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tj+% > t W> ">V. -»>v« *¦»'"? * «•¦ - JORNAL DO BRASIL ©JORNAL DO BRASIL SA 1994 RIO DE JANEIRO Sexta-feira o 30 DE DEZEMBRO DE 1994 Preço para o Rio: R$ 0,70 Aumento de servidor vai ser parcelado André Arruda TEMPO pg mmwwmmm mmassmsmmm No Rio e em Niterói, céu parcialmente nublado, com possíveis chuvas iso- ladas a partir da tarde. Temperatura em ligeira elevação. Ontem, máxima registrada em Bangu e mi- tiima no Alto da Boa Vis- ta. Mar calmo, com visibi- lidade boa a moderada. 8 MlN. I zi MAX. \ -U. j 37,7° pN^y7 Fotos do satélite e mapas do tempo, página 18. Bancos que vão abrir hoje para recadastramento Negócios & Finanças, pág. 1 Rio continua fora do mapa do poder O Rio precisa se articular para reconquistar prestígio c eliminar a distância que separa o estado do Planalto. Segundo o cientista político René Dreifuss. o problema é antigo. o deputado Miro Teixeira acha essa discussão "anacrônica e superada, porque a página das capitanias hereditárias foi virada na História do país". (Página 14) B São Paulo Renato de Sousa T BBÜE Wl» illBil mm: mm í iffiA PH Trewõsaini discajte caráter B-aaeiorBai Recém-lançado, mas eleito pela Associação Paulista dos Críticos de Arte como a melhor obra de ficção de 1994, o livro Ami cm I enezu, de João Silvérío Trevisan (foto), discute a identidade brasileira a partir de um encontro fictício, no século passado, entre personagens reais. (Página I) Informe JB BC pode intervir no Banerj e Banespa Página 6 Combate ao crime beneficia Exército O ministro do Exército, general Zenildo Lucena, disse que a Operação Rio aumentou a credibilidade do lixército. cuja imagem carrega vestígios da ditadura militar. "Causaram surpresa as manifestações de apreço por parte da população do Rio e. de modo geral, de todo o Brasil. Estamos cumprindo nosso papel, disposto na Constituição", disse ele. (Pág. 17) Salário minimo (dezembro) ....RS 70.00 DÓLAR (ontem) Comercial (compra)RS 0.846 Comercial (venda)RS 0.848 Paralelo (compra)RS 0.85 Paralelo (venda)RS 0.88 Turismo (compra)RS 0,850 Turismo (venda)RS 0.851 TR do dia 30.11. ...2,8787% UNIF (dezembro) P/IPTU residencialRS 16.26 * P/IPTU residencial, comercial e territorial. ISS e AlvaráRS 1 26 Taxa de ExpedienteRS 3.25 * Obs: Verificar excecões junto à Prefeitura UFERJ DezembroRS 29.29 Ano CIV 266 Assinatura JB (novas)íST 589-5003 Outros estados/cidades (DDG).ÇJ(021) 800-4613 Atendimento ao assinante....<2? (021) 589-5000 Classificados® Rio 589-9922 Outras praças (DDG)5T(021) 800-4613 Os cariocas que trabalham em escritórios nos prédios do Centro anteciparam o fim de 1994 e saudaram 1995, ontem, com um mar de papel na Av. Rio Branco e em ruas vizinlms. (Pág. 15) O futuro ministro-chefe da Se- cretaria de Administração Federal (SAF), Luiz Carlos Bresser Pereira, em entrevista exclusiva ao JOR- NAL DO BRASIL, disse que o pa- gamento do reajuste do funciona- lismo público a partir de Io de ja- neiro, data-base da categoria, vai ser feito parceladamente. "Os fun- cionários públicos tiveram aumen- tos substanciais nos últimos dois anos e isso está custando muito caro aos cofres do governo", argu- menta Bresser Pereira, que promete rigor com o funcionalismo também na questão da estabilidade. Para ele, a estabilidade é um conceito que precisa ser revisto "em conjunto com a sociedade e os próprios fun- cionários". Bresser Pereira anun- ciou que o governo Fernando Hen- rique Cardoso não dará continuida- de ao projeto de isonomia salarial do funcionalismo. Depois de um en- contro com Fernando Henrique, o futuro ministro dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, ex- plicou que sua intenção é incentivar o esporte escolar e que não fará do cargo "um trampolim" para carrei- ra política. "Não penso em ser presi- dente", garantiu Pelé. (Páginas 3 e 4) União bloqueia contas de 13 estados CDB e poupança garantiram bons lucros em 1994 Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) foram a melhor aplicação este ano: renderam 1.158,19%, contra uma inflação de 869.74%, medida pelo 1GP-M. as bolsas de valores garantiram um lucro, em dólar, de 56,54%, enquanto a caderneta de poupança rendeu 1.016,02%, com um ga- nho real (acima da inflação) de 16,82%. A Receita Federal divulga hoje a medida pro- visória que tornará trimestral a variação da Ufir. (Negócios & Finanças, página 1) Jobim promete presídio contra violência no Mio 0 futuro ministro da Justiça, Nelson Jobim, disse que o governo Fernando Henrique Cardoso vai investir RS 25 milhões na construção e recuperação de presídios, ao longo do ano de 1995. No Rio de Janeiro será construído um presídio de segurança máxima dentro de um programa de combate à violên- cia no estado. Para reprimir os crimes comandados pela "marginalidade or- ganizada", Jobim entende que existe uma fórmula: a repressão. (Página 4) RENDIMENTOS EM 94 Sfft ,Em%) i ' '' ¦ &«£ i m 'jjijjj 1. , -vp.. 1994 ' -infill piv-*?in 869,74 I 5 IGP-M* - Ë 'Inflação medida pela Fundação Getúlio Vargas Informe Econômico Amaral cuidará do comércio exterior Negócios & Finanças, pág. 3 0 Tesouro Nacional determinou o bloqueio ontem das contas bancárias de 13 estados, duas prefeituras, uma empresa privada (Avibrás) e de 23 esta- tais federais, estaduais e municipais que deixaram de pagar um total de USS 23 milhões de suas dívidas exter- nas. O bloqueio impede a movimenta- ção das contas até que seja acertado o débito com o Tesouro, que, como ava- lista, foi obrigado a pagar aos credores estrangeiros. O ministro da Fazenda, Ciro Gomes, justificou a medida dizen- do que o bloqueio está previsto nos contratos de rolagem da dívida. No inicio da noite, sete estados consegui- ram acertar suas contas com o Tesou- ro, entre elos São Paulo e Ceará. O débito, que no início do dia era de USS 23 milhões, caiu para USS 16 milhões às 21 h. (Negócios & Finanças, pág. 3) Itamar se compara a Franklin Roosevelt A três dias do final do seu governo, o presidente Itamar Franco admitiu que sua satisfação não é completa porque ainda são grandes os problemas do Bra- sil na área da saúde. Mas o presidente, fazendo um balanço de governo, disse que deixa para o sucessor um país cm melhores condições. "Fizemos o esfor- ço que era possível em dois anos", ex- plicou. Itamar chegou a se comparar ao ex-presidente norte-americano Franklin Roosevelt. por ter conseguido devolver confiança ao povo. "Percebo isto nas cartas que recebo", orgulha-se. (Página 2) Economia do México entra em emergência O presidente do México, Ernesto Zedillo, aceitou ontem a demissão do ministro da Fazenda, Jaime Puche, e nomeou para o cargo o atual minis- tro das Comunicações, Guillermo Martínez. O governo mexicano, que anunciou várias medidas para a exe- cução de um plano de emergência eco- nômica, receberá USS 10 bilhões dos Estados Unidos, do Canadá e de ban- cos privados para equilibrar a econo- mia. (Negócios & Finanças, página 2) Petrobrás não entra na revisão constitucional Para não atrapalhar a votação de mudanças consideradas mais urgen- tes, como a reforma dos sistemas tri- butário e de previdência, o presidente Cardoso deixará de fora das propos- tas de revisão constitucional a altera- ção do monopólio do petróleo e a pri- vatização da Petrobrás. A presidência da estatal vem sendo disputada por Raphael de Almeida Magalhães, Jocl Rennó, atual presidente, e Roberto Villa, ex-diretor da empresa. (Página 3) Samuel Martins Céu Sinipo no réveillon ? O Rio viverá o réveillon com muito sol durante o dia e céu estre- lado à noite, garante a Meteorolo- gia. A grande atração da festa na Praia de Copacabana será o astro inglês do rock Rod Stewart, que cantará logo após a queima de Jogos, outro ponto alto do espetá- culo para um público estimado em 4 milhões de pessoas. Stewart, que ontem tomou sol por hora e meia na piscina (foto), antes de dar entrevista, disse não imaginar "0 que seja cantar para tanta gen- te". Ele apresentará os maiores sucessos de seus 30 anos de carrei- ra. Amanhã, o comércio conven- cional fecha às 14h; os shoppings, às 16h. O Metrô circulará até 6h de domingo. (Pág. 15 e Caderno B)

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JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL SA 1994 RIO DE JANEIRO • Sexta-feira o 30 DE DEZEMBRO DE 1994 Preço para o Rio: R$ 0,70

Aumento de servidor vai ser parcelado

André ArrudaTEMPO

pgmmwwmmmmmassmsmmm

No Rio e em Niterói, céuparcialmente nublado,com possíveis chuvas iso-ladas a partir da tarde.Temperatura em ligeiraelevação. Ontem, máximaregistrada em Bangu e mi-tiima no Alto da Boa Vis-ta. Mar calmo, com visibi-lidade boa a moderada.

8 MlN. Izi MAX. \ U.

j 37,7° pN^y7Fotos do satélite e mapas do tempo, página 18.

Bancos que vãoabrir hoje para

recadastramentoNegócios & Finanças, pág. 1

Rio continua forado mapa do poderO Rio precisa searticular parareconquistarprestígio celiminar adistância que separa o estado doPlanalto. Segundo o cientista políticoRené Dreifuss. o problema é antigo. Jáo deputado Miro Teixeira acha essadiscussão "anacrônica e superada,porque a página das capitaniashereditárias já foi virada na História dopaís". (Página 14)

BSão Paulo — Renato de Sousa

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Trewõsaini discajtecaráter B-aaeiorBaiRecém-lançado, mas já eleito pelaAssociação Paulista dos Críticos deArte como a melhor obra de ficção de1994, o livro Ami cm I enezu, de JoãoSilvérío Trevisan (foto), discute aidentidade brasileira a partir de umencontro fictício, no século passado,entre personagens reais. (Página I)

Informe JB

BC pode intervir jáno Banerj e Banespa

Página 6

Combate ao crimebeneficia ExércitoO ministro do Exército, generalZenildo Lucena, disse que a OperaçãoRio aumentou a credibilidade dolixército. cuja imagem carrega vestígiosda ditadura militar. "Causaramsurpresa as manifestações de apreçopor parte da população do Rio e. demodo geral, de todo o Brasil. Estamoscumprindo nosso papel, disposto naConstituição", disse ele. (Pág. 17)

Salário minimo (dezembro) ....RS 70.00DÓLAR (ontem)Comercial (compra) RS 0.846Comercial (venda) RS 0.848Paralelo (compra) RS 0.85Paralelo (venda) RS 0.88Turismo (compra) RS 0,850Turismo (venda) RS 0.851TRdo dia 30.11. ...2,8787%UNIF (dezembro)P/IPTU residencial RS 16.26 *P/IPTU residencial, comercial e territorial.ISS e Alvará RS 1 26Taxa de Expediente RS 3.25* Obs: Verificar excecões junto à PrefeituraUFERJDezembro RS 29.29

Ano CIV — N° 266Assinatura JB (novas) íST 589-5003Outros estados/cidades (DDG).ÇJ(021) 800-4613Atendimento ao assinante....<2? (021) 589-5000Classificados ® Rio 589-9922Outras praças (DDG) 5T(021) 800-4613

Os cariocas que trabalham em escritórios nos prédios do Centro anteciparam o fim de 1994 esaudaram 1995, ontem, com um mar de papel na Av. Rio Branco e em ruas vizinlms. (Pág. 15)

O futuro ministro-chefe da Se-cretaria de Administração Federal(SAF), Luiz Carlos Bresser Pereira,em entrevista exclusiva ao JOR-NAL DO BRASIL, disse que o pa-gamento do reajuste do funciona-lismo público a partir de Io de ja-neiro, data-base da categoria, vaiser feito parceladamente.

"Os fun-cionários públicos tiveram aumen-tos substanciais nos últimos doisanos e isso está custando muitocaro aos cofres do governo", argu-menta Bresser Pereira, que prometerigor com o funcionalismo tambémna questão da estabilidade. Paraele, a estabilidade é um conceito queprecisa ser revisto "em conjuntocom a sociedade e os próprios fun-cionários". Bresser Pereira anun-ciou que o governo Fernando Hen-rique Cardoso não dará continuida-de ao projeto de isonomia salarialdo funcionalismo. Depois de um en-contro com Fernando Henrique, ofuturo ministro dos Esportes, EdsonArantes do Nascimento, o Pelé, ex-plicou que sua intenção é incentivaro esporte escolar e que não fará docargo "um trampolim" para carrei-ra política.

"Não penso em ser presi-

dente", garantiu Pelé. (Páginas 3 e 4)

União bloqueia contas de 13 estados

CDB e poupança

garantiram bons

lucros em 1994

Os Certificados de Depósito Bancário(CDBs) foram a melhor aplicação este ano:renderam 1.158,19%, contra uma inflaçãode 869.74%, medida pelo 1GP-M. Já asbolsas de valores garantiram um lucro, emdólar, de 56,54%, enquanto a caderneta depoupança rendeu 1.016,02%, com um ga-nho real (acima da inflação) de 16,82%. AReceita Federal divulga hoje a medida pro-visória que tornará trimestral a variaçãoda Ufir. (Negócios & Finanças, página 1)

Jobim promete

presídio contra

violência no Mio

0 futuro ministro da Justiça, NelsonJobim, disse que o governo FernandoHenrique Cardoso vai investir RS 25milhões na construção e recuperaçãode presídios, ao longo do ano de 1995.No Rio de Janeiro será construído umpresídio de segurança máxima dentrode um programa de combate à violên-cia no estado. Para reprimir os crimescomandados pela

"marginalidade or-ganizada", Jobim entende que só existeuma fórmula: a repressão. (Página 4)

RENDIMENTOS EM 94 Sfft

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'Inflação medida pela Fundação Getúlio Vargas

Informe Econômico

Amaral cuidará do

comércio exteriorNegócios & Finanças, pág. 3

0 Tesouro Nacional determinou obloqueio ontem das contas bancáriasde 13 estados, duas prefeituras, umaempresa privada (Avibrás) e de 23 esta-tais federais, estaduais e municipaisque deixaram de pagar um total deUSS 23 milhões de suas dívidas exter-nas. O bloqueio impede a movimenta-ção das contas até que seja acertado odébito com o Tesouro, que, como ava-lista, foi obrigado a pagar aos credoresestrangeiros. O ministro da Fazenda,Ciro Gomes, justificou a medida dizen-do que o bloqueio está previsto noscontratos de rolagem da dívida. Noinicio da noite, sete estados consegui-ram acertar suas contas com o Tesou-ro, entre elos São Paulo e Ceará. Odébito, que no início do dia era de USS23 milhões, caiu para USS 16 milhõesàs 21 h. (Negócios & Finanças, pág. 3)

Itamar se compara

a Franklin Roosevelt

A três dias do final do seu governo, opresidente Itamar Franco admitiu quesua satisfação só não é completa porqueainda são grandes os problemas do Bra-sil na área da saúde. Mas o presidente,fazendo um balanço de governo, disseque deixa para o sucessor um país cmmelhores condições. "Fizemos o esfor-ço que era possível em dois anos", ex-plicou. Itamar chegou a se comparar aoex-presidente norte-americano FranklinRoosevelt. por ter conseguido devolverconfiança ao povo.

"Percebo isto nascartas que recebo", orgulha-se. (Página 2)

Economia do

México entra

em emergência

O presidente do México, ErnestoZedillo, aceitou ontem a demissão doministro da Fazenda, Jaime Puche,e nomeou para o cargo o atual minis-tro das Comunicações, GuillermoMartínez. O governo mexicano, queanunciou várias medidas para a exe-cução de um plano de emergência eco-nômica, receberá USS 10 bilhões dosEstados Unidos, do Canadá e de ban-cos privados para equilibrar a econo-mia. (Negócios & Finanças, página 2)

Petrobrás não

entra na revisão

constitucional

Para não atrapalhar a votação demudanças consideradas mais urgen-tes, como a reforma dos sistemas tri-butário e de previdência, o presidenteCardoso deixará de fora das propos-tas de revisão constitucional a altera-ção do monopólio do petróleo e a pri-vatização da Petrobrás. A presidênciada estatal vem sendo disputada porRaphael de Almeida Magalhães, JoclRennó, atual presidente, e RobertoVilla, ex-diretor da empresa. (Página 3)

Samuel Martins

Céu Sinipo

no réveillon

? O Rio viverá o réveillon commuito sol durante o dia e céu estre-lado à noite, garante a Meteorolo-gia. A grande atração da festa naPraia de Copacabana será o astroinglês do rock Rod Stewart, quecantará — logo após a queima de

Jogos, outro ponto alto do espetá-culo — para um público estimadoem 4 milhões de pessoas. Stewart,

que ontem tomou sol por hora emeia na piscina (foto), antes dedar entrevista, disse não imaginar"0

que seja cantar para tanta gen-te". Ele apresentará os maioressucessos de seus 30 anos de carrei-ra. Amanhã, o comércio conven-cional fecha às 14h; os shoppings,às 16h. O Metrô circulará até 6hde domingo. (Pág. 15 e Caderno B)

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© JORNAL DO BRASIL S A 1994 RIO DE JANEIRO • Sexta-feira • 30 DE DEZEMBRO DE 1994 2a Edição Preço para o Rio: R$ 0,70

Aumento de servidor vai ser parcelado

TEMPO-

No Rio e em Niterói, céuparcialmente nublado,com possíveis chuvas iso-ladas a partir da tarde.Temperatura em ligeiraelevação. Ontem, máximaregistrada em Bangu e mi-nima no Alto da Boa Vis-ta. Mar calmo, com visibi-lidade boa a moderada.

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137,7°Fotos do satélite e mapas do tempo, página 18.

Bancos que vãoabrir hoje para

recadastramentoNegócios & Finanças, pág. 1

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Página 6

Combate ao crimebeneficia ExércitoO ministro do Exército, generalZenildo Lucena, disse que a OperaçãoRio aumentou a credibilidade doExército, cuja imagem carrega vestígiosda ditadura militar. "Causaramsurpresa as manifestações de apreçopor parte da população do Rio e, demodo geral, de todo o Brasil. Estamoscumprindo nosso papel, disposto naConstituição", disse ele. (Pág. 17)

[•Salário mínimo (dezembro) RS 70,00DÓLAR (ontem)Comercial (compra) RS 0,846Comercial (venda) RS 0,848Paralelo (compra) RS 0,85Paralelo (venda) RS 0,88Turrsmo (compra) RS 0,850Turismo (venda) RS 0,851TRdo dia 30.11 2.8787%UNIF (dezembro)P/IPTU residencial RS 16.26 *P/IPTU residencial, comercial e territorial,ISSe Alvará RS 16.26Taxa de Expediente RS 3,25* Obs: Verificar exceções junto á PrefeituraUFEBJ ~Dezembro RS 29,29

Ano CIV — N° 266Assinatura JB (novas) ® Rio 589-5000Outros ostados/cidades (DDG).Q? (021) 800-4613Atendimento ao assinante....® (021) 589-5000Classilicados ® Rio 589-9922Outras praças (DDG) ® (021) 800-4613

André Arruda

Os cariocas que trabalham em escritórios nos prédios dosaudaram 1995, ontem, com um mar de papel na Av. Rio

Centro anteciparam o fim de 1994 eBranco e em ruas vizinJms. (Pág. 15)

O futuro ministro-chefe da Se-cretaria de Administração Federal(SAF), Luiz Carlos Bresser Pereira,em entrevista exclusiva ao JOR-NAL DO BRASIL, disse que o pa-gamento do reajuste do funciona-lismo público a partir de Io de ja-neiro, data-base da categoria, vaiser feito parceladamente.

"Os fun-cionários públicos tiveram aumen-tos substanciais nos últimos doisanos e isso está custando muitocaro aos cofres do governo", argu-menta Bresser Pereira, que prometerigor com o funcionalismo tambémna questão da estabilidade. Paraele, a estabilidade é um conceito queprecisa ser revisto "em conjuntocom a sociedade e os próprios fun-cionários". Bresser Pereira anun-ciou que o governo Fernando Hen-rique Cardoso não dará continuida-de ao projeto de isonomia salarialdo funcionalismo. Depois de um en-contro com Fernando Henrique, ofuturo ministro dos Esportes, EdsonArantes do Nascimento, o Pelé, ex-plicou que sua intenção é incentivaro esporte escolar e que não íará docargo "um trampolim" para carrei-ra política.

"Não penso em ser presi-

dente", garantiu Pelé. (Páginas 3 e 4)

União bloqueia contas de 13 estados

CDB e poupança

garantiram bons

lucros em 1994Os Certificados de Depósito Bancário'

(CDBs) foram a melhor aplicação este ano:renderam 1.158,19%, contra uma inflaçãode 869,74%, medida pelo IGP-M. Já asbolsas de valores garantiram um lucro, emdólar, de 56,54%, enquanto a caderneta depoupança rendeu 1.016,02%, com um ga-nho real (acima da inflação) dc 16,82%. AReceita Federal divulga hoje a medida pro-visória que tornará trimestral a variaçãoda Ufir. {Negócios & Finanças, página 1)

Jobim promete

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presídios no Rio

O futuro ministro da Justiça, NelsonJobim, disse que o governo FernandoHenrique Cardoso vai investir RS 25milhões na construção e recuperaçãode presídios, ao longo do ano de 1995.No Rio de Janeiro será construído umpresídio de segurança máxima dentrode um programa de combate à violên-cia no estado. Para reprimir os crimescomandados pela

"marginalidade or-ganizada", Jobim entende que só existeuma fórmula: a repressão. (Página 4)

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comércio exteriorNegócios & Finanças, pág. 3

O Tesouro Nacional determinou obloqueio ontem das contas bancáriasde 13 estados, duas prefeituras, umaempresa privada (Avibrás) e de 23 esta-tais federais, estaduais e municipaisque deixaram de pagar um total deUSS 23 milhões dc suas dívidas exter-nas. 0 bloqueio impede a movimenta-ção das contas até que seja acertado odébito com o Tesouro, que, como ava-lista, foi obrigado a pagar aos credoresestrangeiros. 0 ministro da Fazenda,Ciro Gomes, justificou a medida dizen-do que o bloqueio está previsto noscontratos de rolagem da dívida. Noinício da noite, sete estados consegui-ram acertar suas contas com o Tesou-ro. entre eles São Paulo e Ceará. Odébito, que no início do dia era de USS23 milhões, caiu para USS 16 milhõesàs 21 h. (Negócios <£ Finanças, pág. 3)

Itamar se compara

a Franklin Kooseveit

A três dias do final do seu governo, opresidente Itamar Franco admitiu quesua satisfação só não é completa porqueainda são grandes os problemas do Bra-sil na área da saúde. Mas o presidente,fazendo um balanço de governo, disseque deixa para o sucessor um país emmelhores condições. "Fizemos o esfor-ço que era possível em dois anos", ex-plicou. Itamar chegou a se comparar aoex-presidente norte-americano FranklinRoosevelt, por ter conseguido devolverconfiança ao povo.

"Percebo isto nascartas que recebo", orgulha-se. (Página 2)

Economia do

México entra

em emergênciaO presidente do México, Ernesto

Zedillo, aceitou ontem a demissão doministro da Fazenda, Jaime Serra Pu-che, e nomeou para o cargo o atualministro das Comunicações, Guiller-mo Martínez. O governo mexicano,que anunciou várias medidas para aexecução de um plano de emergênciaeconômica, receberá USS 10 bilhõesdos Estados Unidos, do Canadá e debancos privados para equilibrar a eco-nomia. (Negócios & Finanças, pág. 2)

Petrobrás estará

fora da revisão

constitucionalPara não atrapalhar a votação de

mudanças consideradas mais urgen-tes, como a reforma dos sistemas tri-butário e de previdência, o presidenteCardoso deixará de fora das propos-tas de revisão constitucional a altera-ção do monopólio do petróleo e a pri-vatização da Petrobrás. A presidênciada estatal vem sendo disputada porRaphael dc Almeida Magalhães, JoelRennó, atual presidente, e RobertoVilla, ex-diretor da empresa. (Página 3)

Samuel MartinsCOEV? ESTA EDIÇÃO

A REVISTA

PR0GRAMA

? A presença do astro inglês dorock Rod Stewart (à esquerda, napiscina do Hotel Sheraton) é aatração principal da festa de ré-veillon na Praia de Copacabana,onde são esperados 4 milhões depessoas — que terão tempo bom,com muito sol durante o dia e céuestrelado à noite, segundo a Me-teorologia. Para cantar diante des-se público recorde, Rod sobe aopalco logo após a queima de fogos:"Não

posso imaginar o que sejacantar para tanta gente", preocu-pa-se. (Página 15 e Caderno B)Programa traz tudo sobre o showde Rod Stewart, antecipa os de-talhes da festa, lista as melhoresceias e dá as dicas para quemquer comemorar ofi-Copacabana.

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sexta-feira, 30/12/94 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

COLUNA ®@ ©ASTELL®

MARCELO PONTES

Dois governos com

motor acelerado

Da mesma maneira

como Itamar Francoestá parando o seu gover-no com o motor muitoacelerado, Fernando Hen-rique Cardoso também es-tá iniciando o seu com ro-tação alta demais paraquem precisará sustentarpor muito tempo o amploleque de apoio montadoaté agora.

De Itamar já se espera-va esse pique. A dúvidaque existia era se conse-guiria continuar aceleradosem avançar o sinal e cau-sar estragos ao futuro go-verno. Se confirmar aconcessão de um abono deRS 15 sobre o salário mí-nimo de RS 70 apenas nomês de janeiro, tirará essadúvida. Até ontem à noi-te, a medida provisória doabono não tinha sido assi-nada.

Desde novembro se es-tudava no governo, a pe-dido do presidente, a pos-sibilidade de aumento dosalário mínimo. Todos osestudos levados ao presi-dente indicavam a incon-veniência técnica desseaumento, por causa desuas graves repercussõesnas contas da PrevidênciaSocial. Mas, criativo, opresidente inventou a fór-mula de um abono poruni mês, inclusive para osaposentados e pensionis-tas da Previdência.

A decisão chegou a serfestejada como uma provaderradeira da sensibilida-de social do presidenteItamar Franco, comovidocom o baixíssimo valor dosalário mínimo. Na verda-de, se for consumada, se-rá, lamentavelmente, umaconcessão à demagogia.

Um presidente que saido governo engrandecidopor ter colocado o país nocaminho da estabilidadeeconômica não precisariade outras provas alémdessa para confirmar asua permanente preocu-paçào com o salário mise-rável dos trabalhadores.Ele já fez mil vezes maispelo salário mínimo aoaplicar um golpe de artena inflação-com um planoconsistente, progressivo,sem truques, artimanhasou traumas. Não era elemesmo quem dizia quenão havia punição maiorpara os trabalhadores doque o regime de inflaçãoalta? Ela despencou de40% seis meses atrás para2% em dezembro.

Não se discute se esseabono interessa ou não aobolso de quem ganha sa-lário mínimo. Claro queinteressa. O problema éque o governo provoumuito bem provado queenquanto não se desvincu-larem os benefícios daPrevidência do salário mi-nimo não se pode brincarnessa área. Ou esse argu-mento não vale mais?Qual é a garantia que ogoverno tem de que ostrabalhadores não conse-euirão na Justiça a incor-

poração definitiva dessesRS 15 ao salário mínimo?Desde quando se pode re-duzir salário de um mêspara o outro? Não adian-ta sofismar que abononão é salário. Na prática,no bolso do trabalhador,o salário mínimo seria deRS 85 em janeiro, e volta-ria a RS 70 em fevereiro.Dane-se o futuro governo,que vai pagar a conta e opato.

Fernando Henrique es-tava tão preocupado coma hipótese de se mexerprecipitadamente no salá-rio mínimo que há poucosdias acionou todas as suasforças no Congresso paranão deixar ir em frente umprojeto do deputado Pau-lo Paim (PT-DF) aumen-tando o mínimo para USS100. O projeto caiu. Fer-nando Henrique escapou,por enquanto, de Paim,que sempre foi osso durode roer, mas ainda não deItamar, que sempre conse-guiu dobrar. O abonodescia-lhe ontem goelaabaixo.

Alguém precisa avisarurgentemente ao presi-dente Itamar Franco queo governo dele acabou. Eacabou de uma forma tãobrilhante que, se mexerem mais alguma coisa nes-sas últimas 48 horas, corremais risco de atrapalhar oseu amigo sucessor do quede melhorar ainda mais asua fantástica imagem naopinião pública.

Do sereno FernandoHenrique, para continuaro raciocínio lá de cima,não se esperava que per-mitisse que um ministroou outro saísse por aítrombeteando medidasousadas muito antes daposse. A entrevista dadapelo futuro ministro Bres-ser Pereira ao JORNALDO BRASIL é um primorde audácia. O Bresser ri-sonho é substituído peloBresser furioso. Anunciouque o programa de isono-mia salarial vai acabar nogoverno Fernando Henri-que.

Ele atirou ao mesmotempo contra Itamar,contra Fernando Henri-que, contra as Forças Ar-madas e contra a platéia.Atingiu Itamar desman-chando um dos seus maisdiletos projetos. AlvejouFernando Henriqueatraindo antecipadamentepara o futuro governo aira do funcionalismo pú-blico. As Forças Armadaspodem achar que é tiro defestim, mas não têm comodeixar de se preocuparcom a ameaça de cancela-mento de um programaque melhoraria os seus de-fasados salários. O distin-to público ficou perdidono tiroteio. Mesmo queBresser tenha dito o queFernando Henrique estápensando, tem-se aí a pri-meira comprovação deque o novo governo nãoserá verdadeiramente umacontinuação do atual.

Itamar se despede festejando vitórias

Presidente diz que devolveu confiança ao povo e só lamenta problemas na SaúdeBRASÍLIA — Ao deixar o go-

verno, no próximo domingo, asatisfação do presidente ItamarFranco só não será completa por-que os problemas na área de saú-de ainda são grandes no país. On-tem, no seu penúltimo dia no Pa-lácio do Planalto, ele recebeu osjornalistas para uma conversa e,descontraído, fez um balanço dosseus 27 meses na presidência. Ita-mar disse que deixa para o seusucessor um país em melhorescondições. "Temos dificuldadesainda na saúde e alguns proble-mas sociais, mas fizemos o esfor-ço que era possível em dois anos",justificou.

Ao enumerar os êxitos que al-cançou, o presidente ressaltou asua participação na escolha deFernando Henrique para disputara presidência. Ele se orgulha deter sido o primeiro a acreditar naindicação. "Eu discuti muito como senador Pedro Simon (PMDB-RS), meu líder, e ele achava queeu cometeria uma loucura permi-tindo que o Fernando Henriquesaísse para participar da presidên-cia", disse.

Parabólica — Na avaliaçãodo presidente, um dos momentostensos do governo foi a substitui-ção do ex-ministro da FazendaRubens Ricupero, por ter declara-do numa entrevista captada porantenas parabólicas que o gover-no estava envolvido com a cam-panha de Fernando Henrique."Quando o ministro Ricupero mecomunicou que havia conversadocom a imprensa, eu pedi as ima-gens e vi que a coisa era mais sériado que se pensava. Eu não sabiada gravidade, as imagens erammuito fortes. Mas a gente lamentamuito porque ele foi muito impor-tante no governo", justificou.

Itamar chegou a se compararao ex-presidente norte-americanoFranklin Roosevelt, ao afirmarque, assim como Roosevelt, queconseguiu devolver a confiança aopovo numa época cm que a eco-nomia americana entrou em co-lapso, ele deixa o governo numafase em que os brasileiros come-çam a reconquistar a auto-estima."Percebo isto nas cartas que rece-bo", disse.

Ajustes — As adaptações doplano real feitas no apagar dasluzes do governo, como a reduçãodo preço dos combustíveis, abonopara o salário mínimo e a medidaprovisória sobre participação dosempregados nos lucros das em-presas também foram citados pelopresidente como saldos positivosde seu governo.

Orgulhoso com a conquista dotetra na Copa do Mundo, ele enu-merou outras vitórias. "É um paismelhor no sentido da onda demo-critica. Um governo que deixa ainflação abaixo de 2%, cresci-mento industrial satisfatório, que-da no nível de desemprego, reser-vas cambiais e inicio da isonomiapara os servidores públicos", co-memorou.

Casamento — Na conversacom a imprensa em seu gabinete,que marcou o início de sua despe-dida oficial do Palácio, Itamarnão se intimidou diante dos gra-vadores e máquinas fotográficas.Nem mesmo se irritou quando asperguntas se referiam à sua vidaparticular.

"Não vou falar de ca-samento. Sobre amor a gente falaa dois", respondeu.

Itamar não irá á recepção doItamarati, no domingo à noite.No dia 3 vai para Juiz de Fora(MG) e depois decide seu futuro:se vai para Portugal ou para arepresentação do Brasil junto aOrganização dos Estados Ameri-canos (OEA).

Brasília — Arnildo Schulz

Esbanjando bom humor, Itamar fotografou osfotografos durante o café cia manhã, no Palácio do Planalto

Vigilância também na cozinha

¦ Denúncia levou

à interdição do

buffet da festa

CRISTINA SERRA

A cozinha do buffet Ambas-sador, que está preparando

o jantar da festa da posse dopresidente eleito Fernando Hen-rique Cardoso, no Itamarati, foiinterditada durante 24 horas peloDepartamento de Vigilância Sa-nitária do Distrito Federal. A co-zinha só voltou a ser liberadaontem, no fim da tarde, depoisque os donos do buffet providen-ciaram uma dedetização e a lim-peza de todos os equipamentos eutensílios.

Na quarta-feira, os fiscais dodepartamento receberam umadenúncia anônima e comprova-ram a falta de higiene na cozinhado buffet, que funciona no Clubedo Congresso, na Asa Sul. Fo-ram encontrados insetos e mofona cozinha e nas câmaras frigorí-ficas. Os alimentos também nãoestavam acondicionados de for-ma adequada. A temperatura dageladeira era de 16 graus, seisacima do que é considerado idealpara guardar alimentos.

Pudins — Os fiscais inutili-zaram 15 tortas de nozes, 16 deamêndoas, 36 quindões, 27 pu-dins de leite, 24 mousses de café,presunto e peru, que, segundo osfiscais da Vigilância Sanitária, se-riam servidos na festa do Itama-

Brasília — Jamil Bittar

A cozinha do Ini/jet leve que ser dedetizada para voltar a funcionai

rati. "Todos esses produtos sãoaltamente perecíveis e só podemficar guardados por tanto tempoem temperatura muito baixa",explicou o diretor da VigilânciaSanitiria, Laércio Cardoso.

Apesar da interdição, o Ita-marati não cancelou o contratocom o buffet Ambassador. Maspediu â Vigilância Sanitária quefaça vistorias diárias na cozinhaaté o dia da festa, no próximodomingo. Os donos do buffetalegam que a comida encontradano Clube do Congresso não seriaoferecida na festa e que o jantarda posse está sendo preparada

em outra cozinha da empresa,localizada no Setor de ClubesSul, onde nenhuma irregularida-de foi encontrada.

Mas o diretor da VigilânciaSanitária acredita que esta cozi-ilha foi inaugurada às pressas porcausa da interdição da primeira."Eles ainda estão fazendo as ins-talações elétricas, muito equipa-mentos estavam cobertos depoeira quando chegamos lá e nãohá qualquer material no depósi-to", informou Laércio Cardoso.O buffet está preparando irés to-neladas de comida para os qua-tro mil convidados da lesta.

PF ameaça

com protestoO Sindicato dos Policiais Fede-

rais no Distrito Federal planeja la-zer uma discreta manifestação poraumento salarial na posse de Fer-nando Henrique Cardoso. A dire-ção do sindicato orientou os 300agentes que darão segurança às de-legações estrangeiras para usarembottons com referências aos baixossalários recebidos.

Informado do protesto, o dire-tor-geral da Polícia Federal, coro-nel Wilson Romão, prometeu puniros manifestantes. "Isso

pode serconsiderado uma falta grave passí-vel de inquérito administrativo eaté demissão", reagiu o coronel. Eleanunciou que hoje o governo pode-rá editar uma Medida Provisóriaconcedendo uma gratificação sala-rial por atividade policial.

Fidel Castro é esperado

São onze os chefes de Estadoque estarão presentes à posse deFernando Henrique Cardoso, se-gundo confirmou, ontem, o Ceri-monial do Itamarati. A lista é en-cabeçada pelo presidente da Boli-via — o primeiro a responder aoconvite do governo brasileiro — einclui o presidente cubano FidelCastro, que continua a gozar deum privilégio especial — em nomede sua segurança — de não ter dedizer quando chega, e com quan-tas pessoas vem.

Os chefes de Estado que estãochegando, neste fim de semana,são os seguintes: Gonzalo San-ches de Lozada (Bolívia), AlbertoFujimori (Peru), Mário Soares(Portugal), Eduardo Frei Ruiz(Chile), Carlos Menen (Argenti-na), Alberto Lacalle (Uruguai),

Juan Carlos Wasmosy (Paraguai),Ernesto Samper (Colômbia), Six-to Durán (Equador), AntonioMascarenhas Monteiro (CaboVerde). O chefe de Estado de Cu-ba está sendo esperado, mas semconfirmação de sua embaixada.

Além desses chefes de Estado,estarão chegando a Brasília, nestefim de semana, enviados especiaisde mais de 100 países, dos quaisos mais representativos são: JanetReno. Atlorney-general. cargoequivalente ao de ministro da Jus-tiça nos Estados Unidos; MichaelPortilio, ministro do Trabalho daInglaterra; Pierre Mehaignerie,ministro da Justiça da França;Burkhardt Hirsh. vice-presidentedo parlamento da Alemanha:Schila Copps. vice-primeira-mL-nistra do Canadá.

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA e governo sexta-feira, 30/12/94 o 3

Bresser vai parcelar

reajuste de servidor

Novo ministro assumirá SAF prometendo jogar duro com funcionalismo federal na questão de salários. Isonomia deve parar

"A ISONOMIA ESTA CUSTANDO MUITO CARO"

Rs,

EUGENIA LOPESBRASÍLIA — O governo Fernan-

do Henrique Cardoso não darácontinuidade ao projeto de isono-mia salarial e vai pagar parcelado oreajuste do funcionalismo público apartir de Io de janeiro, data-base dacategoria. A informação é de LuizCarlos Bresser Pereira, futuro mi-nistro da Secretaria de Administra-ção Federal (SAF) e da Reformado Estado, que promete jogar durocom o funcionalismo público."Os funcionários públicos tive-ram aumentos substanciais nos últi-mos dois anos e isso está custandomuito caro aos cofres do governo",argumenta Bresser Pereira. Mesmodisposto a manter o freio na políti-ca salarial dos servidores, Bresserressaltou que uma de suas princi-pais metas à frente da SAF será avalorização dos funcionários que,afirma, precisam tornar-se mais efi-cientes e motivados.

Bresser Pereira também quer re-discutir a questão da estabilidadedo funcionalismo, adquirida com aConstituição de 1988. "É

precisorever esse conceito em conjuntocom a sociedade e os próprios fun-cionários", diz. O futuro ministrose nega, no entanto, a adiantar separte dos 19.265 cargos em comis-são, os chamados DAS (Direção eAssessoramento Superior) serãocortados, conforme promessa deFernando Henrique. Ainda nãotêm destino certo, por exemplo, oscargos da Legião Brasileira de As-sistência (LBA), que será extinta nopróximo governo.

Instalado numa sala do Centrode Treinamento do Banco do Bra-sil, Bresser Pereira já começou aescolher seus principais assessoresque, em sua maioria, foram seusalunos na Fundação Getúlio Var-gas de São Paulo.

Arquivo

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Bresser também quer discutir a estabilidade do funcionalismo

Reajuste"O aumento do funcionalis-

mo será escalonado, parcelado.É impossível conceder o reajus-te de 25,94% de uma só vez. Jáconversei sobre isso com o pre-sidente eleito, Fernando Henri-que Cardoso. Agora, como issoserá feito e em quantas parcelasainda não sei. A princípio con-cordo com a proposta do atualministro da Fazenda, Ciro Go-mes, de parcelar em quatro ve-zes o reajuste dos salários dofuncionalismo público. A idéiaé que esse aumento escalonadoseja definido através de medidaprovisória, modificando a lei8.880, que criou URV. É preci-so ressaltar que, nos últimosmeses, não houve aumento dainflação. Por sua vez, a arrcca-dação do governo também nãoaumentou e, portanto, não hárecursos para pagar o reajustede uma só vez."

Isonomia"Acho impossível que esse

projeto de isonomia salarial te-nha continuidade no governoFernando Henrique. Os aumen-tos concedidos pelo presidenteItamar Franco ao funcionalis-mo praticamente dobraram afolha de pagamento. Os funcio-nários tiveram reajustes subs-tanciais nesses dois últimosanos e isso está custando muitocaro aos cofres do governo. Épreciso sim resolver o problema

dos baixos salários nos setoresde alta gerência da administra-ção pública. Hoje, somente aspessoas que vêm das empresasligadas ao governo é que conse-guem ter uma boa remunera-ção."

Reforma do Estado"A reforma do estado é uma

coisa contínua, que não páranunca. Acredito que a médioprazo é possível fazer muitacoisa. Muitas das atividadeshoje a cargo da União precisamser transferidas para estados emunicípios. Há uma necessida-de muito grande disso. A refor-ma do estado é, na realidade,um conjunto de três reformasque serão deslanchadas pelogoverno. Ela engloba a reformafiscal, que fica a cargo do Mi-nistério da Fazenda; a reformada intervenção do estado naeconomia e no social, que ficaráligada mais diretamente aos mi-nistérios da Indústria e Comer-cio e do Planejamento e aosministérios sociais e da Educa-ção e Saúde; e por último areforma administrativa. Essastrês reformas juntas é que vãoser a reforma do Estado e serãofeitas pelo futuro governo co-mo um todo e ao mesmo tem-po."

Estabilidade"Não tenho, por enquanto,

nenhuma proposta nesse senti-

do. A estabilidade é uma coisaque se for na defesa do Estado éválida. Mas é preciso rever oconceito de estabilidade noBrasil. Ele precisa ser rediscuti-do a partir de uma análise jurí-dica e moral para acabar comos funcionários públicos inefi-cientes e incapazes. Esses te-rão que ser cortados. Mas an-tes, é preciso discutir o conceitode estabilidade com os própriosfuncionários e a sociedade. Asociedade tem que ser envolvi-da nesse processo, pois ela équem paga os salários dos fun-cionários."

Apartamento Funcional"Atualmente não existem

apartamentos funcionais paraacomodar todos os integrantesdo primeiro c segundo escalõesdo governo que estão vindo deoutros estados. Estamos estu-dando a criação de uma com-plementação de auxílio-mora-dia para as pessoas que estãovindo de outros estados. Masainda não há valores defini-dos."

Cargos"Algumas reformas na má-

quina administrativa serão lei-tas logo pelo presidente eleito.No caso da Legião Brasileira deAssistência (LBA), que será ex-tinta, ainda não existe uma dé-finição para onde irão os cargosem comissão da instituição."

Lobbies se enfrentam pelo

comando âe estatais

OCTAC1LIO 1RE1REO nome do ex-ministro da Previ-

dência Raphael de Almeida Maga-lhães (PSDB-RJ) vem sendo moti-vo de fortes especulações em meio àluta pelo controle das estatais, co-mo forma de atenuar a ausência dequadros tipicamente fluminensesno primeiro escalão do futuro go-verno. Petrobrás, Vale do Rio Do-ce, Eletrobrás e até mesmo a cria-ção de uma secretaria extraordiná-ria com status de ministério, naárea de infra-estrutura, são alterna-tivas cogitadas. Apesar de ser doPSDB do Rio. trabalha pelo ex-mi-nistro o PP de Brasília (leia-se ogovernador Joaquim Roriz). Tam-bém há o apoio do governador elei-to do Rio, Marcello Alencar, e al-guns parlamentares do PSDB flu-minense.

Localizado em Nova Iorque pe-lo JORNAL DO BRASIL, onde seencontra desde segunda-feira, o ex-ministro não se mostrou surpresocom a situação, atribuindo as espe-culações ao contexto político deformação do governo.

"Estive como presidente duas vezes após as elei-ções e, por enquanto, não existenada de oficial", explicou. Raphaelde Almeida Magalhães está no ex-terior (primeiro foi a Paris) desde oúltimo dia 14, e retorna ao Brasilno dia 2 de janeiro.

Estratégia — Alguns tucanosgarantem que a retirada de cena foiestratégica. Raphael participou dacampanha de Fernando Henriquede forma discreta, mas serviu deponte entre o presidente do Conse-llio de Administração da Vale doRio Doce. Eliezer Batista, e o entãocandidato Fernando Henrique, naelaboração dos planos macro-estra-tégicos, aproveitados no programade governo. Ao ficar de fora doministério houve clima de constran-gimento, principalmente após oapoio formal do PMDB, do qualfoi fundador.

Um tucano amigo do presidentegarantiu que, antes de partir, Ra-phael teria entregue uma carta"respeitosa" ao presidente eleitodeixando, nas entrelinhas, seu sen-timento de mágoa. Raphael des-mente qualquer documento nessesentido. "Aprendi com o Ulysseshá muito tempo que em política aúltima coisa que se faz é carta."

Contra Raphael, ex-ministro dogoverno Sarney, pesa a oposição departe do circulo pessoal do presi-dente eleito, Fernando HenriqueCardoso. Ontem, o editor Fernan-do Gasparian. integrante desse gru-

OS NOMES NA DISPUTA

PETROBRÁS

Raphael de Joel Rennó, atual Roberto Villa,Almeida Magalhães, presidente da ex-diretor daex-ministro* estatal estatal

VALE DO RIO DOCE

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José Schetino, atualpresidente da estatal

ELETROBRÁS

Wilson Brumer,ex-presidente da estatal

AntônioImbassahygovernadorda Bahia

Mauro Campos,ex-deputado doPSDB mineiro

Marcos <Marques,ex-secretário daFazenda de Minas

* Raphael de Almeida Magalhães disputa também a presidência da Vale do RioDoce c da Eletrobrás

po reservado, divulgou, em SãoPaulo, uma nota de sete linhas,classificando de "absolutamente in-verídicas" as notícias que o aponta-vam entre os defensores do nomede Raphael para o comando daPetrobrás.

A nota, em tom duro, tem o avaldo economista Celso Furtado, ou-tro do círculo pessoal de Cardoso.Gasparian critica o ex-ministro daPrevidência por discordar de suasidéias "neoliberais e privatistas comrelação à Petrobrás". Ao conversarontem por telefone com o presiden-

te eleito, expressou seu apoio à ma-nutenção de Joel Rennó à frente daestatal. Setores do PFL tambémapoiam Rennó.

A experiência de Raphael à fren-te da iniciativa privada — há doisanos exerce a presidência do Con-selho de Administração da Unipar,empresa do ramo petroquímico —é apontada como outro trunfo.Mais: o relacionamento pessoalmantido com o então senador Fer-nando Henrique Cardoso, aindanos tempos do PMDB de UlyssesGuimarães.

Cargos muito

cobiçados

BRASÍLIA — O ex-ministro Ra-phael de Almeida Magalhães estádisputando a presidência de umadas três principais estatais — Ele-trobrás, Petrobrás e Vale do RioDoce — com um conjunto de no-mes que contam com forte apoiopolítico. Até agora, a presidênciada Eletrobrás está mais próxima dogovernador da Bahia, Antônio ini-bassahy, que tem o apoio do ante-cessor, Antônio Carlos Magalhães,e do novo ministro de Minas eEnergia, Raimundo Brito. Tambémestão no páreo o ex-deputado doPSDB mineiro Mauro Campos e oex-secretário de Fazenda de Minas,Marcos José Marques, ambos dire-tores da Eletrobrás.

Até a última semana, o nomecom mais apoio para a Eletrobrásera do próprio presidente, que ti-nha o respaldo da equipe econômi-ca. Alqueres divergiu, porém, dofuturo secretário-geral da Presidên-cia da República, Eduardo Jorge,sobre o texto da medida provisóriaque disciplinará a lei de concessõesdo serviço público. O presidente daEletrobrás esperava contar com oapoio do futuro chefe da Casa Ci-vil, Clóvis Carvalho, e do novo pre-sidente do Banco Central, PérsioÁrida, mas acabou num confrontodireto com Eduardo Jorge, que li-quidou suas chances de permanecerno governo.

Petrobrás — Além de Ra-phael de Almeida Magalhães, estãolutando pela Petrobrás o seu atualpresidente, Joel Rennó, e o ex-dire-tor da empresa Roberto Villa. Natentativa de manter o cargo, Rennótentou cooptar funcionários da em-presa e angariar apoio do ex-presi-dente Ernesto Geisel, e dos ex-mi-nistros de Minas e Energia ShigeakiUeki e Aureliano Chaves.

Já a candidatura de RobertoVilla está sendo atacada pelos inte-grantes do atual governo. Eles fica-ram irritados com a mudança depostura de Villa, que se colocoucontra a privatização do setor pe-troquímico. até ser afastado da di-retoria da Petrobrás. Recentemen-te, Villa teria defendido a quebrado monopólio estatal do petróleo.A transição mais pacífica deverá sera da Vale do Rio Doce. Nesse caso,Almeida Magalhães disputa comJosé Schetino, atual presidente, ecom Wilson Brumer, seu anteces-sor.

Petrobrás intocável

¦ Monopólio

ficará de fora

das reformasCARMEN KOZAK. EI LI MAR FRANCO

O presidente eleito Fernan-do Henrique Cardoso

deve deixar de fora a flexibili-zação do monopólio do petró-leo das propostas de reformaconstitucional que serão envia-das ao Congresso em fevereiro.O futuro governo quer evitar aradicalização do processo aocolocar na pauta uma questãopolêmica e que poderia preju-dicar a votação de mudanças,consideradas mais urgentes,nos sistemas tributário c previ-denciário.

As alterações na OrdemEconômica devem limitar-se àflexibilização nas telecomuica-ções e à abertura para investi-mentos estrangeiros nos seto-res elétrico e mineral. "Somos

geniais, não temos dinheiropara investir e não deixamos osoutros investirem", comentouum dos articuladores da refor-ma. A alternativa tanto podeser mudar o conceito de em-presa brasileira quanto, nos ar-tigos específicos, suprimir a ex-pressão

"capital nacional" —o que limita as possibilidadesde investimento.

A intenção de FernandoHenrique é promover um am-pio debate interno até 15 dejaneiro para definir o texto dasquatro emendas constitucio-nais (Tributária, Previdenciá-ria. Ordem Econômica e Siste-ma Financeiro) que enviará aoCongresso. Depois disso, quero governo todo defendendouma só proposta e passará anegociar com os governadores,o Congresso e a sociedade.

Demissão — "O que não

vai poder é o governo tomaruma posição, um ministro di-zer uma coisa e outro falar ocontrário. Se isso ocorrer é de-missão", afirmou o próprioFernando Henrique numa dasreuniões para tratar das refor-mas. O coordenador e o articu-lador das reformas, o futuroministro da Justiça Nelson Jo-bim e o vice Marco Maciel,

não terão a exclusidade nas ne-gociações com o Congresso,que será feita também atravésdo Conselho Político, quereúne os presidentes e líderesdos partidos que apoiam ogoverno.

Os temas relacionados como Poder Judiciário e a OrdemPolítica foram excluídos daprimeira leva das reformas. Ogoverno espera que o próprioCongresso tome a iniciativa depromover um amplo debatenacional sobre as legislaçõeseleitorais e partidárias.

Impostos — A propostapara o sistema tributário é aque está em estágio mais avan-çado de formulação. A emendaconstitucional deste item terátrês artigos básicos. O artigoprimeiro está sendo chamadode núcleo constitucional e refe-re-se aos direitos e garantiasdos contribuintes c a compe-tência para criar e cobrar im-postos. O artigo segundo revo-ga todos aqueles artigos que sequer fora do texto, o chamadoacessório constitucional — co-mo, por exemplo, a incidênciaou não de impostos sobre asexportações. O artigo terceiromantém em vigor todo ou par-te do acessório constitucionalenquanto não for votada leicomplementar disciplinando oassunto, evitando o vazio nalegislação fiscal.

Na questão previdenciária,deve ser mantido o texto ela-borado pelos deputados Anto-nio Britto (futuro governadordo Rio Grande do Sul), Rei-nhold Stephanes (futuro minis-tro da Previdência) e GeraldoAlckimin (vice-governador deSão Paulo) para a fracassadarevisão do ano passado. Mes-mo assim, ainda há questões aresolver, como dar um trata-mento diferenciado para o quese chama de "expectativas dedireito adquirido consisten-tes". Neste caso. estão aquelesque não tem o tempo (serviçoou idade) para aposentar-se,mas estão muito próximos deatingi-lo e que deverão ter, porisso, um tratamento diferencia-do na reforma do sistema pre-videnciário.

POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

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Jobim garante que ja detectou wna senscudo de seguranca no Rio

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União destinará verba para presídios

do Rio

Seião R$ 25 milhões paia construção de uma unidade de segurança máxima e recuperação das demais penitenciárias estaduaisArauivo *ILIMAR FRANCO ECARMEN KOZAK.

BRASÍLIA — 0 governo dopresidente eleito Fernando Henri-que Cardoso vai investir, no anoque vem, RS 25 milhões na cons-trução e recuperação de presídios.Entre os projetos que serão execu-tados pelo Ministério da Justiçaestá o de um presídio de seguran-ça máxima no estado do Rio deJaneiro. A construção da peniten-ciária é apenas uma das medidasdo programa de combate à vio-lência no Rio do futuro governo.

Ontem, o futuro ministro daJustiça, deputado Nelson Jobim(PMDB-RS), disse que existe uma"predisposição" de renovar oconvênio entre o governo do esta-do e o Exército. "A operação estádando certo. Hoje, há uma sensa-ção de segurança no Rio", afir-mou.

Entendendo que o combate àviolência não se limita à repres-são, o governo federal estimularáa retomada do crescimento eco-nôinico e a geração de empregosnaquele estado. "O Rio de Janei-ro terá uma atenção especial dogoverno Fernando Henrique Car-doso", garantiu Jobim.

Narcotráfico — O futuroministro da Justiça entende que ocombate à violência no Rio passapor uma política nacional decombate à violência e ao narco-tráfico. "Não se resolve o proble-ma do Rio de Janeiro exclusiva-mente com o Rio de Janeiro ecom a repressão. Isso aí é umproblema bem maior", disse o fu-turo ministro da Justiça. "O Exér-cito é muito importante nos mo-mentos agudos de criminalidade epara combater o crime organiza-do, caso do narcotráfico".

Jobim entende que no Rioexistem dois tipos de marginalida-de que precisam ser combatidos.O primeiro, é a chamada crimina-lidade individual, que. segundo ele,é conseqüência de_ problemas só-cio-econômicos. "É

preciso gerarinvestimentos e empregos paracombatê-la". Para reprimir o se-gundo tipo de marginalidade, achamada marginalidade organiza-da, o futuro ministro só tem umafórmula: a repressão. "A opera-ção do Exército tem mostradoque esse é o modelo eficiente".

Convênios — Já pensandona definição de uma política decombate ao tráfico de drogas,Nelson Jobim vai se reunir nodomingo com a ministra da Justi-ça dos Estados Unidos. Janet Re-nault. O encontro será na embai-xada norte-americana, em Brasí-lia.

O futuro ministro pretende la-zer um exame profundo de todosos convênios e acordos interna-cionais assinados pelo Brasil."Queremos verificar se esses con-vênios estão de acordo com o pro-grama de governo para a área".

Ele também solicitou ao em-baixador do Brasil nos EstadosUnidos. Paulo Tarso Flecha deLima, informações detalhadas so-bre o modelo utilizado por aquelepaís para o combate ao narcotrá-fico.

Presídios — O futuro minis-tro da Justiça ainda não definiucomo aplicará os RS 25 milhõesque serão destinados para a me-lhoria do sistema penitenciárionacional. Os recursos virão doFundo Nacional Penitenciário,que será capitalizado com o re-passe de 3% da arrecadação dasloterias federais."Agora, o governo tem umfundo para cuidar desse problemagravíssimo das penitenciárias",afirmou Jobim. O dinheiro serárepassado aos estados, através deconvênios, pelo Departamento dePolítica Criminal e Penitenciáriado Ministério da Justiça. Segundoo futuro ministro, caberá ao De-partamento definir os projetosprioritários.

Por falta de recursos, pelo me-nos quatro projetos de construçãode presídios de segurança máximaestão engavetados há três anos noDepartamento de Política Crimi-nai e Penitenciária. Além de umnovo presídio no interior do Riode Janeiro, o Departamento é afavor da construção de peniten-ciárias federais no Pará, em SãoPaulo e no Rio Grande do Sul.

Jobim garante que já detectou unia sensação de segurança no Rio

Prioridade para hospitais

O futuro ministro da Saúde,Adib Jatene, após encontro de 40minutos com Fernando HenriqueCardoso, anunciou que fará umaradiografia da atual situação desua pasta, destacando a dispom-bilidade de recursos financeiros.Somente depois dessa análise eledeverá anunciar as mudanças nosetor. "A

prioridade é pagar oshospitais em dia para garantir oacesso ao atendimento hospitalarà população de baixa renda", ex-plicou Jatene.

O futuro ministro disse ter"anseios e desejos de resolver logoa situação, mas é preciso ver arealidade". Segundo ele, a ques-tão orçamentária é um problemacomum e, em função disso, asdificuldades terão de ser elimina-das através de um permanentediálogo seu com os ministros daFazenda e do Planejamento.

Na opinião do futuro ministroda Saúde, não existe uma estraté-gia pessoal para tocar os proble-mas da área. "Eu não acredito em

pessoas, mas em estruturas queprecisam ser respeitadas". Deacordo com Jatene, não é possívelque cada novo ministro apresenteum projeto pessoal.

A propósito das denúncias doministro da Fazenda, Ciro Go-mes, sobre casos de corrupção naestrutura da Secretaria de Vigi-láncia Sanitária, Jatene disse quepretende, antes de mais nada,analisar o inquérito aberto peloatual titular da pasta, HenriqueSantillo, e depois tomará as pro-vidências necessárias.

Ele acredita que não enfrenta-rá dificuldades no seu relaciona-mento com os partidos políticospor ter deixado de atender diver-sos pedidos de parlamentaresquando esteve no cargo anterior-mente, durante o governo Collor."Vamos aceitar o que é legítimo elegitimar o que é certo." Jateneanunciou o nome de seu futurochefe de gabinete, Edmundo Pas-torelo. e o do dr. Carline. para aSecretaria de Vigilância Santária.

Ensino terá avaliação

Caderno

Seu Bolso

DOMINGO no seu JB

O futuro mi-nistro da Educa-ção, Paulo Rena-to Souza, vaipriorizar em suagestão o combateao clientelismo eao corporativis-mo, que conside-ra entraves á efi-ciência do setor."O

problema daeducação não éde recursos", dis-se, ao lembrarque pela Consti-tuição a educa-ção recebe verbasorçamentárias de18% da União e25% de estados emunicípios.

Na busca daeficiência, especialmente no ensi-no de primeiro grau, Paulo Rena-to implantará um sistema nacio-nal de avaliação do ensino."A so-ciedade saberá quem é eficienteno uso dos recursos públicos equem não é", afirmou. Ele garan-tiu que

"a distribuição de verbasdo governo federal para estados emunicípios obedecerá a critériosrigorosamente educacionais".

"Vamos acabar com o corpo-rativismo. O professor precisa serbem remunerado, mas é necessá-rio que se tenha clareza para en-tender que o importante são ascrianças, a sociedade", acrescen-tou.

Depois de ter passado 10 diasem Washington tratando da mu-dança de sua família para o Bra-sil, Paulo Renato retornou a Bra-silia com sua equipe praticamenteformada. O secretário-executivodo MEC deverá ser João Batista

Arnildo Schulz — 9/11/94

Araújo de Oliveira, que trabalhaatualmente no Banco Interameri-cano de Desenvolvimento (BIRD)e tem mais de 20 trabalhos publi-cados sobre o problema educacio-nal 110 mundo.

A Fundação de Assistência aoEstudante (FAE) será comandadapor José Luis Portela e a Coordena-ção de Apoio à Pesquisa e EnsinoSuperior (CAPES) pelo gaúchoAbílio Baeta Neves. A Secretaria deEnsino Superior ficará com EuniceDurhan e a de Ensino Fundamentalcom Iara Prado. O ministério teráainda dois assessores especiais:Gáudio Moura Castro, que traba-lha no BIRD e chegou a ser sugeri-do para o cargo de ministro, eGuiomar Namo de Melo, que tra-balha 110 Banco Mundial. Devemser definidos hoje os nomes para aSecretaria de Ensino de SegundoGrau e para o Fundo Nacional deDesenvolvimento da Educação.

Tudo pelo

"esporte social"

Pelé quer locais

para instalar seus

centros esportivosRICARDO MIRANDA

futuro ministro extraordi-Vy nário dos Esportes, EdsonArantes do Nascimento, o Pelé,afirmou ontem que está prontopara enfrentar os políticos emBrasília e que o novo cargo nãoserá um trampolim para uma fu-tura candidatura à Presidência."Tenho certeza que vou ter al-guns problemas em Brasília. Maseu não vim aqui fazer política.Não quero fazer política. Nãosou político", insistiu Pelé, poucodepois de se encontrar com opresidente eleito, Fernando Hen-rique Cardoso, durante 45 minu-tos, no Palácio da Alvorada.

"Não penso em ser presiden-

te", descartou. "Quero contri-buir com esse governo, que pare-ce sério. É a primeira vez que euaceito trabalhar para um gover-no, porque acredito neste", dissePelé, que ontem deu um passeiopela capital e procurou um apar-tamento para morar alguns diaspor semana. "O

presidente já medisse que as mansões foram todasvendidas", brincou.

Escolares — Pelé afirmouque vai começar priorizando pro-jetos que incentivem o esporteescolar, que transformem espa-ços vazios em centros esportivose que apoiem os meninos de rua."O esporte de lazer, o esportecolegial, amador, foi totalmentedeixado de lado. A parte de base,o esporte social, a integração doesporte com a sociedade foi es-quecida. É isso que vamos tentarresgatar. Essa é minha priorida-de", garantiu.

Para o futuro ministro, a faltade recursos públicos vai ser su-prida com parcerias com empre-sas privadas.

"Nem sei quantotemos, mas sei que o dinheiro épouco. Depois da minha nomea-ção, muita gente já me procurou,no país e no exterior. Já aparece-ram projetos bons que poderãoser utilizados. Vamos estudar al-guns projetos que estão hoje es-tocados na Secretaria de Despor-tos e que não saem por interessespolíticos", afirmou.

Pelé defendeu a realização deOlimpíadas no Rio de Janeiro.

"Eu acho as Olimpíadas umacoisa importantíssima para le-vantar e resgatar o Rio de Janei-ro. Mas desde que o povo nãosofra. O governo não tem quetirar do povo para fazer Olímpia-da. Tem que ser um investimentoprivado", disse Pelé, criticando opresidente da Fifa, João Have-lange, que se posicionou contra aproposta.

"É lamentável", afir-mou.

Mangueira — Ontem, naconversa com Fernando Henri-que, Pelé disse que não vai inven-tar propostas mirabolantes, atépela falta de recursos, e citouexemplos de alguns projetos quejá estão dando certo e que devemser ampliados. É o caso, segundoele, do "maravilhoso"

projetoque resultou na implantação daVila Olímpica da Mangueira, pa-trocinado pela iniciativa privadano morro carioca, e de projetosesportivos voltados para defi-cientes, no estilo dos patrocina-dos pela Fundação Josepli Ken-nedy, nos Estados Unidos. "As

vezes não precisamos de muitacoisa para fazer projetos bons,mas de boa intenção e criativida-de", receitou.

Pelé lembrou que foi chamadoduas vezes para ser secretário deEsportes no governo Collor. "Eunão aceitei porque meus assesso-res viram que infelizmente naépoca não havia nenhuma verbadisponível para fazer o mínimo.E alguns projetos que a genteprecisava fazer exigiam um aces-so ao presidente", explicou. Pelédisse que só aceitou o conviteporque Fernando Henrique ga-rantiu que ele terá linha diretacom o presidente.

Ontem, Pelé reuniu-se comHélio Viana e Celso Grellet, as-sessores da Pelé Sports e Marke-ting, sua empresa de eventos es-portivos, no Centro de Treina-mento do Banco do Brasil. Paracontornar a falta de estrutura daSecretaria de Desportos, compoucos funcionários, Pelé vaiusar a estrutura da sua empresa,Pelé Sports.

Israel manterá bolsas no exterior

O ministro da Ciência e Tecno-logia, José Israel Vargas, que per-manecerá no cargo no futuro go-verno, quer manter, no próximoano, o número de 5 mil bolsas deestudo no exterior, e para isso já seprepara para uma briga por recur-sos dentro do ministério. Apesar dapolítica de contenção anunciadapelo futuro ministro do Planeja-mento, José Serra, a pasta vai pre-cisar de um crédito suplementar deRS 60 milhões para manter seusbolsistas no exterior. Os atuais RS300 milhões, aprovados pelo Con-gresso na semana passada, são in-suficientes para manter as 5 milbolsas."Queremos manter o programae vamos lutar para conseguir essesrecursos", antecipou ontem Lindol-

pho de Carvalho Dias, presidentedo Conselho Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológi-co (CNPq), responsável por 3 mildas 5 mil bolsas. No total, o gover-no financia hoje perto de 70 milbolsas de formação, produtividadee pesquisa, no Brasil e no exterior.

Coréia — "Muitas pessoas cri-

ticam as bolsas no exterior, dandopalpite no que não entendem. Ain-da temos um longo caminho", dizLindolpho. Ele lembra que se oBrasil tem 5 mil bolsistas no exte-rior, a Coréia tem 50 mil. E queenquanto o Brasil mantém 15 milpesquisadores fazendo doutorado,os EUA contam com 500 mil.

Para 1995, o governo decidiunão conceder bolsas de mestradono exterior, como já ocorre hoje. e

priorizar determinadas áreas de es-tudo consideradas estratégicas."Não

podemos conceder bolsas emáreas em que o pais está forte, co-mo o mestrado e doutorado emmatemática", exemplifica Lindol-pho. As áreas consideradas priori-tárias são as chamadas ciências dofuturo: informática, biotecnologia,ciências espaciais e meio ambiente.Hoje existem mais alunos no exte-rior fazendo doutorado em infor-mática do que em matemática. Amaioria das bolsas, no entanto, ain-da é nas áreas de engenharia, ciên-cias básicas c ciências biológicas."O Brasil é tão carente na áreacientífica, que quando encontramosalguém competente, ele passa a serprioritário para nós", resume.

Moita decidirá redução de tarifas

FELIPE PATURYO futuro ministro das Comuni-

cações, Sérgio Motta (PSDB-SP),terá que decidir se reduzirá as tari-fas de telefone, tão logo assuma oministério. O estudo está sendo ela-borado por determinação do presi-dente Itamar Franco, que pretendeque as empresas estatais repassemaos consumidores as vantagens queterão com o fim do IPMF. O docu-mento será, porém, apenas mais umna pilha que já abarrota a mesa doministro atual, Djalma Morais, quedecidiu não assinar nenhum papeldesde o último dia 22.

"Quando Motta veio aqui de-pois de ser anunciado oficialmentepelo presidente Fernando Henri-que, disse a ele que todas as medi-das seriam de sua decisão", contouDjalma Morais. O ministro já teve

três reuniões com Sérgio Motta.que ontem levou seus três princi-pais assessores para escolher gabi-netes no ministério.

Até agora, Sérgio Motta já defi-niu seu chefe de gabinete, José Lu-cena, seu assessor especial, José Ex-pedito Prata, e o secretário de Ad-ministração Geral, Artur Nunes. Ofuturo ministro também confirmouno cargo o secretário nacional deServiços de Comunicações, RenatoGuerreiro. Na Telebrás, já estáconfirmado na presidência o atualministro da Aeronáutica, LélioLobo. Ele está sendo abastecidode dados pelo ex-presidente daempresa, Adyr da Silva, que dei-xou o cargo para ser promovido atenente-brigadeiro-do-ar, masdispõe de documentos importan-tesda Telebrás.

Prioridade — Até agora, amaior preocupação de Sérgio Mot-ta é com a obstrução das renova-ções de concessões de canais de rá-diodifusão (rádio e TV). Atualmen-te, cerca de 500 canais estão semconcessão: 369 esperam a aberturade editais para concorrência públi-ca e aproximadamente 140 outrosque se referem a concessões novasdeverão ser entregues para a expio-ração privada.

Sérgio Motta está decidido a daruma nova concepção gerencial àsua pasta. O futuro ministro templanos para tornar a gestão do mi-nistério mais parecida com a deempresas privadas.

"Ele quer pro-

fissionalizar mais o setor, inclusivecom relação á iniciativa privada",relatou um interlocutor do futuroministro.

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO sexta-feira, 30/12/94 • 5

Gabinete

é reprise

em MinasBELO HORIZONTE — O gover-

nador eleito de Minas Gerais,Eduardo Azeredo (PSDB), anun-ciou oficialmente, ontem, suaequipe. Os secretários escolhidosformam um governo com saborde passado: quase todos são ho-mens ligados ao governador HélioGarcia (que apoiou e foi o princi-pai cabo eleitoral do tucano) ouque já trabalharam com Azeredoquando ele foi prefeito da capital.Sem qualquer nome surpreenden-te, o futuro governador decidiu-prestigiar os políticos, nomeandonove parlamentares para o altoescalão e, assim, atendendo aosapelos dos que exigiam um reco-nhecimento pelo apoio durante acampanha.

Azeredo deixou para o últimomomento o anúncio do secreta-riado. Durante todo o tempo quetranscorreu entre a eleição até on-tem, o governador eleito quisguardar segredo da composiçãode seu governo (não conseguindofazê-lo), alegando, inclusive, queaguardava o anúncio do ministé-rio do presidente eleito Fernando'Henrique Cardoso, já que algunsnomes pretendidos por ele tam-bém faziam parte da reivindica-ção do estado para preencher oalto escalão da União. Apoiadoespecialmente por Hélio Garcia(PTB) — tido como o maior res-ponsável pela vitória do tucanono interior, o que garantiu-lhe aeleição—, Azeredo prestigiou ogovernador escolhendo fiéis alia-dos que até então estavam fora dogoverno e também mantendo noscargos nomeações de Garcia.

Os nomes anteriormente anun-ciados por Azeredo foram manti-dos: o secretário de Estado daFazenda será mesmo João Heral-do Lima, que serviu o tucano namesma pasta na prefeitura; o se-cretário da Casa Civil será Amíl-car Martins, também ex-secretá-rio municipal, o de Planejamentoo vice-governador eleito Walfridodos Mares Guia (ex-secretário deEstado da Educação), o de Ad-minsitração, Cláudio Mourão.

PDT rejeita a contraproposta

apresentada por

Sérgio Cabral

ü Partido prefere apoiar Aluizio de Castro paraDANIELA SCHUBNEL

Apesar de ter anunciado que"não aceitaria nenhum ultimato", odeputado Sérgio Cabral Filho(PSDB), candidato à sucessão deJosé Nader na presidência da Alerj,apresentou aos pedetistas uma con-tra-proposta para conseguir oapoio da bancada de 12 deputados.Ofereceu ao PDT dois cargos e umasuplência na mesa diretora, além dapresidência de cinco comissões per-manentes. Os pedetistas, porém,não se contentaram com a oferta emantiveram o apoio a Aluizio deCastro (PPR), que já se comprome-teu a atender suas reivindicações:'seis presidências de comissões per-manentes e quatro cargos na mesadiretora, incluindo a primeira se-cretaria.

A partir de Io de janeiro, com a• posse, o PDT perderá um pouco de

sua força de segunda bancada daAlerj. Revoltado com o comporta-

Ameaça de

boicote? Uma promessa do futurosecretário de Economia e Fi-nanças do estado, Edgar Gon-çalves da Rocha, ao presidenteda Alerj, José Nader, livrou ogovernador eleito, MarcelloAlencar (PSDB), de enfrentarproblemas em sua posse, mar-cada para as lOh do dia Io, noPalácio Tiradentes. Em greve,os funcionários da Alerj amea-çavam boicotar a posse do tu-cano caso não tivessem satisfei-tas sua reivindicações dereposição salarial de 64,85%,acumulados de outubro de 93 asetembro de 94. Mas suspende-ram o movimento assim queNader abriu a sessão das16h30. anunciando que o futu-ro secretário se comprometeraa atendê-los.

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k mSSm-CabraI ofereceu cargos ao PDT

mento de colegas de partido que odenunciaram por fraude, o depu-tado Pedro Fernandes — o maisantigo do Palácio Tiradentes —deixará o PDT para voltar ao seupartido de origem, o PMDB. Con-tará, então com 11 parlamentares,apenas um a mais que a Frente

presidência da AlerjBrasil Popular, cujos 10 deputadosjá acertaram apoio ao tucano.

Poderes — Sérgio Cabral Fi-lho assinou, anteontem, documentodos partidos da Frente, comprome-tendo-se a aprovar, já em fevereiro,logo após a posse, novo regimentopara a Casa, elaborado depois deum ano de discussão entre os ad-versários do atual presidente, JoséNader. Além disso, o documentoestabelece a divisão entre os pode-res da primeira-secretaria entre osdemais secretários e o vice-presi-dente, além de dotar a Assembléia

a exemplo da Câmara Federalde computadores que permitam

o controle da execução do orça-mento, ligados á Seplan.

De acordo com a contabilidadede sua coordenação de campanha,Sérgio Cabral Filho já soma 45 vo-tos: 16 do PSDB, 10 da FrenteBrasil Popular, 7 do PMDB, 3 doPL, 2 do Prona, 2 do PTB, 2 doPFL, 2 do PPe 1 do PMN.

Bernard contra Castro

Bernard Razjman, o Bernarddo vôlei, candidato derrotado adeputado estadual pelo PPR. en-trou. ontem, no Tribunal Regio-nal Eleitoral, com ação de impug-nação do mandato do deputadoestadual Aluizio de Castro, tam-bém do PPR, e acusado de prati-car irregularidades nas últimaseleições. Aluizio de Castro, com39.342 votos, foi o primeiro doscinco eleitos pelo PPR. A açãodeve ser julgada em janeiro, antesda posse da nova bancada esta-dual, marcada para primeiro defevereiro. Aluizio de Castro é bra-ço direito do atual presidente daAssembléia, José Nader (PDT). Aesperança de Bernard, atual pri-meiro suplente do PPR e que seelegeu no primeiro turno, é con-quistar seu mandato com a saídade Castro. "Fui

prejudicado por-que anularam a eleição por causa

de uma suposta fraude e ninguémfoi punido", justificou o jogador.Para ele, Aluísio de Castro nãopode ser considerada pessoa idô-nea. "A Central de apuração defraudes descobriu dezenas de evi-dências em relação ás ilegalidadescometidades pelo Aluísio".

No pleito de 3 de outubro,anulado pelo TRE, Bernard seelegeu em terceiro lugar (23.100votos) na bancada de seis depu-tados do PPR. Na eleição de 15 denovembro, o PPR perdeu uma ca-deira. E Bernard ficou em sextolugar com 22.005 votos. "Fui

muito prejudicado, todos conside-ram um absurdo a situação atual.Eu. que tenho uma carreira semqualquer mancha, estou de fora.O Aluizio, cuja vida política écheia de fraudes, disputa até apresidência da Assembléia", dis-se.

Brltto corta cargos e

quer extinguir estatais

porto alegre — Com umaherança de R$ 145 milhões dedívida que receberá do seu ante-cessor, Alceu Collares (PDT), ogovernador eleito Antônio Brit-to (PMDB) disse ontem que es-sa dificuldade de caixa se repetehá muitos anos no dia 31 dedezembro, citando que o mesmoocorreu com outros governado-res como Jair Soares (entãoArena) e Sinval Guazzelli(PMDB).

"O problema é que a

máquina pública envelheceu eprecisa uma ampla reformula-ção", disse Britto prometendo,por isso, reformas radicais, comextinção de estatais e cargos deconfiança ou comissão, entreoutras medidas.

Sob análise do futuro gover-no, especialmente do secretárioda Fazenda, Cézar Busatto, aadministração Britto cortará25% dos cargos de confiançaem todas as secretarias e 30%no Palácio Piratini (sede oficial

do governao gaúcho). Tambémestuda a extinção das estataisCohab, Cedic, Crtur, CRMCintea e a manutenção, de fo:ma reduzida, da CompanhiaRiograndense de Artes Gráficas(Corag), responsável pela publi-cação do Diário Oficial do esta-do do Rio Grande do Sul.

A Corag se diferencia das ou-tras estatais porque é uma esta-tal auto-sustentável, mas tempoucas condições de competiti-vidade, segundo Busatto. Have-rá união de órgãos, como aCompanhia Riograndense deMineração (CRM), que será ab-sorvida pela Companhia Esta-dual de Energia Elétrica.

A dívida deixada por AlceuCollares se refere, na sua grandemaioria, aos RS$ 110 milhõesde recolhimento antecipado pc-Ias empresas do ICMS neste mêsde dezembro, uma das fórmulasutilizadas pelo atual governadorpara poder pagar o funcionalis-mo.

Do BID ao Amapá

es Especialista em

Meio Ambiente

ganha secretaria

MACAPÁ — O nome da

conselheira do BancoInteramericano de Desenvolvi-mento (BID), Mary Allegreti.foi anunciado ontem, pelo go-vemador eleito do Amapá,João Alberto Capiberibe(PSB). como sua futura secre-tária de Planejamento e MeioAmbiente. Capiberibe disse,ainda, que o trabalho do futu-ro governo será voltado para omeio ambiente, numa tentativade implantar um desenvolvi-mento sustentável no Amapá.

A futura secretária foi fun-

dadora e presidente do Insüiu-to de Estudos Amazônicos(IEA). entidade ligada aos se-ringueiros do Acre e catadoresde castanha do Acre, Pará eAmapá. Com essa indicação, oAmapá também terá mais pos-sibilidades de conseguir recur-sos externos do BID e de enti-dades não-governamentais daEuropa e dos Estados Unidos.

Na noite de quarta-leira. ogovernador eleito anunciouque deverá iniciar um processode privatizações pela Superin-tendência Estadual de Navega-ção do Amapá (Senava). Paraisso. deverá indicar uma dire-toria que analisará a situaçãoda empresa para prepará-lapara a privatização.

A Petrobras está ajudando

a tratar do Miguel Couto

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Ê Petrobras acaba de/JL assinar um Convé-

Lj |r nio com a Prefei-

tura do Rio. para ajudar a

recuperação do Hospital

Miguel Couto.

A Petrobras vai restaurar:Salas de Atendimento

Ambulatorial (primeiroatendimento e triagem dos

pacientes que chegam).O Centro de Estudos

Adão Pereira Nunes (bi-blioteca e alojamentos

médicos), e o Auditório

Darcy Monteiro.

Em contrapartida, o

Miguel Couto vai minis-

trar à Petrobras:Treinamento de pes-

soai (serviços médicos

de emergência/traumas/

medicina intensiva).Cursos e palestras

sobre temas médicos e

sociais ligados à saúde.

O Miguel Couto é um

órgão vital para a saúde

dos cariocas.

E por isso precisa estar

em forma para atender a

população.

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PETROBRASUm compromisso com o Brasil

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Cahral ojercceu cargos ao PDT

Darcy Ribeirorecebe alta

I I 0 senador Darcy Ribeirofoi liberado ontem, às lOh, doHospital Samaritano, em Bota-fogo. Depois de ficar internadopor problemas respiratóriosdurante 22 dias, o senador re-cebeu alta do clinico-geral Jor-ge Spitz. Na casa do senador,uma amiga informou ele passabem e está se recuperando emMaricá, onde deverá permane-cer com a família. "Ele aindaestá muito cansado e ficará emrepouso durante alguns dias",explicou a amiga, que se identi-ficou apenas como Gisele. Osenador foi internado no dia 7deste mês com pneumonia de-pois de ter participado, sema-nas antes, da Feira de Frank-furt.

Do BID ao Amapá

m Especialista em

Meio Ambiente

ganha secretaria

MACAPÁ — O nome da

conselheira do BancoInteramericano de Desenvolvi-mento (BID), Mary Allegreti.foi anunciado ontem, pelo go-vernador eleito do Amapá.João Alberto Capiberibe(PSB). como sua futura secre-tária de Planejamento e MeioAmbiente. Capiberibe disse,ainda, que o trabalho do lutu-ro governo será voltado para omeio ambiente, numa tentativade implantar um desenvolvi-mento sustentável no Amapá.

A futura secretária foi fim-

dadora e presidente do Institu-to de Estudos Amazônicos(1EA). entidade ligada aos se-ringueiros do Acre e catadoresde castanha do Acre. Pará eAmapá. Com essa indicação, oAmapá também terá mais pos-sibilidades de conseguir recur-sos externos do BID e de enti-dades nào-governamentais daEuropa e dos Estados Unidos.

Na noite de quarta-feira, ogovernador eleito anunciouque devera iniciar um processode privatizações pela Superin-tendência Estadual de Navega-vão do Amapá (Seriava). Paraisso, deverá indicar uma dire-toria que analisará a situaçãoda empresa para prepará-lapara a privatização.

JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO 2J EdiÇà° D sexta-feira, 30/12/94 o 5

Gabinete

é reprise

em MinasBELO HORIZONTE — O gover-

nador eleito de Minas Gerais,Eduardo Azeredo (PSDB), anun-ciou oficialmente, ontem, suaequipe. Os secretários escolhidosformam um governo com saborde passado: quase todos são ho-tnens ligados ao governador HélioGarcia (que apoiou e foi o princi-pai cabo eleitoral do tucano) ouque já trabalharam com Azeredoquando ele foi prefeito da capital.Sem qualquer nome surpreenden-te, o futuro governador decidiuprestigiar os políticos, nomeandonove parlamentares para o altoescalão e, assim, atendendo aosapelos dos que exigiam um reco-nhecimento pelo apoio durante acampanha.; Azeredo deixou para o últimomomento o anúncio do secreta-riado. Durante todo o tempo quetranscorreu entre a eleição até on-tem, o governador eleito quisguardar segredo da composiçãode seu governo (não conseguindofazê-lo), alegando, inclusive, queaguardava o anúncio do ministé-rio do presidente eleito FernandoHenrique Cardoso, já que algunsnomes pretendidos por ele tam-bém faziam parte da reivindica-ção do estado para preencher oalto escalão da União. Apoiadoespecialmente por Hélio Garcia(PTB) — tido como o maior res-ponsável pela vitória do tucanorio interior, o que garantiu-lhe aeleição—, Azeredo prestigiou ogovernador escolhendo fiéis alia-dos que até então estavam fora dogoverno e também mantendo noscargos nomeações de Garcia.

Os nomes anteriormente anun-ciados por Azeredo foram manti-dos: o secretário de Estado daFazenda será mesmo João Heral-do Lima, que serviu o tucano namesma pasta na prefeitura; o se-cretário da Casa Civil será Amíl-car Martins, também ex-secretá-rio municipal, o de Planejamentoo vice-governador eleito Walfridodos Mares Guia (ex-secretário deEstado da Educação), o de Ad-minsitração, Cláudio Mourão.

Britto corta cargos e

quer extinguir estatais

porto alegre — Com umaherança de RS 145 milhões dedívida que receberá do seu ante-cessor, Alceu Collares (PDT), ogovernador eleito Antônio Brit-to (PMDB) disse ontem que es-sa dificuldade de caixa se repetehá muitos anos no dia 31 dedezembro, citando que o mesmoocorreu com outros governado-res como Jair Soares (entãoArena) e Sinval Guazzelli(PMDB).

"O problema é que a

máquina pública envelheceu eprecisa uma ampla reformula-ção", disse Britto prometendo,por isso, reformas radicais, comextinção de estatais e cargos deconfiança ou comissão, entreoutras medidas.

Sob análise do futuro govei^no, especialmente do secretárioda Fazenda, Cézar Busatto. aadministração Britto cortará25% dos cargos de confiançaem todas as secretarias e 30%no Palácio Piratini (sede oficial

do governao gaúcho). Tambémestuda a extinção das estataisCohab, Cedic, Crtur, CRM,Cintea e a manutenção, de for-ma reduzida, da CompanhiaRiograndense de Artes Gráficas(Corag), responsável pela publi-cação do Diário Oficial do esta-do do Rio Grande do Sul.

A Corag se diferencia das ou-tras estatais porque é uma esta-tal auto-sustentável, mas tempoucas condições de competiti-vidade, segundo Busatto. Have-rá união de órgãos, como aCompanhia Riograndense deMineração (CRM), que será ab-sorvida pela Companhia Esta-dual de Energia Elétrica.

A dívida deixada por AlceuCollares se refere, na sua grande-maioria, aos RSS 110 milhõesde recolhimento antecipado pe-Ias empresas do 1CMS neste mêsde dezembro, uma das fórmulasutilizadas pelo atual governadorpara poder pagar o funcionalis-mo.

Bernard contra Castro

Bernard Razjman, o Bernarddo vôlei, candidato derrotado adeputado estadual pelo PPR, en-trou, ontem, no Tribunal Regio-nal Eleitoral, com ação de impug-nação do mandato do deputadoestadual Aluizio de Castro, tam-bém do PPR, e acusado de prati-car irregularidades nas últimaseleições. Aluizio de Castro, com39.342 votos, foi o primeiro doscinco eleitos pelo PPR. A açãodeve ser julgada em janeiro, antesda posse da nova bancada esta-dual, marcada para primeiro defevereiro. Aluizio de Castro é bra-ço direito do atual presidente daAssembléia, José Nader (PDT). Aesperança de Bernard, atual pri-meiro suplente do PPR e que seelegeu no primeiro turno, é con-quistar seu mandato com a saídade Castro. "Fui

prejudicado por-que anularam a eleição por causa

de uma suposta fraude e ninguémfoi punido", justificou o jogador.Para ele, Aluísio de Castro nãopode ser considerada pessoa idô-nea. "A Central de apuração defraudes descobriu dezenas de evi-dências em relação às ilegalidadescometidades pelo Aluísio".

No pleito de 3 de outubro,anulado pelo TRE, Bernard seelegeu em terceiro lugar (23.100votos) na bancada de seis depu-tados do PPR. Na eleição de 15 denovembro, o PPR perdeu uma ca-deira. E Bernard ficou em sextolugar com 22.005 votos. "Fui

muito prejudicado, todos conside-ram um absurdo a situação atual.Eu. que tenho uma carreira semqualquer mancha, estou de fora.O Aluizio, cuja vida política écheia de fraudes, disputa até apresidência da Assembléia", dis-se.

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PETROBRAS

Um compromisso com o Brasil

PDT rejeita a e©ittffapr©p©sta

apresentada por

Sérgio Cabral

o Partido prefere apoiar Aluizio de Castro para presidência da Aleijdaniela schubnel

Apesar de ter anunciado que"não aceitaria nenhum ultimato", odeputado Sérgio Cabral Filho(PSDB), candidato à sucessão deJosé Nader na presidência da Alerj,apresentou aos pedetistas uma con-tra-proposta para conseguir oapoio da bancada de 12 deputados.Ofereceu ao PDT dois cargos e umasuplência na mesa diretora, além dapresidência de cinco comissões per-manentes. Os pedetistas, porém,não se contentaram com a oferta emantiveram o apoio a Aluizio deCastro (PPR), que já se comprome-teu a atender suas reivindicações:'seis presidências de comissões per-manentes e quatre-eargosjia mesadiretora, incluindo a primeira se-cretaria.

A partir de Io de janeiro, com a• posse, o PDT perderá um pouco de

sua força de segunda bancada daAlerj. Revoltado com o comporta-

mento de colegas de partido que odenunciaram por fraude, o depu-tado Pedro Fernandes — o mais"antigo do Palácio Tiradentes —deixará o PDT para voltar ao seupartido de origem, o PMDB. Con-tará, então com 11 parlamentares,apenas um a mais que a Frente

Brasil Popular, cujos 10 deputadosjá acertaram apoio ao tucano.

Poderes — Sérgio Cabral Fi-lho assinou, anteontem, documentodos partidos da Frente, comprome-tendo-se a aprovar, já em fevereiro,logo após a posse, novo regimentopara a Casa, elaborado depois deum ano de discussão entre os ad-versários do atual presidente, JoséNader. Além disso, o documentoestabelece a divisão entre os pode-res da primeira-secretaria entre osdemais secretários e o vice-presi-dente, além de dotar a Assembléia

a exemplo da Câmara Federalde cumputadores que permitam

o controle da execução do orça-mento, ligados à Seplan.

De acordo com mninhiUH^do,de sua coordenação de campanha,Sérgio Cabral Filho já soma 45 vo-tos: 16 do PSDB, 10 da FrenteBrasil Popular, 7 do PMDB, 3 doPL, 2 do Prona, 2 do PTB, 2 doPFL, 2 do PP e 1 do PMN.

Petrobras acaba de

assinar um Con vê-

nio com a Prefei-

tura do Rio, para ajudar a

recuperação do Hospital

Miguel Couto.

A Petrobras vai restaurar:Saias de Atendimento

Ambulatorial (primeiroatendimento e triagem dos

pacientes que chegam).O Centro de Estudos

Adão Pereira Nunes (bi-blioteca e alojamentos

médicos), e o Auditório

Darcy Monteiro.

Em contrapartida, o

Miguel Couto vai minis-

trar à Petrobras:Treinamento de pes-

soai (serviços médicos

de emergência/traumas/

medicina intensiva).Cursos e palestras

sobre temas médicos e

sociais ligados à saúde.

O Miguel Couto é um

orgão vital para a saúde

dos cariocas.

E por isso precisa estar

em forma para atender a

população.

mm

D

© o sexta-feira, 30/12/94 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

iNFORME JB

TEODOMIRO BRAGA

As vésperas da troca de poder, agravou-se a situação finan-

ceira dos bancos estaduais de São Paulo e do Rio. aumen-tando a possibilidade de intervenção do Banco Central nessasinstituições.

Banespa, Banerj e NossaCaixa, os três em condições maiscríticas, voltaram a enfrentar ontem dificuldades para fecharsuas posições, provocando um alarme no mercado financeiro.

A novidade na arrastada crise das três instituições é que,desta vez, encontraram forte resistência do Banco Central ematender aos pedidos de socorro financeiro.

O endurecimento da direção do BC foi interpretado comosinal de que o governo FH vai adotar medidas drásticas paratentar resolver a crise e acalmar o sistema bancário.

