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,;.' JORNAL DO BRASILRio de Jaheiro — Sexta-feira, 12 de Janeiro de 1979 Ano LXXXVIII — N.° 277

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jHN^___flO novo Premier do Irã, Bakhtiar, tam-bém tem o apoio dos Estados Unidos

Bakhtiar prometefim da repressão,anistia é

O novo.Primèiro-Müiistro irania-no Shahpour Bakhtiar prometeu dis-solver a Savak (polícia política), con-ceder anistia a todos os presos poli ti-cos, convocar eleições nacionais e mu-nicipais Kvres e estreitar as relaçõescom os dirigentes religiosos, dando-lhes o direito de supervisionarem osassuntos do Estado.

Ao apresentar, seu programa deGoverno, reafirmou a intenção, de sus-pender os fornecimentos de petróleoa Israel e à África do Sul e reexaminaras relações entre o Irã e o Governo ra-cista de Pretória. Exaltou a união "comos irmãos árabes" e garantiu apoio"aos direitos do povo palestino".

O Secretário /de • Estado norte-americano Cyrus Vance anunciou queo Xá Reza Pahlavi deixa o Irã nos pró-ximos dias e fez apelo aos militares eà Oposição política e religiosa paraque apoiem o Governo civil de Sliah-pour Bakhtiar. Garantiu que o Xá pa»tira "em viagem de férias" logo quedesigne um Conselho de Regência.

Vance disse que os Estados Uni-dos não consideram necessário umenvolvimento ..militar no Irã, depoisde assegurar que o interesse norte-americano é "assegurar o máximo deestabilidade no país". Destacou que"grandes mudanças estão ocorrendono Irã" e informou que durante todaa crise os EUA têm. mantido constan-les consultas com a URSS. (Pág. 15)

Juiz não sustaconclusão d®compra da Light

Irregularidades processuais nasduas ações populares visando a im-pedir a compra da Light pela Eletro-bras — uma proposta pelo Depu-tado Marcelo Cerqueir.a (MDB-KJ)e outra pelo Senador Hugo RamosFilho (MOB-RJ) — levaram o JuizJesus .Costa Lima, da 3a. Vara daJustiça Federal, em Brasília, a nãojulgar o pedido de'liminar para quefosse susta' a a assinatura do con-trato, marcada para hoje.

A cerimônia será presidida peloMinistro das Minas e Energia, Shi-geaki Ueki. O documento será assi-nado pelo presidente da Eletrobrás,Arnaldo Barbalho, e pelo presiden-te do Conselho de Administraçãoda Light, Antônio Gallotti. No ato,serão pagos . 210 milhões de dó-lares; mais 170 milhões de dólaresserão pagos em 90 dias. (Página 19)

Tensão socialnoNordestesupera a de 63

Um diagnóstico econômico-so-,ciai sobre; o Nordeste, classificadocomo.sombrio por um dos assisten-tes, foi apresentado ontem-por téc-nicos da.Sudene é Banco do Nor-deste aos futuros governadores daregião, em reunião, reservada. A si-tuação é tão grave, segundo os téc-nicos, que pode gerar, tensões poli-tico-sociais maiores do que as do pe-ríodo 1062-63.

O Governador eleito*da Bahia,Antônio Carlos Magalhães, admitiuque o quadro chega realmente apreocupar, mas será-empreendidogrande esforço no Governo Figuei-redo para superá-lo. Ele e o futuroGovernador do Ceará, Virgílio Tá-vora,: garantiram que a Sudene re-cuperárá seu antigo prestígio como.verdadeiro foro de debates dos pró-blemas nordestinos. (Página ,21)

Ministério doExterior ficacom Guerreiro ,

O Embaixador do Brasil naFrança, Ramiro Saraiva Guerreiro,foi escolhido para Ministro das Ke-làções Exteriores no Governo do Ge-neral João Baptista de Figueiredo.Ele está sendo esperado no domingo,mas ontem informou apenas que vi-rá ao Brasil "proximamente, a. cha-mado do Itamarati".

O Vice-Presidente da Repübli-ca eleito, Aureliano Chaves, deverávisitar a República Popular da Chi-na, segundo ficou acertado com oEmbaixador Cháng Tse-chun, que,ontem, formulou o convite oficial.O General Figueiredo já havia sidoconvidado, mas ele não pretendeviajar ao exterior no seu primeiroano de Governo. '

O futuro Presidente reuniu-se,ontem, durante quase três horas,com o Sr Mário Henrique Simonsen,já escolhido Ministro do Planeja-mento. O atual Ministro da Fazen-da está auxiliando o General na con-solidáção de suas diretrizes de Go-verno, que serão anunciadas na tar-de do dia 19, juntamente com osnomes dos futuros ministros.

O Presidente eleito ouvirá ho-je tima exposição do Ministro do In-terior, Rangel Reis, e à tarde viaja-rá para o Rio, ande passará o fim desemana. No domingo ele retornaráa Brasília e, segundo seus assesso-res, não está prevista nenhuma co-memoração para segunda-feira, datade seu 61.° aniversário. (Pág. 3)

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Na oficina que o Governador Faria Lima inaugurou, a Cedae vai fazer aíilanutenção anual de. 100 mil aparelhos que medem o consumo de água

Banido volta efica preso em"clima eordmF*

Sétimo dos banidos a voltar aoBrasil, Lúcio Flávio Regueira foi dé-tido pela Polícia Federal ainda den-tro do avião da Varig que o trouxeontem da Europa e levado para de-por no DPF da Praça Mauá. Ali lhefoi dispensado um tratamento en-

ttre "o formal e o cordial", era suas

palavras, através de bilhete que en-vioú atos que o aguardavam.

Regueira ficou preso porquetem prisão preventiva decretada,mas a polícia informou que ele temdireito a prisão especial. Seu advo-gado — que além do pai de Reguei-ra pôde.falar com ele no aeroportoe no DPF — vai pedir relaxamentoda prisão preventiva e acredita que ,

, terá sucesso. Lúcio Flávio Regueira. não está incomunicável. (Pág. 8) .

Meridknémultado emCr$78mil

Doze carteiras de saúde desa-tualizadas — o Hotel tem mais de

, 500 empregados — a falta da ca-v flerneta sanitária e as latas de lixo

sem tampa custaram ao Méridienmultas no valor total de Cr$ 78 mil90. A fiscalização' municipal multouontem, mais um supermercado; umbar, uma padaria e um outro hotel.

. O Ouro Verde foi elogiado como omais limpo hotel da Zona Sul.

Está pronta á minuta de umdecreto a ser assinado pelo PrefeitoMarcos Tamoyo obrigando os "comer-ciantes que negociam com gênerosalimentícios a manter em local vi-sível ps telefones* dos Centros deSaúde, para' onde devem ser enca-minhadás as reclamações sobre pro-blemas de.higiene e qualidade dosalimentos expostos à venda. Ontem,foram aplicadas 20 multas. (Pág. 23)

¦ale d* Basllto Calaiant '

mitercontrole sohmgasto de água/

i O Governador Faria Lima inau-*gurou a oficina de hidrômetros daCedae, que pretende instalar no Es-tado 50 mil desses aparelhos porano até 1987, o que vai permitir co-brar a tarifa de água de acordo como gasto de cada consumidor.e, as-sim, reduzir o consumo consideradoacima do normal. Atualmente, só50 mil estabelecimentos, no Rio deJaneiro, possuem hidrômetros.

A oficina de hidrômetros ficano Engenho de Dentro e terá capa-cidade para fazer a manutenção de100 mil aparelhos por' ano. Segun-do informações do presidente daCedae, Sr João Nascimento, o con-trole do consumo adiará novas obrasno sistema Guandu,por um períodode oito anos, quando terminar em1982 a ampliação dá vazão para40m3 por segundo. (Página 4)

Gatüg\uazesdesiste de lutacontra a Cemig

Os dois maiores acionistas daCia. Mineira de Eletricidade, Ricar-do Fortini Reis e Alencar Medeiros,que juntos controlam 10% do*capi-tal votante e haviam depositadosuas ações no Banco Mercantil paravenda à Cataguazes-Leopoldina, fo-ram aconselhados ontem pelo pre-sidente desta, Ivan Botelho, a reti-rá-las e, vendê-las à Cemig."Perdi o élan para brigar pelocontrole da Companhia Mineira deEletricidade depois da cassação domandado de segurança ¦ contra aCVM (Comissão de Valores Mobiliá-rios)", justificou o empresário. Se-gundo ele, a nota da Comissão dei-xouexplícito que os acionistas perde.riam a oportunidade de vender suaparticipação à empresa que ganhas-se o leilão se, até hoje, mantivessema opção pela perdedora. (Página 20)

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2 - POLÍTICA e governo JORNAl DO BRASIL g Sexta-feira, 12/1/79 D 1' Caderno

— Coluna do Castello .Dois momentos na

vida de SilveiraBrasília — O Embaixador Azeredo da Sil-

veira, Ministro de Estado, manteve pelo me-nos duas conversas importantes na sua vida.A primeira, há cincoranos, com o General Er-nesto Geisel e nela, pelo brilhantismo da ex-posição e pela concordância na fixação das li-nhas gerais de uma política externa, conquis-tou o Itamarati, contra as previsões gerais. Asegunda, realizada anteontem, com o Gene-'ral João Figueiredo, e nela o Chanceler obte-ve o endosso da sua atuação e a reafirmaçãodo apoio do futuro Presidente ao' prossegui-mento da política exterior do Governo expi-rante. Mas quatro horas e pouco de exposi-ção, o Ministro Silveira parece ter enterradocriticas antigas e modernas à sua atuação e,com elas, a aspiração do Embaixador RobertoCampos de assumir o comando do Ministério .das Relações Exteriores, Essa exclusão vin-culou-se sem dúvida a conceitos emitidos no

¦passado pelo nosso Embaixador em Londres,que classificou de "semânticas" as mudançasda política externa e a batalha desencadeadaa partir da Chancelaria visando a ligar o fu-turo do Embaixador ao seu passado de Pri-meiro-Ministro do Governo Castello Branco.

Ficaram dois nomes para seleção do fu-turo Chanceler, se excluirmos a hipótese deuma solução estranha d Casa. Esses dois no-mes são os do Embaixador em Paris, Sr Rami-ro Guerreiro, antigo secretário-geral doSr Silveira e homem de raciocínio lúcido esde ritmo moderado, e o Embaixador do Vati-cano, Sr Espedito Resende, excelente nego-ciador ^político e há algum tempo o principalperito do Itamarati em questões do Prata eda América do Sul de modo geral. É possívelque, ao ser lido este comentário, a escolha jáesteja feita. Não se deve prever com qualquerdos dois candidatos sobreviventes modifica-ções importantes na política externa, masuma execução no nível do temperamento edos métodos de trabalho de cada um deles. OSr Guerreiro funcionou na secretaria-geralcomo uma espécie de moderador da impaci-ência e do personalismo do Ministro de Esta-do e o Sr Espedito Resende, seu antigo auxi-liar, chefiou q Departamento das Américasaté ter de transferir-se, no desempenho demissão especial e delicada, para Santiago doChile, como Embaixador. Seu prêmio foi oVaticano, onde se relacionou competente-mente com a alta hierarquia da Igreja.

Pela primeira vez, o Ministério do Exte-I rior foi o núcleo da disputa na formação déequipes de Governo, envolvendo discussão de

¦ políticas mais do que de nomes. Sinal de que?',a política externa passou a Sél* peça funda-mental na política global de um país que

j pleiteia direito de participação nas decisõesde nivel internacional. A solução encaminha-se, com a exclusão dò Sr Campos, técnica-mente,' segundo a avaliação da adequação depersonalidades do Itamarati ao exercício doposto. Nisso, acentuou-se o caráter tècnocrá-tico do Governo Figueiredo. Basta ver a listados Ministros para se verificar que, com exce-ção do Senador Petrônip Portella, ainda nãoconfirmado ,o único parlamentar incluído narelação é o Sr Jair Soares, que pela primeiravez se elegeu qualquer coisa depois de passaroito anos na Secretaria de Saúde do seu Es-tado. Numerosas aspirações ruíram ao lor^godas reuniões no Banco do Brasil.

É verdade que alguns dos tecnocratas,'

que vieram de outros Governos, como os SrsDelfim Netto e Mário Andreazzá, foram mor-didos pela política e que alguns deles, comoos Srs Karlos Rischbieter e Murilo Macedo,apresentam sintomas de intuição política enítidas aspirações de permanecer na vida pú-blica mediante ações políticas. O Sr CésarCais, militar da reserva, engenheiro, antigoGovernador por opção revolucionária, situou-'se politicamente no Ceará, cuja liderançadisputa ao Sr Virgílio Távora, mas suas ca- \racterísticas são preferencialmente tècnocrá-ticas. A propósito cabe assinalar que caiu ataxa de militares no Governo, aumentando o •número de civis no próprio Palácio do Planai-to, onde o General Golbery continua a ponti-ficar menos como militar dó que como pólíti-co, já agora seduzido pelo planejamento eco-nômico, do qual esteve afastado no GovernoGeisel.

A Secretaria de Comunicação Social, queserá confiada ao Sr Said Farhat, é uma novi-dade que envolve riscos, ressalvada a perso-nalidaãè do titular. Os riscos estão na centra-lização das informações com novas dificulda-des ao acesso às fontes de informação, jáquase trancadas nos Ministérios, e com a hi-pótese de uma concentração dos recursos pu-blicitários do Governo cuja distribuição aosórgãos de comunicação poderá obedecer a cri-tériós políticos e-não técnicos. Há a perspec-Uva, certamente não desejada, de que se crieum novo instrumento de controle ou de pres-são sobre a imprensa e tudo o que se há deesperar é que o projeto final fuja às linhas deonde emanou para aãaptá-lot ao espírito de-mocrático que o Governo pretende adotar.Afinal é preciso conter a tendência, afirmadadesde o Governo Costa e Silva, de dotar o Go-verno federal de meios de realizar relaçõespúblicas e propaganda, com prejuízo do deverde informar.

Carlos Castello Branco

Célio querdiálogocivilizado

Porto Alegre — Depois deexpressar a sua expectativade' que politicamente, a par-tlr de agora, "o pais retome ,um diálogo .civilizado",' oDeputado Célio Borja disseacreditar que a Oposição"seria bem recebida se íos-se negociar a anistia como Governo. Gostaria de lem-brar que há uma mão es-tendida no ar, que é a doGeneral Figueiredo".

Ao chegar ontem a estaCapitão, para dlrlglr-se emseguida, via aérea, para.Canela — para o palácio deverão db Governo gaúcho,onde será hóspede duranteo fim de semana do Gover-nador Slnval Guazzelll' — o 'parlamentar do Rio deJaneiro admitiu que a for-mação de um novo Partidoserá tema que debaterácom o Sr Guazzelll, já que"uma andorinha só não fazum Partido. Até que seriabom se duas andorinhasdecolassem -para um vôomaior''.

Para o Sr Célio Borja "épreferível dar voz a diver-sos matizes da opinião pú-blica que existem no pais,do que sé transformar emguardiães da unidade par-tldárla que em alguns casosnão existe". Pessoalmente,entendendo' que a Arena eMDB podem persistir comoPartidos políticos, 'faz ai-,gumas exigências para umPartido de sua preferência:"Exijo primeiramente queaceite o pluralismo político'e social. Em segundo lugar,' que defenda uma economiasocial de mercado. Em ter-ceiro, que sincera e profun-damente se preocupe como quadro social brasileiro".'A "pedra angular" da agre-miação política de sua pre-fer ência, para o ex-presidente da Câmara dosDeputados, é o "r,espeito aoádireitos fundamentais d ohomem".

Negou o Sr Célio Borjaque exista um continuísmona escolha de Ministros pa-ra o futuro Governo doGeneral Figueiredo, confor-me críticas formuladas porsetores oposicionistas. "Oshomens escolhidos são ex-tremamente capazes. Todosderam boa conta de encar-gos de Governos anteriores.Antes, há que falar em per-sèguição renitente e per-severánite de objetivos queo. Brasil se propõe a alcan-çar: uma democracia sob oponto-de-vista político,econômico e social".

Francelino dis que podedeixar presidência da;Arena a qualquer momento

Brasília — Depois de contatos com os GeneraisGelsel e Figueiredo, o Sr Francelino Pereira confir-mou que renunciará "a qualquer momento" à pre-sldêncla nacional da Arena, a fim de dedicar seutempo e sua atenção aos problemas relacionados,com o Governo de Minas Gerais. Seu substituto se-rá o Senador José Samey (Arena-MA). O futuroGovernador mineiro seguiu ontem à noite paraFortaleza, a fim de participar da reunião dos Go-vernadores da área da Sudene.

O Sr Francelino Pereira deverá seguir paraBelo Horizonte terça ou quarta-feira, com o objetl-vo de dinamizar seus contatos com vistas à escolhados secretários e do Prefeito da Capital', além deultimar seu plano de Governo; Ainda neste mêsele pretende acertar sua renúncia à presidênciado Partido, révelando-se que a comissão executivaa ser eleita terá caráter definitivo, para ser reelel-ta na convenção nacional de setembro.

Renúncia,I Ontem, pela manhã, o presidente arenista este-

ve reunido com os Srs Marco Maciel e José Lindosoe, também, com o atual Secretário da Fazenda deMinas, Sr João Camlllo Penna, futuro Ministro daIndústria e do Comércio. Na véspera, ele mantevelonga reunião com o Vlce-Presldente eleito, Sr Au-reliano Chaves, passando em revista problemas po-liticos nacionais e mineiros e também questões ad-ministrativas do Estado.

No final da tarde, depois de ter ido novamenteao escritório do General Figueiredo, b Sr Francell-no Pereira confirmou aos jornalistas que logo dei-xará a chefia do Partido.

— Pretendo renunciar' a qualquer momento ãpresidência da Arena, pela necessidade qüe tenhode dedicar maior atenção aos problemas relacio-nados com o Governo de Minas Gerais — disse ele.

Esse "qualquer momento", segundo se apurou,poderá acontecer ainda nwste mês^ou inicio de fe-vereiro. Com sua renúncia, deverão também ante-cipar a saida da executiva os Srs Virgílio Távora(3o vice-presidente) e José Lindoso (2o secretário) '

eleitos Governadores, do Ceará e do Amazonas.O .1° vice-presidente Jarbas Passarinho poderá sermantido no cargo, acumulando com a liderança doGoverno. Não se acredita, porém, que o DeputadoNelson Marchezan queira exercer até setembro ufunções.de secretário-geral do Partido e a- lide-

. rança do Governo na Câmara.; Pelos comentários ouvidos no Partido, a inten-

çãó seria reformular quase inteiramente a comis- 'são executiva' nacional da Arena, a fim de que naconvenção de' setembro o órgão seja reconduzidopelo novo diretório. Assim, além das substituiçõesobrigatórias dos Srs Francelino Pereira, VirgílioTávora e José Lindoso, não está afastada a hipó-tese da escolha de três novos vice-presidentes.

Se mantido o Senador Jarbas Passarinho naIa. vice-presidência — o que está sendo admitidoacredita-se que haverá outro 2o vlce-presldente,.no lugar do ex-Governador gaúcho Perácçhl Bar-celós, atual diretor do Banco do Brasil na regiãoSul.

Da mesma forma se ficar decidido que o Sr Nel-son Marchezan não deveria acumular a executivado Partido com a liderança do Governo na. Câmara,seria Indicado agora novo secretário-geraí e os Ioe 2"? secretários. O atual Io secretário é o DeputadoPrisco Viana cujo nome foi citado ontem para umavice-presidência. O 2"? secretário é o Senador) José',Lindoso, que renunciara. O Io tesoureiro é O Depú- ''tado Gonzaga -Vasconcelos (PE), reeleito em 15 dè'novembro, mas o 2o tesoureiro, Deputado Jacob Pe-:dro Carolo, não se reelegeu e, poderá ser sübstl-tuido. .

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Pèlépede ,.„.eleiçõesdiretas

Brasília •— Edson Arantesdo Nascimento, Pele defen-deu ontem a realhaç&o deeleições diretas no pais em1082, porque "sem dúvidanenhuma é o que o povoespera e eu, se pudesse, fa-ria isto" Também propôs acriação "urgente" de umMinistério dos Esportes "pa-ra amparar o esporte, queestá bastante deficitário".

Ele desmentiu que tivessedeclarado "nao estar o povobrasileiro preparado piravotar", admitindo apenaspensar que "o grande pro-blema nacional é a edu-cação e, partindo dai, tudoserá mais fácil, porque nãoexiste pais politicamenteperfeito. Com educação, osoutros problemas podem serresolvidos".

EQUIPE vPele comentou também a

indicação de alguns nomesdados como certos para opróximo Ministério do Go-verno Figueiredo, desejandoque "o futuro Presidente te-nha sorte e inteligência pa-¦ra fazer o que todos espera-mos. Mas", continuou, "dequalquer forma não são no-mes individuais que con-tam, o que vale é o trabalhoda equipe e acho que estaequipe trabalha".'

Para o ex-jogador de fu-. tebol, as'aberturas políticas

anunciadas no próximo pe-riodo governamental repre-sentam aquilo "pelo que agente luta.- Estou otimista.Temos: que estar otimistas.O General Figueiredo este-ve de fora e viu a nossasituação. Agora a esperançaé multo grande".

Ao avalar a participaçãodas emissoras de comuni-cação social, Pele conside-rou "muito Importante - opapel da Tv", mas criticoua programação nacionalproduzida no Rio de Janei-ro e São Paulo e'assistidapelo público do interior dopais. "Tem que e x-1 s t i r,-maior cuidado nas trans-missões, porque o. pessoaldas cidades grandes não éo mesmo que das cidadesdo interior". Sobre os cuida-dos da transmissão ele disse

, que "deve existir . aberturatotal e nunca a censuraprévia". No entanto, Peleaoha importante que exis-

. tam "mecanismos de pu-niçâo para' áqúexes que in-formam de uma maneira,¦<: errada';'Tem:que haveí'res-'ponsabilidade por parte do• jornalista". ¦¦

Segundo ele, "nunca disseque o brasileiro hão estápreparado para votar, masestou sofrendo porque ai-guém escreveu e todo mun-do ficou acreditando. Eu fl-co aborrecido e com o Jor-nalista máda acontece".

O jogador esteve no'Mi-nistério das Comunicaçõesem audiência com o. Minis-tro Euclides Quandt de Oli-veira a quem, segundo ele,solicitou b aumento de po-tência da emissora RádioClube de Santos, da qual éum dos proprietários,

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Representantes da UnitedArtists destacam padrão

internacional daLíder Cinematográfica

"Este é .de fato um dos grandes laboratórios cinematográficosdo mundo", disse o Sr. Tom Gray, diretor da United Artists paraa América Latina, depois de percorrer as instalações do com-plexo industrial da Lider Cinematográfica, tio Rio. Juntamentecom 44 diretores da UA na América Latina, agora reunidos noBrasil para uma convenção de vendas, Tomy Gray fez uma visitade três horas ao laboratório' brasileiro para conhecer os váriossetores do processamento d» revelação e copiagem de filmes.

Os visitantes foram acompanhados pelo Diretor Superintendenteda Lider, Fernando Rodrigues, e pelos diretores José Alvarenga eViçtor Bregman, terminando por manifestar o seu entusiasmo emesmo a surpresa de terem encontrado no Brasil'um modelo.delaboratório de'cinema. No final da visita, Tom Gray ífirmouque "a Lider atende a qualidade técnica em nível internacionalexigida pela. United para a copiagem brasileira de seus filmes".

Quase três décadas da experiência

A Lider está instalada no Rio há quase 30 anos, primeiroem Botafogo e agora em Vila Isabel, numa área de 6.500 m2onde montou a mais mode/na tecnologia para a revelação ecopiagem de filmes, servindo à crescente demanda da produçãobrasileira e à cepiagem de fitas estrangeiras. Em São Paulo, aLider mantém outro moderno laboratório, funcionando ininterrupta-mente durante 24 horas, atendendo, principalmente, a produçãode filmes comerciais brasileiros para cinema e TV.

Para o Dirétor-Supèrintendehte," Fernando Rodrigues, "o me-lhor padrão de qualidade que alcançamos é o resultado da somada experiência de nossos técnicos e funcionários (são 400 aotodo) e a utilização do mais moderno equipamento que se fabrica-atualmente. Ests é uma •xigêncía do desenvolvimento da indús-Iria cinematográfica brasileira, e também da necessidade de ampliaro setor de copiagem de filmes em geral. Creio, seguramente,que estamos entre os melhores laboratórios cinematográficosdo mundo".

Teotônio afirma que futuroMinistério embora com nomesilustres não trás esperança

¦ Brasília — Os ministros já anunciados do novoGoverno são homens ilustres, disse ontem o SenadorTeotônio Villela (Arena — AL), mas "não trazem;nenhuma esperança, Já deram um profundo desen-canto ao pais, enquanto que uma outra equipe pro-vavelmente despertaria um surto mais saudável deconfiança"."Por

que os mesmos homens?" — indagava. "OBrasil é muito mais do que isto. Estamos sofrendo aconseqüência de um afastamento cada vez maior en-tre o Estado e a Nação. Dai um Ministério de espíri-to autoritário e não político. Todos estão nele paraobedecer ordens e não para executar um programa".OS INSPIRADOS. ' '

"Numa sociedade demo-crática". Continuava o Se-nador pôr Alagoas, "a com-posição de um Ministério éfeita com aquilo que antesse chamava de inspiradosdo pais, que eram os lidereipolíticos. Num regime auto-prático, isto se faz pelos ins-pirados no Palácio, ou o"Poder, sem qualquer sath-Jação à sociedade. Dei oadesencantos. E quando stItrata de um longo períolode desgastes como é o caso,o número de inspirados vaise reduzindo".

Dal chegamos ao proble-

ma dos tecnocratas. São ho.mens que nao têm respon-¦abllidade para com o povo.,mas para com a beleza demias Idéias. Por isto, a me-galomania. Enquanto o poli-tico é um homem ancorado,não pode se largar.ao mun-do .sem dar satisfação aninguém. O Governo abio-.luto, que . prescinde total-mente, de saber se os seusatos são ou não absorvidospelo povo, gera por suasequipes projetos que só têmuma preocupação: agradarao todo-poderoso. Ele nãoprecisa conferir suas idéiasJunto à opinião pública".

Antônio Carlos refutacríticas da Oposição

Salvador — O Governa-dor eleito da Bahia, Sr An-tonio Carlos Magalhães,.re-fútou nesta Capital às criti-cas que o MDB vem íazen-do à composição do Mlnlsté-rio do General Jo&o BapMs-ta de Figueiredo, a exemplodo presidente nacional daOposição, Deputado Ulisses

..Guimarães que classificou'¦ ó processo de escolha de no-mes' como taioblllsta e pas-sadlsta. ,

Para o 6r Antônio Carlos

Dèputadodizque agitaçãofoi militar

Belo Horizonte — "Sehouve perturbação da or-dem' social e política, elapartiu, depois da Revolução¦ de • 1964, d e desentendi-'mentos da área militar e,na maioriaijdàs vezes; servi-ram apenas de justificativaeVpr$l^togp!t*a- atos de ex-çeção", àtfirmoú ontem o se-cretéjtio-geral do MDB ml-heiro,'. Deputado RenatoAzeredo, ao comentar deda-rações do General José Pra.gomeni. Segundo ele, "é lnó-cua a ameaça, do novo Co-mandante dó TJ Exército aodizer que a subversão atadanão' acabou, pois, como

• sempre acontase, principal-mente nos momentos emque há descompressão do re-gime, alguns militares evo-cam os princípios e os moti-vos que ©erairam a Revo-lução de 1964, agora relega.dos ao esquecimento."

Magalhães, "as criticas doMDB são criticas da Opo-slção", que encare comonaturais, injustas e que oMinistério vai provar quão

. injustas elas são". De Sal-vador, ele seguiu direto pa-ra Fortaleza onde participadesde ontem de uma reu-nião de todos os Governa-dores eleitos do Nortest-ftLevou consigo, inclusive, ai-giuns dis Secretários de Es-tado já escolhidos para oseu Governo.

Anistiarecepcionacassado

Salvador — O amplosalão de passageiros do Ae-roporto Dois de Julho, nes-.ta Capitai, terá, hoje, ummovimento íora da rotina.Às 18h, o Diretório Regionaldo MDB, o Comitê Brasl-lelro pela Anistia e o Movi-mento Feminino pela Anis-tia realizam um ato publicopor todos, os punidos pelaRevolução de 64, para ri-cepcionar o Consultor Geralda República do GovernoGoulart, Sr Waldir Pires,que retorna à Bahia.

¦ A participação no ato pú-bico não estará restrita amembros das entidades eda agremiação oposicionis-ta. Advogados, estudantese profissionais liberais estãosendo convocados para arecepção ao Sr Waldir Pi-res, que já teve seu nome"indicado

pelo presidente doDiretório Regional do MDB.

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JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79' D 1' Caderno POLÍTICA e GOVERNO - 3

Guerreiro será o Ministro do Exterior de-FigueiredoBrito écondecoradopela França

O Vice-Presidente Exc-cutivo do JORNAL DOBRASIL, ML F. do Nasci-mento Brito, foi conde-corado com a Legião deHonra da França, nograu de Oficial.

A comunicação foi fei-ta pelo Embaixador uaFrança no Brasil, SrJean Beliard.

China fazconvite aAureliano

Brasília — O Embaixadorda República Popular daChina, Sr Chang Tse Chun,voltou ontem ao gabinetedo General Figueiredo, des-t«a vez para formular pesso-almente ao futuro Vice-Presidente, Sr AurelianoChaves, convite para visitara China. O Sr Aurelianoaceitou o convite, para umaviagem a ser marcada opor-tunamente. . i

O representante doGoverno chinês estivera naquarta-feira à tarde em au-

' diência que solicitara' aoGeneral Figueiredo. Duran-te o encontro com o futuroPresidente, o Embaixadorexpressou o interesse demelhorar asre laçõescomerciais e culturais como Brasil e' formulou o con-vite. O General Figueiredo,segundo se soube, respon-¦deu que, no primeiro ano deseu Governo, estará as-soberbado com os proble-mas^ do pais, e não pretendeviajar para o exterior, le-vantando a possibilidade deser representado pelo seuVice-Presudente.

A decisão do Presidente6ignilica que o Sr AurelianoChaves deverá, neste ano,"cumprir alguns programasno. exterior, representandoo Governo brasileiro. Adian-,ta-se já como provável umaviagem .do Sr AurelianoChaves ao México, tendoem vista as possibilidadesde uma grande ampliaçãodo intercâmbio comercial,com base no petróleo da-quele pais.

CapanemaelogiaMinistro

Brasília — O SenadorGustavo Capanema esteveontem no escritório' do Gu-neral Figueiredo à procurado futuro Vice-Presideate,Aureliano Chaves qüe, noentanto, não apareceu on-tem no prédio do Banco doBrasil. Ao se retirar, o SrCapanema, elogiou a esco-lha do nome do professorEduardo Portela para aPasta da Educação dizendoque "mesmo sem conhecê-lop e s sóalmentè considero-ouma pessoa extraordinária,um.dos homens mais^ultosdo país".

Também esteve ontem. com o Geheral Figueiredo,

o atual Ministro dos Trans-portes Dirceu Nogueira quequalificiou também de "ex-traordinário" o nome doex-presidente do DNER, Eli-zeu Rezende para sucedê-lono

"Ministério. Apesar de ao

entrar, ter', declarado que"poderia até fazer'f orça porele" áo deixar o' gabinetedeclarou que' "não era o ca-so" fazer pressão junto aofuturo Presidente. O Minis-tro declarou ainda desço-nhecer qualquer irregular-dade nas contas do DNEilna.épocaxie Elizeu Rezendee, quando um repórter falouque ele havia sido multadopelo TCU em 3 salários aerefere ncia, acrescentou."Ele é um homem muito de

. cente, muito sério, e grandeprofissional". Diante da in-sistência de alguns jornalis-tas finalizou, em tom irõni-co, "vai ver que já constado currículo dele esta mui-ta*'.

FICHINHA

Por outro lado, ab deixarontem o seu gabinete detrabalho qüe também se !o-caliza no Banco do Brasil,o atual diretor financeirodo Banco e futuro presi-dente do Banco Central,Carlos Brandão, considerouos nomes que vêm sendoapontados para ocuparem oMinistério do Governo Fi-gueiredo como "um tima-ço", mas acrescentou ao serperguntado se também'seincluía, que "eu não, porquesou fichinha".

. O General João Baptista deFIguel-rcdo escolheu,ontem o Embaixador doBrasil na França, Sr Ramiro SaraivaGuerreiro, para ser o futuro Ministro dasRelações Exteriores. O novo Chancelerestá sendo esperado no domingo.

Pelo telefone, o Embaixador RamiroGuerreiro'disse ao JORNAL DO BRASIL,que viajará "proximamente" ao Brasil,"a chamado do Itamarati", mas não quisprecisar a datai Sorriu, diante da inda-Cação sobre se chegaria ao Rio no do-

mitigo, e novamente sorriu quando per-juntado se chegaria antes do dia 19.

O Embaixador alegou razões éticaspara não comentar os rumores de que játeria sido escolhido para o Ministério dasRelações Exteriores no Governo Flguel-redo. Revelou que evitaria durante o .diaencontrar-se com os correspondentes dejornais brasileiros, em Paris, "para nãofazer com que eles perdessem tempo. Nãoposso falar sobre Isso".

Arqulv/73

Embaixada evita confirmação

Paris — O Embaixador do Brasil naFrança, Ramiro Saraiva Guerreiro, é umhomem modesto: nestes últimos dias, elenão queria admitir que seu nome pudes-se verdadeiramente ser citado para oposto de Ministro das Relações Exterio-res. E ontem, quando o fato tornou-secerto, ele se fechou literalmente em seugabinete, recusando-se a responder àsperguntas dos jornalistas ou dos amigos.

De resto, nos corredores da Embal-xada, o pessoal — diplomático e buro-crátlco —- não parecia tampouco acredl-tar na notícia. E' verdade que todos fl-zeram um pacto de honra de não res-ponder senão com uma única observa- •ção: "Nada é oficial. Trata-se apenas derumores".

DiscriçãoE quando se tornou oficioso em Bra-

sília, todos dormiam já. em Paris, em ra-zão da diferença de quatro horas entreo Brasil e a França. Quanto ao Embaixa-dor, não pôde ser encontrado. E até tar-de dá noite, um empregado portuguêsque trabalha na residência do Embaixa-dor, respondeu ao telefone, irritado porser constantemente acordado: "O Embal-xador foi a um jantar oficial. Não voltouainda e só chegará muito tarde. Alémdisso, após a meia-noite, recebi ordensde não importuná-lo sob nenhum pre-texto, a não ser assuntos familiares, seseu filho ou sua mãe telefonarem".

Mesmo hoje? Para o empregado, quevisivelmente desconhecia a promoção de

Aríete* ChabrolCorrespondente

seu patrão, este'dia era igual aos ou-tros, e ele'não faria exceção.

Com efeito, esta extrema discriçãode Ramiro Guerreiro surpreende maisainda porque contrasta considerável-mente com a atitude de seu antecessor,Delfim Netto. Até fevereiro passado, naverdade, a Embaixada viveu sob o reinodeste último numa agitação permanente.Ali ocorria sempre alguma coisa: visitasde políticos brasileiros em viagem pelaEuropa e encontros com empresáriosfranceses.

Muito político, Delfim deu a esteposto um certo brilho. Com Guerreiro,diplomata de carreira, a Embaixada deParis reencontrou o encanto discreto doslugares onde se debatem os grandes pro-blemas com um sorriso e a voz baixa.Mas, desde sua chegada a Paris, o novoocupante do belo hotel particular queserve .de Embaixada do Brasil, na 34Cours I, no cais do Sena, entre a Ponte'Alexandre III e a Ponte de LAlma, sou-be seduzir a comunidade brasileira por

. sua gentileza e simplicidade. Falandobem francês, ele conquistou igualmenteos visitantes franceses.

• Em suma, se sua nomeação surpre-ende um pouco, aqui em Paris, ele daráprazer a muitos. Desde ontem, murmu-.rava-se que, com ele no Itamarati, a poli-tica externa do Brasil não mudaria deorientação. Haverá apenas uma, modifi-cação de estilo, pois o do atual Embai-xador é mais flexível e discreto que o deAzeredo da Silveira, do qual foi secre-tário-geral.

Arquivo/78

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Ramiro Guerreiro (D) será o sucessor de Azeredoda Silveira (E)

O Chanceler da maioriaCaso fosse tão pouco ambicioso e

desligado quanto aparenta, o Embaixa-dor Ramiro Saraiva Guerreiro — esco-lhido para o cargo de Ministro das Re-lações Exteriores do Governo Figueire-do — ainda estaria hoje na chefia deuma Delegacia de Polícia do Rio de Ja-neiro, para onde fêz concurso e foi apro-vado antes de se decidir pela carreiradiplomática, logo após a Guerra.

Existe um enorme contraste entre aaparência e o desempenho desse baianode 60 anos, sobre o qual, no Itamarati,circulam algumas anedotas mas preva-lece o conceito de ser o "mais compe-tente dentre todos\os profissionais daCasa".

Guerreiro é capaz de enumerar, dememória, a origem e a sorte de todasas emendas que foram apresentadas aqualquer projeto importante que tenhacirculado nas Comissões da ONU. Seusdespachos, feitos em letra miúda, ao cor-rer da pena, são objeto de admiração eservem de modelo a sucessivas geraçõesno Ministério das Relações Exteriores.O fato de ser a principal autoridade noBrasil em matéria de Direito do Mar nãoanula, porém, seu conhecimento comple-to sobre praticamente, todos os temasrelevantes da política externa brasilei-ra, incluindo a política em si mesmo, ta-rifas, fretes, produtos de base, trans-portes, aéreos, questões consulares, direi-to espacial, relações bilaterais, multila-terais, direitos compensatórios ou qual-quer outro item da pauta de trabalhodo Ministério.

Ele não consegue se libertar, no en-tanto, de um permanente ar de enfado,caracterizado por profundos suspiros, ofalar pausado e as pálpebras semicer-radas — uma espécie de defesa à fuma-ça do cigarro sem filtro que fuma, umapós o outro.

Isso lhe valeu a condição de um dosalvos prediletos da ironia do EmbaixadorAraújo Castro, que não se cansava derepetir, quando servindo na ONU, que"Guerreiro é o único diplomata-nas Na-ções Unidas capaz de dormir no seu pró-prio discurso".

Castro também não poupou Guerrel-ra pelo fato de ter demorado a assumiro cargo de secretário-geral do Itamaratino começo do Governo Mediei:

— Ele certamente está vindo de Ge-nebra num "wagon lit" (trem dormitó-rio).

Ainda segundo Araújo Castro, a maisimportante intervenção de Guerreiro naONU teria sido uma. proposta de emen-da ao tema" Fundo do Mar". Ele teriaproposto a mudança do nome para "lei-to do mar".

Todas essas histórias, no entanto,transitam nos gabinetes do Itamaraticomo uma espécie de homenagem ifre-verente ao diplomata cuja escolha paraa secretaria-geral do Ministério, em 74,foi feita quase que por consenso. Não háexagero em dizer que Guerreiro contariacom mais de 80% dos votos de seus co-legas, caso a escolha do futuro Chance-ler fosse feita através de uma eleição.

O Ministério de ontemGABINETE CIVIL - Golbery do Couto • Silva ***

GABINETE MILITAR - Danilo Venturini *>.*

PLANEJAMENTO — Mário Henrique Simonsen .*«SNI — Otávio Aguiar de Medeiros ***

EMFA — José Maria de Andrada Serpa *.*

AERONÁUTICA - Délio Jardim de Matos ***

AGRICULTURA - Delfim Netto ***

COMUNICAÇÕES — Haroldo Corrêa de Mattos **

EDUCAÇÃO — Eduardo Portella ***

EXÉRCITO — Walter Pires ***

FAZENDA — Karlos Rischbieter ***

INDÚSTRIA E COMÉRCIO — João Camilo Pena *«*

INTERIOR — Mário Andreaiia ***

JUSTIÇA — Petrônio Portella **

MARINHA — Maximiano Fonseca ***

MINAS E ENERGIA - César Cais **

PREVIDÊNCIA - Jair Soares ***

RELAÇÕES EXTERIORES - Ramiro Guerreiro **

SAÚDE — Mário Augusto Castro lima ***

TRABALHO — Murilo Macedo ***

TRANSPORTES - Eliseu Resende ***

COMUNICAÇÃO SOCIAL - Said Farhat ***

f***) Já convidados formalmente.{**; Dados como certos

Aimé Lamaison

Lamaison governaráo Distrito FederalBrasília — O secretário

de segurança do DistritoFederal, Coronel Aimé La-maison, deverá ser o próxi-mo Governador do DistritoFederal, segundo garantiuontem autoridade ligada aoGeneral Figueiredo. Gaú-cho e da Arma de Cavala-ria, o Coronel Lamaison éSecretário de Segurança Pú-blica do Distrito Federal hánove anos e amigo pessoaldo Geheral Figueiredo des.-de a Escola Militar. >

Indagado a respeito, oCoronel Lamaison negouque tenha sido convidado,ressalvando que ocupar talcargo "seria uma honra".Lembrou que, com a faltade verbas, "qualquer Gover-^no é difícil", acrescentando"que isso chega a preocupar,mas não a amedrontar.Quando, negou o convite,não soube responder a umapergunta sobre o nomemais provável para o Go-

: verno do Distrito Federal."Se fosse eu, não me esco-lheria";

D Aloísioacha útilver General

Fortaleza — O presidente' da CNBB é do Ceiam, o Car- .deal Arcebispo de Fortaleza,D Aloiisáo Lorscheideir, con-siderou "interessante e útil"um próximo encontro seu'' com o Génieiral João BapUs- 'ta de Figueiredo, mas adi-a/ntou que isso hão se reall-zará "nestas próximas se-manas", *as quais passaráocupado com a Conferênciaide Puebla, que presidirá por/designação papal.

D AlodBio informou quemão existe, por enquanto,nenhum üoouimento prepa-.rado pela CNBB pana serentregue ao futuro Pre-sidente da República. Ad-mitilui porém, que há um"desejo para que o encontrose realize, num espíritoconstrutivo para a nossapátria e a busca de soluçãode problemas para o nosso .povo". ,

. POLÍTICA

O presidente da CNBB edo Ceiam afirmou que, seo documento ExigênciasCristãs para uma OrdemPolítica.", que contém a ld-nha de ação política daIgreja — "fosse tomado

. como norma de ação pelosresponsáveis pelos destinosda' nossa Nação, certamenteestartamios construindo umBrasil vigoroso, com umdesenvolvimento orgânico ehumano garantido, num cld-ma de segwrança e pazsocial invejável".

— Só a salvação inaugu-rada por Cristo é a açãohumana que tiver ueferân-c.Sa à salvação trazida porCristo. é ação construtivama realidade do ser. En-quanto em "nossos respon-sáveis políticos não houveresta clara oonsciêndia, nadafeito. O úmico entrave nãoé constituído pelos atos deexceção è a única esperançanão é a nova perspectivademoorátitoa.Há toda umamudança de mentalidade aser realizada.

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Presidente eleito passafim de semana no Rio eaniversaria em Brasília

O Presidente eleito, General João Baptista deFigueiredo, chega hoje à tarde ao Rio, para des-cansar, visitar os netos ever as obras do seu sitioem Nogueira. Retorna a Brasília domingo pela ma-nhã e, segundo seus assessores, já decidiu que querevitar comemorações na próxima segunda-feira,quando completa 61 anos de idade.

• Cansado pelo intenso trabalho dos últimos 10dias e pela grande afluência de pessoas no seu ga-binete, pretende passar um aniversário tranqüilo.Na manhã de segunda-feira deverá receber cum-prlmentos apenas de seus auxlllares e amigos nó19.<? andar do Banco do Brasil.

O encontro com o Sr Alysson Paulinelli, se-gnnda-feira será o último do ciclo com os Minis-tros civis e também o último da série em seu pró-prio gabinete. Nos quatro dias seguintes, o Gene-ral Figueiredo sairá .de seu escritório para en-contrar-se com os Ministros da Marinha, Aeronáu-tica, Exército e chefe do-EMFA, nessa ordem.

Simonsentraçadiretrizes

Brasília — O futuro Ml-nlstro-Chefe da Secretariada Coordenação e Planeja-mento da Presidência < daRepública, Sr Mario Henri-que Simonsen, está áuxi-liando o General Figueiredona consolidação de suas di-retrize* de Governo, queserão anunciadas na tardeido dia 19, juntamente comos nomes dos futuros Minis-tros.

Ontem, esse trabalho du-rou quase três horas, termi-nando depois das 20 horas,uma reunião entre o Gene-ral Figueiredo, o MinistroSimonsen, o General DaniloVenturini e o Sr SaidFarhat.

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CIDADE JORNAL DO BRASIL p Sexta-feira, 12/1/79 Q 19 Caderno

Proporção entre candidatose vagas vai aumentar em 79

Calo d. Biillle CiUnni

itrasili» — A, proporção do 4,4 candi-dados pura cada vaga ó estimada poloDepartamento do Assuntos Unlversitá-rios do MEC, para 1970, com um agrava-mento cm relação a 1078, quando a pro-porção foi de 3,7 candidatos por vaganos exames vestibulares.

Entre 1968 o 1973, o crescimento donúmero do vagas oforecldas pelo ensinosuperior manteve-se em torno de 10%ao ano. A partir de 1974, quando o MECpediu ao Conselho Federal de Educaçãor.ue restringisse, ao máximo a aprovaçãoc reconhecimento de novos cursos, o au-mento anual do vagas foi caindo atéatingir 0,7% em 1977. Em 1978, para umcrescimento de 3% na oferta de vagas,houve uma elevação de 23,3% no numero¦-o candidatos.

Novo aumentoPara o professor Cláudio Neiva, coor-

denador de avaliação e controle do DAU,a proporção candldatos-vaga deverá dl-minuir nos próximos anos. Ele acreditaque com a definição de novas normaspara o estabelecimento de cursos e insti-tuições de ensino superior, a partir.de1977, a tendência é para um novo cresci-mento — embora moderado — na ofertade vagas.

Segundo o professor Neiva, há duasforças em jogo: o controle do MEC sobre

a qualidade do ensino, impedindo a aber-tura indiscriminada de novos cursos, e

o processo de desenvolvimento econômi-co e social, que cria novos empregos eaumenta a demanda por -profissionaisde nível superior.

O sistema educacional brasileiro, ad-verte o professor Neiva, caminha parauma situação peculiar, com um númerode vagas oferecidas no ensino superiorque ultrapassa o número de conclusõestío segundo grau. Em 1988, "para cadavaga oferecida no ensino superior haviaduas conclusões no ensino'médio: Em1976, ano dos últimos dados disponíveis,havia 1,1 conclusão no segundo grau pa-rá cada vaga nas universidades. Atual-mente, o índice de conclusões deve serinferior ao de vagas oferecidas.

"Isto significa que está na hora deparar de oferecer vagas para as conclu-soes do segundo grau e pensar no quefazer com o restante dos candidatos aocurso superior", diz o professor Neiva.Estes candidatos, na opinião, são pessoasque concluíram o segundo grau há ai-guns anos ou mesmo já se formaramem cursos superiores e retornam às uni-versldades para novos cursos."O problema não está no sistemade onslno, e sim na mudança do sistemaeconômlco-soclal", explica. "Esta massade retorno representa pessoas que esta-vam fora do sistema educacional e quevoltam por causa das pressões do merca'-do de trabalho. Desta forma, além degente que já concluiu o segundo grauhá multo tempo e quer progredir nacarreira obtendo um titulo universitário,há multas' pessoas Já formadas que deci-dem ter melhores condições em outrascarreiras, como por exemplo, advogadosque decidem fazer cursos de admlnls-tração ou economia".

Para o professor Cláudio Neiva, apolítica salarial do DASP, que coloca odiploma do curso superior como condiçãosi?ie qua non para o progresso proflssio-nal e material, é muito negativa sobo aspecto da demanda educacional."Muitas vezes, pessoas que já têm expe-riência profissional adequada ao desem-penho de suas funções são obrigadas aprocurar uma universidade (...) parapoderem continuar desempenhando asmesmas funções".

Duas soluções possíveis, para o coor-denador de avaliação e controle do DAU,seriam a abertura do mercado de traba-lho a pessoas que têm comprovada expe-riência profissional, cem a necessi^-iede diploma, e a descentralização dos re-qulsltos burocráticos para o desempenhoprofissional. "No Brasil, tudo é decididoa nível de pais ou Estado. Eu acreditoque a descentralização de definição derequisitos, adequando-os melhor às ne-cessidades municipais, poderia resolveruma série de problemas. Não se podeforçar a escolarização num país em de-senvolvimento, como o nosso".

'" Próxima prova no Rio é menorCriticada nos exames passados por

ser. muito cansativa, a prova de EstudosSociais, a próxima etapa do vestibular

• unificado, neste domingo,- foi reduzidade 90 para 70 questões; o tempo dadoaos candidatos para respondê-la (quatrohoras e meia) foi mantido. Embora se-jam três as disciplinas que constam daprova — História, Geografia e OSPB —serão dados somente duas notas.

As 70 questões estarão divididas emHistória è uma primeira parte de Orga-nização Social e Política do Brasil, com35 perguntas, e Geografia, com a segundaparte de OSPB, mais 35. O Cesgrànrioadiantou que, apesar da redução manti-veràm-se as questões que exigirão maiorreflexão dos candidatos. Esta prova re-presentará 25% do total de pontos dovestibular deste anoi • •

RedaçõesJá estão corrigidas cerca de 76 mil

das.112 mil redações feitas pelos.candi-datos do vestibular unificado no domin-go passado. O Cesgrànrio espera concluirtodo o trabalho até amanhã. Até agora,

segundo, o diretor do Departamento Aca-dêmico da Fundação, professor HermanJankevitz, a

"maioria dos conceitos está

sendo C (insuficiente)., embora haja umaumento nos conceitos A e B em relaçãoao ano passado.

Esta melhoria, segundo ele, se deve.à modificação nos critérios de atri-buições dos conceitos. Em 1978 decidiu-sedar maior peso à capacidade de o candi-dato organizar o pensamento clara ecoerentemente, mas muitas redações queapresentaranr esta característica fica-ràm com o conceito C porque apresenta-vam erros gramaticais e ortográficos.

Este ano, a prioridade continua sen-do a organização do pensamento, masos candidatos que escreveram suas idéiasclaramente nãó são mais punidos como conceito C por apresentarem "um ouqutro erro gramatical e ortográfico". Oprofessor Herman afirmou que erros ga-matleais sem gravidade "não impossibili*tam. ao vestibulando obter conceito A,mas a má ordenação de pensamento le-va a.o conceito C independente da ocor-rência de problemas do uso culto e dosistema gráfico".

Mulheres predominam em MinasEm Belo Horizonte, quase 70% dos 28

mil 253 candidatos ao vestibular da Uni-versidade Federal de Minas Gerais fo-ram eliminados e apenas 8 mil 648 pode-rão fazer, de domingo até o dia 18, asprovas classiíicatórias.' Destes, mais dametade — 4 mil 503 — são mulheres.

O número de vagas da UFMG qua-se não mudou desde 1972, passando de3 mil 1 para 3 mil 286, enquanto o nú-mero de candidatos aumentava de 17 mil830 para 28 mil 253. As mulheres eram umterço dos inscritos há sete anos, quandoconquistaram 45% das vagas e desde en-tão sua participação vem aumentando,àté superar a dos homens.

O Diretório Central dos Estudantesda UFMG havia marcado para hoje, da-

ta prevista da divulgação do resultadodas provas eliminatórias do vestibular,uma assembléla-geral de todos os elimi-nados, num protesto contra os jeritériosde avaliação. Como a Reitoria antecipouem um dia a divulgação, o movimento seesvaziou: à assembléia, convocada àúltima hora, compareceram cerca de 30estudantes que nada puderam decidir.

Por empate no último lugar, 198candidatos se beneficiaram com a cias-sificação anunciada ontem pela UFMG.No total de 119 pontos possíveis, um es-tudante de Engenharia Civil conseguiufazer 111 e o último .classificado, em to-dos os 42 cursos da UFMG, fez apenas21 pontos.

FININVEST S/A - Crédito, Financiamento e InvestimentosCGC-MF N.° 33.098.518/0001

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO-GE/^EC/RCA-200-77/049

AVISO AOS ACIONISTASO Conselho de Administração da FININVEST S/A - CRÉDITO, FINANCIA-

MENTO E INVESTIMENTOS, comunica aos Senhores Acionistas que, em reuniãoreaíizada nesla data "ad referendum" da Assembléia Geral Ordinária que irájulgar as conlas do 2.° Semestre de 1978 aprovou a proposta da Diretoria parao pagamento do dividendo n.° 31, referente ao 2.° Semestre de 1978, a razãode Cr$ 0,10 por ação sobre o capital de Cr$ 149.872.211,00.

Comunica ainda que o pagamento do citado dividendo terá início a partirdo dia 17 do corrente mês, no seu Departamento de Acionistas, à Rua da Assem-bléia n.° 58 - 9.° andar das 10 às 12 horas e das 14 às 16 horas, exceto aossábados.

Os dividendos das ações ao portador serão pagos mediante a apresentaçãodo cupom n.° 11.

Quanto ao Imposto de Renda, serão observados as disposições da legisla-ção vigente. ¦

O Conselho solicita, ainda, aos acionistas que desejarem optar pelo des-conto do Imposto de Renda na Fonte (15%) a sua manifestação por escrito, atéao dia 16 do corrente, a fim de facilitar o pagamento do dividendo.

Ficam suspensas as transferências e desdobramento de ações, desde o dia12-01-79 até ao dia 17-01-79, inclusive.

Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1979LEOPOLDO ANTUNES MACIEL

Presidente do Conselho de Administração

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O Governador inaugurou o conjunto Cesárió de Melo, em Campo Grande, èom 4 mil 905 casas

Secretarias do Estado e deNiterói entram em conflitopor repasse de medicamento

Enquanto o Secretário municipal de-Saúde deNiterói, Hugo. Tomassini, acusa o Estado de virprorrogando, desde 1977, a assinatura1 de convêniopara o repasse de medicamentos e vacinas da Ceme,o Secretário estadual Woodrow Pantoja alega quenão tem "obrigação de fornecer medicamentos àsPrefeituras, pois a quota da. Cerne é destinada aentidades filantrópicas".

. O Sr Hugo Tomassini afirma.que a falta devacinas está causando "a quebra da rotina de imu-•nização das crianças até 14 anos, pois os postos desaúde não têm estoques". Já o Sr Woodrow Pantojaacusa a Secretaria municipal de ter .instalado ape-nas "alguns subpostos com inexpressiva cobeVturaem relação à população a cargo das unidades daSecretaria estadual".

SEM RESPOSTA

O Secretário HugoTomassini afirma que en-tregou, em maio de 1977, aoSr Woodrow Pantoja, umplano -de ação na área desaúde para o quadriênio en-viando oficio a respeito emfevereiro de 1977 e, posterl-ormente, outros três ofíciossem ter recebido respostaaté agora. "Estamos desnor-teados" — disse — "poistemos atendimento médiodiário de 1 mil 600 pessoase não estamos podendo darcontinuidade ao serviço- deImunização"."Mesmo com a política ded escentralização recomen-dada pelo Governo federal"— continuou o Sr Tomas-

, sini — "o Governo do Es-tado, procura atrair para osseus dois postos todo o ser-viço que os nossos cincopostos poderiam realizar.Atualmente, só temos paraaplicação nas crianças a

. anti-tetanica, assim mesmoem pequena quantidade".

O Secretário WoodrowPantoja argumenta que"tanto sob o aspecto preven-tivo como curativo a popu-lação de Niterói sempre es-teve sob os cuidados doGoverno estadual que làdispõe de centros de saúde,subpostos e hospitais. Em1978, para uma população-alvo, de. 7 mil 870 criançasmenores de um ano, foramaplicadas 9 mil 373 doses deBCG, por exemplo1".

Trecho da Radial Sul serveapenas de estacionamento eacesso a poucos edifícios

O nome sugere uma via expressa, mas o trechojá inaugurado da Avenida Radial Sul não liga nada:sai da Rua Paissandu e termina 879 metros adiante,na Rua Farani e, por enquanto, serve de acessoaos moradores da Rua Barão de Itámbi e de estacio-namento.

O trecho, que segue o traçado da Linha-1 dometrô, é composto pela Rua Paulo VI (584 metros),inaugurada em outubro pelo Presidente Geisel, epela Rua Barão de Itambi (295 metros), devolvida àpopulação ,na mesma época. Com a expansão da Li-nha-1, a Radial Sul poderá ter 3 mil 950 metros e iraté Copacabana.TRAÇADO RESTANTE

A idéia da Radiai Suldata de 1954, mas o projetofoi revogado em 1958. Pré-via a ligação Flamengo eCopacabana atra vés deuma via direta. A Linha 1do metrô corresponde aotraçado original da avenida:

Dos 2 mil 248 metros quea Radial Sul terá até ofinal do próximo ano, es-tendendo-se até o cru-zamento com a Rua Gene-ral Polidoro, 1 mil 25 me-

tros serão trechos novos so-bre as galerias do metrô,onde, anteriormente, nãoexistiam ruas (a Rua PauloVI é um deles).

A partir da Parani, a Ra-dial ultrapassa a PinheiroMachado, Marques de Olin-da e a Visconde de OuroPreto; sobrepõe-se à MunizBarreto, cruza AlfredoGomes, Voluntários da Pá-tria, Professor Álvaro Ro-drigues (prolongamento daMena Barreto) e atinge aGeneral Polidoro.

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Cedae instalará no Estado500 mil hidrômetros parareduzir consumo de água

Até 1987 serão instalados no Estado do Rio deJaneiro, em média 50 mil hidrômetros por ano, numtotal de 500 mil, o que permitirá a cobrança da tari-fa de água de acordo com o gasto de cada consumi-dor. Atualmente, só 50 mil indústrias, comércio eprédios, principalmente, na Zona Sul, têm o equipa-mento. Os outros estabelecimentos pagam a tarifacalculada sobre uma estimativa de consumo que va-ria para cada local.

A medida visa evitar desperdícios: no Rio, o con-sumo per capita é de 500 litros por dia, quando o nor-mal seria 300 litros. O sistema de medição do consu-mo começará pelo Rio e Niterói e permitirá que,após a ampliação da vazão do Guandu, a ser concluí-da em 1982, não sejam necessárias novas obras numperíodo de oito anos. As informações foram dadas aoGovernador Faria Lima pelo presidente da Cedae, SrJoão Nascimento, durante a inauguração da oficinade hidrômetros.DESPERDÍCIO

Para o Governador PariaLima, "numa cidade em quetodos dizem que faltaágua", a irrigação-todos osdias de jardins de edifíciose de praças públicas e aproliferação de piscinas são"sinais do' grande desperdí-cio". Ao demonstrar suapreocupação com o consu-'mo excessivo, lembrou queas tarifas não são condizen-tes com os gastos.

Para solucionar o proble-ma, o primeiro passo fòi ãconstrução de. uma oficinade hidrômetros; no Enge-nho de Dentro, com cápáci-dade para fazer a manu-tenção de 100 mil aparelhospor ano. Isto permitirá que.a partir deste* ano e até1987, sejam instalados SOOmil equipamentos, numamédia de 50 mil por ano,porque, no momento, ape-nas os grandes consumido-res — 50 mil indústrias, co-mércio e prédios, principal-mente na Zona Sul, pagama água de acordo com o queé gasto.

A medição do consumoem todas , as ligações deágua, segundo o presidenteda Cedae, evitará os gastosexcessivos, já que a cobran-ça das tarifas será feitacom base numa tabela pro-gressiva que prevê quantiasmaiores para quem consu-mir além da cota máxima.O sistema utilizado para osconsumidores sem hidrôme-tro prevê, como base de cál-culo, uma estimativa deconsumo que vária para ca-da região. Na Zona Norte,a previsão de gastos por es-tabelecimehtos é de 30m3por mês, mas estudos daCedae demonstraram que,em alguns casos, o consumodiário chega a 1 mil 200 li-tros, o que surpreendeu ostécnicos, porque' supera aquantidade gasta ha ZonaSul. O excesso, no entanto,atualmente não é cobrado.

Outra vantagem, aponta-da pelo presidente da Ce-dae, na nova política de co-branca de tarifas a ser ado-tada a partir deste ano, éque o controle do consumoadiará novas ampliações dosistema Guandu por um pe-riodo de oito anos, "levan-do-se em conta que a aan-pliação para 40 m3 por se-gundo será executada noperíodo 79/82".

CRITICA

O presidente da Cedae .considerou o programa deInstalação dos hidrômetrosde vital importância parao consumidor. O GovernadorFaria Lima concordou, sa-lientando que "o consumopor pessoa é exagerado" eacima das estimativas. Se-gundo ele, "se continuarmosneste ritmo não haverá re-¦cursos" para novas obras.

O Governador defendeu atese de que a instalação dosequipamentos para fazer nmedição do consumo d eágua seja paga pelo consu-midor, porque se a Cedaeficar com a despesa "nãovai poder fazer obras noGuandu". Citando os invés-timentos do seu Governonos setores de abastecimen-

to de água e saneamento,disse ficar preocupadoquando vê "os teóricos fala-rem que é necessário colo-car água no Brasil inteiro",devido à necessidade de ai-tas somas para alcançar es-te objetivo.

Em seu ddisounso na toau-gufação da oficiam de hi-drpmetiros, . afirmou queexiste um senitimenlto niega-tivista que Impede as pes-soas de vextem as' codisas pó-suavas realdeadas pelo Go-verno. Criticou o passeio, nabaía de Guanabara, realiza-dó na/últó|ma terça-íeira pe-los participantes do seminá-ri© sobre o comtrole da po-ludção, promovido pela PEE-MA, porque, ao invés de ve-rean a "favela da Maré, queé uma herança que recebe-mos, deveriam visitar as es-tações de'tratamento de. es-goto, como a da Penha",ampliadas durante suagestão.

INAUGURAÇÕES

O Governador faria LimaInaugurou ontem o Conjun-to Habitacional Cesárió deMelo, em Campo Grande,com 4 mil 905 unidades. Du-Tante a solenidade subsiti-tolu o discurso por entrevis^tas com os moradores,quando perguntou o tempoque esperaram pelo imóvel— em média dois anos —e se tinham recorrido a pis-tolões ou outros expedientespara consegui-los, o que> foinegado por todos.

Ao visitar a casa 640, daSra Luzia Soares, pediu queaconselhe seu marido anunca atrasar a s pres-tações. Quanto à solicitaçãodos moradores para a cons-trução de uma escola, revê-ioiu que há um tenreno re-servaido .paira isso e outropara um supermercado.

No Conjunto GeneralAzeredo entregou 240 uni-dades, de um, dois e trêsquartos com presta;ões deCr$ 898,76; Cr$ 1.135,51 eOr$ 1.583,16, de um total de640 apartamentos. Os res-tantes serão entregues até27 de abril deste ano. Du-.rante a inauguração, o Se-cretário de Obras, Hugo deMatos, conclamou tocios apagarem as prestações emdia, o que permitirá a eons-trução de outros conjuntos.

O carteiro Carlos RobprtoViana solicitou a interfe-rência do Governo para so-luedonar o problema do seuapartamento na Rua Jam-bo, 48 ap. 501, em Realen-go. Chamado pela Cehabpara recebê-lo em agosto doano passado, pagou todasas taxas exigidas, num totalde Cr$ 8 mil, mas quandofoi vê-lo estava ocupado poroutra pessoa. Procurou a di-reção da companhia, mas asecretaria do presidenteaconselhou-o a pedir devo-lução do dinheiro ou a seinscrever novamente. O Al-mirante Faria Lima -man-dou o carteiro pro jurar umdos diretores da Cehab emseu nome e. no ?aso de ai-gum problema, escreveruma carta para o PalácioGuanabara.

Coleta demexilhõesrecomeçará

Oss pescadores da ColôniaZC-ll, em Ramos, que hársô anos sofrem as. con-sequnêclas da cessaçto dacoleta de mexllões e do ber-blgão por causa do elevadograu de poluição das'águasddentro da Baia de Gua-nabara, já começaram a re-cuparar a esperança de me-lhores dias: dentro de doismeses será Inaugurada, emGuaratiba, uma estaçãodepuradora.

. i Naquela estação (cons-tltuida basicamente de tan-quês cheios de água limpa,salgada e penetrada porralos ultravioleta) será pos-sivel tornar próprios paraalimentação os marlsócos,segundo o presidente da Colônla, Sr Roque Henriqueda Silva que previu pro-dução de — "uma cincotoneladas por dia já noprincípio e, se houver di-nheiro para construir maistanques, talvez 10 vezesmais antes do fim do ano".

MAIS BARATO

O Sr Roque acredita que"não será difícil voltar aosbons tempos de há 15 anos,ou mesmo há três anos,quando* conseguíamos numdia 10 toneladas de maris-co". Recorda ele que naque-le tempo o grande consumi-dor estava em São Paulo,onde "Japonês e italiano co-miam multo marisco".

Hoje, São Paulo, ainda, eo Rio garantiriam um con-sumo diário de até SOO to-neladas, acredita o presl-dente da Colônia. Lamentaele, /entretanto, que o ca-rioca ou paulista tenha quepagar o marisco que come"a preço de caviar (porqueimportado, a Cr$ 50 a cai-xlnha), quando a gente po-dia tê-lo a preço de bana-na". Acredita ainda quevendendo o marisco a Cr$30 o quilo, "o nosso pesca-dor já estará ganhando100% a mais". . '

Com o laboratório depu-rador de Guaratiba, o SrRoque espera que dentro dedois ou três meses já serápossível comprar mariscono Rio e São Paulo "peiametade do preço da carne,imais barato que o peixe esem deixar de dar boa mar-gem de faturamento para osnossos pescadores".

Foniatriaterá seu 1.°Congresso

A Secretária Estadual deEducação e Cultura, profes-sora Myrthes Wenzel, afir-mou, ontem; que a reali-zação do 19 Congresso deFonoaudiologia e m Edu-cação, no Rio, representaráum benefício, para as crian-ças com dificuldades naaprendizagem e a oportuni-dade de se utilizar a medi-cina para solucionar proble-mas de foniatria "bastantecomuns nas escolas".

O Congresso, que é patro-cinado pela Secretaria deEcucação e Cultura, serárealizado no auditório daescola técnica Celso da Fon-seca no Maracanã, entre osdias 11 e 16 de fevereiro,com a presença de especia-listas, professores e univer-sitários de todo o país. Se-gundo uma pesquisa do Bis-tituto de Foniatria no Rioem 1977,: entre 300 criançasexaminadas, 60% tinhamproblemas e necessitavamde um tratamento.

OBJETIVOS

Para a Secretária de Edu-cação e Cultura os benefí-cios da realização do con-gresso d e fonoaudiologiaserão não só para os alunos,mas igualmente para osprofessores, que segundo elareceberão uma orientaçãoadequada sobre como en-tender os problemas apre-sentados pelo aluno que so-fre estas deficiências."São comuns os casos emque a criança tem pequenasdificuldades seja de' per-cepção, de expressão oralou verbal, e até hoje as so-luções aplicadas não erammuitas vezes as mais ade-quadas por falta de umaorientação", afirmou.

O 19 Congresso Nacionalde Fonoaudiologia abordarádiversos temas entre osquais, as alterações da co-municação verbal, os níveisde integração do sistema decomunicação, os processosaudiofonários e sua influên-cia na aprendizagem esco-lar e alterações no processode aprendizagem.

JORNAL DO BRASIL Q Sexta-feira, 12/1/79 D 1' Caderno - 5

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6 - JORNAL DO BRASIL ? Sexta-feira, 12/1/79 D 1' Caderno

Informe JBSem cinema "

Com a posse do novo Governo, emmarço, o cinema deixará de ser umadas glórias das noites elegantes deBrasiliá.

Com a saída do Sr Reis Vellosoda Secretaria de Planejamento, des-faz-se um dos mais afamados clne-clubes da Capital, responsável pelaexibição de muitos filmes a que osmortais comuns não tiveram acessoem tempo oportuno.

Por exemplo: Casanova, que osprivilegiados amigos do Ministro Vel-loso assistiram na noite de 12 de ou-tubro de 1977, quando o resto da et-dade e do país acompanhava os lan-ces, mais excitantes, da exoneração,do General Silvio Frota do Ministériodo Exército.

A Censura também, muito pro-vavelmente, deixará de abrir seus sa-lões, semanalmente, para oferecer aseus convidados projeções das melho-res peças, sem cortes.

De março em diante, na Secreta-ria de Planejamento o que poderá ha-ver serão sessões de ópera. Na Cen-sura, apenas exibições para funciona-rios em serviço.

CacoeteNos três últimos dias, entre Bra-

silia e Salvador, o Sr Castro Lima, fu-turo Ministro da Saúde, repetiu pelomenos cinco vezes a expressão1 "nãoposso raciocinar sobre hipóteses".

E' um bom indicio para quem qui-ser desvendar as origens de sua indi-cação.

. Essa frase consta do arsenal de,evasivas utilizadas pelo futuro Go-vernador Antônio Carlos Magalhães,para enfrentar perguntas embaraço-sas.

E' das mais usadas.

DivisãoO Sr Mário Andreazza, que conse-

guiu aumentar o seu quinhão no Mi-nistério do Interior, anexando-lhe oINCRA, promete dividir o IAA em duasSecretarias.

Uma para cuidar do açúcar, outrado álcool.

Cada uma com seu secretário.

RetretaDo Sr Tancredo Neves, sobre a for-

mação do futuro Ministério: "Algunsmúsicos mais maleáveis mudaram delugar, mas a música continua a mes-ma".

PrivilégioSalvo imprevisto, o Sr Laudo Na-

tel jantará com o General João Bap-tista de Figueiredo, em Brasília, napróxima terça-feira.

O convite foi feito pelo futuroPresidente, quando ós dois se encon-traram em Campinas, no fim da se-mana passada. •

Um jantar reservado com o Iutu-ro Presidente, três dias antes doanúncio oficial do Ministério, fará do

Sr Natel um privilegiado digno da In-veja de todos os políticos. ,

AdiamentoFoi o Governador Slnval Guazzeli

quem tomou a iniciativa de' adiar aaudiência que tinha marcada com o.Presidente Ernesto Oelsel para a pró-xima segunda-feira.

Tal gesto, tão incomum, tem ex-pllcação. Somente na segunda-feira oSr Guazzelll receberá os resultados doInquérito feito pela Secretaria de Se-gurança, para apurar o envolvimentode policiais gaúchos no seqüestro dósuruguaios Universlndo Diaz e LllianCelibertl Casariego.

Trata-se dé volumosa papelada eo Governador não quer chegar emBrasília sem conhecer todos os fatos.

E sem ter tomado as providênciascabíveis, na esfera de sua competência.

De voltaAo comparecer à sede da Arena

de São Paulo, da qual já foi presiden-te, para assinar uma nova ficha de fi-Ilação, o Sr Arnaldo Cerdeira decla-rou desconhecer os motivos que leva-ram à sua cassação, pelo AI-5,10 anosatrás.

• * •Todos os ex-cassados dizem o mes-

mo, e não estão mentindo. Nem o SrCerdeira.

Mas no seu caso pode-se ter umacerteza: ele jamais foi suspeito de sub-versão.

Só depoisNos próximos dias, o Sr Leonel

Brizola recebe noticias frescas do Bra-sll, que lhe serão levadas por poli ti-cos gaúchos já de malas prontas pa-ra embarcar.

Uma coisa, no entanto, é certa:não há hipótese de ele retornar aoBrasil antes da posse do General Fi-gueiredo na Presidência da República.

Serviço miúdoO Detran está iniciando uma ope-

ração para colocar e manter em fun-cionamento toda a sinalização dasruas do Rio de Janeiro e Niterói, ava-riada pelo tempo, mau uso ou vanda-lismo.

Lâmpadas serão trocadas, placasrecuperadas, faixas repintadas, sinaissincronizados. .

Será uma saudável experiência.Em outros tempos, as autoridades,

do transito sempre preferiram os pia-nossuntuosos,.que importavam a aqui-sição do que de mais moderno e re-quintadó houvesse no mundo, paradisciplinar o caos do tráfego urbano.

Equipamentos que raramente fo-ram usados convenientemente, se éque chegaram a ser usados.

Agora cuida-se apenas de colocarem funcionamento — e fazer respei-tar, o que também é importante — oque" já está instalado.

Que este não seja apenas maisum fugaz momento de bom senso, des-tinado a rápido esquecimento, mas setransforme numa operação permanen-te são os votos de todos os cariocas.

Lance-livreO Ministro da Aeronáutica, Briga-

deiro Araripe Macedo, inaugura dia 24a nova estação de passageiros do ae-roporto de Belém.

E em fevereiro o Ministro inaugu-ra as novas pistas, asfaltadas, dosaeroportos de Ji-Paranã, Guajara-Miriin, Boca do Acre e Eurimepê. Sãotodos aeroportos estratégicos.

O historiador Hélio Silva deixahoje o Hospital dos Servidores do Es-tado.

iO Ministro do Trabalho, ArnaldoFrieto, estará segunda-feira no Reui-fe. Vai inaugurar, na cidade de Tini-baúba, um centro social do Spsi.

IEm março, o Senador Dinarte Ma-

riz apresenta projeto de anistia. O be-neficio só não atenderá a quem esti-ver sendo processado — ou condena-do —'¦ por crime de sangue.

O jogador Falcão será candidato a-presidente do Sindicato de Jogadoresde Futebol do Rio Grande dó Sul.

No dia 18, às 20h30m, comemoran-do o jubiieu de prata da BibliotecaRegional de Copacabana, o Embaixa-dor limar Pena Marinho lança, noRio, o seu livro Novos Horizontes doDireito Internacional.

O Sindicato dos Arquitetos do Riode Janeiro vai ganhar sede nova. Oprédio será construído em Botafogo.

No carnaval deste ano em Per-nambuco vão desfilar 125 agremiações.São troças, maracatus, clubes e blocosde frevo, caboclinhos e escolas desamba. Uma variedade para atendera todos os gostos.

Na segunda-feira assume a novadiretoria da Sociedade Brasileira deAmigos das Nações Unidas. O presi-dente é o Sr Luiz Simões Lopes e ovice, o Embaixador Vasco Leitão daCunha.

O Deputado João Menezes (MDB-PA) logo após a reabertura do Con-gresso, em março, apresentará umpedido de Comissão Parlamentar de

Inquérito para apurar o desmatamen-to na Amazônia.

AH. Stern ganhou a concorrênciapara montar uma free-shop no setornacional do Aeroporto Internacionaldo Rio de Janeiro.

E a ARSA está enfrentando umproblema insolúvel no Aeroporto. Dia-riamente são roubados 30 suportes depapel higiênico. Cada um custa de Cr$8 a 10.

A Sudene liberou Cr$ 45 milhõespara serem investidos, este ano, emprojetos de colonização do Alto Júri,no Maranhão.

O preço do couro para a fabrica-ção de calçados terá um aumento de50% nos próximos 30 dias. E a indús-tria de sapatos no Rio Grande do Sulvai aumentar, no mesmo percentual,o preço de seus produtos. Ao mesmotempo estuda a possibilidade de subs-tituir o couro por produtos sintéticos (a fim de baratear o preço dos sapatos.

Surgiram os dois primeiros candi-datos — um deputado estadual e outrofederal . — à Prefeitura de Niterói.Ambos são do MDB e pertencem aogrupo do Sr Chagas Freitas.

Estão sendo embarcados para oJapão 120 tratores fabricados pelafora. K a primeira partida oe umaencomenda de 400 unidades no valorde 4 milhões de dólares.

O lider do MDB na Câmara, Depu-tado Tancredo Neves, estará segunda-feira em São Paulo. Vai encontrar-secom o presidente do Partido, UlyssesGuimarães, e com o secretário-geral,Deputado Thales Ramalho.

Em principio a bancada do MDBna Câmara tem reunião marcada pa-ra o dia 3(f. Deverá eleger o seu novolider, Deputado Freitas Nobre, emsubstituição ao Sr Tancredo Neves,eleito para o Senado.

Chega hoje ao Rio o General JoãoBaptista de Figueiredo. Fica o fim desemana em Nogueira e retorna no do-iningo a Brasília, onde passará o seuaniversário, dia 15.

Fiocruzameaça seisde demissão

Seis pesquisadores asais-tentes e auxlllares de pes-quisa da Fiocruz — Fun-dação Instituto OsvaldoCruz — estão ameaçados dedemissão a partir da próxl-ma segunda-feira sem quesaibam o motivo. O climade intranqüilidade dos últl-mos dias foi agravado, pelaameaça de represália, feitapelo vice-presidente de pes-quisas,' Wladlmir Lobato,caso o assunto viesse a pú-blico pela Imprensa. .

O Sr Wladimlr Lobato ex-plioa que está sendo feita"uma seleção" entre 80 pes-quisadores que ha mais de10 anos trabalham na si-tuação de estagiários e nãohá possibilidade ae aprovei-tar todos porque " o quadroestá praticamente lotado".Mas alguns aos ameaçadoslembram que já passarampela seleção em 1976 e estãoentre os 25 que foram apro-vados e contratados pelo re-gime da CLT.

DEMISSÕES

O próprio vice-presidentede pesquisas dlsse que atéagora ninguém foi 'demi-do, mas confirmou que o as-sunto será decidido segun-

da-Jeira, quando -o presiden-te da Fundação, ViníciusFonseca, voltar de viagem.Acrescentou que a decisãodo presidente deverá se b%-sear no resultado de provas"que

foram feitas pelo pes-. soai submetido à seleção..

Mas funcionários da Fun-dação afirmam que "apenasquatro ou seis pessoas fize-ram a prova", e que ela foisuspensa ' por causa d epressões dos pesquisadoresd a instituição, envolvidosou não no problema. .

Algumas das pessoasameaçadas de demissãocontam que até agora nãoreceberam aviso prévio nemforam chamadas.ao denar-tamento de pessoal. Soube-ram que estavam incluídasnuma lista de demissão pormeio de comunicação ver-bal, feita por funcionários

, que tomaram conhecimentodo que se passou em reu-hlões da diretoria.

Funcionários da Fun-dação atribuem o critériode demissão a "marcação eperseguição pessoal", já quequase todos os ameaçadostêm de 10 a 14 anos de casa,trabalhos científicos publl-cados, cursos de mestrado,e em 1976, foram contrata-dos depois de passarem poruma seleção, sendo .avalia-dos o currículo de cada um,o nível de conhecimento,produtividade, cursos reall-zados e trabalhos publica-dos.

Os pesquisadores ameaça-dos procuram evitar falarsobre o assunto com medode se prejudicarem aindamais, já que sustentam aesperança de que sua de-missão seja impedida pelopresidente da Fundação, Vi-nicius Fonseca.

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Na Operação Sinalização está sendo dada prioridade à reparação dos sinais luminosost

Governo americano publicarelatório com nçvas provasde que o cigarro dá câncer

Washington — O hábito de fumar cigarros é acausa principal do câncer do pulmão e está relacio-

. nado com outros tipos de câncer, doenças cardíacas,defeitos congênitos, e até úlceras. Tudo isto está pro-vado num relatório dè 1 mil, 200 .páginas publicadoontem pelo diretor-geral dos serviços médicos dosEstados Unidos, Julius Richmond.

O relatório observa que, após o primeiro e se-gundo estudos publicados pelo Governo sobre o as-sunto, em 1964, o hábito de fumar diminuiu entreos homens mas permaneceu praticamente no mes-mo nível entre as mulheres adultas, aumentandoconsideravelmente entre as jovens e as adolescentes.MULHERES

"As coruclusões deste rela-torto têm graves impli-cações de saúde pública pa-'ra ais miulheires de todas asidades", advertiu Rdch-mond, observando que osÍndices de câncer dopulmão aumentam .sempreentre as mulheíes. No en-tanto, antes mesmo da pu-blicaçãVdo relatório, a m-dústaia do cigarro lançouuma campanha afirmando• que o estudo não apresentanenhuma prova concretapara. afirmar que o fumoprovoca © câncer.

O Secretário de Saúde,Educação e Bem-Estar, Jo-seph. Oaidlfano; na' apreseu-tação do trabalho, diz queo fumo é "a madoir causaprevisível de monte nos Es-taidos Unidos", matando 346mii pessoas por ano e eus-tarado no mesmo período 18bilhões de dólares aos con-trtlbuimites.

Três em cada 10 pessoasadultas fumam atualmentenos' Estados Unidos. E m1964, o índice era de quatropessoas em 10. Segundo Oa-

Mano, üquando os demógra-íos estudam o índice demortalidade em virtude dedoenças ligadas ao háb;tode fumar cigarros,* consta-tam 80 milvmoMtes por anodevido ao câncer dopulmão, 22. mil mortesanual» por outros tipos, decâncer, 225 mil mortes pordeomças cardiovasculares emadis 19 mil mortes pordoenças pulmonares orônd-cas — todas elas relaciona-rdas com o fumo."

Depois de mostrar gráfd-cos e estatísticas dos últi-mos 15 anos o relatório con-eludi: "o fumo é a principalcausa do câncer do pulmãotanto para os homensquanto paira a9 mulheres.Este fato está baseado emestudos. epidemdológicos an-tecipados ou restropectôvos,em estrados clínicos, em es-'todos de autópsias e em es-tudos experimentais comanimais. Esta conclusão es-tá baseada em um volumede provas muito mais nu-merosas do que o que se pos-suia quando esta mesmaconclusão foi tirada em1964".

jÊ*BANCO DO BRASIL S. A.'requisitos essenciais

dos cheques.Orientação aos depositantes

De acortio com regulamentação baixada pelas autoridades

monetárias, somente podem ser liquidados através

das Câmaras de Compensação, a partir de 2.1.79, os cheques

que contenham o número de inscrição do emitente —

n.° do CGC, ou CPF — ou ainda a palavra "isento".

Não obstante o trabalho desenvolvido pelo Banco do

Brasil S.A., com o objetivo de atender àquela recomendação

em tempo hábil, ainda se encontram em poder de algunsdepositantes talonários desprovidos dos citados requisitos.

Com a preocupação de resguardar os interesses de •

seus clientes, uma vez que o CGC ou CPF constitui requisitoessencial à segurança do cheque, o Banco do Brasil S.A.

convida os portadores de talonários de que não consteum daqueles elementos a comparecerem à agência ondemantêm conta, munidos de documentos que comprovem a

inscrição ou isenção, para as providências cabíveis.

Detran tem telefone parapúblico comunicar qualqueravaria em sinais luminosos

O diretor de Engenharia do Detran, Sr JorgeSilveira/declarou, ontem, que a Operação Sinall-zação será realizada diariamente" e "conta com acolaboração da T»pulacão no sentido de comuniqar,através do telefone 232-0939, a qualquer hora dodia ou da noite, qualquer defeito nos sinais lumino-sos do Rio de Janeiro e de Niterói".

A prioridade, no momento, é para os sinais lu-minosos, que estão sendo revisados em todos os bair-ròs do Rio, ficando para uma etapa posterior, a si-naliza^ão gráfica, que no caso das faixas será dotipo norte-americano, como a que já foi pintada naAvenida Presidente Vargas e nas principais ruas doLeblon e de Ipanema.

vez que existe um plantão?ó para Isso.

A operação prevê numaprimeira etapa, a revisãogeral dos sinais luminoso»(lâmpadas e lentes) e dasp!acas (substituição, colo-cação e conservação). On-tem atendeu, na Zona Sm,os principais eixos de Bota-fego, Jardim Botânico, Oa-vea, Copacabana e Leme.Na Zona Norte, outras equl-pes percorreram os bairro»de Vila Isabel, Lins de Vas-concelos, Grajati, Méler eJacarepaguâ.'

Embora Niterói estejasendo beneficiada pela Op*-ração Sinalização — tantoque já foram pintados 2 mil300 metros de faixas na*principais ruas Jo Centro— logo que os problemasdos sinais do Rio estejamsob controle, a antiga Capi-tal fluminense terá toda asua sinalização revisada.

REVISÃO

No segundo dia da ope-ração, 20 cauidnhões da Dl-visão de Sinalização se des-locaram para as Zonas Nor-te e Sul do Rio e Centro deNiterói, para substituir Iam-'padas queimadas r plicasdanificadas, principalmentenas ruas de maior movi-mento. Essa operação roti-neira mobiliza cerca de 200bomens da Diretoria, de En-genharla, tanto .nas' ruascomo nas oficinas da RuaItapiru.

O Sr Jorge Silveira.-anosinformar que diariamentesão trocadas cerca de 300íampadas e 160 olacas naCíaade. observou que a efi-ciência do.Detran. em te**-mos de conservacío dos si-nais luminosos, depende dapopulação que deve comuni-oar ao órgão qualquer anor-malidade nà sinalização, se-ja de dia ou de noite, uma

Niterói tira retornoda entrada na Ponte

A Ia. Circunscrição Regio-nal de Transito, de Niterói,Techou ontem, a partir das'9h; o retorno na AlamedaSão Boaventura," frente» aoacesso à Ponte Rio—Niterói,para evitar as constantesr etenções, principalmente,nos fins de semana, quandopor ali trafegam cerca de150 mil carros procedentesde São Gonçalo e da Regiãodos Lagos.

A medida surpreendeu osmotoritsas, -obrigados a re-tornar no Ponto Cem Réis,o que causou retenções nasprimeiras obras após o fe-chamento, porque os carroseram obrigados a parar pa-ra ouvir dos guardas asorientações de como deve-riam agir, uma vez que osretornos da Alameda SãoBoaventura já estavam fe-chados com gelo baiano econes de borracha.

OPERAÇÃO

Quinze guardas de transi-to orientados pelo chefe doServiço de Engenharia daIa. Ciretran, Sr Roberto Ve-,lasco," ficaram distribuídosno retorno recém-fechado eno Ponto Cem Réis, sob arampa de acesso à PonteRio—Niterói. Neste trechoocorreram .retenções com

mais' freqüência, d o r q u etambém ficou proibido aosveículos procede n t e s docentro da cidade vindos pe-Ia Rua São Lourenço vira-rem à direita no Ponto CemRéis para acesso ã Alamedapela Rua Padre Leandro,mas os motoristas que nãoestavam atentos para amudança provocaram fre-quentes retenções.

Os veículos procedentesdo Centro, com destino aoFonseca, vindos pela Avenl-da Feliciano Sodré, não ti-veram qualquer modifi-cação para chegar à Alame-da São Boaventura, conti-nuando a respeitar o sinalluminoso n o cruzamentoentre as Ruas São Louren-ço, Benjamim Constant eAlameda São Boaventura.

Os pedestres reclamaramdo perigoso ponto de ônibusno inicio da Alameda SãoBoaventura, ao lado daigreja de São Lourenço. Es-tá localizado num trechoonde a calçada tem poucomais de um metro de largu-ra, e onde grande. númerode pessoas espera ônibussendo que o perigo maioré no período escolar, porqueos veículos passam em altavelocidade e as c r i a nç a squase sempre ficam espe-rando ònibus^no asfalto.

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JORNAL DO BRASIL D Soxta-felra, 12/1/79 ?• T Caderno NACIONAL - 7

PM de Pernambuco já sabequais soldados agrediram oPadre Lawrence Rosebaugh

Recife — O Comandante da Policia Militar dePernambuco, Coronel Sérgio,Torres, anunciou on-tem que já foram identificados os policiais aponta-dos pelo padre norte-americano Lawrence Rose-baugh como autores do espancamento de que fo-ram vitimas o sacerdote e um mendigo na noitede terça-feira, no pátio do Mercado de São José,no centro da cidade.

Os nomes dos soldados não foram divulgadospelo Coronel, que alegou não saber como se chama-vam "porque o encarregado do inquérito não estáno quartel no momento, mas em deligências". Opadre!, Lawrence foi submetido ontem a exame decorpo delito, pois a Secretaria de Segurança abriuinquérito para investigar se o religioso sofreu le-soes corporais.

mente essa violência? Todasas denúncias feitas são apu-radas e quase diariamentea imprensa denuncia algu-ma coisa que nós mandamosinvestigar.

O Comandante da PM dePernambuco informou tam-bém que, pela manhã, rece-beu o Cônsul dos EstadosUnidos, Sr Marvln Hoffen-berg, que ali compareceupara contar o ocorrido e pe-dir providências, "e ele mefalou de uma maneira 'mui-to equilibrada, muito real, eatribuiu o fato do padre tertido problemas com a poli-cia, por duas vezes seguidas,uma coincidência, e umaconseqüência do trabalhoque ele escolheu e do localonde vive".

Ontem pela manhã, o se-cretário Sérgio Higino DiasFilho recebeu também a vi-sita do Cônsul americano,a quem pediu que mandasseLawrence ao Instituto deMedicina Legal, onde seriaexaminado: *t) Cônsul nãosabia do endereço do padree por isso, para que nãopassasse mais tempo, euconsegui o seu endereço naPolicia Militar e mandei àsua casa o diretor do Insti-tuto, médico Paulo Acioli eum perito. O exame foi fei-to pouco antes do meio-dia,pois nós tínhamos necessi-dade dos resultados o maisdepressa possível".

Em Brasília, o porta-vozda Embaixada dos EstadosUnidos, Sr John de Wit, re-velou ontem que já foi en-viada ao Departamento deEstado, em Washington,uma cópia do relatório ela-borado pelo Cônsul dos EUAno Recife, Sr Marvin Hof-fenberg, relatando a violên-cia sofrida pelo Padre nor-te-americano Lawrence Ro-sebaugh.

SEM NOMES iOntem à barde, o Coronel

Sérgio I Torres contou aversão: dos dois policiais,«cusados de praticarem vio-,•éncias: "A dupla de PMsque naquela noite foi ao pá-So do Mercado de São Josénão trabalha naquela áreae so se dirigiu para lá por-que> alguém solicitou que apolicia > fosse ao local paraconter ium bêbado que esta-va peritiuibahdo por lá".

Disse que os dois afirma-ram que, chegando ao pá-tio, o bêbado reagiu à or-dem dé' deixar as escadariasda Igreja da Penha "e elestiveram que empregar aforça. Nesse momento, oPadre Interveio e os doisnão sabiam que ele era pa-dre porque ele anda cotmovocês sabem. Diante disso,o religioso levou um empur-rãó dos soldados que tenta-vam conter o bêbado".

Se verdadeira ou não aversão dos policiais, o Coro-nel afirmou que tudo seráapurado durante as investi-gações: "Por isso, pedi à Se-oretaria de Segurança Pú-blica um exame de corpodelito do Instituto de Medi-qina Legal, pois o resultadodele nos dará a medidaexata da violência que foiempregada e se foi empre-gada. Nós já sabemos quemsão os dois soldados e issofoi possível através da esca-Ia de serviço, mas não te-nho o nome deles agora,pois achei que isso não te-ria importância".

Com relação à denúnciado Padre Lawrence Rose-baugh de que é comum aviolência policial com osmendigos, principalmenteno pátio do Mercado de SãoJosç, o Comandante da PMrespondeu com uma per-gunta: "Por que o padrenão denunciou anterior-

Conservacionista achaviável a exploraçãoda floresta amazônica

O presidente da Fundação Brasileira para Con-servaç&o da Natureza, Sr José Cândido de Curva-lho, divulgou ontem um documento em que revelaa posição da entidade sobre a exploração da flores-ta amazônica. Segundo ele, "só será viável aqueleuso da floresta tropical se se garantir também suarenovação ou reposição em caráter permanente".

O Sr José Cândido de Carvalho fez, no do-cumento, sugestões às autoridades para.a separa-ção de áreas para reserva permanente, tanto ve-getal quanto animal, e para o desenvolvimento depesquisas sobre o cultivo do solo amazônico, "paraque possamos repetir nas áreas cultivadas os pro-cessos naturais".

ConservaçãoO documento foi lido na sessão plenária de

ontem do Conselho Federal de Cultura, da qual oSr José Cândido é vice-presidente, pois segundoele "trata-se de tema que tem conotações na áreacultural, pelo que a floresta amazônica representano contexto cientifico e pelo que significa no sis-tema de vida social e cultural da região". O pre-sidente da Fundação para Conservação da Nature-za explicou que o mais importante, a seu ver, "é acriação de áreas de preservação permanente, co-mo parques nacionais e reservas."

Ele afirma no documento que "a Fundação Bra-slleira para Conservação da Natureza é sabedorade que será impossível impedir a ocupação huma-na desta vasta região e do importantíssimo papelque ela tende a representar, no futuro, para a Fe-deração, e temos procurado divisar meios e pro-cessos que permitam sua ocupação através de umaexploração racional, embasada em princípios eco-lógicos que a própria natureza nos aponta".

Ele exemplificou o assunto com a moção desua autoria, aprovada na 14a. Assembléia-Geral deReunião Técnica da União Internacional para aConservação da Natureza e Recursos Naturais, rea-lizada em outubro em Ashkhabad, Turcomenistão,que sugere "chamar atenção de todos os Governos,Organizações Intergovernamentais e órgãos dasNações Unidas, companhias e corporações ligadasà exploração de florestas tropicais, para tomar to-das as precauções necessárias para preservar áreasrepresentativas naturais dessas florestas e desen-volver processos de utilização seletiva baseados emprincípios conservacionistas, nas áreas de expio-ração que possam garantir a continuação da co-bertura vegetal por plantas da região".

O Sr José Cândido de Carvalho disse ainda que"os estudos que estão sendo realizados pela Sudame pelo IBDF se justificam plenamente. O que temtrazido conseqüências desagradáveis, em relação aesta política é o mito, a generalização e a obses-são muito atual de numerosas pessoas se arvora-rem em ecologistas da Amazônia, no país ou noexterior, sem ao menos conhecer a região. Aceitoos estrategistas de arquibancada dos campos defutebol, porque esses, pelo menos, vão aos campos".

Ele considera que o sistema extrativista por par-tlculares ou empresas de pequeno porte impede con-trole e fiscalização eficientes por parte do Governoe explica que em outros países houve seleção degrandes áreas para a exploração cuja propriedadepermaneceu em mãos do Governo, "que permitiusua exploração — exploração racional — atravésde empresas nacionais de caráter misto.

classificadíssimosHoje na capa

do Caderno de Imóveis.1 •

VEPLAN-RESIDÊNCIAEmpreendimentos e Construções S. A. 88

V^ ACimi lamenta indicação deAndreazza para o Interiorpor temer fim dos índios

Brasília — O secretário-geral do Conselho in-digenista Missionário, Pe. Egídio Schwade, criticouontem a indicação do Sr Mário Andreazza para oMinistério do Interior, ao qual se subordina a Fu-nai, afirmando que o escolhido "já foi membro doGoverno Mediei, um dos mais tristes para o índio,quando se instaurou o processo mais eficiente dedestruição dos indígenas, segundo o próprio Or-lando Villas Boas".

Acrescentou que a indicação do Sr Andreazza,junto com a do Sr Delfim Netto, "coloca-se no con-junto da política que se abre agora e que pretendea instalação mais eficiente do capitalismo no inte-rior, sobretudo na Amazônia". Para ele, isso signi-ficará que "a voz do índio, que se levanta agorapara exigir seus direitos fundamentais, será des-respeitada e, por fim, calada".

contra os índios e suas ter-ras".

Sobre a permanência ousubstituição do Gen. ismar-th de Oliveira na presiden-cia da Funai, o Pe. EgídioSchwade destacou que é in-diferente. "Há uma políticaglobal, e quem quer queaceite o cargo vai executar,com a agressividade doGeneral Bandeira deMello ou com a habilidadeido General Ismarth, a poli-tica nefasta do Ministériodo Interior contra o índio".

Associação vai à Justiçapara impedir que a Funaivenda madeiras de índios

Porto Alegre — Em nome dos 2 mil kainkan-gues do toldo de Ibirama, em Santa Catarina, aANAI (Associação Nacional de Apoio ao índio) im-petrará, hoje, mandado de segurança contra a Pu-nai pela venda de madeira das terras daquela co-munidade.

Segundo o vice-presidente em exercício daANAI, Sr Caio Lustosa, "está havendo úm desvir-tuamento da tutela da Funai sobre os índios, quenão lhe dá o direito de vender o patrimônio indí-gena sem o consentimento do selvícola".

PERSPECTIVAS

O Secretário do Cimi vêa vinculação do Sr MárioAndreazza a empresas daAmazônia como perigosapara o índio, e disse que,com ele à frente do Minis-tério do Interior, as tentatl-vas de levar avante o pro-jeto de emancipação prós-seguirão, denegrindo aimagem do Brasil no exte-rior, através "do mais soíis-ticaido atentado da História,

TERRA DO ÍNDIO

O Sr Caio Lustosa tomouconhecimento da intençãoda Funai em colocar à ven-da .a madeira de Ibirama,através de edital do DiárioOficial gaúcho, em que foipublicado que a Funai, nodia 15, receberá as propôs-tas para a transação. Re-presentantes da ANAI emSanta Catarina estiveramcom os índios,' e ficaramsabendo que não estavaminteressados na venda dos15 mil metros cúbicos demadeira, além de pedir aANAI para impedir a tran-sação,

O v i c e - p r esldente daANAI disse que os índios

"não participaram da deci-são da Funai em vender amadeira, e sequer foramconsultados, quando o pró-prio Estatuto do Índio es-clarece que o indígena temque participar nas tran-sações que envolvem o seupatrimônio.

A Funai distribuiu ontem,em Brasília, nota oficial es-clarecendo que as críticassobre devastação da matano posto indígena de Ibira-ma (SC) não tem fun-damento, "uma vez que setrata somente do aprovei-tamento da madeira que se-rá .inutilizada pela toun-dação provocada pela. re-presa de normalização davazão do rio Hercílio Luz,em 1982".

M

só agora recebe projeto da Ferrovia do AçoEngefer

AoJornal O GLOBOFundação Irineu MarinhoDoutor Roberto MarinhoM. D. Diretor-Redator-ChefaRua Irineu Marinho n9 35Rio de Janeiro — RJ

Prezado Senhor:

O Jornal O GLOBO, na edição do dia 8 desta mês, publicouna pagina 23, com resumo destacado na primeira página, umareportagem sob o titulo "ENGEFER SÓ AGORA RECEBE PRO-JETO DA FERROVIA DO AÇO", contendo declarações que nãoprestei, deturpando informações que prestei em contestação afatos articulados pela repórter e versando sobre uma entrevista quenão solicitei e que me recusei de concedê-la.

Com efeito, no dia 3 deste mês, a repórter desse jornal com-pareceu â sede da ENGEVIX, declarando que dese|ava obter informa-ções sobre o novo Diretor-Presidente da Empresa, em substituição aoDoutor Hans Luiz Helnzelmann, que faleceu recentemente. A solicita-ção dessa repórter me foi encaminhada por ser Diretor-Vice-Presidenteadministrativo da empresa e, em conseqüência, me prontifiquei a rece-ber a repórter desse jornal no dia 5 deste mês, para prestar as infor-mações por ela solicitada.

Assim, no dia e hora designados, recebi a repórter desse |ornat,não para dar qualquer entrevista, mas para informar sobre o provi-mento do alto cargo de Diretor-Presidente da ENGEVIX.

A minha conversa com a repórter desse |ornal versou, de fato,sobre a vacância daquele alto cargo da administração desta empresa,ao longo da qual prestei informações sobre as possíveis alternativasque estão sendo examinadas para a substituição Interina ou definltl-va do ilustre engenheiro Hans Luiz Heinzelmann, que presidiu aadministração da ENGEVIX desde a sua fundação. Essas informaçõesforam prestadas em curto período de tempo, findo o qual, prosseguin-do a conversa, a repórter desse |ornal me declarou que, aproveiran-do a oportunidade, desejava obter algumas informações sobre a Fer-rovia do Aço.

De imediato, ponderei à repórter desse |ornal que, estando ameu cargo as áreas administrativa e financeira, não dispunha d» da-dos precisos para prestar as informações por ela solicitadas, que sesituavam preponderantemente na área técnica, declarando, afinal, queo Diretor Romualdo Januário de Azevedo, baseado na Filial da ENGE-VIX em São Paulo, podia, prestar as informações técnicas solicitadas,dado que coordenou os projetos e trabalhos elaborados pela empre-sa para a Ferrovia do Aço.

Em face das minhas escusas de não dispor de dados técnicos su-ficientes sobre os trabalhos prestados pela ENGEVIX para a Ferroviado Aço, a repórter desse jornal declarou que, nesse caso, desejavaobter de mim informações sobre a parte financeira, indagando-mesobre o valor dos serviços contratados pela ENGEVIX e os custosincorridos. Prestei as informações dessa natureza, que a reporteidesse jornal foi anotando.

A partir de então, encerrando as anotações, a repóter declarouque o seu jornal vinha fazendo um levantamento sobre a Ferroviado Aço e que desejava prosseguir em nossa conversa de maneirainformal sobre as noticias veiculadas sobre supostas falhas incorridasno planejamento e execução dos projetos e das obras desse empre-endimenio.

Desde então, a repórter desse jornal deixou de Indagar sobrefatos, mas, sim, passou a articular fatos, narrando-os como se efeti-vãmente tivessem ocorrido, sob a tônica de um libelo acusatóriocontra a Ferrovia do Aço.

Passei então a contraditá-la, apontando-lhe fatos invorídicosrelatados, e fazendo-lhe ver que estava desinformada e fundada emsuposições. E os meus comentários foram feitos nessa linha.

Portanto, foi com perplexidade que tomei conhecimento da re-portagem em referência, ao verificar aue a repórter dessejornal me atribuiu os fatos e conceitos que, em nossa conversadita informal, foram articulados pela mesma repórter, com • agra-

ESCLARECIMEN10Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 1979

vante de os meus comentários, feitos em contestação, terem sidodeturpados pela repórter para não incompatibilizá-los com a versãodos fatos que ela própria sustentou e que, afinal, indevidamente meatribuiu.

Não é essa, sem dúvida ,a escola de jornalismo que O GLOBOtão exemplarmente pratica e difunde vhá tantas décadas. E é essarazão pela qual me permito, Inicialmente, neste pedido de retifica-ção, relatar a V. Sa. como e em que condições, tão carentes de éti-ca, ocorreu a reportagem em referência realizada pela repórter dessejornal.

Passo, ilustre Diretor-Redalor-Chefe, a formular as minhas reti-ficações às declarações que me foram atribuídas pela repórter dessejornal, através da reportagem em referência, e o faço não apenasopondo o meu desmentido formal, mas também valendo-me daspróprias contradições daquela repórter que invalidam as declaraçõesa mim indevidamente atribuídas.

1. Alega-se que teria afirmado que as obras da Ferrovia doAço teriam partido de apenas um estudo de viabilidade feito peloConsórcio Transcon-Engevix e que esse estudo, contendo apenas ai-gumas diretrizes, não poderia tecnicamente servir de base para aexecução daquelas obras de engenharia.

Aliás, essa afirmativa, que me foi atribuída indevidamente, émuito explorada pela repórter, porquanto, em outro tópico, repetin-do-a, a repórter declara que eu teria criticado "o fato de uma obraser iniciada sem contar com um projeto executivo definido e o Go-verno resolver construir a ferrovia com base apenas em estudo deviabilidade, que não traz informações sobre levantamentos aerofoto-gramélricos-da região, sondagens de terreno, etc". Aqui, ao reeditara afirmativa que não prestei, a repórter revelou a sua preocupaçãode colocar tal censura, não mais em relação à responsabilidade diretada ENGEFER, mas, sim, a nível de Governo, deixando transparecer oseu propósito de situar a matéria em termos de contestação à admi-nístração superior do Governo.

Retificação — A própria repórter declara, na reportagem, tex-tualmehte o seguinte: "Para a elaboração dos projetos finais, o Go-verno dividiu a obra em 25 lotes, que ficaram sob o gerenciamentoda Figueiredo Ferraz". Portanto, a mesma repórter reconhece quea Ferrovia do Aço foi dividida em 25 lotes, para efeito de as con-sultoras elaborarem "os

projetos finais". Consequentemente, sãoostensivamente descabidas tais declarações a mim atribuídas pelarepórter e, por igual, a insólita censura feita ao Governo de queas obras teriam sido executadas com base exclusivamente em umsimples estudo de viabilidade, se a própria repórter divulga que fo-ram contratadas consultoras para elaborarem os "projetos finais" dos25 lotes em que a Ferrovia do Aço foi dividida pelo Governo.

2. Visando a emprestar "veracidade" à declaração a mim atribuídade que as obras da Ferrovia do Aço teriam sido executadas exclusi-vãmente com base em um estudo de viabilidade feito pelo ConsórcioTranscon-Engevix, a repórter alude a uma declaração, que eu teriafeito, no sentido de que

"somente na última quinta-feira foi entreguea Engefer o projeto dos primeiros 90 quilômetros de ferrovia, apartir de Belo Horizonte, elaborado pela empresa Estudos e Projetosde Engenharia (Engevix)".

