidade na linha deprodução", Acrescenta que, assim, "se verificou dadificuldade de que as placas de aço a serem pro-duzidas por Tubarão encontrem colocação no mer-cado'.

O Japão, bem como a Itália — sócios do pro-jeto brasileiro — continuam reticentes quanto aoprosseguimento do projeto. Apesar de o.s motivosbrasileiros (escassez de recursos c necessidade deampliar sua produção de aço> terem .sido expostosexaustivamente, os parceiros estrangeiros não defi-niram nada ainda.

A viagem do Ministro da Indústria e do Co-mércio ao Japão constituiria a última e definitivacartada brasileira no sentido de pressionar o Go-verno japonês, bem como a Kawasaki c a Finsidcr.A vontade brasileira de concretizar Tubarão é in-questionável, mas sua capacidade de levar o pro-jeto avante, sobretudo no que diz respeito a re-cursos, é limitada.

Indagada sobre a possibilidade de o Japão li-berar os recursos pleiteados pelo Brasil, a Embai-xada foi seca: "Estão sendo processados entendi-mentos com vista a conciliar os interesses dos par-ticipante.s do projeto."

Admitiu-se inclusive a possibilidade de o Japãovir a não conceder o financiamento, caso a Kawa-saki conclua pelo desligamento total do projeto.Se da parte brasileira existe a intenção de tocara siderúrgica de qualquer maneira, mesmo só, daparte dos parceiros náo há o mesmo interesse, masapenas grandes desconfianças.

jari poderá produzirpapel para imprensaSão Paulo — O presidente da Associação

Paulista de Fabricantes de Papel e Celulose,Horácio Cherkassky, afirmou ontem que "a fá-lírica de celulose que está sendo transportadado Japão para o Brasil, pertencente ao milio-nário norte-americano Daniel Ludwig, poderáproduzir papel-imprensa, permitindo reduzir asua importação".

Segundo o Sr Cherkassky, ela não prejudi-cará a indústrias já estaladas no' pais "por-

que estará voltada inteiramente para a expor-tação". Na área do papel-imprensa, poderáajudar a suprir as necessidades do mercado in-terno, que importa 60% do consumido, sendoos restantes 40% produzidos pela Klabin, queestá no seu limite máximo.

O presidente da Associação Paulista deFabricantes de Papel e Celulose, Horácio Cher-kassky, citou estudo publicado pela revista es-pecializada européia Paper, que relata váriosgrandes projetos do setor em execução noBrasil, como o de Jari, que a revista considerapioneiro e afirma que "trará grandes condi-ções de desenvolvimento ao Brasil, nas expor-tações".

Comòdal vai(Vetar dois"containers"

Brasília, SSo Paulo — OMinistério dos Transportesautorizou ontem a Como-dal a fretar mais duasembarcações do tipo ntll-on-roll-ofí ido tadas derampas na lateral do cascoque permitem o acesso di-reto do caminhão carregadono seu interior t. A Cômoda)já opera um navio do mes-mo dipo, o Marina, trans-portando carretas entreRio, Recife e Salvador.

Os dois navios vão operarna cabotagem depois da en-trega, no final deste ano, dedois roll-on-roll-off queestão sendo construídos naEspanha para a Comodal epaia a Transrol. A autori-zação foi dada com basenum parecer da ComissãoIntcrministerial de Desen-volvimento do TransporteIntermodal — Cideti.

Atualmente, além do Ma-fina, atrelado, operam maisdois navios do mesmo tipono Brasil: o Autollòyd, depropriedade do Lóide Brasi-leiro. fazendo transporte in-ternacional cie carros zeroquilômetro, c o Superpesa-1da empresa rodoviária Su-perpesa, especializada notransporte de equipamentospesados.

O assistente da vice-dirc-toria do Lóide Brasileiro cmSão Paulo, Lindolfo B. San-tos, disse que a partir demarço a empresa iniciaráuma linha regular exclüsi-vãmente para o transportede containers entre Santose os Estados Unidos, comescalas em São Sebastião,Rio, Nova Iorque. Filadélfiae Baltimorc.

Cosipaproduz mais15% em 78

São Paulo — A Cosipa —C o m pa nhia SiderúrgicaPaulista —- está prevendoum crescimento de 15% nasua produção de aço. ein1978. Para garantir esse ob-jetivo, que permitirá a em-presa participar em cercade 16*";. no aumento dáoferta nacional projetadapara 12,6 milhões de tonela-dasi. A usina "José Boniíá-cio de Andrada e Silva"produzirá 1 800 mil tonela-cias de aço em lingotes, oque representará um a ti-mento de 260 mil toneladasem relação aos resultadosobtidos cm 1977.

COMPANHIA BRASSLEIRA DE ENTREPOSTOS E COMÉRCIO

(COBEC)C.G.C. 42.175.760/0001

Comunicamos aos senhores acionistas que se encontram à sua dis-

posição na sede social os documentos de que trata o art. 133 da Lei:° 6.404 de 15/12.76.

Sylvio Massa de CamposDiretor-Presidente

CABRAL DE MENEZES S.A.Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários

C.G.C. n.° 33.760.497/0001-03

EDITAL DE CONVOCAÇÃOCABRAt DE MENEZES S.A. - Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários,

com sede na Cidade do Rio de Janeiro à Avenida Presidente Vargas, 409 - 12.°

andar, pelo presente, convoca seus acionislas para se reunirem em AssembléiaGeral Extraordinária a ser realizada no próximo dia 15 de fevereiro de 1978às 10,00 horas, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

a) exame da proposta da Diretoria para aumento do Capital Social para CrS25.000.000,00 com subscrição em dinheiro e a emissão de 50% emações Ordinárias Nominativas em 50% em açòes Preferenciais Nomina*tivas;

b) alteração do artigo sexto dos Estatutos Sociais;c) outros assuntos de interesse social.Rio de Janeiro, RJ, 27 de janeiro de 1978 .

a.) Cabral de Menezes S. A.Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários

Ç VILLARES Indústrias Villares S ASociedade Anônima de Capital AbertoC.G.C. N." 61.460.762/0001-65

ENTREGA DE AÇÕES SUBSCRITAS

Convidimos os Senhores Acionislas íi retirar a partir de 0! de fevereiro de 1976, os títulos

das açoes subscritas e integralizadas, correspondentes à elevação do capital social aprovada pels

Assembléia Geral Extraordinária de 01 de setembro de 1977.

A entrocjà das ações subscritas será (cila aos acionislas, ou seus representantes legais, ou pro-

curadores com poderes específicos, mediante a apresentação da Ia. via do documerto "Boletim

de Subscrição" respectivo, cabendo aos procuradores dos acionistas apresentarem-se munidos de

procuração e cédula de identidades.

O atendimento dos acionistas será efetuado de segunda i sexla-fcira das 8 às 12 e das 1-1 as

\7 horas, nos seguintes endereços:

São Paulo — SP - Auto Estrada cie Interlagos, 4455

Belo Horizonte — MG — Rua dos Aimorés, 1856

Brasília - DF — Av. W3, Quadra 503, Bloco C, 7!

Salvador — BA -- Pca. Gal. Inocêncío Galvao, 17

Rocifo - PE — Av. Conde da Boa Vista, 1596

Rio de Janeira — RJ — Av. Nor-sa Senhora de Fátima, 25

Porto Alegre — RS — Rua 13 de Maio, 148

Santos — SP — Av. Sao Francisco, 328

Sáo Paulo, 27 de janeiro de 1978

a.) Luiz Duniont Villares

Presidente do Conselho de Administração

JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 31/1/78 D l9 CadernoECONOMIA - 21

Costa do Marfim, quersustentar os preços

Brasília — Uma política conjunta de sustenta-ção de preços para o café e o cacau foi o principallema do encontro realizado ontem entre os Minis-tros Calmon de Sá, da Indústria e do Comércio, eDenis Bra Kannon, da Agricultura da Costa doMarfim.

Ao sair do encontro com o Ministro da Industriae do Comércio, o Sr Bra Kannon disse que sua vi-sita ao Brasil teve por objetivo, também, provar.•ue a mudança politica ocorrida na Cosia do Mar-fim, em junho de 1977, não alterou os laços exis-tentes entre os dois países.

O Ministro Bra Kannon revelou ainda ter en-frado cm entendimento com o Sr Calmon de Sa paraque o Brasil financie a implantação de um progra-ma na Costa do Marfim visando à intensificação doplantio de soja. Pela manhã, ele esteve com o Mi-nistro Paulinclli, da Agricultura, a quem convidouoficialmente para uma visita à Costa do Marfim. _

Brevemente, segundo o Sr Bra Kannon, deverachegar uma missão de seus país ao Brasil, com oobjetivo de montar uma estratégia de sustentaçãode preços para a soja, o café e o cacau. Segundoele, são grandes as perspectivas de que esses tresprodutos mantenham suas cotações no mercado ex-temo cm niveis excelentes, ao longo do a'no que Seinicia.

EUA e OIC divergem no cálculodia produção mundial de café

A Organização Interna-cional do Café — OIC — eo Departamento de Agricul-tura dos Estados Unidos di-vulgaram ontem estatísti-cas divergentes sobre a pro-dução mundial de café noano agrícola outubro d e1077 — setembro de 1978.Enquanto a OIC previu (i8milhões 950 mil sacas dc (inquilos icontra (ili milhões 98mil sacas em 7R-77) o De-part amento norte-ameri-cano calculou 69 milhões600 mil sacas.

A.s duas entidades diver-gem também quanto à pro-dução exportável, emboradessa vez a OIC faça umcálculo superior ao do De-partamento: 55 milhões desacas (contra 52 milhões900 mil em 1976/771. O De-partamento de Agriculturacalcula o volume exportável

em 52 milhões de sacas. ODepartamento de Agricul tu-nt dos Estados Unidos afri-bui o aumento na produçãomundial principalmente àrecuperação no Brasil, quedeve produzir este ano 17milhões de sacas. Já a OICprevê para o Brasil uma sa-fra de 18 milhões dc sacas.

O secretário de Fazendado Rio, Luiz Rogério Mi-fraud, assinou r e s o 1 uç ã oacrescentando novos valo-res de pauta para cálculodo ICM nas operações comcafé. Os novos valores depauta para saca do 60 qui-los de café da cota despol-pada e da cota comum tipo7/8 para melhor, registradano IBC a partir de 2/12/77são os seguintes: com fc-chamento de cambio entre6/12/77 e 19/12/77 e embar-que entre 1/1/78 e 28/2/78,

Cr.S 2 mil 468,0*1; com fecha-mento entre 20/12/77 e 22/1/78 e embarque entre 1/1/78 e 28/2/78, CrS 2 mil507,34; e com rechamenfo apartir de 23/1/78 e embar-que previsto para o periodoentre 26/1/78 e 28/2/78, CrS2 mil 5118,78.

O Ministro da Indústriae do Comércio, Ângelo Cal-mon dc Sá, afastou ontemqualquer possibilidade d eque o preço de garantia docafé venha a ser aumenta-do de CrS 2 mil 500 paraCrS 3 mu. conforme o pedi-do feito pelos produtores doSul cie Minas Gerais. O Mi-nistro argumentou que o or-çamento da União não pre-viu recursos para promoveressa majoração. iLondres,Washington, Brasilia e Lo-cal).

Deputado acusa "passeio

do arroz" e criticaacuo da CFP no Paraná

Uni total de 26 mil toneladas dc arroz do cs-foque da Comissão de Financiamento da Produção(CFPi está sendo transportado de Curitiba de vol-ta para a região onde foi colhido no Oeste c Sudo-este do Paraná. A manobra começa a ser deniin-ciada pelo deputados paranaenses como "o passeiodo arroz".

O Deputado Nilson Sguarezzl, da região cie Pa-to Branco, disse na Assembléia Legislativa, que o"passeio do arroz" é resultado da incompetência daCFP. "A Comissão comprou o arroz nas regiões pro-duforas e, em vez de estocá-lo próximo à zona deprodução, trouxe-o para Curitiba. Agora, os cerea-listas localizados no interior são obrigados a ad-quirir o produto na Capital, arcando com as des-pesas de transporte", denunciou o Deputado.

Em Porto Alegre, a CPP Inicia hoje a vendade 667 mil toneladas dc arroz em casca para a.sindústrias de beneficiamento c de 150 mil tonela-das de arroz já beneficiado para atacadistas doRio, São Paulo e Rio Grande do Sul. Os volumesIntegram o estoque de arroz formado pela CFPem remige de AGF (Aquisição do Governo FederalI.(Curitiba e Porto Alegre).

|/F0Rrt

BRILHANTEFOSCA-TEXTURIZADA

PRONTA ENTREGA

263-1662diviitaimi @M

Telefone para

264-6807

e faca unia

ass ini-. fura do

JORNAL DO ÍRASIl

#«#ACRINORACRILONURILA DO NORDESTE S.A.

Insc. Estadual n.° 05.003.115-8 — CGC 13.546.353/0001.33

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas:Cúmprindodliposlç8es.-.flal^

Colocamo-nos à disposição dos senhoies acionistas para quaisquer esclarecimentos necessários.

er dos Auditores Independentes, relativos ao exercício compreendido entre 01 de janeiro de77 a 31 de Dezembro dc 1977.

Cãmáçari; Salvador • EA. 31 de Janeiro de 1973

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1977(Notas 1 e2)

(Expresso em Milhares de Cru_:eir

ATIVOPASSIVO

CIRCULANTE

Caixa e bancosTítulos e valores mobiliáriosDepósitos no Banco rio Nordeste S.A.

provenientes do integralizaçào dscapital, pendente de liberação

Outros ativos circulantesTotal do ativo circulante

PERMANENTE

Imobilizado (Notas 3 e 6)Investimentos iNotas 4 e 6)Diferido ¦ Despesas pre-operacionais(Nota5).

24 3725.668

29.100•135

59.775

222.84340.043

54.063316964376.729

As notas anexas fazem parte integrante das demonstrações financeiras.

CIRCULANTE

FornecedoresContas a pagar a acionistaContas a pagar a contratadosOutras contas e despesas a pagar

Total do passivo cuculanie

EXIGIVEL A LONGO PRAZO

Financiamentos (Nola 6)Retenções contratuais em garantia

patrimônio líquidoCapital (Nola7)

AutorizadoA subscreverSubscrito e integralizado

5.075102

3 3781.502

DEMONSTRAÇÃO DA ORIGEM E APLICAÇÃO DERECURSOS DO PERÍODO DE DOZE MESES

FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1977(Notas! e_

10.057

265.4642.664

268.128

462.000363.456

98 544376.729

Milharesdecruzeiros

ORIGEMFinanciamentos 1H,„F',Í.Integralizaçâo de capital em dinheiro 44 42b

Rptenções contratuais em garantia 2.4_.yReceitas linahceiras provenientes de aplicaçõesem titulos e valores mobiliários e outras __1__-_J_

Total dos.iecursos obtidos

APLICAÇÃOImobilizado 153.438Investimentos ?JDiferido - Despesas prè-operacionais __i*'-':,-,<

Total das aplicações

ACRÉSCIMO LÍQUIDO NO CAPITAL DE GIRO

246.226

178 038' 68 188

Milhares docruzeiros

VARIAÇÃO ¦ AUMENTO (REDUÇÃO)-NAS CONTAS DE CAPITAL DE GIRO

Cai.a e bancos n iY, .iTítulos e valores mobiliários ti.ioji

Depósitos no Banco do Nordeste S.A.

provenientes de intregalizaçâo " ,„.„de capital, pendente de libeiaçâo 428

Outros ativos circulantes __.—____

r Variação do ativo circulante 5075 sFornecedores ,? 14c,Contas a pagar a acionistas (ir*V.?ÍContas a pagar a contratados '

iíaOutras contas e despesas a pagar.

Variação do passivo circulante .H____—i

ACRÉSCIMO LIQUIDO NO CAPITALDEGIRO ¦-68''88.

As notas anexas fazem parte integrante das demonstrações financeiras,

NOTAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1977

NOTA 1 • DIRETRIZES CONTÁBEIS

Os princinins e procedimentos contábeis mais relevantes amolados pe-Ia ACRINOR na elaboração das demonstrações financeiras anexas podemser sintetizados como segue:

a) Apresentação das demonstrações linaceiras

A preparação e divulgação das demonstrações financeiras da A;Crinor a partir do exercicio social de 1978 sèrâo procedidas em con-lormidade com os princípios contábeis estabelecidos pela lei de so-ciedade .'por ações (Lei 6.404) e de acordo com a alteração na legislação tr(.binaria (Oécrelo-Lei 1.598). A adoçSo dos novos critérios que terão rellexosnas demonstrações'Imanceitas de 19/a e subsequentes compreendem prin-cmalmonte a nova sistemática do reconhecimento dos eleitos da Iniiaçaosobre o ativo permanente e o patrimônio liquido. Entretanto, no que tanoe alorma de apresentação de demonstrações financeiras, a ACRINOR adotouem 197/ a disciplinada peia Lei 6.404.

b) Alivo e passivo circulantesOs ativos realizáveis e os passivos exigiveis tm praio atè 360 dias sáQ

demonstrados como circulantes,

c) Títulos e valores mobiliâliosAs aplicações linanceíras pm titulos e valores mobiliários sao dc-

mnnsirados ao cuslo acrescido dos rendimentos de competência do ewcício. As receitas decorrentes dessas aplicações hnanceiras sao creditadasâs despesas prê-operacionais no alivo diferido.

d) ImobilizadoÉ demonstrado ao custo de compra ou construção, mais correção mo-

nelària compulsória anual determinada com base em coelicienles ohciaisque rellelem a correção de valores monetários ate o ano precedente. O pro-duto da correção monetária e creditado a uma leserva de capital (ver Nola3).

A depreciação sobre custo e correçSo monetária è computada pelométodo linear e considerada no ativo diferido como despesa pro-operacional.

e) InvestimentosSâo demonstrados ao custo de aquisição.

t) Despesas pre-oDe'aaonaisSao acumuladas e dileridas para amortização a partir do inicio da pio.

ducâo mas poderio ser. no todo ou ern parte, 'ateadas pelas diferentesclasses do imobilizado reterentes ao proieto industrial, com base em cri-têri05 a serem delermmados.

g) FinanciamentosEstão aiusladns ao indice oficial de correçSo monetária o qual (oi II-

mitado pelo Decrelo-Lei 1462 ao teto de 20"_ ao ano As correções mo-netArias correspondentes sâo apresentadas no ativo dilendo ¦ despesas pre-operacionais para serem compensadas parcialmente com a coitcçSo mo-notaria especial do imobilizado (ver Nola 2).

NOTA 2 • EVENTOS SUBSEQUENTES

Ern conformidade com as disposições estabelecidas no_Decieto-Lcl1108 da 26 de dezembro de 1977, no inicio do oxocicio de 1978 será pro-cedida uma correçâo'monetária especial do imobilizado, com base em coe-flctentes oficiais, a lim de permitir a adaplaçSo à sistemática de calculo doseleitos Inf (acionários estabelecida pela lei das sociedades por açõesuLei6 404i a partir dos execicios a serem iniciados em 1978 A contabih_dçAo dacorreçSo monetária especial do imobilizado amda r,Ao loi procedida em vi,-

lude.de nao haverem sido divulgados os coeliçiontes oficiais entretantoestima-se que o produto liquido dessa correção será da ordem de US27.000 000, que será utilizado para absorver parcialmente a Correção

mo-nelària sobre Imanciamenlos incluída em 31 de dozembio de 1977 no ativodiferido como despesas pie-opeiacionais.

NOIA 3-IMOBILIiAUO

ElaboraçSo e Implanlaçáo do proietoObras em andamento •"Know-hov." e estudos técnicos ,Adiantamentos a fornecedores...Importações em andamento .....Almoxarrlado de montageme outros materiais

Móveis e utensílios, Instalações, veículose outros ¦Menos - Depreciação acumulada ,

CorreçãoCuslo monetária Total

(Milhares de crujeiros)

12.200 12 200117.379 2.595 119,974

29 922 29.92243.550 43.550

15.656 15.656"218,707'

2.595 ~22\.'MÍ

1.792 27 1.8192/3 _ 2731.519' 27 1.546

220.226* 2622 "~222.848

NOTA 4-INVESTIMENTOS

Particinaçáo societária na COPENE • Petroquímicario Nordeste S A. • 19.305.396 ações ordináriase 2.0.694 504 ações preferenciais da ciasse "A"

de CrS 1.00 cadaOutros uivestimentops

Milharesde

cruzeiros

A correçSo monetária do imobilizado, procedida pela primeira vez em19/7 resultou num aumento liquido de Crí 2.62/ 000. dos quais CrS 68 ,,000loram utilizados para absorver o resultado de transações f eimtais apuradono e-crcicio anlenor; o saldo remanescente de Cri 1.946.000 loi utilizadoem aumento de capital (ver Nota 7). .." . ¦ -.¦"''.' ;

A ACRINOR estS construindo um con|unto industrial no Município i eCamaçari, Esiado da Bahia, para a produção anual dé 60,000 toneladas deacriionitnla. O inicio de produção esta previsto para 1979.

O projeto foi aprovado pela Superintendência do Desenvolvimento doNordeste • SUDENE para Uns de captação de incentivos fiscais e pelo Con-selho de Desenvolvimento industrial que assegurou a companhia certos in-centivos de ordem tripularia e financeira, sob as condições previstas na le-oislaçJn O investimento total e presentemente estimado em crili 00 000 000, dos quais Crí 600 000.000 proviriam de instituições fl-nancetras sob a lorma de financiamentos, principalmente do Banco Na-cional do Desenvolvimenlo Econômico e Crí 500.000.000 de acionistas, sen-do CrS 266 000.000 através de captação de recursos de incentivos liscaispievisios na legislação aplicável a empreendimentos lelacionados com o de-senvolvimento do nordeste do Pais.

A COPENE. uma das empresas controladas por PeUobràs Química S A.. PETROOUISA lem por obieio. nos leimos das diretrizes estabelecidas peloGoverno Federal e sob a orientação do Conselho de Desenvolvimento In-dustrial, a coordenação e o suporte aos projetos industriais quo constituirãoa primeira lase de Polo Petroquímico do Noideste.

NOTA5- DESPESAS PRE-OPERACIONAISMilhares

dncruzeiros

Despesas gerais e administrativasHonorários da diretoria 7*863Salários e encargos r'?»*Serviços presiados por terceiros -mDepreciação , ^4QOutras "1SR

Despesas Iribulârias ' '

Despesas hnanceiras; líquidas (incluicotteçàomoneláriade financiamentos) ___?____.

1.00,

NOTA 7-CAPITAL

O capital autorizado está dividido em 132.000.000 de açóes orriis132 000.000 de açóes preferenciais da ciasse *'A e 198 000 000 rie açoelerenciais da classe "B" todas nominativas e do valor nominal de CrSAs ações preferenciais sSo inconvetsíveis em ordinárias, náo concedemreilo a volo e asseguram prioridade no reembolso do capital. Os portadoresde ações ordinárias e de açóes preferenciais da classe "A gozam tle pre-lerència na subscrição de novas emisóes de açóes de outras classes que naoda ciasse "B" e participam ern igualdade de condições na du niiuiçao ousresultados da companhia: os detentores de açóes preferenciais da ...dsso utèm direito a participação integral rins resuiladi.5 ria companhia fs W"'íeréncias de ações prelerenciais integralizadas o m recu os pioveni.ni s ,incentivos fiscais esiáo suieilas a certas restrições legais e est*ii.-" .,Também, ouaiquer modilicaçáo no controle acionário ria companhia psia-su-ieua a anuência ptevia da Superintendência do Desenvolvimenlo do Noideste- SUDENE.

Em 1977 o capital subscrito loi aumentado do CtS 45.177.000 para Crí98.5J-L000, integralizado da seguinte loima:

Milhares

NOTA6-FINANCIAMENTOS

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico .BNDEFinanciamento vinculado a participação societária-Sujeito a juros anuais de 4°. e correçSo monetária:

hquidável em parcelas trimestrais de março de 1960a dezembro de 1990. garantido pela cauçáo dasações compradas e avais de acionistas (ver Nola 4) ..

Financiamento vinculado á execução do proieto •Sujeito a juros anuais rie 6% e correçSo monetária:

hquidável em parcelas trimestrais de março de 1380a dezembro dc 1985: garantido por bens doimobilizado da ACRINOR e avais de acionistas

Financiamento para importação de equipamentos-Suieito a |uros anuais rie B.5°_ hquidável em parcelasinmestraisde setembro de 1979a junho de 1986;garantido pelos bens importados e avais daduetoria.

Milharesde

cruzeiros

59.671

169.586

Em dinheiro *Utilização rie créditos do acionistasCorreçSo monetária do imobilizado (Nota 3''Capital excedente proveniente de subscrição....

cruzeiros40.000

5.7591.9465:662"53.367"

O capital subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 1977 pode ser

assim sumariado:

Quantidade deaçoes

' 36 207265.464

PresidenteOttoViconle Perronl

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Conselheiros

Joio Henrique B. B. Paes Leme -Thomas Allred Unger- Jean Claude Charles Chrislophe

Em 31 de dezembro de 1977, o montante do linhas de crédilo concedidase ainda á disposição da ACRINOR para execução do seu projeto ascende a cer-

ca de Crí 237.660:000.

DIRETORIA

Petrobrás Química S.A. •PETROOUISA

Rhõdia Nordeste S.A, .Industrias Tê. tels e Químicas...

FISIBA • Fibras Sintéticas daBahia S.A

Fundo de Investimento do Nordeste

FINOROulios

Ordinárias Prelerenciais Total"B"

23.985.358 _I3.985.358

23.985.356 S3.985.356

10.572.993 10.572.993

40 000.000 40.000 000_4 i

58.543.711 4Q.0P0.QÕÕ t?J._ií-____Ü

João Henrique B. B. Paes LemeDiretoi • Superintendente

Jean Roberl BrosensDiretor

Contador*

M. 0. Lavoçjadc

CRC - RJ 005784.8"S"BA

CPF-343.480.187.15

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES12 de janeiro de I978

Aos Diretores e AcionistasACRINOR • Acrilorntrina do Nordeste S.A.

Examinamos o balanço patrimonial de ACRINOR - Acrilonitrüa rio Nordeste S.A. em 31 de dezembro de 1977 e a demons(racao ria

origem e aplicação de recursos do exercicio findo nessa mesma dala. Efetuamos nosso exaine consoai e paIr fie '«conhec rios oe

auditoria, incluindo revisões parciais dos hvros e documentos de contabilidade, bem como aplicando outros processos técnicos oe

auditoria na exiensâo que julgamos necessária segundo as circunstâncias.

Auditores IndependentesCRC-RJ-4

DEMEC-RÂI-72.016-PÜ

^^gMMjWW1W^

aptos contâbe.sí oeíãimenie adotaiose aplicados de maneira consistente em relação ao exercido anterior.

Contador ResponsávelArnaldo de Carvalho Leite Filho

CRC-PA -2 045-S- RJDEMEC-RAI-72/016-12-FJ

22 ECONOMIA JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 31/1/78 Q 1* Caderno

Governo limita a 31,2% expansão do crédito em 1978CDI aprova projetos paralocomotivas elétricas e adiesel da Emaq e Villares

Brasília — O CDI — Conselho de Desenvolvi-mento Industrial — aprovou ontem os projetos deinstalação das lábricas de locomotivas elétricas e adiesel da Engenharia de Máquinas S/ A — Emaq —a ser instalada no Rio de Janeiro, com investimen-tos de> CrS 474 milhões 942 mil, e da EquipamentosVillares S/A, a ser implantada em Araraquara (SP),com investimentos de CrS 343 milhões 936 mil.

As duas empresas estarão recebendo hoje, noRio, através de contratos a serem assinados às 16he em cerimônia presidida pelo Ministro dos Trans-portes, General Dirceu Nogueira, encomendas daRede Ferroviária Federal de 140 locomotivas diesel-elétricas. A Villares construirá 44 unidades do tipoSD40-2 e 22 do tipo G26CU-2, enquanto a Emaqproduzirá 74 unidades do tipo MX-620. Na mesmaocasião, a Rede encomendará 36 unidades do tipoSD40-2 à empresa espanhola Macosa e os três con-tratos atingem o valor de 170 milhões de dólares(cerca de CrS 2 bilhões 805 milhões).

EMPREENDIMENTOS

• Os projetos da Emaq e daVilares, para produção delocomotivas diesel-elétricase elétricas, têm controie100% nacional, segundo da-dos divulgados pelo CDI. eas duas empresas disporãode 30 meses para se instala-rem e iniciarem a produção.Na parte *de tecnologia, am-bas firmaram contratoscom empresas estrangeiras.A Villares com a GeneralMotors Corporation Eletro-motive Division, dos Esta-dos Unidos (diesel-elétrica),e com General Electric Cor-poration Traction Ltd, daInglaterra (elétrica). AEmaq realizou contratos

com a MTE-Alsthon, d aFrança (elétrica); MLW-Whorthington Ltd., do Ca-nada idiesel-elétrica); e Al-co Engines Division WhiteIndustrial Power Inc., dosEstados Unidos (motoresdiesel).

O CDI aprovou ainda aconcessão de incentivos àSiderúrgica Guaira (grupoGerdau), do Paraná, queelevará sua capacidade deprodução de laminados nãoplanos de 40 mil para 168mil u/ano, bem como o pro-jeto da Figueiredo Indús-tria e Comércio para am-pliação da fábrica de emba-lagens de vidro, em SãoPaulo, com investimentosde CrS 275 milhões 366 mil.

LOJAS AMERICANAS S.A.Empresa Brasileira de Capital Aberto

Inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes doMinistério da Fazenda sob o n.° 33.014.556.000)-96

65.» ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOFicam convocados os Senhores Acionistas para a 65a. Assem-bléía Geral Extraordinária que será realizada, às 14 horas dodia 02 de fevereiro de 1978, na sede social, na Rua SacaduraCabral n.° 102, nesta cidade, a fim de deliberarem sobre amatéria da seguinte ORDEM DO DIA:

a) Verificação da subscrição e aprovação do aumento docapital social de CrS 625.000.000,00 (seiscentos e vintee cinco milhões de cruzeiros) para Cr$ 750.000.000,00(setecentos e cinqüenta milhões de cruzeiros), mediantea subscrição de 125.000.000 (cento e vinte e cinco mi-lhões) de ações ordinária — autorizado pela 64a. Assem-bléia Geral Extraordinária, de 27 de outubro de 1977 —*e conseqüente alteração do ar tico 5.° dos Estatutos.Proposta da Diretoria para a adaptação complementar dosEstatutos da Companhia aos preceitos da Lei 6.404, de15.12.76.

Os possuidores de ações ao portador deverão apresentar osrespectivos certificados para que possam ser admitidos àAssembléia, os quais poderão ser substituídos por declaraçãode estabelecimento bancário — com firma reconhecida — deter sob sua guarda, para esse fim específico, aqueles títulos.

Será admitida a representação por procuradores, cujo man-dato, na data da Assembléia, não tenha ultrapassado um (1)ano de sua constituição, desde que sejam acionistas, adminis-Iraclores óa Companhia, advogados ou instituições financeiras.

A fim de dar cumprimento às disposições legais em vigor, éimprescindível que os Senhores Acionistas — em todo e qual-quer caso e ainda que representados por procurador — apre-sentem seu documento de identidade, fornecida pelo órgãocompetente.

3.

b)

Rio de Janeiro, 26 de ianeiro de 1978.

(a) THOMAS OTHON LEONARDOSPresidente do Conselho de Administração

Michelin desiste deimportar pneus eBejiex aprova projeto

Brasilia — Após uma ron-nião que durou toda a tardede ontem a Comissão Espe-ciai de Benefícios Fiscais àExportação (Beíiex) reco-mondou ao Ministro da In-dústria e do Comércio, SrCalmon de Sá, a aprovaçãodo projeto da Michelin paraa produção de pneumáticosradiais no Rio de Janeiro.

A informação é do secre-tário-geral do Conselho deDesenvolvimento Industrial,Sr Guilherme Hatab. Quês-tionado sobre o parecer da

Befiex, o Ministro Calmonde Sá disse que homologaráa aprovação do projeto"porque eles modificaramtodos os pontos que julga-vamos necessários". Alémdas exigências relacionadascom Índices de nacionali-zação e pagamentos d eroyallíes, o Governo brasi-leiro rejeitou a pretensãoda empresa francesa de im-portar 300 mil pneus comisenção de impostos, com oargumento de testar o mer-cado.

O que representa oprojeto para o Rio

O projeto de Michelin re-prescnla um investmentoda ordem de 140 milhões dedólares tcerca de Cr$ 2 bi-lhões 310 milhões) no Es-tado do Rio de Janeiro, ge-rando empregos diretos pa-ra 1 mil 700 pessoas. A em-presa dividirá suas unida-des Jabris entre a cidade deResende c o bairro de Cam-po Grande, na Cidade doRio de Jaeniro, não tendoainda definido o que ficaráem uma e outra cidades.

Serão instaladas fábricasde pneumáticos (cerca de 1mil 400 unidades por dia)e câmaras de ar, incluindouma unidade de recauchu-tagem com capacidade para300 pneus por dia, bemcomo uma fábrica de treji-lagem para a produção decabos e barras necessáriosà manufaturo dos pneus.Em junção do compor-tamento do mercado, a Mi-chelin pretende consuderarpossibilidades de expansão.A Carta-Consulia da empre-sa francesa foi aprovadapelo CDI em 1976. Agora,com o projeto t a m b è maprovado, a Michelin pre-tende desenvolver asseguintes etapas:

19 — prosseguimento dosestudos de engenharia econsultas;

2? — construção, jor-mação de pessoal e mon-tagem das máquinas;

3^ — periodo de ensaiose lestes;

4 P aumento progressivoda produçãoVANTAGENS

Segundo a Michelin, seuspneus, cP7ii carcaça radiale cintura em cabos de açopura caminhões e ônibus,"adapta-se sobremaneira aomercado brasileiro, caracle-rizado pelas longas distaircias que percorrem os vei-¦culos a uma temperaturamédia elevada." No estudo¦que fez do nossj mercado,constatou que durante osúltimos 12 anos, a produçãode caminhõ:s e ônibus noBrasil teve um crescimentomédio de 8,5% por ano e¦que, embora a produção depneumáticos paru ca-minhões e ônibus lenhaacompanhado a mes vi aprogressão, "9S% dos pneus

Bibendum — "Bib pa-

ra os amigos" — Oalegre emblema da

Michelin

desta categoria, atualmentefabricados no Brasil, são dotipo convencional".

Entre as principais van-tagens para o Brasil, a em-presa cita a economia decombustível, porque o pneuradial opõe menor resistên-cia ao rolamento e à econo-mia de matérias-primas,porque a duração é o dobro•que a do pneu convencional.Além disso, a empresa fir-¦mou um contrato com a Be-fiex, preveu a exportaçãode pneus, de forma a ga-rantir sempre um saldo po-silivo na balança de divisasda empresa durante 10anos.

Um outro ponto ressalta-do pela Michelin se relacio-na com o "alto padrão dequalidade dos pneus Michc-lih", homogêneo em todasas suas fábricas no mundo."Como os pneus fabricadosno Brasil serão estrilamen-te da mesma qualidade in-ternacional que os das ou-trás lábricas do grupo, aprodução nacional exigiráos mesmos padrões de qua-lidade dos equipamentos,das matérias-primas e damão-de-obra."

Além de assinalar que "aalta qualidade do pneu Mi-chelin é obtida por um pes-soai muito qu ficado", diza empresa que "uma pro'porção relativamente eleva-¦da de operários especializa-dos, técnicos e engenheirosreceberá uma for m ac ãocomplementar para melhorconhecimento das técnicasc métodos da Michelin, cmseus diferentes centros deformação.

Brasília — o CMN (ConselhoMonetário Nacionali fixou em CrS964 bilhões 191 milhões, com ex-pan.sào nominal de 31,2% sobre1977, as aplicações totais do Bancodo Brasil e bancos comerciais emcréditos ao setor privado em 1978,de acordo com o orçamento mone-tário, aprovado ontem. O créditoagrícola deverá expandir-se, tam-bém em termos nominais, em32,4%, e os meios de pagamento,25%.

Os programas especiais, comexceção apenas do Proálcool, terãolimite de financiamento por pedi-do individual, em nivel semethan-te para todos, segundo decisão doCMN, Outra medida, anunciadapelo Ministro cia Fazenda, Sr MárioSimonsen, elimina a subscrição deORTNs na transferência de recur-sos entre órgãos públicos: bastaráao órgão liberador depositá-los aprazo na Caixa Econômica Federal.

Nova liturgia

Além da aplicação sobre o ex-cesso de empréstimos do Banco doBrasil, nas operações normais, dos30% de taxas do empréstimo de re-desconto de liquidez cobrados peloBanco Central aos bancos comer-ciais — medida já anunciada an-tes — o Conselho Monetário Na-cional decidiu também que todo equalquer voto levado a plenário te-rá antecipadamente que preverquais os efeitos e repercussões damedida nele proposta sobre a basemonetária, inovação que, no dizerdo Sr Mário Henrique Simonsen,fará parte da "liturgia do CMN".

Informou o Ministro que os li-mites de financiamento a se fixa-rem para os programas especiaisserão estabelecidos na próximareunião do Conselho. Os tetos serão"mais ou menos" uniformes paratodos os pedidos individuais em to-dos os programas, à exceção doProálcool, de modo a evitar que osseus participantes, em função de li-mitos individuais diferentes, pas-sem de um para outro programa.Ele não quis revelar quais os pro-gramas especiais que, paralisadosno ano passado, serão reativados,limitando-se a declarar que "algunsterão lugar ao sol."

Em função da decisão de, nosrepasses de recursos de uma em-presa governamental a outra, de-positá-los a prazo na Caixa Econó-mica Federal, eliminando-se obri-gatoriedade de subscrição deORTNs, o Conselho decidiu adiarpara a reunião do dia 15 a aprova-ção do orçamento da CEF, já quetal medida implicará em mudançasno seu fluxo de caixa. Igualmente oorçamento do Banco do Nordeste,previsto para ser aprovado ontem,teve sua sanção adiada para o dia15, por conter previsões não conti-das no orçamento do Banco Cen-trai, uma de suas fontes de recur-sos.

De acordo com o Sr Mário Hen-rique Simonsen, a alteração na re-ciclagem de recursos entre órgãose empresas governamentais — porele batizada de "operação prede-terminada" — visou, principalmen-te, a simplificar a administraçãodo orçamento monetário. "Elimi-nando- se a emissão de ORTNs nes-te tipo de operação, limpam-se asestatísticas e se evita mais umtransito pelas contas do Banco doBrasil e, consequentemente, peloorçamento monetário", disse.

Os números

Embora haja negado que, naelaboração do orçamento monetá-

RESULTADOS (77) E METAS (78) DO ORÇAMENTO MONETÁRIO

3l/dcz/77 3l/dcz/73

(em Cr$ milhões)

Variação

Co)

Meios de pagamento 325 486

Empréstimos do Banco do Brasil . . , 332 673

A agropecuária 171 $59

A outros 161 014

Empréstimos dos Bancos Comerciais .. 402 031

A agropecuária 58 697

A outros ,. 343 334

Total geral

406 8S4

421 450

226 623

194 827

542 741

78 397

464 344

25

26,7

32,0

21,0

35,0

33,6

35,2

31/dez/77 31/dez/78 Variação

(BB + Com) 734 704

Agropecuárias 230 356

Outros 504 348

964 191 31,2

305 020 32,4

659 171 30,7

Só haverá expansão real de crédito se a inflação cair

rio de 1978, haja previsão de Infla-ção de 30% no ano o Ministro Si-monsen disse esperar um cresci-mento real nos niveis dos emprés-timos estabelecidos, com a quedada inflação.

Desta forma, as aplicações to-tais do Banco do Brasil, que crês-ceram 48,7% no ano passado, tive-ram sua elevação limitada a . . .26,7%, passando de Cr$ 332 bilhões673 milhões em 1977 para CrS 421bilhões 450 milhões. Deste total, ocrédito agrícola liberará Cr$ 226bilhões 629 milhões, com um au-mento nominal de 32%, enquantoos outros itens (comércio e indús-tria) foram contemplados com Cr$194 bilhões 827 milhões, significai!-do uma majoração de 21% sobre osaldo de dezembro do ano anterior.

Já os bancos comerciais, queaplicaram globalmente Cr$ 402 bi-lhões 31 milhões em 1977, elevarãoseus empréstimos em 35%, passan-do a CrS 542 bilhões 741 milhões.No crédito agrícola, eles foram au-torizados a emprestar CrS 78 bilhões397 milhões, com um aumento de33',6% sobre o saldo aplicado atédezembro último, que foi de CrS 58bilhões 697 milhões. Nos financia-mentos para o comércio e a indús-tria, os bancos comerciais libera-rão 35.2% a mais que em 1977 (Cr$343 bilhões 334 milhões), represen-tando um montante de Cr$ 464 bi-lhões 344 milhões.

Somando-se as aplicações to-tais do Banco do Brasil e dos ban-cos comerciais, o crédito a ser con-cedido este ano, conforme o orça-mento monetário, aprovado ontem,será de quase CrS 1 trilhão, ou exa-tamente Cr$ 964 bilhões 191 mi-lhões, com um crescimento de31,2% sobre o saldo da.s aplicaçõestotais de 1977, que alcançou CrS734 bilhões 704 milhões. O total docrédito agrícola será de CrS 305bilhões 20 milhões, 32,4% mais queo saldo do ano passado, o qualatingiu Cr$ 230 bilhões 356 ml-lhões. Os empréstimos globais aocomércio e indústria passarão deCrS 504 bilhões 348 milhões no anoanterior para CrS 659 bilhões 171milhões, com um acréscimo de30,7%.

A meta de expansão dos meiosde pagamento (papel-moeda em

poder do público mais depósito àvista nos bancos, confirmada em25%, ao que reiterou o MinistroMário Simonsen, está sujeita a ai-terações no decorrer do ano. Osaldo de expansão da moeda, quefechou em Cr$ 325 bilhões 486 ml-lhões em dezembro de 1977, foi es-tipulado em CrS 406 bilhões 854milhões para dezembro deste ano.

Equilíbrio

O comunicado à imprensa dis-trlbuido após a reunião do CMN —que durou cerca de quatro horas —assinala que, "relativamente ao de-sempenho da área externa em 1978,em face das medidas de controlede importações em vigor, à vigi-lancia que se impôs a compras noexterior pelas empresas governa-mentais e à melhoria que se espe-ra obter nas exportações, ao ladoda sustentação da taxa de cresci-mento das exportações de manu-faturas, admite-se o equilíbrio nobalanço de pagamentos e a manu-tenção do excepcional nivel emque se situaram as reservas inter-nacionais em dezembro de 1977 (7bilhões 200 milhões de dólares).

A reserva de contingência, in-troduzida no orçamento monetáriode 1977, desapareceu formalmenteno atual orçamento, ficando diluí-da — "embutida", segundo o Sr Si-monsen — nas diversas contas or-çamentárias, de modo a evitar, co-mo ocorreu no ano passado, quesurjam votos no CMN solicitandoo seu uso ante qualquer problemade escassez ou falta de recursos deórgãos governamentais.

Fora o orçamento, o ConselhoMonetário aprovou ontem destina-ção de recursos ao Instituto de Eco-nomia Agrícola da Secretaria deAgricultura de São Paulo (Cr$ 9milhões), ao subsidio do leite tCrS555 milhões) e ao programa de me-lhoria dos seringais do Banco daAmazônia (Cr$ 250 milhões i. A re-gulamentação da aplicação das re-servas dos fundos e pensões, feitapela Comissão de Valores Mobiliá-rios, ficou para ser discutida nareunião do próximo dia 15.

í ASSOCLADO^AÕJ

(Anúncio de catater informativo.não deve ser interpretado como oferta de venda de ações.)

BANCO BRADESCODE INVESTIMENTO S.A.

UNIBANCO - BANCO DE INVESTIMENTO DO BRASIL S/ABANCO BRASCAN DE INVESTIMENTO S/ABANCO DE INVESTIMENTO SUL BRASILEIRO S/A

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ZIVI S.A.CUTELARIA

ImundialIj^*)

C.G.C: 92.749.217/0001-17Sede: Rua Visconde de Pelotas, 130

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ÊÉÊmk1 ASSOCIADO AOI

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Hercules S. A.FABRICA DE TALHERES

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JORNAL DO BRASIL _ Terça-feira, 31/1/78 Q l? Caderno ECONOMIA - 23

COMPANHIA NACIONALDE TECIDOS NOVA AMERICA

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmwÊmm 1

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO CGC-MF N.ü 33.007.592/0001-22

BALANÇO DE 31 DE DEZEMBRO DE 1977 - (2.° SEMESTRE DO EXERCÍCIO)

ATIVOPASSIVO

DISPONÍVEL J „„r.ixa 3.080.184,71Banoos'i:i,Z.'..'.'.'.'............ 15.921.293.14 19.001,477,85

REALIZÁVEL A CURTO PRAZOEstoques (Nota 01)

Produtos Acabados 63.319.070,89Produtos em Elaboração 111.81 7.077,06Matéria Prima 64.733.841,43Materiais Diversos 34.467.815.89Importações em Andamento 1.284.382,59 275.622,187,86

CréditosContas a Receber de Clientes (Nota 02) 607.799.367,94(-) Duplicatas Descontadas (174.048.199,68)(-) Provisão para Dividas Duvidosas ( 20.391.142,99)

413.360.025,27De Empresas Subsidiárias 694.108,28Contas Correntes 1.622.418,61Contas a Receber 7.906.245,33Fornecedores 251.856,35Depósitos Compulsórios Banco do Brasil 1.028.026,00 424.862.679,84 700.484.867,70ATIVOCIRCULANTE(Nota03) 719.486.345,55

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOCréditosdeClientes(Npta02) 21.949.320,19Depósitos por Incentivos Fiscais

Embraer c/Investimentos 471.110,00Finan c/Investimentos 3,471.055,00Finor c/Investimentos 2.712.349,00Fiset-Pesca c/Investimentos 665.255,00Fiset-Turismo c/Investimentos 523.941,00Fiset-Reflorestamento c/Investimentos 8.546.277,00 16.389.987,00

Outros Créditos, Valores e BensDe Empresas Subsidiárias 29.092.399,02Banco do Brasil c/Obrigações 1.508,90Depósitos Compulsórios Banco do Brasil 8.578.012,00Banco Bamerindus c/FGTS N/Optantes 7.427.240,55Depósitos e Cauções 691.553,82Empréstimo Compulsório 19.825.878.01Titulos e Valores Mobiliários 8.228.983.84Acionistas c/Exigências Fiscais 81.952.25Investimentos por Incentivos Fiscais 2.196.886.00 76.124.414,39 114.463.721,58

833.950.067,13IMOBILIZADO

Imobilizações Técnicas (Nota 04)Valor Histórico 320.621.842,83(+) Correção Monetária 633.024.576,73(=) Valor Corrigido 953.646.419,56(-) Depreciações s/Valor Histórico (110.913.915,77)(-) Depreciações s/Valor da Correção (346.645,479,06) 496.087.024,73

Imobilizações Financeiras¦ Subsidiárias c/Recurso Próprio 57.340.205.40Subsidiárias c/Incentivos Fiscais 5.281.529.00Outros - c/Recursos Próprios 912.007,30 „„.„.,„Outros - c/Incentivos Fiscais 7.167.383,00 70.701,124,70 566.788.149,43

ATIVOREAL '¦ 1.400.738.216,56RESULTADO PENDENTE (Nota 07)

Despesas Diferidas 21.764.462,34SUB-TOTAL 1.422.502.678,90

CONTAS DE COMPENSAÇÃO (Nota08) 570.466.390,76TOTALDO ATIVO 1.992.969.069,66

EXIGÍVEL A CURTO PRAZO (Nota 05)Fornecedores ínWRflQMDiretorese Acionistas 1° *_„„„„•?„Instituições Financeiras..

I082203l'o0Provisão paraImpostode Renda 10.S22.Ud1,UUDividendo n.° 97 (Nota 14) 13.200.000,00Bonificaçãos/o mesmo(Nola 14) '¦ iOOOOOOOO 17.200.000,00

Outras Exigibilidades a Curto PrazoAdiantamentos c/Exportacáo ¦¦ ' ' • /do-Ub^.iu

Contas Correntes ™'7°?Ín^

Contas a P.agar 14.516.821,37Bancosc/Garantida

üaíioSi^aICMaRecolhor 2^81„°:„;„IPIaRecolher 9Í?2-11^INPSaRecolher IVàillnOutros Impostos a Recolher nnnÃÀol 11 7 onfi 7nfi 01DividendosNáo Reclamados 2.008.906,29 117.206.706,01

PASSIVO CIRCULANTE(Nota 03) 443.644,735,66

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO (Nota 05)Bancosc/Garantida..... *,Íq'^nnq9BInstituições Financeiras 3 ' ' 'ProvisãoparalmpostodeRenda ?'onnnonooiiKíiS

872.003.141,52

NÃO EXIGÍVELCapital 200.000.000.00Correção Monetária do Ativo Imobilizado 169.282.154,35/¦RcSGrVSS L.GQ3ISFundodeReserva(DL2627) 29.696.273,23

Reservas EstatutáriasFundo Serviços Sociais 10.447.299,93

Reservas Livres (Nota 06)Fundo de Reserva Especial (Nota 13) 14.848.136,60Fundo p/Aumento de Capital 288.614,00 15.136.750,60

[S^s!^ 548.063,89,34

RESULTADO PENDENTE (Nota07) 2 435 g4g Q4Receitas Diferidas Vaoo—ORVflqn

SUB-TOTAL 1.422,502.678,90CONTAS DE COMPENSAÇÃO (Nota 08) 570,466.390,76

TOTAL DO PASSIVO 1.992.969.069.66

RENDA OPERACIONAL BRUTAVenda dos Produtos 009.600.769,98ImpostoFaturado 28.273.182,73

RENDA OPERACIONAL LÍQUIDA 881.327.587,25Custo dos Produtos Vendidos 581.836.150,02

LUCRO BRUTO 299.491.437,23Despesas com VendasComissões s/Vendas 7.234.759,08Propagandae Publicidade 1.776.510,20Imposto Circulação Mercadorias 59.085.176,50Provisão p/Devedores Duvidosos 1.468.267,18Outras Despesas _ 12.951.786,60

82.516.499,56

Gastos GeraisHonorários Diretoria 2.160.000,00Despesas Administrativas 29.559.353,75Impostos eTaxas Diversas 2.150.973,94Despesas Financeiras (Nota 09) 56-108.235,98DiferençadeCâmbio(Nota09) 42.582.901,10

132.561.464.77

Depreciações (Nota 10) 20.718.297.00

LUCRO OPERACIONAL _.6_M^.7J_:?0RendasnãoOperacionais *Í^ÍÍr\ílDespesas não Operacionais o.j/i.aou.a.

LUCRO LÍQUIDO q^o^t'90LUCRO SUSPENSO (SALDO ANTERIOR) _.._95^2U__5_l,90

157.453.901,54

Participação(Art.16doEstatuto)(Nota11) iSqbqooProvisão p/Imposto de Renda (Nola 12) 12.202.969-OQ

14.362.969.00

RESULTADO ADISTRIBUIR 143.090.932.54.Dividendon°97(NoSemestre)(Nota14) ^nnnnnono I7 0nnnnnnn(+)Bonificaçãos/omesmo(Nota14) 4.000.000.0_0 17.200.000,00'

, , 3.111.627.45Reserva Legal . .„.„„„FundodeReservaEsPeoial(Nota13) •••••••••••• ^-°°^gFundo de Serviços Sociais ___-._

LUCRO SUSPENSO (SALDO ATUAL) 1 16.074.270,68

Rio dc Janeiro. 31 de Dezembro de 1977

ADHEMAR ALVES BEBIANNODirelor-lndublnal

MARCKLLO BEBIANNO SIMÕESDirntor de Produção

MANOEL GARCIAD Íretòr.*Ad ministra tivo

ANTÔNIO GUALANO COSENTINODiftitor-Conierciíil

NERVAI. DE Ol.lVt IRA NUNES HLHOTrus Conl. CRC.7111-8-RJ.

NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES ECONÓMICO-FINANCEIRAS CORRESPONDENTES ÀS

OPERAÇÕES DO SEGUNDO SEMESTRE DE 1977 (JULHO A DEZEMBRO).

O presente Balanço, o segundo do exercicio, guarda a mesma disposição do anterior (Junho), e as alterações conloime os

dispositivos da Lei N.° 6404, de 15-12-76, serão introduzidas no inicio de 1978.

NOTA N " 01 - Todos os estoques, conforme critério tradicional, foram calculados pelo sou custo de produção, quando

de nossa fabricação, e por seu preço de compra, ou o do mercado do dia do Balanço, quando adquirido, prevalecendo o

menor em Iodos os casos. .NOTA N ° 02 - As Contas a Receber de Clientes representam o volume das duplicatas giradas contra tregueses, porvendas realizadas, aguardando cobrança, excluidas as que estão em processo de concordata ou de falência. cu|0 montante

figura no grupo "Realizável a Longo Prazo". A "Provisão para Devedores Diversos" foi calculada, nos limites legais,

sobre o total das duas posições. .. .....,„...

„.,,„,,. j.NOTA N ° 03 - Do confronto entre Cr$ 719.486.345.55, total do Ativo Circulante, e CiS 443.644.735,66, volume do

Passivo Circulante, resulta a liquidez corrente de 1.62. No Balanço anterior essa posição era de 1.60.

NOTAN.0 04-As imobilizações técnicas são apresentadas pelo sou custo histórico, com as alterações decorrentes cia rea-

valiação e da depreciação acumuladas. „ ,o„NOTA N ° 05 - Todas as obrigações assumidas pela Companhia estão devidamente contabilizadas e as que correspondem

a moeda estrangeira tem os seus valores ajustados à taxa cambial do dia do Balanço. Sob a rubrica "Instituições Finan-

ceiras" estão todas as operações de reforço do caprtal próprio, o qual esta bem abaixo do que é reclamado pelo desenvolvi-

mento da Companhia. O montante que figura como "Exigivel a Longo Prazo" constitui-se de compromissos a vencer-se

até 1984. , . - -NOTAN.°06- A estrutura do Balanço obedeceaorientação.dada pelo Órgão competente, razão por que sob a designação

de "Reserva Livre" aparece o tolal de Cr$ 15.136.750,60. Diante, porém, dos critérios consagrados na arrumação dos

fenômenos de administração empresarial, são livres, também, as seguintes rubricas: "Correção do Ativo

(CrS 169.282.154,35) e "Lucros Suspensos" (CrS 116.074.270,68), do que resulta serem de Cr$ 300.493.175,63 as

reservas livres neste Balanço. ,NOTA N.° 07 - As contas de "Resultado Pendente", no Ativo e no Passivo, traduzem despesas e receitas antecipaaas,

que serão apropriadas a medida que se vencerem, . ,NOTA N.° 08 - As "Contas de Compensação" sao apenas registros de controle do sistema contábil e nao aletam,

portanto, a figura patrimonial da Companhia. ,NOTA N.° 09 - As despesas financeiras o a diferença de cambio sáo o ônus que decorro do alto grau de endividamonio

de que trata a NOTA N.° 05, contra o qual vem lutando a Diretoria desta Companhia.NOTA N.° 10 - As disposições são calculadas do acordo com a legislação vigente, ponderados os efeitos de duração da

vida econômica de cada elemento depreciado.NOTA N.° 11 - A participação atribuída a administração que, conforme a letra do Estatuto Social, guarda relação com o lucro

liquido auferido, foi limitada ao valor indicado, nos termos da Lei das Sociedades Anônimas.

NOTA N.° 12 - A provisão para o Imposto de Renda, a recolher-se em 1978, com base no lucro do exercicio corrente, é

a parcela deste semestre que, somada com a do primeiro semestre desle ano. perfará o lotai do referido tributo.

NOTA N.° 1 3 - O "Fundo de Reserva Especial" é uma singularidade no Balanço desla Companhia, ja que sua tinaiidaoe

e apenas a de reforçar o "Fundo de Reserva Legal". _•-__•NOTA N ° 14 - O dividendo declarado, para este semestre, está de acordo com o Estatuto e a tradição, bem acima,

alias do limite minimo estabelecido pela nova Lei das Sociedades Anônimas, sendo de 1 2", ao ano (6"_ no semestre) para

as ações ordinárias e de 18% ao ano (9% no semestre) para as ações preferenciais. Face, porem, a atual conjuntura e

mais ainda por permitirem os resultados, entendeu esta Diretoria declarar mais urn adicional de 2l:„para as duas classes Oe

açóes, do que resulta que o dividendo declarado "ad-referendum" da Assembléia Geral e de 8 ., para as ações ordina-

rias e de 11 % para as ações preferenciais.

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1977.

ADHEMAR ALVE S BEBIANNODiretor-lnduslrial

MANOEL GARCIADirtítor-Adminislralivo

MARUEUÜ BEBIANNO SIMÕESDirelor de Produção

ANTÔNIO GUALANO COSENTINOD.retof-Comerctal

PARECER DOS AUDITORES

Examinamos o balanço geral da Companhia Nacional de Tecidos Nova América levantado em 31 de dezembro de 1977

p a correspondente demonstração da conta de lucros e perdas relercnte ao semestre findo naquela data. O nosso exame foi

efetuado consoante padrões reconhecidos de auditoria e de acordo com as normas gerais estabelecidas pelo banco Central

do Brasil e, conseqüentemente, incluiu provas nos livros de escrituiação e outros processos técnicos de comprovação na

exlensáo que julgamos necessária nas circunstâncias.Em nossa opinião, o balanço geral, a demonstração da conta de lucros e perdas e as notas explicativas que formam

parte inleqrante daquelas demonstrações examinadas por nos, refletem adequadamente a situação economico-tinanceira

da Companhia Nacional de Tecidos Nova América em 31 de dezembro de 1977 o o resultado de suas operações referentes

ao semestre findo naquela data de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos e aplicados de maneira

consistente em relação ao exercicio anterior.

Rio de Janeiro, 28 de janeiro dc 19 78

Moorn, Cross Auditores c Cònlabilislas S/C.CRCSP 90 - AI/PJ n.° -i - GEMLC - RAI 72 023 PJ

Ave dico Btibi.m - CRCSP. 38-56B.S-.-_AI/PF SP n.° 5 - GEMEC - RAI-72-023-2-FJ

Contador Responsável,

LUCROS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1977 (2.° SEMESTRE DO EXERCÍCIO) I

24 ECONOMIA JORNAt DO BRASIL ? Terça-feira, 31/1/78 (j 1? Caderno

Paraguaio acha que invasão

brasileira é 'construtiva"São Paulo — "A invasão do

Paraguai por brasileiros é pacifi-ca e muito construtiva, e a posi-ção do nosso Governo é no senti-do de aumentar ainda mais o co-triércio entre os dois países", afir-mou ontem, nesta Capital; o Mi-nistro da Indústria e do Comérciodo Paraguai, Delfin Ugarti Centu-rión, a propósito das criticas doPartido Liberal paraguaio ao Pre-sident'3 Alfredo Stroessner porpor uma suposta invasão impe-rialista brasileira.