?Alarmada com a evolução da crise no Banerj, a equipe do

governador eleito do Rio, Marcello Alencar, já admite a inter-venção pani-sanea^o-baneer

No vermelhíssimoSó ao Banespa, o Banco

Central emprestou ontem RS Ibilhão, a título de assistência deliquidez.

A agonia do Banespa pros-segue hoje, quando vence o pa-gamento de RS 1.3 bilhão de umempréstimo anterior junto aoBC.'Day after'

Nelson Jobim já decidiu: suaprimeira viagem como ministro daJustiça será para o Rio.

Quer verificar, in loca. aoperação militar nos morros.

Jobim está preocupado como que pode acontecer quando osmilitares voltarem aos quartéis.Emendas FH

Fernando Henrique marcoupara o dia 18 a data para o envioao Congresso das suas primeirasemendas á Constituição.

O lote inicial incluirá emen-das relativas á Previdência, á or-dem econômica e sistema finan-ceiro, e á reforma tributária.Segundo de Motta

O futuro ministro das Co-municaçòes, Sérgio Motta. esco-lheu um paranaense para seu se-gundo na pasta.

O secretário executivo doMinistério será Fernando XavierFerreira, ex-presidente da Tele-parede Itaipu.Telecarg-os

Começam a se definir os no-mês para as subsidiárias da Tele-brás.

O favorito para a Telemig éo ex-deputado tucano SauloCoelho, enquanto a Telesp ficarácom Djalma Moraes ou Saiu-paio Dória.Fora do páreo

O governador Luiz AntônioFleury já pode entregar os pon-tos.

Apesar das suas articula-çòes. nàc vai ocupar nenhumcargo no governo FH.Não era trote

A mulher do maestro Jac-quês Morelembaum atendeu otelefone.

Jacques. e o FernandoHenrique que quer falar com vo-cê.

Não enche o saco. Dizque não posso atender — devol-veu o maestro, imaginando queera trote.

Fra mesmo FH. convidan-do Jacques para reger a orques-tra na festa de posse.Amar é ...

Ao se despedir dos reporte-res que cobrem o Planalto, on-tem. o presidente Itamar se recu-sou a falar sobre seu romancecom June.

Sobre o amor só se con-versa a dois — filosofou.

Sem indicaçõesDo Hospital do Coração,

onde se recupera de uma ope-ração para implantação desua quinta ponte de safena, oex-ministro Celso Furtado avi-sa:

— Não estou envolvido emmanobras para nomeações nonovo governo.Bênção de cardeal

Apesar dos protestos, o go-vernador eleito Tasso Jereissativai manter o delegado Fuquesna Secretaria de Segurança doCeará.

Tasso já recebeu sinal verdedo cardeal Aloisio Lorscheider.que aprovou a escolha.Xô, g-ato preto

Diplomatas argentinos ba-teram pé e forçaram o Grupo dePosse a transferir o presidenteCarlos Menem do 13° andar dohotel onde ficará alojado.

Supersticioso, Menem fogedo número 13 como o diabo dacruz.Passeio ecológico

A ministra do Meio Am-biente canadense, Shila Copps.que representa seu país na possede FH. emendará de Brasília pa-ra a Amazônia.

Vai a Manaus visitar o Ins-tituto Nacional de Pesquisas daAmazônia, e para um almoçocom o governador GilbertoMestrinho.

Corre o sério risco de sabo-rear carne de jacaré.Vietnã com FH

O Grupo de Posse do Ita-marati recebeu ontem a confir-inação de mais uma estrela quevem á festa de Fernando Henri-que.

O embaixador do Vietnãjunto á ONU, Le Duc Cang.representa seu país na posse.

O Vietnã recebeu a últimaEmbaixada aberta pelo Brasil noexterior.Romário ecológico

Barrado no Barcelona. Ro-mário assinou contrato ontemcom a Fundação Brasileira paraa Conservação da Natureza, pa-ra ajudar na integração do es-porte com a educação ambien-tal.

A parceria entra em campoem janeiro, quando a fundaçãopassa a atender menores da Fun-daçáo Romário, na Vila da Pe-nha.O piloto sumiu

Hoje faz. um ano e seis me-ses que o comandante JorgeBandeira, braço direito de PC.está foragido da Justiça.

Condenado pelo STF, deveestar no exterior, torrando a gra-na que saqueou dos cofres daNação.

LANCE-LIVREo 1994 chega ao fim. Mais um anode impunidade para os corruptores,o Lula sumiu com a esposa Marisa efilhos. Passa o reveillon num sítio deum amigo no interior de São Paulo.Festas de posse, nem pensar.

O futuro minisiro da Justiça, Nel-son Jobim. não perde tempo: mar-ebu para segunda-feira reunião comtodo o segundo escalão do Minisié-rio. Quer definir ainda em janeirotoda ;i sua equipe.o Amigo de FH, Fernando Gaspariannega que esteja fazendo lobby junto ao«o\erno para que Raphael de AlmeidaMagalhães assuma a Pelrobrás. "Nãocompariilho de suas idéias neolibe-rais", diz Gaspariane O deputado Augusto Carvalho(PPS-DF) encaminhou oficio ontemao procurador Oswaldo Barbosa pe-dindo a susiaçào do contrato celebra-do entre a Andrade Gutierrez e oDNLR. privatizando a ponte Rio-Ni-teroi.

Sérgio Motta foi ontem pela primeiravez ao Ministério das Comunicações,que \ai comandar. Teve uma longa con-\ersa ao pé do omido <*om o aluaititular da pasta. Djalma Moraes.

o O depuiado Fernando Lyra (PSB-PE) acha pouco provável que hajaquorum na Câmara, dia 2 de janeiro,para votar o projeto que anistia osenador Humberto Lucena e seus as-seclas. "Está difícil", diz Lyra.

O PT escalou 10 deputados de suabancada federai para estarem no Con-gresso durante a solenidade de possede Fernando Henrique. Oposição,mesmo, só a partir do dia 2.o Augusto Marzagão passa o réveil-lon no Rio mas volta para Brasília.Quer descer a rampa do Planaltocom o presidente. "Sem falsa niodês-lia. sou um operário dos 88% depopularidade de Itamar", diz.« Marcello Alencar ainda nem tomouposse mas já assinou, ontem, seu pri-meiro ato como governador: a nomea-ção de Mariléa da Cruz para a Secre-laria de Educação. O ato sai no Diá-rio Oficial do dia Io.

Zico acertou ontem participaçãono espetáculo Ópera Muinli. que serealiza hoje no Maracanã. Vai chu-lar a gol da boca de uni dragão.

FH acerta os ponleiros e Itamararruma as malas.

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AprimoramentoAnalista de Segurança PatrimonialAdministração de Recursos HumanosTécnico de Entrevista na Seleção de PessoalRecreaçãoPlanejamento para a Qualidade

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANA

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UINI3TÊRI0 OASCOHUNICAÇÓES

ADMINISTRAÇÃO CENTRALAVISOS DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA N° 033/94 - CPL/ACObjeto: Serviços de Transportes - LTN - 10 e LTN 17. Abertura: 03/02/95 às14:30 horas. Capital Mínimo Exigido: LTN 10 - RS 65.000,00 (sessenta ecinco mil reais); LTN 17 20.000,00 (vinte mil reais). Valor do Edital: RS 2,00(dois reais) Retirada do Edital: CPL/AC, no endereço: SBN, QD, 1, B "A", 5oandar, Ala Sul- Brasília DF- Fones - 223-6221, 217-2753 e 217-2109. NasGESUP/DR/RJ, SP, MG e PR nos seguintes endereços: RJ - Av. Presidente Vargas,3077 - Ia andar - Cidade Nova - Rio de Janeiro/RJ; SP - Rua Mergonthaler n°500/640 - 13° andar - Vila Leopoldina - São Paulo/SP; MG - Av.Isabel Bueno, 442 - Bairro Jaraguá - Belo Horizonte - MG: PR - RuaJosé Loureiro, 540 - 6o andar.

PAULO AFONSO MOURA DE FREITASPresidente da Comissão Permanente de Licitação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROCENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZAINSTITUTO DEGEOCIÊNCIAS

UFRJ — IGEO

MESTRADO E DOUTORADO

EM GEOLOGIA

SELEÇÃO-1995»O Diretor do Instituto cie Geociências da UFRJ torna públicoque estão abertas as inscrições para os cursos de Mestrado eDoutorado em Geologia - de 02/01/95 a 10/02/95 - áreas deconcentração Geologia Regional e Econômica, Geologia deEngenharia e Ambiental e Paleontologia e Estratigrafia. Maioresinformações podem ser obtidas diretamente no IGEO - CCMNDepto. de Geologia, Bloco G. sala 31. telefone (02 1)598 3292. fax (021) 598-3280, Ilha do Fundão, Cidade Uni-versitária. Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro. 1 3 de Dezembro de 1994Prof. Leonardo F Borghi de Almeida

Vice-Diretor do Institutode Geociências- CCMN - UFRJ

Classificados Disque (021) 589-9922 ü.TB

Fleury publica balanço

positivo de seu governo

MILTON ABRUCIO JR.SÃO PAULO — O governador

de São Paulo, Luiz AntônioFleury Filho (PMDB), preparouuma ofensiva na reta final de seumandato para se defender das cri-ticas de que o estado está quebra-do, feitas pelo futuro governador.Mário Covas (PSDB). Uma daspeças da defesa é uma publicaçãoque os assessores de Fleury garan-tem que sò está sendo distribuídaà imprensa, intitulada Estado deSão Paulo — Pronto pura o Fiiiu-ro. Trata-se de um balanço degoverno e è o caso típico de pro-paganda pessoal do governante— o que é vetado por lei. Fleuryaparece em fotos oito vezes e suamulher, Ika, em outras duas. Asegunda e mais ambiciosa peça dedefesa de Fleury tem o timbredocumento reservado e não estásendo distribuído, mas sim vazadopara a imprensa.

Evolução da Situação Einancei-ra do Estado de São Paulo ò onome do documento de seis pági-nas. assinado pelo secretário daFazenda e do Planejamento, JoséFernando Boucinhas. O texto ten-ta pintar um quadro otimista,longe da catástrofe apontada pelaequipe de Covas. "A situação real

do estado revela uma melhoriasubstancial no final de 1994, comboas perspectivas para 95, secomparada á época do início dogoverno Fleury", diz o texto.

A seguir, o documento buscaculpados para a situação do esta-do, que tem divida estimada emmais de USS 35 bilhões. Os res-ponsáveis seriam a recessão im-plantada no governo Collor(1990-92), que reduziu a receitado estado com o 1CMS. e a políti-ca de juros altos, que seriam res-ponsáveis pelo aumento da dívidaestadual, que dobrou durante ogoverno Fleury.

Para o futuro secretário doPlanejamento de Covas, AndréFranco Montoro Filho, "o doou-mento admite que eles não paga-rain as dívidas das precatórias etenta encontrar justificativas."Com

juros altos ou não, o fato éque a dívida dobrou no governoFleury, disse Montoro. O própriogovernador eleito lembrou que.como senador, ajudou a aprovara rolagem da dívida mobiliáriapaulista.

"Neste ano, a divida foirolada em 100%, ou seja, nada doprincipal foi pago. somente osju-ros". disse Covas.

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SENHORES ALUNOS ADIMPLENTESA greve dos correios impediu a entrega em tempohábil dos carnes para a realização das matrículasmarcadas para o período de 2 a 5.1.95, de acordo

com o calendário acadêmico de cada unidade.Dirijam-se à Secretaria para.obtenção do documento.

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SADEMBRA - SOCIEDADE ADMINISTRADORADE DIREITOS DE EXECUÇÃO MUSICAL DO BRASIL

EDITALDIREITOS AUTORAIS DE EXECUÇÃO PÚBLICA

A SADEMBRA (Sociedade Administradora de Direitos de Execução Musical do Brasil)fundada em 27/12/1956, pelo presente edital torna público, dando conhecimento a todosos usuários de música e aos demais interessados na defesa e cumprimento das normaslegais que protegem a propriedade artística e literária, que. com suporte no Acórdão doTribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, prolatado na Apelação Civel N° 1 773/94, a partir das zero horas do dia 01 de janeiro de 1995. com plena desvinculação doECAD, a SADEMBRA, através do SDA (Serviço de Defesa Autoral), passará a autorizara utilização e a arrecadar os respectivos direitos autorais correspondentes as obras deseus sócios e representados, sem qualquer intermediação do referido ECAD. Em con-seqüência, serão destituídos de qualquer valor ou efeito legal, pagamentos relativos áutilização de obras sob controle da SADEMBRA, quando não forem efetuados a um agenteautônomo credenciado do SDA (Serviço de Defesa Autoral), o mesmo se aplicando quantoàs autorizações para uso das mencionadas obras. Na conformidade do decidido peloS.T.F., no Recurso de Mandado de Segurança N° 714 (D J de 28/09/44), à falta de leilimitadora, cabe ao autor fixar o preço pela utilização de sua obra donde a SADEMBRA.em nome de seus sócios e representados, estabelece como preço-base devido pela uti-lizaçào autorizada e forfetária (qualquer número de obras num mesmo evento), quantoàs obras sob seu controle, o equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) dos valores daTabela de Preços aprovada pelo Parecer N° 161/88-CNDA (D.O.U de 13/04 88), comas atualizações procedidas pelo ECAD. Esse percentual nào se aplica as cobrançascalculadas sobre o movimento da receita do evento, casos em que o preço sera o percentualda Tabela aplicado proporcionalmente entre as obras que forem e as que nào forem decontrole da SADEMBRA. Não se aplica, igualmente, aos eventos carnavalescos nosquais o percentual correspondente ao repertório da SADEMBRA é de 50% Quanto asemissoras os percentuais correspodentes à SADEMBRA serão de 12,5% para as derádio e de 17,5% para as de televisão O usuário que executar obras sob controle daSADEMBRA, quando devidos os direitos de execução, sem a prévia e escrita autorização do S D.A., mediante lavratura de auto de constatação de violação de direito de autoieaçào judicial, se necessária, a SADEMBRA promoverá a cobrança a razão de RS 100.00(cem reais) por obra executada, sem autorização, sendo que em eventos com preçoscobrados segundo o movimento da receita o preço correspondente ás obras daSADEMBRA será calculado a razão de 10% (dez por cento) sobre 80% (oitenta por cen-to) da receita máxima que seria alcançada com a venda de todas as localidades, observa-da a proporcionalidade entre as obras que forem e as que não forem do controle daSADEMBRA. Os agentos autônomos credenciados pelo SDA. são portadores de caitão de identificação e os pagamentos devidos a SADEMBRA deverão ser feitos atravésde fichas de compensação sob centralização do BANCO ITAÚ S/A Rio de Janeiro. 26de dezembro de 1994. ESTEVÃO S.S. MANGIONE - Presidente da SADEMBRAHARGLD BASTOS - Diretor Administrativo da SADEMBRA

JORNAL DO BRASILAvenida Brasil. 500 — CLP 20949-900 — Caixa Postal 23100 — São Cristóvão — C F.P 20922-970Rio de Janeiro — Tel.: (0211 5X5-4422 • Telex (021) 2.? 690 — 0121) 23 2<>2 - (0211 21 5*S

TELEFONESREDAÇÃO 585-4422DEPARTAMENTO COMERCIALNoticiário 585-4566Revistas 585-4479Classificados 580-4049Anúncios por Telefone 589-9922Anúncios Fúnebres 585-4320

CIRCULAÇÃOAssinaturas novas Grande Rio ácâ 5000Ass naturas demais Cidades (021) 800-4613Aten.1 >"-oto ao Assinante 589-5000Aic-nd mento ás Bancas 585-4339Exemplares Atrasados 585-4377

CORRESPONDENTES:Acre. Alagoas. Bahia. Espirito Santo. Mato Grossodo Sul. Minas Gerais. Pará. Paraná. Pernambuco.Piauí. Rio Grande do Sul. Santa Catarina No exte-rior: Buenos Aires, Caracas, Lisboa, Londres. Ma-dn. México, Moscou, Nova Iorque. Paris, Roma.Washington.SERVIÇOS NOTICIOSOS:AFP. AP, Ansa. EFE. Reuters. Sport Press. UPI

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c JORNAL DO BRASIL S. A 1994Os textos fotografias e demais criações intelectuaispublicados neste exemplar não podem ser utilizadosreproduzidos, apropriados ou estocados em sistemade banco de dados ou processo similar, em qualquerforma ou meio — mecânico eletrônico microfilma-gem. fotocopia. gravação etc . sem autorizaçãoescrita dos titulares dos direitos autorais

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Presidente da Comissão do Sistema Integrado de Administração de Pessoal suspeita que disquetes tenham sido contaminados láBRASÍLIA — A sabotagem nos

disquetes destinados ao recadas-tramento dos cerca de 600 milfuncionários públicos da adminis-tração direta, das fundações e au-tarquias pode ter ocorrido dentrodo Serviço de Processamento deDados (Serpro) do Distrito Fede-ral. A informação é do presidenteda Comissão do Sistema Integra-do de Administração de Pessoal(S1APE), Roberto Sobral. A sa-botagem atingiu parte dos 15 mildisquetes distribuídos para repar-tições públicas do Distrito Fede-ral, Goiás, Mato Grosso e Tocan-tins."Ainda estamos avaliando oteor dessa responsabilidade. Masnós consideramos imprudentenão ter sido feito o controle dequalidade adequado", afirmouontem Sobral. Ele explicou que acontaminação dos disquetes comum vírus que derrubava todo osistema de computação ocorreu,provavelmente, na máquina du-plicadora de disquetes do Serprodo Distrito Federal.

Perícia — A Secretaria deAdministração Federal (SAF). àqual a comissão está vinculada,está aguardando o resultado finalda perícia feita pelo próprio Ser-pro para descobrir as causas dacontaminação dos disquetes.

; Existe a possibilidade, avaliadajeomo remota por Sobral, de que;os disquetes tenham vindo conta-

minados da fábrica.| A sabotagem nos disquetes fezcom que a SAF adiasse para hoje

;o prazo final do recadastramentodos 600 mil servidores. "Se não

í fosse o vírus, tudo poderia ter seencerrado por volta do dia 16 dedezembro", afirmou Sobral.

• Segundo ele, 88% dos 85 mildisquetes distribuídos em todo já

foram devolvidos para as agênciasregionais do Serpro com as infor-mações dos funcionários. "Acre-dito que amanhã (hoje) cheguemos 12% restantes", disse Sobral.Os funcionários que não se reca-dastrarem ficarão sem receber osalário em fevereiro. Nas duasprimeiras semanas de janeiro, ex-plicou Sobral, os dados dos fun-cionários serão cruzados com oscadastros de eleitores do TribunalSuperior Eleitoral (TSE), da Re-ceita Federal e do Pasep do Bancodo Brasil. Só então, o governoterá um quadro seguro dos fun-cionários que estão recebendo sa-lários irregularmente.

Vírus — No final de novem-bro, a SAF descobriu que 15 mildos 85 mil disquetes distribuídospelo Serpro poderiam estar conta-minados com um vírus que derru-bava todo o sistema de computa-ção. 'iniciamos uma perícia paradescobrir a origem do vírus", dis-se Sobral. Segundo ele, somenteos 15 mil disquetes distribuídospara as repartições públicas doDistrito Federal, Goiás, Tocan-tins e Mato'Grosso foram afeta-dos pelo vírus. Os demais, 70 mil,não apresentaram nenhum pro-blema. Os 15 mil disquetes sobsuspeita foram imediatamente re-colhidos pelo Serpro, onde passa-ram por um programa anti-vírus.Do lote de 15 mil disquetes, oSerpro descobriu que apenas 800estavam contaminados.

Na ocasião, disse Sobral, aSAF cogitou em fazer uma invés-tigação com o auxílio da PolíciaFederal. "Mas desistimos disso,porque tínhamos uma segurançaadicional pois os disquetes sãocriptografados e portanto imunesa fraudes", afirmou.

De volta ao começo

Brasília — Jamil Bittar

¦ Ministro recua e

renova inquéritos

sobre corrupção

BRASÍLIA — Somente no

governo Fernando HenriqueCardoso serão conhecidos os re-sultados da investigação em con-tratos do ministério dos Trans-portes com empreiteiras, aponta-dos como irregulares pela Comis-são Especial de Investigação(CEI). Depois de concluir que osdez contratos na lista da CEI nãoeram regulares, o ministros dosTransportes, Bayma Denys, vol-tou atrás e determinou ontem aabertura de novos inquéritos, aserem concluídos em 30 dias.

Os inquéritos anteriores fo-ram realizados por comissões es-peciais, nomeadas pelo ministro,com a presença de funcionáriosdas próprias empresas e autar-quias sob suspeita — Departa-mento Nacional de Estradas deRodagem (DNER), Rede Ferro-viária Federal (RFFSA) e Com-panhias Docas dos Estados deSão Paulo (Codesp) e do RioGrande do Norte (Codern). Osinquéritos serão refeitos, segun-do Bayma Denys, porque asconclusões das comissões que in-vestigaram cada empresa confli-taram com as conclusões daCEI. Presidida por Canhim, aCEI utilizou em seu relatório fi-nai, conhecido como O LivroBranco da Corrupção, informa-ções da Secretaria de ControleInterno, afastada dos inquéritos

pelo ministro dos Transportes.De acordo com Bayma

Denys, os novos inquéritos de-verão apurar oito pontos princi-pais, que faltaram nos inquéritosanteriores. As comissões nomea-das ontem terão que levantar ospreços de mercado das obras porocasião das licitações; as plani-lhas de custos que serviram debase às concorrências; a ocor-rência de superfaturamento; opagamento de obras não execu-tadas; os critérios de reajuste depreços; as necessidades reais dealterações nos projetos origi-nais; a prorrogação de contratose as propostas apresentadas pelaempresa vencedora e as concor-rentes.

Resultados — O ministroBayma Denys apresentou ontemo resultado de dois inquéritos,ambos fora da lista de contratossuspeitos em que a CEI pediuaprofundamento das investiga-ções. Um deles se refere à com-pra de poriainers (guindastes pa-ra containers) pela CompanhiaDocas do Rio de Janeiro(CDRJ). Dos três poriainers en-comendados à empresa TorqueS.A., de São Paulo, apenas doisforam entregues. Já pago, o ter-ceiro portainer não foi entregueaté hoje, cinco anos depois daassinatura do contrato, em 1989.O ministério concluiu que houvesuperfaturamento: a CDRJ pa-gou cerca de USS 11 milhões porequipamento. Um similar im-portado custava USS 6 milhões.

Dennis parei resultados de novos inquéritos

Um convite à corrupção

A Comis- Wí "são Es- /ri

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apurar irregu-laridades no Executivo, descobriuque o Departamento Nacional deEstradas de Rodagem (DNER) éo órgão federal mais exposto àcorrupção. A CEI concluiu que asobras realizadas com base na ta-bela do Sistema de Custos Rodo-viários (Sicro) do DNER são su-perfaturadas. De acordo com oministro-chefe da SAF, Romildo

Canhim, a tabela foi refeita emmaio, com uma "gordura" de40% em favor das empreiteiras.

A CEI decidiu cancelar a liei-tação — no valor de RS 940 mil— realizada pelo DNER para aconfecção da tabela, por ter des-coberto indícios de favorecimentode uma empresa. As irregularida-des encontradas no órgão foramtantas que o ministro Canhimchegou a declarar que era preciso"mexer" na diretoria do DNER eresponsabilizar os funcionários daautarquia coniventes com as em-preiteiras.

JORNAL DO BRASIL BRASIL sexta-feira, 30/12/94. 7

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PF anunciai

plano para

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BRASÍLIA — O diretor-geral daPolícia Federal, coronel WilsonRomào, lançou ontem o progra-ma de vigilância da Amazônia Le-gal. Orçado em RS 220 milhões,metade financiada pela Organiza-?ão das Nações Unidas (ONU), oprograma prevê a instalação deum sistema de telecomunicação e53 novas delegacias na região pa-ra reprimir o narcotráfico, inva-são de reservas indígenas, depre-dação do meio ambiente e expio-ração ilegal de recursos minerais.

Romão divulgou também rela-tório com balanço das atividadesdo DPF em 1994. Segundo ele,apesar das dificuldades salariaisdos agentes federais, foramapreendidos 11,6 toneladas de co-caína, 142 quilos de pasta base,18,4 toneladas de maconha, 1.850quilos de acetona e 4.346 quilosde éter. Foram queimados 2,2 miltoneladas de maconha.

Na área de polícia fazendária,foram apreendidos USS 5.4 mi-lliões em dinheiro e mais USS 575mil em mercadorias contraban-deadas. A Polícia Federal instau-rou ainda 5.133 inquéritos. Paraapurar crime eleitoral foram aber-tos outros 1.031 inquéritos. O re-latório anual do DPF faz aindauma menção especial às investiga-ções do Caso PC.

Ao anunciar a implantação doprograma de proteção à regiãoamazônica, batizado de Pró-A-mazônia. o diretor-geral explicouque a Polícia Federal atuará deforma integrada com o projeto devigilância das regiões de fronteirado país na Amazônia, o Sivam. Osistema de comunicação do DPFserá conectado ao sistema de saté-lite utilizado pela Aeronáutica. APolícia Federal também pretendeimplantar nove superintendênciasregionais do órgão na AmazôniaLegal e garantir o funcionamentopermanente das delegacias flu-viais.

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Foques garante que

sua ação

livrou os uruguaios da morte

b Delegado conta como salvou grupo seqüestrado no BrasilJOSE MITCHELL

PORTG ALEGRE — "Eu salveias crianças", revelou ontem o fu-turo secretário de Segurança doCeará, delegado federal aposenta-do Edgar Fuques, sobre sua ini-ciativa — não revelada até agora— de exigir internamente no Sis-tema Nacional de Informações(SNI) a preservação da vida dascrianças uruguaias Camilo eFrancesca, seqüestradas em 1978junto com a mãe Lilian Celiberti,e Universindo Diaz, cujo inquéri-to presidiu. Indicado pelo gover-nador eleito Tasso Jereissati, Fu-ques tem sua nomeação contesta-da pela CNBB e outras 19 entida-des de direitos humanos.

"Por que, de repente, os miiita-

res uruguaios entregaram ascrianças aos avós?", perguntouFuques, apontando a devoluçãocomo resultado de sua exigênciapara evitar a morte ou sumiçodefinitivo das duas crianças, co-mo era a tradição nos seqüestraspraticados por militares uru-guaios.

Rogatória — Ele garantetambém ter "inventado o pedidode rogatória para que Lilian eUniversindo fossem ouvidos noUruguai e assim se comprovasseque estavam vivos e não seriammortos nos presídios uruguaios".

Essa estratégia de "preservar obem jurídico maior, a vida dosquatro uruguaios", loi a linha queseguiu no inquérito. A operação,como comprovou posteriormentea Justiça, investigações da im-prensa e da OAB, foi realizadadiretamente pela Companhia de

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Fuques se defende de acusação

Contra-informações do Exércitouruguaio e pelo Dops gaúcho.

Essas investigações mostraramque o seqüestro teve passagem, naidealização e preparo, em setoresdo Centro de Informações doExército (CIE), DOl-Codi/RS e2a Seção (Serviço Secreto) do Ter-ceiro Exército. Os quatro uru-guaios foram seqüestrados emPorto Alegre e levados para oUruguai, onde o casal permane-ceu preso por cinco anos.

"Indignidades" — Sobre aacusação de omissão por não teridentificado no inquérito os auto-res do seqüestro, ele responde

com sua preocupação primeira desalvar os uruguaios. Fuques ga-rante: "Ajudei a construir a de-mocracia no Brasil. No meu setor,não deixei que se praticassem in-dignidades".

Ele confirmou agora um episó-dio nebuloso durante o inquérito:um confronto entre policiais fede-rais que investigavam o seqüestroe um grupo dos órgãos de segu-rança. Um dos seus agentes —hoje delegado Jairo Kuhlman —,que investigava o caso, foi amea-çado de morte e começou a serseguido por pessoas estranhas.

Traidor — "Falei com al-guém (não quis revelar quem) eadverti que se existia alguma coi-sa, era tudo comigo, caso essesepisódios continuassem e termi-nassem em um enfrentamento.Depois disso, pararam as pres-sôes", contou Fuques. Pessoas es-tranhas também procuraram seusparentes em Uruguaiana para avi-sar que Fuques era um traidor eperguntavam se ele não tinhaamor à vida.

À cobrança de falta de empe-nho para identificar os seqüestra-dores, disse que

"não podia inva-

dir o Uruguai para libertar o ca-sal". Ele rejeita que o inquéritotenha servido para acobertar osautores do seqüestro. "Aqueleconfronto dos agentes federaiscom pessoas dos órgãos de segu-rança mostra que realmente in-vestigamos e chegamos perto.Mas o importante mesmo era pre-servar a vida dos uruguaios. Co-mo ser humano e cidadão, cumprimeu dever", disse ele.

Gemera! contra as mulatas

¦ Proibição de

pagode gera crise

em clube militar

ORLANDO F ARIAS

Manaus — o novo co-

mandante militar daAmazônia, general Germano,Arnoldi Pedrozo, decidiu desti-tuir toda a diretoria do CírculoMilitar de Manaus. Motivo: arealização de promoções comodesfile de beleza e pagode queforam considerados promíscuose não-eondizentes com os costu-mes militares, de acordo comuma auditoria realizada no clu-be por seis oficiais nomeados pe-lo comandante.

A auditoria também concluiuque a falta de "decoro" tem re-lação direta com a existência deassociados civis de nível sócio-cultural diferente do recomendá-vel: "O

padrão social caiu a ní-veis baixíssimos, afastando a la-mília militar da freqüência aoclube", diz um trecho do relato-rio dos auditores. O advogado

contratado pelos diretores desti-tuídos. Francisco Soares de Sou-za. garante que entre os sócioscivis do clube predominam jui-zes de direito, advogados, fun-cionários públicos e empresa-rios.

Em setembro passado, o co-mandante militar da Amazôniajá havia proibido a realização dodesfile das rainhas do Campeo-nato de Peladas promovido pelojornal A Crítica, cujo traje era omaiô. No oficio em que comuni-ca a proibição, o general Ger-mano Arnoldi Pedrozo tambémimpõe restrições ao pagode pro-movido pelo Círculo Militar."Essas reuniões, exclusivamentepara sócios, devem ser iniciadasa partir das 19h e seus freqüen-tadores devem portar traje ade-quado", diz o comandante tex-tualmente.

"Casta" — Uma fonte dealta patente na reserva disse aoJORNAL DO BRASIL que a 2JSeção do Comando Militar daAmazônia — ligada à comuni-

dade de informações — fotogra-lbu em várias ocasiões o pagode."A

promiscuidade a que se rele-rem só pode ser algumas mula-tas de biquíni — que lbram aopagode depois de sair da pisei-na", raciocina a fonte. Em docu-mento encaminhado ao coman-dante do CMA, ao qual o JOR-NAL DO BRASIL teve acesso, opresidente destituído do clube,coronel da reserva EduardoMancini Neto, diz que não tevedireito de defesa e condena aarbitrariedade e o abuso de po-der. "Querem transformar oExército numa casta elitista so-bre o povo brasileiro", diz emsua defesa.

O comandante militar daAmazônia é o presidente de hon-ra do Círculo, mas o cargo éhonorífico e o clube uma socie-dade civil. Baseado neste fato, oadvogado dos diretores destituí-dos, Francisco Soares de Souza,ingressou no Tribunal de Justiçatio Amazonas com mandado desegurança preventivo em quesuspende a decisão tomada pelogeneral.

Greve 110 hotel

Os funcionários do hotel Tran-samérica. paradisíaco cinco estre-Ias localizado na Ilha de Coman-datuba. litoral sul da Bahia, estãoem greve desde quarta-feira, emprotesto contra a demissão de oi-to dirigentes sindicais. O diretorde marketing do hotel. JoséEduardo Loureiro, garantiu queno primeiro dia cerca de 60 dos505 funcionários aderiram à gre-ve, e ontem somente 30 não volta-ram ao trabalho. Segundo ele, foinecessário fazer alguns remaneja-mentos para não comprometer aqualidade do serviço do hotel.

Criminoso presoResponsável pelo atropela-

mento e morte de um jovem de 16anos. cujo corpo arrastou embai-xo do seu carro por três quilõme-tros, o comerciante José AlfredoHehn está no Presídio de Taquara(RS) desde a madrugada de on-tem. Ele estava desaparecido ecom prisão preventiva decretadapelo juiz Jonatas Pimentel. O cri-me revoltou a população, já que ocomerciante tentou ocultar o cor-po da vítima, jogando-o num va-lão. Hehn será indiciado por ho-micidio doloso, omissão de socor-ro e ocultação de cadáver.

Jóias pelo paiO empresário paulista Flávio

Basil loi libertado na madrugadade ontem, depois de passar setehoras em poder de um grupo deseqüestradores, que pediam umresgate de USS 50 mil. Depois denegociar e reduzir a pedida dosmarginais, o empresário ainda foilevado para uma favela, onde ogrupo enfrentou outra quadrilhaa tiros. Finalmente, em outro lo-cal, ele conseguiu a liberdade de-pois de novo contato com a famí-lia. Pela liberdade do pai. sua fi-lha entregou uma caixa de jóiasaos seqüestradores.

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JORNAL DO BRASIL

Conselho EditorialM. K. DO NASCIMENTO BRITO — Presidente

WILSON FIGUEIREDO — fice-PresidenteO

Conselho Corporativo .FRANCISCO DE SÃ JÚNIORFRANCISCO GROS

JOÃO GERALDO PIQUET CARNEIROJORGE HILÁRIO GOUVÊA VIEIRA

Fundado em 1891LUIS OCTAVIO DA MOTTA VEIGA — Diretor PresidenteO

DACIO MALTA — EditorMANOEL FRANCISCO BRITO — Editor ExecutivoROSENTAL CALMOS ALVES — Editor ExecutivoOR1VALDO PER IN — Secretário de Redação

OFERNANDO ZENOBIO A. DE CARVALHO — DiretorSÉRGIO REGO MONTEIRO— Diretor

LI3ERATI

Homem de Palavra

\ História não precisa esperar o prazo de carên-ix. cia de que se vale para fazer o julgamento dogoverno Itamar Franco. Pode consignar desde já aopresidente da República o reconhecimento que aopinião pública lhe outorgou no exercício do manda-to, pela probidade com que lidou com os recursos docontribuinte e pela completa ausência de ressentimen-tos.

Pode-se dizer de Itamar Franco que restaurou aética de governo num país que viu rarearem osvalores morais, políticos e sociais sob o peso asfixian-te da inflação que massacrou a sociedade ao longo detantos anos. E forte o seu exemplo, e crescerá naavaliação da posteridade, por ter mostrado, sem es-palhafato demagógico, que a honradez pessoal éinseparável das atribuições dos governantes. Sendochamado ao poder num momento grave, em que opresidente desonrou o mandato, Itamar Franco veioda sombra e da discrição pessoal para o foco de luzque incide nos governantes.

Destituído de qualquer messianismo, o presiden-te chamado ao exercício do cargo venceu a primeiraonda de má vontade que lhe reservou o canhestrocosmopolitismo industrial, com a serenidade de quemconhece a precariedade dos julgamentos improvisa-dos. Fugindo ao estilo espetacular, Itamar Francoponderou as decisões ao seu encargo com o sentimen-to do senso comum, que exprime a maioria da socie-dade.

Nada dispondo para oferecer a curto prazo,recusou-se a começar obras para não serem concluí-das, e ofereceu a conduta pessoal que fez da honradezum investimento político. Muito antes de aproximar-se do fim do mandato, as pesquisas de opinião odistinguiam com o reconhecimento ambicionado porhomens públicos.

No entanto, na limpidez da austeridade, desta-cam-se iniciativas sem apelo demagógico, como norecorde de assentamento de proprietários de terra,sem fazer eco à retórica que não produz reformaagrária. Foi o presidente que realizou, mais quequalquer outro, a distribuição de terras a homens docampo e. por isso. fez baixar o nível de agitaçãoestéril no interior rural.

Sem alarde, sem imediatismo político, conseguiuinjetar poder aquisitivo no salário mínimo depois de

debelar a inflação, e não com o tradicional expedientede dar aumentos com a mão esquerda e subtraí-loscom os dedos da inflação. Primeiro drenou a inflaçãoe depois passou à elevação salarial. No governoItamar Franco, o social não foi discurso mas osentimento do possível.

O inventário das realizações de Itamar Francodispensa a moldura retórica porque exprime um go-vernante que personalizou com modéstia a sua ma-neira de ser. Foi um grande governo de obras semênfase, mas importantes. Soube continuar e concluirprojetos de seus antecessores quando os consideroude interesse público. E não fez da inauguração dasobras atos retumbantes. Por isso. o povo se reconhe-ceu nos seus hábitos e na sinceridade dos sentimentosque não escondia.

O prêmio de consagração política de ItamarFranco, no entanto, foi a eleição do sucessor, quenenhum outro presidente conseguiu, mediante votodireto, desde a reconstitucionalização depois do Esta-do Novo. Não foi a quebra do encantamento eleito-ral, mas o reconhecimento popular de que o presiden-te merecia continuar através do sucessor que ele levoupara o governo e se revelou 110 desempenho dabatalha contra a inflação.

A opinião pública compreendeu o sentido supe-rior com que Itamar Franco fez nas responsabiliza-des do poder o teste da impessoalidade do governan-te: tomou decisões que não estavam na linha mestradas suas convicções e do seu tempo. A geraçãopolítica a que Itamar Franco pertence se iniciou sob aascensão do nacionalismo que inspirou a independên-cia e sacudiu o Terceiro Mundo, sob o carisma doEstado como agente de progresso e justiça social.

Sob esses valores, ele fez o seu caminho políticoe. ao chegar ao governo da República, as soluções seequacionavam por outros valores. A economia seinternacionalizava e o Estado assumia a responsabili-dade pelos equívocos que gerou. A nação entendeu agrandeza da sua opção e a respeita com reconheci-mento histórico.

A capacidade de encontrar, patrocinar e assumirsoluções apropriadas, com um forte teor de objetivi-dade, fizeram de Itamar Franco um homem e umpolítico que entrou em vida para a História, antesmesmo de deixar o governo.

Um Sonho Americano

E auspiciosa a promessa do futuro ministro dasComunicações, Sérgio Motta, de estabelecer 11111

controle social sobre os meios de comunicação dopaís. Trata-se, grosso modo. de combater a tendênciaà concentração monopolista do setor e "descoroneli-

zar" as concessões dos serviços de rádio e televisão.Sérgio Motta emprega o termo "controle social"

para frisar a necessidade de seu ministério comparti-lhar a regulamentação e o controle das comunicaçõescom entidades da sociedade civil, como a ABI, aOAB, sindicatos, universidades. Trata-se, 11a verdade,de cumprir o art. 224 da Constituição que prevê umConselho de Comunicação Social como órgão auxi-liar do Congresso Nacional para outorga, fiscaliza-çào e renovação, ou não, das concessões.

O modelo do virtual ministro se aproxima doamericano. Nos Estados Unidos, país da livre con-corrência e da legislação antitruste, empresários ougrupos de comunicação não podem controlar mais doque determinada porcentagem do mercado, não po-dem produzir mais do que 40% do que levam ao ar.não podem ser proprietários de um rede de tevê e dejornal impresso numa mesma cidade.

É de se imaginar o tremendo impacto democráti-co que uma tal legislação teria 110 Brasil, país onde severifica ao mesmo tempo, em grande parte graças aoregime militar, a tendência monopolística da infor-maçào e do lazer e o clientelismo em cascata dasrepetidoras concedidas por critérios políticos.

Verificar-se-ia de imediato a desobstrução dascomunicações, o fim da apropriação indébita dasinstituições e dos recursos orçamentários federais eestaduais, o ocaso do dumping e da competição im-perfeita, o crepúsculo da cooptação dos corações ementes, o fortalecimento da crítica, da cidadania edas instituições.

Sérgio Motta deve se preparar, porém, para umaguerra mais dura ainda do que a que o governo deveenfrentar contra os sátrapas e sobas da política. Istoporque ele estará atingindo o coração do privilégio,da concorrência ilegal e da manipulação do espírito.Terá o ministro pela frente não apenas alguns Kanes.,como dezenas de mini-Chateaubriands de província,que usam o novo para perpetuar o arcaico.

Deve lembrar-se de que, entre março de 1985 eoutubro de 1988, para arrancar um quinto ano demandato presidencial, o então presidente José Sarneydistribuiu 1.028 concessões para rádio e tevê. Há noBrasil de hoje 89 parlamentares que têm redes de TVe rádios, há governadores e notáveis locais com repe-tidoras sem qualquer função que não seja perpetuar opoder oligárquico e familiar que representam. Essagente toda soube espertamente se travestir de moder-nidade para sobreviver.

Antes de colocar em prática o seu sonho ameri-cano, o novo ministro terá de se precaver contrao modelo maranhense.

Retrato da Corrupção

A reportagem do JORNAL DO BRASIL mos-trando as regalias do genro de Castor de An-

drade na prisão especial da Polinter é o retrato dosistema carcerário brasileiro, e da sua corrupção pelojogo do bicho.

Fernando de Miranda Ignácio, que sequer teriadireito a prisão especial, por não ter curso superior,fora preso por ter sido apanhado tentando subornaro então diretor do Departamento Geral de PolíciaCivil. Estava numa cela especial da Polinter apenasporque é genro do capo di tutti i capi, e por nenhumaoutra razão. Enquanto na carceragem se amontoammais de 300 outros presos, ele gozava de um luxoinacreditável, tratando-se de preso comum.

Pior do que isto. continuava, dentro tia cela, areceber sócios e a dirigir seus negócios como 11111capitalista bafejado por recursos tecnológicos, comotelefone celular, agenda eletrônica e muito dinheirovivo. levado por capangas. Banheiro com pia demármore, torneiras para água quente e fria. ar-condi-cionado. geladeira dúplex, cama de casal, forno demicroondas — tudo isto ainda é o de menos.

O grave, como mostrou o JORNAL DO BRA-SIL. é a facilidade de dirigir, por dentro da cela, osnegócios de fora. e a comodidade com que estaatividade é exercida. Quando o diretor da Polinterquis entrar na cela. interrompendo o colóquio finan-ceiro entre sócios. Ignácio segurou a poria: "Não

pode entrar aqui. não." Depois, reconhecendo a gafe.convidou o doutor delegado para uma conversa.

Tudo inútil, porque o delegado lembrou-lhes que nãotinha nada a conversar com eles e que ele era o donoda casa e eles os presos.

Este tipo de cena não é novidade na crônicapolicial brasileira. Toda a cúpula do bicho, encarce-rada desde a histórica sentença da juíza Denise Fros-sard. em 1993, continua a dirigir o crime organizadode dentro das celas, com fax e telefone celular. Emdatas festivas, como é de praxe no milieu, promovefestas desregradas, com a conivência dos apanigua-dos do sistema penitenciário, para escândalo da so-ciedade que não pode se conformar com esta inversãode valores.

O jogo do bicho, mesmo com a cúpula presa,continua a arrecadar os mesmos 600 milhões dedólares mensais, três vezes o 1CMS. conforme hámuito o JORNAL DO BRASIL vem denunciando.Sucessivos abalos na estrutura do crime organizado,depois da prisão dos chefões do bicho por formaçãode quadrilha, como a descoberta dos livros de Castor,a prisão de outros asseclas e finalmente a intervençãobranca do exército no Rio, não abalaram a rotina dacriminalidade.

Bicheiros continuam a corromper e a trabalharem silêncio. Eles só prosperam em ambiente decaden-te. á altura de sua capacidade de tirar o máximoproveito do mínimo de repressão. O luxo da cela dogenro do capo é a prova de que o crime organizadocontinua mais organizado do que a policia e o sistemapenitenciário.

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 OPINIÃO B@S LEITORESJORNAL DO BRASIL, Opinião dos Leitores. Av. Brasil, 500. 6° andar. CEP 20949-900. Rio de Janeiro. RJ. FAX-021-580.3349

Show 'carioca'

Como carioca nascida e criada nesta cidade que amo. e. antesde tudo uma brasileira que vê o Rio de Janeiro como fonte esímbolo cultural do nosso país, espero que a chegada do ano novonos dê uma cidade sem violência, recuperada, com seu povoalegre e confiante, novamente, saindo enfim de um longo períodode baixo-estima e baixo astral, para voltar a viver o orgulho e oprazer de ser carioca.

Só não me conformo é que, para comemorar a chegada desteano tão promissor, os organizadores da festa do dia 31 convidemcomo figura principal o cantor inglês Rod Stewart — que já fezsucesso aqui há alguns anos — pagando-lhe uma fortuna emdólares?

Qual o critério adotado para tal escolha, se o cantor nem estánas paradas de sucesso atualmente? (...) Nada tenho contra orock, até porque de rock nós teremos um prato cheio com oHollywood Rock às vésperas do carnaval.

Por que o prefeito não convidou um de nossos grandesartistas — ou vários deles — já que temos tantos? Seria maravi-lhoso cantarmos juntos (e todo mundo canta!) com os carioquíssi-mos Jorge Benjor, Paulinho da Viola, Tini Maia e tantos outros.Ou ouvirmos Chico Buarque cantando as músicas que fez comTom Jobim? (...)

Enfim, por que Rod Stewart? Será mais uma falta de sensibili-dade dos organizadores e das autoridades com o povo do Rio deJaneiro, ou apenas a nefasta mistura de lucro com oportunismodesses falsos cariocas que pouco se importam com sua cidade esua gente? Cleide dos Santos Carneiro — Rio de Janeiro.

RecadastramentoAproxima-se o final do ano e há

um espanto geral com a quantidadede correntistas que ainda não se rc-cadastraram. Parece um absurdoque quatro milhões de pessoas te-nham deixado para o último diauma coisa tão simples como infor-mar seus dados cadastrais ao bancoonde têm conta. E se alguma coisasair errado. (...) é por essa razão.

li incrível que nossos adminis-tradores — os que estão saindo comalto grau de popularidade c os queestão entrando com grande quanti-dade de votos — não percebam oque está acontecendo. Porque algu-mas pessoas desonestas (correntistase banqueiros) inventaram uma for-ma de burlar a lei, criando as contaschamadas de "fantasmas", toda apopulação do país, pessoas físicas ejurídicas, está sendo incomodada,para que não seja causado nenhumincômodo aos banqueiros e seus em-pregados, que sabem muito bemquais são essas contas.

Basta pensarmos um pouco, pa-ra entendermos como se está desres-peitando a maioria da populaçãoque é honesta, ordeira e trabalhado-ra. para não incomodar quem real-mente deveria estar sendo incomo-dado. Pois qual é o gerente deagência de banco que não conheceseus melhores correntistas? Se umcorrentista com uma grande movi-mentação é um boy. por exemplo,será que o gerente da agência nãosabe disso? E se é uma pessoa quenão existe, será que ele também nãosabe? É claro que sabe! Mas emlugar dos burocratas do Banco Cen-trai encontrarem uma forma de re-solver o problema pressionando osbancos, acharam mais fácil pressio-nar a população.

(...) Finalmente, fico pasmo dever como a população aceita issosem protesto. Quando é que vamoscomeçar a reclamar nossos direitos

e cidadãos? (...) Gabriel G. da Fon-seca — Rio de Janeiro.

AbortoCertíssima a sra. Amélia Osório

de Barros quando afirma (carta noJB de 27 !2) que o direito à vida deum ser humano inocente não podeficar à mercê de um plebiscito.

Apesar dos esforços feitos pelasOng feministas para apresentar o aborto como um direito da mulher.

todas as vezes que tentam uma pes-quisa nos meios de comunicação,são derrotadas — mesmo formulan-do as perguntas de maneira a induzira resposta, como fez Hebe Camargodurante uma semana no seu progra-ma de TV interativa. Como o resul-tado não agradou, este foi dado ra-pidamente no final da noite, semqualquer destaque. Em cerca de 750mil telefonemas, 60% foram contraa legalização do aborto. Maria PiaTorres Guimarães, pela Comissãodas Entidades e Movimentos Arqui-diocesanos e Leigos (Ceinal) — Riode Janeiro.Hospitais públicos Ciro

Trens magnéticos

Com referência à reportagem"Rio poderá ter trens magnéticos já

em 1995 ", publicada em 24/12, o

Consulado Geral do Japão, sob ins-truçào do governo japonês, vem esclarecer que não há fundamento naafirmação contida no texto que dizque

"interessado em sediar a Copado Mundo de 2002, o governo japo-nès está disposto ;i doar trens e dezquilômetros de trilhos em troca doapoio do presidente tia Fila, JoãoHavelange, para a escolha do Japãocomo sede da Copa de 2002".

Da mesma forma, o governo doJapão não entrou "em contato como prefeito César Maia propondo anegociação", bem como não porcede a assertiva final da reportagemque diz que a idéia dos japoneses é"usar a doação como parte das comemorações dos 100 anos de rela-çòes entre o Japão e o Brasil, no anoque vem". Consulado Geral do Japão— Rio de Janeiro.

Socorro

Na madrugada de 25/12 sofri umacidente, na BR 116, km 463,4, caiu-do de um barranco de 25 metros dealtura. Minha mãe, com 72 anos edoente, estava comigo, além de ou-tro acompanhante. Feito o contatocom a Policia Rodoviária Federal,fomos prontamente socorridos.Gostaria de agradecer a todos ospoliciais do posto de GovernadorValadares, em especial aos policiaisAssis e Nazareth, pela solicitude,educação e gentileza, além da telefo-nista Rose. cuja eficiência tornoupossível todos os contatos. (...) Mar-cos Bariette — Rio de Janeiro.

É pública e notória a caóticasituação de nossos hospitais públi-cos, incapazes de atender à popula-ção que a eles recorrem. A versão é ade que não existem recursos (...),mas eles existem para a construçãode uma ciclovia. da Zona Sul aoCentro. (...) Onde está a severa prio-ridade que deve orientar os gastospúblicos? (...) Por que não se adota olema: saúde agora, eiclovias depois?José Eliomar Damaccno — Rio deJaneiro.Ato espontâneo

Uma lição de respeito ao meioambiente é dada por um autodidatana Lagoa Rodrigo de Freitas. Quaseque diariamente, solitário em suacanoa azul. um ecologista sem diplo-ma atravessa a Lagoa, retirandocom vara e rede objetos que bóiamno espelho d agua. O ato é espontá-neo, assim como o inverso: aquelesque a poluem não param para pen-sar no desequilíbrio ecológico pro-vocado por um simples saco plásticoatirado ali. Cláudia Antunes, assesso-ra de Comunicação da Seria — Riode Janeiro.

CinemasTemos sete cinemas entre Catete,

Largo do Machado e Flamengo.Mas os melhores filmes não têm vin-do até aqui e quando vêm ficam porum período muito longo, como foi oGhost e agora o Forest Gwnp. NaEstação Museu da República os me-lhores filmes são colocados nos úlli-mos horários; o local é deserto, escu-ro e o cinema é pequeno. No SãoLuiz I e 2 estava levando Entrevistaivm o vampiro. (...) Helenita LuizaTeixeira — Rio de Janeiro.

A pesquisa publicada no dia 14/11 em jornal paulista mostrou agrande aceitação do povo com rela-ção ao atual ministro da Fazenda,Ciro Gomes, com mais de 70% daspessoas considerando-o um homemsério, digno e patriota.

Estou de acordo com todas asmedidas que ele vem tomando, querno controle da inflação, quer noscritérios que adota, ao combater ossetores que somente especulam —onde imperam o cinismo, a hipocri-sia e outros vícios deste país, aindacarente de uma forte personalidade.O jovem ministro nunca deixou dú-vidas quanto ao seu modo de ser.muito diferente da safra de políticosque existem por aí. (...) Antonio Do-mínguez Calvo — Rio de Janeiro.

CorreçãoAo contrário do que foi noticiado

no caderno Viagem de 28/12, o Con-sulado da França no Rio de Janeiro(Avenida Presidente Antonio Carlos,58, 8" and. Centro, telefone 262-1265) esclarece que o visto de entradano país é concedido no mesmo dia emque o pedido é feito, e não 24 horasdepois. Além de passaporte, foto 3\4,formulário, comprovante de rendi-mentos, declaração de imposto derenda e carteira profissional, o Con-sulado exige a apresentação de pas-sagem aérea de ida e volta e paga-mento de RS 9,60 para visto de trân-sito (até cinco dias) e RS 32 para vistode seis a 90 dias. O atendimento érealizado das 8h30 às 12h30.As cartas serão selecionadas para publicaçãono todo ou em parte entre as que tiveremassinatura, nome completo e legivel e endere-ço que permita confirmação prévia

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JORNAL DO BRASIL OPINIÃO sexta-feira, 30/12/94 e 11

Mio, cidade aberta

HELENA SEVERO

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Rio de Ja-neiro, em

1994, foi um fu-ração. A metá-fora, utilizadapela antropólo-ga Alba Zaluarem recente arti-go publicado neste jornal, é per-feita. Nada mais preciso para ca-racterizar a crise vivida pelacidade no último ano do que aforça devastadora de um furacão.E o diagnóstico desta crise é amisou menos consensual: violênciageneralizada, controle de grandesáreas pelo tráfico de drogas, cor-rupção do aparato policial, pre-sença (permitida e por vezes esti-mulada) da chamada economiainformal, nome sob o qual se es-condem, por exemplo, os carne-lôs, que por sua vez encobremcom freqüência o contrabando ea receptação. Outros itens pode-riam ser aqui listados. Até por-que, como a auto-estima do ca-rioca não vai lá muito bem daspernas, acrescentar mais mazelasàs que já existem não requer mui-to esforço.

Se tudo isto parece inquestio-nável, inques-tionável tam-bém é que oRio de Janeirocontinua sendoo padrão de re-ferência cultu-ral para o restodo país. San-tuário de sim-bolos, marcas esignos que aju-daram a cons-truir nossa no-ção de cidada-nia e a identida-de do Brasil.Aqui nasceu osamba, o Car-naval foi rein-ventado pela ci-dade. o chorinho nas tardesmornas dos subúrbios é uma ine-gável expressão do incessante fa-zer cultural carioca. A bossa no-va surgiu nos apartamentos daclasse média da Zona Sul do Rioe o Cinema Novo também acon-teceu aqui.

A marca da cidade é a marcada vanguarda cultural. A impren-sa carioca é a principal formado-ra de opinião do país, e aqui estáconcentrado o maior índice na-cional de leitores de jornais. Eisto para não falarmos que noRio estão nossos mais importan-tes equipamentos culturais: a Bi-blioteca Nacional, o Teatro Mu-nicipal, os grandes museus ecoleções de arte brasileira, e oscentros culturais mais ativos doBrasil. Reafirmar a vocação cul-tural do Rio de Janeiro pareceser. portanto, a alternativa natu-ral para a saída da crise.

Administrar a cultura cariocadiante deste quadro 6 uma res-ponsabilidade em nada pequena,que requer boa dose de pragma-tismo e exige excelência de resul-tados. Dois anos de governo mu-nicipal deixaram sua marca. ARede Municipal de Teatros é hojeuma realidade. Entregar a dire-ção daqueles teatros a diretoresconsagrados foi uma decisão quese mostrou acertada. Sérgio Brit-to. Moacyr Góes, Aderbal FreireFilho e Henrique Dias. com osclássicos e a vanguarda do teatro,os bem-comportados e os trans-gressores. estão inegavelmenteproduzindo um "ruído" conside-rável no meio.

Entre os 10 melhores espeta-culos do ano indicados pela críti-ca. dois foram produzidos pelaPrefeitura: Peer Gynt. no Glória,e Na Era do Rádio, no Delfin.

Mas a sedutora Cidade doRio de Janeiro é também umpalco ideal para grandes eventosde rua. Pois bem. a Prefeituraapresentou uma programaçãobastante diversificada. Acompa-nhando o calendário de datassignificativas, realizamos: Rio,Parabéns Pra Você, Rio é Cultu-ra e Rio Feliz Natal. E ela ainda"serviu" um menu cultural to-das as quartas-feiras, levando aMPB para o Centro da Cidade e.às quintas, repetindo a dose nocalçadão de Bangu. Todos osfins de semana, o Palco sobreRodas, agora recuperado, esta-ciona em alguma praça da cida-de, levando música, teatro edança para a população carioca.

É bom lembrar também que aSecretaria está investindo uma no-ma considerável de recursos narecuperação de seus centros cultu-rais. O Greip da Penha vem de-

senvolvendo um projeto para aressocialização de menores infra-tores através das artes plásticas. Avideoteca do município, o CentroCultural Oduvaldo Vianna Filho(Castelinho), está funcionandocom uma programação preparadapara os cinéfilos. O Centro Ca-louste Gulbenkian (Praça XI)atende diariamente um público demais de 1.200 pessoas em suasoficinas de música, teatro, dança eartes plásticas.

A Prefeitura tem hoje uma po-lítica definida para o cinema. ARio Filmes — distribuidora domunicípio — ampliou seu lequede atuação com a criação do Pro-filme. O programa prevê o apoioà produção de 12 a 15 curtas-me-tragens e de seis a oito longas porano. Além disso, em 95, devere-mos estar entregando ao públicocarioca uma sala destinada exclu-sivamente à exibição da produ-ção nacional. O circuito universi-tário (O Cinema vem àUniversidade) será também di-versi ficado.

A memória do Rio é preser-vada no Arquivo da Cidade. Esteano, com o apoio da Embratel,foi possível informatizar o acervode fotografias de Augusto Malta.

As 22 bibliote-cas popularesrealizam umtrabalho desti-nado à amplia-ção do públicoleitor. O Corre-dor Cultural —projeto que co-meçou há maisde 10 anos naPrefeitura —segue realizan-do um trabalhoexemplar de re-cuperação dochamado cen-tro histórico doRio. Ampliandoa ação de preser-vaçào. a Secreta-

ria realizou este ano um concurso defachadas, com o apoio do JOR-NAL DO BRASIL.

Para 95 estamos prevendo aimplantação de dois projetos im-portanles nesta área: O Arte/Ci-dade e Esculturas Urbanas.

O barítono Nelson Portela,que em 1993 dirigiu no Sambó-dromo a ópera Turandot. de Puc-cini, este ano foi o responsávelpela montagem de Carniem. deBizet, no Metropolitan, ambos es-petáculos patrocinados pela Pre-leitura.

Ler. expor, representar, apre-sentar, cantar e dançar são al-uuns verbos que fazem parte dodicionário cultural do carioca.Mas. nos bastidores, por trás dabeleza dos palcos, há um traba-iho administrativo árduo e bra-çal. E. dado fundamental, "há

que haver" vontade política. Oprefeito César Maia tem reitera-do seu compromisso de dar prio-ridade à cultura no seu plano deação para a cidade. Além dosprogramas da Secretaria, nestesdois anos de governo municipalforam destinadas dotações orça-mentárias para o Museu de ArteModerna do Rio de Janeiro, aOrquestra Sinfônica Brasileira ea Orquestra Filarmônica do Riode Janeiro, além de pequenosapoios a espetáculos diversos.Há por fim a intenção de adotar,no próximo ano. a Companhiade Dança Débora Colker.

São modestos os resultados?Muito bem. Mas. no mínimo, épreciso acreditar. E. sobretudo,esperar com otimismo que tanto ofuturo presidente Fernando Hen-rique Cardoso quanto o governa-dor Marcello Alencar estabeleçamparcerias concretas com o podermunicipal. Racionalizar as ativi-dades das três instâncias de gover-no parece ser a saída mais ade-quada para o fortalecimento dacultura carioca. Para início deconversa, poderíamos pensar, porexemplo, no apoio à realização defestivais na cidade (é bom lembrarque já tivemos dois de importán-cia internacional: o de cinema e oda canção). O programa de cine-ma da Prefeitura terá. necessaria-mente, que estar articulado comas políticas federais e estaduais.Museus e centros culturais podeme devem trabalhar em parceriacom a municipalidade.

Muito mais do que uma dis-cussào inócua e mesquinha arespeito da paternidade de pro-jetos. estas podem ser questõesde uma agenda comum aos po-deres federal, estadual e munici-pai. O Rio merece.

* Cientista política e secretaria municipalde cultura

VERÍSSIMO

PAPOS

ESGOeeFtf?

PARgíSe&DE VAI

M

e disseram...Disseram-se.Hein?O correto é "disseram-

me". Não "me disseram".Eu falo como quero. E te

digo mais... Ou é "digo-te"?O quê?Digo-te que você...O "te" e o "você" não

combinam.Lhe digo?Também não. O que você ia me dizer?Que você está sendo grosseiro, pedante

e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhepartir a cara. Partir a sua cara. Como é quese diz?

Partir-te a cara.Pois é. Parti-la ei de, se você não parar

de me corrigir. Ou corrigir-me.E para o seu bem.Dispenso as suas correções. Vê se es-

quece-me. Falo como bem entender. Maisuma correção e eu...

O quê?O mato.

Que mato?—- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?

Eu só estava querendo...Pois esqueça-o e pára-te. Pronome nolugar certo é elitismo!

Se você prefere falar errado...Falo como todo mundo fala. O importan-

te é me entenderem. Ou entenderem-me?No caso... não sei.Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?Esquece.Não. Como "esquece"? Você prefere

falar errado? E o certo é "esquece" ou"esqueça"? Ilumine-me. Mo diga. Ensines-lo-me, vamos.

Depende.Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensi-

nar-me-lo-ias se o soubesses. mas não sa-bes-o.

Está bem, está bem. Desculpe. Falecomo quiser.Agradeço-lhe a permissão para falarerrado que mas dás. Mas não posso maisdizer-lo-te o que dizer-te-ia.

Por quê?Porque, com todo este papo. esqueci-lo.

Perspectivas para

1995

I-ERNANDO GASPARIAN *

Acredito que as previsões para o

próximo ano, oferecidas pelosespecialistas, são unanimente otimis-tas. A inflação se acha claramentesob controle, embora as medidas ne-cessárias para consolidar o PlanoReal (muito especialmente as relati-vas à eliminação do déficit do orça-mento federal) exijam substancial es-forço. Elas são, contudo, perfeita-mente exeqüíveis. De um lado. por-que o novo governo dispõe de condi-çòes para obtê-las. e de outro porque,não tendo lançado mão do artificia-lismo do congelamento de preços, oPlano Real evitou o risco das expio-sões infiacionárias que vitimaramseus antecessores.

O Produto Interno Bruto deverámanter seu crescimento. Este serápossivelmente limitado, pelo fato denossa economia já estar operandopróxima da plena capacidade. A re-tomada dos investimentos aliviará,todavia, essa dificuldade. Nada disso,contudo, será o mais importante noano de 1995. Realmente significativoé que ele marcará a transição paraum novo modelo de desenvolvimen-to, cujas características e sucesso vãodepender das decisões tomadas nospróximos 12 meses pela nova admi-nistração do país. Ou seja. o Brasildeverá decidir sobre os meios e mo-dos de se ajustar aos processos deregionalização e globalização quepassaram a dominar a economiamundial.

Em lermos de regionalização aprioridade Ibi corretamente concedi-da ao Mercosul. O risco a ser evitadoé de uma perda de perspectiva, em

conseqüência das opções que sc mui-tiplicam. como a do ingresso no Naf-ta ou em uma zona de livre comércioabrangendo a totalidade das Améri-cas. conforme proposto na recentecúpula de Miami.

Qualquer desses dois esquemas,diferentemente do Mercosul. encerraa complexidade da integração de pai-ses com grandes diferenças em níveisde desenvolvimento. O risco para osmais ricos é o do agravamento doproblema do emprego, conseqüente àtransferência de atividades lortemen-te utilizadoras de mão-de-obra paraos menos desenvolvidos. Para estes, aperda será especialização em setoresde baixo valor adicionado por traba-lhador.

Não estou afirmando que esse de-va fechar a porta a futuros acordosentre o Mercosul e o Nafta. Estesdeverão se viabilizar, num futuro dis-tante e na medida em que o sucessode acordos regionais mais limitadospermita reduzir a distânica. em ter-mos de desenvolvimento, entre paísesdas Américas do Norte e Sul.

Outro lato importante aponta nosentido da concentração de esforçosno Mercosul. A plena vigência dosdispositivos do Tratado de Assunção(inclusive com seus complementos cieregime de adequação, de ajustamentogradual de 15% dos itens da TarifaExterna Comum e dos acordos seto-riais específicos) representa apenas otérmino de uma primeira etapa. OMercosul não constitui, de fato (co-mo a fracassada Alalc), um simplesesquema de abertura comercial desti-nado a facilitar modelos autônomosde substituição de importações. O

Mercosul pretende criar condiçõespara um modelo conjunto de cresci-mento para fora.

Ele implica, portanto, em progra-mas comuns de pesquisa tecnológicae de investimentos destinados a criaro que vem sendo conhecido comovantagens comparativas dinâmicas.O futuro exige, portanto, importanteesforço conjunto que não permite,pelo menos a prazo médio, o desvioda atenção para fórmulas alternati-vas. ou complementares. da integra-ção.

Chegamos, assim, ás importantesdecisões que deverão ser tomadas em1995 com respeito ao segundo ponto,ou seja. à globalização. No referentea esta. os países do Mercosul já tize-ram uma opção em favor da inserçãocompetitiva no mercado mundial.Tal opção apresenta duas condicio-nantes fundamentais, cuja implemen-tação se defrontará, inevitavelmente,com sérias resistências.

A primeira delas decorre da im-portància da ação coordenadora eestimuladora do Estado, o que con-llita com as teses neoüberais. Não setrata de voltar á intervenção absor-vente e indiscriminada do Poder Pú-blico, que marcou o processo desubstituição de importações. O re-querido é uma ação estratégica e.através do mercado, semelhante àque comandou o sucesso dos tigresasiáticos.

A segunda condicionante se achana criação, em setores preestabeleci-dos. de vantagens comparativas di-námicas. Não sc trata de vantagenspreexistentes e baseadas em condi-

Desmentindo Bryce

CARLOS ALBERTOMENEZES DIREITO *

O notável James Bryce, no finaldos oitocentos. publicou

obra clássica sobre a repúblicaamericana, dedicando o capítuloVIII a responder a uma perguntaque nos intriga a todos até hoje.Segundo Bryce, os europeus Ire-qüentemente se perguntam, e osamericanos não explicam nunca,por que os melhores homens, dota-dos de qualidades raras ou ex-cepcionais. não alcançam a presi-dència. a mais alta função em todoo mundo, com exceção do Papado,e à qual todos podem chegar porseus próprios méritos.

E mesmo uma sina das democra-cias perder a contribuição daquelesque estão qualificados intelectual emoralmente para o exercício doscargos públicos. Ao que parece, eisso não é um fenômeno brasileiro,sendo a política para os profissio-nais. brocardo que os protagonistasusuais repetem à saciedade. aquelescidadãos mais bem preparados nãoreúnem as qualificações própriaspara o desempenho do ativismo po-lítico, na sua ponta institucional,ou. melhor dizendo, partidária eeleitoral. Há uma conspiração no.sentido de chamar para a vida pú-blica tão-somente os agentes ditosfortes na queda-de-braço das cam-panhas eleitorais, nas disputas pelodomínio dos partidos, na escada daburocracia do estado.

Muitos homens públicos de ta-lento político e administrativo, ar-

gumentam, invariavelmente, que avida pública só está disponível paraquem for capaz de enfrentar as fra-quezas humanas, representadas pe-Ia vaidade, pelos interesses mesqui-nlios, pela ambição de subir aqualquer preço, pela subserviênciade toda sorte, pela traição na esqui-na dos caminhos, com a consciên-cia de que o ideal adiante é maisimportante e. ainda, de que semessa promiscuidade do idealistacom o oportunista a sociedade nãoestá representada no eixo do poderpolítico. E. por derradeiro, afir-mam que o resultado político ob-tido pelos protagonistas, pouco va-lendo a sua qualificação pessoal,significa uma aliança com a vonta-de popular que deve ser respeitadana formação dos governos demo-cráticos, que não estão confinadosao camarim das elites.

Na verdade, a história republi-cana brasileira não desmente acompreensão desses homens públi-cos. Nem mesmo é fácil encontrarmuitas exceções, como encontrouBryce. ao destacar Adams. Jeffer-son. Madison. Abraham Lincoln.No nosso deserto de idéias e ho-mens, e a setença é de OswaldoAranha, no curso da revolução de30. o pobre Ruv Barbosa, do altode seu saber, não foi capaz dealcançar o posto máximo.

Mas eis que surge no horizonte,desmentindo Bryce. o presidenteFernando Henrique Cardoso. Inte-lectual respeitado, um dos maisdestacados sociólogos brasileiros.

com reconhecimento internacional,o novo presidente recebe a faixadepois de ser. ele próprio, responsa-vel pela recuperação moral e econó-mica do pais. gerando das entra-nhas do poder político um planoeconômico que não se perdeu emseis meses, nem sobreviveu à custade um engessamento fantasioso daatividade produtiva. Ao revés, comsua formação insuspeita, o presi-dente Fernando Henrique foi capazde entender a realidade brasileira aponto de inverter a demanda dasexpectativas de cima do governopara cima do empresariado, desa-costumado de assumir a sua parcelade culpa no descontrole dos preçose dos salários, que massacra apenaso assalariado. Pela primeira vez. emmuitos anos, um ministro da Fa-zenda é competente o bastante paradizer que aumenta-se preço semcausa, ou melhor, que aumenta-sepreço para escapar de uma possívelmanobra do governo, separando oempresariado, antes do caos. a suaparte.

Se o êxito do real é até agorainegável, o presidente FernandoHenrique tem á sua frente um desa-fio maior. E que cabe-lhe manter ocenário de otimismo gerado pelosresultados inaugurais do plano eco-nômico. avançando na reforma doestado, isto é. na reforma das instí-tuiçòes e no resgate da dívida so-ciai. ainda que pagando alto a ne-cessidade de prosseguir, deimediato, com políticas públicas ai-sistencialistas. Tem ele. assim, so-

çòes naturais, mas geradas por invés-timentos em equipamento, tecnologiae formação de mão-de-obra. concen-trados em setores dinâmicos como osde bens de capital, equipamentos,(eletrônicos e outros), material detransporte etc. Nas economias menosdesenvolvidas a criação dessas vanta-gens comparativas exige certo perio-do de proteção. Infelizmente a ondaneoliberal. que levou tanto o Brasilcomo a Argentina a uma rápida eunilateral redução de suas barreirasagiu exatamente no sentido oposto. Eesse erro foi recentemente agravadopela indiscriminada abertura (inclusi-ve através do correio) às importaçõessob a desculpa de combate á infla-ção.

E seria necessário lembrar quecerta corrente de especialistas susten-ta a necessidade de um grande saldonegativo no balanço de transaçõescorrentes, para o que deveríamostransformar em déficit nosso superá-v it comercial, até agora o terceiromaior do mundo. Com isso correria-mos o risco de liquidar nossas reser-vas cambiais e reingressar no cami-nho de endividamento externo. Porque ser obrigado a adotar uma politi-ca que foi evitada por países como oJapão, altamente hem-sucedidos nosseus programas de desenvolvimento?

Em suma: do meu ponto de \istao ano de 1995 não deve ser conside-rado da perspectiva do equilíbrio edo dinamismo da economia, mas daperspectiva das vitais decisões (certasou erradas) que serão adotadas noseu transcurso.

' Superintendente do Parlatino

bre seus ombros, a carga da fée da caridade, que não pode deixarcair. sob pena de. na queda, levar,uma vez mais. a alma de toda a na-ção.

Alexandre Hamilton, que imagi-nou o Federalista, o mais amplo co-mentário aos princípios tio governodemocrático, inspirado pela apro-vaçào da Constituição da Filadélfia.começa o primeiro de seus muitosartigos, sempre assinando comoPubliits. constatando a experiênciade ineficácia do governo federal,para assinalar, depois, que entre"os mais tremendos obstáculos quea nova Constituição terá de enfren-tar. pode ser prontamente distin-guido o interesse óbvio de certaclasse de homens em todos os esta-dos em resistir a todas as mudançasque podem ocasionar uma diminui-ção do poder, emolumento e im-portància dos cargos que detêm nosórgãos estaduais: e a ambição per-vertida de uma outra classe de ho-mens, que pretenderão se promoverà custa da confusão de seu pais".

O que sc espera é que essas ve-lhas advertências façam sentido etenham alcance na hora em que.contrariando a lição de Bryce. che-ga ao poder um presidente prepara-do. considerado brilhante por seuspares, juntando o prestigio da aca-demia com a competência política,e o que é muito raro. autor, aindaministro, do que pode ser um no\oamanhecer no Brasil.

Desembargador do Tribuna' de Justiça doEstado do Rio de Janeiro

3 2» sexta-feira, 30/12/94 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

; Alemanha conclui sua reunificação Rainha combate fogò^

Agência Treuhand é extinta depois de privatizar 12 mil empresas da antiga RDA 0H1 COH1 SÍfãoArquivo . . çiom„e m„:„r n-a- '_T *

\ NELSON FRANCO JOBIMJ Correspondente; LONDRES — Depois de privati-]/ar mais de 12 mil empresas da| antiga Alemanha Oriental em qua-: tro anos, a Treuhandanstalt encerra>as suas atividades no próximo dia*31, concluindo o processo formal.de reunificação das Alemanhas. A¦ agência de privatização criada em•outubro de 1990 deixa uma econo-I mia crescendo mais de 9% ao ano ei milhares de empresas em condições:de competir no mercado internacio-Jnal. Contudo, a um custo socialjalto: mais de 60% dos trabalhado-ires nas empresas que a Treuhand[administrava perderam o emprego,j,e o que restou da indústria alemã«oriental, que era a maior do bloco¦comunista, está sob controle oci-'dental.I" Em 1990. a Treuhand transfor-,mou-se na maior holding do mun-<do. Recebeu a administração de§12.370 empresas, de minas de car-jjvão a botequins, de fábricas de au-jjtomóveis a hipódromos. Apenas 67•não foram vendidas nem liquida-'das. Mas a agência ganhou com as^privatizações só 10% dos USS 370•milhões, e deixou ao Estado alemão•uma dívida de USS 175 milhões,equivalente à metade do orçamentofederal.

I Sua ação foi marcada por duasCaracterísticas germânicas: uma re-Cativa independência do poder poli-Jico das grandes agências da buro-{;racia alemã e uma obsessão deíealizar o trabalho o mais rapida-jnente possível. A tarefa era gigan-Jesca.< Um exemplo da dificuldade é opaso da ainda não privatizadapeustsche Waggonbau, que vendeuÇ9 mil vagões à União Soviéticailesde 194N. Quando o Muro deperlim começou a ser derrubado,çni 1989. a DNVA tinha 24.500 em-

i-d- J" \ ¦ wm wWl

•V: '}¦:: % yAs indústrias da ex-RDA estão hoje nus mãos de alemães ocidentais

pregados e faturava USS 1,27 mi-lhão por ano. A reunificação daAlemanha e o colapso do Comecon(Comitê de Assistência EconômicaMútua), o bloco comercial dos pai-ses comunistas, tiraram o mercadoda DWA.

"Gradualmente as ordens daRússia secaram", recorda Hans-Joachim Ratsch, líder sindical nafábrica de Ammendorf, na BaixaSaxônia. "A Rússia não compramais. Precisamos achar novos mer-cados e o tempo está-se esgotan-do."

Desde 1991, a DWA ganhoumais de USS 2,5 bilhões de ajuda daTreuhand nessa luta por novos

mercados, além de USS 160 mi-lhões para investimentos e outrosUSS 320 milhões em setembro paramanter a liquidez. As vendas esteano não passaram de USS 500 mi-lhões. e a DWA terá um prejuízo deUSS 27 milhões. Sua folha de paga-mento foi reduzida para 6.600 em-pregados, e a Treuhand admite fa-zer novos cortes de pessoal na bus-ca de um comprador para a DWA.

Até agora, 38 empresas interes-sadas examinaram a situação daDWA e desistiram. A Treuhandacredita que poderá vender a indús-tria de vagões e equipamentos fer-roviários ao grupo americano Ad-vent International, que se associa-

ria à Siemens, maior empresa ele-troeletrônica alemã, paramodernizar a DWA e vender açõesem bolsa por volta de 2005. Osamericanos pagariam USS 113 mi-lhões, garantiriam 2.400 empregose investiriam USS 160 milhões.

Mais uma vez o preço é o centroda discórdia. Os ex-alemães orien-tais acham que o seu parque indus-trial está sendo entregue a gruposocidentais. Uma pesquisa divulga-da pelo jornal liberal SiiddcutscheZeitung, de Munique, indica que91% dos alemães do Leste criticama Treuhand, acusando-a de destruirempregos e jogar a indústria alemã-oriental direta e duramente no mer-cado.

"A grande maioria das empresas

alemãs orientais não tinha valor demercado", afirma Birgit Brueul,presidente da Treuhand. Para sal-var empresas, argumenta, a Treu-hand assumiu dívidas, realizouobras de recuperação ambiental enegociou cláusula nas privatizaçõespara obrigar os compradores amanter determinado número deempregos e fazer novos investimen-tos.

Os investidores prometeram ga-rantir 1,5 milhão de empregos einvestir USS 130 milhões. Os criti-cos alegam que os investimentos e ageração de empregos na antiga Ale-manha Oriental supera as promes-sas.

Mas houve casos em que os in-vestidores abandonaram as empre-sas depois de receberem emprésti-mos e subsídios, além de denúnciasde corrupção e de favorecimentopolítico. O deputado Otto Schily,presidente da Comissão de lnquéri-to do Parlamento que investiga aTreuhand, acusa a agência de nãorevelar os documentos requisitadospela CPI, insinuando que tem algoa esconder.

Resultados cosméticos no Leste europeu

» Em vez de lançar as bases de um•verdadeiro sistema de livre merca-jdo. as privatizações nos antigos«países comunistas da Europa©riental estão criando "economiashíbridas, ineficientes e parcialmenteçoletivizadas em que a elite buro-ira ti ca do regime anterior mantémô controle sobre a maioria da po-pulação". A denúncia foi feita on-tem pelo Instituto Adam Smith. umcentro de pesquisas de orientaçãoíiberal com sede em Londres,

t Grande parte das privatizaçõesdos últimos quatro anos foi mera-iViente cosmética, afirma o diretorOo instituto. Peter Young, um dosautores do relatório Amnésia daReforma: "Muitos atos descritostjomo privatizações na verdade nãotêm nada a ver com isso."

' O estudo aponta uma série de^xemplos de empresas privatizadasque continuam sob a administraçãoílos mesmos gerentes. Elas recebemã mesma proteção e mantêm osmesmos mercados cativos do tem-po em que eram estatais. A exceçãoc a Polônia, onde uma auência eo-

vernamental fiscaliza o proceso pa-ra impedir o surgimento de novosmonopólios.

Nos outros países, "não surgiu

ainda uma nova mentalidade capazde empurrar essas empresas para aeconomia de mercado", acrescentaYoung. "Estamos vendo umatransferência de ativos para parti-culares mas na maioria das vezes aúnica mudança real é a troca denome na porta."

Burocratas — Os novos do-nos têm enormes dificuldades parase livrarem dos antigos gerentes eburocratas, que formam o núcleoda oposição às reformas para criaruma economia de mercado. No vá-cuo do colapso do comunismo,com a extinção artificial da máqui-na partidária, os antigos burocratasmantiveram o poder e os cargos.

"Com medo de que as reformasabalem sua posição, eles lutam parapreservar a estrutura e as relaçõesdas empresas", observa o relatório.Em muitos casos, isso significou asubstituição de um monopólio esta-tal por um monopólio privado.

O relatório acusa os governos deinterferirem em demasia, restrin-gindo as possibilidades de novosnegócios das empresas privatiza-das, de não terem dividido racio-nalmente gigantescos conglomera-dos estatais, nem quebrado as bar-reiras para permitir uma competi-ção genuína.

A razão principal das privatiza-ções — criar uma economia compe-titiva, de livre mercado — foi es-quecida ou abandonada na EuropaOriental, denuncia o InstitutoAdam Smith. O sistema de cuponsde privatização, usado por váriosgovernos para dar uma compensa-ção a seus cidadãos pela venda dasestatais, foi criticado por não trazercapital novo.

Na antiga União Soviética, a si-tuação é ainda pior do que nosoutros países do Leste europeu,constatou o estudo, atribuindo issoao fato de que estes países viverammenos tempo sob o regime comu-nista. A formidável burocracia rus-

sa, uma herança do tempo do czarPedro, o Grande, é o maior obstá-culo às reformas desde que Gorba-chev lançou a perestroika.

Ao visitar Londres em outubropassado, o ex-ministro das Finan-ças da Rússia e reformista radica)Boris Fiodorov afirmou que a bu-rocracia em Moscou é hoje duasvezes maior do que quando acaboua União Soviética. A prefeitura dacapital russa tem agora quatro ve-zes mais funcionários. Esse vastocipoal de burocracias, normas, leise regulamento que se superpõememperra qualquer mudança rumo auma economia competitiva.

Previsível — Em sua denúnciacontra Stalin no livro A revoluçãotraída — a falsificação stalinista daHistória, escrito em 1932, Trotskipreviu que o stalinismo fatalmentelevaria a URSS de volta ao capita-lismo. Já dizia ele que os burocratase gerentes de estatais — a nomenk-latura, que considerava a nova cias-se dominante — se transformariamnos novos capitalistas. (~N.F-J)

LONDRES — A profissão derainha tem muito mais responsa-bilidades do que supõe a filosofiaplebéia: a última tarefa de Eliza-beth II, da Grã-Bretanha, porexemplo, foi apagar chamas coma classe de um verdadeiro bom-beiro. Mas como realeza é reale-za, ao invés de usar uma simplesmangueira de incêndio, a sobera-na britânica lançou mão de umsifão de soda para salvar seu cas-telo em Windsor de um novo in-cêndio. Em 1992, apropriedade, a 30quilômetros de Lon-dres, foi parcialmen-te destruída pelo fo-go, o que significoupara a coroa umprejuízo de USS 60milhões.

A insuspeita agi-lidade da rainha,que se aproxima dos70 anos, despertouno último dia 11: aoentrar em uma dasvárias salas deWindsor, ElizabethII viu que o ambien-te estava tomado pela fumaça.Certamente estimulada pelo te-mor de que tivesse que pagar denovo uma gorda conta de refor-mas, a soberana pegou da bande-ja de bebidas seu sifão — utiliza-do para colocar soda no uísque—, e apagou sem hesitar as cha-mas da lareira. Depois do feito, arainha retirou-se aos seus aposen-tos para trocar seu vestido — queencheu-se de cinzas. E desceu pa-ra jantar.

O departamento de Bombeirosde Berkshire, encarregado da se-gurança do castelo, orgulhou-sede sua majestade. Segundo o de-partamento, a fumaça poderia terintoxicado não só a soberana,

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mas também quem estava em sa-Ias contíguas.

Segundo explicações do pór|á-voz de Windsor, o lugar por ondea fumaça da chaminé deveria sairhavia se fechado com um golpe tfevento.

Para pagar as obras de recons-trução do castelo depois do incêrt-dio de 1992, a rainha resolvéúabrir as portas de sua residênciade Buckingham, em Londres,'du-rante o mês de agosto do ano

Arquivo passado. Os visitan-tes, além de veremde perto como vive afamília real, pude-ram comprar souve-nirs do palácio erçuma lojinha de fxigi-gangas turísticas —um pouco mais só:fisticadas, é verdadé;do que as Tour Eif<fel dentro de umaredoma de plásticocom purpurina.

O fato de Eliza-beth II ter apagadoo fogo com tantapresteza pode de-

monstrar que ela não gostou nadade ter hordas de turistas gastandoseus tapetes persas.

I I Lady Di, separada do príncipeCharles, filho de Elizabeth II, estalonge dos problemas das residên-cias reais, esquiando em Vailv»Ç$-lorado. Depois de deixar os filhos,William e Harry, coin o pai, Diánufoi descansar cora um empresáriode Nova Iorque, Teddy Forstman,com quem havia sido fotografadajogando tênis. Ontem ela saiu comum grupo e um instrutor de csqüf,mas o diretor da escola apressou-seem informar que o instrutor é casa-do e tem vários filhos.

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|~"1 Jovens da organização ttl-ira-direitisla russa Frente Na-cional saíram às ruas de Mos-cou, pedindo que o presidenteBoris Yeltsin use mais força pa-ra derrotar os separatistas che-chenos no Cáucaso. Ontem, tro-pas russas combateram asforças rebeldes a seis quilôme-

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tros de Grozny, a capital doterritório secessionista. Pelaprimeira vez, o Kremlin deixouclaro que irá invadir a cidadecaso os chechenos não se ren-dam. Testemunhas contaram quea aviação russa voltou a bombar-dcar Grozny, destruindo wna. re-'finaria de petróleo próxima.

Mil dias de dor e morte em Sarajevo

m Capital resiste ao

cerco enfrentando

o frio e a escuridão

SARAJEVO — Amanhã Sa-

rajevo completa 1.000 dias si-tiada. Nos cemitérios da cidadeestão os corpos de mais de 10 milpessoas mortas nos últimos 33meses. F. cerca de 50 mil foramferidas desde o inicio do cerco, emabril de 1992, quando grupos lo-cais improvisaram barricadascontra os tanques sérvios e as ruasse transformaram em campo debatalha. Mil dias depois, os sér-vios dominam as montanhas emtorno de Sarajevo, mas não a ci-dade. Seus 380 mil habitantes le-vam hoje uma sombria existênciaentrecortada de guerra e paz.

Enquanto os soldados cida-dãos da Bósnia têm defendido acidade, a ONU a mantém viva.Suas forças de paz reabriram oaeroporto em junho de 1992 einiciaram uma operação humani-tária que já fez mais de 10 milvôos de ajuda, levando milhões dequilos de alimentos, remédios,roupas, combustível e materialpara construção de abrigos.

Vários comandantes da ONUbaseados em Sarajevo tornaram-

Sarajevo — Reuter

Os habitantes disputam os poucos litros de gasolina postos à venda

se figuras internacionais, mas sãogeralmente classificados injuriosa-mente como simpatizantes dossérvios, pois relutam em usar aforça para defender a capital. Oatual comandante, o general SirMichael Rose, que melhorou sen-sivelmente a situação de Sarajevo,deixará o posto em janeiro.

As cenas de Tv mostrando omassacre num mercado em feve-reiro, quando 68 habitantes deSarajevo foram mortos pela ex-plosão de um morteiro, chocaramtanto a comunidade internacionalque a Otan ameaçou bombardear

os sérvios bósnios. Quando os ca-nhões silenciaram. Rose aprovei-tou o momento para restabelecerparcialmente as comodidades bá-sicas em Sarajevo. Em meio aosdestroços e edifícios de escritóriosvazios e enegrecidos pelo fogo,Sarajevo recobrou um pouco daalegria que exibiu quando sediouos Jogos Olímpicos de Inverno em1984. Alguns acharam que o cercotinha terminado, mas logo os sér-vios fecharam novamente as rotasterrestres.

A escuridão e o frio continuamsendo companheiros dos habitan-

tes de Sarajevo, que suporta oterceiro inverno cm guerra. A úni-ca ligação terrestre de Sarajevocom o mundo exterior continuasendo um túnel escavado sob oaeroporto controlado pela ONU.Mal dando para um homem ficarem pé, o túnel é usado noite e diacomo canal para o mercado negrode armas e munições, comida ecombustível. Os corpos dos solda-dos mortos em áreas afastadassão trazidos durante a noite, atra-vés do túnel, num cortejo maca-bro à luz de tochas.

Na linha do horizonte, minare-tes ainda se misturam com torresde igrejas católicas e ortodoxas,mas o espirito da cidade foi dani-ficado. A visão de Sarajevo comoum lugar onde muçulmanos, sér-vios e croatas vivem juntos estáviva, mas nem tanto.

Apesar de sua graça e beleza ede sua ambição étnica, Sarajevoprovavelmente será conhecida nofuturo como cidade da morte. Se-rá relembrada como o lugar ondeGpvrilo Princip provocou a Pri-meira Guerra Mundia, ao assassi-nar o arquiduque austríaco Ferdi-nando em 1914 e onde, 80 anosdepois, seu povo sobreviveu a1000 dias de cerco.

Juíza adia julgamento

de

Clinton por

abuso sexual

CLÁUDIO CASTILHOCorrespondente

WASHINGTON — O presidentedos Estados Unidos, Bill Clinton,não corre mais o risco de ir para obanco dos réus, pelo menos até ofim do mandato. A juíza federalde Little Rock, Arkansas, SusanWebber Right, adiou ojulgamen-to do presidente pela acusação deabuso sexual feita pela ex-funcio-nária pública Paula Jones, um cri-me que teria ocorrido quando oatual presidente era governadordo Arkansas nos anos 80.

Se, por um lado, o presidente esua equipe suspiram aliviados, adecisão da justiça não protege porcompleto a imagem do titular daCasa Branca. E que, na mesmadecisão, a juiza autorizou a reali-zação de depoimentos de Clintone de outros envolvidos no caso,sob juramento, sobre as acusaçõesfeitas pela ex-funcionária pública."A

justiça finalmente concor-dou com a nossa posição de que opresidente não dispõe de imunida-de diante de casos desta nature-za," comentou o advogado dePaula Jones, Joseph Cammarata.Segundo ele, a decisão da juízapermitirá a tramitação do proces-so com depoimento de pessoas

envolvidas até a realização do jul«-gamento, adiado para depois daseleições de 1996.

Na sua decisão de 22 páginas,'a juíza federal Susan Wright, indi-cada pelo ex-presidente republica1no, George Bush, afirma que oadiamento tem o objetivo de evi-tar que Clinton se afaste por umperíodo prolongado das ativi.da\des de presidente dos EUA. "Nin-

guém, seja ele um rei ou um presi-;dente, está acima da lei," afirma ajuiza no documento que concede"uma imunidade temporária QUlimitada ao chefe do Executivo," «

De acordo com Paula Jones,ela etria sido molestada sexualmente pelo então governadorClinton em 8 de maio de J991,depois de chamada ao quarto dehotel onde se encontrava Clinton,ou seja. 18 meses antes de ele sereleito presidente. As acusações dePaula, no entanto, só foram leva,-das à Justiça em maio de 1994.Apesar da decisão de ontem, ain»da não há data marcada para oinicio dos depoimentos relativosao caso. Um dos principais depoi-mentos será o agente de seguran-ça, Denny Ferguson. que teria le-vado Paula ao encontro de Ctiri-lon ¦

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JORNAL DO BRASIL CIÊNCIA sexta-feira, 30/12/94 ® 13

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EUA aprovam

novo remédio

èontra câncerWASHINGTON — A FDA

.(agência que controla drogas e

.Jifimentos nos EUA) anunciou na^terça-feira a aprovação de um no-.vo medicamento derivado de fio-res que pode ajudar a prolongarççfl alguns meses a vida de pacien-iç.s que sofrem de câncer de pul-,mão em estádio bastante avança-'do.U\M .t/í-0 novo remédio, que será co-

tnercializado sob a marca Navel-bine, poderá ser usado em pessoas«fire se encontram em fase tãoavançada da doença que já nãopòdem se submeter ao tratamentoá-base de radiação ou a cirurgiasrSüicais.

Segundo os estudos conduzi-T (A' idçjs, antes de sua aprovaçao, on<S>vo medicamento dá aos porta-dores de câncer pulmonar umasóbrevida média de dois meses.