Retificação — Aqui, nesse tópico, a repórter fez uma lamentáveldeturpação de uma informação que lhe prestei, na linha de esclare-cimentos sobre a complexidade técnica e formalidades a que sesubordinam os trabalhos de elaboração de estudos e projetos deengenharia consultiva. O que informei, a título de esclarecimento,é que os projetos elaborados pela ENGEVIX para a Ferrovia doAço, embora concluídos e entregues, há alguns anos, o termode quitação entre a ENGEFER e a ENGEVIX, com a aceitação dostrabalhos e projetos elaborados e o reconhecimento de queforam prestados adequadamente na forma contratualmenteprevista, somente havia sido assinado na últimaquinta-feira. com esse esclarecimento útil, aduzimais que, em relação a projetos executivos elaborados, os contra-tantes adotam o procedimento cautelar de somente outorgar a quita-ção às consultoras, com o reconhecimento declarado de que os tra-balhos foram elaborados adequadamente, após a conclusão das

obras civis. Portanto, constitui uma censurável deturpação desseesclarecimento por mim prestado, ao registrar, na reportagem, in-veridicamente que o projeto executivo elaborado pela ENGEVIX,segundo aquele esclarecimento, somente teria sido entregue pelaENGEVIX na última quinta-feira à ENGEFER. Aliás, a esse respei-to, se não bastassem os termos da retificação acima, poderia inv(o-car, para desmentir a deturpação feita pela repórter, a carta REF1252-9000/76, de 26-11-76, da ENGEVIX à ENGEFER, com os seusanexos, por via da qual se pode verificar que a edição final do úl-timo trecho da Ferrovia do Aço, que coube a ENGEVIX projetar,ocorreu na data de 15-10-76.

3. A repórter me atribuiu as declarações no sentido de que aFerrovia do Aço estaria enfrentando problemas porque

"sua cons-trução foi pensada em ritmo de 1 000 dias que ninguém poderiasuportar" e se a ferrovia tivesse sido executada dentro de umprazo

"sensato", após a definição dos projetos finais, "nada teriaacontecido".

Retificação — A repórter também aqui incide em lamentável!contradição, na parte em que reafirma que a Ferrovia do Aço teriasido executada, sem a definição dos projetos finais. Se a repórter,como já acentuou, reconhece e divulga que, sob o flereneja-mento de Figueiredo Ferraz, foram contratadas consultoras para ela-borarem os projetos finais dos 25 lotes em que a Ferrovia do Açofoi dividida, descabida e impertinente é a repetição de sua afirmativainverídica de que aquela ferrovia teria sido executada sem os pro-jetos finais. No que tange às minhas supostas censuras em relação"ao ritmo de 1 000 dias que ninguém poderia suportar" e a prazomais "sensato", é bem de ver que constituem afirmativas extrava-gantes que não poderiam ser feitas pela ENGEVIX que negociouos termos, cláusulas e condições dos serviços contratados, inclusiveem relação a prazos, e assinou o respectivo contrato. E' inconcebí-bel que qualquer empresa de consultoria aquiesça com prazos deexecução "insuportáveis" ou "insensatos".

4. A reportagem registra, a título de observação minha, quea inexistência de um projeto elaborado teria acarretado o altocusto da obra, pois à medida que os trabalhos teriam sido exe-cutados, o Governo empregaria altas somas na construção de túneise aterros desnecessários, "o

que não ocorreria caso houvesse umprojeto definido".

Retificação — Verifica-se, neste passo, mais uma vez, que areportagem foi montada pela repórter, partindo de um pressu-posto básico e preponderante por ela criado, qual seja o de que asobras teriam sido executadas sem os "projetos finais", e quetudo mais dito e afirmado pela repórter — e a mim indevidamenteatribuído — resulta daquele pressuposto estabelecido pela repor-ter como fato "indiscutível,

público e notório". E, aqui, a conse-quência desse pressuposto tirada pela repórter é "a construção detúneis e aterros desnecessários". E' fácil, logo se vê, retificar maisessa indevida afirmativa, reportando-me ao que a própria repórterreconhece e divulga que foram contratadas consultoras para elabo-rar os projetos finais dos 25 lotes em que a Ferrovia do Aço fòidividida. Ora, se assim a própria repórter reconhece e divulga, seforam construídos túneis e feitos aterros, é óbvio que esses túneise aterros só poderiam ter observado os projetos executivos elabo-rados para as áreas em que tais obras foram realizadas, sendo des-cabido, portanto, incriminar-se de plano os túneis e aterros reali-zados. Se a repórter deseja incriminar tais obras realizadas como"desnecessárias",

não pode fazê-lo afirmando o fato não verdadei-ro (que ela mesmo contesta) de inexistirem projetos execuitvos. Oque somente lhe seria possível dizer — mas não quis assumir — éque os túneis e aterros seriam desnecessários por imperfeições ouinadequação dos projetos executivos elaborados.

5. Foram atribuídas a mim, em outros tópicos, críticas gena-ralizadas ao Governo, como sejam: a) o planejamento da Ferro-via do Aço não seria ideal; b) o desafio teria sido assumido sempensar nas condições financeiras para cumpri-lo; c) talvez, o maissensato seria melhorar a Linha do Ceníro e tocar a Ferrovia doMço em rilmo mais realista, e d) é preciso que sejam definidas títforma mais crítica suas prioridades, a fim de não se repetir as pre-

cipitações ocorridas na Ferrovia do Aço e eu outros empreendi!,mentos.

Ratificação — A incorreção da repórter a esse respeito, -foi

atribuir a mim as alternativas que ela própria suscitou em tornodá Ferrovia do Aço, dentro de um diálogo que ela abriu sobne apolítica em relação a implementação de ferrovias, com ênfase sobrea ferrovia do Aço. O que é censurável é que a repórter tenhacolocado sob minha responsabilidade críticas ao Governo que, deforma alguma fiz e nem poderia fazer. .,. .

u. A repórter se permitiu atribuir-me a declaração de que aENGEFER "intimou" a ENGEVIX, pressionando-a, para participar dostrabalhos da Ferrovia do Aço.

Retificação — Entre os esclarecimentos que prestei à repórter,em tace de sua desinformação revelada, informei que o Consórcioiranscon-Engevix, que realizou o estudo de viabilidade da Ferroviaao Aço, foi convidado para elaborar o projeto executivo desse em-preendimento, cujas negociações, todavia, não chegaram a um ter-mo satisfatório, razão pela qual a ENGEVIX e a TRANSCON renun-ciaram àquela contratação. E não houve por parte da ENGEFER qual-quer pressão às duas empresas, tendo sido contratada a consuhoraFigueiredo Ferraz para o gerenciamento do projeto executivo global.A ENGEFER dividiu a Ferrovia do Aço em lotes, como a própria re-porter reconhece e divulga, e convidou as consultoras que consi-derou habilitadas em projetos ferroviários. A ENGEVIX aceitou otrecho que lhe foi oferecido e houve consultoras que, convidadas,não aceitaram.

7. Finalmente, a repórter me atribuiu a declaração' irresponsávelde que a ENGEVIX teria elaborado o projeto executivo do trechopara o qualfoi contratada, valendo-se de um trabalho anteriormenteexecutado para umá ferrovia em São Paulo, triplicando os preçosno caso da Ferrovia do Aço, para evitar riscos.

Ketificação — Aqui, neste tópico, a repórter empastelou os es-clarecimentos que lhe prestei, e é lamentável que o tenha feito parao fim de me atribuir a declaração irresponsável de que trata esteitem. Com efeito, o que esclareci foi que, para formular a propostaà ENGEFER, estipulando condições, inclusive preço, a ENGEVIX sevaleu de um contrato anteriormente feito, tendo por escopo a ela-boração de projeto para uma ferrovia em São Paulo, corrigindo ospreços e adequando-os às informações disponíveis em relação àFerrovia do Aço. O procedimento da ENGEVIX foi, portanto, absolu-tamente correto. Desse esclarecimento, a repórter resolveu, empaste-lando-o, tirar a conclusão, que me atribuiu indevidamente, de quea ENGEVIX teria executado o projeto executivo do trecho, que lhecoube, da Ferrovia do Aço, "com. base em trabalho que a ENGE-VIX tinha executado para uma ferrovia em São Paulo".

8. De resto, ilustre Diretor-Redator-Chefe, não posso deixarde referir-me ao comentário publicado no jornal O GLOBO; naedição do dia de hoje, na página 19, sob o título INOVAÇÃOFERROVIÁRIA, que tem por base dados e fatos da reportagemque ora retifico, evidenciando a inautenticidade e incorreções daque-les dados e fatos. Estou certo, em obséquio ao alto apreço quelhe tributo, de que V. Sa. examinará as retificações que ora for-mulo, para efeito de também considerar a inscistência de obser-vações na linha do comentário a que aludo acima.

9. Agradecendo a V. Sa. a atenção que, estou certo, dispensa-rá a este pedido de retificação, solicito de V. Sa., na forma da lè-gislaçã> vigente, que a presente retificação seja publicada no OGLOBO, sob o mesmo título da reportagem em referência, na mes-ma página destinada ao setor de economia e com o destaque emresumo na primeira página.

Ao ensejo, reitero a V. Sa., os protestos de meu alto apreço econsideração.

ENGEVIX S.A. ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA

NELSON RODRIGUES ALONSODiretor Vice-Presidente

"Transcrito de O GLOBO de 11/1/79"

8 - NACIONAL JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79 Q 1» Caderno ...

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4 17Ü-9 da FEBEM não tem segurança e a invasão foi pela porta

Marginais dão fuga a 98menores da FEBEM paulista

São Paulo — Até o final da tardede ontem já tinham sido recapturados

,51 dos 98 mèhõies íhfrátorc; , e iüsi-ram, pela madrugada, da Unidade Edu-

cacional 9 da FEBEM — Fundação Esta-dual do Bem-Estar do Menor — em MogiMirim, após as portas dos dormitóriosterem sido forçadas por sete pessoas ar-madas de revó veres.

Dos 176 menores da UE-9,78 preferi-ram não fugir, e o Secretário de Pro-moção Social do Estado, Sr Mário Alten-felder, considerando que a evasão "foiexecutada de fora para dentro", «lassifi-cou o caso primeiro como "seqüestro"e depois como "fuga por coação", afir-manuo que "o que aconteceu em Mogi

. Mirim é um absurdo." ^

MarginaisPara o Sr Mário Altenfelder, "a ope-

, ração foi realizada por bandos de margl-nals adultos que promoveram a evasãopara recrutar menores altamente perigo-sos, que já pertenceram a quadrilhas".Explicou que nas unidades e-juòaciui.- .s

da FEBEM não existe guarda armadae que "por isso mesmo, os delinqüentesadultos ousaram executar a operação".

Ela não tem so uções para evitar- tentativas nesse sentido, mas garantiu" que "não vou armar m.nha gente. Acre-~ dito que uma solução seja a de se estabe-~lecer aigum tipo de segurança externa

aos estabelecimentos, uma segurança re-1 forçada."

"Não vamos transformar as escolas... em prisões", afirmou. "Talvez essa in-

vasão seja explicada pelo fato de que,. se chegarmos a um bom índice de recu-

peração, estaremos perturbando as qua-drilhas que atuam utilizando os menores.

Nossa política é sadia, consideramos to-dos os menores como vítimas e infelizes."

A fugaEm comunicado oficial, a FEBEM ex-

plicou a fuga: sete elementos de forada entidade, "armados de revólver, assai-taram os dois vigilantes da portaria,mantendo-os como reféns", por volta dasduas horas da madrugada de ontem.

Afirma que, "mediante a ameaça dearmas, os assaltantes dominaram o en-carregado de plantão e os inspetores dealunos, possibilitando, assim, a fuga de

98 menores que ali estavam abrigados,em três dormitórios." Salienta que du-rante a fuga ninguém foi ferido, masque "os Invasores da unidade fugiramroubando na ocasião um caminhão, umaperua Kombl da FEBEM e veículos defuncionários.

Acrescenta que a "presidência daFEBEM'determinou abertura de slmidi-canela para a apuração dos fatos" e quenenhuma sanção será aplicada aos me-nores porque não foram eles que inicia-ram a fuga.

Unidade 9Os menores infratores representam

18% do atendimento da FEBEM, e aUnidade Educacional-9 é uma das espe-cializadas no atendimento de jovens de-linquentes. Localizada em Mogi-Mirim,em área de 40 alqueires, ela tem capaci-da,:e para abrigar 200 menores.

Cerca de 30 pessoas trabalham naadministração e no atendimento dos in-ternos, aos quais são ministradas aulasde instrução básica e ginasial e proflssio-nalizantes, como mecânica, marcenaria,carpintaria e área agrícola. A unidadetem salões de recreação, quatro dormitó-rios, quadras esportivas e piscina. •

Itamarati adverte Uruguaisobre a operação de Flávia

Brasília — O Itamarati lançou on-tem séria advertência ao Governo uru-guaio, quando recebeu informações deque Flávia Schilling poderia sev operadaa qualquer momento do tumor que temno útero. "O Governo brasileiro expres-sa sua grande preocupação com a opera-ção, porque pode sobrevir um acidente,que se tomaria fato irreparável nas re-lações Brasll-Urugual", disse o porta-vozda Chancelaria brasileira, Ministro Fe-lipe Lampreia.

Ontem, o Itamarati foi informado deque os médicos do Hospital Militar deMontevidéu já haviam chegado a umdiagnóstico sobre o mal de Flávia: é ummioma (espécie de tumor). Mas o Gover-no brasileiro segue recusando-se á no-mear um médico para acompanhar aoperação, assim como já reiterou sua"grande preocupação com a iminência daoperação" ao Governo uruguaio, "com ointuito de preservar as relações entre osdois países", conforme assinalou literal-mente 'o

porta-voz do Itamarati.Na Chacelaria brasileira, notou-se

irritação com a insistência do Governouruguaio em operar Flávia, e as novasinformações do Cônsul-Geral em Monte-vidéu, Sr Agenor Soares dos Santos, sófizeram acirrar essa irritação. Os fatosnovos são os seguintes:

1. O diagnóstico dos médicos após aconclusão dos exames preliminares é deque o mal de Flávia é um mioma (fibro-ma), tumor não maligno, mas o Governobrasileiro não tem confirmação disso;

2. os médicos operadores já teriam

sido designados pelo Governo uruguaio;3. a família de Flávia indicou um

médico particular para acompanhar aintervenção, mas ele manifestou "plenaconfiança" na equipe designada peloGoverno e disse não ser necessário exa-minar a cliente. Há informações de queo médico apenas viu Flávia, "mas são in-formações do Governo uruguaio", acres-centou o Itaniarati;

4. a operação pode ocorrer a qual-quer momento.

Segundo transmitiu o Cônsul AgenorSoares dos Santos, Flávia tem conheci-mento do seu quadro clinico, mas essa in-formação foi dada também pelo Governouruguaio. Mas o Itamarati, num claroaceno de desconfiança nas informaçõesoficiais uruguaias, exigirá uma informa-ção escrita de Flávia, dizendo concordarcom a operação. Exigirá também que elaseja posta a par dos problemas políticosque poderão advir de um acidente cirúr-gico. Na verdade, Flávia está ansiosa pa-ra ser operada, mas não sabe nada doque se passa no Brasil, tendo raras infor-inações sobre a campanha nacional paralibertá-la.

No Rio o advogado de Flávia Schil-llng, Sr.Décio Freitas, concordou que aindicação de um médico para acompa-nhar a operação a que se submeterá suaconstituinte, "contraria decisão que ha-via sido tomada pelos seus pais". E acre-dita que eles não tenham sido consulta-dos, devido às dificuldades de comuni-cação entre Montevidéu e Buenos Aires,atualmente.

Preso comum denuncia torturaPorto Alegre — Preso durante cinco

dias em Viamão, o comerciário CeledônloBorba acusa a polícia local de o ter "tor-turado barbaramente, com choques elé-tricôs, pontapés e socos". A denúncia foiapresentada aos Deputados Rubi Diehl(Arena) e Valdir Walter (MDB). Ocomerciante disse ainda que todos que lásão presos são também torturados.

Ele foi preso por ter sido acusadopor um ladrão de ser receptador de umgravador roubado. Nega a acusação eafirma que, mais tarde, o ladrão se re-tratou e retirou a acusação. O MDBpedirá providências ao Secretário deSegurança gaúcho, Coronel Moura Jar-dim. Viamão é um município a 24 quilo-metros de Porto Alegre.

RevisãoEm Brasília, o Superior Tribunal Mi-

litar recebeu ontem dois pedidos con-denados pela Lei de Segurança Nacional,ambos por assalto a bancos, que preten-dem a revisão de suas penas, já que a re-formulação recente daquela lei alteroua caracterização daquele crime, e o STM,depois de estudar cada caso, poderá re-duzir suas penas.

Ubiratan Ferreira e João Celestino

Silva, condenados, a 10 anos de reclusão,,pretendem o reestudo de suas penasuma vez que a nova lei reduziu as penaspara assaltos a bancos, nos casos em quehaja motivação política. Os assaltos a es-tabelecimentos bancários pesaram paraa legislação penal ordinária, quando nãotêm essa motivação.

BrizolaO Procurador-Geral da Justiça Mili-

tar, Milton Menezes da Costa Filho, daráaté terça-feira, seu parecer sobre o pedi-do de habeas-corpus impetrado em favordo ex-Governador Leonel Brizola, per-mitindo assim ao Presidente do SuperiorTribunal Militar decidir se concede ounão a medida liminar.

O pedido de habeas-corpus objetivaa.nular a condenação a nove anos de pri-são em um dos processos movidos contrao ex-Governador gaúcho, que se encon-tra exilado no exterior, e tem como ar-gumento principal o fato de que ele nãofoi citado por carta rogatória, e sim poredital, quando a legislação da épocaexigia aquele tipo de citação e ele se en-contrava confinado no Uruguai, a pedidodas autoridades brasileiras.

Banido volta e épreso no avião emque veio da Europa

Parentes, amigos, membros do Comitê Brasileiropela Anistia — Seções Rioe Minas Gerais — e doMovimento Feminino pelaAnistia que esperaram, noAeroporto Internacional doRio de Janeiro, a chegadade Lúcio Flávio Reguelra,banido há oito anos do pais,quando foi incluído na listade presos políticos a seremtrocados p|elo embaixadorsuíço, não puderam vê-lo.

Logo que o avião da Va-rig, (voô 765) desligou asturbinas, às 6hl5m, osagentes da Polícia Federalpediram ao ComandanteCarlos Homrlch para ins-pecionar o avião. Lúcio Flá-vlo se identificou imedia-tamente para o delegadoMassa e foi conduzido atra-vés da passarela teiescóplcaà sala da Policia Federal,de onde saiu, 30 minutosdepois, direto para o prédiodo DPF na Praça Mauá.

BOAS-VINDAS

Ainda no Aeroporto, osadvogados Raimundo Tei-xeira Mendes — dlo Sindica-to dos Jornalistas — e Mar-ceio Cerquieirâ, do Movi-mento Feminino pela Anis-tia, chegaram a conversarrapidamente com o ex-

. banido, na sala da PolíciaFederal. O presidente doSindicato dos Jornalistas,Carlos Alberto de Oliveira,também pôde cumprímen-tá-lo no Aeroporto.

Outras pessoas espera-vam o jornalista e advoga-do Lúcio Flávio e seu paiLuís Regueira, sua madras-ta Lila, seus primos e seuadvogado Augusto Sus-sekind dle Moraes Rego.-

Na Praça Mauá, LúcioFlávio só pôde ser visto derelance, quando passava doprédio onde se encontram

, as celas para o local ondese fazem os interrogatórios.

O advogado Augusto Sus-sekind pediu o processo emque Lúcio Flávio foi envol-vido, acusado de assalto, aoSupremo Tribuna! Militar.Logo que o tiver em mãospretende requerer o rela-xamento da prisão praveh-tiva; já que: Lúcio Flávionão se enquadra na situa-ção em que é prevista estáprevenção: ou seja, periou-los-ldade e possibilidade de

. fuga. O Sr Luis Regueiraexplicou, no aeroporto, queLúcio aceitou ser trocadopelo Embaixador suíço. En-rico Bucher por estarapavorado com as torturasque sofrerá em sete mesesde prisão, onde não teve

wÊn

qualquer assistência de ad-vogados.

O.advogado Augusto Sus-sekind afirmou que preferepedir o relaxamento da pri-são preventiva, em lugar dehabeas-corpus, pois achaque o relaxamento pode sermais rápido. No caso rtenegativa ao pedido de rela-xamento da prisão, ele re-correrá ao habeas-corpus,como recurso.

Lúcio é o sétimo banidoa regressar ao pais. Os qua-tro primeiros: Aderval Al-ves Coqueiro, em 1971; Car-los Eduardo Pires Fieury.em 1971; Eudaldo Gomes daSilva, em 1973; Jeová de As-sls Gomes, em 1972; forammortos pela polícia. Os doisúltimos foram Ricardo Za-ratinl, que está preso emSão Paulo e Maria Nazaré-th Cunha da Rocha, queteve sua prisão preventivarelaxada, mas todos o sacusados de seu processoforam absolvidos.

LIBERDADE PRÓXIMA

A prisão preventiva deLúcio Flávio Regueira pode-rá ser revogada no máximo-em 15 dias, acredita seu ad-vogado, Sr Augusto Sus-sekind, que o visitou ontemà tarde na Policia Federal.Além do advogado, foi per-mitida a presença de seupai, Sr Luís Regueira. Am-bos conversaram duranteuma hora com Lúcio Flávioe o acharam "muito bemdisposto".

Na saída da prisão, o paide Lúcio Flávio trouxe umbilhete, dirigido à integran-tes do Comitê Brasileiro pé-Ia Anistia, Movimento Bra-sileiro pela Anistia e aos¦jornalistas onde ele infor-ma que seu interrogatóriofoi "entre o formal e o cor-dial".

Segundo os policiais, Lü-cio Flávio estava bem dls-posto, preso numa sala, nãoincomunicável e recebendojornais e frutas. Ele tem di-reito a prisão especial epode requerer sua transfe-rência para outro local,como o Regimento -Caetanode Faria ou até para umacasa de saúde.

O advogado vê com"otimismo" as possifoild-dades de seu . cliente poisafirma que "ê primário etem bom comportamento".Espera que, dentro de 15dias, possa obter o rela-xamento da prisão. "Vejama Maria Nazaré; quando elachegou, o banimento aindaexistia e levou 20 dias pararevogarem o banimento elibertarem-na" — disse.

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Õ pai de Regueira mostra a foto mais recentedo filho, que esteve oito anos fora do país

A ficha sInformações oficiais dos órgãos de segurança divulga-

das à época do banimento dizem constar da ficha de Re-

gueira o seguinte-

Nome: Lúcio Flávio Uchôa Reguelr*Organização subversiva a que pertence: Dl/PCBlocal onde está (esteve) preso: I ExércitoFiliação: Luiz Regueira e Lenira Barbalho RegueiraNascido a: 28 de janeiro de 1945Natural de: Recife (PE)Profissão: funcionário empresas BlochEndereço: Travessa Soledade, 10 — Praça da BandeiraFonte: I Ex.Data: 22/10/69

Histórico: Em um aparelho situado à Rua Barão dePetrópolis, 1 026 utilizado pela organização que seques-trou o Embaixador dos EUA, foi encontrado seu nome numarelação com o seguinte tópico: "Lúcio Flávio Uchôa Re-

güeira — Paula Freitas, 19 — ap. 572 — É comunista. Per.tence à oiganização do seqüestro". I Ex. 12/05/70. Entre22 a 26 de abril de 1970 foi preso juntamente com ou-tros, todos do Dl/PCB-GB.

DGIE 8/1/71. Proposto para ser trocado pelo Embai-xador Giovani Enrico Bucher, da Suíça, seqüestrado a 7 dedezembro de 1970, no Rio de Janeiro-GB. Em declaraçãode próprio punho, concordou com a indicação de seu nome,arcando com a conseqüente medida de banimento do país-.

OAB-RS quer que Governoexija devolução do casal

Porto Alegre — Exigir do Governouruguaio a devolução ao Brasil de LllianCellbertl de Casarlego e UnivorslndoDlaz — seqüestrados cm Porto Alegre elevados para Montevidéu onde estão pre-sos — alóm de punir os culpados foi umadas sugestões ao Governo brasllolro fel-tas pela comissão da OAB-BS que foi aMontevidéu, em seu relatório.

Qualquer depoimento dos doisseqüestradores antes de sua restituiçãoao Brasil, junto com os filhos de Lllian,também seqüestrados, carecem de cre-dibllldade foi outra conclusão dos ad-vogados da OAB, que dizem ainda terapurado no Uruguai que "remoções e pri-soes «mo estas são comumente feitasentre forças de segurança daquele paíse dos países vizinhos.

Ao aprovar o relatório da comissãoque viajou ao Uruguai, o Conselho Naclo-

nal da OAB gaúcha, reunido em sessãoextraordinária, decidiu expressar aoGovernador do Estado a confiança deque empenhará sua plena autoridade"na pronta e imparcial apuração dosfatos e na punição exemplar de todos osimplicados nus ações atentatórias aos dl-rei tos humanos e lesivas ao exercício daadvocacia"."Assim, a OAB gaúcha está conven-clda .'e que traduz não apenas reclamoImperativo e inadiável da consciência ri-ograndense, através de todos os seus seg-mentos representativos, mas igualmenteexigência de honra de toda a nação", in-forma nota da Ordem, divulgada com oparecer do Conselho Seccional da OABaprovando o relatório da missão a Moo-tevldéu.

Fotógrafo reconhece "Pedalada"O repórter-fotográflco João Batista

Scalco, da sucursal da revista Veja con-firmou ontem, durante a acareação como agente do DOPS Orandir Portassl Lu-cas (Didi Pedalada) que ele era um doshomens armaJos de pistolas automáticasque estavam no apartamento de LillanCellbertl de Casarlego e UniversindoDlaz, no dia 17 de novembro passado,quando os refugiados uruguaios foramseqüestrados.

Um agente federal informou que ofotógrafo não hesitou em declarar, emseu depoimento, que Didi Pedalada eraum dos policiais que ele viu e Inclusiveimobilizou-o com a arma, pedindo suadocumentação, junto com seu colega desucursal, o repórter Luís Cláudio Cunha.Após permanecer durante quase todo odia na Polícia Federal, a testemunhacompareceu ao DOPS estadual, no fimdá tarde, onde novamente identificou opolicial, prestou depoimento na sindican-cia da 88P, ao delegado Marco Aurélioda Silva Reis, diretor do DOPS.

IrônicoApós a acareação com o fotógrafo,

o policial Orandir Lucas disse: "Estounuma boa, não posSo falar com vocês,mas não tem nada, depois éu falo. Nãovou dizer se reconheci o fotógrafo ounão, deixem eu passar". O policiai, queestava acompanhado pelo delegado JoséGarcia Silveira, do Conselho Superior dePolicia da SSP, embarcou numa veraneiode placa AH-0971 e foi embora, sorriden-te.

O repórter João Batista Scalco disseque estava impedido de prestar qualquerinformação sobre seu deijoimento e aacareação com Didi Pedalada, pois o res-ponsável pelo inquérito, delegado EdgarFuques, pediu que mantivesse sigilo."Não posso dizer o que conversei como policial ou não. Quando ele- entrouna sala, eu continuei sentado, e ele empé. Meu depoimento não foi a partirde perguntas preparadas pela polícia, foitipo uma conversa".

Porto Akgro/Mt ate««—- ioUOilóM»

Fotógrafo J. B. ScalcoJ. B. Scalco disse ao delegado Edgar

Fuqües, que o repórter Ernl Quaresmade O Globo, mostrou-lhe uma foto de umex-jogador de futebol, Didi Pedalada,que tinha semelhança com um dos po-licials que ele vira no apartamento, se-gundo conversa que tiveram antes,quando o fotógrafo afirmou que "um de-les era parecido com um jogador de fu-tebol".

De acordo com esta versão, J. B.Scalco viu a foto, pequena e antiga, eachou alguma semelhança, sem contudoter certeza de que seria mesmo DidiPedalada. Para comprovação, procuroufotos recentes,- no arquivo de um jornallocai, e não teve mais dúvidas: "Era oDidi mesmo".

O repórter Erni Quaresma, convida-do a depor pelo delegado Edgar Fuques,disse que foi ouvido durante 20 minutos.Confirmou o depoimento de seu colega,mas ao sair, declarou que nada tinha.aacrescentar, uma vez que a autoridadepolicial lhe solicitara sigilo sobre o depoi-mento. Segundo o repórter, a polícia ti-nha interesse em saber se ele dispunhade maiores informações sobre o seques-tro, além do que tem sido noticiado. Mas.ele respondeu que não.

MDB quer resultado do inquéritoO líder do MDB, Deputado Lélio Sou-

za, considera "da maior conveniênciaque o Governador Sinval Guazzelli, logoque tiver em mãos o resultado da sin-dicancia . realizada pela Secretaria deSegurança, envie uma cópia à Assem-bléia Legislativa. E reiterou solicitaçãopara - que o Secretário Moura Jardimcompareça à Comissão de Constituiçãoe Justiça. >

A partir do depoimento do Secreta-rio de Segurança, a Assembléia, naopinião do Deputado, poderá avaliar anecessidade ou não de ser constituídauma Comissão Parlamentar de Inquéritopara apurar o caso do seqüestro do casalde uruguaios. Ele criticou o fato de os

policiais até agora de alguma forma en-volvidos no seqüestro não terem sidoafastados.

Resistência( "Graças à resistência da OAB, da

imprensa e da Assembléia Legislativagaúcha, o Governo federal, que antesfugia à responsabilidade, reconheceu oseqüestro dos uruguaios em territóriobrasileiro, passou a admitir sua existên-cia e gravida-ie, o que levará a possíveisprovidências diplomáticas", afirmou oDeputado Lélio Souza em nota distribuí-da ontem.

Polícia Federal tem prazo até 10/2A Policia Federal tem prazo até

3 dia 10 de fevereiro para concluirseu Inquérito, mas deverá antecipá-lo pa-ra o final do mês, informou ontem ocoordenador policial da Polícia Federal,delegado Edgar Fuques, responsável peloinquérito sobre o seqüestro do casal uru-juaio Lilian Celibertl e Universindo Diaz,nesta capital.

Dia 27 do mês passado, a PoliciaFederal pediu à Justiça Federal prorro-gação do prazo para entregar o Inquéritoà Justiça. Como a autorização do Juizda 3a. Vara Federal, Sr Jorge Krieger,só chegou dia 10 deste mês, a PolíciaFederal teria até o dia 10 de fevereiropara concluir o inquérito.

Mas, o delegado Edgar Fuques espe-ra concluir ainda este mês o Inquérito.

Delegados farãodenúncia contra"maus colegas9

São Paulo — Na quinta assembléiados delegados de polícia do Estado, quereivindicam melhoria salarial e de con-dições de trabalho, os Srs José WilsonRicchetti e Antônio Pajoli, ambos da Co-missão Pró-Aumento, deverão reabrir asretaliações pessoais e prometem apontar"os maus colegas".

O mais irritado é o delegado Ricchet-ti, ldealizador do movimento e que jáacusou o Secretário de Segurança, Coro-nel Erasmo Dias, de ser "um falso defen-sor da classe, pois é o único responsávelpelo veto do Governador às nossas pre-tensões". Disse ainda que ele exploroubicheiros durante a campanha que o le-vou à Câmara federal.

Pelo delegado Ricchetti falara o SrPajoli, apontando os "delegados traido-res": por sua conta, promete apontarpelo menos duas pessoas que "ainda sãodesfavoráveis às nossas justas aspira-ções". Em assembléias, o delegado pediua volta ao estado do direito e criticou apolítica sócio-económica do Governo.

Embora nada antecipe sobre o andamen-to, sabe-se que sete policiais civis já fo-ram ouvidos na Superintendência Regio-nal da Policia Federal: o delegado PedroSeeling, o inspetor Orandir Lucas DidiPedalada, e outros cinco policiais, cujosnomes não foram divulgados.

Trinta pessoas já foram ouvidas,sendo que o advogado João Antônio deCastro foi reinqulrido três vezes, em to-dás elas negando ter confidenciado aoutros advogados, que teria uma cliente,irmã de um jovem investigador do DOPSgaúcho que .estaria envolvido no seques-tro; Os advogados que ouviram a históriado Sr João de Castro, foram os Srs OmarFérri e José Mariano Beck, dois dos inte-grantes da comissão especial que esteveno Uruguai, semana passada.

Mães-de-santolavam escadas eadro do Bonfim

Salvador — Milhares de pessoas par-ticiparam ontem da festa do Senhor doBonfim, que teve cortejo a pé da igrejada Conceição da Praia até a colina sa-arada. Cerca de 200 mães-de-santo lava-ram as escadarias e o adro da igreja doBonfim com água perfumada por pai-mas-de-Santa-Rita e angélicas. A ceri-mônia tem quase 100 anos, mas só há dotea arquidiocese permite a lavagem doadro: já a porta principal nunca foiaberta.

Caiu muita chuva durante o cortejo,que durou duas horas, percorreu toda aCidade Baixa e contou com a presençado Governador Roberto Santos e mulher,D Maria Amália. Ambos vestiam branco,assim como as mães-de-santo: é a cor deOxalá, orixá que corresponde ao Senhordo Bonfim no sincretismo. A festa prós-seguiu no largo da Igreja, onde estãomontadas dezenas de barracas de comi-das e bsbidas. Pela manhã, bem cedo,houve missa na igreja da Conceição daPraia.

JORNAl DO BRASIL tj Sexta-feira, 12/1/79 Q T Caderno ECONOMIA/PORTOS E NAVIOS - 9

Governo aprova medidaspedidas pela cabotagem

O Ministério dos Transportes apro-vou uma série de medidas que vinham

sendo reivindicadas pela cabotagem há-mais de um ano. No âmbito do Ministé-

rio foi aprovada a alteração do Adicionalde Fretes para Renovação da MarinhaMercante, o prazo de carência dos navioscontratados, os juros da construção eo reajuste da embarcação com base nopreço Internacional. Além disso, a Cacexjá deu parecer favorável e enviou minu-ta de Decreto ao Ministério da Fazenda,que facilita a Importação de peças dereposição para a cabotagem.

Essas Informações foram prestadaspelo Ministro dos Transportes Dirceu deAraújo Nogueira a vários membros daAssociação Brasileira de Armadores deCabotagem durante recente audiência. OMinistro mostrou-se favorável tambémao repasse de navios de longo curso paraserem operados exclusivamente por em-presas de navegação costeira.

Apesar do Ministro não ter esclareci-do aos armadores como seria feita aalteração do AFRMM, alta fonte dosTransportes apontou a possibilidade doAíicloerial vir a cair de 20% para 15%do valor do frete, com a inversão dasparticipações da Sunamam e dos arma-dores, ou seja, passaria a ser depositado65% do valor arrecadado na conta doarmador, vinculada na Sunamam, e 35%no Fundo de Marinha Mercante.

Segundo disse ainda o Ministro, oprazo òe carência das embarcações pas-«ária de 6 meses para um ano, os Juroscobrados durante a sua construção cai-riam para 6%, em vez de 8% como éatualmente, eliminando-se tamibém a.

cláusula contratual que reajusta o preçoda embarcação com base no preço lnter-nacional durante a construção.

Apesar de ainda não estar definido,o Ministro Dirceu Nogueira mostrou-sefavorável também a autorizar o repassede embarcações ide longo curso para acabotagem, desde que operauo. ex.iusi-vãmente por empresas de navegação cos-teira.

Na ocasião, os armadores de cabota-gem, que tiveram sua primeira audiênciacom o Ministro desde a fundação daABAC, há cinco anos, fizeram uma ex-planação sobre a operação simultâneade empresas do longo curso na cabota-gem, apontando as vantagens que elasauferem nessa operação e solitlcando aoMinistro um delineamento maior das po-litlcas de operação nos dois setores.

O Ministro, que se mostrou surpresocom a argumentação levada pelos arma-dores de cabotagem a ponto de se con-vencer da vantagem que estas empresaslevam sobre outras que operam só nanavegação costeira, comprometeu-se asolicitar levantamentos estatísticos des-sas operações, relacionando todas as em-presas, a fim de que possa estudar aquestão e decidir sobre ela.

Em audiência com o Ministro da Ma-rinha Geraldo de Azevedo Henning, osarmadores de cabotagem foram lnfor-mados também que um grupo, lntermi-nisterlal está fazendo o estudo e consoli-dação de toda a legislação apiicuvtl aMarinha Mercante, entre elas o Regula-mérito para o Tráfego Marítimo e a Leide Poluição.

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Figueiredo Ferraz demonstrou a necessidade da Ferrovia do Aço

Supervisor dadefende contin

São Paulo — "Se a Ferrovia do Açonão tiver seu ritmo de construção acele-rado para o término de obras em doisanos, ó transporte ferroviário do centro-sul sofrerá um colapso. Para concluiras obras serão necessários 2 bilhões dedólares que só serívo conseguidos atravésdo recebimento pela Engefer de recursosvinculados, sem onerar os recursos daRede Ferroviária Federal".

A opinião é do presidente da empre-sa de consultoria J. C. de FigueiredoFerraz, Sr Figueiredo Ferraz, que é aresponsável pela supervisão do projeto,a cargo de 3a empresas cie consultoriado pais. Ele condenou o silêncio do Go-veiiio em re.açuo às' criticas que sãofeitas à Ferrovia d.j Aço, que deveriamser respondidas, "pois nâo há nada aesconder no cuso da Ferrovia do Aço.Considero que o Ministério dos Transpor-tes errou no seu comportamento demanter impermeável a í'e;TOv.a uo Aço".

O Sr Figueiredo Ferraz entende que"as criticas em torno da Ferrovia doAço são o resultado do pequeno ou quasen.iihum conhecimento a respeito dessaobra. Na verdade, poucos foram os em-p.-eendlmentos entre os realizados, ouem execução, precedidos de estudos tãoconsubstanciados quanto à Fl.. na aoAço; e muito poucos os executados comtão elevado padrão técnico".

i Explicou que "a Ferrovia do Aço nãoestá paralisada, e que 30% de suas obrasjá foram concluídas, por isso nâo aceitaque se fale em abandono. O seu abando-

Ferrovia do Açouação das QJbras

no testemunharia uma Inconsciêncla ad-ministrativa, uma inépcia governamen-tal e grande irresponsabilidade, uma de-cisão pois incompatível com o comporta-mento de nossos dirigentes".

— Com o adiantado da obra e, umavez ultimados os projetos executivos hácerca de dois anos, podemos prognosticarum custo final da ordem de 2 bilhões,dos quais 700 milhões já foram emprega-

dos. Este valor enquadra-se perfeitamen-tt; nos custos internacionais para obrassimilares. O custo do quilômetro interna-clonal, é o custo da Ferrovia do Aço,ou seja, 5 milhões de dólares por quilo-metro executado".

O Sr Figueiredo Ferraz salientou que"a construção da Ferrovia do Aço emdois anos, evitará uma seríssima crisede transportes, justamente na área maisindustrializada do país, contida no trlan-guio Rio—São Paulo—Belo Horizonte. Es-sa crise implicaria um obstáculo intrans-ponível ao plano siderúrgico nacional eum bloqueio ao desenvolvimento do Esta-do de Minas Gerais".

—A Açomlnas, por exemplo, estásendo desenvolvida normalmente, obede.cendo aos cronogramas, mas não terácondições de escoar sua produção, sema Ferrovia do Aço. Todo o programasiderúrgico será comprometido, pois nãoteremos condições de transportes de ml-nérios e de aço na região. A chamlada"Linha Centro" entrou em operação em1870 e apresenta trechos críticos. Enten-do que se deva remodelar a Linha doCentro e implantar a Ferrovia do Aço.

f Transatlântica de Afretsmentos e Agenciamentos Ltda.

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CUNARD MDDLE EAST UNESERVIÇOFRIGORÍFICO

"PORT NEW PLYMOUTH" Carregando no Rio de JaneiroSantosItaiaí

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Geisellimitaimportação

Brasília — O Presidên-te Oeisel limitou ontem,aos mesmos nível? doano passado, as importa-çõss do setor público es-tatal, incluindo-se a ad-ministração direta e f un-dações, para 1979.

Picaram excluídasdessa limitação apenasas importações relucio-nadas com o ProgramaSiderúrgico e de EnergiaElétrica, além da área depetróleo. A determinaçãofoi baixada em forma deresolução da Secretaria-Geral do Conselho de De-senvolvimento Econômi-co.

Santos baterecorde demovimento

São Paulo — Q porto deSantos bateu o recorde detoda a sua história ao esta-belecer a marca de 19 ml-lhões 695 mil toneladas demercadorias movimentadasdurante o ano de 1978. Orecorde anterior pertenciaao ano de 1974, quando asexportações e importaçõespelo porto chegaram ao' to-tal de 19 milhões 614 miltoneladas.

Estes números foramanunciados ontem pelo su-perintendente de Tráfegoda Companhia Docas deSantos, Sérgio da CostaMatte. Ele confirmou tam-bém que dezembro de 1978marcou o recorde mensaldo porto, movimentandoum total de 1 milhão 828mil toneladas, superior em51 mil toneladas ao mês dedezembro de 1977, e que erao recorde anterior.

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NIGERIANSOUTH AMERICA LINE(HENRY STEPHENS SHIPPING CO. LTD. APAPA)

"IFEV/ARA"

Carregará em Santos 25/30-01-79

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Ministro tenta parar"marcha " mas pecuaristaquer falar com Golbery

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\lPerarAQABA. JEDDAH, KHORRAMSHAHR, KUWAIT e outros portos na ir*», sujeitos a confirmação. Ml

Belo Horizonte — OMinistro d a Agricultura,Alysson Paulinelll, fez umapelo a cerca de 400 empre-sãrlos mineiros para quedesistam de promover, napróxima segunda-feira, a"Marcha do Leite a Brasl-Ha", dizendo-lhes que nãoserão recebidos nem peloPresidente Geisel, nem peloGeneral Figueiredo. Os Iatlclnistas confirmaram oafretamento de 10 ônibus orevelaram que estão inte-rpssados em falar com oGeneral Golbery do Coutoe Silva.

Depois da ligação tele-fônlca do Ministro Paullnel-11 — que prometeu receberos lideres latlclmstas, ssnão realizarem a "Marcha",e confirmou a liberação deCr$ 1 bilhão 500 milhões pa-ra os estoques de laticíniose a proibição de importaçãode produtos lácteos da Lalo

alguns Industriais mos-travuin-.se Irritados, acusan-do o Governo de tentar es-vazlar o movimento.

Os Industriais latlclnistasdecidira apelar para o Sena-dor Magalhães Pinto que es-tá em Cabo Frio, na ten-tatlva de conseguir uma au-dlêncla com o Presidente daRepública. Eles já visitaramo Governador Ozanan Coe-lho, que se dispôs a auxiliarna solução dá crise das In-dústrlas de leite do Estadode Minas.

Embora o Ministro Alys-son Paulinelll se disponhaa receber os latlclnistas emseu gabinete, em Brasília,no dia 15, alguns líderes da"Marcha" acreditam quesua principal reivindicação

a volta da sistemática docrédito presumido do ICM

não será decidida peloseu Ministério.

Fazendeiros ameaçamdepredar laticínios

Este é oprimeiro númeroda sua assinatura

do JORNAL DO BRASIL:264-6807

Conselheiro Pena, MinasGerais — Em Itambacuri,depois de ameaçar depredara Usina da Indústria dequeijos Regina, paralisadahá quatro dias, e de lançaraos porcos sua produçãodiária, de 50 mil litros deleite, 3 mil pecuaristas decl-diram despedir seus empre-gados e não pagar as dívi-das que se vencem nos ban-cos e no comércio, até queas autoridades encontremuma solução para o seu pro-blema.

Dependendo, pratleamen-te, da pecuária de leite, oMunicípio de Itambacuri —como os seus vizinhos, doVale do Rio Doce, fornece-dor do mercado carioca —está paralisando suas atlvl-dades econômicas, e os tra-

balhadores começam a sereunir nas praças. O comer-cio caiu em 80%, e muitosfazendeiros estão vendendoas vacas leiteiras para aba-te, com o slogan A VacaVale quanto Pesa. AlgunsInstituíram a Semana doBezerro e do Porco, e estãoalimentando com o leite es-ses animais.

Enquanto isso, em Conse-lheiro Pena, a cooperativalocal se dispôs a receber to-da a produção de seus 2 mil322 associados, mas pagan-do apenas Cr$050 por litrode leite ácido. Na região, jáparalisaram suas atividadesas usinas das empresasBarbosa Marques e Glória,esta última da multinacio-nal Fleischmann Royal.

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UNIDOS DA AMERICA.Chegadas de PORTOS DA COSTA LESTE DOS

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New York, Boston."NETUNO"

New York,vannah."DIANA"

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New York,vannah.

ParanaguáSantosRio

ParanaguáSantosRio

22-01-7923.01-7926-01-79

21-01-7922-01-7926-01.79

22-01-792501-7926-01-79

21 01 -7924-01-7926-01-79

Philadelphia, Ballimore, Norfolk, Sa*

Santos 274)1-79 30-01-79Paranaguá 31-01-79 31-01-79Rio 02-02-79 02-02.79

New York, Philadelphia, Baitimors,

Paranaguá 16-02-79 1002-79Santos 17-02-79 19-02-79Rio 20-02-79 21.02-79

Philadelphia, Baltimore, Norfolk, Sa-

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Santos 16-01-79 18-01-79 •Rio 19-01-79 20-01-79 í

Santos 28-01-79 30-01.79 *Rio 31-01-79 01-02-79 vi/•

_LSantos 09-02-79 12-02-79 >_»Rio 13-02-79 14-02-79 l

m•Rio 17.02-79 19-02-79 XSantos 20-02-79 23-02-79 .

SERVIÇO EXPRESSO BRASIL/CANADA e CANADA/BRASIL DIRETOSaídas para o CANADA e GR. LAGOS Chegadas do CANADA e GR. LAGOS

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Paranaguá 22-01-79 22-01-79Santos 23-01-79 25-01-79Rio 26-01-79 26-01.79

Paranaguá 12-02-79 13-02-79Santos 14-02-79 16-02-79Rio 17-02-79 17.02-79

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Fayet pede seguro contradesastres meteorológicos

c? .......

para proteger agriculturaO presidente do Badep — Banco de Desenvolvi-

mento do Paraná, Sr Luis Antônio Fayet — declarouontem que "a agricultura, para ser* uma atividade de"longo prazo e rentável permanentemente, precisa,)dada sua dependência, de fatores meteorológicos, deum sistema de seguro à produção, que resguarde o,produtor contra riscos de desastres".

Também . presidente da ABDE — AssociaçãoBrasileira de Bancos de Desenvolvimento — o Sr'Fayet acrescenta que "um sistema de seguro à pro-dução, e não apenas, como acontece atualmente, um,seguro do crédito agrícola, é uma medida importan-te para que o agricultor trabalhe com segurança, efundamental para que a agricultura possa desenvol-ver-se ,SEMINÁRIO

O Sr Luis Antônio Fayet,que é o coordenador do pai-nel Relações entre a Agri-cultura e a Indústria, noSemlnano Agricultura Bra-slleira — Agenda para oAmanhã, a ser promovidopelo Banco do Brasil dia 18,em Brasília, defenderá naoportunidade a posição deque se pratique, na agricul-

tura brasileira, uma políticade abundância, em contra-posição ao que se verificahoje, ou seja, a política deescassez.

Segundo o presidente daAbde e do Badep, a políticade abundância deve estarcalcada em três pontos bá-sicos: preços mínimos alongo prazo, estoques estra-téglcos e seguro rural.

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JORNAL DO BRASILVlce-Proildtnti Exacutlvoi M. f. de Nascimento BritaEditor- Wili.r Fontoura

Rio da Janeiro, 11 da |anelra da 197*

Dlrolori-Prsildanloi Condam Pereira Cirntlre Dlrtton Iirnird da Cesta CampoDlrolori lywil Itlln

Pensamento ViciadoQue o Chanceler Azeredo da Silveira venha

« público defender a obra do seu período deChancelaria é normal e compreensível. Já nãose diria o mesmo do tom por ele adotado, queuão disíaçn a pretensão de situar aquela obra«cima de qualquer crítica e de impingir a dou-trina que a informou como objetivo permanente.

Para quem enfurnava discursos com inten-ções pragmáticas e proclamava que a políticaexterna brasileira começava com os nossos vi-zinhos, o Sr Azeredo da Silveira esqueceu-se deconcluir pelo déficit diplomático que é o atuale confuso panorama do Prata — confusão queuão se deve apenas aos azares da sorte.

A "grande linha" do Terceiro Mundo, aoqual o Brasil já não pertence, também não temsaldo do ponto-de-vista político. Tornamo-noigrandes compradores do Terceiro Mundo, masnão fizemos grandes negócios. O que consegui-mos, com poucas exceções, está na lógica de re-.acionamentos comerciais naturais, e não exigiasofisticações ideológicas.

O tercetromundismo, que nos levou, naONU, a um inútil voto anti-sionista, sem queos países árabes tenham respondido pragmati-camente à nossa barretada, pressupõe uma posi-ção ideológica que exigiria uma ruptura com amaior parte das nossas tradições; mas é por con*ta desse preconceito que o Chanceler abalança-se a dizer que o Brasil, sob sua gestão, deixou deser um sitiado no plano internacional.

Abrimos, é certo, novas perspectivas diplo-máticas. A prática é que revelou-se, freqüente-mente, pior que a teoria. Quanto maior a origi-nalidade ou a audácia de uma iniciativa inter-

nacional, maior a futura com que os lances têmde ser feitos; finura e habilidade que não sentu-ram praça no Itamarati do Sr Silveira.

O açodamento que demonstramos em rela-ção à África, no reconhecimento prematuro dosregimes marxistas que se instalaram com o fimdo colonialismo português, foi correspondidofriamente sobretudo pelos países em que a nos-sa Chancelaria apostava alto: Angola e Moçam-bique não se preocuparam em abrir sequer umamodesta representação diplomática em Brasi-lia, o que deixa à mostra o caráter abstrato eteórico do nosso pragmatismo terceiromundista.

O mesmo se diga quanto à efetiva amplia-ção dos contatos com os grandes países euro-peus, que não foi respondida por maior flexi-bilidade dos mesmos no âmbito da ComunidadeEconômica Européia. Esta queixa poderia serdirigida sobretudo à Alemanha, de que somosparceiros num conjunto de acordos qua valemmais de 12 bilhões de dólares somente em com-pra de equipamentos e tecnologia nuclear — ofamoso acordo em que o Chanceler Silveira nãoadmite a alteração de uma linha.

A boa publicidade é a que vende. Por es-se critério pragmático, o legado que o'Sr Silvei-ra pretende transmitir intacto merece, no mini-mo, ser passado por um crivo rigoroso. Não sctrata de buscar mudanças de 360 graus, pois acontinuidade é indispensável à boa imagem deuma presença diplomática. Trata-se, sim, debuscar maior consistência numa postura exter-na que pareceu depender, sobretudo nos pri-meiros tempos da atual administração, dos rom-pantes de um raciocínio viciado.

Folhas PesadasÉ auspiciosa a decisão do Governo, ratifi-

cada em reunião do Conselho de Desenvolvimen-to Econômico, de criar um grupo de trabalhopara que o próximo Governo já receba um es-tudo completo e detalhado sobre como aliviaras folhas de salários dos pesadíssimos encargossociais que, pelos próprios cálculos governamen-tais, já correspondeu, a nada menos que 87%da folha de pagamentos.

Trata-se de uma verificação grave e, de cer-ta forma, amedrontadora: repousa sobre os om-bros do empresário uma folha adicional, umasegunda folha praticamente, além da que, efeti-vãmente, paga a seus empregados. Para cadacruzeiro gasto em remuneração de pessoal, oempresário despende, ainda, 87 centavos-; çomencargos.

A idéia alinhavada nessa reunião do CDEé, em princípio, a transformação de alguns dosatuais encargos sociais em novo imposto que in-cidirá sobre o valor adicionado gerado pelas em-presas. Parte-se da premissa, primeiro, de queo Governo não está buscando uma fonte adicio-nal de recursos, que não pretende aumentar asua receita. E.que o imposto incidirá de formaa aliviar os encargos das empresas — e setoresempresariais — que tendem a empregar maismão-de-obra.

A idéia central embutida nesse projeto —que, deve-se reconhecer, já fazia parte do rol dereivindicações da Federação das Indústrias de

São Paulo — é fomentar o emprego de mão-de-obra. Vários estudos já mostraram — alguns de-les, inclusive, patrocinados pelo Governo — queo custo do capital é, no Brasil, mais baixo queo da mão-de-obra, do ponto-de-vista do empresa-rio. Logo, qualquer providência que alivie a fo-lha de pagamentos vem permitir a alocação dosrecursos em novos negócios ou em ampliações e,com isso, o emprego de mais mão-de-obra serábem-vindo — especialmente numa conjuntura deaperto monetário (e de razoável desaquecimen-to da atividade produtiva) como forma de com-bate à inflação. Conjuntura que. costuma signi-ficar uma tendência para o desemprego. Alémdisso, a providência é bem-vinda, porque, com aproliferação da negociação salarial direta e ainflexibilidade do Governo de não permitir queos aumentos de salários acima dos índices ofi-ciais sejam repassados para os preços, a redu-ção dos encargos sociais significaria uma com-pensação para os empresários, Não seriam sóeles os solitários pagadores dos novos custos ad-vindos com a abertura política e a rearticulaçãodas atividades sindicais. Mais ainda: exatamen-te as. empresas que mais empregam mão-de-obra,e que, teoricamente, não atingiram um nível demodernização compatível com os novos tempos,são as que mais sofrem com a negociação sala-rial direta. E um programa que alivie suas res-ponsabilidades com os encargos sociais seriaprovidência de extrema justiça.

Vigilância PermanenteA Prefeitura resolveu prorrogar por mais

uma semana a duração do Plano Intensivo deFiscalização Alimentar que, bá pouco mais de15 dias, vem percorrendo os bares, restauran-tes, hotéis e supermercados do Rio. A razão prin-cipal será, segundo o Secretário Municipal deSaúde, "a recepetividade da campanha junto doconsumidor".

É importante, esta razão. A campanha teveum tal efeito de confiança junto do público quequase o fez supor que, antes dela, não existiafiscalização alguma. E de fato, se fiscalizaçãohavia, sua rotina confundia-se a tal ponto comsua ineficácia que, das 501 visitas realizadas atéontem, 393, ou seja, cerca de 80%, conduzirama penalidades ou intimações.

Isso leva a que se conclua que, mais impor-tante que a boa receptividade junto do público,deve pesar no animo tia administração munici-pai, como justificativo da prorrogação destablitz, a necessidade gritante que havia da fisca-lização. Necessidade tão grande — por outraspalavras, ausência tão completa de fiscalização— que não será obviamente mais uma semanade operações que suprirá todo o trabalho quedeixara de ser feito.

A campanha teve um êxito invulgar e per-feitamente merecido. Puniu quem devia punir,louvou os que tinha de louvar e, o que não émenos relevante, educou toda a gente. A pró-pria opinião pública participou ativamente des-ta operação a ceu aberto. E o público, ao me-nos nas áreas em que ele é possível, precisa des-te tipo de relacionamento baseado na confian-ça nas autoridades que estão mais perto de suavida quotidiana.

Tudo está a exigir que a campanha não sebaste com mais oito dias e se volte, depois, à ro-tina anterior — isto é, a inexistência de fisca-lização alimentar e sanitária. Isso eqüivaleriaquase a uma afirmação de conivência com atransgressão que, no caso, se traduz em crimesde agressão à saúde, talvez à vida, do consumi-dor.

A única rotina admissível neste tipo decampanhas é a sua institucionalização com ca-ráter permanente. Não pode, neste domínio, co-mo em tantos outros da vida coletiva, estar-seapenas dependente de espasmos de energia, deincursões de bom senso e de capacidade de ini-ciativa. A saúde pública assim o exige. E só assimse pode acreditar que o que se fez agora, comtão justo êxito, corresponde a uma preocupaçãoséria da Prefeitura, e não foi rasgo episódico deeficácia, a mostrar que, quando ela quer, é ca-paz de fazer uma fiscalização como deve ser:fiscalizada pela opinião pública,

A experiência mostrou antes que a fiscali-zação, como rotina, não existia. E mostrou ago-ra que pode passar a existir e que é imprescindí-vel. Tem pois de continuar com o mesmo rit-mo e intensidade, e tem de alargar-se a todas asáreas da região metropolitana e aos demais do-mínios que definem o grau de bem-estar da co-letividade: transportes públicos, escolas, esta-cionamenlo, vigilância sanitária, vacinação, re-gulamento de cargas e descargas, transito, lim-peza, e tantos mais.

Criou-se um patrimônio de confiança. Se-ria ótimo que se aumentasse todos os dias. Eimpensável que possa perder-se pela satisfaçãofugaz de quem o fez possível.

Chico/<?:. . ¦ •:'*tp^S^*' \

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JCartas

Emancipação do índioJá que o problema da emanei-

pação dos índios (realmente, uminíanticidio sociológico) é de inte-resse público, não faz mal prolon-gar uma discussão inútil (carta deG. Velho, 19/12/78). Trabalhamoscom categorias diferentes. Aliás,não sei mesmo, a esta altura, por-que tentei colocar o problema dadefesa dos índios em termos, real-mente, científicos (psicologia expe-rimental). A atitude romântica,sentimentalóide e preconceitual dos(alguns) antropólogos vinha fun-cionando, perfeitamente bem, comoarma de combate, sobretudo, por-que demagógica (o povo prefereuma boa demagogia à rigidez con-ceitual das teorias cientifiasj.Creio que senti pena ao ver antro-pólogos tão honestos, Idealistas ecombativos enleados numa insupe-rável contradição que poderia, aqualquer momento, ser denunciadapelos interessados no iníanticidio:eles defendem a tutela (própriados menores) e, ao mesmo tempo,proclamam a igualdade evolutiva,poís não convence ninguém tutelaros índios porque eles são Inferiores,apenas, econômica e mllitarmente(se todos os grupos humanos, eco-nômica e militarmente inferiores,devem ser tutelados, está explicadoo imperialismo que domina os pai-ses subdesenvolvidos). Depois, espe-ra- se de antropólogos uma posiçãoestritamente científica (a partir deuma expedição científica, os grupospoliticos tomarão posição, inclusivealiciando os antropólogos). Que nãose trata de posição científica cons-tata-se na carta supracitada (re-pleta de juízos de valor sobre asleituras e conhecimentos de quempretende refutar (os chamados ar-gumenots ad hominem); quemapela para razões moralistas ("po-sição deseducatlva" (sic) — desis-tiu da ciência e optou pela crençaou pela ideologia: em ciência nãohá nada deseducatlvo: é verdadeiroou falso. Tudo que o homem produzé, em última análise, produto bioló-gico. E' a biologia, em última análi-se, produto biológico. E' a biologia,em última análise, que decide sobrediferenças e semelhanças. Uma es-pécie é uma espécie porque consti-tui uma unidade biológica (espéci-mes semelhantes). Se se produzemdesvios, aos poucos a espécie divi-de-se, passando a constituir espé-cies diferentes (30 a 50 mil anosde diferenças Já teriam feito dosíndios outra espécie). Dizer, por-tanto, que os índios são diferentes(o índio e não seus produtos cultu-rais) é puro racismo (talvez, peloavesso).

Os arianos de Hitler eram dife-rentes. Quando, porém, se diz queum indivíduo (criança ou adulto)está evolutivamente atrasado, re-conhece-se a unidade específica, en-focando-se a diferença pelo angu-lo embriológico. Existe uma embrio-logia individual (desenvolvimentodas crianças) e uma embriologlafilogenética (evolução dos seres vi-vos). Os partidários do ageneticls-mo e a — historlcismo puseram delado a noção de desenvolvimentoe de evolução (Levi-Strauss, emsua primeira fase, hoje superada).Quando digo que uma criança óinferior, em seu desenvolvimento,a um adulto, admito que se, tratada mesma espécie, em estádios di-ferentes. O mesmo acontece comos índios. "Se uma criança chegaà conclusão que dois e dois sãoquatro. Dois anos depois de outra.

digo que o desenvolvimento da se-gunda é mais lento que o da pri-meira, nada tendo uma de diferen-te da outra (provavelmente foi omeio que desacelerou o desenvolvi-mento). Sáo palavras de J. Piaget,cujo Interesse fundamental é des-cobrir a evolução da espécie huma-na (como vai o homem ficandoprogressivamente, mais operativo).O desenvolvi-mento da opera-tividade (capa-cidade de en-.Tentar a natu-reza e de esta-belecer relaçõessociais) passapor es t á d i o sidênticos em to-dos os indivi-duos e em todosos agrupamen-tos humanos(não existe estatolice chamada"pensam e n t ooriental", porexemplo). Por exemplo: o in-dividuo ou grupo humano quénão passou pelas estruturasmentais de classificação, seria-ção e correspondência não inven-ta, jamais, a numeração (que pare-ce aos ingênuos mero produto cul-tural). Pode-se, pois, hoje, medir,rigorosamente, o grau de desenvol-vimento das crianças e dos gruposhumanos. Nossos índios, por exem-pio, não chegaram a estas, estrutu-ras supracitadas (estruturas que acriança do mundo ocidental alcan-:ça aos 6/7 anos). Assim; no con-fronto, comportam-se como crian-ça<s (numa negociação, por exemploou num jogo de regras). O próprioVilas Boas dizia, há pouco, na tele-visão, que os índios são ingênuas¦orlanças-grandes e, por Isso, encan-tadoras (todos nos comovemos coma ingenuidade das crianças, masnão há quem não deseje vê-lasadultas, operatórias e produtivas).Os (alguns antropólogos (por faltade um estudo interdisciplinar: psi-col ogla-antropologia) confundemcultura (qualquer produto da ativi-dade física ou mental, seja qualfor o estádio evolutivo do produtor:a criança, por exemplo, tem culturaprópria,, como o jogo de bolinhade gude que não é usado pelosadultos), com mentalidade (nivelde complexidade lógico-matemáticadas estratégias mentais com quedeterminado indivíduo enfrenta anatureza e produz fatos sociológi-cos: regras, valores e símbolos).

As culturas equivalem-se, poisnào há por que não valorizar,igualmente a produção possivel detodos os agrupamentos humanos(neste sentido o tanta do tambore um ídolo de marfim africano va-lem tanto quanto uma fuga deBach e a Pieta de Michelangelo)Mas, operativamente, um produtocultural pode provir de uma men-talidade primitiva ou de uma men-talidade civilizada (de estruturasmentais diferentes, matemática-mente). Para mostrar que não setrata de inferioridade econômica emilitar, pode-se essegurar que sedéssemos aos índios as riquezas eos armamentos dos EUA.... eles nãosaberiam operar com estes instru-mentos! Quando um jogador dexadrez perde para o outro não sediz que são iguais, mas diferentes:trate, se de uma inferioridade deestrutura mental, congênita o uprovocada por faita de estlmulação

do meio (provavelmente, por faltade estlmulação, pois todos os ho- .mens têm, basicamente, as mesmaspossibilidades de desenvolvimento)As êlferenças que se percebem nocomportamento operacional (estra-tégias de ação) revelam etapas dodesenvolvimento e não especificlda-des (dizer, por exemplo, que dá para engenheiro quem tem pensa-mento concreto é afirmar quequem não chegou á etapa das abs-trações é melhor engenheiro, o quenão é nada elogioso para a dignaclasse). E' dificil meter na cabeçadas pessoas (mesmo de cientistas)que o ser humano continua em evo-lução (e evolução não é cultura:são os mecanismos estratégicos deação). Neste sentido é lamen-tável que cientistas respel-táveis desconheçam a filiação epis-temológica das teorias que defen-dem (não perceber, por exemplo,que esta antropologia do diferenteé ageneticista e a-histórica) Maisbizarro ainda é a passionalidadedás posições (patente "em carta domesmo dia, no mesmo local), quan-do o problema está sendo tratadoem nível teórico (de cientistas esrperam-se, para orientação do povo,posições não passionais, o que nãoimpede os cientistas de engajarem-se, também, na luta politica, mas sãoduas coisas diferentes) Todo mun-do de boa fé já entendeu o motivocapeioso da emancipação. O que sediscute, agora, sao as armas paradefesa dos índios A tese do "dife-rente, mas igual" é, extremamentevulnerável (e quem vai perder sãoos ihdios). Pode se comover.a vora-cidade dos que querem usurpaT asterras dos índios alegando que de-sejam enganar uma criança iateos delinqüentes abrandam-se dian-te das crianças). Mas,.dificilmente,alguém convencerá um idesibravador de fronteiras (considerara-seheróis) de não abocanhar as rique-zas de um grupo "igual, mas dife-rente" (afinal, a historiada Huma-nidade, nossa própria história, foiapenas Isto: não seria agora queiríamos mudar). Não li o editorialdo B — Missão dc Preparar, masem tese^ estou de acordo com ele:afinal, um educador tem pormissão preparar as crianças paraenfrentar a vida adulta (aliás, estaé a posição clássica dos missioná-rios, desde o descobrimeto do Bra-sil, missão nem sempre levada aefeito com lealdade). Naturalmen-te, a hipótese é que a preparaçãonão seja uma forma de ludibriarSe queremos salvar um povo primi-tivo que, de repente, confronta-se,inexoravelmente, com a civilização,o único método disponível é prepa-rá-lo para o confronto (sob pena decriarmos uma reserva de animaisraros, como se fez com os animaisem extinção). Todo mundo de bomsenso sabe que os índios são crian-ças-grandes. O fato de algumas pes-soas, romantieamente, gostarem deseu modo de vida é pura nostalgia,é. medo de enfrentar a história(hão as censuremos). Temos queproteger os Índios enquanto se pre-param para a civilização. Se elesquerem ou não conservar sua cultura é problema deles à posteriori(provavelmente optarão pela nos-sa). Lauro de Oliveira Lima — Riode Janeiro '

As cartas serão selecionadas para publicaçãono todo ou em parte entre as que tiveremassinatura, nome completo • legível eendereço que permita confirmação prévia.

JORNAL DO BRASIL LTDA., Av. Brasil, 500CEP-20940. Tel. Rede Interna: 264-4422 - End.Telegráficos. JORBRASIL. Telex números21 23690 e 21 23262.

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Boa

CORRESPONDENTES

Macapá, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branco,Manaus, Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza,Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju, Cuiabá,Campo Grande, Vitória, Florianópolis, Goia-nia, Washington, Nova Iorque, Paris, Lon-dres, Roma, Moscou, los Angeles, Tóquio,Madri, Buenos Aires, Bonn • Jerusalém.

SERVIÇOS TELEGRÁFICOS

UPI, AP, AFP, ANSA, DPA, Reuters, e EFE.

SERVIÇOS ESPECIAIS

The New Ycrk Titr-., l/Expre-s, Times, LeMonde

J

H-

ERMAN Kahn, sofistapredileto da classemédia dos EUA; foi- recentemente contra-

tado para dirimir o sentimentode culpa da sociedade america-na, que se sentia embaraçadacom acusações de que estariaespoliando a humanidade deseus recursos naturais. Não seSde

esquecer que 5% dapopu-;ão da Terra, 220 milhões de

americanos, consomem ornes-mo que 75%, ou seja, três bi-lhões de habitantes, correspon-dentes aos países menos desen-volvidos. Os EUA importam no-je mais de 50% dos minérios,meluindo-se petróleo, que con-somem, e esta Importação con-tinuará aumentando em tone-lagem e em valor percentual re-lativo à sua produção interna.O mesmo ocorre com os demaispaíses industrializados do mun-do ocidental. O Japão, que jáimporta praticamente todo mi-nério e toda energia de que pré-cisa, é o exemplo extremo.

Em seu último exercíciofuturológico, sobre Os Próximos200 Anos, o falastrão contumaze seus comparsas do InstitutoHudson procuram convencer,seus clientes de que há ainda,na crosta terrestre, recursos na-turais praticamente iriesgotá-veis. Ignoram os membros doHudson, em suas inferências,cálculos e projeções, o esforçofísico, os custos energéticos e oprejuízo ambiental inerentes àmineração e à recuperação demetais e outras matérias-pri-mas minerais. Por exemplo, cl-ta o Sr Kahn o conteúdo médiode 7 000 toneladas de urâniopor Km3 • da crosta terrestre.Realmente, há traços de urânioem granito e outras rochas, ás-sim como na água do mar. En-tretanto, dentro dos limites datecnologia existente hoje, sedespenderia mais energia naobtenção do urânio do mar edo granito que desse urânio sepoderia aproveitar.

A medida que se esgotaremos minérios mais ricos, quanti-dades crescentes de energia sefarão necessárias para a obten-ção da mesma quantidade dematréia-prima. Maiores dimen-soes de lavra e de depósitos deresíduos também ocorrerão comvos conseqüentes custos ecô-

Energia e sobrevivênciaRogério Cézar de Cerqueira Leite 1

nômicos e sociais. Equipamen-tos mais complexos e maioresquantidades de i n s u m o s pa-ra processamento aumentarãoainda os dispêndios de energia.

O maior consumo de ener-gia, por sua vez, exigirá maio-res investimentos para sua pro-dução e maiores quantidadesde matéria-prima. Estabelecer-se-à assim uma espiral de pre-ços crescentes que no limite deminérios muito pobres e ener-gia muito cara tornarão ina-ceitàveis os custos econômicos esociais.

Este processo de avalanchese iniciará já na próxima déca-da quando a produção de pe-tróleo e gás natural não maispreencherá a demanda «mun-diai. Note-se que estes dois com-bustíveis respondem por 75%de toda energia consumida naTerra. Os preços da matéria-prima aumentarão inicialmen-te como decorrência do aumen-to de preço da energia. Algunsminérios ricos começarão a seextinguir ainda na próxima dè-cada e, embora não seja de es-perar o esgotamento desses re-cursos, um fator adicional noscustos, devido a utilização deminérios menos ricos, se farásentir.

Consideremos, inicialmen-te, os quatro metais de maiorimportância econômica e cujosrecursos são considerados ines-gotáveis pelo Instituto Hudson.Estes metais são ó ferro, còmum consumo mundial de 500milhões de toneladas por ano, oalumínio com 13 milhões, e ozinco e o cobre com 6,5 milhões,aproximadamente.

Se somarmos as reservasmedidas, inferidas e avaliadaspara cada um desses metais, te-remos 90 bilhões de toneladaspara o ferro, 3,8 bilhões para oalumínio, 250 milhões para ozinco e 400 milhões para o co-bre, reservas; estas considera-das economicamente viáveisdentro dos limites tecnológicospresentes. Se utilizarmos ocrescimento da demanda comodeterminado pela história re-cente, verificaremos que a somadas reservas medidas avaliadase inferidas para o ferro será su-f iciente para atender a deman-

da nos próximos 50 anos. Nocaso do alumínio, as reservasserão também suficientes para50 anos, utilizando-se minériode até 20% de metal, que atérecentemente em consideradoeconomicamente inviável. O co-bre se esgotará em 25 anos, em-bora se utilize hoje minério de0,47o, 10 vezes menos rico queos minérios utilizados há 20

anos. As reservas de zinco tam-bém se esgotarão em 25 anos.Mas como já acontece com oalumínio e o cobre, minérioscada vez mais pobres terão deser mobilizados nestes próximos25 anos. Recursos adicionaisdesses quatro metais poderãose tornar economicamente vià-veis pelo desenvolvimento denovas tecnologias. Entretanto,o dispêndio de energia e as di-mensões da lavra não poderãodeixar de aumentar continua-mente.

O mesmo acontecerá como níquel, cujas reservas medi-das, avaliadas e inferidas, po-derão durar 36 anos, o estanho,29 anos, o chumbo, 41 anos e aprata apenas 10 anos.

Em um país industrializa-do, os custos da energia jáeram, em ,1974, da ordem de20% do produto interno bruto,e até o fim do século esta por-oentagem poderá dobrar. Aenergia torna-se,, assim, o pro-blema sócio-econômico centraldeste fim de século. Suas múl-tiplas correlações com outrasáreas do setor produtivo, como,por exemplo, a da produção demietais abordada acima, preci-sam ser compreendidas a fundoantes do estabelecimento dequalquer política econômica ouindustrial, ou mesmo energéti-ca. O problema do fornecimen-to de energia transcende os 11-mites de responsabilidade eatuação de qualquer ministério.

Não obstante, o Brasil pos-sui, ainda hoje, tão-somente umConselho Nacional do Petróleo,demonstrando sua visão unila-teral da questão energética. Aformação de um Conselho Na-.cional de Energia e Produção,diretamente ligado à Presidên-cia da República, é uma quês-tão de sobrevivência econômicapara o país.

MUITO

opwturas as pa-lavras de D Ivo Lors-chelter, aecretarlo-ge-Tal da CNBB, a um re-

porter: "Se defendemos a beleza dacomunicação social, como um meiode evangellzacão, também defon-demos o direito das pessoas à in-comunicação... temos também dl-relto de ter direito ao silêncio, pa-ra que posteriormente as palavrassejam de conteúdo e possamos noscomunicar melhor". (JB 25/7/78).A esse respeito, tive oportunidadede escrever, há 25 anos passados,na Tribuna da Imprensa de 1953,as palavras que tomo a liberdadede reproduzir do livro MeditaçãoSobre o Mundo Interior (Ed. Àglr,1954, pgs. 63/71). "Hà dois silênciosque se completam mas que nãoexigem reciprocidade: o silêncioexterior e o. silêncio intimo. O pri-melro, como o nome Indica, é aausência de rumor físico. Vivemos,mormente em nossos dias e na vi-da das grandes cidades, cercadosde barulho... A mais diabólica con-seqüência do barulho é a passivi-dade de espirito. Solicitado, a ca-da momento, pelo ruido de fora, onosso espirito se vai acomodando anão sentir, a não reagir, a nãopensar. Ficamos em um estado depré-hipnotismo, que pode ser o pre-lúdio da mais imsidiosa debilidademental. O silêncio exterior é umacondição essencial para a atividadeda inteligência e da vontade. A pró-pria sensibilidade se anula por umacontinua solicitação do som. E o ho-mem se torna um autômato, quan-do o ouvido trabalha demais... Atéa música em excesso é um mal, ob-serrou Wllliam James em seus es-tudos psicológicos. Vejo hoje, como rádio, muita gente que, inútil-mente, por simples prazer, traba-lha ou repousa em casa, ao som domais continuo estridular de bom-bas, anúncios comerciais e noticiasarticuladas por "locutores, tantomais perniciosos para a vida inte-rior, quanto mais aveludada e re-donda a sua voz desencarnada deveiculo. Tudo isso é uma verdadei-ra Insurreição contra o espirito...

O silêncio exterior é a primeiracondição para a vida interior. Masnão é a última. Muito mais impor-tante é o silêncio interior... Ao me-nos à noite, é preciso que o homemse cerque de uma auréola de silên-cio para que se sinta realmenteviver. O silêncio interior se abebera

Direito ao silêncioOPINIÃO - 11

Trislâo de Alhaydocm pontos humildes ou transcon-(tentais. Abebera-se na noite, agrande companheira de nossa re-novacão cotidiana. Abebcra-se nasolidão. Abebera-so na leitura, co-mo na meditação e, acima de tudo,

, lia graça. O silêncio Interior é oque nos leva a deixar viver o espírl-to em nós. Ao contrário do fogo,o espirito se alimenta do vazio...E' no silêncio que ouvimos a voadas coisas, como ouvimos m vosesp.oíundas do nosso próprio eu ecomo chegamos a ouvir a voz d*Deus. Ouvimos a voz das coisas •dos animais, ouvimos o sentido qu«' têm ás árvores e os nos, o mare os passarinhos. O silêncio apuraum nós a acuidade dos sentidos •da inteligência. Enquanto o rumorpode ser um estimulo a vontadee á ação, só o silêncio abre os nos-eos poros sensíveis e a nossa razãoe nos torna passíveis, portanto, apenetrar o segredo das coisas, poisas coisas guardam consigo o segre-do de sua origem e a marca lnvisi-irei que nelas deixamos em nossapassagem. Guardam consigo, nasua Imobilidade, ou na sua írraclo-nalidade natural, muito da PonteIde onde provêm. Deus fala pelasleolsas, quando nos cercamos ido si-lêncio.

Por que razão "caell enarrantgloriam Dei" (Ps. 18,2) senão porque as coisas guardam consigo,

, mais intactos do que nós homens,os sinais dos dedos divinos? Por quese refugiam no silêncio dos deser-tos e das montanhas, dós claustrosou de si próprios, aqueles que que-rem ouvir a voz de Deus? E' porqueo silêncio nos torna sensíveis aosegredo das coisas... Como nos traz.também, o segredo das próprias ai-mas, q.. mistério do Outro. Só emsilêncio podemos chegar à com-preensão. E' na medida em que ia-zemos em nós a depuração pelosilêncio que podemos vencer umpouco das barreiras que nos sepa-ram uns dos outros. JO.amor nascedo silêncio e só ele nos leva denovo à plenitude. Quando Katneri-ne Mansfield morreu, seu viúvo, ogrande critico Middleton Murry es-creveu uma página inesquecível emque fazia, entre outras coisas, essareflexão tão verdadeira, que a pie-nitude do amor conjugai é o silên-cio, lado a lado, e a slntonizaçãosem palavra. E' a vivência muda.Como a convivência dos anjos.

. O silêncio é que aproxima oshomens que o ruido separa, comoé também o caminho da nossacompreensão Interior. E'pelo âllèn-cio que nos encontramos a nósmesmos. Quem não sabe silenciar,não se encontrará jamais. Háhomens que vivem divorcia-dos de si mesmos porque nuncafazem em si o silêncio. Não se co-nhecem porque não procuram ou-vir a voz de sua consciência, doseu passado; de sua experiência deseu mundo Interior. Ignoram-seporque falam o tempo todo, mesmoquando se calam. Pois o silêncionão é apenas a ausência de pala-vras ou de ruídos. Não é apenasuma omissão, uma supressão, umaausência, um valor negativo, masao contrário, um valor essencial-mente positivo. E' no silêncio quese constrói a nossa vida Interior.Quanto mais temos de viver nummundo martelado pelo ruído, maisprecisamos fazer o silêncio em nós.Não apenas aquele que nos esvaziapara recolhermos a mensagem dospássaros, das flores, das estrelas edas cascatas, de tudo o que só falaquando se cala a alma humana,mas ainda aquele que nos enche,que nos renova, que nos eleva, osilêncio que nos leva à descobertade nós mesmos, ao amor do próxl-mo, ao diálogo com Deus. Os poetase os místicos, mais que todos, co-nhecem o valor do silêncio, porquebó nele podem encontrar o que pro-'curam. Mas não há privilegiadosdo silêncio. São todos os homens,é cada um de nós, é a própriavida humana, para ser bem vivida,que tem sede de silêncio, porquesó nele encontra o caminho paraa paz e para a sabedoria, para per-doar, para esquecer e, acima detuido, para 'amar."

Se tudo o que aí fica não sãoapenas palavras vãs, que o ventoleva, é que uma vida bem vividatem o dever do silêncio. E paraque esse dever não seja apenas!também um voto vão, é mister quea sociedade em que vivemos nosgaranta' o direito de ser respeitadosem nossa vida particular, em nos-isos direitos intangíveis, em nossa"privac", tão sagrada que justificaium anglicismo a mais em nossalinguagem corrente, a prlvaci-dade. Pois ao secretismo dos SNIde todo tipo devemos opor o nossointocável direito ao silêncio.

COLÉGIO PLANCK-EINSTEINCOPACABANA

MATRÍCULAS abertasManhã - Io grau. 2o grau. VestibularTarde - Maternal. Jardim. Primário

• Noite etivo 1 ° e 2o Grau - VestibularInformações: Tel.: 256-8714

Rua Cinco de Julho, 254 final da Dias da Rocha

SINDICATO DOS CONTABIUSTAS DOMUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

EDITAL DE COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO SINDICALEXERCÍCIO DE 1979

O SINDICATO DOS CONTABIUSTAS DO MUNICÍPIO DO RIODE JANEIRO, com sede nesta cidade, a Rua Buenos Aires n.° 283,Estado do Rio de Janeiro, dando cumprimento ao disposto noart. 605 da Consolidação das Leis do Trabalho, comunica aos Inte-ressadea que se encontram à sua disposição; na Secretaria desteSindicato, as guias de recolhimento -para pagamento da contri-buição sindical do exercício de 1979 no valor de Cr$ 173,00 (centoe setenta e três cruzeiros), em qualquer agência bancária inte-grante do sistema de arrecadação de tributos federais, até 28 defevereiro próximo, correspondente a 15% dtí valor de referênciano Estado do Rio de Janeiro, na forma da Lei n.° 6386/76,portaria Ministerial n.° 3259 de 29/4/1977, esclarecendo ao ensejoque nos termos do disposto do art. l.° da Lei n.° 6181 de11-12-74 o recolhimento efetuado fora do prazo será acrescidoda multa de 10%, nos primeiros 30 dias, com adicional ds 2%por mês subsequente de atraso, além d» juros de mora de 1%

,ao mês e respectiva correção monetária.É facultado ao profissional liberal, nos termos do art. 585

da C.L.T. optar pelo pagamento da referida contribuição ao seuSindicato de Classe, sendo que quaisquer esclarecimentos sobreo assunto poderão ser prestados pela Secretaria destt Sindicato- telefone - 224-2281.

Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 1979.(a) 2EUXIS SOARES PESSOA

Presidente (p

A lei manda que você publiqueseu balanço em algum jornal.

HEISINDICATO DOS MÉDICOS DO

RIO DE JANEIRO

INFORMACONTRIBUIÇÃO SINDICAL - 1979Comunicamos aos médicos que a Contribuição Sindical rela-

Uva ao exercício de 1979, na forma da legislação vigente, deveráser paga até 28 de fevereiro de 1979.

De acordo, também, com a legislação vigente; o« recolhi-mentos da Contribuição Sindical deverão ser efetuados nas agèn-cias da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil S/A, ou daestabelecimentos bancários nacionais integrantes do sistema dearrecadação dos tributos federais.

As guias de recolhimento estão sendo enviadas pelo Correiopara todos os sindicalizados e podem ser adquiridas em nossaSecretaria, na Av. Churchill n.° 97, 9.° andar.

SINDICATO DOS MÉDICOS DO RIO DE JANEIRO

Dr. Rodolpho Paulo RoccoPresidente <p

MMMI.M.,-M^^___. .. JÊÊSmÊ&L

O bom senso manda que você publique no JornaO Jornal do Brasil é uma fonte segura de orientação para indivíduos que estãosempre à procura de boas oportunidades para canalizar seus recursos.Caracterizado por Cláudio Willer Pesquisas como um jornal de informação,o Jornal do Brasil detém a preferência absoluta dos diversos segmentos interessadosnos balanços publicados nos meios de comunicação de massa.Além do investidor, observador dos mais atentos dos assuntos do mercado,o Jornal do Brasil tem grande penetração entre os consumidores e homens públicos- políticos, parlamentares, empresários - os quais precisam constantemente avaliara capacidade das empresas. Como fazem, inclusive, leitores de outros jornais.E a pesquisa que indicou isso mostrou também outros dados bastante interessantes-na classe A, 100% dos leitores do Jornal do Brasil utilizam seu próprio jornalpara consultas. Dos leitores de O Globo caracterizados nessa mesma classe, 36%.£. consultam o Jornal do Brasil e 56% consultam o seu jornal.Na classe B, 85% lêem e consultam o Jornal do Brasil. Entre os leitores de O Globo53% consultam o Jornal do Brasil e 35% consultam O Globo. 'Mais uma coisa a destacar: entre os leitores do Jornal do Brasil e O Globoo Jornal do Brasil aparece como o mais citado numa proporção de 60% para 28%.Por isso, no momento em que você tiver que publicar o seu balanço,

use o bom senso em primeiro lugar.No Jornal do Brasil, o bom resultado de uma empresa jamais passa despercebido.

JORNAL DO BRASIL

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Centenas de famílias começam aocupar os espaços daprimeira comunidafle__ __ ¦ - ^^_^—_-^^^__^_^^^^^^—^i^^^^—^-^^mL^^—^^^tL—-, ,^—^i^**************m***„***mm************_¦—__^¦_—_—

famílias, atraídas por uma WM S^Slfel Na Comunidade ^ iw.m, wj,i -.<

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Na Enseada dè Itaipu, *Sç*ll Kl lugar a pé ou de bicicleta, !¦ H^"! HHiteesse fenômeno - essencial a V V| ^__|_L ¦ como nos bons tempos. , • s«p lllltllseeyidencia na^qiusa' *JL A Wk I Começar

gldó de DOVO gfe;•

^Jjã*its0gÉJÍ0^ Bcompradores, que il |hfl | ;i | carregando na pele fl EZ ^mapresenta a seguinte [ lll 1_ I cor do sol e na cabeça BãHllf "Q;composição por atividades wH B II um profundo amor pela .fi| H»;:. !^K

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Começar tudo de novo dos em função do homem. jfcj| ¦! saudáveis h'^l#OTT ^^!^Wé viver num lugar onde Surgiram então as MBHI' > Itaipu seus filhos ' . _1I IJ ^

" ~ «as pessoas são mais comuni_ades planejadas. MHHHM vãovi^rliwes e soltos. " TM 1>- >importantes que os Nesses lugares as ,-*«r m mm B praticando esportes »a^^^lüü^«-X^^^W^automóveis. pessoas aprenderam a : 11 (a região é perfeita para FotostiradMnoíocaiviver em harmonia com ; 'MM §6 as atividades náuticas)

Aconteceu depois da o ambiente. Descobriram VjBBK' ; e aprendendo a viver emII Grande Guerra. ' " ^ grupo sem quaisquerA Inglaterra, muito ma- riscos,chucada pelos bombarde- Unia infância assim Z<£Àios, precisava reconstruir faz bem pela vida inteira. m^.,„tsuas cidades e mesmocriar outras, de portes•.¦--...¦> i.fe • ¦-. : ¦ '...;;.il_____

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^P^ A Comunidade Planejada.

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JORNAL DO BRASIL p. Sexta,feira, 12/1/79. P 1' Caderno.

r tudo denova^BL^a^paramordãiii e lazer, em frente a Copacabana: a Enseada de Itaipu.

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Começar tudo de novoe morar onde está olazer.

Itaipu fica a apenas i30 kms. do centro'do>Rio ea 15 kms.do centro dei.Niterévpor viasde acessorápidas Ô conjunto Ponte-Perimetral-Aterre por ...exemplo, permite que sevenha de Niterói-a Copáca-bana sehv terque pararnum único sinal detrânsito^ ; '4^ Aesta facilidade deádesso deve ser somado ofato deiqufe, ao chegar émcasa, ás pessoas quémorarem em ItáipujáestarStnunto áo lazer:mais sofisticado, ou aorépoüsõ"mais gratificánte.; Está é a maior vanta-gém"dé, Se viver hünia"comunidade planejada /^como Itaipu: mudar.devida sera mudar de '

;étfipregoqu sem.abrir .máo.dos amigos.

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Igreja de Itaipu (1716)

Ksti' ('¦ n caminlin ciar Uniu dt' iiiimiRua por rua, os caminhos parachegar à Enseada de Itaipu.

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' Itaipu fica a 30 min. do centro do Rio.

Chegar à Enseadade Itaipu é um passeioalegre e atraente.

Os niteroienses jásabem disso há muitotempo. Quanto aos cario-cas que vão à Enseadade Itaipu pela primeiravez, não há como erraro caminho. Basta seguireste roteiro.Via Zona Sul de Niterói

Saindo da ponte sigaa placa que indica"Icaraí-Centro".

Prossiga pelas ruasJansen de Melo e Mar-quês do Paraná, AvenidaEstácio de Sá, AvenidaRoberto Silveira, RuaAlmirante Ari Parreiras(a direita, no fim da Av.Roberto Silveira), RuaJornalista Irineu Mari-

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¦¦i^^lJfCf . Â*_t.O horto já está fornecendo mudaipara o paisagismo locrd.

nho (tomar a segundaponte a esquerda sobreo canal da Ari Parrei-ras). Rua Joaquim Távo-ra, Túnel Icaraí-São -Francisco, AvenidaQuintino Bocaiúva, Ave-nida Presidente Roose-velt, Estrada da Ca-choeira-Pendotíba, onde ^ A Ens ^ de Itaipu fica ^ em frente aComeça a nova estrada para Copacabana e a 30 minutos do centro do Rio dea Enseada de Itaipu. Janeiro, por vias de acesso rápidas.

Via Estrada AmaralPeixoto(Entrada pelo Km 4,5)Siga a placa indicativade Cabo Frio e vá sempreem frente, primeiropela Alameda São /Boaventura e depoispela Estrada AmaralPeixoto. Um pouco '-•'-,antes de Tribobó, no -• ^Km 4,5, pegue .'^Estrada de MariaPaula. Atravesse ^. Pendotiba atéencontrar um posto da '¦,"'-'Patrulha Rodoviáriaonde, após um retornoa esquerda, começa anova estrada para aEnseada de Itaipu.

Visite hojeo localStand aberto até as19 horas, inclusivenos dias úteis.Terrenos de frente para o mara partir de Cr$ 1.520.000,00

Terrenos litorâneosa partir de Gr$ 590.000,00

50 meses para pagar

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14 - INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79 D 1? Caderno'

Vaticano divulgaprograma do Papana visita a Pucbla

Cidade do Vaticano — OVaticano divulgou o progra-ma de atividades do PapaJoão Paulo JJ em sua via-gem para participar emPucbla (México) da 3a Con-lerência Episcopal Lati-no-Americana (Ceiam),confirmando a escala naRepública Dominicana e avisita a um terceiro pais,na volta a Roma. Esje ter-celro pais não será o Haitie nem, provavelmente, «.sEstados Unidos.

O programa oficial é umpouco menor que o propostoanteriormente pelo Gover-no mexicano, que inoluiaum grande número de ativi-dades, além dás visitas ãCidade do México, Puebla,Guadalajara e Oaxaca.João Paulo II iniciará a via-gem a 25 de janeiro o *e-gressará seis dias mais tar-de.ATIVIDADES

E' o seguinte o programade atividades do Papa:

25 de janeiro — Partidanum DC-10 da Alitália às8h (hora de ' Roma); se-guem no avião 54 jornalls-tas e fotógrafos. As 13h30m,hora local, o Papa chega aSão Domingos e reza na Ca-pitai da República Domini-cana missa com os bisposdo país.

26 de janeiro — Depoisde passar a noite na Nun-datara Apostólica, o Papaoficiará missa na catedralde São Domingos, a igrejamais antiga das' Américas,construída pouco depois dodesembarque de CristóvãoColombo na ilha, em 1492.A chegada à Cidade do Mé-

xlco está prevista para o íl-nal da tarde desse dia;após sua chegada, Jo&oPaulo II fará uma homíliana catedral da Capital me-xlcana e se reunirá com oPresidente José Lopez Por-tillo e o corpo diplomático.

27 de janeiro — Ida àbasílica da Virgem de Gua-dalupe, padroeira do Méxl-co, onde rezará missa einaugurará oficialmente aIH Ceiam; & tarde, o Papase reunirá com os bispos la-tlno-amerlcanos; alguns de-les terão um encontro pes-soai com João Paulo II.

28 de janeiro — Viagema Puebla, sede da 3a. Ce-Iam; ao meio-dia, oficiarámissa no pátio do principalseminário da cidade; as 15no Pontífice assistirá ao lnl-cio da Conferência de duassemanas, da qual partici-pam cerca de 300 bispos demais de 20 países latino-americanos; à noite, regres-.so à Cidade do México.

29 de janeiro — Viagemde avião a Oaxaca, ao Suldo México; ali se reunirácom milhares de Índios daregião e do Norte da Guate-mala; à tarde, rezará missana catedral de Oaxaca, vol-tando à noite para a Capl-tal.a Guadalajara, para visitaao santuário de Zapopan.

31 de janeiro — Reunião,ae manhã, com cerca de 8mil estudantes das universi-dades mexicanas e com es-tudantes católicos da Uni-versidade Jesuíta de La Sal-le, da Cidade do México; àsllh entrevista coletiva, emlugar a ser posteriormentedivulgado; em seguida, via-gem de regresso.

Lefebvre não se reúnecom João Paulo II

i Cidade do Vaticano — OAr ce bispo tradicionalistaMareei Lefebvre, suspensode suas funções por nãoacatar as disposições doConcilio Vaticano II, man-teve uma reunião de váriashoras com integrantes daCongregação da Fé, noVaticano, para tentar supe-rar suas divergências coma chefia da Igreja Católica,

mas não chegou a ver oPapa.

Durante a reunião, eegun-do anúncio oficial do Vatl-cano, ficaram esclarecidasquestões relativas à doutri-na e à disciplina ecleslás-tica e pastoral. O resultadodo encontro deverá seiapresentado a toda a Con-"gregação, aos. cardeais quea integram e, finalmente,ao Papa.

Argentina e Chile esperaminiciativa do Vaticano masSantiago nãocrê em reunião

Santiago áo Chile e Buenos Aires — Os Gover-nos da Argentina e do Chile aguardam um pronun-ciamento do Papa João Paulo II sobre sua atuaçãocomo mediador da crise do canal de Beagle parainiciar as negociações com o Vaticano, mas o Minis-tério do Exterior chileno reconheceu que é ainda"prematuro" falar-se de uma próxima reunião deChanceleres'na Santa Sé.

A situação na fronteira entre os dois países éde "absoluta normalidade" e as passagens já foramabertas ao livre transito dos turistas, segundo infor-maram autoridades chilenas. Vários cruzamentos dacordilheira dos Andes ficaram fechados durante asúltimas semanas, impedindo a circulação de trense de veículos, em meio à tensão provocada pela di-vergência sobre o canal de Beagle.GUERRA AFASTADA

A declaração do Ministé-,rio do Exterior do Chiledesmentiu uma informaçãodo jornal Clarin, de Buenos'Aires, segundo a qual osChanceleres do Chile, Her-nam Cubillos, e da Afgenti-na, Carlos Pastor, haviamsido convocados ao Vatica-no.

A intervenção do PapaJoão Paulo II "evitou umaguerra" entre o Chile e aArgentina, revelou o Car-deal Antônio Samoré, dele-gado do Vaticano, que pas-sou. quase um mês nos doispaises em conflito. Para Sa-more, o problema mais difi-cil para o êxito de suamissão foi fazer com que

CGT do Perususpendegreve geral

Lima — A ConfederaçãoGeral dos Trabalhadores doPeru, dirigida pelo PartidoComunista, suspendeu umagreve geral de 72 horas, quedeveria se estender até hojsà noite, porque não teve aadesão de importantes seto-res rabalhistas.

Segundo os dirigentes daCGPP, a suspensão da gre-ye deveu-se às "medidas c«repressão" e à oposição daGoverno militar. Antes daconvocação da greve, o Go-verno decretou estado deemergência no pais, suspen-deu as garantias constitu-clonais e prendeu vários di-rigentes sindicais.

as duas partes tivessemconfiança mútua:"A intervenção do Papafivitou a guerra. O êxito dagestão do Papa é uma espè-rança dentro das dificultia-des em que vivemos. O Pa-pa não se imiscui em assun-tos polítixsos — cuida do in-teresse superior do bem",'explicou o bibliotecário doVaticano.

Samoré chegou ontem.aRoma e adiantou que a pró-xima etapa da mediação daSanta Sé prevê uma reu-niào entre representantesdo Chile, Argentina e doPapa, no Vaticano, infor-..mou também que não maisserá o representante do Pa- ¦pa para o conflito de Be a-gle.

Diplomata éencontradamorta em rio

Bue7ios Aires — O corpoda diplomata argentinaElena Hoimberg — seques-trada no dia 20 de dezem-bro por três homens que aobrigaram a entrar numautomóvel, a pouca distan-cia da Chancelaria — foiencontrado ontem no rioLuján. O velório será reali-zado hoje no salão de ceri-monial do Ministério dasRelações Exteriores, ondeela trabalhava.

O seqüestro de ElenaHoimberg permanece miste-rioso. De 1972 a agosto úl-timo, ela trabalhou na Em-baixada argentina em Pa-ris, como assessora de im-prensa.

Formosarejeitapropostas

Tulpé — O Prlmelro-Ml-nlstro de Formosa, Y. S.Sun, disse ontom que sãoapenas "manobras táticas"as propostas de Pequim pa-ra debater a reunificaçãopacifica da ilha ao Con ti-nente. Segundo comunicadooficial, Sun. no entanto,não reiterou, na sessão dogabinete, as anteriores re-cusas do Presldmito ChiariaChln-Kuo de iniciar eonver-sações com os dirigentes dePequim.

"Os comunistas chinesesquerem que nós, que temos .vivido em liberdade, aban-donemos nosso estilo de vi-da, nossas propriedades ibem-estar, nossos direitosde Igualdade e de partlcí-pação política e benefícios."Sun, em discurso pela redenacional de rádio, reaflr-mou seu ponto-de-vista. "Oscomunistas — disse — que-rem é destrlur a esperançaque o povo chinês, no Conti-nente, abriga na conquistade sua liberdade".

FIM TRÁGICO"A história nos ensina

que aqueles que confiam nafalsidade comunista temfim trágico. A queda doVietnam é um exemplo dis-so. Se hoje não formos co-rajosos defensores da liber-dade, amanhã .seremos re-fugiádos vagando* no mar".

Em Pequim, o Diário floPovo, porta-voz do PC Chi- '¦

nês afirmou ontem que ondescendentes de' chinesesricos já não podem ser dis-crlrrinados n a República-Popular da China. Respon- •dendo a cartas de leitores,o jornal disse que o queconta é a atitude política-de cada um e não sua an-gem familiar. Para o Diáriodo Povo, a discriminação dedescendentes é absurda,porque a nova sociedadechinesa já tem 30 anos emuitos são os netus ou bis-netos de ricos.

Chineses temempela juventude

Henri LeuwenLe Mondt

Hong-Kong — A revistade Pequim Juventude Chi-nesa, que, acusada de revi-sionismo deixara ide circu-lar desde o inicio da Revo-lução Cultural dos anos 60,voltou a ser publicada, eseus diretores concederamao periódico pró-comunistade Hong-Kong Tong-Hsiang(Tendências) uma entreyis-ta em que pintam em coresmais sombrias que otimis-

, tas a situação atual da ju-ventude em seu pais.

Como pode ser descrita ajuventude chinesa? E' pre-ciso, responderam, classifi-cá-la em cinco categorias.1) — Os jovens que são ad-versários resolutos do Ban-do dos Quatro. Cheios deardor e de ideal, sentindo-sèprofundamnete responsa-veis em relação a seu pais, ¦pagam por isso um preço,sofrendo pressões e intiml-dações de toda sorte. Comopossuem bons princípios debase do imarxismo-le -nmismo, não cairam no cul-to da personalidade.

2) — Os jovens que segui-ram os Quatro. Têm a des-culpa de ter acreditado sin-ceramente em seus absur-dos. Mas ainda se mostramincapazes de acertar o pas-so ao ritmo das reformasque a China está em pro-cesso de realizar. 3) — Osjovens que a política deixoucompletamente desnortea-dos. Cairam no niilismo,porque os movimentos con-traditórios que se sucede-ram após a eclosão da Re-volução Cultural os deixa-ram diante dessa .únicaconclusão: "A política équalquer coisa de sujo".

4) — Os Jovens delln-quentes. Depois da Revo-lução Cultural, a delinquên-cia entre os Jovens aumen-tou em proporções dramáti-cas. Tudo deve ser feito pa-ra recuperá-los., 5) — En-fim, os jovens que põem emdúvida os próprios prlnci-pios do marxismo-lenlnismoe o pensamento de MaoTsé-tung. São em geral de -nominados juventude oci-áentalizada. A maioria des-tes sofreu realmente ainfluência de correntes depensamento vigentes e mdemocracias ocidentais. Sãoos- mais descontentes daChina atual.

No que se refere às qua-tro primeiras categorias, aJuventude Chinesa deixaentender claramente queaqueles nelas incluídos per-tencem ao sistema, aindaque um trabalho deva serrealizado para "recuperar"alguns deles. Mas quanto ãquinta categoria de Jovens,os que põem em dúvida osfundamentos ideológicos dosistema, serão eles recupe-ráveis ou não? JuventudeChinesa nada diz a respei-to.

Phnom Ptnh/UPI-VNA

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Na fotografia da agência vietnamita, os combatentes da FUNSK ocupam o centro da Capital

Camboja proclama RepúblicaPopular e exalta os direitos

Bancoc — Com promessas deque a partir de agora haverá res-peito aos direitos humanos e. liber-dades individuais, a Rádio PhnomPenh anunciou que foi proclama-da 'ontem a República Popular doCamboja, indicando que o Conse-lho Revolucionário Popular (Go-verno provisório) "é o único e le-gitimo representante do povo cam-boja,no, ao contrário do que- dizemcertas pessoas que se estão atribu-indo este papel".

A última referência foi dirigidaclaramente ao Príncipe Sihanouk,cuja presença nas Nações Unidasos novos dirigentes pretendem neu-tralizar, enviando o Chanceler re-

cém-nomeado, Hun Sen, a NovaIorque. O Embaixador Van Lau, doVietnam, disse que Hun Sen parti-cipará dos debates do Conselho desegurança, na qualidade de mem-bro dó novo Governo.

Relações com Pequim1 A República Popular do Cam-boja proclamou a intenção de man-ter relações diplomáticas com to-das as nações, inclusive a China, econtinuar participando do Movi-mento dos Países Não Alinhados.

No plano interno, segundo aRádio, o Conselho Revolucionáriopresidido por Heng Samrln com-prometeu-se a "reconhecer os di-

reitos democráticos e a' liberdadereligiosa, respeitar a dignidade hu-mana e a vida particular de todosos cidadãos".

i "Homens e mulheres", prósse-guiu a proclamação, "desfrutarãodos mesmos direitos, assim como asdistintas etnias que compõem a so-ciedade cambojana".

As autoridades de Phnom Penhrevogarão as medidas adotadas pe-Io regime pró-chinês, derrubado nodia 7, ao qual acusaram de "trans-formar o Camboja num infernosobre a terra, destruindo a vida fa-miliar e deslocando a populaçãopara campos de concentração aosquais chamavam de comunas".

Vance reprova Hanói• Washington — "Todos os pai-

ses devem condenar a invasão doCamboja e pressionar o Vietnama retirar suas tropas", pediu on-tem o Secretário Cyrus Vance, queacusou Hanói de ameaçar a paz eestabilidade do Sudeste asiático ede "violar o principio fundamentalda integridade das fronteiras ln-ternacionals".

Vance, contudo, ao contráriodos dirigentes chineses, negou-se

a relacionar a União Soviética coma queda de Pol Pot, e acentuouque "o papel que Moscou pode ounão ter exercido nesta situaçãoainda não ficou claro. A maioriados equipamentos usados na ln-vasão são armas capturadas quan-do as forças americanas deixaramo Vietnam. Assim, é quase lmpos-sível saber quanto apoio veio doexterior".

Em Havana, o Governo cuba-no anunciou a reabertura de suaEmbaixada em Phnon Penh" de-pois da queda do regime bárbaro,tirânico e traidor de Pol Pot eIeng Sary". O Primelro-Mlnlstroenviou mensagem ao novo Chefede Governo, Heng Samrin, enrquanto o Chanceler Isidoro Mal-mierca telegrafou a seu coiega,Hun Sen, congratulando-se peladerrota do regime pró-chinês.

Ex-Chanceler foge para Hong-KongHong-Kong — Um avião co-

mercial tailandês chegou a Hong-Kong ontem à noite, levando o ex-Chanceler e Vice-Premier cambo-jano Ieng Sary e assessores maispróximos, no total de 10 pessoas,enquanto cerca de 1 mil autorida-des do regime deposto aguardam,no interior do Camboja, autoriza-ção para entrar na Tailândia e es-capar a represálias dos novos go-vernantes.

Sary estava na cidade frontel-riça de Poipet (cinco minutos a péde Aranyaprathet, na Tailândia) efoi resgatado de helicóptero e leva-do a Bancoc sob rigorosas medidasde segurança, embarcando em se-guida, num vôo regular, paraHong-Kong. Tudo leva a crer que-hoje seguirá viagem à China.

A fuga em massa de autorida-des do antigo Governo coincidecom a divulgação de informes doserviço secreto da Tailândia, refe-rindo-se à derrota dos partidáriosde Pol Pot que se opunham, na re-gião de Siem Reap, à instalação doregime pró-vietnamita.