Segundo o Ministro, nos últi-mos três anos cerca de 50 empre-sas brasileiras participaram deprojetos conjuntos no Paraguai,no valor de 100 milhões de dólares(cerca de Cr$ 1 bilhão 650 milhões),sobretudo nos setores de siderur-

gia, metalurgia e papel e celulose.O Ministro Delfin Ugarti chegouontem a esta Capital, a convite doBanespa i Banco do Estado de SãoPaulo i, e aqui permanecerá trêsdias em contatos com autoridadese empresários.

O Ministro Delfin Ugarl Cen-turión afirmou que "o Paraguaideseja incrementar seu intercam-bio comercial com o Brasil, poisestá convencido de que os níveisatuais são pequenos diantes dasgrandes possibilidades que seabrem no presente e em futuropróximo".

A declaração foi feita ontemna Federação e Centro do Comer-cio do Estado de São Paulo, duran-te reunião do Conselho de Coorde-naçáo das entidades representatl-

vas do comércio paulista. Ele afir-mou que "tanto o Paraguai comoo Brasil coincidem politicamenteno que se refere a liberdade eco-nòmica, onde a Iniciativa privadatem papel preponderante, reser-vandò-se ao Estado a definição demetas e estratégias, estabeleci-mento de marco de ação e os ins-trumentos de controle da gestãoeconômica".

Segundo Delíin Ugarte Centu-rion, de acordo com o.s registrosoficiais rio Banco Central do Uru-guai o comércio entre os dois pai-ses, cm 77, foi de mais de 60 ml-limes de dólares e, em 76, seu paisexportou para o Brasil o total rie24,4 milhões e importou 132.1 ml-lhões de dólares,

Bardella quer lucro e não BNDEcapitalizando empresa privada

» LOJAS BRASILEIRAS S.A.EMPRESA DE CAPITAL ABERTO - C.G.C.M.F. N.° 33.005.703/0001-61

DEMONSTRATIVO PROVISÓRIO DO RESULTADO DO 1.° SEMESTRE Dí 77/78(EM CrS MIL)

01.07.77 a 31.12.77 01.07.76 > 31.12.76

RENDA OPERACIONALVenda de Mercadorias

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS

LUCRO BRUTO

DESPESAS COM VENDASComissões sobre Vendas Propaganda e Publicidade Imposto Circulação de Mercadorias ...Despeias rom Pessoal • -

Outras Despesas

GASTOS GERAISHonorários da Diretoria Despesas Administrativas Impostos a Taxas Diversas Despesas Financeiras

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES

LUCRO OPERACIONAL

RENDAS NÃO OPERACIONAISFinanceiras . ¦ • Participações Eventuais

DESPESAS NÃO OPERACIONAISImobiliárias Eventuais

LUCRO NÃO OPERACIONAL PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA

LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA

LUCROS SUSPENSOS

655.31° 372.075355.717 212.005

302.602 180.070

2.208 2.0621.191 13499.386 59.723

58.502 32.44033.787 195.074 19.914 11-1.273

2.326 1146

39.377 23.347

808 1.2275.816 48.327 5.793 31.518

8.050 3.873

51.151 30.406

B.713 °.46121 10

4.867 13.601 3.415 12.886

338 181

1.156 1.494 1.641 1.822

12.107 11.064

14.865 9.745

48.393 31.725

41.517 16.373

89.910 48.098

O presente demonstrativo comparado permite uma visão de perspectivas para o exercício emcurso, que se compatibiliza com as previsões, considerando que:

a) _ as lojas beneficiadas com ampliações, modernização e reforma de "lay-out" só entraramem operação de forma mais produtiva após o término das obras, o que ocorreu a partirde outubro na Loja de Belém, a partir da segunda metade novembro na Lo|a de Natal eapós o início de dezembro nas Lojas de Recife, Salvador, Méier e Copacabana.

b) _ em abril deverá estar inaugurada uma nova filial em Porto Alegre, com aproximadamenie2500m2 de área de venda.

Entretanto, a receita bruta cresceu 67,9% e o lucro operacional 68,2%.O lucro bruto, antes do Imposto de Renda, totalizou Cr$ 63.258.000,00 conira Cr$ 41.470,000,00

do ano anterior.*

Acham-se à disposição dos Srs. Acionistas, desde 16-12-77, na Divisão Acionária da Cia., à RuaSacadura Cabral, 60-A, térreo, os cerlificados representativos das ações preferenciais correspondentesà bonificação de 40%, aprovada pela AGE de 31-10-77.

A Diretoria.

São Paulo — O empresário Cláudio Bardella,ex-presidente da ABDIB (Associação Brasileira pa-ra o Desenvolvimento da Indústria de Base), cii-tico» a politica de Governo de promover a capita-lização das empresas através do BNDE, indagandose "não seria o lucro uma fonte melhor de capitali-zação" é' frisando quc os tributos triplicaram nosúltimos 10 anos ao passo quc as empresas se desça-pitalizaram.

Presente ao fórum de debates Perspectivas daEoconomia Brasileira para 78, no Parque Anhcmbi,ele destacou quc até agora não surgiu no Brasilnenhum projeto que convença quanto ã distribui-ção de renda, e propôs que sc promova um grandedebate nacional para discutir a remuneração dotrabalho, como força produtiva dentro da economiade mercado. Explicou quc esse debate seria impor-tante para saber como o trabalho produtivo seriamelhor remunerado do que através da especulação,

DiscordânciaO ex-presidente da ABDIB discordou da afir-

mação do Ministro do Planejamento, Sr João Paulodos Kciu Velloso, de que o Brasil seja um pais capi-talisla mas sem capitalistas, observando que "o

problema do capitalista, no Brasil, reside nas op-ções existentes em áreas especulativas que retiramo capital das aplicações em áreas produtivas".

E acrescentou, lembrando que é nos setoresespeculativos quc a remuneração c mais segura di-zendo: "E' um problema do Brasil de hoje esse daespeculação, em que o capitalista prefere aplicarseus recursos na área imobiliária ou financeira doquc cm setores produtivos".

Monloio vê pequenos^serem s a crií içados *

São Paulo — O Senador Franco MontoroiMDB-SPl acusou o Governo brasileiro de.no campo econômico, "estar favorecendo osgrandes c sacrificando os pequenos". Suasdeclarações, durante o fórum Perspectivas daEconomia Brasileira para 1978, promovido noParque Anhcmbi, provocaram debates acalo-rados com o Ministro do Planejamento, SrReis Velloso.

O lider oposicionista sustentou seu ponto-dc-vista lembrando que "entre 1973 e 1976. oProduto Nacional Brulo cresceu aproximada-mente 26% e o lucro real dos 50 maiores ban-cos comerciais do pais foi da ordem de 260%,Isto é, 10 vezes maior que o aumento do PNB".Destacou que, em conseqüência dessa politica,as demais empresas, especialmente as peque-na.s e médias, foram as grandes sacrificadas.

O Ministro Reis Velloso respondeu apresen-tando números sobre o volume de recursos co-locados à disposição das pequenas e médiasempresas durante o ano passado, negandotambém que a agricultura tenha sido um se-lor sacrificado.

Renda e multinacionais

Os debates situaram-se principalmenteem dois temas, a distribuição de renda e o au-mento da influencia das multinacionais naeconomia brasileira. Segundo o Senador Fran-co Montoro, "as grandes empresas estrangei-ras ou transacionais controlam inteiramen-te os setores dos mais importantes da indús-iria nacional".

Citou então como exemplo a utilização,por elas, dos meios sofisticados de comunica-ção, como a televisão, na.s suas campanhas pu-rjlicitárias e promocionais, observando: "So-mente elas, o Governo e as organizações fi-nanceiras têm condições de alcançar, em ter-mos globais, o mercado nacional e pagar o ai-co custo dos preços de televisão".

Quanlo à distribuição da renda, as dis-ciissões situaram-se em torno de números edados estatísticos, observando o senador queenquanto cm alguns paises desenvolvidos, co-mo a Alemanha, o nivel do maior salário nãoexcede a 18 vezes o menor salário, no Brasi!são pagos 44 vezes superiores ao salário-mini-mo, no setor da administração pública, e quasesempre 100 vezes mais na administração indi-reta

Langoni veta ocupaçãoda economia pelo Estado

São Paulo — O professorCarlos Geraldo Langoni,diretor da Escola cie Pós-Graduação cm Economiada Fundação Getúlio Var-gas, condenou a ocupaçãode setores pelo Estado nocampo econômico, afir-mando que, pela experiên-cia conhecida, essa ocupa-ção nunca é transitória, co-mo se propõe e que, pelocontrário, depois de certotempo tende à expansão".

Ele ressaltou que náo sepode estabelecer um nivelideal de participação do

Economia, numlivre empresa,necessidade deessa participa-

ção, porque "justamente ai

se amplia a área de confli-to com o setor privado".

Como exemplo de inter-venção "pretensamente

temporária", ele apresentouo caso dos controles de pre-ços: "Esse controle", disse,"tinha prazo de encerra-mento em dezembro pas-sado, mas pelo que se sabe

Estado naregime demas hácontrolar

o CIP vai muito bem desaúde".

SUBSÍDIOS

O professor Geraldo Lan-goni, que participou do fo-rum Perspectivas da Eco-nomia Brasileira para 1978,promovido ontem no ParqueAnhcmbi, disse ainda que"para o Governo lem sidomais fácil controlar o se-tor privado do que o setorpúblico e que o simplesanúncio de que o Estadoprelende preencher um dosespaços vazios serve de de-«estímulo à iniciativa pri-vada".

Referindo-se á sistemáti-ca de fortalecimento daempresa privada, comentouque ''os incentivos e subsi-dios especiais trazem vá-rias distorções, primeira-mente porque um grandenúmero de empresas nãotem acesso a eles, e em se-gundo lugar porque essessubsídios criam sempre umadependência da empresaprivada a vontade do Esta-do".

Para Velloso ano éde "consolidação"

São Paulo — O Ministrodo Planejamento, Sr RíisVelluso, afirmou ontem queo ano de 1978 será de con-jondaçao para a economiaorasueíra e que a "solução

posiiiva" para a estruturaempresarial do pais tem por...j.. ..vo criar um capiiatis-,mo nacional em que a em-presa privada brasileira sc-j.\ capaz de ocupar os espa-ços vazios, inclusive emsetores caracterizados porgrandes projetos e tecnolo-g.a soiisiicacla.

No seu discurso de abei-tura do fórum Perspectivasda Economia Brasileira pa-ra 1978, promovido pelaADrii-Tec, no ParqueAnhambi, o Ministro desta-cou que um dos instrumen-tos de viabilização da em-presa nacional neste anoserá o BNDE, que disporáde Cr§ 80 bilhões iquase 5

. iwes de dólares, confor-me frisou) para aplicação.Observou que "nem o Ban-co Mundial tem à disposiçãoesse montante de recursos"

APLICAÇÕES

O Ministro do Planeja-menlo disse depois que, des-se total, CrS 28 bilhões500 milhões irão para irisü-mos básicos e cerca de Cr$3 bilhões 500 milhões para aexpansão do setor de equi-pamentos básicos. A área debens de capital receberá oapoio financeiro da Finame,que vai dispor de u,m orça-mento global da ordem deCrS 30 bilhões.

Quanto aos programas decapitalização da empresaprivada nacional, realizadospelas subsidiárias do DNDEe também pelo Procap e oFinac, que foram de Cr$ 5

bilhões 500 milhões em 1977,deverão elevar-se para CrS10 bilhões 500 milhões ouCrS 11 bilhões. Afirmou quco BNDE promoverá esfor-ço especial em favor da pc-qúenã e da média empre-sas.

— Para a formação doum empresariado nacionalforte e dinâmico — conti-nuou ele — é natural quese venha a tender para in-centivos que possam seraplicados de forma tantoquanto possível automática,dentro das regras gerais,sem decisões casuisticas.

Depois de assinalar que ocomportamento da inicia-tiva privada demonstra si-nais de excelente vitalícia-de, o Ministro do Planeja-mento informou que só osprojetos atualmente emanálise do CDI, para a áreaprivada, alcançam o mon-tante de Cr$ 45 a Cr$ 50bilhões.

Referindo-se à Resoluçãon.u 9, do CDE, que definiuo incentivo do Governo ámaior participação da em-presa privada nacional, res-saltou que se fará priorita-riamente, no atual estágio,o desenvolvimento de seto-res industriais dinâmicos:áreas de bens de capital,insumos básicos e minera-ção.

No cami» dos insumos,anunciou que será aprefei-coado o modelo empresarialtripartite, no sentido defortalecer a posição do só-cio nacional, "que terá pre-lerência na negociação ini-ciale deverá obter garantia,pelo sócio estrangeiro, deabertura da tecnologia ex-terna de processo ou deprocesso ou de produto".

•^ IJJJI BESC ^lüVj Banco do Estado de Santa Catarina S.A.

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Tii„iol'r»..i 7M4Í/W07 lfHMOr..íl*l.".-(i-(. 1 IM VA1* fl«*TIHt*ÇAO »OS rüWiONABIOS M«i34IM RSiSSSDiwrwVLxrU^ilfiii'» l0ft*:O ,_^,„,m Of.^tVfr"Ml.u.f.-iiT| •W.nl-MD.80 ruupo »*»* »'JM( MO C*«T»L -ojj.»... «ijuMia wgigg ,„,„,„,„ gaffií-r—¦ ¦aísísí .««¦¦¦¦».»,«-«« ruSot;íS"5í«?íia«t»- '""u°°

M.'.r,'.•".'",t•.;,""* SSi?ó:5 roV,-á?n"'cVgá,.a'.ti7 ———».»:«»„> rgffiWfe"^'™1^ <<««'«*"••••""'• HVAVtim fLNOOOf niiiüv* r,t «iSCtHM

.,"*,;",'.""¦''."""¦ -^'Jlí; '«>¦"•« (U«KliDHI!!«VAIS>lC.ail I17HHI.00

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Ml *"""IOIA1 .i.ui1.,,lln TOT»L »'34<9*.»-lí5 DONATIVO A CA1X4 DF ASSiSTf it< »--,..«„1 , , CiA 'OifUNClQNABIOi '¦¦¦¦¦'' .,.,.,,-~— BB)

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JORNAL DO BRASIL Q Terça-feira, 31/1/78 ? 1?. CadernoECONOMIA - 25

r JBHHPl WÊtÊÊÊÊ ^B^ JÊLW

¦«•^«IIMIIIIfflllllllllWWTVIf'^^

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO - C.G.C. 61.194.080/0001-58

Senhores «^l^^ ft apreciaç„ rift v.Sas. o Balanço referente ao ano de 1977, aproveitamos a oportunidade pata

apresentar um resimo dos evenlosmais significativos do período. .apresenta_um ™«™^ scm ^3 é Q vo|ume de rccmsos ap||Cados na implementação do Plano de Desenvolvi-

mento da nossa empresa, que atpgiu a expressiva Cilra de CrS 405 milhões, investidos na expansão dos Gtupos

Madeira e Deca.

Na lábrica Paula Souza, «n Botucatu, concluímos rigorosamente dentro do cronograma a conslrução da se.-

nunda linha de chapai de libra Je madeira prensada que, em meados de dezembro, |a se encontrava em inicio do

operação. A dimensão agora aüigida pela lábrica de Paula Souza permitirá uma sensível melhoria da sua ehciencia

opera iva, ^^ ^^ ^^ amtfaçSo, de cerca de 40% da capacidade total de ptoduçáo de chapas duras, perrni-

tira à empresa atender o crescilenlo de demanda dos produtos aluais e desenvolver novos produtos destinados a usos

Visando este objetivo foiícomplelada a expansão da capacidade de pintura na lábrica de Jundiai, pela instalação

ria segunda linha de Duraplaq Ainda em Jundiai,. investimos na inlra-estiulura da unidade a lim de adequa-la a labri-

cação de produtos com maiorflrau de elaboração, destinados a novos segmentos de mercado.

Houve concomitanlemenl, aplicação de recursos visando redução dos custos de produção pela automação de

linhas para aumento de eticièiíia da mão de obra, e pelo aproveitamento de resíduos industriais como combustível em

substituição a derivados de pjroleo. „„i,,;,..-,,.Utilizando a solução irfls adequada a cada caso, a empresa se empenhou em reduzir os níveis de poluição

provocados por seus processei industriais. Especilicamente no caso da lábrica Paula Souza o sistema de tratamento ms-

lalado solucionará para todo I conjunto industrial, os problemas de poluição pelos elluentes líquidos.

A Mm de assegurar antívidade de líorestarnento, lo:am ampliadas em cerca de 6 mil ha. as áreas de proprie-

dnde da empresa.Atravós das coligadas.Duratex Florestal S.A. e Duiallora Stlvicultuta

6 milhões de árvores alé o.tinal de 1977. Iniciou-se, também já no final do

lação dos eucaliptos da F,<enda Rio Claro, em Lençóis Paulisla, queao final de 1976.

O tolal de recursos [vestidos durante o exercício, no Grupo Madeira, alinqiu

milhões incluindo a aquisiçp de terras para plantio de eucalipto.Para o investimento ralizado em Paula Souza, aprovado pelo CDI, oblivemos,

rio BNDE e da FINAME cot correção monetária limitada a 20% ao ano.

A expansão da lábrki de Duraplac mereceu os benefícios do programa BEFIEX por ter /significativa parce* de

sua produção destinada aojnercado externo.

Aolicamos CrS 52 miiões em imóveis e equipamentos destinados ás fabricas de louças e metais sanitários.

Este investimento reíesenta a primeira etapa da expansão prevista no Plano de Desenvolvimento da empresa. O

obietivo é ampliar a nossacapacidade de produção, não só para acompanhar a crescente demanda desses produtos mar.

também para permitir a nosa maior participação neste mercado, principalmente no segmento correspondente as cons-

"UÇÔ° A ^iò^cidadefc plbdução tornará possível, ainda, aproveitarmos as oportunidades oferecidas pelo mercado

CX,0rno^anoar«pan\tdTG,upo0De^foi elaborado pela nossa equipe técnica, com a colaboração de consultores

estranaeiros especializado! e prevê a utilização da melhor tecnologia disponível e adequada ao nosso meio.

A solução dosprotLas de controle de poluição faz parte dos respectivos projetos e sua execução esta mere-

cendo a devida prioridade

Em Assembléia'Ge»l Extraordinária no dia 14 de outubro de 1977, (oi deliberada a

adequando-o aos preceito da lei 6404 de 15 de dezembro de 1976.

Comercio Lida. foram plantadas maisano, em caráler experimental, a expio-

já possuia 21 milhões de árvores plantadas,

expressiva

inda em 1976

som de CrS 353

ipoio linanceiro

lleração do estatuto social,

O dividendo mínimo obrigatório foi fixado em. 25% do lucro liquido ajustado de acordo com a referida lei, som-

prejuízo das vantagens asseguradas às ações preferenciais pelo estatuto anterior.A mesma Assembléia deliberou aumentar em 30% o capital social que passou de CrS 302,j milhões par*

CrS 497,2 milhões, através da emissão de ações bonilicadas.FUNDAÇÃO DURATEX . , ,. _ ,

Em Assembléia Geral Exlraordinária, realizada em 21 de julho de 1977, foi criada a Fundação Duratex, possoa

jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com objetivos assistonciais e beneficentes. Dentre esses obietivos des-

taca-se o de administrar o plano de previdência complementar de aposentadoria para todos os empregados da, em-

presa, extensivo às coligadas Duratex Florestal e Durallora. .RESULTADO DO EXERCÍCIO . JQO, .

O desempenho da empresa em 1977, foi satisfatório, no seu conjunto, tendo havido um crescimento de 48,. da

Renda Operacional Bruta.As exportações aumentaram 14%, atingindo USS 17,5 milhões FOB, refletindo certa reativação da economia

norte americana e os nossos eslorços na abertura de novos mercados.O resultado das exportações poderia ter sido melhor não lossem as novas restrições impostas, pelas autoridades

da Comunidade Econômica Européia, ao volume de importações dos nossos produtos, com benefícios do Sistema Gene-

ralizado de Preferência. ,No mercado interno, a demanda permaneceu estável, absorvendo a capacidade lotai dar, lábricas de produtos oc

madeira, de louças e de metais sanitários. As vendas de rações e farinha de trigo registraram um aumento de 7%,

em volume tísico, mas os resultados do Grupo loram, ainda este ano, prc-iudicados pela violenta alta da S0|a nos pn-

meiros meses de 1977, pelos baixos preços da carne bovina e pelo congelamento, durante todo ano, dos preços da

venda das larmhas de Irigo.Com o obietivo de usufruir totalmente os benelicios da legislação do imposto de renda, lançamos contra o

' resultado do ano cerca de CrS 70 milhões referentes a juros, correções monetárias e diferenças cambiais dos

linanciamentos relativos às expansões realizadas no Grupo Madeira. Como as unidades do Grupo estiveram cm cons-

Itução durante 1977, este montante de despesas poderia não ter sido deduzido do lucro desle_ exercício.Após provisionar CrS 68 milhões para Depreciação e constituir a reserva para Manutenção do Capital de Giro,

no montante de OS 41 milhões, apuiou-se um Lucro Liquido de CrS 204 milhões. As Rendas não Operacionais de

nossa empresa acusaram, neste exercicio, expressivo incremento, pela adequada utilização dos excedentes têmpora-

rios de cana que loram aplicados no mercado linanceiro. Em particular CrS 16.3 milhões, provenientes de alienação de

imóvel foram levados à Reserva para Aumento de Capital e capitalizados na AGE de 14/10/77.Feitas as provisões para pagamento do Imposto de Renda e das Participações Estatutárias e constituída a Reserva

Legal loi piovisionado o 41.» dividendo semestral à razão de CrS 0.05 por ação. Após todas estas deduções, perma-

neco 'o

saldo de CrS 93.6 milhões de Lucros Suspensos que. somados ao saldo anterior desla conta, eleva o sou mon-

tanle para CrS 256.5 milhões. . -. .O total de dividendos pagos e provisionados durante o exercicio é superior aos limites mínimos lixados pelo

estatuto da Sociedade.Conlorme disposição legal, a empresa optou por realizar, na data do Balanço, a correção adicional dos bens

integrantes do ativo que resultou na expressiva cifra de CrS 228 milhões e que loi adicionada à Reserva de Cor-

teções Monetárias.Em conseqüência encontram-se melhor atualizados, c aproximam-se mais da realidade, os valores que represen-

tam o Imobilizado Técnico e o Patrimônio Liquido.Apesar do vulto dos investimentos realizados neste exercicio, principalmente no Grupo Madeira, a estrutura nnan-

ceira da empresa permanece perfeitamente adequada a continuação de seu Plano de Desenvolvimento.

Finalmente. dese*amos declarar o nosso prolundo agradecimento a toda equipe de colaboradores da empresa,

cuja dedicação tem sido fundamental ao nosso continuo crescimento.

São Paulo, 26 de Janeiro de 1978A Administração

BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1977

ATIVO

79 922.461.9768 057 715,6470 328 360.0968.7B7 158,28

2 905.264,39

(17.524.423.91)398.406.764,57

3.928.971,70

20.560.698,53

37.201.548,347.489.367,58

53.302.790.00

DISPONÍVELBens Numerários Depósitos Bancários à Visa .,

REALIZÁVEL A CURTO PR.ZO(até 180 dias)

EstoqueiProdutos AcabadosProdutos em Elaboraçãç .

'.Matérias Primas j..Almoxanfado |..Importações em Andamnlo

CréditosClientes no Pais 396 891.786,82Clientes no Exterior 80 762.965,86

' (—) Valores Descontads . (61.723.564.20)(—) Provisão para Deedo-

res Duvidosos ......Sub-Total

Contas Correntes Adiantamenlos a Foiece-

dores . -...,¦¦•.Títulos e Valores Mobi-

liários (Nola 2) ..'.Depósitos Vinculado ....Depósitos em Moèfa Es- .

trangeira - Resol. 32 . . .REALIZÁVEL A LONCÍ PRAZO

Valore» e BensTítulos a ReceberEucaliptos em Foriação Depósitos VinculadjsDepósitos p/Contigências Financeiras (_) provisão p/CPlingências Financeiras .

IMOBILIZADOImobilizacões Técrcas (Nota 3)

Valor Histórico 771589 544.15

Correção Monelàa 886 206 323,02Sub-Total 1.657.795.867,17

r_) Depreciação Acumula-V oa (523 822.851.29)Sub-Tolal 1.133 973 015.88

Obras em Andamnlo 15.062.127,35

Jmobilizações Finaceiras (Nola 4)

Participações efl EmpresasColigadas 31.542.442,33

Aplicações par; Incentivos.Fiscais '¦Cauções, Mares, Patentes

e DireitosRESULTADO PElDENTE

Valores a Apnpnar Despesas Pré-)peracionais

1 061.759.39102.442.003,03 103.503.762,42

290 000.960,37

PASSIVO

520.890.140,72

191.591.5019.146 869.421fi 850 633.93

3 838 679.73(3.838.679,73)

810.89.1 ;101,09

36.183.034.03

EXIGIVEL A CURTO PRAZO

(até 180 dias)Fornecedores • ••Provisão para Dividendos e Participações ....Impostos e Conlas a PagarInstituições Financeiras (Nota 51Provisão para Imposto de Renda ¦

EXIGIVEL A LONGO PRAZO

Instituições Financeiras (Nola 5)Provisão para Imposto de Renda

NAO EXIGiVELCapital Social (Nota 6) Correção Monetária do Ativo Imobilizado e

Reservas Florestais (Nola 1 a-b)

ReservasLegal Para Manutenção do Capital de .Giro Para Aumento de CapitalLucros Suspensos ..................

RESULTADO PENDENTEReceitas Diferidas ., ••»

126.757.403.0727.217.268.79

108.434.727.22152 818 892.7616.622.362,00

595 004 030.2817.01 1.084,00

431.850.653.84

612 015.114,28

497.250.000,00

313.952.958,28 811.202 958,28

30.530 670.6046 246.562.40

1.351.909,43256.511.042,43 334.640.184,92

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS(Periodo de l ° de Janeiro a 31 de Dezembro de 1977)

4.825.369.32

16.897.812,00

13.839.422,60

1.149.035.143,23

62.279676.93 1.211.314.820,16

16827.381.9615.808.120,16

CONTAS DE CG1PENSAÇAOSUB-TOTAL ,'total

32.635.502,12

2.194.534.280.64402.262.741,27

2.596.797 021.91

RENDA OPERACIONAL BRUTA

Venda de Produtos 2.438.331.984,75

(-) Imposto Faturado (152.359.316,10)

RENDA OPERACIONAL LIQUIDA 2 285.972.666,65

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (1.368.312.810,64)

LUCRO BRUTO 917.659.858,01

DESPESAS COM VENDAS (4/3.476.629,73)

GASTOS GERAIS

Honorários da Diretoria 5 090.676,30Despesas Administrativas 108.62? 238,2"Despesas Financeiras (Nola 1-c)Impostos e Taxas

DEPRECIAÇÕES

91.433.694,155.413.126,38

68,019.757,71

(__) Depreciação Apropriada an Custo In-dustnal (63.912.011,59)

LUCRO OPERACIONAL

(210.559,735,05)

(4.107.746,12)

223.513.747,11

Diloienç.is Cambiais e Correção Monetáriade Financiamento de Alivo Fixo (Nola 1-c) (84,645.715,43)

Rendas Não Operacionais 100.900.589,20Manutenção do Capital de Giro (41.557.506,00) (25.302,632,23)

LUCRO ÜOUIDO

Saldo Anterior- Lucros Suspensos 163.800.064,39r—) Reversão da Provisão I. Ronda e Man.

rio Capital de Gito (920.734,00)

CONTAS DE COMPENSAÇÃOSUBTOTAL

TOTAL

'.194 534 280,64402 262.741.27

! 596.797.021.91

PROVISÕESImposto de Renda .......Participações EstatuláriasDividendos

RESULTADO A DISTRIBUIRReserva Legal Reserva para Aumenlo de Capital (Nola 6)

33 633.446,0015.664.010.003 7.258.098,69

7.745.682,9416.278.165,15

LUCROS SUSPENSOS

204.211.114,08

162.879.330,39

(86.555.554,69)

(24.023.848,09)

256 511 042.49

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO

NOTA 1 - Modicaçõcs nas práticas contábeisa) - Correção ispecial do Imobilizado

De acordecom o disposto no § 2.°, inciso-IV. arligo 55 do Decrelo-lei 1.598 de

26 de de/tmbro de 1977. a Empresa optou por proceder ao registro da corro-

ção moneària especial do ativo imobilizado no balanço de 31 de dezembro

de 1977 O resultado dessa correção resultou num crédito à conla de Reserva

de ConeiSo Monetária no valor de 215.8 milhões de cruzeiros. A aplicação

dessa sisímátic-a nào importou em qualquer modificação no lucro da Empresa.

b) - Recursos Florestais - Correção MonetáriaNeste ex.rcicio. a Empresa procedeu à correção monetária de Recursos Fio-

restais di acordo com o Decreto-Lei 1.483 de 6 de outubro do 1976 e modi-

licações ntroduzidas pelo Decreto-Lei 1.598 rie 26 de dezembro de 1977,

resultan.di em 12.6 milhões de cruzeiros, registrados a crédito da conta do

Reserva --fi Corrnção Monetária.c)- Despesas Pré-Opcracionais

A Empre-a amparada pela legislação do Imposto de Renda, contabilizou em

contas r> resultado o valor de 75,9 milhões de cruzeiros, sendo 5,8 milhões

de cruzeros de despesas operacionais gaslos com ampliações; 18,6 milhões

de cruznros de |uros e 51.5 milhões de cruzeiros de correção monetária ou

variações cambiais, incidentes sobte financiamentos e reterentes aos proietosde exp,nsão. . . .As desiesas com ampliações, juros e correção monetária ou variações cambiais

incidenes sobre linanciamentos de obras de expansão, incorridas ate o exer-

cício ailenor, eslão consideradas como despesas pré-operacionais para amor-

lizaçác no periodo de cincoanos, a parlir da data do inicio das operações.

NOTA 2 - /alores Mobiliários ...As aplicaçies na Elelrobrás estão contabilizadas pelos valores de aquisição, lota-

hzando 356 milhões de cruzeiros.NOTA 3 - Imobilizacões TécnicasEm 31 dr dezembro do 1977 o imobilizado técnico era composto dos seguintes

v'alo,er ,rm m,lha*es de cruzeiros): ^^ C0RREÇA0 T0TAI_LUN,Ab HISTÓRICO MONETÁRIA

lmôvjjis 274.608 332.557 607.165

Equi^mèniò{ industriais c Insta- ^ ^ ^^

Movei; eutmsüios'::::::::::::: «nn ?¦**>

«,177

Veículos '3-"6 15.041 ¦&¦«£

S?/\ 82'--'(—) Deprccisções Acumuladas 133'973Líquido ... '

O imobilizado técnico vem sendo depreciado pelo método linear, às taxas permitidas

pela legislação em vigor. As instalações mecânicas das industrias de tações vém

sondo depreciadas à taxa de 6% anuais.A depreciação contabilizada neste exercicio foi corrigida de acordo com a variação

dos índices das ORTN's, montando essa correção a 7,8 milhões de cruzeiros,como faculta o Decreto-Lei

'1.302/73 (Portaria 52/74).

NOTA 4 - Imobilizacões FinanceirasEm 31/12/77 a participação cm outras empresas eslava representada pelos seguin-tes investimentos, contabilizados ao custo mais bonificações (em milhares de cru-

zeiros):

PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIASDuratex Florestal ••....DuralloraElekeiroz do NordesteItaú S.A. Plan. e Ençj. Duralex Europe S.ADuratex Noith America Inc'Openllora

Sub-Total

APLICAÇÕES P/ INCENTIVOS FISCAIS .Fiset Finar Embraer Outros

Sub-Total •Cauções. Marcas, Patentes c Direitos

TOTAL NOTA 5 - Instituições Financeiras , . .Em 31/12/77 os linanciamentos estavam distribuídos conforme discriminação abaixo

(em milhares de cruzeiros):

CUSTO MAIS PARTICIPAÇÃOBONIFICAÇÕES ACIONARIA

%17.800 17.45.999 99.93.567 9.12.000 50.0223 47.0364 100.0

1.583 5.031.542

12.8751.1751.0681.780

16.89813.83962.279

cambiais decorrenles de linanciamentos.

CAPITAL DE GIROCurto Prazo- Longo Prazo

No Pais ....No Exterior .TOTAL

111.13315.088

126.221

5.79272.85478.646

ATIVO FIXOCurto Prazo Longo Prazo

7.297 373.29719.300 143.06126.597 516.358

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da DURATEX S.A., representado pelos seus membros abaixo assinados, havendo examinado O Ba.

lanço Geral, o Demonstrativo rie Resultados e o Relatório, relativos ac.exercício encerrado em 31 de. dezembro de 19/7.

assím como a correspondente escrituração e principais documentos de arquivo, conclui achar-se aludida maléria per-

leitamcnle lígular. recomendando seja aprovada pela Assembléia Geral dos senhoies Acionistas.

Süo Paulo, 27 do ianeiro da 1378

JOSÉ CARLOS MORAES ABREU ATTILIO IRULEGUI

WKÊÊmmmmWÊÊÊmWÊÊÍ

GERALDO DE CAMARGO VIDIGAL

wmmmtmm

As correções monetárias ou variaçõesincorridas no exercicio, loram acrescidas ao principal c apropriadas às contas de

resultado. Os linanciamentos acima loram garantidos pelos próprios equipamentos,

duplicatas em caução, mercadorias e imóveis.

NOTA 6 - Capital Social

O capital social totalmente integralizado, é representado por 497.250.000 ações de

valor nominal de CrS 1.00 cada. sendo 256 996 2ll ordinárias o 240.253.789 pre-

ferenciais, estas últimas sem direito a voto e com preferencia no recebimento de

um dividendo mínimo de 8o» ao ano, não cumulativo,

Na A G E de 14 de oulubro de 1977. foi aprovado o aumento do capital de

382 5 milhões de cruzeiros para 497,2 milhões de cruzeiros, mediante incorporação

oe 98 4 milhões de cruzeiros provenientes da Reserva Especial - Correção Monetá-

ria do Ativo Imobilizado o. 16,3 milhões de cruzeiros provenientes da Reserva de

Aumento de Capital, relalivos à alienação de imóvel, de acordo com o disposto no

D.L. 1260/73.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

EUDORO LIBANIO VILLELAPresidente

LUIZ Dt MORAES BARROS

PAULO LAHUD

RENATO REFlNETTt

LUIZ CARLOS COOUE SANTOSTécnico de ContabilidadeCRC - SP - 39.691

DIRETORIA

RENATO REFINETTIDiretor Presidente

HENRIQUE FIXDuelor Vice-Presidenla

LAERTE SETÚBAL FILHODiretor Vice-Presidente

CARLOS LEMOS DA COSTADiretor Gerente

EDSEL TAVARES DE OLIVEIRADirelor Gerente

PAULO RICARDO MORAES AMARALDirelor

PARECER DOS AUDITORESSáo Paulo, 27 de janeiro de 1978

limos Srs.Diretores daDURATEX SSão Paulo

A.SP.

Examinamos o balanço qeral da Duratex S.A., levantado em 31 de dezembro de 1977 e o respec vo demonCativo d.

resul Ldo" correspondentes ao exercício lindo naquela dala. Nosso exame íoi efetuado de acordo ™m *™™;J0l

auditoria geralmente aceitas e, consequentemente, incluiu as provas nos registros contábeis e outro, procedimentos

^^oSTS^e r^S3^ resullados acima referidos, lidos em c^un. com as notas

explica ivas da Administração, representem, adequadamente, a posição patrimonial e ''^IZ\TJ^,! dt^coZ

31 de dezembro de 1977 e o resultado rie suas operações correspondentes ao exercício lindo naquela dala de acordo

còm o ? pXípios de contabilidade geralmente aceitos e. considerando as modificações mencionadas na nola explica-

m-$'1. comi o que concordamos, aplicados com uniformidade em relação ao exercicio anterior.

ROBERTO DREYFUSS & CIA. S/CRoberto Dreyluss

Contador CRC SP. 1 675 - GEMEC-RAI-72/001-1-FJMembro do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil Jr

«JLaMwaaai»'**^^

26 ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 31/1/7. Caderno

Informe Econômico ~\

9Apertado, mesmo?Não é necessariamente verdadeiro que

os 25' r dc expansão dos meios de pagamentose cumpram. Em 1975, 76 e 77 acabaramcrescendo mais do que estava previsto. Sóem 1974, primeiro ano do Governo Geisel, oano fechou como na previsão: 34% de crês-cimento.

Pode ser que a apertada meta ontemanunciada pelo Conselho Monetário seja dis-torcida, porque o controle -monetário não éperfeito; ou porque as próprias autoridadesse arrependam ão que programaram.

As pressões sobre a programação mone-tária podem ler várias origens; porém amais forte nasceria com a ameaça dc umadesaceleração econômica maior que a douno passado. Por conta desses 25% de crês-cimento dos meios de pagamento, se podeimaginar que esteja implícito, também, umcrescimento da economia não superior a4%. (Ano passado foi áe 5%.)

* * »Entre os membros do CMN, ficou a cer-

teza de que o Orçamento áe agora é o maissofisticado dos já feitos. Ficou acertado umacompanhamento mensal não só das contasprevistas no Orçamento, mas áe toâas ascontas que tenham impacto sobre ainflação.Na próxima reunião de fevereiro do CMNse estudará, um esquema para que todostenham acesso ao crédito do custeio agrícola— e não só os mais hábeis.

O professor Octávio Gouvca de Bulhões,membro do Conselho, elogiou o novo Orça-mento Monetário.

Logo, pode-se esperar de tuão — menosque o dinheiro jorre.

He >)t jf.

Dc um outro sólido observador da poli-tica monetária:

— Os resultados desse Orçamento so-bre a inflação só serão sentidos, mesmo, em1979.

Quem comprou a SudaiulcxExplicações dc Carlos Moacir Gomes de

Almeida cm torno da noticia sobre a com-pra do terreno da Suãamtex na Rua Mar-quês de São Vicenle:

Não foi ele quem comprou o terreno, masa empresa Gomes de Almeida, Fernandes;

Não será construída uma Selva de Pedrae meia;

Sua idéia é construir apartamentos ãesala com dois e três quartos, de alta qualida-dc. já que a Gávea "c um bairro privile-giaão".

* * *Gomes de Almeida disse também que,

apesar das dificuldades do mercado imobi-Viário, as empresas de grande liquidez estãobem, o que incentiva a diversificação. Porisso, ele está construináo e começa operar,ainda este ano, uma destilaria de álcool ane-xa c no ano que vem inaugura uma outradestilaria de álcool — as duas à base de ca-na-de-aciLcar — mas autônoma.

ICM cresce 5,7%A arrecadação de ICM, em todos os Es-

tados, cresceu 5,7% em 1977, em númerosreais (já descontada a inflação).

O que praticamente bate com o cresci-mento do PIB ano passado: 5,03%.

-.. * *O crescimento da arrecadação de ICM

foi superior ao de IPI, porque melhorou amáquina arrecadadora dos Estados e por-que, com a eliminação áa cobrança áo im-posto sobre o leite in natura e o pagamentointegral do imposto no leite industrializado,Estados como Minas e Espírito Santo foramfortemente beneficiados."Boa conversa"

Tanto no México quanto no Uruguaios contatos do Presidente Geisel com os em-presários resultou no que um deles chamoucie "boa conversa".

Por iniciativa do próprio Presidente, agênese da candidatura Figueiredo e as re-centes posições políticas do empresário Sc-vero Gomes estiveram na pauta.

* # *No primeiro tema, o Presidente foi ex-

positivo; no segundo, fez perguntas.Taxa de juros

A demanda por crédito continua jrou-xa. Mais frouxa entre indústrias do que nocomercio. E igualmente frouxa no Rio e emSão Paulo.

Apesar disso, as taxas continuam nomesmo: uns quatro pontos percentuais maisbaixas do que há dois meses.

so em marcoSojaO Governo só pensará no aumento ão

preço da soja cm março. Para coincidir cominicio da colheita dc soja.

Sobre a safra, o Governo está esperandoum crescimento levemente superior á ante-rior (por volta de 12 milhões de toneladas).Vai crescer, mas não muito.

Carter defende corte fiscal masDeputado acha que é desperdício

Washington — O Presidente Jiinmy Carterafirmou ontem, num relatório econômico anual en-viado ao Congresso e assinado pelo chefe de suaAssessoria Econômica, Charles Schultze, que a re-cuperação continua da economia dos Estados Uni-cios depende da aprovação do corte de 24,5 bilhõesde dólares de impostos proposto por seu Governo.Argumentou que a recuperação, iniciada há trêsanos, irá debilitar-se de julho a setembro, e o in-centivo fiscal será necessário para evitar a diminui-ção do consumo.

Abrindo as audiências da Comissão de Finan-ças da Câmara sobre o corte de impostos, seu pre-sidente, Deputado Al UUman, disse ontem ao Se-cretário do Tesouro, Michael Blumenthal, que ocorte ó muito grande e lembrou que isso poderiaeliminar qualquer chance de se equilibrar o Orça-mento e conseguir controlar a inflação. Blumen-lhal, porém, mostrou-se preocupado com a possi-bilidade de o Congresso decidir por reduções aindamaiores.

"Não há motivos para se acreditar que a re-cuperação da mais grave recessão em 40 anos nãopossa ser sustentada por um corte fiscal", afirmao relatório. "Algum tipo de corte é necessário paramanter a recuperação econômica, mas nós estare-mos apenas desapontando o povo, se tentarmosconvencê-lo que podemos dar-nos ao luxo de ma-ciços cortes de impostos, quando o Orçamento jáestá suportando um grande déficit", replicou Ul-man.

Déficit íoi <I<'ÜS$ 26 bi lhões

Washington — O Depar-tamento de Comércio revê-lou afinal o total do déficitcomercial norte-americanoem 1977, o maior da histó-ria do pais — 26 bilhões 700milhões de dólares — accn-tuando que as importaçõesde petróleo chegaram a 4'2bilhões 100 milhões de dóla-res, quase 25% a mais doque no ano anterior.

As importações globaistotalizaram 14C bilhões 800milhões de dólares, enquan-to as exportações ficaramem 120 bilhões 100 milhões.O déficit resultante é qua-tro vezes maior do que o re-corde anterior, que fora de6 bilhões 400 milhões de dó-lares, em 1972. Em 1976, odéficit ficou em 5 bilhões870 milhões, mas deverácontinuar bem alto em 1978.

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTOC.G.C. N.° 33.024860/0001-14

CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

BONIFICAÇÃO

São convidados os Senhores Acionistas da CASA JOSÉ SILVA CON-FECÇÒES S/A., para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-seàs 10:00 horas do dia15de.fevereirode1978,na sede social à rua Mi-guel Couto, n.° 3 - 5.° andar, nesta cidade, a fim de deliberarem sobrea seguinte ordem do dia:

a) Aumento do Capital Social de Cr$ 39.151.680,00 (trinta e novemilhões, cento e cinqüenta e um mil, seiscentos e oitenta cru-zeiros), para Cr$ 66.557.856,00 (sessenta e seis milhões, qui-nhentos e cinqüenta e sete mil, oitocentos e cinqüenta e seiscruzeiros), equivalente à bonificação de 70% (setenta por cen-to), sobre o Capital atual, com direito a dividendos integrais,mediante a emissão de 27.406.176 ações nominativas ou aoportador, à vontade do Acionista, do valor nominal de CrS 1,00cada uma, sendo 13.703.088 ordinárias e 13.703.088 pre fe ren-ciais, provenientes das seguintes reservas;

CrS 4.357.722,36 da Reavaliação do Ativo Imobilizado;CrS 15,211.927,28 da Reserva para Manutenção de Capitalde Giro:CrS

' 228.602,00 da Reserva para Aumento de Capital:

CrS 7.607.924,36 da Reserva Especial;As ações novas serão distribuídas aos Senhores Acionistas naforma de.ações ordinárias e preferenciais, na mesma proporçãocias que possuírem.

b) Alteração do Artigo 5.° dos Estatutos Sociais.c) Assuntos de Interesse Geral.

Rio de Janeiro, 26 cie janeiro de 1978.

Franklin B. CeppasPresidente do Conselho de Administração

LOJAS AMERICANAS S. A.Empresa Brasileira de Capitai Aberto

inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes doMinistério da Fazenda sob o n.° 33.014.556.0001-96

AVISO AOS ACIONISTASENTREGA DE AÇÕES DE BONIFICAÇÃO

RIO DE JANEIRO

A 64a. Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 27 de outubro de1977, aprovou o Aumento do Capital Social de Cr$ 500.000.000,00 (quinhentosmilhões de cruzeiros) para Cr$ 625.000.000,00 (seiscentos e vinte e cinco mi-lhões de cruzeiros), mediante o aproveitamento e incorporação de reservas játributadas, com a conseqüente distribuição de 125.000.000 (cento e vinte ecinco milhões) de ações de bonificação, no valor nominal de Cr$ 1,00 (humcruzeiro) cada uma, na proporção de uma ação para cada quatro das já possuídas.

Para o recebimento das ações de bonificação, os Srs. Acionistas deverãocomparecer pessoalmente ou por intermédio de bastante procurador, em nossasede social, na Rua Sacadura Cabral, n.° 102, Rio de Janeiro, no horário de 9,00às 11,00 horas e das 14,00 às 16,00 horas, exceto aos sábados, munidos decarteira de Identidade e dos respectivos recibos provisórios, e com observânciado seguinte escalonamento:

DIA

01-02-7802-02-7803-02-780902-7810-02-781 4-02-781 5-02-7816-02-781 7-02-78

A partir do dia 21 de fevereiro de 1978 serão atendidos os Acionistaspossuidores de boletins compreendidos na numeração supra, que não houveremcomparecido nos prazos mencionados.

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1978.

a.) Thomas LeonardosPresidente do Conselho de Administração

BOLETINS DE N.°S.

a 500501 a 1.000

1.001 a 1.5001.501 a 2.0002.001 a 2.5002.501 a 3.0003.001 a 4.0004.001 a 5.0005.001 em diante.

Schmidt propõe cúpula deindustrializados em Bonn

Bonn — O Chanceler Helmut Sch-miclt propôs ontem a realização de umaquarta conferência de cúpula econômicados principais paises industrializados,em Bonn, de 15 a 17 de julho. Schmidtdeu preferência a esta data porque aAlemanha Ocidental só assumirá a pre-sidência cia Comissão Européia a 1' ciejulho e o Chanceler deseja também con-vocar uma reunião da Comissão nestemês, provavelmente 10 dias antes daconferência de cúpula.

Em Tóquio, Shintaro Abe, Secretáriocio Gabinete japonês, anunciou que amensagem de Schmidt, a respeito, en-

treguo à Embaixada cm Bonn, teria res-posta positiva do Primeiro-Ministro Ta-keo Fukuda. Foram convidados os Go-vernos dos Estados Unidos, Canadá,França, Grã-Bretanha, Itália e Japão,ilém da presidência da Comissão Euro-)éia, no momento ocupada pelo britani-(o Roy Jenkins.

Em Nova Iorque, o Ministro da Eco-ípmia da Alemanha Ocidental; OUolambsdorff, iniciou uma serie de con-virsações com círculos econômicos e fl-naiceiros norte-americanos cm cumpri-m«nto de missão especial.

Portuários voltam ao trabalhoHamburgo — Os 16 mil portuários

dos sete principais portos da AlemanhaOcidental voltaram ontem ao trabalho,após cinco dias da sua primeira grevedeste século, aceitando a oferta dos pa-trões de 7% de aumento, abertura semprecedentes que deverá incentivar ati-tude semelhante dos metalúrgicos, ai-guns dos quais já se declararam em gre-ve de advertência. Eles querem 8% de

aunento, nas seis fábricas da Volkswa-gerino Norte do pais.

V Grã-Bretanha está ameaçada deficai sem gasolina, pois a partir de ama-nhã entram em greve de advertência,suprhdo as horas extras, os transpor-tadous das distribuidoras Esso, Shell,Texao e British Petroleum, ou seja, amaioia dos lt) mil trabalhadores da ca-tegorii.

Independentes gadiani força

Roma — Quando Stefano Leonar-di, ferroviário, 23 anos, se rebelou con-tra as políticas do sindicato a quepertencia, dominado pelos comunis-tas, tinha estas alternativas:

poderia abandonar o sindica-to, como tantos de seus colegas;

poderia filiar-se a um sindica-to direitista;

poderia tornar-se membro doSindicato dos Ferroviários Autòno-mos, que não é filiado a nenhum Par-tido político.

Leonardi acabou entrando paraeste último. "Por que continuar num.sindicato que não é um sindicato,mas uma extensão de um Partido po-lítico, onde as decisões são tomadaspelos chefões dos Partidos?" — disse.

Opção crescenteOs sindicatos independentes exis-

tem há mais de líi anos na Itália, masagora, com o descontentamento entrea massa de filiados aos sindicatos tra-dicionais, estão-se tornando maisatraentes para muitos. No passadoeles tiravam seu apoio principálmeri-te dos professores, a maioria de for-mação de classe média, que deseja-vam evitar sindicatos politizados.Também eram fortes entre os pilotos,que decidiram formair uma unidadeprópria, em vez de ter seu poder de

///.. /.ce SeldenThe New York Times

bãrganlt disperso em meio a outrascategorils.

A p.rtir dos primeiros anos des-ta decaia, os independentes começa-ram a ianhar filiados de sindicatostradieionis. Foram especialmentebem-suedidos entre os ferroviários,que havi.m sido dos mais bem pagosda Itália mas cujos salários haviamprotundanente declinado em termosreais, grças à inflação. Com seu sin-dicato coicentrado na reforma dosistema ..ciai, eles náo haviam tidoum aumeito em muitos anos."Contistamos que os sindicatosdevem exircer o papel de reforma-dores", dise Cássio Piertrangeli, se-cretário-gral da Federação de Sin-dicatos Fcrovários Autônomos. "Nãoque a retoma não deva interessar aossindicatos, mas não a ponto de seignorar os termos básicos dos dis-sidios'.'

De rcpnte, os ferroviários auto-nomos entilram em greve por meiahora, sem .viso. Ercole Semenza, quedirige as ferovias do Estado, recla-ma que elc_ quebraram o costume enão deram qualquer aviso. Em de-zembro, ame.çaram uma greve seme-lhante, quanlo centenas de milharesde pessoas vajavam, durante o Na-tal. A greve :oi evitada por pouco,quando as ferovias prometeram areforma do sitema e conceder au-mentos.

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50CIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTOC.G.C. N? 33.000.571/0001-15

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRAIa. CONVOCAÇÃO

Ficam convidados os Senhores Acionistas para a Assimbléia GeralExtraordinária a ser realizada no dia 14 de fevereiro de 1»78, às 14:30horas, na sede social da Empresa, à Rua Mayrink Veiga n.°9 — 27.° an-dar, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Die

a) Adaptação integral dos Estatutos Sociais da Compania às dispo-sições cia Lei n.c 6.404 de 15.12.76;

b) Eleição dos membros 'do Conselho de Administraçâ);

c) Fixação da remuneração global e anual do aludido Conselho;

d) Outros assuntos do interesse da Sociedade.

Rio de Janeiro, RJ, 18 de janeiro de 1978

(ã) PEDRO LUIZ COUTINHO COELHODirelor Presidente

A ABRIL-TEC EDITORACONVIDA OSEMPRESÁRIOSBRASILEIROS

1 ft PÉlllfTilFW li ^fciii 111?, 141-1 L/~1 I H'' ',''1 fuíS"»"1

para a noite de autógrafos c lançamentodo livro "Brasil: A Solução Positiva", deautoria do Dr. João Paulo cos Reis Velloso.

No Rio de Ianeiro,dia I '¦' de fevereiro de 1978 -19 horasCopacabana Palace 1 lotei

ABÜML-TEC:<FM, HfOF£o

JORNAL DO BRASIL [j Terça-feira, 31/1/78 ? T? Caderno

rECONOMIA - 27

COMPANHIA DOCASSOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

"\

C.G.C. 33.433.665/0001-48

BALANÇO GERAL REALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1977 (NOTA 1)

ATIVO

disponívelBem NumeráriosDepósitos baricáríoi à VisU

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AiiiioxarifddoRemunerável Não Reii.ui.cravei

32. .1.17.683,3910.015.089,76

Contas h Receber Ordens da Produção e de Serviço Serviços e Fornecimento p/C de TerceirosFundos Entregues com Prestação de ContasValores a Recuperar - FGTS e Outros Títulos fl Valores Mobiliários Adiantamento ao Fundo Portuário NacionalValores a Apropriar

Resultados a. Compensar - § 49, Ari. 19 da Lei 3.421/58

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Banco do Brasil - F.G.T.5O.R.T.N. — Fundo de Indenização

Depósitos « Cauções Empréstimos Compulsórios Adiantamentos Despesas em Litígio Bens não Destinados a Uso ,Títulos e Valores Mobiliários Contai a Receber

133.007.896,6025.154.631,32

IMOBILIZADO

Imobilizações Técnicas — Concessão

Capital Inicial e Adicionais Valor OriCorr-sçoes Monetárias

Imobilizações FinanceirasTítulos e Valores Mobiliários

Valores Representativos dos Fundos de AmortizaçãoAções « 5ubscriçòes

MENOS:

Fundo dc AmortizaçãoFundo de Amortização - Art. 18 Lei 3421/58 ..Fundo de Arnorl. Suplementar - AGE 14/10/64Reserva p/Ajusta do Fundo Amoit. Suplem

8. i12.747,56532. 116. 175,63

327.301.634,22439.694.803,13

159.822.544,36107.064.928,3160.414.161,55

6.198.315,6721.238.625,43

42.462.773,15

203.547.541,383.105.345,58

600.331,80518.332,95185.664,17

322.984.847,32113.000,00

197.058.504,00

155.162.527,92

68.020,00231.387,44

2.761.906,47776.072,90

34.068.063,Í231.744.044,80

4.843.207,80

540.228.923,19

766.996.437,35

1.307.225.360,54

327.301.634,22

27.436.941,10

770.576.340,35

229,655.230,45

979.923.726,32

Despesas Diferidas 8.884.719,74

CrS 2.016.476.957,96PATRIMÔNIO DO PORTO SOB CONCESSÃOCOMPENSAÇÃO 2.130.972.699,59

585.473.118,61

TOTAL CrS 4,732.922.776,16

IMOBILIZAÇÕES NO PORTOATIVO

PATRIMÔNIO DO PORTO SOB CONCESSÃO

Constituído por Imobilizações da Concessionária

Aquisições e Obras Concluídas

Capital Inicial e Adicionais 7.743.673 10Ben; Baixados ou com Depreciação lotai ÍNOTA 5) ........!.......!......'.'.'.'.' 369069.16Correções Monetárias 532,116J75.63Constituído por Imobilizações do F.P.N.

Aquisições e Obras Concluídas 679 93ó 439 19Aquisições e Obras Medidas Parcialmente .V...... 635Í289Í706Í52 1Encargos Diversos 32 423 801 76Aquisições e Obras a Regularizar ._•.• t. _.V.......... ..iV.V.Y.".".".'_!!.!] 37l!70o!õ7

Valorei Vinculados Geridos pela Concessionária

Contas Vinculadas no Banco do Brasil 79.564 323 50Banco do Brasil - Fundo ds Compensação - Art. 19 da Lei 3421/58 !.'...,.......!.!!" 163] 157!804',76

TOTAL Crsl'

540.228.923,19

315.226.145,71

32.795.502,43

242.722.128,26

130.972.699,59

CÂNDIDO GUINLE DE PAULA MACHADODiretor Presidente

JOSÉ EDUARDO DO PRADO KELLYDiretor Vice-Presidente

JOSÍ DE MENEZES BERENGUERDiretor Gerente

Rio de Janeiro,LUIZ DE M

26 de janeiro de 1978ELLO FLORES GUINLEtor Tesoureiro

PORTO DE SANTOSDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DA OPERAÇÃO PORTUÁRIA

JANEIRO A DEZEMBRO DE 1977RENDA DOS SERVIÇOS PORTUÁRIOS

TarifariaExtra Tarili.iV 1.206.784.531,73tX'ra la"'a,ia 67.811.961,97

CUSTO DOS SERVIÇOS PORTUÁRIOSDespesas de Exploração - Art. 17 § 19 da Lei 3421/58

Administração, Operação e Conservação

1.274.596.493,70

Quota de Amortização - Ari. 18 da Lei 3.421/58 (NOTA 4)Quota de Depreciação - Ari. 17, §§ 29 e seguintes da Lei 3.421/58Remuneração do Investimento - Ari. 19 da 3.421/5B

Imobilizações do Fundo Port. Nacional Imobilizações da Concessionária

65.761.307,2963.852.848,00

.317.037.468,96

49.925.525,0267.505.136,38

129.614.155,29

SaldoReversão do Fundo de Compensação (NOTA 3)Valores a Apropriar

Resultados a Compensar .Cr$

1.564.082.235,6!

( 289.485.791,95

99.550.370,5

( 189.935.421,43

COMPANHIA DOCAS DE SANTOSDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DA EMPRESA CONCESSIONÁRIA

JANEIRO A DEZEMBRO DE 1977Remuneração Contratual

Rendas Diversas

uí8parHcma__; 192.209.555,48Fv.ni,,.' P 5 50 148.346,57c ,ua,s 70.022.572,36

DEDUZINDO:Despesas Gerais Sociais

Honorários da Diretoria, Conselhos Fiscal e ConsullivoDespesas Administrativas

63.852.848,00

312.380.474,41 376.233.322,4

Fundo p Amortiz. Suplementar (NOTA 4) Juros s/Fundos de Amortização Reversão da Reserva p, Ajuste de Amortização SuplementarReserva leqal - lei 6404/76 ..Provisão - Art. 20 dos Estatui.

5.911.200,009.873.762,15

23.337.419,7812.150.700,25

(16.183,185,29)

os — (Observadas as Limitações Legais)

15.784.962,15

19.304.934,74

16.805.171,275.040.000,00

Fundo para Dividendos (NOTA 6i Saldo que se Transfere para Rescrv.is r.j

56.935.063,1

63.538.000,

235.760.254,2

,<xn

CÂNDIDO GUINLE DE PAUIA MACHADODiretor Presidente

Rio de JaneiroJ05É EDUARDO DO PRADO KELLY

Diretor Vice-PresidenteJOSÉ DE MENEZES BERENGUER

Diretor Gerente

Diretoria daCIA. DOCAS DE SANTOS.

CERTIFICADO DE AUDITORIA CONTÁBIL

as determinaçõenas efreunstânci.