^ No entanto, em alguns casos,verificou-se que os pacientes ga-«liaram mais um ano de vida comcuso da nova droga.

• '• Calcula-se que o câncer pul-híònar mate 153 mil pessoas'anualmente nos EUA.

Gallo quer

criar centro,'0í"

de pesquisas

Inglaterra dá alarme

contra boneco chinês

NELSON FRANCO JOBIMLONDRES — Os pais da Ingla-

terra e do mundo inteiro estãosendo alertados pelo centro britâ-nico de defesa do consumidor pa-ra não comprar um boneco fabri-cado na China, pintado com coresbrilhantes e chamado JumpingJack. Ele tem excesso de chumboe pode provocar intoxicaçõesmortais.

A advertência lembra quemuitas pessoas, na ânsia de nãodecepcionar parentes e amigos,compram presentes de últimahora sem prestar a atenção paraos efeitos nocivos que brinque-dos aparentemente inofensivospodem provocar. Os órgãos dedefasado consumidor exigiram aproibiçãõ~Thi^venxia jio boneco,que contém 38 vezes maisclnrm—-Jlegal", afirmou ó advogado tai-bo do que o permitido pela legis- lan3es~Thongbai Thongpao, as-

te com o centro de defesa do con-sumidor, em Berkshire.

Uma criança intoxicada porchumbo pode ter o desenvolvi-mento retardado ou comprometi-do — e pode até morrer.

Recentemente, os fabricantesjaponeses dos Power Rangers, osbrinquedos mais vendidos domundo, foram acusados de escra-vidão na Tailândia. O conglome-rado japonês Bandai foi denun-ciado por explorar trabalhadoresilegais, principalmente mulheres,na sua fábrica próxima a Bang-coc, que funciona 24 horas pordia. Está sob investigação do Par-lamento tailandês.

Mais de mil empregados da-vam 15% dos seus salários a em-preiteiros de mão-de-obra. "Isto é

lação britânica."Os brinquedos têm enormesquantidades de chumbo e são umrisco sério para as crianças que ocolocarem na boca", denunciouAlan Bragg, especialista em con-trole de qualidade industrial.Bragg aconselhou os parentes elojistas que compraram o bonecoa entrar em contato imediatamen-

V\ v\ ll;

sessor jurídico do parlamento daTailândia, ao jornal inglês DailyExpress. "É exploração do traba-lhador. As empresas subcontra-tam a mão-de-obra e assim nãotêm nenhuma responsabilidadecom seus fincionários. Não pa-gam seguro saúde nem dão licen-ça remunerada a mulheres grávi-das".

Arquivo

Beleza com cremes de vaca

m Pomada para o

úbere é usada pormulheres nos EUA

DEN1SE GELLENELos Angeles Times

LOS ANGELES — As mu-

lheres americanas estão pas-sando toda noite em sua pele umapomada indicada para tratar oúbere (tetas) de vacas. JaniceQualkebush. esteticista, afirmaque o Bag Baliu (Bàlsamo da Boi-sa) hidrata a pele e parece comba-ter as rugas.

O Bag Bulm e outros produtosbovinos, que já foram um segredodas famílias do interior, estão ga-nhando ampla aceitação entre oshumanos. Segundo os varejistas,o crescimento das vendas destesprodutos nos últimos três ou qua-tro anos ocorre porque as pessoasestão comprando estes bálsamospara aplicar em si mesmas.

Estas pomadas têm sido usa-das há muito tempo em vacas lei-teiras para curar ou evitar a irrita-ção do úbere. Elas são ricas em-lanolina ou petrolato e sempreapresentam um antisséptico suaveem sua comporição.

Os dermatologistas afirmamque os bálsamos contêm muitosdos ingredientes encontrados emcremes de beleza usuais e que eles

—são seguros para seres-humímesv-

maluco", disse, acrescentandoque

"os resultados foram positi-vos em todos os pacientes".

O FDA (agência que controladro";y * -iliirientos nos EUA) não

Peter Koppleman recomenda aseus pacientes que tratam acnecom Àcutane que utilizem o bálsa-mo de úbere para umedecer oslábios secos, efeito colateral do' tratamento. "No começo, meuspacientes pensavam que eu estava

controla produtos veterinários.Isto significa que

"a agência não. pode garantir que o produto éseguro quando é usado em sereshumanos", segundo Brad Stone,porta- voz da entidade.

J0NATHAN BORTtie Baltimore Sunrs,(, BALTIMORE, EUA — Robert.Gallo, uma das maiores autorida-.des mundiais em Aids, disse on-tem que está considerando a pos-síKiiidade de abandonar o Institu-to Nacional do Câncer (NC1) dosEUA, em Bethesda, e montar umlaboratório de virologia em umauniversidade, que provavelmenteserá a Universidade de Maryland.

Mas Gallo, 57 anos, cuja parti-da do do NCI encerrará uma car-reira de 30 anos, disse que aindapão está negociando formalmentesua saída com qualquer institui-ção de pesquisa e que está man-tendo conversações informais'"cqjT) diretores de algumas univer-sidades. como a de Baltimore, pa-ra ver a que mais lhe agrada.

Nas últimas semanas, muitos. cientistas proeminentes do NIC

anunciaram a intenção de pedirdemissão da entidade, manifes-tando seu descontentamento pelaintromissão da política nos assun-tos científicos e pelo pouco prestí-gio que o governo tem gozadoentre os cidadãos americanos.

Gallo afirmou que comparti-lha algumas destas frustraçõescom seus colegas, mas que optoupela saída para conciliar melhori\s atividades de ensino, de clínicae de pesquisas da Aids. Seu traba-lh'ó no NCI faz com que ele tenhapòíico tempo disponível para es-tudantes e pacientes.í-i^Eu adoraria montar um cen-

tro de virologia humana que abri-gasse sob o mesmo teto a clinica,ojaboratório e a epidemiologia",afifltiou.

Gallo, chefe do centro de bio-logiíl de células tumorais do NIC,foi o responsável pela descobertadoi primeiro vírus que comprova-damente provoca câncer: o vírusda leucemia. Ele também desço-brjy um segundo vírus da leuce-mia e um vírus do herpes quedeflagra uma doença infantil.'• No entanto, foi a caracteriza-ção- do vírus da imunodeficiênciahumana (HIV). que provoca aAids, que lhe deu fama e crioupolêmicas. Em 1983, Luc Mon-tagnier, do Instituto Pasteur deParis, anunciou a descoberta dovírus da Aids. Um ano depois,Gallo disse que seu laboratóriotambém havia descoberto o víruse os dois cientistas levaram o crê-dito'de um achado fundamentalpara o desenvolvimento de testesqüe detectam a infecçào." A controvérsia surgiu quandoMontagnier acusou Gallo de nãoadmitir publicamente que empre-gíbu amostras do vírus do labora-tórto francês para ganhar a paten-te'< de um teste sangüíneo paraAids.° Em um primeiro momento,Gallo negou que tivesse usado omaterial francês, mas posterior-mente alegou que sua cultura devirus teria sido contaminada aci-dentalmente com as amostras doInstituto Pasteur.

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"% i; Anuncie Anuncie Anuncie Anuncie Anunci

Gallo qmrtempo paraÉe dedicar ao ensino e aos pacientes com Aids

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funcionarão normalmente no próximo dia 31.

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JORNAL DO BRASIL

Recadastramento.

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Itau avisa

hoje

último dia

Todas as Agências Itaú estarão de plantão das 9 às 15 horas.

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As Agências Itaú irão funcionar hoje, exclusivamente para recadastramen-

to das contas correntes e de poupança, das 9 às 15 horas. Todo cliente

precisa se recadastrar. Conforme decisão do Banco Central, quem não se

recadastrar, não vai poder movimentar suas contas a partir de 2/1/95.

Aproveite o plantão do Itaú e entre no ano novo com a sua vida em dia.

ttaú.Sempre perto,atendendo você. Itaú

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V ty-.jt,4 o sexta-feira, 30/12/94 CIDADE JORNAL

DO BRASIL |||"Esquece a tristeza,que e hora do Rio SP^P/^CjL. l§k

"A Baici de Guanabara conforma em .

2 ccintar, com tanta heleza a gente nao significaiiva medida as vidas de milhoes ^ |||m pode chorar" de pessoas que habit am a cidade" ' 1$

VsKMBr v4 **G.R.E.S. Tradi<?ao, carnaval de 92 Edvaldo Percira Lima %*<- n iIiJbb'- — a

Estado perdeu

espa$o no mapa do poder

1

: n Ausencia de nomes no primeiro escalao do novo governo federal mostra que Rio deve se rearticular para reconquistar prestigio Ig

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LUCL^^ ostensm ^ ^

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Fo|9s de Arc>«{^0

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J centro do poder da uniao, segundo anacronica'e de umu esperteza ridi- Transito— Marcio Fortes, no # ^

' capacidade de ser ouvido no piano reditarias, onde grupos paroquiais transito no centro do poder. Mar- v 'f/' , ^. ,,.. .Ifll fe

j nacional. A diferenca e que agora a loteavam o poder'. E alfineta: "Is- cello Alencar, Artur da Tavola (se- j|||^j3, s> - > tT' *Pff §.'.?! realidade se apresentou de maneira so e reclama?ao de lobista, que com nador eleito) e Ron'aldo Cezar Coe- Jl' ,. ft ^ 1 81 crua. Os outros governos tiveram o argumento de que e bom para o lho (futuro secretario estadual de Sgf ¦ W" ~'

mais preocupagao em atender as estado quer apresentar ministros industria. Comercio e Turismo) sao g^Sjjfc %:)7 aemandas regionais, o

"que "agora bionicos, gente que foge do voto ou da absoluta intimidade e confiantja Bf * * *** &' 4

i nao aconteceu", acredita Dreifuss. foi derrotada nas urnas . do presidente eleito. jS- h\Mesmo com a incomoda sens?- Mas ha quem acredite que. des- Por isso, colocaram o presidente ^ pi• <jao de se ver fora da festa, os politi- de a campanha, o Rio estava fora completamente a vontade para es- ¦--.... " *'

Ip? |gi¦ cos nao acreditam que a ausencia de combate. O deputado federal collier sua equipe, deixando claro f T*'*'*£' j^F" |',^^p $?'<'.de um carioca na equipe prejudique Joao Mendes (PTB) lembra que na que o Rio nao seria obstaculo". , - ^

' ' ** ^ i®|? ,o Rio. "Sou a favor do estado estar "turma da copa e cozinha" do co- conta. Mas ha quem afirme, que ' ~representado no ministerio. mas mando de campanha de Fernando governador eleito Marcello Alencar para Dreifkss> a $ta doesuuloao piano <ias gmndes disam^^risri viraapos um amplopiSto f$nao acho que isso signifique sua Henrique nao havia nenhum cario- term se surpreendido por nao ser s0marginalizafao. Sera o comporta- ca. "Ja era esperado que o Rio consultado para nenhum dos 28 s ^ mm |b» --''¦v";'?imento do governo que dira como o ficase de fora. 0 presidente contem- cargos do primeiro escalao, ja que It ~ j>!;Rio sera tratado", defende o ex-mi- plou seus aliados de campanha e fez presidente prometera ouvi-lo du- 1ft %'li]i,stro Eduardo Portela, acrescen- suas escolhas pessoais", diz Men- rante a formagao do ministerio. m"

?<'*.tando que o presidente eleito ja de- des. A tese de que, desde o inicio. o E ninguem acredita que seja por flafP ""

n^u'darou ser carioca e revelou sua Rio fora barrado na festa. ganha a falta de nomes que o Rio ficou de / v i M'p|eocupagao com os destinos do concordancia de Dreifuss.

^ fora da equipe. "Pessoahncnte. nao |J^

Promessas—Na verdade, nao esteve fora da construgao da candi- quadros, nao e. So posso acreditar ^ •. ... |V"'ftfltam

promessas de Fernando datura de Fernando Henrique, que que tenha sido um ruido na comu- ^ Ife:' Kp< §|Henrique para o Rio. O deputado fez Sao Paulo — pela primeira vez. nicaQao, uma razao politiea", diz v ^ ¦- % Rvfefederal eleito pelo PSDB, Marcio desde as tentativas de 1930 — con- ex-ministro Eduardo Portella. Elc aMBl K ji fV , ;' ' ' » >'*v $&

'Fortes, garante que os ministros qujstar o "leme

politico", de acor- defende a uniao em tomo do Rio: ¦hLJl [•'iMilii "s

P /¦« 1 " * *4?-" ? M>estao cientes dos compromissos do . . „K1. r ... WH I * W.v. ^ M1 I i f M-wIbII ? i.»: \ 'JBf " m

¦futuro presidente como estado. "E do com seu peso econom.co e so- Nos sempre fizemos uma pol.tica W - faWM ! ¦' 1/nlBfaH' V» JP\ M

mais importante. como sera, que cial. "Os pauhstas fizeram acertos de arquipelagos. de pequenas llhas, Hfe|g£ 'W

||ljjg mf^jhinls Ml l-iMrv ¦&**' /' |Srios tenhamos nossos projetos aten- com outros estados e partidos. E o temos que nos unir. Essa nao e HHB| M. ¦¦ \ Pjj j ¦ 1>\ I ||

^didos." Mesmo assim, Fortes admi- PFL da Bahia e uma coisa, o do hora de acertos de contas partida- |HH| gflfc |gmg| 7l|- 1 «B1•to que a present de um ministro Rioeoutra. rias". Miro:Jim dos grupos parotpiiais Mendes: ausencia eraesperada Fortes: earioeas tent vo~ aiiva Ifg

¦ AS SOLUCOES ¦ - ::: |•; A expectativa de que o Rio sera 0 argumento de que o Rio e um Dreifuss aponta como a iinica f" T | M_

*¦ 5.^endido pelo governo federal so estado muito importante. para ficar saida para o Rio as tentativas inter- 1 ]¥¥!£! 1151 51 51T1^

,sera realizada. segundo o cicntista de fora do projeto nacional do go- nas de recuperagao da economia, V11W4 OSUipolitico Rene Dreifuss, seos grupos verno Fernando Henrique Cardoso da cultura. da producao academics' , j o~ - • . i , , •, • , ¦

't'Conomicos e politico* do cslado 4 considerado "ingfnuo" para e dl ¦ GaTOtOS da SaO "He" Icvan.ando d,- jogadorcs brasilaros hoje. Mas

|Martinhotocam 1

tjcamente no piano nacional. Para <,-ar no ambilo regional catena para prc-stigii.do polilic^enle cm icr- cOffl Jim Capaldi omuscoing&dcWorastcrshirc, ,fDreifuss, o estado so voltara a ser 0 fato de que o Rio nao sera ouvido mos nacionais. O Rio e grande e mostrando o lado lpanemense de Ri i- r-.• ,

'¦ ' •ouvido quando os grupos locais "na base do clientelismo que nao complexo demais para ter todos os monica maia seu coragao. __

Ki\eimo e tuinno em jo^os amis- ^

conseguirem se articular de dentro tem mais vez". Alem disso, o pro- seus problemas resolvidos com T T decada longe do Brasil _ "A cidade nao mudou muito °Mjsjcsla

temnorada. o futebol 4'para fora: "0 isolamento do Rio fessor lembra que a capital do esta- quatro tostoes. Por isso. enquanto lo[ suficiente para o bate- fisicamente. O melhor do Rio sao

esti in saudade e nao e a priori- Wnao foi causado pelo longo periodo do foi muito tempo a sede do go- 0 niano He recuneracao estiver cal- rista ingles Jim Capaldi esquecer o as pessoas. e o povo das ruas que

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%x ficamos na opos»;Do. mas sin, vcrno ftdendcainda.,cm boa parte apIE^iXccr- poroses n,as „,nl,iplicar sua faZd„ Rio oc,„cclcc Oc,acmais S^r^J'Tnllho t |pela incapacidade de nossaelite em de seu sentido economico vincula- ... , , paixao pelo Rio. (J musico da me impressiona aqui e a atmosle- ,i,Tormular um projeto mais ample e do a maquina da Uniao: "Isso re- l0- Nos dependemos agora de nossa },anda Trat11c esla de volta a cida. ra de vibra(.ao, que vcnl muit0 da r^mtoador Ideixar de lado as disputas inter- duz o poder de barganha do Rio riqueza interna para reagir a ense de que lreqiientou em cinco anos miisica. A minha visao de Brasil cm Londres, Paulo de' Tarsonas". junto ao governo". disse Dreifuss. de ponte-aerea Rio-Londres, de- sempre vein junto com o som, e Flecha de Lima. "Ha ties anos M

p°is do casamento com ex-mode- isso e linico. Na Franca ou na entramos na Juhillee Action,lo Ana. em 1976. Ele veio com as Alemanha nao ha esta relavao. uma ONG que defende os direi- p

filhasTabithaeTal- ^ Divuiqacao

ios da crianca. Te- J;

Cillto e criticado competencia para legislar e da (PR), que carregava varias pessoas do ivwillon carioca para a causa e em. Uniao, no caso de transito de vei- na ca?amba descoberta, sem segu- na Avenida Atlanti- |»L 1992 conseiiuimos

'&"Novamente estamos lendo que culos, vemos que tais iniciativas ranga. Interpelei o motorista e ele ca. 100 mil dol-fres em kuma autondade pubhea vai multar nao passam de atos impensados e pediu que tratassemos do assunto V1.K .. .me!k-.-'W

"" d„v A n u-tir flos motonstas e passageiros dos vei- simples apariVao das autoridades „a regiao da Avenida Maracana m ,no d M!'. ri I I MKKr

' jMi dai reunimos umaculos por falta de uso do onto de „a imprensa, que ou estao falando com a Barao de Bom Retiro. onde S' ldi nstal da ¦F:^^ ri d tr V' fesegaranga. Tal proced,mcmo vem bobagens ou nao conbeecm as leis „,e d.ssc que morava. Acei.ei. ja S&T2K Xffii ' » ^ oNGs

JTse operando ate em nisei municipal. e. pior, a constitui^o do pais." que. parado onde estava. ele pode- ^ nmbclis ver Mi 1 lIlSKl ^ llo S' Pcomo noticiado. por atua?ao das nCtt.aW/l n..«r*» riariiKirnutrnaddente Poishem* V- 1 ^ „ 'Ml' ...Jm vllmiiif lormancio o ton-nrefeituras do Rio de laneiro e de Oswaldo Duarte - \\. Amaro na causar outro acidente rois oem. Eles atuam no Con- mm JKHH soriium for Street $preieituras do Kio dt Janeiro c de Cavalcanti o rapaz estava alcoohzado e. din- soriium for Street i« Childrni do mnl VSao Paulo. Ocorre que tais multas gindo perigosamente, fugiu ridicu- Children unri rede ^ vi nr»-i >nnao tem amparo legal diante do p , • i l lamente Nao houve oualciuer sinal . in n\v • SMBMr sou ViLt-pasiden-texto do artigo 5° inciso II da Cons- *alta autondade "'j Naa°ra™ que reune 30 ONGs

^ te pelos prox.mos |tituicao: "Ninguem sera obiigado a "Nossa cidade esta sem policia- Realmente, o Exercito tem razao defof Sot dus ML

d-0,.J anospCom afazer ou deixar de fazer alguma mento. o que e um convite aos mar- quando diz que a present ostensi- as erriiu is No M'k f' visita

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Luciano da Silva, feA An b&i apresentacao da batucada da Sao Talvez em algumas partes da Es- 16 anos, ex-abrigado da Funda- pMartinho, que resolveu dar sua panha, com

^o flamenco, ou na ?iio Sao Martinho.

colaboracao particular, e se en- Jamaica com o reggae No Rio "Conheci Luciano quandocontra hoje com os menores aten- voce sente o ntmo. o samba e a eleainda estava na rua. Ficamos

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J- / tos", conta Capaldi ressaltando cheado de "sabor latino". ciano vai trabalhar na fabrica da

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S Tl! 1 K 11 Ci f~\ brasileir a em Londres. e ouvi mo Lulu Santos e Ritchie: "Ado- ver os edificios cercados por gra- nCAi Li k/li.v./CtU.vJ varios relatos sobre o aumento da ro os ritmos afro-brasileiros. os des na Zona Sul: "E uma menta- ^

violencia no Rio. O problema esta baianos e os acaraje ". diz Capal- lidade de cerco que. como a in-mais complexo. Eu tenho visitado di. confessando que, no Rio. seu tervencao do exercito. nao re-sol¬os abrigos e Aninha trabalha co- coracaoe tricolor. "Romano. Be- ve o problema do crime e da

mo vice-presidente de uma orga- beto e Careca sao os melhores \iolencia". di/.~'^ZTT~^^.T:y?7-T7'Twrrr'r'', HMPUMMIW'i<" —T• «

CARTAS

CIDADE• sexta-feira, 30/12/94 JORNAL DO BRASIL

'Esquece a tristeza,que ê hora do Riocantar, com tanta beleza a gente não ®

pode chorar" wm

G.R.E.S. Tradição, carnaval de 92 ^

"A Baía de Guanabara conforma emsignificativa medida as vidas de milhõesde pessoas que habitam a cidade"

Edvaldo Pereira Lima

perdeu espaço no mapa doEstado

Mendes: ausência era esperadagrupos paroquiais

AS SOLUCOES

O argumento de que o Rio é umestado muito importante para ficarde fora do projeto nacional do go-verno Fernando Henrique Cardosoé considerado "ingênuo"

paraDreifuss. Ele insiste na importânciado esforço de reestruturação come-çar no âmbito regional e alerta parao fato de que o Rio não será ouvido"na base do clientelismo que nãotem mais vez". Além disso, o pro-fessor lembra que a capital do esta-do foi muito tempo a sede do go-verno federal e ainda tem boa partede seu sentido econômico vincula-do à máquina da União: "Isso re-duz o poder de barganha do Riojunto ao governo".

¦- A expectativa de que o Rio serápendido pelo governo federal só,sçrá realizada, segundo o cientistapolítico René Dreifuss, se os grupos'lídonômicos e políticos do estadosuperarem a dificuldade que vêm¦enfrentando para se expressar poli-ticamente no plano nacional. ParaDreifuss, o estado só voltará a serouvido quando os grupos locaisconseguirem se articular de dentropara fora: "O isolamento do Rioflijo foi causado pelo longo períodoque ficamos na oposição, mas simpela incapacidade de nossa elite emformular um projeto mais amplo edeixar de lado as disputas inter-nas".

Dreifuss aponta como a únicasaída para o Rio as tentativas inter-nas de recuperação da economia,da cultura, da produção acadêmicae da organização social. Assim, oestado poderia novamente ver-seprestigiado politicamente em ter-mos nacionaís."0 Rio é grande ecomplexo demais para ter todos osseus problemas resolvidos comquatro tostões. Por isso. enquantoo plano de recuperação estiver cal-cado na ajuda federal não dará cer-to. Nós dependemos agora de nossariqueza interna para reagir à crise",disse Dreifuss.

Uma batucada

a Garotos da São

Martinho tocam

com Jim Capaldi

MÓN1CA MAIA

Uma década longe do Brasil

foi suficiente para o bate-rista inglês Jim Capaldi esquecer oportuguês mas multiplicar suapaixão pelo Rio. O músico dabanda TralTic está de volta â cida-de que freqüentou em cinco anosde ponte-aèrea Rio-Londrcs, de-pois do casamento com ex-mode-Io Ana. em 1976. Ele veio com asfilhas Tabitha e Tal-lulah — nascida no T$:'\Rio — disposto acumprir os rituais 'do ivveillon cariocana Avenida Atlânti-ca.

Mas a progra-inação da famíliaCapaldi. instaladaem Ipanema, não ésó para inglês ver.Eles atuam no Con-sortium for StreetCliiklren, uma redeque reúne 30 ONGsinglesas para defen-der os direitos dasas crianças. NoBrasil, a FundaçãoSão Martinho é o _ \alvo da organiza- ' 1ção. Jim Capaldi lez í°'$ | Çvárias visitas aos lk - (meninos da São iKMartinho esta se- Mm.mana. e a música nHp: J||'tem parte especialneste envolvimento.Ele ficou tão entu-siasmado com umaapresentação da batucada da SãoMartinho, que resolveu dar suacolaboração particular, e se en-contra hoje com os menores aten-didos pela instituição. "Eu e oDadi — baixista do grupo A Cordo Som — escolhemos uma bate-ria para dar de presente aos garo-tos", conta Capaldi ressaltandoque sempre acompanha as noti-cias do Brasil na Inglaterra."Sempre visito a embaixadabrasileir a em Londres, e ouvivários relatos sobre o aumento daviolência no Rio. O problema estámais complexo. Eu tenho visitadoos abrigos e Aninha trabalha co-mo vice-presidente de uma orga-

o-carioea

jogadores brasileiros hoje. Mascomo Rivclino não tem. Aindaguardo a camisa dele da Copa de70 autografada", relembra Jimque em 1976 dividiu a bola comRivclino e Edinho em jogos amis-tosos.

Nesta temporada, o lutebolestá na saudade, e não e a priori-dade da família Capaldi. Eles seenvolveram com o trabalho deassistência a crianças, através decampanhas do ex-embaixadorem Londres, Paulo de TarsoFlecha de Lima. "Há três anosentramos na Juhillee Action,uma ONG que defende os direi-

Díyuiqacgo lo.., da criança. Te-mos 50 membrostio parlamento bri-tánico lohhiailospara a causa e em1992 conseguimos100 mil dólares emdoações. A partirdaí, reunimos uma

rede de trinta'ONGs inglesas,

formando o Con-sortium for Street

Cliihlren, do qualsou Vice-presiden-te pelos próximosdois anos. Com avisita do PrimeiroMinistro John Ma-jor. em 92. ao Rio.

g a Casa das Meni-Jf nas da Fundação

- È São Martinho foi' sM*- apadrinhada pelos

ingleses". conta"'mJ? ^na Capaldi, que| mMí recebeu com a la-

mília um convida-do especial para as

O baterista inglês Jim Capaldi é fã da música brasileira festas de Natal:Luciano da Silva,

16 anos, ex-abrigado da Funda-ção São Martinho.

"Conheci Luciano quandoele ainda estava na rua. Ficamosmuito ligados e ele. que veiopassar o Natal com a gente. Eleviveu na São Martinho e agoraconseguimos um emprego. Lu-ciano vai trabalhar na fábrica daCompany", explica Ana Capai-di. A maior decepção de JimCapaldi em sua volta ao Rio foiver os edifícios cercados por gra-des na Zona Sul: "È uma menta-lidade de cerco que. como a in-tervenção do exército, não resol-ve o problema do crime e daviolência", di/.

nização inglesa levantando di-nheiro para a Casa das Meninasda Fundação São Martinho", dizo músico inglês de Worcestershire,mostrando o lado ipanemense deseu coração."A cidade não mudou muitofisicamente. O melhor do Rio sãoas pessoas, é o povo das ruas quefaz do Rio o que ele é. O que maisme impressiona aqui é a atmoslé-ra de vibração, que vem muito damúsica. A minha visão de Brasilsempre vem junto com o som, eisso é único. Na França ou naAlemanha não há esta relação.

Cinto é criticado"Novamente estamos lendo que

uma autoridade pública vai multaros motoristas e passageiros dos veí-culos por falta de uso do cinto desegurança. Tal procedimento vemse operando até em nível municipal,como noticiado, por atuação dasprefeituras do Rio de Janeiro e deSão Paulo. Ocorre que tais multasnão têm amparo legal diante dotexto do artigo 5o inciso 11 da Cons-rituição: "Ninguém será obrigado afazer ou deixar de fazer alguma.coisa, senão em virtude de lei.""*™ As leis determinam os equipa-!üJentos que são obrigatórios nosveículos e não nas pessoas. Como a

competência para legislar é daUnião, no caso de trânsito de veí-culos, vemos que tais iniciativasnão passam de atos impensados esimples aparição das autoridadesna imprensa, que ou estão falandobobagens ou não conhecem as leise. pior, a constituição do país."

Oswaldo Duarte - Av. AmaroCavalcanti

(PR), que carregava várias pessoasna caçamba descoberta, sem segu-rança. Interpelei o motorista e elepediu que tratássemos do assuntona região da Avenida Maracanãcom a Barão de Bom Retiro, ondeme disse que morava. Aceitei, jáque. parado onde estava, ele pode-ria causar outro acidente. Pois bem:o rapaz estava alcoolizado e. diri-gindo perigosamente, fugiu ridicu-lamente. Não houve qualquer sinalda polícia para controlar o infrator.Realmente, o Exército tem razãoquando diz que a presença ostensi-va da autoridade é indispensávelpara coibir os transgressores dalei".João M. Freitas Filho — Centro

Falta autoridade"Nossa cidade está sem policia-

mento, o que é um convite aos mar-ginais de todas as espécies. Fuiabalroado na Avenida Edson Pas-sos por uma pick-up de placa AAB9741, de Santo Antônio da Platina

Talvez em algumas partes da Es-panha, com o flamenco, ou naJamaica com o reggae. No Riovocê sente o ritmo, o samba e abossa-nova em toda parte", com-para Capaldi. lembrando que oúltimo disco do TrafTic Far frmnHome (Distante do Lar) está re-cheado de "sabor latino".

Essa paixão é conseqüência deuma sedução particular, que járendeu parcerias com artistas co-mo Lulu Santos e Ritchie: "Ado-ro os ritmos afro-brasileiros. osbaianos e os acarajé ". diz Capai-di. confessando que, no Rio. seucoração é tricolor. "Romário. Be-beto e Careca são os melhores

O JORNAL DO BRASIL

informa que no dia 19/01/95

o Caderno Niterói

não será publicado.

C

I

I *% —— =-i; jgrnal do brasil CIDADE sexta-fcira, 30/12/94 © 1T5

|

I Carioca vai festejar reveillon com tempo bom

& m Previsao da Meteorologia e de dia muito quente e, a noite, ceu estrelado. Chuva so de papel, como ocorreu ontem no Centro

$ A noite vai ser boa. E o dia Mas nada que acabe com a festa. </j' tfambem. 0 carioca pode se prepa-

"Deve chover ao entardecer, prin- T"i| rar para festejar o fim do ano com cipalmente na regiao serrana, no Tfe • 19 ~

~!VT *** ~S F" L

|i muito sol, praia e uma cervejinha Vale do Paraiba e no litoral sul, Jtuo vai pedsr uma foencao a IN ana em Ivv5

p gelada pela manha. A noite, um proximo a Angra dos Reis. Mas JL 5

p (ceu estrelado deve servir de fundo uma chuva passageira, de verao, CSHaHp tamhfTD do Inter-Religioso Contra a Fome flores, incenso, cristais e velas. 0 trigono com Mercurio e de Jupi-*™^ para uma despedida quente no por causa do aquecimento, sen- e Pela Vida, o encontro ecumeni- objetivo, segundo a sacerdotisa ter em trigono com a lua, tambem •I

ritmo do rock do veterano Rod do logo dissipada", garante outros CllltOS co sera realizado nas areias de Katja Bastos, e buscar energia. ajudarao na negocia?ao de divi-j..v Stewart. Ninguem vai se molhar. Marlene. Ipanema, altura da Rita Paul Re- Na noite do din 11 wrfnrtsci das e contratos e na recuperagao

a nao ser de suor por causa do Ontem, o Centro da cidade foi na Virada do anO defern e sera aberto por Tomas vel tomar n^sses nor torH fnrh da imagem da cidade.# embalo da festa Quem garante e palco mais uma vez da tradicional /^v s nessimistas nodem ir tn Lima, do grupo Homem de Bern, maritima nos terreiros de Um- A regencia dc Nana Buruku'"

g SeSi a nohf de»f flcar ?7tcaifeT O laSdo de m Jar dc ender'e- *s 20h- ««««•¦» 0im?'re- tank que vao ofcrecer presentes «*o pais«,/.i temperatura, a noite, deve near da Rio Branco, as cal$adas e ar- „ rWnrW dn infli.An™ ligi°s0 com pedidos de bengaos e fiores a Iemania consequentemente, ao Rio, con-,|

-em torno de 27 graus, mas; duran- vores ficaram totalmente cober- W Jcano dos orix^s Paz Para 1995 e lido 0 manifesto - ~ J ' ... forme previsoes de Jair de Ogum.~

m dia p°deche8ar a 38. A frente tas. Os funcionarios da Gessy Le- s' ® ' ;JL. ,S' Desamwmento dos espiritos. Du- Ora$oes

— Os pedidos e As cqk& rfa onx- sflQ Q branco e-

| m,queesta Btacionada no none vercomemoraram o ultimodiade *£ v?«e?i Shoresmementos ranle 0 c,cnl° ser5° "recadados SteliKS o°"s «*« *» «rosa. Ja as cartas do.'.

I ¦ lataHnfe "imeora

emraf no H ? - T T/°" Tta «* tWS. <H» sera regido pela ori- alim,entos "io fl"**/ b™' lr6|oco Pe<lro Tornaghi, o mapa •"« WW* que o ammo- deVj - tatarina e ameagava tntrar no Va de tres toneladas e meia de . x, ' c quedos, que serao trocados nos r" r, „,e 1 w,r —= ,

I Jtoral do Rio no ultimo dia do folhas usadas de computador, jo- xa ^ B"ruku ~ Nossa Senho- ^orros do Rio armas de brin. astral_doRio fiaraiijnostFa^c WJleraoEnamorado, que re-.,

i So deve se deslocar para Sao gadas do 18° andar do predio ra de Sant Anna no sincretismo quedo ou de vJdade7

SarafnTpaiiara num ponto do presenta a harmonia, segundo o-

1 f aulok,Mef o assim, a linha de Riachuelo, e f.zeram a festa dos ' 0gumTs ora°c6e?e oTp^didos de No final da tarde de amanha, ^ vt^nh^etif "°sSno

6o lar°ulogo Namur" Para 0 Rio"

| _ ^nstabilidad^iocajizada. sobre o catadores de papel. Impressiona- 2Z comecam hoie Wtir das os cariocas estao convidados ^"1 ^ nnn^hiliH. ^r^ tambem aparecem 05 arcanos

f Mde Sao Paul°' a"uncia aP°nas da com a comemoragao, a apo- nTSTde IoanemTom participar. a partir das 18h. na sa da Fortuna e SoL 0 ^ signifi-M pves pancadas de chuva e ventos sentada Maria de Souza, morado- ivn, na Praia de ipanema, com o •

d Arooador da ceia ener- i m b«m momento para avaliagao camuitavjda riaueza e desenvol-M ::fracos rn Hp Rricilii nnp vpin qrnmna encontro de mais de 20 grupos Pra'a ao Arpoaaor, aa ceia ener da cuitura> dos mVestimentos. ou muild v'aa" nqueza c clLSUno1

1 i A nrevisora de olantao ontem nLr a Dass^em do ano na Praia reli8iosos e esPirituais- e s6 aca" getlca organizada Pcl° movimen" de cortar as arestas do que estava v,mcnt0- 0 governador Marcello.,,,

I IfkServiQO de Meteorologia, Mar- de Copacabana, recolheu um bam na madrugada do dia 1". to esoter.co Tnbo Cosmica. em demasia como crime organi- Alencar deve se cuidar. Jair de

M -lene Bezerra, afirma que a tarde o pouco do papel picado para levar Areias—Organizado pelo ceia e montada na areia sob papel zado, por exemplo, ,dizo^astro- Ogum e Namur prevem que elcU J®nipo estara sujeito a chuvas e para os netos, i4como lembran^a Movimento Viva Rio e pelo Fun- celofone colorido e tem frutas, logo. A prcscn^a dc Plutao im podera ter problemas fisicos.

provoadas por causa do calor. do reveillon no Rio".ig§ M Paulo Nicolella

i 5 • J i. i Rotina da cidade muda hoie Missa solene"

„|i; ^ JteJr.S & Na vespera da virada do ano, lojas estendem este periodo ate as passageiros deixam o Rio e 29 mil 113. ...

^ m Sp M & \ ^ H * ^ ' ! S 1,1 clima de reveillon ja alterou a roti- 16h. Para facilitar o acesso a Zona chegam para o reveillon. num total v_P IM ill s ilS )

" fcl na da maioria dos cariocas. Hoje. Sul. os trens do Metro irao circular de 72 mil passageiros. As empresas meia-noi e l . c i ..

& 1' i*jl I# pill I I - so os bancos que estao fazendo re- das 6h de amanha ate 6h de domin- colocaram 1.900 onibus extras. car ea arce ispo o io e a-MmmMXmm,i A11^81 no -r u- • i . neiro, dom Eugenio de Arauip

I P MMM IflllH 111 I 1 1111 eadastramento de seus chentes da- * Ccrca de 345 mj, pcssoas vao Tambem e grande a procura de mjssa so|cnc n;l

Jsv 111 $ f V I'^f I -| 4 11 rao atendimento ao publico. Ama- passar pela Rodoviaria Novo Rio P'l^^'igcns para Minas, Brasilia e Catedral de Sao Sebastiao. n&M i ill I III I ! nha. as lojas fechain por volta das ate segunda-feira. O maior pique Rio Grande do Sul. Ainda ha pav A venida Chile, para agradecer,

x ^ f

's R''' 14h.

Nos shoppings, no entanto, as acontece amanha, quando 43 mil sagens para a Regiao dos Lagos. junto com os fies. os benef.cios

I fl

f O QUE FUNCIONfl E O QUE NAO FUWCIOMA rtfKSl

^ V V v: ^ 'K ':\ \ t ' Aerobarcos: Saidas nonnais pa- ;ls COm iniervalos dc 30 c 45 reveillon Amanha. o BarraShoppina no aliar-mor da catedral uma Ho-

I

I

I 1 I 1 M i f S- -V r:i Pa^ucta 110 fim de scniana- dc sh minutosate22h. eo NorteShopping licam abertos das ra Santa, que comecara as 231), p

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O TEMPO HOJE

CONDIÇÕES DAS PRAIAS DO RIO

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PepinoVidigal

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CIDADEJORNAL DO BRASIL sexta-feira. 30/12/94 •

Carioca vai festejar réveillon com tempo bom

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À meia-noite dc amanhã, ocardeal arcebispo do Rio de Já-neiro, dom Eugênio de Arauj.5Sales, celebrará missa solene naCatedral de São Sebastião, náAvenida Chile, para agradecer,junto com os fies, os beneficiasrecebidos pela população em1994, e pedir bênçãos para o noypano. Antes da celebração haveráno altar-mór da catedral uma Ho-ra Santa, que comecará às 231), pterminará com a bênção do San-tissimo Sacramento às 23h45. Namissa, que será cantada pelo coralda catedral, também será realiza-da a Solenidade de Maria, Mãe deDeus, data comemorada no dia*T°de janeiro.

Haverá também missas nas 226paróquias da Arquidiocese doRio. assim como nas cerca dc 600capelas e comunidades religiosasda cidade. No dia I" de janeiro.Dia Mundial da Paz. como foiinstituído pelo papa Paulo VI élii1967. nas paróquias e capelas dacidade serão oficiadas missas como rito da aspersào de água benta.O 1" de janeiro é. para os católi-cos, um dia santo de guarda, ouseja, dia dc preceito de assistênciaà Santa Missa.

0 QUE FUNCIONA E O QUE NAO FUNCIONA

Aerobarcos: Saídas normais pa-ra Paquetá no fim de semana, de Shàs 17h.Barcas: Funcio- —n—nam normalmente ^rniíiTffhoje. Amanhã, no Ji ¦¦¦¦¦¦ ttrajeto Rio-Niterói, pj «ãaraolos intervalos serão ^tlAAide 20 minutos e de30. no domingo. Durante a madru-gada do réveillon. o intervalo será dc60 minutos. Para Paquetá. as barcasfuncionam no horário normal. Ama-nhâ. haverá saída extra ás I3h.Trens: Funcionam normalmentedurante o fim de semana. Amanhã,os intervalos são de 20 minutos e. nodia 1". de 30 minutos.Ponte Aérea: Não sofre alteração. \\Amanhã, os vôos NX.começam às 7h. XJCcom intervalos de 7 \jfcp45 minutos até às Sj/ Ü_122h. No domingo, os \ õos começam

ás Sh, com intervalos de 30 e 45minutos até 22h.Supermercados: Abrem ama-nhâ e fecham domingo.

Farmácias: Drogaria Colombo.Avenida Nossa Senhora de Copaca-bana. 442: Casa Granado. Rua Con-de de Bonfim. 300. Tijuca: FannáciaPiauí, Estrada da Barra, 1.636, Barrada Tijuca: Fannashop, Rua Viscondede Pirajá. 559, Ipanema; Drogaria ePerfumaria Pague Menos, Estradado Galeão, 646 loja B, Ilha do Go-vernador:Feiras Livres: Funcionam ama-nhâ das 7h ás I3h as da Rua Proles-sorOrtiz Monteiro, Laranjeiras; Ruailos Artistas, Maracanã; Rua FreiLeandro. Jardim Botânico; Rua Pau-Io Barreto. Botafogo: Rua FernandesFonseca. Ilha do Governador. Do-mingo não haverá feiras.

Shoppings: Terão o horário defuncionamento alterado durante o

réveillon. Amanhã, o BarraShoppinge o NorteShopping ficam abertos daslOh às 16h. As lojas e praças dealimentação do Plaza Shopping deNiterói e da Ilha do Governador, doFashion Mall e do Rio Off Priceabrem das lOh às 18h. No dia 1". aslojas e o mercado do BarraShoppingestarão fechados, mas as áreas delazer e alimentação, drogarias e eme-ma terão funcionamento facultativodas lOh às 22h. No NorteShopping.os cinemas funcionam normalmente.

Correios: Fun- ¦— ———cionam normal- Lmente hoje. Ama- ;nhã. as principaisagências estarão ÍÉS»Jp/abertas das 8h ás —*—I2h. Domingo, haverá plantão de 24horas no Aeroporto Internacional eas agências Central de Copacabana eRodoviária Novo Rio funcionam dasSh às 12h.Como ocorre todos os anos, o CentroJoi tomado por chuva dc papel

Cursos de verão para

Iodos os gostos

Alexandre Durão

RegiãoRioRegião dos LagosRegião SerranaNorte FluminenseSul Fluminense

aulas vão de 10 de janeiro a 9 defevereiro e o curso custa RS 97. ACAL fica na Rua Rumánia, 44, emLaranjeiras, e os telefones são 225-2384 c 556-3063.

Para quem gosta de dança, oDançarte Estúdio oferece cursos deflamenco, dança árabe-egípcia con-temporânea, samba no pé e de ga-fieira. dança moderna e consciênciacorporal, dança afro-brasileira, sal-sa e dança de salão. O endereço èRua Visconde de Pirajá. 318, sobré.-loja, em Ipanema. Outras informarções podem ser obtidas pelos tele-fones 247-3800 e 256-0466.

Arte/JB

Cláudio formará turmas de 20 a30 pessoas. Os alunos podem teruma. duas ou três aulas semanais.O preço do curso é de RS 30 (umavez na semana), RS 45 (duas vezes)e RS 60 (três). O telefone de conta-to é 265-3834.

O Mergulho Teatral, curso deférias promovido há 12 anos pelaCAL, é outra boa opção para jo-vens a partir dos 16 anos. São seistemas diferentes, coordenados porprofessores como Edwin Luisi, Ma-ria Isabel de Lizandra e David Her-nian. Há também o curso Atuandona Comédia, com Cecil Thiré. As

Casa das Artes de Laranjeiras(CAL) também está com inscriçõesabertas para cursos de interpreta-çào, comédia, esgrima e direçãoteatral, com expoentes do teatrobrasileiro, como Cecil Thiré.

Depois de oito anos em Paris ede três na Intrépida Trupe. Bailardecidiu ensinar um pouco do quesabe sobre linguagem circense e uti-lização de técnicas corporais noteatro. O curso é uma introdução ásnoções básicas de acrobacia, commovimentos individuais como cam-balhotas. estrelas, parada de mão eponte, ou em grupo.

As férias es-tão ai. Para/,1^,^quem não quer' Aque elas passem jKHMypem branco há AjgKw™uma série decursos de verão ^^2^2começando nacidade. Um de- o mio »o .uniles é, literalmente, de virar a cabe-ça: o curso de acrobacia que Cláu-dio Baltar. integrante da IntrépidaTrupe. oferece entre 7 de janeiro e18 de fevereiro. São seis semanas demuito movimento, mas envolvendotambém energia e concentração. A

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Dia bom para velejar ãtarde no trecho do Farol daBarra. O mar baixo, com on-das de um metro, está perfei-to para o windsurfe. De ma-nhã, os iniciantes do slalompodem aproveitar a Lagoa deMarapendi.Intome da Equipe Barão de Windsurfe

O céu azul voltou. Ventode quadrante leste moderadoproporciona excelentes vôosduplos e um bom \óo de liftna Pedra Bonita. A melhoropção, no entanto, é Petrópo-lis. Os pilotos devem ficaratentos à formação de nuvensCB no final do dia.Inlorme da Equipe Sky de Vôo Livre

O diagnóstico sobre a condição das praias é elaborado pela Feemasemanalmente, com base na amostragem de coliformes fecais emcada 100ml de água do mar. Recomenda-se evitar os trechos com"língua negra".

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JORNAL DO BRASIL CIDADE 2a Edição c sexta-feira, 30/12/94 • 15

Carioca vai festejar réveillon com tempo bom

0 Previsão da Meteorologia é de dia muito quente e, à noite, céu estrelado. Chuva só de papel, como ocorreu ontem no Centro

A noite vai ser boa. E o diatambém. O carioca pode se prepa-rankra festejar o fim do ano commuito sol. praia e uma cervejinhagelada pela manhã. À noite, umcéu estrelado deve servir de fundopára uma despedida quente noritmo do rock do veterano RodStewart. Chuva mesmo só de pa-pel picado, como aconteceu on-tem nas ruas do Centro da cidade.Quem garante é o Serviço de Me-teorologia.^rA temperatura, à noite, devefiçàr em torno de 27 graus, masâurante o dia pode chegar a 38. Afrente fria que está estacionada nonorte do Rio Grande do Sul e deSanta Catarina e ameaçava entrarilâlitoral do Rio no último dia doano deve se deslocar para SãoPaulo. Mesmo assim, a linha deIjistâbilidade localizada sobre osul de São Paulo, anuncia apenaslôVes pancadas de chuva e ventos

o tempo estará sujeito a chuvas etrovoadas por causa do calor.Mas nada que acabe com a festa.Deve chover ao entardecer, prin-cipalmente na região serrana, noVale do Paraíba e no litoral sul,próximo a Angra dos Reis", pre-viu. A chuva, contudo, deve serpassageira, como é comum nestaépoca do ano devido ao aqueci-mento da atmosfera. "A chuvaserá logo dissipada", garantiuMarlene.

Show — Ontem, uma multi-dão lotou as areias da praia doLeme para a noite do samba,aberta, na verdade, pelo reggae eo rap do grupo Hot Mix, afilhadode Martinho da Vila. O show co-meçou às 20h30, mas uma horaantes o público já vibrava com apassagem de som de Dona IvoneLara. Antes de encerrar a noite,Martinho da Vila foi homenagea-do pelo Hot Mix e cumprimentouo público com uma canja, queantecedeu a apresentação de JoãoNogueira.

Com a bênção de Nanã

¦ Ceia energética,

tos e oferendas

virada do ano

FABIANA SOBRAL

Ds pessimistas podem ir tra-

tando de mudar de ende-reço. Se depender da influênciados astros, dos arcanos, dos ori-xás, além dos pedidos e orações,a cidade viverá melhores mo-mentos em 1995, que será regidopela orixá Nanã Buruku — Nos-sa Senhora de SanfAnna no sin-cretismo —. segundo o babalori-xá Jair de Ogum. As orações e ospedidos de paz começam hoje, às19h. na Praia de Ipanema, numencontro de 20 grupos religiosos,e só acabam na madrugada dodia Io.

Organizado pelo MovimentoViva Rio e pelo Fundo Inter-Re-ligioso Contra a Fome e PelaVida. o encontro ecumênico seráaberto por Tomás Lima, do gru-po Homem de Bem. No evento,serão arrecadados alimentos nãoperecíveis e brinquedos, que se-rão trocados nos morros do Riopor armas de brinquedo ou deverdade.

Na tarde de amanhã, os ca-riocas estão convidados a partici-

par, a partir das 18h, na praia doArpoador, da ceia energética or-ganizada pelo movimento esoté-rico Tribo Cósmica. Segundo asacerdotisa Katja Bastos, a ceiaterá frutas, flores, incenso, cris-tais e velas, para

"buscar ener-gia". Na noite do dia 31 tambémserá possível tomar passes portoda a orla marítima nos terrei-ros de umbanda que vão oferecerpresentes e flores à Iemanjá.

Orações — Os pedidos eorações vão se somar aos bonsfluidos dos astros. Segundo oastrólogo Pedro Tomaghi, o ma-pa astral do Rio para 95 mostraque Saturno passará num pontodo céu do Rio onde estão con-centrados vários planetas.

"Sa-

turno é o planeta da responsabi-lidade, será um bom momentopara avaliação da cultura, dosinvestimentos, ou de cortar ares-tas, como o crime organizado,por exemplo", diz o astrólogo.

Já as cartas do tarô apontamque o arcano de 95 será o Ena-morado, que representa a har-monia, segundo o tarólogo Na-mur. Para o Rio, também apare-cem os arcanos da Roda da For-tuna e do Sol, o que significamuita vida, riqueza e desenvolvi-mento para a cidade.

Rotina da cidade muda hoje

Na véspera da virada do ano, oclima de réveillon já alterou a roti-na da maioria dos cariocas. Hoje.só os bancos que estão fazendo re-cadastramento de seus clientes da-rão atendimento ao público. Ama-nhã, as lojas fecham por volta dasI4h. Nos shoppings. no entanto, as

lojas estendem este período até àsI6h. Para facilitar o acesso à ZonaSul. os trens do Metrô irão circulardas 6h de amanhã até 6h de domin-go.

Cerca de 345 mil pessoas vãopassar pela Rodoviária Novo Rioaté segunda-feira. O maior piqueacontece amanhã, quando 43 mil

passageiros deixam o Rio e 29 milchegam para o réveillon. num totalde 72 mil passageiros. As empresascolocaram 1.900 ônibus extras.Também é grande a procura depassagens para Minas, Brasília eRio Grande do Sul. Ainda há pas-sagens para a Região dos Lagos.

O QUE FUNCIONA £ O QUE NAO FUNCIONA

Aerobarcos: Saídas normais pa-ra Paquetá no fim de semana, de 8hàs 17h.Barcas: Fundo-nam normalmentehoje. Amanhã, notrajeto Rio-Niterói,os intervalos serãode 20 minutos e de30. no domingo. Durante a madru-gada do réveillon, o intervalo será de60 minutos. Para Paquetá, as barcasfuncionam no horário normal. Ama-nhã, haverá saída extra ás 13h.Trens: Funcionam normalmentedurante o fim de semana. Amanhã,os intervalos são de 20 minutos e. nodia 1". de 30 minutos.Ponte Aérea:Não sofre alteração.Amanhã, os vôoscomeçam às 7h.com intervalos de45 minutos até às22h. No domingo, os vôos começam

às Sh, com intervalos de 30 e 45minutos até 22h.Supermercados: Abrem ama-nhã e fecham domingo.

Farmácias: Drogaria Colombo.Avenida Nossa Senhora de Copaca-bana, 442; Casa Granado. Rua Con-de de Bonfim, 300. Tijuca; FarmáciaPiauí. Estrada da Barra, 1.636, Barrada Tijuca; Farmashop, Rua Viscondede Pirajá. 559. Ipanema; Drogaria ePerfumaria Pague Menos, Estradado Galeão. 646/loja B, Ilha do Cio-vernador:

Feiras Livres: Funcionam ama-nhã das 7h ás 13h as da Rua Proles-sorOrtiz Monteiro. Laranjeiras; Ruados Artistas, Maracanã; Rua FreiLeandro, Jardim Botânico; Rua Pau-Io Barreto. Botafogo; Rua FernandesFonseca, Ilha do Governador. Do-mingo não haverá feiras.

Shoppings: Terão o horário defuncionamento alterado durante o

réveillon. Amanhã, o BarraShoppinge o NorteShopping ficam abertos daslOh às 16h. As lojas e praças dealimentação do Plaza Shopping deNiterói e da Ilha do Governador, doFashion Mall e do Rio Ofl Priceabrem tias lOh às 18h. No dia 1". aslojas e o mercado do BarraShoppingestarão fechados, mas as áreas delazer e alimentação, drogarias e eme-ma terão funcionamento facultativodas lOh ás 22h. No NorteShopping,os cinemas funcionam normalmente.

Correios: Fun-cionam normal-mente hoje. Ama-nhã, as principaisagências estarãoabertas das 8h ás12h. Domingo, haverá plantão de 24horas no Aeroporto Internacional eas agências Central de Copacabana eRodoviária Novo Rio funcionam dasSh ás 12h.

F~1 Ontem, o Centro da cidade jg?palco mais uma vez da iradiciotWdclniva de papel picado. Na AvenimRio Branco, as calçadas e árvores

ficaram totalmente cobertas. Tatcomo ocorre em várias empresa&os funcionários da Gessy Lever co-memoraram o último dia de traba-llw deste ano despejando para a ruacerca de três toneladas e meia de

folhas usadas de computador, jogardas do 18" andar do Edifício Ri(i-.chuelo, para alegria dos faladoresde papel, que começaram logo atrabalhar, antes que os garis iiti•'ciassem a coleta. Impressionadacom a beleza e o espirito alegre da.comemoração, a aposentada Mariade Souza, moradora de Brasília qiieveio acompanhar a passagem dff\JLJ>ano na Praia de Copacabana, recç-,lheu um pouco do papel picado paralevar para os netos, "como lem?brança do réveillon no Rio".

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na Catedral

A meia-noite de amanhã, ¦©'cardeal arcebispo do Rio de Ja-neiro, dom Eugênio de Araújo-Sales, celebrará missa solene na^Catedral de São Sebastião, naAvenida Chile, para agradecer,junto com os fiés, os benefíciosrecebidos pela população em1994, e pedir bênçãos para o novo-ano. Antes da celebração haverá"no altar-mór da catedral uma Ho-ra Santa, que comecará às 23h-eterminará com a bênção do Saiv-1tíssimo Sacramento às 23h45. Namissa, que será cantada pelo coral-da catedral, também será realiztl0da a Solenidade de Maria, Mãe deDeus, data comemorada no dia.1"de janeiro.

Haverá também missas nas 226paróquias da Arquidiocese doRio. assim como nas cerca de 600capelas e comunidades religiosas-da cidade. No dia Io de janeiro.Dia Mundial da Paz, como foi'instituído pelo papa Paulo VI em1967, nas paróquias e capelas da,cidade serão oficiadas missas como rito da aspersão de água benta.O I" de janeiro é, para os católi-cos. um dia santo de guarda, ouseja, dia de preceito de assistência-á Santa Missa.

Alexandre Ourão

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Cursos de verão para

todos os gostos

As férias es- xtão aí. Para ><0quem

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cursos de verãocomeçando nacidade. Um de- » v«ão do iu.illes é, literalmente, de virar a cabe-ça: o curso de acrobacia que Cláu-dio Baltar, integrante da IntrépidaTrupe. oferece entre 7 de janeiro e18 de fevereiro. São seis semanas demuito movimento, mas envolvendotambém energia e concentração. A

Casa das Artes de Laranjeiras(CAL) também está com inscriçõesabertas para cursos de interpreta-ção. comédia, esgrima e direçãoteatral, com expoentes do teatrobrasileiro, como Cecil Thiré.

Depois de oito anos em Paris ede três na Intrépida Trupe, Baltardecidiu ensinar um pouco do quesabe sobre linguagem circense e uti-lizaçào de técnicas corporais noteatro. O curso é uma introdução ásnoções básicas de acrobacia. commovimentos individuais como cam-balhotas. estrelas, parada de mão eponte, ou em grupo.

Cláudio formará turmas de 20 a30 pessoas. Os alunos podem teruma. duas ou três aulas semanais.O preço do curso é de RS 30 (umavez na semana), RS 45 (duas vezes)e RS 60 (três). O telefone de conta-lo é 265-3834.

O Mergulho Teatral, curso deférias promovido há 12 anos pelaCAL. é outra boa opção para jo-vens a partir dos 16 anos. São seistemas diferentes, coordenados porprofessores como Edwin Luisi. Ma-ria Isabel de Lizandra e David Her-man. Há também o curso Atuandona Comédia, com Cecil Thiré. As

aulas vão de 10 de janeiro a 9 defevereiro e o curso custa RS 97. ACAL fica na Rua Rumània, 44. em»Laranjeiras, e os telefones são 225-23X4 e 556-3063.

Para quem gosta de dança, oDançarte Estúdio oferece cursos defiamenco, dança árabe-egípcia coü-Jtemporânea, samba no pé e de ga-fieira, dança moderna e consciênciacorporal, dança afro-brasileira, sal-Jsa e dança de salão. O endereço éiRua Visconde de Pirajá. 318, sobre-loja, em Ipanema. Outras informa-1'ções podem ser obtidas pelos telé-fones 247-3800 e 256-0466.

Arte/JB

Dia bom para velejar àtarde no trecho do Farol daBarra. O mar baixo, com on-das de um metro, está perfei-to para o windsurfe. De ma-nhã, os iniciantes do slalompodem aproveitar a Lagoa deMarapendi.Infome da Equipe Barão de Windsurfe

Atnr-acwhaia. Cláudio Bailar está pronto para ensinar seus truques

O céu azul voltou. Ventode quadrante leste moderadoproporciona excelentes vôosduplos e um bom vóo de liftna Pedra Bonita. A melhoropção, no entanto, é Petrópo-lis. Os pilotos devem ficaratentos à formação de nuvensCB no final do dia.Informe da Equipe Sky de Vôo Livre

O diagnóstico sobre a condição das praias é elaborado pela Feemasemanalmente, com base na amostragem de colitormes fecais emcada 100ml de água do mar. Recomenda-se evitar os trechos com"língua negra".

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316 o sexta-feira, 30/12/94 CIDADE JORNAL DO BRASIL

Consórcio já

administra a

Nilo se despede atirando

Rio-Niterói contra imprensa e íuristasn n i rí i t* m Inirlfi-t ri r\ «^LBRASÍLIA — O ministro dos

Transportes, Bayma Denys, assi-íibu. ontem, contrato transferindo"a

iniciativa privada a administraçãoda ponte Rio-Niterói. O consórcioformado pelas construtoras Andra-

Üè Gutierrez e Camargo Correiai ficará responsável pela ponte por

um período de 20 anos. As empre-| sas têm seis meses para realizar me-i lhorias na iluminação e instalação

de serviços de assistência médica e; mecânica para os 14 quilômetros da

Rio-Niterói. Após esse prazo, osveículos que cruzarem a ponte no

1 Sentido Rio-Niterói pagarão pedá-. gi?-'Pelo

contrato, automóveis de> passeio pagarão RS 0,78, motoci-cletas, RS 0.39. e caminhões e ôni-' biís, RS 0.78 por eixo. Durante osprimeiros quatro anos de conces-

são. as empreiteiras terão que in-! vestir RS 55 milhões em obras deI conservação e manutenção da pon-

te e mais RS 250 milhões nos 16\ anos restantes. No período de du-

rai;ão do contrato, as empresas es-. peram arrecadar com o pedágio RS1550 milhões. As obras incluem ins-| talação de cabines de cobrança de; pedágio manual e semi-automáticasi e câmeras de vídeo para monitorar; o tráfego. O serviço médico será! permanente e contará com duasi ambulâncias.: No primeiro ano do contrato, asempreiteiras farão recuperação dospontos mais críticos da ponte. Ocontrato de concessão da adminis-tração da ponte Rio-Niterói vinhasendo questionado pelo Tribunalde Contas da União (TCU). Umacertidão da presidente do TCU. mi-nistra Élvia Castello Branco, assi-

• nada na última quarta-feira, no en-¦tanto, permitiu a celebração docontrato entre o DNER e as em-preiteiras.

Ressentido, governador deixa Palácio elogiando só militares

Eleito há quatro anos comocomo vice da chapa encabeçadapor Leonel Brizola, o governadorNilo Batista encerrou ontem sim-bolicamente sua passagem pelopoder de mãos dadas com 50 pas-tores num culto evangélico reali-zado dentro do Palácio Guanaba-ra. Antes de rezar, Nilo conversoucom jornalistas, atacou juristas ea imprensa, acusou o movimentoViva Rio de não ser legítimo co-mo o movimento gay e disse quetodos seus elogios são para asForças Armadas.

"Os militares mostraram umamadurecimento democrático quemuitos juristas não demonstra-ram. Eu vi carpideiras, viúvas daditadura entre juristas que pediamintervenção militar e decretaçãodo estado de defesa. Por outrolado, vi nas Forças Armadas pes-soas altamente e preparadas paraa prática democrática", disse Ni-lo, identificando entre os juristasviúvas da ditadura o ministro daJustiça, Alexandre Duperart e oex-presidente da OAB, seção Rio,Sérgio Zveiter.

Nilo identificou o movimentoViva Rio como um dos instru-mentos "utilizados

pela direita"para tentar desestabilizar seu go-verno: "O Viva Rio é um movi-mento artificial, de proveta, arti-culado pela direita âs vesperas daeleição. Se amanhã alguém quiserfazer uma assembléia com as mu-lheres do PDT, aparecem 200 pes-soas. O Viva Rio não reúne nemdez. porque não é um movimentosocial legítimo como o movimen-to dos gays ou dos negros".

Nilo também classificou o Vi-

Alexandre Durão

4 - , V,|-. - 'S iljlplf -¦

\ . -v ::: .''/' '% ' *1 :

Para Nilo, Viva Rio tem menos legitimidade que o movimento gay

va Rio como reunião das elitesque

"puxam um favelado paraaparecer na foto". Ao ser lembra-do que o pastor Caio Fábio, res-ponsável por sua conversão e comquem rezaria minutos depois, éligado ao Viva Rio, Nilo Batistaexplicou: "tem muita gente boano Viva Rio. O que estou dizendo

é que. enquanto movimento so-ciai, ele é uma invenção". Apóscriticar muito a imprensa, a quemsó se refere como o "poder Cha-tô", numa referência a Assis Cha-teubriand, Nilo prometeu nuncamais se candidatar e anunciou quepedirá licença do PDT para voltarao escritório de advocacia.

COMUNICADO

A Souza Cruz informa que, em vista

de negociações que vêm sendo mantidas com

o Governo no momento, fica suspenso o

aumento de preço de seus cigarros previamente

anunciado para o dia 30 do corrente.

Fica assim mantida a tabela de preços abaixo,

em vigor desde Io de julho de 1994:

CLASSE MARCAS PREÇO POR CARTEIRA RS

G

F

E

D

C

A

CAPR1

CHARM SUMSCHARM BOXHILTON SKSHILTON BOX

1,43

1,27

CARLTONFREE SUMSJOHN PLAYER SPEC1ALLUCKY STRIKEMINISTER KSMINISTER BOX

HOLLYWOOD KSHOLLYWOOD BOXFREE KSFREE BOX

1,12

0,99

CONTINENTALPLAZA KSPLAZA SLIMSRITZ KSRITZ SLIMSVICEROY LIGHTS KSPALL MALL KSPALL MALL SUAVEBELMONTBELMONT SUAVE

DERBY KSDERBY SUAVE

0,87

0,77

0,68

O MIIMISTÉRiO DA SAÚDE ADVERTE:FUMAR É PREJUDICIAL À SAÚDE.

•fi SOUZA CRUZ

Obra da Linha Amarela

começa segunda-feira

Principal promessa de campa-nha do prefeito César Maia, aLinha Amarela — via expressaligando a Barra da Tijuca à Ilhado Fundão — vai sair do papel napróxima segunda-feira, depois demuita polêmica. Segundo o pre-feito, 1,5 milhão de pessoas serãobeneficiadas pela obra, e o tempode viagem entre os dois extremosda via, atualmente de uma hora emeia, vai cair para 20 minutos.Em média 45 mil veículos vãopassar diariamente pela LinhaAmarela. A previsão é de que aobra dure dois anos.

Com seis quilômetros de exten-são, o lote 3 — por onde teráinício o trabalho — é o trecho noqual o trânsito é normalmentemais complicado. Cortando osbairros de Bonsucesso, Higienó-polis, Inhaúma, Pilares. Del Cas-tilho, Abolição, Engenho de Den-tro, Encantado e Água Santa, essetrecho será objeto de grandesobras: serão escavados 955 milmetros cúbicos de terra e haveráum aterro de 397 mil metros cúbi-cos para os trabalhos de elevaçãode pistas e nivelamento das ram-pas de acesso aos cinco viadutos aserem construídos. Também terãoque ser remajadas oito torres dealta tensão da Light.

Qualidade — O objetivo, deacordo com o prefeito, que ontemvisitou o canteiro de obras da li-nha. "é melhorar a qualidade devidade de toda a cidade e, princi-palmente dos moradores doGrande Méier". Assim, a popula-ção ficaria praticamente livre dosconstantes engarrafamentos queocorrem nas avenidas Novo Rio,Suburbana. Democráticos, Auto-móvel Clube, Darke de Matos ena Estrada Velha da Pavuna. Se-gundo a Prefeitura, para esse tre-

cho estão previstas 470 desapro-priações de imóveis regulares, queobedecerão preços de mercado, e1.520 de imóveis que ocupam irre-gularmente áreas públicas.

***-.

Levantamento — Do via-duto sobre as ruas Uranos e Le£>-poldo Bulhões, em Bonsucesso,até a Serra dos Pretos Forros, emÁgua Santa, a Linha Amarelamargeará o Rio Faria Timbó e emalguns trechos passará por cimadele. A secretária municipal'.deObras, Ângela Fonti, disse que"orio será canalizado e sua largurairá variar, de acordo com o volu-me da água, entre sete e 16 ríív-tros. Ontem, técnicos já estavamfazendo o levantamento topográ-fico da área. A primeira etapa 'daobra, quando operários e máqui-nas chegarem na segunda-feira,será a limpeza das margens* doFaria Timbó e a preparação dasfaixas para o início dos trabalhos.

A Linha Amarela terá 25-qui-lômetros, dez dos quais (AvenidaAyrton Senna e acesso â Ilha doGovernador) já estão prontos.Nos 15 quilômetros restantes aobra se divide em três frentes''Olote l.com 2,1 quilômetros, ligaráa Avenida Ayrton Senna ao fütti-ro túnel da Covanea. passandopela Avenida Geremário Dantas,em Jacarepaguá. O lote 2, qlieinclui o túnel entre JacarepagiíS eÁgua Santa, terá 6,9 quilômetros.O último lote, com seis quilôme-tros. entre Água Santa e o viadutoSampaio Corrêa, em Bonsucesso.é por onde as obras terão iníciosegunda-feira.

O lote 1 ficou a cargo da em-presa Koteca-CBC. e os de núme-ros 2 e 3, da empreiteira OAS.Quando a via expressa estiverconcluída, seus usuários pagarãoRS 1 de pedágio.

Michel Filho

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? O fenômeno da anomia — aindiferença dos moradores dosgrandes conglomerados urbanospara com os semelhantes — nãopodia ser mais evidente que emuma barberia na esquina da RuaToneleiros com Praça CardealArcoverde, em Copacabana. On-tem, o aposentado HenriqueMariano de Souza sentou-se pe-

Ia manhã numa cadeira da bar-bearia e morreu de mal súbito.Como se nada tivesse aconteci-do, a vida continuou em volta docadáver até a tarde, com Jregite-ses cortando cabelo e outros espe-rando a vez. A família do aposen-lado esperou do lado de fora dabarbearia a chegada do rabecão.

Mais ciclovias no Rio

m Ciclistas terão

pista de 55 Km

na Zona Oeste

Em 95. mais quatro ciclo-

vias deverão completar ocircuito ciclístico do Rio de Ja-neiro — hoje a cidade contacom três. Só a Zona Oeste de-verá ganhar 55 quilômetros depistas exclusivas para bicicle-tas, num investimento de RS1.2 milhão. Para embasar aobra. a Secrewtaria Municipalde Meio Ambiente encomen-dou um estudo sobre os hábi-tos de locomoção dos morado-res da região.

"A pesquisa apresentou re-

multados superiores âs nossasexpectativas", disse o secreta-rio Alfredo Sirkis. Em Bangu,Campo Grande e Santa Cruz,52% dos habitantes têm bici-cleta, sendo que 34% usam oveiculo como meio de trans-porte. Nos três bairros. SS%da população aprovam a cons-trução da ciclovia.

As licitaçãoes para as obrascomeçam em janeiro e. segun-do estimativa da secretaria, aspistas para bicicletas em Bangu

e Campo Grande deverão estarprontas até o fim do ano quevem. As vias ligarão a periferiadesses bairros a seus centroscomerciais e estações de trem.

O Rio de Janeiro tem invés-tido na bicicleta como opção detransporte desde 1985. Já exis-tem 38 quilômetros de pista sópara as bicicletas, incluindo asciclovias da Lagoa e as daspraias de Copacabana, Leme,Ipanema e Lebon. Atualmenteestão sendo construídas as ci-clovias Mané Garrincha, de 14quilômetros, ligando Copaca-„;bana ao Centro, e Santos Du-mond, entre o Museu de Arte .Moderna c a Praça Maná.

Em janeiro começam asobras da pista Rubro Negra —

que fará a ligação entre a PUC. ¦Lagoa Rodrigo de Freitas,Avenida Delfim Moreira e Joc-key Club e está avaliada em RS200 mil — e da Cândido Ron-dom, no Forte de Copacabana,com custo de RS 90 mil. Regu-, .lamentadas por decreto da pre-feitura, hoje as ciclovias já cs-tão incorporadas aos hábitos -e á paisagem — da cidade.

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JORNAL DO BRASIL CIDADE sexta-feira, 30/12/94 • "1*7

"Em pouco tempo, foi restabelecido o

poder de polícia no estado"

Ministro do Exército, general Zenildo Lucena

"O que o Exército conseguiu foi acabar

com a face ostensiva da criminalidade"

General da reserva Newton Cruz

Exército impôs limites ao crime organizado

Militares apresentam saldo positivo após dois meses da Operação Rio, que teve ações em quase 20 favelas com bom marketing

\npcnr Hp n tráfirn tpr vnltaHn n renpir Derada. iunto à oniniào oública. com tercei- Rio. no dia 15 deste mês — a ocunacào dos ~~~~ ~Apesar de o tráfico ter voltado a reagiráo poder público nas duas últimas sema-nas, o Exército apresenta um saldo positi-Vo ao final de dois meses do convêniofirmado pelos governos federal e estadual,para a segurança pública. Embora tenhasido preso apenas um grande traficante demorro — Pedro Gilson Dias de Araújo, oPedrinlio do Praia, e pela Polícia Civil, oque a Operação Rio conseguiu de maisrélevante foi impor limites ao crime orga-riizado, isolando os traficantes em seusredutos. Depois de 40 dias de ações emquase 20 favelas e reforçando até a vigilán-cia bancária, o Exército confirmou o que amaioria dos cariocas sempre defendeu: aimportância de mais policia nas ruas.

Para restaurar a autoridade e inibir aação dos traficantes — responsáveis porconflitos armados que resultavam, quasesempre, em vítimas de balas perdidas nosmorros e no asfalto — o Exército precisouapenas demonstrar sua força, botando mi-lhares de homens e tanques nas ruas. Asapreensões de armas (cerca de 160) e dro-gas — relativamente pequenas para o apa-rato militar — revelaram que as ForçasArmadas foram mais eficientes no marke-ting da segurança, como nenhum outropolítico fluminense, nos últimos 10 anos. Oconvênio e sua conseqüente renovação —

já sem as tropas federais nas ruas — resga-tou a credibilidade dos militares e trouxede volta um general para a chefia de polícia

Euclimar Lima da Silva.Mais polícia — "O

que o Exércitoconseguiu foi acabar com a face ostensivada criminalidade, reduzindo as zonas antesliberadas ao crime", afirma o general New-ton Cruz, que também teve a imagem recu-

perada junto à opinião pública, com terceira posição nas eleições para governador.

O que o general Newton Cruz defende émuita polícia na rua, que é desejo da maio-ria da população. Isso o Exército conse-guiu, com o menor risco possível á popula-ção e, sobretudo, aos moradores das fave-Ias. Sob o comando do general CâmaraSenna, os militares fizeram batidas poli-ciais de todo tipo — cercaram e subirammorros e favelas, ocuparam edifícios resi-denciais, revistaram crianças, fecharam aFeira de Acari e invadiram até termas.

Os militares, porém, atuaram apenasem pouco mais de 3% das 600 favelas doRio. Os confrontos também praticamenteinexistiram. Quem enfrentava eventuais re-sistências eram as tropas de elite da PMque subiam os morros, enquanto o Exérci-to fazia o cerco tático. Do lado das forçasaliadas, houve dois feridos — um soldadodo Exército e outro do Batalhão de Cho-que. Do lado inimigo, pelo menos trêstraficantes foram baleados e um rapazmorto ao tentar furar o bloqueio do Exér-cito, no Morro do Urubu.

Por falta de informações mais precisassobre o tráfico, o Exército deixou de reali-zar — nesse primeiro convênio — opera-ções em pelo menos 14 grandes favelasonde os pontos de vendas de drogas costu-mam ser violentamente disputados. Omaior deles é o Complexo do Alemão, quesofreu apenas um cerco geral. Dali, saiu otraficante conhecido como Nem Maluco,que mais tarde ousou desafiar o Exército ea PM, no Morro do Cruzeiro, na Penha.

A ação considerada de maior sucessopelas forças de segurança foi justamente amaior operação realizada na Zona Sul do

Rio, no dia 15 deste mês — a ocupação dosmorros do Pavão, Pavãozinho e Cantaga-lo, onde o Exército apresentou, pela pri-meira vez, a face social de suas ações.Instalou um posto médico e odontológicono morro do Pavão e Pavãozinho, entreCopacabana e Ipanema. Com o queapreendeu lá, o Exército apresentou seuprimeiro grande kit-sucesso (o materialapreendido em batidas policiais) — 5.177cartuchos 25 carregadores e 40 armas degrosso calibre.

Os morros do Pavão, Pavãozinho eCantagalo formavam uma das áreas maiscríticas da cidade, com grande distribuiçãode balas perdidas. Só na Rua Sá Ferreira,foram vítimas de balas perdidas três pes-soas, entre elas um coronel do Exército dareserva e o ator Older Cazarré, que morreuna cama de seu quarto, no ano passado. Agaragem do edifício dele, durante a açãomilitar, virou uma espécie de base militar.A euforia dos moradores do prédio erasemelhante a de ex-prisioneiros de umaguerra que parecia não ter fim.

Contra os AR-15 e as fotografias detraficantes com o rosto coberto — comofanáticos xiitas — o Exército ofereceu no-vos símbolos ao cotidiano do carioca.Além das retretas de Acari e do tecido decamuflagem e cáqui — que viraram moda— os militares reforçaram o valor da ban-deira brasileira, hasteada pela primeira vezna operação do Morro do Borel, na Tijuca,onde as denúncias de tortura ainda nãoforam apuradas. O símbolo nacional, exi-bido tantas vezes pelo tricampeão AyrtonSenna, representou nos morros a presençado Exército no combate ao crime.

Marinha e Aeronáutica recuperaram armas

A participação da Marinha c da Aero-náutica nas Operação Rio contabilizam atéagora cinco ações, todas de grande porte,visando a recuperação de armas roubadasdos quartéis. As intervenções foram dirigi-das em sua maioria às favelas com posiçõesestratégicas no contrabando internacionalde armas, como o Morro do Dendê, deonde foram desviadas 22 mil balas do Cen-tro de Munição da Marinha. O morro édominado pelo traficante Romildo de Sou-za Costa, o Millinlio, 37 anos, apontadopelos serviços de inteligência como o maiorfornecedor de armas contrabandeadas noRio, ainda solto.

Com localização privilegiada, próximo

ao Aeroporto Internacional e da Baía deGuanabara, o Morro do Dendê foi ocupa-do pela primeira vez, durante seis dias, em21 de novembro, quando 1 mil 500 homensocuparam a área, detendo 272 pessoas de-tidas. Na ocasião, a Operação Rio fez suaprimeira vítima civil, quando o pedreiroJosé Nunes Sobrinho teve o braço direitodilacerado por disparos de metralhadora,causados por um fuzileiro.

Baseados no Hospital Naval MarcílioDias, os fuzileiros mobilizaram 1 mil 500homens para ocupar, a partir de 7 dezem-bro. nove favelas em Lins de Vasconcelos— entre elas Cachoeira Grande, Cachoeri-nha, Cutia e Gambá — contando com cães

farejadores, seis helicópteros e 12 blinda-dos. O resultado da operação foi a apreen-são de armas, 1.230 papelotes de cocaína,17 quilos de maconha, e 95 detidos.

A Aeronática fez sua primeira ação naOperação Rio, semana passada, com aação batizada como Águia 7, inaugurandouma novidade: a participação de mulheres.A Força Aérea liderou investidas nas fave-Ias do Barbante e da Joaniza, na Ilha doGovernador, com dois helicópteros SuperPuma, da FAB, e soldados de 18 unidadesda Aeronáutica. Na última quarta-feira, asegunda ação da Aeronáutica, na Vila Re-sidencial Itacolomi, contou com 500 mili-tares, entre os quais sete mulheres.

General se reúne com Covas

< A futura cúpula da polícia reuniu-seontem com o secretário de Polícia Civil,Mário Covas, para discutir a questão dasegurança no Rio. Participaram do encon-tro o futuro secretário de Segurança Públi-ca, general Euclimar da Silva, e seu virtualsubsecretário, coronel Paulo Roberto Por-tella; o futuro comandante da PM, coronelDorasil Corval, e o futuro diretor geral daPolicia Civil, delegado Dilermando Ama-ro.

O encontro durou várias horas. O co-mando da polícia do governo MarcelloAlencar queria saber do secretário MárioCovas detalhes do funcionamento da poli-cia. O déficit de pessoal e os problemas desalário e de corrupção foram os principaispontos discutidos. Além disso, falou-se tam-bém sobre a unificação do comando dasduas polícias.

O delegado Dilermando Amaro partici-pou da reunião logo após confirmada suaindicação por Marcello Alencar. O únicopresente á reunião cujo nome não foi aindadivulgado oficialmente foi o coronel dareserva Paulo Roberto Portella. Ele é um

dos articuladores da área de segurança eterá uma função estratégica na secretaria,segundo fontes da PM.

Delegado de carreira, Dilermando Amaroé considerado pelos colegas um profundoconhecedor dos assuntos relacionados à Poli-cia Civil. Isso se deve ao fato de ter trabalha-do nos últimos três governos na DiretoriaGeral de Administração, que ele atualmentechefia.

Subsecretários — Com a nova estru-tura da polícia, a Secretaria de SegurançaPública deverá ter dois subsecretários: umoperacional e um administrativo. Segundopessoas ligadas ao governador eleito Mar-cello Alencar, os nomes para os cargosestão praticamento decididos. Para a fun-ção operacional é tida como certa a no-meação do coronel da reserva Paulo Ro-berto Portella, um dos elaboradores doprojeto de campanha do tucano. Para aadministrativa está cotado o coronel An-dré Ayres, cunhado do futuro secretário deSegurança, general Euclimar da Silva.

O status de subsecretário, no entanto,ficará com o coronel Portella. a quem ca-

berá ditar ordens, numa espécie de eminên-cia parda da área de segurança. A possívelindicação do coronel Ayres para ocuparum posto de destaque na secretaria trazoutro nome ligado ao ex-comandante daPM coronel Manoel Elysio dos Santos Fi-lho. Ayres foi o diretor de apoio logísticona época de Elysio e era o responsável portodas as obras em sua gestão. Também ocoronel Portella é amigo do secretário daPM no governo Moreira Franco.

O anúncio do nome do coronel DorasilCastilho Corval para o comando da PMgerou uma polêmica na corporação. Comoexistem 20 coronéis mais novos que Dora-sil entre os 38 existentes, comenta-se noscorredores dos quartéis que deverá haverum pedido maciço de passagem desses oii-ciais para a reserva. Embora não estejii

previsto no regulamento da PM que elestenham que deixar a ativa, este é um proce-dimento de praxe, já que muitos coronéisantigos não se sentem â vontade de seremcomandados por um recentemente promo-vido. No caso de Dorasil. há dois anos.

Guerra do tráfico expulsa morador

Cerca de 50 moradores do Morro dosCabritos, em Copacabana, só conseguiramchegar em suas casas no inicio da madru-gada de ontem depois que setenta homensdo Batalhão de Operações Especiais (Bo-pe) invadiram o morro para acabar comum tiroteio entre grupos rivais de trafican-tes. Momentos antes os bandos atacaramquatro patrulhas do 19a BPM. Eles recua-ram devido o poder de fogo dos crimino-sos. que usavam granadas e fuzis AR-15.

De acordo com a policia, há cerca deuma semana traficantes dos Morros doCantagalo e Pavãozinho tentam ocupar oMorro dos Cabritos para assumir o con-trole dos pontos de vendas de drogas. De-pois de determinada hora da noite, segun-do um oficial do Bope. para impedirem ainvasão os traficantes do Morro dos Ca-britos ocupam os pontos estratégicos domorro, revistam moradores e impedem o

acesso de pessoas que não residem na área.Ainda para se protegerem, os traficantesquebraram a tiros as lâmpadas de mercú-rio da Rua Euclides da Cunha, principalvia de acesso ao morro.

Na quarta-feira, os moradores da re-giâo que foram assistir a um show na praiade Copacabana pediram o auxílio da PMpara chegar em suas casas por causa dotiroteio. Recebidos com granadas, os PMspediram reforço ao Bope. que encontraramdificuldades para chegarem ao alto domorro, graças à escuridão e aos tiros dis-parados pelos traficantes. Quando o morrofoi ocupado, os bandidos fugiram.

Explosões— O tiroteiro na Ladeirados Tabajaras também tirou o sono demuitos moradores da Rua Santa Clara, doBairro Peixoto e das imediações. "Foram

pelo menos três explosões de granadas emuitos tiros de AR-15". contou um mora-

dor da Santa Clara, que não se identificou.No prédio 431 da mesma rua Santa Clara,Condomínio Mirante de Copacabana, umafesta de reveillon que já acontece há doisanos na área de lazer do codomínio foisuspensa por causa do tiroteio de ontem.Uma moradora do terceiro andar do con-domínio já foi atingida com um tiro no pepor uma bala perdida vinda do morro."Estávamos estranhando que os tiroteiostivessem parado", disse outro morador.

Nas proximidades do Morro Azul, emLaranjeiras, moradores disseram ter visto,na noite de Natal, um balão branco comlanternas vermelhas que formavam as le-tras CV. de Comando Vermelho. O balãoacabou caindo no Colégio Sion. na RuaCosmo Velho e pegou fogo. No morro deParada de Lucas, quadrilhas de traficantesem luta há vários dias estão fazendo comque moradores abandonem o morro.

Resgate da confiança

¦ Ministro diz queoperação recuperou a

imagem do ExércitoVERA ARAÚJO

Na avaliação do ministro do Exérci-

to, general Zenildo Lucena. os doismeses de Operação Rio foram um suces-so. Ele fez um balanço da ação conjuntapara o JORNAL DO BRASIL, ressaltan-do o aumento da credibilidade alcançadapelo Exército, que ainda tinha uma ima-gem arranhada, vestígios da época darepressão no país.

"Devo confessar a sur-presa qtie nos causaram a aceitação, oprestígio e as manifestações de apreço porparte da população do Rio e, de modogeral, a de todo o Brasil. Estamos cum-prindo nosso papel, disposto na Consti-tuição", disse Lucena. que continuará nogoverno.

Segundo ele, aetapa mais difícilda operação con-junta foi a coorde-nação inicial, porcausa da "delicade-za" e "ineditismo"da ação. "O

plane-jamento e, princi-palmente, o levan-tamento da situa-ção exigiram extre-mado cuidado eminuciosas avalia-ções. de forma apossibilitar uma to-mada de decisãoprecisa e eficiente, para que apresen-tasse resultados efetivos, minimizandoo desgaste da Força e o sofrimento dapopulação", ressaltou Lucena.

Ele lembrou que a execução daoperação não foi nada fácil, e elogioua atuação do comandante da Opera-ção Rio, general Roberto JugurthaCâmara Senna, a quem chamou de"soldado experimentado e competen-te". "Em

pouco tempo, foi restabele-cido o poder de polícia no estado.Foram criadas as condições para queos órgãos especializados e competen-tes do governo estadual reassumissem

suas tarefas, em circunstâncias mais ^favoráveis e em bases que lhes permi-juitirão manter e ampliar os espaços con-,nquistados", assegurou.

Para o ministro, o novo convênio,que deverá ser assinado logo depois^idas posses do presidente FernandoHenrique Cardoso e do governador. iMarcello Alencar, não tem grandes31-jnovidades com relação ao anterior e<«-<atende ás expectativas tanto da Uniãoquanto do Estado. Pelo novo acordo,,t.<ao invés do Comando Militar do Les-.-/te, a Secretaria de Segurança Públicapassará a executar a Operação Rio.cujo titular é o general Euclimar Limada Silva.

O convênio prevê também um au-mento no efetivo da Policia Militar —que terá a incorporação de I mil sol-" '

dados do Exército — e a continuidade'jamii Bittar — 05 03 94 dos programas so-

ciais nas favelas por '

parte do governo'""do estado. O minis-tro garantiu que"não haverá acordos1"para o combate da'criminalidade emoutros estados. Na>"Operação Rio, oobjetivo era acabar-'com o tráfico de--drogas e o contra-bando de armas.

Lucena não quis •revelar quanto seu'"ministério recebeu "

para fazer a Opera-ção Rio mas, no início da ação con-—junta, ele disse que haviam sido desti-nados RS 15 milhões para o Exército eo aparelhamento das policias Civil eMilitar. "Recebemos o necessário esuficiente para cumprir nosso dever epara restituir à Polícia a sua capacida-de de trabalho", disse.

Mas o trabalho do Exército aindanão terminou. O próprio ministro re-conhece isso: "Estamos em fase deconclusão das tarefas e. em breve, ini-ciaremos a retirada gradual de nossosmeios, substituindo-os pelos do gover-no do Estado".

A

Ministro Lucena: missão cumprido

João Cerquoir.i

V-., \

Os soldados pararam ônibus interestaduais e revistaram bagagens dos passageiros

Militar apreende dinamite

na estrada Rio-PetrópoSis

Cinqüenta militares do Grupamento deArtilharia de Costa Floriano Peixoto rea-lizaram ontem pela manhã uma blítz naaltura do quilômetro 104 da RodoviaWashington Luiz (Rio-Petrópolis). naPraça do Pedágio. A operação teve oapoio de cinco agentes da Policia Rodo-viária Federal. Até o final da manhã, ape-nas um veiculo foi detido e levado para asede da Policia do Exército, na Tijuca. APampa placa YH1616, de São João deMeriti. estava transportando 500 quilos dedinamite, cinco metros de cordel detonan-te e dois mil metros de estopim comum. Opropietãrio do carro, Jaime Mrangão.também foi levado para a PE.

Segundo um oficial que não quis seidentificar, o veiculo foi apreendido pornão respeitar ;is normas para o transporte

deste tipo de carga. "Os explosivos devem;ser levados em caminhões fechados. Além,disso, eles têm que apresentar adesivos,alertando para o perigo", disse ele. Ooficial afirmou ainda que a quantidade de'material transportado na Pampa poderia,afetar, em caso de explosão, uma área de.500 metros quadrados. A nota fiscal apre-'sentada pelo motorista não tinhairregula-'ridades. .

Além dos veículos, os militares tambénrrevistavam ônibus interestaduais . inter-,municipais e municipais. O objetivo era'buscar drogas e armas. Em outra ação. no;Morro da Cachoeirmlu. no Lins. os fuzi-:leir>>s navais cercaram vários acessos e|revistaram carros que passavam pela es-,irada Grajaú-Jacarcpaguá.

18 » sexta-feira, 30/12/94 CIDADE JORNAL DO BRASIL

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O céu no Rio deverá ficar parcialmente nublado, com possibilidade depancadas de chuvas isoladas a partir da tarde. Temperatura em ligeira

elevação. A variação será de 19 a 31 graus na Região Serrana, 20 a 34 graus nolitoral sul, 19 a 32 graus no Vale do Paraiba, 24 a 35 graus na Região dos Lagos,23 a 36 graus no Norte fluminense e de 22 a 39 graus no Grande Rio. A umidaderelativa do ar deve ficar em 65%. Ventos norte, fracos a moderados e possíveisrajadas. Visibilidade boa a moderada.

AMERICA DO SUL

Crooconto Ctiaia08'01 a 14/01 15/0) a 21/01Fonto: ObservatórioNacional

tjelubaixamar

09h34min21h24min

proamar02h58min 1.2m14h41min 1.1m

Motoosat - 21 h (28/12) No Sudeste, tempo parcialmentenublado a nublado com chuvas e possíveis trovoadas em São Pauloe. à tarde, no Rio de Janeiro, sul e oeste de Minas Gerais. Nasdemais áreas, poucas nuvens. Na Região Sul, cóu nublado comchuvas e trovoadas em áreas isoladas no Paraná. Santa Catarina,norte e leste do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas do RioGrande do Sul, predominância de sol.

0.4m0.1m

A provisão para hoje naorla marítima do Rio é decóu parcialmente nubla-do. Ventos de nordeste anorte, com velocidade de11 a 16 nós e brisa desudeste durante a tarde.Mar com ondas de 1 Om a1,5m, em intervalos de 3 aA segundos, e visibilidadeboa. Em Niterói, a tempe-ratura da água mantém-se em 24 graus.iPRAIAS

PrainhaRecreioBarraPepinoSão ConradoVídigalleòlonIpanemaArmadorDiaboCopacabanaLemeVermelhaBotafogoFlamengoUrcaIcaraiPiratinmgaItaipuItacoatiara"Waricaviril

Itaúna-Attruama.Cabo r noTime: Fundação

«ria do Meto An.>»J2 94)

PrópriaPrópriaPrópriaImprópriaImprópriaPrópriaImprópriaPrópriaPrópriaPrópriaPrópriaPrópriaPrópriaImprópriaImprópriaImprópriaImprópriaPrópriaPrópriaPrópriaPrópriaPrópriaImprópriaPrópria

Estadual de Enge-nbiente (Boletim de

Motoosat-15h (29/12) Na Região Norte, cóu parcialmentenublado a nublado. Pancadas de chuva nc sul do Tocantins, leste,centro e sul do Pará. centro-oeste e sul do Amazonas. Acre eRondônia. No Nordeste, nublado a parcialmente nublado. Pancadasde chuva no sul do Maranhão e do Piaui. Chuva ocasional entre onorte e o leste da região. Pode chover no interior dos demaisestados da região. No Centro-Oeste. tempo nublado com pancadasde chuva o trovoadas no centro-oeste e norte de Goiás. MatoGrosso do Sul e Mato Grosso e á tarde nas demais áreas deGoiás. Temperaturas: 14° a 36° Sul. 16° a 35° Sudeste; 17° a 34°Centro-Oeste; 17° a 35 Nordeste e 19° a 34° Norte.

