ÜP - Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca ...

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JORNAL DO BRASILANO XLVIII RIO DE JANEIRO — SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938

S. A. JORNAL DO BRASILPresidente,' B. Pereira Carneiro.Tesoureiro, J. Pires do Rio.Sobrei." Aníbal Freire da Fonseca.

AVENIDA BIO BRANCO, 110-112Mesa! telefônica ... 22-1818A* NOITE: DAS 23 HS. A*S 7 HS.:Hedagáo ....... 22-0070Reportagem policial . . 32-0510Portaria 22-1782

lillll ÍOlCR. JORBRASIL

ASSINATURASilrasll, America, Espanha:Abo 908000 Semestre 508000.Alemanha, Áustria, Bélgica,

Franca e Portugal:Ano 2008000. Semestre 100*000.Outros paises:Ano 4008000. Semestre 200*000.

A assinatura pude começar emqualquer dia, mas terminar* emíliis de Março, Junho. Setembro

. ou Dezembro,VENDA AVULSA

. Dlaa uteis 30O réisDomingos 400 "

i Atrazadoa 500 "

ASSEGURADO 0 ACORDO FINAL DA CONFERÊNCIA DE LIMAP A R I X A

AVISOS(i O TEMPO — A temperatura,•' hontem, nesta Capitai: — Ma-¦ xlma, 28.°3 — Mínima, 20.°2.

Previsões até as 18 hoí.is dohoje:

üistrito Federal o Niterói: —Tempo — Instável. Chuvas etrovoadas possíveis. Temperatura— Elevada sorrendo ligeiro decll-nio após. Ventos — De norte aleste rondando depois para sul.Rajadas frescas.

listado du Itlo de Janeiro:• Tempo — Instável com chuvas.Temperatura — Elevada; ligeirodeclínio após.

tintados ilu sul: — Tempo —Em geral Instável com chuvas etrovoadas. Temperatura — Ele-vada entrando em ligeiro declínioapós. Ventos — De norte a lesterondando para sul até Paraná edo quadrante sul nos demais Es-tados. Rajadas frescas

1'üSOURO — Serão pagas Hoje,dia 24, as seguintes folhas doquinto dia útil: — Ministério daEducação e Saúde Publica — Es-

j cola de Enfermeiras D. Ana Nérl,Escola de Enfermeiras '

(alunas),Abrigo Hospital "Artur Bernar-des", Hospital S. Francisco deAssis, Saúde Publica — 4a, 5a. 7",'9a e 10» partes.

POLICIA .MILHAR — listado1 Maior — Serviço para hoje: —Superior d© dia — Capitão Silvio.Otlclal de dia ao Q. Q. — Capl-tão Péres. Medico de dia — 1°Tenente Dr. Ribeiro Dias. Medi-co de prontidão — 1<> TenenteDr. Aníbal. Farmacêutico de dia.19 Tenente Ademar. Dentistade dia — 2° Tenente Gosllng.Guarda da Policia Central — 1»Tenente Gutmarfies, do 1° B, I.Guarda da Moeda — 2° TenenteLuis, do 4° B. Ii Ronda com osuperior ' de dia: — SargentosFranklln, do 1»; Constantino, do¦3o; Nlcolau, do 4o e Medeiros, do5» B. I. Auxiliar do oficial de diaao Q. G. — Sargento EVandro,do E. M. Musica de pronttdáoa do 3o B. I. Piquete ao Q. O,üm corneteiro do 3o B. I.Ordens á A. P. — Soldados Se-basttáo, Cosme e Avelino.

NOS CORPOS — Dia e Prontl,lüo: — No lu batalhão — Capl-tio Neves e 2» Tenente Jesus.No 2° batalhão — Capitão Arcan-Jo e Aspirante Ollvler. No 3o ba-talhâo — Io Tenente Primo e 2oTenente Garcia. No 4o batalhãoCapitão Hermes e AspiranteJoslas. No 5o batalhão — 1° Te-nente Olímpio e 2o Tenente Faus-tino. No 6° batalhão — CapitãoJuventlno e Aspirante Sena, NoR. Cavalaria — Capitão Brcscla-ni e Aspirante Hello. No C. S.Auxiliares — 2o Tenente Cunha.Junta de Inspeção de saúde —Pratico: soldado Orlando. Metra-lhadora de prontidão — Uma se-çáo do 4° B. I.

COM A ADESÃO DA ARGENTINA, A PR0CLAMACÃ0 CONTINENTAL RECEBEU0 APOIO UNANIME DE TODOS OS PAISES AMERICANOS

__ PAG

doAssume hoje o cargo de Presidente Chile o Sr. Ped ro Aguirre Cer da

I N A 0

PAGINA

O exercito do General Franco penetrou emquatro pontos da frente catalã republicana

PAGINA

Não ha indícios de uma diminuição da tensão reinante entre os EE. Unidos e a AlemanhaEMPREGOS

AMAS ARRUMADEIRAS ECOPEIRAS

AGENCIA Rápida, aluga boas ar-

rumadelras, cozlnhelrn, copei-ras', governantes o todo emprega-do para qualquer espécie de tra--balho. Andradas n. 36, 2.° andar.Tel. 2*3-5454 (em frente A Droga-ria Pacheco). (27349) 3

ALUGAM-SE copelras, arruma-

delras, cozinheiras, ajudantesda cozinha, amas-secas, domestl-cas em geral, com pratlea. e boasInformações; á r. RIachuelo 153,térreo. Tel. 22-3536. (8356713

* LUGAM-SE arrumadclras, co-pelras, cozinheiras, amas-se-

cas, lavadelras e todos os empre-gos domésticos, tem cartão po-ltclal, A Avenida Passos n. 107,sobrado. Tel. 43-1848. Deollnda.

(33333)3A LUGAM-SE copelras, arruma-aa. delras, cozinheiras, amas, aju-

dante de cozinha, para casas aealto tratamento; & r. Bamblnu112. Tel. 26-6162. (82194)3A LUGAM-SE domesticas brasl-aa, íeiras e estrangeiras, registra-

das na Df G. I., amas, copelras,cozinheiras. Súl-Amcrlca, telefone27-9018, rua Copacabana n. 1.129.

(27212)3A MA-SECA — Preclsa-so do se-¦aa- nhora sadia que tenha pra-tlca para cuidar de duas creau-

ças. Exigem-se rererenclas. Tra-tar A r. Barão de Lucena S0-Aapart. 2. S. clemente. Botafogo."

(11339) 3AMA-SECA — Precisa-se; A r.¦**• Barão do Bom Retiro, 820, pro-xlmo ao Largo do Verdün.

_22379)3

Editoriais e Colaborações PAGINA S

Atos do Governo:Decretos assinados nas pastas das Rela-çóes Exteriores, da Guerra, da Justlçii,da Educação, da ViaçAo e do Trabalho

PAGINA 6

Diversas Noticias:O Sr. .Ministro Osvaldo Aranlin nuoconcedeu entrevista alguma sobre a Con-

fercnela de Lima — PAGINA 6Declaração de aspirantes a oficial

PAGINA 14 Os pagamentos no Asilo de Inválidos da

Pátria — PAGINA 14Hstaglo rte aspirantes a oficial — PAG. 14As vantagens das comunicações aéreas

PAGINA « Os novos guarilas-marlnha — PAGINA 6O Natal dos func;onarío.s subalternos

do Itamaratl — PAGINA 6O Monumento aos Heróis da Laguna'

PAGINA (I Pela restabelecimento do .Ministro Fran-cisco Campos será rezada missa em iiçúotle graças na Igreja .Matriz de NossaSenhora de Copacabana — PAGINA 7Os Jornalistas profissionais de Sfio Pauloexprimem caloroso aplauso ao Chefe du

Naçilo — PAGINA 6Os lavradores de café congratulam-secom o Sr. (ietullo Vargas — PAGINA 6A divisão administrativa e judiciaria üo

PAGINA 10Estado de Minas Gerais — PAGINA 14Concurso de robustez Infantil — PAG. 0Campo de cultura experimental de trigo

em 8. Carlos — PAGINA 6Semana de Veterinária — PAGINA 6

Um gazogenlo rubricado no Paraná PAGINA Ingresso para o festival rte hoje na Ex-poslçfto do Estado Novo — PAGINA 15Inaugurada a Exposição do Instituto

dos comerclurlos — PAGINA 12Concurso para servente — PAGINA 12Juramento S bandeira pelos alunos das

E. I. M. do 1.» classe — PAGINA 6Foram nonic. , ,is Primeiros Tenentes osmédicos aprovados no Curso da Escolade Saúde do Exercito — PAGINA oOs novos aspirantes do Exercito

PAGINA 6 O Comandante do "Jeanne D*Arc" emvisita ao Chefe do Governo — PAG. 7A «lemarcuçíio da fronteira do Brasilcom a Guiana Holandesa — a ccrlmo-

nia realizada hontem no Itamaratl PAGINA 0 S. Em. o Curdlal.D. Leme recebeu uLegião dc Honra: — A solenidade reall-zaila a bordo Uo cruzador "Jeanne D*Arc" PAGINA 7 "NAo sou optimlstii a ponto a afirmara existência 'do petróleo no Brnsll" —Palavras do Dr. Pires do Illo A impreit-

sa ile Pernambuco — PAGINA 7COISAS DA CIDADE — PAGINA 6

N. 301DAPAZ — Preclsa-so um rapas"para serviço dc cozinha compratlea. Praça Florlano 65, 6o au-dar. Apart. 8, (8923)6

COPEIROS E AJUDANTES

/COPEIRO*-* pratico.

- Precisa-se de um,para copa e outro»serviços com boas referencias, dor.mindo no aluguel. Tratar a ru*BarAo de Icarai 32. Flamengo.

(2*71470)9

EXPOSIÇÃO NACIONAL DO ESTADONOVO: — SerA realizada hoje, no recin-to da Exposição, unia festa Infantil,promovida pela 8. O. S. — A's 24horas será celebrada a missa dc Natal PAGINA 1

Prefeitura:Pagamentos para hoje — Serviço de

Apólices — Noticias das Secretarias PAGINA 14 Serviço Telegrafico do

Exterior PAGINAS 8, 0 e 10

TELEGRAMAS DO INTERIOR PAGINA 7

EDUCAÇÃO E ENSINO PAGINA 12

COMERCIO E FINANÇAS PAGINA 17

Na Policia e nas Ruas PÍGINA 11

TEATROSPAGINA 1»

pRSCISA-SE de uma boa cozi-*¦ nhelra e demais serviços leves,que durma no aluguel. Referen-cias; á rua Dias da Cruz 388.

(27030)6pRECISA-SE de uma emprega¦*¦ cia para cozinhar e fazer pe.quenos serviços; á rua Pedro Am»-rico n. 132-A. (27020)0

pRECISA-SE do cozinheira coma- pratica de pensáo; á rua da Mi-serlcordla n. 36, 1» andar. (27127)6DBECISA-SE de uma boa cozi--A nholra (espertai, com pratlea depensão. A Avenida Henrique Va-.ladares n. 93, apto, 3. (27181)3paECISA-SE dc uma empregadaa- sabeldo cozinhar bem o tri-vial e que durma no aluguel; i.rua Gomes Carneiro n. 140, Co-pacabana. (20074) 6pRECISA-SE do ooa cozinhei?»a- e que faça tíüo o serviço paraum casal; prefere-se que durmano aluguel; á rua Luis Zunchetan. 52. Jacaré. Eng. Novo.

(6932)6

gMPKhuAbu — Precisa-se pafaM-t arrumar, que seja bem com-portado. Rua Pedro I n. 39. (22687)9

iVIf^J-NO — Precisa-se de um.-"-ue lo a 16 anos. para servir™ÍÍEBfiW á rUa S. Pcdro*To*eobrajo- (37320) 9Qí'i,tu!,ua-SE bom copelro, por-'inoU,KléÍ!.P!\ra casa de emllla demM?e£Vlto trataluento, sendo demuito bons costumes e tendomuita pratlea do serviço, dá boTcreferencias das casas onde esteveempresado. Nâo faz queltto deir puni (Ora. Tol. 25-0941.

127305 yjQFERECE-SE um rapaz, encerarníi? a,n;uíllar. carteira proíisslo-nai, telefone 25-3154. (27322)0pRECISA-SE de um areador de* talheres; á rua Santa Luzia

(27106)9pRECIbA-SE de um pequeuo pa+ ra lavar pratos; á rua PedroAlves n. 245, açougue. 1114)8

pRECISA-SE um areador de ta-¦"- üieres com pratlea de restau-rance; a rua General Caldwell 122.(0922)g

CINEMASPAGINA 13

NOTAS ESPORTIVAS PAGINA 15

NOTAS RELIGIOSAS PAGINA 14

A MA SECA — Prcclsa-se de ama•^"•seca, competente e com boasreferencias; paga-se bom ordena-do. Tratar a rua Santa Clara 270.Copa*caban,-i, 27235)3AMA SECA — Precisa-se uma••"com multa pratlea, sadia e ca-rlnhosa para 2 crianças de 2 a 4anos, prefere-se cor clara, exi-

gem-se referencias, tratar ã ruaCopacabana 11. 6, 10° andar. Tel.27-3128. (22607)3AMA SECA — Preclsa-so para**• criança de 8 anos,, somente

6énhora de mela Idade. Rua La-cerda Coutinho 53, Copacabana.(27401)3

AKRUMADEIRA — Mocinha,•Â-precisa-se, que dò referencias,de sua conduta c quo seja bemcriada e ativa, á rua Ipú n. 25,ap. 7. Botafogo. (16315)3A RRUMADEIRA — Precisa-se de¦r*- uma, com pratica Ue pensãoou hotel. Exige-se carteira. Bomordenado. Praça José de Alencarn- 14* (27332)3

OFERECE-SE uma menina com

11 anoa, a família que tratebem. Av. Nova YorK 165, fundos.Bonsucesso. (11337)3

OFERECE-SE uma moça portu-

guêsa, chegada a pouco dePortugal, para copelra ou arru-madeira, prefere-se Botafogo ouCopacabana; á rua Santo Criston. 143. _(26910) 3

OFERECE-SÈ uma moça para ar-

.rumadelra, ou copelra, á Praçada Republica 199, tel. 43-1103.

(22701)3pRECISA-SE de copelras, arru-¦A madeiras, cozinheiras, gover-nantes e todas as domesticas parabons empregos. Tragam roupaspara começar desde hoje. Andra-das n. 33, 2.» andar, (em frente ADrogaria Pacheco), (27348) 3

PRECISA-SE de amas de leite, á

rua Marquês de Abrantes 48.Casa dos Expostos. (C35632J3

-pRECISA-SE üe-.copelras,-• cozi-A- nhelras, arrumadeiras, mocl-nhas para serviços leves e amassecas, bons ordenados. Trazendoroupa para trabalhar, A rua Ria-chuelo n. 135. loja. (83568)3

ACHADOS E PERDIDOS

T\ESEJA saber o paradeiro de Cs-A-Mestlna Drumont que morava narua Jo&o Barbalho cm QuintinoBocaiúva n. 269, a bem do seusinteressas, dlrlja-se por carta paran portaria desto Jornal para 22550,ou quem souber noticias dela, pararua Figueira dc Melo 323. Silo Cris-uvão, com Luis Gonzaga de Barros

(22550)1rjR.vriFICA-SE a quem encon-W trou no dia 20. ás 0 horas, bon-ie Praça 15, um caderno escrito"O Diário" com um talão de recl-bo do mesmo nome Israel; A ruaelo Carmo n. 70, 2o andar. Tele-fone 23-48131. (27310)1

Precisa-se de uma/lOPEIRA¦-Í boa, com pratlea, para pen-são comercial, faz bom ordena-tto, á rua do Mercado 12, 2» an-dar, Praça 15. (1019)3/COPEIRA e ajudante dc cozinha,v-' homem, com pratica do tri.ylal. Prcclsa-se para grandes co-leglos em Paquetá: Tratar á ruada Constituição n. 33. (26963) 3/"lOPEIRA arrumadelra — Pre-V*. clsa-se de uma com pratlea ehabilidade, somente com referen-cias de primeira ordem; á .Avenl-da Epltacio Peísôa n. 208.

(16728)3/"lOPEIRA e arrumadelra precl-*•> sa-se á rua da Passagem 222.

(1167)3

, / GRATIFICA-SE a quem tiver cn-1 VJ coutrado uma carteira comcarteira de Identidade, de eleitor,1 de soclo da Associação B. Im-. prensa e do Tourlng Clube do Dr.Artldomo Tomplow, desde quo aentregue A rua Primeiro de Mar-ço 9. 5° and. (7096) 1

pERDEU-SE a cautela 28.330 "da

a- Caixa Econômica do Rio deJaneiro. (16414)1

pERDEU-SE uma cautela õfaA Caixa Econômica de n. 24.942pede-se o favor de entregar naportaria deste Jornal, sob 11. 927.'1

(927)1pERDEU-SE a cautela n. 115.603L da Agencia de Penhores Setede Setembro da Caixa Economl-

£?j (22091) 1pERDEU-SB a cautela numero*¦ 115.606, da Agencia 7 de Se-tembro da Caixa Econômica.

(6844)1pERDEU-SE um cachorro de raçarr. Tenerlfe. atende pelo nome deNero . Gratlflca-se a quem en-'.rega-lo na rua Carlos de Carva-ho, 39, 20 and. (32338)1

pASTA de couro, perdeu-se uma4 de couro preto, Quinta-feira,na Avenida, gratlflca-se a pessoague devolvç-la A rua do Ouvidor«5, a Paulo Puchs, paga-se 50»a quem entregar a pasta com oapapeis que contem e 30S a quemtníragar oa papeis sem a pístaTpERDEü-SE a cautela n. 25.9s"sri (T2í^?orla* Calxa Economl-ca. Agencia Imperatriz Leopoldi-"• (7022)1

pEHDEO-SE a cautela n. 42.001ta £1ílcla JmP«rat-la Leopoldi-n» Caixa Econômica. (2255g;i

pERDEU-SE no dia 21. iQuarlta-feira), na barca de NitírAiÇ£,\°,R1°* dafi 13 h°"umí-,^-^ couro com «!nhelrò e ú-,-cumento* que có sorvem aoDroprio. Continha 42 dun?-catnspertencentes a José Mlguil"fno Rio. para onde poderá, a d«.t.\qnSChOU ea«Pa*ta. reníl-

a1i.hi.5i r. 5 PaPe;«- guardando o•linhclro como gratificação

/COPEIRA — Precisa-se de umafr> que queira acompanhar umafamilia para Petropolis, duranteo Verão. Trata-se á rua das La-ranjelraar-Bl. (27256) 3(ÕOPEIRÃ — Precisa-se d"o~umav-' boa copeira 4 rua Copacabanan. 840, esquina de Constant Ra-mos. Ex:gem-se referencias.

(27-107) 3¦CJMPREGADA — Precls.i-se~d?•"uma para casa de pequena fa-mllla; serviços leves. Rua dos In-validos 185. sob._ _(27357)3¦ÜMPRÊGÀDA — Preclsa-so "para•" todo o serviço de casnl, me-nos lavar e que duiina no em-prego; A rua Arnxá n. 143, Gra-Jau. Tel. 48-407I:__ (i253) 3EMPREGADA — Precisa-se "paFaaa todo o serviços, menos cozinhare que durma no aluguel. RuaPaulo de Frontln 84. Ex>e."-sereferencias. ,,",%% ÊMPREGADA — Pw5uJ35SÍ£5" ca, sadia, do Inteira confian-ça e de absoluta Idoneidade mu-il'í para s3rv'S°s domésticos lienftt gôa estrangeim com 1111,í''ba do Idade menor. Paga-se alélos 51, Laranjeiras. 11 qô 1)3rjMPS-EOAUA precisa-õe parA±> todo serviço doméstico; á ruatûgual_n:_43K (97065)3

gMPREGÃDA — Precisa -s~para"todo serviço de pequena familia.SiSSi .arru«l*r- PaS.,.so 1:03000exigem-se referencias, c quo durmaSfJL^î' íouto ê i"id5 ™"

â.aEstrada Velha n. 37.^--, .

rUIPRKUAOA — Prccli.a-s.-u""'"em-casa de casal enn filhesrua Itabalana 251. Grajaú.—————__ (1236)3gMPREGAOA _ Ê*55^S^Õ5?5r.!"1,' a .««uai: ordenado 80».Traiessa João Afonso 60, casa n- Botafogo. (1240)3MOÇA — Preelsa-íc branca pa-,, ,i»a,arrSínar e "Pe-ar em ca-sa de família sondo tratada comopessoa da casa. Rua daõ Laran-JoL-as 261. te'- 33-5311. (27441)3NIÍ!.?E

~Z ^«^-«"SSiTparl•*¦' cuidar de creanoa c'e 8 mesesestrangeira, que fale bem o no--'SffiSfe malor. de trinta anosftlÍÍ-I OTSSBnr°ÍCrtaclas- Trtefonar,.-i.a .7-080.. (11393)3

PRECISA-SE de arrumadeiras e

cozinheiras, copelras, amas ae-cas, lavadelras, engomadelras etodas as empregadas domesticas;A Avda. Passos 107. sob. Deollndao .Silva. (39534)3

pRECISA-SE de uma empregada*• para serviço de um casal, quedurma fora. Tratar á rua Uru-127. Casa X.

PREClSA-SE de uma perfeita r,r-

rumadelra, sabendo copeirar,que teuha bôa aparência, o queae boas referencias. áu.n*q'ie doMacedo 43¦ (27.1»3)3

PRECISA-SE de uma empregada

até 18 anos, branca ou more-na, para pequenos sorvlços ém ca-sa de um casal, que durma no alu-guel; á rua 19 de Fevereiro 132.Botafogo (27162)3

PRECISA-SE de uma empregada

à rua Radmacker 13, Muda daTijuca. (27241)3

pRECISA-SE de uma copelra¦*- com pratlea üe pensão; t ruaBuenos Aires ji. 9õ, sobrado.

(22728)3Aires n.

Í3Ã^SE%õ

pRECISA-SE de empregada mo-*• ça, para todo o serviço em pc-queno apartamento de casal detratamento; A rua Pedro Américon. 140, apartamento 102.

(1067)3PRECISA-SE

de uma empregadamorena ou branca para servi-

ço leve de pessoa só, que soja deconfiança; r. Barão de Mesquita631, armazém. Tel. 48-5098, Bel-miro. (6655)3

PREOISA-SE de uma copelra e

arrumadelra: que durma noaluguel; & rua Cândido Benlclon. 1.163. Jacarépqguã. (7149)3pRECISA-SE de uma empregadaa-, para todo serviço de casal; árua Francisco Muratorl 6, ap. 11.

(17108)3

gual (16687)3

pRÍSCISA-SE dc senhora sem lu-¦*• xo e som compromissos, sadia,educada, asseiada que saiba ler,para fazer dieta para uma senho-ra doente e lavar pouca roupa emais serviços leves, tem duashoras de descanço. só sorve dor-mlndo no emprego, e quem possadar Informações dc sua conduta;A r. Costa Pereira 17 casa 2.

(26710)3pRECISA-SE ótima copelra pa-¦*¦ ra trabalhar em TeresopoliA,por 3 ou 4 moses; tratar à ruaMonte Alegre n. 29, com D. Es-tor. (11151)3

pRECISA-SE dc unia empregada¦*• branca para ama seca e arru-madeira em casa de casal. Ext-gem-so boas referencias; tx ruaGrajaú n. 193. Grajaú. (11155)3

pRECISA-SE de uma arrumadel-¦*• ra, tratar das 9 horas em dlan.te, á rua Conde Bacpendl n. 36.Praça José do Alencar. (22619)3pRECISA-SE de uma arrumadel-A- ra com pratica, & rua Pruden-te do Morais n. 712. Ipanema.

(11603)3pRECISA-SE de empregadas do-a- mestiças, para todos os ser-vlços. Agencia Almeida, A rua S&oClemente, 77, tel. .26-1350.

(17031)3pRECISA-SE de uma menina de*• 13 a 15 anos, para serviçosleves, em casa do família, que tra-ga referencias. Tratar & rua Hlla-rio de Gouveia 85, apart. 3, Co-pacabana. (7132) 3pRECISA-SE de uma empregada,A que durhia fora. exigom-sereferencias, á rua Cruz Lima 30,apart. 316, Flamjngo, tel. 25-42U0. (1178)3

pRECISA-SE-îara serviços de¦*• casa de família de uma poque-na empregada que seja apresenta-da por ecu3 pala ou responsáveis,A rua Joaquim Murtlnho 143.

U1534) 3pRECISAM-SE de moças & rua¦*¦ Melra de Vasconcelos 180, pa-ra serviços internos, próximo aoLargo do Verdum. (22587)3

pRECISA-SE de jma menina de*¦ 14 a 16 anos para tomar centade uma creança de um ano, orde-nado 50S e bom tratamento; á ruaS, Francisco Xavier 387. (11633)3pRECISA-SE empregada de mui-4- to boa aparência para todoserviço de casal, que cozinhemulto bem, que durma no alu-guol, não encera. Pedem-se boas

/COZINHEIRA — Precisa-se, do.V trivial fino e variado, lava ai-guma3 roupas, exlgem-so referen-cla-j, ordenado 150»000; ã rua Ba-rão da_Torre 472. (22517)6/-IÕZINHÉIRÁ — Precisa-se di

«uma que lave e cozinhe, paraum casal; à rua Juiz de Fó.-a, 67,Grajaú. (26957) 6COZINHEIRA — Precisa-se dõ

trivial fino ? variado, paradormir fora; á rua Ambroslna, 26.Pereira Nunes. (26936) 6poziNHEIRA — Precisa-se parao trivial, que durma íóra: Arua Rego Lopes 61. TIJuca.

(6955)6

pi-tECISA-SE para casa de peque-A na família, de uma moça paracozinhar e arrumar, paga-se bem; àrua Salvador Correia 118, Leme.(16746)3

pRECISA-6E uma cozinheira AA rua do Lavradlo 28, sobrado.(22641)8

P'RECISA-SE de um costeiro co-A zlnheiro com pratlea de mi-nutas no Coringa, rua CarolinaMachado n. 452. Madureira. (27211)6

pRECISA-SE de boa cozinheiraa- paga-se o que se combinar; Arua Ângelo Bittencourt 105, Jar-dlm Zoológico, Vila Isabel.

(27245)6pREOISA-SE uma boa cozinhei-* ra — Prefere-se portuguesa cnSo tendo pratlea 6 excusado scapresentar: á rua Professor Vala-dares n. 226. (17087)6

pRECISA-SE cozinheiraA Mearlm 106, Grajaú.a rua

(-lOZm-HEIRA — Precisa-se uma« para pequena coslnha e lava-?em

do alguma roupa mluda. —'ratar á rua Gonçalves Dias 60,io andar. (22838)6/COZINHEIRA. 120SOOO — Precl-

referencias ou_ Carte.ra da Poli:.(.„. fõ-A, Bo^to^^Lôlf^cia. Paga-se 1608n. 18. Apart. 52

Av. CalogorasTol. 42-3503.

(27337)3pRECISA-SE uma arrumadelra**- e uma menina para cuidarum menino de 4 anos. AvenidaPasteur 368. Praia Vermelha.

(22733)3pRECISA-SE da uma empregadaa- para serviços domesMcos quedurma no emprego, tem saidÜtodos os Domingos. Av. MarechalFlorlano n. 214. (27418)3

(COZINHEIRA — Preclsa-.se tri-3^. vlal fino, casa de tratamento,familia três pessoas fazendo maisalguns serviços leves, dormindouo aluguel. Paga-se bem. RuaPe-'.relra Barreto n. 11; entrar pelarua Alfredo Pinto, começo Condede Bonfim. (17108)8

pRKCiSA-tíE empregada comA saúdo. boa aparência e boaconduta, para cuidar de duas mo-ninas de 6 e 7 anos, arrumar ecopeirar cm apartamento, ordenu-do 1503000. Kxlgom-se boas refe-rendas; a rua Alegrete 5, ap. 32.

(d9U,3

lhes A

pRECISA-SE de uma mocinha,x para ajudar em serviços do-mestiços; trata-se á Praçn Con-dessa Paulo de Frontln 42.'.(22501)3

pRECISA-SE de uma emprega""-*¦ da. branca, para todo o ser-viço de casal, á rua Propicia 12,estação do Engenho Novo.(1144)3

pR£CmA-SE de empregada todosorvlço, menos lavai-, aparta-mento de casal. Dorme no alu-guel. Tel. 26-3213. (11350)3

pRECISA-SE do uma empregadapara fazer o sorvlço de umcasal sem filhos; pedem-se refe-»'rencias: ordenado 1003; trata-se Arua Carolina Machado 470, CaféHaia — Madurelra. (6761)3

pRECISA~-SE de"üma boa copei-ra quo saiba lêr e que traiareferencias; tratar á rua Cosmeyelhoj.187. i.90i.)_3

pRECISA-SE de uma senhoraa- para todo serviço: r. PompeuLouretro_5^_Copacabana. (22357)3pRECISA-SE"dc lima. empregada;

branca, para arrumar e copei-rar que durma no aluguel e quedo referencias; á rua Toneleros29o;<.caaa ¦¦&¦;¦..-_ LL6.™!1 ?

pRECISA-SE do umâ menina decôr. para segurar uma crean-ça. A rua Rosa Salão 21, Saúde(16777)3

pRECISA-SE oa uma moça paraa- serviços leves em casa do po-quena família, á rua General Po-lldoro 85-A. (17141)3pRECISA-SE do. uma emprega-A da, para arrumar e ajudar nacozinha; tratar á travessa Miguelde Frias 11. sob. (7082)3

pRECISA-SE do boa emprega-* da para ajudar em pequenosserviços de casa. paga-se 8030000A rua Dois de Dezembro 113, ter-reo- 11161 OJjlpRECISA-SE uma boa arruma-a- delra com pratlea e para maisserviços leves, em' casa do fami-Ua estrangeira, branca, de prete-rencia portuguesa: A rua MariaEugeula_n. 59. (22847)3pREÓISA-6Ê uma empregadaA' domestica á rua Marechal Bli-tencourt 221, paga-ss bom. Ria-chuelo. (22634)3

pRECISA-SE de uma emprega-A da, á rua Had. Lobo n. 447.apto. 11. Não lava e nem cozinha,paga-so bem, dormindo no alu-guel: tratar das 8 ás 12 horas.

(22704)3

OENHORA — Preclsa-so do uma[~P de bons costumes e sadia, parao serviço de pequena e modesta ca-sa, sondo tratada como pessoa dnfamília. Informações pelo tel. 43-1273, das 12 &s 15 horas com o Sr.Valente; _(17025) 3OEN-HÕRA portuguesa. casada",r? com um filho, ofereco-so paratomar couta do uma casa e fim-peza da mesma. com direito amoradia, ordenado mínimo 100S,por mês; tratar á rua do Sonatlon. 223, ou cartas para 1233, naportaria desto Jornal. (1235)3

(22644)6

/COZINHEIRA — Precisa-se umav-' quo seja moça e que saiba otrivial fino e seja limpa. Tratarpelo tel. 27-5762. (17069) a

LAVADEIRAS EENGOMADEIRAS

ACEITA-SE roupa para lavar e•r»- engomar cspoclalldado emroupas de , homem. Inclusive decasemlra; A r. Voluntários aaPátria 60. Tel. 26-4103.

(16058 )ST AVAOEIRA e engomadelra, pre-aa clsa-se com pratlea, exigindo-se boas referencias e dormir noaluguel. Trata-so Conde do Bon-fim 725. (22S63)4

moça educada, pa-QFERECE-SEyJ ra arrumadelra "e copeira. naracasal sem filhos: telefone 274378

'1124:13

QFSRECE-SE um casal Ao ints.lZ,i. ,V: P*5*5055 do confiança parac-1-i- na mcslr-" *"*--* "'-na mesma casa. n".oo grondo ordenado trator I n*?--r 1 S5--oí.i ' "^ ° Sr- °'avl0: * «*¦ -BaiSI^^-53 ua,a an>

-0411 nia u. ;-9. seib. iSTîW» r.T'h--: " rua Bnrâo

pRECISA-SE de uma copelra ar.i ,,r,^m-1\do'^- W "* referencias,a rua cio Clemente n. 360.

16843)3pRECISA-SE de uma emprega-tía para todo o serviço de pe-quena família. Não engoma. ííoííí fA- e Ane™ cr-=era: que dur-£?,??• t rua da Passagem 48.ca-a 13. Paga-se 1008000°

¦_ !J3il>3pRECISA-SE de uma empregada"• para casa de família, A ruaGeneral Polidoro 23. Botafogo

t2J362i3pR3CISA-6E uma boa aírumã-^-j 'T? e copelra, pessoa limpa.>m«â3°„122100?: á ™3 FarmePde'rn±âo "¦ 43. Ipanema. (27202)3

pRECISA-SE c!e uma orna-soca-npr^í11* á rua 'Piraaga 7.5. La• an loiras. 12242911(22429)3

o.-a i-a-

pRECISA-SE ds criada para pe-x quena família; A rua Pereirade Siqueira n. 71. (27328)3

pRECISA-SE de uma moça para¦A copeira de pensão, que ajudea arrumar e qu» tenha pratica,podendo dormir no aluguel; or-denado 1003000. Rua Conde dsBaependl n. 38. Catete. (27324)3

pRECI£A-SE de empregada par»a- todo o serviço da casal, que saibacozinhar bem, e durma no empregoe du referencias. Paga-se bem. —Tratar depois das 9 horas; Praiado Flamengo 64, apto. C01.

(1180)3

r\FERECE-SE uma boa lavadel-'-'ra, cór parda, para casa de fa-mllla. Ordenado 130$; quem pie-cisar procure em Marquês de Pa-raná 21, quarto 5. Dorme fóia.(27297)4

rjFERECE-SE uma lavadelra paraV lavar cm casa de família.Dá-se boas referencias e tem car-toira da policia; á rua SenadorVergueiro n. 148, quarto 1D. Tel.25-0740. (26947)_4

pRECISAM-SE de engomadelras:-A á r. das Laranjeiras 214 Tin-turarla. (6767) 4pRÉCI3A-SE de uma engomadel-* ra para casa de família; á tra-vessa Penalva 32. Estaçáo da Cas-cadura. (6900)4

pRECISA-SE de umã^mpregadaA para lavar, passar e. cozinhar,cosa de pequena família. Ordena-do 1008000: á rua General Sevo-rlano n. 66, casa III, Botafogo. (27015) 4

/COZINHEIRA — Precisa-se Ceuma boa cozinheira, quo sal-

ba fazer o trivial fino e variado,para um casal. Avda. Mem de Sa60, loja. (16939)6/COZINHEIRA — Prcclsa-se, parapequena família, bom ordena-do. a quom tiver pratlea, á ruaPaulo Fernandes 17-A, Praça daBandeira. (17134)6/COZINHEIRA — Prcclsa-se' de

uma q\ie também arrume narua Medeiros Pássaro 10, Apart201. Muda. Para casal. OrdenadoüWi (11644) 6/COZINHEIRA — Preclsa-so dov-' trivial bem feito e variado paracasal; á Av. Mem de Sá 253, apar-tamento li; no 1° andar.

(11329)6(COZINHEIRA — ProcUa-se do

uma que saiba o trivial fino,faça mais alguns serviços e durma110 aluguel. Exlgem-se referenciasTratar ú rua Marechal Cantuarlan. 10, apto¦ 1. — Urca. (7036) 6/COZINHEIRA — Proclsa-sõ úo*-' uma. para cozinhar o outros tra-balhos em casa do pequena fami-lia; á Praia de Botafogo 432.

17018)6

(11523)0pRECISA-SE de uma cozinhei-x ra do trivial, A rua SenadorPompeu 232. (1205) 6pRECISA-SE de uma cozinhei-A ra ,para serviços de tim casalá rua Aurellano Portugal 128.

(1180)6pRECISA-SE para pequena pen-A àáo de luxo;1 de uma boa élimpa cozinheira do trivial fino ede uma boa ajudanta de cozinha,á rua Copacabana 750. (7075)0

pRECISA-SE de um copelro, ho-* mem ou mulher, do cór bran-ca, quo durma no aluguel, á ruaPinheiro Machado 39, Laranjeiras(2250210

pRECISA-SE oe um rapaz parax carregar marmitas, ajudar nacozinha; á rua General Câmara11. 233, sob. (7108)9

pRECISA-SE dc garçons com¦*- pratlea de suláo de café pc-dem-sc referencias de sua condu-ta. Av. Amaro Cavalcanti n. 1.Meyer. (7122)9

pRECISA-SE um rapaz com pra-¦*• tlca de sjrvlços do pensão; áAv. Passos n. 34, sob. (17062)9piiEISA-SE de um rapaz que eu-¦*- tenda de minutas, no Restau-rante do Povo, á rua Senador Eu-sobio n. 93. ^(27266)9

pRECISA-SE üe um rapaz quo-"- saiba encerar e njudar na co-zlnha, A rua General Câmara 112,andar. (27272)91"

pRECISA-SE de um empregadoA para encerar e deiftals servi-ços; á rua Senador Vergueiro 51.

(1283)9pRECISA-SE de um menino paÂ ra carregar marmitas e serviçosleves, á rua Siqueira Campos, 69.Copacabana, (1265)9

pRECISA-SE de um pequeno.a- para entregar marmitas e ou-tros serviços domésticos; A ruaS. Pedro n. 339, 2° andar.

(11862)9pRECISA-SE de um pequono,A que durma no aluguel, paraserviços em casa de família. RuaGeneral Câmara n. 84, 2o andar.

(22691)0

pRECISA-SE do um terceiro co-* zlnheiro. & Av. Suburbana3080, Cascadura. (7077)6

pRECISA-SE de, uma emprega-¦*¦ da, para todo o sorvlço, quesaiba cozinhar; tratar na rua Vi-velros de Castro 72, posto 2, Copa-cabana. (7083)6

pRECISA-SE de unia cozinhei-¦*• ra, á rua da Estrela 59, prefe-re-se quo durma no aluguel.111600)6

pRECISA-SE de uma empregadaa, para lavar e cozinhar o trivialsimples de um casal. Pãga-3obem. Exlgem-so referencias. Rua24 de Maio 631, cosa 27. Estaçãode Sampaio. (22659)6

pRECISA-SE do cozinheiras, co-A pelras. arrumadeiras, auxilia-00 no atestado de saúde. Ligo deProteção ao Lar Pobre, á rua Po-dro I u. 22. Tel. 22-2372.

(27284)6

pRECISA-SE' de um rapaz de 141 ou 15 anos, para lavar pratos,á rua Buenos Aires 24, 2o andar.(27321)9

pRECISA-SE dc um empregado-*- com pratlea de restaurante, àrua Sáo Pedro n. 1. (11533)9'

P~RECISA-SE areador de talheres

que tenha carteira de Saúde,Profissional e aposentadoria, paratrabalhar das 16 a 1 hora; ruada Carioca 39, ordenado 1109000.-" :. ".*'

(7055)9PRECISA-SE

menino de 11 a 12anos, para serviços leves em

casa de um casal,'.ensina-se a lero escrever, á rua Visconde de Ita-una n. 41, sob. (11657)9

pRECISA-SE de um rapaz paraA ajudar em todo o serviço depensão, quo snlba encerar e quoesteja acostumado em pensáo; naAvenida Marechal Florlano n. 34.

(27395)9

pRECISA-SE de lavadelra, de*¦ prsferencla portuguesa, parapensáo; na Avenida Atlântica 568.(26864)4

pRECISA-SE de arrumadelra e*¦ copeira para passar o veráo emPetropolis, só 3 meses. Tratar Arua Sá Ferreira 188. Te. 27-028Í.(23805)3

pRECISA-SE empregada para to-A do serviço, família pequena.A rua Coelho Neto 28, casa 6. La-ranjclras. (17003)3

pRECISA-SE de mocinha para¦*¦ copelra e mais alguns serviços,casa do família, ordenado 70S. Arua Francisco Muratorl n. 13.(22350)3

pREOTSA-SE uma empregada* para casal, trabalhar atê 2 ou3 horas da tarde, á rua CamposSales 111. casa 1. (16997)3

pRECISA-SE para casal tle tra"-*• tamento, em nparta mento deuma boa empregada de cohftanrae t."ibi'hEdp',rn cor.i pratica detodos ci £?r\íct.s domésticos, da--do refereaolai: tr»:?.r á rua ünBarra---* « o. )-,,, e. ,n0-,,.,<!!*•;•;.

pF.3CI5A-SE de lavadelra e en-A gomadclra que saiba passarternos brancos para casa comcinco pessoas. Ordenado 1*503 Pe-dem-se referencias. Na Tijuca.Mais Informações polo teleíone.48-0480.eílF 1 gao. cmf43-0430. (17117)4

pRECISA-SE de boa lavadelra:* á rua Almirante Tamandarén. 3S. (27425)4

/COZINHEIRA — Precisa-se umacom pratica da pensão <; umacopeira. Rua da Conceição 1-15,sobrado, (27333)0

r)FERECE-SE uma cozinheira piwra o trivial, ordenado 130J000;tratar á rua Paulo Barreto 123,Bota."ogo. (27001)6

QFERECE-SE uma cozinheira de''-'cór. dando referoncir.3, levan-do uma menina da 2 anos c melo.Não faz questão de ordenado. Sóserve levando a menina, dandomais preferencia a um casal ouuma pessoa só; á rua Marquês deParaná n, 21, quarto 6, 127303)8/"VFERECE-SE um cozinheiro oüVf confeltelro, conhecendo todatias qualidades do cozinha para ho-tel ou pensão de movimento, acel-ta chamados para fora ou qual-quer listado. Telefono 42-3602 —Rua 13 de Maio 64-B. (17123)8

pRECISA-SE em casa de peque--*• na família, empregada para co-zinhar e lavar, pag.i-so 808000: árua Barão de Cotcplge n. 218. Te-lofone 48-3953. (17121) 6pRECISA-SE do um ajudante dcA cozinha, e .um lavador de pra-tos, para restaurante; á rua Ca-merinó n. 22. (1261)6

pRECISA-SE do um aJudanttTdo•*¦ cozinha, cem pratica de res-taurante; no Beco da Musica 8.Botequim. (27319)6

pRÊCÍSA-SE de pertelba cozi-¦*\ lnhcira de forno e fogão, pa-ga-se bem, A rua Salvador Cor-rela n. 72. (16967)6

pRECISA-SE 00 cozinheira do* trivial fino e para lavar roupasleves só durante o veráo, em Pe-tropolls, família pequena. Tratará rua Copacabana 6, 10° ond.Tel. 27-3128. (22600)6

PRECISA-SE de uma cozinheira

do trivial fino, trazendo refe-rendas, prefere-se quo durma noaluguel, 1 rua Abelardo Lobo 24.Jardim Botânico. (22584)6

pRECISA-SE de um rapaz comA pratica de aj. da copelro; Arua Senador Dantas n. 3. Café aBar. (32718)9

pRECISA-SE de um rapazinhoa- para carregar marmitas; â ruaBuenos Aires n. 96, sobrado.

(22727)9pRECISA-SE de um bom copei-¦A ro lavador de pratos no Ca-rioca Hotel. Catete 219. (27430)9pRECISA-SE de um bom garçona- á rua Almirante Tamandarén. 36. '27424)9

RUA São Pedro 100 — Pensáo —

Tel. 43-6273. Preclsa-so de umajudante garçon. (11540) 9"DAPAZ — Preclsa-so de um paia-L* arrumar c encerar, em casads família (náo dorme no empre-*;o); á rua Benjamim Constant38. (7103)0

BARBEIROS

pRSCISA-SE empregada paraa- ajudar na cozinha, dando re-ferenclas. Rua daa Laranjeiras2S9. Tol. 25-5911. (27440)6

COZINHEIRAS

/COZINHEIRA — Precisa-se á r.Si Visconde de Pi-aji 578, casa 2.dormir no emprego, ordenado atratar. 1 (27086)6/COZINHEIRO ou cozinheira, com>f. bastante pratlea de pensio erestaurante — Preclía-se. Recreiodo Alberto. Ilha de Paquetá. ruaDomingos Olímpio n. 12. Telefo-ne 203. Í26969I6/COSINHEIRA — Precisa-se do^ urna para ir para Petropolis.tratar á r. Humaita 248. Botafogo.

116835)8

pRECISA-SE de uma empregada¦*• para lavar e cozinhar o trivialfino de um casal, faz-se questfioquo seja limpa e de forno e fogáo.Paga-se multo bem. tratar á ruaDczombargador Izldro 33, casa 7.

(681:9)6pRECISA-SE de um ajudante deA cozinha com pratlea de restau-rante. Av. Amaro Cavalcanti 668,Engenho de Dentro. (6897)6T>R£CISA-<SE ae perielta cosi-A nhelra do trivial tino e varia-do, ativa, ordeira e .'impa, paracasa de grando família; exlgem-seinícrinaçòcs; tratar a rua RealGrandeza 87. 111336)6

pEQUENA família precisa-se de¦*- uma cozinheira do trivial va-rlado e multo asseiada. ordenado1008. á rua 5 de Julho n. 45. ap.n. 6. _(11539)8

pRECISA-SE de "uma

ajudantea- do cozinha no Largo do Rosa-rio 32, 2" and. (2737016pRECISA-SE de uma cozinheiraa para pequena família quo cnr-ma no aluguel. Buarque -Je Ma-cedo 34. Flamengo. (27333)8

pRECISA-SE de uma cozinheira.*¦ quo lave; ordenado 1203000; Arua do Catete n. 243, sobrado.

___(27400) 6pRECISA-SE dc um eegundo co-A zlnheiro com pratica: á ruaCondo de Bonfim 310. (22723)6

OARBEIRO — Precisa-se de uma-*oficial, para Petropolis. tratarà. rua Bela 191. U1205)E1

BARBEIRO — Prcclsa-se um ou

melo oficial para Snbado. RuaPlrnngl 5 ,_Est. de Olaria. (6870)31TJARBEÍrcT— Preclsa-sc dó um¦*-* bem oficial para hoje Sábado;á rua do Senado 38. (7116)E1

BARBEIRO — Precisa-se de um

oficial para hoje ou efetivo.Paga-so 205. Rua Alice 7-A.

(225771 El

pP.J2ClSA-SE de" uma boa cozi-A- nholra. exlgem-so referencia»,A rua Marquês de Abrantes 37.(22387)0

/cosr-KEIR > — Preclsa-so dõV umá quo ronfieçn o -rlvlal es:.'3 ?s=;:i.-ln. ordenado 9C«t ã ruair-;» r;' tfíany •.«

pRECISA-SE de uma cozinheiA ra. branca, para o trivial II-no, que durma no aluguel e quedò referencias para tratar na par-te da manhi A rua Tonelelros 29acasa 2. (10763)6

pRECISA-SE de um» cozlnhe"irax e que lavo para um cisai, árua Juilo de Castilho 58, Couaca-bana. (1673316r>HZCISA-SE

pRECISA-SS de uma cozinhei-A ra bastante ativa e asseiada.Podem-se referencias. Rua FreiCaneca 204. sebrado. (2744316pRECISA-SE de uma emprega-A da para cozinhar e lavar, co-meçar hoje. Largo do Machadon. 11, sob. 12749)8

" r-r^rç-îiix^n

uma empregada""~ t» outros sarviços."m Errbv Clube 127. (37123)6 alanSe pbr "telefone

pRECISA-SE um bom 2a cozi-A nheiro competente para hotelde movimento. Carioca Hotel; ãrua do Catete 219. (27430)6

pSECISA-SE -uma cozinheira pai¦— ra todas cs serviços om cn.*.\ de

um casal com rererencias, poden-do dormir fora. n. Andr.irío Per-tence 47. (27427)6

pRECISA-SÊ uma senhora dê*. meia Idade para cozinhar e.lavar, que durma 110 aluguel: árua Pereira da Silva 78. Laran-Jelras. (27414)6

pARA serviço de cacil precisa-*¦ se de boa cozinheira, seria eaõseada e quo quolra paísar tresmises em Petropolis. Tratar narua Joaquim Nabuco 43. Apart14 prla parte áa miciií. Nio s»

BAHBEIRloficial

fJAKBEIRO — Prcclsa-sc de umAi bom oficial para hojo. paga-sa205, no Salão Bolas Arte3. RuaBittencourt da Silva 21. Entradad'"Q Globo". (22650)E1PARBEIRO ^ Procisa-sc paraI-'hoJe Sábado, paga-se 17600Ü,á rua Leopoldlna Rego 334. Ola-ria; (12421E1

O — Preclsa-£e de umpara hoje, paira-ss20?000; á rua S. Francisco Xavier

n. 443. Maracanã. Tel. 48-2913.(2738DE1

TJARBS1RO — Prcclsa-se do um,ai desembaraçado, á rua Santanan. lll. paga-30 155000, se «ervlrfica efetivo. (23702)K1T>AlIÍ3EniO — Precisa-se de bom-1-* oficial jiara hoje. Sábado; pa.ga-?e 17C-000. Rua Sacadura Ca-bral 175. (27343) ElÜAR3EIRO — Preclsa-te de ofl»ai clr.l para hoje. Babado. Ru»dos Inválidos n. 3. (27337) ElrjARBEIRÕ — Precisa-eei para.Ai hoje. Sábado, á rua ds Lap»n•___¦ Tel. 22-3466. (37348)KlTJAR3EIRO — Precisa-se par» .Ai le. Sábado, um oficial, paga'•""'","" - '-- -loa 29.

(I1644)n

-..., paganÍ6500O: á rua dos Inválidos 29.

(C72I6

?-*: .:¦-¦ :::?^^^^^^PK-rw

TJARBEIHO — Precisa-se de um¦•-'oficial para hoje ou efetivo.Mercado das Florea n. 24.

(1I6S»E1TV.RBníRO para hoje Sábado.

preclí^-se. á rua Machado Ooe«lho n 6. Mangue. Paga-se I7#»(7101 )BIi

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JORNAL DO BRASIL — SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938 — Precisa-se de umr ALFAIATES — Preolsa-M de um

oficial para hoje, Sábado " bom butelro e de um ajudan-paga-so 208000; A Av, Calogeras te; á Avenida Rio Branco n. 151.

18-B, em frento ao Boqueirão a», aala 8. (22689)E3

DARBEIRO1 bom

do Passolo. (7Ò23)E1

BARBEIRO — Preclsa-ae de um

bom oficial p| hojo, Sábado,paga-se 178000. Rua Senador Eu

'bom oficial p|3. R

seblo 262-F. Salão Custodio.(27385) El— Precisa-se para

lavra-(11516) El

CABELEIREIRO — Precisa-se, á

rua Copacabana 492, Sal&o Cor-Mia. (23S34)E1

BARBEIROhoje, Babado, á rua do Lavra-dio n. 6.

CABELEIREIRO — Precisa-se de

dois que saibam pentear aágua; paga-se 258 cada um, euma manlcure. Paga-se 258. Av.Passos 36. Tei. 32-4585 (27371)El

CABELEIREIRO ou cabeleireira

que penteie bem, paga-se bemA rua Visconde de PlraJA 134,8a-l&o Ipanema. (27343)El

'**•—-- /".FICIAL. barbeiro — Preclsa-ae.:_- "para hoje. Sábado, paga-se--.- 208000, e melo para efetivo, a rua>^_ Comandante Mauritl n. 166. Sa-

;fc_.- lio Sampaio. (27314)E1ORECI8A-6E um oficial barbei-a ro desembaraçado, para ama-tih*. Sábado, paga-se 158000 oumais, se merecer, á rua Lobo Ju-alor n. 125. Ponha Circular.

(1031)E1

PRECISA-SE de um oficial bar-

beiro, pára amanha Sábado,

?aga-se 178000; á rua Visconde de

taúna n. 349, fundos. (1071)E1

PRECISA-SE de dois barbeiros,

dá-se boa comissão, pode ficarsfetlvo, caso combine; á rua San-liana n. 216. (27134)B1


beiro para amanha, Sabàdo, pa...ra-s-e 158000; A rua da Gamboai; 75. ,(11407)E1

PREOISA-SE de um oficial de

barbeiro ou melo oficial paraifetivo. Paga-se bem. Rua Carva-;ho Monteiro n: 3-A, (Catete).

(7147)E1PRECISA-SE

de um oficial debarbeiro pára Sábado, paga-se'20$; A rua Clarlmundo de Melo

n. 798. Estaç&o de Quintino Bo-caluva. (7136)E1PRECISA-SE

um ofioial barbeiro para hoje, paga-se 168;

..rua Assis Carneiro 181,A

Piedade.(7138)E1

PRECISA-SE de um barbeiro, pa-

ra hoje, Sábado, paga-se 20$;A rua Barão do Bom Retiro 399,Engenho Novo. (7085)El

PRECISA-SE oficial barbeiro,

pará hoje, á rua dos Artistas11. Paga-se 158. (11641)E1

PREGISA-.SIE de um barbeiro

para* hoje, Sábado. Rua FreiCaneca 295. (22*662)1-1PRECISA-SE

de dois oficiais bar-belros,. que sejam habilitados,

paga-se 258000; a rua Bar&o de¦Mesquita n. 526. (11666) El

PRECISA-SE de tres oficiais bar.

. belrõs, que sejam bem desem-baraçados, pára hoje, Sábado, pa-gs-se-188000 ou mais se merecer.Salão Moreira, A' rua Catumbl, 91..; .. ,¦*, ,. , *. . (1260JE1

BUTEIRO — Preolsa-M com boa-

tante prattoa para trabalhar naoficina de uma grande alfaiataria.Av. Rio Branco 148-160, 1» and.

(O 75565)E3

BORDADEIRAS A m&o. precisa-

se moças serias para oficina, Arua da Alfândega B0, 1° andar.Paga-se bem, (6893 )E5

BORDADEIRAS a mio — Precisa-

se de moças serias para oficina:á rua da Alfândega 90, 1° andar.

(6898)E3BORDADEIRAS perfeitas a máo,

proclsa-se; A rua da Cariocan. 54-A, 3° andar. Paga-se bem.,v_ (6303) E3

BORDADEIRA á máo, perfeita, e

senhora ou moça para tomarconta de oficina de llngérle, exl-ge-se que caiba riscar o entendaum pouco de costura. Lugar efe-tivo, loja a ser inaugurada, paga-se bem. Tratar á rua GeneralCaldwell n. 218, apto. 201.

(27379) E3

A jpiSNGlZ capotelro, menino,¦"» rua D, Minervlna 33. Estadodo BA, (22639 )B

ALUOA-SE quarto na rua Gcno-ral Polldoro 182. (17118)10

1>REOISA-SE um bom impressorpara maquina penquona na

rua da Quitanda 13*9.1 (17146)E

COLCHOEIRÒ — Precisa-se; A

Av. 28 de Setembro 243, VilaIsabel, (27419)E

CICLISTA e calxelro para balc&o

da padaria c confeitaria, Ca-teto 203, (2/7372)E

CICLISTA — Preclsa-ae com

pratlea de um, na TinturariaPedro Américo. Rua Pedro Ame-rico 57. (27298 )E

(iIOLt-ITA — Precisa-se na Far-

¦> macia Central; á rua Vlacon-de de Pirajá 146. Ipanema.

(17103)»

COSTUREIRA — Precisa-se de

costureira para auxiliar em ca-sa de familia, com refeição; tele-fone 27-5238.. (1087JE3

COSTUREIRA-aJudante — Pre-

clsa-se, á rua Dezenove deFevereiro n. 80, apartamento 5,tei, 26-6178. (11403 )E3

COSTUREIRAS — Precisa-se de

boas costureiras, assim comoajudantes; trata-se com Mme. Su-zanne; á rua Senador Vergueiron. 213, casa IV: (11393)1.3

COSTUREIRAS — Precisa-se de

competentes costureiras, Tra-tar á rua do Passeio 62-A, comMme. Janot. . (1193)E3Tl/rOÇA para auxiliar em costu-¦"'-ras á maquina, durante umasemana presumivelmente. Precisa-ae á rua Pareto 24, Tljuca.

(27259)E3

PRECISA-SE de costureira e bor-

dadeira, com pratlea de oflci-na; á Praia de Botafogo n. 462,casa 7. (11449)E3

PRECISA-SE do uma cozinheira

. ou ajudante, com pratica, paraalta costura, paga-se bem; á ruaAndrade Pertence n. 15.

16845)E3

PRECISA-SE de oficial de palc-

tós, em lugar sadio, Petropolis,á Av. 15 de Novembro 567, Al-falataria Davld, mais informaçõesprocurar o Sr. Miguel Martins, áAv. Tome de Sousa 170, Rio.

(16754) E3

PRECISA-SE de oficial barbeiro

para hoje. Sábado; paga-se15*000. Rua Senador Pompeu 92.

7 *. ' ¦' ¦:. (1252)E1

PRECISA-SE de oficial barbeiro

para hoje. Sábado; paga-se¦'175000. Rua Clapp I n. 62.(22688) El

T>RECISA-SE de oficial barbeiroA para hoje. Paga-se 228000; árua Si Luis Gonzaga n. 261, SáoCristóvão. (27328 )Z 1


. beiro parti hoje. Sábado, Sal&oCruzeiro — Galeria. (22684) El

PRECISA-SE de um bom oficial

de barbeiro.para hoje, SábadoA rua de S&o Crlstov&o 368, pa-gA-sé_ 198000.- -.. -*, . ¦_ (11531)E1'pRÈCISA-SB

de oficial de bar-a beiro para hoje, á rua dã Qui-;*:anda n, 6. (18933) Bl

PRECISA-SE do uma ajudante

de costura. Marques de Abran-tes 100. (23310)E3¦pREOISA-SE uma acabadelra. *a rua da Harmonian. xn. 94, casa

(22843IES

CARREGADOR, de carrinho de

m&o — Preclsa-so, para madol-reiro, á rua do Catete 337.

(27018)E

DATILOGRAFA — Preclsa-ae de

uma com pratica. Ordenado2008000. Rua Visconde Inhaúman. 39, 2°, Dr. Fernando ou Dr.Paulo. (11590)E

DATILOGRAFO habilitado, com

bastante pratica do serviços ge-rals de escritório, redigindo comalguma facilidade, tendo a parteda tarde disponível. Oferece-separa trabalhar em escritório de ad-vocacia ou comercial. Apresentaas credenciais qus se fizerem mis-tér. Recados para 22-1727.

(28323)E

DRECISA-SE do dois pintores, Arua do ltooha 48. (11588)11

PRECISA-SE do serralheiros-êtorneiros, quo «ojam bons ofl-

ciais. — Rua Francisco Eugênio371. (22353 )EpERFÜITO LAVADOR, cfõtlvo oquo suibn passar a ferro — Pio-clsa-se, A rua Senador Pompeun. 205. Toloíono 43-8045, chamaro Sr. Pociro. (1212)E

pitECISA-SE de uma moça para•*¦ trabalhar numa sorvetorla, Arua da Carioca n. 83, LelterlaAlva. (22706)E

PRECISA-SE do um cafeteira

com pratica do salAo; A ruaEstacio de Sá n. 22; (11664)E

PRECISA-SE d. um rapas do 14

a 16 anos, para lavar vidra-ças; paga-se bem. Tratar A ruaD. Manuel 64, café, das 6 as 10horas. (27333) E

ALUOA-SE o Io sobrado do pro-dio A Av. Henriquo Vaiada-

res 135. Trata-so A r. Allco 258.Podo ser visto durante o dia.

(6720)12A LUGA-SE por 140$, grande" aposento mobilado, para o

Jardim, em casa distinta, combondo A porta, A r. André Cavai-cantl, 142. (16610)12

ALUGA-SE A rua S. Podro 338," grando sala própria pora escrl-torlo, completamente limpa.

(27312)12

ALUGA-SE um quarto na Praçn

Tiradentes n. 7. Trata-Ee naIo,Jo. (j_ 80) iaÃ LUGA-SE um «obrado ... tipo

apartamento, com 4 quart03,uma sala, banheiro completo, aln-da nAo habitado, fronte A SaudePublica; á rua do Rezende 139.

(6963)12

PRECISA-SE de uma moça comalguma pratlea de escritório, á

rua Leandro Martins n. 56.(27306)E

PRECISA-SE de um rapaz de 17

a 18 anos, para limpeza de casaque venha acompanhado com pas.soa da família, no Beco da Musican, 9. (11352)E

PRECISA-SB de oficiais pintores

de liso. Tratar á rua do Ouvidorn. 22, 1" andar. . (11659)E

ENCADERNADORES — Precisa-

se, em tipografia de movimen-to, para livros, talão, etc. Rua dosArcos n. 8-A. Lapa. (22698)E

ENFERMEIRA — Precisa-se de

enfermeira pora atender se-nhora de idade. Tei. 35-0564.

(17139)E

EMPREGOS — Precisa-se de 20

vendedores da' sorvete. Fome-cem-se licença, roupa, etc. Bôacomissão, A rua Santa Ciara, 8-A,Copacabana. (27163)E

FAMÍLIA estrangeira procura um

empregado para lavagem de au-tomovel o limpeza em geral. Inútilapresentar-se sem bons atestados;A r. Luis Barbosa 15. Vila Isabel.

(11481E

GUARDA-LIVROS — Chegado

do Norte deseja colocar-se nocomercio desta praça. Cartas naportaria deste Jornal para 22501.na portaria deste Jornal. (22591 )E

Oferece-se & tomarconta de doente particular,

com longa pratica de enfermeira,ciando referencias; tratar das 12ás 17 horas, telefone 42-8255.

(22277)E

-IVTOÇA¦-"¦¦¦ r.ontj

PRECISA-SE ajudantes ou uma

aprendiz adiantada que tenhaalguma pratlea de alfaiate. RuaGonçalves Dias n. 56. Tratar como Sr. Aníbal.*. . (27244)E3

PRECISA-SE de bons butelro»

para obras sob medida e rou-

?as feitas. Paga-se bem, apresen-

ar-se ná alfaiataria da "A Ca-pitai", Av. Rio Branco 102, es-quina da rua do Ouvidor.

(C 75581 )E3|>REOISA-SE de costureira, bran.a ca, emprego para sempre; APraça S, Salvador 77, 1° andar.

U218) E3,

PRBCISA-SE de oficiais de pa-

letós de casemlra; A rua daAlfândega 216, sobrado. (27334)E3

PRECISA-SE de. um calcelro e

de um passador de calças, áAvenida Marechal Floriano 112,1» andar, oficina. (22549)E3

;,pRECISA-SE para efetivo, uma oficial de barbeiro ou somen-te para hoje Sábado, paga-se 20$,A rua Lino Teixeira n. 158, bon-de de Caseadura. Riachuélo.' ' (11535)E1

PRECISA-SE de oficial de bar-

beiro para hoje, Sábado, paga-¦se 208; A rua da Conceição 146.(6958)E1

PRECISArSE de uma aprendiz

adiantada de costura, A ruaTavares Bastos 39, ap. 14. Tei.25-1693. . ¦ ¦¦ , (2257DE3

PRBCISA-SE de um oficial de

paletós, que seja ligeiro, e umajudante que tenha muita oupouca pratica de paletós; dA-sepreferencia que sejam nacionais.Rua Senhor dos Passos n. 97 ouAvenida Rio Branco 59, 2° andar.

(22716)E3

TV/f AQUINISTA para guiar ma-"-••quina do íazsr cigarros, pro-cura-se. Fabrica Londres, A ruaAndré Cavalcanti 103, (16624 ÍE

MARCENEIROS — Precisam-se

bons, A rua do Rezende 20.(1481)E

MENTNO de bons costumes, 12

a 13 anos, que durma noaluguel e dê referencias, precisa-so para serviços, domésticos, fa-mllla de tratamento. Rua Pareton. 24. Tijuca. ¦*_ (a___5__E"A/fOÇA — Para garçonnetto —"A precisa-se A rua do Rosário1-B e n. 1-C, ei* Irente ao LloydBrasileiro. IU 646) E

OFERECE-SE um rapaz para tra-

balhar das 8 as 15 horas: en-tende de eletricista, em qualquerserviço. Telefone 48-4764. Cha-mar Nilo Santos. (22.324) E

T)RECISA-SE empregado com¦¦¦ pratica de armarinho e fazen-das, A Avenida Mem de SA 41,ondo se trata, (7001)E

PRECISA-SE passadelras de"~br"imna Tinturaria Britanla, A rua

Siqueira Campos 76. Tei. 27-0500Copacabana. (892)E

pRÉCISÁ-S_rde passadelra A~ruaa; Aristides Caire 316, Tinturaria2 IrmAos. (16981 )E

A LUGAM-SE vagas para rapazesfA desde 1608, caaa de família ml-nelra, todo respeito, com sala devisitas e deespera, muita agua,e -telefone: Av. Passos 34.

(6904)12A LUGAM-SE amplas salas dõ" frente, independentes, no Con-

tro Bancário, A rua da Candeia-ria n. 36, em frente A Igreja daCandelária. Informa-se na loja,botequim, (22418)12

A LUGA-SE um quarto, com ou¦*¦*"¦ som moveis, com ou som pon-silo, a rapazes solteiros; AvonidaMem de SA n. 206, sobrado, NAo£0_trata__por_tolefono. (1204)12

ALUGA-SE grando armazém pa-ra deposito, próximo A Praça

11, com três portas do aço. Tele-fone 42-7894, com o Sr. Morais.

(27210)12

pASSA-SE o contrato do ura so-* brado com mobília r.a ruaCon.icll.olro Josino (rua Riachue-lo), aluguel módico, Inf. tei. 22-3775. (16240) 12

ALUGA-SE ótimo quarto, a ca-

sal, 3 moças ou 2 rapazes dis-tintos, em casa do família. Temtelefono. Rua General'Câmara 84,2o andar. (22090)12

ALÚGA-SE magnífico quarto" do

fronte, mobilado, no conforta-vel apartamento 30 da rua Mu-ratorl n. 5, esquina de Riachuélo.

(22636)12

A LUGA-SE luxuoso apartamen-V* to, ocupando todo o quartoAndar, inteiro ou metade, do Edi-ficio Pax, á rua Augusto Severo.Tratar pelo telefone 23-5326, como Dr, BulcAo. (22421)13ALUGAM-SE sala e quarto a" casal que trabalhe íóra ou arapazes, ein casa de familia; Arua Teofllo Ottonl n. 17, 2".

(27098)12

-pASSADEIRAS — Precisa-se de¦a multas passadelras o de umbom passador, para efetivo, natinturaria Avenida, com bom or-denado; A Avenida Mem de Sán^ 60. (16990)E

pRECISA-SE de passadelra para¦*¦ efetivo na Tinturaria Vitoria,á rua Sousa Franco 08. Tol. 48-0843. _Vila_ Isabel. (17011JE"PRÉCISA-SE~de um moço paFaentregar café, A rua Senhor dosPassos n. 68. (22597) EpRECISA-SE de um ciclista A¦a- rua Senhor d03 Passos 68, café

(22590)EpRECISA-SE de uma allsadelraA que allse a frio e a quente.NSo estando em condições é favornão se apresentar. Avenida Passos_109,sob. (27361) EpRÉCISA-SE de doiíTapazãTcoma pratica de botequim. Rua 24de Maio 1355. Meyor. , (27359JEpRECISA-SE de üma moçã~coma pratica de charutarta. Rua 24de Maio 13J5. Meyer. (273601EpRÈCÍSA-SE

~de um bom~c"afe-1 telro; A rua da Gloria n. 66.

.. ' (27411)E

pRECISA-SE um confeltclro quea dê referencias; -^ rua S. Ja-nuar.o 151, S.. CristovAo.

^_ (27413)E

OFERECE-SE um rapaz para tra-

balhar em limpeza do aparta-mento, dá-se carteira profissional oótimas referencias. Tratar ccfmLuis — Tei. 26-3923. (6833)E

PRECISA-SB de um oficial de

barbeiro para hoje, Sábado, Arua da Conceição 130, paga-se208000 ou mais, se o merecer.

¦¦.."¦¦:... .. . . . (37103)31p-RECISA-Ê de um oficial bar-A beiro que - trabalhe bem. Av.Salvador de SA n. 5. . (27373)El

PRECISA-SE... barbeiros|S. Crlstov&o 516-A; paga-se bem.

- . . . ' (22731 )E1

de dois oficiaispara hoje; á rua

pRECISA-SE de um oficial bar-*¦ beiro p| hoje Sábado; á Es-tràda Vicente de Carvalho 192,Vaz Lobo, Paga-se 226. (27437JE1pRECISA-SE de um oficial de¦_ barbeiro para Sábado, pede-seque seja competente; A rua Mar-quês de Pombal n. 62.

(27442) El

PRECISAM-SE de dois oficiaisbarbeiros para hoje. Paga-se

bem. Casa boa. Rua SacaduraCabral n. 34-5. (27388) ElpRECISA-SE de um bom oficiala- de barbeiro para Sábado, pa-ga-se a 18S; A rua Uranos 749,Bonsucesso. (27435 )E1pRÊCISA-SE de dois barbeiros'•* ou cabeleireiros, para amanhã,Sábado, podem ficar efetivos, pa-ga-se bem. RUa S. Clemente 12-V— Botafogo, (21972) E1pRBCISA-SE de um oít.íãl dõA barbeiro para hoje • amanh&;Av. Medica n. 5. (27426)E1

JARDINEIROS

JARDINEIRO — Preclsa-so de

um. casado, cuja mulher co-nheça arrumações de casa, paraTeresopolls; tratar á rua Io deMarço Cl, loja. (22359)E4

JARDINEIRO — Oferece-se por-tuguês de meia Idade, com pra.tlca de outros serviços. Dá-se boas

referencias de sua conduta. Tal.25-2259. (17020JE4¦TkFERECE-SE um moço portu-'V

guês, chegado de S&o Pauloha ura mês o pouco, copreenden-do de Jardim, lavar automóvel,encerar, até um pouco de copa ecriações diversas, A rua Dois deDezembro 87, tei. 25-5032.¦¦ (7099) E4

PRECISA-SE de meninos para

vender balas dentro de clne-mas, podendo ganhar ordenado de608 a 180S, trabalhando das 14 ás22 ou das IB As 22 horas. R. Vis-conde de Itauna 329. (26180) E

PRECISA-SE um menino branco

de 10 a 12 anos, para recados.Dá-te instrução casa, comida e

PRECISA-SE de estofadores en-

talhadores e marceneiros nafabrica de Moveis Lamas.

(21980)E

PRECISA-SE de um rapazinho

para limpeza e entregas de re-médios, em uma farmácia, á ruaOito da Dezembro 40. (6714)E

ORECISA-SE de ótimas pa3sa-a delras e um bom lavador epassador Tinturaria Diamante; árua Miguel de Frias 71, E3tacio.

(274-3)E

pROCURA-SE governante prefe-a reneia que fale Inglês, paramenino de 7 anos, com referen-cias. Edif. Ouro Preto. Rua Co-pacabana 174, 5o andar, tratardas 10 As 12 horas. (165581EDAPAZ branco brasileiro, cõm•s*37 Anos e todos os documentoslegais procura emprego, que náoexija multa pratica, do comercioE' pessoa multo honesta e pôdedar fiança de sua conduta. Tam-bem aceita omprego na parte danoite. Cartas para 26863, na por-taria deste Jornal, (26663iEDAPAZ para limpeza c recadosa*— Precisa-se '& Avenida GomosFreire n. 149. (6987)E

A LUGA-SE a cavalheiro de mui-"•to respeito, um quarto defrente, em apartamento ricamentemobilado, com café pela manhã,com direito a banhos quentes; Arua Francisco Muratorl 5, 70 an-dar,, apart, 40, (22460) 12

-ALUGA-SE á r. de S. Pedroí* 266. o sob. com duas salas. 2quartos e outras dependências.Trata-so na Praia de Botafogo334. Tei. 23-1107. (16934)12

A LUGA-SE boa sala ricamente" mobilada para um ou 2 se-nhores ds tratamento, cm cosade senhora; A r. Riachuélo 133,apart. 31. 3.° andar. Tem telefo-no. (22351)12ALUGA-SE, em casa de família"estrangeira, quarto sem mo-

bllia, com relativa liberdade. Temtelefone; A r. do Senado, 328, sob.

(22330)12

ALUGA-SE ótima sala de frente,

A rua Urugualana 93, 4° andar,Tratar com Santos cabinelro.

(11648)12ALUGA-SE

um apartamento, Arua Josó Crlstlno 31, com dois

quartos, sala, cozinha e demais de-pendências. Tratar A rua do Rosa-rio 156, 1°. Tcl. 23-4140.

(7059 )J 2

ALUGAM-SE quartos para casalo rapazes de respeito, cm casa

de família; A r. conselheiro SaraL-va n. 13, 2° andar. (22683) fl.

QUARTO — Aluga-»o em casa do

família do respeito, a senhoras,moças ou rnpnzes quo trabalhemfórn, n&o falia agua, muito aos-«ogo; A r. Frei Caneca 107. sob.

(22315)laQUARTO

com pensfto, para ca-valhelros do tratamento, aiu-

ga-so A ruatl° andar.

dos Ourives n. 62, (1100)12

QUARTOS ótimos e Indeponden-

tes para cavalheiros — Aiu-gam-se de 110» a 1508 em edifícionovo; A rua Paulo de Frontinn. 125, prox. A rua do Rlaclme-lOj (27238)12

QUARTO DE FRENTE — Aiu-

ga-se vaga com moveis e pen-são a rapaz por 170$ o interna por150$; lamina mineira. Rua daQuitanda oi, sob. Junto A rua doOuvlü-jr. Tcl. 23-4881. (11645)12

A LUGA-SE o apartamento n. 'f* do 4» andar do edifício acabado do construir: A rua Vlsconddo Itnunn 11. 273, com aala, trê<qunrtoa, cozinha, banheiro, rtcInformnçõcs com o onenrregado.

(27019)11A LUOAM-SE grandes salas Indo

_» pondontos desdo 1008 em predlo do cimento armado do todiassolo para cosais e rapazes di :comercio; A r. Visconde Itauni545-A, n&o tem cozinha. (682)liAPARTAMENTO — Aluga-se <«ultimo dp predio A r. GeneralCaldwell, 218. com quarto, salabanheiro completo, e demais dc-pendências. Chaves no local. Tra-ta-83 no Beco dn Carioca 30. Ca-sa Nunes. I120111Ü

ALUGA-SE ótima sala de fren-

te mobilada c com pensão arapazes, e um quarto ou vagas.Preço módico e não falta agua.Rua Paulo de Frontin 44.

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ALUGA-SB um quarto com ou

sem pensão, mobilado, com re-latlva liberdade; & Avenida Hen-rlque Valadares n, 61. (22621)12


te toda reformada e com mo-billa toda nova, a casal ou a ra-pazes de tratamento. Evarlsto daVeiga 24. (27374)12

ALUGA-SE sala de trente, mo-"bilada, a casal ou rapazes, comou sem refeições; A Av. HonriqueValadares, 152, apto. 52, 5.° and.

[18782_12ALUGA-SE quarto em

"casa de

f*. famlüa, a um casal ou a roo-ças que trabalhem fora, com pen-s&o; A rua dos Andradas n. 87.Á0 andar. Tei. 23-5456. (11401)12ALUGA-SE o sobrado da rua***• Conselheiro Josino n. 15.

(26938)12ALUGA-SE um bom quarto en-"cerado e mais dependências, a

casal, em casa de pequona fami-lia; informações A rua GeneralCaldwell n. 170, loja. (16964)12A LUGA-SE em apartamento novo"de um casal, uma boa sala sem

moveis, a pessoa do alto 'tratamen-to, A rua Visconde da Itauna 273,3° pavimento, apto, 4, (27139)12ALUGA-SE em casa de pequena-"•família, duas vagas para rapazes

do comercio, tendo bom tratamentomesa farta, não falta agua; á ruaFrei Caneca 243. sob. (27132)12

ALUGAM-SE quartos o salas," mobilados, com ou sem café,e uma vaga para solteiro;- á ruado Costa 11. 50, esquina com Ave-nida Marechal Floriano. Telefone43-3709... (1145U2A LUGA-SE ótimo quarto mobl--"¦lado, para rapazes ou oasal, emapartamento. A rua Rlaehuelo 350apartamento 32, 3o andar.

(22516)12

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tos, sem moveis, a cas.iis esolteiros; A rua Buenos Aires, 311.Tratar no Io andar, com o senhorJofto, (27191)12

ALUGA-SE o magnífico sobra-

do, A rua S. Pedro n. 191. Aschaves est&o na loja. Trata-se árua Primeiro de Março 11. 17, 2oandar, sala 7, das 13 ás 15 horas.

(27192112A LUGAM-SE ótimos aposentos,

•c* sala e quarto, A rua Carlos deCarvalho n. 16, sobrado, Esplana-da do Senado. Fono 42-6507.

(17028)12PARTAMENTO — Traspassa-

se o contrato de um, com to-do o conforto moderno, três quar-tos, uma sala e demais dependen-cias no edifício Pan-Amerlca, Av.Calogeras. Beira-Mar Tei. 42-3277

(17050) 12PARTAMENTO pequeno, ruado Lavradio 172 — Aluga-se

completamente limpo. "Bastos dcOliveira" S. A., r. Ouvidor n. 59.

(11627)12

QUARTO coniortavel, tslefone e

banheiro Junto, em aparta-mento de senhora só, aluga-sa asenhor do comercio. Tratar das10 as 18 horas, teiclonc -i^-1484.

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(Continua em nae. oosterior)

^S^îW^l\^^JiW^^¥m' VL .*.;.:.:.;:... ...._¦ ?a&Saíí3,.i**ái*-*;i

JORNAL DO BRASIL' — CABAÇO, 24 CU DEZEMBRO DE 1933 5 —

A POESIA CRISTÃ* DE JORQE DE LIMA

Velu por si. de modo esponta--neo, a concordância. Dia sem

Igual, este, para se discorrer so-bre um livro como A túnica in-consutil, em que o manancialexclusivo de inspiração é Je-sus. Tfio próprio, mesmo, que se

-acaba desconfiando dc que hou-ve associação de idéias, ou pelo

i menos, de estados emocionais.1 E perde o fato, em rigor, o ca-i rátcr de coincidência.

i Para oe que leram com u:npouco de atenção os trabalhos

..anteriores desse poeta, nâo devo; ser motivo de surpresa o que

ora- surge, tSo impregnado desentimento religioso. A emoção

. que ai prepondera finalmente,andara sempre á volta dos poe-mas de Jorge de lima, lnclu-sive daqueles onde o seu tempe-vamento de caboclo, por um la-do, e, por outro, a sua prepara-ção de scientista insinuaramalgo!de llcencloso e blasfemo.Ele revelou-se, desde a sua es-tvéla, um poeta católico — em-pregada esta qualificação com osentido de que a mesma serevestiu em Baudelalre ou Ver-laine. Como, precisamente, nocaso dos dols franceses,' nãoera, no principio, a intuição daGraça que o movia, e sim, tãosó. a obsessão do pecado. Seuprimeiro romance tambem acusa,desde o titulo, impressões damesma procedência. Mas, aocontrario de Verlaine e Baude-lalre, em quem essa tendêncianão afetou senão a zona da es-tesia, Jorge de Lima parece terfranqueado ao suavíssimo lnflu-::o toda a alma, desde quandoconseguiu libertar-se dos pu-dores e orgulhos de racionalls-ta. E assim se completou a evo-luçâo que o novo livro assinala.

Não faltará gente para se de-.ter em face do fenômeno,.inda

? ado se o mesmo é de ordemmoral, ou simplesmente de na-tureza literária. Para justifica-ção plena dessa dúvida basta oque, acima de tudo, vem cara-cterizai.do a personalidade doreferido poeta — uma lnconstan-2ía permanente ou, melhor, m--constante (para. obter um Jogode palavras, com que já se en-'retinha o remoto e sentenciosoLa Rochefoucauld), tanto emrelação á escolha de temas, co-mo em relação á maneira detrata-los. No domínio, pelo me-nos, das idéias e das formulas,ó seu donjuanismo é de umaevidencia que o constrangeria, seeis. nesse particular, não semostrasse de uma fleugma tãodeliciosa e de um cinismo tãoenoahtador... Longe de o preo-cupar, como a tantos, a fixaç&ode rumos em filosofia e em ar-te, domina-o, manifestamente, odesejo de os estar sempre mu-dando. Pertence ao numero dosescritores que a ninguém que-rem Imitar, nem a si mesmos; eque se envergonhariam de, apósum sucesso no gênero do alcan-çado em 1932 pelos Poemas es-colhidos, encaminhar-se paraoutro, graças á persistência emmotivos e processos, cuja opor-tunidade o primeiro patentelou.

Ora, sendo assim, não é de ex-cluir-se- a hipótese de que apoesia religiosa de Jorge de IA-ma, chegando, como chegou, aoapogeu em A túnica inconsutil.esteja, por isso mesmo, na imi-nencla de resvalar para o pia-no em que se vão reunindo, ásemelhança de peças de museu,tantas modalidades de versejar,outrora detentoras de sua predi-leção, e monopolizadores de seuentusiasmo.

Qíial, no entanto, a importan-

cia disso, qual o inconveniente dessa precariedade possivel dcfundo e dc fôrma, quer para aliteratura, quer para a religiãouma vez que al se acham paiatoda a eternidade, muitas da.ipoesias brasileiras ein que h.itanto esplendor, ao mesmo tempo, de beleza e de fé?

Não cabem num artigo deJornal, que tem sua medida cer-ta, os comentários a que seprestam essas¦" produções de umdos mais autênticos gênios doBrasil contemporâneo.

Quanto, por exemplo, não tí-ria de escrever mesmo um cri-tico bisonho, a respeito daquelnque se intitula O nome da Musa!

E' amostra satisfatória e definitlva do lirismo inteiramenteinédito e verdadeiramente sln-guiar, que Jorge de Lima reall-zou como por milagre, sob a in-fluencia da Inspiração religiosa,quando era de temer não exia-tirem mais recursos de renova-ção para a poesia lírica, entrenós.

Toda citação, entretanto, re-sulta imprudente e descabida,tão fortes se evidenciam a uni-dade e a substancia da obra,mais do que cheia, transbordan-te de invenção poética e deImaginação dramática'.

Jamais se fez a glorificação, apara dizer melhor — santi-

ficação do Poeta em termos detanta propriedade e de tantaeloqüência. Mas, não o Poetaque é herói, como o idealizadopelo grande Carlyle, e simaquele que "ant-.. ds tudo é umanjo de Deus", e, quando á casade Deus vai, "é uin templo quepenetra outro templo".

Possam os moços desta época,tão descrentes apesar de tãoignorantes, aproveitar o ensina-mento que nesse novo triunfoliterário de Jorge de Lima secontem!

A idéia de Deus, por issomesmo que resume todos os mis-ter los da creação, a começar pe-los eternos enigmas da vida eda morte, constitue a fonte su-prema da Inspiração poética,principalmente quando se hu-maniza, desce até nós sob ostraços de Cristo, vive, em suma,no mais belo de todos os dra-mas imagináveis — o da Pai-são.

Dlr-se-á que a fé não podeser um produto da vontade.

Houvesse, todavia, talento noscandidatos a versejadòres quepor ai pululam, com uma po-breza quasi obscena de pensa-mentos e de emoções, e eles,embora no intimo irredutível-mente incréus, se aperceberiamdo que o próprio culto cristão,mesmo reduzido a um jogo desímbolos, de imagens, de cores,de ritmos e de perfumes, repre-senta, como semehteira de su-gestões artísticas.

A quem lhe perguntou, dcuma feita, se não fora ver osbailados russos, então a grandevoga de Paris, Maurice Barressomente respondeu com umapergunta: "Para que?" Mas, emseguida, explicou: "Eu, quandoquero beleza, vou á missa".

Tambem n&o seria mau que osjovens brasileiros com preten-ções a autores refletissem'al-guns instantes sobre aquelapassagem do subtilisslmo Thlbaudet, na qual o imenso brilhomoderno da literatura católicacm França é atribuido "á deca-dencla literária e intelectual doatelsmo, em estranha contrapo-slção as vitorias por ele obtl-das na politica".

BENJAMIM LIMA

tamente acordes sobre a extremacomplexidade do problema quese tem de resolver, sob pena deuin dos setores mais ricos e po-pulosos do Brasil ficar não sóabalado em sua economia, comoainda desfalcado de gente — oque é rulnoso tambem do ponlode vista econômico.

E essa opinião sombria, certa-mente porque franea. é a mes-ma do enviado da Rockfeller aocenário do flagelo.

O NatalA superpopulação

O Brasil começou a tomar nsprovidencias necessárias relatl-vas á Imigração, não só paraevitar a entrada e a permanen-cia de Indesejáveis, como aindapara que não se agrave a situa-ção apontada por especialistas eestatísticos — quando chamama atenção pára o fato de nãoter a produção de gêneros ali-mentidos, -no pais, acompa-nhado o desenvolvimento dipopulação e daí um déficit perl-goso e que muito está influin-do,' como é natural, no custo davida. .

' .

Os esforços desenvolvidos pe-los países de emigração são fre-quentemente políticos, isto é.desejam que cs seus nacionais,continuando nacionais, levempara os países em que se alojamIdeologias que facilitem amanhãmanejos de todo o gênero...

Em outros países, a populaçãoexcedente é realmente colossal:criando uma situação angustio-sa, quasi de desespero'.

Vejamos, por exemplo, o quediz o Bureau International duTravail, com sede em Genebra,no seu boletim de 28 de No-vembro findo, pagina 299, rela-tivamente á Polônia, onde ossem trabalho, os que passamnecessidades terríveis, somamquasi um terço do total da na-clonalidade.

Apesar de terem sido coloca-dos, em 1937-1938, 612.588 indi-viduos que estavam sem ativi-dade, ainda existem, nas cida-des, quasi um milhão de deso-cupados, sendo que de menos de30 anos de idade ha 600.000,dos quais 270.000 rapazes.

Tragédia maior, porém, se ob-serva na população rural, cal-culada em vinte milhões, apro-ximadamente. Pois dessa popu-lação rural quasi metade, ousejam oito milhões e oitocentosmil indivíduos, está sem tra-balho, passando duríssimas ne-cessldades.

Por ai se vê ou se pôde cal-cular o que seja a crise de su-perpopulação na Europa, segun-do dados em uma publicaçãoque pôde ser chamada de ofi-ciai, porquanto o Bureau Inter-national du Travail é composto,era grande parte, de represen-tantes governamentais.

Bolívia e o mar

Bem diferente dos de hoje erao Natal na minha tiua, em o.-,meus tampos da creança.

Papá Noel ainda andava lapeia Kurcp.i, cum barbas de al-godâo, muito agasnlhncio contrao lrio, sem se lembrar de virtrazer brinquedos ás creançns doBrasil, — que ntto era ainda umpais de turismo, — talvez re-ceioso das onças e serpentes deque a Imaginação de multa gen-ts ds lá enchia as nossas selvas.e mesmo as nossas ruas.

E Vovô índio, de tanga, tacu-pe, arco e frecha, não se atreviaa vir ás cidades, senão para pe-dlr a Papai Grande mlssangas einstrumentos de lavoura.

Ninguém passava fora de c^saa Noite Santa,' era revelllons,ceiando trufas e' espárgos, be-behdo Champagne, fazendo cor-dão, e dansando swing, — o quetudo pôde ser um requinte deelegância e de moda, mas é pou-co cristão, e pouquíssimo braai-íeiro.

' Em todas as casas, de acõraucom as posses ds cada um, fazia-se a consoada, a que os meusconterrâneos chamavam "melanoite", usando de metonimia ex-pllcada psla hora mais aproxi-mada da colação.

Antes fíu depois da ceia, Ia-seá Missa do Galo, nas Igrejas auese enchiam de povo.

Quasi sempre, junto ao altar-mor, erguia-se o presepe, onde seviam as imagens do Deus-Mein-«io, da Virgem e de S. José, ro-deadas de pastores.

Ao Gloria, todos os sinos dacidade de S. Luis do Maranhãorepleavam, e eu tenho nos ouvi-dos o som alacre e argentino dasda Ermida dos Remédios, cujavoz n&o ha maranhense que tu-queça.

Nas mesas da "meia noite",Isto é, da cela, viam-se o arrozds cuxá, os camarões cheios, at'tortas de marisco, o peixe de eu-cabeche, o quarto de porco, asgalinhas sem osso, o peru comíarofia, o arroz de forno, a pamonha, o manaufi, o arroz doce,o cuscús, o bolo de taploca, ascompotas de bacurl, o muricicristalizado, o buriti em massa,as taboquinhas, o alfenlm, o péds moleque, o doce de espécie,as trouxas d'ovos, os rebuçados

An gen^ibve, as pastilhas cia clic-colate c üs ro;a, o queijo de SãoSemõ, u requiOâu sertanejo. —todos os produtos da vàrladlssl-ma arte culinária d.\ terra, tudoalimentício, saboroso c... vernu.-culo.

Isso de croqitetles, matjonaist.jápiooii (Work, gat.caux, c pstils-fours, era para oa banquetes dncerimonia, e parn Ud oalle» dsdecole <• casaca.

Tambem havia as dansas dePrtsíoras, em casas do familia, ualguma* ja eram tradicionais.

Começavam na véspera de Na-tai, e estendiam-se pelo mês uuJaneiro.

Havia dols cordões, um de pas-tores, e outro de pastorai, —tudo mocinhas e menina», —com um Guia, um Pastor-me*-tre, uma Pastora-mestra, uniaFlorista, t um casal de Galegos,que eram os cômicos da tunç&o.

Acontecia âs vezes haver nopresepe. como num de que bemme recordo, uma procissão debonecos que andavam, envergan-do trajos do século XIX.

Havia, em quasi tudo, ui:iquanto de fantasia, de arbítrio, delmproprledade e de anacronismo.

Mas a própria ingenuidade docenário e da indumentária davaaos Pastores um não — sei — queds suave encanto, aumentai';pela voz sempre escolhida dassolistas, pela boa afinação doscoros, e pela caprichosa marca-çâo das dansas.

Formavam-se partidos.Muito bardo experimentou t,

seu estro incipiente, fazendo re-dondilhas ou sonetos ao Guia ouá Florlsta, ao Pastór-mestre ou aGalega, — e Cupldo, dm muitosPastores, deu as primeiras fre-chadas no coração do versejadorou da Pastora que lhe servia dtMusa."Bons tempos eram os de ou-trora", como disso o Poeta — ma-xlmo.

Seriam melhores que os dehoje?

Os velhos de então diziam quemelhor tinha sido o seu.

E disso se ve que o melhortempo varia de indivíduo paraIndivíduo, sendo, para todos, omelhor aquele que, por ser o maisdesculdoso, foi o mais feliz...

DOMINGOS BARBOSA.

A NOTA

A LENDA AZSiLEnganamos as crcancl-

ilhas fazcndo-lhes crer que,na noite dc Natal, cnqiian-to os meninos dormem, des-ce sobre a l.-rra um bemvelho de barbas brancas,com o seu saco cheio debrinquedos . . .

Sc fores bomlnho, Pa-pai Noel te trará uma por-ção de coisas bonitas . . .uma porção I

Olha ! Se fores manho-so e desobedienle, PapaiNoel não ts trará nada . . .Nada !

E, assim, ainda durantealgum tempo, as creanci-nhas acreditam na Justiça.Terão, mais tarde, tempo desobra para verificar que elanão existe.

Se fores bom . . .Se fores mau . . .

E as creancas, inocentes,coitadinhas, ficam pensan-do que, na terra, ha coisasjustas e equitativas . . .'

Procuremos conservar ascreancas, o mais tempo pos-sivel, nessa ilusão doirada.

E' a melhor coisa dessavida.

Será sempre cedo demaispara elas conhecerem a tris-te verdade.

A verdade triste de quePapai Noel era apenas umalenda muito bonita, umalenda azul, e não passavade uma doce e abençoadamentira de que os pais seserviam para encobrir, ascreancinhas, as injustiçasdo mundo . . .

BENJAMIM COSTALLAT.

JORNAL DO BRASIL24 de Dezembro de 1938EDIÇÃO -T~24 PAGINAS

A redação não assume aresponsabilidade dos concei-tos emitidos em artigos devi-damente assinados. Tambemnão devolve originais.

A Declaração de LimaPara quem acompanha o no-

ticlario relativo á Conferênciade Lima, cs acontecimentos dosúltimos dias têm alguma coisa

. de mistério, inaccessivel ao ob-servador, que não tenha outrasfontes de informação que o ser-viço de telegramas das agenciasinternacionais. A famosa de-claração que, antes de surgir, jámerecera o nome de Declara-ção de Lima, estava destinadaa ser uma manifestação de so-üdariedade americana, contra operigo, de uma intervenção es-tranha ao Novo Mundo. Nadamais fácil, pois, do que precisaresse ponto de vista, em algumasfrases comuns. E dias e dias segastam, sem que os homens eru-dites e hábeis, reunidos em Li-ma, possam conseguir encon-trar a fórmula feliz, que a to-dos concilie e congregue. Porque a dificuldade ? De onde vemo embaraço?

Se a idéia era generalizar aI declaração, pára que prevenisse

o perigo de qualquer interven-ção, convenhamos que a fórmu-la n&o poderia ter a mesma si-gnificac&o e alcance do planoinicial. Não está no objetivo- dos países americanos combinara formação de coligações paraa hipótese de luta, ou conflitoentre as nações do continente.Caso surgisse uma guerra ame-ricana, os demais países do No-vo Mundo se esforçariam paraevitar, ou abreviar a peleja,mas usando os meios normaistia mediação e não os recursosdrástico» de um compromisso dealiança militar. Vamos até umpouco mais longe: o compromls-so de semelhante aliança, paraas conflitos Internos da Ameri-ca, em vez de uma garantia depas seria ameaça de interven-ção « instrumento de aspiraçõeslmperlallstas e hegemonias. Aprópria tranqüilidade do conti-nente exige a rejeição de pactosdessa Índole.

Entretanto, a declaração con-ira intervenções vindas de ou-

. tros continentes seria simples eexpressiva,' fácil no seu contexto

e valiosa na sua eficácia. Ne-nhum país americano teria ra-zões para evitar a sua assina-tura num documento dessa or-dem, que traduziria uma pre-ciosa soldiariedade das pátriasamericanas.

Fora, porém, desse objetivo, adeclaração teria que vir anodl-na, imprecisa, íalaz. As reser-vas que não deixariam de sur-gir anulariam o sentido, ou oalcance da declaração. Em vezde uma afirmação da solidário-dade continental, teríamos aevidencia de dissídios e dlver-genclas, que para gloria daAmerica não desejaríamos en-contrar nesta parts do mundo.

O novo flagelo nordestinoCompleta-se o trio funesto —

cangaço, seca e ... malária. Eo observador fica perplexo dlan-te da obstinação com que o des-Uno persegue aquela parte donosso pais.

Note-se que o ultimo dessesmales — o. paludismo — se ca-racterlza por uma violência ex-cepcional, inerente, segundo oparecer dos médicos, a uma es-pecle de mosquito natural daÁfrica, e transplantada para acosta brasileira pelos transpor-tes a serviço da Air France.

Cresce, pois, de vulto a cala-mldade que desde logo se alas-trou no vale do.Jaguarlbe, e sepropagará por todo o Nordeste,se n&o sofrer combate decisivo.

Apenas louvores merece o Go-verno Federal p:la sua atitudeante essa terrível ameaça.

Um credito apreciável foi lme-diatamente aberto para a cam-panha que se faz mister, e entreas providencias de ordem sanlta-ria, que foram sem demora po»-tas em pratica, figurou o envio,& zona infestada, de mlcroblolo-glstas bem familiarizados comesse capitulo da patologia tro-picai.

Conforme assevera, todavia, oDr. Comblet Shanon, da MissãoRockfeller, a qual está prestan-do nu caso, como de costume,extraordinário auxilio aos nossosgovernantes, aquilo que até ago-ra se tem feito, conquanto sejamulto, está longe de correspon-der á gravidade da situação.

Em rigor, aliás, nada possuemde novo as declarações do medi-co americano.

Todos os técnicos brasileirosque Já se ocuparam da matériacom perfeita segurança, vistohaverem antes percorrido as re-giões em apreço, divergiram na-turalmente quanto, aos pontossecundários.

Mostraram-se, porém, absolu-

Da atitude assumida na Con-ferencia de Lima pelos repre-sentantes dessa. Nação, relativa-mente áo mais sério 'dos seusproblemas, póde-ss dizer que,além de imensametne hábil doponto det vista diplomático, éeminentemente nobre do pontode vista moral e político.