Examinamos o Balanço Geral e a Demonstração do Resultado da Empresa Con cessionária "CIA. DOCAS DE SANTOS'e referentes ao períedo de janeiro a dezembro do referido ano, bem como as "Notas EXPLICATIVAS" da Diretoria, relalNosso exame foi efetuado consoante as normas de auditotia geralmente aceitas e de acordo comnos registros contábeis, documentação e oulros procedimentos de auditoria contábil que julgamos necessários

cessionária.Os registros contábeis do exercicio, guardam uniformidade com os registros feitos nos períodos anteriores.Certificamos, também, a exatidão dos dados apresentados nas "Notas Explicativas" da Diretoria, que acompanham o nEm nossa opinião/ o Balanço Geral e a demonstração do Resultado da Operação Portuária, da "CIA. DOCAS DE

representam fielmente as siluacc.es económico-financeira1977, patrimonial e os resultados da "CIA. DOCAS DE SANTOS",

Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1978.INSTITUTO DE ORGANIZAÇÃO E REVISÃO DE CONTABILIDADE LTDA.

CRC/RJ. 11 — GEMEC-RAI 73/047 PJ-7C.G.C. 33.363.789ERYMÁ CARNEIRO

Diretor

V-

PASSIVO

EXIGIVEL A CURTO PRAZO (alé 180 dl.li)

Contas a PayarFolhas a PagarContribuições Sociais e Sindicais a Recolher Dividendos e Bonificações a Pagar Provisões de Terceiros ,Arrecadação p/C de terceirosRemuneração dos Recursos do Fundo Porluário Nacional

Provisões

Fundo dc DepreciaçãoF.G.Í.SPrevidência Social ...Art. 20 dos Estatutos .

67.505.136,389.505.061,84

14.101.621,415.040.000.CO

Créditos Diversos

EXIGIVEL A LONGO PRAZO

fUndSr?,nQ Fr" Traba|hisl« 496.341 .870,33MtNOb: Empregados Oplantcj 3-42.097.774 01Retenção para Garantia de Conltatos

NAO EXIGIVEL

Capital IntegralizadoAções Ord. do Valor Noin. de CrS 1,00

11.285.989,9328.907.922,44

8.601.870,755.935.456,984.014.027,99

33 706.522,4471.781.330,74

96.151.827,63

416.454,52

154.244 096,32

3.547.293,16

260.801.403,42

157.791.389,.11

De Residentes no País .. .De Residentes no Exterior

591.666.861,0:.5 033.139,00

Reserva Legal — Lei 6404fundo do Capilal de Giro .

Reservas Livres

Fundo de emergência (NOTA 7)

Saldo Anterior .Neste Exercício 364.889.990,36

235.760.254,25Reserva Para Dividendos (NOTA 6)

PENDENTE

596.700.000,00

57.548.314,2251.056.857,05

600.650.244,61

83 538.000,00 .389.493.415,8

Receita a ArrecadarRenda Complementar 203 547.541,38

4.343.207,80 208.3-0.749,18

RESPONSABILIDADE PELO PATRIMÔNIO DO PORTO SOB CONCESSÃOCOMPENSAÇÃO

TOTA1

CrS 2.016.476.957,96

2.130.972.699,59

585.473.118,61

. CrS 4.732.922.776,16

DE SANTOS, SOB CONCESSÃOPASSIVO

RESPONSABILIDADE PELO PATRIMÔNIO DO PORTO SOB CONCESSÃO

Formado por Imobilizações da Concessionária 5,10 228 923 19Formado por Imobilizações do Fundo Portuário Nacional

Recursos do Fundo Porluário Nacional 1 3u 85,1 533 or,MENOS: Baixas Autorizadas .'.','.'. '

3.553.']94,'20 1.311.296.393,85Reserva para Depreciação ]^ q^q 292 34MENOS: Valores Aplicados ..'.7.7.7.'.' 95.902.'253,30 65.148.039,04Financiamento»

Empréstimos Autorizados pelo GovernoPetróleo Brasileiro S/A — Petrobrás 50.423.801,7*6Empresa de Portos do Brasil — Portobrás 604.'736,'9? 51.028.538 75

Adiantamentos pela Concessionária 77.7... 113 000 00

Resultados a Compensar - Art. 19 da Lei 3421/58 163.157 804 76TOTAL Cr$ 2.130.972.699,59

GILBERTO MORAND PAIXÃODiretor Secretário

CLÓVIS DE MACEDO CORTESDiretor Técnico

(a) DANIEL AlENXANDER DOBBINTéc. Conl. CRC-RJ C03.573-7

CPF 004.918.887-91

NOTAS EXPLICATIVASNOTA 1 -

NOTA 2 -

O presente balanço geral atendo às normas estabelecidas pelas autoridades para aplicaqão do alo complementar n"? 74 quanto àcorreção monetária do alivo imobilizado da empresa. No Balanço registram-se valores de dois patrimônios jurídica e economi-camente distintos: a) o patrimônio da concessionária, integrado pelos direitos de concessão os quais são representadoseconomicamente pelos investimentos da mesma concessionária (capital da concessão) legalmente considerados bens in-corpóreos, cujos valores compõem seu ativo imobilizado; b) patrimônio do porlo (do qual, com os vínculos da con-cessão, é titular o concedente) formado de bens destinados ás operações portuárias ou constituídos por determinaçãodo referido concedente e sobre o qual tem a concessionária direitos próprios, como seiam os de uso e gozo, na formacio contrato administrativo.O capital da concessão, cm sua expressão atualizada em. janeiro de 1977, atinge a importância de Cr$ 540.228.923,19.Não exislissem as limitações trazidas pelo alo complementar 74, encontraríamos a soma de CrS 764,502.048,99

a diferença, pois, contra empresa de Cr$ 224.273. 125,80, diminuindo-se, consequentemente,exercício.

comsua remuneração

NOTA 3 -

NOTA 4

O déficit operacional do porto, no montante de Cr$ 289,485.791,95 (receila tarifária e exlra-tarifária, menos o eus-to do serviço) iá foi em parle compensado no exercício com a importância de Cr$ 99.550.370,52 sacada da conlano Banco do Brasil — Fundo de Compensação (Lei 3.421/58, § 49, art. 19) restando a parcela de Cr$ 189.935.421,43a ser compensada em parte pelo saldo do referido fundo e por outros recursos, observadas as normas legais. Aqueledéficit deve-se à influência das taxas da tarifa do porto de Sanlos, que nos últimos anos foram elevadas em perecn-tual que não atendeu, sequer, ao aumento salarial compulsório determinado pelo Conselho Nacional de Política Sa-lanai, conjugado esse fato com a contenção das importações, que afelou a receita portuária. Esclareca-se que o delicitna operação portuária não significa prejuízo para esla concessionária, cuja remuneração contratual e legal de 10% écalculada sobre o investimento próprio na concessão e constitui parcela do cuslo do serviço alendido pela tarifa (segun-do o contrato, a lei e mesmo a norma constitucional) e pelo fundo de compensação acima citado, como ocorreu noexercício).FUNDO DE AMORTIZAÇÃOFormado, parte com verbas tarifárias (Funcio de Amortização Legal) e parte com recursos desla empresa, como clclermi-nado pela A.G.E. de 14/10/64 (Fundo de Amorlização Suplementar - parle para alender a Correção Monetária doFundo Legal) capitalizados a juros compostos, tem por objeto a reposição no final do contraio (em 7 de novembrode 1980) do capital da concessão monetariamente corrigido.

NOTA 5 - BENS BAIXADOS OU TOTALMENTE DEPRECIADOSNos termos do ato complementar n° 74, fica registrado em cor.la própria, como figura no demonstrativo do patrimô-nio do porto sob concessão, o valor dos bens baixados, ou com depreciação total, formados pelas imobilizações da

concessionária, insuscetíveis de correção monetária. Como dito na nota 1, o alivo imobilizado da concessionária é denatureza incorporea, e os bens físicos que integram o patrimônio do porlo são bens públicos dos quais a concessio-nana tem uso e gozo.

NOTA 6 - RESERVA PARA DIVIDENDOSProvisão feita no percentual de 26,16% do lucro líquido reajustado do exercício, para pagamento de dividendos n''s 168 c169, em janeiro e julho de 1978, respeclivamenle cie Cr$ 0 06 e Cr$ 0,08 por ação representativa do capilal social

de Cr$ 596.700.000,00.NOTA 7 - RESERVAS LIVRES - FUNDO DE EMERGÊNCIA

Do saldo de Crí 375.899.147,48 em 31 de dezembro de 1976, foi retirada a parcela de CrS 10.100.144,15, a qualjuntamente com o montante da correção monetária do alivo imobilizado —CrS 127.599.855,85-, totalizando CrS 137.700.000,00loi acrescida ao capital social a conseqüente distribuição de ações cm bonificação; desse saldo, lambem foi retirada a im-portancla de CrS 909.012,97 - 9% sobre a distribuição de reserva para aumento de capilal, ra forma do art. 20 dosestalutos, restando um saldo do valor de CrS 364.889.990,36,

26 de janeiro de 1978LUIZ OEljlELLO FLORES GUINLE

etor TesoureiroGILBERTO MORAND PAIXÃO

Direlor SecretárioCLÓVIS DE MACEDO CORTES

Diretor Técnico(a) DANIEL AlEXANDER DOBBINTéc. Conl. CRC-RJ 003.573-7

CPF 004.918.887-9!

levantados cm 30 de dcvas ao cilado Balanço.

do Banco Central do Brasils, com relação n operações

encionado Balanço.SANTOS", levantados em 30mencionada data.

zembro de 1977,

incluindo provascia Empresa Con-

rie dezembro de

PARECER DO CONSELHO FISCALO Conselho Fiscal procedeu ao exame do "Balanço" levan-

lado em 31 de dezembro de 1977, bem como da demonstraçãoda Conla de Resultado referente ao mesmo exercício, lendoconstatado sua exatidão e perfeita regularidade, cumprindo des-tacar que o mesmo atende às normas vigentes, quanto a correçãomonetária do Alivo Imobilizado da Empresa, explicitados comas notas respectivas que acompanham o documento em questão.É de parecer que sejam aprovados o Balanço e Contas da Di-retoria.

Rio de Janeiro, 30 de janeiro cie 1978

Eduardo de Vasconcellos PedetnnirasJosé Mendes de Oliveira Castro

Luiz Biolchini

J

28 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 31/1/78 ? 1? Caderno

Crédito dehabitaçãosobe menos

Apenas nove Estados ti-veram aumento no númerocie financiamentos eonee-clidos pelo Sistema Finan-ceiro cie Habitação no anopassado. Segundo ciados di-vttlgados ontem, pelo Ban-co* Nacional de Habitação, onúmero total de emprésti-mos (266 mil 6711 cresceuapenas 9,3% em relação a1976, englobando os credt-tTos" do setor privado, comrecursos das cadernetas depoupança, e do BNH, com

o dinheiro do FGTS.'¦¦As mailores altas foram ve-rificadas em Sergipe, Bahiac Paraná, que tiveram 106,80e 83C;.' de aumento sobreo ano anterior. Os demaisEstados que registraramcrescimento foram: SãoPaulo (12%), Rio Grande doSttl (67%), Minas Gerais(25%), Goiás (15%), Per-nambuco (25%) e Alagoasil'2%). No R-io de Janeiro,foi verificado um decrésci-ího de 4,21% e cm Brasiliac Mato Grosso, onde ocor-rerám as maiores quedas, aredução foi de 82 e 51%..-Os dados do BNH, que

ta.ipbém contabilizam os fi-oauciamentos de interessesocial do banco (áreas deCohabs e Cooperativas i,cujo crescimento íoi de 80%cin Sao Paulo, enquanto noRio, o total diminuiu 31%,mostram que junto ao setorpriyado, com recursos dascadernetas de poupanças, onúmero de empréstimosconcedidos aumentou em 12Estados. Apenas no RioGrande do Sul, o total evo-llliu 89%.

No Rio de Janeiro, os cré-ditos das empresas de cré-dito imobiliário tiveram ele-vaçáo de apenas 9,5% em77 em relação a 76. Já noEstado de São Paulo, com-parados os mesmos períodos;verificou-se uma reduçãode* 41,5%. Apenas na Bahij,o declínio dos financiamen-tos-na área do Siste,ma Bra.sileiro de Poupança e Em-prestimo foi de 81%.r,P,enti*o do programa Re-

con, que financia a comprade,"rnateriais de construção,também foram registradas12 altas pelos Estados,que excluíram São Paulo. Omercado paulista teve que-da.de 8,1%. No Rio, os cré-ditos apresentaram eleva-ção de 13,6%.

Dirigentes adquirem maisações do Comind em Bolsa

São Paulo — Em leilão na Bolsa deValores de São Paulo, dirigentes do Co-inind i Banco Comércio e Indústria deSão Paulo i compraram, através da cor-retora Baluarte, -1 milhões 500 mil açõesda instituição, vendidas por acionistasminoritários. O preço, Cr.$ 4.04 a ação,foi o mesmo pago pelo Sr Gastão Vi-digal em oferta pública de compra, noano passado.

Hoje, a STAB ISociedade Técnica deAdministração de Bens Ltda.), holdingdo Comind, tratará da divisão da.s açõesadquiridas ao Sr Mário Slcrca Júnior

i acionista que deixou a organização) porcerca de Cr$ 450 milhões. Essas ações,que representam 20% do capital votan-te do Comind, deverão ser distribuídasde tal forma a manter o equilíbrio nadivisão acionária da STAB, segundo suaspróprias normas internas.

A pauta da reunião de hoje da STABtem três itens: aprovação do balançode 1977: exame do pedido de saida decotistas e outros assuntos. Sobre o item

Gregori não de

número dois. dirigentes do Comind ex-plicaram apenas que alguns acionistasminoritários desejam vender suas ações.No item outros assuntos, será discutidaa questão da distribuição entre os cotis-tas das ações adquiridas ao Sr Slcrca Jú-nior.

Quanto às ações tio Comind nego-ciadas, ontem, em Bolsa, representamsomente 1,5% do capital votante do Ban-co. O presidente da Baluarte, Sr Forhan-do Nabuco, "por uma questão de cti-ca", não quis revelar o nome dos compra-dores. No entanto, essa compra não terámaiores efeitos sobre o controle do Ban-co, que já estava decidido em favor daSTAB desde que se confirmou a aquisiçãodas ações do Sr Mário Slerca Júnior. Comisso, também diminuiu a possibilidade deo Sr Gastão Vidigal — que em duas ope-rações, uma particular e outra de ofer-ia pública de compra, adquiriu quase31)'; da.s ações do Comind — vir acontrolar o Banco.

íxara a xSáo Píti(/o — O empresário Henrique

Sérgio Gregori informou que "não deixa-rá a presidência da Xerox para assumira presidência do Banco Crefisul de In-vestimento pois, tal como outras ativi-dades que desempenha, é função estan-que." Explicou que, "inclusive agora, comopresidente de uma organização financel-ra, meu horizonte de informações sc am-pilará, o que é benefício."

Indagado sobre o total em dinheirodespendido na compra do controle acio-nário do Banco Crefisul, o Sr HenriqueGregoria disse que "ocorreu a transfe-rència de 66% do capital votante da ins-tituição, mas não estou autorizado aadiantar o total do investimento." Acres-centou que, 'depois da realização da

Sharp pagariaA proposta de compra do grupo li-

nanceiro Nacional Brasileiro, atualmentesob liquidação extra-judicial. que aSharp submeteu ao Banco Central du-rante a intervenção no grupo, significa-ria um desembolso liquido Imediato deCrS 40 milhões, mais o ressarcimento deum empréstimo sem juros de Cr$ 400 mi-lhões, junto ao próprio BC, ao final decinco anos.

As informações foram dadas, ontem,pelo vice-presidente do grupo, Sr Fre-derico Bokel, segundo o qual a Sharp sepropôs a comprar as instituições finan-ceiras assumindo CrS 320 milhões do seupassivo descoberto e solicitando imóveisdo grupo no valor de CrS 530 milhões,para a cobertura dos restantes CrS 530milhões. Com isso, o total da dívida es-tabelecida pelo Banco Central (Cr$ 850milhões i seria pago.

O vice-presidente do Nacional Brasi-leiro informou, ainda, que a íorma de

oferta pública, a ser promovida eomaprovação do Banco Central, será fácilimaginar o quanto foi aplicado."

Depois de informar que a oferta pú-blica deverá ser convocada em 15 dias,o Sr Henrique Gregoria observou que"não se pode falar em filosofia a ser im-plementada no Banco Crefisul de Invés-timento, porque ainda não sou seu presi-dente."

— Só farei um pronunciamento —acrescentou ele — a esse respeito apósa minha eleição para a presidência daCrefisul. que ocorrerá depois de amanhã,em Sáo Paulo. A assembléia está marca-da para as 10b e nela serão eleitos tam-bém outros diretores.

CrS 40 milhõespagamento proposta seria mediante umfinanciamento de CrS 400 milhões doBanco Central à Sharp, a ser pago emcinco anos. com custo zero. A Sharp, porsua vez, concederia ao grupo Bokel umempréstimo de Cr$ 120 milhões, pela ces-são do controle acionário, que teria a fi-nalidade de dar apoio financeiro às em-presas não financeiras do grupo, que es-tão concordatárias.

No entanto, o Sr Frederico Bokelafirma que o empréstimo da Sharp nãoseria suficiente para cobrir as obrigaçõesdas concordatárias (cerca de Cr$ 230 mi-lhões i. Já a proposta do grupo europeuSociete Generale significaria um paga-mento direto ao grupo Bokel de 50 mi-lhões de dólares (Cr$ 812 milhões 500mili pelas cartas-patenles e a comprados imóveis do grupo pelo seu valor deavaliação, que, segundo informou o SrFrederico Bokel, seria superior a Cr$ 300milhões.

Pouco lucrodo BB fazacao cair

Embora o mercado já an-tevisse resultados modestospara o balanço do Banco doBrasil, os números ontemdivulgados levara m asações PP a uma baixa de0,79% sobre a média de sex-ta-feira — a segunda maiordesvalorização da sessão —e de 5,82% entre a.s co-tações de abertura e de fe-chamento.

O vice-presidente da Aba-mec (Associação Brasileirados Analistas do Mercadode Capitais), Roberto Ter-ziani, analisou ontem os da-dos semestrais do Banco,chegando a um lucro anualdisponível, após o Impostode Renda e incluindo a re-serva para manutenção decapital de giro, de CrS 15milhões 537 mil — o quesignifica um aumento no-minai de 24,7% sobre osCr$ 12 milhões 455 mil obti-dos em 76. O lucro por açãocaiu de C r $ 0 , 7 2 paraCrS 0,58.

Como explicou o analista,até 73 as empresas nãoeram obrigadas a constitui-rem reserva para manu-tenção de capital de giropróprio, exigência que foiestabelecida pelo Decrc-to-Lei 1 338 no ano seguinte.Os técnicos, entretanto,sempre a levaram em contaao calcular os lucros. No ba.lanço divulgado, o BB apre-sentou um lucro semestralde CrS 4 milhões 297 mil,para Cr$4 milhões 95 milno primeiro semestre, ex-cluindo a reserva.

No ano passado, o BancoBrascan mostrava um lucroliquido disponível projetadode Cr$ 17,4 milhões para oBB, o que significaria umlucro por ação de Cr$ 1,01.Mesmo que os prognósticostivessem se confirmado, olucro teria apenas empata-do com a inflação real.

Já o relatório da Correto-ra Queiroz Vieira, no finaldo ano, mostrava que a ta-xa anual do crescimento dolucro tinha sido de 148'-;em 74, 113% em 75, 33% em76 e estimava, para 77, 27%.A tabela do lucro por açãoapontava, nas mesmas da-tas, CrS 0,85/ CrS 0,91/Cr$ 0,80, prevendo modestos60 centavos para o ano pas-sado — o que, afinal, seconfirmou. Dai porque, pa-ra o mercado, a queda deontem não ter sido, pro-priamente, uma surpresa.

r aIBV

5000-

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1230 13.00IIOO 1130 12.00

Fechamento: 53/7.0 Evo/ução%: oyMédia: 5414 i

Bolsa do RioOs números «Io pregão

Papéis mais negociados à vista, em dinheiro: Petrobrás PP

(52,17%), B. Brasil ON (11,27%), B. Brasil PP/EX

(6,83%), B. Brasil PP (3,30%), Belgo OP (1,79%).

Na quantidade de títulos: Petrobrás PP (38,41%), B. Bra-

sil ON (13,65%), B, Brasil PP/EX (6,72%), Samitri OP

(2,86%), Belgo OP (2.62%).

Ações governamentais (por CrS mil): 94 993 (79,37%),

Ações privadas (por CrS mil): 2-4 691 (20,63%).

IBV: médio 5414,1 (mais 0,9%). Final 5377,0 (menos 0,7%).

IPBV: 343,8 (mais 0,8%).

Média SN: ontem: 87 710, anteontem: 86 517, há uma

semana: 85 491, há um més: 82 579, liá um ano: 77 272.

Oscilação: Das 23 ações do IBV, 15 subiram, quatro cai-

ram, quatro ficaram estáveis.

Maiores altas do IBV: Brahma PP/C (6,19%), Mesbla PP

(5,73%), Peirobrás ON (3,56%), Souza Cruz OP (3,13%),

Bclcjo OP (3,13%).Maiores baixas do IBV: Samitri OP (0,87%), B. Brasil

PP/C (0,79%), B. Brasil ON (0.50%), Mannesmann

OP (0,44%).

Volume negociado

Quantidade CrS

A visla 44 040 262 106 588 660,24

A termo 6 149 000 13 096 270,00

Toial 50 189.262 119 684 930,24

Mais baixo do ano (2/1)24 04Á 694 51 065 927,91

Mais alto do ano (4/1) 78610,178 (19/1) 174089032,50

A Artex - ¦ readmitidano pregão do Rio no últimodia 23 — prevê paru o exer-eteio anual, que se encerraem junho, um lucro dispo-nivel de CrS 1-15,7 milhões erendas líquidas de Cr$ 1,8bilhão. O lucro por ação ode CrS 0,0*0 e o valor patn-monlal por ação Cr$2,G5.

Quando ro! fundada em1936, em Blumenau, a em-presa dedicava-se apenas afabricação de toalhas felpu-das, empregando 18 pessoase com capital de 500 contosde réis. Hoje, ela tem 6 mil03 empresados em quatrofábricas, Cr$ 141 milhões decapital e c líder na expor-tação de têxteis desde Oi),No mercado interno, detém50% dos lelpudos e 10% dosartigos de cama e mesa.

Calo Bonomi, presiden-te do Grupo lnvest — um(Ins maiores grupos econô-micos da Europa — estaráno Brasil a partir do dia 15.I*;lc preside também a Mirabanza, empresa italianaque atua na área de deter-gentes, c começa seu roteirouoi* Manaus, na fábrica daSpuma.

. Em .seu relatório anual,a Fundação Rural Mineira— Rtnalminas — destaca aeconomia de Cr.$ 70 milhõesque obteve cm 77 na cons-trução de estradas e obrascivis em vários de seus pre-gramas regionais de desen-volvimento. A "economia"deveu-se ao fato de ter en-tregué as obras à subsidia-ria Ruralminas Gama. tam-bém estatal, que empregouno trabalho 225 máquinase veículos próprios.

O último número da He-vista Brasileira de Mentidode Capitais, editada peloIBMKC (Instituto Brasileirodo Mercado de. Capitais),aborda em dois artigos pro-blemas sobre liquidez e va-riação de preços de ações,alem do dividendo obrigató-rio.

Segundo a Revista Boi-sa. as 112 ações mais nego-ciadas no Rio e São Paulo,como passado, deram umarentabilidade média di*82.4':;. até novembro. As 28mais rentáveis, por sua vez,proporcionaram 200,3% emmédia, ou seja, 18,3% aomès em termos de jurossimples.

Segunda linha valoriza-se 1,4%São Paulo — O índice Bovespa

mostrou-se em evolução na maiorparte do pregão de ontem, superan-do*em 0,8% o movimento da últimasexta-feira. As blue-chips e os titu-los de segunda linha apresentaram

elevação média de preços, sendo queestes tiveram uma valoriziação de1,4%. O total de títulos negociadosfoi 22,6% .superior ao do último diade pregão.

Colações tia Bolsa de São Paulo

Ação Mid.

Accsila opAtesita ooAços VIII ppAlpargatas opAlpargatas ppAmazônia onA Clayton opAnglo onAnglo ppAni" Queiroz pnArtex ppAuxiliar SP pnBandeirantes onBandeirantes ppBarcjella ppBelgo opBenzcnex ppMonark opBrad Invesl onBrad lnvest pnBradesco onBradesco pnBrahma ppBrdhma ppBrasil onBrasil ppBrasil ppBrasmotor opC Fabrini opC Fabrini ppCacinue ooCacique ppCaf BrasiliaCclm odCCSR ppCim Cauê ppCim Cauê ppCim" Itaú ppCi metal ppCobrnsma ppComind onComind pnComind B Inv pnConcisa opConcretex ppConfrio ppbCons Real pnfCons Real on

pp

ppContiCônsul opCônsul ppbCopas opCoRas ppD F. Vasconc ppDocas onDona Isabel ppDuratex ppDuratex ppEcisa ppCconõmico onEconômico pnFlekeiroz ppEluina ppEricsson opE-.í-S Paulo onEst S Paulo pnEsl S Paulo ppEstrela opEstrela ppFternit ppbFer Lam Brás o\Fer" lam Brás p|Ferro Brás ppFerro Ligas ppFertisúl onTin Bradesco pnTNV, oprNV"pp«Fuhd Tupy opFund . Tupy ppGuararapes onHéleTO Fans opHeleno Fons pI AP., optbwn opIbfti»* ppbIguaçu CaféIquàçu CaféInd

' Heríng

Ind Heríng ppaInd Villares opInd Villares ppInoV/RomiItaubanco on

opppfl

1,291,272,553,-133,2B1,012,903,052,801,001,850,700,980,792,111,620,-102,891,561,622,302,102,101,732,023,752,-183,211,251,032,002,751,551,400,563,503,352,650,531,704,041,001,001,012,020,640.680,680,655,006,001,151,350,991,020,361,641,550,702,051,001,171,751,321,091,101,172,103,052.001,561,564,302,371,311,601,802,100,710,873,080,680,632,101,251,401,261,501,161,442,102,954,551,50

1,291,272,593,433,281,012,903,102,821,001,850,700,980,792,111,650,402,891,561,622,302,102,221,732,013,772,463,211,241,032,082,751,551,400,573,503,352,760,521,734,041,001,001,012,020,650,680,680,665,006,001,151,350,991,020,361,651,550,702,051,001,171,791,331,121,081,182,103,092,001,561,564,302,371,311,601,802,050,710,873,090,650,632,101,251,401,241,501,161,442,102,964,551,50

1,281,292,633,453,311,012,903,102,821,001,850,700,980,792,111,680,402,891,561,622,302,102,241,732,003,752,453,201,241,042,102,751,551,400,573,503,352,770,511,754,041,001,001,012,020,640,680,680,635,000,001,151,350,',o1,020,361,651,550,702,051,001,171,801,321,121,081,185,103,102,001,561,564,302,371,311,601,802,050,710,873,100,630,632,101,25t,401,211,501,161,442,102,984,551,50

Quant.1 000

97321

403352796

3074105

Ação Abart. Mid.

25020

1243

303

6389

507

424

196410100948248

2 002III114296108150

2010

772703

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7684 466

6313

5

33433

5453

209

294285

2299

953

2720

399768

17100

1 249187118388

1340

3500

I74

2735016

142

6721027

5141

13247177

4II

Itausa onL't|ht cnLight opLobi-as ppL Anienc opJ Silva ppLcnatlcx ppMasson ooMasson ppWadeirit opWideint pp. bMagnesita pp/aMônah op•Msríasa opMangels opMangels ppMarcovan ppMelhor SP ,Mesbla ppMet Barbara opMetal Leve ppMoinho Sant opNacional pnslorclcn Mot opbordon Met ip•Jorocstc Est pnNoroeste Est ppvJoroeste Est ppDrnicx pp9araná Equip pp3aul F Lu* on3aul F Luz op¦^BX Emp Imob pp3eirobrás onPetrobrás pnPetrobrás ppPircllt oo'irelli ppPrcsdocimo pp•andon pp'-Jandon

ppReal onSeal pnReal ppRoa. Cia Inv onReal Cia Inv pnReal Cia Inv ppReal de Inv onReal de Inv pnReal de Inv ppReal Part pn bReal P.irl onRefr Paraná ppRefr Paraná ppSadia pp.Saraiva pnServi x opSharp opSharp ppSlam Ulil ppS Açonorte opS Açonorte pp/aS Mancsman ppS Nacional pp/bSolorrico ppSon-ive ppSorana opSouza Cruz opSta Olímpia ppSudeste opSudeste ppT Jancr ppTechnos opTeka pplekno opTel B Campo ppIrlerj onIcleri pnTelesp o-?Telesp peTransbrasil pnTub Brasilit opTur Bradesco onTur Bradesco pnUltralar ppUnibanco onUnibanco ppUnibanco ppUnipar peVale ppVariq ppVeplan peVulcabrás pp

3,500,360,88

2,352,754,201,221,552,121,470,821,703,101,131,251,200.931,302,402,353,121,00

0,984,923,111,902,302,240,761,500,560,670,902,553,163,231,861,720,902,752,720,920,850,911,701,751,801,1 11,111,250,700,701,791,963,401,431,702,002,750,840,620,651,910,681,800,702,013,601,200,600,761,131,401,001,200,330,150,460,t30,481,152,651,301,300,800,761,030,655,301,670,751,702,00

3,500,860,88,2,352,754,201,281,552,121,470,821,703,101,131,251,200,901,302,382,353,141,01

0,984,903,111,902,302,240,761,500,5k0,660.9O2,603,163,281,881,730,902,752,720,920,850,911,701,751,801,111,111,250,700,701,791,983,311,431,702,042,790,820,620,671,910,681,810,702,013,631,200,600,761,141,401,001,200,330,140,460,130,481,152,631,301,300,710,761,030,655,301,710,761,702,00

Fech. Qutint.1 ooo

1641

129AZO10320

170

3,500,860,872,352,754,201,301,552,121,470,821,703,101,131,251,200,901,302,352,353,201,01

0,984,903,111,902,302,240,761,500,560,650,902,603,163,251,901,750,902,752,720,920,850,911,701,751,801,111,111,250,700,701,791,993,301,431,672,102,820,800,620,681,910,681,8?0,702,013,651,200,600,761,151,381,001,200,330,130,460,130,481,152,571,301,300,700,771,030,655,301,750,761,702,00

Colações da Bolsa do RioEM CRUZEIROS

Abcrl. Fech. Méd.

Var.ani.méd.

Lucrai. Quant.ian^IOO

• m 78 ti 000)

Acesita novas opAcesita opAlpargatas opAlpjrgatas PPAçonorte ppAraiu opC. Banha opBosa onB. Brasil onB. BB. rB.

4002

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521

52

12II4992

150I 678

50212400

1660

320130321186435

2545

1012 699

1331 030

243

19385366

4847

10201654

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11

1088

1715

2005319

1105995

1654

286349200100

il c/sirasil c/bs

Brasil «c/bsBodvista ex/d

B. Bahia ex/bsBeígoB. ItauB. NacionalBNBBNB c. clBNB wdBozíno c,-dBuzano ex/dBozdno c/dBoidno ex/dBradescoBrahma c/bBrahma cx/bBrahma ex/bBrahma c, bBrahma ex/ bCBEE cx/clCBEICBV cx/dbsJosé SilvaJcsé SilvCcmigSouza CruzCafé BrasiliaC5NDocas cx/dDurdtexDuralcxA. Eberie c/dEcisaF. BanguFcrbasaF. BrasileiroFertisúl ex, dbCat. LcopolclmaCat. LeopoldinaKalll SchboLightL. Amcr. ex/dbsL. BrasileirasL. Brasileiras

MannesmannMannesmannMotalfioxMondes JúniorMesbla/52

Mesbla/52Mesbla/52McsbLi div. 53Mesbla div. 53M. Fiuminense

M. SantistaN. AmericaN. AmericaSid. PanrsPetrobrás

PetrobrásPetrobrásP. P. luzPet. IpirangaRondon p, rata

Rio GrandenseSadiaSamitriSanoSupcrgasbrás cx/d op

opppppppcp

ppppopppop

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SharpSondotécnicaSpringer ex/dTpieriTelerj

TelerjTi brásTibrásT, JancrUnibnnco

UnlbrincoUnip?rUniparValeVcplan

VéplènW. Martins

PPPPPP

pePP

1301,303,203,150,700,751,731,102,010,613,732,471,001,011,601,050,982,202,902,770,750,670,850,732,101,781,351,602,111,710,620,902,604,604,000,673,701,450,711,021,751,651,900,700,751,604,502,930,700,771,450,372,752,702,59

2,301,811,081,171,52

2,402,301,432,152,67

1.031.C61,350,902,59

3,153,250,632,932,70

1,003,401,162,100,74

2,701,800,780,150,15

0,463,702,871,100,77

0,704,505,651,681,70

2,80

1,281,303,203,150,700,751,731,101,990,613,742,451,001,011,671,050,982,202,912,770,750,670,350,752,101,851,451,602,301,810,610,902,634,604,000,673,751,450,681,001,751,651,900,750,751,604,502 920,700,781,600,872,752,752,59

2,231,811,081,17:,52

2,402,301,432,302,67

1,031,051,350.932,60

3,203,250,632,852,70

:,oo3,401.122,700,74

2,701,900,780,150,14

0,463,702,781,120,77

0,704,505,651,681,70

1,702,85

1,301,303,233,150,700,751,731,102,CO0,633,772,461,001,011,651,050,982,192,902,770,750,670,350,732,101,821,361,602,^31,740,620.932,634,604,C00,673,741,450,691,001,751,651,900,720,751,604,552,940,700,771,540,872,752,722,59

2,271,811,081,171,52

2,402,301,432,292,67

1,031,041,350,932,62

3,193,290,632,802,70

1,003,401,142,190,74

2,701,880,780,150,15

0,463,702,811,100,77

0,704,505,651,681,70

1,702,79

0,78Esl.Est.

3,23

111,11110,17102,24

93,75Esl. 101,77Esl. 146 67

0,50 99,013,280,79 99,470,40 99,19tsl.

3,13

Esl.2,342,110,36

2,782,822,26

Ó.193,573,33

4,00

Est.3,310,692,82Est.Esl.

0,61Esl.

4,35

1,27

1,38

1,8210,00

1,16Esl.

1,8710,21

-0,440,560,936,360,66

5,73

0,708,020,37

5,102,97

Est.3,333,56

2,902,174,551,37Esl.

1.01Esl.

0,874,29Esl.

Esl.6,21

7,14

¦ 2,13

-0,357,84

6,67¦ 1,10

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109,7890,66

100.COi oo.co110,05106.62105,73107,14111,67107,60105,80131,25124,66123,64

132,74138, i0108,77

102,5698,53116,88100,00115,00109,89100,00117,86109,83118,03119,0593,57109,11136,74

102,67128,33103,57113,17117,75

100,0095,26102,86

95,60

97,96

102,69

109,47103,8598,94129,70

129,68130,56110,531 14,68

602014

53

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29312

6010207933953

54

1 1532012226539

61526

9423044

421231

3524493141083

11

64483

4150479

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21180

29540

1212

22746612

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100

8071G01001010

107285

7o5

1001 03322054

4C6

516917

56

100,00106,2595,00123,73101,37

111,57133,33114,71107,14115,39

102,2296,86118,57103,77101,32

93.33 396,77 8103,29 162104,35 581

7

103,66 10106,49 245

32

2020

1 25978289

6036713

20062

Déficit comercial émenor e Bolsa sobe

Nova Iorque — Refletindo aá noticias deque o déficit da balança comercial não c tãomau quanto se havia previsto, as açõe.s tive-ram ontem a maior alta do ano — emboraas cotações denotassem incerteza, ainda, porparte dos investidores. O Índice Dow Jonessubiu 8,32 pontos, atingindo 772.44, o que nãoacontecia desde 9 de dezembro.

A.s compras aumentaram depois que oGoverno revelou que o déficit americano foide 26,7 bilhões de dólares, contra os 30 bilhõesprevistes por Robert Strauss, representantedo Presidente Carter para comércio interna-cional. Os investidores, por outro lado, íica-ram apreensivos quanto às reservas à econo-mia, feitas por Arthur Burns, presidente de-missionário do Federal Reserve Bank.

Colações da Bolsa <le Valoresde Nova Iorque

Nova Iorque — Foi a seguinle a media Dow Jones naBalia de Valores de Nova Iorque ontem:

cacauMARÇO INOVAJORQUE

ÇLWS POR LIBRA l>l:SO

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Desde julho passado, quando alcançou 2,30 dó-lares por libra-peso, o cacau não parou de cair

Mercado externoChicago e Nova Iorque — Cotações

(muras ntis Bolsas de Mercadorias deChicago e Nove Iorque, ontem:

DiaAnterior

Fechamento DiaAnterior

OLEO DE SOJA (Chicago)ctmts por libra (454 g)

Abertura Máxima Minima Fecha, —-

AÇÚCAR (NI)centi por libra {454 grs)

N9 11

30 Industriais2C Transportes15 Serviços PúblicosbS Ações

763.25208,71105,01268,26

774,95210,31105,48271,28

761,09207,20104,16266,92

772,44208,71104.91269.97

Preços finais -- Foram os seguintes os preços finais naBolsa de Valores de Nova Iorque, ontem, em dólares:

M-irçoMaioJulhoSetembroOutubroDezembroMarçoMrtio

949979993

1 0071 0141 036I 072I 085

9*919994

1 003I 0151 0361 0721 087

MarçoMaioJulhoAciostoSetembroOutubroDercmbro

20,2520,2120,2220,2019,8519,4019.30

20,3820,2320,2320.2P19,8519,4019,40

50JA (Chicago)cmin por bushol (27,22 kg)_

ALGODÃO (NI)cenls por libra (454 grs)

V.

Airco IncAlcan AlumAllied ChemAllis ChalmenAlcoaAm AirlinesAmCyanamfdAm Tel & TeiAmf IncAsarcoAli RichfieldAvco CorpBendix CorpBen cpReihlehem SteelBoeingBoise CascadeBorg WarnerBraniffBrunswickBurroughs CorpCampbell SoupCaterpillar TracCBSCelaneseChase Manha! BkChessíe SystemChrysler CorpCiticorpCoca-ColaCoigate PalmColumbia Piei-Com SattllíteControl DataCornin qlassCPC IntlCrown ZellerbachDow ChemicalDresser IndDüponlEastern AirEastman KodakEl Paso Comp-inyEsmarkExxonFairchildF^rcstoncFord MotorGen DynamicsGen EletricGen FoodsGen MotorsGTEGen TireGetlv OilGoodrichGoodyearGracowGt Ali * PacGull OilGull & Western

3823382439IO4157171545173320732623261013663149¦16392723133036151532264742312539107

746152745271542414529582823

1581916*7

24II

3/83/41/81/25/85/8

3/87 8

IBM 266 7,8Int Harvcster 28 3,4Int Paper 39 7/8Int Tel 8, tel 25 1/8Johnson & Johnson 70 1/8Kaiser Alumin 27 5/8Kcnnecott Cop 23 1/8liggell & Myers 28 5/8Litron Indust 14 5/8lockheecl Airc 13 5/8LTV Corp 1,8

MarçoMaioJulhoOutubroDezembroMarçoMaio

55,6556,6557,5558,4958,8559,4559,75

51,6056,5557.2658,0258,6059,2059,50

MarçoMaioJulhoAgostoSetembroNovembro

570577582583570568

570577583584573570

CACAU (NI)cents por libra (454 grs)

MarçoMaioJulhoSetembroDezembroMarço

TRIGO (Chicago)cen» por _bush«l_(27,*22 Irg)

270 272"277 278281 283286 289295 297304 305

1.81 -27/83,87/85/8

3/B7/B3/4

3/8

1/83/8.5/83/43 45/83,8

Pet

3/4

3.47 <81/43/87/81/8

Mãnufacl HanoverMerckMobil OilMonsanto CoNabiscoNal DislillersNCR CorpNL IndustOccidentalOlin CorpOv/ons líllnoisPacific Gas & ElPcpsico IncPfizer ChásPhlllip MorrisPhilips PclPolaroidP.CAReynolds IndReynolds MelRockwell InllRoyal Dutch PetSafeway StrsScott PaperSears RoebuckShell OilSinqer CoSmithkeline CorpSperry RandSTD Oil Califf.TD Oil IndianaStownSfudewTeledyneTennecoTexacoTexas InstrumentsTextronTrans World AirTwent Ccnt Fo*Union CarbideUniroyalUnited BrandsUS IndusricsUS SleelWest Union CorpWcslli ElcctVVool worth

325560

1 81/81/2

50 1/847 3/8

MírçoMaioJulhoSetembroDezembroMarço

135,45125,001 20,70118,2011j,10113,00 II

32,6022,2518,8516,7013,75

,85

Metais

21401421

1/41/43/41/4

20 3/82123

1/23,8

25 5/826 7/857 1/228 1 ,*824 1/424 5/853 l/-t

MarçoMaioJulhoSetembroDezembroMarçoMaio

CAFÉ (NI)por libra (454 grs)

192.C0172,75159,90153.00138,00135,50120,00

188,68170,00156,88

137,50134,70

LnnrJras. Colações dos melais em Lon-

dres, ontem:

COBRt

COBRE (NI)

por libra (454 grs)

29 3/829 1/456 1/837 7/813 7/8

29 l/B19 3/846 7/834 1/436 1/245 5/8

46 1/467 I ,'8

FevereiroMarçoAbrilMaioSetembroDezembroM:irçoMaio

57,4057,8058,3058,8059,8060,7062.1062,60

57.1057,60

58,6059,6060,5061,9062,40

a visla3 mes* 5

ESTANHO (Slandail)

a viste3 meses

ESTANHO (High gradn)

à visla3 meses

CHUMBO

628,00641,50

61336063

61336080

FARELO DE SOJA (Chicago)dólar***, por lonalad»

3/828267424 1/211 3/82439 3 8

MarçoMaioJulhoAnostoSetembroOutubroDezembro

153,50 153,00156,80 156,30159,50 158,80160,00 159,4.,159,50 159,30158,50 158,50160,00 159,50

5/83/8

777

32 3/816 3'417 7/8

MILHO (CHICAGO)onli por buihnl (25,46kg)

3 meses

ZINCO

à vista3 meses

PRATA

VÍStn*3 rrrsscs7 meses

OURO

314,.10320,00

254,00258,59

254,50258,60254,70

173,25

628,50642,00

613.16070

6-14116090

314,75320,50

254,50259,00

2MJ0258,70

MarçoMaioJulhoSetembroDezembroMarço

226230230227227

226

2232312322292:6223

Notar Cobre, Estanho, Chumbo » Zinco

— em libras por toneladas.

Prata - em pence por onça Iroy

(31,103o)Ouro — cm dOMrcs por onça.

JORNAL DO Brasil Terça-feira, 31/1/78 1" Caderno ECONOMIA 29

SERVIÇO FINANCEIRO

Falta de liquidez geraestabilidade no leilão

O resultado do leilão drCie trais do Tesouro Nacional,realizado ontem, pelo Ban-co Central, manteve o nivrlde taxas para os títulos doíll dias e registrou pequenaredução fsete pontos i parans letras de 182 dias. Os pa-péis, no valor de CrS 6 bi-lhões SOO milhões, serãoemitidos amanhã, contraresgate de Cr$ 4 bilhões 500milhões.

Os operadores comenta-ram que o comportamentodas taxas refletiu apenas aexpectativa de éstreitamen-to da liquide-/ nesta sema-na anterior ao carnaval, di-ante da previsão de que opagamento das grandes In-düstriás a seus funciona-rios seja antecipado. Alémdisso, os operadores espe-ram forte retirada de re-cursos por saques manuais,que pressionará ainda maisa caixa das instituições fi-nanceiras, após a virada domês.

Entretanto, de uma ma-neira geral, o mercado pre-vè redução nas taxas dedesconto das LTNs para asemana posterior ao car-naval, em função das no-vas conversões em cruzei-vos dos recursos externose da previsão de devoluçãodos depósitos compulsórios(dia 22 de fevereiro), jáque a maior parte dos ban-cos teve queda de depósi-

tos em janeiro em relaçãoa dezembro.

Hoje, os operadores acre-ditam que a liquidei', aindaso mantenha reduzida, ape-sar de as instituições utili-zarem o resgate de LTNs pa-ra a cobertura de seus fi-nancia mentos de posiçãopor um dia. Ontem, as ta-xas oscilaram entre 5.20':óe 4,30 "> ao mès, em mer-cado pressionado. Os ne°ó-cios com cheques BB tam-bém estiveram muito pro-curados durante todo o pe-riodo, com alguns bancostendo que recorrer do re-desconto de liquidez doBanco Central, estimadoem torno de Cr$ 6 bilhões.As operações com BB so-maram CrS 1 bilhão 846 mi-lhões, girando entre 3,80%e 2.30'r ao mès, segundoa ANDIMA.

Segundo o Departamentode Divida Pública do BancoCentral (Dedipi foi o se-guinte o resultado do leilão

. de ontem:

letra:, com 91 dias de prazo

Data Max. Méd. Méd.

Ontem 33,13 33,10 33,00

23/07 33,15 33,10 33,00

Letras com 182 Hiai de prazo

Orlem 31,28 31,22 31,09

23/07 31,35 31,28 31,10

Cheque BB(% ao ano -os últimos

seisdiasl80-

60—

40-

J-\—r2a 3a

_,—r4a 5a

—i 1

6a ontem

Over nightttaxas anuais emLTNos

ultiinos seisdiasl80-

20-

4a 5<—I 1

6a ontem

Mercado de LTNA elevação tias taxas dos financia-

mentos de posição a curtíssimo prazovoltou a restringir o volume de ope-rações de compra e venda do merca-do aberto de Letras do Tesouro Nacio-nal. Os papéis do último leilão comvencimento nos prazos de 91 e 182dias foram colados em 34,00% e31,00% de desconto ao ano, respeeti*vãmente. Os financiamentos de post-ção por um dia situaram-se em 4,90%ao mês na abertura, subindo para5,20% no decorrer do periodo. No fe-chamento as taxas fixaram-se em4.30% ao mês, com a média das ope-rações a 4,75% ao mès. O volume denegócios com LTNs somou a CrS 49bilhões 48 milhões, secundo amostra-Bem da ANDIMA.médias anuais deos vencimentos:

Vencimento

01/0208/0215/0217/0222/0201/0308'03

Ao lado, as taxasdesconto de todos

Compra

30.00. 30,50

34,5035,0035,1035,2035,30

Vinda

28,0029,0034,2034,7034.8034,9034.80

15 0317 0322/0329/0305/0412/0416/0419 0426/0403/0510/0517,0519'0524/0531/0507/0614/0621 0623,C628/0605/0712,0719/0721/0726 07180822/0920'1017/1115/1219 01

35.40 35.1039,50 35,2035,60 35,3035,40 35,1035.20 34,9035,00 34.7034,80 34,5034,50 34.2034,00 33,7033,90 33.6033.30 33,5033.70 33,4033,60 33,3033,50 33 2033.40 33,1033 30 33,0033,20 32,9033,00 32.7032.80 32,5032,60 32,3032,40 32,1032.10 31,8031,80 31,5031,40 31,1031,00 30.7030,80 30,5030/50 30,1030,00 29,6029,50 29,102°,00 28,6023,30 27,90

Títulos públicosO volume de operações do mercado secundário

de titulos públicos e privados de renda fixa conti-nuou bastante reduzido ontem, com a maior parledas instituições procurando apenas finahciar suasposições a curtíssimo prazo. Diante disso, as Obriga-cães Reajustáveis do Tesouro Nacional com cincoanos de prazo e juros anuais de G% permaneceramsem cotações de compra e venda. Os financiamentosde posição por um dia situaram-se entre 5% e 4,70%ao mês, em mercado pressionado. O volume de ope-rações com ORTNs, incluindo os financiamentos deposição, somaram Cr$ 3 bilhões 670 milhões, segun-do a ANDIMA.

«

DESEGUROSCORRETOR CRITICA IMPOSIÇÃODE SEGUROS AO CLIENTEO corrclcr Kurt Junginann, de Porto Alegre, «cha que asentidaclus bancárias, ao atuarem no selor de seguros, criamproblemas sérios para o bom funcionamento do sistema eprejudicam corretores e segurados.Eis um trecho de seu trabalho realizado para o cencurso demonografias "12 de oulubro":A quem cabe a principal culpa pela distorção de falos eda imagem do seguro?Nào sao .is próprias companhias de seguros, sobretudoaquelas ligadas a grandes Instituições bancárias, os principaisresponsáveis? Nào são elas que, através das próprias torre-toras caplivos,' ou por intermédio de gerentes bancários, estãotomando conta da corretagem de seguros, usando o seu podereconômico para interferir abertamente no fechamento de con-tratos de seguros, exigindo dos clionles, sob forte pressão,uma boa parte, senão o tolal dos seguros? E náo é só isto.

Já se tornou hábilo de muiles gerentes bancários, indevida-mente registrados na Susep como corretores habilitados, nãose contentarem apenas com a aquisição dos seguros para acompanhia do seu banco, respeitando ainda o corretor tra-dicional do clienle, mas requererem para si a exclusividadena contratação de seguros, tanto de novos como de renovações,com o direito de receber as comissões da corretagem, elimi-nando dessa maneira o profissional habilitado e até entãoda inteira confiança do segurado, ao qual ele tinha, muitasvezes, prestado grandes serviços como técnico, conselheiroe amigo da casa.Nessas transações, hoje tão em moda, acontece então freqüente-mente que o clienle fica forçado pela pressão usada, a aceitarcoberturas de que não precisa ou nao deseia, pagando prêmiosque, em muitos casos, como já se verificou, vão muito além

das somas quc deveria pagar. Assim, por exemplo, encon-Iramos há pouco, numa indústria que nos consultou, várias

apólices de seguro contra fogo emitidas para o prazo de 4

anos. O mesmo pudemos constatar num outro cliente indus-

trial, que se queixou amargamente de ter sido explorado por

gerente de banco na venda de uma apólice de seguronecessidades

Depósito depassando para

viagem sobe 3Z5%cm 22

<emi7 h

umcontra acidentes pessoais de valor fora das suase reais possibilidadse, com altos prêmios cobrados à vista

para um prazo de 4 anos. Ambos, como a maioria dos em-

presários, necessitam de todo o dinheiro disponível para o

desenvolvimento dos seus próprios negócios e náo possuem,evidentemente, sobras para levarem às companhias de seguros

e enriquecerem ilustres gerentes de bancos, que com tais

manobras condenáveis procuram tirar vantagens.Perturbações como aquelas mencionadas nestas páginas, po-

dem pór em risco a estabilidade dessa importantíssima insli-

tuição.Cabe, pois, a todos os bem-intencionados, sejam eles segura-

doras, corretores ou segurados, se empenharem honestamente

para a obtenção, sem maiores delongas e por meios pacíficos,da tão almejada ordem legal no vasto~campo de seguros, parao bem de cada um e para o bem de toda a Nação.

Cabe, em especial, aos corretores, em nome dos quais permi-limo-nos usar a palavra, procurarem, alravés dos seus repre-

senlanies legais, os meios adequados para garantirem sua

subsistência, sem tumultuarem nossa campanha a ordem e os

princípios de respeito e de boa conduta.

SEM LUTA NADA SE FAZLutemos, pois, com o mesmo ardor e o mesmoamor com que vivemos nossa vida de corretoresde seguros.

^

COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS

Telefone para 264-6807e faca uma assinatura do

JORNAL DO BRASIL

Presidente do TST achagreve justa se atendera interesses legítimos

Recife e Brasilia — O Presidente do TribunalSuperior do Trabalho, Ministro Renato Machado,declarou ontem "não poder admitir que o operaria-do, em legitimo interesse, como atraso de paga-mento de salário, por exemplo, não faça greve; masnão posso admitir o direito de greve — porque as-sim não o qualifico — por mero interesse políti-co". E acrescentou:

— Todos achamos que os lideres sindicais de-vem ter liberdade ampla, mas achamos tambémque devem ser autênticos, que representem efeti-vãmente os trabalhadores, que atuem voltados pa-ra os interesses de sua categoria, sem esquecer quese sobrepõem a estes o interesse nacional. No diaem que as lideranças sindicais se conduzirem preo-cupadas com o interesse público, chegaremos aoideal.

O Ministro Renato Machado considera neces-sária uma reformulação do Fundo de Garantia doTempo de Serviço e defende um entrosamento que,em sua opinião, "seria o aproveitamento do FGTSpara o pagamento das indenizações dos trabalha-dores, sem a extinção da estabilidade".

— O FGTS — continuou — está mal emprega-do, porque, em verdade, hoje quem opta é o em-pregador e não o empregado, quando a Constitui-ção expressamente dispõe que cabe ao empregadoescolher o regime sob o qual deseja trabalhar, se-ja pela CLT, seja pelo FGTS. Essa distorção só fa-vorece o empregador.

Em relação à atual política de aumento sala-rial, o Sr Renato Machado afirmou que os juizescumprem a lei e que "o combate à inflação ficapor conta do Executivo, que atinge a todos e princi-palmente os assalariados. Não sou economista e, seos especialistas entendem que é essa uma das te-rapêiiticas aplicáveis, devo render-me à orienta-ção deles".

O Presidente do TST comentou também o pro-blema da diferença de reajuste salarial de 75, quefoi calculado errado em conseqüência de uma fa-lha no cálculo dos índices de inflação naquele ano.Afirmou que, se o caso chegar ao TST, "decidire-mos com absoluta Isenção".

MínimoSão Paulo — Ao visitar a Usina Santa Lina,

em Quatá, onde inaugurou fábrica de proteína,extraída do melaço de cana-de-açúcar, o Ministrodo Trabalho, Sr Arnaldo Prieto, afirmou que o au-mento do "salário mínimo será estudado apenasna segunda quinzena do mès de abril, porque sóaí é que teremos elementos que nos darão a idéiada inflação e do custo de vida nos últimos me-ses".

Negando-se a adiantar percentuais, explicouque isso levaria, "sem dúvida, alguns apressadosa reajustar os preços de suas mercadorias por an-tecipaçào, baseados no que ouviram ou leram dadeclaração do Ministro do Trabalho, o que seriaum foco a mais do processo inflacionário."

ojeBrasília — O Conselho

Monetário N a c 1 onbalfCMNi aprovou ontem pro-posta do Ministro da Indús-tria e do Comércio, Calmonde Sá, que aumenta deCrs 10 mil para Cr$22 mil'37.5rÍO o depósito compul-sório para viagens ao exte-rior, a partir de hoje. con-forme a Resolução 45!) doBanco Central. Ò depósitoInstituído em junho de 76,no valor de Cr$ 12 mil. sofreassim um acresci m oacumulado de 83'/" .

O Ministro Calmon de Sátiis.se que o aumento foiapenas um reajuste, paraque a taxa não perca seuvalor real, em face da in-fiação. Fontes do MIC in-formaram que de novembroa dezembro do ano pas.sadoa saída de turistas aumen-tou em 16,3%, enquanto emigual periodo de 7G o acres-cimo ficou contido em12,2',í> — "dado que alertouas autoridades para a ne-cessidade de reajustar o de-pósito compulsório".

Com o objetivo anuncia-do pelo Ministro da Fazen-da, Mário Henrique Simon-sen, de reduzir a evasão dedivisas com a saída de tu-ristas para o exterior —que ele previa em 708 mi-lhões de dólares no ano de1976 — o Decreto-Lei 1 470,de 4/6/76, criou o depósitocompulsório prévio no valorde Cr$ 12 mil, para ob-tenção de passaporte e vis-to de saida, aquisição de di-visas e embarque que exijapassaporte, restituivel após

360 dias. mas sem jurosnem correção monetária.

O primeiro aumento dovalor do depósito, em 16.defevereiro do ano passadode 33,33% — levou-o paraCrS 16 mil, sob o argumentode que a cotação do dólar— na época da instituiçãodo depósito, de Cr$ 10,53.r-*subira para Cr$ 12,87 sendoque a inflação no periodoatingira 23,65%. "A idéiainicial loi exigir um depósi-to equivalente a mil dóla-res", alegava o Ministro Si-,monsen, O ano de 77 che-gou ao fim com a inflaçãode 38,8%.

Com a nova taxa de de-,pósito fixada em Cr$ 22 mil,o turista que viaja agora.ao.exterior terá de volta, após.360 dias, os seus CrS 22 milporém com o valor real rendüzido pela taxa de in-fiação. Se esta for igual, àdo -ano passado, isto cT38,8%, receberá Cr$ 13 mil464. Num cálculo mais oti-.mista, se for apor as de35%, terá de volta CrS 14mil 300. E, na melhor dashipóteses, se ficar nos 30%,receberá CrS 15 mil 400.

As primeiras devoluçõesdo depósito compulsórioprévio, quando ainda fixadoem CrS 12 mil, começarama ser feitas pelo Banco doBrasil em 6 de junho de1977. Descontada a taxa dainflação no periodo, os que'fizeram turismo externo re-ceberam de volta a mesmaquantia mas com valor decompra reduzido em 46,9%,ou seja o equivalente naépoca a CrS 8 mil 160. ""

.J

Bolsa e Moeda

Londres e Frankfurt —Os preços das ações da Boi-sa de Valores de Londresestiveram em queda ontem,com o indice industrial doFinancial Times fixando-seem 470 pontos, representan-do queda de 7,5 pontos so-bre o fechamento de sexta-feira. Nos principais merca-dos de divisas da Europa, odólar norte-americanomanteve-se débil. EmFrankfurt, a moeda foi co-tada a 2,1149 marcos, frenteaos 2,1120 na última sexta-feira.

EuròflólárA taxa Interbancária d« cambio d**

Londres, nn mercado do eurodólar,fechou ontem, para o periodo de seismeses em 7 13/16%. Em dólares,francos suíços c marco*, íoi o seguin-te o leu comportamento.

Dóla

Interbancário

O mercado interbancáriode cambio para contratosprontos apresentou-se equi-librado ontem, registrandoum bom volume de nego-cios. As taxas para telegra-mas e cheques situaram-seentre CrS 16,177 e CrS16,183. O bancário futuro es-teve procurado, mas commovimento fraco de ope-rações, realizadas a CrS16.250 mais 2.18% até 2,45%ao mês para contratos comprazos de 30 até 180 dias,respectivamente.

Taxa <le câmbio

O dólar foi negociado ontem a CrS16,150 para compra e CrS 16,250 paravenda. Nas operações com bancos suacotação foi de CrS 16,175 para repavse e CrS 16,235 para cobertura. As 1a-xas médias que se sequem lomam porbase ar. cotações de fechamento no niéfcado de Nova Iorque.

(Anúncio de caráter infor inativa, não devendo ser interpretado como oferta, de venda de ti(âcs)

Banco Bradesco de Investimento S.A.Banco Itaú de Investimento S.A.

Unibanco-Banco de Investimento do Brasil S.A.