ESTRADASPresidente Dutra (BR 116)

p^Otwas nos Km 163 e 251. Desli-wewnento de acostamento not Km 298.7 (SP-RJ) Tráfego des-

viado para a pista São Paulo-¦sm no Km 271.9Rio-Juiz de Fora (BR 040)Meta pista no Km 12 (RJ-Juizde Fora) Mão dupla no Km 51(Jyiz de Fora-Rio) Faixa da es-querda interditada para obrasno Km 86 (Juiz de Fora-RJ)Faixa da direita interditada noKm 81 Desvio pelo pátio doposto Trevo no Km 22 (RJ-Juizac Fora)RiO-Santos (BR 101)Pista interditada nos Kms 90 e134 Trechos em obras do Km 8ao Km 9. do Km 13 ao Km 20.no Km 69 e no Km 208.7 Má-quinas na pista no Km 52 e noKm 61 Acostamento interdita-do nos Kms 44.5. 52.5. 59 e 63Tráfego por variante pavimen-tada do Km 35 ao Km 36 e nosKms 90 e 134 Pista com defor-mações nos Kms 150 o 183Rio-Campos (BR 101)Trânsito normal

Cidade Condicoes max min Cidade Condicoes max minPorto Velho par/nublado 31 22 Maceio nub/chuvas 30 23Rio Branco nub/chuvas 32 23 Aracaiu nub/chuvas 30 23Manaus nub/chuvas 33 24 Salvador nub/chuvas 29 23Boa Vista nub'chuvas 33 23 Cuiaba nub'chuvas 33 24Bel6m nub/chuvas 32 23 Campo Grande nub/chuvas 27 21Macapa nub'chuvas 32 23 Goiania nublado 30 19Palmas par-nublado 30 22 Brasilia par/nublado 27 18Sao Luis nub/chuvas 32 23 Belo Horizonte par/nublado . 29 21Teresma nub'chuvas 31 22 Vitoria par/nublado 29 24Fortaleza nub'chuvas 29 23 Sao Paulo nub/chuvas 27 20Natal nub'chuvas 29 24 Cuntiba nub'chuvas 31 20JoaoPessoa nub'chuvas 30 23 Florianopolis nub/chuvas 29 23Rocife nub/chuvas 30 23 Porto Alegre nub'chuvas 30 23

Cidade Condicoes max min Cidade Condicoes max minAmsterda chuvas 14 06 Mexico claro 23 08Atenas nublado 15 04 Miami nublado 26 20Barcelona claro 14 08 Montevideu nublado 29 21Berhm nublado 10 05 Moscou nublado 01 -1Bruxeias chuvas 14 07 Nova lorque claro 06 -3Buenos Aires claro 31 20 Pans chuvas 13 10Chicago par/nublado 08 Rcma daro 15 WFrankfurt chuvas 11 02 Santiago claro 31 13Jonannesburgonublado 26 14 Sao Francisco ciaro 12 09Lima nublado 24 19 Sydney nublado 23 21Lisboa chuvas 17 11 Toquio nublado 11 C6Londres chuvas 10 05 Toronto claro 06 00Lcs Angeles daro 13 02 Viena nublado 12 11Madri chuvas 11 -1 Washington claro 13 02

Rio-Teresópoli» (BR 116)Defeito na pista nos Km 29 e10T No Km 83. obras na ptstaFonte: DNER'OER

Galeao Tempo bom. Visibilidade boaSantos Dumont Tempo bom Visibilidade boaCumb«:a|SP) Nublado Visibilidade moderada(^ngonhas ;SP) Nublado Visibilidade moderacaViracopos iSP) Nublado Visibilidade moderadaConfins (BH) Par/nublado Visibilidade boaBrasilia Par/nublado Visibilidade boaManaus Par/nublado Visibilidade moderadaFortaleza Par/nublado Visibilidade boaRecHe Par/nublado Visibilidade boaSalvador Par-nublado Visibilidade boaCuntiba Nublado Visibilidade moderada.Porto Alegre Nublado Visibilidade boaFonte: Lisa

Arquivo/07.11.89. ' ; -

Programada: a temporada de férias do presi-dente de Portugal. Mário Soares (foto), numa ilhade Angra dos Reis. Antes, porém, ele passa oréveillon na casa do arquiteto Oscar Niemeyer, emCopacabana, e participa da posse do presidenteeleito Fernando Henrique Cardoso, em Brasília.Soares chega hoje em companhia do amigo Joãode Deus Pinheiro, que por ser jovem, bonito e ricoestá sendo esperado ansiosamente pelas jovenssolteiras da sociedade carioca. O paraíso no maronde o chefe de estado ficará pertence a Marcelo eNilda Barbosa e foi alugado por intermédio doprofessor Júlio Lopes.

Miguel Paiva

. * * # * ' * *

RÊCEB£RPÍ: 5EUS COMiDWS U&S ABBAStEm ^osé s>h uxal ,om0CU?AUMA MAvRQyiSE ?ÇMtMA0 EWíCIO CH0RM,Dfâ\lVA ÇtDIU k íBhCDN\i\WCS QsOE ESmiO DCSUCK}0STBA?0S ETO>£5S£M CMAUH. O SW&O WDG £ KfíUGAaOÊ. COW^OJl<S£H. OSM£HD\60è9DT£MEM DS DSCEM ÊM WWVmhHsmkM A\|.Pfl\ÂWT\£A E SVWACEM K fôZKKVh PRAUV

Divulgação

MARCADASMaria José Lessa

Dia 3 de janeiro, às18h, o ator Mário La-go (foto) estréia no'Café do Teatro oshovv Eu sou Lago.Ele conta no palco,através de cançõesque compôs sozinhoou em parceria, suasexperiências em 83anos de vida. A dire-ção é de seu filho Má-rio Lago Filho.

Previsto: um ensaio nas ruas da cidade da peçaLágrimas de um guarda-chuva, que estréia dia 11no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil. Apeça tem no elenco os atores Nelson Dantas. FelipeMartins e Jorge Emil, que interpretarão três cegos.Eles pretendem reproduzir as maneiras e compor-tamento dos cegos, sob a direção de Eid Ribeiro.

Convidada: para aposse do presidente Fer-nando Henrique Cardoso,domingo, em Brasília, acantora Adriana Calca-nhoto (foto). Ela deixaráPorto Alegre, onde estádescansando em compa-nhia da família, apóspercorrer diversas cida-des do Brasil para lançarseu disco A Fábrica doPoema. Adriana compa-recerá à festa vestidacom um modelito An-dréa Saleto.

Nasceu: no Japão, a filha do príncipe Akishino,segundo filho do imperador Akihito. O príncipe secasou em 1990 com Kiko e a primeira filha do casalnasceu em 1991. Agora a família imperial japonesa, amais antiga do mundo, passa a ter 26 membros. Obebê recebeu do avô uma espada com um amuleto deproteção, como manda a tradição.

' ~

^

Anunciada: para 5 de janeiro a voltada polêmica peça Senhora dos A fogados.de Nelson Rodrigues, no Teatro CarlosGomes. Na primeira montagem, em1940, no Teatro Municipal, com direçãode Bibi Ferreira, a peça foi repudiada pelaplatéia e defendida pelo autor em públj-co. Agora, em versão mais moderna deAderba! Freire-Filho, a obra também re-cebeu críticas. Desta vez é a família deNelson Rodrigues que não aprova o nude Gisele Fróes na cena final.

Confirmada: para o dia 12 próximo,a exposição Espelho d'água, a primeira doano no Museu Nacional de Belas Artes.Serão expostas 28 pinturas e 27 gravurasde mestres estrangeiros, como Carracci,Albani, Mantegna, Franz Post e NicholasTaunay. As obras, criadas entre os séeu-los 16 e 19, retratam a presença da águana natureza e, embora façam parte doacervo do museu, muitas delas não sãoexpostas há décadas.

EUCLYDES ÂDERÂLDO CHAVES

4 ANOS DE SAUDADE

(SUA ESPOSA, FILHOS, GENRO, NORAS, NETOS E IRMÃOS).

"MAIS UM NATALMAIS UM ANO QUE PASSOUMAIS UMA CEIA QUE NÃO VEJOMEU AVÔ..."

RODRIGO

PROFESSOR ANTONIO PATÜRY E SOUZAMISSA DE 7° DIA

Maria Aquecia Patury o Souza. Helson Patim/ o Sou?a. Fnrnandn, Leonardo oBeatriz cumprem o doloroso dever de paiticipai o falecimento de seu inesquot ivel esposo, pai e avô, cremado em São Paulo em 27/1?.'94 e convidam paiamissa de 7° dia a realizar-se em 07/01/95 na Igreja São Jose da Lagoa as

1 7 30hs - Rua Borges de Medeiros. 2735 - Lagoa

+

MARINA BAYMA DE SOUZA AGUIAR(MISSA DE 7o DIA)

Seus filhos, Luciana de Souza Aguiar, Antonio José deSouza Aguiar, Marco Antonio de Souza Aguiar e famíliasagradecem as manifestações de pesar e carinho recebidaspelo falecimento de sua querida MARINA e convidam paraa Missa de Sétimo Dia a ser celebrada dia 30 de dezembrode 1994 às 17:00 na Capela da Casa das Antigas Alunasde Sion, Rua Visconde de Caravelas, 177.(Botafogo)

NEUSA DOS SÂOTOS GUTEIRES

t

Maria Lúcia e Sérgio comunicam o faleci-mento de sua querida mãe, ocorrido a27/1 2/94 e pedem a todos orações por

sua alma e por sua família.

MARINA BAYMA DE SOUZA AGUIAR

A Associação das Antigas Alunas de Sion convida suasassociadas e amigas para a Missa de 7° dia por alma deMARINA, sua querida ex-Presidente e Membro HonorárioVitalício do Conselho Deliberativo. Capela da Casa daAntiga, Rua Vise. de Caravelas, 1 77, dia 30/12/94. Às 17:00

TABELA DE PREÇOS PARA

AVISOS RELIGIOSOS E FÚNEBRES

LARGURA ALTURA

R$

DIAS ÚTEIS

R$

DOMINGOS LARGURA

R$ R$

ALTURA DIAS ÚTEIS DOMINGOS

5,1cm 3 cm 63,39 87,21 10,7 cm 6 cm 253,56 348,84

5,1 cm 4 cm 84,52 116,28 10,7 cm 7 cm 295,82 406,98

5,1 cm 5 cm 105,65 145,35 10,7 cm 8 cm 338,08 465,12

10,7 cm 3 cm 126,78 174,42 16,3 cm 4 cm 253,56 348,84

10,7 cm 4 cm 169,04 232,56 16,3 cm 5 cm 316,95 436,05

10,7 cm 5 cm 211,30 290,70 16,3 cm 6 cm 380,34 523,26

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JORNAL DO BRASIL ESPORTES/TURFE sexta-feira, 30/12/94 o 4-0

Agberto vai orientar a chegada

m Ex-campeão pan-americano é escalado para evitar uma nova trapalhada na reta final da São Silvestre de amanhã, em São PauloSão Paulo — João Pires• .ROBERTO BASCCHERA

1 SÃO PAULO — Agberto Gui-jnarães, ex-campeão pan-america-no dos 1.500 metros, vai ter uma

|fúnção especial durante a São Sil-'vestre. Para que a trapalhada doetíope Fita Bayesa na chegada doano passado não se repita, ele vaificar de plantão próximo í\ linhade chegada para orientar os atle-ta|> na reta final da corrida. Sealguém se desgarrar, Agberto en-trará em ação, literalmente, indoatrás do corredor sem rumo. "O

'•Agberto foi atleta e é a pessoa

(indicada para esse trabalho. Espe-iramos, porém, que não seja neces-;sário ele entrar em ação", afirmaVÍctor Malzoni, diretor da prova.

;i O trabalho de Agberto, atualadministrador do Ibirapuera, nãoserá a única providência da orga-jnizaçâo da São Silvestre para evi-tar o mal-estar do ano passado —

jtransmitido pela TV para todo oAnundo. Hoje à noite será exibidopós fundistas e técnicos um vídeo'Sobre o erro de Bayesa em 1993,Jato que acabou entrando para ofolclore do atletismo. Além disso,

a área de chegada será demarcadacom cones, ao contrário das gra-des de metal do ano passado.

O etíope levou um vídeo com ofiasco para a Etiópia, segundo suaempresária. Caroline Feith, e ocaso acabou virando piada.

"Ho-

je, quando me perguntam onde éa chegada, digo que é mais para aesquerda", brinca Bayesa, 22anos. A piada de agora foi umdrama no ano passado. Para aju-dar a aplacar a frustração do etío-pe, que perdeu uma corrida ganhaa poucos metros do final porqueentrou no corredor destinado aoscarros de reportagem, os organi-zadores pagaram a Bayesa cachêde US$ 10 mil (ele teria direito aUS$ 3 mil).

Dinheiro — O cachê integralpago a Bayesa não significariamuito, por exemplo, para o etíopeAddis Abebe. No ano passado, aobater o recorde mundial dos 10mil metros cm provas de rua(27m40s), em Jacarta, ele entroupara a história do esporte ga-nhando USS 500 mil. Deste total,cerca de USS 150 mil ficaram como fisco, na Indonésia.

Africanos estão confiantes

Se depender do que falam asestrelas da prova, a edição desteano da Corrida Internacional deSão Silvestre, amanhã, será de fa-tó a melhor da história. O quenia-no William Mutwol, recordistamundial dos cinco mil metros esexto na São Silvestre do ano pas-sado, chegou ontem a São Paulodizendo que está bem preparado eque espera correr os 15 quilome-tros abaixo de 42 minutos. Seconseguir, tem tudo para vencer acompetição, uma vez que o que-niano Simon Chemwoyo, atualbicampcão, cruzou a linha de che--gada em 1993 com o tempo de43m20s.

Já o etiope Addis Abebe nãofala em vitória, mas garante quesc preparou um bom tempo exclu-sivamente para a São Silvestre."Não sei se vou ser o primeiro, osegundo ou o terceiro. Sei. porém,¦que treinei bastante e farei umaboa corrida". Outro etiope. o po-lemico Fita Bayesa. segundo colo-iado em 1993 após errar o percur-so na reta de chegada, afirma queveio para se vingar. "Tenho umaniotivaçào extra depois do queaconteceu no ano passado. Prefi-

ro dar minha resposta após a pro-va".

Bayesa, pelo bom humor e ofolclore que o cercam por causada chegada do ano passado, é agrande estrela da São Silvestredeste ano, ao lado de SimonChemwoyo, que chega hoje aoBrasil. Assim como perdeu a SãoSilvestre no ano passado, o etíopedeixou escapar uma vitória prati-camente certa no Grand Prix daFrança deste ano ao tropeçar emum adversário quando ocupava asegunda colocação.

Entre as mulheres, o clima é decomedimento. A mexicana Mariadei Carmen Dias, vencedora em1989, 1990 e 1992 e quarta coloca-da em 1993, disse que seu treina-mento foi prejudicado por umacontusão no calcanhar direito."Por causa disso, não posso pro-meter nada". A atual campeã daSão Silvestre, a queniana HellenKimayio, admitiu que a vitória noano passado acabou sendo umasurpresa. Para amanhã a tática é amesma: não perder contato comas principais adversárias e guar-dar energias para a chegada.

Basquete do Tijuca

muda áe patrocínio

Depois de contratar o técnicoEmmanuel Bonfim para dirigirseu time de basquete na próximatemporada, o Tijuca Tênis Clubeconfirmou a troca de patrocina-dor. Ontem, durante um almoço,'o presidente do clube, Paulo Ma-ciei. e o presidente do grupo Se-Jector, César Castilho, acertaramo-retorno da empresa como pa-irocinadora da equipe de basque-té masculina do Tijuca. Com isso,a Mesbla está definitivamente fo-rü e a Selector volta após um anode afastamento.

c A mudança já poderá ser vista

a partir do dia 7 de janeiro, quan-do o Tijuca enfrenta Rio Claro,fora de casa. Do antigo patroci-nador. que já havia pago as des-pesas do time até o fim da LigaNacional, ficará apenas o anúnciocm cima do novo placar eletrôni-co no ginásio do Tijuca. Dentrode quadra as coisas também pare-cem estar mudando. Durante aapresentação de Emmanuel Bon-fim aos jogadores, o novo técnicofoi claro em suas palavras:

"Eu

não escalo jogador: ele próprioque se escala".

HOJE NA GAVEA

1'Pireoa» 16h<wuM 4.rt»:oAp2 i4 1;£#0rvts CG Se» 2TW'.:M G G-- iraries íc 3ittc-jvear G Êcua 55 i; f 7 Eí?y Bw. M. ktr.t ca 50 5U C|f«so 62'Páreo à» 1Ch30m

jj) B are M A rreUa bO íjtf ííva,*. G G--fparáH £5 3

3 pjrccai 17 horas

7 Ctetnija M Aitreida6 Herr Do*nau, G Gu'irarl«s7'Pireoà» 1#hcr«i1 Kecp vnora. G Soaa ——IB.1&ÍG <fj, Nio corre3 Nortwn C*amc»cv R l Santos4&.r900$Tcuf.JJífres

Ct<rers B*ave. J RcarCo. .—Uzy-8©o«. E S Roofj.cs" .'ust a &'p. RR Soca e« Páreo às 19tv30m

1 C-Pvcr.CGSero . .rDag^Rc.çe MAirreCa3fa*3iCU JP'*u ... ••J 0 u f ree R R Sc.;aí f F Ferre rat' '?:ar:o

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7 Mof3c5ei'4 G G-'T4rií:80o!afArfíci on. C laveiôPüfitfa.^ E»tev«»Ap2..IO-Páreo *i 10*3 Om\ Ma*ctxH. J R carco 20iva"iofloSo:.J Ma u3R«l.'Mo.G GatrrafJes4S*r5atEicreis 5 Fa-Usy Fryra. G ScjZI 6Mv«rG;cna C G N«2a.R l Saitos66yRü':rg.M A!n*-:aM.vere'. M A.'Ç:-oAr??EJ P? trP.j3<:s L A:reu11» P*p«ai21 horas1 ees:a':fe. J Mi ta2C'jtr^à- j Po er3CcstÍ3 J Fro reai-su-t3c:a, J Prtoejei^Gar.i J R;<*Í3

JaT;v àij'«e5?úo G Guratá&s»va"> Le Te-ft-e Mo C:rre

5t-.erroceEa9é M CarJcso10 ft i a Se:rêi M Awre >a A? 2

Indicações PAULO GAMA

1° Pároo: Big Baby Bear ¦ Across The Word B She Drives2° Páreo: Bleu Blanc Rouge a Maccarone ¦ Mazyoun3° Páreo: Dalmasi B Better Banker o Next Champion4" Páreo: Another Queen 0 Lady Irene ¦ Quaruba5° Páreo: Khartoum B Guercmo B Pieron

Doutor Chermont ¦ HighcanoPáreo: Keep Vitoria B Chiei s Brave H Northern ChampionPáreo: Raion Cite ¦ Cut Ivor o FlolingPáreo: Samarkand B Dollar Atractioi fl Morüübello

10° Páreo: Fantasy Flylng B íi'o*iameü B Refutaoo11° Páreo: Ofcerthai B Jean Gabm B Inverno de BaoeAcumulada: 3'2(DaímasO. 5 ôlKhartouni e 10 ã;Fantasv F.ymg)

6° Páreo: Ctaridge s I7o8°9°

¦í-vV>:" ' vW

Fita Bayesa (E). William Mutwol, Helen Kamaiyo e Addis Abebe chegaram otimistas para a disputa da São Silvestre, prometendo vencer a prova

Dois brasileiros correm atrás da 'zebra9

m Luís Antônio eRonaldo prometem

grande surpresa

O carioca Luís Antônio dosSantos, um ex-garçom, e o

mineiro Ronaldo Costa, ex-olei-ro, estão entre os candidatos aopódio da São Silvestre, amanhã.Em meio aos quenianos, etiopese mexicanos, os dois confiam noapoio da torcida e torcem porum calor escaldante para conse-guir quebrar um jejum de noveanos sem vitórias de brasileirosna mais tradicional prova deatletismo do país."Desta vez pode dar Brasil",avisa Ronaldo, sétimo lugar naSão Silvestre do ano passado,resultado que lhe rendeu umcarro zero quilômetro.

"Nesta

prova, com adversários tão difi-ceis, não há tática. Temos decorrer sempre no limite das for-ças", emenda Luís Antonio.

Quem conhece os dois nãoduvida de sua força de vontade.Patrocinados pela Nike há dois

(HlftiiiJosé da Costa (E) e Heleno Gonçalves Jazem os preparativos finais

anos, trocaram as profissões de-garçom em Petrópolis (Luís An-tonio) e de fabricante de tijolosem Descoberto (Ronaldo) peloatletismo. O trabalho continua-pesado, mas ganham quatro sa^lários mínimos mensais cada,,,material esportivo, prêmios e*.ainda desfrutam de períodos d(Ttreinos no exterior, como os 25dias que passaram em Paipa, nu,Colômbia. "Trabalhando na l'a«*bricação de tijolos eu ganhava"apenas meio salário mínimo por.,mês. Agora tenho casa e carro"?lembra Ronaldo.

Carmem — Uma das lavo-.,ritas à vitória na prova femini-"nas, Carmem de Oliveira chegoífontem dos Estados Unidos avi-sando que, em virtude de umforte resfriado, não correrá nascondições físicas ideais. "Há,

duas semanas estou alternandobons e maus treinos, sem ne-nhum excelente resultado", la-.menta Carmen, vice-campeã daSão Silvestre em 1985. 1990:'1992 e 1993.

Final no futsalOs dois finalistas do campeona-

to metropolitano do Rio de Janei-ro. o Fonseca e o Tio Sam. dispu-tam hoje a primeira partida dasfinais da competição. O jogo será ás20h30 no Grajaú Country Clube,na rua Paulino Fernandes. O títuloserá conquistado pela equipe queobtiver o maior número de pontosem dois confrontos. No dia 4 dejaneiro, os dois times voltam a seenfrentar no mesmo local e horário.Caso haja empate, será realizadauma terceira partida no dia 6 dejaneiro — também no Grajaú e às20h30.

Triatlo festivoCorrer, pedalar, nadar. E tudo

isso na véspera do Ano Novo. Estaé a programação que espera oscompetidores do Triathlon de Ré-veillon, amanhã, a partir das 8h, emNiterói. Com largada na Praia deSão Francisco, a prova terá 400nrde natação, 4km de ciclismo el,5km de corrida. Além das estrelasdo triatlo, como Fernanda Keller,Gustavo Garzon e Armando Bar-cellos, a atração é a presença dolateral-esquerdo Leonardo, tetra-campeão do mundo na Copa dosEUA.

Paris-DacarComo os pilotos espanhóis fize-

ram vários treinos na região, osorganizadores do Rali Paris-Dacardecidiram, pela primeira vez na his-¦tória da competição, permitir quetodos os participantes realizem umreconhecimento de percurso. A no-vidade acontecerá nos 200 quilòme-tros que compõem a primeira etapada pro\a e os pilotos brasileirosAndré Azevedo e Klever K.oibergpilotarão o Ford F1000 4x4 parareconhecer os obstáculos.

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AGENDA DAS

MUDANÇAS

Marque na sua agenda: dia 1Q de janeiro, o Jornal do Brasil vai estar trazendo um

presente para os seus leitores: Agenda das Mudanças. Uni especial que vai deixar.

você por dentro de todas as propostas que o novo governo vai submeter ao

Congresso Nacional. Com matérias analisando o atual quadro político e indicando

os rumos para que o país caminhe para a governabilidade. Tudo isso na visão dasmais destacadas figuras do pensamento nacional. Não perca a Agenda das

Mudanças do JB. A maneira mais inteligente de não ficar de fora das mudanças.

JORNAL DO BRASIL

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Leonardo (D) cstd a t^p^i^da no futebo! japones Romcirio w7ew?

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Joao Cerqueira — 23/08/94

Com as vitorias obiidas no Trofeu Brasil, emMinas, Fernando l^tere/dJ^ que estaem

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Romário só troca Espanha

pelo

Rio

¦ Artilheiro descarta transferência para a Itália e sonha em ficar mais perto do trailer Viajandão, seu 'point'

preferido na cidade

O tetracampeão Romário garan-tiu que só troca o Barcelona por umtime do Rio de Janeiro. Ontem, notrailer Viajandão, na Barra da Tiju-ca, o craque declarou que o interes-se do empresário italiano, MassimoMoratti, em sua contratação é umsonho impossível. "Eu só troco oBarcelona pelo Rio. Não há outrahipótese", afirmou o baixinho.

Moratti, que pretende compraro Internazionale de Milão, disse aojornal Sport, de Barcelona, que oprimeiro reforço em sua gestão se-ria o atacante brasileiro. Para isso,estaria disposto a oferecer cerca deUSS 2 milhões por ano a Romárioe, como parte do pagamento, omeio-campo holandês Bergkamp,inadaptado no clube. Romário, noentanto, nem pensa na proposta doInter. "Olha, eu estou muito bem lána Espanha. Se tivesse que trocarera pelo Viajandão", brincou.

Apesar do alto preço do passe deRomário — USS 12 milhões —, oFlamengo ainda sonha em compraro jogador. Uma reunião no Rio

entre o jogador e o novo presidentedo Flamengo, Kléber Leite, é amaior preocupação dos torcedoresdo Barcelona, que sabem da vonta-de do artilheiro de voltar ao Rio.Romário tem contrato com a equi-pe da Catalunha até julho de 1996,mas o técnico Johan Cruyff nãoimpediria sua liberação, principal-mente se Bergkamp fosse contrata-do para substituí-lo. Cruyff, inclu-sive, já ameaça deixar Romário nobanco por seu baixo rendimento atéagora no Campeonato Espanhol.

Edmundo — O bicampeãobrasileiro Edmundo, que saiu doViajandão cinco minutos antes deRomário chegar, também prome-teu voltar para o futebol carioca."Não tenha dúvida que um dia jo-go novamente aqui no Rio", disse.Quanto ao interesse do Flamengo,o craque do Palmeiras preferiu des-pistar.

"Eu não tenho nenhumaparticipação no meu passe. Qual-quer acordo deve ser feito entre osdois clubes", disfarçou.

Evandro Teixeira

Leonardo (D) está satisfeito com a experiê ncici no futebol japonês

Japão seduz Leonardo

Entre passar a festa de Ano No-vo no Japão ou no Brasil, o lateralesquerdo Leonardo não pensouduas vezes. Arrumou as malas eveio com a família para casa. MasLeonardo está longe de querer umavolta definitiva para o país.

"Acho

que a escolha que fiz foi maravilho-sa. Eles têm muito a ensinar paratodos nós; afinal o Japão se recons-truiu totalmente e, hoje, 50 anosdepois de ser arrasado pela guerra,é um modelo para o mundo", contao jogador.

Na opinião de Leonardo, o maisimpressionante durante o primeiroano de sua experiência oriental foio contraste entre as mudanças pro-postas pela nova geração e as tradi-cões milenares mantidas pelos maisvelhos. Embora não tenha muitocontato com a vida cultural japone-sa, por força de seus compromissos

dentro do futebol, Leonardo se dizinteressado em conhecer os hábitosdo país e aproveita para fazer umdesafio a si mesmo: "Se, nos doisanos e meio que vou passar noJapão, eu não aprender a falar ja-ponês, vou ficar muito frustrado".

Ontem, a única frustração foinão poder jogar a pelada organiza-da pela Bce, no Leme. Recuperan-do-se de uma contusão no joelhoesquerdo, Leonardo preferiu nãoarriscar e participou apenas da par-te social da festa. Ainda empolgadocom o Japão — seus olhos brilhamquando fala do país —, ele ficousurpreso com uma outra mudança."O futebol japonês evoluiu tantoem um ano que nem sei ao queposso comparar. A organizaçãodos times e a paixão dos torcedoressão impressionantes", espanta-se ojogador.

Vasco vendeO zagueiro Alexandre Torres vai

mesmo para o Japão. Um dirigentedo Nagoya Gramphus mantevecontato na madrugada de ontemcom Carlos Alberto Torres, pai eprocurador do jogador, confirmoua contratação e comprometeu-se apagar os USS 40(1 mil a que o Vascotem direito pelo passe até o dia !().Enquanto perde Torres, o clube re-cebe Paulão. "O Vasco pode ser otrampolim para eu ganhar novachance na seleção", sonha o zaguei-ro, contratado por empréstimo atéjulho.

Nélio renovaEnquanto o técnico Vanderlei

Luxemburgo pede que o clube façao possível para acertar com CharlesGuerreiro e Josicler. o Flamengorenovou com o atacante Nélio pormais um ano. O novo contrato seráassinado hoje. Marquinhos, que es-teve no clube, não poupou críticasao ex-presidente Luiz Augusto Ve-loso. acusando-o, até, de ser o res-ponsável pela sua má fase este ano.Ontem, o Corinthians contratoupor empréstimo o lateral Vítor, doSão Paulo, que estava nos planosdo Flamengo.

Botafogo treina no RioO Botafogo deve ser o único

dos chamados grandes clubes dofutebol carioca a realizar suaprê-temporada no Rio. Por me-dida de economia — negada pe-los dirigentes — está pratica-mente certo que, após a reapre-sentação das férias no dia 10, oalvinecro treinará na Escola de

Educação Física do Exército, naUrca, com os jogadores ficandohospedados em um hotel na Zo-na Sul. O zagueiro Gotardo. quejá acertou com o clube, aindapode transferir-se para o Japão.Ele espera a resposta de um em-presário japonês.

Reforço tricolorE o Fluminense, afinal, contra-

tou um reforço. Por indicação deJefferson. que foi goleiro do clube,o tricolor conseguiu por emprésti-mo (USS 100 mil. com passe fixadoem USS 300 mil), o zagueiro Lima.de 21 anos. do Sport. Além disso, oFluminense acertou com Êzio pormais uma temporada e está reno-vando com Luís Antônio c Welton.

WilliamA situação de William se com-

plicou de vez. O jogador teve ocontrato que assinou com o Fia-mengo registrado ontem na CBF.Com isso. está impedido de jogaruma vez que já havia na entidade opedido de registro feito pelo Gua-rani — com quem também assumiucompromisso. Agora, caberá aoSuperior Tribunal de Justiça Des-portiva julgar quem ficará com ojogador.

Romário esteve ontem na praia da Barra, aproveitando seus últimos dias de férias no Rio antes de voltar para Barcelona, no próximo domingo

Evandro Teixeira

O veterano Cláudio Adão (C) marcou um gol e foi um dos principais destaques na pelada na praia

Reencontro

de craques

Festa, descontração e reencon-tros. A tradicional pelada de fim deano promovida pelas lojas Bec, noLeme, foi uma verdadeira reuniãode estrelas do futebol. Antes dapartida, que terminou com a vitóriada Bec sobre o Areia — time depraia do Leme — por 3 a 0. jogado-res como Renato Gaúcho, CláudioAdão, Júnior e Edinho passaramcerca de uma hora entre abraços ebate-papos.

Bem menos animado estava oatacante Edmundo, do Palmeiras,que se irritou com os incessantespedidos de autógrafo dos fãs:"Chega. Não escrevo mais nada".Estava tão irritado que não pensouduas vezes em desistir do jogo epartir de moto para uma outra pe-lada, na Barra da Tijuca. Os golsforam marcados por Renato Gaú-cho (2) e Cláudio Adão.

João Cerqueira — 23/0S/94

Com as vitórias obtidas no Troféu Brasil, em Minas, Fernando Seherer demonstrou que está em melhor forma do que o 'rival' Gustavo Borges

Gustavo perde para

Seherer de novo

BF.LO HORIZONTE — O catari-nense Fernando Seherer (Doze deAgosto) desbancou seu maior rivalno Troféu Brasil/Correios. Na prin-cipal prova de ontem, os 50m livre,Seherer tornou a vencer o favoritoGustavo Borges (Pinheiros): ele jáhavia vencido os lOOm livre, fican-do de fora. no entanto, no reveza-mento 4x1 OOm. Também a paulistaFabíola Molina (Esporte São José)demonstrou estar em boa fase. ven-cendo nos lOOm costas a recordistasul-americana e brasileira Ana Ca-tarina de Azevedo (Pinheiros).

A vitória de Seherer nos 50m locado — o também catarinenselivre, com 23sl5. é muito significa-tiva. principalmente se for levadoem consideração o tempo alcança-do por Gustavo Borges que, com23s52. perdeu o título que era seupor 37 centésimos. O catarinense jáhavia leito melhor marca do queBorges nas provas eliminatórias.

Gustavo Borges atribuiu sua máatuação aos fortes treinamentosque estão sendo feitos para o Pan-Americano. Ele chegou apenas doiscentésimos à frente do terceiro co-

Rogério Branco (América Nata-ção). Seherer disse que não espera-va ganhar e lembrou que ele e Bor-ges não estão na melhor forma. "Acarga de treinamento dele (Bqrges)deve estar sendo maior do que aminha", justificou o campeão.

Nos lOOm costas feminino, Fa-bíola Molina superou a paulistaAna Catarina Azevedo (Im05s89)com a marca de Im05s49. O tercei-ro lugar ficou a russa Elena Raves-hinikova (Banco Rural/Minas)."Dei o máximo", afirmou Fabíola,

ressaltando, porém, que treina paraalcançar o pico na época do Pan.Ela começou a treinar, neste semes-tre. nos Estados Unidos. "Já estáfazendo muito diferença", explicou,destacando que tem conquistadomuito experiência.

Resultados — lOOm costasmasculino — Io Rogério Romero,57si6 (Banco Rural Minas): lOOmborboleta feminino — Ia GabrieleRose. Im03s24 (Pinheiros); 50m li-vre feminino — Ia Paula RenataAguiar. 27s25 (São José).

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I cado. Eles renderam 22.70% aci- diminuiram sens volumes, na ex- iTmHTfiTmMMTOJ I V N MTTCT\ \ S3ma da mllagao. cnquanto os fun- pectativa das medidas que pode- tjj jLdjJlfr*ffll^dos de agoes tradieionais registra- nam ser adotadas , afirina Anis . !

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BC^Roma"P"o' mercado (em %) f (') 0 acumulado da poupanga e do CDB teve como base |alta continua dcsdc que chcgaram lrav;ldo

tcntancj0 I o I9 dia utilde cadames do ano.

Ciso'Thlns hol'vis d'cvem ser achar\m, pre?o de equilibria pani | (") 0 acumulado do IGP-M/FBV lemu em conlanos meses $-1 1..2I 9.

, ,;.,3 ,,M1. s„, 6 dejuttoeagostooIGPg quemedfaa Wlagaoam real. |

'*> dem estar proximas do fim de um Outro fa tor que pesou loi —_—• 1.083,8 1.067,18-1,063,36 1.048.22 mifin" ;f longo ciclo ascendente. crise cambial do Mexico, que aca- LHiMf 1.000,60 951 19 |

Alessandro Horta, adminisira- bou repercutmdo cm todas as bol- ro -5 927'41 —^ 86g74dor de carteira do Banco Oppor- sas da America Latina. O proble- ^ ^ 818,15 sj(unity, acha que ainda ha espaijo ma do Mexico esta claro no resul- ^ gpara 11111a elevagao 110 nivel de tado registrado pela Bovespa ago- g $ > K/in^flpre<;os. mas tudo depende da en- ra em dezembro. Apesar da alta $ o. ro —!— 615,15 607,72 £

s4 trada dos investidores estrangei- de ontem. a bolsa fechou 0 mes §.5 5 <8 a> =ros.

em baixade 11.5%, cm dolar. « 50 « ig « g- J

O volume diario negociado na Lanterninha — Quem deu ro "ro

ro E S. ™ E2 iH Bolsa de Sao Paulo cresceu 130% vexame este ano foi 0 ouro, que "§ H 1 § '& -S

§ ® >jji* este ano e 0 total em 1994—USS perdeuem 30,13% para a inflagao ® o> ai 0 a> « ro tt »n

"^Mhocs-ro, 128 %.s^- e 0 ^oHir paraiclo. com rendimcn- . o o 1 1 1 flliSSgo T I"* nor ao volume de 1993 — USS .. ' ...., X-. -o -o ^ p |

I 38,5 bilboes. «° de 26,37% aba.xo da vanagao |, IChope — 0 ultimo pregao do do IGP-M. O dolar comercia o e-

ano foi comemorado a rigor, com receu tambem perdas elevadas 1 v - : • -—-I—. ....—-—-————-——, „ , . . —, \ Hill anilliado clllirrasco com mui- (veja no grafico). Fonle: AssociagSo National das InstituiQbes de Mercado Aberlo (Andima) e AssociagSo Nacional dos Bancos do Invastimentos (Anbid). J

i. !W -jj "I lotadas, pois a atualizagao de cada rarcm) ou mesmo ja tinham morri- se recadastrou. a nao ser a taxa

"TO 1 f TlP 0 1 JOailCO S.IM*© cliente levava ate40minutos do. As suspeitas surgiram a partir prevista a partir de julho de 1995,

IS TI r rtn 1 J TIF Srll hOlP Para nao perder a viagem, aeon- da investigagao do csquema de cor- quandoascontas ficam mativas. As ;-LV-H"KL |lft* selha-se ao correntista ligar para a rup?ao montado pelo empresario instituigoes bancanas estao obnga-

§ ?_ A/T11/-lo*-t/-«o criara uma faixa de isengao de J " agenda paraconfirmar se ela estara Paulo Cesar Farias, o PC, que fun- dos pelo Banco Central a adotar

m ¦ iviuaanga vai mil ufir para OS aanhos obtidos 1 aberta. A cstimativa da Federagao cionava com pelo menos 50 contas diversas restngoes ao cliente, como

Hi H£npfici9r nas aplicagoes em bolsas de va- IT6CcS.Cll3.Stff'cS-l* Brasileira das Associagoes de Ban- fantasmas. proibigao de recebimento de depo-Vi lores e na venda de ouro como cos (Febraban) e de que 85% das A tese de funcionarios do BC e sitos. aphcagoes e de obter empres-

pessoas risicas ativo llnanceiro. BRASILIA — Os correntistas e pessoas ja se recadastraram. Como de que a maioria das contas nao timos ou financiamentos. O cliente jy'A - A mcHj,).! nrovisoria sera di poupadores que perderam o prazo existem cerca de 44 milhoes de cor- recadastradas foi abandonada pe- tambem nao recebera taloes de che-

•C hS1n \tt()ROM1'R° SILVIA vulgada

pelo eoordenador de Para ° recadastramento bancario rentistas no pais e 82 milhoes de los sens proprietaries, devido aos ques nem cartao magnetico. mas;

Tributagao da Receita Federal. poderao fazer a ultima tentativa poupadores, ha mais de 20 milhoes pequenos valores. A partir de 1° de podera utilizar os que ainda pos-

T) RAS1L1A — A medida Aristofanes Holanda. De acordo '10ic- tluarK'° varias agencias abri- c]c contas cujos titulares ainda nao julho, estas contas seriio classifica- suir. O cliente podera se recadastrarJtj provisoria que criara com tecnicos do Ministerio da r;'° paia receber a jiocumentaeao compareceram aos bancos. das como inativas das quais os ban- a qualquer momento a partir de'tf. I)fir trimestral, a ser divulgada Fazenda, o futuro seeretario da dosclientes. A decisao sera tomada a suspeita do Banco Central, ao cos sao autorizados a cobrar uma seKunda-feira. regularizando ime-

;i,V, hoje. trara um presentede fim de Receita. Everardo Maciel, pro- pelos gerentes de cada agenda, que determinar o recadastramento, e de taxa de manutengao, o que acabara ,ano para os contribuintes pes- pQS algumas mudangas no texto avaliarao o numero de clientes que qUC muitos correntistas seriam fan- anulando o saldo restante. L ia amcn c a Sl ua?a01 as con as-

soas lisieas: o governo permitira. preliminar para elevar a arreca- nao compareceram ate ontem. Em tasmas (inexistentes) ou laranjas Funi^ao — Os bancos nao po- Abaixo, a relaQao das principalsem 1995. que as despesas com dagao em 1995, o que retardou todo o pais, as agencias ficaram (davam seu nome para outros ope- derao cobrar multas de quem nao agencias que abrirao no Rio:

';/j edueagao ate RS 1.500 sejam divulgaijao da medida proviso-abatidas do lmposto de Renda. rja, prevista para ontem. Os tec- : ^ " ac nc m aiJTArt ~

^ Hoje, o limite e de apenas 650 nicos da Receita tambem decidi- AS ACeHClflS Pfc PLAWTAU ,v (•' .i Ufir por dependente. cciuivulcn- nun scnaniru MP cm duus nois . kl ^m tp<; q R*s4V)RS Com n uimen- - , Caixa Economics Federal O Copacabana: Av. N. S. : O Jardim Botanico: R. ^ 0 Tijuca: R. Conde de • ® Copacabana: Av. N.S.§1

tes a KS Com o aumen Uma contera mudangas que nao Barra: Av. das Am6ri- : de Copacabana. 1165 : Jardim Botanico. 716 : Bonfim. 390 : de Copacabana, 1292y« to, esse imiit passara para dependem da varia^ao da Ulir. cas.3959 : ? Gavea: Pea. Santos Du- : M Laranjeiras: R. das La- : i3 Niteroi: Av. Amaral Pei- : m Leblon: Av. Bartolomeu

0. 2.216.63 Utir. Alem de alterar o neriodo de 0 Botafogo: R. Volunta- j mont, 31 : ranjeiras, 408 : xoto, 35 : Mitre, 438-A

pi Esse presentede Papal Noel_e r.ln H.. . )fir medidi nro riosda Pdtria, 203-A : B ipanema: R. Vise.de Pi- : ¦ Leblon: Av. Ataulfo de ! Bamerindus j ¦ Tijuca: R. Haddock Lo-um argumento antigo dos teem- vanagao aa unr, a meaiua pro m Centro: Av. Rio Branco, : raja, 151-A : Paiva, 1.175-A ; ? Barra: Av. Olegario Ma- L i - a a ip

HD COS da Receita Federal, mas visoria tambem mudara a tribu- 174-sobreloja : o jardim Botanico: R. Ma- i 0 Tijuca: R. Haddock Lo- ; ciel. 570 Lj A j ¦ Niteroi: av. Amarai Pei-

Wk nunca foi adotado porque sem- tagao incidente sobre as aplica- " R' Siquei* i ria Angelica, 113 j bo, 188 Prnpni Hn ^ .S(

Boto'qr90! de B°" ¦ 1°w<J , •, i r •. i ra Campos, 34 . ^ Laran eiras: R. Almiran- • O Niteroi. R. Ernani do . tafogo, 228sl 1107 : Bradescopre esbarrou na resistencra uos t;oes Iinanceiras, reuuzinuo ^ Gavea: R. Marques de : te Tamandare, 66-Largo do : Amaral Peixoto, 363 : o Centro: Av. Rio Branco, j q Barra: Av. Ministro Ivan

||) economistas. contraries a qual- lmposto de Renda de 30% (ren- Sao Vicente, 52 j Machado : ^ ; i 156 Lj j Lins. 300ES quer tipo de medida que possa H-j fix-il e 25% (renda variaveU 0 Ipanema: R. Visconde | a Leblon: Av. Ataulfo de • Ji p F aW , : 0 Copacabana: Av. N.S. : ¦ Botafogo: R. da Passa-

redii7ir -i irrecidacao Deduzin- ' / variavei) de Piraja, 127 A : Paiva, 1135 : ¦ Barra. Pqa. Euvaldo Lo- . de Copacabana, 817 subs ! gem, 114 1, A

, ', para 10%, e sobre OS resultados B Jardim Botanico: R : B Tijuca- R Conde de : ' ? , , D h : 201 : H Centro: Av. Rio Branco.ma do do R devido um valor maior 1 . . iarHim Rntanirn fin/ inia : o «• . Q Botafogo: R. da Passa- : ra lnnriomn. R v/icrrvnr|0 : ^89 , , operacionais e financeiros das Jardim botanico, bu/ I0|a . Bonfim,450 : ,,, ? : Q Ipanema. R. Visconde : 131dos gastos com instruQao, O con- : B Niteroi: R. Cel. Gomes : 9 • : de Piraja, 161/A B Copacabana: Av. N. S.tribuinte recebera uma mordida empasas. B Laranjeiras: R. das La- : Machado, 99 : 0 Cen7tIti: R" Senador \ ia Jardim Botanico: R. Hu- : de Copacabana. 709-A

Iri'i menor do Leao. O beneficio so De acordo com os tecnicos da ranjeiras, 43 : : Dantas, : maita, 109-Lj G e : q Gavea: R. Marques deKaa C(,rA n^rn,.HiHn nnrom m HpHi n •. r i i ¦ Leblon: R. Joao Lira. 84 : Itau : ¦ Copacabana: Av. N. S. : B Leblon: R. Cupertino : Sao Vicente, 30 Asera percebldo, porem, na aecla Receita Federal, as mudangas na B Tijuca: R. General Ro- : s Barra: Pea. Euvaldo Lo- : de Copacabana, 1335 A/B : Durao. 219 : 0 Ipanema: R. Vise, de Pi-

ra(<a0 "e rendimentos de ly% leaislacao farao com que 0 go- ca, 685-A : dl'5I . , D , .• : m Gavea: R. Jardim Bota- • 0 Tijuca: R. Conde de : raja, 216Wk (ano-base 1995). verno consiea arrecadarcerca de B Niteroi: Av. Ernani do : ¦ piwfcm?Volunta* I nico. 700 B • Bonfim. 211-Lj ! ¦ Jardim Botanico: R. Jar-

Outros dois artieos incluidos !?, , , § arrecadar cerca de Amaral Peixoto, 335 ; nos da Patna, 207 ; |panema- R Vise de Pi- : ^ Niteroi: R Gaviao Pei- ; dim Botanico, 666wn j . U c r RS 3 bllhoes a mais no ano que : ¦ Centro: Av. FUo Branco, : ¦ 'Pann7ema' : xoto, 123 : B Laranjeiras: R. das La-na MP da Ufir benenciarao as Unibanco : 86-A : rala 4U' a* r».;i raniPira^ aos

pessoas fisicas no proximo ano. |<-m. 0 que compensara. em par- B Barra: Av. Olegario Ma- : B Copacabana: Av. N. S. : O Jardim Botanico: R. Hu- : Barra-Pea Euvaldo Lo- i ¦ Leblon. Av. Ataulfo deUm deles vai elevar de 10 mil te. a perda de reeursos com o fim ciel, 479 : de Copacabana, 115 i ma.ta.l2-A : "35 ' 9 ' ° : Paiva. 983-LUfir Dara "*5 mil Ufir 0 limite de da cobranga do lmposto Provi- K Botafogo: R. Volunta- : B Gavea: R. Marques de : ¦ Laranjeiras: R das La- . B Botafogo: Praia de Bo- : B Tijuca: R. Pinto de Fi-

m isencao dos ganhos obtidos na sorio sobre Movimentaeao Fi- ri°s da Patria' 229 ! Sao Vicente, 52-D : ran|eiras, 183- Li : ta(ogo 384.A ; gueiredo 64j 1 t n ,trrt ni^mndPMCi H Centro: Av. Graca Ara- B Ipanema: R. Visconde : O Leblon: R. General Ur- B Centro: Av. Treze de : ¦ Niteroi. Av. Amaral Pei-

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615,15 6Q7J2

Fome: Associaçõo National das Instituições de Mercado Aberto (Andima) o Associação Nncional dos Bancos de Investimentos (Anbid).

se recadastrou, a não ser a taxaprevista a partir de julho de ll)95,quando as contas ficam inativas. Asinstituições bancárias estão obriga-dos pelo Banco Central a adotardiversas restrições ao cliente, comoproibição de recebimento de depó-sitos, aplicações e de obter emprès-timos ou financiamentos. O clientetambém não receberá talões de che-ques nem cartão magnético, maspoderá utilizar os que ainda pos-siiir. O cliente poderá se recadastrara qualquer momento a partir desegunda-feira, regularizando ime-diatamente a situação das contas.

Abaixo, a relação das principaisagências que abrirão no Rio:

rarem) ou mesmo já tinham morri-do. As suspeitas surgiram a partirda investigação do esquema de cor-rupção montado pelo empresárioPaulo César Farias, o PC, que fun-cionava com pelo menos 50 contasfantasmas.

A tese de funcionários do BC éde que a maioria das contas nãorecadastradas foi abandonada pe-los seus proprietários, devido aospequenos valores. A partir de Io dejulho, estas contas serão classifica-das como inativas das quais os ban-cos são autorizados a cobrar umataxa de manutenção, o que acabaráanulando o saldo restante.

Punição — Os bancos não po-derão cobrar multas de quem não

lotadas, pois a atualização de cadacliente levava até 40 minutos

Para não perder a viagem, acon-selha-se ao correntista ligar para aagência para confirmar se ela estaráaberta. A estimativa da FederaçãoBrasileira das Associações de Ban-cos (Febraban) é de que 85% daspessoas já se recadastraram. Comoexistem cerca de 44 milhões de cor-rentistas no pais e 82 milhões depoupadores. há mais de 20 milhõesde contas cujos titulares ainda nãocompareceram aos bancos.

A suspeita do Banco Central, aodeterminar o recadastramento, é deque muitos correntistas seriam fan-tasmas (inexistentes) ou laranjas(davam seu nome para outros ope-

Banco abre

hoje para

recadastrar

BRASÍLIA — Os correntistas epoupadores que perderam o prazopara o recadastramento bancáriopoderão fazer a última tentativahoje, quando várias agências abri-rão para receber a documentaçãodos clientes. A decisão será tomadapelos gerentes de cada agência, queavaliarão o número de clientes quenão compareceram até ontem. Emtodo o país, as agências ficaram

criará uma faixa de isenção de 5mil ufir para os ganhos obtidosnas aplicações em bolsas de va-lores e na venda de ouro comoativo financeiro.

A medida provisória será di-\ ulgada pelo coordenador deTributação da Receita Federal.Aristófanes Holanda. De acordocom técnicos do Ministério daFazenda, o futuro secretário daReceita. Evcrardo Maciel, pro-pôs algumas mudanças no textopreliminar para elevar a arreca-dação em 1995. o que retardou adivulgação da medida provisó-ria. prevista para ontem. Os téc-nicos da Receita também decidi-rani separar a MP em duas, poisuma conterá mudanças que nãodependem da variação da Ufir.

Além de alterar o período devariação da Ufir. a medida pro-visória também mudará a tribu-tação incidente sobre as aplica-ções financeiras, reduzindo oImposto de Renda de 30% (ren-da fixa) e 25% (renda variável)para 10%. e sobre os resultadosoperacionais e financeiros dasempresas.

De acordo com os técnicos daReceita Federal, as mudanças nalegislação farão com que o go-verno consiga arrecadar cerca deRS 3 bilhões a mais no ano quevem. o que compensará, em par-te. a perda de recursos com o fimda cobrança do Imposto Provi-sório sobre Movimentação Fi-nanceira (IPMF).

¦ Mudança vai

beneficiar as

pessoas físicas

CR1STIANO ROMT.RO L SÍLVIAMUUNATTO

Brasília — a medida

provisória que criará aUfir trimestral, a ser divulgadahoje. trará 11111 presente de fim deano para os contribuintes pes-soas físicas: o governo permitirá,em 1995. que as despesas comeducação até RS 1.500 sejamabatidas do Imposto de Renda.Hoje, o limite é de apenas 650Ufir por dependente, eqüivaleu-tes a RS 439,85. C0111 o aumen-to, esse limite passará para2.216.63 Ufir.

Lsse presente de Papai Noel éum argumento antigo dos técni-cos da Receita Federal, masnunca foi adotado porque sem-pre esbarrou na resistência doseconomistas, contrários a qual-quer tipo de medida que possareduzir a arrecadação. Deduzin-do do IR devido um valor maiordos gastos com instrução, o con-tribuinte receberá uma mordidamenor do Leão. O beneficio sóserá percebido, porém, na decla-ração de rendimentos de 1996(ano-base 1995).

Outros dois artigos incluídosna MP da Ufir beneficiarão aspessoas físicas no próximo ano.Um deles vai elevar de 10 milUfir para 25 mil Ufir o limite deisenção do> ganhos obtidos navenda de bens e direitos. O outro

AS AGÊNCIAS DE PLANTÃO

S Copacabana: Av. N.S.de Copacabana, 1292EI Leblon: Av. BartolomeuMitre, 438-AE3 Tijuca: R. Haddock Lo-bo, 17-AS3 Niterói: Av. Amaral Pei-xoto, 347BradescoE3 Barra: Av. Ministro IvanLins, 300B Botafogo R. da Passa-gem, 114 Ij AO Centro: Av. Rio Branco,131B Copacabana: Av. N. S.de Copacabana, 709-AE Gávea: R. Marquês deSão Vicente, 30 AEi Ipanema: R. Vise. de Fi-rajá, 216ES Jardim Botânico: R. Jar-dim Botânico, 666El Laranjeiras: R. das La-ranjeiras, 495E Leblon: Av. Ataulfo dePaiva, 983- L¦ Tijuca: R. Pinto de Fi-gueiredo, 64ES Niterói: Av. Amaral Pei-xoto, 211

Caixa Econômica FederalE2 Barra: Av. das Améri-cas, 3959a Botafogo: R. Voluntá-rios da Pá tria, 203-Aa Centro: Av. Rio Branco,174- sobreloja0 Copacabana: R. Siquei-ra Campos, 34E3 Gávea: R. Marquês deSão Vicente, 520 Ipanema: R. Viscondede Pirajá, 127 A0 Jardim Botânico: RJardim Botânico, 613/ loja

0 Tijuca: R. Conde deBonfim, 390El Niterói: Av. Amaral Pei-xoto, 35BamerindusB Barra: Av. Olegário Ma-ciei, 570 Lj Aa Botafogo: FYaia de Bo-tafogo, 228 sl 1107B Centro: Av. Rio Branco,156 Lj 80 Copacabana: Av N Sde Copacabana, 817 subs201? Ipanema: R. Viscondede Pirajá, 161/Aa Jardim Botânico: R. Hu-maitá, 109- Lj G e HEB Leblon: R. CupertinoDurão. 219ESI Tijuca: R. Conde deBonfim, 211 - Lj A¦ Niterói: R Gavião Pei-xoto, 123Banco do BrasilB Barra: Pça. Euvaldo Lo-

di, 35£3 Botafogo: Praia de Bo-tafogo, 384-AB Centro: Av. Treze deMaio, 13

B Copacabana: Av. N. S.de Copacabana, 1165E3 Gávea: Pça. Santos Du-mont, 31® Ipanema: R. Vise. de Pi-rajá, 151-AQ Jardim Botânico: R. Ma-ria Angélica, 1130 Laranjeiras: R. Almiran-te Tamandaré, 66- Largo doMachadoE3 Leblon: Av. Ataulfo dePaiva, 1135B Tijuca: R. Conde deBonfim, 450B Niterói: R. Cel. GomesMachado, 99Itaú51 Barra: Pca. Euvaldo Lo-di, 57? Botafogo: R. Voluntá-rios da Pátria, 207B Centro: Av. Rio Branco,86-A0 Copacabana: Av. N. S.de Copacabana, 115B Gávea: R. Marquês deSão Vicente, 52-DB Ipanema: R. Viscondede Pirajá, 284 -B

Jardim Botânico: R.Jardim Botânico, 716B Laranjeiras: R. das La-ranjeiras, 408

Leblon: Av. Ataulfo dePaiva. 1.175 -AO Tijuca: R. Haddock Lo-bo,188E3 Niterói: R. Ernâni doAmaral Peixoto. 363BanerjB Barra: Pça. Euvaldo Lo-di, 60B Botafogo: R. da Passa-gem, 114-B£9 Centro: R. SenadorDantas, 74-AB Copacabana: Av. N. S.de Copacabana, 1335 A/Bm Gávea: R. Jardim Botâ-nico, 700 BB Ipanema. R. Vise. de Pi-rajá, 407B Jardim Botânico: R. Hu-maitá. 12-A

Laranjeiras. R das La-ranjeiras, 183- Lj BB Leblon: R. General Ur-quiza, 67 E

ta Laranjeiras: R. das La-ranjeiras, 43B Leblon: R. João Lira, 84B Tijuca: R. General Ro-ca, 685 -AD Niterói: Av. Ernani doAmaral Peixoto, 335UnibancoES Barra: Av. Olegário Ma-ciei. 479B Botafogo: R. Voluntá-rios da Pátria, 229B Centro: Av. Graça Ara-nha, 81- B

mm

-LJORNAL DO BRASIL * 30 DE DEZEMBRO DE 1994 NEGÓCIOS & FINANÇAS IIembratel Vitória do Talento Brasileiro.

.vV"

Crise no México leva ministro

da Fazenda a pedir

demissão

b EUA e Canadá fazem novo empréstimo de US$ 10 bilhões

WASHINGTON — O presidentedo México, Ernesto Zedillo,anunciou ontem a renúncia doministro da Fazenda, Jaime SerraPuche, e sua substituição porGuillermo Ortiz Martínez, queocupava o cargo de ministro dasComunicações e dos Transportes.O presidente justificou a aceitaçãodo pedido,

"para ter mais liberda-de em administrar o plano deemergência econômica". O anún-cio foi feito quase simultaneamen-te ao de que Estados Unidos eCanadá, dois dos integrantes doAcordo Geral de Livre Comércio(Nafta), vão liberar um emprésti-mo de USS 10 bilhões ao governomexicano para, equilibrar a eco-nomia do país depois das desvalo-rizações do peso. A contrapartidaé a promessa do governo mexica-no de acelerar as privatizaçõesnos setores petroquímico, elétricoe de transportes, além de promo-ver maior desregulamentação daeconomia.

Integra também a ajuda umimportante grupo de bancos pri-vados, o que servirá, segundo osanalistas, para recobrar a con-fiança dos investidores internado-nais e abater a dívida externa.Fontes do Departamento do Te-souro dos EUA confirmaram on-tem que. a par dessas medidas,está em estudos a elaboração deum projeto de fundo de garantiascom o governo mexicano, juntocom os países do Grupo dos Sete.Também ontem, uma missão doFMI fazia contatos com Zedillo.Nos meios econômicos, já se co-menta a possibilidade de que oFMI aprove um plano para libe-

ração de créditos standby no va-lor de mais USS 10 milhões.

Reforço — Os USS 10 bilhõesque serão emprestados ao Méxicosomam-se a outros USS 6 bilhõesliberados esta semana pelo Nafta,para recompor as reservas monetá-rias mexicanas, que caíram de USS28 bilhões em março para USS 7bilhões na semana passada. O so-corro ocorre num momento em queo país enfrenta sérias dificuldadespara conseguir amortizar, na sema-na que vem, diversos compromissosda dívida externa junto aos bancos.

O ex-ministro Serra Puche foimuito criticado por não conse-guir impedir a desvalorização demais de 50% do peso nos últi-mos dez dias e de haver confun-dido os investidores sobre as in-tenções do governo. O presiden-te Ernesto Zedillo, em pronun-ciamento de rádio e tevê,enfatizou, ontem à noite, osprincipais pontos do plano deemergência econômica: reduçãodo déficit em conta corrente acurto prazo; estabelecimento decondições para pronta recupera-ção da atividade econômica edos níveis de emprego; e adotaras medidas necessárias para im-pedir a volta da espiral inflado-nária.

Para o alcance dessas metas,Zedillo enfatizou a importânciado ajuste fiscal e de revisão or-çamentária,

"que incluirá umaimportante redução dos gastospúblicos", além do estabeleci-mento de uma política que pos-

sibilite novos patamares de mo-dernização.

Novo ministro — O novoministro da Fazenda, GuillermoOrtiz Martínez, de 46 anos, é filia-do ao partido do governo, o PRI,e desde 1965 vem ocupando diver-sos cargos administrativos no go-verno. Ele foi diretor de investiga-ção econômica do Banco do Mé-xico, subsecretário de Fazenda, de1988 a 1994, e ministro das Co-municações e Transportes nos úl-timos 28 dias. Economista daUniversidade Autônoma do Mé-xico, Martínez concluiu pôs-gra-duação na Universidade de Stan-ford (EUA), onde também con-cluiu o mestrado em teoria mone-tária. Fora do governo, Martínezocupou o cargo de diretor execu-tivo do FMI, entre 1984 e 1989.

Desde 19 de dezembro, data doanúncio da primeira desvaloriza-ção cambial de 15%, o peso mexi-cano já perdeu mais de um terçodo seu valor, enquanto os investi-dores internacionais amargamprejuízos superiores a USS 11 bi-lhões. Após o aumento dos jurosdos certificados do governo em100%, situando-os em 31%, o pe-so estabilizou-se frente ao dólar.Ontem, as casas de câmbio cota-vam o dólar a 4,40 pesos paracompra e a 5,10 para venda, combaixa de quase 7% sobre a véspe-ra. A bolsa, que na quarta subira2,67%, ontem avançava 0.48%.

Mercado de

ações sobe 4%

na Argentina

BUENOS AIRES — As açõesdas empresas líderes da Bolsa deBuenos Aires subiram ontem cer-ca de 4%. Os operadores acredi-tam que é um sinal de que o mer-cado está em vias de se recuperardas sucessivas baixas sofridas emdecorrência da crise cambial noMéxico, que provocaram umaperda de 17,2% até quarta-feira.

Ontem, circularam notídas deque o Banco Central Argentinovendeu, nos últimos dias, cerca deUSS 90 milhões para satisfazer ademanda pela moeda americana.As instituições Financeiras priva-das vendem dólar entre 1,03 e 1,06peso, ou seja, um ágio de 3% a6% sobre o valor oficial de umpeso por um dólar, que se man-tém desde abril de 1991. Apesardisso, o governo afirma que nãohaverá mudanças no câmbio. Opresidente do Banco Central, Ro-que Fernandez, recomendou queos interessados em comprar dólaro façam nos bancos oficiais, ondeé mais barato.

Em Nova Iorque, o ministroda Economia da Argentina, Do-mingo Cavallo, tem tentado tran-quilizar os investidores estrangei-ros. Em entrevista ao Wall StreetJournal, assegurou que em seupaís não há risco de desvaloriza-ção da moeda. Cavallo, que sereunira com o presidente do Fe-deral Reserve (o banco centralamericano), William McDo-nough, afirmou que não pediuqualquer espécie de apoio oficial.A missão de Cavallo, nos EstadosUnidos, é convencer a comunida-de internacional de que seu paismanterá sua política econômica.

INDICADORES INTERNACIONAIS 1

_ I Records da I Records de IFachamanto j Variagao j alia am/94 | balxa am 94 |

+87.45 21.552,81 17.369,74'l^ iorijue (D. Joii^["'"^"lS7ilF' -2,36 3.978.36 3.593,35

iindr^{FTM^ :30.20 3.520,30 2.876,60Frankfurt (OM-3Q) 2.077,03 -31,98 2.271,11 1.960.59Hong Kong(Hong-Seng) 8.196JJ2 ;72,20 12.201.09 7.707,78

Fonte; Reuter. * Meio-dia

MOEDAS

Onlsm J Anterior

lene 99,725 100,300Marco' 1,556 1,572"Franco 5,365 £428'Franco suico 1,314 1,329"libra 0,641 ;"::w

Lira 1.627,50 1.643,00Dolar canadense 1,407 1,403'Flori'm 1,735 1,758

Coroa sueca 7,439 7,590Escudo 159,850 162,100Peseta 131,920 133,200Roa! 0,855 0,857Peso argentine) 0,999 0,999Peso uruguaio 5,090 5,090

Onlem Anterior |

Londres 16,40 16,25

Fontc: EFE — dleo cru tipo bront pnrapronta-ontrega (Londros).

®-troy) 0ntam Ant<,rlor I

Nova torque 353,25 381,75Londres 383,15 381,80Paris 380,65 379,06Zurique 382,90 381,75Hong Kong 383,25 382,05

Fonte: UP • Londrns

(USSttotwtada) On'om Anterior 1

Cafe 169,50 167,50Trigo' N.D. 383,00Apiicar 14,89 14,91Cacau 1.306,00 1.325,00Suco de laranja 106,80 108,05Sojaemgrao" N.D. 561,75

Fonte: UPI — Nova lorquo. (*) UPI — Chicago/contavos do dólar por buahnl.

? A forte queda do dólar frente àsprincipais moedas fortes, o aumentodos de 03% dos indicadores eeonô-micos em novembro e a preocupaçãocom a crise no México influíam ne-

gativaniente tio comportamento daBolsa de Nova Iorque ontem. Aomeio-dia, o índice Dow Jones caía4,04 pontos.

INDICADORES

O DIA A DIA Hfl^ > . . INFLAÇÃO"o6lar"l

^ParaiekT I Ouro Ims Comercial hm Harale'° cd fes&a mlEstavel +3,29%

(Em R$) Id (Em R$) (Em R$) (Em pontos)

0-855 0.851 0,848 J

0,875 || |f| 10,530 p jS&j? 15.94,

27/12 28/12 29/12 ¦ 27/12 28/12 29/12 Ü 27/12 2a'12 23*12 27/12 28/12 29/12Fonte: Andima'Casas de Câmbio Fonte: BM&F Fonte.BVRJ

IPC-r %Setembro 151Outubro 186Novembro 3 27Dezembro 2,19Acumulado no ano... 22.07

IGPM/FGV %Setembro 1,75Outubro 182Novembro 2,65Dezembro 0.84Acumuladonoano... 1246.62Em12meses 1.246.62

IMPC/IBGEAgostoSetembro

1,85140

Outubro 2,82Novembro 296

FIPE/IPC %Agosto 195Setembro 0.82Outubro 3,17Novembro 3.02Acumulado-ano 928.40Em 12 meses 1 324,53

INDICADORESBTN0112 RS0.6640*UPC (4° trimestre).... R$893UPF (dezembro) R$7 52Ufir (dezembro) RS 0.6618N° Ind.lGPMnovembro 106.553"

Acumulado no ano... 912,11Em 12 meses 1293.93

DIEESE/ICV %Agosto 2.66Setembro 0,95Outubro 3.WNovembro 3.01Acumulado/ano 1055.86Em 12 meses 146064

IBACNBV 21862 pontosl-SENN 19 622 pontosOER Acumulado do150891 a01 12.94... 10427,095285* Atualizado pela TR" Base Dezembro 92 - 100

Setembro dia 01 09 .. 2.64195jOutubrodia 0110. 2,9513%Novembrodia 01.11. 3 0679° jDezembro dia 01 12 3 4356%Dia 28.12 3,5729%

EEEEMMIFator deCorrepaoResidencialIPCA Outubro NovembroAnual 18,0556 136936Comercial

SALARIO MÍNIMOTH d;a 2811 a 231? MS6'»TR dia 29 11 a 29 12 28913%TB dia 20 lia 301? 2 8.'fi7

Setembro .OutubroNovembroDezembro

RS 70.00RS 70 00RS 70 03RS 70 00

AnualIGP IGPM

Dezembro Janeiro15.1707 12.4662

3% 6% Outubro 16463 2.8'):':Agosto 4.4606 47108 Novembro 30745 33214Setembro 2.3S73 2,6025 Duembro 3.4649 3.7127

aanaContratos ate 30 06 94 Contratos o partir de 01 07 94 (Fator(antigo IDTR) Acumulado de Juros • TR (FAJ TR)dia 30 12 0 00535859 I>a30l 1 19604993* ' fator Diário para Aplicação de Juros (TR) nos Contratei de Seguros

SEGURO/TAXA DE JUROS PR0 RATA DIA DATR'

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS

Volume Geral

CONTRIBUIÇÕES AO INSS - Competência de dezembro

Autônomos, Empresários e Facultativos- —

... Numoro mlnimo do SalSrloControtos I Numerosde Controtos Volume Participa$ao Classo meses de pormandncia basoem oberto j negocios negociados (R$) (%) em cada classo RS

Ate 1? '0.00Mars (in 12 ate 2-1 110.57....9.""' . . rq3.44'' Mais de 2-t ale 36 174.86lnil.ee •t)20 3?->6!.5!>00 Mais de 36 alo 48 233,14

Catc yv..-l 130 6 754 23226 755 0.36 Mais de 48 ate 72 291.43""cimbio 1075) 663 694 299 369 2 699 700 610 40 58 Mais do 72 at6 108 349.72"pi 301574 ,'eo <0 190 3 382 2 to 84 7 52, '9 Mais do 108 at6 144 408.00Boi Goroo u m,, 15 35 287 286 0,00 Mais do 144 ate 204 466.29¦ r Mais do 204 ate 264 524 572 359 386 3 251 43,3,0 6406 354.562 100.00....

Taxas médias doFinanciamonto(por um dia úlil)

Alíquotas% r

A pagarRí

Taxa ovor(% a.m.)

Ront.dla.(%)

Ront.sem.(%)

Rent.môs (%)

Proj.môs (%)

10.0010.0010.0020.0020.0020.0020.002000200020.00

7.0011.6617.4946.6358 2969.9481.6093.26

104.91116.57

Ouro/disponívelValor do contrato: 250g. Cotações em reais por grama

Veto. Contr. Negócios Abert. Mínimo Máximo Últ. Oscilação

Ouro/Mercado de opções sobre disponívelValor do contrator 250g.

Veto. Exerc. Contr. Neg.Cotações em reais por grama

Abert. Mínimo Máximo | Últ.

Assalariados, Pomesticos e Trabalhadores Avulsos

Aliquota (%) Allquota (%)Sal^rio do contribuigao (R$) para fins do para detorminasao da rocolhimonto ao INSS baso do citculo do IRPF

ate 174.86 7,77 8.00de 174.87 a|6 291.43 8.77 9.00de 291.44 at6 582.86 9.77 10.00Obs: Percentuais mcidentes de forma nao cumulativao Contribuigao do empregador dom£stico 12% do sal^rio pago. respeitando o teto acima• As contributes da empresa. inclusive a rural, nao est jo sujeitas a l»mite de ircid^nciaPrazos para pagamento: até 02/01 sem correção, a partir do dia 02/01 acrescida tíe jures e multa - Autônomos,Domésticos, Empresários o Facultativos: não tem correção até o dia 13 01 A partir dai. acrescida de |urose multa.

JaOl 8 000 160 2 450 2.450 2450 2 450Ja02 9 000 11 4 000 3 200 4 000 3 200Ja04 11 500 19 0'00 0 100 0.100 0.100' Ja14 19 000 4 334 0 100 0 100 0 100 • 0 100

RENDIMENTOS DA POUPANÇA

Mercado Futuro/índiceValor do contrato: R$0,20 p/pontos Cotações em números de pontos

Janeiro 3.30753.17713.23190-1 3-36373.55603.14633.05962.9050

2.66472.65362.75732.04902.99102 05082.56732.47í>32.5047

10...19...20...21...22...23...24...25...26...

..2.6012..2.7299..2.7482.2.0212..2.6923..2.5515..2.6285..2.7310..2.9101

Veto, j Contr. j Negocios | Abort, j Minimo j Maximo j Ultimo j

44.010 20,3 43.500 43 500 4 5 500 -15 ICOIMPOSTOS, TAXAS E ÍNDICES

Mercado Futuro/Café CambialValor do contrato: 100 sacos dc 60 kg. líq.

Mar5Mat5

2.7791 369

Cotações em pontos da índice p>' saco187.00 , 84 00 188,50 >84.80J67.50 186.30 188.30 186.30

Mercado de Opções/Café Cambial

Julho | Agosto [ Sotsmbro | Outubro [ Novembro | Dezombro |Urn, ' 14.09 14.70 15,27 15 53 15.81 16,26 !;Ulerj 24.85 26.14 27,47 27,92 28.45Uti'nit 26.61 28.00 2.8.00 28.00 28.00 31,35UPF 7 52 7 ,: 7 52 7 52 7,52 7 b2Utir 0.561 0.59,1 0^07 .0,6308 0.6428 0.6616UT 0 40 0 40 0.40 0.40 0.40 0.40

Publicps Federais 4,80 0,16 0,64 3,61 3,78 yv;:]1hOT MONEY .1 . . 6,08 0,20 0,84 4,60 4,81101; Over 4,95 0,16 0,67 3,67 3,85 ' ^IFTE 5,64 0,19 0,77 4,10 4,30 KM5*4 '

rMercado Fuluro P.U.om Taxaover Ronl. Proj.do Dl (3) R$ (% a.m.) dia. (%) m§s(%)

janeiro/95 99.670,98 4,95 0,16 3,84 f-Vfevereiro/95 96.482,94 4,4-1 0,15 3,30marcp/95 93.580,86 . 5,09 0,17 3,10A partir de 17-10-91, a Circular n 2063 do Banco Central, pormite ,i reali2.icao de optiiacoes compromiss,)das compessoas fisicas e juridicas nao (inanceiras apenas com tituios publrcos de 30 dias y

Proco RS Var. Var. Var. Proj. ,* »'Indicadores /India! Dia(%) Som(%) Mes(%) Mcs(%)TR 26/12 -- 2.4061 faTR 27/12 •• 2,3264 V'TR 28/12 2,3525 ^Poopan^a 30/12 •• ••Poupanca31/12 •• •• •• ••UF|Rmensal01/01 0,6767 -• •• 4 «

D CAMBIOUSS Comercial (2)com pro 0,846000 •• •• El-vortda 0,843000 -0,93 -0.82 0,36USS Flutuante (2)oompra 0,848000 •• •• v. *venda 0,851000 -0,93 0,58 0,35USS Paralek>-RJ (1) G-Vcompra 0,865venda 0,875 -0,57 1,16 2,34USS BM&F-Comercial (3) ( )janciro/95 848,200 •• 0,02fevereiro/95 867,5t9 -• 2,28marco/95 883,619 •• -- 1,85USS BM&F-Flutuante (3) ( )janeiro/95 851,400 -• 0,28

O AQOES Indice Var. Var. Var. Proj.dia(%) sem(%) mes(%) mes(%)

ISENN (4) 19.632 3,31 2,73 - 3,50IBVRJ (4) 16.466 3,29 0.33 - 5,66IBOVESPA (5) '3.539 3.78 0,06 - 6,49 fitIBOVESPA Fut fewereiro,'95(3) 4 -058 6,39

O OURO SPOT Proco RS/ Var. Var. Var. USSiGrama dia(%} sem(%) mes(°'o) Onca

SINO • Fodl.(l) 10,540 1,03 0,38 1,84 j/'BM&F-Fech. 10,540 -1,03 0,38 1,84COMEX-Mes presorted I0.47! 3S2'7I)COMEX-fevereiro/95 (') 10,509 384,10 )V(*) Fator de conversão 31,t03487gramas/oncatroy(;;) Cotação RS1.000/USS1.000

Fonte: (1) ANDIMA; (2) Banco Central; (3) BM&F; (4) BVRJ; (5) BOVESPA

CAMBIO TURISMO OURO .'V

Valor do contrato: IQO sscas de 60 kg líq.613

Cotações em ponto&por saca da 60kg liq.Fe5iF e52

210.0060.00

0.10125,00

0.10123 00

0.10128.50

0.10127.00 IMPOSTO DE RENDA

Compra(RS)

Venda(RS)

(RS - lingote por gramas)

Compra Venda

Mercado Futuro/CâmbioIR na Fonte (dezembro)

Dólar - Valor do conlrato: USS 10.000 Cotações em reais pej dólar Base de cálculo (R$) Parcela a deduzir (RS) Alíquota °

Jan5Fev5

19 470197 63-1

29 850 000 847 500 .......850.000, .^$.50?...423 668 OCO 867 000 871 000 867 000í! 661 80

Mercado Futuro/Pi • Depósito Interfinanceiro de 1 diaValor do contraio: RS 50.000 Cotações em pontos de P.U.

2 05063 860

99670.0096 450 00

99 670.0096 430.00

99.67100 _ 99 671.0096 490 00 96 490 00

isento.üe. 66.1.80.a.1!. 290.51 66|.60 15.0

51 a 11 9^12.40 936.45 26.6Ac».ma __11.9.7.2.40 3 570.41 35.0

Deduçõesa) RS 66.18 por cada dependente isem limitei b) Fat*a adicional de R3 661.80 para aposentados,pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anes c| Contn&uiçaoPrevidenciarta d) Pensão alimentícia e) Aposentados com mais de 65 anos. sô pagarão IR se orendimento ultrapassar a RS 1 323.60

Fonte: Secretaria de Roreita Federal

OólarEscudoFranco SuiçoFranco FrancêsIeneLibraLiraMarco AlemãoPeseta

Font«: Banco do Brasil

0.830,0050590,6351450,1502280,0081091.2593720,0004970.5195000,006132

0,870,0055900,6797350,1660020,0089601,3916060,0005490,5740470,006776

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t.uu*ilEMBRATEL Vitória do Talento Brasileiro. NEGÓCIOS & FINANÇAS

JORNAL DO BRASIL * 30 DH DEZEMBRO DIZ 1994 ,

f*A £'

INFORME ECONÔMICO

MÍRIAM LAGE

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Missão além-fronteiras

A missão que o embaixador Sérgio Amaral terá no novogoverno é bem mais importante do que a de porta-voz do

futuro presidente Fernando Henrique. A ele coube o cargo desecretário-executivo da Comissão Interministerial de ComércioExterior. Sob seu comando ficará toda essa área que, comFernando Henrique no Planalto, ganha dimensão bem maiordo que teve até agora: um dos pilares da política econômica donovo governo será adaptar a economia brasileira à abertura defronteiras comerciais. E não apenas podando do setor todas asamarras criadas ao longo das últimas décadas em que o Brasilmontou toda uma estrutura para incentivar exportações e caçardólares no exterior.

"A recém-criada Comissão Interministerial de ComércioExterior reunirá departamentos de quatro ministérios: Fazen-da. Planejamento, Indústria, Comércio e Turismo e RelaçõesExteriores. A ela foi dada a tarefa de traçar as diretrizes docomércio externo nos próximos anos", diz Amaral.

E completa: "Tarifas de importação já foram baixadas masexiste um conjunto de medidas para acompanhar esses passos.Por exemplo, precisamos desburocratizar o comércio externo,incentivar o produtor nacional a se preparar para entrar nacompetição do mercado externo. A elas é necessário facilitaracesso a tecnologias modernas, além de se criar modalidades definanciamentos e seguros."

Quem vê no novo governo preferência por balança comercialcom déficts pode estar míope. Amaral garante que o objetivo éaumentar tanto importações como exportações.

Pé na lamaVinte empresários calçadis-

tas do Vale dos Sinos (RS) fo-ram enquadrados pela Receitapor crime contra a ordem tri-butária. O principal golpe era afraude cambial, que chegou a

. USS 50 milhões enviados ile-galmente ao exterior. Os em-presários, sujeitos a penas deaté cinco anos de reclusão emcaso de condenação, perten-cem a sete das 30 maiores em-presas exportadoras de calça-dos do Vale dos Sinos.

* Macedo e Banespa

Roberto Macedo tem hojeuma conversa decisiva comMário Covas. Convidado paraa presidência do Banespa, o

•' economista viu os números dobanco, ficou impressionado edisse ao governador que sóaceitaria comandar a institui-

?: çào com carta branca, livre deinterferência política. Quemconhece Covas afirma que elenão gostou muito do tom daconversa.

"

EMPRE5A ORIGEM CAPACI0ADEAracruz Brasil 1 025 ODD

Georgia-Pacific EUA 525 0G0Arauco Chile 500 000Alabama River EUA 450000Weyerhaeuser Canada 435000Alabama Pine EUA 405000Portucel Portugal 400000BahiaSul Brasil 390000IndaKiat Indonesia 3S0000Cenibra Brasil 380000

FONTE: BNDES

? í m csiiulo reeém-eomhtido peloBNDES sobre o setor de celulosemostra que o Brasil vai bem nessemercado. Três empresas brasileiras

Araent:, Bahia Sul u Cenibra -¦estão tio ranking das de: maioresunidades fabris do mundo. A Ara-i ni: ('• a primeira colocada, com ca-paeidade de produção de 1.025 mi-lltão de toneladas.

TermômetroDe Io a 26 de dezembro, o

TeleCheque recebeu 3.507.663consultas em todo o país — umaumento de 63.25% sobre omesmo período de 1993 e de53,3% sobre novembro. Dototal de consultas recebidas.65,12% foram referentes a pré-datados, contra 40.75% noano passado.

CoroadoO diplomata Sérgio Danese,

que foi porta-voz do ex-minis-tro Rubens Ricupero, será oconselheiro executivo do novochanceler Luís Fernando Lam-préa.

Traduzindo: será o conse-lheiro político do novo minis-tro das Relações Exteriores.

AdiadaCom um telefonema de Bra-

sília para Nilo Batista, o futurogovernador do Rio, MarcelloAlencar, conseguiu adiar— aoapagar das luzes — para seugoverno assembléia que seriarealizada ontem para a criaçãoda empresa que gerenciada aZPE de Itaguaí.

A conversa entre Batista eAlencar foi serena. Também,criar uma empresa ao apagardas luzes de um governo, nomínimo não tem sentido.

Mão firmeOntem, o governador Nilo

Batista regulamentou a cobran-ça do 1CMS da cesta básica. Aocontrário do que se esperava,não reduziu o imposto para até7%. Manteve a alíquota de 12%por mais um ano.

A sérioA indústria de brinquedos

planeja investir, em 1995, USS 45milhões em mídia — contra USS40 milhões este ano — e lançarI.2 mil novos brinquedos, 41%mais que em 1994. "O setor vivede novidades", resume SynesioBatista Costa, diretor-executivoda Abrinq. Mas não se deve es-perar grandes investimentos emplantas industriais. "Afinal, o se-tor ainda tem 10% de ociosida-de."

Apesar dos sustosO Ibovespa fechou o ano

com 3.78% de alta em real e aBolsa do Rio com 3.29% nospregões de ontem. Apesar dossustos de outubro para cá —especialmente o terremoto me-xicano —, a bolsa brasileiraencerra o ano com alta de59.75% em dólar. Foi, dispa-rada, a maior alta das bolsasna América Latina, embora em1993 tenha crescido 85,75%.

Até quinta-feira, a Bolsa doMéxico registrava uma quedaanual de 43,33%. a da Argenti-na de 25,31% e a do Chile deII,15%.

O Dow Jones. de Nova Ior-que. subiu 2,23%.

PELO MERCADO

• O presidente do Bradesco. Lá-zaro Brandão, fez questão deavisar a seus vice-presidentes, di-retores e gerentes que o feriadobancário de hoje é apenas para opúblico. Quem queria começaros festejos de Ano Novo maiscedo teve que cancelar os pia-nos.O O desemprego voltou a crescerna Região Metropolitana de Por-to Alegre, aumentando 1,9% em

novembro, conforme dados divul-gados ontem pela Fundação deEconomia e Estatística. Pelo le-vantamento. 161 mil gaúchos es-tão desempregados.• O advogado José Gregori, di-retor-superintendente da Telos— fundo de pensão da Embratel—. está em alta. Deverá assumirum importante posto na admi-n i st ração federal.

União bloqueia contas de 13 estados

a Medida decorre de falta do pagamento de dívida externa honrada pelo Tesouro

CRISTIANO ROMERO EFELIPE PATURY

BRASÍLIA — O Tesouro Nacionalbloqueou ontem as contas bancárias de13 estados (entre eles, São Paulo e Cea-rá), duas prefeituras, uma empresa pri-vada e de 23 estatais federais, estaduaise municipais que não honraram o paga-mento de USS 23 milhões da dividaexterna. Com o bloqueio, as 39 entida-des inadimplentes não poderão operarcom suas contas correntes até que acer-tem as contas com o Tesouro que, comoavalista da divida externa, foi obrigadoa pagar os credores estrangeiros dentrodo prazo. Com o bloqueio, as entidadesficarão impedidas de usar o dinheirodepositado para qualquer pagamento.

O Banco do Brasil privilegiou osdevedores ao atrasar o envio da relação

das contas bloqueadas ao Tesouro. Se-gundo técnicos do Banco Central, issoaconteceu porque não houve tempo pa-ra que as contas fossem bloqueadasontem. Como hoje é dia de feriado ban-cá ri o, os devedores terão mais um diapara regularizar a sua situação. A ex-pectativa dos técnicos do BC era queoito instituições acertassem sua situa-ção entre a noite de ontem e hoje. Porisso, o BC evitou cancelar as contasdesses devedores. Dos 13 governos esta-duais que estavam em divida com oTesouro, sete conseguiram acertar ascontas ainda na tarde e no inicio danoite de ontem. São Paulo e Ceará esta-vam entre os devedores, mas quitaram,o débito.

A divida, que no início do dia era deUSS 23 milhões, caiu para USS 16 mi-

Orçamento de 95 pode

sofrer cortes de 40%

LU AIKOBRASÍLIA — O primeiro Orça-

mento da União do governo Fer-nando Henrique poderá ser contin-genciado em 40% no início do anoque vem. A proposta é que todos osvalores sofram esse corte linear,provisoriamente, até que a Secreta-ria de Orçamento Federal (SOF)conclua o demorado trabalho demontar um remanejamento de re-ceitas e despesas que permita redu-zir ao máximo o déficit, estimadoem R$ 13,5 bilhões. O rombo foiaumentado em pelo menos RS 3,6bilhões, com a decisão do presiden-te Itamar de conceder um abono deRS 15 para o salário mínimo.

O contingenciamento é uma en-tre as várias alternativas que o se-cretário de Orçamento, WaldemarGiomi, apresentará ao ministro doPlanejamento, José Serra, até 10 dejaneiro. O futuro governo não pre-tende ignorar o Orçamento de 1995— encaminhado por Itamar emagosto e aprovado há duas semanaspelo Congresso — e apresentaruma nova versão. Giomi acha queserá possível adaptá-lo ás necessi-dades do novo governo enviandoao Congresso pedidos de créditossuplementares.

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Ihões às 21h. Continuam inadimplentesseis estados, uma empresa privada(Avibrás), uma estatal federal e noveestaduais.

Os juros da divida externa, vencidosontem, dizem respeito aos Bonds Ex-clmnge Agreement (BEA) emitidos cm1989 e 1990. A empresa privada quenão pagou a divida é a Avibrás, indús-tria bélica de São Paulo. Se não paga-rern o débito em trinta dias, os devedo-res terão seus nomes inscritos na DívidaAtiva da União. A partir dai, a cobran-ça será feita judicialmente pela FazendaNacional.

O ministro Ciro Gomes justificou amedida, dizendo que o bloqueio estavaprevisto nos contratos da rolagem dadivida. "Os estados tem que pagar as

parcelas com o aval da União. Se ciesnão pagam, está escrito no contrato quea União tem o direito de bloquear ascontas para se ressarcir. Eu nada maisfiz do que cumprir a minha obrigação"disse Ciro. Com o bloqueio, ficam sus-pensos os repasses de verbas da Uniãopara os Estados.

Desinformação — O secreta-rio da Fazenda do Estado de São Pau-lo, José Fernando Boucinhas, disse quemandou pagar ontem mesmo as dívidasde empresas estaduais no exterior avali-zadas pela União e que, portanto, nãose justifica o bloqueio das contas doEstado anunciado pelo ministro CiroGomes. "O ministro está desinforma-do", disse Boucinhas.

3 bilhões do rombo serão cobertoscom o corte de despesas previstaspara serem feitas com receitas deorigem inflacionária. A previsão dearrecadação do governo foi corrigi-da, no Congresso, em 20%, corres-pondentes a uma estimativa de in-fiação ocorrida enquanto o Orça-mento era discutido. Esses 20% fo-ram distribuídos nas váriasprevisões de despesa, mas Giomi eos técnicos da SOF acham que aarrecadação será menor.

"Foi uma correção indevida,porque a maior parte dessa inflaçãoficou concentrada em carne, horti-granjeiros e aluguéis, que nada têma ver com as receitas da União", dizGiomi. Por isso, ele pensa em ex-purgar essa correção ou reduzi-lapara próximo de 10%. A maiorparte do rombo, no entanto, desa-parecerá com cortes nas despesas."O Tesouro gastou neste ano, emdespesas de custeio da máquina einvestimentos, bem menos do que oque estava no Orçamento. Isso su-gere que há margem para reduzi-los", explica Giomi. Ele ainda estáfazendo os levantamentos para sa-ber quais despesas poderão ser cor-tadas. Em 1994, o valor total paracusteio e investimento era de RS40,4 bilhões. Para 1995, a previsãoé de RS 73,8 bilhões.

Serra influencia Banespa

n Ministro tenta

indicar nome do

novo presidenteJORGEMAR FELIX

SÃO PAULO — O futuro

ministro do Planejamento,José Serra, está influenciando,de perto, a escolha do novopresidente do Banespa. Atéontem, o nome mais cotadoera o do ex-secretário de Políti-ca Econômica Roberto Mace-do, mas Serra tentou embargara escolha e convencer o gover-nador eleito, Mário Covas, anomear o ex-vice-presidente doBanespa Vladimir Riolli, liga-do ao ministro.

Desde a eleição de Covas nosegundo turno, Riolli tem sidoo mais cotado para o cargo,mas amargou uma baixa nosúltimos dias na proporção in-versa ao nome de Macedo. Noentanto, como as relações en-tre Covas e Serra estão muitoboas, o governador está procu-rando negociar com o ministroum nome de consenso.

Macedo, que trabalha nosbastidores para viabilizar suaindicação, é o nome mais forte,já que a decisão final será pes-soalmente de Covas. O gover-

nador anunciou para todos osseus secretários que a escolhados presidentes de estatais seráfeita diretamente por ele, porisso o nome do novo presiden-te do Banespa, que terá umadívida de USS 7 bilhões paracobrar do estado, demora tan-lo para ser escolhido. Covascriou até um certo constrangi-mento na equipe e nas banca-das de deputados estaduais efederais por trazer para si apalavra final.

Repercussão — O fatocausou tanta repercusão 110PSDB que a bancada federal sereuniu ontem para discutir oassunto. A indicação de Mace-do recebeu apoio de alguns in-tegrantes da equipe econômi-ca. Eles ligaram de Brasília,ontem à tarde, para o escrito-rio de transição do governo deSão Paulo, na USP, e comuni-caram ao chefe da equipe efuturo secretário de governo,Antônio Angarita, a preferên-cia pelo nome de Macedo.Além de Angarita e Covas,apenas o economista e ex-pre-sidente da Comissão de Valo-res Mobiliários (CVM)Adroaldo Moura da Silva par-ticipa das nomeações.

índice de desemprego

cai a 4% em novembro

A taxa média de desempregono país caiu para 4% em novem-bro, mantendo a queda iniciadano mês anterior. Existem hoje cer-ca de 670 mil desempregados ape-nas nas seis regiões metropolita-nas pesquisadas pelo IBGE: Reci-fe. Salvador, Belo Horizonte. Rio,São Paulo e Porto Alegre. Noano, o índice acumulado chegou a5,2%, considerado alto pelos téc-nicos do Instituto, que usam co-mo parâmetro as médias de 19X9(3,35%) e de 1986 (3,59%), asmais baixas desde que a pesquisafoi iniciada, em julho de 1982.

A coordenadora do Grupo deAnálise Conjuntural do Departa-

mento de Emprego e Rendimen-to, Shirlcne Ramos de Souza,também chama a atenção paracontinuação da queda do númerode pessoas ocupadas na indústriade transformação. Desde o iniciodos anos 90, segundo ela, o per-centual não pára de cair, chegan-do, no acumulado de janeiro anovembro, ao menor índice ob-senado nos últimos I I anos:19,79%.