Timbram, com efeito, os de-legados bolivianos em salientaro fato.de nâo\se prevaleceremdo ensejo para se queixar deuma situação angustiante — afalta de,saída para o oceano —,pela circunstancia de com elao seu pais ter-se conformado,assinando um tratado de paz.

Não deixam, porém, de apro-veitar oportunidade tão bõa pa-ra oferecer á consideração e aoexame de todas as outras na-ções americanas os enormesprejuízos que dai lhes advêm.

Reflita-se bem no caso, e lo-go se terá, de modo inequívoco,a percepção de que êle se achaem abôOiuto desacordo com oespirito na historia deste con-tüiente, desde quando as dire-trizes deste se fixaram, obe-dientes ás mais lídimas inspl-rações da Justiça e do direito.

O Isolamento da Bolívia noalto da Cordilheira dos Andespossue, Inegavelmente, a suabsleza épica, lembrando mesmoa «sorte de Prometeu, simulta-neamente gloriosa e trágica,desesperada e magnífica...

Mas, nem só de lirismo vivemos povos, como nem só de pãovivem cs homens.

A civilização que os bolivianosvêm realizando, graças ao apro-veitam«nto das extraordinária?riquezas com que os dotou anatureza, prosseguiria, sem tar-dança, cm ritmo infinitamentemais rapldc, se eles tivessem li-vre acesso á costa do Pacifico.

Tema de tanta simplicidadee clareza não exige argúcia es-pecial, nem saber profundo.Qualquer leigo em sciencia eco-nomica pôde facilmente lmagi-nar os obstáculos que a Bolivia,por estar emparedada na mon-tanha, encontra para a utiliza-ção das tuas enormes possiblll-dades.

Um "corredor" — para falarem harmonia com a linguageme a dureza da Europa — talvezfosse o bastante, :í*\ cessaçãopratica dessa iniqüidade.

Os emissários que La Paz en-vlou a Lima, nada reclamam,nada chegam siquer a pedir.

Limitam-se á exposição cal-ma de uma realidade.

Be, entretanto, essa exposiçãofosse o ponto de partida para aconquista pacifica de um porto,que ensinamento n&o dariam osamericanos am conjunto a hu-ir.snidade inteirai

chauffeurs não podem, de ma-neira nenhuma fonfonar.

Se transgridem a lei, temuma avultada multa o que éamador, e a policia toma a car-teira do que é profissional.

Como evitar os atropelamen-tos noturnos, sem a prevençãodas buslnas ?

Multo facilmente:Quando vai o chauffeur cn-

trar numa rua, acende o faroldo carro.

O jato de luz, tanto quantoa buslna de dia, previne os pe-destres e os outros automóveisde que êle se aproxima.

Se a iluminação do logradou-ro é tão intensa qué não per-mite vêr a luz do farol, o chauf-feur faz o carro andar devagar,— por odío á multa, ou poramor á carteira...

E', como se vê, inteligente,singelo, pratico e eficaz.

Tudo depende duma lei, e deque... ela seja cumprida.

Os ruidosO Rio é lido e chamado, com

toda a Justiça e propriedade,de "cidade maravilhosa". Mase tambem, e por excelência, a"cidade ruidosa".

Para o barulho qüe ensurdecee atordoa ca seus moradores,muito concorrem as businasdosautomóveis.

De dia, com o trafego intensoque temos, esse ruído é, emparte, inevitável, — aliás sómen-te em parte.

A' noite, ainda é mais incon-veniente, porque impede ou per-turba o sono dos que estão emcasa.

E pode ser evitado, como sefaz na ltalla, depois do domíniode Mussollnl.

Lá, após as 22 horas, os

Os caféeiros no mundoO mundo tem, atualmente,

4.043.333.300 de caféeiros.O que espanta, porém, na es-

tatistica feita pelo D. N. C, ea enorme desproporção exlsten-te entre as nossas plantações ea de nossos principais concor-rentes.

Se eles, com a pequena parce-la de caféeiros que possuem, con-seguem preJudicarTnos de fôrmasensível, é de concluir-se que oproduto está pouco conhecido nomundo e os mercados consomemapenas pequeníssima parte aoque deveriam gastar. De outromodo não se compreenderia quealguns bilhões de caféeiros emprodução pudessem pesar tantona balança comercial.

O Brasil, pelos dados do De-partamento Nacional do Café,conta com mais de metade dospés de café do mundo: sejam2.750.317.100, dos quais 1.440.000.000 em S. Paulo60.900.000 em Minas Gerais,280.500.000 no Rio de Janeiro, emenos de cem milhões por Es-tado, no Espirito Santo, Bahia,Pernambuco, Paraná, Goiaz eSanta Catarina.

O principal centro produtorda rubiacea, íóra do Brasil, é aColômbia, com pouco mais dequinhentos milhões de pés, vin-do, a seguir, as índias Holande-sas, a Venezuela e a Guatema-la, acima dos duzentos milhões,e o México pouco além de cemmilliões.

Todos os outros produtoresaparecem com pequenas planta-ções, inferiores a de qualquerdos municípios caféeiros de SãoPaulo.

O Parque de ItatiaiaO Sr. Ministro da Agricultu-

ra trata neste momento da am-pliação do famoso Parque deItatiaia, o que merece os maio-res louvores de quantos conhe-cem as belezas que ali seacumulam e que são das mui-tos que possue a flora brasi-leira.

O panorama que ali se des-fruta é verdadeiramente mara-vllhoso e encanta a quem mes-mo está habituado a vêr os lin-dos recantos do Brasil.

Mas, tudo isto — ampliaçãodo parque, o parque em si mes-mo e os panoramas — estáameaçado do desaparecer seenérgicas providencias não ío-rem tomadas contra a devasta-ção das matas do local e dasproximidades.

Essa devastação começou dcha muito, porém ultimamente,com a abertura da estrada dsrodagem que vai de Areias aCaxambu', abrindo novos ca-minhas aos devastadores, estásendo intensificada e dando lu-gar a tremendas derrubadas pa-ra transformar as madeiras ob-tidas em carvão.

Dasaparecldas as matas, éclaro que o panorama ficaráimediatamente prejudicado e,modificada a situação 1 loi estaidas proximidades, o Parque dsItatiaia sofrerá muito.

Mas, estamos "ensinando Pa-dre Nosso a vigário", porquanto

o Sr. Ministro da Agriculturasabe muito bem tudo Isto, comoum dos melhores alunos que íoida famosa Escola Agrícola dePiracicaba.

Mande S. Ex. proceder a uminquérito ali e apurará a ver-dade das derrubadas das malase, facilmente,'avaliará do refe-rido peles psriodos acima.

As promoções na FazendaO Serviço do Pessoal do Ml-

nistérlo da Fazenda esta empalpos de aranha para organizaros mapas das promoções do seupessoal. Nenhuma culpa lhe ca-be por essa demora na feituradaquele expediente que tem pra-zo fixado pela lei n. 284, de1936. Não tendo até agora rece-bldo todos' os boletins de mere-cimento organizados pelas re-partições da Fazenda, surgiu oivipasve na seleção do pessoalque deve ser promovido nestequatrimestre.

De fato, o "boletim de mereci-mento", segundo a formula ado-tada, leva aos chefes de servi-ços um inundo de dificuldadespara julgar com justiça das qua-lidades Xisicas, morais e inte-lectuais daqueles que servem tobsua jurisdição. Já tivemos opor-tunidade de vêr um exemplardaquele boletim. Não resta du-vida que na sua feitura ha umsentido técnico evidente, ha,mesmo ali, qualquer coisa deperfeição, mas, na pratica, o bo-letim é um paradoxo em faceda estrutura lacunosa dos nos-sos serviços públicos, senão mes-mo em relação á nossa Índolesocial. O questionário em certospontos é transcendente e recia-ma dos chefes que o têm de rea-ponder, conhecimentos de psi-canallse, se quizerem firmar osíesfs com pleno conhecimento desse procerso scientlflco esubtil para aferlr com segurançado grau de inteligência, idonel-dade moral, discrição, etc dosfuncionários com que traba-lham.

Enquanto sc vai adiando aremessa dos mapas de promo-ções à Comissão de Eficiência daFazenda, as vagas existentes vãosendo preenchidas por servido-res em disponibilidade com pre-Juízo do pessoal de carreira da-quele Ministério. Os funciona-rios da Fazenda estão desalen-tados. Urge uma providencia éfl-ciente e capaz de aplainar asdificuldades que vêm compro-metendo interesses legitlmos, dl-gamos mesmo direitos, dos can-dldatos ás promoções por mere-cimento liquido e certo.

Museu da InconfidênciaPor decreto do Sr. Presidente

da Republica, acaba de sercreado o Museu da Inconflden-cia que se instalará em OuroPreto. Numa hora em que seprocura dar expressões adequa-das ao patriotismo da nosoagente e quando tantas realiza-çôes de ordem cultural vào apa-recendo com o Intuito de tornarmais bem conhecidos de todosos brasileiros os nosso feitoshistóricos, a vida nacional emseus raros aspectos e em todasas épocas, forçoso era que osPoderes Públicos pensassem nacreação de um organismo comoo que acaba de fundar.

A Inconfidência Mineira foi oprimeiro movimento com possl-bilidades de êxito que se orga-nizou no Brasil Colônia, visandoliberta-nos do estrangeiro, de-monstrandó o surgimento deuma consciência nacional.

Tendo sido tramada em OuroPreto, sede das reuniões dosconspiradores, era natural queo Governo resolvesse- instalar naantiga Capital de Minas o re-ferido Museu, onde se organizaráe exporá á visita do povo tudoquanto fale daquele movimentoque anunciou a Independênciado nosso país, cerca de trintanos antes.

A, VISTA DE LONGE

A HORA DO TRIUNFO

O aproveitamento dosextranumerarios comconcursos

Os empregados extranumera-rios habilitados em concursosvinham merecendo preferencia,independentemente da classifi-cação obtida, no • preenchimentodos cargos de carreira, classesiniciais, em virtude da Exposl-ção de Motivos do D. A. S. F„n. 127-38, publicada no DiárioOficial de 3 de Outubro ultimo.Essa resolução provocou umaavalanche de pedidos dos can-dldatos enquadrados na condi-çâo exigida. Accntece, porém,que o Departamento Adminls-trativo do Serviço Publico pelaExposição de Motivos, n. 510,inserta no Diário Oficial de an-te-hontem, e já aprovada peloSr. Presidente da Republica, es-tabeleceu um novo critério res-trítivo para a nomeação dos ex-tranumerarios portadores deconcursos. Por essa resolução,conforme contas do item n. 6,parte in fine, só poderão mere-cer aquela preferencia os extra-numerários que contem um anode função publica. Para os de-mais candidatos, a classlflcaçi; >nos concursos será obedecida avigor.

Mas, os candidatos extranu-merarios, embora sem u;n anode função, que pleiteiaram seuaproveitamento na vigência dadoutrina precedente do D. A.S. P., e que tiveram seus reque-rimentos devidamente instrui-do se d-espachados favorável-mente pelo Chefe da Nação,esses postulantes, por certo, nãoficarão compreendidos na res-tringenda a que aludimos. Issopelo próprio respeito ás solu

O balanço do Banco deFrança

Em Novembro ultimo foi publlcado o primeiro balanço do Ban-co de França, elaborado depoisda publicação dos decretos-leis.

Esse importante documento re-gistra sensível melhoria na situa-ção do grande instituto de cre-dito, devida á revalidação do seuencaixe ouro.

Essa revalidação faz aparecerum saldo positivo de 31 bilhõese 40 milhões de francos saldo esseque foi empregado no reembolsodos adiantamentos provisóriosque figuram no balanço prece-dente com a cifra de 52 bilhõesde francos.

Depois deste resgate, restam 20bilhões e 27 milhões, que figu-ram no balanço como adianta-mento provisório, sem juros parao Banco.

Esse total nao poderia ser em-prestado, de futuro, e o seu re-embolso está largamente garan-tido pelo produto, da liquidaçãodos fundos de rendas e produ'tos de revalidação complementa-res visto o encaixe ter sido reva-lidado somente á taxa de 170francos por libra.

Com a Inspetoria deIluminação

Numerosas têm sido as recia-mações traizdas pelos prejudi-cados a esta redação, contra amorosidade com que vèm sendofeitas as ligações e religaçoes degás e luz, pela companhia con-cessionária desse serviço publico.

Hontem mesmo, pelo telefone,atendemos a uma senhora resi-dente á rua Caruaru' n. 58,apartamento 201, que pedia osnossos bons ofícios para conse-gulr uma simples ligação, quevem sendo pleiteada ha nadamenos de nove dias. Nas suasrazões disse a referida senhoraque, na companhia, um funcio-nario se ofereceu para fazer areferida ligação Imediatamente,mediante o pogamento de umataxa especial de 20$, pois a em-presa tem o prazo de seis diaspara fazer tal ligação.

Parece-nos, assim, que a com-panhla está dando demasiadaelasticidade ao significado desseprazo, sob o ponto de vista té-cico, e faz desse motivo uma for-cada fonte de renda.

Não sabemos até que ponto areclamação tem razão, porém,de acordo com a Invariável con-duta deste jornal, sempre preo-cupado em bem servir aos seusleitores e ao publico em geral,submetemos o caso á apreciaçãoda repartição flscalizadora, queé, como se sabe, a Inspetoria deIluminação.

Os telegramas de hontem ln-formando haver-se chegado afl-nal a um a::ôrdo sobre os termose a extensão da Declaração deLima vieram confirmar plena-mente o optiniismo que nuncadesertou destas colunas quantoao feliz e honroso desfecho daBa Conferência Inter-Amerlcana.

Os detalhes de fraseologia queanuvíaram durante uma sema-na os horizontes do pan-ameri-canismo tiveram, no entanto,uma virtude: a de não teremafetado jamais a essência dosprincípios e a alma da doutrina.

O que se discutiu, o que sepa-rou as delegações, o que por ve-zes chegou a extremar as atl-tudes e a exsitar a espectatlvnda platéia universal, foi mais aparte processual, com as moda-lidades e o alcance que lhe pu-dessem ser atribuídos.

Nunca esteve em causa, pro-priamente, a firme determinaçãoda solidariedade continental.

O que pôs em risco a concor-dia das deliberações foi sim-plesmente o prudente receio deuma implícita antecipação decompromissos quanto á fôrma dese exercitar a ação comum etambem o desejo de evitar me-lindres fora do continente.

A delegação argentina entrln-cheirada nessas reservas, ditadaspor moveis respeitáveis e com-preenslvels e que não atingiamo cerne da solidariedade pan-americana, prestou, sem duvida,um grande serviço enuncian-do-as claramente e propugnan-do-as de vlselra erguida, porqueessa discussão a um tempo am-pia e minuciosa do problemacreou um riquíssimo manancialde interpretação autentica dosobjetivos insofismáveis do pan-americanlsmo e especialmenteda Declaração de Lima.

Ha ainda um resultado maiore melhor: a intangibilidade do»princípios sobre os quais se es-truturou a comunidade das na-ções americanas, patenteada so-lenemente em face do munao,depois de longos debates, não emtorno dela própria, mas da fór-ma de revesti-la e plasmá-lapara a sua validade pratica.

As divergências nunca ultra-passaram esse ponto; e só istorepresenta a demonstração deum grande triunfo para toda aAmerica e exprime de modo iní-ludivel a solidez dos vincules dasua unidade moral.

O essencial — e aqui foi ditodesde o primeiro destes comen-tarios — era que fizéssemos umprogresso sobre a posição assu-mida em Buenos Aires, em 1936.

Realizado esse progresso nosentido de precisar melhor oapelo ao instrumento contlnen-tal da consulta, Isto é, do enten-dimento para a ação comum, aConferência de Lima deu ogrande passo necessário na evo-lução da Doutrina de Monroe,distribuindo, entre todas e acada uma das nações, o direitode promover e orientar a suaaplicação nos casos indicados ena defesa.do patrimônio coleti-vo da integridade e da soberaniade todas as nações americanas.

Essa continentallzação do Mon-roísmo, transubstanciado no pan-americanlsmo e exerlcido so-lidariamente pela America, é aresposta da consciência america-na aos maus presagios intencio-nalmente espalhados sobre odesfecho da Conferência deLima, . ,

Ela é a maior vitoria do pan-americanlsmo, desde oue exis-tem, como retortas cíclicas doseu aperfeiçoamento, as Confe-renclas Inter-Americanas.

E deve-se convir que é umabíla consagração de melo séculode esforços no sentido da soli-darlcdade continental.

A propósito das penosas nego-clações processadas na capitalperuana e do seu resultado fl-nal, fala-se e escreve-se ire-qusntementc atribuindo a vito-ria a esta ou àquela nação e afl-xando no cartaz do sensaciona-lismo Internacional o triunfo oua derrota de delegações, que, noentanto, trabalharam todas comIgual intensidade para cristal!-zação de um mesmo Ideal.

O recinto da Conferência deLima não é um ring de box paraexaltar ou rebaixar campeões.

E nele os que mais triunfamsão. ás vezes, os que sabem cé-der, os que querem transigirpara que se afirme e robusteçao caráter de unldada das delibe-rações e a força da evolução len-ta mas lndesviavel das Idéias,sentimentos e prlnclrjios da co-munldade.

Ora, em Lima, todos cederame, portanto, todos triunfaram,porque as reciprocas concessõesé que asseguram o consensounanime, que é a fôrma mlli-tante de afirmação do pan-ame-ricanlsmo.

O alarido felto: em torno dadesharmonia plástica dos textosavultou a confusão Incipiente.Cada qual via a sua arvore, aarvore que queria plantar. Epor isto ninguém via a floresta.O horizonte se restringira ao ta-blado cm que bailavam as pala-vras, em um ritmo desconcer-tante.

O tempo corria; e o pan-ame-ricanlsmo ameaçava sucumbir aum Insulto apopletico por exces-so de seiva, porque, afinal, todaaquela gente queria a mesmacoisa e com a mesma exuberan-cia de vontade.

Ma» a confusão reinava; enada se consegue construir cmum ambiente de confusão.

Nesta altura dos acontecimen-tos, o velho Itamarati, flexível,conciliador e atilado, com-preendeu o risco que sempre cor-rem as grandes obras quando apreocupação dos detalhes predo-mina; e resolveu intervir para .espancar as trevas e restabeleceros contactos de pensamento e devontade que estavam daflnicadospela pugna fraseologica.

Tudo recomeçou desde hontema funcionar bem. Cessaram oscurto circuito.

A Argentina e o Brasil já ha-viam encontrado não uma, masduas formulas sobre as quaiseles, e mais os Estados Unidos,estavam de pleno acordo para asolene Declaração de Lima.

O Sr. Osvaldo Aranha, agindode longe em uma oportuna in-tervenção á Marconi, ligou o co-mutador e iluminou o ambientaem que as delegações, ás tontas,queriam restabelecer a luz equanto mais procuravam fazê-lomais esbarravam umas nasoutras.

E assim a familia das naçõesamericanas poderá celebrar estanoite a consoada do Natal, emtorno da mesma mesa de sadiaconfraternidade,

A Conferência de Lima mar-cará, talvez hoje mesmo, o ssugrande triunfo no texto mal3construtivo que o pan-america-nlsmo já fundiu na comunhãodos seus Ideais e dos seus inte-resses.

BELISARIO DE SOUSA.

JJETORNO hoje a conversarcom os meus bons amigos,

leitores do JORNAL DO BRA-SIL, a propósito dos tratos queentre nós se inflingem á línguavernácula, reduzindo-a a fran-galhos, e pondo-a em pé deigualdade com o linguajar soezdas alfurjas, por via dos sole-cismos, dos estrangelrlsmos, dosbarbarismos. dos futurismos. doscabetinismos, e dos outros ismosde que á farta e amlude a in-çam.

Faço-o, desta vez. por conta,pois por sugestão de dols con-frades, que, como eu, se indignamcom o abastardamento da nossaprópria língua, que somos osprimeiros a dever prezar.

Um deles, medico ilustre, pe-díu-me, pslo telefone, que euproteste contra a lmproprledadedo uso da palavra distúrbio, uti

ção: —• distúrbios do fígado, dosovarios, etc.

Tem toda a razão o abalizadofacultativo, e eu lhe aconselheique, quando algum cliente seufôr se lhe queixar de distúrbios,êle lhe responda que isso ecom... a policia.

O outro meu confrade, que éum competente professor, tam-bem me pediu que eu reclamecontra as locuções "inquéritoprocedido", "mandado proceder",e até "inquérito que se proce-deu", as quais freqüentemente seouvem e se lêm.

Como nâo ha melo de proce-der-se "a" um inquérito, basede um processo contra os con-traventores das mais comezinhasregras do bom dizer que assimfalam e escrevem, aqui fica odevido protesto,, que é o recursode que podemos usar, como de-corrents do direito de espernear,— jus esperneandi...

Ainda êle mesmo se insurgecontra os felsslmos galiclsmosamerlssar e aterrissar, Já tendoproposto, ha tempos, que se digapousar, o que "não pegou".

Nem pega!Pousar è prata de casa, ao

passo que amerlssar e aterrisser,embora sejam rellssimo cobre,têm, para muita gente, o valorde ouro, por serem article de Pa-ris, embora... ds fabricação na-clonal.

De uma feita, manifestava euIdêntica indignação para com umcavalheiro que só mais tardesoube ser francelho impenitente.

O homem tomou uns ares dedisplicência "importante", emurmurou:— De resto, o que se cons-tata...

Eu. imaginando o chuveiro degalicismos que me ameaçava, dei,prudentemente, de andar... —D. B.

O BRASIL NO CONTI-NENTE

No belo discurso, pronunciadopelo Sr. General Francisco JoséPinto, em homenagem á Bandei-ra Nacional, a 18 de Novembro,estão incrustados altos pensa-mentos, entre os quais avultaesta síntese magnífica:

"As qualidades, demonstra-das na época colonial e apn-moradas no decurso dos doisreinados, culminaram no rr.-gime republicano, quando, em1908, na Conferência de Haya,o Brasil conquistava aquelaassembléia. exclusivament.itcom a sua força moral, apoia-do nos exemplos resultante*tio cavalheirismo com aue sehouve na liquidação pacificadas questões de suas Jrontel-ras".O estudo da atuação da Chan-

colaria Brasileira, descia os pn-mórdios da nacionalidade, Justl-fica por completo a afirmativa

nos assuntos internacionais, seacentuou nitidamente, quandoos sonhadores de 89 inscreveramna Carta Constitucional o prin-clpio da arbitragem, posto emeficiência, nos grandes litígios —Missões, Amapá, Guiana Ingle-sa, Acre, condomínio da LagcaMirim. . „A figura de Rio Branco au-reolouse de glorias, alcançandotriunfo memorável, nos laudosde Cleveland e do Governo Sut-ço e na ação direta Junto á Bo-livia e ao Uruguai. O vulto apo-llneo de Nabuco alteou-se na de-fesa dos direitos do Brasil, em-bora o laudo do Rei da ltallanos fosse desfavorável.

Esse mesmo critério pacifistaInspirou a ação diplomática doBrasil, no caso de Leticia e naluta Paraguai-Bolivia, pelaposse do Chaco.

Ainda agora, na Conferênciade' Lima, a palavra dos nossosrepresentantes reflete o mesmopensamento nobre da terra queRio Branco definiu "Canaan, on-de correm o leite e o mel", parasignificar que a exuberância daNaturesa condiciona a Índolegenerosa da nossa gente, seusImpulsos de solidariedade hu-mana. ,

Inllexiveis na defesa do terri-torio e do patrimônio moral, osbrasileiros se irmanam aos po-vos do Novo Mundo, no efest-deratum de um pan-america-nismo sincero, leal, unificandoesforços para que as Américasse imunizem contra o rim daalutas fratricidas e conquistem,na paz e no trabalho, as grandesfinalidades da sua missão hlsto-rica. — Ernesto Cerqueira.

pelo próprio respeito as soiu- do uso oa palavra cist-urotu, uu- uca por cumpieiu ações concretas firmadas pelo Sr. lizada por vários colegas seus,Ido eminente General.Presidente da Republica. como equivalente, de perturba- E o "senso grave dda ordem"

O NATAL DOS POBRESNO PALÁCIO DO

INGA'Conforme noticiamos, reallaou-

se hontem, 4 tarde, nos Jardinsdo Palácio do Ingá, a distribuiçãode donativos aos pobres de Nlte-rol. organizada pela Sra. Alice do'Amaral Peixoto, máe do Sr. In- •terventor Federal no Estado.

A afluência ao local foi con»slderavel. Imprevista mesmo, pro-longando-se dessa forma, a dis-trlbuição das 13 ate áa 18 no-ras, quando jà eram atendidasaquelas pessoas que n&o possuíamd—T-ÒGS

Tudo se processou dentro damaior ordem, graças a eficiênciado policiamento. Colaboraram nosserviços de distribuição, orientadospessoalmente pela Sra. Alice doAmaral PeUoto, além de inume-ras senhoras, os Bandeirantes • o»Escoteiros do Mar. ¦ ; \

O serviço de informações feltolpelo Departamento Estadual de'Estatística, através da aparelha-gem radiofônica do Departamen-to de Propaganda e Turismo, mui-to concorreu para o exlto da íes-ta funcionando ativamente naprocura de creancas extraviadas.

O D*partamento de Propagan-da e Turismo * a Clnêdla filma-ram vários movimentos da dis-tribulçâo nos Jardins do Palacodo Injà.

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!íorna_: do brasil:"^"sábado; 24 de dezembro de ,938

DIVERSAS NOTICIASNo Palácio do Catete, despa-

ehou hontem com o Sr. Presl-deSto da Republica, o aeneraljoâo Mendonça Uma, Ministroda Vlaçao.

O Sr. Presidente da Republi-ca recebeu hontem, no Paláciodo Catete, em audiência, o se-nhor Henry Queyraud, conse-lhelro de embaixada, encarrega-do de negócios da frança

nesta,capital, acompanhado do secre-tarlo da mesma embaixada, queapresentou o comandante PaulAuphan, do cruzador da marl-nh», de guerra francesa tfanned'Are, e respectiva oficialidade.

. Bm audiência, íoi hontem re-cebido pelo Sr. Presidente daRepublica, no Catete, o maestroVllaslobo.

Foi recebida hontem pelo se-nhor Presidente da Republicaem audiência, a diretoria da Li-ga Brasileira contra a Tuber-culose, composta dos Srs. Minis-tro Ataulfo de Paiva, presiden-te" Professor João Marinho,Dr. Jo&o de Barros Barreto eDr. Américo Ludolf, afim deagradecer ao Chefe da Nação, aassinatura do decreto çue auto-rizou a lavratura do contratoentre essa Fundação e o Instltu-to de Aposentadoria e Pensõesdos Industrlarios. para que am-bos gozem das regalias do con-domínio legal quanto ao edifícioque será construído á AvenidaBarroso n. 54, nesta capital.

Em visita de cumprimentos _*Sr. Presidente da Republica es-teve hontem no Palácio do Ca-tete, o Sr. Osvaldo Cruz Guima-rães. secretario da Fazenda doEstado do Espirito Santo.*

Na pasta do Trabalho, o se-nhor Getulio Vargas assinou de-creto, nomeando o consultor te-cnlco engenheiro José Cândidode Lima Ferreira, para exercer ocargo de membro do ConselhoNacional do Trabalho.

O Sr. Presidente da Republicarecebeu telegrama de S. Paulo,do Professor Artur Miranda De-tourt, "compartilhando com SuaEx. e com o amado Brasil, peladòr imensa que nos confrangecom a dolorosa hecatombe ferro-viária ocorrida em Minas Ge-rals".

TREM AZUL

dores em Cananéla, no Estadoda Bahia. (

De acordo com a determinaçãodo Sr. Presidente da Republica,o Sr. Ministro da Agriculturavai mandar construir um grandeentreposto de pesca, nas cida-des do Rio Grande e de Santos.

O Ministério da Vlaçao reme-teu ao Tribunal de Contas re-lações referentes aos funciona-rios do Departamento dos Cor-relos e telégrafos, E. F, Cen-trai do Brasil, Inspetorla Fe-deral de Obras contra as Secas,E. F. Central do Rio, Grandedo Norte, E. F. Mario*, R. F.de Golaz, E. F. Central do .«iaui,E. F. Petrolina-Terezina e Redede Vlaçao Cearense que rece-bem, administram, despendemou guardam bens pertencentes &união. ^

Lembrando ter o Departamen-to dos Correios e Telégrafosmandado fechar, desde Outubrode 1*936, a estação telefônica de"Ponte de Pedra", em MatoGrosso, em virtude de constantesataques dos Índios que habitamaquela região, o Ministério daVlaçao encareceu ao da Guerraa necessidade de urgentes provi-denclas, visto que, até agora,nada íoi resolvido a respeito.

O Ministério da Vlaçao comu-nicou ao do Trabalho ter o De-partamento dos Correios e Tele-grafos providenciado para queseja considerada oficial a cor-respondencia que, em objeto deserviço publico, íôr apresentada,ainda este ano, pelos represen-tantes do Instituto de Aposen-tadoria e Pensões dos Bancários,representantes constantes da re-laçâo anexa ao aviso IE-1171, de14 de Junho ultimo, do Mlnls-terio do Trabalho.*

O Ministério da ViaçSo comu-nicou _ E. F. Maricá, que o Ml-nlsterio do Trabalho, em oficion. SCM-319, de 28|10|38, sollci-tou providencias no sentido deser recolhida por aquela Estra-da, aos cofres da respectiva Cai-xa de Aposentadoria e Pensões,a importância de 135:6685500, deseu debito relativo ao exercíciode 1937, além da de 31:254$000correspondente & arrecadação daquota de previdência, no mesmoexercido. O titular da Vlaçaodeterminou, por despacho do dia15 do corrente, seja ouvida a Su-perlntendencia daquela Estrada.

0 ROMANCE QUE SEDESVANECEU

>¦¦

ATOS DO GOVERNO

Da S. Paulo, em data de 22,recebeu o Sr. Presidente daRepublica o seguinte telegrama:

"Temos de levar ao conheci-mento de V. Ex. que na assem-bléia geral ordinária de sócios' da Sociedade Rural Brasileira,

. foram eleitos a diretoria e con-selho consultivo para o biênio de1939-1941. eleitos esses que to-marão posse em Março. A dlre-toria é a seguinte: presidente,Alberto Whatelí; vice-presiden-te, Dr. Joaquim A. Sampaio Vi-dal: Io secretario, Dr. João Ba-tista Melo Peixoto: 2o secretario,Dr. Alberto Cintra: Io tesourei-ro, Dr. Plínio Oliveira Adama;2o tesoureiro. Antônio CarlosArruda Botelho. Conselho Con-sul tlvo: Bento A. Sampaio Vi-dal, Dr. José Cassio MacedoSoares, Coronel Artur Diederl-chsen, Dr. Luis Vicente Figuei-ra de Melo, José Procopio Arau-jo Ferraz e suplentes: BentoCarlos Arruda Botelho. José Pe-reira Barreto e Coronel Henri-que Cunha Bueno. Respeitosassaudações — Bento A. SampaioVidal, presidente da SociedadeRural Brasileira".*

Para o preenchimento dos cia-ros existentes nos corpos da IaRegi5o Militar, foi mandadoabrir o voluntariado, de ordemdo Sr. Ministro da Guerra.

»Esteve, hontem, pela manha;

no gabinete do Sr. Ministro daGuerra, o Sr. Capitão FilintoMulier. Chefe de Policia.

Despacharam, hontem. com oSr. Ministro da Agricultura to-dos os diretores de serviço.•

O Sr. Ministro da Agriculturairá, hoje, pela manhã, á SantaCruz, em visita aos terrenos emque será instalada a Escola Na-cional de Agronomia.

O Sr. Ministro da Agriculturadeterminou que seja instalado" uma colônia agrícola de pesca-

Ficou assentado que uma tur-ma de aspirantes de marinha áfalta do respectivo nàvio-escola,realize uma viagem até ao ex-tremo norte da Republica, via-jando no paquete D. Pedro IJ,do Lloyd Brasileiro.

Esta viagem está marcada pa-ra ser iniciada a 3 de Janeirodo ano próximo.

R e a 11 z a r-s e-á na próximaQuarta-feira, 28 do corrente oencerramento das aulas da Es-cola Naval, efetuando-se nessedia a entrega dos diplomas do»novos guard.as-marinha e se-guida da aposição das suas pia-tinas e colocação das respecti-vas espadas á cinta dos jovensoficiais.

Depois será entregue o prêmioFaraday aos oficiais que, duran-te os seus estudos naquela es-cola. mais se distinguiram noCurso de Eletricidade e suasaplicações. ,

O Sr. General Francisco JoséPinto, chefe do Gabinete do Se-nhor Prr;ldente d,a Republica,representou s. Ex. na solenida-de realizada a bordo do cruza-dor da marinha de guerra fran-cesa Jeanne d'Are, para entregaao Cardial D. Sebastião Leme,Arcebispo do Rio de Janeiro, daGrã Cruz da Legião de Honra,com que S. Ex. foi agraciadopelo Governo da França.

m

Esteve hontem no Palácio doCatete o Sr. Coronel Milton deFreitas Almeida afim de convi-dar o Chefe da Nação para acerimonia da entrega dos diplo-mas aos oficiais que concluíramo curso da Escola do Estadomaior, a realizar-se hoje, ás 9horas, naquela Escola, á rua Ba-rão de Mesquita.*

O Sr. Tenente-Coronel PedroCordolino de Azevedo esteve hon-tem no Palácio do Catete, ondefoi convidar o Sr. Presidente daRepublica para a solenidade dainauguração do monumento aosHeróis da Laguna.

Quando Tyronne Power e Ana-bela andaram ha pouco por aqui— na mais franca das intimldadese na mais afetiva dai câmara-dagens — a reportagem dos jor-nals brasileiros enxergou naquiloum caso romântico que hora amais, hora a menos levaria osdois á presença do padre e do juizde casamentos.

Diziam uns que o Jovem paramoroso escolhera o painel deli-cioso, do céu' carioca para viversob êle o seu romance tecidode delicados filigranas de ouro,de fios subtilissimos, de telas le-vissimos como seda, para aqui, aoamparo do nosso sol tropical, aosbeijos da nossa luz, á caricia danossa brisa que arrebanha ás ma-tas as essências mais enebriantes,ao che|ro. dos nossos frutos e aoenlevo contemplativo de nossasflores, concertar os planos de umgrande sonho, de um castelo * to-do-lap.i-lazzuli e de coral", comoestá no soneto, de Antônio. No-bre, para viverem como marido emulher.

As nossas meninas casadoirasficaram com inveja da Anabelaao lado do Tyronne.

Viam-na coroada pelo véu ai-vlssimo, marchando, por entre lu-zes e anjos, ao amparo do braçodo galã famoso.

Tudo isso se passou, mesmo,como um sonho, como uma fugi-dia e doce ilusão.

Quando é ogora Tyronne Powerdiz em Nova York que nuncapensou em se casar com Anabela.

Ela já o havia também afirma-do quasi nos' mesmos termosquando saiu daqui.

Talvez agora toda gente acre-dite.

Tyronne não casa, não casarácom Anabela.

Perdeu-se no or todo um mo-tivo romântico que os seus fansarranjaram para se distrair.

É que o romance se desvane-eeu, apagou, sumiu-se como umaestrela que se perde dentro danévoa para nunca mais luzir, paranunca mais brilhar.

JOAQUIM TOMAZ- «i» >

Decretos assinados nas pas~tas das Relações Exteriores,da Guerra* da Educação* daViação, da Fazenda e do Tra~balho*

COISAS DE CIDADEOS ENTRAVADORES DO

O Sr. Ministro OsvaldoAranha não concedeu cn*

trevista alguma sobrea Conferência de

Lima

O Sr. Presidente da Republi-ca assinou decretos:

Na Pasta da» Relações Exte-riores — Designando o 2o se-cretarlo Declo Honorato deMoura para servir, provisória-mente, na Embaixada, em Wa-shignton. . •

Na pasta da Owerra — No-meando Djalma Soares da Ro-cha e Valdemlro Martins daCruz para a carreira de dese-nhlsta do quadro I; 2o tenentemedico da 2a classe da reservade 1* linha, para servir na 2*Região Militar, o Dr. José doNascimento Borges; e o reser-vista de l** categoria, José Ma-rinho' de Matos, interinamente,para oficial de justiça da Audi-toria da Diretoria Provisória deArmas. . __,Promovendo ao posto de ma-Jor o Capitão medico Dr. TitoOsório Torres. ... ,_,-Transferindo, da ifnanteria,do 11° para o 12° regimento, oCoronel Ricardo Augusto Morei-ra; o Coronel Francisco de Pau-la Cidade e o Tenente-CoronelCarlos Santiago, de quadro or-dinorlo para o suplementar eo Tenente-Coronel Carlos Soa-res do Lago, do quadro suple-mentar para o 2o regimento; eo Major Severino José da CostaJúnior, do ouadro ordinário pa-ra o suplementar; na aviação,o Tenent3-Coronel Carlos Pfal-tzgraff Brasil, do quadro suple-mentar para o ordinário, sendoclassificado no Io regimento co-mo comandante; o Tenente-Co-ronel Samuel Ribeiro GomesPereira e os Majores CasemiroMontenegro Filho e José Sam-paio de Macedo, do quadro or-dinario para o suplementar;bem como o 1* adjunto de pro-metor, bacharel Gastão Ferrei-ra de Almeida, da Ia para a 2"auditoria da 2a Região Militar.

Mandando considerar no pos-to de 2o tenente a reforma doIo sargento Nicolau Tolentinode Menezes.

Mandando agregar ao quadroda arma de infanteria, o Ca-pltão André Fernandes de Sou-sa e o 1° Tenente Alberto dos3antos Lisboa, e no quadro daarma de cavalaria, os Capitães

dedo

de

Comunicado do ServiçoImprensa do MinistérioExterior:"Carecem inteiramentefundamento as declaraçõe1".atribuídas por um vespertinoao Sr. Dr. Osvaldo Aranha.Ministro do Exterior, relatl-vas á Conferência de Lima.S. Excia. não concedeuentrevista alguma a quemquer que seja sobre o assun-to".

gldo a Idade limite para o ser-viço ativo, os 2°s. Tenentes dareserva, convocados, AntônioAlberto Fagundes dos Santos eVila dei Constant Ferreira.

Declarando que a nomeaçãodo adjunto de promotor bacha-rei Bernardo Antônio Marra épara a 1* auditoria da 2a regl&omilitar e n&o para a 2a, comofoi publicado; e que a reformado sub-Tenente Evarlsto Rai-mundo da Sllva, também se en-quadra no art. 25 do decreton. 23.347, de 13 de Novembro de1933.

• Declarando sem efeito o decreto que manda contar antl-

?uidade desse posto de 7 de Se.

embro de 1937, ao 1." Tenentede infantaria Otávio Rocha deFigueiredo Lima, em face do pa-recer da Comissão de Promo-ções.

Na pasta da Educação — No-meando Francisco Cassiano Go-mes, lente em disponibilidade, daEscola Superior de Agriculturae Medicina Veterinária para ocargo de professor da cadeira dequímica toxicoioglca e bromato-lógica da Escola de Farmácia daUniversidade do Brasil; Nlse Ma-galhães da Silveira para o cargoda carreira de medico psiquia-tra e Silvio Braga Aranha deMoura, para idênticas funções.

Na pasta da Viação — Efeti-vando nos cargos que exercemInterinamente, da carreira de es-crlturario classe D, do quadroXIV, Augusto José Fabiano, JoséAníbal Moreira Marcondes, Ama-zilia dos Anjos, José Messla3Verl, Miguel Doria, Alcides deSousa Mourão, Argemlro EmidioGonçalves e José de Aguiar.

Na pasta da Fazenda — Au-torizando a comprar pedras pre-ciosas os cidadãos Manuel Tor-rilhas Biel Balcez, residente emCuiabá, Mato Grosso; AloisioPereira Alves, residente em Pai-meiras. na Bahia: Rozimiro Tei-xeira de Almeida e Joaquim Al-ves de Sousa, residentes em La-geado, Mato Grosso; José Pe-reira Lessa, residente em Len-çóis. na Bahia; Benedito da Sil-va Pontes, residente na cidadede Tiros. Minas Gerais, e a fir-

PROGRESSO _ EMBE-

LEZAMENTO URBANOS

Ninguém dirá que as praias daLapa, do Flamengo e de Bota-fogo não sejam lugares onde avalorização predial e dos terre-nos alcança níveis elevadíssimos.

Por isso mesmo causa estra-nheza que ainda se vejam nelesprédios em ruínas, terrenos semconstrução e sobradlnhos de umandar.

Os proprietários de. tais bor-rões no cenário da Cidade Ma-ravilhosa se nfio sfio completa-mente desprendidos de dinheiro,alistam-se na coluna de frentedos mais decididos inimigos doprogresso e do embelezamentoda terra* carioca.

A demarcação da fronteira do/ Brasil com a GuianaHolandesa

cerimonia realizadano Itamaratí

hontem >^

O PÃO MIXTO

Já é obrigatória a venda dopfio mixto?

Nfio é possível que já o se-ja. Digo assim, porque, ha dias,procurei compra-lo em duas pa-darias, e foi debalde. "¦

Se a medida é momentosapara os interesses econômicosdo pais, e nfio cria tampoucoprejuízos e dificuldades aos pa-nificadores, por que se retarda asua execução?

De resto, já foi ouvida apalavra dos higienlstas, quequalificaram o pfio mixto comograndemente alimentício.

A "INDUSTRIA" DAS HA-

Pedro Augusto Mena Barreto i ma Nagib Ganen St Sousa, esta-'"lho e Sebastião Dalisio MenaBarreto. _

Reformando, por invalidez, oMajor medico Dr. Tito OsórioTorres *

Licenciando, por terem atin-

belecida em' Teoíllo Ottoni, Mlnas Gerais.

Na pasta do Trabalho — Con-cedendo á sociedade anônimaAla Litorla S. A., autorizaçãopara funcionar ná Republica.

OS NOVOS GUARDAS-MARINHA

Na respectiva pasta, o Sr.Presidente da Republica assinoudecretos, nomeando guardas-marinha, os aspirantes PauloRibeiro Jardim, Ivo Acioli cor-seuil, Valter da Silva Valente,Viterbo Tasso de Morais Passos,Raimundo Eduardo Jansen.Her-miilio de Gusmão Castelo Bran-co, Arllndo Manzo Brandão,Hélio Marroig de Melo, MarioSoares Castelo Branco, GeraldoMonteiro de Barros Bittencourt,Carlos Portugal de Carvalho,Jair Carneiro Toscano de Brito,Israel Sezefredo de Lemos, An-tonio Marroig de Melo. JorgeOnorlo de Noronha, Heleno deBarros Nunes. Paulo BorelllGuimarães, Silvio Trilho daSilva, Altino de Miranda Gal-vão, Silvio da Fontoura Ran-gel Filho, Paulo Bracy Gama daSilva, Reglnaldo CaipenterFer-reira, Roberto Ferreira Teixeirade Freitas, Hilton Fluza deCastro, Fernando GonçalvesReis Viana, Paulo César Ribei-ro, Boris Markenson, GeorgeOtávio de Alencar Cabral, Ral-mundo Edmilson Gomes Fonte-nelle, José Cais de Oliveira,José Barreto de Assunção, JoãoLuis de Castro e Silva, Jona-tas do Rego Monteiro Por*o,Adolfo Barroso de Vasconcelos,Joaquim Américo dos SantosCoelho Lobo, José Cláudio Bel-trfio Frederico, Rodoval CostaCouto de Freitas, Florlano Pai-xcto Faria Lima. Álvaro de Re-zende Rocha, Osvaldo de As-sunção Moura, Geraldo LuisPeixoto, Marcilte Cláudio Bar-besa. João Luis Ramos Agapi-to da Veiga, Cleon Ramos deAzevedo Leite, Orlando Ferrei-ra da Costa, Geraldo da CruzRibeiro, Antônio Jovino Pavan,Manuel Abud, Geraldo Gondlmluaçaba, João Carlos Palhareslos Santos. Frederico Giannini,Toào Botelho Machado c Ar-anjo Pereira da Silva.

O NATAL DOS FUN-CIONARIOS SUBALTER-

NOS DO ITAMARATÍA Sra. Osvaldo Aranha pro-

moveu, hontem, no Itamaratl,uma pequena festa de Natal pa-ra as familias dos funcionáriossubalternos do Ministério das Re-lações Exteriores, distribuindobrinquedos e outros presentes anumerosas creanças e servindo-lhes ainda um lunch no andartérreo.

Desde as primeiras horas datarde, começaram a chegar asfamilias daqueles funcionários,que eram recebidas pela Sra.Osvaldo Aranha, que se faziaacompanhar de suas gentilissi-mas filhas, senhoras de altosfuncionários e de algumas da-mas Ilustres da nossa sociedade,suas gentis auxillares nessa de-licada e generosa distribuição debrinquedos.. A cada uma dascreanças, ao fazer entrega dosmesmos, a sra. Osvaldo Aranhadirigiu palavras carinhosas, dls-pensando aos que as acompa-nhavam as maiores atenções.

Foi uma tarde alegre para osfilhos dos funcionários subalter-nos do Itamaratl, que depois dadistribuição de brinquedos e dolunch passearam contentes pelojardim interno, retirando-se aoentardecer, felizes com o bomNatal que lhes proporcionara abondade da Sra. Osvaldo Ara-nha.

"VIDA LITERÁRIA" —ji-ncla-se. para breves dias. a

Vida Literária, uma revista de-dicada exclusivamente ás ativi-dades intelectuais contempora-neas de todos os gêneros. E'espantoso que não tenhamosnenhuma publicação da espécie,isto é, especializada e capaz defavorecer as Imagens das ln-quietações literárias do pais,periodicamente. O menor exa-me das letras atuais explica ainiolativa. A Vida Literária te-• rá na direção Afranio Peixoto,C:lso Vieira, Roquette Pinto.-¦Eloi Pontes. Leão de Vasconce-los. e como redator DrincipalRoberto Taves.

Ingressos para o fes-tivcl infantil amanhã, na

Exposição do EstadoNovo

DISTRIBUIÇÃO GRATUITANA SE'DE DO SINDICATODOS JORNALISTAS PRO-

FISSIONAIS

Para o festival Infantil q\ie serealiza, hoje, das 14 horas emdiante, promovido pela "S. O.S.". no recinto da Exposição doEstado Novo, dedicado ás crean-ças pobres, o Sindicato dos Jor-nalistas Profissionais, em suasede, á Praça Tiradentes n.° 79,1.° andar, distribue ingressos,gratuitamente, até ás 12 horaaúe hoje.

Esses ingressos poderão serprocurados em poder de qualquerrios funcionários da Secretariado Sindicato des Jornalistas.

A festa infantil constará «leninastica, cantices, dansas, brin-quedos, musicas, palhaçadas,box. etc., no Auditorium, ha ven-do também distribuição gratuitade guloseimas e refrescos áscreanças e fogos de artificio.

O MONUMENTO AOSHERÓIS DA LAGUNA

A GRANDIOSA OBRA A SERINAUGURADA NA PRAIA

VERMELHANo próximo dia 29 deste mês, se.

Irá inaugurado na Praia Vermelha,o monumento aos heróis de La-guna e de Dourados. O ato terá asolenidade merecida, devendo com.parecer o presidente Getulio Var-gas, todos os ministros e altas au-torldades civis e mill taras. Vai. as-sim, o Brasil resgatar uma dividade gratidão aos seus filhos, queescreveram, no passado, uma daspaginas mais belas e fortes da co-ragem, do civismo e do sacrifício.

Os detalhes do monumento po-dem ser resumidos do seguinte mo-do: Na ordem histórica dos fatos,a marcha forçada do exercito fa-minto e quasl desnudo: s3gue-seo painel descritivo do salvamentodos canhões, e fechando a cintabronzea, o quadro do transportedos coléricos. O tenente AntônioJoão é representado no momentoem que, baleado, vai baquear; ogula Lopes aparece encurvado,apoiando o queixo no dorso da maoesquerda, e tendo na outra o chi-cote, numa atitude familiar aoshomens do sertão: por fim o coro-nel Camlsão. trazendo numa dasmãos a espada e na outra o mapade campanha. Acima desses altosrelevos, surgem os símbolos da Pa-trla, da espada e da historia. Umacoluna estilizada em tubo de ca-nhào sustenta a Gloria, como umnimbo á personalidade dos heróis.Completando a evocação da epo-pela, tres baixos relevos na base domonuemento significam a defesado forte de Coimbra, a retirada deOllveira Melo e o combate de Ale-gre.

Os restos mortais dos brasileirosparticipantes da epopéia ficarãoguardados numa cripta construídana base do monumento. A gran-dlosa obra a ser Inaugurada dentrede poucos dias, foi começada peloescultor Antônio Pinto de Matos,e concluída, após a morte deste,pelo escultor Adalberto de Matos.

DR. MARTINHO NOBREDE MELO

A data de hoje nao podia pas*»sar sem um registo especial, tãograta ela é aos corações de bra-sileiros e portugueses.

Faz anos hoje o Dr. MartlnhoNobre de Melo, o Embaixador dePortugal que todos nós estima-mos e admiramos.

Dotado de caráter adamantl-no, iluminado por uma possan-te e formosa inteligência, admi*rado e acatado em todas as nos-sas esferas sociais, intelectuais escientificas, jornalista de renome,detentor de um profundo saberpolimatico, professor emérito,orador empolgante, sabendo ves-tir a palavra com as mais lindasroupagens de uma imaginaçãoque fascina, privilegiado de lar-gos dotes tribunicios, com todasas notáveis características dossuper-homens. amigo sincero edevotado do Brasil, o jovem equerido Embaixador, pelas suasvirtudes e pela sua fidalgula,soube bem conquistar o alto lu-gar que ocupa no seio da nossasociedade.

Os portugueses que aqui mou-rejam. honrando-nos com o seutrabalho honesto e fecundo. Ir-manaaos conosco nos mesmossentimentos afetivos e familiais,comemoram hoje a áurea datacom os mais expressivos motivosde júbilo, reeditando, uma vezmais, as homenagens de admi-ração e simpatia com que noselo da comunhão nacional temsido distlnguido o ilustre diplo-mata. ¦

Os brasileiros, de mãos dadascom cs seus irmãos de raça. as-sociam-se a todas essas demons-trações de simpatia, porque bemas merece o Embaixador Nobrede Melo, que pôde contar emcada um de nós com um sinceroe devotado amigo.

Os jornalistas profissio-nais de S. Paulo exprimem

caloroso aplauso aoChefe da Nação

POR MOTIVO DA LEI QUEREGULA O TRABALHO

JORNALÍSTICO

Do Sindicato dos Jornalistasde São Paulo, recebeu o do Rio,a seguinte mensagem : — "Imos.Srs. Presidente e demais mem-bros da Diretoria do Sindicatodos Jornalistas Profissionais doRio de Janeiro. — O Sindicatodos Jornalistas de São Paulo ma-nlfesta a sua inteira solldarle-dade á homenagem prestada aoilustre presidente do Sindicatodos Jornalistas Profissionais doRio de Janeiro, Dr. Pedro TI-moteo. O seu denodato esforçoem prol da causa da imprensa,beneficiando os jornalistas pro-fissionais de todo o Brasil, tor-nam-nos merecedor do nossorespjlto e da nossa sincera gra-tridão. .,¦'¦.*'«.

A manifestação de solidarie-dade do Sindicato dos Jornalis-tas de São Paulo, ao digno pre-sidente da prestigiosa entidadecarioca exprime também caloro-so e sincero aplauso ao IlustreChefe da Nação, que soube aten-der, com «levado espirito de jus-tiça, aos reclamos dos profissio-

nals da imprensa. — (a.) Joséde Oliveira Orlandi, presidente."

BITAÇOES COLETIVASVocê conhece aquele sujeito

gordo aue vai ali?Pelos modos é de terras

multo distantes da nossa...Isto, aliás, não vem ao ca-

so. O que imoorta referir é amodalidade de industria ondeaquele homem, com o emprestoapenas de seisnentos n.J réismensa's. vni buscar, de trintaem trinta dias, a importância detrês contos de réis.

Mas que "negocio da Chi-na"! Não será o trabalho de ai-guina "guitarra"?...

Nada disto. Aquele maga-não alugou, no bairro das La-ranjelras, um velho e grandeprédio, conseguiu o "habite-se"da Saude Publica, trarlsfor-mou-o num-i habitação coletiva,e aufere dele a renda que hapouco mencionei!...

O EXAME DO PESCADO

CONCURSO DE ROBUS-TEZ INFANTIL

INAUGURA-SE HOJE O CER-TAME ORGANIZADO PELO

CENTRO DE SAUDE N. SInaugura-se, hoje, ás 9 horas,

o concurso de robustez Infantilprganizado pelo Centro de Sau-de n. 5.

Esse certame, dado o cuidadocom que foi organizado, terá porcerto grande êxito, sendo umaprova da atenção que vem sen-do dispensada ás questões queinteressam fundamentalmente ásaude e o futuro da raça.

For tudo Isso é que se esperaque o mesmo tenha um trans-curso brilhante, correspondendoaos justos anseios dos seus orga-nizadores, entre os quais, medi-cos, higienlstas, eugenistas com-penetrados da importância dosproblemas de saude publica emgeral e das vantagens de de-monstraçóes como a de que setrata.

UM GASOGENIO FA-BRICADO NO PARANÁ'

O Diretor do DspartamontoNacional de Produção Vegetalcomunicou ao Sr. Ministro daAgricultura que, segundo cartaque recebera do Paraná, o Sr.Joaquim Nelva, residente emPonta Grossa, fabricou um gazo-gênio, que adaptou em um ca-minhào de sua propriedade, como qual, brevemente, virá ao Rio,trazendo uma carga da tres milkllos. As experiências feitas comessa veiculo deram excelentes re-sultíidos. Uma ílrmá dessa cida-de já encomendou cincoenta ca-mlnhõas, aos quais adaptará ga-gazogenio fabricado em. PontaGrossa.

O Sr. Joaquim Nelva declara,na aludida carta, que o empre-go do gazogenio no Brasil . Jâpassou do período de publicidadee experiência, tendo entrado; já,para o terreno dã realidade.

SEMANA DE VETERI-NARIA

ENCERRAMENTO DO PRO-GRAMA

Encerrou-se. hontem, a "£13-mana de Veterinária", organiza-da pelos medicos-veterinarlos de1938 sob o patrocínio do Minis-terio da Agricultura.

Encerrando o programa da Se-mana de Veterinária o Dr. Otl-Ho Chagas, na Hora _o Brasil,proferiu as seguintes palavras:"D3VO dizer, ao encerrar a "So-mana de Veterinária", qus estanio constituiu um trabalho ex-cepclonal, mas apenas um esbo-ço de empreendimentos futuros.A turma de médicos veterlna-rios de 1938 está Integrada nosmoldes que traçam o EstadoNovo. Neste, nüo ha lugar sinãopara os resolutos, para os queamam o trabalho e por meio delecolaboraram para o engrandeci-mento do Brasil Porte.

Ao Sr. Ministro da Agrlcultu-ra, em quem deposita a Naçãotantas e tão grandiosas esperan-çaa. cumpre-noa agradecer oapoio Incondicional qU3 nos deunesta fase Inicial de nossas atl-vldadcs profissionais; estimuloque velu aumentar, de modo pro-mlssor, a no£sa vontade de ven-eer, condição por si sà uma pio-messa radiosa aos destinos daPátria.

Criadores I Podeis contar com aassistência profissional, mas nãoesqueçais qua de vossos traba-lhos também depende a prospe-rldade econômica do Brasil. Tra-balhal com entusiasmo e raclo-nalmente no melhoramento denossos rebanhos e estareis tra-balhando pela grandesa do nossoBrasil".

Noticiar.» os jornais que nu-merca familla residente emuma das nof-,-13 ruas centrais foisocorrida pela Assistência devi-do a ter Ingerido peixe já dete-riorado.

Aliás, esses casos de Intoxi-cação alimentar são em numeroavultado na nossa metrópole. Aimprensa sa faz menção dos quefio atendidos pelos médicos doPronto Socorro. Todavia, para-lclamente a esses ocorrem mui-tos <"»itros oue sáo atendidos pe-la clinica Dartlcular.

O peixe estragado, sobre oqual estou lhe falando, foicomDrrdo n"ma feira livre aquido centro urbano.

Mas, diga-me quem examí-na todo esse pescado exnosto aoconsumo nos mercados fixos ounão e nas caixas dos vendedoresambulantes?

Era esta pergunta que eutambém pretendia fazer a você...

OS BONDES DIMINUEM E

Realizou-se hontem, no PalácioItamaratl, a troca de notas entreo Dr. Osvaldo Aranha, Ministrodas Relações Exteriores, e o Sr.Shuller Tot Peursum, Ministrodos Países Baixos no Rio de Ja-nelro, aprovando a ata final dedemarcação, da fronteira do Bra-cll com a Guiana Holandesa, flr-mada em Belém do Pará, a 30de Abril ultimo, pelo Comandan-te Braz de Aguiar, Chefe da Co-missão Brasileira e AlmiranteKeyser, Chefe da Comissão Ho-landesa.

A cerimonia teve lugar no SalãoJoaquim Nabuco, do Palácio Ita-maratt e foi Iniciada pelo MinistroJosé Roberto Macedo Soares, Che-fe da Divisão de Limites e AtosInternacionais do Ministério dasRelações Exteriores, que procedeuá leitura da nota brasileira, queaprova náo.sõ a ata da Conferen-cia de Belém do Pari, como a car.ta geral da fronteira entre osdois países alcançando asalm pie-na execução o Tratado assinadono Rio de Janeiro em S de Maiode 190., estabelecendo a fronteiraentre o Brasil e a Colônia de Su-rlnan e o acordo relativo ao Pro-tocolo de Instruções para a De-marcação da Fronteira entre oBrasil e a mesma colônia, conclu-Ido no Rlq de Janeiro por trocade notas datadas de 22 de Setem-bro de 1931.

A seguir, o Dr. H, P. Lcchau-zler. Adido 4 Lcgaçao dos PaísesBaixos, leu o texto da nota ho-landesa, redigida em torno dasmesmas conclusões.

Falou a seguir o Ministro Os-valdo Aranha, que se congratuloucom o Ministro Schuller Tot Pe-ursum pelo termino feliz dos tra-balhos de demarcação de frontel-ras entre o Brasil e o Surlnan,realizados num ambiente de har-monla e bom entendimento pelasduas comissões. Acrescentou queera um alto titulo para os PaísesBaixos, com territórios esparsospelo mundo Inteiro, fazer com quefossem todos eles elementos deboa vizinhança, de harmonia e deconcórdia. E concluiu acentuan-do a honra com que trocava aque.ias notas, através das quais osdois países davam mais um teste-munho da sua tradicional e fe-cunda amizade. O Ministro daHoranda proferiu, ent&o, o se-gulnte discurso:

"Sr. Ministro: E' com a maisviva satisfação que executo hoje,juntamente com V. Ex. o gestoque fixa oficial e definitivamenteas fronteiras territoriais entre osnossos dois países, tais como fo-ram marcados pela Comissão ho-landesa-brasllelra num Protocoloescrupulosamente estabelecido.Apondo minha assinatura k notaque acompanha o Protocolo, meupensamento se rende á seguinteantítese: li, nos confins das ter-ras da União, pioneiros, no sllen-cio das florestas no melo dos perl-gos de todas as espécies devidasa fauna e 4 flora tropicais e aoclima, so dedicaram, durante trêsanos, em condições de existênciae de contorto precárias, a uma ta-refa árdua. Longe dos centros vi-tala da vida moderna, com um de

A POPULAÇÃO AUMEN-

TA...

ravels, realizaram sem desfalecl-mento aua missão de confiança.E aqui, funcionários, no selo doconcurso simpático de seus amigos,conhecidos e colaboradores na mol. ¦dura esplendida desse palácio po-voado das lembranças de grandesdiplomatas e homens de Estado •brasileiros, repleto do moveis eobjetos de arte, num ablente deconforto e de luxo que faz,a do-Íura

de viver, consagrara com umraço de pena a soma de todos ostrabalhos, de todas as fadigas eesforços da comissão holandesa-brasileira. Os dois Governos ln-teressados haviam deselado que ademarcação da fronteira se fizesseno espirito mais largo e mais aml-gavel. V. Ex. estará ae acordocomigo para prestar homenagens'aos Chefes dessa Comissão, o Co-mandante Braz Dias de Aguiar eo Almirante Keyser, por terem tãoperfeitamente Interpretado essessentimentos e feito com que ostrabalhos que, em outras clrcuns-tanclas, se teriam arrastado emduração e teriam decorrido sob dl-flouldades fossem rapidamente le-vados a bom fim numa atmosferade serenidade e de reconfortanteharmonia, No fato material dessademarcação de fronteiras tao aml-gavelmente realizada vejo um sim-bolç: o da estreita comunhão depensamentos e de sentimentos emãue

vivem de ha multo tempo orasll e os Países Baixos. Era ne-ceasarlo marcar as fronteiras dasoberania territorial entre os doispaises, porque amanhã os pro-gressos relampagueantcs da scl-eneta poderão reclamar terrashoje sem utilidade; a mesma or-dem de Idéias fez com que certasgrandes potências disputassem osterritórios polares deshabltados edesolados. Nada ha para espantarem que os nossos dois Governostenham desejado limitar terrasatraentes e hospitaleiras que oImpulso dos povos vlrã cedo outarde reclamar. Nfio é necessáriofixar os limites da boa vlzlnhan-ça espiritual de nossos dois pai-ses; uma longa tradição tornasuas relações cada vez' mais ex-tensas e mais cordiais por sobre otraçado das fronteiras. A recentedemarcação destas é para mimuma ocasião propicia para verlfl-car a antiga existência das ou-trás fronteiras — para que nosfelicitamos por esso estado decoisas.

Que me seja permitido expres-sar aqui meus sinceros agradeci-mentos a S. Exa. o Ministro JoséRoberto de Macedo Soares pelaparte ativa que tomou na reall-zação dessa Convenção e na Infa-tlgavel amabllldade de que deuprovas no decurso de formallda-des inerentes á sua conclusão.

Delxe-me, finalmente, exprimiraqui a V. Ex. toda a apreciaçãodo Governo holandês pelo concur-so eficaz que quis dar a esse Ins-trumento tão essencialmente pa-clflco que consolida e confirma asrelações de estreita amizade queunem nossos dois países".Estiveram presentes A cerimoniao Ministro Carlos Celso de OuroPreto, Secretario Geral Interino doMinistério das Relações Exterlo-res. Chefes Gerais, Chefes de DI-visão e altos funcionários do Ita-

3

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1*H

votamento e uma energia adml-maratl e Jornalistas

"Veja ò senhor, se não ê paradeixar um pobre mortal doentee neurastenlco: resido em Bp-tafogo, â rua General Polldoro,próximo ao cemitério.

Pela manhã, entre 6 e 6 horase 30 minutos, corriam três bon-des para a cidade: um âs 6 e 5:Túnel Alaôr Prata, outro, ás 6 e15: Ipanema Túnel Velho, e ou-tra, As 6 e 20: Túnel Alaôr Pra-ta. Agora, porém, a Jardim Bo-tanico suprimiu o "Ipanema",flcindo somente os outros dois.

A' tarde, entre 18 e 18 e 45,sobem apenas dois bondes comáquêle Itinerário: um "Ipane-ma" e um "Túnel Alaôr Prata".

Os demais bondes, das outraslinhas, passam aos três de cadave7, e de 3 em 3 minutos.

Por oue fera que a zona deGeuoral Polidoro é tão mal ser-vida? L , ,Sem mais, you o seu grato lei-tor — Jcão Gomes",

AS VANTAGENS DASCOMUNICAÇÕES

AÉREASPORTO VELHO JA' LÊ OSJORNAIS CARIOCAS COM

AFENAS DOIS DIAS DEATRAZO

CAMPO DE CULTURAEXPERIMENTAL DE

TRIGO EM SAO CARLOSO Prefeito do Município de São

Carlos, £r. Carlos de CamargoSales, enviou um oficio ao Mlnls-tro da Agricultura, Informandosobre o magnífico exlto alcança-do pela cultura experimental dotrigo, naquele município, graçasâ Iniciativa de diversos agrlcul-tores. A produção desse cereal,ali, embora em pequena escala,tem apresentado os resultadosmais satisfatórios, não só em vir-tude- do grande desenvolvimentodas espigas, como também peloseu ótimo rendimento. O Sr.Camargo Sales, em virtude dointeresse demonstrado pelo go-verno federal com respeito i ln-tensificaçio da cultura do trigono pais, cuja campanha temaoresentado os melhores resulta-dos, ofereceu ao Ministério daAgricultura 250 kllos da sêmen-tes de trigo selecionadas, colhi-das por um agricultor especlall-sado, no aludido município e aliaclimatadas ha oito anos e su-geriu ao Sr. Ministro estabele-eer. em S. Carlos, um campo decultura experimental desse ce-real. O Sr. Ministro FernandoCosta, considerando que essa Inl-clatlva multo contribuirá para oeficaz desenvolvimento econômicoe agrícola da rejlão. determinouprovidencias, afim de que sejaInstalado na "Fazenda Canchln",situada no município em apre-ço, o referido campo de culturaexperimental,

VAO BUSCAR SUASCARTEIRAS PROFISSIO-

NAIS

Foram nomeados Primei-ros Tenentes os médicosaprovados no Curso da Es-cola de Saúde do Exercito

O Sr. Presidente da Republicaassinou decreto na pasta da Guer-ra nomeando primeiros Tenentesmédicos, os seguintes médicosaprovados no curso da Escola deSaude do Exercito, Drs. AntônioLousada Viana. Fernando Mangia,GU Goulart Horta Barbosa, Fer-nando Lins, Aliplo Soares Tocan-tlns, Silvio de Queiroz Câmara,Valter Joaquim dos Santos, Ljísde Lacerda Werneck, Samuel crenSantos Freitas. Paulo Ourlcuri,Manuel Carlos Neto Souto, Anto-nlo Francisco da Silva Acioli.Durval Pinto Cordeiro. IturbldesChaves do Amaral. Luis GomesNogueira Ribeiro. Rui Barbosa deFaria, Newton Linhares d"Avlla.Dario Castro Dias Alves LucilioCobas Costas. Mario de AlcântaraLuis de Azevedo Guimarães, Os-valdo Camargo de Queiroz. F.u-bem de Lacerda Mana. AltineuCortes Pires, Mauro Miguel Cor-rela Romero. Gabriel de SousaAndrade, Joâo de Freitas Pinto.Silvio Moreira. Almir de CastroNeves. Luis Gonçalves Bogado. Al-varo Dodsworth Machado, Ldmlr-ton Artur Ferreira de Gouveia,Manuel Jullo Dinlz, Jaime BrownMartins, Gilberto de Assis Pache-co. Mario Navala Henriques. RaulMoura, Mario da Costa Perelrn,Jullo César Monteiro de Barres.Luis Otaciema de Figueiredo 'Pes-soa. Mario Eurico Álvaro, Gaml-lo Borges de Castro. José da.. Mo-breca Esplnola, Milton de Quelrc?Palm e Jaime Leite da Cunha.

"Não sou optitnista a ponto deafirmara existência do

petroelo no Brasil"Palavras do Dr. Pires do Rio á imprensa da

Pernambuco

TRANCISCO LOPES

Recife, 53 (A. N.) — Che-gou, a esta capital, viajandono Santos Mara' o Sr. Pires doRio, ex-ministro da Viação eex-prefeito de S. Paulo, oraexercendo as funções ds diretordo JORNAL DO BRASIL. S. S.foi recebido no cáls pelo repre-sentante do Interventor federal,altas autoridades e inúmerosamigos, entre os quais o CondePereira Carneiro.

Em palestra que manteve coma reportagem, o Sr. Pires doRio declarou que vem a Recifeatendendo ao convite que lhefora feito pelo Ccnde PereiraCarneiro, para passar o Natal emcompanhia deste. Mostra-segrandemente interessado em re-vêr os amigos que conta emPernambuco, e, ao mesmo tem-po, sentir de psrto a obra ad-mlnlstrativa do InterventorAgamemnon Magalhães.

Ccmo o repórter se referisseao petróleo, indagando das im-pressõss que mantém acercadesse problema, declarou o Sr.Pires do Rio:

— "As minhas impressõesnesse sentido são demaslart--

mente conhecidas. Não souoptimlsta a ponto de afirmar aexistência do pstroleo no Brasil,nem pessimista que negue emabsoluto que o mesmo venha ase manifestar no país. Por issonão digo que estou entusiasma-do com as noticias que nos che-gam de Pernambuco, mas quedeve haver Interesse pelo assun-to, por. isso que as terras doBongf apresentam indícios bemsintomáticos que merecem es-tudo. Acredito que tudo está adepender dos estudos geologi-cos.

A exploração das riquezas ml.nerais do pais não é uma quês-tão apenes de capital, mas, aci-ma de tudo. de estudos ccmple-tos. O geólogo Irnack do Ama-ral, que acompanhou recente-mente o «General Horta Barbo-sa. presidente da Comissão Na-cicnal de Petróleo, é um dosmais competentes estudiososdesse assunto. Basta que o Go.verno facilite ao me^mo omeies de que está _ necessitar,porque capacidade de trabalhonáo lhe falta e tem todos osestudos que podem Informar umestudioso nas suas condições."

Ha pouco, a população dePorto Velho, no rio Madeira,teve a grata surpresa de lerjornais cariocas dois dias anteseditados na Capital da Repu-bllca. Um despacho telegraficodaquele recanto do Brasil ln-forma que o povo de Porto Ve-lho custou a acreditar não serengano de impressão a datamarcada no cabeçalho dos jor-nals que ali chegaram pelosares. Poi um avião da Condorque alcançou os confins .amazo-nenses, pela rota de Mato Gros-so, prosseguindo viagem no diaseguinte para o Território do

E' uma verdadeira penetraçãobenéfica para o interior.

Tal sucesso das comunicaçõesaéreas oferece, mesmo, o ensejo,de nos vangloriarmos da efi-ciência dos nossos transportesper avião, pois, em se chegan-do atualmente em dois ou tresdias ao Acre, — que sempre te-ve motivos de sobra para se jul-gar um tanto afastado do Bra-sil, — o que nào se deve esp?-rar do futuro, quando tais co-municações forem ainda maiseficientes por força do progres-so natural daquelas regiõesalentadas pela salutar ação danavegação aérea ? Convenhamosque o problema das comunica-ções nao depende tão somenteda verba mais ou menos sufi-ciente que o Governo Federalhaja por bem pôr á disposição,

?oís que, mesmo uma verba far-

a e generosa estará condenadaa fracasso, quando faltem ho-mens pioneiros que, pela- suavontade e aptidão, dela tirem omáximo d3 proveito em prol daccleílvidade. Ademais, deve serlembrado um fato facilmentevisível pelo estudo dos mapas,qual seja a distancia que sepa-ra o Acre da Capital Federal.Via Mato Grosso, a cidade dePorto Velho pôde ler Jornaiscariocas com apenas dois diasás atrazo, o qu: nâo seria pos-sivel quando estes fcesem trans-portadcõ, mesmo ds avião, viaManaus. Disso síria licito de-duzir-se qüe o Governo não tar-dará em sancionar, definitiva-mente, o que nara o Acre re-presenta algo de semelhante ao

i p?-o nesso de cada dia: a liga-

Acham-se na séae do Sindica-to uns Jornalistas Profissionais.á Praça Tiradentes n.° 79, 1.°andar." remetidas pelo Serviçode- Identificação Profissional doMinistério do Trabalho, afim deserem entregues aos respectivosdonos, as seguintes carteiras pro-tlecionais : — n.° 20.988, de An-tonlo Sousa Ribeiro; 20.981, deManuel Pinto da Rocha; 2099S,de Randolfo Silveira Gomes;20.973, de Luis de Farias Cas-tro; 20.992, de Aníbal tíe pinho;20.997, de Inocenclo Galvao deQueiroz.

BOAS FESTASRegistramos, penhorados, mais

os seguintes cumprimentos deBoas Festas: _

. Aliança Starfilme S. A.. Pa-pelaria ünifto, The Royal Bankof Canadá, Casa dos Artistas,Companhia Internacional deCapitalização, K. Thurmann-Nielsen, Departamento de Tu-rismo das Estradas de PerroAlemães, Ericsson, N. W. Ayer-Son S. A., M. Castelo BrancoVilaça, Departamento de Pro-paganda da Leopoldlna Rail-waj*. Air France. Adolfo Jal-movick, Aníbal Bonfim, Silvei-ra Filhos & Cia., Centro da In-dustrla de Calçados e Comerciode Couros, Oeneral .Eletrlc S.A., Chame li Cia., Max Becker,de Hamburgo; Slemens-Schu-ckert S. A. e Farmácia Águia*

O prof. Saint Pastousassumiu a direção da Fa-

culdade de Medicinade Porto Alegre

Foi enviado ao Chefe da Na-ç&o, o seguinte telegrama:"Porto Alegre, 22 — Levo aoconhecimento de V. Ex. que re-assumi hontem a direção da Fa-culdade de Medicina em sessãoextraordinária de Congregaç&o,com o compraeclmento de altasautoridades do governo e do ensl-no. Nesta nova fase de trabalho,tudo farei no sentido de executarIntegralmente o programa traça-do. devidamente autorisado peloprestigio de V. Ex. Atenclossõs2udacôes. Salnt Pastous. dlre-

Os lavradores tíe caíécongratulam-se com o

Sr. Getulio VargasOs Srs. Calo Slmtes, prcstóer.-

te, e Luis Vicente Figueira Melo.secretario, da Associação dos La-vradores de Café, de Sâo Paulo,em telegrama enviado ao Sr. Er«-sidente da Republica, comunica-ram a S. Ex. que em reunião dodia 22, com o comparecimento deavultado numero de lavradores,ficou resolvido Inserlr-se em ata,entusiásticos aplausos e votos deagradecimento ao Chefe da NaçSopela esclarecida solicitude de-monstrada á grande classe dos la-vradores do Brasil com a soluçãodo momentoso problema das dlvl-das agrícolas. A lavoura já déven-do a S. Ex. Inestimáveis medidasde grande alcance, espera confl-ante conseguir do patriótico go-verno a reabilitação completa desua economia para assim podertrabalhar cada vez mais e melhorpela grandesa de nossa grande na-clonalldade, cujos magnos Interes-ses tem encontrado na pessoa doS. Ex. continuo desvelo.

OS NOVOS ASPIRANTESDO EXERCITO

A SOLENE DECLARAÇÃO TERÁ'LDOAR AMANHA, A'3 9 HORAS

NA ESCOLA MILITAR

A declaração de aspirantes aoficiais do Exercito será realizada,amanha, ás 9 horas, na. EscolaMilitar do Realengo.

A solenidade revestlr-se-a domáximo brilhantismo, o ter- apresença do 6r. Presidente da Re-publlc», Ministro. )z Estado, ai-tas patentes do Exercito e Ma-rlnha, e pessoas da sociedade.

Juramento a Bandeirapelos alunos das E. I. M.

de Ia classeCom numerosa assistência rea-

llzou-se hontem. pela manhã, noCampo do São Cristóvão a cerl-monla de Juramento ã Bandeirapelos alunos das E. I. M. de prl-meira classe.

Essa solenidade foi presididapelo General Meira de Vasconce-los. Comandante da 1* Região Ml-

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?JORNAC DO BRASIL — SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938 7 —

5. Em. o Sr. Cordial D. Leme recebeu aLegião de Honra

A SOLENIDADE REALIZADA A BORDO DOCRUZADOR "JEANNE D*ARC"

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Realizou-se,, hontem, a bordo docruzador francês Jeanne D'Are,a solenidade da entrega, ao Car-dial D. .Sebastião Leme, dasInsígnias da Legião de Honra,com que foi agraciado pelo go-verno da França. Compareceramaó ato altas autoridades civis emilitares, podendo-se citar o Ge-neral Eurico Gaspar Dutra, Mi-nistro da Guerra; o GeneralGóis Monteiro, Chefe do EstadoMaior do Exercito; o Chefe da

Missão Militar Francesa; o Ge-neral Francisco José Pinto, re-presentando o Sr.. Presidenteda Republica-, os embaixadoresde França, de Portugal, o Nun-cio Apostólico e outras pessoasgradas.

O Cardlal D. Sebastião Lemeíoi recebido, naquele vazo deguerra, com todas as honras deestilo. Uma companhia de ma-rinheiros prestou-lhe as conti-

nencias da praxe, ouvlndo-se,nessa ocasião, a Marselheza.Trocados os cumprmiehtos, oprincipe da Igreja foi conduzidoao salüo de honra, onde lhe foiaposta a insígnia pelo coman-dante do Jeanne D'Are.

Ao se retirar, o Cardlal-Arce-bispo foi conduzido até o portalópor todos os oficiais presentes,ouvindo-se, novamente, a Mar»selheza.

No Tribunal de SegurançaFoi condenado a 6 meses de prisão o jornalistaGondin da Fonseca — Confirmada a condena-

do do ex-governador Flores da CunhaRealizou-se, hontem, no Tri-

ounal de Segurança, a sessãoplena marcada para Segunda-feira. Foram os seguintes os fel-tos julgados e as decisões :

Habeas-corpus: — N. 150 —Distrito Federal — Paciente,João de Holanda Cunha. — Re-lator, Juiz Comte. Lemos Bastos.— Não se tomou conhecimento,por maioria de votos.

N. 156 — Distrito Federal —Paciente, Horacio Gonçalves deMelo. — Relator, Juiz Cel. CostaNeto; — Concedeu-se, por maio-ria de votos.

N. 161 — Distrito Federal —Paciente, Virgílio do Nascimen-to Lopes e outros. — Relator,

Juiz Dr. Pereira Braga. — Pre-ludícado, unanimemente.

N. 164 — Distrito Federal —Paciente, Léo L. Monteiro. —Relator, Juiz Dr. Pereira Braga.

Prejudicado, unanimemente.N. 166 — Distrito Federal —

Pacient<2, Antônio dos SantosFilho e outros. — Prejudicado,unanimemente.

N. 168 — Distrito Federal —Pacientes, Henrique Lemos e ou-tros. — Relator, Juiz Dr. Perei-ra Braga. — Prejudicado, una-nlmemente.

N. 169 — Distrito Federal —Pacientes, José Moreira Roque e• outros. — Relator, Juiz Dr. Pe-reira Braga. — Prejudicado,unanimemente.

N. 170 — Distrito Federal —Pacientes, Pedro Mussale e ou-tros. — Relator, Juiz Dr. Pe-reira Braga. — Prejudicado,unanimemente.

N. 171 — Distrito Federal —Pacientes, Alberto Romano e ou-tros. — Relator, Juiz Dr. Perei-ra Braga. — Prejudicado, una-nlmemente.

Pedido de arquivamento.Processo n. 581 — Rio de Ja-

neiro. — Acusado, Manuel Fer-reira Barreira. — Juiz, Comte.Lemos Bastos. — Deferido o ar-qulvamento pedido, pelo Mlnls-terlo Publico.

Processo n. 676 — Santa Cata-rina — Acusado, Carlos Adam.

Relator, Juiz Comte LemosBastce. — Deferido o arquiva-mento pedido, pelo MinistérioPublico.

Apelações:N. 228, no processo n. 271 —

Hío Paulo — Sentença do JuizDr. Pereira Braga. — Apelante,ex-oftldo; apelado, Luis Quel-rtn Dam!. — Relator, Juiz Dr.'Pereira Braga. — Negou-se pro-vimento, unanLnemente.

N. • 226, no processo n. 555 —Wünao Gerais — Sentença doJula D» Pereira Braga. — Ape-lante ex*officio; apelado, JoSoDias Maciel. — Relator, Comte.1-emoa Bastos. — Negou-se pro-vimento. unanimemente.' N. 231, no processo n. 675 —¦Distrito Federal — Sentença do«Tull Cel. costa Neto. — Ape-Jante er-o//icio e Ministério Pu-blico: apelado, Manuel José'Gondin da Fonseca. — Relator,¦¦ jula Dr. Pedro Borges. Deu-se provimento, por maioria devotos, para condenar o apeladoManuel José Gondin da Fon-seca a 6 meses, de prisão, grauminlmo do art. 3.», inciso 24. d*lei n. 431, de 18 de Maio de 1938.

N. 234, no processo 417 — RioOrande do Sul — sentença doJuiz Cel. Costa Neto. — Apelan-tes ex-officio. Ministério Publi-co e José Antônio Flores daCunha e outros; apelados. AldoLadeira Ribeiro e outros e Ml-nisterio Publico. — Relator, JuizDr. Pedro Borges :a) Negou-se provimento, una-nlmemente, ás apelações de José

Antônio Flores da Cunha e Leo-vigildo Paiva e, por maioria devotos, ás de João de Deus Ca-nabarro Cunha, Orcstes Carr.ei-

ro da Fontoura, Teodoro Etzber-ger, Alberto Leal de Andrade eIdalino Bueno da Costa;

b) Deu-se provimento, pormaioria de votos, á apelação ex-officio em relação a LucianoMartins Prates, Onofre José Ro-drigues, Laudelino Luciano deSousa, João Laurindo Diir.z,Carlos Rospide Argo, Raul Ros-plde Argo e Afonso Mota, paradesclassificar o crime dos arti-gos em que foram denunciadospara o art. 17, parágrafo unlco,da Lei n.° 38, de 1935, combina-do com o art. 329, da Consoli-dação das Leis Penais, rnanti-da a pena a que foram conde-nados.

O Negou-se provimento, una-nlmemente, ás demais apelações.

A OPINIÃO DE NOSSOSLEITORES

A RUA ANDRÉ' CAVALCANTINAO E' PISTA DE AU-

TOMOVEIS"Sr. Redator — chamo a

atenção da Inspetoria do Trafe-go sobre o abuso da Oficina Me-canica de Automóveis da ruaAndré Cavalcanti n. 71.

Essa oficina pertencente á Ga-rage Auto Union, para fazer ex-periencias de seus carros, espe-cialmente motocicletas, trans-forma a citada rua em pista daGávea, o que torna perigoso esselocal como tambem irrita como excesso de barulho com as des-cargas dos motores. — Se aInspetoria não tomar provlden-cias, eu tomarei por minha con-ta, com um maço de taxas... —Carlos Pereira".

FALTA DE OPERÁRIOS«Sr. Redator — Lendo hoje

a nota, inserida nessa folha, de"Falta de Operários", lamento oarticulista não conhecer a sl-tuação do grande numero de pe-drelros sem emprego nesta ca-pitai. Ora, Sr. Redator, um pe-dreiro residente aqui no Dlstri-to Federal não vai a Petropolisatender a um "cara" para sa-tisfaze-lo em construir umacasa, gastando quasi a diária naviagem... O informante pudequerer fazer uma residência paraveranear, não resta a menor du-vida, mas pague bem pago oque o engenheiro construir queterá: não só a sua casinha masmilhares e milhares de arranha-céus. E" sã querer pagar e ca-lar...

Um assíduo leitor... e amigo".

PARA COMBATER AS PESTESE AS PULGAS

"Sr. Redator — Ha tempos,V. S. no seu conceituado Jornal,falara no rato como sendo oprincipal propagador da pestebubônica, por Intermédio dospulgas e agora refere-se V. S.,novamente, a esses pulicideos,3ue

infectam de modo assusta-or, alguns bairros chies desta

cidade, aliás, limpos e higlenlza-dos, como Copacabana,

"_ipane-ma, etc.

Ora, se as pulgas são os trans-missores biológicos do bacilo deVersln e lvitasato, como estáprovado scientificamente, porquenão procura a Saude Publica,descobrir ¦ a causa do apareci-mento desse flagelo? Se já emMiguel Pereira, apareceram ca-sos ds peste bubônica, íacil,tambem, será aparecer nessesbairros.

Que lhe parece?No meu íraco modo de pen-sar, Sr. Redator, essas pulgas,em grande parte, são provenien-tes da enorme matilha de cães

que infestam esses bairros, mo-rando em apartamentos, passe-ando nas praias com os banhís-tas e nos jardins com as crean-ças.

A Prefeitura deve proibir tercães em apartamentos e anda-rem a passear pelas praias ejardins espalhando essa pragapor traia a parte.

Medidas enérgicas devem cr

tomadas contra esses animais,que devem estar presos, nosquintais, porque, além de assus-tarem as senhoras e as crean-ças nas ruas, ainda espalhampulgas e tambem são òs propa-gadores da raiva, que já £ ende-mica nesta cidade. Niterói é umdos principais focos dessa zoono-se e os cães transitam Uvremen-te nas barcas, sem apresentarematestados de vacinação anti-ra-bica, podendo eles, tambem,transmitir pulgas adquiridas dosratos e, portanto, contaminadaspelo virus da peste. Faça-se umacampanha sistemática contra oscães e os ratos, que assim desa-parecerão as pulgas e com elasa raiva e a peste bubônica.

Se achar a minha opinião jus-ta, muito grato pela gentilezade V. S„ ato, crd. e obrg. —Francisco Maia".

O ANALFABETISMO

As campanhas de combate aoanalfabetismo, ultimamente ln-vadas a efeito no Brasil, peloapoio que tem achado das au-toridades responsáveis pela di-fusão do ensino no pais e pelabôa vontade do pai brasileiro emver no seu filho um cidadãoconciente, estão fadadas a com-pletos êxitos.

Nós brasileiros somos um povoamante da leitura como talvezbem poucos povos do mundo,porém, este gosto, geralmente emestado latente no brasileiro, atéhoje não foi despertado comorientação em moldes pedago-gicos eficientes e livres de espe-culação. Felizmente o EstadoNovo, inspirado, como é, no maissadio patriotismo, está procuran-do seguir uma diretriz no ensl-no condizente com as necesslda-des do povo.

O JORNAL DO BRASIL naedição de 13 do corrente, publi-cou sob a epígrafe acima, umaestatística organizada pela Ban-deira Paulista de Alfabetização,pela qual se vá, como diz o ar-ticulista, que apesar dos esforçosdespendidos, o problema doanalfabetismo continu'a por re-solver em definitivo no Brasil.Sim. em definitivo, porque aequação do problema está arma-da e a sua resolução pelo desen-volvlmento do calculo caminhapara um resultado positivo.

Na referida estatística MatoGrosso figura em 8." lugar nonumero de creanças que vai asescolas. Se não fossem, toda-via, esses dados fornecidos pelasescolas publicas e particulares deexistência reconhecidamente le-gais, o grande Estado central po-dería figurar com um contin-gente dado ás escolas bem mai-or. Porque o Matogrossense, par-ticularmente, tem verdadeiroamor pela instrução. Em Cuia-bá, a aspiração de toda moça,desde a rica á paupérrima, é sernormalista, pois o ensino está aoalcance de todos. Cuiabá é bema cidade das professoras.

Ent Campo Grande, o movi-mento estudantil á intenso. Láfuncionam três ginásios com fis-callzação federal, duas escolasnormais e inúmeras escolas pu-blicas e particulares. Na zona ru-ral, os sitiantes mais pobres reu-nem duas a três famílias e con-tratam um professor para ensl-nar aos seus filhos as primeirasletras. E o resultado desse esíor-ço patriótico do pai matogro-6c?nse, foi por mim observado nasfileiras do Exercito. Enquantoque numa sub-unldade de umdos corpos d3 tropa sediados emCampo Grande, constatei doisanalfabetos nos recem-lncorpo-rados, numa outra de um doscorpos sediados aqui na Vila Ml-fitar constatei mais de um terçode analfabetos!".

O LABORATÓRIO INCOMODODA RUA LEOPOLDINA

BAST03"Sr. Redator — Ha na rua

LeopoWina Bastos uma fabricade produtos farmacêuticos e ve-terinarlos. que traz a vlsinhançaunm verdadeiro inferno, tal afedentina que exala de seu labo-ratorio, ende são sacrificadosanimais para os respectivos pro-dutos.

Não seria justo que a Sau'dePublica interviesse no sentido detrazer a tranqüilidade e a higie-ne àquele florescente trecho doEngenho Novo?

Desde Já agradece a reclama-ção o seu constant» leitor. —Heitor cie Moura Brito".

Aproveite o curso gratuitode Admissão aos ciimo» aiimiil.il e Comercial doColégio Batista

-Expediente das S a- IS horas — R. JOSÉ' HIOINO,, 416(O 78693

TELEGRAMAS DO INTERIOR

0 Comandante do "Jeanne D'Are" emvisita ao Chefe do Governo

A. ntrevista da delegaçãoda Associação. Paulista deImprensa com o Sr. Minis-

tro do TrabalhoSilo Paulo, 23 (H.J — A Asso-

claç&o Paulista de Imprensa en-vlou ao Rto de Janeiro uma de-legaçáo constituída por seus dl-relores Srs. Aires Martins e J. B.Melo Monteiro, afim de pleitearjunto ao Ministro dó Trabalho ai-gumas modificações no decreto010 que regulamentou a profissãodos jornalistas. Essa delegaç&olevou para a Capital da Republl-ca um mandato que lhe foi outor-gado pela diretoria e pelo conse-lho deliberativa e dentro dos ter»mos desse mandato agiu Junto aotitular da pasta do Trabalho.Quanto ás modificações pleiteadaso Sr. Ministro do Trabalho achouviáveis as soluções apresentadaspela belegaç&o da A. >.-I. pota

3ue na conferência ficou verifica»

o a Inviabilidade das soluçõesmáximas a principio solicitadas.Oom relação A retroatlvldade daproibição de Inscrição como pro-flsslonol da Imprensa de cidadãoscondenados por crime contra a se-gurança nacional o Sr. Ministrodo Trabalho declarou que essadisposição nada mais é que umarepetição da lei de segurança.O Sr. Ministro do Trabalho pro»meteu apresentar ao Sr. Presiden-te da Republica no primeiro des-pacho as modificações pleiteadospela Associação Paulista de Im-prensa.

O caso das despesas feitaspela administração Floresda Cunha na campanhapolitica á favor de Ar-

mando SalesPorto Alegre, 23 (A. N.) — Vol-

ta ao cartaz o caso dos despesasfeitos pela administração Floresda Cunha, na campanha políticaA favor de Armando Sales de Oll-veira, que quando aqui andouservlu-ss de trens da Vlaçao Ftr-rea, fazendo despesas de vlveres ebebidas na Importância de cercade 100 contos de réis. No tocan-te aos trens requisitados pelo Par-tido Republicano Liberal, com au-torlzaçâo do Governo, o Diretorda Vlaçao Férrea dlrlglu-se ao Se-cretarlo de Obras, no sentido decobrar a importância de noventae nove contos e quinhentos milréis, de vez que tinham sido dis-pendidos eni serviços estranhos Aadministração do Estacio. Dandosolução ao caso, o General Daltro,de acordo com parecer do Sr.Darci Azambuja, então consultorgeral do Estado, mandou que aVlaçao Férrea se dirigisse ao Sr.Armando Sales de Oliveira, sollcl-tando aquele pagamento. O Dire-tor da Vlaçao procurou, por todosos meios, a cobrança da dividajunto ao Sr. Armando Sales, nadaconseguindo.

Em vista disso, o Diretor daVlaçao dlrlglu-se novamente aoSecretario de Obras Publicas, pro-pondo que aquelas despesas ios-cem levadas a debito do Estado,visto Já terem sido autorizadaspor autoridades competentes. OSecretario de Obras manteve odespacho anterior, adiantando queaquela Importância deverá ser co-brada do Sr, Armando Sales deOliveira, aconselhando cobrançajudicial caso náo seja satisfeito opagamento.

Porto Alegre, 23 (,*.. N.) — ODiretor da Secretaria de ObrasPublicas recebeu hontem o se-guinte telegrama: "O Duca d'Aostasatou-se. O desencalhe foi Inicia-do as seis horas e cinco minutos,terminando ás sete horas e mela,fundeando ás oito horas, sem ava.rias. Demorará dez horas cm re-carregar o material".

O comercio paulista ex-portador de algodão

S. Paulo, 23 (A. N.) — O pre-sidente do Sindicato dos Expor-tadores de Algodão do Estado deS. Paulo, Sr. Deodoro Perelli,declarou á imprensa:

— Até agora, tudo se desenvol-veu normalmente, pois, as sobrasda presente safra vão diminum-do á medida que se passam osmeses. De Io de Março, desteano, até Novembro, exportamosum total de 185.978.165 kilos depluma, tudo indicando ainda queatingiremos o volume fislco de200.000.000 kilos, em feira, atéFevereiro próximo. Como vê, seráa maior exportação de nossa his-toria. Mercados não nos faltam;o de que precisamos é de ado-ção de uma politica algodeiraestável, dentro do principio deregularidade de produção, afimde salvaguardarmos o principiode suprimento constante.

A distribuição geográfica dasnossas exportações é da mais ln-teressantes. Assim, por exemplo,exportamos para o Japão 29,5 "i°de total enviado aos mercadosconsumidores externos; 26,4 °|"para a Alemanha, 14,8 "|";

paraa Inglaterra; 11,4 ~|°

para aFrança; 3,2 °|" para a Holanda;2,8 °|" para a China e Polônia;4,5 "Io

para a Itália; 2,3 "|° paraa Bélgica, destinando-se o res-tante aos demais paises que nosdão preferencia nas compras des-ss artigo. Se as condições atmos-fericas forem favoráveis, duran-te os meses próximos de Janeiroe Fevereiro, que s&o os mais cri-ticos para a nossa lavoura dealgodão, o que importará numaexportação de mais ou menos200.000 toneladas, possivelmentena mesma distribuição geografl-ca deste ano, em virtude de oJapão e a Alemanha continua-rem, unidos a dar preferencia aoalgodão paulista. Quanto aospaíses do continente, tudo de-penderá ainda da política inter-nacional. De qualquer maneira,porém, é preciso não olvidar ofato das fiaçfies mundiais pro-curarem, dia a dia, substituir oalgodão americano pelo paulista,embora este ultimo possua cer-tos característicos intrínsecos in-feriores ao primeiro".

O Código da Jistiça r.Ii-litar será adotado na

Policia de S. PauloS. Paulo, 23 (A. N.) — O ln-

terventor federal assinou hontemura decreto determinando que seadote na Força Publica do Estado,o Código da Justiça Militar baixa-do p»lo Decreto Federal n. 295. de3 de Dezembro de 1938, de confor-mldade com o estabelecido no arti-go 13° da Lei Federal n. 192, de17 de Janeiro «le 1938. combinadocom o artigo 78 da Lei Estadualn. 2856. de 8 de Janeiro de 1937.

Liberdade condicionalcomo prêmio de Natal

Silo Paulo, 33- (H.) — A adml-nlstraçfio Penitenciaria resolveulibertar condicionalmente. con.wprêmio de Natal, cinco detentos.Entre os beneficiados está TardioPereira da SUva, de setenta e qua.tro anos de Idade, que foi recebi,do por sua progenltora, que con.ta 104 anos de Idade.

Um medico, á frente de40 cangaceiros assaltou

uma fazenda e matouo proprietário

_.' Maceió, 23 (A. N.) — Chegouhoje a esta capital, escoltado peloCapitão Bezerra, o medico AbdonTorres, que, ha dias, á frente de40 cangaceiros assaltou uma fa-zenda em Anadla, assassinando oproprietário, Sr. Belnildo Madel-ra Cavalcanti, que caiu crivadode balas. Abdon Torres, queveiu acompanhado de sua IrmãÁurea, foi, juntamente com esta,recolhido à Penitenciaria. Ossoldados da Força estadual prós-seguem em suas diligencias paraa captura dos cangaceiros queagiram sob as ordens de AbdonTorres.

Uma precatória do Tri-bunal de Segurança Na-cional para ser cumprida

em Porto AlegrePorto Ayegre, 33 (A. N.) —

Tendo o Tribunal de SegurançaNacional enviado A Justiça destaCapltal uma . precatória afim deserem ouvidos aqui os Tenentesdo Exercito Mario de Sousa, ZenlthLacerda e Juvenal Viegas Silva, eos Sras. Branca Siqueira Bolll eAnita Akselrud. Srs. Dorval Ket-zer, Tenente Saturnino SantanaFUho, Lldlo Gomes Gonçalves, oJuiz da Segunda Vara, Sr. Ed-murfdo Dantas, lavrou o seguintedespacho: — "Citem-se os denun-ciados que se acham presos e pu-bllquem-se editais quanto aos de-mais para apresentarem defesa eIndicarem advogados".