Banco Econômico de Investimento S/A Banco Nacional de Investimentos S/ABanco Aymoré de Investimento S/A Banco da Bahia Investimentos S/A

Banco Boavista de Investimentos S/A Banco de Investimento Credibanco S/ABanco Crefisul de Investimento S/A Banco Iochpe de Investimento S/A

Banco de Investimento Sul Brasileiro S/A Banco Safra de Investimento S/ABanco Mercantil de Investimentos S/A

com a participação deBMG CORRETORA S/A BANCO A UXILIAR DE INVESTIMENTOS S/A

comunica que foram totalmente subscritas e integralizadas35.484.976

AÇÕES, SENDO27.742.488 ORDINÁRIASE27.742.488PREFERENCIAIS, DA

Ueki revela descoberta deóleo no Ceará e Petrobrás zanuncia hoje novos preços

O Ministro das Minas e Energia, Sr Shigeaki-Ueki, mostrou-se ontem bem otimista em relação anovas descobertas de petróleo no Brasil, principal-mente no poço Ceará Subrriarino-19, onde já foi des-coberto óleo," faltando apenas a conclusão dos tes-tes de produção para se estimar a produção diáriado poço. Hoje, em nota oficial, a Petrobrás anuncia-rá essas novas descobertas, inclusive a do poço Es-pírito Santo Submarino-28.

Segundo o Ministro Ueki, esses poços e mais oRio de Janeiro Submarino-50 (Campos) apresentamboas perspectivas, com suas perfurações já tendoatingido as zonas de interesse. Quanto ao poço Riode Janeiro Submarino-51, também na bacia de Cam-pos, o Ministro disse que ele ainda está longe do_objetivo. Ontem, a Petrobrás começou a perfurar opoço Rio Grande do Sul-2 (em Pelotas), indo asperfurações até os 5 mil metros.

GP

REUNIÕES

Durante todo o dia de on-tem, o Ministro ShigeakiUeki manteve uma série dereuniões, sendo a principalcom o presidente da Petro-brás, General Araken deOliveira, com o qual conver-sou por mais de duas horas.O tema principal das dis-cussões foram as novas des-cobertas de petróleo e acriação do Gecam — GrupoExecutivo da Bacia de Cam-pos, que intensificará ustrabalhos do sistema defini-tivo de Campos.

Segundo o General Ara-ken de Oliveira, a criaçãodo Gecam está sendo discu-tida pelo Conselho de Admi-nistração da Petrobrás, jáque a empresa é um cole-giado e por isso o Conselhotem que ser ouvido em ca-

sos como este. A Petrobrássempre que quer intensifl-car um trabalho cria umgrupo de trabalho, e isto jáfoi feito quando da criaçãodo GEOP — Grupo Executi-vo 'de Obras Prioritárias.

O Ministro também sereunião com a diretoria daMinerações Brasileiras Reu-nidas S A (do Grupo Cae-mi), quando discutiram asp é.i-s p ectivas das expor-tações brasileiras de mine-rio de ferro no decorrerdeste ano e o tabelamentò;do minério pelo CIP. Deacordo com o que foi expôs-i,o pela diretoria da MBRaoMinistro, em 1978 as expor-tações deverão se manter,pelo menos, no mesmo níveldo ano passado, podendocrescer caso a crise siderúr-gica mundial seja superada.,

Dólares

mesmesesmesesmesesano

Francas Sulcos

mesmesesmesesmeses«no

Marcos

mesniftsesmesesmesesano

5 167/16

II 167/8

1/8 I1/4 75'8 11/8 1S/8 2

3/47'B7/B7/8

1/169/16

13/16

5/ 83/ 41/ 85/ 81/ 8

1/ 43/ 83/ 83/ 81/ 2

Argentina 0,0015Austrália 1,1394Amtria 0,0659Bélgica 0,0305Inqlaterra 1,9535Futuros 90 dias 1,9565Canadá 0,9029Dinamarca 0,17-MFranca 0,2113Grécia 0,0287Holanda 0,4424Hong-Kong 0,217-1IrS 0,01420Israel 0,0631lláll» 0,001152Japão 0,004139México 0,0439Noruega 0,1947Peru 0,0077A Saudita 0,2882Espanha 0,0124Suécia 0,2148Suica 0,5047Uruguai 0,2242

CrS

0,024418,5153

1,07090.49Í6

31,744431,793114,672128.34003,43360,46617,18903,53580,23081,02540,01870,06730,71343,16390,12524,68330,20153,49053,49053,4905

GerdauSIDERÚRGICA RIOGRANDENSE S.A.

C.G.C: 92.780.311/0001-39Scttei Aveni Ja Farrapos, n. ° 1811

Porlo Aicgrc - RS

ao preço de CrS 1,00. resultantes do aumento de capital social de Cá 277.424.876,00 paraCr$ 332.909.852,00, autorizado pela AGE de 28.09.77. Foi registrada no Banco Central

do Brasil, sob n. " DEMEC - REM - 300-77/063 em 19.12.77 a emissão de 10.578.963ações, sendo 2.985.745 ordinárias e 7'.,593.218 preferenciais para oferta pública.

O registro no Banco Central do Brasil significa que se encontram em poder do Banco eque devem encontrar-se, também, em poder da instituição patrocinadora, bem

como da instituição vendedora, os documentos e informações necessários à avaliação,pelo investidor, do risco do investimento.

Gerente da CEF no BC Sulcritica demora do BNH napolítica de financiamento

Porto Alegre — O gerente-geral da Caixa Eco-nòmica Federal no Rio Grande do Sul, José Gabrie-lense Gomes Duarte, em debate, ontem, com cons-trutores gaúchos, disse que espera para logo novasmudanças nas regras do jogo do financiamento decasas próprias. Ao comentar a entrevista do presi-dente do BNH, Maurício Schullmann, anunciandoque esperará até junho para sentir o comportamen-to das cadernetas de poupança, afirmou que discor-da dessa decisão.

'*Eu não esperaria" — disse — "ainda que des-conheça os dados que o levaram a tomar essa deci-são. Minha vontade de aplicar e de servir os senho-res me levariam a tomar uma posição imediata".

f^OCIADOAQj BRADESCOSANCO bKADI.suj UL INVBSTIMtNTO S.A.

SEM COMENTÁRIOS

Na opinião do Sr GomesDuarte, ante uma reduçãona captação da poupança,o Governo deve encontraro.s instrumentos necessá-rios. ''Mas eu não tenhoprocuração do Ministério daFazenda, cabe a ele resolvero assunto", disse. E intor-mou que a CEF não redu-ziu, no último exercício,seus Investimentos no Esta-do. Aplicou, durante o ano,Cr$ 2 bilhões, sendo CrS 249milhões em dezembro.

O gerente-geral da CEFpediu que não fossem fcito.scomentários sobre o assun-to. "Já recebi dois telex ca-rinhoso.s da direção por terfugido a certas normas erevelado alguns dados e oterceiro pode vir com uni-cando minha substituição e

eu gosto muito cl0 trabalharnesta terra", disse o Sr JoséGabrielense. Para ele, o se-tor da construção civil nãoapresenta, no Rio Grandedo Sul, nenhum problemasério: "Não temos os pro-blemas de outros Estados,onde a situação da cons-trução é calamitosa, quasede desespero".

Ele fez um apelo aos em-presários para que inante-nham, também cm suascontas fisicas. uma certareciprocidade com a CEF,adiantando que cm conta-tos individuais com constru-..tores tem sido atendidoneste sentido. Adiantou ain-da que está sendo estudadaa possibilidade de se acel-tar. na aquisição de umanova residência, o velhoimóvel do comprador.

30 CIDADE/ESTADO JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 31/1/78 ? 1? Caderno

Crianças fazem Apoteose aoSamba no fim da colônia deférias do Campo de Santana

Com confetes, serpentinas, fantasias de papelcrepom nas cores das principais agremiações carna-valescas e a participação de ritmistas de blocos eescolas de samba, 640 crianças de quatro a 14 anosapresentaram, ontem, no Campo de Santana, a Apo-teose do Samba, espetáculo de encerramento da3.a Colônia de Férias do Departamento de Parquese Jardins.

A Colônia de Férias, que iniciou suas atividadesno dia 2 deste mês, atingiu seus objetivos na opiniãodos organizadores, "propiciando as crianças do Cen-tro, que têm pouco espaço de lazer, uma oportuni-dade de utilizar o Campo de Santana de forma orga-nizada". O diretor do Departamento de Parques eJardins, Gildo Borges, anunciou "a permanência dasatividades da colônia durante o ano inteiro, a par-tir do dia 13 de dezembro, com a sedimentação dtum centro de recreação no local".TEATRINHO

Após o hasteamento daBandeira Nacional, ascrianças assistiram à peçaA Formigiiinha que Foi àLua apresentada pelo Tea-itrinho Daisi Lúcidi. Sob umcalor muito forte, que nemas árvores do Campo deSantana conseguiram ame-nizar as crianças, divi-didas em. 22 turmas, orga-mizadas segundo a faixaíe tária, presenciaram a en-ttrega de troféus aos organi-zadores, oferecidos pelo Cir-culo de Pais.

O Circulo de Pais funcio-na desde a Ia. Colônia doCampo de Santana e, esteano, eles se quotizaram pa-ra a compra de doces, bolose troféus oferecidos aos 22alunos de Educação Física¦da UERJ responsáveis pelas¦turmas durante o mês; àDiretora de Lazer, MariaTeresa Borges HernsborffMaia; e ao coordenador da«olõnia, professor Celbi Ro-drigues Vieira dos Santos.Os funcionários do Depar-tamento de Parques tam-¦bém receberam medalha de¦agradecimento.

CARNAVAL

Ao som de Cidade Mara-vilhosa e sambas-enredoexecutados por uma bandareforçada por representan-tes dos Blocos da Barriga eUnidos de São Cristóvão, edas Escolas Unidos de VilaIsabel, Acadêmicos do Sal-gueiro e Estação Primeira daMangueira, as crianças ini-ciaram a apresentação. As(fantasias de papel crepomiforam feitas pelas mães eprofessoras, representandoindios, palhaços, baianas epescadores enure outros.

AS CRIANÇAS

Desde o dia 2 de janeiro,1 640 crianças realizaram ati-vidades recreativas e de la-zer, das 8h às llh30m. Elasvisitaram a Casa da Moeda,* o Corpo de Bombeiros, oJardim Zoológico e o jornalO Globo e fizeram um pas-seio nos trens japoneses atéDeodoro. Segundo o coorde-nador da colônia, Celbi Ro-drigues Vieira dos Santos,"os organizadores procura-ram canalizar a criançadapara a recreação, com jogosde vôlei, basquete e hande-boi; pintura de dedos e co-lagem para os menores; ar-tesanato em barro; e traba-lhos musicais com latas ecocos."

Reginaldo José Silva Vile-. Ia, de 13 anos, vem partici-

pando da colônia de fériashá três anos e acha que,"este ano foi melhor que to-dos os outros, pois tevemais passeios mais longos."Reginaldo, que mora n aRua Frei Caneca, só temuma reclamação:"Faltou o passeio à fábrl-ca da Coca-Cola, que tinhasido prometido."

Henrique Sales, de cincoanos, disse que gostou mui-to, porque "isso aqui é mui-to bonito." Alexandre Car-valho mora no Centro eparticipou pela primeiravez:"Foi bom e vou voltar denovo. A gente brincava, fa-zia ginástica."

Jorge Antônio Marinhode França, de 10 anos, e Si-mone Leal de O. Lima gos-taram dos passeios:"Foi legal. Jogamos pin-gue-pongue, fomos no Mu-seu da Guerra e passeamosde trem" — disse Jorge. Si-mone mora na Vista Alegree contou que, no passeio detrem, "vimos a qualidade devida das estações mais po-bres."

LIBERDADE

Cerca de 100 crianças mo-radoras na Cruzada São Se-bastião participaram da co-lônia de férias, enviadas pe-Ia Funabem, e, segundo ocoordenador do Círculo dePais, Milton Nascimento,"não houve nenhuma dis-criminação. "Na sua opinião"esta colônia vem melho-rando multo. Para quemmora no Centro da cidade,em apartamentos, é muitoimportante ter esse parquemaravilhoso, onde as crian-ças podem brincar com li-berdade controlada e lazerorientado" — acrescentou.

Para o Sr Nilton Nasci-mento, que tem dois filhos,de sete e oito anos, partici-pando da colônia de férias,"a permanência de suasatividades durante o ano le-tivo foi uma vitória do Cír-culo dos Pais. Teremos gin-canas de bicicleta e jogosaos sábados e domingos."

O diretor do Departamen-to de Parques e Jardins,Gildo Borges, Informou que"o Departamento criará umcentro de arte pernamenteem Vista Alegre, Irajá, ondejá existe uma colônia de fé-rias."

"As crianças do subúrbiosão mais carentes em ter-mos de atividades culturaisque as da. Zona Sul, cujospais tèm dinheiro para pa-gar uma escolinha dev arte,por exemplo." — disse ele.

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Arquidiocese só tem vagas

OBRAS

• Além da escadaria, consi-derada a parte mais dispen-diosa da obra de restaura-ção da capela, construídaem 1860, resta colocar o as-soalho de pinho de riga, vi-dros nas 10 vidraças late-rais, recolocação dos quatroquadros de Portimari e pin-tura das portas. As obras,que começaram em abril doano passado, deverão serreiniciadas em fevereiro,para que a capela Mayrinkseja reaberta à visitaçãopública em abril.

Ontem a capela estavafechada a cadeado, mássem o aspecto de abandonode um ano atrás, com pare-dea descascadas. A pinturacor-de-rosa substituiu a an-tiga azul, da época colonial.O sineiro, ao seu lado, foimantido, recebendo a me3-ma cor da capela. As telhas

em cinco dos locais ondehaverá retiro espiritual

Ainda restam 60 vagas nos cinco do.s 13 locaisescolhidos pela Arquidiocese do Rio, que reunira 835católicos em retiro espiritual, durante o periodo decarnaval, de 3 a 7 de fevereiro, em regime de inter-nato. Com preces, conferências, recolhimento e re-flexão individual, os católicos aproveitarão a passa-gem de carnaval para um maior aprofundamentoespiritual.

Os evangélicos também promovem retiros: jo-vens da l.a Igreja Batista, por conta própria, pro-gramaram um encontro especial. A Igreja Presbite-riana de Copacabana reunirá 300 jovens em Itaipa-va; a Catedral Presbiteriana promoverá retiro noVale da Bênção, em São Paulo; e a Igreja Metodistado Catete reunirá 60 jovens em Miguel Pereira. AIgreja Batista de Botafogo não realiza, este ano, oshabituais retiros.

O desfile deve terminar às 6h da manhã e servirá, também, para testar a iluminação e a decoração

Alas de escolas de samba testamlocal dos desfiles hoje às 22h

Capela Mayrink continuafechada mas será reabertaao público no mês de abril

Com obras de restauração paralisadas desdedezembro, a Capela Mayrink,'na Floresta da Tijuca,continua fechada à visitação pública e deverá serreaberta somente em abril. Em fevereiro as obrasrecomeçam, com a liberação da verba de CrS 220mil já repassadas pelo IBDF ao Patrimônio Históri-co e Artístico Nacional (IPHAN).• Segundo o arquiteto Edgard Jacinto, responsa-vel há 33 anos pelos projetos de recuperação doIPHAN, as obras foram paralisadas porque no mêsde janeiro, por questões burocráticas, fica suspensaa movimentação de verbas, para que seja refundidoo plano de aplicação de recursos. Na Capela May-rink resta construir a escadaria principal, com cin-co degraus e a lateral, com quatro, que receberãopedra de cantuária, trabalhada à mão. A pinturada igreja foi modificada para rosa e branco.

Todo o esquema de tran-sito para o carnaval emfunção da Rua Marquês deSapucai — local dos princi-pais desfiles — será testadohoje, das 22h às 6h, duranteo ensaio-geral, com desfilede alas de blocos e escolasde samba. O Túnel SantaBárbara, por onde passam,em média, 50 mil veículospor dia, será fechado, namaior alteração prevista,além da mudança do itine-rárlo de 130 linhas de ôni-bus.

Para os desfiles de carna-vai, a última oportunidadede compra dos ingressos se-rá hoje, a partir das 9h, nasbilheterias do Maracanã, naRua Mata Machado, ondea Riotur venderá os 2 mil275 ingressos que sobraramda venda antecipada. São¦227 ingressos de Cr$ 1 mil200, 448 de Cr$750, 300 deCr$450, 300 de Cr$200 e 1mil de Cr$ 100, os mais pro-curados ontem, quando sóhavia ingresso de Cr$750,comprados em sua maioriapor turistas paulistas, ar-gentinos e norte-ameri-canos.

DE GRAÇA

Como o ensaio-geral serágratuito, espera-se um pú-blico numeroso, capaz de Io.tar os aproximadamente 60mil lugares das arquibanca-das.

A partir das 22h, começa-rá a concentração dos bio-cos e escolas de sambasconvidados. Até ontem, se-gundo o coordenador SérgioCinelli, tinham confirmadoparticipação os blocos Caca-recos Unidos do Leblon ePanteras do Engenho daRainha, que chegarão ao lo-cal do desfile, cada um, em15 ônibus especiais. Tam-bém estava assegurada apresença da bateria do Bio-co Imperial de Lucas, consi-derada a melhor de todas,que ficará parada, manten-do o ritmo.

Quanto a escolas de sam-ba, estavam coníirmadas,segundo o coordenador,apenas alas da Belja-Flor— a campeã do ano passa-

do — e da Vila Isabel, alémdo bonde da Portela. E'quase certa, no entanto, aparticipação, também, d ealas da Mocidade Indepen-dente de Padre Miguel, Ar-ranço, Arrastão e Manguei-ra.

Quem vier pelo Túnel Re-bouças, poderá seguir, alémda Rua Hadock Lobo, pelaAvenida Presidente Vargas,pelo prolongamento do Ele-vado Paulo de Frontin.Quem vier do Bairro deSanto Cristo, pelo ElevadoSão Sebastião, não poderádobrar à direita, em direçãoà Av. Salvador de Sá, queestará interditada; só pode-rá seguir à esquerda, parapegar a Rua Benedito Hipó-llto e a Rua de Santana.Quem vier da Zona Sul, pe-Io Parque do Flamengo, omelhor caminho é a Pre-sidente Vargas, onde, inclu-sive, em frente ã Compa-nhia de Gás, haverá um es-tacionamento. Quem fôrpara o Centro e quiserevitar os problemas detransito do desfile, a me-lhor opção, de acordo como Detran, é seguir pela Av.Rodrigues Alves, até a Pra-ça Mauá.

Como 44 ruas interioresda Cidade Nova, nas imedi-ações mais próximas daRua Marquês de Sapucai,estarão interditadas, o es-tacionamento será difícil.Nos locais mais próximos li-berados para estacionamen-to, não caberão mais de 3mil veículos, segundo cálcu-los do Detran. O pior é queainda não está definiti-vãmente certo, para hoje,o funcionamento de esque-ma de ônibus circulares daCTC, que de locais afãs-tados, levarão as pessoaspara ruas mais próximas daMarquês de Sapucai.

Além da venda anteci-pada e no Maracanã, a Rio-tur distribuirá 8 mil con-vites, muito dos quais serãoentregues, hoje, às lOh, peloPrefeito Marcos Tamoyo,aos presidentes das agremi-ações carnavalescas queparticiparão os diversosdesfiles.

Hotéis já estão comas lotações esgotadas

A maioria dos hotéis doRio está com todos os apar-tamtentos reservados para operíodo de carnaval. Osmais importantes de Copa-cabana e São Conrado —Mérldien, Copacabana-Palace, Othon, Sheraton,Nacional e Intercontinental— tiveram, ontem, entre90% e 100% de sua lotação,índice que deviera se man-ter pelo menos até março.

No Hotel Nacional, o dire-tor de vendas, Sr CésarCrenzel, explicou que "nãohouve o mesmo boom doano passado, pois, emboratenha aumentado o númerodie turistas estrangeiros, di-minuiu o de nacionais". Eleatribuiu o fato a "um car-naval cedo demais este ano,cortando ao melo o períodomais forte para o setor ho-telelro: janeiro e fevereiro".

RESERVAS

O Hotel Méridien tinha,até ontem, uma lista die 623pessoas com reserva para ocarnaval, a maioria france-ses. Árabes, norte-ameri-canos e italianos tambémidisputam as vagas nos 500apartamentos. Já o Copaca-bana-Palace está com seus223 quartos (145 no hotel e778 no anexo) reservados,principalmente para nor-te-americanos.

• No Othon Palace, tam-bém na Avenida Atlântica,todos os 606 apartamentosestarão lotados no carnaval,totalizando mais de 1 mil200 pessoas, entre franceses,

suíços e argentinos, básica-mente, além de ingleses enorte-americanos. O Shera-ton, ontem já com 95% deocupação, tem reservadosseus 602 apartamentos parao periodo de 1 a 8 de feve-neiro.

O Nacional-Rio, que vem,s e manalmente, recebendopassageiros de vôos charterdos Estados Unidos, estarácom seus 520 apartamentosocupados até fins de março.Para o carnaval, as reser-vas foram feitas com ante-cedência de seis meses, pa-gos antecipadamente, peloperiodo minimo obrigatóriode sete dias.

Para o assessor de Re-lações Públicas do HotelNacional, Sr Oscar Orns-teln, o carnaval, entre 4 e7 de fevereiro "prejudicaprofundamente a e s t aç ã ode verão, quando todo mun-do fatura com turismo.Acabando o carnaval, mui-itos vão embora, pois overão depois dele perde umpouco do sabor".

O diretor de vendasacrescentou que o aumentode turistas estrangeiros noNacional este ano, se deve"a uma questão de marke-ting nossa. Dirigimo-nos pa-ra o turismo internacional,para não ficarmos depen-dendo do nacional, muitomais instável".

O Sr César Crenzel infor-mou que os turistas brasi-leiros "só se decidem à últi-ma hora: escutam o noti-ciário e, se estiver fazendosol no Rio, eles vêm".

PROGRAMAÇÃO

A programação da Arqui-diocese inclui horas d eoração, conferências, parti-cipação nas missas, horassantas (meditação), via sa-era e prática de esportes(futebol de salão e basque-te). Os preços para os reti-ros dos católicos variam en-tre Cr$ 250 a Cr$ 300.

Restam vagas nos seguin-tes locais: Casa de RetiroPadre Anchieta três vagas(Rua Capuri, 112, Gávea);Casa da Legião de Mariatrês vagas (Rua FranciscoSalles, 877, Jacarepaguá);Casa de Oração das IrmãsCarmelitas Servas dos Po-bres, 25 vagas (Rua Canidl-Uo Benicio, 546, Jacarepa-guá); Paróquia de Nossaüenhora de Copacabana, Iovagas (Rua Hilário de Gou-veia, 36); e Dispensário SãoJosé, 14 vagas (Rua Barone-sa do Engenho Novo, 311;.

O Centro de Estudos doSumaré abrigará 80 pessoase as inscrições já estão es-cotadas. Esse retiro estasob a responsabilidade doPadre Fernando Gui-moraes. A procura, segundoa Secretaria de Imprensada Arquidiocese, foi sidomuito grande nos 13 locais.Até sexta-feira, as vagasque sobraram serão preen-eli idas.

Decoração do Recifelembra Nelson Ferreira

Polícia vai mobilizarcerca de 10 mil homens

francesas semelhantes à 3originais também fora mmantidas, assim como a ilu-minação natural, através deularabóia.

Segundo o arquiteto Ed-gard Jacinto, os quatro pai-néis de Portinari — NossaSenhora do Carmo, Sãoflimão, São João ida Cruz ePurgatório — doados pelosmoradores da Tijuca em1934, foram retirados da ca-pela há três anos para res-tauração a cargo da equipeespecializada do IPHAN.Atualmente estão no depó-sito do Instituto e somente«crão levados para a capelaapós a conclusão das obras.O projeto de restauração<». 51 á evitando instalaçõeselétricas e recorrendo à cia-rabóla para dar claridadeadequada aos painéis, alémde conferir ao ambiente umtoque da época em que íoiconstruída.

O esquema de policiamen-to da PM para o carnavalprevê o emprego de 10 milhomens — metade do efeti-vo da Policia Militar — queatuarão junto a bares, lo-gradouros públicos e bailes"tolerando a folia sadia eos excessos da alegria tra-dicional do povo", segundoexplicou o chefe de Rela-ções Públicas da PM,Tenente-Coronel Delamare.

Para a Rua Marquês deSapucai, onde haverá o des-file das escolas de samba,o 5*? Batalhão da PM deslo-cará 1 mil 350 homens, queatuarão em sete setoresdiferentes. Todos os des-tacamentos serão ref or-cados, assim como os de es-tabelecimentos penais e pa-trulhas rodoviárias. Só hojeserá divulgado o esquemade transito para a cidadedurante os quatro dias.

MARQUÊS DE SAPUCAI

O Tenente-Coronel Medi-na, comandantle do 5? Bata-lhão e responsável pelo po-liciamento na Rua Marquêsde Sapucai, dividiu a áreaem sete setores de atuação:concentração das escolas desamba; Largo do Catumbiaté a área de TV; lado defora das arquibancadas;passarela, pista interna; re-tirada de penetras; e o po-liciamento na Avenida Pre-sidente Vargas.

Dos 1 mil 350 soldados, 1mil 312 trabalharão a pé, 30a cavalo e oito com o auxi-lio de cães, além da equipede apoio — os PX — quefiscalizará a área e redon-dezas e transmitirá infor-mações por rádio à PM"que estará em escuta per-manente durante essesdias".

No balcão da PM na Mar-quês de Sapucai, próximo àAvenida Salvador de Sá,uma equipe de intérpretes— Francês, Inglês, Espa-nhol e Alemão — orientaráos turistas e o Serviço deUtilidade Pública encami-nhará documentos e objetosperdidos.

RIO BRANCO

O policiamento da Avenl-da Rio Branco e Graça Ara-nha onde desfilarão as es-colas de samba do 3' grupo,ficará a cargo do 139 Bata-lhão da PM, sob comandodo Tenente-Coronel Cosmos.

Serão utilizados, sábado,na Av. Rio Branco, 214 sol-dados, seis tenentes e 22sargentos e, no domingo,321 soldados, 10 tenentes,três capitães e três sargen-tos. Para a Av. Graça Ara-nha, serão deslocadosapenas 64 soldados, que tra-balharão junto a um capi-tão, um tenente, seis sar-gentos e um cabo.

Recife — Com muita ilu-minação e enormes figurasde pierrôs, colombinas, ve-lhos casarões, pandeiros eborboletas, a decoração dacidade foi inaugurada — daAvenida Dantas Ribeiro (lo-cal do desfile oficial) até aAvenida Conde de Boa Vis-ta. Seu tema é Evocação,homenagem ao compositorNelson Ferreira, que mor-reu no ano passado.

Os festejos pré-carnavalescos foram inicia-dos no sábado, com o BaileMunicipal e, até sexta-feira,serão realizados, nas ruas,a brincadeira do mela-melae os desfiles de clubes, bio-cos de frevo, troças e esco-las de samba.

MUDANÇAS

Depois de muitos anos,neste carnaval, a Praça daIndependência deixará deser o quartel-general do fre-vo, que foi transferido parao Pátio de São Pedro, umavez que a nova urbanizaçãoda praça impede a reuniãode grande número de pes-soas.

O pátio apresentará,todas as noites, uma escolade samba e um bloco ouclube de frevo. Ontem, seapresentaram o Bloco Es-tudàrites do Pina e a EscolaSamarinà; hoje se exibirão

Ponto é facilita tivo emSão Paulo dias 6 e 7

Os oito locais já com ms-criçoes esgotadas para o re-tiro sao os seguintes: Cen-tro de Estudos do Sumaré,Mosteiro de Sao Bento, Es-cola João Ramalho Novotem Realengo, sob respon-sabiliüade da Feder aç a oMariana., Colégio Assunção(em Teresópolis, tambe mda Federação Mariana), No-viciado das Irmãs Servas deMana Reparadoras iparó-quia de Nossa Senhora deGuadalupe, em Guadalupe.,Colégio Sagrado Coração üeJesus (.promovido pela pa-róquia de Jesus Divino Mes-tre, Alto da Boa Vista) eCasa de Oração idas Irmãsde Maria, na Rua Humaita,172). Estão inscritos nesseslocais 775 pessoas, entre jo-vens e adultos, de ambos ossexos.

EVANGÉLICOSUm grupo de Jovens da

Ia. Igreja Batista progra-mou um encontro que reu-nirá 50 rapazes e moças. AIgreja Presbiteriana de Co-pacabana fretou sete ônibuspara 300 jovens, que farãoretiro no Colégio Marista,em Itaipava. Os pastoresNehemias Marien e Quinti-no Silva Cunha orientarãoos jovens e dois temas serãodesenvolvidos: O Jovem esua Vocação e o Crescimeh-to Espiritual do Jovem".

Centro de Niterói ampliasistema de limpeza urbanasem gastar muito dinheiro

Com o emprego de 160 homens, equipamentoleve, muito estudo e planejamento prévio — tudobarato, de acordo com a capacidade financeira deNiterói, conforme disse o Secretário do Conselho deDesenvolvimento Municipal — a cidade reformuloue ampliou, desde ontem, o sistema de limpeza ur-bana do Centro.

A entrega do material ao Io Distrito de LimpezaUrbana foi feita pelo Prefeito Welington MoreiraFranco, que fez muitas perguntas aos responsáveispelo serviço, viu o equipamento funcionar, e saiude lá certo de que uma das deficiências do Centrode Niterói — a limpeza das ruas — agora será cor-rigida.

os Blocos Prato Misteriosoe Gente Inocente; amanhã,Destemidos de CampoGrande e Papagaio Fala-dor; quinta-feira, Toureiroe Santo Antônio; e, sexta-feira, Bafo do Leão, umabatucada do Esporte Clubedo Recife, que, sai todos osanos.

A Secretaria de Seguran-ça Pública, segundo infor-mou o Secretário Major Ri-naldo Cysneiros, já tempronto o esquema para ocarnaval, com 3 mil 500 ho-mens e 50 carros, que come-çarão a funcionar sábado.

"A liberação do entrudofoi concedida para umaárea reservada — AvenidasConde da Boa Vista e Gua-rarapes — onde os foliõespoderão brincar à vontade,com água e ti. leo, sendoproibida qualquer outrasubstancia. Se houver ex-cesso, os infratores são deti-dos e só sairão da prisão narQuarta-Feira de Cinzas" —disse ele.

As músicas de NelsonFerreira e de Capiba conti-miam sendo as mais toca-das nas rádios e nos alto-falantes colocados nas Ave-nidas Conde da Boa Vista,Guararapes e Dantas Bar-reto, raramente se houveum frevo ou um samba no-

¦ vo.

BAIXO CUSTO

Todo o equipamento ád-quirido pela Prefeitura deNiterói, para a limpeza ur-bana do Centro e, até o li-nal de fevereiro, do 4? Dis-trito i Santa Rosa e VitalBrasil), custou Cr$ 1 milhão90 mil, conforme divulgoua Prefeitura. No Centro,serão empregados 160 ho-mens e no 4"? Distrito mais140.

Ao Distrito do Centro fo-ram entregues ontem qua-tro caçambas, 50 carros (ti-po Lutocar), 20 carrinhosde mão, 2 0 carrocinhas,além de um guindaste, paraoperar as caçambas. Esteguindaste f o i recuperadopela Prefeitura.

Para entregar o material,na sede do V> Distrito (es-quina das Ruas Visconde deUruguai e São Pedro i, oPrefeito Moreira Franco foiacompanhado pelo secreta-rio do Conselho de Desen-volvimento Municipal, Jor-ge Gustavo, e vereadores.Ele cumprimentou os garis,ao lado do equipamento,alinhado mun pátio.

PRAIAS DO RIO

Nas praias do Rio, depoisda grande afluência de ba-nhistas no fim de semana,a Comlurb recolheu, ontem,oito toneladas de lixo. Dessetotal, a metade foi coletadana praia de Copacabana.

Nil.rél

São Paulo — O Governa-dor Paulo Egidio Martinsdecretou, ontem, ponto fa-cultaitivo nos dias 6 e 7, se-gunda e terça-íeiras de car-naval. Na Quarta-Felra deCinzas, as repartições públi-cas iniciarão o expedienteàs 12h.

Nas estações rodoviáriase ferroviárias, não há mais

lugar nos trens e ônibus pa-ra o Rio, devendo as empre-sas criarem mais de 100 no-vos horários. Segundo aPrefeitura, mais de 1 milhão500 mil pessoas deverão dei-xar a cidade. Nas empresasaéreas, ontem, ainda havialugares para Rio die Janei-ro. pela ponte aérea, e Sal-vador.

Moreira Franco (E) viu o equipamento e ga-rante que o Centro será uma área limpa

JORNAL DO BRASIL ?' Terça-feira, 31/1/78 ti 1? Caderno TURFE - 31

CANTER

Os treinadores no Hipó-itíomo da Gávea, conheci-dos como tostas-de-ferro,vão desaparecer. O diretordo Hipódromo, Aftila Car-valhaes Pinheiro, está fa-zendo um levantamento deiodos quc, atual m e ri té,usam desse expediente e,dentro de uma s e m a n a ,providências enérgicasserão tomadas. Vários pro-prletários serão chamadosaté a .Secretaria da Co-missão cie Corridas e terãoum prazo de 48 horas pararegularizar a situação de.seus animais. Na verdade,todos cies são conhecidosdo diretor do Hipódromo,e a medida vem moralizaruma situação que se arrastahá muito tempo, sem queprovidencias saneadoras fos-sem tomadas. O treinadorque teimar em desobedecera essa ordem, terá a suam a t ricula imediatamentecancelada pela Comissão deCorridas.

O cavalo Juanero deve-rá correr em São Paulo,Cidade Jardim, o GrandePrêmio Lineu de Paula Ma-chado, no dia 12 de Xevc-reiro, na distancia de 1 mil600 metros, prova reservadapara animais de três c qua-tro anos de idade. O defen-sor da blusa do Stud RogerGuedon está trabalhandonormalmente e anda emboa forma técnica.

O jóquei francês Henri-Samani, depois de ficaruma semana no Uruguai,retorna, hoje, ao Rio de Ja-neiro, onde ficará até quar-ta-feira de Cinzas. HenriSamani náo resistiu à idéiade passar o carnaval no Rioe, falando com o jóqueiPaulo Alves pelo telefoneinternacional, pediu que elelhe reservasse acomodaçõesem um hotel, em Copacaba-na. O freio gaúcho imedia-tamente colocou o seu apar-tamento à disposição do pi-loto de S A Aga Khan conti-nuando como anfitrião dojóquei francês nesta suavolta à Cidade do Rio deJaneiro. Henri não terá acompanhia de sua esposa,que seguirá diretamente pa-ra Paris. Só no próximo anoé que Anne Samani virá pa-ra conhecer o nosso carna-vai.

O cavalo Reio Negro, daAgrícola Comercial e HarasJoão Jabour, penúltimo co-locado na prova especial dedomingo, teve i n s o 1 a ç ã oquase não termina o per-curso. Socorrido imedia-tamente pelo treinador An-tônio Veríssimo Neves, jáchegou às cocheiras emcondições satisfatórias.

Para a reunião do pró-ximo dia 2, está acumuladoo bolo de sete pontos naquantia de Cr$ 145 mil 992.

O presidente do .loqueiClube Brasileiro, FranciscoEduardo de Paula Machado,está de viagem marcadapara 0 Uruguai, onde deve-rá passar o carnaval.

O bolo de sete pontos dedomingo no Hipódromo daGávea teve quatro acer-tadores, com um rateio deCrS 18 mil 879 para cada.

O Conselho Técnico doJóquei Clube Brasileiro con-tinua recebendo felicitaçõespela energia como tratou docaso da égua Baleeira. On-tem, foi a vez do proprietá-rio e sócio Núbio Silva Fio-res transmitir cm carta asua satisfação pelo desfechodo caso.

Santiago — O cavaloAwake conseguiu clarotriunfo no clássico Derby,corrido no Hipódromo deVina dei Mar. O ganhador éum filho de Mark Time emAcadêmica e marcou o tem-po de 2m26s2/õ, para a dis-tancia de 2 mil 400 metros.

Para o dia 9 de feve-reiro, a Comissão de Corri-das do Jóquei Clube Brasi-leiro já tem os seguintespáreos formados: a) 1 milmetros, CrS 35 mil — Deysi,Cabidela, Olivandcr, FíéstaRttbia, Charminho, linchei-te, Juvia, Alauda c GranSurpresa, todas com 56 qul-los; b) 1 mil (100 metros,CrS 24 mil — Festus 58, Te-trohuc 56, Moicano 56, Tau-tiva 57, Contrabordo 58, Es-toico 57, Olcol 58, Campeãodo Morumbi 58, Mister Titie Corista 54.

• A Comissão de Corridasavisa que as inscrições para3 «sorrida de quinta-feira,dia 9 de fevereiro, serão en-c c rradas, preterivelmente,amanhã, dia 1" de leve-reiro.

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Volta fechada

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Vallelonga, com G. Meneses, foi um dos destaques nos trabalhos da semana para reaparecer breve

Grazela mostra boaE. Freire melhora noestadcomeça ter

geral e jareflexos

Euclidés Freire, que caiude Jabina no último páreoda corrida de domingo, so-frendo traumatismo crania-no, concussáo cerebral e es-còriações generalizadas con-tinua sob intensa obser-vação na Clinica de Aeiden-tados, cuidado pelo médicoJosé Lauro de Freitas e suaequipe, que consideram seuestado um pouco melhor,apesar de "um prognósticodefinitivo só poder ser dadodentro de 48 horas".

José Lauro pediu, ainda,o auxilio do neurologistaPaulo Niemeyer, que esteve,na noite do acidente, naClinica e observou o apren-diz, fazendo, depois, umareunião com o chefe daequipe da Clinica deAcidentados. Em seguida,Euclidés foi medicado deacordo com a situação. Asvisitas, porém, continuamproibidas.

Euclidés Freire, segundo oDr José Lauro, melhoroudurante o decorrer do dia.Foi examinado pela manhãpor uma junta médica daClinica São Marcelo, queficou animada com os refle.xos do aprendiz.

No fim da tarde, Chininha,como é conhecido entre oscolegas, já dava visíveismostras de melhora, tendoinclusive ingerido peuqenasquantidades de líquidos,apesar de sua alimentaçãocontinuar à base de soro.

O freio Edson Ferreira,que rodou de Lady Yamana mesma carreira e teveluxação na clavicula, já re-tornou para sua residência,estando o local imobilizado,devendo o freio gaúcho vol-tar amanhã à Clínica deAcidentados para ser ree-xaminado pelo Dr. JoséLauro.

forma técnica comum ótimo trabalho

Poucas são as estréiasdes Ia semana na Gávea

Blamisol — Masc., alazão,RS 121-10-731 Bláblabla eCainiuchita —¦ Criação doHaras Fronteira e proprie-dade de Samuel Pimenta —

Bandeirola — Fem. cast.RS K-12-731 Prudente eRevocata — Criação doStud Antares e proprieda-de do Stud Bariloche —Treinador: S. P. Gomes.

Camplona — Fem., cast.,RS 111-09-721 Haju e Pam-plona — Criação e proprie-dade do Haras Santo Au-gusto — Treinador: F.Abreu.

Clanidia — Fem., cast.,RS i29-12-72i Clianito e Ou-ronydia — Criação de PauloI, Mercio Silveira e proprie-dade d.e Samuel Pimenta —Treinador: M. Canejo.

Caporã — Masc, cast., SP(7-10-721 Mascate e Patrona

Criação de Wath Lippee propriedade do StudCavalcante — Treinador: S.d'Amore.

Cendriluz — Fem., alazão,RS (10-09-75) El Solimar eCendrillon — Criação doHaras Vacacai e proprie-dad.e de Paulo César da Sil-va — Treinador: P. Mor-g-ado.

Dona Rosa — Fem., cast.,RJ (17-10-751 Waldmeister eJupe — Criação e propriedade do Haras Don Rodrigo

Treinador: P. R. Pessa-nha.

Kamará — Masc, cast.,SP (22-10-72! Pally II e Ia-tirará — Criação do HarasBela Vista e propriedade deDante Marchione '— Trei-nador: C. A. Dacosta.

Elba Ruiva — Fem., cast.,RJ (20-10-75) Gallium eRancharia —¦ Criação e pro-priedade do Haras São Joséde Ferreiros — Treinador:J. F. Santos.

Equidade — Fem. tord.RJ U7-10-75) Jelante e Cél-tica — Criação e proprie-dade do Haras São José deFerreiros — Treinador: J.F. Santos.

Fiction — Fem., tord., RJ(18-07-75) Decile Jocline —Criação do Haras Rainbowe propriedade do Stud SãoJorge e Haras Lord Tro-vad.ór — Treinador: J. F.Santos.

Erma — Fem., cast., RS(27-9-73) Gobelin e Irmã —Criação do Haras IrmãosCartesso e propriedade doStud Fabiana (SP) — Trei-nador: S. Morales.

Síidalcar — Masc, ala-zão, RS 17-10-72) Álamo eSempre Tua — Criação doHaras Sadal e propriedadede João Rodrigues Mingor-do — Treinador: J. B. Pau-lielo.

Surwiel — Fem. cast.RS (5-11-72) Surriento e

Chuva de Pedra — Criaçãode Benito Saturnino Schos-sier e propriedade do StudCoração de Leão — Trei-nador: P. Morgado.

Tuyuvan — Fem., cast.,RS (4-10-75) Tuyuti II e Es-quila II — Criação do Ha-ras Fronteira e propriedadede Jorge Nobrega Fernan-des — Treinador: S. Mora-les.

Montarias oiiciaispara quinta-feira

1? Páreo - Às 19h50m 1 600 7 Cirgento, xxx 10 £6metros — CrS 24 mil A- 8 Horodcs, F. Leinos ... 1 56

Kg. 9 Royalon, S. Silva .... S71—1 Ebuvermelho, J. M. Silva A 67 10 Deprecator, J. Esievci . . 562—2 Sobibor, J. Ricardo . 5 53 ,a a. . «OUOrt , ,ftn

3 Zorano, J. Esleves ... 2 56 6? e'"°~M -?2'20'" ~ ' 10° ""'

3-4 Moderno, M. Peres ... 7 56 r01, ~ tr5 3„° '"" . . ,.

Come Blcu, S. Bastos . 1 57 I ' £"'"7

k- ,

R„ Fo"f "a ••'"?¦ 554-6 Zoliino, H. Vasconcelos 3 58 2" \

°"adro- J- "A. Silva , , 57" Bonocrorsi, L. Corrêa . 6 56 , \ ^"u°-n' . Fy

^.lva .'••'•'?¦£3-4 Ardpdgua, J. Ricardo ... do2? Páreo - Às 20h20m 1 100 5 Cu.ticlor, E. B. Qoeiroz . 55metros ~ CrS 24 míl 4-6 Faiciro, G. A. Feijó .... 581-1 lio Brasa, F. Eslc-ves . I 56 / Debl, F. Esleves 56

2 Dian, „> 5 56 _„¦'-. .„„,„,3 I. Doraclo, E. R. Ferreira 6 56 7° *>"><• -

,*» MhSOm - 1 mil m.-

J Abildono, S. Bastos . 2 5o |r°s - ,Cr,s 30 ml1

' Eslóico, H. Vasconcelos 7 5B '-' l"darlhe. J. Pinlo .... 584-5 Cjuru, J. Esleves ... .1 5B „ i, °<* »

,D,av J- Ve,ga ... M

Pil-Pal, M. And.adí ... 3 58 2~3 ^racmda, E. Marinho ... 584 Jagua, G. Alves 58

39 Páreo - As 20li50m 1200 3-5 Clanidia, H. Vasconcelos . 58metros — CrS 35 mil 6 Caxarana, L. Corrca .... 531—1 Anièllc, A. Oliveira 5 54 4-7 Soy Fury, E. R. Ferreira . 582-2 Rocha, G. F. Almsida 6 53 8 Camplona, O. Ricardo . . 58

M. Curvonfl, í. RiCJido 7 54 " Happy Sonal», A. G. Silva 683-4 rjrma, C. Meneses .... 2 57

Belhania, E. Z. Ferreira 4 53 89 Páreo - As 23h20m - I 100 ma-4-6 TomarB, F. Esteves ... 3 52 <"• - CrS 35 mil

Hipsy, J, M. Silva . 1 53 1-1 Maeslhué, H. Cunha . . 552 Saibú, J. Ricardo ... 10 66

4? Pároo - As 2lh20m 1 000 2 3 Fleuron, E. R. Ferreira . . 57CrS 30 i»H 4 Zumbeiro, J. Mendes ... 551—1 Opinanie, J. M. otlvíi 5 .^6 3—5 Danodão, J. Pinto ... 55

Ukè, Ê. ft. Ferrei a 7 56 6 Conde Goiás, J. F. Fraga . 552-3 Columbus, P. Uma ... 4 56 " Cuidadoso, F. Silva ... 55

Cabujón, R. Silva . 3 56 4-7 Tilov, G. Meneses ... 553—5 Baqucteaclo, F. Esleves 9 56 8 Blamisol, H. Vasconcelos . 55

Intendente, E War,uno 8 57 9 Quermos, W. Gonçalves . 6 674-7 Sadalcar, S. Silva . . 1 58

Neronian, H. Vasconcelos 2 58 9? Pi"° _ As 23l,5° - 1 100 ma-" Radium, L. Corrca 6 56 ,ros ~ ^-r^ ^^ m"

c. „': (DUPLA-EXATA)5» Pareô - As 21li50„, 1100 1-1 Higuera, J. Monde-. . . 56metros - SrS 3 mil , Hash L, h, w. Goníalves 56

(DUPLA-EXAIA) 2_3 Anthyllis, F. lemos ... 561-1 Dnuhnis. A Vamos . . 9 i6 4 Folheta, E. B. Queiroz . . 56" Rovol, R. Silva ... ( 3-5 Bandeirola, J. M. Silva . 572-2 Harmônico, A. 'iouza 5 56 6 Eh Baiana, J. Esteves . . 56

Sang DO, F. Este/cs 1 56 1 Galaxy Oueen, F. Esleves 56Horscle, I. F. -,aoa . 6 56 4-8 Halepa, XXX 10 55

3-5 tppius, A. Oliveira s 55 9 Jalapina, M. Carvalho . . 566 Laço Forte, J. Machado 3 56 lü Bonela, E. R. Ferreira . . 56

Grazela, pensionista d eWaldir Meireles, mostroumuito boa velocidade aomarcar lm02s no quilóme-tro, Impressionando peladesenvoltura em todo o per-curso, com 12sl/5 para osúltimos 200 metros, sob adireção do bridão GabrielMeneses.

Lenus, sob a direção deGonçalino Feijó de Almei-da, agradou ao treinar navolta fechada — 2 mil 40metros — marcando 2ml5s,com lm43s2/5 para a últimamilha, terminando comótima ação em 13s certospara os últimos 200 metros.A raia de areia estava levenos últimos dias.

BAGTA AGRADA

Bagtá (F. Esteves) — 1mil 300 metros em lm23s,com ação das melhores.

Valcry (C. Valgas) — 1mil metros em ImOOs, fina-lizando com disposição.

Call Me (J. Machado) —1 mil metros em lm05s, comfirmeza.. Postmasler (G. F. Almel-dai — 1 mil 400 metros emlm31s, terminando exigidomas correspondendo.

Mister Sun (J. M. Silva)2 mil 040 metros em

2ml7s2/5, com boa ação.Can I Say (F. Esteves) —

1 mil 400 metros emlm32s2/5, sem dar tudo.

Vertex (G. Meneses) — 1mil metros em lm04sl/5,finalizando bem.

Sadni (A. Oliveira) — 1mil 600 metros em lm50s,de carreirâo.

Mc. Laren (G. Meneses)1 mil 300 metros em

lm24s, com firmeza.Xis Kose (F. Esteves) —

1 mil metros em lm07s, comboa ação.

Zanutto (A. Ramos) eZúcaryl U. Ricardoi — 1mil 600 metros em lm43s,com vantagem para o pri-meiro.

Daphins (A. Ramos) eRevel (G. Meneses) — 1 mil200 metros em lml8s, am-bos com firmeza.

Volibol (F. Esteves) eRompsar (G. Meneses) —1 mil metros em im08s,fácil.

Lord Bruno (F. Esteves)1 mil 400 metros em

lm 31s 2/5, sempre bem.Ueocáclia (Juarez Garcia)1 mil metros em lm07s,

com boa ação.Anielle (A. Oliveira) — 1

mil 200 metros em lm 19s,com reservas.

Sinter (E. Ferreira) — 1mil 300 metros em lm 28s,com facilidade.

Abalintla (J. M. Silva) —1 mil 200 metros emlm 19s 2/5, com facilidade.

Kingdom (F. Esteves) —1 mil 200 metros em1 m 1 8 s 3/5, arrematandobem.

Monsieur Chatain ij. Ri-cardo) — 1 mil 200 metrosem lm 21s 2/5, com sobras.

Dentleca (A. Oliveira) —-1 mil 200 metros em lm 19s,muito bem.

Sang tVOr (F. Esteves) —1 mil 200 metros emlm 17s 2/5, n u m exercíciodos melhores.

Ben Hiir (R. Carmo) —1 mil 200 metros emlm 20s 2/4, sempre fácil.

Miss Curvona (J. Ricar-do) — 1 mil, metros emlm 06s 2/5, com disposição.

Tuyubela (J. Esteves) —1 mil 300 metros em lm23s,com muito boa ação.

Denaide (J. Ricardo) —1 mil 200 metros emlm20s2/5, firme.

Lorrei (S. Silva) — 1 milmetros em lm05sl/5, sem-pre fácil.

Lógica (F. Pereira Filho)e Candy Girl (F. Lemos) —

1 mil metros em lm05s2/5,terminando juntas.

Revira (J. Ricardo) — 1mil metros em lm09s, commuitas reservas.

Goblin (F. Esteves) — 1mil 300 metros em lm23s,correndo multo.

Porlo Rico (G. Meneses)1 mil 600 metros em

lm45s, terminando bemPaio Alto (J. Ricardo) e

Pithecamplhus (A. Olivei-ra) — 1 mil 600 metros emlm45s, sem vantagem paraum omtro.

Vallon (lad) — 1 milmetros em lm05s2/5, sem-ipre com boa ação.

Vallelonga (G. Meneses)1 mil metros em

Lm05s3/5, terminando' fácil.Toreador (L. Gonzáles) —

1 mil metros em lim03s2/5,correndo muito ino fim.

Tentatore (F. Esteves) —1 mil metros em lm08s, decarreirâo.

Tom Sawyer (L. Gonzá-lesi — 1 mil 400 metros emlm30s2/5, com ação das ,me-lhores.

Kltler (L. Carlos) — 1 mil600 metros em lmõOs, muitocontido.

Golden Legentl (A. Gar-ciai — 1 mil 600 meitros emlm51s2/5, muito controlada.

Titanico (J. M. Silva) —1 mil metros em lim05s2/5,num bom exercício.

Thasos (A. Pinheiro) —1 mil metros em lm07s,controlado.

Correntino (E. Ferreira)1 mil 600 metros em

lm46.s 2/5, com disposição.Volcanic (G. Menezes) —

1 mil 400 metros em lm35s,firme.

Dá Prazer (E. Alves) —1 mil meitros em lm5s, úl-timos 200 metros em 14s,parando muito no final.

Zonzon (A. Ramos) — 1mil metros em lmõs, sur-preendendo.

Esteemery (E. Ferreira)2 mil 40 metros em

2ml4s3/5, últimos 200 me-tros em lm34s3/5, finali-zando' com ação das melho-res.

Cash (J. Escobar) — 2mil 40 metros cm 2m20s, úl-timos 1 mil 600 metros emlm49s, muito contido.

Emlgrette iJ. Ricardo) eUrdela iG. Menezes) — 1mil 200 metros em lml7s,finalizando juntas, ,com boaação.

Katlinal (G. Alves) — 1míl' 200 metros em lml8s,agradando pela disposiçãodo arremate.

Dalbion (G. F. Almeida)l mil 300 metros em

lm24s 3/5, terminando can-sacio.

Gabily, por Sabot emIandiá, venceu o quintopáreo de ontem no Hipó-dromo da Gávea com umadireção muito segura dobridão Jorge Pinto. A se-giinda colocação ficou comNotório, G. F. Almeida. Otempo do ganhador para os1 mil metros foi de lmOls3/5, em pista de areia leve.O jóquei Onl Ricardo loisuspenso por seis meses,ontem, pela Comissão deCorridas.1.9 Páreo1.9 Balidar, J. M. Silva2.9 Ricolone, J. Pinto

Vencedor (1) 0,17. Dupla(11) 4,11. Placcs (1) 0,13 e(2) 0,47. Tempo, lm43s3/5.Z.f Páreo1.9 Vaspel, J. Ricardo2.9 Xerém, R. Carmo

Vencedor (4) 0,57. Dupla(23) 0,19. Placês (4) 0,16 e(5) 0,12. Tempo, lm03s2/5.Não correu Avant Premie-re, retirado pelo serviço deveterinária.3.9 Páreo1.9 Amorequinho, J. Pinto2.9 El Galant, A. Ramos

Vencedor (8) 0,52. Dupla(14) 0,50. Placês (8) 0,31 e(2) 1,67. Tempo, lm43s2/5.4., Páreo1.° Denso, A. Ramos2.9 Yonder, O. Ricardo

Vencedor (3) 0,34. Dupla(12) 1,32. Placês (3) 0,23 e(2) 0,38. Tempo, lm42s2/5.5.9 Páreo1.9 Gabily, J. Pinto2.9 Notório, G. F. Almeida

Vencedor (5) 0,25. Dupla(23) 0,29. Placês (5) 0,16 e(2) 0,16. Tempo, lm01s3/5.D u p 1 a-exata combinação(05-02) Cr$ 7,80.G.9 Páreo1.9 Daprima, J. M. Silva2.9 Dulciana II, A. Oliveira

Vencedor (7) 0,18. Dupla(34) 0,25. Placês (7) 0,13 e(6) 0,16. Tempo, lm22s.

79 páreo19 Campeão do Morumbi,

G. F. Almeida29 Pingo Azul, C. Morgado

Vencedor (1) 0,26. Dupla:(14) 0,35. Placês: (1) 0,19(6) 0,61. Tempo, lm43s3/5.89 páreo19 Don Popeye, J. M. Sll-

va29 Tio Apa, O. Ricardo

Vencedor (8) 0,24. Dupla:(34) 0,31. Placês: (8) 0,18(7) 0,38. Tempo: lml0s3/5.

99 páreo19 Brunesko, J. Machado29 Frago, A. Oliveira

Vencedor (8) 0,24. Dupla:(14) 0,46. Placês: (8) 0,18(1) 0,21. Tempo: lm23s3/5.Dupla exata (98-01) Cr$17,70. Movimento geral deapostas Cr$ 6 milhões 129mil.

Inscriçõespara corridade sábado

1) 1.000 — CrS 30 mil —Cliana 57, Parmélia 5 7,Uauá 57, Fitipalda 58, Civa-cha 58, Carandá 58, LadyHenriette 57, Surwiel 58,Tasika 57 e Golondrina 58.

2) 1.200 — Cr$42 mil —Fuiburoso 52 e Czar Ruslan,Czar Rurik, Zonzon, RubiRuivo, Jarkin, Latim, Bri-gand, Tranzado, Suchet ePiu Forte, todos com 56.

3) 1.000 — Cr§ 46 mil —Quest, Cendriluz, Alba Rui-va, Equidade, Fiction DonaRosa, Dama de Copas, Tuy-van, Dendeca e Guianca,todas com 55.

4) 1.300 — CrS 35 mil —Tcte a Tete 54, Tamarix 55,Daluar 55, Happy Eagle 54,Fairbel? 57, Urdela 56. Erivi-diada 55, Josione 55, Tizza-na 55, Rua da Praia 57, Edi-lidade 55 e Dona Bety 56.

5) 1.100 — CrS 35 mil —Bala de Prata, West Girl,Car, Clima, Brasas'Luck,Bonela, QueenAs Light. FanAraby e Ducha Vidal, todascom 57 e Teca 56.

6) 1.400 — CrS 42 mil —Badalo 56, Edênico 55, CerroAlto 55, Farno 56, Goblin 56,Iluminado 56, Lamarck 55,Lord Bruno 56, Quilatim 56,Sagrado 56 e Great Arms56.

7i 1.100 — CrS 300 mil —Zadig 58, Passito 58, Conrad58, Vaspel 58, Até Onten 58,Distrito 58 Xavem 57, Capo-ra 58, Avant Première 58 eSunshine 58.

Funcionamento do Hipódromo no CarnavalCR$ 145.992,70: CONCURSO ACUMULADO PARA DIA

Comunica a diretoria do JOCKEY CLUB BRASILEIRO, que,mana do Carnaval, só realizará corrida no dia 4, sábado.

na Se-

Está acumulado para a corrida7 Pontos, na importância cie

de 5a.-feira próxima, o Concurso

Cr$ ¦'] 'H ^ C^CÉ®^ *jf âh

!¦: ,i O•m -rD mesmo dia em quc vimos correr,/\l em São Paulo, o simplesmente/ V/ clássico 2Í> cie Janeiro (2 mil me-

tros, areia, variante), vencido porDonética (MajoYs Dillema cm Monética, porMogul), a melhor égua nacional de mais ida-de, tivemos a oportunidade de presenciar aestréia da geração nascida em 1D75. Quatropáreos comuns em pista de areia e va dis-tancia dos 1 mil. metros foram reservados pa-ra potros e potrancas de dois anos. Apesarde considerarmos este inicio, diante de nos-so clima c de certas peculiaridades de nossacriação, um tanto prematura e sem muitasignificação técnica (o fator raia de areia c,em nossa opinião, de valor teórico igualmeii-te bastante duvidoso), não há dúvida de quc,pelo menos, não rigorosamente os seus resul-tados (onde as peripécias ãe carreira ali-mentadas pela total inexperiência dos parti-cipantes alcançam foros especialissimos),mas sim o estilo com que. os vencedores c,mesmo derrotados conseguiram completar opercurso, merecem um registro.

^J

A maioria das vezes, nesta época, hátuna tendência fundamental, mas

^ extremamente equivocada do pon-to-de-vista seletivo e hípico, de

confundir velocidade (isto c, explosão ini-ciai) „ dado praticamente essencial neste mo-mento, com qualidade (às vezes, mas nemsempre, intimamente ligada à velocidade).Por esta razão, a dificuldade de análise e deaferição de qualidade torna-se bem maiscomplexa. Em uma primeira instância, nãohá como negar o adjetivo expressivo para oestilo com que Rhiadis (In Command cmUrutá, por Hurcade) construiu sua vitóriaem tempo igual ao recorde de Bob Fields(51s2/10): um galope marcado por belos ccompassados galões, revelando uma preço-cidade e uma velocidade fantásticas para suaidade. Mas serão esta precocidade e esta ve-locidade sinônimo de qualidade e, consequen-temente, possuidores de uma real significa-ção em termos futuros? Não necessariamen-te e, muitas vezes, exatamente o contrário.Vamos, então, esperar.