Hoje, a indústria de translor-mação (metal-mecánica, têxtil,vestuário, alimentação e madeira,entre outros) absorve apenas 3.24milhões trabalhadores.

Calabi vai acumular

a presidência

do Ipea

BRASÍLIA — O futuro secretá-rio-executivo do Ministério doPlanejamento, Andréa Calabi. vaiacumular a presidência do Insti-tuto de Pesquisa Econômica Apli-cada (Ipea). O atual chefe de ga-binete da Seplan, Mauro Marcon-des, continuará no ministério,mas na Secretaria de Planejamen-to e Análise, encarregada do Pia-no Plurianual. que orienta os or-çamentos da União.

Com essas duas definições, ofuturo Ministro do Planejamento.

José Serra, praticamente concluiuontem as escolhas para o segundoescalão de seu ministério. Serraainda está discutindo com a equi-pe o que fazer para recuperar oIBGE. que teve sua credibilidadeabalada com o arrocho orçamen-tário e sucessivas greves. O atualpresidente do órgão, Sirnon Sch-vvartzmann, concordou em per-manecer no cargo até que Serradecida o que fazer com o Institutoe escolha o futuro presidente.

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JORNAL DO BRASIL

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Privatização das siderúrgicas foi um sucesso

n Estudo apresentado pelo BNDES conclui que a siderurgia brasileira ganhou qualidade e competitividade em mãos privadasSó pelas mudanças geradas na

siderurgia, o Programa Nacional deDesestatização, iniciado em outu-bro de 1991, com a privatização daUsiminas, já pode ser consideradoum sucesso. A eficiência que os só-cios privados imprimiram às anti-gas empresas estatais permitiu aogoverno, em menos de três anos,voltar a receber impostos, inclusivesobre lucros, que tomaram a vez deprejuízos crônicos.

Graças à performance das side-rúrgicas privatizadas, o governo ar-recadou mais USS 480 milhões emmoeda corrente, com a venda emnovembro, no mercado internacio-nal, das sobras do primeiro leilãoda Usiminas. Esta venda representaum marco no processo de privatiza-ção do setor siderúrgico estatal, cu-ja conclusão se deu com a coloca-ção das sobras da Cosipa há duassemanas.

Para comemorar o sucesso, oBNDES, gestor do Programa Na-cionai de Desestatização, promo-veu recentemente seminário parafazer o balanço da privatização nasiderurgia, no Centro de Treina-mento do BNDES, no Rio. O con-sultor Maurício Kaufman, da Gan-dara & Kaufman Consultores As-;ociados, apresentou os resultados

do estudo contratado pelo BN-DES, intitulado Privatização do Se-tor Siderúrgico Brasileiro: Avalia-ção de Resultados e Perspectivas.

O sgminário contou com a pre-sença da Diretora de Privatização ede Infra-estrutura do BNDES, Ele-na Landau, que considerou os ga:nhos obtidos na siderurgia, inclusi-ve os efeitos macro-econômicos narecuperação das regiões em tornodas usinas, um grande estímulo àampliação do programa na área deserviços públicos, e dos presidentesda Usiminas, Rinaldo CamposSoares, da Companhia SiderúrgicaNacional, Sylvio Nóbrega Couti-nho, e da Acesita, Wilson Brumer,que apresentaram um resumo doque foi feito na reformulação dasempresas, os planos de investimen-tos e a estratégia de conquista demercado.

O presidente do Sindicato dosMetalúrgicos de Volta Redonda,Luiz de Oliveira Rodrigues, o Lui-zinho, da Força Sindical, lembrouque também resistiu á idéia da pri-vatização, até ser convencido peloscompanheiros metalúrgicos da Usi-minas. Hoje, diante dos ganhos ob-tidos pelos metalúrgicos, que se tor-naram sócios da CSN, e pela pró-

pria comunidade de Volta Redondae das cidades próximas à usina Pre-sidente Vargas, sente-se à vontadepara lutar pela extensão da privati-zação aos mais diversos setores davida nacional.

Um aspecto interessante apre-sentado pelos dirigentes das três si-derúrgicas foi a constatação de quealguns dos gargalos impostos àprópria atividade de produção deaço residem na incapacidade do Es-tado em atender às exigências pri-vadas de investimento na área deinfra-estrutura. O suprimento deenergia elétrica — insumo básicoda siderurgia — foi apontado comoa maior deficiência. A moderniza-ção das ferrovias e a redução doscustos da administração portuária,para aumentar a competitividadedos manufaturados brasileiros deaço foram destacados como funda-mentais ao crescimento da ativida-de e de toda a economia.

As empresas estão dispostas ainvestir, na companhia dos atuaisacionistas e fundos de pensão, nanova fase do programa de privati-zação, que contempla exatamente aremoção dos gargalos nas áreas deserviço e de infra-estrutura, comdestaque para a energia elétrica.

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Elenci Laiulciu: economista acredita que os resultados tia privatização do setor siderúrgico servem comoestimulo para c/ue se continue e amplie o Programa Nacional de Desestatização na nova administração

Aumento da eficiência e

redução do endividamento

13

O setor siderúrgico conseguiuprovar que a privatização não temuma agenda negativa, mas uma sé-rie de realizações construtivas e al-tamente produtivas para a socieda-de brasileira como um todo, afir-mou a diretora de Privatização e deInfra-estrutura do Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômico eSocial. Elena Landau. Para a eco-nomista, o resultado obtido na si-derurgia "è um estímulo para comi-nuar, ampliar e agilizar o ProgramaNacional de Desestatização na pró-xima administração".

Fazendo um .balanço da trajeto-ria do programa na área siderúrgi-ca, ela considera que os objetivosforam plenamente alcançados, indomuito muito além da motivaçãobásica dos governos quando fazema privatização, que é a de obter,através da venda de ativos, umaalteração de longo prazo em seuendividamento.

As oito siderúrgicas privatizadasentre outubro de 1991 e setembrode 1993 (Usiminas. Cosinor. Pirati-ni. CST. Acesita, CSN. Cosipa eAçominas) registraram notável au-mento geral de eficiência, além dedarem importante contribuição àredução do endividamento do setorpúblico. Em dois anos. Elena Lau-dau considera que a gestão privadaprovocou uma reviravolta comple-ta nas empresas, produzindo ga-nhos de eficiência extraordinários,que beneficiaram toda a economiado país.

Em termos numéricos, a privati-zação permitiu â União apurar umtotal de RS 5,5 bilhões e economi-zar ainda mais de RS 2 bilhõesmediante a transferência, para osnovos sócios, de endividamento an-tes bancado pela União. A diretorado BNDES destacou que uma dasmaiores demonstrações de eficièn-cia da gestão privada nas siderúrgi-cas foi o sucesso da primeira colo-

cação de ações no mercado interna-cionai, no âmbito do PND, apenasdois anos após a transferência docontrole ao setor privado. A Inter-national Financing Review (IFR)concedeu a essa colocação a láurea"The Deal of the Year in the LatinAmerica", considerando-a a me-lhor operação realizada este ano.

A colocação de 16% do capitalda Usiminas. correspondentes a so-bras do primeiro leilão realizadoem outubro de 1991, propiciou umaampliação da participação do capi-tal estrangeiro no setor siderúrgicobrasileiro. Esta fato apresentagrande importância estratégicadiante da crescente internacionali-zação da economia e da necessida-de de se buscar maior diversificaçãoda participação da produção brasi-leira no mercado mundial de aço.

Outro ponto destacado no tra-balho dos consultores, disse Lan-dau. foi que o desempenho das em-presas privatizadas ensejou uma va-iorizaçâo superior às expectativasdo mercado. Destacou ainda que osganhos de eficiência bem como osbenefícios obtidos pelos emprega-dos e comunidades constituemmarcos importantes do processo dedesestatização, somando-se aos ob-jetivos fiscais e de alteração do per-111 do endividamento do setor pú-blico. sempre perseguidos na priva-tização.

As vantagens da privatizaçãonão param ai. Para a diretora doBNDES houve uma mudança qua-litativa fundamental na orientaçãodos investimentos. As empresas es-tatais operavam com metas de pro-dução ambiciosas, sem maiores \in-culações com o planejamento dademanda do mercado. Outro pontoaltamente favorável foi o cuidadocom o meio ambiente dispensadopelas empresas privatizadas.

As empresas voltaram a regis-trar lucro em prazo bastante curto,com grande vantagem para o Te-souro. na medida em que voltarama pagar impostos. Além disso, emapenas três anos. o setor conseguiudistribuir dividendos em montanteequivalente a 25% do total recebi-do pela União ao longo de 40 anos.

O aspecto mais importante des-tacado por Elena Landau foi o im-pacto social da privatização, conse-guido com a democratização obri-gatória do controle acionário entreos próprios empregados. Essa par-ticipação nos lucros, através da dis-tribuição de dividendos, foi refor-çada pelo aumento do salário realmédio na siderurgia.

Em sua opinião, esses efeitos tri-butários são muito estimulantes.Permitem avalizar que o desempre-go decorrente dos planos de restru-turação das empresas, inclusiveprévios à privatização, vem sendorecuperado através de programassociais empreendidos pelas diferen-tes esferas — empresas e municipa-lidades — a partir dos recursos ob-tidos com o aumento no recolhi-mento de impostos. As prefeiturasdas regiões aumentaram a arreca-dação em função do aumento dire-to de produção das empresas, o quepermitiu a criação de novos empre-gos. tanto diretos quanto indiretos,em função da dinamização obser-vada no entorno das empresas pri-vatizadas.

Livres dos rígidos controles esta-tais, que exigiam concorrência pú-blica para tudo. as empresas reo-rientaram suas compras para osmercados locais, gerando encomen-das e. conseqüentemente, empregosque vêm compensar parte do de-semprego causado pelos inevitáveisajustes inerentes a qualquer proces-so de reestruturação.

SIDERURGICA VALOR DO DIVIDAS INVESTIMENTOS TOTAL *LEILAO ASSUMIDAS PROGRAMADOS

Acesita 465 220 200 885-Acominas 599 122 100 821Cosinor 15 15Cosipa 360 952 500 1.812 •CSN 1.272 533 440 2.245CST 404 444 428 1.276 . ¦Piratini 108 80 190 . ¦Usiminas ^ 1.491 369 770 2.630Colocacao de sobras" 750 750

TOTAL 5.464 2.642 2.51813' 1Q.624(1) Polos novos controladoros at6 1997.(2) Sobras de a$des da Usimeca. CSN o Cos/pa(3) Inclui USS 428 milhoes j6 realizados no bionio 1992193.

ANTES DEPOIS DA PRIVATI2AQA0

Estatais 71 Usiminas 15Cosipa 14CSN 17CST 13

Gerdau 11 Gerdau 12Mendes Junior 3

Acominas 7Empresas de Medio Porte 13 Empresas de Medio Porte 14

(Mendes Junior, (Belgo Mineira.Belgo Mineira, Villares,Villares, Mannesman,Mannesman) Acesita)

Empresas de Pequeno Porte 5 Empresas de Pequeno Porte 5Obs.: Participa$do na capacidade instalada: 28 milhoes do li ano do ago.

Liberdade de atuação deu nova

visão de negócio às empresas

Além dos ganhos de eficiênciae benefícios para os empregados,comunidades locais e os governos,o consultor Maurício Kaufmandestacou a visão de negócios ad-quirida pelas empresas. As side-rúrgicas estavam limitadas na ca-pacidade de gerar riquezas, poissubmetiam-se às regras de fundo-namento do próprio Estado, ina-dequadas â sua operação.

A liberdade de atuação e a ca-pacidade de investimento do acio-nista privado geraram resultadosoperacionais positivos e lucros li-quidos. A competitividade dasempresas propiciou o cumprimen-to de suas funções econômica esocial no desenvolvimento, comganhos para a sociedade.

A gestão empresarial reverteuem tempo recorde o quadro fali-montar, graças,em parte, ao fortecrescimento daprodução de a li-t o m ó v e i s e m1993. As novasadministraçõespropuseram adistribuição dedividendos nobiênio 1992 93.no valor de USS150 milhões. Ouseja. 25" ii do lo-tal pago pela União, em 40 anos.Nesse período, o Estado investiuUSS 26,1 bilhões nas usinas e sóobteve USS 600 milhões em divi-detidos.

Economia - Ganhos de pro-dutividade e as renegociações decontratos de fornecimento de ter-ceiros economizaram USS 460 mi-lhòes em 1993. Considerando-seos ganhos das demais empresasprivatizadas em 94. espera-se eco-nomia potencial de USS 700 mi-lhòes em relação a 1992.

O controle da siderurgia estáhoje distribuído entre 33 institui-ções financeiras; 16 clubes de in-vestimentos dos empregados; 12fundos de pensão: 10 grupos em-presariais; 18 grupos industriais: 7clientes; 7 fornecedores: e 7 outrosgrupos nacionais e estrangeiros.

A privatização vem benefi-ciando as comunidades. Kauf-man destacou a nova relação de-senvolvida pela Acesita em rela-ção â cidade de Timóteo (MG),através da colaboração do Se-brae-MG. para a atração de pe-quenas e micro-empresas. com-pensando o desemprego diretona reestruturação da Acesita. ACSN criou cinturão de fornece-dores em torno de Volta Redon-da. A CST desenvolveu em Serrae Vitória (ES) programa de aten-dimento â comunidade carenteem educação e alimentação.

A reestruturação de Ipatingacomo centro de serviços na áreametalúrgica vai gerar 1.400 em-pregos na cidade. Sob o controledo grupo Gerdau, a Piratiniatraiu a Albarus para instalaruma forjaria em Charqueadas

(RS), com oferta de 100 empre-gos diretos.

Trabalho - A compra deações permitiu aos empregadossua efetiva integração aos obje-ti vos das companhias e a presen-ça nos consellios de administra-ção. Passaram a ter participaçãonos lucros, como ocorreu naUsiminas (USS 6 milhões). Aço-minas (USS 2 milhões) e Acesita(USS I milhão). Em conjunto, asempresas siderúrgicas apresen-taram propostas de distribuiçãode dividendos aos empregadosde USS 9 milhões no biênio1992 93. As empresas repassa-ram-lhes parte dos ganhos.

No mesmo biênio, a CST au-mentou o salário médio em 21 %e a Acesita em 6% em termosreais, enquanto na Piratini a fo-lha de pagamento cresceu 59%.

ações no exterior, sendo seguidada Acesita e a CSN, através daemissão de ADRs. A Usiminasvendeu, no exterior, 16% do seucapital, em operação muito bemsucedida. A valorização das açõesalcançou, em média, 50%, desde aprivatização até julho último.

Ganhos da l nião - O maiorimpacto foi a reorientaçào dos in-vestimentos governamentais e aregularização do pagamento deimpostos pelas empresas. A Ace-sita aumentou em 36% sua con-tribuição no período 1992 93, aCSN recolheu mais 22% este anosobre 1992, e a Cosipa vem pa-gando USS 16 milhões mensaisem impostos. Em 1990, a Sider-brás previa investimentos de USS12 bilhões. A gestão privada redi-mensionou-os para USS 2.5 bi-

Valorização das Empresas

EMPRESA VALOR MINIMO DA VALOR EM BOLSA EM VALORIZAQAO COTAQAOEMPRESA: 100% DE 27 DE JULHO DE 1994 ATUAL/VALOR

AQOES (USS MILHOES) PATRIMdNIO ATUAL(USS MILHOES) (%)

Acesita 477 920 93 1.51Cosipa 2, '9 560 145 0 37CSN 1,588 2.026 26 04/CST 404 917 127 0.43Usiminas 1,845 2 368 28 1.34

Fonte: Fator ¦ caderno de Mercado de Capitais, ago 1994

A redução do índice de acidentesde trabalho traduz as novas con-diçòes da mão-de-obra em umsetor de alta periculosidade. NaAcesita. o Índice baixou 40% em1993; na CST. o número de aci-dentes caiu de 115 em 1991 para14 no primeiro semestre de 1994.Privatizada, a Cosipa bateu orecorde de 7<X dias sem acidentesno final de 1993.

Meio ambiente — É conside-rado parte do negócio pelos no-vos controladores, que vêem aquestão ambiental em estreitarelação com a qualidade total.Os empresários dispõem de re-cursos para fazer investimentoscapazes de reduzir a poluição.Os investimentos nesta área nobiênio 1992 93 foram lideradospela Usiminas. com a aplicaçãode cerca de USS 33 milhões epela CST. com investimentos deUSS 25 milhões. Os investimen-tos devem alcançar USS 2X0 mi-lhòes até 1997. com destaque pa-ra a despoluiçào do Rio Paraíbado Sul pela CSN. e a contribui-ção da Cosipa para a diminuiçãodos problemas ambientais naBaixada Santista.

A privatização fortaleceu omercado de capitais, em funçãodos elevados patrimônios e dogrande número de acionistas dassiderúrgicas. A Acesita aumentoude 8% para 62% a parcela de suasações negociadas em bolsa. Asações da CSN. CST e Usiminasestão entre as mais lucrativas nasbolsas do Rio e de São Paulo.

Cresce o interesse do investi-dor estrangeiro: a CST já colocou

lhòes até 1997 (USS 0.4 bilhão nobiênio 1992 93).

Kaufman estimou em USS10.6 bilhões o valor total obtidopela sociedade com a venda dassiderúrgicas englobando: valoresapurados nos leilões (USS 4.7 bi-lhòes. 10% acima dos preços mi-nimos): dividas que o governodeixou de pagar, transferidas aosnovos controladores (l :SS 2.6 bi-lhòes): investimentos que o gover-no deixou de fazer (USS 2.5 bi-lhòes): e a venda das ações queainda ficaram com a União apóso leilão de venda dos controles(cerca de USS 750 milhões com asações da Usiminas, CSN e Cosi-pa). O valor final deverá atingirUSS I bilhão.

Perspectivas - A reenge-nharia produziu sensível melhoriana eficácia operacional e fortesreduções de custos, com destaquepara a elevação dos índices deprodução de aço por lingotamen-to contínuo. O desemprego gera-do desde 1989 pelo lurn-ovcr e oajustamento da siderurgia de açosplanos e especiais, que alcançou30 mil trabalhadores, já está sen-do revertido. Das X mil demissõeshavidas após a privatização.' 5mil. ou seja. 60% deverão ser re-tomadas até 1995.

Kaufman considera que a side-rurgia brasileira precisará de ou-tro salto de qualidade para en-frentar a forte competição inter-nacional. Aposta que os próximosanos serão marcados por fusões .eincorporações entre as atuais em-presas do mercado. Os USS 2.090milhões que serão investidos até1997 e a economia de escala justi-ficam tal previsão.

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¦JORNALDOBRASIL 30 DE DEZEMBRO DE IW4 * ^

Metalúrgicos também defendem © programa

¦; Líder sindical diz que privatização é oportuna em diversas atividades onde o Estado não dispõe de condições de investir

K£© presidente do Sindicato dos.'-Metalúrgicos de Volta redonda, li-

gado à Força Sindical, Luiz de Oli-í veira Rodrigues, o Luizinho, reco-

nhece que ele próprio resistiu muitoà idéia da privatização. Diante daameaça de falência da falta de pcrs-pectivas para Volta Redonda, co-meçou a perder a prevenção. O re-lato entusiasmado dos companhei-ros metalúrgicos da Usiminas sobreo sucesso da privatização, fizeram-no tornar-se um dos mais entusias-rriados defensores da privatizaçãocomo solução para os problemasdo país na área de infra-estrutura eem diversas atividades onde o Esta-

•.dcKnão dispõe de condições de in-;'yê§tjr.

A diminuição dos acidentes de- trabalho e a redução dos custospara a construção de uma barra-gem no Rio Paraíba do Sul sãosuficientes para provar as vanta-gens. O orçamento inflado na con-corrência estatal, diante da inflexi-bilidade de negociação imposta pe-los editais oficiais caiu de USS 8milhões para USS 2 milhões, depois

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de privatizadaMas Luizinho vai mais além. ci-

tando dois outros enormes ganhossociais: o controle do meio-ambien-te e o aumento dos gastos comeducação em Volta Redonda. ACSN está investindo mais com aeducação e a formação de mão-de-obra. que significa melhor capacita-ção profissional dos metalúrgicos,do que a Secretaria Municipal deEducação.

Apesar do sucesso, o presidentedo Sindicato dos Metalúrgicos re-corda que chegou a temer pela con-tinuidade do programa depois doimpeachment do ex-presidente Col-lor. "Se não fosse a convicção dostrabalhadores e o empenho do BN-DES, teria sido criado um espaçopara os contras torpedearem o pro-grama. Nós trabalhadores tivemosque atuar mais forte para conven-cer os indecisos. Os bons resultadosobtidos pela Usiminas, com enormeganho para os trabalhadores-acio-nistas, tornava a opção fácil. Afi-nal. estávamos diante de uma CSNquase falida".

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Rinaldo Soares: jim das numerosas exigências burocráticas do Lsíado

Papel do Estado deve

se limitar ao estímulo

Depois de traçar o perfil do mo-vimento nacionalista mineiro queresultou na criação de um projeto¦pioneiro da iniciativa privada, paraa construção de uma siderúrgica emMinas Gerais, em 1956. o presiden-te da Usiminas. Rinaldo de Cam-pos Soares, frisou que o Estadoteve o papel fundamental de trans-formar o sonho em realidade, coma criação de Usina Siderúrgica deMinas Gerais, em Ipatinga. no co-meço dos anos 60.

A influência do Estado foi cicci-siva para viabilizar a implantaçãodo projeto e reverter a situação mi-serável da região, onde 200 pessoasviviam nas piores condições sanila-rias. atacadas por pestes, como amalária. A partir de determinadomomento, observou o engenheirometalúrgico que já dirigia a empre-sa antes da privatização,

"o Estadopassou a cercear o desenvolvimentoda própria ativ idade, com inúmerasportarias e regulamentos que to-lhem a evolução natural dos nego-cios.

Burocracia — Ele apresentouum organograma com 100 exigên-cias burocráticas a limitar as ativi-dades da siderurgia antes da priva-tização. Esses entraves impediam arapidez nos investimentos e leva-vam as empresas á obsolescência. Apartir da liberdade de decidir seusplanos, a Usiminas intensificou abusca de eficiência e produtividadee passou a adotar um planejamentoestratégico econômico e social, emsubstituição aos objetivos anterio-res de metas de produção.

Para Rinaldo Soares, a visãodo lucro foi fundamental paramudar a mentalidade da empresa:"sem lucro não há nada para di\i-dir entre a empresa, no que toca áparte do capital e a do trabalho".Ele considera que nesses três anosde privatização foi possível con-solidar a reorganização da empre-sa. Isso foi conseguido com aaquisição do controle da Cosipa.permitindo uma produção con-junta próxima de S milhões detoneladas anuais, e a constituiçãode duas grandes distribuidoras deaço em São Paulo, a Rio Negro, eem Minas Gerais, a Fasal.

Mas a açío de-envolvivida pela

Usiminas no campo social foi am-pliada a consolidada. A utilizaçãodo hospital de 400 leitos e 136médicos permanentes foi estendi-da a toda a comunidade de lpatin-ga. com preços mais reduzidosque os dos seguros saúde particu-lares. No momento, a empresa es-tá empenhada em transformarIpatinga num grande polo cultu-ral. a partir da construção de umteatro e um show room com capa-cidade de gerar 25 mil empregosdiretos no Vale do Aço.

Cosipa — Rinaldo Soaresaproveitou para fazer um balançoda evolução tia Cosipa. De selem-bro de 1993, quando os novos con-troladores iniciaram a gestão, atésetembro de 1994. houve aumentode 21" n na produção de aço. redu-ção em 19% na mão-de-obra e ele-vaçào de 63% no índice de produti-vidade. A empresa atingiu nivel deprodução acima da capacidade ins-talada.

Notabilizado pela eficiência comque conduzia a Usiminas antes daprivatização, o engenheiro RinaldoCampos Soares, é inimigo declara-do da ociosidade da mão-de-obraem qualquer atividade. A ociosida-de gera aumento de custos e tira acompetitividade dos produtos.Quando ela atinge uma empresaestatal, ela penaliza o bolso do con-tribuinte e da sociedade. Se as side-rúrgicas não fossem privatizadas,alerta, esse prejuízo seria bancadopela sociedade por toda a vida.

O presidente da Usiminas estáotimista em relação às perspecti-vas do setor siderírgico. Ele fazuma comparação entre o Brasil e aArgentina, para mostrar o poten-ciai do mercado brasileiro de aço.Na Argentina, para uma popula-ção de apenas 33 milhões de habi-tantes, o consumo per capita deaço é de 100 quilos anuais; noBrasil, para uma população de 155milhões de habitantes, as vendasnão passam de 78 quilos per capita.No Japão, o consumo é de 7 milquilos por habitante. Ele prevê umgrande salto se a construção civilpassar a operar regularmente comperfis de aço em substituição aoconcreto pretendido.

CSN é só qualidade

ia Competitividade é

o novo lema escrito

após a privatização

Presidente da Companhia Si-

derúrgica Nacional há umano, depois da saida de RobertoProcópio Lima Neto, o enge-nheiro Sylvio Nóbrega Couti-nho, funcionário com 23 anos deempresa, fala com tranqüilidadesobre a privatização, com a mes-ma satisfação dos 28 mil partici-pantes do Clube de Investimentocomposto por empregados eaposentados que compraramparte do capital.

A privatização era a única sai-da da empresa, mergulhada desdeo início dos anos 90 numa fasepré-falimentar.

"Ela só não faliuporque era do governo". Depoisda privatização, livre das interfe-rências do governo, ela pode tor-nar-se mais competitiva e eficien-te. "Não basta ser competitivo, épreciso ser o mais competitivo pa-ra sobreviver na guerra pela side-rurgia mundial", avalia.

Qualidade — Neste sentido,a CSN está procurando concen-trar-se na produção de bens dealto valor agregado, como folhade flandres mais fina para com-petir com o alumínio na indús-tria de embalagens, e aço galva-nizado. para suprir a indústriaautomobilística e de eletrodo-mésticos. Desde 1983 a empresaestá com a capacidade instaladaestacionada em 4,6 milhões detoneladas. Hoje, 94% da produ-ção estão sendo feitos sob o sis-tema de lingotamento continuo,que permite a produção de 4.1mil toneladas de aço limpo.

A produtividade aumentoude 169 toneladas,homem ano.em 1990, para 325 toneladas, ho-mem/ano, em 1994. O custo deprodução baixou de USS 298por tonelada a USS 212 por to-

nelada no primeiro semestre des-te ano. Depois do real, com asobrevalorização cambial, segit-rar os custos ficou mais compli-cado, admite.

Para superar as dificuldades,foi introduzido o sistema deControle Total da Qualidade,visando motivar o trabalho deequipe "com resultado fantásti-co". Hoje. o TQC está consoli-dado na cultura da CSN, admi-te. permitindo aprofundar a re-lação com os clientes.

Comunidade — Além docompromisso com os acionistas.Coutinho destacou a mudançade filosofia no relacionamentocom a comunidade de Volta Re-donda. Antes de ser privatizadaa empresa fazia 85% de suas _compras em São Paulo. Desdeoutubro de 1993 foi desenvolvi-do programa para concentrar ascompras em empresas localiza-das em Volta Redonda e nascidades próximas. No total, fo-ram organizados 13 fornecedo-res. seis dos quais de transferi-ram de São Paulo. Isso permitircriar 1.100 novos empregos naregião, compensando as demis-sões eeradas pela reestruturaçãoda CSN.

Na área de meio-ambiente foipossível por fim a uma polêmicade dez anos com a Feema e criarum plano para despoluição doRio Paraíba do Sul. Até 1998. osinvestimentos somam USS 1.1bilhão, dos quais 9% em recupe-ração ambiental.

A CSN pretende desenvolverum grande pólo metal mecânicona região em torno da empresa,no Vale do Paraíba. Para issoestá procurando ativ ar, em cola-boraçãocom a Universidade Fe-deral Fluminense, os cursos depós-graduação na Escola de Me-talurgia de Volta redonda. PhDsda Alemanha e da Rússia estãosendo contratados para melho-

Coutiu/io: resultado fantástico com programa de qualidade

rar o ensino, transformandoVolta Redonda num centro deexcelência da siderurgia, com ex-tensão nas áreas de mecânica,informática e eletro-eletrònica.

A melhoria da qualidade e deprodutividade concentrará 55%dos investimentos da empresaaté 1997. O objetivo é estenderaté 1997 o treinamento técnico a100% do pessoal (atualmentesão 200 os técnicos formados naEscola de Metalurgia de VoltaRedonda). Isso está sendo feitoatravés de cursos noturnos.

Sepetiba — Na área da di-versifieação das atividades, aempresa pretende ter participa-ção ativa no desenvolvimento daregião de ltaguai-Sepetiba, queterá grande impulso com a con-clusâo do Porto de Sepetiba e ainstalação de uma Zona de Pro-

cessamento para Exportação,tendo a metalurgia como um dosvértices.

A desregulamentação das ali-\ idades econômicas pelo Estadoestá sendo olhada com atençãopelos controladores da CSN queidentificam oportunidades de in-vestimento para melhorar a elí-ciência da atividade principal. Aparticipação em consórcios paraa construção de hidrelétricas, aconstrução de uma termelétricaem Volta Redonda, para apro-veitamento de 60% dos gasesindustriais, com produção de230 Megawatts. e a participaçãoda privatização da Rede Ferro-viária Federai SA estão nos pia-nos imediatos da empresa na no-va fase da privatização, adian-tou Sylvio Coutinho.

Acesita se orienta para

o mercado

Último conferencista, opresidente da Acesita, WilsonBrtimer, chamado para ocu-par o cargo por iniciativa dosfundos de pensão, que o sedu-ziram abandonar a presiden-cia da Companhia Vale doRio Doce para viabilizar umaempresa considerada proble-mática. tinha uma visão dife-rente do processo de privatiza-ção.

É que o caso da Acesita eradiferente das demais siderúrgi-cas. Controladas pela Sider-brás. elas obedeciam a estraté-gia operacional e. de certa tor-ma. foram preparadas para a

privatização. Controlada peloBanco do Brasil, a Acesita so-freu ajuste traumático, sendoalvo ainda de preocupaçõesem relação à capacidade dooperador. Nas demais siderúr-gicas. o corpo técnico tinhaautonomia própria para serguindado â direção.

Paralelamente, a cidade deTimóteo, com 60 nil habitan-tes. tinha 7 mil empregados naempresa. Diante da necessida-de de ajuste forte nos quadrosde pessoal, era indispensávelestudar um plano para o de-senvolvimento de um pólo eco-nômico com impacto positivona recuperação da economialocal. Isso foi feito com a par-ceria entre a Acesita. o Sebrae-MG. o Instituto de Desenvol-vimento Industrial e o Bancode Desenvolvimento de MinasGerais. O estudo revelou aconveniência de instalação deum pólo metalúrgico na re-gião. para a transformação daprodução bruta da Acesita. Oque vem produzindo ótimosresultados.

Minoritários — Com re-lação à pulverização do capi-tal. com destaque para os 40fundos de pensão e 60 bancos,num total de mais de 6 milpequenos acionistas, o modelodesenvolvido na Acesita mos-

trou. segundo Brumer, que oBrasil já está preparado parafazer valer as regras que prote-gem os acionistas minoritários.O Conselho de Administraçãoé exercido por donos de parti-cipaçào acionária expressiva,não por meros coadjuvantes, eas asssembléias de acionistasnão são "meros teatinhos, nosquais o acionista controladorimpõe dua vontade".

A mudança da estratégiaempresarial foi muito impor-tante. com a concentração nonegócio mais promissor, ou se-ja. a produção de aço inox c odesenvolvimento de uma cam-panha de marketing para esti-mular seu consumo no país.Na área das exportações, a en-trada no mercado argentino,através da Acesita Argentina,foi fundamental para plantaras bases de expansão dos nego-cios para o Mercosul. Brumertem como mela elevar o consu-mo per capita de 600 gramas deaço inoxidável. Não para os 18

quilos consumidos no Japão,mas para os 3 quilos de Portu-gal.

Renegociação — O fatu-ramento aumentou considera-velmente. Até outubro desteano. a empresa faturou USS556 milhões, permitindo proje-tar receita de USS 670 milhõespara o ano todo. Em 1992. areceita foi de USS 492 milhões.O mais importante na reestru-turação da empresa foi a rene-gociaçâo da divida de USS 221)milhões, dos quais, em maio de92. USS 180 milhões vence-riam até 1994, com custo realde 33" ii ao ano. Em 1993. adívida caiu para USS 150 mi-lhões e o valor baixou paraUSS 113 milhões em outubroúltimo, com prazos e condi-çòes compatíveis com o fatura-mento.

Com prejuízo acumulado deUSS 600 milhões antes da pri-vatizaçâo. a empresa está ope-rando a plena carga e trilhan-

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... . Wilson Brumer: Acesita agora esta alenta aos novos negoi tos

do o caminho do lucro, afirmaseu presidente. Até outubro, olucro era de USS 98 milhões,depois de lucrar USS 31 mi-lhões no ano passado.

Próximo choque — Opróximo choque da Acesita.segundo Wilson Brumer envol-verá o planejamento estratégi-co. com a melhoria da qualida-de industrial. O certificadoISO 9000 atesta a qualidadedos seus produtos, mas issoserá garantido com investi-mentos de USS 194 milhões até1997. A maior parte será invés-tida na melhoria da capacita-

ção tecnológica. Em 1995 aempresa deverá produzir 160mil toneladas de aço inoxidá-vel. contra a média histórica de120 mil toneladas.

Há dois meses a empresadecidiu aumentar a capacidadede produção de aço inox para215 mil toneladas. Se tosseuma empresa estatal, a decisão

sobre esse investimento demo-raria anos até a aprovação II-nal. com todos os riscos deaumentos de custos financeirosede produção, alfineta. WilsonBrumer acha que o Brasil ain-da está cheio de empresas esta-tais e de empresas privadas,sobretudo as familiares, com

gestão estatal.

Ele disse que a empresa estáatenta a novos negocios. citan-do a construção de hidrelétri-cas próprias para assegurar a

geração de 60"» do consumode energia, de modo a garantira produção de 292 mil tonela-das de aço em 1995. Em 1997.a hidrelétrica deve responder

por 90" o do consumo no horá-rio de ponta. O sistema Acesitadevera faturar mais de USS 1bilhão este ano. lsio contra-

põe-se a uma empresa falida,que perdia USS 100 milhõespor ano antes da privatização.

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JORNAL DO BRASIL * 30 DE DEZEMBRO DE 1994NEGOCIOS& FINANÇAS I|embratel Vitória do Talento Brasileiro.

BC alivia aperto sobre os bancos

m Compulsório sobre os depósitos a prazo cai para 27% elevando oferta de dinheiro

BRASÍLIA — O Banco Central(BC) reduziu ontem de 30% para27% o compulsório sobre os depó-sitos a prazo recolhidos dos bancos.Com a medida, serão injetados cer-ca de RS 1,5 bilhão na economia apartir da próxima semana, segundoprevisão do diretor de Normas doBC, Cláudio Mauch. "Depois detodo o arrocho que foi feito, janeiroé um mês de liberação", justificou odiretor.

Essa é a segunda medida do BCpara reduzir o aperto ao crédito.Na semana passada foi reduzido de100% para 90% o compulsório so-bre depósitos a vista. O objetivo foi

evitar um agravamento no recolhi-mento em janeiro. A medida dehoje tem efeito de afrouxar o apertoao crédito, já que os bancos terão

_ mais recursos para emprestar.O recolhimento sobre depósitos

a prazo só é feito por bancos quepossuem estoques superiores a RS15 milhões. O BC mantém aindaconpulsório de 30% sobre os depó-sitos de poupança, 15% sobre todasas operações de crédito e 60% so-bre as operações de assunção dedividas.

Permuta — O BC está exigin-do uma capitalização maior dos

bancos que operam com Swap(operação de permuta na qual uminvestidor assume o ganho ou per-da que o seu parceiro obtiver noíndice de correção de seu contrato).Essas operações são usadas pelosinvestidores como um seguro con-tra oscilações muito grandes dastaxas de juros, de câmbio, índicesde preços ou cotações de ouro.

Dentro de 180 dias, os bancosterão que manter uma capitalizaçãoequivalente a 1,5% do valor dessasoperações. Também será exigidoque os bancos mantenham um dire-tor para cuidar exclusivamente des-sas operações. Segundo Mauch, a

medida foi adotada para aumentara segurança dos investidores e dasinstituições financeiras, já que hácontrovérsias sobre os riscos dasoperações denominadas de merca-dos derivativos, entre as quais en-contram-se os swaps.

Nos Estados Unidos recente-mente vários executivos de multina-cionais perderam centenas de mi-lhões de dólares nas aplicações dosmercados derivativos, e até tribosindígenas americanas foram à misé-ria com esta nova modalidade deaplicação especulativa do mercadofinanceiro.

Prestação da casa própria

terá aumento de 80,76%BRASÍLIA — As categorias

com data-base em novembro te-rão um reajuste de 80,76% nasprestações de janeiro dos contra-tos do Sistema Financeiro da Ha-bitação, informou ontem a CaixaEconômica Federal. Esse percen-tual atingirá 37.023 contratoscom repasse em 60 dias.

Os contratos com data-baseem dezembro e repasse em 30dias, terão reajuste de 87,20%.Nesse caso se enquadram 16.034mutuários. Para os contratos comreajuste anual, referentes à moda-lidade parcial, o índice aplicadoserá de 1.729,94% para 752 con-

tratos com data-base em novern-bro e repasse em 60 dias, e;/le1.300,98% para apenas um còn-trato com data-base em dezembroe repasse em 30 dias. O cálculopara obtenção do índice da data-base novembro corresponde à va-riação do IRSM de dezembro'/53a junho/94, acrescida da variaçãodo IPC-r de julho a outubro/84 edo ganho real de 3%.

Não serão reajustadas, em jy-neiro/94, as prestações dos coii-tratos com datas-base de janeiro 'aoutubro, e dezembro, com repasseem 60 dias e janeiro a novembro,com repasse em 30 dias.

HTKT" BOLSA DE VALORES DO RIO

RESUMO DAS OPERAÇOESQtdc Vol. emMil R$

Lote 3.255.990 23.331.261.00Mercado a Termo 2.650 244.209,00Mercado de Opções 323.788 7.209.218.00Mercado á Vista 2.929.552 15.877.833.00Das 50 ações componentes do l-Senn. 30 subiram, três caíram, nove perma-neceram estáveis e oito não (oram negociadas.Mínima Máxima Média Última Oscilação Anterior Há um Há um

Mês Ano18.701 19.632 19.517 19.632 3.3 19 003 20.217 1.337

AÇÕES DO SENN Maiores Altas

Tolorj on 11,50%Sharp pn 6,98%Elelrobrás on 6,27%Paulista F.Luz on 6.19%Fosfôrtil pn 6,03%Maiores BaixasCopei on 2.20%Samitri on 1.92%Usiminas pn 1.71%

AÇÕES FORA DO SENNMaiores Altas

Telebras pnr 12,83%Ficap Marvin on 8.89%Magnesita on 7.19%Sondolécnica bn 5,84%Chapecó pn 4,48%Maiores BaixasBanestes on 11.88%Dijon pn 10,77%Minupar pn 6.25%Hering Briquedos png 3.70%

Maiores volumes financeirosAções

Vale do Rio Doce pn ..Brasmotor onTelepar pnCosipa bngTelepar on

Total(Em R$)

4.636.354,01.102.500,01.075.265,0

836.995,0741.785,0

MERCADO À VISTA - LOTETttulos tipo OBS

Títulos tipo DBS Qtd. F#ch. Min. Máx. Mèd. Oic.%

17.0025.3119.4214,2211.0011.191,43 11.88-1,0822.976,50 5.697.17 3.62270,00 3,05490,00130,00600,00650.0041,5068.00 6,0277.57 2,910,160.72 4,48350,0012.008,90 2.20-47.32 4.352599,36300,000,60 10.77-60,000,08291,79 4,32299,97 6.2745,007.50490.00 8,891.355,81 6,030,518,00

l.l.Ano

63.0070.006.750,2914,97 2,0416.26 2.19

1167,531453.482410,712071.421158.66

Preço om Reais por mil açõesAcesita ON 5 000 63.00 63.00 63,00Acesita PN 5 000 70,00 70X30 70,00ArtexPN 45.000000 6.75 6.75 6,75Arthur Lange PN 300.000 0.29 0.29 0,29B.Brasil ON 6.320.000 15.00 14.70 15,30B Brasil PN 13.140 000 16.35 16.20 16,50B.Economico PN 20 000 17.00 17.00 17.00Bamerindus ON E- 4.171.000 25.50 25.00 25.50Bamerindus Pari ONE-. 802 000 19,50 19.30 19.50Bamerindus Sog PN E-. 2.138 000 -14.30 14.10 14.30Baner| PN -G- 2 000 11.00 11.00 1100Banospa PN 703000 11.10 11.10 1130BaneslC3 ON 15 000 000 1.41 1.40 1.50BdpratoPN 100000 1 08 1.08 1.08Bombril PN 2 124 000 22.50 ?2.50 23.00Bradosco ON A- 210000 6.50 6.50 6.50BradescoPNA- 2 960000 7.15 7.00 7.53BrahmaPN 1G000 270.00 270.00 270.00Brasmotor ON 2 250000 490.00 490.00 49000Caemi Minoracuo PN 5000 130.00 130.00 130 00Carlos Renaux PN 35 000 600,00 800.00 800,00Celesc AN 69 000 650,00 650,00 650,00ColgBN 350.000 41.50 41,50 41.50CemigON 50000 88,00 88.00 68,00CemigPN 1540 000 76.15 75.50 79,00ConON 61 000.000 0.16 0.15 0.16ChapecoPN 1019 901.000 0,70 0.70 0.72Cim.ltau PN 150 000 350,00 350.00 350,00CofapPN 1000.000 12.00 12.00 12.00Copei ON 100000 8,90 8,90 6.90CopesulON 111000 48,00 46.50 48,00Cosipa BN-G- 322 OCO 2600.00 2496.00 2600,00Coteminas PN ICO.OOO 300.00 300,00 300.00Dijon PN 5030 000 0,58 0.58 0.80Duratex PN 200 000 60,00 60.00 60.00B Eberle PN ... 19 000000 0 08 0.08 0.08Elelrobrás BN 1.096 000 292,00 288.00 296.01EletrobrasON 430000 305.00 295.00 305.00Eluma PN 5 000 000 45,00 45.00 45.00Enersul BN 15 000000 7,50 7.50 7.50Ficap/marvin ON 10 000 490,00 490,00 490.00FinorCl 33.960.000 1.35 1.35 1,35Fosferttl PN 41 900000 6.15 5.80 6.15Q Horcules PN 5 000 0,51 0.51 0.51WlVIPN 1000000 8.00 8.00 8,00

659,451323.051198,761040.23605.061233,73.3487.802842.10699,87892,85931.161105.371598,851515,50355.551787,53295.751430.661031.102285.712482.751136.91733,9-1265,90152.37529.61857.212000.001220,754000,001570.791639.896097.56610251729,373925.671275,006349.20

Império PN Inepar PNIpiranga Ref.ONIpiranga Ref.PNItaubancoPN I Jari Celulose BN Jari Celulose ON João Fortes ON I Light ON Loj.Americanas ON ....Loj. Americanas PNLojas Renner ON I Magnesita AN Magnesita ONManahPN Manguinhos PN E-MetlsaPN Mineracao Amapa PN .Minupar PN ModdataON I Nacional ON Nacional PNNovo America PNI Papel Simao PN Paranapanema PNPaulista F.Luz ON Paulista F.Luz PNPetrobras ONPetrobrns PN Petrobras Br PN

Refripar PNSamitri ONSergen PN E-Sharp PN Sid.Nacional ON Sid.Tubarao BNSifcoPN Sondotecnica AN Sondotecnica BN SuperagroPN Supergasbras PNToctoy PN Telebras ON Telebras PNTelebras PN -RTolemig BN TelemigON Telepar ON

(ltd. Fech. MAx. Min. M6d. Osc. I.L.% Ano

926.150 000 0,19 0.19 0,20 0.19 59.37500.000 1.30 1.30 1,30 1.30 1313,13444000 12,80 12,80 12.80 12.80 1197.38600 000 13.00 13.00 13.00 13.00 1103,561000 240.00 240.00 240,00 240,00 1106.2950.000 114.00 114,00 114,00 114.00 3.64 197,4350 000 114,00 114,00 114,00 114,00 3,64 160.061.000 400.00 400,00 400.00 400.00 2896.8723.000 310,00 302,00 310.00 306,39 4,03 962.28325 000 23.00 23.00 23,00 23.00 1225.356.000 24.00 24,00 24.00 24,00 1458.96100.000 17.82 17,82 17.82 17.82 2593,88

148 000 4.50 4.50 4.50 4,50 1020.40500 000 8,20 8,20 8.20 8.20 7.19 730.8310 000 000 55.00 55.00 55.00 55 00 1,85 3903.4710.000 1480,00 1480,00 1480,00 1480,00 664,267.600.000 5,30 5.30 5,30 5.30 5247.52100,000 6.20 " 6,20 6.20 6.20 2006,472000 000 0,30 0,30 0,30 0.30 6.25- 3750.00100,000 2.67 2,67 2,67 2.67 133,5091000 22,00 22.00 22,00 22,00 2.33 712.43221000 22.00 21.50 22.50 21,98 2,33 694,4710 000 4.40 4,40 4,40 4,40 6111,11

1000 000 35.00 35,00 35,00 35,00 1601.09223 000 14,00 13.70 14.00 13.86 5.26 1314,9948,000 77,00 73,00 77.00 73.26 6.19 1236.032.200 000 57.50 57.50 57.50 57.50 480 6410 259.000 65,40 63.00 66,00 63,23 3,81 1056.126413.000 107,00 102,50 107 00 106,09 5.11 1015.60100 000 44,50 44 50 44,50 44.50 1,14 987.79100000 2,85 2.85 2.85 2,85 3562.50268 000 51.00 51,00 52.50 51,40 1,92- 1020.6528000000 1.95 1,95 1.95 1.95 2,63 3611.11206000 000 2,30 2.30 2,30 2.30 6,98 1932.77700 000 28.50 28.00 28,50 28.14 925.6553 000 579,00 560,00 579,00 568.11 4.32 1220.56501000 86.00 86.00 92.00 86.06 1690.76100 000 1,39 1,39 1,39 1.39 3861.11100 000 1,45 1,45 1,45 1,45 5.84 4027,771.000 35,00 35.00 35,00 35,00 1782.982000 000 1.55 1,55 1.55 1,55 3.33 2870,37

200900.000 0,87 0,87 0.87 0,87 145,00500 000 35.60 35.01 36.25 35,82 2.15 1152.5010 500 000 37.60 37,30 38,00 37.74 4.16 956.16800.000 10.20 9.80 10.20 9.95 12.8331 000 42.00 41.00 42,00 41.57 1102,6525.000 44,06 44,06 44.13 44.08 1034.742.480 000 299,00 295,00 300,00 299.11 3,10 997,96

Titulos tipo DBS Qtd. Foch. M/ix. Min. M6d. Osc. I'.L.% Ano

Telepar PN 3 983 000 269,00 260.00 270,00 269.96 3,46 91844Telerj ON 2.197000 57,98 52.52 57,98 53.28 11.50 1094,94Teler| PN 9 000 -18,10 48,10 49,50 4846 2 32 98?.i6B Ucar Carbon ON 250 000 14,20 14.10 14.50 14.28 2 90 2432.70UniparBN 7.726 000 4,35 4.11 4 40 4.19 3,57 1922.01UsiminasON 200 000 1.50 1.50 2.06 1.78 1913,97Usiminas PN 141 300.000 1.15 114 1.21 1,17 1.71- 1481.01H Vale Rio Doco PN 28883000 161.00 150.00 162.00 160.52 2.55 1626.01B White Martins ON E-- 2.389000 12.70 11.50 13.00 11.69 4.96 1276^0B Zivi PN 2 000 1,70 1 70 1.80 1.75 729KQ6Propo om Roais por aciioB Souza Cruz ON 30.000 6,90 1 6.90 6.90 6,90 848,70Emprosas om situapao cspocial

Hering Bnnq.PN -G- 5.000 26,00 26.00 26,00 26.00 3.70- 481.48B Total 2927.936.000

MERCADO DE OPÇOES

Operações

Titulos tipo DBS Series Exerc. Quant. lilt. Max. Min. Med. (CRs)Em Roais por mil acoosCopesulON VZB 7,00 1 000 11 00 11 00 11 00 11 CO yEletrobrasON CNF 31 00 137 000 34.00 34 00 34 00 34 00 4.658Eletrobras ON CRF 20.58 6 250 96.00 96 00 70 00 71 00 443Petrobras PN -C- CNF 16 00 01 30.00 30.00 30 00 3000Petrobras PN-C- CNH 20 00 20 23.00 23 00 19 00 2100Vale Rio Doce PN CBA 160,00 89.700 1800 19.50 16 GO 17 93 1.608Vale Rio Ooce PN CBB leO.OO 8 317 9,00 10 00 8 50 9 21 . £6Vale Rio DocePN CBC 200.00 72 900 4.00 4 30 3,65 3 99 291Vale Rio Doce PN CBE 220.00 5 200 2.00 2,20 180 199 ,10Vale Rio DocePN CBO 14000 1 000 30.00 30.00 30,00 30 00 ' kVale Rio Doce PN CRE 11.00 2 000 34.00 34 00 34.00 34 00 ¦) 68Vale Rio Doce PN VBA 160.00 100 1060 10.60 10 60 10.60 _ IVale Rio Doce PN VBB 18000 100 19 54 19 54 19 54 19 54 "• 'lVale Rio Doce PN VBC 200.00 100 33.49 33.49 33.49 33.49 ..-3Vale Rio Doce PN VBE 220.00 100 50 44 50.44 50.44 50.44 5

TOTAL 323.788 1109

BfBITB

Mais comodidade

para você.

LIGHT CERJ CEG CEDAE TELERJ

BANEEJ

BOLSA DE VALORES DE SAO PAULO

RESUMO DAS OPERAÇOES

Lote PadrãoGoncordatàriasDireitos e RecibosFundos e CertificadosBônus (privados)Mercado a TermoOpções de Compra .....Opções de VendaFracionárioTotal Geralíndice Bovespa Médioíndice Bovespa Fechamentoíndice Bovespa Máximoíndice Bovespa MinimoDas 55 ações do BOVESPA, 36 subiram,estáveis.

Qtde.Tit.11 447 303.000

030 00019910.0008 577 796

860 000189.290 000

8.033470.000320 000 000

II 983 82720 038 424 623

43 32243 63'J43 63842 221

10 cairam e nove

Valor em R$182.547.765,46

19 501 63203 864 00

13 886.20163 744.20

1 667.333.4515 572 753,50

4 030 550.00566 189.20

204.785.679,54*3.7

permaneceram

0 MERCADO BOVESPAOsc. Foch. Osc. Fech.(%) Pre^o (%) PrcQOagocs) 3960s)Vatores Altas Maiorcs AliasCiqume Petr pna 57 1 57 Aracruz pnb 12 2 299 00A<^o Altona pn 30,7 850.00 Banespa pn 10.0 12.10A mo pn 30.4 30000 Ceval pn 8,6 12,50Jaragua Fabr pn 24 0 36 Paranapanema pn 8 14,80Ind Villares pn 20 300.00 Met Barbara pn 7 0 97Malores Balxas Maiorcs BaixasOurex pn 16,6 50 00 Sid Riogrand pn 10 33 00C6rbetta pn 16.6 0 25 Paul F Luz pn 6 75 00Hering Brinquedos pn 15,7 1180 Belgo Mineira on 3 120.50iQjwnga Ref pn 14.1 12 00 Estrela pn 2 2.15Eberlepn 12.5 0.07 Usiminas pn 1,7 115

MERCADO A VISTATítulos Qtd Abt M.ix Fech OccAcesita ON MNT 5610 000Acesita PN *INT 10 220 OCOAcos Vill PN *INT 660 000Adubos Trevo PN * 24 OCOAgnmisa PN ' 200 000Agroceres PN 1 000 000Alpargatas ON 20 000Alpargatas PN * 3 090 000Amadeo Rossi PN - 5 000 000America Sul ON *194 15 000America Sul PN *i94 ..... t;jt3 ÜUDAmencaSulON *P94 .... 20000Antarct Nord PN * i 000Antarctic Mg PNA* 4 000Antarctic Pb PNA' 10 000Aquatec PN * 100 000Aracruz PNB* 628.000ArnoPN 100ArtexPN* 200 000Arthur Lange PN * 7 000 000As Têxtil PN * 1 000Auteí PN * 1 660 000Avipal ON * 3 600 000m Bahia Sol PNANNT ... 2000BamenndBr ON *ED .... 2 400 000BamermdPar ON *ED .. 300 000Bamennd Seg PN *ED .. 1000 000Bandetr tnv PN " 6 OiXDBandeirantes PN * 190 000Baneri PN ' 1 000Banospa ON * 5 400 000

. Banospa PN * 22 400 000Bangu Desenv PN * 1 000Banrrsul ON * 3 000Barmsul PN* 55000, Bardei Ia PN 5 900Bcn ON 100 000Bcn PN * 7X000Be*goMinetrON* 1520000, Befgo Minetr PN * 990 000Be»pratoPN* 200 000Bemge ON * 2 807 000. Bemge PN " 8 608000„Bosc PNA* 854 000Besc PNB* 954 000•B-oCras PNA* 20 000.Bomtjril PN * 6 300 000BradeecoON *ED 6S80000Bradesco PN *ED 133 570 OCO'B^ahma ON * 50 000.Brahma PN 14 550 000Brasil ON ' -... 1 610 000Brasil PN* 34 720 000

63.0073.002100016.511.5422,00183 00160 001 9070.00500068 00549.00500.00199.990.792099.99300.00&0027400 006,503.801099 002520193014 10

250.01345010.0011 501100235890093 00228.43600490125 0011&001.111.50443.75400800023 606 407.102S4.00275.0015^016 75

63 0072 00210.0016511.5422 00183 00160 001 9070.0048 CO68 005490045000199,990.792.070.00300 006300,26400.006503.801099 00252019 3014 10250 0134 50100011.20110023589 0093.0022843600480120 50H5001.111501 443.754.0080.0023006.4069028400270.00150016.00

63.0073682142516,681,5422 6018300160,131.90700048.3068 00549 00462 50199 990.792 112,30300 007.150.27400006,343.871099,00252819.3714 22265 013584100011.32114323589,0094.82229 5460048312349115051 111.501 483.9942180 0023036 49706

294 00273 7715.201632

64 0074 00215.0617501.5423.00183.00165 001.9070.0050.0068 00549,00500,00199.990.792 300,00300,008.000.27400.007004,001099 0025.5019 5014.30300003900100011 5012 1023589 0095 00235006004.90125 00118.001.111501.504004 3080 0023.806.517.20284.00278.8515.3917.20

63 00 -1.57200 -06

215,05 - 2.417,50 - 6,054 /23.C0 +9.5183 00 » 4.5160.00190 '8.57000 /50.00 -0,268 00549,00 - 9845000 -6.2

199,99 /0.79 -1.22299.00- 12.9300 00 ? 3046,30 -300.26 /400 00 ? 1.26.98 /4 00 - 2.01099 00 /25 50195014 303000039 00 - 8.310001120 -0812.10-10.035 /8900 «9500 -2.1235 00 -2,46.00 I4 90 * 44120.50 -36117.00 -0.81.11 -271.50 * 7 11.50 -7.1400430 -6680.00 - 1 223 50 * 2.16 51 *30720 - 3523400 -1227855 *3.615.00 -2.716.70 *4.3

-2.0?2.1

Títulos QtdBrasilit ON * 1 000Brasmotor ON* 200000Brasmotor PN* 1.610 000Buftttner PN * 2.100000D Caciquo PN * 5 000Caemi Metal PN 40 000Caiua PNA* 856 000CasaAngloON* 10000Casa Anglo PN " 780 000CbvIndMecPN* 1600 000Celesc ON * 10 000Celesc PNB* 460 000Celg PNB'194 300000Celul Iram ON * 4 OU 000Celul Iram PN * 8.000 000CemigON* 100000CemigPN* 63 200000Ct;r| ON * 379 900000CespON* 10 703 000CespPN * 94 000Cevai PN 53 700 000CTiapeco PN * 168 600 000Cia Herrng PN * 100 000OmltauPN* 960 000Cíquine Petr PNA* 10 000 000Coorasma PN 20 000CofapPN* 100 000Continental PN * 5 200 000Copei ON* 3 999000Copei PN * 6 925000Copeno PNA* 1630000CopenePNB* 230 000Copesul ON * 4 503.000Corbetta PN * 80 000CosiguaPN* 20 000Cosipa ON * 2 000Cosipa PNB* 306000Cremer PN * 10 000

BDHBPN* 2 300000Di(on PN * 3.000000Dixielalekla PN 13 000Docas PN* 214 000Duratox PN * 100 000Durex PN * 20 000O Eberle PN* >65 100000

Economtco PN *INT 2 240 000EletrobrasON* 32 240000Elelrobrás PNB* 38 270 000Eietropaulo PNB* 50 000Eluma PN* 214 000EmbracoON* 10 000Embraer ON * 10 000Embraer PN * 60000Enersul ON *INT 2 000Enersul PNB*INT 10 501000Engemix PN 30 000Ericsson ON 300 000Ertcsson PN * 4 200 000Estrela PN * 9 200 000EternilON* 10 000Eucatex PN *P 20 000

B F Cataguazes PNA* .. 200000F Guimaraes PN * 400 000FabC Renaux PN 15 000Fator PN * 50 000Ferbasa PN * 100 000Ferfbras PN * 14 100.000Fertisul PN * 100200 000Fertiza PN * 25 000FibamPN* 100 000Ficap.'marvin ON 10000Ficap/marvin PN *INT ... 60 000Foria Taurus PN 32 400 000FosfertilPN* 113 300 000Francês Bras ON * 112 000Frangosul PN * 10 000Fras-le PNA* 2 100 000Fngobras PN 172 000

U Gazola PN * 1815 000Glasslite PN * 500 000Grad>ento PNA* 50 000Granoleo PN * 52 000GrazZKJtm FW * 593 000Guararapes PN * 3000

0IVIPNMNT 9 100000lapPN* 3 500000Iguaçu Cafo PNA* 2 400 000Iguaçu Cate PNB* 49 000000Impeno PN * 954 600000Ind Villares PN * 1 000IndsRomi PN *INT 200000Inepar PN * 242 200000lochp-maxion PN * 10000Ipiranga Ots PN * 5 100000lp.ranga Pet PN * 3 7 300.000Ipiranga Rot PN * 1 400 000Itap PN * 29 000ItajDanco ON * 80 000ItaubancoPN* 2430000Itaonense PN * 400 000Itausa PN *ED 3 840000Itautec PN 1 500000B JB Duarte PN * 10600000J H Santos ON 1 000JanON* 50000JanPNB* 50 000

Abt Mfcx Fech. Osc Títulos2600.00505,00344.0027.75580,00137.004,00303.00200.001.15800 00789 9942 000,900.7090.0076.000.15150 001.200.0011.650.7713.00

350.00I.5034.0011.0022.909.057,60715.00320.0047.000.2525.99100.002.500.0079,0050 000,61800.0044.2054.4550.00

0.08170030000290,00120.0047.002689.00100,0060.00II.007.5041005.305.352.40380.00560,006.802.30770.005.0033003352.1594 003.00479.99460.000.585.90155.0039 982.05890,001.001.10135.00131.00350,00350.00a 10

2900104101019300.003320130590 0024 9015.501300950021000235.000.955000012.4922914 000.001WD01V1.00

2600,00475.00330.0027.75580,00137 004.00303.00200,001.15800,00770.0042.000.800.6090.0075.500.14109a00150.0011.6507113.00349.991.5034.0011.0022.809.017£0715.00320.0047.000.2525.95100,002.465.0079.0050.000.58800.0044.2054 4550.0000715.50297 00288 00120.0042.00

2.689,00100,0055.0011.007.4541.005.305.002.15380.00560.006802.30750 005.0033.003.202.1094.003.00479.99460.000.585.75140.0039,982.00890 00

1 001.10135.00125.00350.00350.007,8526 501.041.010.18300.0033.201.30590.0021.0014.7512.0086.002t000233.000.95500.0012.0022714 000.00114O011400

2 600,00490.00337.6827,76580.00137,504,00303,00200001.16800,00789,7742,000 800.6690.0076.970,151 115,99168.1711.960.7313,00364,58I.5134,0011.0022,909.037,60723.81320.0048.520.2525.972.100.002.489.4279,00

54.610.59838.1544,6454.4550.000.0816,85301,42292.84120,0042.35

689.00100.0057.67II.007.5041005.305.102.26380.00570.006.802.33763.335.0033,003212.1594.00300479,99460,000.585.871492039.982.02925.901.001.17135 00130.12350.003400.008.0127,761.041010193CC0033601.305ÇO.OO22.3714 861368

919021063235310.955X01122022714 000.00114.001M.00

2 600,00505.00344,0028.00580.00138,004.00303.00200,001.30800.00800.0042.000,900.7090.0079,000,161.290.001.281.0012.500.7713.00400.00I.5734,0011,0023.009.053.00739,00320,0050.000,2525.992 100002 540.0079.0055.60061650.0048.0054.4550.000.0817.00305.00296.00120 004900689,00100006000II.007,5041005.305.35240380.00580.006802.40770,005,0033003372.1594.003.00479,99460000606.301550039 982.20970001,001.1913500135.00

350.005000083930.001071010.193000034 001.3259000260015.501395950021500237.300955(399130022914 00000114.00114,00

2600.00475.00343.0028,00580,00 •138.004.00303.00200 001 30eoo.oo800 0042.000.800.6090.0077,00a 14100.001.155,0012.500.7413.00350.001.57 •34.0011.0022.809.018.00739,00320,0050.000.2525.95100.002.465.0079,0055.600.58850.0048.0054.4550.00

0.0717.00299.00294.00120,0049 002689.00100 0058.0011.00-7.5041.005.305.00

? 9.2-5,97,1?0.0

16.0-1.4I?3.7•2.48.3I» 1.2f 1.2

1 8,4U.9-6.6? 4,7' 8,6^5,7

57,0?2.8?044,1?0.6•4.7

4,0-7.2•16.6•0.1

/•1.3f3,918.2

-0.8¦16.6¦12.5*¦ 1.7*3,8?5,0

11.510.0?0.1t-2.5

I Kopler Weber PN ...Klabin PN * I La Fonte Por PN * ...Light ON *

Lix Da Cunha PNLojas Americ ON *INT .Loias Americ PN *INT .Loias Renner PN Madeirit PN *

Magnesita ON * Magnesita PNA* Manah PN * Manasa F»N * Mangels Indl PN * Mannesmann ON * Mannesmann PN * Marcopolo ON * Mansol PN' Master PNA* Mondes Jr PNB*I92 ....Mesbla PN Mel Barbara PN Mel Gerdau PN'Metal Leve PN Metisa PN * Micheletto PN Minupar ON * Minupar PN * Moddata ON * Moinho Sanl ON INT ...Moinho Sanl PN INT ....Mont Aranha ON Moto Pecos PN Mullor PN *ES Multibras PN * Nacional ON *

Nacional PN Nakata PN * Nttrocarbono PNA Nord Brasil PN * Nordon Mel ON' Noroeste PN * OlmaPN *

Olvebra PN Orniox PN * Osa PN * OxitenoON Oxiteno PN * Papel Simao PN * ...Para Dermnas PN Paraibuna PN *ES Paranapanema PN * ...Paul F Luz ON * Paul F Luz PN* Perdigão PN * Pf-rdigao Agr PN Petrobras ON * Petrobras PN * .,5 Petrobfaa Bf PN' 380,00 - 8,5 Petroflox ON * 580 00 Petropar PN' 6.80 -?¦1.6 Petroq Uniao PN 2.40 -? 9.0 Petroquisa PN *

750.00 -2.5 Pettenati PN 5.00 Peve Pa* ON * 33.00 * 3,1 Pirelli ON* 3,37 * 5.3 PoliaJden PN * 2.14 *2.3 Pronor PNA* 94.00 +4,4 ¦ Randon Part ON *.....

00 " Randon Part PN * 479.99 * 7.1 Real ON* ._460.00 * 4,5 RealPN* 0 60 + 5.2 Real Cons PNE' 6.15 »6,0' Real Cons PNf* 155.00 ? 6,8 Real De Inv ON 39.98 *2.5 Real Pari PNA*2.20 * 10 Real Part PNB' 970,00 -? 7,8 Recrusul ON *

1.00 Recrusul F>N 1.19 4 6,1 RefriparPN*135.00 * 2.2 Ren Hermann PN * 125,00 Rheem PN 350.00 * 12.9 Rhodia-ster ON3.500.00 '9.3 R.pasaPN* 7.85 ¦ Sade Vigesa P?J *

28.00 * 56 Sadia Concor PN * 1.07 *28 SaigemaPNB* 1.01 *6.3 Samitn ON * 0.19 SamitriPN*

300 00*200 SansuyPNA* 3400 4 96 Santista Aim ON * 1.30 ScWosser PN *

590.00 * 92 So<g«n PN *ED22.00 * 67 Sharp PN* 14.80 -13 S«j Aconorte PNA* 12.00 -14,1 S-d Guaira PN * 8600 -94 S.d Nactonal ON *

210 00 S*d Riogrand PN * 237.01 *08 &d Tuoarao PNB* 0.95 -50 SilcoPN'lWT 500 00 -0.9 Sfco PN *P

13 00 ?8.3 SoJomcoPN 227 -08" Souza Cruz ON —14 000 00 Sjdamens ON 114.00 *36 Supergastsras PN 114 00 *36 SuzanoPN

Qtd Abt Min Med Max Fech Osc.100 14,00 14.00 14,00 14,00 14.00 - 3.773 000 1 350.00 1.260.00 1.302.07 1.350.00 1.260.00 * 0.4

2 000 470,00 470.00 470,00 470.00 47000 /5 030 000 30500 305.00 308.74 314.00 306.00 * 2.31000 2.40 2,40 2,40 2.40 2,40 ^ 9,0340 000 25,00 23.51 23.60 25,00 23.51 -5.941940.000 25,00 24 99 2500 25.00 25.00 *1.624620 000 15.00 15,00 15,01 15.50 15.00 ? 1,3

182 700000 0,15 0,14 0.16 0.17 0.17 ? 13 321 000 000 7.50 7.00 7.70 8.50 7.00 -66100 000 4.97 4.97 4.97 4 97 4.97 /3600 000 56.50 55.00 5686 58.80 56.01 • 0.0500 000 0.32 0.32 0.32 0,32 0,32 -18,5

700,000 5.05 5.04 5 05 5.05 5.05 -10000 376.00 376,00 392.77 414 99 376.00 -1.0

1000 400.00 400.00 400.00 400.00 400,00 t 11,110 000 550 00 550.00 550,00 550,00 55000 /61000 750,00 750 00 788.28 800,00 790.00 * 8.21000 7.01 7.01 7,01 7.01 7 01186 000 29,20 2920 2928 34 00 34.00 • 17.2120.000 >49,00 149,00 149 58 152,00 152,00 * 2.05500 000 1,03 0,97 0,99 1 03 0 97 ? 7.7100 000 55.00 55,00 55.00 55.00 55.00 - 14,55300 000 35,57 35 50 35,52 35,57 35.50 - 0.29827 000 4,90 4,90 4 90 4,95 4.95 -2.9361.000 1,70 1.70 1,70 1.70 1.70000 000 0.35 0,35 0 35 0.35 0.35 /110600 000 0.31 0.30 0 31 031 030100 000 2.65 2.65 2.65 2.65 2.65 - 8.12 000 3.70 3.50 3.60 3.70 3.50 /76 000 2.00 2.00 2,05 2.10 2.10 * 5.0100000 17,49 17,49 17,49 17,49 17,49 * 5,41.126 000 25,00 25,00 25.07 29.00 2900 -3.310000 48,00 48.00 48.00 48,00 48,00 /331000 1 195.00 1 110.00 1.133,46 1.195.00 1 110,00 -34

100 000 22.30 22.30 22,30 223 22.3014 100 000 22,00 21.50 2196 22.00 21.50200 000 200.00 200.00 200.00 200,00 2000024 000 4.90 4,65 4.71 4 90 4 70 -4.41772 000 6,50 6.50 7.-14 7 60 7.60 * 8,57 000 148 00 148,00 148.00 148,00 148,00 /10 000 480 00 480 00 480 00 480,00 480 00 * 6,61000 4,60 4.60 4 60 4 60 4,60 - 4 57,700 000 0.36 0,36 0.37 0 3 0 37 * 2.717 000 56 00 56.00 56.00 56.00 56 00 /1 700000 15.00 13,71 15.62 15.79 15.79 *12.81300 000 6,95 6,95 6.95 6,95 6,95 /500 000 7.25 7 25 7.35 7 50 7 50 -3,4

11300 000 35,00 35.00 35.92 37.00 37 00 * 7.220000 12.10 12.10 12.10 12.10 12.10 ?O.a7 800 000 15,00 14 50 14 73 15.00 15.0026 200 000 13,70 13 60 14.05 14,80 14,80 + 8,41000 C00 78.00 75.00 76.05 78 00 7500 -6 22400 000 56 90 5690 57 03 58.00 58,00 * 1.755000 000 1.78 1,73 1,77 1 78 1.78 * 4,7100 000 6.20 6.20 6.20 6.20 6 20 -*3.390 000 64.00 64,00 64 44 65 00 65,00 • 3.1134 290 000 104,00 104 00 106.00 108 00 106 99 * 4.319 000 000 44 50 4-10 44.71 45.50 45.50 *3,410 000 285.00 28500 285.00 285 00 28500 - 9.61000 190.00 19000 190.00 190 00 19000 -5,533 000 0 08 0 08 0 08 0 08 0.08 /266 000 58 00 58.00 59.69 63,50 63,50*15,4900 000 53.00 52 00 5344 55,00 53,00 - 3.970 000 200.00 200,00 202.56 220.00 220.C0 • 10,034 000 1.749 00 1.749,00 1 749 97 1 750,00 1 750.0031000 63,00 62 00 62.32 63.00 62.0027 200000 0.32 0 32 0 33 033 033 - 3.1100 000 3 30 3.30 3 30 3 30 3.30 * 3.163500 000 1.80 1 71 175 1 80 1,76 - 3.570 000 80000 800.00 80000 800 00 800,00960 000 360,00 360,00 369,15 400. CO 400.00 * 11.78000 99999 99999 1 COO CO 1000 00 1000.00 *511000 1 010,00 1 01000 1 010.00 1 010.00 1 01000 ? 1058000 1150,01 1.150.01 1 15001 1 150.01 1150.01 * 1.71000 990.00 990 00 990.00 99000 99000 *3.1

2 000 96100 961,00 96100 961.00 96100 * 1,110 000 27.00 27.00 27 00 27.00 27 00 /25 313 000 16.01 16.01 16.50 16 50 16.50 /241800 000 2.81 279 2.80 2.85 2,60 - 0 3201 000 1 980 00 1 970.00 1 97995 1 980 00 1 970.00 '2.630 000 73.00 7300 7300 73.00 73 001.792 000 1,31 126 1 29 1.34 1 29 >3,250 000 275 00 275.00 275.00 275.00 275.00164 000 3900 3800 3894 39,00 3900254000 1200.00 1 >0000 1 16632 121000 1 18000 -53

1 100 000 12.00 1200 12.13 12.40 12.40 - 80660 000 52.99 5000 5101 52.99 5260 - 1.110 000 43,90 4390 4390 43 90 4390 - 3.75 000 920.00 920 00 92000 92000 920.00 *4339 000 1 60100 1 60000 1 61821 1 740.00 1 74000 * 8 721200 000 0.72 0 70 0 0 75 075 -7.1

5000 000 2.00 2 00 2 00 2.00 2 00 /85 500 000 2.23 220 224 2 30 230 -45225000 3000 3000 3000 3000 3000 /10 000 55 00 55-00 5500 55 00 55 00 -1,7

60500 000 28.50 27 60 2824 28 85 28£5 *3.05 070 000 36 50 3100 36 23 38 99 33.00 -1081030 000 590.00 540 00 568 57 600 00 56900 -141360 000 107.00 100.00 10504 107.00 105.00 - 2.91317 000 10500 97.00 10191 105.00 100 001000 3 70 3.70 3.70 3 70 370-10.167 700 6.91 688 693 7.00 7.00 -2.11.630 000 28.50 28.50 2943 3000 29 50 -355400 COO 1.50 145 151 1.60 1,60*13465 000 5,70 5 70 5 30 5.90 5.&J -54

Titulos Qtd Abt Min Med Max Foch Osc.TamPN* 100 000 11.00 1100 11.00 1100 1100 * 4.7Tecel S Jose PN * 2 000 1 400,00 1320.00 1 360 00 1 400.00 1 320 00 /Tectoy PN * 1 100 000 0 98 0 88 0.89 0 98 0 88 -2.2TokaPN* 16000 000 2.10 2.10 2 10 2 10 2.10ToknoPN* 3 000 70.00 70 00 70.00 70,00 70.00 ¦ iTel BCampoON'INF .... 100000 210,00 21000 21440 23100 231 00 '• 8.4Tel BCampoPN'INT . .. 440 000 150.00 149,99 149.99 15000 149 99 -34Telebras ON *194 76800 000 36.00 35 10 35.89 36.50 36 50 • 5.7Telebras PN *194 1906 500 000 37.00 37 00 37.72 38 10 3 7.90 - 4 6TelemigON *194 190 000 45 00 45 00 45.61 46.22 46.22 -15Telemtg PNB'194 450 000 44 00 -14 00 45 /6 -18 00 -18,00 - 9.1Telepar ON* e0 000 320 00 320,00 336.13 345.00 315.00 -8.1Totepar PN * 290 000 280 00 267.00 269.14 280.00 280 00 • 4 8Telerj ON '194 110 000 55.00 54 00 54 91 5500 55 00 • 3.7Telesp ON *EB 500 000 1-10 00 139.00 139.-10 140.00 139.00 /TelespPN 'EB 68-10 000 125 00 120,50 125 14 125.50 120,50 /Tibras ON' 36 (XX) 36 00 36 00 36 00 36.00 36 (X) /ribrasPNA* 100 000 48 99 48.99 48 99 48.99 48.99 0 0FraloPN 15000 1.73 1 73 1 73 1 73 1.73 -48Trevisa PN * 100 000 8 00 8.00 8 00 8,00 8 00 - 66Frombini PN * 1 100 000 8 50 8.50 8,96 9.50 9 50Ucar Carbon ON * 14 200 (XX) 14.50 14.00 14 59 15 00 15 00 -/) 1Unibanco ON * 4 420 000 20.50 20 50 2116 2600 26 00 -U3UnibancoPN' 2960 000 21D0 21.00 21.56 25.49 25.08 • }t>iUnipar PNB* 46 900 000 4.20 4.20 4.28 4 36 4.31 -2.3UsiminasON* 300 000 1 60 1.55 1 68 1 60 1,55Usiminas PN * 5145 800 000 1 20 1.13 117 1.21 115 -I /Valo R Doco ON * 20 000 275 00 27500 277 00 279,00 279.00 '33Vale R DocePN* 57510000 160 00 15990 16068 16200 162.00.13.1.Varga Freios PN * 10000 77.00 77 00 77 00 77 00 77 00 -2.6VarigPN 276 000 2,80 2 80 2 80 2.80 2.80Vidr Smarina ON 1000 4 33 4.33 4 33 4 33 -133 * 0.6VulcabrasPN * 10 000 115.00 115.00 11500 11500 115,00 • ,I3AWembley PN *ES 100 000 7.50 7 50 7.50 7.50 7 50 /Wetzel Fund PN * 600 000 0.35 0.35 0.36 0.39 0.39 • 2 0Wetzel Met PN * 1200 000 1,60 1 51 1.55 1 60 1.51Whit Martins ON *ED .... 11500 000 12 60 12.20 12 44 1260 12.30Wiest PN * 1200 1 999.99 1 999.99 1 999,98 1 999.99 1 999,99 -0,0

ConcordatáriasAco Altona PN * 1000 850,00 850 00 850 00 850 00 850 00 • 30,7Curt PN' 65 000 4 50 4 50 4 SO 4 50 4 50 /For Haga PN * 630000 0 25 025 0 25 0 25 0 25 *19 0Ferro Ligas PN * 4 000 000 1 70 170 1 70 1.72 1.72 3.3Hering BmiqPN'INF ... 7 000 23 50 23 50 23.78 24 49 24 49 *.6.4Hering Brinq PN *P 207000 14 50 1099 12.10 1450 11.80 -157Jaragua FaPr PN * 18000 0 35 0 35 0.35 0.36 0,36 * 24.1Lum sPN* 500 000 0.39 0 39 0,39 0.39 0,39 -25PacaembuPN* 502 000 6 50 4 00 4.01 6 50 6 40 * 66Usin C Pinto PN * 100 000 65.00 65 00 6 500 65.00 65 00

Termo 30 c5iasQtd. Abt Min. Foch Osc.%

Bradesco PN *ED 220 000 7.21 7 20 7 20 721 7.20 00Brnsil PN' 1000 000 16 69 16 68 16.68 1669 16 68 0 0CemigPN* 100 000 80 37 80 37 80.37 80 37 80 37 00Ceval PN* 5000 000 12 38 12 37 12 37 12.38 12 37 0 0ChapecoPN* 20000 000 0.77 076 0 76 0,77 0 76 0.0EletroOras ON * 100000 313.24 313 24 313 24 313.25 313.25 00Eletrobras PNB* 440 000 298.11 298.10 300 48 303.11 303.11 00Ferhsul PN' 97000 000 2.21 2.21 2.22 2.22 2.22 0 0Foria Taurus PN 20000 000 0,60 0 59 0 60 0 60 0 59 0 0Fosfertil PN * 3000000 5 9 5 96 5 97 5 97 5 96 0 0Nacional PN * 1500 000 22.71 22 65 22 6 22 71 22 65 00Papel SimaoPN * 300 000 36,11 36 10 36 10 36,11 36 10 00Petrobras PN* 3 100 000 109 29 10928 109 97 110 26 109 31 ftORandon Part PN * 10000000 1 80 1.80 1 80 1 80 1 80 00RealPN* 30 000 371 34 371 34 371 34 371 31 371 34 0 0Sadia Concor PN * 30 000 1 236 b0 1 236 60 1 236 60 1 23660 1 236 60 0 0Sharp PN* 7 COO 000 2.30 2 29 2,30 2 30 2 29 0.0S>d Nacicnal ON * 17 100 000 28 88 28 87 28 88 2888 28 8 0 0Std TuParao PNB* 70 000 5£" 35 576 97 5H4 1Q 587 37 576 97 0.0Telebras ON *194 300 000 37 14 37 13 37 1 37 14 37 13 C.OTelebras PN *194 18COOOO 39.05 3905 3^05 39.06 39 06 00Vale R Doce PN * 200 000 165 31 16530 165 30 16531 165 30 0 0Telebras ON *194 1000 000 38 31 38.31 36.31 33.31 33.31 0.0

OPÇOES DE COMPRA

Otde. Abe. Min. Máx. Méd.

TÇ-0NTF. PSTE*

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nfíiiXO•DfXOfX)i-comx)'*£0X00033^X00004«OOXC6'*0X003UWXC3X00*25300000623X300WtXDOOD2XCOXIOOu-XXCi

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3XCC6

CEDA!

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Iíembhatel Vitória do Talento Brasileiro.

Na linha de

frente dor*U*-

Plano Real

¦ Ciro Gomes garantiu, com seu estilo

agressivo, a manutenção do programa

NEGÓCIOS & FINANÇAS

CRISTIANO ROMEROBRASÍLIA — Chamado para assu-mir um mandato tampão no Mi--uistério da Fazenda em meio auma crise que poderia ter derrota-do o Plano Real já no seu terceiromês, o ministro Ciro Gomes aca-bou adotando medidas, nos últi-mos quatro meses, que foram fim-damentais para o sucesso do pia-no. Algumas, como o pacote anti-consumo baixado no final deoutubro, vinham sendo adiadasdesde Io de julho por alguns inte-grantes da equipe econômica epor seu antecessor, o embaixadorRubens Ricupero. Outras, comoo escancaramento da economia âconcorrência estrangeira duranteo Natal e acriação da Ta-xa de Juros deLonco Prazo(TJLP), tive-r a m a s u amarca pessoal.

Quando ar-rochou o crê-dito em outu-bro. dificul-tando a vida dos consórcios, oalongamento das prestações porcrediário e os empréstimos banca-rios, Ciro experimentou o dissa-bor de adotar medidas impopula-res. Seu nome passou a ser dura-mente atacado por empresários,¦principalmente, de São Paulo, e asua reação ás críticas foi tão vim-lenta quanto as acusações. Logofoi acusado de usar o estilo bateu,levou e de não se entender com asua equipe.

O que o incomodou, porém,não foi a repercussão do pacoteanticonsumo. mas, sim. a formaComo alguns empresários ligadosà Federação das Indústrias de SãoPaulo (Fiesp) se referiam aos paisdo real. No jantar de pacificaçãocom os pesos pesados da econo-mia. em novembro. Ciro viu umempresário usar palavras de baixocalão sobre o diretor da Área ln-ternacional do Banco Central.Gustavo Franco, e o assessor es-pecial Edmar Bacha.

Para tirar a prova, Ciro fez

Setembro 1,51%

Outubro 1,86%Novembro 3,27%

Dezembro 2,19%

uma acareação entre GustavoFranco e os empresários acusado-res. Franco reafirmou os rumosda política cambial e disse, nacara dos empresários, que eles de-veriam ser mais eficientes, pois.do contrário, poderiam se mudarpara o Chile.

O gesto de Franco foi importante para o ministro da Fazenda:mostrou que ele não brigava á toae que contava com todo o apoioda equipe. Paralelamente. Ciropôde comemorar os resultados dopacote de outubro, que derrubouem 20% as vendas em novembroe evitou uma explosão de consu-mo no mês seguinte.Antes de passar o bastão para

Pedro Malan,Ciro tem feitoos últimos es-forços paraentregar a ca-sa em ordem.Identificou vá-rias pressõespor aumentosde preços nes-te fim de ano.

Não titubeou: pegou o telefone eligou para vários empresários,chamando-os á responsabilidade.

Apesar de estar feliz com osresultados que entregará ao seusucessor. Ciro lamenta o que nãoconseguiu fazer. Uma delas foienfrentar os governos estaduais eseus bancos, responsáveis, segun-do ele. pelo estremecimento daâncora monetária do Plano Real.A outra foi não ter enquadrado osproprietários de imóveis, suspen-dendo a denúncia vazia.

O ministro se sente frustradotambém por não ter conseguidoresolver o problema dos "preços

de transferência", mecanismobastante difundido entre as multi-nacionais. As empresas abrem fi-liais nos paraísos fiscais e expor-iam seus produtos para lá com ospreços sublaturados. De lá. o pro-duto segue para outro pais com opreço normal. "É

por causa deum desses mecanismos que a in-dústria automobilística não pagaImposto de Renda no pais", acu-sa Ciro.

Suspenso aumento de cigarroArquivo

Governo acerta

com indústrias a

revisão de custos

SÃO PAULO — Depois de

uma reunião com represen-lantes das indústrias tabagistasPhilip Morris e Souza Cruz, on-tem em São Paulo, o assessorespecial para preços do Ministé-rio da Fazenda. José Milton Dal-lari. disse que não haverá mais oaumento nos preços dos cigarrosprevisto para hoje. como os fa-bricantes chegaram a anunciar.Em contrapartida, o governocomprometeu-se a reestudar, apartir de 3 de janeiro, a planilhade custos do setor e os impostosincidentes.

A indústria de fumo reivindicauma redução nas alíquotas dosimpostos que atualmente repre-sentam 73.55"» do preço finaldos cigarros. Segundo Dallari. oestudo ficará pronto em 30 dias.no máximo, e a decisão sobre acarga tributária será tomada pelaReceita Federal. A proposta dasempresas é de diminuição de cin-co pontos percentuais do impôs-

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i§l Jft

Dallari: reexanw (lc impostos

to sobre Produtos Industrializa-dos (IPÍ). o que causaria umadiminuição de 10% no preço aoconsumidor.

As empresas alegam que. des-ta forma, as vendas aumentariame o governo evitaria a conseqiicn-te perda de arrecadação. Numaprimeira avaliação, os técnicos

da Receita Federal — num en-contro anterior ao de ontem —não concordaram com essa análi-se. Por isso Dallari pediu aos em-presários novos dados mais deta-lhados de custo e números sobreo desempenho do setor.

Custos — O aumento anun-ciado pelas empresas era de 8%.A Souza Cruz, através de seudiretor de Marketing, Flávio deAndrade, reclamou que esse per-centual sequer cobriria o aumen-to de custos acumulado de janei-ro a outubro. Segundo cálculosda empresa, a produção de cigar-ro ficou 15% mais cara a partirde outubro do ano passado."Com inflação, os impostos re-

presentavam 65% do preço realdo produto, agora esse índice ede 73.55%". alegou Andrade.

Ontem pela manhã, o ministroda Fazenda, Ciro Gomes, chegoua anunciar que poderia aumentara alíquota de 1P1 sobre cigarros,se o aumento anunciado fossemantido. Mas a negociaçao comDallari acabou definindo a solu-ção entre o governo e as empre-sas.

JORNAL DO BRASIL a 30 DL DEZF.MHRO DE 1994/

Rio agiliza

retirada de

importadosO superintendente regional da

Receita Federal. Serafim Cipria-no Pereira, assinou ontem portã-ria para desburocratizar a impor-tação e descongestionar o termi-nal de cargas do aeroporto inter-nacional do Rio. As medidas queo governo tomou para facilitar acompra de produtos no exterioracabou gerando uma superlota-ção do Terminal de Carga Aéreada Infraero. Existem hoje mais dequatro mil volumes aguardandoliberação.

Uma das resoluções permiteque o registro de Declaração deImportação — documento oficialnas negócios com o exterior —possa ser feito com a dispensa dadeclaração do importador de quea mercadoria está no terminal, oque acelera o processo burocráti-co. Num acordo com o Infraero,foi autorizada a liberação dasmercadorias ainda no pátio, istoé. antes que sejam recolhidas paraos armazéns alfandegados.

Também vai ajudar a acelerara liberação de cargas a entradaem vigor do Sistema Mantra, queautomatizou o controle de cargas,eliminando dezenas de guias e re-duzindo o custo da operação em10%. A alfândega ainda vai libe-rar as importações que não te-nham chegado completas ao Bra-sil. Até agora, era proibida a libe-ração parcial, o que obrigava oimportador a esperar, deixando amercadoria ocupando espaço noterminal. Com essa decisão, pelomenos 70% das encomendas po*-derão ser liberados logo.

Apelo — Cipriano disse que oesforço de nada vai adiantar se osimportadores não forem retirar ascargas já liberadas. Existem, se-gundo ele. mais de 260 declara-ções de importações aguardandoque os despachantes aduaneiros-,que intermediam as importações;vão buscá-las.

O acúmulo de carga, conformeo superintendente, deve-se iam-bém aos problemas de desemba-raço de mercadorias no aeroportode Cumbica. em São Paulo. Osimportadores estão preferindo de-sembarcar as cargas no Rio, o queacabou congestionando o termi-nal. Com o aumento do movi-mento. Cipriano informou que.até o dia 22 deste mês. a arrecada-ção da Receita subiu 23.42% cmrelação ao mesmo período do anopassado. A participação dos im-portados e de aproximadamente6.5%. Segundo o superintendenteda Receita, as medidas, que jáestão em vigor, têm validade por30 dias e não há previsão de quesejam prorrogadas.

Chico Lopes comandará o câmbioJL Adriana Caldas—1/9/94

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SF.RGIO l l () IC RISTINA ALYLS

BRASÍLIA — O futuro diretordo Banco Central Francisco Lo-pes terá um papel

"fundamental"

na mudança do regime cambial emonetário do pais, afirma o futu-to ministro da Fazenda. PedroMalan. "Uma das razões da vindado Chico para o governo foi par-liei par das discussões sobre o ti-tiiing dessas mudanças", disseMalan. "Lie será muito mais doque um diretor de Estudos e Pes-quisas, como disseram".

Chico Lopes participará dasdiscussões sobre política monetá-ria e um dos temas mais polêmi-cos é a linha de redesconto do BC.uma espécie de empréstimos a ins-tituições financeiras. A idéia é queo redesconto deixe de ser vistopelo mercado como um socorro ainstituições em dificuldades e pas-se a ser uma alternativa para queos bancos fechem seu caixa 110 fimdo dia. Hoje o BC garante o le-chamento do caixa através de umsistema de zeragein automática docaixa dos bancos. No mundo to-do. o redesconto é um instrumen-to clássico de política monetária,assim como o recolhimento com-pulsòrio. O redesconto é. porlan-to. uma das formas de controlar aquantidade de moeda em circula-ção.

Mudanças — Chico Lopestem defendido mudanças 110 regi-me cambial e monetário do PlanoReal. Nos últimos boletins edita-dos pela Macrornètrica — suaempresa de consultoria —. o pro-fessor propõe o que os economis-tas chamam de explicitarão debandas de câmbio. Quer dizer, emvez de deixm Terçado determi-

jjj^Chico /.(wr.v/tia) Lopc:

nar o sobe e desce das cotações dodólar, o governo anunciaria comantecedência a variação. O gover-no pode dizer que, pelo prazo de15 dias. um mês ou seis meses, porexemplo, o dólar valeria tantoscentavos de real para compra etantos para a venda.

A proposta, aliás, também foidefendida recentemente por outroeconomista com grande influênciasobre a equipe do governo: AndréLara Resende que. em artigo re-cente na Gazeta Mercantil. defen-deu a mesma idéia. Há quemacredite que André Lara. um ve-lho defensor da idéia do câmbiofixo. teria mudado de idéia depoisde trovar figurinhas com ChicoLopes.

Pode simplesmente dizer que.daqui por diante, o câmbio sópoclera variar, por exemplo, entre

RS 0.84 para compra e RS 0.86para venda. Israel e México ado-taram esse modelo. No caso deIsrael, a diferença é que o governoanunciou o ponto médio dessa va-riação. Ou seja. se fosse no Brasil,seria o mesmo que anunciar oponto médio seria RS 0.85 pordólar e que o preço máximo emínimo iria variar para cima oupara baixo, por exemplo, em 5%.

O Chile também acaba de ado-tar a medida. A vantagem destapolítica é que, conhecendo os li-mites de oscilação do dólar, omercado não permitiria que as co-tações batessem no teto ou no pisoporque saberia que. nesse caso. ogoverno interviria comprando ouvendendo a moeda. Quer dizer,seria criado um colchão para aflutuação dos preços. A tese é de-tendida por 11111 dos economistasmais respeitados do Massachus-sets Institute of Technology(MIT). Paul Krugman.

