DirimemAt, PAULO FILHO

I..1I11.. (i c Oficinas — Av. Gonios lioirc, 81/80. Correio da DntBTOH-OEnE.Nl B

MARIO ALVES

Administração - Av. 001110. Frclro, SI/_'.

Fttídador-EDMUNDO BITTENCOURTHKUATOIt-CIlE. E

COSTA RE O O RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 18 DE JULHO DE 1948N. 1...73

ANO XLVHI

PANORAMAnc

Jean Allary

Paris, 17 (F.P., especial parao Correio da . . a.i.iü) — A or-dem vai so restabelecendo emtoda a Itália, mas subsiste mal-ciar entre a população.

A despeito da vitória, o go-vêrno Do Gasperi não sal refor-r.uio ú. prova. Já se encara ahipótese de que os elementosmais esquerdistas do gabinetecomo Saragat e Picclardi, se rc-tirarão em conseqüência da ci-_m ua CGT, determinada polaatitude dos democrata-cristãos.Coso estes so retirem, os sócia-listas de Saragat deixarão deacompanhá-los, provavelmente.embora desaprova-sem a expio-ração politica feita por bolche-vistas e socialistas de Nenni emtomo tio atentado contra To-illatti.

Xa França parece chegar notermo a greve dos funciona-rios. Üs carteiros hesitaram noinicio. O pessoal do Ministériodas Finanças permanece namesma situação, e encara o re-inicio do trabalho, que poderágeneralizar-se na segunda-feira.

As organizações sindicais so-clalirantes, cristãs e autônomasjamais perderam, durante oconflito, o senso das responsa-bilidades. Os próprios bolche-vi?tas, contra a atitude adotadacm circunstancias semelhantes,não se excederam.

Entretanto, o governo Schu-man não chegou ao limite dassuas dificuldades; foi obrigadoa apresentar a questão deconfiança em torno das despe-?as militares, simultaneamentecontra a emenda socialista econtra a emenda radical, quepediam redução. .

emenda radical visa expll-títamente a política de PierreTeltgen. ministro das ForçasArmadas.

Ca o se afirme a solidarieda-Cn governamental, a despeitoda diversidade de etiquetasr.presentadas pela maioria pode-rão talvez ser mantidas asemendas que tiveram oposiçãoú. Robert Schuman, emendasoriundas de duas frações parla-mentares associadas ás respon-sabilidades governamentais.

E' verdade que os radicais sedividem sempre, nos escrutíniosimportantes, sendo possivel queassim procedam desta vez.

O voto de confiança só seráresolvido na segunda-feira, se-gundo a Constituição.

Se o Ministério atravessarileso a tempestade, ainda terádura batalha para conseguir aaprovação do projeto Renéivlayer visando autorizar o go-vêrno a decretar as medidasnecessárias á reorganização dosserviços públicos e empresasnacionalizadas, e á reforma doseguro social.

Trata-se de realizar as eco-nomlas que o ministro das Fi-nanças julgar indispensáveis, eisso repugna ao parlamento adois meses da campanha eleito-ral para renovação do Conse-lho da República.A opinião pública não igno-ra, no entanto, que a partidadecisiva não será jogada nasmargens do Sena e sim nas doSpree. Será forçado militar-mente o bloqueio de Berlim,com todos os riscos que apre-sema? Os aliados tomarão atl-tude diversa em face dos russose também dos alemães? Da-nam_ resultados positivos assanções econômicas e outras queestariam sendo encaradas emWashington, particularmente aproibição a navios russos deutilizarem o Canal de Pana-ma? Essas perguntas são formu-ladas pelos que meditam apresente situação.Há a impressão em certoscírculos de que os russos espe-...iam sobre o temor de guerraQue sempre caracteriza as de-moeracias.A história recente demonstraoue esse temor, indicio de no-

pres sentimentos, nüo represen-ta fator decisivo de paz.Mas a História se repetirá? —

Pau! Valéry não acreditava...

DESCEM NA INGLATERRA AS SUPER-FORTALEZASRegosijo popular - Sobe a febre, na crise de Berlim - Lin-

guagem belicosa de ambos os lados

A IUGOSLÁVIA QUER COM-PRAR PETRÓLEO EM

TRIESTEWashington, 11 (U.P.) — Segundo

um» segura fonte norte-americana,a Iugoslávia estâ tentando comprarpetróleo de companhias partículares de Trieste, em virtude do "boy'cott" da Iugoslávia, pelas naçOesA referida fonte comenta que Isso6 o primeiro sinal de rebeldia daIugoslávia & cortina de ferro. In-formou que a Iugoslávia entrou emcontato com representantes dos ln-tcrês.es petrolíferos anglo-amerlca-nos do Oriente Próximo em Trieste,declarando a sua Intenção de pagarem dólares, a serem retirados dosseus reduzidos recursos nessa moe-da. Acrescentou que as presentesnegc.la.oes da Iugoslávia para le-vantar as suas reservas de ouro nostestados Unidos, poderão atender ásnecessidades da Iugoslávia nn compra de materiais vitais do Ocldente, cm vlsta do aumento do "Boy-cott" da .om&nla e da Albânia,fronteiriça», satélites dn Russia Pi-nallzou, declarando que há umaeTld.ncla cada vez maior de que aP.ussla pretende esmagar r Maré-chal Tito com armas econômicas,o que tornaria desnecessárias quais-quer medidas militares.

O G AMIZEIROPOUCO IUCRO-GRANDIS VENDAS

Scamptott; 17 (D. Glluor., dtU.P.) — Ai força» aérea» norte-americanas retornaram á QrB-Brt-tanha. Pouco depoli do amanhecera. gigantesca» "super-fortalezas"começaram o aterrissar aqui c cmoutras 1 bases da H.A.Í. Outraachegam amanha.

Estes 00 avlOes de combate • seus1.500 homem vim oflclalmenttcumprir o "programa de Instruçãopara vôos a longa distancia" Silodo mesmo tipo doa qut descarrega-ram bombas atômicas lôbre Hlro-shlma • Nagazaky; aliás ai autorl-dades declararam que estes apare-lhos n.o tra.em essa arma, « rei-teram, ainda que sem energia, qutot bombardeiros nüo tem vincula-çüo com t crise de Berlim. O- povopensa de forma diferente, e a lm-prensa também.

REGOZIJO POPULAR

Londrei, 17 (r_P.) — A chegadadas super-fortalezaa americanas tolfestejada todo o dia com grandesmanifestações.

Os habitantes, os aviadores doicampos vizinhos e numerosos Jor-niilistas cercam os pilotos amerlea-nos de atenções e nSo escondem oprazer Com "a volta doi yankees".

5!) fortalezas aterrissaram. A CO»está voando para t Escossia.

COMENTÁRIO DA IMPRENSA

Londrei, 17 (F.P.) — A remessade CO luper-fortalezsi é uma de-monslraçBo de torça que vem ate-nuar a Inquietação do povo brita-nico ante a erlse berllnense.

O "Daily Graphlc" escreve: "VI-vemos dias perigosos. Sombrias nu-vens escurecem o céo. Mat a In-glaterra sempre soube resistir aosfuracões. NSo é a primeira vez quea ambição de um povo ameaça aEuropa. Os déspotas foram semprevencidos, e a Inglaterra sempre so-breviveu".

PANORAMA SOMBRIO

Washington, .1 lã. Hlghtower, daA. P.) — Na oplnlSo de tlttt tuto-rldades a Russia está levando tcrise de Berlim perigosamente per-to da guerra aberta. A posslblllda-de de trágicos Incidentes nos cor-redores aéreos ê considerada multoerande.

Desde o fim da guerra, o Depar-tamento de Estado e oi peritos ml-Utarcs adotaram o ponto de vistade que um conflito com t Russiató pôde resultar de um avançogrande dt um lado ou outro naguerra iria. Berlim sempre foi con-siderado ponto perigoso. Há doisanos, houve a mesma atmosfera deguerra, quando 2 aviões amerlea-nos foram abatidos pelos lugoslá-voa. Washington enviou um ultl-matum ao marechal Tito, e êste orejeitou. Atrlbulu-st á tntervenç. ode Stalin o fato de o leu aliado iemoderar.. Agora, preocupa os Alia-dos que não haja nenhuma forçacapaz de moderar ¦ Russia, quandoela própria se envolver na disputa

Há t forte crença de que os ex-trtmlstas do Polltburo estSo domi-nando os que normalmente exer-cem funçüo moderadora. Algumasatitudes russai sSo consideradascomo provocadoras; por exemplo, adeliberada designação de numero-sol caças para exercícios aôbre oscorredores aéreos.

De acordo com hipótese multodiscutida, oi russoi poderiam lerlevados a medidas desesperadas porestarem perdendo terreno na Eu-ropa Oriental e quererem um trl-unfo espetacular para recuperar aposição. Isso poderia levar o Pollt-buro a decisões arriscadas.

RECURSO A FORÇA

Berlim, 17 (L. Melzerllng, da A. P.)— O general Donovan, ex-chefe dosServiços Estratégicos, pediu repre-saltas mundiais contra t Russia."Sc os rusíuõ (luetein fazor guerraeconômica, não noi devemos 11-mltar a Isto. Devemos Ir onde elessBo fracos". Essas vigorosas decla-rações foram feltat depois que oórgão oficial russo declarou, desafl-adoramente, que "mesmo os polltl-

coi aventureiro! do imperialismonnerlc.no nto tt arriscarão a pro-vocar nova guerra".

Outrat tltu tutorldadet amerlea-nai na Alemanha lão favorável! tumt exibição dt força part romper obloqueio, te necessário. Dizem queou ot russos estão blufitndo, ou dt-cldtrtm obstar A Recuperação Euro-pela por melo de nova guerra. Serealmente t querem, Berlim éapenas um Incidente. A unlca mt-nelrt de conhecer ta Intenções rui-sal 4 umt exibição de força, talveznum esforço trmtdo part levarum comboio pela tuto-estradn.

MEDIDAS PRATICAS

Washington, 17 (J. Devtu, da r.P.)— Declaram fontet oficiais qut osEE. UU., França t Grã-Bretanhaainda não tomaram decisão, eobremedldaa conjuntat t adotar em facedt recusa Russa de suspender obloqueio.

Sabe-se qut o secretário geral dtONU. prossegue tt conversações sobreo assunto.

Quanto toi rumores de medldtteconômicas contra a Rusala, arma-mento de aviões t eventualmentede caminhões para assegurar o abas-teclmento de Berlim, os círculos ofl-ciais os qualificam de "puras hlpó-teses", não excluem que tali medi-das sejam encaradas pelos 3 govêr-nos. Crê-se que nenhuma medidade tal natureza seria tomada semse exgotarcm todos os recursos pa-clíleos.

Levar o caso de Berlim ao Con-selho de Segurança determinaria tu-tomatleamente o veto russo. E'pois de admitir, que as consultasntunis encarem medidas do caráterprático.

AMEAÇAS RUSSAS

UcrUm, 17 (P. Rnvoux, de r. P.) —As autoridades russni tentaram ago-ra, controlar a navegação aéreapara Berlim.

Oi aviões aUados utilizam i cor-redores sobre t zona russa. O corre-dor noroeste (Berllm-Hamburgo) ode leste .Borllm-Hanovre — Bucken<bourg) e o sudoeste, (Berllm-Fron'cfort). Cada um tem 32 km de lar-go.

Ha informações de que os russospretendem circundar primeiro o cor-redor Berllm-Kelmstcdt-Hanovre —Buckenbourg com projetores e fogosfixos de posição Instalados ao lon-go da auto-estrada Berllm-Helms-tedt. Canhões antiaéreos serSo co-locados a cada lado do corredor, efarão exercícios de tiro que obriga-rão os aviões a permanecer estrita-mente nos limites. Tambem ten-clonnm exigir que os aviões aliadosnão se utilizem dos corredores Ber-Um-Hamburgo e Berllm-Francfort

Entretanto, as comunicações aé-reas entre Berlim e as zonas ocl-dentais são as únicas fixadas for-malmnnt» em acordo qundrupulo, eantes de tomar medidas não provls-tas por P&tc, os russos terão quedenuncia-lo.

EXERCÍCIOS NO "CORREDOR"

Uerlim, 17 (F. P.) — As autorl-dades russas advertiram novamenteque seus caças realizarão exercíciosabrangendo o "corredor aéreo". Nãoesclareceram nem a altitude nem as

horas de taii exercícios. Ati agoranenhum aparelho russo foi assina-lodo sobre o "corredor aéreo".

COMENTÁRIO RUSSO

Berlim, 17 (U. P.) — O oigão doexército russo, com o qual oa rui-sos fazem a maior parte dt propa-ganda, ridlcularisa os boatos deguerra. "Não existe perigo sério deguerra". A seguir, diz que notávelicomentaristas americano! como Bald-wln e Llppman, admitem que oexército russo pode atravessar atéo Reno em poucos dias, e até oAtlântico em algumas semanas,

"IMPAESE ALEM . O"

Paris, 17 (F. P.) — Referindo-se4 próxima reunião dos Ministros doExterior dos palsc- do Pacto de Bru-xelas, que se efetuará em Ilaya na5,a e J.a feiras declara Edoiiar.l Hei-lei, em "L'Aurore", que a reunião"será o remate da resposta aliadaao Kremllm"."Ainda é tempo de colocar a Rus-

(Conclui na 3.* pág.)

VAI HAVEREXPURGO

Prapa, 17 (R.) — A policiada Tchecoslováquia alega terdesarticulado uma organizaçãoterrorista "patrocinada peloiamericanos" que pretendia ia-zer espionagem e assassinar oschefes do novo regime no pais.Já foram presos 70 civis e trêssoldados, tendo sido descobertatoda a rede de cúmplices, afir-ma uma declaração oficial, Aorganização foi fundada entreos refugiados políticos, Instiga-dos por um membro do corpode espionagem americana, vl-sando o seu regresso á Tchecos-lováqula, acrescentou a comu-nicacSo.

Os planos Incluíam o assasst-nlo do general Svoboda, mlnls-tro da Defesa, durante as festl-vidades atléticas do Sokol, emPraga.

O comunicado diz que um doscivis aprisionados é Milan Choc,assassino do major AugustinSram, antigo chefe dos guerri-lhelros que foi assassinado a ti-ros em seu apartamento emmaio último. Milan Choc, aonue se diz, teria fugido para aBavária em fevereiro, entrandopm seguida parn o serviço de es-pionngem americano.

SILENCIARAM AS BATERIAS DA CIDADE SANTA] VITORIASOS COMBATES, ENTRETANTO, CONTINUAM ENCARNIÇADOS POR TODO 0

RESTO DA PALESTINA

Sem dúvida algo está paraacontecer na Palestlnu. E Issobem pode ser a terminação daluta. Como foi noticiado, o go-vêrno judeu anunciou sua dis-posição de obedecer á ordem decessação de fogo. Quanto á atl-tude árabe, aabe-se apenas quea Liga aceitou a trégua propôs-ta para Jerusadém, segundo aP. P. Em seu telegrama aosecretário geral da ONU, a LigaAr. be Informa que já foram ex-pedidas as ordens para cessar ofogo, "ficando entendido que seIniciariam as conversações parase chegar a um acordo a fimde assegurar o futuro político ea posição dos logradouros ára-bes na Cidade Santa".

Quanto á ordem para a cessa-cão das hostilidades em toda aPalestina nada se sabe de po-sitlvo, supondo-se que os ára-bem acabarão por aceitá-la. Oórgão oficioso egípcio "Al Mis-ri", reconhece que "a situação égrave, pois os árabes estão ago-ra fazendo frente não só ao Es-

SCHUMAN PEDE UM VOTO DE CONFIANÇAA ASSEMBLÉIA DECIDIRÁ AMANHA DA SORTE DO GOVERNO

Paris, 17 (Louli Nevln, da A. P.)— O "premier" Robert Schuman _>odlu uui voto do confiança no bcugoverno de coligação. A AssembléiaNacional decidirá, na próxima se-gunda-felra se o seu regime quedura ha dez mese- continuará nopoder ou renunciará.

O pedido do um voto de conti. n-ça, que Schuman disse t principioque nSo iria solicitar, foi .formuladoapôs um ataque pessoal de Paul'Anxlonnaz, presidente da ComlssfioMilitar da Assembléia, contra PlerreHenrl Teltgen, mlntstro da Guerrti.Anxlonnaz, membro do pequenogrupo radlcal-soclallsta, que atéagora tem apoiado o governo, pu-dlu uma redução de 1.000 francos(3 dólares c trinta centavos) noorçamento das forças armados, a fimde simbolizar a sua desaprovação ooministro. Teltgen é membro doM.R.P., o partido do "premier" Schu-man.

A Assembléia Buspendeu os traba-lhos depois de ser anunciado quea votaçáo será feita ás 14 horaa dcsegunda-feira. Quando o "premier"Schuman solicitou o voto de con-fiança, contava apenas com o _polodo M. R. P.. Charles Lussy, chefedo grupo socialista na Assembléia,anunciou que apoiaria a emenda deAnxlonnaz. Os socialistas e oa radl-cais fazem parle do governo de co-Ugaçáo do "premier" Schuman. Hou- jve um momento de tensáo apósa declnraçáo de Lussy. EntSo, Schu-man 8e levantou o disse: "Pareceainda haver duvidas a respeito denoBBus Intenções. A fim de quenáo reste nenhuma duvida, submo-to a questío de confiança".

Os radicais têm criticado Teltgen.acusando-o do fraqueza na dlreçfiodo Ministério. Alega que ele tem

permitido demasiada liberdade tosmilitares e tem sido multo vago naprestaçío de contas dos fundos. OParlamento se tem mostrado descon-tente com ob orçamentos militaresdesde a libertação, alegando que osmesmos sfio eempre multo vagos.

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Tito proibe a vencia de boletinsdo Cominform

Ataques do órgão comunista ao regimeiugoslavo

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PREUSSCRIANÇAS

' E' INDESEJÁVEL NA

IUGOSLÁVIAti.lyraao, 17 (F.P.) — Peter Furts.

Jornalista Inglês, que trabalha comocorrespondente na Iugoslávia hácerca de um ano. foi notificado pelaDiretoria dc Informações da Presi-¦-ê .cia do Conselho de que é inde-sejavel sua permanência na Iugo-slávia, pois não será prorogado ovisto em seu oassaporte. devendo.portanto, deixar o território lugo-niávo até o dia 20 do corrente,toando expira s validade ds suapermanência co país

NOVOS DOCUMENTOS.EM NUREMBERG

Nuremberg, 17 (FJ.) — A CorteMarcial americana, diante da qualse desenrola o processo dos "ml-

nlstérlos", tomou conhecimento dedocumentos "supremamente secre-tos" que "nao deviam ser transml-tidos senfio por Intermédio oficial".

Esses documentos, descobertosnos arquivos da Wilhelmstrasse. emBerlim, comprometem gravementeKarl Rltter, antigo embaixador noBrasil, nomeado por Rlbbentrop"embaixador em missões especiais",e hoje um dos 22 acusados no pro-cesso.

Tenao Hitler, no Inicio ae junhode 1944, decretado a pena de mortecontra aqueles que a propagandanazista chamava então de "aviado-

res terroristas" Ritter foi encarre-gado de procurar por qual subter-fugio das convenções internacionaisde Haia poderia ser encontrada umafórmula para a sentença.

Karl Ritter. em resposta datadade 20 de junho de 1944 preconlsavao linchamento, pela população, dosaviadores aliados obrigados o des-cer em território alemão. "Assim,

as autoridades alemãs não seriamdiretamente responsáveis, pois ospilotos encontrariam a morte antesque pudessem -er advertidos".

"Se se desejasse mesmo encarre-gar a Policia de Segurança de .ipli-car o "tratamento especial" - prós-seguia Ritter — era preciso, paraevitar mais tarde complicações le-_ais com as potências protetoras,não dar aos pilotos o caráter de-p-isionelros de guerra". Em lugarde leva-los p;ra o campo de avia-dores prisioneiros de Oberussel, de-viam eles ser imediatamente confl-derados como "criminosos", entre-gues a um tribunal para "jutgomen-

to sumário".

Bucarest, 17 (Leonard Klrschen, daA.P.) — A Iugoslávia proibiu

' avenda dos boletins do Comlnform,que vêm denunciando a poslçSo doMarechal Tito « dos leaderes do par-tido Comunista iugoslavo.

O numero mal» recente do bole-tlm protesta contra t prolblç&o,que considera "outro tto desaatro-so", e ordena a suspensão da edl-çSo do boletim em língua servia.

O novo numero traz um artigode Aua Pauker, Ministro do Exte-rlor da Rumania, que declara quea liquidação da leaderança "naclo-nallsta" do Marechal Tito é umaquestSo da vida ou de morte paruo pBrtldo Comunista da Iugosla-vl».

Ant Paufcer diz que os erros do"regime sectário e burocrático noPartido Comunista Iugoslavo" nSopodem ser corrigidos 6em o afasta-mento desses leaders, acrescentandoque "o sistema que prevalece dentrodo partido Comunista da Iogoslá-via reflete a atitude profundamen-t,e Incorreta e prejudicial dos seusleaderes".

ATAQUES

Bucarest, 17 (A. P. ) — Três dasseis paginas do ultimo boletim do"Comlnform", que agora está sendoeditado nesta cidade, foram dedica-doa a ataques contra as heresiasde Tito. üma pagina contem tsresoluções do: outros partidos co-munistas, condenando a atitude doPartido comunista Iugoslavo. Hatambem artigos ao escritor sovletl-ico P. Yudln e de I. Rautu, chefede Imprensa do Partido Comunis-ta da Rumania. Yudln chamou oacomunistas Iugoslavos de "e_-mar-xlstas" e pôs em duvida a validadedo programa do P. C. Iugoslavo,acusnndo-o de querer cooperar como ocidente, e acrescentou: "Nenhumverdadeiro sistema socialista podeser construído sem o auxilio dospaíses ondt atualmente governa 4socialismo". O papel de M. Yudlnneste numero é evidentemente o dedenunciar o programa do partidocomunista iugoslavo para o seu pro-xlmo Congresso, u Instalar-se nnquarta-feira da semana vindoura.

Afirmou Yudln quo é desanima-dor verificar que os Iugoslavos na-da aprenderam dos 25 anos de espe-rlencla socialista da Russia. Acres-centou que os comunistas Iugoslavosforam multo bem quando seguirama Unha lnternacionallsta, mas seperderam ao tentar seguir um ca-minho próprio.

Rauto dedicou-se á analise teo-rica do partido Iugoslavo, acusan-do-o novamente de vlolnr os prln-ciplos do murxl-.mo-lenlnlsmo. Asra. Ana Pauker, ministro do Exte-rior da Rumania, acusou o PartidoComunis*!. luEoslavo de se opor a"estudo da "Historia do Partido Co-

munlsta (Bolchevista) Russo", deStalin, sob o fundamento de quepoderia resultar na apllcaçSo da ex-pertencia russa na Iugoslávia. AnaPauker criticou os lideres iugosla-.ua pur sé isolarem do poro, di-zendo que os mesmos se comportamcomo se ainda fossem um movlmen-to clandestino.

Finalmente, disse Ana Paukerque o ocidente su equivoca ao pen-sar que "a frente unlca socialistafoi enfraquecida", pois "a discussãoaberta apenas fortalece a causa co-munlsta".

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contra as grandes despesas militares,mostraram-se particularmente exl-gentes. Os comunistas partilhamda mesma tradlçSo, mas na reallda-de, votam contra o governo, desdeque dele foram excluídos. N&oobstante, em virtude do fato de quemuitos parlamentares vêem novaseleições e um governo com CharlesDe Gaulle como a unlca nlternatl-va, os observadores indicam queSchuman obterá maioria na segun-da-felra.

Como em multai outras decisões,desde novembro, a sua maioria serápequena. A fim de obtê-la, pre-cisará contar com todos os socialis-

NO CONSELHO DESEGURANÇA

Lake Success, 17 (A.P.) — O IrS,t Noruega t Cuba tím grandes pos-slbilldadés Ui iiâl tlDlpsrem do Cen-selho de Segurança t partir de 1»de janeiro do próximo ano. A Bél-glea, t Colômbia t t Slrla conclui-rão seus termos no dia 31 de de-zembro do corrente ano.

A América Latina alega que temdireito a dois tssentot no Conse-lho t nisso tem sido bem sucedidaaté tgort. Oi latino-americanostêm conseguido um assento para asnações do sul t outro part tt na-çõet do norte.

A Argentlnt foi tleltt no tnopassado para substituir o Brasil «considera-se lógico que Cuba venhaa ter tscolhldt ptrt tubstlulr t Co-lombla.

tas t emerreplstas t mais algunsradicais.

O pedido de um voto de conflan-ça fui uma medida de disciplina.Comentando a critica contra Telt-gen, ele disse aos deputados: "Emnome do governo, declaro que essadesconfiança nfio pode ser dirigidacontra um dos seus membros. Deveser dirigida contra todo o gover-no."

Depois do pedido o voto, JacquesDuelos, líder comunista, comentou:"O 6r. Teltgen estava tocando umamusica sedutora. O "premier" Schu-man fez soar a nota da solidarieda-de ministerial. Tudo Isto náo pa-rece multo importante para nósque observamos de lóra", Houvealguns risos irônicos entre os de-pulados, que muitas vezes acusamos comunistas de receberem ordensde "fora", Isto é, de Moscou.

O gabinete se reuniu em sessáoextraordinária, pouco antes da ses-sSo da Assembléia, porém n&o en-controu soluçfio para as dlvergen-cias entre os socialistas o radicais-socialistas, de um lado, e os emer-repletas, do outro. Os socialistasexigem uma reduç&o de 313 bilhõesde francos para 300 bilhões. Sãoapoiados pelos radicais, quo prepa-raram t moç&o de censura contraTeltgen.

O "premier" Schuman e Teltgen de-clararam-se dispostos para reduzirns despesas militares parn 305 bl-lhões de francos.

A GREVE

Paris, 17 (F. P.) — As diversasfederações de funcionários em greveprosseguiram hoje as suas conversa-ções com os poderes públicos. Asituação permanece inalterala.

tado de Israel mas também 6sgrandes potências mundiais".

Mais adiante diz: "As cnnsul-tas que estão sendo realizadas,no Libano, tem por objetivo asituação politica, dela não parti-cipando chefes militares".

Reconhecem assim que polj-tlca ou milltarmente a situaçãoárabe nSo é boa, tanto maisquando se sabe que a Im.ate.rrra suspendeu a cooperação mo-netárla que vinha dando aTransjordanla, para armamen-tos.

Do ponto de vlsta mlUtar, umcomunicado egípcio diz: Fo-ram realizadas duas Incursõescontra as instalações portuáriasde Tel Aviv por bombardeirospesados árabes. Foi íeita Igual-mente uma incursão contra con-centraçôes de tropas israelitasque tinham sido observadasnas proximidades da colônia ju-daica de Gamana. Forças sin-nistas ocupantes de Lidda e deRamleh se reagruparam efetu-ando um ataque contra as pri-sições avançadas egipeias daregião de Hatani. Evses ataquesforam repelidos, bem como ou-tros realizados contra Belt Alfae Negeba".

De Damasco informam queaviões judeus deixaram cair,algumas bombas sobre os su-burbios daquela cidade, naotendo causado danos de vulto.

O comando israelita anunciouque após um duelo de artilha-ria na frente jerusalêmica, ainfantaria da Transjordanla,apoiada por egípcios, tentou pe-netrar nas posições judaicas deMurara, sendo repelidas comgrandes perdas. A artilhariade Israel bombardeiou, pesada-mente as posições inimigas, na"Porta de Damasco" e as situa-das na estrada de Jerusalém aTol Aviv. Esta madrugada, asposições árabes foram ataca-das pela artilharia de Israel,enquanto a infantaria tomavade assalto as posições egipeiasde Asri=, consolidando assimsuas posições nesse setor.

Violentos combates conti-nuam na cabeça de ponte deMishmar Harracn, mas faltamdetalhes da luta. Foi assinala-da a tomada de Tira, ao sul deHalfa, e de várias po.ições deapoio árabe no setor de Naza-reth. Ocupamos as aldeias deDeir Mahin. Berfilia e Salbit.Os árabes retomaram Kula,após a evacuação da aldeia pe-Ias tropas Israelitas.

TRÉGUA EM JERUSALÉM '

Jerusalém, 17 (J. Goodwln,da A.P.) — Cessou o íogo emJerusalém, depois de uma noitede violentos combates entreárabes e judeus. Os canhõese os morteiros dispararam até oultimo segundo antes das 4 damanhã, a hora marcada para acessação da luta. Durante ashoras anteriores, as bocas defogo troaram sem cessar. Osjudeus dispararam mais de SOO

0. SULISTAS ANÍI-TRUMÂNquerem apresentar outro candidato

Birmingham, Alabama, 17 (U.P.) — Cerca de seis mil cida-dãos do sul dos Estados Unidosse reuniram para estudar apossibilidade de apresentar umcandidato á presidência da Re7pública contrário a Truman.

Frank Dixon, ex-governadorde Alabama, pronunciou o dis-curso principal da reunião, emque acusou Truman de tramaruma revolução social no sul dopais, que "nos reduziria a hibri-dos com sangue mesclado".

Acrescentou Dixon que o pro-jeto contra os linchamentos foiapresentado com o evidentepropósito de obter os votos dosnegros e que a luta de raças eos assassinatos no norte, "queíornaram famosos alguns es-tados setentrionais", não foram

O mais fino Whisky chama-se

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JOSÉ GARCIA JOVERu» da AUandeea 89 • 3.'

IMPORTANTE CISÃO NA C.G.T. ITALIANANormaliza-se rapidamente a vida em toda a Península

lloma, 17 — (U. P.) —AC.G. T. quo era a. principal armabolchevista. acha-se ante a amea-ça de mirada de ..000.000 ileseus membros. A cisão é provo-cada pelo fracasso da greve ge-ral, interpretada como um mo-vimento político para derrubaro governo.

10 membros do próprio comitêexecutivo da C- O. T. acusarama dlreyão bulchevlsta de desvlr.tuar us fins da Confederação compropósitos políticos. E apelarampara que o milhão de membroscristãos democratas da organiza-ção se reunani em convenção ex'traordinaria. com os 500.000 fl-liados a Associação de Trabalha-dores Católicos, "para tomaremnovos medidas".

TOGUATTI CONTINUAMELHORANDO

Roma, 17 — (F. Brutto. da A-p.) — Togliatti continua 3 me-lhorar, mas ainda nâo foi t<?c!arado fora de perigo.

Os itaUanu. começaram j sal"culnr os prejuízo, sofridos nestes3 dias [louve IG mortos e 2tí.í.ridu. Incluindo 34 policia.; c

IS earabinelron. Numerosos ma-nlfestantes estão presos. Os pre-Juízos sofridos pela economia na-cional em virtude da greve fo-ram calculados em 70 bilhões deliras. (2.800.000.000 d» cruzei-ros) excluindo a destruição dasredes de partidos e Jornais emvaxlos pontua,

A clstto na C. G. T. t consl-derada de especial Importância.O próprio Togliatti dissera i.cCongresso de Milão: "A unida-de da C. G. T. é coisa que deve-mos proteger como a pupüa dcnossos olhos". Dl Vlttorlo. se-cretarlo 'Ia C. G. T.. procurapreservar essa unidade, mas .forte o movimento democrata-cristão para abandona-la.

Togliatti. em seu leito, nada sa-be. Hoje pediu os Jornais, e dis-seram.lho que não lhe faria bem;êlo retrucou que sô queria sabercomo ia a Volta da Franca emBicicleta. Alifis, muitew observa-dores afirmam que o fato de oitaliano GIno Bertalis estar nadianteira da corrida, contribuiufortemente para acalmar ct Uni-mos.

Um Jornal informa que os II-Jeres democratas cristãos, em suareunião, votaram ãOft a .1 vor

da retirada da G. C. T. Imediata ou não, mas certa.

As noticias de toda a Itaiia Indicam que a normalidade foirestabelecida, salvo pequenos ln1cidentes sem Importância.

PEQUENAS NOTICIAS

A Câmara entrou em férias.Reunir-se-a em 27 de Julho, ,Iniciara as férias grandes na primeira semana de agosto.

A embaixada Argentina des.mentiu na imprensa romana queo preço do trigo tivesse aumen-tado.

Os senadores bolchevistase seus simpatizantes, abandona-ram n sessão do Senado depoisde a maioria lho haver rejeitadov,1riàs emendas.

A convenção dofl dissidentesda C. G. T- se realiza na pro-slma semana.

2 bombas d* dinamite foramainda descobertas na ferrovia en-

igualados no sul. Disse que emFiladélfia foram tomadas deci-soes finais para pôr em vigor oprograma Truman de revoluçãosocial, na região meridional, ejá "ouvistes que a deliberadaadoção do plano significa a nos-sa destruição".

Acrescentou que a aprovaçãodo programa democrata signi-ficará o fim da segregaãão ra-ciai nas escolas públicas, maistarde nas particulares e nasuniversidades, enquanto os ne-gros viajarão com os brancosem ônibus e bondes e se mis-turarão com estes nas igrejas eestabelecimentos.

Entre os setecentos delega-dos, que assistiram á reuniãoestavam o governador de Ar-kansas, Ben Laney, e o generalde brigada aposentado HerbertIíoldrldge, que foram mencio-nados como possíveis cândida-tos.

Holdridge è partidário de queos Estados meridionais rompamcom Truman, com os republica-nos e com o Terceiro Partido deWallace. Há um plano provi-sório para apresentar chapa se-parada de candidatos de quator-ze Estados meridionais e fron-teiriços para enfrentar a chapaTruman-Barkley. Ao que pa-rece, Alabama e o Mississiplsão favoráveis ao rompimento.

CONTRA A ALTA

Washington, 17 (U.P.) —Dois senadores democratas íize-ram um apelo para que o Con-gresso se esqueça de assuntospoliticos e faça alguma coisacontra a alta de preços, na le-gislatura de verão. O senadorCarl Hatch declarou que os li-deres republicanos deveriamaceitar o programa de Trumanpara estabelecer controles depreços e salários e racionamen-to ou, então apresentar um me-lhor, dé sua própria iniciativa,na ocasião em- que o Congressoreiniciar seus trabalhos, no dia26 de julho.

O senador Theodore FrancisGreen disse que estava disposto"a abrir um crédito aos repu-blicanos se obtivermos boas leiscontra a elevação dos preços epara. minorar a escassez de ha-biíação".

J. STROM THURMAND

Birniingham (Alabama),17 — (FP) — O novo parti-do "Jeffersoniano" escolheu

o sr. J. Strom Thurmand de

obuses sobre r cidade "velha",até untes da madrugada.

Durante a noite, concentra-ções de tropas judaicas, cnleula-das em 5.001) homens, desfecha-rom repetidos ataques contraas portas de Damasco, e Jaffn,de Sion e contra a Porta da cl-dade "velha". Os artilheiros daLegião responderam ao fogo.Lutava-se tão de perto que ofl-ciais da Legião subiam nas mu-ralhas c esvaziavam os seus re-vólveres contra os judeus.Telhas e vidros partidos caiam

nas ruas mais estreitas; pedaçosde pedra eram arrancados dasmuralhas e das paredes das ca-sas. Pude contar cerca de 50crateras no vasto pateo cm tor-no da histórica Mesquita deOrnar. Ninguém dormiu. Osresidentes da "cidade velha" sereuniam ao rés-do-chão dascasas abaladas pelo troar da ar-filharia. Os portadores de mu-nições passavam incessante-mente pelas ruas ás escuras ecoberta de destroços. Afinal,chegou a madrugada e, comela o silêncio dos canhões.

FALA ABDULLAH

Amam, 17 (U.P.) — O reiAbdullah, da Transjordanla de-clarou que os árabes se mante-rão neutros em qualquer futu-ra guerra mundial, era conse-quência da forma em que aspotências ocidentais os amea-çaram por motivo do problemapalestino.

Os árabes aprenderam umaboa lição com o tratamento quelhes íoi dispensado pelas naçõesocidentais.

A decisão de suspender oucontinuar as hostilidades, obe-decendo ou não ao Conselhode Segurança, depende do Co-mité Político.

Os árabes desejam que asgrandes potências reconheçamos "seus direitos" e se estes nãoforem respeitados isso poderáser o começo de uma terceiraguerra mundial.

Ordenei a cessação das hostl-lidados em Jerusalém, depois dadecisão do Comitê Politico, dereservar-se o direito de resol-ver sobre um armistício geral.

Aceitarei o que o Comitê de-cidir, já que sou um servidordo meu povo. Terminaremos aguerra na Palestina tão forte-mente unidos quanto a começa-mos".

Prosseguindo Abdullah revê-lou interesse pela situação emBerlim e pediu noticias sobre aAlemanha, e disse que "a únicamaneira de evitar a guerra coma Russia consiste em levantaruma Alemanha poderosa. Apolitica russa consiste em lançaróleo sobre as misérias humanaspara depois atear fogo. DaMongólia á Polônia se conhecea_ sua impledade, a qual só terátermo com o rejuvenescimentodo povo alemão, apoiado pelosEE.UU. e a Grã-Bretanha".

FUZILEIROS NORTE-AMERICANOS

Washington, 17 (U.P.) —Trtunan ordenou que fuzileirosnavais americanos sigam paraJerusalém. a fim de protegernacionais e propriedades dosEE.UU.

PELA JUDEIFICAÇAOJerusalém, 17 (C. Davidson,

da A.P.) — Um lider da IrgumZvai Laumi declarou que, se acidade de Jerusalém fôr inter-nacionalizada isto significaráque "os judeus ganharam a ba-talha, mas perderam a guerra.

Torna-se evidente que a ONUpretende executar o plano deinternacionalização de Jerusa-lém. Este desejo é partilhadopelo governo rie Israel. Assimestamos em face de uma lutainterna, pois a Irgun não con-cordará com a internacionaliza-ção da capital dos judeus. Sefôr necessário, voltaremos asoperações clandestinas, a fimde realizar a judeificação de Je-rusalém".

Afirmo também que os irgu-nistas acreditam que a Haganaestá preparada para eliminar aIrgun como uma entidade sepa-rada em Jerusalém, com ó obje-tivo de internacionalizar a Ci-dade Santa. Acrescentou que a"Hagana já tentou impedir nos-sos soldados de su infiltraremem Jerusalém como reforçoscontra os árabes".

PRESERVANDO A CHAMA

Tudo Indica que, onde os L.'•chovlstns — em pais c'u inàu!;democrática e não ocupado puítropas russas — lançam luu:da nuas "experiências" n groii;da instrumental, c;.ta fnlha rc-dondamonte, com uma consta ti-cia e uma repetição de uonju;turas, em verdade curiosas. AFrança e a Itália pareceriamas retortas ideais para c.y,triste química. Quatro nnos dcocupação alemã, em uma: viu-te anos de fascismo, em outra,

necessariamente haveriamde deixar um rasto de desor-dem umarga nos e.píiitos, so-mando-se aos horrores e des-trulções que os furores da guer-ra haviam causado. Em nm-bos os paises os antigos poli-ticos haviam perdido grandeparte do seu prestigio, e as no-vas circunstâncias tinham sidoavessas à projeção de prestigieisinéditos; era mais um fatorpropiciando a elevação dos rc-dentores bolchevistas a umgrau messiânico.

Apesar disso, é o que re temvisto... Não consegue a Rússia,com todos os seus trunfos e to-dos os seus sequazes, que umagreve geral tenha verdadeh.i-mente êsse nome; ncm exp:.-rando uma circunstância.pauela "feliz" como o utentudo con-tra o líder italiano. O povo nãoquer, decididamente,, éssu ca-minho; e qunndo eles pensamque instllaram também nasmassas simpatizantes tõd:,s csmentiras e docilidades nve .eles convém — descobrem quetal não so deu, e nflo encon-tram ambiente nem snlidnric-dade que os ampare. De certomodo, assistimos a éste curiosís-simo fenômeno subconsciente:

não é o bolchevismo que cs'áa servir-se do povo para seusfins; é o povo que, com aquelaespécie de ciência transcendeu-te que pode caber no seu ins-tinto, se serve do bolchevisiMsem se lhe entregar.

E tanto assim é que os n:o-lhores e mais úteis entre os ío-cos de resistência não são osque possam formar patrõesegoístas ou politicos de maiorou menor astúcia; são os nú-cleos de operários que, com oespirito já curado da flripperussa, empreenderam a campa-nha de restituir o sindicalismoà sua verdade econômica. EmFrança, além dos SindicatosCristãos que dia a dia crescemem influência, há já duas C.G. T.; uma é a coorte pura-mente bolchevista e antifvance-sa; a outra é a C. G. T. —"Fflrc» Operária", inimiga dobolchevismo como de todas asditaduras, mas, — ninguém te-nha Ilusões — votada à con-quista de regalias claras e si-ttiações justas.

Agora, em Itália, o mesmomovimento se esboça ou se de-fine já; dentro da C. G. T. er-gue-se a voz do operário cons-ciente para condenar a grevepolítica • proclamar o divórcioentre a lua causa verdadeira cos alvos mal encobertos dos queobedecem à Rússia. O golpefoi' de tal ordem que a pró-pria facção bolchevista da C.G. T., se viu forçada a cance-lar apressadamente a ordemde greve; e não por temer quetremendas contingências sur-gissem (pois estas eram o alvoda Rússia) mas pela certezade que nSo surgiriam contin-gènclas nenhumas, senão a dasua própria falência total, maisvalendo portanto simular aindauma autoridade que já não ti-nha, e fazer crer que da suaordem dependera a volta botrabalho.

Tudo isso são vitórias, gran-des e alentadoras vitórias doespirito democrático. Mas gran-de seria o engano dos que sócomo fachada servem a êsseespírito, se as considerassemvitórias "reacionárias", ou vl-tórias "capitalistas", ou atitu-des propiciatórias de um re-gresso mais ou menos paulati-no a uma fruição de privilé-gios. Não. São vitórias do ver-dadeiro espirito democrático.Aquele que se revolta contra obolchevismo porque êste é asua sangrenta falsificação —-mas que também não pouparáos outros falsificadores, se ês-tes persistiretn em não o res-peitar na sua grande e verda-deira profundidade. ,

tre Pavia e Milão. Os trens pa-1 _ .. , „ ,., . , "ramm durante uma hora. DOt¦ Carolina do Sul, Candidato a U

Olímpia, Gréci», 17 (VP.) — Oiguerrilheiro! comunista! atacaramo local onde estava alojada a co-mltlva qu» acompanha a "ChamaOlímpica" e mataram um agentede policia, porém a tradicionalChama reiniciou sua carreira dc5.00O quilômetros cnm destino aLondres com um atrazo de opena»uma hora.

Ao longo do trajeto d* 30 qullA-metros até á costa automóveisblindados t soldados dc infantariapatrulharam a estrada, para maiorsegurança do atleta que conduz a"Cnama Olímpica" e- para evitarque' os guerrilheiros "seqüestrem"a Chama.

O ataque dos guerrilheiros tevelugar ontem á noite na vila cos-telra de Katakolon onde

'estavam

alojados os funcionários olímpicosbritânicos e gregos, tendo perecidoum policia quando se procuravaapagar as luzes a tiros para pro-teger os funcionários.

O destróier "Hastlngs", da marl-nha grega, que esperava no portodc Katalon para levar os atléetase os funcionários até a Ilha de Cor-fú, abriu fogo contra as monta-nhas, onde estavam 05 guerrilhei-ros, pondo-os em fuga.

Em contraste com as Olimpíadasanteriores, muito poucos dos habl-tantes atreveram-se a acompanharo primeiro corredor, que levou atocha simbólica ali' um quilômetro.

jfCOPIASREVBAttòS

LUTZ FERRANDORUA OUVIDOR, 88

raram durante uma hora. puínrecau .ão.

— Os bolchevistas parisiensesorganizaram um comício Je pro-testo contra _ atentado a 1'almi-ro Togliatti. discursando Mau-rie» Thorez.

sualmentc. crianças corrematleta e recitam

) fim da guerrapela paz.

„ , 1 O ultimo corredor deverá chegarvernador do Estado de Mis-|a Londres no dia C9 do corrente. 1 sSíp!, pata Vi .e-pFcsl&entÊ. mês, data em que serão anuncia-

presidência da República nas com o primeiroeleições de novembro próxi-| versos desejandomo, e Ficlding L. Wrijlit, go-j

doi formalmente 01 Jogos Ollmpl-cos. No ultimo momento, os íun-cionários olímpicos decidiram pres-cindir da tradicional escolta de 13meninos 1 estes foram substituídospor soldados fortemente armados,em virtude do perigo de um ataquapor parte dos guerrilheiros. O pri-metro corredor é cabo do Corpo d*"Comandos", Constantino Zimilrcl-lis, que pediu lhe fosse concedidaessa honra. Zimitrellis está destaca-do num batalhão que combate osguerrilheiros nas montanhas pró-xlmas. Disse èle que levar a "Cha-ma Olímpica" era "a maior honraque minha pátria pode conferir aum soldado". Depois de percorrerum quilômetro Zimitrellis trocou oseu paletó curto e sandáll_s peloseu uniforme, ptgou sua carabinae voltou fiara a linha dc foso.

Os corredores subiequonieE eslãoem marcha dia e noite, até chegíra Londres. Destróieres britânicosou gregos levarão os corredores ca "Chama Olímpica" encíe fúr r.c-

**-*—•— CORREIO DA MAVTfrt Donilii»ii. IS ihi .liillm iiii !!.?!*>

NA TRIBUNA DA IMPRENSA

"A Rússia de Stalin"A publicuçfto d* um grand*

llv.ii mereço sempre a aiençSopública, É parn um grnndt 11-v:'j quo hojo quero chamar aatotiviioi ncflro-me a "A Rússiaüs Stalin", escrito peln soclnlls-ti francesa Suznnne Lnbln,t.j 'ia publicado em português.

Nele büu exnmlnudos todos 0.11 . !oa da vida e da expnn-í 1 Ju ditadura russu. Uru dos1. ,:j curiosos é o da dlvinlzaçãoc., '.ifiudor, nus exemplos carne-tj.i.itlcos citados pela autora.A sim, ó quc, urn poeta publicano "Pravda" um poema em quodi/. 11 Stalln: "Contemplas o nas-ci.ncnto do dia, as estrelas daaurora obedecem 6 tua vontade,o teu gênio incomparável sei.iovu até aos edus, a tua pene-trução sonda as profundidadesdj oceano".

Também no ".Pravda" o poetaC..u.'*iu-Kupola dls numa ode aStalin: "Para tl, meu senhor,tuilos 01 meus desejos, as ml-nhas canções t os meus sonhos• as batidas do meu coração".E ainda no "Pravda", noutropoema se diz: "ó grande Stalln,ú chefe dos povos, tu que destevida ao homem, tu que fecun-(inste a terra, tu que rejuve-neces os séculos, tu que fazesflorir a primavera, tu que fa-/es vibrar as cordas musicais, ó,tu, esplendor da minha prima-veia, 6, tu, sol refletido por mi-lhares decorações". Eo Jornal"izvestia" reconhece: "oa con-tlstas já não sabem a quemcomparar-te, os poetai Já nãotúm suficientes pérolas paratíjscrever-te".

Em matéria de música o Jor-nai *'Izvestia" anuncia: "Temosrm música três acontecimentosd 3 capital Importância: a con-versação dos camaradas Staline Molotov com o autor da Ope-ra "O Plácido Don" e os doisertigos do Pravda".

"A luz do discurso do cama-rada Stalln, novos • grandesdívsres surgem no front musl-cal. Abaixo o liberalismo podreem relação com as consonân-cias burguesas e as teorias lni-migas da classe. É preciso re-vor a canonização doa composl-tores do passado a começar porBeethoven e Mussorgsky". Emmatéria de cinema alguns clne-natas declaram ao Pravda: "Aaprendizagem que os nossosmestres de cinema fizeram aolado de Stalin já deu maravl-Jhosos frutos". "Somente a po-derosa personalidade de Stalin,que condensa todas as grande-sas de tôdas as eras humanas écapaz de gerar hoje gênios e ta-lentos em todos os caminhos dacultura, em todos os ramos dasbelas artes".

Em matéria de frutas, funcio-nárlos do Comissariado da Agri-cultura atestaram no "Pravda"que as ordens de Stalin "consti-tnem excelentes indicações pa-ra a organização de pomares".

No 8° Congresso dos sovietsafirmou-se que a ciência sòpode florescer sob a direção deStalin, e na revista "Frente «Cultura" se diz que, no fundo,alguns prognósticos de Arlstóte-lss só foram encarnados e de-cifradas em tôáa a sua amplitu-

de, por Stalln, • que Sócrateso Stalln são os pontos culmlnim-tes da Inteligência. Nos pro-gramas dhs Escolas Primariasrecomenda-se a utilização dosalgarismos citados nos discursosde Stalin para a lição de mate-mátlca. E o romancista IsaacBabel declara que os escritoresdevem aperfeiçoar o idiomapelo ostilo dc Stalln.

Há um capitulo em que a au-tora estuda o que ela chama "Asleis fundamentais do comunls-mo fora da Russia". Diz, nesseponto, o livro "A Russia do Sta-lin":

"A tarefa primordial • cotl-dlana dos partidos chamadoscomunistas consiste em propor-eionar ao governo russo meiosde pressão sóbre os go-vemos estrangeiros man-tendo suspensa sóbre a cabeçadestes últimos a ameaça de gre-ves e de agitação social, desen-cadeando essas agitações ou lhesopondo um dique conforme aconveniência de Moscou. En-carregam-se desse trabalho asfraçóes comunistas bem dlscl-pllnadas, introduzidas nos sin-dicatos, nos partidos não comu-nistas e sobretudo, nos inúme-roa comitês de intercâmbio cui-tural, nas associações antlfas-cistas, nas associações ditas po-pulares, nas sociedades de so-corro de ajuda e iniciativa, nasdiscretas, mas firmes instru-ções do aparelho comunista queanimam, guiam e consolidam a6a coluna em cada pais".

Por outro lado os partidos co-munistas servem para desviaras veleidades progressistas doproletariado, para impedir queuma força politlca competidoravenha a revelar que o prestigiosocialista de Moscou é falso.Esta orientação, decisiva para amanutenção do poder stalinlano,explica a politlca do antigoComlntern, hoje Cominform,nas situações criticas.

Quando uma revolução ou ummovimento, em qualquer país,pode ser dominado, açambarca-do pelos stallnistas sozinhos, epor eles metido num molde deestdtismo autoritário, de obedi-ência russa, Stalln apoiará essarevolução ou êsse movimento.

Mas se outro movimento ope-rário ou popular tiver algumaprobabilidade de dirigi-lo, se oespírito democrático ameaçarsobreviver, então Stalln estran-guiará sem piedade essa revolu-ção ou êsse movimento demo-erático. Pois no seu distanteKremlin o seu poder estará me-nos ameaçado por uma revolu-ção esmagada do que por umarevolução rival.

Eis algumas das verdades ex-postas no livro "A Russia deStalin", da socialista francesaSuzanne Labln, cuja traduçãobrasileira acaba de ser divul-gada.

CARLOS LACERDA

DR. EVAHDRO GÓESADVOGADOBoa Alfândega, 28S.« - Tel. 43-0638

INSTALA-SE HOJE 0 n CON-GRESSO NACIONAL DE

ENFERMAGEMInstala-se hoje, ás 20,30 horas no

auditório do Ministério ds EducaçSoo 2.° Congreso Nacional de Eníer-magem, promovido pela AssoclaçSoBrasileira de Enfermeiras Dlplo-madas.

A esse certame comparecerão de-ligadas de quase todas as unidadesüa Federação, bem como elemen-tos do "Instltule of Inter-AmerlcanAffaire of Washington", que conos-co colaboram na solução dos pro-blemas de saúde.

EDGAR DE TOLEDOADVOGADO

At. onça Aranha 126, Solu HOS/e

REUNIU-SE 0 INSTITUTO DAORDEM DOS ADVOGADOSO Instituto 4a Ordem dos Ad-

vogados Brasileiros reallsou maisuma lessSo • IS do corrente e naqual, entr* outro* assuntos, foi dls-cutldo o projeto sobre venda, de-saproprlaçSo • despejo de Imóveisocupado* per estabelecimentos • deensino, Na próxima sesslo, o aa-sunto será novamente debatido.

rol encerrada 1 dlscussSo sobredistribuição facultativa dos feitosJudiciários.

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BOM DIA, AMIGOPROFESSOR!

DemocrAtleo aerla nllo orlnr dite.ranços abaurdaa »ntr» prnfessorea,

Como «acrevt J. J. rindloy, "tu-do que tando à cooperação * h uni-dade, tudo qua ajuda um grupo deprofessores a estabelecer troca dnpoderes • talentos especial» com nsseu» Irmllos trar* beneficio; tudo(]ii« perpetua barreiras, tudo queacentua diferenças aorí maléfico,"

Qm diferença hiarArqiilca sa de-ver* determinar entr» o profeasorde Jardim de Infância e o profeasorde eícol» «uperlorT

Nenhuma, penao «u.NAo vamos faser como aquele dl-

rlcente ds serviço educacional quedeclarou ter mandado certa profes-aóra para um Jardln porque, -oito-dlnha, nAo valia grande coisa, f.itesenhor, laatlmAvelmentt, nAo at do-vo conta das admiráveis qualidadeshumanas, da terande soma ds co-nheclmentoa neceasArlo» a uma pro-feaaóro de crianças menores de seteanos.

B' esso mentalidade Sa vlaelroqu» prejudica fundamentalmente oensino em nosao terro, « am mui-ta» outras.

A moço afoito-M, nio rara, do«nalno no Jardim d» Infância ouno curso prlmirlo ptra a» sentirmal» tmportant». mols respeitada;para qu» ninguém pena» que nAopoda ensinar coisas aparentementemais difíceis j para obter melhor r«-muneração.

No entanto eado professor deveriaficar no «eu lugar, desempenhando»sa do tarefo psro a qual foi cha-mado. Conseguiria, assim, melhorrendimento de aeu» alunos « maiorfelicidade pessoal.

Um • outro fator Importam «mestimulo poderoso para os educado-res « em benefícios Inestimáveispara o ensino.

Ser catedrático Se escola superiornAo slrnlflca absolutamente terchegado ao ponto alto da carreirado magistério.

Acredito qus muitas professorasde Jardim d» infância nio troca»riam aeus pequeninos por melhoresvencimentos, por prestigio, por nadadfate mundo. E eom razão. Abne-gadas, esquecidas, maravilhosasprofessoras da Jardim!

Os bebês, as crianças, os moçostêm necessidades diferente». Preel-sam, pois, de mestres eom diferen-ts experiência e virtudes. Diferen-te — e nAo Inferior ou superior,

A todo professor se pedirá multo.Conto-nos Kerschenstelner: —

Uma vez Já respondi à perguntade quem deve ser professor ds se-guinte maneira: somente aquele queexperimenta constantemente a fell-cidade de trabalhar na formaçAo es-plrltual e Intelectual dos demais;que faz viver em ai a fé Impertur-bável no poder supremo dos valoresIlimitados do gênero humano; quechegou a sentir que evoca numaUçAo uma vida espiritual comum,enquanto ensino a um exército dealmas Juvenis; que, finalmente, man-tém uma juventude tSo pura quetodo o peso doa anos « tfldo a mo-dureza de suo existência nAo chegama obatrulr-lhe o ardoroso manan-ciai."

Realmente, as condlçCea estabeleci-das por Kerschenstelner seria possi-vel resumi-las numa só: profundosmor ás crianças * adolescentes.Amor que traz perseverança, ener-gia, coragem, fé, compreensAo.Amor que não deixa envelhecer oespirito, que nAo deixa morrer oentusiasmo.

Claro que do professor s» exigirásempre aptidão técnica, a mais: ca-pacidade técnica — e até ai será osmor Incentivo constant» o eficaz;contudo, por mais preparado queseja o mestre na matéria em quese especializou, não lhe devem fal-tar as condições pedagógicas lne-rentes ao educador.

Ora o verdadeiro educador só po-de aspirar & cooperação, à unidade,à troca de poderes e talentos, &extinção do barreiras e do diferen-claçóes disparatadas entre os diver-sos professores.

Por que Inventar anUpátlcos de-graus dentro daquilo qu» é um,magnlficamente um, lndlvlslvelmcn*to um 7

Flavta da Silveíha Lobo

CLINICA MEDICADH, CIVIS GALVÃO

Álvaro Alvlm 31-15"-14 As 18 hi.(13014)

PRORROGADO Ò CONTRATOCOM A SOCIEDADE ANÔNIMA

DO GAS DE NITERÓIPelo governo do Estado do Rio

foi autorizada a revisão do con-trato celebrado com a SociedadeAnônima Gás de Niterói, prorro-gando-o até 31 de dezembro de 1977,mediante diversas cláusulas estlpu-ladas para os contraentes. O con-trato será explorado mediante

O privilégio da concessão abran-ge apenas o assentamento de en-canamentos nas ruas e praças,construção de usinas e Instala-ções de gasómetros, sendo que élivre aoa particulares, ao Estadoe ás municipalidades, em seusprédio», o uso de qualquer gásdistribuído em aparelhos porta-tels. A Sociedade se obrigará aconstruir nova usina de gás, comcapacidade mínima de produção detrinta mil mteros cúblcoa em 24 ho-ras, no prazo de trinta • seis meses, a partir da assinatura do con-trato, sob pena de caducidade domesmo. Será cobrado o preço de0,73 (setenta e cinco centavos) pormetro cúbico de gás até a tnaugu-ração da nova usina.

DR. COSTA JUNIORCLINICA DO TUMORES

CANCEROLOQ1A - RAD10TERAP1ARua México 98 4° - Tel.: 42-1587

¦*•*¦

DECRETOS ASSINADOS PELOPRESIDENTE DA REPUBLICA

O presidente da Republica assinouos seguintes decretos:

Na Pasta da Justiça — Conccdendo naturalização a Maria KujatTrlllp, natural da Russia; a HansJoachim Koellreutter e Morltz Ale»xander Helmut Felsberg, naturalada Alemanha, e a Silvia Klalnman,natural da Polônia.

Na Pasta da Fazenda — Nomean-do. Interinamente, arqulvlsta, cias-se E, Slzenando Azevedo Faro; dls-pensando da função d» administra-dor da Agencia Aduaneira de Gua-jardmlrlm, no Guaporé, o oficialadministraUvo, class H, Alan Kar-dec Valdez, designando, para a mes-ma função, o escriturário, classe E.Cantidlo Carvalho; aposentandoAgenor de Araújo Cintra, no cargoda classe J, da carreira de agentefiscal do Imposto de Consumo (in-terior do Paraná), e concedendo au-tortzação a Álvaro Ribas GalvãoBueno, Arcoverde Romeu Luchet-ta, Iclllno do Nascimento Ramos,Antônio Rugglero. Belmiro Tocan-tlns. Celso Guimarães, GusracIGouveia. Hugo Macuco Borges, LulzTeixeira, Pedro Prleto Velasco eYor Queiroz, para exercerem a fun-ção de despachante aduaneiro Jun<to á Estação Aduaneira de Impor

-çuo Aérea em São Paulo.

MAS PRORROGAMOS POR TRÊS MESES OCONVÊNIO EXISTENTE

E agora, o interregno, o ex-pecfaíiuo, o Brasil sentado nu-mà encruzilhada, e nós todosuiuendo uma éra de vácuo. Osproblemas históricos do mo-mento não são o do futuro doBrasil, o da retomada de umatradição, não são coisa alguma.Nosso grande esforço criador domomento é descobrir se o presi-dente é ou não é do PSD, quan-do seria muito mais importan-te descobrir se o presidente vaiou não vai presidir, vai ou nãovai governar, vai ou não uaiexistir.

DR. BASTOS'DE ÁVILACLINICA MEDICA

Consultório: Rua Gonçalves Dias,n.o S — 2.» andar — Rea.: DavidCampista n." 18 Telefone 26-2748.

CAMARA DÊMMERCIOBRASILEIRO DE LISBOA

Llstoa, 17 - (F. P.) — A Ca-mara de Comércio Brasileiro deLisboa realizou ontem a sua pri-melra reunião, sob a presidênciado embaixador brasileiro SousaLeão Gracle e perante numero-sos comerciantes estabelecido-:em Lisboa, e uns vinte represen-tantes da região do Porto.

Depois de aprovado o estatutoda Camnra de Comércio Brasilei-ros foram propostos os seguintesnomes para os órgãos de dlre-ção: — presidente da AssembléiaGeral. José Augusto Soares Fran-co. vice-presidente da mesmaAntônio Cardoso Teixeira; pre.«ldenle da direção Alfredo' DanielFerreira Ramos e vlce-preslden-tea Vítor Guedes e Américo Sal-gado. * , Prof. RENATO SOUZA LOPESDoenças do estômago, Intestinose fígado -i- Nutrição, Ralos X -MÉXICO. 98. Tel. 22-7227 ás 16 ho-ras.

BENEDICTO BARROSADVOGADO

Av. Almirante Barroso, 074.» - Tel; 42-6729

(44248)

CONGRESSO INTERNACIONALDE SANIDADE MENTAL

Partida da delegaçãobrasileira

Deverá reunir-se em Londres naprimeira quinzena de agosto próxl-mo, o Congresso Internacional deSanidade Mental.

Da delegação brasileira fazemparte os professores Henrique Roxo,Pacheco e Silva e Leonldlo Ribel-ro, da Universidade do Brasil.

Os dois primeiros delegados Jipartiram pelo "Andes", devendo oultimo seguir a bordo do Argentl-na que deixará o Rio de Janeirono dia 24 do corrente mês.

REGRESSA A MISSÃO ECO-NÔMICA ARGENTINA

São Paulo, 17 (Asp.) — A MissãoEconômica Argentina, chefiada pelosr. Abelardo Alvarez Prado, seguiuontem para Santos, de onde re-gressará áquel* pais. Ontem, aMissão visitou o Sindicato da Industrla de Fiação e Tecelagem deSão Paulo, tendo o sr. AlvarezPrado convidado uma delegaçãodessa entidade para visitar BuenosAires.

DR. BASTOS NETTOCLINICA MEDICA EM GERAL

DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO. TUBERCULOSE.AV. GRAÇA ARANHA, 326 • 8.'' — TELEFONES 42-1513 e 25-7171.

OS INCIDENTES NA FRONTEIRACOM A ARGENTINA

Porto Alegre, 16 (Asp.) — O depu-tado trabalhista João Goulart abor-dou na Assembléia Estadual os ultl-mos e lamentáveis acontecimentosverificados na fronteira do BrasUcom a Argentina, entre brasileirose membros da gendarmerla do paisvizinho. Depois de mencionar vá-rios fatos de patrícios nossos me-tralhados e mortos por agentes ar-gentlnos, manifestou o orador a suaestranheza por não terem as nossasautoridades do Itamaratí tomado pro-vidências concretas a respeito dosmesmos. Concluiu o sr. João Gou-lart fazendo graves acusações e ape-lando no sentido de serem tomadasas medidas que os acontecimentosestão a exigir.

ENVIADOS DO GOVERNOARGENTINO

Porto Alegre, 17 (Asp.) — São es-perados hoje nesta capital trêsenviados especiais do governo argen-tino. que vêm tratar com o gover-nador Walter Jobim dos Incidenteshavidos na fronteira com o Brasil,procurando resolver os problemas a

êle» ligados. Trata-s» dos art. ElvloRomeu, do Ministério da Fazenda;Alberto José Chi, da Secretaria doComércio « Industria, e José Covllla,do Ministério da Agricultura. Se-gundo a imprensa local, a vindadesses altos funcionários da admi-nlstração argentina ao BrasU resul-tou de uma palestra que sobre aqueles fato» teve recentemente com ogeneral Perón o sr. Batista Luzardo.

EM URUGUAIANA O NOVOCOMANDANTE DA GEN-

DARMERIAUruguaiana, 17 (Asp.) — Acompa-

nhado do coronel Valério Lacerda,prefeito de S. Borja, eatlveram nogabinete do prefeito desta cidade, ocomandante do Regimento Argentl-no de S. Tome, novo comandante dagendarmerla da fronteira, e altosfuncionários civis do governo argen-tino. Estes ultlmos estiveram tam-bém em S. Borja e Itaqul. procuran-do resolver os repetidos Incidentesque se vêm verificando na fronteiracom o BrasU.

porte, com o Brasil, nüo temosInconvenientes. Chogamoa s, umacordo quo ele queria, li-t.-i lhomandei oferecer, Aceitamos aeoòndlçOea nue deseja, Nunca vn-mes discutir. Esul (lotnalH, Cquo pede lhe mandamos Aténie«mi) nôs multa-, VcZCri 1 mosquerido mandar e do BrasU niloquerem levar. Outro dia me dl*zlmn que o Drasil ne queixavado proço do trigo. Mas o cocauquo antes nos vendia a 6 penoeagora nos cobra a 104 pesa". Demaneira que cada um quer fazersem negócio".

ÉRA DE VÁCUO A ARGENTINA NÃO VENDERAVara todo, o, brasileiro, ui TRIGO MAIS BARATO AO BRASIL

vos —• t com isto queremos dc-tügnar os que não dão de om-bros a tudo, os que pensam esofrem — è meio desanimadoro constatarem que tião estão ui-vendo um período histórico no.Brasil, Estão viuendo um in-terregno, um período de transi-ção, um traço de união, um hi*fen — qualquer coisa que sequeira. Periodo de História éque isto não potle ser.

O curioso é quc parecíamoster começado muito bem naAmérica do Sul. No segundo eno terceiro sdculos da c-risfán-cia alargamos a terra, empur-rando, a ponta de bota de gamoe de facão de mato, o meridianoque tó concedia ao Brasil umafatia de terra que ia da bocado Amazonas, em Unha reta,até um pedaço do litoral de San-ta Catarina. Depois, Napoleãomandou-nos um bom rei, D,João VI; o rei noi deixou umfilho que not deu a lndepen-dáncia, D. Pedro I, e o filho dorei nos deixou um Imperadorque ia fazer do Brasil um fenó-meno de ordem no meio dos"pronunciamientos" do restolatino do continente, D. PedroÍI. O advento da República ain-da nos respeitou o futuro depaís promissor. Não se rompeu,até 1030, o fio da tradição, ape-sar dos erros, às vezes gravís-simos, dos presidentes que vie-ram depois do quadriénio Afon.so Pena. A Revolução de 1930

desgraçadamente, só depoisdas suas conseqüências o uimos

uefo exatamente dividir aHijfdria do Brasil ent duas par-tes. Aquela que, embora lenta-tnenfe, nos fazia marchar adian-te desde que fizéramos recuara linha de Tordesilhas, e a ou-tra, a de um Brasil conuulso, arasgar Constituições, a criar po-lidas de choque, a ouvir ape-nas a t-or da propaganda oficial

um Brasil novo, sem dúuida.mas novo de pior que era emrelação ao Brasil tradicional,novo de triíntco e de triste queera, sem liberdade, sem espe.rança, com um reizinho arriuis-fa a governá-lo do paço doGuanabara.

BILHETESnorte-americanos

Pur C. V. R. THOMPSON

Nina Vork, w de julho de uno

Domingo em Estran im

Um membro da Comissão Cen-trai de Preços comunicou a esteorganismo haver assistido, conuseu representante, uma reuniãrda Comlssüo Nacional do Trigona qual ne anunciara a prorro.gaçíio. por três meoes, do con-vSnlo exlslente «ntre o BrasU ea Argentina sobre o produto. Onosso governo deverá assim nd-qulrlr naquele pais mols 300 miltonoladas de trigo, Dessas, 100mil serão entregues agora, aopreço de 60 pesos. Por uma dl-ferença d« cambio, esses 60 pesosseriam 60 mesmo e n&o mate 72como até pouco tempo.

Há quem dlvlrja da providên-cia adotada, mormente em faceda liberação das exportações detrigo norte-americano, o que po-deria forçar a Argentina a redu-zlr o preço do seu produto, pa-ra náo perder o mercado brasilei-ro. Outros negam. Outros, iln-da. afirmam qua a Argentina en-ta aproveitando a oportunidadede vender trigo pelos maloreepreços.

Interessante, contudo. I recor-dar um discurso do general Pe-ron aos estudante» brasileiros queo visitaram, conforme Informa-çao remetida oficialmente ao go*verno do Brasil. Nessa oraçãoo chefe do governo argentino co-meçou acentuando que graças aele o comunismo diminuíra 37**segundo estatísticas governa-mentais. Sobre o campo econô-mico, declarou textualmente:"Nôs não podemos vender trtgcmais barato porque temos flr-mado com todas as nações con-ventos donde se Incluem as clau-«ula de nação mais favorecidas.Se rebaixar a uma teremosque rebaixar a todas".

Com relação ao Brasil, disse:"Ao Brasil damos uma compen-saçüo. Que nos pague mols etrigo e nós lhe pagaremos maiso ferro, os tecidos e todas as col-sas que lhe compramos. Nessesentido no Brasil se fes umacampanha que não correspondefl. verdade. Nfls não podemos bal-xar o preço do trigo, mas emcompensação lhe pagaremos malfo que lhe adquirimos. Por outra

DR. TIGRE DE OLIVEIRAGinecologia — Vias Urlnârlaa. —

Conaultórlo: Uruguaiana, 104. Tele-fone 23-4316. — Das 2 áa 4.

INSTALADO Ô XI CONGRESSONACIONAL DOS ESTU-

DANTES

Presidio os trabalhos o gover-nador Milton Campos

Realizou-se ontem, áa 21 hora», asolenidade de abertura do Congres-so Nacional, promovido pela U.N.E.Especialmente convidado para pre-sldlr os trabalhos, compareceu ogovernador Milton Campos, qu» foicalorosamente anlaudldo io entrarno recinto. Conduzido pela Comis-são de Recepção, tomou a presi-dencla da mesa, apó» a apresenta-ção feita pela presidente da enttda-de estudantil. ,

Usou da palavra tm primeiro lu-gar o representante dos estudantescariocas, Tibérlo Nunes. Foi aplau-dldo quando se referiu ao prazerque tinha em ver na presidênciada mesa a excelsa figura da demo-cracla brasileira, a esperança damocldade estudiosa do BrasU — osr. Milton Campos. Em seguida, oorador falou sôbre as dissidênciasinternas da U.N.E., reconhecendo,porém, sua unidade na escolha donome do governador de Minas paraa presidência do Congresso. Essaatitude coesa da U.N.E., disse ain-da, mostra-st sempre quando emdefesa da democracia, como no re-púdlo da classe ao Congresso deum partido político, realizado re-centemente na cidade de Campinas,em São Paulo,

Usando da palavra, a seguiro governador Milton Campos re'ferlu-ae i satisfação de qu» es-tava possuído de presidir àquelareunião de Jovens democratas quefariam o BrasU de amanhã, moçosque já sabiam o caminho a seguir,repudiando certas força» que pro-curam, a todo custo, o seu apoio,Terminou fazendo um apelo paraque a classe a» mantivesse unidana defesa dos postulados democráticos não esquecendo qu» o paisInteiro confia na Integridade moralda mocldad».

¦Prof. CUMPLIDO DE SANT'ANARins, Bexiga, Próstata. Exames eOperações endoscóplcas, Hemorrôl-das. — EDIP. A. B. I. - Tel.22-S444.

DR. ANTÔNIO LEÃO VELOSOOUVIDOS - NARIZ E GARGANTA

Llvr» docente do Universidade —Cheia d» Serviço do Hospital Mon-corvo Filho — Av. Almirante Bar-roso, 97, 5.o povlmento. — Sala 308.Das lb ás 18 horas. — Tel. 42-8552.

¦*>»»

NAO FOI SABOTAGEM

Conclusão dos peritos sobre aexplosão de Deodoro

Quando da pavorosa explosáode Deodoro, uma das mais fu-nestas de que se tem conheci-mento na Amerlea do Sul, foramformuladas várias hipóteses 8respeito das causas provavelB dosinistro* predominando, entretan-to, a da sabotagem por parte deelementos extremistas.

Rigoroso Inquérito policial fo!Instaurado e a Policia Políticaefetuou Inúmeras prisões de elo-mentos suspeitou, * nio faltandoos Indefectíveis espancamentosconforme várias queixas fonnu-lados pelas vitimas através daImprensa.

Agora, passados mais de doismeses, processando-se intensaspesquisas locais e em laborató-rio, os peritos do Gabinete deExames Periciais, segundo o lau-do entregue por seu diretor aogeneral Agra de Lacerda, presi-dento da Comissão do Inquérito,chegaram á conclusão de que nãohouve sabotagem, aventando ape-nas duas hipóteses para justlfl-car o ocorrido. São elas: a daexplosão do trotl! que estavn sen-do retirado dos projeteis antigosou a de ter havido descuido dealgum operário na ocasião emquo trabalhava com elemento tãoperigoso.

O iMti-i.illil-lNTi: TItUMAN niloesperou pila suo escolho pelo

partido democrático, pnra dur InicioA campnuha eloltoritl, Muito ninesdu uonvençáo do Mludêlil», Já cm i-va i!lc procuruiido conquistar os vo-tus dos Judeus novolorqulnnu.

Sn hA alRUein que êsjes judeusodolom mais que n Bevin. essa ol-Buem é Loy Houdcrson, dn Drpur-tamento de listado. Evidenciai Wal-ter Wlnchcll, em sua coluna dehoje, acusa-o de estar apoiando o"lnaccesslvcl e máu" Muftl. Aeu-sam-no tnmbém ob Judeus, de sero cabeça do atual movimento deadesão dos norte-americanos A ati-tude dos Ingleses oom relação APalestino.

Pois bem: Truman desligou Hen-derson de suas funções de encor-regado dos assuntos relacionadoscom o Oriente Médio, poro designa-lo paro o lugar do embaixador dosEE. UU. no índia,

pAGARA' UMA MULTA no volor de•*¦ dezesseis porcos... Esto foi openalidade aplicado pelo corte deJustiço do Estado de Mlssourt o um"pândego" que Juntou o prefixo"Ex" oo letrelro de umo taboleto fl-xada no portAo do casa de Truman.Como ficou o letrelro: "Ex-Casa doPresidente Truman".

IjiETA* TUDO SUBINDO NOS EE.•" 1)11, — O preço dos montlmen-tos, os alugueis, es multas è atémesmo o» prêmios radiofônicos. Asempresas comerciais patrocinadorasdos programo» de rádio estáo dlstrl-bulndo, a quem responder a umo sé-rle de perguntas relativamente fA-cels, automóveis, mobílias, cnsno,passagens de ovláo paro viagens deIdo e volto A Inglaterro ete. Ha-verA, o partir deste ano, um prêmiomaior, anual, no valor de 18 milhõesde cruzeiros I

nl JORNAIS NORTE-AMERICA-" NOS dizem que Washington so-

licitou de 81r Stafford Crlpps a apre-sentaçSo de um balanço dns finan-ças do Império britânico, "para quese posso deirover alguns congres-slstas da sua firme convlcçAo de queo Inglaterra estejo empregando 05benefícios do plano Marshall na rn-construçAo de seu antigo Império"

ti

DR. AUGUSTO LINHARESOUVIDOS — NARIZ — GARGANTA

R. México, 98 - Tel. 22-0515(12980)

AUGUSTO "FREDERICO

SCHMIDT DESPEDE*SE DE PORTUGAL

Waiioa, Via aérea — (F. P.)— Durante o banquete que lhefoi oferecido, no Circulo Eça deQueiroz, pelo sr. Secretario Na-cional de .Infojmaçfio, o sr, Au-gusto Frederico Schmidt. Ilustrepoeta brasileiro que há um, mêsse encontra de visita,a Portugal,pronunciou um discurso dfl finorecorto literário, que foi 00 mes-mo tempo o seu adeus 6. terraportuguesa."A in fidelidade do viajante —disse Augusto Schmidt — ê a leida viagem. O viajante ama do-pressa e logo esquece o seuamor", e mais adiante acrescen-tou: "Seria mentir e falsear odar-vos em nome do bom gosto eda sobriedade um adeus comumum adeus distraído, um adeuscomo seria possível dar a ami-gos de um pais qualquer. É quepara nós, brasileiros, náo é Por-tugal um pate como os outrose uma viagem a Portugal ê realmente uma volta âs fontes, algode semelhante ao reconhecimento do pais de Infância".

Lastlmando-se por hâ doisanos, quando percorreu uma par-te do mundo, não ter visitadoPortugal, o poeta traduziu assim o sentimento que sentiu aopassar, bem longe, à vista doterra portuguesa, â vista dunssimples penhascos: "Foi umasensaçã.0 Indeflnlveh que talvezagora voe possa traduzir, quetalvez não o possa nunca maisUma sensação parecida com a deum homem que' depois de umlongo exílio, ao tornar à terrade origem, tivesse gasto todo cseu tempo contemplando palsa*gens, verificando construçõesnovas, examinando antigualhas <monumentos, e se tivesse esquecido de visitar a própria casa, cpróprio lar antigo em que aln*da vivo o Pai o esperava, em queo esperava a sua própria raiz hu-mana".

E o orador prosseguiu: "Por-tugal era apenas, na minha ldelaobstinada, essas escuras penhas,domínio dos grandes e brutospássaros do mar. Mas essas pedras se desencantaram agora, tdelas, em virtude desse desencantamento presente, surgiu e serevelou na sua vlrglllana « docebelesa a terra portuguesa, quenunca saberei louvar e celebraroomo merece".

Recordou a seguir, com saúda*de, todas aa belas reglOea de Portugal que percorreu, "ungidas desonho, como essa que tâo slngu-larmente me tocou, renovando ominha poesia, a região que o ve-lho Lima banha e transfigura"e teceu um cântico ás velhas ai.delas portuguesas: «Perdoem-me, porém, que eu vos confesseque amo — talvez mais do quo atudo que vi — de ativo e de for-te, mais do que a todo esse re-nascimento português que nin-guem pôde negar e que salta e sragita diante de todos os olhares,compreendam que eu amo essaFpiedosas e singelas aldeias em quese conserva e obscuramente èidefende a essência do povo lu*alada, as suas forças mais vivasem estado de Inocência e de vir»glndade; essas aldeias anônimasem que o povo é mala povo, emque o povo é a própria raça. es-sa raça antiga que fundou naAmérica, na solidão numerosa daAmérica, o milagre do meu país.o milagre lusíada do Brasil".

E. num adeus final, o poetaconcluiu: "Que Deus me ajudequa valham as minhas musas va-dias, para que eu possa saudarnesta oportunidade que se nãrrepetirá, a terra portuguesa. Queeu vos diga nestas palavras fl.nais que sempre temi morrer semter contemplado de perto o rostode Portugal, olhos nos olhos, co-mo o faço agora, e sem eeconder

a minha emoção".

DIÁRIO CARIOCA"O transcurso de mais um anlver-

sárlo do "Dlarlo Carioca" é sem-pre uma data grata para a Impren-sa do Rio. Há vinte e dois anos foifundado êsse matutino vivo e co-rajoso, * atê hoje mantém o mes-mo tom moço e os mesmos pa-drôes de brilhantismo editorial eexatidão de noticiário.

Dlrlge-o, como sc sabe J E. deMacedo Soares, uma das figurasIncontestavelmente mais destacadaado Jornalismo brasileiro. Sob suaorientação o "Dlarlo Carioca" háde continuar a ocupar seu lugarmarcante entre a Imprensa matu-tina do pais.

Dr. J. Avelino de FreitasAmebas — Ameblase intestinal

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HOMENAGEADO 0 MINISTROGOULART DE OLIVEIRAno Gnbe dos Advogados

A fim de receber o ministro Gou-lart de Oliveira como seu primeirosócio honorário, a Associação doMinistério Publico reuniu-se emsessão solene no Clube dos Advo-gados, anteontem, as 17 horas. Otitulo que vem de ser conferidoàquele ministro representa o reco-nheclmento dos homenageantes pe-los serviços por éle prestados aoMinistério Publico, no qual, Ingres-sando como procurador adjunto,galgou todos os postos até o deprocurador geral.

O dr. Romão Cortes de Lacerda,procurador geral do Distrito Fe-deral c presidente de honra da As-soclação, assumindo a presidênciada sessão, disse da significação dahomenagem, discorrendo longa-mente sôbre a atuação do homena-geado nos cargos que ocupara noMinistério Publico * atualmentecomo membro do mais alto Tribu-nal do pais.

Além do ministro Álvaro Goulartde Oliveira, tomaram parte na mesao dr. Luiz Gallnttl, procurador geralda Republica; dr. Martlm FranciscoLafayette de Andrada. presidentedo Superior Tribunal Eleitorais oministro Amando Sampaio Costa,do Tribunal Uê Recursos; o dr. Au-gusto Pinto Lima, presidente da Or-dem dos Advogados do Brasil; o dr.Lulz Lyra, vice-presidente do Clubedos Advogados; o curador Joio SU-velra Serpa, orador da solenidade,e o sr. Francisco de Salles Malhei-ros, presidente de honra da Caixade Assistência dos Advogados doDistrito Federal.

O curador Silveira Serpa, na qua-lidade de orador da rolenldade, pro-feriu o discurso de recepção, agra-deeendo, em seguida, o homena-geado.

CONJUNTO* RESIDENCIALPARA COMERCIARIOS

Com a presença do presidente daRepublica e de altas autorldadea cl-vis e militares, Inúmeros parlamen-tares t presidentes de autarquia*/,reallzou-sc, ontem, ás 8,30 horss,cm Coelho Neto. a solenidade lnau-gural do Grupo Residencial manda-do construir pelo Instituto de Apo-sentadorla e Pensões dos Comer-clárlos para os seus associados.

O Grupo Residencial ontem lnau-gurado consta de 683 casas isoladase 117 apartamentos distribuído» em14 edifícios. Do plano constam aln-da edifícios próprios para a admi-nlstração, serviços locais, assisten»eis social e médica, igreja, lojas,cinemas e campos de esportes.

amigValasPROF. FRANCISCO BIRASTratamento flsloteráplco (semoperação) pela Fulguraçáo mo-derna (grande amlgdala» cheias

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jne nas imediações) mal cliej,'iiiiiòs Arvores da praça, que fica a

püuch distância, e logo tornini

]y.i.]-.\ aliniciilai* Oli viciar a proh,Despertaram cedo e trataramtambem de acordar-mo pois sãomuitas e extremamente irrequie-tas e ativas, Não sabem, as ando-riiihas, que estão tumultuando eescandalizando êsle domingo, queé sem dúvida, o mais dominicaldomingo da terra. É um dia real-mente próprio para o Senhor des-cansar dos seus trabalhos e pre-ocupações pois Estrcmoz é osítio mais quieto e mais brancode Portugal e mesmo do mundo.

A Rainha Santa que amou es-tas bandas alcntejanas e que osdoces olhos fechou aqui mesmono seu convcnto-castelo, deve vi-

giar constantemente o seu povoestremocense e a sua alva vilade Estremoz, para que os domin-

gos possam ser sempre como este— um véu claro de paz, urn con-vite ao refletido e manso re-

pouso. •Estremoz, com as suas casas

sempre caiadas e alvejadas denovo, casas tão limpas e com assuas janelas ornadas de cortinasclaras; Estremoz sorrindo, nacampanha do Alentejo, com assuas verdes planuras — Estre-moz cercada de quintas com oli-veiras ou massas fortes e humil-des de azinheiros; Estremoz nãoparece pertencer a este inundo.É uma coisa longínqua com. osseus felizes domingos, domingosen, que o povo reza, e descançae só as andorinhas não sc ren-dem à voz silenciosa que dominaEstremoz e lhe impõe que sejahumilde, branca e calma.

Olho o céu azul, nc»ia itmiili^di- verão; na grande praça p;',.blica as árvores estão t\n\_Tnporque o vento parou ile rcpviuepara ouvir o som dos silios imu.,chamam os fiéis parn n-, mif,nsaliiilejanas nas velhas ijjrcj:,!,admiráveis, Aos poucos vejo osfiéis que passam. Os liiniienjcnm os seus enormes cliapéuí, a»mulheres garridas com as minroupas melhores. São os pa-i,,.íes, são criadores dc porcos, sãohomens que semeiam trij^o. *.,"oceifeiros, é o povo de Estremoue dos sítios próximos que dçiíilja caminho da missa.

Que domingo sôbre a turraiNo entanto, tudo isto está ainca»çado. Estremoz e tôdas as vilasassim estão ameaçadas, porquesóbre a Alemanha vencida, sôbrea desgraça do povo alemão, sóbreo cadáver do Estado Alemão co»nieça a crepitar de novo o espi»lilo da guerra.

Os homens não se entendem.As ideologias não cedem umpasso, e a guerra, nesse instante,parece inevitável, e milagre serise não vier.

Desta vez Estremoz será sacri-ficada, porque não ficará pedrasôbre pedra, nem nenhuma Es-tremoz será salva. Já se desafioudemais a Dens, para que hajaperdão para quem quer que sejamesmo para as brancas e ingè-nuas cidades portuguesas,

No entanto, neste domingohumilde, os sinos tocam, o céuestá azul, as andorinhas anihmnas suas lides e próximo aogrande incêndio universal homensdo campo passam com os seusfatos de gala para dar graças aopaciente Senhor que não se dc»cidiu ainda a mandar-nos novodilúvio eni atenção a Estremoino Alentejo...Augusto Frederico SehinliK

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II CONGRESSO NACIONAL | CONSULTÓRIO DENTÁRIODE ENFERMAGEM

Instala-se hoje no auditório doMinistério da Educação e Saúde, oII Congresso Nacional de Enferma-gem, promovido pela AssociaçãoBrasileira de Enfermeiras Diploma-das.

Ao certame, que vem desper-tando o maior Interesse em todo opais, comparecerão delegadas dequase todas as unidades da Fe-deração, bem como elementos do"Instituto Inter-Amerlcan Affai-re of Washington" que conosco, co-laboram na solução dos problemasde saude.

Para esta solenidade, a A. B, E.D. convida todos aqueles que seinteressam pelos problemas médl-cos.

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Vende-se, um otlmo, eom equipemento completo 8 8. Whlte, pelopreço d» Cr* 130.000,00, Instaladoem edifício no Cinelandia com duatBolos, saleto e banheiro. Cartns pa-ro a portaria deste Jornal n.° 36.902

(3G902)

FALÊNCIAS E CONCORDATASNo Julso da 14» Vara Civel,

Nair Stonlsk dos Reis, dizendo-se'credora d» Cr| 2.934.10, re-quereu a falência de Construía-ra, Incorporadora Econômica.Ltda., estabelecida A rua Bus-nos Aires, 100, (• and. sala* (2 a56.

O Juli da í» Vara Cível, decre-tou a falência de Manoel Rodrl-gue», Industrial, estabelecidocom oficina de calçados à ruoGonçalve», 82, otendendo aorequerimento de Almar Socleda»d» de Representações Ltda,,credora d» Cr| 2.652,20.- O termolegal retroaglu a 4 de marçopróximo passado, marcado oprazo d» 20 dias para habilita-ção d» créditos e determinouqu« o falido apresento o relaçãode credores, dentro d» 48 horas,e assine o termo de compareci-mento sob pena de prisão.

BANCO DO COMÉRCIO E INDÚSTRIADE SÃO PAULO S. A.

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Central do Brasil, a autarquiadas confusões

Hão só os trens correm sem horário, há tambémdescontrole nas questões internas

K|||||WHM|M M -.' M_______________fli~*l^~'^^^-~-_i______ um'i__n_ aWri BB I

1 V1'1 Í' HfcT___M^'fíWT-^F •¦''' ^' rOÍ__B_§i___. HW_____I

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flagrantes diários na Central — a espera nas plataformas superlotadas e o assalto aoscarros, quando chegam

Os horários dos trena elétrico»,<.... já andavam sem a pontualidadei ivlda, nestas três ultimas semanas,p.oraram consideravelmente, O po-. i que se serve desse melo de con-

i .içfto, embora habituado com a des-controle, espora irritado pelas com-I t-içõea em tráfego.

A I". F. Central do BrasU temi ii novo diretor, e este natural-I. ;:::e deseja lntelrar-se dos fatos- ra melhor administrar a principal::de ferroviária brasileira. E comfl-se propósito mais uma vez aU es-t vemos, a fim de conhecer os mo-tivos dss anomalias que não cessami* tanto desconforto trazem aos pas-«.'.geiros.

Diariamente, não tó nas estaçõesdi Sare de D. Pedro como na» ou-iras estações da via férrea, surgemi Inações de pânico, peta superlo-tição nas plataformas, quando che-£a:n as composições. Em virtude dosf.rasos. todos procuram, aos tran-cos, cotoveladas e empurrões, em-baresr na primeira composição queciiega, receando que a demora daicgulnte seja maior.

.MOTIVOS DOS ATRASOS X IE-TENÇOES INCOMPREENSÍVEIS

funcionários dt Estrada no» de*rum alguns motivos dos atrasos:

— As unidades correspondente*formada» em S. Dlogo, no abrigod» carros, para preencher as sal-das das composições, devem obede-cer ao horário de 3 em 3 minutos,o qu» não 4 feito. Se houvesse re-íuIarldade no» preenchimentos e se-guimento pontual nos horário» deestação em estação, as composiçõescorreriam normalmente de 10 em 10minutos da escala.

Em geral as unidade» trafegammovidas com 2 motores, quando de-vem funcionar os 4, para melhordesenvolver a marcha • não atrasar,<s agora principalmente, que hácomposições novas em tráfego e es-

DR. ABREU FIALHOOCULISTA "* 0m*">T

tão aendo reparada» as primeirasque entraram em serviço quando daeletrificação da ferrovia. E' precisoconsiderar também o caso de reten-ção de carros na plataforma 2.Constantemente, estando as esta-ções da gare superlotada, existe apermanência aU de unidades, quan-do poderiam facilitar o escoamentode passageiros. Há ainda o casodas composições que entram equando repletas permanecem para-das, abrindo-se e fechando-se o si-nal, até chegar outra composiçãoque ainda sal na frente daquela.

Sâo anormalidades assim que atra-sam ainda mais a corrida das uni-dsdes com prejuízos gerais.

FALTA DE MATERIAL

Comentam os técnicos da Centralque o sistema de trabalho ainda éo mesmo, antigo para a fase que jela atravessa. Dai lamentarem afalta de escavadeiras mecânicas,pera remoção de barreiras caldase providência» análogas; a falta deguindastes para aervlço com os atuaiscarro» e máquinas, que pesammulto mal» que a» unldides anti-gas, e muitos outros materiais quefaclUtem os trabalhos' em geral.

Sugeriu-nos um deles as seguintesprovidência»:

• — A conservaclo do tráfego em(eral, na parto d* via permanente,exige a adaptaçlo em condiçOespara o tipo de unidades novas, coma renovação dos trilhos e dormen-tea. Já por demais gastos e causan-do descarrilamentos continuados:na parte do material, seria interes-sante a organização adequada, compreferência para o material do trá-fego; nas oficinas, nov» aparelha-gem de todo o mecanismo moderno.Dal poderia «urgir um programauniforme, estabelècendo-se: 1.°) viapermanente — revisão geral; 2.°)material — encomendaa do necessa-rio, com verbas especial» «6 paraoa casos de emergência; S.o) oficl-na» — reaparelhadas para o novosistema de tráfego; e 4.°) tráfego —com pessoal adequado.

Outro ferroviário nos falou «obrea questão dos telefones, comentan-do qua no tempo do» trens a vapor

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na Princesa dos CristaisAssembléia, 90 — A IO metros da Avenida

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?partes do mondoaK.itt*.esêáparâstfirir

cobrindo 48,000 milhas de rota aérea.Cada minuto que passa encontra um

avião da K. L M. voando ao redordo Globo, proporcionando aos seus

passageiros transporte conforta»vel e rápido para a Europa,América do Sul Oriente

próximo e remoto. Ca-raibas, America de

Norte e África do Sul.

I .-5RMflC0ES £ IBERVIS Df PÍSSÍHIS MS fiGflCIAS Df VI5SEIS í-

RIO • RUI SKHTA LUZIA I.' 121 * Ifl» 32-C675

^iss^glif Jíi_M§' -^SÊmCIA. REAL HOLANDFSA DE AVIAÇÃO **^|[Mj

.KÍOIAN IV)A MAIS ANTIGA OO MUNDO

existiam nas cabinas das estaçõesIntermediárias telefones para comu-nlcar as Irregularidades no tráfego,

que facilitava as Informações aopublico e providências nas respon-sabllidade» dc serviço, Esses apa-relhos foram retirados em multasestações, o que veio prejudicar ospróprios serviços da ferrovia e osinteresses dos passageiros.

U.M BOM SERVIÇO PRESTA a I. C.

A Inspetorla de Comunicaçõesvem introduzindo melhoramento3cm seus serviços. E em curto es-paço de tempo — oito meses — põ-de levar a efeito o aumento de trêsmesas telefônicas; uma em D. Pe-dro, outra na Marítima e a terceiracm Engenho de Dentro, ficando cmandamento a rêdo telefônica paratodo o ramal de Mangaratiba, ondeé o meio de comunicações difícil.

Soubemos que, por ocasião da ex-plosão de Deodoro, o comando dalipôde, pclo seletivo, comunicar-secom o Quartel General rápida-mente.

Soubemos também que há cercade um mês íol inaugurado o slste-ma radiotelegráflco denominado se-letipe, projetado pelo eng.o Campos.

Considerando estas providências,é necessário lembrar que o ramalde Mangaratiba precisa ter a redede iluminação estendida até seuponto terminal, porque as compo-sições para aU correm sempre lo-tadas, mas os passageiros não en-contram o devido conforto. A redeJá está em Santa Cruz, o que faci-litará a providência, com energia daprópria Central.

APELO QUE SE ETERNIZA

Os ferroviários, que somam umafamilia de 45.000 membros, não es-tão satisfeitos, pois a situação per-manece a mesma da ditadura. Hámais de 10 anos não têm promoçãoregular, falta-lhes o almanaque; háfuncionários de alta categoria su-bordinados a servidores de categoria Inferior, chefes de serviços deescritório com gratificação e outrossem o mesmo beneficio, e além detudo a falta de um regulamentorazoável. Dal essa procissão pelaCâmara e pelo Senado de comissõesde ferroviários, apelando, apelandosempre. E' o resultado da autono.mia estruturada numa base eco.nomica aventureira, queixam-se.

Esperam também i raeiiniium.çâo dos quadros, para reparar ln<justiças com as admissões nas dl-versas carreiras e as promoções empadrões elevados de funcionários novos, com prejuízo dos antigos. Sôbre êsse assunto falou-nos um fer-roviárlo:

Há necessidade de um quadropara os serviços da Central do Bra-sil, o qual até hoje vimos sollcltando sem nada conseguir. O ex-diretoraproveitou a falta do quadro e fezmemórias de alguns protegidos, ser-vldores novos, enquanto empregadoscom mais de 15 anos não têm me-lhorla. Há também empregados decbras — tipo contratado —. com mal»de 10 anos de serviço • nem dia-rlstas são, E' uma salada.

A LICENÇA-PRÊMIO

A licença-prêmio também estádando dor de cabeça no pessoal daCentral do BrasU.

Um funcionário nos disse o se-gulnte:

A titulo não íel de quê, algunschefes de serviços burocráticos gra-tlficados, para forçar a manutençãodas gratificações que vêm recebeu-do, mandaram espalhar que os em-pregados da Central — os mensa-listas — teriam a Ucença-prêmlo,faltando apenaa regulamentar » lein. 203, dos funcionários públicos.Assim Iludidos, os menaalistas fer-roviárlos, cerca de 30 mU, estãoabarrotando os escritórios de reque-rlmento-, dessa natureza, sem notarque a sua situação ainda está paraser resolvida pelos congressistas.

Aliás ê este o sistema adotado pelaturma doa gratificados, quando mu-da a direção da E. F. Central doBrasU e receiam a ação dos dlrlgen-tes honestos.

E' na verdade um direito, quedeve ser estendido ás autarquia», epara evitar mal semelhante, hâ ne-cessidade do restabelecimento doQuadro II do Ministério da Viação

! o que também evitará os conflitosi jurídicos, com prejuizo de milharesi de empregados com mais de 20 e

j 30 anos de serviços prestados â Na-i ção, surpreendidos com a autonomia. imposta pela ditadura àquela fer-

rovla.

"REFORMA MENDES DE MORAES"SòBRE O IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL

Com data de 1° de Julho e assi- quldn â taxa de 7%, Tudo luto é bemnado pelo "Ur. Fortuna" (oi dls-, evidente, D.!»se mudo, podemos cun*trlbuldo aos Srs. Vercadoic» unm ..'liilr que, pnra os prédios novet, duespécie de Memorial em que su com-bule o projeto de reforma doa mi-postos predial e territorial com bn-ae no valor fundiário dos Imóveis.

O Imposto territorial tol sotnprocalculado sóbre o valor tuudlârlodos terrenos. £', pois, contra a novamodalidade de cobrança do impostopredial que o signatário sr revolta,Mas, revolta-se aem base, como vc-remos. Som base e sem ne.*-o.