Curiosamente, abstraindo completa-mente o fator vitória (e a do outro potro, Or-'narello, por Caldarello em Orlara, por Silla-

ge, foi igualmente muito interessante — seutemperamento e modo de correr inclusivenos agradaram mais), o estreante de CidadeJardim que mais chamou a nossa atenção foia potranca do Haras Jahu de nome Belides,uma filha do chileno Figurón em Térciá, porCriméa. Para muitos, ela largou bastantemal, o que é possível em se tratando de páreo,de estréia. Para nós, particularmente, trata-se de uma potranca baixa de partida ao na-tural e que só consegue desenvolver na retafinal. Sua atropelada foi, de longe, o aspecto imais interessante de todas as quatro carrei-ras. Entrou na reta bastante afastada das de-mais para terminar em interessantíssimoterceiro lugar, mostrando uma valentia euma elasticidade dignas de registro. Por estarazão, achamos pertinente o acompanha-mento cheio de atenção do craque chileno Fi-gurón (Silver Moon II em Figura, por SunPrince), ganhador do grandíssimo clássicoSão Paulo de 1973 (2 mil 400 metros, grama,sobre Eylau, Fenomenal, Quipardo, Orpheus,Luccarno, Arpeggio e outros, e, no Chile,vencedor de 11 provas (inclusive a Polia dePotrillos, os Dois Mil Guinéus, e o nacionalRicardo Lyon, o Pri Lupin) em 16 apresenta-ções. Indiscutivelmente, os primeiros passosdeste descendente de Phalaris (através Fair-way—Full Sail—Seductor—Silver Moon II),como reprodutor, não poderiam ter sido maisestimulantes. Outro dado a ser aqui notado éo do tipo que ele imprime. Em uma rápidapassada d'olhos, Belides tem muitos detalhesdo pai.

a PROVEITANDO o tema geração 1975,/f vamos aos vencedores das três elimi-

yX natórias ãe potros (houve uma depotrancas, vencida por Dama de Pia-

nície, uma Make Money em Vana, do HarasDon Rodrigo, mas em que a segunda coloca-da, Quest, uma Locris em Quivafalà, do Ha-ras Sideral, nos pareceu mais futurosa) noHipódromo da Gávea neste início de ano.

A rigor, nenhum dos três vitoriosos noschamou particularmente a atenção. Semquerer desmerecê-los, vamos esperar suaspróximas performances para que possamoster uma avaliação menos imediatisla. Far-ãeau (Jucá em Gilminha, por Sillagc, esteduplamente vitorioso como avó materno jáque o é também do acima citado Ornarcllo,do Haras Tibagi) levantou um páreo de lei-lão com facilidade, mas sans plus por en-quanto. Lago Nero, um Menjou cm Olalá,por Cadi, mãe clássica de linha baixa remou-tada a Anchora (a mesma, consequentemen-te, dos chefes de raça Fainvay e Pharos, c daboa velocista nacional Unware), é potro degrande porte mas de visíveis e expressivosproblemas físicos que, possivelmente, limita-rão, qualitativamente, sua campanha. E, fi-nalmente, Taruk (Hudson cm Tayara, porHyperio), uma criação do Haras Cuiabá epropriedade ãe Monsieur Roger Guedon, deporte interessante, mostrou, pelo menos,uma certa valentia ao abordar a rela final dopáreo quc venceu.

32 -- ESPORTE JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 31/1/78 1° Caderno

OS 16D4 (OPd

BEASIL(2)

A próxima Copa do Mundo será o

grande teste de Cláudio Coutinho,das idéias que defende, da novamentalidade que vem tentando in-troduzir e pretende ver consagradano futebol brasileiro. Por ora, suasconcepções teóricas, seus esquemascomplicadamente traçados no qua-dro negro, sua terminologia repletade curiosos neologismos — overlap-ping, polivalência, ponto futuro,

etc. — têm provocado reações quevão do espanto ao ceticismo e àironia. Mas Coutinho não se impor-ta. Segundo ele, vale a pena acei-tar o desafio que esta Copa do Mun-do lhe faz e tentar provar que ofutebol brasileiro pode ser tão bom

quanto o europeu, taticamente, sem

perder o brilho individual que sem-

pre foi o seu segredo.

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Éftfa* i 'lm. mm 4KÍ .Jl SÊíkâÈÊ&É^mFE01-A ZAGALOFLÁVIO COSTA

Coutinho e suas idéias na hora da verdade

SE

depender de Cláudio Coutinho, o Bra-sil mostrará na Copa um futebol agres-sivo, com muitas variações táticas, alémde preparado fisicamente para correr

os 90 minutos sem queda de ritmo. O primei-ro passo em busca desse objetivo será dadoem março, na concentração de Teresópolis,onde a Seleção ensaiará jogadas já escolhidaspelos treinador e que visam, de modo especial,sobrepor a força do conjunto às virtudes decada jogador isoladamente.

Coutinho relacionou vários tipos de joga-rias que, acredita, serão facilmente assimila-das pela equipe:

Vai longe o tempo de Pele e Garrinchaque, sozinhos, destruíam qualquer sistema de-fenslvo. Bastava um deles dominar a bola eos adversários abriam caminho, o que facili-tava o trabalho de todo o time. Sem craquesdesse nivel, a solução é armar uma SeleçãoBrasileira homogênea e taticamente bem or-ganlzada, que faça do conjunto sua armaprincipal.

As alternativasO treinador passa a expor parte de seus

planos táticos:Precisamos criar jogadas para os late-

rais e também para o miolo do ataque, pois ofutebol moderno exige uma movimentaçãoconstante de todo o time. Não se pode ter maisum jogador parado no meio de campo ou noataque, simplesmente à espera do passe. Quemnão estiver em condições de correr para faci-litar as jogadas dos companheiros, ou mesmopara fugir à marcação adversária, não terámais vez; no time. Acabou-se a época em queos dois pontas ficavam abertos e parados lána frente, exclusivamente para fazer lança-mentos, enquanto o ponta-de-lança, tambémde pouca mobilidade, se mantinha na área àespera do lançamento.

Ao dizer isso você toma o estilo de Ro-berto, do Vasco, como exemplo.

Mais ou menos. Roberto é um atacan-te magnífico, mas tem que trabalhar maisdentro e fora da área. Náo quero falar de jo-gadores, e nem cite o Roberto como exemplo,mas o que precisamos é de gente que jogue eabra espaços para os companheiros. Robertotem condições de fazer isso, desde que se mo-vimente mais no ataque, e os turnos finais doNacional lhe darão boas oportunidades de sedestacar na posição. Não tenho preferencia* por Serginho ou Reinaldo. Vou convocar quemestiver melhor até 24 de fevereiro, dia da pri-meira chamada. São os próprios jogadores,com seu tfmpenho e sua aplicação, que irãoescalar-se. Seja quem for.

Embora a insistência em não citar no-mes, Coutinho já tem uma base, um grupode titulares absolutos: Leão, Luis Pereira,Amaral, Cerezo, Rivelino, Zico e Dirceu. Con-tlnuam abertas as vagas de latcral-direito, la-teral-esquerdo, ponta-direita e ponta-de-lan-

¦ ça. O treinador quer armar a Seleção com jo-gadores capazes de criar tantas alternativas

Onze técnicoscm II Copas

Pe 1930, no Uruguai, até este ann, na Ar-gentina, o Brasil marcou sua presença em to-das as 11 Copas do Mundo, nelas contandocom 11 técnicos, incluídas as eliminatórias.

Em 1!).'{(), o técnico foi Píndaro de Carva-lho, cuja escolha provocou uma séria brigaentre Rio e São Paulo. Em 193*1 — emboraCarlito Rocha fosse uma espécie de cérebro ecoração rio time que foi à Itália — as fun-ções de técnico ficaram oficialmente com LuísVinhais. Em 19118, foi a vez de Ademar 1'imcn-ta. Flávio Costa dirigiu a Seleção cm 50, Zc/.éMoreira em 54, Osvaldo Brandão nas elimina-lórias de 1957 e Vicente Fcola cm 58.

Por doença de Feola, coube a Aimoré Mo-reira ser o técnico da campanha do bi no Chi-le, em 62. Feola voltou cm 19(i(i, João Salda-nha foi o responsável pelo time nas elimina-tórias tle 69, Zagalo assumiu cm 70 e ficou até74. Brandão dirigiu a Seleção no inicio daseliminatórias rio ano passado, entregando,depois, o cargo a Cláudio Coutinho.

SgMWfgãgM^^ tMMmmmmmmsmitmmmrMmmimMMMUlimmwmwmmmmmmaAs jogadas ensaiadas, pacientemente, treino após treino, são um dos principais pontos do plano de Coutinho

táticas quantas se tornarem necessárias du-rante cada partida.

Mudança de hábitos— A Seleção precisa estabelecer, prioritá-

riamente, seu modo de jogar — prossegue Cou-Unho. — Só depois de nos sentirmos sufici-entemente fortes no plano tático é que passa-remos a nos preocupar com a resistência fisi-ca dos jogadores. Em outras palavras, vamosmodificar nosso plano de trabalho em compa-ração com o adotado nas últimas Copas, emque a primeira fase era reservada à prepara-ção fisica dos convocados. Desta vez, começa-remos com os exercícios táticos — para gru-pos de três ou quatro jogadores — e depois osexperimentaremos nos treinos de conjunto.Numa terceira etapa, esses exercícios serãoaplicados numa partida. Creio que as jogadasensaiadas em março, por exemplo, poderão serpostas em exame durante a excursão à Euro-pa e Arábia Saudita. O futebol brasileiro vi-veu até agora do talento individual de seusJogadores e é chegada a hora de aprendermosa jogar também em conjunto, pois só umaequipe unida pode ter esperança de ganharuma Copa cio Mundo.

O treinador da Seleção Brasileira inter-rompe a narrativa para citar um segundoexemplo, desta vez elogioso:

— A melhor prova da força de conjuntoé a Seleção Holandesa. A harmonia entre seusjogadores é tão grande em todos os setores,que se não houver um time bem armado paraenfrentá-los, a Holanda não perde para nin-guém. O Brasil tem, individualmente, os me-lhores jogadores do mundo, e só nós temoscondições de jogar um futebol solidário em quetambém entre a arte das Jogadas individuais,quando houver necessidade. Vamos formarum conjunto de esquema tático definido, mashaverá sempre oportunidade para que Zico,Rivelino, ou outro qualquer crie seus lancesk procura do gol. O que não pode aconteceré deixar o talento individual como ímicaopção de jogo.

Jogadas ensaiadasCoutinho vai organizar algumas jogadas

para serem executadas em bloco: pelo meiodo campo, exclusivamente com jogadores des-se setor; pelas laterais, com o ponta e o lã-teral trocando passes, ou mesmo com os ar-madores e o ponta-de-lança em conjunto. OBrasil adotará um esquema ofensivo, por is-so, a maioria das jogadas terá o gol comoprimeiro e único objetivo.

Uma jogada que Coutinho vai ensaiar nostreinos de Teresópolis, em março: Zico e Ce-rezo ou Rivelino trocam passes rápidos, en-

quanto o ponta-de-lança recua para fazer ta-bela; o ponta-de-lança recebe o passe e temduas alternativas — soltar a bola para umcompanheiro (qualquer dos três já citados),que irá invadir a área, ou fingir que faz o pas-se e se deslocar pelo lado em direção ao gol.Sempre que o jogador habilitado à conclusãodo lance to ponta-de-lança ou aquele a quemele der o passe) não puder chutar a gol, devedevolver a bola para um companheiro (o ar-rriádor que menos se adiantar na Jogada), etudo irá começar novamente.

Uma outra jogada, que Coutinho não re-vela em detalhes — para não anular o ele-mento surpresa — é uma triangulação em ve-locidade dos homens de meio-campo — Cere-zo, Zico, Rivelino — que invadirão a área etentarão o gol. O treinador orientará os jo-gadores no sentido de uma mesma jogada nãoser tentada mais de duas vezes consecutivas.

Aos poucos, Coutinho se entusiasma comas múltiplas variações que pretende estabelc-cer em seus planos ofensivos — e se permitemais uma inconfidência:

— Vamos experimentar, também, uma jo-gada conjunta do ponta que o lateral avance,bem aberto, junto à linha lateral; só então opasse será feito para o lateral; se o adversa-rio acompanhar o lateral, este devolverá a bo-Ia ao ponta, que então passará de primeira aum companheiro de meio-campo, abrindo uma

nova opção ofensiva. Tudo será feito sempreem velocidade, para que toda vez que o timecontrário se armar para bloquear uma denossas investidas, estejamos prontos paracriar um novo ponto de ataque, sem dar tem-po à defesa de se rearmar.

Para Coutinho, a Áustria será o adversa-rio mais difícil na chave do Brasil. >

— A Suécia tem um futebol de muita de-fesa e pouco ataque. A Espanha marca bem.mas não tem bons valores individuais. Respei-to mais a Áustria, que tem uma equipe fisica-mente forte e de bom nivel técnico. O ideal se-ria já estarmos classificados no dia em queenfrentarmos os austríacos.

Esta série de reportagens que concluímos

hoje, sobre os 16 finalistas da Copa do Mundo, foi

coordenada por Luiz Fernando Lima e teve pesquisaie textos de Araújo Neto (correspondente cm

Roma), Ricardo Kotsclio (correspondente em Bonn),

Humberto Borges (correspondente em Madri),

Óldemário Touguinhó, Márcio Guedes, Solon Campos,

Marcos de Castro, Luís Aucjuslo Gollo, Otávio

Name, Nilson Damasceno, Victor Garcia b João

Máximo, editor de Esportes.

A MAIORTORCIDA.

Riva, que investimento tem a maior torcida?A Caderneta de Poupança, disparado.De acordo, Rivelino. Hoje existem mais de 16

múhÔes de Cadernetas de Poupança. E essa torcida sabeo que quer. A Caderneta apareceu L . jhá 10 anos e nunca perdeu, nem U!í!<!n,í,t;i ivai perder para a inflação.

Faça como o Rivelino ea torcida. Deposite em Caderneta.

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'e uma entrevista concedida por Rivelino, no sítio dele, em Vinhedo, SP).

Coutinho é um técnico de jogadasensaiadas. Ele pretende passargrande parte do tempo detreinamento, de março a fins demaio, fazendo os jogadores seadaptarem, na prática, a seusesboços teóricos. Uma de suasjogadas preferidas é ooverlapping, ou ultrapassagem.Nela, ponta e lateral devem estarperfeitamente entrosados, demodo a envolverem o marcadoradversário pela margem docampo. O lateral passa para oponta e corre em direção à linhade fundo. O ponta devolve abola ao lateral, nas costas domarcador. Uma jogada antiga, maseficaz.

As ações de meio-campo, naSeleção de Coulinho, sãofundamentais. Quase sempre elasse baseiam numa troca de passesentre os três homens do setor(provavelmente Cerezzo, Zico eRivelino). Deverá constar dosensaios da Seleção a jogada emque a triangulação do meio-campoconta com a ajuda do recuo docentro-avante. Esle vem emdireção do próprio campo,atraindo a marcação do zagueirocentral adversário. A troca depasses passa a incluir, também, ocentro-avanle. E esle abre ajogada para que um dosapoiadores entre.

As jogadas de ataque, norepertório de Coutinho,multiplicam-se indefinidamente.Os três homens de meio-campodeverão estar sempre presentesnas ações ofensivas. Quando seaproximarem da área adversária,os dois extremas devem abrirbem para os flancos, enquanto ocentroavante se desloca, paraum lado ou para outro.O objetivo é fazer com que oszagueiros adversáriosacompanhem os atacantes que lhescabe marcar. Com isso, criam-seespaços para que os homens demeio-campo possam, sempretrocando passes, chegar àgrande área.

Na defesa como no ataque, afilosofia de jogo de Coutinho é ade permanente cooperação entreos jogadores. Por isso, em seusistema — como em todos ossistemas do futebol moderno — acobertura é primordial. Comoaos laterais caberá sempreavançar, os homens de áreadevem estar prontos para cobri-los,Da mesma forma, quando oshomens de área lançarem-se àfrente, os do meio-campo eaté um dos pontas (porcaracterística, Dirceu) devemestar prontos para recuar,transformando-se em beques deemergência.

i i iimiii mxmwimMmwÊmmwaiÊmwmwmmmwmwÊmwmmmmmmmmÊÊÊmmwmMÊKmKmmmm ¦

J0RNA1 DO BRASIL Q Terça-feira, 31/1/78 1° Caderno BPORTE 33

Korchnoiperde naHolanda,

Haia. Holanda — A derro-ta do grande mestre ViktorKorchnoi, soviético asiladona Holanda, para Van dorSforren, da Holanda, foi agrande surpresa da citadarodada do Torneio Interna-cional de Xadrez do WijkAan Zoo, sobretudo por serele, Korchnoi, o ganhadordo Torneio de Candidatosè desafiante natural d ocampeão mundial, o soviéti-co Anatoli Karpov.

Em conseqüência da der-rola, Korchnoi perdeu a 11-rlerança do torneio para ohúngaro Lajos Portisch, quevenceu brilhantemente oargentino Miguel Panno. Obrasileiro Henrique Mec-king, Mequinho, empatoucom o holandês Hans Ree.Agora, Portisch tem 6 pon-tos; Korchnoi 5; Anderson.Ree e Timman 4,5; e Miles,Mequinho e Panno 4.VITÓRIA DE HERBERT

Lincoln Lucena, de Brasi-lia, e Herbert Abreu Carva-lho, de São Paulo foram osvencedores do 19 Torneio deXadrez Banco Lar Brasi-leiro. disputado neste imide semana no Hotel Higino,em Teresópolis, por 130 en-xadristas, do Rio de Janei-ro, São Paulo, Paraná, San-ta Catarina, Rio Grande doSul, Ceará, Rio Grande cioNorte e Brasilia. Participa-ram também Daniel Rivera,campeão juvenil do Uru-guai, e Luis Bronstein, mes-ire nacional da Argentina.

A disputa foi em cinco ro-dadas do sistema suiço decmparceiramento e os ven-cedores ganharam todas assuas partidas. Em terceirolugar ficou o juvenil cariocaJerônimo Pimenta, com 4,5pontos, e com 4 pontos seclassificaram 15 enxadris-tas, entre eles o argentinoBronstein, o bicampeão bra-siieiro Jaime Sunye, o mes-tre internacional AlexandraSegai e o ex-campeão brasi-leiro Antônio Rocha. N acategoria feminina, a vitori.osa foi a mestre intemacio-nal brasileira Ruth Car-doso.

Entre os particpantes es-tava o Ministro do Interior,Maurício Rangel Reis, con-siderado pelos participantesum enxadristas de primeiracategoria e que terminou acompetição com 3 pontos.Também jogou a esposa doMinistro da Fazenda, DIluska Simonsen, enquantoseu marido, Mário HenriqueSimonsen, assistiu a váriaspartidas e jogou amistosa-mente, mas não quis parti-cipar do torneio, alegandoestar cansado por causa daviagem ao Uruguai, ondeacompanhou o PresidenteGeisel.

Biekarcké campeãode Finn

O paulista Cláudio Bie-karck confirmou sua cate.goria de terceiro melhor domundo na Classe Finn, vol-tando a vencer ontem asduas regatas do Campeona-to Brasileiro, disputadas emáguas do Iate Clube JardimGuanabara, na Ilha do Go-vernador. A competição ter-mina hoje à tarde, no mes-mo local, mas Biekarck jáconquistou o titulo por an-tecipação.

Alex Welter, também deSão Paulo, obteve um quin-to e um terceiro lugares nasregatas de ontem e assumiu

* vice-liderança com 18,7contos perdidos e deverátravar boa luta com PeterFicker, outro paulista, queem razão de seus dois se-gundos lugares passou aocupar a terceira colocaçãocom uma diferença de 4,7pontos para Alex. Biekarcktem quatro primeiros e umsegundo lugares nas cincoetapas, ficando, portanto,sem ponto perdido, porquepôde abandonar seu piorresultado.

Claus Cordes é o iatistacarioca mais bem colocado.Ocupa o quarto lugar, en-quanto a decepção tem sidoas atuações do campeão es-tadual Pedro Paulo Peter-sen. do Clube dos Caiçarasque até o momento tem umquarto lugar como melhorresultado.

Quart» regala

1. Cláudio, Biekarck (SP) pn2. Peter Ficker (SP) pp3. Cluus Cordes (RJ) 5.7 pp-'. Peter Scheel (SP) pp5. Aléx Welter (SP) 10 ppQuint* regata1. Cláudio Biekarck (SP) pp2 Peler Ficker (SP) pp3, Aléx Welter (SP) 5,7 pp•1. Peter Scheel (SP) pp51 Peter Noller (SP) 10 ppContagem geral1. Cláudio Biekarck (SP) ppn. Ali*. Wcher (SP) 18,7 ppa. reter Ficker (SP) 23,4 pp•I. Claus Cordes (SP) 25,1 pp5. Peter Scheel (SP) 26 pp

¦¦**' ¦ - ' -:0m MmÊÈ^ê-

Só falta acerto com TVpara eme Vasco e Santosseja mesmo sexta-feira

Nos últimos testes, Valdemar surge como melhor sculler do Brasil

Recuperação de Trombetano "skiff" anima o treinador

O jogo entre Vasco e San.tos — inicialmente marcadopara a próxima quinta-fei-ra, dia 2 — teve pratica-mente definido ontem o seuadiamento para sexta-feiradia 3. O presidente AgatirnoGomes obteve do AlmiranteHeleno Nunes a permissãopara a transferência e faltaagora apenas o acerto fi-nanceiro com o Santos e aemissora de televisão inte-ressada na transmissão.

Agatirno conversará hojecom Modesto Roma — dequem partiu a iniciativa pa-ra a transferência, que tor-na possivel o televisamentodireto da partida para SãoPaulo — cabendo ao presi-dente do Santos acertar osúltimos detalhes com aemissora. O Vasco pensa emvender a transmissão poraproximadamente Cr$ 800mil, que seriam divididosigualmente entre os doisclubes.

CASO ZANATA

Também hoje Agatirnodeve tratar da renovaçãodo contrato de Zanata, quetermina amanhã. Ao con-trário do de Dirceu, essenão preocupa muito a dire-toria, pois jogador e clubeparecem dispostos a um en-tendimento rápido. No fimdo ano passado, o Vascotentou incluir Zanata emalguns negócios — e elemesmo mostrava-se interes-sado em deixar São Januá-

rio — ma.s diante do fracas-.se de todas a.s iniciativas, a.s.duas partes chegaram áconclusão de que o melhorera a renovação do contra-to.

O próprio caso de Dirceuparece tendente a confir-mar as palavras do diretorde futebol Antônio Figueire-do ("eu garanto que ele nãosai do Vasco", disse semanapassada), pois os comenta-rios no clube dão conta deque tudo já e.stá pratica-mente acertado na base deCrS 400 mil de luvas e sala-rios de Cr$ 40 e Cr$ 50 milpor um novo compromissode dois anos.

A equipe se reapresehtahoje pela manhã — ontemfoi dia de folga para os queenfrentaram o Flamengo ocasião em que o técnicoOrlando Fantoni alertará osjogadores para o problemados cartões amarelos, poisvários deles já tem dois(Marco Antônio, por exem-pio, recebeu o segundo nodomingo). ,

A questão com o Flamen-go ¦— a respeito da vendada transmissão do clássicode anteontem para uma te-levisão de Brasilia — conti-nua pendente, mas Agatir-rio voltará a insistir sobreos direitos do Vasco e dosjogadores (quer receber ametade da cota de Cr$ 80mil. cobrada pelos rubro-ne-gros). Se tiver sucesso, Lodoo dinheiro será entregue aotime.

Volta de Paulo César e

Na análise dos testes do fim de se-mana, feita ontem por Buck, técnico daSeleção Brasileira de Remo, na garagemdo Flamengo, duas considerações se des-tacam: a recuperação psicológica do re-mador de skiff Waldemar Trombeta, que,segundo o treinador, atualmente só per-de na América do Sul para o argentinoYbarra, e o próprio Ybarra, primeiro re-mador da especialidade a fazer menos de7 minutos na raia da Lagoa Rodrigo deFreitas.

Buck está treinando a SeleçãoBrasileira que disputará o CampeonatoSul-Americano em Valdívia, Chile, dia5 de março e ainda não definiu a equi-pe, mas tudo indica que a vaga do skiffserá mesmo de Trombeta. Pela análisedo treinador, também é possível calcularas demais guarnições que participarãodo Campeonato, embora só depois docarnaval a equipe definitiva seja rela-cionada.

A melhor forma da dupla Edson/Hamilton praticamente já lhes garantiua vaga no dois-sem. As duas outras riu-pias — Guilhermo/Sommer e Raul/Oli-

domar — já estão treinando no quatro-sem. A única dúvida é quanto ao doublee embora a dupla Collin/Lazarotto tenha-se sobressaído sobre a formada por Pau-Io César/Gerhard, Buck tentará melho-rar o entrosamento entre esse dois últi-mos remadores, trocando-os de posiçãono barco.

O técnico admite que a troca melho-re o rendimento da dupla, dada a cate-goria dos dois remadores, mas não es-conde um certo pessimismo. A corrida apé, realizada também no fim de semana,do'Cosme Velho ao Cristo Redentor (oitoquilômetros), agradou ao técnico, poisrefletiu a sensível melhora física da equi-pe.

Os resultados dos testes na água, re-alizados em dois tiros de 2 mil metros ecom apenas uma hora de diferença en-tre os dois, estão no quadro abaixo. Pau-Io César e Gerhard não completaram osegundo tiro e as duplas Guilherme/Sómmer e Raul/Olidomar testaram oquatro-sem. Segundo Buck, ainda preci-sam baixar 10 segundos para teremchance no Sul-Americano.

jogo no Maracanã jazemZagalo ficar confiante

A volta de Paulo César —que não jogou contra oBahia por estar suspenso —e o fato de enfrentear oAmérica do Rio Grande doNorte no Maracanã sáo osprincipais motivos para queo Botafogo volte aos treinoshoje, em Marechal Hermes,bastante otimista em re-lação às suas possibilidadesde vencer o grupo T e, con-sequentemente, classificar-se para as finais do Cam-peonato Nacional.

Como só o Atlético Mi-neiro venceu no seu grupo(mesmo assim marcandoapenas dois pontos), a si-tuação do Botafogo, apesardo empate com o Bahia, émuito boa. O técnico Zaga-Io considera fundamental aequipe não deixar o lider sedistanciar muito, pelo me-

nos até o time assimilarsuas novas táticas.

Ziagalo considerou "regu-lar" a apresentação em Sal-vador mas acha que agora,com a volta de Paulo César— jogador chave dentro deseus planos — O Botafogopode subir de produção ra-pidamente. Mesmo semquerer fazer previsões mui-to otimistas, o treinador es-pera uma vitória folgada,quarta-feira, no Maracanã,o que lhe poderá garantir,além dos três pontos, até aprimeira posição no grupo.

Os jogadores, que volta-ram domingo à noite deSalvador, tiveram folga on-tem e hoje se reapresentamem Marechal Hermes.Amanhã, a equipe realizao único coletivo antes cieenfrentar o América do RioGrande do Norte.

soo i ooo 1 500 2 oooBarcoi CBD define Vasconcelos

tiros 1?

dois-com tempo lm42_

Wandir, Laildo

e Terezo remadas 36

skiff tempo Im38s

Waldemar remadas 3A

dois-sem tempo 1iii41s

Sommer e

Guilherme remadas 33

dois-sem tempo 1 m*45$

Raul %

Olidomar remadas 38

dois-sem tempo lm37s

Edson e

Hamilton remadas 3<b

double tempo Im36s

P. Césdr «

Gerliard remadas 3*1

double tempo 1 m32s

Collin e

LazaroMo remadas 36

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Yharra remadas 32

jo ]o jo ]o 29 ]9 29

lm42j lm43s 3m38_ 3m37s 5m34s 5m27s 7m29s 7ml7s

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Im-tOs 3m24s 3m30s 5m20s SmlSs 7mlls 7m08s

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Im34s 3m24s 3m25s Smlls 5ml0s 6mS8s 7m00s

36 30 36 30 32 32 34

EUA escolhemequipe cia DavisNova Iorque — Harold Solomon, Vi-

tas Gerulàitis, Sandy Mayer. Prod Mc-Naior e Sherwood Stewart foram indi-cados ontem para formar a equipe dosEstados Unidos, que enfrentará a daÁfrica do Sul, a 17, 18 e 19 de março,nas quadras da Vanderbilt University,Tennessee, pelas eliminatórias da ZonaNorte da Copa Davis de Tênis.

Mayer, classificado em vigésimo-quinto no ranking cia Associação dos Es-tados Unidos, jogará pela primeira vezna equipe norte-americana da Davis.Gerulàitis, sexto no ranking' mundial, eMc Nair e Stewart, que formarão dupla,também serão estreantes no torneio. Oúnico não estreante é Solomon, que com-petiu em 1972, 73 e 74.

Loteria pagaprêmio a 85

Mesmo com dois resultados considera-dos surpreendentes — Remo 3 x Palmei-ras 0 e Bonsucesso 2 x Bangu 1 --- o tes-te 374 da Loteria Esportiva, que marcoua reabertura do Campeonato Nacional,sábado e domingo, teve 85 acertadores,cabendo a cada um o prêmio de CrS 426mil 376,71. O total rateado foi de Cr$ 38milhões 242 mil 020,35.

Com nova interrupção no Campeo-nato Nacional os jogos do próximo fimde semana i sábado e domingo de carna-vai) serão de torneios secundários, comoo Integração e o Incentivo, e dos Cam-peoriatos Espanhol e Italiano. O teste376, da outra semana, terá entre as suasatrações o jogo entre Corintians e Vasco,ein São Paulo.

locais naArgentina

A CBD já definiu os lo-cais em que ficará a Se-leção Brasileira durante aCopa do Mundo na Argenti-na, considerando as obser-vações feitas há pouco pelotécnico Cláudio Coutinho,em visita àquele país. Eis oroteiro: Mar dei Plata — de26 de maio a 12 de junho:treinos no campo do VilaMarista, Estádio San Mar-tin e ginásio do Club Kin-derley; concentração na Vi-Ia Marista. Córdoba — de12 a 24 de junho: treinos noClub Atlético Esportivo AltaGracia, campo auxiliar doestádio Ente-78 e ginásio daFiat; concentração no Sier-ra Hotel, de Alta Gracia.Mendoza — de 12 a 24 dejunho: treinos no campoauxiliar do Ente-78, do In-dependência Rivadavia e gi-riásio da Universidade deMendoza; concentração noHotel San Francisco. Rosa-rio — de 16 a 19 de junho:treinos no campo do Rosa-rio Central, estádio do Ne-well's Old Boys e ginásio doC Mi b Provincial; concen-tração na Cidade Desporti-va do Rosário Central. Bue-nos Aires — de 16 a 26 dejunho: treinos no campodos Empregados de Seguros,campo auxiliar do RiverPlate e ginásio dos Empre-gados de Seguros; concen-tração no mesmo local, a45m do centro da cidade.

A CBD cancelou o amisto-so com o País de Gales, dia6 ou 7 de maio, no Mara-cana, substituindo-o por úmjogo com Irlanda ou Romé-nia.

assume noFluminense

Terminadas as divergõn-cias causadas pela sucessãode Francisco Horta, o Flu-minense terá. um coquetelhoje à noite, oferecido peladiretoria que deixa o clube,para comemorar a posse deSilvio Vasconcelos. Sua in-dicação foi h o m o 1 o g a d aontem à noite, quando onovo Conselho Deliberativoassumiu seu mandato, dequatro anos de duração. Naposse de logo mais, tambémserão homologados os 13nomes para formar a. dire-toria.

Enquanto o novo presi-dente assume o cargo, o ti-me joga um amistoso emBrusque, Santa Catarina,contra o Carlos Renaut. Adelegação carioca chegouàquela cidade ontem à tar-de, ficando hospedada noConvento Sagrado Coraçãode Jesus. A viagem de Join-ville a Brusque foi agrada-vel, principalmente o almo-ço, em Camboriú, com umapeixada e camarões.

O médico Luis Gallo pre-feriu que Cléber permane-cesse com a delegação, dc-sacon.sclhando sua volta aoRio. Atingido na panturrl-lha da perna esquerda, le-vou 12 pontos, ficando im-possibilitado de andar. Pau-Io Emílio e José Bonettique assinam contratoamanhã, voltam a observara equipe, escalada assimpor Admildo Chirol: Pauli-nho Goulart; Edevaldo, Ta-deu, Edinho e Marinho;Pintinho, Rubens e Riveli-no; Luis Carlos, Gilson eZezé.

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I

Campo Neutro

cdente,dandosileira.

Josc Inácio II evnech

OMO muitos outros políticos, o Go-vernador Sinval Guazelli gosta dcfutebol e é até ferrenho torcedor âoGrêmio, do qual já foi vice-prcsi-

Ao acaso, surpreendo-o, em um jornal,sua escalação para a Seleção Bra-

A

Ei-la: Leão, Zé Maria, Luis Pereira, Po-loszi e Odirlei; Cerezo, Caçapava e Rivélino;Tarciso, Reinaldo, Zico e Dirceu.

Realmente, com 12 fica mais fácil. Enosso caro governador não c. um dos maisextremados políticos da Arena. Conheçooutros que, com o AI-5, escalariam logo umaSeleção de .22.

atuação de Paulo César Carpegianino primeiro tempo da partida contrao Vasco desde já credencia-o a umaconvocação para a Seleção Brasilei-

ra. se ele. nos próximos jogos, mostrar quetem fôlego para manter o ritmo ao longode 90 minutos.

Durante muito tempo temeu-se pelaforma fisica de Carpegiani. Mas era umtemor de outra natureza. Uni temor maisde suas condições clínicas, de saber se elepodia ainda jogar futebol, do que de saberse ele agüenta correr até o fim de umapartida.

Falou-se mesmo que ele extraíra osquatro meniscos e que assim não tinha maisos indispensáveis amortecedores para as.ações de parada brusca, de giro com a boladominada, de. mudança de velocidade. Masa informação era alarmista: Carpegianiapenas operou os meniscos externos de cadajoelho.

E o mal que o manteve tanto tempoafastado do futebol nem se relacionou comos joelhos, mas com uma distensão muscularadquirida' em conseqüência de sua teimosiae complicada por sua insistência cm voltar acampo antes da hora.

Ainda outra noite, com a experiênciaadquirida, Carpegiani aconselhava o jovemNelson, vítima de um persistente cansa.çomuscular:

— Cuidado agora, porque depois é pior.Não vá na conversa de pesquisar focos den-tários nem nada semelhante. Trate de des-cansar porque senão, um dia, essa dor ex-plode em distensão durante um jogo e aí seutempo de afastamento será bem maior.

Foi assim que explodiu o cansaço deCarpegiani, subitamente florescendo em umadistensão de virilha durante um dos mui-tos Grenais em Porto Alegre. Mas isso agoraestá quase esquecido e nos interessa mais aalegria de vê-lo, com sua primorosa técni-ca, a fechar a cabeça de área do Flamengo.

-jf^ELAS rádios, soube-se logo depois dam_Jf partida que o técnico Jaime Valente

Ê pretende a volta imediata de Mericaà posição e eu me pergunto: Jaime

Valente não estará se precipitanáo?

Pois, se Jaime .Valente me permite, emqualquer posição eu prefiro antes o jogadoráe técnica ao jogador de brutalidade. Cen-tro-avante? Dêem-me um Reinaldo ou umTostão. Zagueiro de área? Quero o Amarale o Nillon Santos. Cabeça de área? Já vi ali.o Didi, o Gérson, o Clodoaldo.

Por isto, quero muito mais o Carpegianido que o Merica ou o Caçapava. Há um ãe-talhe fundamental na posição, detalhe ãeque nossos técnicos parecem, esquecidos: acabeça ãe área é um lugar privilegiaáo pelavisão que oferece do que se passa em campo.

Um Zico ou um Reinaldo estarão sem-,pre meio de costas para o gol adversário, masum homem à frente ãos zagueiros, que rece-be a bola para organizar as jogaâas, tem anoção completa áo que se passa. Melhor di-zendo: terá quanáo for um homem com com-preensão tática da partida. Quanáo não for,tratará apenas ãe executar o mais rápido emais óbvio.

Finalmente, para citar outro ilustreexemplo — este internacional — gostaria delembrar Bcckenbauer. O sistema alemão é di-ferente, mas, ao menos na hora áe sair jo-ganáo, Beckcnbauer exerce funções iáènti-cas aos ãe nossos cabeças-de-área — e creioque ninguém mais do que esse requintadoBeckenbauer desmitijicou o conceito que se-parava os homens de meio-dc-campo entrepianistas e carregaáorcs áe piano.

Ali, naquele lugar, quem melhor carre-ga. o piano é quem também tem competênciapara tocá-lo.

DE 1'RIMEIRA: Foi confirmado o ânus-toso entre França e Itália, dia oito, em Ná-poles. Eis um bom programa para nossa tele-visão, na quarta-feira de cinzas. ,¦ •',/ Kate Li-ra tirava fotos ontem na Gávea, com os cal-ções de Merica: ambos têm nos quadris omesmo número de centímetros. Centímetrosou polegadas, quem disse quo nosso Mericanão tinha lá suas qualidades?

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• Havia ontem apenastrês c a r r o s desembaladosnos boxes: o Copersucar deEmerson c os dois McLarendo James Hunt. Prontos pa-ra o transporte até o Ga-leão e depois África do Sulestavam os Wolfs de JodyScheckter, o Lotus de An-dretti e o Ligier de JacquesLaffite.

Os 10 guardas, distribui-dos em postos estratégicosdo autródomo, reclamavamontem da falta de organi-zação da SBIL — Seguran-ça Bancária e Industrial —que não lhe deu lanche su-Hciente. Eles trabalharamdesde o Inicio da movimen-tação para o Grande Pré-mio, quinta-feira passada.

Ainda ontem era difícila entrada pelo portão nú-mero 7 para quem não ti-nha credencial. A proibiçãose devia a existência demuitas peças e material daequipes espalhados pelasgaragens.

Alegria e tristeza ontemno autódromo: 100 criançasda Colônia de Férias da Es-cola Gaspar Viana desce-ram de ônibus fazendo amaior balbúrdia possível.Informados de que não ha-via piloto algum no auto-dromo e que os carros nãoestavam mais lá. os garotosse mostravam arrependidose tristes por terem ido aoautódromo.

Foram utilizados doiscaminhões e um carro-pipapara remover o lixo das ar-quibancadas. Sábado os ga-ris recolheram 12 metroscúbicos e no domingo, antesda prova, 23 metros. Hoje.quando serão limpos partedos boxes e padock, o volu-me será aumentado.

Pela primeira vez desdeque chegaram ao Rio os pi-lotos James Hunt e JacquesLaffite puderam ir à praiasem o assédio de fãs. Apraia em frente so Shera-ton estava praticamentevazia e lá ficaram durantevárias horas.

CorreçãoO artigo Boa Imagem

para um Som Medíocre, pu-bjiçado no Caderno de Es-portes da última segunda-feira, saiu sem o crédito aoseu autor, o crítico de te-levisão Paulo Maia.

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oiimÍim^A . •J> '^1^íi>t!vÃtí^^n^í-Jr xò„]ò^:o •/,« v",<msmNum contraste com o movimento da véspera, apenas 25 garis se locomoviam ontem no Autódromo limpando a pista

Ferrari e Emerson sáoexaltados na Itália

Depois que o Circo se foiRoma — Os jornais ita-

lianos, em sua maioria, aomesmo tempo que realçama vitória de Carlos Reute-mann. com um Ferrari, noGrande Prêmio do Brasil,dão ênfase ao segundo lu-gar obtido pelo brasileiroEmerson Fittipaldi, como éo caso de II domo, deMilão: "Viu-se a ressurrei-ção de um piloto duas vezesCampeão Mundial, depoisd e resultados inexpressl-vos".

La Stampa. de Turim, co-menta que Reutemann seafirmou como um piloto deprimeira classe, "mas tam-bém precisamos ressaltar aesplêndida atuação do astrobrasileiro, Emerson Fittipal.di. Apesar de não conduziruma máquina perfeita, deum a g n í fica demonstraçãoa u tomobilística, provandoque a categoria de um pilo-to sempre tem o seu peso".

Já o Corrierre delia Será.de Milão, comenta que o su-cesso de Reutemann indicaum relacionamento da Fer-rari com a Fábrica Miche-lin, de pneus, "melhor doque se esperava". Após des-crever o triunfo — de pontaa ponta — do piloto argen-tino. o jornal adverte que,no futuro, as corridas ofe-recerão pouco interesse aosespectadores, caso o melhorpiloto do momento não dêoportunidade aos demaisparticipantes. Isto haviaacontecido também no GPda Argentina, ganho porMário Andretti, e o jornalacentua: "Não é bom indi-cio, pois o automobilismovive de grandes batalhas".

Em Modena — como sem.pre acontece, em momentosde vitória ou derrota — oComendador Enzo Ferrarieximiu-se de comentar o re-sultado do GP do Brasil.

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Três guardas vigilantes, dois ca-milhões embarcando os últimos carros emuito lixo por toda parte davam ontemao Autódromo do Rio a impressão deabandono e tristeza que, em menos de 10horas, substituiu o delírio da multidãoque assistiu ao Grande Prêmio do Bra-sil de Fórmula-1, domingo, vencido peloargentino Carlos Reutemann.

Da grande alegria de domingo, res-tou apenas alguns carros — que serãodespachados hoje — muitos copos dechope pelo chão e várias marcas depneus e derrapagens na pista, espetáculoque será apresentado agora na África doSul, no circuito de Kyalami. No Autódro-mo do Rio, a Imagem que fica é de umcirco que chegou, apresentou seu showe foi embora.

Visita

Algumas pessoas, principalmen-te de outros Estados, visitaram ontem oAutódromo e, desanimadas, viram ape-nas 25 garis da Comlurb fazendo a lim-peza. Se eles tivessem ido até os boxes,encontrariam ainda o McLaren de Ja-mes Hunt, d Lotus de Mario Andretti, oWolf de Jody Scheckter, todos já emba-lados para o embarque.

Desde às 7h30m a turma de emer-gência da Comlurb trabalhou na limpezado autódromo começando pelo estaciona-mento onde havia muitas folhas de jor-nais, chapéus de papelão e latas de cer-vejas. À tarde, o serviço foi estendido àsarquibancadas e só a partir de hoje,quando todos os carros deverão deixa/ras garagens, é que será feita a limpezanos boxes.

Os mecânicos de todas as equipestrabalharam desde que acabou a prova— 14h 30m — até a manhã de ontem na

embalagem e embarque de peças, moto-res e carros. A equipe Copersucar embar-cou ainda no domingo quase tudo que aela pertencia, mas, ontem, quem quizesscpoderia ver o carro número 14 de Emer-son, segundo colocado na prova de do-mingo.

Reclamação

Os organizadores do Grande Prêmiodo Brasil de Fórmula-1 lamentaram on-tem o excesso de cautela do Detran, quemontou um esquema especial de transitoprevendo um grande engarrafamentoque não houve e afugentou muita gente.Isso, segundo eles, impediu a ocupaçãototal dos lugares na arquibancada.

A arrecadação foi estimada em CrS6 milhões, inferior à apurada no sábado,num dos treinos oficiais. Até as 11 horasos organizadores não sabiam com exa-tidão a quantia apurada com a venda deingressos. A renda (estimada! no entan-to, foi considerada boa e seria bem me-lhor, segundo eles, caso não houvesse aexcessiva cautela do Detran.

Domingo às 10 horas, todas as viasde acesso ao Autódromo foram bloquea-das — não passava nem carro credencia-do — quando ainda havia muitas vagasnos estacionamentos próximos. De açor-do com o esquema, a PM deveria agirdessa maneira só quando todas as vagasjá estivessem preenchidas.

De qualquer forma, há a consciênciageral de que é necessário melhorar o es-quema para os campeonatos futuros.Tanto que os organizadores resolverammarcar uma reunião para depois do car-naval, quando serão discutidos todos osproblemas enfrentados no Grande Pré-mio do Brasil e estudá-los para evitá-losnas próximas provas,

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Pilotos viajame fica só climade fim de fesla

A alegria e a grande mo-vimentaçào observadas noHotel Sheratón — onde fi-cou a maioria dos pilotos deFórmula-1 — durante quaseduas semanas contrastaramcom a tristeza c a calmado dia de ontem. A maiorparte dos pilotos viajou cio-mingo à noite para seuspaises c alguns foram hojede manhã. O hall do hotelvoltou a ter uma movimen-tação normal e os própriosfuncionários s e sentiramaliviados, pois até então es-tavam sobrecarregados detrabalho.

Na piscina estavam on-tem apenas Patrick Depail-ler, James Hunt, JacquesLaffite e Patrick Tambay.Este último é o único que scmostra disposto a ficar noRio para conhecer o carna-vai carioca, de que tanto jáouviu falar. Depailler, quepassou a maior parle dotempo em sua suite, estaaguardando confirmação deseu võo para hoje o u

amanha, enquanto JamesHunt desistiu de ficar parao carnaval e viaja amanhã-

DESCANSO

Depois clu desgaste peloqual passaram os pilotos noGrande Prêmio do Brasil deFórmula-1, sobretudo porcausa do forte calor quechegou a 50 graus na pista,os pilotos aproveitaram acalma do dia de ontem pa-ra descansar, confortável-mente instalados em cadei-ras espregiuçadeiras na pis-cuia.

James Hunt e JacquesLa I fite, que nào tiverammuita sorte na corrida —o primeiro parou e o segun-do ficou em nono lugar —também aproveitaram apraia em frente ao hotelEmerson Fittipaldi viajoucom a família para Angrados Heis. onde. aliás, estevelogo que chegou ao Rio, seisdias antes cia corrida.

Reutemann elogia masimprensa eritiea o GP

Buenos Aires — Fisiorio-mia fechada e demonstran-do pressa, o piloto argenti-no Carlos Reutemann pas-sou na madrugada de on-tem por esta Capitai, emtransito para sua cidade.Santa Fé. A contra-gosto,concedeu entrevista coleti-va, na qual elogiou muito aorganização do Grande Pré-mio do Brasil, pela primeiravez disputado no Rio de Ja-neiro e ganho por ele pelosegundo ano consecutivo.Esta opinião do piloto entraem choque com a dos jor-nalistas ãrgentimos que es-tiveram no Rio.

Reutemann disse desço-nhecer ainda com que carroparticipará do GP da Áfricado Sul, a 5 de março, poisexiste a possibilidade delançamento do novo 3 12T-3, embora acredite queseja mantida a máquinavencedora no Brasil. O pilo-to procurou ocultar a ver-dade , ao afirmar que des-conhecia o tipo de pneusutilizados no Rio:

Trata-se de um assun-to muito controvertido enão me preocupo com ele,por ser trabalho dos técni-cos.

OPINIÕES DIFERENTES

Com voz pausada e rostosevero. Reutemann explicoude forma sucinta a sua vi-tória:

O carro comportou-secomo no Grande Prêmio daArgentina, aqui em BuenosAires. Apenas, lá no Rio, amesma máquina e sem mo-difieações rendeu o espera-cio, porque desta vez a sortenos ajudou.

Ao elogiar a organizaçãodo Grande Prêmio do Bra-sil, o piloto acrescentou:

— A prova foi muitobem esquèmatizada. Asequipes dispunham cie todoo conforto e os pilotos dis-punham até de helicópfce-ros, para deixar o Autódro-mo.

As impressões de Reute-mann sobre a organizaçãoda prova não coincidemcom a dos jornalistas ar-gentinos, presentes no Riode Janeiro. O jornal LaCrônica, por exemplo, criti-ca severamente os princi-pais fatos ocorridos no novoAutódromo, em sua edieàode ontem:

"O paupérrimo programa

desenvolvido pelos brasi-loiros foi u m a demons-tração de como não se develazer um grande prêmio deFórmula-1. Ocorreu de tudo.E tudo mau, muito mau. Apista do Autódromo estavasuja, cheia de areia e ondu-lacões. Além disto, os espec-tadores a cruzavam em to-dos os sentidos, durante acorrida. Ao término da pro-va, a policia resolveu agircom rudeza e viu-se umaautêntica guerra campal."

O jornal ironizou tambémas imagens cia corrida, emi-tidas pela televisão brasi-leira:"Por absurdo que pareça,televisionaram outro G P.Reutemann não existiu an-tes iquando anunciaram a.prova, jamais se dignarammencioná-lo), durante (só omostravam quando não ha-via outro jeito) e nem de-pois (aparecerem todos ospilotos, menos o vencedor).

*

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Os pilotos Jacques Laffite eJames Hunt aproveitam o dia de sol forte na praia que fica em frente ao Hotel Sheratón

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JORNAL DO BRARio de Janeiro D Terça-feira, 31 de janeiro de 1978

AS LIÇÕES DE LIBERDADE DE

SOB1IAL PINTOUM HOMEM CONTRA O ABUSO DO PODER

ssm}mmrsj-itu.-ixii

Entrevista, a Danúsia Bárbara

"Não devemos e, por isto, não podemos permanecer silenciososante este novo atentado contra a nossa cidadania. Não é possíveladmitir-se que só quem é general é que pode ser Presidentada República. Isto significaria que o Exército Nacional, de tãogloriosas tradições, foi transformado em Partido político e, o queé mais grave, Partido político armado. Não podemos, igualmen-te, aceitar a forma, ora adotada, de caber ao General Presidentao direito de escolher, ele próprio, o seu sucessor, que é, comoele General do Exército". (Trecho de uma carta enviada a Ribeirode Castro, a 12 de janeiro de 1978)

No dia 12 de dezembro de 1977, a Edi-lora Comunicação, em co-edição com a L on-tiiíeia Universidade Católica de Minas Go-rais, lançou o livro Lições do Liberdade, doadvogado Hcráclitb Fontoura Sobral Pinto.A primeira edição se esgotou em poucomais de um mês e a editora leve de prepa-rar as pressas uma segunda tiragem. O su-cesso de Lições de Liberdade levou SobralPinto a escrever outro livro: Porque e Co-in o Defendi Luís Carlos Prestes e HarryBerger, no qual estão incluídos petições,cartas c outros documentos ligados ao pro-cesso movido pelo Tribunal de SegurançaNacional contra os dois acusados.

Aos 84 anos, enquanto cuida dos pa-péis de seu vasto arquivo e dos livros, So-bral Pinto continua advogando. No momen-Io, entre outros casos, ele postula o direitode alguns favelados morarem no Vidigal.Procurador da República ao lempo de Ar-lliur Bernardes, defensor de Prestes c deoutros acusados perante o Tribunal de Se-Kurahça Nacional da ditadura Vargas, ca-tólico praticante e autor de desassomliradascartas às mais altas autoridades da Repú-blica, Soliral Pinto reivindica agora a de-volueão do direito de escolher o Presidentea todos os cidadãos brasileiros.

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Em apenas 4 horasf—7^-—1 í ã 1

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voltei a ser eu mesma.Antigamente, eu me olhava no espelho c tinha a

impressão de què era outra pessoa que estava ali.Uma pessoa com uma imensa coleção de centímetros

em excesso espalhados por todo o corpo, e sem nenhuminteresse pelas coisas boas da vida.

E você, com certeza, já sentiu como é terrível agente olhar para o próprio corpo e ver que ele náocombina com o nosso jeito de ser.

Mas isso é coisa do passado. Deixou de ser problemapara mim desde a minha primeira visita ao Esthetic Center. *

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ile Princesa Isabel) ,

caderno SOBRAL PINTO:"O JUDICIÁRIOÉ UM PODERALARMADO"

Para homens e mulheres Al rio (ins 8 tis 20 horas.

A posição cio Judiciário ]ic-rante os outros Poderes, na His-tória tio Brasil, não íoi sempreum tanto oscilante?

Na República, o Poder Ju-diciário sempre teve garantias,cum exceção do período do Esta-do Novo, de 37 a 45 e agora, de64 para cá. Mais não: o medoque algum juiz porventura sofreufora destes períodos se deve ao fa-to de que ele era mesmo um me-droso e não que a legislação jus-tificasse. Outro dia, um amigome disse que, hoje, o Poder Exe-cutivo é o Poder armado; o Le-gislativo, o desarmado e o Judi-ciário, o alarmado...

O Tribunal de SegurançaNacional surgiu durante o lista-du Novo. O que justificou suacriação?

Ató o Tribunal de Segu-rança Nacional nascer, os crimespolíticos eram da competênciada Justiça Federal. Acontece, po-rém, que havia uma certa sus-peição, o receio de que a Justi-ça Federal não punisse devida-mente os autores da revoluçãocomunista de 35.

Quem suspeitava?O Governo sempre foi

suspeitosu dá Justiça. Quandouma série de violências é prati-cada pelo Estado, a Justiça co-muni não admite. Então, à vis-ta disso, o Governo resolveucriar um tribunal especial parajulgar os comunistas que tinhamparticipado do preparo e desen-cadeamento violento da revolu-ção de 3õ.

O decreto dizia literalmenteisso?

—- Não era decreto, íoi leivotada pelo Congresso. O Gover-no resolveu criar um tribunalque seria chamado de SegurançaNacional, funcionando como pri-meira instância da Justiça Mi-litar, isto c, das suas decisões ca-bia recurso para o Superior Tri-búrial Militar. Era, portanto, umadendo á Justiça Militar. Fun-cionou assim de janeiro de 37 adezembro do mesmo ano; emnovembro, o Getúlio deu o gol-pe de Estado. Revogou a Consti-tuição de 34 e outorgou ao pais,por sua própria autoridade, aConstituição de 37. Por ela, cn-quanto nãu estivesse funcionan-do o Congresso, o Getúlio cha-mava a si o Poder Legislativo,sendo ao mesmo tempo Congres-so e Presidente da República.Ele também tinha preponderan-cia sobre o Judiciário, porquehavia na Constituição um artigo

que lhe permitia demitir, apo-sentar, pôr em disponibilidadequaisquer funcionários públicos,inclusive juizes. Ele utilizoumuito pouco este artigo e acre-dito que assim fez porque a Ma-gistratura temia as sanções des-te artigo, de modo que não cria-va muitas dificuldades.

A situação era semelhante ahoje, quando o juiz também per-deu suas prerrogativas?

Mas agora usam freqüente-mente, permanentemente, taispoderes. Naquela época o Getúliousou uma ou duas vezes e nun-ca contra um juiz do Supremo.Ele foi mais suave, embora te-nha transformado o Tribunal deSegurança Nacional num Tribu-nal autônomo, desligando-o daJustiça Militar. Para segundainstância, criou um mecanismointeressante: nomeou mais umjuiz e, dos seis juizes, um eradesignado para fazer o processoem primeira instância (prepa-rava o processo e dava a senten-ça). Cabia recurso para o Tribu-nal Pleno, onde o juiz que tinhadado a sentença da primeirainstância não atuava. Ao fim doEstado Novo, o Tribunal íoi dis-soivido.

Alguma comparação com aJustiça de nossos dias?

Havia uma coisa muitosuperior á atualidade: admitia-se o haoeas-corpus. Várias vezesutilizei o habeas-corpus paracoibir os abusos. Hoje, o Ato n."*?5 não permite a um preso politi-co vaier-se deste recurso. Por is-so, não se pode dizer que o Tri-bunal de Segurança Nacionalfuncionou com a dureza quefunciona, em alguns casos, aJustiça Militar.

Atualmente?Sou um enamorado da

Justiça Militar. Acho-a muitoboa, mesmo em matéria politica,com exceção de algumas audito-rias. As de Minas Gerais, SãoPaulo e Recife são implacáveis;as demais funcionam com certahumanidade, tolerância, libera-lismo. Em todo caso, como exis-te pavor do comunismo nasclasses armadas, os julgamentosem relação aos comunistas àsvezes são duros. Este pavor nas.ceu da circunstancia de que arevolução de 35 foi terrível —¦os militares que se rebelaram ànoite estavam armados e os ou-tros não, de modo que houveesse ataque de surpresa. Costti-ma-se falar que os comunistasatiraram e mataram compa-

nheiros dormindo. Não é exato.O que há é que eles, como esta-vam preparados para a luta, ti-veram a superioridade em armasem relação aos outros. Mas istoé comum a toda revolução, nãosó do comunismo. Os conspira-dores não anunciam o que vãofazer, nem onde vão atacar: épróprio da conspiração essa sur-presa.

O Tribunal de SegurançaNacional era portanto uma jus.tiça de exceção?

Inequivocamente. A legis-lação era terrível, os prazos mui-to curtos. Se bem que, em rela-ção à revolução comunista, asprovas documentais eram tãoexuberantes que era impossívelnegar a participação, não só dePrestes e do Berger como de to-dos outros, na organização eparticipação no movimento re-volucionário. Nenhum advogadopoderia pretender isto; poderiatentar diminuir a pena. De ma-neira que o Tribunal ao conde-nar, condenou bem. Mas quantoàqueles contra os quais náo ha-via provas, o Tribunal não foiincorreto. Eu mesmo tive opor-Umidade de obter absolvição dealguns comunistas que, na rea-lidade, eram apenas elementoscom que o Prestes contava, masque não chegaram a ir para aação. Náo tiveram oportunidadede atuar e não havia nem provadocumental nem testemunhaicontra eles. Havia a convicçãode que eram comunistas e elesnão negavam isto, negavam ha.ver participado da ação revolu-cionária. Consegui algumas ab-solviçõcs, embora o Tribunal fos-sc de exceção e criado para li-quidar os comunistas.

li o caso do quitaudeiro?Quando acabou o depó-

sito de acusados comunistas, sur-giram suspeitas de que os comu-nistas estavam se rearticulan-do, mas nada foi apurado e, dosque foram presos nesta fase,meus clientes, consegui absolvi-ção. Como a policia não conse-guia descobrir mais comunistascriminosos, o Tribunal — semter mais a quem processar econdenar — deveria se dissol-ver. Mas, para não acabar, pas-sou a julgar os integralistas: emmaio de 38 eles tentaram deporo Getúlio. Veio, então uma leiio Getúlio já era legislador» e.s-tendendo a competência do Tri-bunal para os integralistas. Aocabo de algum tempo, tambémesgotou-se o depósito dos inte-gralistas c, para que o Tribunal

não fosse extinto, ricou estabe-lecido sua competência para jul-gar os crimes contra a economiapopular. Eram aqueles cm queos comerciantes vendiam alémdo preço fixado na tabela. As-sim como hoje, havia a tabelade preços, cm que as aulorida-des administrativas estabclc-ciam o preço do arroz, feijão,carne, enfim, esses gêneros deprimeira necessidade. Esses cri-mes deviam ser julgados pelaJustiça comum mas, para queo Tribunal de Segurança Na-

cional não se visse desfeito c aqualquer tempo pudesse funcio-nar contra os comunistas ou in-tegralistas que fossem para aação. estabeleceu-se tambémsua competência para julgar oscrimes contra a economia popu-lar.