Alguns economistas especu-Iam. no entanto, que a crise doMéxico, na semana passada, im-pediria o governo brasileiro dedefinir a variação das taxas decâmbio porque poderia expor aequipe econômica a criticas. Aoposição, portanto, poderia argu-mentar que. se fracassou no Mé-xico. corre o risco de fracassar noBrasil. Há possibilidade, então, demesmo com Chico Lopes na dire-toria do BC. o governo não anun-ciar com que taxas de câmbio vaitrabalhar.

Base monetária — Outramudança que Chico Lopes vemsugerindo nas suas publicações éque o BC amplie o conceito debase monetária (reservas bancá-rias mais dinheiro em poder d-a

população). A sugestão, que já foiacatada em parte pelo atual ges-tão do BC. é de que o conceitoinclua também todos os títulos dadivida do governo. Com isso, se-ria possível criar uma espécie decamisa-de-força para que o gover-no não se endividasse demais. Aúnica exceção seria a compra dereservas cambiais (em dólar). Ca-da vez que entrassem dólares 110pais aumentando as reservas efosse preciso trocar estes dólarespor reais, o governo estaria auto-rizado a emitir o dinheiro e depoisaté retirá-lo de circulação vendeu-do títulos.

As sugestões, ao que parece, jáestão surtindo efeito. Malan pen-sa em extinguir gradualmente ostítulos emitidos pelo BC (BBCs) eestimular os bancos privados amanterem suas reservas em depó-sitos remunerados no BC. "A altainflação fez com que os bancosmantivessem no BC somente osdepósitos compulsórios. Se vocêtransformar os BBCs em depósi-tos remunerados caminharemospara o que existe no resto domundo, sob o nome de reservaslivres, o que elimina o problemada zeragem", diz Malan.

Integrado à equipe, Chico Lo-pes participará também da discus-são sobre a queda gradual nastaxas de juros e sobre o controleda emissão de moeda. "Temos dedefinir as intervenções na área dejuros e como ficam os agregadosmonetários. Começamos com me-tas em uma base convencional, dedepósitos e moeda em poder dopúblico e agora estamos com umabase mais ampliada, que inclui ostítulos públicos de liquidez ime-diata". explica o futuro ministro.

• -

PAGAMENTO DE

APOSENTADORIAS

11)/ibauco informa:

a partir cio dia 2/1/95, serão transferidos os

pagamentos cie aposentadorias e pensões do

posto Engenho Novo, localizado na Rua 24 de

Maio, 993, bairro do Méier para as agências

Méier e Dias da Cruz. em virtude da ocorrèn-

cia de incêndio no prêclio ao lado cio posto.Para recebimento de seus benefícios, os apo-

sentados e pensionistas deverão dirigir-se ã

sua agência de origem - Méier ou Dias da

Cruz, conforme o cadastra mento de cada um.

Agência Méier:Rua Carolina Méier, 26/28A/30A/32.

Agência Dias da Cruz: Rua Dias cia Cruz. 204.

Em caso de dúvida,ligue para o telefone 216-3082.

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1

8JORNAL DO BRASIL a 311 DE DEZEMBRO DE 1094 JORNAL DO BRASIL

Pequena empresa vai gerar

novos empregos

Os 4,5 milhões de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços do setor já são responsáveis por quase 50% do PIB59% dos postos detrabalho e cerca de

Nas últimas elei-ções presidenciais umtema dominou a pia-taforma de todos oscandidatos: a criaçãode empregos. A preo-cupação era tanta quenão faltaram núme-ros. Para ficar apenasnos candidatos maisvotados, enquanto Luiz Inácio Lulada Silva acenava com 8 milhões denovos postos de trabalho em caso devitória, a coligação vitoriosa do presi-dente Fernando Henrique Cardosoassustou até seus aliados ao prometera criação de 12 milhões de novosempregos nos próximos quatro anos.

Essa preocupação dos políticosbrasileiros mostra que eles estão afi-nados com a realidade mundial. In-discutivelmente, o desmprego — lon-ge de ser um problema apenas doBrasil — tornou-se o maior desafioaos governos neste final de século.Trata-se, como afirma o empresárioAntônio Fábio Ribeiro, ex-presidentedo Conselho Nacional do SEBRAE,de um problema mundial, que seagrava a cada dia. e cuja soluçãoainda não foi encontrada.

"A contradição reside no fato deque quanto mais se avança no campodo desenvolvimento científico e tec-nológico, quanto mais as empresasinvestem em modernização para me-lhorar a qualidade e a competitivida-de de seus produtos diante da realida-de de uma economia cada vez maisglobalizada, menos postos de traba-lho são criados e a cada dia aumentao número de desempregados", explicaRibeiro, do alto de seu posto de ob-servador da economia, privilégio dequem ocupa a presidência da Federa-ção das Indústrias do Distrito Federal— onde há 130 mil trabalhadores sememprego — e de vice-presidente daConfederação Nacional da Indústria.Para esse diagnóstico, o tratamento,todos concordam, está em investir naspequenas e médias empresas, um uni-verso que só aqui no Brasil reúne 4,5milhões de estabelecimentos indus-triais, comerciais e dc serviços, res-ponsável por 48% do total da produ-ção nacional, 42% dos salários pagos.

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/JB/CBF

30% do Produto In-terno Bruto.

Se forem compu-tadas as empresas in-formais que tiveramque cair na clandesti-nidade para fugir donosso perverso siste-

ma tributário, tem-se algo em tornode 5 milhões de pequenas e médiasempresas. E levando-se em considera-ção que cada uma delas gera emmédia 10 empregos diretos e indire-tos. são cerca de 50 milhões os brasi-leiros que tiram seu sustento e de suasfamílias das atividades geradas poressas empresas.

Ao incluírem a criação de empre-gos e o apoio às pequenas e médiasempresas em suas plataformas eleito-rais, os candidatos sabiam onde esta-vam pisando. Uma pesquisa nacionalrealizada pelo Ibope revelou que88% dos eleitores de todo o paísconsideram a pequena empresa fim-damental para o futuro social e eco-nômico do Brasil. Os números dapesquisa mostraram também que aopinião pública brasileira quer dosseus representantes mais apoio aosetor. Os eleitores justificaram suaopinião favorável à pequena empresaafirmando que o setor contribui parareduzir os efeitos da crise econômica(84%) ao gerar empregos (91 %), me-lhorar a distribuição de renda (81%)e contribuir para que o país tenhaprodutos e serviços de melhor quaü-dade.

Para 63% dos eleitores, o gover-no não tem dado a devida atençãoao segmento, enquanto 93% dese-jam que deputados e senadoresaprovem leis para melhorar as con-dições de competição das pequenase médias empresas. As ações dogoverno e do Congresso Nacionaldevem, segundo os eleitores, seguirdois caminhos: enquanto o governodeve democratizar as compras dosetor público, deputados e senado-res devem fazer uma revisão consti-tucional que leve â redução de im-postos (94%) e de encargos sociais(84%) e â criação de incentivos tis-cais para essas empresas.

Participação das Pequenas Empresas na Economia Nacional (em %)

50

40 —Bliiill

30 —Hllsll

20 BBb]

BfifflH

HmfflfflProdução Salários Pagos Empregos

¦ Poquonas

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Ribeiro: combate ao desemprego

Caixa quer ser

o novo banco

dos pequenosO potencial das micro e pe-

quenas empresas levou a CaixaEconômica Federal (CEF) a ele-ger o setor como parceiro nalonga caminhada do plano deestabilização da economia brasi-leira. iniciada com o lançamentodo real. "Somos o único bancoque aposta no correntista de bai-xa renda, normalmente recusadopor outras instituições financei-ras", afirma o presidente daCEF. José Fernando de Almei-da. "Como a Caixa sempre este-ve identificada com o segmentomenos privilegiado da socieda-de, essa parceria confirma queestamos no caminho certo", ex-plica.

Essa parceria foi iniciada hámais de um ano, quando a Cai-xa. estimulada pelo SEBRAE.passou a conceder financiamen-tos ao setor. De lá pia cá. foramconcedidos 35 mil empréstimos,o que significa aplicação de re-cursos da ordem de RS 100 mi-lhões. Entusiasmada com essesresultados, e acreditando napossibilidade de sua ampliação,a diretoria comercial concentraesforços nesse segmento para la-zer da Caixa o grande banco dapequena empresa."

Na verdade, a Caixa Econô-mica Federal, no que toca aofinanciamento tias micro e pe-quenas empresas, está voltandoa um passado não muito remo-to. quando a instituição, comlinhas de credito que atendiampelos nomes de Pa micro e Progi-ro. iniciou há pouco mais dcuma década o financiamento dosetor. Essas linhas de créditoacabaram sendo suspensas como estabelecimento dos depósitoscompulsórios pelo Banco Cen-trai. que retirou da Caixa a ca-pacidade para dar continuidadea esse atendimento.

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Fernando Henrique

promete mais crédito

Considerandoas pequenas e mé-dias empresasgrandes geradorasde emprego, dadasua menor necessi-dade de capital li-nanceiro investidopara criar umaoportunidade detrabalho, em com-paração com asgrandes empresas, o presidenteeleito Fernando Henrique Cardo-so fez campanha prometendo queseu governo daria prioridade áagricultura e incentivo ás pequenasempresas. "Essas empresas consti-tuem. de fato, fontes alternativasdescentralizadas de geração deocupação e renda e devem contarcom o apoio decidido de todas asesferas do governo", afirmou oentão candidato ao anunciar queseu governo concederia financia-mentos preferenciais para o setor.

No discurso em que se despe-diu do Senado, no último dia 14.Fernando Henrique Cardoso no-vãmente foi ao encontro de tesesdefendidas pelas pequenas e mé-dias empresas, ao anunciar que emfevereiro encaminhará ao Con-gresso Nacional um conjunto deemendas que vai contemplar, entreoutras coisas, a revisão do regimefiscal da Constituição de 1988. queele considera "economicamenteineficiente, socialmente injusto eintrinsecamente deficitário". Pro-meteu eliminar impostos, dimi-nuindo a carga sobre os investi-mentos produtivos e reduzindo ostributos sobre a folha de salários ea cesta básica.

Em seu programa de governo,o presidente eleito contemplou asseguintes diretrizes para o setor:—conceder financiamento prefe-rencial para a implantação, expan-são e operações das micro, peque-nas e médias empresas;—programas de capacitação teeni-ca e gerencial para essas empresascriarem uma cultura voltada paraa qualidade, essencial para o au-

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f/~ mCardoso

mento de sua efi-ciência e de todo osistema produtivo:—padronizar osconceitos de micro epequena empresapara que possam serampliados os incen-tivos concedidos pe-la União. Estados eMunicípios, obser-vadas as especifici-

dades regionais;—estimular a regulamentação lis-cal. trabalhista e previdenciáriadessas empresas pura que possamse habitiliar as concorrências e liei-tações da administração pública;—articular Estados e Municípiospara que. respeitados os princípiosda Federação, possam concedermaiores incentivos a essas empre-sas:—simplificar e reduzir a carga lis-cal e os encargos trabalhistas sobreessas empresas:—estabelecer, em articulação eparceria com o setor privado, sis-tema de informações comerciaisabrangendo relações com empre-sas de maior porte, utilização decanais de mercados-feiras, exposi-ções, bweau de exportações, cen-trais e comercialização, entre ou-tros.

Em seu discurso de despedidado Senado. Fernando Henriquetambém destacou a prioridade queo deficiente setor educacional teráem seu governo, o que encheu deotimismo o economista RobertoReis. diretor-técnico do SEBRAE."Num

pais onde 80% das peque-nas empresas padecem de mortali-dade infantil antes de completa-rem um ano de atividades, investi-mentos em educação significamuma nova expectativa de vida p;iraessas empresas", comemorou Reis.certo de que correções no sistemaeducacional vão ajudar não ape-nas na formação do trabalhador,mas igualmente do empresariado."As deficiências educacionais ini-bem os empreendimentos", com-pletou.

Em busca do mercado externo

Embora o Brasil já laça parle domercado global, as pequenas e médiasempresas precisam de auxilio para seintegrarem a esse mercado, ainda restriloàs grandes corporações. Para buscar oscaminhos do mercado internacional parao setor, o SEBRAE promoveu em no-vembro, na sede da Federação das In-dústrias do Estado do Rio de Janeiro, o3" Fórum Internacional tia Pequena eMédia Empresa, reunindo especialistasbrasileiros e estrangeiros em um debatede dois dias sobre a.potencialidade iles-sas empresas e sua participação nas ex-portaçòes brasileiras.

Enquanto nos países desenvolvidosas pequenas e médias empresas tèem ira-lamento diferenciado, devido ao reco-nhecimeuto de que são o sustentáculo desuas economias, no Brasil essas empresasainda não têm o reconhecimento de suaimportância na economia nacional. Res-ponsáveis pela geração da maior partedas oportunidades de trabalho, as peque-nas e médias empresas brasileiras sãorelegadas a um segundo plano e não têmsequer suas características definidas emlei.

Essa situação das empresas brasilei-ras em relação às suas congêneres deoutros paises ficou evidenciada no K>-rum Internacional que o SEBRAE reali-/ou na sede da FIRJAN, e do qual parti-ciparam estrelas internacionais de admi-nistração como Jolui Naisbit e RoberlKuttner. que acreditam que as pequenasempresas vão dominar a economia mun-dial globalizada.

Para que se tenha uma idéia da po-tencialidade das pequenas empresas bra-sileiras. Naisbist informou aos partiei-panies do fórum que as pequenas empre-sas com até F) empregados respondempela metade das exportações dos EstadosUnidos, enquanto as grandes corpora-ções, com mais de 500 empregados, sãoresponsáveis por apenas 7% das vendasexternas do país que mais exporta nomundo. Outra informação transmitidapor Naisbist: as 500 maiores empresasdos Estados Unidos respondem apenaspor IO0/» da economia norte-americana.Isso confirma a tese do próprio consultornorte-americano, segundo a qual quantomais poderosa a economia de uma na-ção. maior é a força dos pequenos negó-cios.

No ano passado. 880 mil novas em-presas forurn abertas nos Estados Uni-dos. grande parte delas pequenas e res-ponsáveis pela recuperação da economianorte-americana e mundial. SegundoNaisbist. as grandes corporações, ten-dem a se reorganizarem em unidadesmenores, num processo de reengenhariaque as torna mais fortes e impulsionado-ras do mercado global.

Exportações para os Estados Unidos

Pequenas empresa;

Papel cio SEBRAE

O surgimento e a consolidação dasmicro e pequenas empresas estão direta-mente relacionados á sua capacidade deestabelecer níveis de qualidade que lhespermitam atuar em mercados cada ve/mais competitivos. Capacidade gerencial,absorção e desenvolvimento dc tecnolo-gia. fixação de sistemas de controle decustos e de produtividade, somados aadequadas condições para obtenção decréditos e financiamentos são alguns la-tores indispensáveis para a sobrevivênciacm mercados que são crescentemente so-fisticados e exigentes.

Dadas as naturais limitações das mi-cro e pequenas empresas, por suas di-mensões individuais, são necessários me-canismos institucionais de apoio, capazesde oferecer a essas empresas facilidadescm todas as suas áreas de atuação. Porisso. a exemplo do que ocorre em outrospaíses, foi criado no Brasil o ServiçoBrasileiro de Apoio ás Micro e PequenasEmpresas — o SEBRAE, que hoje atuanos 27 estados da Federação, através deconvênios com a Caixa Econômica Fede-ral e mais de 400 escritórios próprios.

Criado em 1972 com o nome de Cen-iro Brasileiro de Apoio as Micro e Pe-quenas Empresas, em 1990 o antigo CE-BRAE passou por completa reformula-ção em sua estrutura, quando deixou deser vinculado ao governo e passou a serum instrumento da própria iniciativa pri-vada. sendo rebatizado de SEBRAE.Transformou-se. então, na primeira pri-vatizaçâo empreendida pelo governo,dentro da política progressiva de afasta-mento do estado das atividades que po-dem ser conduzidas com maior eficiênciapelo setor privado da economia. A priva-ti/ação do SEBRAE teve reflexo imedia-to no processo de alavancagem das mi-cro. pequenas e médias empresas. Embo-

ra não existam números exatos, sabe-se.por exemplo, que de pouco mais de trésmilhões de empresas em 1990. o setortem hoje cerca "de -1.5 milhões de unida-des. número que. segundo o diretor ta-nico do SEBRAE. Roberto Reis. podechegar a seis milhões, se Ibrem incluídasnesse universo as micro e pequenas em-presas rurais.

Embora seja hoje uma entidade priva-da. SEBRAE atende aos propósitos depolíticas governamentais voltadas ao au-mento da qualidade e da produtividadedas empresas em geral, entre as quaisuniverso expressivo é representado exata-mente pelas micro c pequenas empresasespalhadas pelo país e presentes pratica-mente em todos os setores de atividades.

Entidade civil sem fins lucrativos,após a reformulação de 1990. o SEBRAEpassou a ser um sistema de apoio aodesenvolvimento das micro e pequenasempresas, cujo modelo difere daquele deentidades assemelhadas existentes em o1tros países, onde são conduzidas por es-truturas marcadamente estatais.

Isso se deve ao falo de ter como órgãomáximo de orientação um Conselho De-liberativo Nacional composto por repre-sentantes dos mais diversos tipos de insti-tuições que. direta ou indiretamente, po-dem contribuir de forma decisiva para ofortalecimento do setor. O Conselho De-liberativo é constituído por representan-les dos setores industrial, comercial, agri-cola e de serviços, das áreas de pesquisa edesenvolvimento tecnológico, e de insti-tuições financeiras e de fomento que ope-ram linhas de crédito adequadas ao ateu-dimento das necessidades do segmento.O colegiado é ligado ao governo federalatravés de um conselheiro indicado peloMinistério da Fazenda.

Exportação do

setor também

terá mais apoio

() presidente José Fernandodc Almeida afirma que agoraexiste um nov o empenlio dainstituição. eada ve/ maiorporque a ( aixa considera a pe-qtiena empresa fundamentalpara o futuro econômico e so-ciai elo pais

"Presentes cm pi a -11v. a mente todos os setores daeconomia, as micro e peque-nas empresas exigem o apoiode uma instituição financeirailc grande porte c capacidadegerencial para atender a essademanda", explica Almeida,acrescentando que ate mesmoas empresas voltadas para omercado externo poderão con-lar com o apoio da Caixa, quesc prepara parti operar sua car-tara de câmbio.

A Caixa Econômica Fede-ral. que tem assento no Conse-lho Deliberativo do SEBRAE.acredita que o fortalecimentodas pequenas empresas c a ma-ncira mais simples e eficicr.tcdc o pais promover a desceu-trali/ação tio desenvolvimento."Onde está a pequena empresaestá a perspectiva dc diminui-ção das desigualdades regio-nais. de criação de mais empre-gos. de utilização produtiva docapital em beneficio da comu-nidade c da ocupação, pelo tra-balho. dos pontos mais distan-tes do território brasileiro", ex-plica seu presidente, certo deque a presença da Caixa empraticamente todo o terntò-rio nacional é fundamental pa-ra ajudar o SEBRAE no eum-primento dc seus objetivos.

Rio de Janeiro — Sexta-feira, 30 de dezembro de 1994 Não pode ser vendido separadamente

ED Rod Stewart conta comoserá abrir o Ano Novocantando no Rio. (Pág. 6)

B Redes de salas de cinemados EUA querem entrar nomercado brasileiro. (Pág. 5) B

0 Eddie Vedder, do PearlJam, fala sobre a fama e seunovo disco. (Pág. 6)

H O estilista francêsJean-Paul Gaultier se diverteem festa no Rio. (Pág. 4)

Encontro de exilados

Misturando realidade e ficção, João Silvério

Trevisan discute a identidade brasileira em'Ana

em Veneza' e surpreende o meio literário

SJORGEMAR

FELIX

ÃO PAULO — Quandotodo o mercado editorialjá preparava o champanhe

para encerrar I994comemoran-do os lançamentos de bem-suce-didas biografias e revelações deescritores, chegou às livrarias oque já está sendo considerado oromance do ano: Ana em Vc/ie-za, de João Silvério Trevisan,(Editora Best-seller, 588 pági-nas, R$ 26,30), anunciado noúltimo dia 12 como o ganhadordo prêmio de melhor ficção de94 pela Associação Paulista dosCríticos de Arte. Ambientadono fim do século passado e sus-tentado por uma pesquisa histó-rica de fôlego, o livro mistura arealidade — uma viagem à Eu-ropa dos brasileiros Júlia da Sil-va Bruhns, mãe do escritor Tho-mas Mann, sua escrava negraAna e o então jovem maestrocearense Alberto Nepomuceno— com o ficcional encontro dostrês em Veneza. O que faz deAna em Veneza um livro mar-cante, no entanto, é o fato dessacircunstância servir apenas co-mo pretexto para seu autor co-locar no centro do debate a pró-pria questão da identidadebrasileira.

Até hoje, Trevisan, 50 anos,formado em Filosofia pelaPUC-SP, era mais conhecidopor sua militância homossexuale os livros que escreveu sobre otema. Seu último romance, Olivro do avesso (Editora Ars Poé-tica), ganhou o Prêmio Jabutida Câmara Brasileira do Livrono ano passado, mas mereceuespaço zero da crítica especiali-zada. Desde 1976, quando pu-blicou seu primeiro trabalho —os contos Testamento cie Jônatasdeixado a David (Ed.Brasiliense)—. até o lançamento deste seusétimo livro, Trevisan freqüentamais a mídia como o autor deum tratado sobre a homosse-xualidade no Brasil (Devassosno paraíso) do que por suas qua-lidades de ficcionista — fato queo incomoda profundamente.

Com Ana em Veneza, Trevisandá um passo imenso na busca daimagem que sempre reclamou: ade um bom escritor, com totaldomínio de sua arte e capaz depassar do estilo parnasiano aobarroco e deste ao moderno comtotal habilidade. O romance co-meça e termina com uma discus-são entre Nepomuceno (um artis-ta preocupado com as referênciasinternacionais para a música bra-sileira) e um jornalista, com adiferença de um século entre osdois debates. Foi a forma encon-trada pelo autor para mostrar oaspecto atemporal da crise deidentidade brasileira. O romancesegue pela infância de JúliaBruhns em Parati, sua viagem àAlemanha e a (não) adaptação deAna, negra e analfabeta, à culturaeuropéia.

A história, portanto, é ape-nas uma desculpa para o objeti-vo maior do livro, que é respon-der às perguntas que há muitoincomodam e atormentam osbrasileiros: '"o

país tem jeito?","conseguiremos sair da crise?"',"que crise é essa?". Proposital-mente, o autor deixa essas per-guntas sem resposta. Porém,busca no tema do exílio (Júlia,Ana e Nepomuceno são três exi-lados) uma tentativa de incre-mentar o debate. "O brasileirocarrega o exílio dentro do seucoração", acredita. "Tanto

quea palavra chave do Brasil é sau-dade. Saudade até do que aindavirá. a coisa do país do futuro."

Essa insatisfação direcionadapara a identidade cultural, segun-

do Trevisan, é melhor captada pe-los estrangeiros do que pelos bra-sileiros. No romance, em trêsbanquetes os personagens discu-tem a questão e os estrangeirossempre conseguem retratar maisprofundamente a natureza dobrasileiro."Somos mais facilmentedefinidos pelos estrangeiros doque pelos nossos escritores. Osgrandes escritores que consulteiforam os viajantes estrangeiros",conta. "Você fala 'povo brasileiro'e tudo bem. No momento em quevocê vai definir isso, a definiçãodesaparece, dilui-se."

Essa discussão é personificadaem Ana, que apesar de ser o per-sonagem-título do romance é tãovalorosa em todo o livro quantoNepomuceno e Júlia. A escravadesaprende o português, nuncaconsegue entender o alemão epassa a ser a tônica das discus-sões, aquela que, em poucas eatrapalhadas palavras, oferecesempre a moral da história. Ana éo único personagem de ficção doromance. Júlia Brulins foi fruto deexaustiva pesquisa do autor du-rante quatro anos — apenas oprimeiro dos quais financiado porum bolsa daFundação Vitae—, em Parati,Alemanha e Itá-lia. Nepomuce-no surgiu doseu próprio ar-quivo, colocadoà disposição deTrevisan pelafamília domaestro. Mas eAna? Comoconstruir a vidade uma escrava,sem documen-tos e sem paren-tescos?

Ateu por de-finição, Trevi-san foi pesqui-sar Ana dentrode si mesmo,como explica, eprocurou-a nosbúzios do can-domblé africa-no, nas cartasde baralho e aténo I Ching. É opersonagem on-de o leitor po-derá medir, deforma mais pre-cisa, as qualida-des de ficcionis-ta de Trevisan."Fundi a minhacuca para en-contrar a Ana. O I Ching manda-va informações que não tinhamnada a ver", brinca. Depois determinar o livro, o autor obtevealguns dados sobre Ana em umadas biografias de Thomas Mann.A informação mais curiosa: a es-crava retornou ao Brasil com opai de Júlia. muitos anos depoisda viagem. "O maior desafio foidecifrar a Ana. e se tivesse conhe-cido esse detalhe antes de escre-ver, talvez o romance não saísse".

A pesquisa para construir opersonagem-título incluiu ain-da entrevistas com escravas.Da Europa. Trevisan trouxemais de 20 quilos de material.Leu mais de 500 livros, entreeles álbuns antigos e raros.Durante quatro anos, percor-reu quase todos os trajetos poronde passaram seus persona-gens. Depois de desenhar essecenário, vestiu seu romancecom meandros da obra deThomas Mann. um dos perso-nagens de Ana em Veneza. Umconto de Mann. Desilusão, estáembutido na narrativa, numaespécie de homenagem ao au-tor de Morte em Veneza, quefoi o grande inspirador do no-vo romance de Trevisan.

Trevisan: quatro anos de pesquisas, leitura de mais de 500 livros e consulta aos búzios para a construção de seu romanceFotos de arquivo

O maestroAlbertoNepomuceno(acima) e a mãebrasileira deThomas Mann,Julia da SilvaBruhns(ao lado):encontroem Veneza

"Grande agitação, logo cedo. Portoda parte, bawleirolas coloridas de pa-pel. No Campo de Santana havia gentenas capotas das carruagens, toldos dosbondes, telhados, andaimes, grades dosparques, dependurada até nos postes detelefone e de lampiões de gás. Os carrose bondes não podiam prosseguir. Ossoldados da cavalaria nada podiam la-zer além de olhar e conter seus cavalos.Apesar de ser um domingo, o Senadotinha se reunido e por esmagadoramaioria aprovou a lei que extinguia aescravidão no Brasil. Após o anúnciopúblico, gritos e vivas. Fogos espouca-ram. Uma revoada de pombos. Ca-nhões troaram, nos fortes e navios.Ninguém se continha. Mais gritos e vi-vas. Carregando flores e bandeiras, a

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MUSICACIVILIZADA

& INFORMAÇÃORELEVANTE

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TRECHO D0 LIVRO

população caminhou em direção aoLargo do Paço, que já parecia um marde gente. Então, quando a princesa lsa-bel sancionou a lei aprovada, a festaexplodiu. José do Patrocínio foi carre-gado em triunfo. Pela rua do Ouvidorapinhada, bandos cantavam e dança-vam a quadrilha Abolicionista. Serena-tas nas praças. Bandas tocando. Portoda parte, passeatas das sociedadesabolicionistas com seus estandartes co-loridos. Os clubes carnavalescos come-moraram tocando e dançando nas ruas.Em especial Os Fenianos, que tantotinham batalhado, angariando auxíliospara libertação dos negros. A festa pro-iongoti-se até altas horas da noite. Gru-pos de negros saíram pelas ruas, batu-cando. Tambores, marimbas e reco-re-

cos enchiam os ares com seu som deliberdade. Apareceram canções de últi-ma hora. Os prelos cantavam quadri-ilhas. "E nem houve morticínio, assimé! Viva o Zé do Patrocínio! Olaré!"Uma grande alegria, naquele 13 demaio.

Foi uma semana inteira de festa,'Donana. Teve missa campal, espetácu-los. corridas, regatas, bailes públicos eaté touradas para comemorar a extin-çào do cativeiro.

O sol a pino. Dona Ana abanava-secom o chapelão, enquanto ouvia o si-léncio. (...)

Os preto, coitado.Assim lalou dona Ana. enigmatica-

mente.

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o sexta-feira, 30/12/94 B JORNAL DO BRASIL

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Tops de linha

0 último disco de Marina Lima, 0 chamado, traduzido lá forapor A tug on tlie Une, fez parte da lista dos melhores de 1994 doscríticos da revista Billboard americana, junto com os de CaetanoVeloso (Fina estampa) e de Zélia Duncan. Na peneira das paradas,o quarteto sueco Ace of Base (foto) levou os troféus de Top popartist e New pop artist, além de grupo, discos e artista mais vendido,atropelando de Mariah Carey e Snoop Doggy Dogg a Pearl Jam.No jazz, o reciclado Tony Bennett papou tudo, seguido por HarryConnick Jr. e Cassandra Wilson. Nos clássicos, o canto gregorianodos monges beneditinos de Santo Domingo foi o fenômeno do ano.Surrou até o trio Pavarotti, Domingo e Carreras.

Mg

Gospel no Pelourinho

SUPERSÔNICAS/-ITARIK DE SOUZA

Descoberto na terra dogospel pelo produtor brasi-leiro Nelson Motta, radica-do em Nova Iorque, sai emmarço nos Estados Unidos,Europa e aqui o disco doscantores e instrumentistasda igreja Mount Mouriah,do Harlem, com participa-

çào do afro-baiano Olodumem duas faixas. Nelson divi-de a produção do disco comTuta Aquino e vai registraro clip do encontro dos doisgrupos no Pelourinho. Trêsfaixas já foram gravadas notemplo do Harlem por umtécnico acostumado a captu-

rar o Sepultura ao vivo. Do-no do selo Lux, Nelson tam-bém aposta nos solistas daigreja — Duannc Jackson,Kelly Ross, Roberta Johns euma garota de 17 anos,Kandra Wilson — comquem assinou contratos emseparado.

Elton abre

as gavetasSem gravar solo desde 1981, Elton

Medeiros prepara CD via selo LeblonRecords, com arranjos de Afonso Ma-chado (seu parceiro em Folha virada),Rildo Hora, Cristóvão Bastos e ChicoMoreira. No cardápio refinado, as novasO melhor carinho (parceria com EduardoGudin), Quando amanheceu (com DélcioCarvalho) e Mais feliz (com CarlinhosVergueiro e Paulo César Feital), ao ladode regravações como A mesma história(parceria com Cartola) e Folhas no ar(com Hermínio Bello de Carvalho), alémdo instrumental Um tema para o Tom,que homenageia agora o maestro morto,embora tenha mais de dez anos de gave-tá.

Arquivo

J iiiF1

lieO produtor Roberto Menescal prepara o

projeto Minha alma canta, em homenagem aTom Jobim. A idéia inicial é um disco paradepois do Carnaval com participações deartistas ligados à bossa nova, como Os Ca-riocas, Leila Pinheiro, Claudette Soares, Na-na e Danilo Caymmi.

Finalmente em CD, dentro da série 2 emI, clássicos de uma dupla finíssima do samba,Wilson Moreira e Nei Lopes. Entram emcena: Goiabada cascão, Gostoso veneno, Se-nhora liberdade e Mel, mamão com açúcar.

Com direção artística a cargo de ElisaVentura e consultoria internacional de Zuza

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Elton Medeiros fará primeiro CD

TELE GRÁFICAS

Homem de Mello, Zé Nogueira e PaulinhoAlbuquerque, o Jazzmariía abre nova iiniurcom direito a um selo musical a partir doshovv do saxofonista Léo Gandelman, de 5 a8 de janeiro. Katia Bronstein canta com umasuperbanda (João Baronc, Gustavo Corsi,Dé) dias 9 e 10, Toni Platão dias 16 e 17, eZizi Possi fica até o fim do mês.

Tavinho Bonfá lança disco novo, llumi-nar, dia 5, no Le Streghe.

A cantora Alaíde Costa e o pianista JoãoCarlos Assis Brasil reatam temporada cario-ca no Au Bar durante o mês de janeiro.

O tom do instrumental

O projeto Tom Brasil de música ins-trumental, liderado pelo violonista An-dré Geraissati, já tem plano de vôo para1995. Com o patrocínio renovado doBanco do Brasil, a trupe percorrerá 82cidades brasileiras, reunindo a bordo anata do ramo. Entre outros, Wagner Ti-so, Egberto Gismonti, Zimbo Trio, Ra-phael Rabello, Paulo Moura,,PaulinhoNogueira, Altamiro Carrilho, Borgheti-nho, Armandinho, Oswaldinho, Épocade Ouro, Nivaldo Ornellas, Amilson Go-doi e a Sinfônica de Curitiba.

Reggae na moda

Faixa da trilha do filme Prêt-à-porter,de Robert Altman, sobre o mundinho damoda, Here comes tlie liootstepper projetao cantor reggae Ini Kamoze, já no topodos Hot 100 singles. A música sampleia oveterano soulman Wilson Pickett de Laneiof tlie one thoscmd dance. Convive na trilhacom o U2, Terence Trent D'Arby e TheCranberries.

~Âznavoür reciclado

O franco-armênio Charles Aznavour, :de megaliits como Que c'est triste Venise, !assinou com a EM1 francesa, que adquiriu 1os direitos das mil gravações de seu catálo- ;go anterior. Aznavour, que participou do ;Duets II com Frank Sinatra, tem engatilha-do um disco ao vivo em Paris, em duo com :Liza Minelli, e uma turnê por França,América Latina e Estados Unidos, durantea qual grava também ao vivo no CarnegieHall.

H0R0SC0P0 Max Klim

ÁRIES® 21/3 a 20/4Você recebe hoje for-te influência gerada apartir do posiciona-mento de Marte. Momento em que suas espe-ranças e projetos no amor sofrem positiva eduradoura influência. Realização próxima quepode ser esperada.

\V>TOURO «21/4 a 20/5Positividade incomumem suas atividadesrotineiras. Você seráalvo de atenção positiva por parte de pessoaspróximas. Satisfação motivada por pessoa desua intimidade, razão de alegria e boa dispo-sição afetiva.

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GÊMEOS • 21/5 a 20/6Você vive um bomquadro de influênciasastrológicas, motiva-doras de algumas mudanças em seu compor-tamento e na vivência de rotina. Procure, notrato amoroso, ser mais cauteloso e prudenteao avaliar atos da pessoa amada.

MM

CÂNCER «21/6 a 21/7Você encerra sua se-mana de forma favo-rável em quadro quemolda de maneira muito benéfica os seusassuntos financeiros e de trabalho. Indica-ções de influências positivas quanto para no-vas conquistas. Fascínio.

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LEÃO • 22/7 a 22/8Influência que fará dasexta-feira um dia ex-cepcional para valori-zação de suas atitudes, posições e opiniões.Ainda podem ocorrer fatos novos, com com-promissos duradouras no amor. Mostre-semais disposto ao diálogo.

VIRGEM • 23/8 a 22/9Vênus em sêxtil favo-rece os bons aconte-cimentos envolvendocompanheiros do zodiaco. Fatos novos debom significado em relação à família. Sejaprudente nas reações diante de estranhos.Modere gestos e palavras.

LIBRA • 23/9 a 22/10Posições mais defini-das e decisões maisfirmes. Pessoalmen-te, você poderá tentar associações novas, decaráter material. Afetividade colocada à provaem pequenos e importantes acontecimentos.Sensibilidade forte.

ESCORPIÃO O 23/10 a 21/11Quadro de superaçãode dificuldades e dis-posição mais objeti-vas para enfrentar problemas. Você agora semunirá de apoio para uma vivência moldadaem quadro de muito dinamismo. Isso alteratoda a indicação do dia.

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SAGITÁRIO © 22/11 a 21/12Procurando dar maisfirmeza as suas deci-sões e combatendo

- PPS

qualquer manifestação de arrogância, vocêviverá excelente sexta-feira, quando tudo lheserá benéfico e favorável. Excelente disposi-ção no amor. Novidades agradáveis.

CAPRICÓRNIO • 22/12 a 20/1Momentos de encan-tamento deverão mar-car todo o correr dodia, alterando sua disposição de ânimo. Pes-soa muito importante em sua vida mudaráalguma disposição sua e firmará decisõespara o futuro.

AQUÁRIO © 21/1 a 19/2Você se beneficia deexcelente posição deVênus hoje em qua-dro de movimento direto. Concretização deesperanças, e de expansão e crescimento emsua vida. Valorização individual e pessoal quemarcará de forma forte este seu momento.

PEIXES O 20/2 a 20/3Boa influência e apoiode pessoas próximas,responsáveis por mu-danças importantes e muito significativas emsua rotina. Boa disposição afetiva, especial-mente no final do dia. Possíveis novidades noamor.

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HORIZONTAIS — 1 — peralta, (anota; 9 — muitogrande; 10 — a parte da embarcação que ticava entreo mastro grande e a popa; 11 — aleatórios; 14 — içar;15 — pessoa agregada a outra, a corporação ou aquadro para auxiliar; 16 — que é tido em grande valorou estima; 17 — unidade de medida do informação,igual a menor quantidade de informação que podo sortransmitida por um sistemma (pi ); 18 — ignorado; 19— interjeição de espanto, chamamento; 20 — idiota,amalucado; 22 — raiz grega que sugere a idôia deponta; 24 — designação de certas escolas filosóficas,certas correntes de pensamento, certas doutrinas,certas teorias, ligando-as a uma escola, uma correntede pensamento, uma doutrina, uma teoria anteriorque elas de corta lorma continuam, qualquer tumormaligno ou benigno; 26 — espécie de tambor alonga-do e aberto numa das oxtremidades, tendo uma varapresa ao centro da pele, na parte interna, pela qual ótocado o instrumento; 28 — expulsar da pátria, des-torrar; 30 — moteorlto que serve de teticliu natural deXangó (pi ); 32 — diz-se do. ou aquele que na I GuerraMundial era favorável às nações aliadas, que lutaramcontra a Alemanha e o Império Austro-Húngaro. ouque na II Guerra Mundial era lavoravel ás nações quose uniram na luta contra o Eixo.VERTICAIS — 1 — lugar que, lendo uma cachoeiraou qualquer outro acidente natural, impede a passa-gem do peixe, sendo, assun excelente pesqueiro; 2 —guarda ou arruma em mala; 3 — lugar onde se criamrãs para fins culinários ou científicos; 4 — qualidadeou caráter de hermatrodito. hermafroditismo em quopredominam os caracteres masculinos; 5 — acelera-ção igual a um decâmetro por segundo, 6 — inflama-ção da membrana iris; 7 — gema de ovo; vaso defeitio alongado, para perfumes ou para óleos, entre osgregos antigos (pl.); 8 — ossudo; 12 — planta dafamília das ebenãceas; 13 — composição poética decaráter lirico, composta de estrofes simétricas; 21 —qualquer curva plana fechada, duas vezos derivàvel,cujo vector curvatura esteja sempre dirigido para oseu interior; 23 — barco de fundo chato, empregadona navegação fluvial, 25 — terceiro dia do môs osegundo môs do calendário persa, antes da conquistaárabe; no pensamento árabe, tudo o que se relacionacom um suieito; 27 — aplicação, emprogo. 29 —também não; 30 — gênero do árvores da família dasconiferas. 31 — a tua possoa; Colaboração de MA-RINO L. DE MEDEIROS — CEC — Ipanema.

VIOLETA CORRÊAAlertados pela confroira CELLY notamos a omissão

do nome de VIOLETA na relação dos presentes aoalmoço de confraternização do CÍRCULO ENIGMÍSTI-CO CARIOCA. O seu nomo constou na relação quefizemos porém, quando redigimos a nota, inlolizmen-te não a incluimos. Pedimos desculpas pela nossafalha.

LOGOGRIFO (utilização dasletras do conceito)

1. O seu GROSSEIRO modo de viver (3 6 8 4 11)É conseqüência de coisa sabida; (7.6.2.4.11)Um REPENTINO acesso em sua vida (18 3 10 4 11)A face oculta fez APARECER. (1 8 6 9 10 6)Um SÓLIDO argumento hâ que ser dado 17,11.6.4 5)E não PRETEXTO ou ponto mal pensado

CHICO SILVA — NiteróiCHARADAS SINCOPADAS

(supressão da silaba central)2. MALIGNO, ateou fogo na ERVA CEIFADA E SECAPARA ALIMENTO DE ANIMAIS 3-2

DE PAULA — A ECLÉTICAAlém Paraíba

Este canto HARMONIOSO é QUERIDO ao meu cora-ção. 3-2

CELLY — PASSATEMPOS BÍBLICOSTijuca

Fez um BIOCO PARA ASSUSTAR CRIANÇAS enlei-tado com TUFO RFnONDO COMPOSTO DE FIOS 3-2

PAR DE PARES — CRFJacarepaguá

5. Estava sentado na POLTRONA quando vi um VULTOpassar 3-2

ED.KRLOS — CEC — Guadalupe

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — papa santos; apaniguado, palato,rol; ati. aspera; sedar; agar; utar, grade, ra; alua; on;udometro. rateia, bro; usos; saiosVERTICAIS — papa sururu, apatetados, palida; ana,sitar, agos, nu: tarega. odorado. solarengos; parar;gutas; arames, lei, obi. oto: roCHARADAS EM TERNO 1 pacote-comite-tetete. 2capeta-peruca-tacacaTECIGRAMAS: 3 descartada estrepar 5 harga-da: AFERETICA 6. átimo

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Jeitinho if i jk % TV Y WW Beija

mao Ela enterade Aos poucos |fViviane Senna desembar- H| « Jr. M ig: i j| Jp' A ma vontade do governa- Ningucm entende mais de Varias medidas proviso-

cou ontem no Aeroporto de R 5f f». Km { H ' Mm Mm dor eleito do Ceara, Tasso moda no Brasil do que Cristi- rias serao publicadas no Did- .. a¦bji Cumbica, em Sao Paulo, de B B J|Vk I ai | B smi |» Jereissati, com a indicagao de na Franco, e ninguem c niais> rio Oficial do dia 2 de janeiro A?">iw volta dos EUA, de mau hu- B B f R. I V | B Jp f R, Sergio Cutolo para a CEF elegante no Brasil do que de 1995, mas a que mais im- ggj£;mor — normal, pois havia B B PMB I ^Bj B Emf k KKKML tem suas razoes. Cristina Franco. porta a FHC e a da reforma gig

Sperdido

uma de suas malas. B m m K 1 W R I mji m m Quando foi nomeado pre- Pois e dela o conselho as administrativa de curto pra- is 7-!Como se nao bastasse, o jRjjg^ljP Jk JR A ^ JR. sidente da institui?ao, a con- mulheres que vao a posse: zo, com que ele pretende con- j[0

terminal da Alfandega no "' "' :: ' selho de Itamar, Jose Fer- less is more. seguir o perfil ideal para o £;i»Aeroporto de Cumbica esta- ||^||^^|^B|^R[|i^B^|RR||BRH^|R^^R^HRH nando de Almeida foi falar Traduzindo: mcnos Pianalto. 'Vrtva rigoroso: uma luz verde com Tasso, que sempre inter- mais. La estarao desde a trans-para quatro vermelhas. O hu- feriu na escolha do presidente Embora com poucas espe- formagao de ministerios em £*•;mor ficou pessimo. j%

*" p| da Caixa. rangas, espera-se que o con- secretarias — c vice-versa .— E$

Viviane foi Iiberada rapi- O que Cutolo, ate agora, selho seja seguido— name- ate os mecanismos de contro- jsjjdinho, depois de presentear WSg^W'.•"•^ScSliiM8 nao fez. dida do possivel, e claro. le que o governo tera para a ipjjos funcionarios do aeroporto *t'iW

% <T- ' •''\vaHRH , execugao de sua politica so-.|i' com um broche de seu irmao

yHomenagem Dura e a vida breS6^fom0asadminiStra-

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1 . no ConsuIado de Portu- mento na posse de FHC ja (ccer quando ^ governo ja p!1 From Bahia M«5;, \ RR^>> „i, m.hos««s r.rt ,ivf^ A ! |J

Dois paiws em lona com P^' BBBjH uma homenagem postuma limiles da Esplanada, chc- enfrentar o corporalivismo e R. haI« Hp laronr-i nnr v :3ftt: A 11 ¦BmmHM fa k f que FHC vai mexer na esta- Bagdois metros de largura por / ®TS!W '/ «Br ,# :|i|9 ao ex-embaixador do Bra- gando ao Teatro Nacional. bilidade dos funcionarios ou-cinco de compnmento, de *, VV -mUZ //\ .. D , lAl Os que forem nos proprios o

"oaae aos iuncionarios pu v;autoria da artista plastica | / ?. ^ V^f^/ \

' sil em Portugal Alvaro carros correm o risco de ter

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o mais descontraído baile de fim de ano, ®n'

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 30/12/94 o 3

Ela entendeNinguém entende mais de

moda no Brasil do que Cristi-na Franco, e ninguém é rnaisielegante no Brasil do queCristina Franco.

Pois é dela o conselho àsmulheres que vão à posse:less is more.

Traduzindo: menos émais.

Embora com poucas espe-ranças, espera-se que o con-selho seja seguido — na me-dida do possível, é claro.

Dura é a vidaAs áreas para estaciona-

mento na posse de FHC jáalcançam os últimos ministé-rios e devem ultrapassar oslimites da Esplanada, che-gando ao Teatro Nacional.

Os que forem nos próprioscarros correm o risco de terque andar mais de um quilô-metro até o Planalto.

Uma solução seria que oshotéis pusessem microônibusà disposição de seus hóspe-des.

Servindo champanhe notrajeto, é claro.

Aos poucosVárias medidas provisó-

rias serão publicadas no Diá-rio Oficial do dia 2 de janeirode 1995, mas a que mais im-porta a FHC é a da reformaadministrativa de curto pra-zo, com que ele pretende con-seguir o perfil ideal para oPlanalto.

Lá estarão desde a trans-formação de ministérios emsecretarias — e vice-versa ,—até os mecanismos de contro-le que o governo terá para aexecução de sua política so-bre os ministérios.

Só na reforma administra-tiva de médio prazo, a acon-tecer quando o governo játiver cartas na manga paraenfrentar o corporativismo, éque FHC vai mexer na esta-bilidade dos funcionários pú-blicos.

JeiíinlioViviane Senna desembar-

cou ontem no Aeroporto deCumbica, em São Paulo, devolta dos EUA, de mau hu-mor — normal, pois haviaperdido uma de suas malas.

Como se não bastasse, oterminal da Alfândega noAeroporto de Cumbica esta-va rigoroso: uma luz verdepara quatro vermelhas. O hu-mor ficou péssimo.

Viviane foi liberada rapi-dinho, depois de presentearos funcionários do aeroportocom um broche de seu irmãoAyrton.

Beija mãoA má vontade do governa-

dor eleito do Ceará, TassoJereissati, com a indicação deSérgio Cutolo para a CEFtem suas razões.

Quando foi nomeado pre-sidente da instituição, a con-selho de Itamar, José Fer-nando de Almeida foi falarcom Tasso, que sempre inter-feriu na escolha do presidenteda Caixa.

O que Cutolo, até agora,não fez.

HomenagemAmanhã, ao meio-dia,

no Consulado de Portu-

gal, Mario Soares faráuma homenagem póstumaao ex-embaixador do Bra-sil em Portugal ÁlvaroLins com a entrega daGrã-Cruz da Liberdade àsua família.

Quem-reeebe-a eonde-coração na solenidade éTeresa, filha de Álvaro.

'From' Bahia

Dois panôs em lona comdois metros de largura porcinco de comprimento, deautoria da artista plásticabaiana Goya Lopes, vão de-corar a sala onde o presidenteFernando Henrique Cardosoreceberá os cumprimentosdas missões estrangeiras noItamarati.

Em cores sóbrias, comorequer a cerimônia, as obrasrepresentam o amor cósmicoe a vibração da música cominspiração afro-brasileira.

Rio, meu amorFrancisco Weffort vai

exercer hoje, oficiosamente,seu primeiro ato como minis-tro da Cultura.

Junto com Dorothéa Wer-neck, comparece às 21 h aoMaracanã, para assisitir aomegaevento Opera Mundi.

Apesar da agenda aperta-da, Weffort quer deixar claroo prestígio que o Rio vai terno futuro governo.

tos brincos — só numadas orelhas tinha cinco.Tanel, seu modelo fa-vorito, de jeans claro eboots — e os braçostodos tatuados.

Francisco CarlosFerreira — para unsFrancisco, e para ou-tros Carlinhos — bra-ço direito de Oscar dela Renta, queimado desol e dos mais anima-dos.

Cristina Franco ar-rasou: alva, de quimo-no japonês azul e saiamicro — micrcrrima—. fazia a linha deca-dent east. De-mais.

Regina MarcondesFerraz, de vermelho etrança, fez o gêneromisterioso: chegoutardíssimo e saiu ce-díssimo.

Fernanda Barbosaabandonou os cachi-nhos c ostentou cabe-Io lisos como uma ín-dia. Continua linda.

O jantar de Candi-do Josc Mendes deAlmeida em homena-gem a Jean PaulGaultier foi um dosmais divertidos datemporada — e olhaque a temporada estáfervendo.

Célia Portela, depreto, fazia as honrasda casa. Com um co-lardi-vi-no.

Jean Paul encantoutodo mundo: simpá-tico, gentil, educado emuito, muito elegante.Seus cabelos são quasebrancos de tão louros,como sua musa Ma-donna (quando estáloura, claro).

JPG é simples, comosó conseguem ser aspessoas que trabalhamcm moda: Afinal,quem faz moda não sefantasia de moda: seveste de gente.

Chegou vestido deblack jeans e com mui-

A iluminação eraelétrica, isto é: o jantarnão foi á luz de velas.Aliás, Cândido apaga-va as luzes e Céliaacendia; ele apagava eela acendia — isso, anoite inteira.

Foi servida umamoqueca de frutos domar, entre outras de-lieias; de sobremesa,sorvetes de frutas ri-gorosamente tropi-cais. Pcra, maçã cuva, nem pensar. Umsucesso.

Gaultier arrasoucom sua simpatia.Dançou muito e fezquestão de se despe-dir de todos, um porum. Saiu com umagravura de GlaucoRodrigues debaixodo braço, presente doanfitrião.

Foi uma noite sim-paticissima. Nota milpara Célia. CândidoJosé e JPG.

Ataque aéreoUma das batalhas da

Guerra das Colas pode acon-tecer hoje durante o OperaMundi, no Maracanã.

Mesmo com o espaço aé-reo do estádio cedido peloDAC para a Coca-Cola, pa-trocinadora do evento, o diri-gível da arqui-rival Pepsi po-de sobrevoar a festa.

Mas a multa por invasãode espaço aéreo compensa orisco: é baratinha — só RS 5mil.

Célia Portela, co-anfítriã do jantaremhomenagem ao estilista Jean Paul Gaultier

o preferido de MadonnaFoi só Tim Maia compa-

recer, sem maiores proble-mas, ao show promovido pc-la Pepsi-Cola na quarta-feiraem Copacabana, que a piadacorreu solta.

Garantem os mais chega-dos que nos bastidores do es-petáculo o cantor não escon-ideu, em nenhum momento, asua preferência pela principalconcorrente do patrocinador— a Coca.

Danuza Leão

17T\/Í I7T?C1T A ® ex-presidente da Bovespa Eduardo daJLjIVI J Híi3 1 r\ Rocha Azevedo comemorou com cham-panhe a condenação de Naji Nahas.

Se fosse punido apenas por criar condições artificiais demercado, Nahas poderia processar Azevedo pelos prejuízos queafirma ter tido, o que detonaria sua segunda candidatura àpresidência da Bolsa de São Paulo.

A punição, a maior já aplicada a um investidor no Brasil,garante a continuidade da campanha eleitoral.

ImuneDo diretor da área externa

do BC. Gustavo Franco, so-bre a crise cambial mexicana,o chamado efeito tequila.

— O Brasil não corre peri-go; a gente rebate com umaboa cachaça.

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4 o sexta-feira, 30/12/94 B JORNAL DO BRASII

Festa carioca

para quebrar o silêncio

Fascinado pelo Rio, Jean-Paul Gaultier elogia a luz da cidade para produçõesde moda, comenta seu último desfile em Paris e dança ao som de Ed Motta

E

IESA RODRIGUES

NFIM, depois de quase umasemana de esquivas, o estilis-ta francês Jean-Paul Gaultier

-fez sua aparição oficial no Rio. Des-"de o domingo, dia 25, as tentativas.de falar a sério — quer dizer, uma-entrevista sobre vida e obra— foram^ bloqueadas gentilmente, mas na noi-¦ te de quarta-feira a figura difícil re--velou-se simpática, divertida e acessí--vel. Cândido José Mendes, diretor daEscola de Moda Cândido Mendes, e" Célia Bonjean ofereceram um jantarem homenagem ao estilista para que-br ar o gelo social."

A pontualidade foi o aviso que oconvidado de honra não cumpriria oritual de estrela. Acompanhado por

_.quatro amigos franceses, Gaultiercumprimentou os companheiros denoitada e amavelmente conversoucom a maioria. "Que bom, todosfalam francês!" foi o primeiro co-mentário satisfeito. Em seguida,agradeceu a surpresa no dia da che-gada: a página da revista Domingo,do JORNAL DO BRASIL, com asfotos do seu desfile em outubro, emParis. "Adorei, você viu o desfile?",perguntou. E pela resposta afirmati-va, quis saber a opinião sobre o lo-cal "Não era lindo, com aquelescarrosséis antigos, os cavalinhospendurados no teto, a luz? Sabia queno princípio do século os parques dediversão eram programas de adultos?Era aquela sensação de perigo, como

- á-motitanha-nissa atual. Bom, hojeem dia, nem criança acha graça em-carrossel, tem tantas outras coisasdeste tipo, como Disneyworld..."Das diversões ingênuas, passou dire-to para o Rio, onde gasta os diasentre a piscina do Hotel Caesar Park(paga RS 150 pela suíte executiva) e apraia de Ipanema — "com filtro to-tal, e mesmo assim estou desta cor",mostrando o rosto vermelho — e asnoites no circuito de boates gays oupasseios pelo calçadão da AvenidaAtlântica, pela praça do Lido. "Quedias lindos, a luz aqui é sempre as-sim? Que maravilha, acho que nemprecisaria fazer as fotos de moda emMiami, aqui é melhor." Os pontosturísticos também foram visitados:"acho

que sempre vale a pena conhe-cér, Pão-de-Açúcar, Corcovado, são

Paulo de Deus

Gaultier e as modelos Vanessa Haviani (E), Adriana Mattoso, Aline Casablanca e Fernanda Barbosa

bonitos. Aqui deve acontecer comoem Paris, onde os visitantes sabemtudo de Torre Eiffel, Versalhes, e ospróprios parisienses nunca vão a es-tes lugares". Sem um intervalo pararéplica, sorri para o copo colocadonas suas mãos. "Hum, isto aqui tam-bém é ótimo, como é mesmo o no-me? Ah, caipirrinha. Também gosteida batuda de coco. Como é? Ah,balida." Fala-se na caipirinha de li-

- ma-, e-os olhos azuis brilham. "O que

é lima? Onde tem esta batida? Émenos doce do que esta? Ah, mas euadoro coisas doces, nem penso emregime nas férias." Já que estava tãoansioso por programas cariocas, re-cebeu um convite para voar de para-pente ou asa delta com o campeão depermanência no ar Rui Marra, sal-tando da Pedra Bonita. Os quatrobrincos da orelha direita chacoalha-ram com a proposta.

"Sozinho? Ah,com mais alguém...não é perigoso?Acho que eu tenho medo...vou pen-sar." Antes de voltar ao frio pari-siense no dia 8, a agenda das fériasbrasileiras prevê dois dias em Búziose outros dois em Foz do Iguaçu.

O encontro com Gaultier era uma

festa de moda, evento onde em geralcritica-se a maneira alheia de vestir.O estilista Carlos Ferreira elogiouAlexia Deschamps e seu espartilhoLa Perla: "ela

parece estar semprevestida para matar", brincou. EGaultier não resistiu a este hábito.Correu para a porta para ver deperto os colares e brincos de leões,assinados pela Van Cleef, usados pe-la americana Livia Sylva, de (ailleurde linho rosa, cabelo vermelho emcoque alto. "Seu colorido está perfei-to." Outra que mereceu atenção deGaultier foi Mareia Marcondes, doMasp, uma senhora com um sur-preendente vestido trapézio transpa-rente sobre um tubo laranja da esti-queta paulista G. A esta altura,Gaultier parecia pronto para umasaída à francesa, pertinho da porta.Mas a mesa posta, com salmões, mo-quecas, farofas, trouxe de volta ogrupo. O prato feito, sala lotada, aestrela da moda sentou-se no chão ejantou. Quando o tapete foi enrola-do, a luz diminuída, lá estava Gaul-tier se sacudindo e dançando entre osconvidados, ao som de Ed Motta. Osom falhava, e ele vaiava como to-dos. Como Cinderela, à meia-noite

começou a se despedir de cada um,apertando mãos e desejando felizano novo em inglês e francês. Masvelas foram acesas para iluminar amesa com sorvetes de manga, amora,pitanga e cupuaçu. E ele ficou maisum pouco. Só depois de cumprido augrand complet todo o protocolo festi-vo, Jean-Paul Gaultier retirou-secom seus amigos, acenando paraquem ficou na janela do apartamen-to no Arpoador. e rumou cm buscadas programações noturnas cariocas.No dia 5 receberá a medalha de mé-rito da moda, oferecida pela escolaCândido Mendes, no Palácio da Ci-dade. "Neste ano, vamos investir pe-sado na recuperação do Rio, atravésda moda", afirmou Cândido José,depois de presentear seu homenagea-do com uma gravura de Glauco Ro-drigues.

Divertido, amável, educado, ca-paz de dar atenção a cada pessoa emvolta, Gaultier só corre um risco nes-ta cidade fascinantemente maluca:amanhã, quando entrar mais umavez na boate Le Bali, alguém vaicomentar: "hum, lá vem aquele carade novo..."

Estilista nas

pistas

'gays'

0

circuito noturno percor-rido pelo estilista francêsJean Paul Gaultier no

Rio tem seus altos e baixos.Apesar de ter sido flagradodançando na boate gay TheBali (antiga Le Boy), em Co-pacabana, freqüentada porcelebridades nacionais e in-ternacionais de passagem pe-la cidade, Gaultier tambémfoi visto na pista da Incon-trus, também em Copacaba-na, um dos points mais teme-rosos do bas fond carioca.

Ao contrário da The Bali,onde o habitue pode esbarrarem astros de TV, figuras domundo fasliion e artistas es-trangeiros (os bailarinos e as

backing vocais de Madonnadançaram lá), a Incontrus émuito freqüentada por garo-tos de programa. Foi de láque o jornalista e ator SérgioMelgaço saiu acompanhadocom os dois rapazes que osedaram e o sufocaram até amorte, em abril do ano pas-sado.

No último domingo, Gaul-tier circulou entre os freqüen-tadores da The Bali, foi baju-lado pelos fãs menos tímidose ignorou a pista reservada áobanho de espuma. No final danoite, foi vítima dos gracejosda transformista Eula Rocha,que aproveitou parte do tem-po de seu pocket show parafazer piadas com o estilista."Je taime. Cuidado para nãoser roubada, meu amor! Gen-te, olha como a minha amigafrancesa não está entendendonada", debochou.

0 ESTILO DA NOITE

ü,MA festano Rio, em pie-no verão, comgente de mexia.E como é o esti-lo da noite.? Um"

- vale-tudo perso-nalizado.

Gaultier, decalça cinco-bol-sos de brim a-zul-noite e ca-misa azul-hor-tènsia, botaspretas. Carteirano bolso trasei-ro, presa por corrente pra-teada. E brincos, muitosbrincos.

Célia e Glorinha Bon-jean, as louras de vestidospretos curtos e saltos altos.

Adriana Matoso, de mi-nissaia e top brancos, casa-ca de cetim azul, do HeckelVerri. Salto alto prata.

Carteira pre-sa com cor-rente e qua-tro brincosna orelha: amoda pes-soai dc Jcai]-Paul Gaul-tier

Lalá Guima-rães, de colar decontas de resinado Zau

Ana e JimCapaldi, de pre-to

Cândido Josécomeçou de blà-zer, tirou depois,

quando viu a informalidadegeral.

Aline Casablancas de ca-belo curto escuro.

Em resumo: saltos altos esaias curtas para as mulhé-res; calças cinco-bolsos e ca-misas para os homens demoda; calças de pregas paraos demais. (IR)

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SBTTel. (021) 580-0313

Recorri Rio: Tel. (021) 502-0793

Tolecurso 2° grau (6h35) I Escola biblien da f ó. Religioso (6h30) Igroja da graça (5h)Diário rural (6b30) • Vindo a Cristo Roligioso (Gb4íj) Palavra viva (6b58) O despertar da fó (6b)

Execução do hino nacional (7h50)Palavra viva (7h55) Bom dia Brasil Noticiário (7h)Bom dia Rio Noticiário local (7h30)Sossão animada (7h)O mundo dos esportes (7h30)

: National Geogra-: phic Oocumen-: tário (7h); Informercial (7h30)

Tolecurso 2000 Hoje: Introdução 3 e 4 (8h)É do manhã. Informativo (8h30)TV Colosso.Infantil (8h)

pp l i

I1hH -

;Vx>'vV:v-13h

Didavision (9M30) dos |Sitio do pica-pau-amarolo Histona do ;iprcscntadorcs |m6s As momdrtns do Emilia (9h50i jc jv colosso |Globo ci&ncio < V)b201 'Como? Por quo? Para qu6? (10h50) :

Um salto poro o futuro (11M0)In italiano Aula de italiano (11h30) '•i

EmU

Clube 700 Religioso (8h)Momonto mulhor (8h30)

Educação pela TV (9h)

la*ciiudu II jamC .1/vi.vso. a Pftfk

franc Jo Dia Hkdia

• Igroja da graça Religioso (7h) Agenda. Informativo com Leda Nagle (7h)Sessão desenho no sitio da vovó. InfantH(7b30)

: Dia dia Noticiário: (8hi Bom dia & Cia. Infantil com Eliana (8h30)

Bom dia vida (9b) Economizo (9h)Noto e anoto (9h30)

Dudalegria. Inlantil MOh) I Co/inha maravilhosa da Ofélia (10h30) :• Vamos falar com Dous. Religioso (10h56) •Programa Sérgio Mallandro Infantil(10M30)

Feras do carnaval (11h55) Flnsh. Edição cia manhã (11h) Ficando de vida Religioso (1>h): Chaves: jtração (infantil das í

tardes do SHTRedo Brasil — tardo. Noticiário (I2h)Rio Notícias Noticiário local (12t>30)Nações UnidasSimplesmente música. M2h55)

Globo esporto (12h35)RJ TV Noticiário tocai (12h50)Manchete esportiva (12h)Edição da tardo Noticiário (12h30)Esquentando os tamborins (12h55)

Acontece (12h)Esporte total (12h30) CNT Opinião (12ti> ; Chapolin Seria-do (12h30)

Vostibulando (13b)Jornal hojo Noticiário (13hl5)Vídeo show Variedades sobre a TV. Hoie:Uma sónc do porsonagens que loram cniou-quocondo nos últimos capítulos das novolas/13h40l

Bato boca Debates (13h) Esporte total Rio (13h15)Gento do Rio (13h50)Bom forte Esporte (13h) : Chaves SeriadoMapa da ação Esportes do ação (13h15) • (13h)Camisa 9 (13h30) : Cinema em cosaCNT Music (13b45) : Filme (13h30)

Igl

Franco express Atualidades sobre a Fran-ça (14b)Um salto para o futuro Repnse (14h30)Como? Por quo? Para quô? (14h50l

Vale a pena ver de novo Novela Tida(14h10)

De bem com a vida (14hlOs médicos Debates (14h30) Os monstros (14h50) ; Mulheres. Variedades Hoje: Especial cto

; fim ôe ano (14b)

"X, ; Chef Lancellotti Culinária (11b45)

Oração do meio-dia (12h)Rio em noticias Noticiáno local (12h0í>)

Clne aventura Filme (13b)

wmm

Houreca (15b 10)Sitio do pica-pau-amarolo (15h30)Simplesmonto música Hoje. Daniel,1Mcfcury (15b55)Som censura Deba-tes ao vivo (16b)

DaniclaMcrcury. cmSimplesmente

música

Sessão da tardo Filme A pequena lo/ados horroros (15b20) Cyborcop Serie (1í>h30) Programa Silvia Poppovic M5h15) Casa da Angélica. Infantil (15b15) Super Vicki S6rie(15b)Flashman Serie (15h30)

: Patrine Serie (I6h) Encontros imediatos (16b45) Turma do barulho Oesonho (16h)j Winspector S^rie(16b30) : Jnspion S^rio (ibhJO)

Os trapalhões Humorístico (17h)Escolinha do professor Raimundo. Hu-moristico (17b30)Clube da criança (17h) Supermarket. Game sbow (17b 15)

Melhor de todos Game sbow (17b4S) CJip trip M7h)Realce (I7h45) : Chaves Seriado (17b)•' Aqui agora (I7b30) Torra do gigantes Serie (17b)

8 Tig SSfeliiEsgr Faixa especial do esporte (18h15) : Qracfio das seis (18b)BAgroiornal Notici^rio sobre o campo Batman (10h| Mnrnhv Brown S6r»e(18h05)88 WBm-. , ft (lih3m ; Tudo por brinquedo Inlontil (,8h30) IoSmUmO)

1 'If: Rode cidade Notici^rio local (18b38)Tropicaliento ftovela de Walter Negrio. ;

Retratos da tofra. Hoje: Mundos isolados \ 81!.^ ^j'tunuo Novem de C„os Jorna! Bandekan.es. None,a,„ ,.9h,5, ™«o, Novela jLombard! (18b50) Na rede de intrigas Minissene (19b301 I (19b->5) ': RJ TV. NoticuVio (19b45) |;

um

Jornal visuat (20biSimplesmente Música (20b05)Festival Charles Chapítn (20b 10)Especial Hoje Badon Powell (20b301Jornal nacional Noticiário (20h)Pátria minha Novela de Gilberto Braga(20b35>

Esguentando os tamborins (20b25)Jornal da Manchete Noticiário (20ti30)Um amor de família Serie¦ Faixa nobre do esporte Hoje Basquete

: NBA Miami Hcat * Orlando Magic VT: (20b 30)

Swat kats Desenho (20f>)CNT Rio Noticiário local (2Cb30>CNT Jornal Noticiário (20b45)Programo Irvre Programa d<»dicado aosjovens (20b40)

Machine man (20b|A Rovancho Novela (20b30)

Rede Brasil — noite Noticiário (21b30) Globo repórter Jornalístico Hoje Retrós•pectiva 54 (2H>40) Canal 100 (21b35)Sexta máxima Filme AmityviHe l?lb4íj) ; Fim de ano Documentário Hoje Diana, o: retrato de uma princesa (21b30) Em ooma da lei Mintssérie (21b45) Jornal do SBT Espera (2lb35)

As pupilas do senhor reitor Reprise(2>b40)

Os novos intocáveis Série (2lb30)

22 hÉÜ^Ü

Cinema Brasil Hoje Brasil, ano 2000 <22bi : A programar (22b301 Tensão total Filme Orquidoa selvagem(22b45) Paradão sertanejo (22b35) Golden Years (22h30)

Bahia de todos os ritmos Hofe Marga-retti f,*eneies (23b) Jornal da Globo Noticiário (23^20)Corujão I Filme A nowca rebelde (23b55) Momento econômico (23b45) Fim do ano. Musical Hoje Kin Tc Kanawae Ardrô Previn (23b30) • Jornal do SBT Notioano (23r>l5) 25-* hora Debate (23b30)

OhmÊÈi

Encerramento (Ob) Corujão H Filme A dança dos vampiros : Segunda odicão Noticiário (Ob)(2b45) Clip gospol. Religioso (0b30)Jornal da noite Noticiário (0b30)Flash Entrevistas (1b» João Klebor show Especial de Natal (1h) Jó Soares onze o meia fcntrevistas (Ob)

Tiro certo Série Hofe Bancando Deus ;(4b20lGarfield Desenho <5b05) Espaço Renascor Religioso (lh30)

World news tonight Jornalístico <2h)Informercial (2b30)Vamos falar com Deus i3h)

Pontos do mundo Turismo <2h)Encontro de paz (3h)

Porfil Variedades (ih 15)Top Cine Filme (2h10)

Palavra do vida Mh»Falando óti vtda i3h»

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JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 30/12/94 o 5

A passarela

de sol e salFotos Arquivo

TT!/>^Am!/> M/>iiMnn /> =Sfé*":#' :«. •%*. ãa: ::;: ....,„. ... :.:— -iiHistória das roupas e

costumes de praia é te-

ma de evento no Rio

£ ¦ CELINA CÔRTES

&4 M 1661, os médicos ingle-"1 1 ses Robert Burton e JohnJU Spced e o filósofo FrancisBacon concluíram que o ar do

. litoral era o responsável pela lon-gevidade e saúde dos pescadores.No início do século 20, o mundo"inteiro

já tinha descoberto os pra-.zeres de se expor ao sol e ao sal —'à

praia passou a ser um programa"cte elite, reunindo alegres grupos¦•ém piqueniques. Em 1971, Leila^Diniz revolucionou os costumes^brasileiros ao exibir sua enorme^barriga de grávida em plena Ipa-,jiema. E em 1995, a partir do dia 9

de janeiro, o Centro Cultural''Banco do Brasil (CCBB) contaestas e outras histórias na exposi-'ção O museu vai à praia, comCuradoria de lesa Rodrigues, edi-

''tora de moda do JORNAL DOBRASIL.

fiv Além de aproximadamente 90..fotos que documentam os váriosestágios de moda de praia e deseus equipamentos, a exposição

- terá ainda duas maquetes de Flá-vio Pape; 32 manequins vestindomodelos originais e réplicas; umamesa redonda (dia 12) com ZuenirrVentura. Fernando Gabeira, lesa

íRodrigues e Rosa Maria Barbosal-'de Araújo; e uma mostra de fil-"fnes,

que só começará em feverei-"ío. Entre as fotografias mais inte-

ressantes está a do primeirobiquíni — ousada evolução do

¦tradicional duas peças —, ideali-;-iado pelo estilista francês LouisrReard em 1946. "Ele sabia quesua idéia era tão explosiva que a

{-batizou de biquíni, inspirado noatol de Bikini, no sul do Pacífico,onde estava sendo testada a bom-

iba atômica", conta Adam Grzy-bovvski, diretor-geral do evento.

.,c.; No catálogo preparado por le-¦jsa Rodrigues, é relatada a história

e evolução dos costumes dos fre--qüentadores de praia — desde ospesados e desagradáveis maiôs de

slâ. que grudavam na areia, aosfios dentais dos anos 80. Depois

-tíe tantas idas e vindas, lesa suge--'fre ao leitor um mergulho no "mar''da tranqüilidade". Sua pesquisaparte do século 4. quando Oribá-sio. um sábio médico grego, acon-selha a ida à praia como umaterapia natural. Nos séculos 16 e

•17. a aristocracia adere aos bal-neários. No final do século 19, o

{•vestuário de praia adequava — e'¦apertava ainda mais — os esparti-lhos, até que os pretextos esporti-vos inspiram o despojamento. Da

Os maiôs dos anos 40 (E), o Blquíni da grávida Leila Dmiz(acima, E)ea tanga de Gabeira (acima, D) contrastam comos trajes pioneiros e revelam como a moda de praia mudou

Elenco neo-sertanejo

predomina no disco em

tributo a Elvis Presley

i

TÁRIKDE SOUZA

lã, os trajes evoluem para o nylon,para a helanca e — cada vez emmenos tecido — para a lycra. Semesquecer dos ínfimos biquínis esungas dos anos 70, muito bemrepresentados pelo modelo decrochê lilás — em exposição —usado por Gabeira quando de-sembarcou, em 1979, do exílio eu-ropeu para as areias de Ipanema.

Mas o litoral não se limita aoBrasil. A mostra terá textos expli-cativos sobre todas as praias la-mosas do mundo, como Ibiza,ilha do arquipélago espanhol dasBaleares; o Algarve. em Portugal;Saint Tropez, principal praia daCòte D'Azur, na França, e pontode convergência do jet sei interna-cional; ou ainda Waimea, na ilha

havaiana de Kauai, conhecida porsuas gigantescas ondas. Uma dasmaquetes de Pape, com três me-tros de comprimento, começa etermina com a reprodução deuma praia selvagem, passando pe-lo litoral da Grécia; Malibu, naCalifórnia; pela Copacabana dosanos 50; a Saint Tropez dos anos60 e a Ipanema dos 70. "O culto àpraia e ao sol atingiu um dospontos altos na década de 70. Semrestrições de horário, desconhe-cendo os efeitos da poluição, erainteressante passar o dia inteiroentre a esteirinha" estendida naareia e os mergulhos na água",observa lesa no catálogo.

Entre os 32 manequins em ex-posição, são exibidos originais co-

mo os maiôs Catalina, usados nosanos 50, e modelitos desenhadospor 15 artistas plásticos e costu-reiros famosos para a praia dofuturo, como o criado por PierreCardin especialmente para a mos-tra, a pedido de lesa Rodrigues.

Partindo do princípio de que apraia é sobretudo uma opção lú-dica, Adam Grzybowski teve aidéia de instalar um computadorna saída da mostra, onde o visi-tante poderá brincar com o equi-pamento, que reproduz o tom depele, o vestuário e praia deseja-dos. E quem for ao coquetel deinauguração terá a oportunidadede degustar mate, sorvete Kibon,biscoito Globo e pequeninos san-duíches naturais.

Lfebre de tributos que rivalizacom o bombardeio de edições im-plugged chegou a Memphis, capitalda Elvislândia. Mas papai Presley,genitor de todos os roqueiros doplaneta, merecia um time melhor detributeiros que o exibido no especialda TV Bandeirantes quarta-feirapassada e lançado agora no discoIt's now or never — Tlw tribute toElvis (PolyGram). Nenhum big na-me atual do porte do U2, R.E.M.ou Pearl Jam entrou na lista. Nemseus cultores confessos — Morris-sey, Nick Cave —, nem mesmo osdinos Paul McCartney ou EltonJohn. Sequer participam do discocontemporâneos do rei do rock, co-mo Chuck Berry ou Little Richard.Acompanhado da desafortunadaconsorte Lisa Marie Presley, Mi-chael Jackson apareceu na grava-ção do espetáculo/disco na Pyra-mid Arena, de Memphis, em outu-bro passado, mas não cantou nahomenagem ao sogro. A seleção dodisco acaba privilegiando o Elviscaipira — predominam neo-serta-nejos como Travis Tritt, DwightYoakam, Billy Ray Cyrus e TanyaTucker — ao lado de sua fase pop,adubada pelo empresário "coro-nel" Tom Parker, a dos baladeirosdo CD, Bryan Adams, MichaelBolton e Wet Wet Wet.

Nenhuma das covers supera osoriginais do cavalo de Tróia da cul-tura americana — o ariano de peleleitosa e topete plataforma que can-

tava,-rebolava e se vestia comcr umnegro. O Elvis que dinamitoujoapartheid wasp é celebrado, por iro-nia, por um negro que exagera nosvibratos até embranquecer aindamais a balada Young and beautffuj,o Aaron Neville, dos Neville Bro-thers. Longe demais de sua praia, ojazzista da moda Tony BennettTri-sa que a pueril Lave me tender temElvis entre seus autores. Não' selembra que a música é uma adapta-ção da canção Aura lea (W. Fòs-dick/ George Poulton), favorita dastropas durante a Guerra Civil áhYé-ricana, nem empresta-lhe maior bà-lanço. Bryan Adams esteriliza aconvulsiva Hound dog mesmo como guitarrista original de Presley,Scotty Moore. Ò Wet Wet W.çtconsegue tornar ainda mais bregà omegahit It's now or never, versão doitaliano O sole mio.

Mesmo contrabalançado pçlodueto com o lendário Carl Perkins(autor de um clássico sucesso deElvis não incluído, Blue sue deslwes) Jailhouse rock não desenca-deia. Líder do australiano INXS,Michael Hutchence bate na travedo rockVroll brandindo a voz gu-tural em Baby let's play house.Chris Isaak acerta no alvo ao con-firmar o pique balada/pop dadopor Elvis logo no primeiro LP aoBlue moon escrito pela dupla Rod-gers & Hart em 1934. Neo-sertane-jos como Dwight Yoakam — entrea voz quebrada de Presley e o junhode Bob Dylan — em Mistery traiu eTravis Tritt em Lamly miss clawdy,não se perdem pelo sotaque. Mçs-mo dominando o planeta a bojjjj)de um movimento modernista, El-vis nunca abandonou seu jeito jecade ser.

Redes dos EUA

querem instalar

cinemas no país

o

CARLOS HELÍ DE ALMEIDA

"circuito nacional de cinema es-

tá para receber um generoso refor-ço de tecnologia e dinheiro estran-geiros. Pelo menos quatro cadeiasde cinema americanas estão interes-sadas em construir salas no Brasil.A Cinemark USA Inc., a HoytsCinemas Corporation, a GeneralCinema e a AMC Fílm Marketing— uma das maiores redes america-nas. com salas em vários pontos domundo — já estiveram em contatocom distribuidores e exibidores lo-cais estudando a possibilidade deimplantação de cinemas multiplex,verdadeiros centros de diversõesconstruídos em torno de várias sa-Ias de cinema. "Eles vieram ao Bra-sil para pesquisar preços de ingres-so. analisar a situação econômica esaber quais eram as zonas maiscarentes de cinemas", confirma Jor-ge Peregrino, diretor da U.l.P doBrasil, uma das empresas consulta-das pelos americanos.

Entre as quatro companhiasinteressadas, a General Cinemaé que tem planos mais concretose imediatos para investir no Bra-sil. A rede assinou um contratode associação com o grupo Dar-ze Filmes que prevê a reforma ea construção de 20 novas salasde exibição. A Darze. que admi-nistra os cines Star-Ipanema, S-tar-Copacabana, Bruni Tijuca eBruni Méier, entre outros, tem amaior parte de suas salas con-centradas em bairros da ZonaNorte do Rio, região mais ca-

rente de quantidade e qualidadede bons cinemas. "Já me disse-ram que essas companhias estãopensando em abrir salas na Ave-nida Brasil, em áreas mais afas-tadas da Zona Sul, até mesmopara criar referências", analisaPeregrino.

São Paulo também está nosplanos das cadeias americanas. Osexecutivos ianques estiveram visi-tando a capital paulista e fizeramcontatos com distribuidores e exi-bidores da área. "A

princípio, elesabrirão salas em São Paulo e de-pois expandem seus negócios paraoutras capitais brasileiras. Só ain-da não sabemos exatamente onde,nem quantos cinemas serão cons-truídos. O que está definido é queeles não pretendem comprar lojasjá existentes", afirma EurelinoMachado, superintendente de exi-

bição da Paris Filmes.A cadeia AMC é um dos gru-

pos americanos que mais invés-tem no mercado externo — ela éproprietária de pelo menos 14 sa-Ias multiplex na Europa. A Cine-max, por outro lado, já iniciousuas operações no México. Oscomplexos americanos são conhe-cidos no mundo inteiro pela qua-lidade na projeção de filmes e oconforto das instalações. Algunsexecutivos acreditam que a inicia-tiva de exibidores brasileiros demodernizar suas salas — insta-lando sistemas de som mais sofis-ticado ou multiplicando cinemasjá existentes— seja uma forma dese precaver contra a futura com-petição.

"Precisávamos mesmo dealguma animação na concorrên-cia", diz Francisco Pinto, do cir-cuito Luiz Severiano Ribeiro.

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NICETTE BRUNO • PAULO GOULART

ENFIM SÓS!Autor: Lawrence Roman

Paulo Goulart Filho • Renato Modesto • Beto Magnani • Geraldine Quaglia

Direção Geral: José Renoto

TEATRO DOS QUATRORua Marquês de São Vicente, 52 - loja 265

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dos os locutores da Rádio.

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Werneck.

© De 01 h às 03h Timbalada da Cidade especial.

© E depois das 03h, na Cidade tudo é festa.

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McCartn, dc 1SQ mi! pessoas no Maracanã em 1990

0 ansioso

Assustado com a platéia aguardada em Copa,

Rod Stewart garante animação e show de 'hits'

EDMUNDOBARREIROS

ft\T1|J ÃO posso imaginar o

w que seja cantar parai. 1 tanta gente. Espero

que não haja incidentes e que sejaum concerto pacífico", disse ontemà tarde, em entrevista coletiva, umansioso Rod Stewart. O cantor, queserá a grande atração do réveillonna Praia de Copacabana, desmons-trou certa preocupação com a con-firmação de que o público esperadona orla é de 4 milhões de pessoas.Ou seja, em termos de platéia, oespetáculo de amanhã já está sendoconsiderado o maior da história damúsica pop.

Vestindo um terno bege e osten-tando o famosopenteado arrepia-do que parecia tersaído direto do se-cador, o cantorchegou ao Rio às1 lh20 e deixou ra-pidamente o aero-porto, protegidopor segura nças epoliciais militares, seguindo para ohotel Sheraton. Ali. foi direto para apiscina, onde tomou sol por umahora e meia. "Não venho muitoaqui. mas o Rio é um dos meuslugares favoritos para férias. Paraonde se olha. é só praia e futebol",elogiou.** Depois de almoçar dois sanduí-ches, ele falou aos jornalistas. Sempontualidade, o inglês chegou à co-letiva com meia hora de atraso.Bem-humorado, não se negou a res-ponder sobre o plágio da músicaTcij Mahal, de Jorge Benjor. em suaDo ya think I'm sexy?: "Nunca co-nheci o Jorge Benjor. mas gostariade encontrá-lo para explicar tudo.Estive no Brasil em 1986 e essamúsica ficou na minha cabeça, masnão copiei de propósito. Fui o pri-

"Os Rolling Stones

são realmente osmelhores, mas eu

canto mais e tenhomuito mais energia

que o Mick Jagger"

meiro a admitir que a música eradele. Eu estava com o Elton Johnno Rio e nós bebemos demais. Nãome lembro de quase nada dessa via-gem", justificou.

Stewart admite estar ansiosodiante do megashow na praia, pre-visto para começar aos 30 minutosdo primeiro dia de 1995. "Fui con-tratado para tocar uma hora e meia,mas ensaiei um show de uma e 45.Enquanto as pessoas estiverem gos-tando e acordadas, vou ficando",ameaçou. Sobre o público recorde,Stewart disse que tentará manter acalma. "Vou encarar como qual-quer outro show, mesmo sabendoque não vai ser assim e que quando

acabar vou estarna maior adrenali-na." Sua únicapreocupação é afamília: "E a pri-meira vez que pas-so o réveillon sozi-n h o. Minhamulher vinha, mascancelou no últi-mo minuto. Hojeliguei para casa e

talvez ela ainda chegue no sábado."No show, Stewart tocará os

maiores sucessos de seus 30 anos decarreira "Será um greatest hits comalgumas músicas novas." Ele pro-meteu ainda tributos a Ottis Redinge Sam Cook. Quando alguém com-parou seu show ao dos Rolling Sto-nes, em fevereiro, ele brincou: "Elessão os melhores do mundo, mas eucanto melhor e tenho mais energiaque o Mick Jagger."

O show de amanhã será ummarco na carreira do cantor, que,com quase 50 anos, descarta a apo-sentadoria, e dá sua receita de saú-de: "Jogo futebol pelo menos duasvezes por semana e nunca fumei.Mas ainda bebo."

El Leia mais sobre o show deRodSíewarí uu Programa

'Detesto

essa onda de celebridade'

seus emblemas, mas isso me eno-jou. Não quero nada dessa ondade celebridade.

Mas você também reclama dolado dos negócios do rock. Qual oproblema de lidar com isso?

Alguém escreveu uma cartanuma revista, outro dia, intitula-da Eililic (é tão dijkil ser um astrodo rock) Vedder. Bem, quero ape-nas esclarecer as coisas. Não édifícil ser um astro do rock. Sevocê quer ficar ao redor de mu-lheres e limpar um bando de ado-lescentes de toda a sua grana por-que eles gostam da sua banda ecobram dele um absurdo por ca-misetas e ingressos de shows, acoisa é fácil. Isso é apenas jogar ojogo. O que é difícil é tentar sairdesse esquema, tentar tratar aspessoas com justiça e respeito. Sealguém esbarra comigo na rua,isso pode ter muita importânciapara essa pessoa.Alguém podequerer até mesmocomprar sua his-tória. Ou. se o es-barrão for maisforte, podem di-zer que a culpafoi minha e meprocessar. Só dápara sentir issodepois de tornar-se uma personalidade. Isso inter-fere com sua vida e com a músi-ca.

Em algumas músicas, como Im-mortaliíy, você parece estar falan-do diretamente ao ouvinte, mas emoutras encarna um personagem.Em qual desses estilos você se sentemais confortável?

Algumas vezes, como em Bct-ter num, onde crio um persona-gem — como James Taylor fazem. digamos, MUI worker — etrabalho nos limites da cabeça deoutra pessoa, isso é completamen-te satisfatório, porque me sintocomo se estivesse escrevendo umahistória. Mas há canções, comoNotfor you, onde não há dúvidade onde ela vem. E direto de den-tro de mim. e isso também é legal,pois é terapêutico.

Notfor you parece ser uma dasfaixas mais importantes desse ál-bum. O que você tem a dizer doverso que diz "«// thai 's sacred co-

nics from youtir ("tudo o que ésagrado vem da juventude")?

Acredito que isso é uma verda-de. Há alguma coisa sagrada najuventude. E esta canção é sobrecomo a juventude está sendo ven-dida e explorada. Acho que mesinto um pouco como parte disso,também. Talvez por isso. às vezestenho problemas com o fim damúsica na TV e em grande parteda mídia. Quando pego uma re-vista, conto o número de páginasde propaganda antes do primeiroartigo. São 20. ou mais. No final,há muitos anúncios de sexo portelefone. Por isso estou cheio de-Ias. Não quero ser o charlatãoitinerante do Velho Oeste, que fazum show enquanto outros vãoatrás vendendo lixo.

Quando se escuta algumas des-sas músicas, podem imaginar quevocê fica sentado num quarto eseu-

ro o dia inteiro.Não existem diasbons?— Claro que sim!Me diverti muitoontem á noite.The Frogs (umabanda alternati-va) esteve aqui eficamos acorda-dos até às cincoda manhã. Todos

estavam de máscara e peruca, etrocamos instrumentos o tempotodo. Também me sinto bem coma direção que nossa música estátomando.

Então também há diversão?Há. E já ouvi Chris e Dave

(Novoselic e Grohl. os outros doisintegrantes do Nirvana) — esperoque eles não se importem por es-tar repetindo isso — dizendo amuitas pessoas como ele foi muitofeliz.

Kurt Cobain?Isso. Tenho certeza que houve

momentos em que ele estava feliz,que nem tudo era depressão navida dele. Mas parece que as eoi-sas negativas se prendem à gente,enquanto as positivas parecem seafastar. Você sente por um segun-do. e depois, já foi embora. Esta-va tentando analisar i^o outrodia... Deveria aprender a lidarcom isso. Um dia vou conseguir.

"Tenho certeza de que

houve momentos em

que Kurt Cobain

estava feliz, e que nem

tudo era depressão na

vida dele"

dono do espetáculo

-tc"™- Samuel Martins

Astro do réveillon, Rod Stewart (C), que considera o Rio um dos lugares ideais para férias, chegou cercado dc seguranças

O recorde é

de ex-Beatle

SEGUNDO

o Guimwss, o livrodos recordes, o Rio de Janeirofoi a sede do show fechado com

o maior público da história. Foi em21 de abril de 1990, quando o ex-Beatle Paul McCartney levou aoestádio do Maracanã entre ISO e184 mil pessoas. Agora o mesmolivro promete dar também ao Rio otítulo do maior show aberto de to-dos os tempos, justamente o showde Jorge Benjor na Avenida Atlân-tica na madrugada do dia 1" dejaneiro de 1994. As estimativas são

as mais disparatadas, oscilando en-tre dois milhões e meio e quatromilhões de pessoas, em todo casoultrapassando o atual recorde, doismilhões reunidos por Jean-MichelJarre no concerto de 14 de julho de1990 em Paris. O Rio quer ainda orecorde de público em festivais demúsica. O recorde registrado noGuinness é o do festival de SanBernardino, Califórnia, em 1983,que reuniu cerca de 725 mil pessoas.Os organizadores do Rock in Riode 1985 garantem, porém, queatraíram quase um milhão nos dezdias de shows. Frank Sinatra. em1980, e Madonna. em 1993. levaramrespectivamente 140 e 118 mil aoMaracanã.

Sempre associado a Kurt Cobain, o roqueiro

Eddie Vedder fala sobre fama, inspiração e fas

Lrobert

hiluurnLos Angeles Times

OS ANGELES — EddieVedder faz uma pausa du-rante uma entrevista quan-

do lhe perguntam se Immortality,uma canção sobre depressão pro-funda de I 'italogy. o novo álbumda sua banda Pearl Jam (que jávendeu mais de 3 milhões de có-pias só nos EUA), foi inspiradano suicídio de Kurt Cobain, liderdo grupo Nirvana, em abril desteano. É difícil dizer se Vedder ficasurpreso com a pergunta, ou sesua expressão reflete apenas ummomento desagradável que ele sa-bia que aconteceria.

Vedder é o astro do rock maiscomparado a Cobain. Ambos lo-ram transforma-dos em figuras-chave de uma no-va geração decompositores querefletem a aliena-ção e a raiva en-tre muitos jovensdos dias de hoje.E Immortality in-clui versos quecom certeza soamcomo se fossem inspirados namorte de Cobain — há até mesmouma referência a uma caixa decharutos no chão, como a que foiencontrada ao lado do corpo deCobain em Seattle.

"Não". Vedder finalmente.diz.Immortality. ele explica, é umolhar que penetra em seu próprioe delicado estado de espirito, e foiescrita nos dias que antecederama morte de Cobain. A caixa decharutos é o local onde Vedderguarda suas fitas.

Mas o disco não é apenas so-bre o julgamento de astros dorock. Vedder. 29 anos. sempre es-creve sobre a tensão de relaciona-mentos e a exploração da culturajovem. E para escapar de suaspróprias pressões do mundo dorock. ficou afastado dos holofotespor quase sete meses, quando ca-sou-se com sua namorada de mui-to tempo, a escritora Beth Lie-bling.

"Não quero ser o

charlatão itinerante

do Velho Oeste, quefaz um show

enquanto outros vão

atrás vendendo lixo"

Na noite de lançamento daedição em vinil de Vitalogy (nacontramão do avanço tecnológi-co. 35 mil cópias em vinil do ál-bum já foram vendidas), Vedderfalou de sua casa, em Seattle, so-bre as novas canções, as pressõescontínuas e, surpresa, alguns mo-mentos felizes.

Em relação a Immortality, ver-sos como "cannotfind lhe com for tin this worlcP ("não consigo eneon-trar conforto nesse mundo") e ",w-me die just to live'''' ("alguns mor-rem apenas para viver"), vão levartodos a presumir que é uma músicasobre Kurt Cobain.