O autor começa classificando oatual Imposto predial como eleviidia*slmo, cm grau não atingido em qunl-quer outra ddade do mundo. Eisuma almples afirmativa, que revê-Ia desconhecimento da matéria, Se-não, recorde-se a velha lição de Le-roy-Beaulieu, sobre o Impônto pre-dial noa Estados Unidos:

I

"SI l'on veut volr comblen1'lmpôt sur les malsons po.itêtre productlf, c'cst en Améri-que qu'll faut aller. Dans cepays on demande â toutes lesclasses de Ia populatlon par rim-pôt dlrect Ia plus grande partledes revenus que noim réclnmonsaux taxes lndlrectcs. II cn ré-Biilte, 11 est vral, que les loyersson três élcvés; mais mlcux vnutencore un loyer élcvé et un com-mercê libre, des subslstcnces Abon marche, surtout des subsls-tences salnes, non sophlstlqtiés.Nous avons sous les yeux uneenquête falte, 11 y a quelquesanés, par les agents diplomatl-ques et consulaires de Sa Ma-Jesté brlianlque sur Ia situa-tion de Ia populatlon nuvrlêre ctsur le pouvolr d'aehat de l'ar-gent dans les dlffércnts paysCette enquête est fort lnstructl-ve; elle contlent des renselgne-ments curleux sur 1'élévationdes taxes frappant les constru-ctlons ou les loyers dans los dlffe-rentes contrés. Cctc contribu-tion, sc compossant, 11 est vralnon seulement de 1'analoque denotre taxa fondlère sur les cons-tructlons, mais de 1'lmpôt mobl-Uer dont nous parlerons plusloin, prélêve parfols dans lesvllles des États-Unls 30 ou 40 p.100 de Ia valeur locatlve de Iamalson et 3 ou 4 p. 100 de savaleur vénale." (Science de Fi-nances, 5.» edição, pág. 302).

AI temos. O lmpôoto predial noRio de Janeiro é de 15% sóbre ovalor locatlvo (com a inclusão dastaxas), ao passo que, na Américado Norte, atinge 30 a 40% do va-lor locatlvo, ou 3 a 4% do valorimobiliário. Ora, o projeto propõea taxa de 4% sobre o valor fundiário.Mas, como, cm média, o valor fundia-rio é um terço do valor Imobiliário, oImposto que ae propõe vem a serde 1,33%, sóbre O valor Imobiliário— taxa bem módica, comparada comas de 3 a 4% do imposto predialamericano.

Aflrma-se, também, no Memorial,que a taxa de serviços municipaisfoi notavelmente aumentada. O lm-posto predial, na zona urbana, é,atualmente, de 12% sobre o valorlocatlvo: a taxa dc serviços munici-pais é de 3% sóbre o mesmo valor.Isto quer dizer que á taxa corres-ponde a um quarto do Impôslo. Ora,o projeto propõe a tarifa de 3,5%,sobre o valor fundiário, para o im-posto predial, e a de 0,5%, sobre omesmo valor, para a taxa de servi-ços municipais. A importlncia dataxa de serviços municipais será deum sétimo da do imposto, apenas.Um sétimo é menor que um quarto.Onde, pois, o notável aumento dataxa de serviços? Parece que não secombate uma idéia; defende-se uminteresse.

E porque pode ser tâo elevado oImposto predial nõs Estados Unidos,sem ferir o interesse dos proprie-tárlos daquele pais, que prosperamcada vez mais? E' por causa do quese chama a capitalização do Impôs-to, fenômeno econômico que os pro-prletârios de Imóveis devem conhe-cer, Eis como o expõe Paul nugon,professor de economia política daUniversidade de Sâo Paulo: •

"Uma casa dá um aluguel de20.000 cruzeiros. Este rendimen-to é objeto de um Imposto de10%. O aluguel, praticamente parao proprietário, se reduz a 18.000cruzeiros, Se o proprietário re-solve vender sua casa, o preçoserá fixado sobre a base desterendimento de 18.000 cruzeiros.Decorrem dai as seguintes conse-quênclas atribuíveis ao impostopredial: o valor em capital dacasa em questão, diminui de umasoma igunl ao montante do lm-posto capitalizado: vendida a ca-sa, as coisas se passarão dal pordiante, como se o imposto nãoexistisse, uma vez que o novoproprietário comprou a casa porum preço mais baixo, em virtu-de mesmo do imposto; em ou-traB palavras, se a taxa do im-posto sobe ou baixa file nãoagravará ou liberará o contrl-buinte, senão uma unlca vez eno mesmo momento em que cs-ta modificação de tarifa se pro-0ESSB", (O liiipõslo, págs. 84 ê85 — Livraria Renascença — S.Paulo, 1945).

vulur locatlvo atualizado, e para osni'Miii8 de aluguel congelado, queforem adquiridos para locação, arundn mínima, é em média, du 7%nn ano,

Mas, pura o nosso estudo, o queInteressa é a renda bruta dos pró*dlos, parque é sóbre estu, e não sô-bre a renda liquida, que su calcula,atualmente, o Imposto predial. E'fácil mostrnr que, para um prédioproporcionar renda liquida de 7%,deve dar uma renda bruta de 11%,pelo menos. E' essa, aliás, a taxaadotada pnra a fixação dos valoreslocatlvos dos prédios novos e rc-construídos, cm cumprimento á lddo Inquilinato em vigor.

Vejamos se é razoável essa taxabruta de 11%. Tomemos um prédiodo valor dc Crf 100.000,00. De umarenda bruta de CrS 11.000,00 temosque reduzir ns seguintes despesas:

Imposto predio' e taxas re-muneratórla» Crf 1.710,00

Taxa de água e eancamen-to, aproximado Crf 750,00

Imposto de transmissão (0%na base dc 15 anos) Crf 700.00

Depreciação (1% sobre asbenfeitorias) Cr$ 640,00

Imposto dc renda .... Crf 200,00

Total Crf 4.000.00

Se deduzirmos da renda bruta dcCr$ 11.000,00 as despesas dc Cif4.000,00, acima relacionadas, terc-mos a renda liquida de Crf 7.000,00,Isto é, 7% do valor do prédio.

Estamos, agora, em condições de•comparar a tributação ora exlslcn-to eôbro o valor locatlvo com a trl*butaçâo sóbre o valor fundiário, se-iiuiiiIi. a tarifa proposta no pio-Jeto. Tomemos, novamente, um pré-dio novo, reconstruído ou recente-mento adquirido, rio valor de Cif100.000,00. O tmpóslo predial c ataxa de serviços municipais pagospor ésse prédio, na zon.i urbana, éde 157Ó (12% dc Imposto • 3% dctaxas remiinur.itórinsi sobre o valorlocatlvo e mais a taxa fixa d» Cr$00,00, na Importância total d. Cr$1.710.00.

Calculemos o tributo que cagariaêsse prédio sóbre o valor fundia-rio, A tarifa proposta de 4%, Isto é,3,5c0 parn o Imposto e 0,5% paraa taxa de serviços municipais. Nes-te caso, a Imposto predial dependedo valor fundiário do prédio, nâopodendo, entretanto, o valor trl-botado ser Inferior a utn terço dovalor total do Imóvel, Isto é, do va-lor do terreno e das benfeitorias.Ora, um terço do valor do prédiocorresponde a Crt 33.000,00, que, átaxa de 4%, rende Crf 1.320,00.Êsse t o imposto mínimo que paga-ria um prédio do valor de Cr$100.000,00. Mas, ae o valor do ter-reno fôr Igual ao das benfeitorias,então, o imposto devido pelo pré-dio será calculado sobre CrS 50.000,00 e será de Crf ?.000,00.

Para melhor demonstrar a dlfe-ronca entre o Imposto cobrado sô-bre o valor locatlvo e o Imposto ar-recadado sóbre o valor fundiário,damos abaixo um quadro compa-ratlvo para os valores fundiários co-mumente encontrados, na prática:

PRÉDIOS DE CRf 100.000,00

Valor do Imposto sóbre Numero | Imposto sô- | Numeroterreno o valor loca- índice I bre o valor I Índicetlvo lundlárlo í

Crf Crf | Crf |37.0W.00 1.710,00 100 1.480,00 8738.000,00.. 1.710,00 100 1.320,00 8039-000,00 1.710,00 100 1.380,00 tl<0.000,00 1.710,00 100 1.600,00 »441.000,00 1.710,00 100 1.640,40 98«•000,00 1.710,00 100 1.680,00 SI«•700,00 1.710,00 100 1.710,00 100

43.000,00 1.710,00 100 1.720,00 101

44.000.00 1.710,00 100 1.760,00 103

43.000,00 1.710,00 100 1.800,00 105

48-000,00 1.710,00 100 1.040,00 10»

47.000,00 1.710,00 100 1.880,00 110

48.000,00 1.710,00 100 1.920,00 112

Total 23.230,00 12.180,00 —

Média.... 1.710,00 100 1.707,00 SS,S

Pois bem; o Imposto predial, noRio de Janeiro, jâ existe há váriasdezenas de anos e Já se acha capi-tallzado por multas transações su-cessivas. Economicamente, não maisexiste, como Ônus fiscal, Haveriaônus se o projeto aumentasse o lm-posto predial. Tal não se dá, po-rém, uma vez que seus objetivossão puramente administrativos e so-ciais,

Para JusUficar a tarifa proposta,quanto á cobrança do imposto pre-dial sobre o valor fundiário dos lmó-vels, é necessário Investigar, pri-melramente, o rendimento normalda propriedade Imobiliária no Dls-trlto Federal. Sanemos que o ren-dlmento normal do capital (com aexclusão de todo seguro) é de cercade 7% o que se pode verificar pelomovimento da BOlsa de Valores, re-laUvo aos títulos de maior confian-ça, que são os da divida publica fe-deral. Examinemos os dados dastransações efetuadas no correnteano:

Apólices Uniformizadas deCrf 1.000,00 de 5% Crf .. 700,00

Obrigações do Tesouro de CrS1.000,00 de 7% Crf 980,00

Obrigações Reajustamento dc-Crf I.OOO.OO de 5% Crf ... 695,00

Desses dados podemos inferir, fá-cilmente, a taxa de Juros do capi-tal empregado em títulos da dividapublica, por melo da conhecida fór-mula J = clt/100. Assim. s

Para ¦¦ ApóUce» UniformizadasS0 x 100

=1%700

Para as obrigações do Tesouro70 x 100

= 7%980 .

Para as Obrigações Reajustamento50 x 100

= 7,2%eis

Ora, não é aceitável que os pré-dios novos produzam renda liquidaInferior a 7% porque, para um ca-pltallsta obter êsse resultado, basta-ria comprar titulos públicos, sem ou-tras cancelras, riscos e dificuldadescom o mercado de materiais deconstrução.

Também, quem adquire, para lo-cação, um prédio de aluguel con-(gelado, nfio lhe dâ mais que o valor icapitalizado da respectiva r*ada 11-

O quadro dispensa comentários;mostra claramente, pelo numero ln-dlce médio de 90,8 do imposto fun-diário, a equivalênda entre as ta-xas de 15%, sobre o valor locatl-vo, e de 4%, sóbre o valor fundia-rio, para a média das situações en-contrarias na prática, Justificando,assim, a adoção da tarifa constan-te do projeto.

Afirma o Dr. Fortuna que, aüarta-do que fosse o projeto, o impostoseria aumentado dc 400 a 500 porcento e baseia as suas afirmativasnos valores especulativos, que atln-glu, no Rio de Janeiro, a proprleda-de Imobiliária.

Mas, não são êsses valores es-peculativos uma renda capitaliza-da? Eis aqui um Indivíduo que com-prou há 20 anos um prédio por 200mil cruzeiros. No decorrer dessetempo, auferiu desse prédio a ren-da correspondente, digamos de 14mil cruzeiros, por ano, ou 280 milcruzeiros, pelos 20 anos. Hoje, podevender a mesma propriedade por 2milhões ou 3 milhões de cruzeiros.E essa diferença de um milhão eoitocentos mil a dois milhões e oito-centos mil cruzeiros que recebe amais sobre o preço dc aquisição, queê ela senão uma renda capitalizada?

Teria sido a diferença computadapelo Dr. Fortnna, quando afirmouque os prédios antigos não rendemmais que 5 ou 6% do valor dosterrenos?

Sabemos que a riqueza ê produtodo trabalho. Não é possível produ-zl-la com varinha de condão. Se oproprietário, a que acima nos refe-rimos, conseguiu um lucro de ummilhão e oitocentos mil a dois mi-lhões e oitocentos mU cruzeiros, semtrabalho.ou risco de sua parte, éporque outros tiveram de trabalhare sofrer riscos, sem conseguir pro-veito algum.

DESCEM NA INGLATERRA ASSUPER-FORTALEZAS

(Conclusão iln I.* p's)sia ante ati.it responsabilidades, Con-ferencia com o Kremlin? — Sim,puni dizer-lhe: "Querei» ccpulfnr-nos de Berlim? — Terels criado umaFltunçãi) cujo (Icseiivolvlmenln ó aguerra".

O DIA DA AVIAÇÃO

Moscou, 17 (F. P.) — "O povorusso se convencerá que t defesaaérea está em boas mãos" - decla-rou o major Ktalln, filho do maré-chal Stalin, adjunto rio comandan-te do "Dia dn Aviação", Linanhã.O major Informou que 95 nvlõcs Ins-creverão no céu a frase 'Olórla aStalin". Uma exibição do coml.atoentro aviões a Jato está prevista.Saltos em pnraqitcd.i.s encerrarão afesta.

CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO

Berlim, 17 (A. P.) — O órgão dogoverno militar britânico em lln-gua alemfl acusou os russos Oe de-terem mnls de 10.000 alemães emBuchenwald, antigo campo de con-contração. Muitos prisioneiros süolideres anttbolclievlstas. Quase to-dos foram detidos por ordem da po-llcla secreta russa; nenhum fot jul-gado e muitos são torturados paraconfessarem.

Se um prisioneiro foge, os guar-daa russos vão á rua e prendem umtranseunte alemão. Sc o prisioncl-ro é recapturado, é enforcado ânotlte numa árvore qualquer docampo, para servir de lição aos ou-tros.

QUADRIMOTORES RUSSOS

Berlim, 17 (J. Peet, da R.) —Corre que os russos enviam para aAlemanha uma esquadrilha de seusmaiores quadrimotores, como repre-salta á medida dos EE. UU. envl-ando Super-Fortalezas. Tem havi-do conversações a respeito entreos chefes.

Círculos russos dizem que essachegada das Super-Fortalezas slg-nlflca multo mais que quaisquer no-tas, denotando "Inesperada reslstPn-cia" das Democracias. Tambémafirmam que os quadrimotores rus-sos tem a mesma potência de fogoque as Super-Fortalezas Voadoras,maior ralo de ação e mais ve-locldade. Segundo se diz, foramcopiadas de uma Super-FortalezaVoadora que fêz aterrissagem for-cada na Mandchuria.

DISCURSO DE ÉDEN

Já pensou o Dr. Fortuna, que osaltos preços especulativos do solo,no Rio de Janeiro, coincidem, exa-tamente, com a-proliferação das fa-velas? Não está claro que a riquezade uns se, vai processando á custada miséria de outros?

. O valor fundiário que o projetomanda taxar é função do valor lo-cativo médio dos prédios, e não ovalor especulativo que o projeto vi-sa a eliminar, em beneficio da ver-dadeira riqueza Imobiliária da cl-dade, que consiste de casas paramorar e comerciar e não de pardlel-ros c terrenos para especular. A de-termlnaçãp é feita por processos téc-nlcos, trabalho de especialistas no-táveis, que o Prefeito citou, comabundância, no Item 10, de suaMensagem.

Se o terreno tiver um prédio com-patlvel com seu valor, o Impostopredial cobrado sobre o valor fun-diário é sempre inferior ao cobradosobre o valor locativo. O autor domemorial não poderá contestar estaverdade socialmente justa.

O Memorial fala em falência deproprietários, em agravação da cri-se de moradias, em parallzaçâo das

transações e das edificações, etc,cte. Mas, os efeitos do projeto se-rão exatamente opostos. Êle daráenorme impulso ás construções, es-Umulará o progresso da cidade, con-tribulrâ, decisivamente, para a ex-tinçâo das favelas e, sobretudo, ma-tara a funesta Industria da especula-ção Imobiliária. Os imóveis terão,então, o seu Justo valor, com rc-muneração equltatlva para os seusproprietários..Vamos aos fatos. Não há muito,sr. F. J. Hume, Prefeito da cidadede New VVestminster, deu as se-gulntes Informações ao jornal "Ame-rican City", sóbre os benéficos efettos do Imposto fundiário na referi,da cidade:

"Há vinte e três anos que acidade de New Weslminsterabandonou o sistema fiscal atéentão vigente e adotou o impôsto predial sobre o valor fundiario dos Imóveis, ou melhor, sôbre o valor da terra livre debenfeitorias. Adquiriu-se 3 convicção de que os tributos sobreas benfeitorias dissuadiam oscontribuintes de realizar aumentos proveitosos e que, pelo contrário, aplicando-se o sistema doImposto fundiário o Dodorlamfazer. Em oreve obteve NewWestmlnster considerável au<mento de população e maior numero de proprietários residentesna área municipal. Foi aumen-tando gradatlvamente o numerode pessoas que adquiriam terre-nos para transformar-se em pro-prletârios de seu domicilio. Oimposto fundiário tem Impedidoa especulação sobre terrenos va-gos e favorecido os Industriais.Nossa cidade £, em todo o con-tinente, a que encerra maior nu-mero de proprietários Individuaise tem menos imóveis hipoteca-dos. Nela tem-se invertido maiorsoma de capitais por habitantedo que em qualquer outra cida-de do Canadá. E este empregode capitais não o é cm valoresterritoriais para a especulação,mas em fábricas, armazéns emercadorias. A atividade eco-nomica tem crescido, porém ter-minou a especulação territorial.Atualmente não é proveitoso aosespeculadores de terrenos reterlotes esperando compradores. Amaioria dos municípios orgulha-se do seu sistema fiscal, que re-duz o preço da terra e não oneraas benfeitorias. A terra pode seradquirida pelo municlpe a pre-ços moderados. Atualmente, hána cidade apenas um insignlfi-cante numero de terrenos vagose é também pequena a propor-

.çáo do solo que tem revertido ámunicipalidade por falta de pa-gamento do tributo. A proteçãoassim dispensada ao contrlbuin-te tem redundado no aumentode oportunidade para as Indus-Irias da madeira, da decoração,do mobiliário e demais negócios

.auxiliares da construção. O im-oôsto fundiário tem facilitado aIndustriais e comerciantes esta-belecerem-se por si próprios.Estou convencido, também, deque o Imposto tem Influído paraptenuar a crise de trabalho e odesemprego transitório na cida-de, porque 03 industriais e co-merciantes nâo tiveram que su-portar o peso morto de umagrande Inversão de capitais nacompra de terra cara, nem tive-ram que sofrer tributos sobre osedifícios, maquinarias e demais

Londres, 17 (R. Batlefort. da F.P.) — Alguma» horas depois dcchegar a Londres, na volta de Ber-Um, Anthony Éden frisou em ummeetlng da Associação pro-NaçõesUnidas, a necessidade para as De-mocraclas, de permanecer na capi-tal alemã. Apelou ás autoridadesrussas para que levantem o blo-quolo impiedoso. "Se cedermos, aesperança de construir uma Ale-manha livre e democrática recebeum golpe fatal".

Condenando a atitude russa, acres-centou: os russos tentam, aem pen-sar em compromissos, expulsar osaliados de Berlim, infllngindo ospiores sofrimentos a 2.SOO.000 civis.

JS' uma fôrma odiosa de chantageInternacional.

A propaganda russa diz que o rui-do constante dos aviões aliados lm-põe, fadiga terrível aos nervos ale-mães. Responderei a Isso que nun-ca tanto ruído foi tâo bem acolhi-do por tantas pessoas".

FALA O DEA0 DECANTERBURY

Londres, 17 (R.) — O dr. Hew-Utt Johnson, apelidado "Deaão Vermemelho" de Canterbury declarou quea Grã-Bretanha deve aceitar, coma Rússia conversas sobre a Alemã-nha cm conjunto.

Falou numa Conferência pela Paz,organizada pelo Conselho Nacionalda Paz e pclo jornal bolchevista"Daily Worlter". Declarou: "As no-tas mostram que ambos os ladosestão Intransigentes, mas a Rússiaofereceu outra oportunidade paradiscussão cm base quádrupla. A In-glaterra deve responder afirmatl-vãmente, a despeito de tudo".

PEQUENAS NOTÍCIAS

O general Clay proclamou a ne-cessidade de rigorosas restrições noconsumo de gazoUna.

As bases inglesas onde desce-ram as Super-Fortalezas america-

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A Panair do Brasil vai dis-trilmir dividendos em açõesFala-nos sobre essa modalidade o Sr. ManuelFerreira Guimarães, um dos diretores da grandeempresa e presidente do Banco de Minas Gerais

Na manhã de ontem num ripl-do encontro com o sr. Manoel Fer-reira Guimarães, que é um dos 11-deres das classes conservadoras, dl-retor da Panair do BrasU e presl-dente do Banco de Minas Gerais,quisemos saber de S.S. algo sobrea forma de dividendos que aquelagrande empresa de aviação co-merclal distribui. Ê que havíamostido no "Diário Oficial" de 12 docorrente, que a Panair I.i distribuirdividendos. E o fizemos, lembran-do-nos dc que fora previamente oSr, Manoel Ferreira Guimarãesquem tivera a Iniciativa de passara maioria do capital da Panalr paraacionistas brasileiros.

A nossa primeira pergunta, as-sim respondeu-nos:

— Perfeitamente. Posso Informar,de Inicio, que o desenvolvimentoda Panalr do Brasil é admirável,crescendo cada dia o conceito dosseus serviços no paÍ3 e no estran-gclro. O prestigio da Panalr doBrasil, na Europa, é extraordinário,constituindo motivo de orgulho pa-ra nós o fato de o pavilhão do Bra-sll flutuar nos "Constellatlon-." da6ua Frota Bandeirante que visitamoito paises I Ainda hoje ouvi do

¦ presidente do Banco Comércio eIndústria de São Paulo, Dr. Numadc OUvelra, que regressou da Itá-lia, as mais Usonjeiraa referências,nâo só ao conforto e serviço daPanair. quj êle considera perfeitos,como ao renome dessa Companhiana Europa. Quanto ao3 dividendosem ações, por resolução da Assem-bléia, considero medida acertadaporque, na impossibilidade de dls-trlbulçáo em dinheiro, o faa emações, demonstrando ter tido lu-cro a Companhia. A falta de nu-merárlo que se ressente deve-se aofato de a Companhia ter de receber

elevada quantia do Govfirno c nfíoter ainda podido conseguir a trans-ferfinetâ dc moedas estrangeiras quetem no c::terior. O dividendo Cu10%, em ações, a ser distribuído napróxima semana, vem valorize.*,sem dúvida, êsses títulos que cstiU)por preço muilo inferior ao qnevalem. Posso informar que nn oca-sino (le a Pan American ceder j.,;r-te do seu capital a acionistas bra-sileiros, para que ficassem csU-scom a maioria de capital, foramas ações calculadas, pclo balanço,como valendo CrS 2:15,01) coda unia.

E por que estão a CrS 135,00?Pelo simples motivo da retra-

ção geral na aquisição de titules,até os mais conceituados. Agoraas oções razoavelmente devem su-blr de preço( Considero excelelUatitulo as ações da Panalr, pois, có-mo sabemos, pclo seu contrato dofinanciamento, com o Export Im-port Bank e o Bankers Trust ScC"., aó poderá a Companhia distri-bulr 50% dos lucros. Quer dizerque os outros 00% pertencem noaacionistas, para distribuição poste-rior. A Panalr, como é notório, cs-tá colocada entre as mais prospe-ras Companhias nacionais de avia-ção. E para Isso concorre certa-mente não só o seu disciplinadocorpo de servidores e superior ad-mlnistração do Dr. Paulo Sampaio,o dinâmico presldente, como pelamais perfeita cooperação da PauAmerican Airways, que é, sem dú-vida, uma das companhias de nvln-ção de maior projeção no mundo.

Então aconselha o senhor ãque se comprem ações?

Respondo afirmativamente.Considero um bom titulo, nestemomento, até ao preço nominal deCrf 200,00.

VINHOS DA ALSÃCIA

OSCAR TRUSCHELNAS BOAS CASAS DO RAMO

Importadores exclusivos; ÇlA. BRASAMPARUA JOSÉ BENTO, 170 - TEL 3*9317 - SÂO PAULO

nas, só na véspera foram avisadaspara se prepararem a acolhê-las,

O mau tempo a chuvas preju-dlcaram o tráfego aéreo para Ber-Um.

A RAF anunciou que a partirde amanhS seus aviões começarão atransportar carvão para Berlim, on-

Correio da ManhãASSINATURAS

Capital e Estados;Ano (com direito ao Almanaque) .. CrS 150,00Semestre Cr$ 80,00

Exterior:Ano (com direito ao Almanaque) ., Cr$ 300,00Semestre Cr$ 180,00

(30G26)

elementos de trabalho. Dal a ra-zão por que as classes Industriaise mercantis de New Westmlnstertêm podido seguir operando,quando em outras cidades para-lizaram-se total ou parcialmente.Toda atividade com perspecti-vas favoráveis é estimulada. APrefeitura está autorizada, sub-metendo-se ã aprovação dos con-*lrlbulntes, cujos três quintosconstituem a maioria necessa-ria para este caso, a conceder ásindustrias afetadas um tipo deimposto, sobre a terra que sejafixo durante certo numero deanos, além de toda Isenção fls-cal sobre as melhoras. As ln-dústrias atuais têm dado ocupa-cão, com relativa facilidade, aosseus operários, durante o refe-rido período de 23 anos. A st-tuação financeira de New West-minster é, também, em extremofavorável, comparada á de ou-Iras cidades do Canadá e Esta-dos Unidos, tanto no que se re-refere á carga fiscal por indivl-duo, que é baixa, como á por-centagem de arrecadação, que éalta. Os negociantes em Imóveisde New Westmlnster desistiramde especular cm terras e con-verteram-se em construtores. A

supressão dos impostos sobre osprodutos do trabalho tem faci-litado o desenvolvimento normalda cidade e, ao difundir o bem-estar, tem acrescentado tambéma sensação da segurança eco-nômlca e da liberdade".

Tal será, também, o efeito doprojeto em.discussão. Ainda que aCâmara negue o seu assentlmcnto,o que nfio é aceitável ante a cultu-ra e o patriotismo dos seus membros,ficará, para sempre, como marca deum espirito livre das influências dosinteresses subalternos ou do capitalconcentrado — ameaça perigosa con-tra a estabilidade dos regimes de-moerátlcos.

Transformado em lei, o piojctoserá um estatuto que, pelas suasconseqüências próximas e renx.tas,'só terá dois similares da nossa his-tórla: a lei da abertura dos uortose a abolição da escravaturi

Em suma, o projeto denuncia umatendência que deveria ser prell-minar, na ordem de defesa das de-mocraclas: horlzontallzar — não ver-ticalizar a riqueza. 134349)

d» foi concluída uma nova bas*.Admite-se em Londres que o

Parlamento prescinda das suas pró-xlmaa férias de verão, por fôrma «poder ser convocado em 24 horas.

Os russos Impediram que osanglo-americanos levassem para Ber-Um batatas da Tchecoslováqula <¦carvão da Polônia.

(Da A.P., F.P., R. • U.P.).

ASSISTÊNCIA AOS LÁZAROSCombater a lepra è obra de solida-

riedade humana e de defesa social.Sociedade do Distrito Federal de

Assistência aos Lázaros e DefesuContra a Lepra — R. Sta. Luzia, 7011,15.", sala 1513.

¦».?

FOMENTO DA CULTURA DOARROZ EM SÃO PAULO

Bão Paulo, 17 — (Anp) — Adi-anta-se que a Secretaria da Agri-cultura do Estado realizará urugrando plano do fomento 0. cul-tura do arroz em São Paulo,atendendo âfl solicitações do*iagricultores do Vale do Paraíba.Do plano Consta o desenvolvi-mento dos trabalhos da estaçíloexperimental, de rindamonhanga-ba, deetlnadoá â melhoria do pro-duto, estando prevista tamb?m *Intervenção do Banco do BrasU,com poderes de único comprador,do acordo com o Plano de Emer-gêncía..

MUDANÇAS -NO TRANSITOem ruas da Gávea

O diretor do Serviço de Transitoresolveu estabelecer: um só cursode direção para veículos em ge-ral, nos seguintes logradouros: Ru»J. J. Seabra, no sentido de rua ar-dim Botânico para a rua Lineu d*Paula Machado; rua Lineu de Pau-Ia Machado: no sentido de rua J.J. Seabra para a rua Batista d»Costa; rua Batista da Costa: nosentido de rua Lineu de Paula Ma-chado para a rua Jardim Botânico. ¦

A medida em apreço entrará emvigor daqui a um mês.

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CORREIO DA MANHS -- Domliifço, 18 dc Julho de UMS

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PROBLEMAS DA BAIXADAFLUMINENSE

Vagarosamente, olhando com ollioide quem quer ver, conversando oInilniiiunlo sempre que possível,percorri, há dla», grande parte daBaixada Fluminense. Parti pelaAvenida Brasil, auto-e.straila queencurta distâncias e aumentn onúmero JA consldorávol de desastresrodoviários, A cidade acaba-ao ao»pousos, agrupando as últimas canasas margens das estradas do ferro cda rodagem, nos outelroa ásperos.desarborlzailos, no longo dos riinii-gues e nos próprios mangues, for-mando humilde» venezas de pesca-dores. Grupo» de árvores. Fábrlcuatrabalhando. Fabricas maiores emala numerosas em construção,Bombas do gasolina. Restaurantese quitandas. Casas de veraneio.Cartazes, rianlclca ottenana, fer-tela cm grande parte, entregues Aservas daninhas, no mais cruel dosabandonos, ou povoados por algu-mas dezenas do bovinos o zobua.Hlus canalizado» o canais da drena-gem do águas plácidas, Raros la-ranjala o bananais. Uma cultura deaipim. Kucallplals. Emlia-caçõesfluvial» que so Internam nossa Uo-landa tropical por dezenas o deze-nau de quilômetros. Morro» Isola-dos, onde so cngrlmponam palmei-ras e jaquelraa.' Colinas quo so su-cedem cada vez mais altas, quo tfeagrupam c constituem os contra-fortes da Serra do Mar. A lém, asencostas da montanha, as estradarquo sobem cm ziguezague, o ar le-vo e frlglilo do planalto que neanuncia. Termina a Baixada, comseus 17 mil quilômetros quadrados,mais do mela Bélgica, deixando-nosuma imprcssiío agrldoce.

A vida rural está decadente. Asfazenda» do caf6 e ema que fiores-cerain no Império como uma daamala sólidas riquezas nacionais, de-naparoceram. As terras continuamférteis, capazes do prduzlr so tra-balhada». Então, porém, entrenucsaos matagais, pois abandonaram-nasos antigos povoodores. As velhascasas eenhorials i>Bo rulnaa ou ta-lioras. As Inatalaqfies de á<-ua enca-nada enfcrrujam-»e no solo. Cresremato nos antigos terreiros do cníí.Dns pequenas turbinas hidráulicaspouco resta. E por onde passavamtropas do muares com sues de ml-lho. do arroz e de café, transitam,em ótimas estradas, automóveis deturistas, camlnhúcH de carvão ba-nana e produtos Industrial», e, nasferrovias, trens quo vém do longo,do coração do pais trazendo comquo alimentar os habitantes da Bal-xnda. Os laranjais imensos que por-mitlam, há uns dez anos, a expor-tação de seis milhões do caixas defrutas, silo pomares mal cuidados,ns mnls das vezes , cujas árvoresmortas nfio afio Bubst Itu idas, e vfloaos poucos desaparecendo. Nfio háam regra, pomares novos. Estancoua febre de plantar cltrus. Em re-sumo, extlngulu-se a lavoura o apecuária da Baixada Fluminense,embora confino ela com uma cidadede quase dois o melo mllhóes de ha-bitante», e que terá trís antes de1960. E o ltlo paradoxalmente rece-bo arroz de Goiás e Bio Grando doSul, batatinhas do Paraná, milho doCoará, leite de Mlnaa Gorais e SiloPaulo, açúcar de Pernambuco e Ala-goas carne de Mato Grosso e Bahia,quando poderia ter quase tudo Istoproduzido entro o mar e a montanha,cm terras bem regadas o fartas demeios de transportes.

Por que a decadência T Por queo atual êxodo da Baixada, mal-grado os 600 mllhóes de cruzeirosgastos na» obras de drenagem ?

As terras pertencem em grandepnrte a lntlfundlárlos quo nem asaproveitam nem lhes permitem oaproveitamento. Compraram-nas apresos baixíssimo», quando ee fa-zlam os trabalhos de drenagem. Co-liram, hoje, depois que o serviçopúblico ns valorizou, dezenas dn ml-lliares do cruzeiros por um hectare.Sonham loteá-las para construçõesurbana», o quo lhes permito apu-rar ató cento e clnqtlenta mil cru-zeiros por hectare, ganhando qual-quor coisa como mil por cento, empoucos anos, e aem nenhum esfór-co. Como fazer lavoura e pecuárianestas condições ? Verdade é que,om que pese a candura do cariocaem matéria de roca, náo há melodo transformar em lotes urbanosnem mesmo dez ou doze mil qutlO-metros quadrados. A saturação viráe virá breve. E como Já se notamos primeiro» sintoma», surge o de-sejo de reflorestar, o que uo estáfazendo do modo crescente, emcooperação com o Serviço Florestaldo Ministério da Agricultura.

Os colonos dos lote» vendidos peloMinistério da Agricultura e algunsoutros pequenos proprietários quepensam sinceramente em lavoura epecuária dáo de cara com pelo mo-nos Ms dlflúuldaâeflj pnra ívipb di-ílcilmcnte removíveis. Hâ a tre-menda falta de braço, pois que todoéle, pelo menos o melhor, buscouou continua buscando as fábrlcaBdos subúrbio» e aa numerosas obraspúblicas. As máquinas agiicolos sáorarisslmoe. Náo cscasselam apenas*os tratores, utilidades quo para Alesquase só existem na Imaglnaçáo.Não existem os modestos o cflclen-ttaslmos arados, grades e cultivado-res n traçáo animal, som os quaisa lavoura se torna quase sempreantieconômica. Sem máquina» quemultipliquem o esforço humano.como podem eles concorrer com aindústria na 1'ita pelo braço 7 Comoconcorrer nos mercados externos,nos noRSos próprios mercados, comprodutos de países do lavoura me-caniv.iula, que são todos os de pri-tnolra ordem 7 Quem náo conhece ostubarões do Mercado Municipal náosabe o que ó ganância, Um colonoperdeu trinta toneladas de aipim,por náo encontrar nem Cr? 0,30por um produto que é vendido nCrí 2.00 e a CrS 3,00, o qullogramo.Outro não conseguiu compradorpara algumas toneladas de repfllho.O intermediário quer ficar com to-do o lucro. E' o polvo que se colo-ca, Insaciável, entra o produtor eo consumidor, reduzindo-os a bomtriste situação. O» adubos são ca-ro» pois ainda não temo» fábricassuficientes, nem o nosso colOno sabeaproveitar todos os resíduo» orgá-nlcos no preparo do composto e noestrumo artificial. NSo há aramefarpado, ou há npcnns parn quemqueira pagar pelo duplo ou pelotriplo o preço cobrado pelos fabrl-cantes nacionais.

Os Impeços ao desenvolvimentoagrícola da Ba Linda Flumliiütiàã pã-rocem-mo perfeitamente removíveis,A colonização que o Ministério daAgricultura vem fazendo deveria sermulto Intensificada, com a aplica-ção de maiores recursos flnancel-ros. Sen.-. Interessante ceder partodoa lotes, talvez cinqüenta por cen-tr*. a colonos provenientes do P->r-togai. Espanha o Itália, principal-monte de suas regiões meridionais.Os calores de verão no Alentejo,Slúrcia, Valêncla, Andaluzia, Sicllla,Apúlia. Calábria, Lucánla e CanipA-nia ultrapassam do muito as máxl-mas observadas na Baixada. Umarussa culta e muito viajada gaba-va-me há dias. em francês o Inglês,o clima dos últimos contrafortes daSor.-a dos órgãos, onde mora háduis anos.

Mecanização não é aponas o em-prego do tratores. Mecanlzaça-iagricola também è a utilização emgrande escala de ^-iqulnas a traçáoanimal. E estas süo de fabricação

fárii. Já oxiatew doíotiM de fdbrlcm iiii Hnisll, porém pequenas, po*rim insufli iiiiiii a o situadas tfnimiou i|im«o iodas no sul do ltlo do ,lu-neiro, Urge Instalar polo monosumu arando fábrica du máquinasagrícola* no Brasil, Pnr quo a fa-brios Nacional <lu Motoro», quo aoaprosto para fabricar tratoroa, náocoiiHlról um pavilhão em quo fnlirl-quo oi muitos milharei do arados,grudes o cultivadores de quo tantocarecemos ? Náo há mistérios nafabricação, H n noasa necessidadeé premente. A fali» de máquinas éum don mnln forte»'Impcçnn no pro-grosso do nossa lavoura. Pediria noministro Daniel do Cnrvnllio a so-luçáo elesto problema.

Acredito que. como na Paraíba eWo Grande do Sul, o cooperatlvlsmopoilerln contribuir parn o financia-incuto dos colonos e a venda doseus produtos. K não esqueçamosos fábricas dc adubos e uma maiordivulgação do aproveitamento dosresíduos na fertilização daa terras.

Pimentel Gomes

TRUNFOSOs políticos sem quadros nem

i c spónsabilidades - administrati-vas sc estão excitando artificial-mente. Procuram reunir oscorreligionários em convenções,inauguram series de partidos, tra-tam de falar de si para fazercrer que estão vivos. Ninguém,entretanto, acredita nessas exte-riorizacões enfadonhas.

Agora mesmo reune-se o P.S.D. Inaugurou até sede nova,com a presença do presidente daFepública. A convenção estárecheada de discursos e váriasrevisões ao programa. O quese chama programa é uma col-cha de retalhos co* pedaços deidéias tirados de vários lugares,. referências profusas a todasas necessidades da país. Como olho no eleitor, os homens es-tão convencidos de que basta fa-lar em questões sociais para quea massa corra a bater-lhes pai-mas.

Tudo se resume em salientara conveniência de velar pelo po-vo, sobretudo pelos diversos gru-pos sociais. Estão crentes deque assim procedendo obterão osfavores desses grupos.

Mas como hoje ninguém ne-ga, em princípio, que as massasdevam ser protegidas, e todospretendem defender-lhes os in-terêsses,* correr em sua assis-tência, êsse esforço é inútil. Éinútil porque os partidos, oscandidatos a cargos eletivos, nãopensam noutra cousa, e cadaqual compete com o outro emprometer mundos e fundos aocidadão humilde.

A maioria dos contemporâneosse firma nessa demagogia assis-tcncial. Como dependem do votoda massa, estão sempre inclina-dos a lisongeá-la. O povo, po-rém, não acredita, em promessa,muito menos em programa queninguém lê. Prefere acreditarnos indivíduos. Nessa preferên-cia é muitas vezes enganado.

Não é, entretanto, qualquerque pode obter a confiança ou asimpatia das massas. Os de-magogos profissionais e os aven-tureiros audazes têm nesse sen-tido sobre os demais competido-res políticos enormes vantagens.É isto que explica o fenômenoVargas, o episódio Prestes e osintcrmezzos Borghi e Adhemar,

As últimas eleições no pais fo-ram a melhor ilustração do fato.Por isso mesmo um democrata daestirpe de um Eduardo Gomes,lealmente ouro de puro quilate,cias temperamento sincero e leal,não conseguiu vencer. Preferi-ram as encenações de Borghi, oberreiro de Prestes e a tapeaçãode Vargas.

Os condutores do P.S.D., porexemplo, compreendem bem o fe-nômeno. E, sendo práticos, nãose iludem. Mandam os menes-treis do seu partido rever pro-gramas.

Para as suas ambições essesacréscimos sáo apenas confetes.Não é com tais adornos que elescontam. Querem o suporte damáquina oficial. Dai o empenhoem afastar os concorrentes do ge-neral Dutra.

O P.S.D. só tem um gover-nador de grande Estado, o sr.Walter Jobim. Êste, porém, estámais preocupado com a adminis-tração do que com a política, e,como os outros colegas de Minas,Bahia e Pernambuco, se reservapara ocasião mais propícia. Êhomem, pois, que não entra noscálculos do presidente do P.S.D.,o qual vira os olhos gulosos paraSão Paulo, onde perigosíssimorival se agita nos Campos Eli-seos. É de toda conveniênciacolocar o sr. Novelli Júnior nolugar do sr. Adhemar.

O terceiro trunfo seria o apoiodo ex-ditador, com quem nuncadeixou de flirtar. Se fôr precisorepudiar sua fé, repudiará.

¦P T T

Para Henrique IV, Paris valiauma missa. Não é demais quepara o sr. Nereu Ramos o Catetevalha o ex-ditador...

tll LIMASO TEMPO

Prevtsfto para o Distrito Federal— Tempo bom com nevoeiro pelamanhã. Temperatura em elevação.Ventos de norte a leste moderados.Máxima 29°7, mínima 18°4. (Serviçode Meteorologia do Ministério daAgricultura).

e i »O Inquérito t a

verdade

Tranqüilamente, com austeri-dade e discreçfio, acaba de eerconcluído o Inquérito em torno dodesastre de Deodoro. O acaso —-revelaram os peritos encarrega-dos das lnvestlgaçOes — e sô êle,determinou o Infortúnio.

As duas comissBo» a que »econfiou a tarefa de apurar a»causas das explosões no Depõsi-to dò Matéria! Bélico — a mlll-

lur e n policial - tiveram traliu*Ilm Árduo, mellouloso o não incn-to dn riscii.i, k trabalharam, nin-dn, sob ii onorms prosado moraldus ncontoclmiiiitos, a oxpoclutl-va ansiosa do un» o o julgumon-to luvlu.no o proclpltndo do outros,quo rins primeiras chamas ilopaiol inoomllado acrotlltavnm dl-visar n fisionomia do táaõiaür,

Nüo houve sabotagem, Estadeclni-açtto autorizada, í, por ns-nlm dizer, rcconforlnnte, J.1 quoola retira l\ nonsaçflo pungente dosinistro a contribuição do fidloquo a principio se admitiu, combnsos, aliás, flnlca e exclusiva-monte, no mesmo Odlo. Nenhumcálculo malévolo iloflngrou o ln-cCndto, que tantas vidas consu-min o táo profundamento defrau-dou o material do percussão doExército.

Pi-aza a Deu» que essa rellfl-cação de conceito» apressadosemende para rempre o espiritodaqueles capazes de os articulare divulgar, imputando autoria cri-mlnosa polo simples prazer dosensaclonallsmo ou pelo mesqul-nho cálculo do antagonismo ldeo-lAglco.

A Isenção de Animo, a apuraçãoobjetiva dos fato» e, a serenldadodas conclusões dos laudos perl-ciais s.1o os Instrumentos em quetodos se devem louvar diante detragédia» como a de Deodoro. Oseu resultado, que a ninguémaprovolta pessoalmente mas queredime as nossas apreensões eafirma a Incapacidade dos brasi-leiros de ser monstros, ai estA:chama-se Verdade.

Cordialidade enlre aspas

Por ocaslAo da visita que estu-dantes brasileiros lhe fizeram, Pe-rón pronunciou um discurso quedeveria tê-los deixado a meditarsobre a exata significação da pa-lavra "cordialidade". Bm resu-mo, disse que do forma nenhumaa Argentina venderá trigo maisbarato ao Brasil. Em compensa-ç5o, pagaria também mal» peloferro o pelos tecidos brasileiros.A esta altura, os presentes devemter pensado em nossas fAbrlcasde tecidos transferidas para aquê-le pais, onde farão sem dúvidauma concorrência enorme A nos-sa produção nesse particular —(Informa o Boletim do Escritóriode Expansão Comercial do Bra-sll na Argentina que mais umagrande fabrica brasileira teve per-missão daquele governo para rea-lizar transferência Idêntica). Naoserá preciso recordar, ainda, o ln-sucesso daa negociações aU leva-das a efeito sflbre o ferro pelo an-tigo vice-presidente da C. C. P.— por Binai membro da Compa-nhla Siderúrgica — com o con-trolador econflmlco Miguel Mlran-da.

Mas naturalmente esses deta-lhes terão escapado ao presidenteda Argentina. E êle continuou:"Aceitamos as condições que oBrasil deseja". Ora, se a Argen-tina Insiste n5o ser possível bal-xar os preços do trigo que nosvende, reconhece logicamente quehá criticas a esses preços. Sehá criticas, o mal» simples raclo-clnlo conduz à conclusão de queesses mesmos preço» não são osque o Brasil poderia desejar.

Outro ponto Interessante do dis-curso está na seguinte frase:"Nunca vamos discutir. Está de-mais!" O "demais" refere-se Ascriticas aqui surgidas sObre ospreços Impostos pela Argentina,Que bAo Impostos o próprio Pe-rõn deixa bem claro: "Que o Bra-sll nos pague mais o trigo", etc,etc. Quanto ao "não vamos dis-cutlr", êle, Perón, começa a fa-zê-lo: "... o cacau que antesnos vendia (o Brasil) a 6 pesos,agora nos cobra a 104 pesos. Demaneira que cada um quer fazerseu negócio".

Eis em que deu a tal visita de"cordialidade" entre aspas e semcordialidade alguma. Deveria ser-vir de boa "lição" aos estudan-tes que dela participaram, Já queao nosso governo não serviu decoisa alguma, como demonstra aprorrogação do convênio para aImportação do trigo argentino,que acabamos de realizar.

.Epidemia da formalidades

De todos os lados nos chegamqueixas e protestos contra o de-lírio da formalidade que, comoverdadeira epidemia, se apossouda maioria dos serviços públicos.Quem a estes se dirige ou perdedias e dias de trabalho Insano,correndo atrás de documentosquase sempre Inúteis ou temde recorrer a gorgetas que, mes-mo quando não tenham um cara-ter do subOrno, representam umaImoralidade Inteiramente lnadmls-slvel.

A mecânica psicológica da for-malldade é sempre a mesma.Quem não faz nada mas precisade simular que faz alguma coisa,cria dificuldades que afastem obpretendentes, pouco a pouco subs-tltulndo o culto da formalidadeem si mesma, pelo respeito à leide que ela é mero reflexo. Difl-cllmente se encontrará, por exem-pio, espião ou gatuno Internado-nal que não tenha exemplarmenteem regra aua Identidade, se nãotiver em regra duas ou três. Pa-ra definir a sua, qualquer pacatocidadão honrado encontra um pe-noso calvário a que subir; e mui-tas vezes, por uma letra que dl-verge na grafia de um nome pa-terno, ou outro pormenor de equi-valente transcendência, se encon-tra perante a dificuldade lnsolú-vel.

Não deve ser. Não pode ser.Urge arejar os ambientes ondea formalidade prolifera, como ummofo espiritual corrosivo.

Prtclpitaçdo

Foi posto na Ordem do Dla doSenado, e será submetido ao pie-nArlo, terça-feira próxima, o pro-jeto n.* 61-1948, que organiza oquadro da secretaria e os servi-ços auxiliares do Superior Tribu-nal Militar.

Dada a relevância da proposl-tura. foi ela Submetida ft Comls-

bAo dus Forças Armadas, cuju(mrocor moroce uur consideradocum atongílü pólos uenadoros,

A iiuiilíiiclit du aludida Comia-bAo era sem dúvida Impresolndl-vol, mas não monos necessária <a oplnltio da Comissão do Flnnn-ças da Cubo, uma voz quo vi-rias das emendas apresentadastrazem aumento do despesa. En-trolanto, contrariando o Reglmen-to Intorno do Senado, nAo foi oprojeto remetido & mesma, senduaçodadamento Incluído nu Ordemdo Dla.

Evidentemente o Superior Trl-bunal Militar precisa organizar oquadro do possoal da sua socro-Uu-la e serviços nuxUlareH. Isso,porém, com cautela, som dosres-peito ao Regimento do Sonndo,pois a prensa é lnlmlgn da perfel-çAo,

E tratando-se de um órgão quedistribui Justiça, não se compreen-de somelhante precipitação; su-bostlmando-ae a apreciação daComissão do Finanças do Senado.

Nosso café e a Europa

Quando se proclama que é nodesenvolvimento de seu intercAm-bio com a Europa que o Brasilterá de granjear a situação deequilíbrio para sua economia,aflrma-se uma verdade quo de-ve estar na consciência do todosos que se concentrarem no exa-me do nosso atual- regime dnstrocas. E como o nervo da nos-Ba exportação ainda ê o café, éIndispensável que para os paíseseuropeus se volto também a po-lítica de propaganda que vai serIntensificada nos Estados Unidos.

Mas no plano dessa propagan-da, como parte Integrante do suaexecução, deverá eslar o esfór-ço máximo da nossa diplomacia,objetivando abrandar as tarifasalfandegárias que pesam sóbre oproduto, na maioria dos paísesque Já o importam ou podem lm-portá-lo. Polo pouco café queremetemos para a Europa se po-dei-la dizer que temos naquelesmercados uma excelente clientelade consumidores, faltando aponas,para conquistá-los, uma propa-ganda eminentemente comercial,por Intermédio de firmas, estabe-lecldas noB mercados om vista.Pois já não se sabe, no Brasil,que alguns países europeus con-Bumldores do café têm impugna-do o produto de suas próprias co-ICnlas africanas, preferindo o ca-fé brasileiro?

Isso demonstra como seria fá-cil obtor uma numerosa e cer-ta clientela. Paralelamente, po-rém, seria Indispensável, diplo-màtlcamente, e mediante com-pensações de intercâmbio, mino-rar o agravamento tarifário.

A condução para Coelho

Neto

O presidente da República es-teve ontem pela manhã em Coe-lho Neto, onde Inaugurou maisum conjunto residencial, organi-zado pelo Instituto dos Comercia-rios.

Realmente a antiga localidadeconhecida pelo nome agreste deAreai está em franco desenvolvi-mento no que diz respeito âsconstruções, pois Já existem alialgumas centenas de caBas paraos pequenos servidores do comer-cio. Sucede, porém, que a condu-ção ê uma verdadeira tortura,digna de figurar nos tercetos deDante ou nas salas de interroga-tórlos do Palácio da Relação.

Berviãa pela Rio d'Ouro, osMarla-fumaça que para aU se dl-rlgem, partidos de Francisco Sá,superlotados, Jamais obedecema qualquer horário, não sabendonunca os passageiros a que horaschegarão ou mesmo se chegarãoa seus destinos.

Os poucos e inconfortávels "lo-tações" que se atrevem a percor-rer a estrada que vai de Madu-reira a Coelho Neto, custam trêscruzeiros e é evidente que os ope-i-árluH è pequeno» ComercllrlOBque ali residem não podem dis-por dessa quantia diariamentepara irem a Madureira ou seja aprimeira etapa da sua peregrina-ção para as lojas em que traba-lham, na cidade.

Ficam, pois, na dependência dostrenzinhos da Rio d'Ouro, legltl-mos descendentes da "Baronesa".

O Instituto dos Comerclârlosdeve cuidar de melhorar oa meiosde transporte para Coelho Neto,convidando depola o presidente aInaugurar novos conjuntos resi-denclats, mos servlndo-se das con-duções ordinárias, não das extra-ordinárias...

Diverso tratamento

A Delegada de Segurança Po-litica desta capital remeteu àTerceira Vora Criminal oa autosdo Inquérito Instaurado contra osr. Luiz Carlos Prestes • outrosmembros do comitê do ex-PartldoComunista. Os autos, ao que senoticiou, compreendem oito volu-mes, sendo aels referentes ao ln-quérlto propriamente dito • doiscontendo subsídios pedidos pelapromtorla pública. Provavelmenteo processo terá de ir à Câmara,por figurar entre oa Indiciadosum deputado, comunista de san-gue, embora registrado • eleitopor outro partido.

Êste comentário, porém, a pro-pósito de tão volumoso processo,visa apenas a salientar um por-menor: falfa nos autos o depol-mento do prindpal chefe e res-ponsável pelas agitações cpmu-nistas no Brasil. Intimaram-no acomparecer, por edital ou qual-quer outra forma de citação, maso ar. Luiz Carlos Prestes deso-bedeceu ou não foi encontrado,apesar de se dizer ser conheddoseu endereço. Um comunista, pe-lo menos, foi arrancado do leito,onde se achava doente, para pres-tar declarações no Inquérito. Eis-sa diferença de tratamento deveter impressionado a opinião publi-ca, embora sem lhe despertar sim-patla por qualquer dos mandatá-rio* soviético*..

Imposto sobreo capita!

Conforme acaba de afirmar nnSenado o representante de SantaCatarina sr. Ivo d'Aqiiino, oprojetado aumento do impostopredial, no Distrito Federal, rc-presenta de fato uma tributaçãosobre o capital. E isso é estranlme alarmante. Se os comunistasainda tivessem assento na Câ-mara Municipal, não seria dc es-tranhar que tivessem a iniciativada medida, Logicamente poderiam(it.fendc-la, por estar dentro doseu programa a extinção do ca-pitai, feita ahruta ou lentamentesoh a forma da socialização dariqueza. Sem eles, porém, na-quela Câmara como em qualqueroutra assembléia, a providencia éextravagante, Nada na verdademais esdrúxulo que seu apadri-nhamento por quem não seja co-munista e até se inculque parti-dário da atual ordem econômica.

A Câmara Municipal foi lc-vada a elaborar o projeto pormensagem do prefeito. Mas nemassim pode eximir-se da respon-sabilidade que lhe cabe, porquesem sua participação em medidadessa ordem não teremos conver-tida cm realidade a majoraçãoinconcebível e indefensável. Semdúvida a iniciativa do Executivoé passível di crítica. Mas nempor lhe ter descoberto a origem,nem por ter apontado a pater-nidade, ficará a Câmara Muni-cipal isenta da culpa que lhe ca-berá na participação da funestainiciativa. Mesmo porque a re-preséntação da cidade, a voz dopovo, não está no executivo e simno legislativo municipal. É dessemodo incompreensível o que faza Câmara, tanto mais que, de ou-trás vezes, soube repelir iniciati-vas do executivo oue não lhe pa-receram certas. O senador Ha-niilton Nogueira, tratando doassunto no Senado para estig-matizá-lo, lembrou o contratocnm o Scala de Milão, a que aCâmara se opôs. Por que não fazela agora o mesmo com a majora-ção do imposto predial?

Embora com ò nome de im-posto predial, essa tributação, to-mando por base o capital inver-tido na aquisição ou construçãodo imóvel, no seu valor, é na ver-dade um imposto sobre o capital.É irrespondível o argumento dosenador Ivo d'Aquino, conce-bido nos seguintes termos: "O

que caracteriza um imposto nãoé sua definição e sim sua na-tureza. Taxando-se portanto ovalor do imóvel e não sua renda,acrescenta, o que se consideraobjeto do imposto é o capital.Isso é transparente".

Com que autoridade podem aadministração municipal e a Câ-mara legislar sobre imposto detenda e de capital? O impostosóbre o capital seria uma revo-lução financeira, pois nem aUnião pode decretá-lo. Na ver-dade, nos termos da Constituiçãode 1946, lhe compete, entre ou-tros, a cobrança do imposto sô-bre a renda e proventos de qual-quer natureza. Não está aí con-siderada á figura econômica docapital. Quanto aos municípios,só podem arrecadar o impostopredial e territorial, o de licença,o de indústrias e profissões, nrelativo a diversões públicas esóbre atos dc sua economia ecompetência. Em nenhum dessesitens se enquadra a majoraçãodo imposto predial nos termoscm que acaba de ser formulada.

Já mostrámos sobejamente quesemelhante tributação viria fe-rir de morte a propriedade imo-biliaria, já tão sacrificada petaincidência de outras medidasonerosas que sóbre ela recaem.Seria o suficiente para repudiara inovação. Há, porém, como fi-cou acima expresso, argumentosjurídicos mais fortes, como a in=constitucionalidade, exuberante-mente provada. Além de ser umimposto sobre o capital, de quenão cogita a nossa lei magna,nem para conferir poderes àUnião nesse sentido, vem elatranspor todas as espécies de tri-butação permitidas pela Consti-tuição à autoridade municipal.

Não acreditamos que os pode-res da cidade persistam na infelizidéia. Voltar atrás de um passoerrado é prova de bom senso einteligência. É o que se esperafaçam os autores de reforma tri-butária de tão grande amplitudeque, embora relativa ao impostopredial, atinge a estrutura doEstado.

¦»¦>» 1—Uma completa organizado bancária

BANCO BOAVISTA S. A.111.

Ai ftrrovtat britânicas

Sabe-ae' — ainda o caso estáem debate a jamais será esqueci*do — que os ingleses fizeram ôtl-mo negócio com a encampação daSão Paulo Ralltray pelo governobrasileiro. Poucas foram tm vê-zes, entre técnicos .em assuntosferroviários, que se manifesta-ram favoráveis à transação. Poisparece que não é essa a convicçãodominante em Londres, segundoum telegrama divulgado no Bra-sll a 14 do corrente. £ o que seconclui, pelo menos, dos termosda resposta, na Câmara dos Co-muns, a uma Interpelação formu-Iada sóbre a desapropriação dosestrados de ferro inglesas peloBrasil.

O subsecretário das RelaçõesExteriores da Inglaterra teve deexplicar, respondendo ft lnterpe-iação, que o governo inglês estáestudando .cuidadosamente tudoque ae relaciona com a iniciativado governo brasileiro. Ê verdadeque não se fêz referência direta& São Paulo Railway, mas comrelação a outras empresas hou-ve, ca interpelação, um vocábulo

sugestivos uliiiiiinii-Mo oonlltoo autiHiiiiiilttlcu do onuampaçOíR, om jprática polo govSrno do nossoinils.

E como o nogâolo da que 6liuju a h. i'\ Santos ii .íim*ilut;fui de prlinulni ordem pura nsacionistas da onu>rína, ainda cro-1durou, por fora, de Juros do 7% ¦pula mora do qualquer coisa que |alugam, o nuliHoci-otárlu dns Rn-laçOos ExtorloroH afirmou na Cfi-mara dos Comuns que o governode Sua Mnjottude Britânica con-seo-lrd tratamento lustii parnunia outra emprísii em pors-poctlva dc encampação. O pior équo, além do maus negócios, gran-jenmos a fuma do entnr comls-cando as estradas do ferro lnglí-sas Instaladas nn lírasll.

Ho ao menoii a fama nos trou-xosse algum proveito...

No I.A.P.C.

O Instituto dos Comerclârlossuspendeu, liá menes, sob a alo-gação da falta de recursos, obempréstimos hipotecários aos seuscontribuintes, para a aquisiçãode cosa própria. Essa medida,entretanto, não atingia aos pro-cossos Já cm curso, cujo flnan-ciamento estava assogurado.

Para a lavratura da respectivaescritura, aguarda-se, apenas, aJuntada dos documentos exigidospela entidade financiadora.

Posteriormente, p o ré m, f oiaquela primeira decisão alterada,tornando-se mais elástica. Resol-veu o Instituto estendê-la tam-bém aos empréstimos Já aprova-doa e quo so achavam em fasefinal.

Resultado: só mesmo arrlscan-do a sorte, como na loteria, con-segue agora um ou outro contri-bulnte concluir a transação Ini-ciada e adquirir o tão BonhadoImóvel para a própria residen-cia,

Que balbúrdlal

Quem passou ontem pelas praiasde Botafogo e Flamengo, de au-tomovel, ônibus ou bonde — pas-sou t uma figura, porque nin-guém se moxeu por longo tempo— teve oportunidade de assistira um verdadeiro e demorado en-garrafamento de veículos cm tõ-das as direções. Os guardas nãosabiam como descongelar Ônibus,automóveis e bondes. Trllavam osapitos, formando ensurdecedoramúsica, em combinação com ofonfonar dos carros.

Isso aconteceu depois de melo-dia e durou até quase duos ho-ras da tarde. Tinha-se a lmpres-são de que era processado o re-gime novo de uma SÓ mão, comoãs 17 horas dos dias comuns. Maso que havia, na realidade, eraconfusão, lamentável ausência decontrolo oü deplorável falta deorientação por parte dos guardas.Registramos o Incidente porquesorá conveniente «vltar a repeti-ção de semelhante desordem, emmatéria de tráfego urbano.

Rivalidade quintupla

Os Estados Unidos têm certoorgulho ingênuo nas suas "quln-tuplas" de Dionne; e realmente,quando falham tão lamentável-mente as conferências quádru-pias, quando o mundo gira tãodesconformemente & volta dosCinco Grandes — o saudável crês-cimento das cinco pequenas é umanota de saudável esperança.

Entretanto a Argentina sente-Be rival dos Estados Unidos emvários aspectos, e ê-o com van-tagem num ponto: também temqutntuplos, os Irmãos Dlllgenti.Dizemos que leva vantagem porque as de Dionne são meninasem série, e entre os cinco Dlligen-ti há dois rapazes. É certo que,sendo mais nova a linda ni-nhada argentina, os Estados Uni-dos poderão dizer que houve piá-glo...

Esperemos que a contenda en-tre o Norte e o Sul não assuma,neste campo nem em nenhum, as-psetos graves. E façamos vo-tos por que os qulntuplos nossosvizinhos cresçam como as dUtrasom saúde e prosperidade, paraalegria de seus pais, que fórumna verdade,.. Dlllgenti.

«¦»»

| BANCO DO COMERCIO S. A,)| O mai» antigo desta prata I

&

Q PAQUIR QUE FICOU ESPETADO

O /aqulr Tahra Bey quei-zou-se d policia dt que anamorada lhe leuou 89.000/rancoj.

(Telegrama da Paris)

A história vou resumirrSegundo o despacho diz,Era uma vez um faqulrQue trabalhava em Paris.

Fazia multo sucesso,Dominava a multidSo,Mas Ignorava o processoDemandar... no coraçSo.

E foi assim que roubado.Ele at viu, certa Vex,Ao cair apaixonadoComo' um gorducho burguês i

O faqulr que hipnotizaraParis, pondo o povo tonto,Por uma beleza raraTambém foi dormir no ponto;

Cegulnho da amor. nlo viraQue a querida companheiraTinha paixão de mentiraE só lhe amava a carteira I

Com Uo profunda facada,Ficou de cabelos brancos.Pois levou-lhe a namoradaSessenta e cinco mil francos

E chega-se a um resultado:Um faqulr bem prevenidoSó não tem corpo fechadoContra as setas de Cupldo.

Alvaxo Armando

• • •Informam de Nova York: Gene

Tunney. ex-campeão mundial de pe-so pesado, esti organizando umaempresa que só produzirá filmes U-rados dai obras dc Shakespeare.

Gene Tunney pretenda ser tan»bém um produtor dc peto.

OS INTERESSES DO CHILENA RUSSIA

Sautlauo do Clille, 17 (A.P.) —Pws-.oas bom Inlurmndni' declaramque u ukss .¦*.« negou a permitirque a Ariii-nliiiii ou quulquur ou-tro pal.i cuide dou uitorotoes chi-lenos na Url0o'Bovl6tlCi,

A atitude soviética resulta dt re-mnn chilena de permitir que aUnido Soviética cuidasse doi, lutu-rnsscH lutfoslilvos no Chile, quandoo Chile rompeu relações com alugosl&vla, em outubro pastado,Pouco depoU, o Chile rompeu re-laçfiea com a UHSS. ^

Tanto quanto ne sabe, o ume» in-teresse do Chile ns UKSS i obterpermissão parn a salda da norado embnlxedor Cruz Ocnmpo. cida-dá russa. A troca de missões dl-plomátlcas — II do lado chileno, 41do lado soviético - foi suspensaem torno desta qucitlto.

A Embaixada Argentina em Mos-cou vem tentando negociar a trocado pessoal diplomático.

PRIO SOCÀRRASlT

As mulheres fieChateaubritam

AO MÉXICOHavana, 17 (U.P.) — Anuncla-ie

oficialmente que o dr. Carlos PrloSocarras, presidente eleito de Cubn,partirá na manhã de 20 de Julhopara o México, acompanhado desua esposa a de outras 10 pessoas,devendo regressar a 2 de agosto.Acompanharão o presidente o sena-dor Manuel Antônio Vernno e se-nhora, o representante da Câmara,Virgílio Perez Lopes e senhora; oijornalistas Manuel Brana e EvelloRodrlguez Ortega, a senhorita He-len Mltchel, secretária da ira. Prlo;Orlando Farres e os ajudantes ml-litares, eapltlics Rafael Izquterdo eAntônio Lage.

e»»Banco Ribeiro Junqueira S/A.

Bua da Quitanda, 70/72 - RioSede Leopoldina - Mlnaa

FALARA SOBRE A EDUCAÇÃONO BRASIL

Phlladelphla 17 (A.P.) - A Uni-versldade de Pennsylvanla anunciouque o dr. A. Carneiro Leüo, diretorda Faculdade de Filosofia do Riode Janeiro, fará conferências, napróxima semana, sobre a educaçãono Brasil.

Taius, 6 de Julho do IMS,

Desde ontem pela manhã ir-1 (impou ai|ui uma Itiundaçljo ..

É que as letras francesas, i'os-dcnliamlo as várias crisrs (léste

país, inclusive a do papel iiiun-daraiii, a I m, verdiideirniuetitei fundaram de Chateaubriand aslivrarias e as página* dos jor-nnis, comemorando assim o pri-feiro centenário de sua morte.

Além das Memórias, em maisúf uma edição nova, com ent-ditas nnotaçGes, todas as obrasde Chateaubriand figuram nosmos t rador es, umas na apitrêiici icomercial de artigo recentementeelaborado, outras no aspecto ve-herável de preciosidades biblio-gráficas, onde o tempo não apa-gou o dourado antigo das en-cadernações. E, para que fiquemem melhor destaque, são essasobras rodeadas pela corte respei-tosa dos comentadores, por ou-trás obras que as explicam ou ce-lebram, desde a cruel, de Saintc-Beuve, sobre o grupo literário dcChateaubriand, até às de Beau(lt! Lomenie, de Lcontine de Vil-leneuve, da condessa de Saint-Roman, de Michel Robida, deMaurice Levaillant, de VictorGiraud, de Gcorges Moulinicr, deI.ouis M a r 11 n-Chauffier, deHenri de Regnier, de GabrielFaure, de André Maurois, deF.douard Herriot, cujos nomesvou citando ao acaso, cuja listacumpre interromper, tão certo éque ultrapassaria a extensão dês-te espaço.

Inundada por Chateaubriand,a cidade pareceu-me condensar oerpírito e o ânimo do século XIX,que êle, na primeira metade, en-cheu das belezas de sua forma edas advertências de suas pro-fecias.

Mas não era tudo. A imprensa

publicava-lhe o rol das mulheres,com ilustrae,3es.

Unia galeria dc fiiin< lUxi-nlu-smostrava-nos aquelas iuu*. mo.tidas cm bandos, ovais, mnlc M', ütosto pcnsntivo di* Madiiine Hí>.ciiiliier uão tcrmiiiavíi eni ánguoagudo. Eram os amores -'o (**,.critor. lembrados cnm porini-no-res de sua vida intima i,'i< ,.,.recia recolher no coração ,*. h*.tas amargas do homem pi'i|j!Vn,dc qui-tn diria Napoleão li;mrempregado o gênio e o estilo i-*defesa de tudo quanto fora itaii-de e nacional.

Todavia, o amor é t-.m t*,.,***.transitório em Chiiteaulirian.lSuas mulheres, dir-sc-ia, não lh»povoaram a existência, o baixo,relevo do túmulo dc Pauline i!cRcaumont, rcpresentaiulo-a mor.la em postura de Vòmis. é tahczum símbolo por êle adotado, Agaleria feminina agora estampariana imprensa c porventura umacoleção de meros acidentes, imdos quais mais rumoroso, o «líHortense Allart, porque ela prú-pria decidiu explorá-lo comoassunto.

Em última análise, a mulherque permanece, que marca e sub.siste, é Celeste Buisson de laVigne, a legítima, a uão amada,a companheira, disputando a Ma-dame Récamier a ternura da \..Ihicc; e Madame Récamier, nãoaceitando o nome de Chatcau-hriand quando êste ficou viuvo,indiretamente lhe dizia qual erao lugar da outra na existénratumultuosa daquele gigante, cmcujo quarto mortuário, logo de-pois do falecimento, Victor Hugo,cm visita piedosa, não encon-ti ária mais que desordem, a ile-s o r d e m melancólica dos soli-tários.

Costa RF.Ü0

ECONOMIA & FINANÇASPOR UM JUSTO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO

Fixar no futuro diploma que re-guiará as relações entre proprletá-rios e inquilinos condições que as-segurem, tanto quanto poEslvel, umasolução eqültatlva ao problema dahabitação, eis o que deverá ser oprincipal desldcrato (la nova lei,que, entretanto, somente poderá serconseguido proporclonando-se aosprimeiros justa remuneração ao ca-pitai invertido no negócio lmoblllá-rio, e aos segundos, preço razoa-vel que atenda ás possibilidadesorçamentárias dos que dependemde alugueres e constituem a gran-de maioria da população.

NSo sèhdo possível, na atual emer-gôncia, dar livre curso is con-scqilênclas naturais da lei da ofer-ta e da procura — única fórmulacapaz de presidir cientificamenteaos fenômenos econômicos — é dese esperar que a intervenção doEstado nessas relações, embora bemintencionada, não venha, mais umavez, agravar as condições existen-tes, porém tão somente concorrerpara que seja alcançado novamen-te, com maior segurança e rapidez,o clima natural da liberdade decomércio, fonte de riqueza e pro-gresso.

Não Ignoramos que causas vêmdeterminando tão angusUosa situa-ção. Os efeitos da desordenada ln-fiação da moeda e do crédito, he-rança nefasta do Estado Novo, aguerra, cujas conseqüências aindase fazem sentir, aliadas ás defi-ciências crônicas da nossa adminls-tração, trouxeram a desvalorizaçãodo dinheiro, escassez de materiale, o que é mais grave, o baixo ren-dlmento da mão-de-obra, oriundodas desordens político-sociais queagitam as massas obreiras do pais,subvertendo o ambiente lndlspen-sávcl á obtenção de resultados po-sltlvos em qualquer espécie de ati-vidades construtivas. Embora oo-nhecldos. esses fatores demandamtempo para ser ao menos atenua-dos nos seus efeitos perturbadores,e ainda continuarão a desafiar aboa vontade e o interesse do poderpúblico em afastá-los completamen-te.

Outros, entretanto, encontram-semais ao alcance de quem se pro-põe debelar a crise do inquilinato.

As transações imobiliárias nãodeverão continuar oneradas comImpostos ou taxas abusivas. Sur-preende, por exemplo, que aindanão tenha sido modificado o crité-rio estabelecido para o cálculo doimposto dc transmissão iniervivosno Distrito Federal, verdadeira aber-ração em face dos princípios ado-

Abhcmak Jai-mm

tados na legislação da totalidadedos Estados da Federação.

Dispõe o artigo ..* do decreot-leln.» 9.628, de 22 de agosto de 1846:

"O valor dos bens para efel-to do cálculo do Imposto é,cm principio, o declarado nagula, observando-se, porém, que:

b) — quando ae referir aterreno edificado, não po-derá ser inferior ao valorvenal do terreno nem a vin-te vezes o valor locaUvo."

Nada maia arbitrário, extorsivoe até mesmo imoral que o dispo-altivo citado, sendo atualmente pri-vilégio da Municipalidade arbitraralugueres que, na maioria dos ca-sos, excedem de muito ao justovalor dos imóveis, o que tambémeleva os Índices do imposto predial.

Vala notar, entre outras, a exce-Ção que determina base diversapara o cálculo, segundo o fato queorigina a transação. Assim, nasarrematações e adjudicações emhasta pública, vigora para esse efel-to simplesmente o preço estabeleci-do no respectivo ato.

Se o legislador pretendeu resguar-dar o fisco de fraudes quanto ástransações realizadas diretamenteentre particulares, levantou talvez,sem o perceber, uma suspeita des-cabida sobre a veracidade das de-clarações insertas nas guiai, rela-tivamente ao preço ajustado, atin-glndo indistintamente os honestose os fraudadores contumazes doerário público.

Licito seria á repartição fiscal,em dúvida, promover por peritosIdôneos a avaliação do imóvel ven-dável, distribuindo entre as partesinteressadas o ônus desse procedi-mento.

Além de desencorajar a realizaçãode novos negócios imobiliários, alei em vigor não só contribui paraprotelar numerosas escrituras de-flniilvas que consolidariam com-promlssos estabelecidos em proines-sos de compra e venda, oomo pre-Judlca os cofres da Prefeitura re-tardando o recolhimento dos lm-postos concernentes ás mencionaidas escrituras.

Urge, pois. uma conjugação deesforços dos legislativos federal emunicipal estatuindo nonnaà que,sem deixar de atender aos Inte-rêsses da administração, favoreçamuma solução objetiva a tão grave cpremente situação.

Cyrano & Cia.

NAO ESTÃO SUJEITOS A NOVATRIBUTAÇÃO DO IMPOSTO

DO SELO

Um banco, na qualidade de su-cessor de uma firma constituída debanqueiros, pergunta se os contra-tos de abertura de crédito celebra-dos anteriormente e que serão man-tidos sem solução de continuidade,pela nova sociedade, estão ou nãosujeitos ã nova tributação do im-posto de ceio.

Respondendo negativamente, de-clara a Recebedorla do Distrito Fe-deral que a Lei do Selo (decreto-lei 4.6S5, de 3-9-42, art. SO dasNormas Gerais) apenas impõe novaincidência quando se dá covação.

E êsse instituto legal, segundo oart. 990 do Código Civil, se defi.ne:

— quando o devedor contrai como credor nova divida para extinguire substituir a anterior;

II — quando novo devedor su-cede ao anUgo, ficando êste qul-te com o credor, ou

lü — quando, em virtude de obri-gação nova, outro credor é subs-Utuido ao anUgo, ficando o deve-dor quite com êste.

Acrescenta a Recebedorla que ne-nhuma dessas condições te refletena modificação da organização ban-caria consulente que, mantendo ln-tegralmente todos os compromissoscontratuais assumido pela sucedi-da, não cria nem faz cessar obri-gações e encargos.

Em face. pois — conclui a Rece-bedoria — da lei e da uniformejurisprudência fiscal, o próprio con-sulcnte pode fazer, nos contratosa que alude, a averbação das al-terações havidas na sociedade, semque êsse ato, não Implicando emnuvação ou quitação de obrigaçõesoutras, fique sujeito a novo selo.

PASSARAM A PAGAR SELO PORVERBA BANCARIA

A agência de um banco com sedenesta Capital, não possuindo o U-vio de "Verba Bancária", de vezque se limitam as suas operaçõess pagamentos e reccbímeató con-tablllzadoj n» sua matriz, onde.

aliás, tem feito o registo dos do-cumentos com numeração decimalespecial, forma pela qual está pa-gando o selo devido, consulta seé permitido continul a recolher oselo pela matriz enquanto se refereapenas a fichas de recebimento.

A fiscalização, ouvida a respeito,Informou que a consulente, devi-damente instruídas Já possui o 11-vro de "Verba' Bancária" desde 8de março de 1947, no qual foraminiciados, em 10 do mesmo mês,os registos das- fichas .globais, acomeçar de 16 de janeiro daqueleano, sob a multa regulamentar,com o que desaparecera o motivoda consulta.

Em resposta, declara a Recebedo-ria de Distrito Federal qus, nãoobstante, as fichas de recebimentosreferidas na consulta, sejam de"caixa" ou de "lançamento", passa-ram a pagar selo por verba ban-caria com a Circular n.° 61, de30 de setembro de 1946, do minis-tro da Fazenda na conformidadedo art. 26, inciso 3.*, do decreto-lein.° 4.E5S, de 3 de setembro de1942, cuja tabela, em seu art. 99que as compreende, deixa claro(Nota 4.*) dever o imposto serpago onde Inicialmente se verlfi,car a entrada em caixa ou a lan-çamento.

NAO INCIDE NO SELO A VENDADE "OBRIGAÇÕES DE GUERRA"

No processo de interesse do Sln-dicato das Indústrias de Fiação eTecelagem de São Paulo, o diretordas Rendas Internas aprovou o se-gulnte despacho da Recebedorla Fe-deral em São Paulo:"Não há como se proceder á dl-ligêncla sugerida pelo agente fls-cal da seção, pois que as "Obri-gações de Guerra", como títulos aoportador, que são, escapam ao re-gime de Inscrição e, portanto, aode transferência na repartição pró-prla, no câ*> de alienação. Con-seqüentemente, a venda das re-feridas "Obrigações dc Guerra" nãoincide no selo de que trata o art.119, da Tabela que acompanha odecreto-lei n.° i.bSj. de 3 de se-tembro de 1942, por Isso que, na

SERÁ EM MILÃO A PRÓXIMAFEIRA INTERNACIONAL

DE COUROSMilão, - (APLA) — A Felrâ

Internaolonal de Couros eer! in»-talada nesta cidade durante ocorrente ano, tendo o ministro daIndustria e Comércio assinado orespectivo decreto de autoriza-çâo.

Nos círculos industria!» do rs-mo, calculo-se quo ce participas,tea da exposição eerflo mais nii"merosos do que no ann paseado,quando participaram 270 expo-sitores de 14 países diferente».

O local «acolhido para. a Feiraé o Palácio da Arte. no Parqinde Milão.

0 DESENVOLVIMENTOCOMERCIAL DE SÃO PAULO

São Paulo, 17 (Asp.) — A Asso-ciação Commerclal e a Federaçüodo Comércio condensaram em um*publicação de vinte e quatro .i-glnas a expressão comercial do Es-tado.

De aeõrdo com essa publlca;to,o imposto de vendas e conslgnaçíe»em Sfio Paulo, em 1947, atingiu aCr| 685.377.394,20 exprimindo neíS-cios no valor de 84 billões e 2B5 ml-lhões de cruzeiros. No ano dc 1946, omovimento do comércio exterior pe-lo porto de Santos, foi: exportaçJoCr? 9.607.565.361,00; importaçÊo Cr»536.453.705,00. Verificou-se. pois, umsaldo a nosso favor de Crf 4.071.111,656. O comércio de cabo-tagem também acusou um saldo ttCr$ 532.243.500,00. pois a exporta-Ç5õ fui no mesmo ano de Cr$ ....2.639.680.858,00 e a Importação d»Cr$ 2.107.358.000,0».

Hâ dez anos o numero de indus-trias localizadas na capital era, ms.iou menos, de 3.500, empregando ..123.888 operários. Presentemente,os estabelecimentos industriais su-biram a 12.000, proporcionando tra-balho a 273.851 operários.

O valor da produção Industrial,por sua vez, era o seguinte: ID-i-i C:$47.098.000,00: 1945 Cr$ 56.417.000.00;1946, Cr$ 6.000X00,00; 1047 estima-'Uva, Cr$ 65.000.000,00.

São Paulo conserva a primazia daprodução nacional dos seguintes ar-tlgos: café, 70Tt.: valor da exporta-ção do café, 607,,: sóbre o numerede cafeelros existentes r.o Bras-1,48%: algodão. ".-%; tonelafem mé-trica do arroz, 50%; tonelaffem rr.t-trica de milho, 70%; tonelagem mé*trlca de feijão. 28%; carnes onge-ladas, 50%; gado abatido para con-sumo. 54%: valor da ex^ortaçíode frutas, 45%; tonelagem mémc»de batata, 47%.

hipótese, não há a transferênciana acepção própria a que slude 'aquele dispositivo da lei do seiovigente."

PAPEL-MOEDA EM CIRCULAÇÃO

Segundo quadro demonstrativo,organizado pela Caixa de Amortiza-ção. dos valores, Importância equantidade de notas do papel-mot-da, existia em circulação, em 50de junho findo, 272.112,357 cédulasde um a mil cruzeiros, no total deCr$ 20.374.226.161,50.

Confrontando êsse total com odinheiro existente no més de maioúltimo — Crí 20.377.330.01*1,50 -veriflea-se uma diferença para me-nos de Cr$ 3.111.883,00, no papel-moeda em circulação.

O SIGILO PROFISSIONAL «0IMPOSTO DE RENDA

üm delegado regional do Irapíi-to de Renda deseja saber se o dis-posto no art. 201 do vigente regula-mento do Imposto de renda (decre-to-Iel 8.844, de 23 de agosto di1043) lnlbe prestar Informações sô-bre a situação de contribuinte iDelegacia Regional do Trabalho norespectivo Estado.

Respondendo afirmativamente, de-clara a Divisão do Imposto de Ren-da que o sigilo profissional quedevem guardar os funcionários da-quela repartição, somente lc ex-cetua em relação aos pedidos dtinformações solicitadas por magls-trados no interesse da justiça. Oidelegados regionais do Trabalhonão se Incluem dentre os órgãos daJustiça do Trabalho, os quais sãoos seguintes, segundo a discrimina-ção a que se refere o art. 644, doC. L. T.:

k) Tribunal Superior do Tra-balho; b) Tribunais Regionais doTrabalho; a c) Juntas de Concilia-ção e Julgamento ou Juizes dc Dl-reito.

•T01.RKT0 DA MANHa" - Dom.npfO, 18 de -Tullio de lf>4fl 5

INSTALA-SE HOJE 0 1:CONGRESSO DA MOCIDADE

ESPIRITA DO BRASILl*teune-*e hoje o i- Congresso da

Mocidade Espirita do Braall, ás 0heras, no Teatro Joio Caetano, se-gulndo-se um almoço de confrater-ulisção ás 18 horas ns sede daUnllo doi Discípulo» de Jasus. ánu Visconde de Sant» tsaoei liu

O Congresso, que rsune 230 r*.presentantea it aoeiedsdei espiritas

di tido o território nacional seráencerrado no próximo domingo, tsii) hnras. na «éde da Federação Gs-plrltn Brasileira, á avenida Pas-iws, SO,

OS "COMANDOS" DE SAOPAULO INTERDITARAM

UM HOSPITAL«rio Paulo, 17 - (Aop) — Oe"comandos" eanitaric* Interdita

ram o hospital büo Ifrancleei deAssle, Instalado a rui da Llberdade, 818. devendo -ter oa dnentes .11 Internados removido*" «Inda hoje O hmpital apresont*. eepiore* üondlqBoa de hlirlene. eontfindn eom um arablnete de RaliX perigosamente Inatalndu «eno lenlnmento das chapa» dechumbo Oa laboratórios e con«ultrtrlno entfln mnntnflne noa po-rílwi Bem Iuü e ar. Rm quartosaem veneziana, estavam coloca'

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daa duaa ou' trt* cama*. Alegaram oa responsáveis pelo hoi.pltal que o me/tino nao tem tun*dos e que somente trata de doentes pobres, maa um doente al'Internado declarou que hnvlnContratado o eou trntnmontn pmdez mil cruzeiro*].

INAUGURA-SE HOJE A 1."SEMANA DO FAZENDEIROCom a presença do ministro da

•vgrlcultura a úe outras autorlda-dec, será inaugurada hoje, no qul-ifimetro 47 da Ulo-Silo Paulo, a I.nSemana do Fazendeiro, oromovlda'ela Universidade Itural,

Mais de 200 agricultores, «*n.dni. de.arlos Estados, tomarlo parte no.ter.ame, permanecendo 'ias Instala-çoes da Universida. >,

Duranu esta semana, sarllo ml-nistradaa aulas práticas e teóricassobro Importantes temas visando ararlonalizaçáo dns práticas aiirárlns

A Prefeitura do DUlrlt* Cf deral ei Secretaria de Agricultura do Estado do Rio cnvlarflo caravanas naraassistir ao ato Inaugural.

O RESTAURANTE DA CA-MARA DOS DEPUTADOS

Inaugura-s* na próxima ttrça-ftl"ra, dia 31, ás 17 horas, o Restauramta da Câmara dos Deputados, oujeserviço foi entregue ao SAPS Fa*laráo no ato os srs. Munhos ds Ro*cha, 1° secretário da Câmara, * emajor Umberto Peregrino, dlretoido SAPS.

Inicialmente, o Restaurante *b for.necerâ lunche, tendo oapaeldadipara atender diariamente a mais dttrezentas pessoas. O Restaurante es-tá porem equipado paio fornecerdentro de pou*>os dias, refeições pu-dronlzndas a preço fixo e um ser-viço "á la oorte",

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O DIA POLICIALNEM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA ESCAPOU!Do. Inúmeros problemas que alll-

gem o carioca, deatacain-ss o daigua • o do tráfego, aem dúvida osmala controvertidos, discutidos ->comentados destas últimos temposQuanto ao da igua, por hora nâuo abordaremos, mn» o do tráfego,ah I o do tráfego. . Sinceramentenáo desejávamos, tambem, tocarnele, mas acontece cada uma,,,

A zona norte da cidade, a eternaesquecida da Inspotorla de Transi-to, teve o seu dia de vingança, emque nio faltou nem mesmo o eláa-slco "olhe por olho, dente por dente." lato porque e Inspetorlanunca se Impressionou eom a auatragádla e ela, am vão, hi multoapela aua-fuatlosemente sem encon-trar éco. Tambem para qua T Foraqueles lados nto mora nenhumpotentado oficial.

Acontece, entretanto, que o lm-previsto ontem se deu. Ho Largods Benflca, a Mght está mudandoo* trilhos. O Largo do Benflca ai-tua-M na aona norte, logo, nio pre-eis* der guardaa para orientar •transi t*. Esse, a* qu* carece, 4 opensamento da Inspetorla,

Aa 1,80 da manhl d* entstu. ae-quela loeal, por falta de ea gua-*-da, verificou-** tremenda mtlit aetrifero, qu* t ali efetuado aes dotasentido*. Um camlnhlo da Prefel.tura caiu num buraco, na frente dlum bonda *, em pouco, toda aquelapraça a dois quarteirões adjacentesda rua SSo Luis d* Gonzaga, quea atravessa, se achavam llteralmen-te tomado, por bonde», ônibus, ca-mlnhoee • automóvel* de passeio,que, eom o ronco tnce.sants de seusmotores • buslnaa d* sons o* maisvariados, transformaram todo o tre-cho em verdadeira sucursal do In-terno, pelo espaço d* 90 minutos,Isto 4 í hora • mel*. Ninguém seentendia. Os veículos náo podiammal* mover-ss, nem para frente,nem para trás e uma grande parte

deles subiu nas calçadas, proourando uma soluçlo que nio surgia,

At alguom notou a presença, ao-bre a calçada, do carro oficial 84.o carro do prisldonte da RepúblicaK, o quo 4 mais, dentro dele, a.ex., que regressava de Coelho No-to. Pois náo houve outro remédio nenío ficar ali durante todo o tempoem que o trafego esteve Impedido,Já que por maior boa vontado quetodos tivessem em livrá-lo daquelemaçada nada era possível fazer, aemo auxilio de alguns guardas do trf.nsito.

Os risos mordases doa amigo* doInapetor do Tráfego nio se fizerameaperar, Todo. antegozavam * en-raacada em que o meamo, talvea atámesmo por negllgênela de algumsubordinado, estava metido.

Os motoristas de ônibus e carrosda praça que viam o presidente daRepública perdendo o seu preciosotempo devido a uma Injustificávelconfusüo no trânsito, haviam depensar : — "Arre I Ati que enfimno* * * sena norte vamos aer lem-brado* pela Inspetorla de Trl-fere!'

Vm « tw terr** afwolt... IN»•rígidos por linda» • delicadas zelo*femininas, transitava sexta-feira,is 18,80 horas, pela rua Viscondede Plraji, em Ipanema, o carro ofl-elal 8-94-04. Ae lado da "ehauf-feuse* viajava uma interessante me-nina. Aliás. 4 a aegunda ve. queesta carro atravessa nosso caminho.dirigido por uma mulher.

— Bi ainda o easo do carro ofl-ciai chapa 8-92-90 do qual, na ruaBámblna, em frente ao n. 180, ondeexiste um armazém, saltaram emgrande algazarra, 4 moça. em tra-jea de banho de mar. Fizeram alialarumae eompraa • prosseguiramviagem no chapa branca...

Mela centena do perigosos meliantes detidos, eis 0 resultadoda "canoa" policial de ontem — Só o "Lagartixa" conta com98 entradas na polícia — Nova versão para o caso da morte

do capitalista português — Outras ocorrências

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Â. Deleraola d* Vlfllanela rea*Usou, na madrug-ada d* ontemuma proveltoaa dlllgsnela no«bas-fond*1 carloea, estabeleceu-do novo "record" da prlsSes num

I sô dia — 46 meliantes devida-I mente flohadoa • famllarlzados| oom os cárceres policiais

Como fato digno d* nota, aa-1 via entr* ele* elnoo celebérrimoa{ larápios ji condenadoa pela Jus-| tlça • que ae enoontravam fora-

grldo*, conforme a seguinte dis-! crlmlnaclo: Ciaudtonor Conrado' dos Santos, condenado pela 14*1 Vara; Bento Luli doa Santo», o. "Bicicleta", pela mesma Vara,

Artur Siqueira Lobo o "Lagar»tlxa" pela üa. Vara; Durvallno

i dos Santos e Nelson Almeida SI-I queira, o "Sarará", pela Justiçapaulista.

0° leitor vai conhecer agora um| fato edificante, qu. falemos ab»I soluta questio de detaoar. Den-

tr* oa cinco gatuno*, o mala fra-qulnho regista nadai menos de 48entradas na Policia. Em ordemorescente, vejamos: Durvallno e"Sarará",, empatados com 4S en-tradas Claudlonor, oom 54; "Bl-clcleta", com 70; • "Lagartleha".o coleante anlmalejo dos murosdomésticos, com nada menos de98 entradas comprovando a auahabilidade em ae sssuelrar entreas garras da lei.

Perguntando oomo este verda-deiro artistas do crime conse-eruem escapar do cumprimento•Ins penas a ponto d* n» encon-trarem na rua como pacatos cida-rlSon da Itepubllca, fazemos votos de que, agora, encontrem dasautoridades um tratamento derigor proporcional ao espantosonumero de entrada» que registamna Policia.

AINDA A MORTB DO CAPITA-LISTA PORTUGUÊS

Ae autoridades do SS* Distritoem companhia da reportagemcompareceram, ontem, ao localem que residia o capitalista portugrue» Joaquim Rodrigues Vel-ga, A. rua do Amparo 133, emCaseadura, para explicar aosJornalistas a maneira pela qua'se teria verificado a sua morteque vem aendo motivo de con-trovérsia pelo fato de ter «Irtoencontrado no cadáver claros ln-dlolo. de violência tais comofratura do frontal do vomer ede uma vertebra cervlcal. Bmnossa edição de ontem,' noticia'mos o encontro do corpo do ca-pltallsta e Indicamos as hlpote-ses que entln se formularam -crime ou acidente, afastadaquanto £ primeira a possibilidadede latrocínio e, quanto A segunda, a eventualidade de que ttves*»» havido queda na prftnrlaresidência, por «• tratar de lo'

cal Inadequado. Aventamos, ein-da, a idéia d* qu* o capitalistatlvess», sido acidentado na viapubltoa a depois oondusldo I suaresidência, por pessoa ou pesauasque, apds a morte do capitalista,tlvassem fugido com temor daerspnnsabllldada

Aa autoridades ds 11* Distritodeclaram, porem qne *atlo *••Curas d* qu* tudo ae resumiunuma queda, ocorrida suma «a-cada existente entre o quintal eae dependências internas da mo-radia, a qual o capitalista teriautilizado pana ohsgrar ao banhei-ro Sem lua • enfraquecido pordoença o capitalista teria caldo,sofrendo os ferimentos Ji desort-to* s, posteriormente, arrastara-se atl o aeu quarto, ond* vieraa morrer.

Aa diligencias, entretaeío, eo*-tlnuam • talves Jl *e possa den»tro em breve eaclareeer defini-tlvament* o fato

ASSALTOU B rBRUT ©TRANSBUNTB

Na madrugada d* ontem • o-se-rirlo Valeriano Durval Vieira,de 15 ano*, morador no Albergueda Boa Vontad*, foi assaltadoe ferido nc rosto a navalha naavenida Presidente Vargas, pelolarápio Antônio Bduardo d* 11anos, qu* foi preso pouco de»pois por um guarda civil. A vl-tlma sofreu ferimento leve • foimedicada no Hospital do ProntoSocorro, enquanto o asaaltant»era conduzido á Policia para alavrítt!**», Ao flagrante.

COLHIDO B MORTO VMUi,MC-TOCICLBTA

Na tarde d* ontem, o m*B0**Valter Viana, d* 15 anos opera-rio, morador A rua Leopoldo Mi-gues 51, casa 8, foi colhido poruma motocicleta na avenidaAtlântica vindo a falecer, matstarde, quando era socorrido noHospital Miguel Couto. O moto-ciclista atropelador «ra o sar-srento da avlaçílo norte-amerlea-na Marln Lázaro Arruda, de as-cendêncla espanhola que com-pareceu ao 2» Dlatrlto, logo apôso acidente, para comunicar o fa-to, sendo autuado em flagrante epoato em liberdade, por ter pres-tado fiança.

FERIDO NUMA BXPLOSXODB GASES

Chamado para atender a umareclamação no prédio da EscolaGoiás á rua Goiás 248 o operárioAlbernlnquer Botelho d* 88 anosmorador á avenida SuburbanaR000, empregado da Inspetorla deAnuas e Esgotos resolveu entrarnuma canalização de esrrntn exis-tente naquela rua. Como estives-

**" ' V*'^VVVVV\\\vyV m*^Smmsmm*vÊK J-Hr^*^»! ^^^-^s^^K-itilll lllÉira ¦fe-^^B 1 •Braí&raiK^igi

e^-^X^k^^V 9 iirMl^*»Tft'"r»v •*^»»^"™---Í^^^M^:»Z™ I. I ri ¦ 1 *' .*t**fll^ft&ftH£JQjtf*Mfctt^^ i-V.-^ ^i&yfôjJ_MM*i V3H ¦**^^p^^^^^^^»»j*fc-»g*g*J**-*»»;i _' 5 *f ^^H tS^IJX'X»^J>»»a' -^»«s^L ¦i»******--"***^^****-'^^^^*' ^™^fr^B \_ ^^^^^^^^^^_____W

mm*\fàm\\\\WiBuzt!aWmrÊÊI**ni*~s*W*mE~*m^MUaar.*—mi rir,--m,,M.iM-.i.v<.m>.»#;m?.i-.*à; i, ,... ; r?-> *w*iKttl'MilM*iWm<<***i-.<^^iiíZ^»PJaMÍlaMaM*a^alMM:il jaji^-*a»j»j>«ss^ mz&?mv* 111 «Gi WmvLV

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—-MLi/

a* eseuro. acendeu uma Vela *.nesse momento, verificou-** for-te «xploB.ii, d« ga»ea acumuladoana cloaca sendo o profissionalprojetado a vários metros de distancia. com graves queimadura'.pelo corpo O» populares snilcl-taram os mronrros do Posto AeAssistência d Meier ond* o ..pa-rário reoeheu .s primeiros cura-tivos sendo depois removido pu-ra o Hospital do Pronto Snoor»

VITIMAS DOS AUTOSNu tardo de ontem, o motorista

Jofto Ferreira dn Sllvn, morador Arua Beto 481, quando transitavacom a camioneta 4-01-71 nn estra-da de Bras rie Pina, perto do era-'zamento com a rua Lobo Junlor.atropelou o seu colega de profissãoMirai Felrnnte da Silva, de 42 anosresidente em prédio sem numero naVila da Penha, que estaciona eom oseu auto do praça naquele loeal,Km consequenola, Mirai sofreu fra-tura do craneo e foi internado emestado grave no Hosoltal GetulioVarges, enqusnto o colega era de-tido em flagrante e conduzido ao31.« Distrito.

— Na tarda de ontem, foi colhidopor auto nio Identificado na ave-nlda Braall. perto do cruramentocom a avenida da Proclamado, ooperário Cie/via florindo de Andra-de, de 44 anos. morador no local eo-nhecldo eomo Porto de InhaúmaA vitima sofreu fratura da pernaesquerda • foi transoortada psra oHospital Getulio Vsrgas, onde ficouInternada.

O l-ODARimO srXFLODSW

Ontem, na rua Bento Lisboa, Tt,o menor Silvio, de 8 anos, nino d*Manoel Cândido da Silva, fot vitl-ma da exploslo de um fogarelro *álcool, que lhe causou queimadura*do 1*> e 2.P graus no abdômen*, anos hracos A criança foi eondua-ldaoo Hosrltnl do Pronto Socorro, on-de ficou Internada em estado grave.

q v ¦ d a aHa eetaçfio de D Pedro n, e opa»

rarlo Osvaldo Medeiros, de 47 anoa,residente na rua Uctnlo Bair. os,388. caiu, ontem, de um trem emmovimento, fraturando o braço • o*dedos da mio esquerda. Foi medi-cado no Hospital do Pronto Socorro

AORESSOISHa tarde d* ontem, por motive*

futels, o operário Manoel Madeirada Costa, de 311 anos. morador A ruaD Pedrito 843, foi agredido peloseu vizinho Manoel Slmpllclo, qu*se encontra forncrldo O lnstrumen-to urlllzado pelo agressor foi umfurador de gelo, que produziu navitima ferimento nenetrante na eo-xa esquerda, obrttrando-a a valer-sedos socorros médicos no HospitalMiguel Couto.

OS DKSTLTTDmOa DA VIDAOtaellto Ribeiro da Bllva, brasilei»ro, de 30 anos, casado, residente narua Maria Passo», 451. por motivosdesconhecidos, no Interior da mo-radia. Ingeriu violento tdxlco, vln-do a falecer O corpo, com gula do23.» aistrlto. foi removido para enecrotério do I. M. L.

Ê-TOTO DS RSXC-ffi!©AbUlo Marte*, eomerelant*, este-belecldo eom uma relojoarla na rua13 de Maio, 23, compareceu ao l.oDistrito, declarando que fflra furta-do em um relógio de ouro. por dotaindivíduos, um dos qual* estavafardado de eatafeta do D O. TAdiantou que quando atendia a umdeles, o outro ss apoderou do objs-te, saindo ambos sem qus tlvese*notada o furto.