O qultandeiro vendia pa-ra o Paes Barreto, na épocaMinistro do Supremo TribunalFederal e também Presidente doTribunal de Segurança Nacio-nal, que comprava nele a crédi-to. Havia um caderno onde secontabilizavam frutas, verdurase os preços ali lançados estavamacima da tabela, o que, no en-tanto, não era crime, porque atabela só funcionava para ven-da à vista. A venda fiado nãoera sujeita a tabelamento c ha-via decisões no Tribunal nessesentido. Quando o processo sciniciou, o Barreto já devia trêsmeses. Por um motivo qualquer,de natureza privada, o Barretoresolveu chamar um ordenança,um praça da policia militar, eeste se apresentou como donodo caderno e das contas, dandoqueixa, na policia, do quitandei-ro, por cobrar acima da tabela.Prenderam o quitandeiro. Nessaépoca, as quitandas tinham seusindicato e respectivo advogado.Mas o advogado se acovardou eninguém queria fazer a defesa.Ao saber do caso, eu, que eraentão muito amigo do Barreto,escrevi uma carta pedindo queliquidasse com a história. Ar-gumentei que tudo indicava queo morador da Rua Visconde deCaravelas, nv 57, era ele e não opolicial; que a própria letra doBarreto — bonita, caprichosa in-confundivcl — estava no cader-no e que a conta mensal atingiaa quase Cr$ 200, o que torna-va quase impossível para umordenança que ganhava Cr$164 por mês gastar cerca deCr$ 200 só em quitanda. Barretomandou me dizer que o proces-so estava Instalado e que nãotinha nada com aquilo. Decidientão defender o quitandeiro eentrei na luta: Barreto deu-sepor impedido e o vice-presiden-te assumiu.

Qual a sorte do quitandei-ro?

Foi condenado. Eu ape-lei. Tinha intenção de requerero habeas-corpus e o Supremoesperava por isso, porque os mi-nistros estavam muito agasta-dos com o colega que dava maisimportância à função do Tribu-nal de Segurança Nacional queà função de ministro. De modoque aquilo talvez até liquidasseo próprio Tribunal de Seguran-ca Nacional, tal a ordem de re-percussão do caso. Mas o Pro-curador que atuava no proces-so foi ao quitandeiro e disse-lheque, se ele assinasse uma deter-minada carta, seria solto.

A carta era um ataque amim, dizendo que eu pedira 5contos ao quitandeiro para ga-rantir sua defesa, etc. Na oca-sião 5 contos eram honoráriosrazoáveis. Em geral, eu cobra-va de quem podia pagar um,dois, três contos no máximo,porque ali a parte técnica eramuito pequena. O fato era quês-tão de prova, autoria. Discussãoteórica, mesmo, só um ou outrocaso. O advogado vale pelo quevale. Absolvi muita gente dizen-do que "não é verdade, este de-poimento foi obtido através decoação" e os juizes acreditavammais em minha palavra do queno que estava escrito. Eu do-minava o Tribunal. Ma.s paraque a carta fosse admitida co-mo sendo dele, havia os errosortográficos. A carta era muitobem-feita, apenas cheia de er-ros ortográficos para apontar aautoria.

Diante da promessa, oquitandeiro assinou. Enquantoisto, eu, que não estou sabendo,preparei a defesa por escrito.Foi a única defesa que fiz escri-fa, porque não queria perdernenhum minuto dos 30 minutosque tinha para argumentar. Eli. Quando acabei, não tinha ne-nhuma dúvida da condenação:o Barreto seria prestigiado pe-los colegas. Ainda assim, pediao presidente para assistir aoque meu colega da acusação iriadizer e, depois, me retirar. Acon-tece que o promotor começoudizendo que "gente que diz não

gostar de dinheiro pede dinlicl-ro para garantir absolvição, co-mo ocorreu neste caso..." Ao ou-vir isto, diante da injúria, rctl-rei-mc sem ouvir o que ile ti-nha a dizer. Foi mlfrtw salva-ção. Eles conheciam mei? tem-pcramenio. Se eu tivesse per-mariecido, imediatamente rea-giria, afirmando que era umainfâmia, uma indignidade e pá!desacato ao tribunal... Como saiantes, nada disto ocorreu. Des-te caso, na.sceu o meu volumeA Autópsia de uma Calúnia e oBarreto ficou conhecido como ojuiz-quitandeiro.

Quantos casos foram julga-dos durante esses oito anos deexistência do Tribunal de Se-gurança Nacional?

- Muitos. Houve processosde 200. outros de até 300 réus.Certamente umas 5 mil pessoaspassaram por ali.

Ao comparai* o Tribunal deSegurança Nacional com os diasde hoje o .Sr ressaltou a possibi-lidade tle usar, então, o habeas-corpus. Alguma outra diferença?

Naquele tempo já haviacoação sobre os acusados, a quea policia sempre exerce, mas umacoação relativa, de pôr uma pes-soa depondo oito a nove horasseguidas, de dar-lhe uns cas-cudos, de deixá-la isolada numquarto fechado. Mas não haviatortura. Houve em quatro oucinco pessoas, mas não era usual.Outra coisa era o conceito deque o comunista teórico, aqueleque não saia para a ação, nãoera criminoso,

Em dezembro último, ao par-ticipar da entrega da medalhaque leva seu nome ao ProcuradorHélio Bicudo, em Belo Horizon-le, o Sr declarou ver "muita se-melhança no atual momento cojnfevereiro tle 1915", afirmandoainda que "teremos um Presi-dente civil muito antes do quese pensa." O Sr mantém a afir-mação?

Fui criado em Porto Novodo Cunha, distrito de Além Pa-raiba; meu pai era agente daCentral do Brasil e lá fiquei ateos 13 anos. Uma das brincadeirasfavoritas ali era subir a pontee ficar jogando pedras no rio,vendo os círculos crescentes queas pedras formavam na água. Ameninada disputava campeona-tos para ver quem fazia os cir-culos maiores, porque o rio temlimites: às vezes um pedaço deárvore, às vezes uma pedra, àsvezes a própria margem. Servin-do-se dos limites-refcréncia, nósdisputávamos o campeonato.

Esta imagem dos círculosque se ampliam me vem à pro-pósito de que estamoe vivendoem termos políticos. A campanhado Senador Magalhães Pinto éum indice dessa insatisfação ge-ral diante do processo de esco-lha de nosso futuro Presidente:Sua Excelência lança num pa-pel o nome de outro General, seucolega, para sucedê-lo na Presi-déncia da República. Nào souadivinho, não sei como termi-nará esta história, mas ao afir-mar seu direito de candidatar-'se, o Sr Magalhães Pinto provo-ca inclusive um sentimento dehumilhação nos que votaremcontra ele: votam sem muita es-colha. O Senador, que é um ho-mem vivido, que conhece os bonse os podres da natureza huma-na, sabe perfeitamente o que faz.Não se espera que ele vença naConvenção, mas ele espera ven-cer na insatisfação que estácrescendo. E o Senador não é oúnico a manifestar-se neste de-serto povoado de sombras silcn-ciosas. A crônica de CarlosDrummònd de Andrade, Eleitor:nada a declarar, publicada noJORNAL DO BRASIL de 7 docorrente, não é apenas uma pá-gina literária lapidar, digna defigurar numa antologia. E' mui-to mais do que isto: é a voz ai-taneira de milhões de cidadãosbrasileiros, reivindicando, emtermos corretos, lúcidos e Irres-pondiveis, o seu direito políticodesrespeitado pelo atentado doatual General Presidente contraa sua cidadania, ferida violenta-mente, em nome tão-só do abu-so do poder, praticado à sombrada força organizada do Estado,desviada arbitrariamente da suafunção legal. Nela, não há umavírgula a acrescentar, nem a ti-rar, nem a deslocar de um lugarpara outro. Nela, tudo é exato,tudo é verdadeiro, tudo é evi-dente. Numa palavra: ela é umaperfeição, que encanta e seduz:E, à parte do poeta, o próprioGeneral Euler Bentes deu umarecente entrevista pedindo a de-mocracia sem adjetivos, enquan-to o Gudin vem se manifestarcontra os atuais acontecimentos.Portanto, considero minhas pa-lavras de dezembro último perti-nentes.

PAGINA 2 ! CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 31 de janeiro de 1978

Cartas"JN

0 CCÜO

Li na edição de 17 último um ar-tigo cie Yan Michalski sobre Nó Cego,rie Carlos Vereza. Pelo respeito quetenho ao critico o que me arrisco,aqui, a lazer algumas consideraçõesao trabalho dc Vereza e outras tan-tas dc desacordo com o citado artigo.

Em primeiro lugar, diz Michalskireferindo-se ao .patibulo onde enfor-caram um inocente que Vereza con-seguiu unia lmagem-base bonita esugestiva". Eu diria que a imagem csugestiva e trágica. Em seguida Mi-clialski nos diz que a aeao dramati-ca, proposta por Vereza. permaneceestática e isso se agrava porque_ oautor "satura-nos com a repetiçãodas mesmas Informações que já as-siniilamos, acrescentando-lhes apenasum vuliunc crescente de novos detaum volume crescente de novos deta-quer processo suscetível de impor umaevolução à situação iniciai".

Ora, no meu entender o propôs!-to repetitivo nesse caso visa atingiruma atmosfera e esse clima a peçaconsegue, desde o.s instantes iniciais,quando Do Carmo (Antônio Pedro)movimenta-se ao redor do patibulocuja madeira comprou a baixo pre-ço do soldado encarregado pela vi-gilancia (Carlos Vereza).

Nó Cego, para mim que ouvi aleitura do texlo e depois fui ver a pe-ça. é um trabalho bem urdido, ser-vindo-se de linguagem metafórica.simples, objetiva, antielitista. Comoestréia. Nó Cego coloca seu autor aolado de bons tcatrólogos que só apósanos e anos de feroz corpo-a.curpocom o texto, conseguiram plasmarnum só conjunto expressividade eplasticidade. Essas qualidades estãobem marcadas pelo direlor MarcosFlak-sman e tornam a peça de Verezavibrante, humana e tecnicamente cor-reta, no que diz respeito ao precn-chimento do espaço cênico.

O.s efeitos musicais de John Nes-chling e a iluminação de JorgínhoCarvalho são extremamente funcio-nais, dando notável harmonia a NóCego. Por tudo isso discordamos deMichalski quando aponla o espetáculocomo iniciativa frustrada. Meu teste-munho e de que a peça é forte, de-nunciadora, marcaiUe: um recadocom cheiro histórico, que também re-cende a podridão do momento em quevivemos. Josc Louzeiro — Rio de Ja-neiro.

Recusa olímpica

O Caderno B publicou nota assi-nada por mestre Afonso Arinos, cmhomenagem aos 75 anos do editorJosé Olympio. Diz ali, resumidamen-te, o autor da resenha: "Se fizermosum catálogo dos maiores nomes dasletras brasileiras contemporâneas (...)poucos serão aqueles que não tenhamsido revelados, difundidos ou consa-grados com o auxilio da atenção dili-gente, da hospitalidade fraterna e daintituição seletiva de José Olympio."

Difundidos ou consagrados, vá lá.Revelados, não. O editor José Olym-pio, com exceção do grupo do Norte,a que aderiram alguns mineiros inte-ligefttissimos, sempre deu preferênciaa editorar obras de autores brasileiro:.Ja consagrados pelo piiblico ou pelacritica e a difundir escritores estran-geiros de gosto mais ou menos duvi-doso (basta que se comparem os au-tores traduzidos pela José Olympiocom o.s que o foram pela EditoraGlobo de Porto Alegre.. Cito, comoexemplos (e poderia citar 20), os ca-sos de Liicio Cardoso, Marques Rebelo,Augusto Frederico Schmidt, José Can-dido de Carvalho e Guimarães Rosa— que só atingiram a chancela oliin-pica quando já famosos e nacional-mente conhecidos.

Se há um editor-livreiro que me-reça a simpatia e a fraternidade do.sescritores cariocas e fluminenses, es-se é Carlos Ribeiro. O famoso mer-cador de livros, mesmo quando nãopode custear a edição de autor novoou estreante, não se nega a conceder-lhe a chancela nobre da Livraria SãoJosé. E quantos escrevinhadores háque tentariam a mesma façanha jun-to a José Olympio, sem passar pelaexpiação ou a má fortuna de umarecusa generosa? Hugo Tavares —Rio de Janeiro.

Tealro MunicipalRecentemente, a propósito das

obras de reforma do Teatro Munici-pai, nas quais foram investidos Cr$100 bilhões dos cofres públicos, oJORNAL DO BRASIL, em outras oca-siões tão prestimoso na defesa dosverdadeiros interesses do povo, ela-borou um pequeno mas significativoeditorial. Apoiar ou combater é umdireito inerente á liberdade de im-prensa, que deve ser respeitado, cs-timulado. Mas o que é isto de se gas-tar uma verba dessas cm beneliciodo deleite de uma pequena burguesia,mima cidade onde mais de dois terçosda população não lém o que comer? Aarte tem de ser o último estágio deuma sociedade. Em primeiro lugar, ohomem e, para ele, escolas, hospitais,segurança, justiça e trabalho. (...).Paulo de Tarso Marques Sólòn — Riode Janeiro.

Motorista tle táxi

Na hora do rush caiu o temporalInesperado. Decidi procurar um táxi.Apareceu o primeiro, fiz sinal, masnão fui visto pelo motorista. O segun-do, o terceiro e o quarto, nào para-ram. Uma hora depois, irritado, todomolhado, odiei cada táxi que passa-va, uns com passageiros, dos quais ti-ve inveja. Quando já abominava todosos motoristas, um táxi parou e consegui entrar (...). Mentalmente fiz umarecapitulação da rotina do motoristade táxi. Levanta cedo, dirige-se à cm-presa, pega o carro e inicia sua ma-ratona. Enfrenta os mais diversos ü-pos dc passageiros. Está sujeito a as-saltos, desastres, a ouvir desaforos, lc-var multas de transito, ficar paradocm engarrafamentos, enfrentar o ca-

Musica Popularlor sufocante, transportai* passagei-ros com doenças contagiosas, etc. Nofim do dia terá a pior tarefa: contaro dinheiro na expectativa cie que íequantia arrecada seja suficiente parapagar a diária de CrS 400, recuperaro dinheiro da gasolina, que saiu doseu bolso, e ainda sobrar para o sus-tento da familia. iDl.sse-me aqueleque a diária havia sido aumentada,naquele dia, de CrS 200 para CrS 4001.<...• A essa altura eu já olhava para omotorista com um olhar amigo. Pas.sei a admirá-lo, a tratá-lo melhor,porque me coloquei em seu lugar poralguns instantes e senti suas dificul-dades. suas vicissitudes. Já em casaconclui: o mundo será bem melhor secada um, ao julgar ou agir, analisarantes as duas faces da questão. Ru-bens de Freitas 0'Donncll — Rio dcJaneiro.

Gentcr HotelEm 1970 adquiri as ações 12 849 301

a 12 850 000 do Center Hotel S.A., naigreja de Santo Afonso, Tijuca. devidoá insistência do corretor, que apresen-tava mil vantagens para a.s mil açõe.s.Minha mãe e meu irmão tambémcompraram dois certificados. Cadacertificado daria direito a outro, .se-gundo afirmava o corretor, o que nãoocorreu. Estamos em 1978 e até agoranada recebemos: nem bonificação nemdividendos. Toda vez que se procura aempresa, ouve-se o mesmo chavão: nofim deste ano, será iniciado o paga-mento do.s dividendos. Meu capital épequeno, mas ali e.stá meu .suor e o sa-crifício que fiz na época para adquirirtais ações. Será que só existe lei paraproteger assassinos, ladrões e estelio-natário.s, como Michcles, Attallas eDoca Streets? Até quando o zé povoserá massacrado, pisoteado, violentadopelos poderosos, donos da verdade? OCenter Hotel S.A. tem escritório naAvenida Rio Branco, 33. Zélia RamosIldcfonso — Rio de Janeiro.

Intolerância

Continuam a aflorar na nossa so-ciedade as dúvidas sobre a forma deum intelectual se posicionar peranteos problemas sociais. Recentemente, oex-tropicalista Caetano Veloso foibombardeado com a acusação de seomitir perante os citados problemas.O compositor de Alegria, Alegria sófoi deixado em paz quando ChicoBuarque saiu em sua defesa.

Agora foi a vez de o próprio Chi-co ser acusado nesta seção de cartas porusar uma ótica "pequeno-burguesa" pa-ra falar dos problemas sociais. A car-ta com esta opinião foi assinada peloleitor Carlos Nobre Cruz e publicadana página 2 do Caderno B da ediçãode 15 de dezembro p.p. Para solicitara divulgação de uma opinião tão ou-sada, o caro colega leitor deveria ter-se explicado melhor, pois corre o ris-co de ser acusado de apresentar idéiasconflitantes com a lógica para exibiralto nivel de intelectualidade.

Deveria, pelo menos, citar exem-pios da ótica "pequeno-burguesa'; dointelectual criticado. Deveria dizerpor que ele acha que a diferença eco-nómico-social torna falsa a identi-ficação de Chico com um fã subur-bano. Finalmente, deveria 'Citar ai-gumas das "obras ou elementos querealmente conduziram um processo deelaboração critica da realidade semos falsos vernizes que embelezamcertas preocupações sociais." MariaHelena do Vai — Belo Horizonte(MG).

Barra maravilhaOportuna, corajosa e lúcida a en-

trevista do empresário Moacyr G. deAlmeida (Caderno B, 15/01) sobre osproblemas habitacionais c, especial-mente, sua crítica ao Plano Piloto daBarra da Tijuca e ao Código de Obrasdo Municipio. Ao que parece, o mes-tre Lúcio Costa já está tentando re-formular, aos poucos, o Plano, cujopecado capital reside exatamente no-elitismo que inspirou sua concepção.

A Barra é hoje mais uma frustra-;áo para o carioca, um sonho tornadoInatingível pelas severas limitações àocupação do solo, agravadas pelas re-quintadas exigências de urbanizaçãoe desenfreada ganância de algunspoucos grupos empresariais que fize-ram uma verdadeira partilha entreamigos, de suas grandes áreas livres.

1...1 Com todo o respeito que me-recém a vida e a obra do professorLúcio Costa, creio que seria válidoreabrir a discussão do Plano Piloto,poi.s é matéria que interessa a toda•i comunidade, e não apenas aos pro-prietários de terrenos na Barra Ma-ravilha. Paulo Malta Machado — Rioile Janeiro.

CetelMoro na Ilha do Governador e

comprei um telefone da Cetel peloplano de expansão. Depois dc pagardurante 18 meses, esperei mais umano para vê-lo instalado, o que ocor-reu em 1**? de agosto do ano passado.Fui à Cetel várias vezes, c. a cada dia,diziam-me que até o fim do mês tudoestaria resolvido. E, assim, passaramsetembro, outubro, novembro e de-sembro.

A desatenção era a tônica do de-slnteressado funcionário que me da-va as informações. Cansei de ir lá edescobri, por intermédio de outros,prejudicados, que, pela módica quan-tia de CrS 1 mil 500, paga, discreta-mente, ao responsável pela Cetel naIlha, em poucos dias, ou até no mes-mo dia, o telefone estaria funcionan-do.

Bolas! Eu devia ter desconfiadologo disso, náo estivéssemos onde es-íamos. Claro está que continuo comu telefone desligado. Jaime S. Martins— Rio de Janeiro.

Ai varias do» Uitores serão publicadaisó quando tiverem assinatura, nome completo* legível c endereço. Todo» «stes dado» »er«odevidamente verificados.

1'olii/aiiia.siibüeailes

para eiifreiitarcarnaval

f/...*.*... Carlos (/c Ciirviillio

Como estamos nu-ma t e m porada desambas o enredos, a.slojas se voltam ape-nas para o carnaval78. Com as .prateleirasrepletas de discos lan.çados pelas gravado-ras para satisfazerturistas que circulampela Cidade em climade confeti e sernenti-na. o mais procurado,até agora, tem sido oLP anual que a Asso- "'"•"•ciação das Escolas sempredistribui por intermédio daTon Tane: Sambas-Enredodas Escolas do Grupo 1,que, entre o LP dc RobertoCarlos e o das Frenéticas,é um dos três mais vendi-dos no Rio.

O disco das Frenéticas,muito animado, contém eli-ma tão carnavalesco quan-to o enredo de qualquer es-cola. Por falar nisso, nin-guém fique surpreendido sePerigosa for das músicasmais tocadas nos bailesdeste ano. E quais seriamas outras? Ora, não é tãodificil assim fazer uma pre-visão. É claro que Mamãeeu Quero, Bandeira Brancae Mc Dá um Dinheiro Aívão estar entre as maiscantadas. Esses clássicosnão significam, de maneiraalguma, que as pessoas te-nham deixado de compor egravar para o carnaval.Mas a verdade é que nin-guém consegue lembrar-sede nenhum grande sucessodesde que o samba-enredofoi institucionalizado comotrilha sonora do.s carnavaiscariocas. Por outro lado. aprópria festa transformou-se numa euforia tão artifi-ciai quanto o morango deum sorvete da Kibon. Emtodo caso, como não faltaminsistentes e teimosos idea-listas nessa época carnava-lesca, sabe-se que existematé marchinhas compostase gravadas especialmentepara este ano, as quais,com toda certeza, ficarãotão anônimas quanto asde 1977.

Agora, já que é carnavalo tem muita gente pro-curando um souvenir fo-nográfico, o melhor mesmoseria comprar o LP das es-colas do primeiro grupo.Assim, todos vão poder ar-quivar em casa, para regis-tro, a história da decadên-cia dos sambas de enredodas escolas do Rio.

Mas as gravadoras nãoficaram intimidadas e hip-notizadas com os batuques,que aos poucos vão toman-do conta das praças e ave-nidas, e continuaram lan-çando discos de outrasáreas. E' claro que nenhumartista nacional se arrisca-ria a editar um disco nes-ta época, mas os interna-cionais estão aí mesmo, emuito bem representadospelas sucursais de suas fá-bricas originais. Existe

¦iateTStW

mesmo muita novidade, amaior parte dirigida ao pú-blico de rock.

Talvez tenha sido comessa intenção que a Grava-dora Odeon resolveu colo-car no mercado, esta sema-na. o segundo LP do grupo-fantasma Klaalu. O pri-meiro LP desse conjunto foianunciado como "o discoque os integrantes dos Bea-Ues gravaram sigllosamen-te em 1975." Vendido naAmérica com esse slogan, oengodo permitiu que alcan-casse a razoável posição de•tO1? lugar nas paradas.

Ma.s a quantidade de ln-cantos não foi suficientepara colocar o grupo emdestaque. Com toda aquelacampanha tentando fatu-rar em cima dos Beatles,na época, seria questão dese perguntar: quer dizerque o extinto conjunto deLiverpool. depois de umalonga pausa, disfarçariasuas vozes para que nin-guém pudessereconhecê-lasressurgindo em 1977 comsom inferior ao que fazia>enn 1967? E, ainda mais,com canções típicas da erapsicodélica. repletas de du-endes e de viagens inter-planetárias? E' claro quenão haveria tal retrocesso.Se realmente fosse umagravação feita pelos Bea-lies. os historiadores pife-cisariam reformular todo oconceito de seus talentos.

O segundo LP, agoralançado, chama-se Longl.ive Polítzania íCapitol/Odeon 110331 e segue amesma qualidade de som,as avançadas técnicas degravação, as orquestraçõese as mixagens perfeitas. Osarranjos também são mui-to bons e utilizam os recur-sos empregados em discosdos Beatles, como o Magi-cal Mystery Tour. Mas oprojeto é muito pretensiosoe tem de ser encarado comhumor. Assim, torna-se en-graçadíssimo. Tem um pou-co de tudo. Da opereta aorock, até sons espaciais, ogrupo conta a história deum planeta chamado Polit-zania, cujos habitantes jul-gam-se superiores a todosos outros seres. Coin suaambição desenfreada, Po-litzania acaba destruindo-se. Sobra apenas um sobre-vivente, que pouco antes demorrer, sussurra a moral dahistória: Hopc!

As ultimas do mundoinfantil estão no Cadernode Quadrinhos.No Jornal doBrasiltodos os domingos*

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JULIE ANDREWSUMA DONADE CASA QUE NÃOAGÜENTA MAIS TANTA

Julie Andrews:"Dificilmente

poderiaser melhor"

FELICIDADE

HOLLYWOOD

— Há qua-se três anos afastada,Julie Andrews reapare-

ceu ante as* câmaras para estre-lar One Stcp luto Spring, pro-grama especial da rede de te-levisão CBS, que deverá sertransmitido em março. Julie,que mora em Gstaad, Suíça,acompanhou o marido, o dire-tor Blake Edwards, a Hollywo-od para visitar alguns médicos(Edwards pegou pneumonia),

e providenciar a redecoração dasua residência na praia de Ma-libu.

— Não sinto falta das ca-maras — diz Julie, que continuatão bonita como apareceu emMary Poppins — Para mim, obastante é manter-me ativa comminhas tarefas de dona-de-ca-sa e de mãe. Mantenho a famí-lia reunida, quando Blake estátrabalhando. Nos últimos me-ses, tenho ido e vindo entreGstaad e Londres, onde Blakeestá fazendo o filme.

Superestrela, cujos oito fil-mes renderam 275 milhões dedólares nas bilheterias, Julieparece estar muito contentecom sua semi-aposentadoria.Ela não trabalha diante das ca-maras desde que participou deSome of My Favorito Things,um programa de TV que fezcom Peter Sellers, quase ummembro da família e assíduoparticipante dos filmes de Ed-wards, um dos quais, Revendeof the Pink Panther, está qua-se pronto.Quando estive no Japão,no ano passado — continua Ju-lie — transformamos a viagemnuma excursão da família. Bia-ke uniu-se a nós na maior par-te da viagem. Nenhum de nósdeseja trabalhar simultânea-mente em partes diferentes domundo. Parece estupidez ter-mos um casamento feliz comoo nosso e não nos vermos du-rante três meses. Nós acredita-mos que manteremos nosso ca-samento unido se ficarmos uni-tios.

Julie afirma que existe re-ciprocidade com Blake. tal co-mo ocorre entre os verdadeiroscasais:

Blake tem muito traba-lho a lazer. Acredito que seutrabalho é mais importante doque o meu a esta altura. Eu não" pensaria em fazer um filme emlocais distantes se isso signifi-casse uma separação longa eu-quanto ele está trabalhando.Mas se surgir um filme que eurealmente queira fazer, Blakeiria comigo para a locação on-de quer que o filme fosse leito.Ele adiaria seu próprio projetoe talvez escrevesse umas cartaspara ficar comigo.

A atriz inglesa diz que hojeestá consideravelmente maisfeliz do que quando passava docompromisso de um filme pa-ra outro. Não participaria deoutra serie musical semanal datelevisão por dinheiro nenhum:

Quando fiz a série, hácinco anos, não tinha tempopara mais nada. Eram 98% detrabalho e 2% de vida priva-da. Foi uma experiência inte-ressante, mas imagino que soua única artista que ficou real-mente feliz em desistir do quefazia. Eu diria que um equilí-brio feliz seria de 65 r« de tra-balho e 35'. de vida domésti-ca. Mas apenas se isso signifi-casse Blake e eu juntos.

Ela e Edwards adotaramduas órfãs vietnamitas, Amy,de quatro anos, e Joanna, detrês. Julie tenta levá-las consi-go para os locais onde Blakefilma.

Elas adoram a viageme eu adoro estar com Blake.Freqüentemente fico sentadano set. enquanto ele trabalha.Levo-lhe chá e carinho. Algunsmaridos não gostam de ter amulher por perto enquanto tra-balham. Sc estou sozinha ousinto que Blake está, visito oset todos os dias. Quando estoutrabalhando, ter Blake por per-to já é o bastante.

Julie também não descui-dou de sua voz:

Estou pensando cm fa-zer algumas gravações de dis-cos agora. Há estúdios de gra-vação por toda parte, e por is-so posso gravar onde quer queBlake esteja trabalhando. Man-tive minha voz em bom esta-do, assumindo compromissos dcinterpretação a cada ano.

E se regozija com a sensa-ção de liberdade:

Uma delicia não terpressões sobre mim para tra-balhar. Blake me dá toda a li-berdade para escolher o que fa-zer no meu tempo. Gosto de ga-nhar um pouco de dinheiro pa-ra comprar algumas coisas pa-ra Blake de vez em quando como meu próprio dinheiro.

ULIE ANDREWS tem areceita para a felicidade,em percentagens:

Estou dedicando ape-nas uns 20'. do tempo à mi-nha carreira e 80'. à minhafamília. Por enquanto, gosto delimitar minha carreira a 20%.No próximo ano, ela poderáocupar 60r; do tempo ou cairpara 10%. Isso depende dc cloisprojetos de filmes que Blal*gostaria que eu fizesse para/.e.a vida de Julie Andrews é, apa-rentemente, uma loucura:

— Não posso imaginar na-da que preferisse fazer mais doque trabalharmos juntos. Tive-mos duas experiências maravi-lhosas desse tipo em DaílingLili e em The Tamariiid Sed.meus dois últimos filmes. Estoutremendamente contente e le-liz. Vivemos uma existêncialouca, maravilhosa, com mui-tos risos, viagens e amor. Dili-cilmente poderia se>* melhor.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL Rio cie Janeiro, terça-feira, 31 janeiro cie 1978 PÁGINA 3

Ferias no RioChega ao Rio no dia 8, Quartá-Peira cie

Cinzas, a Condessa Georgina Branclolini, querecentemente figurou na lista da.s 10 mais ele-gantes do mundo.

Georgina, prima de Anne-Aymone Giscardd'Estaing, é filha da Embaixáfcriz Silvia Regisde Oliveira e do Principe Jean-Louis de Fau-cigny-Lttcinge.

OS MOTIVOS DO RIONão há sequer um piloto de Fórmula-1

que não se tenha maravilhado com o am-biente, o clima, o espírito, a descontraçào, ascompanhias e a mordomia do Rio.

Por eles — e a opinião é unanime — o Gran-de Prêmio do Brasil não voltaria mais paraSão Paulo.

Inclusive, mas não principalmente, poruma questão de segurança.

A nova estrelaA mais nova es-

irela a surgir naconstelação cinema-tográfica norte-ame-ricana não e umaatriz, mas uma cida-de — mais precisa-mente, Nova Iorque,descoberta pelos pro-dutores de Hollywoodcomo uma atraçãoaté então inexplora-da e esquecida.

Nova Iorque, on-de até recentementeapenas se aventura-vam a filmar as com-panhias que produ-ziam para o cinemade televisão, é hojedécor ãe nada menosque 15 grandes fil-mes, entre eles Eyes,com Faye Dunaivay;Superman, com Mar-lon Brando e SteveReeves; Paradise Al-

1 ley, c o m SylveslerStallone; SomebodyKilled my Husband,com Farrah-FaivcettMajors; e Blood Bro-thers, com Alan Ba-tes e Jill Clayburgh.• Embora m eno saparelhada técnica-mente que Los Ange-les ou San Francisco,Nova Iorque deverános próximos anosconhecer um grandeimpulso como centroprodutor de cinema:o Preceito EdwardKoch está preparan-do uma legislação deincentivos para acriação de estúdios,laboratórios de som eimagem e escolas téc-nicas na cidade, demodo a conquistarrapidamente uma fa-tia do mercado cine-matpgráfico.

A volta deCarmem Miranda

Começam em abril os trabalhos de pro-dução do filme sobre Carmem Miranda queo produtor Osvaldo Massaíni, associado ãClaxk-Barreto, vai realizar.

Do projeto, sabe-se ainda que contará comco-produtores norte-americanos e que será di-rigido por Bruno Barreto.

A atriz que viverá o papel de Carmem Mi-randa ainda não foi escolhida.

• • ':•

DESPEDIDASEmbarca neste íim I • Vai apresentar ao

de semana de volta a j Governo francês asParis o Embaixador des pedidas oficiaisDelfim Neto. | por deixar o cargo.

Zózimo i orneio amado r

SemconcentraçãoO torneio de xadrez

promovido no final da semanacm. Teresópolis sofreu áúltima hora um sériodesfalque: o Ministro MárioHenrique Simonsen, umadas atrações do encontro,cancelou sua participação.

O Ministro não conseguiuse concentrar no jogo porestar com suas preocupaçõesvoltadas para a reuniãode ontem do ConselhoMonetário Nacional.

A familia, entretanto,joi bem representada: aSra Iluslca Simonsenclassificou-se em quarto lugar.

OS PLANOS DO FLAReuniu-se ontem à noite,

depois de longos meses sem semanifestar, a Frente Ampla doFlamengo: em pauta, os planospara o segundo ano de admi-nistração do presidente MareioBraga.

O ano de 73 será, segundo aFAF, um grande ano, com asfinanças saneadas e grandescontratações à vista.

Aliás, por falar em contra-tações: o Flamengo tem na mi-ra dois atacantes em nível deSeleção, a serem convidados pa-ra vestir as cores do clube logoapós a Copa na Argentina.Quem viver, verá.

REMÉDIO TARDIOA relação dos premiados

com a Coruja de Ouro e o Tro-leu Humberto Mauro, escolhidapor uma comissão do Concine,conseguiu desagradar a gregose troianos, inclusive à própriaEmbrafilme, que a ratificou,entretanto, para não desconsi-derar o júri.

Pa.ra o ano que vem, porém,todo o sistema de seleção e pre-miação será alterado, assimcomo será escolhida outra co-missão.

Em termos de retratação,embora eom meias palavras, oConcine nunca agiu tão acerta-damente.

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Jane Fonda e Richard Burton, respectivamente melhor atriz e atordo ano, escolhidos pela crítica de Nova Iorque

Noite de domingowWLWwWÊKRK®

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IAIS GOUTHIER

Laís e Hugo Gouthier foramos hosts na noite de domingo deum jantar en petit comitê no res-taurante do Country, em tornode Alain Delon e Mirelle Darc.

Estavam lá, além dos hosts edos homenageados, Régine e Ro-ger Choukroun, a Condessa Li-Üan Rossi de Montalera, irmã deLaís, as Sras Josefina Jordan eVivi Nabuco, os Srs Sérgio Figuei-redo, César Thedim e o arquitetoMarcos de Vasconcellos.

A esticada foi, a convite de Me Mme Choukroun, no Régine's,onde ao grupo aderiram os casaisRoberto Andrade e Tony MayrinkVeiga.

Está acertada para novembro, noRio, a realização de um torneio de tênisentre jogadores brasileiros de diversascategorias e 150 tenistas suíços, sóciosdç Tennis Club de Génève,A idéia é reunir os jogadores suíços— todos amadores — com tenistas ca-riocas da mesma especialidade, ou seja,advogados jogando com advogados, mé-dicos com médicos, jornalistas com jor-nalistas, arquitetos com arquitetos, etc.Se os planos sc concretizarem, o tor-neio terá como sede o Clube Monte Li-bano, que em novembro deverá estarinaugurando suas novas quadras. Casocontrário, os jogadores serão divididos

entre os diversos clubes da cidade comquadras disponíveis.

• • •

quem: não vemA Princesa Latia Fátima Zohra, irmã do Uci

Hassan, tio Marrocos, c o marido, PríncipeMaulay Ali, que estavam sendo esperados pa-ra o carnaval, avisaram no final da semanaque não mais virão ao Brasil.

A viagem foi adiada sine die.

ItODA-YIVA• Chega ao Rio no sábado, para o carnaval,a atriz Marie-France Pisier, em companhia domarido.

Casam-se dia 17 de fevereiro na igreja deSão Conrado Maria Teresa c Carlos Eduardo,ela filha do casal Frank Robert Levier e eledo ca.sal Sérgio Meiwscal.

Maril/a e Koherto Blockcr reuniram «nigrupo pequeno tle amigos no sábado para jan-tar em homenagem aos Embaixadores Cristi-na e Carlos Veras, que estão seguindo dia í)para o Quênia, e a Dulce e Jose Vasconcelos,from São Paulo.

O Ministro Reis Velloso lança amanhã 19h30m no Copa seu livro Brasil: a Solução l'osi-tiva.

Tânia Caldas c Jorge Guinle recebem hojeum grupo tle amigos para drinks antes de segui-rem para a festa do segunda aniversário doI{égine's.

Estão prontos e instalados os toldos quecobrirão a área do baile da Concha Verde, dia3. Os bondes têm saida marcada, nos dois sen-tidos, a cada dois minutos, o que garantirá aida e vinda dos foliões com facilidade.

Volta ao Kio dia 10, o diretor do .Mercadode Capitais do Banco Central, Sérgio AugustoRibeiro.

Sairá em meados do fevereiro de São Pau-Io rumo ao Rio a primeira excursão de Turis-mo Doméstico Rodoviário aprovada pela Em-bratur: serão 32 paulistas durante dois diasno Rio. hospedados em Niterói e com direitoa um passeio a Parati. Tudo por CrS 1 mil 100,pagos em 10 vezes.

Vai se chamar Baile do Bicho Louco a fes-ta tle carnaval programada para a segunda-feira, dia (i, no Papagaio.

Toda a equipe da Ferrari comemorou o re-sultado da corrida de domingo com um jantarno Rive Gaúche.

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PAGINA 4 ? CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 31 cie janeiro cie 1978

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ENQUANTO UNSSE DIVERTEM,

OUTROS MORREMCOAGEEADOS

Beatriz SclüllerCorrespondente

¦T|^-yOVA IORQUE — En- II^^M quanto os cariocas i1 ^B suam sob um tórrido

-**- ™ sol de verão, os norte-americanos sofrem os efeitos deinverno duríssimo, dos mais ri-gorosos dos últimos anos, e No-va Iorque permanece soterradasob milhares de toneladas deneve. Esta área urbana semi-falida e decrépita apesar da ai-tura dos arranha-céus e do es-tardalhaço de sua vida noturna,sofreu grandes transtornos, coma nevasca. A economia teve pre-juízos, mas, por contraste, aqualidade da vida humana me-lhorou, com a diminuição doritmo forçada pela natureza.Por um momento os apressadose tensos nova-iorquinos sorri-ram e brincaram com a neve.

Na realidade uma nevadana zona agrícola causa preo-cupação muito maior. Bancosfechados e escritórios que per-cam um dia de trabalho, o re-sultado é sempre mais abstra-to do que uma colheita perdida.Se um jornal não sai, ninguémmorre por falta de notícias umdia. Mas nem isso aconteceu. Aimprensa rociou e os jornais seesgotaram cedo. Presos em ca-sa, os adultos ficaram ávidospor notícias e leitura.

Como uma nevada afetaNova Iorque? Primeiro, psico-logicamente. No começo da se-mana os serviços meteorológi-cos já davam alarmantes notí-cias da neve que se aproxima-va. O pessoal da limpeza públi-ca que tem caminhões especiaispara retirar a neve advertiu pe-Ia televisão que os veículos es-tavam em péssimo estado deconservação e não seria possi-vel trabalhar bem.

As notícias dos jornais etelevisão criaram tenso climade estado de emergência na ei-dade e todos ficaram alertaspara enfrentar o pior. Sentia-seuni misto de pânico e excitação.Os americanos são especialistasem criar paranóias que gerammedidas preventivas, e aplicamo sistema a diversas áreas, es-pecialmente em política. Paraeles. mais vale prevenir que re-mediar.

A nevasca estava previstapara quinta-feira, 19 de janei-ro. Ma.» não apareceu, o quegerou certo desanimo entre apopulação. A guerra da neve es-tava adiada. Felizmente, nasexta-feira a neve desceu. Emgrandes flocos, com fabulosaconcentração. Na televisão, re-pórteres sob a neve mostravamo que estava acontecendo nasruas da cidade. Transmitiamas notícias com um acento trá-gico c nas casas todo mundotremia, não de frio, mas demedo.

As pessoas de origem an-glo-saxã gostam muito de con-versar a sério sobre o tempo.Pelo telefone uma amiga per-guntou: "Você vai sair hoje? Eunão. A situação está grave".Seu tom era altamente pre-ocupado. Com o que, não sei.Outra amiga me chama de NewHampshire: "A neve está co-brindo tudo. Acho que as árvo-res e os pássaros são capazes demorrer." O tom pessimista desua conversa tinha mais justi-ficativa do que o do pessoal da jzona urbana. Mas ninguém se ilastima, ninguém xinga o tem-po. Ninguém diz: "Que drogade frio, estou com as orelhasgeladas." Isto seria uma atitudeself-inâulgent demais para cul-tura, protestante e anglo-saxã.O tom predominante é de cora-gem.

Os bancos decretaram feria-do voluntário e por falta de mo-vimento dispensaram os fun-cionários. Mas os prejuízos deum dia serão recuperados nodia seguinte. Os subwaijs (3milhões 200 mil passageirosdiários) funcionaram normal-mente, mas com lentidão: E ti-veram prejuízos, porque 70%dos escritórios de Nova Iorquenão abriram na sexta-feira. ATransit Authority, empresa detransportes urbanos anuncioua perda de grande parte de 1milhão 200 mil passageiros deônibus, a 50 centavos a cabeça.Como as ruas ficaram intransi-táveis durante um dia e meio,os ônibus não puderam correr.Foi decretada a emergência deneve, o que significa que car-ros estacionados em SnowEmregency Streets podem serrebocados pela polícia, o quecusta ao motorista e rende apolícia 65 dólares por carro,mais a carteação (para o mo-torista) de ir congelar-se nabeira do rio Hudson, onde ficao depósito de carros rebocados.

Entre os prejuízos que aneve causou, conta-se a quedade dois telhados:_ o de um cole-gio cujo valor nao foi anuncia-do, e o do Centro Cívico deHartford (Connecticut) avalia-do pela soma incrível de 2 mi-lhões de dólares, que o seguropagará. Mas as despesas maisduras são as da cidade de No-va Iorque: a limpeza da neveque íoi bonita no primeiro dia,mas que virou gelo, sujeira e la-ma no segundo. O tesouro mu-nicipal calcula o custo de remo-cão da neve em mais de 1 mi-lhão de dólares. O que pareceincrível é que um teto de Con-necticut valha o dobro docusto de limpar a cidade.

Outro problema: os traba-lhadores da limpeza da rua en-traram em luta com o Governodo Estado de Nova Iorque. Ed-ward Ostrowski, tesoureiro se-

cretário da Uniíormed Sanita-tionman's Association protes-tou contra a medida do Gover-nador Hugh Carey de mandara Guarda Nacional limpar a ei-dade, dizendo que isso retiravade seus homens o ganho de ho-ras extras de trabalho. Mas na-da adiantou. A Guarda Nacio-nal desceu com seus caminhõesmilitares e realizou um traba-lho cívico nas ruas.

Os colégios fecharam nasexta-feira e a garotada, feliz,foi andar de tobogan e trenónos parques. Alguns adultostambém saíram esquiando pe-las ruas da cidade. E o dia foio paraíso dos fotógrafos. Tem-pestades de neve como essasão raras. Houve uma em 1969,quando o Prefeito Lindsay, vi-sitando o bairro de Queens,deu-se conta de sua impopula-ridade ao ser vaiado pelos habi-tantes. Nesta de janeiro o no-vo Prefeito, Koch, indo ao mes-mo bairro, notou como é popu-lar. Foi aplaudido. E' novo de-mais para ter opositores. Em-pregados que fazem limpezapor hora perderam um dia detrabalho, lojas fecharam. Ho-téis da cidade tiveram algunshóspedes extras, os que naoconseguiram voltar para casa,e hotéis de subúrbios perderamos weekenáers.

Quinze pessoas morreramdevido à neve: na maioria doscasos por ataques de coração,quando removiam o gelo, compás. Os serviços de mensagei-ros que levam pacotes urgentesou recados não funcionaram,quadras de tênis cobertas porcúpulas de fibra de vidro se de-

Aimaginação

criadorado artistaanônimo

encontrou naneve

inspiração ematerialadequado

para u m ad e m o n s-

tração detalento. Emoutro pontoda cidade, asolidão e a

pouca sortedo velho na

nevecontras t a m

com oletrsiro nocaminhão

Enquanto ogelo envolva

os edificios,nas calçadas

a neveacumulada

t r a ns f o r-mou-se cmobstáculopara os

pedestres einterrompe o

tráfego, nomeio das

ruas

sinflaram com o peso da neve.Salvador Dali aproveitou a oca-sião para fazer propaganda:deixou-se fotografar passeandode trenó puxado por um cava-valo pelo New York Post, masa vida continuou sem maioresalterações, apesar da perda deum dia útil.

Tudo isso forneceu assim-to para conversas, especial-mente sobre o sentido do de-ver e o estoicismo do america-no quando diante de desastresda natureza. Mas a situaçãorealmente trágica provocadapelos rigores do inverno é quefalta constantemente aqueci-mento adequado em casas depessoas de baixas rendas. A si-tuação continua grave anoapós ano e só tem piorado des-de que o Governo federal deci-diu que um bom meio de eco-nomizar energia é mandar bai-xar os termostatos de aqueci-mento. Enquanto nas casas ri-cas. grandes hotéis « restau-rantes todos continuam emtemperaturas confortáveis, nosbairros pobres, onde as popula-ções não têm agasalhos e co-bertores, os lanálorás (senho-rios) encontraram excelenteoportunidade de ganhar dinhei-ro diminuindo o aquecimento.

Existe um departamentodo Governo na Cidade de No-va Iorque, o Department ofHousing Preservation and De-velopment, que é encarregadode verificar as condições de mo-radia e exigir que tudo corra acontento. Em dezembro de1976 mais de 60 mil inquilinosapresentaram queixas sobre ascasas que alugam e este ano o

número deve ser bem maior.De dezembro a fevereiro a tele-visão mostra, quase diariamen-te. casos de famílias que vivemsem aquecimento razoável e osjornais noticiam a morte decrianças e velhos que adoecempor falta de calor. No Bowery écomum o caso de mendigos quemorrem congelados nos cubí-culos de hotéis baratos em quevivem.

A temperatura mínima re-querida por lei, no interior dascasas alugadas, é de 20 graus,se a temperatura da rua cairaté 12,8 graus, entre seis da ma-nhã e 22h. Durante a noite, sea temperatura externa baixaraté 4,4 graus, a interna deveráser no mínimo de 12,8 graus.Acontece que eu já acordei àsnove da manhã na casa de ami-gos com temperatura de qua-tro graus e o proprietário doedifício não foi encontrado pa-ra atender a reclamação.

Em casos assim o inquili-no pode chamar a autoridademunicipal competente (CodeEnforcement) que notificará oproprietário. Se em 48h ele nãotomar providências, os aluguéissão pagos diretamente ao De-partamento de Housing. Tudoisso, é claro, no papel. Na rea-Íidade, embora o assunto nãodê manchetes na primeira pá-gina dos grandes jornais ame-ricanos, milhares de habitantesdo país mais rico do mundopassam um inverno miserávelnos bairros pobres de Nova lor-que. Trata-se de uma crise hu-mana, social e crônica —¦ poispiora a cada inverno.

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NO OHIO,MICHIGÀN E

UTAHUM MANTOBRANCO E

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Chicago — Soldados do Exér-cito americano começaram a ira-balhar ontem nos Estados de Ohioe Michigan, participando das ope-rações de salvamento de famíliasisoladas pela pior tempestade deneve registrada até agora na par-le sententrional dos Estados Uni-dos. Comentando o assunto umporta-voz do Governo federal afir-mou: "Temos que completar estetrabalho. Vai morrer gente, se nãoo fizermos logo".

Em Laylon, no Utah, sob uniatemperatura de 44 graus abaixo dezero uma família de sete pessoasfoi encontrada morta pela polícia.As autoridades acreditam que amorte dc Ruben Marlincz, 22 anosde sua esposa Ernestina de 26 e deseus cinco filhos, entre os quaisdois gêmeos de nove meses, deveu-se a uma falha no termostato dacalefação central. O médico legis-ta afirmou que as vitimas mor-reram por asfixia enquanto dor-miam, na noite de sábado para do-mingo. A calefação, que funciona-va ao máximo, queimou, ao queparece, todo o oxigênio da atmos-fera da casa.

Pelo menos 22 pessoas morreramalé agora no Estado de Ohio. To-das se encontravam no campo, lon-ge de abrigo, quando começou atempestade na quinta-feira da se-mana passada. A tempestade feztambém 16 vítimas em Michigan emais algumas dezenas cm outrosEstados. Soldados do Exercito e pe-ças de equipamento chegaram an-teontem por via aérea ao Noroes-le de Ohio, onde ajudarão nas ope-rações de salvamento de familia*isoladas que já estão sendo realiza-das por reservistas da Guarda Na-cional, voluntários e autoridadeslocais.

A primeira preocupação dasmilitares será a de transportar, drhelicóptero, abastecimento para ascasas isoladas nas areeis rurais.Além disso, deverão operar maqui-nas rodoviárias para reabrir estru-das ainda fechadas pelo acúmulode neve ou pelos deslizamentos equedas de barreiras. A cidade de.Bwoling Green está sem abasteci.-mente dc água c os dormitórios docampus da Universidade Estadualdessa cidade não receberam aqueci-mento central. Calcula-se qtteBowling Green e Toledo, no Norte,tenham sido as cidades mais atin-gidas pela tempestade de Ohio.

No Michigan o corpo de enge-nharia do Exercito está coordenar,-do as operações dc limpeza das es-tradas. trabalho que lambem, estásendo realizado pelas autoridadesfederais em Indiana. As principaisrodovias estáo com. pelo menos umapista cm operação, mas nas rodo-vias secundárias só c permitido otráfego em caso dc emergência.

Ontem pela manhã continua-rn a nevar na região dos GrandesLugos. ao Norte dos Apalaches. Du-rante o dia de ontem caíram entre;.-. e 30 centímetro!, dc neve na.'< nnsylvania.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, terça-feira, 31 de janeiro de 1978 D PÁGINA 5

O MAL-AMADO DOS PSICÓLOGOS (BRASILEIROS)Lauro dr. Oliveira Lima

IAGET, o Einstein dapsicologia moderna, étanto mais amado, ad-mirado e seguido peloseducadores quanto é de-

samado, repelido e sabotado pelospsicólogos (brasileiros). Há poucosmeses foi recebido, no plenário docongresso anual de psicólogos nor-te-americanos, por 5 mil psicólogos,de pé, aplaudindo o velhinho de Ge-nebra como o salvador- do desprestí-gio da classe (tanto Skinner, quantoa psicoanálise e os "grupos de encon-tro" rogerianos estão em crise nosEstados Unidos, pondo em perigo apoderosa "indústria"

que eles cha-mam de a "engenharia da alma").

O sistema universitário norte-americano acaba de "adotar" Pia-get, com entusiasmo idêntico ao quededicou a Freud, quando o vienenseíoi aos Estados Unidos vender a psi-coanálise. Mas, a transferência dou-trinária da metrópole para as filiaisnão pode fazer-se ex-abrupto, ape-sar de algumas instituições tradicio-nais do estabelecimento (que até hábem pouco vetavam em suas pesqui-sas os enfoques piagetianos) teremcomemorado os 80 anos de Piagetcom feéricas farandolas. Mas, qual oproblema, se a moda é a caracterís-tica básica do mecanismo universi-tário?

É que Piaget não é um detalhe.Aceitar Piaget implica uma revira-volta total das concepções do com-portamento humano (para não di-Ber "do comportamento do ser vivo"),tornando obsoletos laboratórios emontanhas de monografias arquiva-das nas revistas científicas. Todosque trabalham na área conhecem asperipécias dos estudos psicológicosno ultimo século. A psicologia era aciência da alma (Aristóteles, Santolomaz, Kant) e a única maneira de

pesquisar" a alma era mediante in-trospecçao. Ora, os positivistas (comcanadas de razão) declararam ométodo introspectivo não-cientifico(e por isto que, até hoje, nas Univér-sidades tradicionais, a psicoanálisenao penetra a título de que não éum procedimento científico, o quefica provado pelo número de seitasem que se subdivide: no campo cien-tifico nao há seitas conflitantes, sal-vo em alguns momentos excepcio-nais de mudança de paradigma).

Que fizeram os empiristas e po-sitivistas? Declararam que "a psico-logia passava a ser o estudo do com-portamento", não interessando o quese passava (caixa vazia ou caixanegra) entre o estímulo (input) ea resposta (out-put). Com isto apsicologia ficou reduzida ao estudoaos retiexos condicionados (J Wat-™nHna£°V' Skinner> «o se conside-rando^ experimental", "científico"nfarÍ°f+°.-que Pudesse ser medidoquantitativamente e submetido aoaparato das análises estatísticas.

As coisas estavam postas nes-tes termos quando aparece Piageto herético. Vindo da^ biologia co-rneçpu por inverter o modelo beha-mW** ?° comP°rtamento de SRpara rs ( no começo está a respos-ta ) o que fez alguns incautos su-SEe£ qU£^PÍ,aget era ne°"kantiano.Em segundo lugar, descobrir que osfenômenos da consciência era tam-bem comportam.entos (o que o dis-pensou de criticar a definição beha-vionsta de psicologia). Inventou ummetodoque atingiu a caixa vazia(consciência) que não era intros-pectiyo, satisfazendo, portanto, ascondições de objetividade exigidaspelos experimentalistas.

Descobriu que o estudo cio psi-quismo eqüivalia a um estudo bio-lógico de anatomia e da fisiologiadispensando, portanto., o aparato esltatistico e os grandes números (oestudo da anatomia e da fisiologiade um camelo eqüivale ao estudoda anatomia e da fisiologia de todosos camelos). Introduziu um novotipo de analise lógico-matemáticados fenômenos (análise-matemáticaqualitativa). Finalmente, compre-ei\deu qu<? não se pode entender osestudos finais (nos adultos e na hu-manidade) sem uma, análise gene-tica da formação das estruturas (omesmo que vem ocorrendo em Bio-logia, em que a Embriologia revolu-cionou a classificação e as filiações).

OMO se vê, Piaget entroucomo um furacão destrui-dor dentro do estabeleci-mento universitário dapsicologia oficial, esprai-ando-se por todas as ciências hu-manas (redescobriu "por outros ca-minhos", como diz L. Goldmann, ainterpretação dialética dos fenôme-«os psicológicos, biológicos e so-ciológicos, dando bases experimen-tais às posições metafísicas, e ideo-lógicas do novo humanismo). Pra-ticamente, Piaget antecipou-se àdescoberta da cibernética ("o equi-valente mecânico da finalidade"),reclassificando a ciência, a concep-

ção de homem e de sociedade.

Que fazer com este herético?Evidentemente, acusá-lo de não ci-entífico, apesar de suas pesquisas(trata-se de uma vasta equipe de

mais de 50 universidades no mun-do inteiro) ocuparem mais páginasque a Enciclopédia Britânica. Pia-get incomodou todo inundo. Mostrouque os testes de QI e aptidões (umavasta indústria) eram uma farsa(ele começou sua carreira no labo-ratório de Binet, testando crian-ças). Mostrou que os fenômenos degrupo estão baseados num comple-xo processo intelectual, nenhum va-lor tendo os grupos de encontro dotipo rogeriano ("supermercado doamor") e que a dominação existen-te na sociedade é, sobretudo, umadominação intelectual (as classesdominantes não deixam as classesinferiores desenvolverem suas pos-sibilidades operatórias, como ficaclaro no entusiasmo com que asmulheres, em geral, aceitam a do-minação masculina).

Quanto à psicoanálise, mostrouque existe um perfeito paralelismoentre o inconsciente cognitivo e oinconsciente afetivo de Freud, pos-tulando que a "psicologia das fun-ções cognitivas e a psicoanálise, lo-go mais, serão obrigadas a fundi-rem-se numa teoria geral" (confe-rència na Sociedade Americana dePsicoanálise), acabando com a "es-quizofrenia" metodológica entreafetividade e inteligência, tão aogosto dos atuais currículos esco-lares.

Quanto aos behavioristas, nãofoi preciso que Piaget se pusesse deponto em branco para combatê-los.

mada, avaliação dos rendimentos,testes escolares, categorias deBloom... Algo parecido com a atualsituação deve ter ocorrido quandoGalileu provou que a Terra nãoera o centro do universo e que "Aris-tóteles pensava sobre os fenômenoscomo uma criança atual de seteanos" (Piaget).

Acabo de ver o que aconteceuao comparecer ao IV Simpósio deEstudos Cognitivos, em RibeirãoPreto, reunindo pesquisadores dePorto Alegre, Araraquara, Curitiba,Rio Claro, sob a inspiração do mé-dico argentino A. Battro! O mestreportenho é discípulo de Fraisse, con-tinuador de H. Pieron ,o behavioris-ta francês que criou, na Sorbonne, acadeira de Psicologia das Sensações— Fraisse é especialista em percep-ção e memória e em problemas deritmo e de tempo, provindo da tra-dição européia de W. Wundt, fun-dador do primeiro laboratório dePsicologia Experimental (1879), co-mo tal sendo considerada a Psicofí-fica, equívoca disciplina interme-diária entre a Psicologia e a Fisiolo-gia.

Ora, como o mestre argentinotem participado dos simpósios doCentro de Epistemologia Genéticaem Genebra e escreveu uma magní-fica sinopse e um dicionário dasobras experimentais de J. Piaget, aochegar ao Brasil, todos os piagetia-nos supuseram (e o mestre não es-clareceu o equívoco) que se tratavade um discípulo de J. Piaget. Aospoucos, nos simpósios que organiza(Araraquara, Gramado, Ribeirão

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O sistema universitário norte-americanoacaba de "adolar" Piaget com entusiasmo

idêntico ao que dedicou a Freud

Lorentz (prêmio Nobel de Etologia)desafiou os behavioristas a condi-cionarem uma rata a copular debarriga para cima e Chomsky, o pa-pa da lingüística moderna (passan-do o exemplo para o vernáculo) pe-diu a Skinner que explicasse por-que uma criança que só ouve Fiz(verbo fazer) diz Fazi (paradigmacorreto dos verbos em ER), quandoos reforços todos são favoráveis àprimeira forma (irregular). É evi-dente que Piaget não concorda como inatismo de Lorentz e Chomsky,mas deixou que os dois destruíssema psicologia oficial das Universida-des americanas... entronizada onBrasil pelos mestres indígenas par-tidários do american uay of life. Osacontecimentos foram-se atropelan-do e todos ficaram perplexos. E,agora José?

Quanto à psicoanálise e sua for-ma comercial (grupos de encontro,sensitive training, grupos rogeria-nos, etc.) nada se pode fazer: é umacrença com seus seguidores capazesãe, por sua fé, morrerem na joguei-ra (o problema, provavelmente, sóserá resolvido, como sempre aconte-ce em Medicina (nascida da feitica-ria e da magia), quando a farmaco-logia passar a controlar, convenien-temente, a biologia química dos es-tados afetivos).

'AS quanto à psicologiaexperimental (beha-I ^^ ¥0 viorismo)? Como jo-

-ik- v BP gar fora um século demonografias e uma

pirâmide de histogramas? Como daruma reviravolta total na montanhade planos de aula, instrução progra-

"ILIf

Preto), foi ficando claro que nãose tratava disto, sobretudo, por to-tal incompatibilidade entre a epis-temologia de J. Piaget e as posiçõesteórico-ideológicas que manifesta.

Para início de conversa, os gru-pos de estudo que criou denominam-se Estudos Cognitivos, apesar de se-rem psicofísicos (o professor está in-teressado em demonstrar que a per-cepção se modifica quando se tratade grandes espaços). Ora, a expres-são cognitivo supõe uma dicotomiaentre estudos intelectuais e afetivos,dicotomia que é repelida, taxativa-mente, por Piaget, para quem todocomportamento implica, necessária-mente, uma variável intelechial (es-trutural) e outra afetiva (ènergéti-ca), perseguindo, assim, uma psico-logia geral do comportamento.