O nome do Chanceler Ieng Sa-ry não constava da,lista de pas-sageiros do avião tailandês, mas dealgum modo a informação chegpuaos jornalistas que tentaram inu-tilmente entrevistá-lo. Mas sequero viram, pois ele foi escoltado porfuncionários chineses, que se dis-seram da Agência Nova China, eabandonou rapidamente o aeropor-to de Kai Tak.

Sary e comitiva passaram anoite num apartamento adquiridopor funcionários de Pequim e hoje

viajarão para Cantão no trem in-glês que leva à fronteira da China.Lá eles mudam de trem.

O ex-Presidente cambo janoKhleu Samphan está, de acordocom rumores, esperando em Bancoca oportunidade de refazer esse tra-jeto. Não há, por enquanto, noti-cias do' paradeiro do ex-Primeiro-^Ministro Pol; Pot, nem do éx-Mi-nistro.da Defesa, Soh Sen.

Pol Pot e sua mulher, Ieng Sa-ry e sua mulher, Son Sen e suamulher e o solteiro Khleu Samphan'eram os principais dirigentes' dePhnom Penh, na fase chinesa doCamboja, e os acusados $e princi—pais responsáveis pelas distorções.experimentadas pelo comunismocambojano de 1975 até a queda doGoverno. Hoje são conhecidos comoQuadrilha dos Seis Mais Um.

Ieng Sary ainda tem esperançaHenry Kainm

The New York Times

Hong-Kong — Na primeira de-cláração de um líder do Cambojadesde a queda de Phnom Penh do-mingo passado, o Vice-Primeiro-Ministro Ieng Sary disse numa en-trevista em vôo a caminho deHong-Kong que "a guerra continua,e venceremos", acrescentando queo ódio dós cambojanos aos vietna-mitas excede o que tinham aosnorte-americanos durante a guer-ra.

O Vlce-Primeiro-Ministro elo-giou a atitude do Presidente Car-ter, bem como seus princípios, e aocomentar a denúncia dos EstadosUnidos da invasão vietnamita,

agradeceu aos norte-americanoscom um sincero "muito obrigado".

Missão delicadaApesar dos observadores oci-

dentais em Bancoc informaremque o Exército vietnamita capturoua cidade de Siem Reap, perto dostemplos de Angkor, ieng Sary dis-se que persiste o combate, não sóem Siem Reap como no resto dopais, inclusive ao redor de Phnom,Penh.

Sary não revelou o paradeirodo Primeiro-Ministro Pol Pot, masdisse que o vira quinta-feira, antesde deixar o Camboja. Embora se

recusasse a dizer onde passara anoite de quartti-feira, informou-seque juntamente com uma numero-sa comitiva, calculada em 500 in-tegrantes, Sary esltvera na cidadede Sisophon, próxima à fronteiracom a Tailândia. Quanto a Pol Pot,Sary disse que estava bem e sen-tia-se otimista; sua Intenção, "nomomento", era de permanecer no'Camboja.

Acrescentou que se dirigia aPequim em missão urgente, quequalificou de "delicada". Uma vezcumprida a missão, tencionava re-gressar ao Camboja, mas não espe-cificou a data.

China e URSS brigam por Sihanouk

Nações Unidas — Em meio auma discussão para saber se oPríncipe Sihanouk pode ou não re-presentar um Estado diante doConselho de Segurança da ONU, os15 integrantes deste grupo de cúpu-Ia se reuniram ontem pela primei-ra vez em sessão aberto após con-sultas a portas fechadas desde se-gunda-feira.

A situação era a prevista: aUnião Soviética se opõe termlnan-temente à presença do "represen-tante de um regime criminosoderrubado, sem direito a falar noConselho"; e a China protestoucontra o pedido soviético de repre-sentação no Conselho de uma dele-gacão do "Governo-titere" dePhnom Penh.

• O delegado chinês acentuouque o Vietnam "invadiu em grandeescala o Kampuchea (Camboja)democrático, ameaçando a paz daregião e a paz internacional. To-dos os membros da ONU podem so-licitar uma reunião para tratar deassuntos que ameacem a paz inter-nacional; e esta é a categoria dadelegação liderada aqui por Siha-nouk".

Para os chineses, cuja delega-ção aqui é encabeçada pelo Embai-xador Chen Chu, "a perda tempo-ral da Capital não afeta condiçõesjurídicas e não pode privar o de-legado cambojano (do regime de-posto) do status jurídico antesconcedido". E atacou diretamente

Beatriz SchillerCorrespondente

os soviéticos: "Os ladrões sempretêm medo; e eu me pergunto se aRússia está com medo da reuniãopor ser o país-ladrão".

Depois da troca de retórica ha-bitual, destinada a atrasar os,de-bates, os soviéticos lembraram queHun Sen, representante do Conse-lho Revolucionário do Camboja (oque tomou o Poder há dias), estápreparado para vir à ONU, comodelegado legitimo de seu pais, e porisso propôs o adiamento da reu-nião, para a próxima segunda-fei-ra, de modo que os integrantes doConselho possam familiarizar-secom a "situação real do Camboja".Mas a proposta foi derrotada. Atéa noite de ontem, a reunião nãochegara a nenhuma resolução.

Sihanouk ea hesitação ~americana .

Anthony Leivis ;Th* N.w Vork Timit—

Nova Iorque — A trans'formação imtantanea do/'Pjrincipe Norodom Sihanouk'"de prisioneiro em porta-vosinternacional, é um dos1?,acontecimentos mais ex-traordlnários dos ultimou^tempos no cenário mundial.¦JBm Pequim, com a mesmadesenvoltura e franqueza,"¦ de sempre, o Príncipe falou 'em nome do derrubado re-"'gime de Pol Pot durante'"uma coletiva de cinco há?"'ras, mas condenou as cruel-'*dades praticadas contra seu'povo. " •

Os cambojanos não ti-'nham o direito de se comu^,,nicar uns com os outros, 'disse, nem de viajar ou pra-ticttr sua religião. Além disTj>iso, o Governo comunista de -Pol Pot "negara os direitos^básicos da humanidade: de,,',

ser amado, escolher livre-^mente sua mulher, viver ni£.',companhia dela e de seus '..filhos o tempo todo, o aces- '^so à Justiça clássica, comadvogados, e o direito de ¦ser julgado publicamente".,''

"^

OPORTUNIDADES-Sihanouk sempre foi uma

figura extraordinária, um,';homem surpreendente, más,seu reaparecimento nos re-corda, de que é algo mais",]do que um estadista excên--tricô. Em grande parte, odestino do Camboja tem-seidentificado com o seu. ¦¦-¦

Desde.sua queda, há quar .: se nove anos, o Camboja foi .

vitima das piores calamida-des, "como qualquer outros,pais. da terra: guerra civilfráirlciâa, maciço bombóirdeio norte-americano, go™.;vernado por fanáticos int,»»sensíveis e, agora, ocupadopor seu velho inimigo, oVietnam.

O mais lamentável é que^tudo isto poderia ter sido tevitado. Houve uma chance .— na verdade, mais de uma \chance — de salvar o Cam- ,boja pela única forma pos- ;sível: devolver a Sihanouk ,alguma responsabilidade. •Dois americanos são, e m \grandes parte responsáveis >grande parte responsáveis ;Henry Kissinger. i

A primeira oportunidade *surgiu logo depois do golpe ;direitista que derrubou <Sihanouk em 18 de março lde 1970. Ele achava-se então yno exterior, em visita aPe- ¦quime Moscou, com ó obje- ,tivo — tão irônico, em re- «trospecto — de obter apoio '.para persuadir os comunis- itas vietnamitas a deixarem '¦o Camboja em paz. „ <

Havia uma possibilidade *real de trazer Sihanouk de '¦volta a Phnom Pehn, onde «ainda gozava de grande',apoio popular. A França >propôs uma rápida ação in- 'ternacional, talvez seguindo ío padrão dos acontecimen-»tos no Laos em 1964.

Mas ' ao Governo Nixon <não interessava restaoeie. •

. cer Sihanouk. Achava que.as relações seriam mais fá- •ceis com o novo regime d& •Lon Nol. Via uma oportum- >dade sem igual de atacar'os comunistas vietnamitas «nas áreas da fronteira cam- '

• bojam que usavam como -santuário. [

Nixon disse que os Esta-,dos Unidos não "estenae- •riam a guerra ao Camboja" |nem se envolveriam na luta [interna nesse pais. Foi uma',de suas mentiras mais des-lavadas. Menos de uma se- 'tmana mais tarde, o vice de,Kissinger, Alexanaer Haig,^estava em Phnom Penh\planejando uma ligação ml-lítar com Lon Nol, e aviões (americanos começavam o,bombardeio em apoio detseu Governo. .

Nos três anos seguintes — ¦¦_até o Congresso intervir,,suspendendo o s bombar-,deios em 15 de agosto de,1973 — aviões norte-amerl-,canos lançaram 442 mil 735.toneladas de bombas sobre,o Camboja, reduzindo ã ter-rra calcinada grande parte.do que fora antes uma rica,região agrícola e trans for—mando metade de sua po-,pulação em refugiados, os*rebeldes do Khmer Verme-'lho ganhavam força. í

Segundo Sihanouk, e l etentou por duas vezes, en-,.tre 1970 e o começo de 1973,'se encontrar çom Kissinger:para acharem uma solução*nhadas pelo Premier chinês*As propostas foram encami-iChou En-lai„ que advertiu*os Estados Unidos de quft,quanto mais tempo a guer-*ra prosseguisse, m&is durdse mostraria o Khmer Ver~mentar em partícula^Mas Kissinger se recusou d

, receber Sihanouk.A reemergência de Siha-

nouk levará Kissinger a la-melho se saísse veiicedorluma política para o Cam-boja que trouxe'derrota po-litica para o Ocidente ácausou tantas mortes? Apróxima vez que ele apare1cer na televisão NBC, quelhe paga para isso, talvez.Jguém se atreva a pergunltar-lhe como justifica os re-sultados de sua póliiica ú'ehomem para o Camboja. .

14 - INTERNACIONAL *.2fi Clichê

Vaticano divulgaprograma do Papana visita a Puebla

vor:

JORNAt DO BRASIl Q Sexta-feira, 12/1/79 D '

1' Caderno

Cidade do Vaticano — OVaticano divulgou o progra-ma de atividades do PapaJoão Paulo II em sua via-gem para participar' emPuebla (México) da 3a Con-leréncla Episcopal Lati-no-Americana ( C s 1 á m ),confirmando a escala naRepública Dominicana e avisita a um terceiro pais,na volta a Roma, Eíje tir-ceiro pais não será o Haitie nem, provavelmente, <.sEstados Unidos.

O programa oficial é umpouco menor que o.propostoanteriormente pelo Gover-no mexicano, que incluíaum grande número de ativi-dades, além das visitas àCidade do México, Puebla,Guadalajara e Oaxaca.João Paulo II iniciará a via-gem a 25 de janeiro o *e-gressará seis dias mais tar-de; •

;,ATIVIDADES

E' o seguinte o programade atividades do Papa:

25 de janeiro — Partidanum DC-10 da Alitália. às8h (hora de Roma); se-guem no avião 54. jornalls-tas e fotógrafos. As 13hE0m,hora local, o Papa chega aSão Domingos e reza na Ca-pitai da República Eomini-cana missa com os bisposdo país.

26 de janeiro — Depoisde passar a noite na Num-clatura Apostólica, o Papaoficiará missa na catedralde São Domingos, a igrejamais antiga das Américas,construída pouco depois dodesembarque de CristóvãoColombo na ilha, em 1492.A chegada à Cidade do Mé-

xlco está prevista para o fl-nal da tarde desse -dia;após sua chegada, JoãoPaulo II fará uma homíliana catedral da Capital me-xicana e se reunirá com oPresidente José Lopez Por-tlllo e o corpo diplomático.

27 de janeiro — Ida &basílica da;,Virgem de Gua-dalupe-,padroeira do Méxl-co, onde rezará ' missa einaugurará oficialmente aIII Ceiam; à tarde, o Papase reunirá com os bisposla-tlno-americahos; alguns de-les terão um encontro pes-soai com João Paulo II.

28 de janeiro —- Viagema Puebla, sede" da 3a. Ce-Iam; ao meio-dia,, oficiarámissa no pátio do principalseminário da cidade; às Í5no Pontífice assistirá ao ini-cio da Conferência de duassemanas, da qual' partlci-

'pam cerca de 300 bispos demais de 20 países latino-americanos; à noite, regres-so à Cidade do México.

29 de janeiro — Viagemde avião a Oaxaca, aó1 Suldo México; ali sè reunirácom milhares de índios dáregião e do Norte da Guate-mala; à tarde, rezará missana catedral de Oaxaca; vòl-tando à noite para a Çapl-tal, ?$';¦£#a Guadalajara, para visitaao santuário deZapopan.

31 de janeiro — Reunião,de manhã, com cerca de 8mil estudantes das uhiversi-dades mexicanas e com es-tudantes católicos da Uni-versidade Jesuíta de La Sál-le, da Cidade do México; àsllh entrevista coletiva, emlugar a ser posteriormentedivulgado; em seguida, via- •gem de regresso.

Lefebvre não se reúnecom João Paulo II

Cidade do Vaticano — oArcebispo tradicionalistaMareei Lefebvre, suspenso.de suas funções por- nãoacatar as . disposições d ó'Concilio Vaticano II, man-

'.teve uma reunião de várias •horas com integrantes daCongregação da Fé, hoVaticano, para tentar supe-rar suas . divergências coma, chefia da Igreja Católica '

mas não chegou a ver oPapa,

Durante a reunião, segun-do anúncio oficial do Vati-cano, ficaram esclarecidasquestões relativas à doutrl-na e à disciplina eclesiás-tica e pastoral. O resultadodo encontro deverá seiapresentado-a toda a Con-gregação, àos" cardeais quea integram e, finalmente,ao Papa.

Argentina e Chile esperaminiciativa do Vaticano masSantiago não crê em reunião

Santiago do Chile e Buenos Aires — Os Govervnos da Argentina e do Chile aguardam úmpronun-ciamento do Papa João Paulo II sobre sua atuaçãocorno mediador da crise do canal de Beagle parainiciar as negociações com o Vaticano, mas o MÍnis^terip do Exterior chileno reconheceu .que é ainda.prematuro" falar-se de uma próxima.reunião deChanceleres na Santa Sé.A situação na fronteira entre os dois países éde "absoluta normalidade" e as passagens já foramabertas ao livre transito dos turistas, segundo infor-maram autoridades chilenas. Vários cruzamentos dacordilheira dos Andes ficaram fechados durante asultimas semanas, impedindo a circulação de trense de;veiculos, em meio à tensão provocada pela di-vergencia sobre o cariai de Beagle.'

GUERRA AFASTADA'A declaração do Ministé-

rio do Exterior do Chiledesmentiu uma informaçãodo jornal Clarin, de BuenosAires, segundo a qual os'Chanceleres do Chile, Her-nam CubUlos, e da Argenti-'na, Carlos Pastor, haviamsido convocados ao Vatica-no.''A

Intervenção do Papa. João Paulo II "evitou uma

guerra" entre o Chile e aArgentina, revelou o Car-deal Antônio Samoré, dele-gado do Vaticano, que pas-sou quase um més nos doispaises em conflito. Para Sa-more, o problema mais difi-cil para o êxito de sua"missão foi fazer com quê

CGT do Perususpendegreve geral

Lima — A ConfederaçãoGeral dos Trabalhadores'doPfru, dirigida pelo PartidoComunista, suspendeu umagreve geral de 72 horas, quedeveria se estender até hojeà noite, porque não teve aadesão de importantes seto-res rabalhistas.

Segundo os dirigentes daCGFP, a suspensão da gre-ve deveu-se às "medidas c*repressão" e à oposição daGoverno militar. Antes daconvocação da greve, o Go-verno decretou estado deemergência no pais, suspen-deu as garantias constitu-elonais e prendeu vários dl-rigentes sindicais.

as duas partes tivessemconfiança mútua.. >. ,"A intervenção do Papáevitou a guerra. O êxito dagestão do. Papa é uma èspe-rança dentro das dificulda-des em que vivemos. O Pa-panão se imiscui em assam-

¦" tos políticos — cuida do in-teresse superior do bem",explicou o bibliotecário do.Vaticano.

Samoré chegou ontem aRoma e adiantou que a pro-.xima etapa da mediação daSanta Sé prevê uma reu-niào entre representantesdo Chile, Argentina'e doPapá, no Vaticano, infor-mou também que não maisserá o representante do Pa-papara o-conflito• de Bea-;gie.

Diplomata éencontradamorta em rio

Buenos Aires — O corpoda diplomata argentinaElena Holmberg — seques-trada no dia 20 de dezem-bro por três homens que aobrigaram a entrar numautomóvel, a pouca distan-cia da Chancelaria — foiencontrado ontem no rioLujãn. O velório será reali-zado hoje no salão de ceri-monial do Ministério dasRelações Exteriores, ondeela trabalhava.

O seqüestro de ElenaHolmberg permanece miste-rioso. De 1972 a agosto úl-timo, ela trabalhou na Em-baixada argentina em Pa-ris, como assessora de im-prensa.

Formosarejeitapropostas

Tuipé — O Prlmelro-Ml-nlstro de Formosa, Y. S.Sun,' disse ontem que sãoapenas "manobras táticas"as propostas de Pequim pa- ¦ra debater a reunificaçãopacífica da ilha ao Con ti-nente. Segundo comunicadooficial, Sun, no e n t a n t o,não reiterou, na sessão dogabinete, as anteriores re-cusas do Presidiai te ChlangChin-Kuo de iniciar eonver-sações com os dirigentes dePequim. , ¦,

"Os comunistas chinesesquerem que nós, que temosvivido em liberdade, âban-donemos nosso estilo de vi-da, nossas propriedades •bem-estar, nossos: direitos'de igualdade e de partici-pação política e benefícios."Sun, em discurso pela redenacional de rádio, reafir-mòu seu ponto-de-vista. "Oscomunistas — disse — que-rem é destriur a esperançaque o povo chinês, no Contl-nente, abriga na conquistade sua liberdade". ;

FIM TRÁGICO ¦ '

"A história nos ensinaque aqueles que confiam nafalsidade comunista 'têm

, fim trágico. A qutfda daVietnam é um exemplo dls-so. Se hoje não formos co->; rajosos defensores da liber-dade, amanhã seremos re-fuglados vagando ho mar..

Em Pequim, o Diário d»Povo, porta-voz do PC Chi-nês afirmou ontem que o«>.

i descendentes de Chinesesricos já não podem ser dis-crlmtnados na República *Popular da China. Respon-'dendo á cartas de leitores,¦>o jornal disse que .o queconta .é a atitude política'de cada um-e hão sua ori-gem familiar. Para o.Diário •do Povo, a discriminação de•'descendentes é absurda,porque . a nova sociedade*chinesa já tem 30 anos emuitos são os netos ou bis-netos de ricos,

> Chineses temempela juventude ,

Hénri Leuivenl« Mondt

Hong-Kong — A revistade Pequim Juventude Chi-.nesa, que, acusada de revi-sionismo deixara de circu-lar desde o início da Revo-lução Cultural dos anos 60,voltou a ser publicada, eseus diretores .concederamao periódico pró-comunistade Hong-Kong Tong-Hsiang(Tendências) uma entrevis-

. ta em que pintam em coresmais sombrias que otimis- .tas a situação atual da ju-véntude em seu pais..

•;¦ Como pode ser descrita ajuventude chinesa? E' pre-ciso, responderam, •-classlfi- 'çá-lá em cinco categorias.D —Os jovens que são ad-yersários resolutos do Ban-dó dos Quatro: Cheios deardor e de ideal, sentindo-seprofundamente responsa- •veis em relação a seu pais,pagam por isso um preço,sofrendo pressões e intimi-... $dações de toda sorte. Como?'possuem bons princípios de'

'base do unarxismo-le -¦ ninismo, não caíram no cul-to da personalidade.

2) — Os jovens que segui-.'íram os Quatro. Tenra desr ¦''¦•culpa de ter acreditado sin-ceramente em seus absur-dos. Mas ainaa se mostramincapazes de acertar o pas-so ao ritmo das reformasque a China está em pro-cesso de realizar. 3) — üsjovens que a política deixoucompletamente desnortea-dos. Caíram no niilismo,porque os movimentos con-traditórios que se sucede-ram após a eclosão da Re-volução Cultural os deixa-ram diante dessa únicaconclusão: "A política équalquer coisa de sujo". ;.

4) — Os Jovens delln-quentes. Depois da Revo-

.•lução Cultural, a delinquèn- ....cia entre os. jovens aúmen- .^téu em proporções, dramáti-ças. T.udodéve.ser.feito pa--ra '.recupera-lós!

5) — En-;firn, ós^ jovens que póem em"dúvida., ós próprios princi- •Pios dó marxismò-lenihismoe o pensamento de 5MaoTsé-tung. São em geral de-nominados juventude oci- •/'dentatízada.. A maioria des-tes sofreu* realmente ainfluência de correntes depensamento vigentes e mdemocracias ocidentais. Sãoos mais descontentes daChina atual.

No que se refere às qua-tro primeiras categorias, a ,Juventude Chinesa deixaentender claramente queaqueles nelas incluídos per-tencem ao sistema, aindaque um trabalho deva serrealizado para "recuperar"alguns deles. Mas quanto àquinta categoria de Jovens,os que põem em dúvida osfundamentos ideológicos dosistema, serão eles recupe-rãveis ou não? JuventudeChinesa nada diz a respei-to.

Ninam ¦•nk/UPI-VNA

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Na fotografia da agência vietnamita, os combatentes da FUNSK ocupam o centro daCaptíaí

Camboja proclamaPop

RepüblI ..

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ícaular e exalta os direitos

Bàncoc— Com promessas deque a partir de agora haverá res-peito aos direitos, humanos e liber-dades individuais, a Rádio PhnomPenh anunciou que foi proclama-da ontem a República Popular doCamboja, indicando que o Conse-lho Revolucionário Popular (Go-verno provisório) "é o único e le-gítimo representante do povo cam-bojano, ao contrário do que dizemcertas pessoas que se estão atribu-indo este papel".

A última referência foi dirigidaclaramente ao Príncipe Sihanouk,cuja presença nas Nações Unidasos novos dirigentes pretendem neu-tralizar, enviando o Chanceler re-

cém-nomeadò, Hun Sen, a NovaIorque. O Embaixador Van í,áu, doVietnam, disse que Hun Sen parti-cipará dos debates do Conselho desegurança, na qualidade de mem-bro do novo Governo.

Relações com PequimA República Popular do Cam-

boja proclamou a intenção de man-ter relações diplomáticas com to-das as nações, inclusive a China, econtinuar participando do Movi-mento dos Países Não Alinhados.

No plano interno, segundo aRádio, o Conselho Revolucionáriopresidido por Heng Samrin com-prometeu-se a "reconhecer os di-

reitos democráticos e a liberdadereligiosa, respeitar a dignidade hu-maná e a vida particular, de todosos cidadãos". *"Homens e mulheres", prosse-

'<guiu a proclamação, "desfrutarãodos mesmos direitos, assim como asdistintas etnias que compõem a so-ciedade cambojana".

As autoridades de Phnom Penhrevogarão as medidas adotadas pe-Io regime pró-chinês, derrubado nodia 7, ao qual acusaram de "trans-formar o Camboja num infernosobre a terra, destruindo a vida fa-miliar e deslocando a populaçãopára campos de concentração aosquais chamavam de comunas". •

China quer o Vietnam condenado

Nom Iorque — Um projeto deresolução que exige a condenaçãodo Vietnam por sua agressão con-tra o Kampuchea democrático(Camboja), bem como a retiradade todas as tropas vietnamitas dopais, foi apresentado ontem pelaChina ao Conselho de Segurançada ONU. Depois de uma áspera• discussão entre os . representantesda China e da União Soviética, o'Conselho decidiu dar a palavra aoPríncipe Norodom Sihanouk comorepresentante do Governo deposto.

Emocionado, mas lúcido, Siha-nouk pediu com veemência a con-denação da República do Vietnampor agredir, invadir e colonizar aRepública Democrática do Kam-puchea (Camboja). Além disso exi-

giu o não reconhecimento do no-vo Estado e exigiu o término daagressão vietnamita com a retira-da total e incondicional de suasforças civis e militares. Finalmen-te convidou as agências da ONU etodos os governos a suspenderem erecusarem toda ajuda ao Vietnam• e às suas "marionetes'.'

para for-çar a retirada dos invasores.

Sihanouk dirigiu-se direta-mente ao representante soviéticoquando disse que a União Soviéti-ca tem o velho hábito de se soli-darizar com os traidores. "Em1970, os soviéticos também se so-: '¦lidarizaram com os fascistas de(Lon Nol, que me derrubaram com...o apoio da'CIA, em vez de ficar

Beatriz SchillerCorrespondente

ao lado dos patriotas que lutavamcontra os imperialistas", disse ele.

O representante do Governodeposto do Camboja,reiterou suas'acusações de que a Frente UnidaNacional para Salvação do Cam-boja é uma.cortina de fumaça pa-ra as taopas vietnamitas, "pois foicriada nos primeiros dias de de-zembro do ano passado e no Na-tal iniciou um ataque com táticase equipamentos que exigem umlongo treinamento, além de am-pios recursos financeiros".

Até o final da noite de rontem,'o Conselho de Segurança estavafeunido em sessão sem chegar aqualquer decisão sobre a proposta .'' chinesa. : :',: ;,:.;

Vançe reprova Ha hói .' \'V.

Washington — "Todos os pai-ses, elevem, condenar a invasão doCamboja e, pressionar o Vietnam.a retirar suas tropas", pediu on-tem o Secretário Cyrus Vancel que'acusou Hanói de ameaçar a paz eestabilidade do Sudeste asiático ede "violar o principio fundamental• ,da, iategiiidade das fronteiras In-'"'ternácionais".

«^.. Vance, contudo, ao contráriodos dirigentes chineses, negou-se

a relacionar a União Soviética coma queda de Pol Pot, e acentuou,que "o papel que Moscou pode ounão' ter exercido nesta situaçãoainda não ficou claro. A maioriados equipamentos usados na ln-vasão são armas capturadas quan-do as forças anprlcanas deixaramo Vietnam. Assim, é quase impôs-sivel saber, quanto apoio velo doexterior". '¦¦]

Em Havana,, o Governo cuba^vno anunciou.a reabertura de. sua'Embaixada em Phnon Penh" de-pois dá queda do regime bárbaro,tirânico e traidor de Pol Pot -eIeng Sary". O Primeiró-Mlnístroenviou mensagem ao novo Chefede Governo, Heng Samrin, efi-quanto o Chanceler Isidoro Mal-mierca telegrafou a seu colega,Hun Sen, congratulando-se pela jderrota do regime pró-chinês. .-,£ ;¦".¦,'

I .,: . .

Ex-Chanceler foge para Hong-Kong- Hong-Kong — Um avião co-

mercial tailandês chegou a Hong-Kong ontem à noite, levando o ex-Chanceler e Vice-Premier cambo-jano Ieng Sary e assessores maispróximos, no total de 10 pessoas,enquanto cerca de 1 mil autorida-des do regime deposto aguardam,no interior do Camboja, autoriza-ção para entrar na Tailândia e es-Capar a represálias dos novos go-verhantes.

Sary estava na cidade frontei-riça de Poipet (cinco minutos a péde Aranyaprathet, na Tailândia) efoi resgatado de helicóptero e leva-do a Bancoc sob rigorosas medidasde segurança, embarcando em se-guida, num vôo regular, paraHong-Kong. Tudo leva a crer quehoje seguirá viagem à China.

A fuga em massa de autorida-des do aptigo Governo coincidecom a divulgação de informes doserviço secreto da Tailândia, refe-rlndo-se à derrota dos partidáriosde Pol Pot que se opunham, na re-gião de Siem Reap, à instalação doregime', pró-vietnamita.

O nome do Chanceler Ieng Sa-ry não constava da lista de pas-sageiros do avião tailandês, mas dealgum modo a informação chegouaos jornalistas que tentaram inu-tilmente' entrevistá-lo. Mas sequero viram,.pois ele foi escoltado porfuncionários chineses, que se dis-seram da Agência Nova China, eabandonou rapidamente o aeropor-to de Kai Tak.

Sary e comitiva passaram anoite num apartamento adquiridopor funcionários de Pequim e hoje i

viajarão ipara Cantão no trem in-glês que leva à fronteira da China!Lá eles mudam de trem.

O ex-Presidente cambojano,Khieu Samphan está, de acordocom rumores, esperando em Bancoca oportunidade de refazer esse tra-jeto. Não há, por enquanto, notí-cias do paradeiro do ex-PrimeirorMinistro Pol Pot, nem do ex-Mi7nistro da Defesa, Son Sen.

Pol Pot e sua mulher, Ieng Sa-ry e sua mulher, Son Sen e suamulher e o solteiro Khieu Samphaneram os principais dirigentes dePhnom Penh, na fase chinesa dóCamboja, e os acusados de princi- ¦pais responsáveis pelas distorçõesexperimentadas pelo comunismocambojano de 1975 até a queda doGoverno. Hoje são conhecidos comoQuadrilha dos Seis Mais Um.

Ieng Sary ainda tem esperança

Hong-Kong — Na primeira de-claração de um lider do Cambojadesde a queda de Phnom Penh do-mingo passado, o Vice-Primeiro-Ministro Ieng Sary disse numa en-trevista em vôo a caminho deHong-Kong que "a guerra continua,e venceremos", acrescentando queo ódio dos cambojanos aos vietna-mitas excede o que tinham aosnorte-americanos durante a guer-ra.

O Vice-Primeiro-Ministro elo-giou a atitude do Presidente Car-ter, bem como seus princípios, e aocomentar a denúncia dos EstadosUnidos da invasão vietnamita,

agradeceu aos norte-americanoscom um sincero "muito obrigado".

Missão delicadaApesar dos observadores oci-

dentais em Bancoc informaremque o Exército vietnamita capturoua cidade de Siem Reap, perto dostemplos de Angkor, Ieng Sary dis-se que persiste o combate, não sóem Siem Reap como no resto dopais, inclusive ao redor de PhnomPenh.

Sary não revelou o paradeirodo Primeiro-Ministro Pol Pot, masdisse que o vira quinta-feira, antesde deixar o Camboja. Embora se

Henry KammThe New York Timos

recusasse a dizer onde passara anoite de quarttt-feira, informou-se.que juntamente com uma numero-sa comitiva, calculada em 500 in-tegrantes, Sary estivera na cidadede Sisophon, próxima à fronteiracom a Tailândia. Quanto a Pol Pot,Sary disse que estava bem e sen-tia-se otimista; sua intenção, "nomomento", era de permanecer noCamboja.

Acrescentou que se dirigia aPequim em missão' urgente, quequalificou de "delicada". Uma vezcumprida a missão, tencionava re-gressar ao Camboja, mas não espé-cificou a data.

Sihanouk ea hesitaçãoamericana

Anthóny Lcwis'Th. N«w York TIimi

Nova Iorque — A tram-formação instantânea doPríncipe Norodom, sihanouk

i de prisioneiro em porta-vozinternacional, é um doaacontecimentos mais ex- 'traorúinárlos dos últimos

"tempos no cenário mundial.,.Mm Pequim, com a mesma.'.'

.'wsenuòKurcí e franqueza«e sempre, o Príncipe'/otou.«m nome do derrubado re- ¦• gime.áe Pot Pot duranteuma coletiva dè cinco ho-

"

. ras,- mas condenou as cruel-dades praticadas coiitra seu '

povo. }„Os cambojanos não ti-~„

nham o direito de se comu-nlcar uns com,os outros-disse, nem de viajar ou pra--.*ticar sua religião. Além dis---so, o Governo comunista dePol Pot "negara os direitos,..-básicos da humanidade: de •.ser amado, escolher livre-*,mente sua mulher, viver na'¦-'•companhia dela e de seus, »''filhos q tempo todo, o aces-so à Justiça clássica, com- ,advogados, e 6 direito de \ser julgado publicamente".OPORTUNIDADES

>;. Sihanouk sempre foi umafigura extraordinária, um.ihomem surpreendente, masseu reaparecimento nos re- .corda de que é algo mais .do que um estadista excén-irico. Em grande parte, odestino do Camboja tem-se---1' identificado como.seu.

Desde sua quédà,háqua~-se nove anos, o Camboja foi"-vitima das piores calamida---des, como qualquer outro»pais da terra: guerra civil' fratricida, maciço, bombar-ax.deio norte-americano, go<âvérnado por fanáticos in-sensíveis e, agora, ocupadopor seu velho inimigo, oVietnam. _

O mais lamentável é quetudo isto poderia ter sidoevitado. Houve uma chance— na verdade, mais de uma-chance—, de salvar o Cam-boja pela única forma pos- :sivel: devolver a Sihanoukalguma responsabilidade. •Dois americanos são em !grande parte responsáveispor isso. Richard Nixon eHenry Kissinger.

A primeira oportunidade "surgiu togo' depois do golpedireitista que derrubou 'Sihanouk em 18 de marçodt11970: Ele achava-se então «no exteriorf em visita a Pe-quini é. Moscou, com o obje-tivo — tão irônico, em re- 'trospecto,— de obter apoiopara persuadir os comunis- >tas vietnamitas a deixarem *o Camboja em paz.

Havia uma possibilidade -real de trazer Sihanouk devolta a Phnom Pehn, onde *ainda gozava de grande :apoio popular...A França"propôs uma rápida agão.in-ternacional, talvez seguindo

o padrão dos acontecímen- -'tos no Laos em 1964.

¦Mas ao 'Governo Nixonnão interessava restaoeie-

cer Sihajiouk. Achava que'as relações seriam mais fá-

ceis.com o novo regime de, Lon Nol, Via uma oportum-

dade sem igual de atacar.': os .'comunistas vietnamitas:nas áreas da fronteira cam- 'bòjana que i usavam comosantuário.

Nixon disse que os Esta-dos Unidos não "éstehae-riam a-guerra ao Camboja"nem se envolveriam na lutainterna nesse pais. Foi umade suas mentiras mais des-lavadas'!- Menos de uma se-mana mais.tarãe, o vice de [Kissinger, Alexanaer Haig,estava èm Phnom Pe<nhplanejando uma ligação mi- ,litar com Lon Nol, e aviões t ,ameriéanos começavam, o

',bombardeio 'èm apoio deseu Governo:

Nos três'anos seguintes —até, o Congresso intervir, .suspendendo os bombar- ,âeios em 15 de agesto de ¦1973 — aviões norte-amerl. .canos lançaram 442 mil 73b ¦toneladas de bombas saibre .o'Camboja, reduzindo ater- .-jra calcinada grande parte -do que fora antes uma ricaregião agrícola e transfor-mando,metade de sua po-pulação em refugiados, os -rebeldes do Khmer Verme-

. lho ganhavam força.Segundo Sihanouk, ele'

tentou' por duas vezes, en- -tre 1970 e o começo de 1973,'se encontrar com Kissinger'para acharem uma solução, iAs propostas foram encami- '¦nhadas pelo Premier chinêsChou En-lal, que advertiu'os Estados Unidos de quequanto mais tempo a guer-ra prosseguisse, m^is durose mostraria o Khmer Ver-melho se saisse vencedor.Mas Kissinger se recusou areceber Sihanouk.

A reemergência de Siha-nouk levará Kissinger a la-mentar em particularuma política para o Carn-boja que trouxe derrota po-litica para o Ocidente ecausou tantas mortes? Apróxima vez que ele apare-cer na televisão NBC, quelhe paga para isso, talvezalguém se atreva a pergun-tar-lhe como justifica os re-sultados de sua poliica dehomem para o Camboja.

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JORNAL DO BRASIL Q Sexta-feira, 12/1/79 D 1» Caderno INTERNACIONAL - 15

! EUA pedem a militares do Irã apoio a BakhtiarJ. Bemard Gwerlzuum •*" . ,„„. .'¦.«.

Wns/iiKfifío» — O Secreta-rio de Estado norte-amerl-cano Cyrus Vance defendeuontem o afastamento tem-porárlo do Irâ do Xá Moha-med Reza Pahlavi e Instouos militares e lideres daOposição Iranianos a apoia-rem o Governo civil do Prl-meiro-Mlnistro ShahpourBakhtlar.

Na mais clara declaraçãodo Governo Carter sobre aatual crise Iraniana, VanceInformou que o Xa resolve-ra formar um conselho deregência dentro de poucosdias e a seguir "deixaria opais em férias". "Acho queé uma decisão sensata e aapoio", disse.APOIO AMERICANO

Outras autoridades d oDepartamento de Estadorevelaram que os altos lide-res militares iranianos ti-nham sido informados dasadvertências norte-ameri-canas no sentido de não da-rem um golpe militar apósm salda do Xá.

Alem disso, as autorida-des ficaram satisfeitas coma relativa moderação dasmais recentes declarações— inclusive a entrevistaconcedida a The New YorkTimes, que apareceu naedição de ontem — do aya-tollah Khomelny, o líder re-ligioso Iraniano exilado emParis.

Segundo elas, o ayatollahparece estar exortando seusseguidores a agir com maiscautela com relação ao no-vo Governo para não inci-tar os militares a tomaremo Poder.

As autoridades esclarece-cam que por enquanto nãohouve um contato direto de

Bemard GwerlzuumTh» N«w York Tlmti

Washington com o ayatol-lah ou membros de seu gru-po em Paris, mas que ai-guns encontros com pessoaschegadas a ele.tinham sidorealizados aqui no Irã.

Com a partida do Xáaparentemente tida comocerta, o Governo Cartervem trabalhando nos basti-dores e publicamente paradar ao Governo Bakhtlaruma chance de se firmarem face da continua opo-sição de outros líderes poli-ticos e à falta de apoio en-tusiástlco dos militares,muitos dos quais estariamconsiderando há semanas apossibilidade da um golpe,caso o Xá deixe o pais.

Vance disse que Ignoravaquanto 'tempo o Xá penma-necerla ausente. Mais umavez esclareceu que com ainstalação de um conselhode regência para dirigir opais na ausência do monar-ca, este permaneceria sendoo Chefe de Estado constlto-ciona/1 e "continuaremos iatratar com ele como tal".

Particularmente, porém,as autoridades admitiramque se o Xá deixar o paisserá muito difícil o seu re-torno devido à oposição ge-neralizada ao seu Governo.Entretanto, Washington re-luta em classificar sua par-tida como permanente porrecear que ele decida ficarse perceber que não temchances de voltar.

Numa coletiva, Vance dis-se que os Estados Unidosachavam que "o novo Ro-verno merecia uma oportu-tildado de conciliar as dife-renças no Irã e encontraruma solução política pacíf i-oa".

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Vance e Brzezinski, adivergência crescente

Noênio SpínolaCorrespondente

Washington — A imprensa norte-americana,por amor à investigação sistemática ou por puraespeculação, tem levantado desde o inicio do Go-verno Carter — e agora com mais insistência — oque parece ser uma linha de divergências crescen-tes entre o Secretário de Estado Cyrus Vance t oAssessor do Presidente Carter para a SegurançaNacional, Zbgniew Brzezinski.

Ontem, por exemplo, quando o Secretário res-pondia a perguntas em uma entrevista coletiva, ocorrespondente de uma das maiores cadeias de te-levisão locais levantou ó que ele próprio consideroucomo "possível sutileza semântica", qúe era, narealidade, uma questão carregada de intriga po-litica.

A pergunta }oi motivada pelo fato de que nopronunciamento de abertura da conferência de im-prensa de ontem o Secretário Cyrus Vance disseque os Estados Unidos têm um forte e contínuointeresse no Irã, enquanto numa entrevista aoNew York Times Zbgniew Brzezinski descrevia o Irãcomo um pais "vital" para os Estados Unidos.

"Acho que é muito claro que nós temos um in-teresse vital na região", disse o Secretário de Es-tado, acrescentando que o petróleo que vem peloestreito de Hormuz, na fronteira Sul do Irã, com-preende cerca de 50% do petróleo que se destinaao mundo livre, e que os acontecimentos no Irã"estão senão considerados atentamente pelos outrosno Oriente Médio, inclusive as nações envolvidasno conflito árabe-israelense".

Aparentemente, a resposta liquidou com as es-peculações em torno de palavras e o que é "vital"pode ser traduzido também como "forte e continuointeresse". Mas a linguagem usada pelo Secreta-rio de Estado para caracterizar o quadro iranianocontinuou carregada de outras sutilezas e a darmargem a novas especulações.

Assim, por exemplo, Cyrus Vance declarou rei-teraãamente que o objetivo norte-americano áuran-te a crise iraniana tem sido de assegurar "o má-ximo de estabilidade em tempo de mudanças pelapreservação da moldura institucional do Irã áen-tro de sua constituição" (a qual legitima a monar-quía),mas ao mesmo tempo afirmando que "o novoGoverno deve ter uma chance de reconciliar dife-renças" e "o futuro dos iranianos deve ser áeci-dido pelos próprios iranianos".

Por outras palavras, o jargão diplomático estáhoje muito distante do "apoio direto ao Xá" quecaracterizou o inicio do Governo Carter e cujaagenda, incluindo uma visita do Presidente a Teerãna noite do Ano Novo de 1978, foi articulada nosbastidores dos estrategistas da Casa Branca.

Na mesma linha de interpretação de pontos depossível divergência, o correspondente do Washing-ton Star perguntou qual era a verdadeira versãodo desfecho negativo das conversações entre o Se-cretário Cyrus Vance o Ministro de Relações Exte-riores da União Soviética em Genebra, em tornoda limitação de armas estratégicas. Teriam elasfracassado (primeira versão) como conseqüência deirritações soviéticas motivadas pela abertura de re-lações entre às Estados Unidos e a China? ou (ver-são número 2) por que os soviéticos querem maisconcessões e ofereceram versões diferentes para umSALT II no último minuto?

Repetidamente, o Secretário de Estado disseque tinham sido feitos progressos nos dois dias an-teriores nas negociações com os soviéticos, mas namanhã do dia 23 "simplesmente não progredimosmais". E acrescentou:

"Quanto à motivação para o fracasso em obternovos avanços naquela manhã, seria pura especula-ção da minha parte referir-me a ela agora.

Por outras palavras, pode-se especular em tomode dificuldades em Moscou ou em Washington, dequem tanto o Secretário Cyrus Vance quanto o Mi-nistro Andrey Gromyko necessitavam uma luz verde.Que os soviéticos tinham motivos suficientemen-te fortes para retardar o acordo, parece claro. Masé também evidente que o Secretário Cyrus Vancedeve ter seus motivos de dúvida sobre a uniformi-dade de pontos-de-vista da administração norte-americana em alguns momertos críticos. Por issomesmo repercutiu tão fortemente aqui a declara-ção do Secretário de que "pediria demissão ama-nhã" se achasse que a política externa norte-ame-ricana está-se encaminhando no sentido de re-editar a velha guerra fria. As declarações do Se-cretário, ex-diretor do New York Times, foram pu-"''blicadas na coluna de James Reston de dois diasatrás, uma das peças mais discutidas nos meiosjornalísticos de Washington dos últimos meses.

Um dos presos políticos libertados ontem por Bakhtiar foi carregado por companheiros

Bakhtiar promete liberalizacãoTeerã — Em seu primeiro dis-

curso ante a Câmara Baixa irania-na, para apresentar o programa deGoverno, o Primeiro-MinistroShahpour Bakhtiar prometeu anis-tia a todos os presos políticos desde1953, a realização de eleições muni-cipais e gerais parciais e a dissolu-ção da policia política Savak. -

Tamibóm. reiterou a promessade suspensão do fornecimento depetróle ao Israel e África do Sul,além da revisão das relações diplo-máticas com Pretória. Seu discursodutou 20 minutos e foi recebidocom freqüentes aplausos (formal-mente, a audiência está proibida deaplaudir na Câmara).

Programa governamentalO discurso foi pronunciado an-

te 14 ministros e 268 represemtan-tes da Câmara Baixa.

Bakhtiar, 62 anos, advogadoeducado ha França, escolhido peloXá Rehza Parlavi para tentar res-tabelecer a calma no país, disse queherdou "uma terrível situação pelaquai não sou responsável."

Em seguida afirmou que se. osdeputados e senadores lhe deremseu voto de confiança, dissolverá apolicia secreta, despedirá os estran_gelros não necessários, libertará ospresos por motivos políticos, julga-rá os violadores dos direitos hu-manos e indenizará os que sofre-ram prisão injusta. Lembrou queontem foram libertados 68 presospolíticos.

Também prometeu levantargradualmente a lei marcial, progra-mar eleições regionais e gerais par-ciais, manter uma sensata politipade defesa e de aproximação comoutros paises, islâmicos ou vizinhos,"na base da coexistência e respeitomútuo".

Num apelo à poderosa hierar-quia religiosa muçulmana,pro-meteu "estreita cooperação" entreo Governo e os dirigentes religiosos,permitindo-lhes supervisionar asatividades governamentais. E pediuaos grevistas para voltarem ao tra-balho, "agora que o tesouro está es-gotado e as fábricas ociosas".

O Primeiro-Ministro salientouque as recentes dificuldades poli-tinas, econômicas e sociais do Irãsão conseqüência de um "compJOinternacional contra a existência e

a independência da nação irania-na", assegurando que lutará comtodas as suas forças e convicçõescontra' "quem tentar violar nossa•independência e unidade".

Ainda reiterou as promessasanteriores de respeito aos direitoshumanos e democracia, salientandoque a atual crise Iraniana será re-solvida com a ajuda do Exército edo povo. Disse que, como quer tra-balhar.para um Irã Independente,precisa das Forças Armadas.

Israel e África do Sul"Como o apartheid foi con-

denado pelas Nações Unidas, oGoverno iraniano procurará seguiruma política baseada nas resolu-ções da ONU e tratará de removeras legitimas criticas sobre sua pas-sada política externa" — subli-nhou, acrescentando que as rela-ções do Irã com a África do Sul se-rão reexaminadas e as vendas depetróleo a Pretória suspensas.

Sobre os vínculos comerciaiscom Israel, disse: "A nação irania-na sempre evidenciou sua uniãocom os irmãos árabes e sempreapoiou os direitos do povo pales-tino. Assim, as vendas de petróleoa Israel serão interrompidas".

Bakhtiar deve comparecer anteo Senado domingo para pedir ovoto de confiança a esta Casa an-tes de poder começar a realizar seuprograma governamental.

Segundo os procedimentos par-lameoitares iranianos, tem-se umprazo de 10 dias para se obter ovoto de confiança, pois muitos par-lamemtares fazem questão de fazerdiscursos explicando; sua posição.Acredita-se, no entanto, que destavez poucos farão uso da palavraante a urgência da orise nacional.

A questão do voto de confiançada Câmara Baixa provavelmentetramitará na próxima segunda-feira. No Senado, na terça. O Xá

. Rehza Parlavi prometeu sair dopais assim que esteja instalado onovo Gabinete.

Após o discurso de Bakhtlar, ai-guns deputados conversaram comjornalistas mas se recusaram a re-velar se dariam seu voto de confi-anca ao novo Premier. Declararamque pretendem estudar melhor oprograma de Governo e escutar osdebates parlamentares.

Fim da "Savak" e da lei marcialO programa governamental

apresentado ao Parlamento irania-no pelo Primeiro-Ministro Shah-pour Bakhtiar inclui:

Dissolução da policia secreta-Savak — e sua substituição poruma organização que "sirva à inde-pendência e segurança do pais";

Prisão dos saqueadores do te-souro público e dos violadores dosdireitos humanos e julgamento portribunais comuns ou especiais quepoderão ser criados mediante apromulgação de novas leis;

Criação de uma comissão es-pecial para estudar as atividadesdos "agentes da Savak que toma-ram medidas ilegais" e informarsuas conclusões às autoridades ju-diciais para julgamento e puniçãodos responsáveis;

Liberdade para todos os pre-sos políticos e prisioneiros condena-dos por tribunais sem valor juridi-co (os controvertiCos tribunais ml-litares);

. • Reabilitação de todos os pre-sos políticos encarcerados desde 19de agosto ae 1953;

Pagamento de uma "compen-sação razoável" aos presos politicospresos por mais de um ano ou quesofreram lesões corporais duranteo período de prisão;

Pagamento de uma compen-sação as famílias ou dependentesdos que morreram nas "prisões desegurança" desde 1953;

Dissolução gradual da leimarcial em cooperação com os lide.res religiosos;

Outorga de titulo oficial demártir às pessoas assassinadas du-

rante as recentes manifestaçõespolíticas;Pagamento de uma compen-sação aos familiares dos mártirese àqueles que resultaram grave-mente feridos nos últimos protes-tos;

Realização de esforços para pôrfim às greves, mediante a coope-ração dos lideres religiosos, intelec-.mais e dirigentes de grupos sociais,operários e industriais;

Estabelecimento de uma estreitacolaboração entre o Governo e oslideres religiosos, a fim de que es-tes supervisionem os "assuntos deEstado, de forma que a atividadese desenvolva de forma adequada;

Reparação dos danos causadospelos últimos distúrbios e um pron-to retorno do pais â normalidade;

Melhora da economia e da pro-dutividade;

Planificação de eleições livrespara a escolha de conselhos de ai-¦-eia e povoados e para preencheras cadeiras das Câmaras Alta eBaixa do Parlamento;-

Expulsão de todos os operáriosestrangeiros não necessários o unão autorizados;

Melhorias no sistema de segu-rança social do pais;Revisão dos pactos militares eredução do orçamento militar;

Corte de abastecimento de pe-tróleo a Israel e África dó Sul erevisão das relações diplomáticascom Pretória;

Dissolução dos Ministérios deCiência e Ensino Superior e de Cul.tura, cuja respon;abili- ade ficarácom a Pasta de Instrução Pública.

Protesto nãoteve feridos

Teerã — Durante o discurso doPrimeiro-Ministro Shahpour Bakh-tlar, no Parlamento, cerca de 200jovens reuniram-se em frente aoedifício, lançando gritos de protes-to contra o Xá e seu Govemoj masnão houve Incidentes. Os militares,com as armas empunhadas, nãointervieram.

Na cidade de Shiraz, mànifes-tantes-derrubaram três estátuas doXá, tentaram invadir o quartel dapolicia secreta e Incendiaram umabandeira norte-americana emfrente ao Consulado dos EstadosUnidos. Versões falam em dois eoito mortos e uma dezena de feri-dos entre os manifestantes. Agen-tes da Savak teriam aberto fogo.

Pretória buscaoutras fontes

Tel Aviv, Johannesburg — OMinistro das Finanças da África doSul, Ghris Heunis, afirmou que adecisão do~ Irã de suspender o en-vio do petróleo bruto a seu país"não faz muita diferença". Soube-se, no entanto, que o Governo sul-africano decidiu ontem reduzir oconsumo do .petróleo e procuraroutros fornecedores.

Em Israel, as autoridades dis-'seram que pretendem enfrentar asuspensão de suas importações pe-trolíferas do Irã com um,progra-ma diversificado, que inclui a du-pllcação de suas importações doóleo mexicano e a garantia norte-americana de que suprirá as neces-sidades petrolíferas israelenses porcinco anos.

General aceitaPasta da DefesaTeerã — Após a recusa do

General Djam em aceitar o Ministério da Defesa do Irã, o GeneralChafarghat, ex-Governador militarda província de Azerbaidjan e Che-fè interino do Estado-Maior doExército, foi nomeado Ministro daDefesa e apresentado ao Parlamen-to pelo Primeiro-Ministro ShahpourBakhtiar.

Ao mesmo tempo, soube-se defontes extra-oficiais em Teerã queo Xá Reza Pahlavi designou um"conselho secreto" de militares dealta patente, encarregado de ga-rantir seu regresso ao pais.

Militar punidoAlém disso, o Teheran Journal,

citando "círculos bem informados",revelou que, por motivos disciplina-res, foi transferido para o Sudestedo país o General Manuchehr Jos-rovdad, Comandante da Força Aé-rea subordinada ao Exército.

A imprensa da Capital'Irania-na comenta amplamente a diver-gência entre Josrovãad e o Primei-ro-Ministro Bakhtiar sobre a con-veniência ou não da saida do XáReza Pahlavi do pais.

Em entrevista à televisão irani-ana, Bakhtiar disse que, para for-mar o novo Governo, havia colo-cado como condição principal a sai-da do Xá do país. O soberano pro-meteu fazê-lo e a viagem de RezaPahlavi era "quase certa".

Em entrevista ao jornal fran-cês Le Figaro, por sua vez, Josrov-dad afirmou: "Se Bakhtiar deixaro Xá sair do pais, cavará sua pró-pria sepultura". O Comando dasForças Armadas desmentiu que oGeneral tenha dado uma "entrevis-ta" ao jornal francês, afirmandoque Jorosvdad manteve apenasuma "conversa" com os jornalistas.

Em resposta, o Premier decla-rou: "Se o Xá quer sair do pais ne-nhum General poderá impedi-lo".

Paralisação dos motoristasde caminhão na Inglaterrapode provocar desemprego ~

Londres — Os lideres sindicais da Grã-Bretanhadesafiaram ontem o Primeiro-Ministro James Cal- 'laghan, ao oficializar a greve geral dos motoristas decaminhão por melhores salários que já dura uma..semana. Dirigentes da Indústria advertiram que .mais de 2 milhões de trabalhadores poderão ser dis- ¦•pensados pelo colapso no abastecimento e distribui-ção de produtos e matérias-primas.

Callaghan fez um apelo de última hora aos sin-dicatos para que não legalizassem a greve que pre-tende um aumento de 25%, índice cinco vezes supe-rior ao limite concedido pelo Governo. Â paralização -dos 100 mil motoristas, afetou o abastecimento dealimentos e de matérias-primas para indústrias qui-micas. Os agricultores advertiram que serão obriga-dos a sacrificar milhares de porcos e galinhas se nãoreceberem as quotas de rações encomendadas.ESCASSEZ DE cas, também, de que a gre-ALIMENTOS ve convocada pelos ferro- ,

viários para a próxima se-mana, seja cancelada. , . „

Enquanto a imprensa cri- rtícava o Priimeio-Ministro.por não tomar uma atitude -malis enérgeia em relaçãoaos grevistas, um porta-vozda Imperial Chemical In-dustrles, o principal expor-tador da Grã-Bretanha, ad-vertiu que a empresa será*obrigada a fechar suas por-tas dentro de 10 dias e dis-"pensar seus 90 mil funcio-nários se a greve prosse-,guir. Anunciou ainda que 25mil empregados serão dis-pensados neste fim de se-mana.

Os preços aumentaramsensivelmente e os supri-mentos de diversos produ-tos essenciais deverão redu-zk-se na próxima semana.Piquetes foram erguidos ..avizinhança d o s depósitosnão pertencentes aos sindi-catos e os motoristas estãoImpedindo a entrega dasempresas de transporte quenão aderiram à greve.

A crise foi amenizada pe-Ia decisão dos motoristas deentrega de combustível, quevoltaram ao trabalho de-pois do colapso de combus-tível registrado no últimofim de semana. Há esperan-

Greve nacional de 300 miltrabalhadores pára trense indústrias na Espanha

Madri — Mais de 300 mil trabalhadores ferro-viários,.metalúrgicos e de construção civil entraramem greve ontem, depois que os empresários não con-cordaram com os pedidos de maiores salários. Madrifoi a cidade mais atingida pelo movimento, mas nãose registraram incidentes.

A greve, que tem escala nacional, fez com que osistema ferroviário de toda a Espanha não funcio--nasse a partir das duas horas da madrugada de on-tem, assim devendo permanecer até à mesma horade hoje. Cerca de 2 500 composições ferroviárias e 400mil viajantes foram atingidos pelo movimento de pa-ralisação.PERCENTAGENS

E' a primeira greve dessetipo no pais desde que oGeneral Franco estabeleceuo regime emergido da guer-ra civil que terminou em1939. Os ferroviários recla-mam uma melhoria salarialda ordem de 16%, ao passoque as empresas propõem11%. Os, aproximadamente,8 mil empregados da televi-são estatal cancelaram on-tem sua ameaça de greve,por ter a empresa concorda-

do em elevar seus saláriosem torno de 14%.

Os assassinos do juiz es-panhol Miguel Cruz Cuenca.do Supremo Tribunal Fede-ral, morto a.tiros terça-feiraúltima em Madri, à porta desua residência, são Inte-grantes do movimento ter-rorista GRAPO, Grupo deResistência Antifacista Pri-mieiro de Outubro. Testemu-nhas do atentado consegui-ram reconhecer os assassl-nos em fotos exibidas pelapolicia.

Polícia da Itália prendeprofessor de Filosofia e o iacusa de liderar atentado

Roma — O professor de Filosofia Paolo Signo-relli, de 40 anos, foi detido ontem pela polícia commais dois homens, sob a acusação de posse ilegal dearmas e de fazer parte do grupo terrorista de direitaNúcleos Armados Revolucionários (NAR), responsa-vel por uma série de ações violentas em Roma, entre,elas o atentado ocorrido terça-feira, no qual foi fuzi-lada e incendiada a sede da rádio Cidade do Futuro,de esquerda.

Signorelli, que leciona numa escola secundária,negou tudo e classificou a acusação de cretina e cri-minosa, ao passo que a imprensa esquerdista o apon-ta como sendo o líder do NAR e pede justiça, afir-mando que a polícia italiana age com indulgênciaquando se trata de criminosos fascistas.

caso punir malfeitores dadireita terrorista. Ele revê-lou que os agentes derambusca em mais de 30 casas;apreendendo armas e mu-nições, na tentativa de de-ter a onda de crimes.

Segundo o jornal II Mes-saggero, a brigada anti-ter-rrorisita da policia já identl-ficou a cúpula dirigente dosNúcleos Armados Revolucio-nários, uma organizaçãoque teria cerea de 40 pisto-ledros e que em seus meto-dos faz lembrar o grupo es-querdista Brigadas Vemne-lhaa.

Na Sicrlia, a onda de vlo-lêncáa fez omtem nova vitd-ma: o policial FiladelfioAparo, de 43 anos, da briga-da de investigações criará-nato e ultimamente ocupa-do na investigação de rou-bos com fraturas e delitossimilares. Aparo foi assassl-nado por três homens numbairro de Palermo.

Os atentados ocorremnum momento em que oGabinete democrata-crlstãòde Giulio Andreotti elaborao programa econômico para1979/ 81, do qual, segundoos comunistas, que apoiamo Governo, dependerá a es-tabilidade do pais e a conti-nuação do r tóistério.

ONDA DE CRIMES

Dois jovens morreram on-tem, o primeiro quandoparticipava de uma açãoterrorista contra a sede doPartido Democrata Cristãoem Centocelle, bairro deRoma, e o outro vitimadopor disparos feitos por ocu-pantes de um automóvel.

Alberto Giachinto, de 18anos, era terrorista de di-reita e foi morto por umpolicial encarregado da vi-gilancia da sede do partidocatólico. Stefano Cecchetti,de 17 ou 19 anos, não tinhaatividade política, segundoos amigos que com ele pas-seavam pelas ruas do bairrode Monte Saore e recebe-ram a carga de pistola deum carro em movimento.

O Ministro do Interior,Virgílio Rognoni, afirmouque Governo "está dispôs-to a fazer frente a esta no-va onda de terrorismo e .n-timidações partidas de gru-pos neofascistas", salientan-do que "na batalha contraa subversão, seja qual forsua origem, não haverá de-bilidade ou negligência".

Rognoni quer des certaforma responder às acu-sações de que a policia ita-liana não tem agido comexcessivo rigor quando é o

16 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79 D 1» Caderno

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Sociedade de capital aberto. Administrado geral Praça Antônio Prado, 6PABX 259*622 • 400 ramais - telex 284 • C.G.C. 61.411.633 - Carta Patente N.° 6975 - Sffo Paulo • Brasil Banco do Estado de São Paulo S A cg.c.n.°6i.4i 1.633/0001-89

Oatai31 dt dezembro de 1978

Balanço consolidado, Inclusive departamentos no extoriorAgencias em Londros, Nova lorquo, Tóquio, Los Angeles, Grand Cayman, Assunção, Paria. Santiago, escritórios em Frankfurt e México

ATIVO

ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZODisponibilidadesOperações de Crédito, Relaçfics Interbancárias e Interdepartamentais, Créditos

Diversos e Valores o Bens

ATIVO PERMANENTE

CONTAS DE COMPENSAÇÃO.

TOTAL

3.700.152,106,56

148.173,960.519,72

5.240.399.954,02

119.267.864.122,26276.382.376.702,56

PASSIVOPASSIVO CIRCULANTE E EXIGlVEL A LONGO PRAZODepósitos ¦;,-,;Relações Interbancárias e Interdepartamentais, Obrigações do Empréstimos,

Recebimentos a Outras ObrigaçõesPATRIMÔNIO LlQÚIDOCapitalReservas Diversas •..

CONTAS DE RESULTADOCONTAS DE COMPENSAÇÃO

TOTAL

67.424.163.160,71

82.554.869.780,79

4.314.924.005,002.803.893.501,87

16.662.131,93119,267.864,122,26276,382.376,702,56

Balanço Patrimonial compreendendo administração geral, agências e postos especiais de

prestação de serviços, postos de câmbio manual, totalizando 517 dependências no país.

ATIVO

ATIVO CIRCULANTE 70.733.518.697,25DISPONIBILIDADES ...-. 2.008.958.606.80OPERAÇÕES DE CRÉDITO 38.229.379.749.35

EmpréstimoseTítulos Descontados 35.246.794.042,42Finmci.montos Rurais 3.889.684.237,85(Previsão para Créd.de Liquidação Duvidosa) (127.886.746,81)(Rondas a Apropriar) (779.211.784,11)

RELAÇÕES INTERBANCÁRIAS E INTERDEPARTAMENTAIS 8.111.359.730,27Pagamentos e Recebimentos a Liquidar '. 2.730.228.952,41Correspondentes no Exterior em Moedas Estrangeiras 1.638.048.226,16Correspondentes em Moeda Nacional 92.477.210,17Departamento no Exterior - Conta Capital 831.600.000,00Departamentos.Matrize Congêneres no Exterior em Moeda Nacional 20.198.272,42Contas Interdepartamentais - Pais 2.798.807.069,11

CRÉDITOS DIVERSOS 20.839.823.188,52Banco Central - Recolhimentos e Depósitos 10.065.419.380,50Adiantamentos Sobre Contratos de Câmbio 1.004.966.157,35Cambiais e Documentos a Prazo cm Moedas Estrangeiras 29.338.975,22Financiamentos em Moedas Estrangeiras *•«•>• 8.101.856,25Outros Créditos em Moeda Nacional 1.973.877.888,72Outros Créditos cm Moedas Estrangeiras 7.828.918.263,59(Rendas a Apropriar) (70.799.333,11)

VALORES E BENS 1.543.997.422,31Titulos de Renda Fixa 1.388.880.764,66Títulos Vinculados a Revendas ou Vendas —Valores em Moedas Estrangeiras 1.235.787,31Outros Valores o Bens..'. 153.880.870,34(Provisão para Desvalorização) •' —

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 51.203.210.138,72OPERAÇÕES DE CRÉDITO 47.948.292.640.97

Empréstimos e Títulos Descontados...'. 46.339.330.129,44Financiamentos Rurais 1.631.255.652,38Créditos em Liquidação ...'.. 223.564.187,42(Provisão para Cród. de Liquidação Duvidosa) (223.564.187,42)(Rendas a Apropriar) (22.293.140,85)

CRÉDITOS DIVERSOS , 13.404.964,85Oulros Créditos em Moeda Nacional 13.404.964,85(Rendas a Apropriar) —

VALORES E BENS 3.241.512.532.90Títulos de Renda Fixa 3,241.512.532,90Outros Valores e Bens '. —(Provisão para Desvalorização) —

ATIVO PERMANENTE 5.137.338.578,67INVESTIMENTOS... .' 1.293.381.735,93

Investimentos em Sociedades Ligadas 1.006.427.452,87Outros Investimentos 287.244.087,43(Provisão para Desvalorização) (289.804,37)

IMOBILIZADO 3.629.557.212,73Imóveis do Uso 2.558.408.439,77Imobilizacões em Curso 956.265.844,82Outros Bens de Uso 554.224.740,85(Provisão para Depreciação) (439.341.812,71)DIFERIDO 214.399.630,01

Despesas de Organizaçãoe Expansão .,.....' 250.407.590,06(Provisão para Amortização) (36.007.960,05)

TOTAL, 127.074.067.414,64

PASSIVOPASSIVO CIRCULANTE 65.087.947,448.13DEPÓSITOS.... 39.410.974.675,32

Depósitos i Vista 29.011.264.037,99Depósitos a Prazo 11.608.593.500,27(Despesas a Apropriar) '. (1.208.882.862,94)

RELAÇÕES INTERBANCÁRIAS E INTERDEPARTAMENTAIS 6.462.966.519,49Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 637.701.875,81Cobrança Efetuada om Trânsito 1.924.120.591.47Correspondentes no Exterior em Moeda Estrangeiras 687.317.635,34Correspondentes om Moeda Nacional 47.408.873,33Ordens de Pagamento ,. 3.166.417.543,54Contas Interdepartamentais - Pais —

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS... 5.185.995.445,12Redescontos e Empréstimos no Banco Central 764.611.959,77Obrigações por Empréstimos no País 2.483.597.055,19Obrigações por Empréstimos Externos «¦«•••¦ 1.781.543.348,21Obrigações em Moedas Estrangeiras 165.262.316,98(Despesas a Apropriar) (9.019,235,03)

OBRIGAÇÕES POR RECEBIMENTOS - TRIBUTOS E ENCARGOS SOCIAIS .'... 4.466.670.227,27OUTRAS OBRIGAÇÕES..' 9.561.340.580.93

Provisão para Pagamentos 1.251.797.452,73Obrigações Diversas em Moeda Nacional 493.345.193,32Obrigações Diversas cm Moedas Estrangeiras 7.820.240.453,20(Despesas a Apropriar) (4.042.518,32)

PASSIVO EXIGlVEL A LONGO PRAZO 54.867.302.459.64DEPÓSITOS 69.859.401,84

Depósitos a Prazo '.,. 70.549.718,15(Despesas a Apropriar) (690.316,31)

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS '.. 54.797.443.057.80Redescontos e Empréstimos no Banco Central. —Obrigações por Empréstimos no Pais 46.773.354.113,80Obrigações por Empréstimos. Externos 8.024.088.944,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 7.118.817.506,87Capital Social 4.314.924.005,00Reservas de Capital 1.179.347.484,33Reservas o Retenção de Lucros 802.835.729,70Lucros Acumulados 821.710.287,79

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO SEMESTRE APURADO EM 31.12.78RECEITAS OPERACIONAIS 15.270.673.218.08

Rendas de Operações de Crédito 12.842.944.796,41Resultados do Câmbio 456.541.272,12Rendas de Serviços Bancários ,. 119.073.448,67Rondas de Valores Mobiliários. 751.901.774,09Lucros com Valores Mobiliários 447.703.056,29Outras Rendas Operacionais ,.'..' 652.508.870,51

DESPESAS OPERACIONAIS '. 14.264.301.526.32Despesas do Depósitos 1.587.746.112,26Despesas de Obrigações por Empréstimos 8.214.449.909,46Resultados do Câmbio 139,500.387,89Despesas de Serviços Bancários —Dospesas Administrativas 3.811.613.328,23Perdas com Valores Mobiliários 95.799.734,68Dospesas Patrimoniais 415,192,053,80Outras Despesas Operacionais ,., —

RESULTADO OPERACIONAL 1.006.371.691,77RECEITAS NAO OPERACIONAIS 519.422.373,77

Rendas do Aluguéis ..- ' 40.574.177,43Lucros na Alienação de Bens 68.602.262,89Outras Receitas Não Operacionais 410.245.933,45

DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 8.024.076,46Perdas na Alienação de Bens 8.024.076,46Outras Despesas Não Operacionais —RESULTADO NÂO OPERACIONAL 511.398.297,31RESULTADO DE CORREÇÃO MONETÁRIA (200.388.781,66)RESULTADO DO SEMESTRE ANTES DO IMPOSTO.DE RENDA 1.317.381.207,42PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA 183.000.000,00RESULTADO DO SEMESTRE APÓS O IMPOSTO DE RENDA 1.134.381.207,42PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO ' 359.600.000,00Empregados 359.600.000,00

LUCRO LIQUIDO DO SEMESTRE 774.781,207,42

Lucro Liquido do Semestre 774.781.207,42N.° do Ações 4.314.924.005Lucro por ação ., 0,1795

TOTAL. 127.074.067.414,64

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO NO SEMESTRE ENCERRADO EM 31-12-78

SALDO NO INÍCIODO SEMESTRE

AUMENTO DECAPITAI.Com ReservasCom Subscrições

em Dinheiro '..CORREÇÃO MONETÁRIALUCRO LIQUIDO

NO SEMESTREDISTRIBUIÇÃO

PROPOSTA ÀA.G.O.Reserva LegalReserva de Lucros

a Realizar ,.DividendosSALDO NO FIM

DOSEMESTRE

Capital

1.981.408,000,00

1.981.408.000,00

352,108.005,00

RESERVAS DE CAPITAL

CorreçãoMonetária do

Capital

314.834.830,88

712.171.962,34

Outras

871.049.728,28

(743.271.051,49)

24.562.014,37

Total

1.185.884.559,16

(743.271.051,49)

736.733.976,71

RESERVAS E RETENÇÕES DE LUCROS

Reserva Logal

252.566.126,59

39.024.065,96

38.739.060,37

4.314.924.005,00 1.027.006.793,22 152.340.691,16 1.179.347.484,38 330.329.252,92 177.069.214,13 295.437.262.65 802.835.729,70

Reserva Especialde Lucros a

Realizar

466.623.378,74

(316,000.000,00)

26.445.835,39

Outras

209.498.094,55

(92.134.710.41)

54.278.084,38

123.795.794,13

Total

928.687.599,88

(408.134.710.41)

119.747.985,73

38.739.060,37

123.795.794,13

LucrosAcumulados

1.110.374.888,95

(830.002.238,10)

16.977.552,14

774.781.207,42

(38.739.060,37)

(25.000.781,85)(186.681.280,40)

821.710.287,79

TotalGeral

5.206.355.047,99

352.108.005,00B73.459.514.58

774.781.207,42

98.795.012,28(186.681.280,40)

7.118.817.506,87

DIVIDENDOS NO SEMESTRE — CrS 0,08 POR AÇÃO

INVESTIMENTOS EM SOCIEDADES LIGADAS

EM PRESA

BANESPA, S.A. Corretora de Câmbio e TitulosBAVE.,;*PA, S.A. Crédito, Finan. e InvestimentosBt. :'.:>'A. S.A. Dist. de Titulos e Vai. MobiliáriosB/ .'¦TiSrW; S.A. Mineração e EmpreendimentosBA^ .i;PA, S.A. Serviços Téc. e Administrativos

Capital

400.000.000.00300.000.000.0040.000.000.00-3.400.000.00

12.200.000,00

QUANTIDADE DE AÇÕES DEPROPRIEDADE DO BANCOOrdinárias200.000.000297.227.580

39.995.8083.386.634

12.146.984

Preferenciais198.288.800

PorcentualdeParticipação

99,572299,075899,989599,606899,5654

PatrimônioLiquido

534.478.366,07380.1 68.533,6746.037.145,73

8.595.569,9143.174.115,00

LucroLiquido

49.016.281,5824.285.578,35

1.952.365,60(291.328.04)316.303,14

Valor daEquivalênciaPatrimonial

532.191.867,61376.655.021,03

46.032.311,828.561.772,12

42.986.480,29

Ajuste Finalda Avaliação

50.419.480,5724.113.422,741.952.160.33

506.364,246.528.284,86

As demonstrações financeiras das sociedades ligadas sâc examinadas por auditores independentes. Total Cr$ 1.006.427.452,87 83.519.712,74

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 1 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) O regime de competância foi observado para registrar as operações oconidas no semestre;b) As demonstrações financeiras estão elaboradas e apresentadas em conformidade com os dispositivos eons-

tantes da Lei 6.404/76, adaptados para bancos comerciais pelo plano de contas instituído pela Circular387/78 do Banco Central do Brasil, sendo consideradas, ainda, as normas da Comissão de Valores Mobiliá-rios, tia legislação tributária e de outros regulamentos do mesmo Banco Central do Brasil;

c) Os efeitos de inflação sobre as demonstrações financeiras suo reconhecidos mediante o registro da correçãomonetária sobre as contas intugrantes do Ativo permanente e do Patrimônio líquido, de acordo com as regrasestabelecidas no Decreto-Lei 1.598/77, e normas do Banco Central do Brasil, sendo o resultado liquidoejessa correção computado nos resultados do semestre. Os demais ativos e passivos susceptíveis de cor*reçâo ou de ajustamento por variação cambial são também corrigidos, com os respectivos efeitos igualmenterefletidos nos resultados. As depreciações e amortizações são calculadas sobre os valores corrigidos doscorrespondentes ativos e levadas diretamente aos resultados do semestre;

d) As obrigações"'reajustáveís do Tesouro Nacional, contabilizadas na conta Banco Central - Recolhimentos»Depósitos, e as obrigações reajustáveis do Tesouro Paulista, contabilizadas na conta Títulos de Renda Fixa,no montante de CrS 2.076.808.360.80 e CrS 3.734.784.690,32, respectivamente, em 31 de dezembro de1978, estão ajustadas com base nas cotações vigentes na data de encerramento do semestre;

e) Á provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir eventuaisperdas na realização de créditos a receber;

f) Os investimentos efetuados em agências no exterior, registrados na conta Departamentos no exterior- con»ta capital, estão atualizados à taxa de câmbio de compra vigente no final do semestre. Os lucros obtidospelas agências e os juros incorridos sobre os investimentos são reconhecidos apenas quando do recebimento.Neste semestre foram recebidos lucros de Cr? 110.134.000,00 e juros de CrS 35.326.000,00 que estão regis-trados, respectivamente, nas contas Outras receitas não operacionais e Rendas de operações de crédito;

g) Os investimentos decorrentes de participações societárias em controladas estão avaliados pelo método deequivalência patrimonial. Os demais investimentos estão registrados ao custo corrigido e, quando aplicável/reduzidos por provisões para perdas julgadas permanentes;

li) O imobilizado está registrado ao custo corrigido de aquisição ou construção, A depreciação 6 calculadapelo método linear, às taxas-máximas admitidas pela legislação fiscal;

i) Os recursos aplicados no Ativo diferido, correspondendo, principalmente, a gastos de^Instalações realizadosem prédios próprios e de terceiros, corrigidos monétariamente, estão sendo amortizados em 10 finos (prédiospróprios) ou segunda o prazo previsto no contrato delocação (prédios de terceiros);

i) A provisão para imposto de renda refletida nos resultados é constituída, segundo critérios contábeis, lícfuldado'imposto devido, após a exclusão dos incentivos fiscais a aplicar, A parcela dos incentivos a aplicar estáregistrada a débito de conta do Ativo circulante.

NOTA 2 -MUDANÇAS DE PRÁTICAS CONTÁBEISCumprindo os novos dispositivos legais e tributários pertinentes ao Banco, foram utilizados determinados m6-todos e critérios contábeis a partir deste semestre que diferem em parte dos que vinham sendo aplicados art-toriornTente. As modificações mais importantes introduzidas foram as seguintes:a) classificação dos realizáveis e exigiveis, entre circulante o longo prazo, com base no prazo de 360 dias.

Anteriormente esses valores não eram segregados por prazos de vencimento;b) despesas e rendas a apropriar, que até o semestre anterior estavam refletidas, respectivamente, no Ativo

ou no Passivo pendente, estão apresentadas em redução do saldo das coutas que as originaram;c) a Provisão para créditos em liquidação duvidosa e a de depreciação estão demonstradas, respectivamente,

em redução dos ativos realizáveis e dos ativos imobilizados. Até o semestre anterior eram apresentadas nogrupo dó Patrimônio liquido;

d) foram eliminadas do Balanço patrimonial as contas de compensação,

NOTA 3- EMPRÉSTIMOSO Banco administra diversos fundos para saneamento básico, nos seguintes programas: Finansa, Fundo Rotativoe Depósitos Especiais. Os valores destes Fundos estão contabilizados nas seguintes contas do Ativo e do Passivo:

CrSCIRCULANTE LONGO PRAZO

Empréstimos e Titulos Descontados 351.937.644,48 12.478.524.276,88Obrigações por Empréstimos no Pais 351.937.644,48 12.478.524.276,88

NOTA 4 - INVESTIMENTOS EM SOCIEDADES LIGADASVide quadro demonstrativo.

NOTA 5 - CAPITAL SOCIALO capital social em 30 de junho do 1978 era de Cri 1.981.408.000,00. A Assembléia Geral Extraordinária de4 de dezembro de 1978 elevou-o para CrS 4.755.379.200,00, mediante utilização de reservas livres no valorde CrS 1.981.408.000,00 o subscrição do Cr? 792.563.200,00. Assim, om 31 de dezembro de 1978 o capitalsubscrito e integralizado está representado por 2.139.681.703 ações ordinárias nominativas 2.175.242.302 ações preferenciais nominativas e/ou ao portador de valor nominal de CrS 1,00 cada.As ações preferenciais têm prioridade na distribuição de dividendos e, participação, em igualdade de condições,com as ações ordinárias, dos aumentos de capital decorrentes de correção monetária do capital realizado, bemcomo da capitalização de reservas e lucros.

NOTA 6 - GARANTIAS PRESTADASEm 31 do dezembro de 1978 a posição dos avais e fianças prestados pelo Banco a terceiros era de:'

CrSNo país ; 1.478.383.601.64No exterior 8.770.770,081.31

10.249.153.682.95NOTA 7-OPERAÇÕES DE CAMBIO 'Na data de encerramento do semestre, as contas que registram as operações de câmbio apresentam os seguintessaldos:

CONTA CrSCâmbio comprado n liquidar 1.824.504.364,68Câmbio vendido a liquidar 2.598.255.042,73Câmbio liquidado (devedor) -. 879.081.639,85Movimento de câmbio (devedor) i.., 3.508.675,07Responsabilidade por créditos abertos para importação .' 174.728.543.64NOTA 8 - OBRIGAÇÕES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS E OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EXTERNOSAs contas Obrigações em moedas estrangeiras o Obrigações por empréstimos externos incluem CrS 272.058.680,11transferido, apenas para efeito de apresentação, de Provisão para pagamento e efetuar-câmbio, correspondenteaos saldos doDespesas do obrigações junto a banqueiros no exterior e Despesas de obrigações por empréstimosexternos.

São Paulo, 10 de janeiro de 1979

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOJOFFRE ALVES DE CARVALHO • PresidenteEMÍLIO PEDUTI FILHO - Vice-PresidentBBOAVENTURA FARINAANOR CORDEIROELMO DE ARAÚJO CAMÕESPAULO DE QUEIROZFLÃVIOGORIEMMANOEL GERALDO FERNANDES DA SILVAANTÔNIO THOME

DIRETORIA EXECUTIVA

a) JOFFRE ALVES DE CARVALHODiretor-Prcsidente

a) EMÍLIO PEDUTI FILHODiretor Vice-Presidente

a) ELMO DE ARAÚJO CAMÕESDiretor

c) GERALDO ANTÔNIO NOGUEIRA MINEDiretor

a) ALFREDO CASARSA NETTODiretor

a) ANTÔNIO CLÁUDIO BALDUCCIDiretor

a) ARTHUR DEZONNE DE MORAES CARVALHODiretor

a) GASTÃO FRÁGUASDiretor

a) JOSÉ CARLOS ANTÔNIODiretor

a) JOSÉ VASCONCELOS DE ALENCARDiictcr

a) NELSON CASTILHODiretor

CONSELHO FISCAL

a) ANTÔNIO FAZZANI BINAa) JOSÉ PAPA JÚNIORaj ROBERTO LUIZ DA SILVAa) CLÔVIS PANZARINIa) MILTON VICENTE BARBIERI

aJAGUINALDOBASSITéc. Cont. C.R.C.-SP n.° 34.S13

r.-j

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79 Q 1* Caderno ECONOMIA - 17

Bbanespa

¦ *M'ÍAÍÍ&;>,&&#4tíí^* kã«í!;S3íls»í»$Aí^íi .^,.._;^.:™....^..„ ;.^,ii,a.„.,if,^i.£iató, Z&&:Banespa SA Corretora de Câmbio e Títulos *ua d» Quitanda, sg - c.g.c. 81.B10.574/000102

Inicrlçto Municipal 1.187.141-5 -Carta Pattnta A 67/1133

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978ATIVO

CIRCULANTECnixu o h.incoiiLetras do Tesouro NacionalTítulos do Rondo Fixo ,.,Títulos vlnc, a revendas ou vendaiDovodoios - conto llq. pendontosCaixa do registra a liquidaçãoTaxa do odminlst. de lundos o rocèbor ..Outros créditos ,,Desposos do oxerclclo seguinteProvisão poro dovedoroí duvidosos....

REALIZÁVEL. A LONGO PRAZOCréditos em liquidação ,Depósitos o corlif leodos poro oplicoçoos

por Incentivos FiscaisOutros créditos,.;Provisão para créditos em liquidação ...

PERMANENTEInvostimontosRellorostomentoParticipações do copltojDireitos do usoAçõos e cortlflcodos do Investimentos

(Incentivos Fiscais)Provisão poro ajuste do Invostimontos

(Incontlvos Fiscais)

ImobilizadoImóveis do usoInstalações ,.Moveis o utensíliosVeículosDepreciações AcumuladasTitulo Patrimonial da Bolsa do Valores..Ações e Quotas das Caixas de Registro

s Liquidação

270.890.917,4404.109.895,4800.799.700,3412.373.288,0634,205.492,13

277.917,518.889.405,464,046.313,65

755.761,20(427,324,00)

3.229.770,89

9.282.680,7364.599,95

(3.229.770,89)

í 1.898.658,42258.062,51

2.614.915,60

9.023.026,72

(1..436.163.63)22.358.499,62

41.753.197,9311.850.125,8417.178.459,21

231.341,53(5.763.706,15)6,339.723,59

485.921.367,87

8.337.260,61

762,98

DiferidoBonfoitorias a Amortizar

70,589,904,93

334.719,08 93,283.123,53588.541.752,08

PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDOPASSIVO CIRCULANTE

Credoros • canta lia. pondontosCaixa do registro a liquidaçãoContribuições a oncargos a tocalhsr....Provisão paro paBamontos a ofotuar,...Comlssõos do agontos a cotrospondontoi*d pagar;Cantas o pagarDividendos a pagarProvisão para Imposto de ronda

PATRIMÔNIO LIQUIDOCapital socialRosorvas do capitalReserva do lucrosLucros acumulados

13.374.822,6111.220,36

3,526.597,00656.940,43

3.058.402,691.028.192,02

24.000.000,0032,407,211,00 78.063.386,01

400.000.000,0043.929.589,6019.919.294,3046.629.482,17 510.476.366,07

588.541.752,08

DEMONSTRAÇÃO NO MOVIMENTO DAS CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO NO SEMESTRE FINDO EM 31.12.78Capital

CrS

Aumento deCapital

Cr$

Reservasdo Capital

CrSSaldo no inicio do somestre.., 100.000.000,00Correção Monetária ...,Aumento de Capital

Homologação pelo Banco Central do Brasil da18-10-78 da AGO o AGE do 28-04-78

AGE de 22-09-78 e homologaçõo pelo BancoContrai do Brasil de 01-12-78

Subvenções para investimentosLucro liquido do somostreApropriações

Rosciva legal......Dividendos ,.

Soldo no final do somostre

Reservas do LucrosResorvo Legal

¦¦",¦¦¦ CrS

LucrosAcumulados

CrS

PatrimônioLiquido

CrS

100.000.000,00

200.000.000,00

100.000,000,00

(100,000.000,00)

43.152.919,8542.710,334,60

(43.152.919,85)1.219.255,00

15.077.393,292.391.087,43

2.450.813,58

158.031.263,3622.879.830,96

416.261:576,5067.981.252,99

400.000.000,00

(156.847.080,15)

49.016,281,58

(2.450.813,58)(24.000.000,00)

1.219.255,0049.016.281,58

(24.000.000,00)43.929.589,60 18.919.294,30 46.629.482,17 510.478.366,07

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO SEMESTREFINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978

RECEITAS OPERACIONAISRosullado liquido do tronsoçflos 181,347.202,95Corretagens 14.329.790,68Taxa do administração defundosds Invostlmonto 10.908.651,91Outros 0.669,638,33

DESPESAS OPERACIONAISSalários, ordonados e comissões 30.037,Encargos sociais 14.060.Honorários da Dlrotorla 1,940.Serviços prostados por torcoltos 3,961,Aluguéis 2.124.Procossomunlo do dados 1,363.Propaganda o publicidade 6,884.Comlssõos sobro captação de cotas do

Fundo Docroto-Loí 157 18,676,Comunicações 4.902.Impressos o material do escritório 1.601,Depreciação 1.882.Impostos o taxas, excoto Imposto do rendaProvisão para devedores duvidosos, mo-

nos reversão de CrS 543.135,00Manutenção e conservaçãoOutras

Lucro operacionalRECEITAS (DESPESAS) NÂO OPERACIONAIS

Lucro ontes do correção monotárlo o doimposto de renda ,

CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇOLucro antes do Imposto de rendo

PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDALucro liquido do somostre

254.

(116.1.161.6.182.

234,47227,45.123,00.360,67201,62

.305,62514,46

809,39,242,22788,24109,20346,00

811,00).042,83943,28 94.016.435,35

124.238.648,52(332,670,17)

123.905.978,35(53.710.168,77)70.195.809.58

(21.179.528,00)49.016.281,58

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS ACUMULADOSj NO SEMESTRE FINDO EM 31-12-78

Soldo no Início do semestre 158.031Correção monetária..., 22.879.

Saldo corrigido 180.911.Transferência para aumonto de capital AGE do 22.09.78.. (156.847.Lucro liquido do somostre 49.016,

Distribuição do soldoReservologol (2.450.Dividondos (24.000.

Soldo no final do somestre....; 46.629,

,263,38,830,96,094,32.080,15)..281,58

,813,58)i.OOO.OO),482.17

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM31 DE DEZEMBRO DE 1978

NOTA 1 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEISa) Apresentação, do Contas

As demonstrações financeiras estão apresentadas de acordo com as diretrizescontábeis da Lol das Sociedades por Ações e com as disposlçõos contidas nalegislação fiscal.

b) Receitas o Despesas OperacionaisOs resultados das operações de compra e venda do títulos e valores mobiliá-lios no mercado aborto, inclusive de compromissos de rocompra a tevende,são contabilizadas na data do realização das operações.Os juros auferidos sobre títulos e valorei mobiliários são apropriados areceita quando de seu recebimento.

As taxas da corroiagons a do administração du fundos do Invattlmonlo (ioapropriadas a reculta polo roglme de competência.As dosposos são registrados polo roglme de competência.

o) Títulos o Valores MobiliáriosAs Loiros do Tosouro Naclonol, títulos do rondo lixa o os vinculados a io vendo»ou vendas r,;m demonstrados ao cuito, quo b Interior ao valor da morcado.

d) Provisão para Devedores DuvidososE constituída por valor quo so ostlmo «oi suficlonte para cobrir possíveis perdas.

») Invostimontos por Incentivos Fiscais 'Os depósitos para invostimontos por Incontlvos fiscais • os cortlllcadas paraaplicação em Incontlvos fiscais (CAIF) olotuados ou obtidos. Mo 1978, sãodomonstrados ao custo a classificados no grupo do contos do realizável alongo prazo oté a troco por certilleudos do invostimontos (Cl); ostos sãoapresentados no grupo do contos do pormononto polo custo rnols correçãomonetário, ajustados porá o valor patilmonlol da cota dos fundos corres-pondontos,As açõos adquiridas com os certlllcodos de Invostimontos são optosontodospolo custo.ojustadospor provisão para desvalorização, sompro que nocossãrio.

f) PormanonteInvestimentos - RellorestamontoDornonslrodo oo custo ajustado por correção monetária até o dato do bolonço.Imobilizado vDomonstrudo oo custo ajustado por correção monotãrlo oté a data do balanço.A doprecioção é calculada pelo método linear sobro o custo e corroção mo-notória, a taxas quo lovam om considoraçõo o tompo de vida útil dos bons;a depreciação acumulada é também ajustada por corroção monetária até adata do balanço.Titulo Patrimonial da Bolsa da Volores de São PouloE domonstrado ao valor nominol atualizado conlorma publicações oficieis daBovospa e ajustado por correção monetária até a data do bolonço.

g) Provisão para Imposto do RondoE constituída por montonto que inclui o valor dos depósitos para Incentivos¦ fiscais a afotuor a integralmente levado contra o resultado.

NOTA 2 - CAPITALO capital 6 composto do 200.000,000 açOos ordinárias • 200.000.000 do açõespreferenciais do valor nominal do CrS 1,00 cada uma.A dirotorio, por proposta de 29 do dezembro do 1978, provislonou como dlvlden-dos o pagar o volor do CrS 24.000.000,00, corrospondontes o 0,06 (63i do capitalsocial) por oção, ad-roferendum da Assembléia Geral dos Acionistas.NOTA 3 - OPERAÇÕES EM MERCADO ABERTOEm decorrência dos operações normais no mercado oborto, 8 corretora mantémÇ.omS,°mJ5ISIÓl.0n,ííompr" de ,l,ulos • valores mobiliários, no montante deLr$ 9.322.506.819,00.NOTA 4 - ADMINISTRAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTOA corretora administra o Fundo Banespa do Investimento o o Fundo BanespaDecroto- Lei 157 cujos patrimônios líquidos em 31 de dezembro de 1978eram de CrS 6.317.877,10 a da CrS 1.199.669.609,20, respoctivamonte.NOTA 5 - CUSTÓDIAOs títulos o valores mobiliários de conta própria e de terceiros em custódia naCorretora, outras instituições-e órgãos oficiais, apresentam o montonta d*Cr5 7.800.149.1ou,84.

DANIEL SORIANI DOS SANTOSDiretor-Presidente

CELSO LIMA ARAÚJODiretor

JONATHAS MATTOS JÚNIORDiretor

HELCIO RUBENS LOBATO DE ALMEIDADiretor

FLAVIO ROBERTO PELISSONTéc. Cont. CRC-SP.82.613

banespBanespa SA Crédito,Financiamento e Investimentos c.g.c. 6o.66o.7i9/oooi-8o-cartaPatente n.o 16o

! ^i.^M

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978ATIVO

CIRCULANTE..... 2,391.879.173,29Disponibilidades," ,., .,...,,.., ' 16.073.679,28

Caixa e Bancos C/Movimento 16.073.679,28Financiamentos 2.370.733.445,47

Financiamentos com Aceites Cambiais...... ,. 3.089.Financiamentos com Recursos Próprios....,.,,.. 31,(—) Provisão para Devedores Duvidosos (50.(—) Rendas a Apropriar do Financiamentos (699.

Outros Créditos o Valores 5,Títulos e Valores Mobiliários.,, ...,.,,,.Outros Créditose Valores 5,

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 567.Financiamentos ,... ,, ,, 525,

Financiamentos com Aceites Cambiais ...., 561.(—) Rendas a Apropriar do Financiamentos (86Créditos em Liquidação 49

Outros Créditos e Valores 42!Títulos o Valores.Mobiliários............,,,.Outros Créditos a Valores o Longo Prazo...... ,

,732.147,85019.644,87690.751,91)327.595,34),072.048,54

8.190,00,063.858,54

656.327,42.424.133,67,980.471,13247.089,37).690.751,91232.193,75

42221.752,36010.441,39

PERMANENTEInvestimentosParticipações em Coligados.,Imobilizado ,,Diferido

23.709.931,2121.718.139,31245.255,971.113.360,77633.175,16

TOTAL 2.983,245.431,92

PASSIVOCIRCULANTE . 2.152,004.027,95

Títulos Cambiais '2.604.217.116,24(—) Despesas a Apropriar (556.610.014,47)

Outros Recursos ..,.,..,,,.. ..,,...... ....' 104,396.926,18Recursos Transitórios... 71.425,492,34Outros Recursos 32,971.433,84

EXIGlVEL A LONGO PRAZO..,Títulos Cambiais(—7) Despesas a Apropriar.

PATRIMÔNIO LIQUIDOCapital SocialAumento de Capital......Reservas

Reservas de Capital....Reservas de LucrosLucros Acumulados..,,,

463,000,414,12530.100.839,75(67.100.425,63)

' 368,240.989.85100.000.000,00200.000.000,00

68.240.989,8546.339.357,05

9.553.952,6112.347.680,19

TOTAL ....„ Z983.245.431.92

MUTAÇÕESPATRIMÔNIO LIQUIDO ¦

SALDO NO INICIO DO SEMESTRE CORRIGIDO .Saldo InicialCorreção Monetária

MUTAÇÕES DO SEMESTRE......Aumento de Capital com Reservas e Lucros ...Lucro Liquido do SomestreDistribuição do Lucro

Reserva Legal ,,Dividendos

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO SEMESTRECAPITAL

SALDO NO FIM DO SEMESTRE,

DIRETORIA

JOFFRE ALVES DE CARVALHO - Diretor-PresidenteJORGE ALBERTO BARCELLOS EHLERS - Diretor

100,000.000,00 i100.000.000,00

100.000.000,00

AUMENTO DECAPITAL

200.000.000,00200.000.000,00

200.000.000,00

RESERVAS DECAPITAL

210.279.875,20163.940.518,1546.339.357,05

(163.940.518,15)(163.940.518,15)

46.339.357,05

RESERVAS DELUCROS

; 12.903.227,7311.169.769,42

1.733.458,31

(3,349.275,12)(4.563.554,03)1.214.278,911.214.278,91

S.553.952,61

ZOROASTROBUENO DE AGUIAR JÚNIOR -DiretorJOSÉ EMILIANO DE CARVALHO NOVAES - Diretor

LUCROSACUMULADOS32.699.857,3931.495.

1.203..927,82.929,57

(20.352.177,20)(31.495.24,285.

(1.3.141.

,927.82)578,35.827,73)

(1.214.(11.927.

278,91)548,82)

12.347.680,19

TOTAL

355.882,960,32306.606.215,39

49.276.744,93

12,358,029,53

24.285.578,35(11.927.548,82)

(11,927,548,82)368.240,989,85

Walter RodriguesTÉC. CONT. CRC SP 71.280

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO SEMESTRERENDAS OPERACIONAIS 594.399.394,75

Rendas de Financiamentos 571.058.331,52Outras Rendas Operacionais..,.. 23.341.063,23

DESPESAS OPERACIONAIS ..1.516.626.341,3*Despesas com Recursos de Aceites Cambiais '437.208.591,80Despesas Administrativas 60.621,997,78Créditos de Liquidação Duvidosa Provisão-Reversão .,,,, 18.795.751,73

LUCRO OPERACIONAL 77.773.053,41RESULTADO DA CORREÇÃO MONETÁRIA DO SEMESTRE ..., 46.416.838,08RESULTADO DO SEMESTRE ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 31.356.215,35PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA 7.070.637,00LUCRO LIQUIDO DO SEMESTRE 24.285,578,35

NÚMERODE AÇÕES 300,000.000LUCRO LIQUIDO NO SEMESTRE POR AÇÃO 0,081

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS ACUMULADOS DO SEMESTRESALDO NO INÍCIO DO SEMESTRE CORRIGIDO 31.495.927,82

Corroção Monetária ..: 1.203.929,57Saldo Corrigido 32.699.857,39

LUCRO LIQUIDO DOSEMESTRE 24.285.578,35DESTINAÇAO DURANTE O SEMESTRE

Incorporado ao Capital..... .,,.. (31.495.927,82)DISTRIBUIÇÃO DO SALDO

Reservo Legal (1.214.278,91)Provisão para Dividendos do Exercício .,,,, .,,,,.. (11.927.548,82)

SALDO NO FIM DO SEMESTRE 12,347.680,1»DIVIDENDO DE 25% SOBRE O LUCRO DO EXERCÍCIO

NOTAS EXPLICATIVAS

1 - As demonstrações financeiras são efetuadas do conformidade com a Lei n.° 6.404 do 15-12-1976:a) o resultado do semestre é apurado segundo o regime de competência;

b) õs financiamentos e as obrigações cambiais sofrem atualizações, na dota do Balanço, de acordo comas condições contratuais (correção prefixado);

c) a depreciação do Ativo Imobilizado é efetuada aplicando-se o método linear;

d) os bens do Ativo Permanente, bem como as contas quo compõem o Patrimônio Liquido, são oorrigldotde acordo com a Lei n.° 6.404/76;

e) a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa é constituída em valor suficiente para cobrir eventual»perdas na realização dos créditos a receber;

f) a provisão constituída para pagamento do dividendos, na base de 25% sobro o lucro liquido ejustsdodo exercício, está classificada na conta "Recursos Transitórios".

2-0 Capital Social que era do CrS 100.000.000,00, pela Assembléia Geral Extraordinária de 14.11.1978, ela-vou-se para 300.000.000,00 mediante a utilização de reservas.

banespa..„.„„, „„;âmmm®.

Banespa SÀ Distribuidora def ftulos é Valores Mobiliários c.g;c. 62.152.301 /oooi-sb-carta Patente a-68/2038

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978ATIVO

CIRCULANTE ...'..;.„Disponibilidades ,Caixa e Bancos C/Movimento .Outros Créditos e ValoresTítulos o Valores Mobiliários ,.Outros Créditos e Valores

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ..Depósitos Judiciais

PERMANENTEInvestimentos ;,;Participações em Coligadas ...Outras Participações ,Imobilizado

TOTAL DO ATIVO

83.157.921,65317.317.

698,96693,96

82.840!222,6921.507.61.332.

105.105

3.700.

.562,41

.660,28497.36«7,36331,77

2.109

101.579.

.907,56230,23.734,10.459,88

86.963.750,78

PASSIVOCIRCULANTE

Credores DiversosDividendos a DistribuirOutras Obrigações ¦••*.»»«.

PATRIMÔNIO LIQUIDOCapital Social ,(—) Acionistas - Capital a Realizar.,Reservas do Capital ,Reserva LegalLucros acumulados

.41.549.537,0537.428.510,24

622.932,003.498.094,81

45.414.213,7340.000.000.00(7.500.000,00)10.947.795,83

97.618,001.868.799,00

TOTAL DO PASSIVO. 86.963.750,78

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978HISTÓRICO

SALDO NO INICIO DO SEMESTRE CORRIGIDO .Saldo InicialCorreção Monetária ..........'."..'.".'.V.'.'.'.'.

MUTAÇÕES NO SEMESTRE ".'.............'

AUMENTO DE CAPITALCom ReservasEm Dinheiro •'"".!" I'.!."."!'.!"."!'

LUCRO LIQUIDO NO SEMESTRE.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO .'..'.'

Reserva Legal .VV.' * """Dividendos .•«!*.*!" !*."*

SALDO NO FIM DO SEMESTRE ...'.','.".'.'..",'

CAPITAL10.000.000,0010.000.000,00

22.500.000,0022.500.000,0015.000.000,00

7.500.000,00

32.500.000,00

RESERVASDE CAPITAL

16.413.831,7510.886.567,98

5.527.263,77(5.466.035,92)(5.466.035.92)(5.466.035,92)

10.947.795,83

RESERVASDE LUCROS1.072.944,681.072.944,63

(975.326.68)(1.072.944,68)(1.072.944,68)

97.618,0097.618,00

97.618,00

LUCROSACUMULADOS.

9.098.003,709.098.003,70

(7,229.203,80)(8.461.019,40)(8.461.019,40)

1.952.365,60(720.550,00)(97.618,00)

'(622.932,00)

1.868.799,90

TOTAL36.584.780,1331.057.516,36

5.527.263,778,829.433,607.500.000,00

7.500.000,001.952.365,60(622.932,00)

(622.932.00)45.414.213,73

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978RENDAS OPERACIONAIS ., 33.607.876,83

Corretagens Recebidas 14.673 090 55Outras Rendas Operacionais ...;.*'...!?; 18 934 786 28DESPESAS OPERACIONAIS .., .".'.'.'..'.'.'.'!'.!! 28Í858J95.23

Corretagens Pagas 11.459.944,78Despesas Financeiras 7 362 231 60Despesas Administrativas ....'..'.'.!.'..'.'.','.'.'.'. 10 015 291 35Impostos e Taxas ,.,, — ( #

¦-¦*¦" ' 21'327*50

LUCRO OPERACIONAL '..".'.'.. 4 749081'60RENDAS NÃO OPERACIONAIS ..

' .'

339l'842'85

DESPESAS NÃO OPERACIONAIS '

3001950RESULTADO DA CORREÇÃO MONETÁRIA DO SEMESTRE .".' (5 278 94271)RESULTADO DO SEMESTRE ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 2 831962 24PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA (879 59664)LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE 1.952.365Í60N.° do Açõos Integralizadas 32.500.000 - Lucro p/ação no Semestre 0,600

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS ACUMULADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978SALDO NO INICIO DO SEMESTRE CORRIGIDO 9.098 003 70Correção MonetáriaSALDO CORRIGIDO -... -9.098.003 70LUCRO LIQUIDO DO SEMESTRE 1 959 365 60DESTINAÇÒES DURANTE O SEMESTRE ' '

Incorporado ao Capital Social (8.461.019,40)DISTRIBUIÇÃO DO SALDO

Reserva Legal (97.618,00)Provisão para Dividendos do Exercício (622 932 00)

SALDO NO FIM DOSEMESTRE 1 868 799 90DIVIDENDOS DE 25% SOBRE O LUCRO DO EXERCÍCIODEMONSTRATIVO DOS COMPROMISSOS DE RECOMPRA OU COMPRA DETÍTULOSDERENDAACORDOS A PRLÇO FIXO - POSIÇÃO EM 31-12-78 - VALORES EM CrS 1.000.00Não existem compromissos da espécie acima "em ser"

NOTAS EXPLICATIVAS'

ínn?™líníJ,S»cÇÕeS ,inanci!i'?s '?'am elaboradas de conlormidade com as disposições da Lei n.° 6404 de 15-12-76 e do Decreto-Lei 1598 de 26-12-77 bi»mcomo com as normas e instruções baixadas pelo Banco Central do Brasil a pela Comissão de Valores Mobiliários. Lensasj

de ^6-1Z-77, bem

Principais Critérios Contábeis Adotados:a) as operações (oram contabilizadas em obediência ao regime de competência;b) S-doPSrtò%™o>Bla^çSr MObiliá"CS eStâ° ,e9is"ad3s P<*lo valor de compia, acrescido da correção monetária pelos dias decorridos entre a da-

JOFFRE ALVES DE CARVALHODiretor-Presidente

c) a depreciação do Ativo Imobilizado foi calculada com base no Decreto-Lei 1598 de 26-12-77 e é consistente em relação ao semestre anterior;d) as contas que compõem o Ativo Permanente e o Patrimônio Liquido foram corrigidas de acordo com o Decreto-Lei 1598 de 26-12-77.

- Nesto semestre, foi constituída a piovisão para pagamento de-dividendos na base de 25% sobre o lucro líquido do exercício, de acordo com o Estatuto Social.- O Capital Social em 30-06-78 era de CrS 10.000.000,00. Pela Assembléia Geral Extraordinária de 16-11-78, foi elevado para CrS 40 000 000 00 mediante a'utilização do 15.000.000,00 de reservas e CrS 15.000.000,00 em subscrição pelos acionistas, sendo esta com efetivarão de 50°i no ato da Assembléia e 50%no prazo de 60 dias, devendo realizar-se atô 15-01 -79. Assim, em 31 de dezembro de 1978, o Capital Social está representado por 32 500 000 acòes ordiná-rias nominativas do valor unitário de CrS 1,00. '

JOSÉ TORRES DE ABREUDiretor

JOSÉ CÂNDIDO RODRIGUES BUENODiretor

JOFFRE FRANCO BICALHODiretor

ÂNGELO MIGUEL DALLORATéc. Contab. CRC-SP.93141

18 - ECONOMIA JORNAt DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79 ? 1? Caderno

—Informe EconômicoEnquadramento

Carlos Brandão, diretor-fínanceiro doBanco do Brasil e futuro presidente do Ban-co Central, revelou ontem que o BB fechousuas aplicações em 1978 praticamente emcima do proposto pelo Ministro da Fazenda,Mário Henrique Simonsen, na reunião doConselho Monetário Nacional que editou opacote de novembro:

— Ficamos no que prometemos ao Ml-nistro: um estouro de Cr$ 7 milhões, com umsaldo aplicado de Cr$ 450 bilhões. E fechamoso ano com Cr$ 450 bilhões 63 milhões, o quenão deixa de ser um excesso insignificante.

Brandão, que é o responsável pelo con-trole dos empréstimos das 1 mil 100 agên-cias do Banco do Brasil no país, acresceu-tou que "se não fosse a freada de arrumaçãonos empréstimos do banco desde 16 de no-vembro, com o pacote, teria havido um es-touro muito grande nos meios de pagamento.