Esses réus acham-se envolvidosno processo Instaurado contra oex-Capitão Trlflnlo Correia.

Acham-se presos aqui JuvenalViegas SUva, Branca Siqueira Boi-11, Dorval Ketzer e Saturnino San-tana FUho. Os demais desaparece-ram, com rumo ignorado. Nas ca-sos onde residiam os acusados,estavam Instalados células deagitação e propaganda subversiva,sendo encontrados em seu poderdocumentos comprovando cumpll-cidade no movimento que preten-dia se levantar no Rio Grande doSul no ano de mil novecentos etrinta e sete."Raid" de propaganda do"reallys" "Presidente Ge-

túlio Vargas"Fortaíesa, 23 (A. N.) — En-

contra-se nesta Capltal o Sr. J.R. Parklnson, diretor do Automo-vel Clube do BrasU que está em-preendendo um ralei de propagan-da do reallye ''Presidente GetulloVargas", a realizar-se de Abril aMaio de 1939, no Rio. O Auto-movei Clube está empenhado emque compareçam a essa prova re-presentantes de todos os Esta-dos. Segundo informou o Sr. Par-klnson o governo federal Instituiuprêmios no valor de 400 contos.

A Comissão organizadora daprova, no Ceará, terá a presiden-cia honorária do interventor Me-nezes Pimentel, e a presidênciaefetiva do prefeito Raimundo Ara-ripe.

Noticias de Minas GeraisBelo Horizonte, 23 (A. N.) — O

Chefe de Policia do Estado fezpublicar, hoje, uma recomendaçãoaos estrangeiros domiciliados emMinas Gerais, lndlcando-lhes asmedidas que deverão ser tomadasrelativamente A legalização de suapermanência em território ml-neiro.Foi Inaugurado, solenemente,na cidade de Oliveira, o ServiçoInter-TJrbano de Telefone.Realizou-se, ás 14 horas dehoje, no Quartel do 10". Regi-mento de Infantaria, a cerimoniado Juramento á Bandeira, de se-tecentos alunos das duas compa-nhlas-quadros daquele Regi-mento.Realizou-se, hontem, na Fa-culdade de Direito da Unlverslda-de de Minas Gerais mais umareunião do Instituto da Ordem dosAdvogados, com o objetivo de fa-zer a apuração dos votos da ultimaeleição alt realizada, para a reno-vaçáo de sua diretoria.Transcorreu num ambientede franca cordialidade o almoçoque o governador Benedito Vala-dares ofereceu, hontem, na Feirade Amostras, aos Generais Mau-rlclo Cardoso e Franco Ferreira,respectivamente, comandante da4a. Região Militar e Inspetor deRegiões.Terminaram as manobras ln-tenslvas que vinham realizando oschefes-escotelros desta Capltal, emcombinação com os oficiais daForça Publica Mineira. As refe-ridas manobras foram patrocina-das pelo governador Benedito Va-ladares, que vem dando todo oapoio de seu governo A causa doescotlsmo em Minas Gerais.O Governador Benedito Va-ladares, de regresso de sua excur-são ao norte do Estado, chegoua esta Capltal, ás 9 horas de hoje.O chefe do governo mineiro via-Jou em trem especial da Centraldo BrasU, acompanhado de todosos membros de sua comitiva. Ogovernador Benedito Valadares foifestivamente recebido, na gare dareferida via férrea, pelos membrosde seu governo que aqui se encon

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Em audiência especial, hon-tem, á tarde, íoi recebido peloSr. Presidente Getulio Vargas,no Palácio do Catete, o Capitãode Mar e Guerra Fàul Auphan,comandante do navio escolaJeanne D'Are, que ora se en-contra em nosso porto.

O ilustre visitante, que se fa-zia acompanhar de seus aju-dantes de ordens e do Encar-

regado de Negócios da França,Sr. Henry Gueyrand, foi intro-duzldo no salão de despachospelo Capitão Manuel dos Anjos,oficial de serviço.

O Chefe do Governo, emcompanhia, do General Francis-co José Pinto e do ComandanteAmérico Pimentel, respectiva-mente, chefe e sub-chefe daCasa Militar da Presidência,

após as apresentações do pro-tocolo, palestrou, longamente,com os oficiais, para saber de-talhes do cruzeiro que ora reã-liza o Jeanne D'Arc.

O Sr. Presidente GetullaVargas, agradecendo a visita,Tez votos para que tivesse omaior êxito essa viagem de ins-trução no navio-escola francês.

NOTICIAS DE PERNAMBUCORecife, 23 (A, N.) — Prosseguiu-

do nas comemorações da Semanado Natal, promovidas pelos Cen-tros Educativos Operários, reall-zou-se hoje uma festa no Centrode Afogados, durante a qual to-ram distribuídos mais de 2.000sacos de Natal.

Durante as diversões popula-res a banda de musica da Briga-da Militar fez uma retreta.

Todas os festividades foram as-slstidas pela Sra. Antonieta Ma-galhães, esposa do InterventorAgamemnon Magalhães, pelo Pre-feito Novals FUho, pelo Conde eCondessa Pereira Carneiro.

Acaba de desembarcar adelegação bahlana de football, quedisputará Domingo uma partidacom o selecionado pernambucano.Os Jogadores bahíanos mostram-se entusiasmados e confiantesnuma Otlma exibição.

Os bahíanos foram recebidos nocais por grande numero de des-portlstas, Inclusive a representa-ção de todos os clubes locais.

O Professor Miguel Osóriode Almeida proferiu, hontem, maisuma conferência no Departamen-to da Saúde Publica, falando so-bre ronus muscular o o ronu»nervoso.

Recife, 23 (A. N.l — Numa dassolas do Palácio da Justiça, peran-te o Juiz e o Curador da Legls-lação Social, verlflcou-se, hon-

tem, o pagamento da Indeniza-çao de um segurado da Caixa de

Acidentes do Estado, Sr. Joséda SUva Lima.

Recebeu a viuva o quantia de1:6008000, além de 300$000, parao luto e enterro,

Até 30 de Novi/mbro ultimo, omovimento registrado pela assis.tencla medica foi de 214 acidenta-dos, das quais 117 hospitalizados.Acham-se garantidos com o segurode acidentes os operários das Do-cas, Saneamento, Obras Publicas eImprensa Oficial. As reservasapuradas em quatro meses de fun-clonamento atingem a 69:0748500e uma receita de 105:4738200 deprêmios recebidos, por duodeclmosno mesmo período. O ato teve apresença de funcionários publi-cos, advogados e autoridades.

O caso do contrabando deaçúcar apreendido em Goiana,quando era transportado para For-taleza, por Intermédio do yatchNarciso, a 14 de Novembro findo,acaba de ser concluído, apurando-se a responsabilidade da Compa-nhla Agro-Industrlal de Goianaproprietária da "Usina Santa Te-resa".

Instaurado Inquérito, foram ou-vidas varias testemunhas e os

diretores da empreza envolvida nocaso.

No referido Inquérito, ficouconstatada a responsabilidade daCompanhia Agro-Industrlal deGoiana, pela sonegação do impôs-to de exportação devido ao Estadoe taxa de 12SO0O por saco de açu-car ao Banco dp Brasil.

trovam, outras autoridades e povo. tesoureiro.

Instalou-se o Sindicatodos Comerciantes do Bio

Grande do NorteWatal, 23 (A. N.) — Presidida

pelo Interventor Rafael Fernandes,realizou-se hontem a Instalação soIene do Sindicato dos Comerciantea do Rio Grande do Norte. O Ins-petor do Trabalho, Sr. Amllcar deFaria Cardonl, antes de entregara carta sindical, discursou, fazendooportunos comentários em tornodos nossas leis trabalhistas, con.grotulondo-se com os componentes do sindicato pelo recebimentodo Importante documento, queconstituía um prêmio ao espiritoInteligente de organização de ho-mens do comercio deste Estndo.Em nome da classe comercial falouo Sr. Ubaldo Bezerra, que tevepalavras de agradecimento para oInterventor e para o Inspetor doTrabalho. Encerrando a reunião,,oInterventor Rafael Fernandes dis-cursou, salientando o espirito deorganização sindical que orienta aatual política brasileira, elogiandoa atuação do Sr. Amllcar de FariaCardonl á testa da Inspetoria Re-glonal do Trabalho, sempre preo-cupado em resolver prudentementeos casos que afetam a totalidadedos slndlcallsados.Os novos corpos diretivos

da Associação Comercialde Santos

Santos, 23 (A. N.) — Realizou-se hontem, na Associação Comer-ciai, a posse da novo diretoria elei-ta para o período 1939-1940. Aber-to a sessão pelo Sr. Antônio Tel-xelra de Assunção, este declarouempossados os novos diretores e osmembros da comissão de contas,que são os Srs. João Melão, JoãoMoreira Sales, Luis Soares, JoãoPacheco Fernandes, Harold M.Cardell, Kurt Von Prltselwltz, Mu-rllo Veiga de Oliveira, Rodrigo PI-res do Rio Filho, José Osores Tran-coso, José Vieira Barreto e os mem-bros da comissão Srs. Anoselmode Barros Pimentel. Tarqulno Fer-reira da SUva e J. G. da Mota Ju-nlor. Realizou-se em seguida aeleição da mesa diretora, sendoeleito os Srs. João Melão, parapresidente: João Moreira Sales, pa-ra vice-presidente; Luis Soares eJoão Pacheco Fernandes, para ss-cretarlos e Harold M. Cardell, para

NOTICIAS DE S. PAULOS. Paulo, 23 (H) — Segundo se

noticia será solicitada A Prefeltu-ra a regulamentação do comerciodo pio que, tanto quanto a car-ne deve ser vendido o peso. Rmreunião da diretoria da SociedadeAmigos da Cidade, hontem reall-zada, foi discutido o assunto. Asugestão apresentada por ummembro dessa sociedade tot apro-vada. A's 20,30 horas, reallza-aehoje na sede da Associação Pau-lista de Medicina uma sessão dotlslologla afim de se discutir aescolha do tema paulista a serapresentado ao Congresso Naclo-nal de Tuberculose qu» deverárealizar-se na capltal da Repu»bllca.

Nessa reunião desi-nax-se-A acomissão organlsadori em 6ãoPaulo do referido congresso.Os matutinos de boje pu-bllcam com destaque os declara-çoes dos Srs. Bento dc AbreuSampaio Vldal. Alberto Whately eRollm Teles chegados hontem doRio, onde foram tomar conheci-mento dos dispositivos do decre-to lei do governo federal sobre alavoura.

S. Pauto, 23 .A. N.) — A eo-missão de três membros, lncum-blda pela Associação dos Empre-gados no Comercio de Sio Pau-lo, do estudo dos decretos-lels nu-meros 627 e 720. em virtude dosquais os "comercia-los" essocla-dos do "Instituto dos Comercia-rios" ficaram transferidos, quandotrabalhando em "estabelecimentopreponderantemente Industrial",para o "Instituto dos Industria-rios", cora perda daa vantagensque gozavam no primeiro, já «n-tre«_ou seu trabalho.

O mesmo vai ser estudado oelsdiretoria da A. E. C-. São Pau-Ia, que o encaminhará, a seguir

aos Srs. Presidente da Republicae Ministro do Trabolho.

S. Paulo, 23 (H) — O Aero Clu-be de São Paulo concedeu o "bre-vet" de avlodor a mais 4 dos seusalunos. Até agora, o numero dealunos brevetados pelo Aero Clu-be ascende a 60.A Federação do Industriasde São Paulo e o Sindicato Pro-dutor de Bebidas tentarão obteruma dilatoção do prazo para apro-voção obrigatória das bebidos pe-lo Departamento Nacional de Ali-mentaç&o Publico. Esso obrlgato-riedade começará a vigorar a par-tlr de 1 de Janeiro vindouro.O cônsul da França e a co-lonla francesa preparam calorosarecepção nesta capltal á ollcloll-dade, aos oficiais alunos e aos ma-rinheiros do "Jeanne d'Axc" quena próxima Quarta-feira deverãochegar a Santos.A delegação paulista de en-genhelros a terceira convençãosulamerlcana de engenharia * m-Uzar-se em Santiago do Chile,seguirá para ali a bordo do "Ar-gentlna" a 31 do corrente. A de-legação compõe-se cios engenhei-ros Cario Querlno. Luis DumontVilares, João França Pinto, Luisde Santiago, Luis Lins ds Vascon-celos Neto. Mauro Garcia. Henrl-Sue

Bertaclm. Faulo Mettre eelson Ottonl de Rezende.A Associação «ie Lavradores

de Café de São Paulo está segu-rarnente Informado de qus se re»-llzará na primeira quinzena deJaneiro próximo um grande con-gressa da lavoura, com o colo-furacão das diretorias das asso-elacõts airrlcolas de todo o Es-tado. A diretoria do Jockey Clubede S&o Paulo doou a quantta de10 contos aos pequenas sanatóriospopulares de campos do Jordão.

O Interventor em SãoPaulo visitou o cruzador

americano "Phoenix"

Santos, 23 (A. N.) — Viajandode automóvel pela estrada de roda-gem, esteve' em Santos, ás 12 ho-ras e 30 minutos, o Sr. Ademar deBarros. Interventor federal, queveiu em visita ao cruzador ame-rlcanoP/ioente. O Interventor fe-derol íazla-se acompanhar dos Srs.Guilherme Winter, secretario daViação; Álvaro Guláo, secretarioda Educaç&o, Paula Sales e SilveiraMota. Nesta cidade, foi S. Ex.aguardado pelos Srs. Coronel Bri-lhante, comandante do Forte doItalpú, que tomou parte na visitae no almoço oferecido ao Sr. Ade-mar de Barros, representando ocomandante da V- Região Militar,e o Sr. Ciro Carneiro, prefeitomunicipal de Santos.

Preços dos serviços dcforça e luz da capital

alagoanaMaceió, 23 (A. N.) — A Com-

panhia Força e Luz Nordeste doBrasU enviou ao Interventor Os-man Loureiro um memorial su-gerindo diversas providencias emseu íovor, no sentido de melhoraro regime deficitário dos serviços deTransportes Coletivos dc Maceióe solicitando ao mesmo tempo aprorrogação do regime de preçosprovisórios para os sarvlços de for-ça e luz, por mais um ano. Re-solvendo sobre o memorial o Sr.Osman Loureiro deu o seguintedespacho: — " Proceda-se, me-diante exame de escrita, á com-provação do alegado. Quanto aopreço da Iluminação, prorrogue-seo decreto vigente com resalvasconstantes do mesmo".

Vem ao Rio o Secretarioda Educação e Cultura

da ParaíbaJoáo Pessoa, 23 (A. N.) — Se-

gulu, ante-hontem, para Recife,onde embarcará em avião comdestino ao Rio de Janeiro, o Sr.Epltacio Pessoa Cavalcanti, Secre-tarlo de Educação e Cultura, de-vendo estar de volta a este Es-tado até melados de Janeiro pro-xlmo. O Interventor Argemiroautorizou o Sr. Epltacio PessoaCavalcontl a adquirir a bibliotecado saudoso escritor paraibano Al-cldes Bezerra, cujo viuva reside noRio de Janeiro. A coleção de livrosde Alcides Bezrrra passará ao pa-trlmonto do Estado, figurando naBiblioteca Publica.

Reuniu-se o ConselhoTécnico de Economia cFinanças do Rio Grande

do SulPorto Alegre, 23, (A. N). —

Afim de estudar o orcr-.n-.cnto dadespeza, reunlu-s», hontem noedifício da antiga Assembléia I-»-glslatlva, o Conselho Técnico tíeEconômica e Finanças. C^r.ipa-receu á reunião o diretor g.'ra; doTesouro do Estado, que opresen-tou ao Conselho um projeto doorçamento relativo á despeza, fa-zendo longa exposição, atravez da |qual apreciou o aumento da des-1peza de diversas tabelas, dando aconhecer o pensamento do gover-no quanto á elaboração das mes-mas. As referidas tabelas foramelaboradas pelos chsíes de seçãoe Imediatamente apresentadas aogoverno, o qual fez cortes e adap-tações necessárias, de modo aatender convenientemente acsserviços públicos, dentro das pos-slbllldades do Citado. Tcrmlnsdoo trabalho preliminar, o gover»no enviou o orçamento da des-peza ao estuda do Canselho Téc-nica, já tendo o da receita rece-bido aprovaç-io. Na reuniio eishontem. o Conselho tomou canhe-cimento ds varies memoriais quelhe foram enviados sobre lsencíiode Impostos, sendo muitos delesdeclarados prejudicados, em vir-tude úa receita Já haver sidoaprovada.

O Natal dos pobres em.S. Paulo

S. Paulo, 23, (H) . — Devido èVamplitude tomada pela festa deNatal quc deliberou promover erabeneficio das creanças .pobres, D,-Leonor de Barros teve de modtít»car o programa primitivamenteorganizado. Assim é que náo S3-rá feita somente nos Jardins do lpalácio dos Campos Elyseos a dis- ,trlbuição de presantes, brinquedos 'roupas e remédios ás creanças. 'Haverá distribuição no palácio e.no parque da Agua Branca. Parao parejua serão encaminhadas ecr-ca de 10.000 creanças ¦; para o pa-lacio outras 20.000. :ío parque,.adistribuição será feita ai-avez de16 barracas confiadas a Sras. dasociedade paulistana. A Light oíe-receu 20.000 passes para o trans-porte das crçanças havendo iden-ticos oferecimento cia parte deemprezas de ônibus. Durante aconc-entraçáo e desfile das crean-ças para a jrecepção dos pressntes,úm. serviço completo de assüton-cia medica estará vigilante paiaproteger os menores que sofreremquaisquer perturbações. Alem cinspresentes serão distribuídos 20.C00litros de leite, clwolate, cortes eisfazenda e outros tecidos. A Asso-ciação dos Proprietários de Pada-rias tambem ofereceu 2Q.0Ú0 piesenquanto que a "Gazeta" entre-gará ás creanças 20.000 "gazetl»nhas" da sua edição infantil ha-bltual (

Dessarte, a festa do "Natal par»

as creanças pobres será uma daamais brilhantes e movimen',idasdeste ano nesta capltal.

CRUZADOR "JEANNED'ARC"

O ALMOÇO OFERECIDO NA.ESCOLA NAVAL PELO MINIS- .

TRO DA MARINHA

Como estava marcado realizou-'se as 13 horas o almoço ofereci-'do pelo Sr. Ministro da Mari-nha ao comandante- e aos ofl-ciais do cruzador francês Jeanned'Arc, na sede da Escola Naval,em Villegalgrion.

A esse agape compareceramalém do Sr. Ministro da Mari-nha ,os Almirantes Castro e Sil-va, Raimundo de Mendonça, G.Riecken, A. Vieira de Melo, oEncarregado dos Negócios daFrança; os oficiais franceses ca-mandante P. Auphan, o ime-diato capitão de fraga A. Ar-chambaud, imediato; medico Dr.F. Fazeuilles; chefe de maqui-na-s S. Billot; capitães tenentesL. Riviere e D. Saint Guilly;segundo medico E. Hefraud aainda os oficiais, A. Cornualt T,Garnler, W. Duelos e F. Lanon-tra e os oficiais brasileiros Pi-mentel Duarte, Mario Hechsher,Dodsworth Martins, Fróis daFonseca, J. Proença, HernanjSousa, França Veloso, Costa Fl»guelra, Silvio Heclt, A. Silva Ne«ves. Costa Figueira, Fernando dtMatos e Aristides Garnler.

Ao servir-se o champagne oSr. Ministro da Marinha brin-»dou o comandante do navio que,!agradeceu em frases de muita'simpatia e cordialidade-

O ALMOÇO AOS ASPIRANTESFRANCESES

1

A'í. mesmas horas, nr, refeito-rio geral dos Aspirantes foi rea-llzacto o almoço oferecido pelosnossos aspirantes de Marinha ao3seus colegas da Escola Naval deBrest, havendo amistosas saudà-ções, entre os jovens e futuresosoficiais de Marinha.

AS FESTAS DE HONTEM. A'NOITE

A' noite o comandante Au-phan. o."ereceu um jantar intimoas nossas principais autoridadescivis.

Houve tambem. uma soirésdansante oíerecida pelo casalLassaign?. figuras representou-vas da colônia francesa nestacapital.

AS FESTAS D3 HOJE

Hoje será oferecido o almoçodo retribuição ao Sr. MinistroCa Marinha a bordo tío cruzadorfrancis.

Haverá um passeio a Petropo-1b para 4i) aspirantes franceses.

A's 20 heras, terá começo nossaiecô do L..-._às Franjais o gran-de revéiilon promovido pelos an-tigòs e jovens combatentes daFrança e residentes nesta Capi-tal.

Frente trabalhista alemãna Grã-Bretanha

Londres, 23, (ü. P.) — Hon-tem na Câmara dos Comunsuni porta-voz do Governo brita-nico confirmou pela primeiravez. oficialmente, a existência deuma ramificação da frente tra-balhista alemã na Grã Breta-nha, quando o Ministro do Ex-terior Sr. Samuel Hoare, respon-dsndo a uma Interpelação úoSr. Mantler. declarou saber daexistência dessa organização,m.-.s advertiu q;ie «"não ha du-vida ce que os subditos alemãestêm liberdade de escolha, se-gundo cs no:sas leis" e que so-mente no caso de infração dasmesmas é que haveria motivorr-rs ítrem tomadas provldea-cias.

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_- 8.•'JORNAL" DO BRASIL"— SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938 —= __ _^ •

SERVIÇO TE LEG RAF ICO— HAVAS, UNITED PRESS EASSOCIATED PRESS

ÚMIDA DOS FRANQUISTASO exercito do General Frcsneo penetrou em quatro pontos da frente

catalã republicana

INVESTIDA DOSQUISTAS

FRAN-

£%üs pst.«tílft republicana, e que o tempoé frio, mas firme, excelente paraos operações. , ^ ,nvcst_da dos

sector de Le-Ao" que parece,ms

MIL PRISÕES DE ESPIÕES

íranqulstas visa o mm»vida, Tarragono o Cervera.

rt0Ln,Ô&2r3-^--)--Ks5aBn^ànacfonallsta, ltouve cerca de milprlsócs em conseqüência dos••complots" de espionagem.

As perseguições aos esplies, aoque so noticia, começaram ha?liuns dias, depois do se desço-brir que um dos oficiais das Uos-tes do General Franco consegui-ÍT fueir para o território repu-bUcaô levando os planos da«and- ofensiva do General Fran-eo contra o Catalunha, a qualteve, por esse motivo, do serabOTdânotlolas diplomáticascero? dc eom consplradores ío-rím executados ha mais de umaÂs^í-ntes oficiais britânicasnão tem confirmação destas no-tidas.

HOUVE EXECUÇÃO NAESPANHANAO

Burgos, 23, (U. P.) — "As au-torldades nacionalistas declararamser completamente falsas as ln-formações divulgadas no estran-gelro, segundo as quais a des-wberta de uma rode de espio-natrem teria dado motivo a prl-«ftos e execuções em massa.8

áube-se que a policia nacio-nalista seguia desdo ho multo asSoadas de elementos integran-tc? de uma organização quealem de se dedicar ao contraban-do do dinheiro, era suspeita deexecer espionagem em favor dos"Preferida' organização, centra-Usada em San Sebastlan, eraconstantemente vigiada, o .os seus

. integrantes foram flnalm-entôpresos, coom tambem quasi ntodoo pessoal consulado britânico.

UMA NOTA DA IMPRENSA NA-CIONA.LISTA

Burgos, 21. (U. P.) — O ser-viço da Imprensa forneceu a se-eiíinte nota: "As noticias dlvul-Sadas pelos Jornais e agencias es-trangeiras sobre supostas desor-dens registradas na Espanha na-cionallsta sáo completamentefalsas Este departamento asse-cura termmantemente .que reina' completa tranqüilidade em todoo território sujeito a autoridadedo general Franco e que ne-nhum acontecimento reo»ente-mente ocorrido perturbou atranqüilidade publica. Com rela-cáo as prisões efetuadas era con-èequencla da descoberta de se-credos militares cm uma malado vice cônsul britânico em SanSebastian Sr. Goodman, pode-

,mos afirmar que o numero e aqualidade das pessoas detidosnada tem de extraordinário. Aunlca cousa extraordinária con-tlnua a ser o melo adotado pelaespionagem vermelha na Espa-nha nacionalista para comunicaras Informações. Os Jornais eagencias que se fazem oco djessasíflsidades se desejam averiguara verdade, devem preferir asnoticias remetidas por seus pro-prlos correspondentes nas pro-vlnctas governadas pelos-lallstas".

ONZE OFENSIVAS NACIONALISTAS

nacio-

Londres, 23 (U. P.) — Com aofensiva nacionalista iniciada hojecontra a Catolunha, sobem a onzeas principais ofensivas desfecha-das em toda a guerra espanholo,sendo oito do general Franco etrês dos republicanos.

E' a seguinte pela ordem a lis-ta das referidas ofensivas:

1. Primeira ofensiva geral noveráo e outono de 1936 em queos noelonollstos chegaram ás por-tas de Madrid.

2. Primeira ofensiva naelona-tista na fronteira com a França,de que resultou a quedo de Irun', o íechomento porclol doquelofronteiro.

3. Ofensiva dos noelonollstosno costa do Mediterrâneo, no co-meço de 1937, com a tomada deMalaga.

4. Ofensiva nacionalista contraMadrid e Guadalajara, em que osItalianos íoram derrotados.

5. Ofensiva nacionalista nafren norte, em Junho de 1937,seguindo-se a conquista dos re-publlcanos em Brunete.

6. Ofensiva frustrado dos re-publlcanos em Budopest.

7. Novo ofensivo nacionalistaao norte, com a ocupação de todaa costa do Atlântico,

8. Ofensiva republicana emTeruel.

9. Ofensiva nacionalista em dl-íeçáo ao Mediterrâneo, separandoa Catalunha de Valencla.

10. Ofensiva republicana nafrente do Ebro para deter o avan-ço nacionalista contra Valencla edestruir os planos do generalFranco de vencer a guerra em

.1938.O GENERAL FRANCO NAO ESTA*

DOENTE

Burgos, 23 (U. P.) — Anun-cia-se que o general Franco se-gulu paro o frente do Catalunha,o que desmente de formo mols

/ eficaz que o gencrallsslmo dos na-cionallstas esteja enfermo, como

l constou no estrangeiro.Quanto oo estado do tenente-

general Penido, sabe-se que con-tlnua grave.

UM GRANDE TREMOR EMMADRID

í Madrid, 23 (A. P.) — Esto ca-I pitai foi hoje abalado por umgrande estrondo seguido de um

! tremor do solo que durou tr6s se-Bundos. Acredita-se que náo setrote de um tremor de terro, mas,sim, de uma explosáo de minas

.no cidade Universitário. Após aexplosáo seguiu-se um violento

.duelo de artilharia que teve pe-i queno duração.•A DESCOBERTA DO "COMPLOT"

TERIA PRECIPITADO AOFENSIVA

i Saragoça. 23 (A. P.) — Obser-pTOdore» militares declaram que os1 Insurgentes foram obrigados a

apr<*i_ar o» »e«s preparativos pa-. ro a grande ofensivo na frente da' Catalunha em visto da descoberta'do "complot" de esplonogem, ls-«o, poro evltor que os republico-• tios posssm tirar todas as vanta-gens possíveis de terem conhecidoo plano dos íranqulstas.

, Os nacionalistas atacaram nas..frentes do rio Segre, na Catalunhajustamente uns poucos dias on-tes do falado treguo de Natal.- A noticia de que as tropas do ge-neral Franco romperam as linhasgovernlstss em quatro pontos dl-

.ferentes lançando depois mais seisataques no região do rio Segre é. Interpretada como um Indicio po-sltlvo de que o general Insurgen-

te reuniu toda a forço de quepodia dispor na sua maquina bell-c» afim de tentar a captura deJtarcelona e. assim dominar a Ca-.alunha rapidamente.

Sabe-se que o governo havia' í.-struido poderosas fortlficações

neste setor afim ds poder resistirá vlolenolo do orroncodo fran-quisto que dlspóe de grandes efe-tlvos.

Os observadores chegados aosdois campos em luta sáo de opi-nião que o descoberta da tramado espionagem forçou o generalFranco a antecipar a ofensiva,mas esses mesmos informantesestáo incertos sobre se o generolFranco tomou esta dellberoçáooflm de colocar o seu exercito emmovimento e assim evitar que osagentes Inimigos conseguissemabater o moral de suas tropos.

NA DIREÇÃO LESTE DA CATA-LUNHA

Saraffoça, 23 (A. P.) — Os sol-dados Insurgentes avançam na dl-recao de leste, no Catalunha, dc-pois de terem rompido as linhasgovernlstas em quatro pontos dl-ferentes, ganhando multo terreno.O atoque, esperado ha longo tem-po, lol realizado, náo obstanto oírlo e a neve, tendo o ortllherlafeito um trabalho de preparaçãobastante violento e que durou va-rias horas.

Noticias ainda nâo confirmadasdizem, que os soldados íranqulstasconquistaram a área onde os go-vernlstos haviam construído a to-da pressa, a chamada "linha deaço.

CONTRA A FRENTE DE SEGRE

Londre», 33 (H.) —.Telegramade Burgos para a Agencia ReuterInformo: "A ofensiva naclonalls-to está sendo realizada contro afrente de Segre. Os vales de Urgelprestam-se a essa operação e osnacionalistas controlam esse ter-reno cômodo. Os republicanosentrincheirados na margem do riocederam aparentemente á pressãonacionalista".

MELHOROU O ABASTECIMENTODE MADRID

Afadri-, 23 (H.) — O Sr. RafaelMenchc, alcalde desto Capital,confirmou que o abastecimentode Modrld melhorou. Assim é queem Valencla os navios descarre-goram 200 toneladas de vlveres daInglaterra paro o população civil,40 caixas de leite condensado e200 toneladas de legumes.

Convém salientar que em 1932Modrld tinha 900 mil habitantesque consumiam 36 milhões dekllos de carne, 70 milhões de paes,176 milhões de legumes, 190 ml-lhões de ovos. Em 1937 com 800mil habitantes, estes consumiram43 milhões de kllos de páo. 20 ml-lhões de legumes, quantidade ml-nlma de carne o nenhum ovo.

INTENSO FOGO NA FRENTE DESEGRE

Perptgnan, 23 (U. P.) — Du-rante todo o dio a ortllherla na-cionallsta e republicana trocaramIntenso fogo no írente de Segre,continuando o bombardeio inicia-do hontem.

A's oito horas da manha as ba-torlas íranqulstas começaram umataque concertado contra as posl.ções republicanos do norte e dosul de Tremp e Sorta Bslodlerque parece ser o setor escolhidopara as próximas' operações nafrente de Segre.

A despeito do máu tempo aaviação nacionalista cooperou coma ortllherla, procurando destruiras defesos do Generol Rojo, massegundo os noticias até agora re-cebldos da fronteira, o Infanteríanão íol posto em açáo no setor deSegre. Milhares de fugitivos pro-curaram refugio em Andorra, vin-do da retaguarda, da zona cotoláque obandonaram seus lares te-mendo o ataque dos revoluciona-rios. O conhonelo é tão Intensoque se ouve perfeitamente de An-dorra c em Fort Romeu na França

Outras noticias chegadas á íron.teira dizem que simultaneamenteos noelonollstos desenvolvem lm-portantes operações na região deLerlda no direção de Menqulnhen-za c Fllx até Mora dei Ebro, vi-sando Tarragono. Essa informa-ção não foi confirmada. Diz-seque as forças fronquistos rompe-ram a linha em dois pontos dlíe-rentes.

Os republicanos teriam reforço-do a defesa dessa ultima cidade.

FICARAM SEPULTADOS SOB OSESCOMBROS

Valencfa, 33 (H.) — Na írentedo centro os nacionalistas ílze-ram explodir uma mina, destruln-do o edifício existente na "terrade ninguém".

Os republicanos fizeram igual-mente detonar uma mina, quedestruiu a galeria nacional. Opessoal que trabalhava no prepa-ro dessa maquina de guerra foisurpreendido pela explosáo flcan-do sepultado sob os escombros.PENETRANDO NAS LINHAS RE-

PUBLICANASBurgos, 23 (H.) — A Agencia

Reuter anuncia que os tropas na-cionallstas quebraram esta manhãas linhas republicanas na frenteda Catalunha em quatro pon-tos diferentes. Não se sabia aln-do até onde tinham avançado.AGUARDAM-SE INFORMAÇÕES

MAIS COMPLETASBui-£tos, 23 (H.) —Está oficial-

mente confirmado que as tropasnacionalistas romperam esta mo-drugada em quatro pontos os 11-nhas republicanas da Catalunha.

Esperom-se a cada momento ln-formações mais completas e deta-lhadns.

0 NOVO GOVERNO DO CHILEAssume hoje o cargo de Presidente da Republica

o Sr. Pedro Aguirre Cerda

'te fidedigna, tendo o tentativasido lovado' a efeito por ocasláode umo visito tie inspeção íeltapelo General Franco, com o seuEstado-Malor no ente Co contro.Ao passor por Ávila, teria sido ai-vejado por uma salvo, Ignorando-se a Identidade dos agressores.

O General Franco, teria ficadoferido no braço direito e tre? oíl-ciais que o acompanhavam, gra-vemente feridos.

De fonte governamental, coi-.-.u-nloam .que a situação permaneciestacionaria cm todas as frontes.As tropas nacionalistas p-.- »-cem Inativas o os operações deavlaçáo estão reduzidas oo mini-mo devido ao máu tempo.

Da fronteira íranco-esponhola,os naclonollstr.s anunciam umacalmo absoluta em todas os íren-tes, o má visibilidade lmpeíindoa salda dos aviões e fortes qué-do de neve paraltzando os opera-çoes militares. A tomperoturo re-guio 0o centlgrodos r.os trl~-h<-'.-ras da frento de Catalunha e 12graus abaixo de 0o na Slerra deGuadarrama e nas cercanias doMadrid.

Os serviços de reabastecimentod03 nacionalistas enviaram milha-res de garrafas de cosrnac e ou-tros bebidos alcoólicas aos seussoldados da írente; trezentos ca-mlnhões percorrem as diversasfrentes distribuindo presentes deNatal.

OS REPUBLICANOS TERIAMREPELIDO A OFENSIVA

Barcelona, 23 (TJ. P.) — Ogoverno de Barcelona comunicaoficialmente que os republicanosrepeliram com sucesso umaofensiva nacionalista desenvol-vida numa frente de 90 kls.,passando por Lerida, Balaguere em direção a Seros.

CONTINUA COM GRANDEVIOLÊNCIA

Barcelona, 23 (U. P.) — Ogoverno do Barcelona, em adita-mento ao seu comunicado, anun-cia que a luta na írente da Ca-talunha, continua eom grandeviolência.

AVANÇARAM 10 KILO-METROS

Londres, 23 (U. P.) — Umcomunicado de guerra da Ra-dio-Salamanca, anuncia que osnacionalistas avançaram numamedia de 10 kilometros na fren-te de Catalunha.

APRISIONADOS MAIS DE2.000 REPUBLICANOS

Londres, 23 (U. P.) — A Ra-dio Salamanca informa que asforças nacionalistas coiveguiramromper a frente republicana deCatalunha, aprisionando paramais de 2.000 adversários, ca-pturando varias baterias, carrosde assalto e grande copia dematerial de guerra.

Ura incidente em Monte-vidéu com marinheiros

italianosMontevidéu, 23 (U. P.) —

Três marinheiros italianos fi-caram feridos num incidentecom populares, ocorrido na es-quina da Avenida 18 de Julioe a Calle Ejido, e provocadopelos populares, que fizeramuma demonstração de hostill-dade quando alguns marinhei-ros, que passeavam num ônibus,fizeram a saudação fascista.

A policia interveiu com ener--gia, restabelecendo a ordem,mas, pouco depois, o povo se di-rigiu para a Plaza Independen-cia recomeçando os distúrbios.Ouviram-se tiros de revólver,aparentemente disparados parao ar. Os manifestantes tenta-ram retirar a coroa que haviasido depositada recentemente nomonumento da Independênciapelos marinheiros que fazemparte da Sétima Divisão NavalItaliana, que está realizando umcruzeiro em volta do mundo.

Outro incidente semelhante,provocado pela saudação fascis-ta de um grupo de marinheirositalianos, verificou-se posterior-mente numa esquina de grandemovimento da Avenida 18 deJulio com a Convencion, emfrente a um café.

As pessoas sentadas nas me-sas do café responderam á sau-dação fascista com punhos cer-rados e com gritos. Os mari-nheiros desceram do ônibus etrocaram socos. Mesas e cadei-ras foram derrubadas, ficandodiversas pessoas feridas, inclu-sive um marinheiro italiano.Foram efetuadas numerosas pri-sões.

Prorrogado o acordo eco-

A CERIMONIA DA TRANSMIS-SAO DO PODER

Santiago, 23 (U. P.) — Assu-me amanhã ás 17 horas o cargodo presidente do Republico o Sr.Pedro Aguirre Corda. E' a prl-meira vez no Américo do Sul quechefio o governo de umo noçãoum candidato eleito por diversospartidos constituindo uma frentepopular.A cerimonia do transmissão dopoder efetusr-se-á de acordo comos preceitos constitucionais pe-rante os duas casas do Parlo-mento reunidos no salão de hon-ra do Congresso Nacional, sobo mesmo teto cm que Juraramseus cargos todos os presidentesdo Chile desde ha mais de inoloséculo.

A atutoridade suprema da r.o-ção fica por alguns minutos nesmãos do presidente ao Senado,que pela sua vez é presidente doCongresso Nacional, Sr. MiguelCruchoga Tocornol, que depoisde recebé-lo do presidente ales-sondri o transferirá oo preslden-te eleito Pedro Aguirre Cerda,membro do partido radlcol emultas vezes chefe de gabinetesdurante o primeira administraçãodo presidente Alcssandrl

Assistirão ao ato, os chefes demissões estrangeiras representan-do diversos países da America edo Europa, o corpo diplomáticoacreditado Junto no governo chi-leno, altas potentes do Exercito edo Marinho e chefes das repaiti-ções do administração publica.

A tradição republicana chilenodetermino o compore.ílmonto dosdois presidentes, mas o entregado faixo simbólico é íelta pelopresidente do Senado.

A' hora mareada, o presidenteAlcssandrl deixará o palácio deLa Moneda e acompanhado detodos os membros do governoentrará no saláo nobre do edlíl-cio do Congresso Nacional, ondeestarão reunidos os membros dasduas casas do Parlomento. Umesquadrão da cavalaria escoltaráo carro presidencial. O preslden-te Alessondre receberá pela ultl-mo vez honras militares presta-das pelas forças da guarnlção queestarão estendidas em Unha deformatura entre o palácio pre-sldenclal e o Congresso Nacional.

Urna oomissáo de parlamenta-res receberá o presidente Alessan-drl e o conduzirá ao saláo dehonra. O Sr. Alessondrl ocuparáum logar A mesa do Congressoao lado esquerdo do presidentedo Senado. Aos ministros de Es-tado ser&o reservados logares es-peciais aos dois lados da mesado Congresso.

Em seguido chegará o novochefe do Estado acompanhado deseus ministros, que orostaráo oJuramento constitucional e assu-mlrão os respectivos cargos du-rante a cerimonia.

Após a entrega da faixa pre-sldenclal ao Sr. Aguirre Cerda opresidente Alessanarl deixará orecinto do Congresso acompanha-do de seus auxiliares.

O novo chefe do Estado ofere.cera á tarde recepção no palácioda Moeda as missões estrangeiras,ao corpo diplomático, ao pessoalda administração publica e áspossoss que desejarem cumpri-mentá-lo.

O PROGRAMA DASCERIMONIAS-

Santiago, 23 (U. P.) — Tudoestá devidamente preparado paraa cerimonia de transmissão dopoder oo presidente eleito doRepublico, Sr. Pedro AguirreCerda.

A's 18,30 o presidente Alessan-drl receberá no Palácio de LaMoneda aua residência oficial to»dos os missões extraordináriosque vieram representar seus ita-pectlvos governos no ato da possodo novo chefe do Estado. Os dl»plomotas chegarão separodamon-te e se reunirão no salão prinei-poi do palácio, onde ser&o cum-prlmentodos pelo vlce-presiden--te da Republica.

Chegou hoje por via aérea aesta capital a mlss&o brasileiracomposta dos seguintes oficiaisdo Exercito e da Marinha doBrasil: General Bsttvão Leitãode Carvalho, Capitão de FragataAtila Monteiro Ache e TenenteRamlro Tavares Gonçalves. A cm-baixada brasileira foi cumpri-mentada pelos membros da re»presentaç&o diplomática do Bra»sil, oitos funcionários do governoe representantes dos forças arma»das do Chile.

DEIXOU LIMA O CHANCELERDA COLÔMBIA

Uma, 23 (U. P.) — O chon-celer do Colômbia, Dr. Luis Lo-pez de Mesa; o chefe da delega-çao mexicano, Dr. FranciscoCastlllo Nojero, e o ministro doExterior de Cuba, Sr. Juan Re-mos, partiram hontem ao meiodio, pelo avião da Ponagro, comdestino a Santiago do Chile,afim de assistirem no Sábado, aposse do novo presidente do Chi-le, Sr. Aguirre Cerda. Compare-cerão á posse como embaixadoresem mlss&o especiol, regressandoa Lima na Segunda-feira poro oencerramento formal da Confe-rencla Pan-Americana.

0 valer da "entente" franco - britânicaFoi confirmado por tres ministros que se sucede-

ram no Quai d'OrsayAS PERTURBAÇÕES INTERNACIONAIS OCORRIDAS NO DECORRER

DESTE ANO

POSSÍVEL A EXI8TENCIA DEUMA REVOLUÇÃO ANTI-FRAN-QÜISTA .Londres, 23 (H.) — O Dail.v

Eprcss diz em artigo de hoje':"Anuncia-se que ha revolução naEspanha Nacionalista. Estos ln-formações devem ser exageradas.Mas não se pôde deixar de reco-nhecer que ha bastantes razões aseu favor. Franco não dirige umaparelhomento homogêneo: os fa-langlstas tomam poro modelo osnazistas e os corllstas querem amonarquia absoluta. Só os uneumo coisa: o odlo pelos italianose alemães. O governo espanholagiu com mols acerto do queFranco porque mondou para assuas terras os estrangeiros quecombatiam nas fileiras republica-nas.DESTRUÍDA A CIDADE

VERSITARIAUNI-

Londres, 23 (H.) — Noticiasprocedentes de Madrid dizem quea Cidade Universitária ficou to-talmcnte destruída em consoquen-cia da explosão dc uma mina lan-cada pelos legalistas. A Escolade Veterinária desabou sepultan-do entre seus escombros muitosmouros que constituíam a guar-nlção dessa posição nacionalista.

O GENERAL FRANCO TERIASIDO VITIMA DE UMA TEN-TATIVA DE ASSASSUN.iTO

Hcndaya, 23 (U. P.) — A esta-ção de radio basco de Barcelona.onunetou durante o noite que oGeneral Francisco Franco, íoi hopouco ferido no braço direito cmconseqüência de uma tentativa tieassassinato ocorrida cm A vila.

O locutor da referida estação.afirmou oue a not.r.i-*- -ra dc !~n-

nomico russo-germanicoBerlim, 23 IH.) — Anuncia-se

oficialmente quo o acordo eco-nomico russò-germanlco para 1938,íol prorrogado para IS'39.

Apoderaram-se, audacio-samente, de um milhão e

meio de francosParis, 23 (H.) — Acaba de ser

cometido nesta capital um roubode inaudita audácia. Dois ban-didos lograram apoderar-se deum milhão e meio de francos.

Segundo as primeiras noticias,por volta das 10 horas dois em-pregados de grande estabeleci-mento bancário encarregados delevar á sucursal de Aubervilliersaquela soma foram atacados nocaminho por dois bandidos quesaltaram de poderoso automoveie armados de revólver intima-ram os passageiros do carro dobanco a entregarem o dinheirode que eram portadores. Um dosfuncionários do banco tentoureagir mas. foi logo ferido comum tiro de revólver no ombro.Os assaltantes lograram entãoarrebatar a sacola onde se acha-va a soma e fugir.

Um taxi procurou seguir osbandidos mas estes graças á ex-traordinaria velocidade do auto-movei de que dispunham conse-guiram despistar o perseguidor.

Membro honorário daAcademia de Letras da

AmericaNova York, 23 (H.). — O es-

critor alemão Thomas Mann foieleito membro honorário daAcademia de Artes e Letras daAmerica.

O conhecido escritor WickBrocks, que propôs esta eleição,declarou: "Mann defende commaior ardor do que qualquer ou-tro escritor atual as idéias queformam a base da nossa civili-zação".

Trigo americano subsi-diado para a Europa

Washington, 23 (A. P.) — ACorporação Federal do Excesso deComodidades Informa que foromvendidos esto semana, aproximo-damente dois milhões de bushelsde trigo poro os exportadores, osquais vão ser enborcados para oestrangeiro dentro do programasubsidiado pelo governo. Não ío-rom dados á publicidade detalhes

O "Bremen" vai ser reti-rado do serviço

Londres, 23 (H.) — Consta aoNews Chronicle que o paquetealemão Bremen vai ser retiradodo serviço transatlântico.

O jornal acrescenta que, nasua ultima viagem o paquetetransportou apenas trinta e seispassageiros e conclue: "Tal é aeficiência da boicotagem decre-tada pelos americanos desde oinicio do movimento anti-se-mita". *

O regresso do ministroPirow

Cidade ão Cabo, 23 (H.) — Deregresso da Europa chegou aesta capital a bordo do WarwickCastle o Sr. Oswald Pirow, Mi-nistro da Defesa da União Sul

garis, 23, (De Jean Allary-, daAgencia ttuvas) — As pertuiua-yues internacionais ucomuasem 1938, que fizeram passai pa-ra segundo piano a Liga dauNações e mesmo a segurança co-letiva, duas das principais basesda política francesa, consolidu-ram, ao contrario, a terceira —a colaboração com o governobritânico. O valor primordial da"entente" iranco-britânica íolsucessivamente afirmado purtrês ministros de estrangeiros,que se sucederam no Quai d'Or-say: os Srs. Delbos, Paul Bon-cour e Georges Bonnet e tra-duz-se não somente pelos contactos diplomáticos quotidianos,mas principalmente pelas visi-tas ministeriais.

No dia 29 de Abril, os Srs.Daladler e Georges Bonnet visi-taram Londres e em companhiados ministros britânicos; decidi-ram sobre a atitude comum, emrelação a vários problemas eu-ropeus, bem como sobre uinmaior estreitamento n acoopera-ção militar.

Sete meses após, em 24 deNovembro os Srs. Chamberlain eHallfax vieram a Paris, em vi-sita aos seus colegas franceses.Nesse intervalo, a crise politi-ca de Setembro exigiu duas ou-trás conferências, Íóra do pro-grama, nas vésperas dos acon-tecimentos de Berchtesgaden ede Godesberg.

A recepção que Paris fez emJulho, ao Rei George VI e áBainha Elisabeth, deu á "enten-te" franco-britânica um caráterde consagração popular. As de-clarações feitas no mesmo diana Câmara dos Deputados, peloSr. Georges Bonnet e na,Cama-ra dos Comuns, pelo Sr. Cham-berlain, deram-lhe foros de ver-dadeira aliança.

Essa comunhão de. sentimentosentre as duas democracias oci-dentais, teve reflexos nas re-lações de ambas, com os Esta-dos Unidos.

Varias mensagens do Sr. Roo-sevelt, tiveram considerável re-percussão na França. Os dis-cursos proferidos pelo ministrode estrangeiros e pelo embaixa-dor americano Sr. Bullitt, fize-ram referencias aos laços queunem a Republica norte -amerl-cana á Republica francesa.

O problema imediato que seapresentou desde o inicio de1938 é o que se refere á Espa-nha. Até agora as intenções daAlemanha sobre a Europa Cen-trai não foram claramente ex-pressas, enquanto que o confli-to espanhol continua em plenaefervescência.

Para a França, a presença nasfronteiras dos Pirineus, de divi-sões italianas e de vários "té-cnicos" alemães constitue umaseria ameaça, mas nem por issoela deixa de permanecer fiel ápolítica de não intervenção, es-íorçando-se, porém, para que oComitê de Londres adote a re-solução proposta em 4 de No-vembro sobre a retirada de vo-luntarios.

A continuidade dessa politlcaAfricana, que fora ao Velho . A. conunuiaaoe aessa poui, ciContinente tratar da questão da tem.¦¦-'•dOj.aKegurada pelos dlrestituição ao Relch das antigascolônias alemãs.

Prevista uma revoluçãoanti-chinesa e anti-

soviéticaBerHm, 23 (H.) — O enviado

especial do Voelkischer Beobach-ter ao Oriente encara a possibi-lidade de uma revolução politl-ca, feita pelos povos mahometa-nos do *Turkestâo e das regiõesda Ásia Central, de caráter an-ti-chinês e anti-sovietlco, com oapoio eventual do Japão.

O referido jornalista acentuaque os interesses japoneses,abrangem todos os povos com-preendidos entre os Dardanelose o Mar Amarelo, entre a Rus-sia ao norte e os Domínios Bri-tanicos ao sul, e que a lihgíía-ção politlca do Turkesjftb, porexemplo, teria uma^htrportanterepercussão no-Tuffcestão Russoatual.

O Canadá reconhecea Etiópia

Ottawa, 23 (A. P.) — O Ca-nada pediu ao Embaixador bri-tanlco em Roma para notificar

sobre o negocio mas acredita-se ao governo italiano que o Canaque a maioria deste trigo seja embareada para a Europa contlnen-tal.

Anuncia-se que os vendas do trl-go de sobra, até agora. Já olean-çou 75 milhões de bushels. sendoque o governo pretende alcançaros 100 milhões em 1 de Julho pro-ximo,

A Lituânia vai discutircom o Reich

Kaunas. 23 (A. P.) — O prl-melro ministro da Lituânia. Sr.Mlronos. falando hoje no Parla-mento, ofereceu abrir as negocia-ções com delegados "alemães oflmde sei- resolvido o questáo do ÍU-turo de Memel.

Cresce de importânciaa aliança anglo=portuguesa

O presidente de Portugal foi condecorado comas insígnias da Ordem do Banho

Lisboa. 23 — (Por John Mc-Night — Correspondente da "As-sociated Press") — Os portu-gueses receberam a deliberaçãode Sua Majestade o Rei JorgeVI. condecorando o PresidenteAntônio Oscar de Fragoso Car-mona com as insignias da Ordemdo Banho, como um indicio síriode que vai ressurgindo para aGrã-Bretanha a importância desua tradicional aliança com anação portuguesa.

Já ha algum tempo havia sl-nais de que a atitude letargicado governo de Londres com re-lação a Lisboa estava sendoabandonada. Entre as provasdisso, ngurava o fato de ida deuma missão militar a Portugal,em principio deste ano e a inau-guração recente do Instituto Bri-tanlco. A condecoração do Ma-rechal Carmona veiu trazer aprova final de que a Grã-Breta-nha se empenha, agora, era ini-i-iar uma nova éra de relaçõesmais cordiais com o seu aliadosecular.

A imprensa, que se vinha pre-ocucando s»-«Muamcnte com »

maneira pela qual a Inglaterratratou os seus outros aliados, etambem com as interpelaçõesdos elementos da oposição naCâmara dos Comuns, a proposi-to das obrigações de Portugal,acolheu com aplausos unani-mes a honra prestada ao chefeda nação.

O Século, que não poupa, ge-ralmente, nenhuma oportunicla-de de atacar a Grã-Bretanha,diz que a decisão de Sua Gra-ciosa Majestade veiu demonstrar"a firmeza dos vínculos que nosunem á Grã-Bretanha". O Dia-rio de Noticias, outro importan-te matutino desta capital e queem geral tambem não é excessi-vãmente simpático á Inglaterra,toma idêntica atitude em mneditorial publicado na primeirapagina, sob o titulo : "Mais doque aliados, amigos 1"

E declara, entre varias obser-vações, o seguinte : "Se já nãotivéssemos outras provas de quePortugal voltou a adquirir, noconceito da Europa e do mun-do inteiro, o prestigio de umagrande e respeitável nação, sói_a» iá bastaria, nira mostrn.-'o"*.

dá reconhecia o Rei VittortoEmanuele tambem como Impe-rador da Etiópia.

O coronel Beck visitaráa França

Londres, 23 (H.) — Consta nes-ta capital que o coronel Beelc, ml-nistro dos Negocies Estrangeiros daPolônia, que estA passando umatemporada em Monte-Carlos, Iraem Janeiro o. Paris onde se avls-tora com vários estadistas fran-ceses. De Paris seguirá para Ber-llm entes de regresssr a Vorsovlo.

NENHUMA INFORMAÇÃO OFI-CIAL DE PARISParis, 23 (H.) — Contrarlamen-

te a certas Informações veicula-das pela Imprenso, os círculosfranceses autorlsados, não tem co-nheclmento da visito do ministrode estrangeiros da Polônio, nem dosua propalada conferência com oSr. Gecrges Bonnet. Sabe-se queo Er. Joseph Beck deverá fazeruma estação na Cote d'Azur, de-vendo seguir diretamente poro oRlvlcra, sem passar por esta ca-pitai.

O empréstimo á Tchecoslo»vaquia não foi trans»

feridoPraga. 23 (H.) — Os círculos

tcheques autorizados desmentemcategoricamente os Informaçõesde um Jornal estrangeiro, segun-do as quais parte do empréstimoInglês tlnho sido transferido parao Relchbanck de Berlim.

A metade de Cardiff foivendida a um consórcio

Carditf, 23 (A. P.) — O mor-quês de Bute passou, hoje, for-malmente, metade da cidade ieCardiff para mãos de outro pro-prietorlo. em uma cerimonia quedurou três horas e que. Julga-se,envolve um capital de 5 a 20 ml-lhões de libras esterlinas. Navenda feita pelo titular, estão in-cluldas 20.000 casas e cerco de 350estabelecimentos Industriais. Omarquês assinou numerosos do-cumentos em presença dos repre-sentantes do consórcio formadopor três companhias e que foicriado especialmente poro fazereste negocio sobre o porto Inglêsque atualmente conta umo popu-loção de 225.000 habitantes.

versos ministérios que se têmsucedido-. O Sr. Paul Boucour,na Comissão de negócios estran-geiros do Senado afirmou quesua política seria rigorosamentea do governo anterior. A cadamomento, a ameaça' se tornamaior para a França. Os aviõesespanhóis bombardearam em 5 fi6 de Junho, a estação e a íron-teira, em Cerbere. Aquém dafronteira, durante duas horas,varias esquadrilhas voaram so-brò o curso do Ariege. Multi-pllcaram-se os bombardeios na*cionalistas sobre cidades aber-tas. O embaixador do Governode Barcelona notificou a Parisque represálias seriam exercidascontra a Itália, que seria consl-derada responsável, se tais bom-bardeios continuassem.

A diplomacia francesa inter-veiu para impedir que o con-flito se estendesse. O controlerigoroso da fronteira dos Pire-neus foi organizado e o planode "retirada dos voluntários" foiaprovado unanimemente emLondres.

Apesar de tudo isso, o ano vaiterminar sem que tal plano te-nha sido aplicado.

O governo de Burgos apoiadopelo de Roma, reclama o reco-nhecimento do direito de beligerancia. Os governos de Paris ede Londres estão de acordo emque não deve ser reconhecidaessa beligerancia, salvo se oscombatentes estrangeiros que eeencontram nas fileiras naciona-listas forem retirados na mesmaproporção em que foram os quese achavam ao lado dos repu-blicanos, isto ê, na sua totalida-de, como reza o acordo deLondres.

A participação italiana naquestão espanhola contribuiupara elevar entre Roma e Pa-ris uma muralha difícil de sertransposta. Desde o inicio doano, ambas as embaixadas es-tavam privadas de seus titula-res e eram dirigidas por enenr-recados de ne<,ocios. Essa situa-cão era devido á exigência ita-liana de não admitir como em-haixador em Roma. senão osdiolometas acreditados junto a"Sua Majestade o Rei e Imperador". e a Franca, ligada porseus compromissos á Liga dasNações, não podia submeter sea essa exigência, embori». dsse-lasse um mr-lhor entendimentoentre os dois paises, do miealiás constltue nrova, a decla-ração feita em 27 de Fevereiropelo Sr. Camille Chautemps.

A Grã Bretanha mantinha seuembaixador em Roma, LordPerth e isso tornou posivel o ini-cio de negociações que termina-ram pelo acordo de 16 de Abrile deviam facilitar o reatamentodos contados amigáveis entre aItália e a França. De fato, o se

qual afirmou que a França e aItália ks encontravam "cadaqual, de um lado da barricada",em relação á Espanha e que ne-nhum entendimento era possl-vei. Foi o torpedeamento dasnegociações.

Tornou-te necessário esperara calmaria que se sucedeu aoacordo dc Munlch, para que no-va tentativa fosse feita. Em 12de Outubro o . governo francêsnomeou o Sr. André ~ PrançolsPoncet, então embaixador emBerlim, para as funções de em-baixador em Roma. O represen-tante francês assumiu seu postoem 7 de Novembro e alguns diasmais tarde, quando assistia, pe-la primeira vez, á sessão da Ca-mara dos Deputados, o Sr. Pon-eet foi testemunha de uma ma-nifestação revisionista, que eraum sintoma da vasta campanhaem favor das "aspirações Itália-nas" sobre a Tunísia, Djibuti,Corsega, Savoia e Nice.

Essa campanha se bem queorganizada por autoridades ita-lianas de responsabilidade, nãotem caráter ofical, mas o gover-no de Roma fez saber que consi-derava caduco o acordo franco-italiano de 1935 que a Françadesejava aplicar.

O ano termina assim, comuma tensão nas relações franco-italianas. A curva das relaçõesfranco-alemãs parece de outranatureza, pnr isso que em De-zembro o Ministro de Estrangei-ros da Alemanha visitou Paris euma declaração comum, de bôaviznhança foi assinada por essaocasião. O eixo Berlim-Romacontinua, entretanto, a existir etoda agravação que possa semanifestar na tensão italo-fran-cesa, poderá ter conseqüênciasdesagradáveis na melhoria doambiente franco-germanico.

Foram, entretanto, as iniciati-vas do Reich na Europa Central,as causas que mais absorveramas atividades diplomáticas fran-cesas, no decurso dos 12 mesesdo ano. Em seu discurso de 21de Fevereiro, o Sr. Hitler reivin-dicóu. como cidadãos do Reich,10 milhões de alemães que vivemfora de suas fronteiras. Foi osinal de alarme. O acordo deStresa entre a França, a GrãBretanha e a Itália em favor dadefesa comum e da independen-cia da Austria não mais pode-ria ser invocado. Repentina-mente surgiu o problema da"Anschluss".

A Itália não tendo respondidoao pedido de socorro que lhe foifeito pelo chanceler Kurt Schus-chnigg, o sistema internacionaldesmoronou e a França não ti-nha materialmente nenhummeio de se opor á penetraçãoalemã. O país estava então emplena crise ministerial. O gabi-nete Chautemps havia solicitadodemissão em 10 de Março tendosido o gabinete Blum constituídotrês dias depois da anexação daÁustria, coi.-a que foi feita empoucas horas..

Depois, apareceu no horizontea questão da Tchecoslovaquia.Em 26 de Abril, o Sr. StefanOsusúy, Ministro da Tchecoslo-vaquia em Paris, ¦ entregou aogoverno francês 1 memorial so-bre a situação na Europa Cen-trai. Em 29 de Abril, os Srs. Da-ladier e Bonnet apoiando-senesse memorial, procuraram umacordo com o governo britânicoe decidiram uma ação comumdos dois governos. Enquanto aInglaterra intervinha em Bar-üm, a França agia em Praga,procurando convencer o governode que deveria mostrar-se omais generoso possival na quês-tão dos sudetos. A França vol-tou novamente á carga, para

auxiliar a elaboração do planode autonomia que retiraria aAlemanha todo pretexto de ln-tervenção. As Intenções doReich foram, porém, pouco apouco sendo esclarecida*.

Os relatórios do Sr. FraacoisPoncet, então embaixador emBerlim, anunciavam desde Julhoos perigos que ameaçavam a Eu-ropa e, pouco depois, por ocasiãoda visita dos soberanos ingleses,ficou combinado com os minls»tros britânicos que Lord Runçi-man seria encarregado de umamissão de inquérito. A Alemanhamobilizou um milhão e meie dehomens e construiu rapidamentevarias fortlficações ao longo dafronteira francesa.

Em Io de Setembro o embal-xador alemão em Paris foi cha-mado pelo Sr. Georges Bonnet',Ministro de Estrangeiros. AFrança-não interviria senão nocaso da Tchecoslovaquia seragredida. Medidas militares fo-.ram tomadas. A situação era'tão grave, que o Sr. Daladler,pelo telefone, combinou com oSr. Chamberlain a conveniênciade um entendimento direto como Sr. Hltler.

A entrevista de Chamberlalne Hitler em Berchtesgaden foiassim decidida, durante a noite,entre Paris e Londres. Esse con-tacto .teve lugar em 15 de Se-tembro. Logo após os ministrosfranceses partiram para Londres,onde voltaram de novo, após asnegociações de Godesberg. Final-mente atendendo aos anseios detodos os povos, no sentido de quefosse evitada uma guerra, orga-nizou-se ás pressas a Conferen-cia de Munich. O Sr. Daladierfoi o representante da França.Evitou-se dessa forma a agres-são germânica. Quatro grandespotências européias foram encar-regadas de fixar as fronteirasentre a Tchecoslovaquia e a Ale-manha.

Quando em 18 de Outubro oembaixador francês em Berlimfez ao Sr. Hitler a visita de des-padidas, o chanceler alemão lan-çou a idéia de uma declaraçãofranco-alemã na qual os doispaises reconhecessem definitiva-mente suas fronteiras comuns ese obrigassem a uma consultamutua em todos os casos inter-nacionais graves. Esse texto foiredigido em Paris e assinado em6 de Dezembro por ocasião davisita do Sr. Joachim von Sib-bentrop.

O acordo de Munlch evitou aguerra, mas fe-lo ao preco déuma profunda modificação nuposição francesa na Europa Cen-trai. A pequena entente estápraticamente morta. A viagemdo Rei Carol da Rumania, A Pá-ris em 19 de Novembro, provouque seu pais permanece em umaposição equidistante entre a?ln-fluencia crescente da Alemanhae o apoio tradicional que conti-núa a receber da França e daInglaterra. As ambições do Reichpara leste ameaçam novamente:o equilíbrio das forças de re-sistencia na Europa Central. AFrança permanece em atitude deobservação, aguardando que esseequilíbrio ssja de novo organi-zado de maneira clara e concen-tra seus esforços principais noaparelhamento da Defesa Na-cional, pronta a recusar qual-quer nova pretenção dos esta-dos totalitários, principalmentese tais pretensões visem atingira integridade de seu império co-lonial. A crise européia teve, defato, como conseqüência, reínte-grar o povo francês na conscien-cia dos enormes recursos de quedispõe em suas longínquas poj-sessões. A viagem do presidem¦>.do Conselho á AfriC3 do Nortíserá a prova desse- espirito derenovação.

As restrições nazistas ini*postas á Igreja. ¦

O Papa censurara, hoje, com a maior severidadeas perseguições hta.erianas movidas contra os

alemães católicosCidade do Vaticano, 23 (U.

P.) — Prelados bem informa-dos, declararam, hoje, á noite,que eles acreditavam que SuaSantidade Pio XI, ao receber oSacro Colégio, amanhã, ás 12horas, para a troca anual decumprimentos pela passagem doNatal, censuraria com a maiorseveridade as perseguições hi-tleristas movidas contra os ale-mães católicos.

Os mesmos prelados acredi-tam ainda que Sua Santidadefará um apelo ao mundo etnprol da paz, concitando a re-nunciar aos ideais de destrui-ção e àquelas forças que tra-balham para incitar as naçõesá guerra.

Eitas prevbões baseiam-se nofato que em cada véspera deNatal, o Papa sempre dirige-seaos cardiais passando em revis-ta os acontecimentos felizes outristes que marcaram o anoprestes a findar.

Sabe-se qu= Sua Santidadefoi dclorcsamente impressiona-do pelas crescentes restriçõesimpostas á Igreja na Alemã-nha e espera-se que êle desen-volva este assunto.

Corre que o governo alemãocegita de uma nova legislaçãoque restringirá mais ainda asatividades da Igreja. Reforçaesta cenvicção a crença de queo Santo Padre desejará liber*tar a sua consciência diante de

SÎî^^^^^V^.-Uemelhaitte situação antes quede negócios em Roma foi rece-bido pelo Conde Galeazzo Cianoao mesmo tempo em que eraconcluído o acordo italo-britaní-co. As negociações com a Fran-ça já estavam resolvidas e osprimordios já combinados.

Na se&são de Maio da Liga dasNações, a França e a Grã Bre-tanha tomaram a iniciativa di-flcil de um movimento tendentea conceder-se a cada membroda Liga o direito de reconhecero império italiano. Nessa data,portanto, a França recobrou sualiberdade, em relação aos com-promissos que assumira na Ligadas Nações. O seu embainadorem Roma ia ser nomeado.

Dois dias após. a 14 de Maio.o Sr. Mussolini pronunciou emf^-nova um discurso politico, no

um novo abalo na sua saudevenha ameaçar dé pôr termo aoseu longo pontificado.

Quanto á parte da sua falareferente aos "acontecimentosauspieio*:os". espera-se que oSanto Padre mencionará:

1» Seu rrütabelecimentomilagroso após um segundo ata-quo do coração;

2o — Sinais animadores daressurreição do espirito religio-so no México;

3o — A derrota progressiva einegável dos elementos anti-re-ligiesos na Espanha.

4" — Satisfação pelo trata-mento dos católicos nos Esta-

dos Unidos, na Inglaterra e naFrança.

A alocuçáo de amanhã, ter-mina a cerimonia anual emque o decano do Sacro Colégio,Sua Eminência o Cardial Gen-naro, Granito Pignatelli di Bel-monte, fará a leitura da suamensagem de bons votos de Na-tal, em nome dos cardiais daCorte Pontificai.

Em seguida, os cardiais e,mais tarde, os demais prelados,reunem-se na biblioteca parti-cular do Santo Padre, onde sãotrocados os votos de costume,desta vez sem formalidades.

Todos, então, dirigem-se paraa Sala Consistorial, onde o Papasenta-se no trono de ouro. Apósa leitura da mensagem coletivados cardiais, o Papa faz suaalocução anual.

Pensa-se que devido á situa-ção internacional, de uma par-te, e ao estado precário de sau-de de Sua Santidade, que tal-vez não consiga viver bastantepara vêr mais um Natal, a alo-cução esperada para amanhftrevestir-se-ã de uma importan»cia excepcional.

Os oficiais do Reich nãopodem bater-se em

dueloBerlim, 23 (H.) — Os oficiais

do exercito alemão n&o poderãomais bater-51» em duelo sem aautorização do Sr. Hitler.

O Marechal Goering. chefe doExercito do Ar e Ministro daAviação, comunica a propósito:"Ao chefe do exercito è reserva-do o direito de autorizar os due»los entre pessoas que pertençamao exercito".

Anti-semitismo naHungria

Budapcst, 23 (A. P.) — Novasmedidas anti-semitas se anun-ciam para a Europa, com a re-solução tomada pelo Gabinete doSr. Bella Imredy formulandovarias restrições aos israelitashúngaros que são em numero de600 mil. A proposta do Premiérfoi encaminhada ao Parlamsn-lo que deverá decidir em defi-nitivo.

'i"PJ*?^ «'M-^»>I£7^

iBÊ__WÈÊÊBB_WÊ____\_\WÈÊÊÊ£_^^ w^ms^m^km!-'kmm^^^í^^'JORNAL DO BRASIL' — SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938

S' £ R V í Ç O TELE G RAFICO- ASSOCIATED PRESS, HAVAS E UNITED PRESS

ASSEGURADO O ACORDO FINAL™*m * *r>p<_Jin DA ARGENTINA A PROCLAMAÇÃO DE SOLIDARIEDADE CONTINENTAL PARA A DEFESA DOCOM \WJ£^Y*v££xJ RFCFREU O APOIO UNANIME DE TODOS OS PAÍSES AMERICANOS - COM AS DUASmUI8FBM^Wpmj£JBeBBm^O ^^^; ígg

°gÁMByTBt OS TRABALHOS DA ASSEMBLÉIA

SERÃO HOJE AS ULTIMASSESSÕES PLENÁRIAS

Lima, 23 (U. P.) —Da acôr-do com o resolvido pela manhftm Comlssfto de UAttM rea-U2iar-se-6o amanha as duaa ulti-maa sessões plenárias da OitavaConferência Pan-A merica na,dando-se. destarte, a terminaçãopratica áos trabalhos da aasem-bléla com a aprovação do maiortio seus objetivos, at declaraçãorin solidariedade continental, quejá se acha assinada por todas ashaçôss americanas. , , ,. „ .

A Comissão de Iniciativas ha-via tambem resolvido ser hoje oultimo dia para reunião das Co-missões"; esse propósito, entre-tanto, nfio pôíe ser observadoInteiramente em virtude dop cumulo de trabalho que ficoupor executar-se. .„„_...—

As comissões que terminaramhoje os seus trabalhos íoram asr-sguintes: Organização da Paz,Direito Internacional, ProblemasFconomifcos, Direitos Políticos eCivis da Mulher, Cooperação In-fc-1-.ctual e Desarmamento Moral.

A Comissfio da União Pan-Americana e das ConferênciasInternacionais Americanas adiousua sessão de hoje para ama-nhã. em vista da imposslbllida-tle de atender hoje a todo o ex-perMente. _

Amanhã terminarão todos ostrabalhos afim de se poder la-vrar a ata final. A sessão de en-cerramento será a 26.

LUTAS DE FRASES

horas, 6 tarde. Prooura-ae uma ique os republicano» assumam odeclaração da maioria, que seja noder..ou a de hontem ou outra, mas,enfim, de maioria, e tenta-se le-var o BrasU e a Argentina aaceita-la. E o nervosismo maisse acentua em face do fato deaue se qualquer declaraçfio naofôr assinada e nfio fôr apresen-tada a Conferência até amanha,quando se realizará a ultimasessfio plenária, nfio poderá maisser feito nem uma coisa nemoutra na presente Conferência.

AOUARDAVA-SE, AINDA PE-LA MANHA A RESPOSTA AR-

OENTINA

Lima, 23 — (Por Andreu Bar-ding, da Associated Press) — AConferência de Lima — ou maisdiretamente o plano de solida-riedade continental — se apre-sonta, esta noite, como um pen-dulo a balançar... E n balançoss verifica entre as duas ten-dencias marcantes: a da Decla-ração dos TJrês Presidentes, anue se chegou por meio de nego-oiações diretas pelo telefone, en-tre Buenos Aires, Illo e Monte-vídéu e a Declaração Argentinaaprovada pela maioria das dele-gações, hontem.

Durante o dia, os leaders daConferência estiveram em conti-nuas negociações, procurandoconseguir a unanimidade paraum lado ou outro; e o que se de-preende é que a maioria aindac>_tá, aparentemente, com a De-ciaração a que Cordell Hull hon-tsui aderiu. E, no meio da con-iusão dos telegramas a granelaqui chegados s üas falaçõesininterruptas pelo telefone, as-üim como do que tambem se te-ria dado entre as capitais duspaíses interessados, juntando-setudo isso ás conferências e con-ferenclas, o que parece claro e oteguinte: os Presidentes dasRepublicas tío Brasil, Argentinae Uruguai chegaram a uma De-claração nova, que, segundo sediz, é mais forte que a chamadaDeclaração da Maioria, e istoporque faz referencia á "assis-tancia mutua" em caso de agres-são; de outro lado, os delegadosbrasileiros, de conformidade comcs boatos correntes, teriam de-clsrado quo não assinarão a Tis-claração da Maioria, porque estavem. sendo representada comounicamente Declaração Argenti-na;' de outro ainda, os delegadosargentinos opõem-ss á Declara-f-ão dos Três Presldsntes, a des-peito de neles incluído seu pro-'Mo Presidente, porque acredi-tam que o texto vai além da po-litica de seu país.

A repisantío na atitude dos ar-TEnt.'no.5: estão eles evri comuni-cação telefônica frisante comY-iienos Aires, procurando que¦ru governo reconsidere a atltu-de assumida...

3 os Estados Unidas? Estesdizem os obsei vadores da Con-Urencia, opõem-se á Declaraçãoi:.os Três Presidentes, porque, ;a-undo por seu governo, o senlioruordeli Kuil opina que "apre-...ntando-se umu nova Declara-ção ainda se tornara mais con-.usa a Conferência, já de si tão

i .íeia ã- confusão... Oó delega-ucs norte-americanos, portanto,i_...iira;u aos cheies das delega-v;oes da Argentina e do Brasilque' solicitasse de seus governosiièrmissão paia assinarem a Da-claração da Maioria.

Isto tudo no que concerne ageneralidade do problema; pur-que tambem nas minúcias, as di-vergeucias tomaram aspecto se.lio. Haja vista o que sucedeucom o caso üas palavras "insti-luiçõca dsmocrafccas" ou "insti-luiçõcs republicanas". A Argen-Una bateu o pé no adjetivo "de-mocratico"; o Brasil teimou como "republicano". Graças a Deua,porém, acabaram as duas dele-cações por um compromisso tran-chant — cortaram os dois adje-tivos e ficoa somente o subs.an-tivo "nstituiçõe1.".

Voltando, porém, á genera-lidade; o irresidente tia Come-iencia, Sr. Caries Uoncia, apu-sar da Declaração uos Trêd nc-sidentes, continua a insistir emtavor da Declaração da, Malona,sobre a qual êle próprio fez umüolene "comunicauo" verbal, de-uarando enfaticamente, no ini-..o da sessão plenária: "As vinterepublicas concordaram com aJeclaraçáo Argentina..." edan-Io assim a entender que se tinha.negado ao tâo procurado acôr-io í.nal.

Mas esse acordo não houve.E .o mais original é que, ao quepare»*, nem mesmo entre os de-legados argentinos — responsa-veis pela sua própria Declara-câo, a que nos vimos referindocomo Declaração da Maioria, ha; nunimidade. Dizem eles agoraque nesse texto da maioria haaois pontos que, pa_-a eles, sãoiisatisfatorlos. O primeiro é queo referido texto se refere a au-

tariores tratados e declaraçõescos Estados americanos — refa-Hndo-se esse termo "declara-'ões" englobadamente & Doutrl-na de Monroe, que a Argentinanao quer que permaneça, pref»-rindo que sa diga só "declara-t-ões" sem especificar; e o segun-t!o a parte relativa a outro gn;-do de palavras... "atos de força.-le qualquer natureza" que a Ar-gentina tambem condena, dese-lando que fique só "atos de...luniquer natureza*.

E' a luta de frases, a guerrade palavras que continua...O Sr. Cordell Hull. auxilia-

<1o pe!o Presidente Concha, está.no entanto, no melo de toda essaatrapalhnçfio, fazendo esforçosnara esclarecer as coisas, ou me-lhor clarificar o ambiente. Nes-'i sentido, vem mantendo cen- iferenclas pessoais com vários Ii—.^-rs. específlcadamente o se- |ihrr Mílo Franco, com o qi">l :icvt hoje uma conversa de i

A observação do Sr. Landonfol devida ao fato de os argen-Unos terem objetado porque notexto de declaraçfio de solldarie-dade redigido após as entrevia-tas dos Srs. Melo Franco, Hulle Concha, se encontrava a pa-lavra "republicano" ao envez de"democrático", que figurava naformula argentina

COMENTÁRIOS DE UM JOR-NAL ALEMÃO

Berlim, 23 (U. P.) — Passan-do em revista os resultados daConferência, o Tageblatt con-clue: "Os delegados americanosá 3» Conferência, que iniciaramum movimento mais meticulosodo que o dos seus predecessores,devem voltar para a patria demãos vasias", enquanto os ver-dadelros vencedores são os pro-ponentes do "conceito de.solidá-riedade ibero-americana e deconsciência nacional dos povosibero-americanos".

O Jornal declara que "doisdentes venenosos" foram extraí-dos da decaração de solidarieda-de, sendo eles "o pacto de defe-sa, desejado por Washington eWall Street, pelo qual os Esta-dos Unidos se poderiam colocarem posiçfio de conseguir os maisagradáveis; benefícios na Ame-rici e o banimento das Idéiastotalitárias, o que constituía in-térferencla nas questões tnter-nas dos Estados ibero-amerl-canos".

O TEXTO DA DECLARAÇÃODE LIMA

Lima, 23 (A. P.) — E' o se-guinte o texto da Declaração deLima, após o preâmbulo queafirma, entre outras considera-ções, o desejo de todos as Repu-blicas americanas de "trabalha-rem juntas pela causa da con-cordia universal":

Os Estados americanos decla-ram:"Io) Que reafirmam sua soli-dariedade continental e seu pru-posito de colaborar na manuten-

mine o problema fundamental nem nenhuma outra Republicaem que todos concordam, a n3o americana, se opõeii solldarie-

Lima, 23 (H.) - A's Primei-ras horas da manhfi era aindaesperada no Hotel Bolívar a res-posta da Argentina no tocante ftformula de solidariedade. Os de-legados argentinos mantiveram-se durante grande parte da noi-te em contacto telefônico e te-legrafico com o governo de Bue-nos Aires. Ignorava-se, entre-tanto, se a resposta chegariaantes da reunião da primeiracomissão que deve enviar a pie-nario o texto da formula de de-claração de solidariedade conti-nental. Espera-se, corntudo, queo problema fique deflnltlvamen-te resolvido no dia de hoje.

Deverão realizar-se ainda duassessões plenárias antes do encer-ramento dos trabalhos da confe-rencia: uma para tratar do te-ma relativo ás coletividades es-trangeiras; outra, para realiza-ção do ato solene final em queserá reafirmada a confiança dasdelegações na obra das reuniõespan-americanas.

No concernente à declaraçãode solidariedade, questão maxi-ma da reunião, carece prematu-ro citar qualquer texto, visto queos termos definitivos ainda naose acham assentes, e a redaçãoatual poderá ser modificada ateao ultimo momento.

Tuáo quanto se apresenta co-mo possivel é indicar o espiri-to geral que presidiu á redaçãodo documento: isto é, que existeunião espiritual entre todos osEstados americanos, similarida-de úe instituições e de governos, ._„atitude idêntica relativamente çij0 <jos principios sobre os quaisaos membros de outras raças e | se baseia tal solidariedadereligiões. ™" n-— "-'- •"— n-*r

O instrumento fará, evidente-mente, alusão aos principios es-tabelecidos em Buenos Aires; 1)de não intervenção de nenhumpais americano nos negócios in-ternos de outro; 2) de consultano sentido de salvaguardar apaz continental; 3) de solida-riedade no caso de ataque ouameaça do estrangeiro contraqualquer Estado americano.

As reservas da delegação ar-gentina segundo já tem sido to-nado publico visam dois pontos:1) evitar a introdução da decla-ração solidaria mssmo sob formaatenuada da possibilidade deaplicação da doutrina de Mon-roe; 2) salvaguardar a liberda-de de ação do pais na qualida-de de potência mundial.

em que ,-ser na expressão que o deve sin-tetizar. As discussões terão deconduzir forçosamente a utnacordo, se os Estados mostrarembôa vontade e compreenderamque, dada a transcendência dapropsta, não é possivel chegar-seao fim das sessões sem se atm-gir o objetivo desejado. A es-pectativa causada pela atividadedos emissários das nações daAmerica fundam-se principal-mente na confiança nesse exito,e é Isso o que não devem esque-cer os congressistas de Lima".

AUMENTOU A INFLUENCIADIPLOMÁTICA DOS ESTA-

DOS UNID03

Lima, 23 (Hobart Montee,correspondente da Unted Press)

Com a obtenção da assinatu-ra da .Argentina, a seqüênciafreqüentemente interrompida daconferência, a julgar pela opl-

dade; apenas os Estados Unidos desejam uma declaraçfiocom dentes, ao passo que a Ar-gentina nfio quer melindrar,sam motivos, 03 Estados tota-litarios.

RESOLVIDA A ADESÃO AB-GENTINA

Limo, 23 (H). — A conferen-cla telefônica entre o Sr. RuizMoreno, chefe da delegação ar-H-ntlna, e o seu governo termi-nou ás 12 horas e 30. Ao que sasabe, ficou resolvido quo a Argen-tina assinará a declaração de Ll-ma, sobro a solidariedade conti-nental.

ASSEGURADO O ACORDO FINALDA CONFERÊNCIA

Lima, 23 (U. P.) — O Impasseda Conferência a respeito da ds-claração de solidariedade tol des-feito ás 17,45, quando o Sr. RuizMoreno, depois de rápida confe-

niãÔ da delegação dosSEstados ™°'C^»Tsua *.fegãç5o. em-._,-,_. _.._.......„ ,„.-,„ vlhao a lntormou ^ resposta do!* ..„_.._, necinnn o rt nnumen-

2o) Que, fieis aos princípiosacima mencionados e á sua ab-soluta soberania, reafirmam sua

Unidos, adquiriu umaoptimista dos. principais obje-tivos visados pela Reunião deLima,.que são a declaração for-mal e a proclamação da solida-riedade continental para a de-fesa do hemisfério ocidental e oapoio unanime do plano .deacordos comerciais do Sr. Cor-deli Hull. ..

No entanto, o dramático due-lo diplomático sobre o texto dadeclaração de solidariedade veiudemonstrar, segundo o ponto devista norte-americano, que ainfluencia diplomática dos Es-tados Unidos na America La-tina aumentou e se consolidounos ultimes cinco anes, ao pas-so que a influencia da Argen-tina parece ter perdido terreno.

Este fato tornou-se evidentena ultima fase da luta em tor-no do texto da referida decla-ração, tendo duas das persona-lidades mais em foco na Con-ferencia d-aclarado á UnitedPress que todas as outras Re-publicas latino-americanas semostraram fiímemsnte solida-rias com os Estados Unidos econtrárias ao modo de pensarargentino. Em determinado mo-mento, todos os países latino-americanos, exceção feita daArgentina, mostraram-se favo-raveis á assinatura da declara-ção de solidariedade com o textoredigido pelos Srs. Melo Fran:

decisão de mantê-los e defende-!,COi concha e Ruiz Moreno, ãlos contra toda a intervenção es- i p0nto de cogitar a comissão tíetrangeira ou atividades que os deixar de lado a Argentina, quepossam ameaçar. - poderia aceitar ou rejeitar a

3°) Que, para o caso em que a proposta. , . ,paz, a segurança ou a integrida- a United Press soube, de fon-de territorial de uma Republica te insuspeita, que tais cogitaçõesamericana seja ameaçada por foram destruídas principalmen-atos' de qualquer natureza que te devido ao apelo dcs Estadosas possam ameaçar, proclamam Unidos, que salientaram o pe-seu interesse comum e sua de- rigo de quaisquer cismas noterminação de tornar efetiva sua grupo continental e a mpot-solidariedade, coordenando suas tança deinmi frente unUi norespectivas vontades soberanas continente, compaiada com o

por meio do recurso á consulta texto cu os detalhes tecn.cos da«¦-•.--.-. .. ... _:— "-"solução. , ,,

Os delegados dos Estados Uni

AS CONVERSAÇÕES TIVERAMIMCIO CEDO

Lima, 23 (A. P.) — As con-versaçbes que visam clarear aturva situação da defesa e so-lidariedade continental, tiveraminicio hoje logo cedo. O Sr. Cor-deli Hull dair-ou o hotel logo de-pois do café matinal vindo con-íerenciar com o Sr. Carlos Con-clia. Alguns delegados acrescen-tam que, se o acordo não for en-contrario ata amanhã ás 16 ho-ras, não será apresentado á con-ferencia.

SERA' DE MENOR DURAÇÃO

V/as/iinffíon, 23 (U. P.) — AUnião Pan Americana anunciouque a atual Conferência PanAmericana será a de menor du-ração da todas as realizadas,pois terminará no dia 27, comuma sessão ds apenas dezoitodias. Salienta-se o contrastecom a primeira conferência onedurou seis meses e dezesete dias,tendo íuncionado tíe Outubro deV-Si ata Abril de IliOO.

UMA RECEPÇÃO OFERECIDAPELO SR. MELO FRANCO

iinm, 23 (U. P.) — O presi-dente da delegação do BrasU ftConferência Pan Americana, se-nhor Melo Franco, ofereceu naséde da Embaixada Brasileira,uma recepção em honra do Pre-sidente do Peru', General OscarR. Benavldes, que compareceuacompanhado da esposa e dosmembros de sua casa militar.

REUNIRAM-SE OS SRS. MELOFRANCO, CONCHA e BERLE

Lima, 23 (U. P.) — Os se-niiores Carlos Concha. MeloFranco e Berle, que se reunirampouco antes da meia-noite con-icrenciaram até uma hora e cin-co minutos da manhfi de hoje.

O Sr. Landon. da delegaçãodos Estados Unidos, avistou-setambem, altas horas da noite,com o Sr. Ruiz Moreno, chefeda delegação argentina.

Entretanto, todos aqueles dl-plumatas sa recusaram a fazerdeclarações.

Soube-se que o Sr. Landon.que se fez acompanhar de uminterprete, garantiu ao Chefe daDelegação de Buenos Aires quea atitude básica dos Estados Uni-dos em relação ft Amerlea Lati-na nfio é uma questão de politi-ca, razão pela qual os latino-americanos não devem recearuma prejudicial modificação napolítica norte-americana quanto& America Latina, no caso em

em vigor e pelas declarações dasconferências inter-americanas, efazendo uso das medidas que emcada caso e circunstancia sejamaconselháveis. Flcá esclarecidoque os governos das Republicasamericanas agirfio independei!-teemnte em carater individual,reconhecendo-se-lhes inteiraIgualdade jurídica como Estadossoberanos.

Que, afim de facilitar as con-sultas estabelecidas neste e ou-tros instrumentos de paz, os mi-nistros das Relações Exterioresdas Republicas americanas,quando isso fôr consideradoaconselhável ou por iniciativa dfequalquer um deles, se reunirãoem suas diversas capitais porrodislo e sem caráter protocolar.

Cada um dos governos ameri-canos pôde, em circunstanciasespeciais e por motivos especiais,designar representantes parasubstituir seus ministros'das Re-lações Exteriores.

5o) Esta declaração será co-nhecida como "Declaração deLima".

COMENTÁRIOS DE EL MUN-DO SOBRE A ATITUDE AR-

GENTINA

Buenos Aires, 23 (U. P.) — Oórgão £1 Mundo, em editorial,comenta a atitude argentina naConferência de Lima, e declara:"A delegação argentina, opoh-do-se ft chamada quarta formu-la de Lima, patrocinada por ai-guns paises, não agiu, como sepodia acreditar, movida por umimpulso de ultima horas A Ar-gentina procedeu de conforml-dade com a sua política tradi-cional. Esta admite a solldarie-dade americana desde que elanão venha a ser fonte de oposi-ção ft Europa.

Os motivos que governaram anossa historia impediram quenos divorciássemos totalmenteda Europa. Ao demais, aquelespovos significam para nós mer-cados, relações comerciais muitointimas e frutuosas e uma ami-sade degocios que não poderia-mos cortar subitamente comsimples declarações formuladaspor temor de algumas perspe-ctivas que, tranquillzando-nos,inquietariam precisamente nãosomente os países hispano-ame-ricanos, como aqueles que foramos primeiros a se aproximar daEuropa e interferir nos seus ne-gocíos".

La Nacicn, do seu lado, alu-dindo ao mesmo assunto, diaque se deve supor que se chega-rá a acordo sobre a melhor ma-neira de redigir uma declaraçãode solidariedade, e obser .'-x:"Devemos supô-lo. embora adisparidade evidenicada não cli-

dos consideram que as henrasdiplomáticas cabem de iguaimodo á Argentina e aos Esta-dos Unidos. A Argentina teve asatisfação da vencer na parteque- diz respeito ao texto da re-solução e as reservas formula-das que, na. coinião de algunsdelegados, tornaram a resolu-ção de solidariedade relativa-mente inócua. Por outro lado,os Estados Unidos alegam queconseguiram uma declaraçãoque, embora considerada fraca,é, no entanto, muito mais fortedo que o queria a Argentina noinicio da Conferência, e é bis-tante forte para servir de basepara a futura ação diplomática,que tem por fim reforçar todaa defesa continental.

Frizam ai delegados norte-americanos que esta é a pri-meira Conferência Pan-Ame-ricana na qual cs Estados Uni-dos ocuparam o lugar de mo-deradores d conciliadores entreos pentos de vista extremos do-fendidesi pelas principal* na-ções latino-americanas, no quediz respeito ao futuro da dlpio-macia, do comercio e da eco-nomia latlno-aaiaricancs.

A delegação dos Estados Uni-doa acredita ter cbtirio maioresvantagens, atuais e futuras, coma demonstração de cooperaçãoamistosa de quasi todes o.s lati-no-amerleanes, durante o due-lo diplomático cem a Argenti-na, do que teria conseguido setivesse feito "cavalo de batalhasdo texto original da resolução,trazendo desta maneira a cisãoao continente.

COMENTÁRIOS DO "WA-SHINGTON POST"

-Washington, 23 (U. P.) — OWashington Pat declara emartigo editorial que. seja ounão aceita pela Conferência deLima a declaração de solidaria-datíe continental, fica o fato deque 20, das 21 nações america-nas, ceneordaram sobre o quedevia ser dito e o que devia serfeito.

O referido jornal escreve: "Sea Reunião de Lima não conse-gulr mais do que trazer á luzeste lato. ela terá feito muito",e diz que a lei da unanlmlda-de, que levou a Liga das Naçõesa impotência, "ameaça produ-zir o mesmo resultado no casoda Conferência de Lima."

O impasse causado pela Ar-gentina, declara o artigo, pro-vocou "gritos de alegria" emRoma e Barlim, tendo sido ln-terpretado pelos fascistas cemo"uma bofetada na cara de TioSam" e "a prova de que a Con-ferencia de Lima é destituída dequalquer scnitdo".

Conclue o articulista que. narealidade, nem a Argentina,

seu governo, assinou o doeumen-to. tendo declarado a seguir: ,

"Assinamos porque so cumpri-ram todas as finalidades da de-claraçáo sobre a solidariedadecontinental." _,_*._,„

A dclegaçfto argentina recebeude Buenos Aires Instruções auto-rlzando-a a assinar a declaração,Juntamente com sugestões paraalteração de uma ou outra pa-

Essas alterações, entretanto, náoeram consideradas fundamentais,pelo que o Sr. Ruiz Moreno re-solveu assinar com as modifica-ções ou sem elas.

Depois de receber a resposta daBuenos Aires e de comunlca-la Asua delegação, o Sr. Ruiz Morenodlrlsiu-se ao Congresso, afim deresolver

"sobre os pormenores fl-nais com as outras delegações.

No ?iaí. do Congresso, êle decla-rou á United Press:"Recebi Instruções de BuenosAires dando-me plenos poderespara assinar a declaraç&o d. acôr-do com as outras delegações. Aqu-stao da mudança de uma ououtra expreesáo n&o tèm Impor-tancia." ¦

'_,Penetrando no recinto do Con-

gresso e. depois de entender-secom os chefes de outras delega-cões, o Sr. Ruiz Moreno assinouíifinal a declaração que representao principal objstlvo da Confe-rencia. . .

O semblante do chefe da de-legação argenina ilumlnou-se comum sorriso de contentamentoauando. após depor a pena, re-cebèu abraços do3 outros meni-tiros de sua delegação.

Estilo marcadas para amanhaduas sessões plenárias, a primeiraás 11 horas e a outra ás 18 horas.

A's 18,15 de hoje, a unlca assl-natura que faltava era do Bra-sll. Sendo informado pela UnitedPress de que a Argentina haviaassinado, o Sr. Melo Franco de-clarou aguardar, ainda esta noite,Instruções do Rio de Janeiro queo habilitem a assinar tambem adeclaração.

O Sr. Melo Franco esclareceuque, quando surgiu a crise naConferência a respeito da redaç&oda declaraçfio, os Governos da Ar-gentina, Brasil e Uruguai elabo-raram uma fórmula a ser apre-E-cntada para salvar a Conferen-cla de um Insucesso, se outrosesforços falhassem. Acrescentosque, tendo sido aceita a propostaargentina pelBS demais nações,era np_-nas uma qu.stão de for-mandada aguardar o consenti-mento positivo do Governo Bra-silclro para que êle possa lançara sua assinatura.

Logo que esta seja aposta, a de-cláraçaò será apresentada em pie-uarlo. talv-cB numa das sessões deamanhã, estando garantida a suaaprovação unanime, como acon-teceu com a dcclaraç&o comercialamericana.

da Amerlea que, dentro dos seusrespectivos territórios, n&o ha lu-gar para existência de minoriashistóricas, raciais ou religiosas, aserem coletivamente protegidaspor qualquer potência estrangeira.

Néáso sentido, o Sr. Arantes ape-lou para que os delegados estudaa-sem a proposta apresentada poladelegação brasileira.

CONTRA A EXISTÊNCIA DE "SU-DETES" NA AMERICA

Lima, 23 (H) — As dclegaçOesdesenvolveram grando atividadedurante toda a manha.

Na reunião de hoje ficou resol-vido que devem ser > submetidasao plenário as questões relativasás atividades políticas das coletl-vidades estrangeiras-

O problema da Imigração e ss-slmllaçio dos elementos estran-eelros é um dos mais Importan-tes da Amerlea Latina. O perigoque algumas dessas correntes oucoletividades estrangeiras podaratrazer aos governos americanos,acaba do ser demonstrado pelo»acontecimentos na Europa Centrale alhda mais recentemente naTunísia. Sáo lições quo devem tercausado grande Impresslo no ani-mo dos delegados dos países amo-ricanos, que alias Ji se tem ma-nlfestado contra a possibilidadeda exlâtcncla futura de "sudetesna America.

Trata-se de uma questão com-plexa sobre a qual nao é facll cs-tabelecer uma política de ordemceral; por dois motivos: primeiroporque nio existe uma legisla-Çâo uniforme em relação aos es-trangeiras, havendo países, comoo Peru, que seguem as regras do"Jus sangulnls1' e consequento-mente se encontram pratleamen-te sem defesa contra as coletlvl-dades dessa natureza-, outros pai-ses admitem o "Jus locls" e es-t&o em situação Já diferente, masainda assim nao devidamenteaparelhados. Em segundo lugar,porque vários países não poderãoadotar medidos extremamente ri-

coletividades

ram um apelo no sentido da pazentre os povos do continente.

Em outra parte da sessfio foramaprovadas as resoluções da primeiracomissão de organização da paz,após a leitura do relatório geralda comissão, elaborado pelo SrBarros Jarpa, do Chile, o as resolu-ções da quarta comissão enoarre-gada de estudar os direitos da mu-lher, depois que fol lido o relato-rio do Sr. Cestero, da RepublicaDominicana.

As resoluções aprovadas da 1acomissão foram as seguintes: 1) —Definição de agressor; 2) — Declaração sobro a COrte de Justiça Internacional; 3) — Não reconhecimento de aquisições territoriaispor melo da força.

As resoluções aprovadas da 4acomissão foram:

1) — Criação do Comitê Nacio-nal de Mulheres;

2) — Melhoramento da vida damuheres do campo;

3) — Reunião do Congresso Pan-Americano de Mulheres.

UM ESTATUTO PARA A JUSTI-ÇA INTER-AMERICANA

Lima, 23 (U. P.) — Texto dadeclaração sobre a Corte de Jus-tiça Internacional, aprovado du-rante a sess&o plenária de hontem:•'E' propósito ílrme dos Estadosdo continente americano chegara constituir um Tribunal Inter-Americano de Justiça Internado-nal, quando os mesmos Estadosreconheçam oportunidade de faae-lo com segurança, Inteiro exito eque entretanto devo tratar-se doestudo de estatuto adequado, so-bre o qual deve basear-se a Jus-tiça Internacolnal na Amerlea".