NERVOSOSProf. Maurício de

MedeirosRen Mara*! o*«ls V — «*• sus.

dar laora marcada S"e 4's a e**de «(* A* 10 hora.. — Fone ÍÍ2-SB41VISITARÃO NORTE, 0 MINIS-

TRO DA AGRICULTURABelrim, iv (Asp.) - O sr Daniel

d* Carvalho, ministro da Afrlcul»tura, esti «endo esperado por •*.**dias nesta capital, numa viagemqua pod* ter considerada eomo d*lnapeirlo * Amazônia. Visitar* ain-da Manaus, • Amapl, paaaando porBelterra s Fordlândla.

IMPRESSIONADOS COM 0CAFÉ' PARANAENSE

Curitiba, 17 (Asp.) - Sneontram»s* nesta acpital os sr*. Mark Na»hon e H. Hughes, representantes emNova Vork e Califórnia d* grinde*firmai exportadoras d* café, o*quais vieram visitar a zona eafeel-ra do norte deste Estado. Oa vlal»tantes tiveram oportunidade de per-correi' tSda a zona de terra roxa e .*manifestaram Impressionados tantopela íualldade como pela extensãoda área cafeeira, alòm d* outraaculturas, especialmente cereais Ma-nlfestaram-se, ainda, com entusiae-mo sobre a orjanizaçlo * o sistemad* exportação a transporte do portod* Paranaguá, lembrando qu* aaautoridades devem fazer maior pro-paganda do porto. Informaram quaas firme: que repréientam estlo ln-teresstdai em construir. Já, grandesarmazéns naquele porto, a fim deatender ao desenvolvimento do co-mércio da rublácea.

A SEMANAL DO ROTARYCLUB

Ns seu habitual almoço mo Av-tomãvel Clube, realizou e Roter-yClub* do Rio d* Janeiro, na sexta-feira, mais uma sessão plenária,cora a presença de grande numerode sAclc* a convidados,

Dirigiu a reunllo o rotarlano Al-cides Uns, atual presidenta do Clu-b*. Com o leamento do PavilhãoNacional pelo rotarlano Infante VI-eira, presidente do Rotary Clube d*Julx d* Fora, teve Inicio a sesslo,sendo feito pelo diretor do Proto-colo as apresentacBes de visitantes *convidados.

Bm seguida, foi concedida a pala-ao rotarlano Manoel Ferreira Gul-marles, qua falou ligeiramente so»br* a Campanha da Criança, movi-mento que o Rotary vem encarandocom grande interesse Falou, apôs,o rotarlano Castro Filho, apresen-tando ao plenário o ultimo livro daautoria do rotarlano Jullo César deMelo • Souza - Malhe Tahan

O orador de dia foi, porém, e ro--ariana Leonldio Ribeiro, qu* dl*»correu efibr* « data d* 14 d* Julho,cujo discurso foi muito aplaudidoOutro* orador** ainda s* fizeremouvir em ligeiras comunicaçBea. eo»ma, por exemplo, c sr. Infante VI»eira da "Campanha da Criança".Josí Lobo ¦ Jullo CIrlo Filho sobreassuntos ds clube.

Encerrando • sesslo, o presidam-te Alcides Un* convidou e sr L*o»nidlo Ribeiro para arriar o Pavl-lhâo Nadonal.

L

HOMENAGEADO NO PORTO0 EMBAIXADOR DO BRASILPorto, Via ««rta. (1', P.) — Am-

dendo ao convite que lhe for* fel-to, o embaixador dn Braetl, sr.fjitmuel ri* Sousa l.»fn Oracle, vl»sltou a Auoelaçlo Comercia) doPorto, acompanhado jeto seu socre»tarlo, sr Alvero Fur.ndo de Anta»,e pelos srs dr Navarro da Costu,adido comercial \ embaixada, e ir.Renato dr Mendonça, cônsul dn Bra»«II no Porto Furuin recrblrlpi pelopriruldente, tr Antônio Cnlom epelos srs Carlos Lello. Pedro Me-riu da I'on*t'ca e dr. Luis Cr.stcloBranca.

O sr. Antônio Galem agradece.»a visita do sr. embaixador e exprl-mlu-lhe o Interesse cora que a pm-C* do Porto veria Intensificado eIntereamblo comercial com os mer»cados brasllelroe, Intereamblo esseque, por motlvoe variou, tem dim!»nuldo bastante no* últimos tempos,

O dr Leio Oracle, em resposta,manifestou a sua confiança numi,próxima melhoria das condtçd**atuais • dlss* que multo haveria aesperar nsess sentido da acio de»«envolvida pelas associações «cone->mlesa • pela Gamara d* OomereleBrasileiro *m Portugal, d* cuja er-ganlsaçlo oa Servtçoe Oomerelala de,Embaixada estavam a tratar

O* visitantes pereorrtram ea a*..guld*. aa dependências de Macia),qus lhe* mereceram palavras damaior admiração, dlrtglndo-a* d*»pois para um restaurante do* an**»dores d* cidade, ond* lhes foi efe»recldo um almoço pelo OemlsaleInstalado» no Porto da Câmara inComercio Brasileiro

A* aard*, • ae Rena» d* Mondem»ea ofereceu na aua residência, omhonra de *mbalxado? do Braall,um aocí-tell a qua *aai-*tlraninumsroeas Individualidades de de*-taque civis e mllltsren, bem eomemembros da Assocleçle Comercia!de Porto.

Ho próximo domingo, e sr AS»melda Queira, filho, t-edator-cb*f*da revista agrícola "O Campo*', deSlo de Janeiro, promove, om Mt-eleita do Cambra, uma reunllo *que preeldlrà o cônsul do Braall seForto • cujo objetivo * * lntenelfl»cação daa relações econômicas entr*Portugal * Brasil.

DESVIO DE MATERIAL DABASE AÉREA

s^rtalna, lt (Asp.) — O eemaapde de «a Corpo da Base Aérea se»dlado nests eapltal recebeu denun»ela da que havia sido subtraído ma»terial dos depósitos ds unidade Fe»ram apreendidos vários materiais,Inclusive um dln*mo, qu* ¦• acha»vam numa garage, tendo sido abar-te Inquérito pollclal-mllitar paraapuraçlo dse rosponsabllldad**.

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M---vJM|

Wf CORTINAS^HW DECORAÇÕES ^IL^MODERNAS ij

NO CABELO COMONDULAÇÃOPERMANENTE

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SABÃO 01,103©

Ot eabdloe t~S© mmolduia do mu noa»do. Não ha bsleceperfeita ¦• oi eab*>los nâo lão lindosSELF-KEH lhe da*sá esta belezadesejada.

Sncantra-is 6 vondeUltl M SS M A N VDROtjAIIA V SILVAFARMÁCIA NOVA (.tCA.Soo Velunfarln de P*rf*-Mb(JAtRAPA O t A MPB

COLÉGIO FELISBERTO DE MENEZESE-CTfcRNATO, DÍTERNATO 15 SEM1-INTERMATO

CURSOS : . GINAS1AL E COLEGIALREABERTURA DAS AULAS i S OB AGOSTOACEITAM-SE MATRÍCULAS PARA O CURSO

DE ADMISSÃO

Ras Sio Francisco de Xavier, 204 a 208Telefones: 28-5596 <s 48-9421 —¦ RIO

(N 38S07)

iiii

CORRETO OA MANHA — Domingo. 18 do .T11II10 de 1018

¦

Diário úe Goelibels e outrasprcciosiflados jornalísticas

Nova fork (Pot FVdnk, »*¦ONA — Kxolu.lvo pom o "Cor-relo da MnnhA". — A publica-

ilo do " DiArio dn Ooebbels" so-t>c:'b_monte editado, fn.-me lom1 mr um Incidente acerca do qual; ima In falei, temeroso de que ris-f*m de mim

Tive certa feita na» mil oi todos«p.i documento, privados • eoora-toa de Ctoo.ing, e sua eupiwa.13mmy. bem como mil reporta-l.-ens Importamos — afora o diíl-rio de Ooebbels. Fiquei atarantido com tal riqueza loni.li.iti..« histórica:,, niio aproveitei m.iu.

O destino que colocou o diário«e Gotbbels nos mio. donorte

raorlcanoe n&o fts o meamo no<iue respeita ao ia oGerinit NAorol como explicar isto. Talvezlenha sido «u demasiado eetúrido.

Iflncontravtuna «m Berilm pou-t.o ante» dá Oonfertncia de Pota-Cam • visitei o ministro do Arüo Relch. com Albert Warrâw ocomentarista d. rftdio, qus foiquem sugeriu tOaeemoa ao minis.tério. Sabíamos que tis «stavacm poíer dos russos - • Isto*nllo recebiam americanos. MasWarner queria tu tuna olha-< ala no edificio, e atraveesameelíerllra de "Jeep". at* * enorme«•atrutura de pedra e concretoCliegamo. ao meio dia e vimos<>s guardas russos, com os fu-xis * metralhadora» em punho,deixando seus postos, ns entra-da. Perguntamos a um traba-Ihador alemito aonde lom os erua-rctas a nos irtformou que Iam al-moqar pontualmente ao meio dia.

nlo voltariam antes de umahora. exatamente. "Todos?" per-jruntamos. "Sim".

Bm vlsta disso, entramos peln

* í aiÜIlí

Wfm.tVtoÇ&CmX,

CASA BERTHOLDOQUITANDA. 16S

Urea lateral, acorentamos nosso"Jeop" e penetramos no mlnls-lírio do Ar Houve rompo emque milharei de piwaoiis traba-Um vam ali Agora eslava vanioCW oorredores estavam com o pi-¦o coberto de vidros partidos.Warner tinha Idíia aproximadado plarín do edificio. Conduziu-me ao _ublnote privado do CM*-ring. Atravoesamos o gabinetee odmiramon a imponente «core-tftria com suásticas de madrepe-rola Depois encontramos os ar-qulvos. Havia doía quartos cheiosom dopôeltos A prova dé fopro.

Algumas gavetas haviam eidotiradas s lançadas ao chio. o.papeis estavam espalhados portoda a parte, mas a mor partedaa gavetas estava como Goeringas deixara.- Os russos haviamentrado ftU trts meses antes, maando ss tinham dado ao trabalhode examinar aqueles documentosirtopreclâveia, Qoering e Bmmytinham Instinto de ratos. Óuar-davam tudo. Andei de um ladopara outro, procurando Imaginaionde estariam os documentos maisimportantes; pensei levar dota outrts, maa centenas d* outros te-riam que ser deixados. Maldissea deficiência do meu alemão Aleitura dos arquivos era trabalhodemorado e incerto. Oa minuto»corriam. Nâo conseguia decidir-me- Havia toda a sorte de or-dene e memoranda dirigidos aHitler, Ooebbels, Himmler, ou re-cebldo deles.

Cinco minutos antes da umafiquei nervoso; o mesmo aconte-ceu a Warner. N&o sabia o queaconteceria ae os russos nos apa-nhasaem. mo» não seria agrada-vel. Meu nervoso, transformou-se em pAnico. "Vomoe, temosque ir",

Numa gaveta de oOerir* es-tava um mago de cart.ee aeusMeti-os ao bolso, e calmo*.

Nfto tel qus aconteceu a êssetesouro 6a arquivos. Talve» te-nha tdo pam Moscou, ou perma-neca em Berlim. '

Os cartSes ficaram como ml-nha Amea rrcardaç&o da guer-ra. Temo que ninguém venha aeditar o "Diário de Qoering".

RECONSTRUÇÃO DA MAR!-NHA MERCANTE ITALIANAHuma 17 — (Franca I>re»so.

— No conjunto do reorgiiluuni.econômico da Itália um do»principal» probltma», a ao qualn governo ri& uma atenclo toduPitrtlmtliir, * n da reoonutrti .&<da Marinha Mercante. No fin.daa hostilidade», a frota de ao-merolo Italiana nlo dl.punlmmala do qu* d» KO mil tonelada'.ou aeja cero de um décimo da <1>>antee dt guerra.

ApO» haver ultrapasiado o n«-rlodo mal» critico, que se seguiuImediatamente ao conflito, os es-talelrOB naval» retomaram otrabalho, lentamente a principio.mais rapidamente depol» de ma-nolra que a frota mercnnte ter-minou por atingir, est* ano, a cl-fra do dois mtlhOns d* tonelada»

lüsse resultado, * vardade, tolobtido sobretudo p*lo recupera-.to do» navios afundados nosportos * o conairto doa avaria-dos p*loa bombardeio* afreosPor outro lado, a Itália r*cupe-rou um eerto numero d* naviosqu* haviam «Ido seqüestradosne* porto* estrangeiro* durantee conflito. * realizou ainda com-pras, prlriolp alments no* Bata-doa Unldoa, qu* Ih* otderam nu-merosoa "Llb*rty Shlp". A Iti-Ua dtapS* atualmente de uma to-nelagem global notável r*latl-vament* tt elrcumtanofaa, masqus 4 constituída e*a*nolalmentede cargueiro* • d* unida .es dapequena tonslagem. Os navio*pesado» ato pouooa, entretantoA altuaçto 4 ainda cem critica,por outro lado, no qu* eonaern*eepectalmente ao* transportesmixto* • d* Hrvloo e .alusiva-mente i» pa*a*g»lro». Por Issomesmo, oa esforço* do governotendem eom o concurso da Indua-tria privada, a construir rápida-ment* uma aerl* it barcos de to-nelagem media. Crédito* Impor-tante* foram abertoa para a com-pra, em um tempo recorde, de umprimeiro grupo totallsando 200mil tonelada», que contribuiráeficazmente para o desenvolvi-mento das 11. ecOe» marítimas daItAHa, particularmente eom aAmérica do Sul

*»»jtjufc a ama* * m m*_^m/-%

atuteie i.oioido ns» colicasUTcao.ovsaiass»

ft mm «n onitriu • ftimata

Para salvar a liberdadeJncques Kalser, do S.F.I., especial para o "Correio da Manha"

Numa Europa e num mundo ond*dccreice cada dia o eipico da U-berdade, a Franca oferece sempreasilo ao» que conservam «ou culto.Se ¦* oompara aeu regime oom careglmi» monolíticos e Untacularee* preclio ver qua atravéi Incerta-ua e iol> re.ialtci, ela ficou fiel tUberdide.

Eite lentlmento, esta nec.«Idade,explicam o fervilhar de grupos eunide» de partido» a que asiiitlmo»Mal a famosa "3.* forca" aparecera,uma <_,» surgiu; mutlpllcam-se conta-to entre homens vindos de horlzon-tes diversos.

Sem dúvida hi nisso, «m partereiultado de manobra» habeli ten-tadas pelaa duaa maiores correntes,ca bolchevlstai, e oa partidário* doB. P. F. de De Gaulle, para desa-gregarem formaçfle» Intermedias aque, por comodidade nto multo Justachamaremos "centrlaUa", Na realldade, oa doi» grandea partldoa dese-.am combate singular de qua aFranca aerla a campo, e «m qu*cada um delta espera vencer,

O rt. P. P. acha qu* 4 hora d*agrupar centra es qua chama "ia-parattitaall todoa o* franceses hoatlaao bolchsvlimo. O* bolehtvlata.p*naam, pala oposlclo ilitamttlca,beneficiar do descrédito fatal qu*atingiria todo* o* homens com eo-rafem para enfrentar respotlaablll-dade* do poder.

Nada permite pensar que eiuaduaa formaçS.» progredissem multonot último» meses. Groito modo acada um dele», pod* ler atribuído1/3 do eleitorado, aendo o 3° repre-sentado pelo atual govêno, a quemuma débel maioria mantém no Par-lamento.

S« «ua maioria vieita a aer umbloco poderoso, a* perspectiva» dechoque entre bolchevlstaa • degau-listas m diluiriam; • laio ca move aentenderem-»» ao menoa em umponto: lançar contra o governo o»aasalto» de uma facll demagogia.

Que De Gaulle combata ao mesmotempo o bolchevismo • a maioriaparlamentar qu* resiste ao bolche-vlsmo; qua oa bolcheviitsa denun-ciem com Igual vigor De Gaulle ea maioria legal fiel ao regime par-lamentar, nSo aerá dupla prova deque o obstáculo erguido no caminhodoa aspirante» ao poder 6 repre-sentado precisamente por ease go-vêrno, e pelo» homena que, agru-padoa ou Isolados, querem salvar ademocracia?

SJS

COLCHÃO;j

Sofá- Cama

Wgjgggg^ ^4=P^ DURA.VTE O DIA ^í^^;AVISTA OU EM IO PRESTAÇÕESRUA JOAQUIM PALHARES,98-ESTAClO-TÉl.:4a-AÓ7Ó

A NCHTE

Ao conilItuir-M tua "I.* tftr.a"qu* podaria Ur lido Inicio matamarcante ae nlo fosse laminada pe-loa quadro» oflcinl* doa partidos; aomultiplicar aa formaedea niio gau-llitoi nem bolchevistas. encontra-mo» na boca doa promotorea fórniu-laa como ciU: "is' preciso unir con-tra o perigo da esquerda e o dodireita todo» oa homens que que.••em defender si InstltuiçOe» domo-crátlco e a Paz". Mas ie a mulU-pllcldade do» atual» esforços montrao apego á democracia, aua dlveral-dado persistente poderia revelar im.poténcln se nüo houvesse o» enten-dlnicnto» necessários, A Liberdadedeve Ur suss próprias disciplinas,se quer vencer; maa disciplina nSoé uniformidade.

A Franca, na RI República, eo-nheceu apesar da crtaca aérlaa, umafecunda eat .bilidade, reiulUnt* dascoallzSe» política», reunindo homenaque nHo escondiam «uai dlvergén-cias maa aablam obedecer a umavontade d* conclHaçSo. Bua dlver-¦Idade na unidade 4 a Imagem daFranga, daa aurprexas de aeu eólo eda gama ds Umperamentoa d» «eu»habitantes. Quando a vonUde doahomena fraquejou, cs golpes d* for-ca foram poulvela • as dlUduraa aaInstalaram provlsérlamenU.

Se o francèa 4 tido come máu eo-nhecedar da geografia, conhece ahistória da aeu paU, aa palxSet deaua família ou aua aldeia, seua com-bate» hereditário» em prol da Uber-dade. Usa essai HçBea quando hojeo aliciam para organlracBe» onde ésupérfluo cada qual pensar por aimesmo. Mas sua vitória só estaráassegurada quando se unirem todosos devotos da liberdade.

JUROS DE APÓLICES EOBRIGAÇÕES DE GUERRARecebe-se facilmente aem per

da de tempo, no Centro Lotericotravessa do Ouvidor,, ., (8263)

A CONSTRUÇÃO DE RODO-VIAS NORTE-AMERICANASWashington, (USI8) — Espera-

se que as despesas d* construçSode estradas de rodagem nacionais,estaduais e municipais nos EstadosUnidos cheguem, esta ano a 1.500.000.000 de ddlares. Essa quan-tia representa cerca de _.% de to-daa as construções públicas. Apro-xlmadamente 600.000.000 de dólareeserSo gastos em estradas munici-pala a cerca de 1.073.000.000 de do-laree em abertura' de 47.914 quilo-metroa de estradaa nacionais e ea-taduala. Na Lei de Auxilio Federalás Estradas de Rodagem de 1944, oGoverno dos EsUdos Unldoa ficouautorizado a gastar 600.000.000 dedólares por ano em cada um doatres anoa posteriores A guerra paraauxilio oo melhoramento do alstemorodoviário noa 48 Estados da UnlSo.

As despesas com estradas de ro-dsgem, em 1947, elevaram-se a1.248.000.000 de dólares. Deste to-tal, 943.000.000 foram gastos emestradas municipais, 267.000.000 emestradas estaduais e 648.000.000 emestradas federais. A conservaçãodas estradas, no ano passado, custouao governo um pouco mais de ....1.000.000.000 de dólares.

A elegância de sua nova toilette depende muito dali.

0/f% mim,MmmJKÊ______W__Wm__ _____W\ _& ^B ÈÉ' «íJ^ÜÜf._W___m »____»_ _a_______W\ SâF \ ^¦BflPNPlililr

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•SH __\WÊ__Wím_Í!____\\\_\^_\\\_\

• t.é aqui «sfio ei

novo* t orlflinal»

modelo» d* Bolsai dé

Camurça • Luvai d*

Suèdo, aproiontados

pola A Exposição Carloco, para rtalçar a •!••

adncia d* tua nova tollotto do Invorne.

(A) Solta éa tuptrtor Camarfa, eom vistosa tfmtçto 4t ma-lal dourado a dtllcado ttcho da trlstel. forro em laftti dt f.*.Cdr»i> frtto Marron a Mtrlnho. Cri 96,°°

(a) Luta éa Suaéa, madlla 'Stxt". Ttdtt ai citt, attmsnhos,hmmm w^aa.^»c*eaca«t* tmaMmmm* CrX 99/

fl. Boltt ét tuptrlor ttmurça cem original trmtçlo Tartarugafiira a* molr* ds Ia fcrtt-nlqutl, cem armtçlo dt mttal,Ciratt frtto. Mtrron a Marinha CrS 195/00

(b) Luva dt Sutda modth "Glamour" tam original recortadespontado » mia Todu at «irai a tamanhoi. Ot 65,°

(C) Bolit dt fina camurça Eltíantt me-rfélo eom fr*nf» franzida Fecho com vfrto-so » dtllcado "cllps". Forro «ra motri étI.*. Ftcho-tclelr Interior a porta-nlqutll comarmaçlo dt metal Cdreii freto, Mtrron aMtrlnho.... Crí 250,°°

(c. Luva dt Suidt modth 'Chaimu.com per.

furo, no pundo fotmando ementado dtia-nho. Iodai as ciru a Umenhoi CrlQ&t

(D) - Io/r* da Una Camurça Originei tomdtlo com lindo tnltHt dourado tm ftHIad» corrtnta. ftm am Wl* d* L*. forta-nkrutis eom armtçlo da meta' forrado. Ctreiifrtto, Mtrron a Marinho CrS 295,00

(dl • Luva d* Suidt modth "Vogut" fv-nho dtbrutdo a tnfelttdo dt ptllca comdois dtlicadot botSes dt aadnpttol* To-dtt tl ttrtt • ttmanhot....CrS 75;

O Oaportomente efe Bodo» * lavo» d'A IxpotlfBa Carfeee a. res*nfa

mm ¦* OIMmos ..ovlclod*» «eles menor*» pr»to» do Uth

&*m\ CAQinCA )&^\car/ocâ)Liana fl* __a_uoca ^""^ ___*^ lURGO OA CAWOCA CIO OOrlÇ OIA»

ttetnium

OS TRABALHOS DA ASSEM-BLEIA GERAL DO CONSE-

LHO NACIONAL DEESTATÍSTICA

As deliberações já tomadasA Assembléia Oeral do Conaelho

Nacional de Estatística eslá reall-_nndo no momento a »ua oitava «es-nüo anu.-:

Silo estai «» principais delibera-i;Bci tomnd.il pela referida Assem-'oléls Ceral:

Pnrtlclpaçllo do Brasil no censodns Aniírlcns em 1050, quando tnm-bím se rcallrnríi o Sexto Itccensea-muito Gernl dn Hepftbllca.

Apelo do Poder Executivo paraque sejam Imediatamente encaml-nhadaa a» providencia» necessáriasA reforma da atual leglalaclo rela-tiva ao registro civil daa penosanaturais, segundo projeto anterior-ment» submetido a aeu exame peloInstituto Brasileiro d* Geografia •estatística V alvltrada, tsmbím,a hlp6tese d* adotar-se, para aexecucüo do Registro Civil, oa prln-cfploi de cooperaefio tnUradmlntt-tratlva « d* entregar-se ao I.B.O.B a aua exKUClo, *m todo o pata.

Ineluago noa Instrumento* de eo-leta utilizado» nos Inquéritos ece-nSmlcos a qu* ie refere e decreto-lei n.» 4.73*, de íi d* setembro de1942, de quesitos qua permitam olevantamento regular d» estatísticado emprego e do desemprlgo.

Constituir, ainda (ate ano, umacomlssüo especial, para a reall*»-çüo de uma experiência da aplica-Cio do método do levantamentopor «mostrai à estattitlca da pro-du;So agrícola Competir* A Co-missüo, uma vex verificada a pos-albllldade da apllcaçüo do método,em face dos elmentoa disponível»fixar aa areai naa quala deverá aerrealizada a experiência a proportAdas aa providências qu* as façamnecessárlaa pars a aua execucüo.

Partlclpacüo do I.B.G.K. naacomemorações do quarto centenáriode Salvador, a vcriflcar-a* no pró-xlmo . ano. D* acOrdo com essespronunciamentos, a nona tesalo dasmeimss Assembléia», a realizar-seem Julho de 1949, terá por sede »capital baiana.

Tomar providência» ligadas aoaperfeiçoamento doa agentes muni-clpals de Estatística em todo epais.

Crlaclo d» registro* nc* **tabe-leclmento* borpltalarea e para-hoa-pltalarea do pais.

Elaboracüo, con) • eencurm d*todos os òrgüoe Interesados, de umplano mínimo para o registro daorganização e do movimento doeestabelecimentos ou centros de as-slstêncls médlco-aoclal, de naturezahospitalar ou para-hospltalar Oslivros de registro aerüo lmpreaaotpelo instituto Brasileiro d* Geogri-fls e Estatística e posto* à dlapod-çüo de tfidas ss Instituições em csu-sa.

Concurao das AgAndaa Munici-pala de Estatística, mantido* peloI.B.G.E., na coleta d* dados ma-teoroldglcos. Para êss* «feito, éprevisto um acOrdo entre o Institu-to • o Serviço de Meteorologia doMinistério da Agricultura.

Elaboracüo original, ou s tradu-CÜo • divulgacüo em Português, deobraa técnicas ou cientificas rala-cionadaa com a teoria ou prática daestatística. Pelo menos uma obrado gênero deverá aer editada cadaano. A sua venda se fará pelo me-nor preço possível, como contribui-çüo do I.B.G.E ao aperfelçoamen-to da cultura brasileira.

CONFERÊNCIA SOBRE-'ALIMENTAÇÃO

Washington. 17 (P.P.) — Quator-za países estrangeiros • cinco or-ganlzaçOes participarão da Confe-rência Alimentar da Amerlea Lati-no. que se abrirá em Montevidéuamanhã,, segundo foi anunciado pe-Ia Organlzaçüo de Viverei e Agrlcul-tura daa NaçOes Unida».

Representar-se-áo na menina Con-ferência js seguintes países: Argen-tina, Bolívia, Brasil, Chile, Republt-ca Dominicana. Equador, França,Guatemala, Nicarágua. Panamá,Peru, Gr& Bretanha, Estado* Unidoa » Venezuela Também partlcl-parêo da Conferência o» delegadosda Unláo Pan-Americana, FundoInternacional, Bureu Sa_>ltarlo Americano. Liga da» Sociedade» da CruzVermelha * Instituto InternacionalAmericano de Proteção á Infância.

PRÍNCIPES HERDEIROS DASRUÍNAS DE BERLIM

Berlim, (Ernest Leissr, da ONA)— Podemos encontrá-los quase queem qualquer pilha de escombros, aolongo de qualquer rua devastada.Por Ironia, mas com uma pontinhade orgulho profissional, álea ae ln-titulam de "Princlpea Herdeiros ds»Ruln»»". SSo eles oa menlnoa dedei ano* ou mala, qu* complementama magra renda da família ou ganhamaua vida de orfüoa, remexendo. a»montanha» d» tijolo» e escombrosreduzidos a pô d* Berlim. Slo umdoa muitos fenflmenos da Alemanhade ap&a-guerra.

Conforme eles próprios astlopronto» a dizer, o aeu "nlo 4 ummáu negócio" Embora toda s bu-delra extatente entre aa ruínas te-nha aldo retlradaa durante e duroInverno de 1MB/47, ainda restammulto» destroços aproveitável* R*Boa elétrico», objetos d» banheiro,pedaço* da móvel* — tudo «oiaa»multo vendávele no* dlaa qu* *or<ram Noa valho* tampo*, tala nl<nhanea renderiam «penas algunseantavoe por libra. Agora valembaatant* dinheiro para oa sedento»negociantes de material velho e d»objetoa d« «egunda mio.

A maior procura 4 d* canoa dachumbo du coxlnhaa s banheiro»Aa groaaaa Juntos da chumbo doicanoa da esgoto valem vlrtualmen-t* o a*u ptso em café, no mercadonegro Aa goleiro de ««tanho « co-bra também valem multlulmo. Pormulto lucrativo qua tua trabalhapom sar, poi veze*. oa "Príncipesdaa Ruínas" no* dlrlo qu* tem aeu»percalcoa Sempre qu* o vento ao<pra forte, desabam mal» rulnaa eferimentos «ério», inclusive morte»,alo aa pentt lmpoatas a quem quarqu* nelae «ateja, no momento.

Algumae du pilhas d* «combro»astlo tio precariamente equilibra-du que uma pá colocada eom íor-pa ou o afastamento da um pedaçode cano determine uma avalancnede deatrocoa Oa que trabalham ao-zinho» correm uns naco especial,porque, além do perigo d* ficaremdebaixo doa escombroa, há aempr*a d* aer preso por um policial queouça a queda de tijolos e que tenharecebido ordena especial» no aenttdoda Impedir o aceaao aa rulnaa.

Há uma espécie d* solidariedadeprofissional e um código nlo **cn-to d* normas d» conduta entrt o*"Príncipe* Herdeiro» du Rulnu"Tem partidário» flelt que ficam dtalcatéla e qu» se revesam na cx*cuçSo doa plano» de escsvaçOe»Cada "Príncipe Herdeiro" tem aeuspróprioa locala parücularea de pes-quisas, que os outros se comprome-t«o>, sõd paiavra dc honra, a rea-paltai a cuju fronteiras aerüo de-feadldss pela fOrca.

UM "CANAL SECO" LIGARA0 ATLÂNTICO AO PACIFICO

Clfede *o M*sl«o (APLA) —Despertaram oonslderaval Inte-rei-ae ne»ta capital cs daolarn-l'0ea formulada» pelo engenheiroMudeeto G. «olland, diretor U.sportoa livre» mexicano», que«caba da pronunclar-se a favorda iniciativa de construir-»» um•canal »eco" que una o Atlânticocom o Paolflco. cruzando em to-da ¦ sua exten». pi o Istmo ''••_8. uatepeo.

Esse projeto que JA foi for-mulado hA aliíiins ano», consi-Kulu agora despertar a a,ten<jlt.d» numeroso» técnico». O plmi.ooi.slit» na conutrucHo de 10via» férrenn pttralola» qun cru-som o Istino de Tthuatapwt(iua.»e lntelramento plano), por-mltlndo o transporto de granoeonavios sobr* Imensas platafor-mas rodantes que seriam arras-tadas por vária» locomotiva», _o-br* oa 10 par»» d* trilho* para-leio* qu* constituiriam o "canal«êco*. . ,

O »ngenh»lro Rolland calcula,ou* e cuito da oonstruçlo dessecanal nlo Iria além da 2tO.000.OOUde dolare», ao paaao que * coni-truçtto do canal projotado da Nl-caragua Implicaria na lnverelode nada menoa da 8.800.000.000de dolare». Tanto o Canal daNicarágua quanto o "canal *»cod* Tehuatepeo" eatlo eendo ob-Jeto d* demorado* estudo», umaves qu* ae conaldara Impr»»cln-dlvel anbatttulr o Canal de Pa-namá para o ea»o de uma emer-genola bélica a, Inolualve, par*faollttar a rápida traslaçao 4oAtlântico para o Paolflco degmnde* navloe tr*naoo»anlco»qus «6 podam passar pelo Canald* Panará com grandes dlfloul-dad** « a nm ritmo multo lento.

IU geral, considera-»* eertoqu* o Canal d* Panam* nte da-ri vaslo ae trifloo que t*r* aatravessá-lo dentro do» prflxlmo*cinco anoa.

INSTALADA A CONVENÇÃONACIONAL DO P.S. D.

(Conclusão ds últ pág.)ooovenclonaia; e 4r. Marte Cardoaode Miranda, «x-prefelto de Petrópo-lia; o deputado estadual FlrmanNetto, vice-presidente da AssembléiaLegislativa do Psraná; o aenadorMelo Viana, vice-presidente do Se-nado, que agradeceu em nome darep*«*entac!o peiaedlaU naquele ór-güo do lglalativo; o deputado Sa-muel Daurte. presidente da Câmarados Deputadoa pela bancada pesse-diata daquela Casa: o ar. AlzlroAnglont eomo representante doitrabalhadores e, poi fim, o Hder dabancada po P. 8. D. secçáo do RioGrande do Sul, deputado Artur deSouza Coata, encerrando-»e • *tii5ocom e hino nacional.

Ilalts • «r. N«r*a atamee

P*l* manhi, raallzou-u * **u-nllo preparatória da Conv*ncíoNacional de Partido Social Demo-critico. Procedeu-se Inicialmenteao reconhecimento de «redenclala.passando-se dspols ao debata «mtorno de R«glm«nto Interno daConvenci*, 'oi finalmente apro-vado u«n substitutivo do sr. Sa-muel Duarte.

Da acflrdo eom e Regimento, v«-rlílcou-s*, *m aegulda, a elelc** 4*Meu que preeldlu oa trabalhos daConvenclo. Por propotta do «rMoacyr Azevedo, do EsUdo do Rio,foram aclamado* os seguintes no-mu: ara. Nereu Ramos, preslden-ta; Benedito Valadares s J Cario»Macedo Soaru, vlce-pre«ldentea;aecretáno: professor Eladlo Ramo»,presidente do Diretório d* Recife;2.» secretário! Eurico Saiu. do Es-plrlto Santo; I. lacretário: Ollber-to Marinho; *.• aecretárlo: Fran-cisco Paulo de Aasla Vssconcello»,do Acre

O presidente declarou, após, ea-cerrada a s*»»!o s convocando ou-tra para • tarda, quando foram no-meadu aa vária» comlsiíe*.

AS COMISSOMNovecentos • trinta • seis cen-

venclonala compareceram á seasSodas 10 horas, quando foram constl-tuldaa as tréa ComlssOes seguintes:

Estatuto '—• Ernani do AmaralPeixoto, Cllon Rosa, Biu Fortes,Cirilo Júnior, Rogério Vieira, Geor-guio Avelino, Rui Carneiro, Caldei-ra de Alvarenga * Darle Cardoso.

Programa: — Ouatavo Capanema,Brochado da Rocha, T. Vieira deMelo. Álvaro Adolfo, Alves Palma.Lula Carvalho a Ponc* de Arruda .

Teses: — Tancredo Nevea, Rena-to'Costa, Álvaro Mala, ApolonioSalea. Costa Neto, José Romero, Jo-naa Santos Neves, Leite Netto eIvo de Aquino,

A REUNIÃO DB HOJBA reunllo marcada para hoje ás

9 horas, no Instituto da Resseguros,aerá, por aer hoje domingo, reall-zada na sede do Partido, á AvenidaAlmirante Barroso, TS, 8.* andar(Editlclo Fiaüi.,

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Na Administração MunicipalServidores de diversas carreiras chamados à comissão de almanaque— Relacionamentos para abertura de crédito— Nomeação e apo-sentadoria de funcionários — Empréstimos concedidos pelo Montepio•SRVIDOEH Dl DIVERSA! CAB--MIXAe CHAMADOS A COMISSÃO

DO ALMANAQUE

O Departamento do Peiooal tendoem vista a publicação do Almsna-que, oora tempo de serviço npuradoati 31 d* dezembro de 1947, que jáestá sendo feita no Diário Oficial— SecçSo II — em suplementos, so»licita aos Interessado», cujas car»reiras tenham sido publicadas, Ad-vogado (fie, 9), Agrônomo (fls. 11),Arquiteto (fl*. 12), AaUtento So-dal (fls. 15), Bibliotecário Auxiliar(fls. 15), Cartografo (fio. 18). Con-tador (fls. 17) e Dentista (fls. 21)do Diário de 19 de Junho de 1918:Desenhista (fls. 7), Estatístico (fls.10), Farmacêutico (fia. 12), Cráfl-co fls. 14), Inspetor de Alunos (fio.16), Oficial Administrativo, classe"M" (fls. 29) e Oficial Administra-tivo, classe "L" (fls. 41) do Diáriode 1 de Julho de 1948: Oficial Ad-mlnlstratlvo, classe "K" (fls. S) eOficial Administrativo, classe "J"(fls. SO) do Diário de 0 de Julho de1043, que, no caso de omlssdes, sl-teraçSes ou correçOe» os respectl-vos históricos, compareçam & Co-mlssío do Almanaque — Av. Pre-sidente Antônio Carloa, n. 201, B.oandar, munidos dos respectivos do-cumentos sobre seus históricos fun-clonats para o necessário acerto tosassentamentos.

CONCORRÊNCIA PAUA AXKBN-DAMENTO DE PRÓPRIO

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Está aberta, no Departamento doPatrimônio, concorrência públicapara arrendamento do próprio mu-nlclpal alto 1 margem da Lagoa Ro-drlgo de Freltaa, na Avenida Eplta-cio Pessoa, As propostas »er5o re-cebldas no dia 20 de agosto, áa 18,30

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FREQÜÊNCIA NOS MOI._5.JeDA PREFEITURA

O Serviço de Museus da Cidade,órgfio Integrante do Departamentod- História e Documentação da Mu-nlclpalldado, foi procurado, no perlodo de 10 a 16 dò Julho do ruiicorrente, por 1372 (mil trezcntosPisetenta e dois) visitantes,

O referido Serviço, Instalado wParque da Gaveo, mantêm abertoiA visitação pública o Museu Hls-tórlco da Cidade o Museu CentralEscolar, diariamente, com exceçáodas segundas-feiras, no seguinte ho.rárlo: das 12 ás 16 horas ás terças,quartas, quintas e sextas-feiras, «das 12 As 18 horas aos sábados ,-.domingos.

AFERIÇÃO DE PESOS X MEbIDAtO* distrito* d* nscalizaçSo dc

Meler e Penha, situados, respectiva-mente, ns ruas Dias da Cruz 19 <¦1-tclvina 2 (Olaria), estilo aferindibalanças, pesos e medidas alé o dli31 do corrente, mediante taxa doaferlçSo ou, no local dos estabele-clmcntos mediante requerimento <¦pr.gamento da taxa de locomoção

DOIS MIL PROCESSOS EM DIANO SERVIÇO DE INFLAMA-

VEISPara dirigir o Serviço de Inflam»-

veis, foi designado há dlaa peloprefeito, o sr. Euzeblo de Queiro..Filho, que, de Imediato constatoa existência de mais de dois milprocessos de pedidos de patentes deinflamávels que, estavam dependen-do de solução.

Nestas condições, com o propósl-to de salvaguardar os Interesses dasposturas municipais e, também, dospróprios contribuintes, o atual Che-fe atravez de Edital publicado ncDiário Oficial, páginas 4.087 a 4.889.chama a atenção dos Interessado,que, devem regularlsar oa menclo-nados processos, comparecendo írua Camorlno n.o 9. Outrosslm, fa.sentir que em qualquer dúvidapodem procurá-lo no mencionadolocal, onde terá o máximo Interes-se em conhecer as razoes das recla-magoes;

A rtlaçüo fe Let* íPara atender ao plano de cohren-

ça do Imposto predial * territorialo Departamento da Renda Imoblllá-rla fez publicar no órgão oficial, áipáginas 4809 e 4890, a relação divImóveis situados em diversos lo-gradouros da cidade, pertencente!:ao Lote 7, cujo prazo de pagamen-to terminará a 31 do corrente, como desconto de 6%.

Cobrança da* cadeira* -ativa»

Na tarde de ontem, eom * preaen*ça do dr. Alberto Woolf Teixeira,diretor do Departamento do Tesou-ra, reuniram-se no edifício da Se-cretaria Geral de Finanças, os Che.fes de Distritos de Arrecadaçãocom o cel Herculano Gomes, Pre-sidente da A.D.E.M.. quando fo-ram abordados vários assuntos re-latlvos A cobrança dos títulos subs-crltos de cadeiras cativas e aindacom relação ao trabalho de dlstrl-buição das Inscrições e, de propa-ganda do Estádio Municipal.

Relacionamento*

Relacionem-se, â vista das infor-maçSes prestadas, as seguintes des-pesas, para pedido dc abertura docrédito, especial, oportunamente.

Aldo Sant'Anna de Moura112.036,80; Luiz José Pereira SimBer-Filho, 112.036,80: Joaquim Mandln.Filho, 112.036,80: Flavio Porto Bar-roso, 102.700,40; Llno Neiva de SáPereira, 112.036.80; Maurício Palvi.de Lacerda, 112.036.80 e José Her-berto Dutra Nicaclo, 102.700,40.

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NOMEAÇÃO E APOSENTADORIADE FUNCIONÁRIOS

O Prefeito usinou ontem, os se-guintes decretos: nomeando para ocargo de fiel do tesouro, AntônioCarloa Cordeiro de Faria; aponsen-tando. os trabalhadores, ManoelGonçalves dn Silva, Custodio de FI-gueiredo, Salerno Bruno, ManoelJosé Martins. Sebastião Ferreira,Miguel Camardella, Arnaldo daiNeves. Luiz Coelho, Manoel Marti-nho, SIzenando Ribeiro, EIro Veiga,Silvio dos Snnto», João Maxlmlnia-no, Porflrlo Augusto Saraiva, SU-vestre de Albuquerque e SebastiãoLaudclino; o vigia Eduardo Fran-cisco Teixeira; o fiscal João Glmeida Silva: o oficial administrativaFlorentino Vellasco; o vlgllant!Francisco Abel Palmlerl; o feito:Antônio Alves Paes; o artlflc*Hernani Eurico da Costa Lima; «oscriturárlo Álvaro Teixeira: o vi-gllante José Machado.

DESPACHOS DO PREFEITO

Sindicato da Casa doe Artiita* «arqulve-se.

SECRETARIA GERAL DmADMINISTRAÇÃO

Atos do Secretário Geral: — De-slgnando Armando Capela Gomidt,Afonso de Lima Soares, Nuno Bue-no Brandão, Gontran Barroso deCarvalho, Raimundo Lemos da Mo-ta, Iraçu Oliveira para o Departa-rfléhto do'ressoai Targlno de Mo-rãè* Menezes parn a Secretaria de

Vlnção; Ernanl Fianclrco da Silvae i.ulomur de Moraes Lima para aSecretaria de Saúde e Assistência;Irineu Gomes do Oliveira para ogabinete do Prefeito Helena I. Ca-vnlcantl para a Secretaria do Edu-cação.

Despachos — Ceei Oulmarães Lei-tão, Odete Ribeiro Ferreira, Lira deSouzn e Dallla de Azevedo Silva —arqulve-se; Munio de Assis Tava-res — pode goznr es ícrlan onde lheaprouver; Enedlno José Vieira —flcum justlilcadas ss faltas; FlavioMedeiros Auer — aguarde oportu-nldade; Flavio Rego Barros a re-querente deverá apresentar provacircunstanciada de como so deu ofato pelo qual cumpriu a pena, qualaas razoes, a fim de que a Adml-nlstracao possa estudar e solucionar

o seu caso; Vanda Ferrza — man-tenho o Indeferimento; Carlos An-tonlo Rodrigues — arqulve-se.

Departamento do Pessoal — Des-pachos do diretor — Ruth SilvaMadi, Luiz de Souza Botafogo, Ollm-pio C. dos Santos, Orlando da CostaPnizim, Antônio Coelho, OsvaldoDais da Cunha, SobastISo Sena, JoãoCarlos. Anor Vieira, Marllln A. G.de Melo, Otávio Fontoura, AlbertlnoFonseca, Gc^nldo Gomes de Almel-da, Nelslna B. Borges, Orlando deMendonça SlmOes — concedido osalário de família; Creusa AlvesRalol, Olga Lourdes Nerl de Meloe Antônio Veiga de Freitas — arqul-ve-se.

SECRETARIA GERAL DlEDUCAÇÃO E CULTURA

Ato* do Secretário Geral — De-slgnando Eulalla da Silva Camargopara o Departamento de EducaçãoPrimária; Vanda de Matos Cardosoe Maria Caldeira Fuça para o Ins-tuto dc Educação; Valter Neves pa-ra o Departamento de Saúde Es-colar.

Departamento de Educaçlo Prl-inárla — Ato3 do diretor — Desl-«nando Anete dos Santos Anjos pa-ra a escola Castro Alevs; K.loisaCosta Leite Otonl para a escola Joséde Alencar; Heloísa Flrmento deNoronha para a escola G. Trom-poswky; Honorina Gomes Ferreirapara c escola Barão Homem deMelo; Vanda de Carvalho Carrilhopara a escola BarSo Homem de Me-Io; Maria de Almeida para a escolaJoio Barbalho; Lilia Faria para aescola Cardeal Câmara; Stela LeiteBoto de Melo para a escola Per-nambuco; Leda Marinho Ribeiropara a escola Nascimento Silva; ledaParanhos para a escola Alberto deOliveira; Odllela dos Santos Moreirapara a escola Dias Martins.

Departamento de Educação Técnl-co Profissional — Atos do diretor —Designando Euclldes Godofredo Rl-beiro para a escola João Alfredo;Cellna Lage Brandão para a escolaPrincesa Izabel; João Duarte Nunespara a escola Amaro Covolcantl.

Departamento de Saúde Escolar —Atos do diretor — Designando Al-tair dc Faria para o ll.o dm.

SECRETARIA GERAL DOINTERIOR E SEGURANÇA

Ato «do Secretário Geral — De-slgnando Nlcolau Corrêa de Moraespara o Departamento de Geografiae Estatística.

SECRETARIA GERAL DE SAUDEE ASSISTÊNCIA

Atoe do Secretário Geral — De-slgnando Maria dt. Gloria MotaCosta para o Departamento de Tu-berculose; Otávio de Souza para oDepartamento de Obras e Instala-ções; João Dias da Silva para oServiço de Administração; AlaldeAlves lo Nascimento para o Depar-tamento de Puericultura.

. Departamento de Assistência Boi-pltalar — Ato* do diretor — De-slgnando Moisés de Carvalho para oH. G. Rocha Faria; Maria Siqueirade Souza para estagiar o H. G. R.Faria; Carlos Eduardo Penteado pa-ra estagiar no H. G. G. Vargas.MONTEPIO DOS EMPREGADOS

MUNICIPAIS

SerA feito amanhi dia lt de Julhodaa 11,15 ás 17 horas o pagamentodas seguintes propostas de empréa-tlmos:

Prop. Mat. Prop. Mat.7774 38843 7775 485057783 47760 7785

Emergências — Matrículas3972 — 8344 - 10378 — 1276214094 — 18899 — 21451 — 2402424081 - 24998 - 28364 — 2887029361 — 30112 — 32122 — 3996549929 - 51775 trat. de saúde.

O pagamento das propostas Jáanunciadas e mio recebidas só seráefetuado ás quintas-feiras.

REGISTRO DE DIPLOMASKnirtno Bnperlor — O diretor do

i.nslno Superior deferiu o registrodos diplomas de: Martha Abrando

Nolr Beítl de Oliveira — ThomazJoão Laryoz Landau — Jacob We-robjezyk — Geraldo Campos Brtn-gel — Humberto Dnltar de Medel-ro* — Hermeo Barcelos — CarloaRodrigues Ladeira — Hllton de Bar-tos — Salina Ganme — WandenltolcltSampaio Mota — Ublrajara Keutene-llan — Geraldo de Souza - MichelD.b Chucur — Joflo Anastácio Pe-reira da Bocha — José Pereira deMagalhães — Nelson d* itenzo —José de Souzn Bnrros 'Jatoglla —Geraldo da Rocha Lima — AurélioSerafim — Victor Solim Duollbl -Sarah Dlnls Valncr — GuilhermeFurtado Schmldt — Ivan Ramos deMedeiros — Sylvlo Beassoto 'dano

Fuad Malouk — Otávio de Mc-ln Carvalho — Silvio Pofcjch — Ma-noel de Barron Feo — Zohetli doAquino — José Fernandes Medlna

Mauro Vieira de Carvalho — Ale-xandre Luiz de Almeida Barros Ju-nior e Novey de Oliveira Augri-sanl.

ATIVIDADES DÁ CRUZ VER-MELKA INTERNACIONAL

NA PALESTINAGenebra, fONA) — A Cruz Ver-

malha Internacional está fazendopreparativos para todas as contl» j so! sujos raios se projetam paragenclas na Palestina, declararam oa quatro arco* do teto, em volto

UM PRIMOR DE ARTEA reconstitníçâo da abobada

da igreja do Salvador,em Oslo

Oslo — Julho - (SDN) — Há der.anos vem o artista norueguês, HugoLoua Mohcr, pintando a nliobnda dsIgrejn do Salvador em Oslo. Agora,quando o trabalho se aproxima deseu termo, tiveram os Jornalistasoportunidade de apreciar, pela prl.meira vez, aquilo que, segundo umentendido, é "o mnlor acontecimentoartístico na história da capital no»rueguesa. Nnda deide a Renascon-ça, existiu ou existe no Norto quepossa Igualar-se a Isso", Estas sãopalavras do arquiteto Arnsteln Ar-neberg escolhido para superintendero. trabalhos de restauração Integraldo todo o interior da Igreja, que éa Catedral de Oslo, Tudo deverácitar pronto em 1950, por ocasiãoda celebro D o do 000." aniversário¦Ji fundaçiiu da cidade, e só entãonerá descerrado o teto com a suanova pintura.

O vulto gigantesco do trabalho dc(lugo Lous Moher pode ser Julgadop"lo fato de cobrir éle uma super-.'¦cie de 1.800 metros quadrados.O espeto central das decorações élormado por uma representação do

funcionários dessa organização AONA.

Os representantes densa oi£anlsa-ção que regressaram da Palestina sereferiram áa dificuldades que encon-traram para trabalhar, com as auto-ridades egípcias que, em dada oca-slão, chegaram a Impedir o embar-que de partidas d* éôro pau a tno-culaçSo da população civil árabe.

As autoridades transjordanas, pos-slvelmenlc devido considerável ln-fluêncla britânica, mostravam-seacessíveis sa sugestões da Cruz Ver-melha, disseram os mesmos funcio-nárlos e auxiliavam suas atividades

O govérnb libanês Invocou a as-sietfincla da Cruz Vermelha Interna-clonal para a remoção do hospitalItbsnêe d* Acre, na Palestina doNorte, atualmente em poder das fôr-ças de Israel, para território Ilha-nês.

PESQUISAS DE PAZ NACOMISSÃO DE ENERGIA

ATÔMICAWashington, (USIS) — A Comis-

são de Energia Atômica elaborouum novo plano destinado a auxiliaree pesquisas norte-americanas detempo de paz, o qual estabeleceque a comissão fornecerá aoa Ia-boratórlos e industriais variadosprodutos químicos Já combinadoscom elementos radioativos.

No decorrer dos últimos dois anos,a Comissão de Energia Atômicapôde fornecer elementos radloatl-vos a comissões cientificas. Esseselementos eram os radlo-isotopo*. eos cientistas tinham de combina-lo* a vários produtos químicos antesde Iniciar aa experiências.

Agora, porém a ComlssSo de Ener-gla Atômica fornecer* substanciasquímicas Já combinadas com ele-mento* radioativos, dessa forma ell-minado o dispendioso e longo pro-cesso das pesquisas de laboratório.

dos qual * sevêem pintadas dlver-ais passagens bíblicas. O Bancodn Economia da Oslo contribuiucom £ 20.000 para custeio da pln-tura dn abobada, tendo tambémsubscrito £ 8.000 para outros me-lhoramentos na Igreja, que datado fim do século dezessete.

Cogita-se, elnda, em Oslo, dacompletação do novo edifício daCâmara Municipal a tempo doafestejos comemorativos de 1950Cirande número de pintores e es-cultores noruegueses acha-se ocupa-do na decoração do edifício, obraesta orçada em várias centenasde milhares de libras. Outrogrande projeto artístico que, apósvinte anos de trabalhos, deverá ea-tar quase acabado em 1950, é oParque do Monumento a Vige-land em Oslo, obra em que Já segastou cerca de um milhão de 11-bras. Como se vê, a Municipal!-dade da Capital Norueguesa, emrelação ao seu tamsnho, está dls-pendendo larga soma de dinheirono patrocínio do obras de artepara fins públicos.

ANUNCIADAS*NOS EE. UU.AS COTAS DA EXPORTAÇÃO

DE CARVÃO EM AGOSTOWashington (USIS) — O Departa-

mento do Comércio dos EE. Unidosdeu a conhecer as cota» de expor-tação de carvão betuminoso para omês de agosto. 1.75 milhões de to-neladas, e de volumes maiores dcantraclta, para embarque em portosdo Atlântico. NSo foram anunciadasas cotas em separado para os des-tintaários.

As cotas da agosto eetío cerca de500.000 toneladas abaixo du dosmeses de maio, Junho e Julho. Aprincipal razão desse declínio, aoque salientou o Departamento do Co-mercio, está no aumento da produ-ção carbonifera européia. Era pe-

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SEDE: CIDADE DO SALVADOR(BAHIA) RUA PORTUGAL, 11PRÊMIO CENTENÁRIO DE RUI BARBOSA

BASES DO CONCURSOOBJETIVO: — Uma biografia sintética do eminente bahlano Rui Bar-

bosa, Inédita, focalizando os aspectos culminantes dc sua atuação cívica,cultural, politica, social e econômica no cenário nacional e Internacional,em linguagem fluente e escorreita, ao alcance dc todos, rigorosamente den»tro da verdade histórica, como obra de divulgação e exaltação da vidadêste que foi um dos maiores vultos da Pátria Brasileira.

APRESENTAÇÃO: — Originais datilografados ou mimeografados, empapel dc formato oficio, cento e cinqüenta folhas no mínimo e o máximo acritério do autor, de modo a formar apenas um volume; todas as folhas cs-critas de um só lado.

PRAZO DE ENTREGA: — Até 31 de Julho de 1949, último dia para orecebimento dos trabalho., sendo um original e cinco cópias, assinados compseudônimo t acompanhrdos de um envelope fechado com o nome e endo»reco para no devido tem- o se poder identificar o autor, e remetidos peloCorreio sob registro (mesmo no caso de concorrentes locais) para "OROA-NIZAÇXO URBAN1A", run Portugal, 11 - Io andar, Cidade do Salvador(Bahia).

PRÊMIO: - Será concedido um de CINQÜENTA MIL CRUZEIROS —(Cr$ 50.000,00) em mojtía corrente, ao autor do trabalho escolhido poruma comissão de cinco !u gadores, previamente selecionados nos meios ln-tclectuais, devolvendo-s * tos demais concorrentes os trabalhos não premia-dos, quando procurados pessoalmente ou por intermédio de pessoa devida-mente credenciada.

CONDIÇÕES OERAIS: — O ven cedor se obriga a entregar ás "OROA-N1ZAÇÕES URBANIA" cem exemplares da obra que mandará editar lme-diatamente, por sua conti, devendo ser esses cem exemplares encaderna-dos e impressos especialmente em papel "couché". Em todos os exemplaresdeverá constar Impresso, a razão de ser da obra e que foi premiada emconcurso Instituído oela:. "ORGANIZAÇÕES URBANIA" - Imobiliária —Seguros — Capitalização, com sede na Cidade do Salvador, Bahia.

RESULTADO DO CONCURSO: — Será amplamente divulgado na Im-prensa do país inteiro, com referências da Comissão julgadora sobre o va-ior da obra vencedora. (34990)

quena a quantidade de carvão queos Estados Unidos exportavam paraa Europa ante* da gueira.

Foi ressaltado que de Janeiro amaio de 1943, a Europa Ocidental• a Polônia produziram ao todo199.8 milhões de tonelada* de car-vSo. Durante o mesmo período doano passado esses países produziram181.8 milhões de toneladas. O aumento da produçSo carbonifera eu-ropéla é um dos principal* objetivosdo Programa de Recuperação Euro-pela.

TRABALHO DA MUIHER"YANKEE" NO CAMPOWashington, (USIS) — O trabs-

lho agrícola de vária* eipécle*desempenha Importante papel naexistência de grande numere d*

mulheres americanas. Segundo dos Unidos estüo em condlçôe* decomputos recente*, seis por cento<i* toda* as mulheres que trabalhamnos Estado* Unldoa ganhavam avida no campo. Todavia, nfio lhesé habitual trabalhar nos camposde plantação e colheita..

Aproximadamente un quinto detodas a* família* norte-americanasvive na* fazendas, • is mulheresIncumbe destacado papel na* sttlvi-dades relacionada* com a vida ru-ral. Vezea freqüente*, por «xem-pio, a horta da caia, depois do de-vido preparo, fica *ob a responsa-blUdad* du mulhere*. Owt fer»m« aa mulheres provldenclaia «emaboa porcentagem dea (rates • v*r-dura* consumidas pela família du-ruats o ano, pois o qu* alo ** con-eom* Imediatamente alas preservampara o gasto futuro.

Aa mulheres do eam_M bm Ma-

executar serviços extraordinários,além do trabalho doméstico regu-lar, devido ao* serviços mecânico»disponível» sm grande parte da*zonas rurais norte-amerleanas.Quase metade daa famílias ruraisdos EB. Unidos Ji possuem eletrlct-dad* em **u* lares, o ine tomapossível • uso da refrigeradores, far-ros elétricos, máquinas d* lavar,acplradore* d* p* • outro* ipars-Ihos da utilidade.

Graças a* adlaatamsat* da vidarural, os mu_h*ras aerte-ameriea-nas pedem «aeeutir tarefa* mala

produtivas «sm manes caforce. Damesma ferms, vedem também íedl-car saitor sart» d* sm temps ••bem-estar des filhos • participarmais attvsmenta se* negMea daeo_nnnldad*.

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A PONTE MAIS MOVIMEN-TADA DO MUNDO

Washington, (USIS) — Mais de25.000.000 de veículos atravessarama ponte que liga Sáo Francisco aOakland, na Califórnia, durante oano* de 1947. Essa quantidade deveículos düo à poderosa estruturaa posição de ponte mais pesada-mente movimentada do mundo. Suarival mais próxima em volume detrafego foi a ponte do rio Delaware,na Filadélfia, a qual deu passagema 13.000.000 do veículos no mcEmoperíodo.

A ponta gigantesca que liga ascidade* de Sfio Francisco e Oaklandestende-se por 18.600 metroa sobrea Bala de Sfio Francisco, E' a pon-te mais comprida do mundo tobreagruas navegáveis, Foi concluída em1936 e custou 77.000.000 de dotarei.

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A PRÓXIMA CONFERÊNCIAAMERICANA DE COMERCIO

W-oelilfipton. (USIS) — Ter* Iu-gar em Chicago, de 19 a 21 de *e-tembro, a quarta conferência plena-rla do Conselho Interamericano deComercio e ProduçSo, sendo aguar-dado o comparecimento de homensde negócios de todos o* países ame-rlcanos.

Serio discutido* no eonelav* esproblemas econômico* qu* eenfron-tam o Hemisfério Ocidental, parti-eularmente os que restringem areallzaçlo de nm Intercâmbio maisUvre entre aa naçOes. Bepera-M qn*a conferência sirva d* elo entr* aConferência Interamerieana d* Be-gota. realizada am principies dsst*ano, a a que teri lugar sm Janeiropróximo em Bueno* Alrea.

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Tenente Ary Pinto i* Uma —Atendendo fc solicitação da famllla do tenente Ary Pinto dcUma, vitima do acidente ou„rrl-do qulnta-folra última cnm o "D-ilú" dn f. A. B.. em Rio Paulo,o mlnlatro Armando Trompov?»-l:y tomou provldtnclas no sentidode ner removido o corp daauelemalogrado oficial para esta ca.pitai.

Ante-ontem. fc noite, o feretrochegou & estaçSo D. Pedro II,conduzido em trem especial, sen-do ali recebido por representamtes do ministro. • do diretor ee*ral do Pessoal, além de paren.tM, amigos • colegas d* farda.Transportado para a capela daSanta Cosa, ficou em câmara ar-dente, sendo ontem, fca 11 horasremovido em lancha do Ministé-rio, a fim de ser sepultado nocemitério do Marotm, em Nlto-rol. em cuja cidade reside a fa-mllla do malogrado oficial.

Candidatei ê Mtoole, d* Eap*--olUtoa — Eetio Modo chama*do a comparecer t Escola d* Bs*peclallstas, do Galeão, todo* oicandidatos ao Curso de Bspecla.listai d* Aeronáutica, aprovadosno concurso de admlseüo reall*nulo em maio último.

Aoa comandantes d* unidadessediadas fora do Distrito Fede-ral. o comandante da Escola eo-licitou providências a lnnpeç&cde saúde inicial do* candidatoujulgados aptos pelo I, S. I* quedevem se apresentar Aquele esta-beleclmento de ensino.

TniMtat* Tec-ioWirfe** da Áera-náutica — Deveri chegar oo Bra*¦11 amanha, o professor CharlesI. Stanton, "pei daa AerovtasNorte-Amerlcanos". contratadopelo Ministério da Aeronáuticapara realizar cursos «Obre ¦ auaespecialidade na moderna ««co-Ia de Engenharia Aeronáutica queo Ministério «st* construindo emSão José doa Campos, no Eatadode São Paulo.

Olu»* ia Aoronaetfoa — Poriniciativa do Clube de Aeronau-tica serA Iniciada a partir do mêsde agosto vindouro uma série deconferências, a fim de concorrerpara o desenvolvimento oultura*dos associados qus queiram **candidatar fl Escola de Comandoe Estado Maior da Aeronáutica.

As conferências serfto pronun.oladas na sede do Clube, em diae hora que serão previamente no-tlcladoa.

Afo» da ministro — Por neces»¦Idadt do «ervlço, o mlnlatro ua*¦Inou os seguintes atos;

Exonerando, o capitão médlccdr. Álvaro Tourlnho JunquelroAyres das funções do choto Inte*rlno do Serviço de Saúde da 3*.Zona Aérea; o capitão médico dr,.lonê tlblrnjnrn Cenário Alvlmdai funções de chofo Interino dnServiço de Pronto Socorro doSBnta Cruz; o capitão aviadorJullo Sttimpf d« Vasconcollos, dtuifunções de comnndnnte do Cen-tro de Preparação da Oficiais daReserva da Aoronnutlca;

Designando para a Dtrotorla dcMaterial, o coronol avlodor Fran-cisco Assis de Oliveira Borges;para o Quartel Ooncral da 3" Zo-na Aérea, o tenente-coronel mé-dlco Luthero do Carvalho Tclxel-ra para a Diretoria do Pessoal, ocapitão aviador Emílio TavarcBordoaux Itêgo; para a Escola deEspecialistas de Aeronáutico, ccapltfio aviador Jullo Stumpf deVasconcelos; para o Núcleo doParque de Aeronáutica de POrtoAlegre, o capltfio aviador MsrlcSeus Qulntana; para o Esquadrfio Misto de Instruçfiot do Curso d* Tática Aérea, o caplt&oaviador Luiz da Gama Monteiro;para a chefia Interina do Servi-ço de Pronto Socorro de SantaCru**-, o capltllo medico A'varcTourlnho Junqueira Ayres; parao Serviço de Pronto Socorro doGaleão, o capltfio medico JosfUblrajara Cesário Alvlm; para oHospital de Aeronáutica do Re<clfe. o capltfio medico Murilo deMorais, do Centro Médico d» Ea-cola de Aeronáutica; para o Ser-viço ds Pronto Socorro dos Afon-IM,'' o capltfio medico Seth-HurCardoso, do Hospital de Aeronautica d» Belém; para o Serviço dePronto Socorro de Santa Cruzo caplt&o medico Manuel da No-va Castelo Branco, do Hospitalde Aeronáutica do Recife • o pri-melro tenente médico Luli He-redla ds 84, do Senrlço de Pron-to Socorro dos Afonsos.

Regresso* *a terrtfor*» do TilcBranca — Num vêo direto doTerritório do Rio Branco ao Dis-trito Federal, chegaram, ante-ontem, o major Fldlas Tovora *o capltlo Zamlth de Barros Pln-to qus foram aquela reglfio a fimde levar auxilio fl Expedlç&o en*carregada d* localizar o tenen.te Fernando ds oliveira que seencontra entre os selvlcolai datribu dos Boca-Negra.

Pilotando um aparelho tipo "O*tf. aqueles aviadores cobriramo percurso «ntre Rio Branco «

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AUMENTO DE SALÁRIOS NOSEE. UU.

Pituuro, .< - (U. r.) — a"United Steel Corporation", que« o barOmetro da Indústria doaço, aumentou on snlArlos do sonstrabalhadores de 13 cents porhora, em média, porém oe. preçosdo «eus produtos também «crioaumentado,]. A emprõaa abundo,nou, por consldorll-ln um fraca»*so, sua política de manter on sn*lírios de seus trabalhadores ereduzir os preçoa.

A empresa concedeu aumentosque variam de 9,5 cents a 25cents por hora aos seus 170.0D0trabalhadores filiados ao 8Indl.cato dos Trabalhadores Unido,da Indúatrla do Aco. O uumentodoa procos nfio fo) dado a conhe*cer.

Oa novos salários, qu» entra-ram em vigor hoje. aumenlnr&oo total do salárioa pagos pela"United Steel" anualmente aosncii.i trabalhadores em 45.000.000de dólares.

Essa decls&o da "United meai"abre o caminho para a concessãode aumentos similares a outros500.000 trabalhadores da tndús-trla do sco s para o aumento dosprodutos.

A "Iron Ag» Magazine", auto-rlzada publicação da Indústriametalúrgica, predisse qus oi pre*ços do aço sublr&o até 10 dólarespor tonelada, ou seja, mais do d0-bro da redução feita pel* "Uni-ted States Steel" da primaverapassada.aeonlted u.;d9h<H]dn.-fe!S*»»»

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O ministro despacho* eom spreildente — O ministro Arman»do Trompowski esteve no paloclcdo Catete. onde despachou com opresidente da República.

Aero Cinte do Brasil nova turma de monitore» — No dia 26 docorrente mês, isrfc procedido texame de leleç&o para cs candi-datos fc próxima turma de monl-tores do Aero Clubs do Brasil.Ai Irmcrlçdes flcarfio abertas nasede daquela entidade até a véo-pera do dia do exame* Dentre oscandidatos ser&o selecionadosvinte, os quais Jfc no' dia t deagosto Iniciarão o curso dfInstrutores de vOo no Aerõdro.mo de Mangulnhos.

ATIOB9 COMERCIA»PORTUGUESES

Ualoa, IT — (F. P.) — "Ei-neramos que dentro em breve ¦aviaç&o comercial portuguesaapareça noi céus brasileiros" de-clarou ontem o coronel CarlorMagalhfies, diretor de uma com-panhla portuguesa de transpor-tes aéreos, por ocasião da lnau.guraçfio de novos escritórios damesma companhia.

Acrescentou o coronel Maga*lhfies: "Os aviões comerciais por-tugueses efetuarão brevementellgacõe» regulare«i entre LisboaParis e Londres."

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MINISTÉRIO DAMARINHA

OesUnaçSo d» Comlssüo — O ml-nistro designou os oficial» abaixomencionados para. em comlssSu esob a presidência do mais antigo,apresentarem as modlflcaç5ca a se-rem Introduzidas nas cadernetas de"Histórico" e "Débito e Crédito"das praças do Corpo do Pessoal Su-balterno da Armada, de modo a sa-tlstazerem ás peculiaridades atlnentes aos assentamentos das praçasdo Corpo de Fuzileiros Navais: ia-plt5o de fraga José Benlclo Alves,capltfio de corveta Alberto de Car-valho Filho, capitão-tenente MoacirDenlzot Bandeira e o 2.» ten. JulloCésar Ferracinl.

Capitães de fragata aptos paraqualquer omlssfio — Foram lnspeclo-nados de saúde e Julgados aptos pa-ra qualquer comlssüo, os capitãesde fragata Ademar de Siqueira. Ben*Jamlm Constant de Maealhfies Se-reío, Bertlno Dutra da Silva, CarlosParaguassú de Sâ, Lulz Fellne Sal-danha da Gama, Frederico EvertonPinto, Heitor Doile Maia, Jullo Bar-reto Leite. Poulo Bosislo. Valdemarde Si Enrp, Carlos Almeida da Sil-va, Otacilio Cunha e Luciano Alva-res de Azevedo.

Montepio Militar — Por contaremmais de 30 anos de serviço compu-tivels pgra Instlvldmle, pn.isor.im acontribuir obrigatoriamente para omontepio do posto superior, os ca-pltües de fraSEta José Machado Pavfio, Antonell Saverlo Odone, Hellode Almeida Azambuja, Daniel dosSantos Pereira, Mario da Costa Furtado Mendonça, Geraldo AugustoCunha Pires do Amorlm, AntônioJosé de Melo Nogueira, 2ob. tenen»tes Valdemar José Alexandre e TnüoNogueira Carneiro.

Encaminhamento de reqnerlmen»to» referentes a Lei n. 288 — O dl-retor do Pessoal solicita aos coman»dantes de força», distritos navais,flotllhas, navios, chefes de repar-tlçdes e diretores de estabeleclmen*tos, nüo remeterem a esta Diretoriarequerimentos referentes à lei n 288de 8/VT/94S. em virtude de a mesmanfio ter sido regulamentada.

Atos do ministro — o ministroassinou os seguintes atos: nomeandoo capitSo de fragata José MachadoPavüo para exercer ss funções deChefe do Departamento Técnico daDiretoria do Armamento da Marl-nha, a partir de 21 de Junho do cor-rente ano e o segundo-tenente —TL — da reserva remunerada Ho-dolpho Coelho Ribeiro para exerceras funções de Agente da Capitaniados Portos do Distrito Federal eEstado do Rio de Janeiro, em Para-Ms dispensando o segundo-tenente,reformado, Benedito Pereira do Nas-cimento das funções de Agente daCapitania dos Portos do Estado doPlaul, em Terezlna.

No sexto distrito naval — O eo-mandante do 6.° distrito naval co-munlcou ao chefe do Estado Maiorda Armada aue estiveram em vlsl-ta S Base Fluvial de Lsdárlo: oadido naval americano generalGeorga Beverley, acompanhado desua comitiva e nma caravana deestudantes do Colégio Ateneu Psu»lista de Campinas e outra doa es-tudsntes da Escola de Engenhariade Jult de Fora.

Movimentaçüo de Ifavioa — V aseguinte a movimentação doi navios,fornecida pelo gsblnete ministerial:deixou o porto de Belém eom des-tino ao Rio a barca dágua ANRJ;regressaram a este porto após a ter-mlnaçüo dos exercícios que realiza-ram na bala da Ilha Grande, os con-tratorpedelros "Bau-rfl" e "Baepen-dl", o sumarino "Tamoio" e oseaça-eubmarlnos "Gualba", "Gua-poré" e "Grajaú". cehgou ao pírtode N»t»l o contratorpedelro "Bra-cui" e suspendeu de Natal eomdestino a Recife o rebocador Trl-dente".

Proposta d* promoçüo ds grruna»tes — Já estando praticamente nor-mallzsda a questSo de acesso doserumetes, a Diretoria do Pessoal dsArmada, Informa que ficou sem efei-to a elrculxr n. 40. de l«/Vn/647bem eomo qualquer outra determl-naçüo sobre proposta de promoçõesde grumetes, passando s prevalecer¦ partir de 30 de setembro do cor-rente ano, o seguinte: ai as pro-postas de promoçüo de grumetes se-süo enviadas a esta Diretoria, nasmesmas épocas da remessa das pro-postts das demais praças, em 31 dedezembro e 30 de lunho. respecti-vãmente par» a§ nroniOÇÍKí nu \fie J> «emestre": b) todos «requisitosscrSe oomsutados até as datas Ml-

ma, conforme c|peclfloa • pari»grafo único do art. 45 do Refula-mento do Corpo do Pessoal Subal-terno da Armada; c) sâ serio rec*»bidss nesta Diretoria fora das epoca»acima, as propostas em ressarci*mento de preterição devendo citose trate de um lapso do oficial en-carregado desse serviço, Informadoo motivo e o nome do responsável;d) a percentagem de comportamen»to exigida para o acesso à gradua-çüo dc 2.» classe e de 90% com ummínimo de 4 meses consecutivo» debom comportamento Imediatamenteanlei-luces á data da proposta; •) éexigido, ainda, o prazo mínimo dé3 meses, a contar da data de em-barque, para preenchimento daa"Fichas de Habilitação 'Proflialo»nal"

SoIlclta-se aos comandantes de na»vlos onde tenham grumetes embar»cados que lancem nas folha» 12-Ve 13 das respectivas caderneta», oqus fôr sendo observado com rela-ção á aptidão do grumete para estaou aquela especialidade, o qual ser-virá d» base para a seleçlo futura

»»»

NOVA REDE DE ESTRADAS' PARA A EUROPAGenebra (AÍJLA) — Um Sub-

Comitê Especial d» Comlssüo Eco-nOmlca da O.N.U. para a Europa,reunido nesta cidad», «itá eiabo-rando um vasto plano pars a cont-truçSo dc uma nova e moderna ridede estrada» que permita resolver,ainda que apenas parcialmente, ograve problema dos transportes noVelho Continente.

Entr* a» estrada» projrladas flgu-ra uma quc ligará a» lonas anglo-americana» da Alemanha eom osmal» Importantes portos da Bélgicae Holanda, no mar de Norte.

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OS FUNERAIS DO GENERALPERSH1NG

WotMngton, if — fO. P.) —O geenrml doe BaercHca John 3.Pershlng será enterrado segun-da-felrs, co mtodas se honras ml-litares, na sepultura qu» ele mes*mo escolheu no Arllngton Natlo-nal Cemetery. o presidente Tru.man e o general Marshall, qu*serviram sob ae ordena ds Psr-shlng na primeira guerra mun-dlai, estarão entre as peraonall-dades que oomparecerüo aos tu-nerals. O corpo de Pershlng »»-ra exposto A visitação publica nocapitólio, honraria esta sft eon*cedida até agora a onse ameri-canos Ilustres.

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O Legislativo, entretanto, roolviruqu* s medida ira inoportuna, nomomento, por i*r diminuta ainda arenda daquele distrito.

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EXPLORA 0 CHILE 0 PETRO-LEO DA TERRA DO FOGO

Santiago do Chile (A.P.L.A.) - OGoverno chileno está s« esforçandopor dnr Impulso á Jovem Industriado petróleo na Terra do Fono,

Estão Sendo exploradas iluvas zo-nas potencialmente petrolíferas emEspera, 10 milhas ao norte debpring Ulll. Outros expluraçfies terealliam também am San Sebas-tlan, 40 milhas ao sudeste de SprlngHlll.

O Governo se propõe construiruma refinaria de petróleo com ca-pocidade para 10,000 barris, na lo-calldade de Punta Arenaa. Jâ fo-ram concluídos os trabalhos de dra-fagem da angra de Percy Boy, naTerra do Fogo, diante de PuntaArenas.

Um oleoduto d* 80 milhai d* ex-tensão lavará o petróleo produzidoem Sprlng Hlll afè a referida an-gra. Anteclpa-r.» qiie o oleodutopoasa ser Inaugurado aU fins de1949. Ds angra ati Punta Arenaso petróleo será conduzido em lan-chOes-tanquei. *% V'-,V.,

A refinaria da Punta Arenas po-dera fornecer petróleo suficiente'para abastecer quase Inteiramentea região meridional do Chile (ob-serve-se que também na zona ur-gentina da Terra do Fogo (oi lo-callzado petróleo).

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método americanoAVENIDA PASSOS, 13 - 3"

Tel.; 22-5611

ESTUDANTES BRASILEIROSHOMENAGEAI» SAN MARTIN

Buenos Aires, ?í (A.P.) — OaUniversitários brasileiro*, atual-mente em visita & Argentino., pres-taram uma homenagem ao generalSan Martin, depositando uma co-roa de flores ao pó de eeu monu-mento.

EMPRESAS QUE QUEREM"EMIGRAR"

JtKJr,dres, ?« (U.P.) — Informa-ç6es recebidas noa meios firtancel-roa londrinos dizem que muitaaempresas italianos estilo proeuran-do emigrar para o estrangeiro A"Snia Viscosa" Jâ estâ negoclan-do a transferência de trSa daa suasfabricas para a Argentina • oChile; trêe fabricas de automóveise dois estaleiros ríivais tambémjft solicitaram autorização para àtranssferência rumo a países latino-americnnos.

Imprensa Carioca

0 23.° ANIVERSÁRIO DE"0 MOMENTO"

=Se?Íê^Z%%%&Z**»/f£5j*Í'^^-~ B1BWW—1^_iülbl_ _ _.Jjr_rjjEf r'f r'urf*\*n*amr^^ Mi^wTTTIIHaliT^^n^H

Ministério da GuerraAgradecimento do Ministério das Relações F.x-redores — Visita à Fábrica de Juiz de Fô^a —Aquisição da casa própria — A mudança da

capital do Brasil — Notas

Asdrubal Cardoso

i. Com um» excelente edição queest* circulando, este conhecido pan-fleto, fundado e oclcntado pelonosso confrade Asdrubal Cardoso,comemora mala um aniversário.

No pmodlsmo,brasileiro, "O MO-MENTO" ocupa ilm.lugar de desta-que pela elovaçío com que' comeu-ta e examina 'oa 'acontecimentos davida nacional. Suaa criticas cons-trutoraa e doutrinárias ' ae evlderi-ciam no espirito publico polo apurodo CRtllo, gmngcando-lhe .Um rrifc-recldo preatlglo no selo dos elitesdo pala. vr) >.-.

A caprichosa edição com que -eo-memora o aeu 23.o aniversário, con-firma, técnica e Jornallstlcamcnte,o conceito em que é ttdo o panflc-to de Asdrubal Cardoso. Colabora-çâo selecionaria, comentários opor-tunoa e Justos, sobre coisas e ho-mens de nossa atualidade,. tornameate numero de "O MOMENTO" umaleitura proveitosa e agradável e mer-ca mala uma vitoria do aeu dlrlgente.

A can* é Ilustraria eom um nítidoretrado do Br. Barbosa Uma.

REGISTRADO UM TREMORDE URRA

íosfon, lt (U.P.) — O lismô-grafo do Colégio de Boston regis-trou um "forte" tremor de terra,provavelmente na America Cen-trai, nas vizinhanças de Guatema-la, durante as primeiras horas dehoje. O primeiro abalo foi regie-trado fts 3,19 da marfliá, e um se-gundo, "maia ifraco". âs 8,28. efinalmente um "multo forte" emseguida.

PROF. JOAQUIM MOITADOENÇAS DA PELE - 8IFILIS.

De volta doa Estadas Unidos, reas-sumiu a clinica.

RUA RODRIGO SILVA, 34-ATEL,: 82-7155.

(32337)

SERVIÇO ANTI-RÁBICO HU-MANO DO INSTITUTO

VITAL BRAZILNo decorrer do més de lunho. o

Serviço de Vacinação antl-râblco doInstituto Vital Brasil, atendeu 204pessoas, registrando 58 casos gra-ves e 14S benignos.

Foram aplicadas 1.827 Injeçõesnâo ocorrendo casos de Insucesso devacinação.

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mens práticos e de bom gosto da

América.

AORADBCIMKNTO

O ministro das llelucóes Kxts-rluroi. em oficio ao ministro da(iuerru, aurailoceu a cooperuçâi)do gonorul Canrobert 1'orelra UuCosta para o brilho da rocopçâouo governador Geral do Cana-rá, vlncomle Alexander d» Tu-nla a solicitou quo ue tornassemesses agradeclmentoa extensivosao tioneral Jaime de Almeida quoprestou eflclonte colaboração.

ECOS DA VISITA A FABRICADB JUIZ DE FORA

O mlnk-tio da Guerra assinouontem o aofculnte aviso: "Heall-zaiulo umu Inspeção na Fábricado Juiz do Fora acompanhadopelo genorals chefe do D.T.l'.13.e diretor de Fabricação do Exér-oito, pude constatar que mar-cham satisfatoriamente oa tra-balhoa naquele Estabelecimento.

Saliento a preocupação da dl-reçâo nâo aó na parte técnicafabril, como na de assistênciaespiritual a material ao» opera-rloa; esta ultima eati caracterl-zadu pela construçáo, em temporeduzidíssimo, de moradias de-centos » sem maior sobrecargados recursos deste Ministério, Aparte de apsl&tencla espiritualestá sendo^tendlda eom *. rta-llaaçfto > ds conferenolas por pro-'fehsore» esolareüíü*;; , , .-¦. Por estes' tnòttvo» consignoaqui minha natlsfaçáo pelo ¦ *u°pude observar e autoria*.,a ílril-çio da fábrica a tornar extensi-vos, ao» seua auxiliares, tais eon-.ccltos".

APRESENTOU-SE O GENERALEDGAR AMARAL

Apresentou-a», ontem, ao ml-nlatro, por ter de aegulr paraLondreB a aervlço, eomo chefe daDelegação Draellelra A XIVOlimpíada, o general Edgar doAmaral.

UNIFORME DO DIA

A Secretaria Geral designoupara o próximo dia 20 do corren-te, o 5* uniforme. •

ENCARREGADO OS I.P.M.

O general Edgand de Oliveira,diretor de Recrutamento, deslg-nou o tenente ooronel José Dur-vai Figueiredo encarregado deum inquérito policial Militar."A OEOGRAFIA E A POLÍTICA

INTERNACIONAL"

Terá lugar amanhã, áa 9 horasna sede dn Escola do Comandoe Estado Maior da AeronáuticaA rua Pereira da Silva n. 26, adécima conferência do Curso so-bre política Internacional, ao-bre o tema "A Geografia e a poIltlca Internacional", que seráproferida pelo professor e geo-grafo dr. Jorge Zarua, do Con-selho Nacional do Geografia.

A essa conferência assistirãooflclalB de Estado Maior ds treacorporações armadas e altas por-sonalldade civis do pais, já an-terlormeute convidadas pelo co-mando desta Escola,

RECOMENDAÇÃO SOBRE EM-PREGO DE VERBAS DE

OBRAS

O general Silvio Eaullno deOliveira, diretor de Obras e For-tlflcaçBes rio Exército, recomen-da aos S.R.O., C.E.O.. C.B R..C.E.P., etc, que nenhuma obraseja iniciada ou executada somque haja sido distribuído pre-vlamente o numerário respectl-vo, nem assumidos compromis-soa oom a execução das mesmas,num llmlt» alem doa recursosdlponlvelB, multo embora hajaprobabilidade de obtenção, numfuturo próximo, de novoa credl-tos, pois dificuldades de ultimahora podom Impedir essa conees-não, e mais ainda de que, no caso do concessão d» verba paraqualquer obra, em ImportânciaInferior ao total do orçamentorespectivo devem ser atacadaspreferencia aa partes da obraque possam vir a aer Imediata-ments utilizadas ou aquelas quenão podendo atingir esse deslde-rato, permitam aer levadas a umponto tal que os prejuízos resul-tantes do sua parallzação vonhama ser os menorea possivel»."A MUDANQA DA CAPITAL DOBRASIL PARA O PLANALTO

CENTRAL"

A convite do general CésarObino, presidente do Club» Ml-litar, o general Poli Coelho pre-sldent» do Circulo d» TécnicosMilitares, fará no próximo dia 28.ás 21 horas, no salão «MareohalFloriano" do Clube Militar umaconferência cujo tema 6 o ve-guinte: "A mudança da capitaldo Brasil para o planalto Con-trai. Geopolltlca e planejamentodesse problema."AQUISIÇÃO DA CASA

PRÓPRIA"

Ne próximo dia 20, as 10 ho-ra» no terceiro pavimento doclube MUltur, üaverã mala amareunião para prosseguimento doestudo dns emendas e sugestóêsapresentadas ao ante-projeto doregulamento da Carteira Hlpote-cârla Imobiliária.

Nessa reunião aerá debatido ocapitulo relativo as prioridadesde distribuição, pelo que a co-mlseão coordenadora dos traba-lhos encare o compareclmento detodos os oficiais Inscritos.

CDRflO DB PREPARAÇÃO DBCANDIDATOS A ADMISSÃO NA

ESCOLA DO ESTADO MAIOR

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA

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+r Em trkolint) Miro.it; 3 tipos dtt colarinho t fítxhvtil,

mole simples • mole eom bar»bafana.

•*¦ 3 fomanhot de manga,it Cavai anaiomicat qve permí*

(em ampla liberdade de me*vimentos.

...» basta «er vm rapas dlrmltmpara ter tridlto na

Mfs9m*n**T% ** &$?• efCi <7XQ

ítevi tm

A Diretoria do C.P.C.A.B.E.M. avisa por nosso Intermédio,que, considerando os pedidosfeitos por muitos oficiais nãomatriculados no referido Cursopara assistirem ás aulas do Cur-so de Tática, Iniciado no dia 18do corrente, sob a orientação domajor Paulo Eneas resolveuaceitar matricula dos oficiais quedesejarem.

Para Isso poderio a* entende-re cora o capitão Almir d» Lemos Furtado, tesoureiro do citado curao, quer na aala 708 7*andar do Clube Militar, daa 17 fts19 horas, diariamente quer noE.M. da Zona Militar do Centroi* andar do Palácio da Guerradas 11 is 17 boras.

AUTORIZADO A FABRICARFOGUETES B FOGOS DB

ARTIFÍCIOS

ifo requerimento mm qs» Kl-guel de Sousa Ribeiro solicitouaa ministro da Guerra autorlsa-ção para fabricar foguetes s to-ras d» artifícios, foi exarado ossgulnts despacho: "Autorlao, deacordo eom o art. fJ do Regula-manto baixado eom o decrete n.1246 d» 11—XIII—«88*.

n»UKSO OONCBRTO TOOA-LINerrRUHENTAL NO clube

MILITAR

O Onbe Militar far* reallsarna dia >T, fts 11 horas, ao salão"Marechal Floriano", o t* eon-oarto voeallnstrumtntal da "Se-ri* Filhos ds sócios" • convida,por nosso Intermédio, mm sócios esuas família*.

tie ARMAZÉM RHBKBOUU.-VEL CBNTRAli

Istnndo comunloaflio rseebldapelo Serviço de Imprensa do Ml-ntatêrto da Guerra, ao aeu eon-sonere no Ministério d AéronaU'tica, o Reembolsável Central deITnteaidencla daquele Ministérioestabeleceu para a semana en-trant» oa seguintes preços ex-eopclonala: doce d» leite, lata de1 k Crf 9.80 — 2a. feira; ketehnp Del Rio, vidro Cri 5,50 -8a.feira: biscoito» "Maria", lataCr| 19,00 — 4a. feira; ervilha;partida quilo Cri 5,30, 5a. fel-

Ò BteabstaTel õie/trs.1 <• mm-

balanço noa dias 23 • 24 du oor-rente.

BOLETIM DA DIRETORIA!UO PESHOAL

A|n'i,í>«iiliirum-i.«, a asta Dire-im'!». pulos motivos abaixo, ussoMitiiUu oflclul»; Arnm de Ar-HMiiirlii — Capitão Murcelo Au-gusto Umiiclro du lloua, da (.',M M.B.UM.UU., por tur de ae-Kiflr a lü a rogreusar a 20 ueuyrcnte, pava o Vale do Parai-\s\ ueonumiihando o exmo. ar.general chefe da M.M. America-na; l°it tenentes: Jorge de Uas-tOB Crua do 1/6" O.A.C., portermino de 15 dlaa de dispensado serviço a ter de recolher-se asua unidade; Benedito Tnnoredo,da D.D.M. por conclusão de ferlus; AlbertoAzovodo de Ollvelr»,do 1* a.A.CF., por termino detransito e recolhimento ft unidade;

2'» tenentes Paulo Casar deSouza Boatos, do 5* R.A.M.,por ter vindo a esta capital compermissão para contrair matrJ-monlo; Domingos Pedro Flores,do S.G.E. por ter que ee recolher ao a.U.K.; Leonardo Jae-ger do 2» O.A. Cav. por tercontraído matrimônio » seguirdestino a 17 do corrente.

Arma de Cavalaria — Tenente-coronel João Jooé Batista Tubino, do E.M.E. por ter «Ido olas<elíicado no O.E.M.A. e designa-dò para nervlr na II/E.M.E,;

Major Vítor de Mattos do C,•P.Ü.ll. — Campo Orando, porter de sogulr par Sâo Paulo, oom

8 dias do filspcnsa, do serviço etér tido seu requerimento em que"piále,

9»-fn,ew>8 de llcença-prêmlode ferido. AS."reíerlda licença es-peclal sorâ^cunta^», a partir de23 do corrente; \':"„ «

Capitão: uéralÉtoj; Velho Barra-to, do 3» B.C.C^.t"ot,tir. s. sidoclassificado no 3» 'BVO»C.j>'. "^

l»s tenentes R/2: Errteito'»0ndelra de Luna, do C.O.R. porhaver entrado em goBo de fêrlao* seguir para Roctfe Bruno PioVesan do C.O.U., por ter en-trado em férias e seguir para P-Alegre;

2"s tenentes R/2; Alulzlo Bor-ges Barbosa, do C.P.O.R. portur entrado em goso de férias ea-colares e Ir gozá-las em Bom Je-sus (E. do Itio) e Itaqul (R.G.do Sul).

Arma de' Engenharia — Capi-tão; Otávio Jost. da E.T.E. porter de trcgulr para S, Paulo «Santos, para fins de estagio;

1» tenento: Herbert Josô Co-aenza, do 4* B.E., por regressa»ti Itajubâ a 19 do corrente.

Arma de Infantaria — CoronelOsvaldo ds Barros Castro, do 13°B.C. por ter de regressar a Jotn-vlllo;

Tenetes-coroneln: Luis MalaFilho, do D.P., por ter sido de-slgnado para a D.P.; Dlogo deFigueiredo Moreira Junlor, doQ.E.M.A. por ter sido trans-ferido para o Q.E.M.A. » deslg-nado para servir no E.M.E. •por ter obtido 90 dias de ltcen-ça para tratamento de aaude;Manoel Joaquim Guedes, do Q.S.G., por ter vindo a esta capi-tal com permissão e em goso dedispensa do serviço e ter de re-gressar a 28;

Capitães: Nel Felix Sampaio,ria Escola de Transmlssóes porhaver terminado o transito t re-colher-se a sua unidade; AlbertoBandeira de Queiroz, do Q.Gria 3a. R.M., por ter de regref'sar para Porto Alegre; Newtonria Silva Manoel Campeio, da DE.E., por ter vindo aoompanha-do o exmo. sr. general Faleo-níerl, como seu ajudante de or-dens;

l°s tenentes: Alfredo Henrl-que Champoudry, da D.P. porter sido transferido do ColégioMilitar para esta Diretoria; Ce-Ho Dalva Vieira Reguelra, do 'P.O.R.—Recife, por ter sidoInspecionado pela J.S.S. e terque regressar a sua unidade;

l°s tenentes R/2: Expedito R-beiro de Rezende, do C.P.O.Kpor ter entrado em férias e Irgozá-las em Juiz de Fora Mlnaa),Sérgio Gomes Pereira, do C.O.R.por ter entrado em férias e Irgozá-la» em S. Paulo.

ADIÇÃO DE OFICIAI»

D» ordem do sr, ministro ficamdidos a esta Diretoria aguardan-do nova comissão os coronéis daArma de Infantaria Nllo AugustoGuerreira Lima e da Arma deArtilharia Ivano Gomes, os qua»foram transferidos para oQ.S.

O coronel Ivano Gomea, JA aeencontrava adido a esta D.P.para fins de vencimentos, vistose adiar em goso de licença pa-ra tratamento de saude.

DESLIGAMENTO DB OFICIALADIDO

Desligo de adido a esta Direto-ria o capitão da Arma de Infan-taria Adolfo Ceclllo de Faria ul-tlmamente classificado no 9» Re-glmento de Infantaria o qual,nesta data, entra em transito Pa-ia a sua nova Unidade.

REQUERIMENTOS DE8PA-CHAD03

•Tn«* Marques, t* sargento doContigente do Parque Regionalde Material Bélico da 9a. R.M.pedindo averbação de tempo deaervlço publico. Deferido Aver-be-se, para fins de lnatlvidade.d» acordo com o aviso 1317 de25- X—46, o tempo de serviçopublico de 5 anos, 8 mases * 18dia* prestado no Estabeleci-mento Gula Lopes".

Inácio Fernandes d» Oliveira,capitão de Infantaria da E.P. deFortaleza pedindo adiamento dematricula na E.A.O. "Deferido,sujeitando-se As exigências doartigo 10 da lel de Pnomoço>a.Em 13—VII—1948".

DESIGNAÇÃO B TRANS-FERÊNCIA DE FUNÇ6E3

Designo para auxiliar da B/S— D/2, o 1* tenente do Q.A.O.da Arma de Infantaria — Alfre-do Henrique Champoudry queontem se apresentou nesta D.P.onde fora ultimamente Incluídotransferindo, em consequncla deauxiliar daquela Secção paraIdêntica função na S/3 — D/2, o2» tenete do mesmo Quadro A»ma de Artilharia — Florislo d*Carvalho.

SOCIEDADE DE MEDICINAE CIRURGIA

Im sessão raallaa*» aob a presidência do Dr. A. F. da CoetaJunlor, * secretariada peloa Dn.Humberto Barreto e Osvaldo Domln-guea Moreis, reuniu-se a Sociedadede Medicina s Cirurgia do Rio deJaneira.

iro expediente, fel propostaaprovada a Inclusão em*ata ds umvoto ds pezar pelo falecimento doProf. Franelaeo Pinheiro Guimarães,bem eomo decidida a próxima reali-zação de uma aessfio especial, ft ms-mórla do mesmo dedicada.

A parte cientifica de reunllo toa-tou com a colaboração dos Dn. 611-vio D'Avlla e Aníbal Luz, cujos tn-balhoa versaram, respectivamente,sobre "Conduta atual no tratamentodo Carclnoma do reto a colon pél-vlco" * "Conalderaçóea em tomodo tratamento atual das retrltea ln-filtrantes".

— Na próxima terça-feira, 20 docorrente, ás 21 horas, sob a presi-dencla do Dr. A. F. da Costa Ju-nlor, a Sociedade vai reunir-se. ten>do a aeguinte ordem do dia: Hon-cio Carrapatoso — Flstula anal —Conceito e tratamento; Edmundo a.Murray — (Buenos Alrea) — Veloeldade de absorclon de los estronenosnatureles — Relator A, Campos daTu Tüiio.

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CONGRAÇAMENTO NOCOMERaO

O sr. Jod.0 Daudt do Oliv^ra mmtere, ontem, rio Sindicato doe Sm-pregados no Comércio, onde tolrecebido pela Diretoria e pólos em>precodos. Falando isx ocasláo, opresidente de Associação Oomor-ciai agradeceu aa homenagens quelhe haviam sido prestadas o aiir-mou ser necessária a continuaçiodo contacto permanente entre co-menciantes e còmerciárioe no serf-tido do congraçamento daa duasclasses. O sr. Nelson Mota, presi-dente do s.E.C acentuou as inl-elatlvtfl do sr. Jo9,o D&udt em be-

VISANDO MELHORAR OS RErBANHOS FLUMINENSES

Executando o programa quefoi traçado pela Secretaria deAgricultura, do Estado do Rio,serfio iniciados pelo Estabeleci-mento Agricola situado em Cor-delro, os serviços de insemina-çáo artificial de bovinos, napróxima semana.

O proceso visa dar ura maioraproveitamento aos animaisexistentes, bastando lembrarque um reprodutor, convenien-temente aproveitado, poderáatender a um rebanho de tre-zentáà a quatrocentas vacas,enjuanto pelo prowíso direto

SURDOS - MUDOSFrofessora: pana Professores â

Alnnos; método (leitura lablal).ensina o falar. Tel. 17-2175.

(K2SIÍ)

poderia apenas servir a sessen-ta animais.

Dentro em breve êsse serviçoserá extendido a outros centrosde criação do EUado, sendo as-sim beneficiados, principalmen-te os criadores de pequenos re-cursos, que poderão utilizaranimais de alta linhagem dasfazendas do governo.