Na verdade, os meios de pagamento de-vem ter crescido em 1978 em torno de 42%;para Brandão, sem o pacote teriam crescidomais uns seis pontos percentuais.

* *

A submissão do Banco do Brasil às me-tas do Orçamento Monetário, mesmo depoisde revistas pelo pacote, deve ter sido umadas credenciais de Brandão para ascender àpresidência do Banco Central.

Cotações

Arnaldo Barbalho, atual presidente daEletrobrás, deverá ser o presidente «ia Light,que permanecerá unà e indivisível, comosubsidiária da Eletrobrás.

Os paulistas não vão gostar.• *

Rondon Pacheco, ex-Governador de Mi-nas e atual presidente da Usiminas, deve re-considerar sua decisão e aceitará a presi-dência da Siderbrás.

Os mineiros vão gostar.* "*•"¦

Mário Henrique Simonsen já disse aum empresário paulista que Roberto Tei-xeira da Costa permanecerá na presidênciada CVM — e, logo, a diretoria inteira.

Os empresários vão gostar

Cronologia

Jean Chretien, Ministro das Finançasdo, Canadá, está chegando a Brasília comuma missão especifica: manter as vendas detrigo ao Brasil à base de 900 mil toneladas/ano. (Em 1970, o Canadá vendia 300 mil to-neladlas/ano ao Brasil.)

Enquanto isso, o Brasil está engasgadocom duas manifestações protecionistas doCanadá: impôs cotas às vendas brasüeirasde calçados e têxteis.

Segundo a cronologia canadense, acer-ta^se agora em janeiro a venda de trigo, emfevereiro revê-se a questão dos têxteis e, emmarço, a de calçados.

ur * *

Os negociadores brasileiros, por medi-da de precaução, podiam perfeitamente es-tabélecer a ordem cronológica exatamenteinversa.

O problemaO ponto central das discussões entre o

empresário Jorge Wolney Atalla e o Bancodo Brasil é a reprogramação de suas dívidas.

Não está em discussão o simples paga-mento das dívidas já contraídas, nem a con-cessão de empréstimos adicionais, só paracompletar os investimentos necessários naexpansão de seus negócios com café eaçúcar.

* * *

O empréstimo pleiteado de 300 milhõesde dólares tem o objetivo central de reesca-lonar o perfil das dívidas pendentes, en-quanto Atalla toca o café e o açúcar.

Orçamento

O BNDE está pleiteando um orçamentode CrS 104 bilhões para 1979.

Não deverá ter mais de CrS 80 bilhões,ou seja, cerca de 35% acima dos desembol-sos realizados em 1978 e que ficaram poucoabaixo dos Cr§ 62 bilhões.

Decisivo

Um telefonemajle Delfim Netto fez comque Norberto Ingo Zaãrozny, comandanteda Artex, mudasse de idéia para aceitar ócargo de Secretário de Fazenda de JorgeKonder Bornhausen, futuro Governador deSanta Catarina.

Tamanho /

Nem Karlos Rischbieter deveria fazeridéia do tamanho do Instituto de Ressegu-ros do Brasil que passará para a área daFazenda, saindo do Ministério da Indústriae do Comércio: é a maior empresa de segu-ros do mundo, com um capital — ontem au-mentado — de quase 200 milhões de dólares.

Renegociação dos contratos sindicais Tavares Carmo considera... inviável a divisão do

ameaça plano de Carter contra inflação iaa entre dois MinistériosDenver, Colorado — Líderes

sindicais representando 00 mil tra-balhadores da Indústria potroliíe-ra norte-americana rejeitaram on-tem as propostas de aumento ofe-recldas pelos patrões, envolvendo411 contratos de trabalho coletivosque expiraram domingo último. Agreve foi evitada até agora, mosacredita-se que será difícil obterum acordo a curto prazo. Os pa-trões querem manter o máximo de7% sugerido pelo Governo, porcen-tagem considerada insuficiente pe-los trabalhadores.

A negociação salarial dos tra-balhadores na indústria do petró-leo é crucial para os planos do Go-vemo Carter de combate à infla-ção, assim como a dos caminho-neiros ("Teamsters") — o maiorsindicato independente dos Esta-dos Unidos e talvez do mundo, commais de dois milhões de filiados —e c los operários da indústria au-tomobilistica.

O maior aumento

O Departamento de Trabalhorevelou ontem que, devido aos con-tínuos aumentos nos preços de ali-mentos, gasolina, óleo para aque-cimento central e máquinas, man-teve em 0,8% o aumento dos pre-ços por atacado em dezembro, per-fazendo o total anual para 1978de 9,1%. Este foi o maior aumentonum único, ano desde 1974, quando

o indico, que tom peso relevantena elaboração da taxa de inflação,chegou a 18,3%. Em 1977, porém, oÍndice ficara em apenas 6,6%.

A não concretização de qual-quer anúncio especial do Preslden-te Carter de novas medidas antlln-flacionárias e de defesa do dólarprovocou uma ligeira queda damoeda norte-americana em todosos mercados, depois da alta da vés-pera, provocada por esta expecta-tlva infundada. Em vez disso, o Go-vemo norte-americano limitou-sea anunciar o lançamento de bônusna Suíça, exclusivamente para ei-dadãos deste pais, com o objetivode angariar francos suíços paraajudar a recuperação do dólar, novalor de 1 bilhão 200 milhõesde dólares. Já foi lançada uma sé-rie de títulos em marcos alemãese está prevista uma outra em ienes.

Em Washington, dois ex-pre-sldentes do Conselho de AssessoresEconômicos da Casa Branca emGovernos republicanos, Arthur Okue Alan Greenspan, disseram que es-peram uma leve recessão nos Esta-dos Unidos para o final do ano econsideraram muito difícil de seconseguir a "aterrissagem suave"que o Governo Carter está prepa-rando para a economia. Este ter-mo significa uma redução do ritmode crescimento a níveis bem maisbaixos que os atuais, sem, entre-tanto, provocar um crescimento ne-gativo, ou seja, uma recessão.

Um teste decisivo para os 7a/o

Nova Iorque — Com o agrava-mento da inflação nos últimos me-ses e a perspectiva de que os pre-ços para o consumidor possam atln-gir uma taxa anual de 8% a 10%no primeiro semestre deste ano, oPresidente Carter está na inve-jável posição politica de tentarpersuadir os trabalhadores a acei-tar uma redução em seus saláriosreais para conseguir sua meta de7% de aumento salarial.

Funcionários do Governo es-tão preocupados com a possibili-dade de que, mesmo se ele for ca-paz de conseguir que os operáriosdas indústrias de petróleo e auto-mobilística e os caminhoneiros, queestão renegociando seus contratoscoletivos este ano, a aceitar estepadrão de aumento, a inflação con-tinuará ou até piorará durante ospróximos meses.

Leonard SilkTh» New York Timoi

Obter isto será, para o Presl-dente, um teste crítico para sua 11-derança no campo econômico. Oacordo dos operários na indústriado petróleo parece estar se ajus-tando à sua proposta, mas ainda écedo para cantar vitória. O acordodos caminhoneiros pode ser maisdifícil de controlar, mas o Presi-dente poderá utilizar a ameaça deuma liberação da concorrência pa-ra manter na linha o sindicato eos empresários.

Carter e seus assessores estãoconfiantes de que uma lei que esta-beleceria o tão falado "seguro desalário real" vai ajudá-lo a conse-güir domar os trabalhadores. A lei,que está sendo escrita, prevê que,se no fim do ano os preços tiverempassado dos 7,5%, uma restituiçãode imposto cobrirá a diferença emfavor dos trabalhadores.

Mundo crescerá aritmo moderado

San Francisco — Um relatório doBank of America, intitulado PrevisãoEconômica para 1979' e divulgado on-tem, prevê que o mundo terá um cres-cimento moderado este ano, apesar daqueda do ritmo de crescimento dosEstados Unidos para apenas 1,9%. OJapão, crescendo a 5,5%, — a maisalta taxa de todos os países industria-Usados — e a Europa Ocidental, comum índice de cerca de 3%, contraia-lançarão o crescimento mundial, masa inflação continua ameaçando se re-cuperar.

Entre os países em desenvolvi-mento, os da América do Sul e da Ásiacrescerão a níveis acima da médiamundial, enquanto os do Oriente Mé-dio e do Norte da África entrarão numperíodo de consolidação e crescimen-to reduzido. O Produto Mundial Bru-to aumentará em 3,6%, chegando a 9trilhões de dólares, segundo os eco-nomistas do banco.

Inflação a 10%

A economia da China crescerá emcerca de 6%, enquanto a expansãoeconômica da União Soviética e dospaíses da Europa Oriental, segundo orelatório, continuarão atrasando-seem relação 003 demais países inãus-Matizados devido à má administra-ção, baixa moral do operário, dificul-dades para introdução de novas tec-nologias, má coordenação de insumosde matéria-prima e destinação defírciente de recursos.

Enquanto o Japão ingressará nogrupo de países produtores de bens dealta tecnologia, os de menor tecnolo-gia passarão às mãos da Coréia do Sul,formosa e Cingapura de forma gra-dual. As linhas de fabricação de bal-xa tecnologia passarão aos países me-nos desenvolvidos da Ásia, onde ocusto da mão-de-obra é muito menor.

O relatório assinalou que a infla-ção dos preços ao consumidor dimí-nuiu em todo o mundo, ficando emtorno de 11 % no ano passado, e deve-rá declinar ainda mais, chegando a10% este ano, a não ser que haja no-va onda global de surtos inflacioná-rios. Os índices dos paísese industria-Usados continuarão "incômodamentealtos" ¦-— entre 7% e 8%, devido ao ai-to custo da energia, às., constantespressões altistas dos salários e aos bal-xos índices de crescimento da produti-vidade. Disse também que "o papeltradicional do dólar como principalmoeda mundial está ameaçado".

Banco (Daisonnav/ede Investimento S.fl.

c£OMEGA S/A

CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOSE CAMBIO

Tendo garantido a subscrição de ações no valor de

Cr$ 52.000.000,00Comunicam o encerramento da'oferta pública de 40.000.000 ações preferen-ciais ao preço unitário de Cr$ 1,30, resultantes do aumento do capital socialde Cr$ 99.727.800,00 para Cr$ 139.727.800,00, autorizado pela A.G.E de25.07.78, de

CORRÊA RIBEIRO S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIAC.G.C. n? 15.101.405/0001-93

Avenida da França, n° 414 - 2? andarSALVADOR - BAHIA

O presente lançamento foi registrado na Comissão de Valores Mobiliáriossob n? 78/041, em 12.12.78

Do montante total garantido, o valor de

Cr$ 12.819.690,00

corresponde à subscrição de 9.861.300 ações por parte de acionistas daempresa, com recursos do

PROCAP - II

obtidos - pelo Banco Maisònnave de Investimento S.A. junto ao BancoNacional de Desenvolvimento Econômico.

O presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool— IAA — General Álvaro Tavares Carmo considerouontem "inviável" o desmembramento do Institutoentre o Ministério da Indústria e do Comércio e o Mi-nistério da Agricultura no próximo Governo, confor-me se comenta nos meios oficiais e na Imprensa-

"Não tenho nada contra transferir o IAA em blo-co do MIC para a Agricultura" — declarou — "masacho extremamente difícil separar a administraçãoda parte agrícola da parte industrial na economiaaçucareira". O General está há mais de sete anos napresidência do órgão e tem declarado repetidamenteque pretende se afastar ao final do Governo.

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RELAÇÃO"E' preciso entender que

o açúcar tem uma econo-mia sui generis, onde a par-te agrícola está intlmamen-te ligada à parte Industrial.Basta olhar uma usina, cer-ca de canaviais por todosos lados e com cana planta-da até no pátio. Acresce aisso a relação histórica en-tre o fornecedor de cana eo usineiro, regida por umalegislação tão antiga quantoo Instituto, e que indlc-i.desde o volume de cana quecada usina deve receber decada fornecedor até o pa-drão de qualidade exigivelna cana. Se as duasáreas forem separadas,quem é que vai cuidar dessarelação?", pergunta o Ge-neral. "Não é absolutamen-te a mesma coisa que umaindustria têxtil que recebealgodão de qualquer partepara fazer tecido".EXPORTAÇÃO

Quanto à destinação daparte de exportação de açu-

car do Instituto para outrasentidades (comenta-se . quea exportação passaria a sercontrolada pela Cacex eexecutada pelas tradlngcompanies estatais Cobec eInterbrás), o General conslrd e r o u- a "inconveniente",embora não tão "absurda"quanto à separação dasáreas agricolas e industrial., "Hoje por exemplo" -afirmou — "estava tratan-do no Instituto do problemado terminal açucarelro doRecife, que está próximo àsaturação. Ora, os dadosprincipais desse problemasão a produção do Nordestee o fluxo de exportação. Co-mo é que o Instituto ou ~oórgão que ficaria com osterminais iria resolver aquestão se não tivesse" aposse dos dados de expor-tação?" Em outras oportu-nidades, o General declaroutambém que considera inpo-;veniente acabar com o co-mando unificado na expor-tação do açúcar pelos riscosque isso traria no mercadointernacional.

FGTS pode dificultarempréstimo de Atalla

Se ficar provado ludiclal-mente que a Usina de Pore-catu, do grupo Atalla, estáem atraso ocm o recolhi-mento do FGTS de seusempregados, o empréstimode Cr$ 6,3 bilhões solicitadopelo grupo ao Banco doBrasil poderá ser negado.Segundo esclareceu o pre-sidente do BNH. MaurícioSchulman, ontem, as em-presas privadas nrecisamapresentar um certificado

de regularidade com c Fud-do de Garantia, para pode-rem operar com os órgãospúblicos.

O fato de uma empresaestar devendo ao FGTS nãoprejudica as demais ernipre-sas do grupo, que poderiamoperar, com o Governo lso-ladamente. Entretanto,como o empréstimo foi sòli.citado pelo grupo, a situa-ção da Usina de Porecatução.

Representante da CFP temeque armazéns do Paraná nãocheguem para soja e m ilh o

Curitiba — Devido à expectativa de o Estadocolher as maiores safras de sua história nas cul-turas de soja e milho, cuja colheita é simultânea, oParaná corre o risco de perder parte de sua produ-ção destes, grãos pelas deficiências de armazena-mento. O alerta é do representante da CFP, EugênioStefanello, que informa ainda ter a rede armaze-nadora1 do Estado de abrigar a safra de 450 mil to-neladas de feijão e de 840 mil toneladas de arroz.

Pelas excelentes condições climáticas em todo oEstado, as perspectivas são de uma safra de sojaentre 5 milhões e 5 milhões 200 mil toneladas, en-quanto que o milho deve situar-se em iguais • 5 mi-lhões 200 mil toneladas. Ocorre, porém, que a ca-pacidade de armazenamento de graneis situar-se emapenas 5 milhões 700 mil toneladas e estas ,duassafras serão, abrigadas ao mesmo tempo. SegundoStefanello "medidas urgentes e uma ação conjuntade todos os órgãos ligados à agricultura deverão sertomadas, podendo-se utilizar até mesmo os arma-zéns do IBC para evitar perdas".ESTRANHEZA

Em São Paulo, o presi-• dente da Cooperativa MistaAgrícola Rio-grandense,Ademil Fetter, com sede emMaracaí, na região de Assis,disse ontem que estranhavaas noticias procedentes do

Paraná sobre uma supersa-fra de soja para este ano.Prevemos, pela florad^auma boa safra. Mas parauma safra além de ótima,dependemos de chuvas, deagora até março, época dagranulação.

COMUNICAÇÃO À PRAÇA :GEOTÉCNICA S.A., estabelecida nesta cidade

à Rua Moura Brasil, n? 44, CGC. MF. rí>33.143.025/0001-01, comunica, a seus fornecedo-res e clientes em geral, que o SR. CÂNDIDO ANTO-NIO DA SILVA ALVES SÁ e o SR. FERNANDO CAR:LOS MARQUES PORTO, não pertencem mais ao nos-so quadro de funcionários, ficando esta empresa isenrta de responsabilidades por atos praticados pelos'mesmos, em nosso nome.

Gilberto GrilloDiretor (P

Banco (Daisonnav/e de Investimento S.flBanco (Daisonnav/e S.A.

(Daisonnav/e S.fl.Crédito, Financiamento e Investimentos

(Daisonnav/eDistribuidora de Títulos e Valores (Dobiliários S.fl.

¦K^aoãiMiiaBfluQCuiSIH BHKHuKaaHk ^^'^ -__i BS^^^^^^ ^_

Rua do Carmo, 27'11.°andar- Fones: 252-6127.8

231-0923- Rio de Janeiro-RJ.'

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JORNAL DO BRASIL Q Sexta-feira, 12/ 1//9 Q 1» Caderno ECONOMIA - 19

Vgoline acha concorrênciade telex similar à dasCP As e pede a sua revisão

Brasília — O presidente do Grupo IndustrialUgoline, Sr Sérgio Ugoline, solicitou ontem ao Mi-nlstro das Comunicações, Sr Euclides Quandt deOliveira, revisão na concorrência para a fabricaçãoe instalação, no pais, de teleimpressores — terminaisde telex — por considerar que esta concorrênciaapresenta vícios idênticos aos que provocaram anu-lação parcial da licitação para escolha do fabrican-te de CPAs — centrais telefônicas programadas porarmazenamento.

Esta concorrência selecionou, em sua primeirafase, os fornecedores de tecnologia para a fabrica-ção de teleimpressores eletrônicos, entre os quaisestava o grupo industrial Ugoline, ao lado da Sagen.Estas empresas foram indicadas como preferenciaispara a fabricação do equipamento, mas durante afase de negociação foram desclassificadas, sendochamados a Abramo Eberle e a Siemens.DIALOGO

Conforme o Br SérgioUgoline, "não há intençãode '-mover recurso Judicialcontra o Ministério dasComunicações. Preferimos,por enquanto, tratar desseinvpasse diretamente com oMinistro". Ele apontoucomo o motivo principal dadesclassificação da Ugolinee Saben os preços' finais doe q u ipamento, encarecidospela absorção de tecnologiae agravados pelo prejuízosacumulados da Equlpamen-tos Eletrônicos do Rio deJaneiro, que foi apontadapela Tèlebrás como partici-pante indispensável na em-preea fabricante dos teleim-pressores..

Os entendimentos entre aTèlebrás e a Sagen, deacordo com o Sr SérgioUgoline, duraram cerca de" meses e, durante este pe-riodo a Abramo Eberíe e aSiemens se habilitaram pa-ra o atendimento das

exigências da Tèlebrás, por-que estavam a par detodas as conversações. Isto,segundo ele, já justificariaum revisão em todo o pro-cesso porque os critérios dejulgmento foram diferen-tes para os concorrentes. Adecisão do Ministério dasComunicações foi tomadaem novembro.

Ele propôs o afastamentod a Equipamentos Eletrô-nicos do Rio de Jrnelro dacomposição da empresa fa-bricante de teleimpressoreseletrônicos por considerar"suas péssimas condiçõeseconômico-financeira, quenão a deixaria habilitada acumprir os contratos de fa-brlcação".

Esta concorrência, que'tem as mesmas orientaçõesdaquela realizada para asCPAS, prevê a fabricaçãoanual de 3 mil aparelhos detelex eletrônicos, com valorunitário de aproxima-damente 3 mil 500 dólares.

Montreal assina contratocom a Petrobras e criticao sistema de importação

O presidente da Montreal Engenharia S.A. SrDerek Herbert Loweel-Parker, disse ontem que "te-mos que agilizar a burocracia" ao se referir às difi-cuidades do sistema de importação que deverá, se-gundo ele, enfrentar quando colocar em execuçãoa plataforma que está comprando da Indonésia, paraprestar serviços de exploração à Petrobras

Ao assinar com a Petrobras o contrato para aconstrução da plataforma do campo de Enchova, na™ ?»dw1£-mpos,c,qÍIe custará * empresa estatalxw Xx»?68' °.Sr LpweU-.parkèr comentou que aPetrobras "tem sido a fonte de alimentação do de-senvolvimento da tecnologia na indústria nacional"+LPw™forma será construída pelo consórcio Mon-treal/Micoperi e o pagamento será feito com 79%em moeda nacional e 21% em dólarTRANSFERÊNCIA DETECNOLOGIA

Para o Sr Lowell-Parkero objetivo da Petrobras emincentivar empresas brasi-leiras na exploração petrolí-fera é de criar mão-de-obranacional especializada. "Eisso nós . víamos conseguir"disse ele. "Os engenheirosbrasileiros que trabalharamna plataforma não serãosimples carregadores demala de ferramenta. Paracada estrangeiro que con-tratarmos, teremos um bra-sileiro para aprender."

O presidente da Montreal

lembra que' quando sua em-presa participou na cons-ürução da Refinaria deMataripe teve que importar100% dos equipamentos. Sónão importou c imento,areia e tijolo. Mas, hoje, asrefinarias .em construçãoImportam apenas 20% dosequipamentos. Para ele, omaior problema em operaruma plataforma de bandel-ra brasileira não é transfé-rência de tecnologia, massim a burocracia nas impor-tações dos equipamentosnecessários para sua manu-terição.

I:i M

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LOJAS AMERICANAS S.A.EMPRESA BRASILEIRA DE CAPITAL ABERTOInscrição n?33.0 14.556/00Ò1 -96 no Cadastro Gerai de Contribuintes (M.F.)

AUMENTO DE CAPITALAVISO IMPORTANTE

Consoante o deliberado na 66a. Assembléia Geral Extraordi-nária de 30 de outubro de 1978, e de acordo com os"AVISOS AOS ACIONISTAS" oportunamente publicadospela imprensa, esclarecemos que expirará, impreterivelmen-te a 19 de janeiro de 1979 — sexta-feira — o prazo parao exercício de preferência, pelos aluais acionistas, para asubscrição das ações re!ativa9 a elevação do capital socialde Cr$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de cruzeiros) para CrS1.250.000.000,00 (um bilhão e duzentos e cinqüenta ml-lhões de cruzeiros).Para esse -fim, os acionistas deverão apresentar-se com suascarteiras de Identidade, pessoalmente ou por mandatários,munidos de poderes especiais e expressos, com os respec-tivos certificados de ações, na sede social, na Rua SacaduraCabral r.9 102, no Rio de Janeiro, ou no Escritório Dis-trital de São Paulo, à Rua Senador Paulo Egldio n° 72,6.° andar, ou ainda, em nosso Posto de Atendimento emPorto Alegre, na Rua dos Andradas n?s. 1279/1305, nosdias úteis, das 09,00 às ll,00h e das 14,00 à& 16,00h, ex-ceto aos sábados.Encarecemos aos Srs. Acionistas a conveniência de anteci-parem seu comparecimerlo, a fim de possibilitarem aten-dimento satisfatório, suscetível d» ser" prejudicado pelonatural atropelo dos últimos dias de prazo.

Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 1979.

(a.) THOMAS IEONARDOSPresidente do Conselho de Administração (Pm

Ações com erros não impedemcerimônia da compra da Light

Brasilia — Irrcgularl-dades processuais nas duasações populares visando aimpedir a compra da Lightpela Eletrobrás, propostaspelo Deputado Marcelo Cer-queira (MDB-RJ) e pelo Se-nador Hugo Ramos(MDB-RJ), fizeram comque o Juiz Jesus Costa LI-ma, da 3a. Vara da JustiçaFederal em Brasilia, nãojulgasse o pedido de liminarpara que fosse sustada a as-slnatura do contrato decompra e venda, marcadapara hoje.

A cerimônia será realiza-da às llh, no gabinete doMinistro das Minas e Bner-gia, Shigeaki Uekl, que apresidirá. O documento seráassinado pelo Presidente daEletrobrás, Arnaldo Barba-

lho, e pelo presidente daLight e vice-presidente dogrupo Brascan, AntônioOallottl. No ato serão pagosos 210 milhões de dólaresdos 380 milhões, preço acer-tado para a compra; os 170milhões de dólares restan-tes serão pagos em 00 dias.

IRREGULARIDADES

As Irregularidades proces-suais comprometeram, as-sim, uni dos principais obje-tlvos de ambas as ações po-pulares, que era o de sustara assinatura do acordo, ho-.je. O Juiz Costa Lima deuprazo de 10 dias para am-bos os autores, se assim odesejarem, sanearem as fa-lhas apontadas. Na que foiproposta pelo Deputado

Marcelo Cerquelra, o parla-mentar não fez prova deque votou nas trfis últimaseleições, condição para quequalquer pessoa possa pro-,mover ação popular.

Em relação à do SenadorHugo Ramos, o Juiz alegouquo, de acordo com a Lei4 215, de 27 de abril de 1063,os senadores da Repúblicaestão impedidos de requet-erem juizo, mesmo em causaprópria, só podendo fazè-icatravés de advogado. Man-dou também o Juiz que sejaoficiado à seção de Brasiliada OAB, dando-lhe ciênciada irregularidade de um do-cumento juntado pelo Sena-dor, no qual aquela entída-de afirma estar ele habili-tado a exercer a advocacia.

Brascan aplica na AméricaToronto — A Brascan Ltd. pre-

tende fazer um número limitado, deaquisições significativas' com os 380milhões de dólares que obteve com avenda da Light à Eletrobrás, revelouontem o vice-presidente William Mil-ler, que substitui o presidente J. H.Moore, atualmente no Brasil para as-slnar o contrato com o Governo bra-sileiro, segundo a agência AP — DowJones.

Miller disse que "se tudo der cer-to, ele estará de volta a Toronto como dinheiro em alguns dias", acrescen-

tando que a disputa provocada comas ações legais contra a compra era"politicamente motivada" e relteran-do que os advogados da empresa noBrasil opinaram, que as' ações *<nãotêm valor e nós esperamos seguir emfrente". A empresa informara pre-vlamente que a transação seria com-pletada hoje.

Esclareceu que a área prioritáriapara as aquisições será a América doNorte e os setores deverão ser os deserviços financeiros, recursos natu-rals e bens de consumo.

J

DRT prorroga mandatode três diretores noSindicato dos Bancários

O Delegado Regional do Trabalho, Sr Luis Car-los de Brito, em oficio enviado anteontem ao Sln-dlcato dos Bancários do Rio de Janeiro, prorrogouo mandato da diretoria e designou como presiden-te o Sr Anselmo Gonçalvo Vasconcelos, que ocupa-va a vice-presidência. Pelo oficio, o Sr SebastiãoCardoso recebeu o cargo de secretário-geral e o SrAidamo Pedreira dos Reis foi designado tesoureiro.Os demais membros da diretoria foram desligadosdos seus cargos.

As eleições dos bancários foram anuladas pelasegunda vez por decisão da DRT no Inicio do mèspassado. Depois disso, o seu presidente renunciouao cargo. A primeira eleição foi anulada em marçopassado.

Nova convocaçãoO atual secretário-geral, Sr Sebastião Cardo-

so, afirmou ontem que a diretoria do Sindicato es-t& esperando a publicação pela DRT da anulaçãodas eleições para publicar o seu edital de convo-cação de um novo pleito. O Sr Cardoso disse quepretende fazer isso num prazo mais breve possl-vel. Após a publicação do edital, as eleições serãorealizadas num prazo de até 90 dias.

O candidato da chapa 2 da oposição, Sr IvanMartins, que venceu o último pleito, preferiu ontemnão prestar declarações sobre a prorrogação, es-clarecendo que precisa consultar suas bases paraformar uma opinião.

. O candidato da chapa 3 da oposição, Sr ThlagoCarvalho, afirmou que a anulação da eleição de-monstra que a estrutura sindical brasileira é con-traria aos interesses da classe e visa esvaziar todotrabalho das chapas de oposição. O objetivo deanulação, acrescentou, é de levar a classe a nãoacreditar em suas próprias forças. Afirmou que asoposições devem se unir num movimento que en-caminhe de forma conjunta as reivindicações dacategoria, como abono em março, jornada de 6 ho-ras de trabalho e revogação da lei de greve. Asoposições devem trabalhar para que a atual dire-toria encampe as lutas da categoria e convoqueeleições o mais breve possível, disse.

Volkswagendo Brasilcresce 8,9%

São Paulo — O presidenteda Volkswagen do Brasil. SrWolfgang Sauer, anunciouontem os resultados oficiaisdo balanço das vendas daempresa em 1078, quandoalcançou um total de 516mil 443 unidades comercia-llzadas, o que significou umcrescimento de 8.0% em re-laçáo ao ano anterior.

Destacou que "tanto nomercado Interno quanto noexterno, o fusca e o Brasiliamantiveram sua liderançana relação de veículos demaior sucesso em vendasda indústria automobilísticabrasileira. Do Sedan, aVolkswagen vendeu 192 mil625 unidades, 160 mil 802 nomercado Interno. O Brasi-lia. que em dezembro s_pe-rou o total de 760 milunidades produzidas desdeo seu lanççamento, em 1973.somou 167 mil e oito unida-des vendidas em 1978, 157mil 705 no mercado inter-no".

Explicou que "houve umaevolução de 23,7% nas ven-das do Passat, com umtotal de 91 mil 511 unidadescomercializadas no pais eno exterior. Para o mercadoexterno foram embarcados18 mil 125 Passat na faixaúe veículos comerciais leves,os utilitários Kombi, Furgãoe Pick-Up asseguraram àminha empresa uma par-ticipação de 55,8%.

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INAMPS/lNiriTUTO NACIONAL 0E ASSISTÊNCIA MÉDICA DA «REVIDENCIA S0CIAI

EDITAL DE CITAÇÃOÒ Presidente da Comissão de Inquérito designadopela Portaria ADL n? 9, de 11-10-78, publicada noBS/DG-136, de 13-10-78, assinada pelo Senhor Di-retor do Departamento de Administração Local, ten-do em vista o disposto no parágrafo 2° do Artigo222, da Lei n? 1.711/52 - Estatuto dos Funciona-rios Públicos Civis da União, pelo presente e namelhor firma de dirpito, expede o presente EDITALDE CITAÇÃO ao servidor WALLACE RIBEIRO COR-DEIRO, matrícula n9 7.755, Agente Administrativo,ref. 29, para no prazo de 15 (quinze) dias, a contardesta publicação, apresentar DEFESA escrita, sob pe-na de revelia no processo administrativo a que res-ponde, por abandono de cargo. Fica, ainda, o aludidoservidor ciente que o local de funcionamento daComissão de Inquérito é na sala 303 do prédio si-tuado na Avenida Almirante Barroso, n? 78, nohorário das 10 às 16 horas, nos dias úteis.

Rio de Janiero, 2 de janeiro de 1979Antônio Célio de Barros

Presidente (P

f^^^m^m^% it1 DISTRIBUIDORA DE VALORES S/A

ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA/EXTRAORDINÁRIAFicam convidados os Senhores Acionistas da CÉDULA

DISTRIBUIDORA DE VALORES S/A a se reunirem em As-sembléia Geral Ordinária/Extraordinária a realizar-se no dia 12de fevereiro às 14 horas em sua sede social à Rua GonçalvesDias, 65 - 59 andar pára decidirem e julgarem a seguinte mate-ria da ordem do dia:

•) Demonstrações financeiras do exercício encerradoem 31.12.1978:

b) Fixação i distribuição dos dividendos;c) Proposta para aumento do capital social;d) Indicação • eleição de mais um membro para com-

por a Diretoria da Sociedade; .e) Assuntos gerais.Ficam desde já cientes os Senhores Acionistas que se

acha, na sede da Sociedade, à disposição dos mesmos, os docu-mentos a que alude o art. 133 da Lei 6.404.

Rio de Janeiro, 09 de Janeiro de 1979.MICHAEL STIVELMAN LUIS KAMPELA

BANCO CENTRAL DO BRASIL

mMETALÚRGICA

E___3 ABRAMO EBERLE S.A.

DIVIDENDOSConvidamos os Senhores Acionistas a

comparecerem, a partir de 15.01.79, em umdos locais de atendimento abaixo indicados,

munidos de seus certificados, a fim de sehabilitarem ao dividendo deliberado pela AGO

de 25.10.78 (cupão n? 9), nos seguintes percentuais!12,23% às ações anteriores ao aumento de

capital da AGE de 17.09.77.6,115% às ações decorrentes do aumento de

capital da AGE de 17.09.77.

IMPOSTO DE RENDA - Serão observadas asdisposições legais no que tange às

Sociedades Anônimas de Capital Aberto.

CAXIAS DO SUL - Rua Sinimbu, 1670.BELO HORIZONTE - Rua da Bahia, 360-13? andar.

CURITIBA- Rua Buenos Aires, 466.PORTO ALEGRE-Pça. Oswaldo Cruz, 15-11?andar.

RECIFE - Pça. N. Sra. do Carmo, 30-4? andar.RIO DE JANEIRO - Rua Rep. do Líbano, 61-10? andar.

SALVADOR - Rua Portugal, 17 - 5? andar.SÃO PAULO-Rua Paula Souza* 146/164*

mil// _BIH_gSOgilla--k \\\\W

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COMUNICADO DEDIP N? 656

OBRIGAÇÕES DO TESOURO NACIONAL-TIPO REAJUSTAVELEDITAL DE SUBSTITUIÇÃO

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, tendo em vista o dispôs-to no artigo 2? da Lei Complementar n? 12, de 08.11:71; •Portaria n? 07, de 03.01.77, do Ex1?0 Sr. Ministro da Fa-zenda, torna público que o Banco do Brasil S.A., por intermé-dio de suas agências, está autorizado a receber no período dt17 a 26.01.79, no horário de expediente normal para o publi-

co, OBRIGAÇÕES DO TESOURO NACIONAL-TIPO REA-JUSTAVEL, das modalidades nominativa-endossável e aoportador, de prazo de 2 • 5 anos, vencfveis no mês de fevereirode 1979.

2. As pessoas ffsicas e jurídicas que desejem realizar a subi-tituiçSo poderão optar por receber os novos títulos, nas se-guintes condições:

á) OPÇÃO POR OBRIGAÇÕES DE PRAZO DE RESGATEDE 2 ANOS • TAXA DE JUROS DE 6% a.a.Valor de substituição: o valor pominal reajustado vigoran-

te no mes de dezembro de 1978Inicio da fluência dejuros e de prazo:

Vencimento:Modalidades:

contados a partir do mês de da-zembro de 197815.12.80ao portador e nominativa-endossá-vel

b) OPÇÃO POR OBRIGAÇÕES DE PRAZO DE RESGATEDE 5 ANOS • TAXA DE JUROS DE 8% a.a.

— Valor de substituição:o valor nominal reajustado vigoran-te no mês de dezembro de 1978

Início da f luência dejuros e de prazo:

Vencimento:Modalidades:

contados a partir do mês de da-zembro de 197815,12.83ao portador e nominativa-endossá-vel.

SAÍDARARA

EMPRESÁRIOS.O

AGUARDE ATÉ O DIA 16 DE JANEIRO.

3. As obrigações a serem substituídas serão acolhidas pelovalor nominal' reajustado vigorante no mês defevereirodo1979, acrescido, facultativamente, dos juros I íquidos a que fi-zerem jus.

4. Os juros não utilizados na forma do item anterior serãopagos pelas agências do Banco do Brasil S.A, no mesmo diada entrega das novas obrigações,

6. Para os fins previstos neste Comunicado, o Banco do Bra-sil S.A. somente acolherá os certificados representativos daquantidade de obrigações a serem efetivamente substituídas.

6. Os possuidores de certificados representativos de Obriga-ções do Tesouro Nacional - Tipo Reajustável que não deseja-rem substituir integralmente a quantidade de Obrigações ex-pressas nos mesmos deverão, antes de apresentá-los à substl-tuição, providenciar a normal subdivisão desses certificadosjunto as agências do Banco do Brasil S.A., de acordo com eiinstruções em vigor.

7. A importância em cruzeiros inferiorao valor de uma O-brigação, decorrente do processo de substituição, será devol-vida pelo Banco do Brasil S.A. no mesmo dia da entrega dosnovos títulos.

8. A apresentação das Obrigações fora do prazo Indicado no'item 1 do presente Comunicado implicará na perda da facul-dade especificada no referido item.

9. Os certificados representativos das novas Obrigações serãoentregues pelas agências do Banco do Brasil S.A. entre os dias01 e 02.02.79.

10. Nas capitais dos Estados a execução do processo de subi-tituição ficará a cargo das respectivas Agências-Centro doBanco do Brasil S.A.

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 1978.DEPARTAMENTO DA DIVIDA PÚBLICA

a) Chefe de Departamento

IEIA A SKAO mAOUinAÍ t COUlPAmSílTOIÍIA CDICÃO DE ft-HIRA

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20 - iCONOMIA JORNAl DO BRASIL Q Sexta-feira, 12/1/79 D 1' Caderno

Cataguases desiste de comprar aBaixa rendacondicionaação do BNH

"Não vejo motivos paramudanças na atual políticahabitacional, que dá maisênfase à construção.de imó-veis da área de.Interesse so-ciai, porque, apesar de umamelhoria, não deverá haveralterações significativas nadistribuição de renda hopais". A afirmação foi feitaontem pelo presidente doBNH, Maurício Schulman,ao divulgar os totais dos fl-nanclamentos habitacionaisconcedidos no ano passado.

Em 78, foram concedidos339 mil 800 financiamentoshabitacionais, incluindo os'do programa de crédito pa-ra o desenvolvimento de pó-los econômicos (Prodepo),para um volume de recur-sos de Cr$ 55 bilhões aplica-dos. Para a área de Interes-se social (unidades dasCohabs e cooperativas), ototal de empréstimos somou255 mil 346, ou seja, 75,1%do número global de finan-ciamentos, atingindo Cr$ 24bilhões 500 milhões.CREDITO EXTERNO

O presidente do BNH con-firmou que ainda está nego-ciando, desde setembro últi-mo, um. empréstimo de 150milhões de dólares com oChemical Bank, para seremaplicados em seus progra-mas. O crédito foi solicitadodiante da expectativa defalta de recursos para obanco no final do ano pas-sado, com o elevado númerode programas já contrata-dos.

Além deste, o banco nego-cia mais dois créditos como Banco Mundial, no valorde 100 e 90 milhões de dóla-res, respectivamente, quedeverão ser aprovados atéo final de janeiro, para se-rem investidos rio sanea-mento do Nordeste e noPlanhap (Plano de Habi-itações Populares).

Nessa área, o Sr MaurícioSchulman informou que osfinanciamentos concedidospelo banco no ano passadoelevam para 1 milhão 145mil 745 créditos o total obti-do em toda a história do'BNH — o dobro do númeroregistrado de 1964 a 1973.

Calmou autoriza IRB aaumentar seu capital deCr$ 2 para Cr$ 4 bilhões

O Ministro Ângelo Calmon de Sá, da Indústriae do Comércio, determinou o aumento de capitaldo IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) de Cr$2 bilhões para 4 bilhões, segundo informou ontemo presidente do Instituto, José Lopes de Oliveira —nome indicado para a presidência do BNH no pró-ximo Governo.

Com o aumento, o capital do IRB passa a serde quase 200 milhões de dólares, o que situa o ins-tituto como a maior empresa profissional de res-seguros do mundo ocidental, em termos de capitalsocial, disse o Sr José Lopes. Quanto ao volume denegócios, o IRB já ocupa a terceira colocação, ten-do obtido um volume entre Cr$ 8 bilhões e CrS 9bilhões em prêmios de resseguros, no movimento doano passado.

Para o presidente do instituto, o aumento decapital, alcançado através da incorporação de re-servas, dará uma imagem de maior solidez ao IRBno mercado internacional, facilitando a obtençãode negócios com valor unitário mais elevado, alémde possibilitar maior retenção de prêmio no Brasil,para a redistribuição no mercado interno. O últimoaumento de capital do instituto, de Cr$ 1 bilhãopara Cr$ 2 bilhões, foi autorizado pelo MinistroCalmon de Sá em dezembro de 1977.

Bolsa admite que novotermo pode vira negociartambém títulos públicos/

A nova sistemática de operação a termo futu-ro, que passa a vigorar segunda-feira na Bolsa doRio, possibilita, teoricamente, que os negócios tam-bém sejam feitos com títulos federais e estaduais(ORTNs e LTNs), já que a Bolsa pode admitir ànegociação qualquer papel que tenha cotação. Ainformação foi prestada ontem pelo Gerente deDesenvolvimento da entidade, José Carlos de Sa-bola, em palestra a técnicos de corretoras, interes-saáos em conhecer a reformulação feita no termofixo.

Segundo o superintendente comercial, EduardoLucano — também presente à entrevista coletivaque se seguiu aos debates — "a Bolsa tem umaexpectativa muito grande em relação ao mercadofuturo, como fator de dinamização dos negócios emações". Em outras Bolsas, em todo o mundo, é omercado que mais cresce, semelhante ao de opções,visto pela SEC (Securities Exchange Comission) —como altamente recomendável, segundo os especia-listas.

Foi ressaltada a extrema simplicidade da ope-ração, que permite "criar, desmanchar, aumentar,inverter uma posição em ações a qualquer tempo,e. com qualquer interessado", o que resultará emmaior liquidez e saneamento do mercado como umtodo.

O presidente da Compa-nhla Força e Luz Catagua-zes-Leopoldlna, Ivan Boto-lho, pediu ontem aos seusamigos e maiores acionistasda Mineira de Eletricidade-• Ricardo Fontinl Reis eAlencar Medeiros, que Jun-tos controlam 10% do capl-tal votante — que retiras-sem suas ações depositadasno Banco Mercantil paravenda a Cataguazes, entre-«ando-as à Cemlg, num ges-to .antecipado de desistênciaque visou, segundo ele, "nãoprejudicar os acionistas".

Ivan Botelho, entretanto,náo venderá o que resta de«sua posição por Cr$ 2,02, atéa meia-noite de hoje, a Ce-mig: aguardará a época daincorporação e invocará dl-reito de dessldência, basea-do na Lei das S/A, receben-do apenas o equivalente aovalor patrimonial por ação,estimado em Cr$ 1,87.

Dizendo que perdeu o"élan" para brigar pelo con-trole da Mineira, depois dacassação de seu mandadode segurança contra a CVMpelo juiz Ney Valadares, oempresário esclareceu queMia decisão de alertar osacionistas derivou da últi-ma nota distribuída pelacomissão: onde ficava ex-plicito que os investidoresque optassem pela ofertada empresa que até hojenão obtivesse maioria, per-deriam a oportunidade derender suas ações à vence-dora.

Até onitetn à noite, em-presártos do medo financel-ro não acreditavam que anovela pela disputa da Má-medira já tivesse chegado aofim, sem um happy-end pa-ra a iniciativa privada: eravoz gemal que pcfdewa surgirum terceiro concorrente, oque simplesmente faria vol-tair ã estaca zero as ofertasjá registradas. O presidenteda Cataguazes não confir-mou os rumores de que po-deiria estar à frente dasgestões para o surgimentodesse eventual concorrente— mas, rdnido, disse que latoviria tumultuar o mercadoe prejudicair mais ainda osacdondstas, o que nunca foisua Menção.

O ajfaire pelo controle daCemig começou em outubro,co ma Cataguazes oferecen-do Cr$ 1,67 por ação atravésdos meios legais, e com aestatal dando um lance deCr$ 1,78 por carta dirigidaaos parUcipanites da assem-

MineiraE ^kmmW '

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Triste, Ivan desistebléia da Mimedira. Depois derepiques a Cr$ 1,80 por par-te da primeira e de Cr$ 1,92pela Cemig, a Cataguazesdeclarou que sua últimaproposta era de Cr$ 1,94 —e viu decretada sua últimaqueima de cartucho pelaCVM, que- acatou posteOoirelevação da Cemig para OrS2,02.

Inconformado com o queconsiderou uma atuaçãonão equitativa por parte daCVM, e alegando violação àprópria Constituição Fede-ral — que prega apoio eincentivo à área privadaem seu artigo 170 — IvanBotelho impetrou mandadode segurança contra a eu-missão, acolhido pelo JuizThibau Guimarães dia 21de dezembro, anulando aoferta da Cemig.

Na última segunda-feira,duas decisões opostas vie-ram pôr um ponto — queparece final — na questão:em Brasília, o Tribunal Fe-¦decai de Recursos reconhe-cia a ofeirita da estatal, massubmetia a compra do con-trole ar posterior decisão ju-dteial. Horas mais tarde, a2a. Vara Federal do Rio,¦através do Juie Ney Vaiada-res, cassava, a liminar demandado, ou seja — a Ce-mig concorreria em igual-dade de condições', efetiva-mente comprando a Minei-ra caso o controle esteja as-segurado até às 24h de ho-je.

BV

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1978 |AOOO.

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6500-

6000. No Mês

7/» «S 15 22 2I1/79 S1 Ontem

5080. ||

11-00 uso 12:00- 12.30 13:00Fechamento:5079 EvoluçãoX:+0,6

Méd\a:5048

Bolsa do RioÓs números do pregão

Papéis mais negociados à vista, em dinheiro: B. BrasilPP (23,75%), Petrobrás PP (19,75%), B. Brasil ON (11,42%),L. Americanas OP (4,99%), Unipar PE (3,10%).

Na quantidade de títulos: B. Brasil PP (21,94%),Petrobrás PP (14,75%), B. Brasil ON (13,20%), Banco Na-cional do Norte PN (3,72%), L. Americanas ÒP (3,10%).

Papéis governamentais (Cr$ mil): 41 236 (63,23%),Papéis privados (Cr$ mil): 23 081 (36,77%).IBV: médio 5048 (menos 2,3%). Final: 5079 (maii

0,6%).IPBV: 417 (menos 0,5%).

Média SN: sem dados.Oscilação: Dai 27 ações do IBV, oito subiram, 14

caíram, três ficaram estáveis e Fertisul PP e Nova AméricaOP não foram negociadas ontem.

Maiores altas: Mesbla PP (6,34%), Bozzano PP (2,46%),W. Martins OP (1,47%), Supergasbrás OP (0,86%) e Pet.Ipiranga PP (0,77%).

Maiores baixas: B. Brasil ON (4,41%), 99rnHfi -OP(4,11%), Petrobrás ON (3,75%), B. Brasil PP (2,98%), Pe-trobrás PP (2,90).

Volume negociado

EMPRESAS

Quantidade Cr$

À vista 38 556 549 57 985 397,36A termo 4 840 000 7 232 610,00Total 43 396 549 65 218 007,36Mais baixo do ano (2/1) 36 015 538 57 239 146,61Mais alto do ano (9/1) 76 673 840 116 405 652,13

*- —

>fíuirr

"Temos que participarativamente dos aspectossociais, políticos e ecbnô-micos do capitalismo, comseus pontos positivos enegativos, para que não ve-nhamos assistir ao sur-glmento de regimes totall-tários", disse ontem o novopresidente d a AssociaçãoBrasileira de Anunciantes -(ABA), Sr Luiz Furqulm, aoressaltar a necessidade dese conter os custos globaisda propaganda, que "cresce-ram acima dos 40,8% de In-fiação em 1978". ¦«•-¦

"No momento em que opais se prepara para Iniciaruma nova fase de sua vida ,política e econômica, com ainstalação de um no*vOGoverno e o advento de uniclima de maiores llljeíf-dades, temos nós, anunciar*-"-tes, que rever algumas "de' .nossas prioridades e consdi'"lidar outras para que pos-';'samos firmemente dar noS-"-sa contribuição para'"©"'desenvolvimento e elevarão'* •nivel de vida do noss'b vpovo", afirmou.

Foram lançados, ontèij^',por um pool de 18 insti-tuições financeiras, lidera-das pela Banrisul Correto-ra, Cr$ 451 milhões em de-bèntures simples, não con-*.versíveis em ações, da Com-panhia Riograndense deTelecomunicações. Os pa-péis (cinco anos de prazopara a primeira série deCr§ 151 milhões e dois anosde prazo para a série deCr$ 300 milhões) terão ju-

ros de 9% ao ano e correçãomonetária das ORTNs.

As vendas da Lobras.noprimeiro exercício social,;,encerrado no .final de 78,'atingiram Cr$ 1 bilhão ,3«Jmilhões, com crescimento'

de 55% sobre Igual períodode 1977; .'„„"';

A Lee S. A. Industria deConfecções, indústria doGrupo A. J. Renner, fechouexportações de 400 mil dóla-res de calças da marcaLee para a Hungria, atravésda trading brasileira Co- •mexport.

A Superpesa, empresaespecializada em ofishore,acaba de bater um recordeem profundidade, submarl-na. Sua equipe dé mergu-lhadores que trabalha paraa Petrobrás, no litoral deCampos, realizou serviçossubmarinos na profundida-de antes inalcançada de 195 -

metros. m®

"Blue-chips" continuam em baixaSão Paulo — A tendência de

baixa nas cotações das blue chipsmanteve-se ontem e gerou novaqueda no índice Bovespa, de 0,2%.As cotações dos papéis de 2à. linhaacusaram evoluções de 02% na mé-dia e o destaque ficou para Moinho

Santista OP, com 5% de alta, fe-chando- a Cr$ 1,05. Petrobrás PP foia' mais negociada, com Cr$ 12,1 mi-lhões e Transparaná registrou amaior queda, 4,2%, fechando aCr$ 0,67.

Cotações da Bolsa de São Paulo

Ação Abert. Mád. Fech. Quanl.1000

Acesita opAjos Vill ppAlpargatas opAlpargatas ppAnd Clayton opAntarctica opArno ppArtex ppAuxiliar SP pn

Bandeirantes onBanespa onBanespa ppBanespa ppBardella ppBelgo Mineira opBelgo Mineira opBenzenex ppBetumarco opBetumarco ppBic Monark opBrad Invest pnBradesco onBradesco pnBrahma ppBrasil onBrasil pp

Cacique ppCaf Brasília ppCasa Anglo opCasa Anglo pp-.Casa Masson ppCesp ppCim Itau ppCimaf opCimetal ppCobrasma opCobrasma ppCobrasma ppCoest Const ppCom e Ind SP pnCom a Ind SP ppConfrio pp/bCônsul pp/bCopas pp

Docas Santos op

Ecisa opElekeiroz ppduma ppEngesa pp/aEricsson opEstrela pp

Fer Lam Brás opFer Lam Brás ppFerro Ligas ppFord Brasil onFrancês Ital onFrigobras opFrigobras ppFund Tupy pp

Goyana pp/aGuararapes op

Heleno Fons opHeleno Fons pp

Ibesa opIbesa pp/bIguaçu Café opIguaçu Café pp/bInd Hering pp/aInd Villares opInd Villares ppInds Romi opItaubanco on

0,83 0,80 0,800,902,622,401,401,652,201,600,87

0,830,801,751,702,451,020,950,330,400,560,631,581,821,701,611,351,64

2,982,452,802,751,050,532,802,80'0,602,001,821,251,601,001,040,455,900,75

0,882,632,431,441,702,201,600,87

0,830,801,691,702,460,990,950,330,400,560,631,581,821,691,641,311,62

2,992,4512,882,771,050,522,802,800,60' 2,001,831,251,601,001,040,455,930,75

0,750,901,203,601,232,90

0,900,900,802,751,262,703,450,88

0,892,652,451,451,722,201,600,87

0,830,801,691,692,470,970,95v0,330,400,560,631,581,821,701,651,301,65

3,002,452,902,801,050,532,802,800,602,001,831,251,591,001,040,456,000,75

1,55 1,55 1,55

0,750,901,183,601,242,94

0,870,900,792,751,262,703,450,89

2,00 2,002,25 2,28

0,60 0,600,48 0,53

2,392,503,503,361,471,141,101,251,93

2,392,503,503,441,401,141,091,251,93

0,750,901,173,601,233,00

0,830,900,782,751,262,703,450,90

2,002,30

0,600,55

2,392,503,503,551,401.141,101,251,93

5158829434615026

15610

190

113

1 335140180393

6566

500436196777206748

3 803

2420

691152140580200

50120

15619200

9313250

100• 70100

305

6519

674770

2010

2716

931826

789

31926

565

20071106540

750

61

Ação Abert. Mád. Fedi. Quant.1000

Itaubanco pnLight onLight opLojas Americ opLojas Renner pp/b

Magnesíta opManah opManah ppManasa opMelhor SP ppMendes Jr ppMerc S Paulo pnMerc S Paulo ppMetal Leve ppMoinho Sant opMontreal ppMund Couro ppNacional onNacional pnNord Brasil onNordon MefopNoroeste Est onNoroeste Est pp

1,61 1,61 1,62

Ornlex PPPaul F Luz opPelrobres onPetrobrás pp .Pirelll opPirelli ppPia Monsanto opPia Monsanto pp

RealRealRealRealRealRealRealRealRealRealRealRefr

pnPPCia Inv onCia Inv pnCia Inv ppCons pn/fde Inv onde Inv pnPart pn/aPart on

Paraná ppSamttri opSantista Pap onServix Eng opSharp ppSiam Útil opSiam Útil ppSid Açpnorte opSid Açonorte Pp/aSífco Brasil opSorana opSouza Cruz opSpringer Adm ppTelerj onTelerj pnTelesp oeTelesp onTelesp peTelesp pnTransbrasil onTransbrasil pnTransparaná ppUltralar ppUnibanco on iUnibanco pnUnibanco ppVale R Doce ppValmet opVarig ppVidr Smarina op

0,540,592,052,48

0,821,431,451,523,900,930,951,252,600,981,050,70

0,980,981,306,001,641,68

0,540,582,152,48

0,821,431,451,523,900,930,951,252,601,011,050,70

0,980,981,306,001,641,68

0,731,592,001,621,422,852,80

0,780,700,851,711,721,751,101,200,961,101,002,64

0,700,300,431,980,500,510,470,541,492,002,100,50

0,170,480,200,210,480,47

1,001,050,70

0,540,592,202,48

0,821,431,451,523,900,930,951,252,601,051,050,70

0,9B0,981,256,001,641,68

2,20 2,20 2,01

0,751,552,021,581,442,852,80

0,780,700,851,711,721,751,101,200,961,101,002,64

0,700,300,431,960,500,510,460,551,492,002,100,50

0,170,480,200,200,480,47

1,01,050,68

1,45 1,450,84 0,840,80 0,820,85 0,85

1,14 1,140,65 0,651,23 1,242,05 5,07

0,751,532,031,561,452,852,80

0,780,700,851,711,721,751,101,200,961,101,002,64

0,700,300,431,960,500,500,460,551,492,002,100,50

0,170,480,200,200,480,471,001,050,67

1,450,840,830,85

1,150,651,232,10

Cotações da Bolsa do Rio

585

1041 329

1622

421351

2003

1001710

¦ 45063810020

6211610

18063

61

251206

6 04228615633

1

2018651

47966

22243440

16024400212

7512

228402

5681

24709

372037287

110

10091015

72710

1 340533

Titulo*EM CRUZEIRO»

Abert; Fech. Med.Var.mád,ant.

Lucrat.•m79

Jan-100

Quant.

opopopop

AcesitaAçonortetC. BanhaBarbaráBasa ex/d

B. Brasil ex/d on. B. Brasil pp

B. B. Brasil ex/d onB. Boavista ex/d onB. Bahia pp

B. CearéBelgo MineiraBanerj ex/dbsBancrj c/bsBanespa c/t

B. ItaúB. NacionalB. NacionalBNBBNB

Bozano c/dBozano c/dBozano ex/dBradescoBradesco

Brad. Inv.BrahmaBrahmaBrasmotorCBEE

pnop

PPPP

PPopPPPPonpn

pnopPPopop

Guararapes opA. Clayton opCemig ppSouza Cruz opCafé Brasília c/bs pp

CSNDocas cx/dDuratex ex/bDuralex ex/bEletrobrás A

Eletrobrás BEstrela c/bEstrela ex/bFerbasa c/bLeopoldina c/ds

FinamFinorTec. S. JoséGerdauLight

PPopopPPPP

PPPPPPPPPP

PPPPop

L. Americanas opL. Americanas opL. Americanas opLobrás novas c/b ppP. Manguinhos pp

Mannesmann opMannesmann ppFetal Leve ppMesbla ex/dbs opMesbla ex/dbs pp

MontrealM. SantistaPetrobrásPetrobrásPetrobrás

PirelliPirelliPet. IpirangaRandonRio-Grandense

Rio-GrandenseSamitriSupergasbrásSupergasbrásSpringer

TecnosoloTelerjTelerjTelerjTelerjTibrásTibrásT. JanerUniparUniparVale R. DoceVarigWhite Martins

PPoponpnPP

opPPPPPPop

PPopoppppp

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pnoepe

PPop

0,810,442,552,100,73

1,351,661,001,050,80

1,001,000,650,891,70

1,620,980,981,351,70

1,051,251,131,821,68

1,55• 1,641,674,500,75

2;301,400,632,102,46

0,501,531,451,200,65

0,652,802,271,500,75

0,180,213,301,83

'0,59

0,303,102,103,102,20

1,030,932,602,613,00

1Í070,971,551,952,02

1,601,453,901,550,95

1,220,702,352,400,51

2,750,180,170,470,474,705,051,154,655,75

1,141,263,42

0,810,442,552,100,72

1,311,621,001,050,80

1,001,000,680,901,70

1,620,980,981,371,70

1,051,251,131,821,70

1,551,651,674,500,75

2,301,400,632,122,48

0,501,501,451,200,65

0,652,802,271,550,75

0,180,203,301,830,59

0,323,102,223,102,20

1,000,922,602,613,00

1,070,971,531,952,05

1,601,443,951,550,95

1,220,702,352,400,50

2,750,200,190,520,484,705,001,154,655,70

1,131,253,45

0,800,442,552,100,72

1,301,631,001,050,80

1,001,000,650,901,70

1,620,980,981,361,70

1,051,251,131,821,70

1,551,641,674,500,75

2,301,400,632,102,48

0,501,531,451,200,65

0,652,802,271,550,75

0,180,20'3,301,830,60

0,313,102,153,102,20

1,000,932,602,613,02

1,070,971,541,952,01

• 1,601,453,931,550,95

1,220,702,352,400,50

2,750,200,170,570,484,705,051,154,655,73

1,131,263,44

¦ 2.44 98,77

103,66110,531704,35

Est.Est.

4,412,98

Est.-1,96

Est.Est.Est.

2,26Est.

Est.2,46

Est.Est.

Est.1,18

Esü

1 27711

211020

114,94135,42102,2798,27

102,53100,00100,00107,94113,33

100,96105,939B.26

101,11100,00

100,00-112,33105,7098,25

104,17

92,74

3,08 .1,410,81

Est.2,55Est.Est.

7,14

3,33Est.

4,76

1,103,23

Est.0,652,87Est.Est.

1,962,11

0,386,34

0,94

3,75

2,90

3,23

0,77

0,814,110,86Est.3,85

Est.5,56

-14,55Est.

0,64Est.Est.Est.0,531,720,801.47

91,55 5 09094,77 8 460

36951

1071053162

106

1 42924

213

42

104

372

250

7853120

450192376571226

3246

125

32

100420667

7113200100470

92489

1 3444820

69832010010

103

7726

46111

5 690

10020010

25815

464248107

144

81 24862174

4464

204152

314493250315

98,44106,60

¦ 103,33

113,64105,52

95,59

92,86

96,15

105,2695,10103,98

100,98100,4795,68110,00

100,39111,85

118,8997,00

102,67113,37108,07

123,08

88,79

94,57102,94100,86102,13104,17

125,00106,2594,00

100,00

96,19107,4894,90

100,70109,6297,67

Bolsa de Nova Iorquetem ligeira elevaçãoNova Iorque — A Bolsa de Valores de No-

va Iorque obteve ontem, pequena margem dealta, apesar da preocupação dos investidorescom a persistente inflação e mais elevadas ta-xas de juros bancários.

A média industrial Dow Jones reagiu naúltima hora e ganhou 3,12 pontos, fechando a828,05. O índice da Bolsa ganhou 0,19, fechan-do a 55,42 pontos, e o preço médio da açãoganhou 10 centavos. As altas superaram asbaixas de 716 a 657, nas 1 mil 836 ações ne-gociadas. O volume total foi de 24,58 milhõesde ações, em comparação com o de 24,99 mi-lhões da véspera.

Cotações da Bolsa deValores de Nova Iorque

Nova Iorque — Foi a seguinte a média Dow Jones naBolsa de Valores de Nova Iorque cntcni:

Ações Abert. Max. Min. Fehc.

30 Industriais2'à Transportes15 Serviços Públicos6b Açócs

821,12217,67101,22

279,16

216,11101,62281,78

817,31211,97100,51277,50

828,0521o,48101,25281,11

Foram os seguintes os pregos finais na Bolsa de Valoresde Nova Iorque, ontem, em dólares:

Aírco IncAlcan Al umAl Med ChemAllis Chalmer»AlcoaAM AirlinesAm CyanamidAm Tel e TelAMF IncAnacondaAsarcoATL RichfieddAVCO CorpBendix CorpBen CPBethlehem SteelBoeingBoise CascadeBord WarnerBaniffBrunswickBourroughs CorpCampbell SoupCaterpillar TracCBSCelaneseQiJst Manhat BkChessie SystemmChrysler CorpCiticorpCoca ColaColgate PalmColumbia PictCom. SatelliteCons EdisonContinental OilControl DataCorning GlassCPC IntilCrown ZellerbachDow ChemicalDesser IndDupontEastern AirEastman KodakEi Passo ComnaynEasmarkExxonFairchildFiresloneFord MotorGen DynamicsGcn EletricGen FoodsGen MotorsGTEGen TireGetty OilGcodrich

31 1/234 7/829 3/430 1/449 1/41425 3/860 3/416 5/821 1/215 1/85724 5/838 3/42322 1/877 3/829 1/828 1/213 3/41475 1/434 3/46053 1/240 1/430 7/82810 1/825 3/8

7/811 1/222 1/441 5/823 3/429 1/836 3/455 1/250 7/83226 1/437 1/8129 1/2

1/262 1/2.15 5/824 7/849 5/831 3/812 5/844 5/889 1/448 3/433 1/255 3/426 1/826 1/838 3/418

Goodyear 17/1/4Gracew 25 3/4GT Atl e Pac 1/4Gulf Oil 23 3/4IBM 3111 1/4Int Paper 37 3/4Int Tel e Tel 30Johnson e Johnson 75Kennecott Cop 21 1/4Ltggett e Myers 35 3/4Litton Indus 31Lockheed Airc 23 1/4LTV Corp 1/8Manafact Hanover 32 5/8Merck 70Mobil Oil 69 1/8Monsanto Co 48 7/8Nabisco 25Nat Distillicrs 19 1/4NCR Corp 23N L Indus 21 1/2Occidental Pet 18 1/8Olin Corp 19Owens Illinois 17 3/4Pacific Gas e El 12 1/2Pan am World Air 5/8Pepsico Inc 26 3/4Pfizer Chás 34 1/4Phillip Morris 71 1/2Phillips Pet 29 7/8Polaroid 54 5/8Procter e Gamble 88 1/2RCA 27 5/8Reynolds Ind 56Reynolds Met 36Rockwell Intl 35 1/2Royal Dulch Pet 62 7/8Safeway Strs 43 3/4Scott Paper 16 3/4Sears Roebuck 29 3/8Shell Oil 32 1/4Singer Co 15Sperry Rand 46 3/8STD Oil Calif 45 3/4STD Oil Indiana 55 3/4Stown 45Studew 30 5/8Teledyne 111 1/2Tenneco 30Texaco 24 1/4Textron 25 3/4Twent Cent Fox 31 1/2Union Carbide 57 1/8Uniroyal 1/4United Brands 10 7/8US Industries •US Steel 24Westh Elect 10Woolworth 20

AÇÚCAR-mar r-N0VÀI0RQUE-W79cents-por liórarpesc>

&05

10S^

6 t

-j -j , , ¦¦,'>¦¦¦' ' ' i -'.'. . '¦'

j78 f nt a m j j a s o n d j?g

As estatísticas da F.O. Licht prevendo um ex-cedente de 10 milhões de t. sobre o consumopara a safra mundial de 1978/79 continuampesando no mercado, que ontem voltou a cair

Mercado externoChicago e Nova Iorque — Cotações

futuras nas Bolsas de mercadorias deChicago e Nova Iorque, ontem: MS Fechamento Dia anterior

Mês Fechamento Dia anteriorSetembroDezembroMarço

299248256

244247255

AÇÚCAR (NI)cents por libra (454 %xi)

J>LEO DE SOJA (CHICAGO) 6cents por libra (454 grs) .,

N9 11 Janeiro 24,80 24,67Março 8,05 8,05 Março 24,95 24',82Maio 8,2íi 8,'.7 Maio 24,85 24,71Julho 8,5;1 ü,:.0 Julho 24,75 24,65Setemoro 8,74 8,75 Agosto 24,80 24f62Outubro 8,85 8,85 Sotembro 24,00 22,90JanJiro 9,35 9,36 Outubro 23,35 23,38Marco 9,48 9VI2 ._

ALGODÃO (NI) SOJA (CHICAGO)cent» por libra (454 grs)

MaTçí 6VÕ^ 6757 "nH por bushel (27,21 Irg)Maio 68,65 69,59 ="•—Julho 70,51 71,12 j3neir0 680 677Outubro 66,70 66,80 Marc0 692 689Dezembro 64,10 64,20 Maio 700 697Março 65,05 65,10 Julho 704 702 --Maio 65,80 66,10 Agosto 697 699 '

Setembro 677 Ú75CACAU (NI) Novembro 666 663

cents por libra (454 grs) TRIGO (CH>CAGO)Março 169,75 169,75 cents por bushel (27,22 kg)Maio 170,75 170,40 Marco 355 346julho 171,35 170,95 Maio 337 332ietembro 171,95 171,65 Julho 324 318 .Dezembro 171,50 171,20 Setembro 335 ,323 ,Março 171,15 >70,75 Dezembro 343 333

CAFÉ' (NI)cents por libra (454 grs)

MarçoMaioJulhoSetembroDezembroMarço

129,05124,37124,00124,00123,00122,80"^õYreIníT

133,05128,37128,00128,00126,/I26,o0

Metais

Londres: Colações dos metais'"emLondres, ontem:

Cobre

à vistatrês meses

810,50825,00

cents por libra (454 grs)JaneiroFevereiroMarçoMaioJulhoSetembroDezembro

71,2071,5572,3073,7575,0576,0077.05

71,1571,5572,3073,7575,0576,0077,00

814,00625,50

69 J»68,40

FARELO DE SOJA (CHICAGO)dólares por tonelada

JaneiroMarçoMaioJulhoAgostoSetembro

187,80189,90188,60188,90188,20188,80

188,20188,60188,40'88,90169,30188,50

MILHO (CHICAGO)cenls por bushel (25,46 kg)

MarçoMaioJulho

229238242

229238242

Estanho (Standarl)à vista 68,90três meses 68,35

Estanho (High grade)

à vista 69,00 6920.três meses 68,40 68,60

Zinco

à vista 353,00três meses 364,50

Prataà vista 299,00três meses 307,00sete meses 299,20

Ouroã vista 218,75

Nota: Cobre, Estanho, Chwmbo.eZinco — em libras por tontU*das.Prata — em pence por troy|31,103grs).Ouro — em dólares por onça.

354,00365,00

299,20307,10

JORNAl DO BRASIt u Sexta-feira, 12/1/79 D 1* Caderno ECONOMIA - 21

totiltit

SERVIÇO FINANCEIRO

Tributação no "open"revela dificuldades

A Secretaria da ReceitaFederal não tinha idéia, dusd 1 f 1 culdades operacionaispara a aplicação do Impôs-to de Renda na fonte de10% sobre todas- as apll-cnções financeiras resgata-das por pessoas físicas commenos'de 91 dias de prazo.E, depois de intensos deba-tes com dirigentes de instt-tuições financeiras — do o-pen e da Bolsa — chegaramà conclusão, d» que prect-sam ser realizados algumaperfeiçoamentos na sistc- -mãtica.

Num "debate realizadoquarta-feira na Bolsa deValores ae São Pauio. diver-sas dúvidas .afloraram, se-gundo um dos participantesda reunião. A principal eque como o imposto' se apll-ca no resgate desde 2 dejaneiro, fica difícil, em mui-tos casos, o calculo da lnci-"dêncla do tributo, quandonão há valor certo de com-pra e de venda.

Hoje,' quando compie-tam-se lü dias do Inicio datributação, as instituiçõesfinanceiras ]a deverão fazeros primeiros recolhmentosà Receita Federal. Mas hádificuldades de se calcularo imposto numa revenda deuma"" letra de cambio oucertificado de depósito com-pradd"na emissão pela pes-soa física, mas resgatadocom menos de 91 dias. Prin-cipalmente se revender opapel-para outra instituição.que hão a emissora.' Uni caso mais complexo,ainda, seria a aquisição poruma"pessoa física de um lo-te de varias letras de cam-

blo, de valor de Cr$ 1 ml-lhão. Desde que a pessoadecida revender lotes doCr$ 100 ou Cr$ 50 a Instl-tuições financeiras, estasterão que anotar no versoIR proporcional a cada par-cela de IR retido, o que serámais complicado no caso dotitulo voltar a ser negocia-do para pessoa física.

Entende a fonte do mer-cado que havia Interesseem se desestlmular as apll-cações de pessoas físicas noopen market, mas não sa-blam os técnicos da Receitadas Inúmeras dificuldadesoperacionais para o recolhi-mento do imposto. No. pró-prio mercado de ações ha-verá problemas sobre asoperações a termo resgata-aas com menos de 91 diasae prazo.

No mercado monetário oacumulo de compromissosdo sistema bancário -compensação do pagamentoao leilão, de LTNs recolhi-mento do PIS (Or$ 3,5 bl-lhões) e pagamento dasgrandes Indústrias do Rioe São Paulo a seus empre-gados — pressionou sensl-velmente o nível de reser-vas.

Assim, os negócios comcheques BB oscilaram entre5,05% a 4,45% ao mês, le-vando, muitos bancos a au-mentarem esus débitos jun-to ao redesconto de liquidezdo BC. Os financiamentosover night giraram entre9,40% e 10,40% ao mês, emmercado bastante tomador.O volume de negócios comBB somou Cr$ 2 bilhões 226milhões, segundo a ANDIMA

n 1^1 f' üHpr 3P ,; Pai. *¦ MÊ EPMH KrliilL %SM±. Ja ><S5íSs--Nk ¦r^Hi HI^^Hk w_ ^MwMMP fMMMm*, tifl mm i&sÊmZwWÈWIí I^M ^^ *mm*^m\ Wè. J^^W^mW

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60—

Over night(taxas anuais emLTNos

últimos setídias) t2S80— _

60-

„.5a 6a 2« 3« 4* ontem

40-'

rt

20-

¦1 1 1 1 1 '53 6» 2« 3» 43 ontem

Mercado de LTNA fui* elevição no custo do di-

nheiroVpira financiamentos dé posiçãopor um dia reduziu sensivelmente ovolume de negócios com Letras do Te.sourq_Nacionai, ontem, no mercadoabertoT Os negócios que iniciaram-se•m .9,40% ao mês, subiram para11,50% no decorrer do oeriodo. No te-chaníento as taxas declinaram para11,75% ao mês, ojm a média dos ne-gócios a 11,10% ao mês. listes níveisforarti considerados altíssimos polcsoperadores, apesar do corresponoeiema um cheque BB Je três dias. Os oa-péis 'mais vendidas foram os com ven-cimento em Junho cotac.es enlre35,63% e 35,10% e os .orr venci-mento em julho negociados ra faixade 34,90% itó 34,35%, de desconte•o apo respectivimuíte. O volurr.e denegócios com LTNs somou Cr$ 65bilhõe» 826 milhões,, segundo a AN-DIMA. A segu-, (is taxas médiasanuais de desconto ds todos os ven-cimentes:

Vencimento Compra Venda

17/01 35,90 -331.5019/01 37,00 35.5524/01 31,80 35,7031/01 33,90 36,150//02 33,98 3ó,45

^..111 ¦' ¦¦

14/02 37.05 36 50'21/02 37,'i8 3C.6313/W 3710 36.6518/J2 35,00 Ci4,7007'03 37,!:3 36,/814/03 37,08 04,7816'03 3/,09 36,-921/03 37,, 36.ÕC

. 28 '<)¦> 37 10 3Í..C0Oí 04 37 f 36,78

. ,1/04 ¦ 3/ ,05 36,7513/04 36,93- 36,6320'04 36,f8 36,5825/01 3S ."i 36,<502/05 36,60 ?6,?5S0.ro :6.v0 36,1516/05 36 40 36 0518'05 36,34 35,9923/Í5 36 .5 . 05,5030/05 36.13 Ji,/806/06 3r,98 3\6313/06 35,35 ' 35,50'5/06 3..,73 35.3820/06 35,60 35,1127/06 35.15 35.1001/07 35.25 , 3.1,9011/07 35,05 34,7020/07 34,80 34,3527/08 34,40 3,V5;i/j9 31.83 ;3.4^19/10 33,30 32 8516/11 3r,'3 '¦ 321814/12 3?,j0 31.65

¦¦i " "" ' "X.

Magalhães (C), apoiado por Távora, a seu lado, assegurou que a Sude-ne vai readquirir seu antigo prestígio é tornar-se um foro do Nordeste

Sudene e BNBprevêem gravestensões sociais no Nordeste•Fortaleza — Os futuros

governadores do Nordestetomaram conhecimento.on-tem, primeiro dia de reu-niões com técnicos do BNB(Banco do Nordeste) e '1a;Sudene, do que os aguardaa partir de março. O diag-n ó s t i c o econômico-socialque lhes foi apresentado épreocupante: a situação daregião é grave e, potencial-mente, pode até gerarmaiores tensões politico-so-ciais do que as do período62/63.

O Governador eleito daBahia, Antônio Carlos Ma-galhãès, admitiu que as in-foimações dos técnicos dosdois principais organismosde desenvolvimento d oNordeste são corretas echegam realmente a preo-cúpar, porém acentuou queo Governo do General JoãoBaptista de Figueiredo e osGovernos estaduais farão,um esforço .enorme para su-perar o quadro atual. E pro-meteu transformar a Suderne.no "fórum de debates daregião", devolvendo a ela.oprestigio político que jâ te-ve.

SECRETA

As duas primeiras jorna-das de trabalho dos gover-nadores nordestinos com osdirigentes e técnicos doBanco do Nordeste e da Su-dene consumiram todo o•dia de ontem, com um In-tervalo de 90 minutos paraalmoço, servido no própriolocal do encontro. A im-prensa só teve acesso ao au-ditório para fotografar ainstalação da reunião.' "Foiuma análise critica multoreal, realístlca mesmo, doque até aqui so fez peloNordeste", disse depois o SrVirgílio Távora, futuro Go-vernador do Ceará,

L.. Títulos públicosO mercado secundário de títulos públicos e pri-

vados de renda fixa manteve-se com reduzida mo-vimentação para operações efetivas de compra eVenda, principalmente com Obrigações Reajustáveisdo Tesouro Nacional. Esses títulos, que têm seu va-lòr nominal /ixarZo em Cr$ 362,82, permaneceramsem cotações fixadas pelo mercado. Os financia-mentos overnight oscilaram entre 12,50% e 11,75%ao mês, com a média dos negócios a 11.10% aomês. O volume de negócios com ORTNs somou Cr$31Í bilhões 105 milhões, segundo dados fornecidospela ANDIMA.

Os técnicos disseram queo Nordeste tem crescido,nos últimos anos, a taxasmaiores do que as do Brasilcomo um todo, mas isso na>-dâ significa. E explicaramque, se até 1985, por exem-pio, o Nordeste crescer a7% ao ano e o Brasil so-mente a 5%, praticamentenão melhorará em nada asua posição' relativa, man-tendo-se as disparidades.

O sistema nacional dePlanejamento foi duramen-te criticado. Os técnicos dis-seram que a centralizaçãoexcessiva do Planejamentoocasionou a burocratizaçãoque, por sua vez, provocou •a desnecessária criação de"comissões e suo-comissõespara decidir coisas relativa-mente precária!).

Os.técnicos fizeram com-paraçoes que, se cnegarama arrancar risos do auditó-rio, levantaram mais.preo-cupaçòes nos governadores.Disseram que Itaipu e An-gra idos Reis deverão ser be-neficiádas, nos próximosdez anos, com aplicações daordem de CrS 500 bilhões.A Sudene está neste mo-mento tentando junto aocomando do sistema nacio-nal de Planejamento a ele-vação do orçamento do Fi-nor (Fundo de Investinien-tos do Nordeste) de Cr$ 7bilhões para Cr$ 10 bilhões.A idéia da Sudene e a deobter, nos próximos dezanos, apenas 10% do queItaipu e Angraganharào nomesmo período.

Os técnicos traçaram umquadro sombrio sobre a si-tuação sócio-ecônomica rioNordeste e disseram que elapode gerar tensões talvezmaiores do que as enfrenta-das pela região no período62/63. Admitiram que a ren-da per capita do nordestinoestá hoje um pouquinho

melhor porque "houve umaemigração bastante eleva-da; se não fosse isso, a si-tuação seria pior". No últl-mo censo, apurou-se a èxis-tència de 12 milhões de nor-destinos morando fora doNordeste, 6 que representaum terço, da população daregião.

ESFORÇO NULO

IÍTí \dos assistentes, dareunião disse aos jprnalls-'tas que, "pela primeira vezna história da economia doNordeste, faz-se uma ava-lição dura, honesta, sobre

.a região". A mesma fonte,analisando a s . exposiçõesdos técnicos da Sudene eBNB, admitiu que o esforçodo Governo da União emfavor da região nordestina"foi praticamente anuladopor uma série de medidasoutras de interesse nacio-nal."

A renda per capita do se-tor rural nordestino repre-senta apenas 10% da rendaper capita do pais como umtodo. "Assim, são. necessà-rios 10 nordestinos, no melorurl, para alcançar a r.en-da média de um brsilleiro.Isso é um dado que.assus-ta". acrescentou. Os técni-cos citaram para os gover-nadores que. todo o esforçopara a industrialização doNordeste não rendeu, comose espera, grandes resulta-dos, ainda porque a rendaindustrial nordestina' repre-senta, somente, 5% da. dopais como um todo.

Os investimentos sociaisdo Governo da União noNordeste representaram,apenas, 13% dos investi-mentos feitos nesse setorno pais. Esse dado é alarTmante. porque estão n oNordeste 30% da populaçãobrasileira.

Empresárioquer cortede encargos

São Paulo — Ao anlaudlrontem a decisão do ODE deformar um grupo de traba-lho para estudar uma re-dução dos encargos sociaisdas empresas, o diretor doDepartamento de Economiada FIESP, Sr Osvaldo Pai-ma, propôs que o Governoretire de imediato o paga-mento do Funrural e do IN-CRA das folhas de paga-mentos das indústrias, querepresenta uma incidénc ade 2,6% a mais no total desalários pagos aos opera-dos.

Lembrou que essa relvln-dicação fok apresentada aoMinistro da* Fazenda dentrodas sugestões de medidascompensatórias para o se-tor industrial encaminha-dos pela Federação das In-dústrlas, com o objetivo dealiviar os problemas criadoscom o pacote econômico denovembro do ano passado."Vemos com satisfação queo assunto foi considerado",disse ele, observando queoutra medida imediata doGoverno para reduzir os en-cargos das indústrias seriao encurtamento de 45 para30 dias do. prazo para exa-me dos reajustamentos depreços pelo CIP.

O Sr Osvaldo Palma temesperanças de que o Gover-no atenda as reivindicaçõesformuladas pela FIESP, es-tranhando que o Ministroda Fazenda não tenha ain-da resolvido a questão dosprazos do CIP. Na sua opi-nião, o Ministério não podealegar dificuldades burocrá-ticas para esse encurtamen-to de prazo, porque, na suaopinião, bastaria uma sim-plificação e racionalizaçãoda sistemática dos exames.

Simonseri leva Amorimpura ser secretário-geral do Planejamento

Interbancário Crédito à Cesp

S.R.WHITE MARTINS

SOCIEDADE ANÔNIMA WHITE MARTINSCOMPANHIA ABERTA

INSCR. CGC-MF N9 33.000.571/001-85

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAPRIMEIRA CONVOCAÇÃO

São ¦ convidados os Sehhores Acionistas para a Assembléia Geral Extraordinária que se realizarána sede social da Empresa, à Rua Mayrink Veiga n.° 9, 27.° andar, nesta cidacte, ài 14:30 noras dodia 19 d» janeiro da 1979, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Diar

a) Apreciação do Lauda de Avaliação apresentado paios Senhores Peritos e referente aos bensimportados sem cobertura cambial a serem incorporados ao capital social, de acordo cemi deliberação tomada na Assembléia Gerai Extraordinária realizada em 07 de agosto de 1978;

b) Verificação do exercício, p:ios Senhores Acionistas, do direito de preferênua para a subs-crição do aumenlo de capital aprovado pela mesma Assembléia;

cj Efetivação do aumento referido no item anterior, com a conseqüente alteração do Artigo 5.°dos Estatutos Sociais.

Poderão participar da Assembléia os Acionistas titulares de ações nominativas, que exibirão,se exigido, documento hábil de identidade. Os detentores de ações ao portador deverão depositá-lasna sede social da Empresa, junto ao Setor de Ações (15.° andar) até 5 dias antes da realização daAssembléia.

De acordo com o disposto no Artigo 37 da Lei n.° 6.404/76 ficarão suspensas, a partir destadata até a realização da Assembléia, as transferências e conversões de ações nominativas. ,. *

Ric de Janeiro, 10 de janeiro de 1979.PEDRO LUIZ COUTINHO COELHO

Presidente do Conselho de Administração

Leia editorial"Folhas Pesadas'

Brasília — O atual chefeda Assessorla Econômica tioMinistério da Fazenda, SrMarcos Amorim Nevo, foiIndicado secretário-geral doMinistério do Planejamentodó próximo Governo, cincodias após intensas conver-sações, em nível de segundoesoalão, para conduzi-lo aocargo. Não foram, assim,bem-sucedldas as negocia-ções que pretendiam In-dlcar para a função o dlre-tor da Escola de Pós-GraOuaçâo da FundaçãoCetúllo Vargas, Sr CarlosGeraldo. Langoni, inicial-mente cogitado pelo próprioMinistro Mário HenriqueSimonsen.

Capixaba, 38 anos, for-mado em-1964 pela Facul-dade de Ciências Políticas eEconômicas do Rio de .Janeiro, com curso de Pós-Graduação na FGV e es-tudos no CEMLA (Centrode Estados Monetários La-tino-Amerlcanos), no Mexi-co, Marcos Amorim foi esco-lhido para o cargo prin-cipalmente por sua lealdadeao Sr Mário HenriqueSimonsen,' eu] a assessorlaassumiu em dezembro de1975.-

Ele começou, a trabalharcom o Ministro Simonsenquando da' posse deste noMinistério Gelsel, em 1974,na função de chefe.da Divi-são de Politlca Monetáriad a Assessoria Econômica.Pouco depois foi remane-jado para o Banco do Bra-sll,- do qual e funcionáriodesde 1962, no qual assumiua chefia da Cotec (Con-sultoria Técnica da pre-

. sidêncla). .

Arqulvo/ll mwfO/74

^M MU.

Marcos Amorim: Neto

A partir da posse na che-fia da Assessorla Econômicado Ministro Simonsen em75, Marcos Amorim mos-trou-se assesosr fiel e de-f e n s o r intransigente desuas posições, em especialdiante das divergênciascom o Ministério da Agri-cultura.

A sua indicação .para ocargo foi apoiada por umgrupo de funcionários gra-duados do Ministério da Fa-zenda e de órgãos a ele su-bòrdlnados, que divergiu doSr Carlos Geraldo Langoni.O Sr Mário Hencique Si-moncen, porém, diante damovimentação deste grupohavia assegurado a assesso-res próximos, segunda-feira,não haver formulado qual-quer, convite formal'ao dire-tor da Escola de póis-gra-duação da FGV.

BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO S.A.C.G.C. 61.065.412/0001-95

Sociedade Aberta

AUMENTO DE CAPITAL• Comunicamos que a Assembléia GeralExtraordinária, realizada em 8.12.78,

aprovou o aumento do Capital deste Banco de Cr$ 1.225;0u0.000,00 para Cr$2.021.250.000,00, nas seguintes bases:a)Cr$ 398.125.000,00 mediante o aproveitamento de reservas, emitindo-se

153.125.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal; e 153.125.000ações preferenciais sem valor nominal e sem direito a voto, com as mesmas rega-

. lias das atualmente existentes, nominativas ou ao portador, à escolhado Acionista,calculadas pelo valor unitário de Cr$ 1,30 cada uma e que serão distribuídas, a títu-Iode bonificação, aos Acionistas do Banco, na proporção de uma ação nova paracada quatro, da mesma espécie, que possuíam em 8.12.78;

b) Cr$ 398.125.000,00 medianfesubscrição em dinheiro, ao preço de Cr$ 1,30 poração, de 153.125.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal; e153.125.000 ações preferenciais sem valor nominal e sem direito a voto, com as j' mesmas regalias das atualmenteexistentes, nominativas ou ao portador, à esco-lha do Acionista, cabendo aos acionistas o direito de subscrever uma ação nova .para cada quatro da mesma espécie, que possuíam na data da Assembléia. .

Ficam, portanto, os1 Senhores Acionistas convidados a vir exercer, no penordo compreendido entre 20.12.78 a 26.1.79, inclusive, o seu direito de preferênciaà subscrição das ações relativas à parte em dinheiro, mediante o pagamento de50 % no ato. Para o exercício do direito de subscrição relativo às ações preferenciaisao portador, é indispensável a apresentação dos títulos respectivos e a entrega docupom n? 22. , , .' Avisamos, ainda, que no decorrer do prazo fixado para o exercício do direitode preferência à subscrição, os Senhores Acionistas deverão se compor quanto àsfrações de ações bonif içadas ou de direitos de subscrição.ou as negociar. Decorridoesse prazo, as sobras de açõesbonificadas, correspondentes às frações de açõesnominativas, e não negociadas pelos seus titulares; serão vendidas em Bolsa,creditando-se a cada acionista a parcela que lhe couber. As frações das ações bonifi-cadas, correspondentes às ações ao portador, poderão ser livremente negociadaspelos acionistas, até 30.6.79; após esta data, as frações restantes serão vendidas emBolsa e o produto apurado contabilizado em conta de reserva para futuro aumento decapital. , ,. „ -

Quanto às sobras de direitos de subscrição, incluindo as frações de direitosnão negociados, serão rateadas entre os acionistas que a elas sé candidatarem nosboletins de subscrição e na proporção das ações por eles subscritas.

Em se tratando de Sociedade Aberta, os Senhores Acionistas, pessoa físicas,têm direito aos benefícios fiscais previstos na legislação do Imposto de Renda.

Os Senhores Acionistas serão atendidos em qualquer uma de nossa«Agên-cias ou em nossa Matriz, à Avenida Paulista, 1450 - 8.° andar, devendo ser apresenta-do, no ato, quando se tratar de ações nominativas, o boletim de subscrição que estasendo expedido a cada um. As ações serão sempre nominativas até o seu integralpa-gamento. ._- ~>

São Paulo, 11 de dezembro de 1978.

Gastão Eduardo de Bueno VidigalDiretor PresidenteA

O mercado interbancário de cambiopara contratos pronícs apresentou ieequilibrado entem, registrando umbom volume de negócios. As irxaspara telegramas c cheques situarem-s« «nlre Cr$ 20,900 e Cri 20,920. Obancário futuro esteve equilibrado du.rante todo período, com Movimentoregular, de negócios, realizados a Cr$20,920'mais 2,85% até 1,05% ao mêspara 'contratos com prazos de 30 até180 dias, respectivamente.

A Cesp — Companhia Energética deSão Paulo — está levantando empríst.-mo de 75 milhões de dólares er\ dutsoperações no eurodólar. A primeiratranche, de 50 milhões, tem 10 anosde prazo e spread de 1% sobre a Li-bor, enquanto a segunda tranche temprazo de 12 anot • ipread d» 1 V*.O empréstimo destina-se às obras daUsina de Água Vermelha e está sen-do providenciado pelo Morgan Guaran-ty Trust.

Taxa de câmbio Eurodólar

O dólar foi negociado ohtam a Cr$ , A.,ai<a In,erb,níSri3„dí,1 "$& ti20,780 para compfa e CrS 2Ü.V20 para Londres, no mercado do eurodólar, fe-

vend»..Nas operações com bancos sua cnou on,emi,Ba"c° K?,° f?£nco!» e Cr* 20,867 para cobertura. As mesos *m 12%. Em doía es, f«nco»

se • Cr* 20,867 para cobertura. As SUI50S e '™r,c0* foi s «9u""e ? scutaxas médias que se seguem tomam comportamento:por base as cotações de fechamento no „.. „, «.merado de Nova Iorque. Doli"" %

En-,ÜÜl ET^'$ Sete dias 10 5/8 10 1/8Argentina 0,0009 0,0188 1 meS 10 13/16 10 5/8

Alemanha Ocid. 0,5370 11,2340 2 meses 11 3/16 11BoliS» 0,0495 1,0355 3 meses 11 1/2 11 5/16Canadá 0,8423 17,6209 6 meses 12 3/16 ' '2Chile 0,0293 0,6130 1 ano 12 11 13/16Colômbia 0,0244 0,5104Dinamarca 0,1952 4,0836 Francos SuicoiFufuras 90 dias 1,9860 41,5471Franja- 0,2342 4,8995 1 mes 1/16Holanda 0,4978 10jI40 2 meses 1/8 -Itália 0,001197 0,0250 3 mesesInglaterra 1,9945 41,7249 6 meses 5/16 . 3/^6Japão 0,005053 0,1057 1 ano 5/8 1/2Kuwait 3,6547 76,4563Libano 0,3300 6.9C36 MarcosMéxico 0,0441 0,9226Peru 0,0051 0,1067 1 mês 3 3"6 3 1/16Suécia 0,2304 4.87C0 2 meses 3 .1/8 3 1/4Sulca- 0,5945 12,.r;ó9 3 meses 3 7/16 '

3 5/16Uruguai 0,14'4 2 9:81 6 meses 3 3/4 3 5/BVenezuela J.232V 4,87;3 I ano 3 15/16 3 13.16

CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA/EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOO Conselho de Administração da CÉDULA S/A CRÉ-

DITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS,, usando dasatribuições que lhe conferem a Lei e os Estatutos Sociais, con-voca os Senhores Acionistas da empresa, para se reunirem emAssembléia Geral'Ordinária/Extraordinária a realizar-se no dia12 de fevereiro de 1979, às 10 horas, em sua sede social à RuaGonçalves Dias n° 65 - 4? andar, para decidirem e julgarem aseguinte matéria da ordem do dia:

a) Demonstrações financeiras do exercício encerradoem 31 de dezembro de 1978;

b) Fixação e distribuição dos dividendos;c) Proposta para aumento do capital social;d) Assuntos gerais. •Ficam desde já cientes os Senhores Acionistas que se

acha na sede da sociedade, à disposição dos mesmos, os docu-mentos a que alude o art. 133 da Lei 6.404.

Rio de Janeiro, 09 de janeiro de 1979.

MICHAELSTIVELMANPresidente do Conselho de Administração

ULRICH ROSENZWEIGVice-Presidente do Cons. de Administração

SALOMÃO DREICONMembro do Conselho de Administração

.CAIXAI ECONÔMICAIfEDiMl

¦ EC0N0MIC* II¦¦^^¦•tOlMA i^—a—LI—LWjL^MB

I 1

LEILÃO 0E J0IAS

Cautelas com juros pagos até novembro de1978.

Dias 15 e 16 de janeiro de 1979.

Cautelas do Serviço COPACABANA Penho-res

Horário dos Leilões: 13:30 horas

Horário das Exposições: das 10:00 às 12:00horas

SALÃO DE LEILÕES

Rua São Bento n.° 29/31 - Rio de Janeiro

l%W!kíSWM!M

. . MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

INSTITUTO NACIONAL DECOLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA

- INCRACONCORRÊNCIA INCRA/DF/N? 01/78

Edital publicado no Diário Oficial da União, Seção I- Parte II; de 26 de julho de 1978.

AVISO AOS INTERESSADOSA Comissão designada pela Portaria INCRA N?

,612, de 07 de julho de 1978, torna público, paraconhecimento dos vencedores relacionados no aviso

publicado no Diário Oficial da União, Seção I — Par-

te II, de 16 de novembro de 1978, que o prazo paraintegralização dos 70% (setenta por cento) do

valor oferecido para os loies ¦ ganhos na concor-

rência em epígrafe en-errar-se-á, impreterivelmente,

às 18 (dezoito) horas do dia 18 de jsneiro de 1979,

em qualquer dos órgãos do INCRA ntrdos no Edital,

de acordo tem o dirprrt-i ev seu item 1.5.

Hrr :cVn'

'o Neto(P

22 - JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79 D 1» CadernoH"

FalecimentosRio de Janeiro

' '."íí *í>BBSJg ,""¦"".'">'.';Arqulvo/7S

Paulo Fernando d eMagalhães, 48, no Hos-pitai São Lucas, Carioca,foi baterista da RádioNacional e diretor dehabilitação do Detran.Era casado com LíliamMagalhães. De Insuflei-ência renal.

Nicolau Jabur Neto,56, no Hospital do INPS,na Lagoa. Paulista, ad-vogado, morava emMaria Eunice BarretoJabnr, tinha uma filha.De enfarte do mlocár-dlo.

Fausto Oliveira Cavai-eanti, 53, na Casa de Sa-

Do eflzema pulmonar.Nelson Morelra~~da Sil-

va, 43, no Hospital SousaAguiar. Fluminense, eracarpinteiro. Solteiro,morava no Centro. Deenfarte agudo do mio-cárdio.

Clotilde Ferreira Pe- >drosa, 82, em sua re-sldêncla, na Tijuca. Ca-rioca, era viúva de Hél-cio Marques Pedrosa etinha um filho: AntônioCarlos. De arterloscle-rose.

Virgínia Lemos Ribei-ro, 66, no Hospital dasClinicas IV Centenário.

úde São Sebastião. Cari- Catarinense, morava naoca, era funcionário pú- Glória. Solteira, tinhablico. Solteiro, moravana Tijuca. De emboliapulmonar e carcinomaepidermóide.

Geraldo Cardoso, 54,no Hospital Miguel Cou-to. Carioca, era comerei-ante aposentado. Soltei-ro, morava' em São Crls-tóvão. De cardiopatia einsuficiência c a r d i o -respiratória.

Hélio Peixoto de SousaFilho, 79, em sua re-sidência, e m Cordovll.Carioca, era industriado

um filho: Luis Augusto,De edema pulmonar, In-suficiência respiratóriae carcinoma.

Dilma Domingues deAlencar, 70, em sua re-sidêoaip, em Parada deLucaÀ'Fluminense, eraviúva de Francisco Bas-tos de Alencar. De in-suficiência cardíaca, ne-oplasia aguda e coroná-riosclerose.

Lucinda Nunes dé Oli-veira, 52, no Hospital doQuitungo. Carioca, des-aposentado. Viúvo de ,, ,

Fernanda Amaral de quitada, morava em IraSousa, tinha duas fi-lhas: Heloísa e Helena.

já. De carcinoma esuficiência cardíaca.

in-

EstadosFrancisco Trimerano,

67,, em São José do RioPreto, São Paulo, Cario-ca, publicitário, e empre-sário foi" fundador daAssociação Brasileira deImprensa, da AssociaçãoBrasileira do Pronagan-da e do Centro Paulistado Rio de Janeiro eGrão-Mestre. da Maço-naria. Casado com LuísaLopes Trimerano, tinhatrês filhas: Ivone, Zorai-de e Doraci. De paradacardíaca.

Abrão Jorge, 46, noInstituto de Previdênciados Servidores do Es-tado de. Minas, em BeloHorizonte. Goiano de Pi-res do Rio, era casadocom Alda de Oliveira' Aparecido Jorge e tinhaduas filhas: Rosana eAdriana.

Nicolau Dilascio, 85,em São João Del Rei.Comerciante, era conse-

lheiro do jornal Ponteda Cadeia e membro daOrdem Terceira de Nos-sa Senhora do Carmo.Oasado.com Zulmira Di-»ascio, tinha sete filhos:Diva, Maria Aparecida,Maria do Carmo, MariaLuisa, Irmã Marilac e oscônegos Vicente e Paulo.

Frederico Madorin, 82,no Hospital Moinhos .deVento, em Porto Alegre.Suíço, industrial, veiopara o Brasil em 1921,tendo-sé n a turallzadobrasileiro em .1944. Fun-dador da mais antigaindústria de adubos dopaís, a Adubos Trevo,era d iretor-presidentedas empresas que com-põem o Grupo Trevo. Vi-úvo de Iza F.rankeMadorin, tinha dois fi-lhos: Frederico Guilher-me e Suzane e seisnetos. De insuficiênciacardíaca.

ExteriorMareei Laporte, 9 O,

em Paris. Francês dèToulouse, físico experi-mental, durante 14. anosfoi assistente de MarieCúrie e colega e amigo der e n o mados cientistas,como Jean Perrin, Irenee Frederic Joliot Curiee Fernand Holweck.Fundador, foi diretor doLaboratório de Eletrô-nica no Instituto do Rá-dio, o primeiro no gene-to da Universidade da

Francesa. Em 1939, In-ventou o dispositivodetetor de minas e,depois, o flash eletrô-nico. Escreveu muitos li-,vros e artigos sobre Ele-tricidade e Eletrônica. Oúltimo, Les Joies. de IaRecherche .(As Satis-facões da Pesquisa),'editado em 1978, é umaautobiografia, mas tam-bém se refere ao futuroda pesquisa francesa.

AVISOS RELIGIOSOS

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lÉÈfeA1 .^Bfl IK££.- - i "'^ssí^SÊ&jiâ

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JACOB OSTROWER(FALECIMENTO)

A A Loja Albert Einstein da B'NaiV V Brith do Rio de Janeiro pro-*$Ófc. fundamente consternada pela

perda irreparável com o faleci-mento do seu Q.l. e ex-Presidente, con-vida a todos os QQ.II. da B'Nai Brith parao seu sepultamento que será hpje às 12,00horas no Cemitério Çomunal Israelita doCaju. Pede-se não enviar flores.

Explosãode oleodutomata 10

Reitor da UERJ, Oscar Tenório achava que as pessoas ricas deveriampagar ensino superior, para ajudar Estado a assistir os que são pobres

Desembargador Oscar Tenórioque chegou a governar a;Guanabara morre aos 75 anos

O Desembargador Oscar Acioly Tenório, ex-Go-.vernador interino do Estado da Guanabara e ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral e do deJustiça, morreu, ontem, aos 75 anos, na Casa deSaúde São Miguel, na Tijuca, tendo sido sepultadono Cemitério São João Batista.

Alagoano de Palmeira dos Índios, ele haviaabandonado a vida pública há dois anos, quandotransmitiu o cargo de Reitor da Universidade doEstado do Rio de Janeiro ao professor Caio Tácito.Casado com D Marinalda Villas Tenório, tinha trêsfilhos: Luís Eduardo, Edinardo Erancisco e LéaMaria, além de seis netos.

Bogotá — A explosão deum oleoduto em San Ra-fael, a 500 km ao Norte dáCapital, provocou a mortede 10 pessoas, deixando fe-ridas outras 44 e destruindo15 casas. Os habitantes dacidade vão processar a em-presa norte-americana In-tercol, responsável pelasoperações do oleoduto, e osprejuízos materiais foramcalculados em l milhão de'dólares.

No Panamá, 17 soldadosnorte-americanos morrerame dois ficaram feridos naqueda do caminhão que oslevava às instalações da Zo-na do Canal.

Carro declínica éassaltado

ves-¦ Três homens bem . _„tidos e armados dé revolve-res assaltaram, ontem, naEstrada ido Cabral, em Pa-. racambi, dois funcionáriosda casa de Saúde DoutorEiras, que transportavamno. VolksTyagen placaKN-6065 Cr$ 142 mil para opagamento do pessoal dacasa de saúde. Os bandidos,que viajavam num Chevet-

. te amarelo-metálico, fugi-ram em direção ao Rio

Por volta das 16h, o chefedo Departamento de Pes-

. soai da clínica, FranciscoBianco Filho, acompanhadoido motorista Lídio Soaresde Assis, esteve num bancodo centro de Paracambi, dé

. onde sacou o dinheiro. Navolta, quando o veiculofazia o contorno na Estradado Cabral, para seguir parao hospital, que fica no km8,5 daquela via, foi intercep-tado pelo Chevette. -

Logo que os bandidos in-terceptaram o Volkswagen,dois desembarcaram empu-nhando revólveres e ame a-'çaram de morte o motoristaLíidiio e Francisco. Os assai-tantes foram logo pergun-tando pela pasta com o di-nheiro que eles tinham reti-rado do banco. Para intimi-dar as vítimas, agrediram-nas a coronhadas. Feito osaque, os assaltantes fugi-ram em direção à rodoviaRio—São Paulo.

Francisco e Lídio arran-caram em direção oposta eavisaram os patrulheiros deuma radiopatrulha. Os sol-dados, pelo rádio, avisaramoutras viaturas da área e,uma 'delas, na estradaRio—São . Paulo, avistou oChevette, que seguia em dl-reção ao Rio. Ele foi per-seguido, mas os bandidosconseguiram despistar o spoliciais e desapareceram

JAKOB OSTROWER(FALECIMENTO)

Dora Ostrower, Samuel e Helena Ostrower e filho,.Usyel e Ana Marlene Starec e filhos, Elias e JudithFelcman e filhas, comunicam o falecimento de seuquerido esposo, pai, sogro e avô e convidam paren-

tes e amigos para seu sepultamento hoje, sexta-feira, às 12horas, no Cemitério Comunal Israelita do Caju. Pede-se nãoenviar flores.

mPROFESSOR

HUGO AMORIM DE LIMA(AGRADECIMENTO)

Sua família sensibilizada agradece as manifestações de pesarrecebidas por ocasião do seu falecimento, ocorrido dia 5 dejaneiro p.p.

QUEM FOI

Até hoje, o Desembarga-dor Oscar Tenório foi o úni-co Magistrado não europeua presidir a União Interna-cional dos Magistrados, se-diada em Roma. Em 1971,ele promoveu, no Rio, umencontro sobre os Problemasdo Meio-Ambiente.

Como professor, começousua carreira na Universida-d'e do Brasil, em 1933. Foi,também, redator-chefe dosjornais Gazeta Jurídica eGazeta de Notícias e erafreqüentador assíduo dos se-bos — na época em queexistia grande quantidadedesse tipo de loja. Devidoa isso, possuía uma grandebiblioteca, com alguns li-vros raros."

Por concurso, ingressou,como Juiz-substitutO náJustiça do antigo DistritoFederal, passando a titular

) em 1940, e a desembargadorem 1952, por merecimento.Transferiu-se, depois, parao TRE, onde foi eleito pre-sidente em 1964. Nesse mes-mo ano, presidiu o plebiscl-to na Guanabara, as elei-ções para governador doEstado, Senado Federal, Ca-mara dos Deputados e As-sembléla Legislativa.

Foi membro do ConselhoInternacional de Direito Pe-nal, de Paris, a partir de1964, tendo apresentado otrabalho O Genocídio doDireito Brasileiro. Partici-pou, ainda, do Congresso deDireito Penal Militar e Di-reito de Guerra, em Madri,em 1967, tendo, no mesmoano, feito uma conferênciana Sociedade de Economia eEstatística do Cairo.

NA UFRJ

No dia 3 de . janeiro de1972, foi empossado como

Reitor da então UEG, atual-UERJ, cargo que exerciadesde 24 de novembro de1970, quando o Reitor JoãoLira Filho, descontente coma política financeira do Go-vernador Negrão de Limaem relação á Universidade,colocou o cargo à disposição.

Em seu discurso de posse,declarou que "cenvenci-mede que o preço da liberdadeé, quase sempre, o trabalhocriador e competitivo". Doisanos depois, requereu apo-sentadoria do Tribunal deJustiça, a fim de dedicar-seintegralmente à Universi-dade.

No dia 5 de janeiro de1976, transmitiu o cargo aoprofessor Caio Tácito, oca-sião em que criticou o ele-vado índice de anolfabetis-mo no pais, afirmando que"a regra de ensino superior-oficial gratuito é inconse-quente. Os ricos devempagar os estudos; os reme-diados, podem contribuircom taxas variáveis; e ospobres, tem o Estado o de-ver de assisti-los".

I

COMO JUIZ

Na área da magistratura,o Desembargador. Oscar Te-nório defendia o rito suma-rio para diversos processos ea redução da idade para res -ponsabilizar criminalmenteos menores. Sobre a atua-ção do advogado e do juiz,aconselhou:

"Não se deve inquietar o^magistrado com as aspere-zasda linguagem do ádvo-gado, com o clamor dos su-postos injustiçados, com acritica, mesmo virulenta, àssuas decisões. Deve ser to-lerante. E' sabido que aspedras das estradas sàopara esgotar a sanha dosdilapidadores da honra do'juiz."