REUNIU-SE A COMISSÃO DE DI-REITO INTERNACIONAL

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Lima, 23 (H). — Novos passoscomeçam a ser dado., no s_lo dealgumas delegações afim de quea

"Cenfer-iicla não encerre os tra-balhos sem formular, por con-senso unanime, uma declaraçãoem qu> seja externado o pesardas nações americanas pelo dramaespanhol, sem qua essa manlfes-tação revista qualquer propósitode Ingerência no caso peninsular,ou de oferecimento de mediação.

O chefe da drlegaçúo do Para-gual, Sr. Pastor Benitez, declarouque a Conferência deveria dequalquer fôrma dar expr.ssão ásua dôr diante de um conflitoque assumia as proporções dj ver-dadelra tragédia mundial. O Sr.Benitez acentuou que, afastadasdo teatro do conflito, as naçõesamericanas, s.m Indagar a quemassiste razáo, devem formular vo-tos pela cessação da luta p£nln-sular, por considerações de huma-nidade e de amor entre filhos damesma terra.

FUNDIDOS OS PROJETOS Ka-CIAIS DA ARGENTINA E

URUQUAILima, 23 (H) — A sub-com:a-

sáo encarregada de dar parecersobre a questão racial, resolveufundir num unlco projeto sobreas atividades políticas de estran-gilro3 os projetos apresentadospela Argentina e pelo Uruguai.

O projeto do Brasil sobre ml-norlas estrangeiras íol aprovadocomo declaração.

O DISCURSO DO SR. ALTINOARANTES

Lima, 23 (U. P.) — uuranteas úlSLiissóes do hoje sobre aqu-.st.l3 de Imigração na Comis-são de problemas econômicos, odelegado brasileiro Sr. AltinoArantes pronunciou o seguintediscurso:"pais de grande extensão geo-grafica, mas de reduzida densl-dade demográfica, o Brasil fran-quela seu território aos estran-f;.;lros de qualquer procedênciaque, á sombra da sua bandeira,pretendam desenvolver trabalho eatividades licitas.

A estes, a sua legislação assegu-ra, além da plenitude dos direi-tos civis ent Igualdade da condi-_ôcs com os nacionais, um vas-to aparelho de assltencla sociale até de assistência Judiciaria,capaz de proteger-lhss o traba-Iho e o exercido dos direitos.

O principio dominante dessa po-litica tem s'.do o de promover osInteresses economlccs do pais, semdescuidar; entretanto, da necessi-dade de realizar uma colaboraçãoestreita e harmônica entre os aii-enisenaa e cs nacionais com quettr^o cies de conviver.

Mas, uor isso m.smo que exis-te no _Sr„:ll CSS3 Ub-ralldade tle,íratanunto, qu3 é tambem pra-ticada nos demais países das tri.\sAmsrlcas. s^rla oportuno e aténecessário qu;, para prossegui-mento pacifico de tão sab!i quioprofícua politica, reconhecessemc proclamassem os povos Irmãos

adotar medidasgorosas contra as coletividadesestrangeiras atendendo a que sãoespecialmente visados determina-dos países com quem mantém re-lações econômicas.

Acredita-se quo por essas ra-zões fol que se chegou a resolu-ção de que quanto aos perigosinternos e externos, cada paisagirá de acordo com a sua iegls-lação.PREPARANDO "DOSSIERS" PARA

A SESSÃO PLENÁRIA

Limo, 23 (A. P.) — Quasi to-dos os sub-comltes e Comissõesda Conferência Pan-Americanaestiveram hoie reunidos, prepa-rando seus "dosslers" para a ses-são plenária que estava convo-cada para ás 17 horas.

— A Comissão de Negócios Eco-nomlcos aprovou o projeto queestabeleoe "uma reunião anual,de carater oficioso apenas, entreos ministros ou secretários flaFazenda dos palse» americanospara tratar de assuntos ílnancel-ro-e-conomlcos: aprovou tombemo projeto argentino determinandoqua os países americanos tro-quem impressões, futuramente,sobre regulamentação de suas po-liticas econômicas, Introduzindo-se modificações nas leis vigen-tes; e, por fim. resolveu que sejasubmetido aos governos dos pai-ses americanos, para estudo, umprojeto apresentado pela Colom-nia propondo a assinatura de umpacto do nãoíagressão econômica.

— A mesma Comissão aprovouuma recomendação "para que osEstados americanos não façamdiscriminações entre povos se-JamquaU forem suas origens ou re-li"lões, quando se tratar de Iml-grantes e das medidas a eles re-latlvas. Supõe-se que a recomen-dação visa fazer com que as re-publicas do Continente amerlea-no aceitem a Imigração dos refu-glados alemães.

APROVADA A REUNIÃO ANUALDOS MINISTROS DAS FINANÇAS

DA AMERICA .

Lima, 23 (A. P.) — A comissãode assuntos econômicos aprovouuma resolução no sentido de con-vocar uma reunláo anual dos ml-nistros de finanças da Amerlea paradiscutir "assuntos de mutuo Inte-resse". A primeira destas reuniõesdeverá ter lugar era Guatemala nodia Io de Junho de 1939.

Fol aprovada tambem a propostada Argentina para troca de Infor-inações entre os governos amerlea-nos em todas as medidas adminis-tratlvas e legislativas .que cada re-publica adotar concernente as suasatividades econômicas, tanto nocampo Interno como no Interna-cional.

SERA' O RIO A SE'DE DO FUTU-RO COMITÊ' DE PERITOS

tlrno, 23 (A. P.) — Serã o RIOde Janeiro a sedo do futuro Comltôde Peritos destinado a estabelecerqual o pal3 agressor em quaisquerconflitos que venham a envolveros países americanos.

Essa resolução fol hontem apro-vada na sessão plenária de hontemda Conferência de Lima, a qualaprovou, tambem, uma outra pro-posta no sentido de que nfio sejareconhecida a aquisição do quais-quer territórios por melo da força.

ESTADO LEGAL E POLÍTICO A"SMULHERES

tima, 23 (A. P.) — O comitêde Direitos Civis è Políticos dasMulheres aprovou hontem uma re-solução dando ás mulheres um me-lhor sío.us legal e politlco

Limo, 23 (U. P.) — A segundacomissão, que trata do Direito In-ternacional, reuniu-se, hoje, aomelo-dla sob a presidência do Sr.Urbaneta Arbelaez, delegado daColômbia, afim de unificar as re-soluções apresentadas pela sub-comissão na sessão de hontem. Oprojeto de resolução aprovado pelacomissão diz o seguinte:"Considerando que o sistema deproteção ás minorias étnicas, Un-guistlcas ou religiosas não pôdeter nenhuma aplicação na Ame-rica, onde não existem condiçõesque caracterizem aquela denoml-nação declara-se que os residentesconsiderados como estrangeiros deconformidade com a lei local nãopodem Invocar coletivamente acondição de minorias, Isso semprejuízo do goso Individual dos dlreltos que lhes corespondem".

Um Begundo projeto aprovadosobre o mesmo tema das minorias,declara: "Deve-se recomendar aosgovernos das republicas amerlea-nas a adoção de medidas prolbitl-vas do exercício coletivo, dentrodos respectivos territórios, porparte dos residentes estrangeiros,dos direitos políticos conferidos aesses estrangeiros pelas leis dosseus paises de origem. "A apro-vação foi efetuada sem debates.

Finalmente a comissão aprovouo relatório e o projeto de resolu-ção de que íol relator o Sr. Ello,representante da olivia, sobre a"uniformidade e o aperfeiçoa-mento dos métodos de prepara-ção dos tratados inultl-laterals",com modificações concedidas pre-vlamente pelos Srs. Ello e Ulloa.O presidente, Sr. Urbaneta, om se-guida, declarou terminados os tra-balhos da Comissão. Falou en-tão o Sr. Buero, do Uruguai, oqual disse que Interpretava o pen-samento de todas as delegaçõesmanifestando ao presidente pro-fundo agradecimento pela manei-ra Inteligente, comedida e cordialcom que presidirá ás deliberações,bem como ao relator geral, Sr.Escobar, pela sua brilhante atua-ção.Aderiram ao voto de aplauso,pronunciando frases expressivas, osSrs. Cruchaga e Ossa, delegadosdo Chile, Edmundo da Luaz Pinto,Ulloa, do Peru'; Hadkworth, dosEstados Unidos; Ello da Bolívia;Ponce Borja e Carrlllo, do Equa-dor; e Herrera, da Venezuela.

O Sr. Urbaneta Arbelaez, final-mente, agradeceu as palavras dosdeelgados e, depois de asseverarquo atuara com toda a bôa von-tade e de salientar a colaboraçãodos diferentes representantes, declarou terminados os trabalhos.Todos os discursos foram aplaudi-dos.

A REDAÇÃO FINAL DA SOLIDA-RIEDADE

Lima, 23 — De Ricardo Alvarez(Correspondente da United Press)— Com a assinatura de todas asnações ida America ficou concretl-zada esta noite a declaração de so-Udarledado continental, na qualas vinte e uma nações deposita-ram os seus propósitos iniciais,para confirmar, por ultimo, osseus propósitos de unidade.

A redação final esteve a cargodo chanceler peruano Carlos Con-cha, que agiu utilizando as basesda proposta argentina, slntetizan-do-se em dois pontos :1o — Nãoaceitar pactos que diminuam sualiberdade Internacional; 2o — Náoaceitar oxprcssõea que aparentemserem contrarias a idéias de na-ções não continentais.

A sensação de optlmlsmo quose obteve hontem a noite nas dl-versas reuniões extra-oflclals, íolconfirmado depois do melo-dla dehoje, quando o representante ar-gentlno, Dr. Izldro Ruiz Moreno,conversou pelo telefone com o go-verno de seu pais. Conslderava-soque a autorização que lhe confe7*. __.._._._.••«-!•._-_ _-T_n t3ll_-lt-H-\

mente, sendo objeto de elogioso.icomentários. Os primeiros a co-nhece-la oflclalmonto foram ot

gresidentes das delegações do

rasll o do Uruguai, Dr. Melo-Franco e Dr. Pedro Manlnl Rtos,que haviam demorado a assinatu-ra á espera da decisão da Argen-tina, porquanto conheciam oacordo om principio entre os Pre-sidentes Vargus, Ortiz e Baldomlrsobre a outra fórmula de solida-rledode.

A decisão do governo argentinodeterminou os quo oficializarão ftaceitação.

O instrumento sern aprovadoamanhã na ultima sessão plena-rio, dando motivo n um ato «o-lcno que sorá conhecido por "llc-claração cie Lima". Por ele vinte euma uações da Amcrlco reafirmama solidariedade continental o opropósito de colaboração e ma-nutenção dos princípios em que-íobaseia essa solidariedade, os qunlsmanterão o defenderão cont-,;toda a intervenção quo aa possaameaçar.FALA O MINISTRO DO EXTdl-

RIOR DA ARGENTINA

Buenos Aires, 23 (A. P.) —Uma personalidade do Ministériodo Exterior, falando á AssociatedPress, declarou quo o MinistroCantllo chegará amanhã cedo deBoriloche, na fronteiro chileno, eamanhã mesmo publicará umadeclaração sobre a atitude da Ar-gentina em relação á Declaraçãode Lima.

Espera-£« que a Conferênciada Capital peruana chegue aacordo completo ainda esta noite.

O Informante acrescenta que "aArgentina teve autorização parafazer concessões, sendo autorizadaa assinar a Declaração da Maio-ria, o que indica quo a unanlml-dode na Conferência se conseguiu,visto como os delegados argenti-nos receberam instrução de só as-slnarem se o acordo fôr unanime.

Acrescentou ainda que o Minis-terio das Relações Exteriores es-teve em contato com os Ministe-rios congêneres do Brasil ô doUruguai. Desmentiu entanto quao Presidente Ortiz tivesse tomadoparte pessoalmente nos conversa-voes entro as três Capitais.

A próxima viagem deChamberlain á RomaLondres, 23, (U. P.) — Mui-

to embora o Sr. ChamberlainInão tenlia manifestado ressen-timento senão contra a Alemã-nha, até 6. data, oa circulos beminformados são levados á crençadé que por ocasião de aua via-gem a Roma, o primeiro-mlnis-tro não fará de modo algumconcessões ao Sr. Mussolini.

Esses circulos acreditam que •Sr. Chamberlain tentará indu-zir o Duce a cessar a campa-nha anti-francesa e contribuirno sentido do "apaziguamento*europeu, retirando mais tropasda Espanha.

O Sr. Daladier, presidente doconselho francês, a seu terno, jâse comprometeu a não conceder03 direitos de bellgerancia piei-teados pelo General Franco, amenos que as tropas estrangei-ras que combatem na Espanhasejam retiradas de conformidadecom o plano do comitê de nao-Intervenção ou de qualquer ou-tro schema que demonstre «ersatisfatório.

Uma loteria nacionalunica no Reich

Berlim, 23 (H.) — Foi pubhcado um decreto que regulamen-ta o regime dâs loterias e subs-tltue todas as loterias existentesInclusive a da Prússia por umaloteria nacional unica. Esta terá ¦a denominação de Loteria doReich Alema.o.

Um discurso para osalemães do Reich e do es

trangeiroBerlim, 23 (H.l — O Sr. Ru-

dolpli Hess deverá pronunciar ut»discurso no noite do 24 de Dezem-bro, dirigido a todos os alemfteiresidentes no Rctch e no estran- ,gelro. Esse discurso seni ampla-mente Irrodlado. As estações Ita-lianos transmitirão igualmente ooração do Sr. Rudolph Hess.

Uma outra resolução aprovada poder executivo de Buenos— ._..._ ..... a-.r-.tit_ r>arrlni_l _•!__» T\m_. I . *. _..._•... ií _ __1^ „_¦!_,estabelece um novo regime de pro

teção ampla ás mães

BOGOTÁ' FOI ESCOLHIDA PARAA SE'DE DA NOVA CONFERÊNCIA

tlmo, 23 (U. P.) — A3 NaçõesBollvarianas (Bolívia, Colômbia.Equador Panamá, Peru e Venezue-laj. consideram como cxtraordlna-riamente significativo o fato deBogotá ter «.do escolhida para sédeda nova conferência pan-amerlea-na, devido a que, pela segunda vezconsecutiva, um pais Ballvarlanorecebe es3a grande honra, sendoqua a primeira cabe agora ao Peru.

As anteriores reuniões pan-ame-ricanas reallzaram-se em washlns-ton, México, Rio de Janeiro. BuenosAires, Santiago do Chile. Havana eMontevidéu

AS RESOLUÇÕES E DEBATES DEHONTEM

tima, 23 (U. P.) — Durante iquarta sessão plenária da conferencia, quo se prolongou por duas hora3 da tarde da hontem, soo a Fresidencia do chanceler Carlos Con-cl.2, uma parte dos trabalhos folpreenchida com os discursos dasrepresentantes da comissão Inter-americana de mulheres. Sras. Mar-tlnez Gu:rrjro. da Argentina, Gra-clcla Mandujano. do Chile. SuzanaLargula da Argentina, MinervaBernardlno. da Repcbllca Dlmlntca-na.

Tambem fizeram uso da pilavr:a representante do comitê de mandato dcs 130VO3, £ra. EUse hra Sra. 2£abel Verno, das

Aires, definiria a situação desdeo momen-0 que so sabia que era oultimo pais que faltava aceitar afórmula, que contava com a assl-natura de vários presidentes dadelegações, enquanto os restanteshaviam dado a sua conformidade.Mas nâo fol ainda nessa ocasiãoque o Sr. Rui. Moreno poude res-pondera a decisão final ser-lhe-ladada a conhecer telegraf lcamente.

Reglstrou-se, então, um lapsode espera, depois que ás 17,30 ho-ras fol entregue ao delegado ar-gentlno o texto do despacho tele-grafico que outorgava plenos po-deres á representação deses paispara resolver a situação. O Sr.Ruiz Moreno havia permanecidono Kotcl Bolívar, aguardando ò te-legrama, enquanto os seus compa-nheiros assistiam á sessão plena-ria da Conferência, ignorando oresultado da consulta. O Sr. Mo-reno leu rapidamente o conteúdodo despacho e saiu paro o Con-grosso.Era visível, nesse momento, nosemblante do Sr. Ruis Moreno asatlsafção qua lhe havia causadoa autorização dc sau governo o as-sim fe-lo saber ao delegado Dr.Mario Antelo que o acompanhavaA sua chegada á sido da Confe-rencia vcrlilcoii-se minutos depoise, acercando-se da bancada argen-tina , no momento que falava oSr. Adrlan Escobar sabre os te-r/ias aprovados pila Comissão deDireito In .emocional, deu contaern brév£3 paiavtas aos üelegAíOa

;.-. Dr. Eoraclo Elvorola, Dr. Césarid.sii-iias Cunhos e Dr. Marco dei

¦Kl y^v ill

Unldts e a £ri. Alvjrcz Calüeron.do Peru.

As primeiras ocuparam-se dcsdirc::-\_ d.-.s _Iulh5rc_ cm Ijuald.tdods ccnr;içó:s cn.11 03 üuni=ns.

As segundas advogaram e íiza-

Pont tío conteúdo do telegrama.Esses delegados felicitaram-no, au-torizaudo-o a assinar, o que Ime-tílaiar.iente fol feito peio Sr. RuizMoreno.

A noticia propalou-se rápida-

CaieMODELOCONSTITUE UHADAS MUITASMARAVILHAS.,OUE"ETERNAVEM CREANDODESDE

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TELEGRAFICOSÁBADO,' 24 DE DEZEMBRO DE 1938

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SERVIÇO

REJEITOU AS DESCULPAS DO REICHA Imorensa americana salienta a gravidade da situação diplomática surgida entre os EstadosUnidos e a Alemanha ~ Admite-se a possibilidade do governo norte-americano invocar

sanções econômicas contro o Reich

Não ha indicações de uma diminuição da tensão reinante

NENHUMA DECISÃO DOREICH -

'

Berlim, 23, lü. V.) — O si-lencio mantido pela imprensarelativamente a, resposta uo ur.bumner Weiies sodic o protestoalemão a respeito ue certos ue-chos de um ulscurso pronuncia-uo pelo Sr. Harold Ickes, se-"retano

do interior, dos ipaaüosunidos, e interpretado pelos ob-seivadores neucros como indi-cto üe que o governo do Hclchainda nao dectdlu qual o rumoa

óegUl?í)elfcischcr Beobachteracentua que "o Sr. Ickes visaISv^nena? completamente as re-laçbes entre os Estados Unidos ea Alemanha", o que Indica queuo caso de um rompimento en-tre as duas nações os nazistasatribuirão as responsabilidadesao Sr. Ickes e aos seus partida-ri

Os círculos alemães, entretan-wrcompreendemque a rupturacom os Estados Unidos significanovas dificuldades para o co-mercio externo, especialmente notocante aos fornecimentos dematérias primas, o que atual-Stnte preocupa os prhiclpa seconomistas do Keich. Consto-ra-se possível, consequentemcn-te, que os interesses econômicosditem uma atitude^*^%-_*_iicando naturalmente entendidoque a decisão final competiraao chanceler Hitler.

IODO APOIO AO GOVERNO

Wasfttnffíoit, 23, (U. P.) —Os editoriais geralmente apoiamo Departamento de Estado nasua atitude para com a Ale-manha. . Alguns comtudo, crltl-cam o Sr. Harold Ickes comopor exemplo o BalUmore Sunque declara que o Sr. Ickes: —"costuma expressar-se com pa-lavras extremas e imprudentes oque é de lastimar quando setrata de um homem publico ex-ternándo suas opiniões em ma-teria de politica internacional eque o Governo Norte Americanonão pôde desaprovar oficialmen-te o Washington Post escreveque o Governo Nazi deveria seru ultimo governo a protestarcontra criticas não somente"porque suas façanhas eilpuze-ram-no ás criticas do mundocivilizado, mas também porque oterceiro Reich nunca perdeuuma oportunidade para apregoaro seu desprezo oficial pelas de-mocracias em geral e peia de-mocracia dos Estados Unidos emparticular" se esta situação de-sagrada-lhes, prossegue "que fe-:neni sua embaixada, cortem asrelações, diplomáticos e mandemos agentes, de companhias denavegação" regressar" pois "pou-cos americanos hão de sentir asua ausência". O Star, qualifi-ca a rejeição do protesto ale-mão como uma medida salutar, eescreve que não deve ser per-mitido aos nazistas distrair asatenções com pretensos ultrajesa um regime qüe martlrizandouma raça desafia a condenaçãouniversal das suas tentativas decomercializar; a própria brutal!-dade.

TALVE25 SEJA ADIADA AVOLTA DO SR. DIECKHOFP

A' WASHINGTON

Berlim, 23, (U. P.) — Os cir-culos diplomáticos desta capital•julgam provável que o íato dogoverno americano ter rejeitadoo protesto alemão contra o dis-curso do. Sr. Ickes, ministro doInterior, acompanhado das for-tes observações do Sr. SummerWelles, venha contribuir paraque seja adiada a volta do SrDIeckhoff a Washington, prolon-gándo assim a "suspensão psico-lógica"' dé relações que vemsendo mantida desde Novembro.' Conquanto os círculos do go-verno'e do Partido Nazista seabstenüam de comentar o inci-dente, a United Press apurouque a veemência das declaraçõesdo Sr. Summer Welles causoua maior surpresa, e que as suasreferencias à imprensa contro-lada da Alemanha provocaramressentimento nos referidos cir-culos, os quais negam que qual-quer memoro do governo alemãotenha falado tão rudementecontra os membros do governoou as instituições americanas.

Acredita-se geralmente que sódepois da reação do Sr. Hitlerquanto á rejeição do protestoserá feita qualquer declaraçãosobre a atitude alemã.

A IMPRENSA SALIENTA AGRAVIDADE DA SITUAÇÃOSURGIDA

Nova Vor-c 23, (H.) — A re-.íeiçâo pelos Estados Unidos dopedido de desculpas apresenta-do pelo governo do Reich é co-mentada pelos matutinos quesalientam a gravidade da situa-çao diplomática' surgida entreos dois paises.i, A New Yoi-k Herald Tribuneescreve que a tensão nunca, des-de, a Grande Guerra, chegou atal ponto. O New York Timesescreve: "O interesse primordialqué damos aos nossos proprtos• problemas nunca nos impediu nopassado e certamente não nos

; impedirá no futuro de dizer oque pensamos quando qualquergoverno do mundo pratique atosbárbaros e brutais. Não quer di •zer que não esperemos que umdia um ftrande povo no coraçãoda Europa possa recobrar ossentidos e a liberdade.

Em outro local a Neto YorkHerald Tribune escreve que osEstados Unidos se achem emsituação privilegiada que lhesdá a possibilidade de adotarp.tltude critica com relação aoTerceiro Reich desde que assimde«ejem.

O articulista acrescenta que aFrança e a Grã Bretanha 1anflo se acham ni mesma situa-cão dê independência, c con-clue: "Os franceses mostram ssprudentes. Os ingleses põemtranqüilamente a surdina na suaÍiroprla

Imprensa. Mas os Es-ados Unidas, felizmente, ocumm

uma posição ío>-te e rem com-promíssos que lhes deixa int=i-ra liberdade de dizer aos ale-mães o que pensam".A MAIS SER.KNA LICAO RE-

CEEIDA PELA ALEMANHATTasTifnf/fon. 23, (H.l A

recusa dos Estados Unidos cmatender ao protesto oficial dogoverno do Reich, contra os ter-mos do discurso proferido peloRr. Ickes. em CIcveland. é con-riderada nos círculos dlnlomati-<-os como .1 mnls severa li^Ç.o re-c*bída pe!a /ilcr^nhi emvjntBSrelações com os Estados Unidos.

A posição assumida pelo se-nhor Summer Welles durante • aentrevista que concedeu ao en-carregado de negócios do Reich,está inteiramente de acordo comos sentimentos da maioria, e en-controu apoio unanime no povoamericano. A lição foi tantomais severa quanto foi tornadapublica. O Sr. Summer Wellessalientou ainda o caráter oficialda imprensa alemã, cujas opl-ntões dessa forma tornam-se, aasolhos do povo americano, o rs-flexo dos pensamentos do go-verno alemão, e referiu-se áscriticas feitas por membros dogoverno, que não trepidaram emenxovalhar a memória do Pre-sldente Wilson.

Os referidos círculos manifes-tam a opinião de que a atitudeamericana em relação aos paísestotalitários, cada dia mais setorna precisa, e mais firme ecategórica a atitude de oposiçãoás manobras políticas desses pai-ses. Tres fatos apoiam essa im-pressão: primeiro, as declara-ções do Sr. Pittomoni, presldcn-te da comissão de negócios es-trangeiros no Senado; segundo,a politica financeira na China,apesar dos protestos do Sr. Ari-ta, ministro de estrangeiros doJapão e terceiro, o auxilio ali-mentar concedido ás populaçõesespanholas, cuja miséria é aindamaior entre os republicanos

opiniões do Secretario Ickes sãoas da maioria esmagadora dopovo dos Estados Unidos, bemcomo as invetlvás feitas pelopresidente da Comissão de Di-plomacia do Senado dos Esta-dc3 Unidos, Sr. Key Pittman,contra os regimes totalitáriossão consideradas o bastantepara esclarecer a posição danação norte-americana em faceda disputa.

O Departamento de Estadotornou claro, todavia, que pre-servará o stotu-gtto sem outraação ulterlor, a menos que aAlemanha force os Estados Uni-dos a uma atitude mais vigo-rosa.POSSÍVEL UMA COMPLETA

RUTURA DIPLOMÁTICA

Washington, 23 (A. P.) — Oscírculos diplomáticos especulamabertamente a possibilidade deuma cmpleta rutura das relaçõesyankee-germanlcas.

NAO HA INDICAÇÕES DEUMA DIMINUIÇÃO DA

TENSÃO

Washington, 23 (U. P.) — Asrelações entre os Estados Uni-dos e a Alemanha estão fican-do cada vez mais tensas, che-gando a um ponto nunca alcan-çado desde a terminação da

Apesar de que essas medidas guerra mundial. Deve-se esta si-tenham sido tomadas com finsexclusivamente humanitários, oscírculos diplomáticos reconhecemque elas vem fortalecer a forçamoral dos Estados Unidos.

Um porta-voz da administra-ção declarou que o governo nor-te-americano não recuará diantedas ditaduras e que uma políticade entendimento só será possivelquando cessarem os métodos dedeshumanidade. As ditadurasameaçam apenas indiretamenteos Estados Unidos e não lia por-tanto razão de ser empregada amesma politica conciliante daFrança e da Grã Bretanha emrelação aos países totalitários.E' sabido entretanto que assimpatias norte-americanas es-tão ao lado desses dois paises eque essa posição importa emmaiores responsabilidades porque tem como conseqüência orearmamento dos Estados Unidosem uma nova escala.

A oposição interior ao gover-no americano é fraca e se referesua discordância mais quantoaos métodos do que quanto aofundo.

NENHUM COMENTÁRIO OFI-CIAL ALEMÃO

Berlim, 23 (A- P.) — Oscírculos oficiais negam-se a fa-zer quaisquer comentários sobreo desentendimento germano-ainericano relativo ao discurso do se-nhor Ickes. As autoridades di-zem que o assunto precisa de umestudo mais longo e que um co-mentario oficial será formuladodentro em pouco.

SANÇÕES ECONÔMICAS CON-TRA O REICH

Washington, 23 (Por HenryLepidus, correspondente de "TlieAssociated Press") — As rela-ções entre a Alemanha e os Es-tados Unidos entraram em umafase de crescente tensão, cujofim as autoridades aqui conside-ram por ora imprevisível.

Nos últimos meses vem sendoregistada uma tendência paraum alheiamente cada vez maiorentre Berlim e Washington dan-do motivo a que surjam previ-soes alarmantes a respeito dopossivel desenlace dessa situação.

A possibilidade dos EstadosUnidos invocarem sanções eco-nomicas contra o Reich e mais aperspectiva de um verdadeirorompimento das relações diplo-inaticas entre os dois paises in-sinuaram-se em resultado da de-claração feita pelo senador Wil-liam King, politico de grandeprojeção no pais, onde se diz que"o único meio de tratar com aAlemanha, caso ola continue ãsua barbara perseguição aos ju-deus, é intervir em seu desen-volvlmento econômico."

Muitos membros do Senado di-zem francamente que o Secreta-rio do Interior da União expri-miu os sentimentos unanimes dopovo dos Estados Unidos quan-do atacou virulentamente as per-seguições feitas aos judeus naAlemanha e a outros grupos ra-ciais e religiosos do Reich.

Por outro lado a declaraçãosúbita do sub-secretario de És-tado em exercício, Sr. SumnerWelles, de qúe as atividades dosnazistas são um escândalo paraos cidadãos livres dos EstadosUnidos veiu assinalar uma gran-de transformação na atitude ofi-ciai de Washington, tendo-se emvista o fato do Sr. Cordell Hullter manifestado seu pesar quan-do o prefeito de Nova York. Fio-rello La Guardiã atacou violen-tamente a pessoa de Hitler, emMarço de, 1937. . .

De entáo para cá produziram-se sucessos que só poderiam ten-der a afastar ainda mnis os Es-tados Unidos da Alemanha. Opróprio presidente Franklin D.Roosevelt criticou abertamente oanti-semitismo violento do na-zismo. chamou o embaixador dosEstados Unidos no Reich, Sr.Hugh Wilson e enviou notasenérgicas reclamando contraqualquer discriminação feita con-tra Judeus na AJsmsnha quandosejam cidadãos narte-amerlea-nos.

Assim os círculos diplomati-cos nâo se surpreenderiam se ocurso dos acontecimentos rasul-tasse em uin rompimento com-pleto nas relações entra a Ale-manha e os Estados Unidos.

Nos meios governamentais nãose faz nenhum esforço par* dl-mlnuir o agravamento tias re-laçôes entre Berlim e Washin-Eton. multo embora as autorida-des do Departamento de Estadodigam que as predlçües acercada possibilidade d.? u-i rompi-mento de relações são a,nüa pre-maturas.

O Dspartamento de E;tido Játernou bem claro .que c> Eãíx-dos Unidos não tcinarão ne-nhuma nova iniciativa a pro-posito da disputa surq^da com osrudes ataques dirigidos pelo Se-cretario do Interior, Sr. HaroldIckes contra o nazismo pelasperseguições feitas aos judeus ea outros grupos raciais e xiü-glosos.

Os InCormantes acreditamque a rejeição franca pe'.o Se-cretario de Estado Summer Wel-les do protesto alemão e a ru-blta declaração feita ao encar-1-ejac'o dos Negocias do Reich.Sr. Hans Thomscn, de que as

— UNITED PRESS, ASSOCIATED PRESS E HAVAS

A DENUNCIA DA ITÁLIASegundo observadores de Paris o acordo Mussolini-Lavai será juridicamente valido atê que a Itáliadevolva á França as ações da estrada de ferro

de Addis-AbebaA DENUNCIA NÃO MODIFICOU A ATITUDE DA FRANÇA EM

FACE DAS REIVINDICAÇÕES DE ROMA

tuação á rejeição do protestoalemão contra o discurco do Sr.Harold Ickes, pelo Sr. SummerWelles. Embora esta rejeiçãonão tenha sido calculada paracausar uma ruptura das rela-ções diplomáticas, não ha indl-cações de uma diminuição datensão reinante. Ao contrario,o governo de Washington pareceter adotado uma atitude deapoio para com os termos doSr. Harold Ickes mesmo, segun-do declarou uma alta persona-lldade, se dessa atitude devesseresultar um rompimento das re-lações entre ambos os paises.

O governo de Washington fazquestão de frizar que as íutu-ras relações hão de dependersobretudo da atitude da Alemã-nha. Esta atitude, porém', acabade ser manifestada clara e ine-quivocamente na Imprensa ilus-trada alemã, ridicularizandohoje, o Presidente. Franklin D.Roosevelt por ter sido condeco-vado com a Medalha Hebraica.

Se o Departamento de Esta-do, já nutriu alguma esperançade que as criticas do Sr. Sum-mer Welles conseguiriam umadiminuição dos ataques da im-prensa alemã contra o Presl-dente Roosevelt e os demaismembros do gabinete, ele en-controu a resposta na Imprensaalemã de hoje, que em lugar dedestaque inseriu comentáriosdizendo que não somente o Pre-sidente Roosevelt mas os demaismembros do gabinete, bem fa-ziam jús a este distintivo he-braico.

Foi esta a resposta alemã,que abre desta maneira o ca-minho ao governo do Wãshing-ton para iniciativas subsequen-tes. Nas altns rodas governa-mentais de Washington, decla-ra-se que o Presidente Rooseveltnão está disposto a ceder, tendomesmo resolvido, caso fôr neces-sarlo, pedir á Alemanha paracumprir com as cláusulas doeeu tratado de "amizade" emque são garantidos os direitose a liberdade individual de to-dos oa cidadãos norte-america-nos residentes na Alemanha.

De fato existe no momentooououissima "amizade", consi-derando-se o estado das relaçõesdiplomáticas entre as duas tír-efict cujos respectivos embaixa-dores foram chamados pelo seugoverno e que estão tão pertoquanto possivM dum estado rterompimento nfio declarado.

A tensão Germano-Amerlcanaoriginou-se em princípios de1933, quando a Alemanha deuinicio ao seu sistema de trocascomerciais que prejudicavamacordos comerciais vigentes en-tre varias nações.

A referida tensão, contudo, nãocheGOu a ter proporções sériasantrs do Março passado, quandoa Alemanha absorveu a Áustria,o que fez com que os EstadosUnidos pedissem ao governo ale-mão para assumir o compromis-so das dividas austríacas. O go-verno alemão colocou-se numterreno jurídico em que alesa-va não poder assumir o com-promlsso de saldar dividas nftocontraídas expressamente porôle mesmo.

Daí u;n diante, houve nume-rosos conflitos diplomáticos de-vido ás criticas americanas con-tra vários modos de procederalemães e mais especialmentecontra o Sr. .Hitler. Estas cri-ticas culminaram há varias se-manas, quando o PresidenteRoosevelt denunciou indignadoa perseguição dos nazistas con-tra os judeus e contra outrasminorias raciais e religiosas.

Pouco após, o Presidente Roo-sevelt ordenou o regresso do Em-balxador Sr, Wilson, para quaeste ulth.V)

" "relatasse e desseparecer". A Alemanha rotrUccu,ordenando ao- Embaixador Sr.Dieckhoff que voltasse a Berlim.

Desde então, tem havido va-rias trocas de notas relativas aosdecretos anti-semiticos .na Ale-manha, mas atá a presente data,nenhum dos protestos do gover-no des Estados Unidos mereceuuma resposta satisfatória. .

Qs matutinos e vespertino? dehoje, em Nova York, anunciama tensão germano-amerleana emgrandes cabeçalhos.

O Neio York Post, em cabeça-lho sobre sete colunas, declaraque "a rutura entre os EstadosUnidos e os nazistas cabe exclu-slvamente a Hitler" — "Roase-velt ficará firme".

O World Tclegram declara ro-bre quatro colunas : "A impren-sa nazista ataca Roosevelt en-quanto que o governo alemãoexamina o caso da rejeição doprotesto pelos Estados Unidos".

O editorial do World Tele-gram é intitulado : "A caminhoda Guerra"; e declara : "A 11-berdade da palavra é uma dasnossas heranças mais sagradas,porém, isto não quer dizer que&eja sempre oportuno falar; o si-lencio, ás vezes, pôde ser de ou-ro" e aconselha moderação nosdiscursos para não piorar umasituação Ji bastante complicada.

COMENTÁRIOS DO"ANCRIFF"

tlndo o máu humor causado en-tre os alemães, por certas ex-pressões do Sr. .Harold Ickes,Secretario do Interior dos Es-tados Unidos, cm discurso pro-nunclado recentemente em Cie-veland, o Angriff publica emsua primeira pagina, um dese-nho em que se vê o Sr. Ickesatirado sobre uma poltrona.

Abaixo, lê-se, como legenda :"Este é Mister Ickes" e comotexto, as seguintes palavras : "Aoenvez de se ocupar com a gi-gantesca corrupção e escândaloque se verifica em seu pais, o

Sue lhe compete como Secretario

o Interior, Mister Ickes pro-nuncia discursos incendiarioscontra a Alemanha nacional-socialista. Os Estados Unidos daAmerica deverão estudar o mo-do de conter homens, comoIckes."

OBSERVADORES NEUTROSNAO ACREDITAM NA IMI-

NENCIA DE UM ROMPI-MENTO

Berlim, 23 (U. P.) — Os ob-servadores nsutros não ecredi-tam na iminência de um rompi-mento diplomático entre os Es-tados Unidos e a Alemanha elembram, a propósito, os ataquesmuito mais graves desferido»durante anos contra os Sovietspela .imprensa e por psrsonall-dades oficiais alemãs, com revi-de por parte da Rússia, sem quese chegasse a um rompimentodaquela natureza. Similarmente,as relações germano-tchecas ío-ram mantidas durante a crise.

Os matutinos não aludem aoprotesto alemão contra certostrechos do discurso pronunciadopelo Sr. Harold Ickes, Secreta-rio do Interior dos Estados Uni-dos, nem á resposta do senhorSumner Welles. O Lokal Anzei-ger é o unlco ergão que faz alu-são ao Sr. Ickes, atacando-o vi-vãmente pela sua pretensa res-posta ao Hell com que foi aco-ihido pelos Jornalistas, por oca-slão da conferência concedidaaos representantes da imprensa,e declara:"Os representantes dos Jor-nais, com essa "arlequiiiada",certamente causaram satisfaçãoao Sr. Ickes, e deixaríamos o es-tupido passatempo dessa compa-nhla desmlolada sem comenta-rios, se o fato não representasseum Insulto á Alemanha. Multascoisas grotescas acontecem nosEstados Unidos, mas essa tolabrincadeira ultrapassa ainda omáu gosto que se torna comuma certos círculos. E a cena, en-tre outras coisas, mostra que oscolaboradores do PresidenteRoosevelt parecem ter autoriza-ção para sempre se mostraremindulsent.es a uma nova provo-cação, grata ao coração dos is-raelltas. O discurso pronunciadopelo Sr. Ickes em Clevelandainda não tinha sido esquecido e1á êle procurava uma oportunt-dade para, fazendo máu uso doposto que ocupa, prejudicar asrelações germano-n o r t e-amevl-canas. A quadrilha a que aludi-mos nada tem a ver com a na-cão norte-americana. Conhece-mos a imprensa israelita. Nosseus esforços para desnaturar oquadro das condições alemãs oeuropéias, maa não podemosacreditar que os Estados Unidosnão consigam compreender quetais "arleauinodns" são prepara-das de antemão".

O Brasil é o maior expor-tador dc café para a

FrançaParis, 23 (H.) — O consumo

de café na França, por proce-dencla e quantidade, de Janeiroa Novembro deste ano, foi oseguinte:

Brasil, 788.575 quintais; In-dias Inglesas, 25.091; índias Ho-landesas, 85.596. Outros paisesda África Equatorial e Oriental,6.229; Colômbia, '7.077, Repu-bllca Dominicana, 62.449; Equa-dor, 45.921; Haiti, 44.180; Nica-ragua, 23.826; Salvador, 7.975;Venezuela, 42.215; África Ocl-dental Francesa, 126.398; Ma-dagascar, 318.903; diversos141.717.

O novo Secretario doComercio dos Estados

UnidosIVas/iiiipíon, 23 (H.) — O pre-

sldente Roosevelt nomeou o Sr.Harry Hopklns secretario do Co-mercio em substituição ao Sr.Daniel Ropper, que por motivospessoas pediu demissão a 15 docorrente.

O Sr. Hopklns, atualmente aa-ministrador da "W. P. A.", as-sociação de trabalhos publicospara os desempregados, serásubstituído pelo coronel Harr-ington. O Senado deverá conflr-mar a nomeação do novo secre-tarlo do Comercio.

Tarrega foi bombardeadaBarcelona, 23 (II.) — A'a nove

horas e 45 minutos, 18 trl-moto-res nacionalistas bombardearama aldeia de Tarrega sobre a quallançaram cerca de 60 combas.Três pessoas morreram e seteficaram feridas, na maioria mu-lheres e creanças. Sete casas.foram destruidas. Ao melo diaos aviües nacionallstas lança-ram bombas de 25, 50, 100 c250 kilos sobre a aldeia de Bor-Jas Blancas. Cinco pessoas mor-reram e cinco ficaram grave-mente feridas. Cerca de cem ca-sas foram completa ou parcial-mente destruidas"Em prol da unidade da

Europa"

Berlim, 33 (H.) — *Em proída unidade da Europa" é o ti-tulo de um artigo publicado peloVoeVtischer Beobachter que mos-tra com alusões precisas aoproblema ucraniano, que a Eu-ropa como unidade continuaafastada das lutas sempre reno-vadas contra os hunos e mon-gols. O jornal observa que Já nostempos antigos o teatro dosacontecimentos era a grande viade comunicação e de migraçãoque reuniu o mar Negro ao Bal-tico pelos rios Vistula, Denle-per, Duina e Deniester, e que,pelo Caucaso, conduz ao marCáspio. O Jornal vê nesse domi-nio a primeira organização eu-ropéia creada pelos homens deraça germânica e o grande tea-tro "entre a humanidade euro-pela e a barbaria asiática".

Conseguiram tomar trêstanks

Shanghai, 23 (A. P.) — A lm-prensa Japonesa noticiou quo osguerrilheiros conseguiram tomartrês tanques c seis canhões dossoldados regulares. chineses noponto final da ferrovia dc Tao-kow.

Os JapSneses, por sus vez, aflr-mam que no mês de Dezembrosuas tropas Já conseguiram ma-tar 930 guerrilheiros nas margensdo Hlo Yangtzé. .

NAO MODIFICOU A ATITUDEDA FBANÇA

Parts, 23, (H.) — A denunciaoficial do acordo da 1933 por par-te da ltalla n&o modificou a atl-tude da França s respeito dasreivindicações italianas.

O acordo teve por fim respon-der A pretenç&o que a ltallafundava ha multo tempo sobreo pacto de Londres e o acordo deSaint Jean Maurlenne, concluídosdurante a guerra, e segundo osquais a Itália teria direito, emcaso de vitoria comum, a com-pensações coloniais sob a formade "retificações de fronteiras".A Gt& Bretanha, por seu lado,tinha concedido & ltalla algunspontos da DJubalandla. Em 193Sa França cedeu-lhs largos terrl-torlos ao sul da Ltbla, retificoua fronteira ds Somália e conce-deu-lhe uma ilhota de grandeImportância estratégica à entra-ds do golfo de Éden. Em segui-da facilitou-lhe, tanto quanto osacordos com a Ora Bretanha lhepermitam, a sua penetração eco-nomica na Etiópia. Foram Igual-mente apresentadas as bases daconvenção sobre a Tunísia, quedevia consolidar o estatuto dosItalianos no protetorado francêsaté 1915 e em certos cases atê1958.

Estas concessões dificilmenteforam admitidas pelos meios co-lonlals franceses.

Hojo a ltalla, considerando oacordo de 1935 como caduco, nüoquer voltar ao estado de fatoanterior A sua conclusão, masfazer valer as pretenções quealimentava desde o fim da guer-ra para obter vantagens aindamais consideráveis.

Julga-se em Paris n.lo só queas cessões territoriais aceitas pelaltalla em 1935 Já ultrapassam as"retificações de fronteiras" pre-vistas pelos acordos de 1915 e1917 eomo ainda que a tomadada Etiópia priva a França dasvantagens econômicas que. tinhaem virtude dos acordos tríplicesassinados anteriormente com sltalla e a Gríl Bretanha e ao3quais .a ltalla nilo renunciavaem 1935

Finalmente, o fato de só asces3ões de 1935 serem agora re-Jeltadas pela ltalla quando asque foram feitas anteriormentena DJubalandla pela Gri Breta-nha nunca foram discutidas,apesar de menos Importantesmostra qus a política estrangel-ra da ltalla é atualmente lnspl-rada por motivos longínquos quen&o s» Justificam. Nada, entre-tanto, faz prever que a Françaofereça sugestões fora do acordode Roma.

UMA NOTA DA AGENCIA Olt-CIOSA

Soma, 23, (H.) — A AgenciaSti-fanl publica a nota seguinte:"Em carta dirigida ao Embaixa-dor da França, Sr. Françols Pon-cet, no dia 17 do cwrents. o'go-rerno da ltalla declarava que nãoconsiderava mais em vigor osacordos ltalo-francescs de 7 deJaneiro de 1933.

acordo Mussollnl-Laval n&o ê 1 tre o Duce e os ministros britam-mais valido, os observadores s&o cos. O Jornal recorda a esso pro-de oplnl&o que será jurldlcameiits coslto os declarações do Sr. Bonnetvalido atê que a Itália devolva 3 de que a França nao admitiráes duas mil e quinhentas açõesda estrada de ferro de Adis Aba-bi. Foi esta a primeira provi-dencla da ltalla para fazer exl-genclas maiores, tendo a ltallarespondido com um "n&o" Ascondições mínimas da Françapara o restabelecimento de boasrelações entre os dois países.Cabe, agora, & ltalla fazer o pro-ximo gesto. A Jornalista MadameTabouis escreve: "E' o primeiroato da campanha italiana parafazer maiores exigências A Fran-ça" e declara que o Er. Hitlerenviará o Sr. Goering, ou o Sr.Ribbentrop ou o Sr. Hess, comoobservador das conversações en-tre os Srs. Mussollnl e Cham-berlain. para assegurar que oDuce nfio abra máo das exlgen-cias quanao c Sr. Chamberlalníloer «oferta de um grande em-prestlmo & ltalla.

A'FRANÇA DECLARA NAO TERHOTOIATIVA A TOMAR

Paris, 33, (H.) — A propósitoda carta enviada pelo CondeCiano ao embaixador francês emRoma Sr. Françols Foncet, a lm-prensa parisiense è unanime emdeclarar que a França nfio 'emnenhuma Iniciativa a tomar naquest&o por Isso qus nada ped-so qu-3, pelo arôrdo Laval-Musso-Uni, satisfez Inteiramente a Ita-Ha.

O Paris Sotr reproduz em gran-des caracteres a frase pronuncia-da pelo Duce em 1936 ao refe-rir-se ao acordo íranco-ltallano:"As contas foram pagas até oultimo centlmo''.

O remps salienta qüe a Fran-ça nüo tem nada a dar i Ita-Ha narn nenhuma proposta a fa-zer porquanto, de acordo com adeclaração geral que acompanhao acordo Laval-Mussòllnl; satis-fez Inteiramente o que exigiu umaUquldaçflo definitiva no concer-nente is questões em suspensoentrt, os dois pstses. Salientaque baseada nos acordos da 1935a Franc» esta certamente dispôs-ta a lnlclil conversações em tor-no das quâls Roma e de opiniãoque deve tomar a Iniciativa, eacentua quo as exigências vi-sando a Corsega, a Tunísia e aSomália poderiam aer otojeto dedebates, como declarou recente-mente, o ministro de Estrangel-ro& Bonnet.

RECEIANDO MANIFESTAÇÕESHOSTIS

Paris. 23 (H.) — As autorida-des italianas proibiram a realiza-çfto do match de Rugby que deviaser disputado cm Perplnbfio a 25do corrente entre as equipes fran-cesa e Italiana. Essa decisão íolmotivada pelo receio de manifes-tarões hostis aos Jogadores ltalla-no*s na França.

VIF.ai-

JUDICIALMENTE AINDA XV VA-LIDO O ACORDO

Ports, 33, (U. P.) — Apesarda afirmação da Itália de que o

Conferida a medalhahebraica ao presidente

RooseveltWashington; 23 (U. P.) — A

revista American Hcbrcio anun-cia que foi conferida ao Presi-dente Roosevelt a medalha he-braica para 1939, por destacadosserviços por êle prestados napromoção de melhor entendi-mento entre cristãos e judeus.

O embaixador PimentelBrandão faz visitas oficiais

em WashingtonWashington, 23, (U. P.) -

Acompanhado do adido navalComandante Raul Reis. o em-baixador do Brasil, Sr. Pimen-tel Brandão, visitou hoje o Con-tia Almirante Russel R, Wae-che, Comandante da Guarda-Costeira e o secretario da Ma-rinha, Sr. Woodring, aos quaisagradeceu oficialmente, cm no-me do seu governo, a asslsten-cia prestada para o salvamento Primeiro Ministro diz-se que os

0 HOMEM FORTEDA FRANÇA

___iDaladier foi autorizado a baixar decretos sem

consulta prévia ao Parlamento

Berlim, 23 (TJ. P.) — Refle-

do navlo-cscola AZmlrcnfe Salãanha, em S. Joáo de PortoRico. .

A recepção ao embaixador eao Comandante Reis foi a maiacordeal, tendo sido recordadosos tradicionais laços de amizadeentre os Estados Unidos e oBrasil.

O Comandante Raul Reis re-cebeu hoje, pelo correio aéreo, orelatório do engenheiro chefe abordo do Almirante Sanáanlia,comunicando a chegada a Portof Spaín, a reboque do Coman-dante Dorat, informando que otempo é bom. e declarando es-perar que o navio ercpla cheitueno Rio de Janeiro a 15 de Janeiro próximo.

Dissolvido o partidocomunista tcheco

Praga, 23 (U. P.) — O pover-no dissolveu hoje o partido co-munista e confiscou tod»s sunsuroprledades em beneficio doEstado.

Imigrantes alemães parao Chile

Wora Yorfc, 23 (A. P.) — No va-por chileno Copiaco que vai pjs-sar pelo canal em demanda doChile, seguem 150 emigrantes daAlemanha que se destinam & Bo-ltvla, Peru' e Chile. De acordocom aa leis vigentes esses lml-grantes têm os seus passaportesvisados pelos respectivos cônsules.

As manobras da esquadraamericana

TVosAinpíon, 23 (U. P.> — ODepartamento da Marinha anuncia que uma secção oermanenteda esquadra será estabelecida noAtlântico a partir de 6 de Janei-ro de 1939.

Ao que se indica, a esquadrado Atlântico tomará parte comos restantes navios da esquadraamericana nas manobras de Fe-vereiro próximo a serem realiza-dns ao largo das costas do Bra-ali.

O grosso da esquadra, esta-cionado no Pacifico ha seis anos.atravessará o canal do Panamáem Janeiro para a realizaçãodos manobras aludidas.

Parts, 23 (Por Henry C. Caísldy— CòrrcsuondenW de "The Asco-cled Press) — O Sr. Edouard Da-ladler, cuja posição á testa Hogoverno francês parecia hesitanteainda hontem, depois de tor obtl-do maioria de apenas sete votos;por ocasi&o da moção apresenta-da na Câmara dos Deputados, erahojo mais uma vez o "homem for-te" da França ao receber um novovoto de confiança pela maioriade cento e trinta e sete.

Aprovados o orçamento para 1939e a autorlz&ç&o ao governo parabaixar decretos sem consulta prò-via ao Parlamento, o Sr. D_u-dler está agora em condições deostentar ao resto do mundo esobretudo & ltalla fascis.a. quevem tirando partido dns aoaren-tes dlssensões internas da Franca;lato é, uma poderosa frente unlca.

Nos circulo3 mais chegados i.o

primeiros frutos da vitoria ds Daladler na Câmara serão a adoçãode uma atitude de firmeza dlan-te da agitação lta'lana no s::iildoda modificação do staiu quo naárea mediterrânea, partícula: men-te na Tunísia. Nesses meios diz-se mesmo qus o Sr. Daladier esacha preparado para enfrentar de-cldldamente a campanha do Ducecom uma recusa peremtorla de re-der mais do quo foi cedido porocaslio do acordo Mu&iollnl-La-vai, de 1933, se isso .or e.ilgidocomo preço tía amizade Italiana.

Ha quem diga que o Br. Da-ladler chegará mesmo a lnfor-mar o Sr. Mussolini dc que, teo chefe do governo Italiano pre-tende cancelar o ae6. Jo Ls 1U3S,a França se recusará a faze-loenquanto o Duce nâo revele a ex-tensão das suas ambições medi-torraneas e colônias, apresmiamlouma lista especifica das euas rei-vludlcações 6 França.

Com essa exposição ostensiva daestratégia de Mussoün!. o Prlniil-ro Ministro Italiano ío veria cmsituaçí-o multo desvauajoca du-rante as manobras dlp.oinatlcas.O Sr. Daladier, que oá prepara

lista, tudo fazia esperar t sua pro-xlma queda.O fato dc n&o existir nenhumcandidato suficientemente fortepara suceder a Daladier e de tn-dos os partidos terem concorda-do em que cumpria votar o orça-mento no fim do ano, trouxe-lheentretanto, um alivio. A crise, «eviesse uma crise, só surgiria porucaslfio da sessão ds Janeiro.

A nota Italiana trouxe, entre-tanto, problemas ainda mais gra-ves á baila, Implicando o apoiooficial do fascismo &a recentesmanifestações Italianas pedindo aanexação da Tunísia e da Corse-ga, bem como de outras terrasfrancesas. Nos círculos mala cbe-gados ao Qual d'Oroay era correu-te quo a nota abrangia dois pon-tos, a saber:(1) o tratado Mussolinl-Laval, de

7 de Janeiro de 1935 era conside-rado caduco que n&o fura ra-

tlficado por nenhum dos doispaíses;

(2) o governo francês deveriapropor um novo acordo de con-rormldade com o tratado de Lon-drea de 1915.

Lembra-se qus esse tratado, cujoresultado mais positivo foi a en-trada da ltalla na Grande Guer-ra, contra os Imoerlos Centraise ao lado dos aliados, estipula-va ouo "no caso da França e daGrã-Bretanha aumentarem os seusdomínios coloniais africanos ,1«expensas da Alemanha, a It.ailatoria direito s uma compensaçãoJusta.E' certo, entretanto, quo o go-verno francês em uma nota aRoma, desoachada no dia 24 dcAbril do 1930, fs zendo prets"vo paraa realização da negociações vi-sando um novo acordo g-eral,anunciara que o pacto de 19b5marcava o limite máximo dás con-cessões colonlsls da Franca. Ob-serva-** que cerros dispositivos tíopacto de 1935 ofereciam i Françaalgumas vantagens territoriais naÁfrica. Esses dispositivos retl'1-oavam aa fronteiras da África Ocl-dení-1 Francesa e da Llbya, bem

_ _.. , _,— accim como os limites entre r So-para apresentar a nota Italiana ao rcalia Francesa e a Erythréa. dcPresidente Lobrun e ao Gabinete | modo vantajoso para a ltalla •

COMENTÁRIOS DO £R.NIO GATDA

Roma, 33 (H.) — Parecendo es-quecer a origem da atual poleml-ca, a sessão da Câmara dos Depu-tados da ltalla e as manifestaçõesque se seguiram nes ruas de Ro-ma, o Sr. Vlrlgnio Qayda no Gíor-nale tfltalia escreve: "E' evlden-te que a atitude de previa Intran-slgencla do governo francês e osfuriosos movimentos belicosos daImprensa e das ruas não podemsenão alterar desfavoravelmente aatmosfera das negociações em Ro-ma e Paris e legitimar f-s novassuspeitas eobre a bôa vontade e acorreção da aç&o diplomática fran-cesa bem comesobre o espirito depaz e ds colaboração da FrançaA comunicação do governo ltalla-no ao governo francüs apresentoude maneira concreta o ponto departida do novo desenvolvimentodas relações íranco-ltallanas e doexame dos problemas qus a elasse ligam".

O articulista declara poderanunciar que a ltalla dará a co-nhecer "em tempo oportuno e cmbôa e devida forma" suaá rclvin-dlcaçôcs.

A IMPRESSA ROMANA JOSTIF1-CA A DENUNCIA

.Roma, 23 IK.) — A Imprensaprocura Justlílcar a denuncia dosacordos Lsval-Muisoltnl. acusan-do a Franca de não ter respeitadonem a letra nem o espirito dessesacordos.

A França é culpada, 32çundoos jornais Italianos, de não tsraooiado a ltalla na questão daEtiópia o dc ter aplicado as :au-ções decretadas peia Lisa das Na-çõe$.

Entretanto tudo o que a Fran-afez durante esse periodo para evi-tar a aplicarão de sanções melseficazes

"é silenciado pelos Jornaisque. ao contrario, acusara a Fran-ça da ter ildo Intransigente e somostram aí.mlrctios de que aFranca pudessa acreditar que acessão do-3 territórios e as retltl-caçõss das fronteiras africanaseram suficientes para contentar aItália.Intimidade da família Ciano, es-

nenhum atentado contra a lntejrl-dade do seu território, quaisquerque sejam as conseqüências dessarecusa.

O Echo da Paris recorda, a pro-fios

to das esperanças fundadas pe-os dirigentes de Roma na viasemdo Sr. Nevlle Chamberlaln «lordHallfax, que o próprio secretariodo Forel7n Office declarou que"enquanto não so tornarem cor-dlals as relações franco-ltallana»n&o terá sido atingido o objetivo dogentlemeris agreement.

Para o Petit Journal a tatteaItaliana tem pouca probabllldaú»de exlto depois dás recentes aflr-mações de solidariedade franco-britânica. O articulista acrescentai"E" mais duvidoso ainda que oprimeiro ministro britânico «e dei-xe Intimidar pela manobra do Er'íMussollnl. Como quer que seja »licito proclamar que o governofrancês não ira além das concessõeuestipuladas nos acordes de 193ô".

O cronista poiitico do lífaiin es-creve que a França permanece na.",su s pesições anteriores, e o Jornaladverte que nio compete á Françnapresentar pròpostcs.

Wladtmlr rl'Ormesí,on comentaem Fiffaro: "Visto aue aprai á. Ica-Ha considerar Irritas e nulas a.iconversações assinadas devemos d!-sor simplesmente aos dirigentes deRoma que consideramos absoluta-mente lnutll concluir novos acôr-dos".

Na Oeuvre o Sr. Geuevléco Ta-bouis adianta quu o £.r. Mussollnldará certamente a conhecer acfministros brltahlcos os desígnios tcgoverno de Roma. A Jornalistaacrescenta que a; rítvlndtcaçõ.ioitalianos compreenderão: a crlaçacde urna zona franca e de um pertoItaliano em Djibuti: a revisão dofestatutos do canal de Suez: o reco-nhecimento dn p-.-.-snnalldade Júri-dica da minoria lcailana da Tunl-sla. O Jornal concWie que depoisdas declarações Co Sr. QeurgesBonnet é súperfluj falar da atUu-dé do governo francês.

O naufrágio de uni car-guoiro norueguês

/ío-JO YorR, 23 (Ho — A Ra-dio Corporation America captouuni radio do navio de cargaamericano Scholae.k, anunciari-do que se encontra ao lado docargueiro norueguês Smaragau,que se afundava lentamente.

O Smaragau desloca 1181 to-neladas. Deixou o porto.de Nor-roik, na Virgínia, no dia 15 des-te mês, com destino á Escossía.

O radio acrescenta que o no-vlo americano empregará todosos esforços para salvar a trlpu-lação do cargueiro norueguês.

O comissário marítimo explicaque oS dois vapores estáo a, cer-ca de mil kilonietrcs a sudoestede Nova York.

Francês na próxima çemana, poderá tambom decidir recebe-la apenas com o silencio oficial, niodando A ltalla a satisfação de umaresposta.

Ninguém duvida seriamente dsque a nota Italiana denunciando

tratado de 1935 deixou de ln-fluir na mudança de atitude dosÊarlamentarcs

diante do Governoaladler. Durante o dia de hon-

tem tudo fazia crer que se lnl-clava um período de delicadas ne-goclaçõcs políticas e diplomáticas,cm que o Sr. Daladier empenha-ria seus esforços, contra nume-rosos obstáculos, para salvar oseu governo e proteger seu lm-perlo.A votaç&o hontem- na Câmarada moç&o de confiança por du-zentes c noventa e um contraduzentos e oitenta • quatro, com-parada á votaç&o de trezentos equinze a duzentos e quarenta eum na primeira prova por quepassou o plano autorizando o go-verno a baixar decretos, em 10de Dezembro corrente, viera de-monstrar afastamento dos depu-tados que a principio saudaramcOm alegria o advento do Gover-no Daladier. A menos que o Che-te ds Gabinete lograsse sustar esirtmovimento, conquistando um aoll-do epoio especialmente ds ícu

uroDrio partido, o radlcal-socla-

s:*.o considerados nos círculos franesses como tsndo cumprido per-feltamente o tratado de 1915.

Com a recusa da França em Iralóm cm suas concess&es e a rc-cusa da ltalla em aceitar o que aFrança lhe proDõe, pode-se dizerque A situação òra existente entreParis e Roma ê de um absolutolmnasse.

Entrcmentes a ooslçüo do Se-nhor Daladier. que parecia aba-lr.da hontsm, fortalsccu-ss ds su-blto eom as novas e Inesperadasvitorias parlamentares de seu go-verno. A mesma Câmara que qua-sl o derrubou nas votações dehontem. aprovou finalmente o seuorçamento ordinário para 1939 poruma maioria verdadeiramente es-magadora. O apoio dado ao or-?amento

proposto, de 63.138.403,780ranços (aproximadamente qua-renta milhões de contos de rêls).

Inclusive os decretos financeirosdo governo, pela contagem de tre-aentos e sessenta e sela contra du-zontos e vinte e nove votos foi aterceira consagração do Sr. Dala-dler desde hontem pela manhã,quando venceu por uma mar-

cem de aoenas sete votos. Na ti-gunda votaç&o sua maioria Ji ti-nha subido a uma poslç&o rela-tlvamcnte firme, com uma dlfe-rença de clncoenta e sete votosem favor do Gov»fT»**

IVofo Vorft, 23 (H.) — A Ra-dio Corporation informa que ocargueiro norte-americano Cho-dock salvou vinte pessoas entreas quais duas mulheres do car-gueiro norueguês Smaragd, quesubmergia lentamente a 600 mi-lhas a sudeste de Nova Yrok. Omar enraivecido dificultou gran-demente a salvação dos naufra-gcs. O cargueiro norueguês ru-mava para a Escossía.Prevista uma luta contratodos os estados totalita-

riostVa.ift.in.oton. 23. |». Pi. — O

senador J. Hamilton Lewia, r«-presents.3te do Illinois, que aea-,ba de voltar da Europa declarouhoj9 eian os Es':a:los Unidos, mui-to em loreve terão que haver-se jcom uma coalisAo du. Àlerrtànhá,;ltalla. Janáo e Rursla a não s;rque procure eliminar as dlvífgen.-'cia3 por melo de coníerenolas econcillacÍRa.

O Er. Lewis adiantou qu-i orns*quatro ditadura.? sstão decididasa controlar roao o comer=lo .-.nEuropa Central .1 di todf. a í.siacontra os Estados Unidos.

As condições impostas ps'oJapão para reajustar rela-

ções com a RússiaTorruio. 53 (H.l — A Agencia

Dor.iél anuncia que a ImprensaJaponesa aplaudiu a declaraçãoCo primeiro ministro, relativa íscondições de r?a..ustamento &ztsrslaçõss siho-Jáponesas'. O Hcàlii-Shimbun manifesta a opinião deoue cs mal entendido» e os temo-res que e::lstem r.o estrangeiroquanto ôs verdadeiras intençõesdo Japão, possam ser agora escia-recídos.

O Nichi-Níchi Shimbun acredita,que A vista da Importância cie»forças militares japonesas naChina, a declaração do príncipemagnaillnil-Koncye. demonstra

O Telégrafo Jorna! ';Uo ^oza da I dade do Japão, em rclaçio aque-ln Umidade da família Ciano, es- le pais. O referido Jornal acras-creve a propósito: "A França pán- c;nta oue a declaração do primei-sou que contentaria para sempre ! ro ministro fnrã compreender aoa ltalla com a cessão de alguns ! povo chinês quais são na realidadekliometros de deserto. Esquecia- j os propósitos nlponicos e ao mes-re oue o pacto de eete de Janeiro I tr.o tempo será um golpe de mlse-devia dar & ltalla uma competi- I rlcordla nas tntrlças das noten-sação: m&Os livres « apelo da ' cias ocidentais qúe tinham aFrança na Etiópia. Enfim a ltalla i preocupação de ssparar os'doisentrou em Addls Ababà apezar daatitude da França. Tal é a ver-dade. Assim é que caducam ospactos por culpa exclusiva daFrança auí não respeitou nem aletra nem o espirito dós acoôrdos"

"A FRANÇA E' SEMPRE ATRANÇA"

Nice. 23 (H.) — "A França ê um

palies.FRACASSARAM AS fTSGOOIA-

ÇQZS SOSRE A PESCAJlíoscou, 23 (A. P.) — Infor-

mantes Japoneses dizem que esnegociações entre a Rússia •. o Ja-pão a respeito da quest&o da pes-ca nos mares do Extremo Orientefracassaram outra vez. depois deuma conferência de duas horas*••«*-• -"- \--- irt~* J»( Ulll» LUlUGilui.ia uc uuao j*wauw

Império de cento e dez mlllioss de cutre 0 embaixador Shlgenorl Togafranceses e todos os seus flihos e 0 Sr Lltvlnoff. comissário dodsfender&o contra os qus parecem povo pilra os Negócios Exterioresesquecer que a Frsnça ê sempre r 0 R„t;(„(França do Mame e de Verdun". jo convênio entre os dois

pais?.i permitia aos Japonesesdeclarou o Raltfa DJodloull »o»iCMrccrem a pesca nas águas ter-Lakdar, representante de uma da* ¦—maiores famílias argelinas e um doschefes mais respeitados do mundomusulmano da África do Norte, emcomovente alocuç&o que pronun-ciou depois de uma revista mlll-tar.

ORallfa acrescentou: "Se a guer-ra tivesse estalado, todos os musul-menos da África do Norte teriamrespondido ao ssu apelo. Eu mes-mo, com meus filhos e meus netoscombati era 1925 pela França amea-cada em Marrocos."Fazemo3 o Juramento solene deviver e morrer pela honra e a gloriada França".

COMENTÁRIOS DA IMPR~TEAPARISIENSE

rltorlais stberlanas e termina «mbreve, tendo os leoderí Japonesesa intenção do enviar navios deguerra para garantir os seus dl-reltes.

O maior orçamento dahistoria do México

Mexleo. 33 (AP.) — O Coivgres-so está trabalhando no estudo domaior orçamento da historia doMexleo: 445 milhões de pesos, o.--çamento que o presidente Carde-nas acha necessário para atenderaos reclamos do bem estar dopovo mexicano. Ainda n&o foramrevelados os detalhes do orçamen-to. A comlss&o de orçamento da

„ . , Câmara Incluiu 10 milhões de pe-Paris, 23 (H.l —Todos os Jornais: BOJ par8 ir.dCnlsar os proprleía-comentam longamente a denuncia i .,<,_ que tiveram sua» terras coa-pela ltalla dos acordos de Roma dc j fiscadas dentro do acordo eom os1839

O Petit Parisien escreve qus ogoverno Italiano pretende sem du-vida formular sugestões que devemconstituir um dos objetivos prlnci-«»*- Amm -««varaacftw dc Fnm* í»n-

Estados Unidos. Em 1938 o orça-mento foi de 431 milhões de pe-sos.

(Continua na pag. 17)

^.iiyii^^y-siyy^xyyhf- ís^v-*..-:-.-- h-yy ¦ -' ^ -.im:.::.:.- :::.-,r.i..i ,- t-2se>clLy».- - . ¦-. . ;,í.i«iKi:

• 11 ¦¦ JO --~.-Ltr.~r_ _.-"Ú*_f__WÊÊ_M___WRlE DEZEMBRO DE 1938¦-m ¦¦¦,*• ' ¦ '¦'•*¦¦¦ •., ,-¦

11 —

NA POLICIA E NAS RUAS0 INTERESSE COLETIVO

ACIMA DO PRIVADOO juix Ribas Carneiro, aplicando o decreto-lein. 893, indefere um pedido do titular do "domi-

nio útil" da "Fazenda do Limão", para a reinte-gração de posse

O Dr. Ribas Carneiro, Juiz da_» Vara dos Feitos da FazendaPublica, proferiu o seguinte des-pacho: . ¦ ,"Õasstano Caxias aos Santos,alegando ser titular do dominiouttt de grandes tratos de terraque .compõem, sob varias deno-mlhocões, a chamada "Fazendado "Limão" por êle de ha multopossuída e onde aplica sua atl-vidade de agricultor, vem a estoJuízo, invocando os arts. 499,508 e 608 do Código Civil, re-querer lhe seja concedido inan-liado de reintep. afio de posseapontando a tinido Federal —que.«obre as mesmas terras temo domínio direto — como auto-rá de um esbulho. Consisto o ale-¦rado esbulho no fato de haver¦.'< ünlâo Federal, por Intermédio_a. Companhia Brasileira deConstruções, feito Invadir ditasterras derrlbando cercas cxlsten-tes,, levantando barracões destina-aos a operários, agindo no sén-tido tíe executar obras para aconstrução do "Núcleo Colonialde Santa Cruz".

Junta o requerente uma carta(fls. 17). que recebeu do Sr. Ml-nlstro da Agricultura — Ur.Fernando Costa — pela qual esteSecretario de Estado o notificaraem S do corrente a afastar ogado encontrado nos terrenos da"Fazenda Nacional ae Santa Cruz"até o dia 5, quando se iniciariao serviço da retirada de cercasvelhas de modo a se proceder otrabalho do construção da "Es-cola Nacional de Agronomia".

. Feita a Justificação do pedidoçm segredo de Justiça, 03 autosÍoram preparados, vindo-me conelusos para decidir.

Quaiu-js .-? i...v.;,u_t_ compe-netrados do ambiente Jurídicocriado no século XX, depois dagrande guerra, sabem que o dl-reito moderno obedece a dlre-triz da socialização, amoldando-seao principio da relatividade, tia-vendo se ampliado e se fortale-cldo de modo considerável o Es-tado de maneira a exercer arunçSo de órgão tutelar da socte-dade, colocados os interesses co-letivos em uma categoria muitoacima d_ dos Interesses priva-dos. Ao Individualismo exaltadodo século XIX, século romântica-mente liberal, em virtude das ex-tensas e profundas modificaçõestrazidas pela grande guerra, se su-cedeu uma concepção Jurídicadiferente que a admirável capa-cidade de Genp prevlra em 1900.

Ó direito de propriedade priva-da, necessária e logicamente, te-ria de se. submeter, como eesubmeteu, a um novo conceito,perdendo aquele característico deexclusivista*., aquela naturezaquasi sagrada que o lndlvldua-Usmo da passada centúria lheatribuíra* passando a sar encit-raao sob um critério de relatl-vldadc vlnculando-se o direitode propriedade ao dever de usa-Ia de acordo coto. o Interesse so-ciai, p&sto este sob a égide doEstado.

Vlticenzo Micelll a respeito es-creveu uma bela pagina trans-crlta- no livro de Filadelfo ãc Aze-uedo "Da destinação do imóvel"e, sobre a mesma tese, Boiinecasc,na.obra "Science du Drolt et

• Bomantisme", recorda a confe-reiicla de Duquit em 19M na Fn-

,cnldade de Direito da Unlversl-d. *5 de Buenos Aires.

¦ O Estado moderno, dotado dorfoder de. Iniciativa para a solu-Silo dos problemas sociais, nüo

de 28 de Novembro p. passadoregulando o aproveitamento agrl-cola da Fazonda Nacional deEsanta Cruz e outros imóveis daUnlilo visando Justamente em-prestar á zona onde se acha aFazenda do Limito sua destina-,ção social. Vasado • em termosconformes aos . princípios moder-nos de direito e perfeitamenteem harmonia còm o regimeconstitucional vlgonto, o Decre-to-lel 893 vale como especificoao mal ha tanto denunciado peloaquo têm tido oportunidade deestudar o problema. O art. 18 docitado Decreto-lei está concebidocm termos muito expresstvos im-pedindo seja tomada qualquermedida judicial perturbadora daação por parte da Unido Federalquanto ds terras compreendidasna Fazenda Nacional de SantaCruz e na Baixada Fluminense.

Acha-se, portanto, a Unido ha-bllltada legalmente a procederpelo modo de que se queixa orequerente, defendendo a Unlfioo Interesse social que dc ha mui-to vinha reclamando uma ener-g!ca providencia. •',

Isto posto, hei por bem Inde-ferir, como indefiro, o pedidopossessorlo: Remeta-se a S. Ex.o Sr. Ministro da Agriculturacopia da presente declsiio.

R. I. P. — D. Federal, 23 deDezembro de 1938. (ass.) Dr. Ed-gar Ribas Carneiro.

SUICIDOU-SE NUMBAR, NA LAPA

A VITIMA, UM ESTUDANTE, TO-MOU ORANDE QUANTIDADS

DE FORMICIDA

No interior do bar da AvenidaMem do Sá, n. 17, próximo aoLargo da Lapa, um estudante demedicina, pós termo A vida, ln-gerindo forte dose de formicida.

A' hora em que escrevíamos es-ta noticia, as autoridades do 6°.distrito, Inteirados do coso, da-vam providencias para a idaàquele bar de peritos do Gabinetede Pesqulzas Scientificas, para onecessário exame.

Por esse motivo, ndo nos foipossível apurar a Identidade dosuicida,

Uma ambulância da Asslstcn-cia, solicitada, chegara até ao es-tabeleclmento, mas JA encontrousem vida o estudante em questfio.

O AUTO DE CARGAVIROU

TRES CRIANÇAS FERIDAS NODESASTRE DA AVENIDA

SUBURBANAO auto de carga n. 9.633, hon-

tem, quando fazia uma mudançana Avenida Suburbana, em íren-te ao n. 2.774, sofreu um aclden-te, virando.

Viajavam, no momento,' noveiculo, os meninos Clrllo, de 13anos ,fllho de Clrllo SA, residenteá rua Bequl n. 3; Ivo, de 12 anosfilho de Laurentlno Costa, mo-rador na mesma residência, eValter, de 12 anos, filho de JoséRibeiro, domiciliado A rua LulaVargas n. 46. *

Todos três, em conseqüência,sofreram contusões e escoriaçõesgeneralisadas, sendo socorridospelo Posto de Assistência doMeyer.

A policia do 23° distrito tomouconhecimento do fato.

TENHA JUIZOGrande Crime

Casar DoenteGrande numero de homens ca-

sados que cm solteiros adquiriramdoenças secretas, ficaram com elascrônicas, eis a rnzfto porque milha-res de senhoras sofrem sem saber oque atribuir a causa destes casos.Para recuperar a saúde bastam .1vidros deELIXÍR91C

ELIXIR 914-Com o seu uso nota-se em poucos dias*.1.» — o sangue limpo de impurezas e bem estar geral.2,o — Desaparecimento de manifestações cutâneas de ori-

gem slfllltlca.3.» — Desaparecimento completo do REUMATISMO, doreu

dos ossos e dores de cabeça.4.° — Desaparecimento das manifestações slflllticas e de

todos os Incômodos de fundo slfllltlco.5.» — O aparelho gastro-intestlnal perfeito, pois o ELIX1K .

914 nílo ataca o estômago e nfio contem iodureto.E* um üepuratlvo que tem atestados d09 Hospitais, espe-

cialistas dus olhos e da dispcpsla slfllltlca.VIDRO GRANDE: JA' SE ENCONTRA A' VENDA CONTEN-

DO O DOBRO DO LIQUIDO E CUSTANDO MENOS 20 °|° QUES VIDROS PEQUENOS. (C 75623

EXPLOSÃO NUMAUSINA DA LIGHT

TRÊS OPERÁRIOS GRAVE-MENTE QUEIMADOS

O operário Antônio Gomes; de25 anos, solteiro, de residênciaignorada, trabalhava, hontem, átarde, na usina de eletricidadeda Light, á rua Santa Luzia,

te *e conserva negligente no usara coisa conforme sua destlnaçfionatural, privando a coletividadede vantagens esperadas, ao quea doutrina francesa designa por"òmlsslon fautlve". Cabe ao Es-tado, acautelando os Interessescoletivos, agir eficientemente nosentido da propriedade dasempe-nhar a função social de elemen-to decisivo na economia pu-blica.¦A Instituição do Estado Novo¦no Brasil com o ato de 10 deNovembro de 1937 velu nos lançardentro na corrente moderna naopercebida por completo pelosconstituintes de 1934, como se vê,por exemplo, no «rt. 122 n. 14 etio art. 135 da (..instituição Fe-deral.

Se o que anima consignei seaplica ao direito de propriedadeprivada, tomwndo-se essa expres-sSo no seu comple.to significado,o de domínio pleno, com maio-rla>.de raz6ss so aplicará ao do-mfnto limitado, o do sen.torloliífl © ainda de modo mala elo-quente na hipótese em causa,TMislderando-se que as terras dachamada "Fazenda do Llmüo" ss•chàm sob o domínio direto da''nião, ou «»Ja. do Estado, o quo" '«termina a favor deste mais

centuada autoridade de inter-?.vènçfio para defender o interesseoletlvo, duramente atingido pelai-?stdla dos forelroa.

Na verdade:Quem «travessa a zona lndl-

enda no patltorlo, tendo senti-mento de brasileiro, este se cons-t.ronge aí vêr que, a dois passos- pôde-se dizer — da cidade' apelidado "maravilhosa". , torras1 do dominio direto da União sesucedem a perder de vista ofere-cendo aspecto desolador pela ln-curta dos foretros; em vez de ter-renas ricos .em pomares, emhortas, em campos, de criaçãocapazes de atender aos mercadostm frutas, legumes, aves, leite,ovos. o olhar se choca sobre umcasario em ruínas em melo devastas extensões de pasto po-br»,, escassamente arborlsado emanadas de esquálida figura, fa-cli presa do "berne". Uma zonafadada a magnífica opulenciaajrlcola se converteu em umaárea,que denuncia abandono.

Ao Juiz Incumbe o dever desalientar essas circunstancias equem folhear mesmo estes autosverá nas próprias fotografias ofe-rectdás polo requerente a provado quo acima descrevi.

Os forelros, prevalecendo-ae' desse anacrônico Instituto de ex-travaganto sabor feudal queí ê a enflteuse, por pagarem ostõre* A Unláo — a senhoria dl-¦ reta — deixam as glebas sem as•srrotear devidamente, descuidam-Ao-t* do gado. guardando um-strelto prlmltlvlsmo, emlborai as necessidades publicas re-clamem uma série de providen-elas no sentido de dar As terrassua natural destinação econômica.

A rurallzac&o dessa magnífica«pn» das vizinhanças do DistritoFederal e no próprio Distritonao poderia passar despercebidaA política de realizações que oEstado Novo velu Instituir.. O interesse social havia d* seratçadldo provocando do governo.federal uma solução Justa eenérgica, tomando a Unlio a ne-cessaria Iniciativa no tocante isSS!* em. que tem o dominio,direto, terras pingues, ora emcondições de inutilidade socialpela Incúria doa titulares do do-mtnto útil.

O'governo federal nercebeu-se__, . f de "?lr* guardando os.princípios modernos de direito,.entre os quais o da racionalizaçãoao poder.

pode ficar "indiferente

diante do • quando foi vitima de grave acilndlvlduo-proprletarlo quando cs- dente.

Ao ligar uma chave elétricade 6.000 volts, o oleo com quelubrlílcava as peças do quadro dausina se inflamou, originando-se grande explosão, seguida dechamas, que foram atingir asvestes daquele modesto trabalha-dor.

Com ãs vestes' incendiadas;Antônio Gomes gritou por so-corro, acudindo-o os seus colegasDomingos da Cruz, de 43 anos,casado, morador á rua ÂngeloBittencourt n. 16, e AdelinoVaz, de 55 anos, solteiro, residen-te á rua Isolina n. 92, os quais, de-pois de desligarem a chave ele-trlca, trataram de abafar as cha-mas que envolviam o infeliz ope-rarlo *

Este sofreu queimaduras dt3o grau no tórax e os seus alu-didos colegas queimaduras de 2ograu nas mãos, braços e em ou-trás partes do corpo.

Foram todos tres levados parao Posto Central de Assistência eapôs os primeiros socorros, re-movidos para o Hospital Centralde Acidentados.

Mais tarde, nova explosão severificou naquela usina, destavez, porém, sem vitimas.

O comissário Macieira, de ser*viço na delegacia do 5° distrito,registrou o fato

Atropelada nas proxi-midades da residência

A jovem Elza Maria, de 19anos, moradora á rua das La-ranjeiras n. 70, casa I, foi atro-pelada, hontem, à tarde, por umautomóvel, em frente á avenidaem que mora.

Tendo sofrido íorte contusãona região parietal esquerda, foia pobre moça socorrida pela As-sistencia, depois do que voltoupara sua casa._

OUTRA VITIMA DEAUTOMÓVEL

UM OPERÁRIO GRAVEMENTEFERIDO

Na rua Senador Eusebio, pro-ximo a Praça da Republica, foicolhido por um automóvel, hon-tem, á tarde, o operário AntônioSilva, de residência ignorada, oqual sofreu, além de contusões eescoriações generalizadas, fratu-ra do crânio.

Levado ao Posto Central deAssistência, teve o lnfortunadooperário os necessarols curativos,depois do que foi internado, emestado grave, no Hospital dePronto Socorro.

GRAVEMENTEFERIDO POR UM AU-

TOMO VELA VITIMA PBKTUiNCre AO RK-

OIMENTO DS FUZILEIROS

Velu,

No cruzamento dns ruas SSoFrancisco 3íav!er e Oito de Da-zembro. foi colhido por um au-tomovcl. hontem. A noite, o fu**!-lelro naval Argolato da Silva, quesofreu fratura fctpost.. do crânio.além ds contusões e escoriaçõesgeneralissdas.

Socorrido pela Assistência. foio Infeliz militar Internado, em

_. seguida, no Hcspital Central aaentio, o Decreto-lei aaa. Marinha, em estado Bravíssimo.

Fez da. granada umornamento da sala dè

visitas•E O PROJÉTIL EXPLODIU.

FAZENDO UMA VITIMA

Ha tempos, o Sr. HomeroCardoso, residente â rua AraujoLima n. ,203, no Andaraí, en-controu, em um terreno baldio,duas granadas de guerra. Le-vòu-as para sua casa. e colo-cou-as, como ornamento, na salade visitas.

Hontem. o estudante Afonso,de 16 anos, filho do Sr. Ho-mero, que, como este, ignoravaestivessem as granadas carre-gadas, pôs-se a brincar com umdos projetis. Em dado momen-to, ao bater com o perigoso en-genho de guerra em um movei,verificou-se uma explosão, quecausou grande alarme. Passa-dos os momentos de confusão,as pessoas da casa, procurandoscientificar-se do que ocorrera,encontraram Afonso estendidoao solo, com uma perna fratu-rada e a outra bastante quei-mada.

A vitima, depois de medicadano Posto Central de Asslsten-cia, foi internada no Hospitalde Pronto Socorro.

Compareceu ao local o comis-sario Braga Melo, do 18° dlstri-to, que apreendeu a granadaainda intacta e fragmentos daque explodira, detendo, paraprestar declarações no inqueri-to instaurado a respeito, o donoda casa.

Ao que verificaram os técni-cos da policia, a explosão nãofoi de mais lamentáveis conse-quencias devido a sua carga jãestar muito velha.

MEDICADOS NAASSISTÊNCIA, EM NI-

TERÓINo Posto do Pronto Socorro de

Niterói, íoram medicadas hontomas seguintes pessoas:Kcleslo, pardo, de 12 anos deIdade, filho do Pedro da Silva, re-sidente A rua José Leonardo n. 63,com ferida contuaa no terço su-perlor da coxa direita, produzidapor dentada de cão;José Carlos Alvlm, brasileiro,solteiro, sapatatelro, de 28 anos deIdade, morador A rua TenenteJardim sem numero, com feridacontusa no terço medlo da coxa es-querda, produzida por golpe de fa-ca; José Azevedo Soares, branco,casado, comerclarío, de 30 anos deIdade, residente á rua Silva Jar-dlm n. 61, com duas feridas con-tusas no repto nasal, em conse-quencla de um acidente num auto-caminhão;Lucla, branca, de 10 anos deIdade, filha de Manuel Pereira, re-sidente A rua José Clemente n. 20,com entorce da artltulaçao tlblo-tarslca, em conseqüência de qué-da.

DELEGACIA AUXI-LIAR DE DIA

Das 12 horas de hoje. As 12horas de amanhã, está de ser-viço na Chefatura de Policia, alf Delegacia Auxiliar.

FOI COLHIDO PELOBONDE

No cruzamento das ruas deSantana com Frei Canssa, foi,hontem. colhido por um bonde,o operário Antônio Barbosa, de42 anos. cn .ado e domiciliado árui Vista Alegre n.° 44.

. O infeliz teve o p? esquerdoesmagado, sendo medicado pela

I Aíslstencia e, em seguida. íntrr-nado no Hospital de Pronto So-

I corro.

ISTO NEM SEDISCUTEi.•*••

li 1^0 \ if*xj_c_L __* % aí

n^__i__><___K ^cíáalfljf.

Sílva Comes&VENKCHAPEQSKMLKA91 ANDRADAS-31

(O 76032

UMA OPERARIAATROPELADA

No bairro de Vaz Lobo, hon-tem, foi atropelado por um au-to, a operaria Maria da Silva,moradora á rua Turl-Assu' nu-mero 40.

A vitima, que sofreu contu-soes generalizadas, foi socorri-da pela Assistência.

O motorista fugiu. » mmtmm —

CIÚME QUE ENEGRECE A VIDA...Iraol Alves 6 ciumenta. Por

Isso, discute com o sou ninun-to, o soldado Hamilton de tal,do 1.° Grupo de Artllheria deMontanha.

Pela madrugada de hontem,após uma dessas dlsoussões, emquo o militar a ameaçou deabandono, Iraci. cm sua residen-cia, a rua das Chitas n. 48, emBan»u', ateou fogo às vestes,após embebe-las em álcool.

A infeliz mulher, que tem ape-nos 17 anos, foi, horrivelmentequeimada, internada no HospitalCarlos Chagas

Formiguinhas caseirasSó desaparecem oom o uso do

unlco produto liquido que atraee extermina as formlgulnlias ca-seiras e toda espécie de baratas,"BARAFORMIGA 31"

Encontra-se nas boas farinadase drogarias. (C 50453

ATROPELADO PORUM ÔNIBUS DA

LIGHTE' GRAVE O ESTADO DA

VITIMAFoi atropelado por um auto-

ônibus da Light, hontem, & noite,na rua Jardim Botânico, o ope-rarlo Manuel Zeferlno de Faria,do S0 anos, viúvo, residente A ruavlscondo de Niterói, s|n, no mor-ro da Mangueira.

Sofreu a vitima fratura expôs-ta da perna e do joelho esquer-do, sendo levado para o HospitalMiguel Couto, onde ficou Interna-do.

E' grave o aeu estado.

IMPRENSADO PORUM ÔNIBUS

O lavador de autos, ManuelSerafim, residente á rua Pauli-no Fernandes, n. 48, hontem,pela manhã, quando viajava noestrlbo do bondo Jardim Leblon,na rua Jardim Botânico, foi lm-prensado por um ônibus da Via-ção Excelsior, sofrendo fraturasubeutanea da claficula es-querda.

A vitima foi pensada peloHospital Miguel Couto.

PELOS SUBÚRBIOS¦___¦_________-_-__-_-_-_---_¦»¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦»Inauguradas as duas auto-motrises da Leopol-dina — Os moradores de Rocha Miranda, Coe-lho Neto e Colégio sob ameaça de perderem oserviço de ônibus — Pelo progresso de Bento

Ribeiro ;

Inaugurou-se Sábado, o novaserviço de auto-motrizes para otrecho da Leopoldlna de Barãode Mauá-Raiz da Serra.

Comemorando o acontecimen-to os moradores Cas localidadesbeneficiadas com o novo siste-ma prepararam recepção festivaá comitiva que se fazia trans-portar na nova composição-au-to-motriz e um carro comum deIa. classe a ela ligado.

Em Rosário, Aturas e Entron-camento onde parou a compo-sição motorizada, houve por par-to dos moradores demonstra-ções de alegria.

Em Rosário, ao champagnefalou o Dr. Lúcio Gonçalves,que recordou o passado de gran-deza que toda aquela zona aotempo do império desfrutava.Lembrou sua importância comozona produtora de onde salapara o mercado do Rio Grandedo Sul produtos daquelas ter-ras.

Falando sobre o novo serviço,ressaltou ainda, a diminuiçãodos preços da passagem, numamedia de 50 °|°.

Finalizando seu discurso o Sr.Lúcio Gonçalves ergueu sua taçapela volta da antiga grandezadaquela zona.

; A Estrada Conselheiro Gal-vão é a chave dos subúrbiosmarginais á linha auxiliar. Porali o transito de veiculos é dosmaiores das nossas rodovias su-burbanas.

A Estrada Conselheiro Galv&ofoi aberta ha quasi 20 anos, be-neílclo que constituiu o crescen-te desenvolvimento de todaaquela zona.

Com as obras da Estrada Con-selheiro Galvão, localidades mor-tas tiveram vida nova, como

sejam Tury-Assú, Rocha Mi-randa, Coelho Neto, Colégio aoutras.

Turi-Assú, entfto, tomou a leo-derança daquela região. O seucoreto artístico, armado no Car-naval, provocava a visita de mi-lhares de curiosos, que se tor-naram conhecedores do lugar.Centenas desses turistas afei-çoaram-se ao lugar, onde se es-tabeleceram.

Em vinte anos as localidadesem apreço tiveram um desen-volvimento vertiginoso. Sua po-pulação cresceu numa media de80 °|°.

Linhas de ônibus foram crea-das cortando a Estrada no sen-tido de Rocha Miranda — Coe-lho Neto — Colégio, todas ori-ginarias de Madurelra, pontoInicial.

Pois bem. Essa Estrada hojeem dia, devido ao abandono aque foi relegada, constitue umtormento para os motoristas ecausando incômodos para ospassageiros dos ônibus e a rui-na das empresas que exploram .serviço.

Ha até a ameaça da suspen-são do trafego de ônibus, da-dos os prejuizo da empresa, poisnão existe na Estrada Conse-lheiro Galvão um trecho sequeraproveitável.

O calçamento da Estrada Con-selheiro Galvão é uma velhapromessa das administraçõesanteriores.

Em 1932 houve até começodessas obras. A Prefeitura feza colocação dos meios fios, ser-viço que com tristeza dos mora-dores, foi interrompido.

E' preciso que não se redu-zam verbas para as obras dojsubúrbios em favor de zonasprivilegiadas, zonas que tudopossuem. Cortem delas o super-fluo e dotem os subúrbios dosbenefícios Indispensáveis.

Bento Ribeiro, o subúrbio daCentral que tanto se tem desen-

volvido com o aumento de suapopulação e, consequentemente,com o crescimento de novasconstruções, não conseguia, en-tretanto, ver suas ruas melho-radas e nem tão pouco tinhaesperanças de que algo se fi-zesse em seu beneficio, de for-ma a conseguir embelezar-se.

Ultimamente, entretanto, gra-ças á bôa vontade e diligenciasdos dignos Engenheiros dos dis-tritos de Viaçfto da Prefeitura,em que Bento Ribeiro se divi-de, Dr. Pais e Dr. Lauro Braga,Bento Ribeiro conseguiu ver,neste fim de ano, varias de suasruas melhoradas, saneadas elimpas. Assim é que coadjuva-do, pelos proprietários respecti-vos, o Dr. Pais com a operosida-de e bôa vontade de engenheirotrabalhador e funcionário reto,nivelou, aterrou, fez sargetaa,colocando manilhas para escoa-mento das águas e meios fios,nas ruas Divisória, Orquídea,Antimio, Paracurú, etc, dandodessa forma um aspecto atra-ente de embelezamento ãs ruasque até então constltuiam umpadrão de vergonha para quemnelas habitasse e para a ad-ministração municipal.

Não ha mais aquele máu chei-ro, que com a canicula própriado verão fazia com que ninguémsuportasse as exalações emana-das de tanta imundicie.

E' de Justiça realçar o esfor-ço dos operários da turma detrabalho do Dr. Pais e em espe-ciai, dos mestres Vlegas e Fran-cisco, sempre incansáveis emcumprir suas ordens e pron-tos a fazer com acerto e dedl-cação todos os serviços necessa-ries para tais melhoraments.

De parte do Dr. Lauro Bragatambem jã se vêm hoje, ruas co-mo Teresa dos Santos, CarollnaMachado, Liberata Santos, e ou-trás que eram verdadeiros depo-sitos de llxd, completamente as-seladas e embelezadas, correndoparelhas com suas semelhantesdo outro distrito visinho.

Assim como se reclamava,como acontecia antes, é justoreconhecer hoje, os serviços quevêem prestando o Dr. Pais e oDr. Lauro á população de Ben-to Ribeiro, recomendando-se àalta administração municipalpelo zelo e dedicação nas fun-ções de seus cargos.

E. de F.C. do BrasilUM HOMEM ATIROU-SE A'FRENTE DO RP-2, EM MEN-DES — CHOQUE DE LOCO-MOTIVAS — DOIS OUTROSPEQUENOS ACIDENTES — ARENDA INDUSTRIAL — RE-QUERIMENTOS DESPACHA-DOS PELO DR. VALDEMAR

LUZ

A Administração da Centraldo Brasil ta ve comunicação deque um individuo, preto, de 50unos, presumíveis, que estavapreso por policiais, na Estaçãode Mendes, á possagen doRP-2, atirou-se ã linha, sendocolhido pelas rodas da loconio-tiva, que lhe deceparam a pernae o braço esquerdos. Levado r.ohospital da localidade, foj a vi-tima socorrida. e ali internada,em estado gravíssimo.Em Sabará, quando mano-bravam, chocaram-se as loco-motivas 1.203 e 1.192, conduzi-das, respectivamente, pelos ma-quinistas José Claudionor e Re-gino Pires de Oliveira, ficando

I a primeira com grandes avarias.A locomotiva 1.192 tambem so-freu avarias, mas de pequenamonta. Dirigia a manobra oguarda Orlando Cirilo, a quem,segundo parece apurado, cabe aresponsabilidade do acidente.

A locomotiva n. 1.200, ma-nobrondo -no pateo da Estação

MONUMENTAL BAILEA CIA. ÁUREA festejando antecipadamentea venda dos

2 MIL CONTOS1.000 contos de S. Pauto e 1.000 contos

de Mines dos soK-eios a se realizarem em31 DO CORRENTE

Fará irradiar hoje cs 22 horas pe!aP P_ A — 3(Radio Clube do Brasil)

Um bciíe dsdicado ao novn <3o Brn*il(C 76026

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GMlHE/tiezesGanhe... adquirindo o seu bilhete deNatal, na Esquina da Sorte, a "Esquina"

que não falha......e ganhe, recebendo graciosamente umdos interessantíssimos brindes que aEsquina da Sorte está distribuindo e quepela sua utilidade e valor são indiscuti-velment* os mais disputados da cidade.

HOJEGrande sorteio de Natal da Loteria Federal

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2.» Prêmio 1.000 contos

e mais 4.428 prêmios, tudo num total do

Rs. 4.496:000$000

jf

cnsn GuimnRiESOuvidor, Esq. 1.° de Março

n ESQUinn nia surte(C 76039

ue Aguiar Moreira, descarrilou,lraturando as linhas, numagrande extensão. Foram toma-das as devidas providencias pa-ra o encarrilamento da locomo-tiva e reparo das linhas.

Na Estação de Morro Azul,o trem CV-1, quando procuravaligar _ composição o carro nu-mero 216 O T, este. fugiu e íoiapanhar a mesma composição,ficando muito avariada e da-nlficando o vagão V-380. Foiinstaurado inquérito para apu-rar a quem cabe a responsabl-lidade do acidente.

A renda industrial da Cen-trai do Brasil, no dia 22 do cor-rente, atingiu a importância de601:571$200, contra 601:721$300,em igual periodo do ano findo,havendo, portanto, este ano, umaumento de 189:840$90O.