As experiências já realizadaspermitem assegurar um grandeêxito nesse processo de mellio-ramento dos rebanhos,

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'CERRADA A CONFERÊNCIA\ ORGANIZAÇÃO INTERNA-

CIONAL DO 1RABALH0t,ITn° (USIS> - A «<>«•

, mal do Trabalho encerrou suasessão aqui, aprovando duas. /au convenções internacionais, re-•ido duas convenções anterioresvotando um orçamento recorde••a 1949. Chegou tambem a umÍÍS°- "'"""^ °* pontos ¦ ••»«!oraaaos no oeosfio do próximoi 'O, a oer realliada em Oenebra,. i rata de Junho, • selecionou ou-« questões para estudo,

Uma dos novas convenções des-¦ «-sa a garantir a liberdade dei aociação para empregados e em-. '««adores. A outra diz respeiton manuten çio de serviços de em-ego público livres. As conven-es serio apresentadas aoa Ba-dos membros para ratificação.As revisões doa convênios inter.iclonato anteriores referentes ao..abalho noturno de mulheres eisnores conduziu a uma lnterpre-ÇSo mala liberal desses tratadosA conferência votou um orça-.lento recorde de B.215.839 dólaresara o próximo ano, o que repre-"mt« um aumento de 11.48 por•jnto cflbre êste ano. A contribui-' lo norte-americana para êsse or-imenio será de IS por cento deju total. Resolveram oa delega-J3 que os pontos a serem aborda-.los nu sesão do ano vindouro ln-•iulráo o exame dos padrões mini-ios lnternaclonala qua governam arientaçlo vocacional, cláusulas tra-islhtstaa nos contratos públicos,leno • pronto pagamento dos ca-Mos dos trabalhadores e aplica-;io dos princípios do direito á or-jjanliaeío Inotou-ee tambem para

dos regulamentos

CORRETO T)A MANTT* — Domingo, lfi flo Julho rte 194S

CÂNCER E FUMO

WÊÊLfi>pMBjtt|fcifiUMtao

« ."" *«HK981m3I

Demier, lt (U. P.) _ Ns Se.gunda Conferênola Anual do Csn-eer nas Montanhas Rochosas o dr.Alton Oohintl, ds Nova Orleans,estabeleceu um paralelo entre ssvendaa de oi. arros e o câncer dopulmão, epots dt dizer que OSpor eento dos cssoi desse terrívelmal verlficam-ie nos homens,Ochsner. frlzou qus está contudoaumentando o câncer do puimãoentre as mulheres, a perguntou:"Será qua o us0 do fumo tem al-guma relação com liso? Não háprovas concludentes de que o fu-mo provoque csncer do pulmão,maa ums coisa posso dlzer-voss daminha porte, acabei com o fumo.Tenho medo..."

internacionais exigindo remunera-Cão Igual para trabalho dt igualvalor executado por homens t mu-lheres, c uma revisão de urn con-vênlo de 1033 sobre as agências deemprego, merecessem pronta con-slderação. v

Pela primeira vez desde qut aOi-ftanização Internacional do Tra-balho foi criada, em 1919, a ques-tão do salário garantido foi tam-bem aprovada para discussão emaessSes futuras. Mediante recomen-dação de seu Comitê de Salários eapesar das objeções dos grupos doempregadores, a conferência adotouuma resolução sallenatndo "a con-venlêncla de Be estender progressl-vãmente, por meio de acordos co-letivos, a aplicação do principio desalário garantido aos trabalhadoresque estejam sujeitos a afastamen-to temporário" Qs grupos de em-pregadores alvitraram que o assun-to fora discutido apenas em duassessões do Comitê de Salários, maaa resolução, foi. não obstante, apro-vada pela votação de 7 a 29.

A QUEDA DO PP-AVO,EM BELÉM

Fala o único sobrevirentedo sinistro

Bolem, II — (Asp) — luva!-do Galeno, o único sobreviventedo dosantre ocorrido com o aviãoda "Aerovias", contando para aImprensa como se verificou o fa-to. dlsuo que, apõa emitir o últimosinal para a torre de Operaçõesda Base de Vnldocáa, dizendo quetudo ia bem, o avIUo ee preclpl.tou ao solo, nío obedecendo aocomando. Acrescentou que nichouve tempo para cota» algu-ma. Tanto, quo nfio houve alar-ma â bordo. O desastre ocorreunuma fração de minuto,

Explicando oomo conseguirasalvar-se, disse: "O avlfio ia seencontrava no solo. Houve a ex-plosüo e o fogo lavrava. Senti do.res e nao podia andar. Baste-Jando, consegui sair do interiord0 aparelho. Sem perceber, dlrl-gl-me em direção ao fogo, sendoclngldo pelas labaredas nos ca.belos. Tomei outra dlrec&o e, tmmelo & fumaça e & lama, pareia 20 metros distante, do fogo.Estava quase Inconsciente. Ouvipassos e vozes mas nilo identlfl-quei ninguém. SO recuperei ossentidos na Base Aérea,

Iüvaldo sofreu arranoamento deum bordo da espinha dorsal, fra-tura de varias costelas, tendo umapartida em dois lugares e fratu-ra exposta do femur. Mais pre-Judicial, porem, para a sua curaê uma enflzema no pulmão dl-reito, da qual o restabelecimentopoderá resultar numa leeâo pul.'monar.

/&**.ikt.

O operariado britânicoe o poder aquisitivo

Herbert Tracey, do BNS, especial para o "Correio da ManhS"Londres — Uma poderosa conflr-

mação da política ds salários for-mulada pelo Constllio Geral do Con-gresso dos Sindicatos Britânicos ana-ba de ser expressa numa declaraçãodos mesmos. Baseia-se no argumen-to do Congresso dos Sindicatos deque a política de salários sindicalnas atuais condições de emorgên-cia, deve lnteressar-ae prlnclpalmente pela manutenção e melhoria dacapacidade aquisitiva dos salários,antes do que com o volume. O ar-gumento é reforçado pelos dadosoficialmente publicados pelo Mlnls-tério do Trabalho, revelando quo ovolume dos salários é quase o do-bro do de antes da guerra. E a de-claração do Congresso dos Slndl-catos frisa que agora mala do quenunca percebem os sindicalizadosque o mais Importante "não é o vo-lume dos salários, mas seu poderaquisitivo".

ACORDO INTERNACIONALPARA COMBATER A PRA-

GA DE GAFANHOTOS'ÚÊnAT".

P- "• S-> - Telegra-maa de todas ss partes a para to-dos os pontos do mundo pasaamdiariamente pelo "quartel general"situado em Londres da campanlmundial para a destruição di "fsnhotos. Ainda agora, no Miirio daa Colônias, o dr.cientista que conhece maisqualquer outra pessoa asligadas a essa prafca,emocionante históriicrescentecontra èase »r.'ao fer*tels doVéspera falou

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____ EEQm

Ae ieetas. o. «aportes, as alegrias da vida ao

Sta

livre aeu praias ou nas piscinas, qdo orivil*-os das quo teem saudo...Presa aos erÜhÃati seus mates asses prazeres quo tornam anaa mau suave • mais tells nunca deixarãode ser para você. sonhos, apenas sonhos toa-auquos e impossíveis... Recorrendo ao Regula-dor Xavier — o romedlo capas de afastar os seusmales porque é fabricado do acordo eom a aa-turesa deles - ao N.» 1 - se eles se revelam polaabundância ou ao N.° 2 se eles so manifestampela falta ou escasses de rearas — você terádeclarado a sua Independência c readquirido asua liberdade. E a sua saude completa s espies-dorosa lhe mostrara como a vida ó bela o Telia I

i mguiado®P XAVIER

ÔXEMEVIO VE COMF/ANCA DA MULHER.

nae um acõr-pela Bélgl-

Sul e pela Ro-1 para cooperar nes-

io. Esperam assegurarnunca mais oa gafanhotos de-vaotarâo as áreas verdejsntes daÁfrica e do Oriente Médio. %animadora e fascinante a hlstó-ria de como essas nações, lidera-das por peritos britânicos, têemconseguido êxito em sdquirir ocontrole dessa praga O "quartelgeneral" está situado no Museu Hls-«rico Britânico. Boletins diáriosdoa últimos ataques dos gafanho-tos naa regiões que se estendemdo oeste da África ao Oriente daÍndia chegam ao dr. Uvarov nes-sa sede. Telegramas de aviso, ba-aeadoa nessas informações, são en-viados aos distritos ameaçados. Is-so* permite ums ação preventivapara anular a Invasão antes deseu inicio,

Uma vitória espetacular vem deser registrada sobre o gafanhotovermelho, na África. Foram cons-truidaa novas rodovias através dospântanos Infestados de tsé-tsé eforam estabelecidos acampamentossob as mais difíceis condições. Oprincipal método usado é a pulve-rizaçlo de Oammezame. Os gafa-nhotos do deserto estlo tambemsendo postos sob controle. Gruposmotorizados os combate nos deser-tos da Arábia, Pérsia, Eritréia, Su-dlo, Stiôpla, Somallltndla e-Kénia.Na África Oriental, nada menosdt 9.000 homens a 600 veículos en-tratam em ação. Resta á coopera-elo lntemaetonal para completaro conrolt, Com esses quatro pai-ttt trabalhando am estreita uniãofi safes um bom: Inicio. .

Bm outras palavras, o Congressodos Sindicatos deseja Incutir nossindicalizados a significação da po-lltica de wBlãrlo, o paru o qual contacom a aprovação da grande maio-riu dos executivos sindicais Trata-ae diz o Congresso — de uma poli-tlca de salários reais e não de sa-lários em dinheiro. Frisa que nascondições anormais dos anos tleguerra c na atual lnestabllldade, ovalor do dinheiro dos salários foimantido estável mantendo tambémestável o custo de vida, J porta-voz do Conselho Geral, na lonfe-rência de executivos sindicais, re-.cordou aos delegados que o Con-gresso desempenhou um papel lm-portanto nesse sentido. Insistiu conB-tantemente ua aplicação de subsl-dios para manter dentro de limitesrazoáveis o custo dos alimentos EEtambém colaborou com sua expe-rlêncla na administração do sistemade controle dj preços."A estabilidade absoluta de todosoa preços demonstrou ser lmpossi*-vel — afirma o Congresso dos Sln-dlcatos — mas os trabalhadores bri-tânlcos sofreram menos do que osde outras nações ss dificuldades de-correntes da elevação do custo dovida. O perigo da inflação, emboracontinul a ameaçar, foi mantido atéagora a distância razoável".

O Congresso frisa, porém, que t,Inflação não foi dominada__S_amfator presente^, (tftiigcli,^-"*'-„., _*_ „ —jmm

ífoferno* E'pressão de clrcuni

e internas". Opalavras de seu porta-vi.

conferência de executivos slndlcais, o Congresso declara que asperspectivas de Inflação constituemum pesadelo para o movimento sln-dical, pois "se vier, será de severl-dade sem precedentes e absoluta-mente desastrosa para o nivel desalários atingido com tantas dificul-dades".

Por conseguinte, a declaração doCongresso dos Sindicatos insiste sõ-bre as obrigações morais dos slndl-catos para aderirem a uma políticalivremente traçada e aprovada numaconferência de delegados de ncecu.tlvos sindicais. "Todos os sindicatos— diz o Congresso — devem acabaressa deoisão. Tfida a estrutura denosso movimento estará ameaçadase todos os Indivíduos e organismosconsiderarem que a decisão é obri-gatória apenas para os outros"

O Congresso diz aos sindicaliza-dos que não devem procurar excusasnos exemplos de egoismo dos ou-tros. Recordando a declaração deseu porta-voz, na conferência deexecutivos, o Conselho Geral dizque o movimento sindical não podesacrificar sua independência emapoio do governo trabalhista, mas"não nos Iludamos" Se o governotrabalhista sair do poder, nosso mo-vimento e tudo o que defendemosestará em perigo. Esperamos que to-dos desempenhem seu papel. NSose pode manter o apelo á Inteligên-cia e á razão do operariado, se ou-tros não agem eom o mesmo con-trôle e mesura. Havendo tanto aperder em face da inflação e dodesemprego, e tanto a ganhar comum salário real e regular, os opera-rios e seus sindicatos não devemdeixar de apresentar — como exem-pio ao resto da comunidade.

. O que confere importância a estadeclaração do Congresso é a publi-cação coetânea de dados oficiais querevelam que, desde o outono de1938, até o de 1947, ot salários te-manais médios mais do que duplica-ram, aumentab exatamente de103%. - '.

ESPORTES(Continuação da 29.» pág.)

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AS SEMI-FINAIS DO CAM-PEONATO DE NOVÍSSIMOS

Perante numerosa assistência, rea-lizou-so anteontem, no Palácio Me-ti-opolltano do Esportes, um Interes-sante espetáculo do box amador. Aslulas decorreram num ambiente deespectatlva o animação, pois a con-quinta do titulo de campeão da cias-se de novíssimos, cujas finais serãodlüputadas no próximo dla 23, levaos pugilistas a se empregarem a fun-do, na defesa de suas cores. Umaespetacular vitória de José Froncls-co de Oliveira, o conhecido Zé dnIlha, sobre Sebastião Couper, o fran-co favorito, causou a maior surprê-sa da noite, Também o vigor comque se empregaram os lutadores doMadureira. A, C, que demonstramacentuado progresso técnico, deu aaespetáculo maior movimentação,do os resultados lmprevlotoivêm causar sprecnsões aosticos. Foi êste o resultadilutas: I.a luta — ExtriGeraldo Vasconcelos JM) lÈti-gorio Silva (V) — MfflHEPCven*ceu Gregorio, pjf Safos;' Xa luteNovtssImoMfelíifflp- José Pe-reira (V) IfcValao^jremamtcj (M)— Venceu Pe-

S.s luta — Levesunes (V) x Carlos

_ t-V) — Juiz Jaime Fer.¦anceu Teixeira, por pon-_uts — Leves — José Fran-de Oliveira ÍA) x Sebistlãoper (V) - Juiz M. Souza —'enceu Oliveira, por K. O., aos2 minutos do 1» assalto. Foi uma vi-tória surpreendente, a do lutadordo América F. C; S.a luta - "Telos-

médios — Severlno Severo (SC) xBeníclo Costa (V) — Juiz JaimeFerreira — Venceu Benicio, por oontos, 6.a luta •— Melos-médloa -Mlcael Nascimento (V) venceu porW. O. Pedro Lacerda (F); 7.a lu-ta — Meios-médlos — José Elol Fa-ria (V) x Moaclr (F) — Juiz JorgeMalcon — Venceu Elol, por pontos;8,a luta — Médios — Antônio San-tos (SC) x Idjarí Gomes (M) —Juiz M. Souza — Venceu Idjarâpor pontos. O lutador do S Crls-tovão se tivesse empregado os re-cursos do braço esquerdo teria ven-cldo o combate, pois agiu sempre de-feltuosamente: 9.a luta — Médios —Anatalino França (84) jr CornelloSouza (V) - Juiz Jaime FerreiraVenceu Anatalino, por pontos,demonstrando extraordinários re-cursos técnicos. Quando se defron-tar oem o famoso Mão de Pilão, doVasco da Gama, aslstlrcmos um com-bate de gigantescas proporções; a.aluta — Pesados — Erancisco Santos(M) x Carlos Jesus (V) — JuizJorge Malcon — Venceu Santos, porpontos, fazendo alarde de um feno-menal soco de esquerda.

Todas as lutas foram tia I rounútde 3 minutos, por 1 do descanso.Na sexta-feira próxima serfio dlspu-tadas as finais deste Campeonato deNovíssimos que vem empolgando osmeios puglllstlcos da metrópole.

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Para os foges de hoje, es nossoscompanheiros, concurrentes á taça"Herbert Moses", apresentam osseguintes prognósticos: — DiocesanoF, Gomes — São Cristóvão 3x2, Vas-co 4x1, Botafogo 3x0, América 2x1e Fluminense 2x0. Bruno F. Gomes— Bonsucesso 2x1, Vasco 4x1, Bota-fogo 3x0, América 2x1 e Fluminense3x1. Walter Mesquita — São Crls.tovão 2x2, Vasco 5x2, Botafogo 2x0,América 4x2 e Fluminense 5x1.ANDOU BEM, O THIEUNAL

São Paulo, IT (Asp) — Noticiamoshá dias, que o Tribunal de JustiçaDesportiva da Federação Paulista deFutebol, numa das suas últimas reu-niões, havia imposto a pena de sus-pensão por 60 dias, ao presidente daPortuguesa Santista, Alberto Medel-ros, por ter se portado inconvenien-temente contra um árbitro, num dosjogos do seu clube. Esta declsSocausou estranheza, de vez que, peloque determina o Código Brasileirode Futebol, não cabia ao T.J.D. talpunição e sim, ao Superior Tribunalde Justiça Desportiva. Em vista dis-

sem efeito aquele julnumento, emreunião slgllosu, nais tomar o caml-nlin certo. E esta o de apenai re-meter o procemio an TSJD, no Illo,para o Julgamento legal.

O ESTÁDIO DO PONTE PRETACom capacidade para clnquenU

mil espectadores, será inauguradono próximo dla 11 de agosto emCampinas, Estado dn São Paulo, oEsládlo da A, .A. Tonto Preta, oclube mais antlito do Brasil. Constaque caberá ao C, 11. Flamengo Inau-gurá-lo.AGUARDADA UMA GRANDB

RENDAPelos noticiários procedentes d«

Belo Horizonte, ums grande assls-tência aflulrá ao majestoso estádioda Alameda, a fim de presenciar ogrande Interestadual América x Fia-mengo. O rubro-negro atuará semo concurso de -kmi. aat em virtudedo sc e!icoi)taf4ontuncllflo ficar,'*,a margem.dí*-Po^jo encontro.

JBARIUÇJK,Ptk..Adornar parte nas Ollm-" ôt Londres, regressará no

dia 2D. o Juiz Inglês Mr.:k. Somente depois de terml-

las as mesmas, é que o popularrbltro poderá retornar e ficar atéo termino do certame máximo.

BHAGUINHA RENOVOUO extrema esquerda do Botafogo,

Bragulnha, renovou ontem o leucompromisso com o "glorioso". Car-lito Rocha, adotando sua velha pra-xe, deu ao player mineiro por umano de contrato, a importância deCr$ IS.000,00.

ATLirnCO QUER JOGAS COMO FLAMENGO

Belo Horizonte, 17 (Aip) — Ao queapurou a reportagem, o Atlético estáinteressado em acertar um Jogo como Flamengo, terça-feira á noitePara o Jogo de amanhã, entre o ru-bro-negro carioca e o América, élntenslsslmo o ambiente de anima-ção lmperante nos círculos esportl-vos desta capital e cidades mala pró-xlmas, esperando-se uma grande ar-recadação.

JOGARA' ADEMIRO "taslder" Ademir Iara hoje noencontro com o Bangí, a sua estréiano campeonato. O referido playerocupará a mela direita.

TABELAS DE JOGOSDa firma 3. Silva Gonçalves &Cia. Ltda, desta praça, recebemosuma tabela do Campeonato Cariocade Futebol, multo bem impressa econtendo os escudos dos onze clubesda divisão princlp8l. Também Stan-dord Oil Company of Brasil, recebe*mos slgumas tabelas do Camoeonato,num engenhoso arranjo, oferta dorenomado produto Esso. Gratos.

A TBJOADA DE HOJINO BOTATOGOPreparando-se para o CampeonatoCarioca de Remo, desta sno, o Bota-fogo de F. R. ofereecrá hoje aosseus remadores em General Seve-riano, ás 12,30 uma suculenta feljoa-da, durante a qual serão traçados,entre os dirigentes e atletaB alvl-ne-

gros, os planos a serem adotados pa-ra o futuro A direção do Botafogosolicita aos seus remadores não fal-tarem ao almoço, pois assuntos degrande importância deverão ser de-batidos e definitivamente assen-tados.

SEGUIRAM Ofl VELEIROSOutros membros da delegaçSo bra-sileira partiram ontem para Lon-dres. Desta feita, a equipe de latls-mo, que é integrada dos srs. CarlosMelo Bittencourt, Wolfgang EdgardRlchter. Carlos Rodolfo Borchers,Ernanl Roço de Paula Simões, VI-tório Valter Reis Ferras e JoSo JoséBraconl.

«DGARD PROENÇADe passagem para a sua eostumei-ra estaçSo dt águas tm Caxambu,encontra-se nesta capital o nosso co-lega Edgard Proença, redator do"Estado do Pará" e diretor do RádioClube do Pará. Proença viaja emcompanhia da esposa.

DISPENSA E AGRADECIMENTO

EM TORNO DAS OLIMPÍADAS

OS GRANDES FAVORITOSO NADADOR ARGENTINO ALFREDO YANTORNO ES.PERA RENOVAR O FEITO DE SEU COMPATRIOTA ZO-

RILLA, VENCEDOR DOS 400 METROS LIVRES,EM AMSTERDAM, 1928

Por Hector Delcobre, da Agcnce France Pressa

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Alfredo Yantorno

No Boletim dt ontem da Federa-ção Metropolitana de Futebol, o

„„ , -, „ ,c , ¦--,-:-, ,-_,- Presidente da referida entidade dis-so, aquele Tribunal punitivo, caindo pensou e agradeceu, os Jogadoresem st da "gaffc" cometida tornou convocados para a disputa do Tro-

Bnenot Aires — Alfredo Tantor-no é o principal elemento da equi*pe dt natação qut representará aArgentina nos Jogos Olímpicos dtLondres. Yantorno é o unlco, porsuas performances qut podt pre-tender uma brilhante classificação.Seu tempo de 4'47" para ot 400 me-tros, se aproxima em 3 segundos dorecorde olímpico pertencente coamericano Jack Médica. Mas, tn-frentando adversários dt frandtclasse, Yantorno que temprt vea-ce com facilidade na América doSul, pode melhorar considerável-mente aeu recorde.

Com 22 anos a ImtO dt altura,Yantorno pesa 80 quilos e tttâ ft-zendo o B.° ano da Escola dt Ar-quitetura. Está certo dt conquistara medalha de ouro, porque suu"performances" nío esportivas sãoaté e pretentt, txtraordlnárlas.

No Torneio Sulamericano raall-zado cm março da 1947, tm Bus-not Aires, Yantorno foi e homemdos 1 instrumentos. Participou dtprovai de velocidade, dt meio-fun-do a de fundo, vencendo aa dai 100,200, 400 e 800 metroí, em estilo 11-vre, t ainda integrou ai «quipes dt4x100 e 4x200.

O próprio Yantorno tta a palavrapara explicar eoms st tiptdilizeuem provas de velocidade a dt fun-do, a um só tempo."Abordei a problusa sen dadttes vontadt — dlstt. Praticando aalongas distâncias, ptrdt-tt, latvl-tavelmentt, a velocidade. Pelo ms-

Ve'° *sfes;_—or'°«,

q„ev _uir° pneu "

ase Pare(J «rn. FBdu2in(j0 o. ;Lpartl

oponente. p*r*»«/ai •»Mcío "wxlemo

r ROCLAMADO pelos engenheirosautomobilísticos, nos EE. UU., "omaio; aperfeiçoamento na indústriade pneus nos últimos 15 anos",Super-Cushion é um novo tipo depneu - e primeiro que absorve oschoques laterais I Adotado comoequipamento original por vários dosmais importantes fabricantes de au-tomóveis, Super-Cushion está agorasendo fabricado também no Brasil,

um dos primeiros países no mundoa apreciar esta criação Goodyear IMaiores, mais largos, contendo maiorvolume de ar, com menor pressão,estes novos pneus Super-Cushionproporcionam um conforto de mar-cha inteiramente novo e inlgualado- e maior proteção para o carro!Calce seucarro com o Super-Cushione goze de novo conforto, noveproteção e nova segurança! *

ftu Paulo Goulart da OUvtira, stSt-rente a temporada de 1S47,CONTRATOS ACEITOS

A federação Metropolitana da Ve-tebol comunicou ontem qut aceitou,para os competentes registros, etcontratos dos Jogadortt José Braga,pelo Botafogo, Nler de Barros Leite,pelo Canto do Hlo e Cláudio Ferrei-ra Santos e Jorge Duarte da Silva,pelo Flamengo.

HOVAffl TENTAIÜTASHojt, fs 18,00. oa pltcins ds B*a-

mlnense, teremos a final das tentatl-vas de quebras de recordes. Muitopromete essa etapa final, pois, asturmas de revezamentos estarão emação e como todos sabem, são oponto alto de nossa equipe de na-tação. Eis os revezamentos: — 3x100— Três estilos; 4x100, homens, nadolivre e 4x100 moças, também nadolivre.

O CAMPEÃO INOU» TIRA'AO BRASIL

Londres, ií (3.N.S.) — HtaiyCotton, que, pela terceira vai eon-secutlva, ganhou este ano o cam-peonato de golfe, pretende visitar oBrasil e a Argentina em setembrodeste ano. Falando ao semanáriolondrino "News of the World", ocampeão bilUlilüo ún golf lii-claiou*"Não visito a América do Sul desde1930 mas, na minha opinião, a Ar-gentlna se coloca hoje em terceirolugar, entre todos os países do mun-do, no que diz respeito ao golfe.

CONGRESSO DE ESCRITORESGAÚCHOS

Santa Horta. Bio Grandt A-Sul, IT — (Asp) — Bneontrs-senesta cidade o escritos SilveiraMachado. Filando so "Dlarlo doEstado", revelou quo em setem-bro próximo »erâ realizado emPorto Alegre o I Congresso deEaerltores Rlograndense3, queoerâ o coroamento das recentesfestividades comemorativas dctranscurso do oetogé-simo ftnl-versárlo de funflaçg.0 do PanteonLiterário.

CHOQUEVERTICAL

CHOQUELATERAL

~t___jj_____Z_m____ &-~~m~W

AU que Goodyear produzisse oSuper-Cushion, oa choques Iate-rol» - provenientes de (rregu-(aridades do soio.permaneceramum doa poucos problemas gemsolução para os fabrieantet depneue • automóveis O Super-Cuthion absorve ambos os cho-_utt: laterais e verticais, forno

a marcha incomparavelmentemai» *uaue * facilita a direçAo

tutu <0mum . eufit.cuDHioN.¦¦im

I .f»Ut« I\tt-tlmt.J

0$ noooi ptMu«5uper-Cuthio>tão maiores ia tpt» o» pneu;comuns. Por ieío, comportar.2S% mau oolume de ar, .cot.apenas Si libras ds preetSo.

m m

UMA CRIAÇÃO

GOOO/VEARw

VINGOU A MORTE DO IRMÃO¦alvadox, IT (Aap) — Deixouc policia apõe prestar deolsra-

ÇOes, o investigador Olivlo Do-rea, Irmão do suarda-clvll Edu-ardo Dores, assassinado por

Nfto tendo aido lavrado • fl»- __^„J?a._ZwlWt* ' ***** M*grrant» do orlme o Investigador ,flor «'entlno mat hi 10 anos vtv>depois dt ouvido', retlrou-ae'para e*u M *00 matrot elbnpleoi ctista sua residência, onde aguardará Amsterdam, sm 1028. Londrei dario pronunciamento da Justiça. a ultima palavra.

ass t itta a «at muita gente »*?.-¦a. Assim, decidi resolver o problt*ma.Uma slusls a nma ttorla alièlsi.*

ea o fas sorrir... "A A-lgebra —respondeu — 4 meio dificil qut inatação. Meu treinamento para êss»torneio sulamericano foi o seguir..te: — têdas as manhãs nadava d*SOO a 1.000 metros, numa velocidademoderada. Depois dos 400 a 600 me-tros eom et movimentos de braços,as pernas fixas, mantidas á superfícieda água por um pequeno pneumá-tico atravesse á altura dos tornoze-los. Para completar o treinamentomatinal, faço 300 metros para rt-fazer oe mutoulot. A tarde é cor;*-sagrada a alguns exercidos, tels co-mo viradas, partldai » outros deis*,lhes importantes dt estilo, os qual»duram mais ou menos uma hora.Finalmente, para nlo perder a vele.oldada s adquirir mais resistência,nado dt 900 t 800 metroí cem pe-quenoe "sprlnti" tm cada K metros.

Além dCni tratnimtnte da pisei»na, Yantorno realiza cinco qullfimt*tros dt marcha, declarando qua ca-sim fortifica a "batida do pé". To-dos ot técnleoi «ut o viram nadar,notãdamenta «a suu vigorosas artraneadaa finais, compreendem qustut tlstemt dê resultados potitl°vos.

OctBtfftto ¦(• kttitov toi 9tB~mvam sas dt tttudes para eontegu»uras vitória nat Ollmpiadti dt haa.dres. file treina eoia férrie vontc°ds s desenvolvi seu etatema, «ua *permits ter dois estilos: — sm -pareot 100 s JOO metros, • oetra par? ee400 o £00 metros.

sut jHMgçs» um v-mmmsm® grade antaca* se«iBtt», ases

a franqueia o a eerdltlldidt «ue Efcstio pteullane, prossegue era suasexplicações:"Para atingi? a ttm Btúánti 4«velocidade, aprendi nu pctlçisoblíqua psra ratlher nndlraento aeniperfiele. Mantenho as ptrati em=ma linha inftrlor t do busto o Ira»primo um mvolmeato dt btlxo paracima. Esse movimento da ptmeeoftroca mais vantagem A eSevacEequs a propultlo. Mantin&e assineae espáduas laviatadai a isso mspermite linear es braçeo mais fé=cllmenta na água. Cora es brasos,efetuo um movimento dt tias dsmoinho, ataeand» s água continua-»mente, gases os fttoree asttnclaiaqut emprego tra minhas provas develocidade.

"Para aa (Uttáaeias asais Isagts,uso uma poelçB» horlsontal. Minhasetpáduae t pernas Hou» aura mes»mo plano t et movimentos de péssSo feitos á lupertidt. Ae asse dcmoinho iSo substituídas ps; um ali»tema de "dupla trsocüo": — nrs>braço mergulhado enquanto s su»tro começa o trabalho de propul»sSo. Isso ma proporciona um gran»de deslocamento'*.

Bm ÍWO, uma notícia veie üaaçurum véu dt tristtst tntrt es fant»ticos dt nataçlo: — Yantome qusvinha conseguindo tantas sucessos,nSo progredia mais. Pelo contrarie,suai performances oram «ada diapiores. Que ae passava? Submetendo-ce a um exame físico eompleto, dee>cobriram ot médicos qut as amlgda*-'lai do futuro arqulttto etttvaiaconspirsndo contra suai atividadesesportivas. Uma pequtnt epiraçlecirúrgica permitiu, pouco depois srecuperado de todos et seus feito*.Depois disso, Yantorno nío cessoude melhorar a tornou-sa umt dasmaiores revelsçBes do esporte sul»americano.

Noivo de ama nadadora — Mar»the Rosa — «us o acompanha asstodo» os treinos, Ysntorno pensa ea-ssr-te no fim ds 1049, quando grs»duar-se.

SObre as Olimpíadas, dista Vt»"Vou a Londrat eom uma granfoconfiança. Empregarei tidas mlnhaafOrçao para conseguir o melhor. 3fetou preparando meus planos pas»qualquer eventualidade"...

Yantorno é o fruto dt etfOrte, tts

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CORRETO DA MANHA. — Domingo, IS de Julho dc 1948 11

DESCARRILOU 0 EXPRESSOED1NBUR60-L0NDRESS

Lonírei, 17 <F,P.) - O expreaaoIdlmburgo-Londrea descarrilou »mVhctstone, hnj* pela manhA.

O acidente ocorreu quando o tremaenbava de sair do extenso túnel deMlddlessex e teve causas ainda dei*conhecidas Sabe-se apenas qu* «locomotiva saltou do» trilho» a tom-liou, carregando na qued* dei va-lõei Todo» os outro» ôrglo» de»-arruaram

Dos 432 passageiro» apenas cre»in vlnti receberam ferimentos, qua-ia todo» de natureza leve Deplora*¦t apenas a morte do miqulnlsta."CREDITO'NÓ

BANCODO BRASIL

O dlrator (eral da Fazenda auto-iltou • Banco do Braail a abrir eartdlto d* Crf í.ooo.000,00, em favor4a Dilifieia riscai no Estado dafio Paulo.

WOLSELEYO corro Ingltt

quo triunfou netráfego do Rio.m

____________¦ \

*____Oj i^r»

OBTIVERAM AUTORIZAÇÃOpara peraanecia definitm

MpaiiO dlr«tor-|«»l do DqurUm«oto

do Interior • 4a Juatlf* *onc.d«upermanência deflnlUv» aa pai», ao*seguinte* e-.transai roa: Jaoob ErlchSlmon, Oakir M» Pangratx, JosephSonnenacheln, r«rdln»nd UKisdia-d»n, d* naclonalldad* «Itml; AndrieLucl*nn* 8pl*lman, niubeth 8klr-mount, d* nacionalidade trance*»Joaé d* OIlv*lra Trlndad*. LaurlndoAmaro Pestana, Joaquim Cardoso deAraujo, Manuel Francisco BarrocaJunior, Joaé Joaquim d* Souza u-mo», d* naclonalldad* portuguê»»;Gaspar Artea Ort», Jo«* FrancUcoSarasol» Otam*ndl, d« naclonalldad*wpanhota! Juan Augusto Schneidhu-ler, de nacionalidade argentinas Ro-btrto Grüiberg, d* naclonalldad* U-tuanaj Alie* J**nn* Brlgnonl, EvaBrita Amlnott Lundgren, Nor-b«rtRoulUtr, n* naclonilldid* aulç»;Ara» Yngv* Un*r Aronuon, d* na-olonalldad* (ueei; Donato Mlchtl»,d« naclonalldad* Italiana; EdouardJoMph Nthmli», Juna* Nahmiaa,d* nieloniUdad* (glpcla; ArnoitSeldl, Ibol* 8*1(0, d* nacionalidadetch*c»; Hedwlf Kliln 8and«r, d*nidonaUdad* húngara; Marann* EU-aabtth d* «Amorim Chamusco, d*nieloniUdad* nort*-am«rlcan«: Mo-rljan Rlehtar, d* nacionalidadelu»Mlava; I»ri»l Klifant, Cyrla Kle-fant, d* naclonalldad» polonesa.— Autoriiou a prontjf*çlo 4*P*rm»n*n»n*I* doa ..gulnte» «stran-ftireii Mabtl Skiley, Ede* Uung*r.norta-imcrlcanoj; Loult* Mari* Car-ohon, tranca*»; GUbirt RusmI Wl-Cl* • H.nrl*tta Wlgl*. canadense»;P«blo Joii Luli Torre», Cario» Al-b*rta Oarcla. eolomblanoa.

INDUSTRIALIZAÇÃODE CARNE

Toria Migra, IT (Asp.) — R..U-KU-»a aa oldad* d* Aligrtt* umartuntlo d* criador*» * tnvernido-r*i, floand* «ttabiledd* a funda-Cio d* uma coop*r»tiva para a ln-duttrUIliaelo da e*rn*.

IV. EXPOSIÇÃO AGROPECUÁ-RIA E INDUSTRIAL DE

ACABAMENTO PRIMOROSOEconomia

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HABITAÇÕES PARA OS ¦OPERÁRIOS ITALIANOS

¦•nu, 11 IF.P.) — O projeto doV fantai-, mtniatro do Trabalho,1* lut* tonto* • d(»*mpr.|o, na me*didt «m qu* M limita ao reinicio dacoiuiruçlo d* casai • a aeu tlnan-clam.nto, ef«r*c*u ao* melo* poli*Uco» Italiano» ocasião para discutir,nl* mala «obra um terreno abstratod* profrimu teórico» ¦ Ideológico»,mal» d* grupar ** diretiva» daa dl*vtria» teniUncls» políticas da Iti*Ua «m tomo d» um fato concreto ad* um probl.m» econômico mal.

Sabe-se, com (feito, que o PlanoFantanl previ a conatrução d. 400mU apartamento» par» operários, «inum período de sete anos, devendoaer distribuído» por melo d* umaespécie d* loteria. O financiamentoserl» .«segurado «m part* pelo Ei-tado, cm part* pelo» «mpregadorci• «ra part* por uma porcentagemaobr* ¦ décima Urcilr* mensalidadequ* 4 concedida ao» trabalhadores.,

E' nec.aairlo, entr.Unto, «sllen-t*r qu* *•¦• projeto nio fer* o* ln-tenuts nidonali, devendo s.r con-¦tdendo cemo «Implesment* umadiantamento do qu* poderia nrr*»Ui»do, *¦ condigo** *endo tavo-rav.l», pelo governo D* a*»p«rl.Sua origem d*mocr«U-crl»ti, tutu-rilmrat*, levantou a» r**çO«* maisInUnau • mil» dlv.ra». «obntudopor part* da *xtr*m»-«*qu*rd«,m«l* do qu* nunca resolvida a ma-nlfcatar mu obitruclonlamo."Nio Importa nada «abar m •projeto teri posta *m execução ou¦* «eri modificado, — declarou umaalta p»r»on»Ud»d* governamental. Oqu* importa 4 constatar qu», aban-donando o terreno da» Intenções, ogovlrno mo.tr» «o p»I» qu* pretendereiUiir qualquer coisa d» concreto»obr* quuitÕM concreta* • eomprojeto» concreto»",

A «tttudld. hostil ae projato ado-tado pela CGT latllan* pód», «ntr**tanto, "torpedear" o plano farfani.Ocomlti cxcutlvo d* CGT acaba,cem «feito, de decidir, por maioria,convidar o govêno a renunciar aoprojeto • «suspender su» dlacusaãno Parlamento. Eis» atitude trráevldent*m.nt», um ttraso na rtall-çio do plano, ma», a corrente de-mocrata-crlstS tendo declarado •»-tar decidida » obter êxito para oprojeto ministerial, 4 bastante pro*vavel qu», em futuro próximo, oprojeto entr* em «ua tai» decisiva,a da aprovação pelo Parlamento,onde domina um* maioria govnm»mental.

INFORMAÇÕES ÜTEISCorreio da Manhãu.biBd.in» -iit.iiuaüin - Jni. Cu.*

lho da «Uva, Manoel Morl.j, Ai}Marinho Machado, Bebaitllo Un*coin, Frandioo Vieira d» Saiu»n «oi» Silvada! Olcante

Uediçau, Aaminlitiaçuo « Oficinas- Avenida Onmei Freln 11/83FubUctdad. . Assinatura! -

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Ulmtor-UerontotR uongalves ut»», ft, l." 42*751)2Av üomu Freire 81/03 3» 22-UU31

3ecr«t»rlo 42-1009Redação, (2-1080, «1-0083 e U-luOli

coma uma atuplcioaa demonitraçiodo grau d* progresso da pecuáriadaquela adiantada zon*.

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NOTICIAS DO B. A. S. *P.

IdentUleacto éa preva I* «enean*pan MMleo Laglita

A prov» «*criU geral do «oocur-«o par* Médico LegUt» **ri ldcaU*ficada no dia 21 dêata mêi, i* 11hora», n» sala 717 do Ministério daFaienda. '

O» candidato* UrS.o vlata da pro*va, logo a Kiuir, m*dl*nt* apr«-sentação d» prova d* ldentldad*.

SERVIÇO Bl TRANSITO

Chamada pan IS fa amuaf, i»1,00 hora». (Exame d* motoristas)— Floriano Martin» Gonçalve», Apa*rtclda Franco Viana Perronl, Se*bastiSo Antônio Pires, Amaro VitorMachado, Jorge Gome» Pereira, Nel-oon Martins, Adriano Pinheiro, Tro-ta Francisco, Mario Gomlde Sara-goça, Vilhelm Veng, Pedro Banhara,Gul Biar Vasquea. JoSo Augusto daFonseca Macedo, Pedro Belarmlno,Ari Ribeiro d» Silva, Antônio Au-gi|3to Ferreira, Álvaro Freire deMeireles, Manoel Soare* da Mata,José Furtado Sachlnho FUho, HeUCardoso, Pedro Ferreira da PelxSo,Ellseu Rodrlguei da SUva, Avelinode Araujo Lim». Alrthon Frdre deCastro, JoSo Alve» de Souza, Geral*do Luiz Antônio de Moraea, Sebas-tlfio Mota. Gabriel Antônio, BraulioAmaral, Alfredo da SUva, AlbertoGentUe, Antônio Pinto de Oliveira,Joaquim de Oliveira, Dande Longo,Joaquim Teixeira Ribeiro, CarlosBrandSo de Souza, MaUa* FreireSantana.

A* 8,13 hora*. (Exam* d* moto-rlstas) — Joio Batista Ourlqu* deOliveira, Guelfo Fulclo Capato. Jal-me d* Boton, Domlclo da Coata.Elias Fenlanos, Wilaon Teixeira Car*doso, AbiUo Dias FUho, OrlandoChagas, Nicole Ivone Compers BlochJorge Fernandes Machado, GUbertJacob Huber, NUton Torre* So»ria,Nüo Viana Braga, Gilberto SalvadorMoutanino, Alberto Borba Vale, Ro-berto Antônio Boschen, Adelino daSUva Madureira, Geraldo d» SUva,Paulo Ebner. Delíino Pereira daSilva, JoSo Freire, Vivaldo OsmundoSales, Marcos Venando, JoaquimJ«. Feiíelra MUS. Gastis Vstíís,

Albertlno Veloio Alfredo NIcoLal,Francisco Joio dt Andrade FUho,Domlngoa Neve* de Souza, ForcellnoPereira de Salei, Geraldo Moreira,Georgra Ukcndtr Abeldl, BeneditoJoié Luiz, Itolrlgo Pariignassu loMngalh.lca, Antônio Urbano MarUniBeua.

MULTAS

(Em 2 di Junho de 1948)

Excesso d* velocidade 81221,Estacionar em loacl n.to permitido•— 73107 — 68405 70240 7133781084 — 73722 19781 3326240703 — 48301 4046D 4772040722 — 1200 37828 0858(120301 — 30303 24430 692520837 — 22138 18241 •- 2300018858 — 41904 12979 966331003 — 87243 2827 1439934079 — 27831 36643 3232016098 — 0844 24024 3590311608 — 33728 44547 444184751 — 88602 — 1188 — 2545314510 — 37460 — Í2733 — 4818210077 — 33225 — 12684 — 88871114514 — 7834 — 28643 — 334373821 — 13226 — 22001 — 73529

19333 — 1483 — 20483 — 7498148403 — 3892 — 48160 — 8219332377 — 17318 — 78408 — 83338

S 13039 — 47808 — 14740 — 1996473118 — 11781 — 40830 — 375132460 — 30443 — 19188 — 2313988811 — 13516 — 81781 — 48078229ÍS — 31689 — 3435 — 144812250 — 18311 — 47*99 — 2S140

16771 — 42149 — Motoeleteta —402 _ 680 — C. D. 13.

Desobediência ao alnal S819T —14824 42748 - 42602 14938 —168 — S. P. 69101 — 44873 - 33311

61808 — «893 -" 41871 - 4038141271 — 45211 •— 49191 — 4164143293 — 80873 — 872SO — 4W2133160 — 15070 — 40208 — 23(4817818 — 42519 — 72763 — 4227343247 — 23963 — 80681 — 8689928804 — 41604 — 32780 — 3223918779 — 46700 — 2809 — 122435031 — 20437 — 47291 — 4020943173 — 80930 — 48291 — 3668330159 0000 21948 — 0058180728 81151 38622 — 7463921661 44903 8743 — 1042435753 61031 36873 — 78547528 —'44905 22987 — 1298724142 80574 11503 — 7191448383 63708 41458 — 333864601)7 8994 49222 — 274549721 80721 (38002 — 8113519108 — 46376 — Bondei 1947 —

R, J. 34337 - 15391 — Bonde» —780 — 1738 — 1703 — S. P. 7887.

Interromper o transito — 49703 —65259 — 66633 - 20296 — 34946 —Bonde 380 - 80851 — 68186 - 41987

40543 — 13313 - 784 — 27650.Melo fio e bonde — 62038.Contra mSo — 35799 — 16094 —

8409 - 6637S - 16517 — 8409 - 25333.Contra mSo de dlreçSo — 28301 —

41023 — Motocicleta — 463 — 751 —76754 — 9162 - 26372 — 24733 —15338 — 49758 — 68828 — S8U —61038 — 70948 — 70378 — 40408 —

41737 — 77208 - 80631 - S8189 -21603 — 74801 - 47314 — 21528 —30010 — 10188 — 411192 — 24404 —48124 — 4-1742 — 614 — 10104 —20340 — 76734 — 48260 — 48764 —

BH344 - 73107 - 48839 - 2386370721 — 10138 - 71483 - 18485 -79550 — 20949 — 17175 — 88305 —88284 — 22219 - 8102 - 63931 -48113.

Excesso d* fumaça — 80815 —80207 — 80329 — 00911 — 40611 —81083 — 00313 — 80117 — 80955 —81011 — 80733 — 8D740 — 81072 —81191 - 80509 - 00034 - 8047O -80037 — 80001 - 00706 — 80056 -80308 — 81038 — 80012.802(17 — 80329 - 80312 —58

¦Formar fila dupla — 21KK3 —87017 — 73026 — 48294 — 31571 —33509 — 49684 — 49767 — 81110 —04700 — 74951 — 80426 — 80924 —73337 — 81118 — 41904 — 2242 —10403 — 27311 — 88300 — 11084.

Uso excessivo da bublna — 4871134791.

Dlversai lnfraçóa» — 80114 — 8050881024 — 81227 — 48564 — 49398 —

S. P. 229433 — 7419 — 64767 — 1013345978 — 30073 — 19329 — 3310347768 — 42160 — 49133 — 7693348163 — 74800 — 9279 — 1902942876 — 21202 — 61379 — 4318988267 — 12408 — 7299 — 3795181123 — 62105 — 67749 — 4396132701 - 35898 -48018 — 4792148734 — 47224 — 8606 — 392377331 — 36587 — 11231 — 6107813200 - 81119 — 81193 — S039049201 — 16010 — 46501 — 1118146601 — 15 — 4B7K — 4663616257 - 46344 - 47688 — 4005547380 — 40629 — 80813 — 0080280913 — 49189 — 149 — 7403240113 -47633 - 60283 — 808113796 — 34363 — 80S31 — 6107181130 ^ 18708 — 40420 — 4538648798 .— '49101 — 4II324 — 8003780314 — 42700 — 80740 — 4744743324r.7*. 49101 — 34133 — 30288

34220 "Í._-.3«JfrO...4jí0» _, 467349743 —40681.- MÍÍSVÍHSS8»45349 — 80507 — 48781 —"690284GG97 — 30653 — 11883 — 3343813063 — 45810 — 41743 —1999817163 — 77432 — 68509 — 4907080658 — 81102 — 80927 — 4339860079 — 42436 — 6057 — 1716377432 — 68509 — «49070 — 8065681102 — 45398 — '60079 — 424366057 — 17163 — 77434 — 6850949070 — 80658 — 81102 — 8092745396 — «0079 — 42436 — 6037 —

3814 — 19406 — 49070 — 43973 —41043 — 3252 - 73781 - 72513 —31032 — 21131 - 318 — 81417.

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BANCO DO BRASIL S. A.84.° Dividendo

Ds ordem do 3r. Presidenta, fuço publico, que o oeto-gésimo quarto dividendo de Cf$ 20,00 por ação, relativoao primeiro semestre de 1948 terá pago a partir do dia 24do corrente, na seguinte ordem:

Dia 24 — BANCOS E CASAS BANCARIASDia 26 - CASAS COMERCIAISDia 27 — Letras A e BDia 28 — Letras CalDia 29 — Letras J o MDia 30 - MANOEL e MARIADia 31 — Letras N a Z.

A partir da 1.' de Agosto serflo pagas, Indistintamente,tidas ai letras.

Rio da Janeiro, 14 de julho de 1941.

PEDRO DE MENDONÇA LIMASuperintendente

(34883)

REUNIU-SE 0 CONSELHO FE-DERAL DE COMERCIO

EXTERIOR

A mistura do trigo puro comtrigo Aillay

Ríimiu-ii «m scuio ordtnírl» oConselho Federal de Comércio Exlr*rior,

Iniciando os trabalhos, deu conhe-cimento o iliretor geral ao plenáriodos resultado» obtidos nn mistura detrigo puro com trigo Aillay, para fa-bricação do pão misto. As experl*ência», a tal respeito, (oram efetua-das sob a orientação do professorJosué (le Castro, membro da Comis-são Nacional do Alimentação, quefunciona junto ao Conselho. Dccia-rou o titular geral que depois dospromissores resultados observados,serio efetuadas novas experiências,iá agora de caráter cientifico, pnraia apurar o valor nutritivo e outra..qualidade* da referida mistura, quevai resolver, em grande parte, o pro*blemi do pio no pais, No momentoforam exibidas amostras, tendo ai-guns doi presentes «xperimentadoêist novo tipo d. pio misto. Emseguida, passou a examinar o Con-selho a comunicaçio que ao Itamaraliíii.r» a Legação do Brasil em Bel-grado, d* que o diretor do* AcordosComercial» do Ministério do Comer-cio Exterior d» Iugoslávia, ornam»-mo que tem ali o monopólio do co-mércio de importação . exportação,consultara aquela missão diplomáti-ca sôbr* a possibilidade de um con-vénio d* trocas d. mercadoria» como Brasil, no valor da quatro milhõesd* dólart* • com a possivel duraçãode om ano. A proposta do Governoiugoslavo eatipularia * permuta deltiputa, cimento, sulfato de cobre,soda cíiiiiiqa, soda .de amônia, feijão,cognmeW-aêco, planta» medicinais,ferro; cromo aidp^Mrtificial;»/?»*,tros produtos daquele pai»^çor c»fé,cacau em fava, sebo e ilgotiíd^wirama brasileiro. A quantidade de'café que interessaria ao referido paisating* a 30 mil aacas, aendo 14 milpara entrega imediata. O assuntofoi largamente debatido, tendo oConselho Pleno firmado o4eu pontod. vista aôbre » possibilidade de ce-itbração de tal convênio, opiniãoqu* ji foi transmitida ao Itairiarati.Recebeu, depois, o Conselho uma co-munlcação feita pelo Conselheiro Ju-venal Greehalgh, relativa a um» car-ta que lhe dirigira o diretor do Lói-de Brasileiro, onde se trata do trans-port* de cacau da Bahia em navio*daquela empresa. Nessa carta, rt-fer.-s* e diretor do Lóide à reper-ena-ão que lograra a exposição feitano Conselho sobre o mesmo assuntopor aquél» Conselheiro, revelandoqn» e Instituto do Cacas » estudar»caldadosament*, depois do qn* ficouaaacntado • .erem feito», doravante,por navio» do Lóide Brasileiro, jo%do» transporte* do etcan bahiano.

Passou o Conselho, depois, » «xa-minar o processo versando sóbre slo-lamento • fixação de familias nacio-nai* tem 10I0 • desempregados, ma-teria q*« »¦ «rlginoa de nm projeto«m corso n* Câmara doa Deputados,qn* "Institui, .m colaboração como» Estado» * Territórios, o Serri-co Federal d* alojamento • fixaçãod* família» nacionais tem solo. daiconas empobrecidas, assim da cidade,como do campo, . desempregados".O Conselho resolveu, sa gestão donovo diretor geral, estudar certosprojetos de Iniciativa do Congresso,qua digam diretamente com a econo*mia do paia, a fim de poder, no casode ocorrência de matéria nova a ia-trodutir-lhea, faier, nesse sentido, su-gestôe* ao Governo, visando • eol»-borar mai» eficientemente com éilen» resolução de certo» problemas.Foi dada vista do processo ao Con-selho Juvenal Greenhalgh, qoe de*dares desejar examinar a matéria,em face d* ama indicação qn* hatempo» fizera ao Conselho, libre"Organlsiçis d* núcleos rural» psrao incremento da produção agro-pe-cuária".

AMAINOU EM CURITIBA 0TEMPORAL

São Paulo, 17 (Asp.) — O Instl*tuto Regional d* Meteorologia ln*formou qu» o temporal procedenteda Argentina não atingirá SSo Pau-lo. Css* temporal, diz «'mesma ln-formação, ji *• amainou em Curl-tlba.

CONGRESSO'MEDICO DEBUENOS AIRES

Mão Paulo, 17 (Asp.) *— A fim d.representar a Faculdad* d* Medi-dna da Universidade d. SSo Paulono Congresso Médico qu* ae reall-zari *m Bueno» Aires d* 18 * 25do corrente, foi designado o pro-fessor Edmundo Vasconcelo».

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cniMlros.. EnISe. pr*.para o caféilnho paraa família, lançando oovlioi • "Domingo serd,um DIA FELIZ") E..J

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12 CORRETO DA MANHÃ — Domingo. Í$ <l* Julho de 1943

ATOS RELIGIOSOSLygia Tosta da Silva

(MISSA DE 7° DIA)Ernesto Tosta da Silva convida os parentes e amigos

para assistirem á missa que manda rezar em Intenção daalma de sua querida esposa I.YOIA, depois de amanhã,terça-feira, dia 20 de Julho corrente, ás 10 e 1/2 horas, noaltar-mor da Igreja dc São Francisco de Paula. Anteci"pada mente agradece.

Lygia Tosta da Silva(MISSA DE 7" DIA)

Edith Souto Maior dc Castro, Orlando Souto Maior deCastro, senhora e filhos, Hello Souto Maior de Castro, se«nhora e filhos, Álvaro Souto Maior de Castro, senhora efilhos e Murilo Souto Maior de Castro, convidam os pa-rentes e amigos para assistirem á missa que mandam re-zar pela alma de sua querida filha, irmã, cunhada e tiaLYGIA, ás 10 1/2 horas de depois de amanhã, terça-feira,dia 20 de julho corrente, no altar de N. S. da Conceiçãoda iRreja de São Francisco de Paula. Antecipadamenteagradecem.

gia Tosta da Silva(MISSA DE 7° DIA)

Contra-Almlrante Dr. Otávio Joaquim Tosta da Sil-_£âi f.^os' genros e nora convidam os demais pa-

de sua amizade para assistirem átòtnandam celebrar po. alma de sua

multo qj. e?1i!PHH0KCÍtHliada LYGIA depois de amanhã,terça-feira, 20 do cCTféntér ás 10 horas, e S0 minutos,altar de N. S. das Dores da TÃçia dfcí** c—~:—Paula. ^í&llf

;j ^^líí(BJJá| ioas

ALBERTO FERNANDESGONZALEZ

Deolinda Casales Oonzalez, Lavlnia . Lupercto Ca-sales Oonzalez, convidam seus parentes e amigos para as-sistlrem á missa de 7" dia que será rezada em sufrágio daalma de seu bom esposo e pai ALBERTO no altar-mor daIgreja da Candelária, depois de amanhai terça-feira, dia20, ás 11 horas. Pede-se dispensa de pêsames.

ALBERTO FERNANDESGONZALEZ

José Fernandes Oonzalez, Josefa Alé Fernandes,Deolinda Ojea Fernandes, Severo O. Oonzalez e Nancy O.Fernandes, convidam seus parentes e amigos para-asslsti-rem á missa de 7° dia que será rezada em sufrágio daalma de seu bom filho, Irmão, cunhado e tio ALBERTO, noaltar do Sacramento da Igreja da Candelária, depoisde amanhã, terça-feira, dia 20, ás 11 horas. Pede-se dis-pensa de pêsames.

ZEFERINO JOSÉ DA COSIA(7.° DIA)

Rodrigues Teixeira Filhos Lida. (Fábrica de Café Amazonas), convidamseus amigos e freguezes a assistir a Missa de 7.° dia, que mandam ceiebrar por alma do sogro do seu sócio, Dr. Henrique Rodrigues Teixeira, noAliar do S.S. Sacramento da Igreja da Catedral, Segunda-Feira, dia 19 deJulho, ás 9 1/2 horas e reconhecidamente agradecem. (N 07393)

JOSBA COSTA

(6° ANIVERSÁRIO)Sua família faz celebrar missa depois de amanhã,

terça-feira, dia 20, ás 9 horas, no altar-mor da Igreja deNossa Senhora da Glória (Largo do .Machado). (7555)

Major Victoríno AlvesMaia Jiioior

(MISSA DE 7o DIA)Laura Mala, Djalma Maia, senhora e filha. Dejanira

Mala de Figueiredo, esposo e filhos, Bernardlno Maia, se-nhora e filhos, José Victoríno Maia (ausente) e filhos,agradecem a todos que compareceram ao funeral e en-viaram flores, coroas, cartas e telegramas por ocasião dofalecimento de seu idolatrado esposo, pai, sogro, avô, ir-mão, cunhado e tio MAJOR DR. VICTORÍNO ALVES MAIAJÚNIOR e convidam os demais parentes e amigos paraassistirem á missa de 7° dia que em intenção de sua bo-nisslma alma, mandam celebrar amanhã, segunda-feira,dia 19, ás 10,30 horas, no altar-mor da Catedral Metropo-Htana. Antecipadamente agradecem aos que comparece-rem a êsse ato de fé cristã. . (34963)

Osmarina Soares Dutra(30" DIA)

A familia de — OSMARINA SOARES DUTRA, — eon-vida as pessoas de suas relações para assistirem ás missasque mandará celebrar por sua alma no 30° dia de seu pas-samento, na Igreja da Candelária, amanhã, segunda-feira,dia 19 do corrente, ás 10,30 horas.

Antecipadamente apresenta sinceros agradecimen-tos a todos aqueles que comparecerem a êsse ato reli-

gloso. (34964)

ALBERTO FERNAImwbFsShjÍBm

STttíg.íS.'?'

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. r.p,"W»fe-_

"Oonzalez Alonso. Marinaeneglldo Casales Oonzalez, Luri-

es Casales, convidam seus parentes e amigospara assistirem á missa de 7o dia que será rezada em su-fráglo da alma do seu qnerldo genro, cunhado e tio, AL-BERTO, depois de amanhã, terça-feira, dia 20, ás 11 horas,

no altar de N. S. das Dores na Igreja da Candelária. Pe-de-se dispensa de pêsames.

ALBERTO FERNANDESGONZALEZ

Fernandes Oonzalez & Cia. Ltda. convidam seus aml-gos para assistirem a missa de 7° dia que será rezada emsufrágio da alma de seu sócio ALBERTO, no altar de Nos-sa Senhora dos Navegantes, na Igreja da Candelária, de-pois de amanhã, terça-feira, dia 20, ás 11 horas, anteci-pando seus agradecimentos a todos que assistirem a êsseato de piedade cristã.

ALBERTO FERNANDESGONZALEZ

Zola Merlln, senhora e filho convidam seus parentese amigos para assistirem á missa de 7° dia que será reza-da em sufrágio da alma de seu amigo e sócio ALBERTOno altar de São Manoel na Igreja da Candelária, depois deamanhã, terça-feira, dia 20, ás 11 horas.

Leopoldina BraunerGemmell

Sylvio Brauner, senhora e filhos e Augusto Braunercumprem o doloroso dever de comunicar o falecimento desua querida Irmã, cunhada e tia — LEOPOLDINA — e con-vidam para a missa que mandam rezar na Igreja de SãoFrancisco de Paula, ás 10 horas de amanhã, segunda-feira,dia 19 de Julho 4e 1948. (7343)

GASTÃO ALBERTO SENGtS

¦•?•'''1S--

BODAS DE PRATA

Gastão Henrique Withers Sengès tem a satisfação de con-

vidar V. Excia. e Exma. Familia para a missa que, em regosijo

pelas Bodas de Prata de seus pais, manda rezar és 10 horas da

manhã do dia 19 de julho, segunda-feira, na Matriz de São Paulo

Apóstolo, a rua Barão de Ipanema n. 85 (Copacabana). (07417)

l.°Tte. AGENOR BRITO<4.« ANIVERSÁRIO)

Waldemar da Cunha Brito, aenhora, filha, genro • neta, convidam os

Í«rentes, amigos e colegas de sen multo querido AGENOR, para assistir

missa qne seri rezada anianhS, segunda-feira, dia 19, ás 10 horas,altar-mor da Igreja de Nossa Senhora do Carmo,decem.

noSensibilizados agra-

(32342)

José Joaquim da Silva Costa(MISSA DE 7.* DIA)

lati Nogueira da SUva Costa, Alarlco Nogueira da Silve Costa, se<nhora e filhos, Waldemar Nogueira • Costa, senhora o flllu, César No-gueira Costa, senhora e flllio, Geraldo Nogueira Silva Costa, senhora ofilhos, Dr. Olímpio Gaspar da Silveira Martins Leão, senhora a filhos,Dr. Paulo Mario Camargo Ozorlo, senhora e filho, Prof. H. C. de SouzaAraujo, senhora e filho, Ary Braga, senhora e filhos, Maria AméliaPrado da Silva Costa e filhas (ausentes), Capitão Leon Roussolleres Larade Araujo, senhora t filho, agradecem aos que prestaram a derradeirahomenagem ao seu querido esposo, pai, sogro, avô e blsavS, a convidarapara a missa de 7.* dia, que será rezada no altar-mor da Catedral Me-tropolitana is 11 horas de segunda-feira, dia 19 do corrente. (07429)

|p'NGKNHl_.UO ARdimiSTO

ADALBERTO FERREI-RA VAZ

Ia aniversárioBtati-I» Vai, Esther, mil, Irm»

convidam o» parente*, • Amigai,para a ml «sa que por alma doaeu saudoso Adalberto aerá ceie'brada amanhe segunda-feira 19áo IU horaa na Igreja S. Fnan<cinco de Paula na Capela N. Ge-nhora das Vitorias. Antecipada-inante agradecem (60291

ALICE DE FARIAMATTOSO MAIAntoncsioRA mniiou.al

JtTBILADA)

Jorre do Tt.it Mattos* Mala,Yolanda Braga Mattoeo Haia •demala parente» comunicam quefarão eelebrar mtaaa pela paaea-cem do 1* anlvertirlo do falto!mento da aua querida • «emprelembrada mãe. «ogra • parenta,Alice de Faria Matto»o Mala nnAltar-Mfir da Igreja da SantaCrua doa Mllltarea amanha, sa—gunda-felra, dia 11 do corrente,áa 8,30 horas. (149071

ADOLF NEMECA todo* qu* ae acompanharam

por ocasl&o da perda d* «euquerido esposo * pai • assistiram a missa que mandaram re-zar por eua alma, a familia deAdolf, Nemeo sensibilizada agra-dece. (74121

José Joaquim da Silva Costa(MISSA DE 7.9 DIA)

Maria Ferraz do Amaral e filhos (ausentes) convidam aspessoas das relações do seu inolvidavel amigo Cel. JOSÉ' JOA-QUIM DA SILVA COSTA, para assistirem á missa que mandamrezar na intenção de sua boníssima alma segunda-feira, 19do corrente, ás 11 horas, no altar do Sagrado Coração de Jesus,da Catedral Metropolitana. " (07430)

COMANDANTE ¦¦

ARSENIO CARDOSOEzaiil Cardoso e senhora, seus filhos Ermelinda,

Ezaúl, Arlindo, Aurora, Heitor, Elpidio, Arai e Dorlla, con-vidam todos os seus amigos como também os colegas eamigos do inesquecivel ARSENIO para assistirem á missade 7a dia que mandam rezar em sufrágio da alma do seupranteado filho e irmão, depois de amanhã, terça-feira,dia 20, ás 9,30 lioras, no altar da Igreja de Nossa Senhorado Carmo, á Rua Primeiro de Março. A familia pede dis-pensa de pêsames. (6777)

DELMNDA REZENDE(NENÉ)

Sua familia agradece, profundamente sensibillsada,as manifestações de pesar que lhe foram dispensadas, porocasião do falecimento de sua Inesquecivel NENÉ, hlpote-eando a todos, eterna gratidão.

Elisa Gonçalves(MISSA DE 30° DIA)

Aníbal Gonçalves, filhos, genros, noras e netos, con-vidam seus parentes e amigos para a missa do 1° mês quemandam celebrar por alma de sua esposa, mãe, sogra eavó, depois de amanhã, terça-feira, dia 20, ás 9.30 horas,no altar-mor da Igreja da Lampadosa (Av. Passos). Atodos os que comparecerem e que compartilharam de suadôr por ocasião de seu falecimento, agradecem. (34960)

ALBERTO FERNANDESGONZALEZ.

Antônio Bernardo, senhora e filha, convidam os pa-rentes e amigos para assistirem a missa de 7° dia, quemandam rezar em intenção á boníssima alma de seu amigoe sócio ALBERTO, depois de amanhã, terça-feira, dia 20,ás 11 horas, no altar de São Miguel da Igreja da Cande-lárla.

ALBERTO FERNANDESGÒntatãz .

Os auxiliares da firma Fernandes Oonzalez & Cia.Ltda. convidam os parentes e amigos do seu saudoso che-fe e amigo ALBERTO FERNANDES GONZALEZ, para as-sistirem á missa de 7° dia que mandam rezar pelo descan-so eterno de sua boníssima alma. depois de amanhã, terça-feira, dia 20, ás 11 horas, no altar da Sagrada Familia daIgreja da Candelária, antecipando seus agradecimentos atodos que comparecerem a êsse ato de fé cristã.

(34961)

José Joaquim da Silva Costa(MISSA DE 7." DIA)

José Joaquim Moreira Rabeilo, senhora e filhos, ainda pe-sarosos pelo passamento do seu velho e querido amigo Cel. JOSÉ'JOAQUIM DA SILVA COSTA, convidam as pessoas das relaçõesdo saudoso extinto para assistirem á missa que mandam rezar,segunda-feira, 19 do corrente, ás 11 horas, no altar do Santissimo da Catedral Metropolitana. (07431)

JOÃO FAVA DE SARAIVA'

(MISSA DO 30.° DIA)Ulysses de Abreu Fava Saraiva, senhora e filhos, Herclllo Fava de

OUvelra, aenhora e filha, Iracema de Abreu Fava Saraiva, Eurydecei deAbreu Fava Saraiva, senhora e filhos, Darcy rie Abreu Fava SaraivaEdyr de Abreu Fava Saraiva, senhora e filho convidam seus parentese amigos para asstsUr a missa de mis, que será rezada em sufrágioda alma de seu Inesquecivel e bondoso pai, sogro e avA JOÃO FAVA DESARAIVA, no altar-mor de Igreja de Sâo Sebastião (Capuchinhos), i ruaHaddock Lobo. amanha, dia 19, ás 9,30 horas Agradecem antecipada-mente aos que comparecerem a esse ato de fé cristã. (34350)

HONORINA DE LAMARÉ FERREIRA

TORRES(7* dia)

Octavio Fernando* Torres, Ma.noel Fernandes Torrea, Paulo deLamare Torre* • família, MariaForchat d* Aasl» * familia, Ste-Ia Vasconcelos Torrea • filho,Regina Fránklin Torrei, esposo,filhos, noras neto» * bisneto* dasua querida HONORINA DB LA-MARÉ FERREIRA TORRESconvidam os demais parentei eamlíoa da finada para a missaque mandam rezar por *ua alma,no dia 20, terça-feira, £* _% tio-ras no altar mor da CatedralMetropolitana, 6. r. 1* d* Marco.

(7694)

COMTE JOÁO CAN-DIDO MARTINS

FILHOSua família convida o* paren-tes • amigo* para a mina do 8»

luta que manda celebrr dia 21 docorrente, ál 9 horaa, na Igrejada Lapa doi Mercadores, Rua doOuvidor 35. pelo que antecipada-mente agradece a todoa que com-parecerem. (7524)

JOSÉ CLÁUDIO DACOSTA HIBEIRO

Maria Augusta da Costa Ribeiro, Paulo da Costa Rl-beiro e senhora, Manoel Azevedo Leão, senhora e filha,Carlos Azevedo Leão e senhora, Publio Bainha e senhora,Theophllo Azevedo Pacheco Leão, senhora e filhas, Arls-tldes Azevedo Pacheco Leão, Dr. João da Costa Ribeiro,senhora e filhos, Dr. Manoel da Costa Ribeiro e senhora.Viuva Alberto Machado e Silva, viuva, irmão, sogra,cunhada, tios, sobrinhos e primos de JOSÉ CLÁUDIO DACOSTA RIBEIRO, agradecem aos que compareceram aoenterro e missa de sétimo dia rezada pelo repouso de suaalma e convidam para a missa de trigésimo dia que serárezada depois de amanhã, terça-feira, 20 do corrente, ásflO 1/2 horas, na Igreja do Carmo. .. (7620)

LUIZA MACHADOFERREIRA

(MISSA DE V DIA)José Bento Ferreira, filhas e demais parentes, agra-

decem sensibilisados a todos que compartilharam de seupesar por ocasião do falecimento de sua esposa, mãe eparenta LUIZA MACHADO FERREIRA, acompanhando oferetro, enviando coroas, cartas e telegramas e convidama assistirem á missa de 7° dia que farão celebrar depoisde amanhã, terça-feira, dia 20, ás 8,30 horas, no altar-morda Igreja de São Francisco de Paula. Antecipadamenteagradecem a todos que comparecerem a êsse ato de reli-gião. (34962)

Julíeta Raynsford Marinho(FALECIMENTO)

Ildefonso Nllo Marinho, Jorge Raynsford Marinho efamília, Maria de Lourdes Marinho Haag e esposo, Henrl-queta Ida Marinho Brandão e filha, participam aos seusparentes e amigos o falecimento de sua querida esposa,mãe. sogra, avó e bisavó JULIETA RAYNSFORD MARI-NHO e os convidam para o sepultamento que se realizaráhoje, domingo, dia 18, ás 10 horas, saindo o feretro da Ca-pela Real Orándeza, do Cemitério dé São João Batista,para a mesma necropole. (34959)

Marinha de Azevedo Vianna(7.« DIA)

Geraldo Viana* • esposa, Anna da Silveira Vianna, filhos, tenro* *noras; Maria Vlanna Em.ry, filho* tenros a noras; Emlüana VlannaEmery, filhos, tenros • noras, profundamente tratos pelas manifestaçõesde pesar recebidas por ocasião do falecimento da sua Inesquecível mãeMARINHA DE AZEVEDO VIANNA, ocorrida na cidade de GUAÇÜl —Estado do Espirito Santo, convidam oi parentei e amiros para assistirema missa d« aétirac dia que mandam celebrar, em sufrágio de su* alma,depola de amanhã, dia 20, ii 10,30 horu, no altar-mor da Iereja SSoJosé, i rua da Misericórdia Antecipam agradecimentos. (31276)

MARIA ELVIRA CAMPOS(SANTINHA)

Elvlra Campos, Antonio 6 José Campos, Maria Antonla• Ernesto de Vasconcelos Pereira, comprem o doloroso de-ver de comunicar • falecimento de sua multo querida e ido-letrada filha, Irm! e cunhada MARIA ELVIRA e comuni-cam que o feretro sairá ás 16 horas de hoje, da CapelaPrincipal do Cemitério de São Francisco Xavier, para amesma necropole. (36910)

COMANDANTE ATTILIOSEBASHANO BIANCHINI

Aida Sereno Bianehini, Comandante Alexandre Bian-ehlnl • senhora (ausentes), Comendador Pasquino Mela efilha (ausentei), Julleta Grassia Sereno, Luiz Ciaravolo, senhora • filhos, Coronel Jean Guerriot, senhora e filhos, Vi<cente Sereno • senhora, Romeu Grassia Sereno, senhora efilhos, agradecem as manifestações de pezar recebidas pelofalecimento de sen inesquecível marido, irmão, cunhado e tio— ATTILIO SEBASTIANO BIANCHINI, e convidam os pa-rentes o amigos para assistirem a missa de 7." dia, que cmsufrágio de aua alma, mandam celebrar, na terça-feira, 20do corrente, no altar-mór da Catedral Metropolitana ás 10,30horas. (36911)

1.° TENENTE IN -HELVIO DE OLIVEI-RA ALBUQUERQUEVitimado no torpedeamen to do

N. A. «VITAL DB OLIVEIRA"Manoel R. d» Albuquerque,

senhora * filha • Américo R.Sobral, aenhora • filho oonvldam oi coletai • amiros do «euInesquecível filho, lrmllo, cunha-do • tio HELVIO, para assistirem a missa qu* por «ua almamandam rezar no dia 11 do corrente às 10 horas na igreja deN.S. do Carmo — rua 1' deMarco — Agradecendo antecipa'damente a todo* qu* comparece-rem a esse ato religioso.

QUASE A QUARTA PARTE DAPOPULAÇÃO BELGA DESEJA

EMIGRARBruxelas, (ONA) — Um Inquérito

realizado na Bélgica, pelo InstitutoUniversitário de Investigação Econfl-mies • Social, dl. a conhecer que77,8% do* belfis preferem ficarnute pais, «o puto que 22,4% dese-jarlam emigrar

Oi resultados, concluídos recente-mente, demonstram que os qu* pos-suem meios independentes, não obs-tante as dificuldades fiscais, prefe-rem a Bòlglca a qualquer outro patado mundo, Cerca dc 23% dos opmâ-rios Interrogados desejariam «ml-grar Muitos deles sã o jovens En-tre os qu* optavam pela emlgraçfipi,22,5% opinavam que o Congo Belgalhe* oferecia melhorei òportunlda-de*.

O Canadá atraiu * 11,2%, o* Esta-doi Unidos, a 13% t a América doSul ¦ 13,9%, Em seguida, apareci.-.a Franca, com 13,1% Somente 3%manifestaram o desejo de Ir para aUnlíio Soviética.

. »»DESCOBERTAS CERCA DE

12.000 ESTRELASX»va Tork, (APLA) — Mediante

noivo* método* • Instrumento* uu-do* pelo* astrAnome* (oram obser-tada* • fotografada* r*o*nt«ment*,elrea d* 11.000 estrelai até aquidei conhecida*.

Alguma* delas at «neeatraaa *uma dlstaneis da tetra d* 40.000«noi-Iu*.

Supondo-»* «ua aura* dta*a* ee-traia* existissem alrea humaae* qu*pudessem obiervar o (lobo t*n*«tr«,•le* veriam hoje o* acontecimentosocorridos há 40.000 anos-luz, Isto e,há aproximadamente 378.458.000.000.000.000 anos comuni,quando o globo que habltamo* aln-da nSo existia, nSo passando de umaespiral de fogo projetada do aol,

MAQUINA PARA ADUBARLondrei, (BNS) — Acaba d* íer

lançado um novo tipo de máquinapara adubar, que pode trabalhartanto com adubos naturais como ar-ttHclãii

A máquina é lntelrament* meta-llca • montada *obr« pneumáticosImpuliores especialmente projeta-do* permitem espalhar o adubo atéuma distancia lateral d* ( metrospara cada lado da linha seguidapela máquina

O carregamento ae fai com granderapidez, podendo «er colocada* duaitonelada! de idubo em eerci deoito minutos. Ao mesmo tempo,• dlstribulçSo do idubs pela» terras

MELHORAMENTOS NASMINAS DE CARVÃO

Londres, (BNS) - A produçüo Cl,carvão ua Grfl-Ilt.t_.hB, gue . !„-,essencial níiú somente As In .usl.u.,do pais, in.... também ao reergui.mento da Europa devastada, tom au-mentado satisfatoriamente dcji!»princípios do ano Parte do au.mento pode ser otrlbu'_a t, cresceu,te mecanização, que continua «en-do feita paulatinamente No depor»rer dos últimos dois mos, por exem»pio, foram lnBtalados naa mirins mile seiscontos cortadores mecânicose quntro mil e quatrocentos traiu.portadores. Para este nno cogita-sede Instalar l.noo cortadores e 4.00.transportadores. Cento e cinqüentae cinco locomotivas novas entrarãoem serviço no Interior das minaieste ano, enquanto qua no« últlmn»dois anos foram Instaladas 93 Outro aspecto essencial da Induttrl.earbonlfer» — a Iluminação ro Inte-rlor dai mina» — também tem me*,recldo atenção; em nove mina. ..tfio sendo feitas experiências cor,*.a luz fluorescente, que nSo ofereceperigo da Incêndios. Algurnaa thbrlcai britânicas estão construindoura novo tipo de locomotiva Dleatipara subterrâneo, máquina que po_dera «levar a produção até _. de_bro am eertaa mlnss, apenas _._metade do numero de braços ota.pregado atualmente.

Além deu** melhoramaatoe aa-canlco* ¦ projetada construçlo dtminta mal» profunde, a da cim!-.nho* mat» largos, bem eomo a li..troduclo d« locomotivas Dles.1 oi...tricu, «Se providências que, segundaaa espera, aumentarão ainda ro»!. _produçüo.

0 REI DA SÜE0A PRESEN'TEIA AS CRIANÇAS

Bstoeolmo, (APLA) — VTma Mr».realmente prlnclpeica foi prese..teada pelo rei da Suécia ás criançasdo seu pais O rei Gustavo assimo dlspfts, dando a entender deis.forma aos aeus «fldltoa que ele nüopensava em guardar para rt o pre.aent* que o povo lhe havia dado,por ocaslSo do «eu 60.» aniversário.

Essa Importante soma havia bM«reunida através ds venda de cédu-Ia» de cinco coroas ao preço d_dez. Essas cédulnj têm um carta-bo especial em comemoração dnaniversário real e Já representamum* presa cobiçada pelos colecio--nadores.

a aerem beneficiadas se faz conitanta rapidez que o carregamentodai duas toneladas de adubo podnaer distribuído apuo» em doz mi-nutos.

VIDA COMERCIALCAMBIO

Ontem esse mercado funcionouara posição estável • com altcraclonu taxai do peso argentino.

Taxas de uqueAbert. Faoh

Cr|75,441018.718,87581.737U

0,80300.44574,37389,95740,08780,4271

•••010008010oaooaoaaa

1.° Tenente da ArmadaMILTON JANSEN DE

FARIAVitima do torpedeamente to H.

A. Vital de OUvelra.<• AnlveraArio.

Dr. Mario Jansen d* Taria, ¦*-nhora • filhos, convidara o* pa-rentes, amigo* • colegas paraassistirem a. missa que mandarildizer pelo descanco d* sua bo-nisslma * Inesquecível alma, noAltar-mflr da Igreja do CarmoAs 10 horas do dia 1» do cor-rente,

Antecpadamente ajradec*.(5829)

ANGELA DE BU-LHÕES NATAL

Antônio Fellx de BulihSeeNatal e família. Viuva Gen*-ral Álvaro Maohado, OnaldoMachado * família, Lut* Mar-tln* da Rocha • família,Renato Machado • família, Lavi-nia, Dulce * Leda GulmarAes Na-tal, agradeoem, multo penhora-doa, aoa parentei • amigo* queo* confortaram, comparecendo aoenterro da mui querida ANGE-LA enviando coroas, dando-lhespêsames, * comparecendo A mis-a de 7a dia. (8803)

CrfLibra .S,«413Doía. 18,73Peão ax.. . _ . M7HEscudo . . . 0,7571)Peso ehilaao. . 0,8039Pes. boliviano . 0,4457Franco aulço. . 4,8738Peso uruguaio . 9,9574Franco . . , 0,0873Fro belga . . 0.4271Corfia dinamar»

quêaa . . 3.900SCorAa sueca . . 1,1109CorOa tcheca. . 0,3744

Taxas para compra»Llbr*. Dólar „„,Escudo Franco sulcoFe*o argentinoPeso uruguaio Peso chileno , ...FrancoCorAa tueca ..,..,.,CorAa r Slovaqula ;CorAa. dinamarquês*Franco belga .......

Ontem . Banco do Brasil afixoupara compra, ouro fino 1000 1000 ooreço de Crf 20.8176

CÂMARA SINDICAL(Dia 18-7-948)

Londres .... 78,4818Nova York 18,71França (granco) 0,0873Portugal .... 0,7602Sulca ..... 4,3738Suécia ..... 8,2109Uruguai .... 9.9574J'. Slovaqula . 0,3744Bélgica (franco) 0,4271Dinamarca ... 3,9006Argentina ... 3,8178Espanha .... — . 1,7096

8,80088.21090,3744

74,071418,380,74414,25968,78199,59790.59290.08578,11820,38788,830.4193

CÂMBIOS ESTRANGEIROS

J0A0 DO PATROCÍNIODA CUNHA PEREIRA

(MISSA OI T.* DIA)

Maria daa DSres da Cunha Pereira, Joio mies Ribeiro o aenhora,Joaquim Marques da Cunha Filho, senhora, e filho, Delflna Santos, Ga-brlela da Cunha Pereira e família, convidara os parentes e amigos deEeu querido e saudoso esposo, pai, logro, avô, tio, filho e lrmio JOÃO DOPATROCÍNIO, para assistirem a mina que mandam rezar pelo eternorepouso de sua boníssima alma. depois de amanht. terça-feira, dia 20do" corrente, áa »_!_ noras, no altar-mor da Igreja da SSo ftanclico daPaula. (KMS)

MARIA DE LOURDESCARRACÊNA DE

ALMEIDA<«• aal TCMârlo)

Manuel Chagas d* Almeida <filho, Joseflna do Carmo Carva-lho Carracêna, Joseflna Corrêad* Carvalho • (amllla, convidamo* demais parentes • amigos pa-ra assistirem & missa que faraócelebrar, no altar-mfir da Cate-dra!, segunda-feira, dia 19. as 10no*ras, pela alma de sua lnesquo-cível espOaa, mSe, filha neta, so-brlnha. c prima MARIASINHA. •d**d* Ji õouftesam aua «tsrnã«ratldto. .<I9H)

CLOTILDE BARROSDE MOURA

(RENZINHA)Major Pedro Paulo de Moura e

família, Dr. Sebastião Barros dsMoura • família (ausentes), Ma-ria de Lourdes Moura do* San-to* e Maria da Pledad* Barros deMoura participam aos seus aml-gos e parentes o falecimento desua progenltora, sogra o avOCLOTILDE BARROS DB MOÜ-RA (NHNZINHA) e convidam-nos para o enterramento a eairhoje 18 de Julho, ás 19 horas daresidência da família á rua LinsAm V&çconíçlos 569 cftfifl I pErs s.nacropo!» da 8. Franclsoo Xa-Tlar.. (IT01.

INSETOS DESEJÁVEISWoiMhb ton, (U8IS) — Embora

o* Inseticidas químico* continuema ser a melhor arma' no combate ispragsa qua causam incalculáveisdanos Ia plantacSea • 1* florestas,durants o ani Inteiro, o Departa-mento de Agricultura dos EstadosUnidos anunciou que consideráveisprogresso* têm aldo feito» num pro-cesso radicalmente diferente deatacar a* praga* — o «mprego de ln-setoa parasitas, qua devoram ea ou-troa lnsetoa • nâo sSo prejudicial*nem á vegetação nem ao* aérea hu-manos,

O trabalho d* procura d* talaparasita* utela no exterior, aua lm-portaçSo a aua criaçSo estko a car-go de uma dependência do Departa-mento, a qual mantém estaçOea daexploração a experiências na Euro-pa, na América do Bule no JapSo.Há tambem um certo número de"exploradores moveis" qus percor-rem a Europa, a Malaia a aa re-glSea tropicais à procura desaea in-setos desejáveis. Espera-se que ostrópicos forneçam a espécie de pa-raslta que destrua as pragas dafruticultura.

Até agora, cinco espécies d* pa-raslta» foram descobertas, capazesde proteger satisfatoriamente a la-voura de milho, a multas outraa pa-ra outras espécies de plantaçSes.Inclusive o algodão. Esses parasl-tas devoram os Insetos sua* vitimaspondo seus ovos no Interior ou nasuperfície dos corpos do* Inseto* d*praga augando-lhM lntelrament» •Tid».

LONDRES, 17.Abertura _ ta-

chãmente:L. ndres tl Nova

Vork a vlsta uore. ..... . 4,02,78

lio de Janeiro àvuta p/ £ (Cr*)

Utnova A vlsta porfi (L.)

Montevidéu á vis-ta por £ (P.| . 7,18

Oanadíi a vlsts porfi (S) 4.01.78

Berna 6 vista por* (P.l I7.M

Amsterdam i vl*-ta Dor £ (P.) , 10,68

Paris í vlsts port. IV., 479,70

Bruxelas 4 vlsts \.•or C (_•. B. . 170,80

Estocolmo « vtst*por £ (K... 14.47

Copenhaque á vlit»por fi (K.) • . is,»

Oslo a vista DOT' (K.) .... 11,08

Madrld á vista porfi (P.) ....

usbOa à vlsts porEse. .... 99,88

fraga « vista por£ (E.) .... 101.00

B Airea á vlstspot Mia.

MONTEVIDÉU, íf.Fechamento:

N Vork i vista por 1Mdólares:

Tsxa da tranda (P.)Taxa da compra (P.)

BUENOS AIRES, IT.Fechamento:

Sobre Londres:Tara de compra (P.)Taxa de venda (P.) ,Sobr* Nova Vork:Taxa de compra (P.)Taxa de vanda (P.) .

4,03. 8

78.4416

1.8O0

7. 0

4.0M5

XT.83

10.70

•SSO. 0

178.78

14,50

19.33

10.01

44.00

100,10

102,00

N/a

190,00189.49

19,8419,58

483.00488,00

Era outubro, 1948. 157,00 187,06Km dezembro, 1948 187,70 106,00Em marco, 1948 . . N/c. 185,90Em maio. 1048 . . 187,00 187,10Em maio, 1949 . . N/o. N/c.

VENDAS - Na abertura, nada;no fechamento. 12.600 arrobas.

PosiçSo do mercado, na abcrturi,estável, no fechamento, estável.

CotaçSes do disponívelTipo 202.08Tipo I 183,00Tipo 172,00

GÊNEROS "

O marcado da gteeros altauae-doe funcionou, ontem, com o t&guinte movimento:

íaijlo, aacoa. .Açucar, sacos .Arroz, sacos . .Banha, caixas .Milho, aacos. .Farinha, uco* .Xarque, fardo*.Batata, vols. .Cebola, vols. .Manteiga, quilo*

Sntr.8ST

18,10724.744

S.S18S.000

4901SS

1.0861.05B

Saldas126

Í.OOft8.4<0

ICOttt«os16

mtOAFB' EM IANTOS

DIA 17Poslçlo do mercado: E*í«?«_,Preçoi — Tipo 4, mole. Cr| 91,8*.

duro, Cr$ 88.50Embarques: 19.183 sacas; entra..

dss 41.223 existência: 3.200.528.Saíram 10.849 sacis, sendo 8.T_.

para a America do Norts a para stEuropa 1.899.

CAFÉ' A l'BBM0CONTRATO 'B"

Unlca ehaniadi.59.C0Em Julho . . . .

Em setembro, . . .Em dezembro 1949Em janeiro, 1949 .Em março, 1949 , .Em maio, 1949 . .

Vendas: Nada.Posição: Calma.,

H9.0-J59,0359.0059.0089,00

CONTRATO -C*Unlca efcamade.

Era Julho ....Em setembro. . .Em dezembro . .Em Janeiro, 1949 ,Em março, 1949. ,

Vendas: Nada.Posição; Ectavel.

94,(464,8095.0395,0094,70

fltGODAOAtada ontem, esse mercado fun-eionou firme, com entregas ativas esem alteração nos preços.Não houve etntradas; saíram 750fardos e ficaram em traplches 15.830

ditos..COTAÇÕES - Fibra longs - 8e-Md6, tipo 3jCr| 158,00 a Cr» 158,00

?.uUpo 4l,Cl* 14600: • Cri "8.Ó0;ffirA tnélü» SertBes, tipo í. CrS

128,00 a Crt 130.00. Ceará, tipo 6.120,00 a Cr» 122.00; tipo 3, nominal,fibra curta - Matas, tipos 3 e 4nominal; Paulista, tipo 3, nominale tipo 8, Cr» 138,00 a CrS 138.00.

KM 1'KRl. P-MIUTOMovimento do dia IT. CotaçSes

por 10 quilos: Mata, 138,00; SertSes.165,00.Mercado estável.Ontem — Entradas: 11.20St desde1° de setembro de 1947: 400.283.Exportaão: Nada.Existência: 15.910.Consumo: 700.

ALGODÃO A TERMOs. FAüi^., ií.

¦a iaSaa, IM . . ltt,0* g/a.

AiUÍ Al.O mercado dessa produto fur.cir-

nou, ainda ontem, em condlçSes fir»me, sem modificação nos preços acom entregas ativas.

Entraram 4.045 sacos dc Campos;saíram 14.045 ditos a ficaram as;existência 57.624.

COTAÇÕES. fUR. 60 QUILOS -Branco cristal — Cs» 150,00; crlstel,amarelo, Cr$ 135.00. mascavinnos.Cr$ 120.00; a mascavos. Crt 115,00.

EM PERNAMBUCOOntem — Mercado estável.PREÇOS POR 60 QUILOS - üsi-

nao de l.a Cr$ 155,00; cristais. Crê135,00; 3.» sorte, Cr$ 110,00 a Deme-rara, Cr$ 125,00. Preços por 10 qui-los, mascavos. CrS 32,50 e somenos,Crí 26.20

Entradai — Ontem, nada; dJíS.1» de setembro de 1047; 3.172.7.4.

Exportação: Nada.Consumo: 4.000.Existência: 925.,089.

KfclfcflELWA Üü DISTRlfSeção de Controle e Estafistiet

COMPARAÇÃO DA RENDAARRECADADA

De 1 a 16 de Julhoda 1948

Em 17 de Julho de1948

Total

periodo

mais

ut.m.mMi.aai.mtM

148.IgQ.7M.Ti

t0.890.m,«

gT._70.MU.

1.748.633.KW

1.133.180.0SS.46Diferença p.» mais

neste ano 818.TS!.455,97R. D. T. em IT de Julho da 1848.

Em Igualde 194T

Diferença p.«neste ano

De 1 da Janeiro a17 da Julho de1948

Em Igual períodode 1947 ...

ALFÂNDEGARenda da ontem ..

Renda arrecadadado dia l.o atéontem

Em igualde 1947 ,

periodo

Diferença a maio;«m 1947

S.Wl.OMÍS

S2.S€7.í76,«p

w.íít.iJS. e

B.7S9.7ÍP.K

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CONSELHO ADMINISTRATIVO: W!?$SErnesto G. Fontes AGENCIA DO CASTELO:

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A partir do dia 21 do corrente, das 12 ás 15,30 horas,pagar-sc-á na Tesouraria deste Banco, o 55.° dividendo re-lativo ao 1.° semestre de 1948, á razão de Cr$ 12,00 poração, obedecendo a seguinte ordem:

Dia 21 — AçSes NominativasDia 22 — Ao PortadorDia 23 — Nominativas

Dia 26 — Ao PortadorDepois dos dias acima mencionados, esses pagamentos

serão efetuados indistintamente quer aos possuidores deações ao portador, quer aos de nominativas, ás segundas,quartas c sexra-feiras.

Rio de Janeiro, 15 de julho de 1948.O CONSELHO ADMINISTRATIVO

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COCITO IRMÃOSTÉCNICA E COMERCIAL S.A.

Filial do Rio de JaneiroTransferiram seus escritórios para

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nário Internacional Prática Comer»ciai Norte-Americano, O MundoPitoresco, Machado de Asila, Hum-berto de Campos, Afranio Peixoto,Cândido de Figueiredo, A Corte deD. João no Rio de Janeiro, LelloUniversal, Webt»ter't* New Interna-tlonal Dlcclonary, ,> Curso completode Contabilidade, La Escucla DelTécnico Mecânico, As Grandes Flgu-ras da Humanidade, Historie Gene-rals des Peuples, História Universale outras obras de renome mundiais,Juntas ou separadas, ocasião, - Buado Rosário, 149, sob. (1951)

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Ka forma da lei • ío» estatu-tos, convido os Bnrs. Acionistassubscritores do aumento de capi-ial autorizado pela AssembléiaGeral Extraordinária de 21 deJulho da 1946, — qu* ainda nfl.ousaram do direito de conversãoao portador de 20% (vinte pornsnto) daa novas açOes, — a vl-rem fanO-lo no Escritório Cen.trai da Companhia, A rua Libero3adaró n» 39, em Slo Paulo, —ou na Secc.Ho do Blo de Janeiro,at rua Santa Lusla n*> 685, 6° an-dar, sala 801 — , até o • dia 6<«1») de AgOsto próximo, «ob

"pena de prescrição.Para Isso .deverão apresentar

oi recibos daa entradas realiza-daa, efetuando, no ato o paga-mento a taxa de Crf 6,00 (cincocruseiros) por ação a ser eonver-tida, mala o ImpOsto do selo.

Sáo Paulo, 8 de Julho de 1948— A. d» Pndna Snlleaa — Direto»Presidenta» (34516)t^ww^WWWWi*m0*AA*A**A**AA*

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Letraa do Tesouro Nacional «.832.000,00Empréstimos em C/Corrcnte 202.808.559,*»Titulos Descontado 331.850.136,10Letras a receber de C/Próprla .JL257.500,00Agências no Pois I ».750.272,80Correspondentes no Pais ' 21.062.964,70Correspondentes no Exterior 46.307.051,00Outros valores em moeda estrangeiras 7.828,60 „. „Outros créditos 10.503.10130 S79.743.404.W

. . '. 17.097,70Imóveis •Titulos e valores mobiliários:

Apólices e Obrigações Federali, ln-clusive as do valor nominal de ,Cr? 5.000.000,00 depositadas a/oda Superintendência da Moedae do Crédito 10TC?*E'SJ

Apólices Estaduais rffiSApólices Municipais ..í'SSM8 11.340.867,90Açóes e Debentures 851.750,00

C — IMOBILIZADO

Edifícios de uso do Banco ^'TmluSimMóveis e Utensílios 1-,--B2"nSn,mMaterial de expedient «MinamInstalações 891.119,60

D — RESULTADOS PENDENTES

Juros e descontos •••Impostos Despesas Gerais , ... .„..Outras contas 1.78T.Ma.io

E — CONTAS DE COMPENSAÇÃO ^ m Ms 80Valores cm garantia ** «n^.088.60Valores em custódia ••••¦•••• ,' "}" B01èg-,t 832,30Titulos a receber de C/Alheia ° JM 3MMOutras contas

Crf

185.817.851,10 .

100.439.470.40

13.828.333,60

1.767.935,10

1.082.918.282410

1.984.471.628 «0

PASSIVO

r — NAO EXIGIVEL __^Crf

Capital 50.000.000,00Fundo do reserva legal i*ÍIS-25S'22Fundo de previsão „?,::;,TÍ?*s2Outras reserva 29.517.174,90

— EXIGIVEL ¦DEPÓSITOS

a vista « a corto praxe*

de Poderes Público» „„ *"•***'?«em C/C Sem Limite ffi-iu Smaiem C/C Limitadas X?Í,SS,b2t^Sem C/C Populares »•*»•"'"em C/C Sem Juros S^mSJÔ**— P/P rio Avkn ¦ 24.tK»t2*7**«Wôutrw depois..:...........:.;..: n.™.™.™ 532.43s.6is.10

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a nrsio fixo 93.941.969,70Sep.l"o prévíc;".::::.:......... 10.424-555,60 w^bw

outras responsabílidades „,mks„ «a"'»-183*40Agências no Pais ......y.,t ?Í!5m SmSoCorrespondentes no Pala « ÍMMM»Correspondentes no Exterior ....... ".m.M-j-wOrdens de pagamento e outros créditos J4.719.8Z7.uuDividendos a pagar:

Anteriores (n5o recla-mados) 882.516,20

55° dividendo de 12%

ügaoí/alistribuirf J.O00.0W.OO 3.882.516.20 163.144.199,80

H — RESULTADOS PENDENTESContas de resultados *•

- CONTAS DE COMPENSAÇÃODeposltantes de vslore: em garanua <B ^ m „

e em custódia L**U.;.Deposltantes de títulos em cobrança. m.d*z*t,

do P,8*s ' 66.166.768.50 581.SS1.88J.SOdo Exterior °°

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Presidente:Ernesto G. Fontes

Diretores - Gerentes:Alberto de Faria Filho — Ruy Lowndei

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7». percentagem do Conselho Administrativo ref. aoexercício dc 1047 e gratiflcaçSo extraordinária dis-trlbuida aos funcionários

Dividendo complementar (CrS 6,00 por ação) •¦••••;¦•Cotas reservadas de acordo com o art» 20 letras b e

"e"' dos Estatutos

1« Semestre de 1948:

Despesas gerais:

Honorários dó Conselho Administrativo t! /dc'ConselhoFiscal; ordenados do pessoal e gratificações; con-tribuições para o .Instituto de Aposentadoria e Pen-' soes dos Bancários; material de escritório e diversas

Impostos

Juros:

Juros pagos e creditados ......••••

Amortizações do ativo:

Depreciação de instalações, móveis e utensiUo t&MtfiÒPerdas diversas - pelas verificadas

Fundo de reserva legal:

57o sobre o lucro liquido

1.994.757,001.500.000,00

2.300.119,40

9.965.270,602.329.960,60

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Saldo nío distribuído de lucro» anterioret •

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Presidente:Ernesto G. Fontes

Diretores — Gerentes:Alberto dc Faria Filho - Ruy Lowníles

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;•; 601.028.09MOOUTRAS RESPONSABILIDADESTitulos redescontados —v—ObrigaçBes diversas ——•Letras a Pagar 468.022,70Letras Hipotecárias —.—Agências no Pais 104.484.179,60Correspondentes no Paia 6.357.499,90Agêndaa no Exterior 8.281.313^0Correspondentes no Exterior 3.200.497.20Ordens de pagamento e outros cri»

ditos 43.1*98.351,10 ...._. *-Dividendos a pagar —a— 163.063.783,38

R — RESULTADOS PENDENTESContas de resultados

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do Pais 406.493.045,50do Exterior 53.113.003,10 458.605.048.88

Outras contas 68.992.566,20

Cr»

80.142.800,60

766.693.882,10

38.923.779,50

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O ESCRITÓRIO A RUA SENADOR DANTAS N. 84. ESTARÁ ABERTO PARA PAGAMENTOS TODOS OS DIAS ÚTEIS DAS fl AS IS 1/9 P nAS13 1/2 AS 16 HORAS. EXCETO NOS DIAS FERIADOS *A ADMINISTRAÇÃO PAOARA O VALOR QUE REPRESENTEM OS BILHETES PREMIADOS, DURANTE OS PRIMEI» IS f, MFSP9 n» DPCDPrnv»EXTRAÇÃO, AO SEU PORTADOR, E NAO ATENDERA RECLAMAÇÃO ALGUMA POR IPERDA^OU SUBTRAÇÃO. DE BILHF?F?

RESPECTIVANO CASO DO PRÊMIO MAIOR CABER AO NUMERO I SERÃO CONSIDERADOS COMO^APROXIMAÇÕES ftlM>niAT?ííwTP «,„..»- . _

^°I^Í0Nfl!S0? J00AREM' SEND° S0RTEAD° ° ÚLTI«â SE^oTPRASffi

AS EXTRAÇÕES PRINCIPIAM AS 14 HORAS

847»

SXTR AÇ IL

PELA CONCESSIONÁRIA: SOCIEDADE CIVIL DE CONCESSÕES FEDERAISDOMINGOS DEMARCHI - HEITOR DIAS PALHARES - O FISCAL DO QO*

VÊRNO: ODILON DA SILVA CONRADQ

-47*

EXTRAÇÃO

COTIKF.TO DA MANTT* - T>oinln«?o, 18 dc Julho flc 1Í)4P 29

ESPORTESPARTIU DA GRÉCIA A

TOCHA OLÍMPICAOlympla, Grécia, 17 (A.P.)- A Tocha Olímpica d* 1948

(oi acesa nqul, hoje, ia 13 ho-ias « cinco minutos, sob umso! ardente, numa cerimonia..nn'ile çitstrn em quntrn «nosjiassa á Hlatórla.