OAB examina cassação dalicença de oficial PM queé advogado de traficantes

O presidente da seção regional da OAB, advo-gado Haddock Lobo, afirmou, ontem, que o coman-dante do 13.° Batalhão da Polícia Militar, Tenente-Coronel Zairo Lara Filho, advogado de defesa dossete norte-americanos presos na semana passadacom cocaína, poderá ter sua licença cassada ou serlicenciado do cargo, se ficar comprovado que eleinfringou o Artigo 84 da Lei n.° 4 215, que proíbeo acúmulo de outra função com a de advogado, apartir de abril de 1963.

O tenente-coronel negou-se a esclarecer a datade sua inscrição e limitou-se a afirmar que "o casodeverá ser tratado diretamente entre mim e a OAB".O processo deverá ser julgado na quinta-feira e,só no ano passado, 106 advogados foram proibidosde exercer a profissão, dos quais 97 tiveram as ins-crições canceladas, sete foram licenciados e dois cas-sados por infringirem a Lei n.° 4 215.

pretenderem exercer asfunções de advogado, a par-tir de abria de 1963 — estãoproibidos de fazê-lo, por in-compatibilidade de funções.

A Policia Federal negou,ontem, haver recebido'qual-quer documento, oficial ouextra-oficial, da Dryg En-forcement Administration(Departamento de Controlede Drogas) dos EstadosUnidos, informando que Da-niel William Glover — pilo-to do Lear Jet no qual ío-ram apreendidos 17 quilos700 gramas de cocaina —era seu informante e que,"graças a ele, as policiasnorte-americana e brasí-leira conseguiram pegar aquadrilha".

DENÚNCIAS

Segundo o presidente re-gional da OAB. tão logo oatual conselho tomou ciên-cia, pelos jornais, de que oTenente-Coronel exercia aadvocacia, inclusive na áreacriminal, determinou queseu processo de Inscriçãofosse submetido a julga-mento.

Se ficarem comprovadasdenúncias de advogados àOAB, de que sua licença foiconcedida após a entradaem vigor da Lei 4 215, esta-rá comprovada a infraçãoao Artigo 84 — que determl-na que militares da ativae policiais vinculados ao Es-tado ou ao município que

Preso apanhado com cocaínamata colega çom 50 estocadas

O -traficante Walmlr deOliveira Dlnlz matou, commais de 50 golpes de .esto-que, ontem pela manhã, naGaleria D do Presídio AriFranco, na Água Santaseu companheiro de celaSebastião Gomes da Silva,o Tlãozinho da Matriz, de22 anos, na" frente de maisoito presidiários, que .nãofizeram nada para evitar ocrime.

Walmlr de Oliveira Dlnlz,de 24 anos, foi surpreendidopela segurança do PresidioAri Franco, na semana pas-sada, com um papelote de5 gramas de cocaina, logoapós a visita do seu advoga-do, João Cândido da Silva— o. mesmo que defende otraficante Berthièr Bacelar.O diretor do Desipe, Fran-cisco Massa Filho, só ficousabendo do assassínlo nofinal da tarde e aílrmouque "Walmlr , não deveriaestar numa cela coletiva".

INIMIGOS

Duas das testemunhas docrime, ouvidas pelo dele-gado Frederico Laurenzano,da 26a. DP — Jorge LuísNeves Maria e AdrianoAbreu dos Reis — contaramque Walmlr e Tiãozinho daMatriz começaram á dis-cutir togo depois de acorda-rem, às 6h. O motivo dadesavença, segundo eles, éantigo: haviam tido proble-mas com a divisão de terrl-tórlo para tráfico de cocai-na, quando estavam em li-berdade. Por isso, como sediz na prisão, eram inimi-gos de rui.

Tiãozinho estava cum-prindo pena de 14 anos portráfico e Walmir de sete,também por tráfico, ,homi-cídió e assalto. Depois dadiscussão, não aconteceunada até às 8h. O presidia-rio Jorge Luís Neves Mariaafirmou que Tiãozinho âaMatriz ficou num canto dacela 2, calado, enquantoWalmir. se, mantinha in-quieto, caminhando de umlado para o outro, tambémsem falar nada, visivelmen-te nervoso.

Quando a caneca de piás-tico com café e um pedaçode pão foram passados poruma abertura da porta dacela e Tiãozinho baixou-se

• para pegá-los, recebeu aprimeira estocada. — deuma lamina triangular com10 cm e um carretei de ma-deira servindo de cabo —no pescoço. Tiãozinho tom-bou sem dar um gemido eWalmlr, possesso, continuoudesferindo estocadas' e mseu corpo. O peritodo Insti-tuto Médico Legal, não che-gou a contar exatamente onúmero de perfurações, po-rém calculou que fossemmais dé 50 as estocadas.

MAIS DE UM

O chefe da segurança doPresídio Ari Franco, Ca-pitão da PM Sérgio do Mon-te, afirmou que não acredi-ta na história contada pe-Ias testemunhas do crimee que "parece que Tiãozi-nho foi segurado por outroscompanheiros de prisão, pa-ra que Walmir não falhas-se".

Segundo o Capitão SérgioMonte, a morte de Tiãozi-nho ocorreu quando quasetoda a guarda do Presídio,(que tem capacidade para985 presos, mas, atualmenteabriga 1 mil 723) estavapreocupada em cuidar dosdetentos — 330 no total —que tomavam banho de solno pátio. Acrescentou que,"nos últimos três anos, esteé o segundo assassinio".

" R e a lizamos, semanal-mente, três revistas geraisem todas as celas e quase'nunca encontramos armasfabricadas pelos presos" —acrescentou.

A mãe de Tiãozinho, SraMaria da Silva, chegou aoPresidio às 16h, para obterdetalhes sobre a morte dofilho, depois de ouvir a no-tícia pelo rádio. Aos soluços,chorando e muito nervosa,disse que Tiãozinho real-mente trabalhava, com tóxi-cos, "mas não tinham o di-reito de fazer isso com ele".Tentou ver o corpo, mas adiretoria do Presídio AriFranco disse-lhe que ele sópoderá ser visto no Institu-to Médico-Legal.

O diretor do Desipe,Francisco' Massa Filho, sòtomou conhecimento do cri-me cometido no PresidioAri Franco às 17h, atravésda imprensa.

Declarou que, natural-mente, vai abrir sindicânciapara apurar as verdadeirasrazões do assassinio d eTiãozinho, ao mesma tempoem que irá acompanhar oinquérito que correrá, para-ielamente, na Polích Civil.

Mutirão do Amor dáassistência a presos

Mais de 300 detentos doInstituto Penal Lemos Britoforam atendidos, ontem, pe-Io Juiz Francisco Horta epelos 30 advogados e 10 es-tagiários, no primeiro diado Mutirão do Amor, umserviço de assistência Jun-dica que deverá percorrertodos os presidios do Rioaté o dia 15 de março.

A imprensa, convocadapelo Juiz Francisco Horta,não pôde visitar a peniten-ciaria, por ordem do Gover-nador Faria Lima, que prol-blu a entrada de jornalistas'nas prisões até a conclusão'dos investigações da comis-são de 'sindicância queexamina os assassíniosocorridos nos presídios',anunciada para segunda-feira.

Entre os 500 detentos doInstituto Penal Lemos Bri-to, 312 se inscreveram paraas entrevistas com o JuizFrancisco Horta e os ad-vogados voluntários. Maisde'20 solicitaram livramen-to condicional, enquantooutros 20 pediram nivela-mento, ou seja, a aplicaçãoda Lei tí> 8416, que trata darei ncidêracia específica epode permitir a redução deaté 10 anos nas penas. Cer-ca. de 60 detentos levaramao Juiz e aos advogadospedidos para visitas àsfamílias.

iO Juiz Francisco Horta,ladeado pelo diretor doDesipe, Francisco 'Massa Fi-lho, explicou que a assistên.cia jurídica voluntáriadeveria ser exclusiva • paraos detentos com condena-ção definitiva, mas, ontem,todos os inscritos foramatendidos. Muitos, segundoo Juiz, levaram-lhe apenasproblemas familiares e pes-soais, mais da atribuição daassistência social.

O resultado do . primeirodia da operação de assistên-cia jurídica, já denominadaMutirão do Amor, foramcerca de 2 quilos de requeri-mentos que deverão ser,examinados nas Varas deExecuções.

Hoje, o Juiz FranciscoHorta deverá se reunir com .o diretor do Desipe e os ad-vogados'Integrados na ope-ração, para reformularem asistemática do atendimento.Depois da esperiência deontem, ficou decidido que ogrupo de advogados deveráser reforçado, para permitirum atendimento mais àm-pio.

Na quinta-feira, o Muti-rão do Amor irá à. Peniten-ciaria Milton Dias Moreira,

onde estão cerca de 500-detentos.

Ontem, além da visita dósadvogados, os internos daLemos Brito participaram"de um jegü de 1'üúsiki • ' n.jogadores profissionais, en-tre os quais Carlos Ai. i to..Torres; Marinho; Lulzlnho.e Dé, do Botafogo; Emani,e Lulinha, do Olaria; Ricar-do, do Fluminense. O rlía"íol encerrado com um show,no quai se apresentaram osconjuntos Brazilian Boys e¦¦Espaciais do Samba, além decompositores do Salguei^Mangueira e da Imperatr:aLeopoidinense, como Kiica,Joc Inspiração, Donnngui-nhos e Cebola.

Às 17h de ontem, quandorecebiam a imprensa, o dl-"rei/ur ao Deslpj. Sr FiánttS?'co Mossa Filho, e o Juíá'Francisco Horta, dlsserarn,não t.. tomado, ama . c-ír'ínheclmento d o assassinioocorrido, pela manhã, no„presédio de Água Santa."É a prisão que gera, isso.Ela cria uma neurose, ébrutal" — afirmou .u jiiíz.Francisco Horta. Ele nao-

•permiu.u, ontem, que .suaientrevista. fosse gravada enem quis falar a Rede u:o»-bode Televisão, dizendoque queria evitar o vedeus*»'mo. ¦

Explicou, ainda, que iifto',permitiu a entrada da írn.^prensa na ,:eii.tuu.i .7Õ~por ordem expressa do Go-vernador Faria Lima. ^

"Vocês não vão constatarsevicios ou torturas. Quere-mos que todos os presidiou,sejam, abertos" — disse oJuiz Francisco Horta.

Ele esclareceu, também,,que as penitenciárias incen-*tivam os detentos a fazero vestibular mas, se eles-passarem, a freqüência -à'universidade vai depender-do que diz a lei. Referiu-seespecificamente ao caso dodetento Alberto de Lemos,'que passou para o curso deLetras, no ano passado,"^não obteve autorização pa-ra cursar a faculdade. - OJuiz considerou a situação1jurídica muito complexatpor ter ainda processos em*

- andamento, dizendo que aLei nv 175 nao permite queele deixe a prisão.

O diretor do Desipe, Sç,Francisco Massa Filho, aíir-:mou, ontem, que a desa.tí,?;,-vação do presídio da IlháiGrande se dará agora numritmo mais lento, até que.sej am aplicadas medidasque mantenham um equili-brio nos presidios do Rioi'Dos 1 mil 160 internos queviviam na Ilha Grande, cer-4-ca de 600 já foram transfe-ridos, sendo que 39 no últi-mo fim de semana.

Governador ironizamenção a maus-tratos

-H"'.

Depois id e recomendar,em tom de ironia, que osrepórteres ped.sjun infor-mações ao Promotor Henri-que'da Costa Nogueira, en-carregado de apurar os de-núncias de maus-tratos nospresídios, o Governador Fa-da Lima afirmou que a torprensa só poderá visitar es-sas dependências após aconclusão, das sindicâncias.

Quanto à ação que a fa-milia dó Fernando C. O. es-tá movendo contra o Esta-do, responsabilizando-o pelamorte do assaioaiue, atum-tuou não ter nada a decla-rar. "Como nós estamos nu-ma democracia qv -| r -\-dadão pode mover umaação contra outra pessoa".

— disse, acrescentando tercerteza de que o caso nãoserá resolvido no seu Go-verno, porque "uma ação

judicial leva muito tempo,no Brasil". Jj^..

Quando os repórteres pe-,dlram uma decla-s.çau son.bré a ação judicial, negou-se a dá-la, porque, "primeln-,ro, não sou advogado; se-.-gundo, não sou juiz; e, terceiro, n'uO s„u desei;: á-dor. "Revelou sua certezade que a áu.uçào caba ooutro governador "porquesaio em ma;ço', mas en^a--nbu-se ao especificar a da-ta, dizendo "em 15 demaio". '"'

A respeito dos seus conta-tos com o Governador Char,gas i''ie.tas rssppnutu:"O contato é que ele estána Europa e eu no R:o deJaneiro". Em seguida, expli-cou que a sua equipe e ado futuro Governador têmnhecimento. dos p*'- v

'k em

nreclrr.ento dos planos emandamento.

Margarida de Azevedo Tavares(1 ANO)

Sua Filha, genro e netos convidam para a mis-sa que farão celebrar às 7,00 horas do dia 13de janeiro na Capela das Irmãs Servas de Ma-;ria, à Rua Embaixador Carlos Taylor,. 170 —Gávea.

0. B. DE COUTO E SILVA(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família participa seu falecimen-to e convida para a cerimônia re-ligiosa, 2a.-feira, 15 de janeiro, às

19 hs, na Matriz do Rosário, Leme, RuaGl. Ribeiro da Costa 164.,

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22 -!»2« Clicr.fi

FalecimentosRio de Janeiro

Arqulvo/7í

Pnulo Fernnndo d eMagalhães, 48, no Hos-pitai São Lucas, Carioca,foi baterista da RádioNacional e diretor dehabilitação do Detran.Era casado com LillamMagalhães. De insuflei-êncla renal.

Nicolau Jabur Neto,56, no Hospital dó INPS,na Lagoa. Paulista, ad-vogado, morava emMaria Eunlcc BarretoJabur, tinha uma filha.De enfarte do miooár-dlo.

Fausto Oliveira Cavai-eanti, 53, ha Casa de Sa-úde São Sebastião. Carl-oca, era funcionário pú-bllco. . Solteiro, moravana Tijuca. De emboliapulmonar e carcinoma *epidermólde.

Geraldo Cardoso, 54,no Hospital Miguel Cou-to. Carioca, era comerei-ante aposentado. Soltei-ro, morava em São Çrls-tóvão. De cardiopatia einsuficiência c a r d i o -•respiratória.

Hélio Peixoto de SousaFilho, 79, em sua re- -sidência, e m Cordovil.Carioca, era industriárioaposentado. Viúvo deFernanda Amaral deSousa, tinha duas fi-lhas: Heloísa e Helena.

De oílzoma pulmonar.Nelson Moreira da Sil-

vu, 43', no Hospital SousaAguiar. Fluminense, eracarpinteiro. Solteiro,morava no Centro. Deenfarte agudo do mio-cárdlo.

Clotilde Ferreira Pe-drosa, 82, em sua re-sidência, na Tijuca. Ca-rloca, era viúva de Hél-cio Marques Pedrosa etinha um filho: AntônioCarlos. De arterloscle-rose.

Virgínia Lemos Ribei-ro, 68, no Hospital dasClinicas IV Centenário.Catarinense, morava naGlória. Solteira, tinhaum filho: Luís Augusto.De edema pulmonar, in-suficiência respiratóriae carcinoma.

Dilma Domingues' deAlencar, 70, em sua re-sidência, em Parada deLucas. Fluminense, eraviúva de Francisco Bas-tos de Alencar. De in-suficiência cardíaca, ne-oplasia aguda e coroná-riosclerose.

Lucinda Nunes de Oli-veira, 52, no Hospital doQuitungo. Carioca, des-quitada, morava em Ira-já. De carcinoma e in-suficiência cardíaca.

¦ *'t .#^91 flfllV

'm^m- ¦ '*.'¦¦¦ -'^Ira^flflflflflflfl' ^'*'í'"

l EstadosFrancisco Trimerano,

67, em São José do RioPreto, São Paulo, Cario-ça; publicitário, e empre-sarió foi fundador daAssociação Brasileira deImprensa, da AssociaçãoBrasileira do Pronagan-da e do Centro Paulistado Rio de Janeiro eGrão-Mestre da Maço-naria. Casado com LuísaLopes Trimerano, tinhatrês filhas: Ivone, Zorai-de e Doraci. De paradacardíaca.

Abrão Jorge, 46, noInstituto de Previdênciados Servidores do Es-tado de Minas,, em BeloHorizonte. Goiano de Pi-res do Rio, era casadocom Alda de OliveiraAparecido Jorge e tinhaduas filhas: Rosana eAdriana.

Nicolau Dilascio, 8 5 ,em São João Del Rei.Comerciante, era conse-

lheiro do jornal Ponteda Cadeia e membro daOrdem Terceira de Nos-sa Senhora do Carmo.Casado com Zulmlra Di-lascio, tinha sete filhos:Diva, Maria Aparecida,Maria do Carmo, MariaLuísa, Irmã Marilac e oscônegos Vicentce Paulo.

Frederico Madorin, 82,no Hospital Moinhos deVento, em Porto Alegre.Suíço, industrial, veiopara o Brasil em 1921,tendo-se n a turalizadobrasileiro em 1944. Fun-dador da mais antigaindústria de adubo*, dopaís, a Adubos Trevo,era d iretor-présiderrtedas empresas que com-põem o Grupo Trevo. Vi-úvo de Iza PrankeMadorin, tinha dois fi-lhos: Frederico Guilher-me e Suzane e seisnetos. De insuficiênciacardíaca.

ExteriorMareei Laporte, 9 0,

em Paris. Francês deToulouse, físico experi-mental, durante 14 anosfoi assistente de MarieCurie e colega e amigo der e n ò mados cientistas,como Jean Perrin, Irenee Frederic Joliot Curiee Fernand Holweck.•Fundador, foi diretor doLaboratório de Eletró-nica no Instituto do Rá-dio, o primeiro no gene-ro da Universidade da

1

Francesa. Em 1939, In-yentou o dispositivodetetor de minas e,depois, o flash eletró-nlco. Escreveu muitos li-vros e artigos sobre Ele-tricidade e Eletrônica. Oúltimo, Les Joies de IaRecherche (As Satis-facões da Pesquisa),editado em 1978, é umaautobiografia, mas tam-bém se refere ao futuroda pesquisa francesa.

AVISOS RELIGIOSOS

JACOB OSTROWER(FALECIMENTO)

A A Loja Albert Einstein da B'NaiY V Brith do Rio de Janeiro pro-y^ fundamente consternada pela

.perda irreparável com o faleci-mento do seu Q.l. e ex-Presidente, con-vida a todos os QQ.II. da B'Nai Brith parao seu sepultamento que será hoje às 12,00horas no Cemitério Comunal Israelita doCaju. Pede-se não enviar flores.

JORNAl DO BRASIL q Scxta-falra, 12/1/79 q 19 Caderno '

Preso apanhado com cocaínamata colega com 50 estocadas

Reitor da UERJ, Oscarpagar ensino superior,

Fogodestróifilialda Garson

Um incêndio, provocadopor curto-circuito no letrei-ro luminoso, destruiu, du-rante a primeira hora., dehoje, a filial das Casas Gar-son, na Rua Marquês deAbrantes, 27, térreo, e umafirma de máquinas .quefuncionava na sobreloja edanificou os dois primeirospisos do edifício, de 13 an- ,dares.

Com o corte de energia,por funcionários, da Light,houve pânico entre os mo-radores do prédio — o Ama-ro Cláudio — impossibilita-dos de sair, devido às cha-mas que também ameaça-ram um edifício vizinho. Apolicia, com megafones,aconselhou os moradores ase refugiarem no telhado,até as chamas serem debe-ladas, à lh.

TESTEMUNHA

u estudante Rubens Guel-ró Neto, de 13 anos, teste-munhou o inicio do fogo edeu o alarme. Ele estavasem conseguir dormir e foipara a janela, no segundoandar do. edifício vizinho.Viu fumaça saindo do le-treiro luminoso" das CasasGarson e ouviu algumas ex-plosões.

Apesar do quartel do Cor-po de Bombeiros na PraçaSão Salvador estar a uns500 metros do local, os bom-beiras demoraram cerca de10 minutos a chegar e mais10 minutos para montagemdas mangueiras nos carros-pipas e nos hidrantes na'calçada,

tempo suficientepara que as chamas se pro-pagassem ao térreo e à so-breloja.

O fogo já tinha 45 minu-tos quando os bombeiros,usando serras elétricas, con-seguiram abrir a primeiraporta de aço da Garson eem 15 minutos debelaram aschamas, mas já todo o ma-terial em estoque .e em ex-posição estava destruído, omesmo acontecendo na em-presa de máquinas, na so-• breloja.

.Com os fortes jatos deágua, os bombeiros conse-guiram evitar a propagação;das chamas, mas tambémcausaram muita destruiçãonos dois primeiros andaresdo edifício. O delegado TitoLivio, da 9a. DP, fez isolar aárea para eVitar que osapartamentos, precipitada-m e n te abandonados porseus moradores fossem sa-queados.

Um dos diretores das Ca-sas Garson, Sr Levy Bergel,e o gerente da filial, Sr Se-lim Farhi, informaram quetodo o material destruídoestava no seguro.

JAKOB OSTROWER(FALECIMENTO)

Dora Ostrower, Samuel e Helena Ostrower e filho,Usyel e Ana Marlene Starec e filhos, Elias e JudithFelcman e filhas, comunicam o falecimento de seuquerido esposo, pai, sogro e avô e convidam paren-

tes e amigos para seu sepultamento hoje; sexta-feira, às 12horas, no Cemitério Comunal Israelita do Caju. Pede-se nãoenviar flores.

i

¦f^

PROFESSOR

HUGO AMORIM DE LIMA(AGRADECIMENTO)

Sua família sensibilizada agradece as manifestações de pesarrecebidas por ocasião do seu falecimento, ocorrido dia 5 dejaneiro p.p.

Tenório achava que as pessoas ricas deveriam.para ajudar Estado a assistir os que sãó pobres

Desembargador Oscar Tenórioqüe chegou a governar aGuanabara morre aos 75anos

O Desembargador Oscar Acioly Tenório, ex-Go-vemador interino do Estado da Guanabara e ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral e do deJustiça, morreu, ontem, aos 75 anos, na Casa deSaúde São Miguel, na Tijuca, tendo sido sepultadono Cemitério São João Batista.

Alagoano de Palmeira dos Índios, ele haviaabandonado ã vida pública há dois anos, quandotransmitiu o cargo de Reitor da Universidade doEstado dó Rio de Janeiro ao professor Caio Tácito.Casado com D Marinalda Villas Tenório, tinha trêsfilhos: JjUís Eduardo, Edinardo Francisco e LéaMaria, além. de seis netos.QUEM FOI

Até hoje, o Desembarga-dor Oscar Tenório foi o úni-co Magistrado não europeua presidir a União Interna-cional dos Magistrados, sè-diada em Roma. Em 1971,ele promoveu, no Rio, umencontro sobre os Problemasdo Meio-Ambiente.

Como professor, começousua carreira na Unlversida-de do Brasil, em 1933. Foi,também, redator-chefe dosjornais Gazeta Jurídica eGazeta de Noticias e era-freqüentador assíduo dos se-bos — na época em queexistia grande quantidadedesse tipo de loja. Devidoa isso, possuía uma grandebiblioteca, com alguns li-vros raros. ¦

' Por concurso, Ingressou,como Juiz-substituto naJustiça do antigo DistritoFederal, passando a titularem 1940, e a desembargadorem 1952, por merecimento.Transferiu-se, depois, parao TRE, onde foi eleito pre-sidente em 1964. Nesse mes-mo ano, presidiu o plebiscl-to na Guanabara, as elei-ções para governador doEstado, Senado. Federal, Ca-mara dos Deputados e As-sembléia Legislativa.

Foi membro do ConselhoInternacional de Direito Pe-nal, de Paris, a partir de1964, tendo apresentado, otrabalho O Genocídio doDireito Brasileiro. Partici-pou, ainda, do Congresso deDireito Penal Militar e Di-reito de Guerra, em Madri,em 1967, tendo, no mesmoano, feito uma conferênciana Sociedade de Economia 'eEstatística do Cairo.

NA UERJ

No dia 3 de janeiro de1972, foi empossado como

Reitor da então UEG, atualUERJ, cargo que exercia'desde 24 de- novembro de1970, quando o Reitor JoãoLira Filho, descontente coma política financeira do Go-vemador Negrão de Limaem relação à Universidade,colocou o cargo à disposição.

Em seu discurso de posse,declarou que ?'cctiverici-mede que o preço da liberdadeé, quase- sempre, o .trabalho .criador e competitivo". Doisanos depois, requereu apo-seritadoria do Iriburial deJustiça, a fim de dedicar-seintegralmente à Universi-dade. ¦

No dia 5 de janeiro de1976, transmitiu b cargo aoprofessor Caio Tácito, oca-sião em-que criticou o ele-vadó índice, de anaifabetis-mo no país, afirmando que ."a regra de ensino superioroficial gratuito é inconse-quente. Os ricos devempagar os estudos; os reme-diados, podem contribuircom taxas variáveis; e ospobres, tem o Estado o de-ver de assisti-los".

COMO JUIZ

Na área da magistratura,b Desembargador Oscar Te-nório defendia o rito suma-rio para diversos processos ea redução da idade para res-;ponsabilizar criminalmenteos menores. Sobre a atua-ção do advogado e do juiz,aconselhou:.

"Não se deve inquietar omagistrado com as aspere-zas da. linguagem do advo-gado, com o clamor dos su-postos injustiçados, com acritica, mesmo virulenta, àssuas decisões. Deve ser to-lerante. -E' sabido que ospedras das estradas sãopara esgotar a sanha dosdilapidadores da honra dojuiz."

OAB examina cassação dalicença de oficial PM quee advogado de traficantes

O presidente da seção regional da OAB, advo-gado Haddock Lobo, afirmou, ontem, que o coman-dante do 13.° Batalhão da Polícia Militar, Tenente-Coronel Zairo Lara Pilho, advogado de defesa dossete norte-americanos presos na semana passadacom cocaína, poderá ter sua licença cassada ou serlicenciado do cargo, se ficar comprovado que eleinfringou o Artigo 84 da Lei n.° 4 215, que proíbeo acúmulo de outra função com a de advogado, apartir de abril de 1963.

O tenente-coronel negou-se a esclarecer a datade sua inscrição e limitou-se a afirmar que "o casodeverá ser tratado diretamente entre mim e a OAB".O processo deverá ser julgado ná quinta-feira e,só no ano passado, 10.6 advogados foram proibidosde exercer a profissão, dos quais 97 tiveram as ins-crições canceladas, sete foram licenciados e dois"cas-sados por infringirem a Lei n.° 4 215.

pretenderem exercer asfunções de advogado, a par-tir de abril de 1963 — estãoproibidos de fazê-lo, por in-compatibilidade de funções.

A Policia Federal negou,ontem, haver recebido qual-quer documento, oficial ouextra-oficial, da Drug En-forcèment Administration(Departamento de Controlede Drogas) dos EstadosUnido3, informando que Da-niel William Glover — pilo-to do Lear Jet no qual fo-ram apreendidos 17 quilos7,00 gramas de cocaína —era seu Informante e que,"graças a ele, as policiasnorte-americana e brai;-leira conseguiram pegar aquadrilha".

DENÚNCIAS

Segundo o presidente re-gional da OAB, tão logo oatual conselho tomou ciên-cia, pelos jornais, de que oTenente-coronel exercia aadvocacia, inclusive na áreacriminal, determinou queseu processo de inscriçãofosse submetido a julga-mento.

Se ficarem comprovadasdenúncias de advogados àOAB, de que sua licença foiconcedida após a entradaem vigor da Lei 4 215, esta-rá comprovada a infraçãoao Artigo 84 — que determi-na que militares da ativae policiais vinculados ao Es-tado ou ao município que

O traficante Walmir deOliveira Dinlz matou,- commais de 50 golpes de esto-que, ontem pela manhã, naGaleria D. do Presidio AriFranco, na Água Santaseu companheiro de celaSebastião Gomes da Silva,o Tiãozinho da Matriz, de22 anos, na frente de maisoito presidiários, qüe nãofizeram nada para evitar o,crime. , •

Walmir de Oliveira Dlnlz,de 24 anos, foi surpreendidopela segurança do PresidioAri Franco, na semana pas-sada, com um papelote de5.gramas de cocaína, logoapós a visita do seu advoga-do, João Cândido da Silva— o mesmo que defende otraficante Berthler Bacelar.O diretor do Deslpe, Fran-cisco Massa Filho, só ficousabendo do assassinlo.nofinal da tarde e afirmouque "Walmir hão deveriaestar numa cela coletiva".

INIMIGOS

Duas dás testemunhas docrime, ouvidas pelo dele-gado Frederico Laurenzano,da 26a. DP — Jorge LuisNeves Maria e Adriano'Abreu dos Reis — contaramque Walmir e Tiãozinho daMatriz começaram a dis-cutir logo depois dè acorda-rem, às 6h. O motivo dadesavença,, segundo eles, éantigo: haviam tido proble-mas com a divisão de terri-tório para tráfico de cocai-na, quando estavam em li-berdade. Por Isso, como sediz na prisão, eram inimi-gos de rua..

Tiãozinho estava cum-prindo pena de 14 anos portráfico e Walmir de sete,também por tráfico, homi-cidio e assalto. Depois dadiscussão, não aconteceunada até às 8h. O presidia-rio Jorge Luís Neves Mariaafirmou que Tiãozinho ãaMatriz ficou num canto dacela í, calado, enquantoWalmir se mantinha in-quieto, caminhando de umlado para o outro, tambémsem falar nada, visivelmen-te nervoso.

Quando a caneca de piás-tico com- café e tim pedaçode pão foram passados poruma abertura da porta dacela e .Tiãozinho baixou-separa pegá-los, recebeu aprimeira estocada — deuma lamina triangular com10 cm è um carretei de ma-deira servindo de cabo —no pescoço. Tiãozinho tom-,bou sem dar um ¦ gemido e' Walmir, possesso, continuoudesferindo estocadas e mseu corpo. O perito do Insti-tuto Médico-Legal não che-gou a contar exatamen+e onúmero de perfurações, po-rém calculou que fossemmais de 50 as estocadas.

MAIS DE UM

O chefe da segurança doPresídio Ari Franco, Ca-pitão da PM Sérgio do Mon- 'te, .afirmou que não acredi-ta na história contada pe-Ias testemunhas dó crimee que "parece qüe Tiãozi-nho foi segurado por outroscompanheiros de prisão, pa-ra que Walmir não falhas-se".

Segundo o Capitão SérgioMonte, a morte de Tiãozi-,nho ocorreu quando quasetoda a guarda do Presídio(que tem capacidade para985 presos, mas, atualmente

«abriga 1 mil'723) estava-preocupada em cuidar dosdetentos — 330 no total —que tomavam banho de solno pátio. Acrescentou que,"nos últimos três anos, esteé o segundo assassinio"."Realizamos, semanal-mente, três revistas geraisem todas as celas e quasenunca encontramos armasfabricadas pelos presos1" —acrescentou.

A mãe de Tiãozinho, SraMaria da Silva, chegou aoPresídio às 16h, para obterdetalhes sobre a morte dofilho, depois de ouvir a no-ticia pelo rádio. Aos soluços,chorando e muito nervosa,disse que Tiãozinho real-mente trabalhava, com tóxi-cos, "mas não tinham o di-reito de fazer isso com ele".Tentou ver o corpo, mas a 'diretoria do Presídio AriFranco disse-lhe que ele sópoderá ser visto no Institu-to Médico-LegaL

O diretor do D e s i p e,Francisco Massa. Filho, sótomou conhecimento do cri-me cometido no Presidio

¦ Ari Franco às 17h, atravésda imprensa.

Declarou que, natural-,mente, vai abrir sindicânciapara apurar as verdadeirasrazões do assassinio d eTiãozinho, ao mesmo tempoem que irá acompanhar oinquérito que correrá, para-lelamente, na Polich Civil.

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Mutirão do Amor dáassistência a presos

Mais de 300 detentos doInstituto Penal Lemos Britoforam atendidos, ontem, pe-Io Juiz Francisco Horta epelos 30 advogados e 10 es-taglarlos, no primeiro diado Mutirão do Amor; umserviço de assistência júri-dica que deverá percorrertodos os presídios do Rio

, até o dia 15 de março.A Imprensa, convocada

pelo Juiz Francisco Horta,não pôde visitar a peniten- -ciaria, por ordem do Gover-nador Faria Uma, que prol-blu a entrada de jornalistasnas prisões até a conclusãodas investigações da comis-são de sindicância queexamina os as^assiniosocorridos nos presídios,anunciada para segunda-feira.

Entre os 500 detentos doInstituto Penal Lemos Brl-to, 312 se inscreveram paraas entrevistas com o JuizFrancisco Horta e os ad-vogados voluntários. Maisde 20 solicitaram livramen-to condicional, enquantooutros 20 pediram nivela-mento, ou seja, a aplicaçãoda Lei nv 8416, que trata dareincidência especifica epode permitir a .redução deaté 10 amos nos penas. Cér-ca de 60 detentos levaramao Juiz e aos advogadospedidos, para visitas àsfamílias,

O Juiz Francisco Horta,ladeado pelo diretor doDeslpe, Francisco Massa Fl-lho, explicou que a assistên.cia jurídica voluntáriadeveria • ser exclusiva paraos detentos com condena-ção definitiva, mas, ontem,todos os inscritos foramatendidos. Muitos, segundoo Juiz levaram-lhe apenasproblemas familiares e pes-soais, mais da atribuição daassistência social.

O resultado do primeiro,dia da operação de assistên-cia jurídica, já denominadaMutirão do Amor, foramcerca de 2 quilos de requeri-mentos que deverão ser 'examinados nas Varas deExecuções.

Hoje, o JuizFr anciscoHorta deverá sè reunir como diretor do Desipe e os ad-vogados integrados na ope-ração, .para reformularem a"sistemática do' atendimento.Depois da esperiência deontem, ficou decidido que ogrupo de advogados deveráser reforçado, para permitirum atendimento mais am-pio.

Na quinta-feira, o Mutl-rão do Amor irá à Peniten-ciaria Milton Dias Moreira,

onde estão- cerca de 500detentos.

Ontem, além da visita dosadvogados, ós internos daLemos Brito participaramde um Jcgo de futebol'com' 'Jogadores profissionais, en-tre os quais Carlos Alue.toTorres; Marinho; Luizlnhoie Ué, do Botafogo; Ernanle Lulinha, do Olaria; Ricar-do, do Fluminense. O ' diafoi encerrado com um show,no qual se apresentaram osconjuntos Brazllian Boys eEspaciais do Samba, além de!compositores do Salgueiro,Mangueira e da Imperatriz,,Leopoidinense, como Kaica.

'Jac Inspiração, Domingui-nhos e Cebola.

As 17h de' ontem, quando,recebiam a imprensa, o dl- ¦retor do Desipe. Sr Fiancis-co Massa Filho, e o Juli-Francisco Horta, disseram 'não ter tomado, alnü... c;i-••'nheclmento d.o assassinio''ocorrido, pela manhã, nopresédlo de Água Santa. iVU"

"É a prisão que' gera isso.Ela cria uma neurose, è "brutal"- — afirmou o jiilz' 'Francisco Horta. Ele nãopermit.u, ontem, que sua 'entrevista fosse gravada enem quis falar a Rede uto-bo de Televisão, dizendoque queria evitar o vedetisr. .mo.

Explicou, ainda, que nãopermitiu a entrada da. im*prensa n a pen.tendaiia,por ordem expressa do Go- ''vemador Faria Lima.

"Vocês não vão constatarsevícias ou torturas. Quere-mos que todos os presídios .sejam abertos" — disse o->>Juiz Francisco Horta.

Ele esclareceu, também,que as penitenciárias incen-tivam os detentos a fazer 'o vestibular mas, se elespassarem, a freqüência àuniversidade ,vai dependerdo que diz a lei. Referiu-seespecificamente ao caso dodetento Alberto de Lemos,que passou para o curso deLetras, no ano passado, enão obteve autorização pa-ra cursar a faculdade. OJuiz considerou a situaçãojurídica muito complexa,por ter ainda processos emandamento, dizendo que. aLei n"? 175 não' permite queele deixe a prisão.

O diretor do Desipe, Sr.Francisco Massa Filho, aí ir-mau; ontem, que a désaü.-.vação do presídio da IlhaGrande se dará agora num.ritmo mais lento, até qué.,.sej am aplicadas' medidasque mantenham um èquilí-brio. nos presídios do Rio.Dos 1 mil 160 internos queviviam na Ilha Grande, cer-ca de 600 já foram transfe-ridos, sendo que 39 no últi- ¦mo fim de semana.

Governador ironiza,menção a maus-tratos

Depois d e recomendar,em tom de ironia, que osrepórteres pad.s—m iiifor-mações ao Promotor Henri-que da Costa Nogueira, en-carregado de apurar as de-núncias de maus-tratos nospresídios, o Governador Fa-ria Lima afirmou que a im.-prensa só poderá visitar es-sas dependências após aconclusão das sindicâncias.

Quanto à ação que a f a-mília do Fernando C. O. es-tá movendo contra o Esta-do, responsabilizando-o pelamorte do assaltante,, acen-tuou não ter nada a decla-rar. "Como nós estamos nu-ma demro-^cia c-'~ i >• -dadão pode mover umaação contra outra pessoa"— disse, acrescentando tercerteza de que o caso nãoserá resolvido no seu Go- -ver-io, porque "uma ação

judicial leva muito \tempono Brasil".

Quando os repórteres pe-dlram uma-declaração so-bre a ação Judicial, negou-se a dá-la, porque, "primei-ro, não sou advogado; se-gundo, não sou juiz; e, terc-Eiro, n-..o Sou desemba.-jíá-dor. "Revelou sua certezade que a iu.uçí.o uabei;, <uioutro governador "porquesaio em março", mas enga-nou-se ao especificar a da-ta, dizendo "em 15 de-maio".

A respeito dos seus conta-tos com o Governador Cha-gas Freitas rcsppri u:"O contato é que ele está'na Europa e eu no Rio deJaneiro". Em seguida, expll-cou que a sua equipe e ado futuro Governador têmrealizado reuniões para co-nhecimento dos planos_ emandamento. ' .,, ,.

Margarida de Azevedo Tavares(1 ANO)

Sua Filha, genro e netos co.nvidam para a mis-sa que farão celebrar às 7,00 horas do dia 13de janeiro' na Capela das Irmãs Servas de Ma-ria, à Rua Embaixador Carlos Taylor, Í70 —Gávea.

0. B. DE COUTO E SILVA(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família participa seu falecimen-to e convida para a cerimônia re-ligiosa, 2a.-feira, 15 de janeiro, às

19 hs, na Matriz do Rosário, Leme, RuaGl. Ribeiro da Costa 164.

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•JORNAL DO BRASIL p Sexta-feira, 12/1/79 D 1» Caderno

Vassouras crê que genro deJúlio Avelino foi morto porcausa da divisão da herança

Partilha dos bens é a versão mais corrente emvassouras para o assassinio do genro do fazendeiroJu.Uo Avelino de Oliveira, Marino Carneiro do Ama-ral. Ele era casado com a filha mais velha do fa-zendeiro, Maria Lúcia de Oliveira Amaral, que,quando seu pai ainda vivia, não corcordou com otestamento que estava sendo preparado.Essa versão dá conta, ainda, que outras mortesse sucederão nas próximas semanas, por vingançae para eliminar os que não concordaram com a ma-neira que os bens de Júlio Avelino de Oliveira estãosendo partilhados entre os mais de 60 descendentes.Muitos moradores'de Vassouras estão preocupadoscom a situação, porque não há mais a autoridadedo patriarca, que reprimia as desavenças familiares.DESAVENÇAS em cartório, para não com-

Maria Lúcia de Oliveira-' prometê-las" — também

CIDADE - 23

Fale de Ivindre Teluaiia

Amaral era a filha predile-ta do fazendeiro e seu ma-rido era conhecido em Vas-sourás como um homemculto e trabalhador, que,sem á ajuda do sogro, con-seguiu fazer uma pequenafortuna na cidade. Por Isso,era uma pessoa que lnflu-enciava nas decisões toma-das por Júlio Avelino de Oli-yeira. Essa seria, segundo aVersão, o primeiro motivodas desavenças entre Marl-no e alguns dos seus cunha-doây notadamente Júlio Cé-sare Antônio Fernando, oNicão..

A discussão que houveentre Marino e um dos ne-tòs do fazendeiro —"na qualsegundo o advogado da fa-mília do morto, EugênioAugusto Nóbrega Mexias,teria havido troca de tiros— Originou-se da desaven-ça na partilha dos bens.Esses bens não incluem as43 fazendas, que foram reu-nidás sob a forma de socle-dade anônima, cujas açõesforam divididas igualmen-te entre os descendentes.PISTOLEIROS

O delegado de Vassouras,Sr Luis Gonzaga da Costa, .revelou que o assassinio deMarino está praticamentesolucionado, desde as pri-meiras horas após sua ocor-rência, graças a testemu-nhos que obteve "no calorda revolta". O delegado nãoquis dizer de quem foramesses testemunhos e a quemincriminaram, alegando quea revelação dos seus nomes ,implicaria deixá-los à mer-cê dos mesmos pistoleirosqué"eliminaram Marino. •

O Sr Luis . Gonzaga daCosta disse que o caso nãoestá mais em suas mãos, jáque o inquérito foi' avocadopela! Delegacia de Homicí-dios, e que já informou aotitular daquela delegacia, SrArnaldo Campana, os no-mes dos pistoleiros que tra-balfiam para a família Ave-lino. Esses pistoleiros seriamcontratados em São Paulo,na Baixada Fluminense, noEspírito Santo e no Rio.PROTEÇÃO

O. delegado acha muitodifícil prendê-los, porquesua. experiência de quatroanos em Vassouras — "mais •de 20 anos que moro nessaregião" — demonstrou que afamília Avelino é muito in-fluente, com amigos pode-rosos, que os protegem dequalquer ação policial. Está,porém, otimista quanto aosucesso das atuais investi-gações, porque acha que afamília está em desagrega-çãot e previu que muitas ou-ção e previu que muitas ou-trás mortes se sucederão.,

Explicou que as pessoasque testemunharam no diado crime — "sem consignar

conhecem os pistoleiros epoderão contratá-los paramatar aqueles que estariamenvolvidos na morte de Ma-rino Carneiro do Amaral.

O delegado disse que nãoesitá interessado em provastestemunhais*, por saber queninguém na cidade terá co-ragem de depor contraqualquer um que leve o so-brenome Avelino de Olived-ira.ASSASSINIO

©Utoiu como exemplo o as-sassínio do oficial de Jus-blça, Clemente FernandesFilho, morto em julho de1977, em Andrade Pinito,quando se preparava paraentregar uma intimação daJustiça Trabalhista aofazendeiro.

O Sr Luis Gonzaga daCosta acrescentou que o cri-me foi assistido por muitos .,pessoas, mas que nenhumadelaa quis depor na dele-gacia, com medo de repre-sálias e Informaram aos po-liciais que nem ouviram ostiros que liquidaram ooficial de Justiça."Resolvi ver se isto eraveidade e fuá a AndradePinto, onde, no local do cri-me, dei um tiro para o alto;com o barulho, acorreramvárias pessoa e, então, em-tendi que só o medo nãopermitia que elas testemu-nh assem".

O delegado disse que háuma pessoa jurada de mor-te por membros da famíliaAvelino. E' o advogado An-tônio Maximtaiiano de Oli-veèra, patrono da causa quelevou o oficial de Justiça aintimar Júlio Avelino deOliveira, que, no dia do as-sassínio, também deveriater ido junto com Clemente.CAPTURA

Três agentes da Divisãode Capturas da Secretariade Segurança- continuamem Vassouras, na esperan-ça de que, nos próximosdias, conseguirão prenderNicão ou alguns dos pisto-leiros. Estão com um carroda divisão, com as cores da"policia, parado ostensiva-mente na porta da delega-cia da cidade.

O Sr Luis Gonzaga daCosta chamou-os, ontem demanhã, e explicou-lhes que,com aquele carro, nuncaconseguirão capturar nin-guém, já que a presença de-les é percebida em qualquerlugar.

No Rio ,o delegado de Ho-micídios, Sr Arnaldo Cam-pana, informou que aindanão recebeu o inquérito queapura a morte de MarinoCarneiro do Amaral e, mui-to menos, a relação de no-mes de pistoleiros que tra-balham para a família Ave-lino de Oliveira.

Corpo de doente mental éencontrado estranguladoem uma estrada de Itaguaí

Policiais de Itaguaí encontraram, estrangulado,ontem — à margem da Estrada RJ—14, que liga Ita-guaí à Rodovia Rio—Santos—Walney ou Walny Fe-lipe de Faria. Entre seus documentos, foram encon-tradas várias receitas médicas, provando que ele es-tava em tratamento psiquiátrico e licenciado peloINPS, três das quais do dia 8 deste mês.- ¦ Walney, de 40 anos, solteiro, apresentava mar-cas de que foi barbaramente espancado e levado atéo local, onde foi arrastado a uma distancia de 30 me-tros, para dentro do mato, possivelmente na madru-gada de ontem. Em torno do pescoço foi enrolada suacamisa vermelha, utilizada, segundo a polícia, paraestrangulá-lo quando ele já deveria estar agonizante,em virtude do espancamento.PASSIONAL

.Para a polícia, a hipótesemais provável é a de crimepassional, considerando quemuitas das pancadas atin-giram seus prgãos sexuais,que estavam quase seccio-nados. Ele estava despido,com a calça e o short bai-xados até a altura dos joe-lhos.

'Erttre os seus documen-tos. havia duas carteirasprofissionais (Ia. e 2 a.,vias), de número 31878, sé-rie 120, uma em nome *3eWalney e outra, de Walny— nome pelo qu.l era ma-•triculado no INPS, sob onúmero 153 355 — além devárias receitas médicas eprova de que submeteu àperícia médica, na 'qual foiconstatada sua incapacida-

de para retornar ao traba-lho.

Walney exercia a pro-fissão de cobrador, tendot r a b alhado, inicialmente,na empresa Suer S.A. In-dústria Mecânica, na RuaSão Cristóvão, 1074, e, ultl-mamente, na VASP, em SãoPaulo. Encontrava-se licen-ciado pelo INPS, desde 5 demarço de 1975.

O advogado Dalvênio Tor-res Motta, por intermédiodo seu colega Alcione Bar-reto, informou que Walneynão trabalhava para ele,admitindo que pudesse serum cliente de quem não serecorda. Acredita que ocartão de visitas encontra-do entre os pertences domorto, pode-lhe ter sido da-do por outro cliente, umavez que o nome do mortonão consta do seu fichário.

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O Bar e Restaurante Toquinho, no Jardim Botânico, há 20 dias fora intimado afazer obras

Hotel recebe 14 multas èsupermercado fiscalizadoa mando do Prefeito, 3

..' . \¦¦¦¦Vinte multas, além de várias intlmações, fo-ram aplicadas ontem a hotéis — só o Meridien foimultado 14 vezes — supermercados, um bar e apadaria pelo Serviço Geral de Higiene e TecnologiaAlimentar da Secretaria Municipal de Saúde. OSupermercado Peg-Pag — três multas — foi visi-tado a pedido.do Prefeito Marços Tamoyo.

Já está pronta a minuta de um decreto a ser.assinado pelo Prefeito obrigando os comerciantes' que negociam com gêneros alimentícios a manterem local visível os telefones dos Centros de Saúde,para onde devem ser encaminhadas as reclamaçõessobre problemas de higiene e qualidade dos ali-mentos expostos à venda.

MeridienNo Meridien Hotel a equipe de fiscalização, cò-

mandada pelo veterinário Diamantino Paiva, foirecebida pelo diretor-adjunto Jacques Chevasson.A .cozinha do restaurante Saint Honoré, que funcionano 37? andar, estava limpa, com as câmaras f ri-goríficas em ordem, mas as latas de lixo não tinhamtampa.

O mesmo ocorreu com a cozinha principal dohotel, no 19 subsolo, com a do Café de La Paix ea dos próprios empregados. Entre os 580 emprega-dos do hotel, 12 apresentavam carteiras de saúdevencida e o estabelecimento não tem, desde a suainauguração, a caderneta sanitária, na qual sãoanotadas as visitas da fiscalização. Devido às car-teiras desatualizadas, a falta da caderneta sanitá-ria e as latas de lixo sem tampa, o Meridien foi mui-tado 14 vezes e deverá pagar pelas infrações Cr$78 mil 90. O Hotel-Praia Leme também foi'multa-do por uma carteira de saúde vencida.

Fora da rota da fiscalização, o SupermercadoPeg-Pag foi visitado a pedido do Prefeito MarcosTamoyo, que recebeu uma denúncia do síndico doprédio n° 30 da Rua Hilário Gouveia (Copacabana),segundo o qual a calçada do estabelecimento esta-va "sempre imunda".

Embora a equipe chefiada pelo veterinário JoséRoberto Taranto nada pudesse fazer, "porque oassunto é um problema da Comlurb", o Supermer-cado foi visitado e a fiscalização registrou anor-malidades: três empregados estavam com a car-teira de saúde desatualizada; a garagem suja e asembalagens vazias necessitam de um depósito.

A Padaria Século XX, na esquina das RuasVon Martius' e Pacheco Leão, apresentava a cozi-nha suja, bolos expostos sem a devida proteção emassas para o fabrico de pães na mesma situação.Segundo os fiscais, a casa, de propriedade do SrArmando Silveira, já foi multada várias vezes porfalta de ásseio. *»• **• ¦

O Bar e Restaurante Toquinho, que há 20 diasfoi intimado a trocar o mármore da cozinha e aenvernizar as portas, tem problemas na cozinha.Os fiscais fizeram muitas criticas à casa e um delesdisse não entender como foi dado o "habite-se".

No Café e Bar Dico, o proprietário, que traba-lhava sem o uniforme exigido por lei, tentou dis-farçar e se passar por freguês. Iáso irritou a fisca-lização e o veterinário Bryan Orr, ainda* sem se|identificar, determinou que a casa fosse multada. Odono do bar também estava com a carteira de saú-de vencida. As multas contra ele chegam a Cr$ 4mil.

O Restaurante Curico's, que não foi multado,terá de providenciar uma lata dè lixo maior. Ou-trás casas visitadas, entre elas o Café e Bar dosContentes — que no mês passado pagou uma mui-ta de Cr$ 18 mil — não apresentou irregularidades.

Elogios"Nunca vi em Copacabana uma cozinha tão

asseadá como a do senhor. Meus parabéns". Comessa afirmação, digida ao gerente Luis Gomes, oinspetor de saúde Antônio Gallo definiu o excelenteaspecto-e a limpeza do Hotel Ouro Verde. Outrosestabelecimentos fiscalizados e elogiados: Mab'sRestaurante, Restaurante Príncipe das Peixadase Farol do Leme e a Cozinha Chinesa.¦ O decreto a ser assinado pelo Prefeito e queobriga o comerciante a expor em local visível ostelefones dos Centros de Saúde visa facilitar o con-sumidor. Segundo a matéria, após lavrado o autoda infração ou de intimação, o comerciante teráum prazo de 10 dias para recorrer ao Centro de

.'Saúde da Região Administrativa de seu bairro. Ovalor das multas ainda não foi estipulado.

A fiscalização iniciada no dia 28 de dezembrojá visitou 538 estabelecimentos, registrando 226 au-tos de infração e 211 intimações. O chefe geral dòServiço de Higiene e Tecnologia Alimentar da Se-cretaria Municipal de Saúde, médico-veterinárioHarry Rutman, está satisfeito com o resultado dacampanha.

Acha, porém, que há poucos funcionários (135fiscais e 70 médicos-veterinários) para a fiscaliza-ção em toda a cidade. Para ele, seriam necessários,pelo menos, mais 40 médicos-veterinários. "Assim"— comentou — "tudo correria como desejamos".

Leiu editorial "Vigilância Permanente"

Sanitarista da FEEMA achaque poluição por esgotos éapenas "problema estético"

Ao falar, ontem, sobre qualidade de água, noSeminário sobre Programas de Controle de Poluiçãodas Águas da Baía de Guanabara, o engenheiro sa-nitarista Fausto Guimarães comentou que a polui-ção por esgoto, no caso, "é mais um problema este-tico", argumentando que ainda não foi estabelecidauma correlação epidemiológica.

O engenheiro, que é assessor da presidência daFEEMA, provocou risos e, como antigo sanitarista,manifestou sua desconfiança quanto a padrões in-ternacionais de qualidade da água (valem para pai-ses desenvolvidos, segundo disse) e recomendoumuito critério na decisão de prioridades de invés-timentos no saneamento da Baía.Depois de manifestar que

não entende favela como "fénômeno ou área marginali-zada, mas como uma reali-dade que se impôs no cam-po social, portanto integra-da á sociedade e ao sistemaprodutivo, econômico e so-ciai urbano", a assistentesocial defendeu a tese deque, em princípio, a soluçãomais Indicada é a urbani-zação. Ela mostrou, comslides, uma experiência daFundação, neste sentido, nadécada passada..

Na • fase de debates, osparticipantes do Seminárioe a assistente social concor-daram què falta uma politi-ca definida sobre as fave-Ias, na Região Metropolita-na. Em sua exposição, elahistoriou o desenvolvimentodas favelas, no Rio, e osórgãos criados para tratardo problema, com suas dife-renças de abordagem.

OS PROBLEMAS

Os três grandes proble-mas da Baia de Guanabara,conforme exposição dosa-nitarista Fausto Guimarães,-são o assoreamento cons-tante, o crescimento demo-gráfico (em 20 anos, a po-pulação do Grande Rio es-tara próxima de 20 milhõesde habitantes) e a soluçãodo problema da água, naBaixada Fluminense, sem aconstrução, simultânea, derede de esgotos adequadas.

Há muitos problemas aserem atacados e, por isso,o sanitarista manifestousua convicção de que talveznão se justifique gastarmuito dinheiro para a lim-peza de áreas já críticas daBaía. Ele citou, várias ve-zes, a praia de Ramos quechamou de "fecalário deRamos", para indicar altapoluição por esgoto.

Sobre uma disposição daFEEMA, a de defender aintegridade dos manguezaisda orla da Baía, foi inteira-mente favorável. Os man-gues, conforme explicou,têm importante função nacadeia de reprodução depeixes, que ali vão desovar.

§EM DINHEIROOutra conferência de on-

tem, no Seminário, foi dosuperintendente-adjunto doSistema Financeiro dp BNH,Dr.José Flávio Bentes, quefalou sobre Financiamentode Programas de Sanea-mento. Historiou as aplica-ções do Banco e deixou bemclaro, para os assistentes,que "o sonho dos recursosa fundo perdido é realmen-te um sonho", quer dizer,empréstimos sem retornosão impossíveis de operar.

Lembrou a disposição deinvestimentos, do Governo,em esgotos sanitários, napróxima década, mas nãosabia identificar as fontesdos recursos que serão exi-gidos. Como exemplo, citouo caso da Grande São Pau-to, com um programa de es-gotos estimados em Or$ 120bilhões.

AS FAVELASO problema das favelas,

n a Região Metropolitana,foi outro tema de conferên-cia, no Seminário, desenvol-vido pela assistente socialMaria Terezinha da SilvaFaria, da. Fundação LeãoXIII, mas que lá se apre-sentou apenas como profis-sional. Como a Fundação éa encarregada do setor, nomomento, ela se colocou àdisposição da FEEMA paraestudos conjuntos que pos-sam minorar a poluição queas favelas provocam n aBaia.

PLANEJAMENTO.A quarta conferência de

ontem dò Seminário foi so-bre Planejamento urbanona Região Metropolitana,feita pelo Sr Maurício No-gueira, da Fundre'm. Elelembrou o início da fusão,quando trabalharam sobreprojetos do antigo Serfhau(Serviço Federal de Habita-ção e Urbanismo), que con-siderou sofisticados e mui-tas vezes desvinculados darealidade.

A Fundação, através deseus Conselhos, conformeexplicou, procurou ..darmaior integração ao plane-jamento na Região Metro-politana e um dos pontosaltos, conforme explicou, éo seu macrozoneamento(ainda a ser aprovado) quedefinirá a ocupação daárea.

Respondendo a uma per-gunta, ele adiantou umponto, com relação às fa-velas: no microzoneamento,elas foram apenas consta-tadas, mas não são propôs-tas soluções. O problema daBaixada Fluminense é maisgrave do que o de favelas,segundo Maurício Nogueira.Como opinião pessoal, elecomentou mesmo que asfavelas são mais avançadasdo que alguns loteamentosperiféricos do Grande Rio.

O Seminário será encer-rado hoje. Pela manhã, ha-verá uma avaliação dos re-sultados de trabalho degrupo, seguida da prepara-ção de conclusões. A tardeserá desenvolvido o do-cumento final do seminário,com um sumário' de suasconclusões. Não estão pre-vistas conferências e o en-cerramento oficial será as17 horas, com um coquetel.

Comjssão nomeada pelo IMLreexamina acidentadossuspeitos de lesar o INPS

O diretor do IML, Sr Nilson Santana, indicouontem 10 peritos médicos — cinco traumatologis-tas, dois psiquiatras, um otorrino, um oftalmologis-ta e um cardiologista — para realizarem novas pe-ricias em acidentados que receberam indenizaçãodo INPS com base' em laudos supostamente falsos.

. Os reexames terão início no próximo dia 22 e aComissão de Correlção Especial convidou o ConselhoRegional de Medicina a enviar representante paraacompanhar os trabalhos. A Comissão pretende en-cerrar a investigação de laudos periciais até o finaldeste mês, tendo sido selecionados 300 processos dasduas Varas.INTIMAÇÕES .

Os acidentados a seremintimados,, antes de se sub-meterem a reexame pelosperitos do Instituto Médico-Legal, darão depoimento'perante a Comissão, nomesmo dia.

"Comprovada a falsidadedas perícias originarlamen-te feitas", explicou o Juiz-Presidente da Comissão, Sr.Joel Alves de Andrade, "aComissão imediatamenteenviará ao Procurador-Ge-ral da Justiça, Desembarga-dor Amaro Cavalcanti Li-nhares, as peças necessáriasà Instauração de ação penalcontra os médicos e demaispessoas envolvidas no cri-irie, ao qual o Artigo 342, doCódigo Penal, atribui penade reclusão de úm a trêsanos e multa de Cr$ 1 müa-Cr$ 3 mil".

O Julz-Presidente da Co-missão de Correlção, Sr JoelAlves de Andrade, mandouexpedir edital avisando que"noticias de irregularida-des sobre os serviços doscartórios sob suspelção (Ia.e 2a. Varas de Acidentes doTrabalho), compreendendoa atuação dos serventuários,-advogados, peritos e partesinteressadas,' poderão serapresentadas, verbalmenteou por escrito, identificadasou não, à Comissão, Instala-da no Palácio da Justiça,Av. Erasmo Braga, 115, salaC-305, telefone 221-1177, rá-mal 2131".

Ontem, o Juiz Joel de An-drade reuniu-se com o Cor-

regedor-Gora! de Justiça,Desembargador Júlio Alber-to Alvares, para falar sobreas Irregularidades já apura-das nas duas Varas. Ao fi-nal da reunião, a ComissãoEspecial de Correlção de-cidlu encaminhar oficio asescrivãs-titulares das duasVaras, dando-lhes prazo de24 horas para transferiremde suas contas bancárias,no Banerj, para a conta deDepósitos Judiciários à Vis-ta, à disposição do Juizo,todo o montante do seusaldo, i

Também receberam umprazo de 30 dias para pres-tar contas de todos os sa-quês feitos, indicando osbeneficiários e as íinalida-des dos saqueii, tudo devida- 'mente comprovado desde l?de janeiro de IÓ78. O JuizPaulo Sérgio Fabião,,qüe di-rlge a Comissão de Sindi-canela* Administrativa, en-vlou ontem oficio ao delega-do da Receita i; FederaLno 'Rio, Sr Hugo Teixeirax do 'Nascimento, comunicando-lhe a descoberta da sone-gação de Imposto de Rendapor parte do advogado Dal- 'vênio Torres Motta.

Acrescentou que o advo-.gado, mesmo que apresen-tasse na sua declaração oshonorários recebidos nasduas Varas de Acidentes,estaria igualmente sone-gando impostos, pois nãodeclarou o que recebe dire-tamente dòs . acidentados,uma.média entre 20% e70%, segundo depoimentode alguns* deles.

Déficit habitacional serásanado apenasem 2020 comritmo atual de construção

Nos últimos 15 anos, o Banco Nacional de Habi-tação (BNH) financiou a construção dei milhão 700;mil habitações em todo o país e, caso se mantenhaeste mesmo ritmo, o déficit habitacional, que em1964 era de 8 milhões de unidades (construiu-seapenas 25%) só' será superado no ano 2020, isto senão for levado também em conta o déficit acumu-lado em todos estes anos.

Essa análise foi feita no Seminário sobre Crês-cimento Urbano dò Grande Rio, na PUC, pelo eco-nomista Paulo Gadelha, do Instituto de Economistasdo Rio de Janeiro (IERJ) que utilizou dados da ex-posição de motivos que justificou à reforma habi-,tacional de 1964. Hoje, último dia do Seminário,serão levados a plenário os relatórios redigidos du-rante as reuniões dos quatro grupos de trabalho.

Lembrou, também, que,segundo levantamento fei-to na cidade de São Pau-Io, 45% dos terrenos estãoreservados à especulação.imobiliária. Para ele a quês*-tão \ Urbana deve ser enfo-cada em termos de concen-tração de renda, cujos indi-ces, até 1976, seriam inad-missívels.

DEBATES

Durante o dia de ontem,os participantes doSemlná.

. rio discutiram a preparaçãode relatórios a serem apre-sentados e aprovados, hoje,nas sessões plenárias. Paraisso, foram distribuídos emquatro grupos de trabalho,cada um com um tema bá-sico: Planejamento Metro-p O' 1 i t a n o: Planej amentoMunicipal; Política deTranispor-tes; e Ordena-ãodo Uso do Solo.

Neste último grupo (Usodo Solo), empresários e téc-nicos discutiram a opoa-tu-nidade ou não de se adotaro sistema do solo criado.Enquanto empresários de-íendiam como a melhor so-lução a tributação progres-siva, alguns técnicos contes-távam a transformação docapital financeiro em capi-tal imobiliário, lembrandoainda que o que geralmentedetermina o valor de vendado espaço urbano é o quese pode construir em cimadele.

Para os' empresários asentidades privadas do setorde habitação praticamentesó têm atuado nas pies-tações de serviços na áreadas COHABs e somente umaumento da oferta poderiacontribuir para o baratea-mento dos custos das cons-truções.

DISTRIBUIÇÃO DE RENDAApós vários debates so-

bre como a população debaixa renda poderia serbeneficiada por um progra-ma habitacional, algunstécnicos, como o economis-ta Paulo Gadelha (IERJ)concluíram que, sem mu-dança da atual politica eco-nômicá do Governo, essapopulação não terá oportu-nidade de se integrar nobeneficio.

VISÃO DO MORADOR

A convite dos organiza-dores do Seminário —Adecip, Arecip, BNH eNeurb (PUC) —participoutambém dos debates de on-tem dos grupos de traba-lho o presidente da Asso-ciação dos Moradores deCosta Barros (comunidadeentre Pavuna e Rocha Mi-randa), Sr Ademir PereiraBastos.

No grupo de trabalho so-bre Política de Transportes,ele falou sobre as deficiên-cias do transporte ferrovia-rio (linha auxiliar) atéCosta Barros que constan-temente atrasa e obriga aosquase 5 mil moradores (sãomil casas) a usar o ônibus,cujo serviço também é pre-cario naquela área.

Quanto aos problemas deinfra-estrutura, abordadosno grupo de trabalho sobreUso do Solo, Ademir Bastosdestacou a importância daurbanização daquela comu-nidade (favela), já que alia água é de uma bica per-to da rua, o esgoto é ,umavala aberta cuja limpeza éfeita pela Associação dosMoradores e a luz ainda es-tá sendo instalada e por is-so grande parte dos mora-dores ainda utiliza o velhosistema do lampião' a que-rosene. Toda aquela áreapertence à COHAB e paraele a legalização da terra,com a posse efetiva pelosmoradores, é um dos aspec-tos mais importantes paraa comunidade.

24-TURFE/ ESPORTE JORNAl DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79 D 1' Caderno'

Volta fechadaEscoriai I

Y /¦ AMOS interromper, temporariamen-I / te, a série de nossas colunas sobrey algumas broodmares que consegui-

ram brilhar mais intensamente nahistória de nossas coursea e de nosso élevage.Alguns tópicos de interesse imediato, cujasanálises retardadas , fatalmente os torna-rtam anacrônicos, fizeram-nos ^adotar estaatitude que, em termos de modelo e métodode apresentação, merece todas as ressalvas.Aos leitores . interessados, nossas sincerasdesculpas. Mas, na próxima1 semana, volta-remos ao assunto.

1 Um dos tópicos acima citados é o ba-lanço de fim de ano, pratica rotineira <tea-liZada por,colunistas e críticos não somenteaqui mas em todas as partes do mundto. Qnosso será dividido em duas partes (nado-nal e internacional), subdivididas cada umaem 10 itens, sem ordem preferencial, tendocomo bases, animais, corridas e/ou aconte-cimentos (positivos e negativos) que maismarcaram a temporada que passou. Hojea parte nacional.

EMERALD

Hill (Locris em Embuta, porSunny Boy), criação do Haras Gua-nabara e propriedade do Haras Rosado Sul, foi, indiscutivelmente, a gran-de vedete do ano. E suas três únicas apre-sentações vitqrioíias na Gávea, grandes clás-sicos Henrique Possollo, Mil Guinéus, e Ta-ça de Ouro, grandíssimo clássico Diana, oOaks, foram momentos de incrível beleza.Sua aceleração maravilhosa na reta do pri-meiro dos clássicos citados, após uma pri-meira metade de percurso extremamente

..difícil, certamente não será esquecida porqualquer turfista dotado de um mínimo deignsibilidade. Com Emerald Hill, houve a de-¦mtiva consagração do francês Locris comost^íntal dos mais importantes, atualmen-te, no Brasil.

As duas impressionantes vitórias damagnífica Solyluz (Solazo em To Night, porIrmak), criação do Haras La Quebrada epropriedade do Haras, Rosa do Sul, ambasem recorde, nos quilômetros internacionaisdo Rio (importante clássico Major Zuckow)e São Paulo (importante clássico AssociaçãoBrasileira de Criadores de Cavalos), em nos-sa opinião, mostraram não ter sido ela ape-•nas a rjmis bela sprinter do ano, mas simjum dos mais expressivos velocistas que tive-mos a oportunidade de ver correndo.

A vitória dje Donética (Major's Diíem-ma em Monética, por Mogul), criação e pro-priedade de Haras Malurica, no grandíssimoclássico São Paulo, mesmo levando em con-sideração a fragilidade do campo pela au-sência total de competidores estrangeirosde bom nível, teve o valor especial de con-sagrá-la como craque entre éguas já no fi-nal de sua campanha.

Certamente, não tanto pelo cavalo emsi (pelo menos, em termos imediatos) emais pela estratégia de corrida, organizadabrilhantemente pelo Stud Montecatini, ograndíssimo clássico Derby Paulista com otriunfo de Baleai (I Say em Mandaia, porNordic), criação do Haras São Luiz, foi es-petáculo dos mais estimulantes.

, * * »• . • . ¦ :; V.¦ .' j velocidade final- evidenciada pelo

/| três anos Orient Express (Milord em/-f Ercira, por Código), criação do Ha-¦* ras Homero Oliva e propriedade deAtílio Irulegui, em suas três vitórias ipaulis-tas nos grandes clássicos João Adhemar deAlmeida Prado, Taça de Prata, Ipiranga,s Dois Mil Guinéus, e Jóquei Clube de SãoPaulo, Prix Lupin, igualmente não {pode. seresquecida nesta lista de destaques. Infeliz-

mente, unia lesão no tendão o afastou daspistas antes do Derby Paulista e sua voltaà raia ainda deverá demorar algum tempo,o suficiente, ao que parece, para retirá-lodos campos dos grandes encontros seletivoscariocas do primeiro semestre.

A- geração 75 dos Haras São José e Ex-pedictus foi e está sendo, du moins, até ago-ra, das mais instígantes. Nove de seus pro-dutos já alcançaram a esfera clássica e se-miclássica, a saber, African Boy,.Aporema,Aragonais, Aporé, Angriff, Anarchy, AppleHoney, Arctic Queen e Altênia, com desta-que para o primeiro dos citados com trêsvitórias clássicas expressivas sobre os maisvelhos no final da temporada carioca. Ê bomregistrar que com esta fornada o francês Fe-lido, finalmente, começa a corresponderplenamente às esperanças de seus importa-dores.

Em recorde e em estilo altamente sig-nificativos, Sunset (Waldmeister em Lá, porMât de Cocagne), criação e propriedade deFazendas Mondesir S.A., levantou o Gran-de Prêmio Brasil, pouco mais de um mêsapós ter-se consagrado St. Léger winner ca-rioca.

FORA

dos animais e de suas vitórias,três momentos completam nossa re-lação: a vitória de Hernani de Aze-vedo e Silva na eleição para a presi-

dência do Jóquei Clube de São Paulo, apóscampanha das mais intensas e disputadas,a morte de mestre Ernani de Freitas, o seuNhonhô, treinador maior que o turfe brasi-leiro conheceu, e os leilões de liquidação dosHaras Tibagi e Castelo, acontecimentos ne-•gativos cujas conseqüências ainda não fo-ram devidamente analisadas, e ainda sen-tidas.

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A parelha treinada por Lionel Coelho arremata com sobras no apronto

Trena e Composição aprontamjuntas e mostram uma boa forma

Trena, sob a direçãodo bridão Francisco Pe-reira Filho, e Composi-ção, montada peloaprendiz Hélio CunhaFilho, agradaram muitoao encerrar os treinospara participar do páreode abertura da corridade amanhã, assinalando

• 50s certos para os 800metros, as duas ter-minando com boa ação,pelo centro da pista, em12s3/5 para os últimos200 metros.

Skópelos, alistado nasegunda carreira, mos-trou que continua nomesmo estado de sua úl-tima apresentação, a omarcar 42s4/5 para os*IQ0 metros, com açãodas melhores, finalizan-do em 12s2/5, semprecom facilidade, sob a di-reção d o freio AntônioRamos. Gilberto LúcioFerreira é o responsávelpelo preparo do casta-nho.

Para a primeira carrei-ra, além da parelha Tre-na e' Composição, apron-taram Dona Rosa, comC. Amestelly, em 46s pa-ra os 700 metros, saindoe chegando com facili-dade, • mostrando queatravessa boa fase téc-nica; Yamanca, com omesmo piloto, terminoubem em 46s para os 700metros, com 13s para osúltimos 200 metros;Mezobi, com G. A. Feijó.mostrou boas condiçõesde treinamento com 51spara os 800 metros, arre-

matando com facilidade,em 12s3/5 para os úl-timos 200 metros.

No segundo páreo,Farno, com J. Mendes,finalizou bem em 21s4/5para os 360 metros, im-pressionando pela faciii-dade do arremate, com12s para os últimos 200metros.

Para a quarta prova,Guaxo, apesar de fazeralgumas manhas nosmetros finais, impressio-nou favoravelmente em50s35 para os 800 me-tros, com ação final dasm e 1 hores; Improvisor,com M. Vaz, passou os700 metros em 46s, sem-pre controlado; Vaucres-son, com J. Mendes, fezduas partidas, uma de200 metros, em 12s, e ou-tra de 360 metros em22s, mostrando que atra-vessa fase técnica dasmelhores; Czar Dimitri,com F. Esteves, 800 me-tros em 52s, saindo echegando com sobras;Bajiro, com G. A. Feijó,800 metros em 52s2/5,sempre com facilidade,em 13s para os últimos200 metros.

Para a quinta prova,Furibond, com J. Quei-rós, passou os 700 me-tros em 44s2/5, semprecom reservas, sem serexigido completamente;Dama da Planíci'j, F. Es-tevês, 700 metros em 44s,terminando com sobras,em 12s3/5 para os úl-timos 200 metros;Abominável, L. Santos,700 metros^em 45s, sem-

pre num ritmo igual, ¦sem dar tudo; Ei Amigo,C. Morgado Neto, 600metros em 39s, semprecom reservas, controladoem todo o percurso.

Na sexta prova, Doro-goy, com W. Gonçalves,passou os 700 metros em44s. arrematando comboa ação, mostrandobom preparo técnico,Franklin, com J. Ricar-do, passou os 800 metrosem 51s, impressionandopela .disposição do finai;ril Be Lucky, A. Olivei-ra, 700 metros em 44s,num apronto dos melho-res; Royal Diadem, comF. Lemos.. 700 metros em

[ 44s3/5, mostrando boascondições de treinamen-to; Devilish Khan, comF. Esteves, 800 metrosem 51s3/5, sempre numritmo igual; Ticket, comJ. M. Silva, 700 metrosem 45s, sempre com boa

• ação.Na oitava carreira,

Juval, com C. MorgadoNeto, passou os 600 me-tros em 37s, sempre comboa ação, em 13s para os200 metros finais. ,

Na nona prova, Boro-ró, com R. Silva, passouos 800 metros em 51s3/5,impressionando pela dis-posição, com 12s2/5 definal.

Para a última carrei-ra, Farceuse, com F. Es-

•tevês,-saiu e chegou con-trolada em 39s para os.600 metros da reta dechegada, sempre comboa ação.

Muribiconfirmafavoritismo

Marlbi, sob a direção dofreio Gonçalino Feijó de Al-meida confirmou seu gran-de favoritismo e venceu aprova de abertura da reu-niào noturna de ontem noHlpódromo da Gávea, assl-nalando o tempo de lmOlspara o quilômetro. A tordi-lha Tavasca, conduzidaAdall Oliveira, ficou com asegunda colocação.

Quadro Negro, mostrando-muitas melhoras depois desua corrida de reapareci-mento, -ganhou com faciii-dade o sétimo páreo, comYapur na segunda coloca-ção,* e Diurno multo próxl-mo. O ganhador, um filhode Crylng to Run em Ara-

. goya levou a direção deAdall Oliveira e tem seutreinamento entregue a Al-cides Morales.

RESULTADOS1' Páreo — 1 mil metros

, 1» Marlbi, G. F: Almeida 5629 Tavasca, A. Olivei-

veira 55Vencedor (1) Cr$ 1,40 —

Dupla (14) Cr$ 2,50 — Pia-cês (1) Cr$ 1,00 e (6) Cr$1,00 — Tempo: lmOls —Treinador: ledo Amaral. Aseguir chegaram: Equidade,Tuyuvan e Miss Yata. Nãocorreu: Quadratura: Filia-ção: Ybitue Marilisa.2? Páreo — 1 600 metros1? Dispante, A. Souza 532? Acomayo, J. R.-Oliveira 51

Vencedor (3)Cr$ 2,70 —! Dupla (22) Cr$ 6.40 — Pia-

cês (3) Cr$ 1,50 e (4) Cr$2,20 — Tempo: lm45s3/5 —Treinador: -Oraci Cardoso.A seguir chegaram: Viejo,Ice Oreame Festus. Nãocorreu: Sunshine. Filiação:Dispar e Abadinha.3? Páreo — 1 100 metros19 Kaiyang Khan, F. .

Pereira Filho 5529 Duinha, J. Ricardo 56

Vencedor (1) Cr$ 3,60 —Dupla (14) Cr$ 10,60 — Pia-cês (1) Cr$ 1,80 e (6) Cr$3,30 — Tempo: lm08s3/5 —Treinador: Lajilado Acufia.A seguir chegaram: Adria-nina, Snow Libra e Ianitza.Não correu: Turina. Filia-ção: Kublai Khàn e Luná-tica.4? Páreo — 1 100 metros19 Gradim, A. Oliveira. 5829 Avançado, F. Silva . 57

Vencedor (5) Cr$ 1,20 —Dupla (34) Cr$ 2,20 - Placês(5) Cr$ 1,20 e (7) Cr$ 1,60.— Tempo: lm09s3/5. Trel-nador: Zilmar Duarte Gue-des. A seguir chegaram, AirDuke, Tareka e Deep River. iNão correu: Brasas Bliss.Filiação: King Charming eFrágil.5? Páreo — 1 mil 100 me-

/ trosPrince Namu, J. R.Oliveira '55Xarro, F. PerreiraFilho . . 57

Vencedor (7) Cr$ 2,90 Du-pia (13) Cr$ 7,30 Plafiês (7)Cr$ 3,20 e (2) Cr$ 6,50.Tempo: lml0s3/5. Treina-dor: Felipe Pereira Lavor.A seguir chegaram: Pylos,Down Town e Buendia. Fi-Ilação: Prince Alibhai eNamurl.

Filhos de Bold Lad e FortNapoléon estréiam na Gávea

Dezenove animais de-verão estrear nas próximasreuniões comuns do Hipó-dromo da Gávea. Sem tersMo chamado um páreo pa-ra a novíssima geração; anascida em 1976j o interessemaior- fica por conta da pri-meira apresentação de ai-guns três anos. Entre estes,por seus pedigrees, desitaquepara filhos de Fort Napo-lóon, Waldmeitr, Egoísmoe Bold Lad e da reproduto-r_ Monética, mãe da craqueentre éguas Donética, ga-nhadora do Grande PrêmioSão Paulo de 1978.

A relação completa dosinéditos é a seguinte:

Masc, alazão, SP(10-10-75) Falkland e Iraga-pava: Criação do Haras SãoJosé ©Expeidictus e proprie-dade do Stud Taunus: Tr.A. Ricardo.

Ambush: femi., cast, SP(13-11-75) Fort Napoléon eGhana: Criação e proprie-dade do Haras São José eExpedtotos. Tr. F. Saraiva.

Bisnal — Masc., alazão,PR (4-11-73) Pinhal e Buli-ceira — Criação de JoãoJalmir Pafolim e proprieda-de do Stud Flavinha — Tr.:H. Tobias.

Dona Clô — fem, cast.,RJ (9-09-75) Sagamore eMonética — Criação e pro-priedade do Haras WestPoint — T.: A. V. Neves.

Dragonada — fem., cast,

SP (15-9-75) Bonnard II eCalandraca — Criação epropriedade do Haras Itá-Kunhã — Tr.: R. Costa.

Estacionai — fem., cast.,RS (8-07-75) Estensoró eElglna — Criação do Harasdo Arado e propriedadedo Stud Fonte da,Lagoa —Tr.: W. G. Oliveira.

Feniano — masc, cast.,•PR (28-07-73) Pinhal e Miss'Nena — Criação do Haras

. Paraná Ltda e propriedadedo Haras "R" (DF) — Tr.:W. Penelas

Go-to — masc, cast., SP- (2-11-72) Link e Rush Order— Criação do Haras Jagua-riúna e propriedade doStud Lulu — Tr.: J. Borioni.

Helena de ego — fem.,cast., PR (11-12-75) Egoísmoe Helènlca — Criação daCoudelaria F.A.N. e proprie-dade do Haras 7 Voltas —Tr.: A. Orciiuoli.

Kitle — fem., alazão, SP(19-07-74) Arlequáno II e Ja-mina — Criação do HarasMorro Grande e proprieda-de do Stud Old GiorgiUn(SP) — Tr.: S. Morales.

Luzifer — masc, tord., RS(10-12-74) King Twist wDeã — Criaçc.9 do HarasLongchamp e propriedadedo Stud H. — Tr. Gr. F.Santos.

Mandona — fem., alazão,SP (6-11-75) Kublai Khane Ipeúva — Criação do Ha-ras Vargem Grance e pro-

priedade do Stud La Can-diura — Tr.: G. L. Ferreira:

Mister Ojigo — masc,cast., SP (23-09-75) Wald-melster e Jovialissima —Criação e propriedade doHaras Ojlgo — Tr.: O. Car-doso.

Nelvlnha — fem., cast.,PR (27-10-75) Oásis d'Or eChina — Criação do HarasGuatupê e propriedade doStud J. R. da Silva Lins —Tr.: W. Andrade.

Phelita — Fem., cast., RS(22-09-74) Montelepre eMaiúscula — Criação e pro-priedade do Haras Cantaga-Io — Tr. A. Ricardo.

Serie hedid — Mas.,alazão, RJ (17-11-75) Jaú eSerinebte — Criação do Ha-ras Vale do Sol e proprieda-de do Stud Azulão — Tr.:O. Cardoso

St. Damien — Masc,alazão, RS (29-10-75) St.Croix e La Veloce —Criação do Haras SantaClara do Sul e propriedadeda Coudelaria J. L. B. —Tr.: E. P. Coutinho.

The Giorgia — Fem.,cast, SP (5-04-76) (19 se-mestre) Bold Lad e Witche-.ry — Criação e propriedadede Fazendas Mondesir S/A— Tr. G. F. Santos.

Yelfa — Fem., alazão, RS(17-10-75) Your Time H ePianola — Criação do Ha-ras do Arado e propriedadedo Harras Barra Nova —Tr.: H. Peres.

19

29

6? Páreo — 1 mil 300 me-tros

19 Veratrum, E. R.Ferreira 57

29 Adarme, J. Esteves 57Vencedor (8) Cr$ 5,90

Dupla (23.) Cr$ 4,80 Placê3(8) Cr$ 5,00 e (5) Cr$ 6,90.Tempo: lm22s3/5. Treina-dor: J. Borioni. A seguirchegaram: Czar Giorguey,' Great Adventure e Clivers.Não correu: Sator. Filiação:Jucá e Verasca.79 Páreo — 1 mil 300 me-

tros19 Quadro Negro, A.

Oliveira ....... 5529 Yapur, A. Abreu . •.' 55

Vencedor (3) Cr$ 1,80Dupla (24) Cr$ 4,50; Placês(3) Cr$ 1,50 e (7) Cr$ 2,40.Tempo: lml9s4/5. Treina-dor: Alcides.Morales. A se-guir chegaram:'. Diurno,Mister Yata e Rei Bárbaro.Filiação: Crying to Run eAragoya. Não correu Faus-tug..89 Páreo

tros1 mil 300 me-

19 Iogue, M..Vaz .... 5529 Tuareg, J. Ricardo 55

Vencedor (3) Cr$ 8,50 —Dupla (24) Or$ 10,40 — Pia-cês (3) Cr$ 3,50 e (8) Cr$1,70. Tempo: lm21s2/5.'Trei-nador: Eneas Cardoso. Aseguir chegaram: Buião,Ralado e Zambi. Não cor-reram: Seimiri e Zindien-ne. Filiação. Good Will eIvonete.

1 mil 200 me-99 Páreotros

19 Racemo, F. Esteves 5529 Wild, G. F. Almeida 56

Vencedor (4) Cr$ 3,70 —Dupla (24) Cr$ 2,20 — Pia-cês (4) Cr$ 2,20 e (9) Cr$1,60 — Tempo: lml4s2/5.Treinador: Carlos I. P. Nu-nes. A seguir chegaram:Indore, Eppius e Pomsix.Filiação: Carpinus e Lipe.

Connors e McEnroe,favoritos, ganham *no Masters de Tênis

Nova Iorque — Até agora, nada de aurprecn-dente ocorreu no Masters de Tênis, Iniciado ante-ontem no Madison Squurc Garden, um tradicionalnal ginásio nova-iorquino. Todos as previsões serevelaram acertadas, Já que o favorito destacado.Jlmmy Connors, e seu provável mais dlficll adver-aarlo numa final, o Jovem John McEnroe, tambémvenceram na estréia.

Connors, que noo terá desta vez oportunidadede um tlrartelma com Borg considerado o melhorda temporada pelos próprios tenistas, mos ausentedo Masters, derrotou com facilidade Harold Solo»mon, também dos Estados Unidos, por 6/1 e 6/2.McEnroe, a revelação do ano passado, passou, sema menor preocupação pelo veterano Arthur Ashe:6/3 e 6/1 Briam Gottfried conseguiu sua segundavitória no Masters ao derrotar o Italiano CorradoBarazuttl por 7/6 e 6/4.

Vitória brasileira1 Em Caracas, onde chegaram cercados de elo-

glos para o Torneio Internacional Juvenil Inicia-do também anteontem, os brasileiros Hugo Scott éMarcos Braga fizeram boa estréia, no encontro de',",duplas com dois austríacos. Venceram Klaus Ober-parlelter e Bernard Pils por 5/1, 7/6 e 6/4. Em sim- ^pies, porém, Braga perdeu para o norte-americanoBen Testermann por dois sets de 6/4.

No Torneio Taça do Caribe, o paraguaio Vic-tor Peccl, responsável pela eliminação do brasllei-ro Carlos Alberto Klrmayr nas semifinais, conquls-tou ontem o titulo, vencendo o espanhol Javier So-ler por 7/5 e 6/1. Peccl, jogando em dupla com qv", ¦porto-riquenho Francisco Gonzãlez, ganhou tam-'* f,bém a final de duplas: 6/2 e 7/5 contra o colombia-no Ivan Molina e. o venezuelano Humphrey Hose. .

Flamengo, campeão do:carioca interelubes ."U-

Embora contasse em sua equipe com ThomasKoch, ausente das competições desde março, a vi-,v"stória do Flamengo por 4 a 0 sobre o Country, na"":decisão do Campeonato Carioca Interelubes de Tè-nis, foi bem mais fácil do que se esperava. Nem tf1 ""ponto tido como praticamente certo pelo Country,no jogo de Jorge Paulo Lehman, ocorreu.

Ao contrário, o público mal acomodado nasmodestas instalações do Flamengo decepcionou-se'com a partida de Lehman, praticamente imbativel:há 16 anos no Rio- e que na noite de anteontemsofreu sua primeira derrota para Roberto Carva-lhaes: 7/6, 3/6 e 6/3. Anteriormente, no Rio, sóFernando Gentil e Koch o haviam vencido.

Lentidão exageradaJorge Paulo Lehman tem um estilo lento, pró-

prlo de quem joga em quadra de piso de pó de tt-joio. Mas na sua partida com Carvalhaes a lentidãofoi exagerada, com troças de bolas demoradas epela quase inexistência de agressividade-nos dois.De tão lenta á partida, o que mais despertou a,atenção do público foi o espírito irritadiço de Car»valhaes, bem ao contrário dó adversário, considé-radó um gentleman na quadra, que não se pertur-bou nem mesmo com a derrota:

Um dia a gente tem de perder. Vai-se fican-do mais

~ velho, trabalhando mais e tendo menos .

tempo para treinar — comentou Lehman.O. reaparecimento de Thomas Koch, um dos

maiores jogadores brasileiros de todos os tempos,...em competições oficiais, foi outro fato que marcoua final do Interelubes, na qual nem foi preciso sédisputar a partida da dupla Sérgio Bezerra-JorgeLima Rocha contra Reno é Renato Figueiredo, poia ;o match já estava decidido. Eduardo Volpintestavenceu Joseph Brych por 6/4 e 7/6, Cláudio Ferrei-ra ganhou de Roberto Cooper por 6/4 e 6/3 e Kochderrotou Paulo Tomas Lopes por 6/0 ê 6/2, dandoassim os quatro pontos ao Flamengo.

Apesar da fácil vitória sobre um adversário decategoria bem Inferior a suà, Koch ficou muito sa- '

tisfeito. Afinal, para quem não jogava há quase umano, em conseqüência de uma recaída de cataporae da operação no menisco, sua apresentação foiaté boa, embora tivesse chegado atrasado a mui-tas bolas, demonstrando estar fora de forma.

Deu para ver que estou em condições dedisputar torneios novamente e é isso que pretendofazer agora, mas somente na América do Sul, poisestou sem pontos no ranking internacional.

Municipal joga paraapagar má imagem daderrota no basquete;

O Municipal participará hoje da partida prlri- '

cipal da terceira rodada do Campeonato Carioca,~Adulto de Basquete disposto a vencer o Mackenzljs;','.e apagar a imagem negativa que deixou na rodadaanterior, quando foi derrotado pelo Jequiá (91 á',83). A preliminar começa às 20h30m, no Maracanã-zinho, reunindo as equipes do Ti jucá e Botafogo.

A terceira rodada termina amanhã, tambémno Maracanãzinho, com o tradicional clássico Vas-cox Flamengo, com preliminar de Fluminense xJequiá. Dos oito clubes que estão jogando a segun-da fase só o vencedor terá condições de disputar o..titulo de campeão carioca de 1978, contra o Muni-pai, que venceu'a primeira etapa da competição,.. ,

Embora o técnico Tude Sobrinho ainda nãopossa dirigir o Municipal na partida de hoje — es-tá-se recuperando da operação de um abscesso —ficou clara"a disposição dos jogadores para o jogocontra o Mackenzie no treino de ontem, quandotodos se empenharam o máximo, supervisionadospor Sérgio Macarrão.

Campeonato Carioca de Basquete

TiiucaMunicipal

FluminenseFlamengu

2a. FASE

HOJE

x Botafogox Mackenzie

AMANHA

x Jequiáx Vasco

CLASSIFICAÇÃO2 vitóriasVasco ¦

Flamengo ¦ 2 vitóriasMunicipal I vitória e 1 derrotaTiiuca 1 vitória e 1 derrtnaBotafogo 1 vitória e 1 derrotaJequiá 1 vitória e 1 derrotaFluminense 2 derrotasMackenzie 2 derrotasLuís Brasília (Vasco) e Sérgio Macarrão (Municipal) sao oijogadores que mais marcaram pontos (55), atingindo umamédia de 27 per partida. O Vasco tem o ataque mais po-sltivo, com 179 pontos, contra 134.

JORNAl DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79 D 1* Caderno ESPORTE - 25

Nataçãoabre hojeo Juvenil

São Paulo — Ás equipescariocas do Flamengo, e Flu-mlnense e a do Pinheiros,de São Paulo, são as f avorl-tas do Troféu Júlio de La-maré de Natação que co<-meça hoje.às 19h no Clr-culo Militar de. Campinascom a participação de 48clubes e cerca de 300 aüe-tas Juvenis. A competiçãoservirá de eliminatória pa-ra a formação da SeleçãoBrasileira que disputara emmarço, em São Paulo, oCampeonato Sul-America- ¦no Infanto-Juvenil de Na-tação.

Ontem à noite foi reall-zado o Congresso de Aber-tura e hoje à noite, poucoantes do inicio das provasfinais, haverA o desfile dasequipes. As eliminatóriasestão marcadas para as 9he as finais serão às 19h.Amanhã e domingo, as eli-minatórias serão tambémàs 9h mas as finais às 16h.

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4 velocidade de 240km na reta dos boxes, F-5 deixou Emerson despreocupado para estréia

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& me 55'1Cordeiro

MS falar do judôpara problema na estréia

a «atenção* ¦ -

Quem passar pela pistaido Aterro do Flamengo, cer-tamente se impressionarácom um enorme barco azul-claro, ancorado na enseadade Botafogo, próximo aomonumento a Estàcio deSá. Tratarse do veleiro hor-ite-amerlcanos, Ondine,apontado como o grande fá-vorito para conquistar a fi-ta azul — barco mais rápl- •do e vencedor no temporeal.— da Regata BuenosAires-Rio„ com largada nopróximo dia 3.

CKOndine, que vem de es-petacular vitoria sobre seumais difício adversário, oKialoa, na Regata Pan-AmClipper, disputada em Ho-nolulu, veio velejando doPacifico, passou o Canal doPanamá e chegou ao Rioapós- uma travessia de .33dias.- Domingo, parte paraBuenos Aires. Seu coman-dante é o controvertidoHuey Long, de tradicionalfamília da Louisiania, e quecostuma ser chamado de oRei das Docas de Nova lor-que.'

Após frustrada tentatl-de bater o recorde da i.ra-vessiâ a vela do Atlântico,quando arrendado a um ia-tista"*francês, que batizou obarco com o nome de But,Lonft decidiu modificar osistema de mastreàção —de dois para um mastro —além" de colocar uma quilhafixa em substituição a boli-na móvel. As alterações sur-tiram efeito, pois o barcovenceu no Havaí, após umasérie' de insucessos em New-port e na Regata, da Ber-muda.

Apesar de não ser umbarco novo — tem cerca detrês anos — o Ondine, me-dindo 73 pés, está equipadocom modernissima apare-lhagem eletrônica de nave-gação, e seu interior é mui-to sofisticado em termos deconforto. ,

Golfe levaa a

O Conselho Nacional deDesportos (CND) enviarátelegrama ao presidente daConfederação Brasileira deJudô, Augusto Condeiro, pa-ra que compareça ao órgãoo mais rápido possível, a fimde esclarecer a crise abertacom a reousa de sete luta->dores brasileiros em partlci-parem do Torneio de Paris.

Augusto Cordeiro, respon-sável pela delegação que foidisputar a Taça Jigoro Ká-no, em j Tóquio, desligou-seda equipe logo após essacompetição, retornando aoBrasil. A opinião dos judô-cas envolvidos no problemaé de só falar quando foremapuradas a s responsabili-dãdes dos . dirigentes e,principalmente, de CarlosCatalano, que ficou à frenteda delegação em Paris, nâausência de Cordeiro.

ArgentinaMarcelo Stallone, Rodrl-

go Flães, Armíndo Fraga Ne-to e Luís Henrique Teixeirasão os jogadores que dispu-tarão este üm de semanana Capital argentina, ó Tor-neio Anual de Golfe entre oGávea e o Los Ollvòs, deBuenos Aires. De 15 a 20.deste mês, eles jogam, emMar dei Plata, o Campeona-to Sul-Americamo de GolfeJuvenil.

O Torneio Gávea x LosOlivos, tradicional competi-ção -promovida por. umacompanhia de aviação, édisputado na modalidadestrokc-play, em 18 buracos,Individual e por duplas, eprevê, para' o fim do mêsuma partida entre as duasequipes, no Gávea. Gs brasl-leiros embarcaram ontempara Buenos Aires' como fa-voritos da competição.VERÃO NA GÁVEA

Isabel Lopes, um dos des-"taques femininos do golfecarioca no ano passado,venceu ontem a competiçãode abertura da temporadade verão do Gávea, ao mar-çar 24 pontos nos nove bu-

1 racos (3/4 de handicap), daI disputa — hindden-holes.

Em segundo lugar • ficouAdele Kern, com 24/2 segui-da de Eva Maria Wolfson,com 24/9. O Gávea promo-verá essas disputas todas asquintas-feiras com prêmiosoferecidos por três jogado-ras do clube.

A Federação Paulista deJudô informou ontem quedesconhece oficialmente osjIncidentes ocorridos em Pa-^ris com os lutadores que re-presentaram o Brasil. Seu

vice-presidente, Jaime Pio,explicou que os lutadoreschegaram a São Paulo ter-ça-feira e que a convocaçãodeles para os esclarecimen-tos será feita pela Confede-ração Brasileira.

Jaime Pio informou quea Federação realiza reu-niões semanais e que, se-gunda-feira, haverá umacom a presença do técnicoIkuo Onodera, que tambémesteve em Paris e no Japãoe poderá fazer um esclare-cimento. Quanto aos lutado-res paulistas envolvidos, nocaso, estão de férias dostreinamentos até o começode fevereiro.

Fenelon isenta Onoderade culpa no incidente

Firme na decisão de sóprestar qualquer esclare-cimento ao lado dos cincolutadores paulistas e um deBrasília, assim que for exi-gido por tribunal, o peso-pesado • Fenelon Oscar, de23 anos, adiantou ontem", queo treinador Ikuo Onoderanão tem nada a ver com. oincidente em que a delega-ção brasileira se vem envol-vida no exterior isentando-ode qualquer participação nadeterminação deles não hi-tar no Torneio de Paris.

Com a isenção do trei-nador, restam agora CarlosCatalano, que fücou comoresponsável pela equipe emParis, e o presidente daConfederação Augusto Cor-deiro, que lhe passou o car-go ainda no Japão, quandoresolveu voltar ao Brasil.Somente quando Cordeirovoltar de Araruama o casopoderá ser esclarecido.

A tranqüilidade com queFe.nelon isentou IkuoOnodera deu mais coesão àposição dos sete lutadores,pois todos estão conscientesdo que fizeram, da mesmaforma que estão unanimesquanto. à boa conduta de

Onodera, que", embora semmuitos conhecimentos teó-ricos, conseguiu a simpatiada equipe.

Segundo Fenelon as duassemanas de treinamento noJapão foram comandadaspor Onodera que, emmomento algum, aban-donou os atletas em Tóquiopara ir visitar a família nointerior do Japão. O proble-ma surgiu mesmo comCatalano, que tambémdeverá receber uma intima-ção de CND ou da Confede- •ração Brasileira de Judô,dentro dos próximos cincodias.

Catalano é arbitro d aFederação Paulista e dire-tor-téonico da Confedera-ção. Fenelon disse que, até¦antes de ele ser o respon-sável pela equipe em Paris,era seu amigo. Assilm queassumiu a chefia da dele-gação começou a ter deter-minados atitudes com asquais o lutador não concor-dou. Os demais judocasamigos chegaram tambéma essa conclusão e resolve-<ram não participar do Tor-neio de Paris.

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São Paulo — Com unt-treino de duas horas, on- ', tem, no Autódromo' de Interlagos, Emerson Fittlpal-dl aprovou o carro F<-5-A para a corrida de abertura -do Campeonato -Miindial de Pilotos .de 1979, marca-da.para o próximo dia 21, na Argentina. Agora, se-gundo Emerson, é só acertá-lo em Buenos Aires, apartir da próxima quinta-feira, pois não há né"-nhum problema com p carro.

A equipe Copersúcar-Fittipaldi decidiu levar oF-5-A à pista para o ajustamento final-e'checa-gem de todos os Itens. Fará seu embarque, Junta-mente com outro carro identicamente preparado,peças reservas e rodas, amanhã à noite, pela Varlg.Da Inglaterra serão enviados para a Argentina, seismotores e cinco mecânicos da escuderia.

, Treino atrai

Embora tivesse sido decidido na última hora, otreino de Emerson atraiu cerca de 200 pessoas, queinsistiram em ficar próximas do carro e do piloto.Foram providenciados bombeiros e ambulâncias pa-ra qualquer emergência e Wilson Fittipaldi Júnior,o diretor da escuderia, foi para a pista a rigor, In-clusive corn camisa social e gravata.

Emerson começou seu teste as 12,'deu oito volr.tas pelo circuito total e cinco pelo circuito externo.A equipe não cronometrou os tempos, pois a preo-cupação era apenas de acertá-lo para o GrandePrêmio da Argentina, mas mesmo assim Emersonconseguiu andar muito rápido, conseguindo a,velo-cidade de 240 quilômetros horários na reta defronteaos boxes.

Após várias paradas nos boxes para acertos nasuspensão e nos aerofólios, Emerson encerrou o trei-no, por volta das 14h.

Está tudo bem com o F-5-A, Tudo funcionoudireito, inclusive a nova parte elétrica que experl-merftamos. O, importante é^que nada falhou. Nãoquero fazer previsão para. a Argentina, porque nãosei ainda como estão ós novos carros das demaisequipes.'

A nova caixa, elétrica experimentada por Emer-son é da marca Marelli, italiana, e se destina a au-mentar a potência do motor. Até os últimos testesde pneus, realizados em Interlagos e no autódromode Buenos Aires, a escuderia vinha utilizando a cal-xa elétrica inglesa Lucas.'Quanto ao novo modelo da equipe, o F-6, con-tinua sendo cuidadosamente preparado para o iní-cio de seus testes, a partir de amanhã, como infor-mou Wilsinho Fittipaldi. Os testes se estenderãode domingo, até provavelmente na quarta-feira.,• A çquipe brasileira já afastou a possibilidade defazer a estréia do F-6 na Argentina, mas acredita-se que se o novo carro andar em Interlagos em tor-no de 2m27s, será embarcado urgentemente paraBuenos Aires.

Ii

Másculo com partidasuspensa perde paraMoreno a liderança

Belo Horizonte — Jogando agressivamente comas pretas, o chileno Campos Moreno derrotou o bra-sileiro da Matta, ontem à tarde, na primeira roda-da do returno do Campeonato Pam-Americano deXadrez, e assumiu,a liderança isolada do torneio,"com cinco pontos e meio, já que o brasileiro José

. Soares Másculo, outro representante do Brasil, quedividia com ele o primeiro posto, suspendeu suapartida com Donatti, do uruguai. Másculo tem umpeão de vantagem e boas condições de vencer.

t Na outra partida de ontem, o argentino Bar-bero' suspendeu seu jogo. com o paraguaio SolanoSanta Cruz, em posição'vantajosa, .pois tem doispeões a mais, sendo provável que o adversário de-sista de reiniciar o jogo. Másculo é o vice-líder, comquatro pontos e meio, seguido de Hernandez (Co-lômbia) com quatro. Barreto e Solano Santa Cruz,com dois e meio; e de Donatti e da Matta, com ume meio.

Segundo os analistas, pelo estilo agressivo quevem empregando, Campos Moreno, que anterior-mente empatara com Hernandez, é um dos mais sé-rios candidatos ao título. Na partida de ontem,cujos lances são reproduzidos abaixo, assumiu ainiciativa desde' o_ início e estava a um lance domate, quando Matta abandonou, desistindo de fa-zer o 43° movimento.

SÜMVLÂ

Da Matta ' Moreno

Tranqüilo, Fenelon aguarda chamado para ãspor

1. P4D C3BR2. P4BD P3R3. C3BR P3CDi. P3CR B2C5: R?C B2R6. 0-0 0-07. C3B P4D8. C5R C3T9. B3R CSR

10. T1B P3BR11. C3D CxC12. PxC P3B13. PxP PBXP14. P4BD C2B15. P5B B3T16. C4C B5B17. C6B D2D18. CxB-f DxC19. TxB - PxT20. Bxt TxB21. D2B P4DC

22. B2D D2D23. B3B P4B24. P3B . P4TD25. P4R P5C26. BIT P6B27. TI T1BR28. D2R D3B29. D3R P3T30. R2C TI D31. R2B R1T32. R1C D4C33. R2C PxP34. DxP D5B35. D3R DxP +36. R1C D4D37. P4C . P4R38. BxP PxB39. DxP PxP40. DxPT DxPBR41. T2D T1T42. DxC T8T +43. abandonam

As eleições no Flamengoestão ameaçadas de não rea<Hzar-se este, ano caso oConselho Deliberativo doclube aprove a decisão doConselho Assessor, que, emreunião terminada na ma-drugada de.ontem, estabe?-leceu que o próximo -grupo/de conselheiros será for-mado por 100 Integrantesda chapa vencedora e SO <

. da perdedora.Caso teto-realmente aeon-

teça, a Situação entrarácom um recurso na JustiçaComum, já que Márcio Bra-ga não' terá a menor chah-ce de reeleger-se: mesmoque eleja 100 conselheiros,,

. a Situação permanecerá emminoria, pois a Oposição te-rá, além dos 50, o apoio dos, ,

V 150 membros natas.O presidente Márcio Bra-

ga não tem dúvidas de que> o Conselho Deliberativo(formado em grande maio-ria por políticos que lhefazem oposição) aprovará adecisão do Conselho Asses-sor. Disse inclusive que estaestratégia do grupo queapoia Gearge Helal ela-borada por André Richer.

Quanto a Reinaldo, comsua transferência pratica-mente acertada para o Fia- -•meng>D, o vice-presidente de

4 futebol, Eduardo Mota,v| manterá um novo encontro

com Léo Almada para defi-nir o caso. Para o dirigentedó' Flamengo, o importante

» é, que' os dois clubes esãtointeressados em acertar'anegociação.• Apesar de todo otlmis-mo dos dirigentes do Fia- •mèngo em conseguir Rei-haldo, a direção.do Américaprefere aguardar o resul-tado do encontro desta' tar-de- antes de prestar, qual-quer declaração sobre a' venda do atacante. Aindamais que não parece dispôs,ta a parcelar os Cr$ 2 mi-Ihões á serem pagos peloFlamengo, que terá de colo-car o àpoiador Merica comocomplemento da transação.

. • O diretor de futebol doBotafogo, Paulo César Padi-lha, foi ontem a -Vassourascom o técnico Joel Martinse com o supervisor Luís Ma-riano para acertar a per-manência da equipe naque-

Ia cidade. ':¦/Os 35 membros da dele-

gação — ainda não foi' divulgada a lista de jogado-res que viajará — ficarãohospedados no Hotel Santa.Amália, 'dotado de salão dejogos, piscina, campo.de vo-leibol, além de ' um campode futebol com medidas re-duzidas (60 x 35), mas queservirá.para os treinamen-

tos físicos.Foram colocados ainda à

disposição do clube o campoda União Cavalheira, comlOOm x 75m (em excelenteestado e com ótimas insta-lações), além do GinásioÉrico Tinoco, da Faculadadede Medicina de Vassouras,hospitais Eufrásio TeixeiraLeite e Jarbas Passarinho,

e um gabinete odontológico.O técnico Joel Martins se

reuniu com Charles Borer.e com o vice-presidente defutebol, Rogério Correia,mas,. nada revelou, sobre oencontro. A lista dos joga-dores que integrarão o timedo Botafogo em 1979,somente será entregue pelo. técnico depois do dia 15.