Requerimentos despacha-dos pelo Diretor, Dr. ValdemarLuz:

Sociedade Brasileira de Mine-ração Ltda. — Indeferido, devez que o frete foi cobrado comexatidão. Paulina Rubem dosSantos — Deferido. AlfredoBessa — Certifique-se. UniãoCristã dos Apóstolas do Bem deS. Paulo — Deferido, nos ter-mos da informação da Contado-ria. Ernesto Stessel — Deferi-do, nos termos do parecer doSr. Assistente Jurídico, fazendoo Sr. oficial a designação dofuncionário para o fim indica-do no mesmo parecer. IsraelRosa de Oliveira — Deferido, ávista das informações. Orfana-to Santo Antônio — Completeo selo da folha 6, preliminar-mente. Jeremias da Cunha eSilva — Aguarde o prazo regu-lamentar. Elvira Guimarães deOliveira — Deferido, A vista dasinformações. Antônio AfonsoGomes — Indeferido, por esta-rem suspensas as admissões.Manuel Virgílio de Araujo —Compareça ao Serviço Centralde Comunicações. Luísa Pinhel-ro da Silva — Compareça aoServiço Central de Comunica-ções. Companhia SiderúrgicaBelgo-Mlnelra S. A. — Inde-ferido, de acordo com o pare-cer do Trafego. Albertlna deMorais Alves — Deferido. Bar-bosa Albuquerque — Pague-sea presente reclamação por con-ta da R. M. V. Antônio LuisAlmeida — Pague-se a presen-te reclamação por conta da R.M. V. Guerra * Costa — Pa-gue-se a presente reclamação,reduzida para 12:613(600 porconta da Estrada, conforme pa-recer do Trafego. Bento de Me-lo — Deferido, de acordo comas condições anexas. Raul Bar-bosa dei Cielo — Restitua-sepor "deposito" a importânciade 861600. Antônio Pereira daRocha — Restitua-se por "de-posito" a importância de réis1:497$300. Antônio Dinlz lt Cia.Ltda. — Restitua-se por ."de-posito" a importância de réis3295700.

CearáColação de grau dos novos agro-

mos de 1938

"O TICO-TICO" — O nume-ro de O Tico-rico deve ser lidopelas crianças de bom gosto,porque está excepcionalmenteinteressante. Além de todas 83coisas agradáveis e bonitas quetraz, sempre em suas ediçõesdas Quartas-feiras, este numerodá inicio a um novo romanceboletim, Coração de Creança,cuja capa, colorida, representaum belo presente para os peaue-nos leitores, que podem ir 'or-mando sua biblioteca.

Plano para auxilio asferrovias norte-americanas

Washington, 33 (A. P.) — Acomissão nomeada pelo presidenteRoosevelt para traçar um planode reabilitação dai estrada» deferro sob controle Judicial, reco-mendou ao chefe da naç&o quea dlreçfto de todu as formai detransportes deve ser centralizadasob a Jurisdição da Comissão In-ter-estadual de Comercio. Tam-bem foi proposta a crlsçSo de umanova agencia dc modo a ser pos-to um ao "favoritismo" para cer-tos competidores daa estradas deferro.

Os lretores da ferrovia queixam-se de qtie r concorrência nostransportes, por melo de automo-veis, tem sido grandemente da-nega o mesmo acontecendo comos passageiros com os aviões que

I têm sua starlfas um pouco maisI elevadas do que os trens, gosandoI ambos estas meios da transportes

de grandes protetores

CEARA'"Sra. Agronomandos: — Ha

muito que nutro o desejo dcconhecer vosso Estado e, hoje,seria uma oportunidade feliz deo ver realizado, se me fosse pos-sivel comparecer a esse ato so-Iene de vossa formatura, acom-panhando-vos como paraninfo,escolhido pala vossa generoslda-de.

Imensa seria minha satisfaçãose pudesse estar comvosco nomomento em que dsísaís a Es-cola e, armados cavaleiros, estaisprontos para a dureza da vidapratica.

Infelizmente, não me é possi-vel ausentar-me do Rio, nestefim de ano.

Além de um expediente volu-moso a ser despachado, inume-ras medidas e providencias, denatureza inadiável, reclamamminha presença aqui no Minis-tério.

O Ceará, Srs. Agronomandos,é o Estado que mais tem preo-cupado os agrônomos do Sul.Suas secas danosas e os sofri-mentos periódicos por que tempassado sua população, princl-palmente a rural, sobre desper-tar-lhes os sentimentos de soll-dariedade humana, incita-os aconhecer vosso Estado, com onobre, elevado e patriótico ob-Jetivo de lhe poder ser útil.

Os flagelos da seca, tornan-do lnhospltas vastas regiões,queimando tudo, reduzindo ftterra nua Imensas extensões,como tive ocasião de constatarnuma excursão ao vale do Pi-ranhuns até ás portas de vossadivisa em Cajazciras, despertamna alma do agrônomo o arden-te desejo de reflorestar aquelesolo, vestindo-o de uma vegeta-ção, que lhe desfaça a aridez dedeserto.

E' necessário que o GovernoFederal estabeleça um planobem nítido e exeqüível de pro-teção ao Nordeste. A feitura deaçudes, somente, não resolve nproblema. Nâo basta prover deagua o homem e os animais,

A construção desses açudesdeve obedecer a um plano eco-nomico, que lhe traga, ao lado,riquesas capazes de fixar o ho-mem _ terra com lucros com-pensadores, extensivos ao Esta-do e á Nação.

Além dos açudes, poços pro-fundos c razos, á beira dos rios,devem ser estudados para oaproveitamento do solo dessasregiões.

Um plano sistematizado de re-florestamento deverá ser estabe-lecido, de modo a poder abas-tecer os mananciais, evitando aserosões e auxiliando a infiltra-ção, na terra, das águas dechuva.

Faranlnfando, ha poucos dias,uma turma de agrônomos daEscola de Viçosa, em Minas Ge-rais, dizia eu: "Temos necessi-dade imperiosa de estudar onosso solo, de conhecer as suairochas primitivas e seus ele-mentos constitutivos para saberprotegê-los contra as erosõesdanosas, causadoras de desertose creadoras de despovoamento ede misérias. A lmprevldencia eo desconhecimento desses fa-tores, que destroem as riqueza*,acumuladas durante séculos,transformam regiões, tornando-as Inhabliavcls e concorrendo,portanto, para o desfalecimentonacional".

Quanto ás chuvas, cumpre-no»impedir que elas se operem, nosolo, como enxurradas, que la-vam a terra e entulham córregose rios.

Visitando o vale do Piranhas,pude observar, naqueles trezen-tos e poucos kilometros, que per-corri, na região agreste e na re-glão da seca. a terra completa-mente despida, núa, requelma-da. peln sol ardente, enouanto.

em São Gonçalo, abaixo do açu-de Piranhas, crescia um oásis,onde a técnica agrícola Já im-perava e o solo, com a huml-fdáde precisa, dava _ vegetaçãouma admirável exuberância.

Quando saltei do automóvel •'vl aqueles canteiros verdejan»tes, minh'alma de agrônomosentiu-se emocionada de imen-sa satisfação.

Disse àquela pleiade de agro»nomos que dirigiam os traba-Ihos: "Meus colegas, de vossacompetência e de vossa cora»gem, neste recanto do territórionacional, neste oásis, plantadoem pleno deserto, depende asorte desta região. Aqui está msementeira do futuro ressurgi*,mento desta zona. Se fracassar-des, o desanimo provocado ré-tardará de milhares de anos oseu povoamento. Da vossa vito-ria dependerá o futuro do Nor-deste. Vosso trabalho é o Iniciode um plano elaborado para m.solução de tão importante pro-blema, que vem, de ha multo,sendo debatido. Felicito-vos *vos concito á luta. A missão do1agrônomo é fazer, da terra des-plda, surgir uma vegetação eco-;nomica e bemfazeja aos agrl-icultores e á Nação",

E, hoje, como Ministro daAgricultura, com as responsabl-lidades inherentes és altas fun-ções que me confiou o Sr. Pre-sidente da Republica, olho par»,as vossas terras com grand»simpatia. |

Pretendo mesmo, brevemente,-visitar vossos campos para bem!conhecer e sentir as diílculda-jdes com que lutais: para saberde vossas possibilidades, afimde que a ação do Ministério, emvosso favor, se exerça com aprecisa eficiência.

Tradicionais tão a vossa ener-gia e a vossa coragem para en-frentar todas as dificuldades".

Por isso, não preciso vos re-comendar esses predicados ne-cessados acs que se dedicam ácultura da terra.

Ectou certo de que, com 09conhecimentos que adqulrlstesnessa Escola e com a vossa bôavontade, multo havels de fazerpara a felicidade de vosso Es-tado.

Longe pela distancia, mas es-pirltualmente, bem perto de vós,faço votos ardentes pela vossafelicidade, na carreira que idesencetar e para que, adstritos ágleba, luteis, sem desfaleclmen-tos, pela grandesa de vosso Es-tado.

ForfaZesa, 23 (S. B.) — O Dr.Celso de Azevedo Marques, re-

. presentante do Ministro Fernan-iJ do Costa, que aqui se encontra,

afim de representar o titularda Agricultura, na cerimonia decolação de grau dos agronoman-dos da escola deste Estado, decuja turma é paraninfo, leu oseguinte discurso, redigido porS. Excia. e que, por motivo deforça maior não poude compare»cer a esta cerimonia:

Queixa-se o Equador doPeru

Çtiifo, 23 (O. P.) — O gover-no recebeu uma comunicaçãosubscrita pelos habitantes dopovado de Coda-Fuerte, na re-glão oriental pedindo que Schancelaria proteste perante oMinistério das Relações Ext*-rlores de Lima contra o procederdo comandante da guamiçãoperuana de Cabo Pantoja quefechou a fronteira no R!o Napo,impedindo assim a introduçãoda produtos equatorianos \o Fe-ru'. Acrescentam os reclamar.-tes que o referido oficial crio»toda a sorte de dificuldades ftsatividades comerciais nessa ie-glão, proibindo a entrada de g"-neros de primeira necessldad"aua cão cnmnrados eni Lor«tc

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12 JORNAL DO DRASIL — SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938 ________

Notas SociaisELEGÂNCIAS

Ela esguichou o stfío uo whisky,colocou no copo duas ou trespedras do solo, o depois de to-mar, com enorme prazer, umlongo gole da deliciosa bebida,'me

disse:Hontem, meu amigo, sofri

multo por sua causa.. Inqufeto-me Imediatamente. Omeu maior desespero na vida se- ¦ria dar um desgosto a uma mu-lher bonita. E essa minha ami-_9 é verdadeiramente linda. Ealém disso, aristocrática, nobre,fina, inteligente, aliando essasduas qualidades divinas, que pa-recém brigar* na mulher, maaque, quando nela se reúnem, saoum deslumbramento: a formo-sura e a inteligência.¦ — Por que sofreu por minhacausa? Quero desde logo penl-tenciar-me por lhe ter dado umdesgosto. '.'¦'*.

O meu desespero e tao grandee sincero, que ela sorri contentedo seu prestigio.Tranquilize-se. N&o é nadade mais grave. Imagine quehontem, Jantamos em casa deum dos nossos mais graves auto-res e êle, com nina ferocidadelue me surpreendeu, atacou vio-entamente os cronistas. Diseursle rien, escritores a que os ge-leros da literatura séria estão.¦edados. Alinhadores de frases,:uja obra não vive nem a vidalas rosas de Malherbe.

A linda senhora bebe o seuohiskv e continua, exuberante-mente:

Você não Imagina a minhaindignação.

Ora...Sim, por Você. A Imagina-

çáo verbal não é um dom ma-ravilhoso? Que pôde fazer debelo um poeta, que nâo tenha oculto dos vocábulos, lhes nãoatribua virtudes prodigiosas enâo lhes sinta a força, o colori-do, a beleza, a musica? Não eraRimbaud que via nas letras co-res diferentes?

Era, sim. A própria Bibllafala de que no principio era oVerbo. Ora, o Verbo precedeu oPensamento. E' a palavra quecrea a imagem. Vogue diz quepara Vítor Hugo, o vocábulo quer*-t<***-rt,(r.*pfxt ,1**

uatiaou u veruo e eom êle, asmais expressivas expansões dejúbilo da terra das flores, sen-tlndo os seus domínios envoltosnas galas da elegância dos quebuscam a serena magestade daserra, nestes dias rescaldantes dametrópole em férias.

Petropolis esplende, com assuas avenidas reseendendo aro-

¦ mas, os seus jardins marchetadosde lindas flores, as magnoliasfloridas enchendo de encantosas estradas e a multidão dos ve-ranistas a subir, como em bor-botões, assoma ás linfas cris-tallnas que cascateam entre asanfractuosidades dos pedregais,banhando a relva reverdecidadas encostas das montanhas.* #

Os salões do Palace Hotel, po-voados de fugitivos do calor, quenaquele ambiente encontram obrilho das noites enluaradas, aosom de harmonias do espirito edo convívio, onde tudo são ale-grias da época em que O verãotransforma a serra em jardimparadisiano da graça e da bele-za.

Mas, não sao só os salões doCasino, do Palace outras reu-niões se vem organizando, tam-bem ao ar livre, onde não fal-tam os passeios campestres, osbanhos nas belas piscinas, emsítios de vegetação verdejante efarta, dando-nos impressões detelas virgens de autores desço-nhecldos, que se enamoram dabeleza da creação.:¦•¦-. •

• «

A cidade vai assistir a come-moração da data consagrada "elocalendário republicano á confra-ternização' universal com umafesta Imponente e cívica, queesta sendo organizada pelo ilus-tre comandante do 1" Batalhãode Caçadores.

O Ilustre militar pretende fa-zer um desfile da tropa, com oconcurso tambem dos reservistasresidentes na cidade e de todasas agremiações desportivas, tirode guerra e associações de cias-se, afim de que a data de 1.° deJaneiro de 1939 seja a da con-fratemização, na terra das flô-res, dos seus soldados com o seupovo,, numa demonstração cari-nhosa de solidariedade, dignados anseios- do Brasil unido eforte. » •

O Natal do pobre hospitalisadocontinua a ser uma preocupaçãodas damas de nossa sociedadeque tudo têm empenhado em es-forços para que a festa tenhaum cunho de verdadeira gênero-sidade popular pelos necessita-dos de carinho e conforto.

A comissão organizadora faráa distribuição de quanto anga-riarem em donativos e outrosobjetes no próximo Domingo, aospobres doentes dos Hospitais deSanta Tereza e Isolamento e daCasa da Providencia, aos peque-ninos enfermos.

A suhscrição popular atingiu &importância de 3:627$600, emmoeda. * *A Companhia Leopoldlna inau-

gurou hontem, nos seus trens depequeno percurso, entre Barãode Mauã e a estação de Raiz daSerra, os seus serviços de trafegocom auto-motrlzes, dando osmelhores resultados. — V. A.

ConferênciasNa Cruzada Espiritualista, &rua Lüis de Camões n. 22, ás

10,30 horas haverá amanhã cultosolene do Natal de N. S. JesusCristo, com pregação evangeli-ca, mementos paios vivos, pelosmortos, irradiações mentais naluz azul, benção da agua e dasflores e uso do incenso santlfl-cado.

Será ministrado o rito .cristãodo batismo a cinco candidatosentre os quais um Jovem de 15anos de idade.

JantaresEm regosijo pela passagem do

4o aniversário de sua fundação,o Clube Militar da .Reserva doExercito, pela sua diretoria, fará

éle procurava para as neoessl-dades do metro ou da rima,lhe sugeria imagens graciosas,magníficas; Possuir um rico vo-cabularlo é participar mais pro-fundamente do patrimônio emque os antigos acumularamidéias e sentimentos. O cronistaque consegue alinhar frases, temalgo do musico, do pintor, dojoalheiro. Da reunião e da har-monla dessas qualidades êle faza sua arte, que encanta e naofatiea. Não acha, meu amigo?

Olho a minha doce amiga en-ternecidamente. Sirvo-lhe maiswhisky, mais gelo. numa atitudehumilde e atepciosa. Não en-contro palavras que traduzam aminha gratidão pela defesa doscronistas Injuriados.

EY minha doce amiga, osautores graves, que se apegamaos assuntos áridos por não po-derem trabalhar com a lmagl-nação, e que suprem a falta deinteligência com a paciência, es-ses não perdoam aos cronistas asimpatia do publico.

Eles sofrem de não conseguir,um só momento, o leitor quelê a crônica, se comove com aemoção dò cronista, ri com êle,conçprda com êle, adota as suasIdéias. E' que o autor gravedá a Impressão de estar sem-pre doutrinando, e Isso, quasisempre enfastia. O dlseur derien diz as coisas mais sérias,mais complexas, num tom depalestra, de bavaràise que nuncafatigará.

Aquele Malherbe que o seugrave autor citava, tem uns ver-sos assim:

La mer a dans son sein moins de[vagues courantes

Qu'il n'a dans le cerveau de for-[mes differentes.

O cronista 6 o homem de vo-cabulo e Imaginação, e está nls-so o seu poder de atração e deencanto.

Minha amiga sorriu-me com oseu claro sorriso.

Mais whisky?Não, obrigada. O vinho é

traiçoeiro...

CHERMONT DE BRITO.

/ente /x>~ *&u JAedetitè, az

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|-_n_H-^rt-M-M_M_H_MpIONÀL

(O 75999

o Sr. Manuel Soares de Sousae D. Vitoria Ribeiro.

Batlsa-se, hoje, a meninaJeanete, filha do Sr. ArmandoBorges dos Santos e da Sra. Ju-Meta Soares Borges.

A cerimonia será' na Matrizdo Engenho de Dentro e terácomo paraniníos o Sr. WilsonSoares Reis e D. Alice Guima-rães Soares. J>

Serão levados, amanhã, Apia batismal da Cruzada Esplrl-tualista, á rua Luis de Camõesn.° 22, ás 10,30 horas, a meninaHalde, filha do Sr. Telasco Fer-nandes e da Sra. Noemia VazFernandes..

Serão padrinhos, o Sr. VltoiNicolau Pessoa Cavalcanti e Ta-llta Pessoa Cavalcanti.

Iara, filha do Sr. Nestor Ca-

m-tetf"i^<^

SILVA

Os Laboratório*

ARA0*O-RO0SSELS.A.

_, rf..r\buetn osAgradecern^g^ata) a

PROSPE*Q E FELIZ

ANNO NOVO

__ 193°1938

RU* 1-" DE lAARÇO'__ ioO

fÊmíimKmmmsutmmamÊmam(O 76030

realizar, no próximo dia 12 deJaneiro vindouro, um Jantar decordialidade, entre os seus asso-ciados.

As listas de adesões encon-tram-se, desde já, á disposiçãodos Srs. associados, na secretaria do referido clube.

Cf IA

tH!/

uandké*3REVISTA 01 »OKISMO\.ROOUÇAO. fSPORTES. •

r*°-> CÚIJUOO SOCIAL —

(6734

AniversáriosFazem anos, hoje:As Exmas. Sras.:D. Josefa Penedo, esposa do

Sr. José Penedo.D. Alzira Leite da Rocha, es-

posa do Sr. Antônio Pereira daRocha.

D. Tarcilia Bacelar, esposa doSr. Antônio Pereira Bacelar. .

Dlnorá Noronha, filha do Sr.Fernando Noronha.

Os Srs.:Dr. Antônio Lopes.Dr. Ernani Alves.Capitão Henrique Luis Tel-

xeira.Edgar Antônio da Silva.EMBAIXADOR NOBRE DB

MELO — Passa, hoje, a data doaniversário nataliclo do Dr.Martinho Nobre de Melo, Em-baixador de Portugal no Brasil,que no desempenho desse cargo,se tem entregado a uma obra demaior aproximação entre os doispaíses e de revelação e conheci-mento dos seus recíprocos valo-res, tanto na ordem econômicacomo no dominlo da Inteligênciae da cultura.

Faz anos, hoje, o Dr. Jal-me de Vasconcelos, ex-DeputadoFederal, presidente do CentroCearense e advogado nos audl-tortos desta Capital.

BotlsadosSerá levado, hoje, á pia batia-

mal, da Igreja da Candelária, omenino Sidnel, filho do Dr. Sid-nei Lima, servindo de padrinhos

A ESrnrji REMINGTON AOPUBLICO

A Diretoria da Escola Remington cumprimenta & popu-lação carioca, nesta véspera do Natal, desejando-lhe prospe-'.idades. Fá-lo com grande satisfação, principalmsi... paraagradecer-lhe o apoio que ha tão largos anos lhe vem conce-Sendo. Graças a esse apoio tem sido possível á Escola Re-mington distribuir larga mésse de benefícios.

Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 1938.. FREDERICO FERREIRA LIMA.

ADEMAR FERREIRA LIMA.. VALDEMAR MARTINS DE ALBUQUERQUE.

OLAVO MEIRELES DE MESQUITA.diretores. (6988

bral e da Sra. Diva Cabral, se-rão padrinhos, o Sr. Jarbas Ma-galhães e a Sra. Zllda Maga-lhães.' Nercis, filho do Sr. AntônioCabral e da Sra. Rosa Cabral,serão padrinhos, o Sr. JarbasMagalhães e a Sra. Zilda Ma-galhães.

José, filho do Sr. José Can-dido da Cunha e da Sra. Vai-demira Saraiva da Cunha, se-rão padrinhos, o Sr. Ranulfo daCosta e a Sra. Isabelina daCosta.

Jurema, filha do Sr. José Can-dido da Cunha e da Sra. Vai-demira Saraiva da Cunha, serãopadrinhos, o Sr. Telasco Fer-nandes e a Sra. Noemia Fer-nandes.

CINTAS DE BORRACHAVisitem a exposição de cintas

e soutiens da Cinta Anatômica.Mais de três mil em uso. Cintasprontas para vestir e tambemsob medida, A CINTA ANATO-MICA reduz totalmente o ventree não se deforma. Rua Rama-lho Ortigão, 34, 1.° and. Eleva-dor. Tel. 22-1022. (11556

NoivadosContratou casamento com a

Srta. Geni Rangel, filha de D.Francisca Rangel e Dr. Euge-nio Rangel, o Jovem engenheiroRoiand Martin.

Com a Srta. MargaridaCarneiro Mota, filha dò Sr. JoãoMota, comerciante nesta praça,contratou casamento o Sr. JoséRibamar Pérez Lima, funciona-rio do Ministério do Trabalho.

CasamentosRealiza-se hoje o casamento

da Srta. Maria José, filha doSr. João de Mt.tos e D. MariaPerez de Matos, com o Sr. Car-los Salvador, filho do Sr. An-gelo La Porta Junior, funciona-rio da Companhia Comercio eNavegação.

A cerimonia terá lugar ás 17horas, na matriz de N. S. daConceição do Engenho Novo. Realiza-se hoje o enlacematrimonial do Sr. Valter Gon-çalves, filho do Sr. FranciscoGonçalves,-funcionário da Com-panhia Costeira, e D. Maria Au-gusta Gonçalves, com a Srta.Nilza de Araujo, filha do Sr.Manuel de Araujo e de D. Adol-fina Rosa de Araujo.

O ato civil será ás 13 horas na6a Pretória e o religioso ás 17horas na residência do noivo, árua Lima Barros n. 70, S. Crls-tovão, sendo padrinhos os Srs.Altamiro Gonçalves e senhora eAlmir Barroso de Andrade e se-nhora.

Realiza-se hoje o enlacematrimonial da Srta. Eunice deSousa Gonçalves, filha do Sr.João de Sousa Gonçalves e deD. Orminda Sousa Gonçr.lvescom o Sr. Osvaldo Farelli, filhodo Sr. Salvador Farelli e deD. Maria Farelli.

O ato civil será celebrado âs12,30 horas na 2* Pretória Civele o religioso ás 17,30 na Matrizde S. José, servindo como padrl-

PRF-4RADIO JORNaVL DO BRASIL

HOJE

A\s 7,30 hs. Jurnnl da Ma-nhã; lis 8,00 lis. Hora de Juizile Fora; âs 9,00 lis. Prog. In-tuntll; âs 9,30 lis. Noções dcHigiene Infantil; As 9,45 hs.Suplemento musical; ás 11,lis. Prog. do Almoço; ás 13,lis. Saudação; Jornal doMclo-Dia; As 15,00 hs. Trans-missão direta do iilpodroinoüa Guve.1, em eomblnaç&ocom o Jockey Clube Brasl-leiro; As 17,30 hs. Programailo Jantar; As 18,00 hs. In-vocação do Angelus; às 19,00lis. Programa Cosmopolita;As 20)00 lis. Hora do Brn-sll; As 81,00 hs. Programadc Estúdio.

PROGRAMAS ESPECIAISA'S 8.00 hs. HORA DE

JUIZ DE FORA; As 9,30 hs.SORRISO DE FKIUURGO;ás 19,00 hs. SERMÃO DACONSOalDA; ús 19,30 lis.Programa TÔNICO MA YER.

nhos o Sr. Daniel Antunes Mar-tins e sua esposa D. MlnervlnaCorreia Martins.Civil e religiosamente con-sorciaram-se ante-hontem, 22, oSr, Jaime Moreira da Silva,funcionário da Estrada de Fer-ro Central do Brasil, e a Srta.Serafina Caccio.

O ato civil realizou-se ás 11horas, na 6" Pretória, e o religio-so, ás 17 horas, na matriz deN. S. da Conceição do Andaraie Tijuca.

Foram padrinhos: por partedo noivo, seu pai, Sr. EuricoLeoncio da Silva, a Sra. D. RosaClayton, o Sr. Osvaldo Omenellie á Sra. D. Gertrudes Marta;por parte da noiva, o Sr. Os-valdo Monteiro da Silva e sua es-posa, e o nosso colega Domi-ocosBarbosa.

bodas de ouroPor justo motivo se enche de

júbilo a sociedade de Jacaré-paguá, pois hoje se comemora oquinquagesimo aniversário de ca-samento do Sr. João da SilvaMoutella e D. Joaqulna de Sou-sa Moutella, figuras conhecidas emuito estimadas no bairro, onderesidem desde muitas anos.

Na Matriz de N. S. do Lore-to, ás 10 horas será celeb.Vdamissa em ação de graças e, ánoite, o venerando casal recebe-rãs as suas inúmeras relações pa-ra uma soirée dansante.

INAUGURADA A EXPO-SIÇAO DO INSTITUTODOS COMERCIARIOS

O INSTITUTO DOS COMER-CIARIOS ARRECADOUDURANTE ESTE ANO,

PERTO DE 120 MILCONTOS

Conforme estava anunciado, oSr. Ministro Valdemar Falcão,inaugurou, hontem, a exposiçãoque o Instituto dos Comerciariosorganizou, na sede da sua Ad-ministração Central, em comple-mento á demonstração apresen-tada na exposição do EstadoNovo..

O Sr. Valdemar Falcão, acom-panhado do seu secretario par-ticular, Sr. Marcial Dias Peque-no, foi recebido na porta do edl-ficio do Instituto, pelo Sr. JoséPolidoro M. da Silva, presidentedos Comerciarios, e por todos oschefes de serviço. Inaugurando aexposição, o Sr. Ministro do Tra-balho recebia, diante de cadastand, detalhadas e completasinformações prestadas pelo Pre-sldente do Instituto, pelo chefeda Secção de Publicidade ou pelopróprio chefe do serviço.

A impressão colhida pelo Sr.Valdemar Falcão, segundo de-clarou em rápidas palavras, foia melhor possível, pois os gra-ticos, as fotografias e os dadosestatísticos apresentados com atécnica das exposições dessa or-dem, possibilitam, num simplesgolpe de vista, a apreensão ra-pida e completa de todas as atl-vidades do Instituto, desde a suacriação, até hoje, e em todas asregiões do Brasil. Assim é que,o Instituto tendo um quadro de450.000 associados, previu, pelosseus cálculos atuariais, uma ar-recadação de 106.000:0005000, nocorrente ano.

Entretanto, a perfeita organl-zação técnica dos seus serviçosem todo o Brasil, contribuiu pa-ra que, até o dia 15 do correnteaquela estimativa se elevasse a120 mil contos.

Em todas as demais secções doInstituto, o Sr. Ministro do Tra-balho fez Idênticas observações.

A visita do Sr. Valdemar Fal-cão a exçoslção dos Comercia-rios durou mais de uma hora.

CONCURSO PARASERVENTE

Será feita, hoje, âs 10 horas,no Auditoilum do Instituto deEducação, á rua Marlz e Barros,a Identificação publica das pro-vas dos candidatos a servente dequalquer Ministério, do concur-so mandado realizar pelo D.A. .S. P.

Inscreveram-se nesse concurso1.037 candidatos, chegando ásprovas finais cerca de 700.

EDUCAÇÃO E ENSINOA CONFERÊNCIA NACIONAL

***** DE EDUCAÇÃO — No soumagnífico discurso de 19 do cor-rente, na Associação Brasileirade Educação, aludindo ao inútilesforço empregado por esta so-cledade para conseguir do Go-verno a decretação do plano deeducação e a convocação daConvenção Nacional de Educa-ção, instituída por um decretodo Governo Provisório, em 1934,o Sr. Teixeira de Freitas, coma sua grande autoridade e a cia-ra visão que tem dos problemasnacionais, disse : "A não ser as-sim, continuaríamos desnortea-dos, a esbanjar recursos, a sa-crlficar esforços, a perder umtempo e uma oportunidade quevalem tesouros. Mas assim hade ser, porque não é possível queos nossos governantes permane-çam por mais tempo de olhosfechados para os fatos tristissi-mos que nos estão demonstran-do, com uma evidencia que bra-da aos céus, a teoria numerosados pecados capitais que have-mos cometido contra os destl-nos do BrasU e os direitos maissagrados dos brasileiros, ao so-negarmos, ainda agora, comohontem, á nossa Infância e &nossa mocidade, a assistênciaeducativa que é o maior dos seusdireitos, ou então ao lhe impln-girmos essa inominável burlaque se vem mantendo até osnossos dias, com o rótulo de edu-cação nacional."

Quando a lei n.° 378, que re-formou o Ministério da Educa-ção, foi promulgada, a Conven-ção, foi nela substituída pelaConferência Nacional de Educa-ção. , .

Seu objetivo era aparelharImediatamente o Governo paraIniciar a execução, firme e pro-gressiva, de um programa deeducação nacional, de acordocom os Estados e dentro das possibilidades financeiras do era-rio publico.

Ela devia ser "convocada peloSr. Presidente da Republica,com intervalos máximos de doisanos (a lei é de 13 de Janeirode 1937), nela tomando parteautoriddaes administrativas querepresentem o Ministério daEducação e os Governos dos Es-tados, do Distrito Federal e doTerritório do Acre."

A lei 378, quando foi promul-gada, era um jardim viçosoAcanteirados com arte e zelo, osprojetos, as novas organizações,os ricos sonhos, brotavam dosolo revolvido e adubado, comas suas pequenas vergonteas promissoras.

O território nacional era dlvl-dido em oito zonas, em cada umadas quais um delegado federalsuperintenderia os serviços deeducação que iam ser atacadospelo Governo Federal; entre oi-to diretores subordinados ao oe-partamento Nacional, seriamdistribuídos esses serviços, con-forme a natureza, o grau e oramo do ensino considerado;surgiram órgãos complementa-res, para facilitar a tarefa dosadministradores e técnicos: umacomissão de eficiência e serviçosde publicidade, de comunicaçõese jurídico; a União passaria aexercer ação própria e supleti-va em todo o pais e para ocor-rer. a essas despesas seria desdelog instituido o íundo nacionalde educação.

Coroando essa miragem, viriaa reunião bienal da Conferência,que faria o balanço das necessi-dades nacionais em matéria deeducação e distribuiria a cadaGoverno ou unidade administra-tiva e politica o seu papel e asua incumbência, congregando-se todos os esforços e todos osrecursos em prol do ideal co-mum.

Mas, pelo sitio encantado, on-de esses propósitos foram semea-dos em um momento de exalta-ção, passaram invernos e prima-veras. Essas creações foram fe-necendp e mirrando; umas fo-ram dispersas pela ventania, ou-trás se mumlficaram, calcifica-das pelo tempo.

No cemitério da lei 378, a Con-ferencia Nacional de Educaçãodorme seu sono de pedra e re-cebe, de quando em quando, ashomenagens dos sonhadores, que,como o Sr. Teixeira de Freitas,ainda esperam a sua ressurrel-ção. — F.

ENSINO MUNICIPALESCOLA TE'CNICA SECUNDARIA

JOAO ALFREDO

Devem comparecer & Secreta-ria da Escola e com a máxima ur-gencla, das 16 ás 20 horas, paraíins de exames de 2.* chamada osalunos da secção equiparada:

Bento Sampaio Sandes; Case-miro Correia Filho; JoAo CarlosChagas, Joaquim Marcelo Sobrl-nho; Otávio Pereira Pedemonte;Renato Curtis Gonçalves Qooda;Rliiclldes Chacon Lemos; AcacloAzevedo Costa; Aldo da FonsecaPinheiro; Alzlro Levl da CostaAnglonl; Hello Moreira Gomes;Josó Coutlnho Lopes; Alfredo LuisSoares; Arl Tavares; Carlos Alba-no Soares Pinto: Francisco de As-sis de Sales Cunha; Jorge SalesCunha Valqulrlo Dias Ferreira daSllva; Américo de Araujo; ManuelCorreia de Figueiredo Filho, New-ton Sampaio; Orlando Ferreira daCosta; Pericles Lldlo Moreira doSilva; Gustavo Veiga; José MariaGondlm; Luis Antônio Sampaio;Valdir Rodrigues de Matos.

ENSINO FEDERALFACULDADE NACIONAL DE

MEDICINAHojo — Exames:2°. ano Medico — Física Blo-

lógica — Prova escrita ás 8 boras,no Laboratório da cadeira — Osalunos matriculados sob os ns.:

73 — 77 — 97 — 100 — 117 —139 — 2". chamada de prova par-elol — 59 — 137.

Prova pratica oral, as 9 hora*Os matriculados sob os ns. 2049 — 67 — 109 — 110 — 125

129 — 136 — 153.Química Flslolcglc — Prova

pratica oral, As 9 horas, no La-boratorlo da cadeira. O aluno ma-trlculado sob n. 146.

3o. ano medico — Mlcroblolo-gla — Prova pratica oral. As 11lioras, no Laboratório tíacacleira —Os alunos matriculados sob osns. 154 — 156 — 177 — 200 —Prova escrita pratica oral — 151.2". cbamada de prova parcial —10 — 11.

5o. ano medico — TerapêuticaA's 0 horas, no serviço do Prof.Agenor Porto — Os matriculados

sob 01 na. 8 — 34 — 54 — 8D 100 — 101 — 133 — 162 — 186 —187 — 214 — 22B.

Aviso — Concurso Vestibular —Acham-se abertas, atí o próximodia 30, as Inscrições para o con-curso vestibular aos cursos medi-co* e farmacêutico, do acôrdò como edital publicado no Diário Ofl-ciai e afixado nesta* Faould**"*

• ESCOLA MILITARDeverfto comparecer no dia 26,

ás 8 horas (trem de 611,50 emD .Pedro II), para exame medi-co, na Escola Militar, os ex-alu-nos abaixo:

Acrlslo José Ramalho de Sou-sa, Abres Howard Bradley, Antáode Queiroz Andrade, BenjamlnGonçalves da Costa, Carlos Fer-reira de Magalhães, Carlos EinorMendonça de Lima, Carlos Talxel-ra Mendes Filho, Eduardo Galvâode Sabola, Ernani de Oliveira Pa-paléo, Evandro Batista Vieira,Florlano Sérgio Cardlm, FranciscoTeixeira Braga, Hllo Morais eSllva, Idelvít de Siqueira Silveira,Jair Guimarães, Jorge AparlcloLcbr&o, Josó Mattos de Sousa Ne-ves, Joáo da Costa Cavalcanti deAlbuquerque, José HeraclldesVieira Teixeira, José Wilson, Jo-sé Luis Evangelho Mona Barreto,Lauro Honorio Mala e Nlel FellxSampaio.

A's 12h,30 (trem de llh,25) —Nilo Bezerra Campas, Pedro Vítorde Carvalho Cramer, Paulo Ina-cio Domingues, Petaln CadornaGonçalves, Petrônio Mata Vieirado Nascimento e Si, RaimundoMoacir Barreira de Alencar Ma-tos, Rúl Lima, Raimundo de Cas-tro Monteiro, Roiand Guimarães,Silvio Silveira, Sebastião deAraujo e Sllva, Sérgio AugustoRibeiro Freire, Washington Ban-delra, Hello Vllanova Torres,Wilson Freire do Prado, Zenoi.da Cunha Mendes Barreto, Her-mlnlo Guimarães, Joel Fernandesde Brito Guerra, José P.lnlo deBrito Castro, Mario Mlquelino dnCunha, Milton Cláudio da Silva,Osaki Soares e Vítor VianaBrodt.

COLÉGIO MILITAR

Serfto realizados hoje, os se-gulntes exames teóricos:

Provas orais: — 3o ano — HNatural — Ais. ns. 32, 110, 270,784, 857, 873, 1039, 1055. Ban-ca: Presidente, Coronel Severo;examlnadores: Tenente-coronelSevilha e Major Arlone. A's 9 hs.Ponto ás 7 hs.

. 3o ano — Química — Al0 n°62. Banca: Presidente, Dr. Cal-mon: examlnadores: Dr. Djalmae Major Vtlar. A's 9 hs. Ponto7 hs.

3o ano — Inglês — Ais. ns. 181,1075. Banca: Presidente, CoronelAmérico; examlnadores: Tenente-Coronel Miragaia e Cioltão Ca-Umêrio. A's 8 hs.

4o ano — Latim — 4ls. ns. 40,152, 322, 459, 494, 577, 854, 113-9,1191, 1199. Banca: Presidente,Coronel R. Mala; examlnadores:Majores Jonos e Jarbas. A's 8horns.

4o ano — Química — Ais. numeros 17, 170, 208, 589, 622, 048,717, 803, 827, 909, 984, 1002 e1103. Banca: Presidente, Dr. Cal-mon; examlnadores: Dr. Djalmae Mnjor Vllar. A's 9 lis. Ponto ás7 hs.

4o ano — H. Natural — Ais.ns. 22, 848, 937, 967 o 1120. Ban-ca: Presidente, Coronel Severo;examlnadores: Tenente-CoronelSevilha o Major Ariano. A's 10horas. Ponto ás 8 hs.

4o ano — Inglês — Ais. ns. 325570, 1005, 1014, 1018 e 1029. Ban-ca: Presidente, Coronel Américo:examlnadores: Tenente-ConmelMiragaia e Capltfio Callmérlo.A's 8 hs.

4o ano — Física — Ais. nu-meros 215, 313, 370, 610. 634, 659e 760. Banca: Presidente, CoronelPaullno; examlnadores: CoronelB. Pinto e Tenente-coronel Ar-mando. A's 9 hs. Ponto as 7 ho-ras.

5o ano — Latim — Ais. ns. 50,92, 396,. 490, 505, 786 e 10S3.Banca: Presidente, Coronel H.Mala e Majores Jonas e Jarbns.A's 8 hs.

5o ano — Geometria — Ais.ns. 108, 188, 109, 368, 505, 611,682, 938, 992 e 1115. Banca: Pre-sldente, Coronel Arruda: examl-nadores: Coronel Vltallno e M:i-Jor Muler. A's 9 hs. Ponto ás 7horas.

Provas escritas: — 6o ino —Cosmografla (2a chamada) —Banca: Presidente, Coronel Alon-so; examlnadores: Coronel Salnt-Jean e Tenente-coronel Dulcldlo.A's 8 hs.

Serão realizados no dia 25 docorrente mès os seguintes exa-mes teóricos:

Provas orais: — Io ano — Mate-ma-tlca — Ais. ns. 223, 376 e791. Banca: Presidente, CoronelCintra; examlnadores: CoronelReis e Major Japir. A's 11 ho-ras — Ponto ás 9 hs.

2o ano — Sclenclas — Ais. nu-meros 12, 63 e 721. Banca: Pre-sldente, Coronel Heitor; examl-nadores: Tenente-coronel Arman-do e Major Frias. A's 9 hs. Pon-to ás 7 hs.

2o ano — Francês — Ais. nu-meros 256 e 731. Banca: Presi-dente. Coronel M. Coutlnho,Major Milton e Dr. Benedito. A's8 horas.

3o ano — Física — Ais. ns. HO181, 592, 688, 781, 784 c 873. Ban-ca: Presidente, Coronel B. Pia-to: examlnadores: Tencnte-Coro-nei Armando e Major Frias. A's11 hs. Ponto ás 9 hs.

3o ano — Matemática — Ais.ns. 180, 321, 341, 351, 400, 689,692, 719. 1020. 1021 e 1039. Su-plementares 559. Banca: Presi-dente. Coronel Agrícola; examina-dores: Coronel Serra e Tenente-Coronel Toscano. A's 11 hs. Pon-to ás 9 hs.

3o ano — Francês — Ais. ns.32, 172, 977 el055. Banca: Pre-sldente, Coronel M. Coutlnho;examlnadores: Major Milton eDr. Benedito. A's 8 hs.

3° ano — Geografia — Ais. ns.498, 847 e 1025. Banca: Preslden-te, Coronel Juvenclo; examinado-res: Coronel Monteiro e CapitãoToledo. A's 8 hs.

4o ano — H. Natural — Ais.ns. 215. 313, 570, 803) 827, 1302,1005, 1014, 1018, 1029, 1136 c1191. Banca: Presidente, CoronelSevero; examlnadores: Tenente-Coronel Sevilha e Major Arlone.A's 9 hs. Ponto ás 7 hs.

4o ano — H. da Civilização —lis. ns. 17, 22, 208, 322, 510,137 e 992. Banca: Presidente,Tenente-Coroncl Dulcldlo; exa-•nlnadores: Tenente-Coronel PaisIiéms e Capitão Vasconcelos. .A'a3 hs.

4» ano — H. Geral — Ais.ns. 454 e 947. Banca: Preslden-te, Tenente-Coronel Dulcldlo:examlnadores: Tcnente-CoroneiPais Leme e Capitão Vasconcelos.A's 8 hs.

4" ano — Inglês — Ais. ns.370, 404, 514. 554, 589. 622. 634,780, 768 e 909. Banca: Presld3n-te. Coronel Américo: examinado-res: Tenente-Coronel Mlraeala eCanltão Callmérlo. A's 8 hs.

4o ano — Física — Ais. ns. 170323. 325. 329. 416, 459. 483. 487.494. 827 e 854. Banca: Presldin-te. Coronel Paullno: examinado-res: Coronel B. Pinto e Tenente-Coronel Armando. A's 13 bs.Ponto as 11 hs.

5o ano — Moral — Ais. ns.50.92. 93, 357. 368. 490. 507. 576.633, 833 e 839. Banca: Pre3iden-te, Coronel R. Mala; examinado-res: Coronéis Calo e Maurillo.A*s 8 hs.

5o ano — Moral — Ais. ns. 831951. 1044. 1058. 105'». 1032. 11041115. 1133 e 1178. Banca: Presi-dente. Coronel R. Mala: .-xaml-nadores: Coronéis Calo a Maurl-Ho. A's 10 horas.

5o ano — H. Natural — Ais.ns. 255. 468. 517, 986, 1045. 1083looa. 11711- nos • o denandeato

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n. 211. Banca: Presidente, Coro-nei Severo; examlnadores: Te-nente-Coronel Sevilha e MajorArlone. A's 13 hs.

6o ano — Moral — Ais. ns156, 224, 543, 776, 856, 861, 959e 1160. Banca: Presidente, Coro-nei R. Mala; examlnadores: Co-roneis Calo e Maurillo. A's 13 hs.

Provas escritas: — 4o ano —Geografia — (2a chamada) —Banca: Presidente, Coronel Ara-ripe; examlnadores: Coronel Mon-telro e Capitão Toledo. A's 13 lis.

4° ano — H. Geral — (2achamada) — Banca: Presidente,Tenente-Coronel Dulcldlo: exa-minadores: Tenente-Coronel PaisLeme e Capitão Vasconcelos, A's9 horas.

COLÉGIO PEDRO II — EX-TEBNATO

Alunos da Segunda Série *ioCurso Complementar

O secretario previne aos alu-nos da 2." série do Curso Com-plcmentar que, para regularida-de dos respectivos papeis, osmesmos estudantes deverão com-parecer à Secretaria, no próximodia 26, ás 20 horas, sem falta,afim de que, no dia 27 possamestar devidamente em ordem osrespectivos termos.

ESCOLA NACIONAL DE EN-GENHARIA

Concurso de habilitação —Continuam abertas na S3creta-ria da Escola, das 11 ás 17 ho-ras, >s inscrições para o Con-curso de habilitação, nas condi-ções rio edital publicado no Dia-rio Oficial, de 10 do corrente.O pagamento da taxa regula-mentai* deve ser efetuado naSecção de Expediente da esco-la, das 11,30 ás 14 horas.

Prova parcial — 2a chamada— Resistência — Depois deamanhã, ás 14 horas — AlunoFernando Lemgrubsr.

Exames — Depois de amanhã,realizam-se os seguintes:

Fisica — A's 8 horas — Pro-va oral de ex. vago para os alu-nos: Rui Barbosa Martins, Re-né Gentil da Fonseca Costa,Paulo de Sousa Reis, Paulo Fie-.ming, Carlos Martins Lage, DBr-cl Aleixo Derenusson, AbelardoCor.rado de Nlemeyer. Turmasuplementar: Slegfried CarlosWahle, Silvio Fernando Mean-da, Ari Trindade, HlldebrandoGalvâo Fiança, Jorge Pereira eAlberto Eduardo Diniz Schlae-píer.

.Resiste-ncta — A's 14 horas —Prova oral de ex. vago para osalunos: Antônio Rollembsrg,Dante di Iulio, Gilberto Lira daSilva, Luis Afonso Moreira Per-nandez, Pedro Antônio de Me-nezes, Silvio Fernando Meandae José de Godói Tavares.

ENSINO PRIVADO

INSTITUTO PESSOA

O Instituto Pessoa realizará nodia 25 a sua testa de encerra-monto do ano letivo.

Pela manhã, celebrar-se-á naMatriz de São Crlstovfto o átosacro da comunhão de ssus alu-nos.

Terminando o áto, será servi-do no Instituto um chocolate aosconvidados, finalizando a solenl-dade, com a entrega dos certifica-dos de promoção de classe e dosdiplomas de Corte e Costura, deDatl-Stenografla e demais cursosmantidos no Instituto Pessoa.

COLÉGIO EMULAÇÃO

A 22 do corrente foi encerrado oano letivo no Colégio Emulaçüo.

A solenidade teve Inicio ás 21horas, com a Inauguração do re-trato do Exmo. Sr. Dr. GetulioVargas, sendo em seguida entre-gues os certificados ás alunas queterminaram o curso.

Usou da palavra a aluna MariaLeda Trlstâo que falou sobre asolenidade, fazendo carinhosa sau-daçfto ao Exmo Sr. Presidente" daRepublica, e aos mestres do ca-tabeleclmento.

Terminadas as solenldades foiinlclndo o bailo, prolongando-se namaior cordialidade até altas horasda madrugada.

GINÁSIO RAMOS

Realizou-se a festa de encer-ramento do nno letivo de 1938.Inicialmente houve um Jogo debasfcct-ball em que o Ginásio Ra-mos venceu o Colégio Pereira Pas-sos por 50 x 38.

Fez-se a seguir em sessão so-Iene. a entrega dos diplomas. Oroua aluna Luci Soelro e em segui-da o Dr. Llndolío Xavier, que pa-ranlnfou a Turma, tecendo elo-glos ao programa altamente pa-triotlco do Ginásio Ramos, fina-Uzando por uma sírle dc conse-lhos utels aos paraulnfados.

Encerrando a sessáo discursouo Prof. Álvaro Prado, ouvlndo-sodepois pela Unido Musical os HI-nos Brasileiro e do Ginásio Ra-mos.

Inaugurou-se a seguir pela Prof.Olga de Barros da 8.a Superlnten-dencla do Ensino a Exposição deTrabalhos do Curso-Tócnlco Pro-flsslonal.

A festa terminou por um ani-mado Baile.

FACULDADE DE DIREITO DORIO DE JANEIRO

A Faculdade de Direito do Riode Janeiro, sob o regime de ins-peç&o preliminar, resolveu, cm suaultima reunido de Congregação,promover o desenvolvimento da suabiblioteca, de acordo com o pare-cer n. 225;38 do Conselho Nacio-nai dc Educação, homologado peloSr. Ministro da Educação e Saúde.

O Prof. Oscar Tenárlo. Diretorda Faculdade, designou uma co-missfio composta dos ProfessoresAfranto Peixoto. Arl de AzevedoFranco, Sabola Lima e Sadi Car-doso de Gusmão, para realizar oplano de enriquecimento da bl-blloteca. com a aquisição de obras Ie ravlstos jurídicas.

[ NOS ESTADOS jEstado do Rio

FACULDADE FLUMINENSEDE MEDICINA

Exames — Curso medico

Clinica Propedêutica MedicaDepois de amanhã, ás 8 ho-

ras — Exame escrito, praticooral e 2a chamada para a 3"prova parcial.

Clinica Propedêutica Cirurgi-ca — Dia 27, Terça-feira, ás 8horas — Exame pratico oral.

Clinica Urologica — Depoisde amanhã, ás 8 horas — Exa-me pratico oral.

Clinica de Doenças Tropicaise Infectucsas — Exame escrito,depois de amanhã, às 19 horas.Exame pratico oral, dia 27, Ter-ça-íeira, ás 8 horas.

Terapêutica Clinica — Examepratico oral — Dia 27, Terça-feira, ás 19 horas.

Farmaco.t.sia — Exame pra-tico oral — Dia 27, Terça-Iei-ra, ás 19 horas.

FACULDADE FLUMINENSEDE MEDICINA

De acordo com a circular nu-mero 1.200, de 1." de Julho, daDepartamento Nacional de Edu-cação, estarão abertas, na Secre-taria desta Faculdade, de 20 a 30de Dezembro, as inscrições parao Cencurso de Habilitação, ao Ioano dos Cursos Medico e Oclon-tologico, nas condições abaixo:

I) — Os candidatos deverãoapresentar os seguintes do-cumentos: a) — prova de con-clusão do curso secundário deacordo com o artigo 3.", alíneasa, b, c, d e í da referida cir-cular; b) — Certidão que provea idade mínima de 17 anos: c)

Carteira de identidade; d) —Atestado c'.c idoneidade moral;e) — Atestado de sanidade fisi-ca e mental; 0 — Atestado devacina e g) — 1 retrato pequenocolado no requerimento (3x4).

II) — O numero de vasas na1." ano fixado pelo Conselho Te-jcnico Administrativo é de 136,para o Curso Medico e de 60para o Odontologico. .

III) — Nâo será aceita a ins-crição de candidato cuja do-lcumentação seja incompleta,1bem como não serão aceitos cer-tlficàdos com arsinaturas ilegi-vels, nem certidão da. existênciade certificados de exames entoutros institutos. nem publicafôrma de quaisquer documentos.

As festas de hontemno Recinto da Exposição

tío Estado NovoVENCEU A CHAMA MILITAR *0*MSOLDADO DA REPRESENTAÇÃO

PAULISTA — A FESTA OAEDUCAÇÃO — UM PROGE.A-

MA DE BAILADOS NO AU-DITORIU-M

Realizou-se hontem a corrida dt,Chama Militar. <.ue teve lnteto naVila Militar, terminando no re-cinto da Exposição Nacional doEstado Novo, num percurso de 29kilometros.

No recinto da Exposição se en-contravam altas autorldacl.is clvlae militares, Inclusive o Col. Ed-gard Faço, Comandante da Poli-cia Militar, o Dr. Negrão Lima,Chefe do Gabinete do Ministro daJustiça. Capttêo Tsoltno Ulha, re-presentando o Prefeito H-ènri-queDodsworbh, Major Afonso de Car-valho, representando o MinistroEnrico Ge»spar Dutra, alem de re-pre-sentaçóes de todas as corpora-çoes -do Exercito, da Marinha adu Policia Militar. Foram juizesde chegada os Capitães Santa Ho-sa e Bastos Junior. A partida daVila Militar verlflcou-ue ás 21 ho-ras, e a chegada .o ponto ter-minai, ás 10,45. Tomaram pait«nossa corrida 30 corporações mi-lltarcs, num total de 180 corre-doreí. Venceram a corrida: Emprimeiro lugar o atleta n. 25, doBatalh&o de Guardas da ForçaPublica de Sfio Paulo, Rafael Pe-'luclo; segrundu lugar, o de n. 13,soldado do Grupo Escola do Rio,o o terceiro lugar, o atleta n. 2Q,da Policia Especial de Sáo Paulo.

Sucessivamente chegaram oaoutros vinte e sete corredores sen-do ultimo o representante deColaz. Marcando o termino dacorrida no recinto da Exposição,foram soltos foguetes, tendo va-rias bandas militares executadomarchas. Por ultimo, todos osoficiais, soldados, atletas t pov«tcantaram o Hino Nacional.

No nudltorlum da Exposiçío tt*vc lugar o festival sinfônico de"bailados e de coros, promovidaspelo Ministério da Educação.

O espetáculo foi Iniciado como Híno Nacional executado pelogrupo orfeonlco sob a rcgeenclado Maestro Vila Lobos. Sob aregência do Maestro SantiagoGuerra, com o csrpo do coros -aorquestra do Teatro Municipal foiexecutado o prblogo da opera "Me-fistofeles". Mais de 10,000 pes-soas assistiram essa pajrte musl-,cal que foi flnallsada com nume-ro de bailados executados pelocorpo de baile da Sra. Maria Ole»neva.

"O MALHO" — Com uma su-gestiva capa de Calmon, O Ma-lho está circulando esta sema-na, na sua tradicional edição doNatal.

Esta edição não é especial s9*mente por ter um certo numerode paginas literariss e fot03**a-í!as dedicadas co Natal. Tam-bem jielos primores da conlec-çSo, pelo aumento das paginase pela excelência do tcx*o. Oti-mas ilustrações, literatura deprimeira — em suma. uni ma-terial capaz de satisfazer qual-quer leitor, por mais exigente»'VM M aosUt.

****>' "i1: r.'t ¦ ______________! ¦ ~T." WÊM ~*.Jt-;:. ¦¦-. —A.

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JOR

/..,: TEATROSALHAMBRA

PRAÇA DA ALEGRIA, r«-vlsta em dois atos, deFernando Santos Lou-renço Rodrigues e Xa-vier de Magalh&es —Musica de diversos.

As revistas portuguesas s&omodeles de bom humor, a prln-cipal preocupação é divertir pro-vocando o riso, «ias, na verdedo,

. o que lhes assegura o sucesso éa qualidade dos interpretes. UmVasco Santana na deíesa —como se diz em girla de teatro— de um compère como o ZéPagante de Praça da Alegriaque teve sua premiêre hontemno Alhambra vale por elementode exlto inestimável. Dotado decomicidade espontânea, s a b eservir-se dela a todo o instanten&o perdendo uma, só'oportunl-dade para despertar a hllarlda-de. Vasco Santana, por sl só éum espetáculo. Mas ha um ou-tro valor, no elenc do mais ai-to relevo, Mlrita Casimlro. Ca-da papel seu é uma obra prima

, i de observação, de brilho de exe-i cução, e tanto faz rir como co-'

move, com equilitolo e vigor.. Seu "Oavador" -— e que lindo' o telão que serve de fundo a esse

quadro! — seu "Soldado do Pa-do", sua "Apaixonada de RobertTaydor" são obras primas de ln-tcrpretaçào. K no quadro "Vai-ma carioca" caricatura do nossosamba com Vasco Santana, teveImensa graça, sendo obrigada atrlsar o numero com seu Impa-ga-,'*'1 vartenc'"".

Tem praça iio Alegria multi-dão de quadros e números bons,alguns de critica como a quere-la entre o teatro e o cinema emque ha conceitos ferinos acerca

• dos filmes portugueses, e D. Pe-pa metendo á bulha a Espanhapobre enferma entregue & sanhados Dr.-,. Castro Alemão, SilvaRoma e Álvaro França, e a cera' das três misses; e outros de ían-tasia, dolentes os cantados por

l Maria Paula, ou feéricos, os fl-nals de atas; e ainda os típicosnão menos interessantes como odos No'vos de Barcelos que Bar-roso Loors p Piloména Casadoconduzem com multa uertie eapaches salolos, entregue a essaatriz que nessa revista muito sedestaca e Antônio SUva, outroelemento de maior valia. Esseator velho conhecido da platéiado Rio é dos que realçam os pa-psts que lhes são entregues, em-prestando-lhes persaua!1;!!*?." "

São üiuiiuo tíe ciicomlos tam-Km Barroso Lopes, cuja comi-Mdade de caráter algo excentri-ío, agrada francamente; Jose-fina Silva, dizendo bem, muitocuidadosa na pintura dos tiposrjue reproduz: Maria Paula, umesplendor e uma bonita voz; Ju-lieta Valença, bela também, ecom um certo ar de distinçãoque a põe em vivo destaque;Branca Saldanha, Pereira Sa-raiva e Reginaldo Duarte, bem,por sua vez, nos seus papeis.

Ercilia Costa com a sua vozmacia e sua simplicidade foibem a voz do fado a encher deternura e de penas a alma dosouvintes.

Piero, o diretor artístico, A ho-ra dos aplausos, foi trazido Acena como justa homenagem aosseus méritos de animador e demarcador de baile. As girls s&ooutro motivo do ag:-ado do espe-taculo tendo sido aplaudida calorosamente a reprodução doCan-Can do Moulin Rouge deParis — Mario Nunes.

A "matinée" da mocidade,hoje, no Recreio, com"Serenata"

Hoje é a ultima vesperal damocidade as 16 horas a preçosreduzidos, com Serenata, a lin-da e engraçadissima opereta decostumes cariocas de Freire Ju-nlor, o autor tantas vezes íeste-

IB&K&BUfcw*. .TW»'" ...m~ats.*m_St___________\\_*__m

EVA TUDOR

Jado e Mario Silva, que compôsuma parttiura simplesmente ma-ravühosa, com uma atuação es-tupenda de Oscarito. Sarah No-bre, Eva, Margot, Linda Lima,Pedro Dias, Nascimento, Vieira etodo o elenco do Recreio."Branca de Neve" em ves-

peral das creançasEm Vesperal das Creanças será

tpresentada, hoje, ás 16 horas,io João Caetano, a Unda opere-ta-fantasla de Otávio RangelBranca de Neve e os sete anões,a preços reduzidos.

Um belo presente de Natal quePedro Gonçalves oferece aos ire-quentadores dos seus esptaculos.A gurlzada poderá tambemaplaudir os sete engraçadisslmosanões, de carne e osso, nas ses-toes das 20 e 22 horas.

Amanhã, haverá tambem Ves-peral da Alegria, ás 15 horas.

A "Hora Lirica" apresen-tara uma seleção do

"Rigoletto"

Segunda-feira, das 19 as 20 ho-res, a Associação Brasileira deArtistas Líricos irradiará, naCruzeiro do Sul, um belo progra-•na com números exclusivamenteaa opera Riogolctto, de Verdl soba direção artística do aprecia-dlsslmo barítono Ernesto Demar-

itZ- ,qxxei, apresentará a sopranoligeiro Ninlta San Glogio, dota-aa de belíssima voz, e o conhe-cido tenor Renato Morais, quea cantou no Municipal ao ladoa P„e.5?arco' "a temporada líricaae 1937, atuando tambem o con-celtuado baixo José Oleani, doTeatro Municipal.

A Hora Lirica está de para-bens porque, realmente, os ou-Vintes da boa musica, elogiam«inceramente um bom programaSje

sabe-se impor, para o agra-o geral.

CARTAZ DO DIARECREIO — "Serenata"

Oeporta Aa 16, 20 e 3a ho-rna.

CARLOS GOMES — "E'de colherI". Revista, As 16,28 e 23 horas.

ALIIAMIIUA — "Praça daAlegria". Rovlata, Aa 10 eas 20 horas.

GINÁSTICO — "IAlà Bu-neca, comedia, As 16, 20,45horas.

JOAO CAETANO —"Bran-cn do Novo", As. 16, 20 e 22horas.

O interesse dos intele-ctuais patrícios pela Com-panhla de Delorges e umacomedia inédita de J. Car-

Ios LisboaEntre os intelectuais da gera-

ção trlunfante de hoje nas le-trás mineiras, o escritor J. Car-Ios Lisboa, chefe de gabinete doPrefeito de Belo Horizonte, èaquele que mais pronta eonsa-gração obterá decerto na lltera-tura dramática. A sua comediaO rei tio cambio, selecionada peloMinistério de Educação, em 1937,já foi representada em Belo Ho-rlzonte por Proeopio, em SãoPaulo por Álvaro Moreira e ago-ra novamente na Paulicéia porProeopio.

A critica das duas capitais re-conheceu em J. Carlos Lisboa,uma verdadeira organização deleairoiogo. O jovem e já ilusti..homem de letras e comediografo,tendo na sua recente visita aoRio assistido no Teatro Ginasti-co á representação por Delorgese seus companheiros da vitorio-sa comedia de Fornari, láiá Bo-neca, dirigiu ao artlsta-empresa-rio da companhia que com tan-to sucesso atua no belo teatroda Esplanada do Castelo, longae entusiástica correspondência daqual destacamos uni pequenotrecho, no qual J. Carlos Lis-bôa comunica a Delorges, a suaresolução de destinar ao seuelenco uma sua comedia inédita.Eis o tópico da carta do brl-lhante Intelectual:

"Trouxe dos dois espeta-culos de láiá Boneca a mais gra-ta impressão que eu poderia terdo Teatro Nacional, por umacompanhia nacional, com autor ediretores nacionais, e foi esse en-tusiasmo que me levou até oponto de enviar-lhe A Providen-cia, esperando que V. se portecom absoluta franqueza, porque,mais do que conseguir uma re-presentação de peça minha, meinteressa aprender a fazer tea-tro e continuar a fazer teatro".

Os que ainda não viram láiáBoneca não devem deixar de Iradmirar essa linda comedia deFornari, interpretada com gran-de brilho por artistas de valorcomo Delorges, Olga Navarra,Rodolfo Maler, Lúcia Delor, Au-gusto Anibal, Luiza Nazaré, SadlCabral, Palmlra Silva, FranciscoMoreno, Armando Braga e Car-Ios Medina.

Amanhã, dia de Natal, MidBoneca será representanda tan-to na vesperal, ás 15 horas, co-mo ás 10,45 horas.

BOAS FESTASPor motivo da passagem do

Natal e fazendo votos de fellcl-dades para o próximo ano, rece-bemos cartões e telegramas daCinedia S. A., N. Vlgglanl; Casado* Artistas, Osvaldo Rocha, che-fe da Publicidade da Paramount,bailarina Madelelne Rosay, atorArnaldo Coutinho, Empresa Pas-coal Segreto e atriz Maria Sam-paio.

A todos, os nossos sincerosagradecimentos, e os desejos demaiores venturas para 1939.

Todas as musicas de Car-naval estão em "Boneca

de pixe"Todas as musicas do Carnaval

de 1939 estáo dentro dos doisatos esplendidos de Boneca ãepixe, uma revista com todos osmatadores que Irá á cena a 30deste mês no querido Teatro Re-creio e que será, como se sabe,para a rentrée mais sensacionaldo ano — Arací Cortes, a ejfretaabsoluta, Inconfundível do teatrobrasileiro musicado.

O Recreio já nos ensaios, pa-rece estar no Carnaval, tal o en-tusiasmo com que se cantam to-dos os seus números ao piano,plano.

Está assegurado o grande exl-to do próximo cartaz do Re-creio na sua nova fase.

Para a temporada de Fro-copio no Rio

O TEATRO CARLOS GOMESVAI TER SUA PLATÉIA ADA-PTADA PARA O GÊNERO DECOMEDIA

A Empresa Pascoal Segreto de-terminou que o Teatro CarlosGomes comece Segunda-feira emdiante a ser dsvidament prepa-rado para a temporada de Pro-copio Ferreira, a começar ali em23 de Fevereiro.As .providencias visam a diml-nulção da platéia como o ano

passado, facilitando com isso fl-que o publico melhor habilitadoa ouvir claramente de qualquerlocalidade, as palavras pronun-ciadas pelos artistas durante asrepresentações.

Essa iniciativa sugerida natemporada passada pela empresaao querido ator-empresario, deuótimos resultados.

Proçopio o grande ator, es-trélará no Teatro Carlos Go-mes, com a engraçada e inéditapeça Carneiro d- batalhão, ori-ginal de Viriato Correia."Praça da aleîa" hoie,ás 16 horas, no Alhambra

e ás 20 horasA revista que subiu hontem tcena no Alhamora pela Compa-•""a de Variedades de Lisboacom Mlrita Casimiro, Vasco San-tana e Antônio Silva — Praçaáa Alegns é a melhor do seu ré-pertorlo.

a,1,0]? í??veíá um horário espe-ciai devido ás comemorações doNatal, conforme tem sido anun-ciado, isto é, uma sessão ás 18horas e outra á noite ás 20 ho-ras com a atuação de toda acompanhia.

A seguir, outra novidade no-tavel — Morena Clara.

Ultima vesperal Jercolis apreços reduzidos

Jardel Jercolis embarca, com asua companhia. Segunda-feira?,r,oXll?a ?aFa S" Paul°- de modoque só hoje e amanhã terá onosso publico o ensejo da asais-

TvÍAÍ: DO BRASIL - SÁBADO/ 24' DE DEZEMBRO DÉ 1938 -

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SuKK&ÊKhyS' Sê W\J \\ J^JM^^Km^^ Natal, o Casino Atlântico Iara

/^7__m^!_\t_T^_\ __\__W1_____\ __t___t___\ UrlAr-—' «distribuir uma serie de bells-

_j1&__W_t___ fí_______\\\_\ WW, E\/JA fcimos e valiosos presentes.rJlfiZÍKfr^ SîBBKHCTp IH \_m {La^/a adquiridos cm Paris cspícial-IMSP"— —~—^mmmt^m ^J7x^______^f__a iônic paro cito cccnico ¦

O ^^_\**\____f^lllzii_M_ '''¦• Rererve sua mesa pito tete-MaTMfiã" ^rSÜSfiSB 1^BÍ~~STÍiB 'on' 27-5335 para o Reveilloh dt

___\^_WÊ_^____W____WS^BfS_t_W_____\ ________J__\___rjÊ_W Natal do Casino Atlântico no>^MBKHSBB^fflH^SBJBBBBÎ^^^JIWl^^^'^B Próximo di» 24.

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Mocldade olímpica — A segunda época deOlimpíadas" — Vai ser apresentada no Pathé

Palácio, Segunda-feira próxima

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SENTAÇAO DO PLAZA

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Fred Mac Murrav e Harrlctt Mllllnrd pstarSo Segunda-falraFlaza, em HOLLYWOOD E" NOSSA

A Paramount vai apresentar napróxima semana, na tela do Pia-za, um lllmc que, dizemos sem amenor duvida, vai alcançar umgrando cxlto. E' êle Woüyioood énossa, um ótimo trabalho quatraz em si todos 03 elementos ne-ccssarlos para conquistar os apliu-sos do publico.E' um íllme musical quo temenredo, por sinal que engracadls-slmo. Ele nos apresenta os YuahtClub Boys, quatro comediantesÍamoso3 que sio os Ídolos dotsatro cômico americano, ao ladode Prod Mac Murray — o gala domomento — Ben Blue, Bufe Da-

vis. Billy Lee. e a lnteressantls-slma Earriet Hilllard.

Além desses atores, que apare-cem em papeis de destaque, ofilme tem ainda uma montagemencantadora, magníficos numero-de musica, flagrantes estupendo;,apanhados no Interior do Cocou-fiut Groue, o famoso cabaret dns"estrelas", e garotas de beleza de3-lumbrante.

Prcparando-ae para ver Hollv-Xliood é nossa, os nossos fans dê-vem se preparar para ver umfilm revista diferente e sobretudoengraçadlsslmo.

passado no melo de estudantes,na Universidade do Plymoutli.

A famosa cômica h. 1, JeanDavles tambem fnz parte do elen-co, pois do contrario faria gran-de falta. O seu pnr, desta vez,nfio é o conhacldo Bcrt Lahr, massim. o Impagável Buddy Ebsen.

Arthur Treacher, George Bar-bler, Louise Hovlck, Bllly GilbertPatrícia Wllder e Paul Hursttambem fazem parte do cast.

Quatro belíssimas cançOes saocantadas, sendo duas, em coro,por dezenas de pequenas adora,vela. Gordon e Hevcl íoram oacompositores que auxiliaramabrilhantar a película maravilho-sa que deixará todos cm seus espectadores satisfeitos e boquiabertacom os ricos e originalíssimos cenarlos qus Minha bôa estrelaapresentará no Palácio.

Boy Del Ruth, aerá novamen-ts o dirigente de grande valordesta Incomparavel película dacampeã olímpica. Sonja Henle.Minha bôa estrela è recomen-dada como um ótimo íllme, e de-llcloso passatempo, aconselhandopois, ao publico brasileiro, de nSoperder a oportunidade de apreotarmais uma vez, o par mais encan-tador de Hollywood — Sonja He-nle a Richard Greenel"Amor e ódio", um filme

em cores naturaisA ílta de luxo da Paramount.Amor e odlo, com que o Rexconstituirá o seu programa da

tlr a «ngraçadlsslma revista E'de colher!, o maior sucesso dosnossos teatros.

Hoje, ás 16 horas, haverá Ves-peral Jercolis, a preços reduzi-dos, e á noite as sessões habl-tuals, ás 20 e 22 horas.

Amanhã, enfim, se realizar&oos ultimos espetáculos da tem-porada, na Vesperal Elegante, ásIS horas e tambem á noite.

JARDIM ZOOLÓGICOAmanha, Dia do Natal, ha-

verá varias diversões infantisno Jardim Zoológico, com dls-trlbuiçáo de pequenos brindes eum sorteio gratuito de valiososmlmos, aos menores de l lanos,que chegarem até As 16 horas,quando começará o sorteio.

Das 13 horas em diante, fun-clonarâo 03 balanços, carrocei,tiro ao alvo, estrada de ferro,carrinhos e jumentos para mon-taria, a "Maravilha Oriental",etc., etc.

Os alunos das escolas prima-rias terão Ingresso grátis no Jar-dlm Zoológico.

"Minha bôa estrela"Minha boa estrela, A um íllme

cheio de atrativos e surpresas quea 20th. Century-Fox produziumagistralmente, nao poupando omenor esforço que pudesse mea-mo de leve obscurecer esta obraencantadora, que é uma verda-delra sinfonia de graça, pois n'ilevemos Sonja Henle, bailando edeslizando com a sua Impecávelmaestria, sobre o alvo e brllhan-te gelo.Sfeta magnífica psllcula da20th. Century Fox, que é umverdadeiro esplendor. íol creadapelo famoso Dorryl F. Zanuclt,colocando Sônia Henie, ao lado donovo gala da tela. Richard Gre-ene.

Sonja Henie, é mala uma vez aheroina de um primoroso roraan-ce de amoi\ onde ao lado das me-lodlas lindíssimas e cheias deritmo, nos continua a dej:um-brar com a sua arte excelaa. Daa-sar... dansar... é o inaior pra-aor desta lourinha da movimentoscheios de graça e de um palml-nho de rosto adorável. »

Richard Grecn.e o "íiaiulso-me" gentlcman inglês, será' destavaz, o "partcnalre" da bela lourl-nha, vivendo um lindo romance

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Silvia Sldncy. a estrela de AMORc ÓDIO, o filme que o Rex vai

exibir Segunda-feira

próxima semana, busca a sua ins-plraç&o na vida real, pois Ilustrao caso comum nas montanhasCumberland, dos Estados de Ken-tcky e de Virgínia, de anlmoslda-des entre famílias, que ss prolon-gam através dezenas de anos.

Amor e ódio historia uma sl-tuação Idêntica entre* os Fallin eos Tolllver e descreve parte daluta que se acende entre as duasfamílias quando June Tolllver. opapel representado por Syivia Sl-dney, ss apaixona pelo engenhei-ro Jack Hole.

O íllme, todo 4m teenleolor,mas reproduzindo as cores natu-rals, íol considerado sob este pon-to de vlsta, a obra mais períeltaqus Jamais produziu Hollywood.

No desempenho salienta-seSyivia Sldney, uma atriz dramatl-

MOCIDADE OLÍMPICA é a aegundn época de OLIMPÍADAS — o filmede todosos esportes. Será estrelado no Pathé Palácio, Segunda-

, feira próxima

dade dos esportes aquáticos. Fo-callza com a mesma beleza íoto-grafica e o mesmo ritmo cinema-tico de Olimpíadas, provas dodecathlon, remo, nataçftj, mergu-lho. hipismo, além do outras com-petições igualmente arrebatadoras.A "camera". como aconteceu emOlimpíadas, soube colher dos es-portes náuticos, ângulos ousadose diferentes... Por vezes mostraum nadador, parte do corpo den-tro dágua e parto íóra. revelandoassim o estilo dos nadadores maisvelozes do mundo...

Mocidade olímpica será apresentado por Art-Fllmes no PathéPalácio, Eegunda-íelra próxima.

Olimpíadas continua a polarl-zar a atençHo da mocldade cs-portlva do Brasil. Todos os quetiveram o prazer de assistir a essaíllme, s&o unanimes em afirmarque se. trata, no gênero, do umareallzaçfio lncomum e-empolgante.TJm filmo sem argumento, sematores celebres e. todavia. Inte-ressante, original e admirável tan-to do ponto de vlsta artístico co-mo técnico.

Pela Impossibilidade de apre-sentar todos os Jogos olímpicosnuma só época, o íllme íol dlvl-dido em dois grandes espetáculos.O segundo lntltula-se: Mocidade

Olimpica. Cuida com especlall-

po de artistas de nome feito:Henry Fonda, Fred Mac Murray,Fred Stone. Spanky Mc Far-land, etc.

Depois de amanhã, na telado Odeon, Katharine He-pburn e Charles Boyer es-tarão vivendo o mais beloromance que Hollywood já

creou!Um dos mais belos romances

filmados nestes ultimas anos, ésem duclda esse vivido por Ka-tharlne Hopburn e Charles Boyer,que o Odeon apresentará a par-tlr de Segunda-feira próxima.Corações em ruínas é uma hl3to-ria de amor, cheia de subtilezas.

alli: 77.^y^yTmX^'-. r -: WÊ. 77"'"¦*é y

í^ÊÊ0AmSsií^___-::;i':¦:'§ X- -i %.

Charles Boyer, o ator admirávelque vamos rever cm CORAÇÕES

EM RUÍNASde encanto e emoção. E' um amorque nasce» íloresce, morre e tornaa renascer... Um ,-mor que pas-sa por todos os bons e máos mo-mentos, deixando sinais indeléveisnos seus por3onageus. E. nlaçucmmelhor do qus a içrande Hepburne o psrfelto Boyer. para /Ivorsmessa historia humaoa e apalxo-nada.

Coroçóe» em ruinas mostra-noso maior trabalho desses dois gran-des artistas e marca ainda exce-lentes "performances" de JohnBeal c Jean Hersholt. Sem duvl-da Corações em ruínas constitui-rã a maior atração da Clnelandla,na semana vindoura.

O Metro exibirá "Fibra deCampeão" (Robert Taylor)até ás 20 horas de Quinta-feira próxima, reabrindoás 21 horas para a estréia

de "Maria Antonieta"O Metro estrelou, ante-hontem,

o novo, o mais recente íllme deRobert Taylor, Fibra de campeão,que Richard Thorpe dirigiu ecujos "players" sâo Maureen O'Sulllvan, Frank Morgan, EdwardArnold e Llonel Stander. Trata-se do filme em que Robert Tay-

Norma Sliearer está linda comonunca, vivendo MARIA ANTO-META, a grande expectativa do

momentoIor tem papel mais destacado,compondo uma llgura quo é a

. mais sugestiva de toda a sua trl-ca dotada de excepcional poder.i uníal carreira.de emoção, e á volta dela um gru- As exibições dessa illm» Irdo

CARTSZCINELANDIA

BROAinVAY — A Bar-reira, filme da Warnercom Paul Muni. Hora-rio: 14, 16, 18, 20 e 22horas.

GLORIA — Epopéia doJazz, íllme da Fox, comTyronne Power. Horário:14, 16. 18, 20 e 22 horas.

IMPÉRIO — QueijoSuíço, filme da Metro,com o Gordo e o Magro.Horário: 14, 10, 18, 20 e22 horas.

METRO — Fibra dccampeão, filme da Metro'com Robert Taylor. Ho-rorlo: 12, 14, 16, 18, 20e 22 horas.

ODEON — Mendigomilionário, filme da Foxcom Warner Baxter e Pe-ter Lorre. Horário: 14,16. 18. 20 e 22 horas.

PATHF/ PALÁCIO —Olimpíadas, filme da Dia.Horário: 14, 16, 18, 20 e22 horas.

PLAZA — A heroinado Texas, filme da Pa-

rrmount. com Jor n Be-nette. Horário: 14, 16, 1820 e 22 horas.

PALÁCIO — Dia dopromessa filme da Uni-versai, com Adolpho Men-Jou. Horário: 14. 16, 18,20 e 22 horas.

REX — Menino de ourofilme da Metro, com Ml-ckey Rooncy. Horário: 1415,40, 17,20, 19, 20,40 e22,20 horas.

CENTROCENTENÁRIO — Os

Miseráveis.I). PEDRO — Alma de

apache.ELDORADO — O Fu-

racao — As Jotas da co-rôa.

FLORIANO — Quatrohomens e uma prece.GUARANI — A prlnce-za e o galã.IRIS — Preclsa-se dotrCs maridos.

IDEAL — Paixão dcZlngaro.

LAPA — No velho Chi-cago.

MEM DE SA" — A vol-ta do rouxinol,

METRÓPOLE — Almae corpo de uma raça.

PATHE- — a vida éuma festa — ProfessorFaraó.

KIO BRANCO — De-monlo da Alegria.

S. JOSE' — A voltade Arsene Lupln.

S. LUIS — Idade pe-rlgosa, íllme da NovaUniversal.

BAIRROSAMERICA — S. Ex. ochaufíeur.AMERICANO — Bran-ca de neve e os 7 anóes.APOLO — Preclsa-se de3 maridos.AVENIDA — Aves semrumo.BRASIL — Professor

Faraó.BEIJA-FLOR — Prln-ceza Bohcmia.CATUMBI — Melodia

da Ei-oadKay.ONE BRAZ DE PINA

Um Yankee em Oxford.CINE REALENGO —

Cavadoras de o\iro.

EDISON — A rosa doAdro.

FLUMINENSE — Ma-dame Vulewska.

GRAJAU' — Oa Mlse-ravols.

GUANABARA — O Va-galume.

IIELIOS — Melodia daBroadway 1936.

IPANEMA — A grandeMODELO — Mias Broad

way.MEYER — Tango no-

turno.MARACANA — A sen-

saçfio de Paris.MADUREIRA — A gran-

de estrela.ORIENTE — Bloqueio.PARA TODOS — Mis-

terlos da índia.PIEDADE — Negócios

de cupldo.POLITEAMA — S. Ex.

o chaufíeur.PIRAJA' — Avea sem

rumo.PARAÍSO — Raptado.PENHA — Manequim.

ProfessorRAMOS —Faraó.

REAL — Rosalle.ROSÁRIO — La Bohê-

me.ROJI — A volta de

Arsene Lupln.SAO CRISTÓVÃO —

Penhor da discórdia.SANTA CECÍLIA —

Casamento proibido.TIJUCA — Dois cal-

piras ladinos.VILA ISABEL — Mlss

Broadway.VELO — O Furacão.

NILOPOLISIMPERIAL — Tesouro

de pérolas.NITERÓI

ÉDEN — Casado comminha noiva.

IMPERIAL — Brancade Neve e os 7 anões.

ODEON — Queijo Sul-ço.

PETROPOLISGLORIA — O mundo

se diverte.PETROPOLIS — Aven-

turas de Tom Lawyer.

até Quinta-feira, dia 29, mis só-mente até ás 20 horas (sento és18 horas, portanto, a sua ultimaexlbiçáo) — pois ás .'1 horas oMetro reabrirá para rcallzir a estréla de /liaria Antonieta, a esps-tacular realização Metro GoldwynMayer que nos dará, juntos. Nor-ma Shenrer e Tyrone Power sob aa direção de W. S. Van Dyke.

Para essa estréia — coino sesabe, já estão á venda poltronasnumeradas, ao preço, selo lnclu-so, de 10SO00. Nüo será exigidotraje de rigor para essa "perfor-mance" do gala, sendo certo, en-tretanto, que ela se revestirá damais alta elegância, pois nesteinstante adquirem suas locallda-des as figuras mais representat:-vas do nosso "set" social. No diaseguinte, 30, as sessões serão nor-mais. e ao preço comum de 4S400a poltrona.

Dia 31, á meia-noite, e tampemao preço comum de 4S4C0 a poi-trona, o Metro realizará a suatradicional sessão de ano-nu/o. aexemplo do que faz anterlormen-te. exibindo, primeiro, San Fran-cisco e depois, Broadway Mclody1938."

INSTITUTO DOS ADVO-GADOS BRASI-

LEIROS

O QUE HOUVE NA SESSÃO ,DE HONTEM

~.

Reuniu-se ante-hontem o Ins-tituto da Ordem dos Advogados,'sob a presidência do Dr. Fila-'delfo Azevedo, secretariado pe-iios Drs. Dlonlslo Silveira, Bene->dito de Azevedo Barros, Paulo iValadares c Alfredo da Bocha iLeio. Foi despachado o expe-;dlente. Deste constou ma propôs-ta para modificação do nome do/Instituto a ser submetida ao|prévio Dareoer do Conselho Su-',perlor e concebida nestes tor-,mos: "Corihiderando que, funda-,do o Instituto dos AdvogadosBrasileiros em 1843, só em 180 foi/Intercalado em seu nome a pa-ilavra "Ordem" (Estatutos de 271de Setembro — Revista do Instl-tuto, vol. 12, pagina 243. Ar-mando Vldal — Arquivo Judicia-rio Vol. 6. Sup. pagina 14);Considerando que hoje se tornasem sentido essa denominação,que por outro lodo, gera írequen-tes confusões entre duas Institui-;ções distintas e de fins diversos,'embora conservada uma relação}de dependência na constituição idus Conselhos para perene recor-1dação da maior campanha, emque se empenhou o Instituto;Considerando que a comemora-ção do próximo centenário deveencontrar o Instituto com o seunome primitivo, reverenciando-se ainda uma vez a boa tradi-ção: Indicamos que seja restau-rado o nome Instituto dos Advo-gados Brasileiros, eliminando aexpressão "Ordem"; — para talserão feitas nos Estatutos as modlflcações necessárias, após o parecer do Conselho Superior evotação final do plenário, (a.)— Filadelfo Azevedo.

Correios e TelégrafosO Sr, Diretor Geral do Departa-

mento dos Correios e Telégrafosassinou portarias:

Classificando no quadro da Dl-retoria Regional, o guarda-flos daclasse "D", João de Barros Gal-vão, tendo em vlsta que os 3.°,4.°, S.° o 6.° trechos, que faziamparte da 18.° secção de linhastelegraflcas tia Diretoria Regionalda Bahia, num dos quais serveo referido funcionário, foram, pelaportaria n. 598, de 27 do Abrilultimo. Incorporado àquela Dire-torla Regional.

Transferindo para Concórdia aagencia postal de Trápiche Hlpo-llto, de 4.a classe, subordinada áDiretoria Regional do Para, ado-tando-se para a agencia a deno-mlnação da nova localidade.Na Diretoria Geral, íoramdespachados os seguintes requerl-mentos:

Amazorl Moreira Prisco, carteiroda classe da Diretoria Regionaldo Rio de Janeiro, pedindo 11-cença — Indeferido. — ErnestoLaudellno dc Almeida, escritura-rio da classe "E", da DiretoriaRegional do Amazonas e Acre,pedindo licença — Aguarde opor-tunldade. — Isabel Rodrigues deCampos, agente da agencia de So-turna, na Diretoria Regional deSão Paulo, pedindo licença —Aguarde oportunidade. — ZoéQuadros de Sá, escrlturarlo daclasse "D", da Diretoria Regio-nal de Minas Gerais, pedindo li-cença. — Indeferido, nos termosdo Informado. — João Martins deLima, trabalhador de 3." classe,mensalista, da Diretoria Regionalde Belo Horizonte, pedindo seisnteses do licença, do acordo como decreto n. 42, de 15|4|35, refe-rente ao decênio de Maio de 1925e Maio de 1935. — Aguarde opor-tunldade.

Pelo Sr. Diretor Geral, foramconcedidas licenças para tratamen-to de saúde aos seguintes empre-gados:

Américo da Silva, servente daDiretoria Regional do Distrito Pe-deral, 3 meses, com vencimentos,a partir de 11 de Outubro ul-ti mo. — João de Sousa Pessoa,carteiro da Diretoria Regional deAlagoas, 6 meses, com ordenado,a partir de 27 de Abril ultimo.Francisco Pereira do Nasci-mento, servente de 5.» classe,mensalista da Diretoria Regionaldo Amazonas e Acre, 3 meses, com2|3 da mensalidade, a partir de 18de Junho ultimo. — José LúcioMala, auxiliar da Diretoria Reçio-nal do Ceará, 3 meses, e 4 dias,com 2|3 da mensalidade, a partirde 27 de Sotembro ultimo.

Diretoria do Pessoal: — Foramdespachados os seguintes reque-rlmentos de:

Daeer de Sousa Serra, serventeda classe "C", da Diretoria Rc-glonal do Distrito Federal, tendosido admitido como estranumera-rio do Ministério da Agricultura,declarando optar por este ultimocargo. — Convlde-se o interessa-do a comparecer a 2.» secção doPessoal, para providenciar sobrea satisfação da exigência a quese refere a citada secção. — An-tonio Goulart da Silva, cscrltu-rario da classe "G", da DiretoriaRegional do Rio do Janeiro, pe-dlndo mandar averbar em seusassentamentos o tempo de se--viço pre3tado á Inspetor!» deProfilaxla da Febre Amarela —Deferido de acordo com o parecerda chefia da 2.» secefio.Endereçada ao Sr. Cao. FariaLemos. Diretor Geral do iJcparta-mento , recebemos a seguintecarta subscrita por funcionários:"O vosso conceituado Jornal dehontem, publicou na secção "Cor-relos e Telégrafos", que o nossodigno Diretor, atendendo, a passa-gem do primeiro aniversário deadministração, relevou todas asadvertências Impostas aos funclo-narios do Departamento no oerlo-do de 1," da Setembro de-t» anoaté o dia 13 do corrente mês.

Multo apreciável esr? éto no-bro do nossa Ilustrado Diretor:mas a determinação de um cortoperíodo veio deixar alsruns cole-gas cm condições diferentes deoutros com melhorias de seu me-recimento...

E assim, pedimos que o Sr. Ca-pitão Parla Lemos, expeca novoáto, determinando o periodo de1.° de Janeiro a 13 de Dezembrocorrente, para essa anistia. ne'oque lhe ficaremos eternamentegratos".

O CONSELHO DO DIA — O ai-moço coploso. que muitos habl-tualmente fazem. Indispõe ao tra-balho. Só ha razões para que, nonosso cllmi, se reduza a refeiçãodo meio-dia. As refeições maio-rea devem ser pela manha e aoanotecer. — Spes*

O Dr. Edmundo de MirandaJord&o depois de fazer o necro-Íogio do Dr. Domingos Lousada,enaltecendo as suas qualidadescomo jurista e como chefe defamília, propôs a insersão de umvoto de profundo pezar em atao qual seria comunicado á íami-lla enlutada. O Dr. Pereira deCarvalho apoiou a homenagemrequerida, recordando traços davlüa desse seu Ilustre colega tíeturma. O Dr. Silveira Serpa, emnome da Diretoria eleita para opróximo periodo, traçou tambemo perfil desse grande advogadovitimado por um acidente no diaem que, como de costume, viriacomparecer ao Instituto. O pre-sidente declara á casa que, comalguns colegas compareceu aoenterro, referindo-se ainda comelogio merecido A personalidade'do extinto.

O Dr. Miranda Jordão lamen-tou o IncencUo que segundo no-Melaram o., jornais, destruíra omonumental palácio da Justiçade Bruxelas, mostrando como oInstituto se interessa sempre peIos fatos que atingem a ordemjurídica nos paises amigos.

O presidente salienta o equi-voco em que laboraram algunsjornais noticiando a votação ob-tida nas eleições da Ordem deuma pretensa chapa do Instl-tuto que nenhuma Intervençãoteve nem podia ter nessa elel-ção, pois oue de pleno direitolhe pertence um numero áfi cadeira no Conselho da Ordem eao seu preenchimento se limitoua ação do Instituto; acentuouque como é notório mesmo harenovação dos membros da fu-tura diretoria a atual adminls-tração se absteve siquer de umaorientação.

Passando-se A Ordem do Diaforam aprovados os pareceres fa-'voravels A admissão dos sócioshonorários professores Luis daCunha Gonçalves, de Lisboa, eLuis A. Argana, de Assunção.A requerimento do Dr. Francis-co de Paula Baldêssarini foiconcedida urgência e aprovado,em votação simbólica o parecerfavorável A admissão como soolobenemérito do Dr. Osvaldo Ara-nha. Em seguida foi aprovadaa indicação do Dr. Dlonlslo Sil-veira para que seja Incluído naOrd,em do Dia da primeira ses-sâo de mil novecentos e trinta enove o parecer e o projeto ela-borados por Combsão Especialem 1929 sobre o "Divorcio «vinculo"; declarou seu voto con-trario o Dr. Alfredo Baltasárda Silveira.

Adiada a discussão do parecersobre a penhora de imóveis deportas afora nos casos de loca-ção de prédios urbanos, foi en-cerrada a discussão do parecersobre a vendas de moveis aprestações, o qual será votadona próxima sessão.

Antes do encerramento o dou-tor Abelardo da Cunha trouxeao conhecimento do Instituto oprojeto da Comissão Especialtendo sido apoiado por varias as-soclações de classe, salientandoainda a contribuição que sobreo assunto trouxe o ad.vogado ho-landes P. T. Utermohlen, quevisitara o Instituto este ano,com a remessa das legislaçõesrecentes editadas em vários pai-ses sobre esso momentoso pro-blema. O pvesidente acentuouque além da sua divergênciaprincipal enquanto ao projeto daComissão Especial relativa A ne-cessidade do registro para ca-rantia da boa fé de terceirosconíorto emenda Já apresentada,se sentia na necessidade deacentuar que o regime propostonao podia abranger as vendas demobílias ou trastes que pelo seucaráter de unglbilidade e lmpos-slbllidade de inriividuação nãose adaptariam ás providenciascconselhíidas. O Dr. Pereira deCarvalho esclarece que a ciespeito do que íoi dito na exposiçao de motivos esses moveis eópoderiam gozar das vantagensda legislação proposta quandopor qualquer modo forem perfpitamente individuados nos re*pectlvos contratos.

Esgotada a ordem do dia e vo-/tand.o-se ao Expediente sem queinada fosse requerido, foi a ses-são levantada ás vinte e duas,horas, comparecendo os Drs. Fl-ladelfo Azevedo, Dlonlslo SUvel-'ra, Benedito de Azevedo Barros,!Alfredo Baltasár da SUveiri», Eo-,mundo de Miranda Jordão, Pe-,rclra de Carvalho, Francisco,Baldêssarini, Jorge pmnça, Ada-Imastor Lima, Abelardo daíCunha, Paulo Valadares, sa. V.,'Caimon Viana, Alfredo E. dalRocha Leão, J. da Silveira Ser-4pa, Lineu de Melo.

RADIOMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOA's 12 horas — Hora certa'"Jornal do Melo Dl»" — Su-l

plemento musical. A's 13 hora».Transmissão, com a PRD S -iRadio Escola Municipal, da Featade Natal da "Hora Infantil". A's'17 horas — Hora certa — "Jor-'nal dos Professores" — Suole-m=nto musical. A's 18 horas* —"Hora do Funcionário Munlel-pai" da PRD 5 - Radl» EscolaMunicipal. A's 19 haras — Bcra,certa — Programa da "CruiadaNacional de Educação". A'» 20horas — "Hora do Brasil" doDepartamento Nacional de Pro-paçanda. A's 21 horas — Progra-»ma de musicas de Natal,

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11 !g JORNAL DO BRASIL '— SABADO.. 24 DE DEZEMBRO DE 1938

PREFE1TURA flVIMMIIHEHELM NOTAS REUGjOSAS

CATVTrro nn r»T\ nascimento do Salvador. E, vol- cm cujo numero est& o fllho do j» ^B3K. »iiIN 1U U*J uu\ tandu no lar, manifestemos procuradoi- do hospital, comen-

_ Paaamcntos para hoje — .3005 — 3848 — 4247 — 4301 Cerquelra D.as e Maria da ^llva -^TN „ «™KMWi» i> nos3° espirito liturglco tjuardun- dador Alberto Herdy Alves, o

Na Preteltura — Na 1° Secffio, <1401 — 4558 — 4bJ2 — 4808 Maia ~ Sr Sub.Di. C\aV^ M Ijffl S. Gregorio, prcsbltero e d0 os tocantes costumes das benemerito lrmfto corretor, dou-

das il As 15 'boras - lêssoal 4820 - 49U4 - 5003 - bOob - - Dospaohos

%fêl®eudn0Dl. -hVS^ gffl martir grandes fipocas de 16, cm que a* tor Agular Morelra, acompanha-

contrataao): b002 — 5088 — 5031 — buuj retor

vaiairi ibuwiluu Mi|0» fiff W ISA fi&j festas da Igreja cram agradavel- do pelo trmno procurador do

Livro 55 — Gulchet n. 1 da 1" 5091 — 5254 — 52/4 — 5280 submcta-se a lnspc5 Lera_ Kffl VH wk JO „ . pm Esnoleto tnente contlnuadaa na Intlml- hospital, inaugurarft, na sacris-

Beccao. 8290 - 53o8 - 5J82 - 5406 dc. Oellnla Montelro -• (m Sm. USA Wi Este Santo vlvla erai dade

dft v,da de famlUa Todo tla d0 hospltalt um bci0 quadr0Livro 56 — Gulchet n. 2 da 1" 5806 — 5858 — 5598 — 5734 11

Nadft mais'ha aue de- EM

« WLJa quando os lmperadoies Dlocle lar crlstao deverla ter o seu pre- com o retrato de S. S. o Papa

Becc&o. 5748 - 7401, Novia - Nada maU^17 ^

Wk «H XfiMgr c'ano e Maximiano persegulam seplQzlnUo, em torno do qual Plo XI e um outro retrato do

Aviso..»!;- 8&«A.--°.A.-...»to jmk Ul s.ss.iTJ£»"

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aOO fHs=5hisss~^rr

Sltess;!"

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*101Livro 95 — Guichet n. 8 da 1* SECRETARIA DE FINAN-

Correla __ Dr. Oaorio de Almei- fr jui? tentou, por todos Ob modos palha, e honrai^ sua JS®

donativos para a reconstruv&o

BmSKi PAS: _ npaocQa da "

Augusto de Freita3 Lopes w e meios, faze-lo mudar de opi- Pai adotivo que o contemplam da igreja-me/-'z. vi.s^ haver

rfe01

- n' 9 da -DDeSAdoDESrDK^ SeÔnTz dl[ f A&+MELS ^SdiaT JuaÛamefpropos! Ô&s

cantlcos de= Nata,â

Na 2"<tCJ™{ coutratado)

,h°" Eugenl^ NabucT C^rmen BT- S™ e Ramlro Miguel Cor- gkflV

J| BBI M tas, mandou deltaMo numa gran- Oele™

ra? ^ i 2ni — Gulchet ti de Albuquerque Le&o, Banco reja- „„utante miUtar Oa- ffi£fi W H MB ' de fcguelra. Tendo o Santo feito ta, a arvore de Natal, onde o in- E au£ comrnte tueLlvrw 2a90 e 20i _ Gulchet |a «e Aiouq

^mdo Bruno .IWCS o^Sr.'prl- BH fli | fM TlW IHl oraQao a Deus, sobrevelu um digente, representando o Orlsto fafldopa4"sxlttB resSSSl™"' «u^

iJvro 292 — Gu chet n. 3 da Acelte-se, em termre. Carmen Pltao ônnouina.