Estivéssemos mais atentos, logoteríamos percebido que a expressãocognitivo era um chamariz paraatrair os estudiosos da obra de Pia-get, pois, no mínimo, se supunhaque a pesquisa a ser apresentada re-ferir-se-ia às "variáveis interme-diárias", que é, precisamente, o quedistingue um behaviorismo grosseirode um estudo, mesmo elementar, dopsiquismo humano: a psicofísicaapresentada, contudo, nunca ouquase nunca atentava para os pro-cessos cognitivos, mesmo que co-mo tal se admitisse a fisiologia ner-vosa... Ora, os trabalhos (salvo ai-guns exercícios de classe apresen-tados por charmosas garotas debu-tantes que, evidentemente, não ti-nham sido informadas sobre os pres-supostos teóricos dos trabalhos queestavam expondo), eram de bom ní-

vel psicofísico (o professor Reinner 6um mestre nestes assuntos c estátreinando uma magnífica equipe dejovens nesta área). Por que apre-sentá-los como estudos cognitivos?

O equívoco da expressão criouconstrangimento para todos. Os psi-cofisicos consideravam as interven-ções dos piagetianos como "bai-búrdia". Uma professora mineira foiquase "crucificada" porque apresen-tou um estudo de psicologia cogni-tiva (isto é, piagetiano). Para mos-trar o antipiagetismo do grupo (ogrupo parecia mais uma cosa nostrahostil a qualquer discussão huma-nista), um brilhante jovem discípu-lo de Reinner apresentou um estudosobre a Ilusão de Muller-Lyar, semreferir-se a definitiva explicação da-da por Piaget sobre o fenômeno emsua obra Les Mecanismes Percptifs(2a. edição, 1975, PUF).

O simpósio teria sido interes-sante exposição de estudos de fisio-logia nervosa e psicofísica se os jo-vens não tivessem sido levados a és-tender-se sobre "como tinham sidotrabalhados estatisticamente os da-dos", (para provar nível "científi-co"). No simpósio, e até em obrascientíficas, dispensam-se estas aná-lises estatísticas-padrão, geralmen-te, encomendadas a um especialistaem estatística ou a um manejadorde computador (na obra de Piagetsupracitada ele "se dispensa de ex-por as precisões de técnica e os qua-dros estatísticos", remetendo os in-teressados aos arquivos).

Preocupa-nos se os jovens queestão sendo orientados nestas pes-quisas estão bem informados sobre opanorama global dos estudos de psi-cologia e se fizeram, realmente,uma opção pela área de psicofísica epsicofisiblogia. Uma professora, au-tora de brilhante tese piagetiana, foiforçada, segundo se comentava, noscorredores, a desistir da apresenta-ção de seu trabalho para apresentaruma tese sobre lateralidade feita àspressas por ser este o tema que da-ria maior IBOPE internacional... oque pode ser mera intriga da oposi-ção.

Para quem se interessa poraplicações pedagógicas, o simpósiofoi salvo pela conferência do DrWaldecyr C. de Araújo Pereira quemantém um centro de pesquisas emRecife voltado para aplicação dapsicologia ao ensino. Contrastandocom as pesquisas sobre detalhes dosprocessos fisiológicos da percepçãoprimária, o professor, hereticamén-te, declarou que suas pesquisas des-tinavam-se às massas. Para espan-to geral, no final de sua conferèn-cia, o pernambucano foi interpeladosobre como relacionava uma "pes-quisa cognitiva" com a metodolo-gia científica, o que eqüivale a pôrem dúvida a tese central da obrade Piaget: "O que eu sustento, por-tanto, não é nada relacionado emespecial ao pensamento da criança:encontra-se não só em todo aduíto,como no curso do desenvolvimentodo pensamento científico" J. PiagetProblemas de Psycholoqie Geneti-que pág. 39. Denoel-Gonthier. Faris.

RA, para que um estudode percepção possa serconsiderado "cognitivo",é preciso que além dosdados físicos e fisiológi-

cos indague-se sobre o que Piagetchama de atividade perceptiva, ex-pressão que não apareceu no simpó-sio. O simpósio (seguindo a linhaclássica da psicofísica) procurou de-monstrar que a percepção deformaa realidade (a lua é muito maior doque parece ao observador). Ora, is-to é o que há de mais elementar empsicologia. Muito mais que isto, dis-se a "psicologia da forma" sobre apercepção. O que J. Piaget trouxeao estudo de percepção íoi, precisa-mente, demonstrar que a ''objetivi-dade é um produto tardio do com-portamento humano e que a percep-cão não nos conduz à intimidadedos objetos: isto é, que seria um "es-tudo cognitivo" se a expressão nãofosse capeiosa.

O que interessa, portanto, é sa-ber como o homem consegue supe-rar as deformações naturais da per-cepção. Do ponto-de-vista pedagógi-co, Piaget ensinou que para levar acriança à objetividade, em vista des-tas deformações geradas pela cen-tração, o método é uma atividadeque leva à decentração. Em resumo,o simpósio mostrou que, seguindouma velha tradição cabocla, as coi-sas mudam cie nome, mas permane-cem as mesmas... e que ainda vailevar muito tempo para que a revo-lução piagetiana seja aceita em nos-so sistema universitário. Nós, educa-dores, teremos que continuar comoautodidatas: os psicólogos não estu-dam nada que nos possa ser útil pa-ra nossa tarefa de educar as crian-ças.

A

CarlosDrummoiidde Andrade

CARDÁPIO VARIADO

RECEITA CONTRA O CALORNão fique repetindo: Que calor! pois

aumenta o calor. Use roupa leve ou nenhu-ma, tome banho de mar, piscina ou chuvei-ro, ataque os gelados, mas isso não basta.Carece cuidar da temperatura interna, pormeio de leituras adequadas. No jornal, eviteo noticiário de tensões internacionais, o deeconomia e finanças, o de polícia. Nas pá-ginas de política, o humorismo sarcásticodo Zezinho Bonifácio pode ajudar. Livros?Convém ler Mário Lago, Bagaço de Beira-Es-trada, continuação de Na Rolança do Tem-po. Ele conta o rádio por dentro, e ^onta detal jeito airoso, moleque, incisivo e humano,que atê as coisas tristes, as safadezas obser-vadas no ambiente ou sofridas na alma sediluem num conjunto em que o importanteé a experiência de viver, e essa experiência éa de um artista que sabe ser também es-critor e tem saúde moral a prova de fogo.Se você não sorrir mima página, não rirem outra, não se encantar com o livro lodo,em que a verdade, a consciência e a graçaandam de mãos dadas, então é porque vocêmerece o calor que está tinindo, e torre-se àvontade.

UM ESCRITOR DISCRETOMelo Nóbrega mere-

cia duas colunas de jor-nal para a notícia de seufalecimento. Não vi duaslinhas. Os livros que dei-xou devem andar nasuniversidades, como degrande préstimo para es-tudo dos negócios depoesia. Rima e Poesia,editado em 1965 peloInstituto Nacional doLivro, é verdadeiro tra-tado sobre a invenção,constituição e topologiada rima, Os Sonetos doSoneto, Arredores daPoesia, O Soneto de Ar-vers, Evocação de B. to-pes situam-se em pontoalto em nossa bibliogra-fia de investigação poé-tica (pesquisa e crítica).Deixou vários livros iné-ditos, merecedores depatrocínio editorial, en-

tre eles o estudo sobrerepresentações plásticasde Salomé, que exigiuanos de consultas e visi-las às fontes museológi-cas, obra original queinteressará inúmeros es-tudiosos de arte. Não se-ria motivo de satisfação

para o país ter uma obradessa natureza inscritana bibliografia universalespecializada? Melo Nó-brega, espírito ameno,conservador e professorde categoria, habitavaessa área de discriçãoonde se localizam tantosescritores sensíveis e de-licados, desconhecidosdo grande público. Lem-brá-lo é reverenciar adignidade da tarefa lite-rária, exercida sem ru-mor.

O PREDIAL, HEM?Um dos sustos de começo de ano que amea-

cam o morador em casa própria, e por extensãoo inquilino, é o Imposto Predial. Dou-lhe maiús-cuias porque são sempre maiúsculos os seus au-mentos anuais. Passar de 100% não é vantagempara ele. Vai além, atinge alturas freqüentadaspelos supersônicos. O argumento é sempre omesmo: a elevação do imposto acompanha aelevação do valor venal. João Brandão me dizque não quer saber do valor venal de seu apar-tamento; mora nele e nele pretende assistir àpassagem do século. Tudo girou em torno deum valor abstrato, pois não há perspectiva denegócio imobiliário para a maioria dos proprie-tários de casa única. No fundo, a política fiscalé a de compelir o dono a dispor de seu teto paragerar nova fonte de renda municipal, e assimsucessivamente. Casa de morar, torna-se casade vender. Ninguém deve morar em paz, precisaestar na porta da rua, de olho no comprador demelhor oferta. João Brandão prefere pagar oimposto de não vender, adicionado ao impostode morar, desde que não o persigam com a no-tícia de que o seu cochicholo de ano para anopassa a valer não sei quantos milhões. Falou.

FOLINHASJaneiro passou fácil. para isso. E fevereiroFácil, quer dizer, entra de samba esem tempo de a gente alegria protocolada,prestar atenção nele, fichada, vendida paraguardá-lo na memória turistas. Ainda não ésensitiva, defini-lo. Foi i mês com cara debom? Foi mau? histórico: o ano novo,Foi apenas janeiro, todo mundo sabe,vestíbulo de ano, com começa é depois davestibular aceso, Semana Santa, quandoalegrias e frustrações, começa. Há uns que nãoespera de. começam nunca. TalvezEspera de quê? De que sejam os melhores:o ano tome rumo adiam a esperança,feição, se tiver força | não a esmagam.

PÁGINA 6 ? CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 31 de janeiro de 1978

imtmmmmmmsmimmi

Cinema **-K*+. ÍXCEIENTE ¥+¥¥' MUITO ROM**-K BOM ¥~k REGULAR -)Ç RUIM

mmmmmmtmmmmwHmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmu

Maria Silvia em Gordos e Magros,áe Mário Carneiro: uma comédia de costumes que

situa a gordura como metáfora da riqueza

ESTR*GUERRA NAS ESTRELAS (Star War.), dt George Lucai.

Com Alec Guinnesi, Mark Hamill, Harrison Ford, Carrit

fisher e Peler Cushing. Palácio (Rua do Passeio, 38 —

222-0838), Lcblon-1 (Av. Alaulfo de Paiva, 391 — ... .

227-7805), Roxy (Av. Copacabana, 945 — 236-6245), TI-

juca (Rua Conde de Bonfim, 422 - 288-4999): 12h25m,

14h45m, 17h05m, 19h25m, 21h45m. São luii (Rua Macha-

do de Assis, 74 - 225-7679), Veneza (Av. Pasteur, 184 -

226-5843): a parlir das' 14h45m. Santi Alice (Rua Barão

de Bom Reliro, 1095 — 201-1299), Olaria: 14h, 16h20m,

18h40rn, 21 h. Madureira-T (Rua Dagmar da Fonseca, 54- 390-2338): llh40m, 14h, 16h20m, 18h40m, 2lh (10

anos). Superprodução americana de ficção cientifica, ins-

pirada em Flash Gordon e outras aventuras de quadrinhose cinema seriado. A hislória mistura figuras humanas com

robôs-compulaclores, robôs de aparência humana, facul-

dades exlra-sensoriais em uma féerie ambientada em ou-

tra galáxia. •

GORDOS E MAGROS (Brasileiro), de Mário Carneiro. Com

Carlos Kroeber, Tônia Carrero, Nelson Xavier, Wilson Grey

e Jarbas Cumequepode. Novo Pai (Rua Visconde de Pi-

raia, 351 - 287-1935): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20h

lOm, 22h (18 anos). O encontro de um gordo rico, insa-

tísfeilo com sua gordura, e um pobre magro, que sanhai vida como faquir subdesenvolvido. O cineasta se pro-

pòe a uma comédia de costumes "mais interiorizada",

«bordando a gordura como metáfora da riqueza.

O MAIOR DE TODOS (The Greatesl), de Tom Gries. Com

Muhammad Ali, Ernest Borgnine, John Marley, Lloyd Hay-

nes e Roberl Duvall. Pathé (Praça Floriano, 45 — ... .

224-6720): de 2a. a 6a., às 12h, 14h, 16h, 18h, 20h,

22h. Sábado e domingo, a parlir das 14h. Romi Bruni

(Rua Visconde de Pirajá, 371 - 287-9994), Bruni-Copa-

«abana (Rua Barata Ribeiro, 502 - 255-2908), Bruni-Tiju-

ca (Rua Conde de Bonfim, 370 - 268-2325), Paratodot

(Rua Arquias Cordeiro, 350 - 281-3628): 14h, 16h, 18h,

20h, 22h, (14 anos). Biografia do pugilista Muhammad

Ali (Cassius Clay), focalizando-o de sua vitória nas Olim-

piadas de Roma, 1960, ao triunfo sobre George Fore-

man, no Zaire, aos 33 anos de idade. Produção ameri-

cana.

DOC SAVAGE, O HOMEM DE BRONZE (Doe Savage, the

Man of Bronze), de Michael Anderson. Com Ron Ely,

Paul Gleason, Bill Lucking e Michael Miller. Vitória (RuaSenador Dantas, 45 — 242-9020), América (Rua Conde

de Bonfim, 334 - 248-4519): 13h30m, 15h40m, 17h50m,

20h, 22hlOm (Livre). Adaptação das avenluras de um iu-

per-herói das histórias em quadrinhos que conheceu seu

apogeu à época da Grande Depressão nos Estados Unidos.

Savage é personagem em permanente lula contra o mal,

na qual aplica extraordinária força física e inteligência

de gênio. Produção americana.

O SEGREDO DAS MASSAGISTAS (Brasileiro), de Antônio

B. Thomé. Com Aldine Muller, Cezar Roberlho, Laurenia

Machado e Sula di Paula. Art-Copacabana (Av. Copaca-

bana, 759 - 235-4895), Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,

406 — 288-6898), Art-Méier (Rua S. Rabelo, 20 — ... .

249-4544), Art-Madureira (Shopping Center de Madureira):15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h (18 anos). A parlirde quinta no Motro Boavista, Condor Largo do Machado

o Rio-Sul. Em risco de enfarte por excesso de trabalho,

um empresário é salvo por um amigo que o leva paraum estabelecimento que anuncia massagens e oferecemuito mais em companhia de mulheres de variada expe-riência.

OS DESVIOS DO SEXO (los Desvioi dei Sexo), de OvidioG. Assonits. Com Orquídea de Santis a Franco Resscl.Plaza 'Rua do Passeio, 78 — 222-1097): de 2a. a sábado,às lOh, llh45m, I3h30m, 15hl5m, 17h, 18h45m, 20h30m,22hl5m. Domingo, a partir das 13h30m (18 anos). Pro-

dução argentina de sexo, apoiada no rótulo de "educa-

Ção sexual".

CONTINUAÇÕESNEW YORK, NEW YORK (New York, New York), de Mar-

lin Scorsese. Com Liza Minnelli, Robert de Niro, LionelSlandcr, Barry Primus e Mary Kay. leblon-2 (Av. Ataulfode Paiva, 391 - 287-4524): I4h, 16h35m, 19hl0m, 2lh45m

(14 anos). Musicai com números celebrizados pelas orques-trás de Glenn Miller, Tommy, Jimmy Dorsei, Bennl Good-

man e outros, na década de 40, e quatro canções novas de

John Kander e Fred Eb. Coreografia dc Ron Field. Uma

cantora e um saxofonista se apaixonam durante as come-

moraçòcs 6a vitória sobre o Japão. Com as mudanças do

gosto popular, e'c tem oportunidade de formar seu pró-

prio conjunto e tê-la como lady crooner. O casamento é

abalado quando ela fica famosa gravando um tipo de

música que ele despreza. Produção americana. A julgar

pelo horário, a versão original (153 minutos) sofreu re-duáflo. -fc + M-kO ÚLTIMO MAGNATA (The last Tycoon), de Êlia Kazan.Com Robert de Niro, Tony Curtis, Roberl Mitchum, JeanneMoreau, Jack Nicholson, Donald Pleasence, Ray Màland,Dana Andrews e Ingrid Bouliing. Coral (Praia de Botafogo,316 _ 246 - 7218): 14h30m, 16h55m, 19h20m, 21h45m

(18 anos). O úllimo (inacabado) livro de F. Scoll Filzgerald,autor de O Grande Gatsby, chega ao cinema em adapta-

çáo de Harold Pinter. História ambientada em Hollywood,nos últimos anos 30 e final da década de 40. De Nirointerpreta um grande produtor, Monroe Stahr, dedicado acriar sonhos para milhões de espectadores, mas incapaz desolucionar seus próprios dilemas existenciais. Produçãoamericana. -KlífK

CRUELDADE MORTAL (Brasileiro), de Luiz Paulino dosSantos, Com Jofre Soares, Marieta Severo, Maurício doVale, llva Nino, Emanoel Cavalcanti e Jaime Barcelos. Jóia(Av. Copacabana, 680 — 237-4714): 14h40m, 16h30m I8h20m, 20hl0rn, 22h (18 anos). Um velho nordestino ioli-lário, de vida pacata, é linchado publi.amcnie, sem so-corro, por pessoas movidas por suspeita e sem base. His-tória baseada em ocorrência verídica do Grande Rto.

A MENINA DO FIM DA RUA (Tha Little Girl Who LivesDown the Une), de Nicholas Gessncr. Com Jodie Foster,

Os filmes premiados no últimoFestival Intenacional

do Filme Publicitário, em Carmes,serão exibidos hoje, às lOh,

no Cinema Odeon (PraçaMahatma Gandhi, 2). A entrada

é franca e o patrocínio é daCinema e Propaganda do Brasil

Marlin Sheen, Alexis Smith e Mort Shuman. Cinama-1

(Av. Prado Júnior, 286 — 265-3653): Studio-Paissandu

(Rua Sen. Vergueiro, 35 - 265-4653): 14h, 16h, 18h, 20h,

22b (18 anos). Menina solitária, filha de um poeta, defen-

de-se com todos os meios contra -a intrusão de pessoasque pretendem ditar sua maneira de viver ou a ameaçam

fisicamente. Filme de «uspenje baseado na novela de Laird

Koenig. Produção canadense-francesa, com participaçãoamericana. -^C^-^C

ORCA, A BÃLEÍA ASSASSINA (Orca), de Michael Ander-

son. Com Richard Harris, Charlotle Rampling, Will Shamp-

son e Bo Derek. Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 —

221-1508). Copacabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0953),Carioca (Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178), Ópera-T

(Praia de Botafogo, 340 - 246-7705): 14h, 16h, 18h, 20h,

22h. Astor (Rua Ministro Edgar Romero, 236), Rosário

(Rua Lepoldina Rego, 52 - 230-1889): 15h, 17h, 19h, 21h

(10 anos). Um capitão de navio de pesca e uma bióloga seunem à procura de uma baleia assassina. Produção ítalo-

americana. -^C^-íC

(f7RÃPALHÃO~NAS MINAS DO~REI SALOMÃO (brasilei-ro), de J. B. Tanko. Com Renalo Aragão, Dedé Santana,Mussum, Francisco di Franco, Vera Seita, Wilson Grey,Monique Lafond e Milton Vilar. Ôpera-2 (Praia de Bota-

fogo, 340 — 246-7705). Caruso (Av. Copacabana, 1 362 -

2227-3544): I3h40m, 15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h.Comodoro (Rua Haddock Lobo, 145 - 264-2025): 15h

20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. Madureira-2 (Rua Dag-mar da Fonseca, 54 — 390-2338): 13hl0m, 14h50rn, lóh30m, 18hl0m, I9h50m. 21h30m. Imperador (R. Dias daCruz, 170 — 249-7982): de 2a. a 6a., a parlir das 14h50m. Sáb. e dom., a partir das )3hl0m (Livre). Ostrapalhões Araglo e Santana ganham a vida simulandoferozes brigas, enquanto um terceiro sócio, Mussum, tomao dinheiro dos otários. Acreditando na valentia, Moniquecontrata os três para uma expedição às minas do Rei Sa-lomão, a fim de procurar seu pai, um arqueólogo desa-

parecido. Comédia na linha de Simbad, o Marujo Trapalhão,do mesmo produtor-diretor. -K^

Õ OUTR~Õ LADO DA MeTÃ^NÒTFe (Tha Olhar Sida of Mid-night), de Charles Jarrott. Com Marie-France Pisier, JohnBeck, Susen Sarandon, Raf Valone e Clu Gulager. RianAv. Atlântica, 2 964 — 236-6114): 14h50m, 17h55m, 21h

(18 anos). Versão do best teller de Sindey Sheldon. Dra-nis romantíco-melodramático que tem início às vésperasda I Guerra Mundial e termina no pós-guerra. Noelle, hu-milhada e menosprezada pelo homem que ama, Larry, fazda vingança a principal razão de sua vida, ligando-se aum grego milionário, Demeris, que a conhece quando es-trela de cinema. A morte da mulher de Larry ieva Noellee Larry ao banco dos réus. Produção americana. -)C

REAPRESENTACÕESCIDADÃO KLEIN (Mr Klein), de Joseph Losey. Com AlainDelon, Francine Berger, Juliel Berto, Jean Bouise e SuzanneFlon. Lido-2 (P. do Flamengo, 72 - 245-8904): 15h, I7h20m,19h40m, 22h (18 anos). História ambientada em Paris sob aocupação alemã, 1942. Klein, negociante de objetos de arte,descobre à porta de casa um jornal judeu a ele endere-cado e se assusta ao saber que a lista de assinantes toienviada à polícia. Ha um peso em sua consciência: tiravagrande proveito comprando ba-ato peças valiosas ae ju-deus desejosos de fugir. Klein investiga o que julgauma confusão de identidades mas, sem ser judeu, vaivivendo situações criadas pelo anti-semitismo. ProduçãofrancesaF; +[¥*¥¥_O ANJO DA NOITE (Brasileiro), de Walter Hugo KhoürT.Com Selma Egrei, Eliezcr Gomes, Pedro Coelho e LilianLemmertz. Studio-Tijuca (Rua Desembargador Isidro, 10 —

268-6014): 15h, I6h30m, 18h, I9h30m, 21h (14 anos).¥*¥¥PERDIDA (Brasileiro), de Carlos Prales Correia. Com Ma-ria Sílvia, Helber Rangel, Álvaro Freire, Sílvia Cadavat •Maria Alves. Complemento: Tultí Tutti Buona Genta, deOrlando Bonfim. Cinema-2 (Rua Raul Pompéia, 102 —

247-8900): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (18 anos), -fc-k-fr-k

AMOR A TODA VELOCIDADE (Lave in Las Vegas), de Geor-ge Sidney. Com Elvis Presley, Ann Margret, Nick/ Blair,Cesare Da nova e William Demarest. Metro-Boavista (Ruario Passeio, 62 - 222-6390), Condor Copacabana (Rua Fi-gueiredo Magalhães, 286 - 255-2610), Rio (RuaConde de Bonfim, 302 — 254-3270), Rio-Sul (Rua Marquêsde Sao Vicente, 52 - 274-4532): 14h, 15h40m, I7h20m,191., 20h40m, 22h20m (Livre). Elvis ambiciona ser campeãomundial de automobilismo e vai participar de uma corridaem Las Vegas, onde se apaixona pela ins.rutora de nata-çao (Ann Margret) do hotel onde ele se emprega depoisde perder seu dinheiro ern um acidente. Musical amen-cano. Até amanha no Metro-Boavista e Rio-Sul. -K"K"A"

anos). O filme é dividido em dois episódios: 19) Roy oGtrçi.ilh.iilm, é a história de um homem que é pago pa-ra fazer parle da claque de uma emissora de televisão.

29) O Ibrahim do Subúrbio, a vida de um alfaiate cujo

sonho é ser nolicia de uma coluna social da cidade.

* ¥ 20.000 LÉGUAS SUBMARINAS (200.00 Leagues Under thaSea), de Richard Fleischer. Com Kirk Douglas, James Ma-son, Paul Lukas e Peler Lorre. Condor Largo do Machado

(Largo do Machado 29 - 245-73/4): UhIOm, 16h30m, ISh

50m, 21hl0m. (Livre). Uma das mais elaboradas produ-

ções de Wall Disney, filmada no Mar do Caribe, parteem Nassau, parle em Mondego Bay, na Jamaica. Aléamanhã. "tC,tC'K'

O PREDILETO (Brasileiro), de Roberlo Palmari. Baseado no

romance Totônio Pacheco, de João Aphonsus. Com Jolre

Soares, Suzana Gonçalves, Olhou Bastos e Wanda Cosmo.Ricamar (Av. Copacabana, 369 - 237-9932): lóh, lflh,

20h, 22h. (1B anos). Depois da morte da mulher, um

coronel do interior, de 70 anos, vai viver na melrópole,

onda reside num bordel e se apaixona por uma prós-titula. -)k¥ _

___GENTE FINA É OUTRA COISA (Brasileiro), de Antônio Cal-

mon. Com Ney Santana, Selma Egrei, Maria Lúcia Dahl,

.Cátia D'Angelo, Márcia Rodrigues, Marieta Severo, Louise

Cardoso • Nuno Leal Maia. Império (Praça Floriano, 19— 224-5276): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Scala (Praia de Bo-

tafogo, 320 — 246-7218): a partir das lóh (18 anos).

Comédia em três episódios. Um rapaz nordestino traba-

lha como copeiro, jardineiro, motorista para famílias da

alia sociedade carioca, sendo usado e disputado por ma-

dames insaciáveis. -}c

ASSIM ERA ATLANTIDA (Brasileiro), de Carlos Manga.

Com depoimentos de Adelaide Chiozzo, Anselmo Duarle,

Cyll Farnel, Eliana, Fada Sanloro, Grande Olelo, Inalda,

José Lewgoy e Norma Benguell. Trechos de filmes comOscarito, Zé Trindade, Jece Valadão e outros. New Alas-

ka (Av. Copacabana, 1.241): 13h, 15h, 17h, 19h, 21h, 23h.

(10 anos). •¥

{."TRAPALHÃO NO PLANALTO DOS MACACOS (Brasilei-ro), de J. B. Tanko. Com Renalo Aragáo, Dedé Santana,

Mussum, Millon Carneiro e Alam Foniaine. Tijuca-Palaco

(Rua Conde de Bonfim, 214 - 228-4610): 15h20m, I7h,18h40m, 20h20m, 22h. (Livre). Renalo Aragão e seus ami-

gos, depois de uma viagem de balão, acabam caindo no

Planalto dos Macacos, de onde só conseguem fugir de-

pois de muitas peripécias. -)C

GUERRA É GUERRA (Brasileiro), de Ary Fernandes. ComNuno Leal Maia, Felipe Carone, Lenilda Leonardi, Marcos

Lander « Cazarré. Programa complementar: Kung Fu: aLei contra os Assassinos do Karatê. Rex (Rua Álvaro Al-vim, 33 — 222-6327): 13h40m, 17hl0m, 20h35m. (18anos). Comédia em três episódios. 1) Um corintiano faná-tico tem sua lua-de-mel perturbada pela irradiação daum jogo contra o Palmeiras. 2) Um funcionário traído

pela mulher tem uma aventura com a esposa do patrão.3) Um bancário se apaixona por um Iravesti. -fC

ÕJZ, CAMA, AÇÃO (Brasileiro), de Cláudio Mac Dowell.Com Tânia Scher, Cláudio Mac Dowell, Lafaiete Galvão •Benedito Corsi. Capri (Rua Voluntários da Pátria, 88 —

226-7101): de 2a. a óa„ às lóh, 17h30m, 19h, 20h30m,22h. Sábado t domingo, a partir das 14h30m. (18 anos).

VÍTIMAS DO PRAZER / SNUFF (Brasileiro), de CláudioCunha. Com Carlos Vereza( Rossana Ghessa, Canarinho,Nadir Fernandes, Hugo Bidet e Fernando Reski. Programacomplementar: Kung Fu Desafia o Dragão Negro. Orly

(Rua Alcindo Guanabara, 21): de 2a. a 6a., às 10hl5m,13h50m, 17h25m, 19h30m. Sábado e domingo, a partirdas 13h50m. (18 anos). Dois produtores americanos -d*

flmes pornográficos chegam 00 Brasil para fazer um pornôem que mulheres serão estupradas • assassinadas (d*verdade) em frente às câmaras. -^C

A ESTRANHA HOSPEDARIA DOS PRAZERES (Brasileiro), deMarcelo Motta. Com José Moiica Marins, Caçador Guer-reiro, Marizeth Baumgarten e David Húngaro. CÍnema-3

(Rua Conde de Bonfim, 229): 15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. (18 anos). Especialista no filme de horror, destavez Mojica reúne uma série de estranhos personagensnuma hospedaria de beira ds estrada. Entre relâmpagose trovões se desenrola o mistério. -)C

DRIVE-IN

UM DIA DE CÃO (Dog Day Afternoon), de Sidney Lumet.Com Al Pacino, John Cazale, Charles Durning e ChrisSarandon. Ilha Auto-Cine (Praia de São Bento — Ilha doGovernador): 20h30m, 22h30m. (18 anos). Versão de umepisódio da crônica policial nova-iorquina: um assalto de-sajeitado e a teia de expectativa, afetividade e medo

que envolve os personagens. Último dia. -)Cjç-)t-jr.~)£

AEROPORTO 77 (Airport 77), dc Jerry Jameson. Com JackLemmon, Lee Grant, Brenda Vaccaro, Joseph Cotten, Oliviade Havilland e James Stewart. Lagoa Drive-ln (Av. Borgesde Medeiros, 1 426 - 274-7999): 20hl5m, 22h30m. (14anos). Outra produção americana da série inspirada pelaadaptação do romance Aeroporto, de Arthur Hailey. Umavião de passageiros sofre acidente no Triângulo das Ber-mudas e a operação de salvamento se processa abaixo donível do mar. Até amanhã, -jc-^

MATINÊS

AVENTURAS NA NEVE - Scala: Mh. (Livre).

GRANDE RIONITERÓI

CINEMA-1 — O Fundo do Mar, com Jacqueline Bisset. Às

14h30m, 16h50m, 19hl0m, 2lh30m. (14 anos!) Até~do-

mingo.

4.RT.ÜFF — Perdida, com Maria Silvia. Às 14h, lóh, 18h7

20h, 22h .18 anos). Até domingo.

ALAMEDA — O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão, conv

Renalo Aragão. As 14h50m, 16h30m, 18hl0m, 19h50m,

21h30m (Livre). Úllimo dia.

CENTER — Os 12 Trabalhos da Asterix, desenho animado.

Ãs 13h40m, 15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. (Livre.)Até domingo.

CENTRAL — Branca de Neve • os Sete Anões, desenho

animado de Wall Disney. Às 14hl0m, lóh, 17h50m, 19h

40m, 21h30m. (Livre.) Até domingo.

ÉDEN — Escola Penal de Meninas Violentadas, com Meyrl

Vieira. Ãs 14h, 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m, 22h20rn

(18 anos). Último dia.

NITERÓI — Orca, a Baleia Assassina, coin Richard Har-

ris. As Uh, lóh, 18h, 20h, 22h. (10 anos.) Alé domin-

go.

ICARAI — Guerra nas Estrelas, com Alec Guiness. Às I2h

25m, 14h45m, I7h05m, 19h25m, 2lh45m (10 anos). Alé

domingo.

SÁO GONÇALO

TAMOIO — Cinco Dedos de Violência, com Lo Lieh. À»

I4h, lóh, ISh, 20h, 22h (18 anos). Úllimo dia.

DUQUE DE CAXIAS

PAZ — A Praia do Pecado, com Oásis Minnitu. Programa

complementar: Kung Fu, o Tubarão Invencível. Ài 14h10m, I7h35m, 19h20m (18 anos.) Alé domingo.

PETRÓPOLIS

O IBRAHIM DO SUBÚRBIO (Brasileira), de Astolfo Arauio eCecil Thiré. Com José Lewnoy, Lucélia Santos, HeloísaMafalda e Suzanna Faini. Lido-1 (Praia do Flamengo, 72 —245?S904): 14h40m, 16h30m, I8h20m, 20hl0m, 22h. (18

DOM PEDRO - Orca, a Baleia Assassina, com Richard

Harris. Às 15h30m, 17h30m, 19h30m, 2lh30m (10 anos),

Último dia. i

PETRÓPOLIS *— Guerra nas Estrelas, com Alec Guinness.

As Mh, Ióh20m, I8h40m, 21li. (10 anos). Alé domingo.

Artes PlásticasHOMO FABER — Mostra do arlisla Antônio Pelicov, reu-nindo 30 leias, 35 desenhos e 60 fotografias. Museu d»Arte Moderna, Av. Beira-Mar, s/n.°. De 3a. a sáh., dasI2ll às 19h, 5a., alé ás 22h, dom., das 1-lh ás I9h. Alé

dia 26 de levereiro,

PROJETOS DEF.ECORAÇAO CARNAVALESCA - MoTtriTdêuma coleção de projetos premiados de decoração eamava-lesca da cidade e do baile do Teatro Municipal, ern 30

painéis assinados por Adir Botelho, David Ribeiro, Fernan-do Santoro, Rosa Magalhães, entre outros. Galeria Trevo,Rua Marquês de Sáo Vicenle, 52, loja 260. De 2a. a sáb.,das 9h ás 22h. Alé sexta-feira.

Melo, 37-A. 2a., 4a. e 6a., das 9h às I9h, 3a. e 5a., da»9h às 22h e sáb., das 9h às I3h, Alé scxla-leira.

JAYME BASTIAN PINTO JR. - Mostra intitulada Tempo/Espaço, composta de 45 fologralias, sele desenhos •dois mapas da Cidade do Rio de Janeiro. Museu da ArteModerna, Av. Beira-Mar, s/'n.°. 3a., 4a., óa. e sáb., dasI2h às I9h, I>_., rias I2ii às 22h. Dom., das Mh às 19h.

Último dia.

TAPEÇARIAS — Trabalhos de Glorinha Garce_, Gilvan,Luís Adolpho e Thor. Eucatcxpo, Av. Princesa Isabel, 350.Da 2a. a 6a., das 14h às 22h. Até dia 17 de fevereiro.Inauguração hoje, às 21h.

WESLEY DUKE LEE - MosFaüê 13 caligrafias sobre papel-arroz. Galeria Luiz Buarque de Holanda & Paulo Bitten-court, Rua das Palmeiras, 19. De 2a. a 6a., das 13h às21 h.

ACERVO - Obras de Mabe, Scliar, Iboré Camargo, LierpeMola, Volpi, Maria Bonomi e outros. Galeria Contorno, RuaMarquês de São Vicenle, 52 — loja 261. Dc 2a. a 6a., dasMh às I9h, 5a., alé às 2h. Último dia.

ACERVO — Obras de Pancelti, Di Cavalcanti. Mabe, Fu-kushlma, Guignard. Nowlon Rezende, Djanira, Scliar eoutros. Galeria Ipanema, Rua Aníbal de Mendonça, 27,De 2,1. a 6a„ das 101» às 22h, sáb., e dom. das lóh.às 21h.

COLETIVA — Pinluras de Homens Neves, Messias Noiva,Gerardo de Souza, Seixas e Mário da Silva, entalhes e ta-

peçarlas de Rachel Trindade e pinturas de Sebastião eAloysio Zaluar. Galeria Sangcnaro, Rua Siqueira Campos,143, loja 70. De 2a. a sáb., das Mh ás 21 h.

SCLIAR — Retrospectiva de pinturas, aquarelas, desenhos,gravuras e guaches de 1940 a 1977. Museu Histórico doEstado, Oficina de Gravura, Palácio do Ingá, Rua Pres.Pedreira, 78, Niterói. De 3a. a dom., das 13h às I7h. Alédia 28 de fevereiro.

COLETIVA DE FIM DE ANO - Pinluras de arlislas nacio-nais e estrangeiros dos séculos XIX e XX, estatuária,esculturas e litografias. Galeria Irlandini, Rua Teixeira deMelo, 31, loja E. De 2a. a óa., das Mh às 19h. Até dia 28de fevereiro.

ELIANA CARNEIRO — Pinturas e desenhos. Biblioteca Re-gion.il de Botafogo, Rua Farani, 53. De 2a. a 6a., das 14hàs 21 h, sáb. e dom., das 14h as 18h, Até sexta-feira.

ACERVO — Obras de Humberto da Cosia, Zllalr, Touliere Gavazzoni, entre outros. Galeria Roberto Alvei, Av.Princesa Isabel, 186 E. De 3a. a dom., de 15h às 22h.

EXPOSIÇÕESCARMEM MIRANDA — Mostra de objetos de uso pessoalda artista e de audiovisual sobre sua carreira. MuseuCarmem Miranda, Parque do Flamengo, em frente ao n.*560 da Av. Rui Barbosa. De 3a. a dom., das llh às 17h.

ACERVO — Obras de Raimundo de Oliveira, Di Cavalcanti,Panceti, Antônio Parreiras, Portinari, Milton Dacosta, Volpi,Eliseu Visconti e outros. Petite Galerie, Rua Barão da Tor-re, 220. De 2a. a óa., das 15h às 22h. Sáb., das I8hàs 21 h. Até sexta-feira.

O CÃNDÕMbTé NA PINTURA DE RAFAEL — ~pintü7a«

deRafael Borges de Oliveira. Museu do Artei • Tradições Po-

pulares, Rua Presidente Pedreira, 78, Ingá, Niterói. De 3a.a dom., das llh às 17h. Último dia.

ACERVO — Obras de Manoel Santiago, Sigaud, RosinaBecker do Valle, entre outros. Galeria Lebreton, Rua Viscon-de de Pirajá, 550-B. De 2a. a óa., das llh às 22h, sáb.,das llh às 15h. Até amanhã.

COLETIVA — Pinturas de Chaia Zisman, Da Hora, Geny, In-daya, luba e Malusa. Centro de Cultura de Petrópolis, Pça.Visconde de Mauá. Diariamente, das 12h às 18h.Ultimo dia.

REDES E TAPETES — Mostra de exemplares de vária» ra-gioes brasileiras em palha, algodão e sisal. Galeria daCampanha de Defosa do Folclore, Rua Araújo Porlo Ale-gre, 80. De 2a. a óa., das lOh às 18h. Alé dia 28 defevereiro.

ANA ROMEIRO — Tapeçarias. Galeria da Secretaria Mu-nicipal da Turismo, Rua Sao José, 90 — 10.° andar. De2a. a 6a., das llh às 17h. Até dia 17 de fevereiro.

FÁBIO KERR — Pinturas. Galeria Celina, Rua Teixeira de

A VIDA DAS BALEIAS NOS MARES DO SUL - Exposiçãode painéis fotográficos e montagens. Organizada pelo Mu*seu Oceanográfico de Mônaco. Museu Histórico do Hs-tado do Rio de Janeiro, Rua Pres. Pedreira, 78, Ingá, Ni-terói. De 3a. a dom., da» 13h às 17h. Até dia 28 dtfevereiro.

0~DÊSÊNV~0LVIMENT0 ATRAVÉS DO IMPOSTO - Exposi-

Ção de painéis fotográficos, documentos e peças que mos-tram a história e aplicação do imposto no país. Museud» Fazenda Federal, Av. Antônio Carlos, 357/jobreloia.De 2a. a 6a., das lh ás 17h. Até março.

EX-VOTOS — Mostra de 280 exemplares de várias regiõesdo país, principalmente do Santuário do Canindé, noCeará, executados em madeira, cera e raros — cerâmica.Galeria Sérgio Milliet, da Funarte, Rua Araújo Porto Ale-gre, 80. De 2a. a 6a., das lOh às 18h. Até dia 17 d»fevereiro.

TeatroE'... — Texto de Millor Fernandes. Direção de Paulo José.Com Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Neila Tavares,Mirian Pérsia e Nilson Conde. Teatro Maison de France,Av. Antônio Carlos, 58 (252-3456). De 4a. a óa., às21h, sáb., às 20h e 22h30m, dom., às I8h e 21h. Ingressos,de 4a. a óa., e dom., a Cr$ 100,00 e Cr$ 50,00, estudan-tes, sáb., a Cr$ 100,00. Problemas de casamento, relaciona-mento sexual e maternidade na visão das diferentes gera-çóes da burguesia carioca.

Ã~iMORTE DO CAIXEIRO VIAJANTE - Drama de ArthurMiller. Dir. de Flávio Rangel. Com Paulo Autran, NatáiiaTimberg, Deny Perrier, Simon Khoury, Mareio de Luca,Arnaldo Dias, Miguel Rosemberg e Ana Zelma.Taatro Adolpho Bloch, Rua do Russel, 804 (285-1465e 285-1466). De 4a. a óa., às 21h30m, sáb., às 20h e 22h30m, dom., às ISh e 2lh, vesp., 5a., às 18h. Ingressos,de 4,i. a 6a. e dom., a Crí 100,00 e CrS 50,00, estudan-les, sáb., a Cr$ 100,00, vesp. de 5a., a Cr$ 50,00. O velhovendedor nào produz mais como antigamente, a socie-dade competitiva coloca-o à margem da vida útil. Atésexta. Volta dia 9, até dia 19.

ONDE CANTA O SABIA' — Comédia musical de GasláoTojciro. Música de Sinhò e Nelson Melim. Dir. de LuísMendonça. Com Otávio César, Luis Mendonça, Gugu Oii-mecha, Tânia Alves, Nádia Maria, Nádia Carvalho e ou-tros. Teatro Ginástico, Av. Graça Aranha, 187 (221-4484).De 3a. a óa., às 18h30m. Ingressos a Cr$ 40,00 e Cr$ 20,00,estudantes (10 anos), Quadro de costumes brasileiros de1920, defendendo as vantagens de tradição nacional con-tra os modismos importados. Último dia.

DIVÓRCIO, CUPIM DA SOCIEDADE - Comédia de MaxNunes e Hilton Marques. Direção de Gracindo Júnior. ComAry Leite, Beatriz Lira, Jorge Botelho, Maria CristinaiNunes, Lupe Gígliotti, Germano Filho e Norma Dumar.Teatro Casa-Grande, Av. Afranio de Melo Franco, 29G(227-6475). De 3a. a óa. e dom., às 21h30m, sáb., às 20he 22h30m, vesp. dom., às 19h. Ingressos 3a. e de 5a. a sáb.(Ia. sessão) e dom., a CrS 80,00 e Cr$ 50,00, esludanles,sáb. (2a. sessáo) a CrS 80,00, 4a. a Cr$ 40,00 e Cri 25,00.Intransigente pai de família não aceita o divórcio da filha,que para convencê-lo a mudar de idéia arma um planocom o apoio da mãe. Até sexta. Volta dia 9.

SODÕMA E GOMORRA — O ÚLTIMO A SAIR APAGAA LUZ — Comédia de João Bethencourt. Dir. do aulor.Com Milton Moraes, Jorge Dória, Sueli Franco, AndréVillon, íris Bruzzi e Adalberto Nunes. Teatro Mesbla,Rua do Passeio, 45/56 (242-4880). De 3a. a 6a. e dom.,às 21hl5m, sáb. às 20h e 22h45m, vesp. 5a., às 17h edom., às 18h. Ingressos, de 3a. a 5a. e dom., a CrS 80,00e CrS 50,00, esludanles, óa., a Cr$ 100,00 e CrS 60,00,estudantes, sáb., a Cr$ 100,00 e vesp. de 5a., a Cr$50,00. Nas duas cidades bíblicas, os inocentes pagam pe-ias culpas dos outros enquanto esles gozam os privilé-gios do poder.

CAMAS REDONDAS, CASAIS QUADRADOS - Comédiade Roy Cooney e John Chapman. Dir, de José Renato.Com Dirce Mígliacio, Gina Teixeira, Vanda Lacerda, FelipeCarone, Lúcio Mauro, Alcyone Mazzeo, Anilza Leoni, Fer-nando José e Carlos Leite. Teatro da Praia, Rua FranciscoSá, 88 (267-7749 a 287-7794). De 3a. a 6a„ às 21hlSm,sáb., às 20h e 22h30m, dom., às 18h a 21hl5m. Ingres-sos, 3a., a Cr$ 40,00 • Cr$ 25,00, estudantes, 4a., Sa. •dom., a Cr$ 80,00 a Cr$ 50,00, óa. e sáb., a Cr$ 80,00. Co-média de equívocos reunindo várioi casais que procuramvencer inúmeros obstáculos para consumar seus projetosde adultério.

SÉThoVESSE VOCÊS ESTRAGAVAM TODOS — Texto d*Clóvis Levi e Tânia Pacheco. Dir. de Clóvis levi. ComTião D'Ávila, Priscila Camargo e o Grupo Maria Déia. Teatr»do Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539. De 5a. •dom., às 21 h, vesp. dom., às 18h. Ingressos a Cr$ 60,00 •Cr$ 30,CO, estudantes. De como um deturpado sistema tdu-cacion.il pode transformar oi alunos em passivos bonecos.

QUARTA.FÍÍRÃFÃ EM CASA, SEM FALTA - Texto da Má-rio Brasini. Dir. de Gracindo Júnior. Com Henriette Mo-rincau e Eva Todor. Teatro Glória, Rua do Russel, 632(245-5527). De 3a. a óa. e dom., às 21h, sáb., às 20h •22h30m, v__p. 5a., às 17h e dom., às 18 horas. Ingressos,3a. 5a., 6a. e dom., a Cr$ 80,00 e Cr$ 50,00, estudantaaAà. a Cr$ 40,00 e CrS 25,00, vesp. 5a., a CrS 50,00, «áb.,a Cr$ 80,00. Duas velhas amigas encontram-st semanal-mente, há 41 anos, para chás e lembranças.

EXPOSIÇÃO — Criaçáo coletiva de Edgar Ribeiro, JorgeFrauchcs e Ruy Sandy. Com o Grupo Ensaio d» TeatroAberto. Aliança Francesa da Copacabana, Rua Duvivier,43. Nesta semana, excepcionalmente, 5a. e 6a.-feira, àl21 h. Entrada franca.

RÁDIO EM UM ATO — Texlo de Álvaro M. de Almeida.Apresentação do Grupo Candelabro. Teatro Sesc d* Sá*João de Meriti, Rua Tenente Manoel Alvarenga Ribeiro, 66

(756-4615). Sáb. e dom., às 21 h. Ingressos a Cr$ 20,00 •CrS 10,00, comerciários. Alé dia 12 de fevereiro, cominterrupção no carnaval.

INFANTIL

CHAPEUzTnHO VERMELHO E cTcEELHO DA SORTE - Pro-duçao e direçào de Jair Pinheiro. Teatro da Gávaa, RuaMarquês de Sao Vicenle, 52 — 4? andar. Hoje a amanhã,às 17h. Ingressos a Cr$ 30,00.

PINÓQUIO E O GRÍLO FALANTE - Produção de Robertode Castro. Apresentação do Grupo Carrossel. Hoje, às 15h.

CHAPEUZINHO VERMELHO - Produção de Roberto de

Castro. Apresentação do Grupo Carrossel. Hoje, às lóh.Teatro de Bolso, Rua Alaulfo de Paiva, 269. Ingressos aCrS 30,00.

Ary Leitee Beatriz

Liraintegrama partir

de hoje oelenco de

Divórcio, oCupim daSociedade,

subs ti-Luindo AryFontoura

e LídiaMattos

ü______ra^_____B,n0>i^____Bm_{____7mi mwÊ'

\^i-iaaS-itiiffiffi^^

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 31 ée fanefro cie 1978 ü PAGINA ?

Televisão -**** + EXCELENTE + + ¦¥¦* MUITO ROM-**-K BOM -KA" REGULAR * RUIM

Atracnt» melodrama tobre os «mores de uma garot»do origem modojt», Kitty Foyle (Gingcr Rogors), que so

apaixona por um ricaço da sociedade de Filadélfia (DonnitMorgan) • resolvo it dedicar > conquistar fama e ganhardinheiro, depois dt sor dosprojada, A «ficácia «rlosanal

de Sam Wood (1833/1949), a adaptação de Dalton Trumbo

• Donald Ogdon Slowart « o desempenho do Gingor Ro-

gers (premiada com o Oscar) fazem desta versão do best

seller ds Chrislophcr Morloy um espetáculo muito agra-

dável, embora algo fora de moda.

Milhares de andorinhas atacam Tippi Hedren eRod Taylor em Os Pássaros (TV Educativa, ás 23h05m)

OS FILMES DE HOJE

O apocalíjrtico Os Pássaros,considerado o melhor trabalho

de Hitchcock nos últimos15 anos, e o clássico de guerraSargento York são espetáculosde grande força comunicaüva.

O western Quem Foi JesseJames? e o melodrama

Kitty Foyle merecem tambématenção especial. E A Rainha

Virgem tem belas atrizese muito luxo

Eliiabeth II. Fatos a personagens históricos são deturpa-

dos descaradamente em favor de uma encenação melo-

dramática, luxuosa e cabotina. Os primeiros ano» da Eli-

labcth I, a iovem Boss do ttulo original (Jean Simmons) ¦

seu amor adolescente por Tom Seymour (Stewart Granger).

O extraordinário Charles laughton (1899/1962) repete sua

performance de Henrique VIII, enquanto a suave Deborah

Kerr fai sua primeira mulher (ele teve seis). Várias mu-

Iheres bonitas (Elaine Stewart, Dawn Addams) desfilam pelenarrativa, que tem no comando um craque em musicais

(George Sidney).

OS PÁSSAROSTV Educativa - 23h05m

AGÜENTA A MÃO!TV Globo - 14h

(Hold On!). Produção americana de 1965, originariamente«m Panavision, dirigida por Arthur Lubin. No elenco: Pe-ler Blain Nonne, Kari Green, Keilh Hopwood, Derek Lecken-by, Barry Whilwan, Shelley Fabares, Sue Anne Langdon,Herbert Anderson, Bernard Fox, Hcirry Wickox. Colorido.

Os tediosos Herman's Hermits conduiem a garotadados EUA à idolatria a tal ponto que filhos de astronautas

propõem o nome do grupo para um foguete Cemini. Par»»• assegurarem do mérito dos rapazes, as autoridades en-viam um emissário, que acaba se metendo em confusões.

Além disso, uma aspirante ao estrelato lira vantagem pu-blicitaria do fato e quase pÕo tudo a perder. Show do

então popular conjunto pop, entremeado de piadas e

canções. Intolerável até para crianças.

(The Birds). Produção americana de 1963, dirigida por Al-

fred Hilchcock. No elenco: Rod Taylor, Tippi Hedren, Su-

zanne Pleshelte, Jcssica Tandy, Verônica Carlwright, Elhel

Gnffies, Charles MacGraw, Rulh MacDevitl, Joe Mantell,

Malcólm Allerbury, Kari Swenson, E. Wilson. Colorido.

A mais expressiva experiência hitchcockiana nos últi-

mos 15 anos, The Birds é uma inquielante metáfora sobre

a presença do Homem no Universo. A partir de um roman-

ce do Daphne du Maurier, o roteirista Evan Hunter mostra

as reações de uma familia diante de um inexplicável ca-

taclisma: a revolta de pássaros. A trama é construída em

duas partes: a espera da catástrofe e seu surgimento. A»

duas fases são diametralmente opostas, tanto no tom como

no enredo, mas se fundem, ao final, num coniunto bastante

harmônico. A direção do mestre do suspense é um prodí-gio de virtuosismo. Na trucagem, Hitch obteve * colabora-

ção de Ub Iwerks, que anima as seqüências dos pássaros.Bernard Herrmann (1911/1976), o magnífico musicista de

Cidadão Kanc, Soberba e Um Corpo que Cai, sublinha a»

apocalípticas imagens de Robert Burlts com acordes de

grandeza sinfônica.

QUEM FOI JESSE JAMES?

TV Guanabara — 23h

ESCÂNDALOS DE 1935

TV Guanabara — 14h

(George White'» Scandals). Produção americana de 1934,

dirigida por Thornton Freeland, George White e Harry Lach-

man. No elenco: Jimmy Duranle, Rudy Vallee, Alice Faye,

Sregory Ratoft, Adrienne Ames, Cliff Edwards, GeorgeWhite, Dixie -Dunbar, Gertrude Michaels, Michael Carie,

Warren Hymer, Tom Jackson. Preto e branco.Demodce revista musical entremeada de canções de

Ray Henderson, Jack Yellen e Irving Cacsar. Nos cinemas

chamou-se Escândalos da Broadway e teve uma sequên-

cia no ano seguinte, produzida e encenada pelo mesmoWhite. Estréia da graciosa Alice Faye, ao lado de Rudy

Vallee, com quem faria mais tarde outras comédias naFox. Espetáculo inútil até para os saudosistas.

A RAINHA VIRGEM

TV Studios — 21 h

(Young Bess). Produção anglo-americana de 1953, dirigida

por George Sidney. No elenco: Jean Simmons, Stewart

Granger, Deborah Kerr, Charles Laughton, Kay Walsh, Guy

Rolfe, Kathleen Byron, Cecil Kellaway, Robert Arthur, Rex

Thompson, Leox G. Carroll, Elaine Stewarl, Dawn Addams,

Norma Vardon, Noreen Corcoran, Ivan Triesaull e Lumsden

Harc. Colorido.Drama histórico baseado num romance do Margaret

Irwin e produzido para coincidir com a coroação da Rainha

SARGENTO YORKIV Tupi - 0h35m

de Daniel filho c Gotuaga Blola. Com Fran-

cisco Cuoco, Dina Slat, Teresa Rachei, Tony R«-

mui. Ida Gomes, Flávio Migliaccio e CarlosEduardo Dolabella. Colorido.

20h55m — Globo Repórter Pesquisa — Hoje: A Volta porCima. Colorido.

21h50m — Jornalismo Elotrônico — Noticiário com BerloPilho. Colorido.

21l>55m — O Pulo do Galo — Novela de liráulio Pedro-so. Dir. de Waller Avancini e Jardel Mello.Com Jorge Dória, Mário Gomes, Sandra Bréa,ítala Nandi, Millon Gonçalves, Felipe Caronc.Colorido.

Noticiário com Sérgio Chopclin,

(Sargeant York), Produção americana de 1941, dirigida porHoward Hawks. No elenco: Gary Cooper, Walter Brennan,

Joan leslie, George Tobias, Slanley Ridgcs, Margarel Wy-

cherly, June Lockharl, Noah Becry Jr„ Dickie Moore, Ward

Bond, Ciem Bevans, Howard da Silva, James Anderson.

Preto • branco.Clássico do filme de guerra. Biografia da Alvin York,

fazendeiro puritano e religioso que se tornou herói da

Primeira Guerra ao faior 132 prisioneiros alemães na Fran-

ça. Com simplicidade e bom humor, o roteiro de John Hus-

ton mostra as peripécias do humilde graniciro quc, após

tentar objetar, resolve defender sua pátria. Howard Hawks

(1896/1976) impõe ao espetáculo seu estilo vigoroso, conci-

so, comunicativo. A atuação de Gary Cooper (1901/1961)

lhe valeu um Oscar e a definitiva consagração do público.Também a montagem recebeu um prêmio.

22h35m — AmanhaColorido.

22h50m - Kung Fulhor índia

23h50m — Painel —

Interino

CANAL 214h30m — 1978 — Entrevistas e comentários sobre a alua-

lidade. Reprise.15h — João da Silve — Novela didática com o cur-

rículo das quatro séries do 1.° grau. Direçãode Jacy Campos. Roteiro de Lourival Marques.Com Sucly Franco, Nelson Xavier, LourdesMayer, Vera Regina.

15h30m — TV Cultura — Aulas de ioçja, de francês o in-

glês, conselhos para crianças e adolescentes euma série de filmes da BBC feitos especialmen-te para surdos e mudos.

17h30m — Ginástica — Aulas.1 Sli — Sitio- do Pica-Pau-Amarelo — Novela infamo-

juvenil baseada na obra de Monteiro Lobato.Com Zílka Salaberry, Dirce Migliaccio, JaciraSampaio e outros. Colorido.

18h30m — Arco-íris — Programa infanlo-juvenil com fil-mes, desenhos animados, Plim-Plim e uma pzç&Infantil.

21 — Os Mágicos — Reportagem com personalida-des.

22h — Páginas da História — Filme: Sócrates. Colori-do.

22h30m — 1978 — Entrevistas e comentários sobre aatualidade. Colorido.

23h — Lições da Vida — Comentários com Gilson Ama-do. Colorido.

23h05m — Cadernos de Cinema — Comentários e deba-tes sobre filmes. Hoje; Os Pássaros. Colori-do. *•*•

CANAL 4

(The True Story of Jesse James). Produção americana de

1957, originariamente em Cinemascope, dirigida por Nicho-Ias Ray. No elenco; Roberl Wagner, Jeffrcy Hunler, Hope

Unge, John Carradine, Agnes Moorohead, Alan Baxter, Alan

Hale, Rachel Slephcns, Barney Pniiíips. Colorido.Quarto western de Nicholas Ray (os anteriores: Paixáo

de Bravo, Johnny Guilar e Fora das Grades). Refilmagcnide íesse James, que Henry King realizou em 1939 comroteiro de Nunnally Johnson. Nesta versão, houve diver-

gõncias entre o diretor e o produtor (Herbert B. Swope Jr.);Ray queria contar, cm ritmo de balada, a verdadeira his*tória do célebre pistoleiro e de seu irmão Frank, No en*tanto o produtor insistia em dar à biografia de Jesse Jamesum caráter histórico. Para isso, contratou dois conselheiros:Rosalind Shaffcr e Jo Francês James. Da conciliação dasduas concepções, surgiu esta reconstíturção romântica, in-

lólità, da brutal trajetória do Robin Hood americano. Es-crito pelo competente Walter Newman, o roteiro atual mos*

tra como James foi levado ao crime, o assassinato d* tu*mãe a suas primeiras experiências fora da lei.

KITTY FOYLETV Globo - 0hÍ5m (

(Kitty Foyle). Produção americana de 1940, dirigida porSam Woode. No elenco: Gingcr Rogers, Dennii Morgan, Ja-mes Craig, Eduardo Ciannelli, Erncsr Cossarl, Gladys Cooper,

Odctte Myrtil, Mary Trccn, Katharine Stevens, Florence Ba-tes. Preto e branco.

7h«m8h9h9h30m

10h30mllh30m

llh55m

12h

12h45m

131,

13h30m

14h

lóh

16h45m

17h20m

17h25m18h

I8h45m

19h

19h45m

20h05m

Jeannie E' um Gênio

O Elo Perdido. Filme. Colo-

Filmo: O Homem Branco da Mu-

apresentado por Berto Fi-Noticiarlho. Colorido.

0hl5m — Coruja Colorida - Filme: Kitty Foyle. Preto e

branco, -k^-k

CANAL 69hl5m - TVE.9h45m — Inglês com Fislr. Colorido.

10h — Desenhos,llh — Imagens do Dia — Noliciário apresentado por

Elias Soares e Mariuda Mazáiio. Colorido.

Ilh30m — Ponlo-dü-Visla. Colorido.12h30m — Desenhos. Colorido.12h — Ben, o Urso Amigo. Desenho. Colorido.

13h — Operação Esporte — Apresentação ds Carlos

Lima e Millon Colen. Colorido.

13li45m — Panorama Pop — Apresentação de M. I má.