Os Jogos Olímpicos destemo, a reallzarem-ie em Lon-dres, fornm Inaugurados hoj*,nqul, junto ao mont* Olympo,quando a Jovem Maria Ango*lecopoulou, de 19 anoa, naturalda Pyrgos, tnflamou a TochaOlímpica e a entregou ao pri-meiro atleta grego qu» a leva-rá, de mão em mão, atravésde várias etapas, a primeiradal qual» é dele próprio, Sãoduas mil milhas de percurso,desde o Olympo até Londres.com a Tocha acesa permanen-tenente ,até sua entrada noEstado d» Wembley,

Pela primeira vez no lilstô*ria dos Jogos Olímpicos, a ce-rlmonla ne realizou quando »Grécia se acha em estado deguerra civil, com as estradaa ecolinas que cercam o OlympoInteiramente ocupadas por sol-dado», carros blindados e de-mais equipamento bélico, emdefesa contra possíveis ataquesdiu guerrilheiros.

A cerimonia olímpica, tsm-bém pela primeira vez na His*tórla, foi coberta por avlõea"Spltflres", para que o atonão fosse perturbado por qual-quer ação dos guerrilheiros,qu* »e acham a menos dc eln-co milhas do monumento emruínas que i hoje o MonteOlympo. O Olympo, que ficaquase ao pé do Monte Kro-nlon, mal era entrevisto atra-vés dos pinheiros e ciprestesqu* o cercam.

Trinta jovens gregos, recru*tados daa aldeias mais próxl*ms» do percurso, levarão ¦Toch* Olímpica até o peque-no porto de Kataklon, no MarJonlo, onde ela será trasladadapara o destroyer grego "Hns-tlngs" que a levará a Corfu,onde outro atleta a empunharápara levá-la, num vaso deguerra britânico, até Bari, naItália.

Al, outro» a levarão atê Lon-drei, passando pela Itália, aSuíça, a França, o Luxembur-go até Calais, na Mancha De-pois de atravessado o Canal deInglaterra, a Tocha Olímpicaestará lançada no caminho deWembley.

Membro» dos Comitê» Ollm-picos da Grécia e da Inglaterraestiveram presentes á corlmo-nl» do Monte olympo, do altodo qual, segundo a mitologiagrega, Júpiter Monante —"Zeua" — Ji defendia e ve*leva sóbre os Helenos, Séculosantes de Cristo.

DEPOIS DE NAVEGAR 25.000 MILHASE PERCORRER 53 PORTOS

O IATE ARGENTINO "GAÚCHO" REGRESSA AO PRATA

O "Gaúcho" quando há dois anos transpunha a barra do Riode Janeiro no começo do seu vitorioso cruzeiro

O TIRO AO ALVO NASOLIMPÍADAS ,

Entre *¦ medida» acertada» tom»-dss pelo Comlti Olímpico Brasileiro,

destaca-a» a qua resolveu a Iiuctí-ção da representação brasileira deTiro ao Alvo, aoa Jogo» olímpicos deLondrea. Anteontem o C.O.B. ei-calou * delegação d* atiradores, to*dos pertencente* i ConfederaçãoBrasileira d* Tiro ao Alvo, entidadeíeconheclda pelo governo * * únicaem condlçõe* dt fornecer elemento*eficiente* a adequado*. Para ai fun*çõe» d* membro do Jury Interna-clonal, o C.O.B. designou o coronelAntônio Ferraz da Silveira, • paraaa diversa* prova» o» «egulnte»: —pistola Hvr*. Silvlno Ferreira • Al*vtro Santo»; Carablna, AntônioMartlna Gulm»rle», Alberto BragaNetto * Carloi Pinto; Tiro riptdo.Alas Eoboclnsld, Álvaro Santos ePedra Símio. Uma delegação pe-quan* ma* magnífica,

Hl meno* d* dol» mcsei, quandoa Centedcriçlo Brasileira de Caçaa Tire, numa Intransigência absur-Aa declarou qu* *ó o* leu* atirado-cm poderiam ir a Londre». daqui

Ernesto Urlburu, o distinto dlplo-mata argentino, double de yachts-man", que vem regressando i pá-trla, d* volta d* um doa mais lm-portante» cruzelroa empreendidosno domínio do Yachtlng, • que re-cebeu a medalha azul do CrulzlngClub of America, destinada a ga-lardoar o autor do melhor cruzei-ro do ano, deverá chegar ao Riode Janeiro, a bordo do "Gaúcho"de aua propriedade na próximaquinta-feira, 22 do corrente. Per-manecerá em nosso porto cerca deuma semana, partindo em seguida,diretamente para Buenos Aires.

fi interessante que o» nossos lei-tores saibam que o "Gaúcho" zar-pou do porto de Buenos Alre» nodia 28 de julho de 1946. Desde es-sa data percorreu 25.000 milhasnáuticas, visitou 12 países e 53portos. Entre a* travessia» mais

longas figuram a travessia do Atlân>tico Sul do Rio de Janeiro a Da<ltar com 3.200 milhas a vela; adupla travessia longitudinal do Me-dlterrftneo, a travessia do canal deSuez • do Mar Vermelho. Com acooperação das autoridades, clero».-¦ ^#w-«írww*r»,«vàw.-Hi*.4^i(«*.*!.*t&V>-' '""""

eapendemoe o nosso ponto d* vistasóbre o assunto, que era o de que,deveriam ir todos os qu* esUvessemem condlçõe*, sem preocupação daentidade a que estivessem filiados,isto porque, se tratava de uma re-presentação nacional. Oa fato» vie-ram confirmar o nosso ponto de vis-ta. D* nada «ervlu a Caça e Tiroter feito disputar, apressadamenteum* eliminatória no Rio Grande,pola a C.B.T.A. i quem deve au-perintender »«unto» de tiro »o alvo.

A Intransigência não beneficia nln-guem. A Confederação Brasileira deTiro ao Alvo, constituída exclusiva-ment* d* esportista» cem por centoamidorei, devia ter, como teve, apreferênda para organizar a delega-çSo de tiro ao alvo, de nada valen-do aa alegações da outra entidade,possuidora da filiação Internacionaleclética, isto é, de tiro em têdaa as¦ua» modalidades e também na decaça a todoa os bicho»...

Oi sete brasileiro» qu» vlo aosJogo» olímpico» representar o Tiroao Alvo nacional, aaberão cumpriro aeu dever. Devemos ter confiançanele*.

lismi, '.- ' *éIm^t^ÊMMaa^-irt* f_U-WÊmÊ. _______ 1mmMM ____i:~Hmí-' 'ít * _W ¦__#.::-_____________________________£;*.^ W*m W'iSi ia" _____rJ§ _ ¦

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n» America, tanto em Cadlz, noConvento de Santa Maria de Ia Ri-blda, no New York Yacht Club, noNew York Instltute (or the Edu-catlon of Uie BUnd, Exploreis C,L. Club, embaixada Argentina emHavana, Yacht Clube de Havana,Instituto Cultural Argentino, Uni-versldade de São Domingos, Esco-Ia de Aprendizes de Marinheiros deFortaleza, banqueta oferecido pelogovernador do Ceará, Instituto deHistória e Geografia da Bahia,Yacht Clube da Bahia,

A viagem do "Gaúcho" foi decaráter particular, de eatudo * deinvestigação, como aliás já tive-mos a oportunidade de mencionar.Secretário de embaixada da Ar*gentina nos Estados Unidos, exer-cendo as funções de um embai-xador que não fora nomeado, du-rante a última guerra, fácil é deImaginar o tremendo esforço da-quele diplomata. Recebendo as me-recldaa férias, em vez de ficar oelo-so, procurou engrandecer o aeupala através dessa viagem que mar-ca época na história do Yachtlng domundo, Nos Estados Unidos Uri-buru preparou 'trabalhos para oNational Gcographtc Soclety, es*creveu uma série d* artigo» na re-vista "Yachtlng" • tem em prepa-ração um livro que seri editadopela conhecida firma Dodd, Mead8c Co. de Nova York.

Na viagem levou delegações daComissão Nacional de Cultura daArgentina, da Liga Naval Argentl-na e do Yacht Clube Argentino. Atripulação do "Gaúcho" é constitui-da dos seguintes: capitão — Emes-to C. Urlburu, Mario R. Urlburu,Miguel A, Brltos, o famoso Lobo;navegador — Roald Kolllker, te-nentes de corveta da Marinha deGuerra argentina; não foi utilizadonenhum marinheiro profissional.

Características: é um "ketch" au-xlliar, possuindo um motor audlliardlesel de 84 HP., comprimento to-tal 15 metros, boca, 4,20 metros,calado 2,10 m. O barco foi cons-truido na Argentina segundo dese-nho de Manuel M. Campos Já nos-so conhecido.

Os nossos meios latlstas Irão pres-tar aos Ilustres visitantes as mere-cldas homenagens, que representa-rão o complemento das que lhetributaram quando o "Gaúcho" pns-sou por aqui há dois anos passados.

TENIS

FUÍEBOL

DISrUTA-SE HOJE A SE-GUNDA RODADA DO

CAMPEONATO

Emento Urlburu, cnpltflo iluGancho» e «eu proprietário. .11-plomntn e "Yneh»«mnn" qne n>'»-htt de uer contH-cormlo <**hii n"Me.lnlhn dna Aru-m Azuis» pelo

Crutzlnff Club of Araerlrn.

• povo da Espanha, o "Gaúcho"reconstituiu a viagem histórica dodescobrimento da America. Em LasPalmas levou-lhe as despedidas osr. Martin Artajo, ministro deAssuntos Exteriores da Espanha eem Sevilha o almirante FranciscoRegalado, ministro da marinha.Terminado o percurso em Colon,nas Bahamas, o "Gaúcho" seguiuaté Washington e Nova York.

Urlburu pronunciou uma série de

Será disputada hoje a segunda ro-dada do Campeonato Carioca da Dl-visão Extra, com cinco Jogos progra-mados que nada prometem de inte-ressante, talvez por não se poderainda fazer um esboço da capa-cidade dos quadros dlsputantes. Aprimeira rodada que apresentou co-mo surpresas a vitória apertada doVasco da Gama sóbre o Bonsucesso.a derrota do Botafogo para o SãoCristóvão e finalmente o retumbantetriunfo do Flamengo, deixa-nos in-decisos quanto a futuros prognóstl-cos, pois como se pode ver, todosòs clubes Iniciaram o certame de1948 com vontade de fazer boa flgura,

Na rodada de hoje, teremos SãoCristóvão x Bonsucesso, em Flguel-ra de Melo e. sob a arbitragem deMr. Dewine. Deverá ser um encon-tro bastante equilibrado, muito em-bora os alvos levem a vantagem deatuar em casa. No outro jogo, Vascox Bangú, em São Januário e sob a

parec* qu* oa eruxmaltlnoi apesardoi momentui anguitloioi passadosdomingo último com o Bonsucesso,tenham seus dot» pontos porlgando.Já o Botafogo terá em Niterói, umsério ndvi'1'..'ii'lo no Canto do Rioque, apesar de tudo, i sempre pe-rlgoso qunndo atua em seu grama-do. Será Juiz desta partida, Mr.Ford.

Assim como o Botafogo, o Ami-rica terá que tr á fatídica rua dosBarlrls enfrentar o Olaria, sob a ar-bltragem de Mr. Lowe, e, final*mante, Madurelra e Fluminense, ar-bltrado» pelo famoso Mr, Barrlck,encerrarão a rodada de hoje,

Os quadros de hoje, salvo modlfl-cações de úlllma hora, deverão seros seguintes:

Madurelra — Milton; Danilo e Go-dotredo: Arati, Herminio e Mineiro;Luperclo, Dldl, Bldon, Eunaplo eBetinho.

Fluminense — Castilho; Pé de Vai-sa e Helvlo; índio, Mirim e Bigode;109, Simões, Juvenal, Orlando • no-drigues.

Vasco — Barbos»; Laert* • Wll*son; EU. Danilo e Aêdo; Djalma,Ademir, Frlaça, Tut» e Chico,

Bangú — Orlando: Domingos cNogueira; Gualter, íran! e Pinguela;Amaral, Menezes, Joel, De Paula eZezinho,

Olaria — Sandro: Olavo e Lampa-rlna: Walter, Cláudio e Annnlaa; AI-dno, Ubnldo, Jorge, Limoeiro e Es-querdlnha.

América — Osnl; Alcides • Joel;Gambá, Gilberto e Amaro; Jorglnho,Maneco, César, Lima e Esquerdinha.

São Cristóvão — Joel; Mundlnhoe Lino; Rlchard, Geraldo c Sousa;Wllton, Paullno, Mical, Menta e Ma.galhães.

Bonsucesso — Alvarez; Nanatl eMiguel; Vítor, Agostinho e Gato; ZéLuiz. Engulça, João Pinto, Cola eTampinha.

Canto do Rio — Odalr; Lengru-ber e Manoelzlnho; Vlcentlnl, Ca-rango e Borracha; Heitor, Raimundo,Geraldlno. Quineis e Dlonlslo.

Botuforn — Oswaldo; Gerson eSantos: Rublnho, Avlla e Juvenal;Paraguaio, Geninho. Pirilo, Octavioe Demostenes.

Ifi

A HOMENAGEM AOS CRO-NISTAS OLÍMPICOS

ReaUzou-se ontem, no restauranteda A.B.I., o almoço que o Depar*tamento de Imprensa Esportiva ofe*recen aos cronistas Edgard PilarDrumond, que vai representar aque-le Departamento nas olimpíadas deLondres, ao cronista Augusto Rodri-gues, que representará O Globo, Jor-nal dos Sports e Globo Esportivo,naquela sensacional competição eFausto de Almeida, enviado da As.soclação de Cronistas Desportivos,também aos Jogos olímpicos.

Presidiu a homenagem o sr. Her-bort Moses, estando presentes, alémdos memhros da diretoria do D.I.Ee do Grande Conselho, alguns ami-gos de Pilar Drumond. que foramconvidados a partlctoar da homena*gem. A' sobremesa falou o sr. Her-bert Moses, que fez votos para queos cronistas que ali se homenagea*vam tivessem um desempenho felizpois aqui ficávamos torcendo poreles e pelos atletas oue vão repre-sentar o Brasil. Em nome dos ami-gos flamengos, falou o dr. José Mo-rais, que produziu bela oração. Porfim falou o nos'0 colega Pilar Dru-mond. que agradeceu a homenagem,prometendo fazer o possível paracorresponder â confiança nele depo-sltada.

EM PROSSEGUIMENTO AOCAMPEONATO DA

JUVENTUDEO Campeonato Ab*rto da Juven-

tini*, qu* vem aendo riallzado numambienta dt Intensa vibração, dadoo empenho do* participante» «m ¦•damonitrirem es revtlaçfie* espera*daa, oapadtando*i* * fim d* qu*¦ajam consideradas as nossas eapt*ranças futurais, leri prosseguimentohoje, com a efetuação doa seguintesencontros: Simples Masculino —Vencedor de Sérgio Guimarães XAlberto Sario x Paulo Coata; Ven-redor de Hugo Cross x FernandoAyroa x Jullo de Lamare; venctdorde Ricardo Husgler x César Cruz xRoberto Melo; vencedor dt RaulFreitas Oliveira x Aníbal Santos xPedro Moacir.

DnpUs Masculino — Roblmon-Guilherme Ayre» x Hugo Cross-De-nis Cross; Raul Ollvelra-José PI-menta x Aublo nangel-Rubens Ran*(ei.

Segunda-feira dia 19, serão dispu*tada» mali a| seguintes peleja» peloCampeonato da Juventude:

Simples Masculino — Vencedorde Renato x Gullher Ayre» X Dnnl»Cross; vencedor de Geraldo Larra-golta x Heitor Wanderley x LuizCarloa Almeida; vaneedor de Hobln-son Moreira x José Pimenta x Ueor*ge Nnday.

- Duplas Masculino — Roberto Mt*lo-Julto de Lamart X Heltor*Wander-ley Alberto Sario; Renato Mano-Aníbal Santo» X Fernando Co.tta-Luiz Valente.

TURF

ATLETISMO

REUNIÕES NA F. A. E.Estão marcadas na FtderaçSe

Atlética dt Estudantes, at Itgulnte»reuniões:

Conoselho dt Julgamento: — Opresidenta da F.A.E. convoca aConselho de Julgamento para ..afeira, dia 19, ás 20 hora* Ordendo dia — Aprovação do Regula-mento da Carteira de Atleta daF. A. E. Homenagem ao professorHorário VValne, membro do Comi*té Olímpico Brasileiro.

EXAME MÉDICO DOS ATLETASPARTICIPANTES DOS DC J. U. B.

A partir do dia S d* agosto *<rifeito o exame blométrlco do» atle*tas. que ji devem apresentar o exa*me clinico radlológlco, bem como 5fotografias 3x4.

ASSEMBLÉIA GERAL DA C.B.D.V.

A F.A.E. estará representada p*-lo aeu presidente na Assembléia Ge*ral convocada pela CBDU, no psrodod* 17 a 24 do corrente. Nest» oca*sito. quando estarão reunidos todo»o» presidente» ou representante» daiFederação do» Estado*, a R.A.Eapresentara sujestõe* para resol.ver o problema do transporte dasdelegações participantes dos IX Jo-gos Olímpico» Brasileiros, a seremrealizados durante a Semana da Pá-trla, em Curitiba.

REUNIÃO DE FILIADOS

Promovendo uma série de reuntfieedurante o período do XI CongressoNacional dos Estudantea a Confe-deração Brasileira de Desportos Uni-versltárlos fari realizar com repr*-sentantes de todas a» filiadas pre-sentes ao Congresso.

Estas sessões que terão lugar noidias 19 e 20 do corrente, is 21 ho*ras, na sede da entidade, Praia doFlamengo, 132 tratarão das ultimaidemarches e preparativos para ospróximos IX Jogos UniversitáriosBrasileiros que terão lugar na cl-dade de Curitiba, Paraná, duranteas comemorações da Semana da Pá-tria.

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DO URUGUAI, POR AVIÃO, PARA O GRANDE PRBMIO BRASIL —Procedente» d* Montevidéu, num "cllpptr" cargueiro especial da PanAmerican World Airways, chegaram ao Rio, descendo n» Base Aérea d*Santa Cruz, o cavalo Vuecencla, filho d* Cute Eyes • a égua Imaginada,ex-La Frente, qu* vem disputar o Grande Prêmio BrasU, a maior provaturflsüci do Hipódromo da Gávea. Ambos nunca pisaram pista de grama,o que exigirá malorea treinamentos do que seriam precisos, a fim dedisputar o famoso páreo Acompanhando os animais a bordo do avião,em que também viajavam dois outros cavalos para a Venezuela, vieramo tratador Lorenzo Delucchl, os cavalarlços Orlando Ramon Travleso Torrese Angel Adrlan Curbelo Fontela e o Jóquei Andres Severiano BaptistaEonllla. Eatlveram presentes ao desembarque várias figuras dos nossosmeios turflstlco*, entre ss quais os srs. João Borges Filho, presldente

do Jockey Club Brasileiro.

0 GRANDE PRÊMIO DEZESSEIS DE JULHO

conferências tanto na Europa como direção do sr. Mario Viana, não nos

Ar Condicionado ¦fS9_W_3S__mmE__\mHHHy^^^MPii__-i^P:'"^IJ^Bg^^B ____*. J^^^J^^Sf^_^^^ff___5a1_^_1_^_%__P* ^JÊÊÈÊÊÈÊÊÊÈÈí.^•^^m^^lifliTalw-^ ^nl^^^^^Í_^

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para que todos osmetros tenham sempre

100 centímetros

CAMPEONATO DEAMADORES

Dando prosseguimento ao Campeo.nato da Segunda Divisão promovi-do pela Federação Metropolitana,serão realizadas hoje 15 pelejas, queformam a décima primeira rodada.

Os 1ogos sãò os seguintes:Série Norte — Realengo' X Pro-

gresso, Oriente x Cruzeiro, Rolai xGuanabara, Distinta x Campo Gran-de, União X Anchleta, São Jasé xOltl, Corlntlans x Kosmos e RosltaSofia x Nacional.

Série Sul — Irajá x Raclng, Ma-nufatura x Engenho de Dentro, NovaAmérica x Portuguesa, Sampaio xOposição e Parames x Del Castilho.

ESPECTATIVA EM TORNODA ESTRÉIA DO TORINOA equipe do Torlno, a expressão

máxima do futebol italiano, bastan-do para Isso acentuar a sua condi-ção de trl-campeão em sua pátria,convidada a realizar uma série departidas em nosso pais, fará hojeem São Paulo, o seu match de ea-tréla, enfrentando o forte conjuntodo Palmeiras.

Este jogo que vem aendo aguar-dado com Intensa expectativa porparte do público bandeirante, terápor local o gramado do Estádio dePacaembu, considerado a mais per-feita cancha do Brasil, esperando-sepois. qua a renda alnja uma cifrabastante elevada, constituindo mesmo uma das maiores Já verificadas

Os quadros que intervlráo na pe-leja, para onde estão voltadas asatenções gerais dos desportistas na-cionais, devrão formar assim:

Torlno — Baclgalupo; Ballarln eToma: Castlgllano, Rlgamontl e Gre-zar; Manetl, Lolk, Gabeto, Mazzola« Ossano.

Palmeiras — Oberdan; Caleira eTurcão; Og, Tullo e Waldemar Flu-me; Lula; Arturzlnho, Bovlo, Lima• Canhotlnho.

O árbitro da peleja será o JuizItaliano Hermano Silvano, que acom-panha a delegação do Torlno, de-vendo também atuar em todos ospreniloi do campeão,

No Instituto Nacional de Tecnologiaencontra-se a Câmara dos PadrõesBrasileiros, onde são guardadas asmedidas-básica» pelas quais se aferea exatidão de todas as outra» empoder da Indústria, do Comércio eda população do nosso país.Como o calor dilata os corpos e ofrio os contrai, é assim importantíssi-mo que na Câmara de PadrSes atemperatura ambiente seja perma-nentemente a mesma.Isnard Engenharia S. A. (IESA) foiescolhida para instalar ali o ar con-dicionado que mantém a temperaturaestivei de 20'C, com precisSo daordem de décimos de gr&u.IESA planeja, instala e conservainstalaçSes de ar condicionado tantopara casas particulares, como fábri-cas, edifícios ou simples quartos dedormir.Pensando em Ar Condicionado, con-aulte IESA!

BASQUETEBOLMAIS UMA RODADA DO

CAMPEONATO DA SEGUN-DA DIVISÃO

Teri lugar amanhã dia 19, maisuma rodada do Campenato da Se*gunda Divisão, série "Simonlde» Pi*res", quando serio realizados trêsjogos, destacando-se dentre eles oque reúne as equipes do ("otaiogòe do Aliados.

Vasco x Carioca — Na quadra doVasco da Gama, os cruzmalMnos re-ceberão a visita do Carioca, nummatch em que são considerados ia-voritos. Esta supremacia consigna-da aos vascalnos, é devida 6s atua-ções até agora verificadas no pr»sente Campeonato, enquanto os Jo-gadores do Carioca, não vêm tendouma bfia "performance" no mesmo,pois não são possuidores de um ca-tegorlzado conjunto. Este prelioterá a direção dos Jullzes Aladinoe Nelson Carvalho.

Botafogo x Aliado» — Constttuln-do o jogo mais Interessante da to*dada, os botafoguenses terão .:omoadversário um sério obstáculo Aequipe do Aliados, apesar de não :erconseguido uma colocação irlvlle-glada na tabela, é considerada umadas melhores que disputam o Cam-peonato, pois um quadro bastantehomogêneo, é sempre encarado comrespeito pelos seus antagr nlstas.Entretanto, o Botafogo possui umconjunto capaz de realizar o feito,estando o match sendo esperadooomo dos mais equilibrados, • essaigualdade se acentua quando aeráa peleja disputada em quadra neu-tra, na-do Flamengo. A arbitragemestará a cargo dos juizes Luiz Mar-zano e Rubens dos Santos.

Imperial x Mackenzie - Este»dois quadros, farão o Jogo mais fra-co da rodada, pelas condições doconjunto do Imperial, ultimo colo-cado da série "Simonldes Pires, emesmo o quadro de menores posslbilldadej entre os dlsputantea. Porque o Mackenzie apresenta-se comas honras de favorito absoluto, mui-to embora não figure como um do»prováveis vencedores do Campeon»-to. Os árbitros designados foram oacomponentes da dupla Noll Couti-nho — Roger Bougeard, tendo aldoescolhido para local do embate aquadra do Imperial, que não deveriinfluir no resultado do prelio.

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O cavalo Bamblno, o esplendidorepresentante da Coudclaria Seabra,tem acentuadas possibilidades deconquistar o triunfo no Grande Pré*mio Dezessela de Julho, que serárealizado hoje, no hipódromo daGávea, como principal prova doprograma, no percurso de milha emela e onde medirá forças comcompetidores do valor de Apuvo,vencedor d* Hamdam, no DistritoFederal; Insólito, que acaba d* per-der para Combativo; Don Pedrlto,ganhador por impressão do SãoFrancisco Xavier; Cld, com destaca.das performances no turf paulista;Ttddy • Bel Ami, que fracassaramnas mais recentes apresentações; eTlrolesa, qu» correrá em parelhncom o filho d* Comeronlan. Bambl-no, depo» da sua desclassificação noSio Francisco Xavier prosseguiu emperfeitas condições o seu entralne-ment, com exercidos merltórlos, pe-Io que, acreditamos, se desempe-nhari eata tarde a contento. O de*fensor da Jaqueta preta e verde emlistas verticais terá como principaladversário Apuvo, ao qual se apresentará boa oportunidade para rce-ditar a proesa da terceira prova datríplice corta, visto que, ser de com-pleto apuro o aeu estado.

Instituído em 1807, para comemo*rar o aniversário de inatalação doJockey Club e destinado a animais,d* três anos de Idade, deixou ape-naa de ser realizado em 1896, 1899,1900, 1902 • 1903, tornando-se umada» prova* maia tradicionais do nos-ao turf, na qual mediram forças des-taoados elementos nacionais e cs-trangelros. Disputado pela primeiravez em 13 de novembro do ano desua criação na distância de 2,000metros, teve por ganhador Rabelals,francês, por Salvator em Toss, depropriedade dt Frederico Schmidt,que montado por Francisco Luiz,derrotou Phenlcla, Bonaparte, Orange • Veloutine. Corrido em 2.500metroí, d* 1888 a 1892, levantaram-no Rápido, francês, por Mourle emOrphellne (F. Luiz); Suavita, fran-eesa, por Mourlé em Seés (F. Luiz);Therezópolls, francesa, por Mourleem Tosso (F. Luiz); Heaume, in-giês, por Charles I em Romana (H.Meunier); e Saint Syvain, francês,por Saxlfrage em Mlle de Senlls,(F. Luiz). Aumentada a distânciapara 3.200 metros em 1893, venceu-oSlmonstone. Inglês, por Saint Slmonem Tacta (H. Couslna) » novamenterealizado em 2.500 metros, nos doisanos Imediatos, triunfaram Jura ln-glesa, por Trapese em Serenla (J.Olmos) e Voltalre, francês, porMourl* em La Dellvandre (F.Luiz). Levado a efeito em 1897 e1898 em 2.800 metros, ganharam-noCyaxarae, franca, por Cambyse ouSansoonnet em Constantine (G.Rutledge), pela desclassificação deMarion's Prlde e Danols, francês,por Mourle em Danae (J. Souza).Em 1901, realizado em 1.800 metros,coube a vitória a Vanda, uruguaia,por Esperanza em Pantera (G. Ru-tledge). Orlon, Inglês, por Prlsonearem Tuppet (G. Rutledge), Velas-quez, argentino, por Stone Cross emIguana (L. Januário) e Tejo, inglês,por Freemason em Harlequinade (L.Rodrlguets). foram seus vencedoresde 1904 a 1906, òs ingleses em 2.100metros e o platino em 1.700. Fixa-das a distância em 2.400 metros tas condições de chamada, no ano de1907, Inscreveram o nome na listados seus ganhadores até 1931, Ju-gurtha, Inglês, por Bay Ronald emAcmcna (L. Alcoba Jr.): Soberano,francês, por Le Samarltain em BlenAlmée (D, Ferreira); Clamart,francês, por Le Hardy em Inesperée(A. Zalazar); Zambo, argentino, porSea Klng em Zamacueca (D. Fer-relra); Maestro, francês, por Wlnk-fi'eld's Prlde em Paladlne (M. Ma-cedo): Aventureiro, Inglês, por Mo-canna em Sir Hugo-mara (G. Her-rera); Jahd, Inglês, por Pericles emRed Agnes (L. Alcob» Jr.); Rohal-Hon, Inglês, por Mauvezln em Fas-kally (D. Croft); Campo Alegre, in-giês, por Mlntagon em Lorgnette(M. Mlchaela): Pontet Canet, ar-gentlno, por Barsac em Arcella (D.Suarez); Solldago, Inglês, por Gol-den Rod emm The Nun (E. Le Me-ner): Blg Boy, nglês, por Marco emNaphtalla (F. Barroso): Cangulei-ro, pernambucano, por Pericles cmKlnfleld Green (D. Suarez): Ll-nlen, uruguaio, por Plllo em LaCigal» (P. Zabala); Conde Luca-nor, argentino, por L* Samarltainem Duna* (E. Rodriguez); BlackJ«*t*r, Inglês, por BItck Jtster emMlrld* (D, Su*rez); Aymoré, Ar-g*n«no, por Molltor H. *ra Ivette

CêlenttognafIndica a hera

• a data

(C, Fernandez); Ousada, paulista,por Maboul II em Love Spark (R.Astorga): e Prlnter, inglês, por Lo-renzo em-lonla (C. Gray), no anti-go Prado Fluminense • no hlpódro-mo da Gávea, Brasileira, francesa,por Maboul II em Barrage (J. Sal-fate); Mlddl* West, norte-»merica-no, por Mldway em Zulelka (F.Bler nazcky); Santarém, paulistapor Novel ty un Mtsa Florence (J.Salfate); Vulcaln, Inglês, por Blinkem Blamey (A. Feljó); Ultrage. «r-gentlno, por Molltor II em Oneros*(A. Rosa); • Vendóme, paulistapor Sln Rumbo em Gallla (J. Cana-les). incorporado ao programaclássico do Jockey Club Brasileiroem 1932, foram seu» vencedores *téo ano passado, Xavier, paulsta, porTomy II em Nadlne (J, Salfate);Mossoró, pernambucano, por Kit*chener em Galathéa (J. Mesquita;Brunorb, Inglês, por Santorb *mBrunette (G. Coata); Bramador,sul-riograndense, por BrazaI em Ju-dia (A. Silva) empatado com Sar-gento, paullsto, por Prlnter em Mat-telra (A. Rosa); Star Light. lrlan-desa, por Sherwood Star em SleplngBeauty (J. Nascimento); Quatl,paulista, por Taciturno em Quatia-ra (A. Mollna): Saphlnha, paulista,por Trinldad em Sapho (L. Leigh-ton); Mississlpl, uruguaio, por Stay-er em Mona Grls (R. Freitas). Al-batroz, paulist por Trinldad emMyrthée (D. Ferreira); Polux, uru.gualo, por Stayer em Poluía (WAndrade): Latero, uruguaio, porStayer em L» Grls (R. Freitas): C«-valgade, paulist», por Tlntoretto emLinda Luz (W. Andrade); MonUr-real, uruguaio, por Stayer em Mon*teria (R. Freitas); C»nt»ro. uru*gualo. por Caboclo em Conaoneta(P. Vaz); Goyo, paulista, por For-masteru» em Merobl (R. Frelta») •Heliaco, paullEta por Formast*ru»em Saphina (O, Ullôa). .

Os candidatos provável» a» prlnet-pais colocações são oa aegulnt*»:

Elida — F. E. B. - Edelf».Içara — Guapeba — Rocanora.Hunter — Uristrlo — Llú.Guatapará — Felizardo — Intriga.Bamblno — Apuvo — D. Pedrlto.Mayllng — Corrlentes — Ubatana.White Fac* — Izararl — Halo.Pioneiro — Gonguê — Leste.

PESAGEM

Izararl, L. Rigoni 54Mungerona, Nio correrá 50White Face, W. Andrade 3SMoema, Nio correrá o4Mor. Clara, E. Cnstlllo. '4Pablo, Não correrá otGrão Mogol, Não correrá 53Rlolll. E. SUva 54Halo, R. Latorre 33Bongy, Nio correrá 53Guido, N. Motta ."2Estrito, A. C. Ribas.... WFlexa, W. Lima 54" Sanguenolth, J. Mala... 50

»• pireo —1.600 metros, is 17 ho-ra» — Cr» 28.000,00 - Bctlng.

Ki.t — Pioneiro. Z. CastUlo.... C(l2 — Guanumbl, R. Latorre.. 53

Alvacá, A. Neri .10S —4 Epopéia. O. Macedo .10

Leste, O. Ullóa I<24 — Gongui. D. Ferreira... 33

Dynamo, J. Vidal 33

A CORRIDA DI ONTEM

Assistida por numeroso público,transcorreu animada a reunião (.'•ontem no hipódromo da Gávea. Aprova mais Interessante do progra-ma cumprido, foi levantada, porVenclmt-nto, qut no final quebroua resistência d* Champion, corri, .od* ponta, O filho de Senor, bem dl-rígido pelo aprendiz R. Lutou c,descontou 1.800 metros no tem.orecord de 113", marca Já registradapor Tomyrlm • Retumbante. Noquinto páreo, que reuniu doze anl-mais de seis e sete anos de Idade,venceu o veterano, El Rey, que con-duztdo com calma e perícia pelo.aprendiz Aclr Aleixo, pôde num li-nal empolgante lmpór-se aos adver-sãrlos, O pensionista dn entralnerAdair Feljó, apresentado em Impe-cável forma, cobriu a distância <'•1.500 metros em 87" 2/5. No ultimopáreo ganhou de ponta a ponta oout-slder Dullpé. montado peloaprendia N. Motta, que proporclo-nou aos seus felizes anostadores omelhor dlvendo da tarde,

O resultado do corrida foi o se-guinte:

1" páreo — I 600 metros — Cr$22.000,00; «.600,00 e 3.300,00.

1» — Arlsslmo, 83, ks., Ot. Rei-ehel.

2" — Dona China, 54, S. Ferreira.3« — Bárbaro, 56, R, Freitas.Correram mais Xiriscal, Air!, Lln-

gote, Huracan e Alfinete.Tempo, 102" 4/5. Ganho por ca-

beça; o terceira 2 corpos. Hotelo;:Vencedor Cr» 109,00; dupla (231,Cr» 133,00. Placés, Cr$ 65,00 e 31.00.

Jt páreo — 1.500 metros — Crf20.000,00; 6.000.00 e 3.000.00.

1» — Elvlra, 54, ks., A. Nery.2» — Hosanna, 54, J. Vldal.3° — Tltebano, 86, A. Rosa.Correram mal* Grey Petcr, Alde-

an, Fllm, Camacho e Juventa.Tempo, 93" 3/5. Ganho por 2 cor-

pos; o terceiro a 2 corpos. Rateio*:Vencedor Cr» 25,00: dupla (12), C »81,00. Plaei», Cr» 14,00: 22,00 e 19,00.

3" páreo — 1.800 metros — Cr»28.000,00; 8.400,00 e 4.200,00.

1* — Venclmltnto, 64 ks., R. La-tarrt.

3* — Champion, 82, S. Pereira.3« — Marau, 51, B. Ribeiro.Correram mal» Mar Revuelto, Ca-

xambú • Trlck.

A pesagem para o primeira pirto,está marcada para is 12,10 horaa.

INICIO DA CORRIDAA corrida terá Inicio com a reall-

zação da eliminatória de protranca*nacional» de três anos, não ganha-doras, is 13,10 horas,

FORFAIT3A Comissão de Corridas recebeu

até ás 18 horas de ontem, declara-ções de forfalt de Nativo, Concurso,Pongahy, Bandoleira, Diolan, Pucho,Glaclal, Lema, Imponente, Areado,Mangerona, Moema, Pablo, GrãoMogol e Bongy.

MONTARIAS

1* pireo — 1.300 metroí, 1» 13,10horas — Cr» — 35.000,00.

Ka.Ks.

- 1 Edelfa, X. Freitas W.... 55— 2 F. F„ B., G, CosU...... 55— 3 Abafa, A. C. Riba» 55

4 Alcallna, L. Mezaros..., 68— 5 Elide, J. Vldal 83

6 Catauá, O. Coutlnho..., 53

2» pireo — 1.400 metroí, is 11,40horas — Cr» 22.000,00.

Ks.1 — 1 Guapeba, P. Coelho 50

Frevo, A. C. Ribas 84ímpio, O. Thomaz 52

1 — 4 Rocanora, R. Lotorre.... 588 Nativo, NSo correrá .... 58

Lula, Ot. Reichel 54—7 Naipe, L. Rigoni 52

Içara, O. Ullôa 589 Concurso, Não correrá.. 54

10 Pongahy, NSo correrá... 584 —11 Thellna, Não correrá.... 58

12 Destemor, J. Araujo.... 5213 Guaximba, W, Lima 5414 Bandoleira, Não correrá. 50

3a páreo — 1.000 metros, Ss 14,10horns — Cr» 25.000,00.

Ks.1 — 1 Jiga, 8. Ferreira 34

2 Cavador, J. Araujo 581 — 3 Llú. J. Morgado 54

Faladora, R. Latorre.... 50» —6 Uristrlo, L. Mezaro».... 56

Magestade, D. Ferreira.4-7 Urutu, A. C. Riba

Hunter, P. CoelhoDiolan, Nço correrá

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A equipe feminina de natação da Companhia SiderúrgicaNacional, representada pelas senhorinhas, Ivone Lara Pinae Maria Stella de Souza, vencedora da II.a Olimpíada Ope-

rária Dromovida pelo Serviço de Recreação Operária doMinistério do Trabalho

MOVADO16S PRIMEIROS PRÊMIOS

VOLEIBOLELIMINADAS AS FLU-

MINENSESProsseguiu anteontem o Campeo-

nato Brasileiro da Volley, com arealização do segundo encontro en-tre carioca» e fluminense». A repre-sentação do Distrito Federal, con-seguiu eliminar a do Estado do Rio,nu duaa classes, masculino e femi-nina, Com este resultado, os cario-cai classlflcaram-se para disputarem São Paulo a supremacia do vol-ley nacional.

Os resultado» obtidos foram os se-gulntes: na classe feminina, as Ou-minenses venceram o primeiro "set",enquanto a» cariocas reagindo, con-seguiram vencer os outros dois, as-

(Continua na 10.* pág.)

4* piro — 1.800 metro*, i* 14,40horas — Cr» 23.000,00.

K».1 — 1 Felizardo. R. Freitas.... 88

2 Heleno, S. P. Ribeiro.. 581 — 3 Cer. Grande, O. Ullôa. 52

4 Pucho, NSo correrá 54— 3 Intriga, E. Castillo 54

8 Glaclal, NSo correrá.... 52— 7 Guatapará, D. Pereira.. 56" Orelto, L. Rigoni 52

S* pireo — Grand» Prêmio 18 dtJulho — 2.400 metroí — i» 18,15 ho-ras — Cr» 250.000.00.

Ks.Apuvo, D. Ferreira 82InsiUto, W. Andrade... 57Don Pedrlto. J. Vldal.. 82Teddy, B. Frelta» ..Cld. L. RigoniBel Ami, L. BenltezBamblno. F. Irlgoyen...

Tempo, 113" record. Ganho percabeça; o terceiro a 3 corpos. Ra-teloa: Vencedor Cr» 16,50; dupla(14), Ci» 31,00.

4a pires — 1.300 metros — Cif33.000,00; 8.400,00 a 4.200,00.

1* — Jabotlá, 85, ks., N. Linha-res.

2* — Darkness. E3, *". CastlUo.3" — Majol, SS, J. Vldal.Corroam mal* V, Ventania, Vela-

nla, Aldebari • Mago*.Tempo, il". Ganho por 2 corpos--;

O terceiro a S corpos. Ratelos: Ven-cedor Cif 109,00; dupla (11), Cr»128,00. Placés, Crf 34,00 e 18,00.

8* páreo — 1.800 metros — Cr»20.000,00; f.000.00 • 3.000,00.

1» — El Rey, 80 ka., A. Aleixo.2* — Florlan, 53, J. Graça.3* — Nedda, 88, B. Ferreira.Correram mal» Gabardlne, Dlan-

telro, Dumbo, Acatado, Gloconda,Caslotauro, Mister X, Mlrador aKrasnodar, qua ficou parida.

Tempo, 87* 2/3. Ganho por 1 cor-po; o terceiro a pescoço. Rateio?:Vencedor Cif 86,00; dupla ( ), CrS87,00. Placés: Crf 35,00; 137,00 •148,80.

»• pír*o — 1.900 metros — Crf33.000,00: 10.890,00 ¦ 5.250,00.

1" — Zgeu, 85, ks„ J. Vidal.1* — M»rh»U, SS, N. LUhsnre».""• — Vtludo, S», D. F«rreira.Cortaram mil* Petlblrlba, Ana*

ereon, Rngtlu», Grão Pari, Mauá,Bombom • Mustafi, qus ficou pa-rado,

Tempo, lt" l/S. Ganho por 1 l/Scorpo; a terceiro a t corpos. Ra-teloai Vencedor Crf 87,00; dupla(34), Crf 138,00, Placés, Crf 1700;17,00 a 14,00.

T pireo — 1.800 metro» — Crf12.000,00: 8.800,00 • 3.300.00.

1- — Dullpé. 82 kl., N. Motta.2* — Urmano. 88, O. Ullôa.3* — Harldan, 52, R. SUva.Correram mal» Dlxte, Arablana,

Arroz Doce, Hurl, Cambucl, Marml-talra. Farra, Bertuclo e Canglca.

Tempo, 101". Ganho por 8 corpos;o terceiro * 1 corp. Rateio: Vence-dor Crf 214,80; dupla (33), Cr» 79,00.Placé, Crf 42,00; 13,500 • 19,00, PI-ta da areia leve. Movimento geraldis apotaa Cr» 4.167,670,00 sendo comoa concursos Crf 4.642.465,00.

RESULTADO DOS CONCURSOS

O* concursos do Jockey Club Bra-slltlro Uverám o» seguintes resul-tidos:

Bolo ilmples — 13 vencedores com4 pontos, rateio Cr» 4.572,09.

Bolo duplo — 7 vencedore* com 8pontos, rateio Cr» 5.379,00.

Betting grande — Sem vencedor.Liquido Cr» 7.568,00.

Betting pequeno — 1 vencedor,Cr» 53.050,00.

Betting duplo — Sem vencedor.Liquido Cr» 195.696,00.

JOCKEY CLUB DE ITABORA1

A corrida d* quinta-feira ultimateve o seguinte resultado:

Io páreo — 400 metros — 1* Cia-rim, 50, J. Lugentll: 2» Saboroso 33,J. Cardoso. Ratelos: 15,00 e 38,00.

2» pireo — 600 metros — 1" Ca*nebel, 50, J..Luclo; 2» Faráo 60, J.Cardoso. Ratelos: 17,50 e 21,00.

3» páreo — 1.000 metros — 1*Pingüim 40, O. Rosa; 2* Formosa,50, J. Cardoso. Ratelos: 29,50 •14.00.

4* pireo — 1.000 melros — 1- M«-landro 83, J. Ludo; 2o Moisoró,- 54,J. LugentU. Hatelos: 72,00 * 35,00.

S* páreo — B00 metros — !• AJax81, O. Rosa; 1* Vencedor 56, J. Lu-do. Ratelos: 18,50 e 22,00.

Apostas: Crf 19.310,00. Corridas isquintas-feiras e domingo».

— 12

— 34

—S6

4-7

54575757

Tlrolesa, E. CastUlo 85

f páreo — 1.000 mttro*. is 18,50hora* — Crf 22.000,00 — Betlngs

K«.1 — Ubatana, L. Rigoni .... 84Audacioso, Ot. Reichel. SS

Pressuroso, G. Cost.... 561-3 Varg. Alegre, Riba» 54

Corrlentes, A. Rosa 66Brasllea, W. Andrada... 54

1 — Mayllng. R. Latorre.... 54Peplto, J. Araujo 56Lema, NSo correrá 54

4 — Ilmenita. C. Callerl.... 5410 Imponente. Não correrá. 5411 ApoU, P. Coelho 52Astauba, J. Martins.... 54

7» pireo — 1.400 metro», is 16,25horas — Cr» 25.000,00 — Betting.

KS.1 — 1 Sassiado. P. Coelho 56

2 Areado, Não correrá.... 02

TURF EM SAO PAULOB. Paulo, 17 (Asp.) — As «et*

carreira» da labatlna no HipódromoPaulistano, tiveram registradoa oiseguintes resultados:

1* páreo — 1.500 metro» — Arauto(3)0. Rosa e Ouro Fino (4) A. No-brega — Tempo: 99" — Diferençai3 corpo» e pescoço. Ponta Crf 15,00

Não houve placés.2» páreo — 1.400 metros — Deno-

dado (1) O. Rosa e Virgínia (2) J.Carvalho — Tempo: 91"5 — Dlfe-rença; 2 corpos e 1 corpo — PontaCr» 23,00. Placés: Crf 15.00 • 21,00.

3» páreo — 1.500 metros — Ordem(6) F. Sobrero e Sitron (8) Ia. Lo-

bo — Tempo: 101"2 — Diferença: 2corpos e cabeça. Ponta: Crf 29,00.Placés: 13,00 e 13,00.

4» páreo — 1.400 metro» — Ha-dlfah (4) R. Olguim e Pury (1) R.Zamudlo — Tempo: 84"9 — DIferen-ça: cabeça e vários corpos. Ponta:Cr» 37,00. Placêsi 13,00 e 11,00.

5» páreo — 1.600 metros — Pira-ta (4) J. Carvalho • Palmar (6)L. Gonzaltz — Tempo: 104"3 — Dl-ferença: 2 corpos e 1 corpo. Ponta:CrS 52.00. Placés: Cr» 22,00 « 13,00.

6" páreo — 1.400 metros — Argila(4) R. Urbina e Giralda (6) F. So-brero — Tempo: 90"4 — Diferença:3 corpos e 2 corpos: Ponta: Crf67,00. Placés: Cr» 52,00 e 88,00.

7" páreo —1.500 metros — Farpa(4) R. Zamudlo, Tamboatá (8) J.Carvalho e Momblam (7) A. No-brega — Tempo: 99" — Dferenca:3 corpos e 2 cornos. Ponta: Cr» 79,00

Placés: CrS 29.00; 44,00 e 20,00.Movimento geral: Crf 4.242.240.00.

ÒV com.l-.in l»,\ >Vi.\Mi,\ — iMiiniii»!). líS (U\ .hlllio tle liMS

1

VIDA CATÓLICASÃO VICENTE DE PAULO

fostajn a Igrcjn, hoje, amnnliA t¦opolt., ires tri-nndcn apóstoloi da ca»rliludc lií-i- H.intos que dedicaramtiida mui vida nn mlnnrni oa sofri-lliontui iilhukiH,

Hoje é o dia dedicado a S. Ca-niPo do Lolls, prototor doa doentes,fundador dn Ordem dos padres daIma iinirle. considerado o cclcitepiilrono dos hospitais,

Amnnhfi é n fostn de S. Vlconlidj Puulo, protetor rins pobres e do-pois dc nmniihri o (lia dc S. Jero-iilinii Emillnno, o padroeiro dos 6r-til*.

8 Vleonto de Puniu, o fundadorCus dns l.nuni-lslns u dns IrrflRS deCnrldndc, e umn (Ins irrniules llnu-rns da lurejo c lustnmonte venirrn-dn polfis muitas obras de caridadeque praticou, espnlhando Inunnmi-volrncnle o liem enlre ns dcsprnte-glrlos dn sorte,

Foi nus seus primeiros temposp;ist'ir e tn ern tenrn idndc mnniles-iavn o espirito caridoso que foi oSegredo dns suas vitórias,

Pelu nume lá estava predestinadon e-.-scs trlunfos, pois "Vlncens" sin-nlfica vencedor. Realmente elo ofal, nns multas b-itnlhns em qne «oempenhou, oara prestnr hpnoffclost. iodos qtmntoa dele careciam.

Ordenado sacerdote, foi feito pri-rrljrieiro pelos turcos e vendido co.inu escrnvu.

ConpcBuiu. entretanto, ea ti. qul sarrou próprio senhor e com ele turilUpara Roma. de onde se passou paioa França,

Padre e enpellio dns ínleras foia seguir diretor das rellRlosas daVisitação.

Sun caridade era multiforme e es-elin protegeu ele escravos crlstítosenarvras abandonadas, mulheres ln-fjllzes, condenados, loucus, mendl-go-i, enfermos.

Seu prestigio junto no soberanoera enorme, scnilo feita por seu In-termédlo n distribuição dc dlgntda-cies eclesiásticas.

Tendo lidado com milhões defrancos, continuou empre. pobre.humilde e tolerante.

Faleceu esse notnvcl padroeirod is pobres e Infelizes a 27 de setem-l,i-o de lüUÜ.

Gravatas

modernas

Seu tnmulo it encontra no mos-loiro de S. Lnr.nro, em Pnrls.

"O nrnor nos inimigos i um vtr-dridclrn deirer moral * ndo ilmplcjconselho.''

KAHL ADAM

.Tarifou d« ho/i — Camilo da Le-lis, Slnforosa.

Snrilo.» dc amanho" — Arsenlo,Mm Unho, Ruflna, Áurea, Justa.

Proclssdo rte Nossn Senhora doCnrmo — Reallza-se hoie, Ai 10 ho-ras, a procissão de Nossa Senhorado Cnrmo, que soIrA da Igreja dolnrRo dn Lapa, percorrendo as ruasadjacentes. Ao recolher, fnlorA freiBonifácio, cnmelltuno, fazendo opnneRlilco da pndroelrs.

Vcnrravel e Arqulcplseopal OrdemTerceiro rle N. S. dn Monte do Car-mo — Comnletn esta VcnrAvel Or-(lem, nmnnhn. ,100 nnos dc exlstín-rl*i. Ountro fornm seus fundndororirfiel Início da Purlflcncfio, dr. Bal-'nznr Co«l|llo de Andrnde, André daKo/a e Frnnclsco Nunes. No princl-nio ern nnnnns um reduzido nume-ro de devotos, abrlrrn-ins em simplescnnellnhn. a nue se ('ern o titulo de"Canela rl» PMx.ln rte Cristo", cons-Iruldn em IMII, mipndo nrlnr .To.loDlns dn Cnstn. nos fundos da I**re-In dos Oirmclltns, no mesmo localem oue "-""Ic sc err/ne n n.-itedra!.Tfi em IftlW- o nrlnr .Talo Goncnlves^retn vlnnufn nn «eu nome a plflrlni'e fun^-xlor do Ho*m|tfll, que mnn-riou eriifinar no terreno em quemulto mnis tnr<'e «e levnton o nré-«•lio oue bMe abrttfa o fV.nsIsMrlo ei Secretaria, Orc-w-mio n nr/l-^mem wih-tsos e em níimem de IrmSofi(iá 3.nnn A énnca), no Prlorndo derionnnlo fionçnlveri Choves, em 174"riiMf tarou-se construir n t^mnlnatual, T.-innflda n prrtra fundnmonlal em in de 1nlhn de 1755. nrc=enteo povrrnndor finrnl Gnmfs Frrlredo iAndrndn, 1° CnnóV dp Bobadela!rm 22 de lulhn de 1770 teve lucar•ma PoVne Innufitraeflo. com ns?is-têncln di. mr-rniific dn T.nvrndln vl-ce-rel dn Rra«ll. Fm 11114 Inlcla-sen ennstmoíío dns torro*;, cuja cnn-riu*:.''', alrnnr-. n d l.t 14 de outubrode 1050. no Prlorndo do .Tnfín Ba-thta Lones Goncnlves. not.-ível porteua serviços * benemerônclas. 11de marco dc 1R")!) nsslnnda a bençãorio Cnmoo Snnto dn Prnla de S.lnCrlstovíin, Fíio cessa nf n faina ben-fnzela dos Terceiros do Carmo e.a 24de Hinlin de ínTO. o Imnerndor domPedro II, acomnnnhndo dn FnmlllaImperial, nrcslde A Innu-HirnçSo doHospital dn nia do Rlachuelo, obrodo devotamentn e da tennnidade donrlnr cnm^ndodor Antônio Dias Gul-marães. Em 24 de maio de 1941Inaugura-se. no mesmo local, a edi-flclo do Hospital. Finalmente, de11142, a 1045. o saudoso prior Fran-cisco Cabral Peixoto, criador dn"Retiro" dos IrmSos, para culo fimlegou avultada soma. restaura com-pletamente. a Igreja, atendendo Anecessidade lnadiívcl e aos rogosde d. Joaquim Mamede ria SilvaLeite, o comissário lnolvldável. Taissflo os marcos desses três séculosvividos em prol da Fé c da Carl-dade.

Em comemoraçSo A data realiza-se hoje. As 10 horas, na igreja do

ENSINOO QLK SERA' A UNIVERSIDADE

110 URASIL CENTRAL

Gotanta, 17 (Asp.) — Esteve reu-nlda a Comlssfio nomeada pelo go-vernador paia estudar as bases dacrlaçSo da Unlveroldrtde do ll-iimlCentral, dentro do planejamento dnCidade UiilversItArla. EstA sendoeicolhld» a Areo par» tua grandoobra, Oa terrenos, nai proximlda-dei, terSo vendidos, esperando o go-vírno apurar cerca de 20 milhõesde cruzelroí com essa operaçSo, Odinheiro revertera cm beneficio doempreendimento,

A Universidade do Brasil CentralaerA constituída, inicialmente, doiscgulntei estabeleclmentoa JA emfuncionamento! Faculdade de Dl-reito de Golai, Faculdade de Fllosn-fla, Ciência* e Letras, Faculdaderie FnrmAcla a Odontologia, Escolade Agronomia t VelerlnArla, Facili-dode de Ciências Econômicas e EsTcola do Enfermeiras do Hospital diSBo Vicente de Paulo,

NOTICIÁRIOTerceiro Congresso Infanto-Juve-

nll de Escrltorea — Na Biblioteca"Caatro Alves", situada no segundoandar do Edifício do IPASE, A ruaPedro Lessa, 27, aob a dlreçBo doJovem Alexandre Nunea Poyarei,presidente da comissão central orga-nlzadora, reallr.ou-se a terceira reu»nISo preparatória do congresso que,nessa reunlSo, foi marcado deflnltl-vãmente para os dias 10 - 13 de Ja-nelro de 1010. Nessa reunlflo foiabordado o tema "A Poesia, a Cri-anca e o Jovem", tendo r.ele toma-do parte ativa, alem dos Jovenspresentes em grande numero, o es-crltor e poeta Tasso ds Silveira, quediscorreu sObre os vArloi aspectosda poesia épica, lírica e dramAtlcvsubmetendo-se a um acirrado inter-rogatório de parte da asslstíncla.atenta e Interessadn vivamente noassunto, especialmente iBbre aa apoesia para crianças e Jovens deveser eserlt» por adultos ou por Jo-vens, pois t esse um dos cinco te-mas a serem discutidos no próximocongresso.

IV Congresso MAdics Acadêmico— Seguiram ontem, pelo avISo de

CADA CABEÇA UMA SENTENÇA

KsMJ»iHHÍCgttl

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(reSSSS^ÍBSk-S&top^ •?*.^ ___m

V$ÊÊÊyJtÊ

Carmo, aolene Pontificai, pelo ear-deal d. Jaime de Barros CAmara,ocupando a tribuna sagrada monse-nhor dr. Benedito Marinho. A par-te musical está a cargo do Coro Pa-dre Josó Mnuriclo, sob a regênciado maestro Maxlmiliano HellmannAmanhã, As 21 horas, haverá sessSomagna, no Liceu Literário Portu»guês.

Mafriar do Engenho Velho — SerAIniciada hoje a semana de oraçSes,sob o patrocínio de N. Senhora dasGraças, parte das festas Jubllares dovigário da paróquia, monsenhorFrancisco Mac-Dowell, constante demissa às 8 horas e novenário às 20horas.

Festa d« N. Senhora do Carmo,no cidade do Carmo — Realiza-sehoje na cidade fluminense do Car-mo, a tradicional festa da podroelra,havendo alvorada seguida de missacom comunhão geral às 7 horas. As10 horas missa solene, celebrada pe-lo vigário padre JoSo Blrkhan; às17 horas, procissão, seguida de co-roação da Santíssima Virgem.

Centenário da Assoriaçflo das Fi-thaj de Maria Imaculada — TeveInicio ontem o Congresso comemo-ratlvo da fundação da Associaçãodas Filhas de Maria Imaculada, or-ganlzada por Santa Catarina Labnu-ré e aprovada oficialmente pelo Pa-pa Pio DC a 20 de Junho de 1847. NoColégio da Imaculada Conceição,em Botafogo, realizam-se hoje eamanhã diversas solenidades. Hav*-rá missa solene As 8 horas, sendoa sessão de encerramento às 17 hò-ras.

carreira dni Llnhni Aéreas Psulli-tas os doutoraniiin da Faculdade deClOnolai MAdlcei Jijíó Freire Gu-mes, Hello Vieira Lo.snda, Luiz VanIlei-g. que «prescntarSo trabalhoslôbre Tuberculoso Infantil, Alimen»tnçSo e Doença do Chagas, respectl-vãmente. Esses representantes daFaculdade de Ciências Módicas fo-ram escolhidos mediante concunoInterno na Faculdade. Ai tesesaprcienladni foram encolhida» poruma banca examinadora Integrariapeloi profciorei Aloyslo de Paula,Bandeira de Mello e Illldegardo deNoronha. O Congresso terá lugarna capital bandeirante até 27 docorrente mês,

Cuno do AI.UNMI — Continuamabertai as lnscrlçóei para o Cursode Edueaçlo a lleredltarlednde, quea Associação dos Antigos Estudan-tes nos Eslados Unidos estA promo-vendo para o môs de agosto próxl-mo, a ter Inicio no dia S, e prosse-guindo todaa oi segundas-feiras aa-

3uele mês, O professor encarrega-

o do mesmo é o Dr. Otávio Do-minguei, da Universidade Rural doBrasU, O curso constarA de 4 pales-trás • lerA efetuado na Bibliotecado EBEU, A rua México, 90, 7.» an-dar.

líecepçSo — Desejando colabo-rar no programa do II Congresode Enfermagem que vai realizarnesta Capital durante eite mês, oALUMNI, Associação dos AntigosEstudantei nos EE.UU. estA promo-vendo também uma recepção asrepresentsntes norte - americanasMlss Francês Holçn Zelgler, Deando Universidade de Vanderbllt, Mis»Ruth P. Kuchn, Dean da Unlvcrsl-dade de Plttsburg e Mlss Johanna.1. Schawarte, Chefe da DIvIsSo deSnflde e Snneamento do "Instltuleof Interamerlcan Affalrs", em Bo-gota, Colômbia. Essa homenagem,que terá lugar na Biblioteca doIBEU, A Rua México, 90, 7." andar,deverá realizar-se ás 17 horas, nodia 23 do corrente, devendo falar nnocaslSo uma das representantes anCongresso, sobre assunto ligado aEnfermagem.

Concurso — O Inatituto Braall-Estados tinidos a o Instituto deArquitetos do Brasil anuncia quereceberam do Museu de Arte Mo-derna de New York; as CondiçõesSuplementares do Concurso de Mo-bllla Barata, que deverá terminarem Outubro próximo. Oi Interes-sados que se Inscreveram nesseConcurso deverão procurar umdos Institutos, em cujas sedes sescham as condlçSes, para consui-ta.

Oa filmei na educação doi adul-tos — Washington (USIS) — Umuso mais Intenso de filmes paraa educação de adultos está se tor-nando possível, nos Estados Uni-dos, graças a um novo programade empréstimos desses filmes, osquais podem ser obtidos tal como,os livros o sSo, nas bibliotecas pú-bllcas. Mais de 55 bibliotecas emmultas cdade receberam logo duInicio ss coleções dc filmes que,em breve, serão distribuídos ásdemais bibliotecas públicas queadotaram este serviço especial deeducaçSo de adultos. Os filmes es-tíio sendo fornecidos pela MotlonPicture Assoclatlon of America, pe-la American Assoclatlon of AdultsEducatlon, e pela American LlbraryAssoclatlon, em cooperação. Cata-Iogos contendo Informações com-pletas sobre os filmes e seu uso es-tão sendo distribuídos ás bibliote-cas bem como ás fllmotecas educa-cionais das escolas e universidadese ás instituições de educação deadultos. Até o presente, um total decerca de 200 filmes foi cuidadosa-mente selecionado por um grupo dceducadores de seis universidades,para os fins referidos.

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ESTUDANTIS BRASILEIROSNA ARGENTINA

Buenoi Airei 17 (F.P.) — Os ln-tegrantes da delegação universitáriada Faculdade de Farmácia e Odon-tologla de Niterói, Brasil, homena-gearam ontem a memória de SanMartin, depositando uma coroa deflores no seu monumento.

Os universitários compareceramIgualmente diante do monumentoerguido á memória do herói brasl-leiro Tlradentes, onde sc realizou ce-rlmónia semelhante,

O estudante brasileiro Vasconcelosassinalou que as homenagens dos es-tudantes fluminenses correspondiamA prova de gratidão da Juventudeestudantil do Brasil com relação ájuventude estudantil da grande na-çSo do Prata,

Finalmente o chefe do cerimonialda municipalidade de Buenos Airesexpressou a satisfação das autorlda-des e do povo argentinos pela visitados estudantes brasileiros.

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Essa belt,'» «ue mora no Bru/illli.l cinco iiiiiii nAo fazia pinturacm auu torra. !<*azla poesia, Aguerra tnngeu-a da pAtrla. • dc«-mi forma velo ela dur em normasplagas,

Aqui tãlves o iHolnmeuto aoclal,a piilfHigem estranhai a nature-zu diferem» ntnilram-na pnra asartes plásticas, para melo de ex-prwslio mala sensível, mais con-creto que a poesia feita de pa-lavra» e de imaginação subjoil-va, Ê uma explicação esta comoqualquer outra, o ae a damosaqui é apenas para vorlflcar ofato de ter ela trocado, ao che-gur ao Brasil, a pena pelo pin-cel. Naturalmente, em seu melona Bélgica, vivia entre quadro»o pintores. Antos portanto dcempunhar a palhota, fez de al-gum modo sua InlelaçSo plctorl-ca, enibobendo-«e do cores* e dcformnri,

O reaultado dos** aventurapWvitlca. ela nos deu agora coma aua primeira exposição no Ins-tltuto dos Arquitetos do BrasU.Süo (1 quadros a óleo, com ex-ceç&o de duos ou três aquarelas,Todos se Inspiram de temoa bra-sileiros, figuras do povo, paloa-gens, bichos. Como era d« «eesperar, seus primeiros quadrosrevelam apenoa o gõuto, a flnu-ra da autora. Suo Ilustrações emcores, com certo grau de poesiae Ingenuidade. Em muitos dcaeus óleos o trntamento das cõ-res lembra o pastel ou meamo oguache.

A medida, porém, que avançao caráter literário da mui toa da-quclna coisas se vai effumandocm proveito da qualidade plástl-ca. Também o nasunto perde oInteresse, deixando os figura» deatrair a atenção principal, Estasque representam aempre algumacoisa, uma docelra, o alfaiate, osapateiro, o pescador, barbeiro,pescadores, vão pouco cedendo olugar de honra em suas compo-slções, largando os acessórios so-ciais distintivos para nivelar-seao jumento, ao cavalo, aos boisbichos, Arvores, morro», ao« pia-noa do quadro enfim.

Os derrames poéticos tendemporém, a restrlnglr-se. pcrmltln-do que a composição ganhe emconstrução e em hierarquia es-pecial e a fatura perca o seuescolarlamo espichado e monóto-no. Em multas dessas coisas, hftum excosfio de azul, do roxo po-pularescos, e as tintas eão colo-cadaa em manchas planas, guar-dando ainda um certo aimbolis-mo literário. Em alguna quadroao conjunto ao aproxima da deco-ração de teatro. Seus casarios searrumam por vezes' como lapi-nhas, ou construções em pape-lão. (Tarde).

Em iliraial do Cabo Julya co-meça a revclar*«e mais senhorade aeus meios, e o senso da com-posição é positivo. O quadro pa-deco da alguns senões do dese-nho e do certas deficiências noJogo de cflros, como-no canto ln-ferlor esquerdo, ondo um porcoazul se projeta por duas para-lelaa para fora da tela enquan-to um abuso de. azul contra azuldenota pobreza de gama.

Entretanto, não somente suafatura como também a palhetadessa jovem pintora se vão en-riquecendo e libertando. Suasúltimas composições, como Sforroo Areia apresentam tonalidadesnovas e um tratamento mala 11vre. No primeiro quadro, a ar»lista começa a penetrar melhor apaisagem brasileira, e descobrenela uns tons amarelos quenteaque deaenfastlam doa azuis e ro-xos sentimentais.

A fatura, por sua vez, se tornamais desenvolta, e os manchasplanas espichados começnm a de-compor-ae. os céus se esbranqul-çam, perdendo o azul liso de la-pinha ou Igreja. Aicía é o aban-dono dos detalhes naturallstlcosou "poéticos" por uma slmpllfl-cação maior de planos e formas,e um graflsmo mala construtivo.As cores empalidecem, os tons"poéticos" evaporam-se para fi-carem apenas, tonalidades eur-das. manchas marrons, uns rosasquase brancos, reflexos das areiasno ambiente, e uns amarelos queardem, O desenho dos bois re-solutamente esquematlzado scenquadra bem dentro das largasformas e da sobriedade das cO-res; o todo consegue exprimira solidão do areai, a adusta e se-vera paisagem das dunas. Fal-tam ainda ft tela certos requln-tea nas passagens dos tona, maiorriqueza rítmica e variedade de

padrões no desenho, Mo* tal co-mo ceta abre perspectiva ao du-senvolvimento du artista e per-mlte que aprofundando-se «o-bro o resultado atingido descor»tino novoi horizontes no caminhedoloroso e sem fim da pintura,Para um pintor é o que Imporia.

U. Pedrosa

EXPOSIÇÃO DB AIITHBOLIVIANA

Estive ontem em nossa reda-ção um grupo de estudantes daEscola -de Belas Artes da Boll-via, ora em visita aos molos cul-turnls do Br.iell.

Chefia a Comissão, compostados acadêmicos Manoel* IturrlGunmnn, Frlda Vargas Damore.Yolanda Crlalea Cnldera e JosíSlblla Vargas, o professor Ma-noel Puentes Lira.

Oa Joyens artistas exporão ho-je, ás IS horas, na Escola Macio-nnl de Bolas Artes círea de 50quadros a óleo, aquarela e gra-vurna, todos de motivos reglo-nais bolivianos.

A MODA

M 'Sm BB/-: ." ::':-:¦: ! Wiáit*',

SOCIAISRomancista esquecido

Exibido em Londres. Cnmo aesentasá a dona do modelo? Levan»

tando, graciosamente, o laço.

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rlzou a restituição de cauções aosseguinte! interessadoi:

Pazito & Cia. Ltda., Cr» 101.000,00; e Maria Anatália da Sil-va Mutrnn, Cr$ 5.000,00.

Maus primei roa (••(mini «oliro Joa-quim Manoel d< Mnciiflo dcU-nram»tm desencantado. Mo era o ro-manclila qus eu iiiiiunhn, quandoainda na a-loler-cd-icla laboreuim noIntcrnato do Colégio, dl -icondldai,os ious livros de historiai amoro-sai 1 di costumei da antiga COr-te. KnMo, tinha por (li uma adml»rac"o «xtraordlndria, A Morenlnhi« O moço louro iiuiionnmi-me a ca»beça da lonhos * /niidialui. Como-vlam-mi. Sem nunca t*r Ido ttIlha, teria capaz dl d-seret-er todoso« cantoi • rccnnloi df Paquetii.Sabia de cor os dldlngos da Auguito• Carollna Creio meamo que dl-pois de dcnorrrr A Morenlnha, achii»

multo in/orior ao Paulo • Virgíniade Bcrnadln de Snlnl-Plirre. Co»mo a ingenuidade di urn mancebodf qulnirf ami» podia Irvd-Io a co-meter (do absurdo julgamento*

Construído Aluei, com quem ttvlzcs eu conversava no leu pablm»tf de trlce-diretor da Biblioteca Na-clonal, lorrla da minha (nexperlín-cia.

— Macedo, dl*rla-mi ile, tsm lidocoqueluche de vdrias aeraçOt*. Matdevi ter passado da moda. Corlftudo romantismo entr, nós, ficou mui-to aquém de Alencar t df Jlfacha-do dt Asili, Ndo tinha releu» nocolorido, nem qualquer poder dfvisualização, Banalliotra ai cenasum focalizar pslcologlcamenti as/Igurai qne criava. Deburrnva, ri-latando costumei. Era mali umcronista a enredar tipos que imagl-nava. Andllif ou filoso/la, ntnhu-ma. O bom humor, porém, «ra «x»cclonte. /credito qtie o leu méritoestd na documentação qn« deixoude uma tocledadc pamonha que vl-veu da 1040 a 1870. Era Jovial deespirito. A politica, em que andouenvolvido, tanto que foi deputadodo partido liberal, deu-lhe o gostodal intrigas f dos mexericos, o queéle demonstrou coirstmitementf nalua flcçdo Hterdria. Quase toda a»gente, na mocidade, «e devota aonosso velho romaneljta, Depol», co-mo lhe lucedeu, 4 que ie desiludi.A mim, ndo me diz você nada dfnovo, porqtn fui Igualmente umadai vitimai desse curioso narradorde historiai mais ou menos icnti-mentais,

Constando Alvei contou-nif ain-da como Macedo te Iii vortezio doCondf d'Eu, exattando-o a cadapasso no intuito dc deprimir o Ca-xiai. Era a época do fim da guer-ra do Paraguai « o romancista, nflotendo mail assunto para exaltar 01feltoi multarei do prlnclpf conior-te, não vacilou em diminuir 01 dogrande duque. A rigor, ndo icrlapor ai qitf élf if recomendaria àestima da Literatura embora ndolhe faltasse a da política imperial.

Mudando df assunto perf-untei aConstando Alvei porque em todo»01 romances de Macedo havia lem-pre um molccote rccadelro. Oi na-morado! ndo o dispensavam.

Constando lorriu. — A respostaquem dd i Humberto de Campos.Concordo. Ndo ie conhecia ainda omelo mais rápido f iccrcfo de lfmandarem ou de if receberem osrecado! de amor. Noi Hvroí dfMacedo, éue molccote tra o telf-fone.

Dcspedlu-ie, porqut tinha df irao fncontro do diretor Manoel Ci-ecro. Mai eu puardei a explicação.Aprovelta-Ia-la mali tarde, ss ten-tasn a tare/a di biografar o ro-mancfsfa esquecido.

J0X0 Pauasvasso

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Para o álbum de MHe.

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Tork, no dia 14 deita, a aeuhorltaMlrella Lulsa Fraucuca de Angells,(ilha da ara. Olsclda da Angella ado eng. Mariano de Angells, e o ir.Lee Wlnston Browne, (llho do dr.Albert 8. Browne, da Embaixada duaU, S. A, nesta capital.

diplümàticaTA Embaixada da Bélgica comunl-

ca que por ocasião da Feita Naclo-nal Belga, o embaixador da Bélgicateri o prazer de receber a ColôniaBelga, na próxima quarta-feira, en-tre 18 e 20 horas, à rua Dona Ma-rlana, 41.

— Partiu ontem, com destino aPraga, via Faria, pelo trausuceanlcoBandeirante da Panalr do Brasil, odr. Alexander Kunosl, destacadaautoridade em asiuntoi econômicosdo Ministério das Belaçfles Exterio-rea da Tchecoaloraqula, atual ml-nlstro plenlpotenclarlo na Argentl-na.

Cuidado com os poros

PROFESSOR BRITÂNICONUMA UNIVERSIDADE

BRASILEIRA•Londrei. 17 — (B. N. B.) -

A revista clentlllca "Nature"publicou, em seu ultimo numeroum artigo biográfico sobre Mr.W. L. Stevens. recentementenomeado professor de Estatísticada Universidade de Silo Paulo.

Mr. Stevens trabalhou, sob adireção do Professor R. A. Fl-slser no laboratório de Galton, daUniversidade de Londres, de 193Sa 1941. Naquele ano passou *. ta.-zer parte do Departamento deEstatística, de Botsamsted, ondepermaneceu vários meaes. tra-balhnndo Intensa • eflclentemen.te. Posteriormente, seguiu paraPortugal, onde lecionou estatlstl*ca na Universidade de Coimbra«ob o patrocínio do Brltlsh Coun-cil • do Forelgn Office. Em 1944Mr. Stevens regressou â Qrâ-Bretanha, passando a trabalharna secção de estatística da Im-perlal Chemical Industries, e em1947 entrou para o Departamen-totó de Estatística, do Almlran*tado. Mr. Stevens ee especial!-xou nos métodos estatísticos apli-cados aoa campos de experiênciasblologtcaer • agrícolas • tembemfei valiosas contribuições aos me-todos destinados a controlar a,qualidade ilos produto* industrlatíi

HOTEL PARA* TURISTAS, NASPROXIMIDADES DE

PAULO AFONSOSalvador, 17 (Asp) — O enge-

nhelro baiano, Dlogenis Kebou-ças, diretor do Serviço de Plane-Jamento .Urbanístico da capitalda Bahia acaba de ser convidadopola Cia. Hldro-Elétrlca: do S.Francisco, a fim de lncumblr-soda elaborarão üo ante-projeto d«ium grande e moderno hotel paraturistas e funcionários empre-gados nas obra» de utilização dafamosa cachoeira. Esse hotel de-verá ficar localizado cm terrltâ-rio baiano, nas proximidades dePaulo Afonso, havendo Já umadotaçáo orçamentária de 5 ml-lhões de cruzeiros para a exe-cuçüo daa obras. ,

JORNADAS MÉDICASBuenos Aires, 17 (F.P.) — Será

realizada, amanhã, domingo, a pri-meira reunião das Jornadas Médicas,na Academia de Medicina, com aassistência de delegações dos Est.-.-dos Unidos. Erasil, França, Uruguai,Paraguai. Republica Dominicana,Chile e Espanha e dos representan-tet de entidades médicas argentina*.

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JAIMI! Sissnando

Aa pesioaa que tim os poroa aber-tos precisam cuidar com multaatenção da iui pele. Porque o rougee a poeira penetram com facilidadeno Interior doi poroí, obitrulndo-oie facilitando a'formação de cravos.O Leite de Lanollna do Dr. Denrikretira de dentro dos poros todo rou-ge e Impurezas e dá A cutis mocl»dada a frescor.

Leite de LanolinacondecoraI^ões

O governo da Finlândia, am alnalde gratidão pelaa atenções dispensa-das i Expedição Cientifica Flnlan-desa que velo observar o ultimoeclipse em nosso pais, reaolvau dis-tlngulr autoridades brasileiras comaa seguintes condecorações: sr. Mil-ton Soarea Campoa, governador deMinas Gerais — Insígnia da OrlCruz da Ordem do Leio da Flnlan-dia; Tlce-almlrante Guilherme Baa-tos das Neves — comendador da 1.*classe da Ordem da Bosa Branca daFinlândia; comandante José Bochado Figueiredo Lima — Comendadorda Ordem da Bosa Branca da Fin-landis: sr. Augusto César Lobo —Comendador da Ordem do Leio da'Finlândia; ar. Benedito Quintinodos Santos — Comendador da Or»dom do LeSo da Finlândia: profei-sor Allyrlo Hugueney de Matos —Comendador da Ordem do LeSo daFinlândia e ir. José Pedro ds Es-cobar — Comendador da Ordem d,oLeSo da Finlândia.

-®-A beleza é obrigação

A mulher tam obrtgtglo de st»bonita. Hoje em dia aó 4 feia quemquer. Essa 4 a .verdade. Os crtmesprotetores para a pelt st apertei»çoam dia a dia.

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CONFERÊNCÍAS~Bealtza-se amanha, as 17 homa.

no Instituto de Estudos Portugue»sei Afranio Peixoto, s p:\lcstrp. «oprof. df. J0R0 Cnplstrnnii rínja On»baglla lobre o tema: "A obra oceo-nogrofloa do rei d. Carlos".

— No auditório do IPASE, t ru»Pedro Lessa, 27, 13.°, rcallm-ae. nopróximo dia 21, a conferência dodr, Jocjr Bego Barros sobre o t»r..i.."Ai duaa sombras".

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EXCURSÕES ~*~

Excursão ás Sete Quedai • IguaçA— Continua desportaudo Interesse. *.noticia de que o Tourlng Club doBrasU »al levar a eleito, ern Botem-bro próximo, nova e lntereBsar.t»excursão turística Al Sete Qirédaa(aualra) e cataratas do Iguaçu. Otviajantes partlráo do nto pelo trem"Cruzeiro do Bul" com destino nSfto Paulo, de onde segulrlo cm cur-ro-dormltorlo da Estrada de FerroSorocabana, para Presidente Epltá-cio. Nesse porto embarcarão nu na-vio fluvial "Capltílo Heitor", ncqual fardo a pitoresca viagem pelorio ParauA. A chegada n Guulra es-tà marcada pnra o quinto dln apósa Balda do Rio, verificando-se, doisdias depoli, o desembarque dos cx-curalonlstas na Foz do Iguaçu,

ultimãTemanaDA EXPOSIÇÃO DE LIVROS

FRANCESES organizada pelo nr..Trajan Coltzesco, na ESCOLA }JA-CIONAL DE BELAS ARTES, rimAraújo Porto Alegre, que contínua-ri aberta até sábado, dia 21, dc IIls 18 ha.

Na Exposição: Livros antigos •modimoi, Ed, ene, rnros c coimms,artl, literatura, arqultccturn. "Ver-ve" lobri Matlose, Bonnard, Plcasso.Oravuras Originais "Escola dc Prr-ril". (7383)

VIAJANTES ~®~

— Prefiro o orisníaltsmo eo od-dentailjmo, porque preto maisaperlcicoamento da vida do qut avitória na cida.

KEYSEELING — l Plenitude (toSo/rimenío.

NATALICIOSFazem anos hojt a ara. Altair

Moreira Xavier de Araújo; o coro-nel Amarílio Osório e o sr. Albertode Noronha Gouveia.

A data de hoje assinala o na-tallclo do tenento-coronel RubensNoronha de Miranda, oficial do Es-tado Maior do Exército. De seuvasto circulo de amigos • compa-nhelros de fardn, o aniversarianterecebera expressivas demonstraçõesde apreço.

Fazem anos amauhã o coronelAfonso Romano e os ira. dr. JoséPrudente de Siqueira, titular da11.» Vara Cível; comendador Anto-nio Rodrigues Lisboa e dr. Godofre-do Matos.

Faz anos amanhl, a prof.» Ma-rl* Berra Frauuu, diretora dc. EscolaMenezes Vieira, esposa do prof. dr.Carlos Alberto Franco,

DATAS INTIMASFaz anos hoje a menina Rosema-

ry, filha do ir, Elislo da Rocha tde sua esposa d. Hilda da Rocha.

Faz anos amanha o jovemAbdon Vaz Torres, filho da sra.Etelvlna Vas Torres.

CASAMENTOSReallzou-st ontem' 4 tarda, na

Igreja de SSo Jost, o casamento do•r. Lavl Ibsen Moura, com a senho»rlta Izaura Rego Craveiro, filha doir, Izldoro Rego Craveiro a senhora.O noivo, filho da viuva d. Olga Fl-guelredo de Moura, e, além de es-tudante brilhante de Direito, fun-clonarlo multo estimado do Hoopl-tal Moncorvo Filho, Os noivos fo-ram multo cumprimentados.

Rcallzou-se ontem, zia Igrijade Silo Sebastião, o enlace matrl-mon lal dà srta. Jamel Fellx Buatz,com o sr. Nerval Cardoso.

Casaram-se ontem, am VoltaRedonda, a srta. Carmen Callcohlo,filha do sr. Lourenço Callcchlo ede sua esposa d. Rosa Rossl Callc-chio, JA falecida, com o sr. Arlstl-des Pereira.

Casaram-sa na cidade da Nora

f_gr ÂbSÊTt líS i £ai^-T^SHaÜll^rjBe*»

Hia-rattou ontem d» Nora Tork,pila Panalr, o dr. Luiz Carlos Mau-tini.

Famstlro do avlio transatlan-Moo da K. L. M„ legulu para aHolanda o ar. Francli van der Vllet.ripritentante geral da CompanhiaReal Holandesa da Aviação e dlre-tor-tuperlntendentt da mesma em-preta. Beu embarque foi multeconcorrido.

Btgulrua para a Europa, psl*X. L. M,: ar. Hana Morei; ar». Ol-ga Karat; major Rubens M. Castro;sn, Brlnk, Carloa Raever, VlcenzoMatclovecchto a ira. Rapona a Fl-lho.

FALECIMENTOS

ALMOÇOSBeallza-aa amanht, na Embaixada

da Republica Argentina, o almoçooferecido pelo embaixador dr. JuanI. Cooke ao sr. JosA Vieira Maoha-do, diretor da Superintendência daMoeda e Credito, por motivo do exl-to obtido recentemente em BuenosAires nas negociações do acordo fl-nanceiro entre o BrasU e a Argentl-na, TomarSo parte no mesmo flgu-ras representativas dos círculos ofl-ciais, bancários e financeiros.

— Terá lugar terça-feira, aa 13horas, no salfio nobre da Casa doEstudante do Brnsll, o almoço queos amigos e admiradores do profes-sor José Ferreira Pires lhe oferecempor motivo de sua nomeaçSo e pos-se na direção da Faculdade Naclo-nal de Odontologia.

Tlor» dr. Jolt MtximUnt dt V*t»gnelredo — Apol prolongada enter-mldade, faleceu ontem, nesta ea-pitai, d. Leocadl* do NascimentoQuedes dl Figueiredo, tiuva do dr.Jofio Maxtmlano de Figueiredo, quorepresentou a Paraíba do Norte naiCâmara dos Deputados * no Sena-do, fel diretor do O Fali e advogadonesta cidade do Rio de Janeiro. Oobtido ocorreu 4* 6,30, na residen.cl* d* finada, 4 rua Campos duCarvalho n.° 198, no Leblon. Conta-Ta a extinta 73 anos de Idade. Del-xa trís filhos: d. Leoslnha Maga.-lhfies d* Almeida, esposa do minls-tro Magalhães de Almeida; Inah II-guelra de Almeida, casada eom o dr.José Figueira de Almeida, advui-a-do da Organização Henrique Lage-,t o dr. Rubens Maxlmlano de Fl-guelredo, promotor publico da Jus-tlça local; treze netos e um blsne-to. Profundamente religiosa rece-beu os derradeiros sacramentos dnIgreja, ministrados por frei José, vl-garlo da Paroquia dn Consolação. Ocorpo foi trasladado pnrn a Capelado cemitério de Sfio Frnnclsco Xn-vier, de onde saiu o féretro As 10horas, com grande acompanhamen-to.

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CORREIO DA MAN TIA - OomliiRO. 18 ile Julho dc MS 31

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MUSICAVIDA E OBRA DE HAYDN

Dedicado á Inglaterra, "fonte deencorajamento e Inspiração pnra oiartUlaa estrangolros de todoi ostempos", rocebo de Londres, porIntermédio do Conselho Brllnnlco,um livro do l.nrl Golrlngcr: "Hoydn- A Crentlve l.ife In Muslc" (Oeor-BO Allen tk Unvvln I»Id — 1047), queestuda npiofiiiidni.aii.onto a figurahumana o o compositor, cujo gOnlnUmu via do regra a limpldcz de umriacho riimorejanto, e por essa qua-lldtde ii|i.i/ii!iindoni nos toca a son-.'ilillld.idc. Entretanto, so comparar-mos llnydn a uma força natural, ia-lutar e benéfica, cumpre ainda assimevitar o delito estético da supcrflcla-lidade, de JulgA-lo apenas cm tun-çflo da sua graciosa e sorridente bo-nomia. Artista dos mais poderosos,a Ingenuidode da lua atitude este-tlca, quando fazia, por exemplo, mil-_lca descritiva, compondo a encan-(adora Sinfonia Infantil que Imitau canto dos pássaros, ou que em de-terminado "tuttl" orquestral dls-.me as coisas de maneira ¦ terml-nar cada músico * sua parte antesdo vizinho, saindo do palco com oInstrumento debaixo do braço —essa simplicidade do homem terá Ie-vado muitos espíritos a duvidarem.nflo da perfeição formal da música,mas da sua riqueza e substancia ex-preialvaa. Ele foi assim sumsrla-mente catalogado de antecessor deMozart e'de Beethoven Para que.portanto, Ir até Haydn, se vamos en-centrar em outros a verdadeira eclo-são ou ns supremos conseqüênciasda sua linguagem? Haydn, sabe-se,compôs a Sinfonia da Surpresa, ondeum "torte" súbito tinha a flnallda-dc de acordar alguns desatenclososouvintes londrinos, que dormiam nosconcertos. Mas a autêntica surpresaque éle nos reserva é tAda a sua obradesconhecida. Oratórios. Sinfonias,Quartetos, e mesmo algumas Sona-tas menos divulgadas, para plano.Essa obra nos abre um mundo so-miro essencialmente diverso, em quepese á mesma forma clássica, do que£ui criado por Mozart.

Dai o mérito Irrecusável do livrode Karl Gelrlnger, que nos aproximado Pai da Sinfonia, abordando-o em•idas ss suas faces. Divide KarlGciringer o volume em duas largaspartes: Vida e Obras. A vida teve•ima placidez perfeita. Uma espéciede aventura macabra, entretanto,sucedeu-lhe depois da morte, segun-do nos relata o Capitulo 11, ao fimdaquela primeira parte — "An In-eongruous Postlude". Quando opríncipe Esztcrhazy ordenou a exumação de Haydn. para sepultá-lodefinitivamente em Elsenstadt, ve-rificou-se que o corpo nSo tinha ca-beca: apenas a cabeleira jazia Jun-fo aos restos mortais. Dois estudan-tes de frenologla haviam roubado acabeça do compositor. Depois de nu-morosas peripécias, entretanto, rea-veu-se o craneo, que se encontraagora na Sociedade de Amigos daMúsica, de Viena. No seu exaustivoestudo biográfico. Investiga KarlGelrlnger a árvore genealoglca deHaydn. Diversamente do que ocorrecom a quase generalidade dos com-posltores, na ascendência de JosephHaydn náo encontraremos nenhummúsico, nenhum artista. Eram todoshomens do povo, que ganhavam avida com suas próprias mSos. O paide Joseph e Mlchael Haydn, porexemplo, seguia o mister, Já tradl-clonal na família, de carpinteiro decarros. Mas a rude luta pela exis-têncla fez de Mathias Haydn um ho-mem relativamente abastado, em quepese ao rústico aspecto exterior dacasa do Rohrau, onde Joseph nas-eeu (o livro de Gelrlnger englobadocumentação fulugiâflea e plctóricade primeira ordem), construída peloseu próprio pai. Logo depois dasprimeiras lições que recebe, de mil-slca, Haydn segue para Viena, ondese torna menino cantor da Igreja deSt. Stephcn. Seu irmão. Mlchael, eratambém soprano, dotado de voz; mais

bela que * nu, * teria aliás um co-meço de carreira mali (Acil que ofuturo »utor de "Ai Estações". En-tretanto, surgiu o problema da mu»da de voz. e Joseph Haydn, na lml»nêncla de perder o emprego, quasese sujeita a uma operaçáo melln-drosn, mns populnr entre os mem-bros dn Capcln Slxtlna, salvnndo-segrnçns A Intervenção paterna.

Demitido de St. Stephcn, vivendoo trabalhando A custa dc sacrifícios,conheceu o poeta Molaitoilo e o cê-lebre músico Italiano Porpora, dequem se tornaria servidor. Auxiliarde Porpora, une A função d* acom-pnnhador a de secretário e até ado "valct do chambr*", vindo a ob-ter comelho» úteis « a apresentaçãoa certos amigos Influentes. Essa aju-da porém eitava longe de resolvera situação material do músico, queconsegue por fim o lugnr de vloll-nista em uma orquestra e compõe,no ano de 1750, que mnrea o primei-ro periodo da sua produçSo, algumasobrai Iniciais. Nove snos depoli, aos27 de Idade, é nomeado mestre decapela de um dos nobres da época.Logo a isgulr o príncipe Eszterhazyo convido para cargo Idêntico, cHaydn passa a ter sob sua dlreçáouma pequena orquestra de trintamúsicos, o que lhe permitia exe-cutar, A medida que compunha, assuas próprias obras.

As características principais da vi-da tranqüila de Haydn sfio por de-mala conhecidas; inútil esboçar aqui,a largos traços, algo qui Gelrlngerdesdobra minuciosamente. Ao com.por sem tréguas, apnrentemontepreocupado em divertir aristocrata!,Haydn levanta um acervo de centoe vinte sintonias, setenta e setequartetos, sextetos, uns setenta trios,mais de cinqüenta sonatas para dl-versos Instrumentos, concertos, va-rlações, fantasias. Nos domínios II-ricos, vinte e quatro óperas, tam-bém escritas para a recreação dopríncipe. Os dois grandes Orató-rios: "A CrlaçSo" e "As Estações".Na sua vida particular ressalta ape-nas a sombra de um casamento In-feliz, por Incompatibilidade de gê-nlos, que êlè suportaria com infl-nlta paciência, durante quarentaanos. Uma figura feminina, entre-tanto, Marlanne von Genzlnger. tal-vez simples amizade amorosa, per-passa docemente em sua biografia,por volta de 1790.

Mas este ano marca novo capituloda vida de Haydn: "Dose Llberda-de", lntltula-o Gelrlnger. O vloll-nista Salomon, organizador de gran-des concertos, se apresenta ao mes-tre, convidando-o a Ir a Londres.Era Justamente na época em que opríncipe Antônio, sucedendo a Nl-cholas Esztcrhazy, dissolvia a peque-na orquestra, embora conservando ocompositor e alguns músicos a seuserviço, Haydn, em Londres, obtémdesde logo sucesso triunfal. Depoisde permanência de dois anos, voltaá Áustria, mas ainda retorna umasegunda vez a Inglaterra, para ai-cançar novos êxitos marcantes. NSose esqueceria, porém, de que eramestre da capela dos Eszterhazy, e re-gressando definitivamente á pátriaencontra sua orquestra restauradade acordo com os antigos esplendo-res da casa prlncipcsca. Curioso êque Nelson e Lady Hamilton visita-ram os Eszterhazy. em 1800, fazen-do preito da sua admiraçSo a Haydn

A análise da obra de Haydn .feita por Gelrlnger segundo umadlvlsgo em cinco períodos, e prece-dlda de um capitulo dedicado Asfontes. Abrangem esses períodoscinqüenta e três anos .de atividadecriadora, de 1780 a 1803. O último,que Karl' Gelrlnger denomina de"consumada mestrla", se abre apartir de 1700. depois que as via-gens a Londres haviam enriquecidoe fortalecido com experiências vitaisa linguagem do genial compositor.

Etmico NoeuiaitÀ FaANÇA

TEATROQUARTA FEIRA 21 DE

JULHOLançamento de "Tereia Itaquln",

de gola, quo Snndro vem pronaren»do com tnnto carinho e que foi várins vetes adiado devida nn grandesuccsio de "Tobacco Iload". Na Ia-inosa peça de Zola, que voltou aconcentrar a ntonçSo do público des»de que foi apresentada o ano pus-sado na temporada de Mario Heil.no Municipal, Ilálln Fausta reviveráum doa mala empolgante., papeis dolóda a sua longa carreira artística.Ao seu Indo, cm pnpcl do granderesponsabilidade, estnrá Maria DeliaCosta, a "estrela" quo se consu-«rou cm "Anjo Negro" o "TobaccoItoad", e também Snily Cabral, .Io-sei Guerreiro e Snndro, Hoie, cmvcspornl e A noite, subirá A eonapola ultima vez "Tobacco Rond",como sempro a preços populares.

"MamSe dormiu na Rua" —primeira desse original de JoiéGecmala e Paul Morlcouzén, em tra-dução e adaptaç.lo de Daniel Itochn.no Rival, pela Companhia Alda Gar-rido.

QUARTA FEIRA 22 DEJULHO

Carbel, com * sua Companhiade Revistas, Mágicas e Mistérios,estreará quinta-feira no Teatro Jar-dei, em Copacabana, para realizarali uma curta temporada de uma se»mana.

Além do conhecido mágico, ta-mom parte em sou original espe-taculo: America Cabral, nome so-belamente conhecido; Tito Calde, avoz rcvolação: Tiquinho, um garotogaúcho que é considerado como ocampeflo do acordeon; Valter, o co»mico enciclopédico; J. Rocha com oseu violão elétrico e ainda uma bal-larlna que apresentará lindos efei-tos. No espetáculo tomará parto,cm caráter excepcional, o cômicoGrande Otelo.

O reaparecimento de MargaridaLopes dc Almeida, num recital poé-tico dia 22 ás 17 horas, no TeatroMunicipal, está despertando um mo-vimento de ansiosa espectatlvn noselo do público.

Intrpretará um programa em quefiguram páginas dc Vicente de Car-valho, Artur de Azevedo, AfonsoLopes de Almeida. Rafael Pombo,Manoel Machado. Silvio MoreauxJean Itichepln, Jean Rameau, Mi»guel Zamacols Moreira das Neves,Jacl Ricardo, Fernando Pessoa, Mc-notl dei Picchla, Casslano Rlcarloe Júlla Lopes de Almeida.A PRÓXIMA ESTRÉIA DACOMPANHIA PORTUGUE-

SA DE VARIEDADES DELISBOA

No elenco da companhia portu-guesa de revistas e operetas de Va-rledaden de Lisboa ocorre um fatointeressante que convém assinalar,para que os espectadores possamavaliar a eficiência desse conjuntode artistas, principalmente, a dos 4responsáveis pelos prlnclpala papeisdo repertório. Quem acompanha deperto o movimento lo Teatro por-tuguês sabe que Irene Isldro. An-tonlo Silva. Ribeirinho e J. Villarotsão grandes comediantes. Qualquerdos 4 tem ocupado lugar de desta-que em companhias de dechmsçSo.Irene Isldro, que é autentica "ve-deta" de revista é. antes de tudo,excelente comediante, tendo até de-sempenhado com brilho papeis dra-matices. Antônio Silva é outro ar-tlsta que já vimos empolgar multl-does Interpretando "Guerchard". em"Arsene Lupin". "Bachelln" em "Oromance de um rapaz pobre", oendiabrado "Homem do gás", etc.Ribeirinho, diretor artístico da com-panhla, è outro nome laureado nacomedia, c de JoSo Villaret que sepoderá dizer? Apenas que êle e con-siderado hoje, em Portugal, o maiorartista de declamação. Excelente"DIseur", Villaret ocupa, atualmen-te, o lugar deixado pelo InsigneChaby Pinheiro. Em "Alto lá eomo charuto..." revista de estréia dacompanhia, o público travará co-nhecimento com esses 4 notáveisartistas e, mais com Saluquia Ren-tini, atriz cômica, Joseflna Silva,atriz brasileira, tenor DomingosMarques, cantador de fados, espe-ciallzado na fado catlço, e outrosA companhia embarcará em Lisboano dia 26 do corrente, a bordo doCostellation — "Bandeirante", daPanair, que chegará ao Ria no dia27, ás 14 horas. A estréia será noCarlos Gomes no dia 80.

Conceito Sinfônico em beneficioda obra de Assistência ao Filho doTuberculoso — Quinta-feira, ás 21horas, no Teatro Municipal, apre-senta-se a O.S.B. sob a regênciado maestro rumeno Jean Constantl-nesco ,em concerto, sob patrocínioda sra. Mendes de Morais, cujo pro-duto reverterá em beneficio da ins-tltulçSo acima. O maestro Constan-tiiiesco terá o concurso da jovemcantora brasileira Diva Plerante.Estréia Diva Pierante, cuja fotogra-Xia ilustra esta noticia, aos 17 anosincompletos, tendo iniciado seus es-tudos de canto aos 13 anos, com ailustre cantora Pina Mônaco. Divaé soprano ligeiro, e sua voz apre-senta extensão de três oitavas, ai-cançando do sol grave, debaixo das

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Costa, um carta* do riso, multoriso, No Rival representa em dei»pedida, a comédia italiana "Beijocom molho". Para quarta-feiraanuncia "Mamãe dormiu no rua"que, pelo titulo, será outro êxito dehllarldadc.

OSCARITO VAI REAPARE-CER NO RECREIO AINDA

ESTE MÊSOicarlto, que encabeça a campa-

nha d* Valter Pinto vai reaparecer,ainda êite mês, no Teatro Recreio,O notável cômico que ie tornou co-lebre no cinema e no teatro vemde dominar ns platéias de SSo Pau-lo e Santos, onüu íol riuubldo comextraordinários aplausos. Os seustrabalhos em SSo Paulo e Santosforam de tal sorte que foi êle cias-slflcado pela Imprensa de IA comosendo, realmente, o maior dc todosos nossos cômicos.