Nunes se mostrou ¦ de-cepcionado ao saber que

. • não poderá utilizar o campodas Laranjeiras para trei-nar nestes últimos dias- deférias, já que o local, empéssimo estado, está inter-ditado inclusive pela Dele-gação Regional do Traba-lho.

O atacante, que até agoranâo participou de nenhumapelada, disse que já não

/agüenta mais ficar paradoe, por elé, reiniciaria imedi-atamente ós treinamentos.O vice-presidente de fute-boi, Paulo Ribeiro, recebeuontem a visita do vice-presidente d a Federação,'•' Eduardo Viana, que foi àsLaranjeiras para tentar acontratação de Gilson e Ar-tur. Entretanto, ¦ como oFluminense não emprestarámais seus jogadores, onegócio não será fechado.

O Fluminense propôs atroca de lalgum desses doisjogadores pelo atacanteSouza, revelação do Amerl-cano neste último campeo-"nato do interior, mas o dlrl-gente prometeu d ar umaresposta até o final dasemana. l• O radialista França Tei-xeira, candidato à presidên-cia da Federação Baiana deFutebol, ameaçou ontem co-locar na cadeia o atual pre-sidente, Raimundo Viana,caso a entidade não seja en-tregue em perfeita ordem.

Raimundo Viana, can-didato à reeleição, contaapenas com o apoio dos clu-bes pequenos e, segundoFrança Teixeira, dificilmen-te vencerá as eleições: "Dos76 votos, já conto com 37 eaté o pleito obterei a maio-ria". A escolha do presidên-te.da Federação Baianaainda obedece ao sistemade de voto plural.

Campo Neutro—

FINALMENTE,

os dirigentes dos gran-des clubes do Rio evoluem da pos-tura pueril, do esperneio para uma

1 tomada conjunta de posição elv, fa-'ce dos problemas do futebol, com reivindi-cações que, se não configuram a solução ira-tegral da questão, ao menos criam um qua-dro lógico de comportamento dos clubes,tanto a nível nacional quanto no plano es-tadual. ' ¦

A nota oficial assinada pelos represen-tantes de Flamengo, Botafogo e Fluminen-se e avalizada pelo novo presidente do Amé-rica, Sr Álvaro Bragança, tem muito em co-

¦ mum com o bom senso e, malgrado algunscarrinhos sem bola nas canelas dw grama-tica, merece a apreciação de seus diversositens.

1

Elaboração imediata de um calendá-rio para o próximo triênio, com o res-

- pectivo regulamento.O Departamento de Futebol da CBD

devia saber que sem um calendário a nivel. nacional é impossível qualquer planejamen-

to a nível estadual. E sem planejamento não,há ordem, sem a qual, por sua véz, até Au-gusto Oomte já sabia que não pode haverprogresso, '. "

2. Seja o Campeonato Brasileiro (refe-re-se ao Nacional) iniciado e terminado nes-te mesmo ano.

O mínimo a pretender, em nome dacrença na sanidade mental, ^de quem se pro-põe a elaborar os termos de uma competição

. qualquer é que ela comece e acabe rigorosa-mente no ano a que se refira.

3. Adotar critérios de classificação para?o Campeonato Brasileiro com base nas cias-sificações nos campeonatos regionais.-,

O objetivo aqui é fazer com que as va-gas no Nacional sejam dadas por ordem declassificação nos campeonatos estaduais, enão preenchidas por via de convite, confor-me o atual direito imperial do presidente daCBD. Visa, pois, a recompensar um comporrtamento técnico, e não engordar uma pos-sibilidade política..

4. Efetivar a regionalização do Cam-peonato Brasileiro, como já anunciado, semexagero.

Desconfia-se que o Departamento de Fu-tebol da CBD, para criar maior número devagas para o Rio, por exemplo, esteja pre-tendendo considerar o Estado como região.Se isso ocorrer, ou o torcedor passa atestadode tolo pagando para assistir a quatro oucinco. Flamengo x América, óu mostra que ésabido e não vai a nenhum;

5r

Padronizâçãov.de ingressos no Cam-peonato Brasileiro.Com as federações confeccio-

, nando os ingressos, nada impedeque uma delas declare .a presença de20 mil pessoas num jogo entre um time dacasa e um de fora, quando de fato 35 milpagaram ingresso. Com a confecção por con-ta da CBD, as federações .ou devolvem aquantidade numerada de bilhetes não ven-didos ou são obrigadas a confessar a vendatotal.

6. Divisão proporcional do total da re-ceita obtida pela CBD com a Copa do Mun-do de 73 entre os clubes que cederam seusjogadores pelo prazo de 4 meses.

Aqui, à primeira vista, duas falhas. Emprimeiro lugar, a reivindicação deveria obje-tivar todas as seleções que se fizerem daquipor diante. Em segundo,, os clubes deveriamreconhecer na CBD o direito a uma cota, jáque ela, empregando a participação do Bra-sil nas Copas, corre riscos financeiros e, cor-rendo riscos, merece algum lucro:

7. Proibição de televisamento das par--tidas do Campeonato -Nacional, salvo jogoisolado e com acordo prévio dos clubes quan-to à remuneração.

O direito dos clubes de comercializar asexibições de suas equipes devia ser tão sa-grado quanto o dever' da CBD de ajudá-losnisso.

8. Liberação de vídeo-tape das partidasdo Campeonato Brasileiro, desde que hajachamadas sobre realização'de jogos em hq-rários nobres e promoções de esportes ama-dores. •

Esta cláusula devia estar contida impli-citamente na anterior, uma vez que o direi-to de comercializar o televisamento pressu-põe também a exploração comercial do vi-áeo-tape.

* *. *

OS

itens 9 e 10 serão analisados ama-nhã. De qualquer forma, seria con-veniente que a CBD começasse aconsiderar com seriedade a nova po-

sição de Botafogo, Fluminense, Flamengo eAmérica, pois do contrário corre o risco deser desagradavelmente surpreendida por im-portantes defecções na sua programação pa-ra 79.

Seria, assim, útil que o Almirante Hele-•no Nunes abrisse os olhos e agarrasse logo achance de se tornar, do futebol brasileiro, oMecenas. Quando nada, porque, pelo jeito, osprincipais dirigentes cariocas já pararam dese mirar naquelas choronas mulheres deAtenas.

William Prado' Interino

i

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íi.

*

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 12/1/79 ü 1» Caderno •.2«Clích« ESPORTE - 25

Nataçãoabre hojeÒ Juvenil

São Paulo — As equipescariocas do Flamengo e Plu-mlncnse e a do Pinheiros,de S&o Paulo, aao as favorl-tas do Troféu Júlio de La-maré de Natação que co-meça hoje as 19h . no Cir-culo Militar de Campinascom a participação de 48clubes e cerca de 300 aüe-tas Juvenis. A competiçãoservirá de eliminatória pa-ra a formação da SeleçãoBrasileira que disputara emmarço,' em São Paulo, oCampeonato Sul-Amerlca-no Infanto-Juvenil de Na-tação"

Ontem à noite foi reall-zado o Congresso de Aber-tura.e hoje à noite, poucoantes do Inicio das provasfinais, haverá o desfile das 'equipes. As eliminatóriasestão' marcadas para as 9he as finais

'serão às 19h.

I Botafogoè campeãode vôlei

O Botafogo reconquistouo titulo de campeão cario-ca de vôlei masculino adul-to ao derrotar o Flamengapor três sets a um (parciaisde 15/5,11/15, 15/13 e 15/9)ontem à noite na quadrada AABB, na Lagoa. De-pois de ser campeão eu-riocá, o' Botafogo retomoua posição de melhor timede vôlei masculino adultodo Rio.

A renda da partida foide Cr$ 36 mil e 800 e o pú-blico (aproximadamentenove mil pessoas) lotou oginásio da AABB com tor-cida e apitos que chegaramaté a atrapalhar a arbitra-gem, pois os jogadores nãoouviam o apito dos juizes.O Botafogo apresentou umtime homogêneo e bem es-truturado embora utillzan-do o antigo esquema 3-3 dejogo. O Flamengo, que ti-

l ' nha no ataque e na defesa

Í

seus grandes trunfos, apre-sentou-se mal e Careca, olevaritador, foi consideradoo ponto fraco do time. -

O primeiro set durou 20minutos e o Botafogo nãoteve dificuldades para ven-cer o Flamengo: Careca fez

A várias falhas. No segundoset Mauro do Botafogo co-meteu duas importantes fa-lhas &ó levantar uma bolamuito curta para Granjeiro'i e ao | distribuir muito maloutras bolas. No terceiro

!sét

crBotafogo, embora ner-vosp',", aproveitou-se dasfalhas do Flamengo na de-fesa e venceu. No último,'o

I Botafogo demonstrou suasuperioridade técnica e.homogeneidade tática der-rotando o Flamengo comtranquilade. Os times joga-ram assim: Flamengo —

. Careca, Zezinho, Aluisio,Bonga, Masson, João Cláu-dio e Alexandre; Botafogo— Mauro, Granjeiro, Pauli-nho, Jorge Luís, Suiço, loãoSiqueira e Levenhangem.

i

Claudevencemhipismo

O júnior Claude Papan-tonakis, de 14- anos, venceuontem à noite a primeiraprova do Torneio de Verãode Hipismo, realizada napista da Sociedade HipicaBrasileira, na Lagoa. Clau-de montou 'Pitágoras e nodesempate fez o tempo de21sl sem cometer faltas nosobstáculos. O vencedor nacategoria mirim — concor-rentes de 11 a 13 anos -^foi Denis Paolilo, que mon-tou Amoroso. Setenta e no-ve concorrentes estavaminscritos na prova, mas ape-nas-30 se classificaram pa-•ra o desempate ao cronô-metro.

A prova foi do tipo Tabe-ia A com um desempateimediato, obstáculos del,10m de altura por l,60mde largura. Muitos concor-rentes montavam cavalosnovos. Os primeiros coloca-dos foram estes: 1) ClaudePapantbnalis com Pitágoras0 em 27sl; 2) João AlbertoMalik de Aragão com Smile

0 em 28s3; 3) Luis StocklerFilho com Dona Xepa; 4)Major Moreira com Isabeli-ta 0 em 29s4; 5) ElizabethAssaf com Bacará 0 em29s6; 6) José Marcos deSouza Baptista com D. Pe-rez, Raul Rocha com Re-corde e Marcelo Blessmancom Little John 0 em 30sl;9) Capitão Sérgio Bernar-des com Gurupá 0 em 30s2;10) Heidi Rocha Viana comIpê O.em 30s3. A próximaprova do torneio de Verãoserá" na quinta-feira quevem na pista do Marapendi,na Barra da Tijuca.

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A velocidade de 240km na reta dos boxes, F-5 deixou. Emerson despreocupado para estréia

CND convocaráCordeiro parafalar do judô

O Conselho Nacional deDesportos (CND) enviarátelegrama ao presidente daConfederação Brasileira deJudô, Augusto Cordeiro, pa-ra que compareça ao órgãoo mais rápido possível, a fimde esclarecer a crise abertacom a recusa de sete luta-dores brasileiros em partici-parem do Torneio de Paris.

Augusto Cordeiro, respon-sável pela delegação que foidisputar a Taça Jigoro Ká-no, em Tóquio, desligou-seda equipe logo após essacompetição, retornando aoBrasil. A opinião dos judô-cas envolvidos no problemaé de só faiar quando foremapuradas a s responsabili-dades dos dirigentes e,principalmente, de CarlosCatalano, que ficou à frenteda delegação em Paris, naausência de Cordeiro.

A Federação Paulista deJudô informou ontem quedesconhece oficialmente' os

incidentes ocorridos em Pa-ris com os lutadçres que re-presentaram o Brasil. Seu.vice-presidente, Jaime Pio,explicou que os lutadoreschegaram a São Paulo ter-ça-feira e que a convocaçãodeles para os esclarecimen-tos será feita pela Confede-ração Brasileira.

Jaime Pio informou quea Federação realiza reu-niões semanais e que, se-gunda-feira, haverá umacom a presença do técnicoIkuo Onodera, que tambémesteve em Paris e. no Japãoe poderá fazer um esclare-cimento. Quanto aos lutado-res paulistas envolvidos nooaso, estão de férias dostreinamentos até o começode fevereiro.

Fenelon isenta Onoderade culpa no incidente

Firme na decisão de sóprestar qualquer esclare-cimento aó lado dos cincolutadores paulistas e, um deBrasília, assim que for exi-gido por tribunal, o peso-,pesado Fenelon Oscar, de23 anos, adiantou ontem queo treinador Ikuo Onoderanão tem nada a ver com oincidente em que a delega-cão brasileira se vem envol-vida no exterior isentando-ode qualquer participação nadeterminação de eles nãolutarem no Torneio de Pa-ris.

Com á isenção do trei-nador, restam agora CarlosCatalano, que fi'cou comoresponsável pela equipe emParis, e o presidente daConfederação Augusto Cor-deiro, que lhe passou o car-¦go ainda no Japão, quandoresolveu voltar ao Brasil.Somente quando Cordeirovoltar de Araruama o casopoderá ser esclarecido.

A tranqüilidade com queFenelon lsentou IkuoOnodera deu mais coesão àposição dos sete lutadores,pois todos estão .conscientesdo que fizeram, da mesmaforma que estão unanimesquanto à boa conduta de

Onodera, que, embora semmuitos conhecimentos teó-ricos, conseguiu a simpatiada equipe.

Segundo Fertelon as duassemanas de treinamento noJapão foram comandadaspor Onodera que, emmomento algum, aban-donou os atletas em Tóquiopara ir visitar a família no•interior do Japão. O proble-ma surgiu mesmo c o mCatalano, que tambémdeverá receber uma intima-ção de CND ou da Confedè- •ração. Brasileira de Judô..dentro dos próximos cincodias.

. Catalano é arbitro d aFederação Paulista e dire-_tor-técnico da Confedera-ção. Fenelon disse que, até¦antes de ele ser o respon-sável pela equipe era Paris,era seu amigo. Assim queassumiu a chefia da dele-gação começou a ter deter-minadas atitudes com asquais o lutador não concor-dou. Os demais judocasamigos chegaram tambéma essa conclusão e resolve-ram mão participar do Tor-neto de Paris.

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Emerson testa o F-5dms horas e não vêproblema na estréia

São Paulo — Com um treino de duas horas, on''tem, no Autódromo de Interlagos, Emerson Fittipal-dl aprovou o carro F-5-A para a corrida de aberturado Campeonato Mundial de Pilotos de 1979, marca-da para o próximo dia 21, na Argentina. Agora, se-gundo Emerson, é só.acertá-lo em Buenos Aires, apartir da próxima quinta-feira, pois não há ne-nhum problema com o carro.

A equipe Copersucar-Fittipaldl decidiu levar oF-5-A à pista para o. ajustamento final e checa-gem de todos os itens. Fará' seu embarque, junta-mente com outro carro identicamente preparado,peças reservas e rodas, amanhã à'noite, pela Varlg..'Da Inglaterra serão enviados para a Argentina seismotores e cinco mecânicos da escuderia.

Treino atrai

Embora tivesse sido decidido na última hora, otreino de Emerson atraiu cerca de 200 pessoas, queinsistiram em ficar próximas do carro e do piloto.Foram providenciados.bombeiros e ambulâncias pa-ra qualquer emergência e Wilson Fittipaldi Júnior,o diretor da escuderia, foi para a pista a rigor, in-rclusive com camisa social e gravata.

Emerson começou seu teste as 12, deu oito vol-tas pelo circuito total e cinco pelo circuito externo.A equipe não cronometrou os tempos, pois a preo-cupação era apenas de acertá-lo para o GrandePrêmio da Argentina, mas mesmo assim Emersonconseguiu andar muito rápido, conseguindo a velo-cidade de 240 quilômetros horários na reta defronteaos boxes.

Após várias paradas nos boxes para acertos nasuspensão e nos aerofólios, Emerson encerrou o trei-no, por volta das 14h.'

Está tudo bem com o F-5-A. Tudo funcionoudireito, inclusive a nova parte elétrica que experl-méntàmbs. O importante é que nada falhou. Nãoquero fazer previsão.para a Argentina, porque nãosei ainda como estão os novos oarros das demais

¦ equipes. , .A nova caixa elétrica experimentada por Emer-

son é da marca Marelli, italiana, e se destina a au-mentar a potência do motor. Até os últimos testesde pneus, realizados em Interlagos e no autódromode Buenos Aires, a escuderia vinha utilizando a cal-xa elétrica inglesa Lucas.

Quanto ao novo 'modelo

da equipe, o F-6, con-tinua sendo cuidadosamente preparado para o ini-cio de seus testes, a partir de amanhã, como infor-mou' Wilsinho Fittipaldi. Os testes se estenderãode domingo, até provavelmente na quarta-feira.

A equipe brasileira já afastou a possibilidade defazer a estréia do F-6 na Argentina, mas acredita-se que se o novo carro andar em Interlagos em tor-no de 2m27s, será embarcado' urgentemente paraBuenos Aires.

Másculo com partidasuspensa perde paraMoreno a liderança

'Belo Horizonte — Jogando agressivamente comas' pretas. 6 chileno, Campos Moreno derrotou o bra-sileiro da Matta, ontem à tarde, na primeira roda-da do retúrno do Campeonato Pam-Americano deXadrez, e assumiu a liderança isolada do torneio,com cinco pontos e meio, já que o brasileiro JoséSoares Másculo, outro representante do Brasil, quedividia com ele o primeiro posto, suspendeu suapartida com Donatti, do Uruguai. Másculo tem umpeão de vantagem e boas condições de vencer.

Na outra partida de ontem, o argentino Bar-bero suspendeu seu jogo com o paraguaio SolanoSanta Cruz, em posição vantajosa, pois tem doispeões a mais, sendo provável que o adversário de-sista de reiniciar o jogo. Másculo é o vice-líder, comquatro pontos e meio, seguido de Hernandez (Co-lômbia) com quatro. Barreto e Solano Santa Cruz,com dois e meio; e de Donatti e da Matta, com ume meio.

Segundo os analistas, pelo estilo agressivo quevem empregando, Campos Moreno, que anterior-mente, empatara com Hernandez, é um dos mais sê-rios candidatos ao título.. Na partida de ontem,cujos lances são reproduzidos abaixo, assumiu ainiciativa desde o inicio e estava a um lance domate, quando Matta abandonou, desistindo de fa-zer o 43° movimento.

Tranqüilo, Fenelon aguarda chamado para depor

A PARTIDA 21. D2B P4DC22. B2D D2D

D. M»t. Moreno 23 B3B p4B

1. P4D C3BR 24. P3B P4TD2. P4BD ; P3R 25. P4R PSC3. C3BR P3CD 26. BIT P6BA. P3CR B2C 27. TI T1BR5. B2C B2R 28. D2R D3B6. O-O ' O-O 29. D3R P3T7. C33 P4D 30. R2C' TI D8. CSR C3T 31. R2B R1T9. B3R C5R 32. R1C D4C10. T1B P3BR 33. R2C PxP11. C3D CxC 34. DxP D5B12. PxC P3B 35. D3R DxP-J-13. PxP PBXP 36. R1C D4D14. P4BD C2B 37. P4C P4R15. P5B B3T 38. BxP PxB16. C4C B5B 39. DxP PxP17. C6B D2D 40. DxPT DxPBR18. CxB+ DxC 41. T2D T1T19. TxB PxT 42. DxC T8T +20. BxT TxB 43. abandonam

Ai eleições no Flamengoestão ameaçadas de n&o rea-llznr-se este ano easo oConselho Deliberativo doclube aprove a decisão doConselho Assessor, que, emreunião terminada na ma-drugada de ontem, estabe- •leceu que o próximo grupode conselheiros será for-mado por 100 integrantesda chapa' vencedora e 50da perdedora.

Caso isto realmente acon-teça, a Situação entrarácom .um recurso na JustiçaComum, já que Márcio Bra-ga não terá a menor chan-ce de reeleger-se: mesmoque eleja 100 conselheiros,ã Situação permanecerá emminoria, pois a Oposição te-rá, além dos 50, o apoio dos150 membros natos.

O presidente Márcio Bra-ga não tem dúvidas de queo Conselho Deliberativo(formado em grande maio-ria por políticos que lhefazem oposição) aprovará adecisão dó Conselho Asses-sor. Disse inclusive que estaestratégia do grupo queapoia Gearge Helal ela-borada por André Richer.

Quanto a Reinaldo, comsua transferência pratica-mente acertada para o Fia-mengo, o vice-presidente defutebol, Eduardo Mota,manterá um novo encontrocom Léo Almada para defi-nir o caso. Para o dirigentedo Flamengo, o importanteé que os dois clubes esãtointeressados em acertar anegociação.

Apesar de todo , otimis-mo dos' dirigentes do Fia-mengo em conseguir Rei-naldo, a direção do Américaprefere aguardar o resul-tado do encontro desta tar-de antes de prestar qual-quer declaração, sobre avenda do atacante. Aindamais que não parece dispôs,ta a parcelar os Cr$ 2 ml-

•lhões a serem pagos peloFlamengo, que terá de colo-car o apoiador Merica comocomplemento da transação.

O diretor de futebol doBotafogo, Paulo César Fadi-lha, foi ontem a Vassourascom o técnico Joel Martinse com o supervisor Luis Ma-riano para .acertar a per-manència da equipe naque-

Ia cidade.Os 35 membros da dele-

gação — ainda não foidivulgada a lista de jogado-res que viajará —i ficarãohospedados no Hotel SantaAmália, dotado de salão dejogos, piscina, campo de vo-.leibol, além de um campode futebol com medidas re-duzidas (60 x 35), mas queservirá para os treinamen-

tos físicos.Foram colocados ainda à

disposição do clube o campoda União Cavalheira, comlOOm x 75m (em excelenteestado e com ótimas insta-lações), além do GinásioÉriço Tinoco, da Faculadadede Medicina de Vassouras,hospitais Eufrásio TeixeiraLeite e Jarbas Passarinho,,

e um gabinete odontológico.O técnico Joel Martins se

reuniu com Charles Borere com o vice-presidente defutebol, Rogério Correia,mas, nada revelou sobre oencontro. A lista dos joga-dores que integrarão o timedo Botafogo em 1979,

. somente será entregue pelotécnico depois do dia 15.Nunes se mostrou de-

cepcibnado ao saber quenão poderá utilizar o campodas Laranjeiras para trei-nar nestes últimos dias deférias, já que o local, empéssimo estado, está inter-ditado Inclusive pela Dele-gação Regional do Traba-lho.

O atacante, que até agoranão participou de nenhumapelada, disse que já nãoagüenta mais ficar paradoe, por ele, reiniciaria imedi-utamente os treinamentos.O vice-presidente de fute^boi, Paulo Ribeiro, recebeuontem a visita do vice-presidente d a Federação,Eduardo Viana, que foi àsLaranjeiras para tentar acontratação de Gilson e Ar-tur. Entretanto, como oFluminense não emprestarámais seus jogadores, onegócio não será fechado.

O Fluminense propôs atroca de ^'lgum desses doisjogadores pelo atacanteSouza, revelação do Ameri-cano neste último campeo-nato do interior, mas o dirl-gente prometeu d ar umaresposta até o final dasemana.

O radialista França Tei-xeira, candidato à presidên-

i cia da Federação Baiana deFutebol, ameaçou ontem co-locar na cadeia o atual pre-sidente, Raimundo Viana,'caso a entidade não seja en-tregue em .perfeita ordem.

Raimundo Viana, can-didato à reeleição, contaapenas com o apoio dos clu-bes pequenos e, segundoFrança Teixeira, dificilmen-te vencerá as eleições: "Dos76 votos, já conto com 37 caté o pleito obterei a maio-ria". A escolha do presidên-te da Federação Baianaainda obedece ao sistemade de voto plural.

Campo Neutro—

FINALMENTE,

os dirigentes dos gran-des clubes do Rio evoluem da pos-tura pueril do esperneio para. umatomada conjunta de posição em /a-

ce dos problemas do futebol, com reivindi-cações que, se não configtiram a solução in-tegral da questão, ao menos criam um qua-dro lógico de comportamento dos clubes,tanto a nível nacional quanto no plano es-tadual, ,

A nota oficial assinada pelos represen-tantes de Flamengo, Botafogo e Fluminen-se e avalizada pelo novo presidente do Amé-rica, Sr Álvaro Bragança, tem muito em co-mum com o bom senso e, malgrado algunscarrinhos sem bola nas canelas da grama-tica, merece a apreciação de seus diversositens.

1

Elaboração imediata de um cálenãá-rio para o próximo triêniò, com o res-pectivo regulamento.O Departamento de Futebol da CBD

devia saber que sem um calendário a nívelnacional é impossível qualquer planejamen-to a nível estadual. E sem planejamento nãohá òrdém, sem a qual, por sua vez, até Au-gusto Com te já sabia que não pode haverprogresso.

2. Seja o Campeonato Brasileiro (refe-re-se ao Nacional) iniciado e terminado nes-te mesmo ano.

O mínimo a pretender, em nome dacrença na sanidade mental, de quem se pro-põe a elaborar os termos de uma competiçãoqualquer é que ela comece e acabe rigorosa-mente no ano a que, se refira.

3. Adotar critérios de classificação parao Campeonato Brasileiro com base nas cias-sificações nos campeonatos regionais.

O objetivo aqui é fazer com que. as va-gas no Nacional sejam dadas por ordem declassificação nos campeonatos estaduais, enão preenchidas por via de convite, confor-me o atual direito imperial do presidente daCBD. Visa, pois, a recompensar um compor-tamento técnico, e não engordar uma pos-sibilidade política.

4. Efetivar a regionalização do Cam-peonato Brasileiro, como já anunciado,t semexagero.

Desconfia-se que o Departamento de Tu-tebol da CBD, para criar maior número devagas para o Rio, por exemplo, esteja pre-tendendo considerar o Estado como região.Se isso ocorrer, ou o torcedor passa atestadode tolo pagando para assistir a quatro oucinco Flamengo x América, ou mostra que ésabido e não vai a nenhum.

m* Padronização de ingressos no Cam-A| i peónato Brasileiro.ç^/# Com as federações confeccio-

nando os ingressos, nada impedeque uma delas declare a presença de20 mil pessoas num jogo entre um time dacasa e um de fora, quando de fato 35 milpagaram ingresso. Com a confecção por con-ta da CBD, as federações ou devolvem aquantidade numerada de bilhetes não ven-didos ou são obrigadas a confessar a vendatotal.

6. Divisão' proporcional do total da re-ceita obtida pela CBD com a Copa do Mún-do de 78 entre os clubes que cederam seusjogadores pelo prazo de 4 meses.

Aqui, à primeira vista, duas falhas. Emprimeiro lugar, a reivindicação deveria obje-tivar todas as seleções que se fizerem daqui*por diante. Em segundo, os clubes deveriamreconhecer na CBD o direito a uma cota, jáque ela, empresando a participação do Bra-sil nas Copas, corre riscos financeiros e, cor-rendo riscos, merece algum lucro.

7. Proibição de televisamento das par-tidas do Campeonato Nacional, salvo jogoisolado e com acordo prévio dos clubes quan-to à remuneração.

O direito dos clubes de comercializar asexibições de suas equipes devia ser tão sa-grado quanto o dever da CBD de ajudá-losnisso.

8. Liberação de vídeo-tape das partidasdo Campeonato Brasileiro, desde que hajachamadas sobre realização de jogos em ho-rários nobres e promoções de esportes ama-dores". ¦

Esta cláusula devia estar contida intpli-citamente na anterior, Uma vez que o direi-to de comercializar o televisamento pressu-põe também a exploração comercial do vi-deo-tape.

OS

itens 9 e 10 serão analisados ama-nhã. De qualquer forma, seria con-veniente que a CBD começasse aconsiderar com seriedade a nova po-

sição de Botafogo, Fluminense, Flamengo eAmérica, pois do contrário corre o risco deser desagradavelmente surpreendida por im-portantes defecções na sua programação pa-ra 79.

Seria, assim, útil que o Almirante Hele-no Nunes abrisse os olhos e agarrasse logo achance de se tornar, do futebol brasileiro, oMecenas. Quando nada, porque, pelo jeito, osprincipais dirigentes cariocas já pararam dese mirar naquelas choronas mulheres deAtenas.

William PradoInterino

Almirante admite erros e quer diálogo com••• O

clubesBrasil escala novestiário quemenfrenta Colômbia

Paissandu. Uruguai —Com a escalação da equipedefinida apenas no vestia-rio, devi'do-às contusões dedois titulares, o Brasil es-tréia no 9? CampeonatoSul-Amerlcano de juvenisàs 21 horas (hora de Brasl-lia) de hoje, enfrentando aColômbia no Estádio ParqueArtigas, desta cidade. Napreliminar jogam Chile -um dos favoritos do torneio— e Paraguai, Outrc% inte-grantes do Grupo B eliml-natórdo, do qual tambémfaz parte, a Bolívia.• A abertura oficial doCampeonato ocorrerá às 14horas (hora de Brasília),'noEstádio Centenário de Mon-tevideú;* onde, a seguir aequipe do Uruguai,' bicam-peã sui-americana, terá co-mo adversário a fraca Se-leção do Equador, pelo Gru-po

' A. Argentina e Perutambém participam desteGrupo.

INDEFINIÇÕES'

Mário Travaglini, técnicodo Brasil, ainda hão sabese contará com Paulo Césare Anchieta, ambos contun-didos e que só terão os no-

Um futebolmete meda

Para Didi Rivalderrama eRieaúrte_ jogadores da Co-lômbia, "o mito do futebolbrasileiro acabo" e agoraqualquer das seleções que see n c o n tram participandodas eliminatórias de Pay-sandu têm condições dederrotá-lo".

O preparador físico Car-los Pena, principal respon-sáyel pela equipe colombia-na, na falta do técnico iu-goslavo Blagoge V i d i n i o.considera como maiores di-ficuldades para o ""time

queenfrenta o Brasil a possível'ausência de Rlcaurte —machucado no pé e dúvidapara hoje — e a pouca ex-periência internacional deseus jogadores.

NADA DEMAIS .

Os dois jogadores maisexperientes da equipe co-lomblana, o centroavanteDidi Valderrama e CarlosRicaurte, apontados como'homens-chaves do esquemade Vidinic, acreditam muitonas possibilidades de suaequipe1 e garantem que "ofutebol brasileiro está mor-rendo". Ricaurte comentouque, no Sul-Americano deMeada, teve oportunidadede jogar com os brasileirosjuvenis e agora não os tememais:'

Constatei ser um timecomum, com falhas comooutro qualquer. E' verdadeque perdemos (2 a 0), maseles tiveram muita dificul-da.de para fazer os gols eeste ano nossa equipe templenas condições de vencer.O tempo em que se entravaem campo tremendo, certode que se ia perder parao Brasil, já terminou. Arealidade agora é outra. Is-to tanto a nivel profissionalcomo entre os amadores.

E acrescentou:Não sei o que aconte-

ceu, mas o futebol brasi-leiro, um exemplo, para omundo, entrou em incríveldecadência.

A escalação de Ricaurtepara o jogo de hoje é incer-ta, pois se contundiu notreino e o médico da dele-gação, Ernesto Escobar, nãogarante por suas condições.

Outro grande nome daequipe de juvenis da.Colôm-bia é Didi Valderrama, de18 anos, jogador do União-

Juanez Portomes confirmados momentosantes da Partida. Se nãopuderem atuar, Delnha eEverton entram em seus iu-gares, no melo-campo •ponta esquerda. Também o•tuinador Vidinic, da Co-lômbia, não sabe se poderádispor do atacante Rloaur-te.

As equipes prováveis sãoestas: BRASIL — Marola;Luiz Cláudio, Márcio, Wag-ner e Chico Assis; Paulo Cé-sar (Deinha), Leandro . tJoirginho; Paulo Borges, Ro-bertinho e Anchieta (Ever-ton); COLÔMBIA —xCas-tro; Garcia, Luna, Suarez eAristizabal; Esprnosa, Mon-salve e Didi' Valderramè;Angulo, Ricaurte (Ponras) eSerrano.

O campeão e yiee-cam-peão deste Sul-Amerlcanoficam desde logo classifica-dos para o Mundial deagosto, no Japão. O terceirocolocado disputa um trian-guiar em seu pais, com aAustrália e Israel, pelo* di-reito de também participardo Mundial. Os cinco pri-meiros colocados no Sul-Americano se classificampara os jogos Pan-Ameri-canos de Porto Rico,

que já nãoa ninguémde Madalena, em ¦ S a n t aMarta, ele concorda com aopinião de Ricaurte sobre-ofutebol brasileiro:

— Estou esperando quesurja outro Pele para reabi-litar o futebol do Brasil,porque o atual está muitofraco.

Momentos críticos para otécnico Mário Travagliniexistem dois momentos cri-ticos num campeonato — aprimeira e a última partida,pois são horas de ymuitaapreensão, para os jogado-res e, embora ele não con-corde, também para o trei-nador a expectativa.é igual,principalmente quando, àsvésperas da estréia

' num

torneio internacional, come-çam a surgir dúvidas paraa escalação.

Este é o caso do Brasil,que desde ontem não sabese contará com dois titula-res — Anchieta, com doresno tendão*.de Aquiles, ePaulo CésW> com suspeitade distensão na virilha edores na coxa — fazendocom que a equipe para a es-tréia; contra a Colômbia, es-ta noite, só seja conhecidano final da tarde, após a re-visão médica. • .

Mário Travaglini aguardao parecer do médico da Se-'leção, Giuseppe Taranto,para saber se Anchieta ePaulo. César poderão seraproveitados contra a Co-lômbia. O ponta-esquerdagaúcho, Anchieta, começoua se. queixar de dores notendão de Aquiles do pé es-querdo durante o coletivoda manhã de ontem. Imedi-atamente, o médico iniciouo tratamento do jogador,mas não sabia se èle teriacondições de se recuperarpara o jogo:¦ — E' muito cedo para umadefinição. Vamos ver comoreage, aparentemente, nãoé nada grave.

O caso de Paulo Césarexige maiores cuidados. Hádois dias é poupado dostreinos e atividades da Se-leção. Após o treino dequarta-feira passada, òmeio-campo começou a re-clamar dores na virilha emúsculos da coxa esquerda,permanecendo sob obser-vação médica deste então,sem ordem para deixar'ohotel.

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o UAOi6entLp.G5.oo.

Este é o

primeiro número

da sua assinatura

do JORNAL DO

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264-6807

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Já reeleito, o Almirante Heleno Nunes agradece o apoio maciço de seus fiéis seguidores

Na luta para elogiar, Críticas de Rui TelesGiuliaris se destacou acabaram em decepção

Reeleito presidente daCBD, o Almirante HelenoNunes reconheceu havercometido muitos erros emsua administração, masdisse acreditar; que os pró-ximos três anos trarão maisacertos. O dirigente prome-teu receber os grandes clu-bes na CBD depois do car-naval, através dos presl-dentes de federações, mes-mo aqueles (referindo-seaos clubes cariocas) que lhedirigiram criticas nos últl-mos dias.

Mas o diretor do Depár-tamento Jurídico da CBD,Carlos Osório de Almeida,' não parece nutrir muitassimpatias pelos clubes queapresentaram restrições aòAlmirante, como Flamengo,Fluminense, Bota fogo eAmérica. Ele disse que o' oficio assinado pelos trêsprimeiros não pode sequerser levado em conta peloConselho Nacional de Des-portos porque qualquer as-sunto dessa natureza teriaque ser encaminhado pelaCBD:-

— Os clubes querem é fa-zer sensacionalismo e des-viar a atenção de seusproblemas, que são muitos.Flamengo, Fluminense, Bo-tafogo e América sãoape-nàs quatro e não represen-tam os clubes brasileiros,que são 450.

CAMPEONATO NACIONAL-

Entre as melhoras quepromete para o próximotriênio, o Almirante HelenoNunes alinhou a tentativade. conseguir a ajuda doINPS aos clubes, a diminui-ção da taxa de luz nos es-tádios, a construção da con-

As criticas e manobrasque os principais clubes doRio vêm fazendo contra oAlmirante-Heleno Nunes ti-veram tanta' repercussãoque ontem havia um gran-ide número de' dirigentesansiosos por defender opresidente da CBD. Entretantos que ocuparam o ml-orofone no enfumaçado equente auditório da entlda-de, quem mais se destacouna defesa de HelenofoiJo-isé Elias^Giuliarls, da Fede-ração Catarinense de Fute-boi.

Na ânsia de defender eelogiar a atuação do presl-dente da CBD, Giulia,riscomparou os rumos que ofutebol brasileiro tomaatualmente com a políticaque envolvia o Brasil em1964, antes da Revolução:— Até hoje, como presl-dente da Federação de San-

ta Catarina, ainda não viuma sugestão para que semelhore o Campeonato Na-cional. Apenas ofensas- ecriticas. Queremos respeitoe disciplinaO futebol brasi-

^eiro pode ir como o Brasilantes de 1964, sem ordem,sem direção.

INCOMPETÊNCIAE MORDOMIA .

Veemente, com voz im-postada como se estivessediscursando na Câmara dosDeputados, José-Elias Giu-'liaris fez uma série de elo-gios a Heleno Nunes, lógica-mente sem deixar de cair

no lugar comum em quecaíram todas as referênciasao dirigente. Mas, para os.clubes dos grandes centros,fez uma alusão bastantesignificativa:

Um clube que acusa umdéficit de Cr$ 5 milhões nofim do .ano não pode némreclamar, porque gastou Cr§10 milhões ou Cr$ 15 milhõespara comprar.- jogadores. Éuma incoerência e incompe-tência dòs clubes, que. fa-lham em suas administra-ções. Nós, do interior, cons-truimos nossos patrimônipsatravés de esforço e contri-buição das fábricas-e indús-trias. Não dependemos dedoações dó Governo, de ter-renos e. outras coisas paraerguermos nossos clubes,

Sobre a pretensão do."clubes do Riq, que exigema fundação de uma Confe-deração Brasileira de Fute-boi, Giuliaris deu sua opi-niâo, o rosto vermelho tíeentusiasmo: - '

Com que direito os clu-bes querem criar uma Con-federação de Futebol? Nãose pode abandonar o es-porte amador, ainda caren-te de recursos. O AlmiranteHeleno Nunes tem sido alvode críticas descabidas e in-juriosas. Falam da mordo-mia que a CBD patrocinapara reeleger seu presiden-te. Quiséramos nós que to-dos pudessem ter uma mor-domia para este f-jm. Paraeleger um homem que feztudo pelo esporte brasileiro.

Quem esperava que o pre-sldente da Federação Me-tropolitana de Futebol, RuiTeles dos Santos, se mos-trasse frontalmente contra-rio a Heleno Nunes, contraquem fez anteontem umarepresentação, acabou frus-trado. As críticas ao presl-dente da CBD foram tími-das e encaradas cpm des-prezo pelos outros presiden-tes de federações.

Rui Teles dos Santos, queorganizou em Brasília umCongresso para combateralgumas idéias de HelenoNunes, chegou até a assinarum documento de desagra-vo, solidarlzando-se aos de-mais presidentes de Fede-rações, que protestavamcontra as criticas e ofeísasque os clubes do Rio vêmdirigindo a Heleno Nunes eAndré Rlcher.

TEVÊ EM BRASÍLIA

As declarações e acu-sações sobre as manobraspolíticas do presidente daCBD, aguardadas com • àn-sledade de Rui Teles, nãapassaram de simples sinaisde advertência quanto aofuturo do futebol brasileiro:

— Peço que consfe emata que estamos atentos atudo q'ue possa contrariaro bom andamento do fute-boi brasileiro. Acho que to-dos têm consciência de queo presidente da CBD devevoltar suas atenções para ofutebol. Temos obrigaçõescom os nossos clubes, comos torcedores. A reeleiçãodo Almirante Heleno Nunesé um crédito de confiança

e não significa que estamossubmissos.' Rui Teles dos Santosacusou . Heleno Nunes denão ter tido interesse emresolver o problema queafligia a Federação Metro-politana e que levou o fute-boi de Brasília a uma-crisede graves proporções: o Ú-levisamento direto de jogosde todos os Estados para aCapital.

O futebol brasileiroimpede que os clubes se tor-nem empresas rentáveis.Falam muito em futebol-empresa, mas a própria lei

¦ que rege as ações das as-s o c i a ç.õ e s esportivas imTpedem que os clubes façamseus investimentos tendocomo intenção o lucro, o re-torno imediato. Brasília.en-frentou uma crise por causado descaso dos presidentesde outras federações,- queignoraram maus apelos nosentido de que não trans-mltissem suas partidas di-retamente para a Capital.Nem mesmo a CBD im-pediu.

Neste momento, Rui Telesfoi 1 n t e r iro m p i d o brus-camente por Rubens Hoff-meister, p r' e s i den t e daFederação Gaúcha de Fute-boí e homem de confiançade Heleno .Nunes,, que in-tempestivamente, e em tomde comício afirmou emdefesa da CBD:

Os problemas do fute-boi brasileiro têm de serdebatidos através das fede-rações. Não- podem ser dirl-gidos de acordo com os in-teresses do eixo R i o - S ã oPaulo.

O estranho colégio eleitoralque votou em peso em Heleno

Bochófilos, patinadores,andebolistas, levantaáores depeso, mesa-tenistas, bolonis-tas, caçadores submarinos, ei-distas, ginastas e representan-tes do beisebol,' do salonismo.dà pesca e lançamento, do arcoe flecha, da pesca oceânica, dopunhobol e até da malha, jun-to com 24 presidentes, de ]e~derações de futebol, foram osresponsáveis pela reeleição doAlmirante Heleno Nunes napresidência da CBD, a maiorentidade esportiva do pais.

Reeleição, na verdade, nãohouve. Com os aplausos e osgritos dos presentes, a Mesaconsiderou Heleno Nunes ree-leito por aclamação, contrari-ando até mesmo o Estatuto daCBD em seu Artigo 10, Pará-grafo 2.°, Alínea a, que deter-mina, como competência daassembléia-geral, "eleger émvotação secreta e declarar em-possaãos o presidente e o vice-presidente da CBD, além dosmembros e suplentes do Conse-lho Fiscal".

Alegria e cumprimentos

O Almirante ficou raãian-te e recebeu dezenas de cum-primentos entre o encerra-mento da sessão, no auditório,e sua saída do gabinete, presi-dencial.

— Vocês viram como to-dos estão felizes? Ninguém temreclamações e tudo saiu comoo esperado.

Para evitar surpresas, aCBD dispõe de um esquema es-pecial há muito montado. Exm-tem 115 entidades filiadas àConfederação e cada uma pos-sui, além do voto de filiação,mais tantos votos quantos fô-rem os desportos que efetiva-mente são praticados sob seucontrole. Se estivessem presen-tes ontem todos os 115, e hou-vesse realmente uma eleiçãosecreta, 263 votos teriam queser computados.

Assim, 16 esportes ama-dores estariam decidindo, emuma única tarde, o. destino dofutebol brasileiro nos próximostrês anos. Isso significa naprática que dirigentes que re-ceberam no ano passado poucomais de CrS 10 milhões paraseus campeonatos decidiriam asorte de um único esporte, ofutebol, que em 78 custou àCBD 12 vezes mais: quase Cr$113 milhões.

Os votos, um a um

O arco e flecha possui cin-co votos, o beisebol um, a bo-cha cinco, o bolão cinco, a ca-ca submarina sete, o ciclismo14, o futebol de salão 21, a gi-

nástica oito, o anãebol 12, ohóquei e a patinação seis, olevantamento de peso nove, amalha três, a pesca e lança-mento cinco, a pesca oceânicadois, o punhobol um, o tênis demesa 18 e o futebol projissio-nal 25, o único com federaçõesem todos os Estados e Territó-rios.

Com as ¦ muitas pressõessurgidas em favor da inãepen-dência do futebol profissional,a saída dos esportes amadoresdo abrigo da CBD 'deverá estarconcluída antes da próximaeleição, em 81. Há pouco, saí-ram o atletismo e a natação.Os-próximos são o andébol, otênis de mesa, o levantamentode peso e o ciclismo. Mas, osque continuarão na CBD' sãosuficientes para garantir nasassembléia-gerais a manuten-çg,o do status quo.

Como qualquer alteraçãono Estatuto exige que votempelo menos dois terços dos fi-liados, apenas buscando oapoio do esporte amador osdigirentes do futebol profissio-nal conseguiriam pelas viaslegais atingir seus objetivos.No entanto, para isso seriapreciso que primeiro os pró-prios presidentes das federa-ções de futebol profissionalconcordassem com os clubesem seus interesses, o que hojenão acontece.

centração em Teresópolls fe|'finalmente, a que causoumais ocnsação:

— Vou tentar desligar osúltimos esportes amadoresda CBD, cuja tendência è .ficar mesmo apenas com ofutebol. Parece que é Issoque a maioria dos 'clubesaponta como principal rei-vlndlcação. '

Heleno. Nunes prometeuque, entre abril e maio, vaianunciar o regulamento doCampeonato Nacional e atabela da fase de classifica-ção, que começa em outu-oro. O Campeonato -serápor região, podendo cadauma delas ter uma base detrês clubes grandes. SO-

4mente os mais bem coloca-dos passarão à segunda fa-se. . .,

, Carlos Osório de Almeidaafirmou que o' CND só exa-minaria as reivindicaçõesdos,clubes — a principaldelas é a criação da Confe-deração Brasileira de Fute-boi — se elas-fossem moti0vadas por violação às leisfederais e através de umarepresentação. Segundo ele,Flamengo; Fluminense e Bo-tafogo deveriam ter apro-veltado a Assembléla-GeraTOrdinária dà CBD, realiza-da ontem à tarde, para, re-í

. presentados por sua fede-ração, incluir a discussãodos problemas' levantadosnó item de assuntos gerais.

. — Toda e qualquer re-clamação só pode ser enca-minhada à CBD através dasfederações. Da mesma for-ma que, somente através aaCBD, os clubes poderiamsolitar a ação do CND paraconseguirem a criação daConfederação Brasileira deFutebol. • '• «",

Na assembléia, todosfizeram seus papéis

A reeleição de HelenoNunes, por aclamação ^os96 presidentes de todas asfederações filiadas à CBD,longe de dar a impressão de.ser um prêmio a um pre-sidente que dirigiu : corre-tamente os destinos d o smais importantes esportesbrasileiros, pareceu um es-petáculo bem ensaiado, noqual os participantes ti-nham seus 'papéis deter-minados e scripts bemdecorados. Na .'verdade, He-leno já estava reeleito hátrês dias, quando se encer--rou o prazo para a inscriçãode candidatos e não surgiunenhum de oposição.

A primeira formalidade,nomear o presidente da as-sembléla, foi satisfeita comrapidez: prestativa e veloz-mente,1 Otávio Pinto GUI-marães, presldene carioca,se ofereceu para dirigi-la,escolhendo Gilberto Alves,da Federação Goiana deFutebol,- e Fernando, Fariada Silva, da de Hóquei ePatinação do Rio, para seus.secretário*.

Experiente em conduzirassembléias, o que faz há 11anos no Rio, Otávio colocouem apreciação três itens: í— o relatório da presiden-

.cia sobre as atividades daCBD em 1978; 2 — a apro-vação das contas referentesao ano passado; e 3 — a es-colha do presidente e vice-presidente para o próximo,triênio. Todos os itens fo-ram aprovados por acla-

maçáo, porv sugestões deCarlos Orionl, interventorda Federação Matogrossenrse de Desportos; de Raltmundo Viana, da Baiana deFutebol, e de Rubens Mo-reira, da Pernambucana déFutebol. ; Ul.

A condução da assembléiapor parte de Otávio PintoGuimarães foi tão perfeftãque em menos de uma horaHeleno Nunes estava, reelet

. to, tendo como vl.ce-presi-dente José Ermirlo de MO-rais

A técnica do presidenteda assembléia para a vo-tagão por aclamação eraeficiente e não dava mar-gens a manifestações deoposição:

Muito bem, vamos à vo-tação, os que concordam'com a aprovação por acla-mação permaneçam senta-dos.

E sem dar um segundoisequer de pausa, arremata-¦va: .

Está aprovado o item,vamos ao outro.

Heleno Nunes, quando te-ve os itens aprovados e. suareeleição garantida, estavaem seu gabinete. Ao descer,para ouvir os discursos deseus fiéis adeptos, foi recé-bido com palmas. Um dosprimeiros a cumprimentá-lofoi Agartino Gomes, o únicopresidente dos clubes doRio a cónparecer à reé-leição do dirigente.

Por decisão unânimea mensagem a Geisel

j

Por decisão unanime daassombléia-geral em suareuài?.o de ontem, a CBDenviou ao Presidente Geiseluma mensagem, considera-da "uma justa homenagempela contribuição de V Ex-cia à causa do desenvol-vimento do desporto brasi-leiro".

a assembléia /votou aindauma moção de desagravo aopresidente Heleno Nunes eao diretor de futebol, AndréK.chei, ..elas ¦ c; . ... . e •vêm recebendo ultimameh-te! por parte de dii.p.eruesde clubes, em especial» so-bre a fuimuia de rt =nuta doCampeonato Nacional.

APOIO OFICIAL

A mensagem ao Presiden-te Geisel começa enaltecen-do o apoio oficial ao esporteem geral: "Efetivamente,no qüinqüênio da profícuagestão de V Excia na Pre-sidêncla da República, odesporto nacional recebeusalutar impulso e estimu-lante ordenamento, atravésde piojctos do mais alio :1-cance, submetidos ao Legis-ia.ivo e i'leis, a par de decretos, pro-vidèncias e ações comp.e-mentares de praticidade eoportunidade irrecusáveis".

Depois de ressaltar acriação do Plano Naciona.dp Educação í >ipa de Des-portos, a mensagem especi-fica que "os

profissionaisque mintam na área des-

portiva devem a V Ex aconquista de maior pro-teção prevldínciária e trs-balhista, em consonânciawm aspirações básicas an-ciosamente postu.adas".

Mais adlant-;. os filiadosda CBD elogiam otrabalb?de integração do pais, feitoDejo Presidente da Reputo:-ca: "Fiel à concepção ge>política de um Brasil Int.j-grado, que não seja apenastimples moll.uiu das qua-dras das grandes concen-»trações urbanas, V Ex, ras-gando estradas, criando nú-ciéos IndustrUis e agrin-jias"levando as fontes de er.erria, os meios Je transpo-1,?e as facilidades de comuni-cação a toda o terrUoru.nacional, qu"? reafrmaroideal da plena integrHplpde nosso pais"

O documento termina as.-sim: "Como presidente daConfederação Brasileira

"deDesportos e com o respaldoda deliberação unanühe dasua assembléia-geral, sinte-me,honrado em me dirigira V Exa, Sr Presidente daRepública, através da pre-sente mensagem de mereci-*do reconhec.mento. pelacontribuição, inequívoca deV Exa à causa do desporto' e pelo enfático amparo comaue contou esta entidade nocurso do Governo de uniãonacional, que ahlstóría.certamente, haverá de co-mo tal se referir ao Gover-no Geisel. Respeitosamenteas) — Heleno de Barros Nu-mes, presidente".

JORNAL DO BRASIL

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Rio de Janeiro D Sexta-feira, 12 de janeiro de 1979

ixao quero apenas mais um disco brasileiro, mas um resultado diferente, que pode significar umanova corrente musical", diz George Duke. "Quem sabe se desse casamento não nasce um lindo bebe?"

Í.IOIH.I »UKE GRAVA NO ItlO'JAZZ" E MÚSICAELETRÔNICA SÃO

COMPATÍVEIS. DESDE QUEBEM TOCADOS"

\ Susana Schild

CRITICADO,

elogiado, polêmico, modificandoe ampliando seu público, criando novos ami-gos e parceiros, e perdendo tantos outrosGeorge Duke define seu trabalho: multiestilís-tico, ou-r talvez, polivalente em vocabulário nacionalResponsável..'por um dos momentos maik quentes do'1? Festival Internacional de Jazz de São Paulo, GeorgeDuke esta de volta, desta vez para concretizar umprojeto antigo: gravar um disco aqui, e para isso trou-xe o baterista Rick Lawson, o guitarrista Charles Ica-rus Johnson e o baixista Byron Miller. Dos talentosnacionais, utilizará a bateria de Robertinho Silva, obaixo de Jamil Joanes, recomendado por Flora Furima guitarra de Xoninho Horta. Na parte vocal MiltonNascimento, seu amigo pessoal, que assinará ainda trêsfaixas do LP. 0 disco contará com Simone, que Dukeconheceu através de disco enviado do Brasil. E gostoutanto da cantora, que lhe dedicou uma música: I NeedYou Now, e tem certeza de que será bem interpretada.

Grande e gordo, calça e camisa pretas, rouco deuma noitada no New York City Discothèque, ondedançou e cantou â vontade, George Duke fala de suavida ede seu trabalho ilustrando a fala com sons. Sefala de samba, batuca na.mesa. Se fala de piano tocaem teclado imaginário. Jazz, blues, rock, cada 'estilo

merece um som, um acompanhamento, uma gingadana cadeira, pequena para acomodar o físico e a agita-çao do musico, que refletem e representam com fide-lidade toda a sua versatilidade musical.

Não é a primeira vez que George Duke grava forados Estados Unidos. Já o fez na Suíça e Alemanha,mas o seu disco brasileiro tem uma peculiaridade. "En-quanto para os outros países levava os seus própriosmúsicos, aqui ele trabalhará também com músicosbrasileiros e. explica o porquê dessa escolha.

Apaixonado por musica brasileira, amigo de mú-sicos brasileiros, achou que gravar o disco aqui seriadiferente de, por exemplo, importar esses músipos egravar o mesmo disco nos Estados Unidos. Dúke achaque o clima, o país, os músicos tocando no seu próprioambiente seria diferente, e essa diferença influencia-na a sua própria forma de tocar. E promete que nãoserá um disco de jazz, mas uma fusão. Da música bra-sileira e de George Duke. Para o disco, ainda sèm no-me, George escreveu várias músicas novas e ressaltaque as de Milton Nascimento já foram gravadas. Amemória falha; e não consegue lembrar-se dos nomes,e esquece também de mencionar já ter gravado umamusica do compositor, Maria Três Filhos, no disco Fa-ees m Reflectlons. •

Com dificuldades de definir seu trabalho, Dukediz que toca jazz rock, fhytm/n/blues, baianas, músicalatina, e sempre aberto a novas possibilidades ressal-ta semelhanças entre o samba e o funky. Aos 32 anosDuke lembra que tudo começou quando aos cinco, seisanos, sua mae o levou para assistir a uma apresenta-çao de Duke Ellingt.on.

Fiquei doido e insisti com minha mãe- para queme comprasse um piano, e desde os sete passei a teraulas particulares.Depois de 10 anos de piano clássico, Duke partiupara a sua meta: improvisação. Mesmo assim, prós-seguiu os estudos e formou-se em Composição peloConservatório de Música de São Francisco. Quandocomeçou a tocar profissionalmente, aos 16 anos, inte-

grou um conjunto de rock, e apesar disso já tinha pia-nos definidos: queria improvisar.Como tecladista, integrou vários- conjuntos e te-

ye outros, e, para quem dedicou anos de sua vida aojazz, falar em purismo surpreendentemente o exas-pera.

A especialização me cansa. Sou uma pessoamuito aberta, e, para mim, mudança é a coisa maisnatural do mundo. Ficar apenas num estilo repre-senta, para mim, estagnação e repetição. Gosto de medesafiar, de mudar, e o que se vê com muita frequên-cia sao as pessoas temerem as mudanças e ficaremapenas no que já sabem. Tudo muda, idéias, senti-mentos, pessoas. E, em decorrência, a música, a mi-nha, pelo menos, mudou. Sou muito criticado por isso,mas fiz amigos novos e vendo muito mais discos.Grande parte das criticas começou a surgir

quando Duke passou a integrar ao piano sintetizado-res eletrônicos, vencendo assim um preconceito anti-go; graças a Frank Zappa e seu período integrandoo conjunto Mothers of Invention. Durante muitotempo, Duke apenas olhava — e ouvia — • que con-

siderava uma fonte fria e sem vida de sons. Aos pou-cos, porém, furtivamente apertava botões, e foi assimdescobrindo as potencialidades eletrônicas do som.Hoje, assegura que equipamentos eletrônicos são suamarca registrada,- extensões de si mesmo, um instru-mento humano, pelo menos da forma que o toca. E'da opinião de que as pessoas que não admitem equi-pamentos eletrônicos na música deviam rejeitartambém luz elétrica, geladeira, televisão, o progresso.Tudo depende da forma que se usa o instru-mento. O jazz e a música eletrônica podem ser com-pativeis, desde que bem tocados. O problema é que amaioria toca mal um sintetizador. E' muito difícil erequer muitos estudos, porém, a maioria toca de qual-quer jeito. Não acho que a música eletrônica bloqueieo meu espirito musical, pelo contrário, acentua..

Duke faz o seguinte paralelo: o piano é como és-tar nas praias do Rio e ter apenas uma garota, en-quanto o sintetizador significaria estar com todas aomesmo tempo, ou, pelo menos, ter várias opções, vá-rias direções.

Para ele, a fidelidade musical a um estilo poderepresentar a morte. Dessa forma, à medida que ostempos mudam, as pessoas vão morrer junto com oestilo no qual acreditam. Mais útil seria que os músi-cos. ajudassem a criar mudanças, dirigir as transfor-mações, do que se afastar e ver de longe as mudan-ças inevitáveis. Outro ponto de sua mudança, Dukeatribui ao fato de não estar mais tão interessado emmostrar seu virtuosismo a outros músicos.

— Eu tinha que provar a mim mesmo e aos outrosmúsicos que. eu era ótimo. Hoje, estou mais interessadoem tocar para as pessoas, chegar a ouvintes difeifm-tes, abrir portas, educá-las musicalmente, porque umestilo pode significar a passagem para outros.

Pela sua falta de preconceitos, Duke afirma sercapaz de compreender o sucesso do estilo discoteca,apesar de não ser dos seus preferidos.Durante muitos anos, as pessoas se acostuma-ram a ver os músicos, se identificando mais com unsou com outros, mas, nó fundo, queriam ser tão cria-Uvas quanto os artistas. Agora, com as discotecas,as pessoas estão no palco, elas é que fazem o es-petáculo, dançando, cercadas por luzes. Viraramestrelas. E a música, nisso tudo, é apenas background,o que a meu ver teve um efeito positivo sobre muitosimúsicos, que, assustados, acordaram para o fato deque as estrelas são o público.

O

músico lembra ainda que, nos Estados Uni-dos, a discoteca exerceu um outro efeito,ressaltando que este talvez não seja sentidono Brasil. r

Lá, a música era muito dividida a partir dacor dos músicos. Os brancos ficavam com o pop e orock e os negros com soul, com rhytan'n'blues. A par-tir do som discoteca, houve um entrosamento maior,o que chamo de casamentos internacionais, uma vezque nas discotecas não interessa a cor do músico,apenas o som.

Com 12 discos gravados, Duke passa grande par-te do tempo fazendo excursões nos Estados Unidos eEuropa, para onde vai depois de seu trabalho brasi-leiro,' cujas sementes nasceram a partir de 1971, quan-do tocou no Rio com -Julian Cannonbal Aderley, de-sejo que cresceu a partir do maior conhecimento damusica brasileira e de muitos músicos.Ansioso para ver o resultado de mais um casa-mento inter-racial, Duke acha que a fusão de suamusica com a brasileira pode representar algo muitotorte.

Não quero apenas mais um disco brasileiro,mas um resultado diferente, que pode significar umanova corrente musical. Quem sabe se desse càsamen- Ito não nasce um lindo bebê?Cansado do que chama de música cerebral, Du-ke quer emoção, motivo talvez do seu sucesso em SãoPaulo, quando levantou a platéia com duas toneladasde equipamentos, vestido de branco com adereçosmetálicos, tocando um teclado de acrílico aue se ilu-minava. O futuro musical de Duke, no entanto, é umaincógnita para ele mesmo. Tudo muda, ele deve mu-dar mais uma vez. Por isso, é difícil saber o que es-

perar de sua próxima tournée aqui, marcada paramaio ou setembro deste ano, antes ou depois do in-verno, como ele quer.

OCAS© '.t

caderno

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CLAUDIAO CINEMA

BRASILEIRO DESVENDAI O MUNDO

DOS TÓXICOSO

Caso Cláudia, filme baseado nosacontecimentos que levaram àmorte Cláudia Lessin Rodrigues,já está sendo rodado sob a dl-

recão de Miguvl Borges, com roteirodo próprio Miguel, José Louzeiro e dojornalista Valério Meinel, autor do livroPor que Cláudia Lessin Vai Morrer.As filmagens começaram no segundo diade janeiro, e devem terminar em meados defevereiro. Álvaro Pacheco, o produtor, ex-plica: "A proposta do filme é mostrar umajoVem, Flávia, que é protótipo da jovemCláudia Lessin Rodrigues, sacrificada pelomundo violento em que vivemos".

O elenco de O Caso Cláudia é integradopor 24 atores, mas o filme tem 25 persona-gens, pois Kátia D'Ângelo faz dois papéis:o de Flávia e o de Cláudia. Ao lado da his-tória de Cláudia, uma outra se desenrola— a de Flávia,. moça que sofre todos os pro-blemas de conflitos familiares e sociais e.procura saída para sua vida angustiada.

Nos papéis masculinos, estão CarlosEduardo Dolabella, o repórter Seixas, quecobre o caso Cláudia e ao mesmo tempo oproblema do tráfico de drogas no qual Flá-via esta envolvida. Nuno Leal Maia é umtraficante, que só aparece' na história deFlávia. O primeiro detetive que se ocupa docaso, logo afastado, é o personagem Guerra,interpretado por Roberto Bonfim.'Os doisestrangeiros acusados de homicídio sãoPierre 'Dorf, interpretado por Johas Bloch,e Mansour, papel entregue a'Luiz Arman-do Queiroz. Cláudio Corrêa e Castro iriter-preta Otto Dorf, pai de Pierre Dorf.

t, Miguel Borges conta seu filme: .— O Caso Cláudia é inspirado no livro-

de Valério. Meinel, nas partes em que elenarra os acontecimentos que .viveu. Sobre ocaso Cláudia ficamos apenas nos fatos re-gistrados pela crônica. Não me ocupo de de-fender ou acusar os envolvidos, pois isso étarefa dos promotores e advogados. SimuI-taneamente acontece a história de Flávia,uma jovem da classe média. Ela tem váriosproblemas emocionais, sente-se socialmenteinferior, não se dá com ós pais e descobre© caminho das drogas. Temos vários recur-«os para deixar claro o andamento parale-jlo das tramas. O repórter incumbido do ca-so Cláudia é o mesmo que deve descobrir o

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caminho dos traficantes de drogas com osquais Flávia se envolve, assim como os ca-becas dó submundo dos .tóxicos são os mes-mos, pois eles acompanham os dois casospreocupados com a repercussão dos fatosnos negócios deles.

Segundo Álvaro Pacheco, o produtor,"o problema dos tóxicos, tão presentes nanossa vida, não é analisado a nível de per-versão".

— Provavelmente pela primeira vez eleé abordado com um pouco mais de maturi-dade. Desejamos revelar como agem osgrandes traficantes. Como eles fazem parase aproximar dos moços e como, depois, ostransformam em dependentes. Paralela-mente, vinculamos o tráfico das drogas àsquadrilhas internacionais e mostramos ainércia da sociedade frente a esses gangs-ters. Não nos interessa a proposta de umtrabalho pornográfico ou sensacionalista,nem que se ocupe com problemas menores.Queremos que o grande público assista aesse filme e possa refletir sobre ele.-

Por Outro lado, o objetivo dos roteiris-tas é revelar as desigualdades sociais, a açãosocial e a força do poder econômico na so-ciedade onde se desenrolam os fatos.O filme pretende se impor pela serie-dade. tentando sondar a obscuridadeque rodeia o caso. Não é a primeiravez que o cinema aproveita fatos atuaise Miguel Borges, diretor de filmes co-mo Perpétuo contra o Esquadrão daMorte, O último Malandro e Pecado naSacristia sustenta que não, houve espíritooportunista, mas sim a tentativa de abór-dar em profundidade um fato importantedos nossos dias. E acrescenta que teve to-do o apoio do produtor Álvaro Pacheco narealização.

O

ator Carlos Eduardo Dolabella es-tá contente com a idéia de inter-pretar um repórter:

— Gosto muito do personagem,principalmente por tratar-se de jornalista.Eu, se não fosse ator, teria sido repórter.Acredito que o personagem Seixas estábastante inspirado no Valério, só que nocasp Flávia é . fictício e no caso Cláudia,real. Conversei bastante com Valério, e eleparçce satisfeito com minha atuação noiilme.

Nosso discurso cinematográfico, apar da aceitação publica, tem como objeti-vo fundamental mostrar o que de fato es-tá acontecendo com nossos jovens, comnossas famílias, com a cidade e com estepais — explica Álvaro Pacheco. E prosse-gue:

De repente, todos nós, que temos fi-lhos, estamos encostados na parede, amea-çados por um inimigo comum: o traficantede entorpecentes, que está em todos os luga-res e nunca é localizado... Achamos que éhora de sangrar a ferida, abordar o assun-to de frente, conscientizar a sociedade,através do cinema, do perigo què corre edo mal que a aflige. O que pretendemoscom o Caso Cláudia é participar com umfilme que jamais pai algum possa esquecere que todas #s Cláudias e Flávias deste ede outras cidades tenham-no sempre comolembrança. Visamos, em sua, a alertá-lasdo perigo que correm na selva de.pedra emque se transformaram nossas metrópoles.

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Com CarlosEduardo Dolabella,Nuno Leal.Maiae Fernando José,o filme procuramostrar nãoexatamente o«rime, mas ofenômeno socialque ele representa

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PÁGINA 2 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de janeiro de 1979

CartasComida pura todo»

^TKnSè^

No alentado caderno especial so-bre agricultura que o JB publicou re-centemente, faltou falar que só have-rá comida para todos, na verdade, setodos voltarem a plantar. O JB con-tlnuou acreditando e delxando/f azen-do acreditar que o problema da ali-mentação está sendo pesquisado e re-solvldo pelos devidos técnicos e espe-clallstas e que existem soluções quepermitiriam indefinidamente a 80%da população morarem em cidades(qual carangueijos), sem plantar na-da, só consumindo e poluindo.

O prestigioso jornal esqueceu de' colher as lúcidas e discordantes opi-niões do notável ecólogo e implacávelcritico denunclador da insensatez da

¦ agroquímica e da contaminação doambiente, professor José Lutzember-ger, eleito Engenheiro Agrônomo doAno-1978 pela surpreendente Associa-ção dos- Engenheiros Agrônomos de

. São Paulo, esquecendo também de re-latar o que. pensa e informa Ruschiem seu livro Agroecologia.

Deixou de nos informar que ten-tar tornar a agricultura uma "empre-sa" regida pelos mesmos critérios,técnicas e propósitos com que se gereuma indústria ou um banco no mun-do do lucro imediatista vai realmenteprovocar a morte do solo e o envene-namento das populações (terra ondese "ganha dinheiro" não nasce comi-da)-. Teria sido interessante mostrarque não é possível existirxmegalópolissem provocar desequilíbrios incontro-laveis . na agricultura e na ecologiageral.

O JB não se lembrou ¦ de que ocâncer urbano é a outra face do can-cer rural. Nem lhe ocorreu que a agri-cultura "empresarial", rica em capi-tal, tecnologia intensiva e produtosquímicos, como suas congêneres (aindústria processadora de alimentos,a trama da comercialização e a in-dústria farmacêutica) deixa morrer àmingua parte da população, enquantointoxlca o resto (os. supostos "privi-legiados").

Enfim, por ingenuidade ou des-cuido, o JB não concluiu que só ha-verá comida para todos quando hou-ver de todos a iniciativa para trans-formar a estrutura da sociedade queentão voltará a trabalhar de verda-de por seu sustento, plantando ou pe-Io menos ajudando de perto a plan-tar. Com a vantagem de -resolverem-se simultaneamente os demais pro-blemas: saúde, violência, degeneres-cêncla, insatisfações, qualidade do ar,distribuição de renda, de energia, osproblemas .demográficos, sociais, po-liticos (anisitia, etc.) e tecnológicos. E'tudo que. precisa ser resolvido paraque prevaleça a paz no futuro. Joa-quim Moura — Espera Feliz (MG).

Reparação de AntenasEm sua edição de 5/1/79, o Ca-

demo B publicou mais uma carta sobo titulo Antenas Fúteis, que merecealguns reparos e comentários. Desço-nheço -a determinação legal limitandoaltura para instalação de antenas,tanto de PX como de PY, com exce-ção no que se refere à segurança dovôo. Entretanto, a limitação para PXexiste nos Esltados Unidos. Nem sem-pre um filtro apropriado no trans-missor resolve problemas de interfe-rência. Antes fosse.

A afirmativa de, comunicações se-rem difíceis a pequenas distanciaspara.PY não pode ser levada a sério.Provavelmente, o missivista nuncaouviu falar da faixa de 80m, 40m deVHP ou UHP. A opção entre ser PYou PX não é e nunca foi decorrênciade condição financeira. O grande nú-mero de PX que se torna PY atual-mente é a prova mais eloqüente.

Cabe aqui definir. PY — RádioAmador: ontem sua licença apósprestar, com êxito, exames junto aoDentei, comprovando conhecimentosde português e legislação sobre a ma-teria (Classe C), e ainda raioeletrici--dade, recepção e transmissão em te-legrafia (Classes A e B). Podem ad-quirir ou montar suas estações, des-de a mais modesta até as mais com-plexas e sofisticadas para operaçãoem ssb, teletipo, TV de varredura len-ta, VHP, UHF, comunicados via saté-llte, etc. As dificuldades enfrentadaspor estes candidatos para obtençãode suas licenças concorrem para umaseleção qualitativa e valorização doseu hobby, reduzindo a um mínimoos abusos porventura ocorridos.

PX — Operador de Faixa do Ci-dadão; para obtenção de sua licença,basta adquirir um equipamento dePX, preencher uns formulários e umrequerimento. Em muitos casos, seauto-intitulam radioamadores, pro-vocando confusão junto ao leigo. Afacilidade com que esta licença é ob-tida concorre para os abusos cometi-dos por uma minoria (linguajar im-publicável, utilização de amplificado-res de potências ilegais em PX, ope-ração em canais fora dos canais 1 a23, etc), em aberto desafio ao Dentei.Operam na faixa de 11 metros, vedadaaos PY.

Interferêncais: Em aparelhos desom — Somente eliminadas atravésde introdução de filtro ê/ou alteraçãonestes aparelhos. Nada há que o PYe o PX possam fazer para evitá-las,exceto deixar de operar. Consta quenos Estados Unidos e na Europa osfabricantes destes aparelhos, bemcomo de televisores, já estão sendoobrigados a introduzir dispositivos es-pecíficos para supressão das interfe-rências. Em aparelhos de TV — Namaioria dos casos, quando a instala-ção de um filtro passa-baixo no trans-

missor não resolvo, um fllt,ro passa-alto, corretamente Instalado na eu-trada da antena do televisor devoraser a solução. Persistindo à interfe-rência, somente um técnico experl-mcntado neste campo (a maioria dostécnicos de TV se limita a culpar o"radioamador" o fim de papo) pode-rá definir a causa (antenas de TVoxidadas, emissão de espúrias notransmissor de PY ou PX, etc.); estapesquisa pode ser demorada e cansa-tlva, exigindo compreensão e boavontade das partes para que se possaharmonizar os seus interesses e dl-reitos. Werner Müller PY-l-BJ; PX-1-2916 — Rio de Janeiro. !'.!

Café caro

%PA nova alta que se anuncia para

o café moido e solúvel precisa ser ex-plicada. Quando da última alta, ha-veria justificativa de que os' preçosem grão subiram enormemente emface de uma geada. O café melhor foi •cotada a Cr$ 4 milje o comum, 7/8para pior, a Cr$ 3 mil aproximada-mente, e desses se servem as torrei a-ções e indústrias do solúvel. Veio abaixa. O 7/8 foi tabelado a Cr$ 2 mil,mas passou a custar menos, até 30%abaixo do preço tabelado. O café su-perior também baixou aproximada-mente 40%, Sendo que na exportaçãoa baixa foi de 50% (de 3,20 dólares a1,60 dólares por libra peso) fora bo-nificações. Por que então a alta quese anuncia? Desse jeito, como o SrMinistro pode controlar o custo devida, se tudo sobe mesmo que hajamotivo para baixa? A Sunab só sabefazer conta de somar? Carlos Simões— Rio de Janeiro.-

Direito ao ar puroO leitor Cláudio Martins (JB

7/1) a propósito de condenar a lei queproíbe fumar em lojas, alega que é'contribuinte, paga impostos, tem di-reito, liberdade e outros. O não fu-mante também paga impostos, temdireitos, e um deles é o de respirar arpuro, primordial porque tão decisivoquanto beber água limpa e se alimen-tar, por-exemplo.

Ele idealiza os não fumantes co-mo "de aspecto lumoriçóide, 'membro'da TPP e beato chato", do que con-cluo que o cigarro, muito antes dearruinar os pulmões, esclerosa o cé-rebro.

Precisamos nos livrar da ditadu-ra dos fumantes, pois nazismo é aúnica palavra que convenientementeo missivista esqueceu de citar e quedesigna bem sua maneira de pensar.Como fumante inveterado, o Sr Cláu-dio Martins bateu todos os recordes:os outros, se a ele comparados, pare-cem santos. Só concordo com elequando diz que o cigarro nacional

\ oheira mal; se ele que é fumante nãogosta do cheiro dele, que dizer denós, obrigados a "fumar" por tabela?Neiva M. de Souza — Rio de Janeiro.

RadioamadoresCom respeito à interferência por

parte de radioamadores em aparelhosde televisão, realmente o problemapode ser do aparelho do radioamador,bem como também do receptor de te-levisão e sua antena' e cabo.

Aqui em casa tenho, de vez emquando, problemas dessa naturezacom meu televisor, sendo que ele énovo, de boa marca e todo o sistemade antena está em perfeito estado.Periodicamente, recebo claramente avoz de um radioamador, cujo prefixoanotei e que é PY1 KA, com nome deOrlindo. Já verifiquei aqui no meuprédio e não reside tal'radioamador,que deve morar nas vizinhanças. Se-gundo soube, esses casos são , difi-ceis de se resolver e espero que, poresta carta, alguma autoridade do ra-mo se preocupe com esses problemas.Carlos de Almeida Fragoso — Rio deJaneiro.

Progresso negadoDuque de Caxias, apesar de po-bre, é um Município com 800 mil

habitantes; possui a maior refina-ria da Petrobrás, uma fábrica de au-tomóveis.É, enfim, o terceiro parqueindustrial do pais. Tem cinemas, fa-culdades, dois teatros, colégios gigan-tescos, e outros indicadores de pro-gresso.

Infelizmente a imprensa do Rio,em geral, mostra apenas o lado ne-gativo da cidade, esquecendo que ohá em qualquer cidade do mundo.Resultado: o Brasil conhece Caxiascomo se fosse uma cidade de casasde barro, cobertas com sapê e tendoum poço no quintal.

Os cariocas deveriam ter orgu-lho de Caxias, pois a maioria dos ca-xienses trabalha no Rio, fornecen-do, assim, ..significativa contribui-çáo para o progresso carioca. Jair deVaseoncellos — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publicaçãono todo ou em parte entre as quo tiveremassinatura, nome completo e legível eendereço que permita confirmação prévia.

Cineman'

MUTAÇÃO <E NAO EXTINÇÃO)DO CINEJORXAL1SMO

Ely Azeredo

HA

no Brasil a mania desolucionar problemas pe-Io sistema do jacilitário.E a opção mais simples

deste sistema é a extinção. Decla-rou-se extinto o INC e pronto: íl-cou resolvido, no papel, toda a pro-blemàtica do cinema no país. Aln-da há .pouco, por. descuido de am-bito nacional, quase acaba o Servi-ço Nacional de Teatro, justamenteem sua fase de maturidade. O 2.°Festival Internacional do Rio —queira ou não a oposição da época— fez Imenso sucesso e a reper-cussão no exterior ficou inclusivedocumentada em publicações espe-cializadas importantes, até mesmoem enciclopédias. Acharam que oFIF estava errado e, em vez detentar aperfeiçoá-lo, extinguiram-no. Hoje, somente acidentes geo-gráficos tipo ilhas do canal deBeagle não possuem mostras inter-nacionais regulares, institucional!-zadas. Aparentemente, há. pessoasque se sentem mal em contato commuitas inteligências, como ocorreuem 1969, com o FIF-II, que reu-niu gente do porte de Àrthur Ciar-ke, Von Sternberg, Torre Nilsson,

• Robbe-Grillet, Wajda, Cavalcanti(naquela fase, arredio do Brasil),

Polanskl, Frltz Lang — para citarapenas alguns exemplos.

No momento, qúefem aplicar asolução final a um. gênero de pro-dução que, no Brasil, encontra-seem fase de degenerescêncla, o clne-jornal; Sem dúvida, seria mais.difí-cll, tentar reabilitar o gênero. Amaioria dos- atuais produtores declnejornais (a começar pelo lnefá-vel Sr Primo Carbonarl, que ageem São Paulo) não se adaptaria auma-reformulação dinâmica dojornalismo cinematográfico, igualou semelhante à/que defendemosém um Congresso de Comunicação:a transformação rea,l (na aparên-cia foram feitas algumas modifica-ções, muito tímidas, neste sentido)do clnejornal — defasado pela TV— em cine-revista, abordando com

. menos superficlalismo ou alienação,temas de interesse publico. A cine-revista poderia, inclusive, repre-sentar, uma* boa opção (que umamodificação na legislação da cur-ta-metragem se encarregaria depropiciar) para produtores de íil-mes curtos quê ainda não encon-traram um caminho para a reall-dade brasileira dentro dos limitesde tempo de projeção que o gêneronão pode ultrapassar. A cine-revis-ta, na verdade, seria um curta-me-

tragem abordando dois, três ouquatro assuntos de legitimo valorInformativo e não perecíveis a cur-to prazo. Há milhares de assun-tos^próprios a um verdadeiro clne-jornalismo e que, se tocados pelosatuais clnej ornais, jião passariamde irrisória ilustração fotográfica(ou clnegráfica). Por exemplo: (1)a vulnerabilidade dos museus ca-riocas — ao fogo, ao roubo, & po-luição etc.; (2) o fim dos estúdioscinematográficos — a resistênciada Clnédla, o fim da Vera Cruz etc.;(3) a abertura da Censura aosmeios de comunicação. Para á só-lüção há necessidade de incentivosamplos —não apenas prêmios defim de ano — aos documentaristasou aos próprios homens que atual-mente realizam cinejornais.

O projeto que extingue os cl-ne jornais, apresentado na Câmara,e que atende a reivindicação deprodutores reunidos em Simpósiono Rio, tem oposição declarada doSindicato da indústria Cinemato-gráfica de São Paulo, atento a umdos poucos valores óbvios do gene-ro, na forma com que é praticadono Brasil: a contribuição à memó-ria cinematográfica nacional, quepossibilita a realização de do-cumentários de montagem de inte-

resse histórico. O Sindicato exem-pllflca com três filmes sobre "Ge-túlio e sua esposa; os de AlfredoPalácios, Jorge Ilell e Ana Caro-Una", cita os longa-metragens de .Niemeyer sobre futebol e um queatualmente se produz em-São Paulosobre á carreira do boxeador EderJoíre.

FESTIVAL DE PENEDO — De12 a 14 do corrente, em Penedo,'Alagoas, realiza-se o 5.° Festivaldo Cinema Brasileiro. No progra-ma, além de filmes, ampla progra-mação de cultura popular e erudl-ta — apresentações folclóricas, ar-tes plásticas, artesanato, literatura,oral e de cordel etc. Também serãoexibidos filmes em Super-8, umaseleção de curta-metragem, parale-lamente aos longos A Lira do Deli-rio, Delmiro Gouveia, Chuvas deVerão e, em comemoração ao AnoInternacional da Criança, váriasproduções adequadas' à infância. O5.° Festival de Penedo é promovi-do pela Ematur, com patrocínio doDepartamento de Assuntos Cultu-rais do MEC, Embrafilme, Mobral eFunarte — as duas últimas entida-des responsabilizándo-se pelas ma-nifestações paralelas de arte popu-lar e erudita.

Televisão

TV DISCOSMaria Helena Dutra

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CHOCOLATE

da Bahia, em com-pacto da Som Livre, dá o nomede Pipoca Quente a tudo queconsidera realmente popular. Da

televisão, escolheu Sônia Braga, Chacri-nha, Sílvio Santos e o Fantástico. Paraficar mais ainda engraçado, termi-na a musiquinha cantando em falso in-glês. Tipico ou triste?

Mais alegre é constatar que eles_ são' capazes de vexames maiores que os nos-.

sos. Nenhum dos nativos atores de te-levisão que já gravaram discos — comoEÍizangela, Regina Duarte, FranciscoCúoco, Ney Latorraca, Marília Barbosae Carlos Augusto Strazzer — conseguiucometer atrocidade semelhante a Che-ryl Ladd, aquela "insossa substituta deFarrah Fawcett Majors no seriado AsPanteras. Seu compacto, lançado pelaCapitol, transforma, pela comparação,Miss Lane em grande cantora. Só per-de, nos grandes feitos .do consumo emtodos os tempos, para o disco já antigo,que o Kojak (Telly Savallas) teve a pe-tulahcia de perpretàr. Chegava a darsaudades de seu dublador,

Outro inexplicável cometimento noschega, através da Som Livre, pelo com-pacto duplo com as músicas da teleno-vela A Sucessora. Um espetáculo cuida-do e bem defensável, que nos permiteouvir, entre os diálogos, até o esplendi-

,. do piano de ¦ Roberto Szidon. Mas estenão foi incluído num trabalho apressa-

• do e de grande deficiência técnica co-,mo é o caso deste compacto. Seis mú-sicas' cortadas ao meio para nele seremcontidas, e com trabalhos esdrúxulos, pe-Ia época de ação da novela, ambientadanos anos 20, como Santa Maria; de Her-mes de Aquino, e a interpretação equi-vocada de Fafá de Belém para Ontemao Luar. Os Carioquinhas em Gadu Na-morando, são o melhor de mais esta bo-bagem de uma etiqueta tão plena delas.Capaz até de editar a trilha sonora in-ternacional de Sinal de Alerta. A nove-

: Ia de Dias Gomss não é nada orilhan-/' te, mas focaliza operários brasileiros em

luta contra a poluição, e até os seus ri-cos habitam a reconhecível cidade dbRio de Janeiro. Tudo ao som de BoogieOogie Oogie, Times Are Changing, Stülthe Same e The Lo7iiest Man on theMoon. Pode? Fico imaginando a triste-za e o ressentimento do autor e de ato-res sérips e esforçados como Renata Sorrrah, Isabel 'Ribeiro, Paulo Gracindo ouJosé Augusto Branco, ao verem suasin-tençõès e atuações pontuadas por estelixo da poluição sonora. Que r,ada tema ver com nada, só com a máquina devender produtos de baixo custo para to- ,dos os, incautos.

Graças aos céus, isto não acontececom a gravação.da terceira eliminatórria do 2o Festival do Choro da Bandei-rantes Discos. Mesmo escutando apenasum, dos três discos que o concurso ori-ginou, dá para sentir, outra vez, que suasmúsicas ficam muito melhor sendo ape-nas escutadas do que também vistas pe-Ia televisão. Todas as boas motivaçõesda TV Bandeirantes quanto ao chorosão derrubadas pelos espetáculos que ascontêm. Auditório, competição e julga-dores não formam o ambiente adequa-do para mostrar uma das máximas cria-ções da cultura popular brasileira. Ape-nas em disco, tudo fica melhor. Mais se-reno, tranqüilo e gostoso. E' verdade quenão existem obras renovadoras ou alta-mente pessoais em suas 12 faixas, masé uma bela demonstração de boa formade compositores e intérpretes.-Para queesta também possa sobreviver na tele-visão, esperamos que a estação e os res-ponsáveis pela boa idéia de dar forçaao choro mudem as regras da apresen-tação. Apenas uma mostra, em locaiscompatíveis, em que os estudiosos damatéria se limitem a apontar destaquese não fiquem tendo de escolher vence-dores e perdedores. A seleção natural seencarrega disso longe das câmaras. Eboa música, como já dizia qualquerconselheiro de plantão, foi. feita paraunir e não separar.

Religião

ILUSTRÍSSIMOSENHORDJABQ

Dom Marcos Barbosa

Das 36 cartas de Vossasenhoria a André Frossardque esse jornalista teve a.deslealdade de publicarpor Albin Michel sob o titu-Io Les 36 preuves de Vèxis-tence âu diable (escreve,logo existe), ousamos tra-,duzir alguns tópicos que jánão assustarão nossos lei-tores, uma vez que surgiuum (robusto e decidido po-lonês para escorar a torree realizar (desculpe-nos) oque consta do seu PostScriptum. Mas passemos àsobservações. de V Sa.:

... Tomei uma assinaturade La Croix. É um excelen-te jornal. Trata muitopouco de religião e sempreem termos aceitáveis paratodos: fiéis, ateus, budis-tas, positivistas ou mor-mons. "Ide, .dizia o Filhodo Outro a seus discípulos,e ensinai a; todas as na-ções". Os cristãos de hojesó visitam as nações comoturistas e, para não désa-gradar, evitam qualquerensino. No referido jornal,a única seção onde se ou-sa afirmar alguma coisa éa de meteorologia.

... Tirei esta citaçôo daBíblia protestante de LouisSegond, ainda que não sejaa melhor, tendo os vossostradutores católicos ido;mais longe, sobretudo aoexplicar a seus leitores quetudo é falso nesse livrocontrovertido,, exceto, asnotas que eles colocam aopé das páginas.

... Não, a pornografianão me interessa (ou mui-to pouco), e vossos inte-lectuais, inclusive cristãos,compreenderam-me admi-^ravelmente, pois não per-dem ocasião, de condena-Ia para melhor ressalta-rem os méritos e o refina-mento do erotismo. Nessecapitulo, apreciei parti-cularmente. a iniciativa dovosso Office Catholique duCinema ao premiar um fil-me como Teorema, onde,segundo me relataram,um sedutor desenvolto egiróvago exerce os seus ta-lentos sobre toda uma fa-milia cristã — pai, mãe, fi-lha, filho e criada — an-tes' de ir libertar sob ou-tros céus outros prisionei-ros das convenções bur-guesas. Ouvi, com meus de-licados ouvidos, um repre-sentante do vosso clero,maravilhado com essa no-va forma de apostolado,traçar entre Teorema. e oEvangelho um desses pa-ralelos de que os eclesiús-ticos na crista da ondaconservam ciosamente osegredo (que aprenderamde mim).

... Vossos teólogps conti-nuaram a abandonar-se àsdelícias da pura pesquisa,que consiste em não en-contrar coisa alguma apóster questionado todas, demodo que o bom povo cris-tão, entregue às suas per-plexidades. já não sabemais em que é preciso crer,e se é preciso crer.

...A Igreja foi construídasobre Pedro, e dois milanos de renegações suple-mentares, de cismas e con-flitos internos, de Inqui-sição e heresias, de errose ínfidelidades ao Evan-gelhOi deixaram-na, senãointacta, ao menos dé pé.Não posso ler o futuro, poiso Outro o esconde a todos,para dar à fé oportunidadede manifestar-íe; mas ai-guma coisa me diz que- seufim está próximo. A Igrè-ja está mais inclinada que*a Torre de Pisa, e não vejoninguém para escorá-la.Suas estruturas se deslo-cam, è logo se consumiráo esvaziamento doutrina-rio: do "Deus criador" à"ressurreição da carne" eà "vida eterna", não háum artigo do Credo quenão seja agora entendidoem cinco ou seis sentidosdiferentes 'e às vezes con-traditórios, a tal ponto quevossos bispos tiveram de •constatar no último sino-do (sem grande emoçãoaliás) que já não dispu-nham de catecismo, aindaque dispusessem de cate-quistas.

... O sacerdote que ou-trora rompia o voto de ce-libato acusava a si pró-prio de fraqueza; hojeacusa a sociedade que oformou e exige que ela re-vogue uma regra que elenão pode seguir. Como ummarinheiro que, nãoagüentando navegar porser sujeito a enjôo, pre-tenda que a Marinha fa-ça os navios andar em se-co.

... Ouvi um jovem clérigoafirmar tranqüilamentena' televisão que a Sagra-ga Escritura não condena-va de modo algum o ho-mossexualismo e que So-doma perecera por outras

• razões. Note-se, a propósi-to, a ironia do vocábulo"heterossexual", que deVsigna as pessoas normaise parece relegá-las ao roldos heterodoxos e héretl-cos.

... Ninguém mais nasvossas igrejas ousa falar-vos do céu, do outro mun-do, da vida eterna, quepassam por mórbidos deri-vativos, destinados a des-viar os homens de suas-exigências' temporais. Tivemuita pena de me separarin extremis de ' CharlesMaurras, que no fim da vi-da abandonou-me de mo-do indigno para submeter-se definitivamente à Igre-ja católica, apostólica e ro-'mana. Mas vi com prazer ainstituição que o rejeitarareivindicar o politique d'aoord, principal motivo dacondenação...

P.S. Espero que o previ-sivel desabamento da Igre-ja não seja o prenuncio demais uma ressurreição.Mais de uma vez ela mepregou a paça que Lázaro:quando corria a seu enter-ro com a ali gria qut bempochis imaginar, a encon-

í trava de pé e a rir-se!

Prostituiçãode criançasproblemanacional

nos EUA"l^TOVA IORQUE —l^^l Tonl c Hollywood1 ^H mui podiam ser¦~ ^ ouvidos, ao depo-

rem de costas para o pú-bllco, mas suas palavrasfalavam eloqüentemente daocasião: o anúncio esta se-mana, numa entrevista co-letiva à Imprensa, de que oGoverno americano estáinstituindo, pela primeiravez, um centro de trata-mento para crianças prós-tltutas e menores envolvi-'das em pornografia, de seisa 16 anos. O programa,lançado como um planopiloto, será realizado pelaOdyssey House, há multoconhecida por seu trabalhode reabilitação de viciadosem drogas.

Toni e Hollywood nãosão os verdadeiros nomesdas garotas, mas os queelas, prostitutas de 15 anos,usavam nas ruas antes deserem matriculadas noCentro de Recursos para aAdolescência. Hollyw o o dcomeçou a vender o corpoaos 11 anos e Tonl aos 15.N" sede da Odyssey. House,ir 09-11 East Slxth" Street,'ei i descreveram sua vidana prostituição. Olhando-as, sem as roupas da pro-fissão, ninguém imaginariao que tinham feito."Eu me sentia como umcavalo num estábulo e ti-nha de satisfazer os capri-chos de meu homem", dis-se Hollywood, referindo-seao explorador a quem elae 23 outras menores cha-mam de Love. "Ele me da-va atenção".

Toni viu-se jogada de umlado para outro, entre amãe, o irmão maior e ms-tituições, quando o pai sesuicidou, há sete anos."Minha mãe e meu irmãonão me queriam, masSiocet, o homem que meprotegiat me fazia sentirespecial".

Até agora, elas duas sãoas únicas participantes doprograma, mas as autori-dades esperam recrutar ouaceitar de outros departa-mentos cerca de mais oitointernas, que viverão numainstituição "em algum pon-to nos cinco municípios",disse a Dra Judianne Den-sen-Gerber, fundadora epresidenta da OdysseyHouse e sua organizaçãooriginal, o Odyssey Institu-te. "Não queremos" que osexploradores possam loca-lizá-1'as", .disse. Mais 30menores serão posterior-mente tratadas em regimede semi-internato..

A verba — 90 mil dóla-res para o primeiro ano e150 mil para os anos se-guintes — não inclui ocusto' do tratamento resi-dencial. Douglas Besharov,diretor do Centro Nacio-nal para Prevenção doAbuso e Abandono de Cri-ancas, departamento pa-trocinador da iniciativa,disse que a maioria dosmenores já está provável-mente em lares adotivos ouorfanatos, de modo que seespera apenas que o Esta-do transfira os fundos quejá aplica para sua manu-tenção. Autoridades daOdyssey disseram que pre-tendiam pedir verbas doEstado e donativos parti-culares.

Ninguém sabe quantasmenores são atraídas paraa prostituição a cada ano."Trata-se de um problemanacional, de proporçõesdesconhecidas", disse Bes-harov. "Mas temos infor-mações da polícia de mui-tas cidades de que há umgrande número de menoresenvolvidas, registrando-seuma reação pública inade-quada".

A Dra Densen-Gerbercalcula, com base em ei-fras obtidas de vários seto-

'res do Departamento dePolicia, que há provável-mente 1 mil 200 prostitu-tas-crianças na cidade deNova Iorque. Mas ninguém,nem mesmo a polícia, sabecom certeza.

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de janeiro de 1979 U PAGINA 3

Página de Serviço

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Frases soltas ti

Do encontro, /anteontem à noite, do escritorGuilherme. Figueiredo cdmvo professor EduardoPortella, tido como o próximo Ministro da Educa-çfio, duas frases ecoaram forte nos ouvidos dos queestavam próximos.A primeira, de Guilherme Figueiredo, respon-sável pela indicação: "Seu nome foi a melhor es-,colha feita por meu irmão até agora".'A segunda, do próprio Eduardo Portella: "Semabandonar a Educação pretendo ser também o Mi-nistro da Cultura",

¦ ¦¦

Causa e efeito• Tem uma explicaçãosimples o fato de que afreqüência aos restau-rantes visitados pela Se-crètaria. Municipal deSaúde aumente no dia

¦ ¦ ¦

seguinte às inspeções dehigiene.•: E\ que os clientes.têm certeza de encon-trar, pelo menos no diaseguinte à blita, tudolimpo.

RUMO AO OSCARO filme Dona Flor e

Seus Dois Maridos, deBruno Barreto, abiscoi-tou mais um prêmio —o Globo de Ouro de Me*lhor Filme Estrangeirode 78, conferido nos Es-tados Unidos pela Asso-ciação Norte-America-na de Críticos de Cine-ma.

Como se isso não• bastasse, uma outra in-dicação: Dona Flor estáintegrando com gran-' ¦ ¦ ¦

.des probabilidades a re-lação preliminar da Aca-demia de Ciências Cine-matográficas de ondesairá o Oscar de MelhorFilme Estrangeiro de78.• Enquanto isso, à es-pera do Oscar, DonaFlor participa'- (repre-sentando o Brasil) doFestival de Cinema deMontreal, única mostracompetitiva de cinemaem toda a América.

Zózimo. : V. VI. ,' :. \ '..., i

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¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦".¦'*jir^H ^B^'--''' ^^^H ^^P*%-'''

Giselle Veras, desde ontem Sra Fernando Ornstein .

Jantar e óperaO anfitriões de

quarta-feira foramLolly e Cecil Hime, e

.os homenageados,mais uma vez,. osCônsules da ItáliaMariny e TommasoTroise.

Como sempreacontece quando re-cebem os Hime, oselogios se concentra-ram na nova decora-ção do elegante e bo-nito apartamento doshosts, mas se esten-deram também, far-tos, ao buffet, arma-do na sala de jantar,e à música, conta-giante, que fez comque todos dançassematé a madrugada.

O ponto alto dareunião ficou porconta da hostess, per-sonagem central deum . show de ópera,

que se seguiu ao jan-tar,« no qual revelouuma insuspeitada vo-cação de soprano ede mímica. ,• Estavam lá, entreoutros, Adelaide e Aride Castro, Guiomar(muito elegante, devermelho) e GustavoMagalhães, Maria aMaurício Roberto,Teresa Muniz e Alui-sio Salles, Maria Ali-ce e Jaime Marsillac,Giovanna e RobertoMoriconi, a Embáixa-triz Zazi Corrêa daCosta, a MarquesaCarlota CattaneoAdorno, as Sras José-fina Jordan, MariaCelina Lage, Glori-nha Sued, Marise Ou-ro Preto, os Srs Nel-son Batista, PauloGarcejs, César The-dim e o designer Eu-gênio Restelli.

¦ ¦

Sinatrana berlinda

O sucesso da recém-lançada biografia de Lauren Ba-call, By Myself, resume-se exclusivamente ao capituloem que a atriz aborda seu relacionamento com FrankSinatra.Bacall não poupa palavras nem páginas para contar

a tumultuada convivência com o ator, referindo-se a Si-natra invariavelmente com rancor e desprezo, intercala-dos com zelo e rigor.

A única referência simpática que faz .ao ex-namora-do é quando afirma que "Sinatra acabou me fazendo umgrande bem — indo embora e nos salvando, a ambos dodesastre que nosso casamento certamente seria".

»¦ » »

Lauren Bacall vendeu para uma revista feminina osdireitos de publicação de parte de sua biografia — pre-cisamente o capitulo referente a Frank Sinatra — por100 mil dólares.

É o segundo bem que o cantor lhe fez na vida.

NOME POR NOMEO caderríinho de telefones de Steve Rubell, o '.

dono do Studio-54, foi eonfiscado, junto com um |punhado de documentos da discoteca, pela polícia í

.de Nova Iorque, e virou manchete de primeira pá-fina de jornal.

A notícia causou intenso frisson nas mais va-riadas áreas da noite nova-iorquina, já que do ca-tálogo de Rubell faziam parte mais de S00 númerosde aparelhos não relacionados na lista telefônicada cidade.

Enquanto a polícia investiga denúncias de umpossível tráfico de drogas na boate, o Imposto deRenda não perde tempo: já solicitou para seus ar-qulvos uma cópia dos endereços e telefones dosamigos de Rubell relacionados no caderno.

Enfima Copa

O filme oficial daCopa do Mundo da Ar-gentlna, realizado porum grupo brasileiro, játem estréia mundialmarcada.

Será exibido dia 2 defevereiro, em Zurique,dujrante o congresso daFIFA.

/ Depois, começará aser distribuído para to-do o mundo, a partir doBrasil.

Duas opções

fiotla-viva

Quem tocaA programação, ar-

tística dá Sala CecíliaMeireles para o primei-ro semestre deste anopromete.

Já confirmaram suaspresenças dois dos maio-res guitarristas da atua-lidade — Narciso Yepez

e Julian Green — alémdo violinista LeonidKogan e do Trio Beaux-Arts.• i Quem já viu- os pia-nos para o ano garan-te que a temporada de79 deverá ser a maismovimentada dos últi-mos tempos.

O aniversário da SraTeresa de Souza Camposfoi festejado anteontemcom um pequeno jantarno Hippopotamus quereuniu em torno da ho-menageada Cláudia e

.Sérgio Alberto Monteirode Carvalho, Vilma ,eSérgio Bahout, Diduzl-nho de Souza Campos,Rubem Argollo e BrunoBarreto.

Chega ao Rio do-mingo, peip! Concorde,Paula Traboulsi. o ma-rido, Samir, chega den-tro de duas semanas.

Albert Broocoli, Le-wis Gilbert, Roger Mo-ore e, Lois Chiles estãoconvidando '

pára umcocktail no Inter-Cori-tinental na segunda-f ei-'ra, com direito ao showdos homens-pássaròs. '¦]

No almoço do Res-taurante La Tour, a

i fílrr :Pí) :a

Princesa Ragnhild e oSr Erling Lorentzen. /

Novo romance rianoite do Rio: SilviaBandeira, ex-Falken-burg, e o diretor de ei-nema Miguel-Farias. .

f' J.: O -1 l

O advogado Henri-que Gandelman, repre-sentante do Brasil noMidem, é quem vai' ne-gociar, no Congresso dosDireitos Autorais que serealiza paralelamente àedição européia, as no-vas músicas de RobertoCarlos. .

A.vaga de sócio-çW-respondente aberta i| naAcademia Bràsile/r^ deLetras com a morte deRoger Caillòis seráfpre-enchidá.rió mês qué;vemcom a eleição de um sú-cèssor,- também piem-bro ida-Academia .Frari-césa. '. .• .; '

O maestro John| Neshling abre a tempo-i rada musical paulista

regendo no dia 10 de f e-vereiro a Orquestra Sin-fônica de São Paulo noTeatro Municipal.

O grande, arrema-tante dò leilão de ontemdos móveis e utensíliosda finada Leiteria Boifoi José Luís Itajahy.Todas as mesas e cadei-ras francesas compradaspor ele irão para o Sad-dlé Room, que abrirásuas portas brevementeonde ainda funciona aBibbá-Man.

Alice e Luís Cartaserão duplamente ho- 'menageados hoje: pri-meiro, com ' um almoçooferecido por GiselaAmaral; depois, comum jantar pequeno pa-ra 14 pessoas, oferecidopor Maria Inês e JorgePiano.

Em um mês cinco automóveis foram rou-bados, e outros tantos dçpenados, na calçadaem frente ao Edifício Residência, na AvenidaRui Barbosa.

Ontem, aproveitando-se do blackout demeia hora, os ladrões levaram mais três car-ros, um deles, inclusive, dotado de três siste-mas de alarma contra roubo. .

Como a área de ação do grupo restringe-se a 100 metros de calçada, e como no localexiste um policial de plantão permanente ze-lando pelo Consulado da Bolívia, rifio aeveraser difícil conter os ladrões.

# * *Se isso não for possível, resta aos morado-

res estacionar em outro lugar.¦¦¦

Tramita em pêloO fenômeno da histeria coletiva em cinemas,-

que havia desaparecido desde que os Beatles decl-diram pendurar as chuteiras, está de volta a NovaIorque 10 anos depois.

Pode-se hoje assistir a manifestações que vãodo desmaio às tentativas de ataque à tela de pro-Jeção durante a exibição do último filme de JohnTravolta, Moment by Moment, em que o ator apa-rece parcialmente despido. ¦

Lily Tomlin, a atriz que contracena comTra--volta, é a pessoa mais invejada pelas fãs de Tra-volta, que, entretanto, assistem ao filme interça-lando aplausos e gritos para ele e valas e ássoviospara ela..

Nas nuvens

> t

A Cruzeiro assinou ontem o contrato decompra de dois Airbus e a opção de comprade outros dois.

Os aviões, que serão entregues em um ano,voarão na rota Rio—Buenos Aires—Rio.

Fred SulerRedator-Substituto

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PAGINA 4 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 "de

janeiro de 1979

José CarlosOliveira

OhINDECIFRÁVEL

SE

pretendes ficar doido, háquê ajustar teu corpo à len-ta metamorfose, tão lentaque dura anos e tão longos

anos que parecem séculos, nenhumcientista, nenhum sábio, nenhumvendedor de cdféo de cana, nenhu-ma velha com tarol e óculos semaro, nenhuma, a velha com os pausfustigando o tarol pehduraào aopescoço, o uniforme azul da velhasargenta do Exército da Salvação;as covadas faces da velha, seus lá-bios pregueados, ela pagou a denta-tura postiça com os 10% da arxe-cadação nas ruas dos atacadistas enos becos dos varejistas; aquele olhonão te cai bem, ó velha,'teu olhozulfuligilonoso parece fritado nocaldeirão americano,- rnelting pót;que fazes com teu tarol na rua dosatacadistas, recolhendo dinheiro domeu povo amedrontado? O doidobrabo, muito lentamente, se afina ese alonga nas extremidades. O pes-coco sobe, levando para o alto a ca-beca. As pernas se alongam, levari-do para o alto os rins. E os braçosafilaãos descem morosos. Os braçosvão descendo até que) as mãos dohomem ereto possam descansar nosjoelhos. Orangotango. A manga do.paletó encolhida até os cotovelos; odefunto era menor; mas os punhosda camisa no lugar certo. Sujo, asroupas encardiãas, o colarinho én-sebado. Ele endoiâeceu tanto, tãoarduamente que ficou vesgo. E ca-ta, na beira do cais há um montu-ro de lixo; ele cata comida e pedraspreciosas, esse que foi outróra umfilho de Rei e vivia no palácio. Es-tuãou a álgebra dos eãredons e apa-nhou no céu a constelação de An-ãrômeda, botando no bolso essa es-'trelicidade formiguenta. Ninguémlhe dava o óbulo que a velha do ta-rol obtinha. "Só porque não estoudentro dos padrões usuais, correunessa mesquinha, atroz cidade, afalsa presunção de eu ser maluco",ele pensou triunfante, ele gostava derir quando os moleques gritavam,"lá vai o doido cataáor de lixo!",ele nem ligava. No mercado mágicodos mendigos, situado atrás doimundo real, trocava lâmpadasqueimadas por leques japoneses dehastes cambiais, e seu melhor ami-go, o Domador, estalava o chicotena juba do mar, domestieanáo-o. Omar é um leão contido em seu ta-manho como o navio-fantasma en-calhado no interior da garrafa.