_na HH Xm Q |R f0rte terremoto que arrasou que nasceu pobre no prescplo, dasii'^"destlna-

3«a2o92 " 6

AceTte-sf em cl"monladaentreSa «olenedoS; B1

g OMU "rande parte da cldade, morrcn- de Sas & recon^ruUo da iê"!-Livro 293 — Gulchet n. 4 da Jodei Miranda — Acrtte^^se, em dllomas

aos alunos que termi- 9 EBB d0 nas rulnas avultado numero awtrtbuiâog de objetos^ utels mtltriz;

outr0£Sim, pede aos por-2" Secgao. ^ ^ termos,

ate 1 de Marco n£fram „ ourso da Escola Vis- W »¦* " " dP

oae&os O presldente, apavo- a sua nart? — a narte tadores de llstns nue fapam comLlvro 294 — 222 — Gulchet Isls Haur WlthawKy, conde

Mau&: na golenldade do t jdgfllBWMHWTOB r®rln nas-se sem deten?a em deDeus — eondeoRel dafava a malor bravldade, entrega dos"vfv^f

oll —0 Guichet n 2 da co, Miguel Eugenlo de Campos, .^"na1' solenldade fuga; mas dqixou ordem para honra, pela sua realeza de um doi "-tjvos nelas In^scrRos, aflm

•»* cSSgrt Antonio Felix Faria Albernaz e âiaâ^ rtr^.n-Cruz da Le- mm m^tessem a Gregorio no momenta, a realeza dos Magos de P^de; said ar os com nromissos

l&Tm - ouicuet».. A.W,,

£ fc^p^TsrSns 0^-- »-" = i%-.h

™ ai « Sia: £?zzr„^""<£,z-

-»— »•' - ssn- ,s& rasun sffl*

|/»£» « ^staszz zj-nsisz

«w%a^rash-- arsw sss&auut

?Q7 auichet n 8 da motivo determinante do man- Policia Militar ao trc, quebraram-lhe as pernas, religiosos em que tomamos parte, ao secretario da comlssHo.

2» Seccao dato. Jorge Duff raver — Inde- deral. .. 1 por flm degolaram-no. Depols ete mostram at6 que ponto . ..

Uvr6^98 - Gulchet n. 9 da ferldo. tendo em vista a tafor- PREPEITO - No- -Vt atiraram &s f<5ras com o corpo vlda da Igreja, que 6 a_de Jesus; Dm de Abstinencia

na Cnnnon macao. Maria A. dos Santos . n_„ Afr» Hp hontem -'£& :<< mn«j feras penetra e santifica a nossa. E

Livro 298 — Gulchet n. 10 da Montelro. Lopra —^ Levanto ™egJfio prefelto nomeou para! n°m o tbcaram; e uma P°r tod.oa esse.s meios que a le Hoje, vigllla do Natal, 6 dia de

I"LSr :

°7^ ffx&jsxus. sjgîaarafl#

fiSs-».s»es Saar- s"«avss.i;;T?^

2a Seccao Liparoti — Apresente os reci sociagao ADi-esentacao da Companhia sistencia Medico Hospitalar, &

Livro 304 — Guichet n. 10 da ^v<4fr^ BritS -' Ji^ta o titulS

° « w 8r Dr. Henrique Do- (Professora Targina Ribeiro de cuja tssta se encontra o Dr.

llL!verT2°04 - Gulchet n. 11 da de jublla?ao Mana Luisa Tel- dsworU^ DD. Prefeitc. do Dis- Vasconcelos)

^âlun^s^Ma- Augusto^Marqu^.oxres, segp-

yfA - Guichet n. 12 da

£«£« £^-0,^

lnrSSoh°ias:Guichet SSSS' Sir

e^5

SHFSSJu?ul

: ss:::: SHkS » ~|rf?s

,i* slpccao de nomeagao de cobrador. Os- rencias feitas no discurso ao esde, Neusa e Geraldo Lemos. 3 mente, das 14 as 16 norab.

Livro 308 — Guichet n. 1 da car Lage Salao — Comparesa { auotidiano dos iornallstas — um conto de Natal, insplra-

2» Seccao para esclarecimentos. e o reconhecimento de sua cola- do nas Cenas Infantis de Schu-

Livro 309 — Guichet n. 2 da receita borasSo na grande obra em prol mann (Marina Padua),oa Rpcc&o DIRETORIA ijLi xtciOiJixia . Distrito Federal. Os joinalis-

Livro aio - Gulchet n. 3 da - TransmUsao de propriedade ^ômenageados delegam 6. A. SEMINARIO DE MATEMA-

2a Secg&o. Article Cobre^se B.I. a grata incumbencla de agra- TICA DA UNIVER3IDADE DO

Livro 311 — Guichet n. 4 da 'i™1d®.R^lstSs i7"fil7 n,?n decer a V. Ex. o que ora fa«o com DISTRITO FEDERAL — "Reu-

2" Secgao. „ . , , _ Bnst^'aflV — cobre- o malor prazer, juntando ao re- nir-se-i em sua 4». sessfto ordi-Livro 313 — Guichet n. 5 da Gonzaga, Bastes 394 Cbe

oonhecimento deles o meu, pela n!lrla, no proximo Sabado, dia2* Secsao. „ , „ f . .n To§t> Luis

'Alves lota homenagem prestada & Casa do 3i do ccrrente, fes 16,30 lioras,

Livro 3U — Gulchet n. 6 da Aven'd.a ^°a° _ ,jobre. jornalista. — Sirvo-me do ense- „ seminarlo de Matematica da

2a Secg&o. onhrp lGO'OOOS N 12 216 Jo para renovar a V. EJx. 05 pro- Paculdade de Sciencias, na TJni-Livro_315 Guichet n. 7 Leg0 'lote

22 testos de minha mats alta estl- versldade do Distrito Federal.

UwSa316 — Guichet n. 8 da Cobre-se sobre 30:000$.... N". ma e elevada considera?ao. — Al&n de aula de "Introdufflo

12 242 — Rua Ramon Franco, (a.) Herbert Moses, presldente. ao estudo das teorias fisicas",

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91 ^pecao N. 12.392 — Rua Tafluatinga,

Livro 318 — Gulchet n. 10 da lote 30 - Cobre-se sobre 3:300$.

N. 12.394 — Rua Taquatinga.

Livro 319 — Gulchet n. 11 da lote 31 — Cobre-se sobre 3:390$.

91 Spccao N- 12.446 — Rua Oscar 20 —

Livro 320 — Guichet n. 12 da Cobre-se sobre 17:000$. N. 12532oa Rppp5n • — Rua Jos6 Lopes 152 — Co-

Livro 324 - Guichet n. 13 da bre-se sobre 20:000$. N 12.583

i« q„ran —

Rua Vitor Alves — Cobre-se

Uvro 226 - Guichet n. 12 da sobre 12:000$. N. 14 693 - Ruais Qpcr>Sn Trinta e Dols, lote 5, qd. 35 —

Nci 3s Seccao. das 11 e 30 6s Cobre-se sobre 8:841$600. N.°

'l 1 '' 'JORNAL DO BRASIL 1— SÁBADO.. 24 DE DEZEMBRO DE 1938

<—— —

PREFEITURA

— Pagamentos para hoje —

Na Preieitura — Na Ia tíecçao,das 11 ôs 15 horas — ujesaualcontrataoo): , . , ,

Livro õã — Guichet n. 1 da 1"Beccao.

lavro 56 — Guichet n. 2 da 1"

Gulohct n. 3 da 1"Becção.

Livro 90Be£ivro

91 — Guichet n. 4 da 1"Bpccfio*

Livro 92 — Guichet n. 5 da 1*

Livro' 93 — Guichet n. 6 da 1"

Be;uyro 94 — Guichet n. 7 da 1»

Becc&oLivro' 95 — Guichet n. 8 da 1"

Becc&oLiv 9 daJvro 101 — Guichet n

1* Seccáo.Na 2a Secçáo, das 9 às 12 ho-

ras — (Pessoal contratado) :

Livros 290 e 201 — Guichet«. i da 2a Secção.

Livro 292 — Guichet n. 3 da

3a Secção.Livro 293 —¦ Guichet n. 4 da

2» Secção. „ , , tLivro 294 — 222 — Guichet

n. 5 da 2a Secção.Livro 291 — Guichet n. 2 da

3a Secção. ... - jLivro 295 — Guichet n. 6 da

da

da

2a Secç&o.Livro 296 — Guichet n.

8a Secção. ¦¦Livro 297 — Guichet n.

2a Secção. . . , „ .Livro 298 — Guichet n. 9 da

2a Secção.Livro 299 — Guichet n. 10 da

2a Secção. , , .


2a Secção. „ .Livro 301 — Guichet n. 12 da

2a Secção. ._ ,Livro 302 — Guichet n. 13 da

2 IJvro^303 — Guichet n. 14 da

2 Uvro^304 — Guichet n. 10 da

Ia Secção.Livro 204 — Guichet n. 11 da

Ia Secção. **


Ia Secção. , ^— Das 13 âs 16 horas:Livros 305 e 306 — Guichet

n. 11 da Ia Secção.Livro 312 — Guichet n. 14 da

2a Secção. .. ...Livro 307 — Guichet n. 10 da

'Ia Secção.Livro 308 — Guichet n. 1 da

2a Secção.Livro 309 — Guichet n.

2a Secção. ,Livro 310 — Guichet n.

2a Secç&o. , , tLivro 311 — Guichet n.

2a Secção. . .Livro 313 — Guichet n.

2a Secção. , . . „Livro 314 — Guichet n. 6 da

2a Secç&o.Livro 315 —- Guichet n.

2a SecçãoLivro 3Í6 — Guichet n. 8 da

2a Secç&o. ,Lfvi'o 317 — Guichet n. 9 da

2a Secção .Livro 318 — Guichet n. 10 da

2a Sacção. .. ^Livro 319 — Guichet n. 11 da

2R Secção. .Livro 320 — Guichet n. 12 da



Ia Seccão. . „„ .Na 3R Seccáo. das 11 e 30 âs

14 horas e 30 minutos — Inter-

namento de menores — Mês de

Novembro: _ ,Abrigo Teresa de Jesus, Cole-

Rio Cardial Leme, Escola Brasl-

leira de Paquetá, Escola Morei-

ra. Escola Serviços de Obras So-

ciais. Instituto Brasil, InstitutoEdson. Lar da Creanca p Orta-nato Santa Ríta^ de Cássia.

SERVIÇO DE APÓLICES —

Pagamento de juros — Diversosempréstimos — Na 4a Secçáo deDespesa Secção de Apólices)serão entregues hoje, dia 24, das

11 ás 13 horas, os cheques Qe

juros e resgates das apólices re-iacionadas nas guias abaixo in-

dicadas:Empréstimo de 1906 — Deere-<

;to n. 584 — Guias ns. 4474 —

5192 — 5214.Empréstimo de 1914 — Dccre-

to n. 955 — Guias ns.:

4089 — 5548 — 5592 — 5G36 —

,5648. — 5668.

Empréstimo de 1917 — Deere-.to n. 1.148 — Guias ns.:

.1966 — 4296 — 5234 — 5510 —

6554 — 5608 — 5644.

Empréstimo de 1920 — Deere-to n. 1.464 — Guias lis.:

4112 — 5079 — 5506 — 5508 —

5516 — 5634 — 5698 — 5708.

Empréstimo de 1921 — Deere->to n. 1.535 — Guias ns.:

8005 — 5152 — 5162 — 5232 —

5384 — 5392 — 5564 — 5602 —

5610 — 5612 — 5700.

Empréstimo de 1921 — Deere-to n. 1.550 — Guias ns.:

3005 — 3848 — 4247 4361 —

4404 — 4S58 — 4bU2 4606 —

4829 — 49U4 — 5003 50jb —

5062 — 5086 — 5037 508'J —

5091 - 5254 - 5274 5280 -

5290 — 5358 — 5382 5496 —

5806 — 5658 — 5598 5734 —

5746 — 7401,.

Aviso' importante — Os che-

ques só serão entregues aos pro-

crlos interessados (slgnatarlos

das guias) mediante prova de

Identidade. As guias anunciadas

para pagamento uma vez não

procuradas só serão atendidas

mediante novo edital.

SECRETARIA DE FINAN-

ÇI»RETORIA DE DESPESA

• Despachos do Sr. Diretor:

José Lobo Fernandes Braga,

Eugênio Nabuco, Carmen Bra-

ga de Albuquerque Leão, Banco

Bôa Vista e Laurindo Bruno —

Aceite-se, em termos. Carmen

Codeceira Lopes e Tlrclo Arau-

Jo de Miranda — Acelte-se, em

termos, até Io de Março de

1939. Isis Haur Withawslcy,Urania Silva Haur, José Cheri-

co. Miguel Eugênio de Campos,

Antonlo Felix Faria Albernaz e

Plauto José dos Santos —

Aceite-se, em termos, até 31 docorrente. Inacia de Sousa Ri-

beiro — Indique e justifique o

motivo determinante do man-

dato. Jorge Duffrayer — Inde-

ferido, tendo em vista a infor-mação. Maria A. dos Santos

Monteiro Lopes — Levanto

perempção. Prossiga-se. Ma-

nuel Lucas e Rosa Pereira Gulmarães — Junte o formal de

partilha ou alvará autorizandoa receber o que pede.

— 3a Secção de Despesa —

Exigências a satisfazer: Ben-lamim Dornelles Vargas e JoséLiparoti — Apresente os reci-bos das cauções. Manuel da

Silveira Brito — Junte o titulode jubilação. Maria Luisa Tei-xeira Martini — Junte o ultimotitulo de efetividade. AlbertoMota r— Compareça para escla-reclmentos. Rasemira AlvesGuimarães — Junte o titulo denomeação. Antonio Nunes —

Apresente certidão de tempo deserviço, de 1-1-937 a 27-9-937.Jorge Santos — Junte o titulode nomeação de cobrador. Os-car Lage Saião — compareça

para esclarecimentos.

Cerqueira Dias e Maria da SilvaMala — Cobre-se.

Despachos do Sr. Sub-D!-

retor — Valdir Figueiredo —

Submeti-se a Inspeção de sau-de. Cellnla Monteiro — LegarUsada a obra, volte. DomingosNovôa — Nada mais ha que de-

ferir. O auto estã prescrito. M.

Costa Sousa — Cancele-se o auto

em lace da Informação.Renda das Delegacias Fl3-

cais a 22 - 67:3105300.

GABINETE DO PREFEITO -

Estiveram no gabinete do Sr.

Prefeito, os senhores — Eamun-

do Barreto Pinto — Al"^.c°

Correia — Dr. Osorio de Almel-

da — Augusto de Freitas Lopes

Gonçalves — Jorge de Morais —

Alcides Lintz — Men Xavier da

Silveira e Ramlro Miguel Cor-

rEpelo seu assistente militar Ca-

iltão Isolino Ulha, o Sr. Pre-

ieito fez-se representar: — na

cerimonia da entrega solene dos

diplomas aos alunos que tsrmi-

naram o curso da Escola Vis-

conde Mauá: na solenidade do

lançamento ao mar do monitor

Paraguassu'; — na solenidade

da entrega da Gran-Cruz da Le-

glão de Honra ao Cardial Dom

Sebastião Leme e na prova da

Chama Militar, Promovida pela

Policia Militar do Distrito Fe-

deral.

AVMMMEffUttt

#íH^H

NOTAS RELIGIOSAS

5136 — 5160 —5324 — 5352 —5412 — 5614 —

5124 51265176 51845356 — 54005226.

Empréstimo do 1924 — Deere-to n 1.948 — Guias ns.:

5242 — 5250 — 5294 — 5274 —

5300 — 5304 — 5320 — 5322 —5332 — 5334 — 5338 — 5344 —

5348 — 5368 — 5398 — 5402 —

5406 — 5410 — 5492 — 5238 —

5244 — 5246.

Empréstimo de 1924 — Deere-]lo n. 1.933 — Guias ns.:

— 5268 — 5070 — 4986 —135.

• Empréstimo de 1924 — Deere-Ap n. 1.999 — Guia n. 5442.

Empréstimo de 1925 — Deere-to n. 2.093 — Guias ns.: 1964V- 2975 — 3299.

1925 — Deere-ns.:

r Empréstimo de 192;TO n| 2.097 — Guias

'«373 5414 — 5416 5418 —WM 5430 5436 5448 —6452 5468 5470 — 5472 —6476 5478 5488 — 5498 —6520 5522 5536 — 5540 ~5550 5562 5574 5576 —5588 5604 5620 5S28.

Empréstimo do 1930 — Deere-to n. 3.264 — Guias ns. 55CS -6638.

Empréstimo de 1EC1 — Deere-to 3.462 — Guias ns.:

2876 — 2940 2958 3?M —3732 — 3901 3307 — 4(172 —4215 — 45n". 4834 — ''S3 —6020 — 5075 5306 f',23 —5360 — 5364 C37JS 53"0 —5404 — 5408 5434 5461 —5630 — 5640 5674 —.5673.

Guias em exlgencias — Guiasnúmeros:

929 — £37 — 133") — W. 0 —1554 — 1S76 — 1F.7S _1622 — 1733 — 17SU — 1S56 —1910 — 1930 — 1973 — 2T7S —2187 — 2254 — 22RS — 2'M —2493 — 2640 — 2755 — 2S31 —2896 — 2914 — 2924 — 2943 —S012 — 3014 — 3018 — 3024 —3045 — 3184 — 3281 — 3537 —

DIRETORIA DE RECEITATransmissão de propriedadeGuias: N. 7312 — Rua Re-

tiro dos Artistas — Cobre-sesobre 20:850$. N. 11.617 — RuaGonzaga Bastes 394 — Cobre-se sobre 30:000$. N. 11.898 —

Avenida João Luis Alves, lote481, qd. 19 e outros — Cobre-se sobre 160:000$. N. 12.216 —

Rua Pacheco Leão. lote 22 —

Cobre-se sobre 30:000$ N".12.242 — Rua Ramon Franco,116 — Cobre-se sobre 70:000$.N. 12.392 — Rua Taguatinga,lote 30 — Cobre-se sobre 3:300$.N. 12.394 — Rua Taquatinga.lote 31 — Cobre-se sobre 3:300$.N. 12.446 — Rua Oscar 20 —Cobre-se sobre 17:000$. N. 12532

Rua José Lopes 152 — Co-bre-se sobre 20:000$. N. 12.588

Rua Vitor Alves — Cobre-sesobre 12:000S. N. 14.693 — RuaTrinta e Dois, lote 5, qd. 35 —Cobre-se sobre 8:841$600. N.°14.827 — Praça Barão de. Dru-mond 30 — Cobre-se sobre réis20:0Ü0S. N. 14.941 — Rua Aura,lote 216 — Cobre-se sobre réis24:000$. N. 14.947 — Rua DomBoseo 65 — Cobre-se sobre réis33:000$. N. 15.017 — Estradade Guaratiba —. Cobre-se deaeôrdo com o parecer da comis-são. N. 15.019 — Estrada deGuaratiba, Vargsm Pequena —Cobre-se de acõrdo com o pare-cer da comissão. N. 15.069 —

Rua Apla. lote 114 — Cobre-sesobre 2:500$. N. 15.155 — Tra-vessa Horaclo 21 — Cobre-sesobre 9:000$. N. 15.193 — RuaCabuçu', 185-91 — Cobre-se so-bre 58:000$. N. 15.245 — RuaGuanabara — Cobre-se sobre5:000$000. N. 15.247 — RuaVinte Nove, lote 10, qd. 14-A —

Cobre-se sobre 3:000$. N. 15.257Rua. Maricá, lote 39 — Co-

bre-se sobre 5:000$000.— Comissão Permanente do

Imposto de Transmissão dePropriedade — Guia n. 4.956(17° Oficio) — Adquirente, Vi-cente Durante — Compareçaafim de prestar esclareclmen-tos. Guia n. 14.415 (5" Oficio)

Adquirente, Joaquim Ferrei-ra de Oliveira — . Compareçaafim de prestar esclareclmen-tos. Gula n. 15.077 (15° Oficio)

Adquirente, Álvaro FerreiraSalgueiro — Compareça paraesclarecimentos. Guia n. 12.558(3o Oficio) — Adquirente, Alofsio Gomes de Sousa — Juntedocumento hábil que faça pro-va da exatidão do valor indi-cado na guia. Guia n. 12.463(4° Oficio) — Adquirente, JoãoPedro Roméro — Junte escritu-ra de promessa de venda lavra-da entre a Imobiliária Higie-nópolis S. A. e o Sr. LicinioLopes Ferreira. Gula n. 14.775(5o Oficio) — Adquirente, Al-bertina Ferreira Alves Teixeira

Compareça afim de prestaresclarecimentos. Gula n. 15.077(15° Oficio) — Adquirente, Al-varo Ferreira Salgueiro —Com-

pareça afim de prestar eeclare-cimentos.

•

PARA PAGAMENTO A IM-POSTOS EM DUODECIMOS —Termina a 31 do mês corrente oprazo marcado para apresenta-ção de requerimentos dos con'tribuintes que desejarem pagar,em 1939, em prestações mensais,até o máximo de doze, a dividarelativa aos exercícios de 1937 eanteriores, dos impostos: predial,territorial e de licença de loca-llzação de comercio, industria eprofissões.

Para facilidade do publico, aS.D.-R.I. (na Feira de Amos-tras), — os coletorias das ruasdo Passeio n. 56 e v ViscondeInhaúma n. Cl 5 da Praia deBotafogo (Pavilhão Mourlsco) eda Prefeitura, e qualquer d?.sdelegacias fiscais locallzadns nasdiversas circunscrlções do Dls-trito Federal, estão autorizadas ufornecer aos interessados gratuítamente, formulas impressasdaqueles requerimentos e pres-tar-lhes quaisquer esclareclmen-tos sobre o assunto.

•

DIRETORIA DE FISCALISA-Ç/iO — Férias — 30 dias ao Iooiicial Arminda de Carvalho,partir de 21 do corrente.

— D:sp3.chcs do Sr. DiretorArmincla de Carvalho — Deferi-do. J. Amorim £i Guelrrelro. Manuel José da Conceição e OvjsU-na Rolemberg — lie".;vo. Ma-nuel Maxlmiano Sehoite — In-deíerido, em face das informa-çõea. Empresa Fon-Fon e Ssle-ta S. A. — Mantenho os autos.Os cartazes foram colccados de-pois do despacho do Sr. Prefei-to. intíe."erincio o pedido da Isen-ção feita pela requerente. Gina-slo Engenho Novo Ltda. — Co-bre o imposta. Felipe Abelar,Kello Rabinovitche, A. MauroEnc3, Antonio Pinto Ferrlra,Sinser Sewing Macliine Co.,Carlos Pais, Eugênio Ferreiradas Santos. Lamas & Abreu SiCia.. João da Cruz Neves. Aíon-so Lages da Silva, Fernando

ATOS DO PREFEITO — No-

meacâo — Por ãto de hontem,

o Sr.- Prefeito nomeou para

exercer interinamente o cargo

de adjunto de procurador —

João Vitor de Melo Franco.

AGRADECIMENTO AO SR.

PREFEITO — O Sr. Prefeito

recebeu do Sr. Presidente da As-

sociação Brasileira de Imprensa,

o seguinte oficio:«Exmo. Sr. Dr. Henrique tk>-

dsworth, DD. Prefeito do Dis-

trito Federal. — Nesta. — Nao

foi surpresa para nossa classe a

nova deferencia de V. Ex., inau-

curando a bem instalada Sala de

imprensa da Prefeitura, que fa-

cilltará aos profissionais cum-

prlrem a sua elevada missão.

Mas, o que sobremodo tocou os

meus confrades foram as reíe-

rencias feitas no discurso ao es-

forço quotidiano dos áornalistas

e o reconhecimento de sua cola-

boração na grande obra em prol

do Distrito Federal. Os Jornalis-tas homenageados delegam a A.

B I. a grata incumbência de agra-

decer a V. Ex. o que ora faço. com

o maior prazer, juntando ao re-

conhecimento deles o meu, pelahomenagem prestada a Casa do

Jornalista. — Sirvo-me do ense-

Jo para renovar a V. Ex. oç pro-testos de minha mais alta estl-

ma e elevada consideração. —

(a.) Herbert Moses, presidente.

III CHAMA MILITAR — O

Sr. Prefeito ofereceu á Policia

Militar, um artistlco bronze paraser conferido ao vencedor da

corrida da "III Chama Militar ,

realizada, hontem.*

DIRETORIA DE SEGURAN-

ÇA — Mudança de Dependeu-

cia» : — Passaram a funcionarno prédio sito á rua do Rezen-de n.° 43, sobrado, a Escola de

Policia e a Secção de Fiscaliza-

ção de Jardins.— Comparecimentos: — Ao

Juizo de Direito da l.a Vara Cri-minai, com urgência, o Fiscal de

1.» classe, Adolfo Leite Filho; A

Inspetoria do Trafego, com ur-

gencla e em horas de expedien-te, o guarda Antonio Marçal;ao Juízo de Direito da 7.a Vara

Criminal, no dia 26 do correu-

te, às 13 horas, o Fiscal de 1*

classe, Jorge Alberto Pereira Ro-drigues; ao Juizo da 5/ VaraCriminal, no dia 27, ás 13 ho-

ras, o guarda Plínio FernandesNeves; ao Juízo da 7.a PretóriaCriminal, no dia 26, á3 12 horas,o guarda Virgilio Pereira de No-vais; ao Juizo da 2.a PretóriaCriminal, no dia 27, ás 12 horas,o guarda Severino Geofilia da

Silva: ao Juízo da 4.a PretóriaCriminal, no dia 27, ás 12 horas,o guarda Laureano de Jesus; ao

Juizo da 6a Pretória Criminal,dia 27, ás 12 horas, o guardaHuguenott de Farias Torres; a

Inspetoria do Trafego, com ur-

gencia e em horas de expediente,os guardas Amado Brito de

Araújo e Laudellno FranciscoSales, e á l.a Secção da Secre-taria, dia 26, ás 14 horas, os

guardas José Francisco de Arau-

Jo, José Hilário Ribeiro, Benja-mim Rodrigues Ferreira, CarlosCancelas Péres, Valdir Macha-do, Jovino Dias da Silva e Jar-bas Nunes da Silva, e ao Gabi-nete do Diretor, neste dia, ás14 horas, o guarda Floriano JoséCoutlnho.

— Horário de audiências : —

Para a bôa ordem do serviço,foi fixado o horário dlarlo de 13ás 15 horas, exceto aos Sabados,em que será das 12 ás 13 horas,para que sejam atendidos os ser-ventuarios que tenham assunto atratar junto ao S-GA, S-l-EAe S-2-CE.

SECRETARIA GERAL DEEDÜCAÇAO E CULTURA —

Despachos do Sr. Secretario Ce-ral — Abilio José Seco — Con-cedo até 31 de Janeiro de 1939.

•

DIRETORIA DE EDUCAÇÃODE ADULTOS E DIFUSÃOCULTURAL — Secçáo de Mu-seus e Radio-Dlfusão — A trans-missora desta Diretoria Irradia-rá, hoje, o seguinte programa:

A's 13 horas: Hora Infantil:Festa de Natal — 1 — Apresen-tação da Companhia por MariaAdelaide Vasconcelos e NeusaMadureira, da autoria da Prof.Targlna Ribeiro de Vasconcelos.2 — Teatro infantil (do livro.de Juraci Camargo c HenriquePongettl): a) "Precisa-se de umsapato", por Maria Adelaide cNeusa; b) "E' da sua conta?",por Neusa c Maria Adelaide; c)"Os filhes da lavadeira", porMaria Adelaide, Neusa e Geral-do Lemos. 3 — Um conto denatal inspirado nas "Cênas In-fantis" de Schumann — Marl-na de Pãdua.

A's 17 ho:i.s: Jornal dos Pro-fessores: Noticias — Comentá-rios — suplemento Musical —Boito — Mefistofeles.

A's 18 horas: Jornal do Fun-cicnerlo Municipal. — Síntesedr.s preleções de 20 a 23 do cor-rente — pelo Prof. Dr. Pedrosode Lima, diretor da Faculdadede Cciercias Economicas do Riode Janeiro (Curso Popular doEconomia Nacional do EstadoBrasileiro para estruturação doEstado Novo).

pecial, vários alunos de Tia Lu-cia. E' ele o seguinte: 1 —

Apresentação da Companhia(Professora Targlna Ribeiro deVasconcelos) pelas alunas: Ma-ria Adelaide de Vasconcelos eNeusa Madureira. 2 — TeatroInfantil (do livro de Juraci Ca-margo e H. Pcngetti): a) "Pre-

cisa-se de um sapato", por Ma-ria Adelaide e Neusa; b) "E" desua conta?", por Neusa e Ma-ria Adelaide; e) "Os filhos dalavadeira", por Maria Adelai-de, Neusa e Geraldo Lemos. 3

Um conto de Natal, inspira-do nas Cênas Infantis de Schu-mann (Marina Padua).

*

SEMINÁRIO DE MATEMA-TICA DA UNIVERSIDADE DODISTRITO FEDERAL — "Reu-

nlr-se-á em sua 4a. sessão ordl-narla, no proximo Sabado, dia31 do corrente, és 16,30 horas,o Seminário de Matematica daFaculdade de Sciencias, na Uni-versldade do Distrito Federai.

Além de nula de "Introdução

ao estudo das teorias físicas",haverá, na mesma reunião, umacomunlcaç&o do Prof. Francis-co de Oliveira Castro". ,

IKOTITIJTO DE EDÜCAÇAODespachos do Sr. Diretor —

Clra e Susa de Abreu, Ivete deFaria Pinto e Carmen Mate —

Sim, deixando traslado, ivetePereira da Cunha — Sim, dei-xando traslado .

Exames — Turmas EspeciaisO exame oral de Psicologia

Experimental será realizadohoje, dia 24 do corrente, ás 9horas; outrossim, o exame ora!de Sociologia ficou transferidopara a próxima Sexta-feira, dia27, ás 13 horas.

Ciclo Complementar — O exa-me de Biologia dos alunos daturma 61 da Série Única do Cl-cio Complementar, deverá serrealizado Sabado, dia 31 úo cor-rente, ás 9 horas.

— Resultado do exame dasturmas especiais — Noções deDireito: — Aprovada com 75:Amarllla Malheiro Machado;aprovada com 50: EduardaMarques: aprovadas com 40: Eu-genia Carreira e Olga Luz.

(C 70011

mentos. Ainda agora, através dasua Diretoria de Higiene e As-sistencla Medico Hospitalar, ácuja testa se encontra o Dr.Augusto Marques Torres, segun-do divulga o orgão de Propa-ganda e Educação, serão aceitosá indispensável inspeção de sau-de, aqueles que desejarem ins-crever-se no corpo de doadores desangue. Os candidatos deverãoapresentar-se aquele diretor, noantigo edifício da Camara Mu-¦.ílclpal, á Praça Floriano, diaria-mente, das 14 ás 16 horas.

SANTO DO DIA

S. Gregorio, presbitero e

mártir

Este Santo vivia em Espoleto,

quando os Imperadores Dlocle-

c'.ano e Maxlmlano perseguiam

de morte os Indefensos cristão.

Acusaram-no perante o prefei-

to, de que com as suas exorta-

ções convertia muita gente ú, fe

de Cristo. Chamado ao tribu-

nal, confessou que era cristão,

e que desde a sua infancla Ja-

mais tinha deixado a Deus. O

juiz tentou, por todos os modos

e meios, faze-lo mudar de opl-

nlão; mas vendo que êl'e não se

rendia ás suas infames propus-

tas, mandou deitá-lo numa gran-

de fogueira. Tendo o Santo feito

oração a Deus, sobreveiu um

forte terremoto que arrasou

grande parte da cidade, morren-

do nas ruínas avultado numero

de pagãos. O presidente, apavo-

rado pôs-se, sem detença em

fuga; mas deixou ordem para

que metessem a Gregorio no

cárcere: assim se fez, mas um

Anjo ritou-o de lá. Prezo outra

vez, levaram-no para o anfitea-

tre, quebraram-lhe as pernas, e

por fim degolaram-no. Depois

atiraram ás féras com o corpo

do santo mártir, mas as féras

nem sequér o tocaram; e uma

piedosa mulher comprou o cor-

po, é deu-lhe honrosa sepultura.

Tempo do Natal

EXPOSIÇÃO LITURGICA

¦hI

nascimento do Salvador. E, vol-tando ao lar, manifestemos onosso espirito Uturgico /guardun-do os tocantes costumes das

grandes épocas de fé, em que anfestas da Igreja eram ágradavel-mente continuadas na Intlmi-dado da vida de família. Todolar cristão deveria ter o seu pre-sepiozlnho, em torno do qualfossem recitadas, nesses dias, asorações da manhã p da noite. Ascreanças compreenderiam assim(nessa época dé alegria, tãoapropriada á Infancla), que de-vem assoclar-se a esses peque-nos pastores e a esses magos,para adorar o- pequeno Jesus, orjeus-Menlno, deitado sobre apalha, e honrar sua Mãe e seuPai adotivo que o contemplamde Joelhos

Os alegres cânticos de Natal anos recordarem a cândida ale-grla dos pastores na noite san-ta, a arvore de Natal, onde o in-digente, representando o Cristoque nasceu pobre no presepio,pôde aproveitar de uma genero-sa distribuição de objetos úteis,o bolo dos Reis, no qual tem êletambém a sua parte — a partede Deus — e onde o Rei da favahonra, pela sua realeza de ummomento, a realeza dos Magosou a ainda maior, do Menino-Deus, todos esses usos cristãosdeveriam ser conservados.

E'co familiar das solenidadesreligiosos em que tomamos parte,eles mostram até que ponto avida da Igreja, que e a de Jesus,penetra e santifica a nossa. E'por tod.os esses meios que a féna Encarnação do Verbo se avi-va cada ano mais em nossas al-mas.

\ voz serena da Igreja na

defesa da família

humana

Qualquer modificaria nesteprograma será irradiada.

•

NATAL NA RADIO ESCOLAMUNICIPAL - "Hoje, dia 2i,ás 13 horas, a Radio

~.lzola Mu-

niclpal, da Secção de Museus eRadio-Diíusão, festejando o Na-tal, organizou um programa nasua I ora Infantil, a cargo acTia Lúcia (Professora MarinaPadua).

Colaboram neste programa es-

SECRETARIA DE SAÚDE EASSISTÊNCIA:

Concurso para auxiliares aca-demicos — O Dr. Augusto Mar-ques Torres, Diretor de Hglene eAssistência Medico Hospitalar, daSecretaria de Saúde e Asslsten-cia, solicita o comparecimento áprova escrita, dos candidatosinscritos para Auxiliares Acade-micos dos Dispensarios e Hos-pitais" da referida diretoria. Aprov?. terá lugar ás 19,30 horas,de So do corrente, Segunda-fei-ra, no Instituto de Educação, árua Mariz e Barros.

São estes os candidatos classi-ficados e convocados:

Gildo Lopes MaTtlns, HoracloFerraz Carrapatoso, Wilson Pedro Jantai, José Moisés, Rubry.Sousa Nilo, Samlr Serafim. Ama-deu Lodovlco Carmeio CentolaEdilo Lessa Alves Camara, Tar-

qulnio Corsl, Lauro de OliveiraS. Tiago, James de MendonçaClark, Percl Pereira dos SantosManuel Martins Soares, AlbertoFernandes, Alderico Alvlte, Os-valdino da Costa Sobral, ManlioFronzaglia, Saul Ruas Martins,Rachld Jarjura MUan, LauroScatena, Pedro Fava, Luís Ca-margo, Arnaldo Caleiro Sando-vai, Vicencio de Rosso, PauloGomes Romeu, Rut de CastroFreitas, Ollnto de Luca, Paulode Andrade Ramos, HerbertMendes Coutlnho Marques, Tra-

jano Luís Barbosa de Morais,Jorge de Castro Dodsworth Mar-tins. Pedro Jaimovlch, Valter Al-biert, Manuel Reis GonçalvesSalvador, Geraldo de AndradeCarvalho, Manuel da Frota Mo-reira, Alfredo Calil Abdalla,» Al-fredo Neder, Alberto Crlvelentl,Jacob Davi Golovaty, MiguelJosé Chaddád, Antonio JorgeDlno, Otávio Mendes de Olivel-ra, Silencio Barbosa Soares, An-tonlo da Silva Praça, Paulo deBarros Bernardes, José CarusoMadalena, Darci Costa Maga-lháes, Pedro Rocha, Luís Augus-to de Matos Filho, Paulo Car-valho, Licio Moleta, Murilo deCastro Mente, Carlos Vieira Ro-drigues, Fernndo Garrlga de Me-nezes, Elias Massud, Jorge Fa-ria Vaz, Haroldo Gondim Jua-

çaba. Pedro Luis Pereira de Sou-sa, Hello Uma Carlos, AntonioRoco, Emanuel Martins Cardoso,Carlos Vlccari, Santo Lunardel-11, Antonio Dias Rebelo Filho,José Sebastião de Oliveira, Eva-r'sto Pereira de Carvalho, RemiTenorio Maia. João Augusto daFonseca Regala, Lazaro Contlnl.Ângelo Hipolito Filho. CaslmlroGales!. Geraldo Pereira Lisbôa,Marcos Aklander, Alolsio de Sa-les Fonseca, Artur Lourenção,Vitorlno Caoparelll. EvandroBaJma de ArãuJo, Fandor Da-mian. José Antonio Cir.íudo, NI-vio Dias Ferreira, Henrique Bar-bosa Croslo e João Baragatti.

EXERCITO DE SANGUE —

Dentre os problemas do socorrourgente, avulta o das transfusõesde sangue. A Secretaria de As-sistencla Municipal tem nestesentido uma organização mode-lar. Anualmente, porém, o cha-mado "Exercito do sangue" é re-visto pelas autoridades compe-tentes, mobilizando-se novos ele-

SECRETARIA DE VIAÇAO T.E OBRAS PUBLICAS:

Diretoria dos Serviços de Uti-lidade Publica — Onde não lia-vsrá energia eletrica — Por mo-tivo de concerto das linhas fi-carão sem energia eeltrica, ama-nh&, Domingo, os seguintes lo-gradouros:

Alto da Bôa Vista — Das 7 ás16 horas — Todo o bairro.

Inhaúma — Das 7 ás 15 horas— Travessa Campos da Paz, to-da; travessa Cabral, toda; Ca-minho da Fréguezia entre osprédios 919 e 1.189; Estrada Ve-lha da Pavuna. entre os pontes3297-2 e 3297-15; Avenida Auto-movei Clube, (Fabrica de Pape-lio), toda.

Cascadura — Das 7 ás 15 ho-ras — Rua Coronel Rangel, entreo prédio 221 e o Largo do Cam-pinho; rua Baurú, toda; travessaBaurú, toda; rua "M", toda; becodo Ribeiro, todo; rua Padre Man-so, toda; rua Comandante Gui-marães, toda.

Madureira e Jocarépaguá —

Das 7 ás-12 horas — Rua Gua-xima, toda; rua Manuel Martins,toda; rüa S. Geraldo, toda; ruaAlcina, toda; rua Maria Lopesentre o poste 2017-8 e a rua Do-mingos Lopes; rua Domingos Lo-

pes, toda; rua Andrade Pinto,toda; rua ..ireular, toda; ruaCarlos Xavier entre os prédios 1e 63: rua João Vicente entre os

prédios 87 e 139; rua FranciscoGiffonl, toda; Mercado do Caiji-

pinho, todo; travessa Télès, to-da: Estrada Intendente Maga-lh&es entre o Largo do Campl-nho e o poste 1628-18; rua Can-dido Benicio entre o Largo doCamplnho e o prédio 31; Largodo Camplnho, todo.

Engenheiro Leal — Das 7 âs13 horas — Rua Itaguai, toda;rua Iguassú, toda; rua BarbosaRodrigues, entre as ruas Borjade Castro e Francisco Vale; ruaBorja de Castro, toda; rua Ma-ria Passos entre os prédios 276 e350; rua Francisco Vale entre asruas Maria Passos e Iguassú.

DIRETORIA DE LIMPEZAPUBLICA E PARTICULAR —

Tabelas de férias para 1939 —

Considerando que as férias dosserventuários, devem ser conce-didas sem prejuízo para os ser-viços foi determinado que: —

fiquem suspensas as férias alter-nadas; — sejam organizadas ta-

belas de férias para todos osserventuários e observados em1939, os 14 períodos seguintes.Periodos — 1.° — 27 de Feverel-ro a 15 de Março. 2.» — 16 deMarço a 1.° de Abril. 3." — 10de Abril a 27 de Abril. 4.® — 2de Maio a 18 de Maio. 6.° —

22 de Maio a 7 de Junho. 6.° —

12 de Junho a 23 de Junho. 7.»3 de Julho a 10 de Julho. 8.°24 de Julho a 9 de Agosto.

9.o — 14 de Agosto a 30 de Agos-to. 10.° — 4 de Setembro a 21

de Setembro. 11.° — 25 de Se-tembro a 11 de Outubro. 12. —

16 de Outubro a 1.° de Novem-bro. 13.° — 6 de Novembro a 23

de Novembro. 14.° — 27 de No-vembro a 13 de Dezembro, e fi-nalmente:

sejam as férias do ano corren-te não utilizadas, tabeladas nes-ses periodos.

Os serventuários que, nao ten-do se utilizado das férias de1938, desejarem acumula-las comas de 1939, deve.M em tempo re-

querer a acumulação.Nesses casos, as ferias de 1939

serão sempre concedidas em

prosseguimento ás da tabela or-

ganizada.— Comparecimento — Do tra-

balhador contratado da 2SE —

Argemiro Costa, ao Juizo da 8.RPretória Criminal, ás 12 horas ciehoje, 24.

Despachos: do Diretor — Joãode Deus 1.° — Oscar José Fer-reira — Indeferidos. Joüa Fer-nandes Filho — Aguarde a ta-bela do ano proximo. EugênioGomes — Juvenal Pinto da Fon-seca — João Augusto Pereira —

José Gregorio Pereira — Basti-lio da Costa — Manuel Antoniode Sousa 2." — Izidio Albino dojSantos — Guilherme Afonso Pa-rede — Josí Martins da Cocta —

Pedro Francisco dos Santos —

Feliciano Mcne-es — Acacio Lo-

pes Cabral — João Manuel Ba-nifacio — Manuel Correia ciaCosta — Ângelo Bispo do Ca.--mo — Abonem-se os dias deacordo com os laudos medica}.Augusto Cândido — RaimunioSoares de Eoiíia — E.equiel Ai-ves de Paula — João pereira doNascimento — José Augusto 1.°

Horaclo Tomaz da Silva —

João da Silva Figueiredo — Car-meno de Lucas — José Gomes 3o

Submetam-se á inspeção desaúde.

Do Chefe de expediente — An-tenor Moreira Forte — Compa-reça para esclar-clmentos.

O Templo do Natal começa na

Vigilia dessa festa, isto é, hoje,

è termina quanto ao Ciclo tem-

poral no dia da oitava da Epi-

fania (13 de Janeiro) e quantoao santoral na festa da Purifi-

cação da SS. Virgem (2 de Fe-

vereiro). ....Caracteriza-o a grande felici-

dade experimentada pelo mun-

do, ao possuir, enfim, o Salva-

dor. Esse tempo e, portanto, uma

época de "grande alegria parao povo". Com os Anjos, os pas-tores e, sobretudo, os Magos, prl-micias dos Gentios, fiquemos"transportados de grande jubl-lo", e, a Igreja a revestir seus

padres de paramentos brancos

e a restituir aos orgãos a sua voz

melodiosa cantemos com alegria"Gloria in excelsis",

"Nosso Sal-

valor, escreve S. Leão, nasceu

hoje, regozijemo-nos". "Nao pô-

de haver tristeza no dia em quenasce a vida, que dissipando o

temor da morte, derrama em

nossas almas a alegria pela pro-messa da Eternidade. Não ha

quem seja excluido da participa-cão desta alegria. Todos têm um

mesmo motivo de se regozijar,

pois, Nosso Senhor, destruidor do

pecado e da morte, achando-nossujeitos ao pecado, veiu para nos

livrar. Estremeçam da júbilo os

santos; pois a palma se aproxi-

ma para èles. Rsgosljelse o pe-cador convidado ao perdão. Te-

nha coragem o Gentio, pois ô

convidado á vida". E esta ale-

gria é tanto maior quanto o nas-

cimento de Jesus na terra, é o

penhor dõ nosso nascimento no

Céu, quando nos viér buscar no

fim do mundo.No melo das trevas da riolto,

figura das trevas que ooscuru-ciam as almas, nasceu Jesus."Enquanto o mundo inteiro se

cahava sepultado no silencio, e a

noite'estava rto meio de seucur-:so,

'diz ò Introito da Vigília' da

Eplíania, o vosso Veíbo todo-'

poderoso, ó Senhor, desceu, de

seu trono real do Céu." Assim,

por especial privilegio, celebra-sena festa do Natal, ma Missa á

meia-noite, seguida de outra tia

aurora e de uma terceira pelamanhã. No momento em que o

sol chegou ao ponto mais baixodo seu curso e renasce, cada ano.

por assim dizer, é que, observam

os Padres, o "sói de justiça", re-nasce cada ano pelo Natal. O

sói da natureza e o das almas

do qual é a Imagem aparecem

juntos : "O Cristo nos nasceu,diz Santo Agostinho, no momen-to em que os dias começam a

cresceu. A festa do Natal, na

data de 25 de Dezembro, quecorresponde á de 25 de Março,coincide com a festa celebrada

pelos" povos pagãos no solsticiodo inv«rno, para lionrar o nas-

cimento do sol, que eles divini-zavam.

A Igreja crlstlanizou, a.ssim,esse rito pagao.

A missa de meia-noite, em

Roma, celebrava-se na basílicade Santa Maria-Maior, que re-

presenta Belém, por serem al ve-neradas algumas parcelas do

presepio do Salvador, substituido

por um presepio de prata na

gruta onde nasceu Jesus.Essa gruta era, desde o meado

do século II.°, visitada por nu-

merosos peregrinos. A Impera-triz Helena fez construir, nessfilugar, uma basilica que se quizmuito simples, por ter Jesus nas-cido na pobreza. Deixaram vi-

sivel uma parte do rr.hedo e,

quando mata tarde, pulo século

VIII, desapareceu o presepio de

prata, colocaram o altar no lu-

gar presumido do nascimento do

Salvador.Nessa basílica da Nativldade,

Balduino, irmão de Godofrcdude Boullion, fez-se sagrar, na

festa do Natsl de 1101, na mes-ma cidade onde outróra Davi

tinha recebido a unção real dasmãos do profeta Samuel.

No século XIÍ, o berço doFrinelpe da paz foi riquíssima-mente ornado de mosaicos pre-ciosos. "Enqu-nto em suas ban-deirolas deõdjoradas os uroléta»aí testemunhavam a divindadedo Messias e ns longas filas deseus antepassados lhe afirmavama humanidade, a Igreja em suasr.Fsembléias sclencs, ai procla-níava, ao mesmo temp.>, a hu-manidade completa e a div»n-ci;ie períeita d'Aquele que nas-ceu em Belém ,foi cantado po-los Anjos e adorado pelos Ma-

gos". nosso presepio o al-tar, or.de Jesus nasce para nósti» modo todo especial nJ diatio Nata!, pois nessa testa a Eucaristia nas é mestraía cm re-tação com ns tc:::cs do M.nsal edo Ereviario. que se adaptam demodo e-pccial ao mütárlo du

UMA SOLENIDADE INE'DITA— A IRRADIAÇAO DA NOITE

DE NATAL, NA MATRIZ DES. CRISTOVAO

Consagrado entre os vultosmais veneraveis e queridos doclero nacional, o padre ManuelGomes da Silva foi escolhido poruma comissão de catolicos daObra de Propagação da Fé, parafalar á familia cristã do Brasil,na noite de Natal, quando umlargo programa de festividadesreligiosas, recomendadas pelaCúria Metropolitana da nossaArquidiocese, estará sendo cum-prido junto ao santo Presepio, apartir das 19 horas, na matrizde S. Cristo vão.

Trata-se de uma oração queserá irradiada para todo o pais,por uma gentileza da RadioJORNAL DO BRASIL, da pro-pria nave paroquial e cujo con-teúdo, baseado nas vigorosascampanhas de Sua Santidade, oPapa Pio XI, versará sobre asdesordens e misérias que nomundo atual dividem os povos,estimulando odios, e arrastan-do-os a guerras de extermínio.Lançará o vigário de S. Cristo-vão as suas vistas de mlssiona-rio para o panorama social doUniverso em pânico e dirá aosbrasileiros de todos os quadran-tes do territorio nacional, coma chama ardente de seu pátrio-tismo, a palavra de conforto daIgreja, lia consolidação de Or-dem e de Fé, instrumentos efi-cientes de defesa da FamiliaCristã.

A Irradiação da noite de Saba-do, que terá inicio precisamenteás 19 horas, está send.o aguar-dada com vivo interesse, dadoo renome que goza o padre Ma-nuel Gomes.

A seguir serão irradiados nu-meros de córos sacros do pro-prio interior da Matriz de SãoCrlstovão, onde se acham insta-lados aparelhos permanentes deacústica e ampliadores de som.

Missas de NatalDe acôrdp com as determina-

ções da autoridade eclesiástica,haverá hoje em todas as Matri-zes a tradicional Missa do Galoá meia noite.

Missa de Natal na Matriz

de Santo Antonio dos

Pobres 1;'

RUA DOS INVÁLIDOS

A Irmandade de Santo Anto-nio dos Pobres, obediente á vozdo supremo chefe da igreja ca-tolica no Brasil, e de conformi-dade plena com as prescriçõesd,e seu compromisso, comemoraeste ano a Natividade de NossoSenhor Jesus Cristo com a tra-dicional Missa do Galo, fazendaainda celebrar em seu templo,onde está instalado um lindopresepio, outras cerimonias con-dizentes com o mistério da In-carnação do Verbo. Essa missa,que será cantada, terá o con-curso do inslgne orador PadreDr. Eipidio Cotias, que maisuma vez falará sobre o maioracontecimento da historia doinundo em todos os tempos, cujarealidade ha desafiado a lnsensatez dos chamados livres pen

cm cujo numero está o filho doprocurador do hospital, comen-dador Alberto Herdy Alves, obenemerlto irmão corretor, dou-tor Aguiar Moreira, acompanha-do pelo irmão procurador dohospital, inaugurará, na sacris-tia do hospital, um bolo quadrocom o retrato de S. S. o PapaPio XI e um outro retrato doProtopresul do Eolsconado Bra-silelro, S. E. o Sr. Cardial Ar-esbispo D. Sebastião I.eme.

Matriz da Gavea

O secretario da Comissão Exe-cutlva das Obras da Matriz, ten-do cessado a arrecadação dosdonativos para a reconstruçãoda lgreja-matr'z. vis1" haveruma ordem da Chefntitra da Po-llcia, para que só possa fazer ar-recadação de donativos, quempossuir autorização do 2o Oele-gado Auxiliar, comunica quejá possue a respectiva auto-arree-dácão das ltrtas destina-das á reconstrução da igreja-matriz; outrossim, pede aos por-tadores de listas nue façam coma maior brevidade, entrega dosdoi -.tivos nelas Inscritos, afimde poder saldar os comnromlssoscom o construtor. As listas po-derão ser .entregue ás Quartas-feiras ou aos Sabidos, das 17 ás18 horas, na sacrlstia da matriz,ao secretario da comissão.

Dia de Abstinência

Hoje, vigilia do Natal, é dia deabstinência de carne para todasos fieis que lá completaram seteanos de idade.

Matriz do SS. Sacramento

da Antiga Sé

MISSA DE NATALNeste tradiconal templo será

celebrada hoje missa ás 24 ho-ras, havendo distribuição da Sa-

grada Comunhão.

A divisão administrativa e

judiciaria do Estado

de Minas Gerais

De Montes Claros, em MinaiGerais, recebeu o Sr. Presidenteda Republica, em data de 20 docorrente, o seguinte radiograma':

"Tenho a honra de comunicara V. Ex. que assinei o decretoda divisão administrativa e judl-ciaria do Estado, ¦ que representaas conclusões a que chegou o go-verno, após cinco anos de estudos,através seus orgãos técnicos.Foram devidamente considerados,não só as condições financeirase economicas dos municípios co-mo também a situação geograflea.distancia das antigas sédes, ne-cessldadc de melhor desenvolvi-mento, distribuição de Justiça edesenvolvimento das atividadesadministrativas do Estado. Demosa alguns dos nossos municípiosos nomes de ilustres mortos, fi-lhos da região ou a ela ligados.Os nomes de pessoas vivas só fo-ram dados a dois municípios,atendendo ao apelo das populaçõeslocais. O novo município queterá por séde a localidade de SãoJosé da Lagoa, situada à entra-da do vale do rio Doce, e cujoextraordinário surto de progressose deve a ligação da Central àVitoria a Minas, feita pelo gover-no de V. Ex., terá o nome dePresidente Vargas. A iniciativaa que tive o prazer de atenderpartiu da própria população deSio José da Lagoa. Cordiais sau-aaçOcs. — Benedito Valadares".

DECLARAÇÃO DE ASPI-

RANTES A OFICIAL

Reallza-se amanhA, ás r horas, ,em Realengo, sob a presidencia do ,Sr. Getullo Vargas, a cerimoniado declaração do aspirantes a ofi-ciai, dos Cadetes das armas com-batentes que concluíram, no anoexplrante, os respectivos cursos.

Além do Sr. Presidente da Re-publica comparecerão os Srs. Ml-nlstros do Estado e altas paten-tes de terra e mar.

Para os convidados haverá trensespeciais que partirão, da eõtaçãoPedro XI, As 7.30 horas e dc Rea-longo, após a solenidade.

OS PAGAMENTOS DO

ASILO DE INVÁLIDOS

DA PATRIA

SerSo iniciados na Segunda-fci-ra próxima, os pagamentos dosasilados do Aüilo de Inválidos daPatria.

A tabela a ser obedecida sem aniísma do mós passado.

ESTAGIO DE ASPIRAN

TES A OFICIAL

"Do Chefe do Estado Maior rtoExercito. Ao Sr. Uen. Ministro <ru.Guerra. Assunto: Estagio de As-pirantes a Oíiclai.

Tendo cm vista as "Instruções

paia csòagio dos Arpi. antes a Ofj-ciais em dstormniaáos corpos",Este Estado Maior do Lxercito in-dica. para classiiicação dos aspi-rantes que terminaram o Curso daEscola Militar no corrente ano. osoubt;*. uva i-uawiauuo a* vi to ^ i i - <

sadores e imposto á taumanida-' seguintes corpos:de o primoroso conceito d.e que i Infantaria: — 4.°. 7.°. 8.°, 14.°,á felicidade precede sempre o | 15.°, 17.° c ao.0 B. c„ 10.°, 12." esofrimento, que o proprio Deus 13 " R-, __ „„ . „ „sublimou. ! Cavalaria: — 2.°. 3. e f>. R

u 10 even

MONTEPIO DOS EMPREGA-DOS MUNICIPAIS — Despa-chos: Do Chele de Pensões eAlugueis — Herdeiros de Hono-

rio Rodrigues tía Silva Gray —

Juntem o titulo de nomeação doex-contribuinte. Herdeiros deMaria Augusta de Cr.stro — Her-deiros cio Augusto Gentil de Al-buquerque Faic3o — H.-.biliterti-se a pensío. Kcrdeircs l'0e-nedito do^ Sant-s — Satisfaçamas exigeiiclas. Ataide Viana —

Compareça ao Montepio.— Cancelamento cie fiança —

Fica cancelada a relativa ao pro-dio sito á rua Castro Alves. 27A— de propriedade do Sr. JoséBessa de Oliveira Filho por t?rfalecido o contribuinte afiança-do na referida data.

Mosteiro de S. Bento

FESTA DE NATAL

Hoje — A's 16 horas — Ves-peros solenes.

A's 22 horas e 30 minutes —Matinas solenes.

A's 24 horas — Missa pontl-ficai.

Amanhã — A's 10 horas —Missa solene.

A's 10 horas — Vésperas so-Ienes.

Na missa das 24 horas, serádistribuída a senta comunhão.

Os cartões de ingresso paraas solenidades da noite são en-ôntrados na portaria do Mos-ielro e se distribuem g.atuita-mente.

Primeira coriunhão dos

alunos da aula de religião

fln Canela do Hospital da

Crdem de S. Francisco de

Taula

Realiza-se amanhã, ás 8 ho-ras com brilho e solenidade aprimeira comunhão dos alunos,de ambos os sexes, da Escola deReligião. Catecismo e Dever ci-v.zo, mantida ha 15 anos e cria-da por iniciativa do atual bene-mérito irmão corretor Dr. AguiarMoreira.

A aula. que tem estado a car-go da dedicação e comncceiiciada cateq-iista Srta. FlomenaCorta de Almeida, apresen-tará este ano, 43 neo-comun-

cantes.A missa se-Rá celebrada pelo

Padre Leopoldo Piad. vicc-pro-vincial da Congregação do VerboDivino, a que pertencem es ir-más que servem no hospital.

Finda a miva e a comunhãodos alunos da aula de religião,

tualmente, G., 10.° e li.0 R. C. I.Artilharia: — 2.° e 3.° G. A.

Cr.v., 5.°, 6.° e 0.° R. A. Ivl. e. even-tualmcnte, 4.° e 5.° C. A. Do.;

Engenharia: — 1.° e 2.° Btl. rioPontoneiros, 1.° e 3.° Btl. Sap., e2.° B. P. V.. (a) — Pedro Auréliodc Góis Monteiro. Gen. de Dlvi-são. Chefe do E. M. E.*\

No oficio acima, transcrito foi •

exarado, pelo Exmo. Sr. Minis-tro. em data de 17J12J38, o seguintedespacho: "Aprovo. Ao Sr. Dire-tor da D. P. A.".

Em ccnsequcncla, os Aspirantesacima referidos deverão ser. cias-siiicados na seguinte proporção:

INFANTARIAQuarto B. C. 6: 7.° B. C. 6; 8.®

B. C. 5; 14.° B. C.. 5: 15.® B. C..G: 17.° 13. C., 5; 30.° B. C., 0; 10.°li. I., 10; 12.o i>. i„ io; 13.° RI.» 15;

CAVALARIAsosundo R. C. B., 7: 3." TI. C.

D., 10; 5.° R. C. D., 7; 1.° R.C. 1., 5; 13.° R. C. I.. 7;

ARTILHARIASegundo G. A. C.. 3: 3.® G.

A. Cav„ 3: 5." R. A. M.. B; a.® R.A. M., 6; e D.° R. A. M., 6.

"ANAIS BRASILEIROS DSGINECOLOGIA" — Recebemoso n. 6. do vol. VI, ano III, De-zembro de 1933, dessa publica-ção identifica, de que é dire-tor-fundador o professor Arnal-do de Morais. Este numero quese apresenta com mais de 100paginas de texto, das quais 50consagradas a resume» de pu-blicaçõcs estrangeiras, traz oseguinte sumario: Trabalhosoriginais — Tratamento cimr-gico do canccr do colo uterino,professor Dr. Nabuco de Gou-veia; Tratamento das fistulasvcsico-vaginais incuráveis pelaanastornose dos ureteres com €Lalça sigmoide, Dr. Lauro Wan-derlev; Honnonologia (Ensaiocritico), Dr. Paulo F. Schirch.Secção editorial — Pcrturbaçóeimctabolicas post-operatorias.

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JORNAL DO BRASIL — SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938

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JOCKEY CLUBE BRASILEIROAs corridas de hoje e amanhã

O Jockey Clube Brasileiro indoao encontro dos desejos dos pro-fissionais do turf e tambem dosproprietários realizará corràdashoje e amanhã, para as quaisorganizou dois bons programas,o primeiro de seis pareôs e osegundo de oito, todos reunindoregular numero de animais, comforças perfeitamente equilibra-das.

Eis a ordem da realização dasduas corridas:

CORRIDA DE HOJE

1» carreira — Prêmio Aedo —1.500 metros — 4:000*000 — A's15 horas.

xs.1 Jardim, P. Simões. . . 563 Canes, Geraldo 56

Vira Mundo, R. Silva. 48Comodoro, Cosme. ... 48Itatinga, J. Fernandes. . 56Regia, M. Tavares. . . 48Atuman, H. Soares. . . 49

• Prêmio Kisber —4:0005000 As

xs.485656545248

2* carreira -1.600 metros153 horas.

Zug, MesquitaCarreteiro, Salustiano.Galopador, Reduzino. .

1 Miroró, Canales. . . .3 Núncio, Cosme. . . .6 May-be, J. Fernandes.

3* carreira — Prêmio Núncio— 1.600 metros — 4:000$000 —A's 16 horas.

xs.Alubia, Canales 56Buster Keaton, Salus-tiano 55Malacara, Lldio de Sousa 52Lumine, Geraldo. ... 53Fogueada, Mesquita. . . 51

4* carreira — Prêmio Lutando1.400 metros — 4:000$000 —

Betting — A's 16,30 horas.xs.

Aedo, P. Simões. ... 56Enio, J. Fernandes. . . 55Vitoria Regia, Mesquita. 4!)Ufal, Salustiano 50Fada, J. Santos 50Jardineira, J. Ferreira. . 49Laila, S. Bezerra. ... 51Urca, Válter 50Patrulha, V. de Andrade 51

10 Mineral, Cosme 40

5" carreira — Prêmio Manda-rim — 1.500 metros — 4:0005000

Betting — A's 17,05 horas;KS.

Soissons, O. Serra 54Salirgan, J. Santos. . 50Xamete, V. d3 Andraae. 56Rosinario, Válter. . . 50Cobre, Bezerra 53Prateada, Mesquita. . . 53Brincadeira, H. Soares. 4J

8 Mignon, H. Soares." Satanla, Mezaros. .5158

'CP- carreira — Prêmio Chie}*" de — 1.800 metros — 4:000$3ETT1NQ — A's 17,50 horas.Barthou, Reduzino. . . 52Barnabé, H. Soares. . . 54

.- Mlculm, Mezaros. ... 56c- Moleque Doze, Gusso. . 58¦_ Onico, V. de Andrade. . 57

Bill, O. Serra 48Stayer, Bezerra. .... 56IJuf, Canales 52" Catú, Cosme 49

EM PORTO ALEGREDo programa da corrida de

amanhã, em Porto Alegre, faráparte o Grande Prêmio GenerosoVieira, 1.850 metros — 8:000$000,em que Bonzol enfrentará Abou-kir, Perfil, Mardiscon, Ouroefio.Alcazar, Golesco e Thales.

Bis o programa completo:

1 pareô em 1.200 metros.xs.

Mascotlta'. 51Lincoln 53Caravana 53Garbosa 53Labi 53

Haragano 55

2a pareô em 1.600 metros.KS.

Realengo 53Paisano 53Lasquinet 53Gentio 53Japir 53

3° pareô em 1.200 metros.KS.

Costa Rica 53Vinícius 53

Cartucheira 53Gorrlto 53Jaguarão 53Marisca 5».Betina 53

CAMPEONATO CARIOCADE FOOTBALL

OS JOGOS DE AMANHASerá rcvllx^dn amanha. Domingo mnls uma rodada do' üampéo*;ãtc. oficial da cidade, superintendido peln Liga de

Football do Klo de Janeiro.Oa Jogos mareados pela tabela são ns seguintes:

IIOTAFOGO X FLUMINENSENo estádio do Botafogo, á roa General Severlfcno, em

Botafogo,Kqulpes prováveis:BOTAl-OGO: — Aimoré; Mm. « Nariz; Zézé, Martlm e

Cannll; Álvaro. Carvalho Leite, Pascoal. Peraclo e Patoni-a.FLUMINENSE: — Batatal»; GiilmnrileK <> Machado: Sun-

tnmarln. Brant e Bloró; Novell. Romeu, Fojíijelra, Tlm eHercules.

Juiz — Mnrlo Viana.a, FLAMENGO X AMERICA

No e«iadlo do Flamengo, á rua Mario Ribeiro, naGávea.

FLAMENGO: — Válter, Domingos e Marlm; Brito, Volan-te e Medlo; Sá. Valdemar, Leonldas, Gonzalez e Jarbas.

Equipes prováveis:AMERICA: — Thadeu: Delia Torre e Badrt; Fossato,

Og e Alceblades; Buguelro, Carola, Plácido, Hortenclo ePlrica.

Juiz: Floravante D'Ângelo.VASCO DA GAMA X BANGU*

No estádio do Vasco da Gama, á rua Abílio, em SáoJanuário.

Equipes prováveis:VASCO DA GAMA — Joel; Jau e Florindo; Venerotl,

Azzlz e Marcelino. Orlando, Alfredo, Gabardo, Vllladonlcae Lu na.

BANGU': — Francisco; Enéas e Camarão; Plchlm, Ro-drlgo e Naclinho; Lula, Ladisláu, Bahlano, Estanlslau eBItuca.

Juiz: Sancliec Dlnz.MADUREIRA X S. CRISTÓVÃO

No campo do Madureira, i rua Domingos Lopes, ei*Madureira.

Equipes prováveis:MADUREIRA: —- Alfredo; Norlval e Tulea; Otaclllo,

Paulista e Alcides; Adilson, Balelro, Ozéas. Jair e Anatole.S. CRISTÓVÃO — Madalena; Hernandez e Osvaldo;

Pica beta, Dõdi. e Afonslnho; Roberto, Vllegas, Caxambú,Nena e Carreiro. C

Juiz: — Carlos de Oliveira Monteiro.

4o pareô em 1.700 metros.

KS.545550

6" .carreira — Prêmio A?.Pt_::$ — 1.500 metros — 4:0001

»— Eett-t;:;; — A's 17,40 hora-

Lutando, Mesquita. .Xaco, J. Fernandes.México, H. Soares. .Stnokj'. Reduzino.. ... 53Aripurú, Salustiano. , . 52

5 Auditor, Salustiano. . . *<=

Al vão os nossos

PALPITES

Jardim — Comodoro — Canes.Galopador — Miroró — Zjj.Alubia — Lumine — Buster

Keaton.V. Regia — Urca — Fada.Soissons — Ií.*incadelra — Co-

bre.México — Smoky — Aripurú.

CORRIDA DE AMANHA

1» carreira — Prêmio Caratln-ia — 1.400 metros — 10:0005000A's 14 horas.

KS.Duce, Salustiano. ... 55Sul tan Star, Molina. . 53Maniaco, Gusso 55Braza Viva, Bezerra. 53Batucada, D. Ferreira. 53Tinguasslba, Canales. . 53Iami, Geraldo 53

2» carreira — Prêmio Tambo-rim — 1.600 metros — lO:000$000A*s 14,30 horas.

KS.Messancy, O. Serra. . . 53Oiticoró, Gusso 55

53555555555353

AglllCabarú *. .. .PesadorZeni

FaramcndVoltareteMoriçaiba

5o pareô em 1.600 metros.

LorensoOuro.iamaBorron

AzucenítaKurbstone

6° pareô em 1.700 metros.

Guapito.. .. MirquesoteSnndinoWágraiiGalmuteMouraíoPolar .. .

KS.56525252525:152

US.503252

KS.55535253555652

Resalva, D. Ferreira.Bradador, Salustiano.Repórter, Canales. . ,Maroim, H. Soares. .Égaso, V. de Andrade.Zagala, Reduzino. . ." Veraz, Molina

3a carreira — Prêmio Jlfa&ale1.500 metros — 10:000$000 —A's 15 horas.

xs.Indaiatuba, D. Ferreira. 55Poeiruá, Canales 55Valdo, Molina 55Brazador, H. Soares. . 55Valmi, Gusso 55FUrt (D|C) 53

4* carreira — Prêmio Domino1.600 metros — 4:000$000 -i»'s 15,30 horas.

xs.1 Finca. Molina 533 Americano, Flávio. ... 58

Niobs, J. Fernandes. . 43Pelotense, H. Soares. 48Jarandina, Cosme. ... 53Queni, Reduzino 55

5» carreira — Prêmio Resrlva1.400 metros — 4:0009000 —A's 16 horas.

Kl.Belartes, H. Soares. . 53Nhà Duca. Rí^ULino. 54Malabá, Canais. ... 51

; 4 Csratlnga, J. Santos. 54Fleuron. Válter 53Mima, V. de Andrade. . 54

I Gatilho, C. Pereira. . . 56

6* carreira — Prêmio Onfx —1.S00 metro» — 4:000';C3O -BETnriG — A's 16,35 horas.

KS.1 Bracatéía, P. S'mõss. 533 Cambraia. J. Feruauies. 50

Onix, Molina 54Verônica, Bezerra. ... 51Cambuqulra, Valtcr. . 57Gandaia, D. Ferreira. 55Abacaxi, H. Soares. .". 52Lido, Reduzino 54

7* carreira — Prêmio Bra.riüa— 1.500 metros — 4:0001000 -Brrrn»G — A's 17,10 horas.

V pareô e:n 1.700 metros.KS.

CharquesMo 56La Painpita .52

Ouropuro 52Valsntina.. 52Narciso 52

8o pareô — GrantJc Pareô Ge-nsro.o Vieira er,i 1.050 metros— Prêmios 3:0005000, 1:6005000 e4005000.

Caclula, Salustiano. . .Divertido (DiC)Osvaldo Aranha, Válter.Brlpohl, FlávioQuaraim, Molina

(8 Bonsucesso. D. Ferreira.I Silfo. J. Fernandes. . .

KS.51545752

õ.i4943

KS. IAbouklr 52 !Perfii 50

Mordiscon 54Bonsol 56Ouroefio 43Alcazar 53Gplesco 50Thales 52

8° pareô em 2.200 nu tros.K3.

Ourobamba 52Malote- 52Abüelita 52

Bien Visto 56Fogonero 52

DIVERSASZagala e Barthou, pensionistas

do treinador Ernanl de Freitas,serão montados amanhã, no peso,pelo Jockey Reduzino de Frei-tas.

Foi hontem distribuído on. 7 da apreciada revista deturf — Trope!. Como semprevem acontecendo, cheio de ilus-trações, noticiário e muitos in-formes interessantes.

Faz anos amanhã o jockey-entraineur Gonçalino Feijó, cujoscolegas e amigos pretendem fa-zer uma demonstração de apreço.

Pelo turf man e antigo pro-prletario Sr. Germano Boetchsrfoi oferecida ha meses ao Sr.Ciro Silveira Machado a éguaMonlca, filha de Xileno.

Monlca já foi padreada porBrazal, no haras daquele cria-dor, no Rio Grande do Sul.

DIVERSASDos parelhclroa alistados para

a reunião cie amanhã, apenascor-scgulmos registrar os ui.lmos *exercícios doe seguintes: ¦

Pogireiu (Canales) e OUivuró ;(P. Gusso), 700 majtrcs; 44" 213. <

Mui.iuá (Peia-o s:m.'.sl. UüümatTcs; CO" e 24" para cs ul.i-mos 300 metros.

Dam:. '• (II. Soares) c B',11 (O.Ser.*r*.), 703 tr.etrcr: 45".Sliro (J. : -mandes), duas par-tidos de 3õj motrea; a uLima

cm 23".Nliá Duca (Reduzino), SSO m_-

tros; 24".Sla.ver (Bazo.-ra), duas partidasde 3JD mesrc; a ultima em ...

23" 2|ô.Quaraini (Mjiina). fico nistres;

33": ultimes SCO metro», io", demcclo suave.

.Malt>.-.íra (P. SImas), 700 me-tre»; 4 7" (sue.s).

Aedo (P. S :-»c3), 330 m2:;*cs:S4" 2,5 |suave).

Onlx (Mecquíta) e Finca (Mo-Ur.il, 600 r.ict-\-_; 33", suaveps*a Fincn.

QucüI (Kedüalno), partida de6CD metres; ultimas G30 mstres24»

Vairaz (Marqulta) e Vildo (Mo-U-ia), 6C0 metros; 37": ulf.mos3C0 metros, 22".

Itar.*Iiou (Fellx). 700 metros,47" 215; últimos 350 metres, ...23" 213.

Cambuqulra (Válter) e f.':*clu'a(Salusilano), SCO metros "7"; ul-timos 360 metres, 22" 2i3.

O CONSELHO DO DIA — E'importante para a suade evitar osalimentos gordurosos, sobretudo Ifritos: pesam no estômago, re-?uerendo multo tempo para a dl-gestão e Indispõem «•» »»»halhn IÚtil. — SPES.

BOXESTA* SENDO COaaMPANHEIROINSiEPARAVEL DE TREINOS

DE INÁCIO ARA

Inácio Ara, o grande pugilista'.spanhol qu. enfrentou três ve-:üs Mar-tl Thil, campeão mun-cilal, e que, na America do Nor-(,?, disputou igualmente o titulode campeão do mundo com BenJebe, estralará aq.ii em 7 de Ja-ueiro, Subado.

Aume:*lai d:'a a dia, o interes-se do nosso pubiico pela sensa-òiohfcl estrá.a de Inácio .Ira, por-tadoi* de credenciais indiscuti-veis, entre as quais um recordcom mais de 240 combates, semuma derrota sequer por K. O.

Viriato Monte.ro tem um com-promisso seríssimo Quinta-feirapróxima. Êle enfrentará o cuba-no Kid Charoll, um adversárioperigoso para qualquer homem:le sua categoria.

E' uma peleja que representauma ameaça seríssima para acarreira do boxeador português,considerando-se o grande valordo cubano que Já atuou coraêxito em numerosos poises. Afimde p:*2p3rar-ss com mais eflcien*cia, Viriato Monteiro passou atreinar diariamente com InácioAra.

Pela manhã, os dois fazemfooting através das nossas praia**ou pelas nossas montanhas. Haum detalhe curioso: apesar demulto viajado, o espanhol estámaravilhado com as belezas denossas praias. - .

A' tarde, os dois fazem rtmnd*de luvas no Estádio Brasil, pre-saldados por Inúmeras pessoas.Todos os assistentes trocam co-mentarios sobre o valor de Ara,a sua técnica prodigiosa e a for-ma magnífica em que se encon-tra Viriato Monteiro, para ocombate do dia 29 com Kid Cha-rol!.

CONCURSO DE PRO-POSTAS DO TIJUCA

TENNIS CLUBEO Tijuca Tennis Clube vai en-

cerrar, vitoriosamente, a 31 docorrente, o seu grandioso "Con-curso de Natal", instituído pelaComissão de Quadro Social, complena coadjuvação de sua dire-toria, para que se eleve, cadavez mais, o numero de associadosdo querido clube.

O interessante certame, queestá nos seus últimos dias, vaiconstituindo, como era de se es-perar, uma grandiosa campanhaem prol do3 interesses do clubeda rua Conde de Bonfim, dadaa nitida e eloqüente compreen-são de associados que todos ostljucanos se prezam de ter.

O "Tijuca", não é preciso re-petlr-se, é um dos grêmios d»cidade que tem trabalhado pelamaior difusão dos esportes, comoum dos que oferecem melhoresreuniões sociais. Por tudo isso,logo que se inicia qualquer mo-vimento que vise a sua maiorgrandeza, todos os sócios mar-cham em busca da vitoria, com aconsciência feliz por trabalharpelo elegante grêmio cajuti.

Agora mesmo, no periodo dasférias escolares, o "Tijuca" vaimanter aulas de. ginástica e na-tação, ã tarde, ás Segundas,Quartas e Sextas-feiras, paraque os garotos que passaram oano todo no colégio, aproveitemsuas folgas para tempsrar o seutísico.

E' tambem pensamento da dl-retoria tijucana fazer diversosmelhoramentos em sua side noano de 1939. Não c qus se notequalquer defeito, por menor queseja, nas instalações desse clu-be, porquanto todas elas sio ma-gni/icas, desde o seu majestosoestádio até as suas quinze qua-dras da tcnnls, cinco das quaissão iluminadas e com medidas lnternacionni». O seu ginásio deesportes, o seu tanqu9 natato-rio, o seu luxuoso salão nebra, oseu salão Cs cabeleireiro, cs seusmodernos e confortáveis vrstla-ries. a sua pitoresca Casa doTennista, em estilo coáonia':, tudoá completo e digno d2 admira-cão. iío entanto, o gremio caju-ti. quer ainda ma's construir,oorque o ssu seleto corpo social-ÍCSC3 evlüa:vicm=r.;e. numa de-monstraçâo viva ds sua ctivida-de no cen-.rio esportivo e socialdo Rio de Janslro.

O NATAL DOS POBRESNO RIACHUELO T. C.Como nos anos anteriores, o

Riatrhuelo T. C. comemorara odia de Natal, realizando uma dasmais esplendidas festas que re-salta sobre todas as outras, peloseu cunho nitidamente cristão.

A distribuição de brinquedos,gêneros, roupas, etc, aos pobresde seu bairro, tal como anual-mente assistimos, confirma oselevados sentimentos de altruis-mo do campeão da L. C. B. —o Riachuelo T. C. lidíma expres*são do esporte cestobilistico dacidade.

Mais d.» um milhar de cartõesjá foram distribuídos entre áque-les que graças ao R. T. C, po-derão festejar com algum con-forto o desafogo em seu pobrelar o maior dia da crlstandade.

O Riachuelo T. C, mantendoesta tradição para obtenção doideal a que se propôs, demonstrada forma mais elevada o seuarraigado sentimento de amorao próximo e caridade.

XADREZFL*JMIN3N3E F. C.

De acordo com o Drogrsima or-ganizado peio Sub-Diretor cia Sc-cção de ICac^-ez do FluminenseF. Clube, acnam-ís abertas atéo dia 31 do mês corrente, na sr-cretsria, as Inscriçõss para oTorneio Interno tíe Xadrez, queo Fluminense promoverá breve-mente.

Poderão inscrever-se nesseTorneio, na 1», 2* e 3* turmas,não só os enxadristas registra-dos no Departamento Técnico,corr.o tambem os sócios efetivosdis outras classes.

NOTICIAS DOS ESTADOSO EAO PAI.O POI ABATIDO

PELO PALESTRA ITÁLIAPBLO SCOllE MÍNIMO

S. Paulo, 33 (A. N.) — Prós-seguindo na série de Jogos notur-nos entre os quatro mais impor-tantes quadros da capital, hon-tem ã noite, no Parque Antarti-oa, o Palestra enfrentou o SSoPaulo, pjrante grande assistência.

A partida, transcorreu multoanimada, sem contudo a toadado Jogo ter sido.das mais apre-clavels. Km conjunto, verlflcou-semelhor harmonia por parte doquadro local, mormente no primei-ro tempo, quando conseguiu ounico ponto, feito aos 18 minutos,por Barcelona, to aparar bem umótimo centro de Plló.

Os dois quadros estavam assimformados:

Palestra: — Jurandlr, Carnera,Junqueira, Del Nero, Davi, Tunga,Barcelona, Lutzlnho, Barrllottl,Rolando e Flló.

8. Paulo: — Pedrosa, Agostl-nho, Iraclno, Orozlmbo, Ponzo-nlblo (depois Llsandro), Florottl.Mendes, Carioca (depois Moaclr),Moaclr (depois Elisa») Arakcn ePaulo.POI REALIZADO NA PISCINA DOTIETE'-S. PAULO, O SEXTOCONCURSO DA FEDERAÇÃO

PAULISTA DE NATAÇÃO

S. Paulo, 23 (A. N.l — Napiscina do Tleté*S. Paulo, a Fe-deraçüo Paulista de Natação tezrealizar, hontem, á noite, as pro-vas de natação do sexto concursodesta temporada.

Foi o seguinte, o resultado fl-nal do sexto concurso de nataçãoe saltos:

1» — Tleté-8. Paulo — 833,8pontos.2° — Germanla — 199,5 pontos.

3o — Esperla — 138,5 pontos,.' — Saldanha — 31 pontos.50 — Tumlarú — 13 pontos.6o — Oorlnthlans — 7 pontos.

A OAZSTA, DE S. PAULO CO-MENTA O CASO DE MENaJTTl

S. Paulo, 23 (A. N.) -— Aindasobre o ponteiro argentino quefugiu de Santos, escreve »1 Quieta:"No caso Menuttl, o Botafogo teveuma atitude digna du aplausos.Sabendo do procedimento Incorre-to de Menuttl, em santos, o alvl-negro carioca não qula mais su-ber de entrar em entendimentoseom aquele elemento. Já o mes-mo nao aconteceu com o Vasco.Certas atitudes contrastadas pre-cisam merecer o devido registro".

TREINA A SELEÇÃO PAULISTASOB A ORIENTAÇÃO DO TE*CNI-

CO LAGRECAS. Paulo, 23 (A. N.) — O té-

cnlco Lagreca resinará hoje novotreino da seleção, contra o Ipt-ranga, no Parque Antártica. La-greca modificará o ataque, queEarâ este: Looas (Mondes), Ar-mandlnho. Chlqulnho, Lulsinhoe Zalll.

Teleco está licenciado, no Pa-raná, e por Isso ssrá ezperlmen-tido Chlqulnho. do Espanha; Lul-zinho, na mela-esajuerda, é umalnovaçüo. como foi Valdemar em1933. Quanto aos pontas, o té-cnlco tentará, com Zalll e Lopes,melhor rendimento técnico. Emvista de se achar machucado Ll-snndro, o médio direito seráDulllo.

O C3B.INTHIAN3 DARÁ" OPAS' 3 DÜ JAU' MEDIANTE O

PAGAM3NTO DE 30 CONTOSS. F -Mo, 23 (A. Ií.) — Notl-

clã', -e cjU-a a diretoria do Corln-thlcus. aa «r sclentlílcada da de-&_:._ Cn F. B. D., cassando o.er.l.ir. ds J.iii para o Vasco, re-colveu cue dará o "passe" paraa-u:*2 t-~. «3 o Vaaco Indenizar oOarmthlsns d. 30 contos e mais10 d^ cl-jsoar.-s do advogado quedsâsndeu ò a".vi*prsto na qusst&o.LOPT* ESTA' S-??*nX) COBIÇADO

POR TRES CLUBES DO RIOS. Pcc-Zo, _3 (A. N.) — Notl-

cíi-st eu? IjDocs está de possea. tres "nro*;o~ãis do Rio. O Co-rlnthlf.ns ainda nada resolveu,atí a'.*ora. 52br? a rjforma do seucontrato. íope» pretende quinzeconcos.O SANTOS F. C. CONCEDEU

FERIAS A £~U5 JOG»\"OR^3Ss-..*.;. T .». ::.a - O S.*r.;os

F. c. r.c-tiáaa s.v.ií joga-?jr?snara a T * tio Kc. cA.

O NATAL DAS CREAN-ÇAS POBRES DO FLUMI-

NENSE F. C.6 Fluminense Football Clubs

vem realizando, ha longos anos osempre com exlto digno de relê-vo, a bela "Festa do Natal dasCreanças Pobres". '

A exemplo do que tem feitodesde 1923; o tricolor promovehoje, ás 14,30 horas, na sua vas-ta- praça de esportes, o grandlo-so festival, num prelto do vene-ração & memória de D. Guilher-mina Oulnle, grande benfeltorado clube.

Ha muitas diversões para ascreanças, com varias surpresas enovidades, alam da distribuiçãode roupas, brinquedos, doces, etc

O programa está assim orga-nlzado: V

Presidente de honra — Dr.Getulio Vargas, Presidente daRepublica; Dr. Henrique Dods-worth, Prefeito do Distrito Fe-deral; Dr. Arnaldo Oulnle, pu-trono do clube; Almirante Hen-rlque Arlstldes Oüllhem, Mlnls-tro da Marinha, Sr. Oscar daCosta, Oenerai Eurlco GasparDutra, Ministro da Guerra.

Presidente efetivo — Dr. AlaorPrata.

Diretoras de honra — Sras.DD. Darci Vargas, Celina Guin-le de Paula Machado, MíriamPollo, Nelly Prata, Alice Costa,Jurací Costa, Maria da Concel-ção Soto Maior. Maria da Glo-ria Guilhem, Lisia Alves, e Euri-co O. Dutra.

Diretores de honra — Dr.Guilherme Oulnle, Dr. CarlosOulnle, Dr. Mario Pollo, Dr.Otávio Guinle, Dr. Otávio daRocha Miranda*. Dr. GeorgeSumner e Capitão de . Mar eGuerra Melciades Alves; ¦

Comissão de recepção — Dr.Afranio Costa, Srs. Jaime SotoMaior, Frederico Séve, Dr. JoséMuniz de Melo, Fernando Ro-bles, Dr. J. Gomes da Cruz, Ca-pitão Antônio Pereira Lira, Dr.François René Charnaux, Cone-go A. Romualdo Silva e Aloisiode Almeida.

Diretor geral — Sr. Davi J.Allen.

Superintendente técnico — Sr.Arno Franck.

Comissão de entrada de crean-ças — Srs. Jullo Almeida, Ar»lindo Pinto da Fonseca, Dr. PioCastagnoll, Carlos Nascimento,Gaspar Silva, Jorge Lopes, Fia-vio Cardoso da Veiga, Castão J.Bailly, J. M. Campos Amaral,Armando Santos Curado, Rena-to Ramos, Artur de Morais eCastro, Renato Rocha MirandaFilho, Ernanl São Tiago, Bertho-let Sampaio, Fernando Peixoto,Dr. Marcos de Mendonça, Amau-ri Catrambi e Alencar de Car-valho.

Comissão de campo — Dr.Marcelo Heitor de Sousa, Car-los Vasconcelos.

Comissão da Arvore do Nata)— Srs. Mario Lima, João CoelhoNeto, Jorg2 Allen, John J. Rohe,Renè N:Tj Caminha e escotei-ros.

Cain -So de divertimentos —Sr.-'. A.d:iso Teixeira de Castroe J-jsí Amado.

Com *s.to dfc distribuição detíriiiquíiios — Sras. Afonso Tel-xeira de Castro, Armando San-tos C rá do, Marcos de Mendon-ça. /. iludo Pinto da Fonseca,Fritir.oíõ René Charnaux, J. M.Cam :s Amaral, Artur de Moraise C- ;»-o, Gaspar da Silva; Srtas.Crú •. Jane Giese, HermengardaS. ; latos, Diva de Miranda eI,: x Luiza de Almeida.

C missão de distribuição der. :as — Srtas. Dolores Por-t . e Aida Allen; Sra. AlbertoI. 3; Srtas. Helia S. Matos,( .. aa de Oliveira; Sra. HildaC nes., Srtas. Hilda S. Matos,C 1 de Azevedo, Maria L. Fer-1.. .des, Oilza de Morais e Cas-

v. jmissâo de creanças perdidas- Or. Henrique Arthou e Ri-

c:*.•¦;.. Kopal.a-osto medico — Dr. Pedro da

Ci-' .ia Júnior, Dr. Rubens Di-nard de Araújo, Dr. Obt Lololae Dr* Vicente Rondlnelli.

Escoteiros — Jefferson deAraújo e sllv***

HIPISMOPROMETE ENCERRAMENTO

BRILHANTE A TEMPORADADESTE ANO

Realiza-se amanhã, na pistade obstáculos do Clube Esportivode Equitoção o ultimo concursohípico do corrente ano. Ele é oterceiro e ultimo da série que aDiretoria dos Serviços de Re-monta e Veterinária do Exercitoem tão bôa hora organizou paramarcar o encerramento da tem-porada presente. Aquela repar-tiçf.o do Ministério da Guerra, acuja frente está a figura ilustredo Coronel Antônio da SilvaRocha, administrador compe-tente, auxiliado por um grupode oficais dedicados, dentro doseu programa patriótico procura'o mais possivel incrementar oesporte do cavalo. E desta ma-nelra aspectos interessantes re-saltam, durante ó desenrolar dosprovas.

O certame de Domingo napista de obstáculos da AvenidaBartolomeu de Gusmão, terá adireção do Dr. Carlos Costa, pre-sidente do clube local.

O Júri de honra que presidiráo "meetlng" estará constituídopelo General Eurico Gaspar Du-tra, Ministro da Guerra; doutorFernando Costa, Ministro daAgricultura; General Pedro Au-rello Góls Monteiro, Chefe doEstado Maior do Exercito; Ge-neral Meira de Vasconcelos, Co-mandante da 1» Região Militar.e Dr. Henrique Dodsworth, Pre-feito Municipal.

A's 18 horas será disputada aprova "S. Slmão" de saltos,num percurso em tempo, demais ou menos 1.200 metrossobre 14 a 16 obstáculos de altu-ra máxima 1,20 e largura maxi-ma 4 metros. Inscrição aberta acavalos que tenham obtido até1:5000$ em prêmios inclusive.

Handlcaps e Julgamento —Em caso de empate, repetir opercurso. O mais de acordo como Regulamento da FederaçãoCarioca de Hipismo.

Prêmios: Primeiro lugar, 400$,e uma cabeça de cavalo; 2o lu-gar, 200$; 3o lugar, 100$; 4o e 5olugares, medalhas (chatelaines)

Encerrará a reunião ás 15 horas a orova "Campo Grande'de saltos. Percurso de energiaem mais ou menos 830 metrossobre 8 obstáculos e um salto deensaio. Obstáculos de alturamáxima 1,50 e largura máxima4 metros. Aberta a qualquer ca-valo.

Handlcaps e julgamento —Barragem cbrígatoria. O maisde acordo com o regulamento daFederação Carioca de Hipismo.

Prêmios Ia lugar. 600$ e umacabeça de cavalo: 2o lugar. 300$;3o iugar. 200$; 4o e 5o lugares,medalhas (chatelaine).

Comporá o júri um oficial doIo Regimento de Cavalaria Dlvi-sionario. que seri o pres'dcnte,dois representantes db CentroHípico Brasileiro e Clube HipicoFluminense, como membros, e,um oficial da Escola Militar, queserá o cronometrista.

Após a realização da ultimaprova, haverá na sede a cerimo-rii d.*», entrega dos prêmios aosv:ric;dores de todas as provasrc*s três concur5íw.

FESTAS DO NATALO NATAIi DAS "VITORIAS

REGIAS"Nao so limita ás atividades so-ciais o as Iniciativas artístico-

educacionais, o espirito que orlou-ta o Clube das Vitorias Réglus, abrilhante organização de artistase Intelectuais, quo Já habituou ofmbllco

do Rio ás suas belas rea-lzaçâes.

Asora vao, as Ilustres "VitoriasRegias" comemorar o Natal deJesus, com mnls quatro eorôressl-vas Iniciativas dignos de aplau-sos. E* qua elas v,to realizar assuas festas de Natal, este ano,como de costume, a 30, na Casados Artistas, Retiro de Jacaré-paguá, com a colaboração proclo-sa do Instituto Lafayette, cujoDiretor, mais uma vez, ofereceucondução á caravana em um dosÔnibus do Colégio, gentilmentecedido; a 28, fará, pola primeiravez, no Brasil, o Natal das Mulhe-res Encarceradas, com a devidapermissão do Diretor da Oasa deDetenção; enviou ao Amparo Te-resa Cristina, a quantia de 100$,por Iniciativa da soda Zlzlca Nu-nes da SUva, e enviou á IrmãMaria, Superiora do Asilo dos In-validos da Pátria, ns Ilha do BomJesus, grande quantidade de do-nativos para o Natal das crean-ças pobres da nha.

Para essas realizações, as "VI-torlas Regias" receberam auxíliose donativos de suas associadas ede alguns "Lagos", e de numero-sas firmas comerciais.

A partida da caravana de Vlto-rias Regias, suas famílias, Jorna-listas e "Lagos" que as queiramacompanhar, 4 visita ao Retirodos Artistas, será ás 14 horas, dodia 29, da rua 13 de Maio, ao ladodo Teatro Municipal.

O NATAL DOS ORFAOS NAFEDERAÇÃO DOS MARI-

TIMOS

Hoje, serão entregues, naFederação dos Marítimos, as ca-dernetas da Caixa Econômicadoadas pelo Sr. Luís Aranha,ex-presidente do Instituto deAposentadorias e Pensões dosMarítimos, aos órfãos que per-cebem pensões inferiores a vintemil réis. O deposito equitativodas cadernetas é de 42$300. Asolenidade será presidida peloMinistro Valdemar Falcão.

NATAL DO ORFANATOSANTO ANTÔNIO

E'-nos solicitada a publicaçãoseguinte:"Desejando as pequeninas asi-ladas, festejar o Natal, mas fal-tando-lhes recursos, por viver ainstituição da caridade publica,a superiora .espera dos coraçõesbenfazejos um obulo, em gene-ros, rouDas, calçados, retalhos,brinquedos, doces, frutas, ouqualouer objeto por mais insl-gnlfícante que seja, para quedessa forma, possam as cem or-fãzinhas festejar esse dia emque a humanidade comemora onascimento do Redentor, asquais se não estivessem confia-das ás dedicadas irmãs francis-canas, andariam perambulandopelas nossas ruas, entregues aovicio c a miséria, como tantasinfelizes que a cada momentoencontramos.

Para evitar explorações, pede-se que os donativos sejam envia-dos á rua Barão de Itapaglpe.389 (sede do Orfanato), ou tele-fonar para 28-1796-indicando oslocois onde as irmãs deverãomandar buscar as ofertas dosbsnf ei tores.

As irmãs e as suas filhas ado-tivas em suas orações suplicama benção Divina para todos quede qualquer forma cooperam pa-ra a manutenção do Orfanato".

NATAL DOS TUBERCULOSOSPOBRES, NO HOSPITAL SAO

SEBASTIÃO

Os apelos da Comissão Pro-motora do Natal dos Tuberculo-sos pobres do Hospital de SãoSebastião, têm sido ouvidos,como era de esperar, pelo povocarioca.

Numerosos têm sido os donatl-vos enviados & comissão paraaquele hospital. A comissãocontinu'a apelando e esperandoda generosidade do publico.

Para maior brilhantismo dasfestividades que se realizarão noHospital de S. Sebastião, no dia25 do corrente, em beneficio dostuberculosos pobres, artistas debroaãcasting carioca, tendo afrente Silvio Caldas e outrosvultos do microfone, cantarãonúmeros regionais.

Nessa simpática demonstraçãoartística aos tuberculosos pobresdaquele hospital colaborarão,tambem, Arl Barroso, a duplaAlvarenga e Dentinho, JorgeMurat, Laurindo Garoto e Gas-'tão, proporcionando todos eles,neste gesto humanitário e es-pontaneo de excepcional altruis-mo art-st-lco, um dia de alegria,um dia de festa, aos tuberculo-sos daquele nasocomio, em cujonumero se contam 40 crianças,atingidas pela mesma enferml-dade.

Além dos nomes que Já publi-camos, enviaram ainda donati-vos as seguintes pessoas: senho-ra Betty Milano, Srs. HamiltonNelson, Conceição Pereira, Júliode Sousa Xavier, Antônio Pi-menta, Américo Andrade, Clau-dio Rangel e familia, Compa-nhia Nestlé, Biscoitos Aimoré,cia. Sousa Cruz, Henrique daRocha Lemos, Adelino Fernan-des, Silvio Bhering, Carlos Bhe-rlng e Manuel Reis; e Sras. Ca-mara, Gastão Penalva, PauloXavier, Sepe e Henriqueta Me-neguezzl e familia.

800 KILOS DE PAO st OUTROSQBNEROS DISTRIBUÍDOS PELA

ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIE-TARIOS DE PADARIA

Teni luisar hoje, Sábado, dos14 ás 16 horas, a distribuição de500 kilos de pão e outros gene-ros alimentícios que a Associaçãodoe Proprietários de Padaria, ooma aMoperação de seus sócios e dosMoinhos da Luz, Inglês, Fluml-nen.se e Barra Mansa e da firmaRodrigues Pinheiro A Cia. Xaráem sua sede, á Praça Tiradentesn. 73. lu andar.

A distribuição será feita me-diante cartões, como os que nosforam enviados por aquela entl-dade, para os pobres do nosso Jor-nal.A DISTRIBUIÇÃO DE PRE-SENTES NA ASSOCIAÇÃO DE

S. MARCELO

A exemplo do que tem feitonos anos anteriores, a Associa-

I ção de São Marcelo realizou,! este ano. uma Intensa distribui-

ção de presentes de Natal ás ere-ancas pobres.

1 Aquela associação funciona árua Jardim Botânico, n. 211.

Foi fundada e é mantida porum grupo de senhoras e senho-

I ritas da nossa melhor sociedade,j que. com fervido entusiasmo, se

entregam a essa obra de bene-merenda e caridade. Sua dire-toria é a seguinte: presidente.Madame Judite Lefevre: vice-presidente, Srta- Cândida Abranches: secretaria. Srta. HildaFerreira; tesoureira, Srta. AnaMaria Porto.

Congregadas em torno dessadiretoria, algumas dezenas demoças se esforçam por dar omaior brilho á .Associação deSão Marcelo.