Colorido.14li — Sérgio Bittencourt Informal. Colorido.

14h45m — Muito Prazer, Dr - Inlorme sobre psiquiatria,14h30m — Desenhos — Colorido.14h4Sin — Robert Milost — Noliciário social.

14h50m — Agora — Noticiário. Colorido.15h — Programa Edna Savagol — Colorido.lóh — Agora — Noliciário. Colorido.16h05m — Garota com Algo Mais — Seriado. Colorido.

16h35m — Capitão Aia — Filmes c desenhos. Goorges, O

Rei da Floresta, Robot Giganta e Specd Racer.

18h30m — A Ilha dos Bonecos — Bonecos ao vivo.

I9h — João Brasileiro, o Bom Baiano — Novela com

Jonas Mello, Nair Bello, Eunice Mendes, laura

Cardoso. Colorido.19h40m — Agora — Noliciário. Colorido.

20h — O Profeta — Novela de Ivany Ribeiro. Com

Débora Duarte, Zanoni Ferrile, Irene Ravache,

Carlos Strazzer, Paulo Goulart, Cláudio Correia

e Caslro. Colorido.20h45m — O Grande Jornal — Noticiário epr»sentado por

Ferreira Martins, Cévio Cordeiro e Fauslo Ro-

cha. Colorido.21b — O Vigilante. Seriado. Colorido.

22h — Conflito de Almas — Filme. Colorido.

22h5Sm — Agora — Noliciário. Colorido.

231, — O Profeta — Novela. Colorido (Reprise).

23h30m — Informe Financeiro - Apres. de Nelson Priori.

Colorido,23h35m — De Olho na Cidade - Programa de debates

apresentado por Plácido Ribeiro. Colorido.

0h35m - Longa-Motragem - Filmo: Sargento York. Pre-

lo e branco. -jt-K^-fc

Padrão a Cores.TVE.Sítio do Pica-Pau-Amarelo (Reprise). Colorido.O Globo em qut Vivemos — Documentário.Colorido.Terra de Gigantes — Filme. Colorido.O Mundo Animal — Documentário das sériesUntamed World e Animal World sobre a natu-reza, os animais e o homem. Colorido.Globinho (Ia. edição) — Noliciário intanlil nar-rado por Paula Saldanha. Colorido.Globo Cor Especial — Desenhos: Os Flinstones

e Trio Calafrio.Copa Brasil - Noticiário esportivo sobre oCampeonato Brasileiro de Futebol. Apresenta-

çao de Leo Batista.Hoje — Noticiário apresentado por Sônia Ma-ria, Líçjia Maria, Marcos Hummel e NelsonMotta. Colorido.Loco Motivas — Reprise da novela de Cássia-no Gabus Mendes. Dir. de Régis Cardoso. ComEva Todor, Walmor Chagas, Aracy Bal_baniam,Lucélia Santos, D^nis Carvalho, ll^.a Soares.ColoridoSessão da Tarde — Filme; Agüenta a Mão. Co-lorido. +CSessão ComediaFilme. Colorido.Faixa Nobre —

rido.Globinho — Noliciário infantil apresentado porPaula Saldanha (2a. edição). Colorido.Festival Pcrnalonga — Desenho. Colorido.Maria Maria Novela de Manoel Carlos, ba-

seada tm obra de Lhidolfo Rocha. Dir. de Hei-

vai Rossano. Com Nívea Maria, Cláudio Ca-

valcanli, Roberto Pirilo, Roberto Bonlim, Ha-roldo de Oliveira, Ana Ariel, Emiliano Queiroz,

Carlos Duvat. Colorido.HB 77 — Desenhos. A Formiga Atômica. Co-

lorido.Sem Lenço, sem Documento — Noveln de Má-

rio Praia. Dir. de Régis Cardoso. Com Ney La-

lorrace, Ricardo Blai, Aríete Salles, Bruna Lom-

bardi, Uva Nino, Isabel Ribeiro. Colorido.Jornal Nacional — Noticiário apresentado porCid Moreira e Carlos Campbell. Colorido.O Astro — Novela de Janete Clair. Direção

CANAL 7llhIlh30m -

12h )-I3h

I3h30m -

14h

lóh17h18h

19hl5m

20h21h22h

23h

Padrão.Madureza.Desenhos — Colorido.Primeira Hora — Informações de utilidade pú-blica e esportes. Colorido.Reino Selvagem — Seriado. Colorido.

• Com Açúcar o com Afeto — Filme: Escândalos

de 1935. Preto e branco. -)C

Desenhos — Colorido.Base Lunar — Seriado. Colorido.O» Pioneiros — Filme: Meu Velório Antes da

Morrer. Colorido.Jornal da Bandeirantes — Noliciário com José

Paulo de Andrade, Branca Ribeiro, Ronaldo Ro-

sas e Ellzabeth Camarão. Colorido.

James West — Filme: Avareza. Colorido.Familia — Filme: Filmes Domésticos. Colorido.

Sáo Francisco Urgente — Filme: Capela dos

Malditos. Colorido.Western do Gala — Filme: Quem Foi Jesse

James? Colorido. -fs + TV

CANAL II13h45m

MhI4h30m15h15h30mlóhI6h30m17hI7h30m

IBh18h30m19h20h

21 h

23h24h

Jornal da Mulher — Noticiário com JacyraLucas, Zora Yonara c Norma Aiara. Colorido.Archie Show Desenho. Colorido.Super Robin Hood - Desenho. Colorido.A Princesa e o Cavaleiro — Desenho. Colorido.Taro Kid — Desenho. Colorido.A Turma do Pica-Pau — Desenho. Colorido.A Turma do Zé Colméia — Desenho. Colorido.Lassíe — Filme. Colorido.Viagem ao Centro da Terra — Desenho. Co*lorido.Batman — Filme. Colorido.Bat Mastcrson — Filme. Preto a branco.Tariã — Filme. Preto e branco.Sessão Batiguc-Bangue — Cavalo de Ferro. Co-lorido.Sessão das Nove — Filme: A Rainha Virgem.Colorido. -K-K

Sessão Policial — The Rooktcs. Colorido.Jornal da Noite — Noticiário.

ShowFORRO' FORRADO — Show com João do Vale Almir Saint-

Clair, Julinho do Acordeom e os conjuntos Palmares e Ro-

roima. Convidado especial Ary lobo. Associação Rccreati-

va Gigante do Catetc, Rud do Calote, 235. Hoie, ás

2lh30m. Ingressos fl CrS 30,00, homem e CrS 10,00 mulher.

FEIRA DO CHORO — Hoie: espetáculo com o coniunlo Noi-

tes Cariocas, formado por Deo Rian (bandolim), Damásio

(violão de seis cordas), Manuel (violão de sete cordas), Juli-nho (cavaquinho) e Corlinhos (pandeiro). Amanhã, apresenta-(,-ão do conjunto Amigos do Choro, integrado por Carlos Edu-ardo Souza (violão), Rossini Ferreira (bandolim), Aliais Ma-noel dos Reis (cavaquinho) e Valdir Carpinler (pandeiro). Mu-seu da Imagem e do Som, pça. Rui Barbosa, 1. Sempreds 18h30m, com duração de três horas. Ingressos <iCr$ 20,00.

quartas-feiras, às 21 h. Ingressos s CrS 60,00, CrS 30,00,esludantes e Cr$ 15,00, associados. Até dia 22 de fevereiro.

FRENÉTICAS — Show do conjunto formado por SandraPera, Regina Chaves, Edyr Del Castro, Leila Neves, Lidokae Dulcilene. Acompanhamento: Rubinho (teclados), Edi-nho (bateria), Marcos (baixo) a Mim! (guitarra). Direção,cenários e figurinos de Fernando Pinto. Teatro TeresaRaquel, Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113!. De 3a. a 6a.,às 21 h, sáb., ás 20h e 22h30m, dom., às 19h. Ingressos d«3a. a 5a. e dom., a CrS 60,00, 6a. a CrS 80,00 < sáb.,

a CrS 100,00. Temporada suspensa. Volta dia 10 de feve-reiro.

GRUPO ALMÔNDEGAS - Show do coniunlo gaúcho for-mado por Kledir (violão, flauia e vocal), Kleiton (violão,harmônica, vocal, violino e percussão), Gilnei (bateria c

percussão), João Batista (contrabaixo e vocal) e Zé Flávio(viola de 12 cordas, craviola, violão e vocal). Teatro daGaleria, Rua Senador Vergueiro, 93 (225-8846). As 2as. e3as.-feiras, és 21h30m. Ingressos a Cr$ 60,00 e CrS 40,00,estudantes. Último dia.

VISANDO ÁS RAÍZES - Show do grupo Tarsis, formado

por Nelson Wellinglon, Fcrnandinho e Ophelio Walvy (vio-lões e vocais), Mário César (percussão), Enio Santos (baixoacústico), Nando (Bandolim e vocal), Mazinho Falcão (flau-t*), Fernando Veloso e Sílvia (vocais). Teatro do Sesc, daTijuca. Rua Barão de Mesquita, (288-6197). Todas as 3as.-f»ir«s, às 2lli. Ingressos a Cr$ 40,00 c Cr$ 20,00, asso-w*aob.

MAIS DIA MENOS DIA - Show do grupo Maria Dóia, for-mado por Alberto de Castro, Chico Moreira c Nelson Guar-cJion. Texto e direção àa C ovis Levi. Teatro do Sesc daTijuca, Rua Barão de Mesquita, 539 (283 6197). Todas as

INTERCÂMBIO — Show reunindo três correntes musicais

_ de raiz africana, com Paulo Moura (afro-americana: jazx,blues), os Tincoás (afio-baiana: pontos de candomblé, sam-ba) e o percussionista angolano Bonga. Museu d« ArttModerna, Av. Beira-Mar, s/n. De 3a. a dom., às 21 h, In-gressos a Cr$ 60,00 e CrS 40,00, estudantes. Alé «exta-leira.

BRASIL CANTA E DANÇA - Show da cantos e danr,aifolclóricas, com elenco de bailarmos b instrumentistas. Par-ticipaçáo especial de Ivone Lara. Dir de Haroldo Costa.Teatro Carlos Gomes, Pca. Tiradenles (222-7581). De 3a. adom., as 18h30m. Ingressos a CrS 20,00.

JORGE BEN — Show do cantor, compositor e violonisia

acompanhado de conjunto formado por Wagner (baixo),

Dadi (baixo), Pedrinho (bateria), Joãozinho, Nencm e Bidu

(ritmo). Dir. de Carlos Alberto Sion. Teatro Clara Nunes,

Rua Marques de Sáo Vicente, 52 - 3? andar (274-9696).

De 4a. ,-, 6a., ás 21h30m, nab., as 20h30m e 22h30m, dom.,

„s 191,. Ingressos 4a., 5a. e dom., a CrS 100.00 e Cr$ 60,00,

estudantes, 6a. e sób., a CiS 120,00. Até soxia-loira.

Vol Ia dia 9 de (eve reiro.

Rádio JORNALDO BRASIL

ZYJ-453

AAA-940 KHz - OT-4875 KHzDiariamente das 6h às 2h30m

BlúiOin - HOJE NO JORNAL DO BRASIL.Apresentação de Eliakim Araújo.

8h35m — ROIEIRO — Produçtio e apresenta-

ção de Ana Maria Mdchado.

9h — INFORME ECONÔMICO - Produção d«Alcides Machado e apresentação de Eliakim Araújo.

15h - MÚSICA CONTEMPORÂNEA - Progra-ma: Neil Young, ZZ Top • Allan Parsons. Produçãode Alberto Carlos de Carvalho c aprescnlaçao deOrlando de Souza.

Zeze Motaé a

entrevistadano

Especialde hoje

23h - NOTURNO — Especial com Zcié Mota.

Produção e apresentação de Luís Carlos Saroldi <

Ney Hamilton.

JORNAL DO BRASIL INFORMA - lli30m, 12lt

30m, 18h30m, 0h30m dom., 8li30m, ]2h30m, IBh

30m, 0h30m. Apresentação de Eliakim Araújo, Jor-

lt Nedehf • Orlando do Souza.

1V "... . ,

, pi |13'< %I1ÍÍ^

ZYD-460FM-ESTÊREO - 99.7 MHz;

IHlESSlEãiiaDiariamente das 7h à lh

HOJE

20h — A Páscoa Russa — Abertura, Op. 36, d»

Rimsky-Korsakoff (Orquestra de Filadélfia e Orman-

dy — 14:15). Concerto cm Fá, para Tri» Pianot •

Orquestra, K 242, de Mozart (Robert, Gaby « Jean

Casadesus com a Orquestra de Filadélfia t Orman-

dy — 23:46!. Quarteto para cordas, em Dó Menor,

Op. 51/1, de Brahms (Ouartelo Italiano — 33:23).

3 Noturnos Op. 9, de Chopin (RUbihstein — 16:32).

Peças d« Sinfonia das óperas Atys e Amadis, dt

Lully (English Chamber Orchcstra e Raymond Lep-

pard - 21:10). Concerto para Piano • Orquestra

n." 1, cm Dó Maior, Op. 15, de Beethoven (Arrau,Orquestra do Conccrtgcbow e Bernard Haitink —

37:40). Actus Tragicus — Cantata Gotcs Zoit Zist

Die Allerbcste Zeit, BWV 106, de Bach (solistas •

conjuntos do Collegium Aureum, sob a direção deRudolf Pohl - 20:50).

AMANHÃ

20h — Impressions d'ltalie (Serenata, La Fonlai-ne, Mules Sur les Cimos e Nápoles), cie GuslaveCharpentier (Orquestra do Conservatório de Paris

c Alberl Wolff — 38:20). Trio com Piano, em Ri

Menor, Op. 120, de Gabriel Fauré (Lamar Crowson,

Kennelh e Terence Weil - 20:00). Sinfonia n? 6,

em Lá Maior, de Bruckner (Jochuni — 54:50). Hu-

moresques Op. 101, de Dvorak (Rudolf Firkusny,

piano — 21:40). Le Journal de Printemps — Suite

n? 2, de Johann Caspar Ferdinand Fischer (Conjun-to 1'Oiseau-Lyrc - 10:40). I Palpiti, Op. 13, de

Paganini-Kreisler (Ricci - 9:35'. O Moldávia, de

Smelana (Filarmônica de N. York e Bernslein —

I 1:35):

INFORMATIVO DE UM MINUTO - Do 2a. a sáb,

às 9h, 12h, 15h, 18h o 24h. Dom., ás lOh, 13h,

15h, 18h, 23h o 24h.

Correspondência para a RADIO JORNAL DO BRÁS-

SIL: Av. Brasil, 500 - 7.° andar - Telefonei

264-4422.

Para receber mensalmente o boletim da programa-

ção do Clássicos cm FM, basta enviar UMA VEZ o

seu nome o endereço à RÁDIO JORNAL DO BRA-

SIL/FM, Av. Brasil, 500. Oferecimento Rádio JB.

Rádio CidadeZYD-462

Os grandes sucessos da música popular doi

anos 60/70 e os melhores lançamentos em música

nacional e internacional. Programação: Alberto Car-

los de Carvalho e Carlos Townsend.

CIDADE DI5CO CLUB - O som das discoteca;

cariocas. De 2a. » 5a., das 22h às 23h, 6a. e sáb.

das 22h às 24h. Produção de Carlos Townsend.

Apresentação de Ivan Romero.

HISTÓRIA DO CARNAVAL CARIOCA DE 1920 A 1971 -

Sério de cinco diferentes espetáculos, apresentados sema-

nalmcnie, cada qual referente a uma década. Pesquisa,

criação e apresentação do conjunto Coisas Nossas, forma-

do pelos instrumentistas e cantores Belo, Botão, C»oU,

Dazinha, Felipe, Henrique, laila, Nonato e Zé Carlos.

Salão Rosa do Sesc, da Tiiuca, Pua Barão de Mesquita, 539.

De 4a. a 6a., às 21b. Ingressos a CrS 30,00 e CrS 15,00,

comerciários. Até sexta-feira.

ALTA ROTATIVIDADE — Show humorístico com Rogéri» •

Agildo Ribeiro. Participação de Luis Pimentel, Maria Odeie

e o conjunto Somlerapia, Texlo de Max Nunes e Haroldo

Barbosa. Dir. de Agildo Ribeiro. Teatro Princesa Isabel,

Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346). De 3a. a 6a. e dom.,

às 21h30m, sáb., às 20h30m o 22h30m, vesp. dom., às

I8h. Ingressos, de 3a. a 6a., a CrS 80,00 e CrS 50,00,

esludantes, sáb., a CrS 100,00, dom. (Ia. sessão), a Cri

80,00 e CrS 50,00, estudantes, (2a. sessão) a CrS 80,00.

O PEQUENO NOTÁVEL — Show do cantor e compositor

Jucá Chaves. Teatro Serrador, Rud Senador Dantas, 13

(232-8531). De 5a. a dom., ás 2lh30m. Ingressos a CrS

100,00. Temporada suspensa. Volta dia 9 de fevereiro.

REVISTAS

MIMOSAS... ATE' CERTO PONTO — Show de travestis,

com Geórgia Bengslon. Com Angela Leclery, Kriana, Ma-

rica, Marlene Casanova, Rosana Brenson, Sara Streisaub,

The o Montenegro c participação especial de Edson Fhaire Jorge Benitez. Teatto Brigitte Blair, R. Miguel Lemos, 51

(236-6443). De 3a, a 6a., às 2|hl5m, sáb. às 20h30m e

22h30m, dom., às 19hl5m e 21hl5m. Ingressos, de 3a. a

6a,. a CrS 60,00 e CrS 30,00, estudantes, sáb. e dom,, >

Cr$ 70,00.

Os Tincoás fazem o showIntercâmbio, ao lado de Paulo Moura c do

percussionista angolano Bonga

CAFE-CONCERTO RIVAL — De 3a. a sáb., três programa-çoes diárias. As 20h30m — Elas Cobram Taxa do Luxo comTutuca. Ãs 22h30m — Show de Bonecas, show cie travestis.Às 24h Spitz Show, com tutuca", Edciy Star, Evcrardo,César Montenegro e Gugu Oltmecha. Rua Álvaro Alvim,33 (224-7529). Couvert de Cr$ 70,00, sem consumação mi'-nima.

PÁGINA 8 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, terça-feira, 31 cie janeiro de 1978

jfKSJfÍKwS^-w '- - .¦.¦::¦.-.•'.¦''.•.•"¦'. SMnK^vvl^^fi^' - ^?j&-%t-f?$j*''¦ v'"-^"-?"?*'' ¦ v <^>>,*-?.<-Kv.Á'JjÊt jjfpfl-j^BfiT^ -"^ ¦,' IlHHIyjt*^^¦'^^fJ*Y^ÍIR^^^?^TlBHMfTH|t^s'fsSmüB/ "-'* ^ÍSÍmfKmmt mSÍiKtm,

Cinofilia

osDONOS

DELONDRES

NA CAPITALBRITÂNICA

QUASE TUDOESTÁ

INSTALADOEM PRÉDIOSDA FAMÍLIAGROSVENOR

No centro do império imobiliário, reina o jovem Gerald,Conde de Grosvenor, que recebeu

tudo de Herança aos dois anos de idade

Sandra SalmansThe New York Times

JMHIOlIE 12,25 •2,45- 5,05-7,25^45hr^^

«,iw.iiiihji lon, J3B.07« l-iiLJSU-_*-V'l'*» •*«*(. iÀ,*, „,^ • Mu «01 •> ¦

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£9\ -•*» :'- *ff«*fl EBl!i?k VEJA O REI DO"ROCK,1nttROLL"ff.-l * ¦ãBwSB'52: EM UMA DAS SUAS /

Üí '" £inWi^ INAIS APRESENTAC°ES •'

LONDRES

— Apesardos punitivos impôs-tos sobre herança, do

galopante Imposto de Ren-da e das orgias de comprasfeitas por xeques árabes,grande parte dos mais va-liosos imóveis de Londrespertence, como tem perten-cido há 300 ands, a umaúnica família inglesa. A fa-mília Grosvenor, provável-mente os mais ricos pro-prietários de terras da Grã-Bretanha, é dona da maiorparto da região mais exclu-siva do centro de Londres*.Mayfair e Belgravia. Entresuas propriedades, contam-se não menos que as sedesde 30 Embaixadas estran-geiras. inclusive a masto-dôntica Embaixada ameri-cana em Grosvenor Square,além de seqüências inteirasde ruas elegantes, com re-sidências particulares emestilos georgiano e regên-cia, brancas e creme.

A família também temuma hospedagem de caçana Escócia, uma vila cam-pestre na Irlanda do Norte,um laticínio na Inglaterrae fazendas de criação deovelhas na Austrália, alémde outras propriedades naInglaterra, Canadá e Esta-dos Unidos. Os Grosvenorrecusam-se a dar Informa-ção sobre seus bens, e, emvista da complexidade domercado imobiliário, é im-possível calcular seu valortotal. Mas, pelo menos tco-ricamente, sua fortuna po-dia ser avaliada, por baixo,em nada menos de 500 ml-lhões de dólares.

Numa época em quegrandes mansões comoMentmore são postas emleilão para saldar dividas,os Grosvenor têm sobrevi-vido —- e prosperado — pormeio de astuciosas mano-bras para fugir aos impôs-tos, e de investimentos se-guros. Quando o segundoDuque de Westminster,chefe da familia Grosvenor,morreu em 1953, eles tive-ram de vender grande par-te do Bairro de Pimlico, declasse média, para cobrir osimpostos de herança, 32milhões de dólares.

Mas, em seu testamento,o Duque, que não tinha fi-lhos, passou por cima deseus três primos homens,que estavam na linha daherança. A propriedade foidiretamente para Gerald,Conde de Grosvenor, entãocom apenas dois anos.

"A lei da primogenituraé um dos motivos da so-brevivéncia dos Grosve-nor", disse recentementeLorde Grosvenor. O Conde,que se descreveu de passa-gem como herdeiro da"coisa toda", admitiu que,para suas duas irmãs, "éuma lei dura". E explicou:"Não há nada de oportuni-dades iguais na primogeni-tura".

A renda do grupo Gros-venor é distribuída entre

HOJE"?.0O3.<i0*.[).20*700*6.40-10,20

C O **» A (AMANAí^e^^í

os 16 membros da família,inclusive a família do Du-que, o quinto Duque deWestminster, e tambémvai para algumas obras decaridade. Lorde Grosvenor,que determina a distribui-ção. declarou que a rendado grupo era "cômoda".

Esses esforços para mi-nimização dos impostos naosão exceção entre os in-glèses. A principal razão dea propriedade ter floresci-do, segundo Jimmy James,o afável curador executivo,é que "nós damos muitomais duro. Se a gente ficaapenas sentado, quieto, sópode ir para trás". De seuespaçoso escritório emMayfair, ele supervisionaum florescente impérioimobiliário. O grupo com-prou prédios de escritóriosem Sidnei e Melbourne euma grande ilha industrialao largo de Vancouver.

No Havai, eles compra-ram pedaços do centro co-mercial de Honolulu, e es-tão erguendo um hotel-condomínio em Maul. Re-centemente, entraram naCalifórnia, abrindo umescritório de investi-mento em San Fran-cisco. "Lugarezinhos bemcivilizados, esse s", ob-servou Lorde Grosvenor,que Inspeciona seus investi-mentos regularmente. Onúcleo da propriedade, pn-rém, continua sendo May-fair e Belgravia, que erampântanos e prados quandoMary Davies os trouxe co-mo dote para Sir ThomasGrosvenor, há 300 anos.Depois ela ficou louca, masos Grosvenor mantiveramo juízo e cuidaram da ter-ra.

Pela lei inglesa sobrepropriedades imobiliárias,que se mantém até hoje, odono de terra pode arren-

dar um pedaço dela. O ar-rendatário paga pela cons-trução de prédios, sua ma-nutenção e impostos du-rante o periodo contratual— historicamente, 99 anos.Ao cabo desse tempo, tan-to a terra como a constru-ção revertem ao dono ori-ginal. que pode então ar-rendá-las de novo por umpreço muito mais atraente.

Foi assim que os Grosve-nor adquiriram seu fabulo-so império. Recentes modi-ficações na legislação obri-garám a familia a se des-fazer de várias terras quetinham arrendadas; outraspropriedades passaram pa-ra o Governo britânico epara Igrejas. Alguns pré-dios cobiçados, como o Cia-ridge*s, "escapuliram pelasmalhas da rede", disse Ja-mes tristemente. Mas o ho-tel ainda mantém o brasãoda familia Grosvenor.

Mesmo assim, das 4 mil500 construções em May-fair e Belgravia, só 200 nãopertencem aos Grosvenor.Os arrendamentos das pro-priedades sáo renovadosregularmente por mais 30anos, em média. Toda vezque isso ocorre, a familiarecebe de 100 mil a 200 mildólares em troca. A Embai-xada americana é a únicano mundo, dos EstadosUnidos, que não pertenceao Governo americano.Quando Washington ten-tou comprar o prédio, apósa Segunda Guerra Mundial,os Grosvenor propuseramuma troca: eles dariam oquarteirão da Embaixadapor seu terreno na Flórida,confiscado na Guerra daIndependência. A terra éprovavelmente parte do Ca-bo Canaveral agora — epor isso, no fim, a Embai-xada aceitou um arrenda-mento a longo prazo.

Alguns prédios muito cobiçados,eom o o do Hotel Claridge's,'"escapuliram

pelas malhas da rede"

TERESA RACHEL apresenta:Os emigradosPAIHUUNIÜ SM - MEC 1-L'N.Mlll DAC * (Jc S. MrOZCk

com Rubens Corrêa c Sebastião Vasconcelosdireção de Ipojuca Pontes c cenário de Hélio Eichbauer

De 3? à Dom. 21:15hs. Vesp. 5i' às 17hs. Sáb. 20hs. e 22:30Íis.Dom. lRlit.

Teatro Glaucio GH -Pçai Arco Verde l?: 237-7003

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PARA QUEM TEMUM WEIMARANER

Paulo Roberto Cadinho

mm%SÊÊ^'WmW^lW^r^'^9m tÊtWWÊr^\ffy *:^»^IMhHI ;M lf immmWjS^mmY t AmMb WttWffll Bi"', WBf VL**4*íJ <*#?8* ' -1Hnl R* mM^mmmmmmmmWtr -immffljs MBWmvlavSSBBí' '

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OS

Weimaraner sao cachor-ros muito antigos, quesurgiram na velha Ale-manha e, no final do sé-

culo XVIII, passaram a ser aclo-tados pela nobreza daquelepaís para caçadas de toda espécie,além também de serem aprovei-tados como excelentes guardiõesde propriedades. Com a diluiçãoda nobreza e dos castelos, os Wei-maraners foram aos poucos desa-parecendo, até que grupos de ca-çadores alemães, conhecedores dasaltas qualidades daquela raça,fundaram o Clube do Weimaranerda Alemanha, fixando regulamen-tos de criação e seleção dos tipos.

Já no final do século XIX, eramuito difícil comprar-se um Wei-maraner na Alemanha, e quaseimpossível levá-lo para outro país.Aquele que adquirisse um Weimarteria de associar-se ao Clube e su-jeitar-se aos seus regulamentos.Howard Knight, americano, ficoufamoso por conseguir comprar em1929 um casal de Weimaraner elevá-lo para os Estados Unidos.Lá, fundou o Clube Weimaranerda América, que até hoje controlaa raça no país e é reconhecido pe-Io American Kennel Club.

Em 1953, também os ingleses

Boêmia do Rio Doceposa ao lado

de seus filhotes comBiruta D'Aldeia.

São típicos exemplaresWeimaraner, de pelo

cinza prateado eollios cor de âmbar

conseguiram seus primeiros Wei-maraners, e em 1955 chegavam aoBrasil os primeiros cães dessa ra-ça, trazidos pelo caçador RolandSigurd Blinstrup, que hoje moraem Ribeirão Preto (SP). Como sepode notar, foi a criação do clubeespecializado que deu margem àdivulgação da raça, como tam-bém e sempre aconteceu com de-zenas de outras, sem se poder dei-xar de citar a SV, a quem o Pas-tor Alemão tudo deve cm tempe-ramento e estrutura.

Agora, funda-se na SociedadeBrasileira de Criadores de Cães deCaca (SBCCC) o Departamentode Weimaraners; será esse o pas-so decisivo para a expansão da ra-ça no Brasil? Se você possui umcão Weimaraner. procure o depar-tamento para cadastramento, poisno próximo dia 11 de março ha-verá a primeira exposição espe-cializada da raça. Informaçõespelos telefones 399-4197 (Marisa)ou 258-4498 (Murilo).

NOTICIAS

&

RESPOSTAS

A SBCCC, no dia 11 de março (sábado),realizará uma exposição para cães dosgrupos 1, 2 e 4, nas dependências do AroucaBarra Clube (Avenida das Américas, 2 300— Barra da Tijuca — Rio de Janeiro); nessedia, será feita a primeira especial paraWeimaraner. A SBCCC comunica seunovo endereço: Rua Álvaro Alvim, 21 —7o andar — Rio de Janeiro. ***Canil daPassagem, especializado nas raçasBullmastifi, Bulldog Inglês e MastiniNapolitano, endereço para correspondência:Rua Paissandu, 328 apto. 401 — Flamengo(RJ) — Telefones: 224-9426 ou 245-5661.Resposta à carta do Ministro José BotafogoGonçalves). *** Luciano Oliveira prepara olançamento de Nellic, uma fêmeaRottweiler que ele importou da Finlândia.Realmente, um animal de excepcionaiscondições: *** Faleceu no Rio de JaneiroJosé Cláudio Autran (Canil Spitíire —Dorchester) destacado articulista, vibranteexpositor, ferrenho defensor da raça CockerSpaniel Inglês. *''¦"¦¦ O Clube Brasileiro doSetter vai divulgar, dentro de breves dias,os nomes dos juizes que atuarão em todasas exposições dessa temporada. Estamosaguardando a votação dos sócios. >: ;'A 20a. exposição internacional do It.IKC(comemorativa do 3.° aniversário de suafundação e unificação da cinofilia nacional)se realizará dias 18 e 19 de fevereiro na sedetia Associação dos Funcionários do BNDE(Avenida Alvorada, 550 — Barra da Tijuca).Juizes: Marina Dias (Io grupo), CelmaBandeira de Melo Jóia (6° grupo) e RubensGisondi (2.°, 3.°, 4.°. 5.° grupos e finais)No sábado, serão julgados os grupos 1 e 3,com o restante do show julgado no domingo.Inscrições até o dia 10 de fevereiro, na sededo RJKC, Rua Debret, 23 — 12." andar.>:.** ^ cidade de Brasilia vai receber dentrode breves dias um cão Bulhnastiff (seismeses), trazido da Inglaterra pelo MinistroJosé Botafogo Gonçalves. ': * Lago Netojulgou uma geral para o Kennel Clube doEstado de Pernambuco, escolhendo umCocker Inglês como best in show. listamosaguardando o.s resultados oficiais daqueleKennel.

NÃOLEVE SEUCÃO À PRAIA

Não têm sido poucoso.s acidentes com ca-cborros que são levadosàs praias por seus pro-prietários. Na maioria,tais casos foram fataispara os cães, principal-mente os atropelamen-tos ou mesmo o excessode sol a que se expuse-ram. Sou favorável aosexercícios para cães emterrenos arenosos, masacho muita inconse-quência dos donos solfá-los nas praias, em com-pleto desrespeito às ou-trás pessoas que lãestão e aos peri-gos a que expõem osanimais. Infelizmente,a.s pessoas só aprendemdepois de lamentarem aperda do cachorro. O.sbanhos de mar para oscães também apresen-tam inconvenientes: 1)prejudiciais â pelagem;pois nem sempre se dáo trato ao pêlo do cãoapós a retirada do sal;2i nunca se cuida dosouvidos do cão como de-ve ser feito, acarretandosérios problemas futu-ros. Seja amigo do seucão, pense também nasegurança dele.

AOS KENNELSESTADUAIS

Para fins tle divulga-cão de suas atividadesnesta seção, avisamosaos dirigentes de Kcn-nels dos listados (pie pe-(lidos de divulgação deexposições,, provas (lctrabalho e demais rea-lizações de seus clubesimplicarão automática-nictile igual remessa dosresultados desses even.

j tos. O associado que pa-ga regiamente sua ins-

j crição merece do seu¦ clube uni mínimo (lc

atenção, pelo menos emI consideração àquilo (|ite; ele rendou á sua lesou-1 raria.

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 31 de janeiro de 1978 D PÁGINA 9

LOGOGRIFO JERÔNIMO FERREIRA

PROBLEMA N.° 119

d-J J.\.

rD_ D_

1. ALIVIAR (6)2. CALVICIE (8)3. DESCENDÊNCIA (5)

DESCORADO (6)5. DISPUTA (5)6. ECONOMIZAR (6)7. EDIFÍCIO (6)8. ENVERNIZADA (619. EXTRAVIADO (7)

10. FALA (5)11. IMITAÇÁO (7)12. INGÊNUO (6)13. INICIAÇÃO (8)14. MAÇA (7)15. MANIFESTAR (6)16. MENINA-DOOLHO (6)17. MOVER O PEDAL (7)18. PRENSA (5)19. QUE TEM PAPO (6)20. SOLICITAÇÃO (6)

PALAVRA-CHAVE: 12 LETRAS

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-íe determinado vocábulo, cuias con-so.intes ia csl.io inscritas no ciuadroacima. Ao lado, à direita, é dadauma relação de 20 conceitos, devendoser encontrado um sinônimo pararada um, com o número de letrasentre parênteses, e todos começados

pela letra inicial da palavra-chave.As loiras de Iodos os sinônimos estancontidas no termo encoberto, respeí-lando-se as letras, repelidas.

Soluções do problema n.° 118. Pain-vra-chave: HORIZONTALIDADE. Par-ciais: hariolo; heraldo,- halo; hálito;honradez; hinário; hediondo; hianto;hlrtexa; honor; horto; hiato; helíanto;herói; horizonte; horda; hilariante;hernial; haitiano; hial.no.

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 de abril

H | Os aslros estão bem dis-

postos, saiba aproveitar.Você conseguirá resolverseus empreendimento» t te-rá satisfações no ictor pro-fissional.

Com Vênus em têxtil, esl»dia será muito propício *

seus amores, à realizaçãodo seu projetos. Saiba apro-veitar.

Você deve seguir umaboa dieta e desintoxicar-se.

Com uma palavra infe-

liz, muita» coisas pode-rão fracassar.

TOURO 21 de abril a 20 de maio

H | Você ficará contrariado (a)Cuidado com especulações por causa do uma notícia.duvidosas, você poderá fa- j Voe*» poderá ferir p-assoaszer péssimos negócios,fale de seus projetos.

Não sensíveisfundadas.

com criticas in-

Cuidado com «eu esla-

do emocional. Nao beba

álcool.

Não ligua para a» fofo-

cas. Fala com toda fran-

quei*.

GÊMEOS - 21 de maio a 20 de iunho

CÂNCER -

Você terá ' tendência emagir depressa demais e que-rer arriscar acima de suas

possibilidades. Pense bemantes.

Vocâ passará horas muitoagradáveis com seu amigos.No setor sentimental, par-ríodos da tensio. Nio lavatudo tão a lárío.

Boa, «ada da especialdeve ser assinalado.

Dia benéfico paratransformação» no

lar.

21 de junho a 21 de julhoVocê será bem sucedido (a)num delicado trabalho. Su-cesso. Muita sorle para to-dos os nativos que foremcorretores.

Você irá » aantir desani-mado (a) devido a rotina detua vida mas não tara odesejo da mudar. Raaja.

Boa, vocêdinamismo.

tera muitoNão fala da sauí pro-jatos, poi» perturbaráseus próximos.

LEÃO - 22 de julho a 22 de agosto

Nada de importante acon-tecerá, mas você terá óti-mas idéias no setor profis-sional e financeiro.

Nenhuma surpresa no do-minio sentimental. Est* diao (a) deixará bastante «ntu-siasmado(a) • lha trará mui-tas alegrias.

Olhe bem onde .pisar,

pois seus pés estarãosensíveis.

Não sa deixa dominar

por seus amigos.

VIRGEM 23 de agosto a 22 de setembrom Dia benéfico para pedir umempréstimo. Sucesso numnovo empreendimento. Ini-ciativas favorecidas.

I Algumas inquietude* par-turbarão o seu humor. Semmotivos válidos, voei du-vidará do* tantimentoa da

pessoa amada.

Pequ «noi problemascom seus rins, mas na-da da grave.

Cuida bem da teus fi-

thoi, eles saberão -aco*

nhecar.

BALANÇA 23 de setembro a 22 de outubro

m Dia bastante calmo que lhe | Vocâ nada dava temer nas-

permitirá consolidar a sua ta plano. Muitas alegrias

posição. Suas idéias serão i devem ter osperadas, poisclaras e seu projetos po- j você verá a vida com oti*derão se realizar. j mismo.

Possível crise de fígado,consulte um médico.

Não deixa nada a vista,

pois um roubo á possí*vai.

ESCORPIÃO 23 de outubro a 21 de novembro

mJ_

Situação complicada queatrairá aborrecimentos. Sevocê fizer projetos, procurerealizá-los em condições se-guras.

Vocâ poderá sa mostraregosta a complicar seu seurelacionamento com a pes>soa amada. Seja mai» com-

preensivo (a).

O ar livre fará bem àsua saúde.

Complicações devem taresperadas, por ca\)\m daseus amigos.

SAGITÁRIO - 22 Oe novembro a 21 de dezembrom Projetos irrealizáveis lhe fa-rão perder tempo e você

poderá abandonar um ne-gócio modesto mas muitoconstrutivo.

Sa vocâ fizer um esforço

para ser mais compraansi-vo (a), conseguirá criar umclima de harmonia com a

pessoa amada.

I

Boa, você poderá fazeresforços supf ementa res.

Você se sentirá menossó • poderá agir útil-mente.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiro

fi HDia difícil. Evite qualquerdiscussão no setor profis-sional, pois você náo sa-berá convencer. Aborreci-mentos inesperados.

Hoje vocâ não estará vol- |tado (a) para • <_om.nl»afetivo. Você terá o espíri-to absorto por outras preo-cupações.

Evita o*, excessos e vádeitar cedo.

Com seu mau humor,você poderá ter um pés-simo día.

AQUÁRIO de janeiro a 19 de fevereiro

ffl

Você terá grandes satisfa-

çòes no plano profissional,assim como propostas decolaboração. O acaso favo-receberá seus projetos.

Vocâ terá vontade da agra-dar, da encantar a conse-

guirá perfeitamente seu in-tento sem esforços.

Ótima forma física. Fa-

ça ginástica para maníê-Ia.

Adie um projeto de da-coração para a sua casa.

PEIXES - 20 de fevereiro a 20 de marçom Dia que poderá incitá-lo (a)a agir sem pensar. Feliz-mente, surgirão boas opor-tunidades e encontros úteis

para o seu futuro.

Você terá dificuldades oaraexteriorizar seus sentimen-tos mas saberá controlarmelhor seus impulsos.

Boa, se você evitar to-dos os excessos.

Procure

pois elesIo (a).

seus

poder.

amigos,o ajuda-

CRUZADAS

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y^cowifC^\ V s^~—~"\ / ° auE Es:rA' N./ nrrp.' THPq \ -« / UM. / ACONTECENDO \

[ QUERO VEK j $ ( BOIS, COM O ÁUDIO? \l UM / ^ V TRES. \ O SOW1 ESTA' Ft)R?L )V coisa, y >^L_ \y V D£ S1LTCKONIA! /

PEANUTS CHARLES M, SCHULZ

_____ __

/ QUER ME Aau- ^

| \DAR NOS DE.VERES?

1 i-^~^zr wê

í >á^ /iis Wm]

POR QUE NÃO FAXMEUS DEVERES, EN-QUAMTO EU VEJO A

.TELEVISÃO?

¦r"f frF\rA

QUE ESPERA APREN-DER, AGINDO ASSIM ?

COMO MANEOAtnOS OUTROS

A. C. JOHNNY HART

CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 - milhos miúdos da África. 9 — alode cavar e joeirar a areia das ostreiras para recolher pé-rolas ou o aljôfar. 10 — geléia suculenta que se extraide certas algas e serve de alimentação entre vários povosasiáticos. 12 — quarto mês do calendário hebraico. 14 -

série de jogadas com que um time exibe virtuosismo e do-mínío de bola. 15 — não publicado ou não impresso. 17

sufixo substantivo que denota o grau diminutivo. 13com orna tos de folhas e flores colocadas cm espiral

(diz-se das colunas). 19 — dança animada que as filhas detanto realizam nos candomblés baianos. 20 — atmosferamoral. 21 — construção que avança da fachada de umaparede ou do nível doutra construção. 25 — cada uma dasargolas que se compõe a amarra de ferro. 26 — que naoproduz gametas diferenciados para a reprodução, agamíco.27 —¦ composição poética de caráter lírico, composta deestrofes simétricas (pi.). 28 — ceslo, com anzóis iscados,licjado a iima vara flexível, que se prende ao fundo porum orifício que, desarmado pelo peixe., fa_ o ceslo flu-

E3Btí

I

"si"~ |

tuar com a presa. 30 — prazo, hábito. 31 — medida gregade comprimento. 32 — qualquer planta venenosa que nas-ce em pastagens e quc( comida pelos animais, pode cau-sar-lhes a morte.VERTICAIS — 1 — casaco longo, que chega à altura dotornozelo. 2 — chefe dos moços espartanos nos exercícios

ginásticos e militares. 3 — o tecido condutor da seivaelaborada ou orgânica nos vegetais vasculares compondo-íe de elementos crivosos, células parenquímatoses, fibras eesclerócitos. A — balofo intumescido. 5 — folha seminalou embrionária, a primeira que surge quando da germina-çáo da semente, e cuja função é nutrir a jovem plantanas primeiras fases de seu crescimento. 6 — armarraçãodo barco. 7 — material constituído, em grande parte, demonazila mesclada com grandulos dc zircdníta. 8 — or-dem de dlcotUedôneas arquiclamídcas, de flores nuas eunissexuais. II — retardados, delongaclos. 13 — estudodos juízos de apreciação que se referem à conduta hu-mana suscetível de qualificação do ponto-de-vista do beme do mal, seja relativamente a determinada sociedade, se-|a de modo absoluto. 16 — instrumento de sopro hindu,sem orifícios laterais, próprio para a dança das bailadeiras.22 — substancia gelatinosa obtida de certas algas asiáti-cas utilizada em bacteriologia, para solidificação de meiosde cultura e como Isxalivo. 23 — depressão a diferença decor que se observam na casca dos frutos de certas plantasrasteiras, na parte ani que elas ficam de encontro à ter-ra, 24 — designação comum a algumas espécies da ara-nhas solitárias que não tecem teia. 25 — que se podecomer. 29 - arreganho. Léxicos: Fernando, Melhoramcn-tos, Aurálío o Casa novas.

SOLUÇÕES DO NUMERO ANTERIORHORIZONTAIS glacofana, aire, coral, lar, rami, orelia,om, medíocre, aceria( ion, nod, ze, ibapuringa, arralcntar,seara, ncru. VERTICAIS — galomanias, liar, arremedara uc,oc, for, ara, namoro, alimentara, ridicula, ler, a ia, ciente,cobre, zinn, par( re, gar.

Correspondência • remessa de livros e revistaspara: Ru* das Palmeiras, 57 apto. 4 — Botafogo —ZC-02.

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KID FAROFA TOM K. RYAN

F\ /^\\ SIM. OS MOSQUITOS *\v TEIRO J}(. TEN FEI, MAS NAO \ ^; í CASADO? ) jll NÃO ME DEIXAM J \^"F^^ /1 CONSEGUI PRENDER- V \

0 MAGO DE ID BRANT PARKER E JOHNNY HART

QUENA TORCERIA

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PESSOA l/OfSÜ*CONA (J^A /<( )$>

\ CRUZEIRO / Vçt>.! \ MA MÃO-/ Cjji

FA BATALHA CAMPAL DO HOMEM E SEU

CAVALO CONTRA O BOI E A TERRAMa rei li o Farias

O mais difícil:o boi deve

ser derrubadoe levantar-se

dentro de umafaixa

previamentedemarcada

Aos poucos, um esporte que pareciarestringir-se a alguns Estados do Nordes-le vai-se alastrando pelo INorle c pelo Sul

do país: a vaquejada. A princípio, espor-te dos vaqueiros, empregados* mais um

prolongamento de sua atividade normal:

perseguir os bois fugidos e perdidos cmmeio à caatinga brava e cerrada. Hoje,um esporte de patrões, donos de fazen-da e gado, quc criam cavalos e reses cs-

pecialmente para essa festa.

Atualmente, são diversos os parquesde vaquejada no Brasil, pois o costume jáchegou alé Minas Gerais e Rio Grande doSul. No Nordeste, há o Parque 13 de

Maio (de Severino Elias, Chico Peque-no), na Paraíba, o próprio prefeito da

cidade de João Pessoa, Hcrmano Almei-da, é quem organiza as festas. Em Vitó-lia de Santo Aritão e Palmares, os nomesde Laerte Pedrosa, Romildo Brandão,Adclio e Ze/.iubo Andrade são famososcomo vaquejadores. Em Palmeira dos In-di,),-; e Maceió, lá está Zé Maria, que não

cíeixa morrer a tradição. Na Bahia, NegoíNinha organiza os festejos cm Vitória da

Conquista e em Itapetinga Rafael Lima 1

e Fernando Barcelos são os patrões da

festa, que reúne vaqueiros de todas as ppartes do Norte-Nordeste. Onde quer quese realizem as vaquejadas, uma coisa écerta: virão vaqueiros de todos os pontosdo Nordeste, do Norte e do Sul (pois no

Rio Grande o costume encontrou firmeaceitação entre os gaúchos do pampa sei-

vagem).— A vaquejada está para o nordes-

tino como as praias e o samba estão parao carioca, e como o chimarrão está parao sulista: é uma questão de sangue —

dizem os vaqueiros, entre a cachaça, a

alegria e a expectativa de um espetáculo

fascinante.

ITO horas da ma-nhã, e o sol jáqueima. Mas a ci-dade não acordOLTde todo, pois ésábado, e todosforam dormirmais tarde nasexta, preparan-do-se para folga epraia no domin-go. Num sitioenorme, chamadoParque 13 de

Maio (pertinho do centro da cidade, menos decinco minutos de carro), os alto-falantes es-tridentes de um possante carro-propagandadespertam os que ainda não foram atraídospela divulgação da Vaquejada. Sim, porque, deacordo com as normas e tradições do último eromanesco esporte dos vaqueiros nordestinos,oito horas é o prazo irreversível para o iníciodas festas. E o horário é cumprido à risca.

Já na sexta-feira, todo o gado foi conta-do (350 ou mais reses), os cavalos todos já es-tão prontos (110 ou mais, dos melhores e maispuros), treinados especialmente para a dispu-ta dos páreos. Contado o gado, feita a "apar-tação" i divisão das reses em dois grupos, parafacilitar a mecânica do jogo) por uma equipede 12 homens; distribuídos os locais nas arqui-bancadas; fornidos os bares e restaurantesinstalados por toda a área cercada do parque;enfim, tomadas todas as providências, fica-seà espera do sábado c do domingo.

Então, terá inicio o esporte de força, jogode coragem, Ímpeto e destreza, simile perfeitodos famosos torneios ibéricos medievais. Kmtudo e por tudo, o parque lembra liças das an-tigas justas. Só que não ralará sangue emdisputas violentas homem contra homem.Aqui, é o homem na luta contra o animal in-domado, a rês braba que ele tentará puxar ederrubar antes da faixa branca de cal dese-nhada a 80 metros da sangra — nome dado àporteira de onde partem, na disputa, dois va-queiros ia parelha) e o boi. O mais difícil: oboi deve cair e levantar-se dentro da faixa de-marcada, o que torna a mecânica da festa ai-go entre o rodeio c a tourada. "Uma corridacurta, mas perigosa. Homem, cavalo e rês sãofortes e lutam, cada qual a seu modo, paravencer.

Enquanto a festa não começa, os corredo-res, os donos da festa se divertem, bebendo.Bebem cachaça, cerveja, até mesmo uísque. Ebebem solto, durante a sexta, o dia inteiro, es-tendendo-se a farra muitas vezes por todos osdois dias de corrida, mesmo durante os inter-valos, quando não estão correndo. São homensfortes, curtidos pelo sol da caatinga. Genteacostumada com o mato bravo, cerrado, com osol quente no espinhaço. Gente acostumada a

pegar boi a limpo, no cru mesmo, pelo rabo,mão livre, sem proteção, em cima do lombo docavalo, geralmente raceado de quarter-horsesamericanos, ou ingleses, ou árabes cruzadoscom raças nativas nordestinas. Hoje, esse tipode cruzamento já forma uma raça distinta ereconhecida entre os criadores. Dizem os va-queiros que "o raceamento assim é bom, por-que o cavalo fica mais resistente, mais inteli-gente e melhor de ser açoitado". Açoitar, nasingular linguagem dos vaqueiros, é amansar,treinar, botar o bicho em ponto de não temerboi algum, por mais valente que seja.

—Vaquejada é amor — diz Mauridré. --Nunca é meio-termo. Se você não sente mesmoatração por tudo isso, não corre. Só corre mos-mo quem tem amor à coisa.- Diletantismo nãoexiste, E' como uma fraternidade nordestina.Uma coisa muito pura. No caso, tanto faz ocavalo como o cavaleiro: os dois têm de serbons. Nenhum dos dois pode bromar.

Br ornar quer dizer afrouxar, não respon-der á expectativa que se desencadeia quando asangra se abre e o boi dispara feito louco,muitas vezes tentando despistar cavalo e pa-relha com uma riscada — parada abrupta, an-tes da faixa de derrubada — ou ziguezaguean-do, bicho inteligente, que não quer ser domi-nado pelo homem.

E Mauridré continua. Ele, Mauridré Elias,começou cedo na vaquejada, desde meninosentindo cheiro de fazenda e gosto de matobrabo. O pai era fazendeiro e legou-lhe todosos ensinamentos práticos da vida na caatinga.Hoje ele próprio é dono de fazenda, é apaixo-nado pelas corridas. Começou com oito anos,tem 24. Como seus irmãos, Severino e Neto,também corredores, é um dos 20 sócios que,numa associação, fundaram o Parque 13 deMaio, até hoje sede das grandes vaquejadas doEstado e do Nordeste. Vaquejadas que têm, deum lado, o calor do solão equatorial, c do outroo bafo quente dos ventos africanos.

— O cavalo tem de ser muito açoitado —diz. — Tem de treinar. Principalmente sc forpuro-sangue sem raceamento. A gente tem deaçoitar o bicho na capoeira I capoeira é o cam-po limpo, sem mato» -pra ele correr sempre ecorrer acompanhando o boi. quer este vá emmarcha veloz, quer lentamente. Tem deaprender a parar na hora em que o boi riscar,pro vaqueiro continuar agarrado no rabo darés. Tem de aprender isso, a parar com o boi,colado com ele. Não pode sc acuar. Tem de serrápido, pra ajudar o outro vaqueiro a fazer aesteira.

E explica: acuar é a mesma coisa quc em-perrar, não querer correr atrás da rês quan-do ela dispara jiqui afora. Jiqui é o mesmo quesangra.

E prossegue:Cavalo bom tem de ter lombo e perna,

senão se tora no meio da puxada. E não aju-da o vaqueiro a derrubar o boi. Se torar querdizer não abrir, não ultrapassar o boi na cor-rida, depois que o vaqueiro pega o bicho pelorabo. Mas também tem muito boi mole, muitoboi baiano, que não disputa no mesmo pé como cavalo. O boi também tem de ser como o cor-redor, tem de ser duro. Tem boi cabreiro, aris-co, e muito boi riscador, sabido, que pára antesde o vaqueiro puxar. E ai é que o vaqueiro temde mostrar que é bom. Se o boi risca, ele car-rega o bicho até a faixa. Pega ele pelo rabo,mesmo ele riscando, e vira ele puxando de tráspra frente, como se emborcasse ele ao contra-rio. A rês cai e ele sai carregando ela até afaixa pra que ela se levante.

Outro vaqueiro. Moço, seus 23, 24 anosestão no rosto duro, marcado pelo sol e pelomato. Forte, ombros muito largos e braços demusculatura exagerada — de muito puxar rêsbraba. Conta quc chegou na quinta-feira. Elee o pai, um velho ("aquele ali, junto da san-gra B"), que apesar dos 60 anos ainda faz a"esteira" de muito vaqueiro. Fazer a esteira éacompanhar o boi, não permitindo que ele sedesvie, que "abra", e continue correndo em li-nha reta, facilitando assim o trabalho do seucompanheiro de parelha, que vai segurando oanimal pela cauda.

O pai me ensinou a açoitar cavalo hámuitos anos. Eu tinha nove, 10 anos quandoentrei na capoeira pela primeira vez. Ele équem me ensinou tudo. Me contou tudo quantoé história de vaqueiro famoso: Luis de Amé-rico. Luis de Américo fez lenda quando derru-bou PSD, boi de Teodorico Bezerra, boi valeu-te, brabo, tal patrão tal boi, bicho arisco. Ejunto de vaqueiro novo e bom. Tem gente maisnova que eu, e que já corre lindo, uma beleza.Tem menino aqui nesse parque, sócio também,com oito anos de idade. A gente começa a sen-tir vontade de correr moço, ainda dentro dabarriga da mãe. Sentindo o cheirinho da ca-poeira.

I, bebe mais umcopo de cachaça,e sai ?;ra verificaro cavalo e darmais uma olhadanas reses. Mesmosabendo que aboiada escolhidaé uniforme, temsuas preferências.E explica, antesde sair, quc naprimeira corrida oboi sai pela san-

gra A, na segunda pela B, e na terceira o va-queiro é quem escolhe. Mas ele prefere bicho

í

duro, que não afroxa. Daí o cuidado. Cavalo,homem e rês: "Tudo tem de ser igual na co-ragem e na luta. Uma briga justa, tanto prohomem como pro cavalo, como pro boi".

Mauridré intervém mais uma vez:

— Vaquejada vem de muito tempo. Desdeo século XVII. Ou XVIII. Antes, era mais aobrigação do empregado da fazenda de cor-rer atrás do gado perdido no mato, no meio dacaatinga. Depois, pro final do século passado ecomeço desse, é que a coisa se estilizou. Antes,era um jogo de empregados. Hoje é um es-porte de patrões. Pode ver que a maioria daspessoas que vem correr aqui é dona de fa-zenda e gado. Claro que tem muitos vaqueirosqua ainda correm. Mas na maior parte são ospróprios donos que correm. E é um esporteperigosissimo. Luis de Américo, por exemplo,está com os braços defeituosos de tanto puxarboi em corrida. Mas isso não é nada. O cava-lo pode tropeçar nos pés do boi e cair, e essaqueda pode ser fatal tanto pro cavaleiro comopro cavalo. A rês, quando sai da sangra, podeesbarrar e furar o cavalo ou o cavaleiro. Umesporte muito, muito perigoso.

A batalha campal começa cedo. no sába-do, e prolonga até as últimas horas do domin-go. O vaqueiro não sai do parque em hipótesenenhuma. Não que seja proibido, mas a emo-ção contagia, tanto quanto a cachaça. E elesficam ali. correndo e esperando a contagemde pontos, comparando, emulando se numasérie de desafios constantes, tanto quanto osrepentistas, que inevitavelmente aparecemcom suas violas, incorporando fatos, nomes eacontecimentos do dia ao seu infindável re-pertório romanesco que, mais tarde, correrá oNordeste, gerando as lendas, as histórias fan-tásticas, os sonhos dos que vivem na caatin-ga.

Na hora da contagem de pontos, a emo-ção toma conta das torcidas. Se, no inicio, aplatéia estava quase vazia, lá pelas 10, 11 ho-ras — tanto no sábado como no domingo —tudo enche. E se vêem 10, 20 mil pessoas sobo sol e a poeira que os bois e cavalos levan-tam, gente que se entrega àquela disputa te-lúrica entre animais e homens. Os pontos sãocontados com rigor em dois sistemas: no pri-meiro, existem três faixas de derrubadas, comseis metros de largura cada uma: a primeiravale 10 pontos, a segunda 21 pontos, e a ter-ceira 10 pontos. Boi derrubado nessas faixas,o vaqueiro recebe os pontos respectivos. Osegundo sistema é do uma faixa só. Neste ca-so. os pontos são atribuídos aos bois: o pri-meiro boi derrubado vale oito pontos, o se-gundo, nove e o terceiro 10.

Mas é no empate que as torcidas se re-velam cm toda a sua euforia. Dois, trK qua-tro, às vezes 10 vaqueiros empatados. São 9h

da noite. O dia inteiro de suor e luta no meioda areia do pátio. O final emocionante, comos cavalos e cavaleiros indo para aquilo quese poderia chamar de prova definitiva desuas respectivas resistências. As torcidas de-liram com os seus preferidos. Os juizes (o nú-mero oscila entre um e três), também cansa-dos, suados, mas atentos aos momentos emque o boi é derrubado: quanto antes de pe-netrar na faixa, melhor a situação do va-queiro. Quanto mais bois derrubados, maiornúmero de pontos somados.

Noite alta, os resultados saem. A expecta-tiva cai agora sobre quem vai ganhar os au-tomóveis novinhos quc estão reservados paraos três primeiros colocados. E para os 10 pa-res de taças que irão para as 10 primeiras pa-rolhas. Todos querem sabor quem levará o.sautomóveis, quem levará as taças. Já rouco detanto narrar o acontecido durante dois diasno parque, o locutor (que, entre outras proe-zas, consegue identificar nominalmente cadaum dos vaqueiros presentes) anuncia.

A platéia explode, à medida que cada no-me vai sendo chamado. Chapéus voam. Papéisamassados também. Cachaça é entornada cmvárias dezenas de copos. Gritos, pulos, cava-leiros ainda em seus cavalos desembestam pe-Io parque, comemorando as vitórias conquis-fadas.

Aos poucos, a festa vai-se encerrando. Fi-cam nos bares apenas aqueles que querem co-memorar uma vitória, ou se solidarizar com ocompanheiro. A noite envolveu tudo. Terminaa grande festa do nordestino. Festa que custou: in seu total 400 mil cruzeiros, todo ele tira-,:o do bolso dos próprios vaqueiros. Eles fa-/.em a festa. Eles pagam. Eles e só eles dispu-tam, pois vaquejada é feita para aqueles ho-mens fortes e alegres, acostumados com atirania do uni sol intermitente o ano todo, auma caatinga braba que devora todos os ins-tantes de sua vida, como uma usina, um des-tino seco e sofrido que ele homenageia, vito-rioso com seu cavalo e sua parelha durantedois dias de triunfo e glória.

Ficam no ar os últimos gritos:— Cavalo bom tem de ler lombo c per-

E parelha!Vaquejada é amor, nau existe meio-

termo.

Nem poderia. E' o próprio amor ã terra,aquilo quc vem no sangue habituado à batalhadura e crua de arrancar da terra difícil o quaela reluta em dar. Amor que é tão agressivo,violento, belo e chio de vida como a própriabatalha humana, como o próprio suor, comoo próprio sangue. Como o amor.