Não, ela foi escrita quandonossa turnê passava por Atlanta.Ela não é sobre Kurt. Nada no

disco foi escritoespecificamentesobre Kurt e nãoquero falar sobreele, porque issopode ser vistoapenas como ex-ploração. Maspode haver algonas letras que po-

de responder aalgumas ques-

tòes. ou ajudar a compreender aspressões sobre alguém que estáem outra viagem.

Então vamos falar apenas devocê. Como estavameses que antecederam a morte deKurt, e depois dela, quando estavareclamando das pressões? Muitaspessoas não entendem o que é tãodifícil em ser famoso.

Eu entendo isso. É um grandeprivilégio poder tocar para muitaspessoas. E um sentimento muitobom. humilde. Mas ter que convi-ver com todo o resto... A mídia ea maneira como eles exploram edissecam seu peito, sem deixar na-da para trás... Não acabamos detestemunhar isso no caso de O. J.Simpson? Eu estava na Gréciacom Beth quando tudo aconteceue tive vontade de alugar outdoorspor todos os Estados Unidos di-zendo: "Vocês

perderam a cabe-ça?" Todos estavam meio fascina-dos, vendo pessoas nas ruas com Eddie Vedder: "As coisas ruins ficam grudadas nas pessoas"

^ feil^l primeiro show do ano .;.' ¦;, ,^^'vj' ^ ~"

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JORNAL DO BRASIL

Tudo sobre o réveillon

ia Praia d^ Copacabana

Schwarzerçegger

volta às telas

com 'Júnior'

'Opera Mundi'.

o megaevento

do Maracanã

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HÉLIO, o ano velho, e IVO, o ano novo MIGUEL PAIVA

Editor Mauro Ventura. Subedi-tor Lula Branco Martins. Reda-tora Luciana Hidalgo. Reporte-res Alexandre Mansur, Danu-sia Barbara, Inês Amorim, Mo-na Bittencourt, Pedro Butcher eRoberta Oliveira. ProdutoraPatrícia Paladino. Colaborado-res Marília Sampaio, Paulo

\ Reis, Paulo Senna, Renato Le-\ mos e Rosy Lamas. Fotografia

\ Rogério Reis (editor) e FlávioRodrigues (subeditor). Arte Fá-bio Dupin (editor e projeto grá-fico) e Fernando Pena (subedi-tor). Diagramador Luiz Eduar-do Carvalho. Secretário gráficoJosé Fernando Cordeiro. Pro-gramadores Accácio MartinsTeixeira e Carlos Roberto Ge-raldino. Arquivo fotográfico AnaLúcia Araújo e Vera Cavalieri.Gerente comercial de revistas Eli-zabeth G. de Oliva. Telefones:585-4328 (Rio) e (011) 284-8133(SP). Redação Av. Brasil, 500/6°andar. Tel: 585-4697. ImpressãoGráfica JB S/A. Av. Brasil,10.900. Uma publicação doJORNAL DO BRASIL.

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30/12/1994 a 5/1/1995 PROGRAMA 3

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APOSTAS

ARREDORES 3<sBARES

CINEMACORREIO 36EVENTO 20EXPOSIÇÕES mFILMES DA TVGRÁTIS aoMUSICAOFERTAS 42PARA DANÇAR 17PROGRAMA DE VERÃO 13RADIORESTAURANTES 18TEATRO 14VIDE0 34

Capa: foto de divulgação

última Programa do ano saúda1995. Sua reportagem de capa, a

partir da página 23, destaca oréveillon da Praia de Copacaba-na, que terá queima de fogos,bateria da Mangueira, Blitz e, o

maior nome do espetáculo, Rod Ste-wart. O cantor e compositor inglês vaidesfilar, em frente ao Hotel CopacabanaPalace, no palco que reproduz a fachadado Teatro Municipal, um repertório dehits que inclui Sailing e Tonight's thenight.

"O concerto será o maior show ao

vivo já realizado na face da Terra",

promete ele, sem esconder a alegria porse apresentar no "país de Romário eBebeto, que está de moeda e presidentenovos". Pelas contas da prefeitura, ébem capaz de Rod bater mesmo umrecorde. A previsão é que na noite desábado para domingo se espalhem portoda a orla de Copacabana quase quatromilhões de pessoas. O Guiness que fiquede olho.

Outro evento repleto de númerosenormes será realizado nesta sexta, noMaracanã. Seu título: Opera mundi. Osubtítulo: um sonho bom. Objetivos:encenar a história da criação do plane-ta e fazer um panorama da trajetóriado ser humano. Orçado em R$ 800mil, com milhares de pessoas enchendode cores o gramado, o espetáculo trazao Brasil grupos como o espanhol Co-mediants, que ganhou fama após estre-lar a cerimônia de encerramento dasOlimpíadas de Barcelona. Deve seruma festa para os olhos: balões dehélio representando o Sistema Solar,dragões gigantescos se aventurandoem guerras e acrobatas cruzando oestádio em cabos de aço, tudo isso emmeio a um show de pirotecnia.

De Copacabana ao Maracanã, dá

para sentir que 1995 vai ser fogo. Nobom sentido.

LULA BRANCO MARTINS

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CRÍTICA/ 'Parceiros do crime'/ ?

Arrombando o cofre de Quentin Tarantino

CARLOS HELÍ DE ALMEIDA

Quentin Tarantino, com seu estilo

neoviolento de fazer cinema, temencontrado seguidores fervorosos entrealguns cineastas independentes. O con-terrâneo Roger Avary c um destes admi-radores da receita criada pelo autor deCães de aluguel e Pulp fiction, que mistu-ra imagens cruéis, humor, montagem es-

perta e palavras de baixo calão. Todosestes igredientes estão mais ou menosdistribuídos pelos fotogramas de Parcei-ros do crime (Killing Zoe), a estréia deAvary na direção, uma história meioestapafúrdia sobre a incursão de um gru-po de arrombadores de cofres com pintade roqueiros a um banco parisiense.

Basicamente, Parceiros do crime foca-liza um barulhento assalto a banco. Oamericano Zed (Eric Stoltz) c um peritoem arrombamento de cofres que chega àcidade para dar uma mãozinhà ao amigofrancês Eric (Jean-Hugues Anglade) e aseu grupo de delinqüentes. Zoe (JulieDelpy), uma bancária que trabalha co-mo garota de programa nas horas vagase que vai parar 110 quarto de Zed em suaprimeira noite em Paris, dá o toque deromance ao filme.

Roger Avary, também roteirista dafita, fornece um background de desespe-rançados e derrotados a seus persona-gens para justificar a sua orgia visual,em que sexo, drogas e violência expio-dem de forma histérica e um tanto exibi-cionista. O diretor parece muito mais

interessado em passar no teste estéticoda neoviolência do que na experiência derealizar uma obra pessoal. E não fezmais do que reproduzir, sem estilo oucharme próprios, as lições que deve teraprendido na escola de Tarantino. Que,aliás, é o produtor executivo do filme.

Jean-Hugues Anglade, o delinqüente, e Julie Delpy, uma 'de programa'

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Cotaçoes: • ruim ? regular ? ? bom -k ? ? otimo ? ? ? ? excelente

PROGRAMA 4 30/12 1994 a 5/1 1995

CRÍTICA/ 'Desejo de matar 5'/1

Maracujá de gaveta em receita sanguinolenta

Charles Bronson em violências gratuitas

RICARDO COTA

O que sustenta uma série mórbida-mente intitulada Desejo de matar? A

resposta é uma só: a lógica da crueldade.São roteiros de última categoria que en-fileiram uma seqüência de violênciasgratuitas redimidas por um outro con-junto de sanguinolências comandadaspor um personagem redentor, acima dalei e da ordem. Em Desejo de matar 5(Deatli wish 5), Paul Kersey (CharlesBronson, patético) continua sendo o ho-mem da cidade que, ao se ver atingido deperto pelo clima de guerra das metrópo-les, decide disparar em circulos. A vin-

gança é o combustível de suas ações e a

justificativa para os rituais sádicos dematança.

Desta vez as vítimas a serem vingadas

são a estilista Lívia (Leslie-Anne Down),namorada de Paul, e dois funcionários deuma fábrica de alta costura. Os três sãobrutalmente sacrificados pela gangue dobandidão Tommy 0'Shea (MichaelParks). É quando entra em cena o mara-cujá de gaveta Kersey provando comseus métodos que só o mais cruel doscruéis pode ter direito á paz de espírito. Operverso segredo da série, por sinal, éjustamente este: mostrar ao longo dofilme quais instrumentos serão utilizadospelo protagonista para saciar o seu desejode matar. Não bastasse todo o discursoviolentamente gratuito. Desejo de matar 5soma a cada fotograma um conjunto ri-dículo de lugares-comuns que não pedemlicença à inteligência do espectador paratomar conta da cena.

1

fINFMA H• MELHORATOR(Comedio)• ArnoldSchwofzenegoe; |j|j

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INDICAÇÕES PARA O

UNIOR

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ESTRÉIAJUMIOR - Júnior — de Ivan Reitman. Com ArnoldSchwarzenegger. Danny DeVito. Emma Thompsone 3amela Reed.t> Comédia O cientista Àlex Hesse resolve com-pravar eficiência de uma droga contra o aborto emsej próprio corpo. EUA/1994. Censura: livre. Leiacrnica na página 6. ? ?Cijrcuito: Condor Copacabana. Largo do Macha-dó.! 7: 14h. 16h, 18h. 20h, 22h. Metro Boavista.Bqrra-2. Carioca. Norte Shopping-2: 13h30.1 5h30. 1 7h30. 19h30. 21h30. Rio-Sul 3: 13h50.15h50. 17h50. 19h50. 21h50. Sáb.. às 13h50.1 5h50. Via Parque-3. 1 3h30. 15h30. 17h30.19lç30. 21 h30. Sáb.. às 13h30. 15h30. Leblon-V.14H. 1 6h, 1 8h. 20h, 22h. Central: 1 5h. 17h. 19h.21 h. Sáb . não serão exibidas as duas últimas ses-sões no Condor Copacabana. Largo do Machado1. Lebton-1. Barra-2. Carioca. Norte Shopping-2.Central e Metro Boavista

0 HOMEM SEM FACE - The man without a face —de Mel Gibson. Com Mel Gibson. Nick Stahl. FayMasterson e Margaret Whitton.t> Drama. Professor é desprezado pela sociedadepor ter a face deformada e um passado comprome-tedor EUA/1993. Censura: livre. Leia crítica napágina 10 ? ?Circuito: Roxy-2: 1 5h. 1 7h10. 1 9H20. 21 h30. Pa-lácio-2: 1 4h. 16h10. 18h20. 20h30. São Luiz-1:19h10. 21 h20. Rio-Sul4:14h.16h.18h, 20h. 22h.Sáb.. ás 14h. 16h. Via Parque-2: 14h30, 16h40,1 8h50. 21 h. Barra- 7: 1 8h50. 21 h. Tijuca-2: 14h30.1 6h40. 18h50. 21 h. Ilha Plaza-2: 19h20. 21h30.Art-Mêier. Center. 18h50. 21 h. Sáb.. não serãoexibidas as duas últimas sessões no Roxy-2. Palá-cio-2. Via Parque-2 e no Tijuca-2. Não haveráexibição no São Luiz-7, Barra-1. Ilha Plaza-2. Cen-ter e no Art-Méier.

PARCEIROS DO CRIME - Killing Zoe — de RogerAvary. Com Eric Stoltz. Jean-Hughes Angalde eJulie Delpy.C> Drama. Um americano arrombador de cofres vaia Paris ajudar seu melhor amigo num assalto. Lá.ele conhece uma garota de programa, que porcoincidência trabalha no banco que vai ser assalta-do. EUA/1993. Censura: 14 anos Leia crítica napágina ao lado. ?Circuito: Estação Botafogo/Sala-J: 16h30.18h20. 20h10. 22h. Art-Fashion Mall 4: 16h10.18h10. 20h10. 22h10. Ari-Barrashopping 2:15h30. 17h30, 19h30. 21h30 Art-Madureira 2:1 5h1 0. 1 7h1 0. 1 9h1 0. 21 h1 0. Art-Plaza 7: 19h30.21 h30. Sáb.. não haverá exibição no Estação Bota-fogo-7. No Art-Fashion Mall 4. Art-Barrashopping2. Art-Madureira 2 e no Art-Plaza 7 não serãoexibidas as duas últimas sessões.

POR AMOR, SÓ POR AMOR - Per amore solo peramore — de Giovanni Veronesi. Com Diego Aba-tantuono. Penelope Cruz e Alessandro Haber.t> Drama histórico. A história de Maria, a mãe deJesus Cristo, e de José. seu marido, recontada sob

ponto de vista de José. Itália/1993. Censura: 12anos. Leia crítica na página 10 ?Circuito Estação Cinema-1: 1 5h30. 17h30.19h30. 21h3G. Largo do Machado 2. 15h. 17h,19h. 21 h. Art-Fashion Mall 3. Art-Barrashopping7: 1 5h40. 17h50. 20h. 22h10. Sáb.. não haveráexibição no Estação Cinema-1. No Largo do Ma-chado 2. Art-Fashion Mall e Art-Barrashoppingnão serão exibidas as duas últimas sessões.

DESEJO DE MATAR 5 - Death with 5, the face ofdeath — de Allan A. Goldstein. Com Charles Bron-son. Lesley-Anne Down e Michael Parks.> Aventura. Vigilante tem sua companheira mortadurante assalto. Ele resolve se vingar pessoalmentedos assassinos. EUA/1994. Censura: 14 anos. Leiacritica na página ao lado. ?Circuito: Roxy-3: 20h10. 22h. Palácio-1. 1 3h40.

5h30. 1 7h20. 19h10. 21 h. Sáb.. às 1 3h40. 1 5h30.1 7h20. Tijuca- 7: 19h20. 21 h. Via Parque-619h40. 21h30. Madureira-3: 1 5h30. 1 7h20.1 9h1 0. 21 h Sáb.. não haverá exibição no Roxy-3.Via Parque 6. Madureira-3 e Tijuca-1.

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30/12/1994 a 5/1/1995 PROGRAMA 5

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Cotações: • ruim ? regular ? ir bom * ? ? ótimo ? ? ? ? excelente

Junior(Ivan Reitman) ** ** *

Parceiros do crime(Roger Avary) * ** ??

Desejo de matar (Allan Goldstein) *Pagemaster(Maurice Hunt) • ? ? @

O Maskara(Charles Russel) ? ?? ? ? *

Entrevista com o vampiro , (Neil Jordan) ??*???? ?? ** ? ??Assassinos por natureza(Oliver Stone) *** ? ????? ?? ?? ??? ? ??? *Veja esta can?ao(Caca Dicgues) ** ** *** *** *** ** ** *** ** ***Prisciiia(Stephan Elliott) ** *** *** *** ** ** *** *** *** ** ??A fraternidade e vermeiha(Krzysztof Kieslovvski) * ** ******** **** *?????? ??? ???? **** ***

PROGRAMA 3Q/j2,1994 a 5 j j995

Amol^^la sala^de e^pera do ginecolog^a

O FILME DA SEMANA/ 'Júnior'/ * ?

O 'exterminador'

está ligeiramente grávidoPEDRO BUTCHER

Pouco depois dc retomar sua bem-su-

cedida parceria com James Carne-ron, na aventura True lies, Arnold Sch-warzenegger volta a trabalhar com ou-tros dois antigos companheiros nacomédia Júnior (Júnior): o diretor IvanReitman e o comediante Danny De Vit-to (ambos de Irmãos gêmeos). A trincaretorna num filme surpreendente — pri-meiro, pela sucessão de fatos inusitados.Segundo, porque o resultado desta mis-tureba implausível é eficiente.

Schwarzenegger e De Vitto são doiscientistas às voltas com uma nova drogacapaz de impedir abortos naturais, ocngravidol. O medicamento é vetado pe-lo governo e eles resolvem provar suaeficiência aplicando-o no próprio Sch-warzenegger, engravidado artificialmente— é lógico. Júnior mexe então num mitoda ciência tão velho quanto o túnel dotempo: a gravidez masculina. E o gran-dalhão, cm vez dc interromper o uso dadroga e deixar o feto morrer, desenvolveaquele amor de mãe dc aluguel e resolve"ter o filho a qualquer preço".

As estranhezas do filme começam naprópria trama, que, ainda bem, desres-peita todos os princípios científicos da

gravidez. Neste vale-tudo em que a mãeé Shwarzenegger, o pai é ninguém me-nos que Emma Thompson. O físico delee a técnica da atriz shakespearianacompartilham a tela com a mesma de-senvoltura para provocar risos. Hátambém a curiosa aparição da cantoraCassandra Wilson (atração do últimoFree Jazz), interpretando com seu jeitocool I've gol vou under my skin, de Cole

Porter. O resultadoé uma comédia as-sexuada e bizarra,com um elencomuito à vontade.Difícil resistir aoexterminador en-joado, chorando à.toa e conversandocom a própria bar-riga. Só mesmo nocinema é possíveltodo este nonsensedar certo.

Júnior é umexemplo da formainteligente comoSchwarzeneggervem garantindo seulugar sob o sol

hollywoodiano da fortuna. Conseguiuescapar do rótulo de brutamontes im-becil (coisa que Sylvester Stallone ten-ta, mas não consegue) e impôs umasábia fórmula mercadológica que alter-na aventuras rasgadas e comédias fami-liares para o público jovem. E assim, semantém como um dos maiores respon-sáveis pelo entretenimento de qualida-de no cinema americano atual.

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MACAULAY CULKIN

[CANNES

CINEMA

CONTINUAÇAOVEJA ESTA CANÇÃO — de Cacá Diegues. ComFernanda Montenegro. Débora Bloch, Pedro Car-doso. Fernando Torres e Leon Góes.D> Drama. Quatro histórias independentes inspira-das nas canções Pisada de elefante, de Jorge BenJor. Drão. de Gilberto Gil. Você é linda, de CaetanoVeloso. e Samba do grande amor. de Chico Buar-que. Produção de 1 993. Censura: 1 4 anos. ? ? ?Circuito: Estação Botafogo/Sala-3: 15h10.1 7h20. 1 9h30. 21 h40. Sáb.. não haverá exibição.

TEMPOS DE VIVER - Huozhe — de Zhang Yimou.Com Gong Li. Ge You. Niu Ben e Guo Tao.t> Drama. Quarenta anos de história de uma famí-lia chinesa que perdeu tudo e ficou na miséria.China/1 994. Censura: 1 2 anos. ? ? ?Circuito: Estação tcarai: 19h. Sáb.. não haveráexibição.

PRISCILLA, A RAINHA DO DESERTO - The adventu-res of Priscilla, queen of the desert — de StephanElliott. Com Terence Stamp. Hugo Weaving e BillHunter.

Comédia musical Três drag queens atravessama Austrália a bordo do ônibus Priscilla. 0 objetivodelas é fazer um show numa cidade no meio dodeserto calorento. Austrália/1994. Censura: 12anos. ? ? ?Circuito: Cine Gávea: 14h. 16h. 18h. 20h. 22h.Novo Jóia\ 1 5h. 17h. 19h. 21 h. Rio-Sul 7: 20h.22h. Art-Barrashopp^ng 5. 19h30, 21h30 Sáb..não haverá exibição rio Novo Jóia e no fíio-Sul 7.No Art-Barrashopping 5. não serão exibidas asduas últimas sessõesJ

A FRATERNIDADE É VERMELHA - Rouge —deKrzysztof Kieslowskij!Com Irène Jacob. Jean-LouisTrintignant e Frederique Feder.

Drama. Jovem rpodelo encontra um juiz apo-sentado que passa o tempo espionando os vizinhosatravés de um apareflho de escuta eletrônica. Umasérie de coincidências faz surgir uma amizade entreos dois. Último filme da trilogia de Kieslowski sobreos lemas da Revolução Francesa. França/Polônia/Suíça/1994. Censura: livre. ? ? ?Circuito: Estação Botafogo/Sala-2\ 16h. 17h50.1 9h40. 21 h30 Sáb.. não haverá exibição.

FORREST GUMP - 0 CONTADOR DE HISTÓRIAS -Forrest Gump — de Robert Zemeckis. Com TomHanks. Sally Field. Robin Wright e Gary Sinise.t> Drama. Forrest Gump é um bobalhão que poracidente do destino acaba participando de aconte-cimentos importantes da história americana ao lon-go de 40 anos. EUA/1 994. Censura, livre. ? ? ?Circuito: Bruni-Tijuca: 1 6h. 18h30. 21 h. NiteróiShopping 2: 1 5h30, 1 8h. 20h30. Art-Fashion Mall7: 19h40, 22h. Sáb., não será exibida a últimasessão no Bruni-Tijuca e no Niterói Shopping 2.No Art-Fashion Mall 7. não serão exibidas as duasúltimas sessões.

A RAINHA MARGOT - La reine Margot — de PatriceChereau. Com Isabelle Adjani. Virna Lisi. DanielAuteil e Vicént Perez.

Épico. Na França do século 16. a princesaMarguerite, católica, se casa com protestante, paraaplacar a guerra que assola o país. Baseado no livrode Alexandre Dumas. França/Alemanha/ltália/'

994. Censura: 1 4 anos. ? ? ?Circuito: Estação Museu da República: 17h40Sáb.. não haverá exibição.

ENTREVISTA COM 0 VAMPIRO - Interview with thevampire — de Neil Jordan. Com Tom Cruise. BradPitt. Kirstein Dunst. Antonio Banderas e ChristianSlater.E> Terror. Em São Francisco, nos dias atuais, jo-vem repórter encontra um homem que diz ser umvampiro. A criatura revela como se tornou umimortal. EUA/1994. Censura: 14 anos. ? ?Circuito: Roxy-1. São Luiz-2. Leblon-2: 1 5h.17h 10. 19h20, 21 h30. Sáb.. às 1 5h. 17h10. RioSul-2: 15h. 1 7h 10. 19h20. 21 h30. Sáb.. às 15h.Barra-3. América. Norte Shopping 7. Ilha Plaza 7.Madureira-2. Icarai. Niterói. Via Parque-4: 14h30.1 6h40. 1 8h50. 21 h. Sáb.. às 14h30, 1 6h40.Odeon. Olaria. 1 4h. 1 6h10. 1 8h20. 20h30. Sáb.. às14h. 16h10. Via Parqu\e-J: 14h50. 17h, 19h10,21 h20. Sáb.. às 1 4h50. 7h.

? ???CINEMA E A MAIOR .DIVERSÃq ? ? ? ?

MEL GIBSON

Um garoto órfão quase havia desistido de todos osseus sonhos... até que um homem acreditou nele o

suficiente para que se tornassem realidade...

PARIS FILMES apresenta mais uma SUPERPRODUÇÃO

O HOMEM

SEM FACE

[ "The

Man Without a Face", com Mel Gibson e Nlck Stahl;Direção Mel Glbson. I

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SÃO LUIZ 1

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Atendimento ao Espectador - Tel.: 265-7734

30/12/1994 a 5/1/1995 PROGRAMA 7

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CINEMA

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PERTO DE VOCE

SHOPPINGSART BARRASHOPPING 1 — (Av das Américas.4.666 — 431 -9009 — 221 lugares) — Por amor, sópor amor 1 5h40. 17h50. 20h. 22h10 Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões

ART BARRASHOPPING 2 — (204 lugares) — Par-ceiros do crime. 1 5h30. 1 7h30. 19h30. 21h30.Sáb . não serão exibidas as duas últimas sessões

ART BARRASHOPPING 3 — (357 lugares) — OMàskara: 14h. 16h. 18h. 20h. 22h Sáb.. não serãoexibidas as duas últimas sessões.

ART BARRASHOPPING 4 — (252 lugares) — 0Màskara: 15h, 17h. 19h. 21 h (dublado). Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões

ART BARRASHOPPING 5 - (186 lugares) — O reileão: 14b, 1 5h50. 17h40 (dublado). Priscilla:19h30. 21 h30 Sáb., não serão exibidas as sessõesdas 19h30 e 21 h30.

ART CASASHOPPING 1 — (Av Ayrton Senna. 2.1 50— 325 0746 — 222 lugares) — Timecop: 17h.19h. 21 h Sáb não serão exibidas as duas últimassessões. 1i

ART CASASHOPPING 2 — (667 lugares) — O Más-kara. 1 5h. 1 7h. 1 9h. 21 h Sáb . não serão exibidasas duas últimas sessões.

ART CASASHOPPING 3 — (470 lugares) —Starga-) te. I 6h30. 1 8h50. 21 h10 Sáb. não serão exibidas, as duas últimas sessõesART FASHI0N MALL1 (Estrada da Gávea, 899 —

322 1258 — 164 lugares) — O rei leão. 16h.1 7h50 (dublado). Forrest Gump: 1 9h40. 22h Sáb..não serão exibidas as sessões das 19h40 e 22h.

ART FASHION MALL 2 — (356 lugares) — O Más-kara 1 6h 1 8h. 20h, 22h. Sáb.. não serão exibidasas duas últimas sessões.

ART FASHION MALL 3 — (325 lugares) — Poramòr.só por amor: 1 5h40. 17h50. 20h. 22h10 Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

ART FASHION MALL 4 — (192 lugares) — Parceirosdo crime: 16h 10. 18h 10. 20h10, 22h10 Sáb . nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

BARRA 1 — (Av das Américas. 4.666 — 325 6487- 258 lugares) — Pagemaster 14h, 15h30. 17h

(dublado). O homem sem face. 18H50. 21 h Sáb..não serão exibidas as sessões das 18h50 e 21 h.

BARRA 2 - (264 lugares) — Júnior: 1 3h30. 1 5h30.1 7h30. 1 9h30, 21 h30. Sáb.. não serão exibidas asduas últimas sessões

BARRA 3 (415 lugares) — Entrevista com ovampiro: 14h30 1 6h40. 18h50, 21 h. Sáb. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

CINE GÁVEA (R Marquês de São Vicente. 52 —274 4532 — 450 lugares) — Priscilla: 14h. 16h.18h. 20h, 22h

ILHA PLAZA 1 — (Av. Maestro Paulo e Silva. 400/158 — 462 3413 — 255 lugares) — Entrevistacom o vampiro: 14h30. 16h40. 18h50. 21 h. Sáb..não serão exibidas as duas últimas sessões.

ILHA PLAZA 2 — (255 lugares) — Pagemaster:14h30. 16h. 17h30 (dublado). O homem sem face:19h20. 21 h30. Sáb. não serão exibidas as sessõesdas 19h20e 21 h30.

NORTE SHOPPING 1 — (Av Suburbana. 5 474 —592-9430 — 240 lugares) — Entrevista com ovampiro: I4h30. 16h40. 18h50. 21 h Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

NORTE SHOPPING 2 — (240 lugares) — Júnior.13h30. 15h30. 17h30. 19h30. 21h30 Sáb. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

RIO SUL 1 — (R Lauro Muller. 116/Lj 401 —542 1098 — 160 lugares) — Pagemaster. 14h.1 5H30. 1 7h. 1 8h30 Sáb.. 1 4h. 1 5h30. 1 7h (dubla-do). Priscilla 20h, 22h. Sáb. não serão exibidas assessões das 20h e 22h

RIO SUL 2 — (209 lugares) — Entrevista com ovampiro. 1 5h. 1 7h10. 1 9h20. 21 h30. Sáb., às 1 5h

RIO SUL 3 — (151 lugares) — Junior: 1 3h50.15h50. 17h50. 19h50. 21h50. Sáb.. ns 13h50.1 5h50.

RIO SUL 4 — (1 56 lugares) — O homem sem face:14h. 16h. 18h, 20h. 22h Sáb . às 14h. 16h.

VIA PARQUE 1 — (Av Ayrton Senna. 3 000 —385-0261 — 290 lugares) — Entrevista com ovampiro: 14h50. 17h. 19h 10. 21 h20. Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

VIA PARQUE 2 — (340 lugares) — O homem semface 14h30. 16h40. 18H50. 21 h. Sáb.. às 14h30.16h40.

VIA PARQUE 3 — (340 lugares) — Júnior. 13h30.15h30. 17h30. 19H30. 21h30. Sáb.. ás 13h30.15H30.

VIA PARQUE 4 — (340 lugares) — Entrevista com ovampiro: 14h30. 16h40. 18h50. 21 h. Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões

VIA PARQUE 5 — (340 lugares) — Milagre na Rua34: 14h30. 16H40. 18h50. 21 h Sáb.. não serãoexibidas as duas últimas sessões.

VIA PARQUE 6 — (290 lugares) — Pagemaster. 1 5h.16n30. 1 8h (dublado). Desejo de matar 5: 19h40.21h30 Sáb.. não serão exibidas as sessões das19h40 e 21 h30.

COPACABANAART COPACABANA — (Av. N.S. Copacabana. 759

235-4895 — 836 lugares) — O Màskara: 14h.16h. 18h. 20h. 22h. Sáb.. não serão exibidas asduas últimas sessões

BELAS ARTES COPACABANA — (R Raul Pompéia.102 — 247-8900 — 210 lugares) — Erotigue.1 5h30. 1 7h20. 1 9h10. 21 h.

C0ND0R COPACABANA — (R. Figueiredo Maga-Ihães. 286 — 255-2610 — 1.043 lugares) — Ju-nior: 14h. 16h. 18h. 20h. 22h. Sáb.. não serãoexibidas as duas últimas sessões

ESTAÇÃO CINEMA 1 — (Av Prado Júnior. 281 —541-2189 — 403 lugares) — Por amor. só poramor. 15h30. I7h30. 19h30. 21h30. Sáb.. nãohaverá exibição

NOVO JÓIA — (Av. N.S. Copacabana. 680 — 95lugares) — Priscilla: 15h. 17h. 19h. 21 h. Sáb.. nãohaverá exibição

R0XY 1 — (Av. N.S Copacabana. 945 — 236-6245400 lugares) — Entrevista com o vampiro: 1 5h.

1 7h1 0. 1 9h20. 21 h30 Sáb.. não serão exibidas asduas últimas sessões

R0XY 2 — (400 I ugares) — O homem sem face1 5h. 17h10. 19h20. 21h30 Sáb.. não serão exibi-das as duas últimas sessões

R0XY 3 — (300 lugares) — Pagemaster 1 4h.1 5h30. I7h. 18h30 (dublado). Desejo de matar 5:20h10. 22h Sáb.. não serão exibidas as sessõesdas 20hl0 e 22h.

STAR COPACABANA — (R. Barata Ribeiro. 502/C256-4588 — 41 1 lugares) — O rei leão: 14h.

15h50. Stargate: 17h40. 19h50. 22h. Sáb.. nãoserá exibida a última sessão.

IPANEMA/LEBLONCÂNDIDO MENDES — (R. Joana Angélica. 63 —267-7295 — 99 lugares) — Kika: 16h. 18h. 20h.22h Até 1 de janeiro. Sáb.. não haverá exibição.

LEBL0N 1 — (Av Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048 — 714 lugares) —Júnior. 14h. 16h. 18h20.22h. Sáb.. não serão exibidas as duas últimas ses-sões.

LEBL0N 2 — (300 lugares) — Entrevista com ovampiro: 1 5h. 1 7h 10. 1 9h20. 21h30. Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

STAR IPANEMA — (R Visconde de Pirajá. 371 —521 -4690 — 412 lugares) — O Màskara: 14h40.1 6h30. 18h20. 20h10. 22h. Sáb.. não será exibidaa última sessão.

BOTAFOGOESTAÇÃO BOTAFOGO SALA 1 — (R. Voluntários daPátria. 88 — 537-11 12 — 304 lugares) — Parcei-ros do crime: 1 6h30. 1 8h20, 20h10. 22h. Sáb.. nãohaverá exibição.

ESTAÇÃO BOTAFOGO SALA 2 — (49 lugares) — .4fraternidade é vermelha: 16h. 17h50. 19h40.21 h30. Sáb.. não haverá exibição.

ESTAÇÃO BOTAFOGO SALA 3 — (86 lugares) —Veja esta canção: 15h10. 17h20. 19h30. 21h40.Sáb.. não haverá exibição.

CATETE/FLAMENGOBELAS ARTES CATETE — (R. do Catete. 228 -205-7194 — 180 lugares) — Erotique: 15h30.1 7h20. 19M0. 21 h.

ESTAÇÃO MUSEU DA REPÚBLICA — (R. do Catete.1 53 — 245-5477 — 89 lugares) — Os Flintstones:14h20. O rei leão: 16h (dublado) A rainha Margot:17h40. Assassinos por natureza: 20h30. Sáb.. nãohaverá exibição.

ESTAÇÃO PAISSANDU — (R. Senador Vergueiro.35 — 265 4653 — 450 lugares) — O Màskara:1 6h, 1 8h. 20h. 22h. Sáb.. não haverá exibição.

LARGO DO MACHAD01 — (Largo do Machado. 29— 205-6842 — 835 lugares) — Júnior. 14h. 1 6h.18h. 20h. 22h. Sáb. não serão exibidas as duasúltimas sessões.

LARGO DO MACHADO 2 — (419 lugares) — Poramor. só por amor. 1 5h. 1 7h. 1 9h. 21 h. Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

SÃO LUIZ 1 — (R. do Catete. 307 — 285-2296 —455 lugares) — Pagemaster. 14h30. 16h. 17h30(dublado) O homem sem face. 19h10. 21h20.Sáb.. não serão exibidas as sessões das 19h10 e21 h20.

SÃO LUIZ 2 — (499 lugares) — Entrevista com ovampiro: 1 5h. 1 7h 10. 19h20. 21h30 Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

CENTROCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL — (R. 1°

de Março. 66 — 216-0237 — 99 lugares) — 6a.Ver Extra.

METRO B0AVISTA — (R. do Passeio. 62 — 240-1291 — 952 lugares) —Júnior. 13h30. 1 5h30.1 7h30. 1 9h30, 21 h30. Sáb.. não serão exibidas asduas últimas sessões.

0DE0N — (Praça Mahatma Gandhi. 2 — 220-3835— 951 lugares) — Entrevista com o vampiro: 14h.16h10. 18h20, 20h30. Sáb. não serão exibidas asduas últimas sessões.

PALÁCIO 1 — (R. do Passeio. 40 — 240-6541 —1.001 lugares) — Desejo de matar 5: 1 3h40.15h30. 17h20. 19h10. 21 h. Sáb.. não serão exibi-das as duas últimas sessões.

PALÁCIO 2 — (304 lugares) — O homem sem face:14h, 16h 10. 18h20. 20h30. Sáb.. não serão exibi-das as duas últimas sessões.

PATHÉ — (Praça Floriano. 45 — 220-31 35 — 671lugares) — O Màskara: 1 3h10.15h. 16h50.18h40.20h30 Sáb. e dom., a partir de 1 5h.

TIJUCAAMÉRICA — (R Conde de Bonfim. 334 — 264-4246 — 956 lugares) — Entrevista com o vampiro:14h30. 1 6h40, 18h50. 21 h Sáb.. não serão exibi-das as duas últimas sessões.

PROGRAMA 8 30/12/1994 a 5/1/1995

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9h30. 21 h30. Sci6., nao serao exibidas asnas sessdes.

(R. Conde de Bonfim. 422 — 264-430 lugares) — Pagemasier. 14h30. 16h,dublado). Desejo de matar 5:19h20„ 21 h.5 serao exibidas as sessdes das 19h20 &

(391 lugares) — 0 homem sem face:6h40. 1 8h50. 21 h. Sib.. nao serao exibi¬das ultimas sessdes.

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IR — (R. Silva R^belo. 20 — 249-4544 —jres) — Pagerr\aster. 14h. 15h30. 17h.i). 0 homem setn face: 18h50. 21 h. S£b..? exibidas as sessdes das 18h50 e 21 h.

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COMO

HOJEHORÁRIOSDIVERSOS

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"TOM CRUISE em performance digna de Oscar; !

a melhor de sua carreira. Surpreendente e sedutor;"?

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NITERÓI

PETROPOLISSTA. ROSA 2

2 INDICAÇÕES ¦ GLOBO DE OURO 95

MELHOR FILME(COMÉDIA)

MELHOR ATOR(TERENCE STAMP)

CONSÓRCIO SEVERUNORIBEIRO & HARCOHOES

A COMÉDIA 4 DO ANO.

PRISCfLLAA RAINHA DO DESERTO

(Jornal do Brasil) (O Globo)

TOP TAPE

HOJEHORÁRIOSDIVERSOS

RI0SUL4SHOPPING I fmxmmmmmssmCOPACABANA SHOPPING DA GAVEA | BARRASHOPPINGI CIDADE MEMN

S 102,9 FM S C°t1Ci?Í"

PROGRAMA 9

Atendimento ao Espectador - Tel.: 265-7734

f CINEMA

NITERÓIART PLAZA 1 — (R. 15 de Novembro. 8 — 718-

6769 — 260 lugares) — O rei leão: 14h. 15h50.17h40. (dublado). Parceiros do crime: 19h30.21h30. Sáb.. não serão exibidas as sessões das19h30. 21h30.

ART PLAZA 2 — (270 lugares) — O Màskara: 15h.17h, 19h. 21 h. (dublado). Sáb.. não serão exibidasas duas últimas sessões.

ARTE UFF — (R. Miguel de Frias. 9 — 717-8080 —528 lugares) — Ò bebê santo de Mãcon: 16h40.18h50, 21 h. Até/5 de janeiro. Sáb. e dom., nãohaverá exibição, j

CENTER — (R. Coronel Moreira César, 265 — 711 -6909 — 315 lugares) — Pagemaster. 14h, 15h30.17h. (dublado). O homem sem face: 18h50. 21 h.Sáb., não serão exibidas as sessões das 18h50 e21 h.

CENTRAL — (R. Visconde do Rio Branco. 455 —717-0367 — 807 lugares) — Júnior. 1 5h, 17h,19h. 21 h. Sáb.. não serão exibidas as duas últimassessões.

ESTAÇÃO ICARAl — (R. Coronel Moreira César,211/153 — 610-3549 — 171 lugares) — O reileão: 15h. Comer, beber, viver. 16h50. Tempos deviver. 19h. Assassinos por natureza: 21 h20. Sáb..não haverá exibição.

ICARAl — (Praia de Icaraí. 161 — 717-0120 — 852lugares) — Entrevista com o vampiro: 14h30,16h40. 18h50 21 h. Sáb.. não serão exibidas asduas últimas sessões.

NITERÓI — (R. Visconde do Rio Branco. 375 —719-9322 — 1.398 lugares) — Entrevista com ovampiro: 14h30. 16h40. 18h50. 21 h. Sáb.. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

NITERÓI SHOPPING 1 — (R. da Conceição. 188/324 — 717-9655 —100 lugares) — Timecop: 1 5h.16h50. 18h40 20h30. Sáb.. não será exibida aúltima sessão.

NITERÓI SHOPPING 2 — (132 lugares) — ForrestGump: 1 5h30. 8h. 20h30. Sáb.. não será exibida aúltima sessão.

WINDS0R — ( R. Coronel Moreira César. 26717-6289 — 5|01 lugares) — O Màskara: 15h30.17h20. 1 9h10. 21 h. Sáb.. não será exibida a últimasessão.

30/12/1994 a 5/1/1995

PARAT0D0S — (R. Arquias Cordeiro. 350 — 281 -3628 — 830 lugares) — O Màskara: 15h. 16h50,18h40.20h30.

ART TIJUCA — (R. Conde de Bonfim, 406 — 254-9578 — 1.475 lugares) — O Màskara: 1 5h. 17h,1 9h. 21 h. Sáb.. não serão exibidas as duas últimasopççõpç

BRUNI TIJUCA — (R. Conde de254-8975 — 459 lugares) — O reiForrest Gump: 16h. 18h30. 21 h.exibida a última sessão.

CARIOCA — (R. Conde de Bonfim. 8178— 1.119 lugares) —Júnior. 13h30. 1 5h30.17h30. 19h30, 21 h30. Sáb.. não serão exibidas asduas últimas sessões.

TIJUCA 1 — (R. Conde de Bonfim. 422 — 264-5246 — 430 lugares) — Pagemaster. 14h30. 16h,17h30. (dublado). Desejo de matar 5: 19h20. 21 h.Sáb.. não serão exibidas as sessões das 19h20 e"21 h.

TIJUCA 2 — (391 lugares) — O homem sem face:14h30. 1 6h40. 18h50. 21 h. Sáb.. não serão exibi-das as duas últimas sessões.

MEIERART MÉIER — (R. Silva Rabelo. 20 — 249-4544 —

845 lugares) — Pagerr\aster. 14h, 15h30. 17h.(dublado). O homem sehn face: 18h50. 21 h. Sáb..não serão exibidas as sessões das 18h50 e 21 h.

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CHARLES

BRONSON

O JUSTICEIRO ESTÁ DE VOLTA

DESEJO DE

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CINEMA

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Mel Gibson atua no filme que marca a sua estreia como diretor

CRÍTICA/ '0 homem sem face'/ ? ?

Ele quer provar que não é só um rostinho

ANDRÉ BARCINSKI

mm el Gibson c um sujeito curioso: as-¦VI tro dc Hollywood, ele ficou famosoatuando em superproduções como a sé-rie Máquina mortífera, mas sempre semeteu em produções bem mais significa-tivas do ponto de vista artístico, traba-lhando com diretores renomados, comoPeter Weir. Franco Zeffirelli, Roger Do-naldson e George Miller. Gibson seaborrece quando é visto apenas comomais um galã hollyvvoodiano, e volta emeia gosta de provar seu talento. Esco-lheu então o drama intimista Um homemsem face (The mau without a face) paramarcar sua estréia como diretor. A his-tória, adaptada de um romance de Isa-belle Holland, gira em torno da relaçãode um problemático garoto de 12 anos

(Nick Stahl) com um professor de meiaidade (Mel Gibson), que tem o rostodeformado e vive isolado numa mansão.Não é, de forma alguma, uma história deapelo fácil. E só o fato de Gibson ter

escolhido o papel dc um homem com acara desfigurada, escondendo com isso

sua conhecida boa pinta, mostra que ele

quer provar que, por baixo de toda famae badalação, existe um intérprete compe-tente.

Sua direção, porém, apresenta uma

série de defeitos. A pretensão e o re-

buscamento excessivo incomodam einterrompem o ritmo natural da histó-

ria. Nisto, 0 homem sem face lembra

bonito

muito alguns fil-mes de um dosmentores de Gib-son, Peter Weir

(diretor de Socie-dade dos poetasmortos), que tam-bém é chegado asoluções visuais fã-ceis para realçar adramaticidade dealgumas cenas. Deuma forma geral,no entanto, O ho-mem sem face é umbom filme. Existequímica entre Gib-son e o garotoStahl, e o velho cli-chê cinematográfi-

co da "troca de lições de vida entre umhomem experiente e um menino" con-

tinua rendendo momentos de emoção.Filmes deste tipo tendem a perder um

pouco do interesse ao se aproximarem

do fim, quando o happy end pareceinevitável. E, neste sentido, O homem

sem face não é exceção.

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CRÍTICA/ 'Por amor, só por amor'/ ?

O nascimento de Jesus segundo José

PEDRO BUTCHER

Por muito tempo, todas as atenções

estiveram voltadas para Maria, mãedc Jesus. O pobre José, na estranha posi-ção de ser pai sem ser propriamente o

pai, caiu no ostracismo depois de virarsanto. O escritor Pasquale Festa Campa-nille corrigiu esta injustiça no livro Poramor, só por amor, sucesso literário na

Itália que recebeu o mesmo nome em suaversão cinematográfica {Per amore, solo

per amore no original). Dirigido porGiovanni Veronesi. o filme tem exata-mente a mesma proposta do livro: re-

contar a história já tantas e tantas vezesnarrada, mas agora sob o enfoque do

marceneiro que tolerou a misteriosa gra-videz de sua mulher.

Apesar de ter nas mãos um assuntorico (os mitos religiosos), o diretor prefe-riu anular seu ponto de vista, na suposi-

ção de que bastaria a troca do enfoque

para revitalizar a história de Maria e

José. Veronesi não expressa qualquer

PROGRAMA 10

vontade pessoal e acaba realizando umfilme nulo. Os méritos se limitam à ex-

posição clara do que foi, muito prova-velmente, a angústia de José — que en-

goliu o orgulho naqueles tempos em queadúlteras eram apedrejadas em público.

Aí, pelo menos, o elenco está bem: ohumilde José é Diego Abatantuono, asofrida e ingênua Maria é PenelopeCruz. O narrador da trama, um empre-gado da família, é Alessandra Haber.Mas o filme não deixa de ser bocejante.

José (à frente), Maria e umempregado, que é o narradordesta nova versão da históriado nascimento de Jesus Cristo

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HOJE

HORÁRIOS

DIVERSOS

ART 3

m.*05-6842 CINEMA 1

UMA PRODUÇÃO DE

QUENTIN TARANTINO

CÃES DE ALUGUELPULP FICTION

(PALMA DE OURO EM CANNES 94)

Filme que mostra extrema violênciade forma inteligente e perspicaz.

Folhã de SãOj Paulo

PARCEIROS

ERIZ STOLTZ JEAN-HUCUES JULIE DELPY(Corpos enj Movimento) ANGLADE IA igualdade e Branca)

j (A Ramna Margot] ^ 3D0S

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ART 4HORÁRIOSDIVERSOS ÍFASH10N MALL|[BARRASHOPPINGI

IBOTAFOG011I MADUREIRA NITERÓI

PROGRAMA 1130/12/1994 a 5/1/1995

CINEMA

CONTINUAÇÃO

MILAGRE NA RUA 34 - Miracle on 34th Street — deLes Mayfield. Com Richard Attenborough. Eliza-beth Perkins e Dylan McDermott.> Fábula. Menina de seis anos não acredita emPapai Noel. Mas ela passa a ter sérias dúvidasquando conhece um homem que trabalha em lojade brinquedos. EUA/1994. Censura: livre. ~k ?Circuito. Via Parque-5. 14h30. 16h40. 18h50.21 h. Sáb.. às 14h30. 16h40.

ASSASSINOS POR NATUREZA - Natural born killers— de Oliver Stone. Com Woody Harrelson. JulietteLewis. Robert Downey Júnior.t> Violência O filme conta as aventuras de doisassassinos, apaixonados um pelo outro. Eles sãoMickey e Mallory. que a mídia transforma em as-tros. EUA/1994 Censura: 18 anos. ? ?Circuito: Estação Museu da República. 20h30.Estação Icarai. 21 h20. Sáb.. não haverá exibição nocircuito Estação.

0 MÃSKARA - The Mask — de Charles Russell. ComJim Carrey e Cameron Diaz.[> Comédia. Stanley Ipkiss é um homem ingênuo,freqüentemente passado para trás. Uma noite, aovoltar para casa. encontra boiando num rio umamáscara, que o transforma no Máskara. um super-herói diferente EUA/1994. Censura: livre. ?

Circuito: Art-Copacabana. Art-Barrashopping3/Som digital SDDS: 14h. 16h. 18h. 20h. 22h.Star-lpanema'. 14h40. 16h30. 18h20. 20h10. 22h.Pathé. 1 3h10. 1 5h. 16h50. 18h40. 20h30. Sáb. edom . a partir de 15h. Paratodos. 15h. 16h50.1 8h40. 20h30. Estação Paissandu. Art-FashionMal/ 2. 16h, 18h, 20h. 22h. Art-Casashopping 2.Art-Tijuca: 15h. 17h. 19h. 21 h. Art-Barrashopping4. Art-Madureira 7. Art-P/aza 2. 15h. 17h. 19h. 21h(dublado). Windsor. Star São Gonça/o: 15h30.17h20. 19h10. 21 h. Sáb.. não será exibida a últimasessão no Star-lpanema. Windsor e Star São Gon-ça/o. No circuito Art. não serão exibidas as duasúltimas sessões. No Estação Paissandu. não haveráexibição.

EROTIQUE — de Lizzie Borden. Ana Maria Maga-Ihães e Clara Law.

Erotismo. A visão de três cineastas sobre oerotismo feminino: Vamos falar de sexo (Lets talkabout sex). com Kamal3 Dawson e Bryan Crans-ton: Chamada final, com Cláudia Ohana e Guilher-me Leme: e Sopa Wonton (Wonton soup). comTim Lounibos e Hayley Man. EUA/Brasil/China/1 993. Censura: 1 8 anos ?Circuito: Belas-Artes Copacabana. Belas-ArtesCatete: 1 5h30. 17h20. 19h10. 21 h.

TIM ECOP - O GUARDIÃO DO TEMPO - Timecop —de Peter Hyams. Com Jean-Claude Van Damme.[> Aventura. Em 2004. policial é requisitado paratrabalhar numa nova divisão, responsável pelaguarda do túnel do tempo. EUA/1 994. Censura: 1 2anos ?Circuito: Niterói Shopping /: 1 5h. 1 6h50. 1 8h40.20h30. Madure ira-1: 1 5h30. 17h20. 19h10. 21 h.Sáb.. às 1 5h30. 17h20. Art-Casashopping 1: 17h.1 9h. 21 h. Sáb.. não será exibida a última sessão noNiterói Shopping I. No Art-Casashopping 1. nãoserão exibidas as duas últimas sessões.

PAGEMASTER - 0 MESTRE DA FANTASIA - Page-master— de Maurice Hunt (animação) e JoeJohnston (parte não animada). Com MacaulayCulkin. Christopher Lloyd.

Fantasia. Richard Tyler. de 10 anos. vive apa-vorado com medo de acidentes. Até que. duranteuma tempestade, ele busca abrigo numa biblioteca.EUA/1994. Censura: livre. ?Circuito: fíoxy-3: 14h. 15h30. 17h. 18h30 (du-blado). São Luiz-1. Tijuca-I. Ilha Plaza-2: 14h30.16h. 17h30 (dublado). Rio Sul- 7: 14h. 15h30.17h. 1 8h30. Sáb. às 14h. 15h30. 17h (dublado).Via Parque-6. 1 5h. 16h30. 18h (dublado). Barra-1.Center. Art-Méier. 14h. 15h30, 17h (dublado).

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CINEMA

O melhor filme do anoJornal do BrasilUm dos melhores filmes do ano

O Globo

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A FRATERNIDADE E

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ART 3 CINE STAR

ART 2

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Caderno

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CONTINUAÇÃOSTARGATE - Stargate — de Roland Emmerich. Com

Kurt Russell. James Spader e Jaye Davidson.> Aventura. Um egiptologista é enviado a umabase militar secreta para decifrar seis blocos depedra que foram descobertos por pesquisadoresdas pirâmides. EUA/1994. Censura: livre. •Circuito: Star-Copacabana. 17h40. 19h50. 22hCisne- 7: 1 7h30. 21 h. Art-Casashopping 3: 1 6h30.18h50. 21h10. Sáb.. não será exibida a últimases$ão no Star-Copacabana. No Art-Casashoppmg3. não serão exibidas as duas últimas sessões.

REAPRESENTAÇÃO0 REI LEÃO - The lion king — De Roger Allers. Vozesde Jonathan Taylor Thomas. Matthew Broderick.Jeremy Irons e Whoopi Golberg.t> Aventura. Produção dos estúdios Disney queconta a história do pequeno Simba, filho do rei leãoMufasa. EUA/1994 Censura: livre¦ Circuito: Star-Copacabana. 14h. 15h50 Bruni-Tijuca. 14h10. Estação Museu da República: 16h(dublado). Estação Icarai. 1 5h (dublado). Art-Fas-hion Mall 7: 16h. 17h50 (dublado). Art-Barras-hopping 5. 14h, 1 5h50. 1 7h40 (dublado). Art-P/a-za 7: 14h. 15h50. 17h40 (dublado). Sáb.. nãohaverá exibição no circuito Estação.

0 BEBÊ SANTO DE MÂCON - The baby of Mâcon —de Peter Greenaway. Com Julia Ormond. PhilipStone. Ralph Fiennes e Jonathan Lacey.t> Drama. Uma criança tida como santa sofre aexploração da irmã. Inglaterra/1993. Censura: 16anos.Circuito: Cine Arte-UFF: 1 6h40, 1 8h50. 21 h. Até5 de janeiro. Sáb. e dom., não haverá exibição.

COMER, BEBER, VIVER - Eat drink man woman — deAng Lee. Com Shiung Lung, Kuei-Mei Yang eChien-Lien Wu.t> Comédia. A história do cozinheiro Chu. umviúvo obrigado a cuidar de três filhas rebeldes.Formosa/EUA/1 994. Censura: livre.Circuito: Estação Icarai: 16h50. Sáb.. não haverá6X1 b IÇdO

THE FLINTSTONES, 0 FILME - The Flintstones — deBrian Levant. Com John Goodman. Elizabeth Per-kins. Rick Moranis e Rosie 0'Donnell e ElizabethTaylor.t> Comédia. Fred. cansado de seu emprego comooperador de brontogruas. decide fazer o teste deaptidão da companhia Pedregulho. É aprovado,vira um alto executivo da empresa e acaba despre-zando o seu maior amigo. Barney. EUA/1 993.Censura: livre.Circuito: Estação Museu da República'. 14h20Sáb.. não haverá exibição.

KIKA - Kika — de Pedro Almodóvar. Com VerônicaForqué. Victoria Abril e Peter Coyote.

Drama. A maquiadora Kika mantém um casocom o padrasto do marido, que por sua vez nãoconsegue se livrar de uma ex-namorada obsessiva.Espanha/1 994. Censura: 1 4 anos.Circuito: Cândido Mendes: 16h. 18h. 20h. 22h.Até 1 de janeiro. Sáb.. não haverá exibição.

FUGA DE ABSOLOM: 0 FUTURO PRIMITIVO - Esca-pe from Absolom — de Martin Campbell. Com RayLiotta. Lance Henriksen e Stuart Wilson.

Ação. Em 2002. um tirânico diretor de prisãocriou uma solução definitiva para os presidiáriosmais violentos e problemáticos: Absolom. uma ilhaselvagem. EUA/1994. Censura: 14 anos.Circuito. Cisne-2: 20h. 22h.

EXTRAINFELIZMENTE PARA MIM - Hélas pour moi — deJean-Luc Godard Com Gerard Depardieu. Lauren-ce Masli.ah e Bernard Verley.C> Drama. O filme descreve o lento e difícil trajetoda humanidade: onde começa o amor. onde eleacontece e. finalmente, como se manifesta a cria-ção. França/1 993. Censura: 1 4 anos.Circuito Centro Cultural Banco do Brasil. 6a. ás1 6h30. 1 8h30.

PROGRAMA 12 30/12/1994 a 5/1/1995I

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PROGRAMA DE VE1A0

As novidades exóticas que vêm do frioAdriana Caldas

INÊS AMORIM

bom e velho Chi-cabon que se cuide. r marn*

A cada verão que passa ( WÊUÊ^kas sorveterias incremen- WÊÊÊBSÊÊk

tas inimagináveis.Quem diria que um diaalguém pudesse pedir omio DO IU8ILum sorvete de arrozcom feijão? Pois é. Esta cena acontece naMaggia, sorveteria da Barra. Exotismo pa-rece ser a fórmula para atrair a clientela.Na Mireille, também na Barra, os novossorvetes alcoólicos estão fazendo a cabeçados consumidores. Outra novidade são assorveterias que vendem sorvete a peso, co-mo a nova Mattew's, no Rio Off Price, e atéem rodízio. A prestigiada Mil Frutas tam-bém inventa moda para atiçar o paladar. Éhora de engrossar o coro do personagem deRoberto Benigni no filme Daunbailó, deJim Jarmush: "/ scream, you scream, we aliscream for ice cream/" ("eu grito, você

grita, nós todos gritamos por sorvete!").

Adriana LoretePI»®

A Mil Frutas lança novos sabores, enquanto a Mattew's aposta no sorvete a peso

0 ROTEIRO DAS SORVETERIAS DA CIDADE

3ANDIERA BLU — Rua Farme de Amoedo. 80. lojaD. Ipanema (267-1226). 6a. das 10h à meia-noite;Sáb.. das 10h às 17h; fecha domingo.C> É uma franquia de uma famosa rede italiana queem novembro abriu suas portas em terras cariocas.São seis sabores (morango, chocolate, creme, bau-nilha. limão e iogurte).' mas só oferece quatro decada vez - é a capacidade das máquinas. Paracompensar, são 30 tipos de cobertura. O clienteescolhe o sabor e cinco tipos de cobertura. CustaR$2 o copinho pequeno. R$ 2.50. o médio, e R$ 3.

grande.GELAGUELA — Shopping Barra Mali. Avenida dasAméricas. 7.700. Barra da Tijuca (431 -2274). 6a.das 10h às 22h. sáb.. das 10h às 20h; fecha domin-go.[> A bem-sucedida sorveteria paulista abriu umafilial na Barra. Entre os sabores exóticos, ameixa,canela, erva-doce e maçã verde. Os copos de 750ml custam RS 6,58 e o pote de dois litros sai por RS

5.44.MAGGIA — Avenida das Américas. 3 939. bloco 1.Esplanada da Barra. Barra da Tijuca (325-6394).6a. das 10h à meia-noite; sáb.. das 10h ás 19h;dom., das 14h à meia-noite.[> Inventar moda é um dos esportes preferidos deLigia Goday. aposentada que há cinco anos abriuuma sorveteria. A Maggia tem um cardápio de 1 30sorvetes, mas normalmente estão à disposição daclientela só uns 85 de cada vez. Tem dos tradicio-nais de frutas aos cremosos — estes feitos comprodutos importados da Itália. Mas o grande desta-que mesmo são os sabores exóticos. Para começar,tem sorvete de agrião com mel e laranja com ce-noura. Mas isso não é nada. Tem sorvete de salsão.tomate e até arroz e feijão. Tudo doce. é lógicoAgora, exótico mesmo é o próximo sabor que Ligiaquer lançar De bacalhau! "Já existe lá na Itália. Dáum sorvete muito gostoso", garante Ligia. queparte em meados de janeiro para um curso de'sorveteira na Itália. Na dúvida, fique com um dossorvetes alcoólicos. Tem de caipirinha, cerveja, figocom conhaque pêra com champanhe e. entrando

30/12/1994 a 5/1/1995

em degustação esta semana, o orange campari. Osglutões que não se contentam com uma bolinha ouduas devem aproveitar o bufê de sorvete implanta-do há um mês, onde a iguaria é servida a peso. São40 opções de coberturas. Cem gramas saem por RS1.50. A bola dos sabores simples custa R$ 1.30 e ados chamados premium sai por RS 1.50.

MATTEWS — Rua das Laranjeiras. 478. loja E.Laranjeiras (225-4939). 6a. das 11 h às 22h; sáb..das 11 h às 18h; fecha domingo. Rio Off Price.Avenida Lauro Sodré. 1. loja 116. Botafogo (275-4640). 6a. das 10h às 22h: sáb.. das 10h às 16h:fecha domingo.\> A tradicional sorveteria de Laranjeiras acaba deabrir uma filial no Rio Off Price. Os sorvetes são osmesmos, mas a diferença na nova loja é o sistemade compra de sorvete a peso. São 28 sabores - 14cremosos importados da Itálitipos de cobertura. Cem g1.70 "Nosso sorvete é feito agarante a qualidade do produsó temos um concorrente àFrutas", diz Júlio Levy. um dria. Entre os sorvetes depitanga e o de frutas domorango, acerola e amora1.70, a cestinha com duasembalagem de um quilo. RS 1

MIL FRUTAS — Rua J.J

e 14 de frutas - e 42amas saem por RSrtesanalmente. o queto. Modéstia à parte,altura, que é o Mil

ds sócios da sorvete-destaque para o de

- uma mistura debola sai por RS

custa RS 2,90 e a

nico (511-2550); Avenida Olegário Maciel. 440.loja D. Barra da Tijuca (494-íàs 23h30; sáb.. das 10h30 às 123h30. Até esta sexta, pedido7478.D> Dispensa maiores comentmente, uma das melhores - senão a melhor - sorveteira do pedaço. Como o nome indica, é especiali-zada em sorvete de frutas. Perfse em uma fruta queela está lá em forma de sor\dona da sorveteria junto cocriou sabores especiais paracom champanhe, marrom g

s/n°. Jardim Botâ-

522). 6a. das 10h308h; dom., das 14h áss pelo telefone 284-

ários pois é. sabida-

ete. Renata Sabóia.m Juarezita Santos,o réveillon: pêssegoacê mesclado com

amora; damasco mesclado com chocolate e nozessalpicadas.

MIREILLE — Avenida das Américas. 3.939. bloco 2.loja M. Esplanada da Barra. Barra da Tijuca (431-3252). 6a. das 9h30 à meia-noite; sáb.. das 9h30às 1 8h. e dom., das 1 3h30 à meia-noite.[> Comandada pela inglesa Mireille Pannett. asorveteria tem cerca de 60 sabores diferentes. Alémdos tradicionais, tem uma linha diet feita com as-partame - Mireille faz questão de explicar que épara quem tem diabete e não para quem está dedieta. Entre os sorvetes especiais, estão o de bana-na caramelada. o de ameixa, variações de chocolatee de menta. Mas a grande vedete da sorveteria é alinha Sunshine surprise. de 16 sorvetes alcoólicos.Tem de uisque. champanhe com laranja, caipirinha,pina colada, morango com vodca e margarita, entreoutros. Agora, para tomar um porre de sorvete olance é o rodizio de gelados que a sorveteria pro-move. Por RS 9 (adultos) ou RS 7 (crianças de até12 anos) qualquer um pode. durante uma hora.empapuçar-se até dizer chega de sorvetes. Temgente que toma até uns 30 copinhos". diz Mireille.A bola de sorvete simples sai por RS 1.50; os diets eos alcóolicos, por RS 2.50.

SANDUKA — Rua Humaitá. 92, Humaitá (286-5993). 6a, das 8h às 23h; sáb . das 8h às 1 9h; fechadomingo. Não aceita cartão.[> Olhando assim rapidinho é apenas uma lan-chonete de esquina como qualquer outra. Ninguémdiria que ali se encontram alguns dos melhoressorvetes da cidade. Desde que a casa foi inaugura-da. há quase 30 anos. o sorveteiro. Seu Aragão.prepara suas delícias geladas. São vários sabores:manga, goiaba, abacaxi, coco. pistache. goiaba,manga, maracujá, morango, amora, creme, choco-late, chocolate com passas, chocolate com peda-ços. canela com banana-passas, chocolate brancocom avelãs e. uma das maiores sensações, o de figocom nozes. A casquinha com uma bola custa RS1.25. A embalagem de 750 ml sai por RS 6,20 e ade 1,5 litro, por RS 1 0.40.

PROGRAMA 13

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1 • Avalia^ao medica - funcional - psicologica

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I • Educa^o alimentar (preven<;ao de obesidade). fc

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Hotel Village Le Canton

Tels.: (021) 325-9067 e 742-6887

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(PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 07 A 15 ANOS)

• Avaliação médica - funcional - psicológica

- nutricional.

• Educação alimentar (prevenção de obesidade).

• Cardápio adaptado aos gostos das crianças.

Atividades recreativas, desportivas e psicomotoras (nataçãoem piscina semi-olímpica, hidrojogging em pista aquática,

hidroginástica em piscina térmica, caminhada, mountain bike,

equitação, esqui na grama, vôlei, tênis, academia de ginásticae musculação em equipamentos importados da Life Fitness - EUA).

* ! V" ' V-'S'^ZEsclarecimentos aos pais sobre alimentação, atividade

física e mudanças comportamentais.

Período:

20 a 29/01/95

TEATRO

Sermão da Quarta-feira de Cinza —Baseado em textos de padre AntônioVieira, que criticam o comportamentodo ser humano. Pedro Paulo Rangel,ator que se notabilizou em papéis cô-micos, aparece com uma interpretaçãoabsolutamente séria, embora com mo-mentos de fina ironia.Enfim sós — Casal de meia idade final-mente consegue ficar sozinho com asaída de casa do último de seus trêsfilhos, que foi estudar numa universi-dade. Mas os planos para a liberdaderecém-conquistada são frustrados como retorno dos outros dois filhos.Na era do rádio — Os anos 20, 30, 40 e50 são vividos por uma família apaixo-nada pelo rádio. Sérgio Britto frisa quenão se trata da história do rádio noBrasil, e sim da história de uma famíliabrasileira contada através dos progra-mas e do charme da chamada "época

de ouro" do rádio.

A MÚSICA

E Á VERDADE

Apresentação Dr.BeUoe Soefi,

"Teatro da Galeria, R. Senador Vergueiro, 93

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FlamengoEntrada franca aos domingos às 18:00 horas.-Programa com Música, Filosofia e Poesia._

PROGRAMA 14 30/12/1994 a 5/1/1995

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PROGRAMA 15

Praça SantosDumont 116. sobrado . GáveaTel 239 3511

TEATRO

CONTINUAÇÃOSERMÃO DA QUARTA-FEIRA DE CINZA- De Antô-

nio Vieira Direção. Moacir Chaves. Com PedroPaulo Rangel. Teatro Cacilda Becker. Rua do Cate-te. 338. Catete (265-9933). 6». às 21 h. RS 10.

Leia mais no Atenção.NA ERA DO RÁDIO — De Clóvis Levy. Direção:Sérgio Britto. Com Nildo Parente. Teatro Delfim.Rua Humaitá. 275. Humaitá (286-1497). 6a. às21 h RS 10.

Leia mais no Atenção.ENFIM SÓS- De Lawrence Roman. Direção: JoséRenato Peccora. Com Paulo Goulart e Nicete Bru-no Teatro dos Quatro. Shopping da Gávea. RuaMarquês de São Vicente. 52/2° andar. Gávea(274-9895). 6a. às 21 h. RS 12

Leia mais no Atenção.A GAIOLA DAS LOUCAS — De Jean Poirret. DireçãoJorge Fernando Com Jorge Dória Teatro Vannuc-ci. Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vi-cente. 52/3° andar. Gávea (274 7246). 6a. às21 h30. e dom . às 20h. RS 1 2.t> Comédia. Rapaz criado por gays apresenta suafamília à da noiva

PAPO DE ANJO —- Texto e direção: João Bethencourt. Com Bemvindo Sequeira. Teatro PrincesaIsabel. Avenida Princesa Isabel. 186. Copacabana(275-3346). 6a. às 21 h. e dom., às 20h R$ 10.L • Comédia. Colunista social é obrigado a deixar opais após denunciar a máfia

VESTIDO DE NELSON — De Stella Rodrigues. Dire-cão: Mauricio Abud. Com Sandra Pêra. FundiçãoProgresso. Rua dos Arcos. 24. Lapa (220-7687).6a. às 1 9h30.[> Drama. A revelação das coxias rodriguianas

30/12/1994 a 5/1/1995

PROMOÇÃO CULTURALJORNAL DO BRASIL

MÚSICA

CLAUDIA SAVAGET & LUIZ OTAVIO BRAGAScitacSab ado

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£ DOLORES DURANL-"-iy com MARISAGATAMANSA

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PREFEITURA DE CABO FRIO

PX06MMAÇÃ1):

CIRCO VOADOR ESTAÇÃO CABO FRIOPRAIA DO FORTE -PBOXIMO A SECRETARIA DE TURISMO

Classificados

Disque

(021) 589-9922 JB

Angela Maria — O show reúne a Sapo-ti e o grupo Opus 5. Parte do repertó-rio homenageia Tom Jobim (Garota deIpanema, Se todos fossem iguais a vo-cê). A outra é de Lupicínio Rodrigues

(Felicidade, Nervos de aço). E vai ter,claro, Babalu. People, Avenida Barto-lomeu Mitre, 370. Leblon (294-0547).6a, às 23h. Couvert a RS 16 e consuma-ção a RS 8.Marisa Gata Maasa — Ela canta umrepertório consagrado, que inclui Castigoe Fim de caso. E o seu Tributo a DoloresDurcai. Au Bar. Avenida Epitácio Pessoa,864, Lagoa (259-1041). 6a, às 23h. Cou-vert a R$ 14 e consumação a R$ 7.

Sindicato do Golpe — O grupo toca Umsete um e Humano, da safra própria, e,dos sucessos emprestados, Sincero, deLulu, e Sossego, de Tim Maia. MisturaFina, Avenida Borges de Medeiros,3.207, Lagoa (266-5844). Dom., às 22h.Couvert a RS 7 e consumação a RS 5.Radio Stars — Dudu Moraes, LianeMaia e Silvia Massari montam umprograma com músicas que fizeram osanos 60 e 70: de Festa de arromba aZodiacs. Café do Teatro, Shopping daGávea, Rua Marquês de São Vicente.52/2° andar, Gávea (274-9895). 6a, às22h30. Couvert a RS 12.Victor Biglione — O guitarrista mos-tra, no Som nas Ondas, composiçõespróprias e standards do jazz. ParqueGarota de Ipanema, Arpoador. Dom.,às 19h. Grátis.Merry Blues Christmas — O vocalistaamericano Johnny Dragon encerra ofestival, junto com o quarteto BluesSession. Bedrock, Rua Armando Lo-pes, 3, Charitas. Niterói (717-3327). 6a,às 22h. RS 7.

PROGRAMA 16 30/12; 1994 a 5/1/1995

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Angela no People; Biglione nas

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Carlos Magno

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BARES

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Boates como a Circus prometem um banho nesta sexta

Festa na praia'de

camarote'

Quem quer comemorar a vira-

da do ano bebendo com osamigos, mas não é muito chegadoa festas e boates, tem uma boasaída. São os bares da orla que,em sua maioria, estarão abertosdurante o réveillon. De frente pa-ra o mar, em Copacabana, Ipane-ma, no Leblon ou na Barra, fun-cionam como uma espécie decamarote para se assistir à queimade fogos sem que o pessoal preci-se botar os pés na areia. O únicoconselho é chegar cedo para ga-rantir lugar, já que a procuracertamente será grande.

Tuberna Atlântica — Avenida Atlântica. 958,Leme (275-5547). Diariamente, a partir das 1 lh.Aceita todos os cartões.

Farol do Leme — Avenida Atlântica, 974.Leme (275-0246). Diariamente, a partir das 1 lh.Aceita Credicard e Visa.

Sindicato do Chopp — Avenida Atlântica,3.806. Copacabana (267-5644). Diariamente, apartir das lOh. Aceita todos os cartões.

Barril 1800 — Avenida Antônio Carlos Jo-bim, 110, Ipanema (287-0085). Diariamente, apartir das 9h. Não aceita cartão.

Caneco 70 — Avenida Delfim Moreira, 1.026.Leblon (294-1180). Diariamente, a partir daslOh. Não aceita cartão.

Café Alô Alô — Avenida Sernambetiba,5.750. Barra da Tijuca (385-1378). 3a a dom., apartir das 11 h. Não aceita cartão.

Praça do Chopp —- Avenida Sernambetiba,2.578, Barra da Tijuca (493-5095). Diariamente,a partir das llh. Couvert a RS 8. Não aceitacartão.

Pré-réveillon agitado e espumante

ROBERTAOLIVEIRA

Virou mania. Pri-

meiro foi a Cir-eus que trouxe deIbiza uma máquinade fazer espuma pa-ra refrescar as noi-tes de verão. Depoisfoi Alex Hauterque, não satisfeitoem arrendar a LeBoy e fazer diversasreformas pela casa,se aliou aos argenti-nos Gabriel e Gus-tavo, experts em es-puma, para garantira agitação da maisnova boate gay da cidade: a The Bali.E agora a moda sobe o morro e se trans-forma no agito principal da festa Espu-ma & Co., que se realiza nesta sexta noMorro da Urca.

Engana-se, no entanto, quem pensaque boate com espuma é tudo a mesmacoisa. Tanto a Circus como a The Balioptaram por colocar a máquina no teto,só que a segunda decidiu poupar os maistímidos de voltar para casa ensopados. E

que a chuva espumante não acontecediretamente na pista e sim num espaçoanexo, onde cabem cerca de 150 pessoas."É como um aquário. Uma porta de vidrosepara a boate do anexo e quem não está

Carlos Magno""i

disposto a se molhar pode acompanhar obanho do lado de fora", explica o gerenteda The Bali, Rafael Rebelo. E quem pegaro bondinho nesta sexta encontra uma má-

quina totalmente diferente. A parafernália,francesa, promete uma espuma mais densa,mas que acaba molhando menos.

Espuma & Co. — Morro da Urca, Praia Verme-lha. 6a, a partir das 22h. Ingresso: RS 14.

The Bali — Rua Raul Pompéia, 94, Copacabana(521-0367/521-0279). 3a a dom., a partir das 23h. In-gresso: RS 6 (6a e domingo, até a meia-noite) e RS 9 (6ae domingo, depois da meia-noite, e sábado com direitoa um drinque). Atenção: mulher paga RS 1 a mais.

Circus — Largo de São Conrado, 20, São Conra-do (322-4179/322-6433). 5a a sáb, às 22h. Ingresso:RS 10 (homem/5a e 6a), RS 8 (mulher/5a e 6a), RS 15(homem/sábado) e RS 10 (mulher/sábado).

BATIDAOSWALDO — Estrada do Joá. 3.896, Barra da Tijuca(493-1840). 6a. a partir do meio-dia. e sáb.. domeio-dia às 19h Fecha no domingo Não aceitacartão.[> As tradicionais batidas do Oswaldo. que hámais de 40 anos fazem a alegria da moçada, tam-bérn ajudam a animar a virada do ano Basta passarpor lá. comprar umas garrafas (R5 6) e depois irdireto para a festa. Tem de maracujá, coco, chocolate. morango, pêssego, amendoim, tangerina elimão

SÓ KANA Rua Conde de Bonfim, 875, Tijuca(238-3646). 6a, a partirdas 15h. e sáb , das 10h às1 9h Fecha no domingo. Não aceita cartão.r> Que tal um réveillon regado a batida' Se vocêgosta da idéia, além do Oswaldo a dica é rumarpara o Só Kana e encher o carrinho com váriasgarrafas (RS 6. cada) So que lá. em vez de apenascachaca ou vodea, as batidas são feitas com oXPTO — uma poderosa mistura de vodea, steinheger e gim. Parece esquisito mas funciona bem.Além das tradicionais batidas de frutas — comdestaque para a de coco. maravilhosa —. a casatem misturas com nomes sugestivos Apaga 2 (co-co abacaxi, leite condensado e vodea) e Motor dearranque (leite condensado, licor de cacau, conha-que. ovo de codorna e vodea). São todas feitas nahora - com a garantia de que ainda estarão boasquando a meia-noite chegar

30 12/1994 a 5/1/1995

VESPERA DE REVEILL0NDR. SMITH — Rua da Passagem. 169. Botafogo(295-31 35). 6a. a partir das 23h. Ingresso: R$ 10.Não aceita cartão.O O recém-reinaugurado po/nt de muderninhospromete sacudir a rapaziada com um pré-réveillonnesta sexta-feira. É a festa Live. /ove and dance OsDJs se revezam no comando das duas pistas dacasa. Felipe Venâncio e Marcelo Papa (ex- Papa-gaio) pilotam as pickups do banheiro com muitahouse. dance mus/c e alguns hits mais antigos.

CIRCO VOADOR — Rua dos Arcos, s/n°. Lapa(533-1981/221-0405). 6a. a partir das 23h. In-gresso: RS 8 (homem) e RS 6 (mulher). Mesas: RS6 (com quatro cadeiras)i> Para não concorrer com as festas de praia daprefeitura, o Circo Voador adianta mais uma vez acomemoração do Ano Novo Animada pela maisque tradicional Orquestra Tabajara. sob a batuta domaestro Severino Araújo, a festança conta com aparticipação do Grupo Esperança Mil. que anima anoite ao som de samba, suingue e pagode.

SWEET HOME — Avenida Borges de Medeiros.3 1 93. Lagoa (286-9248). Diariamente, a partir dameia-noite. Ingresso. RS 7 (6a e sáb.). Consuma-cão mínima RS 7 (6a e sáb.) e RS 5 (dom ). Nãoaceita cartãoí> Uma das mais badaladas boates pára no réveil-lon. mas garante o agito para os dançarinos deplantão um dia antes A animação deve tomar

conta do local na noite de sexta, portanto a melhoropção é chegar cedo para evitar as filas imensasque se formam na porta depois da meia-noite.

DANCETERIAFUN CLUB — Shopping Rio Sul. Rua Lauro Müller.116/401. Botafogo (541-4244/541-1478). Dia-riamente. a partir das 22h. Consumação: RS 6.Ingresso (4a a sáb.): RS 6 (homem) e RS 3 (mu-lher) Aceita cartões Visa.[> Durante a semana a pista computadorizada doFun Club fica tomada pelos executivos, mas nasnoites de sexta o lugar fica encraudiado de teens.Quem comanda tudo é o DJ Flávio Araruna. quegarante a agitação da galera com uma mistura dehits novos e flashbacks

SAMBAESTÁCIO DE SÁ — Rua Miguel. 35. Cidade Nova(293-8994). 6a. a partir das 22h Ingresso: RS 5(homem) e RS 3 (mulher).\> A escola vermelha-e-branca agita a noite dopenúltimo dia do ano com o enredo Uma vezFlamengo.... que homenageia os 100 anos do Clu-be de Regatas do Flamengo. Das 22h à meia-noite,quem anima a rapaziada é o grupo de pagodeSensação Rio Daí em diante, quem toma conta daquadra é o Mestre Ciça. que acompanha Domin-guinhos do Estácio

PROGRAMA 17

PARA DANÇAR

$•4RESTAURANTES

Ano Novo com as lentilhas da sorte

DANUSIA BARBARA

Custa pouco c reza a lenda que dá sorte.

Comer lentilhas na passagem de ano étão ciilt quanto comer nhoque a cada dia 29.Há quem explique a origem da lenda contan-do a história de dois peregrinos árabes que,no Ano Novo, após uma caminhada pelodeserto, á beira da morte por inanição, fo-ram socorridos com um prato de lentilhas.Rica em ferro, proteínas e fibras, a lentilha éservida de várias maneiras no Stambul, emCopacabana: no azeite (preparada no azeiteportuguês, com arroz e cebola frita, porRS 5), mole (cozida por mais tempo, tam-

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O CAESAR PARK

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StuccUtn, &)&»

00ÊÊL^alão Domus A

Reveillon dos Caesaresaião Domus Aurca - Das 21:00 às 04:00hs

Buffet de luxoPreço: 200,00 por pessoa, incluindo taxa de serviço,

Openbar de importados c champagne M. CHANDON.

Música ao vivo e pista de dança.

Rodízio Especial de SushiRestaurante Petronius e Mariko - Das 19:00 à 01:00h

Preço: RS 70,00 por pessoa, incluindo taxa de

serviço e_um Saque com OURO em PÓBreakfast com champagne\0SSm

Café Tiberius - Das 02:00 às 16:00hs

Petronius - Das 04:00 às ll:00hsKaiseki Osechiryori Qefijyzu

Menu Gastronômico JaponêsRestaurante Mariko - Das 19:00 às 01:00hs

Preço: RS 70,00 por pessoa, incluindo

de 10% taxa de serviço

C/ES AR PARK

IPANEMA

Av. Antonio Carlos Jobim, 460 Tel.: 287-3122Serviço de minobrista Aceitamos ctrtões de crédito.

bém no azeite, por RS 5), no cafta marroqui-na (com arroz de lentilhas e cebola frita, aRS 11) e no frango desfiado com arroz delentilhas e cebolinha frita (a RS 10). O res-taurante fica aberto de sábado para dornin-go, servindo café da manhã gratuito aosclientes que ainda estiverem por lá às cincoda matina. Outra cortesia: cafezinho, licor edoce para as pessoas que comerem lentilhasna passagem do ano.

? Stambul— Rua Domingos Ferreira, 221, Copacabana(256-1922). 6a, das llh às 3h; sáb., das 11 h até o últimocliente (às 5h, café da manhã grátis): e dom., das 1 lh às3h.

V VNo Stambul, há promoções com o prato

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BOCA NO TROMBONE

? Sebastião Ferreira da Silva escrevesobre o Nova República, na Lapa: "No

começo do mês, fui lá com minha mu-lher. Após sentarmos, o chefe de salãonos interpelou: 'O senhor pode trocar demesa para dar lugar a um grupo que vaise reunir para uma festa de amigo oeul-to?' Achei um abuso. Sou freguês assí-duo e o tal grupo estava ali somentenaquele dia. Os garçons são ótimos, maseste chefe de salão não tem um pingo deboas maneiras. Não irei mais ao restau-rante, para não ser incomodado nova-mente com grosserias."

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? Marcos Leal esteve com uma amigano bar Village, em Botafogo: "Às 23h30,o lugar não estava cheio. Depois de 15minutos, o garçom nos atendeu. Pedi-mos refrigerante e caipivodca, e aguar-damos 20 minutos para que as bebidasnão viessem. Village, nunca mais."

? As cartas para a Boca no Trombone só serão publicadas caso cheguem à Redação comnome completo, endereço e telefone para contato.

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0 primeiro café

da maahã tem

que ser o melhor.

PREÇOPES§OA:

R$15,50

E o Meriin Copacabana Hotel sabe muito bem disso. Porisso preparou um café completo. Com muitas frutas,

sucos e pães. De 4:00 às 12:30h. E você, vai começar oano com um cafezinho?

m e hAv Princesa Isabel. 392 - Copacabana

Reservas 542-6239 - Aceitamos todos os cartões {(+r/tn Vc.fiaca/>an/i (T/tcle/

PROGRAMA 18 30/12/1994 a 5/1/1995

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Orgulho de ser ipaneme ise

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1 neste ano que se vai 1¦ seu centenario. Foram SjtjZgr^^gi -I Ianos fi:

e, principalmente, um es- >tilo de vida. Ser ipane- ||| , v^^SBRw^' 5 1mense e motivo de orgu- j ^WB •Iho para todos que |fflg|j| j |j :.

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dos no bairro. O Cafe No- _ :>va Lisboa, conhecido co- I I

'SL,^ J\ 1 j| ¦ jfflPBftM HBjHHMp. :;" . |j| ||j . J .

* mo Bar Bofetada, tem BLm^

dessa tribo. E a tribo dos Wr^d JJf ^

que amam o sol, o mar e, ~Fa HBgi^ ' . ,ciaro, um bom chopinho. f" dBii

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E justamente por ter f:"£r vM fiBl' ' '

JR^hH '•sangue azul e ser um legf- . f' Vtimo descendente da anti- 8Sils&IBislllfejj!^^ -<"'

ga Villa Ipanema (que ga- |cnhou esse nome gragas a M

Jose Antonio MoreiraIho, Barao de Ipane- fema) que o Bofetada foi es-colhido pelos leitores darevista Programa, o bar g :

Point Brahma do mes. **& ' >SsS®tO&..:^J4K9IHHHINRS9K«:^:'i-.; ' '—

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'- !¦¦' recebeu ao lonso de seus Alem da loura estupida- ciam e compartilhavam o senti-

60 anos de existencia, 36 ^nte gelada o bar tambem mento bairrista de amor pelo, , _ :, J tem outros atributos que fazem lugar. Paulo e Flavio, que an- a \v mi—bMB'fffl.'? *

deles como Bofetada. com que seja um dos pojnts dam suando a camisa para ad_ ^

impossivel negar, por preferidos da boemia carioca. quirir o mesmo know-how do 'Vlir

exemplo, que o chope do O principal deles e o inconfun- pai, tambem sao responsaveis MrBofetada e servido na dfvel charme de botequim que pela criagao das camisetas etemperatura certa. Sai do nem a ^ama' nem a reforma a aventiis'com o logotipo do bar -|k flKv' \aparelho convencional, clue ^oi SLJbmetido ha alguns que sao sensagao entre os fre-

resfriado a gelo, a um grau mujtos outros bons bares para Pelo Bdfetada (que segundo -1de temperatura, e chega beber chope Agora para ba(er Seu Antfn|0/ ganh;u ess® ape. MaMMBas maos do cliente a tres, papo com os donos e os filhos lido de um grupo de integran-quatro graus. dos donos e se sentir em farm- tes de um antigo time de fute-

Alvaro Nogueira Ramos, lia, isso s6 no Bofetada, ressal- bol do bairro) passarampprpntp Hp Onprarnpc Hp ta ° Sale8° Antonio Rodrigues ipanemenses de carterinha. No- .®

J d05 Santos, proprietario do bar mes como Leila Diniz — a eter-Chope da Brahma, revela desde 1960. na rainha da banda de Ipane- [Uhk. EBBMKMMsegredo das vendas de 12 mil Dois dos filhos de Seu Anto- ma, Grande Otello e Tom. Com j „ . „ RriFPTAHAlitros de chope/mes do Bofe- nio (Paulo e Flavio) e a mulher todo esse exemplo de simplici- 1 - ^

DUrt I AUA

tada. "Sao 80 metros de ser- (dona Gracinda), tambem socia dade e irreverencia, o Bofetada Rya Farm© d 6 ^

pentina numa caixa metalica do b%^el^ com ele a res" P.rete"dek!eSuir contando a his- Amoedo, 87-A.ponsabilidade de conservar no toria do bairro e levando a fa-

coberta de gelo. A tempera- Bofetada o mesmo clima pro- ma de melhor chdpe de Ipane- |tura ideal e garantida pela Vinciano da Ipanema dos anos ma. E, aguardem: vem ai |troca constante do gelo". 50, quando todos se conhe- Bofetada-Up\

BAR BOFETADA

Rua Farme deAmoedo, 87-A.

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Vevento

Um sonho bom no maior estádio do mundo

ROBERTA OLIVEIRA

Sai o esporte mais popular do planeta e

entra o maior espetáculo da Terra.Nesta sexta, o Maracanã muda de cara ese transforma no palco de um megaeventomultimídia, com direito a apresentaçõesde música, teatro, dança, circo, video epirotecnia. É o Opera Mundi, um sonhobom, que, para contar a história da cria-ção do mundo, reúne as companhias Co-mediants, da Espanha, Plasticiens Vo-lants, da França, De La Guarda, daArgentina, além dos grupos brasileirosXPTO. de São Paulo, e Intrépida Trupe,do Rio. Também farão parte do espetácu-lo mais 370 figurantes, 28 bailarinos, 60ciclistas, 20 alpinistas e 50 crianças. Osecretário de Esporte e Lazer do Rio, JackLondon, espera um público de mais de 40mil pessoas.

"Nunca foi realizado no Bra-sil um projeto com estas proporções. Seráuma nova expressão de espetáculo demassa", garante Maurício Sette, idealiza-dor do evento.

A direção é de Carlos Padrissa, do

grupo catalão La Fura deis Baus, queconvidou a coreógrafa de massa Ana Do-minguez, a figurinista Mireia Romero e ailuminadora Samantha Lee. Todas inte-

graram a equipe responsável pelas festivi-dades dos Jogos Olímpicos de Barcelona.Orçado em R$ 800 mil. o Opera Mundi

contará ainda com artistas brasileiros, co-mo Christiane Torloni, a apresentadora, eMaurício Bentes, responsável pelos ele-mentos cenográficos (entre eles o giganteEl Corredor, de nove metros). A trilha éde Wagner Tiso. "As composições serãouma espécie de legenda para os espectado-res", explica o tecladista.

? Opera Mundi, um sonho bom — Maracanã, RuaSão Francisco Xavier, s/n°, Maracanã (264-9962).6a, às 21 h. RS 5 (arquibancada e cadeira) e RS 30(cadeira especial). Crianças com menos de 10 anospagam RS 3, tanto nas arquibancadas como nascadeiras. Os ingressos para o espetáculo estão sendovendidos no Maracanã, no Estádio de Remo daLagoa, no Shopping Rio Off Price. no BarraShop-ping e no Plaza Shopping, de Niterói. Vários postosPetrobrás da Zona Sul também estão vendendoingressos. Duração: lh30.

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O dragao da performance do Plasticiens Volants: espeticulo multimi'dia no MaracanSO dragão da performance do Plasticiens Volants: espetáculo multimídia no Maracanã

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CARLOS PADRISSA

Fundador do grupo catalão La Furadeis Baus, Carlos Padrissa integrou aequipe responsável pelas cerimônias deabertura c de encerramento das Olim-

piadas de Barcelona. Nos bastidores doOpera Mundi, ganhou fama como ho-mem exigente e ameaçou, até as vesperasda apresentração, não montar o espetá-culo se tudo não estivesse exatamentecomo havia planejado.

Vocês tiveram muitas dificuldades pararealizar um espetáculo dessas proporçõesno Brasil?

Claro. É muito difícil fazer um showcom metade do dinheiro que deveríamoster. Mas conseguimos nos adaptar à in-fra-estrutura que nos foi dada. O princi-pai problema é não termos tido condiçãode alugar um satélite. Vamos ter quefingir que a transmissão nos quatro te-lões de vídeo realmente acontece ao vi-

Fernando Rabelo vo, mas contamos com a imaginação e ailusão das pessoas, coisas que nem comtodo o dinheiro do mundo poderíamoscriar.

Você já participou de shows grandio-sos, como nos Jogos Olímpicos, mas nun-ca num espaço tão grande quanto o Ma-racanã...

E difícil esquecer que estamos nomaior estádio do mundo, mas depoisque eu pisei no Maracanã descobri quenão poderíamos ter escolhido espaçomais adequado: o estádio redondo, coma torre principal bem no meio, vai ser amelhor forma de captarmos a energia detodos os espectadores.

Qual é o principal objetivo do OperaMundf!

Queremos comemorar os cinco anosque faltam para a virada do ano 2000 eprovar que é possível realizar um me-gaespetáculo como esse reunindo diver-sas capitais e povos via satélite.

PROGRAMA 20 30/12/1994 a 5/1/1995

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f EVENTO

TRES GRUPOS ESTRANGEIROS, UM PAULISTA E UM CARIOCA NO MARACANÃ

COMEDIANTS

Acrobacias e manipulação de balões dehélio são as especialidades dessa compa-nhia espanhola, fundada durante a dita-dura franquista. Considerado um dosmais tradicionais grupos de teatro da Es-panha, o Comediants tem em seu currícu-lo a aplaudida participação na cerimôniade encerramento das Olimpíadas de Bar-celona, em 1992. Seus atores-acrobatascomandam as cenas de fogo no big bang

que deu origem ao planeta Terra. Com osgigantescos balões, prometem encantar o

público do Maracanã com a Dança cioSistema Snlar.

DE LA GUARDA

Craques do funambulismo (travessiasobre cordas bambas) e da escalação, os10 integrantes do grupo argentino serãoresponsáveis pelos momentos mais emo-cionantes do espetáculo. Durante o Operaeles certamente deixarão os espectadoressem fôlego ao subir e descer os 21 metrosda torre principal e atravessar sobre cor-das suspensas os 230 metros de diâmetrodo estádio. Isso tudo com direito a umabatalha no meio do percurso. Dois alpi-nistas brasileiros foram convidados paraas perfomances. Vai ter gente com frio naespinha.

Uma das fantasias do XPTO, de São Paulo

XPTO

Com 10 anos de carreira, o grupo pau-lista se apresenta pela segunda vez no Rio,depois de percorrer com seus bonecos eroupas coloridas Europa e América Lati-na. Os 14 atores performáticos do XPTO

participam do big bang com duas grandesesculturas móveis de fogo. Também mar-cam presença no momento da formaçãoda fauna, com um boneco-galinha de doismetros e meio de altura, e ainda lideram oelenco de 45 artistas convidados para re-

presentar as etnias, com um boitatá gigan-te, duas naves espaciais e uma espécie deSão Jorge do espaço.