A doida, diva, música, mosca emusa, zumbia em torno dele fascinarda. Chamavam-na Ofélia em tem-pos idos. Com grinalda de flores ousem, andrajosa e descalça, mefisto-félia não envelhecia, marchava atrásdo doido e não murchava, exa o seuídolo, ele, príncipe e mendigo, suasgorduras queimadas, seu esqueletoconfigurado sob músculos exaustose pele pergaminho, o zolho entorta-do na forma do xis do problema, ele,sem eira nem zoeira, beira e bara-lho, barulho, bueiro, ele dizia triste— e Ofélia ouvia: "Pensam que soufeliz só por ser doido; ora, eles é quefazem o labirinto e eu é que me per-co, porco, parco, barco, borco", epronunciava poemas na caixa deressonância que chamam 'planeta","paisagem". Ofélia ouvia: "E tu,mulher baldia, não te esqueças detua missão; assinalada foste por cos-tureira de colcha de retalhos, és umtrabalho árduo, febril e sem glória.Mulher baldia, ó tu belo dia, melo-,dia, meio-dia, metamorfose, formosameta e forma morta e felonia e fil-me noturno escoado de som, meuamor de pé enlameado e unhas roí-das, fera Ofélia fúria". Comiam pa-lavras aqueles dois, e descomiam an-jos de luz.

Isto foi num tempo ainda nãoesmiuçado pelos bisbilhoteiros daalgibeira, tempo de colher vocábulossem verbete. 0 doido anunciou achegada do Indecifrável, vias é sem-pre assim, não oiças atinaram nessepressentimento.

IICRECHES MODELO EM NITERO

au-

'M projeto 'pouco co-mum, que teria entre'suas finalidades testaros diferentes tipos do

creches existentes no Brasil,.está ameaçado de não se con-cretizar. A idéia^de criar trêsvariantes de, creches em Nits-rói partiu da constatação " deque essas instituições prolife-ram sem se preocupar com asfaixas de população que as utl- -lizam. Mas, apesar do apoio'tanto de mães —;"já há atépedidos de vagas"— quantode profissionais especializados

. que oferecem seus perviçps àiniciativa, o projeto., .tem se de-frontado com muitos proble-mas. • V .

À frente do projeto, D Ce-lina Amaral Peixoto Moreira

, Franco, socióloga e mulher .doprefeito de Niterói, não se deixadesanimar pelas dificuldadesencontradas. E continua com ofirme propósito de levar a idéiaadiante. É ela quem relata asmarchas e contramarchas doprojeto desde outubro df, 77.

Nessa época, procurei oMinistro Nascimento Silva, daPrevidência e Assistência' So-ciai, já com a idéia de criar ascreches em Niterói. Com b Mi-nistro estava, ainda, o secreta-rio do Bem-Estar Sociáli , DrMarcos Candau. Já nessa,diência, expliquei qüe não .•se tratava de um projetoV,comum, e sim de um la- ibortaório que teria comoobjetivo testar os diferen-tes tipos de creches exis- 'tentes no Brasil: Lar Subs-tituto, Creche .ComunitáriaCreche Institucionalizada.. '

Nessa ocasião — continuaD Celina — tanto o Ministroquanto o secretário do Berri-Estar Social aceitaram a idéiaexposta. v

Nossa indagação é que^tipo de creche se adapta me-''lhor a determinado tipo de po-spulação, a que grupos sociais.ou a que área profissional es-pecífica. Isso, porque pensoque as creches estão prolife-rando sem essa preocupação.Assim, não resolvem nem osproblemas da mãe que traba-lha fora, nem das crianças nemda família.

Ela lembra que, nessa au-diência, alertou o Ministro e oSecretário, de que para se criaresse laboratório — experiênciamodelo dentro do país — seriapreciso investir alto.

Principalmente em pes-soai qualificado e de bom ní-vel. Disse até que disso eu nãoabriria mão. E, apesar de es-tarem diante de um esboço deprojeto, os dois não me desisti-mularam. Ao contrário, foramclaros e estimularam a elabo-ração de um projeto final queincluísse orçamento.

D Celina faz um parente-se para explicar que "se elestivessem dito não, eu teria acei-to. Colocaria a pasta debaixodo braço e iria embora". '

-£ Mas como me estimula-^ram, continuei trabalhando naidéia. Saímos da audiência —eu estava acompanhada do DrUgo Tomassini, secretário deSaúde de Niterói — e fomostratar de produzir o projetoque' foi entregue ao Ministroem abril de 78. As. duas cópias,com texto final, entregues a

-UMA EXPERIÊNCIA ( ¦ ¦{, IAMEAÇADA •

^^^^^

SAIR DO PAPEL ^^^^^B

Mt-rnmÊ IP-' ¦ ¦m^^^^9SSWSsmmm^^^mmmmmmmmmmW

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ele, continham um orçamentoque previa uma verba total deCr$ 50 milhões em quatroanos. Em 78 precisaríamos deCr$ 8 milhões; em 79, de Cr$10 milhões; em 80, de Cr$ 14milhões e em 81, de Çr$ 18milhões.

Com essa verba seriammontadas quatro creches e 350seriam atendidas. E D Celinaobserva ter consciência de quese trata de um projeto caro.

Atenderíamos a poucascrianças, num mundo de tan-tas outras abandonadas. Masnão estou discutindo quanti-dade e sim qualidade. E essaqualidade consiste em quê?Em atendimento mais comple-to à criança que passará 10 ho-ras na, creche, enquanto a mãetrabalha e se locomove de umlugar iá outro.

O projeto prevê tambémgrande articulação com outrasinstituições de cidade. A Pre-feitura daria as sedes e assis-tência médica, além de vínculosescolares. Também o trabalhocomunitário das irmãs Vicen-tinas, no Morro do Cavalão, se-ria utilizado pela creche.

Isso facilitaria muito onosso trabalho. Além disso, te-ríamos o apoio dos postos locaisda LBA.

I t^Sj I*r j

D Celina Moreira Francoacredita na palavra do

Ministro Nascimento Silvaespera que a LBA

assine convênio para a criaç;das creches com a

Prefeitura de Niterói

IO

Ela volta a se referir aosaltos custos do projeto parasublinhar que,* como se tratade um laboratório, não poderiaser diferente.

—Parto do princípio deque toda experiência de tiraro menor de seu meio, por maisdoente que seja esse ambiente,é sempre negativa. Ele convi-ve num meio pobre, vai paraum internato e lá se deparacom novas condições de vida,com mil artifícios (TV a co-res, entre outros) que não en-contrará na sua vida real.Quando volta para casa estáduplamente desajustado.

Para D Celina, a retiradado menor de seu convívio fa-miliar cria um processo de re-jeição muito forte. Em consé-quência essas crianças não seadaptam a seu meio real.

— Ao contrário dos inter-natos, as creches procuramfortalecer a mãe, que, na ver-dade, é quem tem a responsa-bilidade biológica e social dosfilhos. A creche não tira a cri-anca do convívio familiar e dácondições para que a mãe tra-balhe e eleve seu nível econô-mico e padrão social. Fortaleceo núcleo familiar.

Como exemplo* elá cita umfato acontecido recentemente.

Numa indústria de sardinhas,na Ilha da Conceição, haviavagas para 500 mulheres. A ge-rente só conseguiu preenchertrês, porque as mulheres nãotinham com quem deixar os f 1-lhos para trabalhar.

' — Não acredito tambémque adiante fazer creches paraatender mães por curto espa-ço de tempo. Isso não resolveo problema de ninguém, poisas creches não existem páraque as mães fiquem batendopernas na rua, e sim para quepossam trabalhar. £ preciso deuma assistência mais concre-ta, para sè evitar a marginali-zaçao social.

D Celina retoma o fio dameada e volta a falar dos tra-mites do projeto até hoje.

Até outubro de 78 nãotive qualquer resposta sobre oprojeto apresentado em abril.Ligava semanalmente para oMinistério sem .qualquer res-posta positiva ou negativa. Emoutubro, liguei decepcionada.Ele, então, me pediu uma se-mana, depois da qual o presi-dente da LBA entraria era con-tato comigo. Mas'isso só acon-teceu após' reportagem publi-cada no JORNAL DO BRASIL,no dia 4 de dezembro.

Logo em seguida, o Sécre-tário de Saúde da Prefeiturade Niterói foi procurado pelaLBA para discutir a minuta doconvênio.

Tudo discutido, devol-vemos, no dia 20, o projeto re-morfulado, prevendo, a aplica-ção de CrÇ 3 milhões 750 milna reforma de um prédio, compra de material e pagamentode pessoal.-Foi até levantadaa possibilidade de treinarmos,junto ao pessoal pago, funcio-nários da LBA de Niterói.

ÜMA

semana depois —acrescenta D Celina— um representanteda LBA telefonou di-

zendo que a assinatura do con-vênio seria adiada para janei-ro. E até hoje nada aconteceu.

Mas carta enviada ao JOR-NAL DO BRASIL — publicadano Informe JB, explica que aLBA não assinou o convêniocom a Prefeitura de Niterói,"porque o contrato saiu erra-do"! A mesma^ carta diz aindaque "pela Portaria 372/76, aentidade não pode financiarprojetos que incluam o paga-mento de pessoal. Só pode apli-car recursos na alimentação decrianças e nas instalações".

De qualquer modo, D Ce-lina continua confiando na pa-lavra do Ministro e lutando pe-Io projeto.

Acredito que esses adia-mentos se devam a problemasburocráticos. Se não, o Minis-tro teria dado resposta negati-va • na primeira audiência,quando foi alertado, inclusive,'para o problema do pagamen-to,,de pessoal. Acho tudo issomuito incoerente. E se o con-vênio ficar para o próximo Go-verno, levará mais um ano.pa-ra ser assinado. Mas meu com-promisso é com o Ministro Nas-cimento e Silva. Foi ele que secomprometeu comigo, por issoestou cobrando. E vou até ofim acreditando na sua pala-vra.

OS FALSOS DOUTORES JAPONESES

TÓQUIO

— Depoisdas bolsas Dior, dasgravatas Cardin,das sacolas Adi-

das e dos relógios Patek Phil-,lip, o Japão tem agora tam-bém seus falsos doutores.São 53, segundo contas dapolícia, os que ostentam oDr em seus cartões, de visi-ta, fazendo subir às nuvenso seu conceito nesta socieda-de em que pose e posição seconfundem para impor-se àcompetência.

Todos têm seus diplo-mas de doutorado, em perga-minho, em pecialidades co-mo Medicina e Ciências Eco-n ô m i c a s, principalmente,com assinaturas do Reitor eDiretor do DepartamentoInternacional da Universi-dade de Berna, na Suíça.Mas nada ali é autêntico, co-mo informou a Embaixadasuíça em Tóquio, nem mes-mo o pergaminho. E o texto,ainda segundo a Embaixada,contém muitos erros "gra-maticais e retóricos".

A história ainda está pa-ra ser devidamente esclare-cida, mas o Departamentode Polícia Metropolitana deTóquio já efetuou uma pri-são.e liberou informações su-

AniHe WerneckCorrespondente

ficientes para dar um bomesboço de escândalo. O deti-do é Yoshikuni Takeuchi de33 anos, proprietário de pe-quena editora e autoprocla-mado secretário de um Ins-tituto Internacional de Cul-tura. A polícia diz que Ta-keuchi organizou, entre ju-nho de 1976 e junho do anopassado, quatro "viagens cul-turais" a Berna, levando umtotal de 53 personalidadesjaponesas, incluindo medi-cos, professores, universitá-rios e presidentes de empre-sas. Foi preso quando ja ti-nha organizado um novotour, em dezembro passado.

Os interessados deve-riam levar pronta uma tesepara apresentar à Universi-dade de Berna, e pagar a ta-xa de 600 mil ienes — cercade 60 mil cruzeiros — maisas despesas com a viagem.Na Universidade, ouviam pa-lestras por dois ou três dias,defendiam suas teses semprecom raro brilho e recebiam odiploma de doutor em ceri-monia que contava com apresença do Reitor.

Os detalhes foram rela-tados à polícia por dois "dou-tores", um médico e um pre-sidente de empresa. Este,

doutor em ciências econOmi-cas, reluta em admitir'afraude e alega que seu diplo-ma é até reconhecido peloMinistério da Educação daSuíça. C médico confessouque desconfiara da facilida-de com que obtivera o diplo-ma e se disse envergonhadopor ter mandado imprimirnovos cartões de visita, jácom o título de doutor pelaUniversidade de Berna.

O caso "estourou" por-que a polícia da Suíça pren-deu um parceiro de Takeu-chi e o expulsou, comunican-do o fato à polícia de Tóquio.Segundo as autoridades suí-ças, nenhum dirigente daUniversidade está envolvidono escândalo. Takeuchi su-bornava alunos para ocuparsalas e simular palestras ecerimônias. A policia de Tó-quio acha que o caso não es-tá muito claro, pois não se-ria fácil para Takeuchi che-gar à Universidade de Bernacom um grupo de japoneses,ocupai* uma sala por váriashoras, conseguir conferencis-tas e até organizar solenida-des de entrega de diplomas.Por esta razão, continua in-terrogando Takeuchi e seus53 "doutores".

>vCADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de (aneiro de 1979 Cl PÁGINA 5

CONSUMOMACARRONADA

SE

você. aprecia uma macarro-nada ao allio e óleo, saiba queprepará-la vai lhe custar mais

caro. O alho importado, de melhorepialidade, está por Cr$ 28,27 (preçode 200 gramas), ou Cr$ 8,54 a maisdo que o maior preço encontrado nasemana passada. Quanto ao azeiteBeira Alta (lata de 900ml) esta* aCr$ 64,15, ou mais Cr$ 1,75. Doshortigranjeiros, foram atingidos petaalta o chuchu, de Cr$ 6 para Cr$ 8

SEMALHONEM

ÓLEO_

c a beringela, de Cr$ 9,80 para atéCr$ 12. É época de uva rosada e afruta baixou de Cr$ 30 para Crt$ 20.No setor de alimentação infantil, oúnico produto que subiu foi o CorriFlakes, que subiu de Cr$ 18,20 paraCr$ 21,40. Quanto ao de lataria, re-gistrou-se apenas o aumento da ervi-lha e cenoura Jurema (lata dê 200gramas), que passou de Cr$ 10,85para Cr$ 12,75.

'x '¦ • '

D|SCO BANHA SENDÃS PEG-PAG j CARREFOURZona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona i Barrada

Norte Sul Norte Sul Norte Sul Norte Sul Tijucalaticínios t\ ~"

manteiga .Itambé — 200giogurte Pauli — polpaiogurte Yoplait — polpaCatupiry — 440gleite Longa Vida ParYnalat

SALGADOS

4,905,45

45,50

4,905,45

45,505,60

43,7011,20

9,16.4,955,60

43,75.5,50

45,5013,0

5,5045,50 49,50

4,755,60

49,50 43,8011,60

carne seca traseirotoucinho paulistalombo salgadolingüiça fina

75,00 75,00 71,'3p 72,0034,80 34,80 35,2» 37,8048,00 56,00 64,*)S .44,8.086,00 91,00 75,00 90,00

78,00 78,00 65,00 68,80 75,00. 34,80 34,80 39,00 36,20 40,00

56,80 64,80 60,00 60,80 71,0084,50 66,30 79,00 90,00 93,00

HORTIGRANJEIROS T",ovos - tipo grande H6Õ Í4J6Õ R7Õ 14,60

' 14,60 14,60 ÜJÕ T^ÓÕ R9Õ

„\t™'" A. S. Cristóvão Ito Cami Cami Cami Cami 'Cami Cami A.

S. Cristóvãofltace 5,50 6,00 9,00 6,00 6,00 5,00 5,50tomate 7,40 9,50 10,00 7,50 7,20 10,50 8,00 9,10c^nofra 17,00 18,00 .16,00 16,00 15,00 20,00 23,00 18,20fhuchu 6-00 6,00 8,00 7,50 7,50 2,20 . 8,00 5,00 7,70benn9fJa 4'20 7,00 12,00 7,50 6,00 8,00. , 6,00 10,00 6,50Plmentao . MQ 12,00 12;00 9,50 - 17,00. 16,00 10,00 13,00PeP.!"° 3-70 6,00 10.00 5,90 5,00 - ' 6,00 6,00 7,00ervllha - 5p!00 46,00 50,00 50,00 42,00Y8?8/". 9'SO' 12,00 10,50 8,00 12,00 16,00 14,00 ' 12,50batata-doce 7,20 9,50 12,00 10,50 9,50 9,00 10,00 10,00

' 9,80ab°b,nnha 6,50 7,00 10,00 5,90 6,00 7 00 - 7 40 ¦

'f,b0la„ nn 7,50 7,50.. 9,00, 7,60 7,50 7,50 8,30 8,30 8,30 ialho-200g 16,00 16,00 17,00 17,00 17,80 17,80 15,00 23,33 28,27

batata-inglesa 8 00 6,60 '10,00 10,85 10,50 9,80 5,50 9,95 17,60ÍLÜ miúda H.B.T. H.B.T. H.B.T. H.B.T. Bolinha Extra H.B.T.

FRUTASumao 15,60 11,00laranja-pera 8,40 12,00banana-prata 11,00 11,00uva rosada .17,00 20,00maçã 35,00 35,00

CEREAIS

12,0015,00Í4,0020,0032,00

5,009,40

11,0013,0032,00

12,00 8,0012,00 16,0010,50 10,00' 19,00 - '42,00 4»,00 .

10,009,809,90

20,'0034,00

10,00 14,0010,00 8,40

9,8018,20

35,00 35,80 •

arrozmarca

feijão •.tipo

cr. milho Granfino — 500gfarilha mesa Paty

11,00Amarelão

11,00Itajai10,50preto

7,70MASSAS

11,00 11,00 8,50 8,50 I 11,00 11,00 11,00Maeoradao Pinhão Gabriela Gabriela Frajola Peg-Pag Saborosa10,00 11,00 10,40 . 10,40 9,30 9,30 ; 10,25pralo prelo preto preto preto preto preto4,60 4,90 4,90 5,10 5,10 7,20

¦¦ 8,95 8,95 7,70 7,70 7,70 -

esp. Adria — ovos — 500gmassinhas Piraquê

_Âgua e Sal Tostines — 200gCAFÉ E ALIMENTAÇÃO INFANTIL

12,60 12,60-i 4,75

9,70 9,70

12,904,858,40

13,254;858,60

13,104,909,20

13,104,909,20

12,904,609,60

4,609,60

10,254,057,60

Café Pele- lOOgNescau — 500g . *mel Superbom — 230mlgelatina Royal — 85gCom Flakes Kellogg'scr. arroz Colombo — vitam.

26,30-26,60'22,40

4,80

26,3026,6022,40

4,8016,803,05

LATARIA

26,3026,6023,204,90

19,903,10

26,30 26,30 26,30 26,30 26,30 21,1526,60 26,60 26,60 26,60 26,60 '. 21,60- 24,70 23,50

4,90 4,90 4,90 4,80 4,80 4,0521,40 17,80 17,80 15,50 15,50 13,253,10 3,05 . 3,05 3,00 3,00 2,50___

azeite Beira Alta - 900mlóleo de soja Violetaerv. e cen. Jurema — 200gSardinha 88— 135gextr. tomate Elef. — 370gpresuntada Wilsongoiabada Cica — 700gsalsicha Bordon Vienaleite condensado Moçacreme de leite Nestlé

55,0018,809,959,00

15,0021,4018,20

14,00

18,80 18,809,95 12,60

8,5015,00 15,0027,00 21,4018,20 18,2011,20 13,1014,00 16,25

18,90

64,1518,8012,75

15,0022,4018,2013,1018,2519,50

60,5018,8010,958,95

15,0021,4018,2013,2016,5018,50

SUCOS E BEBIDASsuco de maracujá Maguarysuco de uva SuperbomCoca-Cola (litro)

_ceryeja Brahma ChoppOUTROS

/- P 24,50 22,20 24,20 23,20-

15,80 , 15,80 16,90 16,70 ' -8,50 ; 8,5.0 8,45 8,45 8,00

9,20 ; 9,20 9,10 9,30 9,20

60,5018,8010,25

21,6018,2013,2016,5018,50

18,809,406,50

15,0'026,0018,2014,60

15,4519,40

57,4018,8011,20

15,0026,0018,2012,9016,5019,70

60,2018,75

12,7519,10

10,6514,30'15,70

23,30 21,90 22,20 22,2016,70

8,00 9,10 8,40 8,009,20 8,40 9,10 -

leite de coco Serigy — 200mlmostarda Savora — lOOgvin. vinho Único - 750mlm. Hellmann's iim. - 250g

LIMPEZA eHÍgTenÍ

12,709,60

15,60

11,9012,709,00

16,80

11,509,60

16,50

10,6511,509,60 9,60

16,509,60

13,609,60 9,60 9,45

13,80

deterg. Minerva — 500mlsabão pó Orno — 600gVim Clorex — 300gpapel hig. Scott - 2 rolos

BELEZA

10,20'16,90*

8,90^

10,2016,908,90

9,7020,50

8,2020,90

9,209,90

9,7020,908,20

9,70

8,209,95 9,60

20,05

8,85

xampu Colorama — pequenopasta dental Gessy — lOOgdes. Cash. Bouquet - 50mlsabonete Lux — Luxo — 90g

TOTAL

12,007,70

6,00

12,007,709,856,00

_916,00 975,65- 15 prod. — 7 prodrno total de no total de

179,35 143,85

13,207,709,506,50

11,207,709,305,95

1 071,30 1 092,56

12,007,70

6,10

12,006,809,506,10

9,805,95

7,70

5,85

— 7 prod.no total de

5 prod.no total de

J_087,66 959,86_J_J81176 993,68

102,05 63,40

' 7 prod.no total de

67,85' 16 prod.

no total de176,30

6,657,90

883,22' 16 prod.

no total dt253,85

- 15 prod. _ 15 prod.no total de no ¦ .tal de159,30 193^65

• Esta pesquisa e publicada todas as saxlas-fciras.rS'^''-^,?',?'050'

míls •b;iX"' numa <°m<»'";i<> •""• os supermercado, estão em negrilo.

f CartasS.O.S, À TELERJ

Rogo tornar público odramático apelo de uma fa-milia de médicos — Ácryslo.Peixoto de Souza, MarinaFranco de Souza, AntônioAugusto Peixoto de Souza eLuis Paulo Bravo de Souza —que se encontra ha mais dedois meses com, o telefone246-2125 sem transmitir oureceber chamadas.

A lista de assinantes, na pá-gina 5, diz a respeito de comu-nlcações de defeitos: "A fun-clonárla tomará providênciasimediatas para'o atendimen-to de sua reclamação. Em- 95% dos casos, ps defeitos se-rão reparados em aproxima-damente 12 horas. Apenas 5%dos defeitos poderão exigirmais tempo, mas você sabe-rá exatamente quanto".

Pura balela. A cada recla-mação nossa, as telefonistasdão um novo prazo para re-paro do defeito. Em determi-nado dia de novembro, cadaum de nós ligou para o refe-rido setor e recebeu três res-postas com prazos diferentes.A desorganização, incompe-,tência, lnoperancia ou negli-gênciá parecem imperar namalfadada Telerj. De outromodo não se compreenderiamos fabulosos gastos com umaIrritante propaganda ,na te-levisão, sem o menor senti-do,, já que a única eficaz se-ria. a prestação de bons ser-viços. Por que não utilizar talverba na contratação de no-vos funcionários ou na me-lhoria salarial dos atuais? —Acrysio Peixoto de Souza Fi-lho — Rio de Janeiro.

ft No ano de 1973, procureia.Telerj devido às facilidadesapresentadas pelo tão famosoPlano de Expansão, tendo

'. adquirido o carne n? 219 538na esperança de possuir um.

. telefone.-Mas, apesar de tê-lp quitado integralmente, até

!hoje não recebi meu apare-lho. Em virtude de minhasconstantes reclamações eapelos, enviou-me a empre-sa um telegrama notificando-me que na data de 27 de de-zembro de 1976.seria instala-do em minha residência, naRua Acari, 563, bairro deInhaúma, o tão esperado equerido telefone. Nesse dia, apedido da Telerj, não fui tra-balhar, pois era necessárioque ficasse alguém em minhacasa para receber os encar-regados da Instalação. Con-tudo, nada sucedeu e, ao verfindar o horário provável emque os funcionários deveriamcomparecer à minha resldên-pia, acreditei que no dia se-guinte tudo estaria resolvido,o que não aconteceu. Con-

clui que telefone não é paraqualquer um, mas só paraquem tem pistolão.

Gostaria, usslin, de aler-tar os futuros candidatos atelefone que não possuempistolão. Mesmo comparecen-do freqüentemente ao órgãoresponsável,, o DepartamentoComercial, sou iludido, rece-bendo em cada entrevista ainformação de que o apare-lho 'será instalado em novadata. Por isso, não entendoa razão pela qual a Telerjapregoa seus Planos de Ex-pansão sem antes atenderaos Incautos que nela con-fiaram. Nessa situação — te-lefones pagos e não Instala-dos — encontram-se multasoutras pessoas, notadamen-te na rua em que moro. Jun-tem-se a isso os defeitos, te-lefones mudos, contas incor-retas, transferências que le-vam até dois anos para seremefetuadas e ficará .comprova-do que o contrato assinadopela Telerj é leonino, caben-do à empresa todos os direi-tos e nenhum ao usuário. Ga-deon Machado da Silva —Rio de Janeiro.

Há meses, consta de minhaconta telefônica. um númeroImenso de impulsos exceden-tes. "Fazendo alguns cálculos,cheguei à conclusão de quepara ter tal número de im-pulsos eu deveria permane-cer colado ao telefone quase2,4 horas, por dia, tagarelandosem parar — ou melhor: sóparando para discar' de no-vo. Apelei para a Telerj, queresolveu "abater de minhaconta os impulsos exceden-tes, numa condição: se nãofosse descoberto, um proble-ma com meu telefone, eu te-ria de restituir o dinheiro.Há dias, recebi' comunica-ção de que "nenhuma irre-gularidade foi constatada". Evou ter que restituir "o 'di-nheiro, o que é injusto. A Te-lerj deve descobrir o que háde errado com meu telefone.Sempre fui assinante bemcomportado. Acho que mere-ço alguma atenção. CláudioSteinbruch Roisman — Rioie Janeiro.

O grande eleitor do MDBdo Rio foi a Telerj. Não épossível que se consiga juntartanta incompetência, irritaro povo e indispô-lo com oGoverno.

A Telerj utiliza enorme de-magogia ao inaugurar novaslinhas e comunicações até emnavios (?) e publica ,anún-cios caríssimos para anunciaressas grandes belezas, quenão dependem dela, mas dosistema por satélite.

No entanto, o serviço locale o DDD são uma calamida-de. E' raro que se consigauma ligação na primeira dis-cagem e, em algumas vezes,nem com 10. A moda, agora,de "defeito no cabo", que le-•va os consumidores a espera-rem dias e dias sem os ser-viços que estão pagando, eununca vi no estrangeiro, poronde viajei vários anos. Ro-berto Gomes — Rio de Ja-neiro.

BRASTEL SE EXPLICA /

Com referencia ao nosso cliente Sebastião Jorge Lei-te Mascarenhas, temos a informar que desde o início.de suareclamação tomamos as devidas providências para solucio-nar o seu problema, que se tornou público por esse Jornal.

Transferimos o problema para a fábrica Âmbar, que éa responsável pela garantia da mercadoria vendida ao clien-te, conforme fotocópia de nossa carta de 17 de outubro.Nessa carta, nos propusemos a trocar o dormitório, que,segundo o cliente, estava "com diversos defeitos", por ou-tro em perfeito estado. Entretanto, segundo laudo técnicodá fábrica, o dormitório "está em perfeito estado, não ha-vendo o que pudesse ser reparado ou assistido" conformecarta anexa de 1? deste mês.

Em face do exposto, se anula o motivo pelo qual efe-tuaríamos a troca da mercadoria. Apesar disso, para so-lucionar definitivamente o caso, resolvemos cancelar o con-trato do referido senhor com a nossa empresa. — Nélio Cos-me Teixeira da -Silva, Companhia Nacional de Comerciali-zação Integrada — Rio de Janeiro. '

COMIDA SEM VENENOOs preços estão caros e

a comida morta ou contami-nada. Como não parece mes-mo haver qualquer soluçãooficial à vista, só resta nosorganizarmos para produzir,distribuir e consumir aliihen-tos frescos, puros e baratos.Esta carta é uma semente. Aproposta é criar uma espéciede cooperativa que distribua,para quem se interesse, hor-taliças (para começar) pro-duzidas sem inseticidas nemoutras químicas por quem te-nha fazenda, sitio ou mesmoterreno grande era casa equeira aumentar ou diversifi-car sua renda, divertir-se eaprender plantando confor-me a Natureza e contribuirpara melhora da alimentaçãodos sacrificados cariocas.

Para começar um movi-mento que pode crescer mui-to, basta por ora que os in-teressados entrem em conta-

to conosco, por carta, infor-mando quem queira plantar,da disponibilidade e localiza-çãò da área, e quem queiraconsumir, suas necessidadessemanais de hortaliças, raí-zes, ovos, queijo, mel, docesnaturais, etc.

Conforme a receptividadeda idéia, o segundo passo se-ria a legalização da Coopera-tiva e a instalação de um en-treposto/depósito e talvez umsistema de entrega a domicí-lio. Estamos prontos a darnossa colaboração e tempopara.concre ti zação dessaidéia, que nos parece excelen-te e urgente, e orientar os fu-turos produtores nas práticasde uma agricultura natural,pura e generosa. Respondere-mos a todas as cartas e agra-decemos sugestões. Joaquime Ligia. Rua Domingos Fer-reira, 78, apto. 201, CEP 20050,Rio de Janeiro.

>. ;

FOÇÕES SEÉER:"BELA VIOLA"Nome badaladíssimo no

rádio, na TV, nos jornais.Acabo de ouvir referências 11-sonjelras relacionadas ao pa-drão de qualidade do elencode modelos NSemer. Infeliz-mente, os veículos falados decomunicação comercial aindanão despertaram para cria-çãó de programas paralelosde criticas construtivas sobreo que propagam comercial-mente a serviço de terceiros.

Carece a Indústria Seme-raro S.A., CEP 97.720, RuaSanto Antônio n° 719, SãoPaulo (SP), fabricante dosfogões Semer, do gabarito im-prescindível para divulgar au-topromoção como fazem. Umprovérbio secular diz: "Por fo-ra, bela viola, por dentro, pãobolorento", eis o padrão de dirrelto Se.mer.

Como preliminar, os res-ponsáveis não se dignam se-quer responder a usuários defogões Semer. Pelo menos, éo que ocorre cpm o suplican-te, que nò dia 23 de novembrodo ano p. findo, sob registron° 565 475, dirigiu-lhes' car-ta indagando sobre determi-nado defeito de fabricação,defeito que segundo mecani-cos poderá causar até aciden-te fatal, e até hoje não ob-teve nem a acusação da cor-respondência. Portanto, tra-ta-se dç uma empresa intei-ramente divorciada dos prin-cípios que regem a Declara-ção Universal dos DireitosHumanos. Sebastião M. Vas-concelos — Rio de Janeiro.

CARNE, CASODE POLICIA?• O problema da carne

congelada nos supermercadosestá se tornando caso de po-licia, já que nãò existe a fis-calização da Sunab, nem res-peito às autoridades. As filassão enormes, mas a carne ex-posta é simplesmente de ter-ceira e de segunda. A de pri-meira, como alcatra, chã, pa-tinho e lagarto, destina-seaos restaurantes que pagampreços acima da tabela, po-rém muito inferiores aos dosaçougues de carne fresca. Es-tes estão cobrando Cr$ 75 pe-Ia carne de primeira. Sem afiscalização conthvua, não seionde vamos parar. A Sunabsó sabe subir os preços. MariaAparecida Nunes — Rio deJaneiro.

DUCAL/BEMOREIRA... Em 1973, comprei-uma

eletrola Taterka Linear porCr$ 2 mil 163 na loja Ducalda Saens Pena, e em-uma se-mana de uso apresentou de-feito. Fui reclamar com o ge-rente que fora solícito aovender, mas que apenas man-dou procurar a oficina auto-rizada, que consertou, uma,duas, três vezes e até hojeapresenta defeito (...). Deve-ria ter sido trocada pela Io»ja, pois tinha menos de 15dias.

Além disso, a loja da Be-moreira do Largo de SãoFrancisco, após anunciar umexaustor Nautilus de paredepor um preço abaixo da pra-ça, recebeu o valor- à vista, efiquei esperando em casa du-rante duas semanas. Indo re-clamar na loja, o vendedor,na maior simplicidade, alegounão existir mercadoria e quea Nautilus estava em falência,mandando procurar a caixapara receber o valor de volta,pois não podia atender o pe-dldo. (...) Alberto M. Salguei-ro — Rio de Janeiro.

PAGSNA 6 D CADERNO B .D JORNAL DO' BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de janeiro de 1979

CRUZADAS carios da ntvA VERÍSSIMOW

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_ ^__ 22 — 23 —r-

24 : ÉÉ "

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i

HORIZONTAIS — 1 — designação comum • alguma» abertura»

existente» no casco ou1 no aparelho da» errrbarcaçõe». 6' -r ¦

objeto» «agrado».do orixá —. pedras, ferro», recipiente», etc.— que ficam no peji das casa» de candomblé. 9 — corrige

moralmente.-10 — canoa pequena e esgula, feita de casca de

írvcre, qualquer embarcação. 11' — prefixo usado em Oulmi-ca para Indicar compostos alicicllcos. 12 — agente trámltlvo

mediador entre o formal-e o não formal,. entre a vida e

morte, fonte e fim da vida. 13 — acostumado, habituado.

15 — torno puro, «em mancha. 17 — fazer panar por uma

prensa a fim de extrair o suco, repas»ar in»l»tentemente no

espírito (um pensamento, uma idéia). 18 — nome dado a gran-'

de revolta (de 11 a 16 de janeiro de 532, tentade em Cons-

tantinople contra Justiniano, e que foi «ufocada. 19 — sinal,

geralmente em forma de crur, que marca a" última lauda ou a

última prova de um trabalho tlpogriflco, 20 — qualquer flui-do elástico. 21.- aversão, ódio. 24 - moldura do uma pa-rede que dissimula de ordinário, as lâmpada» elétricas queIluminam uma sala, parte do telhado que assenta sobre a as-

possura da parede. 25 — Inclinação forte por pessoa de outrolexo, geralmente de caráter sexual, mas que epreienta gran-de variedade de comportamento e reações. 26 — antigo cho(ede batedore» de campo. 27 — locar com mal» ou meno» for-

ça. 28 — forma arcaica da terceira pessoa do ilngular do pre.lente do Indicativo do verbo »er. 29 — »u«ter para Impedirde criar. .

VERTICAIS — 1 — aquela» que praticaram crime». 2 - slste-ma, Partido ou grupo do» que estão com a lei, do» legalistas.3 — principio ativo veneno »6 do agárlco-branco, uiado comoo principio allvo puro, 4 — puxar com o rolo (o tal, na» ma-rinhat). 5 — substancia «marelo-avermelhada com que se dia cor a certo» queijos. 6-r (mirada grotescamente. 7 — «obe-Yano de pai» muçulmano d$ Oriente, 8 — abastecer do necevlérlo a embarcação ae (outrem) para a pesca da balela. 11 —

aquele que topra, que aviva. 14 — sufixo nominal que Indl-ca modo de ser. 16 — região da antiga Grécia. No século Vconfederada .numa . liga, depois aliada do» pena» contra o»

gregos. Seb». habitante» tinham fama de «rossoiros e de pou-co inteligente». 19 - símbolo da .perfeição celestial. 22 —.et-

trela da constelação do Pégaso. 23 — set propenso' ao amor.léxico» utlliiade»: Melhoramento», Aurélio, Séguler t Caia.

. nova». ' \

j SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — sacolas — venerar — pa — ole — amem —

caldeirada I— encallr — ta — Vat — ode — Impedir — ai —

vaidosa» — ogros — moto — sópr — bales. VERTICAIS — sela— anel — ce —'ordenado» —, de.— arara — camareiros — vo-cativo» — pedida — amalo — devedor — Ictls — âmago —

pira — rama — »ol — te. ,

Correspondência o remetia de livro» e revistai pa*riu Rim dai Palmeira»,

'57 ep. 4 — Botafogo —

CEP 22.270.

V Rei estl nu ^jtt

fAEA PA6AG MIÜrtA TOjf*l WM?,

VO T&pOWZO

Co aue ê m$'t f&M-owo ç& ve

£0#A MOVA?

LOGOGRIFO

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tíCMA-^UAt-folCA

JERÔNIMO FERREIRA CAULOSPROBLEMA N.° 461 '

Cs iN S M

¦

1. ARSÊNICO (6)2. CRISPIM (4)3. DEDUÇÃO FRAUDULENTA (4)4. REINO DE SlAO (6)5. EM QUE HÁ SÃNIE (7)6. ENTRECASCA (4)7. ESTUDO DE COISAS RELATIVAS

A JERUSALÉM (8)8. JUÍZO CLARO (5)9. MACACO (5)

10. MEMBRO DE UMA SOCIEDADE (5)11. MULHER PRESUMIDA (5)12. MURRO (4)13. ORDINÁRIO (7)14. PEQUENA MAU (4)15. QUINHÃO (5)16. RELATIVO À CHINA (6)17. RELATIVO À ILHA DE SAMOS (S)18. SAGACIDADE DISSIMULADA (7)19. SONOLÉNCIA (6)20*. TERREMOTO (5)

PALAVRA-CHAVE: 13 LETRAS

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-te determinado vocábulo, cujas con-soantes jé estão inscritas no quadroacima. Ao'lado, a direita, é dadauma relação de 20 conceitos, devendoser encontrado um sinônimo paracada um, com o número de letrasentre parênteses, e todos começadospela letra inicial da palavra-chave.As letras de todo» os linônimos estãocontidas no termo encoberto, e res-peitando-se as letras repetidas.

Solução» do problema n.° 460. Pala-vra-chave: OTORRINOLARINGOLOGIS-TA. Parciais: organlstro; oloroso; ora-teria; orgia; onagro; olaria; olga;olhara; otologlsta; oologia; olor; orga-niita; orgiaita; oratório; oliganto; oran-

gista; oito; orangita; otorrinolaringo-logia, oral. ¦'

HORÓSCOPO JEAN PERRIEI

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOALCARNEIRO - 21 de março a 20 de abrilm Você poderé sofrer decep-

ções. Seus esforços não se-rão reconhecidos.' Discussõescom teu» colaboradores.

Domínio de ótimas? Iriflütn-cia». Voei poderé ter umencontro intereiiante. Apro.verte para faxer plano».Grande» ' satisfações em fa-milia.

Sua saúde será boa.Não tome remédios atoa.

Voei faráseguindo ação.

progressossua intui-

TOURO - 21 de abril a 20 de maio'

H Plano profissional excelente.Satisfações com seus chefes.Você- deve assumir respon-sabilidádes. Assinaturas fa-vorecida». - -

Domínio neutro. Clima pro-pício a' reconciliações o aofim de antigas rivalidade».

Esqueça um pouco o»

problemas de saúde.

Seja mai» objetivo (a).Procure enxergar o la-«Io positivo das coiia».

GÊMEOS -^~2~1 de maio a 20 de junho

/ COMO FOI QUE YOCE A NA FACULDADE/ A,ENTffOL) ISF.SSA /EU COMECEI \ . iDE ÉSCRTíOrT? \ESCREVENDO NO JORNAL I

PEANUTS CHARLES M. SCMULT

n Dia benéfico. Aproveite asboas influências para' tentarrealizar seus projetos. Es-

. tudos e exames favorecidos.

Vênus em oposição propor-ciona sentimentos contradi-térios. Risco de discussõesou briga».

Procure acalmar-se. Onervosismo é conse-

quência de muito tra-balho. 1

Não complique as »uasrelações com a pessoaamada.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho

PIComerciantes favorecidos.Você deve pensar muito an-tes de fazer solicitações.Plano profissional excelen-te.

Clima de harmonia o com.

preensão. Deixe o ciúme delado; Organize uma reuniãocom seus amigos (as).

Faça uma consultaseu médico. >

Seja prudente em rela-

ção a todos os proble-mas.

AINDA ESTOUTRABALHANDO NOMEU LWRO SOBREA VIDA DE BEETH0V8H!

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostom Com o» astros bem influen-ciados você pode concluirnegócios de grande impor-tancia. Especulações'! favore-cidas.

Dia excelente. Harmonia ealegrias. Vecê deve aprovei-tar e consolidar uma antigarelação.

Moderegancias.

nas extrava-Relaxe.

Uma troca de idéias po-deré res tabelecer oequilíbrio e a harmonia.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 de setembrom Você deve imgor as suasidéias com energia. O suces-so virá em breve. Conside-'ração dos chefes em seutrabalho.

Voei pode tomar uma doei.são no plano sentimental.Uma pessoa que voei nãovi hé muito tempo daré no-tícias.

Vigie a sua alimenta-ção. Faça uma boa , die-ta.

Cuidado com seu pas-simismo.

fco 197S Unlled Feilure Svndlcaf, Inc. .J .

LEMBRA-SE DA GA-ROTA DO PRIMEVROCAPfTI_l)JP QUE. CHÜ-TOU O PIANO

DEL&?.

TH

imagine o qüeacontece." no |Segundo capítulo!

f/ Akm\*. /ELA FAZY/AlmW «sso' (Á^LW^ \ OUTRA

A. CL JOHNNY HART

BALANÇA — 23 de setembro a 22 de outubro

w Você terá audácia e èspíri-to de competição. Períodobenéfico para fazer grande»Investidas. Plano profissio-nal excelente.

Vinu» em sêxtil garanteharmonia em^suas relaçõessentimental». Alegria» emfamília.

Grande forma física.Você deve evitar tomarremédios.

Saiba reconhecer o vlor de quem merece.

ESCORPIÃO - 23 de outubro a 21 de novembro

H Seu senso crítico lhe ajuda-ré a evitar pequenos erros

que poderiam prejudicar obom andamento nos nego-cios.

Domínio noutro. Uma novaamizade será muito impor,tante para você. Cuide deseus filhos.

Caminhe bastante. Farábem à sua circulação.

AQUELE QUE BLASFEMACONTRA A ESCURIDÃOVEZ DE ACENDER. UMA

EMA VÃO) EMMA LUZyjV É .FAZ TEMPO Q.UE PERDEU SUA

LANTERNA DE PILHA ! D

KID FAROFAi I

V TOM K. RYAN

Não se deixo intimidar

por uma simples der-

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 de dezembro

rwviH3Artistas e representantes fa-vorecidos. Seu prestígio se-ré grande nos negócios. Se-ré fácil encontrar crédito.

Ótimo dia, possibilidadesde novos amores para quemeste si. Harmonia em famí-lia.

Mude' de ambiente.Procure respirar ar p\f

Procure conhecer me-lhor as pessoas em quemconfia.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiro

MGODia benéfico. Você deve to-mar cuidado com sua ten-dência a gastar muito di-nheiro.

Não renuncie diante da» di-ficuldade». Saiba «»r persis-tente.

Evite todos os excessosalimentares. Faça umadieta a base de frutas.

Tire o dia para resolveros seus problemas.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiro

Dia difícil. Um fracasso nosnegócios poderá ser devidoa falta de planejamento.Não assine documentos.

Excelente clima. Os nativosdeste signo podem esperar

pela realização de seus da-sejos.

Você deve tomar cul-dado. Risco de aciden-res.

Enfrente todas as situa-

ções com coragem e au-dácia.

PERMITA-ME LEMBRAR,EXPRESSO DA SORTE,. QUEESTA E' UMA REUNIÃO TRA-

DICIONAL DO,CC>N-" SELHO IIMD1GE-

4>Uí,, NA!fô&;

POR ISSO PARE TDE GHAMÁ-LATANQUE DE

'

PENSAMENTOSpcRiepí-E

¦ SCRIWH-E5CRlPf?l-E

SERÁ ISTO UMATENTATIVA DE BAR.WR OS FLUXOS deMINHAS EXPLOSÕES

CEREBRAIS!

V/r/& W "'ftrVl•*m

O MA(;0 DE ID

tÕ vàl United Featwn Syndictt*. Inc.

•RANT PARKER E JOHNNY HARV

PEIXES - 20 de fevereiro a 20 de marçom As solicitações poderão con-tribuir para o sucesso deseus projetos. Negócios efinanças excelentes.

Vênus em quadratura trarádificuldades no plano senti,mental. Risco de mal-onten-didos.

Não faça excessos. Co-ma pouco, faça umaalimentação leve.

Você não deve

para comentáriosimportância.

ligarsem

/DEVERIA ORGU- )! ;'l LHAR-6E, ALTEZAJy \

^££l-í_ ilii ii riííjiiít iUtiiíiu w^

>/T/^N/ÕSSA ALTE2A CONS-1 TRUIU E EQUIPOU A MA\S

MODERNA E E8PA£OSA !MASMORRA DO MUNDO1ir

11-21

/BEM! MASA I/ POR CAUSA I

DISSO, I 1CRIMINAL!- L^ \m\dadep no r^ LM /país, cai- K^m&-<$\

\ ,ra- a //m-mWJ~^

iLil—ItLli—_J/. <%

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 dè Janeiro de 1979 ? PAGINA 7

MARINHEIRO POPEYE

HARTFORD,

Connectlout— No próximo dia 17 ofamoso marinheiro Po-peye completará 50

anos. Forrest Buã Sagendorf, ohomem que deu vida ao persona-gem que difundiu o espinafre co-mo fonte de força, continua a de-sonhar a série e Inventar um voca-bulárlo próprio, do qual algumaspalavras, como jeep passaram pa-ra o uso diário do idioma inglês.

Numa entrevista que concedeuna sua casa, em Hartford, Sagen-dorf negou que o personagem es-tivesse sentindo o peso da idade co-mentou: "Popeye viverá para sem-pre". A história ,em quadrinhos,distribuída pela empresa King Fea-tures, aparece hoje em 250 jornais,em mais de 20 idiomas. *

No começo Popeye não era umpersonagem original da história,que se chama, realmente ThimbleTheatre. Os primeiros personagensforam Olivia Palito, sua mãe, Na-na, o pai, Cole, e um irmã, Castor.Só 10 anos depois do início da pu-blicação da série, em 1929 surgiuo marinheiro Popeye, num papelsecundário. A história do 'nasci-mento de Popeye é a seguinte:Olivia e seu namorado na época,Ham Gravy, encontraram o mari-nheiro e pediram que os levassema uma ilha, onde tentariam a sor-te num cassino. Olivia e o namora-do ganham muito, mas perdem tu-do para um espertalhão que osconvence a investir numa mina de... bronze.

Popeye foi criado não por Sa-gendorf, mas por E. C. Segar, jáfalecido, que iniciou a série em1919 e foi o mestre de Sagendorf.Segar gostava muito da história damina de bronze, que como se sabenão é um metal, mas uma liga.Durante muitos anos Segar man-teve na porta de seu escritório emSanta Mónica, ha Califórnia, uma

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placa gravada a ouro que dizia:Minas ês Bronze da América. Cer-ta vez a piada funcionou: um ra-paz entrou no. -escritório e • tentouvender equipamento de mineraçãoa Segar.

Sagendorf nunca soube de on-

de Segar tirou o nome de Popeye,Provavelmente a origem está numtermo-muito popular na época:l'll be popeyed, que quer dizervou ficar surpreso, surpreendido.Apesar de ter feito várias pergun-tas a Segar, Sagendorf janiais sou-be porque ele sempre desenhou Po-

peye com um olho só e o rosto sem-pre franzido. Segar digia . apenas:"Este personagem assim é a minhatacada no buraco".

Sagendorf começou a trabalharcom Segar nos tempos da depres-são quando tinha 17 anos e ter-

minava o curso secundário em San-ta Mónica, Seu primeiro salário foide 100 dólares por semana, quan-do o diretor da escola em que eleestudava ganhava 22. Vivia muitobem, tinha um carro La Salle azule vestia-se na última moda. Ca-sou-se com Nadia, sua namorada

de escola. O casal vive junto ha 30anos e teve três.filhos.

Sagendorf e sua mulher estãoagora trabalhando em ritmo aco-lerado para completar um livrosobre Popeye que será publicado noprimeiro semestre deste ano., Oitomeses mais' moço do que o camun-dongo Mickey quando começou eleera apenas uni marinheiro que gos-tava de brigar, mas foi criandopersonalidade. Outro personagemimportante da história, Wimpy (oDudu, ha tradução brasileira) sur-glu como juiz das lutas de Popeye.O espinafre foi adicionado á hls-tória na década de 1930, quandomuitos médicos recomendavam àscrianças que comessem espinafrepor causa do ferro, dizendo que osgrandes do pugllismo, como JackDempsey, Gene Turiney, JimmyBraddock, Max Schmellng, JoeLouis e Max Baer, comiam multoesta verdura.

Conhecido em todo o mundo,Popeye era popular em vários pai-»ses, especialmente depois que apa-receu em desenhos animados. NaItália, por exemplo, é conhecidocomo Braço de Ferro. Pouco antesda Segunda Guerra Mundial o di-tador Benito Mussolini proibiu apublicação de histórias em quadri-nhos. A reação popular foi tãogrande que Mussolini viu-se obri-gado a abrir uma exceção paraPopeye.

Há dois anos um grupo de mu-lheres de Chester, no Estado deIllinois, reuniu 10 mil dólares emandou erguer uma estátua de Po-peye. Segar nasceu em Chester.Sagendorf, cujo pai verdadeiromorreu na epidemia de gripe espa-nhola em 1918, diz- que Segar sem-pre foi um pai para ele. QuandoSegar morreu de leucemia, em1938, aos 43 anos, Sagendorf derbruçou-se sobre a prancheta .dedesenho e chorou.

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"JANEIROFASHION SHOW":

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A moda vive os rigores do inverno na grande prévia do Riocentro em Jacarepaguá.Vem ai uma onda colorida e dela não escapam ás roupas mais comerciais.

Na Revista do Domingo desta semana:

CHINA MODERNA:Começou a 3a revolução chinesa, a revolução da distensão e dosorriso De agora em diante; a modernização sob o signo damoda francesa de Pierre Cardin.

PICA-PAÚ AMARELO:A menos de uma hora do centro do Rio, uma iazenda.comcavalos mangalarga, marchador, e vacas holandesas. Além detudo a que uma fazenda tem direito.

LE BARON:O sofisticado quatro portas da Chrysler para os que gostam de ..carro grande, luxuoso, confortável e de bom desempenho semse incomodar com o consumo de gasolina.

E MAIS: .

CULINÁRIA: ' ~ .Pratos simples, mas gostosos, nascem da abóbora. Tempero noponto e cuidado na apresentação, a conquista de novos saboresa partir de um legume comum.

VERÍSSIMO: Os EscalõesHORÓSCOPOJOGOS: Xadrez, cruzadas, bridge, charadas.

Domingo

Filatelia .

SELOSPERFURADOS

Carlos Alberto L. Andrade

WI

'ERNER Ahrens foi o.autor de um estudo so-bre os "selos perfurados" publicado no n°

45,do boletim Conversa, editado pe-Ia Sociedade Filatélica e Numismá-tica de Novo.Hamburgo (RS). Elediz: "Todos conhecem selos com per-furacão de letras ou desenhos. Es-tes selos perfurados podem ser ofi-cialmente emitidos, como p.e. os ofi-ciais de Luxemburgo, para uso doGoverno, ou os da Baviera, com aletra "E", para as Estradas de Fer-ro. Todos estes selos perfurados ofi-cialmente emitidos, são relaciona-dos no Yvert, Michel, Scott, etc, e-têm o seu valor comercial.

"Do outro lado, existem seloscom perfuração aplicada por par-ticulares, especialmente firmas co-merciais. Geralmente, a perfuraçãoconsta de letras, às vezes de dese-nhos. Chamam-se estes selos, parti-cularmente perfurados, em inglês,de Perfin, denominação que servetambém para a língua portuguesa equer dizer: Perfurado com iniciais".

"O motivo para esta perfuraçãoparticular de selos é o controle dacaixa de porte de correspondência,para evitar furtos pelo responsável.Com a perfuração, o sslo perde seu.estado original/como foi emitido pe-Io Correio, e antigamente os colecio-nadores consideravam estes comoimperfeitos e não colecionáveis, co-mo também, p.e., selos com janela,falta de dentes, etc, e foram, geral-mente, condenados ao cesto de pa-pel.

"Entretanto, com o ' tempo, aopinião dos verdadeiros filatelistasmudou com respeito aos perfuradospor particulares, estudando-os mi-nusiosamente. Não chegaram comisso a conseguir um valor mercan-til. Neste sentido, nunca se deve tro-car ou vender selos perfurados nabase dos catálogos. Entretanto, se-ria bom conservá-los para presenteá-los a um colega especialista e pes-quisador.

"Geralmente, a perfuração par-ticular não depende de autorizaçãoespecial pelos Correios. Em algunspaíses, como no Brasil, foi indispen-

. sável uma licença oficial para tal

fim. São conhecidos cerca de 12 per-furacões comerciais brasileiras. Amais antiga é do tempo do Império,da firma Zerrenner Bulow & Co., deSão Paulo, com. a perfuração"Z&B".

"Seria crime destruir um selocom a cabeça do imperador com es-ta perfuração! Trata-se de um do-cumento filatélico interessante! Asegunda perfuração nacional, aonosso ver, foi "BNU", do Banco Na-'cional Ultramarino, usado na matrizdo Rio de Janeiro e em todas asagências no país. Existem entre ou-tros os da fábrica de charutos Dan-nemann, da Bahia; da Internatio-nal Harvester Corporation, do Rio e-de São Paulo; da firma Schüle &Co., de São Paulo, etc. Na minha co-leção de selos brasileiros perfura-dos, encontram-se até selos aéreosda Condor!

"Na Europa e nos Estados Uni-dos, existem grandes coleções de se-los perfurados. Na Alemanha, foiformado um grupo de pesquisa deselos alemães com perfuração co-mercial, que reuniu, com abundan-tes donativos de todas as partes domundo, inclusive do Brasil, umacoleção de cerca de 6 mil diferen-tes perfurações alemãs.

, r "Finalmente, é i n t e r e ssanteconstatar que em certos casos, p.e.com selos da inflação alemã de1922/23, uma perfuração comercialé a garantia para a legitimidade docarimbo, uma vez que em selos ra-ros da inflação, posteriormente, fo-ram aplicados carimbos falsos, comono. selo de 50 marcos azul e especial-mente no selo oficial de 10 pfennigs,laranja. Neste último, a.perfuração"FM" (Ministério de Finanças deHessen, Darmstadt) é a garantiada legitimidade do carimbo desteselo usado, raríssimo.

"Conclusão: selos particular-mente perfurados, com poucas ex-ceções, não têm valor comercial, enão devem ser transacionados nabase de catálogos. Devem ser con-servados para pesquisadores. Cole-cionar perfurados é um verdadeirocolecionismo, mas com uma coleçãodeste tipo, nunca fica enriquecido opecúlio do amador".

SAO PAULO,—^

ANO 200011BLEMAS + PROBLEMAS + PROBLEMAS + PROBLEMAS + PRO

SAO

PAULO — To-do ano,. 300 milpessoas saem dealgum lugar no

Brasil e dirigem-se a umdestino comum: a cidadede São Paulo, um aglome-rado urbano que lhes ofe-rece melhores condiçõesde trabalho e vida queseus lugares de ' origem,mas ao qual adicionam,no já grande cadinho deproblemas concentrados,os seus próprios, novos ediferentes.

Está ai, na opinião doarquiteto Fábio Penteado,um problema insolúvelpara qualquer cidiade domundo, mesmo de paísesdesenvolvidos. Mas o eco-nomista Paul Singer, daFundação Getúlio Vargas,apesar de defender a cria-ção de melhores oportuni-dades nas diversas regiõesdo pais (ia velha e sem-pre lembrada tese da des-centralização econômica),acha que o grande pro-blema de São Paulo não éo de administrar esseaglomerado de migrantesem más condições de. vi-da, educação e nutrição,nuas o de desconcentrar arenda produzida na ei-dade.

Há espaço para a cida-de crescer, garante o ar-quiteto Cândido MaltaCampos, diretor da Co-ordenadoria Genal do Pia-nejamento — Cogep —da Prefeitura. Há tambémrecursos para suportar ocrescimento, acrescenta,mas sempre lembrandoque o déficit acumuladoda cidade é de 28 bilhõesde dólares, incluindo-se os4 bilhões de dólares (Cr$80 bilhões) de dívida ex-terna, que, ele crê, podemser pagos em 20 anos.

Será São Paulo uma ei-dade inviável, do ponto-de-vista administirativo,no ano 2000? Passará SãoPaulo, que sempre foi asolução desejada e sonha-da por muitos brasileiros,'a ser uma carga a maispara o país? As respostasa essas perguntas são di-fíceis, mas começam aaparecer nas análises fei-tas por especialistas emvários setores ao JORNALDO BRASIL.

w-yM levantamentoH ] feito pela CogepH I mostrou que exis-^->/ tem 24 mil hec-

tares de terrenos vagos,na Capital, cujos proprie-tários estão à- espera davalorização imobiliária."Essa área seria suficien-te pára ialojar o dobro dapopulação atual, incluin-do-se fábricas, ruas, lazer,edifícios de até quatro an-dares, e ainda aumentan-do a área verde, que atual-mente é de dois m2 porhabitante, para 12, padrãoque a ONU consideraideal", afirma CândidoMalta Campos, diretor daCogep.

Desta formia, conclui-seque teoricamente não fal-tara espaço para abrigaros 23 milhões de habitan-te_ previstos para a Gran-de São Paulo no ano 2000.Hoje são 12 milhões dehíioitantes numa área. de8 mil quilômetros quadra-dos. A maior concentra-ção está na Capital, 8 mi-lhôes, e os 4 milhões res-tantes espalham-se pelos36 municípios da regiãometropolitana, que emconjunto formam a se-gunda maior cidade bra-sileira.

Existe o espaço, e seránecessário que o cresci-mento da cidade se res-trinja a essa área <_eso-cupada, periférica, masainda próxima ao Centro,a fim de. que os investi-mentos para suprir a re-gião de serviços possamser eficientes para aten-der às demandas futuras,o que não ocorrerá caso acidade vá aumentandodesordenadamente.

Por exemplo, em mate-ria de saneamento básico

foram gastos Cr$ 20 bi-lhões para ampliar a re-de de águas na regiãometropolitana. "Em 1975,pouco mais de 50% dapopulação eram servidospor água encanada. Hojeesse número sé elevou pa-na 85%, e atingirá 90%em abril. Também em1975 apenas 30% da po-pulação eram servidos poresgotos, nenhum dos quaistratadps, e portanto joga-dos in 7ia_i.ro nos rios,com conseqüente alto ín-dice de poluição. Até 1983,70% da população terãoesgotos, 407o dos quais-tratados, representandoura investimento de Cr?21 bilhões", informa Ro-berto Cerqueira César,secretário- dos NegóciosMetropolitanos do Estado.

Cândido Malta Camposestima que só o conjuntode transportes do muni-cípio, ônibus, carros, ca-minhões, ambulâncias,carros de lixo, com o crês-cimento restrito aos luga-res previstos, traria umaeconomia anual de Cr? 1bilhão 300 mil, ao preçode hoje, o equivalente aoorçamento do Estado doAcre. ,

Para atingir tal objeti-vo, ia prefeitura conside-ra necessário aumentar osimpostos sobre terrenosdesocupados, tentandoforçar os proprietários adeixarem de fazer a re-tenção especulativa, eprincipalmente que os f u-turos prefeitos "dêem con-tinuidade ao programa econtinuem pensando alongo prazo". O déficitacumulado da cidade é de28 bilhões de dólares, in-cluindo 4 bilhões de dóla-res de dívida externa, eMalta Campos aeteditaque poderá ser pago em"20 anos.

"O produto urbano bru-to, impostos, taxas e en-cargos sociais ficam emcerca de 3 mil dólares percapita ao ano. Destes, 1mil dólares per capita sãorecolhidos pelo Governoque reaplica 180 dólaresno município, sendo 105da alçada da prefeitura,65 do Estado e 10 daUnião. As despesas opera-cionais dá cidade mon-tam em 120 dólares per

^capita ao anó, e os invés-timentos em'60..Estiman-do-se um custo de 5 mil100 dólares para cada no-vo habitante, durante 85anos de vida, e levando-se.'em conta que a esperançamédia de vida é de 55anos, com uma populaçãona Capital de 12 milhõesdaqui a 20 anos, teríamos,em vez de 60- dólaresanuais per capita, em in-vestimentos, 92.

Quanto ao custeio dacidade, passaria de 120para 204 dólares. Soman-do-se a isto a dívida es-calonada em 20 lanos, quedaria 115 dólares anuaispor habitante, chega-se aum déficit global, invés-timentos e custeio, de 411dólares anuais per capita.Para dispor desta quan-tia, é preciso que se con-tinue arrecadando 1 mildólares anuais per capita,mas que se reapliquem417o. Ou então que aUnião passe a devolver aomunicípio 10 % a mais doque atualmente, que estereduza seus custos em20% através da planifica-ção de seu crescimento, eque haja um acréscimo de10 % nos tributos munici-pais.. Portanto, São Paulogera recursos globais epúblicos para cobrir seuscustos de urbanização. J_umia cidade viável, con-clui o diretor da Cogep.

Já o arquiteto FábioPenteado acredita queSão Paulo tem problemasinsolúveis. "Nenhuma ei-dade do mundo, mesmode um pais desenvolvido,que recebesse um contin-gente anual de 300 milpessoas, nas condições pre-cárias de nossos migran-

tes, com inflação de cer-ca dé 50% ao ano, teriapossibilidade de se man-ter organizada. Surgiriamsituações incontroláveisem termos de urbanidade,e a coletividade ficariaprejudicada em seu bem-estar".. Ele não vê comoresolver o problema, nema médio prazo, uma vezque considera ineficaz apolítica governamental decriar novos centros indus-triais no. país, como pólospetroquímicos, Centro deAratu, áreas de incentivofiscal dajSudene e Sudam."São tentativas artificiaise anti-econômicas, poiscerca de 90% da produçãosão transportadas e con-sumidas.no Sul".

O economista Paul Sin-ger, professor da Funda-ção Getúlio Vargas, dis-corda. ."É fundamentalque o Governo continuecriando novos centros deatração fora de São Pau-lo, como já vem 'fazendo,ainda que _eja caro, devi-do à .distancia do grandemercado consumidor e àdificuldade "de encontrarnos locais, inclusive, omaterial necessário paraa implantação das indús-trias. É um preço que sedeve pagar no; interessedo desenvolvimento dopaís, e também no de SãoPaulo, bem como para oaumento do mercado in-terno".

Criando melhores opor-

Maria Lucia Candeias

tunidades nas diversas re-giões se reduzirá o fluxomigratório, prpblema queafligi; também outras ei-dades como o Rio e Reci-fe. Pois os migrantes semudam para permanecer,muitas vezes, em condi-ções sub-humanas de vi-da, porque encontramuma situação melhor, pe-lo menos em termos deperspectivas, do que emseu .local de origem. Quan-do desejam voltar, a pas-sagem lhes é fornecidagratuitamente pelo Cen-tro de Triagem da Secre-tária da Promoção Socialdo Estado. > -<•;

PAUL

Singer reco-nhece que seriamais fácil aàmi-nistrar qualquercidade em que a popula-

ção se mantivesse estável,más não considera a mi-gr ação o grande proble-.ma de São Paulo, e sim amá distribuição de renda."12 um local agradável pa-ra se viver com dinheiro.É possível suprir até asdeficiências1 de serviço pú-blico, como nesses gran-des conjuntos residenciaisque possuem ônibus pró-prios para à locomoçãodos moradores, playrgrounds enormes e vigiasparticulares. Em compen-sação, é duro para quemnão tem poder aquisitivonem para as coisas vi-tais".

Ele considera que a so-lução para o problema vi-rá com uma abertura pq-lítica que possibilite aexistência de .-movimentosso c i a i s reivindicatórios.Para a melhoria dos sa-lários, para baixar o custode vida è para que cadabairro possa sair às ruasexigindo melhorias locais.A renda média mensal f a-miliar no Grande SâoPaulo é de Cr$ 8 mil 282,segundo a Empresa Me-tropolitana de Planeja-mento da Grande SãoPaulo — Emplasa — sen-do o' Município de Jandi-ra o qúe apresenta menoríndice médio, Cr$ 2 mil822 mensais po$ família,e o Centro expandido, queengloba o Jardim Paulis-ta e outros distritos vizi-nhos, responsável pelomaior índice médio, Cr§16 mil 352. Essa renda égerada por 3 milhões 692mil empregos .disponíveis,assim distribuídos: 1 mi-lhão 373 mil na indústria,incluindo a'construção ei-vil; 12 mil 500 na agricul-tura; 1 milhão 728 mil nosserviços públicos e priva-dos (excluindo-se òs do-mestiços); e 591 mil au-tônomos.

A população economi-camente ativa, pelo Censode 1970, é de 40%, e o au-mento populacional erade 4t% ao ano, sendo 2%devido a crescimento ve-getativo e 2% a mir--

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ções. Se se mantiveremesses índices, São Paulonecessita de 1,6% de no-vos. empregos'por ano, ea oferta tem sido de 0,8%ao ano. Tudo indica quehá escassez de empregos,e essa escassez é progres-siva. Ainda mais levando-se em conta que a lei dez.oneamento indus-trial restringe o tipo deindústria a ser implanta-'da na região metropolita-na, bem como ia oferta deterrenos. E se essa medi-da é benéfica para o con-trole da poluição, prova-velmente trará, como con-seqüência, entre outros•efeitos, uma redução naoferta de futuros empre-gos. E, se se efetivar a mu-dança da Capital, certa-mente haverá uma redu-ção na oferta de empre-gos ho setor de serviços.

Em'diversos setores deatividade, e principalmen-te na administração pú-blica, são freqüentes asreferências ao crescimen-to desordenado da cidadecomo sendo o grande ge-radof de problemas. O sa-nitarista Walter Leser, se-cretário de Saúde do Es-tado, queixa-se da invasãode óbitos, pessoas, que vêmde outros lugares para sétratar e morrem aqui, pro-vocarido alta artificial noregistro de óbitos locais, eenfatiza, como consequên-cia mais grave do. aumen-to descontrolado do muni-cípio, "a concentração deleitos"' em determinadasáreas e a carência totalem outras, principalmen-te porque, ém alguns bair-ros dá periferia, é possi-vel instalar hospitais epostos, ainda .que precá-rios, mias em outros não.existeèí nèhv mesmo -ter-renotfii ¦-<•¦.¦•¦ ¦" " ¦-.¦

. O professor Hilário Tor-loni, secretário da Educa-ção da-Prefeitura, da Ca-pitaL afirma: "O númerode escolas primárias, se-cundárias e superiores seampliou muito, e por issohouve uma queda na qüa-lidade do ensino, que co-méça desde o primeirograu e vai se refletir aténas faculdades, e nissoestá a raiz do problemaeducacional". Há falta deaténdentes e enfermeiraspara melhorar os serviçosde saúde em geral, e vãofaltar professonas. prima-rias para suprir o aumen-to da demanda de escolasde primeiro grau. O nú-mero de matrículas naCapital era de 366 mil em1977, e passou paria 450mil em 1978, devendo au-mentar ainda mais nospróximos anos.

EM

outros aspectos,é fácil notar queas dificuldadessurgem devido à

má distribuição de renda."Abaixo de quatro sala-rios, não existe soluçãopara

'a aquisição de mo-radias. Não há sequer con--dições para a compra doterreno. O único jeito se-ria subsidiar", explica oarquiteto Roberto Cer-queira César, secretário

¦ dos Assuntos Metropolita-nos do Estado. Na Capi-tialí estima-se, 2. milhões600 mil pessoas moramem condições totalmenteinsatisfatórias, e 5 mi-lhões 500 mil em condi-ções boas ou razoáveis.

Pesquisadas pelo CensoEscolar de 1977 na Capi-tal, 44, mil 500 criançasalegaram que não estuda-vam por ausência de va-gas e, apesar de o Secre-tário dizer que sé trata-va de migrantes recém-chegados após o períododas matrículas, tem-se aimpressão de que pelo me-nos boa parte delas nãopôde se matricular nasescolas próximas, e nãotem condições de se loco-mover para outras maisdistantes, pois mais de64% dos alunos vão parao colégio a pé. Na mesmapesquisa, 18 mil 500 cri-

ancas se declaram sem re-cursos para freqüentar aescola, e o professor Tor-"loni explica que, mesmosendo gratuita, a escolatraz certas despesas comoa roupa e o material es-colar.

O delegado da Seccio-nal Leste, Sr .Gilberto Al-•ves da Cunha, responsa-vel pela queda da crimi-nalidade em 30%, dúran- .te sua gestão no distritoda Mooca, relaciona o cri-me à má distribuição darenda e de oportunidade.Considera como uma for-ma de combater o, proble--ma seu plano de integra-ção polícia-pòvo. A polícia— segundo ele — deveser antes preventiva- doque repressiva, e a popu- .laçãò ajudá-la a auxiliaros menos favorecidos asolucionarem suas dificul-dades. "Todos temos obri-cações junto aos'que nun-ca tiveram as mínimascondições, devemos retri-buir pela nossa -melhorsorte. É difícil, porque amaioria das pessoas sópensa em si mesma. É porisso que digo: a-crise eco-nômica se resolve, mas averdadeira crise é a crise,de espírito público:', diz.

A

Grande São Pau-lo é servida porcerca de 12 milônibus, dos quais8 mil na Capital. Repre-

sentam 60% das 15 mi-lhões 700 mil viagens diá-rias que, juntamente como metrô e o trem, dão 647opara o transporte coleti-vó, enquanto os automó-veis contribuem com 347o.O secretário dos NegóciosMetropolitanos consideraque um serviço de» trans-porte eficiente reduziria onúmero de automóveis, oque seria desejável para

_ evitar problemas de esta-cionamento e ¦ transito,uma vez que este veículotransporta, em média, 1,3passageiros.

Para melhorar o servi-ço, Roberto Cerqueira Ce-sar propõe a moderniza-ção dos trens de subúrbio,que atualmente represen-tam 3,27o das viagensdiárias. "As estações náotêm, ao menos, condiçõesde cobrar passagens. Emcada quatro passageiros,um viaja de graça. As ta-rifas são irrisórias. Porexemplo, pana se ir de Mo-gi das Cruzes ao Centropaga-se CrS 7 por ônibus.Crf 10 por ônibus expres-so, e Cr? 1,50 por trem,que é mais veloz. Os trense linhas estão também to-talmente obsoletos. A ca«pacidade atual é de umtrem a cada 20 minutos,enquanto a do metrô é deum trem ia cada 90 segun-dos. É possível atingir es-sa meta com um custo"in-fihitamente ¦ menor que odo metrô, uma vez quenão haveria desapropria-ções e nem terraplena-gem. Esse programa estásendo executado, pela Fe-pasa, e começa a operareste and. Mas as outras

. Unhas de subúrbio são daalçada da Rede Ferrovia-ria Federal. O Estado ten-tou criar uma empresa desubúrbios, a Fepasurb, que,faria as modificações n_-cessárias nos trechos queligam periferia e Centro,mas a Assembléia vetou.Agora resta reivindicarjunto ao Governo federalque invista na melhoriado serviço.

A linha Norte—Sul dometrô, em funclonamen-to, tem capacidade para 1milhão 200 mil passagei-ros por dia, e deverá atin-gir essa capacidade emcinco ou seis anos. A linhaLeste—Oeste, em constru-ção, prevista para 1980,terá capacidade para 2milhões de passageirospor dia. Ambas, se estives-sem em funcionamento eutilizando todo o seu po-te n c i a 1, representariamhoje apenas 207o das via-gens diárias.

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JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, 12,DE JANEIRO DE 1979 .D N' 150

SERVIÇO.SEU LAZER NO FIM DE SEMANA Ml pode ter vendida stpiradiment*

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CARTAZES POLONESESUMA

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0 tema mais explorado pelos cartazes polonesesexpostos no Centro Cultural Cândido Mendes são os animais,em toda a sua poesia e colorido

»que

primeiro chama a aten-ç&o são as cores. Fortes,brilhantes, vermelhos everdes, amarelos e rosas,

dando à galeria de arte do CentroCultural Cândido Mendes uma lm-pressão de festa. Mas os 24 cartazespoloneses que desde segunda-feirapassada, e até o dia 22, estão em ex-posição são multo mais do que cores.Caracterizam-se, principalmente, pe-lo seu alto nível artístico e seu enga-Jamento ideológico. Para os poloneses,o cartaz é uma arte só comparável emdesenvolvimento à escultura e à pin-tura.

A maioria dos affiches apresen-tados refere-se a espetáculos.clrcen-ses. Assim, os palhaços estão caracte-rlzados em várias posições, há o leãoplantando bananeira, o elefante ver-melho coberto de estrelas-verdes, aonça que convive em perfeita harmo-nia. com a arara, o cachorro que posacom uma bola de futebol, cavalos compenachos, além dos cartazes de tea-tro, como do espetáculo Pinóquio, emque o ator aparece 'fotografado comseu enorme nariz de mentiroso. ¦

O cartaz polonês, como conse-quència do próprio regime do país,não faz propaganda de produtos co-merciais. Prefere a publicidade deprestigio, voltada para a ideologia ea cultura. Abordam temas tais comoa-política, teatro, música, bale, cir-co, esporte, arte plástica. E o Esta-do vê no cartaz um dos principais,divulgadores da sua imagem no ex-terior. Inclusive, é na Polônia quefunciona o único museu no gênero,localizado no palácio Wilanow, pró-ximo de Varsõvia. Ai são exibidospermanentemente cerca de.30 milcartazes poloneses e estrangeiros. APolônia é também-a organizadora, dá,Bienal Internacional do Cartaz, rea-lizada desde 1966, em Cracóvia. Alémdisso, promove pelo menos quatro ex-posições todo àno tendo os cartazescomo figura central. São obras esco-lhidas em conpursos realizados men-salmente, sob o- paifocinio da Agên-cia Nacional de Edições, pela redaçãodo jornal Zycie Warzawy, de Varsó-via.

Entre os artistas poloneses demaior renome como cartazistas estãoTadeusz Trepowski, Roman Oléslewicz,Julian Palka e Henryk Tomaszewski.Numa época em que são poucas asmostras de arte, a exposição de car-tazes poloneses, em pleno coração deIpanema, deve ser visitada até pelas

. crianças. E' uma boa oportunidadepara se constatar ò que. se faz emmatéria de técnica, design e bom gos-to na Polônia de hoje.

Maria Lúcia Rangel

Págs. 8Com o verão, chegamos turistas de váriaspartes do mundo. Elesdão suas impressões sobreos hotéis, as praias,a comida, a beleza dascariocas e sobre asdificuldades que encontramna sua tarefei de percorrera cidade. Mas todossão unânimes em exaltara beleza do Rio.

Pág. 7

VERÃOUM CASORARO DE

REGRESSÃOARTÍSTICA

Os festivais de músicapopular brasileira,que pontificaram nofinal da década de 60,são o tema do programaSaudade Não Tem Idade,apresentado, hoje pelocanal 4, a partirdas 20h55m. CaetanoVeloso lidera odesfile de rememorações,que tem como títuloAlegria, Alegria.

Pág. 4O Projeto Mambembão,que traz ao Rio produçõesteatrais tle outrosEstados, já começou. Oscríticos Yan Michalskie Macksen Luiz analisamos dois primeirosprogramas: Urubu cCigarros Souza Câncer. Edão indicações sobre asduas outras peças escaladaspara a próxima semana.

-«¦k -y AO dá para entender e éI^^J bastante dificil de suportar.I ^Bj Verão Vagabundo, show em¦^¦>^ cartaz rio Teatro Ipanema,

é um espetáculo muito ruim e sua in-térprete, Zezé Mota, parece a cometi-da de um caso raro de regressão ar-tistica. Em h_enos de um ano, passoude estrela para simples amadora, per-correndo um incompreensível cami-nho inverso que causa total decep-ção ao público que havia conquista-do, com todaa justiça, na sua tempo-rada de estréia neste mesmo teatro,no reCentè -1978. Nesta época, mostrougarra, voz perfeita, repertório ade-quado e Cuidados com todos os deta-lhes de uma apresentação brilhante.Agora, ela retorna titubeante no can-to, tropeçando no palco, plena demúsicas bizarras e'estranhas, falandocomo se principiante fosse e dentrode uma mal-ajambrada produção,em nada digna dos profissionais pres-tigiados que a assinam.

Este desastre, ou equivoco, paraficar mais fino, deve ter explicaçõeslógicas e causas justas. A própriaZezé, lá pelo meio do suplício, pededesculpas por sua rouquidão causa-da "por muito trabalho e pelas co-mldas do Nordeste''. Todo mundocompreende, também temos obriga-ções e apetite e sabemos que vida de.artista brasileiro não é fácil. Mas amá forma, revelada com simpatia, nãofoi avisada com antecedência ao pú-blico, que tem problemas iguais aseus astros para suportar, e nem fezcom que o caro ingresso, Cr$ 12Q nassexta e sábados e Cr$ 100 nos outrosdias, tivesse seu preço reduzido. De-sinformado e confiante, um enormepúblico, cativado na temporada pas-sada e com muitos reforços de turis-tas portenhos, lotava a platéia. Deinicio, deu até para ter esperanças

de reafirmação. Ela canta PetúniaResedã, de Gonzaguinha, que tem-aquele balanço perfeito para seusdotes de cantora e atriz. Mas a com-plementação já dá para desconfiar.A banda, formada por bons músi-cos, toca alto demais e já parece fa-tigada. Tanto que os intérpretes dobaixo e guitarra permanecem senta-dos ó espetáculo inteiro. A Rita Baia-na, de John Neschling é GeraldinhoCarneiro, diretores musicais do show,é sempre ótima. No breque, de manei-ra engraçada, Zezé revela ser doMDB. Depois, piora. Canta Pivete, deChico Buarque e Prancis Hime, que éfraquissima em letra e música. E ofaz lendo suas palavras dentro de umjornal. Recurso usado sem nenhumcharme e muito estranho para umaprofissional de seu gabarito. Termi-na a parte de reminiscências comAcontece, que trai Cartola com força-da e supérflua dramaticidade.

Nesta altura, até quem mais tor-cia por ela já fica sem muito entu-siasmo. Mas Zezç não é culpada detudo. Luta contra um figurino ingra-to, um pano branco metido a cena-rio e uma iluminação precária quelhe amarela a pele e não sabe criarum. clima. Chega-se a chorar de sau-de de Jorginho de Carvalho, quecriou uma festa de luzes propicias ecriativas no seu show do ano passa-do. Mas chega de saudade e compara-ções. Aqui e agora, um fato inédito,até para quem julga não mais se es-pan tar com nada que possa aconte-cer em palcos cariocas, está ocorren-do. Zezé explica, melo nervosinha,como se fosse uma iniciante, queos programas não ficaram pron-tos e "quem quiser saber ai-guma coisa sobre as músicasnovas que passo agora a inter-pretar, é só perguntar". Em lugar daóbvia solução de anunciar, ela quer

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que a tímida platéia passe a gritar"de quem é, de quem é, de quem é?".E alguns obedecem, e por isso até osencabulados ficam sabendo que amaioria das novidades pertence aNeschling e Geraldinho Carneiro. En-tre elas, por exemplo, consta Vida deArtista, que parece pertencer a umacomédia musical americana ou trilhasonora de filme. Como obra isolada,diz muito pouco na sua sofisticadamúsica e extensa letra.

Dos mesmos autores é a músicaque dá titulo ao show. Em plena eradas discotecas, revivem 6 samba-jazzque todos julgavam ter sido mortopela bossa nova há mais de 20 anos.Uma mistura fria, logo seguida porum número afro mais gelado ainda.Sem ter nada a ver com o que foiantes cantado, Zezé inclui o- folclore,sem nenhuma lógica. Como tivesse aobrigação de relembrar a Brasilianamesmo quando esta não foi chama-da. De lamê dourado, um vestido in-telramente incômodo, que fica todotorto quando ela dança, retorna paraa segunda parte do show, que reco-meça com Canção de Espera, deEgberto Gismonti e Geraldinho Car-neiro. No disco, Nó Caipira, de Gis-monti, dá para agüentar. No palco,vira um recitatlvo intragável.

Mas nem tudo está perdido. Omelhor é o bloco de boleros que apre-senta, subitamente curada" da rou-quidão. Quando a gente já está felizcom o retorno da qualidade dá unsrisinhos sem graça que cortam todoo clima das músicas. O samba é mui-to pior, parece já feito- nos EstadosUnidos dá América do Norte. Segun-do a letra, o autor quer vender es-te samba para ficar rico. Ia morrerde fome até na Portela de Jair Amo-rim e Èvaldo Gouveia. Em súbita in-terrupção, Zezé dá força para os mo-vimentos em prol da Anistia. Tudobem, concordamos todos, mas a falaé absolutamente inarticulada e mui-to vaga. E' de impressionar a inse-gurança de uma atriz experimentadae de inegável qualidade.

De tombo em tombo, chega-se aCantareira, cantada como se fosseuma opereta de Lehar, e a uma mar-chinha final que não alcança a reper-eussão esperada. Confetes e serpenti-nas, antes distribuídos, não são uti-lizados por ninguém. Gúardam-separa o carnaval e economizam-seneste espetáculo melancólico. Um bis,quase não pedido, é cometido com arepetição de Verão Vagabundo. Amelodia é demasiadamente parecediacom o Canoeiro, de Dorival Caymmi,para recuperar benevolências e pa-ciências.

Zezé Motatuna ii triz

: no palco do Ipanema, a insegurança dequalidadede inegável Maria Helena Dutra

PAGINA 2 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL, O Rio do Janeiro, sexta-feira, 12 de janeiro de 1979

***** IXCEIENIE **** MUITO BOM CINEMA ***• BOM -fr+C REGULAR * RUIM

"O AMOR E A VIDA"

O JOVEM RUBINSTEIN*** As três estrelas da cota-ção correm por conta de ArthurRubinstein. um dos nonagená-rios mais. jovens do planeta. Ocinegrafista e diretor François

. Reichembach partiu para umareportagem cinematográfica sempretensões a inovação e realizouum Jilme singular. Se a lingua-gem de cantara é a mesma demilhares de documentários dogênero, o personagem-tema éúnUcá.e pela primeira v^z protago-niza um longa-metragem. ArthurRubinstein, nascido em Dodz, Po-lônia, naturalizado americano,cidadão do mundo. L'Amour deIa Vie (título original) é umadeclaração de amor à vida, sobrecuja autenticidade ninguém le-vantará dúvidas depois ide pas-sar cerca de uma hora e meiaem frente à tela, praticamentemonopolizada pela figura do pia-nista. A simpatia, o senso de hu-mor, o élan vital de Rubinsteinsão irresistíveis. O que explica in-cluúive a escassa diversidade davisualização de Reichenbach:nem os prodigiosos movimentos• dos dedos sobre o teclado atraem,tanto a câmara quanto a vitali-dade que emana da figura intei-ra do artista e, sobretudo, de seurosto, que alguns críticos saúda-ram como o de um grande ator.Um ator que o mundo teria per-dido desde os oito anos de Idade,quando um violinista deu à l/a-milia o conselho decisivo: o me-nino deveria receber educaçãomusical em Berlim.

Parece que não faz tanto

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Arthur Rubinstein, pianista,cidadão do mundo,.

agora.tema e personagem decinema: 0 Amor e a Vida

tempo, a julgar pelo vigor, pelaaura de atualidade que emanada figura de Rubinstein. MasBrahms ainda estava vivo! Essesenhor brincalhão, clownesco,que mantém nnimaáo bate-papocom a platéia dos cinemas, temmais idade que o cinematógrafo!"Perdi 100 parentes vítimas donazismo", diz Rubinstein em um

dos raros momentos tristes dofilme. Nestes 90 anos os judeusforam vitimas do maior genoci-dio da História. <A Polônia {sofreunovas partilhas ignominiosas esaiu da última guerra com suasoberania defendida —¦ com ré-dea curta '—

pela Mãe-Rússia.Apesar de <tudp (embora se diga"poupado péio antipoíonismo edo anti-semitismo") Rubinsteinmantém a crença na militanciada felicidade ate em meio às re-mtntscências amargas. A amar-gura ele expressa com ironia egraça. XJom duas exceções: a lem-branca dos parentes dizimados ea sequêntiia da visita ao monu-mento em memória dos judeusexterminados durante a existên-cia do Têrceirp Reich.

A música, naturalmente, tempapel importante mo filme. E Ru-binstein, filmado durante váriosconcertos, comunica de maneiraespecial seu amor d música emimprovisos e comentários que fazcom os dedos no teclado, conver-sando com o público — este re-presentado pelo ¦ musicista Ber-nard Gavoty (colaborador deReichembach na realização).

Como expressão cinemato-gráfica, a importância dessa pro- ,dução é mínima. Como retratode um grande artista é mais queum jilme, é uma obra de utili-dade pública. Um filme para exi-bicão em praç'a pública.

Ely Azeredo

"ATÉ QUE ENFIM É SEXTA-FEIRA"

FILME-DISCOTECA* Na onde de filmes-discoteca que assolao cinema americano desde Os Embalos deSábado à Noite surge este Até Que Enfim êSèxta-Feir,a/,Thank God It's Friday. Comoseu título já esclarece enfoca o verdadeirodelírio dos freqüentadores habituais — e Idoscuriosos — de uma discoteca de Hollywood,•a Zoo, que a partir de sexta à noite lotam osalão de som, luz e ritmo característicos dosnovos templos de dança. O que acontece nasnoites das sextas-feiras na Zoo ocorre emtoído o mundo. De Nova Iorque àSalt Lake¦City, de São Paulo, Rio, Manaus, a Itu, CaboFrio, Manacapuru, Gramado. O público e oespetáculo são' similares, guardando-se asproporções de inventiva, tamanho, poder eco-,nômico, etc. A mesma pirotécnica de luzes/coloridas, estridência sonora, requebros deidorsos, pernas, pés. A Zoo, no momento em

The Gommodores põem seu som emAté Que Enfim é Sexta-Feira

que é focalizada no filme, apresenta atraçõesextras: o famoso igrupo The Commodores, aovivo, e um iconcurso ide danças. E, ainda, por.conta de uma personagem candidata a can-tora, temos a oportunidade de ver e ouvir aíabulosa Donna Surrimer.

Não resultou um filme interessante. Nãosabemos que mistério cerca os filmes que vi-mos sobre o assunto (além do citado SaturdayNight Fever, Grease — Nos Tempos da Bri-lhantina). Embora, sabidamente, produçõesdispendiosas, possuem a estrutura e o clima.de filmecos de segunda linha, realizados semtalento; redundando, ao final, numa boa em-bromação que só pode agradar aos fanáticosdo .gênero, que, se tivessem bom senso, pode-iriam curtir o seu som com uma boa eletrola.O enredo que Barry Armyan Bernstein arru-mou para rechear uma noitada no ,Zoo nãopoderia ser mais convencional e desinteres-sante: as duas mocinhas que fugiram de casapara concorrer ao concurso de danças; os doisrapazes do interior, novatos ,e desajeitados;O casal mais maduro que vai experimentaruma noite diferente'e se envolve em situaçõesinesperadas; o exímio dançarino que ganha-irá o concurso; o discotecário 'e a novata quequer se lançar como cantora, etc. RpbertJKlane dirigiu esse filme que beira a ohan-chada. Prevenimos os fãs de Donna Summere do idonjunto The Commodores que eles so-mente aparecem ao vivo, era suas espeeiali-dades musicais, uma-vez, ao longo de todoo filme. /

Carlos Fonseca

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Os Embalos de Sábado à Noite desencadeam, esta semana, os deAté. Que Enfim é Sexta-Feira, outro filme-discoteca de uma

onda de bilheteria

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Em. Mistérios dos Deuses, a descoberta de umaescultura maia que se assemelha a um'astronauta'

"MISTÉRIOS DOS DEUSES"

NA POEIRA DO TEMPO** Mistérios dos Deuses, do-cumentário alemão em longametragem, dirigido por HaraldÜRjeinl, baseado nó livro deErich von Dariiken, é conti-nuação de Eram os Deuses As-¦ tronautas? Os nomes do dire-tor e do autor. aparecem denovo vinculados em um filme. .Mistério dos Deuses não é tãobom quanto o primeiro. Eramos Deuses Astronautas? temmais ritmo cinematográfico,conta com -imagens mais for-tes e melhor acompanhamen-to musical: é realização dé ní-vel mais alto. Mas o filme emcartaz é razoável, mantém ointeresse do espectador.

Agora Reinl exibe obrasplásticas e construções anti-quíssimas que refletem situa-ções atuais. Uma esculturamala, por exemplo, assemelha-

"FUGA PARA O SEXO"

PRIMARISMO•k Quando procuram fugir dacomédia pornô, os nossosprodutores de filmes que se \preocupam apenas ém termercadoria para cumprir a lei daobrigatoriedade de exibição dofilme nacional partem para omelodrama e o filme de ação.E' o caso deste filme de aventurasrealizado no primarismohabitual, tônica destessubprodutos. A partir do enredo,bolado não sabemos por quem,dirigido (se é que podemos chamarde direção) por um novato semqualquer conhecimento das regraselementares de .narrativa -cinematográfica (tambémfotógrafo do filme) e interpretadopor um elenco de amadores —incluída aí Anilza Leone que umletreiro especial informa tersido gentilmente cedida pelaTelevisão Educativa (!). Oacabamento final (dublagem,sonoplastia, montagem) étão ruim que não acreditamoster sido feito portécnicos especializados.No argumento inverossímel edesinteressante um grupo de

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prisioneiros (se não nos enganamoscerca de 7) foge do camburãoque os levava do presidiopara serem julgados, algunscom fichas de boa conduta,candidatos à liberdade. Na fuga,levam como reféns o irmão e afilha do diretor do presidio, a elesjuntando, em seguida, ocasal proprietário de um sítioonde acampam e seus caseiros(pai e filha). A ação caminha,então por dois caminhos: o dosexo e a descoberta de umaquadrilha que explorava os 'presos, da qual participa o irmãodo diretor do presídio. Comesses elementos, Figueira Gamaconduz seu filme deixando deesclarecer, no final, quemcomandava a quadrilha deexploradores dos prisioneiros,nem o porquê e o como destaexploração. Talvez visando auma indesejável continuação...A registrar: vejam como sãoengraçados os carrosfantasiados de veículospoliciais. (CF.)

se extremamente à figura deum astronauta. O texto de vonDaniken e á camára de Reinlvêem um rosto humano emnossa Pedra da Gávea. Mos-tram um santuário abandona-do no alto de uma montanha,no Chile, a quase 2 mil metrosde altura. Como teria sido pos-sível a sua construção, em taiscondições, há- milhares deanos?

Uma névoa dé mistério^nvolve a narrativa (apresen-tada em português) e as ima-gens. Escritor e diretor acre-ditam que civilizações adian-tadíssimas existiram na Terraantes daquelas que os do-cumentos disponíveis apontam.Como explicar o registro deuma avançada intervenção ei-rúrgica numa pintura de maisde 2 mil anos? Reinl e von Da-

miken encontram para tais-descobertas a explicação deque civilizações desconhecidasdeixaram suas marcas na es-trada do tempo, ao longo dahistória da ciência e da arte,fortalecendo ás indagações quefazemos em torno da origemido universo.

A cópia em exibição, mal-íeita, prejudica o filme. Pre-juízo ainda maior decorre dascondições de exibição no Bru-.ni-Copacabana: saltos na pas-jsagem de um rolo a outro, porexemplo. Ausência de refrige-»(ração e outras, evidências de tdesleixo demonstram o desres-1*peito ao público.Mas Mistérios dos Deusesé um trabalho interessante.; ,Merece e deve.ser visto.

Francisco Pedro do Coutto

"OS REIS DO SKATE'!

RODANDO O BARATO* O cinema america<nò transfor-mou-se em máquina tão voraz queestá sempre necessitando de maislenha para suas caldeiras. Nada es-capa aos. olhos atentos dos produ-tores de Hollywood. Por isso, não éde estranhar que o skate, esportepara garotos, já esteja nas telas. Adireção é de George Gage. No elen-co aparecem dois atores de certo ní-vel — Alleh Garfield e Kathleen'Lloyd — além da própria garotada.A produção é barata. A fotografia,ruim, embora o esporte seja, em si,bastante fotogênico.

Como criar uma história emtorno do skate não é das coisasmais fáceis, pois nada há paracontar. Os responsáveis pelo filmeapelaram para a solução que còns-tltui um dos ollohês mais velhos docinema: um aipostador profissional,absolutamente sem Irecuirsos, decidefazer dinheiro. Recorre ao conhe-cido que tem boas condições finãn-ceiras e trata de convencê-lo deque uma atinada equipe de skate,fazendo demonsfcraççes por todo "o

pais, terminaria levantando verda-deira fortuna. O milionário decideconceder o empréstimo ao ex-apos-tador, mas faz uma advertência. Seo dinheiro não fosse devolvido noprazo combinado ele sofreria asconseqüências, no melhor estilomafioso. O apostador sai pelo mun-do com alguns garotos e o fracassoinicial é completo. A cobrança dodinheiro é feita de forma violentamas, quando isso acontece, a equi-pe começa a conquistar prestigio.

Interessante notar 6 cuidado"na escolha dos garotos que fazemas evoluções de skate. São todosmeninos de rua, sem qualquer pa-paricação. E isso se sente simples-mente ao vê-los, ao ouvi-los falar.A fita (a cópia que vimos é de pés-sima qualidade) termina sendobom entretenimento para a meni-nada que, nesta cidade, tem pou-cas opções de lazer.

José Louzeiró

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A garotada concentra as atenções emOs Reis do Skate, um filme fraco, mas que pode ser um

barato para os espectadores da mesma faixa

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SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de janeiro de 1979 O PAGINA 3

***** EXCtlENFE **** MUITO IOM

ESTRÉIAS

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O AMOR I A VIDA (1'Amour df ti VI*), dtFrançoli Rolchonbach com a colaboração do Bar.flard Gavoly. Com Auliur Rublnsteln. Cinama-I(Av. Prado Júnior, 286 - 275-4546): 14h, I6h,18h, 20h, 22h. (Livre). Remlnlicênclai, e humor• a arts do planlila Rublmtaln. Pira realizaro filme, Relchenbach e Gavoly acompanharam,no por mali de trís meiei no Irã, Eipanha,lirael, França, Esladoi Unido». O planlila exi-cuia composiçõos de Chopln, Beethoven, Vllli-Lobos, Brnhmi, llszt, valiat, tangoi.

MISTÉRIO DOS DEUSES (Myiterie ef the Ooeli),documentário do Harald Relnl. Brunl-Copacabi-na (Rua Barata Ribeiro, 502 — 255-2908), Brunl-Tl|uea (Rua Condo do Bonfim, 379 — 268-2325)i14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre). Documentáriacm longa-molragcm (narrado em português) domesmo diretor de Eram oi Deuses Astronautas?ii também baseado em livro de Erlch von Danl-l'cn. Filme alemio-ocldental.

ATÉ QUE ENFIM t SEXTA-FEIRA (Thanlc God ll'iFriday), de Robert Klane. Com Valeria Landsburg,Terr! Nunn, , Chlck Vennera, Donna Summer •Ray Vltle. Palha (Praça Florlano, 45 - 224-6720):de 2a. a 6a., as 12h, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.Sábado e domingo, a partir das 14h. Caruia(Av. Copacabana, 1 326 - 227-3544), Scala,(Praia de Botafogo, 320 - 246-7218), Tijuca.Palace (Rua Conde de Bonfim, 215 — 228-4610),Paralodoi (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Astor (RuaMinistro Edgar Romero, 236): 15h, 17h, 19h,21 h. (Livre).. Produção americana procurando se-guir a linha de Os Embalos de Sábado a Noite(Saturday Night Fever). A história se passa no Zoo,"uma fantástica casa noturna de Hollywood",onde um animador tem a idéia de promover umconcurso de dança-discotèque, animado pelo con-junto The Commodores. Filme americano.

OS REIS DO SKATE (Skateboard), de Georga Ga-ge. Com Allen Garfield e Kathleen Lloyd. Cl-nema-2 (R. Raul Pompéia, 102 — 247-8900): 13h30m, 15h30m. lido-2 (P. do Flamengo, 72 —245-8904), Roma-Bruni (R. Vise. de Pirajá, 371 —.287-9994), Studio-Tijuca (Rua DesembargadorIsldro, 10 - 268-6014), Méier: 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (Livre). Agente desempregado e após-tador de turfe consegue financiador e organizauma equipe de skate constituída por jovens de10 a 18 anos. A turma cria problemas e é con-tratada para cuidar dela uma enfermeira porquem o agente se apaixona. Filme emericano.

FUGA PARA O SEXO (brasileiro), de J. FigueiraGama. Com Victor Zambito, Jane Silva, WandickWandré e Anilza Leone. Plaza (Rua do Pas-seio, 78 — 222-1097): de 2a. a sábado, às lOh,llh45m, 13h30m, 15M5m, 17h, 18h45m, 20h30m, 22hl5m. Domingo, a partir das 13h30m.(18 anos). Produção mesclando elementos de se-xo e violência e lançada sem informações sobrea história.

CONTINUAÇÕES

**A MORTE SOBRE O NILO (Death en lha Nile),fi John Guillermin. Com Peter Ustinov, Janer;rkin, Lois Chiles, Bette Davls, Mia Farrow,Jon Finch, Olivia Hussey e David Niven. Vitória(Rua Senador Dantas, 45 — 242-9020):13hl5m, 16h, 18h45m, 21h30m. Veneia(Av. Pasteur, 184 — 226-5843), Comodoro (RuaHaddock Lobo, 145 - 264-2025): lóh, 18h45m,21h30m (16 anos). Versão de uma história deAgatha Christie, ambientada em um navio emcruzeiro pelo rio Nilo. Entre os passageiros,além do detetive Hércule Poirot, várias pessoasdireta ou indiretamente ligadas è herdeira deuma grande fortuna, que viaja «m lua-de-mel ecujo marido é ex-noivo de sua melhor amiga.

**BERNARDO E BIANCA EM MISSÃO SECRETA(The Rescuers), desenho animado da produtorade Walt Disney. Direção de Wolfgang Reither-man, John Lousbery e Art'Stevens. Coral (Praiade Botafogo, 316-246-7218), Copacabana (Av.Copacabana, 801 - 255-0953), América (RuaConde de Bonfim, 334 - 248-4519): 14hl0m,lóh, 17h50m, 19h40m, 21h30m. (Livre). Um casalde ratos empenhado em salvar uma órfã seques-tráda por Madame Medusa, megera que a utl-liza com o objetivo de localizar e apoderar-sedo maior diamante do mundo. Dublado emportuguês.

**NOS TEMPOS DA BRILHANTINA (Greate), deRandaPKIeiser. Com John Travolta, Olivia New-ton-John, Stockard Channing, Jeff Conaway eDidi Conn. Cinema-3 (Rua Conde de Bonfim,229): 14h30m, 16h50m, 19hl0m, 21h30m (14anos). Um retorno à década de 50, apoiado naadaptação de uma peça musical da Broadway,estrelado por John Travolta, lançado como «lar,com grande êxito de bilheteria em Os Embalosde Sábado à Noite.

**TUBARÃO 2 (Jawt 2), de Jeannot Szwarc. ComRoy Scheider, Loraine Gary, Murray Hamilton,Joseph Mascolo, Jefrey Kramer e Collin Wilcox.Condor Largo do Machado (Lgo. Machado, 22 —245-7374), Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 406

288-6898), Art-Méiar (Rua Silva Rabelo, 20 -249-4544), Art-Madureira (Shopping Center deMadúreira): 14h20m, 16h40m, 19h, 21h20m. Rio-Sul (R. Marquês São Vicente, 52 - 247-4532): 12h40m„ 15h, 17h20m, 19h40m, 22h. Ârl-Copacaba-na (Av. Copacabana, 759 — 235-4859), Con-dor .Copacabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286

255-2610), Metro Boavista (Rua do Passeio,62 - 222-6490): 13h, 15hl5m, 17h30m, 19h45m,22h. Aos sábados, sessões à 0hl5m, no Con-dor Copacabana (14 anos). Retomada do tema edos cenários de Tubarão, grande sucesso deSleven Spielberg, mas sem a participação destecineasta. De novo a localidade balneária — agoraem fase de grande desenvolvimento turístico •-é atormentada por várias tragédias que serevelam em conseqüência do aparecimento deum grande tubarão branco. Produção americana.~~ ** '

SELVAGENS CÃES DE GUERRA (The Wild Gaese),de Andrew V. McLaglen. Com Richard Burton,Roger Moore, Richard Harris, Hardy Kruger eStewart Granger. Odeon (Praça Mahatma Gandhi,2 - 222-1508), Roxi (Av. Copacabana, 945 -236-6245), Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391

2227-7805). Ópera-2 (Praia de Botafogo, 340246-7705), Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 422288-4999): 13h30m, 16hl5m, 19h, 21h45m.

Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —390-2338), Imperator (Rua Dias da Cruz, 170 -249-7982), Olaria: 13hl5m, 16h, 18h45m, 21h30m(16 anos). Apesar do título brasileiro, o filme nãoé baseado em Dogs of War, de Frederick Forsyth.e sim em um livro de Daniel Carney. Miniexér-cito mercenário é mobilizado para libertar o pre-sidente deposto de um país centro-africano. Aação é financiada por um banqueiro cujos inte-

rossti «m mineração aitlo ameaçados pala nevasituação. Produção americana.

*Ot TRAPALHÕES NA GUERRA DOf PLANETAS(brasileiro) da Adriano Stuart. Com Ranato Ara-gSo, Dedé Santana, Mussum, Padro Agulnaga, Ar-late Moreira a Wllma Dias. Palácio (Rua do Pas-•elo, 38 - 222-0838), Rian (Av. Atlântica, 2 964

236-6114), Leblon-1 (Av. Ataulfo da Paiva, 391287-4524), Carlaca (Rua Conde da Bonfim, 338228-8178): 13h30m, 15hl5m, 17h, 18h45m, 20h

30m, 22h15m. Sío luli (Rua Machado da Assis,74 - 225-7679): 15hl5m, 17h, 18h45m, 20h30m,22hl5m. Santa Alica (R. Barão da Bom Retiro,1 095 - 201-1299), Vitoria (Bangu), Falácia (C.Grande): 13h50m, 15h,45m, 17h40m, 19h35m,'2lh30m. Rosário (Rua Leopoldlna Rego, 52 -230-1889), Madurelra-t (Rua Dagmar da Fome-ca, 54 - 390-2338): 13h, 14h45m, lòhSOm, 18h15m, 20h, 21 h45m (Livra). Comédia. Aventuraidoi Trapalhõei em outro planeta, onda parti-cipam da luta do Príncipe Fllck a da PrincesaMyrna contra ai manobrai da Zuco, o vilão.

REAPRESENTAÇÔES*****

OS MELHORES FUMES DE 78 - Domingo: AProcura da Mr Goadbar (looking for Mr Good-bar), de Richard Brooks. Com Diana Keaton, Tuei-day Weld, Wllliam Atherton, Richard Klley a Ri-chard Gere. Novo Pax (Rua Visconde de Pirajá,351 - 287-1935): 14h30m, 17h, 19h30m; 22h(18 anos), Versão do romance de Judlth Rosiner,que inspirou em assassinato ocorrido em NovaIorque. Professora de crianças surdas peregrinaà noite peloi chamados barei de loltelros, on-de exercita tua sensualidade e .compulsão deabsoluta liberdade, tendo relaçõei com os ho-mens que considera excltantei. Repudiando ainormal reprasstvat de tua família (da forma-ção religiosa), passa a morar am um pequenoapartamento onde enfrenta situações Insólitas aviolentai. Americano.

*•••*CASANOVA DE FELLINI (Casanova), de FedericoFellini. Com. Donald Sutherland, Cecily Browne,Sendy Allen, Tina Aumont a Leda Lojodice. Lido-1 (Praia do Flamengo, 72 — 245-8904): 15h, 18h,21 h (18 anos), liberado com cortes pela Censu-ra. Glacomo Casanova narra sua vida da llbertUno, sua condenação pela Santa Inquisição porpráticas cabalísticas, sua fuga à prisão, suas via-gens em busca de experiências insólitas a asangústias que o atormentam — com o tempo— pelai contingências da idade. Fellini, hostil asMemórias do legendário personagem, realiza umaespécie de retraio do vaxio, desprezando todocompromisso com a biografia convencional a ven-do no personagem uma antecipação da brutalida-de elementar ao fascismo. Filme italiano.