No Natal deste ano, distribui-ram elas presentes por ro-Is de

Htáiada.-se

ACOMMttllá aKP DO ««JtktV¦¦¦¦¦¦Isa •» aua «ttatlnta «menls • as» sssjamleoa que. ¦ partir asa I.» 4m nlimswtoa,. *.»-•» naM<ia «arai • a saccas (ta *rsaslaa aa aMe-mlra»«a »

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EXPOSIÇÃO NACIONAL DOESTADO NOVO

Suré realizada hoje, no recinto da Expofltcflo,uma grande festa infantil, promovida polan e ___ a's 24 horas será celebrada e

missa do NatalS. O. S.

A Diretoria da Associação S. O.S. vai realizar hoje, no recintoda Exposição do Estado Novo,uma grande festa Infantil, naqual será efetuada distribuição debrinquedos ás creanças pobres, asquais (oram previamente munidasae cartões e de ingressos.

Além da testa Infantil, especial-mente organizada para ser efetua-da no Auditório, baverá um con-certo,. das 17 ás 20 horas, pelabanda da Policia Mlitar. A's 21horas, reallza-se uma luta de ooxentre amadores e, as 22 horas, ae-rao queimados fogos de artificio.

A's 24 horas, S. Revma. D. Ma-mede da Silva Leite, repres:ntan-te de S. Eminência o Cardlal DomSebastião Leme, celebrará a Missado Natal, e ás 23 horas serfto fran-queados os portões para essa cerl-monia religiosa.

A MISSA DE NATALA Missa de Natal, que ssrá cc-

lebrada ás 24 horas, por S. Ex-colencla Revma. D. Mame de daSUva Leite, no recinto da Exposl-ção do Estado Novo, constituiráacontecimento religioso da maiorimponência.

Foi armado um gradloso altar,num ambiente amplo, ao ar 11-vra, e quo poderá conter, sematropelos uma grande multidão.

A parte musical da solenidadefoi entregue ao maestro Vila Lo-bos, que organizou para ela ummagnífico programa. Constaráeste da exccuç&o da Missa do Golo,de sua autoria, e que será regi-da por èle próprio.E a primeira audição dessa peçaque aproveita motivos nacionais,tirados do nosso folclore compon-do-os na mais severa fôrma gre-gorlana. A peça é escrita exclu-slvamente para coros, aem orques-tra, a seis vozes. O interesse queesta composição está despertan-do nos meios musicais e no pu-bllco em geral é dos mais vivos.

deverá dlrlgl-la para um coro d«cerca de 1S0 executantes.O espetáculo musical prometidopara a noite de hoje é belíssimo.A' Imponência e á contrição doOficio Divino, Juntar-se-á a ma-

Jestade das vozes, contrapontsn-do na severidade de suas formasclássicas os ritmos brasileiros quetanto nos comovem. Poderoôoaaltos-falantcs levaráo a todos osrecantos da Pelra a sonoridadedesse conjunto, permitindo, assim,cômoda audlçSo.

A Missa do Galo na noite dehoje vai atrair á Exposição Na-cional a população carioca: desa-Josa de ouvi-la no ambiente •na fôrma maravilhosa em que serárealizada. A*s 23 boras serão fran-âueados

ao publico os portões daxposlç&o, sem necessidade de con-vite ou Ingresso.

A Exposição Nacional dá, assim,ao povo uma oportunidade de as-slstlr á sua festa predUeta, decultuar ns suas tradições e devenerar num ato de íê e numespetáculo de arte o fato simplesdesse Nascimento, que tem reno-vado em todos os tempos a sualmpereclvel poesia.VALIOSA CONTRIBUIÇÃO PARAA FESTA INFANTIL DE HOJE

OFERECIDA POR SENHORASJAPONESAS

O Sr. Negrão de Lima, Cãiefe doOablnete do Ministro ds Justiça,recebeu do Sr. S. Komlne. En-carregados dos Negócios do Japão,uma carta na qual comunica quesenhoras japonesas aqui residentes,por seu Intermédio resolveram fa-zsr ao Ministério da Justiça umavaliosa oferta de brinquedos, a se-rem distribuídos pelas creançaspobres, no recinto da Exposição doEstado Novo.

Esses brinquedos foram enca-mlnhados á S. O. S. para queconstem do programa da festa m-

dado o nome de aeu autor, que fantn pela mesma promovidamil creanças. Brinquedos, man-timentos de boca, vestidinhos, tu-do isso deram elas, como presen-tes de Natal, á meninada do Jar-dlm Botânico, do Largo dosLeões e da Oavea.

Todas as roupinhas que, emnumero considerável, distribuíramas moças da Associação de SãoMarcelo foram feitas por elasmesmas. Sob a orientação deBeatriz dos Reis Carvalho, abrilhante poetisa de Hora Azul,que é a diretora de costuras daAssociação,' é que essas roupasforam cortadas e costuradas.

Um milhar de creanças pre-sentes, alguns milhares de brin-quedos distribuídos, um PapaiNoel que, em sua roupa verme-lha e sob as suas barbas bran-cas, distribuía os brinquedos coma menlnana — eis a tarde dehontem na Associação de SãoMarcelo. Linda tarde, sem du-vida.

O NATAL DOS POBRES NOPALÁCIO DO INOA* — DONAALICE AMARAL PEIXOTO,ACOMPANHADA DE DISTIN-TAS SENHORAS DA SOCIEDA-DE FLUMINENSE DISTRIBUÍAMILHARES DE PRESENTES

AOS POBRES DE NITERÓI

No Palácio do Ingá, na vlzl-nha capital fluminense, teve lu-gar hontem, a distribuição depresentes aos pobres de Niterói,organizada pela senhora D. Ali-ce Amaral Peixoto, digna proge-nitora do Comandante ÈmaniAmaral Peixoto, Interventor Federal no Estado do Rio.

A cerimonia foi das mais bonltas e tocantes das já realizadasno Palácio do Ingá. No Jardimdo Palácio, ergueu-se uma monumental arvore de Natal. Umabanda de musica dava maior alegria ao ambiente, já de si íestivo.

Em torno dessa arvore, DonaAlice do Amaral Peixoto, com asua grande bondade, distribuíaos presentes aos pobres. Umgrupo numeroso de senhoras esenhoritas da sociedade flumi-nense acompanhava a ilustresenhora nessa árdua tarefa, quecomeçando ás 12.30 horas,se prolongou, intensivamente, ateás 17 horas. Assim foram dlstrl-buidos quatro mil sacos de man-timentos, cinco mil sacos debrinquedos, duas mil esteiras.

O Interventor Amaral Peixo-to, varias vezes interrompeu odespacho com os secretários deEstado para tomar parte nadistribuição de mantlmentos,sendo nessas ocasiões, alvo demanifestações de simpatia porparte do povo que enchia o jar-dim do Palácio do Ingá.

O NATAL DOS ORFAOS NAFEDERAÇÃO DOS MARIPUIMOà— SJJRA' KOJE A DISTRIBUI-ÇAO DE CADERNETAS DA CAI-

XA ECONÔMICA

(Da Federação Nacional dosMarítimos sollcltam-nos a publi-cação do seguinte:"A Federação Nacional doe Ma-rltlmos convida os órfãos dosmarítimos que percebam pensOesinferiores a 20(000 no Institutode Aposentadoria e Pensões dosMarítimos, a comparecer, hoje,dia 24, ás 13 horas, á sua sedesocial á rua Teofilo Ottoni, n. 3,2» andar, para receberem as ca-cUroetas da Caixa Econômica,doadas pelo benemérito ex-pre-sidente do I. A. P. M. Dr. LuísAranha, com o deposito equltatl-vo de 42WS0 para cada órfão.

A solenidade será presididapelo Exmo. Sr. Ministro do Tra-balho, tendo o órgão controla-dor das classes marítimas do paisexpedido convites ás altas auto-rldades • onganlsaçõea traba-lbtstas.O NATAL DOS POBRES NO PA-

LAOIO DO CATSnS

A Hnáa fetta job o patrocínioda A. B. I.

Já »e tomou tradição gratlssl-ma para cs pabres a festa queiss vem reailaindo. anualmente.na época do Natal, nes Jardinsdo Palácio do Catete sob a ge-nervw» e%:ú_ da prlm-;!;*a d.***nacio país a Exma. &;a. G:tulU>Versas.

Esto ano. como nos anteriores,per.3 de d?s mll crlancis poores

receberão, entre alegrias, dasmãos da aSra. OetulTo Vargasbrinquedos, roupas, bonbons edoces que a generosidade magni-fica da promotora da festa áes-tlnou aos filhos dos desampara-dos da sorte que terão, assim,um pouco de alegria em seus la-res pobres.Como das vezes passadas, aprimeira dama do pais poz sobo patrocínio da Associação Bra-sllelra de Imprensa, como umahomenagem á classe Jornalística,a lindíssima cerimonia, que terálugar nos Jardins do Palsclo doCatete, amanhã, Sábado, daa 14ás 17 horas.

TATTWA NIRMANAKAIA

A Tattwa Nirmanakala, so-cledade cientifica supermentalls-ta com um longo programa deassistência as classes pobres, dis-tribue amanhã, ás 8 horas, noTeatro Republica, donativos aospobres-

Esses donativos, como acon-tece todos os anos, são um dosatos mais simpáticos do Natalcarioca.DBSrrarBUIÇAO DE PHJUSUNTEBAS ORIANÇ.V8 POBRES, FIIaHASDE OPERÁRIOS, A HNTRBGASERA' AS » HORAS DA MANHANO "HALL DO MINISTÉRIO DO

TRABALHO

Sob a presidência do Br. Vai-demar Falcão, Ministro do Traba-lho, será feita hoje, ás 9 horas,no "hall" do Palácio do Traba-lho, uma grande distribuição depresentes — roupas, brinquedose bonbons — aos filhos de ope-rarloe. Trata-se de uona Inicia-tiva que foi tomada pelo Instt-tuto de Aposentadoria e Pensõesdos Industrlarlos e a qual ssassociou, em um gesto multo3lmpatlco de boa compreensão ede solidariedade social, a classedos empregadores. Os present-»serão entregues mediante a apre-sontação de cartões numeradosque, em numero de mais de mll,foram confiados a União Geraldos Sindicatos de Empregados epela mesma distribuídos pelossindicatos. Foram especialmenteconvidados para asaslstlr essafestividade opsraral a Sra. Vai-demar Falcão e a Senhorlta Al-zlra Vargas.

CAMPEONATO BRASI-LEIRO DE FOOTBALLE' AOUARDADA COM ORANDEINTERESSE A PELEJA A SERTRAVADA ENTRE AS QUADROS

DE PERNAMBUCO X BAHIARecife, 23 (A. N.) — E* gran-da a espectatlva da cidade pelo

Jogo de football entre pernamou-canoa e bahianos, a ser realizadoaqui. depois de amanhã, em dlspu-ta do Campeonato Brasileiro.

A imprensa aponta este prellocomo o mais Importante que o 'nosso publico ja teve. pois os ba-hlanos, vencedores absolutos doNorte, Jogam em Recife pela pri-meira vez.

Espera-ss uma renda reeoré,apezar da lmpropriaxlade do diaem que se vai realizar o encon-

CHEGOU, HONTEM. A' RECOT,A DELEGAÇÃO BAHIANA

Recife, 23 (A. N.) — CheTCU,hontem, a esta capital, tendo íes-tiva recepção, a delegação bshta-na de football.

No cais, os visitantes foram M-cebldas por diretores da Federa-

Íão Pernambucana, dos clubes fl-

lados, da Associação Suburbanade Despostos Terrestre», represen-tantes da Associação dos CronistasDesportivos de Pernambuco • des-port Istas em geral.

"JORNAL DOS JORNAIS* —Está sendo distribuído pela Em-presa de Publicidade -Eclética'mais um numero do Jornal dosJornais.

Essa interessante publicaçãotrás o cadastro completo dosprincipais jornais e revistas quese publicam no Brasil, por or-dem alfabética e de especialida-de, de maneira a muito facilitaro manejo por interessados.

Publica ainda o Jornal tio.-Jornais paginas de leitura llte-raria. notas interessantes, ane-dotas, passa-tempo, etc.

_ÉMr_t_bitw_m_k*i^__¥í-. -.]&-£?-i-&i*i.* ¦-- 'o' "^-^í.1 ÍH-^aV—**-í.»íW-¦^^-¦^^'¦.'i.i Wft^Ê^-^-f'"- ^_1.'..oJ_.,'*--t toZ ^.j-J-W-if****-. -i^S^-í- '-*> -C'á .a*., : .a^-.)^^^^»;;-^-. •»'¦- t-tf-W-Wa-^-S

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m- 16 JORNA': DO BRASÍL — SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938^f^lrWrT^rj-yiiiç^trir^

SOCIEDADES¦ '' '""" * ""<

ECREATIVA0 31 DE DEZEMBRO NÀ AVENIDA RIO BRANCOA iniciativa do C. C. C. será prolongada atê

entrada da Exposição do Estado NovoA noite de 31 do corrente mês,

na Avenida Rio Branco, seráruidosamente festejada pelo C.C. C,, o irrequieto Centro deCronistas Carnavalescos, que,mais uma voz, vai oferecer o es-petaculo deslumbrante que se ve-riflca sempre que se opera a pas-sagem do ano.

Esses iijstautcs em quo todosconfraternizam e que na Aveni-da toca ás raias do delirio, serãoos quo o Centro oferecerá como garbo c com o capricho habi-tuais.

PROLONGAMENTO ATE' A'ENTRADA DA EXPOSIÇÃO

DO ESTADO NOVONo intuito dc cooperar com a

iniciativa do Dr. Negrão de' Lima, de realizar imponentes,'estejos na Exposição do EstadoNovo, o C. C. C. deliberou pro-tongar os seus festejos da Ave-nida Rio Branco, na noite de 31do corrente mes, do Café BelasArtes, onde sempre terminam,*.té á entrada da Exposição doSstado Novo.

O PREMIO DR. NEGRÃO DELIMA

Entre os prêmios que o O. O. O.vai entregar na grande íesta daAvenida Rio Branco, na noite de31 do corrente mês, destaca-se ooferecido pelo Sr. Dr. Negrãodc Lima, Secretario do doutorFrancisco Campos, Ministro daJustiça. Aquele antigo parla-mentar, desejoso de cooperarpara o brilhantismo da inlciatl-va do C. C.C, ofereceu espon-taneamente valioso premio paraser disputado na grande noite.

Esse premio o O. C. O. re-solveu que tome o nome dePremio Dr. Negrão de Lima.

ORNAMENTAÇÃO E ILUMI-NAÇÃO FEÉRICA

A Avenida estará rlgorosamen-te ornamentada e com profusaIluminação. Em lindos coretos,cada qual com melhor cenogra-fia, tocarão bandas de musicamilitares.

CONCURSO DE CARROS

Haverá concursos de carros.depedestres e para creanças. A'smoças mais esplrituosas o C. C.C. reservará prêmios lindls-simos.

Multas sociedades syrglrão naAvenida, e, entre elas, as esco-las de samba.

Os Grupos Bola Preta, Laran-Jas, Independentes, Guarda Ne-gra, Independentes dos Demo-craticos também cooperarão paraa beleza da festa.HOMENAGEM AOS DOUTORES

HENRIQUE DODSWORTH EJORGE DODSWORTH

Essa festa será realizada peloC. C. C. em homenagem aosDrs. Henrique Dodsworth e Jor-ge Dodsworth, ambos amigos dapopular instituição de jornahs-tas especializados.

Dlstingulndo-os, quando Iniciao seu vasto programa de realiza-ções, o C. C. C. faz justiça aosilustres homens públicos.

A íesta do dia 31 começará ás19 horas e terminará a 1 hora.

Pelos ClubesDEMOCRÁTICOS

NAO HAVERÁ' FESTAS HOJEE AMANHA

Os "carapicús" renitentes des-cansarão hoje e amanhã.

E' que na sede social, isto é,no glorioso "Castelo", trabalha-se na majestosa engalanação queserá apresentada aos foliões da-quela casa na noite de 31.

CONGRESSO DOSFENIANOS

PREPARATIVOS PARA A PA-GODEIRA DA NOITE DE 31

O "Senado" está em francospreparativos para o grandiosobaile da noite de S. Silvestre.

Varias providencias foram to-madas para que nessa noite lm-pere áh a alegria carnavalescae o entusiasmo dos grandes diasda folia.

A coisa promçte, visto que omaioral da casa aute>rizou genteboa na engalanação da sede, quetransformará o "Senado" numdaqueles templos da orgia.

Hoje e amanhã, não haveránada que venha cansar as per-nas a a cachola. Será descanso;são dois dias guardados para re-fazer as forças.

Grajaú Tennis ClubeO GRANDE BAILE A FANTA-

SÍA DE 31

Festejando a passagem do ano,a elegante sociedade da AvenidaEngenheilo Rlcfiard realizaráformidável baile a fantasia, de-dicado nela sua diretoria ás fa-mllias dali freqüentadoras.

A sede social está recebendo,por esse motivo, luxuosa enga-lanação a caráter, com motivostodos carnavalescos.

A festa terá inicio ás 23 horas,devendo prolongar-se até pelamanljã, com o concurso de exce-lente conjunto musical.

A A. BANCO DO BRASILA FESTA INFANTIL DE

HOJE

A's 15 horas de hoje, Sábado,será realizada** grande festa in-fantll. que a diretoria ofereceaos filhos e parentes menoresdos senhores sócios.

Distribuição de brinquedos —Somente para os filhos de sócios-- As inscrições i serão encerra-das hoje, ás 18 horas, impreteri-velmente.

Além da distribuição de brln-quedos, os filhos dos sócios, con-correrão, ao sorteio de dois va-llosos prêmios, um para meninae outro para menino.

Recomendamos aos senhoressócios que as creanças devem es-tar em nossa sede ás 15 horas.

Fapai Noel comparecerá acom-panhado de dois palhaços, quefarão demonstrações de númerosde circo.

Sapateado — Para maior bri-lhaníismo da festa, Mr. GusBrown, notável professor de sa-pateado americano, fará umaexibição de seus alunos.

Parasitas dc Ramos

O NATAL DA CRB&NÇADAPARASITANA E O BAILE

tífc 31

Realizam-se amanhã, no trans-curso das 14 ás 10 horas, gran-des festividades no "Tronco",com farta distribuição de doces,brinquedos e bonbons á petlzadaparasitam.

Para maior imponência dessafestividade, a diretoria nomeouuma comissão, composta dos so-nhores Oscar Moura, AristoclidesGoulart c Luciano Rodrigues,para providenciar no que fôr ne-cessario.

A petlzada terá também a suahora de dansas com o concursodo Guimarães e sua orquestra.

No dia 31, Noite de S. Silves-tre, haverá, como nos 'anos an-teriores, grandioso baile a fan-tasia, comemorativo da passa-gem do ano.

Transferidos os festejos popuelares na Quinta da Boa VistaA cooperação cio C. C. C. no encerramento da

Exposição do Estado NovoAs festas que o C. C. C. ia

realizar na Quinta da Boa Viila,a partir de hoje, foram trantfe-ridas para o dia 3 de Janeiro,quando terá inicio a linda sériajá programada. Essa resolução doC. C. C. se baseou no fato decolidirem as suas iniciativas comas da Exposição do Estado Novo,e ser desejo da diretoria cooperarno sentido do que resultem bri-lhantes os últimos dias e, em es-pccial, o de encerramento, queserá na noite de 31.

O C. C. C. hontem avistou-se cam o Sr. Dr. Negrão de Li-ma, faxendo-lhe essa comunica-cão. O secretario do Sr. Minis-tro da Justiça ficou muito sensi-bilizado com a atitude despren-Alia dos jornalistas 'especializa-dos.

O APELO DO C. C. C.O C. C. C. pede-nos publi-car o seguiate :"Tendo a diretoria do Centro

da Cronistas Carnavalescos (C.C. C.) verificada que os festejosa serem realizadas na Quinta daBoa Vista colidiam em progra-mação com as da Exposição doEstado Novo, deliberou transferi-los para o dia 3 de Janeiro pro-ximo futuro, quando terão inicio.Dessa resolução o C. C. C. deusciencia pessoalmente ao doutorNegrão de Lima, que, compreen-dendo a atitude de desprendimen-to da diretoria, só teve palavrasde louvores.

Solicita, pois, o C. C. C. quetodas as entidades recreativas ocarnavalescas da cidade propa-guem a necessidade do compa-recimento das seus sócios á Ex-posição do Estado Novo, nos ulti-mos dias do ano, de vez que o en-cerromenío será feito na noite de31 de Dezembro.

A DIRETORIA"frondosa noite dansante, quepromete deslumbrar, pelo cari-nho com que foi organizada pe-los ativos diretores da "Jarra".

Amanhã haverá, finalmente, ogrande festival de Natal, que adiretoria promoveu em homena-gem aos seus associados e fre-quentadores.

Esse festival vem de ha muitodespertando grande interesse nasrodas dos seus habitues, pelo ca-rinho com que está sendo pre-parada e pelas surpresas que oAdalberto prometeu apresentar.Para essa festa, que tudo íaz

prever, logrará o mais absolutoexlto, foi contratado um nume-roso conjunto musical, que ani-mará as dansas até ao ama-nliecer

O PASSEIO MARÍTIMO DA"ALA GUARDA AZUL"A diretoria do Armamento A.Clube, sociedade constituída do

pessoal da Diretoria do Arma-mento, vem desenvolvendo ama-xima atividade no sentido deproporcionar aos seus associadose respectivas famílias, os maisvariados programas do recreati-vlsmo.

Grandes e magníficos bailestem sido realizados na sua ele-gante sede da rua José Clemen-te, tendo todos eles alcançadouma numerosa e seleta assls-tencla.

Agora, a "Ala Guarda Azul",filiada desse estimado clube, estápromovendo um grandioso pas-seio marítimo, a bordo do navioMocanquê, que será efetuado nod!n n de Janeiro nroxlmo.

Pela extraordinária' procuraque têm tido os convites, pôde-se desde já prever que essa ex-cursão alcançará extraordináriosucesso.

Para animar as dansas, esta-rao presentes a essa festa o ex-celente jaze Turunas Cariocas eum m-ignlfico coniunto regional.O embarque r.erá ás 8 horas,nas doeis do Llo*"d e. Ss 9 horas,n*i Ponte das Barpas, em Ni-terol.

VÁRIAS

CONSELHO DO DIA — Aspessoas que, no trabalho, acurama vista, continuadamente, sobreobjetos multo próximo, vêm asofrer de cansaço visual e dasrespectivas conseqüências. Con-tra o cansaço visual, é inútil,senão nocivo, o uso de coli-rios. — 3. p. e. S.

Falta carvão em BerlimBerlim, 23 (U. P.) — Mais decem carvoarias de Berlim, e

quantidade muito maior pelo in-terior da Alemanha, fecharamas suas portas devido á íalta decarvão.

Os bairros operários de- Berlimsão os mais duramente atingi-dos, pois os seus habitantes sócompram carvão para durarpoucos dias. A falta de carvão éinteiramente devida ás dificul-dades de transporte decorrentesda onda de frio, em censequen-cia da qual gelaram as águasdos canais, por onde a maiorparte do carvão é transportadona Alemanha. Ha multo carvãonas minas, mas as carvoariasnão o podem obter fornecendomeios de transporte próprios,porque isso é oficialmente prol-bldo.

A Associação de Retalhistasde Carvão, de Berlim, proibiuaos negociantes úe afixarem avl-sos anunciando estarem esgota-dos os stocks, para não excitarindevidamente o povo. Somenteem princípios de Janeiro volta-rão a ser feitos os suprimentoscom reguaridade.

Independência da Françaquanto ao petróleo

Paria, 23. (A. P) . — O presl-dento da Comissão de Minas, daCamara dos Deputados, Sr. Chsr-les Baron, apresentou aquele or-gaulsmo um relatório recomenda-do ao governo que rompa todosas dependências da França com osEstados Unidos e a Inglaterra, notocante aos suprimentos de óleocombustível e seus derivados.

Segundo os palavras do Sr. Ba-ron, esta dependência da Françadá ás duas mações um verdadeirocontrole sobre o diplomacia fran-

ESCOTISMO

S*3gundo o mesmo relatório, oFrança nunca poderá ter umo otl-tude Ilrmo nas questões em queesteja envolvida dependendo comodepende agora de outras naçõespara suprirem as suas necesslda-des no tocante oo combustívelpara seus motores. A recomenda-ç&o termina por dizer que a Fron-ça deve fabricar petróleo slntetl-co extraído do carvão o deve usarcarvão vegetal para combustívelde seus caminhões do carga quedevem usar somente gazogcnlos

Ainda o desastre da Es-trada de Ferro que atingiu

os Escoteiros "AfonsoArinos"

O TRANSPORTE DOS CORPOSDOS ESCOTEIROS MORTOSBarbocona pfldo apreciar a tem-

pera de uma bõa Tropa Escotei-ra, mesmo quando atingida pelaFatalidade, como é a dos Escotei-ros "Afonso Arinos", de sentir ovalor desta Instituição e sua gran-de Influência sobre os meninosque nela Ingressam.

Dois escoteiros — Gerson IssoSantussl e Hello Marques de oll-velra. de 13 e 0 anos — perderamsua vida no desastre ocorrido nofatídico encontro de trens quetantas vidos ceifou. Outro — ColoMortins — ficou gravemente fe-rido, sendo com outros transpor-tado para Barbacena. Ao aproxl-marem-se deles os enfermeiros,com a padlola para o transportar,vendo que ainda havia tontos ou-tros feridos que precisavam sersocorridos, verificando o trabalhoinsano destes obscuros abnegados,recusou o transporte oferecido, dl-zendo:"Um escoteiro caminho com assuas próprias peruas."E nesta frase táo singela, t&onatural, tfto escoteira, condenso-se todo o programa do Escotismo.patentea-se uma alma formada Asombra da Instituição Escoteiro.

Lutando, com dificuldades, su-blu a escada até oo sal&o onde es-tavam .Instalados os serviços me-dlcos, deixando estupefatos aque-les que náo conhecem o escotls-mn, que náo podem avaliar o seualto valor.

tE mais tarde, Já com seus paisá cabeceira de seu leito de mor-te. Calo Mortins pede a presençade um sacerdote, para bem prepa-rar o sua alma, para o encoml-nhar para a grande Jornada.E no dia seguinte, sem umapalavra de desespero, sem uma re-volta contra o destino que tão ce-do lo ceifar uma vida tfto Jovem.Colo Mortins entrega a sua almaàs mãos de Deus.REGRESSAM OS ESCOTEIROS"AFONSO ARINOS" A BELO HO-

RIZONTE

Com a bandeira nacional, en-volta, cm crepe, destilam os Es-coteiros "Afonso Arinos" pelasruas de Barbacena, para regressa-rem a Belo Horizonte. Toda a po-puloçfto de Barbacena fica emo-uionada com o toque de seustambores, que parecem fazer umapelo aos companheiros mortospara que ocupem os seus lugaresvagos.

No melo deles uin caixão decreança. E' o do corpo de CaloMortins que, embalsamado. seguepara Belo Horizonte, afim de serenterrado naquela cidade, talvezDera junto* aos de seus dois com-pinheiros Gerson Isso Santussl eHello Marques de Oliveira. Os Es-ccvelros "Afonso Arinos" passampelas ruas de Barbacena, perantea população que se descobre revê-rente, preso da profundo pesar, otoque dos tambores surdos encheainda do maior tristeza o ambl-ente. Acompanhando este corte-Jo fúnebre vfto numerosas crean-ços e sennoras, que levam até &estação suas flores, como despedi-da a esta vitima de táo tremendodesastre.

No trem, o camara mortuarla dopequeno escoteiro fica cheia deflores e coroas. O trem dft o sinalde partidaí e tod03 os outroa seu-companheiros e lrmftos escoteiros,numa cerimonia multo escoteira,fazendo a sua saudação, á chama-eio do ctiele:— Colo Jtfarttn*.

Eles respondem: Presente!EM BELO HORIZONTE

A chegada aos Escoteiros "Afon-so Arinos" a Belo Horizonte íoloutra grandiosa demonstração dedôr. Na estação vlom-se as fami-lias dos escoteiros, representantesdos altas autoridades, diversasTropas Escoteiras, os dirigentes daFederação Mineira do Escoteiros,diretores do Ginásio "Afonso Arl-nos." Em todo3 os semblantes rei-nava a dôr pelo cruclante golpaque atingiu estes tres escoteiros.

No salfto nobre do Ginásio"Afonso Arinos" foram expostos oscorpos Oestes escoteiros, á visita-çâo puollca. sendo os mesmos ve-lados por escoteiros da Tropa"Afonso Arinos" o de outras Tro-pos Escoteiros de Belo Horizonte.

O enterro, em longo cortejo, te-ve o aspecto de uma publica no-menagem a estes escoteiros —Gerson Isso Santussl, Hello Mar-quês do Oliveira e Calo Martinssendo inúmeras as coroas que ío-ram depositadas em seus túmulos.

MISSA DE 7." DIAA Unlfto dos Escoteiros do Bra-sil, assuciando-se ao luio que omorte destes trea escoteiros deMinas Gerais lançou sobre o Mo-vimento Escoteiro de todo o Bro-sil, mondara rezar na próximaSegunda-Ieiro, ás 9.30 horas, noaltar de Sao Jorge, na Igreja daCruz dos Militares (rua 1." deMarço) uma missa por alma des-tes escoteiros e para este ato re-llg!o,Ki sfto convidadas todas asentidades e Tropas Escoteiras, ene-íes, e3cotlst.is. dirigentes c pessoasda fsmilia dos extintos.

Caixa de Aposentadoria e Pensõesdos Ferroviários da Central

do Brasil

m NITERÓIHeróis Brasileiros

GRANDIOSA FESTA COM DIS-TRIBUIÇAO DE BRINQUEDOS

A' PETISADAComemorando a Festa do Na-tal, o Clube Heróis Brasileiros

abrirá hoje os seus salões paraa realização de um grandiosobaile que, certamente, será umafesta sumptuosa, pois, como depraxe, nesse dia, o clube de Ar-manio Barbosa oferece a tradi-cionai Festa do Natal r.os seusassociados e respectivas famílias.

A diretoria do Heróis Brasl-ir.ros não tem poupado esforçospara que a festa de hoje alcanceo maior exlto possível.Para maior satisfação da petl-sida. a diretoria do "Castelo"tUstribuirá uma grande e varia-dn quantidade de brinquedos.

Uma excelente orquestra dirl-r"rá as danças, que se prolon-rirão at° alta madrusada.O GRANDE BAILE DÊ HOJE E

A DOMT!*.GTIKI-*tA DEAMANHA

O- -il-ejres dinsarmos de NI-teroi terão, hoje, mais uma es-

PROCESSOS JUl-GADOS EMSESSÃO DE 14-12-038Aposentadorias concedidas:

Manuel Justo, oficial de 4» cl.ext. da Residência de Constru-çao de Belo Horizonte; MarioTomaz Cantuaria. artífice de 2*cl. da I. F L.-l; José da SilvaDantas, artifice de 3» cl. da IF. L.-l; Alfredo Davi, trab. de2a cl. do 7° Deposito.

Aposentadorias indeferidas: —Juscelino Francisco, trab. de 2»

• Âf, 3. dlY'- Joio Rodriguesge Oliveira 1°, feitor de 2» cl.da Sfi dlv.; José Ferreira, feitorde 2» cl. da 3« divisão.

Pagamentos de despesa medi-ca deferidos: Newton Correiada Silva, ajudante da 3» dlv.-Ricicri Bissulli, trab. da 6a I VPagamentos de despesa medi-ca indeferidos: Alexandre Fer-reira da Sllva, maqulnista de 4acl. A Junta mantém o despa-cho anterior; Inácio da Silva,trab. da 3a dlv.; Augusto Go-mes da Silva, escriturario daletra "E" da 4a divisão.Pagamento de tratamentoaentario Indeferido: BesnditoPinto Barbosa, ma. da 3" I LPensões concedida: JesuinàCabral, viuva de Jacinto Ca-bral ex-guarda aposentado da5a div.. e su_.s filhas Jcvalina

e Maria Cabral; Maria Curnei-ro Dias, viuva de Antônio Dias, guetra,Secretario

ex-guarda de !• cl. da 3» div.;liaria José Hermlda, viuva deManuel Jorge Hermida, ex-aj.de maq. de 3a cl. da 4» dlv. eseus filhos Nair e Nelson; Ene-dina Chagas de Oliveira, viuvade Benedito José de Oliveira,ex-trab. de Ia cl. da 2a- div esuas filhas Margarida de OU-veira e Carmelia de Oliveira;Geraldo dos Santos e Murilo dosSantos, filhos de José dos San-tos 2», ex-aux. artifice de Ia cl.£a_3 , dlY*: jRc-nta dos AnjosCatoral, viuva de Jaime ValerioCabral, ex-artifice de 3a cl. da4a div., e seus filhos Gene.v,Deuscorldes, Edite, Norlval, Al-devia Vslerio Cabral, Reno Va-íf-rto Cabral: Jesulna Leandroda Silva, filha de Teofilo Lean-dro da Silva, guarda-frelo de Iacl.; Rosallna Ferreira Perez.viuva de José Hermida Perezex-aj. de maq. de Ia cl. da 4adiv., e sua filha Nely.

Pensão Indeferida: JovellnaMaria de Jesus, viuva de lrineuPcrtela. trab. extr. da 3a div.Reversão de Densão indeferi-da: Fellsmina Moreira da Vel-ga, filha de Balblna Umbelimida Veiga; Edelvlna de SousaGomes, para seus enteados.

Em 20 de Dezembro de 1938.~cnio Viana de Andrade Fi-

CARTA DO PRESIDENTE DA Vil-DfflBAÇAO MINEIRA D2 ESCO-TEIROS

O presidente da Federação Ml-neira de Escoteiros, capit&o Leliod» Graça, em carta que escreveuao nosso redator, assim se oxpri-miu sobre este troglco acontecl-mento:Estamos aqui ainda abalado»com as conseqüências da tremen-aa catastrote que colheu tantasvidas de surpresa e arrebatou-nosos 3 heróicos escoteirinhos HelloGerson e Calo. E' Indescritível opanorama moral destes últimosdias e a genta sente-se íraco e im-potente diante dos desígnios daProvidencia Divina. Mas ha umaInfinita consolação que suolantaem nosso espirito todos os horro-ref.J<la. «ateistrofe. O espirito desolidariedade de toda a gente e aabnegação dos próprios escoteirosbastando dizer que os oue nfiõ sèferiram no catástrofe, como bravosescoteiros, se machucaram, depoistentando salvar as vitimas quêgemiam, comprimidas nos eseom-

Í2^,<,a «""-Posição. Oportuna*mente relataremos com mais de-talhes alguns aspectos verdadeira-mente heróicos des* acontecl-monto. Ainda estamos sob o pesoda Imensa dôr da perda de trescompanhelrinhos e nâo nos é pos*alvel faztr uma reconstltuiç«.odessa* cenas que tanto nos edl-Ilcam.

Fala-nos o Dr. Florianode Paula sobre o desastreque atingiu os Escoteiros"Afonso Arinos"

Hontem pudemos ter uma na-lestra telefônica com Belo HeTrl-zonte, afim de colhermos algunsmiprmes sobre os EscoteirosAronso Arinos" perante o desas-tre que vitimou três de seus ele-mentos. Atendeu-nos Dr. FFloriano de Paula, o grande bata-Ihador da causa escoteira no Es-tado de Minas Gerais e o diretordos Escoteiros "Afonso Arinos".— O golpe que recebemos nftopodia ser mais profundo e maisdo.oroõo, pois que nos arrebatoutres de nossos queridos escotei-ros. três de nossos queridos Ir-mies.

Mos, a par dessa dura provarão,como foi consolador verificar e*espirito escoteiro dos que forma

Rubem do Vole Amado Junlor, doTropo Escoteira "Afonso Arinos"que nfto obstante os seus 17 anosso mostrou á altura de seu cargo,osslm como o ohofe ClolrmontOrlando Gomes, dos Escoteiros doEsporte Clube Palsandú, que se-gula no embaixada, retiraramos corpos dos dois escoteiros fa-lecldos, guardando-os á margemdo Unho e reunindo todos os es-coteiros restantes, logo se reflze-ram da emoofto que o espetáculodontesco causava aos mais fortes,começavam seu trabalho de retl-rarem os feridos, Improvisandomocos, até com os lençóis doscarros dormitórios, prestando seussocorros, no melhor provo de suadedleoçfto, de seu valor, de seu al-trulsmo.

E a Idade destes escoteiros va-rlavo de oito o quinze anos, eomseu chefe de 17 anos e outro umpouco mais idoso.

Depois de prestados seus servi-nos, de socorrer ao molor numeroqure lhes foi possível, tendo dlver-sos escoteiros recebido contusõese ferimentos nesta sua altrulsticamissão, num exemplo que faz vl-brar, reuniram todo o materialescoteiro que levavam, mesmo o

3ue ficou amassado ou deteriora-

o, fazendo questão de com êlevoltor o Belo Horizonte, nfto dei-xondo despojos atrás dc si.

EM BELO HORIZONTE

As famílias compreenderam per-feltamente que nem aos dlrlgen-tes escoteiros, nem ao movimentoescoteiro podia ser atribuídaqualquer culpa do desastre quevitimou três escoteiros, mostran-do-se conformadas aquelas aquem pertenciam os escoteiras vl-timados. E. ainda mais do queIsos, os pois vlrom a Influencia beneílca que o Escotismo lhes pro-porclono, chegando o pot de umescoteiro a exclomar:— Eu estou satisfeito com meufilho. Tenho um homem em casa.

Palavras como estos, proferidassinceramente e num tronse t&odoloroso, suavlsam a amarguraque domina os dirigentes escotei-ros, constituindo verdadeiro hinoao Escotismo.

Os escoteiros falecidos foramenterrados com seus uniformesescoteiros e sobre seus feretros la-a Bandeira Nacional, como ultimahomenagem aos mesmos. QueDeus receba suas olmos no SantoMansão.

Será na Quinta daBoa Vista o acampamento

de Janeiro próximoPodemos Informar que o ocam-

pamento geral da Federação Co-rloca de Escoteiros, projetado pa-ra 7 e 8 de Janeiro próximo, serárealizado na Quinta da Bôa Vis-ta, o que em multo virá facilitara participação de maior numerode escoteiros.

FEDERAÇÃO CARIOCADE ESCOTEIROS

De ordem do Sr. Presidente,Capitão Dr. Bonifácio A. Borba,faço sciencia oos Srs. Chefes e dl-rlgentes de tropos filiadas, do se-gulnte:Homenagem a Bilac — Emcumprimento ás instruções rece-bldas da chefio do gabinete doExmo. Sr. Ministro da Guerra, aF. C. E. estará presente á sole-nidade que terá lugar no dia 28do corrente, ás 8 horas, no cerni-terlo de S. Jofto Batista onde re-pousa o saudoso poeta Olavo Bl-toe, com uma representac&o detodos os tropos que deveria estarpresente á hora acima no cemlte-rio. Os srs. chefes aoresentaráoao Sr. Presidente da F. C. E. asrepresentações de suas tropas, lo-go que chegarem ao local acimacitado. Lembra-se a correç&o dosuniformes, bem, como a pontua-tldade.

Visita oo local do acampamentodc Janeiro — O Sr. Presidente eC. T. da F. C. E.. convidam osSrs. chefes poro uma visita ao lo-cal designado para o acampamen-to de propaganda em 7 e 8 de Ja-nelro próximo vindouro, situadoem Jacarépaguá, no próximo Sa-bndo, dia 24. Ponto de concentra-câo na estnçfio de Cascadurã, noliouto do bonde Dará Jacarépaguá,ás 14 hores de Sábado.

Concentração do dia 18 de De-tembro — Conforme foi publica-do com antecedência, realizou-seno dia 18 deste, a concentraçãodns Tropas da F. C. E. no larr-oda lerreji elo Ampnro em Cascadu-ra. O Sr. Presidente, bem comoos demais chefes presentes a essantlvldade, lamentaram a ausênciade varias tropas e chefes que,mnls uma vez, e sem Justificativaaceitável, ee furtaram a tfto lm-portnnte atividade.

I-iscrfe-eío eie efetivos para o(rcamvamento — Nos termos dacircular publicada pelo Sr. Presl-dente já se Inscreveu para oacampamento de Janeiro próximoo 2° C. R. E. com efetivos dastropas: "Natalino C. Feljrt", "Ri-coreto de Albuquerque", "Nilo Pe-çanho", "Duque de Caxias", "Via-na de Carvalho", "Parects", "JoséBonifácio e "Barfto do Rio Bran-co", faltando se Inscreverem os Ioe 3o Centros Regionais Escoteiros.o que esperamos seja feito dentroda possível brevidade. — reodo-rico Castelo, comissário, técnicoda F. C. E.

UNIÃO DOS ESCOTEI-ROS DO BRASIL

De acordo com o convite pu-blicado na respectiva secção des-te Jornal, a União dos Escoteirosdo Brasil mandará rezar mis-sa em intenção ás almas dosEscoteiros Mineiros falecidos nodesastre de trem da Serra daMantiqueira. A missa será re-zada no altar-mór da Igreja daCruz dos Militares (rua 1.° deMarço) ás 9.30 horas da próximaSegunda-feira. Para este atoreligioso são convidadas todas asentidades e tropas escoteiras,assim como chefes, escotistas epessoas amigas do MovimentoEscoteiro.

Em Belo Horizonte tambémserão rezadas missas de 7." diapelas almas dos Escoteiros Afon-so Arinos tão cedo chamados aaltos desígnios.

O FOROSUPREMO TRIBUNAL

FEDERALSob a presidência do Sr. MinistroEduardo Esplnola. — Procura-dor Geral da Republico, o Sr.Dr. Gabriel de Rezenclo Passos.— O Chefe de Secçfto Sr. Dr.Antônio Luis dos San_os Wor-nock, eervlndo do secretrlo.

A'i treze horas abrlu-so a ses-gfto, achando-se presentes os SrsMinistros Carlos Maxlmlliono, Ar-mondo de Alencar, Cunha Melo, eJosé Linhares.

Foi lida e aprovada a ata da sos-s&o anterior.

JULGAMENTOSRecursos de habeas-corpus

N. 28.057 ¦— Minss Gerais —Relator o Sr. Ministro Armandode Alencar — Paciento e recor-rente: Ourlque Jaques de Olivei-ra. Recorrido: o Supremo Trlbu-nal Militar. — Negaram provi-mento oo recurso, unanimemente,usou da palavra o paciente.N. 26.976 — Bahia -— Relatoro Sr. Ministro Carlos Maxlmllia-no. Paciente e recorrente: JoftoRodrigues Braga. Recorrido: o Trl-bunol de Apelação — Netgaramprovimento ao recurso unanime-mente.

N. 26.878 — Distrito Federal —Relator o Sr. Ministro CunhaMelo. Paciente c recorrente: Se-bastião Lacerda. Recorrido: o Trl-bunal de Apeloçfto — Negaramprovimento ao recurso por unaul-mldade de votos. Usou do palavrao advogodo Dr. Heitor Rocha Fa-ria.

AGRAVOS

(De petição e de Instrumento)N. 8.177 — Bahia — Relator oSr. Ministro Armsneio de AlencarAgravante: Rogaclano Guedes deVasconcelos. * Agravado: a Fazen-da Nacional. — Nio tomaram co-nheclmento do recurso por lncabi-vel, unanimemente.N. 8.294 — Pernambuco — Re-lator o Sr. Ministro Cunha Melo.Agravante: o Espolio de Joio Ba-tlst;a Ferreira. Agravada: a Fa-'zenda Nacional. — Deram provi-mento ao agravo para Julgar nuloo executivo, unanimemente.N. 8.312 — Distrito Federal —

Relator o Sr. Ministro Carlos Ma-xlmillano. Agravado: a FazendaNacional. — Negaram provimentoao agrovo por unanimidade de vo-tos.

N. 8.315 — Paraná — Relator»o Sr. Ministro Josó Linhares. Re-correntes ex-officio o Juiz dos Fei-tos do Fazendo Publico. Agrovan-te: a Fazenda Nacional. Agrova-dos: Francisco Messino. — Nega-ram provimento ao recurso cx-of-ficio e eo agravo, por unanlmlda-de de votos.

Apelações eiveis:N. 6.653 — Minas Gerais —

Relator o Sr. Ministro CunhaMelo. Revlsores os Srs. MinistrosJosé Linhares e Eduardo Espino-lo. Apelantes: o Juiz, ex-officio eo Unlfto Federal. Apelada: a Com-panhla de Loterias do Minas G.-rais. — Deram provimento ás ape.-tações unanimemente para, rcíor-mando o docisfto apelada, Julgarimprocedente a ação.

N. 7.055 — Distrito Federal —Relator o Sr. Ministro José Linha-res. Revleores os Srs. MinistrosEduardo Esplnola e Carlos .".I-ixí-mlllano. Apelantes: o Juiz Fe,-deral da 2» Vara, ex-officio e aUnlfto Federal. Ape-laüo: o De-sembargador Fernando Luis Viel-ro Ferreira. — Deram provimeu-to em porte os apelações, para re-duzir a condenação ao pagamentodo aumento desde 26 de Outubrode 1929 até 15 de Outubro de1931, contra o voto do Sr. Mi-nistro Relator, que negava provi-mento' ás i apelações.

N. 7.129 -— Distrito Federa] —Relator o Sr. Ministro CunhaMelo. Revlsores os Srs. MinistrosJosé Linhares e Eduardo EsplnolaApelante: Jofto Adolfo de Faria(Io Tenente). Apelada: a UnlftoFederal. — Negaram provimentoá apelação unanimemente.

Recurso extraordinário:

N. 3.192 — Mato Grosfo — Re-lotor o Sr. Ministro Eduardo Es-plnolo. Revlsores os Srs. Mlnls-tros Carlos Maxlmlliano e Arman-do de Alencar. Recorrente: D. Jo.sina Lopes Barbosa e outros. Re-.corridos: Jofto Muzzl e outros. —Preliminarmente, Julgaram que ocaso nüo é de recurso extraordl-nario. pelo que nfto conheceramdo mesmo, por unanimidade devotos.

PRIMEIRA TURMAOrdem do dia porá a sessfto deSegunda-feira: — Recursos deHíilieas-Corpns — Apelações Ci-

veis:N. 6.806 — D. Federal — Re-lator, o Sr. Ministro Carvalho

Mourão; revlsores, os Srs. Ml-nistros Laudo de Camargo e Cos-ta Manso; apelante, The Bankof London & South Amerlea Ltd.;Apelada, a Unlfto Federal.

N. 6.857 — D. Federal — Re-lator, o Sr. Ministro Otávio Kel-ly. Revlsores, os Srs. MinistresWashington de Oliveira e Carvo-lho Mourio; apelantes, o J.tzoda 3a Vara, ex-ufflcio, e a UniãoFederol; opelada, D. Maria Joséda Cunho Motos e Castro.

CRÔNICA JURÍDICAOs julgamentos dos "Habeas-Corpus" no Supre-mo Tribunal Federal

Ein crônica publicada em 21de Outubro próximo passado,sustentámos nestas colunas: —O decreto-lei n, 2.139, de 16 deNovembro de 1937, dando novaorganização ao Supremo Trlbu-nal Federal, orlou duas turmas,conferindo a cada uma a prer-rogativa de Julgar os feitos queanteriormente eram da alçadado Tribunal pleno.

Considerando incluídos nessedispositivo os recursos de /ia-!>er.«-eorpus, o Supremo Trlbu-nal deliberou sex da competênciadas turmas esses Julgamentos,competindo ao Tribunal plenosomente o Julgamento dos ha-beas-corpus originários.

Tal deliberação,, data venia,nao par.ce acertada.

O habeas-corpus, "originário"ou em "recurso", não é feito Ju-dicial, nâo tem fôrma nem fi-gura de processo, por isso quepôde ser pedido por qualquerdo povo, por petição', sem selose custas, por telegrama, por viapostal, e por todos os meiosaptos a fazer chegar ao conhe-cimento- da Justiça uma prisãoilegal, uma coação exercida porilegalidade ou abuso do poder.Em matéria de habeas-corpusa competência do Supremo Tri-bunal Federal, "tribunal

pleno",é ampla, completa, absoluta, po-dendo até conhecer de pedidooriginário da alçaóa de outrostribunais, quando a violênciapossa se realizar sem que hajammeios de impedi-la pelo juiz outribunal competente.

Para o Supremo Tribunal Fe*deral, "tribunal pleno", cabe re>curso direto ãs uecisão sobrehabeas-corpus proferidla porqualquer juiz de primeira ins-tancia ou tribunal superior dequalquer jurisdição judiciaria.O habeas-corpus sendo, como é,o Instrumento judicial garantidor das liberdades publicas, éda alçada e competência priva-tiva, exclusiva do Supremo Tribunal Federal, "tribunal pteno'e, assim, quando quaiquer dasturmas do venerando ColégioJudiciário, por inadvertencia,tenha denegado hebeas-corpus,da sua decisão deverá caber re-ourso para o "tribunal pleno".O venerando tribunal, porém,nao tem admitido esse recurso,tazendo, assim, subsistir o julga-mento das turmas com caráterdefinitivo e irrecorrlvel.

A duplicidade de modos dejulgamento pelas turmas emmatéria de habeas-corpus, nãose justifica com motivos valio-sos üo ordem jurídica.O Egrégio Tribunal considerao h.abeas-ccnm;us "originário"como matéria relevante, susce-ptivel de julgamento pelo "trl-bunal pleno", mas, quando setrata tíe recurso de habeas-cor-pus, não lhe reconhece esse ca-racteristico, o que não pareceatender á bôa lógica, pois noprimeiro como no segundo casoa matéria de habeas-corpus ésempre relevantlssima, por dizerrespeito ao direito de liberdadesindividual.

Seria de admitir-se que, poreconomia de tempo, as turmaspude-sein Julgar cs liabeas-cjr-pus originários ou os de recur-so, por isso que o Tribunal plenosó funciona ás Quartas-feiras,mas, curial seria, também, quedas decisões das turmas caibarecurso para o tribunal plenoquando deneguem a ordem de li-berdade.

O venerando tribunal ccn„ido-ra legitimo e legal o recurso d.embargos para o tribunal pleno

Tribunal Federal, o Ministro Sr.Laudo de Camargo submeteu áconsideração do Tribunal, a se-gulnte justificação em que con-ciue pela apresentação de umaemenda do Regimento, alteran-do o Julgamento dos habeas-corpus:"Sr. Presidente, o processoseguido no julgamento dos ha-beas-corpus no Supremo Trlbu-nal Federal está a merecer anossa melhor atenção.

O julgamento originário sedá pelo Tribunal pleno mas o,em recurso so procede pelasturmas.Náo encontro, entretanto, ra-zão para a diversidade de pro-ceder. Pelo contrario, tudo exi-

ge que o procedimento sejaidêntico num e noutro caso, evi-tando assim, e quanto possivei,qualquer divergência de julga-dos, sem meios de reparação.

Em matéria de tal magnitude,porque diz respeito á liberdade'individual, nâo é possível persis-tam julgados antagônicos.

As decisões proferidas a res- •peito precisam, pois, exprimir O'pensamento do Tribunal e fir-mar jurisprudência.

Mas isto pôde não ocorrer,quanto aos habeas-corpus julga-oos em recursos.

São naturais as divergências'que, nâo raro, se notam nos cor-pos coletivos.

Sendo assim, pôde acontecerque o decidido por uma turmanão encontre correspondência nodecidido pela outra, e, principal-mente, pelo Tribunal pleno, em-bora idêntica a relação jurídicaem íôco.

Para demonstra-lo, sem som-,bras de duvida, não desço a de-talhes, porque os fatos aí estão,comprovando-os.

Estabelecer embargos, comoem outros feitos, afim ae corri-'gir possíveis conflitos, seria com-plicar a situação com delongas econtratempos.

Por outro lado. permitir quepersista uma situação anômala,seria não atender quer ao inte-resse privado, quer ao interrssepublico.

Fácil, entretanto, se me afigu-.\ra remover os inconvenientes, ,contra os quais sumpre me in-surgi, com a adoção daquilo quovinna constituindo preceito delei, qual a do art. 4.° do dscre-to n. 24.37-, de 193S: "os ha-beas-corpus serão julgados peloTribunal pleno".

Dir-se-á que este procedimen-to fará retardado o lulgamentodos recursos.

Mas se o julgamento origina-rio só se dá no dia designadopara o Tribunal pl.no, porquetrato desigual nos recursc*s quan-do já existe uma decisão dene-gatoria?

Quem pacientemente aguardapeio primeiro, pacientemente de-verá aguardar pelo segundo...

Aliás, o tempo dispendíao nume noutro é o mesmo.

Alegar-se-á ainda que os tra-balhos do Tribunal pleno se-riam aumentados.

Mas em compensação, o.? dasturmas seriam díniinuiiics. Ocorto, porém, é que, para at-en-der aos reclamos da Justiça, nâoha obUaculos que se nao possaarredar, nem tempo que se nãoaproveite.

Provoco assim o pronuncia-mento do Tribunal, páril que,aprecie e resolva a questãoaventada, como o ditar a sui- sa-bedoria. '

A proposta é esta: cs habeas-corpus, quer originários qu.rfémoe qualquer decisão final das I grcíu de recursos, suo julgados

turmas proferidas em processos I pelo Tribunal pleno"civis ou criminais.

Porque, pois, não admitir re-curso das decisões, proferidaspelas turmas em matéria de ha-oeas-corpus?

As decisões discordantes ciasturmas em habeas-corpus sópodem ser uniforniisadas pormeio de recurso para o "trlbu-nal pleno".

Na ultima sessão do Supremo

O P:e-id.nte, Ur. MinistroB.uto üe Faria, n.mecu umacomissão composta dos MinistrosEduardo üspinoir*, CarvalhoMourão e Cesta Manso, paraapresentar parecer sobre aemenda acima referida, a qualdeverá ser discutida e aprovadana próxima ses3ão tio dia 21 docorrente.

MARIO LESSA

OPERARIADOSINDICATO DOS OF.-CIAIS BAP.-BEIRO E C _l___EIRE.RO DO DIS-

TRITO FEDERALDe ordem do Sr. presidente cón-

vido os associados quites para areunido de Assembléia Geral quese efetuará, Segunda-feira, 26 docorrente, ás 20 boras, para a se-gulnte ordem do dia: a) Leiturada ata anterior: b) Leitura do Re-latorlo, inclusive o Balancete Ge-ral com o parecer da Comlss&oFiscal; c) Aprovação da Conven-çfio do Trabalho e fllloçfio dosSindicatos do Grupo de Comercio;d) Examinar a situação dos slndl-cotizados que fazem porte de orga-nizaçôes contrarias ao espiritosindical. — José Rodrigues AosSantos, Secretario Geral.

O grande premio do ci-nema francês

Paris, 23 (U. P.) — O grandepremio do cinema francês de

., ..... „.,, , Mt ,_,„,,_ 1938 foi conferido ao filme Ater-vam a Embaixada ^cotelra*q'-je"a I ío no Mediterrâneo, que mostraAssoclaçSo "Afonso Arinos" envio-1 a confraternização das esqua-ra a s. Paulo! I dros francesa. Inglesa e alemãVerificado o desastre o chefe em Tanger.

N. 6.874 — S. Paulo — Pela-tor, o Sr. Ministro Carvalho Mou-rfto; revlsores, os Srs. MinistrosLaudo de Camargo c Costa Man-so; apelante, a Cio. San tlsta deCredito Predial; apelada, a Fa-zenda Nacional.

N. 6.884 — D. Federal — Re-lator, o Sr. Ministro CarvalhoMourio; revlsores. os Srs. Minis-tros Laudo de Camargo e CostaManso: apelante. Jaques Logeals,apelados. Granado &. Cio. e outroe a Unlfto Federal.

N. 6.949 — S. Paulo — Re-lator, o Sr. Ministro CarvalhoMourfto; revlsores. os Srs. Minis-tros Laudo de Camargo e CostaManso: apelante, Maria do Ro-sario Oliveira: apelados, os h.r-deiros de Joio Alberto Carneiroda Costa,

N. 6.952 — S. Paulo --- Re-lator, o Sr. Ministro Otávio Kel-ly; apelante, o Fazenda do Es-tado de S. Paulo: apelado, Bene-dito de Araujo Cunha.

N. 6.967 — Rio Gronde doSul — Relator, o Sr. MinistroCarvalho Mourfto; revisores. osSrs. Ministre» Laudo de Camar-go e Costa Manso: apelantes, Mt-guei Páscoa e sua mulher e ou-tros: apelados, os herdeiros deHenrique Saggiomo.

N. 6.970 — D. F-ederal — Rc-lator, o Sr. Ministro Otávio Kel-ly: apelantes, Tenente RubensBrissac e outros; apelada, a Un áoí\*derol.

N. 6.936 — D. Federal — Re-lator, o Sr. Ministro Laudo dcCamargo; revlsores. os Srs. Ml-nlstro Costa Manso e Otávio Kel-ly; apelantes. o Juiz Federal da2'" Vara, ex-offlclo e a UnlftoFederal. Apelades, Alfredo Joa-quim de Abreu e outros.

N. 7.003 — D. Federal — Rc-lator. o Sr. Ministro CarvalhoMourfto: revlsores, ps Srs. Mlnls-tros Laudo de Camargo e OtárioKelly; apelante, Dr. DesidcrloStern; apelada, Ac.i Anita Link.

N. 7.021 — D. Federal — Re-lator, o Sr. Ministro CarvalhoMour-lo; revisore3 ,os Srs. Mlnls-tros Laudo dc Camargo e OtávioKelly: apelante. o Lloyd Nacio-nal S!A.: Apelados. Alfredo Han-sen âs Cta.

N. 7.032 — D. Federal — Re-

Camargo; Revisores, os Srs. Ml-nistros Costa Manso e OtávioKelly; apelante, Carlos Caruso deOliveira Melo; apelaela, a UntãoFederal.

N. 7.062 — D. Federal — Re-lator, o Sr. Ministro L.-utdo de0amargo; revisores, os drs. Ml-nistros Cesta Manso e OtávioKelly; apelantes, o Juizo Federalda 2a Vara e.v-officio, e a Cia.Brasileira de Minas Metalúrgicase & União Federal; apelados, osmesmos.

N. 7.0G4 — D. Federal — Re-lator, o Sr. Ministro Otávio Kel-ly: revisores, os Srs. MinistresWashington de Oliveira e C.irva-lho Mourão* apelantes, o JuizoFederal da l" Vara, cx-offlclo ea Uni&o Federal; apelado, Jullode Siqueira Carvalho.

FALÊNCIAS E CONCOR-DATAS

FALÊNCIA DECRETADA

A. Pistollini — Pelo juiz da 6aVara Civel, ioi decretada a ía-lencia do A. Pistollini, estabe-leoitío nesta cidade, no EdifícioNilomex, sala 812.

O termo legal retroaglu a 1 deNovembro de 1933; marcado oprazo de 20 dias para as habill-tações de créditos; designado o

mil duzentos o noventa e oito,trinta e três mil duzentos e no-venta c nove e trinUi e três miltre-entos e uni, (33.203, üü.298,33.299 e 33.301), Iodas emitidaspelo dec. mil novecentos e trintae três (1933. de doz-um-vlute equairo (10-1-24), quiuido ayorsverifica, que os seus verdadeirosnúmeros t*.;o trinta e quatro milduzentos e noventa e seis. trinta equatro mil duzentos e noventa eoito, trinta e quatro mil üujeu-tos e noventa e nove e trinta eqviatro mil trszen-tos e un (34.296. 34.29Í1. 34.209 e S4.3!ll).E porque os editais estejam extra-viados, dem qua o supücante oslenha publicado, requer se digne,retliicado o nome do supllcantepara Dl Martlno Prancesco, man-dar intimar a Prefeitura Munlci-pai, na pessoa cio seu ilustre Ter-coiro Procurador a quem ja roldistribuído o processo, e á CamaraSindical de Corretores, aquelapara que não pague c:ipítat nemjuros e esta pato que nfto admitoos títulos a qualquer iiegocinçfto,oflclondo-se á Secretario Ueral deFinanças da suplicada, secçfto deapólices, paro ciar sciencia du en-gano do supllcante, llcando dessemodo desobrigadas os apólices, porengano Indicadas peio suplicnntaprimitivamente, o que feito se lheentreguem os editais pr.r.i o de-vida publicação, nos prazos e ter-mos legais, prosseguindo-se no

diá 19 de Fevereiro de 1339 para' P™ce^° eomo manda ajeh oté fl-a assembléia de credores e uo-meado sindico o requerente.

JÚRI

Sob a presidência do juiz ArlFranco, funcionando o promotorOtávio Pimentel do Monto e oescrivão do 2.° Oficio Uchôa Ca-valcanti. reuniu-se hontem emsessão ordinária o Tribunal doJúri, sendo Julgado o réu Fran-cisco Delfino dos Santos, que nodia 21 de Fevereiro deste ano,pelas 17.30 horas, á rua Sacadu-ra Cabral, próximo ás Obras doHospital dos Funcionários Pu-blicos Federais, matou a golpesde faca, Francisco Maia.

A defesa esteve a cargo doadvogado J. Ribeiro Mariano.

O réu foi condenado a 24 anosde prisão.

EDITAISCARTÓRIO DO 4." OFICIO DOJUIZO DOS FEITOS DA FAZENDA

PUBLICAEdital de clt.iç.o na fôrma

abaixo:O Doutor José Tomaz de Cunha

Vasconcelos Filho, Juls de Dt-!relío em exercício ela Primeira jVara dos Feitos da Fazenda Pu-bllca nesta Capital Federal,FAZ SABER ao» que o presente

edital virem ou dele noticia tive-rem. que por parte de Dl MartlnoFrancesco me foi dirigida a petl-çâo do teor seguinte: — Sr. Dr.Juiz dos Feitos do .zenda Pu-bllca. — Di Martino Francesco,no processo de extravio de apoli-ces em que é suplicado a Fozen-da do Distrito Federal, vem pon-tierur e requerer a V. Ex. o se-gulnte: — No ocoslão em que dl-rlgiu a esse Juízo a petição defls. três (3), o supllcante indicoucomo se tendo extraviado as apo-Hces ns. trinta e trfis mil duzeli-

lator, o Sr. Ministro Laudo de I tos c noventa e seis, trinta e três

noi. Nestes termos P. Dc-fcrlmen-to. D. Federal, sete do Dezembrodo mil novecentos e trinta e çíto.(o.) José Mnnuel de Freitas.Adv. Ins. 452. — Despacho: Nosautos. Em 7-12-30. (a.) C. Vas-concelos. — Despacho: (fls. 13):Na fôrma requerida a fls. 11, emtermos, tomando-se por termo aretlllcaçfto. — Em. 8-12-38. (o.)C. Vasconcelos. Certidfto: Certifl-co que intimei a Conii)rn Sindicalde Corretores no p/jsõo de seupresidente, Sr. Juvenal de Quel-roz Vieira, por todo o conteúdo domandado retro, o dei contr:i-fé. doque ficou sclente do que dou le.Rio de Janeiro, 14 de Dezembrode 1038. — C oficial de JustiçaJofto Lagedo do Mira nao. —Certifico que Intimei o Sr. Dou-tor Luis José Pereira Simões Fl-lho, Quarto Procurador dos Feitosdo Fazenda Publico do DistritoFederol, no impedimento ocoslo-noi do Sr. Dr. Terceiro Procura-dor dos Feitos do Fozenda Publl-ca do Distrito Federal, por todao conteúdo do mandado retro, edet contra-fé, do que, sclente fl-cou do que dou fé. Rio. 15 deDezembro de 1938. — O Oflcmide Justiço, Jofto Lagedo de Mt-ronda. — Gomara sn Jlcal dosCorretores de Fundos Públicos.Rio. 14 Dez. 938. Recebido ftstreze horas. Sclente. 15-12-9311.Luis José Pereira Simões Fi-lho, 4.° Procurador, no impedi-mento do 3.° Procurador. — Emvirtude do que se passou o pre-sente edital pelo teor do qual façosciencia da referida petlçio »quem interessar p..s:-a. E paraque chegue ao conhecimento detodos os Interessados, faz expediro presente edital que será afixa-do no lugar do costume, pelo por-telro dos auditórios qua lançaráa competente certidfto. e publica-do pela imprensa. Dado e pas*>:\-do nesta cidade do Kio de Jane-i-ro. aos dezenove dias do mès deDezembro de mil novecentos etrinta e oito. O Escrivão, Manlio ,C. Giadvcc. — Josó Tomaz CaCunha Vasconcelos. (.11169

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JORNAL DO BRASIL—^SÁBADO, 24-DEv DEZEMBRO'DE 193b

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1? —

SERVIÇO TEIEGRAFICO DO EXTERIORA POLÍTICA DÓ JAPÃO

NA CHINA! • DIMINTTE O TURISMO NOr. JAPÃO

ToautO, 23 (A. P.) — o CO-mercio de türlanio . no Japão«ãftf cerca de 50 o|o desde que aguerra com a China teve inicio.''¦OMèula-ee o prejuízo era 15 ml-lh-*$ de dólares.OS JUDEUS SAO INDBSBJA-"?.9-

VEIS EM SHANGHAI

.rshanghat, 23 (A. P.) ¦— ¦ AÇjomlMfto Internacional de »ao-corros está alarmada com ogràndí numero de refugiados

»alemães que estão chegando aesta cidade.e telegrafou fazendoum ápêlo aos leaders da mesmaíià Europa e nos Estados Uni-dos, solicitando que a correnteIrrllgratòHa seja desviada paraoutro local.

OS CHINESES ATACARAM;¦.' TSENG-TCHENG"chouhking,

23 (H.) — As tro-pas

' chinesas atacaram Tseng-Tcheng a trinta milhas a lestede Cantão. Os japoneses tentamenviar reforços que os chineses-procuram interceptar. Se osreforços dos japoneses n&o pu-derem passar, é certa a tomadada cidade pelas tropas chinesas,•segundo Informações da frente.As unidades chinesas moveis to-maram Nankoulng, a leste deShanghai depois de três dias decombate. Três colunas japone-sas tomaram Felshien ao sul deCtiantoung, onde os nipôes pro-curam esmagar a resistênciachinesa. A oeste da mesma pro-vinda os nipões ocuparamToungplng sobre o lago do mes-mo nome. Os viajantes que che-gam do sul da China declaramque as pontes que ligam o con-

» tlnente á península de Kouang' Tçhouáng foram demolidas.UMA NOVA ESPERANÇA EM

TÓQUIO• Tóquio, 23 (H.) — Segundoinformação de alta personallda-de, a declaração feita hontempêlo' Prinoipe Konoye contemem substancia às decisões toma-das pela conferência imperial de

.trinta de Novembro ultimo.'.. O príncipe, ao que acrescentaessa personalidade, quis mantersilencio sobre essas decisões, mascedeu & pressão da opinião pu-blica e dos funcionários que semostravam Impacientes em co-nhecer. os princípios fundamén-tais.sobre as relações entre aChina e o Jap&o.

Sob a denominação de decl-soes da conferência imperial, iiarazão para crer em verdadeirascondições de paz enviadas áChina, elaboradas pelo gabinetee ratificadas, a 30 de Novembropelo Imperador.

Esse plano corresponde em 11-nhas gerais á tese moderada quese torna assim o unlco planooficial, japonês e impõe de agoraera. diante silencio aos extremls-

, tas nacionalistas que reclama-Vvam projetos mais ambiciosos e' condições mais duras.

De outra parte, os dirigentes-chineses reclamavam i justamen-t-i essas condições: base unlcade discussão e pessoa única comt. qual serão entaboladas as ne-

,goelações.> A declaração de hontem fez¦nascer, uma nova esperança. A. impressão geral é que o governo

Imperial libertou-se agora daatitude puramente negativa que'lhe proibia entrar em conversa-ções com os representantes doKoúmtatang. O General ChangKal Chek continua a ser o "inl-mlgo numero ' um" enquantomantiver uma atitude hostil aosjaponeses, entretanto, "com oschlnese#> tudo é possível", repe-tem os responsáveis japoneses.

De outro lado, o Japão esperaque essas propostas considera-dás moderadas s&o o melhormeio para a dissolução do Kuo-mintartg e para levar o GeneralChahg Kai Chek a reconsiderarsua atitude. A presença do ge-

. néral na chefia do Komlntangnão impede que sejam iniciadasas negociações sobre a futurasolução, observando-se, porém,- que o general deve submeter-seou demitir-se quando o tratadosinó-J_ponês tomar forma.

Os círculos bem informados• acrescentam que um periodo de

negociações com os leaders chi-neses de todas as tendências es-lá desde Já iniciado e é o resul-tado de vários contactos que porv.rios modos — apesar dos des-mentidos — nunca cessaram de.xlstlr entre Tóquio e as prifici-->>is personalidades chinesas.

BERLIM ACOMPANHA ASHOSTILIDADES

Berlim, 23 (H.) — As ultimasdeclarações do príncipe Konoyesão acompanhadas com o maiorinteresse pela imprensa alemã.

O VoelfcíscTter Beobachter, or-. gão oficioso do partido nacional-

socialista, escreve em mancheteaue "o Japão revela os seus ver-padeiros objetivos da guerra".O articulista salienta que os finsda campanha do Oriente per-maneeem exatamente os mesmosaue eram no inicio das hostlll-dades, e acrescenta : "Os japo-neses desejam ocupar as cidadeschinesas por tempo indetermi-'nado afim de proteger os seusinteresses. A dificuldade princi-pai consistirá, certamente naatitude das populações chinesasque também nfto sofreu altera-càó desde o começo das hostlll-dades".

O Berllner Tageblatt adverteque a organização estável daChina constltue questão vitaloara os japoneses.OS PRESENTES DE NATAL

, QUE O JAPÃO RESERVA A'CHINA

. Tóquio, 23 (H.) — A supres-ifto das concessões estrangeiras,e a abolição da extraterritona-lidade de que gozam ha mais demelo século os residentes estran-Seiras

— tais s&o os presentese Natal que o Jap&o reserva áNova China.A' Imprensa autorizada nipo-

nlea expõe que o governo deTóquio» nfto procederá, qesde ]A,nem' por sua Iniciativa, á su-pressfto daqueles direitos, maspromete sustentar o novo regi-me desde que este restabeleça aplena independência da Clima edenunciar os tratados desiguaisem vigor.

O príncipe Konoye, por suaves, afim de acentuar a impres-Sfto de moderação que visa darA China, acentua que o Japãonfto ! exigirá indenizações d.eguerra, e respeitará a soberaniaehlnesa sobre os territóriosocupados em conseqüência daguerra. Mas, em compensação, oJapão pede que sejam acolhidasas sugestões formuladas. Emprimeiro lugar serão mantidas

as guarnições nipomeas pur pe-rlodo aliás limitado como medi-da de defesa contra o Komin-terti. A creação de uma regiãomilitar especial na Mongóliaobedecerá unicamente á pre-ocupação de estabelecer umabarreira que Isole da China osSoviets. No domínio econômico oJapão nfto pedirá concessões es-

Seriais senão na China do Nor-

s e na Mongólia. No resto doterritório' chim o novo-regimedeverá garantir aos japoneses olivre estabelecimento de empo-rios comerciais e, de outra -par-te, pôr cobro á bolcotagem doaprodutos nlponlcos.

Por fim no dominio diploma-tico a China deverá aderir aopacto formado contra 0 Komin-tem. v

Os círculos responsáveis ad-vertem que as declarações dopríncipe Konoye deixam, entre-tanto, em suspenso um ponto deimportância: o dá forma deconstituição do novo governo.Neste particular os dirigentes ni-ponicos têm-se limitado até aopresente apenas a excluir- aeventualidade de permanênciado governo de Kuomintang.

"O CUSTO DA PAZ"EXIGIDO PELO JAPÃO"

Tóquio, 23 (H.) — Pol bemrecebida nos meios econômicose financeiros a declaração go-vernamental que define "o custoda paz" para a China. A solu-çáo do conflito — diz-se nessescírculos — deixou de dependerunicamente da força das armaspois que, daqui para o futuro,também se tratará da paz porvia de negociações diplomáticas.Parece agora mais próxima apaz fundada em bases mais con-cretas.

GRAVE EPIDEMIA DEVARÍOLA

Changhai, 23 (H.) — A cida-de está sendo assolada por gra-ve epidemia de varíola. O nu-mero de' casos oficialmente as-sinalados, sobe já a 1.100 dosquais 85 em estrangeiros. Desdeprincípios deste mês morreram j331 chineses e 25 estrangeiros.No hospital' de Werhaimer fa-leceu hontem um marinheiro docruzador inglês Wuffolle e maisoito marinheiros est&o atacadosde variola.PARA ANIQUILAR Os FRAN-CO-ATIRADORES CHINESES

Tóquio, 23 (H.) — A AgenciaDomei anuncia que o governode Nanquim organizou sob con-trôle japonês um exercito de20.000 regulares chineses paraaniquilar os franco-atiradoreschineses, calcula-los em 80.000homens.

Melhoram as relaçõesfranco-polonesas

parti, 33 (Á. PJ — O. Ministro,do Exterior, Sr. Bonnet, discutiráeom o ' Ministro do Exterior daPolônia, Sr. Bcclt, sobre .os deslg-ntos alemães, na Ukranla, comoprimeiro passo para formação deum novo pais da Ukranla russa,sob a dominação germânica. O 6r.Beck partiu de Varsovia hoje pelamanha, devendo passar as festasem Montecarlo, Indo depois aParla. A viagem do Sr, Bsck crês-ceu de Importância porquo osdkrainlanos estáo exigindo auto-nomla. A visita dò Sr. Bíck pro-vavelmente colocará a França • aPolônia em relações mais estrel-tas.

A população do mundo se-gundo a Liga das

NaçõesGenebra, 23 (A. P.) '— A popu-lação do mundo uo fim de 1937

era aproximadamente de2.134.000.000 habitantes, segundoa mais recente estatística publica-da nela Liga das Nações.

Mais de 130 milhões vivem nosEstados Unidos da America doNort*. Na America do Sul vivem90 milhões dos quais mais da me-tade vivem no Brasil.

Mais de metade do povo domundo vive na Asla, onde sua índia conta com mais de 375milhões. A China tem aproxima-damente 450 milhões e o ImpérioJaponês 100 milhões.

Toda a população européia, ln-cluslve a Rússia se eleva a 675milhões.

Terrível incêndio inter-rompe os trabalhos da

Câmara FrancesaParis, 23 (A. P.) — Ao terem

conhecimento do gigantesco ln-cendlo quo lavrou nos Inválidos,todos os ministros de Estado edeputados abandonaram o edlfl-cio da Gamara, onde procediam simportantes dlscu.sões sobre onovo orçamento, e dlrlglram-separa o local do sinistro.

O primeiro ministro Daladier,acompanhado do • Sr. Sarraut as-slstiu demoradamente os esfor-ços dos bombeiros, de pé na rua,entre a multidão. Esse fato fazlembrar o famoso Incêndio deMarselha.

O túmulo dc Napoleão náo che-gou a ser atingido pelas chamas.OONTINU'A A GUARDA NO PA-

LACIO DOS INVÁLIDOSParts, 23 (A. P.) — Soldados ar-

mados ainda continuam montan-do guarda diante da zona que(lca o palácio dos Inválidos, ondeestáo instalados os gabinetes doExercito, Museu e túmulo de Na-poleáo, e onde os bombeiros lu-taram com exlto para debelar umincêndio espetacular. O gineralMaurice Oamclin, chsfe do EstadoMaior e seus auxlllares que tra-balham nos Invalides declararamque nenhum documento Impor-tante do Exercito foi atingido pe-to togo que hontem á noite des-trulu o teto e danificou variasoutras partes do edifício. O tu-mulo de Napoleáo quo fica atrazda parte atingida pelo Incêndionada sofreu. . . .

ITÁLIA DEFINESUAS AMBIÇÕES

'Duce" centralizará suas exigências na estro-da de ferro Djibouti

Paris, 23 (de Ralph Helnzen,correspondente da United Press)— As reclamações da Itallacomocompensação do seu auxilio aosaliados na grande guerra, deacordo com o tratado de Londresde 1015, centrallzaram-se hoje,definitivamente, em torno deDJlboutl e da restante Somall-landla francesa.

Soube-se, com efeito, que con-ferenciaram em Roma os embai.xadoros lord Perth e Poncet acer-ca do desejo da Itália de contro-lar aquela porta natural da Etio-pia, desejo acentuado nas conver-sações do conde Clano com oembaixador britânico, náo sócomo conseqüência da vitóriasobre o Negus, como também emcompensação peles sacrifícios quea Itália fez na grande guerra.Prevê-se agora, deflnltlvamen-te, como conseqüência da de-nuncla do pacto Laval-Mussoi:nlde 1935, que, por ocasláo dásconversações anglo-ltalianas nomês próximo, o governo da Ita-Ua centralizará suas exigênciasna estrada do ferro de DJlboutl.

Náo ha indícios, entretanto, deque as exigências do "duce" selimitem a Djibouti e á Somall-landla, sendo possível quo recla-me também maior parte r.o Sa-hara.

O Sr. Mussolini deseja, outro-sim, que a ürança e a Inglaterrasolucionem as exigências da Ita-lia e Alemanha sobre a participa-çáo no controle do Canal deSuez.

Quanto a Djibouti, seu desejoé o de poder adquirir a ferroviafrancesa que vai a Addls-Ababa,com o que garantirá toda a 11-nha de comunicações da Itáliaaté á capital da Etiópia, náofl-cando, como atualmente, sujeitaá boa vontade da França e In-glaterra e aos direitos que estossáo Inclinadas a fazer pesar sobreo trafego italiano.

A nova situação creada pela de-nuncla do Sr. Mussolini será es-tudada amanha pelo gabinetefrancês.

O "duce", ao que parece, nãopretende sustentar ss relnvlndl-cações feitas pela Imprensa Ita-liana de qualquer território fran-ces na bacia do Mediterrâneo,Isto é, Tunísia, Nice e Corsega, oque se avançou, provavelmentepara provocar a questáo e obtervantajosas concessões na Soma-lllandla; entretanto, não sn ...pe-ra que Roma aceite qualqueroutra solução para o problema daTunísia a não ser a Igualdadedos Italianos com os íransesesnaquele protetorado.Semelhantemente, não se es-pera que haja reclamações quan-to á Síria c o Adriático oriental,embora o tratado de 1915 con-tenha promessas á Itália nessesentido.

Roma considera que o gover-no britânico não concordará comqualquer modificação no "statu-quo" do Mediterrâneo, e por »ssoevita a questão concentrandosuas exigências em DJlboutl e noresto da Somalllandla. que fl-cam fora daquela bacia e do MarVermelho, a que se estende umacláusula do - recente pacto Ítalo-britânico. Localizada no golfode Aden, a Somalllandla não tabrangida pelo referido pacto.A Itália tem um velho litígiocom a França a respeito da So-malllandla, principalmente uafronteira com s Etlooia, litígioque nunca foi exatamente solu-clonado, embors ligeiramente do-flnldo pelo tratado franco-etto-pico de 1S97.

Em Janeiro deste ano, a ItáliaSrorocou

uma disputa de fren-.Ira enviando tropas e Indígenas

para ss planícies dé Hanles entreAbbe e Hally. so longo de umafaixa de trinta mtlhas na fron.telra etioplca.

Os Italianos e Indígenas aü-tísocupam aquela Unha ent terri-torlo francês, enquanto j_ guar-das franceses estacionara na an-tlga fronteira. Essa s!tuaçã> seprolonga ha um ano som qué aFrança tenha tentado repelirmilitar mente os i_cur_j.e- e nemslquer protestado contra a ocupa-çáo.O governo francês lnslsts, an-

tretanto, em que as. declaraçõesdos Srs. Daladier e Bonet abran-

f;em Djibouti.. bem como todo o

mperlo francês e em que.:a. Fran-ça se recusa a ceder, á Itália umapolegadas do se uterrltorlo .alémdas concessões contidas no pactoLaval-Mussollni.

DJlboutl é uma estação estra-teglca de reabastecimento para osnavios franceses quo seguem pa-ra a indo-China e Madagascar,por ser o unlco ponto do terrlto-rio francês entre Marselha e aque-Ias colônias. DJlboutl sempre per-tenceu á França e a faixo Utero-nea da Somália nunca íolproprle-dade de outra potência a não serda França.

DJlboutl foi transformada cmbase naval francesa durante asguerras de Tonkln, porque a In-glaterra proclamou a sua neutra-lidade e proibiu á França o uso dogolfo de Aden.

A França concentrou seus esfor-ços no desenvolvimento de DJ1-boutl desde 1808, mas a cidadesó adquiriu importância comercialdepois da grando guerra, quandoa ferrovia ficou concluída e todoo trafego para a Etiópia prlncl-plou a ser feito por ali.

Recentemente, contudo, não demodo oficial, mas por intermédiodo porta-voz o Sr. Vlrglnlo Qayda,a Itália acusou a França de seestar servindo de DJlboutl poroagir contra os interesses Italianosna Etiópia e dificultar o desen-volvlmento normal da nova colo-nia, alegando entre outras coisasque a França se recusou a cederá Itália a posse do consulado ctl-oplco em DJlboutl; permitindo querefugiados etlopes residissem ali etransformassem o edifício em sedede agitações contra a Itália e va-lhacouto de contrabandistas índl-genas.

A mais grave acusação, porém,diz respeito á administração fran-cesa da estrada. O Sr. Qayda pu-bllcou que o porto de DJlboutlà demasiadamente pequeno parao comercio Italiano e mal equipa-do, enquanto o material rodanteda estrada é gasto. Insuficiente-mente e "pre-hlstorloo" e os fre-tes demasiadamente elevados. OSr. Qayda afirmo que, embora oSr. Lavai tenha concedido A Ita-lia a aquisição de 2.500 dos34.000 ações da estrada, a Itáliasó oonsegulu adquirir algumasa preços proibitivos, tendo aFrança se recusado a entregar sogoverno Italiano 4.600 ações pos-suldas pelo ex-Negus.. que Romareclama por direito de conquista.

A direção da estrada, por suavez, Insiste em que o seu equipa-mento é suficiente para o trafegoatual, bastante reduzido depoisda conquista Italiana em virtudedo bokcott da'Itália, que preferepagar tres ou quatro vezes maisem transporte de caminhões poraImpedir a renda da estrada.

Quanto ao porto, alega a dire-ção que náo desdiz da atual lm-portancia de DJlboutl, tendo _ldoefetuados vários melhoramentosde valor.

Além do porto, a França estáempenhada no desenvolvimentode custosos melhoramentos urba-nos para tornar DJlboutl uma cl-dade moderna, capaz de mantera sua Importância de bate de na-vegaçáo. mesmo que a It_.Ua cons-trua uma estrada da Erltréa paraAddis-Abeba>

A concorrência marítimaentre os Estados Unidos

¦e o JapãoiVathingion. 23 (A. P.) — Asduos companhias de navegação

(sponesas que estavam empenha-dos numa guerra de tarifas co-munlcaram á comissão marítimaque agora estava tudo resolvido,ficando estabilizados as taxas deembarque. A ação da camlssâomarítima se fez sentir Justamen-te aos prejuízos causados nos em-barques de café para a posta dopacifico.

O Natal no exteriorO velho São Nicolau, na Grã-Bretanha, usa chapéu de estanho e mas-cara contra gazes — Jamais as creanças inglesas receberam, comoeste ano, tantos brinquedos militares — Ao invés de brinquedosHitler prefere dar presentes práticos, entre os quais se encontram

alguns valiosos¦ O NATAL DO MINISTRO

. OHAMBERLAIN• Londres, 23 (H.) — O primei-ro ministro o a Sra. Ohamber-laln deixaram. hoje . DownlngStreet com destino a Chéquersonde passaram as festas natali-nas. Varias pessoas que se en-contravam nas proximidades daresidência do primeiro ministroaclamaram o Sr. e a Sra. Cham-b-rlain desejando-lhes um folizNatal..' JANTARES A'S CREANÇAS

MADRILENAS .Jlfaelrid, 23 (H.) —Durante a

noite de Natal dez mil jantaressenão distribuídos ¦ ás creançasmadrilenas pela quarta divisão.O comitê provincial lançou umapelo ás organizações provinciaisno sentido de ser dado auxilioás creanças.HITLER PREFERE DAR PRE-

SENTES CAROS ,Berlim, 23 (U. P.) — O Sr.

tler passará o Natal como qual-quer burguês alemão, isto é, emcasa, com uma arvore de Na-tal. Durante todos este anos, oFuhrer tem se recolhido aos seusaposentos situados no Prinz Re-gentenplatz, em Munich, no noi-ts da véspera do Natal. Estepredio em nada se distingue demilhares de outras casas parti-culares: não se Vêem sentlnelasá porta, nem nenhum outro dis-tintlvo.

Ai, no segundo pavimento, oSr. Hitler festeja a véspera dagrande festa sozinho, no seu ga-binete de trabalho, ao lado. deuma pequena arvore de Natalenfeitada pelo fiel encarregadoda casa. O chanceler passa anoite lendo livros, revistas e jor-nais, ao passo que os homens dasua guarda pessoal celebram odia em outros aposentos. O Sjr.Hitler prefere ficar sozinho,afim de permitir que os seus aju-dantes e outros membros da suacasa possam passar o Natal comas suas famílias.

No dia 26, dè manhã cedo, oSr. Hltler partirá para Ober-salzberg, onde êle festejará pro-priamente o Natal. Aqui ha umaarvore de Natal montada na bl-blioteca.onde se vêem mesas co-bsrtas de presentes destinados atodos os de casa, assim como aosseus mais Íntimos colaboradores,ajudantes e membros da guardapessoal.. O Ftúirer também fará nessedia distribuição de presentes amilhares de familias pobres ecíeanças. O Hitler prefere darpresentes práticos, entre os quaisse encontram alguns valiosos,como por exemplo os seus aju-dantes de ordem e o seu piloto-to-avlador particular, que reee-berão automóveis limousine Mer-

No dia 26 chegarão 'visitas eamigos, de todos os recantos —velhos membros do partido eproprietários das terras vizin.as.Durante a recepção; despida decerimonia, cada um poderá con-versar á vontade com o Fuhrer.que. ficará atento ás sugestões eaos pedidos. ¦'¦' ;':':.:

No dia 27," depois de. passar amanhã conférenclando' com osseus ministros, generais e outroscolaboradores Íntimos, o chance-ler dará um "Kaffeeklatsch" —reunião para' tomar caf4 — ácreançada da redondeza, entre aqual ficará uma ou duas horas,conversando e brincando.

O Sr. Goering também passa-rá o Natal na sua propriedade deXarinhall, no seio da familia,junto com os parentes. No TiaíZda casa eleva-se uma arvore deNatal gigantesca, rodeada demesas grandes cobertas de pre-sentes para todos os de casa eque trabalham na propriedade,até ao mais humilde ajudante dejardineiro. No pavimento süpe-rior, o marechal-de-campo cons-trulu uma estrada de ferro debrinquedo que consta ser a maismoderna e completa que existeno mundo.

O Ministro da Propaganda, Sr.Goebbels, terá que se submeterás ordens dos médicos duranteo Natal, pois está doente, comgripe Intestinal. .

O Sr. Goering e sua esposareceberam 400 creanças pobres, ásquais fizeram presente de ali-mentos, vestidos e brinquedos, as-sim como de retratos do casalcom a sua fllhinha Edda. Outradistribuição semelhante foi feitaem. nome do Sr. Goebbels, que aeencontra ausente, acamado.

Durante as festas serão aten-didos somente em Berlim 120.000creanças pobres. Foram prepa-rados 300.000 embrulhos conten-do viveres para- Indigentes adui-tos. Os jornais explicam a fal-ta de laranjas no mercado, em-bora tivessem sido prometidaspara o Natal, com o fato de nãoter a Espanha nacionalista po-didp fornecer-las a tempo, etambém devido á recente ondede frio, que estragou muitas la-ranjas depositadas nos arma-zens, onde estavam aguardandoa época do Natal. A imprensapromete ao publico que dentroem breve haverá novamente la-ranjas.

JAMAIS AS CREANÇAS IN-GLESAs RECEBERAM TAN-

TOS BRINQUEDOSMILITARES

Londres, Dezembro, Joseph w.Grigg Jr., correspondente daUnited Press) — O velho SãoNlcolau, na .Grã-Bretanha, usaum chapéu de estanho e mas-cara contra gases, no presenteNatal. E, ao invés de chegar emum trenó, é-muito provável queêle apareça num tanfc ou numbalão de barragem.

Jamais as creanças Inglesasreceberam tantos brinquedos mi-litares como durante este Natal.Se elas não mostrarem inclina-ção pela aviação ou pelas baterias antl-aereas, ou se não serevelarem peritas em precauçõescontra os ataques aéreos, na noi-te do Natal, não será certamen-te por culpa dos fabricantes debrinquedos deste pais.

O objeto que maior venda al-cançou na secção dfi brinquedosdas casas londrinas, no mêsatual, foi fim tank movido acorda que dispara nm canhão epôde passar por cima de qual-quer obstáculo, num salão, ex-cepto naturalmente o grandeÍiiano.

O seu custo é de um do-ar e, por essa importância, po-de-se igualmente adquirir umcondutor com casco de estanho,que aparece a um orifício exis-tente no tanfc, dispara um fuzil« torna a desaparecer. Uma im-Cortante

firma especializada emrínquedos declarou á United

Pr^s que vendera centenas des--es objetos e não podia fazerface a todas as encomendas.

Com qualquer quantia varian-

do entre um dólar e um dólar*setenta e cinco cehts é tambémpossível obter um. canhão auti-areo montado,sobre,rodas, oomgarantia de quo enviará os seusprojetls h cincoenta Jardas dedistancia e produzirá um enta-lhe na mesa da sala de jantar.E nada ha de incorreto ou an-tlquado nesses', canhões. Estãomontados sobre um'chassis comrodas, dispondo de pneumatleosde borracha e são verdadeirosmodelos dos mais. recentes ca-nhões ingleses, de 3.7 polegadas,utlizados para a defesa de Lon-dres. Um- projetor acionado poruma bateria elétrica custa cèr-ca de um dólar e, mesmo, me-nos.

Os soldados de chumbo moder-nizaram-se. este ano. Possuemum casco de aço e mascara con-tra gases, e atiram com metra-Ihadoras Bren, modelo 1938.Mas não são, entretanto, tão po-pulara, como os batalhões dasPrecauções Aéreas, fabricadostambém em chumbo. Com cin-coenta cents adquire-se umacaixa cheia de aparelhos parapurificar o ar de gases venenosos, enfermeiras, bombeiros au-xiliares e guardas do serviço an-ti-aereo, não mencionando umupequena casa qué se incendeiugraças a uma pequena bateria.Uma ambulância du A. R. P.custa cerca de meio dólar.

O custo de uma banagemcompleta dc .balões depende dotamanho do salão e da quanti-dade de balões exigidos. Cadabalão, feito de borracha e jácheio de ar, é ligado a um car-ro próprio e, num instante, edesenrolado o cabo a que está,preso e êle sobe até o cabo íi-car esticado. Se o comprimentodeste ultimo fôr suficiente, comdez dólares mais ou menos pó-de-se conseguir que os balões ta-pem.á vista o teto do salão.

Para completar a disposiçãoSelas

coisas aéreas das creançasritanlcas, todos os departamen-

tos de brinquedos possuem pe-quenos .V.delos dos mais moder-nos aviões de guerra da Grã-Bretanha, com garantias de voarse a eletricidade da sala d.ejantar não estiver aberta. Figu-ram entre eles os Falrèy Battle,de bombardeio, por um dólar ecincoenta centes, os VickersWellesley, também de bombar-deio, por três dólares, bem comoos Supei_>rine Spitfire e osHawker hurrlcane, de combate,cujo preço varia de cincoentacentes a um dólar, e meio. E pelaimportância de sete dólares épossivel adquirir-se um aeropor-to. completo.

CESSOU A ATIVIDADE CO-MERCIAL DE LONDRES

Lcndres, 23 (U. P.) — Todaa atividade comercial cessou,hoje, nesta capital, como é depraxe, para festejar o Natal du-rante um periodo que varia en-tre três e seis dias.

Este ano, o feriado bancáriocompreende quatro dias. Caindoem Domingo, o dia 25, o Parla-mento aprovou., uma lei decla-rando extraordinariamente fes-tlva a Terça-feira da semanapróxima.

Algumas firmas comerciais fe-charam, hontem, Quinta-feira,dia 22, e como a Quarta-feira emeio dia de folga para muitosestabelecimentos mercantis, sóreabrirão ná Quinta-feira, 29.

As grande^ lojas conservam-seabertas até ás 21 ou 22 horas, navéspera do Natal e depois te-cham ate a Quarta-feira da se-mana vindoura. .As charutariase pequenas loja» de balas re-abrirão na Segunda-feira. .

Os bars funcionarão de con-formidiide com o horário espe-ciai dos dias feriados,

Foram organizados importan-tes programas desportivos paraa Segunda-feira, assim como es-petaculos de gala nos teatros eexibições especiais nos cinemas.

HITLER DEU UMA RECEPÇÃO

Berlim, 23 <U. P.) — O Sr.Hitler, festejando o Natal, deu,hontem, uma recepção da arenade esportes do Deutschland Halla sete mil operários que traba-lham atualmente na construçãodo novo edifício da Chancelaria,tendo presenteado cada um de-les com uma fotografia autogra-fada e um embrulho com man-timentos.

O NATAL DO EX-KAISER

Doont, 23 (U. P.) — O ex-Kaiser, Guilherme e sua esposa,a Condessa Herminia, distribui-ram, pessoalmente, esta manhã,os habituais presentes do Natalaos pobre, da aldeia, figurandoentre os presentes, lenha racha-da pelo próprio Kaiser..

CONCERTO NA RADIO DOVATICANO

Cidade do Vaticano, 23 (U. P..

racterizará o dia do Natal naCidade do Vaticano. Todas asrepartições publicas e depen-denclas da Santa Sé ficarão fe-chadas, com excepção dos Cor-reios e Telégrafos, 'que funcio-narão normalmente, afim de re-ceber e entregar ao Velho Pon-tlfice milhares de telegramas deBoas Festas enviados de todosos paises dó mundo, além depresentes e donativos.

, Ainda não se sabe se o SantoPadre será autorizado por seumedico assistente Dr. Milani areceber o Sacro Colégio dos Car-dlais que, segundo a praxe es-tabelecida ha muitos anos, visl-tara o Santo Padre na vésperado -Natal afim de cumprlmen-ta-lo e desejar-lhe felicidade nagrande data que celebra todo ocristianismo.

A' meia noite, amanhã, oPapa Pio XI ouvirá trés missasrezadas por Monsenhor CarioConfalonieri ná pequena capelaJunto ao dormitório de Sua San-tidade. Segundo os conselhos doDr. Milani. o Papa não deixaráo leito e ficará sob a vigilânciaimediata dos frades Faustino eHigino, auxfliares do Pontífice.

Durante a manhã, o SantoPadre examinará sua copiosacorrespondência, com o auxiliode seus secretários particularesMonsenhores Venini e Confalo-nieri, que lerão centenas de te-legramas de felicitação, recebi-dos no Vaticano nesses últimosdias.

Monsenhor Venini, como to-dos os anos, encarregar-se-á dadistribuição de numerosos pa-cotes de doces e bolos de Natalentre diversos estabelecimentosde caridade e instituições catoli-cas protetoras de creanças e develhos.

O Pontífice receberá, depois,seus parentes, seus amigos par-ticulares e o pessoal do Vatica-no. O resto da tarde o Papa re-zará e meditará e depois do jan-tar recitará orações em sua ca-pela particular, que como to-dos os anos, será engalanadacom flores oferecidas pelos gen-darmes do Vaticano. A's 10 ho-ras da noite o Papa retirar-se-á a seus aposentos.

Os prelados do Vaticano dl-zem que o Santo Padre lembra-se com alegria e saudade dosNatais que passara durante amocidade em Milão, sua terraNatal e guarda a recordaçãodos telhados das casas cobertosde neve.

Nos dezesete anos que Pio XIocupa a cadeira de São Pedras,só uma vez viu nevar, em 1928,quando a Cidade eterna ficoucompletamente branca na noitedo Natal.