O reaparecimento de Oicarlto sedará com "Trem da Central", umoriginal de Valter Pinto e FreireJunior, A parte coreográftca de"Trem iti Central" apresenta as"PItucas Girls" e "Recreio Glrla"Os efeitos de luz serfio produzidospor uma equlpagem de aparelhosvindos de Waihlngton, New Yorke Miláo.

BAILADONoticias de Serge Itadlna — EstSo

na Unha de frente do ballet francês,na atualidade, os novos valores Via»dlmlr Skourafoff. Llovlni e YouliAlgaroff, discípulos de Borls Kniaas-soff. Perettl e Fenonjois, afastadosda Opera de Paris, tiveram ótimossubstituto!, na Trança, sobressaindo-ee, entre os valores novos, além doicitados, Robert Blanc, Jean An-dreanl e Michel Renault.

Llchlne e Rtaboujlnska, paranosso encanto, aparecem no filme"Música. Maestro", ora em nossastelas. Igualmente numa seqüênciade Interessante ballet, vemos no fil-me "Escape me ne.ver", com o 11-tulo, em português "Quero-te juntoa mim", a Interessante Mllada Mia-ovva.

Por falar em filmes com bal-,lados, é interessante saber que a w-brinha do grande diretor Cecll ilde Mllle, é uma renomada corcó-grafa. A?nes dn Mille criou iva ogrupo dei "Ballet Thenter", entreoutros, os h.Uets "Rodeo" "RilualNegro" e "T.llyho".

Youll Algaroff, nova revelaçãodo ballet francês, foi um dos inte-gr.-ntes do Ballet Aouático, reali-zado em Monte Cario, na tempo-rada passada.

Em Quitandinha, Inaugurandoo grande palco giratório do já Ia-moso hotel, onde se realiza a Ex-poslçSo Internacional do Industria, oballet do Teatro Municipal, s*b adireção de Vaslav Veltohelc, dançou,sábado Último, "Sllfydes", com Ta-tiana Leskowa, Artur Ferreira, Ta-mara Cápeller, Lorna Kay, BeatrizCohsuelo e Clara R.snick c o corpode baile do Munlcloal. O "ballet"da UnlSo das Operárias de Jesus",na mesma tarde, dançou "Irapurú".

Ejtá, novamente, entre nós, a bal-larlno Tapla Leskova.

A bailarino Helnel oue, há du-zentos anos atraz, trabalhou com ogrande Noverre, foi a criadora di"plrouette".

Entre os ballets dt concepçãomais moderna, na Rússia, está "Jo-sé, o Belo", coreografia de iJolel-znveky e música d« Vasllonko.

ESPETÁCULO DE DAI-LADOS PELO CON-

JUNTO COREO-GRAFICO

Iloie, As 21 horat, no Teatro.Municipal, o Conjunto Corco»grAflca Brusllolro dará final.mente o seu Espetáculo deBailados em coniemoroçAo doXI Congresso Nacional dos Es.tudtntci,

O programa constará de"Triplico", múslcn de Ilni-h."Quadros de umu expoilçSo",música de Mojzl.owkl e "Ul-rapuru", música de Vila Lo-bos, e ai entradas cst.lo tendoil-ttrllHild.-s gratuitamente pe-In UnlSo Nacional dos F.-lu-dantes, sita A 1'rala do Fia-mongo 132.

CINEMARECIFE DE CORAL

(Lo Recif de Corall - 1937-38)

Oifidas nltra-sònicas paraa cura do câncer

Diva Plerante

Unhas, ao «o! super agudo. Cantacom facilidade, tanto no registro desoprano ligeiro, como no registro desoprano lírico.

Seu repertório de concertos foifeito sob a direçSo do maestro Ren-zo Mazzarani e, o repertório de ópe-rai sob a direçSo do maestro Ma-rio Bruno. Diva tem cinco óperaspreparadas e entre elas o "Barbeirode Sevilha" .— "Rigoleto" e"Boheme".

A jovem cantora patrícia acaba deassinar contrato com o Bureau In-ternacional de Concertos, com 6edefm Buenos Aires e de que é diretoro maestro A. F. Bublk. por cincoanos, para óperas, cinema, rádio,gravação e música de camera, comatuação no Brasil, América do Sul.América do Norte e Europa.

O CUNCHRTO MATINAL DF, HOJE,DO CORO FEMININO

A Prefeitura do Distrito Federalapresentará hoje, ás 10 horas damanhã, no teatro Municipal, o corofeminino da Associação de CantoCoral. Do programa organizadoconstam trechos de J. Hande, Pa-lestrina. J. S. Bach. E. Villa Lobos.Francisco Mignone. Brasilio ItiberêFrancisco Braga. Frutuoso Viana emelodias populares brasileiras. Aentrada será franca.Glfsekini; no Municipal — Amanha.

ás 17.30 horas, volta o eminentepianista Gieseking a exibir-se noMunlcloal. em conserto promovidope'a ABC. com o jecuinte programa:

I - B.-ich - Partlta n. 2 em dómenor. Mozart — Sonata em remaior;

H - Debussy - 12 Prelúdios (2oLivro).

III - Mltnone - Lenda. PoulencMouvements perpetueis. Ravel —

Sonatlna.R-rital duo de plano, na A BI

At Pianistas liara Gomes Grossoe Lourdes Gonçalves realizam dia 2.do corrente, ás 21 horas, no auditó-

rio da AssoclaçSo Brasileira de Im-prensa, um recital a dois planos,promovido pelo Departamento CuIttural da Casa do Jornalista. Dado ointeresso que vem despertando e ajulgar peloi valores que integram oprograma, esse recital alcançará, porcerto, grande êxito. A secretaria daA.B.I. está distribuindo convites.

Concerto do COro dos Aplacàs —A professora Lucilia GulmarSesVilla Lobos de hA multo dirige be-nemérita obra — o Coro dos Anla-cás. Esse conhecido conjunto Infan-til volta amanhS a apresentar-se. ás21 horas ,em concerto que se realizano Teatro Ginástico, dedicado aostrabalhadores ,e promovido peloServiço de Recreação Operária doMinistério do Trabalho.

Pianista Charlie Lllamand — Nasede do Instituto Cultural do Bra-sil. Av. Presidente Wilson, 210, aueê presidido pelo poeta Tnsso da Sil-veira. o Jovem pianista francêsCharlie Lllamand. que ainda recen-temente executou, para os sócios da"Cultura Artística", o admirávelConcerto para a mAo esquerda, deRavel, realiza um recital, ás 21 ho-ras, O programa é o seguinte:

1* parte — Bach — Fantasia e Fu-ga em sol menor. -^

2» parte — Chonln — Prelúdiosns. 1. 2. 3, 4, 13, 22 e 10.

3» parte — Liszt — La Chasse, LaCampanela — Lenda de SSo Fran-cisco de Paula.

A pianista Nlie Obino excurslonapelo Rio Grande do Sul — Bastanteaplaudida pelo noso público temaldo a pianista Ntse Obino, naturaldo Rio Grande do Sul, ,que hoieretorne a seu Estado natal, em ex-cursSo de concertos, devendo anre-sentar-se em diversas cidades, comoPorto Alegre, Pelotai e Rio Grande.Brevemente. Nlse Obino volta a efe-tuar concertos nesta capital.

Recital de eanto de Letlcla de Fl-gueiredo — A cantora Letlcla de Fl-gueiredo realiza seu próximo recl-tal au»rta-felra, dia 21, As 21 horas,na A.B.I.. eom atraente oroframaEsse recita] de Letlcla de Flçuel-reda é promovido ne'n AssociaçãoArtlsfca Mathllde Ballly.

Recital da Jovem pianista Bere-nlce Menegale — Sexta-feira, na AA. B. I., a Jovem pianista BereniceMenegale realiza recital, com vallo-sò programa, que oportunamentepublicaremos.

Os Pcnuenos Cantores "A ia Crol_tde Bois" — Mensageiros Idôneos dasvozes imortais dos pollfonlstas daIdade áurea do contraponto, assimcomo interoretes altamente, oateijo-rizados de todo um vasto renertó-rio coral de éoocas mais recentes.Inclusive de cnmoosltore- modernos,os Pcauenos Cantores "A Ia Çroixdo Bois" t-o uma imaeem viva eoalnltante dss grandes reservas ar-tlstlcas do França.

O reaparecimento desse conjunto,que chegará a 26 do corrente a bordodo "Jaimaique". esti, anunciado pa-ra os primeiros dias de aeosto, quan

Nova Tork, (Alberto Deutsch, daA.P.L.A. — exclusivo para o"Correio da ManhS") - A ciênciaperpetuamente em guerra consigomesma, apresenta-nos a_,ora um dosgrandes paradoxos da civilização —o esforço paralelo para usar as fôr-ças recem-descobertas ou .recém-dominadas para destruir e para pre-servar a vida. Enquanto um grupode cientistas trabalha ebrilmentepara converter a energia atômica emarmas de destrulçSo em massa deseres humanos, outro grupo traba-lha para transformá-la .m milo deminorar a dor, curar doenças e pro-longar a vida.

O radar, usado na II .Guerra Mun-dlal como poderosa arma de defen-siva e ofensiva militares, eatá ago-ra sondo usado como novo e apa-rentemente eficiente Instrumento decura, sob a fôrma de dlatermla oormicro-ondaa,

NSo há multo, transpirou a hor-rlvcl noticia de qu* os cientistasmilitares estavam fazendo experiên-cias com ondas sonoras de alta fre-quencla, para desarticular e destruirorganismos vivos, com o objetivofinal do destruir seres humanos. Fo-mos informados de que esses cien-tistas já tinham conseguida matarratinhos com essa nova arma lnvi-sivel, literalmente expulsando-lhes avida para fora do corpo, submetendo-os a vibrações sonórai de Intolerável intensidade.

Recentemente, na rcuuiSo da Aasoclação Médica dos EE. UU.. emChicago, vi um filme olentlflco atamão mostrando peixes que saltavam de um lado para outro, bruseamente se endurecerem • morre-rem sob a ação de ondas ultra-sô-nicas. Esse mesmo filme, «ntretan-to, mostra médicos alemães ne Uni-versldade de Erlangen tratando tu-mores malignos da pele, ou cân-ceres, com ondas sonoras dealta freqüência, afirmando terobtido "curas" ou "quase-curss''.O tratamento ultra-sôniço vem sen-do empregado em Erlangen desdehá pelo menos dez anos.

Os médicos norte-americano» mos-trsm-se multo céticps «nte es*»s"curas de câncer", mas já estSo emandamento Interessantes experiên-claa médicas com ondas ultra-sõ-nicas.

Neste pais, o uso terapêutico dasultra-sônlcas ainda nSo passou dasexperiências com animais. Mas doiscientistas médicos do Instituto daFundaçSo Mayo, os drs. Julla F.Herrick e E. J. Baldes, Já usaramondas sonoras d* alta freqüênciapara destruir tecidos cancerosos emum cSo, tendo tratado um carc|no<ma maligno nesse animei, eom re-sultados que eles cautelosamente

Os drs. Herrick e Baldes apresen»taram na exposição da AssociaçãoMédica uma máquina de ondas ul»tra-sônicas, usada para o tratamen-to de doenças neste pais. E' copia-da quase inteiramente de um mo»dêlo da Universidade de Erlangen.A máquina produz, com ¦. ajuda decristais de quartzo, ondas, sonorasde alta freqüência, de Incríveis os-ctlaçôes, chegando até milhões devibrações por segundo.

O ouvido humano somente podeperceber sor-i de até 16.000 * gO.OOQvibrações por segundo. O; animaisde maior sensitivldadc ouvem lonede 98.000 vibrações por segundo.Para fins experimentais de trata-mento, os cientistas da FundaçãoMayo estão usando ondas ultra-sô-niens de 800.000 vibrações por se-gundo — ultrapassando em cerca de.10 vezes o limite de sudlbilldadepara o ouvido humano.

Aqui está como a terapia ultra-sôpica é aplicada a cSnceres çxpe-rimentais da pele, conforme mç Io)exposto pelo dr, Herrick e Baldes:

Um anel fico de luclte, ajustado aotamanho, é colocado sobre o tumorÁgua fervente é lançada dentro doanel, sobre o tumor, a fim de ell'minar todo o pr, que Interfere nofluxo de ondas ultra-sônlcas. Umcapacete de metal, ajuitado 4 má»quina produtora de som é colocsdosobre o anel de luclte, ligando-se,em seguida, • corrente.

Ai ondai lonóras, ojollando a umafreqüência de 8Q0.000 vlbraçõei porsegundo, passam através da Água

PROGRAMAS DA CIDADEDomingo, 11 di Julho

Um espetáculo como todos gos-tnm: alegre por vêzcs, românticoe emotivo, com uma Interpretaçãoótima a carga de Henrlelte Mo-rlneau, Graça Mello, Piora May,A. Fregolente • demais psrtlcl-pentes da homogênea equipe d' "OsArtistas Unidos". E' assim "UniaRua Chamada Pecado", de Ten-nessee Williams, tradução de CarloaLage e direção de Zlemblnskl quehoje, no Ginástico apresenla-ie emmais duas representações: ás 16 ho-ras, cm vesperal, e A noite As 21horas.

HA no JoSo Caetano, a re-vista de Barreto Pinto "O Mundoem cuecas", enscenada e vestida,que é acima de tudo um sucesso docoreógrafo Luls Octavio, que bemse aproveitando do material numa-no da companhia de Chlanca deGarcia apresenta uma série do qua-dros com belíssimas marcações.

Almée e sua companhia, noteatrlnho-de-brlnqucdo, A AvenidaAtlântica, 24 (Leme) representamhoje a comedia de Verneull, tradu-çSo de Daniel Rocha "Ele, ela e ooutro", Vesperal ás 16 horas eduas sessões á noite, As 20 e 22 horas. «

Jayme Costa continua com osucesso de "As garotas do Mendon-ça" no Gloria. O querido artistatem no protagonista da peca deGastão Barroso uma feliz criaçãocômica que acompanhado de Arlstoteles Penna, Cazorré, Hclolza He»lena, Dea Selva e demais interpre-tes trazem a platéia em constantesgargalhadas, Hoje Ai 20 e 22 hs. equinta-feira em vesperal a preçosreduzidos As 16 hs. "As garotaa doMendonça" estará em cena alegran-do o grande público que frequentio Gloria"Tobocoo Reed" despede-sehoje no Fenlx. Depois do dez se-manas de êxito. ítala Fausta eJader Cabral nos papeis princi-pais. No Teatrlnho Jardel a novacasa de espetáculos de Cnpacaba-na hoje, terá logar a ultima re-presentação da revlsta-de-bolso''Fl-Flu", que na Interpretaçãode Grande Otelo, Juan Daniel, Ma-ra Rubla e outros artistas de valor,constituiu um eutêntlco sucesso

Em vesperal, ás 15 horas, e Anoite sessões, ás 20 e 22 horas, noSerrador — "A mulher dos meussonhos" — com que ítala Ferreira oPalmelrlm Silva obtêm grande êxl-to.

As filas se formam diante dabilheteria do Regina para comprarIngressos, ás vezes uma semana an-tes, para "Chuva", na notável ln-terpretação de Dulclna.

Ainda não viu "Beijo com mo-lho", de A. Boradettl, tradução eadaptação de L. Magalhães JuniorRuggbl Jacobbl por Alda Garrido,no Rival? Então vá hoje, que e useu penúltimo dia depois de 2 me-ses de cartazSEGUNDA-FEIRA 10 DE JULHO

Reaparecerá o "Teatro de CAma»ra", no Teatro Jardel, Av. Copa»cabana esquina de Bolívar com o"Coração Delator" de Edgar AUanPoe, adaptado pela mão hábil d?Graça Mello. Os interpretes prin-clpals são: Davi Conde, A. Frego-lente, Maria Fernanda, Joyce deOliveira, Nelson Dantas e Luiz Frú-es. O cenário e as roupas, repro-duzlndo fielmente a atmosfera dogrande poeta de "O Corvo" fo-ram desenhados por Athos Bul-cSo. DireçSo geral dè Léo Marten.Sessões Ab 20 e 22 horas.

As 21 horas, no Teatro JoSoCaetano, teremos Um espetáculono qual será festejado o décimoaniversário do "Grande TeatroTupi" da PRG - 3. Com a direçSogeral de Olaifo de Barros. Tere-mos um desfile do elenco tanto daG-3 como da Rádio Tamôlo,além das principais figuras daCompanhia Chlanca de Garcia,num espetáculo dividido em trêspartes com a representação da peça"Rosas de todo o ano" interpreta-da por Wahyta Brasil e MlldredSantos e a revista "O Príncipe En-cantado" de Sylvla Autuorl.

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Pierre Renoir e Jesn Gabin, em "Le Beclf de Çoyail"

para a região doente, bombardeandoas células cancerosas. As células en-tram a pulsar febrilmente sob êsseterrível bombardeio; cedem inte atensão vibratória, estalam e desln-tegram-se, Uma vez que as ondassão sintonizadas direta e exclusiva-mente para o tecido canceroso, otecido clrcundante não é afetado

Parece que o dr, Jung estA (a-zendo trabalho do pioneiro deitenovo processo de cura, em Erlan-gen. O filme alemão apresenta mui»toa quadroí de "antes e depois" depacientes com carcinomas de su-perflcie, aparentemente eliminadosdepois de cerca de oito tratamentosultra-sônlcoj. Mas as afirmações de"cura" e "quase cura" feitas nessefilme devem ser tomadas com mui-tos grãos de sal, até que os resul-tados sejam confirmados por expe-riênclas cientificas nos EE. ÜU.Cautela: Esse tratamento ultra-sô-nico está ainda rigorosamente emfase experimental, e ainda se pas-sarão anos antes que quaisquer re-sultados definitivos científicos pos-sam ser apresentados, quanto á efe-tlvidade do tratamento de doençashumanas, cancerosas ou outras.

Nada hA de novo na ultra-sônica— a ciência das ondas acústicas dealta freqüência. O que é relativa»mente novo * a aplicação experi-mental de seus princípios ao trata-mento de doenças (N. Y. Star),

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Entre as "reprissa" que vim fa.sendo o Sdo Cario* — com o que tetam tornado sumamente simpdHeoaos qu* nepam ao cinema a* earac-turística* de arte tfèmtra, dt art*qu* ndo volta — estaciona "L* Re-cl/ ds Corall" *m um plano médio.Nem s* eleva d altura de "Qual desBrumas", de "M" (O Vampiro deDustldorf), de "tsttatt", d* "La B0-te Humains", n»m desee ao nível d*um "Prlton dtt Pemmes". S }á quecitei êtset filmtt, devo dizer, aca-ciaiiamen.e embora, o bem que existenas reapresentaçõej « o quanto comelas lucra tanto o espectador queprqcura unlcament* uma diversãocomo o que deriva tambim suaatenção para o exame da obra d-nematoord/ica, ao reencontrarem,um e outro, filmei da ciais* de "LePurltaln", "Orage" (Veneno), "LaMaison du Maltals" (Pscadora deTunls), "Le Dcrnler Tournant" (Pai-xão Criminosa), "Vn Carnst dsBal", "Beethoven", "Griboulile"(Mulher Fatal). "Conflito", "Je t'at-tendrai" (A Caminho da Front),todoi exibido* no pequenino cin*.ma da rua Alcindo Guanabara) « (o.dos portencentes aa período drttrtoda létlma-arte na Franca. Carne,Chenal, Allegret, Mopuy, Gance, Hf ¦noir, Duvlvisr ai multo bem te re-presentam. E i de desejar que searranjem cópias d* "Hotel duNord", de "Bas-/onds", de "Les Dll'parus d* St. Apll" (O Mistério doColégio), de "Le jour se leve" (Trd-gico Amanhecer), de "L*EmpreIntede Dleu" (Duas Mulheres), d* "En.tende Cordlale" (Eduardo VII), de"Pepd-le-Moko" ( Demônio da AI-oéria), de "La Bellc Equipe" (Ça-maradas), de "La Charrette FantO'me" (O Fantasma da Esperança); eque sejam importadaj obras como"Jennv", de Carne, "La F(n duJour"", de Duvluier, "A Marselheza", de Renoir (que chegou a teranunciado, hd sete anos), da "LesRègles de Jeu", também de JtanRenoir. O Cine São Carlos tronsiformar-se-la — se já n4o o estd fa-zendo — em uma quase jitmoteca docinema francês.

"Le Recl- d* Corall", como Jd dis»st acima, é tão somente um filmede valor mediano. Mas d* um inte-résse qus os anos foram impotente*para aniquilar • é com «Insularagrado —e com encantamento --que vemos, no última tsrço dofilme, o vulto radioio .de Mi-chéle Morgan, a Michel* Morgindos primsirai passos, «stupenda.ment* bonita • jd extraordinária-mente talentosa, com Jean Gabin aoseu lado, seguro como lemprc, * a?lado d* ambos, uma sombra a segui»Ioi, Pierr* Renoir, o primeiro filhodo pintor • um dos mais eficientes«lementos de "supporting — "cai"francês.

Ficamos em face também d* umahistória que tem seut ponto» bont— « suas passagens convencionais,Uma história a interessar desde o1» instante (quando estd A mostrauma bela noçdo de cincina), -jueconfinua interessando por toda qViagem do carpticlro * que se calem certos trechos, é para logo st er-guerj e se termina "bem", nflo rioscoloca, entretanto, diante de «m"happy-end" cretl-qo, como os "happy-endlngs" de multo filme d* c|as-se ("Pursued", "Quat des Orfivref'para citar películas recentes), t/mahistória, enfim, qu* possui um con-feiído humano * nflo se afoga nafórmula * na esquematiração abso.luta. E que nos vem muito valori.zada certamente pelo cenário « p*.los diálogos de Charles Spaalt, cujainfluência sobre o diretor deve tsrsido decisiva.

Pertence "U Recif de CpriII" 4lotiga e admirável «érl* d» "ftim?tio.rs" em que Cami s» Ut mçsfr»Incsçidipçi, em que também evoluirram R-roq.fr (com "M Bíte .|ium<.|!ne", com "Les fía»rrpnds"), pjerrçCltenfll (cpm "{<es MtítlnU df t«'£l»leneur", çom "Crime et chDüm-ent".com "te Pennlír Tpurnan."), JtlfMyçso (com "L* Pttrttain", cora "f-oDerntêre Jeune?.e), Pwulpfer (cçm"Pepé-le-Moffo", com "ta Be(t?equipe"), série seguida agora porum Chrlítlah-Jaqm, com o r«»Mt»tado excelente de "Voyage san* Es-poír", H. G. Cloum! ("£Jua| desOrfívres'') e outros.

Coma filme médio da téríd nãom dava exigir de "La Rfcif d* Co-rail" a mesma densidade artistice dealguns dos mencionada». MauriceGIçlz*. o diretor, Itypu b»m o as-t»nto, mas eu deiconfío multo dtt-tt indivíduo, de quem nflo me lem»bro de ttr visto coisa alguma e cujaatlv|dade ao tempo da ocupaçãopassou em branca nuvem, tem.qual»qu*r referência: "L* Club df*Soupirants" (HMD, com Fsrnand*!,"L'Appet du Bled» (1942) e "Graln« au V*nt", a segundo, com Madeleine SoIogi;e e Pierr* Renoir, aogue parece, o melhorzinho. As prlmeira* cena», sm que ê focalizadoo crime, sflo muito boas — a luta évista atravéi da janela, d rua, embaixo, estd ceserta, * no quarto cn.tra a meretriz, Ana, qu* dd fugaa Gabin. Toda a períeguifflo do navio mexicano ti* cargueiro, no m*ioia denso nevoeiro, esta bem mos-

trada, e, para empregar uma pala-ura comum na análise doi .iim«»policiala ou d* «iplonaçem anglo-«axôntcp», ai hd "suspenjs". tito,mavtvK pmiagem. m« itm&rou "Th.«Sta Wolf", dt Curti.. E «ntr» ou-trai esnus, cltcm-ie a entrada dopolicial (Pierr* Renoir) no "bar"•m qu* se encontrava seu pieudo.perseguido, que fogs assustado, « ofinal, quando há grande fotogrofli— » tambim boa cinematografia —qu* chega a ocultar a debilidade ln-trinseca existente naquela viagemde Gabin e Michel» "recife d* co-ral" — uma espéoie d* "Shangri-La"prosaico « incomparavelmente mt-no» poético. X' um cais molhado •o elido brilhando ao» rsfttxo* do»lampiões — "film-noir", Fotogeiua.

Bem, mat "Le Recif da Corail"tem falhas — ora é um aoideute qu*vem «(vado d* convendonallsmo «dsv* o espectador amputá-lo petabate, ora é uma paisagem tm queo ritmo falece - aiiim tôdq a »••quénda da «pidemla, ond* faf-!* eu»senta a força dindmlco-pldttica de,par exemplo, um "Th* Rairia Carne"(B at Chupas Chegaram), aliás, umfllm» também carregado de defeitos,nflo fí-i» él« dirigido por ClarauceBroton. Hd, ainda a objstar contra"Le Recif d* Corall" a retratação doambiente, Brisbane, na AustráliaSt nflo formos insistentemente aler»tados pelo que dizem os perso-napens pensartmo» «Implitmen-te que aquilo é França — "ca.baret»", rua* e»eura», .."bas-fond" francês. Pelo qut *e pod» verqus nem sd os americanos com«t*t*.ísses detllses. Erram todos: — amt-rlcanos, franceses, Italianos, ingleses— na marcação cinematográfica d*um local. E todo» acertam tam-bém.

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"Recif* de Coral" (L* Rsoif d*Corall) — Afor«»i Jeat* a«bi*», W»chéle Morgan, Plerre Renoir, Saturnin Fabre, Julian càrette, Mn* No-ro. Dirsçflo de Maurlc* GIsli». Canário e diálogos de Charlei SpaakDireçio auxiliar d» Pierr* Prévert.Fotografia d* Xrugsr. MiUica d*Henri Tomasl.

Moniz Viamka

Ingrld Berpman — Paris, 17 (F.P.~) — Chegou * Paris, vinda d«Londres, * atrla Ingrld Bergroan,mundialmente famosa.

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JORNAIS RADIOFÔNICOSO que aproxima o rádio do jor»

nal, • «itabeleo* parentaico entreamboi, è a velculação d* noticias,d* InformaçSea d* interesse geral.Se P Jornalismo *• pauta, antesmesmo dt estabelecer comentários,pela obrlgaçSo de Informar, a pró-prla natureza do radio, a Instante-neldade df auaa comunicações, exl-ge, ainda mais, a noticia direta, ob-jçtlv», coqi.lt*. Quando ei"* normai ifguida, temoi 9 êxito imediato 40$Jornal* radiofônicos, Algup* exem-piei bem aucedldoi sio do conheci-mento de todos, aem qu* a* neces-Sfte menclanA-los.

Quando, porém, ao |nvé* d* tran»-mltlr ai ooorrénclaa. ewei progra-mas ae nutrem principalmente d*

comentário., * externam pontos dlvista pessoais, o interesse dos ou-vintes baixa em larga escala. Jámali de uma vez, entre outros pro-gramas semelhantes, dlspus-me aouvir transmis-s-ios da Rádio Jornaldo Brasil, onde se focalizam aspec-tos quotidianos do pais e do estran-gelro. Essa matéria, porém, nãoestá elaborada radiofonleamente. Aleitura de artigos inteiros ao micro-fone constitui, via de regra, um de-sacerto. Ao invés de perder o tem-po com opiniões e doutrinas, cum-pre ao locutor dos Jornais radlofô-nicos Jogar principalmente com osfatos, variados, múltiplos, através deuma enunclação de breve e eloquen-ta nudez. — F. Silveira.

RADIO F0N0GBAF0DE FAMA UNI VERSAI

¦ÚLTIMOS MOüfíLOS-COM 1_>I->P05ÍT|VO P*.**?

T-.L-.VI-.ÃO EFHilC-UI*N«.IA MUUl.lAO*.

W.M.Reis&Cia.Av. Hio Branco.«i-land.

CONCURSO »•> CONTOS DA PRA-1

Depoit d* um minucioso «wtudoi*br* ot toum*roi trabalhoe looebl»do«, t Comissão Julgadora de auefizeram partei Bastos Tlgr*. Ed»mundo Lyi, R*né C*vé, prof. Mariod* Albuquerque Unia * Álvaro*Ar-mando, concederam os seguintespremloai Primeiro pr*mlo d* SOOcruaelrot ao conto "Valéria", d*Rolwjtp appzag*. Sfjundp premiode 140 cruzeiros * "Catarina, ondeeitái Citarln*»". d* Marta CéliaAntunes • teroetro prêmio d* 100cruMlrot • Roberto Cmlllon • Or

rente* receberam ''menção hon-ro#a".

•Rer* •* aiaiittea.** - Mal* doqut tudo o ms ^i#a *f**--{? Ç»abonçi da "He--» da OlnAttlç»»*. fa-Iam por ti mum** a* csplandlda*aulaa de saude nua há dtient* «nosvtm tendo mmittaadaa, ee» devota-mento Inewedlvel. p*'o pro*. O»-Wtfdo niJjH Msíaliiet.

rIsio pod* ter constatado qualquer

dia útil, sintonizando o rAdlo, entr*6,10 • 8 horas, para * RAdlo Globo,do Rio, ou Ridlo Cultura, de SAoPat,Io, gil* em cadeia traniniltain, •iodo o Braill, "o mala útil programado rádio", formando a JA famosa"Ride da Saúde".

DOB ritOOBAMAS PB HOJEE DE .«\MANHA

Mg** Madetul! »,*» ,- Ojidetmufleali; ííflo t- Francisco Alvar.UMO m Ridlo «emana: 13.00 — Al»berto Rlbelrpi 13.» - Hera do pato;14,30 m Ççteas <3q Aícojda Velha:11,00 — Reportagem esportiva; 18,00— Programa de estúdio; 11.18 — Oeanto dai Am*rlMII}í,M j» Mdio.«vista! lt.t-0 — Taboleiro da Bala»na; 19.50 — Tancredo e Trancado;

CARTAZ Di HOJE:

NOS CINEMASCINELANDIAtmyiioUo — Sessões passatempo

Juruaii • varlfidadesImptrlo — A dWr. «Ja fortunaMetro-Pee»*'-» — A coragem de

LassleOdeon — Sexo fortePalácio — 'X

lU* * P»r* todo»Pnthé — Crime em ParlaRea — A beata do» mar»»Plnaa — "Saigon"SA» Carie* — Riolf* d* CoralVitoria — BU» unlca aa|d*

CENTROÇdatcaárlo — Vlrtud* «alvagemClnejc — Mptlfilaa do 41», *>

mundo *m revista, o» t p».tetas, Pluto «Mme. B*ssetO aitlo d» Berlim pilo» rua-sos.

OeloBlal — Relíquia* da »morD. Pedro — O filho d* _-as»l*Eldorado —- Grande» esperan»

GftlFlerUn* — A lU* * P»'» todo*Uuernul — Cttlsp* d* ÍQSOideul 'ct O meroaáor ia liutOt»irti - uam tvenwra »rmti*Lupa w Aladlm * a prlnee*#

da Bagdad»en* d. SA —• Maneio da loueurftMetropoli — SingapuraMoieine — Tantiim» «ndlabradoOlimpla — O Véu atui1-r.rUlciM — -Ba'*o»*popular - CalcutáPrimor -e •*3alson"Republica — ^Califórnia"

IRo Branco — JeronimoSle |éit — A caminho de Rio

BAIRROS - SUBÚRBIOS

Aiptu - Parlela (ata)Araér-es, — Su* unlca, *t»!*U .¦ Mulher ea/lun!»-

Naçtaael - Madam* rarü-laftoa, •Soldados desmloladoa

Olinda '- "Saigon"oiieáte - o ladras d» »*t__*4Páralio — Romano* no MéxieoPenha - War Verd*Piedade — Sonata d* Aaa*rPlrajá - Rísonolllaçlo .pallIMPa» -• O t*»ouro éV* T*r»til» . '

Proa reno — A morta v__m

Berna* - A tmio d» diaboHial - AmWçlotaHlaa -, J. lu* • par» todo*BiUn -, -Salser."Roaárlo im Tu »o|mrt» a.u*rldaro-ii -. Ansfl» • satanMSinta CielH» -« Mie» d» v*ttjBanta Cru — Sle rranelsco d* A*»wtant* ¦«um — Mar** da. Chi-

naSSo CrtatevSe — O fanUrrte«So Lal*—» A lua S par» te-

do*atar - «SUson»Tijae* — Bandoleiro*Todo» et laato» — Hiena do* maresVt* Lofco — Romanc» a* RioVela — p*llc|p»a mentiraV»la U»»*l — CapltSo de Caato

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mente da* 11 i* 11 horuCoIIhi — Cigana feiticeiraEdiea — O fahfarrSoEstado — Esta netto amorFloriu» - KtametFluminense — Notável unpottarGloria - O fijho d* R9Pi*4 Hood.Urajan — O tesouro d* Tarçan(.aanabara — Delidos» mentiraBaidock-Lafea — Oa ultimo*

dlaa d* pompa!»IlwRcraa — Su» unle» aalé»Irajá rn- Plnocchl»Jovial — Uma aventar» arrls»

daNmcote — "Saleon*Madarelra — CapltSo d* Cwtel»Meler — Tolanda • o UdrSoMaraeaaS — Canelo d* du»» Ti-

da»Uetro.copacabaiia — A cornarem

da LassleMeírerTf|nca — A oorasem de

LassleMonta Castelo — A lua é para todosModelo — BandolelrpsModerno — O beijo da morta

t.OVEBNAlKiBIiamar — O t|«j da navalkaJardim — A fuga ia Tarzan

NITKKOI

Itaral T A lu» • pan tedeaImperial - Hpw *v«*tur* arriscadaOlie* - Senata d* amor.Mo Braaia — Princesa badala

CAXIASCftidae — Cara 4* marmeta

PKTKÕPOUB

doCapItoHo - O filhe d« eo!n. re*te — Pa volta » llh»

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10,00 — Tornée musical; S0.30 — Pia-das do Manduca; 21,00 — Nada alémde doía minutos: 21.30 — Papel car- .boné; 22,30 — Resenha esportiva;13,00 — Música deliciosa. Amanhã:20,30 — Cancioneiro; 21,00 — Co-mentârlo politico; 21,03 — Rádio no-vela: 31.3S - Grande hotel; 22,05 —Fernando Borel; 23,30 — Música de-llclosa.

Ministério da EducaçSo: 12,30 —Noticias e comentários; 14,00 — Anuifala * América! — Redação de GrnlMarcondes; 16.00 — Intermezzo: 16,1bVesperal ilnfônlca; 17.00 — Trans-mtsslo da ópera "Mefletófeles". deBoitd; 19,30 — Atendendo aos ou-vintes: 20,30 — Em resposta A suacarta: 20.35 — Atendendo aos ouvln-tes: 21.30 — Voclt conhece esla mú-¦Ica? — Programa concurso on>anl-zado por Luiz Cosme: 21.4S — Aten-dendo aos ouvintes. AmanhS: 10,45

O homem, a música e a natureza;11,30 — ejotlelns e comentários: 12,40

Canções de outros povos: 13,00 —Aconteceu certa vez... — Dlrcãode Souto de Almeida; 13,30 — Es-neranto — Língua internacional;17,00 — O dia de hoie há multo»anos...: 17,05 — Trechos de onere-tas; 17,30 — No reino dn alegrls —Programa Infanto-luvenll soh a dl-reção de Genl Marcondes; 18.00 —Vlaífem musical através da França

RedacSo e apresentação da nro-fessora Branca Mala: 1830 — Bra-sIl-Estados Unidos: 20,00 — Lira depovo — RedacSo de Mario Joree;21.00 — Londres Informa — Retrans.mls-So eom a BBC de Londres; 2110

Este rmindo maravilhoso — PI-reeSo de Edmundo Lys: 22.00 — Mú-sles, anenas múslcs; 22.30 — A srt*do esnto através doi tempoi — Sé-ri* de programas organizados pelaprofessora Hllde Slnek.

RAdlo Mayrlnk Veles: 10.30 —Parada dos novos; 11,00 — Fanto-ches; 11.30 — Músicas e amores fa-mosos: 11.00 — Los Panchos; 13.00

No pais das operetas: 13.J0 —Aquarela» portueiiesaa; 14.00 — Nasgarras da lei; 15.00 — Transmitoesportiva, cnm Oduvsldo Cozzl: 18.00

Ritmo alem-e; 19.00 — Calourosem apuros: 20.00 — Calouros aoura-dos; 30.30 — Reeenha osnnrtlva;21,00 — Teatro Romance; 22.00 —O domingo em foco: 22.30 — Postarestante AmanhS: 19.05 — Esportes,com Oduvaldo Cozzl: 20.00 — Pano-rama nolltlco, com C*-ar Lsdel-a;W.20 — O assunto do d'a. eom-C-r-los Lacerda: ?0.30 — O último de.erau; 21.00 — Carlos Galhardo e TrioMsdrlgal; 21,30 — Parada de cam-pedes»

Ridlo fluanabara: 12.00 — Ksmnr-te na Guanabara: 12.<5 — CancKesdos 7 ma~s: 17.30 — Terde duncan-te: 20 00 Resenha esportiva; !l 00 —Or^ndes nomps rta múslrn. Amo*1*-*:20,00 — Tnsnlríií-fln norf^r-a: Vn 10

Os temnos mtidnnv. 21.00 — Co-mentárlm dn dia: 21.05 — F^tn-asds nossa mflilcn: 21,30 — ¦".'irvisInttr-PhnHnnals; ?* n0 — Satür» r*« Wi-•dea: 22.30 — Rárilo Jornal Gi«"mi-hara: 23.00 — "Bolte" da MelaNoite.

Programa da BBCi 10.03 — He-vista técnica * cientifica: lü.Jia —A semans na GrS-Bretnnha: «-0.00 —Fnialos rtiYire a mnslea: 20 30 — 1)"Afirtnas '"mlnlna. di» T.va r»«vi»lrfln-ti: 2) Cr/irina Lonri-ina, de I«<»sTelteirnit: 20 45 — Mri«lon «"VA-é-Hrn Tjattnn: '1.1!. — Ornu^Hra f'ti-Mnfra da T''n-*!: S?*v> — SuiT*Hn riog«¦"?'ilas: 2'05 — P°1«"drn. ji'»M:10.03 — Aras britânicos: 10.30 —Wnwo con'"r,to londrino de corda»;20 00 — R-itlo teplrn: Daqui nnraonde vamos?, de Dornthv f:=vers;-Í0#S0 — o pseritf-r m n i»mh!**nfí». na-(•«?•••a; 20**S — -PIHv M»-v'--rl. r.'t*»noj•1.15 — roffíehHrlo nor ppntn Fa-b'*«,. Jl SO __ rUrfi*irn de r»«n»'>,

tt-«Jln C«ii«»ta! 21 17 — Tn-.rli-r.lomiHlenl: 2130 — A "iii contamos;irn-^pw-a d*» Hdndd» d*» Oitebec '¦'•¦rfto Brj,»il Am«n»>«! 2.1.17 — .«Jntl-eUrio JJ^ein^ol rln C.-n.cit e Tntet-"«clonal: 21 30 — f*> tTlo de Jo-irmyRii-f: um nlann um vÍ«-"«io ' umrnntri«-i"lxo: Sl 43 — Conte» dodia: ?1.W — r»iT» Pn«t»lt rc-ition-rlmelii am euvlnt«» brat'l«.|rn«. queMcrevem Psts a Rádio Canadá.tb

DISTRffiUlCõES DE DIPLO-MAS AOS NUTRÕLOGOS E

NUTROCIONISTASBa&llzou-se no Auditório fit

Ministério do Trabalho a dlstrl'buiçS.o de diplomas aos medico*a assistentes sociais que acabamde fazer o curso de nutrõlogos ede nutroclonlstaa. O Curso de f.u»trologo ê para médicas, e se faíem dois anos. O de nutroclonls»tae destina-se a moç-Ls que vioexercer funções similares As deassistente social. Esses cursos, oprimeiro de dois anos e o se»gundo de alguns meses, são fei-toe no 8. A. P. S.

Ka solenidade da distribuiçãofalou, como paraninfo. o profes-eor Paulo da Silva Lac&z e pe-Íos médicos nutrõlogos o dr Al»varo Ribeiro, que. em eua oraçãoencarou o problema al'n--niarcomo uma das questões m.dco»Boclals ma'a importantes da n ua-lidade, especialmente no Era»•dl.

7

¦»Wt.»l^»l*)y^»MWM*V*»l»W»Hg<tWBW

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M PAULO F T L I! O

rtüdnçüo a Oficinas - Av. Oomes Freire, 81/83.Correio da Manhã

REDATOn-CHEFECOSTA 11EOO KIO Oi; JANDIKO, DOMINGO, 18 DE JULHO DK I1IIH

Biurroa-OERcvriM A R I O ALVES

Admlnlstraçfio •• Av. Gomes Freire, 81/88,

N. 10.073ANO XLVtll

Enciclopédia diplo-mática russa

Oswaldo Aranha e Ge-túlio Vargas os únicos

brasileiros mencio-nados

Londres, 17 (W. Kolarz, daU.P.) — A diplomacia russaacompanha as relações entre osEE.UU. e a América Latina, em-bora com rjouco Interesse na-quelas repúblicas. Isso se con-clul da leitura do primeiro vo-lume da "Enciclopédia Diplo-mática" russa, agora puWi.adacm Moscou.

Os autores principais sSoVishinsky, e S. Lozovsky, epretende servir de gula aos dl-plomatas russos.

A política americana em rola-ção à América Latina vem dl-vidida em 3 períodos: — o pri-meiro é a "politica de cabresto"que se considera como tendodurado até 1933, quando Itoose-velt a substituiu por sua "poli-tlca de boa vizinhança". Esta,segundo a "Enciclopédia", in-troduziu métodos mais cautelo-sos de expansão americana,com a consolidação da influcn-cia financeira, econômica e po-litica.

O terceiro periodo é o quechama da "diplomacia atômi-ca"; abrange a América Latinao o resto do mundo.

No México, a Enciclopédiaelogia Lázaro Cardenas e cen-sura Ávila Camacho por suastendências íilo-americanas.

Também elogia Miguel Ale-mán.

Da diplomacia argentina sa-lienta a Doutrina Drago, men-cionando ainda Calvo, HipoliloIrigoyen e José Maria Cantilo.

Os únicos brasileiros incluídosna obra são Getulio Vargas,acusado de ter "reforçado a in-iluência norte-americana noBrasil e estimulado a penetra-ção do capital; e Oswaldo Ara-nha, "que tem grande popula-ridade em Washington".

O Chile é representado poruma biografia do presidenteAlessandri. O Uruguai figuracom Alberto Guani, a quem nãose perdoa que fosse signatáriodo rompimento de relações coma Russia em 1935.

A Enciclopédia inclui biogra-fias de dois cubanos, FulgencioBatista e Antonlo Bustamante.Fora a biografia de Bolivar nãomenciona venezuelanos, masocupa-se dos conflitos da Ve-nezuela com a Grã-Bretanha,Alemanha e Itália. Dedicagrande espaço aos tratados en-tre os EE. UU. e a Colômbia sô-bre o Canal do Panamá-.

Relata que a Russia estavadisposta a financiar a constru-ção do Canal do Panamá, sendoimpedida por causa de repenti-na mudança de governo naFrança.

A Enciclopédia é muito con-traria á Igreja Católica, dizen-do que o Vaticano combate ademocracia no mundo; insereataques violentos á Santa Sé eao Papa, dizendo que, depois daguerra, êste luta contra as de-mocracias, apoia Governos re-acionários e é hostil á Russia.

De acordo com a obra o Va-ticano quer ter Influência pre-ponderante na politica francesa;instiga os dirigentes democra-ta-cristãos na Itália a uma po-litica da direita; pede a criaçãodo Estado Alemão que serviráde base á reação anti-russa naEuropa.

Na Grã-Bretanha e EstadosUnidos, o Vaticano procura re-forçar sua posição nomeandocardeais anglo-saxônicos emgrande numero. Entretanto, se-gundo a "Enciclopédia", os cir-culos mais reacionários e agres-sivos da Grã-Bretanha e Esta-dos Unidos exercem "crescentepressão na politica do Vaticanodesde o fim da guerra".

A "Enciclopédia" culpa oPapa por não ter denunciado aagressão hitlerista contra aRussia, onde êle quer propagaro catolicismo, visando o domi-1110 mundial, parcialmente ásexpensas da Igreja Ortodoxa.

Df. Mozart da GamaAutor de. diversas obraB de Im-

SS.*,»8 '„?• .Dlrelt0- Escritório ruaTeoíllo otonl, 71. Tel. 43-9428.¦¦ ..- ; (37043)

DESÃ0PAÜL0

Moção de estranheza daU.D.N.

São Paulo. 17 (Asp.) — Foi apro-vada na .reunião de ontem da UDNpaulista a seguinte moção: "AClnlão Democrática, secção de SãoPaulo, tendo denunciado reiterada-mente aó Estado* e à Nação os de-natinbs do governador Ademar deBarros, colocando . esta campanhaem um plano de natureza geral, vemmanifestar sua profunda estranhe-za pela manifestação feita recente-mente nesta capital por dois mem-bros destacados da secção do Dis-trito Federal, o gal.' Euclides de Fl-gueiredo e o senador Hamilton No-gueira, procurando prestigiar, emdetrimento . de seus companheirosudenistas de São Paulo, àquele go-vernador, contra cuja administra-ção, como é notório, são levanta-das as mais graves acusações."

O j deputado estadual Rubens doAmaral declarou que a moção daUDN constitui também um protes-to contra a intromissão de "elemen-tos que se dizem nossos correligio-nários no Distrito Federa] e emoutros Estados, mas que para aquisc transportam com o propósito os-tenslvo de nos combater e de pres-tlglar o ademarlsmo, a que move-mos guerra sem trégua e sem quar-tel".

EXCLUÍDO DA UDN

Sâo Paulo, 17 (Asp.) — A UDNde São Paulo resolveu excluir dosseus quadros partidários, na reu-nião de ontem, o deputado federalRomeu Lourenção, em virtude deo mesmo, apesar de procurar man-ter-se no Partido, ter constantesentendimentos com o governador doEstado.

¦ REORGANIZAÇÃO DO SE-CRETARIADO

Sfio.Paulo. 17 (Asp.) — Ontem,na Assembléia Estadual falava-senos círculos situacionistas que o sr.Ademar de Barros agora está em-penhado na reorganização do seusecretariado Consultas estão sen-do feitas entre representantes dosdiversos partidos já tendo sido con-vtdado para a Prefeitura de São

0 problema da jutanacional

Explica o sr. Antônio Feliciano o objetivo do projetoque exclui a sacaria do regime de licença prévia

Encontra-se na Comissão deIndústria e Comércio da Cama-ra dos Deputados o projeto nu-mero 52-1, apresentado pelo sr.Antônio Feliciano, objetivando,entre outras providencias, aisenção de impostos de impor-tação para a sacaria de juta,nova e usada, e a sua exclusãodo regime de licença prévia.Logo depois de oferecida à Me-sa essn proposição, começarama surgir protestos contra a suaaceitação, oriundas principal-mente de representantes doAmazonas e do Pará e de algu-mas associações de classe da-quelas unidades da FederaçãoDiz-nos, entretanto, o seu autor,que os protestos e reclamaçõestêm sido motivados pela faltade conhecimento da medidaproposta, cuidando os que pro-tostam que o projeto poderáprejudicar a produção da jutanacional.

Têm sido muitas, por outrolado, acrescenta o sr. AntônioFeliciano, as manifestações deaplausos h liberação da sacaria,notadamente da Associação Co-mercial de Santos, da SociedadeRural Brasileira e de outrasgrandes expressões da lavourae do comércio caíeeiro de SãoPaulo.

— E' que o problema da juta— declara ainda o representan-te paulfsta — não pode ser des-ligado do problema da exporta-ção dos nossos produtos, do ca-fé principalmente. Todas asfirmas exportadoras de café dagrande praça de Santos firma-ram um extenso memorial en-caminhado ao líder AcurcioTorres pedindo o amparo dogoverno para o Projeto quo estácm andamento na Câmara dusDeputados. A imprensa não fi-cou alheia à questão. Aindarecentemente o Correio daManhã, em editorial, sob o ti-tulo "A Juta" cuidou do pro-blema mostrando, com expres-soes judiciosas, a imperiosanecessidade de sua imediata so-lução. A produção não pode fi-car em estado de inanição pelafalta de sacaria para sua ex-portação. A expectativa de umaumento na matéria-prima na-cional, ainda em termos de for-mação, não pode fazer com quea balança comercial sofra de-clive que virá comprometer se-riamente a economia brasileira.O poder executivo já expediuordens nesse sentido, mas a ca-talogação da licença prévia res-tabeleceu a corrente que vemdificultando os movimentos docomércio. A burocracia do Ban-co do Brasil precisa ser venci-da, em forma definitiva, poruma deliberação do Congresso.A lei deve falar claramente sô-bre o assunto, fazendo as ex-clusões reclamadas para queinterpretações confusas não ve-nham restabelecer a situaçãoalarmante que al está, levandoo desespero ao comércio e aocafé.

DESEQUILÍBRIO ENTRECONSUMO E EXPORTAÇÃO

Lembra o sr. Antônio Feli-dano , que a Comissão de In-dústria e Comércio resolveuexcluir a exportação do café dalicença prévia, mantendo, con-tudo, êsse regime para a saca-ria. E comenta, explicandoainda o seu projeto:

_— A deliberação daquele ór-gão técnico da Câmara emprés-ta à medida necessária um ca-ráter de unilateralidade que

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IRA' AO AMAPÁ' 0 PRE-SIDENTE DA REPUBLICA

Macapá, 17 (Asp.) — Está sendoesperado no dia 13 de setembronesta capital o presidente dn Ilepu-blica, general Eurico Dutra. Aquivivi atendendo a um cnnvite dogovernador do Território, devendopresidir o oto Inaugural da Expo-slção Agro-Pecuária. '

$jfé|)aiiístaSUAVE MISTURA DLÇAFÉS FINOS

Paulo o sr. Armando de ArrudaPereira.

CONFLITO EM FRENTE A SEDEDO PRP

São Paulo, 17 (Asp.) — Cerca deuma hora da madrugada de ontemhouve um conflito em frente á se-de do Partido de RepresentaçãoPopular. O zelador da referida se-de, ao que soubemos quis impedirque alguns rapazes pregassem noedificio e nas proximidades do mes-mo, cartazes da campanha do pe-tróleo, resultando dal um conflito,com vários feridos. A policia com-pareceu, tomando as providênciasnecessárias ao restabelecimento daordem. /

PARA ALIJAR A ALA VELHA

São Paulo, 17 (Asp.) — A fimde participar da Convenção Nacio-nal do PSD, seguiram ontem parao Rio, os representantes paulistas.Soubemos que os delegados pesse-distas paulistas desejam reduzir onúmero dos membros do ComissãoExecutiva estadual do partido, vi;sando essa manobra excluir a alavelha, para solução do impasse cria-do com a volta dos elementos che-fiados nelo sr. Novelli Junior.

quase a anula. Infelizmente aJuta nacional, por maiores quesejam os esforços e as esperan-ças dos bravos amazonenses,ainda está em posição de pri-meira linha, muito longe daavançada definitiva. Os alga-rismos constantes dns últimasestatlstlcMa evidenciam que ovolume do consumo é enorme,diante do volume da produçãoQualquer medida, para sercompleta, tem que visar a ell-minação desse desequilíbrioNada impedirá que o poder pú-bllco ampare, auxilie e busquedesenvolver as plantações dobaixo Amazonas, a fim de queum dia venhamos a libertar-nosde uma vez do fornecedor es-trangeira. O amparo financei-ro a Juta 6 dever de patrlotis-mo até e não há brasileiro, doNorte ou do Sul, que não en-tenda essa verdade. Mas nãopode haver brasileiro que pre-tenda sufocar a exportação, im-pedindo a importação, em épo-ca em que o produto nacionalé diminuto, é insuficiente paraatender às exigências do nossocomércio exportador. O consu-mo vai a 80 milhões de sacasanualmente. A produção nãopassa de quarenta por centoCafé e cereais reclamam saca-ria. E' preciso dar uma soluçãono angustioso problema. Nãopermite retardamento. Se aIsenção integral está sendocombatida, podem os legislado-res encontrar uma formula ln-termediária. Basta que conce-dam a isenção por prazo deter-minado, objetivando até o vo-lume que faça a diferença en-tre o atual consumo e a atualprodução. Não ficará prejudi-cado o produtor brasileiro e aexoortacão será satisfeita emsuas necessidades prementís-simas.

INSTALADA A CONVENÇÃONACIONAL DO P.S.D.

Falou, saudando os representantes estudantis, o senhorNereu Ramos

Instalou-se ontem A noite, no Tea-tro Municipal, a Convenção Nacio-nal do P. S. D. Encontravam-Bopresentes dilcgaç&cs do todos osEstados do Urasil, ministros du Es-tudo, elevado número dc parlamen-tares, achando-se á mesa que presi-dlu os trabalhos o sr. Nereu Ramos,o deputado Samuel Duarte, o pro-fessor Pereira Lira, que represen-tou o presidente da República, oprefeito do Distrito Federal, alémdc nutras autoridades. Abrindo asessão, falou o senador Nereu Ru-mos, que apés congratular-se comofi convencionou e correligionáriosseus, declarou:

"NSo é segredo p.ua os que sc-guem a evolução política da Naçüu,pois que o ressaltam sociólogos, pu-bllclstas e homens dc estado de ela-ra e larga visão, que os partidos re-glonais, facilitam, se não fomentam,a movimentação de uns para outrosquadros, estimulam o personalismo,Irritam e suscctibllizam mellndresde Estados, embaraçam e empecema arregirnentação cm derredor deprincípios, programas e doutrinas elevam Inclutavehnonte á condenadapolítica dos governadores, que emtão acentuada maneiro deformou oregime democrático entre nós, por-que fez do poder a sua própriaessência c o centro único de gravl-tação das atividades partidárias.Dal por que é de louvar-se a cia-rivldêncla com que a Carta dc 48,dando aos partidos nacionais base eexistência constitucionais, como cn-tldades de direito público, deles fezInstrumentos Indispensáveis ao nos-so mecanismo Institucional. As cri-ses que de quando em quando lhesestremecem e sacodem os respecti-vos quadros, n3o falam nem de-põem contra os partidos nacionais.São antes e sobretudo consequén-cias Irrecusáveis da nossa ainda im-perfeita educação política, que exar-cerba paixões e não raro sotopõeInteresses coletivos a Interesses in-divlduals e interesses nacionais aexigências meramente regionais.

Sendo, entretanto, a FederaçSo

Perspectiva de agravamentoda crise econômica

Há que escolher entre o intervencio-nismo legal, moderado, e o totalitário

As classes produtoras mostram-so alarmadas com a perspectiva doagravamento da crise econômica nopais. Foi o que declararam nosmemoriais apresentados ao preslden-te da Republica, ao presidente daGamara dus Deputados õ ao Mlnls-tro da Fazenda. A entrega dessesdocumentos íol feita ao general Du-tra pelo sr. João Daudt de Ollvei-ra e ao sr. Corrêa e Castro pelosr. Rui Gomes de Almeida, queesteve ontem no Ministério da Fa-zenda especialmente com esse íiin.Os memoriais são longos c estudam,item por Item, os anteprojetos emtransito no legislativo sobre aqulsl-ção de excedentes e limitações delucros, Foram elaborados pelas de-legaçõeo do comércio de todos 01 Es-tados, assessoradas por cconomls-tas.

Relativamente los excedentes, asclasses produtoras afirmam que < oPlano Salte, o projeto sobre o abu-so do poder econômico, a licençaprévia da exportação e Importação,a Carta de Havana, o projeto sobreaquisição de excedentes de produ-ção de gêneros alimentícios e a par-tlclpação doa trabalhadores nos lu-eros das emprezas, multas vezes secontradizem e se chocam, apontan-do caminhos divergentes para a re-gularlzaç&o da ordem econômicabrasileira, -egue-so detalhada ana-Uso critica dos dois anteprojetosOportunamente, a semelhança doque sucedeu com a Carta Economi-ca de Teresópolis, serão assentadosprincípios, apontados rumos e su-

.geridas providencias nesse partlcu-lar, comentam.

Os organizadores do documentoesclarecem que, pelos males atlvln-dos é, economia nacional, resultan-tes de fatores alheios A ação e aodesejo das classes produtoras, estasn&o podem, nem devem ser respon-sablllzadas. A multiplicação da 11-vre empresa e a ereção do monopó-Uo estatal acarretariam, no seu en-tender, perigos ao regimo da llber-dade garantido pela Constituição.O governo podo Impedir a salda dcgêneros alimentícios para a garan-tia do suprimento ao consumidornacional; mas se ele próprio cias-slflca de excedente de produção oque se destina ao comércio interna-cional, foge & eua competência mo-nopolizar aquUo que náo fere os le-gltlmos Interesses do consumidor ln-terno. Além disso, salientam, se-gundo dispositivo constitucional,para intervir na economia do pais oEstado terá por limite os direitosfundamentais assegurados na Cons-tituição. Para ser Justa a Indeniza-ção, ou seja o preço de compra peloEstado, não pode ser fixada por elepróprio. O contrário 3erla passarda desapropriação á cxproprlaçãopela capacidade do ilimitado árbl-trio que o anteprojeto dá ao exe-cutlvo, expropriaçSo moldada no es-pirlto da Companhia das índias Ocl-dentais do temp da colônia. Nãoso Justifica, prosseguem, o trata-mento desigual entre os agentes docomércio do um ou outro produto.Para sanar esse tratamento dlferen-ciai, que atentaria mais uma vezcontra a expressa disposição consti-tucional, em breve todo o comércioInternacional do Brasil estaria mo-nopollzado pelo Estado, que lhe te-ria Imprimido uma orientação tipi-camente totalitária.

A primeira conseqüência da ex-proprlação da produção agropecuá-ria a preços mínimos de financia-mento ou a preço do tabelamentoseria o retralmcnto dos produtores.a baixa produção o o desapareclmen-to no mercado Interno dos referi-dos gêneros. Estaria assim o go-vêrno agindo em sentido contrárioao que tem declarado. Destruir »obra que tem a intenção de con-cretlzar incentivando a produção.Todavia, com a garantia de preçosmínimos, conseguiu o governo re-sultados plefaamente satisfatórios,sempre que a pôs em execução demaneira eficiente.

Os preços mínimos fixados em1046 para a safra de 1940-1947 erumpor saca de CO quilos: arroz. CrS155,00: feijão preto, CrS 100,00, ml-lho, CrS 60,00; os preços médios domercado na mesma data atingiamCrS 180.00, CrS 124,00 e CrS 81,00 res-pectlvamente. Segundo o antepro^Jeto, os preços mínimos para

anos de 1948 a 1051 seriam os de1940. Mas os atuais preços médiosdo mercado são, também por sa-cas de 60 quilos: «rroz, CrS 205,00:feijão, CrS 210,00, milho CrS 95,00.Por outro lado, compulsando dadosoficiais, que São citados, se verificaque nço foram as elevadas cota-ções dos produtos alimentícios naexportação para o mercado Interna-cional a causa de constante e pro-grcsslva flutuação dos preços dosgêneros de primeira necessidade nomercado Interno,

O memorial, depois do outros co-mentúrlos e de transcrever cstatlstl-cas levantadas pelo próprio governo,menciona n documento entregue aogeneral Dutra em 1947, pelas classesprodutoras, lembrando os prejuízosacarretados & nação pelo espirito daCoordenação da Mobilização Econo-mica. Ele sobrevivia ainda, slmu-lado e piorado, Acrescenta que,com a revlvescèncla do controle depreços, o Brasil so situa no panora-ma americano, excluindo a Argenti-na, como tendo regredido para umapolítica eco.iõmlca de emergência deguerra. A esta altura as naçõestêm de optar entre um Intervencio-nismo regrado, moderado e legal, cum Intervencionismo total, coletl-vista oa socialista, íaclsta ou co-munista.

Termina enumerando os prejul-zos que adviriam para o Brasil des-sa política: desorganização da pro-dução agropecuária, lncxcqulblllda-do da classificação de produtoresem dotermlnadas atividades, politl-ca de compressão das atividadesprivadas divorciada da seguida pelosprodutores de norte a sul, golpe naeconomia e nas finanças dos Esta-dos produtores e exportadores, de-semprego no setor do comércio dosgêneros abrangidos pelo anteproje-to, desconfiança nas disposições dogoverno em respeitar a Contltulçáo.desencorajamento dos planos de co-operação no setor Internacional eespecialmente á criação de excessosexportáveis, aumento da confusãona administração publica, crise dcprodução. Tudo virá agravar aindamais o desequilíbrio econômico, Ben-do fatal o aumento de encarcclmcn-to do custo da vida.

^fÉJpADUSTASUPERIOR AO MELHOR

Imperativo geográfico do Brasil, evl-dente que os Partidos nacionais porein sc devem modelar, consevandonas suas seções estaduais todos aque-las nli-lbulções e aqueles direitosque não entostem com o espiritode unidade e dc harmonia e a slgni-ficição que devem presidir a umaorganização nacional. Assim já oentendeu superiormente a justiçaeleitoral, com fixar normas que gn-riintl.-win, á fulta de preceitos lc-gais ou estatutários, o sentido na-cional dos partidos, tal como o re-quor u Constituição da República,

A Federação vai evolvondo nosentido dc maior unidade por foiçados problemas econômicos c sociaisque reclamam soluções nacionais.

A Legislação -social brasileira, quedeve ser cada vez mala aperfeiçoa-da, - a evidência dessa evolução,quando estabelece normas que unemnos mesmos direitos e nas mesmasgarantias trabalhadores de todas asregiões do pais.

Mas por que realizem realmentea alta missão construtiva que lhesimpede dentro no regime represen-tativo, devem os partidos, fixadonitidamente a conteúdo ideológicoque lhes mal que o roteiro c lhesprecise u posição no panorama po-litico da nação, nutrlr-se da re-novada selva popular que só lhespode advir da colaboração e doapôlo das massas satisfeitas cm suaslegitimas reivindicações.

Os partidos que se qulzerem con-solidar e prosperar não podem abs-trair do falo econômico e social quetão marcadamente assinala a épocatorturada que estamos vivendo, parasó cuidarem de fato político, ln-terpenetram-se esses fatos numa en-doi-tmose cada vez mais ltnensa eativa. O fato econômico e socialvai preponderando sobre o poiticoem busca de um denominador co-mura em que se somem as exlgên-cias de maior Justiça social, que éo supremo anhelo das massas e oImperativo Irrecusável das doutrinascristãs que alimentam a civilizaçãoocidental, •"As enormes diferenças entre ospoucos que possuem uma rlquesaexcessiva e os muitos que vivem emprivação constituem mal grave nasociedade moderna", proclamou-olapidarmente famosa enclclica papai. F

Os partidos que não consideraremessa injustiça social para lhe darsolução cristã, estarão fora do seutempo. A questão social não é pro-blema puramente econômico. E',como disse o grande Leão XIII, antesde tudo questão de moral e de re-llglão, e deve ser, portanto, resol-vida segundo as leis da moral e osmandamentos da fé.

Na doutrina social da Igreja, baseda democracia cristã, o capital nãopode dispensar o trabalho nem otrabalho o capital. Harmonizar-lhesos interesses no sentido da paz so-ciai e da felicidade coletiva, há dcser, portanto, objetivo fundamentale preocupação permanente da ativi-dade dos partidos que sintam as cor-rentes modernas da vida. Onde hou-ver uma Injustiça social a reparar;onde a justiça social impuzer umauma realização ou uma reforma, aise deve desenvolver corajosamentea ação construtiva do Partido, paraque ela corresponda realmente *sua gloriosa legenda, que Já è ln-dubitavelmente uma mística de com-bate fecundo e patriótico em prolda coletividade.

Os princípios cristãos, escreveStafford Cripps "Devem penetrar topinião pública tão profundamenteque nada se possa fazer contra elese esses princípios hão de relacio-

NO RIO 0 GOVERNADORDE MINAS

Desde as 4 horas da tarde de on-tem se encontra no Rio o gover-nador de Minas, sr. Milton Cam-P03. No Hotel Serrador, onde seacha hospedado, fomos ouvi-lo apropósito das questões mais emfoco no cenário naclonai. Numarápida palestra, porque êle se mos-trava fatigado da viagem, respon-deu-nos a umas poucas perguntasque então lhe fizemos. Acerca dolitígio Espirito Santo x Minas Ge-rals, disse-nos que a questão estáentregue ao Poder Judiciário, qüedaria a respeito da mesma a pa-lavra definitiva. Sobre a sucessãopresidencial acha prematuro qual-quer prognóstico; e como lhe per-guntássemos se havia sondagem emtorno do seu nome como possívelcandidato á suprema magistratura,respondeu-nos que Jamais ouvirafalar em semelhante coisa. Con-clulndo a curta entrevista, Indaga-mos da sua posição, frente ao pro-blema do petróleo, como chefe doExecutivo de um dos mais Impor-tantes Estados da União.

— O assunto escapa ao Julgamen-to do meu Governo — afirmou —em virtude de estar entregue o seuexame aos órgãos federais compe-tentes.

Espera, o sr. Milton Campos re-gressar a Minas já na próxima se-mana.

ii-r-ít com 01 problemas sócia:» teconômicos do momento".

Es.se o ensinamento de que sc Mu,pude apartar o 1'artldo Social De-mocrúllcu, sob pena dc faltar aoseu programa, talhar a sua missãoo trair .1 sun legenda.

Utn partido democrático deve neiescola permanente dc civismo, depregação c de ensinamentos ao po*vo. A sua ay*ão social deve ser cun*tinua e Ininterrupta. Só assim manterá a flama que o orienta e guiaExtingue-se t apaga-se a flama sea Inércia e a Inação soprarem emseu derredor.

O P. S. D., atesta-o claramenteo seu passado, é um partido fiel ássuas Idéias e aos seus homens, masnãu tem ns fronteiras fechadas ácooperação com outras forçai poli-tlcas democráticas, sempre que sctrate de soluções nacionais cxlg-dnspelo sentido do bem público. Ospartidos podem e devem se encon-trar nas atitudes decisivas para osdestinos da nacionalidade, consoll-dação da democracia e da paz In-terna.

1'rossigamos, pois, Ilustres e volo-rosos correligionários, sem temorese sem vacilações, corajosa e desasu-stadamente a nossa caminhada dc-mocrátlca, certos do favor público,mas sem Jamais olvidar a esplen-dida lição daquele admirável Jorna-lista brasileiro, oue foi Alcindo Gua-nabara: "A v li política «em oIdeal, transforma-se num deplorávelmercado de Interesses e_ de posiçõesque desmoraliza e infecclona o pais.Onde não existe a ti e não vibra apaixão pelas coisas superiores, ondenão há a dedicação pela pátria, ce-ga, Incondicional, domlnadora. o quefica é o pântano do Interesse espíi-rio, é um miserável declínio moral,que macula 05 Indivíduos, dissolveas sociedades e faz perecer a Na-ção".

Em seguida fizeram uso da pa-lavra, o deputado Haul Barbosa, queagradeceu a saudação em nome dos

(Conclui na 8.* pág.)

0 porto dc Vitória é a chavedo vale do Rio Doce

A exportação do minério deve estar ar-ticulada com a importação do carvão,declara o senador Henrique de Novais

Alguns . icmbros d-> ComiltllO Mlt- destinado 00 término da sua longatt, Eiiciirrc-uilii do ten minar « SI- tarefa de desentranhar para expor-tüaçto Econômica c Financeira d« toçílo a riqueza mineral dos ser-Companhia l'nte ao Hlo Doce, cons- toes do rio Doce. í companhia de-tltultla oelos senadores Henrique de monstrou não terem sitio suficientesNovais, Bernardes Filho c Hlbclro os amplos recursos moblllsados noGon.nlvflí, 1 pelos „cputados Ma- j pais e no e=trnnrel--o para o seunucl Novais, Ca: los Medeiros e Du- I movimento.que de Mesq.<lta regressaram re- ] No parecei que deu A matéria, ocentemente de uma excursão dc- es- | senador Henrique de Novais obser-tudos àquela região do pais. A re-

' vou, há tempos, que se la entregarferida comissão Interparl-tmeiltor, àquela empresa Crí 49D.0U0.O0O.O0,presidida uelo senador Henrique dos quais CrS 110.01)0.000,00 |á ti-dc Novais, funriotia há cerca dc ; nliam sido dlspendldos e era de seseis meses, lendu como objetivo j esperar que lhe fossem bastantesconhecer ns providências Já adota- j esses dinheiros para concluir seudas pelo Governo para promover 1 aparelhamento definitivo.um rigoroso controle da aplicaçãodos novos recursos a serem forne-cldos á Companhia Vale do RioDoce verificar tanto quanto pos-slvel, se com êlcs se poderão ter-minai as obras projetadas, e sccom essas obras ficará a compa-nhla em condições de executar oseu projeto, sugerindo ainda ao Go-vêrno. por Intermédio do Congres-so, as medidas adicionais que lul-gar necessárias.

A Comissão deverá encerrar 03trabalhos ati o (lm do mês, com a

! apresentação de um longo parecersobre o a=sunto. Ontem, a repor-tngein procurou ouvir o senadorHenrique de Novais acerca das lm-

j pressões colhidas pelos parlamenta-I res na vlsit." á re?l3o elo vale do1 rio Doce.

Acabamos dc regressar, disse osenador, de uma das zonas mais ri-

I cas, potencialmente, do territórioA Comissão i.asccu, por assim nacional. Visitar a região do rio

dizer, da discussão no Senado da j Doce representa sempre um estimu-Mensagem n» 506, do Poder Exe- : lo para os que confiam em nossascutlvo, acompanhada do ante-pro- ¦ possibilidades econômicas e na ca-Jeto. Justificando a necessidade dc , pacidade de Iniciativa do homemser aumentado o capital da Compa- j brasileiro. As nossas Impressõesnhla Vale do Illo Doce, S. A., de . não podiam deixar de ser magnlfl-mais Cr$ 350.000.000,00 e de ser ! cas observando as pastagens abun-aberto o crédito especial dc quan- ' dantes propicias á criação e sele-tia Idêntica, para a subscrição pelo

' ção do gado, tanto leiteiro como de

Tesouro Nacional das ações ordlna- ; corte, as Inumeráveis industrias, so-rias correspondentes a êsse aumen- I bretudo de madeira (somente numato. e ser dada a garantia, também ! pequena cidade mineira existem 14do Tesouro, ao empréstimo de sete j serrarias, maiores que as do Rio) t

própria industria metalúrgica,milhões é quinhentos mil dólaresque aquela companhia pretendecontrair no "Export-Import Bankof Washington".

Solicitando o numerário adicional

Viagem pela Prússia Oriental?or,.?\D-, WALSTON, consultor de assuntos agrícolasdo Ministério do Exterior britânico, que acaba de rea-lizar uma viagem de inspeção ás zonas agrícolas daEuropa Ocidental. (Do O.F.N.S., exclusivo para o"Correio da Manhã").

Durante o mês de maio realizeiuma viagem através da PrússiaOcidental, dos lagos Masurlan aDantzlg, da Pomerânia ató Stetln,e, rumando para o Sul, pelos ter-rltórlos reconquistados, até Bres-lau e a Tchecoslováquia.

Muito embora sejam passados tresanos de término da guerra, todaessa zona se acha quase que com-pletamente arrasada. Na PrúsjlaOcidental dificilmente se encontra-rá uni edifício, por menor que seja,quo não apresente sinais da guer-ra. A destruição não se limitou àsgrandea cidades. B mais chocanteninda é o fato de haverem abando-nado essa zona mais de nove AM-mos da população ali radicada an-toa do conflito.

O aproveitamento do territóriosaneado se tem verificado lenta epenosamente. A tarefa apresentavaperspectivas pouco atraentes, atémesmo pnra os poloneses, quo vi-viam a leste da "Linha Curzon" eque se encontram agora sem teto.Onde a terra se apresenta fértil,nâo existe abrigo nem para o lio-mem nem para os animais, sendomulto escassos os apetrechos agrlco-lus. Para agravar essa situação,surgiram bandos de assaltantes, de-sertores dos exércitos russos e ale-mães, e antigos militantes do "mo-vimento subterrâneo" polonês, queprocuram atacar todo aquele que seesforça por flxar-se nu região.

Considerando-se todos esses con-trás, não há dúvida de que já serealizou algo de construtivo, pois amaior parte do solo fértil vem sen-do cultivada ; onde quor que ae vá,nota-se sempre o afã da reconstru-ção.

Os novos campezlnos são eslavos,na maior parte, originários da Pò-lônla Central e Oriental; de todoseles, o quo mais me Impressionoufoi uma mulher de 70 anos. Natu-ral da Rússia, casou-se com umcompatriota, tendo adquirido umafazcndola, que explorava Juntamen-te com seu marido. Em 1019, porém,viu-se obrigada a deixar o pais, re-tlrando-se, com todo o dinheiro deque pôde lançar mão, para a Po-lônla. Nessa nova terra, comprououtro sitio, começando a reconstruirsua vida. Pouco tempo depois, noentanto, com a Invasão do pais pelosalemães, perdeu o marido em com-

(jfÉJpADllSIAQUALIDADE A SERVIÇO

DO PALADAR

PERIGO PARA A HUMANIDADEA Rússia é responsável pela crise na Comissão

de Energia AtômicaWashington, 17 (R.) — O Departamento

de Estado frisou hoje "os terríveis perigos daprodução atômica não controlada", e instou paratjue sejam continiiados os esforços das NaçõesUnidas no sentido do estabelecimento de umcontrole atômico, em um opúsculo resumindo asnegociações realizadas nestes últimos dois anos.O sr. George Marshall, secretário de Estado, noprefácio, esboçou o atual impasse da Comissãode Energia Atômica das Nações Unidas, acres-contando que "as Nações Unidas têm ainda di-ante de si a questão do controle internacional daenergia atômica, que é um problema de sumaimportância para a humanidade. . Os Estario?-Unidos continuarão em seus esforços para

'-'cançar uma solução ao problema".

O opúsculo denominado "Politica na Enezühada", contem uma sombria advertência sô!os perigos da atual situação de impasse. Declai*"E" claro que a fase atômica chegou a um fiimproficuo. Entretanto, a obrigação de se coseguir um acordo sobre-êsse ponto — é tão inperativa hoje como o tem sido até agora. Do'anos de incessantes estudos salientaram os teriveis perigos de produção atômica não cont>-<Iada, e indicaram que, com toda probabilidadeos problemas de controle internacional não po*dem ser resolvidos, com êxito, sem uma referên-cia aos demais fatore» gerais que perturbam

cientificas, o agrupamento do poder politico, aresistência espiritual daqueles em desesperadanecessidade e o desejo de negociar paciente-mente para se alcançar a paz mundial — estãoeles próprios em movimento e sujeitos a altera-ções abruptas".

Destas observações a publicação reduziu asseguintes conclusões: 1° — O impasse a quechegou a Comissào de Energia Atômica das Na-ções Unidas constitui apenas uma parte do maiorimpasse nas relações internacionais. 2° Asexigências de segurança nacional e internacionalgozam de prioridade, e colocam uma "responda-'uhdade única sobre os Estados Unidos". 3o — OAovo dos Estados Unidos e de outras nações, eão apenas aqueles que têm interesses técnico:;

profissionais, devem se informar sobre a ener-.1 atômica e sobre as diversas propostas dentrole", sobre as quais sua futura segurançaJerá depender. 4° — A oferta original dos.ados Unidos para a troca das vantagens tem-•anas em suas mãos, por um sistema efetivooperação do controle internacional que possa¦ aceito pelo Congreso, não foi alterada pelocasso da Comissão das Nações Unidas. Acre=-:itou ainda: "O desejo de coooeração exores^i• proposta original continua de pé, constituindo::da a politica declarada dos Estado- Unidos"O opúsculo criticou a Russia por colocarconfiança internacional. Ademais, os elementos , . ,básicos da atual situação mundial — entre os I aclnia oe tudo as injunções politicas, mais do queos' quais se encontram o progresso das descobertas' as técnicas, do contrôls atômico.

bate, tendo ela ficado com o encar*go do todo o serviço agrícola, aju-dada por seu filho. Mas esto tam-bem morreu por ocasião do bom-bardeio de Varsóvia e suas terrasforam confiscadas pelos agentes da"Reforma Agrária" alemS. Agora,sozinha, conseguiu arranjar um em-prego público, em Dantzlg, em tro-ca de um salário Irrisório.

A maior parte das criaturas comquem tive a oportunidade de con-versar, tinham ainda resistência fl-slca e vontado de trabalhar. Se bemque náo manifestassem entusiasmopelos novos lares, demonstravamestar satisfeitos por poderem ga-nhar a vida honestamente o educaros filhos. Seu padrão de vida estáainda muito baixo: mas, para quemJá esteve degredado na Sibéria, ounum campo de trabalho forçado ale-mSo, ou mesmo nas ruínas de Var-oôvla, bom diferentes süu as con-cepões do padrão de vida. Para es-sas criaturas, até mesmo o troncoôco de uma árvore será uma habi-taçáo e significará uma "vidanova".

Enquanto viajava por essa regiãoe conversava com 03 habitantes, eurevla mentalmente os antecedentesde todo êsse drama, do outono de18*15, as pequenas carroças puxadaspor cavalos suballmentados, sobre-carregadas com grande parto dospertences pessoais, carga essa en-cimatla pelos avôs, pelos netos, oupor qualquer outro membro da fa-mllla quo por qualquer motivo seachasse Impossibilitado de caminhara pé. Náo somente os "Junkcrs" eos ricaços alemães do Dantzlg eKoenlgsberg estavam fugindo donvanço russoj assim tambem proce-dlam os trabalhadores da lavoura,da indústria e do nomérclo,

Tive a oportunidade do revê-losem Berlim, nesse mesmo ano. VIpelo menos aqueles que tiveram asorte de lá chegar. Alguns chega-ram por trem, outros empilhados emcaminhões desprovidos do calefa-ção, muitos morrendo de frio, can-saco o fome. Os quo chegavam pe-las estradas de rodagem, eram en-caminhados aos refúgios antl-aéreos,ondo recebiam unia raçáo, paramuitos a primeira em moses, e quese compunha de uma tljela do soparala, com uma sé batata dentro, ra-ras vezes, tambem um cubo do car-ne desidratada, uma fatia de páoe uma xícara de café (tipo "er-satz"...).-Nesses refúgios, dormiamem camas superpostas, em cubl-culos mol ventilados, alimentando aesperança do recobrarem as ener-glas para entSo tentarem prós-seguir viagem rumo ao Oeste.

No ano seguinte, vl-os novamen-te, no Oeste da Alemanha, algunsprocurando manter uma forma de-cente de vida. tentando educar seusfilhos da forma por que foram edu-eados; outros vagando desesporan-çados e sem destino certo, e outrosainda vivendo do mercado negro «do crime.

Não posso esquecer uma cena quupresenciei, de um Indivíduo posta-do numa ponte sobro um pequenocórrego que ligava dois lagos naabolas colinas ao Sul. do Ruhr. Eata-va Próximo a um letrelro com 03segulntos dlzeres: "E' proibido pes-car". Ao seu lado, estava o seu fl-lho, pescando... Quando me apro-ximel, êle disse: "Que posso la-zer com êle ? Não posso Impedi-lode pescar, quando não há comidaem casa I Revolto-me, no entanto,ao pensar que êle crescerá sem sa-ber respeitar á lei".

FalouTme então de sua loja deacessórios elétricos em Allenstem.Prússia ocidental. Tirou do bolsouma fotografia. Era difícil reco-nliucê-Io. bem trajado, a porta deseu estabelecimento, cujo mostruá*rio se compunha de geladeiras, rá-dios e fornos elétricos. Tendo sldimobilizado, combateu quase que du*rante toda a guerra na frente ocl*dental. Ao regressar, encontrou aloja em ruínas, a cidade ocupadapelos russos. A familia desapare-cera.

Ignoro qual tenlin sido o Beuttm, bem como o de todos aquelescujos lares foram posterlorm°nt<-reconstituídos por criaturas que.por sua vez. tambem tiveram qu«abandonar sua costumeira forma <\(-vida, criaturas que até hoje sâo osdestroços da guerra, ainda a flutuarnas terras que a luta assolou,

cujas instalações, no Espirito San-to, nos estiveram presentes ao lon-go da viagem desde Vitória. Nmacidade, enlre todas, a de Colatlna.deu-nos a idéia perfeita do far-westamericano no tempo da descobertado ouro, pois registra um progres-so surpreendente desde a constru-ção da ponto sobre o rio Doce, rea-llzada em 1928 pelo governador Fio-rentino Ávidos. Em Colatlna severifica atualmente o maior tndl-ce de crescimento do Espirito Santo.

E da situação da CompanhiaVale do Rio Doce que Impressõestrouxeram os parlamentares.

Enquanto arrumava sóbre a mesada sala de Jantar, convertida emgabinete provisório de trabalho, ummonte de projetos, parecerés, ras-cunhos t publlcaçBes técnicas, emque estivera absorvido durante todoo dia, o senador começou a respon-der á pergunta:

Creio que somente agora co-meça a ser bem compreendido oprograma da Companhia Vale doRio Doce, sob a direção de um téc-nico de longo tlroclnlo, o engenhei-ro Dermerva] José Pimenta. Hámais de dois .anos a Companhiaestá com as suas atividades pratl-camente paralisadas desde que ces-sou a primeira Inversão de capl-tais. Cuida o Governo de dar-lhenovos aumentos. Isto é Cr$ 350.000.000,00, contribuição em moé-da brasileira c U.S. Í7.500.000.00. Aprimeira fi.se do funcionamento daCompanhia, como já observei noSenado, esteve desamparada de umplanejamento eficiente, consumin-do-se o dinheiro sem um maiorrendimento dos seus serviços.

E' preciso! antes de tudo, consi-derar-se a função do porto de Vitó-ria, no Espirito Santo, como chavedo vale do rio Doce. O porto, con-Jugado com o estrada de ferro, temcapacidade para exportar, se fôrconvenientemente aparelhado, atéseis milho s de toneladas de minériopor nno. Mas cumpre aparelhá-lotambém para a importação do car-vão, no que eslão empenhados ogoverno do Estado, que é concesslo-nário do porto, e a Cia. Vale doRlc Doce. A importação do .carvãodeve estar articulada com a expor-tação do mlnérir, porque o com-bustlvel não é apenas Indispensá-vel fi estrada de ferro, á Industriametalúrgica e ás necessidades tér-mlcas da região, mas Igualmente oseu transporte marítimo e terres-tre redunda em frete de retorno,tanto marítimo oomo terrestre, con-trlbuindo para a economia de ambos.Atualmente os vagões dá estrada deferro chegam a Vitória can- gadosde minério, mas voltam vaslos, su-cedendo o Inverso com o Dorão dosnavios, que entram vasl*-< nn porto,onde vão carregar o minério, quan-do para ali podiam transpo-tnr car-vão.

A uma pergunta do repórter sô-bre a Idéia do aproveitamento doporto de Santa Cruz para escoa-douro da produção da CompanhiaVale do Rio Dflce. respondeu o sr.Henrique de Novais: •

Acho a Idéia desnecessária,pelo menos por enquanto. E' alémdisso, dispendioso pois será pred-so construir um porto novo e tam-bém um ramal de estrada de ferrode cerca de setenta quilômetros. Aprodução da Companhia, até atin-gir seis milhões de toneladas anuais,noderá ser escoada pelo corto deVitória.

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FRANCO DISTRIBUIRÁTITÜL0S DE NOBREZA

Jladrid, 17 (U. P.) _ Pontes fi-dedignas disseram que Franco pc-la primeira vez desde que assumiuo governo distribuirá títulos de no-breza. Os titulos serão dados a co-nhecer durante as comemorações dodécimo segundo aniversário da guer-ra civil espanhola, que levou Fran-co ao poder.

Anteriormente, esses títulos só to-iam outorgados pelo rei. Os ob-servadores declaram que foi bas-tante significativo o fato de que.em cerimônias realizadas quarta-feira passada, o conde Vallellano,decano do Conselho de Estado, dl-rlgiu-sc a Franco como "sua al-teza". Acredita-se que é provávelque em cerimônias de amanhã se-jom conferidos titulos a quatro viu-vas: â de José Calvo Sotelo, dirl-gente monarquista assassinado, quereceberá o titulo de duquesa; àde Ramlro Maetzu, tambem assas-sinado, à do político conservadorVitor Padredas e à do general Eml-Ho Mola, morto na guerra civil,os de marquesa ou condessa. En-tre os generais da guerra civil re-ceberão títulos de marquês ou deconde Queipo dei Lano. chefe do'exército do rui, Fidcl Davilla, mi-1

A MARINHAMERCANTE

HA que considerar com :imerecida atenção o plinio iie *.*.,reconstituir om definitivo jnossa Marinha Mercante, nQuso quanto a uma forma, do pu;t-lo de vlstn da tonelagem, uapaüde corresponder òs iiooossldaduado nosso crescente Intercâmbio,como principalmente com re-lação à sua importância comei-clul.

Esteve em recente exume doConselho Federal de ComércioExterior um assunto de gnm-de relevância econômica, comreferência a uma injusta prete-rição a que estava condiciona-do o Lóide Brasileiro, a res-poito do transporte de nossoiprodutos para o exterior. Tra-tava-se da remessa de cacauem navios de bandeira sstran-ijeira. Falta de praça em nos-sos navios transatlânticos ? Issonão era, porquanto, acudindo jurn apelo do Conselho, o dire-tor do Lóide sanou essa gran-de lacuna. Providenciou parr.que alguns navios da frota sobseu comando ficassem eüicai-regados de transportar cacaupara os mercados estrangeirosde consumo.

Cabe aqui uma ponderaçãofeita hâ alguns anos, quandogrande parte do nosso café, umercadoria brasileira de maiorvolume, era transportada pornavios de bandeira estrangeiraMais ou menos por êsse tempovimos uni balanço comercialdesse transporte. Pagávamossomas consideráveis, em fretesaltos, pela remessa do caféAntes de se encherem de fartaarrecadação as aduanas dcalém-mar, por serem excessiva-mente elevadas as tarifas cu-bradas pela entrada do produ-to no pais do destino, tambémas companhias estrangeiras denavegação recebiam enormescompensações.

Foi igualmente por essa epoca que em São Paulo brotou 5cresceu a idéia da formuçÊo dcuma frota mercante paulista.cujos lavios ¦— um sonho tles*feito em poucos meses — leva-riam para o estrangeiro o pru-duto que nos assegura a maiorparte da receita nacional. Dir-se-ia que entfio a frota do Lúi-de não dispunha das indispen-sâveis unidades para escoamen-to das safras cafeeiras. Se ns-sim acontecia, razão de sob-.-ipara que tivéssemos cuidado.desde então, de reforçar a nos-sa marinha mercante, fosse»]quais fossem os sacrifícios 'émdinheiro, habilitando-a a cum-prir um dever duplamente me-ritório : patriótico e comercial

Em torno da matéria que foidebatida pelo Conselho Federa!de Comércio Exterior há maisalgumas coisa a dizer. O pro-veito material que poderíamosobter da guerra mais recenteem que nos empenhámos, aolado de duas grandes democra-cias mundiais, seria a entregade navios capturados ou seques -trados ao Inimigo. Sabe-se oque aconteceu. Continuamos sser uma nação de renúncias cum povo de solldariedades cempeso nem medida. Não estamosarrependidos de tão nobres ehumanas atitudes. •

Todavia, as lições da vida *a experiência dos fatos deverãosempre Influir um pouco paraa formação de nossas diretrizesna política internacional. Euma das lições de mais lucroseria incontestàvelmente estauma bem aparelhada marinhade guerra vale muito na defesade nossa bandeira. Mas é tam*bém com a eficiência de umnbem constituída marinha mer-cantei que se defende a bandeira de uma nação, pois esta sóserá forte em conseqüência deseu valor econômico, mais du-rável que qualquer outro.

CAMPANHA NACIONAL DACRIANÇA

Na sua ultima reunlSo, os tr..::-tores da tíampanha Nacional da Cri-anca voltaram as *suas vistas páraa campanha financeira que será le*vada a efeito, de IS a 31 de Egosí"próximo, e que está a carw do S.O. S. IServiço de Obras Sociais'.

Estiveram presentes, assentam.»as primeiras providências nessesentido, o sr. Manuel Ferreira Gui-marães, presidente da Campanha Fi-nanceira, a sra. Clara Marlani, pie-sldente da C. N. C. a sra. mlnls-tro Daniel de Carvalho e a Era.Maria José Barbosa Lima Sobrinho,esposa do governador de Pernambu-co, bem como as sras. Aracy Mu-nlz Freire, Eugênio Hamann, Alzirade Souza Qtiartim. Jerônima Mecquita, Stela Cordeiro de Faria *j Ste-la Dolores Silva Monteiro, e os srsdr. João Maurício de Aragão, dr.Álvaro Aguiar, dr. Flamarlon Coslte outros representanter de váriasInstituições.

A sra. Jerônima Mesquita iêz urasexposição do desenrolar da Cainps-nho de propaganda, destacando «¦apoio dado pelo sr. Herbert Moseípresidente da A* B. I., e pelo ií*Vieira de Melo. diretor da AgênríNacional.

Foram nessa ocasião apresenta-dos novos nomes de sonhorai queconstituirão os grupos destinados atrabalhar na campanha, entre ele»'os das sras. Daniel Daniel de C»r-valho. Canrobert Pereira da Cost*i fSilvio de Noronha. Houve um votode congratulações eom a uresenrjdas srs. Daniel de Carvalho e Maria José Barbosa Lima Sobrinho,bem como um voto dc louvor íCasa da Mãe Pobre, por lei. estadeixado a campanha que lá Inicia-ra, passando a colaborar na Cam-panha Financeira da CamDanha Na-cional da Criança.

Entre as adesões recebidas figu-rou a da Associação Tuteisr deMenores, que assim vem soir-.-T seueesforços aos daqueles que esific era-penhados na nobre iniciativa O sr.Manoel Ferreira Guimarães srlieí-tou às senhoras presentes que cola-borassem intimamente na Campa-nha e que arranjassem novsf cola-boradoras.

Todas as quartas-feiras, ns 14 ho-ras, reunir-se-ão os dirigentes dsCampanha, na sede do Departamevto Nacional dn Criança, a fim deprosseguirem no? preparativos cúmovimento.

nistro da guerra, Andrcs Saliquet.chefe do exército do centro, e Jo-sé Moscardo. defensor de Alcaiar eToledo.

2.° SEÇÃO

53

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Correio da ManhaRua Gonçalves Dlaa, S — MÚ OB JANEIRO — Av. domes Freire, 81/83.

DOMINGO18 de Julho de 1948

UM CAIXEIRO INGLÊSNO

Rio da Janeiro do Primei-rollcinado nSo faltavam In-glêzcs. E nüo _ó na CArte: ha-

vii-o» também em Pernambuco, nnJlihli, em Minai. No lllo, porém, co-pa era natural, o numero avultava.Sm -jt cm «se totalidade Inglêzes quepara aqu! tinham vindo atraídos pe-Ia atividade comercial, prontosf desfrutar as vanta.ens dostratados da 1810, Uo de adir-do oom os réus Interesses, O' Almanaque doi Comerciantes"ft Rio de Janeiro, do ano da 1B27,«rrole mais de sessenta casas de In-jlêies — simples negociantes, leiloei-¦ rei, corretores a ató banquei-Vit ou agentes da alta finança.tinte ultimo caso estaria a fir-pa Samuel Phlllpps & Cia. cujoíhsf» conheceu de perto PedroI, seria depol) seu procurador, a foiflu.onte a Renencla, quando Bernar-ío Pereira de Vasconcelos ocupou apista da Faienda, amigo do mlnls-tw fomecondo-lhe, segundo os mn].dlzente3 de entüo, a própria carrua-gem.

Alguns dos estabelecimentos bl-jlêres tinham grande Importância eitus donos e empregados exerciamconild-ravel Influência na vida so-dal do Rio. Já se viu a notorleda-de lo .rada por Samuel Philips; ou-tros nSo lhe ficaram atraz, gran-jear.do ótimas amizades entre a me-Lior sente da terra. Foi por exem-pio o caso de John Armltage, quevelu para aqui em 1S28, trabalharlis Cillal da firma Philips, Wood &Cia., da Inglaterra. Nascido em1307. o Jovem Armltage contaria.penas vinte e um anos ao desem-barcar na Brasil para exercer olugar de calxeiro, Intima ou aber-tamente desdenhado por aquelesbrasileiros que haviam estudado emCoimbra e ocupavam cargos na ma-glstraturã ou se empenhavam naslutas políticas. Mas em Armltagei'3o havia apenas o Instinto do co-nerclante dedicado aos negóciosque o poderiam enriquecer. O-palapuvo a que aportara estimulava arua curiosidade, apurava-lhe os donsde observação e aparecia como umespetáculo deante do qual não po-derta ficar indiferente.

Nio era um calxeiro vulgar o mo-Co que, pouco depois de chegado,recebia a incumbência de Ir ao roldo pais, como representante da le-gação britânica, quando esta procu-lava servir de medlanelra na guer-ra a que arrastara o Brasil a revol-ta da província Clsplatlna. O de-pois brigadeiro Machado de OUvelra,que lutou nessa guerra, atesta quenll o conheceu em 1928 Sem em-larço, o Dídrio do Rio, em 1842, tra-tando Armitage como simples cat-«iro, acusou-o de subversivo, deescarnecer de todas as crianças, derio ter rellgiüo alguma, de ser re-putl!..ano fanático e evolucionárlopor disposição congênita, de falar maltanto de Pedro I como de seu pró-prlo rei. Por outras palavras, umcalxeiro atrevido, um lnglêz petu-lante, que não respeitava aa leisda hospitalidade e escandalizava osnaturais da terra Um estrangeiroçue ousava criticar oa brasileiros,•pontar-Ihes os desmandos, lntrome-t«r-se na política Interna da naçloque o acolhera.

O calxeiro lnglêz, aiitm desflgu-fido certamente por um saudosistads época de Pedro I, ia encontrarem outro antigo calxeiro algumasdaquelas afinidades que transfor-riam de golpe dois homena desço-E hecldoa em companheiros frater-tais. Este antigo calxeiro foi Eva-ttsto da Veiga, qua do balcão dalivraria de seu pai passou para acova, aberta com seu Irmão JoSoPedro, até estabelecer-se sozinho naloja da rua dos Pescadores. Bm 1828,sno da chegada de Armltage aoBrasil, começava para Evaristo, eom* recente fundação da Auroro nu-minense, a grande fase de aua cur-U vida. O jornal do antigo eal-

OCTAVIO TARQUINIO DE SOUSAxelro EvarlBto passou a ser, para olnglêz atento ao dcaenrolar dos eu-cessos da vida publica do novo Im-P«rlo, o espelho fiel dos acontecl-mentos. a expressão mais próximoda verdade acerca, de tudo o queocorria, H

A livraria de Evaristo, eom oprestigio que para logo Uie assegu-raram aa campanhas da Aurora, en-trou a reunir os homens mais 1|.vres a Inteligentes do Mo, todosquantos não se conformavam com orumo da política do Primeiro Rei.nado, A cnsa da rua dos Pencadu-res chamou o visconde de Cairona sua sátira de áulico, de toiónfo!segundo Morais "casa ou mesa on-de estavam os rendeiros da rendapublica e arrecadadores dela", "casade Jogo", ou, na universidade rieCoimbra. "Junta dos opositores quesugeriam a matéria aos que não es-tavam prontos pnra dlssertarem ne-Ia". Seria na ultima acepção queCalrú empregaria a palavra. Aotelânlo evarlstano compareceram,em anos succsclvos, entre numero-sos outros, Rodrigues Torres, entãojovem professor de matemática, eliberal ardente que nfio deixariaadivinhar na sua pele o futuro vis-conde de Itaboraf, Bernardo deVasconcelos, "leader da voz popu-lar", então comparado a Fránklinou a Adoms, conforme o testemu-nho do reverendo Walsh, o adoles-cente Teófllo Otoni. recém-saidonum assonio de dignidade da aca-demia de Marinha, o padre JoséCustódio Dias. na sua agreste inde-pendência, o austero Fcijó, deputa-dos liberais de várias províncias, es-tudantes como Sales Torres Homem.

A esses conclliábulos cedo foi ad-mitido o lnglêz Armltage. Comoneles se conduzia? Escarnecendo dotodas as religlóes, falando mal doimperador e do governo, pregandoIdéias republicanas, a darmos cré-dito ao libelo do Diário do Rio? Aresposta negativa se impõe. Queos brasileiros reunidos em torno deEvaristo fossem pródigos em censu-ras aos governantes, não há que ad»mirar. Mas o desdenhado calxeirolnglêz da verrlna jornalística cabiamanter-se numa atitude da perfei-ta polidez britânica. E' ainda obrigadeiro Machado de Oliveira, aa-Blduo á casa de Evaristo, que afir-ma ter aU se encontrado muitas ve-zes com Armitage, notando que "eraèle apenas ouvinte, mas clrcunspec-to a sem pronunciamento pessoal,principalmente nas questfies polltl-cas e na caracterização das persona-gens do tempo",

O silêncio, a reserva, a dlscrecfiade Armitage não o Impediam dacolher as InformaçOej. os testemu-nhos e os dados de que era ávido. Eninguém terá sido mais solicito emlhos fornecer do que o próprio Eva-rlsto. Machado de Oliveira encon-trou-se em diversas ocasifies no ga-blnete do redator da Aurora "confe-rendando com éle em t_te-a-téte etomando-lhe apontamentos". Seriamcom certeza elementos para a "His-torta do Brasil desde o período dachegada da familia de Bragança em1808 até a abdicação de D. PedroI em 1831". que Armltage escrupu-losamente acumulava no Intuito de-clarado de continuar a grande obrado seu compatriota Southey. His-tórla feita ft luz "dos documentospúblicos e outraa fontes originais",como êle declararia no frontesplclodo seu trabalho, escrita no Brasil eImpressa em Londres.