PASSO A PASSO, AS 30

1.A parabólica instalada no topo da torre mestragira até captar imagens de Cambridge. Em quatrotelões. aparece o físico Stephen Hawking. Ele falasobre a origem do universo.2. Assim que Hawking termina sua explanação,começa a contagem regressiva que culmina numaexplosão de fogos de artifício. O topo da torre setransforma num vulcão. É o big bang.3. Centenas de bicicletas disparando fogo saem dabase da torre, primeiro em linha reta. depois giran-do em volta do campo4. Agora o fogo é o elemento mais importante dascenas. Quando as bicicletas deixarem os extremosdo estádio, os atores começarão a se apresentar,5. O big bang cria as estrelas. Surge o sol em meioa uma nuvem de carbono. Hawking volta a falar.6. Aparece o sistema solar. O sol ilumina os plane-tas ao seu redor7. Uma grande cascata vem do outro lado do sol. Éa fonte da vida. de onde surgem as primeiras larvas.A torre se comunica com Boston. De lá. fala oprofessor Ragphantary. Ele estuda a origem davida.8. Cerca de 300 figurantes saem da cascata, mani-pulando uma estrutura de tela branca, que muda decor com as projeções de vídeo. Bailarinos e bailari-nas formam um rio que irriga o solo.9. Quando o rio chega até a torre, ela se transformaem uma árvore, cheia de galhos e folhas.

10. S urgem os dinossauros e. depois, todos os ani-mais Gorilas e chimpanzés se jogam da árvore.

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Planetas-balões do espanhol Comediants11. Entram os ratinhos, vividos por crianças comgrandes rabos e focinho pontudo. Uma onça. cha-mada Onçapéia. devora as pequenas criaturas.

12. Chega a salvação, personificada por um gigan-tesco herói de aço. chamado El Corredor.

13. Um jogador sai de dentro de El Corredor. Elevai chutar uma bola em direção à boca da Onça-péia.

14. A árvore volta a funcionar como uma antenaparabólica. Desta vez. a conexão é feita com oQuênia. Richard Leakey. o arqueólogo que encon-trou o elo perdido entre o homem e o macaco, falade sua descoberta. Alguns chimpanzés voltam adespencar da árvore, para recriar uma das cenas dofilme 2001. uma odisséia no espaço. Os macacosdescobrem que podem machucar uns aos outros

15. Depois de uma cena de morte, os macacosficam de pé e começam a andar pelo estádio. Doisatores atravessam o Maracanã numa corda.

16. Leakey fala do Homo Sapiens. Aparecem maca-cos que tiram os disfarces e viram homens de váriostipos étnicos: um branco, um negro, um índio, umchinês e um árabe, entre outros.

PLASTICIENS VOLANTS

A companhia francesa de teatro de ruaescolheu o céu como espaço cênico e lançamão da participação dos espectadores etambém de grandes infláveis. No espetá-culo do Maracanã, os I0 integrantes doPlasticiens Volants, que dividiram com oComediants os aplausos nas Olimpíadasde Barcelona, dão vida a cinco infláveis: o

polvo, o peixe-espada, a serpente (com 25metros de comprimento), o dragão e amulher-pássaro. Os dois últimos apresen-tam uma dança acrea no encerramento doespetáculo.

INTRÉPIDA TRUPE

Circo, humor, dança e poesia. Estes sãoos elementos básicos da companhia cariocafundada em 1986 por atores, dançarinos eex-alunos da Escola Nacional de Circo.Além de dar uma mão aos integrantes doComediants na performance pirotécnica doinício da apresentação, os nove intrépidosinterpretam o bando de macacos que vai darorigem à raça humana. Participam ainda da

guerra entre os povos, deixando-se incendiar

por lança-chamas. O grupo é conhecido do

público por espetáculos sempre alegres, quejuntam elementos circenses com representa-

ção teatral. Não faltam acrobacias e palha-çada.

CENAS DO'OPERA MUNDI'

17. Surgem artistas de grupos populares de diversospaíses.

18. Os grupos começam a circular pelo Maracanãem direção à torre. Uma vez juntos, lutam paraocupar o lugar mais alto da instalação.

19. Todos os figurantes e atores invadem o tabladoÉ a superpopulação tomando conta do planeta.

20. Os figurantes se dividem em baterias bélicas elutam. Da torre, surgem canhões. É a guerra.

21. Com a última explosão, os figurantes acabamestendidos no chão. Depois, ficam de p'é e levan-tam um muro. que divide o mundo em duas partes.

22. Acrobatas atravessam o diâmetro do Maracanã,pendurados em cordas, por cima do muro.

23. Uma nova conexão, via parabólica Desta vez.com crianças da Bósnia.

24. No vídeo, aparecem imagens de Ruanda25. Meninos cantam e batem palmas. Derrubam omuro e colocam de pé quatro novas construções.

26. Os figurantes executam uma dança que simula omovimento do mar e das'ondas

27. Grupos folclóricos apresentam números nasquatro novas construções,

28. Começa a dança de grandes infláveis.29. Um balão de hélio parecido com a Terra surgesobre a torre: Finalmente o mundo está em paz

30. Todos os integrantes do espetáculo invadem ocampo. Centenas de bailarinos se unem para for-mar a palavra "bom". Ultima explosão de fogos.

30/12/1994 a 5/1/1995 PROGRAMA 21

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WELL'S FARGO — Rua General Urquiza. 102, Le-blon (274-7986) Dom., das 17h às 20h. RS 6.t> Matinê do balaço para manter o clima de ré-veillon. e começar bem 1995. Quem ainda tiverenergia para um bom agito não pode perder abatida dance comandada pelo DJ Leonardo. Comoem todas as matinês que rolam por ai. é um sucessoaírás do outro. Na segunda-feira, vai ser aquelapreguiça.

FESTA DA RESSACA — Basement. Avenida N.S. deCopacabana. 1.241. Copacabana (521-4425).Dom., às 18h R$ 5.> Outro baile de rescaldo. O DJ Guga detona umlegitimo bate-cabeça para levantar o moral e pro-vocar torcicolos mortais na galera da Basement.Nas caixas. Metallica. Biohazard. Ministry e outraspauleiras. Quem pintar por lá no inicio da festaconta com a distribuição de Engov. aspirinas esal-de-frutas. para curar a ressaca do réveillon.

'Ano rock', na MTV, vai mostrar Gene Slmons, baixista do Kiss, no Philips Monsters

'Rewind' de 1994 no canal do rock

ALEXANDRE MANSUR

Cada emissora tem a retrospectiva

que merece. Neste fim de semana, ocanal da música exibe o Ano rock, umrewind do que rolou de melhor pelasondas eletromagnéticas do UHF. Nele,criticos de jornais e revistas elegem osdiscos do ano, e serão mostrados osclipes mais votados nas paradas ameri-canas e brasileiras. O programa, apre-sentado por Chris Couto, relembra ain-da os festivais que animaram 1994,como o Juntatribo, o Bhrif e o PhilipsMonsters of Rock. Tem, por exemplo,Kiss, Black Sabath, Slayer e SuicidaiTendencies. O passamento de Kurt Co-

bain, do Nirvana, também não foi es-

quecido.Ano rock mostra as bandas mais le-

gais que passaram pelo crivo da seçãoAntes do MTV no ar e faz um balançoda produção musical dos últimos 12 me-ses, quando uma pá de grupos nacionaisdisse de onde vem o apito do trem. Masa MTV também fala de assuntos sérios.A retrospectiva tem espaço para a con-

quista do tetra e detona cenas dos pro-gramas Foco no voto e O presidente, quecobriram as eleições gerais.

? Ano rock — MTV, canais 24 e 48 UHF. 6a, às20h30, sáb., às 16h e 22h, e 3", às 19hl5.

SONHO DOURADO — De Marcello Caridad e Mar-ceio Miranda Lino. Direção de Marcello Caridad.Com Antônio Adder. Leandro da Matta. Beth Cos-ta, Mateus Rocha e Mariana Nogueira. Teatro Ipa-nema. Rua Prudente de Moraes. 824, Ipanema(247-9794). 6a. às 19h. R$ 7.

A QUARTA COMPANHIA — De Desmar CardosoCom Vitor Hugo e Carolina Dieckman. Teatro Van-nucci. Shopping da Gávea. Rua Marquês de SãoVicente. 52/3° andar. Gávea (274-9696). 6a.. ás1 9h RS 10. Pais acompanhados dos filhos, e leito-res que levarem esta revista pagam RS 7. Últimaapresentação nesta sexta.

ANTES DE IR AO BAILE — Concepção e direção de>Cláudio Handrey. De Vladimir Capella. Com SérgioFonta. Dill Costa. Mauro Gorini e Daniel Lobo.Teatro de Arena. Rua Siqueira Campos. 143. Co-pacabana(235-5348) 6a. ás18h RS 8.

Helcio Toth

Cabeça: último show do ano do Garage

gy| inguém se leva a sério no Garage. Oúltimo show do ano, nesta sexta,

reúne a tribo do autodenominado rock

palhaçada, que usa o som pesado comodesculpa para pagar micos, sagüis e ou-tros primatas. Entre os escalados, Piu-Piu e sua banda. Chatos e Chatolim eZumbi do Mato, o único que na verdadetem um som mais consistente. Tambémentram na parada o Sex Noise e o Cabe-ça. Este último grupo faz um legítimostreet rock. É a trilha-sonora favoritados skatistas do Leme. Mas, no Garage,não vai rolar nenhuma pista. Hardcore,só o som.

? Garage — Rua Ceará, 154, Praça da Bandeira(254-1326). 6a, às 22h. RS 4. Mulher paga meia.

PROGRAMA 22

nA >¦¦ ste vai rodar irado nos cabeçotes¦¦ dos videomaníacos. Para gravarSk8 Tour, Cesinha Chaves fez umaturnê em 1994, registrando as mano-bras mais sinistras do British Skate-board Championship, na Inglaterra, edo Münster Monster Mastership, naAlemanha. Além disso, documentou osaerials invocados de Coco Santiago,Andy Roy e Joe Tershay, em rampasradicais e piscinas da Califórnia. "A

gente pegou as sessões mais domésti-cas, mais fechadas", conta Cesinha. OSk8 Tour (RS 17) pode ser encontradoem lojas especializadas, como a Homey

(Rua Francisco Otaviano, 67/17, Ipa-nema, tel.: 521-6296).

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30 12 1994 a 5 1. 1995

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. ¦¦M ^fe':O espetáculo de fogos do réveillon da Praiade Copacabana vai ser acompanhado esteano por um show do inglês Rod Stewart,que vai cantar os seus maiores sucessos

Réveillon no ritoio de

Rod Stewart em Copacabana, menus especiais, 'balaços' de fim de ano... é 1995 chegando!

Copa

ROBERTA OLIVEIRA

direito a postos, porque 1995está chegando. A melhor op-ção do réveillon é rumar nosábado para a apinhada, massempre charmosa, Praia deCopacabana. A prefeitura

aposta que quatro milhões de pessoasestarão por lá, um milhão a mais quena virada de 1993 para 1994. O tradi-cional espetáculo de fogos de artificiorecebe, num palco armado em frenteao Copacabana Palace, o auxílio lu-xuoso da Blitz, antes da meia-noite, ede Rod Stewart, logo após o foguetó-rio, para um show de mais de duashoras de duração. O inglês está felizda vida com sua volta ao Brasil (leiasua mensagem na próxima página) e

promete relembrar seus principais su-cessos, como Tonight's the night e Sai-ling.

O bufê de fim de ano do Guilhermina

Nas próximas páginas, Programadá, além de um perfil de Rod, o rotei-ro completo da festa na AvenidaAtlântica. E, para quejn não quernem passar perto de Copa, mostracomo vai ser o réveilloiji em outras

praias, como Ipanema e jBarra da Ti-

30/12/1994 a 5/1/1995

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juca. Traça também um panoramados hotéis e restaurantes que têm uma

programação gastronômica extra nes-te fim de ano. O Guilhermina, noHotel Marina Palace, no Leblon, porexemplo, oferece aos mais famintosum farto bufê com direito a ovas desalmão, medalhões de lagosta e peruassado. Outra dica da revista são osbalaços em ritmo de réveillon. Asmais badaladas boates da cidade searmaram de muito chope e alegria

para garantir uma perfeita passagemde ano aos dançarinos de plantão.Tem para todos os gostos, desde aalegre The Bali ao mauricinho Resu-mo da Ópera. Ao atravessar a ponte,outro point da dance music a comemo-rar a vinda de 1995 é a República daBanana, que conta com uma ceia definal de ano. Lá, depois da primeirahora da manhã de domingo, dia pri-meiro, o chope é de graça. Saúde!

PROGRAMA 23

CAPA

Arte JB

OLA, BRASIL Entre as baladas e o rock'n'roll

figggi starei aí no Ano Novo,™ com um shovv grátis na

Praia de Copacabana, paramais de quatro milhões de pes-soas, entre cariocas e turistas.O concerto será o maior showao vivo já feito na face daTerra e é certamente um dosprojetos mais excitantes noqual já trabalhei, realizadonum dos lugares mais excitan-tes do mundo. O Brasil semprefoi um dos meus países favori-tos e, neste ano de 1994, sei quepassou por grandes mudanças.Há um novo presidente, umanova moeda e foi conquistadoum inigualável tetracampeonatode futebol. Acompanhei todasas partidas e fiquei impressiona-do com a habilidade dos jogado-res brasileiros, liderados pelosatacantes Romário e Bebeto.Um magnífico Ano Novo paratodos. Let'srock, BraziK'

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Ele já foi chamado de grosso, metido,

beberrão, presepeiro e bagunceiro,mas uma coisa é certa: Rod Stewart, 49anos, é uma das maiores estrelas do rock.Antes de se transformar em cantor, com-positor e produtor, Rod já foi coveiro,entregador de jornais e chegou a bateruma bolinha no Brentwood FootballClub. Nascido Roderick David Stewartem 10 de janeiro de 1945. na cidade deLondres, o cantor, que é filho de paisescoceses, ficou conhecidopelo circuito de bares danoite londrina pela sua vozde lixa. Só começou a tra-balhar para valer em 1964,ao dividir o palco com obluesman Long JohnBaldry. Sempre influencia-do pelo folk e pelo som deMuddy Waters, Otis Red-ding e Bob Dylan, Rod ganhou famainternacional ao se unir a Jeff Beck nocomando do Jeff Beck Group. Reza alenda que, durante uma excursão nos Es-tados Unidos, o inglês estava tão nervosoque cantou a primeira música escondidono backstage.

Em 1969, ainda cantando com JeffBeck, Rod assinou um contrato solo com agravadora Mcrcury e lançou The Rod Ste-wart álbum. Com a dissolução do BeckGroup no mesmo ano, ele e o guitarristaRon Wood (atualmente nos Rolling Sto-nes) rumaram para outro grupo, o Faces.Em 1971, Rod se consagrou star com Mag-gie May. Em 1975, mudou de endereço,

'Sailing' é

a maior entreas babas; e

(Do you think

l'm sexy?', amais poilêmica

trocou os altos impostos britânicos pelabadalada Los Angeles, e acabou abando-nando o Faces. Foi nesse período que es-tourou a baba Sailing. Em 1979, ele lançouo disco Blondes have more fun. Dentro dele,um de seus principais bits: Do you think I'msexy?, até hoje objeto de polêmica no Bra-sil, por causa de seu refrão parecidíssimocom o de Taj Mahal, de Jorge Ben Jor.

Rod Stewart voltou a contar com a

participação do velho companheiro depalco Jeff Beck nos hits In-fatuation e Some guys haveali the luck, de seu 14° ál-bum, Camouflage, produzi-do por Michael Omartianem 1984. Os fãs do roqueirotiveram uma grande opor-tunidade de reviver os gran-des sucessos de Rod na co-letânea Storyteller/The

complete antology: 1964-1990. O pacotede quatro CDs tem, entre outras, MaggieMay, Mandolin wind e Hot legs. Em 1991,um dos roqueiros mais mulherengos domundo da música caiu nos braços de Ra-chel, seu quarto casamento, e passou amorar num solar do século 18, na íngla-terra, com a esposa e a filha. Em 1993, elelançou seu último álbum, Vagabond heart.Também naquele ano, gravou um antoló-gico especial para a MTV. No seu Unplug-ged, que contou com a participação deRon Wood, ele abriu o coração: contoupiadas, falou dos tempos do começo dacarreira e chegou a chorar, após oferecerHave I told vou late/v? a Rachel.

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Rod acompanhado pelo amigo Ron Wood, durante as gravações de especial para a MTV

Um inglês meio brega, meio chique

Para o show de Copacabana, Rod Ste-

wart se cobriu de mistério. Avisouempresários e organizadores do evento

que não iria adiantar nada sobre ele. Mas,

para quem já teve a oportunidade de as-sistir aos dois shows que o roqueiro trou-xe para o Rio, algumas coisas podem serdadas como certas. O traje não deveráficar muito atrás dos usados pelo rock starnos shows do Rock in Rio, em 1985, e naApoteose, em 1989: um misto de brega echique com direito a bolinhas coloridas ecordões prateados. No palco (uma réplica

SERVIMOS 0 MELHOR BACALHAU

Diariamente um prato espe-

ciai de bacalhau entre uma

infinidade de outras opções,

como peixes etc.

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Ida fachada do Teatro I Municipal), Rodestará acompanhado de Charles Kentis eIan Patrick (teclados), jJames Otis (sax),David James (bateria)!, Donald Victor,Michael Barakan e Jeffery Glub (guitar-ras), mais Lamont Deon, Joey Diggs eFrederick, nos vocais. Não vão ficar defora do repertório sucessos como Hotlegs, Lost in vou, Baby Jane, Do you thinkI'm sexy? e You're in | my heart. Podem

pintar também canções da época do Fa-ces, grupo do qual Roc fez parte ao lado.de Ron Wood, dos Stories.

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30/12/1994 a 5/1/1995PROGRAMA 25

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Guarda municipal — Para garantir asegurança do evento, estarão circu-lando por Copacabana 113 guardasmunicipais, 20 deles do Grupo deApoio ao Turista. Ao todo, serãodeslocados 215 guardas municipaispara a orla da cidade.Corpo de Bombeiros — O eventocontará com 100 bombeiros milita-res.

Polícia Militar — Foram destacados

para a segurança de toda a orla 1.866PMs. Destes, 1.385 ficarão todo otempo na Praia de Copacabana.

Saúde — O atendimento de emergên-cia será feito no Hospital MiguelCouto e na Unidade Integrada deSaúde Rocha Maia. A Defesa Civilcolocará duas ambulâncias de UTI àdisposição do evento. A secretariamunicipal de Saúde vai posicionarduas ambulâncias com auxiliares nolocal.Fiscalização — A prefeitura não vaipermitir a montagem e o funciona-mento do comércio ambulante, emparticular a venda de bebidas emgarrafa e fogos de artificio. Fiscaisda secretaria municipal de Fazendaestarão no local para reprimir a ven-da.

Cascata do Hotel Meridien: este ano, haverá 50% a mais de fogos ao longo da praia

Prefeitura de

olho no recorde

A noite vai virar dia no réveillon deCopacabana. Disposta a bater

mais um recorde — o primeiro aconte-ceu ano passado, quando Jorge Ben Jorentrou para o livro Guinness por terfeito um show na praia para mais deum milhão de pessoas —, a prefeiturado Rio aumentou a quantidade de fo-

gos em 50% em comparação com oréveillon de 1994. Além das já tradicio-nais cascatas de 118 metros de alturado Hotel Meridien e do Forte de Copa-cabana — que este ano terá 450 metrosde extensão —. o bairro será brindadopor uma nova cachoeira, que vai jorrarfogos da Pedra do Leme até o mar.

Os hotéis da orla, em parceria com aRiotur e o Rio Convention Bureau,investiram USS 80 mil para garantir orestante da iluminação. Desta vez, se-rão nove pontos de queima de fogos,contra os sete do ano passado: na RuaPrado Júnior, no Leme Palace Hotel(na altura da Rua Anchieta), no HotelInternacional (Rua Duvivier), no HotelTrocadero Othon (Rua Paula Freitas),no Hotel Luxor Copacabana (Rua Fi-

gueiredo de Magalhães), no Othon Pa-lace (Rua Xavier da Silveira), no RioAtlântica Hotel (entre as ruas Constan-te Ramos e Barão de Ipanema), noLuxor Hotel Regente (Rua Souza Li-ma) e na boate Help (Rua Miguel Le-mos). Quando 1995 chegar, mais de100 toneladas de fogos terão viradocinzas.

E. para quem não pretende ficar

parado antes dos shows, foram espa-lhadas 1 1 torres de som pela AvenidaAtlântica, que além de uma seleção demúsicas, irão acompanhar a contagemregressiva.

INGREDIENTES:1 colher (chá) de fermento em pó

1 colher (sopa) de farinha de trigo6 ovos

1 pão de rabanada1 litro de leite

1 lata de Crem-Coco S0CÔC0óleo de milho

açúcar e canela a gosto

MODO DE PREPARAR:Corte o pão em fatias.

Misture o leite cojno Crem-Coco S0C0C0

e umçdeça o pão nesta mistura.A parte, bata os ovos,

acrescente uma pitada de sal,a farinha de trigo e o fermento,

envolvendo ligeiramente.Passe o pão ligeiramente nos ovos

batidos, frite em óleo quentee passe na canela com açúcar.

Juizado de menores — A PrimeiraVara de Menores destacou umaequipe de cinco comissários. Eles fi-carão no Posto 2 durante o fim desemana, principalmente para atendercrianças desaparecidas. A SegundaVara também estará presente, eaconselha os pais no sentido de faze-rem com que as crianças carreguemum papel que tenha seu nome e seuendereço.Metrô — Quem não está disposto aenfrentar o trânsito e a falta deestacionamento perto do eventopoderá utilizar os ônibus circularesque farão a integração com o me-trô. na Estação Botafogo. O servi-ço será mantido ininterruptamentedas seis da manhã deste sábado atéseis da manhã de domingo. Caso ousuário opte por comprar o bilhetede integração ônibus-metrô terácomo vantagem um desconto de se-te por cento.Trânsito — O esquema de trânsito nasvias de acesso à Copacabana (assimcomo as ruas que serão interditadas nobairro) será publicado neste sábado,nas páginas de Cidade do JB.

PROGRAMA 26 30/12/1994 a 5/1/1995

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I CAPA

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Rock, samba e hip-hop agitam Copacabana

André Arruda

Rock, samba e hip-hop agitam Copacabana

Tudo ao mesmo tempo agora: rock,

hip-hop, samba e até Roberto Carlos.O palco montado na areia em frente aoHotel Copacabana Palace vai começar abalançar às 21h, ao som eclético da Blitz.No repertório, pérolas como A dois passosdo paraíso, Beth Frígida, Você não soubeme amar e Geme-geme, além de Sentado àbeira do caminho, do Rei. "Vai ser emo-cionante", acredita Evandro Mesquita, li-

der da banda agora formada por Ricardo'Barreto, Juba, Hannah, Márcia Bulcão,Antônio Pedro, William Forghieri e Zero.O grupo conta ainda com a participaçãoespecialíssima da bateria da Mangueira ede dançarinos de hip-hop, escalados paraacompanhar o grupo na inédita Quem tempõe.

A Blitz, que volta agora ao mercadofonográfico com o CD Blitz ao vivo (o

lançamento está marcado para o próximodia 15 de janeiro), divide um camarim

pela segunda vez com Rod Stewart. Meracoincidência: a antiga Blitz de EvandroMesquita abriu o show do roqueiro inglêsno Rock in Rio 1, no dia 13 de janeiro de1985, há quase dez anos.

? Blitz — Praia de Copacabana, no palco montado emfrente ao Hotel Copacabana Palace. Sáb., às 21h. Grátis.

O clima de animação invade outras praias

Engana-se quem pensa que as come-

morações pela passagem do ano es-tarão concentradas apenas na Praia deCopacabana. Os avessos a multidões po-dem procurar refúgio nas areias de Ipa-nema, da Barra e de Niterói, ou noAterro do Flamengo. O réveillon de Ipa-nema, bairro que completou 100 anosem 1994, será principalmente no com-

passo do samba. Um trio elétrico comcomponentes da Escola de Samba Enge-nho da Rainha sai do Leblon para oArpoador. E 250 integrantes da ImpérioSerrano também desfilam pela avenida.A concentração está marcada para as20h. Em frente ao Hotel Caesar Park, oréveillon contará com a apresentação deuma orquestra sinfônica, uma miniesco-la de samba com 250 componentes e um

grupo de gafieira. Quando os relógiosmarcarem meia-noite, milhares de bolasde gás decoradas com purpurina serãolançadas ao céu — que será iluminado

por 10 toneladas de fogos e por um showde raio laser.

No Parque do Flamengo, o agito,organizado pelos hotéis e restaurantes dobairro, vai acontecer perto do Restauran-te Rio's. À meia-noite, as pessoas pode-rão assistir a três minutos de queima de

Marialdo Araújo

Pizza

fogos. Durante toda a festa, um conjuntode pagode vai animar os foliões no palcoarmado em frente á Rua Dois de Dezem-bro. Na Barra, quem garante a animaçãoé o Pizza Palace, um dos maiores pointsda rapaziada que mora por aqueles la-dos. Mais uma vez, é a partir da pizzariaque a agitação se espalha.

E a festa começa bem antes da viradado ano em Niterói. Das 16h às 20h, nocostão da Praia de Itacoatiara, váriosartistas niteroienses (entre eles, ArthurMaia, Cláudio Zoli e Madá Rodrigues)se apresentam num grande show paraencerrar 1994. As comemorações conti-nuam às 22h, quando o conjunto CanalBlues sobe ao palco montado na Praiade Icaraí para abrir o show do grupoReligare. Cinco minutos antes da meia-noite acontece a tradicional queima defogos. À meia-noite e quinze, o grupoReligare anima a rapaziada até o showde Renato Roquete.

30/12/1994 a 5/1/1995 PROGRAMA 27

COPA D'OR — Rua Figueiredo Magalhães. 875.Copacabana (235 6610) Sáb . a partir das 20h.[> Uma surpresa promovida pelo hotel: um dirigi-vel. do tamanho de um edifício de oito andares, vaisoltar uma cascata de fogos no mar. quando soa-rem as 12 badaladas. Na piscina, a ceia: pratosfrios, quentes, saladas, musses. molhos, guarniçõese sobremesas, além de uma garrafa de champanhenacional para quatro pessoas, uma de vinho nacio-nal. suco de fruta, refrigerante. Por R$ 50 porpessoa, mais 1 0%.

RIO ATLÂNTICA HOTEL - Avenida Atlântica. 2 964.Copacabana (255-6332) 6a. do meio-dia às1 5h30. e das 1 9h á 1 h: sáb . das 21 h até o últimocliente, dom . café da manhã a partir das 6h ealmoço das 12h30 ás 16h Manobreiro Cc . to-dost> São três opções de ceia: uma festa ao redor dapiscina, na cobertura, com vista para os fogos, bufêgrandioso, open bar. música ao vivo e show deritmistas. por RS 250 Os salões de banquete têmbufê completo com carnes, peixes e aves. acompa-nhamentos e sobremesas, open bar. orquestra epassistas, por R$ 1 50 No Ao Ponto, no térreo, bufêcom saladas, frios, carnes, peixes, aves. acompa-nhamentos e sobremesas, por RS 60. No domingo,café da manhã

LE PRÉCATELAN - Hotel Rio-Palace. AvenidaAtlântica. 4 240, Copacabana (521-3232) 6a esáb, das 19h â meia noite. Manobreiro Cc to-dos[> Num dos salões mais bonitos do Rio. em artdecô. c/?e/Milton Schneider preparo delicado banquete que inclui: camarões salteados com pimentarosa e c.iviar de berinjela, folhado de salmão aomolho choron sorbet de ctampanhe. turnedõs aomolho de maçã e musse de foie gras. frutas gratina-das ao sabayon de campari. café, petit-fours. openliar Por R$ 1 00

SABOR & VISTA - Hotel Internacional Rio. AvenidaAtlântica. 1 500. Copacabana (295-2323) 6a adom . do meio-dia às 1 5h. e das 1 9h à meia-noite.C c todost> Chef Deraldo faz bufê com cascata de cama-rões. filé Wellington ao marsala, saladas, lentilha dasorte, sobremesas e frutas, entre outras deliciasCom bebidas nacionais incluídas, música ao vivo eo convite de uni champanhe-drinque na coberturaPor RS 150

GUILHERMINA Hotel Marina Palace. AvenidaDelfim Moreira. 630. Leblon (259-521 2). Sáb.. domeio dia às 1 5h e das 22h ao último cliente, dom.,do meio dia ao ultimo cliente: fecha nesta 2a.Manobreiro C c A e D.> Chef Alexandre Bandeira monta um bufê fartoque tem ovas de salmão, blinis e creme azedo,roulade de linguado, salmão marinado. patê defígado com nozes e passas, patê de coelho compistacchio. saladas variadas, medalhões de lagostacom musse de nozes e frutas salmão em nozes, mele arroz selvagem, peru assado, tender glaceado.pato Com open bar nacional, por RS 130 (criançasaté 12 anos. Rs 50) Café da manhã do hotel, porRS 60

PROGRAMA 28

morango ao chocolate. Música ao vivo. Por RS 80(menores de 1 2 anos. RS 30). Sexta a domingo,das 1 9h ao último cliente, e sábado, das 21 h às 3h.No Alfredo, antipasto italiano ou salada de salmãomarinado: lula recheada com presunto ou creme dechampignon:entre outras delicias. Por RS 45. Sextae sábado.das 1 9h ao último cliente, domingo, das1 3h ao último cliente. No Varanda, brunch comcoquetel de champagne. saladas, lagosta belle vue.salmão fresco, ovos marguerite. pato com laranja,fricassé de frutos do mar. navarin de cordeiro,bacalhau fresco com alcaparras. frutas e sobreme-sas variadas. Por RS 20. Sexta a domingo, domeio-dia às 16h.

SHERAT0N HOTEL — Avenida Niemeyer. 121. Vidi-gal (274-1 122). Sáb.. a partir das 20h. Manobrei-ro. C.c : todos.I> Duas opções de ceia: no restaurante Mirador.bufê completíssimo por RS 50. incluindo taça dechampanhe nacional: ou festa na área da piscina,das 20h às 4h. com bufê farto, bebidas nacionais,orquestra ao vivo sem interrupções, escola de sam-ba. show pirotécnico, oferenda de flores na praiaexclusiva. Por RS 175 (menores de oito anos. 50%de desconto: até três anos, cortesia) Domingo.breakfast com champanhe, das 4h às 10h. no Mira-dor, por RS 1 6.

SALÃO ELYSÉE — Hotel Meridien. Avenida Atlânti-ca. 1 020. Leme (275-9922/546-0881 ) Sáb . das20h às 2h. Manobreiro. C.c.: todos.

Superbufê de chef Jean-Yves Poirey. com meiagarrafa de vinho nacional por pessoa, orquestratocando e o show de fogos do hotel Por RS 200 Apartir das 6h30. no Café de Ia Paix. café da manhãque inclui taça de champanhe Por RS 25

RIO JAZZ CLUB — Hotel Meridien. Avenida Atlânti-ca. 1 020. subsolo. Leme (541 9046). Sáb., a partirdas 21 h30O Ao som da banda Apolinhos. o réveillon teráainda brincadeiras e brindes. Na ceia. salgadinhos.salpicão de frango, saladas, pernil. arroz com pas-sas. frutas e sorvetes Por RS 60 (sem bebidasincluídas) e RS 95 (com bebidas nacionais).

CIPRIANI — Hotel Copacabana Palace. AvenidaAtlântica. 1 702. Copacabana (255-7070) 6a adom., do meio dia ás 1 5h e das 20h30 ao últimocliente (para a ceia). Manobreiro C c . todos.í> Chef Francesco de Carli recomenda marinadade salmão e namorado com pimenta rosa e anetoao azeite extra virgem. Por R$ 1 60. incluindo vinhoe meia garrafa de champanhe nacional, água erefrigerante Só com reservas

HOTEL CAESAR PARK - Avenida Antônio CarlosJobim. 460. Ipanema (287-31 22). ManobreiroC.c . todost> O hotel vai estar movimentadíssimo neste fimde semana No restaurante Domus Áurea, sábado,das 21 h às 4h. tem bufê de luxo. que inclui ovas desalmão, caviar dinamarquês, quiches de kani. co-quetel de lagosta, compota de cerejas, mil folhas depêssego, open bar importado, quarteto de jazz econjunto de samba. Por RS 200 No Petronius,domingo, das 4h às 11 h, café da manhã que incluipratos quentes, quiches e champanhe, por RS 25.Cortesia para crianças até três anos No Tiberius.domingo, do meio-dia ás 1 7h. tem bufê de iguariaslibanesas assinadas pela chef do restaurante Man-dalum de Sâo Paulo. Por RS 26. Cortesia paracrianças até três anos E. no Mariko. de 6a a dom .das 19h à 1h. rodízio de sushi. incluindo sakê compó de ouro para trazer boa sorte Por RS 70.

HOTEL INTERCONTINENTAL — Avenida PrefeitoMendes de Moraes. 222. São Conrado (322-2200) Estacionamento. C.c.: todos

No Monseigneur. chef Alexandre Hughes assi-na o menu com salada ou crepes de champignon.consomê de codorna com pérolas de melão ouconsome de aves e pontas de aspargos: filé GrandVeneur ou salmão fresco na manteiga vermelha:tu11pa de frutas aos três sorvetes ou folhado de

NOS RESTAURANTES

MARIUS — Rua Francisco Otaviano, 96. Ipanema(287-2552): Avenida Atlântica. 290. Leme (542-2393); Avenida Nova Iorque. 157. Bonsucesso(270-7939). Sáb., das 21 h às 3h, Manobreiro C ctodos.t> Rodízio, acompanhamentos, sobremesas, bebi-das nacionais e serviço incluído, e ainda uma gar-rafa de M Chandon por mesa. Por RS 120 (crian-ças até 10 anos. RS 60).

CHURRASCARIA PALACE — Rua Rodolfo Dantas.16. Copacabana ( 541 6748/541 - 5898). 6a adom., do meio-dia à 1 h Manobreiro. C c : todos.

Rodízio com carnes nobres na brasa: acompa-nhamentos e, em especial, no bufê: peru. leitão epernil assados: tender; castanhas, nozes, damasco,rabanada, passas, panettone. cascata de frutas tro-picais, bebidas nacionais e serviço incluido. Por RS40

PALH0TA — Avenida Sernambetiba, 1.996. Barra(493-0375). Sáb . a partir das 20h C.c.: nenhum.[> Bufê de frutos do mar, com filé de peixe àbrasileira, moqueca de frutos do mar. lulas ao catupiry. polvo ao vinagrete De sobremesa, patisserie efrutas. Há também o serviço à Ia carte Por RS 30. obufê

GRILL0NE — Avenida Rio Branco. 1. 10-G. Centro(518 1331). Sáb . para almoço, a partir das 1 1 hEstacionamento. Cc AeVO Menu especial de fim de ano. criado pelo chefLaércio Ferreira: suflê de bacalhau (RS 15). peruassado, com farofa de castanha, manga fatiada elentilhas (RS 1 5.90) e tranche de salmão cozido novapor com sal grosso, cubos de tomate e azeite deoliva (RS 29.90) Para o brinde de fim de ano. adica é o Beaujolais Noveau. oferecido em garrafa(RS 53.40) ou em taca (RS 1 3).

MISTURA FINA — Avenida Borges de Medeiros.3.207. Lagoa (266-5844). Sáb.. das 21 h ás 4h.Manobreiro C c. nenhum.

Com exigência de traje em branco, dourado ouprata, coquetel com salgadinhos e drinques nacio-nais. jantar com frios, salada de bacalhau, escalopi-nho aos dois queijos com arroz de passas ou peixeao molho de salmão com batatas gratinadas. pavêde chocolate ou sorvete de fruta. Música ao vivo noprimeiro andar e discoteca no segundo Por RS 85.

ADEGA DO VALENTIM — Rua da Passagem. 178.Botafogo (541 -1 1 66). 6a a dom., das 11 h ao últi-mo cliente Manobreiro. C.c . todos.f> No réveillon à portuguesa do comendador Va-lentim não faltam queijo da Serra, presunto deChaves, sardinhas fritas, perus, leitão e cabrito as-sado, filés no vinho, perdiz, bacalhau. De sobremesa, rabanadas. barriga de freira e pastel de SantaClara.

CARPACCIO & CIA — Rua Dias Ferreira, 571. Leblon(274-8142). 6a. das 18h às 2h; sáb. e dom., domeio-dia ao último cliente.C> Mais de 50 tipos de carpaccio. além de saladase pratos quentes Na ceia de réveillon. todos serãobrindados com uma taça de champanhe nacional.

THE LYNX — Rua Teixeira de Meio. 31. Ipanema(227-9796/521 -7086) 6a e dom., do meio-dia aoúltimo cliente Sáb., do meio-dia ás 1 8h Mano-breiro C c : nenhumí> Maitre Pontes oferece, além dos pratos de suacarta habitual, salada Waldorf (RS 1 2.50) e canelo-

30/12/1994 a 5/1/1995

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A Churrascaria Palace tem bufe a RS 40

f CAPA

Para fechar

94 com estilo

DANUSIA BARBARA

Uma boa ceia fecha com chave de oure

1994 — e é uma bela forma de come-çar o Ano Novo com o pé direito e cestômago forrado. Programa preparoíuma lista com as melhores ceias do RioDepois, a dica é balançar o esqueleto nasboates que abrem neste sábado.

CAPA

t> RèveiHon da Lagoa, sob o comando do DJAlexandre Bello. O som vai de samba até rock. Osdois primeiros chopes ficam por conta da casa.

CiRCUS — Largo de São Conrado. 20. São Conrado(322-41 79). Sáb.,a partir das 1 6h. RS 6t> O grande lance é o banho de espuma. O traje éo mais à vontade possível, valendo até bermudaPara garantir o agito, os DJs Malboro e RobsonVidal.

TIZIANO — Rua B arão da Torre. 334. Ipanema(247-5457). Sáb ; a partir das 22h. R$ 40t> Farto jantar de Ano Novo. Não faltam pratosquentes e coquetéis, além de cerveja, refrigerante ávontade e uma taça de champanhe assim que osrelógios marcarem o início de 1995.

BASEMENT — Avenida N S. de Copacabana.1.241, Copacabana (521 -4425). Sáb . a partir dameia-noite e meia. Ingresso: R$ 8 (até 1 h30) e R$ 6(depois de 1 h30).t> Os DJs Wilson e Jorge comandam o réveillonna cave de Copacabana. A boate selecionou osmelhores sucessos de 1 994 para agitar a rapaziadalogo após a explosão dos fogos de Copacabana

VOGUE — Rua Cupertino Durão. 1 73. Leblon (274-4145). Sáb., a partir das 22h. Consumação mínima:RS 10. C.c.: todos. Manobreiro[> Os DJs Paulo Adib e Roberto Passos prepara-ram uma seleção musical com direito a pagode,samba, axé music. além de um pol-pourri dos hitsde 1994 A meia-noite chuva de confete e purpuri-na. A partir das 4h. bufê.

MOSTARDA — Avenida Epitácio Pessoa, 980, La-goa (267-2994 ou 287-7629). Sáb.. a partir das22h. Convites: RS 15 (antecipados) e R$ 20 (nahora). C.c.: AeSt> Nas pick-ups. quem comanda o agito é'o DJNado, que brinda a galera com muito samba, pago-de e axé. além dos melhores hits da dance music de1994.

BARTHÔ — Rua Birtolomeu Mitre. 112, Leblon(239-01 98). Sáb., a partir das 22h. Ingresso: 100.C.c.: A. Tem manobreiro.> Para quem já passou da adolescência, masmesmo assim está a fim de curtir uma noitadadançante no último dia do ano. a boate é o ideal.Tem bufê de qualidade, bebidas à vontade e músi-ca ao vivo.

BANANA CAFÉ — Rua Barão da Torre, 368, Ipane-ma (521 -1460). Ingresso-camiseta' R$ 1 8.t> O DJ Marcos detona mil e um agitos e osfoliões matam a fome com um bufê de saladas. Masas bebidas são cobradas à parte, com exceção deum drinque por conta da casa.

CAFÉ ALÔ, ALÔ — Avenida Sernambetiba. 5.750.Barra da Tijuca (385-1 378/385 -1 379).I> Serão dados três mil ingressos para quem esti-ver curtindo o réveillon na Barra. A entrada seráliberada e os foliões só pagam o que consu-mir.

THE BALL — Rua Raul Pompéia, 94. Copacabana(521 -0367/521 -0279). Sáb.. a partir das 23h.Convite: RS 1 7.[> Quem disse que a Circus é a única a detonarréveillon em ritmo de banho de espuma? A antigaLe Boy tem ainda as transformistas Rose Bom Bome o ator Luiz Zukcy. O banho é a partir das 3h.

OUTRAS FESTAS

1995 — Casa do Joá. Estrada do Joá, 1.385 (262-2176) Sáb. a partir das 23h Convites: RS 70(antecipados) e RS 75 (no local).t> Além da casa maravilhosa, com área aberta,piscina e vista para o mar, o convite dá direito aopen bar (água, refrigerante, cerveja, vinho e uís-que), salgadinhos, jantar baiano, café da manhã emúsica.

RÉVEILLON DA AMIZADE — Rua Almirante Gui-lhem. 332, Leblon (274-7222). Sáb., a partir das21 h. Convite: RS 85 (válido para duas pessoas).> Música ao vivo, bufê, sorteios, balões, revoadade pássaros e café da manhã.

30/12/1994 a 5/1/1995 PROGRAMA 29

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ni de lagosta (RS 26). De sobremesa, frutas fiam-badas, delícia de chocolate e rabanadas.

I PIATTI — Avenida Atlântica. 974, Leme (275-0246). 6 a e dom.. das11hà1h.Cc:C.DeV.t> Lombinho grelhado com frutas (RS 1 2). frangoHonoluiu (RS 12). frios e castanhas (RS 10). alémdo cardápio habitual, com ênfase em massas.

LE STREGHE — Rua Prudente de Morais. 129, Ipa-nema (287-7146). 6a. das 20h às 2h; sáb . das 20hao último cliente: fecha no domingo. Manobreiro.C.c.-: todos.t> Menu à italiana, com carpaccio, salada de ca-marões. tortelloni verde e branco, nhoque, ossobu-co de vitelo, costoletta de vitella à milanesa, pêra àmoda. pirâmide, panetone de chocolate, sorvetes.

DE ÚLTIMA HORA

Tel.: 235-5914, Entrega a do-ANA CARVALHOmicílio.C> Faz belos bufês: pato com castanhas, coelhocom estragão, torta basca de damasco e amêndoase pignoli, pão de mel com especiarias.

MAIS QUE PERFEITO — Rua Itapíru, 1 480. RioComprido (273-5596). 6a. das 8h às 18h. sáb., das8h ao meio-dia. Entrega a domicílio.t> Yone Azevedo faz ceias congeladas deliciosas,com trança de camarão, suflê de bacalhau commolho de camarão, coroa de rosbife com batatapalha, lombinho de porco no molho de damasco.

CELEIRO — Rua Dias Ferreira. 199. Leblon (274-7843) 6a e sáb.. das 10h às 1 8h. C.c.: nenhum.[> Peito de peru assado com molho de laranja.,arroz de macadamia, farofa de maçã. quiche decogumelo, cebola ou frango com brócolis. saladade massa rosa com salmão, bolos de frutas e nozes,torta de maçã, musse de laranja com amêndoas ecaramelo.

F0UR SEAS0NS — Tel.: 521 -3011. ramal 1 619.S> Monta bufês sofisticados, com terrine de perucom laranjas kikan (RS 46 o quilo); quiche decamarões com brócolis: tender com frutas; mussede tomate com tangerinas, vol-au-vent de marromglacê. musse de chocolate com folhas de hortelãcristalizadas (R$40. para 12 pessoas).

CASA DOS SABORES — Rua Professor Manuel Fer-reira. 89. loja M, Gávea (274-3595/294-9295). 6a.das 10h às 20h; sáb , até as 18h; fecha domingo.Entrega a domicílio. C c: nenhum.> Os irmãos Mário. Mônica e Félix Andrade têmuma vasta linha de produtos e ceias.

LECADÔ — Tels.: 264-9050/284-6080 (Tijuca):

289-0307 (NorteShopping); 325-4546 (BarraS-hopping); 289-2663 (Universidade Gama Filho);284-6080 (Serviço de atendimento ao cliente, ra-mal 30). dí.:, 9h3G ás 21 h; sáb., das Sh às 1 7h;fecha domingo C.c.: nenhum. Tíquetes.!> De salgadinhos e tender à Califórnia a salpicãode frios e docinhos como brigadeiro e quindim.

SUPERDELLI — Avenida Bartolomeu Mitre. 705,Leblon (51 2 2200). 6a e sáb.. das 9h às 22h; fechadomingo. Manobreiro. C.c.: A e D.[> Produtos importados e nacionais, além da ceiacompleta (lentilhas, pernil. leitão, tender assadoscom acompanhamentos em bonitos pratos pinta-dos à mão, que podem ser aproveitados depois).

PASTRELLA — Rua Conde de Bernadotte. 26. loja102. Leblon (239-7926). 6a. das 9h às 1 9h; sáb.,das 9h às 1 5h; fecha domingo. C c.: nenhum.í> Lança no réveillon o tortelloni de figo e ricota.Ainda para levar para casa, rondelli de presuntocaramelado com fios de ovos; de peru defumadocom ameixa, ricota, nozes e mostarda de Cremona;rondelli de camarão com muzzarela (R$ 10,50 oquilo).

THE BAKERS — Rua Santa Clara. 86, Copacabana(256-7000). 6a, das 9h as 1 9h: sáb . das 9h às 1 7h.C c.: nenhum.> Tudo para compor uma ceia festiva, de salgadi-nhos a doces Especial para o réveillon: bombas dechocolate e creme, tarteletes de morango, uva ekiwi. Pães de fabricação própria.

NAS BOATES

REPÚBLICA DA BANANA — Estrada Monteiro deCarvalho. 1.925. Pendotiba. Niterói (616-1 292).Sáb . a partir das 22h. Convite: RS 18 (com ceia) eRS 10 (sem ceia).í> O réveillon será de arromba. A boate preparouceia com dire:to a banda de música e queima defogos. Depois da 1 h, a casa libera o chope.

PEOPLE D0WN — Avenida Bartolomeu Mitre. 370.Leblon (294-0547). Sáb., a partir das 23h30. Con-vite: RS 40.l> O People Down e o Pecj>ple Jazz comemoramjuntos a passagem de ano - o cliente escolhe ondepassar. Enquanto no People Jazz o cantor Fernan-do Luiz sobe ao palco - com repertório de coversde James Taylor -. na parte dfe baixo o DJ ChristianLabra detona hits dos anos;70. O convite incluiainda uma ceia Mas atenção: as bebidas, comexceção de uma taça de champanhe M. Chandon,são cobradas à parte.

RESUMO DA ÓPERA — Avenida Borges de Medei-ros. 1.426, Lagoa (274-5895), Sáb.. a partir das22h. Consumação mínima: R$ 12 (só para os ho-mens). C.c.: nenhum.

'O Resumo da Ópera promove o 'Réveillon da Lagoa', com seleção musicai eclética

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PAULO REIS

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World Press Photo — Em sua segundaedição no Brasil, a mostra, trazida peloInstituto Cultural Villa Maurina, exibe200 fotos, a eores e em preto-e-branco,de 50 fotógrafos de vários lugares domundo, como o australiano StephenDupont. O grande premiado deste anofoi o fotógrafo canadense Larry Tho-mas, com um trabalho que retratacrianças palestinas brincando na Faixade Gaza. Organizada pela primeira vez

por fotógrafos holandeses em 1955, aWorld Press Photo é uma das maisvisitadas e importantes mostras foto-

gráficas do mundo. Termina nesta sex-ta. Museu Nacional de Belas Artes.Avenida Rio Branco, 199, Centro (240-0068). 6a, das lOh às 18h. RS 1.Museu do Folclore — Num pais de múl-tiplas formações culturais, um museudedicado ao folclore funciona como um

painel. O Museu do Folclore, no Cate-tc, anexo ao Museu da República, éespaço mais que privilegiado para ex-

por a cultura popular brasileira: dasimagens sacras (em madeira ou barro)ate o vestuário, passando pelas festasde folguedos, comidas e religiões. De-

pois de uma reforma, que levou doisanos, o museu volta à atividade comseu acervo de 12 mil peças, dividido emcinco módulos: vida, técnica, religião,festa e arte. Museu do Folclore. Rua doCatete, 178. Catete (285-2545). 6a. das

I 1 h à.; 18h. Grátis.Pinturas recentes — O pintor EduardoSued volta, com 25 telas recentes, a

PROGRAMA 30 30/12/1994 a 5/1/1995

PAULO REIS

Paulinho da Viola faz show nesta sexta

Samba, choro e

cerveja no Leme

O samba e o choro tomam conta daPraia do Leme nesta sexta, sob o

comando de Paulinho da Viola. O con-

junto Época de Ouro dá a partida. Os

seis integrantes do grupo — Ronaldo

(bandolim), Benedito César e Tony

(violão de seis cordas), Dino (violão desete cordas), Jorge Filho (cavaquinho) eJorginho do Pandeiro — prestam umahomenagem a um dos maiores composi-tores brasileiros com o show Saudadechorando — Um tributo a Jacob do Ban-dolim, que traz clássicos do choro comoSimplicidade, Migalhas de amor e Vibra-

ções. Com a participação da VelhaGuarda da Portela.

Assim que terminarem os últimos ba-tuques da Velha Guarda, Paulinho da

Viola sobe no palco montado pela prefei-tura no Leme. O cantor e compositor

promete agitar quem estiver na areia oubebendo uma cervejinha pelos quiosquesda praia com novos e velhos sucessos. Norepertório, Coisas do mundo, minha nêga,uma das músicas preferidas de Paulinho,além de pérolas como Guardei minha vio-la, Argumento, Eu canto samba e Foi umrio que passou em minha vida. "Vai seruma grande festa", promete Paulinho,

que se apresenta ao lado de Dininho

(baixo), César Faria (seu pai, no violão),Jorginho do Pandeiro, Hércules (bateria)e Cabelinho (percussão).? Praia cio Leme — Praça Júlio de Noronha. 6\ apartir das 19h30: Época de Ouro, Velha Guarda daPortela e Paulinho da Viola.

mostrar suas cores luminosas na galeriaSéculo 21. Há dois anos sem expor nacidade, Sued se configura como um dosmaiores pintores vivos brasileiros. Mu-seu Nacional de Belas Artes, AvenidaRio Branco, 199, Centro (240-0068). 6a,das lOh às 18h. RS 1.

Bispo do Rosário — Para comemorar os70 anos da Colônia Juliano Moreira,local onde Bispo do Rosário viveu porquase 40 anos, o Ibeu realiza uma ex-

posição simultânea em suas duas gale-rias (em Madureira e Copacabana),com obras inéditas e os Estandartes.Uma exposição, sob a curadoria deMareio Doctors, que tenta decifrar o

que foi esse enigma na arte brasileira.Galeria Ibeu de Madureira, Estrada daPortela, 92, Madureira (488-1304), eGaleria Ibeu de Copacabana, AvenidaN. S. de Copacabana, 690, 2o andar,Copacabana (255-8332). 6a, das 11 h às20h. Grátis.

América — Exposição itinerante com112 trabalhos de artistas de 38 paises,dando sua visão do continente america-no. Entre os brasileiros, há desde o

primitivismo de Antonio Poteiro até acontemporaneidade de Jac Leirner,

passando pela visão de Siron Franco eEmmanuel Nassar. Museu Nacional deBelas Artes, Avenida Rio Branco, 199,Centro (240-0068). 6a, das lOh às 18h.RS 1.As potências do orgânico — Reúne tra-balhos de Tunga. Adriana Varejão,Fernanda Gomes, Artur Barrio e Clau-dia Bekker, usando materiais orgâni-cos. Museu do Açude, Estrada do Açu-de. 764. Alto da Boa Vista (238-0368).6a, do meio-dia às 17h. RS 0,60.Sinatra/60 anos de música — Prorroga-da a mostra que traça um painel davida e da carreira de Frank Sinatra,com fotos cedidas pelo arquivo foto-

gráfico do JORNAL DO BRASIL. Ca-sa de Cultura Latira Alvim, AvenidaAntônio Carlos Jobim, 176, Ipanema

(267-1647). 6a, das 15h às 19h. Grátis.

Peça de Vitalino, no Museu do Folclore

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Gil, um dos convidados do programarr %&£ , ' A ^ c ¦'iS'&M < j a & *>< - {i-<d-Msgm >-•'••" •••;'•/'; j jr ,' ; '/ ' O

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AS DEZ MAIS PEDIDAS^íí"íS!®p

CIDADE COT- Take a bow (Madonna) g::í:- Mental picture (Jon Secada) W asa- Pensamento (Cidade Negra) ( W

p| 4 - What didyou do? (Double You) V ™ ~

W' 5 - Always (Bon Jovi) ^.:fM 6 - Se você pensa (Lulu Santos) áÉ| 1 - Yesterday (Pet Shop Boys) fWi. 8 - Secret (Madonna) ^ ^ fgt$|| 9 - Sivee/ dreams (La Bouche)W< 10 - Vinte e nove (Legião Urbana)pi ,

|| JB FM ( JJJS;S 1 - De mais ninguém (Marisa Monte)|f| 2 - F/y me to the moon (Sinatra e Jobim)

- Vete de mi (Caetano Veloso) r- Body and soul (Anita Baker) {- E.C.T. (Cássia Eller) \ V- Practice what you preach (Barry White)

Sjs 7 - Ziguezagueou (Danilo Caymmi)li 8 - Out of tears (Rolling Stones)

9 - Metade (Adriana Calcanhoto) / ^10 - When xve dance (Sting) \

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PROGRAMA 31

^¦7.1m - -

O Olodum vibra seus tambores na Cidade a partir de uma da madrugada de domingo

Passagem de ano ao som da Cidade

Oréveillon vai durar 24 horas. Pelo me-

nos na Rádio Cidade, que a partir dasseis da manhã deste sábado — e até as seisde domingo — tocará música sem parar. Afesta preparada pela rádio vai ter retrospec-tiva dos sucessos de 1994, relembrando hitscomo The rhythm of the night, com Coro-na, e It's a rainy day, com Ice MC, econtagem regressiva, com toda a equipe daemissora. Nos primeiros minutos de 1995,

o DJ André Werneck detona uma horainteirinha de mixagens exclusivas. Mas o

agito não pára por aí. Uma da manhã,começam a vibrar os tambores do Olodum

para mais uma Timbalada especial, com a

participação do cantor Netinho e da banda

de axé miisic Cheiro de Amor.

? Réveillon da Cidade — Sáb., a partir das 6h. CidadeFM (102,9 MHz).

O lado quente

da compositora

m cantora e compositora Marina Li-ma foi a escolhida para abrir o ano

no Songbook, da JB FM. Neste primeirodomingo de 1995, às 17h, ela terá suasmúsicas cantadas por Maria Bethânia (Olado quente do ser), Zizi Possi (É avida que diz), Gal Marcelo TheobaldCosta (Eu acredito)e Caetano Veloso

{Bobagens, meu fi-lho, bobagens). Paraarrematar, a pró-pria Marina cantaTransas de amor.

? Songbook — Dom., às1 7h. na JB FM (99,7MHz).

Isso que é 'couvert'

Leny Andrade, Gilberto

Gil, Danilo Caymmi,Joyce, Flávio Venturini e osgrupos Boca Livre e Quartetoem Cy são os convidados do

Couvert artístico especial quea JB FM coloca no ar nestesábado, a partir das 17h. Oprograma é uma retrospecti-va dos melhores momentos

do ano de 1994,com os trechosmais curiosos e en-graçados de suasentrevistas e as in-terpretações quemarcaram a visitade cada um dosartistas aos estú-dios da emissora.

? Couvert artístico espe-ciai — Programa com aretrospectiva dos melho-res momentos do Cou-vert artístico durante oano de 1994. Sáb.. às17h, na JB FM (99,7MHz).

FILMES DA TV

RENATO LEMOS

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TBOCAHDO AS BOLAS

SBT O 13h30

(Trading places) de John Landis.Com Dan Aykroyd, EddieMurphy e Don Ameche. EUA,1983. Duração: lh55.Comédia. Donos de empresa tro-cam executivo por mendigo paratestar sua competência e honesti-dade. Ótimo veículo para a vervefalastrona de Murphy. ? ?

UM ROMANCE DO OUTRO MUNDO

Bandeirantes O 13h30

(Truly, Madly, Deeply) de AnthonyMinghella. Com Juliet Stevenson,Alan Rockman e Bill Patterson.EUA, 1991. Duração: lh46.Romance. Viúva, depois de tantochorar, acaba por trazer o fantas-ma do finado para viver em suacasa. ?

DRAGÕES N1NJAiBandeirantes O 15h30

(Ninja dragons) de Joseph Merhi.Com Stephen Fuerst, Ted JanRoberts e Shonda Whippie.EUA, 1993. Duração: lh31.Ação. Adolescente ajuda tio perse-guido por marginais. •

VOCÊ SEMPRE ME INTERESSA

Bandeirantes O 17h30

(Cause toujours, tu mMnteresses)de Edouard Molinaro. Com An-nie Girardot, Jean-Pierre Mariellee Christian Marquand. França,1979. Duração: lh23.Romance. Homem conhece mulheratravés de telefonemas, masquando marcam encontro temeassumir sua verdadeira personali-dade. ? ?

MOONWALKERSBT O 23h30

(Moonwalker) de Jerry Kramer eColin Chilvers. Com MichaelJackson, Sean Lennon e Joe Pes-ci. EUA, 1988. Duração: lh30.Clipe. Cantor defende criancinhas daameaça da droga. Não, as crianci-nhas não são aquelas e nem Jack-son é a droga. Hoje em dia só osmuito fãs tirarão proveito. ?

EMMANUELLE — AMOR EM PRIMEIRACLASSE

CNT O lh

(Amore in prima classe) de Salva-tore Samperi. Com Sylvia Kristele Enrico Montesano. Itália. 1977.Duração: 2h01.Erótico. Mulher tem os mais diver-

\5§i

Broadway, que por sua vez seinspirou em filme de Roger Cor-man, na tentativa de fazer comé-dia leve e divertida. A brincadeiracomeçou a dar errado quandoconvocou o panaca Moranis paraencabeçar o troço. ?

AMITYVILLE Manchete O 21 h45

(Amityville 4 - The evil escapes) deSandor Stern. Com Patty Duke,Jane Wyatt e Frederic Lehne.EUA, 1989. Duração: lh40.Terror, Viúva recebe estranho prc-sente que, quando aberto, libertaespiritos do mal. Padre entra emação para controlar a coisa. •

ORQUÍDEA SELVAGEM

CNT O 21h45

(Wild orchid) de Zalman King.Com Mickey Rourke, JacquelineBisset e Carrie Otis. EL'A, 1990.Duração: lh45.Romance. Empresária americanavem ao Brasil a negócios e acabaenvolvida pelo clima do lugar. Es-perteza do bom-malandro Kingfilmada no Rio e em Salvador. Oduble de boxeador e canastrãoMickey Rourke faz cara de tédiomesmo com a beleza de CarrieOtis do jeito que veio ao mundo aum palmo de seu nariz. ?

BRASIL. ANO 2000

TVE o 22hDe Walter Lima Júnior. ComAnecy Rocha, Enio Gonçalves,Ziembinski e Raul Cortez. Brasil,1968. Duração: lh35.

Ficção. Após hipotética TerceiraGuerra Mundial, cidade se orga-niza para receber general queinaugurará base militar. O filmevai mal das pernas numa misturabem pouco convincente de alego-ria política com tropicalismo até aúltima cena, quando a meiguicede Anecy Rocha combinada coma voz de Gal Costa ao fundo oredime em parte. ? ?

0 HOMEM QUE PREVIU 0 FUTURO

SBT O 2h

(The man who saw tomorrow) deRobert Guenette. Com OreonWelles e Ray Leska. EUA, 1989.Duração: lh27.Oocumentário. Apanhado sobre asprofecias de Nostradamus, apon-tando os muitos erros e algumascoincidências e com toda aquelacarga de ziquizira com que asemissoras gostam de brindar oAno Novo. •

A DANÇA DOS VAMPIROS

Globo O 2h45

(The fearless vampire or Pardonme, but your teeth are in my neck)de Roman Polanski. Com JackMacGowran, Sharon Tate, Ro-man Polanski e Alfie Bass. EUA,1967. Duração: lh40.Comédia de terror. Professor e assis-tente vão à Transi 1 vânia em buscade vampiros. Polanski faz um fil-me um tanto quanto superestima-do, mas que tem a vantagem deantecipar, e muito, a onda de co-médias de terror que inundou oscinemas nos anos 80. ? ? ?

Record-Rio O 13h

(Day of the evil gun) de Jerry Thor-pc. Com Gleen Ford. EUA, 1968.Duração: lh40.Faroeste. Quando volta para casa,sujeito descobre que mulher e filhaforam seqüestradas pelos índios. ?

NADA ALÉM DE PROBLEMASSBT O 13h30

(Nothing but trouble) de DanAykroyd. Com Chevy Chase,Dan Aykroyd, John Candy e De-mi Moore. EUA, 1991. Duração:Ih33.Comédia, Executivo e sua namora-da são presos em pequena cidadee submetidos a julgamento porum estranho juiz. Aykroyd se des-dobra em vários papéis, inclusivena direção frouxa e pretensiosa.Moore faz o que tem que fazer —serve de escada para o gorduchoCandy. No geral, diverte mais doque irrita. ? ?

A PEQUENA LOJA DOS HORRORES

Globo O 15h20

(Little shop of horrors) de Frank Oz.Com Rick Moranis, Elle Greene,Stevc Martin c James Belushi.EUA, 1986. Duração: lh40.Comédia. Planta carnívora salvafloricultura da falência. Em troca,exige sangue e carne fresca. Ozpega musical de sucesso na

A NOVIÇA REBELDE

Globo O 23h55

(The sound of music) de Ro-bert VVise. Com Julie An-drcws, Christopher Plum-mer e Eleanor Parker.EUA. 1965. Duração: 2h50.Musical, Durante a SegundaGuerra Mundial, viúvoaristocrata contrata mulherpara cuidar de seus pimpo-lhos. Seus métodos de edu-cação pela música provo-cam pequena revolução nacasa. Julie Andrews e um

punhado de canções-chicle-te garantem divertimentopara toda a família. ? * *

A PISTOLA DO MAL

PROGRAMA 32 30/12/1994 a 5/1/1995

GANDHI jA Lianella Carel e Enzo Staiola. Ita-

SBT O 3h Drama. Operario tem bicicleta rou-

IrjP** rough. Com Ben Kingsley, Can-: nc ann nc ccpaqta CEGOS, SURCOS E LOUCOS\?>y \ ^V? dice Bergen e John Gielgud. In- (Jb aUU UL carftn 1 ft noiTon

BLXe \\V^ ki glaterra J982. Duragao: 3hl0. Record-Rio O 16h S8T 0 23h30t *-

jA Orama. A trajetoria do lider india- (300 spartans) de Rudolph Mate. (See no evil, hear no evil) de Ar-no Gandhi levada as telas com Com Richard Egan e Diane Ba- thur Hiller. Com Gene Wilder eminucia por Attenborough e que ker. EUA, 1962. Duragao: lh54. Richard Pryor. EUA, 1989. Du-

p¥;/s '^K/PSmX,- '' arrebatou oito Oscar, inclusive Aventura, Exercito esparta combate ragao: lh35.

I- ^W:v; " filme, diregao e ator. ? rei persa. it Comedia. Um cego e um surdo tes-

|g|iy^v| H temunham crime e sao persegui-MR ) MEUSDE_SEDA UM CAIPIRA EM BARILOCHE dospeloscriminosos. ? ?

; •Gandhi':no SBT De Pio Zamuner e Mazzaropi. AMIGOS PARASEMPRE

(Silk stockings) de Rouben Ma- Com Mazzaropi e Geny Prado. Manchete O 23h30moulian. Com Fred Astaire, Cyd Brasil, 1972. Duragao: lh40. (Four friens) de Arthur Penn.

sos casos com passageiros de Charisse, Janis Paige e Peter Lor- Comedia. Caboclo vai a Bariloche Com Craig Wasson e Jodi Thelen.trem. Esperteza que so tem Em- re. EUA, 1957. Duragao: 2h. tentar reaver fazenda. ?? EUA, 1981. Duragao: lh55.manuelle no titulo em portugues. Musical. Agentes russos sao envia- Drama. Imigrante iugoslavo buscaJa La Kristel faz aquilo que dela dos a Paris a negocios. La se en- DUAS OVELHAS HtbllAb em amigos apoio para enfrentar ase espera. Estica as pernas, faz cantam com a boa vida e decidem Record-Rio O 20h vida. ? ? ?biquinho e fica por ai. nao voltar. Espia russa tenta faze- : (Freebie and the bean) de Richard

prn or pucAunii los mudar de id<bia' mas Pla$°y Rush. Com James Caan. EUA, PAPAI £ DO CONTRA bl:U bb tWbflWUU frances acaba por convence-la do 1974. Duragao: lh53. Bandeirantes O 0h45

SBT O 1 hi contrario. Formidavel espetaculo Apao. Policiais perseguem crimino-

(Chances are) de EmileArdolmo/ so por Sao Francisco. * C^^S^u^ BrS

Com Cybill Shepherd,^Robert o lemno_ Astaire esti ADEUS. MINHA CONCUBINA de Banzie e John Mills. Inglater-Downey Junior, Ryan O Neal » ? I '"Anh«n ra, 1953. Dura?ao: lh43.

; Mary Stuart Masterson. EUA, Bandeirantes O 20h30 Comedia dramitica. Sapateiro tem1989. Duracao: lh48. (Farewell my concubine) de Chen hdbUo$ mudados pda a?5o deComedia. Rapaz morre quando a PAIXOES DESENFREADAS Kaige. Com Leslie Cheung,mulher esta prestes a ter um ne- Record-Rio O 4h ZhangFengyi e Gong Li. China/nem. Ele consegue voltar a Terra, Hong Kong, 1993. Dura?ao: S0NH0S De AKIRA KUROSAWAem outro corpo e, 20 anos depois, (From the terrace) de Rudolph 2h40. rinhn n OhSfise apaixona pela propria filha. Mate. Com Richard Egan, Dian- Drama. Dupla de atores atravessa uiodo .u uiwu

Comedia de equivocos levada ne Baker e Barry Coe. EUA, historia chinesa. ? ? (Akira Kurosawa's dreams) decom muito charme e categoria 1962. Durapao: 2h24. .nDficc nc dipipi cta Akira Kurosawa. Com Akira Te-

por um elenco delicioso. Desta- Drama. Rapaz aplica golpe do bau LADROES DE BICICLEJA rao e Mitsuko Balsho. EUA,

que para Cybill Shepherd (a gata em milionaria mas acaba se enro- JVE O 22h 1990. Duragao: lh59.de A gata e o rato) e Downey lando quando se apaixona por (Ladri di biciclette) de Vittorio De Fantasia. Imagens e historias idea-Junior {Chaplin). ? bela garota. Sica. Com Lamberto Maggiorani, lizadas por Kurosawa. ? ? ?

j (Star wars) de George Lu- hoeven. Com Sharon Stone |

her e Alec Guiness. EUA, jw . Suspense. Detetive, tentando ^

J mo^e se ver. ? ? Harrison Ford entre robos critora. ? * 'Instinto': ambigiiidade

j ¦ ' 1 " " " " . " """ - ' ^

NAO PERCA

Lianella Carel e Enzo Staiola. Itália, 1948. Duração: lh30.Drama. Operário tem bicicleta roubada e busca ladrão. ? ? ? ?

CEGOS. SURDOS E LOUCOS

S8T O 23h30

(See no evil, hear no evil) de Ar-thur Hiller. Com Gene Wilder eRichard Pryor. EUA, 1989. Du-ração: lh35.Comédia. Um cego e um surdo tes-temunham crime e são persegui-dos pelos criminosos. ? ?

AMIGOS PARA SEMPRE

OS 300 DE ESPARTA

Record-Rio O 16h(300 spartans) de Rudolph Maté.Com Richiárd Egan e Diane Ba-ker. EUA, 1962. Duração: lh54.Aventura. Exército esparta combaterei persa, -ft- ?

UM CAIPIRA EM BAR1L0CHECNT o 19h

De Pio Zamuner e Mazzaropi.Com Mazzaropi e Geny Prado.Brasil, 1972. Duração: lh40.Comédia. Caboclo vai a Barilochetentar reaver fazenda. ? ?

Manchete O 23h30(Four friens) de Arthur Penn.Com Craig Wasson e Jodi Thelen.EUA, 1981. Duração: lh55.Drama. Imigrante iugoslavo buscaem amigos apoio para enfrentar avida. ???

PAPAI É DO CONTRA

DUAS OVELHAS NEGRAS

Record-Rio O 20h(Freebie and the bean) de RichardRush. Com James Caan. EUA,1974. Duração: lh53.Ação. Policiais perseguem crimino-so por São Francisco. ? ?

ADEUS, MINHA CONCÜBINA

Bandeirantes O 20h30(Farewell my concubine) de ChenKaige. Com Leslie Cheung,ZhangFengyi e Gong Li. China/Hong Kong, 1993. Duração:2h40. _Drama. Dupla de atores atravessa ahistória chinesa. ? ? ?

LADRÕES DE BICICLETA

TVE o 22h(Ladri di biciclette) de Vittorio DeSica. Com Lamberto Maggiorani,

Bandeirantes O 0h45

(Hobson's choice) de David Lean.Com Charles Laughton, Brendade Banzie e John Mills. Inglater-ra, 1953. Duração: lh43.Comédia dramática. Sapateiro temhábitos mudados pela ação defilha. ? ?

SONHOS DE AKIRA KUROSAWA

Globo O 0h50

(Akira Kurosawa's dreams) deAkira Kurosawa. Com Akira Te-rao e Mitsuko Balsho. EUA,1990. Duração: lh59.Fantasia. Imagens e histórias idea-lizadas por Kurosawa. ? ? ?

INSTINTO SELVAGEM

'Instinto': ambigüidade

NÃO PERCA

T FILMES DA TV

6ANDHI

SBT O 3h

(Silk stockings) de Rouben Ma-moulian. Com Fred Astaire, CydCharisse, Janis Paige e Peter Lor-re. EUA, 1957. Duração: 2h.Musical. Agentes russos são envia-dos a Paris a negócios. Lá se en-cantam com a boa vida e decidemnão voltar. Espiã russa tenta fazê-los mudar de idéia, mas playboyfrancês acaba por convencê-lá docontrário. Formidável espetáculoque aposta na velha chave dasdiferenças culturais para fazerpassar o tempo. Astaire está ofino. ? ? ?

PAIXÕES DESENFREADASRecord-Rio O 4h

(Gandhi) de Richard Attenbo-rough. Com Ben Kingsley, Can-dice Bergen e John Gielgud. In-glaterra, 1982. Duração: 3hl0.Orama. A trajetória do líder india-no Gandhi levada às telas comminúcia por Attenborough e quearrebatou oito Oscar, inclusivefilme, direção e ator. ? ?

MEIAS DE SEDA

Globo O 3h25

(From the terrace) de RudolphMate. Com Richard Egan, Dian-ne Baker e Barry Coe. EUA,1962. Duração: 2h24.Drama. Rapaz aplica golpe do baúem milionária mas acaba se enro-lando quando se apaixona porbela garota. ?

GUERRA NAS ESTRELAS

Globo O 1 h25

(Star wars) de George Lu-cas. Com Mark Hamill,Harrison Ford. Carrie Fis-her e Alec Guiness. EUA,1977. Duração: 2h.

Globo O 22h05

(Basic instinct) de Paul Ver-hoeven. Com Sharon Stonee Michael Douglas. EUA,1992. Duração: 2h08.Suspense. Detetive, tentandolivrar-se do vício do álcool,investiga escritora bissexualacusada de assassinatos. Sa-bendo que a moça é SharonStone, fica difícil largar ocopo. O especialista em vio-lência Verhoeven (Robocop)age com mais sutileza e fazum filme tão ambíguoquanto o personagem da es-critora. ? ? ?

Ficção. Princesa rebelde se

junta a estranhas criaturaspara expulsar tirano que seapoderou de reino. Lucasfaz um balaio com todos ossímbolos da ficção científi-ca, desde robôs a naves su-perequipadas. e monta umespetáculo que é bom mes-mo de se ver. ? ? ? Harrison Ford entre robôs

'Gandhi': no SBT

0 CÉU SE EN6AN0U

SBT O 1hlO

(Chances are) de Emile Ardolino.Com Cybill Shepherd, RobertDowney Júnior, Ryan 0'Neal eMary Stuart Masterson. EUA,1989. Duração: lh48.Comédia. Rapaz morre quando amulher está prestes a ter um ne-ném. Ele consegue voltar à Terra,em outro corpo e, 20 anos depois,se apaixona pela própria filha.Comédia de equívocos levadacom muito charme e categoriapor um elenco delicioso. Desta-que para Cybill Shepherd (a gatade A gata e o rato) e DowneyJúnior (Chaplin). ? ?

sos casos com passageiros detrem. Esperteza que só tem Em-manuelle no título em português.Já La Kristel faz aquilo que delase espera. Estica as pernas, fazbiquinho e fica por aí. ?

30/12/1994 a 5/1/1995

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PROGRAMA 33

PROGRAMA 34 30 12/1994 a 5/1 1995

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Pantanal: ver um bom documentario sobre a regiao ajuda na hora de bolar a viagem

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AIS DICAS

Fernando de Noronha, uma aventurainesquecível (Brasil, 1987), de Nino Gon-

çalves. O espectador encontra neste ví-deo um levantamento completo das bele-zas naturais do paraíso ecológicobrasileiro, inclusive da fauna local. O

grande destaque, obviamente, são ima-

gens submarinas que revelam o fundo domar do arquipélago. Phoenix.

Ilhéus, Brasil (Brasil, 1991). de NeivesOrtega. Plantações de cacau, uma culi-nária toda especial, religiosidade à florda pele e muitas belezas naturais. Toda ariqueza da terra consagrada pelos ro-mances do escritor Jorge Amado é mos-trada neste documentário, que tem natrilha sonora a inevitável Modinha paraGabriela. Mundial.

Brasília, mistério e magia (Brasil,1989), de Celso Calmon. Uma aborda-

gem esotérica da região onde fica encra-vada a capital brasileira. A maior ênfaseé dada á Fraternidade Eclética Espiri-tualista, situada a 63 quilômetros da ci-dade, que aproveita em seus rituais ele-mentos de várias religiões e também daufologia. Horus.

Ceará, as praias mais bonitas do Brasil

(Brasil. 1989). de Sérgio Baldassarini Jú-

nior. Este filme serve para dar uma es-

piada, antes de conhecer ao vivo. em

algumas das praias mais bonitas do país.O documentário traz poucas informa-

ções, mas em compensação mostra, comeficiência, a areia branca e o mar azul deJericoacara. Canoa Quebrada, MorroBranco e Prainha. SBJ Produções.

Um cicerone eletrônico para as férias

? Pantanal (Bra-sil, 1987), de Was-hington Novaes.Manchete Vídeo.Documentário emcapítulos que trazuma descrição mi-nuciosa das rique-zas do Pantanal. Areportagem fazainda um alertasobre as ameaçasao equilíbrio daregião. A agênciaShangrilá (RuaRodrigo Silva, 34/4o andar, Centro,221-8335) tem umplano de cincodias, por 870 reais.

PEDRO BUTCHER

Programe suas férias. Mas antes de

escolher para onde ir, é recomendável

fazer um passeio eletrônico pelo Brasil.

Alguns documentários em vídeo podemser um aliado do turista, proporcionandouma prévia eficaz do que há para se ver ao

vivo, e podem ajudar qualquer pessoa a se

prevenir antes de pôr o pé na estrada. A

prateleira dos documentários é uma das

menos procuradas nas locadoras. Melhor

para o turista, que não vai ter dificuldades

para encontrar a fita. Alguns destes fil-

mes, é verdade, se limitam a mostrar as

qualidades turísticas do local: apenas o

suficiente para conhecer, por exemplo, as

praias da região, ou saber um pouquinhodos costumes da população local. Mas

outros vão além e exibem uma ampla

reportagem. Esta é a forma ideal para se

aprofundar no que diz respeito às caracte-

rísticas do local escolhido antes de sair deférias. É o caso dos documentários feitos

por Washington Novaes sobre o Pantanale o Xingu. Seja qual for o passeio quevocê pretende fazer (ecológico, aventures-co ou apenas relaxante), aproveite parautilizar o vídeo como um aliado, umaespécie de cicerone da era moderna. Aolado e abaixo, algumas dicas para estasférias.

? Xingu (Brasil,1985), de Was-hington Novaes.Manchete Vídeo.Reportagem exibi-da na TV em capí-tulos, reduzida pa-ra duas horas.Mostra índios doParque Nacional,que é fechado aoturismo. A Expe-ditur (Rua Viscon-de de Pirajá, 433/6o andar, Ipane-ma, 287-6967) levao turista até bempróximo, para a

pesca no Rio Ara-

guaia. A partir de600 reais.

? Amazônia, pa-raíso em perigo(Brasil, 1988), dePaulo Alceu.Manchete Vídeo.A jornalista So-lange Bastos viaja

pela Amazôniamostrando o quehá de melhor e

pior (os destruído-res do paraíso) naregião do mundomais rica em ver-de. A Bavária (Av.Franklin Roose-velt, 137, 12° an-dar, Centro, 262-9337) tem um pa-cote por 1.200reais.

—HU.lM.EMa

Wyler, '^"^^^ta?ao

dos

0 DESTAQUE

Versão do festival tem 30 minutos a mais

A CURIOSIDADE

'W00DST0CK'

Paz, amor e rock'n'roll em dose extra.

Woodstock (Woodstock), o filme quedocumentou o célebre festival de rock,está chegando em vídeo com meia hora amais que na versão cinematográfica. Ascenas acrescentadas foram escolhidas pe-lo diretor, Michael Wadleigh, a partir deseu arquivo pessoal. Agora são quasequatro horas. Em 1969, a Guerra doVietnã corria solta e o movimento hippieestava no auge. Woodstock se tornou acelebração de uma geração, reunindomais de 500 mil pessoas acampadas nu-ma região próxima a Nova Iorque. Apa-recem no vídeo Jimi Hendrix, Janis Jo-

plin e Joe Cocker, entre outros.

eEBs8SSSBS33SSiE!?§SS$Bfetja8BlSfêSisá®Rf^ísl3ag®í^ BBEgaaigagg-*;?-t

•OS MELHORES ANOS DE NOSSAS VIDAS'

A grande carência do espectador de ho-

je não é a obra-prima de tirar o fôle-

go. O cinéfilo sente falta mesmo é daquelefilme mediano, com bom roteiro e direçãocompetente. É o caso do drama de pós-guerra Os melhores anos de nossas vidas(The best years of our lives), realizado porWilliam Wyler em 1946 e agora disponívelem vídeo no Brasil. A direção não revelanenhum gênio por trás das câmeras, ahistória não tem grandes pretensões e, noentanto, é um filme delicioso de se ver,como quase não sefaz mais. Os me-lhores anos de nos-sas vidas relata avolta para casa detrês veteranos daSegunda GuerraMundial e os ree-contros com suasfamílias. Distan-tes por algunsanos da pequenacidade em quemoravam, acaba-ram se afastandodas transforma-ções que a própriaguerra acarretounos Estados Uni-dos. Este choquede readaptação ébrilhantemente

descrito: um dos personagens (interpreta-do por um veterano de verdade, HaroldRussel, que levou o Oscar de ator coadju-vante) perdeu as mãos, outro não conse-guiu se adaptar ao emprego e o terceiropassou a estranhar as conversas francasda filha. Mesmo estando distante, porexemplo, do brilhantismo de Fred Zinne-mann em A um passo da eternidade, Wy-ler sustenta muito bem as quase três ho-ras de duração. Um filme à moda antiga,no melhor sentido.

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OUTRAS NOVIDADES

ta transportar õclima do cultuado Jornada nas estrelaspara o fundo do mar. O filme é um longa-metragem com os mesmos personagens dasérie de TV já exibida no Brasil, umamistura de aventura e ficção científica fei-ta com alguma competência. CIC.

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? Ovos de ouro(Huevos de oro,Espanha, 1994),de Bigas Luna.Drama moralistado mesmo autorde As idades deLulu. Agora Lunafaz uma radiogra-fia dos novos-ri-cos espanhóis aonarrar a trajetóriado ambicioso ope-rário Benito Gon-zales (Javier Bar-dem). Ele usa seus atributos sexuais parasubir na vida e encantar a filha de umempreiteiro milionário (interpretada porMaria de Medeiros, de Henry e June). Noelenco também está Maribel Verdú (deSedução). Videoarte.

FILMES DA CINEMATECA BRASILEIRA — 6a. âs1 2h30 e ás 16h: Brasilianas, de Humberto MauroSala Mestre Valentim do Paço Imperial Praça 1 5.48. Centro (224-2407). Grátis.

VlDEO NA ESQUINA — 6». às 12h30 e ás 13h30.Modernismo: anos 20 e Pós-Modernidade (SériePanorama Histórico Brasileiro). Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Avenida RioBranco, 44. Centro (233-9778) Grátis

Obra de Humberto Mauro, no Paço

30/12/1994 a 5/1 1995 PROGRAMA 35

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Ano Novo, diversão e gente bonita

Verão na Região dos Lagos é si-

nônimo de diversão e gente bo-nita. E o réveillon oficial de CaboFrio, na Praia do Forte, movido por48 horas de som, será a maior provadisso. A partir das 19h desta sexta,acontecem os shows de Neguinho daBeija-Flor, Banda Bel, Beth Maia eBanda Eros. No sábado, a festa con-tinua com Zezé Mota, Elson do For-rogode. Banda Sangue Bom e Evan-dro Terra, além de bandas locais.

ANGRA DOS REISPROCISSÃO MARÍTIMA - No sábado, a partir das22h. o Conjunto Casanova's mostra seu som paratodo o público presente na Praia do Anil. Na viradado ano. tem c l uva de fogos e laser, seguida de umaapresentação com a orquestra do Maestro Bernar-do. regendo a diversão até de manhã No domingo,acontece a 17- Procissão Marítima de Angra dosReis, com aproximadamente dois mil barcos e prêmios em dinheiro Os barcos saem ao meio-dia emdireção à Praia do Anil. onde devem chegar às 1 3hPara as três embarcações com melhor alegoria,prêmios de RS 2 mil (1° lugar). RS 1 mil (2o) e RS500 (3°). RS 1 500 para o barco mais animado e RS1 500 para a traineira mais enfeitada.

Na virada do ano, um intervalovai receber 1995 com quinze minu-tos de queima de fogos. E para nãodeixar o esqueleto parar, entre asapresentações, o comando do somfica por conta da Rádio Litoral, quetransmite até domingo muito pago-de e axé-music diretamente para a

praia. A festa não tem hora paraacabar.

? Réveillon oficia! de Cabo Frio — Praia doForte, das 19h desta sexta até domingo. Grátis.

BÚZIOSPIAN0-BAR — A festa acontece no Le Quatre. pia-no-bar recém-inaugurado. com a presença docompositor e pianista Augusto Mauro e do pianistaAércio Flávio. O pacote oferece bufê com entrada(carpaccio de salmão, cherne. haddock e surubim),cinco tipos de saladas, dois pratos principais esobremesas, além da champanhe M Chandon. tu-do por RS 100 As -^servas devem ser feitas comNilton ou Suzana pelo telefone (0246) 23 2339 OLe Quatre fica na Rua das Pedras. 242

CABO FRIO

ARRAIAL DO CABOSHOWS O balneário se prepara para recebermoradores e turistas na virada do ano A festaacontece na Praia Grande a partir das 20h desábado, com exibição de vídeos em um telão. Emseguida, show com a banda Pink Floyd CoverApós a queima de fogos, à meia-noite, shows comLvandro Terra e com a Banda Swing Brasil. Grátis.

BAiLE Para inaugurar o Circo Voador EstaçãoCabo Frio (CVCF). a Banda RP Brasil, formadaespecialmente para a ocasião, com repertório selecionado e chique, vai animar o baile de réveillon dacasa No cardápio musical, de blues a MPB. alemde muito instrumental O ingresso para o baile, quecomeca às 22h. è RS 10 O CVCF fica na Praia doForte e o telefone é 220 1496

NOVAFRIBURGO

BARRA DO PIRAIH0TEL-FAZENDA - O Hotel Fazenda do Arvoredopromete fazer uma (.ias maiores festas do Valedo Paraíba O pacote inclui a tradicional ceia.champanhe queima de fogos, baile de gala e sor-teio de urna cesta ecológica com frutas, pães.verduras e legumes, por RS 35 O hotel fica naEstrada Santa Maria s -iv . e as reservas devem serfeitas pelo telefone 240 7539

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CEIA Uma noite com muito charme e requinte é oque o Hotel-Fazenda Auberge Suisse está preparando para o réveillon Uma prova disso é a ceiaespecialmente organizada pela suica YvoneAmann. dona do hotel. Ao som de música clássicae mesas servidas à luz de velas, tem queijo decabra, coquetel de camarão e vol au vent apenaspara comecar. Reservas pelos telefones (0245)41-1260/41-1270 O hotel fica na Rua 10 deOutubro, s/n0, em Amparo e o preço por pessoa ede RS 40

É brincadeiraDepois reclamam que o público não

prestigia o cinema nacional. Um filme ótimoe que faz uma belíssima homenagem ao Rio,

que é Veja esta canção, só estrear em trêssalas de exibição é brincadeira. Ou será queo pessoal da Barra e da Zona Sul tem prefe-rência. por terem muita dificuldade de trans-

porte? Márcio Ramos Corrêa, Paciência.

A moscaUm alerta à população: quem for ao Cine

Madureira 3 deve levar remédio contra mos-cas e mosquitos. Os insetos que ali residemnão estão respeitando os freqüentadores. E oGrupo Severiano Ribeiro parece que está deacordo. Aliás, será que algum de seus direto-res já esteve por lá algum dia? Muito prova-velmente. não. O cinema só é bom paraquem estiver a fim de doar sangue a essesinvertebrados. Soraya Ferreira da Costa,Madureira.

Resultado da promoção

A promoção Entrevista com o vampirodeixou os leitores com água na boca.Programa ofereceu um anel exclusivo deouro e diamante (design de Ricardo Fil-

gueiras) e jaquetas americanas do filmeaos autores da melhor resposta para aseguinte questão:

"O que você pergunta-

ria para um vampiro?" Algumas frasesexploravam o humor, outras traziam dú-vidas existenciais, inspiradas na históriade Anne Rice. O primeiro lugar foi: "Vo-

cê toparia participar de uma campanhacontra a Aids, do tipo 'Não compartilheda mesma mordida?"', de Danilo Lacer-da Teixeira, que faturou o anel. As duas

jaquetas ficaram com Andréa Caldwell,

que perguntou: "Você

já mordeu sua

própria língua?", e com Pedro T. Silva,

que quis saber: "Quem suga mais, asempresas privadas, as estatais ou os vam-

piros?" Eles devem passar na Sala deBrindes do térreo do JB (Avenida Brasil,500, São Cristóvão), a partir da próximasegunda-feira, das 9h às 18h, com carteirade identidade. O prazo para pegar os

prêmios é sexta, dia 6 de janeiro.

As cartas devem ter até 10 linhas e ser enviadas comassinatura, nome completo e endereço para: JORNALDO BRASIL. revista Programa, seção Correio. AvenidaBrasil, 500, 6a andar, São Cristóvão, CEP 20.949-970.

? A programação de espetáculos e eventos deve serenviada em nome das seguintes pessoas:Cinema Pedro Butcher e Paulo Senna Música PatríciaPaladino e Marilia Sampaio Teatro Mona Bittencourte Marilia Sampaio Grátis Roberta Oliveira ExposiçõesPaulo Reis. Patrícia Paladino e Paulo Senna VídeoPedro Butcher e Paulo Senna Bares Inês Amorim ParaDançar Roberta Oliveira Rádio Mona Bittencourt Ar-redores Inês Amorim Criança Lúcia Cerrone e RosyLamas Restaurantes Danusia Barbara Zine AlexandreMansur Ofertas Alexandre Mansur

PROGRAMA 36 30 12/1994 a 5/1/1995

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Bufê cheio

OFERTAS DA PROGEAMA

Réveillon

? As condições para a realização das ofertas são previamente acertadas com os divulgadorcritérios estabelecidos (datas, horários, número de ingressos etc) é de responsabilidade exclaceita uma revista por leitor em cada promoção.

PROGRAMA 42

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-S e produtores dos espetáculos. O descumprimento dosisiva dos organizadores dos eventos. E atenção: só será

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O Ano Novo começa comsofisticação no réveil-

lon do restaurante Barthô(Rua Bartolomeu Mitre,112, Leblon, tel.: 239-0198).Além do bule com pratosquentes, frios e bebidas àvontade, há música ao vivocom o cantor Pedrinho Ro-drigues, alternada com sommecânico. E vale até dar um

pulinho na praia durante a

queima de fogos. Nesta sexta,os primeiros cinco casais quetelefonarem para 239-0198,das 1 lh ao meio-dia, não pa-gam nada na ceia de sábado.

de espuma

A contagem regressiva

segue em ritmo de dan-ce e funk na Circus (Largode São Conrado, 20, tel.:322-4179). O segredo do ba-lanço está nos DJs Marlbo-ro e Robson Vidal. E comosaco vazio não pára em pé,a turma saboreia um bufêcom direito a bebida — e abanho de espuma. O leitorjá pode ensaiar os passos.Nesta sexta, os 10 primeiroscasais que telefonarem para322-4179, das 11 h ao meio-dia, não pagam nada no sá-bado.

«Jantar e

carnaval

Uma noitada

dos trópicos

Réveillon com mordo-

mia e o visual de SãoConrado. É a Noite tropi-cai à beira da piscina doHotel Intercontinental(Avenida Prefeito Mendesde Moraes, 222, São Con-rado. tel.: 322-2200). Comdireito ao bufê do chejAlexandre Valaurie e aosom da Orquestra Rio 40Graus, das 22h às 4h30. Àmeia-noite, entra em cenauma minibateria de escolade samba. O leitor estánessa. Na sexta, os primei-ros quatro casais que tele-fonarem para 322-4368,das 13h às 13h30, partici-pam da festa de graça.

No àcaia K10, o carna-

vai começa no primei-ro centésimo de segundode 1995. A casa (que fica11a Rua Afrânio de MeloFranco, 296, Leblon, tel.:239-4448) preparou umaedição especial do espetá-culo Golden Rio, com Wa-tusi, o apresentador Wil-ton Prado, 150 artistas emuito samba, claro. Antestem um jantar com bebidaà vontade. E o leitor nãopode perder. Nesta sexta,os cinco primeiros casais

que telefonarem para 239-4448, das 1 lh ao meio-dia,

ganham convites para afestança.

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