Caixa de Pensões e Aposentadoriada Companhia Força, Luz e GásCARTEIRA DE EMPRESTI-MOS — TEL.: 38-7070, r. 6Expediente: das 9 ás 18.30

horas; Sábados: das 9 ás 12horas.

Pela presente são convidadosa comparecer A sede desta Cal-xa, munidos de seus certifica-dos de inscrição, os associadosinscritos sob os números abai-xo, afim de:

Receber a importância de seuscontratos: 674 — 1185 — 1322

1351 — 1532 — 1580 — 20482550 — 2670 — 2688 — 31183381— 3648— 3676— 38264175 — 4187 — 5465 — 60956899 — 7136 — 7873 — 79488059 — 8807 — 9209 — 9542

12530 — 13283.Inspeção de saude: 897 — 1729

4455 — 4790 -r- 8174Rio dé Janeiro, 23 de Dezem-

bro de 1938. — P. Swanson, ge-rente.RESUMO DA 252a SESSÃO OR-DINARIA DA JUNTA ADMI-NISTRATIVA REALIZADA EM

21 DE DEZEMBRO DE 1938Expediente — Deferidos: Re-

âuerímentos dos associados Ma.

o Moreira da Silva e Paulo daCruz de Sousa Lins, Raul Bru-yere e Valter de Azevedo. En-caminhe-se: Requerimento doassociado André Bellucci.

Aposentadoria por invalidez

— Deferidos: José Avelino Bor-ges (reqto. da Companhia), ele-trlcista; João José de Barros,relojoelro, Aníbal José Teixeira,fundldor; Antônio Cardoso Ta-vares, motomelro; Joaquim Tel-xolra dos Santos, condutor. In-deferido: Manuel Marques Pe-neda, motomelro.

Aposentadoria ordinária —Deferidos: Pio Belmonte Fer-nandez, ene. furacão; JoaquimVieira de Carvalho, cnauffeui;Joaquim »1e Sousa de- Faria, ag.L. Macha»i).

Pensão -- Deferidos: VirgíniaSodré da Costa Lima, viyva doex-assoclado; Guilhernfj Rcdii-gues ds Llrr-a, Emllla de Ollvet-tu. Roxo, viuva do ex-aposento-do. e Carlos de Oliveira Roxo.

rrans/er?i,cia de contribui-vtes — TiiUeferldo: I. A. P. do_Marítimos, em favor de Fran-cisco Fernandes:AVISO AOS SHS. AP03-1NTA-

DOS E EXMAS. PENSIO-NISTAS

Comunico aos Srs. aposenta-dos e ás Exmas. pensionista,que a Junta Administrativa de-liberou mandar efetuar o paga-mento do mês de Dezembrocorrente, hoje, Sábado, das • 9 ái17 horas.

Rio de Janeiro, 22 de Dezem-bro de 1938. — P. Swanson,gerente.

A Bolívia aceita numerolimitado de israelitas

La Pae, 23 (A. P.) — O sub-secretario das RelaçSes Exterio-res, Jullo Tellea Reyes, tntrevls-tado declarou o seguinte:"Os cônsules bolivianos, princi-fialmente

da Europa, r_c&'_«ramnstruçóes do governo sobra os

vistos para Imigração de refugia-dos Israelitas. A Bolívia aceitaum numero limitado d« lmlgran-tes agricultores, sendo-lhes dadastodas as facilidades possível.".

Quatro creanças devora-das por leopardos

Luknow (índias), (H). — Trêsmeninas e um menino de noveanos foram devorados pelos l_o-pardos, que espalham o teriornas aldeias das proximidades dasmontanhas de Garhwal. Os ur-sos do Himalaia, afugentados dasmontanhas pela n:ve e pela faltade presas, desceram para o valevizinho e atacaram varias aldeias,ferindo muitos de seus habltan-tes.

O governo oferece grandes ré-compensas aos que matarem osanimais.

Degolou uin filho de qua-tro anos

Roma, 23 (H). — Noticias deModena anunciam que tol desço-berto um crime, praticado porum agricultor local, que, tendofugido após Incendiar a casa emque residia, voltou ao local, ondedegolou um filho dc 4 anos deidade. Afirma-se que o crime íolpraticado por um sentimento devingança contra a própria fa-mllla.

NOTICIAS DE PORTUGALLisboa, 23 (U. P.) — Pelo vapor

alemão General Artigos, seguirampara o BrasU quarenta e seis eml-grantes portugueses e trinta e qua-tro espanhóis.

Lisboa, 23 (ü. P.) — O Secreta-rio do Presidente do Conselho, Sr.Álvaro Gouveia Melo, pediu demls-são do Teferldo cargo, tendo sidolouvado pela honra com que de-sempenhou o cargo.

Lisboa. 23 (U. P.) — Reuniu-seextraordinariamente o Conselho daMunicipalidade da cidade do For-to, que aprovou o plano para ostrabalhos da municipalidade parao áno de 1939. tomando tambémdeliberações Importantes em be-neílcio da cidade.

Picarão terminadas também, an-tes do final do ano de 1939. os es-tudos sobre o campo de aviação aser construídos nessa cidade.

Seni estudado também, o ajusta-mento da atual legislação de Tu-rlsmo âs condições especiais da cl-dade.

Serão construídas casas destina-das ás famílias pobres e melhora-da a Iluminação publica e forneci-mento de gás.

Os serviços de Agua e saneamen-to realizarão Importantes e ur-

gentes obras de alto interesse pu-

llco.As despezas para o ano de 1939,

foram fixadas em quarenta e setemil oltocentcs e vinte e cinco con-tos de réis, dos quais, trinta e selamil oltocentos e vinte cinco con-tos, sáo destinados aos gastos or-dlnarlos.

Foi dlrlgl-lo um convite a to-des os proprietários da cidade dePorto, para que cooperem com amunicipalidade, nesta grande obrade higiene da cidade.

Depois foi dirigido um telegra-ma ao Oeneral Carmona, saudan-do-o pelo motivo de ter sido agra-ciado pelo rei da Inglaterra, coma Gran Cruz » colar da ordem dobanho.

Lisboa, 23 (U. P.) — Os pilotose alunos da Escola Civil de Pilo-tagem Salazar, ofereceram umbanquete em homenagem ao Capl-tão-avlador Humberto Cruz, dire

_ Anuncia-so que o Radlõ do Í?L«?_--C„___* __,,^_-8_.,q-_... )u__:Vaticano transmitirá, no dia deNatal, um concerto especial demusicas'sacras, em ondas cur-tas de 19,80 com- rede - de trans-missão para todas as estaçõesamericanas. Será executado ohino do Natal, composto porMonsenhor Lorenzo Feros!, co-meçando a Irradiação ás 19,30horas, hora de Roma.

No concerto tomarão parte osseguintes artistas : — GabriéllaGalll, soprano; Ben_.ce Sozzi,meio soprano; Romualdo Torne-si, tenor; Armando da Trintonee Gluseppl Conte, baixos, e ocoro da Capela Slxtina. .VOTOS DA CRUZ VERMELHA

CHILENASantiago do Chile, 33 (U. P.)— A Cruz Vermelha Chilena so-

licitou oficialmente á UnitedPress de transmitir sua mensa-gem de pas e harmonia ás ins-titulções similares dos paisesamericanos nesta ocasião emque o Natal conlcidc com a reu-nlão das nações americanas naConferência de Uma, relembran-do festejar-se o "nascimentod'Aquele que pregou a pai en-tre os homens.'*

O GRANDE PRÊMIO DALOTERIA ARGENTINA

Buenos Aires, 23 (U. P.V —Foi hoje, sorteada a loteria doNatal em séries duplas, caben-do aos bilhetes com o numero3.124 os prêmios de 2.000.000 depesos, cada um. O numero darorte saiu com menos de umahora, após o inicio da extração.

NA CIDADE DO VATICANOCidade do Vaticano, 23 (U.

P.) — Excepcional silencio ca-

tamente com outros oficiais, se-gutri no mta corrente para Alemã-nha, afim de freqüentar um cur-so de especialização.

Foram pronunciados vários dis-cursos exaltando a personalidadedo homenageado, que contestando,salientou o papel que a aviação cl-vil poderá desempenhar em caso dsnecessidade, demonstrando que aformação de pilotos civis comoaviadores da reserva, é necessáriapara a defesa nacional e por fim,destacou a ação do primeiro ml-nistro, Sr. Salazãr, no ressurgi-mento da aeronáutica.

Li-boo., 23 (U. P.) — Na paro-qula de Amlera, nasceu um cabrl-to com uma cabeça, dois corpos,trés orelhas, quatro mãos. o quedespertou grande curiosidade.

Lisboa, 23 (C. P.) — De Ango-la informam ter se organizado aliuma caravana de exploradores como fim de pesquisar as minas de ou-ro na região de Casslnga.

Lisboa, 23 (U. P.) — A colôniade Moçambique aumentou consi-deravelmente sua produção de al-godão. No primeiro semestre de1938, esta colônia exportou a me-tropole. mais. de 3 milhões deklloa de algodão.

Lisboa, 23 (U. P.) — O comer-cio de transito no porto de Beira,na colônia de Moçambique, duran-te o ano de 1937. foi avaliado emdois milhões de libras esterlinas.

Lisboa, 20 (tl. P.) — Na proxi-ma Segunda-feira, reallza-ae emCascais Imponente manifestaçãoao General Caramona. pelo mo-tlvo de honroca distribuição feitapelorél Jorge VI, da Inglaterra,concedendo-lhe a Gran Crus e co-lar da ordem do banho. Participa-r.o das homenagens, sus entidade,oficiais, os legtonarlos filiados 4Mocidade Portuguesa, todas ascorporações locais e organizaçõeseconômicas.

Lisboa, 23 (U. P.) — Foram rea-llzados os funerais das vitimas donaufrágio do vapor Tonecas, sen-do os feretros conduzidos da Pra-pa Cacllhas para o cemitério. Aminiclpalldade de Almada pediuque fosse suspensa toda a atlvlda-de comercial e Industrial da co-marca, depois de íselo dia, paraque todos os operários pudessemacompanhar os funerais, idênticoconvite íol dirigido também A po-pulaçâo, coletividades e outras or-ganlzações.

O Sindicato Nacional dos fra-gatelros dirigiu também Idênticoconvite aos seus associados. O Ml-nistro do Interior, Sr. Paes de Sou-sa, representou o General Carmo-na nos funerais, tendo aguardadoaqui a chegada dos feretros.

Os funerais foram dirigidos pelovice-reitor do semlterlo da Almada,padre Antônio Campos, lncorpo-rando-so forças da marinha, exer-cito, legião portuguesa, seminário,bonbelros, governador civil de Se-tubal, entidades oficiais da muni-cipalldade de Almada, oficiais damarinha e do' exercito, médicos,advogados, entidades representatl-vas da comarca, associações comer-ciai e Industrial, beneficência coo-peratlva, clubes esportivos e re-creatlvos, pessoal dos vapores dacompanhia Cacllhas e grande massapopular.

Pelo motivo do sinistro do Tejo,forão suspensos os festejos do Na-tal e Ano Novo, tendo o Tenente-Coronel Batista Carvalho, presi-dente da comissão de Assistênciaparticular, ordenado a, suspensãodas festas do Natal nas escolas dacomarca.

Os nafragos hospitalizados con-tlnuam melhorando.

O comandante da policia marltl-ma acabou a Inquirição sobre asresponsabilidades do sinistro doTejo, enviando em seguida o re-latcrlo para o comandante da ma-rlnha. Esta autoridade, logo apósexamina-lo, decidirá sl este pro-cesso devera ser Julgado pelo Tri-bunal Marítimo ou pelo Crlml-nai.

Lisboa, 23 (U. P.) — Inten»onda de frio continua assolandoo pais, sendo o interior varrido porgrandes nevadas.

Np observatório de Guarda, otermômetro baixou a cinco grause sete décimos abaixo de zero ea.nhas Douradas, oito graus ecinco.

Idênticas baixas foram verifica-das nos seguintes observatórios,Pedras Salgadas onde os termome-tros registraram a temperatura oe4 graus e três décimos abaixo dozero. Caldas da Saúde onde bal-xaram a 3 e nove décimos, Serrado Pilar, com 1 e nove décimos,Moncorvo registrou 1 e quatro de-cimos, Guardao, 2 e três décimose Castelo Branco zero grau e cincodécimos.

Multas arvores foram derruba-das, Impedindo a salda do gado Joscstabulos e a circulação nu tt-tradas e caminhos.

Lisboa, 23 (A. P. — Continua aaumentar o Interesse publico peloserviço de radlo-teilefonla Inau-gurado ha dias entre a metrópolee a Ilha da Madeira, a qual, __.-:>mtica com uma ligação perm _n?n-te e rápida com todas as _ld_.''.sda Portugal.

O acordo comercial ,polono-lituano

Varjoeia, 23 (H). — O acordocomercial polono-lituano, assinadoem Ksunas, é baseado na clau-Bula de nação mais favorecida.O regime das trocas foi fixado em14 milhões de zlotys. Ficou esta-belecldo que elas se processarãode maneira equilibrada entr. osdois países e que os pagamentosdaa mercadorias Importadas seráfeito em moeda liberada. O re-ferido acordo regula tamb.m osistema de transito reciproco e aqu.stão de transporte das mer-cadorlas polonesas em vlas-ferrease fluviais, em demanda do portod; Klalpcda.

O novo ministro tchecojunto ao Quirina.

Praga, 23 (Hl. — O Sr. Wlaa-tlnel Cernack, ha pouco nomeadaMinistro Junto ao Qulrlnal, par-tlu para Roma, afim d; tomarconta do posto. O Sr. Cernack,que substltue naquele cargo oSr. Chval_o__l_l, recentemante no-meado Ministro dos Negcclos Es-trangelros, é formado em direitoe fez a gu?rra na França, na Le-gião Tchequs.

Atualmente era chefe adjuntoda secção política do Ministériode Estrangeiros. .

Tyrone Power chega aNova York

Nova York, 23, (U. P.) -Procedente da America do Sul,chegou a esta cidade, a bordodo Southern Prince, o artistacinematográfico Tyrons Power.

Interpelado sobre . se tenclonacasar-se com Anabela, respon-deU: "Não, não passamos debons amigos", acrescentando queos reporters sul-americanos exa-geraram as coisas a ponto defazerem pensar que existia uniromance entre ele e a graciosaartista francesa

Aludindo aos caçadores deSouvenirs, o famoso astro dis-se: eles são tão insistentes naAmerica do Sul como na Ame-rica do Norte".

Depois de aludir ao chapéuque perdeu em Porto Alegre,onde uma entusiástica multidãoo comprimiu, o artista declarounfio ter tido conhecimento doduelo Peralta-Ramos, em Mon-tevidéu, por motivos relacionadoscom a píFS.Tem de Aiiábela poraquela cidade.

Tyrone Power seeutra paraHoÚywood hoie á tarde, depoisde visitar Anabela

A situação na PalestinaJerusalém, 23 (H.) — Uma de-

elaração do comando rebelde, ali-xada em todas as cidades da Pa-lestlna, determina um movimentogrevista do caráter geral, como si-nai do protesto contra a* recentesmedidas militares e a ação conse-quente, das tropas aquarteladas naregião de Jerusalém. Apezar de queo movimento até agora tenha tidopequena extenção, as autoridadestomaram todas "as

providencias pa-ra manter a ordem.

A situação, de modo geral, man-tem-sa calma, permitindo mesmoque sejam levantadas as medidasrelativas ao apagar das luzes, nacidade.

Na região do norte continuamas agressões Isoladas: dois ara-bes íoram gravemente ferido, umem Acre e outro no quarteirão ara-be de Haltla.

DECISÕES DO GOVERNOINGLÊS

Londres. 23. (U. P.) — OGoverno inglês está estudandoa campanha anti-britânica rea-lizada pela Alemanha por meiodo radio, na Palestina, mas ain-dá não decidiu se efetuará qual-quer ação diplomática. As cri-tlcas da imprensa e dos postosemissores alemães contra a In-glaterra estão indispondo a opi-nlão britânica contra o Reich,similarmente ao movimento ob-servado nos Estados Unidos.De conformidade com noticia.,em fontes britânicas, as lrra-diaçôes geralmente são começa-das ás 21 horas, principalmenteem Hamburgo, e descrevem aspretensas brutalidades cometidaspelos ingleses contra os árabes.

A imprensa inglesa reproduz,hoje, trechos de artigos' publi-cados pelos jornais alemães in-formando que as tropas britanl-cas torturam lmpiedosamente osárabes. Nos círculos britânicos,acentua-se que esse Interessemanifestado pelo Reich relativa-mente á Palestina coincide como anunciado estabelecimento deum "Centro da índia", em Vie-na, que acolhe príncipes hindusem transito, políticos e jornalis-tas.

Os vespertinos continuam aaludir com destaque á declara-ção do Sr. Sumner Welles, e oBeouerbroofcs Standard declaraa este propósito: "Dentro depouco tempo é possível que abatalha de palavras na Ameri-ca e na Alemanha se propagueao campo econômico, na con-quista dos mercados sul-ameri-canos. Ss prosseguir a calorosacontrovérsia, é provável que ocomercio alemão venha a sofrernas duas Américas". O órgão,em seguida, recomenda á Ingla-terra procurar melhorar as re-lações tanto com os Estado?Unidos, como com o Reich, emcontinuação á política de Apazi-guamento do Sr. Chamberlaln.

O credito anglo-americanoá China

Londres, 23 (H). — Teleeram»de Pckln para a Agencia ReuterInforma que o Conselho dos Go-vsrnos Provisórios de Pckln eNankln reunlu-sj p:la primelr*vez e estudou, segundo se cri, ssmedidas de represálias que dev•-rão ser tomadas contra os credl-to3 concedidos pslos Estados Uni-dos e Grã-Bretanha ã China.

Os Impostos sobre todas ntmercadorias Importadas, salvo doJapão, seriam aumentados.

Não parece, por outro lado. queo Cons.lho tenha a Idéia de cons-tltulr um governo federal, «mface da impossibilidade de oon-gregar personalidades chinesascom o necessário prestigio.A CHINA SB UTILIZA DO EM-

PRESTIMO AMERICANONova York, 23 (H). — O go-

verno chinês encomendou mil ca-mlnhõ:s a fabricas americanas,para serem utilizados no trans-porte de mercadorias pelas estra-das de rodagem.

E" a primeira v«z que a Chinase utiliza do credito de rint. .cinco TnllhÕ.s de dólares qne lheconcedeu um banco americano,para auxiliar as exportações e _aimportações.

S-P 77*--V.-^-.-..-V-^W- .,.^__^_»4»__-__i^... ¦ l*^.;.,^à_.'¦&'..»¦»11¦__^-j__Jf>__-.j»toi >.__.-K.%S*wi,»

.:¦¦.¦.*.¦¦¦ *».ÍV(1,j. -_,

$||jP||j!j^^,—. __.__.._._-___ JORNAL DÓ BRASIL r* SA_.Àp0.;24 DE DEZEMBRO DÉ 1938

V* "*«•'¦ ICOMERCIO E FINANÇAS

-¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦^ i

s «¦ . ...

"«« i 'ii

DISTRIBUIÇÃO DE'._¦ CÂMBIO

O Banco do Brasil íari du-rani* a nroxima semana distrl-bulçSo de coberturas para ço-brancas vencidas e depositadasaté odla 23 de Novembro ultimoa, também, para remessas em ge-rál, até a mesma data.

CAMBIOEsteve o mercado monetário,

nontem, epa condições calmas eum pouco menos accesslveis.

¦ O Banco do Brasil declarousacar sobre fechamento a 82S740por libra e comprava coberturasa 80$740, letras prontas, manten-do-se o dólar inalterado.

R.abriu o cambio sem altera-cão alguma, tendo permanecido efechado calmo. •_ ¦¦¦

O Banco do Brasil afixou as*esuintes taxas para remessasle letras: _, __, .

Depo- Fecha-sito mento

85S740 82S740185300 17S700

$500$97056405800

6$2101050004$4604S1703SU0

$46859365620$753

559809S662433004$01625999

4S300 45150

65770 65540

Libra. • . • • •Dólar .....Franco .....Lira .¦•_)••Slovaquia. . . .Escudo Marco (compen-saçáo)

Holanda (florim)Suécia (coroa) .Franco (Suiça).Bélgica (franco).Peso papel (Ar-

gentina) . . .Peso-papel (Uru-

ruai). . . . .

Nos oancos estrangeiros foramjfixadas para remessas as se-guintes taxas:Praças A'

Polônia (corda). —Dinamarca (co-roa) —

Marco (livre). . —Compensação . . —Register .... —Japão 4Ç930

O Banco do Brasil compravaliontem, coberturas nas condi-ções' seguintes:

Espécie A'90d:v. Pronto

vista35500

35900751205398.432004$940

Libra.DólarMarco c. . . .Franco ....Franco, 30 diasFranco, 60 diasPeso argentino

Cabo:Libra. . . . .Dólar . ... .

805540 80$740175270 17S300

5SG00$455$440$43033900

80584017S320

MOEDAS EM ESPÉCIERegularam no mercado hontem

os seguintes preços para as moe-aa» pa_pe! estrangeiras em es-peelè.

Peso (uruguaio).Peseta Burgos

Espanha) . . .LiraFranco (francês)Suiça (franco) .Bélgica (franco).""Uorim

(Holan-da)

Croner (Sue-cia)

Kroner (Noruc-ga)

Dinamarca . . .Oolár (N. Ame-rica)

Mar (Canada),íeiclismaru (Ale-

manha (papel)Slovaquia . . .Diaars (Servia).Lei (Bumania) .Markka (Flnlan-dia)

Zloti (Polônia) .Yen (Japão) . .Peso. (boliviano).Peso (chileno) .Peso (paraguaio).Escudo Portu-gal).

Peso (Argenti-na)

Pengo (Uungria)Libra (Inglater-ra)

íoles (Peru). . .

Vend. Comn.75700 7S300

1S300 1S200$780 S700$590 $5504S700 4S500$630 5650

115000 105600

45900 4$600

4$800 4S50045500 45200

205900 20350019S00O 185500

45500 4S000$350 $300S350 $300$100 $070

$440 $4003..200 330004S50O 43200$600 $5.0$700 $600

$920 $880

45750 4SG00

975500 96S000333000 36S000

ÁGIO DA PRATA

Da Republica .Da Monarquia .

150 o,0 130 °j°230 "i0 200 PI"

OURO COMPRADOO Banco do Brasil comprava o

ouro fino a 23S200 a grama.Compra de nontem —Anterior —

Até hontem . . 285.844,164

O Banco do Brasil comprava oouro amoedado, em barra ou cmaluvlào, nas seguintes cotaçõesaproximadas:Libra 169S870Dólar 34S893franco 6S728— O desgaste das moedas, que.-arla multo, & tomado em multasonta e só no proprlo Banco podeser avaliado.

Câmara Sindical daBolsa de Fundos Publi-cos do Rio de Janeiro

Taxas médias do cambio de23 de Dezembro

Praças a- v.ttaLondres 825773Paru S433Itália S023Alemanha (Reg. Marl.) . 4S179Portugal 881.5Polônia 0S500Bélgica (ouro) .... 28993Canadi 173600Suíça 4S020Suécia 4S300Alemanha (V. Mark) , 55980Alemanha (U. Marl:) . 4S200Tchecoslovaquia .... S3:li.Nova York 17.1342Buenos Aires 4.213Japáo 4S303

MOSO ASLibra. . 970*70aolar 20Í772franco S373Franco suíço ... . 4SCU3Franco belga SSCOEscudo E314Peso argentino 4S741Peso uruguaio 7S335Reichsmark 6.?00D-.Ira S7õ9F:orim 103700*eii .......... 43310

oroa sueca 4C030

> SSEMBLÉIAS CONVO-CAD-1S

Foram onunetadas as eeguint»*:Para o dia 24 — Extraordinária

— 4» c ultima convoca-;." o —Companhia Industria e Viação daPlrapora.

Para o dia 23 — OrSlnaria —A.B. dos Empregadcs no Jornalao Comercio.

Para o dia 27 — Extraordinária—. Ia convocação — Sociedade Coo-perotlva de Responsabilidade Ll-mltada dos Empregados da Leopol-dlna Rallway.

Para o dia 27 — Extraordinária—-. 21 e ultima convocação — ClubeNaval.

CONCÜRRENCIASEstão convocadas as seguintes:,?3-a fornecimento duranta o

a„_ de 1939 de diversos artiSD_ aSegunda Bateria Independente de___rt______. - ds C_»sta e Fort:: .Esrio

w.

EMPRESAS COMERCIAISPRESENTES DE NATAL

... que trazem alegria !

e Moscatel Fantasia " ¦" " V "ô

EM CAIXAS DE 12 E 6 GARRAFAS gA' VENDA EM TODAS AS BOAS CASAS g

do Rio Branco, Niterói. {Mlnlste-rio da Guerra), (fl. O., de 22|12,pagina 28.204).

Para fornecimento durante oano de 1939 de artigos diversos _Diretoria do Material Bélico. Fa-brlca de canos e sabres para ar-mas portáteis. (Ministério daGuerra). (D O , de 22|12, pagl-na 26.198).

Para fornecimento de artigos di-versos durante quatro meses doano do 1939, A Escola das Armas,Grupo Escola. Estado Maior doExercito. (Ministério da Guerra).(fl. O., de 22|12, pagina 26.196).

OS QUE VIAJAM PELA"CONDOR"Procedente de Belém do Pará,

com as escalas do costume e den-tro do seu horário, entrou no seuaérodromo a aeronave Jlíorlmbõ,do Sindicato Condor Ltd., pilotadapelo comandante Von Clasbruch.

Viajaram no respectivo aviãocom destino a esta Capital, os se-guintes passageiros:

De Recife, os Sr3. Agenor César,Herbert Mueller, Teodoro Pactzoldt;de Maceió, os Srs. Johann Wl-lhelm von Schiller, Helnrlch Schlo-emana e Hormann Bohny; de Ara-caju, o Sr. Dr. Antonlo de Azeve-do Ribeiro: de Bahia, oa Srs.Gustavo Gerhard Sehmldt, Heln-rleh Strattner* Wllhelm FranzKoenlg; de Ilhéos, o Sr. João LuisCastanhelra.

PRODUÇÃO DOAMAZONAS

Até o dia 31. do Agosto foram ex-portados do porto de Manaus du-rante o corrente ano os seguintesprodutos:

K-LOS

Borrachabruta . .

Madeira. .Balata ín- .

ferior . .Idem e m

bloco. .Borracha

.crepe . .Couros. . .Pirarucu .Guaraná em

bastõe3. .Idem c m

rama . .Idem e m

xarope. .Cacau .Sorva crepeSalsa • e m

rama . .Artefatos dc

borracha.Castanha

grau da. .Idem des-

cascada .Idem miúdaPeles . . .Jarlna . .Essência pa\i

rosa . . .Oleo de co-

palba . .Cumaru. .Plassaba. .Latx . . .Orquídeas .Puxuri . .Guaraná

eferv. . .Balata la-

vada . .

968.479009.187

v,\_onEM

CONTOS

6.410:000940:000

842.215 2.823:700

10.477

793.778690.3737Í1.887

67.238

39.567

1.448135.70026.103

2.252

30.361

61:500

2.449:3001.215.600:1.055:900

783:100

2:400209:40067:700

4:500

72:600

235.041 24.724:900

9.33125.425142.471162.876

1.726:2001.976:4002.284:600

102:700

B2.434 3.632:400

65.13150.830

700.054991355380

6.967

266:700434:900700:000

1.932:0000:7007:200

6:200

8:000

A véspera de Natal naPraça

Conforme aviso do Banco doBrasil não haverá movimento hojeno mercado senão para cobranças.

A Bolsa de Valores e o mercadodo café também não funcionarão,guardahdo-sa assim em nossa pra-ça a véspera do Natal.

BABASSU'A respeito das possibilidadesdeste vegetal o Conselho Federal

de Comercio Exterior, publica o se-guinte:"A firma Bessa __ C. está ultl-mando a instalação, uo lugar" Ita-qui, na ilha cio S. Luis, de umafabrica de óleos vegetais, princi-palmeute de babassú e de caroçode algodão. O maqulnismo novo.adquirido nos Estadps Unidos, seráo qu. ha de mais períeito e efl-ciente no gênero, o inclue duasprensas French, com capacidadeda produção de 20 toneladas deoleo em 24 horas, e 30 maquinaspara quebrar coco. perfazendo umorçamento total de 1.578 contos.P.va es_e maqulnismo Já foi pe-aida a isenção de direitos ao Mi-nisterio da Fazenda, de acordo coma legislação em vigor.

A industrialização do babassú,segundo os planos da firma Bossa& C, consiste na exoortacão dooleo, que será tíe qualidade supe-rlor, dada a eficiência do maqul-nlsmo . dos métodos empregados.A exportação do oleo, como é sa-b.do. deixará cm nosso pais os ro-s.duos da amêndoa, que represen-tam ainda um grande valor comoalimento para o gado.Para o Brasil, que nfto produztambores de ferro, a exoortaçio dooleo ficava sobrecarregada do custonao pequeno desses toneis, sendoque cies estão ainda sujeitos a di-leitos de importação, quando nãosao originários do pais que cam-pra o oleo. Tornou-so assim ne-cessario adotar um plano dc gran-ca qui.ale — o embarque em na-vios dispondo do tanques apro-prlados para o transoorce tíe óleos

, ?-_,n?vloií carregam uni mínimouo -x00 toneladas da oleo, de cadave_. Para co:i;e3Utr-_e, pois, av.nca do um cic-ses navios regular-mento a_ MaranhSoi o quo ja estaa^wsurado. a firma Ee_sa ._ Capa_e!ha-ão Inicialmente para limap.o_uç_o men.il ciuq..ola qüantl-daçlo do o-.e_.

P_ra armazenagem do oleo pro-uu_.d3 est_o :._;-.c;o couiiruidcstr3s grandes tançueâ do alvenar;ace p:_:-a e ciinen.o armado, osqua.s ___io íorrad03 Internamentecom chapas do ferro, soldadas aOKlgan.o. Cada tanque meS» oitoino.ros do diâmetro, por cinco deaioirô tem a caâr.dado do 3ui_tonoiaâi de c'eo" D;.s tanoucs.-;.';0.u:;aí03 Perao oleo de babâssilItiiM ta.-o.aa^õ). e um para o oleoda caroço do aigedão. üs^,- eisgo-nnoro s.stoma cio construção re-prerenta u:r.a grnndo eoonom.a-ojro ^ tanques e::;:u-,lvamente dcmeia., como _'o c3 usados parapct.-.co o L-aôlina. Mereçam, pois,lejferanclaespéclal.como uma sclu-çao apropriada para o Brasil.

A- medida c.u.- íór sendo extrai-do o oleo dai sementes, será Oletransportado auto.-.iaticameníe, porr.ie.o do tuoos c bombas, para ostanques reservatórios, o carrega-mcn:o do navio f.or.1 feito Igual-monto per esse simples sistema demangue.ras e- bombas, pois o localescolhido para a Instalação dessaíaiirlca permite a aproximação tícsnavios a £3 me tres do3 tanques.

Para que não lhe falto a ma-te.ia-priir.a. cm conseqüência dasdificuldades do transporto, a firmaencomendou a oastrucâo do duasl_:ioha_ com a capacidade total de1S0 tor.oatía., para a c.nduçiocrrUi.-r^mtní-,! Cb bab_;3£u.' E_:_-a_;

lanchas ;>oder&o ainda rebocar.cada uma, dois ou trêa batelfiea.

Até o ílm do ano espera-se ía*zer a primeira remessa de oleopara os Estados Unidos. Note-seque a exportação da oleo de ba-bassú pelo porto de 8. Luís, em1938, foi de 400 toneladas, e essa

é a quantidade mínima que a Ilr<ma Bessa & C. espera produzirmensalmente".

Para completar essas Informa-çôes o Boletim publica um peque-no mapa comparando a-exportaçãodo babassú com a doa outros prln-clpals produtos extrattvos vegetais.

Reproduzimos os. dodoa refe-rentes aos anos de 1936 e 1937:

VALOR EM £ OUltO

1936 1937

Borracha. .Babassú. .Castanha .Cera car-

nauba. .Mate . .Madeiras .

543.255311.352708.490

774.086510.836342.461

630.336328.485688.836

789.850861.950530.999

3.190.380 3.528.204

A exportação do babassú representou 9.76 °|° em 1936, e 9.30 "Ioem 1937.

« «¦¦«_> e> _

Departamento Nacionaldo Café

RESOLUÇÃO N.o 407O Departamento Nacional do

Café usando das atribuições quelhe são conferidas por lel,RESOLVE:

Art. unleo — Fica prorroga-do até o dio 10 de Janeiro de1939, inclusive, o prazo estabele-cldo no art. 3o da Resoluçãon. 405, de 13 do corrente mês.

Rio de Janeiro, 23 de De-zembro de 1938.

JAIME FERNANDES GUEDES— Presidente.o ms atm «

7F|.F«RAMASSERVIÇO ESPECIAL DS CON-

TELBURGO LIMITED E DENOSSA REPORTAGEM

23 de.Dezembro

Paris si Londres,frs. por £. . .

Lisboa s| Londres,esc. por £. . .

Itália s| Londres,Ura por £. . .

Espanha s| Lon-dres, pes. por £.

Nova YorS s|Lon-dres dol. por £

TAXAS DE OESCON-TO nos bancos:

177.12 177.13

110.00 110.00

88.80 88.58

N|coi. Nicot.

4.66.87 4.66.62

Hont. Ant.Da Inglaterra ... *i 2Da França ... 2112 2 112Da Itália .... 41|-_ 4 1|_Da Espanha ... 6Da Alemanha . 4De Londres 3 m. 1 1|8 11116

ticompra ... i|2 113tlvenda .... 7|8 7|8TÍTULOS BBASI-

leiros:Fundlng 5 °|°. . 16-10-0 17-0-0N. Fundlng 5 0|° 1B-5-0 13-10-0Fundtng 1931,

8 °|° . . . . 10-5-0 10-15-0Conversão 1910. 4-10-0 4-10-0Emp. 1914 5 °|° 6-10-0 6-10-0

Estaduais:Federal 5 °|° . . 22-0-0 22-0-0Rio de Janeiro,

1927, 5 "1° . . 5-0-0 6-0-0Bahia 5 n|« . . 3-0-0 3-0-0Pará 5 "Io . . . 6-0-0 6-0-0títulos Divmsos:City of S. Paulo

Imp. & Freche-10 Lon d Co.(Preí.) .... 10-0-0 10-0-0

Bank of London& South. . . 4-15-0 4-15-0

Brazlllan T r o c-11 o n Light êePower ..... 9.12 9.12

Brazlllan WarrantAgence e Fl-nances Co. Lt. 0-0-6 0-0-6

Ocroii Coal SeWilson Ltd. . 0-2-3 0-2-0

Imperial Cheml-cal Ind. Ltd. 1-10-0 1-9-10V4

Leopoldina Rolí-wall Co. Llml-ted 9-9-0 9-9-0

Rio de JaneiroCity Power Co. 0-12-10'A 0-12-101.Lloyd Bank Ltd."A" Shares . . 2-18-0 2-18-0Cables «Ss Wlre-'less Ltd. ("B"

Shares).... 34-15-0 35-5-0Western Tele-

Kraoh Co. Ltd4 °l0 dec. . . 99-0-0 99-0-0

S Paulo Rall-way Co. Ltd. 31-0-0 31-0-0

títulos estban-oeibob:

Emp. de guerrabrit. 3 1|2 °|""Stock" ex-dlv. 97-12-8 97-10-0

Consol. 4 1|2 °|0ex-dlv .... 70-0-0 69-17-6

CAFÉ'NOVA YORK

O mercado a teimo nontem. âultima hora. mostrou-se calmo,sendo as seguintes as ultimas ofer-tas de compra:

Hont.4.034.164.214.25

Ulf4.174.204.254.28

Ent. em DezembroIdem em Março .Idem em Maio. .Idem em Julho*. . ,.„„ ,..„

As ofertas de hontem demons-traram baixo de . 03 a . 13cont3 per libra desde o ultimo íe-chamento desto mercado.

LONDRES

No rn*—.do nn dt*r.-.nl-.l ro-ram as seguintes as ultimas cota-çúes ein pense por 112 abra*:

Hor._. AntPoro tipo superiorSantos BI 13 3113Idem idem 7. Rio. . 2l|9 21.9

SANTOS

o merca-, o ao disponível feehmihontem calmo, nos seguintes ba-ses:Tipo 4, por 10 Icilos. . . 20»2OOIdem onterlor 20*200

As entradas orçaram por 34.389sacas, contra 33.983 no onterlor.

A existência ficou assim distrl-bulda: ^

laças'Livre, hontem 2.251.771Idem anterior .... 2.264.74S

As saides vcriíicadaa hontem ío-rom: 23.730 sacas paro os Esta-dos Unidos e 9.519 para a Europa,em um total de 33.219 socas; osembarques constaram de 52.351de café.

AT-fiODSOLrvERPOor,

fO algodão disponível brasileiro

fechou hontem estável e em altade . 03 pence por libra.S. Paulo "íair". hc_.tem . 4.99Idem Idem anterior. ... 4.96Pernambuco "íalr". hontem 4.64Idem !dem anterior . . . 4.61

O rtlfônlvel norte americano

fechou em alta de , 03 pence porlibra. ;.-¦•. .'¦--."Fully mlddllng", hontem . 5.24Idem Idem onterlor .. . . 5.ai

O produto norte americano notermo . acha-se .em alta de . > 03pence por libra.

. ...¦• Hont, ¦"PullT mlddllng'

Ent. em Janeiro. . 4.87Idem em Março . , 4.84Idem em Maio. . . 4.79Idem em Julho . . 4.67

Ant.

4.844.814.764.64

NOVA YORS.

O produto norte amurloono bomercado •- termo no ultimo 1:chamento mostrou-se estável, ha-vendo .rios -cotações alta de . 06a . 07 • baixa deUbra. . .•American mltídllng"

Uplands. .... .Ent; ém .Janeiro.Idem em Março . .Idem em Maio. . .Idem em Julho . .

•cento por

ree.

8.856.318.408.217.93

Ant

8.798>.348.348.147.8S

PERNAMBUCO

As condições deste 'mercado stode firmeza, cotando-se:

Hont. . ' Ant,

Primeira, 15 ks.:Vendedores.Compradores. 45»000

Hont.100

45(000Ant

700Entraram. ;¦:¦.-.-Ficando a safra

em. . . _!_-.%, . 116.300 116.100A existência orça por 74.700 sa-

cos, contra 76.300 no anterior. .A exportaç&o. verificada hontem

foi: 100 fardos de 180 kilos paraportos da Europa.

Abatimento d» consumo 800 sa-cas de 80 Kilos. _

AÇÚCARPERNAMBUCO

O; mercado de açúcar mostrou-*• hontem estável, vigorando naBolsa os seguintes extremos por15 kilos: .

Hontem45W00Nicot.40*70035(200

»_*o00 a 28*700MU0U a xltblfO

Usinas 1». .Idem 3».. . ,Cristais. . . .Domeraraa .3» sorte.. .',,domenosBrutos Secos.

Usinas l». .Idem 2*. . ,Cristais. . .Demeraras .3" sorte . .SomenosBrutos secos.

66700 a 6»000Anterior

459000Nicot.411(70035(200

28(000 a 288700utVHI a 9*5005(700 a 6(000

Antenor34.600

a ontem92.600Entraram .

r'lc. a safraem.. . . 2.737.000 2.644.400A existência orça por 1.470.900

sacos, contra 1.B98.900 no ante-rlor.

A exportação verificada hontemfoi: 6.600 sacos para o Rio de Ja-neiro, 9.000 para Santos e 5.000para outros portos do Sul do Bra-sU.

BOLSARegulou o mercado de valores,

hontem, em situação bastante mo-vlmentoda, rcallzando-se negóciosdesenvolvidos nos títulos em evl-dehclá.

As apólices da divida publica aoportador estiveram, firmes, com asdo Reajustamento bem colocadas,não tendo havido . alteração nosmunicipais, nem nas de sorteio.

As obrigações do. Tesouro íun-clonaram estáveis, mantendo-se asações de bancos é as de compa-nhlas, bem como as debeutures emboa poslç&d, tudo como se vè emseguida

VENDAS EFETUADAS

Xpollces da Unito:

16 Dlv. Emís. port. . 825(00010 Idem Idem Idem . . 826*00015 Idem idem idem . . 827(000

4.000 Idem Idem cautela. 812(0002 Reajustamento 5006

c|9 sem. .... 500(00076 Idem 1:000( títulos . 820(000

313 Idem Idem Idem . . 822(000148 Idem Idem cl9 sem. 1:024(000178 Idem Idem Idem . . 1:026$000

Ações municipais!

110 Emp. 1906 port.116 Idem Idem Idem173 Idem Idem Idem105 Idem 1.931 . .

32 Idem Idem Idem

133(300133(000154(0001828000182(500

Ações estaduais:

8 Porto Alegre . . .100 Idem idem ....108 Minas dec. 10.246 .324 Idem 1.934 1» serie .

43 Idem Idem Idem . .152 Idem idem 2a serie.410 Idem Idem Idem . .

4 Idem Idem 8» serie.53 Idem Idem idem . .

274 Pernambuco ....2 Idem

25 S. Paulo 5 .|° . .18 Idem Idem Idem . .42 Idem Idem ê °l<> unlf.

1.032 Idem Idem Idem . .

31(00033(000

785(000147(000148(0001723000172(500189(500170800081(00082(000

198(000196(500985(000988(000

Ações d» companhias:100 M. S. Jeronlmo v . . 115(000

Debentures:75 Ds. de Santos . . . 198(000

ultimÕsTlancesOPOUCSS DA UNIÃO:

.,'.:.. VendDlv. emls. port,Idem Idem caut.O. do Porto . .Reajustamento

títulos. ...Idem o|9 sem.

vencidos. . .1:030(000 1:025(000obrigações oo

Comp8268000810(000800(000

822(000 820(000

8308000

810(000

tesouro:Emp. 1.921 . .Idem 1.930 . .Idem 1.932 . .Idem 1.937 .* .O. Ferroviárias.

municipais:£ 20 port. . .Idem nom. . .Emp. 1906 port.Idem nom. . . .Emp. 1917 port.Emp. 1914 IdemEmp. 1920 IdemDec. 1.535. . .Idem 1.933. . .Dec. 2.093 . .Dec. 1.622 . .Dec. 1.999 .'.Idem 2.097 . .Idem 3.264' . .Dec. 1.830 . .Idem 1.948 . .Dec. 2.339 . .Petropolis 1818.

estaduais:Rio 1:0008 8 °|°Idem 6008 8 -,-Rio 5008 nom,

8 *>|« : . .Minas port. 70|oIdem cautela 7°;°Minas ant. S°!°B. Horlz. 7 e\aIdem 2008 6 °|°

Barreto Grava-tal (R. doSul (8 «Io). .

S «.auto. unlf.8 o|0 . . . .

E. Santo 8 0:°Idem Idem 6°°S. Bernardo 9 ° <>

154(000140(000

175(000

180(000179(000180(000

1:030(0001:030(0001:070(000957(000

1:028(000

461(000410(000153(500136*00015380001533000152(500181(00020030001938000

175(000

790(000

793(000130(000

180(000176(000188(000

•800(000440(000

983(000783(000785*000590(000790.-000120(000

ECOMOO 8708000

— 98380008108000 —

8858000

Munlcp. 1.831títulos. . . .

Idem ldam caut.Minas 1934 l»s.Idem 1934 2»s.

9 o|» . . . .Idem 8» s. 7 o;»S. Paulo 5 eiePernambuco 5°]°P. Alegre 3 112»; oParaca 3. °,°

1828500

1478500

17285001708000196(50081(30034(000

130(000

615(000865(000

181(0001808000147(000

1T-S000169850018680008*3500il-SOOO

1155000

bancos: ,Brasil . . . .;.';Boa Vista . ..'¦'.Funolonarlos" "Comercio . . .Comercial d*

! Alíenas . ...Português port.Português nom,Mercantil . . . •'.

tecidos:Aliança . . . .Esperança.- . . .Progresso Indu.Coroovado ...America FabrilBrasil Indus., .Nova-America iPetropolltana. ,idem port.- . .Manufatora . .Cometa ... .

sxouvoa:Argos Flumln.Brasil-c|70 *>|*. .Continental ...Garantia ...Varejistas. . . .Integridade . .Previdente . .8Sagres:.. .Lloyd Atlântico

•; n nuo:M. S. JeronlmoVitoria a Minas

Paulista . . . .diversas:

O, Brama . ,Ds. da Bahia .Ds. Santos port.Ds, Santos nom,Hanseátlca . .Níquel do BrasilServiços Holle-'

rlth nom. .Idem' Idem port.Mercado Mun. .Expresso Fe-

deral ordln. .T. e ColonlsaçãoS Mineira de,Ele-

trlcldade preí,Chrysbraz . .Mestre & Blatge

preí. . ..-.-, .Usinas S. LuziaHotels Palace ..Rebelo LourençoCentros PastorisBrasileira . Dia-

mantlfera . .Whlte Martins .Belgo-Mlnelra

port. .'¦..-;..-•.Idem Idem nom.O. Brohma . . .

obrigações:Lar Brasileiro .Santa Helena. .Antártica Paul.Ds. de Santos.Ds. da Bahia,

serie. . . . .Aliança Indus.Progresso Ind. .Mercado Munlc.Ind. Camplsta.Manufatora . .Belas Artes . .Usinas Nac. . .

410(000825(000

43(000235(000

190(000155(000 —143(000 —

595(000

245(000400(000405(000'96(000

315(000340(000850(000310(000310(000315(000125(000

380(00090(000

300(000305(000

190(000_OC(000

a170(000145(000

l:410(000600(000 3;

120(00060(000

: 200(000121(000

185(000: 700(000

1200(0004508000105(000

114J00010(000237(000

- 450(00016(000 —

265(000 255(000' — . 243(000400(000

180(000 —

11

220(000185(000242(000

260(0006(000

— 300(000230(000 —

10(000

209(000640(000

350(000 —

311(000

450(000450(000

203(000

202(000198(000

80(000

214(000112(000202(000

208(000

2058000

020(000

117(000

30(0003093000

480(000

2P2S000145(000

197(000

210(000200(000208(000

198(000208(000206(000

CAFÉ'Funcionou, o mercado de caíé

disponível, hontem, em condiçõescalmas e sem procura de maiorvulto, pois os negócios revelaram-se pequenos e destituídos de lm-portoncla.

Cotou-se o tipo 7 na base ante-rlor de 13(800 por 10 kilos e foramnegociadas no taboa 741 sacas e du-rante o dia mais 1.677, no totalde 2.418, contra 3.00* de véspera.

O mercado' ficou com o movi-mento estatístico seguinte:

MOVIMENTO DE HONTEMCOTAÇÕES

Tipo 10 kilos

N. 3N. 4N. 6N.N.

15(60015(10014(60014S10013(600

.13(100N. 8 .. ...... ;¦. .Mercado — Calmo.Vendas do dia — 2.418 sacas.

Tipo 7, ano passado. . . 13(000Pauta:

Café comum 1(390Café ílno 2(100

MOVIMENTO ESTATÍSTICOANTERIOR

entoadas

MERCADO DEAÇÚCAR

Funcionou o mercado de açúcar,hentem, em condições sustentadas,n&o tendo os preços acusado alte-ração alguma.

As entradas verificadas foramdo 1.440 sacos, sendo 1.140 deCampos e 300 de Pernambuco..

As saldas íoram de ' 1.140 e íl-coram em deposito 51.610 ditos.

..COTAÇÕESQualidades por 60 fcílo»Branco cristal . 65(000 a 66(000Demorara. ... NominalMascavo ."'. . . 38(000 a 39(000

Mercado — Sustentado.

Leopoldina (Minas). ,Leopoldina (Rio). . .Marítima (Minas). . .Idem (Rio) . . . , .Idem (S. Paulo) . . .Cabotagem (Minas). .Armo. Reguls. Flum.Rio

Arms. Regls. EspiritoSanto

Arms. Reguls. Mineiros

SACAS

1.9722.353

902390

2.515

2.981

„ 1.512

Total 12.625

Idem ano passado , .Desde o 1° do mês . .

MédiaDesde Io de Julho . .

MédiaDe 1" de Julho do anopassado

Revertido ao stock desdeIo da Julho ....Embarquei:

Europa .......Rio da ProtoCabotagem

SACA!»10.540

259.92211.814

.723.4459.749

934.039

191.042

SACAS6.2277.175

950

Total

Idem ano passado .Desde a 1° do mesDesde 1° de JulhoStock Consumo local . .Café revertido. . .Bonificação . . . ,Doado ......

14.352

SACAS1.875

203.550.449.926848.180

500

40

Existência . . . .Idem ano passado.

SACAS652.889693.294

EMBARQUES DE CAFÉ'

Ém 23 de Dezembro.•ACAS

Trleste:Slnncr Sc 1.000Theodor Wille & C. 2.375Marcellno M. Filho 1.732Comp. Nacional Co-

merclo de Café . 375Finlândia:

Castro SUva & C. S. A. 425Theodor Wille & C. 1.350A. Jobour <_ C. . _00Mc. Kinlay • S. A. 1.U0OMarcellno M. Filho 257Pinto Lopes £í C. . 63

Chile:Theodor Wille & C. C13

Novo Orleans:Fellx-Fonseca S. A. 5.000

Total ..<..'. 14.742

MERCADO DEALGODÃO

Funcionou o mercado de algo-d&o. hontem. em condições estáveis

. nfio acusou alteração de preços,

Sue foram mantidos nos mesmos

mite» anteriores.Entraram 299 fardos, sendo 265

de. Natol e 34 do Maranhfto.As saldas foram de 583 e fica-

ram em deposito 14.681 fardos.

COTAÇÕESQUALIDADES POU 10 BELOS

Fibra longa:Serldô:

Tipo 3 . . . . 42(500 a 43(000Idem 41(000 a 41(500

Sertões (media):Tipo 3 . . . . 393500 a 403S0UIdem G6S500 a 373500

Ceara:ripo 3. . . . . NommaiIdem A . . Nominal

Matas (curta)ripo 3

Paulista (curta)Tipo 3Tipo 5. . .¦¦'. .

Nominal

Nominal *,37(003 a CCS0OO

Junta dos CorretoresVigoraram de 12 a 17 de Dezembro

PREÇOSCaixa

Mínimo Máximoacuas mine-

rais:

, Nacionais dl-versas marcasaloodAo em

rama: -

Fibra longa:Serldõ, tipo 5 .Ceará, tipo 5 .

Idem media:Matas, tipo 5 .Paulista, tipo 6

aguardente:(Extra selos):

De Parati . . .De Angra . . .De Campos . .

álcool:(Extra selos):

De 40 graus . .ALEAFA:

Nacional . . .azeite;

Dlv. marcas. .alhos:

Nacionais . . .Estrangeiros

ARROZ:Agulha esp. brl-

lhado ....Idem Idem Ia .Imperial agulhaJaponõs esp. .Idem de Ia . .Idem de 2a . .Idem de 3a . .Sanea ....

açúcar: .

B. cristal .- .C. amarelo . .Mascavo. . .Mascavlnbo . .

Refln. Ia (ext.)Idem Ia . . .Idem 3a . . .'_ .

bacalhau:

Especial . .Superior .Escomudo .

BANHA 1

S| casco C|casco

37(000 55(000

10 dlos

40(000 41(000

86(000 37(000

480 litros420(000 450(000420(000 4508000300(000 320(000

480 litros390(000 400(000

K110(500(460

Kilo

1(5008(000

Cento630009(000

60 kilos888000 90(00076(00083800054S00053(000458000'39(000

78(00088(00056800054800047(00041(000

Nominal

60 Kilos55(000 56S000

Nominal39(000 39S000

NominalKilo

1(14013000(850

" 38 Kilos .2308000 27ÔS0002553000 265(000200(000 2103000

60 Kilos186(000 220S000P. Alegre .

Laguna .... 187S000Itajol 1923000

BATATAS:

Nacional do ln-terlor

Idem do Su». .cebolas:

Paulista, Kilo. .Estrang. caixa

farinha demandioca :

Especial. . . .-Fina i . . . .Idem ' entref lna'Idem grossa .

".

FARELO._Etrigo:

Moinhos nacio-nais, 35 Ks. .

Remoldo 40 Ks.Farellnho 40 Ks.

farinha detrioo:

Ia qualidade. .2a qualidade. .Semollna. .'•". .

feijão :

Preto especial .Preto bom. . .Manteiga . . .Branco nacio-nal

Enxofre ....Amendoim . .Fradlnho . . .Mulatlnho . . .De outras qual!-

dades ....euva mate:

Paraná e SantaCatarina . .

lombo :

(600

1(000

so31800029(000268000

1888000215(000

Kilo

1(000

Kilo1(100

Kilos32(000308000273000

85 Klloa

7S50012(00083000

8S0001235008(500

50 Kilos44350040S000478500

60 Kilos258000 42S0OO46(0004SS00Ü

50SO00503000

438000 633000

313000 38S000

Barrica

Minas ....Do Sul . . .

MANTEIGA l

Do interior .Do Sul .

MILHO:

Amarelo .Vermelho

tetc) .Mesclado .

oleo:

8S000

2SS002S300

5S700

93000

KllO2S3002(500

KllO63300

(ca-

60 Kilos21(000 256000

27800022(000

28(00023S000

Kllo

836003S800

Litro

87506750

13100

2SS002.30033700

3' Z0

3330033200

2(800

Kllo88008300

60 Kilos17S0O018330015300016(200

Kilo

1(200

Kilo2S700387 003(800

Kllo-SC0O

3S40033300

De llnhaça:Em barril . .Em lotas. . . .

Caroço de algo-Idem Idem es-

trangelro . .POLVILHO:

Do Norte. . . .Do Sul

Norte, grosso .Idem moldo . .C Frio. grossoIdem moldo . .

tapioca:

Dlv. proceden-cios . . . *.toucinho:

Mineiro . . . .Paulista ....De fumeiro , ,

xarcue:

Nacional. ...Do Sul:

Patos e montas.Mineiro Idem .

OS QUE VIAJAM PELAPANAIR

Pedro hldro-avlfio da Unha amozonlea da Panalr do Brasil dieta-ram, hontem. procedentes do 'Re*clfe: Humberto Dlnlz Ribeiro, Dr.Antônio Paulo Moura, José deAlencar. Milton Monteiro de Cas-tro. Humberto Urrutla, Orlo M.Stevens e Herbert Eempel: e daCidade do Salvador: Eengt E. Jo-hanssen, Rudolf Aschenberger,Otto L. Btuttól. Harold W. Trlls-bocK e José Adler. •

Pelo avllo Douglas áa linha ln-ternaclonal da Pan American Air-v.-ays chegaram, de Buenos Aires:Dr. Edison Passos. William C. Re-gals e Miguel Romero Sonchez; dsCuritiba: Alolsio Santos; e de SioPaulo: Franz Schubert.

Com destino cos portos do Nor-te e Estados Unldcs parte, hoje,ás 6 horas e 30 minutos, do Acru-porto Santos Dumont. um ctipperda Pan American Airways, condu-zindo os seguintes passageiros: —para Vitoria: José Nllo Albuquei.que; para a Cidade do Salvador:F_*ü„to Simas. Sra. Maria EmillaCmcs e D;*. I.eoti G;iertêní-l5in: l

CARNES VERDESMATADOURO DK SANTA CRUZ

_ 1 Total IVendlda Vepdld» I •Especfr idama-i em em Ralelc.l Precoei tanga ia Dtogo Santa Orai•¦¦¦.•—™ ."TT-.

, '^^^^^^^^^-Bois. 307 10718 195 7 8 4 1*800 •Vitelos .... 61 5212 712 I alOOOSuínos. .... 144 7634 , 3814 9 3ÍJ00Caprinos. ...,— '_ .- "Ovinos — . íí/ .

'_; ' ''íí.'''

MATADOURO DE NOVA ZGÜASBU*

Espécie

I| Total IVendldaIdama-i em

I tanga IS. «.logo

Bois. .Vitelos ,Suínos.Ovinos .

i70

28

35|8

i Vendidapara. ar-

subúrbios

>mt*s^*tei*aatmm-am- ¦;

Rejeiç. j Preço*

¦ i - :i' •'73 318 — ' I 1*800.'

—'.'. 2*2008 .¦.-,—. . 3»_oo;

FRIGORÍFICO D. CLARA

Espécie1 -

I Total ÍVendldáI da ma-1 em

j tanga |S. Ologo

Bois. . .Vitelos .Suínos. .Caprinos.

I130

294

Vendida,para oa

subúrbio*Rejeiç. PW«--

MATADOURO DA PENHA

lTotal I

Espécie da ma-tanga I

..ii- i - ¦ _i _ii -___--*""-| j ! . ¦

| 135 I —

.... - , - I

BoisVitelosSuinos. ,Caprinos

- I _

Prego*

1(800aiooo3*100

Rejeições totais, 2 suinos.Idem parciais, 589 kilos, bois.

para o Recife: Dr. Mario Cavaicantl de Gouveia e Mlnottl JoséGarlbaldl Cataldo; para Camo-clm: Vlrglnlo WernecK Campeio:para Belém do Pará: Dr. AntonloFernandes de Medeiros e Dr. Oiacomo Raja Gabaglla; para LaGuayra, via Port oi Spaln: Mi-guel Romero Sánchez e FranzSchubert; é paro Mlaml: WilliamC. Regais e Max Weber.

Do mesmo aeroporto, parte, às 8horas, um hldro-avlão da Unhagaúcha do Panalr do Brasil, con-duzlndo as seguintes passageiros:paar Florianópolis: Erlco Couto;o para Porto Alegre: Rubens.Pln-to de Moura, Álvaro de Moura Ca-rljó, Ladislau de Oliveira Abreu,Dr. Oscar B. Pereira. FredericoCarlos. Casper, Joaquim Rasgado,Lourlval Barcelos e Paulo Vogel-songer. -

ALFÂNDEGAGABINETE DO INSPETOR

O Inspetor baixou portaria chamando a atenção dos funcionarios para o decreto-lei n. 960, de17 do corrente mês, dispondo sobrea cobrança Judicial da divida ativada Fazenda Publica, em todo oterritório nacional.

Para conhecimento dos íunclonarios, foi trancrlta, em porta-ria, a circular da Diretoria dasRendas Aduaneiras, n. 58, de 19do corrente mês, concedendo as regallos de paquetes aos vaporesBorgaa, Norma, Borgland e Brakar,

Foi dado conhecimento aosfuncionários da circular do Mlnlsterlo da Fazenda, n. 67, de 20 docorrente mês, com as Instruçõesque devem ser observadas nas ope-rações de encerramento do exer-ciclo de 1938, visto como ha necessldade de manter o Banco doBrasil na tntercorrencla do perlodo adicional, contas dltlntas paracada exercício.

Ao Diretor Geral da FazendaFazenda Nacional foram solicita-dos os créditos abaixo menciona-dos, necessários ao pagamento dasrestituições de direitos, do correnteexercido, que competem ás sé-guintes firmas: G. Glaeomo «St C,360SO0O; Rinder Limitada. 499S600:Soclété Anonyme du Gaz de Riode Janeiro, 1:795S200.

Para os fins de cobrança executlva, foram encaminhadas àProcuradoria Geral da FazendaPublica as seguintes certidões dedivida: de 43S700, extraída contraAndré Barbosa Se O'.', provenientede 2 o|» de multa por Infração doRegulamento de Faturas; e de65S800, extraída contra C. F.Queirós & C, proveniente de mui-ta por Infração do Regulamentode Faturas Consulares.

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFESTOS

Em 23 de Dezembro.N. 2.309 — De Hamburgo —

Vapor francês Groü:; carga váriosgêneros: ao Sr. Eduardo Santos.

N. 2.317 — De Limo — Vaporalemão Hanacaram; carga váriosgenedos; ao Sr. Eduardo Santos.

N. 2.311 — De Rotterdam —Vapor grego _fo«?it Ithone; cargavários gêneros; ao Sr. Braullo.

N. 2.314 •*- De Hamburgo Va-por olemfto Poseldou; carga váriosgêneros; ao Sr. M. Solanes.

RENDI.-lfc-.TOS FISCAIS

Rendimento de hontem:

Em papel .... 2.141:8466700

De 1 a 23 do cor-rente 30.557:3005600

En. igual período -de 1937 .... 45.191:9898500

Diterença a maisem 1937 .... 8.834:0878900

OA-IS DO PORTO

«Vot los e pequenas embarcaçõesatracados no edis

Em 23 de Dezembro.Jeanne d'Are — Praço Mauft.Saturna — Arm. 1.f-asíern Prince — Arm. 2.Groís — Arm. 8.Ericlc Frtsell — Arm. 4.Inspector Benedetti—Pateos RI6.San Delfino — Arm. 8.Santarém — Arm. 9.Equator — Pateos 9|10.üçd ¦— Arm. 11.,Rodrigues Aires — Arm 12.Itcgiba '— Arm. 13.Aarcxd — Arm. 14.Build — Arm. 15.Piauí — Arm.. 16.Elizabeth — Arm. 17.Cr.rl Hoepck — Arm. 17.Alaide — Arm. 17.Atlântico — Arm. 18.Mount Dlrfys — Prolongamento.

MOVIMENTO DO PORTOENTRADAS DE HONTB-

De Hamburgo e escolas, vapor ale-mão Poscidon.

De Rotterdam direto, vapor gregoMount Ithone.

De Buenos Aires e escalas, vaporsueco Erlfc Frlsell.

De Tutola e escolas, vapor nacionalüçá.

De Hamburgo e escalas, paquetefrancês Gr otx.

De Buenos Aires e escalos, paqueteItaliano Saturnia.

De Lagu no e escalas, vapor nado-nal Miranda.

De Porto Alezre e escalas, vapornsclonr-l farrapo.

De Buenos Aires e escolas, paqu»te nacional D. Pedro ll;De Forto Alegre e escalas, paquetenacional Itagiba'.De Buenos Aires e escalos, paqueteInglês Bastem Prince.De Nova York e escales, vapor ame-

rlcano Mormacmar.De Buenos Aires e escalas, vapor

finlandês Equator.De Aracaju e escala, vapor nacio-

nal ApoiCi.

SAÍDAS DE HONTÍM . ...

Para Belém e esoalás, paquete ho-eional Rodrigues Alves.

Pata Santos, vopor allemão Curi-tfbo. ' . .

Para Valparalso e escalas, vopar.alemão Poseidon.

Para Buenos Aires e escalos, po-quete francês Groíx.

Para Nova York e escalss, vapornacional Camamii. ¦

Para Nova York e escalas, vaporsueco Erile Frieell.

Para Santos, vapor Inglês San Del-.fino.

Para Aracaju e escala, vapor no-eional Amaragi. ¦¦¦:..

Para Nova York e escalas, paque*'inglês Eastem prince'.-.".i ,'*-'

VAPORES ESPERADOS

N. York esc. Northern: Princt tti.-.Laguna esc. Asp. Nascimento 24Paraná esc. Parnàiba . ... 35Gênova esc. P. Giovanna . .. 25.N. York esc. Jlíormócmor . 23Santos esc. Atalaia . . . 25P. do Sul Max .. . . ... 25Natal esc. Bandeirante . ._;.' 28Southompton esc. Almanzorà 26Angra dos Reis Astris..... 26R. da Prata High. Prtncess 27P. do Sul Ano- . . . . . . 27P. do Norte Buri ...... 27Paranaguá esc. Raul Soares . 28ManOus esc. Baependl ... 28Hamburgo eso. Cap. Norte 38Amsterdam esc. Eemland . 23P. Alegre esc. Carioca .... 28

VAPORES A «AIR

R. da Prata IVori/iern ' Prinee 24

Florianópolis esc. Cor! Hoepcke 24Antonina esc. B. de Macedo 24P. Alegre esc. Piaui .... 24Itajal esc. Apodi ,. 24Parnalba esc. Butià . . . /'. 24Tutola esc. Mantiqueira . 24R. da Prata Princip. Gioeonno 25Cabedelo esc. Farrapo ... 25Antuérpia esc. Copacabana .', 26Recife esc. Com. Alcides . 26R. da Prata Almanzorà . 26Londres esc. Arabi ..... 26Laguna esc. Jlíurtiu/io ... 26P, Alegre esc. Araxá .... 28Hamburgo esc. Alwaki ... 26Laguna êsc. Max .. . -.-. . 27P. Alegre esc. Taquarl ... 27MacAu esc. Osualdo Aranha. 27 íCabedelo esc. Farrapo . . 27 !Manaus esc. Alm. Jaceguai 27Baltlmore esc. Astri ...... 27P. Alegre esc. OI£l .... 27N. Orleans esc. Atalaia

'. 27

Tutola esc. Campeiro . . .23Imbltuba esc. Aratú . . .23P. Alegre esc. Araraquara . 28R. da Prata Cap. Norte ... 28P. Alegre esc. Buri 28P. Alegre esc. Bandeirante .28

"REVISTA BRASILEIRA DEENGENHARIA" — Recebemo3os dois últimos números, relati-ves aos meses, de Outubro e No-vembro, da Revista Brasileirade Engenharia cujos sumáriossão os seguintes: (Outubro): —Radio — Estações Portáteis —Emissoras, Receptoras Uster AKl.

Veiculos a gasogenlo para otransporte de cargas e passa-geiros pelo interior do pala.

Instalação de distribuição da -Central Elétrica de Wyman(Suiça). A sub-estaçâo elétricade Cosscnay (Suiça) equipadade disjuntores pneiunaticoe ul-tra rápidos Brown Boverl.

Areias de moldagem — Es-portação ds algodão em ramapelo porto de Santos — Movi-mento da Bolsa de Tituioé doRio de Janeiro — Exportação decarne do' Brasil — Cristais derocha de Goiás — O suprimentodos mercados de café — Comer-cio nlpo-br.»silt»rc — A expor-tação de laranjas em 1938— Ex-portação de couros — A situa-ção

' econômica mundial. (No- .

vembro) — O estudo da enge-nharia na Universidade Técnica— Problemas da moderna téc-nica das comunicações — Loco-motivas Diesel Elétricas de 4.400cavalos para a Estrada de Ber-ro Rumania — Areias de mol-dagem (continuação).- Obraspublicas e serviços industriaisatravés a palavra'oficial'— Aantena rotativa direclonal deP. C. J. — Experiência daaplicação do "piloto auíomatl-co" para controlar o movimentodos trens.

"BRASIL-PERRO-CARRIL"Recebem-- o n. 918 da re-

vista semanal dê transportes,economia e finanças, cujo su-marlo é o seguinte: — A cem-ferencia de Uma — A agrlcul-tura do futuro — A aviação naguerra moderna — Unhas fer-reas estrangeiras — Notas ferro-viárias — Portos e Navegação

Aviação.

yyFsrmm -PppÉi-^^ _,.__...- ;..-rsa_ã_l_S

ÍJ|5PU|'*T->.'¦"*• , •.- ' ,, ,J se m*®1-. _yt .._®S^î^^íPfi^s^P^P~^f| ¦ '' l ' v «Y*'1^, >. v r'íJ,í,w' ;t , ¦*",,, "' ,*' "<, "'í*' ¦ ^'l^ljípp»^^ '¦¦''Tí V V' 5V <* V:'VVV4.. V» VV'*"~V r ''¦'¦'5

lffira.ARA.GQ_Sgaaawaca=a=ai um um i ta

A' PRAÇAAbílio de Azevedo Mala e Ave-

Uno José de Melo, sócios da ílr-ma Mala & Melo, estabelecida combotequim á rua S. Francisco Xa-vier n. 812-A, comunicam quenesta data se retirou. da ílrraa osoclo Abílio de Azevedo Mala, as-sumindo o ativo e passivo o socloAvelino José de Melo, convldan-do quem se Julgar prejudicadoapresentar seus créditos.

Rio. 20.12.1938. — AVELINOJOSÉ' DE MELO. Confirmo: ABI-LIO DE AZEVEDO MAIA. (32089Sindicato dos Corretores

de NaviosBÉDE: BUA TEOFILO OTTONI

N. 113, 1". ANDARPrimeira convocação da Assem-

bléia Oeral Ordinária, a se reall-ear ás 17 horas do dia 27 do cor-tente, de acordo com o artigo 16dos Estatutos, para os seguintesíins: apresentação do relatório daDiretoria e do Conselho Fiscal eelelçáo da nova piretorla para obiênio de 1939-1940. Em falta denumero para a realização destareunláo, ílca desde Já feita a suasegunda convocação para o dia 30do mesmo mês, as mesmas horas.

AFONSO DA SILVA JÚNIOR,Presidente. (1.6813

Sociedade Cooperativa deSeguros Contra Acidentesdo Trabalho do Sindicatodos Proprietários de Pada-rias e Confeitarias do Rio

de JaneiroASSEMBLÉIA GERAI, EXTRA-

ORDINÁRIA(l,s> Convocação)

Sfto convidados os Senhoresquotistas em primeira convocaçãoe na íórma das leis vigentes, paraa assembléia geral extraordinária,que se realizará no dia 10 de Ja-nelro próximo, ás 15 horas, nasede social, á Avenida Rio Brancon. 117, 3° andar, sala 323, afimde deliberar sobre a reforma dosestatutos sociais.

Rio de Janeiro, 23 de Dezem-bro de 1938.

A DIRETORIA. (7130

JORNAL' DO BRASll_""-=r SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938AN U NCI OS I ÊWMfèSÊ ^-.al. $1 &^™» »»180' • »w«>a

(Continuação.da 4a pa;;.)ALUGUEL DE

CASAS E CÔMODOSTIJUCA

j n. V«?I«_ ^M* ..l_;| dôS^r .7> ISbanheiro completo, cozinha e da^^ JacarépaguS. onsa conforta™? apendências, tfhavos_np apart. 1,1 quartos, duas S. ~"íoff,?ÍSl.'.

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quartos, duas salns, etc Chaves áIS-VrSí100 »• 3"4. tels. 22-S7B3 o43-2608, ¦ (27261)30A LUGA-SE por 1309000 e taxas" uma boa essa, A rua Casemirode Abreu 109, E. de Dentro. Sódesconto om folha. Chaves aolado. (7020)30

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ALUGA-SE casa para famllln: árr.r. Paranhos 388, em Ramos.

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19 -

LUOA-SE 170» o predio corri ~*«rnambuco 68, Eng, de Dentro.

tres quartos, duas salas, l _____ oom "ador• IS.l _-lt.->l tr_H-l_... ali- . I ^T^S*^^^****-***-.

Circulo dos Operários. Municipais

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAiConvocação)

De acordo com os artigos 23,parágrafo unlco, 34, 38, 39 para-grafo 1°. 40 e 41, dos Estatutosem vigor, convoco os Srs. associa,dos para a Assembléia Oeral Or-dlnarla, no dia 7 de Janeiro de1939. ás 20 horas, na sede Social, árua Buenos Aires n. 184, 1°. an-dar, para eleição do cargo de vice-presidente, membros do Conselhoíiscal e respectivos suplentes,aprovação do balanço, relatórioapresentado pelo Sr. Secretarioe parecer do Conselho Fiscal refe-rente ao ano de 1938. Os Srs. As-soclados só poderão votar munidosda carteira social e com a apre-sentação da ultima copia do che-que de pagamento.

Rio de Janeiro, 21 de Dezem-bro de 1938. — LAURO CORREIADE BRITO. Presidente. (26716Associação Tipográfica

Fluminense.. INSTALADA EM 25 DE DEZEM-

BRO DE 18-53Sede: Av. Passos n, 91

(Edificio fcroprio)Em nome do Sr. Presidente,

convido os Srs. associados a as-sistlrera, amanhã, Sábado, 24 docorrente, ás 15 horas, a sessão co-memorativa do 85.0 aniversário desua fundação, na qual se fará adistribuição de donativos aos or-ÍSos filhos de saudosos associa,dos e auxilias extraordinários aassociados e viuvas pensionadas.

Rio de Janeiro, 23 de Dezembrode 1938. Raul Barbosa, l.o Sccre-tarlo. (6734

A' PRAÇAIrmãos Duarte, tendo ajustadoa venda do seu negocio de bote-

quim, A rua Carlos Sampaio, 61,livre e desembaraçado de qual-quer ônus, aos Srs. Albino G. dos• Santos e Albino J. cia rilva, con-vldam. os interessados a compa-recerem .ao local acima, no prazode 3 dias. a contar de hoje.r,rf}'ri^l2-li-1038- ~ IRMÃOS' DUARTE. (6926

DeclaraçãoCADERNETA Er N. E. L. 1706

Maria Inez.Barbosa declara terse ¦ extraviado a caderneta acimamencionada, de sua propriedade.Na defesa de seus direitos, tornapublico que. de acordo com a

.- fr*" E- ""¦• íioa a mesma semefeito.Rio, 22 de Dezembro de 1938.— MARIA INEZ BARBOSA.

•_• (16890

Sindicato Centro Musicaldo Rio de Janeiro

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRA-ORDINÁRIA

(Convocação)Em virtude de requerimento de

associados, na forma do artigo 17dos Estatutos, são convidados to-dos os associados quites a se reu-nlrera em assembléia geral extra-ordinária no dia 26 do andante, ás13 horas, na sede social, á rua daQuitanda n| 36, Io. andar.

Ordem do dia: — Leitura, dis-cussão e aprovação de sugestõesao projeto regulando o exercícioda profissão de musico e a dura-ção do respectivo trabalho.

Secretaria, 23 de Dezembro de1938. — O Presidente, NELSONDA SILVEIRA CINTRA. (22674

A LUGA-SE cnsa nova com três"quartas, 1 sala, etc, aluguel3708 e taxas; á rua José Hlglno260, cnsa XII. trata-se no local,cora o Sr. Romualdo. (7112)28

AVISOS RELIGIOSOSAo milagroso S. Judas

TadeuMaria Amélia Passos agradece a

graça alcançada. (17049

ALUGAM-SE arojados quartos e•"¦salas dc frente com pensão,fornece-se a domicilio, Sublimepensão, A rua Had. Lobo 191.

_¦ __ (22554)28ALUOA-SE á rua Derby~Clube,"ns. 85 e 97 ótimas cnsas no-

vas de 4208 e 5208. Vêr e tratarno 86, casa 4. Tel. 48-5185.

(27375)28

A LUGA-SE uma casa com duas"salaas quarto e íogáo á gás; árua Bocaina n. 8, Boca do Ma-to. Chaves ao lado. Tratar á ruaFábio da Luz n. 138. (22303)30ALUOA-SE uma otlma casa no-"va, fogão a gás, banheiro com-

pleto, á rua do Alto 193, tratarna mesma rua 205, ap. 4, Eng, deDentro. (6880)30

rua Frei Henrique 60,.as chavesno n. 58, bondes de Cascadura:trata-so com Bornardlno de Cam-P°s 103. (18973)30

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(27369)28ALUGAM-SE snla de irente eAm, quarto com pensão, cm casa

confortável de pequena íamllla; árua Conde de Bonfim n. 624, Ti-Jucá. (27217) 28

A' Irmã ZéliaMaria Amélia Passos agradece a

rjraça obtida. (17049Irmandade de N. S. daLapa dos Mercadores

A Administra çãodesta Irmanda-de, fará celebrar, em sua igreja,A rua do Ouvidor, amanhã, 25 docorrente, ás 10 horas, uma missaacompanhada dc órgão, violino ecânticos sacro., em comemoraçãodo dia do Nascimento do NossoSenhor Jesus Cristo. A' adoraçãodos fieis estará exposta a sagradaImagem do Menino Jesus. De or-dem do Irmão Provedor, convidoa todos os nossos irmãos e flelbdevotos para assistirem a este ato.O Secretario, VALDEMAR BAN-DEIRA DE OLIVEIRA. (17068

APARTAMENTOS — Alugam-se"dois acabados de construir, noEdlílclo Royal, á rua Pereira deSiqueira n. 5, esquina de SãoFrancisco Xavier 116, quatro bonsquartos, sala de Jantar, copa, co-zinha, banheiro de luxo em cores.Tratar A rua Pedro In. 45, tel.22-9263, Cera Royal. (16832)28APARTAMENTO — Alugaîeliu" passa-se o contrato do esplen-dido apto. n.° 1 da Av. Maracanãn. 1375, esquina de Uruguai, comsaleta, grande sala, 3 grandes quar-tos, dito de empregada, armáriosembutidos, duas varandas e maisdependências. Preço a combinar.

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™i2t„,rtos:. amFla -"¦•••!. cozinha,qulntnl, otc; A rua João Tor-SoS "rl 37' chaves ao lado, non. 39. Ramos. (7111)31A LUGA-SE casa nos fundos, ton"do quarto, sala e cozlnhn: á

sal sem filhos. (16572)31

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(11636)28

A' N. S. do PerpetuoSocorro

Agradece a graça obtida. —HORMINDA CAMPOS. (22671

Frsi Fabiano de CristoGrato por uma graça recebida.

- MARIO LESSA. (11S7Frei Fabiano de CristoAgradeço uma graça alcançada.— RUTE TORRES. (7054

Frei FabianoAgradecido. — B. F. O.

|~IASA — Tljuca — Aluga-se a ca-'-'sa da rua Uruguai 83, com doispavimentos, quatro quartos, duassalas e demais dependências. Alu-guel 5503000. as chaves no n. 85,casa 1. (22365) 28/-.ASA — Aluga-se por 700S. á ruaXJ Jacegual 18, perto da Praçaí-aenz Pena. Tel. 48-8859: e dc-construção moderna, tem 5 quar-tos, garage, grande quintal, etc.

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(7033A Frei Fabiano de Cristo

Agradeço uma graça. — AME-LIA.

AVISO A' PRAÇAParticipo 4 Praça e ao comer-cio em geral que vendi, livre edesembaraçada, a Fabrica de Brin-

qu.dos "Nntan", 4 rua CândidoBenlclo 589, em Jacarépaguá. :Vendedor: F. Magalhães.— Com-prador: M. Rosas de Costa.Rio. 21-12-1038. (7177

Clube NavalASSEMBLÉIA GERAL EXTRA-

ORDINÁRIA_(."¦• e ultima convocação)De ordem do Si. presidente con.vido os Srs. associados a se reuni-rem em Assembléia Geral Extra-ordinária, no dia 27 do corrente,ás 17 horas, para resolver sobree. readmlssão de soclo".Secretaria do Clube Naval, De-tembro de 1938. — EDMUNDOJORDÃO AMORIM DO VALE 1°Secretario. (C 75961Caixa Geral Funerária

i ,.ASSEMBLÉIA DE DELEGADOSDe ordem do Sr. presidente con-vido aos srs. Delegados a com-parecerem na sede desta Caixa,sita 4 rua Carollna Meyer n. 29

ííe,\ÍÍr,ano„ProJ!lmo dl* 28 «o cor-'rente, 4s 20 horas, onde realizar,ee-aem segunda convocação a As-sembléla Extraordinária de Dele-S-ÍosrfpaS tratar da seguinte or-aem ao «dia.

10•-) — Proposta do Sr. Pro-curador referente ao ex-agente daSucursal de Campo Grande;rsrllÜ s~ °"rt«1"' de Domicilio —Froposta;aJ. '2.T R*°urso do Sr. Procura-dor contra uma deliberação doConselho Administrativo;

4°.) — Requerimento dirigido5a53S__í___?S •MOC1»do &&°gof-A4).gO..PreenehlMent° d" C»r-

_ Bl,*!.-Íe «"auslro. 23 de DezembroRirm-8™-_JOAP BATISTA PE-REIRA, io. Secretario. (27444

S. Judas Tadeu, SantoAfonso e Santo AntônioAgradeço uma grande graçii. —

ITULINA F. FERNANDES._(11550Frei Fabiano de CristoAgradeço mais uma graça alcan-

cada. — L. O. D. (11551D. P. B. S. Benedito da

Vila RicaASSEMBLÉIA GERAL

De ordem do Sr. presidente saoconvidados os Srs. irmãos quites,a se reunirem em Assembléia Ge-ral, no próximo dia 28, ás 20 ho-ras e 30 minutos, na sede social,4 rua Euclldes da Rocha n. 132,para resolver sobre o seguinte:

a) — prestação de contas;b) — eleição da nova diretoria;c) — estudo do relatório sobreatos praticados por sócios;d) — eliminação dc associados

que hajam Infringido os dlsposl-tlvos dos Estatutos;

d) — interesses gerais.Rio de Janeiro, 22 de Dezem-bro de 1938. — D. JOSÉ' MO-REIRA, 1°. Secretario- Interino.

(27224

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EDITAIS

-Caixa de Caridade daIrmandade da V. M.

Santa LuziaPígamento de Pensões Nafiec.-etarta da Irmandsde pagar-se-áo atiunli". as pensóes relati-vas ao 4» trimestre do correnteano.

• Rio de Janeiro, 24 de Dezem.bro de 1938.O Secretario. CLOVIS DE 1,1-MA RODRIGUES. (7033

Sindicato Patronal dosBarbeiros e CabeleireirosSEDE: R. LUIS DE CAMÔE3. 33

4ssembiéfex Gereiue ordem do Sr. nre^dunr..convido os scelos qSltesTse rêu--

Srirr!., e"" ^«mbléla c.r_l. emprimeira convocação, no dia 27 doeede. Caso não haja numero com-i-S,..S-?,,r!5?sm?s m. Sí "unirem nomesmo dia. ás 21 horas. 2a con-vocação para deliberarem sobre aseguinte ordem do dia-pn» Ü39~:IelÇá0

da Administração

convenôf SCUSSS° 6 VotaçSo da

aLs7^r\n^Tesses -"«rais-MART1NHO COSTA FERREIRA.Becretarlo. I1706S

Instituto Ele-troteceico de

ItajubáEDITAL

De ordem do Senhor Dire-tor, faço publico para co-nhecimento dos interessados,de acordo com a circular nu-mero 1100, publicada no "Dia-rio Oficial" de 26 de Agostode 1938, que do dia 20 a 30de Dezembro próximo, os can-didatos ao concurso de habi-litação para a matricula nes-ta Escola deverão apresentaras suas petições acompanha-das dos seguintes documen-tos:

a) Certificado ds conclusãodo curso secundário, úe acôr-do com o n.° 3, da circularn.» ,1.200, Ce 1 de Junhode 1937.

b) Certidão provando aidade rainima c!a 17 anos.c) Carteira Cs identifiade.d) Atestado de idoneidade

moral., c) Atestado de sanidade fl-sica e mental.

f) Recibo de pagamentoda respectiva taxa.g) 3 fotografias pequenas.Nao serão aceito.:Publicas fôrmas da nenhum

dos documentos exigidos.Documentos qus n_o te-nhara firmas reconhecidas

por tabelião.Csrtiíica-íos com assinatu-ras Uegiveis.Peíiçõ-s incompTs+as ou eradesacordo com as instruções

acima.NOTA — Comunico, ainda,aos Srs. ini.res5at.es qne foi

pelo C. T. A. finado em 60

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__- 20-- JORNAL DO BRASIL! -— GABADO, 24 DE DEZEMBRO DE 1938

AVISOS FÚNEBRES1 PRF-4, irradia, gratuitamente, na primeira edição

do seu jornal, das 7.30 ás 8 horas, os avisospublicados nesta secção

ZILDA LEYRAUD MONIZ RIBEIRO(7° DIA)

tTcncntc-Coronel

Lcuman dc AndradeMoniz Ribeiro c filhos Eni, Luis-Onofre, Ivane Maria Aparecida, imensamente gratos pelasdemonstrações de pezar que receberam pelofalecimento de sua boníssima esposa c extre-

mosa mãi. ZILDA LEYRAUD MONIZ RIBEIRO, con-Sdàni o. parentes c amigos para assistir a missaaue por sua alma mandam rezar no altar mor da Ma-triz de São José, na rua do mesmo nome, esquina da

! rua da Misericórdia, na Terça-feira, próxima, dia 27,*ás 10,40 horas. j- , . , .

E por mais esse ato de piedoso conforto anteci-parn seus agradecimentos. (11546

Agostinho MoreiraCavour Barros

Ana da Rocha Barros, AnaJT. dos Santos e família, pe-C3 nhorados agradecem a to-II das as pessoas amigas que

as confortaram e acompo-nharam k ultima morada o seuinesquecível esposo e padrlulic.OOSTINHO, e convidam para a

missa de 7.° dia, que mandam re-car. hojo Sábado, 24 do cor--ente, ás 11 horas, no altar-mords Igreja de S. Francisco de Pau-1». Desde já. agradecem aos que' comparecerem a este piodoso ato.

(22413_^^m0mmmmm__frmmmm¦_¦sa__¦*>

Agostinho MoreiraCavour Barros

Oliveira Magalhães __ Cia.,Tl compungidos com o passa-

C 3 mento de seu grande amigoJ r AGOSTINHO MOREIRA CA-aã . vOÜR BARROS, convidam

oa seus amigos a assistir A mis-sa de 7." dia, que mandam rezar"hoje, bSaado, 24 do correnteás 11 horas, no altar de N. S. daConceição, na Igreja de S. Fran-iIsco de Paula. Agradecendo ante--padamente o seu compareclmen-¦o a este áto de religião.

122413

Major Alfredo Macielda Costa

(1*>. ANIVERSÁRIO)_ Aclndlna Lírio Maciel aa

-TL, Costa, Adnar, Maria Lvilsa•jp e demais parentes mandamU celobrar uma missa em su-

fraglo da nlma do pranteadoALFREDO MACIEL DA COSTA, no1° .aniversário de seu íoleclmen-to, amanhã, Segunda-feira, 26 docorrente, ás 9 horas, no altar-mórda Igreja de S. Francisco de Pau-la. Convidam todas as pessoasamigas e antecipadamente agra-decem. (7057

MISSAS DIVERSASIL. ' ' -******

Ação de graças - Bodas de PrataO casal José Pereira Terra-Brasilia Neves

Terra, convida seus parentes e amigos para amissa que fará celebrar na Ma.riz do EngenhoVelho, amanhã, Domingo, ás 10,30 horas noaltar mór de São Francisco Xavier, em ação degraças pela passagem dò 25.° aniversário de seüfeliz consórcio. (7188IPANEMA

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{_

Elza de Barros Men-donça

(7». DIA;-. Eduardo da Silva Menüon-

JL ça. • filhos, João da Silvei-•íf» ra Barros c família convl-U dam- todos os parentes e

amigos para assistir á mis-«. de 7o. dia, que mandam rezar,lepols de amanhil. Segunda-feira,36 do corrente, as 8 horns e SOminutos, no altar-mór da Igrejade N. S. do Parto, á rua S. José,por alma de sua saudosa esposa,mãe, filha e Irmã ELSA DE BAR-ROS MENDONÇA. Muito agrade-cem o comparecimento a esteato ds caridade crista (16999^^j^^gj^^^|^>BjB>MBBWBgB(_fl____"Bn

Escoteiros falecidos emdesastre de trem

(MISSA DE 70. DIA)— A União dos Escoteiros do

__ Brasil mandara rezar uma•"ll* missa por alma dos Escotel-U ros Mineiros falecidos no ul-

tlmo desastre de trem, no. altar-mór da Igreja da Crus dos

- Militares (Rua Io. de Março), Se-gunda-feira, 26 do corrente, ás 9

! boras e- 30 minutos, convidandopara este ato religioso a todas as

| Tropas Escoteiras, chefes e dlrl-; gentes « pessoas das familias dosextintos. (2G990

João Carlos de Men-I donça Furtado

Faleceu, hontem, ás 10Jt horas, na Casa de Saúde Dr.C 3. Francisco Guimarães, o SR.|T JOAO CARLOS DE MEN-

DONÇA FURTADO, saindoo reretro hoje. Sábado. 24 do cor-•ente. ás 10 horas, da Casa deS&úâe Dr. Francisco Guimarães,para o Cemitério cie S. Joáo Ba-«sta. (11531

José Inácio de Sousa_ Irmãos, primos « cunha-

¦Jl, dos de JOSÉ" INÁCIO DE"ip SOUSA convidam todos os

U seus parentes e amigos paraassistir Ã missa de 7o. dia.

que mandam celebrar, depois dei amanhã, Segunda-feira, 26 do cor-

rente, âs 9 horas e 30 minutos, no, >ltar-mór da Igreja dc São Fran-

isco de Paula. (16774

Maria Julia de Car-valho

(0'TRORA MARIA JULIA TEI-XEIRA LEITE

( l.o ANIVERSÁRIO)El vira Leite de Bastos e

seus filhos, comunicam atodos os parentes e amigos,que farão rezar missa de1.° aniversário, depois de

amanhã, Segunda-feira, 26, do cor-rente, ás 8,30 horas, na Igreja deN.S. do Rosário. Largo da Sé.

(7113

Maria do Carmo daRocha de Andrade

_ Fráncisca da Rocha Fer--TL reira, Antonlo Martins de"|p Andrade e íamllla, Joio

U Martins de Andrade e fl-lhos. Olímpio Martins de

Andrade e família, Olímpio Antú-nos e família (ausente), Domin-gos Gonçalves o íamllla, Mariado Carmo Soares, Arllndo Frólsc íamllla, Rubens Perdigão e ía-milia. Heitor Larraury Melleu efamilia comunicam o falecimentoe salmcnto do enterro da bôairmã, mãe; sogra, avó e bisavóMARIA DO CARMO DA ROCHADE ANDRADE, da Estrada da Co-vanca n: 307, Jacarépaguá. parao cemitério de S, João Batista,ns 15 lioras de hoje, 24 do cor-rente, (27396

Manuel GonçalvesCristino

_ A íamllla de MANUELJL GONÇALVES CRISTINO pe-¦l

|* nhorada agradece as manl-|J -"estações de pezar pelo seu

falecimento e convida aosparentes e amigos para assistiremá missa Ue 7o. dia, a celebrar-se,Segunda-feira, 20 do corrente, ás'.) horas, na Igreja do Mosteiro deS. Bento. (6961S8ffiB_-_____________

S. M. a ImperatrizD. Teresa Cristina

fm Por piedosa delegação dat_a fc* Sociedade Reverencia á¦"I r Memória de D. Pedro II, aU Santa Casa da Misericórdia

faz celebrar em sua Igreja,Quarta-feira, 28 do corrente mês,ás 10 lioras. exéquias solenes poralma da finada ex-Imperante S. M.IMPERATRIZ D. TERESA CRIS-TINA. saudosa homenagem dadita Sociedade que "ad perpe-tum" será prestada pela Pia Ins-tltulção. (C 76033

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258 Folhetim do JQRXAL Do BRASIL - 24 de Dezembro de 1938

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CAPITULO XllUma Entrevista

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™? «f*0?*» verdadeiramente ártttt-ü * qu.m 5o-£?atfra£__ »g_^__^.9^ 6 ^ '<** «•¦«&

m„i^tmnr^lÍnd-eJ^nães di™ens&5s. guartiecido com almofad.e.S_Ü£ i. l í

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Naquele gabinete, calcando debaixo dos p*s pequeninos o fa.moso tapete de Smirna, que cobria o soalho, A Condessa Améliade Lasssn, em pé e imóvel, cóm ò «emblant- oculto por um den-so véu. que lha íervia de mascara, comprimindo cóm a mio di-relta as pulsações do coração, que eram violentas e desordenadas,tinha o olhar fito com Insistência na porta, que muito depressadeveria abrir-se...

Os nosos leitores sàbém ji qué náo lhé faltava résoluçfto, nemaudácia; todavia, sentia-se agora dominada por uma tal ou qualperturbação por considerai: qufto censurável a insensato era o pas-só Que se decidira a dar.

Podemos afirmar sem receio que nào sentia a maia leve som-bra de arrependimento; mas admirava-se agora de tanto haverOusado.Lionel Warton entrou por fim.

A perturbação de Amélia Dereyne, em vez de aumentar napresença do pseudo-nababo, dissipou-se como por encanto e a for-mosa condessa readquiriu subitamente toda a sua presença de es-pirito habitual.

Quando sair daqui, terei um senhor, pensava ela; mas quedevo eu temer de uma escravidão, em que A escrava ha de seramante e senhora?...Acabam de me faier saber que solicitou com a máxima ins-tancia uma entrevista imediata comigo, minha senhora... disseLionel Warton, inclinando-se Os meus hábitos de cortesia e de

respeito pelo seu sexo obrigaram-se a ceder i sua solicitação, nãóobstante peder ela me parecer insólita... Permita-me, minha st-nhora, que lhe pergunte cômó sé chama a pessoa que neste mo-mento tenho a honra de receber...

Como única resposta, Amélia Dereyne levantou o véu com umgesto rápido e descobriu o semblante.

Lionel Warton estremeceu.A Sra. Condessa... aqui!... em minha easa... s esta

hora.'... balbuclou éle.

emSim... replicou sorrindo A formosa condessa. Eu.sua casa... a está hora...

Que imprudência!imprudência por que?Porque está aqui seu marido, minha senhora! Ignorava-o?Sabia-o e é por isso mespno que me vê tfto tranqüila... Orato de estar èle jogando o baccarat ná rua de Londres é uma ga-1 rantia de que nfio poderá aperceber-se de que eu sai da rua deSaint-Dominique...

—- Se éle penetrasse neste quarto de imprevisto e a surnreen-desse aqui!... que escândalo!...

Tem razão... respondeu a condessa, descerrando os lábiosem um novo sorriso. Vou dispor as coisas de maneira que sejaabsolutamente impossível uma surpresa.E dlrlglndo-se para a porta, que dava acesso pára o gabinetee qiie comunicava com os compartlmentos interiores, impeliu osferrolhos com mfio firme.Nada mais significativo do que este fato táo simples...Um homem teria logo compreendido o sentido e ò alcance

deste lato.Má* Cora Bernier era uma rapariga verdadeiramente casta deespirito e nfto podia por conseqüência adivinhar certos impudores

que quesi nfio s&o verosimeis.E' evidente que nfio Ignorava qué, com o seu trajo masculino,

havia inspirado sentimentos multo vivos de simpatia á filha deMartlal Dereyne; mas nem por sombras admitia a possibilidade deque uma mulher nova, formosa e bem educada, uma mulher desociedade tivesse o arrojo, a lmpudencia de se oferecer assimbruscamente, ou, pára melhor dizer, brutalmente, desprezando to-dos os ditames da decência e da dignidade.Mas, enfim, Sra. Condessa, tornou o pseudo-Llonel War-ton. esta visita noturna, que tfio longe estava de esperar e que mecau»a tanta surpresa como orgulho, tem com toda a certeza uma

1 causa muito grave e poderosa...

Tem, sim... nfio se engana... respondeu a Condessa Aniâ»Ha de Lasssny.

Poderei conhec-la?Pode e deve... Vou dizer-lha em duas palavras... Vim aauJ

af:m de obstar a que arrisque a sua vida em um duelo absurda 4odioso.Como assim! sabe?... exclamou Lionel.Sei tudo... Sei que deve bater-se á pistola com um selva»

gem alemão, ás oito horas da manha, no parque de Vincennes,perto da casa de pasto da Porra Amarela...Mas quem lhe disse?

O duelo é do domínio publico... Esta noite, em minha ááiá,toda gente falou nele.Bem deve compreender, minha senhora, que é muito sérioo motivo, por que nos vamos bater..-.Sério!... replicou a Condessa de Lasseny encolhendo das-denhosaments os ombros. Umas palavras ridículas a sem impor»tancia, prenunciadas por um homem grosseiro, que de mais á m»t»

náo estava no seu grupo! E é a isso que chama pomposamentemotivo muito sério! Bsm vê quê exagera...Mas perdão; a Sra. condessa sabe que essas palavras coni-

titulam uma calunia para seu lrmfio e um insulto para mlnhteprimas?

Sei, sim; mas tambem sei que as meninas Warton estáoacima de qualquer ataque e nâo precisam por isso ser defendidas,assim como tambem meu lrmfio Jorge, se porventura se considera,ofendido, pôde muito bem desagravar-se sem que ninguém se tn-'carregue disso!

Esta lógica feminina fez com qué Lionel Warton dèscerrâss*os lsbios em um sorriso involuntário.

Das suas palavras, Sra. Condessa, disse êle, depreendê-Sèqué ignora uma circunstancia capital... que esbofeteel ó iruul-tador.

Esbofeteou-o! exclamou vivamente Amélia Dereyne.(.Continuo),

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