Nenhuma fonte original terá sidomais utilizada por Armltage do quea Aurora Fluminense e as longaaconversas com o seu redator. Pro-vavelmente Evaristo animou .o ln-glêz a escrever o livro, sobretudoquando lhe notou aa tendências, afirmeza liberal, o espirito modera-do, a seriedade de Julgamento, aânsia de ser verídico. Em muitospassos da obra de Armltage o leitormais atento nota a coincidência com

os pontos de vlsta do grande Jornu-lista do Primeiro Reinado e da Re-Rência, se acaso tuve ensejo de lhecompulsar o periódico. O calxeiro ln-glêz nfio ocultou a admiração quelha causava Evaristo, Publicada aaua Historia do Brasil, em dois to-mós, no ano da 1838, na InglaterraArmltage enviou um exemplar aoamigo tão prezado, com uma cartaescrita de Boulogne-sur-mer, naqual lha declarava:" omenteInseri duaa estampas, mai o ar. veráque uma foi a sua como deveras eranecessário, visto que o Sr, é o he-rol do segundo tomo". A outra erade José Bonifácio.

De tal forma at tornou notória aInfluência de Evaristo sobre Armi-tage que, decorridos alguns anosda morte do primeiro em 1837, sechegou a afirmar que o livro nãofora escrito pelo Inglês a sim pelobrasileiro. Ao absurdo dessa ba-leia substituiu outro: o redator daAurora Fluminense não o escreveramas o traduzira. Também Isso étotalmente falso. Evaristo recebeu oexemplar que lhe mandou Armlta-ge, em outubro de 1C30, e a 23 donovembro do mesmo ano partia paraMinas, na única viagem de sua vi-da, de lá voltando a 2 de maio de1837, para morrer dez dias depois.No espaço de tempo entre o recebi-mento da edição inglesa e a partidapara Minas, um mês mais ou me-nos, não seria possivel a Evaristo,com os trabalhos do Jornal e daCâmara, realizar a tradução. Tãopouco a fez no retiro da Campanha,Jâ que se conhece, graças á corres-pondêncla com seu irmão João Pe-dro, como encheu os dias da per-manêncla na província que, sem oconhecer, lhe dera o mandato dedeputado. Nèm autor, nem tradu-tor. O livro, dos melhores sobre operíodo estudado, ê mesmo de JohnArmltage, calxeiro de Philips WoodSc Cia.. Calxeiro Ilustre que paten-teou alguns dos mais raros dons doverdadeiro historiador.

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PORTWARl — "Retirante»», 19 44

CONHECEM Maria Jsabil. rol-

siuolmente, ndo, Ao contrd-rio tio nós outros, /iguran-

(si ds um «terno "slioui" qua nemsabemos mais te i aplaudido, ela somostra pouco. Existo no centroda cidade, mai discreta; num pabl-neto do Sccroldrlo da Estado, sllcnciosa, atlua, eficaz, cuida dos problcmas da abastecimento do Rio. Eumesmo Jd lho pedi coisas, como orestabelecimento da feira da praçuGeneral Osório, quo ua mudara pnrni;rando turbuçdo t donas de casndo bairro, Maria Isabel provlden-ciou Junto d Autoridade Compcton-l«, o que lhe agradeço. Mas acra-deço ainda mais o livro que acabade publicar, "Visito de Paz".

... a pas v<s.iu-meDa roupa das garças.

... su sou feitaDs puro abraço.

C isto basta para fazermos iddludo teor poético ds Maria Isabel.Neitt metro curto, que lha convémextraordinariamente, ela realiza umapoesia de (ncorrutlvol doçura « aomesmo tempo de densa dramatlcida-de, oscilando entra o carinho a opatético. Assim, uai do individualao universal, tem qu* nos demosoonta' de sua longa viagem tenSoquando estd cumprida,

Vm dos segredos d« Marta Isabel» faxer poesia que transcenda tu-tiimenta a tetra a sua significaçãoostensiva. At palavras cantam umestado de amor, em que tt delel-ta ou tt tortura quem as emprega.Mat tsst amor tô A primeira vis-ta t físico e individual; logo se adi-vinha que reveste sentido coletivo,a qus Maria Isabel ama ot homemno seu conjunto, s quer uni-los atodos:"Separados titio, mas bsm ttv» que tio gtmtoi. único t oAmor, com sua íorma de ponte, seuesplendor de adiçflo".

Quando ela diz, numa economiaadmirdvel:

Amo-te pereabesfPreciso da ti.Sobre teu caminhaVivo me estendi".

0 poema tem ttm tftule-ehavt.

MARIA ISABELCARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

A criatura", como outro se chninii-O próximo", ouso próximo qus il<cmpra o principal convidado, "qualiliicr quo soja o tou rosto, o tou nome, a tua alma" Asilm "Canto anpntlor", em quu a primeira vista IUpercebo apenas a submissão da na-iureza feminina diante do amadodominador, e resulta na exaltaçãode um poder supremo, inherentutalvez A condição humana, comsuas virtualldades, e em qus o ttrparticular repousa como na palmads uma grande mão, vencido a co-movido. Atilm "Caridade". Assimtantoi outros poemas, qut apro-

fundam, enriquecem, transfigurama noção de amor, dispojando-o duveste profana. Maria Isabel i to-lidaria t fraterna; o fundo de tuanatureza st nos revela tanto maltpuro quanto mais despida ds fnfa*socializante é a sua expressão:

Completa é a eata do amar,exata, Justa, acabada.O' turbulenta criança,Aqui não ss move um dede.Olha-se a face perfeita,A bela imobilizada.Olhos tranqüilos ie quere»».Virgens de cólera ou medo.

Imenso amor, definitivo amor, por[onde se caminhe

Come no dorso do mundo.Pelos séculos afora não haverd

(maior trabalhoQue «star, noite e dia, a pura li-

[ nha dos seus traços.

St assim te falamos e porque nos-[toi pensamento.:

Brotaram dessa terra cintilante.Clarat palavrai transportamos,

[ porque o límpido amaiJfés de nós, teus servidores, os do-

[nos da nitidez.

ttt* Uvro condensa es rtaçBtt itKaria Isabel diante da agitaçãoguerreira dos dltimos anos; temembargo, não hd nele nomes ds ba-

A Adolescência do ArtistaPodeuno*

ter por certo *u«uma obra da arte 6 sem-pre a. consagração de dias

ailenciosos • aolltâxioa Tividoa pe-lo seu autor quando adoleecente.

As condicOes excepciorí_.ia d*uma adolescência solitária e de-sam parada, sujeita a variadasInfluências e ao mosmo tempotão separada, de todas as relaçõesreaes com a vida prática tornamna um período difícil e compleio em que tudo se desiquilibra,

Essa adolescência não corres-ponda exatamente A pu herdadenão ae mede por anos, assimcomo nfipo há, idade a lhe marcaro limite.

Oomo uma árvore que crescee-ea â espera do aeu momento cria-dor ríum pala em que o Invernonão seguisse ritmos de tempo, emque as borrascas de neve, lon-se dê serem «.condicionadas aopercurso do sol, obedecessem ape-naa ás condiçães internas dessaárvore: em que a primavera esti-vesse & espreita do verdejar dosseus rebentos para vir limpar oscéus e a Injetar a atmosfera da-quêle oxiffênio criBtalino e grritan-te que rompe o inverno com aenergia exuberante do um refieus-citado, a vida do artista começarealmente a repontar, sua moci-

JOSÉ GOUVÊA VIEIRAdade a brotar-lhe da adolescência,quando o mundo exterior cessade lhe ser hostil com o sobrevirda maturidade que lhe dl a auto-compreensão.

O "Folk-lore" de vârioa povosnos dâ, com a sir&eleza genial daimaginação primitiva uina Ima-gem admirável da vida humana.Refiro-me àqueles contos em queuma fera ou um réptil repugnan-te apenas espera a compreensãode uma outra pessOa para trans-formar-ss Instantaneamente numtipo de beleza. Essa metamorío-se er-tretánto sô ocorre no fim doconto, depois que o herói paesonpor dissabores, lutaa Incompreen-_Sea. Por outras palavras, en-quanto o herói ainda não atingiua sua verdadeira personalidade,latente desde o principio do conto,êle vive ao lado de um ser hostilou repugnante.

A adolescência do artista é o' seu período de crescimento, é asua espera pela sua verdadeirapersonalidade vivida num mundoque lhe repugna e que lhe é hos-til. Ó seu crescimento todaviasó pode provir do seu interior.Nada pode apressâ-lo.

Ele se sobressai do comum doshomens que irão um dia se bene-ficiarem do seu labor. Sua na-

DENTRE AS CERAS; SEM ''SER...

A ROYAL,CERA ESMERALDA NÃO TEM RIVAL

0IOGUEEO COMISSÁRIOEDMUNDO MONIZ

novo livro de Artur Koes-| tler traduzido para o Idto-

' íopue e o Comissário a oma português. Êle mootra umaoutra face de sua atividade _.terária. • Não a do novelléta e_lm a do autor seguro e precisodo uma série de curiosos ensaios.O qus bom caracter!"» ArturKuestler, tanto na ficção oomotambém na crítica literária, so-ciai e politica, « o seu vivo Inte-têass pelos problemaa mala cru-dantes do mundo atual.

N'0 aero a o Infinito, cuja ação«9 desenrola na Rússia, 81e foca-ílza o drama e o martírio doa he-róis da revolução de 17 quandoverificaram o desmoronamentofls sua obra em conseqüência davitória definitiva da oontra-re-. olução stalinista. N' O» ladrões'tias trevas vê-se o épico • dolo-roso espetáculo de um povop.maldiçoado e glorioso, persegui:fio e vingativo, disseminado ertalizador. que tem em vista, nomomento, a construção do lar na-cional, ou seja, de um refúgio on-fie possa viver com segurança.Be a Lubianka — a sede da GPUi- onde Rubachov é Interrogado» fuzilado, representa o fenOme-tio mala lgnomlnioso do século:o Estado Policial; a TOrre delüira — uma daa colônlaa comu-nato. da Palestina — se patenteiaeomo a expressão simbôllca(/dasaapiraçSos maio generosa*-, deUma época. J4 que nela floresce0 tito espírito de pleno iguallta-!ftamo econômico e subjetivojiqueflsvs ligar os homens entre sijielos laços indestrutíveis da so-jldariedade fraternal.

Estas duas novelas de ArturSoestler — documentos vivos denosso século — tiveram, de cer-to, em toda parte do mundo, umatio grande aceitação Justainen-te pelo que nelas existe d« exa-to e de real. Seu autor nao ca-tirlflcou. por Interessa partida-rios, o aspecto profundamente. um&no de sua obra,

O Interessante é que, em Ar-tur Koestier. o ensaísta e o no-VellEta ee completam. Com efeitohá. multo do Ideólogo em Beuelivros do ficção como também. tn pouco do poeta em eeue en-aalos doutrlnãrloo. Isto. porémnão quer dizer que o ensaísta se-Ja sacrificado pelo novelista nemO novelista sacrificado pelo en-«aísta. Igualmente no ensaio ena novela. Artur Koestier nãrae deixa fascinar pelo JOgo daImaginação nem tampouco pela.idéias preconcebidas do esquema-tis mo filosófico.

Divergimos profundamente cmmuitos pontos das oplnlóes de Ar-tur Koestier. Maa vemos no Io-gue et Comissário um dos tra-balhos mais Importante» que fo-wm ultimamente publicados, so-bretudo na extensa parte em queB eeii autor, aem paixão nem

parcialidade, estuda minuciosa-mente a contra-revolução naUnião Soviética. Artur Koeatlermostra como a Rússia, após oasucessos extraordinários de 1917tornou-se, no mundo Inteiro, umsímbolo da revolução social, ecomo tal persiste embora tenhaperdido todas aa suas earacte-rlstlcas revolucionárias. Toma asi próprio a missão de fazer a"anatomia de um mito", e lo-eo, em seguida, de estabelecero paralelo entre êste mito e arealidade histórica. Para Kóes-tler, ee a critica ao stallnlsmo, noplano político, J& se fêz, detalha-damente. desde Trotsky a Borke-nau, o que resta, no momento, éexplicar as razoes de tipo pslco-lógico em virtude daa quala amaioria dos comunistas e almpa-tlzantes da Rússia a-eitam a eualinha atual.

Artur Koestier, que-esteve naRússia, pertenceu ao Partido Co-munl3ta e conheceu pessoalmentealguns dos mala famosos bolche-viques da velha guarda, como Bu-kharine, a quem muito estimoupresta o seu depoimento lndl-vldual não como inimigo ou de-slludldo do movimento operário.Êle permanece fiel a Idêla socla-lista e, por isso mesmo. 4 quereage contra a orientação dcKremlin, e procura desfazer tó-das as mistificações Ideológicas epolíticas, mostrando que a re-volução fracassou e que a Rús-ela, hoje em dia, não passa de"uma autocracia totalitária cl-mentada eObre o capitalismo deEstado".

O perigo representado pelaRússia não está apenas no fatodela ser, presentemente, uma dasmaiores potências militares, massobretudo no prestígio que go-za. exteriormente, no selo daclasse trabalhadora. A Rússia éainda vista como a "pátria dcsocialismo", embora isto não se-Ja mais do que um mito. Entre-tanto, os que se batem nas filei-ras do stalinismo não agem comomilitantes políticos, e sim comocrentes. Semelhante ao catôlicrque se recusa a tomar conheci-mento de qualquer descobertahistórica sObre a personalidadereal de Jesus, o crente stallnis-ta nlo aceita nada que venhocomprovar as falsificações dahurocracla, e sempre encontra umargumento que. Justifica a linha.dotada pelo seú Partido por maiF

absurda e inconseqüente que elaseja."As defesas N Internas — dizKoestier — são inconscientes.Conslstepi em uma espécie dfnuréola mágica que a ment.constrói ao redor de sua queri-da crença. Os argumentos quepenetram na auréola mfigica nãosão do ti'.o racional, mas de umtipo especial de pseudo-raclocí-nio. Absurdo» o contradições

que. no exterior da auréola mâ-glea, seriam imediatamente re-pelidos, tornam-se aceitáveis emvirtude de ldealizaçflea eepeclo-sas. Quanto mais desenvolvidasaa faculdades mentais da pessoatanto mais sutis os padrOes dopseudo-raciocínio que desenvolve.A escolâstlca, o talmudlsmo. aalquimia éspahtãhi pela énge-nhosidade e'consciência interna.A magia dos sistemas de racio-cinio "taiamlco" tem uma espé-cie de geometria não-euclldiana.uma curvatura lógica que lhe éInerente. A curva é fornecidapor determinados aslomaa e dog-mas; no caso do crente comu*nlsta, a fórmula que opera 6 umenunciado que pode "ser meca-nicamente correto mais dlaletl-camente falso".

E Koestier pasaa do geral p*"ra o particular, do ponto de via-ta em abstrato para a idéia apll-cada, ferindo diretamente o casoespecífico do crente stalinista:

"A medida que o abismo en-tro o mito soviético e a realidadese alarga, aumenta a curvaturadialética na Inteligência do cren-te. de sorte que êle pode acharnatural que Rlbentrop seja con-decorado com a Ordem da Revo-lução, que ee chame a um mlllo-nârio de proletário, e a uma me-sa de lagoa de patos".

Koestier, n'0 Iogtie « • Co-mlssdrlo. longa e fartamente, nabase de dados estatísticos, de do-cumento? oficiais, da legislaçãosoviética, prova e comprova quea Rússia de hoje não tem malanada de comum com a Rússia de1917. Demonstra de um modtimprenslonante como. pouco apouco, foram destruídos todos ospostulados revolucionários quederam ft Rússia Soviética o seuprestígio universal.

Em vlsta da evidência doa fa-toa. seria pueril afirmar que aetrata de um recuo estratégico. Oque se verifica na Rússia, no to-cante ft sua posição em faço darevolução social, é o abandonedefinitivo da posição Jft ocupa-da. Os privilégios que surgemein benefício da nova classe pos-suldora; a tremenda deslgualdade eoclal que se agrava cada vevmais; o fortalecimento• dos apa-relhos militares e policiais; a bu-rocratlzaçâo dos sindicatos; asituação desesperada e desespera-dora dos operários e dos campo-nesea reduzidos ft escravidão —tudo Isto basta por si prflprlipara caracterizar o fortaleclmento de um sistema profundamen-te anti-operârlo a antl-aoclalle-ta.

A supressão das medidas revo'.uclonárlas no campo ecÓnomlc<é claro que não poderia deixaide se refletir na orientação politlca da burocracia parasitária eui-urpadora. Ó totalitarismo econó-mico determina forçosamente ctotalitarismo político. O exter-

mlnlo das conquistas mais avan-çadas da revolução de Lenine ede Trotsky teria que acarretar ahipertrofia dos órgãos de repres-são. "A história da legislação so-vlétlca — escreve Koestier — des-de a morte de Lenine ê a hlstô-ria de um gradual congelamentodas liberdades Individuais emtodos os domínios da vida, atéa liberdade^ de movimento no es-paço".

O fundamental, porém, no II-vro de Koestier nSo é própria-

(Conclui na 3,a pág.)

tureza lhe dft uma grande rique-za de emoções, impondo-lhe an-tretanto uma taxa. A solidão.Carga pesada, pois nada ritos as-salta com mais veemência do queo nosso instinto de aociabilidade.Em verdade, não há ato humanoque não exija para a sua plenasatisfação a característica social.Tenho que o grande fardo que amorte nos reserva fi ser ela umato tão solitário.

Podemos ter certeza de que araridade das obras primas não de-corre da escassez de temperamen-tos artísticos que os hã bastantesenão da carência de carateres detempera a enfrentarem esse tre-mendo problema: A adolescênciaIntelectual do artista . Adolescên-cia que não possue a vibraçãotumultuosa da outra, a física. Mui-

to ao contrário, a aua caracterlsti-ca máxima ó a aridès. O perigo aser evitado pelo artista quando emgestação,.*, o apelo de um mundode atordoamonto da vida artifl-ciai. E a procura da dispersão, aoee vêr ir.Muieto, a almejar porpronunciar palavras que teimama não lhe, aflorar aos lábios quen-tes. Pois sendo a arte uma ma-nelra-de se viver, apenas eer-nos-á dado corJhce-la sem não fugir-mos ft vida quodítiana com a suamonotonia, sua aspereza, sua di-íiculdade, corn seus obstáculosdesprovidos de originalidades, quenão requerem nenhum heroísmopara se os vencer. Tivesse o artis-ta de ser um herói, e a vida lhehaveria de aorrlr. Mas n&o, eleapenas deve possuir a coragem deser paciente na sua solidão, umacoragem talvez desprovida de atra-tivos e beleza, * de ir viverJdo asua vida, o unlco caminho para aarte.

A bem verdade que todo o co-meço é árido, mas o artista tem oacaibrunhamento a agravar-lhe oenfado. É que hâ momentos emque âle assimila as impressõesdo mundo exterior, em que vêsuas 'emoções crescerem tímidasperplexas, vacilantes enquantoque um vazio absoluto lhe inva-de todo o ser, em que o murüotodo se lhe transforma aos olhosfazendo-o perceber então que suapessOa mudou. Ele é então umextrantio a si mesmo. Vê desa-parecer num sô instante tudoaquilo a que ae apegara, se acos-

(Conclui na 3.» pág.)

POR TIN ARIRAFAEL ALIERT1

1 LORES en Ia alameda, enamorada»a Ia luna sin mledo, de Ia cita.?Pero qulén de Ias floreshace escuplr de pronto rojaa puntal da upadas,qulén de Ia luna dinamita?

Tlerra da espanta.Tlempo de estertoree.

Xebellón nueva dei inflame.£1 íeo horror, ei feo llantoallentan ei pufial dei desgobiente.

Pintar.Sangre por Ia paleta reabalan loa eolorea7 en Ia tela ei pincel rompe a llorar.

lOh carnaval de Ia miséria,pueblo dulce, gracla callentelNifio blanco aln ojo, panza negra sin dieate,El colorln es buen abrigo, .lujo de príncipe ei desgarro.No encuentra ei lagrlmal para tanto mendlf*sino raclmos de guIJarro.

Vlentodei sufrimlento.Profética tnelodlla. ,Pero aún no ha Uegado ei dia.Mas ei color qulsiera...Mas ei pincel qulsiera...Mas Ia mano qulsiera...Pero -ei dolor,pero ei amorse ornamentan ia carne con los nervlot

[afuera.Grito.

Patean,coceanramos de puflos contra ei Infinito,que responde en andrajosal hambre de Ia lavandera.

El huracin mueve espantajo»desérticos, vaclos.

La Muerte va por los baldios,j: disfrazada de alegria,con plntarrojos de colores,

por Ia danza y Ia algarabladei galopar de los tambores.

Tan,A Ia 1,xevienta Ia luna.

A Ias í,eatalla ei rslef. <

Taa. Tam. Tm.A Ias I,baila al «abi» M rrr*a.

Taa. Tas.Tan. Tan.A Ias 4, ial hombra «esse au uapatet.

Taa. Taa.Tan. Taa...A Us 8.maaea sa toilee vertida.

tka. Taa.Tan. Taa...A ua «,•1 hombra w eeaV.erte aa bntr.

«aa. Taa.Tan. Taa...A Ua T,con un pale aa I* acometa.

Taa. Taa.Tan. Taa...A Ias 8,dejan al hombra raoeSia.

Tan. Taa.Tan. Tan...A Ias I,ni ei rey da eca ra >a

Tan. Taa.Tan. Tan...A Ias 10,aa empieza cl hombra a deieempone»,

Taa. Taa.Tan. Tan...A Ua 11, '.-..."¦¦ei hombra ra al aa buay al hembre.

Tan. Taa. .Tan. Tan...A Us 13,ya nadie al hombra reeonoee.

M«dad.Pinta, pintor, HdUndo por U aueva Belletaj U nueva Serenldad.

tiilhos, ou de cho.es políticos, Et-tamos a mil lt!ouat da poesia dt in-toruenedo, mas «.«Istlmos d assiml»l.i.d» dos íiroiilC(.p|.,ii'iito rata. Ini/l«cos por uma naturera poiltica dcalta sensibilidade, qus pós no seucanto a marca do teu sofrimentoe do tofrlmtnto çeral. HA cm Ma-Ha Isabel o desejo de nsolvsr tudoem canedo, o mal como o bem, s da(Irar dai coisas, Jornalísticas parassim dizer, uma essência, mais dequs histórica, humana:

Cnvolvlda dc chamas titott.Mat o canto i frio t serena.A vos t doca cristal

Primavtras dc ódio cobrem ai[ montanhas.

Lírios rubros. Kubro perfume.

Ot pdsiaroí tio eoraçlti ntptdae.t o luar, quando chiga, desenrola

(um infinddoet rubi.

Pdtrta At foge. «rta. Reino aa».[ pranfa |

Has nlíe tofrat por mim, amiff»,Ndo tt inquietes psia minha prodfc.

[ plosa aventura.Bem sabes qus minha canção 4

t feita At água,I que, para andar na terra ia

Udlo,Tenho um vestido branec.

Entre vilSei apocalípticas, ¦ poe*sia distingut uma claridade dc pas.O Uvro ftclxa-st com uma ivoeaçBaA humanidade: "Teria morrido sando fossas bela. Teria enlouqueci-do, sc ndo fossei bela, E aqui cs-tou, vivenda a hora da eancffo fe-Hs".

Ot poetas sc Iludem como es ou»tros homtns, e esta livro it Ma-rta Isabel t fruto dc uma generosaIlusão. Cia antecipou a hora daeanedo fellx. Ndo obstante, seusversos ruiumam fraternidade au-Mnttca, a t uma alegria reconhecernessa mulfterxtnha frágil v ¦ dasvetes mais puras dc nosso .rismo.que cia transpôs do plano pessoalpara o coletivo, chegando a alturassenda ndo vai o canto mludo iatontos moços atolados na sensacfl»primária, ne prsctostsmo ridículo eans tngenuo discurso ds propagan-da.

Hd, è certo, aa ambMncia cm quecc mova, no tratamento dos ttmot,aa vocabulário c na corte dos ver-ces, s marca multo nítida disse ca-tupenda poeta que t Cecília Meireles,ti» trande c tâo tolltirlo cm noitometa. Has s Influência, aqui, é ms-naa relevante do que a Identidadedea temperamentos, que vai reunirna mesma familia poética outra fl-ffurs da primeira plano, e diseretla-cima Henriqueta Lisboa, dc MinasOeralc. fm outras paginas, notada-manta as qua ta apresentam so b for»ma da poema am prosa, e sulco taItabtndranath Tagore é evidente —a poderia sar atenuado. Has o ra-ma tue Maria Isabel vai Imprtmln-fiwiis santo, íitc 4 intetramea»ta ttm. podendo conduri-la, «umcabef • ser algum dia entra nds apoeta, que nos falta, devotado aíaltea abstreçfles, matéria ultima »«tenda! da verdadeira poesia.

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1 [^SÁmSífmmW

T. KAMiNAGAI, JAPONÊS DE PARISMARIO PEDROSA

ESSE

pequeno Japonls que viva ae aosse meledesde muitos anos, v. ndo de Paris, onde se lnl-ciou na pintura, fêz a viagem de Gauguin em

sentido Inverso. Vivia antes nas Ilhas neerlandesas doPacífico, até homem feito. Foi fazendeiro em iava atémorrer-lhe o pai. Nas horas vagas que podia pouparao rude trabalho da terra, pintava para dive_iir-»eCom a morte do pai, deixou a lavoura. E decidiu-se aempreender a longa viagem da arte.

Quis, desde então, dedicar a vida à pintura. Tev.de vencer, porém, a primeira Indecisão. Que faxer?Regressar à pátria, ou rumar para ParlsT Ir para oJapão, entrar para uma escoU de belas-artes e sub-meter-se à longa e dura Iniciação da arte oriental?Penetrar lentamente, modesto e apagado, como ver-dadelro discípulo, nos segredos a refolhoa eábloi >uHcaprlchoso do arteianato escolar Japonês? Aprendeipasso a passo, primeiro como ae faz Isto, depois eomose consegue aquilo, ou as dezenas maneiras diferentesde desenhar uma flor, dar vincos a sulcos i montanha,tratar as nuvens, representar nma árvore, pintar umapaisagem? Sujeltar-se a todo nm exaustivo treino damemória, a longos e diários exercícios de punho e depinceladas até adquirir a maestrU perfelU, lmpreg-nando-se, ao mesmo tempo, graças a severa dlscl-pllna espiritual, daquela verdadeira metafísica da pai-sagem condensada no estilo dos Imortais?

Ou, entfio, dar aa costai a essa tradição, vlranao-iepara o Ocidente, para ai embeber-ie da maneira direta,ativa, brutal da Escola de Paris? Isto é, no ar das ruas,nas mesas dos cafés, nos atcllers frios e pobres deAlontparnasse, acotovelando mestres e rates, diária-mente, assimilando, ao mesmo tempo que a pintura, aarte Imprescindível de sobreviver ft fome?

T. Kamlnagal optou por Parla, quer dizer, pelo óleoe pelo cavalete, em lugar do painel qne se conservaenrolado, eomo os velhos manuscritos ("malclmono")ou do "kakimono", que ie pende eomo um quadronosso, maa sem a moldara. Sua opção foi mais nmtestemunho da vitalidade da arte modems ocidentalÊsse Japonês Já adulto, nio se sentU eom a paciênciade se entregar à longa preparação oriental, Jft Insen-slvel ao rituallsmo fonnallstlco da arte de sua terraDesnaturallzando-se do Japão como artista. Urga-separa Paris, onde chega em 1927.

Para não morrer de fome, vende biombos qne de-cora, carregando-os às costas como vendedor ambu-tante. Como tantos outros antes e depois dele, su»escola foi a da dureza. Kamlnagal nfio é o primeirooriental qne veio a Paris como a resgatar nm poucoo sacrifício de Gaugnln, pagando tributo ft alta espiri-tcalldade da "nova" arte de que o mestre francês foinm dos mártires.

A recente exposição íe Kamlnagal, no salio do Ml-nistérlo da Educação, tol z—t, enorme tentativa tem

eoncluilo. Entre as M telaa apresentada», quase todasrevelavam notáveis qualidades plctórlcas, e sobretudouma grande intuição de cores. A Impressão de inaca-bado atraía a principio, maa depois irritava, t quodiante de seus quadros se sente a substância de umverdadeiro pintor.

Uma personalidade autêntica palpita ali em algumastelas, mas náo consegue lmpor-se. Surge misteriosa-mente como aparição de momento, e some-se logo noplano seguinte ou no outro quadro. Ele carrega umaindecisão que tal-nez lhe venha das origens: nma sen-slblUdade Japonesa dentro de uma técnica, de nmespirito assimilados Urde no Ocidente.

Sua palheU vem do fauvlsmo; mas do fanvlsmoqua ie desviou de Matlsse pelo ramo menos nobre deDérain-Friesz. Nela dominam os amarelos doces, terrasquentes, verdes profundos e azuis luminosos de Déraln,acrescidos de tonalidades amarelas ainda mais acen-tuadas, tomadas ft gama de Frlesz, de quem Kamlnagalfoi amigo. Ocasionalmente faz êle uso do vermelhomas, por vezes, eomo quem acrescenta nm Jarro deflores a uma mesa Jft posta, para enfeitar um canto depaisagem, Procura a orquestração de cores, pelos con-trastes e o Jugo dos eomplementares; embora por vezesbaralhe oa naipes pela mescla plgmentárla de certascombinações.

Pintor da escoU de Paris, do fanvlsmo êle fogeentretanto ao colorido oriental. Os orientais, com efeito,nfio temem fazer Tilbrar a cór, pela insistência do tomsabre tom. Apesar dí ter assimilado a técnica dascores puras a livres, Kamlnagal, seguindo na esteira deFrlesz, alteron sua palheta descendo-a a cores terrosassem llmpldez. Em grande número de suas paisagens,mesmo algnmas de tratamento magistral, como com-posiçfio, — a grande paisagem de Santa Teresa, ascores saem mescUdas demais; a apresentam-se sujasO quadro decai de sua monumentalldade, a há umchoque entre os primeiros e os últimos planos.

A despeito da liçfio poslmpressionista, êle multasvêzei abusa, como ocidental tardiamente naturalizadodaquilo ,ior que na arte chinesa on Japonesa se temaversado: os tons misturados, tudo qne resulte emcores sujas.

Entretanto, por momentos, dlr-se-la que o pintor re-cebe subitamente nma mensagem. De repente abordauma teU com outro espirito. As cores entfio deixamde ser empregadas em massa, e passam simplesmente aservir a desenho, a linha, tomando nm ritmo melódicoque sacrifica os detalhes naturais para maior realce daexpressfio, tocada eotfio de nm delicado e subjetivo(ormallsmo oriental.

Há, disso, em sua obra, tun exempUr magnífico6 uma composleSo ds flor, reaVzaeão de anoi pas-ssdos. O desenho recorta as pétatas em linhas amo-rosas; aa Barrara* dfio ama palpitasão frementte fts

folhas, a as cores procuram os acordei de contrastecom vagar, para que as passagens adjacentes tenhamtempo de ss desenvolver, langorosamente, nos maispuros matizes. A filigrana do desenho, a fatura deli-Cada revelam a alma do artista Japonês, dando aofundo da tela o encanto dos tapetes orientais. -

Kamlnagal guarda êsse quadro como uma espéciede documento, de uma revelação para a qual nuncamais achou o caminho. Sua obia' é feita desses mar-cos, dessas realizações espontâneas que aparecem a seevaporam logo a seguir. Nfio se trata, entretanto, deum eclético que ande ft cata de elementos ou Inspira-çóei estranhas a opostas, para organizar sen brica-braque. £ coerente na sua Unha evolutiva; nfio mudade aütndes nem de maneira, e é fiel a si mesmo. Nfiose procurem nele Influências de moda. Nfio saltaráquUtals alheios para se empavonar com penai dcoutros bichos. Aa influências que absorve sfio lógicasnaturais, afins ft sua personalidade e condizentes aosproblemas que procura resolver. Nfio sfio de acaso,mas de afinidade espiritual.

Esse esforço patético qne é a sua maneira de ser setraduz numa série de obras, qne êle . o primeiro ajulgar n&o Integralmente realizadas. Kanlnagat viveem permanente perplexidade, e é nm severo Juia daspróprias coisas. Sua recente exposição revelou sobre-tudo essa dramática Indecisão do artista. Nesse sen-tido seu valor documentário do drama de um pintorsincero e dotado em trasca da criação, da afirmaçãoda personalidade, foi de primeira ordem. KanlnagataU se apresentava com humildade franclscana; dava oque tinha de melhor e de pior, traindo ao mesmo temposua dificuldade, seu tatear em vencer a própria Ima-glnaçfio.

Sua força intrínseca esti, sem dúvida, aa paisagemÊsse oriental ocidentalizado ê nm devoto da natureza,da árvore, do vegetal. Em contraposlçfio, seus nus sfiorepulsivos: alguns corpos de mulata servem para mos-trar que sua alma nfio está naqueles exercício! demodelo, de cores sujas, de matéria reluzente e fria, rum Jogo de luz qne escorre pelo modeUdo banal comi'exercido escoUr. Felizmente essas amostras sfio rarasna galeria de Kamlnagal.

Nas paisagens, mesmo as nfio acabadas, as nlo inte)-ramente integradas há sempra passagens, nm canto drlardim, umas folhagens que «libram, que Indicam <palpitar de alguma coisa ainda nfio revelada, os acento;de nma presença que quer aproximar-se mas nfio con-segue. Sfio instantes fugazes. Mas de repente ela qursurgem quadros completos, altamente realizados. E, potexemplo, nma paisagem de S. Paulo, de alguns ano.atrás, qne vale por tudo que nfio chegou a realizarPeU modéstia do tratamento, peta amblênela criada, eua chamaria de paisagem caipira. EU está, com efeito,na nossa paisagem artística eomo * toada caipira asa-

lista, quando transposta na música brasileira erudita;numa página de Guarnlerl, por exemplo.

Nessa paisagem a personalidade verdadeira da ta»tlsta vem a flor. As cores desabrocham espontâneas, •sucedem-se de lom a tom, desde os primeiros planosazuis até os Intermédios, que viram de rumo, e sc pro-Jctam ft Van Gogh em carreiras amarelas a verde*)com estremeçóes vermelhos, t a roça depois da lagoa,e as Arvores de primeiro plano, esqueléticas, num vei»tlcallimo torto, crUm com o movimento contrária,para os fundos, dos planos acarrelrados da roça usacontrasta rítmico que é um dos encantos da tela, •lhe fazem respirar um ambiente de timidez Indecisae pUcIda. A beleza das cores e transida e eabocU.

Nesse artista, sente-se o diálogo entre o pintor * *natureza. 'Im dia de chuva cria para êle novos pro*blemas de técnica e estética. A paisagem é nele, comauos seus ancestrais, a mala alta expressfio da pintura.Várias de suas Ultimas telas no gênero têm por temaa atmosfera de um dia chuvoso. Nessa série sua pasta,ss enriquece, a a fatura se modifica para acentuar aliberdade dos tons, a vivacldade do colorido e maio.poder sugestivo. Esse processo é coroado com sua "Ituado Passeio". B ..utro quadro de rara felicidade. Aquiêle apnra as cór is; a a técnica da Justaposlçüo de tonso leva a nm dl íamlsmo novo. Pela mescla ótica doatons atinge êle cessa obra uma qualidade plástica maispessoal. Utilizando-se dos toques divididos, salpica opasseio da rua de tons puros Marchetando o seu leito'de eóres, onde predominam modelaçóes em aznl a vio-leta, em tons aljacentet, o conjunto sintetiza-se eacinzas vivos e vibrantes, que se agitam, quase forml-gantes, numa extraordinária sugestão de movimento.Sfio os carros e as gentes que vfio e v. m. Do outro lado,no Jardim, a matéria é tratada de modo diferente, emmanchai pUnas, criando a tranqüilidade de nm ra-canto de mato, com o verde das folhagens sereno,animado apenas de nm doce e lustroso palor de papel,¦¦l maneira de ctrtos mestres Japoneses.

Kamlnagal se mostra nesses momentos em sua wtt*dadelra fisionomia de artista, entre sereno a perplexa,tomado da angústia e boêmio, enfrentando as dlficnl-dades, ma* temendo-as, como quem vive sempre aquerer afastar de si a fatalidade, oj, quando não afatalidade, a predestinação. Filho adotivo de Paria, ao¦argar-se para o Brasil foi como se voltasse ao Oriente,pelo menos ft cena tropical de Java e das Marquesasno Pacifico, ondn se abrigou Gauguin para morrerAntes de apertar em nossa terra, despediu-se dalipfio, onde deixou em illrosblma, para a mãe, qnsUl vlvU, como penhor de sna alma, os quadros eu*lizera em Paris. Depois, foi 1945. Até hoje nio sãbao qne lhe aconteceu. Teme sabê-lo.

Nessa inseguruiça não vive somente e flllio:também > pintor.

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CORItFJO HA MANTT/5 -• Domingo, 18 dc Julho do 1018

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CRÔNICA CIENTIFICA

Vacinação da criança1 - /MUMDADB NATURAL

E' fato de observação ao alcançatlt todos qua a criança nasce rcfri-tarla a adquirir algumas InfecçBes.

sarampo, por exemplo, é multoraro non três primeiros meies daaxlsténcla. Com a tuberculose ome«mo se dá. Por que Isso? Dl-sem os técnicos: porque o recém-nascido é protegido pela Imunidadematerna.

Entretanto, não tarda a desapare-transmitida por herança. NessePasso, o Infante tem que se de-xender por si mesmo contra as do-•nçis Infecto-contagloias que lherondam o berço. A gripe « a malacomum. Em aegulda, a hibcrcu-lOflt,

t - GIÍIPB g TUBERCULOSE

Como se defenda a criança con-tra a gripe? NSo ha clinico antigoqua o não tenha verificado ampla-mente: 4 pela amamentação aoselo materno. O leito é um re-eurso profllatlco de primeira ordem.Criança que mama está multo bemprotegida contra qualquer doençacontagiosa. Já o mesmo não acon-tece com as que são criada» artlfl-elalmente, "contra a natureza" —na velha e sábia frase de Schloss-Biann.

S contra a tuberculose? Tam-bem não ha espirito observador eaensato qua nSo «alba dar a res-posta melhor a essa pergunta: épela moradia em casa higiênica,batida de sol e onde o ar circula 11-vremente. Uma boa alimentaçãofaz o resto, desde oue haja umaeducação sanitária domiciliar.

— ISOLAMENTO DIFÍCIL

Para evitar que oj meninos mui-to novlnhos possam contrair mil euma aíecçóes da Idade, convem,em certos casos, Isolá-los, até quecheguem ao terceiro ano de vida.Em casa ilnguém adquiro senfioo» males que ji existem nos pais.

Mas, dada a condição social detodos os casais, está claro que émulto relativo o Isolamento de umacriança. Ela ha de privar com asvisitas de sua casa e até mesmono caso de nSo aparecer para es-¦as visitas estas podem tornar-sevectoras de germes patogênicos queficam então na mesma casa e vi ti-mam as crianças.

Oi próprios médicos veiculam, nãoTaro, doenças dessa ordem. Lem-bro-me deste caso pessoal: certavez. fui a Petrópolis ver uma cri-anca que estava atacada de saram-po grave-, quando regressei a estacapital, recebi um chamado para aCasa de um cliente, que tinha umafilha de dois anos á qual fiz festas•o entrar. Dias depois, tratei amesma menina de um aarampo.(Pode ler que nüo fosse eu o trans-ínlstor do mal: mas tambem pode¦er que tenha sido...)

4 — VACINAS

O meu Ilustre colega Souza Pai-Ta acaba de publicar um trabalhode que ma vou servir agora, paradizer uma palavra — et pour cou-««... — sobre aa vacinas que de-vem ser dadas á criança. Eis umtrecho que vele destacar:"Hoje, a ciência vem em auxilioda criança, apressando, na medidade suas forças atuais, a constru-Cão de suas próprias defesas con-tra algumas das enfermidades quemais de perto a ameaçam, por melode vacinas."Essas vacinas Induzem á forma-tão, pelo organismo, de uma imu-nidade especifica. Esta Imunidade,assim adquirida artificialmente, senão é definitiva (como quase sem-pra acontece com a conferida pelaprópria doença), prolonga-se poralguns anos e poderá ser reforçadaperiodicamente". (VnclnaçSo e Imu-nidade. In- Diário de Noticias. Su-plemento de Puericultura, 11 de Ju-lho de 1948).

• — 005 1 AOS t MESES

Qual a vacina qua dave ser dadados 3 aos t meses da idade?

Afirma peremptoriamente SouzaPaiva, com a autoridade <\_ medi-co do Hospital Jesus, chefe de clt-nica Infantil da Obra de Assistên-da aos Portugueses Desamparadosa membro da Sociedade Brasileirade Pediatria; t a vacina antlvarlo-Hca."A vacina antlvarlollca, a plonei-ra que exterminou praticamenteessa enfermidade (a varíola) — umdos flagelos do tempo ainda re-eenta dos nossos avôs — deva serpraticada dos três nos seis anos deIdade, Entre outras vantagens, areaçSo geral que leva á Imunidadee que se externa por manifestações

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de maior ou menor Intensidade, tsempre de pequena monta nessaepoea da vida". (Loc, clt.)

6 - DOS I AOS 11 MESES

B dos 9 meses a 1 ano? Que iedeve dar, em matéria de vacina, aoInfante?

O qua a ciência moderna acon-selha — dlz-nus ainda o dr. Sou-za Polvo, no mesmo artigo, t o se-gulnte: "Dos nove aos doze meses— e dentro deste período quantomais cedo melhor — ImpOe-se aaplicação das anatoxlnas dlftorlca etetanlca e da vacina contra a co-queluche, Já encontradas na mesmaempola a aer Injetada uma vezpor mis, durante três meses conse-cutlvos". (Loe. ett.í . ¦

1 — APÓS OS 1 ANOS

Ela também o que o mesmo au-tor ensina, em noma daa ultimasconquistas da ciência médica:"Após os dois anos de tdade, aem-pre que as condlfóes locais o indl-quem, deve ser feita a vacinaçãobásica contra o tlfo. naa duas outres doses exigidos, mantendo-se aimunidade pela repetição, de trêsem tres anos, de uma dose unlcada referida vacina", (Loe, clt.)

8 — LINHAS GERAIS DA PRO-FILAXIA

Termina o dr. Souza Paiva o seutrabalho com as seguintes afirma-ções — que são o reflexo do quade mais novo ha cm matéria de va-clnas:

"Sáo essas, em Unhas gerais, esmedidas a que a evolução atualda ciência médica obriga o pedia-trn, mas olhamos para o futurocom a esperança, multo bem funda-da, de que outras vacinas, funda-mentais para a defesa da criança,ela porá ao nosso alcance, principal-mente, com maior probabilidade,contra as moléstias que provocamImunidade duradoura ou definitiva.E assim se Impedirá quo o preçoda Imunidade pago á doença seja,muitas vêses, como no caso da Pa-rallsia Infantil, a permanência dedeformidades que ainda hoje, apesardos progressos da medicina curativa,constituem o tonnento o o pesadelodos pais" (Loc. clt.)

S — CONCLUSÃO

Concluamos:A criancinha nasce com uma Imu-

nidade que ela herdou do organls-mo materno. Essa Imunidade vaiesgotando-se aos poucos. Dos 3aos 6 meses, convem fazer a va-clnaySo contra a varíola. Dos 9aos 12, tem razão de ser a aplica-ção das anatoxlnas dlfterlca e teta-nica, associadas a uma vacina con-tra a coqueluche. Mais tarde, da-das certas condlçSes locais (viver omenino, por exemplo, num lugaronde ha tlfo), não é fora de propo-sito a vacinação antltlflca.

Isso 4 o que ciência aconselha,nos nossos dias, no que toca a vacl-nação contra as doenças contagiosasque atacam comumente a InfânciaCompreenderam os leitores?

FLORIANO DE LEMOS

REMBRANDT: CABEÇADE MULHER

VICTOR WITTKOWSKI

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REMBRANT — "Cabeça de mulher"

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cabeça de mãe, aqui reprodu-zlda, é uin recorte do retratode família, pintada por Rem-

brandt aos setenta e dois anos, em16IÍU, um ano antes da sua morte.O retrato compreende cinco pessoas:o chefe da família em pé; duas cri-ancas, na mesma postura: e a mãe,sentada, com o filho mais novo noregaço, o busto um tanto curvado,para segurar melhor o pequeno tra-vesso.

A mulher que Rcmbrandt retra-tou nessa tela é sadia e forte. O ma-rido, com quem ele vive aparente-mente numa união feliz, a escolheu,quando ela Já ultrapassara a pri-meira rnocldade. Essa mãe deu vidaa três filhos e, com a maternidadefloresceu-lhe o corpo. Dlr-se-ia queo nascimento do terceiro filho eus-tou â mãe um dlspêndlo despropor-cionado de energia. Os belos olhosescuros, de grandes pupilas, têm oolhar levemente embaciado; a pál-pebra da vista direita desce menosdo que a pálpebra esquerda. Acen-tuaram-se as sombras e os vincosabaixo dos olhos. Enquanto o corpoatingiu a plenitude do esplendor, afisionomia alterou-se. As maçãs dorosto avançam, mais salientes, so-bre as faces encovadas. Toda a mo-cidade dessas feições concentrou-se

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na boca pequena, que não é bocade mulher, mas de menina. Umacovlnha revela que essa beca tam-bem sabe sorrir. Em torno dela, po-rem, a Idade e a fadiga transpare-cem nas linhas duras das faces, nasdobras moles do duplo queixo. O na-riz é curto e grosso. A testa conve-xa e firme ocupa a terça parte dorosto e, na sua forma arredonda,contrasta com o queixo singular-mente aguçado. Uma fita, passadana testa, retém os cabelos ralos ecrespos, negligentemente atados Auma dona de casa, com tres filhospara criar e um lar para reger, nãosobra multo tempo para se olhar aoespelho. Se tanto, para o retrato,ela pês âs pressas os longos brincos,presentes do marido.

A mulher mantém os olhos baixos;entretanto não olha o filho. Paraonde desllsa o olhar desses olhoslevemente velados, de grandes pu-pilas escuras? Volta-se para dentroesse olhar fixo, perdido num deva-nelo? Revisa ela os seus nove anosde casada? Torna acaso a ver-semenina e moça, com os Irmãos eas irmãs? Tem ante os olhos a mãeidosa, ainda viva, a velhinha trôpe-ga, dc rosto enrugado? Ou o pai, Jámorto, a quem votava tanto amor?Estará procurando vislumbrar o fu-turo dos seus tres filhos? Gelou-ao hálito do passado? Tocou-a o pres-sentimento da morte prematura?....

Eis o que não sabemos e nuncasaberemos. Esse retratista represen-tou a mulher tal qual ela é — mu-lher como tantas mulheres; nembonita nem feia, esposa e mãe, bôae caprichosa. Mas o pintor não apintou apenas como espécie de mãede familia, provida de marido e fl-lhos. Reproduziu-a tambem comoindivíduo, como ser feminino íso-ladamente. Não adeja, em tornodessa cabeça, um véu dláfano desolidão que a separa inexoravclmen-te da figura varonil, da doce e cá-lida comunhão com os filhos, carneda sua carne?... E essa mãe sente, nofundo do seu ser, qus será a pri-meira a apartar-se dessa comunida-de e que ninguém,... ahl ninguém I...a poderá reter nem seguir, Ela o sa-be; e escuta de cabeça baixa o apê-lo soturno do âmago das suas en-tranhas; porque, nos recessos docorpo, onde recebem a vida, asmulheres abrigam a morteque, com tAda criatura qüe elasdão â luz, avança e triunfa final-mente.

Tradução de Marina Guasparl

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ATEMPORADAdePARISOs sete pecados capitais

Depois de uma semana cheia deencantamento e arrebatadora tanta-sla consagrada ás raias, e o bailedo gracioso vúuzlnho tão em voga,e a festa da sida, rie suntunsldndeInigualável, "chie" consumado eòxlto absoluto, — o "Faubourg dt.Ilonoiú" oferece-nos, agora, a axpo-slção dos seto pecados capitais, acon-lecimento dos mais parisienses eartísticos da temporada. Cada vltrl-ne comporta uma obra prima deImaginação, gosto e espirito — ad-mlrável esforço de engenho e dssutileza.

Êsse assunto original, velho comoo próprio mundo, t Interpretado dediferentes maneiras, segundo a con-cepçfio e capacidade profissional doiexpositores.

Nlo há dúvida que a palma davitória caberá U vitrine de MmeYvonne de Brémond d'Ars, sucessoque sacudiu Parla em peso. Quaseque é preciso um cordão de Isola-mento, tal a afluência da multidãoqua ae comprime em longas filas,curiosa, atropelando-s* diante daloja e com Isso obstruindo compie-tamente o passeio.

Conta-se, a propósito, histórias dl-vertidas. Tive confirmação de umadelas pela espiritual Mme. de Brê-mond d'Ars. Na noite do baile daSeda, em frente à vitrine toda Ilu-minada, parou um magnífico carroamericano de onde saltaram duaselegantíssimas senhoras que, comcerteza, se dirigiam á ópera, vesti-das como estavam, em "edição deluxo" (slc) e bem ao estilo do "newlook". Não podendo ver, com facl-lidade, as respectivas damas não lie-sltaram: auxiliadas pelos seus com-panhelros subiram para a capota doautomóvel, façanha que lhes fêzarregaçar as salas, como se fossemlavadelras. Que espetáculo!!. .

A vitrine de Mme. de Brémondd'Ars, representa "Cem anos de Pre-gulça". t o conto da "Bela ador-mcclda no Bosque". O esforço deMme. de Brémond d'Ars foi o de tercriado uma peça do Castelo feéricocom móveis e objetos antigos, demedida relativa aos seus minúsculospersonagens de quarenta centlme-tros. Os pequeninos móveis fizeramparte de coleções antlqulslmas, per-tencentes a velhas e tradicionais fa-millas da nobreza. Foi preciso muitotempo, paciência e dinheiro paraadquiri-los. Alguns deles, serviramde brinquedos a príncipes. Os filhosde Henrique IV brincaram com asencantadoras poltronas.

As alcatlfas que decoram a torreda sala, ornam o leito de Diana dePoitlcrs. Há dois deliciosos móveispequeninos, da época Renascença,sendo um com encrustação de cs-camas e o outro oom pinturas deli-cadas c embutido de pérolas. Co-loridos em perfeita harmonia. Oscipós e as rosas se enroscam pelosbiombos, pelos vitrais e pelas gra-des douradas à moda da época. A es-querda, destaca-se a dama dc honradormindo. Vestida de seda opaca,onde melhor sobressaem os reflexosde topásios e ametlstas, ajusta-seá magnífica banqueta em que des-cansa, sendo esta toda em veludoantigo violeta e trabalhada em mo-tlvos dc estilo.

A roupa do pagem que vemos noprimeiro plano foi copiada de umquadro representando um avó deMme, de Brémond d'Ars, Josias deBrémond d'Ars, guerreiro das lutasreligiosas e do cerco de St. Jeand'Ange!y, em 1611. Desse mesmoquadro velo a Inspiração do ladrl-lhamento de "Cem anos de Pre-gulça", reproduzido fielmente compedras antigas. Tanto

"a armadura

como a alabada datam da Renas-cença.

A guarnlção da mesa e os cande-labros de prata, são no estilo "VieuxParis". É perfeita a proporção decada objeto. Telas de aranha bri-Iham nos cantos, tecidas com sedae as gotas do orvalho cintilantes,foram Idealizadas, com dlamantczl-nhos verdadeiros! As pedras, as es-culturas dignas de um museu, seriamacolhidas com prazer em Culny,Aqui t acolá alguns cogumelos, umpouco de musgo contribuem paracriar a Ilusão dos anos que passaramsflbre o sono da formosa princesa ede sua cflrtc.

Não será bastante tudo o que sedisser do entusiasmo da multidãoque desfila. Há senhoras Idosas, da-mas elegantes, jovens "midlnettes".crianças, forasteiros, homens e mu-lheres de todas as classes, que vêmcontemplar, um Instante que seja,essa maravilha, obra-prima de umImenso valor artístico e material. Eô uma deslumbradora revelação,porque, de lnopino, materializa-seo conto que afagou a poesia detanto infância: A princesa que em-balou os nossos primeiros sonhas!

Quais as avòzinhas e as mamãesfrancesas que não contaram, maisde cem vezes, ã história da "I3elaadormecida no bosque", diante detanto rostinho Infantil ardendo decuriosidade? & de ver s magia rea-lizada no requinte de um gosto ner-feito, — alegra o coração e abre aporta a um pouco de Ideal.

O imenso triunfo dessa realizaçãoserve de recompensa aos esforços de

Mme, Yvonne de Brémond d'Ars.Faritlonse celebrizada pelo seu es-pirlto e bom gosto, descendente daIlustre família de Brémond d'Ariela é nossa primeira antiquaria odecorsdora liu.'.a sobrlnlia-ncts deMme. de Rumboulllet, obteve emIM! o l.o prêmio da cidade de ParisFoi ela a estlmulariora dessa expo-slção tipicamente francesa. Sua pri-ma, a condessa Anatolo do Brémondd'Ars, A a autora do belo cartaz de-senhado segundo Callot. tttt cartazafixaram nas casas comerciais do"Faubourg St, Honoró".

Hermes, cuja arte de vitrine éuniversalmente conhecida, represen-tou os sete pecados capitais, servln-do-se do cavalos como símbolos doorgulho, da preguiça, da avareia, dagula, da luxúrla, da inveja e doódio. Um dos trabalhos mal» Inte-rsssantes é a avareza: numa man-urda, um cavalo com a silhueta develha Grlgone, de lunetaa de ouro• derreado sóbre um enxergfio, comoque choca "lulaes" de ouro, magnl-ticos relógios do mesmo metal e it-qulnhos trsnsbordando de outrasmoedas. Esparsos, pelo canto, obje-tos preciosos de granada, falam sitoda coleção antiga de Mr. Hermes.

Do outro Isdo da rua, avóca-se aluxúrla em um esplêndido quadrode Rubens.

No destile Incessante, o povo podever as coisas mala lindas represen-tadas com fantasia. Imaginação euma graça bem parisiense.

Querendo pintar a gula, uma casade modas expôs uma mesa luxuosa,com toalha de rendas finíssimas,cristais, bela prataria e manjaresapetitosos. Uma outra casa, aindasflbre o pecado da gula, figurou umarica refeição abandonada, e umaporta entreaberta e um bonito blom-bo sugerem discretamente que o ban-quete vai continuar...

A cólera é representada por umcrocodilo gigante e por dois terríveise antigos Budas.

Há belos quadros para definir aInveja.

O conhecido sapateiro Casale, quetalvez se tenha Inspirado em Coe-teau, idealizou a miniatura do "hall"de um palácio, onde bustos de már-more se curvam sflbre a sandália daGata Borralhelra, perdida na pressaesvoaçante de uma fuga..

Não faltou a exortação daa bebi—das francesas com a vitrine de umacasa de vinhos finos e Hcfires, "Oorgulho dos vinhos de França", comgarrafas transformadas em persona-gens históricas, sendo Luiz XIV afigura central. Ê ainda Luiz XIVque representa o orgulho para umacasa de bronzes antigos, a qual nosmostra o famoso rei, numa estátuaeqüestre, com a sua célebre frase:"O Estado sou eu".

Vê-se novamente o orgulho perso-nlflcado numa rã, com óculos deaumento que lhe davam a Ilusão deser maior que um boil

Mais adiante, um fumante de ópio,em atitude de abandono... e umabela cabeça de Buda numa expres-são de beatltude e êxtase.

A Preguiça é o tema preferido.Uma vendedora desses pequeninosnadas que fazem a obcessão frlvoladas mulheres, teve uma feliz lnspl-ração com a sua vitrine: "O Luxona Pobreza". Em uma água-furtada,no seu humilde quarto, uma opera-ria, que trabalha na alta coÂuradelta-se na sua cama pobro e —eterno drama dos contrastes — assuas roupas elegantes que são daúltima moda, assim como a sua "lln-gerle" espalham-se ricas e voluptuo-samente pelo chão...

Impossível anotar todos os "acha-dos" engenhosos dos nossos comer-dantes do "Faubourg St. Hònoré".Deliciosos, originais e de um espl-rito fora, do comum, reúnem umapanhado raro de objetos de arte.

dc jóias: enfim, dé tudo que lembrao luxo, desde.o passado longínquoaté aos nossos dias.

Não posso esconder que os setepecados capitais foram apresenta-dos com tanta sedução que até setornaram simpáticos e atraentes.Deverls dizer-lhes, senhores e se-nhnrns vitrinlstas, que, da próximavez, prestigiem algumas virtudes embeneficio da moral?

A evocação da Gula teve seu apo-geu num "cocktail" no Clube deFrança, onde Mme: Paul Aurlol fêzas honras de um magnífico "buffet"Recepção alegre e mundana, orga-nlzada pelos comerciantes do "Fau-bourg St. Honoré", cujo arrematecoube à frase de Paul Colin, a quemperguntaram: qual é o seu pecedocapital? — ao que êle respondeu:os sete. Eu acrescento, porém, emsua defesa e cm defesa de todos osparisienses que, por acaso, pensamdo mesmo modo. que a culpa nãoé nossa, e sim, do encanto raro eúnico que se evapora do "FaubourgSt. Honoré".

COLETTE ADAM

LIBERTE-SE DOSCOMPLEXOS

Leia: KRISHNAMURTIAv. Bio Branco, 117 • S/203

BRIDGEEm mondo, de 1047, o Paulls-

tano e o Juquel Clubo BraHlIÓl"ro Inlolarum entendimento» —dopola levudoa a bom termo, nosentido do promover-RO o encon-tro doa sutis equipes de brldite.dlapuuindo-so a pos«e do uma ta-ça oferecida polo ar. AntonloPrado Junior, 4 nuul foi dado onomo do olubo cm-lnea.

lititiio, ofl pauUstna vieram noRio, havendo voltado com os lou-ros do duns mnernlflcns vitorias.

Airora, vem do «er reallznda asegunda rodada, sfi.b.tdo e do-mlngo pa/undos, ainda nesla cl-dade; o a turma do Joqucl vin-gou-eo doa primeiros resultadoslavando a melhor noa dois tor-neloa, de quadras e de dupla».

Kls o "team" vencedor: — AI-varo Rola — Zézê Figueiredo, Ar-tur Pires — Maurício Gouvêa,— Adolfo Leito Pinto — MiltonAlvarenga, — Ari de Castro —Frederico Nabuco, constituindo-se as quadras na mesma ordem.

Ilustrando a notícia, destacoalgumas das mios Jogadas notorneio de quadraa; aom demo-rar nos comentários, profiro dei-xâ-laa & observaçfio do cada um.

Logo a bolsa 1 foi desfavorávelao pessoal do Rto:

H0RT8*J 9 JOA K <_OA 8 7 6 c*9

«ki o 10 8 2 *K 7 5„«75 O 10 6 2

SOL*, -06 1¦998*1 '

/ o J 10 5+ 118?

(Nenhum lado vulnerável. Da-dor: Norte). Pois enquanto aeduas duplas paulIstaB em Norte-Sul marcaram e cumpriram o"game" em copas, uma das du-plaa cariocas, nessa posição, fl*cou em "scoro" parcial; por ou-tro lado. na quarta mesa. a du-pia do Paulistano em Éste-Oís-te resolveu defender em "i Es-padas", naturalmente dobradaspelos advcsárlos: a queda detrSfl vazas quaso compensou cesforço.

Na bolsa 8:

JOSE A L GUIMARÃES

enquanto os reflixat defenderamom "4 Espadai" dobradas, ealn-do troa vazia. Nas outraa dunamosiis. tambom o Jogo tol parnNorto-Sul ,em Espadas: a du-pln do SSo Paulo teve que Irao "gamo", perdendo duas va-zas dobradas; os cariocas fornmmais felizes, poln puderam pararno parolal, ao nível de trK fel-to num belo carteio de V,'lltonAlvarenga.

A bolou 12 lovou a rosultadoecuriosos, fils a dlati-lbuIsSoi

NORTS* Q 10 8 ? 3C?q 3ò q io e 7 *

Ssnc5 4 Ç16 .5 OK9862

<> K J7 6 4* K 10 5 A

oásiai?k JÇ>J 7«•5 2

NORTS* A KO 1008 4

J 10 9

OÊSTK? 7 2OK Q

>A JO•Í-K6 5 t-

38 7

ÈSTS• 8 6Ç>A 8

10SOL

Ç9 5ÕK 9*6 5

íi263 2

57

10 723H

(Nenhum lado vulnerável. Da-dor: Norte) Álvaro Reis e Zé-zé Figueiredo, em Êste-Oéste, fl-caram em "4 Copas", que cum-prlram oom uma "ovortrlck"

SOL*9 2Ç>A 10 *

ÍA 9 6 3

A 9 8 3Amboi os ladoo vulneráveis.

Dador: Êste. Os carioca* emos cariocas cartearam naa duasmosos, em Norte-Sul • em Êste-Oíflte. "2 Pine" • "1 Espadas"respectivamente, caindo duaa va-zaa em amboe o» casos: o Pau-llatano assim consegrulu I pontosvlenenees. Mas. do outro ladoenquanto a dupla paultot» tmNorte-Sul marcou e ttl o 'Vt-Ouros", Álvaro Rela e Zéxt Fl-guelredo, na mesma posição, roa-llzaram como que o Impoeslvel*atendendo ao contrato de "4 Ou-ros" dobrados! I! Aqui. a mãotrouxe S pontos para o JóqueiI...

E a bolsa 16 foi desastrosa pa-ra o "team" de Silo Paulo.

HOROT<*7 t *<9 q 10 8 * 209 6j,J62

tSlJ 6 ?<->8»3 C??

OKQW8?5*3

«S-Kli*SOL

* 10 9C?A 9 »

A J 2i8?0

OÍSTB*AKQ

fK

J 5

q95

tLado Norte-Sul vulnerável.

Dador. Êste. Os cariocas evofiste-Oéste pediram o •'arame"em Espadas, ouraprlndo-o; espaulistas, na mesma poslçlo. pre-feriram cartear em Ouros: umadupla ficou em "4 Ouros", cafn-do uma vaza, maa a outra eublu

a "B Ouros", perdendo duas va«rnn dolirailan, Do um modo «»•rnl, o peosoul do ltlo gnnliiiu 29pontos ne.itu iii.i o!

Outra bolda desfavorável aoPaulistano foi a do riúmòro !i);

NORTB•£> 10 9'oq j 5ò io 9 a 5 2•I- "

0Ê3Tu

Q?A 9¦ 6 5

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J 9 *¦fiSTJC«frAJ86. .)<?10 2

? 153UL«5

C? .76}O A K J 7 44. A K 8 7

Lado Norte-Sul vulnaravcl,Dador: Êste. SO uma dupla uuNorte-Sul marcou e faz o "pe-queno siam" cm Ourai: AdolfoLeite Pinto — Milton Alvareu-ga; duaa outras pararam no "ga-me", e a última deixou que A!-varo Rela e Zêzé Figueiredo ti-vessom o contrato em "6 Espa-dns" dobradas, onde ainda fílevavam a dua» vazas do quMalMala 14 pontos foram a«íl:n ob-tidos pelo» vencedores.

Por fim. uma bolsa eonlrSrl»A equipo do Rio, a de número 311

HORTH* 10 9 8 . 2OZ7 \0<i 7•1*9. 8 4

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f5 oqJ9fl65AK93 QJ862.K 10 9 5 3*A 6

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¦»••'.. J 5 32?A 10 2•O-10 5 *4» J 7 2

Lado Êste-Oíste vul^rnví!,Dador: Sul. & facll ver que o Jo-go pende para Êate-Oéste, eraCopas ou em Ouros. A diferen-ça verificada — de 10 pontos pn-ra o Paulistano, esteve em que,de um lado, a aua dupla i-arteonno nafpo caro, ao contrlrlo floícariocas, e> de outro lado, \ suadupla foi ao "ffame", tambem omCopas, enquanto os advcrwlc.!ficaram no parcial "3 Ouros".

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DUPLAMENTE CONDENADOAbel Hermant (que deixou de

ser "Imortal" para «er prlslo-neiro perpetuo na cadela deFresnes) endereçou em princípiosdesto ano uma carta a um seucx-oolega da Academia Francê-sa, pedindo que lhe mandasse comurgência um apito.

Foi da enfermaria da prls&o.onde lhe deram refugio em con-siderasão aos eeus oitenta, e cin*co anos do Idade, que o autorde "La Carrlére" — cumprindosentença por crime de colabora-clonlsmo'— formulou eeee estra-nho pedido.

O acadêmico leu e releu acarta, mas nSo a entendendo, es-creveu a Abel Hermant pedln-do-lhe que tosse mais explicito.

A resposta foi a seguinte:— "Sim. meu caro amigo, vo-

cê leu direito; foi mesmo um apl- Ito, um apito comum que lhe pe- idl. Desejo tê-lo comigo ft noite, Idebaixo do travesseiro para fa-zer cessar o ronco dos mísera-vels que me Impedem de dor-mlr.»

Poucos dias depois, .Abel Her-mant recebia o tão desejado apl-to.

E quando a noite desce sobreFresnes, os guardas • que patru-lham os pátios e os corredores es-tremecem ao ouvir os apitos es-tridentes lançados pelo velho es-critor a quem o ronco de seuscompanheiros de enfermaria con-dena a InsOnla.

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Dizia um critico que para adivinhar a alma da umpoeta, ou, ao menos, sua principal preocupação, deve-mos procurar na aua obra, qual 6 a palavra, em quais «Soas palavras que nela se apresentam mais freqüentemente.

E deveríamos procurar nüo só as palavras mas tam-bem, e-sobretudo, os temas.

Ora, ao tratar-se de um escritor como Roger Mar-tln du Gard que escrevia que "tudo que tenho a dl-«er passa automatleamont» n' "Ob Thlbault", acha-mot melhor passar uma larga vista d'olhos sobre suaobra, sobre as palavras que a dominam, sobre seustemss preferidos, antes de estudar o homem, o artls-ta, o filósofo, antes de penetrar na personalidade doautor.

Ao perguntarmos quem 4 Martin du Gard talveztosse mais justo perguntar que '. "Jean Barols"? QueA "Os Thlbault"?

Que é "Jean Barols"?Mal calam no esquecimento aa ultimas polêmicas

4* Anatole Franca a de Ferdinand Brunetlère sobre• falência da ciência, já surgia um livro, nestes san-(Tentos dlaa de 1016, um Uvro que era o duplo dra-ma da ciência • da religião "Jean Barols".

"Jean Barols" * a história do homem que se de-bate entre a tradição e a razBo, entre o dogma e aexperiência. E' a história dum "semeur" dõ Idéias,

d* um destes homens "para os quais todo o apare-lho do poderio, a razão do Estado, os poderes tem-porarlos, as autoridades de toda a ordem, Intelectuais,ou materiais mesmo, nêo pesam nem uma onça dlan-ta de um movimento da própria consciência" (Pó-«uy).

K' » história d'uma geracio que, oom Emlle Zola,•A Unha uma; paixão: a luz em nome da humanlda-d* que tanto Sofreu. Mas no drama Intenso de JeanBarols, Martin du Gard abate, nâo obstante toda suavitalidade, o herol que cai humilhado, Incompreen-dldo, transformado sob o choque da velhice e dadoença. £ porém uma voz continua ao longe a men-•agem daquele que morreu; é a Imagem triunfal deLuca, dè Marc-Elle Luce, ' posteui sani i-.irsr" mixtode Jaurès et de Zola, para o qual a verdade será sem-pre vitoriosa, e para o qual uma bela vida vale sem-pr* uma bela obra, sõo as palavras do testamentode Jean Barols que dominam o fim do livro: "Nnoacredito na alma humana substancial e Imortal... Seique minha personalidade não passa de uma aglome-ração dé partículas materiais... Acredito no determl-nismo universal... O bem e o mal são distinções ar-bltrárias..."

tttt livro e a historia da dúvida, do fardo quepesa sObre cada um de nós; e Martin du Gard dis-•coou a tragédia de seu herol, abraçou a fé abaladade sua época, sem piedade, sem amor, maa com fer-vor. Jozlera e Woldsmuth, Portal e Levys, Barols eLuca formam grupos distintos mas dignos, sfio Idea-listas que partiram a conquistar o mundo para tor-ni-lo "uma humanidade livre e pensadora. uma hu-manldade que tenha consciência, vontade e coraçno"tomo escrevia Jaurès. "Dreyíus" continuava êsselíder" não é mais nem um oficial, nem um burguês:Sle è dsspojado pelo excesso de Infelicidade de todocaráter do classe..." Tambem "1'aifaire", como se

dizia naquela época, não 4 apenas o drama de umageração; é o drama da criança que abre seus olhose ouve a primeira mentira: è a luta entre o sabere a fé; é o impulso primitivo de idealismo despeda-çado em vão diante da tradição, da passividade, dainércia da fraqueza humana."Jean Barols" que, como "Jean Chrlstophe", foi oUrro por excelência do francês de 1918, esti para "OsThlbault" assim como "La Vie et les Aventures de Sa-lovaln" está para a "Chronlqu» des Pnsquler", ou seja,6 um prólogo, uma síntese primeira, que anuncia, nassuas grandes linhas, o plano da obra do autor essen-ciàlmcnte concentrnda n" "Os Thlbault".

Que é "os Thlbault"? "Livro poderosamente ba-nal onde o leitor entra diretamente em contacto comos personagens que apresenta o autor" responderá An-dré Glde. Livro de energia de ums família ou melhor,de duas famílias das diversas manifestações da vonta-de dos Thlbault e dos Fontanln: "A energia dos Thl-bault" dizia Antolne "em meu pai, a autoridade, ogosto de dominar.., em Jacques, lmpotuosldndn, rebs-lido,... em mim obstinação".

8 o" "roman fleuvo" tendo como centro uma faml-lia da burguesia . francesa do começo deste século,sfio dezessete anos de combates, de sofrimentos, doamores, de lutos concentrados em alguns volumes des-de o "caderno "grls", â fuga de Jacques odoleseenle,até a morte do pai e o último suspiro de Antolne. &o diálogo de "Jean Barols" que continua entre o revoltado lirico que é Jacques, namorado apaixonado elíder revolucionário, á busca de uma pureza sobre-hu-mana, e Antolne ,o estolco realista, o médico com to-das as noçóes de dever e de humanidade que esta pro-flssfio*subentende,* *¦•' ¦¦¦¦¦'¦

Esta obra é a história de uma vontade, de umaforça escondida;' E Martin du Qard escreve "OsThlbault podem querer e é por Isso que oa Thlbaulttudo podem empreender. Sobrepujar os outrosI... Im-pór-sel fi necessário I £ preciso que esta força escondi-da numa raça patentel-se enfim". Os Thlbault, osFontanln, Rijmellc? e o doutor Philip formam maisuma geração que lutou; mais uma geração que par-tiu, contente, entusiasta, e cheia de ldelas novas; maisuma geração que a vida moderou, decepcionou; maisuma geração ã qual se fes compreender que toda estaluta, este esforço constante, era Inútil.

Jacques, na sua luta contra a guerra, e Antolne,no seu combate á doença, a nada chegaram: nada al-cançaram. E, ao balxar-se a cortina sóbre o epílogo,uma vóz universal se ergue revoltada com um grande"Porque"? Porque morrer Jacques assassinado parapreservar a paz? Porque falecer Antolne asfixiado emdefesa da liberdade? E nesse momento dois outros ho-men* nos respondem, é o diplomata Rumelles, é o dou-tor Philip. Falam-nos eles do esforço que permanece,do pequeno Jean Paul, filho de Jacques, no qual osangue dos Thlbault continuará sua luta. Prossegueo diálogo entre o que André Maurols chama o "IadaJacques" e o "lado Antolne" de Roger Martin du Qard

E, se tivéssemos vontade de seguir estes caminhoscortados, veríamos Jacques e Antolne voltarem a sero que foi o velho Doutor Oscar Thlbault, achá-los-ia-mos atrofiados pela ambição, peio orgulho, pelo ainbel-

ROGER MARTIN DU GARDÁ-XNOLD WALD

ro. E surge uma nova corrente, que também começaa lutar agora apenas para alcançar uma plataforma:mas breve pode-se prever um novo "caderno grls", denovo aquela crise da adolescência, de novo a Sorellna,o canto de amor escrito por compensação, do novoa morte, terrível de Jacques; ou entfio, a espera d'umavelhice honrosa, a perda de todos os sentimentos huma-nos, para tornar-se um fariseu e aer, como Oscar Thl-bault, oficial da Legião de Honra e presidente de algu-mas sociedades filantrópicas, cercado por Um Chaslese um Fraincs para morrer tão tragicamente, só em seusmomentos de agonia, incompreendido e odiado por to-dos; e voltamos á morte do pai, tfio cruel e derradeirahumilhação.

Tendo assim percorrido a obra da Roger Martindu Gard, podemos perguntar-nos qual é a palavra quenein se apresenta mais freqüentemente. E' ao nossovêr a palavra "Vontade" desde o "Quererl", titulo daprimeira parte de seu "kevenlr", até o "Ze reux" do pe-quono Jean Paul, no epílogo d' "Os Thlbault". E, comoum eco da palavra "querer", encontramos o verbo "reallzar", com um grande ponto de Interrogaçfio, o pon-to de Interrogação ao qual responde a ultima palavrade "Taciturno" — "Imbécllo" — n ultima palavrade "Jean Barola" "L'enfer" — a ultima palavra d'Eté1914": "Fumler".

Não é sem causa que ss disse ser Martin du Qardo autor das partidas alegres desde a criação do "Se-meur", da mobilização da julho 1914, até a morte deJean Barols, de Jacques, de Antolne Thlbault. Enfim,depola da teae e da antítese, a síntese — como o que-ria Hegel - síntese que é um novo grito de fé, taisas ultimas sílabas de Antolne, grito de confiança emJean Paul — tais as palavras do testamento de JeanBarols.

Assim podemos resumir em uma frase as diversasetapaa da vida, segundo Martin du Qard,- e esta fraseseria o Índice de seu primeiro Uvro — "Devenlr": "Vou-lolrl Réallser? Vlvre..."

O problema essencial para Martin du Qard 4, comoo escreve André Rousseaux: "o problema das condlçSesdo desenvolvimento do Indivíduo entre os recursos eos obstáculos que êle acha na vida social. Ele querexprimir a vida, antes de que suas Idéias sóbre a vi-da". O drama de toda aua obra é, como escrevia Barrolsexprimindo a crise de nossa época, "passar das certezasá negação, aem perder todos os valores morais".

O herol preterido de Roger Martin du Qard é, desdeAndré Mazerelles (de "Devenir") até Jacques Thlbault,aquele que quer sobrepujar o seu tempo e pregar, nummundo despojado de moral, uma revolucio "qul serámorale ou ne aer. pas" "Péguy). E' Justamente estaluta, a contracorrente da sociedade na qual eles vi-vem, que explica o imenso abismo entre mus esforços

e suas reallzaçfies, O herol preferido ê, por excelência,o que quer "devenlr", que pretende resolver os pro-blomas da vida. Ela também, como o mestre de Jac-ques, poderia falar "dessa força que precisa liberar-separa desabrochsr"..

Mas, ao lado destes personagens, encontramos pa-ralclamenta, dois tipos dé heróis: os monstros, dosquais êle gosta tanto quanto Glde, tais como Mr, Chás-les a Mr. Fralnes e os "superhomens" por assim dizer,os que alcançaram a asslmptota do Ideal, como o Sena-dor Maré Elle Luce, como o doutor Philip.

O ponto crucial do drama de Reger Martin duOárd é a questão religiosa, o homem se debatendo en-tra a fé dogmática eòs dados científicos, a luta entreo progresso do "sctentlsme" de Comte e de RenSn, e orespeito da vida, pregado por Kant, "certos limites aonosso poder" como diria Antolne. Centraliza-se suasobras na revolta do homem contra "a lei que Deus revê-lou" e que, segundo o Concilio de Trento — aa pola-vras sfio citadas ém "Jean Barols" — "nfio foi con-fiada com- uma invenção filosófica aos aperfelçoamen-tos humanos".

No começo de um de seus livros, líartln du Qardfez publicar uma reproduçfio do "Escravo acorrentado"de Miguel Ângelo, e 4 como um esforço continuo paraa libertação do escravo humano que pode ser Interpre-tada toda a luta dos "homens de boa vontade" queencontramos na obra de Roger Martin du Gard.

Como outrora Pascal, Martin du Gard "cherche engemlssant" uma verdade a fim de que como dizia umde seus heróis — "Venha enfim o reinado d'uma ao-cledade nova, mala bem organizada, menos irracionale menos Injusta; e entfio pode ser que vejamos enfimo que o homem pode dar" Ele acredita no respeito *vida; "Antes de tudo" diz um seu porta-voz "O respeitoá vida... a necessidade de certas leis..."

O determinismo porém, desmente a liberdade hu*mana, a seleçfio natural mostra-nos a vitoria do maisforte!... O que devemos aceitar? Em que devemos acreditar? Pode-se dar á vida um sentido fora do esplrltua-llsmo? Podemos ter esperança e amar sem todavia acre-ditar em algum poder superior? Tala sfio aa perguntasque se nos deparam por toda a obra de Roger Martindu Gard. E o próprio homem é complexo: "Nunca che-guel a compreender coisa, alguma do que se passouem mim e é Justamente o que . assustador, ser a pre-sa destes Instintos Incompreensíveis..." diz um dospersonagens do autor de "Vlellle France".

Um só valor permanece, menos n' "Os Thlbaulfque em "Jean Barols": é a ciência, santa da lalclda-de, luz frágil na obscuridade, a verdade cientifica drWoldsmuth, de Jean Barols, de Antolne Thlbault, essaciência que nfio alcança tfidm a nrdade mu qae .** ume;fírço pa» ura plano superior, % ciência qut 4 » ra-

zto, a esperança derradeira, pois Martin du Gard dissecom Nietzsche: "Não 4 uma arte, ter esperança?",

E Martin du Gard permanece, nfio obstante o seuestolclsmo, não obstante o seu pessimismo, um escri-tor cheio duma esperança firme, ainda que possa serInjustificada. A esperança de Roger Martin du Gard ta de Luce: "Minha esperança" diz êste ultimo "nãoexige como a vossa (a da fé católica) a abdicação deminha razão, A minha esperança 4 de crer que meusesforços para o bem sfio Indestrutíveis... Ela me pro-va que a vida não 4 nem um movimento vasio, nemuma simples ocaslfio de sofrer, nem uma corrida á fe*llcldade Individual; ela me prova que meus atos cola-boram no grande esforço universal... em toda parte,vejo a vida nascer da morte, a energia nascer da dór,a ciência nascer do erro, a harmonia nascer da desor*dem. E, em mim mesmo, estas evoluçóes se reprodu-zem todos os dias",

Mas, a clenclb, poderia ela substituir o dogma crls-tfio? E' ela compatível com êle? Nfio esqueçamos doque um dos heróis de Martin du Gard — o doutorPhilip — dizia: "Eu terei três datas sombrias na ml-nha existência... a primeira íol quando o meninoprovinciano e piedoso que eu era, descobriu, uma noite,lendo a fio os quatro Evangelhos, que eram uma tramade contradições". A perda da Fé, desta fé, que, segun-do Duhamel, "suíflt 4 tout", marcou profundamenteMartin du Gard.

Os Indivíduos afio deformado» pela vida, como Oa-car Thlbault, aniquilados pela morte Inutilmente, emvfio, coino seu filho Jacques. O homem está eô; "amfinada não tem Janelas" como diria Lelbnta. "Eagora 4 tarde demais" diz Antolne "está acabado, portodo o sempre. Entre êle e o pai, nfio há nenhumalinguagem para se comunicarem, nenhuma poaslbillda-de de compreender um o outro.

A vida, para Martin du Gard, nlo tem sentido ai-gum, e neste próprio pensamento vê o autor "umaverificação que nfio 4 tfio decepcionante, nem tllo para-lieante quanto se poderia acreditar. Sentlrmo-nos ln-telramente despojados, Inteiramente Ubertadoa de todasaa llusfies com que se embalam aquelea que qurema qualquer preço dar um aentldo 4 vida, Isto pode pro-porclonar um maravilhoso sentimento de serenidade,de poder, de liberdade. Deveria ser até um pensamento bastante tônico, ae eoubessemos tê-lo..."

E todavia existe uma moral que é "uma certa slncerldade, ou antes, uma certa elarlvidencla". Nfio nosdevemos filiar mas continuar a sondar, a palpar no es-curo. Viver 4 sobretudo, ao lado daa ldelaa, fazer umesforço; cada esforço 4 como que a ultima mensagemdo náufrago» uma mensagem ao futuro, e, assim mes-mo, pouco a pouco, lenta mala progressivamente, comoo queria Anatole France, oa homens realizam os so-nhos dos seus sábios. E" o que explica a ação de Jac-ques Thlbault, por exemplo; "Tôds mística é legitimae mesmo necessária" diz o doutor Philip a Antolne"Quem sabe se os que pensam como teu lrrofió n5osão percursores? Quem sabe se esta guerra fatal, desl-qullibrando completamente nosso velho continente, pre-para uma florescência de verdades novos quo nós nüoImaginamos?,., Os homens ainda têm de iasr tantos•xpertêncl&s dolorosa* até o dla da sabedoria;.,, até

o dia sm que, para organizarem a vida sóbre o plsnt-ta, se contentem, humildemente, em utilizar o que tciência lhes tenha ensinado..."

Roger Martin du Gard quer tornar a criar a rida,segundo suas próprias palavras, pela aoumulação ds-sordenada dos f-tos, fatos estes baseados sóbre a bio-logla como o queria Zola, e pela riqueza espontanesdas minúcias. Ele 4 o herdeiro direto da tradlçSonaturalista, não sô pelo seu amorallsmo e seus temai,como também pelos seus diálogos, seus quadros e ttmesboços que evocam Zola e Maupussant, ao mesmo tem-po que é marcado pela Influencia dos romancistas rui-sos, e cm particular de Tolstol,

Mareei Proust escrevia no seu "Temps retrouvl*que "uma obra na qual há teorias 4 como um objetoaobre o qual ae deixou a marca do preço". Os Ilrroíde Roger Martin clu Gard sfio justamente um perpé*tuo diálogo de Idéias e 4 ao que êle deve tua gran-de popularidade. Victor Serge dividia ot escritores tá"meneurs du peuple" e "amuseurs de la bourgeolels".Pensamos poder, sem receio, classificar Roger Martindu Gard entre oa primeiros.

Mais sólido do que Duhamel, mala denso do quiJules Romalns, Roger Martin du Gard permanece «en-do o historiador do drama Intimo de nossa geraçío,Ele também foi salvo pelo "contacto com a carne io«fredora dos feridos", dos feridos de todas aa guerras ?do todas as disputas. Disse com Maeterllnclc: "SI eufosse Deus, teria piedade do coração dos homens": masdescobriu êste valor essencial ao nosso século, o esfór-co, êste esforço, do qual Já nos falava Jaurès, estaesforço, alegria — para Bergson, cultura — para Duhotmel, moral — para Calllols; o esforço acima da tudo —mesmo se êle 4 vfio, o esforço, o sacrifício eterno, eeterno sobrepujar-se — tal 4 para Roger Martin duGard a base da grandeza humana.

E a ultima palavra de Martin du Qard 4 ainda,para nós, êste grito de fé do um dot seus mestres,de Emlle Zola:"au desaut de tant da boue remuée, au dessus ditant de Tlctlmet écraséet, de toute cette abomlnnbl»souffrance quo couta a 1'humanlté chaque pas en avantn'y a-t-U paa un but obscur et lolntaln, quelquechos»de aupérieur, de bon, de Juste, de deflnltlr auquel nouiallons sana Ie tavolr et qul noua gonfle le coeur ds1'obstlné besoin de vlvre et d'espêrer".

O que será êste "quelqueehose" pare o Martin du

Gard de hoje? Para Jean Barols, era a ciência; paraAntolne Thlbault, a ciência Já era menos divina, êst»"quelqueehose" seria talvez a Sociedade das Naçêes,uma nova fraternidade humana: para Jacques, era arevolução social preconizada por Jaurès. Que será êst»"quelqueehose" para cada um dos leitores e doa dlscl-pulos de Roges Martin du Gard? Eis ai um novo pro-blema que se esboça, mas só o futuro poderá resol-vê-lo. Por enquanto o principal é eneamlnhar-se pataêste "quelqueehose" mesmo não sabendo ao certo oque significa.

Em conclusão, poderemos apllcor a Roger Martindu Gard esta frase de Paul Voléry acerca de MalKrmé:"Se êle não tem uma grande popularidade, ao menos,há em cada aldeia tíe França ua» *dolcsr.e"+« aue far»ee-la «fmartalo» •*«• «]»».

CORRETO TÍÀ MANTU — Domingo, 18 do Julho do 191*1,

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D* ma tos» iws d* i**aBa • JinlporanaSuas flores a olertarAo labor das abelhas;Num velho aráparo o camltau gorgeltlAlgumas horss maisX a Cachoeira do BremVai se vestir ds prataAo clarão da lua ehda.

•ublndo • AfiraoflMNa pequena eanftsfeita ds paus ds arápari.Um Índio — tun Arlqueni —Bua cançSo entéa;* uma lenda ds amorQus sprendsu 11 na tabs_ No Vale do Jamarl.

S narra a lendaA história ds uma Jérem .Que sm pslmeira Inala st transformo*.Foi vingança d» um botoDo AmazonasQut pela virgem saeetnsUma ves ss apaixono»...- roga « Índio dsprttsa.Vai sus amada buscar!A formosa Paussi mora perto do i»K os bolos vêm 1 terraQuando é noite de luar,..

VELAS ANTISSÉPTICAS

í TAVARES

SYLVIA PATRÍCIA

v HAM* SSSISTflAO* i

HERANÇA(ConclusSo dn íiltlmn pág.)tes braal». Coltadol Você aoredl-ta nisso, Josyrft? Pois eu nllo.Era exatamente ensa oonvloçftcque lhe faltava. Ele estava cor-to. alm, do «er um luiador fru»-trado, um combatente nilo venci-do mu/» nüo vencedor. ValdadeíCjunl nada! Era um exuberanteno louvor aos outro". Essa qua-IMade rara dc admirar chegavanele, 6a vozes, a suprimir o sen-so do humor e o «entldo crltl-eo, distribuindo adjotlvos blm-balhantos & deus-e-o-mundo. Vc-Ja, por exemplo, o quo ele dl"-so ft talentosa senhora Raquel deQueiroz:"Ah, Raquel, esorever é você.Sentir A vocd. Tor talento, gínio,O você. Tudo o maU i artificia-llsmo perto do que você escreveTodoa os escrltoree do Braall do-viam fazer uma grande roda comvocê no centro — e te adorar.VocS 6 a Nossa Benhora. Vo-cí me faz chorar, Raquel"...

Quem diz Isso ndo tem valda-íe. Tinha nuase vergonha de re-eeber a consagração de corpopresente, o discurso laudatôriccara a cara, porque ndo tinhacerteiro se o merecia. êle qu* clnereoia como ninguém. Escritor,a menor coisa que se poderia dl-zer dele foi aquilo que o er.Afonso Arlnos disse na Câmarados Deputados: salvador de umogeraçllo que. sem 61a e o seu ex-traordtnftrlo talento, estaria des-tlnada a eer um mero traço deun!5o Inexpressivo entre duasépocas gloriosas — de um lado cparnasianismo, com os flltimoesuspiros decadentlstas do slmbollsmo, e do outro o movimentorenovador do modernismo. Reali-zou. como o queria aquele ama-vel e por vezes superficial Ro-nald de carvalho, "uma arte dl-reta. pura, enraizada profunda-mente na estratura. nacionaluma arte fixando todo o nossotumulto de povo em gestação".E para Isso. tinha conhecimentoseguro, nlo apenas llvresco. masdireto, de contato dlftrlo e aten-to. nâo somente dos problemasbrasileiros, mas do grande pro-blema americano.

Apesar do seu estilo, floraçãode um temperamento objetivo demilitante, possuía, contudo. Mon-telro Lobato, uma ponta de cetl-cismo, aquele aentlmento de du-vida quase anatolcano, que o Ie-vava a recuar, dentro de sl mes-mo. depois de cada afirmaçãobraba, malcriada. Mas não fica'va nas encolhas. Dizia duramen-te a sua dúvida. Conta EdgardCavalheiro um episódio curioso esignificativo. Uma das maioresadmiraçóes de Lobato era Lul?Carlos Prestes, a quem êle es-creveu uma daquelas suas cartasexcessivas, chamando-o de "meu

ídolo", exatamente quando o ex-comandante da Coluna era apon-tado ao pafs como um traidor,vendido â Rússia, depois daqueladeclaração a propósito de umapossível guerra entre os EBtadoeUnidos e a Unlâo Soviética.Convidado a participar de umachapa de deputados comunistaspor S&o Paulo, aceitou, sem pes-tanejar. Depois, Carlos Prestesfazia união com o ex-ditadorVargas, explicando a sua atltu-de como movimento tático neces-aârio. Monteiro Lobato não erahomem de seguir Incondicional-mente os «eus ídolos. Rompeu ocompromisso e declarou que "com

aetúllo. nem para o cêu . Acre-ditava em Prestres, mas não tl-nha certeza de que êle estarlncom a razão.

Uma coisa, êle sabia — ouecBrasil não poderia e não podeoontinuar como estâ, que o re-

gime que al temos nunca eer»capaz de nos «acudlr do Jequla-mo. No famoso discurso do Te-atro Lírico, em que Rui citou osseus "Urupêa". estão estas pa-lavras: "Não «ei bem, senhores,se no tracejar deste quadro teveo autor só em mente debuxar o

piracuara do Paraíba e a dege-nerescência inata da sua raça.Mas a impressão do leitor 6 que,neste símbolo de preguiça e fata-llsmo de sonolêncla e imprevl-são, de esterilidade e tristeza, desubserviência e hebetamento, o

gênio do artista, refletindo algu-ma colsá do seu melo. nos plnce-lou, consciente ou Inconsciente-mente, a síntese da concepção quetem da nosea nacionalidade pe-los homens que a exploram".

Era isto. E não ficou nisto.Atirou-se, com tfldas as íOrças. a

procura da uma solução, brava-mente, «ofrendo cadela, corrldcdo país, vitima de tentativas dehumilhação da ditadura. Escre-vendo para crianças, começou aexecutar um largo plano de apre-sentar a história do mundo â ln-fancla. segundo as «uaa conce-pções, «ua visão do futuro. Derepente, esbarrou em qualquercalsa. Era a dúvida.. Pa^ou no-vãmente ao terreno da ficção pu-ra, levando a meninada a distrair«a. histfirla verdadeira aos reinosencantados em que Emflla «ube-tltua o generoso e InsubmissoDom Quixote que nele existia.Velhos sonhos políticos se con-cretlzavam no mundo, a Rússiaaprumava-se dentre os «com-bros da revolução bolchevlqueHltler conseguia o supremo es;tagio de sua paranóia, enganati-do multa «rente. Inimigo visee-ral da doutrina fascista. LobatoInclinou-se claramente pela so-lução comuniBta, mas ainda na-quele clima mental em que «econsumia. A endlabrada bonequl-nha Emilia ê um símbolo do seucriador. Aconselha por Narlzl-nho a que se casasse com o mar-quês de Rabicó. fazendo-lhe crera neta de dona Benta que o ye- (nerando aulno era um principedisfarçado, ela eonoordou:

_ Pois bem, sceito. Ms* des-de Ja vou dizendo que nlo saiodaqui. Caso-me. maa não voumorar eom êle enquanto não Tl-»r principe novamente.

O prdprlo Lobato fala pel» bo-oulta desaforada da boneca. Nasua buace. ansiosa d» uma solu-ção par» m noas» doença, «ie «edeixava oeser eom alguma, espe-rando, contudo, para a unlftoide-flnltlva. que ela viraest PH»e<*»que es revelasse em inteira ver-dade. „ 9_

Bsta esurta v»l multe longa. Jo-svra. e talves eu nlo tenha «too que queria dizer a reepeito donosso amado Monteiro Lobato.Digamos que se foi um lutador,um escritor eomo se compreendemodernamente, colocando a euspena e o eeu pensamento a «erviço do «eu povo. TTm batalhadorIncansável, que tombou em plenaluta, deixando-noe a herança desua obstinação, «ua nobreza decaráter, sua pureza de lntençOere, sobretudo, uma advertênciaque nao devemos deixar escapara propósito da certeza levianaque muitos lutadores de curto fó-lego alimentam e proclamam. «respeito do que fazer depois dabatalha. ¦ _ _

A dúvida t* Monteiro lobatoera a dúvida viril que arma o pe-lejador de prudência e o recomen-da ft admiração dos que preese-guem na peleja.

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A adolescênciado artista

(Conclusão da 1.* pág.)tumara e em que se apoiava. Eêsses momentos nao ocorrem emlances dramáticos, em instantesdecisivos, que poderiam pelo ex-traordinário irjjetar-Ihe maioresenergias, estimula-lo. Na rcall-dade sua existência continua suarotina quotidiana, e nada aconte-ceu. Entretanto ele mudou. Mu-dou extranhamente, pois que todoo seu passado, ele o percebe então-nada mais lhe fora do que umaaquisição progressiva do direito desofrer essa mudança. Ele percebeque de um certo modo ji viveraêsse instante, como viverá, o seufuturo antes que êsse lhe venhaao encontro. Em suma uma mu-dança que traz todo o desequlli-brio do desconhecido sem lhe tra-zer a exitaçao da novidade. Nca-ses momentos acomete-lhe um

_ I Mas, justamente, uocl ndo « fez, a(ntia; „Eu procuro um per/u-medo terrível, como «e o acabru- me".nhamento nfto J4 lhe fosse por «1, — Estd muito bem, Madame. Dt-insuportável. O medo do fracas-, seja a senhora um extrato clássicoso. Ao perceber então que o que com toda a certeja serd ds teuseu futuro é, como a eua penso- aprado, "Arpéoc", "ChanclO", Tem-nalidade, um aó, êle ae dã conta me?".de se encontrar diante de um en- _ »jja0, pre/crla antes qualquerredar de encruzilhadas Infinitas coislj g, nouo, dt orlplnal,sem que a sua Inexperiência lheIndique por qual deve enveredar.Nada mais humano então queapelar para a ajuda alheia. En-tretanto um fato permanece ii.üo-flsmãvel. Ele é solitário. Ain-da que se queira iludir e possaagir como sl o não foase. ele terflque estar só, ou então falhar.

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— "Para o verão lhe recomenda-ria "Cocur-Jolo", de Nina Riccl, Jo-vem t multo leue.

Você estende a outra mao, mas oseu ol/alo sobrecarregado começa a

fi que hâ uma extranha coin-, recusar-se a lhe scrulr dt pulacidência entre o homem e a arle,Essa ê a imagem do homem. De-lo lhe advem a austera singelezada dignidade. A grandiosa nele-za do homem de ter sido sua exis-tência comprada pelo sacrifícioda virgindade de uma mulher. Aarte ri) entanto, exaure a sua bc-leza tranqüila do fato do seu orea-dor ter guardado a «ua pessoa nainviolabilidade da solidão.

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"Aloucm me falou de Farneel--ana... |

"De Caron? Excelentt, t fixa-se multo bem, embora o considereum tanto pesado para uma mulher;jovem. Ndo postaria de experlmcn-tar, antes, "Moussellne", de Plquet?;

At mãos ii multo perfumadas,'voei lhe oferece a luua...

"Delicioso, t "Ma Crlff*", it',Carven?

"O perfume da mulher moder-1 ^ uma manhã chuvosa, noa¦nat Temos ainda "Visa" de Plquet,- jon!íinqUo8 dias do ano do 1809,no seu pratico uldro dt wlapcm. ^Vort), atravessava a Chaussfe d'Uma idéia nova: vendem-ie capsu- Antin> _ eua frente, uma mulher

do povo para ee resguardar dosrespingos de lama.' arregaçou aaala do vestido sobre o encorpadojupon, prendendo-a atrfis. ft ma-neira das lavadelras.

Nenhum dos transeuntet repa-: rou, por certo, naquele goeto cau-i toloso. habitual fts criaturas dei modesto nivel aoclal. Para Worth| porém, sempre ft cata de Idéias; novas, representava uma «ugeetãoi preciosa; transportando-o para o

torreno da Moda. logo viu o par-tido que sua imaginação poderia

i tirar do simples gesto de uma mu-: lher do povo.

Quinze dias mala tarde, naa cor-¦ ridas de Longchamp. Mme. deI Metternlch causava sensação os-1 tentando uma tollete em espessa

seda í7orpe de plgeon, cuja saiai arregaçada atrfl.i apresentava uma

linha Inédita, denominada "laucii-sc".

las suplementares de seu extrato fa- a obscura mulher da Chaussée d'uorito que a Senliora pode depois Antln jamais ípoderla acreditardeitar no frasco de luxo ou no va- qu6i num dia chuvoso, houvesseporizador. sido a Inspiradora casual do maior

Muito bem, mas nílo me decidi costureiro de Paris!„ln[ia_ A moda da Baia laveuse pegou e

—"Nesst cajo.Madnme, tenho um durou muito tempopequeno modelo de "Coeur-Joie", og daguerreollpos ainareladocpara 20 cruzeiros, um amor de fras- qU6 <j0rmem entre as paginas dosquinho em forma de coraçdo para álbuns de Família, mostram-nosa bolsa. Experimente tombam "íris- nossas avós e nossas mãls notem-Grls". E uou per/uma-Ia ainda com p0 fa m0cldade, vestidas com ae"Bandlt", ji que a Senhora gosta tais ggiag arregaçadas atrás emdele. Assim potfcrd escolher d sua poltf3 0_ laços.uontade. ,.,,,, Ele que essas velhae Imagens

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gravada em papel dt qualidadedenotava o bom gosto do reme-tente, mas não chamava a aten-ção pela originalidade. Era nepost-scrlptum que, como a «egulr«e pôde ver, ee revelava seucunho Inédito."Oi noluo» /Icorfam multlsst-mo oratol em aaber o endereço Sialgum opartamento «apo".

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'». | do escala pelos ateliers de pro-" ' duçBo em massa.

E agora, na moda de verão(que dentro em pouco reinaraentre nós) aparecem Inúmerosvestidos de movimento acentua-

ou delado, deixando ft mostra uma gra-ciosa anagua em tecido diferente.Dentre os modelos desse gênero,ura dos mais Interessantes é fel-to em tafettas de sadrêzinho ma-rlnho e branco, tendo a sala ta-lhada em godet arregaçada desdeos lados atê quase ft cintura, deonde cfte em cogulllá sobre umnanagua plissada, em marquisetebranca.

Como diversas outras concep-çCee da moda atual, essa exigealém de manequim gTacioso, bommaterial, excelente confecção eainda certa o!!«re deslnvolta;sem esse conjunto de fatoree, omodelo que no figurino encantapela gTRca. facilmente se torna-ra, eflmlee...

V * ,rAia& I vestidos de movimento atV r.r fiVAW^ i damente arregaçado atras

..tf\Ku^ r\w I lfs,1rt. /1al<rnnrin fi mostra \1TT

Vamos hoje conhecer umaquestão de numa importância pu-ra a vida e n saude da criança.

i a que trata Ua mili que não temi leite ou por motivos absoluta-

monte justos não eo uclin cmoowjlçfloB de ornamentar o filho,havendo necessidade do so recor-

1 rer A alimentação morconarla.i Verificada, naslm, a necewilda-| da Indispensável do concureo dai ama de leite, para amtimcntar a, criança, aquela serft. antee de; entrar em contacto com o liébú.

submetida a um rigoroso examemédico, sem o que poderft advirenorme perigo para a saude e avida da criança. Este exame nfto0 o bastante, pois, a ama de lei-te deve eer submetida periódica-monte a exames de saudo, comotambem nas ocasiiTes em que eesuspeitar do Inicio de qualquermoléstia.

A orna deve satisfazer as se-1 guintes condlçóes para eer ad-i raitidà como tal: — Ter a Ida-

de entro 20 e 30 anos, e de pro-ferência aquela quo tiver tidomais do dois filhos; não deveser aceita a que estiver amamen-tando filho menor de quatro me-cea; deve-se verificar se o leiteé suficiente para duas crianças;submetida ao exame clinico ge-ral para ej verificação do seu oti-mo estado de nutrição; fazer exa-me de «angue destacando-se aspesqulras eobre a sifills; examedo aparelho respiratório, examegenicologlco, e do aparelho ma-marlo; verificação de afecçóesparanltarlas (sarna. piolho, etc).

Uma vez aceita, durante todoo período em que estiver ama-mentando. a ama serft observadarigorosamente, sendo-lhe proibi-do o uso do fumo e de bebidasalcoolIcaaV

A higiene da ama seri Igual-mente observada: asseio do cor-po. dao roupas e lmpedtndo-«eque ponha em pratica as nocivassupertlçóes.

Ela não deve eer exigida emtralialhoa domésticos demasiada-mente pesados nem prolongados;deverá ter relativo repouso paraque haja Ma produção de lel-te.

A ama deve-ee proporcionaruma alimentação bem nutritiva,rica em legumes, verduras, leitee frutas.

A ama e seu filho devem etnprotegidos por Igualdade de dl-veltos. não devendo assim nma-mentar uma criança portadora dedoença contagiosa. O seu filhotambem deve eer examinado, afim de se saber o «eu estado dosaude.

A crlançe nâo deve tsunbem «erdemasiadamente entregue aoscuidados da ama. ft qual unlca-mente compete amamentar. Amftl continuará, fazendo o resto,para não eer o ente em forma-ção prejudicado na orientaçãomaterna,

Ncstns pequenas eonsldernçBespodemos vir como é complicadoo o quanto é exigido na allmon-tnção da criança pola ama deleito. E ante estes métodos ê pre-fcrlvel ordenliar-se o leito hu-mono e administra-lo em mama-delra aquecida em "banho m.i-ria". Meemo adotando-se esta

; providencia, não «e dispensa os! cuidados relativos ao estado de; snude da ama • de aeu filho.

Seria irten) a Instalação, em to-; das as cidades do nosso país, de

lactarios de leite humano. E'; que o leite humano conítltule o

alimento Insubstituível para aformação e fortalecimento da

o exagero congênito do nossa cr)angat p0T. Kr na0 K6 alimentogente faz comprldlsslma, Indlfe-| cffm0 tanj^jm medicamento,rente ft hora a que ae destina; mealtar mM _e ao material em que é confec- j j^tà^ , 0 Boverno Captar

; o pais de lactarios para maior e

vezes, num ostracismo patsagel-ro. tambem Juntos resurgem fvoltam a merecer uma preülleção«peclal. Por queT... A Moda <•caprichosa e capricho não co-nhece leis...

Essencialmente romântica, *moda atual não poderia dispensaras guarnlçBes faceiras onde bor-dado. renda e fita «e misturam-Portanto, assistiremos não eó-mente ao triunfo da blusa Jlnpc-rio ornada dos mata finos la-vores. como tambem ao rena.'i-cimento doa vestidos e easaqul-nhoa bordados ft mfto. Veremoeorgandls Inteiramente bordadoscom pequeninas contsus de porco-lana; estreltao ruches. tambemem organdi trabalhado, super-postas de maneira a reproduziros arabeaeos das grades de fer-ro batido; Zotees pretas, borda-das de vldrilhos; rendas em to-nalldades suaves, gris-roie, porexemplo; Chantllly com desenhoua 1900; finíssimos filós bordadoscom grossas pastilhas de Ift, etc.

Em sua coleção Dior exibiu uincasaco de linha chinesa, admi-ravelmente bordado em sedabranca, com pérolas e atrais dia-postos em leque eegundo um de-senho mediavel. Essa peça Uni-ca representa nada menos de du-zentas e cinqüenta horas de pa-ciente trabalho!

A sala de babados «empre foiconsiderada das mais graciosas.Por razões econômicas, talveznão logrou a extrema popularlda-de dessa Imensa sala godet que

O bortlade e a renda ele innftogêmeos. 8e Juntos etem, por

clonada. Visando um tão força'do neu> loote conseguiram um...queer look, Isso alml

Em nosso clichê temos doisvestidos de babados, ambos plis-sados — um mais «imples, apro-prlado para a rua, outro ligeira-mente mais estravagante, Indica-do para um cocktall, teatro, eto.O primeiro, em crepe cór de cha-ruto claro. apeBar do seus trêsbabados plissados, conserva rodnmoderada; o corpo, gênero cole-te. tem mangas raglan. três quar-tos e uma gollnha de veludo mar-ron.

Eendo toilette para eocktaU e,por conseguinte, para ser usadoem recinto fechado, o «egundoem seda preta, permite-se umcerto exagero; «obre a «aia. dcmuito maior roda. os babados re-cortam-se em largos festSes; umaestreita tira de crlna preta colo-cada na bainha do babado lnfe-rior, abre-lha a roda. enquantejque uma anagua em «&4* ar-mada (tafettas ou molré) ajudaa manter a linha em eoróla. Ocorpo ajustado é fechado por bo-tBee de bijuteria.

Em «uas llnhaa fundamentaisee dois modelos seriam idêntico;— corpos Justos, sala* eom trêsbabados. Bm realidade «ão, en-tretanto, muftlaslmo difeflente».Essas pequenas nuances — queinfelizmente A tanta'gente esca-pam — t que fazem a verdadel-ra elegância. K.

melhor rendimento dos trabalhoedos nossos pediatras.

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rORREIÒ DA MANHA -- Domingo, 18 do Julho de 194?

Milhões e milhões de cruzeirosserão salvos se abrirmos lutacontra os parasitas que atacam

as nossas culturas

A luta contra os parasitas do homem e dos animais — Pre-vlnlr c combater — Poderoso inseticida que resolve cem

por cento as moléstias das plantas — Outras notas

. ,. •,-

[.«pecial pnrn «Correio dnMtinliA" — Ai.rl.olu — «vl-illu I.ula Avernlill

Para que a nossa agricultura«ela cana vea mnls prospera, emula rondosa ê nocossárlo queo» meto doa de oombato, e oa In-«otlolilas empregadOB sojara dereal valor.

Temos na lavoura algodoolminsetos que atacam, tala oomo oetiruquerá, a broca, e percevejorajndo e outras dozena» d» lnl.mlgos que prejudicam o traba-lho fecundo do noaoo lavrador.

üs métodos são muitos, • oaresultados são pouco», agora en-contramos um novo rumo, quetem sido maravilhoso no combatoà.i diversas pragaB.

Cad. dia qua passa, nova»aplIoaçBes são encontradas parao nhodlatox. As que mala noalnUrs.sam atualmente afio a»efetuada* com oa percevejo» triatomldao», Esses peroovejoc, fre-quont.rnente encontrado» naa ha-bltaçOos, vêm do exterior » vi.vem nas tábuas dos assoalho»,teto» n paredes. Encontrando «x-celentu» oondlçõeB para o* de-«envolver perninoccm multotempo sem tomar alimento al-gui n «condidos na Junçóes dastábuas, Balndo ft noite para sugar o sangue de auus vitimas.

Esses percevojos afio perigoso»pois transmitem multas doençaa,como por exemplo a doença doChagai), que é multo mortal e pa-ra a qual atê o presente momen.to nâo foi encontrado um trata-mento eficiente.

Durante aa experiências de de--elnfesiação por melo do Rliódlã-tox constatamos, acompanhadospor mppjdlcoa interessados do Ser-viço do governo, que numa zonatratada, multas pessoas morriampor _au_a» desconhecidas e pordoenças do coração. Ficou prova-do que a doença de Chagas ata.ca ai fibras musculares do» dl-versos órgãos, principalmente ocoração.

Pelo exposto vê-s» claramentequSo perigoso é o parasita quetransmite a doença d» Chagas.Esse parasita tem- aldo combati-«lo pelo Rhodlatox primeira-mente por experiência» realiza-daa no laboratório e oontlnúadaadepois por experiências prfttl.cas.

Foram efetuada» Experiências•mpregrando-fle o -Rhodlatox naforma liquida e na forma de pó.em diferentes concentrações. Porquantidade oonheclda do produ-to. O calculo foi sempre feito porcentímetro» quadrado. Por exem.pio: tmpregando-se 0,B mg. deRhodlatox, pó puro a 0,50% Porcentímetro quadrado, notamos amortalidade ao fim de 24 horanoú 48 horas lato ê, conformeresistência do Inseto. O pó naconcentração de 1/800 provocauma mortalidade 100% ao fim

de 24 horas. Na concentração de1/600 a 1/2000, a mortalidade êde 100% ao fim de 48 horas.

As emuIsOes atê a concentra'ção do 1/4000 provocam uma mor-tallrtade de 100% em 72 horas.Conclui-se facilmente que tantoos pós oomo as emulsSea de Rho-dlatox dão excelente» resulta'dos.

Ai easaa escolhida* para «a-

sns exporlonclan i-Bn conatruldiib(Io madeira e Infe. tildas por tó-du oorto de paiuultiiH percevejo*baratas, aranhas oontopélaa eto.ü tratamento com RhodlatoxomulHAo foi efeltuado na concen.tração do 1/1000, com um polvo-rlzador comum. Pulverlzu-tte to-talmente uma casa Infestada eno outro dia todoa os Insetos es-tão mortos. Una morrem ante»que oa outroa. Aa centopêlaa eas batatas morrem 8 a 4 horaadepois, porque aão mais acnsi-veis. Ab aranhas, e os trlatomi.deoa resistem um pouco mala.Tem, pois, uma ação geral paracombater o» parasitas do homeme dos animal».

Noutra casa Infestada foi utl-lizado em pó, na concentraçãode 0,25%. O aparelho empregadofoi um fole de bico achatadomulto pratico para o Interiordas, cai.-an porque com ela pode-se facilmente pulverizar na Jun-turas das tábuas, que aío o re-fuglo doa parasitas. Vinte equatro horas depois do trata-mento não restava um só Insetovivo dentro da casa.

Um galtnholro tratado comRhodlatox em pó, na concentra.,çílo de 0,50%, permitiu verificarque ação do quo so mostrou ex.celente no combate aos paras!tas do homem, 6 tambem extraor-din. rio no coftibate aos pura. Uasdos animais domésticos. Estegalinheiro estava Infestado docarrapato das galinhas, cujo no-mo cientifico é "Arga» perslcus"transmissor da "esplroqueto"que causa grande» devastaçõesnos gallnáceos. Este galinheiroficou completamente "limpo? doscarrapatos. No laboratório, ouresultados mostraram que oa ln-setos do gênero crustáceos (Ar-gas) são mortos em menoa <le24 horas com uma concentraçãode 1/5.000 Um galinheiro trata-do nessas oondlçOes fica comple-tamente desinfetado polo espaçode tr.s dias. Como vemos, tantoas emulsóes como oa pOa dão óti.mos resultados. A mortalidadetotal dos percevejos das gall-nhas "Ornlthocoris toladol", edos acaros "lIponysRus" ê tam-bem assegurada, Isso noa per.mlte dizer que este Inseticidagarante uma deslnfestaçüo totaldos parasitas, tanto dos homenscomo dos animais.

Novos resultados vêm Juntar-se aos Já conhecidos, no comba-te aos parasitas da Agricultura.¦fi certo que. dentro de uma ha-bit. çílo, um tratamento com póé mala faoll de se fazer do quoum tratamento liquido, mas sãoresultado» Idênticos. A terríveldoença de Ohagas, que cada anoapresenta um coeficiente eleva-do de mortes em todo o Brasilfoi vencida pelo Rhodlatox, poisque, destruindo-se o agentetransmissor da doença, eliminase o mal. O mesmo aconteceeom a "esplroquetose" daa gall.nha».

O sucesso obtido neste campo4e ação abre maravilhosa» pora-peotlvaa futuras, pola que mui-tas doenças, tanto dos homenscomo dos animais aão transmiti-das por parasitas, oa quais de-vem ger combatidos antes que omal seja Irreparável,

INDUSTRIAConsultório de Industria Agrícola, ararco do dr. Amaury II. da Silveira,engenheiro agrônomo do Serviço dnInlmmiiçáo Agrícola do Ministério

dn Aii.lriiittua

M. _.. MARTINS, Nlotcrôl. n. S.— Esurovc-nos:Habitual leitor da vossa apreciada

Scçílo ARrlcolo, venho solicitar, cn_oseja possível, mandar, através dascolunas da mesma seuflo, a fórmulada confccçflo do "Plckles", pois noilivros do Arte Culinária nflo existotal fórmula:

RESPOSTA - Ferver tudo, depen-dendo o tempo que demora a fer-vura de acordo com o legume. Paraalguns basta uma slmlpes fervura;para outros é necessário um cozi-mento mais demorado, até 20 ou 30minutos (cenoura, nabos, vagem,etc.) Juntar pimenta do reino (cercade uma colher de café em grãos In-teiros, A fervura deve ser feita comsal para temperar a mostarda. Rc-Jcitando-se as águas da fervura,deixando-se escorrer perfeitamentetoda ela. Colocar em vidros apro-Êrlndos

que se enchem com vinagreranço de primeira qualidade, arro-

lhando-se com rolhas novas e fer-vidas. Os vidros devem ser bemlimpos e possivelmente esterilizados.

CORRESPONDÊNCIA

______[ _f7vfil_____\

mWmAl9^R7.1__________a__B __B>|£Jtt| iftmmmV

mmmm^mmOE M0EN0A5 VERTICAIS E DE

MOENOAS HORIZONTAIS

VÁRIOS TIPOS* E TAMANHOS

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(1(6(1 balanceadas"PIRATIMIHGA"

i todas ai dtmali

farra.ani atri:

InformaçOes constantes na mesma,solicito o especial obséquio do In-formar o seguinte:

l.o — Umn fórmula para lndus-tr .iliznçáo do doces de banana (bu-Danada),

2,o — Qualidade da banana apro-pj.lad&_

3,o _ Quais os utensílios ou má-quinas necessárias.

4,o _ Qual a casa comercial ondepoderio ser adquiridos.

RESPOSTA — li Para o fabricoda bnnnnnda dovem-so escolher fru-tos maduros, limpos e sáos. Desças-car a mflo ou por melo de facas dcbambu ou de aço Inoxidável, rMcaras bananas, colocar num tacho decobro, Juntar 700 a 800 gramas deaçucar para cada quilo de massa ecozinhar em fogo moderado, me-xtudo constantemente coin uma co-lher de pau até atingir o "ponto".Este conhece-se praticamente pelaconsistência da mossa, tomando umapequena amostra para ser resfriadaem um prato ou quando a massaao sei- agitada deixa ver o fundodc tacho. Atingida a consistênciadesejada, a bananada é colocada cmfôrmas de madeira retangulares edcsmontavels, em lugar arejadoparn eslrlar. Finalmente a banana-da pode ser embrulhada cm papelImpermeável para ser guardadaPode-se também embalar em lataschatas, de pouca profundidade, oque se faz logo que a massa é re-tirada quente do tacho, sendo cs-tríada destampada.

_ — Banana prata é a melhor.A banana nanien só dá ponto quan-do antes é submetida o uma fervura cuja água so abandona.

— Tacho de cobre, colher depau e fôrmas do madeira.

— N5o podemos indicar casasque vendem determinados árticos,pois Isso viria ferir interesses doJornal.

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Venho respeitosamente pedir av.s. o favor de me enviar o folheto— "Como faíer sorvetes em casa".

RESPOSTA — Atendido pelocorreio.

SAMAMBAIA"PLANTA FORRAGEIRA"_a.t-_._a falta pelo enga-

nhelro aarrOnoino Moacrr Baatoa)

Botanleai — Planta orlptojra-mica- Vascular família das Fali-olnaa.

Multiplicação. — Dav-o frlaarqus «sta planta, prooad» a auamult-plloagáo pelo* asua rhlso-mas, na primavera, • nto peloseu aparelho espbrlfero na basedas folhas, náo havendo portan-to perigo ds aer propagada pe-los campoa esta táo preciosapraga.

Utilidade». —. A aamambala,presta.i» para vários utilidade»:decorativa, adubaçáo, medicamentosa, alimentação.

Aa trêa prlmelraa utilidadesJi sfto bastante conhecida», datquais vou asternar-me ligeira-mente, aprofundando mala naquarta utilidade que a* refere auamprego dela como alimento aogado.

Decorativa. — Nas campinas «serras podem-sa obter efeitosmulto decoratlvoa em vegetaçãodensa, ou em vaaoa a Jardins.

AitnbRcfloi — Nos palsea eu-ropous, principalmente na Fran.ea, ela ê empregada como camado gado nos estabulos, sendo utl-llza_a depoli. naa estrumeirasoomo adubo organioo com toorelevado em potássio a fósforo,h 0,68%, potássio 2,75%.

aiedicnnientoaai — í emprega'da oomo vermlfugo, utilizando-seo rblzoma triturado • posto ammaoeracâo no «ter forma um ex-trato que constitui um excelentevermlfugo para o homemcáo.

Allmen .nello ¦ — Ji empregueiaa proporção de 10% picada namaquina forragelra em mistura«om várias gramlneas; tal» co.mo: Jaraguá, Rhodes capim gor-dura etc. etc.

Tambem so emproga em fa°a_Cáo na proporcfto de 10 &. 20%.Noa alimentos concentrados, utl-lizando-se da maquina triturado-ra. Alimentação balanceada pode-*t adicionar a raz&o em substl-tulQáo a alfafa. na mesma pro-porção em qua se deveria empre^gar e>-ta. 10 e 20 ou 30%. Bondopara Isso molda no trlturadorbem fina mlsturando-se depoisna proporctto Indicada, com fubá do milho farelo ou farellnhod« trigo ou de arroz, pô de ossoaal etc. O que tem de frlzar ê aaupresstto da alfafa empregando-a como substituta para me-lhor, por ser abençoada pragamais rica cm proteína do que atS.o propalada alfafa.

Por uma pesquisa química efe-tuada no Instituto de QuimicaAgrícola verlfica-oe: amoBtra do«talo. e folloloa d0 aamambala(Hlpterl.i aqulllna).

Folha* — proteínas,gordura. 2,40%; cinzas,lulose. 30.2%.

A» cinzas acusaramvado em cálcio, fósforo ealo.

Tnlos novn. — proteína, 19 5%gordura, 4,_4%; cinzas, 2,58%.

Tnlo. neèm. — proteína. 7,32%gordura. 2,51%; celulose, 34.35%

Dada a rlquesa da planta !Instituto do Química Agrícola* considera como planta forraceira.

PUBLICAÇÕES RECEBIDASBoletim do Leite. N» II. Ano 1

— 4» tpoca. Recebemos o nume-ro da junho desta revleta dedl-oada ao progresso de lactlclniosbrasileiros, apresentando, comosempre, farta divulgação Aa as-suntos relativos a industria doleite a par de noticiário util einteressante.

InformacHo Afrrlcola. Ano II.28, O numero de maio que aca-bamoa da receber, como anterlo-rea, proproolona aos seua leito,res ensinamentos uteia e práti-coa d* grande valor, asalm oo-mo, publica Interessantes traba-lhoa doa mala autorizados tácnl-cos do Ministério da Agriculturasobre os mala Importantes pro-blemaa agro-ipecuàrloe do Rra.sil.

Revleta «a flora Medicinal.Ano XV, N» 4. Alem do variadosumário qua eata magnífica re.vista proporciona em todoa osseua números, neata publica, emcontinuação, o trabalho do dr.Joio Angelr — "Dicionário dosTermos Tícnlooa de Botânica" eo de autoria do eng. agro. Eze-chia» Paulo Heringer, "Algumas

— Ovas do Mato de Minas derata.

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ARAÇA DE FRUTOO araci A* fruto "Paldlum

grandlflorum", M.), família da.Mlrtaceas, ê um abustro " arbo-recente, alcançando até 4 metrosde altura e 015 de diâmetro, dealtura e 0,16'de diâmetro de cau-le irregular e tortuoso, madeiraelástica, de tecido compacto talbe duro mas dócil ao cepllho .á serra.

Poso especifico: 0,958 a 1.180:lesiatencla ao esmagamento, 736qullogramoa por centímetrosqaudrado. Estes algariBmos re.fercm-s« Indiretamente a dlver-soa araças.

A madeira do araçá é utilizadapara esteios, cabos de ferramen-tas e outroa pequenos trabalhosdevido ás mas limitadas dlmen-soes: as oascas o aB folhas, alemde terem aplicações terapêutica*fornecem curtlm do boa quallda-de, contendo as primeiras de 20 a25% de tanlno; os frutos, co.mestlvels e saborosos, servempara fazer doce, Incontestável-mente superior ao de goiaba.

O araçá se encontra no lito-ral dos Estados de SSo Paulo.Paraná. Santa Catarina vivendi,socialmente em extensos e lar-gos cordOes-, quer detraz das 11nhas de mangues, nos mares mediterraneo-s quer, na cnsta dnmar grosso.

O araçá prefere as terras for.temente alllcoea».

OCTACILIO AMARAL — Belo Horlzonte. M.G. — Escreve-nos:

Venho pela presente, solicitar-vosa fineza dos seguintes ensinamentos'

Se existe algum processo para ofabrico de uma boa aguardente, semser preciso do processo de alamblque, somente pelo processo de dosagem e tambem o processo para ofabrico de "uísque".

Eu desejaria que esta respostafosse por carta e náo pelo Jornal,pela Seção Agrícola.

RESPOSTA — Só existe um pro-cesso permitido por lei para o fa-brico de aguardente: 4 o da des-tllação do morto fermentado emalamblques. Desdobrar álcool potá-vel em aguardente é crime previstopor lei.

Sem duvida, a questão básica, oponto mais importante na fabrica-çáo de aguardente de cana é o em-prego do fermento selecionado Noentanto, alguns outros devem serlembrados aos srs. fazendeiros paraque possam conseguir um produtode primeira qualidade. Vejamospois, alguns conselhos utels com re-laçáo ao fabrico de uma boa aguar-dente de cana.

— Moer cana madura, raspadaou lavada para obtençáo de caldorico em açucar ê Isento de Impu-reza;

— Filtrar ou coar a garapa como fim de reter o bagacilho e demaisImpurezas que Iriam para o alam-bique;

— Empregar fermento seleciona-do em aubstituiçSo á fermentaçãonatural ou ao fermento caipira(feito com fubá, bagaço de canaetc); ,

— Regular a temperatura defermentação para que ela oscile entre 20 a 30°C evitando fermentaçãodemorada por falta de temperaturaou perda de áicool por evaporaçãoquando a temperatura é muito ele-vada;

— AcompanhaT a fermentação,que deve durar 24 a 36 horas, como auxilio de um sacarflmetro deBrix para saber quando termina;

— Terminada a fermentação,destilar o mais depressa possívelpara evitar a perda de álcool e oavinagramento;

— Destilar com aquecimento mo-derado para conseguir melhor aguar-dente.

— Abandonar a primeira porçãoalambicada, constituids por produ-tos de "cabeça" e que. dão maugosto á aguardente;

g — Aproveitar a porção mediaalambicada, constituída por produ-tos chamados de "coração" ou"corpo" o que não deve passar de54 Gay Lussac ou 20,47 Cartier;

10 — Deixar a aguardente enve-lhecer durante algum tempo em va-sllhame de madeira apropriada (car-valho importado, garapa, bálsamo.ete). . .

O "uísque" i a aguardente decereais.

Consultório Téenlco de FM"patologia e Entumoluglu A_rlcola a cargo do dr. Rálliael Hnl-Inge, engenheiro agrônomo fltoa-rnpiltiirl.la éápecInUsndo

ANA MAGALHÃES FALPECKE. Noterol. R. J. Escreve-nos:

Possuo um pomar e um Jardimnum terreno arenoso. Há algumtempo apareceram pelo terrenouma» fornilgulnhas pretas quecomem os brotos das fruteiras eroseiras, — de modo que nâoposso colher frutos nem floree.

ElaB se encontram espalhadasem pequenos formigueiros su-perflclals, quo, sendo cavados de^aparecem logo, mas, têmporarlamente, voltando

' a aparecer

em outro local.Venho solicitar a fineza de

uma orieutação capaz de extor-minar as aludidas formigulnhas.para melhor aproveitamento des-to trabalho agrícola.

RESPOSTA — Pode a consu-lento empregar o meio do com-bate seguinte: Dissolver 50 gra.de cianeto em água e Jogar amistura nos ninhos das formigaslocalizados a flor da terra. Ogaz que se forma sobre o ninhomata as ditas formigulnhas, oudespojar sobre o ninho água ocreollna, transformando o meu.mo em lamaçal e cm seguidaqueimá-lo.

Convém examinar as Arvoresdo seu pomar e as roselrau doSêU Jardim sobre a existência dopulgBes que atraem as formiga»o combatê-las.

G. DE MAGALHÃES. D.F.Escreve-nos: •'

Há muito tempo que venluapreciando a presteza e precisãooom que esse conceituado JornalrEpondo aos pedidos da secção deagricultura, e tendo eu adquiridouma pequena propriedade cm Ja-carepaguá. venho solicitar a V.s. ns Informações seguintes:

1- — Qual é a época em que seenxerta videiras.

2o — Qual a época em que aoenxerta larangelras, e so o enxerlo é d0 garfo no cavalo ou s.é do CRpea.

8» — Qual o adubo que se deveaplicar nas laranjeiras de encosta,

4 — Qual a época em que aeplantam ao bananeiras, e comose plantam.

_« — Quando se plantam melandas e melOes (qual o més7.

6° Tenclono pintar do brancoos troncos de abacateiro», ta-qulzelros, larangelras, e manguelras, e outras arvores, qual £tinta que se dove empregar?

sileiros, alegando oa agrlculto-res oomo vantagon» superioresás demais, facilidade dos terre-nos na produção do eapeclmem.

O valor para mim ô pouco me-rocedor pola, contem multo salvogetatlvo, eis o que noa deBine-reco na preparação do açucar,faltando o doce necessário.

O probolma da logltima espécieperde pela resoluc&o mais am.pia, Indo bater de encontro comas facilidades agraria», ela quepoucos resultados traduzem aoespirito do agricultor esforça'do.

As minhas observações conti-das nestas linhas a mercê dovossos cuidados expressam-meconhecimentos conhecedores ex'postos no apreciado Jornal, atra-ontos ao ospirito.de cada um,

RESPOSTA — O trabalho daseleção de cana de açucar hálongo tompo praticado, noa pai.ses ondo se cultiva esta graminea, tomou grande desenvolvi-monto em razão .o pragueja-mento dos canaviais constituídaspolas canas chamadas "Nobres"e pertencentes a espécie "oflcl-narum" cujas caraterlstlcas sftoolovaúas liquesas em sacarose.abudante produção por área, somno entanto possuir resistênciaao ataque do moléstias e de In-Beto». A devastaçáo rápida doscanaviais então existente» po.Ias moléstias o Insetos tornouiminente a nocessldde d» subs-tltuiçfto dos canaviais por outrasvariedades, resistentes. Dal asubstituição e eliminação das?varlodades antigas (Riscadamanteiga, calana, preta etc bus-ceptlvels a moléstias Bubstltuln-do as pelas Javanesas do gru-po P O.J.

Entretanto existe na EstaçãoExperimental do Cana em Campos (Est. do lilo. uma serio devariedades e híbridos, com ele.vado teor de açucar e com facl-lidade e produção noB terrenosporem resistentes as moléstias.

nossa Senhora) s» semeia nosmeses de setembro e outubro —Qualquer Bemento é boa (branca ou escura) — pode-ee plantarnoa Terreno» de Milho.

O BJ^EpsírlS!

mL —A^_f

H. LISBOA. p.T; Escreve-noB:

Possuindo algumas planta» emvasos venho por melo denta, so-licitar a fineza de me orientarbobro o seguinte:

A roseira, denominada vulgar-monte "marlquita", quando fio-resce, as roslnhas ficam cobortaspor um Inseto semelhante á pul-gas; Tangorineira e arruda,tambem plantadas em vasos, ailoatacadas em suas Hastes e fo-lhas por um Inseto, que produzuma substancia branca parecidacom algodão em rama; eBtasmesmas plantas e outras maissio atneadas por uma qualidadede formiga, que come as folhaisdas moamas; Samambala tam-bem plantada ém vaso, ê ataca,da por uma lagarta que come assuas folhas.

JOSE'. Cataguasescreve-nos:

Uma fórmula de gomaliquida.

RESPOSTA — Pode-se obter em-pregando a seguinte fórmula: a)goma arábica, 40 grs.; água 180grs,; b) amido 30 grs.; água, 150grs.; açucar, 20 grs. e água 25 grs,Mlsturam-so as soluções e quando scIniciar a ebulição Junte-so o seguln-te; bicarbonato dc aódlo, 20 gra. eágua 25 grs. Fervc-so durante 6 ml-nutos, tlra-so do fogo, adicionando30 gátns de formallna,

Eis outra fórmula: 230 grs. de umnsolução de goma arábica (preparadacom 3 partes do goma' c'5 do água,8% do solução do sulfato de aluml-na) preparada a 10%. !

LUIZ FERNANDO DE SOUZACARVALHO. Engenheiro Pasaos. —R. J, — Escrevo-nos:

Comprei no Rio uma barra de sol-da de alumínio, e por mais.que eufizesse não consegui soldar. Tenteicom ácido murlátlco, o mesmo ácidedestemperado com zinco e aindacom breu, nenhum resultado obtive.

Por isso ficaria gratíssimo se moorientasse a respeito. .

RESPOSTA — Para soldar alumi-nlo com alumínio ou com cobre, etc,pfie-se sflbre os objetos a soldar cio-reto do zinco fundido e aquece-sesobre uma chama. Chegando a cerlatemperatura, o zinco reduz-sc emsua combinação, pela presença doalumínio e funde-se com esto, en-quanto que o cloro volatillza-se.Pondo em cima, no momento da rc-dução pedacinhos de estanho, estesJuntam-se no zinco . formam assimuma excelente solda.

JbilTèua Bue/fOf Jüres.BlF

RESOSTA — Aconselha-B» pulverlzar aa plantas com emulsáode sabáo equerosene:

Sabáo de 1* qualidade 400 gra.tluorosene Vt Htroa.Água não salobra .. 60 litros.Corta-se o sabão e ferve-se

com 5 litros de água até dlssolver, ficando a soluçfio morna,acrescenta-se o querosene, aospouco», mexendo sempre paraformar emulsão homogênea, porfim acrescenta-se o restantedos 50 litros de água. Aplicarpor melo de pulverizadores. Usara emulsáo no mesmo dia. A for-miga é atraída pelos pulgõesCombatendo aqueles ela dosapa.rece. Podo-ae tambem empregarcom eficiência, o DDT ou GosarolA a 5%. |

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CONSELHOS E INFORMAÇÕESNa lndu-.-la, a extraçáo' do

oleo de mamona, 6 feita peloprocesso doa solventes, ou, sim-plesinente, por meio de expros-são. O ôíeo para fins medicinaissó pode ser preparado por extra-ção a frio, pois do contrário, a"rlclna" se apresentaria no pro.duto.

PAULO CORRÍA. Cachoeiro doItapemirlm. E. S. — Escreve-nos

Trabalhando hi algum tempo emencadernação luto com alguma dlfl-culdade na confecção de cola apro-prlnda. Até o presente momento te-nho trabalhado com goma de farl-nha de trigo tendo no entanto váriosinconvenientes pois a mesma cmpouco tempo apodrece em certos li-vros em que aplico a referida gomae são atacados pelas baratas. ..

A outra pergunta, existe algumlivro ou manual sobre encaderna-ção? e onde posso encontrá-lo?

RESPOSTA — Para encadernaçãode livros pode usar a seguinte fór-mula: Cola, 12 partes; água, 1000p.; sabão branco, 8 p.; alumem, 6 p

Sim. Poderá encontrar nas boaslivrarias desta capital.

JUNES CÍLEM. Maeaé. R. J. —Escreve-nos:

Aprecio o "Correio da Manhã", eprincipalmente a Seção Agrícola.Tenho feito diversas consultas edelas tenho tirado bona resultados.Por Isso, mais uma vez, agradeceriase me informasse onde poderei en-contrar solda de alumínio.

RESPOSTA — O ar. Lulx Ter-nando de Souza Carvalho, nossoconsulente, residente em Engenhei-ro Passos, Estado do Rio, poderáInformar onde adquirir solda dealumínio. Veja, também, a respostadada àquele senhor sobre o assuntonesta Seção.

MARIA A. OUERRA. D. T. —Escreve-nos:

Venho pedir-lha a fineza de, pe-Ias colunas do "Correio da Manhã"na sua Seção Agrícola, informar-meo seguinte: Como tirar das roupasmanchas de caqui e bananeira; Comotirar também da roupa o bolor ver-melho e preto.

RESPOSTA — V preciso Indicara qualidade do tecido. Volte que-rendo.

além do óleo de llnhaçs que igual-mento empregam.

H. D. — RIO — Escreve-nos:Desejava saber que madeira é a

constante de uma amostra que façoanexar, muito conhecida em SantaCatarina com a denominação de"rabo de macaco", sendo muitoapreciada para a confecção de cabopara ferramentas.

RESPDSTA — Com a amostra en-vlada não podemos dizer, com cer-teza, a espécie de árvore, conse-quentemente a qualidade da ma-delra. Envie-nos. folhas, galhos oufrutos, se houver, para os exames.

A.. RAFFAELLI - S, Paulo -S. P. — Escreve-nos:

Venho pedir a v.s. o seguinte:a) Formula de uma tinta que não

Entretanto é Justo que, quem usinaum jornal por muitos anos, tenhano monos o direito de perguntaraquilo do que tom necessidade d»saber. .. .

— E' verdade que o chá dn»folhas dc xuxu faz baixar a pres-são arterial?

— Como se prepara esse chá?— As folhas devem ser seca»

ou verdes?— Que quantidade de folhas

para cada chá?— Como se usa?— Durante quantos dias?— Haverá Intervalos, como o»

outros medicamentos que contêmlodo? De quantos dias?

— Para uina pessoa que tenhaa pressão de 26?

— Quanto tempo deverá duraresse tratamento, por ano?

10 — Há quem diga. pessoss an-ttgas, que o uso continuado do xuxufaz mal, faz ralear o sangue. Isto

seja cara; b) massa para impermea- 'confirmar a primeira per-Killin». nmn nn.vt* Hr» rip«.f__iri!a. íntíl- £„*Vl11 — 0 Uso continuado do xuxu

é aconselhável a qualquer doente?

RESPOSTA — 1 — A melhorépoca par o enxerto das vldelrasê pouco antes do desperto da ve.getaçfto e de abrir as gemas, ls-to é. sendo esta em estado dor-mente.

2 — Enxerta-se as laranjeirasnos viveiros por borbulhos. quan-do o cavalo é apto a largar cas-ca; de garfo antes do despertoda vegetaqão.

8 — Adubo para laranjeiras:Salltre do Chile 100 gr».Cloreto de potássio .. 200 gra.Farinha de osso 200 grs.Misturar com terra vegetal e

estéreo de curral bem curtido eaplicar.

— Nos meses de setembro efevereiro; com mudas (reben-tóos) ou rhizomas de bananaessadios. Obtem-se as mudas dospés das bananeiras em plena Ida-de adulta; tiram-se dentro osbrotos que formigam em tornoda base da toucelra, escolheraqueles que possuem em baselarga ( bulboa cebolas) pola mu.das menores (grelos) são fra-oos; maiores com uma ou duasfolhas largas no topo) custam aenraizar, .

— D» Julho A eatembro.— Usar a pasta sulfo-calotca

cuja formula .* á seguinte:Água 100 litros, flor de enxo-

fre 4 quilos, cal em pedra 4 qui-los.

Farjse uma pasta de enxofre,com 2 litro» d» água quenteaproximadamente. Adlclona-secal virgem mexendo-ae continua-damente. Deitam-»» pequenaquantidades de água, delxa.seesfriar » usa-se pincelando ostroncos » os galhos grossoa.

FERNANDO SILVEIRA FILHO. São Gonçalo. R.J. Eocrenos:

Constante leitor desse Jornal,venho lhe pedir um favor. Emredor do minha casa tenho umpequeno terreno (260 m2.) quefiz uma hortlnha. Plantei hor.tallças etc. Entre as mesmasabóboras tomate acontece porem,que, quando essas, dáo fruto(abóbora tomate) aparece umabroca quo Inutlllzando-os (antesmesmo de amadurecerem e apo.drecem. E por isto, peco-vos oobséquio de ensinar-me um re-médio, modo de uzar, e como en-contrá-lo a fim de combater omal.

RESPOSTA — Ae perfuracóese podridão das frutas do abóborae tomate, são causadas por Ia.gartas dos "lepldopteros" Len-olonldes e, elegantalls.

O tratamento para esta pragadeve ser preventivo pulverizadoas plantas antes quando aindaos frutos acham-se pequeninos,com uma solução de arsenlato de.chumo na razão de 300 grs. para100 litro» de água. Pode-se tam-bém empregar o verde Paris emmistura com a Calda Bordaleza(100 grs.) para 100 litros de so-lução.

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As plantas logumlnosaa não seprestam bem, como as gramlneasao preparo de ensilagem. A suareduzida rlquesa em açucar, con-trastando com grande rlquesaem materiais azotados ou prutel-nas, dá lugar a fermentações nnmassa ensllada que comprome-tem a qualidade do produto.

Para se obter o molhor êxito nocultivo do tomate ê preciso con-oervar o campo' bem limpo * nl-velado, livre do ervas lnfestanlese o torreno fofo e suave. Con.vem fazer a primeira llmpesu lo-go depois da plantação das mu-das o dal por diante uma vezpor semana até, que o desenvol-vimento dos pês torne difícilqualquer cultivo.

O coqueiro anão é um vegetalde valor inestimável porque todos os seus produtos e sub-pro.dutos s.1o utilizados na Industriaem construção, na perfumarianas artes culinárias o farmacêu-tlcas, etc.

Mil cocos dáo cerca de 180 qui-los de copra e esta fornece, maisou menos 70 % do óloo.

J. SILVA REIS. Rio — Escreve-nos:

Ao prezado a distinto diretor des-ta seção, cumprimento e, como lei-tor e admirador, peço a gentilezade ensinar-me pelas suas colunascomo se prepara o verniz de goma-laça para lustrar móveis, bem comoa massa usada para corrigir os arra-rihõos e falhas nos mesmos.

Sei que a mesma é feita tambémcom goma-laca. mas Ignoro como seprepara.

Outrossim, agradecerei, ensinar seo verniz de goma-laca é dissolvidoa frio no álcool ou se vai a "banho-maria" e qual o grau do álcool ausar. pois misturei um pouco dessagoma com álcool de 40° e não sedissolveu.

RESPOSTA — Com a amostra en-ver a goma laça em álcool de 400sendo 30 grs. da primeira para 2 11-tros de álcool.

Os orifícios podem ser obturadosou simplesmente com cera virgemou com uma composição onde en-tram cola e pó de serra. Em geral,os lustradores preparam soluçõesmais fortes e mais fracas do verniz,

billzar uma caixa de descarga, indicando onde poderei encontrar osprodutos; c) formula de graxa raracalçado; d) formula liquida paraimpermeabilizar o calçado; e) for-mula para Impermeabilizar tecido.

RESPOSTA — a) negro de anlll-na, 4 grs.; álcool, 25 grs.: ácido cio-ridrico, LX gotas. Obtem-se um 11-quldo azul Intenso- que se dilui em100 grs. de água, na. qual tenhamsido dissolvidas 0 grs. de goma ará-bica; ., .

b) eom 97 partes da argila bemcozida, 7 de letarglrlo e óleo de 11-nhaça, forma-se uma massa exce'lente. Junte-se o óleo necessáriopara alcançar a consistência de argamassa, áã matérias sólidas bempulverizadas. Após três ou quatrodias está solidificada;

c) parafina, 25 grs.;.cêrs. d» earnauba, 10 grs.; cera de abelha, 18grs.; nigrosina solúvel em .Taxa3 grs.; terebentlna, 140 gra. Derre-tem-se a. parafina e as cêras embanho-maria. Junta-se o corante,mexendo-se até completa dissoluçãoEm seguida Junte-se a terebentina,operando com cautela e mexendo-se bem. Deixa-se esfriar um poucoa mistura e enche-se aa latas;d) 1 litro de óleo de linhaça co-zldot 125. grs. de graxa de carneiro;.48 grs. de cera c 32 grs. de resina;funde-se a massa estendendo comum pincel sobre o sapato;

e) indique a qualidade do tecido.

C. GIORDANO. Corumbá. IT. I.— Escreve-nos:

Interessandò-me estudar em umCurso de Avlcultura, quer seja êleoficial ou particular, rogo a vv.sso favor de Indicar, nesta elucida-tiva Seção Agrícola, e a um assi-nnnte desse conceituado Jornal, umCurso que funcione nesta capital. .

RESPOSTA — No Serviço de In-formaçOes Agrícolas do . Ministérioda Agricultura o senhor consulenteobterá as Informações solicitadas.

UM ASSINANTE. D. T. — Es-creve-nos:

Parece que algumas das pergun-tas, abaixo mencionadas fogem ánorma da finalidade desta seção.

RESPOSTA: — 1 — Sim.— Ferve-se bem a água a colo-

que as folhas, não devendo Ir matfao fogo.

— Verdes.— De 3 a 8 folhas para cada

xícara.— Bebe-sa.— Até obter resultado. ¦':— Não.— Não. ¦ . •— De 1 a 1 metes, dependendo

do resultado.10 — Não.1. _ Sim.

MARTA DA GLORIA DE CASTROVisconde do Rio Branco. M-G-

Escreve-nos: 'Sendo uma grande apreciador»

desta utlllsslma aeção a confiada nagentileza com que v. s. atende ásinúmeras consultas que lhe sãofeitas, venho sollcltar-lha respos-tas para o seguinte:

1.») Formula de ura preparadopara limpar e dar brilho em móvel»,visto os que se compram n&o daremresultado algum. ¦ .- -•".••.

2.") Como preparar tinta T»rm»i-lha e azul para se pintar cerca etambém vasos de barro.

3.») Como limpar banheiro eamal-tado a branco, que adquiriu ama-relão.

RESPOSTA — 1.» — O «leo, paraot fins Indicados, pode ser obtidosegundo diversas fórmulas, entre asquais as seguintes: Colofonla, 10;benzina, 82; óleo de palma, 8; essên-da de mlrbana, 1,3 e essência depimenta, 1,6.

óleo de llnhaça, 60; nafta (pe-troleo bruto), 300; vinagre, 60 e san- •gue de chago, 8; Macera-se o ann-gue de chago, na nafta, filtra-se nofim de alguns dias, Juntando-se oresto dos Ingredientes.

2.o)' Mais prático e econBmlco se-ria qüe a consulente adquirisse astintas Já prontas.

3.°) Experimente fazer uma pastade cremor târtaro em .pó, com água.Estenda-se sobre a superfície quedeseja limpar, esfrega-se, lava-sacom multa água e deixa-se aecar,

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JOSE' LOPES. Vitória. E. S. —Escreve-nos:

Assíduo leitor do "Correio daManhã" e Interessado na páginaAgrícola pelos bons tnsinamentoj a

JOSÍ P. LEITE. Itajubá. M.G. Como se prepara o sanguepara' adubo.

RESPOSTA — Recolha-»» osangria agitando fortemente an*tes de esfriar. Depositar o aan-gue numa tina e submetê.lo oa ação do vapor da águ. A massafluida e quente ê colocada emsacos pequenos de pano, « »ub-metida a Imprensa. A matériaque se conserva noa «acot é qua-si negra a seca-se em estufasendo pulverizada em moinhosespeciais.

O pó obtido * misturado eoma febrlna, pulverizada. O aduboobtido ê multo apreciado pelasua riqueza em azoto,

Há multoa outroa métodos pa-ra coagular o sangue separandodele a flbrlna. O espaço nesteJornal, não permita explaná-lotodo».

ALCTR FRANÇA. Jatai. MG. Esereve.nos:

Com a diminuição da canacalana como vulgarmente a» diz,têm aparecido Inúmeras espéciesentre as auals podemos citar acana argentina, roxa, branca,etc, com primas!» atualmenteaceita no» campoa grlcolaa bra-

NENJICA PAIVA MONTEIRO.Mimoso do Sul. E.S. Escreve,nos:

Valendo-m» doa otimoa ensina-mentos que esta Utlllsslma seçãoproporciona aos agricultores eao» qua dela precisam, venho-mevaler do boa vontad» dos quoa dirigem para o seguinte: . te-nho há anos a nossa propriedadeagrícola registrada no Ministérioda Agricultura mas nunca recebibeneficio nenhum deste, masagora desejo formar um pomar ecomo não sei onde dlrlgir-me,quero que os srs. ma Indiquem.A propriedade tem 450 ms. de al.tltude e t clima de serra,, bas-lante chuvosa, quais as pi. nt. bqu» devo plantar. Tenho bastan-te laranjeiras, llmaa e laranjacravo (mixlrica) que dáo ótimosfrutos, mas são fruteiras de qua-lidade comum. ,

Quais oa outro» b»n»flotoa aues» recebe do Ministério, quemtem propriedade registrada?

Tenho diverso» pé. d» man-guelras rigorosa», mas nSo dáoquasi nenhum frutoB est» anonáo deram nenhum, qual será oraotlvoT

Plantei una pia d» trigo Iguala conta de lagrima • deram bas-tante, mal» queria aaber quandose planta e qual a melhor qual!-dade » se pode aer plantado »mderrubadas, e»tea pé» plantei nahorta, o clima daqui, 460 me. ae-rá propicio?

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RESPOSTA — Na altitudemencionada pelo ar. consulente,pode-s» plantar tambem frutel'raa europeas como aendo: macl-elras, amelxelra, peceguenroseto. B fruteira Indígena oomo:coqueiro náo, abacateiro ato.

Existe na capital caplchaba,uma seção do fomento agrícolado Ministério da Agricultura, aquem o sr. consulente pode aedirigir para obter ob eaclarecl-mento» pedido» na aua carta.

Convém adubar oo pés de man.gueira com adubo potasaleo ou aformula segunte:

Sulfato pottanloo ea a for-mula aegulnte:

Sulfato de pottaaalo.. 150 gra.Farinha de osso .... 400 gra.Salltre do Chll» 250 grs.Superfosfato .... 200 grs.Estéreo de curral ... 15 qla.

Apllca-se eate adubo para ca-da pé, estendendo-o sobre a ter-ra, longe do tronco, no limite dacopa, mlsturando.o com a ter-ra

OPATODEROÜENO pato de Rouen, .(anas boscas

crassima) é conhecido também como nome de "raça grande, oemum",de "raça normanda, raça plcârfia".E' uma raça francesa provavelmen-te de origem normanda.

Tem todos os caracteres, do pato:comum. E* maior • mas possue asmesmas atitudes e a mesma qunli-dade. Difere somente: pela cor dos'ü-ios que é amarelo como no seuantepassado alemão.' VJ '¦'-'.

Nesta raça ' existe" uma tiib-raçacom plumagem branca, com bico etarsos amarelos: é menor, mais de-licado e engòrda-ee menos rápida-mente. ...:.. ., ,. .

Na França existem álnda outrasduas sub-raças: o Rouen inglês eo Rouen francês, o primeiro não ésenão um aperfeiçoamento do se-gundo especialmente ncr que cpncer-ne á plumagem, que é multo maisregular: o bico deve aer verde, en-quanto que é amarelo no. francís. Aplumagem no Inglês é de cor maisescura, nSo deve existir traços decolar branco.

O Rouen Inglês foi obtido do cru-zsmento do Rouen francês compatos de cor preta ou do Labradorou ainda de Duclalr. ,

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2.° SEÇÃO Correio da Manhã DOMINGO18 de Julho de 1018

Bu» Goncalvet Dlaa, I — IUO UE JANEIRO — Av. Gomei Freire, 81/8S.

/ poesia de Olcgario MariannoO BIZARRO FANÁTICO

EUSTAQUIO DUARTE

O'U.fiAltlo Marianno dá-nos a terceira edição da "O enamoradoda v.lda". Trai um prefácio de Julio Dantus, Nessa apresentação,medida e Justa, a fidelidade do amigo náo 4 mais dlgua de louvor

tio que a verdade do que êle ie serve para dizer bem de uma coleçãoiln poemas que sáo dos melhores do Parnazo brasileiro. Porque JulioDantas sentiu profundamente a alma e a Inspiração, o conceito e aImagem, a Arlo, enfim, da Olegarlo Marianno, "Síntese psicológica", 4a afirmação do lirico de "A Cela dos Cardlals", definindo o lirico do"Agna Corrente" e do "Evangelho da Sombra e do Silêncio". Não tepodia melhor compreender toda a obra de Olegarlo Marianno sem, anteiüe tudo, vor neste "um espectador deslumbrado, embora por vozes me-lancúltco, do mundo exterior das formas e do mundo Interior das almas".Os seus versos resumem, na teoria rusklnl.-ina, todo o complexo daemoção estética.

O poeta, a qnem Já se deu o prlnclpado da poeila no Braill, 4 êlemesmo, aem Imitações, nem Influências ou sugestêei, Não se subordinaa escolas e o que escreve não se condiciona a preconceitos. Da suageração, alguns dos nossos mais Ilustres e festejados líricos sofreram oreparo da critica por se terem demais encantado e Impressionado com oque fizeram Olavo Bllac, Alberto de Oliveira e Raymundo Correia.í: o caso, por exemplo, de Martins Fontes, Humberto de Campos e Gui-Ihcrine de Almeida. Olegarlo Marianno, ao contrário, é êle mesmo, tãolivre e á vontade dentro do parnazlanlsmo, como do néo-romantlsmo oudo slnibollsmo. Um pouco do si mesmo, no espelho dai paisagens. O seupocnicto "O poço da Panela" é, no gênero, obra prima. Ficará como dasmais belas e sentidas evocações da mocidade na casa paterna, remansobucólico num quadro de vida simples, boa, Inesquecível. Tanto quanto osoneto célebre de Luiz Guimarães Junior, a êste segue, êsse poema deOlegarlo Marianno lhe acompanhará o nome aureolado.

13 que sc dirá dos doze sonetos que fecham o volume de "O enamo-rado da Vida"? O que Já disseram os críticos ao tempo cm que apareceua primeira edição: marcam a personalidade de um grande lírico cujotalento amadureceu no deslumbramento do que i belo e na ãnsla do que4 perfeito. •

Uma Idéia feliz a da terceira edição dêsie livro, qut st guardará nagaleria dos mais preciosos da nossa Poesia.

Ruy Barbosa e a imprensa

9 Ccrrespondendu ao volume XXV - USS, tomo I, pre/dclo t rtvlst-ode Âmcrlco Jacobma Liicornbc. temos agora mais uma publicação oficialtias Obras Completas de Kuy Barbosa. Abrangi o período que uai daoutubro de 11-119 a inarço de 1901. Taluez se enquadrem — 600 editoriaise tópicos menores — ern 18 tomos. O serviço do prefaciador e revisornão e só Inteligente; é igualmente claro, seguro, consciente, absoluta-mente correto. Américo Jacobina Lacombe, diretor da Casa dc Rui; Bar-b) a, ainda uma vi-z pi ouou a sua devoção d memória do grande e glo-rios) mestre e gula dr democracia brasileira.

"A imprensa" joi o diári, que contou, nessa faM, com a dirtçío •assistência de Riiy I: a er-oce agitada das suas campanhas heróicas contrao governo Campei, Saltes, recusando-Uie o apoio qua o mesmo a cadapis,3 lhe solicitara como velhe amigo, companheiro da propaganda repu-biicuna e do jnir.isléito do Governo Prouisório de 1889, apoio que CamposSalles tanto desejava, que chépòii até a querer que Ruy fosse o nossoministro em Washington Mas Ruy não lh'o deu, dando-o, porém, aosm intransigente otlveriário da campanha abolicionista, o conselheiro An-d-ada Figueira, quando ê.tc se viu violentado e processado pelo governo.

Kuy Barbosa nfio era só c Jornalista do chamado artigo de fundo.Nãn era apenai o doutrir.ador, para demolir ou construir. Era tambémum chefe vigilante, c tento, zeloso t cuidadoso da feição material e daperito informatii a da /ótha a seu cargo. "A Imprensa- tinha em tuaredação vários literatos de nomeada. José Veríssimo, Emillo de Menezes,Graça Aranha, Virgílio Variei, e Hemeterio dos Santos eram do grupo.Pds liuv. que aidr-amente a freqüentava, recomendava a todo instanteoue cs bías letras fazlom bem d massa dos leitores, mas os fatos v,da-lciramente narrados ines eram indispensáveis. Êls queria, em suma,um jornal mode-, no. A política t os desgostos acabaram por fatlgá-lo ee.iojd-Io. Dctecu o pôslo quo elevou muito alto.

O incidente com Fausto Cardoso

O Pela sua originalidade, até mesmo pela aua excentricidade, umepisódio houve com Fausto Cardoso que merece ser contado. Não aeconhece nada, nos anais do jornalismo nacional, que so lhe compare.

O tribuno-filósolo, mais tarde deputado por Sergipe, escrevia em"A Imprensa" uma série de artigos Êle íóra recomendado a Ruy porMartinho Garcez Irritado, porém, por uma nota que a folha dera emdesacordo com as suas idéias dias antea divulgadas numa dessas cola-boraçôes, Fausto Cardoso, abusando da confiança que tinha na redação,lá foi, tarde da noite de 1.» de março de 1901. deixando com o paginadorum artigo insultuoso ao próprio Jornal, ao seu diretor e aos seus reda-tores Intitulou-o "Fiquem-se" Era uma despedida violenta e injurlosa.O artigo saiu na edição seguinte O titulo, logo se percebeu o que queriadizer se o articulista desvairado o pusesse em baixo calão, que era oque estava no seu pensamento.

Fausto Cardoso ainda não se mostrou eatlifetto Mandou a Ruy umacarta atrevida, cobrando honorários Ruy respondeu-lhe com nobreza eIronia Não só não tinha ingerência na administração comercial doJornal, como se recordava de que Martinho Garcez, recomendando-lheo colaborador, dizia-lhe que êste Iria escrever deilnteressadamenteTodavia, providenciaria para que a gerência da casa resolvesse o assuntoda melhor forma.

Isso, entretanto, não impediu que Fausto Cardoso, pouco depola.Iniciasse pelas colunas de "O Dla", seção paga, uma catlllnarla tremendacontra os ex-amigos de "A Imprensa".

HOUVE

uma época em que o titulo de "reformador" era doa malthonrosos da nomenclatura eclesiástica, O exemplo de figurai tãoaltas da Igreja, como S. Bernardo no léculo XII ou S. Francisco no

icgulnte, Inspiraria a um sem-número de Iluminados, cujos propósitosreformistas nada tinham de heterodoxos e, apenas, atestavam o entãovigoroso poder criador da religião.

Ainda em pleno clama qulnhentlsta, quando espíritos eternos, comoo do Erasmo, cuidavam do acomodar ot olhos da Igreja A claridade novado Renascimento, frei Bartolomeu dot Mártires dizia com a mala nobreo santa das Intenções para oa cardeais reunidos em Trentoi — "VoiissEminência'! precisam de ser eminentemente reformadas", Dv reformadoresse encheram òs três últimos séculos medievais; e foram eles tantos, queo historiador dos nossos dias, para melhor estudá-los, terá de classificá-losem grupos,-

A Santa 84 controlava dlrcltl-nho es explosões místicas dessesbem-aventurados, Na maioria doscasos, o que eles pretendiam revê-lar Já era coisa demais pensada edogmaticamente esgotada em secu-lares conditos. Surgiam dat, mui-

tai vtzei, ai gravei obcessOes, (ru-toa do recalcado reconhecimentomental doa claustros, como corolá-rlot de supostas Inspirações ou to-quts divinos, — perigo de qut stadvertira, com tanta clarlvldência,aquele grande discípulo de Santa

"Chuva" — de JEAN LEBEDEFF

Tereza que foi Juan de la Cruz.Ocorria, também, que algum dessesposiesioa em crise, escapando aofreio da autoridade eclesiástica, es-camoteava da Bíblia um versículo,deformava-o, atlrava-o contra a ln-tanglbllldade do dogma: e ell maisuma heresia,

E' verdade que vários desses des-vios religiosos, naqueles tempos con-fuios, apareciam, mesmo, como ne-cessldadea doutrinárias. São Paulo,multo antes, havia dito aos Corln-tios em momento critico para a Igre-ja: — "E" preciso que haja heresia".Ot homens tinham duvlda? Que sur-tilssem com as suas objeçfles. Todasas questões ligadas no dogma tinhamde sor debatidas, para qut sobraelas pairasse mais alto o espirito daFé. A verdade de que o apostoladocristão ae dizia depositário, não po-dla prevalecer sem convencer: —Oporttt haereses tsst.• • •

O lntegrallsmo do sr. Plínio Bal-gado tenta agora reanlmar, nãomais, ao que diz, como doutrina deEstado e sim como nova seita crls-tã, poderia, com precisão, ajustar-se, guardadas as dimensões de tem-po, àqueles tipos de heresias medie-vais que, sob pretexto de correçõesteológicas, assumiam por vezes as-pectos de subversão social, negando-se ao Cristo e tralndo-o nas contra-dlçóes da chamada conduta paga.Com o seu caráter de massas, a novaseita Integralista não Intenta, porenquanto, retificar o culto católicoou a definição do dogma, nem pres-cinde, tampouco ainda, dos seussímbolos; apenas explora a Igrejacomo fermento revolucionário e ex-plica a religião — foro individual —como rito de natureza organlcamen-te social.

Já agora, entre nós, o sino subs-tltul o sigma, e leu dobre lmpertl-nente ecoa pelo pais A cata dos fleliacaso dispersos, ou não recomposto!do abalo sísmico que soterrou ofascismo. Ko surrlplá-lo da Igreja,como outrora o fizeram cathartstas ealmarlclstas, o Sr. Plinio Salgadoagiu Intencionalmente certo de quea nossa tradição popular ligada aocatolicismo não pode prescindir dos¦eus símbolos; fê-lo seguro de que,sem essa forma sensível, a nova sei-ta seria doutrina, apenas, para me-taflslcos e não exerceria, sobre onosso povo, nenhum poder de per-suasão ou de proselitismo.

Vemos com que obstinação t au-dácla o Sr. Plínio Salgado procuradesempenhar o seu novo papel dereformador, transmudando um credopolítico falido em seita religiosa, sobinvocação arbitrária do Cristo, Un-gldo de aparente misticismo, éle nos

m-mwSi-l ili m i¦§ m fCit I JpllO NkiF* »W Wmm

Construíram a casa, com

suas janelas para o lado domar e para o laao da terra.

Na oarage, puseram um automóvel;no alpendre, vasos com plantas. Acasa encheu-se de gente, novas vt-das substituíram aquelas que a mor-te levou. At chuvas primeiro mar-caram as telhas, depois as paredes.O tempo foi passando, e malt adi-ante construíram um edificio deapartamentos, com as suas donas decasa que vigiavam das janelas a pas-sagem da "vaca leiteira" e suas cri-ancas qut, por mais que andassem,semprs iam ficar debaixo dat dr-

Pátio evento em MaçaricoLEDO IVO

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A CONFISSÃO DE EUMEU

JULES LEMAITRE(Seleção . t^ftVaVlETA DEUMMOND)

oEste conto pertence ao volume "Enmarge des vieux livres", do escritorfrancês Jules Lemaltre (1853-1914),e foi tecido em torno da "Odisséia".

RÊS dias depois de o divino Ülissei ter matado

era fértil em artifícios, e possuía segredos. Talvez es-tivesse também de acêrdo com alguma criada.

_ Penso mesmo que êle teria vindo atrás de nmadelai — disse Ulisses.

e possível, mas nlo o creio — dliia Eumeu. —Não o creio, devido ã maneira com qne contemplara tuavenerável espâsa. Aliás, eu não dispunha de meios paracertlflcar-me de suas intenções. Assim qne começou asubir a escada, corri atrás dele, agarrei-o pela perna,preclpltei-o ao chão. Depois, como êle ficasse bastanteatordoado com a queda, estrangulel-o comodamente.Mov<eu os pês, não por multo tempo... Fiz bem, meusenhor? *

Certamente — disse Ulisses.Coloquei o corpo em meus ombros — continuou

Eumeu — e carreguel-o até o chiqueiro. Enterrel-ocuidadosamente num canto, e fiz até uma pequenaIlbação aos denses Inferiores, para que repousasse empaz. No dla seguinte, comuniquei a Penélope que,

_.k.i. .. -mr aproveitando uma oportunidade, o Feníclo tornara aos pretendentes e recuperado o palácio, o por- ,£„„,,„ _t madrugaaa.queiro Eumeu caiu gravemente enfermo. Enlan- _ E como ellcarou eta em partida?

Suécia, não podendo comer nem dormir..Pediu então ao companheiro, o cabreiro Flléclo, qot

íêsse ter com Ulisses e lhe dissesse:— Senhor, teu servo Eumeu está A mortt e deieja

ver-te.Ulisses dlrlglu-se logo à sua casa de campo. Lá

Não disse nada, salvo: "Desejo-lhe boa viagem;poli 4 engenhoso, e de conversa agradável".

E depois?Voltei a deltar-me e dormi multo bem. Mas, na

noite seguinte não pude pregar olho; ou então, quandoadormecia, sonhava que estava lutando com a sombra

encontrou o porquelro Eumeu estendido sobre lindos de Amilcar, e que esta sombra, amedrontado» de teyelos, debaixo de bons cobertores (pois não lhe faltava ver, me aterrava e triturava meus membroi.coisa alguma), porém agitado por uma febre que ofazia revirar-se no leito, "como reviramos na brasa,para grelhar, o ventre de uma vitima, recheado desangue e de gordura".

Eumeu disse a Ulisses:Senhor, obrigado por teres vindo. Tenho algo a

«Izer-te. Teu pai Laertes comprou-me quando eu eracriança, e tua mãe Antlcléla erlou-ine com bondadeo tratou-me quase tão bem quanto A lua filha maismoça, a bela Climenes. Crês que eu te seja Inteira-mente devotado, a ti e a tua familia?

Creio — disse Ulisses,Então, escuta — prosseguiu Eumeu. — Cerca de

om mês ntes de tua volta, ao conduzir a palácio um

"Ora, na manhã seguinte, ao entrar no chiqueiro,vi que os porcos tinham desenterrado o corpo de Amll-car e começavam a comê-lo. Compreendi que era porIsso que seu espirito me atormentava. Então, traiu-portei seus restos para o pomar (e não foi um trabalhoagradável); enterrel-os profundamente e recobri-os comum montlnho de relva; Invoquei os deuses Inferiores;fiz UbaçSes de leite e vinho Tudo inútil. Minhas noitescontinuaram a ler más. t claro que, quando reapa-receste, meu amado senhor, esqueci men mal, seja pelaalegria de rev,er-te, seja porque os deuses tenham qne-rido dar-me força para ajudar-te contra os preten-dentes. Mas agora, eis qne meus sofrimentos voltaram.Estou a consumir-me, a padecer mil mortes em minhacabeça, em minha carne toda. A alma do Feniclp não

porquinho novo para a refeição de Penélope e de suas quer trinqulllzar-se, desde que seu corpo não ie achacriadas, encontrei, à entrada do pátio, um estrangeiro, mals intelro: e não está em meu poder recolocar neleum renicio, recentemente desembarcado, que trazia um „ qne falta... Quis falar-te antes de morrer, a fim defardo de mercadorias. A seu pedido, levei-o até Pe-uélope. Êle espalhou diante dela jólaB e entrites. Mas,apesar de ser o vendedor abundante em palavras artl-Ociosas, tua venerável esposa não lhe comprou nada,|i que nâo se preocupava em enfeitar-se durante tuaausência. Então o Feniclo mostrou-lhe ervai e pós con-tra doenças (pois entendia também de medicina). A

qne, sabendo a origem de meu mal, procures nm re-médio para êle, Be houver algum. Não podes irritar-tecomigo, senhor, pois foi qnerendo servir-te qne atraisóbre mim essa desgraça.

— Está bem — disse Ulisses. — Eipera-me. .*

O herói foi meditar A beira-mar. ¦ perguntava a

varei ia praia. Toda a rua st po-voou dt casas, separadas pelo as-falto qus st cobria com ai negrasmanchas do progresso.

Ficou o terreno baldio, intercep-tado pelo muro da rua, valorlzan-do-se a céu aberto. Cliuvat t ve-rõet foram conftgurando-o, com osseus caprichos. Dentro em pouco,nascia relva em alguns pequenosacliues, mamoeiros esguios cresce-ram até que puderam oferecer seuifrutos ds investidas dos pássaros qussà voavam em altura de segundoandar, contando o térreo. Havia,lembrança dos tempos em que apaisagem era mais primitiva, umagrande figueira brava, que continuoua esconder os fundos da paisagem.Perto dessa arvore, uma plantaçãodt mamona se insinuou, alastran-do-se até o muro fronteiro.

Hoje, o terreno baldio é como umjardim selvagem. Tem espessurasonde se esconde o vento, descansan-do de seut entreveros celestes; úmlabirintos onde passeiam formigas,pacientes e subterrâneas, carrega»-do pedaços de folhas que só elassabem transformar em levíssimafarinha; tem cobras inofensivas que,miraeulosamente vestidas de verde,ficam invisíveis na folhagem quan-do as crianças, que não querem serassustadas, brincam perto. Temdois gatos que, dóceis e amigos dosol a pino durante o dia, d noittsão ferozen inimigos, a repetir co-tidianamente umu querela do prin-ciplo do mundo. Tem altas espessu-ras onde os guris aventureiros doedifício adjacente plantam os allcer-ces do seu fabuloso Far-West, pia-glando nossa infância, quando ex-clamávamos; "Mdos para o arl"

At donas dt casa apreciam o soldo pdito: sobrt ai macias folhagens,colocam a roupa lavada, para se-car. E outras cruzam o terrenobaldio com as suas cordas dt qua-rar roupa, expondo ao vento, comose fossem bandeiras pollformes, pe-ças desviadas de tuas humildes des-tinaçóes domésticas por imposiçãoda brisa forte que vem doi rocht-dos onde a praia faz esquina, mu-dando do itinerário.

. E os donos de casa, tttet ho-mens que saem dt manha, algunsnem sequer vindo almoçar, e regres-sam d noite, final cheia de telegra-mas dobrada debaixo do braço, ca-

oferece a Imagem viva do falso tnu-maturgo que tendo na consciência,(.pcnns. impulsos de umbiçáo e po-der, mascara-os de rollglotldodo pu-ra que as almas simples, Ingênua-mente, sontlflquem os seus apetl-tos. Seu novo culto — mero exutó-rio para mela duzla de ntormento-dos que andam por at desapontandon paz da coletividade cristã — édesses que ie contentam com o Crls-to A luz mortlça por traz das sa-crlstlas, ou ao reflexo negativo doivltrals.

Procurando menos desviar o cato-lirismo do que utilizá-lo para alcan-çar os teus fins já tantas vezes de-Unidos, o Sr. Plinio Salgado, cpós-tolo renitente ante as negações darealidade, tenta revisar um corponefasto de doutrina inconciliável, detodo, com a Igreja, e o faz na maisaberta impunidade, tobre o duploplano clerlcal e lalco: — elerlea),porque sujeitar o catolicismo A fal-sa Imagem do lntegrallsmo, implicanuma subversão profunda da estru-tura da Igreja; lalco, porque o queêle prega como ideal a realizar, nãopode se Impor, senão num climade Instituições feudais. Tipo de he-resla positiva, oferecendo aspectosocial século XX, com o seu caráterde massas, o lntegrallsmo, sob o ro-tulo novo de seita religiosa, sonhacom a derrocada da própria Igreja.Sim. Não nos iludamos. O sr. PlinioSalgado desconfia qut a mesma fenão repete os mesmos milagres.

Há onze anos, êle contestava mus-sollnescamente, de punhos cerrados,em balcão de praça publica:—"Nãosou o fundador de nenhuma Reli-glão, porém o fundador de um Esta-do" (V. Palavra Nova dos TemposNovos", pag. 147). Há onze anos, olntegrallsmo era "uma concepçãonova de política" (pag. 1S0) que nãopodia compreender "uma classe ml-litar e uma classe religiosa" (pag.37), que, por "ser contra as orienta-çõei parclata", por ter totalitário,não podia encarar "a face religiosada sociedade"; que por estar a ser-viço de uma "civilização nascente",nada tinha a ver com a civilizaçãoocidental ou cristã (pag. 132), que"devia ser destruída até os seus fun-damentos para dar lugar a uma no-va ordem no mundo" (pag. 166). Otaumaturgo de hoje, que tinha eCézar por gula ("Cézar e Napoleãoforam os nossos precursores", pag.133), elege-se agora em Cristo, infla-se de unção e proclama que o inte-gralismo nada tem a ver com a po-litica do Estado, pois que vent dirá-tamente dt Deus t vai para Deus!

Eis que já se rezam nos temploscatólicos, por onde o novo culto ir-rompe livremente como erva da-ninha, manifestos integralistas, coma mesma extrema compunção devidaás orações piedosas. E eis que vaiter lugar em breve, no interior, oprimeiro congresso eucaristico daseita nova. Preparemo-nos para ou-vir o eco do novo coral llturglco:

Si Deus t Deus e Plínio o seuProfeta I

mbondosa Penélope ficou com algumas caixas e também ,| mesmo: teria Penélope se comovido com at palavrascora pedras azuis para conjurar malefícios. Ofereceu- „ olhares do Fenlcio?

^^^¦'SSiP^i^f^f^^the comida, dando-lhe permissão para, se êle quisesse,dormir lomigo ua casa de campo, Junto ao chiqueiro.

"O Feniclo chamaiia-se Amilcar. Era pequenino eesbelto, com olhos de mulher, maneiras caridosas, vozSoca. Tinha visto Inúmeras cidades e povos, contava

— Eumeu assegura que não, mai 4 predio qne lietenha Julgado minha mulher em grande perigo parase ter lançado tão rudemente em sen socorro... Qutrisco correria ela, contudo, tendo em volta de si aama e suas cinqüenta mulheres?... Teria Eumeu re-

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tgradávelmente suas aventuras; mas, não se precisava ceado nm momento de fraqueza em minha venerávelle grande esforço para adivinhar que nem todas eram esposa?... Esta manhã, qnando a pentearam, Penélopeterdadèlras. ... trauteou uma cançãozlnha bizarra. Seria nma das que

Nn dla seKUlnte pela manhã, talo cedinho. Fiquei lhe cantou o Fenlcio?... Mas, o próprio Eumeu teránldando de meus porcos; á tarde, porém, fui até agido semente por fidelidade, on algnm outro lentl-wiirlo levar um cesto de figos. Encontrei Amilcar mento o levou a proteger eom tamanha energia a mu-

n «lão tentado Junto A mesa dos pretendentes. Éle lher de seu senhor? Êle 4 um pouco mais moço do que, distrai» cantando, nâo aventuras de heróis, mal pe- en; não tem má aparência; apesar de eicravo, é filho!„° ,a,iC6es de amor; tão bem, que o excelente de rei, poli tais são os Jogos do destino... SerA qne?...í.rtnFémio oarecia despeitado. A venerável Penélope Não o suspeito, nisso tudo, de qualquer ação eulpável:,„' 1 -,„„ quarto até o patamar da eicada que mat ás vezes, no fundo do coração doi mortais, há

•«minava a sala e apoiando-se A balaustrada, ouvia as sentimentos ignorados por êlei mesmos e qne ai foram:.T,4e amor; lembrando-se sem dúvida de ti, depositados por um poder desconheddo... Ainda qne

li-,*..» .r, <.<cutá-las; contudo, não se fartava de peíli multas coisas sejam obscuras para os homem, nada para> t as êles * mals obscnro d0 qne ° P'6Prio espirito..."nr*.'

nnnuanto cantava, o Feniclo olhara Penélope «,om uma insoIênc,a que sua casta esposa não percebia; Assim meditava o sábio Ulisiei. Ma} logo refl.tlu

rte dé, fl 0 estrangeiro que faria melhor em não procurar aquilo que JamaisdeUS pos em imu. o u» ¦« „„*..,. .._.- Tt.~r.lt m -**,* P.rilnn» tmnte, met-mTmte,

lescjava a mulher de meu senhor.Mas — disse Ulisses — os pretendentes não s

Sesejavain ambém?Desejavam-na, talvez - concordou Bnmen -

mas desejavam sobretudo seus grandes bem. tf. reitovigiavam-se uns aos outros; e depois, dlstraiam-se comas criadas.

Na noite seguinte, nm deus acordou-me em sobres-«alto; e vi que o Feniclo, que não dormia longe demim, deixava o leito com precaução Segul-o lá fora,sem ser visto por êle Dirislu-se ao palácio. Lá cbe-gando, tomou de uma escada oculta atrás das urzes eaplicou-a contra o muro do pátio.

— Mas — disse Ulisses — uma vez no pátio, êle en-contraria portas que não poderia abrir.

— Qnem sabe? — prosseguia Eumen. — Jbie homwn enrado.

poderia saber. Depois, a casta Penélope, tendo esperadovinte anos, não se achava mais na flor da Juventude;e, quando a encontrara de novo, ela lhe inspiram me-nos desejo do que no tempo em qne se lembrava dela,ao longe, no vasto mar.

Voltou então para Junto de Eumen, e dim doce-mente:

— Cria coragem, fiei Eumen. Vt multoi povoi eindaguei de seds costumes e religiões. Conheço deuiesqne tu não conheces. A alma qne' te atormenta é,segando me dlsseste, a de nm Feniclo: ora, vivi mnltotempo na Fenicia, e sei de um dem desse pais qne telibertará se eu 'he sacrificar nm bode, recitando certasorações. E é o que non fazer Imediatamente.

E Eumeu, acreditando aêle, ticos ptrfeitamtnté

lo doendo, o coração fervendo tmdesprezo pelos deputados qut pe-diram novos automóveis para a Ca-mara, — esses homens tambémaproveitam o terreno baldio. Malavelha, garrafal quebradas, rouparasgada, jornais lidos na janela, hdque jogá-los no terreno baldio, adu-bo ão tempo que a natureza vai ab-sorvendo aos poucos, em sua duralealdade com o putrescivel.

Hd ainda at galinhas. Ninguémsabe a quem pertencem; basta porémque alguém ai deseje, t at sonheimóveis e douradas nas delicias deum ajantarado, para que o seu donoapareça, chamando-as pelos teus se-cretos nomes que Imitam o milhocaindo no chão e vorazmente bica-do. As penosas ndo perdem o seutempo; no terreno baldio. Seut bl-cos investem para a terra, encon-trando nela os melhores pretextospara a so/reguidfio que as tornaconstantemente irrequietas.

Cães de várias raças e portei cru-zam a espessura, uns em procura deplantas medicamentosas, outros pormera curiosidade, fuçando o itnpre-visto.

E assim 4 o cotidiano no terrenobaldio, o tempo a tecer o própriotempo, tapete de luz e sombra, sóis« névoas, névoas t brisas. Hd po-rém o vento em maçarico: soprandodo mar, edi como um ciclone naplantaçío dt mamona, cujos caulesflexíveis realizam em um instantea tarifa de mllhóes de girassol» emuma semana, Cantam át outras dr-vores, areias sobem, as galinhas, otgatos e ot cães buscam sólidos abri-gos, as roupas voam e ficam pendu-radas em algum poste como espanta-lhos desarvorados.

São os acasos da noite, 4 vtrdadt,mas nunca um ttrreno baldio t tãobelo como nesses momentos tm quesopra, ndo o vtnto geral, mai o teufilho rebelde, t mals que rebelde ul-Vador, e tal vtnto tm maçarico.

HERANÇA

WÁÁ^áé;éAâJàJfMã,NOTAS DE FEVEREIRO

JOSÉ CONDE

VAQUEIROS

DA janela debruçada sóbre

a manhã ardenta, vejo asboladas conduzidas pelos

tangerlnos. A poeira erguc-se nonr como uma névo». neirulirnde repente, mal' delineado uosseus bordo», o horizonte antigo.Outra inanli.i, outrai boladasmastigando o chão velho, nos diasda Infância. Tropel de patas, i-hl-fres erguidos para o céu comocactos na paisagem nua; vaquei-ros de pele curtida, com glbóescór de tijolo rescendendo aindaA resina doi matos úmidos. Nosolhos mansos das manadas revejoentão os caminhos quo ficaramVinte sóis desde as quebradas doCarlrl il planfclei estivais doAzevém; trovoadas roncando nascabeceiras do Ipojuca; vilarejostristes de casas de taipa comcachorros sujos raadornando Asombra das rulnss — uma durae profunda experiência nos olhosmansos das rezes... Que caml-nhos virão ainda? O abolo nos-tálglco doi tangerlnos 4 um Ia-mento dulorldo na manhã agreste.Nele me encontro com os ante-passados vaqueiros que tambémo cantaram eom lábios que nãolablam sorrir.

FEIRAPerua é nome feio... Por isco,

ao porpunlur ao matuto, ua feira,o preço da nue, élo me responde:

— A "Injuriada" custa dez mil-réis, seu moço/

A feira de Caruaru é um rc-trato das grandezas « misérias dacaatinga. Hctrato com córes gor-das e magras. Com vermolhossmiguincoj, verdes tenros a cin-.as indefinidos. Poesia e tragé-dla. Lutas e esperanças. A ei-tiuosa rua do Comercio, vergas-tada pelo sol ria manhd de «d-bado, é bem o reflexo de todosesses sentimentos. Mulheres ma-gras dr pele encardlda dlantodos montes de mangas, abacaxise jambos; homens secos como ospés de pau da sua roçi. venden-

HISTÓRIAAquele sertanejo era tão eco-

nómlco — me contaram — queum dla, ao pedir-lhe um filhoclnqtlenta mil-réls, êle respon-deu:— Quarenta mil réis? Para qu-ivocê quer trinta mll-réls? Vintemil réis é multo dinheiro. Tomedez, me dê cinco de troco, dêdois e quinhentos a seu Irmão...

do rides, arreios, farinha, atper»catai — as mudas alpercatas qutmal fazsm estalar os gravetosnas misteriosas rotas do cangaço.Mat há também a tosca poesiados passartnhetros, dos bêbadosdc feira, dos místicos vendedoresde santinhos e medalhas com as

Sw^mêm

efígies do padrinho padrt O-coro; a poesia dos bonecos dibarro e das bnixnj louras comsuas cabeleiras de carod. O] ...dliitcs cegos, com «nas culai dtcabaça, e os cantadores, o ho.mem da cobra, a macaca Cotl.nha com seu chapéu dt va.queiro. E os folhetos dt capaiberrantes narrando cs auenturaido Nordcsle: "História dc Joilnaa menina perdida", "Quem temmulher tem trabalho, tnnj n|n.guém quer ser solteiro", "A mor-te de Lampião". O Nordaie mlj.tico, trdglco t amoroso jíai'sempre agarrado no homem, co.mo nestes versos que o trovadorpopular canta na feira de Ca-ruaru;

Minha alma triste sutptrtem deslumbrante deseje.Eu choro por minha temihA anoi que não a vejoi¦ão msplros arrancadoido peito da um sertaneja,

A roça, o cavalo, o imbuiílro,a trovoada, os cururus marlelan-do nos barreiros na quietude danoite lavada pela cfmra.

O gado urra no campo,O chão na várzea umedeci.

Al tuspira o trovador; "Euchoro por minha terra...'

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HERACLIO SALLES

Talvez chegue tarde, Joey

ra, talvez seja cedo parafalar do Monteiro Lobato,

decorridos êasea diaa daquele emque a morte fez calar o eeu úítl-mo resmungo. Sol, entretanto,que af, nessas montanhas trans-figuradoraa de Mlnaa, você sen-tiu um grande abalo com aa pri-meiras noticias e custa-lhe com-preender como se foi para eem-pre diste mundo o homem quetão bem parecia conhecê-lo e Ba-bia apresèntá-Io aos aeus dezee-sela anos, desflgurando-lho asarestas, mas não tanto que vo-cõ deixasse de vê-las e senti-las.Em nome do noturno habitantede calças curtas do Sitio do PI-ca-pau Amarelo que ainda exis-to em mim, também eu pareium minuto do pensar e fiqueiolhando o retrato quo os Jornaispublicaram, comunicando o meuprotesto àquele rosto cansado, emque a boca franzida traduzia de-sencanto, os olhos pequenos e pe-netrantes revelavam a sua forcainvencível, as desmedidas so-brancelhaa caricaturais punhamna fronte nobre um certo ar demascara de palhaço...

B foi através das lobranoelhaairreverente! que eu pude dar ee-gulmanto & Idéia de sua morte,como que ouvindo o homem ln-domâvel e desencantado resmun-gar um "não seja bobo!"

Bobagem, realmente, estar amatutar sflbre como MontelrcLobato havia chegado Aquela Ida-de, depois de multo lidar ou, me-lhor, em pleno ffigo, carregadode rugas e cabelos brancos, semhaver encontrado o que procura-va. Nao encontrara e não tinhaoerteza de encontrar o que bus-cava. Dai, talvez, aquela brutall-dade com que êle fugia doeaplausos, como que èncabulatfcconsigo mesmo, preferindo a com*panhia da infância para Iludir-ee, pensar quo, mlsturando-se Aacrianças, noa primeiros momen-toe da vida, teria ainda multotempo para continuar procuran-do... Me lembro que lhe conteia viagem que êle fez à Bahia,onde o meu amigo Adroaldo RI-beiro Costa (sempre que lhe cl-to o nome. tenho que acrescentarque não lhe cabe a culpa de eerquase homônimo do ministro daJustice....) transformou as aven-turaa de Bmflla. Pedrlnho e Na-rlztnho numa deliciosa opereta.Convidado para assistir o espeta-cuio de estréia, respondeu ao tea-trólogo. em telegrama desafora-do. que "iria, se nüo houvessediscurso". Pol. B quando gru-pos de estudantes e intelectuais oprocuravam, com Jeito de quemdesejava deitar falação, êle pu-xava, rápido, do bolso, e quaselhes esfregava na cara o tele-grama, em que Adroaldo lhe man-dava dizer que "fosse, absoluta-mente certo de que não haveriadiscurso"..,

Houve quem interpretasse es-sa brabeza de Monteiro Lobatodiante doe gestos de louvor A euapessoa, como vaidade e ouvimesmo, a certo rapaz aspiranteao nome de literato, a afIrmaçSode qne êls poesula a convicçãode aer o maior doe homens dês*

í£sêü$s5 es I* a*g.JL

DEZ MAIORES POETAS DO BRASIL

# Quatro acadêmicos respondem hoje a nossa enquéte sóbre oe dexmaiores poetas do Brasil: Peregrino Junior, Rodrigo Octavio Filho, LevyCarneiro e Pedro Calmon. Apresentamos em seguida aa respostas de trêsleitores. '

Resposta de RODRIGO OCTAVIO FILHO: 1 4-Gonçalves Dias; 2 — Caatro Alves; S —- Olavo Bllac;4 — Alphonsus de Gulmarãens; S — Vicente de Car-valho; 6 — Augusto Frederico Schmldt; 7 — OlegarloMarlano; 8 — Guilherme de Almeida; 8 — ManuelBandeira; 10 — Mario Pederneiras. Observação: gos-taria de acrescentar ainda Ronald de Carvalho, Filipede Oliveira e Cecilla Meireles.

Resposta de PEDRO CALMON: 1 — Gregorio deMattos; 2 — José Basillo da Gama; t — JunqueiraFreire; 4 — Alvares de Azevedo; S — Castro Alves(o maior de todos); 6 — Gonçalves Diai; T — OlavoBllac; 8 — Raimundo Corrêa; 9 — Pethlon de Villar;10 — Alberto de Oliveira. — "St pudesse continuar alista — declarou-nos Pedro Calmon — continuariacom Adelmar Tavares, Augusto Frederico Schmldt,Olegarlo Marlano, Manuel Bandeira, Casslano Ricardo,Ribeiro Couto... porque não é direito limitar a deiAlberto de Oliveira os grandes poetas do Brasil".

Resposta de LEVY CARNEIRO: 1 — Gonçalves Dias; t — Castre Alves;— Casemlro de Abreu; 4 — Olavo Bllac; S — Alberto de Ollvelrai6 — Augusto Frederico Schmldt; 7 — Olegarlo Marlano; 8 — Carloi Drum-mond de Andrade; 9 — Casslano Ricardo; 10 — Manuel Bandeira. —Observação: "Lamento não poder indulr nessa lista Vicente de Carvalhee Raimundo Correia"

Resposta de PEREGRINO JUNIOR: 1 — Gonçalves Dias; I — Al-phonsus de Gulmarãens; 3 — Raimundo Correia; 4 — Ronald de Carvalho:3 — Raul de Leoni; 6 — Manuel Bandeira; 7 — Ribeiro Couto; 8 — Ole-gárlo Marianno; 9 — Cecília Melrellet; 10 — Carloi Drummond deAndrade.

LERORÉtiResposta de Lélio Vieira de Paiva (estudante de direito): 1 ú Casta»Alves; 2 — Gonçalves Dias; S — Casemlro de Abreu; 4 — Tagundei Va-rela; 5 — Cruz e Souza; 8 — Augusto Frederico Schmldt; 7 — Vicentede Carvalho; 8 — Raul de Leonl; 9 — Augusto dos Anjos; 10 — AdelmarTavares.Resposta de José Pereira de Faria (escrivlo): 1 — Castra Alves;— Olavo Bilac; 3 - Gonçalves Dias; 4 - Alberto de Oliveira; S — Al-phonsus de Gulmarãens; 6 — Augusto Frederico Sehmidt; 7 — OlegarieMarlano; 8 — Adelmar Tavares; 9 — Ribeiro Couto; 10 — Carlos Dram-mond de Andrade.Resposta de Marina F. de Bastro (através dt carta ae redator. 81oLourenço, Minas): 1 - Maciel Monteiro; 2 — Guimarães Pasioi: 3 — Al-

SSSSSfèí G1^ar!fnsÍ 2 -; Em.'Jio M?urâ! " - Austisto Frederico..,-,,,; £~J?llka Machado; 7 — Afonso Arlnoi de Melo Franco; 8 — Me-uottl dei Plcchia; 9 - Hermes Fontes; 10 - Augusto dos Anjos.

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Utiít/

\W^MJ/m^//////MMAUTORES DO MÊS NA INGLATERRA

• Na relação dos autores deste mêi, na lnrla»terra, o novelista Wllllam Somerset Maugham 4 apon-tado como o primeiro. Prende-se o fato ao lança-mento, em agosto próixmo, simultaneamente em Lon-2feí-NoT? YorIt.,« Melbourne - em edição Helne-triann — de sua última novela intitulada CATALINA.O cenário dessa novela 4 a Espanha do século XVI.com seus monges, freiras. Inquisidores, espadachlns ésoldados. Somerset Maugham, que 4 atualmente nmdos escritores mals lidos no mundo, vive hoje em„wí™r/VHa.*Pr6*ma de CapFerrat, e esttplanejando trabalhar por mais cinco ou seis anos.0 aí.t0,,.,de "Servidão Humana" nasceu em 1874nart?VlrÍS.d??.aJ!t0re!Ud0 "^ na "«'aterra, fazem

q t m ..£, JK&s?'i çãaomTgrEeei^°Tmo^ Sr.K&S:Somerset Maugham Liam 0'Flaherty W os leitora?bra°»eiíos ™S

Cão d. suai SHORT3'^,^ °OFDe^rM VÃJESSSSf' fg.tSSSW. Macqueen-Pope, conhecido escritor de rádio e critico de teitriõímseu trabalho HAYMARKET: "Theatre of Perfectlon" ' e0m

tTsa grupo d« «eúritore* brul-Ielros, a exemplo do que ocorriem Paris no sentido de um ver-dadelro renascimento dai iontttprouttlanas, vem de organlzsr-sttambém aqui em' um centro dtdivulgação, estudos e cursos iô-bra a obra de Mareei Prouit,Êste centro, que é uma espécltde teção brasileira do Proust-Club, dirigido em Londres peloestadista Anthony Éden, ficouassim organizado: ComlssSo Exe-cutlva: Álvaro Lins, Evaldo Cou-Unho, Octacilio Alecrim; Comli-sêes Técnicas: Diretor da Divul-gação: Eustáqulo Duarte; Diretorde Estudos: Octaclllo Alecrim;Diretor de Cursos: Álvaro Lins.

Aproveitando a viagem de Al-varo Lins á Europa, os titulareidas eomlssóes teima Indicadas,credenciaram-no delegado espe-dal para o fim de promover enecessário Intercâmbio com têdsiaa assoclsçóes e escritores tttrsn-gelros Identificados com t divul-gação e o estudo da obra do cria-dor de "A la recherche du tempiperdu".

N0f4S LITERÁRIAS DA FRANÇA• Ai idiçSeí "Unlvcr.elles'- dt Paris anunetam et nrA-w*,» «v,,micação ds um álbum contendo trinta e ielTdesenh«. guac^ aauwelMda eSlt^iJ" re£ Valert>' ValeT nã0 W *Stf unTgrSn^a %ôe"dos maiores da França - mas também um iluítrador de bra!Trecírso,"

man?e Símo»? IÍn!mTTT?.^,'p, ,ctb? d# pubUc" ° ¦« "«"ndo ro-mance bis fBOCES Du JUGF — que é. segundo tuat d»**>lav»?n«« ,,-..refutação do romance "L-Etranger3. de aS Camus. declaras8e'- um»

rjA«dn£f,*'"l«'1" de lançar o romanet LB PLATEAH DB MA.ZAGRAN. O critico Mareei Bislatuc, re/erindo-st a essa obra, declarou;FtaJbírt™ rCmanCt QU< " dePOlS "C "Educa54° Sentimental" di

. •.,.? !•• Congreiso de Críticos dt Arte. realizado em Paris, em Ju-nho ulümo, Teunlu críticos e escritores de arte de quase trinta paises.9a rS Z ,S * ° "íul° d.° Uvro át P°en»us do brasileiro Vicentedo Rego Monteiro, recentementt apareddo em Paris.

HISTÓRIA DA SEGUNDA GUERRA

MUNDIAL

• "A Segunda Guerra Mundial», dt WinstonChurchill. cuja edlçdo brasileira foi lançada estasemana, é, segundo o próprio autor, uma conti-nuaçflo da história, da Grande Guerra de 1914,tniciade há tempos com a publicação de "WorldCrlsis", "Tht Bastem Front"e "The Aftermath", Caso aobra presentt venha a ttrcompletada — dlj Churchill— o conjunto total terd, naverdade, o relatório dt outraGuerra dos Trinta Anos". Oprimeiro uolumt do livro doei-primeiro ministro da In-glaterra estd . dividido tmduas partes; — "Entre duasGuerras" « «A Guerra deiusco-fusco*. Trata-st, naverdade, de um dot grandesdocumentos da nossa época,pois através das páginas deChurchill vamos encontrar aexplicação dos erros passadose conseqüentemente es lições para o futuro. "Que

permitam d nona geração — declara o eminenteestadista no prefácio — reparar alguns dos trroscapitais da nossa t assim governar de conformi-dade com os desígnios e a glória do homem, ras-gando com o auxilio da dência os vêut que tn-cobrem o futuro".A tradução brasileira dt "A Stpunda GutrraMundial" é assinada por Ênio Stlvtira, BrennoSilveira e Leonldas Gontijo de Carvalho.

A ESTRÉIA DE UM POETA

^R

m CANTO GROSSO E OUTROS POEMAS 4 otitulo do Uvro de estréia de E. Carréra Guerra.

Estamos diante de paginai qne rtvelars a tzpi-riênda e aa emoçõei de uma das vosei da gertçiomals nova. O povo é a fonte de onde escorrt apoesia de Carréra Guerra.

Apenai uma voz como outras rtystt,espontânea e de amor.

Poeta dat ruat tristes t doi lêres tmínlaiw,doi mistérios noturnos dos cabarés t da muilctengolida com álcool e cigarros, do cais, itt crls-turas marcadas pelas Injustiças, dos velhol riospor onde corre o lamento dos oprimidos. Todoisso é poesia de Carréra Guerra.

Tudo isso 4 música qut, afora, em mim rttsos(surdamenteComo num violino que há multo foi tocado.

OUTROS LANÇAMENTOS

• NOA NOA (A Ilha Feliz) de Paul Oiu-guln. com a colaboração do aeu amigo CharleiMorlce. O livro reúne uma série de flagrantesda vida do grande pintor durante a sua extrsor-dlnárla aventura nos mares do sul. Lendo enespáginas por onde passa um ardente supro depoesia, melhor se compreenderá a beleza ds tuaarte, dos seus coloridos e do seu êxtase dianteda vida.

TAMARA (Dm romanet da Rilssia imperial) dtlrlna SJcariátlna, numa tradução de Fernando Corrêade Sd Benevláes e João Calazans.

AS PALAVRAS DO BUDDHA, traduzidas P*I«poeta Guilherme de Almeida. Trata-se de "uma «n-tese da doutrina budhlsta, sem quaisquer enfeites llte-rários, rigorosamente adstrita às fontes puras", l"1volume da coleção "Rnbáiyát".

PORTA Di LIVRARIA

9 Doii escritores eonvemo. Dlle primeiro:

Não tuporte et romiacei <•Flaubert. São cacetes, sio totolerí»vels.

Responda e segundo:Francamente, deixa ds hlitérlu,De Flaubert você (6 conhece "Ml-dame Bovary", t mesmo aaibn pot-que viu no cinema...

ESCRITORES NA INTIMIDAM

9) O poeta Joaquim Cardoso 4engenheiro. O jovem poeta Fernan-do Ferreira de Loanda t sido ttuma fábrica dt sabão, tm Caxias.Guilherme de Almeida tà tscrevlcom tinta roxa. Renato Alrnsldnaprendeu alemão aos vlntt t tclianos para lêr Goethe 110 original,O poeta Hélio Thys ê locutor í«rádio.

NOTAS SOLTAS

• Alceu Marinho Rego aesbt Aescrever uma peça para teatro qutchamou "A Hora Tardia". A cslodesenvolve-se no Recife, em dliípróximos dos atuais, num períodocontinuo de oito horas que sSo tiúltimas da vida de um lider político.O drama não tem caráter de teu-,a despeito de Jogar com personajeMe episódios políticos.

_ 0 Psra remem 0t urres: IRmeferos, 231 <¦ apto. 30S,