•**•OS MELHORES FILMES DE 78 - Amanhã: NoivoNeurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall), de Wa-ody Allen. Com W o o d y Allen, DianaKeaton, Tony Robert, Carol Kane, PaulSimon e Shelley Duval. Novo Pax (Rua' Visconde de Pirajá, 351 - 287-1935): 14h,lóh, 18h, 20h, 22h (16 anos). Comédia em tor-no da neurose urbana. Um escritor de humorvive no cotidiano situações eicritas para inter-

pretação de comediantes a, em conseqüência,envolve-se em problemas com o tráfego, a açãodas

'autoridades e outras circunstancias da vida

numa grande .cidade (Nova Iorque). Ganhadordo Oscar em quatro categorias: Melhor Filme,Melhor Atriz, Melhor Diretor a Melhor RoteiroOriginal.

**••JÚLIA (Julia), de Fred Zinneman. Com Jane Fon-da, Vanessa Redgrave, Jason Robards e Maximi-lian Schell. Cinema-2 (Rua Raul Pompéia, 102 —

247-8900): 17h40m, 19h50m, 22h (14 anos). Pre-miado com os Oscar de Melhor Roteiro Adapta-do, Melhor Atriz Coadjuvante (Vanessa Redgra-ve) e Melhor Ator Coadjuvante (Jason Robards).Durante a década de 20, duas jovens dividemexperiências, consolidando profunda amizade queperdura por toda a vida. A história reproduzvivência da escritora Lilian Hellman. Produçãoamericana.

*'***FANTASIA (Fantasy), desenho animado de WaltDisney. Direção de Joe Grant e Dick Hyemer.Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 — 246-7705):14h30m, 17h, 19h30m, 22h (livre). A produçãomais ambiciosa de Walt Disney na longa metra-

gem, interpretando em desenho animado músicasde Bach, Tchaikovsky, Paul Dukas, Stravinsky, Be-ethoven, Ponchielle, Mussorgsky e Schubert. Exe-cução pela Orquestra Sinfônica da Filadélfia, soba regência de Leopold Stowski.

_____AJURICABA, O REBELDE DA AMAZÔNIA (bra-sileiro), de Oswaldo Caldeira. Com Rinaldo Ge-nes, Paulo Vilaça, Nildo Parente, Emmanuel Ca-valcanti, Amir Haddad) Fregolente e Sura Ber-ditchevski. Ricamar (Av. Copacabana, 360 —

237-9932): 20h, 22h (18 anos). Ajuricaba, índiomanaú, lidera a confederação indígena que seopõe aos colonizadores portugueses na Ama-zônia, no século XVIII, levando-os a pedir re-forços a Lisboa. Produção sobre um personagemesquecido pelos compêndios escolares, filmadana floresta amazônica.

; *•*"FESTIVAL DOS MELHORES DE 78 - Hoje: A Urado Delírio (brasileiro), de Walter Lima Júnior.Com Anecy Rocha, Cláudio Marzo, Paulo CésarPereio, Antônio Pedro, Tônico Pereira e Otho-niel Serra. Novo Pax (Rua Vise. de Pirajá, 351 —

237-1935): Ih, 16h, 18h, 20h, _h (18 anos).Desejada por todos os homens do bloco carna-valesco lira do Delirio, a taxigirl, cujo nomeprofissional é Neii Elliott (Anecy Rocha) custadinheiro — depois das quartas-feiras de cinzasr— em um dancing da Lapa. Um de seus admira*dores, a fim de tê-la com exclusividade, tentavários recursos, desde seqüestrar seu bebê atéenvolvê-la em tráfico de drogas.—

^^OS EMBALOS DE SÁBADO A NOITE (SaturdayNight Fevar), de John Badham. Com John Tra-volta, Karen Lynn Gorney, Bart Miller, JosephCali e Paul Pape. Jóia (Av. Copacabana, 680237-4714): Sludie-Paissandu (R. Sen. Vergueiro,35 - 265-4653): 14hl5m, 16h30m, 18h45m, 21h(16 anos). O filme que projetou Travolta como

personagem fenômeno da indústria cinematográ-fica americana. Faz o papel de empregado deuma loja de tintas que, aos sábados, eletrizacom danças vigorosas e sensuais os freqüenta-dores de uma discoteca. Ganha um concurso,mas procura motivação de vida mais importantedo que os embalos semanais._OS DEPRAVADOS (brasileiro), de Tony Vieira.Com Tonv Vieira, Heitor Gaiotti, Claudete Jau-bert, Sueli Acki.e Dalmi Veiga. Programa com-plementar: Robin Hood, o Trapalhão na Floresta.Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 - 222-6327). 14hlOm, 17h20m, 20h30m (18 anos). Pornomelo-drama. Uma quadrilha seqüestra e violenta jo-vens de um colégio paulista.__ROBIN HOOD, O TRAPALHÃO NA FLORESTA(brasileiro) de J. B. Tanko. Com Renato Ara-

CINEMA *** BOM ** REGULAR * RUIM

gio a Dado Santana. Programa complementar: OiDepravados. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 - . .222-6327): 14hl0m, 17h20m, 20h30m (Livre).Aventura dos Trapalhõei repetindo cenárloi asituações da história de Robln Hood.

CONFISSÕES DE UMA MARIPOSA (Confaulan d'una Prostituía). Com Sybll Dannlng, Erlka Rem-berg a Mlchael Cronver. Programa complemen-tar: A Fúria de Dragão Varda. Orly (Rua Alcln-do Guanabara, 21): da 2a. a 6a., is lOh, 13h20m, 16h40m, 19h55m. Sábado a domingo, apartir das 13h20m (18 anos). Jovem de 18anos, expulsa da casa, cal nas malhai de umaorganização de prostituição. Lançado com fichatécnica Incompleta, nãe conitando « nome dodiretor. i

DRIVE-IN***'

COMBOIO (Cenvoy), de Sam Peçklnpah. ComKrli Kristofferson, Ali MacGraw, Burt Yojng,Madge Sinclair, Franklin Ajaya

' a Ernest Borg- -

nine, lagoa Driva-ln (Av. Borges da Medei-ros, 1 426 - 274-7999): 20h, 22h30m.Ilha Autocina (Praia da São Bento — Ilhado Governador): 20h30m e 22h30m (16 anos).Motoristas em atrito com a polícia promovemuma caravana-protesto com diversos tipos deveículos, numa ação que envolva reações depolíticos, fiscais federais a até da Guarda Na-cional. Produção americana. Até terça no IlhaAutocina e até domingo no lagoa Drive-ln.

MATINÊS

ROBIN HOOD, O TRAPALHÃO DA FLORESTA -Vanaiai 12h50m, 14h20m (livra). .

COSTINHA E O KING MONO - Comodoro: 12h50m, 14h20m (livre).

RITMO ALUCINANTE - Ricamar: 14h, lóh, 18h(Livre):

SESSÃO INFANTIL - Festival da Desenhos -Ilha Autocina: amanhã e domingo, às 18h30m(Livre).

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS - Malre Bea-vista: domingo, às lOh (Livre).

SESSÃO COCA-COLA - Parnalonga - lagoaDrive-ln: amanhã e domingo, às 18h30m (Livre).

EXTRACÔMICOS E MAIS CÔMICOS (brasileiro), de Ju-randir Noronha. Com Grande Otelo, Oscarito, ZéTrindade, Paulo Silvino, Rafael de Carvalho, San-ta Cruz, Costinha e Violeta Ferraz Complementodo Cineclube Barravenlo: Humberto Mauro, deJurandir Noronha. Hoje, às 20h30m, no Cine-clube Curto-Circuito, Rua São Clemente, 155. Do-mingo, às 20h, no Cineclube Barravenlo, Rua Se-nador Muniz Freire, 60. No Cineclube Barravenlohaverá debates após _ sessão.

IVAN, O TERRÍVEL - 2a. Parla (Ivan Grozni),de Sergei Eisenstein. Com Nikolay Cherkassov.Hoje, às 21h, a amanhã, às 20h a 22h, nó Cine-cluba João XXIII, Av. Afranio da Melo Franco,300 (Paróquia dos Santos Anjos). Domingo, às20h, no Cineclube do leme. Rua General Ribeiroda Costa, 164. Domngo, epós a sessão, haverádebates com os organizadores do Cineclube deLama.

***** !O ENCOURAÇADO POTEMKIN (Bronenosets Pa-tyemkin), de Sergei Eisenstein. Com A- Antonov,G. Alexandrov e W. Barski. Complemento:, Sobraas Terras dos Xavanles, clnejornal do Departa.mento de Imprensa e Propaganda. Amanhã, às21 h, no Cineclube Macunaíma, Rua Araújo PortoAlegre, 71 — 9? andar. Programação conjuntade Cinemateca do MAM e Cineclube Macunaíma.Filme russo de 1925, com legendas em português.Em 1905, no porto de Odessa, Rússia, o prenún-cio da revolução e a luta entre a burguesia a oproletariado, que culmina com um espantosomassacre.

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Alberto Ruschel e Milton Ribeiro em O Cangaceiro, de Lima Barreto: produção 'de

1953 premiada emCarmes, que será exibida domingo, no Cineclube João XXIII

***O CANGACEIRO (brasileiro), de Lima Barreto.Com Milton Ribeiro, Vanja Orico, Marisa Pradoe Alberto Ruschel. Domingo, às 20h, no CineclubeJoão XXIII, Av. Afranio de Melo Franco, 300(Paróquia dos Santos Anjos) (18 anos). .Produ-ção de 1953 que projetou mundialmente o cinemabrasileiro e iniciou o ciclo do cangaço. Prêmiosde Melhor Filme de Aventuras e Melhor Partitu-ra Musical no Festival de Cannes de 1953.

GRANDE RIONITERÓI

ART-UFF - Os Melhores Filmes de 78 — Hoje:Pai Pátrio, com Omero Anlonutti. Às 14h, lóh30m, 19h, 21h30rn (18 anos). Amanhã: Casano-va de Fellini, com Donald Sutherland. Às 15h,18h, 21h (18 anos). Domingo: Contatos Imedia-tos do Terceiro Grau,' com Richard Dreyfuss. Às15h30m, 18h20m, 21hl0m. (Livre).

CENTER — Bernardo a Bianca am Missão' Secreta,desenho animado de Walt Disney. Hoje, amanhãe domingo, às 14hl0m, lóh, 17h50m, 19h40m,21h30m, (Livre).

ALAMEDA — Os Trapalhões na Guerra dos Pia-natal, com Renato Aragão. Hoje, amanhã e do-mingo, às 13h50m, 15h45m, 17h40m, 19h35m,21h30m. (Livre). .

BRASIL — Os Trapalhões na Guerra dos Planeta,,com Renato Aragão. Hoje, amanhã e domingo,às 13h50m, 15h45m, 17h40m, 19h35m, 21h30m.(Livre).CENTRAL —. Os Trapalhões na Guerra dos Pia-netas, com Renato Aragão. Hoje, amanhã e do-mingo, às 13h, 14h45m, 16h30m, 18hl5m, 20h,21h45m. (Livre). '^NITERÓI — Selvagens Cães da Guerra, com Ri-chard Burton. Hoje, amanhã e domingo, às 13h30m, lóh!5m, 19h, 21h45m. (16 anos).CINEMA-1 - Até Qua Enfim E' Sexta-Feira, com

Donna Summer. Hoje, amanhã e domingo, às14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre). ¦ÉDEN — Os Depravados, com Tony Vieira. Hojee amanhã, às 14hl0m, lóh, 17h50m, 19h40m,21h30m (18 anos). Domingo: Fuga Para o Sexo,com Victor Zambito. Às 13h30m, 15h15m, 17h,18h45m, 20h30m, 22hl5m. (18 anos).ICARAÍ — Morta Sobra o Nilo, com Mià Farrow.Hojç, amanhã e domingo, às lóh, 18h45m, 21 h30m (16 anos). Matinê: Elke Maravilha Contrao Homem Atômico, com Elke Maravilha. Ho|e,amanhã é domingo, às 13h, 14h45m. (Livro).

SÃO GONÇALO ———TAMOIO — Os Trapalhões na Guerra dos Pia-netas, com Renato Aragão. Hoje, amanhã e do-mingo, às 13h, 14h45m, 16h30m, 18hl5m, 20h,21 h45m. (livre).

DUQUE DE CAXIAS

PAZ — Os Trapalhões na Guerra doa Planetas,com Renato Aragão. Hoje, amanhã e domingo,às 13h,. 14h45m, 16h30m, 18h!5m, 20h, 21h45m.(Livre). , •

NOVA IGUAÇU

PAVILHÃO - Oa Trapalhões na Guerra dei Pia.netas, com Renato Aragão. Hoje, amanhã a do-mingo, às llh30m, 13hl5m, 15h, 16h45m, 18h30m, 20hl5m, 22h. (Livre).

PETRÓPOLIS

DOM PEDRO - Até Que Enfim E' Sexla-feira,com Donna Summer. Hoje, amanhã a domingo,às 15h, 17h, 19h, 21h. (Livre).PETRÓPOLIS - Os Trapalhões na Guarra deiPlanetas, com Renato Aragão. Hoje, amanhí adomingo, às 13h50m, 15h45m, 17h40m, 19h35m,21h30m. (Livre).

TERESÓPOLISALVORADA — A lira do Delirio, com Anecy Re-cha. Hoje, às 21h. Amanhã, às 20h, 22h (18anos). Matinê: Dois Missionários do Barulho, comTerence Hill. Hoje e amanhã, às 15h (Livra). De-mingo: MacArthur, o General Rebelde, com Gre-gory Peck. Às 14h30m, 17h, 19h30m, 22h (14anos).

CURTA-METRAGEMPAULO MOURA - De Paulo Ro-berto Martins. Cinema: Cine-ma-1.

RIO DE CONTAS - De BubiLeite Garcia. Cinema: Novo Pax.

ABC CEDILHA - De St:'. Cine-mas: Ópera-1, Cinema-2 e Li-do-2.

HOJE TEM FUTEBOL - De JoséAntônio Garcia. Cinema: Art-Uff.

ARRASTÃO -Cinema: Jóia.

De Lucilla Simon.

CAREQUINHA - De RobertoMachado Jr. Cinemas: Metro-

Boavista, Condor-largo do Ma-chado, Condor Copacabana,Studio-Tijuca, Méier, Roma Bru-ni e Bruni Tijuca.

RIO, CIDADE NUA - De Rober-to Machado. Cinema: Pathé eParatodos,

29 TEMPO: A EUFORIA - DeMarcos Farias. Cinemas: Vitóriae Icarai (Niterói).

CIRCOS E SONHOS - De Ma-riza Leão. Cinema: Coral.

ESCURIAIS RÚSTICOS - De Fer-nando Monteiro. Cinemas: Ve-neza e Comodoro.

ARY BARROSO - Da Aéclo deAndrade. Cinema: Sludio-Pais-sandu.

CINEMA BRASILEIRO 77 - DeMarcos Farias. Cinema: Orly.

A BANDA - De Roland Henze.Cinema: Dom Pedro (Petrópo-lis).

P.S. TE AMO — De Sérgio Ra-sende. Cinema: Cinema-3.-

VERDES OU FAVOR NÃO CO-MER A GRAMA - De Anta-tônio Moreno. Cinema: Centar(Niterói).

A Próxima Semana

NOVA "PANTERA COR-DE-ROSA" COM PETER SELLERSO retorno de Laranja Mecânica '

ias o principal programa âa semana,para ver ou rever. A destacar, tam-bém (como programa de férias), areapresentação de um longa-metra-gem com o Gordo e o Magro, Os Pi-lhos do Deserto, e a volta de Os Es-quecidos, este, infelizmente, no Jóia —o que é uma forma de não ser muitolembrado. Reaparece também A Ga-rota do Adeus, comédia amável, semvocação para ãespeâir-se áo público.Adiada a estréia' de Providence, deAlain Resnais (que ainda tardará pelomenos uma ou duas semanas); o lan-çamento mais atraente dos próximossete dias deverá ser A Vingança daPantera Cor-de-Rosa, quinto filme dasérie de comédias. De onde se deduzque este inicio de temporada está pá-lido. Se os distribuidores não tiraremda cartola, sem demora, alguns coe-lhos, o cinema vai perder público nes-te 79.

Precedido pela simpática pantera,o inspetor Clouseau (Peter Sellers)volta a enfrentar malfeitores — ago-ra da Máfia — escondendo sua iden-tidade sob uma série de disfarces quenão o salvam de cair em situaçõesdesastrosas. Paralelamente, seu supe-rior hierárquico (Herbert Lom) inter-nado em hospício por culpa dó desas-traâo Clouseau, sai da camisa-de-for-ça e volta a agir, sempre ruminandoo ódio mortal que dedica ao inspetor.A trama se transporta da Françapára Hong-Kong, onde o time anti-Máfia de Clouseau contará com a co-laboração de seu fiel criado Cato(Burt Kwouk) e da ex-secretária(Dyan Cannon) de um chefão mafio-so (Robert Webber). Em Hong-Konga loucura se avoluma, pois várias fac-ções mafiosas se cruzam no caminhode Clouseau. Mais uma vez a direçãoe a produção levam a assinatura dotarimbado Blake Edwards, sob o seloda United Artists. Música de Mancini,como sempre. Segunda-feira: Vitória,Leblon-2 Roxy, Tijuca, Imperator,Niterói, Icarai e Petrópolis.

Outra estréia: Uma Janela parao Céu (The Other Side of the Moun-tain) — agora em sua Parte 2 — re-tomando a biografia de Jill Kinmont,

campeã de esqui que ficou dependeu-Jt&.âa cadeira,de rodas em consequên-cia de um acidente. Novo round, igual-mente sentimental e edificante, comoLove Story, mas com final até certoponto feliz. £771 viagem de férias àsua terra natal, na Califórnia, Jill(que continua ativa, como professora),desperta o interesse de um chofer decaminhão (Timothy Bottoms), que, deinicio, não sabe que é paralitica e fa-mosa. O filme tem direção de LarryPeerce e patrocínio da Universal (dis-tribuição CIO. Segunda: Art-Copa-cabana, Cinema-3; Roma-Bruni, Stu-ãio-Paissandu, Campo Grande.

Filhos do Deserto (Sons of theDesert), dirigido por William A. Seiter,è uma das comédias de muito sucessode Laurel & Hardy sob o patrocínio

âo'produtor Hal Roach. Estará a par-tlr de segunda no Lido-2: No Plaza,reaparecerá o exótico e erótico Pran-kenstein de Andy Warhol, que, ape-sar do título brasileiro, não foi reali-eado por Warhol, mas sim por seudiscípulo Paul Morrissey. No elenco:Joe Dalessandrq, Udo Kier e Daliladi Lazzaro.A tíarota do Adeus (TheGoodbye Girl), escrito por Neil'Simone dirigido por Herbert Ross, um bomdivertimento valorizado pelos atoresRichard Dreyfuss (Oscar) e MarshaMasori. Irá à tela do Lagoa Drive-ln.Laranja Mecânica, o mais divertidolançamento de 78, estará a partir desegunda no Novo Pax.

Continuarão em cartaz O Amore a Vida (sobre Arthur Rubínstein),no Cinema-1; Selvagens Cães de

Guerra (The Wild Geese), no Odeon,ópera-2, Madureira-2, Palácio (deCampo Grande) e outros; Fantasia,no ópera-1; Até Que Enfim é Sexta-Feira, no Caruso, Patré, Scala, Tijuca-Palace, Olaria, Astor e outros; Ber-nardo e Bianca em Missão Secreta,no Copacabana, Coral, América, DPedro: Os Trapalhões na Guerra dosPlanetas, e??i. enorme circuito incluin-do o Palácio, São Luiz, Rian, Leblon-1,Carioca, Maãureira-1, Ce7itral e ou-tros; e Tubarão-2, no Metro-Boavista,Condor-Copacabana e Condor-Largodo Machado.

Ely Azeredo

O inspetorClouseau

(PelerSellers) em

sua quintaaventura".

A Vingançada PunleraCor-de-Rosa

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PAGINA 4 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL Õ Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de janeiro do 1979

CIGARROS SOUZA CÂNCER - Texto d» EldRibeiro. Dlr. do autor. Com Antônio Grtitl, Ber-nardo Mata Machado, Angélica Lorato, LlllanFÍeury, Mlmura 5chetlnl, Gll Amando, Mlitar Tu-blo. Taalro Glauca Rocha, Av. Rio Branco, 179(224-2356). Sa. • 6a., ai 21h. Síb., li 20h

ai 22h. Dom., ai 18h • ai 21 h. IngressosCr) 40,00 i Cr$ 30,00, estudantes. A luta

diária do motorista dt um rabocão, que 10-nha em ponulr uma caia própria. Até do-mlngo,URUBU - Texto de Manoel Cario* Karam. Dlr.do autor. Com Antônio Carlos Karam, Chico No-guelra, Dante Mendonça, Glória Flugel, Nilo Dorr,Tônica, Dalton Galo, Roberto Gulz, Roxane Ks-ram. Teatro Experimental Cedida Bocker, Rua doCatefe, 33S (265-9933). 5a. • 6a., ai21 h. Síb., li 20h • li 22h. Dom., li18h e li 21 h. Ingreuoi ¦ Cr$ 40,00 • Cr$ 30,00,estudantes. Ume fábula «obre o Poder no reinoImaginário da Centopéla. Até domingo.TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA -Comédia do João Bethencourt, entes epreientedacomo Dolores, Trít Veies per Semana. Dlr. doautor. Com Suely Franco, Felipe Wagner, Nel-son Caruso. Teatro Copacabana, Av. Copacaba.na, 327 (257-1818 — R. Teatro). De 4a. e 6a. odom., le 2lh30m, séb., Is 20h o 22h30m, veip.5a., li 17h o dom., li 18h. Ingressos de 4a. aCr$ 70,00 o Cr$ 40,00, 5a. o dom. a Cr$ 120,00a Cr$ 70,00, 6a. a Cr) 120,00, sáb. a Cr$150,00 a vesp. dè 5a. a Cr$ 60,00. RepercusiSes

TEATROds pilcsnállia da rotina cotidiana do um caiai(18 anoi). . A FILA - Comédia de Israel Horowltz, adapta-da por Carlos Eduardo Novaes. Dlr. de CarlosMurtlnho. Com Rosamarl* Murtlnho, Ary Coilov,Erlco Wldal, Miguel Roíenberg, Rui Rezende.Teatro Duldne, Rua Alclndo Guanabara, 17(232-5817). De 4a. e oa., li 21 h, sáb. Is 20he 22h, dom., Is 18h a 21 h. Ingreuoi de 4a.a 6a., o dom., a Cr$ 100,00 o Cr$ 50,00,sáb, a Cr$ 100,00. Uma Ilustração das iode-dades competitivas e Individualistas dos gran-des centros urbanos, de ho|e. Até dia 25 de fe-veralro.O GRANDE AMOR DE NOSSAS VIDAS - Textode Coniuelo de Castro. Dlr. de Glannl Ratto.Com Dlonlilo Azevedo, Suzana Falnl, Monah De-lacy, Carlos Gregórlo, Tesiy Callado. TeatroCarlos Gomes, Praçe Tlradentes, 19 (222-7581).De 3a. e 6a., Is 21 h, sáb., Is 20h a 22h30m, dom., Is 18h o Is 21h. Ingreiioi baldiosimples, a Cr) 30,00, baleio nobre, Cr) 60,00,platéia de P a X, a Cr) 90,00, de A a O, Cr)120,00, camarote, Cr) 120,00 por penoa. O ter-rfvel cotidiano do ume família cuja panlvaabsorção da Ideologia oficial a leva a um rela-clonamento do brutal tirania entre os seusmembros.AS QUATRO PATAS DO PODER - Texto da Cló-vis Levl e partir de Idéias expostas por Geor-ge Orwell em A Revolução dee Bichos a 1984.Dlr. do autor. Com o elenco do grupo Matadou-

ro. Colaborações de Klauis e Ratner Viana (tra-balho corporal), Jorglnho d* Carvalho.(Ilumina-cio), Edlth Ponco (cenários). Teatro de Seu deTijuca. Rua Bsrlo de Mesquita, 539 (258-8142),De 4a. a dom. Is 21 h, Ingreiios a Cr) 80,00,Cr) 40,00 eitudantei, o Cr) 20,00, sócio do SescO que acontece depois que os bichos de umefazenda expulsaram o dono que os explorava aauumlram o poder. Até dia 28.A FLOR I O PATO - Coletânea de textos daOiwald de Andrade, Antonln Artaud, TrlstanTzara, André Breton o outros. Direção' de Je-sus Chedlak. Com Dayse de lourenço, Tanta deMoraes, Alice Viveiros de Castro, Clarlue Cravaa De Bonli. Teatro de Centre Cultural CândidaMendes, Rue Vlic de Plra|é, 351. De 5a. a dom.,li 21b. Ingreuoi, a Cr) 100,00 e Cr) 50,00, es-tudantas.

A PROCISSÃO Dl PÁSSAROS - Texto e direçãode Adalberto Nunes. Direção musical de Bria Ca-valcantl. Cenário* o figurinos de Colmar Dlnlz.Com Angele Dantas, Jalusa Barcelos, AtenodoroRibeiro, Marina Cecília, Junle Ramos- o outros.Teatro da Gávea, R. Msrquls de São Vicente,52 - 4.» andar. 2as. o 3as., is 21hl5m, de 4a.a dom., Is 19h30m. Ingressos a O) 80,00 • Cr)50,00, ostudsntss (18 anos). Até dia 31.TEATRO DO ORNITORRINCO CANTA BRECHT «WEILL — Recital de cançSaa extraídaa de A Opa-ra dos Trts Vinténs, Mshagony, Udy In tha Darke One Touch ef Venus, da genial dupla BertortBrecht e Kurt Weill. Coord. do Cace Rosset. Com

PROJETO MAMBEMBÃOOs críticos Yan Michalski e Macksen Luís

v os dois primeiros programasM^H | ^H H_T^______H___9B^ÍB_vi%i^VeT

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CORRUPTELADE JARRY

COMPARA-LO

aoseu inspiradorseria, no mi-nimo, uma

forma de reduzir UbuRei, de Alfredo Jar-ry a uma redundan-te discussão sobre o Po-der. Mas foi exatamen-te dessa forma que oaultor paranaense Ma-noel Carlos Karam setenvolveu com o textode Jarry pana criarUrubu, em tudo umacorruptela pouco felizde um original brilhan-te. O ponto de partidade Karam foi a mesmatrama complexa quefaz com que o jogo doPoder seja uma fasci-nante batalha pela au-topreservação e quecusta aos contendores,muitas vezes, á inevita-bilidade do ridículo. Oque o autor parece nãoter compreendido é queo elemento básico deuma sátira está no co-nhecimento daquilo quese quer satirizar. O Po-der, na visão ingênuode Karam, é represen-tado por um rei que go-verna despotiicamenteuma nação de oprimi-dos que, ao final, sãolibertados por sua pró-pria força. Mas atéesse desfecho, o autorpretende deixar clara anudez do rei, que mes-mo nessa •condição "in-siste em colocar a mãono bolso". O nível dohumor não se desviamuito dessa ingênuaimagem, perseguindosempre a piada fácil oua superficialidade dasreferências à TV. Os jo-vens autores parecemsentir uma profunda di-ficuldade em satirizar,já que quase sempresão derrotados pelo ób-vio. Urubu é um bomexemplo dessa tese. Háuma visível confusãoentre crítica de costu-mes e uma satirizaçãoingênua, quase circen-se, ao mesmo tempo emque Karam demonstrauma indecisão formalrepresentada por tan-tos e tão variados nar-

, radores, que conseguemantecipar a ação commais dinâmica do queas cenas que nos sãoapresentadas. Despirum rei é fácil, desdeque as cenas que nossão apresentadas. Des-pir um rei é fácil, desdeque não se queira cobrircom as roupas despo-jadas.

O fato do autor tam-bém ser responsável pe-Ia direção acentuoumuitas das deficiênciasdo texto. O espetáculoincorporou a ingenui-dade como linguagem,expressando-se numalinha bem próxima aomau teatro infantilSão raros los momentosem que o público ri (ébom lembrar que Ura-bu pretende que o es-pectador ria todo otempo), mas freqüentesos instantes em que adireção deixa escaparsituações de verdadeirohumor. Estão nesse ca-so o final da cenja dorei com os conselheiros.o incidente do bigode eo discurso sobre a trai-ção simulada.

Urubu foi vencidopela ingenuidade. Ape-sar de seus bons propó-sitos, não consegue iralém do óbvio, levandoconsigo o empenho dodiretor-geral, o esforçodo cenógrafo e do dire-tor musical e a juven-tude do elenco. A ex-cursão do Teatro Mar-gem do Paraná pelo,Projeto M„mbembãopode favorecer a essaequipe, que está reuni-da ha quase sete anos emantendo um repertó-..rio de autores parana-enses, na sintonia deuma linguagem formalmais definida e de umestilo de espetáculomais consistente. Dessasátira exemplar ficaapenas uma lição: naoé fácil ridicularizar ummundo do qual se é(por menos que se de-seje) parte integrante.

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lájaWB»^BBBBBBBBfcii_^_3KiBB_lCigarros Souza Câncer

DRAMATICE)AbEDESPERDIÇADA

"Tl^TO início de Cigarros Souza Câncer, Eid Ri-~^ beiro constrói uma situação de extrema

1 ^B dramaticiãade: o motorista de rabecão, oseu ajudante e as mulheres dos dois são,na extrema ihdigência material, moral e intelectualdas suas vidas, impressionantes casos-limite cujasresistências e revolta contra a existência vegetativana qual o destino os colocou constituem um exce-lente material a ser desenvolvido. Em poucos minu-tos, a maneira pela qual cada um dos quatro per-sonagens reage às monumentais forças que o pres-sionam oferece ao espectador uma clara definiçãoda sua atitude diante do universo. O diálogo, duroe forte, contribui positivamente para a teatralida-de do clima. E a intensidade do sofrimento que seinstala em cena envolve o espectador numa atmos-fera de uma incômoda densidade.

Aos poucos, porém, e de uma maneira mais pro-nunciada no segundo ato, o autor não agüenta en-frentar cara a cara a situação que criou, e dela seevaáe por vários desvios: a alucinação, o misticis-mo, o grotesco, o melodrama. Pode ser que na vidareal os personagens de Cigarros Souza Câncer tam-bém procurariam este tipo de escapatória. Mas doponto-de-vista teatral, este encaminhamento esva-zia progressivamente a densidade da peça. Lá on-de tínhamos uma situação humana e social de umapungência que prometia tornaf-se esmagadora, ins-talam-se aos poucos meros efeitos teatralistas.Transferidos do plano da vivência direta para o daexposição rebuscaãamente simbólica, os persona-gens perdem progressivamente a sua força e aca-bam por deixar praticamente de nos interessar co-mo seres em carne e osso, desmentindo assim iro-nicamente os propósitos implícitos no próprio ho-me do grupo, que se chama Grupo Carne & Osso.

O espetáculo, dirigido pelo próprio Eid Ribei-ro, enfatiza esta tendência ao escapismo pelo cami-nho do formalismo já revelada pelo texto. Há umainegável originalidade em alguns aspectos da ence-nação, e uma certa ousadia de concepção plástica,apoiada nas belas sombras de Jean Bisiliat Gardet.Mas o impacto dispersa-se nesta experimentação es-teticista. Existe muito mais drama e tensão nossimples e cotidianos diálogos de marido e mulher

. no início da peça do que no grandioso confronto dePelezão com as sombras dos gorilas que represen-tam os fantasmas do seu subconsciente. E a estili-zação contribui para tornar o ritmo da ação pesa-do e monótono'. Por outro lado, esta visão violenta-mente estilizada impõe a necessidade de estilizartambém o comportamento dos atores; mas para is-to não foi encontrada uma linha coerente: a em-postação dos desempenhos muda ao sabor do mo-mento, e o elenco, que mostra qualidades suficien-tes para uma linha de atuação menos pretensiosa,revela-se incapaz de sustentar convincentementeos indecisos desenhos da representação estilizadaque a direção lhe impôs.

Cace Roíiet, Cida Moreyra, Lula Antônio Mar-tlnez Corrêa, Elba Ramalho, Teatro Tablado, Av.llneu de Paula Machado, 195 (226-4555). As2ss. es 21h30m. Ingressos a Cr) 60,00. Até dia22.

¦'... — Texto de Mlllor Fernandes, Direção dsPaulo José. Com Fernanda Montenegro, Fernan-do Torres, Lellá Tavares, Mlrlsm Pérsia e NII-son Conde. Teatro Malson de Franco, Av. Ante-nio Carlos, 58 (252-3456). De 4s. e 6a„ li 21 h,sáb., Is. 20h o 22h30m, dom., ás lBh e 21h.Ingressos a Cr) 150,00 o Cr) 70, estudantes.Problemas de csismento, relacionamento a ma-ternldáde na vilão de diferentes gerações.

CIASSE MÍDIA — Nova montagem da comédiade Sérgio Secco o Armando Chula), antei vistacom o titulo Fim de Papo. Dlr. de Antônio Abu-iamra. Com Jorge Dórle, Irls Bruzd, Roberto Ro-ney a Crlspln Jr. Teatro Princesa Isabel, Av.Princesa Isabel, 186 (275-3346). De 4a. a 6a., ás21h30m, sáb., Is 20h30m a 22h30m o dom., ás18h o 21 h30m. Ingressos 4a., e Sa. e dom., aCr) 120,00 a Cr) 60,00, estudantes, 6a. e sáb.,• Cr) 120,00. (18 enos). De como o engulço deum aparelho de televisão revela o vazio deexisténcle de um casal.

ÓPERA DO MALANDRO - Texto de Chico Buar-que de Holanda. Direção de Luiz Antínlo Mar-tlnez Correia. Direção musical de John Nes-chllng. Cenários de Maurício, Sette. Coreografiada Fernando Pinto. Com Marleta Severo, Ótá-vio Augusto, Ari Fontoura, Elba Ramalho, UvaNino, Paulão, Telma Reston, Tônico Pereira e ou-tros. Teatro Ginástico, Av. Graça Aranha, 187(221-4484). De 3a. a sáb., Is 21h, dom., ás 17ho 21 h. Ingressos 3a., a Cr) 60,00 e Cr) 30,00,estudantes, 4a., 5a. a dom., a Cr) 150,00 o Cr)75,00, estudantes, 6a. a séb., a Cr) 150,00. Noperíodo do Estado Novo, malandros, proitltu-tas o eontrabandlstss ao lançam na corrida pelodomínio de negocies mata ou menos escusos.

SI CHOVESSE VOClS ESTRAGAVAM TODOS -Texto de Clévls' Levl o Tenla Pacheco. Dlr. deCI6vla Levl. Com Sorel e Priscila Camargo.Teatro da Gévee, Rua Marques de São Vicente,62. Do 4a. a sáb. as 21h30m, dom., ás 21 h.Ingressos e Cr) 80,00 e Cr) 50,00, estudantes.Uma professora encantadora transforma oe alu-nos em Impassíveis bonecos. Até dia 21.HORA Dl OUARNICI - Texto de José FacurlHaluy. Dlr. do autor. Com o elenco do grupoZumbi, Estrela Cadente. Teatro da Casa do Es-tudante Universitário, Av. Rui Barbosa, 762. Sáb.o dom., ás 18h. Ingressos e Cr) 60,00 e Cr)30,00, estudantes. Cantador de bumba-meu-boido Maranhão perde sua Identidade cultural aoemigrar para e cidade grande.QUITANDA VERBAL - Texto e dir. de GilsonMoura. Com Gilson Moura, Vanede Nobre e

Claudlonor Bueno. Cese do Estudante do Brasil,Pça. Ana Amélia, 9/9.». De 6a. a dom., ás 2!h.Ingreiios e Cr) 60,00 e Cr) 40,00, aitudsntes.Uma pesquisa de Interpretação que, e partir deum texto quase abstrato, comegue cristalizar umestilo de etuação bastante enticonvenclonsl. Atédia 28.

AS ORALHAS - Texto de Bráulio Pedroio, ba-seado em três contos de Kafka. Dlr. de MarcosPaulo. Com Tomll o Jorge Fernando. CentroCultural Cândido Mendes, Praça N Sa da Paz,351 (287-1935). De 4a. a 2a„ ás 21h30m. In-gresios a Cr) 80,00 e Cr) 50,00, estudantei. AsrelaçBes de poder, que se estabelecem ao nl-vel do abiurdo na obra de Kafka, conduzem árealidade do Brasil de ho|e.ROSINHA, A... QUE VEIO Dl MINAS - Textoe direção de Aurlrnar Rocha. Com Âurlmar Re-cha, Vera Brito, Fábio.Roche, Miguel Carrano eSelma Lopes. Teatro de Bolso, Av. Ataulfo dePaiva, 269 (287-0871). De 3a. a 6a. a dom. ás21h30m, sáb., ás 20h30m o 22h45m. Ingressos3a. a Cr) 50,00, de 4a. a dom. a Cr) 100,00 eCr) 50,00, estudantes. Até dia 4 dê fevereiro.DIAÉIO Dl UM LOUCO - Monólogo de Nlco-lal Gogol, adaptação de Rubem Rocha Filho.Direção e Interpretação de Ivan Setta. Produçãodo Grupo Carroça de Tespls. Teatro de Cesa doEstudante Universitário, Av. Rui Barbosa, 762(265-8817). De 3a. a dom., ás 21h. Ingressos eCr) 80,00 o Cr) 40,00, estudantes. O cruel pro-cesso de desintegração mental de um pequenofuncionário. Até dia 21.APENAS 500 MILHÕES DE DÓLARES - Comédia'de Jucá de Oliveira. Dlr. de José Renato. Com oautor, Klto Junqueira, Patrícia Bueno, KatiaD'Angelo. Teatro Casa-Grende, Av. Afranlo deMello Franco, 290 (227-6475). De 4a. a 6a., ás21 h. Sáb.

'ás 20h e 22h30m. Dom., ás 18h e

21 h. Ingressos de 4a., 5a. e dom., e Cr) 120,00a Cr) 70,00, estudantes. 6as. a sábados a Cr)120,00. Sobrevivendo á custe de sempre renc-vadas malandragens, o Inventor desempregadoentre em conflito com seu filho, que tem umavisão do mundo diferente.ARTE FINAL — Texto de Carlos Queiroz Tel-les. Dir. de Cedi Thlré. Com Gracindo Jr., Pe-pita Rodrigues, Fábio Sabag. Trilha Sonora dePaulo Sérgio Valia e Tavito. Teatro Glérla, Ruado Russel, 632 (245-5527). De 4a. a 6a„ ás 21h30m, sáb., ás 20M5m e 22h30m, dom., ás 18he 21 h. Ingressos 4a., a Cr) 60,00 e Cr) 40,00, es-tudantes e 5a., 6a. e dom., e Cr) 120,00 eCr) 80,00 e sáb., e Cr) 120,00. Como superarcrises de consciência e fazer carreira numaagência de publicidade, entre 1968 e 1978(16 anos).

UM EDIFÍCIO CHAMADO 200 - Comédia dePaulo Pontes: Dir. de José Renato. Com MiltonMoraes, Denise Dumont e Tanla Loureiro. Tea-

Iro da lagoa, Av. Borges de Medeiros, 1246(274-7999). De 4a. e 6a.,\ ás 21h30m. Sáb., ás20h e 22h30m. Dom., ás 21h30m. Ingressos de4a. a 6a„ a Cr) 120,00 e Cr) 80,00, estudantes,sáb., a Cr) 150,00 e dom., a Cr) 80,00. Alegriase dramas de um possível vencedor solitário .pjj,loteria Esportiva. .NO SIX... PLEASE - Comédia de Anthony Mar-"tlolll e Alistalr Foot. Dlr. de Flávlo Rangel. Com'Ricardo Blst, Lídia Matos, Catlta Soares, Déh-:ny Perrler, André Vlllon, Gracinha Couto, Mar-*tlm Francisco, Sérgio de Oliveira, Idelar Baldlase-'ra e Marta Anderson. Teatro Masbla, R. do Pas-"selo, 48/56 (242-4880). De 4a. a 6a. e dom.',"ás 21hl5m, sáb., ás 20h o 22h30m, vesp. SaP,"ás 17h e dom., ás 18h. Ingressos 4a„ 5a. è"dom., e Cr) 120,00 e Cr) 60,00, estudantes',""6a. e sáb., s Cr) 120,00 o vesp. de 5a. a Cr)~60,00 (18 anos). A moral sexual dos britânicos"discutida numa comédia de grande sucesso emLondres.A HISTÓRIA E UMA HISTÓRIA - Texto de MU-"lôr Fernandes. Dlr. de Jô Soares. Com Angele leal,"José Augusto Branco e Olnel Cazarré. TeatroVanucd, Rua Marquês de S. Vicente, 52, Shop- -plng Center da Gávea (274-7246). 4a. e 5a.,..ás 21h30m, 6a. e sáb., ás 20h30m e 22h30m,..dom., ás 18h30m e 21h30m. Ingressos 4e. a 5a._e dom., a Cr) 120,00 a Cr) 60,00, estudantes,6a. a Cr$ 130,00 e sáb., s Cr) 150,00. Um-pas-.seio Irreverente por várias etapas da História ,Universal.ANFITRIÃO 38 - Texto de Jean Glradoux. D1--reção de Marcus Toledo, cenários de Aírton Sei--xas. Montagem do Teatro Estável de Niterói:Anna Zelma, Míriam Tereze, Marcus Toledo, Bre-no Bonin, Elias Martins e Zenl Pamplona. TeatroMunicipal de Niterói, Rua 15 de Novembro, e/n'"De 6a. a dom., ás 21h, vesp. dom,, ás 18h. In-"gressos e Cr) 40,00 e Cr) 20,00, estudantes*.Até dia 28.1848 — Texto de Anna Lúcia Bruce. Música e dl-reção de Fichard Roux. Com Hilário Stanlslaw,Loen Zllberstain, Luiz Marcolinl, Paulo Dalcol,Valqulria Martanl e a autora. Teatro GlaucloGill, Pça. Cardeal Arcoverde, s/n? (237-7003)1,'De 4a. e sáb., ás 21hl5m, dom., ás 18h30m e21hl5m. Ingressos e Cr) 80,00 e Cr) 40,00^A partir de uma pesquisa sobre a InsurreiçãoPralelra de Pernambuco, a peça levanta Indaga-ções sobre a autenticidade popular dos movi-mentos revolucionários.

TEATRO DE ABERTURA LÚDICA - Criação cole-tiva do Grupo Tal: Ediello Mendonça, Maria NeU..de, Gilberto Piqulrl, José Carlos de Souza, Ivan,;.Pereira, Paulo Renato e Eve Penha. Dlr. de José jCarlos de Souza. Teatro do Sesc de Madurei», ¦;Av. Ministro Edgar Romero, 81, cobertura. Sáb..,;e dom., ás 21 h. Ingressos a O) 40,00, Cr) 30,00,"}estudantes, e Cr) 20,00, «ssociados. Até fim do"fevereiro.

A Próxima Semana

O TEATRO DE MANAUS E OLINDAO

primeiro planodos acontecimen-tos teatrais conti-nua sendo ocupa-

do pelo Mambembão, quena sua segunda semana defuncionamento, traz ao Riodois grupos com folhas deserviços altamente reco-mendáveis: o Teatro Expe-rimental do Sesc, de Ma-naus, que já participou doMambembão do ano pas-saão, e o Grupo de TeatroVivencial, de Olinda, quenos visita pela primeiravez.

O Tese de Manaus, queem dezembro passado com-•pletou 10 anos de ativida-de, e que é orientado porum talentoso e lúcido es-critor e homem de teatro,Márcio Souza (de cuja au-toria trouxe, ano passado,As Folias do Látex), con-centra o seu trabalho, comtotal coerência, na refle-xão em torno dos mitos edas realidades da regiãoamazônica. Tem Piranhano Pirarucu, originalmenteintitulado Zona Franca,Meu Amor, ê um texto an-tigo de'Márcio Souza, quetraduz a perplexidade deum jovem amazonense di-ante das contradições quemarcaram a implantaçãoda Zona Franca de Ma-

naus, com a verve caracte-ristica do autor de Galvez,Imperador do Acre, a jul-gar pela sinopse da peça,que informa: "No salão daCondessa de Nivico — her-ãeira de respeitável fortu-na que começa a se exau-rir — gravitam os sofri-dos e marcados persona-gens da angústia amaio-nense: o Senador Pedreira,latifundiário de terras im-produtivas, proprietário deuma loja de inutilidadesdomésticas e desconcertadomembro da política; a jo-vem cocota Walãerez, leito-ra de fotonovelas, eternacandidata a Miss Amazonase figura indispensável dacrônica social e das tardesna Praça do Congresso; aprofessora Caridad, autorade um livro de 600 páginassobre as vírgulas de RuiBarbosa, protetora de pive-tes abandonados e intran-sígente defensora das tra-dições da cultura e das fa-mílias amazonenses; o pin-tor El Biscateiro, cujo ta-lento não consegue furar obloqueio da insensibilidadeprovinciana e prefere o ca-'minho fácil da cooptação.No meio da euforia apareceMr Pyle, industrial ameri-cano que vem conhecer omilagre amazonense e in-

vestir numa Indústria Ele-trônica de Caçadores deCostas Contra Carapanãs.A partir dai, tudo aconte-ce na sala (e na ZonaFranca) da Condessa deNivico, aparecendo no fi-nal uma constrangedorafigura: a Musa Amazônica,que apresenta uma aâver-tência estarrecedora antesde ser massacrada".

Sob a direção do autor,num cenário de Mário San-tana iluminado por Custo-âio Rodrigues, com som deMário Toledo, coreografiade Eánelza Sabdo e dire-ção musical de Flávio Co-hen, atuam José Corrêa,Eânelza Sabdo, MaurícioPollari, Daisy Angela, Her-bert Braga, Kiko Feliciano,Stanley Whíbbe e Lena deSá, além de um conjuntomusical de seis figuras.Enquanto os amazonen-ses ocupam o Teatro Glau-oe Rocha de quarta a do-mingo, os pernambucanosestarão apresentando tioTeatro Experimental Ca-elida Becker a sua criaçãocoletiva Repúblicas Inde-pendentes, Darling. O Gru-po Vivencial está há ai-guns anos Tia primeira li-nha das experiências ino-vadoras em Pernambuco,especializando-se em tra-

balhos de colagem, quemisturam estilos de escri--tura teatral desde Stanis^lavski a Boal, passando"por Caetano Veloso, JoséCelso, Carlos Machado,Barreto Júnior, Nelson Ro-,drigues e Artaud. No seu'atual trabalho, qué pre-'tende "apoiar-se numa re-trospeçtiva cultural paraver as razões do amorda-.çamento cultural e indagar.,sobre as perspectivas quenos aguardam1', para che-"gar a "mostrar as círcuns-'tancias que envolvem oatual posicionamento dohomem brasileiro face ás"questões cruciais, coloca-"das dentro de um clima''geral de controvérsias, oGrupo Vivencial utiliza'-poemas de Drummond,"contos de Luis Fernando""Veríssimo e crônicas de'Carlos Eduardo Novaes,..além de textos de autoria'.dos seus próprios integran-'tes. O espetáculo, dirigidapor Guilherme Coelho, éinterpretado por FábioCoelho, Suzana Costa, Ivo-nete Melo, Zélia Salles, Jo-sé Américo, Maurício Cam--pos, Valtemandes Carva-hho e João Andrade, e con-ta com iluminação de Be-to Diniz e sonoplastia deRoberto Hollywood. (Y.M.)

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Macksen Luiz Yan Michalski Repúblicas Independentes, Darling:de Olinda para o Cacilda Becker

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Tem Piranha no Pirarucu:de Manaus para o Glauce Rocha

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de Janeiro de 1979 O PAGINA 5

MUSICA BRASILEIRA E LATINO-AMERICANAMOVIMENTAM O FIM DE SEMANA

SHOW

também é cultura. Hoje,às 20h, no Restaurante doSesc de Madurcira, começa ociclo Projeto Mulher, que reu-

nlrá cantos e palestras sobre a condi-ção feminina. Muito didático. Na es-tréia, Lélia Gonzales faz a prosa eLeci Brandão a música. Esperamos,sem brincadeiras, que as boas inten-ções sejam realizadas a contento. Desexta a domingo, no Teatro LeopoldoFrôes em Niterói, um retorno comatrativos. O conjunto Azymuth, sem-pre contando com a participação deAleuda, outra vez apresenta o seuEstá Rolando um Som. Bons instru-mcntistas, que precisavam de melhorrepertório, mas que fazem um espe-táculo bastante agradável. A meia-noite, no Teatro Opinião, hoje e ama-nhã, mais um autor novo em lança-mento. Rio das Minas, nome da apre-sentação, mostra o jovem (23 anos)Edison Luiz como cantor, compositor

¦ iESTA' ROLANDO SOM - Show com o grupoAzymuth, formado por José Roberto Ber-Iram (teclados), Alexandra Malhelros (baixo), IvanMiguel (bateria) e Aleuda (voz e percussão).Teatro Leopoldo Fróei, Rua Manuel de Abreu,16 •— Niterói. Hoje, amanhã e domingo, as 21h.Ingressos a CrS 50,00.»———_¦ -,. ¦_.. ,.n. .

LECI BRANDÃO — Show com a cantora e com-positora. Apói o ehow haverá debates com Lá.lia Gonzalez sobre o tema A Questão da Submls-são da Mulher. Teatro do Sesc d* Madureira,Av.. Ministro Edgar Romero, 81 — cobertura.Hoje, es 20h. Ingressos a CrS 40,00 e CrS 20,00(estudantes).RIO DAS MINAS — Show com o cantor, compo-sltor • violonista Edisor) Luiz, acompanhado deTonlnho Costa (guitarra, viola e violão), Ricardodó Canto (baixo), Normando (bateria) e Carli- -nhos Salles (flauta). Participação especial dacantora Joyce. Direção musical de Célia Vaz.Teatro Opinião, Rua Siqueira Campos, 143 . .(235-2119).. Hoje e amanhã, à meia-noite. In-gressos a CrS 50,00. ____.PANDA — Show com o grupo formado porAlaò (violão, guitarra « voz), Zé da Gaita (violão,guitarra e voz), Caca (violão, baixo e voz) eCarlos' Jorge (percussão). Colégio Ateneu, Av.Koeller, 260 - Petrópolis. Hoje, às 20h30m. In-gressos e Cr$ 40,00.I——;¦ ' '

GRUPO ÁGUA — Show com o grupo chilenoformado por Nelson Araya (violão e viola de 10cordas), Polo Cabrera (charango, violino e vic-lão), Pedro Jara (bombo leguero), Oscar Perez(violão e viola de 10 cordas) e Nano (flautas).Escola de Artes Visuais, Rua Jardim Botânico, 414— Parque Laje. Amanhã e domingo, ás 21h.. In-gressos a CrS 50,00.

ALCEU VALENÇA EM NOITE DE BLACK TIE -Show com o cantor e compositor acompanhadode Paulo Rafael (guitarra), Dicinho (baixo). Mel-reles (bateria) e Zé Américo (acordeon). Patro-polit.no Futebol Clube, Rua Roberto Silveira 82—"Petrópolis. Domingo, às 21h. Ingressos a Cr$100.00 e CrS 50,00 (estudantes) ¦

OAl TROPICAL - Show da cantora Gal Costaacompanhada de Perna Fróes (teclados), PerlnhoSantana (guitarra), Moacir Albuquerque (baixo),Charles Chalegre (bateria), Sérgio Boré (percus-são), Juarez Araújo (sopro) e Zezinho • Tan-gerina (ritmo). Direção de Guilherme Arau|o edir. musical de Perna Fróes. Teatro des Quatro,*"*. Mart'uês de S5° Vicente, 52-2? andar. De3a. à dom., as 21h30m. Ingressos a Cr$ 150,00.

O PEQUENO NOTÁVEL - Reapresentação doihow do humorista, compositor e cantor JucáChaves. Teatro Carlos Gomes, Pça. Tiradentes(222-7581). De 3a. a sáb., as 18h30m. Ingressosa Cr$ 50,00 (balcão), CrS 80,00 (balcão nobre),CrS 100,00 (platéia de P a X) e Cr$ 150,00 (pia-teia de A a O). Até amanhã.

COBRA DE VIDRO - Show dos quartetos vocaisMPB-4 e Quarteto em Cy. Participação especialde Bebeto (flauta e baixo), Mário Negrão eEneias (bateria e percussão) e Luiz Cláudio (vio-lão • guitarra). Direção de Túlio Feliciano. Tea-

QUILOMBOESCOLHE

SAMBAÉ JORGE BEN

- TEMÍFESTA NOSALGUEIRO

OS

ensaios corremnormalmente emtodas as escolas nestefinal de .semana,

havendo apenas uma grandeatração extra, por conta doSalgueiro: amanhã, na festada Ala dos Compositores,estará presente o cantor-compositor Jorge Ben, recebendohomenagem especial. Aindaamanhã o mundo do sambatem mais movimento atravésda escola Quilombo e daSociedade Recreativa ApóstolosdozSamba. Os Apóstolos estãoconvidando para a festa deapresentação do seu blococarnavalesco, que desfilaráno.sábaão de carnaval naAv. Rio Branco, organizandouma jornada cheia decomemorações, a começar pelamissa, às llh30m, emhomenagem à memória de Tia

e violonista. A direção musical ê deCélia Vaz e Joyce dá força, fazendoparticipação especial. Boa sorte a to-dos.

Mais uma temporada de verão, hávárias tia praça, começa amanhã.Talvez por isso é que está custandoa fazer calor. Esta mais recente ade-são à moda acontece no Parque Lagee a primeira atração é o grupo chile-no Água, que ali faz espetáculo ama-nhã e domingo, o conjunto é forma-do por Nelson Araya, violão e viola de10 cordas, Polo Cabrera, charango,violino e violão, Pedro Jara, bomboleguero, Oscar. Perez, violão, viola de10 cordas, e Nano, flautas.

No domingo, bem mais longe, e pa-ra que as pessoas não se queixem deque o verão de Petrópolis se limita aoMuseu e às charretes, temos Alceu Va-lença, 21h, no Petropolitano. Para osÍntimos, Petro. Um bom programa,porque o show é ótimo. (M.H.D.)

I ¦tro da Galeria, Rua Sen. Vergueiro, 93 . . .(225-8846). De 4a. a dom., ás 21h30m. Ingressosde 4a. a 6a. • dom., a Cr$ 120,00 • CrS 80,00,estudantes e sáb. • CrS 120,00. Até dia 18da fevereiro. >

VERÃO VAGABUNDO - Show da cantora ZozéMota acompanhada de Helvius Vilela (piano),Márcio Pereira (sopro), Marcos Palma (percussão),Magro (bateria), Paulo Sérgio (baixo) e Vitor Bi-glione (guitarra). Direção musical de John Nes-chling • Geraldo Carneiro. Teatro Ipanema, RuaPrudente d» Morais, 824 (247-9794). Da 3a. adom., ás 21h30m. Ingressos de 3a. a 5a. e dom.,a CrS 100,00 e 6a. a sáb., a Cr$ 120,00. Atédia 22 de fevereiro. FEITIÇO — Show do cantor Ney Matogrossoacompanhado de Cldinho (percussão), Túlio Mourão(teclados), Jorge (baixo), Aristldes (guitarra), RkJiMota (bateria) e João Gomes e Elisário Melo

(sopros). Cenografia da Fernando Pinto. TeatroAlasca, Av. Copacabana, 1241, Posto Seis . . .(247-9842). De 3a. a sáb., ás 21h30m dom., ás19h. Ingressos a Cr$ 150,00. Até dia 22 de

'

fevereiro.

FOLIAS DE REISEM NOVA IGUAÇU

A Prefeitura Municipalde Nova Iguaçu repete esteano uma programação desti-nada a preservar e promoveras manifestações folclóricasainda existentes na BaixadaFluminense. A partir das 15hde domingo, na Praça SantasDumont, estará acontecendoo 29 Encontro de Folias deReis, com a participação dosgrupos: Bandeira Estre-Ia Oalva, Sempre-Viva doOriente, Reizado Paz e Amor,Três Reis do Oriente MártirSão Sebastião, Anúncio deBalaão, Estrela do Oriente,Irmãos Unidos, Bandeira NSa. Aparecida, Três Reis doOriente e Folia Sete Estrelasdo Rosário.

As Folias de Reis foramtrazidas à Baixada pelosconstantes fluxos migratóriosde nortistas e nordestinos,que em bairros ou distritosreuniram-sè em grupos nosquais perpetuam suas tradi-ções populares. Nenhum delesrecebe ajuda oficial, sobre-vivendo em conseqüência dareligiosidade e da tradição deseus componentes. O Encon-tro faz parte das comemora-ções do aniversário da cidadede Nova Iguaçu, fundada a15 de janeiro.

JANTANDO A LOUÇA - Show do grupo Tar-sis, foimado por Ary Domlnguei (violão a gul-tarra), Clarice Kamllot (plano e acordeão), EnloSantos (baixo), Mario Faria (percutsto e bateria),Daniel de Souza (flauta), Nelson Welllngton, Fer-nando Veloso, Silvia e Ophello (vocais). Partlcl-pação especial da Sllvlnho Silva (bateria) e Ro-berto Gulma (clarinete). Roteiro e direção daTúlio Feliciano. Teatro Opinião, Rua Siqueira Cam-pot, 143 (235-2)19). De 3a. a dom., ás 21h30m.Ingressos da 3a. a 6a., e domingo a CrS 80,00e CrS 60,00, estudantes. Sábados a CrS 100,00.Até dia 28. _

ALTA ROTATIVIDADE - Textos de Max Nunes,Haroldo Barbosa, Agildo Ribeiro. Com AgildoRibeiro, Rogaria, Luís Pimentel e Maria Odette,Teatro Sarrador, Rua Sen. Dantas, 13 (232-8531),De 4a. a 6a., ás 21h30m, sáb, ás 20h30m e 22h30m, dom. ás 19h e 21 h. Ingressos 4a., 5a. edom., a CrS 100,00 e CrS 70,00, estudantes, 6a.e sáb,, a CrS 100,00.MIÉLE — Show de humor apresentado por LuísCarlos Mléle. Texto a direção de Mléle a Bôsco-II. Teatro Clara Nunes, Rua Marquês de S. VI-cente, 52, 3° andar (274-9696). De 4a. a 6a.e dom,, ás 21h30m, sáb., ás 20h30m e 22h30m.Ingressos na 4a. e 5a. e dom., a CrS 100,00 •CrS 70,00 (estudantes). 6a. a sábado a CrS120,00 (preço único).VIVA O GORDO E ABAIXO O REGIME - Showdo humorista Jô Soarei. Textos de Jô Soares,Millâr Fernandes, Armando Costa e José LufsArchanjo. Cenário e iluminação de Arllndo Ro-drigues. Direção da Jô Soares. Direção musicalde Edson Frederico. Teatro da Praia, Rua Fran-cisco Sá, 88 (267-7749 e 287-7794). De 4a. a 6a.

ás 21h30m, sáb., ás 20h30m a 22h30m,dom. áa 18he 21 h. Ingressos 4a, 5a. a dom. (1a. sessão),a CrS 150,00 e CrS 70,00, estudantes, e 6a.,sáb., e dom. (2a. sessão), a Cr$ 150,00.

O HUMOR DE SÉRGIO RABELLO - Show dohumorista com direção da Paulo José. TeatroSanac, Rua Pompeu Loureiro, 45 (256-2746).De 4a. a sáb., ás 21h30m e dom.; às 20h30m.Ingressos 4a., 5a., a Cr$ 100,00 a Cr$ 60,00,estudantes, 6a. e feriados a dom. a CrS 120,00e Cr$ 70,00, e sáb., a Cr$ 150,00.

REVISTASMIMOSAS... ATE CERTO PONTO - Show detravestis. Texto, de Brigitt» Blair. Com GeórgiaBer,i6ton, Sandra Brasil, Kiriakl, Gessica, Maria-ne Casanova e outras e participação especial daEdson Farr. Teatro Brigitta Blair, R, Miguel Le-nios, 51 (236-6343). De 3a. á 6a., ás 21hl5m.sáb., ás 20hl5m e 22hl5m, dom., ás 19h15m e21hl5m, ingressos de 3a. a 6a. a CrS 100,00 eCrS 50,00, estudantes, sáb. e dom. Cr$ 100,00.(18 anos). '

CAFÉ' CONCERTO RIVAL - De 3a. a sáb., trêsprogramações diárias. Às 20h30m — Elas Co-bram Taxa de Luxo, com Tutucs. Às 22h30m —Show da Bonecas, show de travestis. Às 24h— Strip Show, com Tutuca, Eddy Star, Everaldo,César Montenegro e Gugu Oiimecha. Rua Àl-ro Alvim, 33 Tel. 224-7729. Couvert de CrS70,00. ,

CASAS NOTURNASROBERTO CARLOS — Show com o cantor e com-

positor acompanhado do conjunto RC-9 e grande,orquestra. Texto e direção de Mléle e Bôscoli.Direção musical de Eduardo Lage. Canecão, Av.Venceslau Brás, 215 (286-9343, 266-4149, ....266-4096 e 286-9293). 4a. e 5a., ás 21h30m,6a. e sábado, ás 23h30m. Domingo, ás 18h30m.Ingressos de 4a. a dom. a CrS 250,00, dom.crianças de cinco a 14 anos pagam CrS 100,00Até fins da abril. ^LiüiíCHURRASCARIASRINCÃO SHOW CENTER-De5a.a sábado, showcom o Tumba-Samba, Pedrinho Rodrigues, Bailedo Cuba Libre e show de carnaval. Domingo,3a. e 4a., música ao vivo para dançar e showcom as cantoras Geisa Reis e Lorena Alves.Aberto a partir das 20h. Rincão Gaúcho da TUjucá, Rua Marquês de Valença, 83 (248-3666).Couvert de domingo, 3a. e 4a., a Cr$ 50,00.5a., a Cr$ 60,00. 6a., a CrS 80,00. Sábado a CrS90,00.

GASOLINA DEPOIS DAS DEZ - Show com osambista Gasolina, mulatas e ritmistas, 6a. esáb., ás 22h. Diariamente, música ao vivo parajantar com o conjunto Som 9. Rincão Gaúcho deNiterói, R. Quintino Bocaiúva, Ml — Praia deSão Francisco (711-8181). Couvert Cr$ .35,00.TIJUCANA — Diariamente, música para dançarcom o conjunto Renovasson. A partir das 20h30m. Couvert de CrS 90,00, sem consumação.Rua Marquês de Valença, 74 (228-8870).

TURÍSTICOSBOM MESMO E' SAMBA - Show apresentadopor OsWaldo Sargentelll. Com a cantora Iracema,

ritmistas e As Mulatas Que Nio Estão no Mapa.Oba Oba, Rua Vise. da Plra|á, 499 (287-6899 e227-1289). De 3a. a 5a. • dom.,, ás 22h30m, 6a.

e sáb. ái 23h e lh. Couvert de CrS 300,00, semconsumação mínima.

BRASIL DE PONTA A PONTA - Show com IvonCurl, da 3a. a dom, ás 24h. Aberto a partir das22h, com música para dançar. No térreo, restau-ranta de cozinha brasileira funcionando a partirdas 20h com o pianista José Scarambone. Sam-bio e Sinhá. Rua Constante Ramos, 140(256-1871a 237-5368). Couvert de CrS 300,00, sam consu-mação mínima.

BRAZILIAN FOLHES - Apresentação do ShowSéculo XX — Século de Oure, com Lysla Demoro,Roslta Gonzales, Vlclor Cantero, Dlna Flores, Ge-túlio Sardy, Clovis Marlano, Nora Ney, JorgeGoulart, o coral de Abelardo Magalhães, DylsonFonseca Ch.olr, The Seven Marvelous Show-Glrlse 50 Black and White National Rio Dancari. Fl-gurlnoi de Arllndo Rodrigues e Marco Aurélio.Coreografia da Lada luqul. Cenários de Fernan-do Pamplona. Arranjos musicais da Ivan P»u~Io. Hotel Nacional Rio, Av. Nlemeyer, s/n»(399-0100 R/33). S. Conrado. Da 3a. a 5a. adom., ás 22h, 6a. e sáb., ás 21h30m e 0h30m.

PARA OUVIRAERO BLUES — Show com a banda da rhythmand bluas formada por Geraldo Darbilly (bate-ria), Marcelo (baixo), Celso (guitarra) e Paulde Castro (violino). Appaloosa, Rua Barata RI-beiro, 49 (275-8896). Aberto de 3a. a domingo,a partir das 21h. Shows de 3a. a 5a. e domingo,ás 22h30m. 6a. e sábado á meia-noite. Couvert dede Cr$ 70,00 (de 3a. a 6a. a domingo) e CrS120,00 (6a. e sábado).

706 — Música ao vivo a partir das 20h como conjunto da Eduardo Pratas a oi cantoresÁurea Martins, Leda a Mareio Lodi. Av. Ataulfode Paiva, 706 (274-4097). Couvert de CrS 100,00

e consumação da 2a. a 5a. e dom. • CrS 150,00a 6a. e sáb. a CrS 250,00.LISBOA A NOITI - De 2,. a sáb., a partir dai22h, show de fadoi e guitarra com Maria AliceFerreira a Manoel Tavelra. Raitauranta aberto apartir dai 20h. Rua Pompeu loureiro, 99. . . .(255-1598 e 267-6629). Couvert de CrS 100„00.FOSSA - De 2a. a sáb., ái 23h, ahaw doi can-torei Mano Rodrlguei, Ivan El Jacte e Walaika,Acompanhamento do pianista Ribamar. Aberto apartir dai 19h. Rua Romld da Carvalho, 55(235-1521 a 235-7727). Couvert da CrS 150,00.A DESGARRADA — Raitauranta típico portuguêi.Aberto da 2a. a iáb„ para jantar e da 3a. adomingo, a partir dai llh, para almoço. Àl 22h,show dos cantoras Maria Alcina e Antênlo Cam-pos. Rua Barão da Torre, 667 (287-8846). Couvertde CrS 100,00.

TIO PATINHAS - Aberto diariamente a partirdas 20h. Show de música Instrumental com oQuarteto de Vítor Astii Brasil (tax), Hélio Del-miro (guitarra), Paulo Russo (baixo) a Ted Moore(bateria). 6a. e sábado a partir dai 22h. Couvertde CrS 100,00. Show de dixieland jau com TheOld Time Jezz Band. Ai 4as-feirai, ái 21 h.Couvert de CrS 60,00. Rua Joaquim Nabuco, 98esquina com Nossa Senhora de Copacabana).

CLUB 21 — Aberto diariamente a partir dai 18h,com apresontação de Osmar Mlllto e seu con-lunto. Acompanhamento do gaitlsta MaurícioElnhorn e da cantora Consuelo. Rua Maria An-géllca, 21 — Jardim Botânico. Sam couvert ar-tlstlco. Domingo, excepcionalmente, a catafuncionará' só para convidados.

PARA DANÇARNEW YORK CITY DISCOTHÈQUE - Diariamente,a partir das 22h a aoi domingoi matinê dai 16h

ái 20h para maiores da U anoi, com comum»da cachorro-quante e refrigerantes. Música paradançar com o sistema de dlico-laier. Rua Vis-conda de Plra|á, 22 (287-3579 e 287-0302). De2a. a 5a„ consumação da CrS 120,00, a 6s„ láb.e véspera de feriado, a CrS 240,00. Domingo aCrS 100,00. Matlnêi a CrS 70,00.

PAPAGAIO - Diariamente, a partir dai 22h. In-grassos da 3a. a 5a. dom. a feriado a CrS 100,006a. láb. e véipara da ferladoi a CrS 150,00. Av.Borgei de Medeiros, ao lado do Teatro da Lagoa(274-7748 e 274-7999).

MIKONOS - Diariamente, a partir dai 22h. Con-tumação mínima da dom, a 5a. a CrS 150,00 a6a. e iáb„ a CrS 200,00. Rua Bartolomeu Mllre,366 (294-2298).

DANCIN- DAYS - De 5a. a iáb„ a partir dai22h, música de fita a cargo doi discotecáriosPele e Júlio Barroso. À lh, ihow com o Tercei-ra Força. Todai ai 5as., ás 24h, concurso dadança. Concha Verde, Av. Paiteur, 520. Ingres-sós 5a. a CrS 120,00 e 6a. e sáb. a CrS 150,00,com a passagem do bondlnho Incluída.

SAN FRANCISCO DISCOTHÈQUE - Da 6a. adom., a partir dai 21 h, vesp. dom., ás lóh. In-grassos 6a. a CrS 60,00, sáb. a CrS 80,00, e dom.incluilve vesp. a Cr $50,00. Quintino Bocaiúva,152 (718-8181). P"1» d» S. Francisco,-Niterói.APÓSTOLOS DO SAMBA - Gafieira animadapela Banda dos Apóstolos, dirigida pelo maestroAurellano. Rua Senhor dos Passos, 109. Sábados,ás 23h. Ingressos a CrS 60,00 (homens).

CLUBE RECREATIVO TIRADENTES (GAFIEIRA DORIO ANTIGO) - Gafieira animada pela orques-tra Rever-Som e o conjunto regional Simbossa.Praça Tlrandentei, 79 - 1» andar. Saxtai a lába-dos, a partir dai 23h. ingressos a Cr$ 50,00 (ho-mens) e CrS 10,00 (mulheres).

A Próxima SemanaBONS NOMES EM CARTAZ

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j ¦ -•¦/ ^__v ^ay^^r^íy aflJorge Mautner mostra Rasgando o Verão, à meia-noite no Opinião, e

Walter Franco faz dois shmvs com o Terço, na Concha Verde

VIBRANTE

atração para a Feira de Choro destasemana, segunda-feira, às 18h30m, no Museu daImagem e ão Som. Qualidade garantida com apresença do veterano e sempre animado Raul de

Barros..Na Concha Verde, que no começo da semana trocaos Dancin'Days por mais uma temporada de verão, apre-senta-se segunda e terça Walter Franco e o grupo Terço.O compositor paulista, depois ãé brilhante inicio de car-reira, lança agora na praça um disco bem inferior ao seujusto prestígio de inovador. Mesmo assim, é uma atraçãointeressante porque há muito tempo não se apresenta noRio e tem comprovado talento. Outro motivo ide interesseé o Terço, que também andava desaparecido de espeta-culos e discos. Bom voltar para sabermos em que fase estáno momento. A noite se completa com o tradicional sam-ba do Teatro Opinião, também às 21h. O convidado es-pecial será Edson Conceição.

A série Seis e Meia de Niterói, que acontece èemprede terça a quinta no Teatro Leopoldo Froes, apresenta es-

ta semana a feminista dupla composta por Joyce e FátimaRegi7ia. Nesta mesma noite, uma ótima noticia. Retorna,para temporada que vai de terça a domingo, Jorge Maut-ner. A meia-noite, no Teatro Opinião, apresenta Rasgandoo Verão, no qual lançará também Luciana de Moraes co-mo compositora e cantora. Ambos acompanhados pelaBanda Bamba (esperamos que não.muito), composta porSérgio Amado, violão e flauta; Silvinho Silva, bateria; Nel-son Jacobina (o constante parceiro de Mautner) no vio-lão; e Enio Santos, baixo. Que seja muito boa esta festa.

Começando na quarta-feira, mas indo só até sexta,espetáculos com Teresinha de Jesus e o grupo Cantaresno Teatro Dulcina, no horário das 18h30m. Mais tarde,21h30m, mais verão. Gonzaguinha retorna aos palcos, des-ta vez no Teatro Raquel, dando seu Recado de Verão. Pa-rece ser o mesmo espetáculo que apresentou no ano pas-sado no Teatro Clara Nunes, tem até a mesma direção deFauzi Arap, só com acréscimo de novas composições. En,-tre elas, Desenredo, em parceria com Ivan Lins. (^.HJDJ)

CARNAVALCiata, na igreja de N Sa ãoRosário e São Benedito, nuRua Úruguaiana, com coroespecial e presença das baianasde todas as escolaSj seguidade uma feijoada em sua sededa Riia Senhor dos Passos,109, sobrado.

A partir idas* 15h, a sociedadepromove ainda o lançamentodos.livros do apóstolo AriAraújo — As Escolas de Samba,um Episódio Antropofágico —de Erika Framiska Herd —O Amigo da Madrugada,o Fenômf.no Adelzon Alves —e mais Arco-íris Negro, deSemog. Além da Banda dosApóstolos, a festa contarátambém com as participaçõesespeciais da Escola de SambaUnidos do Cubango e doAfoxé Filhos de Ghanãi.E a Quilombo escolhe amanhã,

a partir das 21h, 10 samba comque a escola desfilará nos diasde carnaval pelas ruas do bairrode Coelho Neto, Acari e VilaIsabel, sobre o temia de Candeia— 90 Anos de Abolição.Entre os compositores inscritos,encontram-se a dupla WilsonMoreira-Nei Lopes e Waldir 59,apresentando-se para um júriformado por Paulinho daViola, Martinho da Vila, EltonMedeiros e Rubem Confete.A escola fica em Coelho Neto,na Rua Curipé, 65.Para encerrar a noite aindahá o baile pré-carnavalesco doTeatro São José, que cobraCr$ 100,00 pelo ingressoindividual e Cr$ 500,00pela frisa de qiiatro pessoas,à venda no local.

Diana Aragão

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FOTO DE RUBENS BARBOSA

GRUPO IA

MANGUEIRA — Os ensaios do samba-enredoAvatar e a Selva Transformou-se em Ouro acon-tecem hoje e amanhã, a patir das 22h, na qua-dra da Rua Visconde de Niterói. A escola co-bra Cr$ 40,00 de entrada para os homens e Cr$10,00 para as mulheres.

PORTELA — A escola ensaia o samba-enredo In-crível, Fantástico, Extraordinário hoje e amanhãna sede do Portelão, na Rua Arruda Câmara,81 e realiza ainda um outro ensaio amanhã, noMourisco, na Zona Sul. Nos dois locais, o in-gresso para os homens custa Cr$ 50,00, e asmulheres têm entrada franca.

BEIJA-FLOR — O samba-enredo O Paraíso daloucura é ensaiado hoje, amanhã e segunda-feira na sede da escola em Nilópolis, na RuaPracinha Vallace Paes Leme, cobrando Cr$ 40,00de entrada para os homens.

UNIÃO DA ILHA — O samba-enredo O QuaSerá é ensaiado hoje na quadra do Clube do.Funcionários da Aeronáutica, na Estrada do Ga-leão, e amanhã no Esporte Clube Cocotá, na R.Tenente Cleto Campeio. A escola cobra Cr$ 50,00de entrada para os homens e Cr$ 20,00 para asmulheres, nos dois locais de ensaio.SALGUEIRO — O ensaio normal do samba Rei-no Encantado da Mãe Natureza Contra o Reido Mal será realizado no domingo na sua qua-'dra da Rua Silva Teles, 104, cobrando CrS50,00 de ingresso para os homens e entradafranca para as mulheres. Amanhã, a partir das22h, a Ala dos Compositores realiza a sua festaanual contando com a presença do salguelrenseJorge Ben, homenageado dessa noite. O preçodo ingresso é o mesmo de domingo. E na quar-ta-feira a escola faz um ensaio de meio de se-mana.

SAO CARLOS — A escola ensaia o samba-enredoDas Trevas á Luz do Sol uma Odisséia dos Ca-rajás, hoje e amanhã, na quadra da Rua Mi-guel de Frias, 35, Cidade Nova, cobrando Cr$30,00 tíe ingresso para os homens, e entradafranca, para as mulheres.PADRE MIGUEL — O samba-enredo Descobri-mento do Brasil é ensaiado amanhã na quadrada Rua Coronel Tamarindo, 38, com a escolacobrando Cr$ 50, de ingresso para os homensa com entrada franca para as mulheres.

IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE - A escola dobairro de Ramos tem hoje roda de samba com"S seus compositores e, amanhã, ensaio normaldo samba-enredo Oxumarê, Lenda do Aco-íris.No domingo, a ala Quem Não E' Não Se Mis-tura promove festa especial com o ConjuntoSam-Balanço e Juvenal San Black. Em todos osdias o ingresso custa CrS 50,00 para os homenscom entrada franca para as mulheres. A promo-ção de domingo começa ás 12h, já qua seráum samba-almoço. A escola fica em Ramos, naRua Professor Lace, 235. )

GRUPO IB ~"

ARRANCO — O samba-enredo Quem Conta umConto Aumenta um Ponto é ensaiado hoje eamanhã na sua quadra do Engenho de Dentro,na Rua Adolfo Bergamini, 196, cobrando Cr$20 de entrada para os homens e com entradafranca para as mulheres.

IMPÉRIO SERRANO - Também classificada nogrupo IB, a escola ensaia amanhã na quadrade Madureira, na Av Edgar Romero, cobrandoCr$ 50, de entrada para os homens. O samba-enredo deste ano é Municipal Maravilhoso, 70Anos da Glória.

UNIDOS DE VILA ISABEL - O ensaio do samba-enredo Os Dourados Anos da Carlos Machadoé feito hoje e amanhã na quadra da Rua Teo-doro da Silva, esquina de Barão de São Fran-cisco, cobrando Cr$ 50, de ingresso para os ho-mens e com entrada franca para as mulheres.

UNIDOS DE LUCAS - Foi também classificadano grupo IB e apresentará o samba-enredo Riode Janeiro no Tempo de Debret, ensaiado ama-nhã na quadra da Rua Maurício Lírio da Fon-seca, 680, Lucas, com entrada franca.

ACADÊMICOS DE SANTA CRUZ - O samba-enredo Afro-Brasileiro, Seu Mundo Maravilhosoé também ensaiado amanhã na quadra da Ruado Império, 573, Santa Cruz, cobrando Cr$ 20de ingresso para os homens.UNIDOS DA PONTE - Também classificada nes-te grupo, a escola ensaia somente amanha naquadra da Av. Tenente-Aviador NÜton CamposSoares, 215, São Mateus.

GRUPO IIB

FOLIÕES DE BOTAFOGO - Desfilará na segun-da-feira de carnaval na Av. Rio Branco a tem

como samba-enredo Ceia aos Orixás, ensaiadoamanhã na quadra do clube Asa, na Rua SãoClemente, 155, com entrada franca.

GRANDE RIO — Escola de Duque de Caxias en-saia o samba-enredo Nordeste Mistice hoje eamanhã na quadra da Av. Presidente Kennedy,1 131 (em frente ao Cine River Caxias), cobrandoCrS 20,00, de Ingresso para os homens a comentrada franca para as mulheres. Às quartas-feiras há roda de samba.

BLOCOS CARNAVALECOS

B. C. FAZ O QUE DIZ — Ensaia hoje na quadrada Associação Atlética Tijuca, na Rua Barão deMesquita, 149.

B. C. INDEPENDENTE DA BARÃO -O samba-enredo Moitará é ensaiado amanhã na quadrada Rua Barão de Petrópolis, 724, Rio Comprido,com entrada franca.

B. C. BAFO DO BODE — O samba-enredo Ca-beca Branca, Homenagem, a João de Barros,Braguinha, é ensaiado amanhã na quadra da AvNelson Cardoso, 20, Tanque, Jacarepaguá.

B. C. FLOR DA MINA DO ANDARAÍ - Ensaiaamanhã o samba-enredo Cuidado Gente qua oMedo Vem Aí. Na quadra da Rua Leopoldo, 938,com entrada franca, repetindo no domingo.

B. C. UNIDOS DA GALERIA — Ensaia amanhãna quadra de São João do Meriti, na Rua Al-berto Jasku, 36, com entrada franca.

B. C. ELES QUE DIGAM - O samba-enredoBrincadeira de Criança é ensaiado amanhã naquadra da Travessa São Diogo, 4, esquina comNabuco de Freitas, em Santo Cristo, com entradafranca.

B. C. CORUJAS DE BONSUCESSO — Ensaia hojee amanhã na Rua Barreiros. Hoje, o ensaio con-tara com a participação especial do conjuntoFeras do Samba, tendo á frente, puxando o sam-ba dos compositores, Jorginho e Nestor.

BATALHA DE CONFETE E BANHO DE MAR AFANTASIA — A Rtotur prossegue com a sua pro-gramação pré-carnavalesca, realizando hoje, a

partir das 20h, na Rua Francisco Hayden, em Bon-sucesso, uma batalha de confete. No domingo, apartir das 9h, realiza na na Praia de Maria Angu,em Ramos, o banho de mar à fantasia, com par*ticipação de blocos carnavalescos Inscritos nestapromoção.

PÁGINA 6 0. SERVIÇO '0

JORNAL DO BRASIL @ Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de |anelro de 1979

ARTES PLÁSTICAS

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• rirofdamen.e, galerias e mu-seus iniciam sua programação deférias. Nesta semana, já foraminauguradas mostras da tapecei-ra Samira Betancourt, na Gale-ria Sérgio Milliet; dos 14 artistaspremiados no 1° Salão Nacionalde Artes Plásticas, na GaleriaRodrigo Mello Franco de Andra-de; pinturas do primitivo Gerar-do de Souza, no Museu de Artes

e Tradições Populares e, hoje,Frederico Mendes abre exposiçãode pinturas, fotografias e poe-sias na Galeria Espaço-Dança, às21h, na Rua Álvaro Ramos, 408.Na quinta-feira da próxima se-mana, o Museu da Imagem e doSom apresenta gravuras de Chi-co Liberato e a mostra O Cartazno Ciaema Brasileiro. (M.L.R.)

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Fotografia de Frederico Mendes, em exposição a partir de hoje

ACERVO DO MUSW OO CINEMA - Exposiçãoda 33 peças historiando o processo de filma-gem no Brasil até ei anea 40, Incluindo palnélicom fotoi da filmai antigos • taxtoa expllcatl.voi. Funarta, Rua Araújo Porto Alegre, 80 — tár-rao. De 2a. a 6a. dai lOh ai lBh. Ate fins damarço.

PAISAGENS — Mostra do acervo, Incluindo la-lai da Antônio Parreirai, Manual Santiago, Ca-mlla Mlchalka, Alulzlo Valia, Jurandir Peti La.ma, Galdino Gultman, Jair Pirei, Armando Pa-chaco, Wll Van Dljh, Elmano Henrique, Br.ulloPolava, Sanião Pereira a Jullan Guitave Gafllar-dlnl. Muiau Antônio ' Parrairai, Rua Tlradantei,47, São Domingos, Niterói. De 3a. a dom., daa13h às 17h. Até dia 3 de março.

TEMAS POPULARES BRASILEIROS - Coletivareunindo 40 trabalhoi de 10 pintores: CelesteBravo, Gilvan, Gerion da Souza, laponi Araújo,Isabel Braga, José Sabóla, Júlio Martins da Silva,Lia Mittarakis, Miranda e Rosinha Becker doValle. Pérgula do Copacabana Palace, Av. Atlan-tica. De 3a. a dom., das 12h às 22h. Até dia-31.Promoção da Secretaria Municipal de Turismo.

RETRATOS DE CRIANÇAS - Esculturas a pintu-ras tendo como tema a criança, pertencentes aoacervo do Museu, como parte dai comemora-ções do Ano Internacional da Criança. MuiauNacional de Batat-Artas, Av. Rio Branco, 199.De 3a. a 6a., dai 12h30m ài 18h30m, láb. edom., dai 15 èa 18h. Até dia 19.

VENCEDORES DO 19 SAlAO Dl ARTES PIAST.CAS — Moitra de trabalhos de 14 artiitai pra-mlados no 19\Salão Nacional de'Artes Plásticasda Funarte: José Lima (gravura), Paiva Brasil (pln-tura), Glauco Pinto de Morais (pintura) e As-canid M. M. M.' (escultura), que ganharam pré-mio de viagem ao exterior, Takashl Fukushlma(pintura), Arlindo Mesquita' (pintura), ÁrllndoDalbert (desenho) • Valqulria Chlaron (fotogra-fia), que ganharam prômio de viagem ao pais,o ainda Paulo Laport, José Agullar, Almlr Ga-delha, Newton'Mesquita, Ricardo Aprlgio e LuizGrcgórlo. Galaria'Rodrigo Mello Franco de An-drada, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 2a. a6a., das lOh às 18h. Alé dia 20. '

O PRIMITIVO GERARDO DE SOUZA - PinturaiMuiau de Artai e Tradições Popularei, Rua Pre-lidente Pedreira, 78 — Ingá — Niterói. De 3a.a domingo, das llh às 17h. Até dia 3 de fe-verelro.

SAMIRA BETANCOURT - Tapeçarias. Galeria Sér-gio Milliet, da Funarte, Rua Araújo Porto Alegre,60. De 2a. a 6a., das lOh às 18h. Alé dia 26.dai 12h ài ISh. Até dia 26.

CARTAZES POLONESES - Mostra de cartazesde peças, óperas • filmes. Centro Cultural Can-dido Mandai, Rua Vise. de Pirajá, 351, subsolo.De 2a. a 6a., das lOh às 12h • das 17h às 23h,sáb. e dom., das 16h às 20h. Até dia 22.TAPEÇARIAS E FORMAS TECIDAS II - Obrai deArlinda Volpato, Heloisa Crpcco, Joana Moura

AONDE LEVAR AS CRIANÇASNOVIDADES

MUITO BOASEM

matéria de teatro, esteé um fim ãe semana fes-tivo para a criançada deférias. Volta ao cartaz

um dos melhores espetáculos datemporada ãe 1978 e, eomo seisso não bastasse, temos uma es-tréia que promete encher as me-didas. Á volta è ãe Tá na Hora,Tá na Hora, ão grupo Navegan-ão, agora no Teatro Vanucci. Êum espetáculo de excelente qua-lidaãe, divertido, colorido, combonecos maravilhosos, um exem-pio de alegria e inventividadeque confiam, na inteligência in-fantil. Não se deve pender. ,

A estréia ãe amanhã é OCastelo das Sete Torres, talvez aobra-prima de.Benjamin Santos,um grande autor teatral. Paraqualquer idade, desde que brasi-leiro. Essa peça louca, densa, li-rica, engraçaâíssimu, foi premia-da há alguns anos e continuavainéáita por não ter , aparecidoainda ninguém com a necessáriaousadia para montá-la. Agora,na prúfissionalissirna produçãode Rodrigo Farias Lima e JoséRoberto Mendes, ela chega aopúblico, trazendo também ElkeMaravilha pata o teatro infantil,uma exuberância bem-vinda. A

direção de Luís Mendonça, a mu-sica de Caíque Botkay, a coreo-grafia de Rachel Levy, a ilumi-nação dé Jorginho de Carvalho eos cenáritos te figurinos de LáerteThomé mostram que se procurouuma equipe de primeira qualída-ãe para levar às crianças a inten-sa abertura para a fantasia que êO Castelo das Sete Torres.

Entre os espetáculos quecontinuam suas carreiras, matauma meia dúzia merece ser reco-mendada. Em primeiro lugar,Cantares em Desafino e O Leitel-ro e a Menina Noite, ambos es-colhidos para a seleção dos cincomelhores espetáculos do ano pas-sado, para premiação pelo SNT.Os Saltimbancos, de Chico Buar-que, agora num espaço mais aco-lheãor e intimo, continua sendouma ótima pèãiãa, que as crian-çàs adoram. A História do BoiTiU-gãxvO Dragão e a Fada e ARevolução dos Patos também têmqualidades. Fora disso, passe aolargo dos porquinhos, fantasmi-nhas, chapeuzinhos, coelhos e si-tios da vida. Ou corra o risco deacabar fazendo com 'que seu fi-lho odeie teatro. -,

Ana Maria Machado

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Elke Maravilha, estrela de O Castelo das Sete Torres

O CASTELO DAS SETE TORRES - Texto de Ber.jamim Santos, música de Calque Botkay, coreo-

grafia de Rachel Levl, Iluminação ds Jorginho deCarvalho, direção d» Luts Mendonça. Com Elk»Maravilha, Ana Lúcia Torre, Fernando César, Fer-nando Wellington, Luci Montebello o mais noveatores. Teatro Gléucio GUI, Pça. Cardeal Arco-verde, s/n, Copacabana. Sáb. a dom., às lóh.Ingressos a Cr$ 50,00.'Estréia amanhã. ¦

BRINCADEIRA — Criação coletiva do grupo Jan-gadeiro. Dir. de Antônio Antonino. Com Antô-nio Antonino e José Luts Mello. Teatro do Seteda Madureira, Av. Ministro Edgar Romero, 81.Sáb. e dom., àt 17h. Ingresso! a Cr$ 25,00 eCr$< 15,00, comerciérioi. Até dia 18 de fevereiro.Estréia amanhã.

AVENTURAS NO CIRCO DA PIPOCOLÂNDIA -

Texto de Washington Guilherme, dir. de Olegá-rio de Holanda. Teatro de Gávea, Rua MarquSide São Vicente, 52 — 4o andar. Séb. a dom.,às lóh. Ingressei a Cr$ 40,00. .O RELÓGIO DO SOI — Muiical infantil, criaçãocoletiva do Grupo Qualquer Scena. Dir. d» Pau-lo Reii, dir. musical de Paulo Lara. Com AnaElias, Bia Guimarães, Norma Nogueira e MérioAdnet. Teatro da Cau do Estudante Universi-tário, Av. Rui Barbosa, 726. Sáb. • dbm. ài 17h.Ingressos a Cf$ 40,00. Até domingo.

TÁ NA HORA, TÁ NA HORA — Criação coleti-va do Grupo Navegando. Dir. de Lúcia Coelho.Teatro Vanucci, Rua Marquês de São Vicente, 52

3° andar, Shopping Center da Gávea. Dom.,às lóh. ingressos a Cr$ 50,00.

A HISTÓRIA DO BOI TUNGÁO - Texto de Ala-xandre Marques. Direção de José Roberto Men-.des. Direção musical da Paulo Guimarães.Com Adelmo Rodrigues, Everardo Sena,Frank Freitas, Helena Rego e outros. Teatro Caia-Grande, Av. Afranio de Melo Franco, 290(227-6476). Sáb. 3s 17h e dom., às lóh. Ingres-sos a Cr$ 50,00. Musical simples e divertido ins-pirado no folclore brasileiro. (A.M.M.)OS SALTIMBANCOS - Adaptação de Chico Buar-que ds peça de Sérgio Bardotti. Direção doAntônio Pedro. Cenários e figurinos de MaurícioSette. Com Otávio Augusto, Antônio Pedro,Tessy Callado, Elba Ramalho. Teatro Clara Nunes,Rua Marquei de S. Vicente, 52 (274-9696). Sáb.às 17h • dom., às 15h. Ingressos a CrS 60,00.Inteligente adaptação de Oa Músicos de Bremen,de ótimo nível e de intensa comunicabilidadecom a platéia infantil. (A.M.M.)CANTARES EM DESAFINO - Texto de EugênioSantos e Ronaldo Florentino. Direção de EugênioSantos. Com Creuza Amaral, Fátima Valença,Nadia Carvalho, Samuel Costa e outros. Tea-tro Cândido Mandet, Rua Vise. de Pirajá, 351.Sáb. e dom., às 16h30m. Ingressos a Cr$ 50.00.Sutileza e sensibilidade que se dirigem à inte-ligência infantil om espetáculo muito sim-pático. (AM.M.)O DRAGÃO E A FADA - Texto de Carlos Lirae Nelson Lins de Barros. Dir.. de Carlos Ura. Mú-tica doi autores. Com Caca Silveira, Llgia DiniZ,Alice Viveiros, Pratinha, Elvira Rocha e outros.Teatro Vanucci, Rua Marquês de São Vicente,52/39 (274-7246). Sáb. • dom., às 17h. Ingressoie Cr$ 20,00. Texto leve • engraçado em espeta-culo divertido que desmistifica as histórias tradi-cionais. Até dia 28. (M. de A.).

A REVOLUÇÃO DOS PATOS - Texto de WalterQuaglla. Direção de José Roberto Mendes. Mú-•icas de Chico Buarque, Octávlo Burnier e Wrigg.Com Grande Otelo, Ruth de Souza, Alby Ramos,Beth Erthal, Aline Molinarl e outros. Teatro Mu-nlcipal de Niterói, Rua XV de Novembro, 35(718-6925). Sáb. ài 15h30m • 17h. Dom. às 16h.Ingressos láb. aCr$ 20,00 e dom. a Cr$ 30,00.Texto fraco em produção cuidada e direção In-teligente resulta em espetáculo simpático • dl-vertido. Até domingo. (A.M.M.)

O LEITEIRO E A MENINA NOITE - Texto deJoão dai Neves. Direção de Jorginho de Carva-lho. Com o grupo Mlxirico. Teatro do Sesc TijucaRua Barão de Mesquita, 539 (288-6197). Ho-e dom., às 17h. Ingressos a Cr$ 40,00 e Cr$ 15,00associados. Excelente texto mágico e lúdico comespecial destaque para a beleza visual da mon-tagem. Até dia 28. (M. d. A.).

OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO MAU - Tex-to e direção de Jair Pinheiro. Teatro Teresa Ra-quel. Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). Sáb.• dom., às 17h. Ingressos a Cr$ 40,00.

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS - Texto edireção de Jair Pinheiro. Teatro de Bolso, Av.Ataulfo de Paiva, 269. (287-9871). Sáb. e dom.,às 16h. Ingressos a Cr$ 40,00.

GASPARZINHO, o FANTASMINHA CAMARADAProdução de Roberto de Castro. Com o grupo

Carrossel. Teatro de Bolse. Av. Ataulfo de Paiva,269 (287-0871). Dom., às 17h. Ingressos a Cr$40,00.

A DISCOTECA DE TOM E JERRY - Texto e dl-reção de Dino Romano. Teatro de Bolso, Av.Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871). Sáb. e dim.,às 18h. Ingressos a Cr$ 40,00.

CHAPEUZINHO VERMELHO — Direção de Ro-berto de Castro. Com o Grupo Carrossel. Teatrode Bolso, Av. Ataulfo de Paiva, 269 (267-0871).Sáb., às 17h. Ingressos a Cr$ 40,00.

EXPEDIÇÃO AO CASTELO DO PRÍNCIPE AMIGO— Texto de lone Matos. Direção de Nobel Me-deiros. Teatro da Gávea, Rua Marquês de S.Vicente 52/49. De 2a. a 6a. às lóh. Teatro Tare-ia Raquel, Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113).Sáb. e dom., às lóh. Ingressos a Cr$ 40,00.INVENTAROLAR — Criação coletiva do grupoCaleidoscópio Mágico. Direção musical de GutoMacedo. Teatro Opinião, Rua Siqueira Campos,153 (235-21.9). De 5a. a dom., às 17h. Ingres-sos a Cr$ 20,00.

ATIREI O PAU NO GATO - Texto e direção deGedivan. Com o Grupo Luzes da Ribalta: CristinaFrancescutti. Heloisa Montenegro; Junia Ramoie outros. Teatro Opinião, Rua Siqueira Campos,153. (235-2119). Sáb. às lóh • dom., às 15h30m.Ingressos a Cr$ 40,00.

VIAGEM AO MUNDO AZUL DE ITAPORANGA -,Texto e direção de Adalberto Nunes. Com IvanMerlino, Gedivan, Angela Dantas e outros. Tea-tro da Gávea, Rua Marquês de S. Vicente, 52.Sáb. e dom., às 15h. Ingressos a Cr$ 40,00.Até dia 31.

FESTA NO SÍTIO - Texto de Brigitte Blair. ComAndré Prevot, Luci Costa, Samanta e outros.(236-6343). Sáb. e dom. às lóh. Ingressos a Cr$30,00.

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No Teatro Clara Nunes,Os Saltimbancos continua em

cartaz em novo horário

PÃO DE AÇÚCAR — Programação. Teatro deMarionetes — às 10h30m, 12h30m, 14h30m, 15h30m. Museu Antônio de Oliveira, Aberto às lOhàs 18h. Peça infantil Bloco da Palhoça, 5a. e6a., à: 16h30m, sáb. e dom., às llh a 16h30m.Av. Pasteur, 520 (236-0768). Ingressos a CrS35,00, crianças de quatro.a 10 anos e CrS 70,00,adultos, incluindo a passagem do bondinho.BINGO, O COELHO XERIFE - Texto de Brigit-te Blair. Direção de André Prevot. Com LuciCosta, Alex Mattos, Sofia Rossi e outros. TeatroBrigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51 (236-6341).Sáb. e dom. às 17h. Ingressos a Cr$ 30,00.NO REINO DA BICHARADA - Texto e direçãoda Hamilton Tostes Com Charles Miara, Marle-ne Alves, Joseph Santos e outros. Teatro doCentro Cultural Cândido Mendes, Rua Vise. dePirajá, 351. Sáb. e dom., às 15h. Ingressos a Cr$40,00.

FESTIVAL DO SORVETÃO - No Tívoli Park,crianças até 10 anos pagam Cr$ 80,00 e adul-tos Cr$ 100,00, com direito a utilizar todos osbrinquedos, mais sorvete e discoteca coberta. De2a. a 6a., das lóh à meia-noite, sáb. das 15hà meia-noite, dom. e feriados, das lOh às 23h.FILMES INFANTIS - Ver detalhes em Cinema.

e Fernando Manoel. Clube Cesta Atui, CaboFrio. De 2a. a 5a., dai lOh ài I8h • de 6a. adom., dai lOh ài 23h. Até dle 26,

COLETIVA - Obrai de Abelardo Zaluar, Antô-nio Mala, Blanco, Dlanlra, Florlano Teixeira, JoséMarle, Leontlna, Manoel Santiago, Milton Dacoi*ta, Morlconl, Newton Rezende, Plolrlne Chocaocl, Relnaldo Fornece, Saml Mattar a Volpl. Gua.nabere Galeria _e Arte, Rua Telxejri de Melo,30 A. Sem Indicação da horários.

COLETIVA - Obrai de Meiilai Nelva, AzeredoCoutinho, Manoel Santiago, Lazzarlnl e outroi.Sagitário, Av. Copacabana,, 435, loja J. Diária-mente, dai lOh ài 22h.

LUClllO OI ALBUQUERQUE - Ólaoi. MuiauHiitérice _e Estado _o Rio de Janeiro, Rue Pre-¦idente Pedreira, 78 - Ingá (Niterói). De 3a. adomingo, dai 13h li 17h. Até dia 28 de fe-verelro.

COLETIVA Dl VERÃO - Pinturas da Olegário,Clomara, Moema, Maria Gomei e outros. HotelArpoeder Init, Rue Francisco Otav.no. 177. Dia-rlamente, dei lOh ei 22h. Até dle 25.NOVA! LINGUAGENS DA JÓIA ARTESANAl -Moitra de trabalhos de Sérgio Mattar, ElleteMourão, Marinete Dentai, Fernando Herécllto,Rubem Del Gludice • Márcio Mattar. Museu Hi.térieo do Estado, Rua .Presidente Pedreira, 78,Ingá, Niterói. De 3a. a dom.,, das 13 às 17h.Até dia 31.

MOSTRA DE NATAL — Exposição da pinturas eesculturas da autorei Ignorados, que tem comotema o Natal. Muieu Nacional de Belas-ArteiAv. Rio Branco, 199. De 3a. a 6a., das 12h30mài 18h30m ¦ láb. e dom., dai ISh às 18h. Atédia 31.

EXPOSIÇÃO DE PIM DE ANO - Obras de AnnaLetycia, Teresa Miranda, Fayga e outros. GravuraBrasileira, RUe Belford Roxo, 161 — sobrelojaB. De 2a. a 6a., dai 15h ài 21h.

COLETIVA - Obrai da Slgaud, Roberto Maga-Ihães, Ivan Freitas o Cláudio Kuparman. GalariaAndréa Slgaud, Rua Vise. de Pirajá, 207, loja307. De 2a. a 6a., dai 13h30m ài 22h. Até dia15.

ACERVO — Obrai de Tomle Ohlake, RobertoMagalhães, Volpl, Joio Camare ¦ seleção degravurai brailloiras. Galaria Saramenha, RuaMarquei de S. Vicente, 52/165. De 2a. a oa,,dai 13h ài 22h e sáb., dai 15h ài 17h.ACERVO — Esculturas de Bruno Glorgi • VeicoPrado e plnturai de Marcler, Mabe a José Ma<ria. Galaria Domui, Rua Joana Angélica, 184,De 2a. a 6a., dai 14h ài 22h., sáb., dai lóh«i 21 h. Até dli 17.COLETIVA - Pinturas da Edda Nelion de Mello,Evllásio Lopei, Gulma, José Paulo Morelre daFonseca, Lazzarlnl, Romanelll a outros. Eucatex-pe, Av. Princesa Isabel, 350. Da 2a. a 6a., dai14h ài 22h.

GREOORV FINK - Plnturai. Galaria Quadro, RuaMarquês de S. Vicente, 52/332. De 2a. » »*b.das llh éi __h, Ultimo dia.ARTE ÁFRICA — Mostra de máscaras, «cultural,armas, instrumentos musicais, jóias e vestimen-tai dt diversas tribos africanas. Galeria Oce,Rua Jangadelros, 14-C. De 2a. a 6a., dai 10bàs 19h. Até dia 15.

LEQUE - Mostra de 16 peças. Muiau Histéricodo Ettado, Rua Prei. Pedreira, 78, Ingé, Niterói.De 3a. a dom,, dai 13h às 17h. Até dia 28 d*fevereiro.

GRAVURAS 78 - Obras de Ana Virgínia, Fer-nando Tavares, Heloísa Pires Ferreira, Isti Bra-ga, José Altino, José da Paixão • outros. Gala-ria Divulgação e Pesquisa, Rua Maria Angélica,37. Sem indicação de horários.

COLETIVA DE NATAL - Obras de Sônia Streva.Adhema, Telma Mirtes, Gavazzonl, Sheila Chazlne Octacilio, Roberto Alves Atelier, Av. PrincesaIsabel, 186, loja E. De 3a. a sáb., das 15h li22h.

MINIGRAVURAS - Trabalhos de Newton Cavai-cantl, Uiria Palombini, Percy Deane, Chala Zls-,man a outros. Estampa, Rua Visconde de Pirajá82, s/ 105. De 2a. a 6a.,' das lOh às 19h, 5a.,até 22h, sáb., das lOh às 14h.

ÉRICO DE FREITAS - Pinturas. Galeria Macuna.ma, Funarte, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De2a. a 6a., das 9h30m às 18h30m. Até dia 17.

RADIORÁDIO JORNAL

DO BRASILZYJ-453

AM-940 KHz - OT-4875 KHzDiariamente dai 6h li 2h30m

8h30m — HOJE NO JORNAL DO BRA-SIL. Apresentação de Eliakim Araújo.

8h35m — ROTEIRO — Produção e apre-tentação de Ana Maria Machado.

9h - INFORME ECONÔMICO - Pro-dução de Alcidei Mello e apresentação deEliakim Araújo.

23h - NCtrURNO:Hoje • amanhã: Lançamentos musicais,

destaques internacionais, entrevistas. Produ-ção e apresentação de Luíi Carlos Saroldi.

Domingo: Jazi • Blues. Programar JakeHanna — How About You? Bud Powell —Duid Dted (5:08), Mary Lou Williams — PaioBlue (4:25), Leo Morgan — You Go To MyHead (7:20), Hank Jonei - Boisa Nouvea.(5:05), John Lewit - teacreHead (10:17), Do-nald Byrd — lov» for Saio (7:56), Supersax- Hot House (4:40), Horace Parlan — HaveYou Mat Miss Jones? (5:06). Produção •apresentação do Célio Alzer.

JORNAL OO BRASIL INFORMA - 7h30m,12h30m, 18h30m, 0h30m. Dom., 8h30m, 12h30m, 18h30m, 0h30m. Apresentação de Elia-klm Araújo, Antônio Carlos Nlderaner e Or-lando de Souza.

ZYD-460FM - ESTÉREO - 99.7 MHz

Dn[ÕÕLBY SYSTEMDiariamente das 7h _ lh

HOJE20h — Concerto em Ré Maior, para Trom.

peta e Orquestra, de Haendel (Maurice Andrée Paillard — 7:18). Ouo em Sol Maior, Op. 34(6:40), d» Carulll, • Suíte para Dois Violões(5:10), de Lawes (John Williams e JulianBream). Sinfonia N9 5, am Ré Menor (da Re-forma), Op. 107, de Mendelssohn (EnglishChamber Orchestre e Leppard — 27:43). SãoFrancisco da Assis Pregando para es Péisaros,de Liszt (Kempff — 10:00). Te Deum, de Lully(Smith, Bessec, Vandersteene, Devos, Hutten-locher, Ensemble A Coeur Joie e OrquestraPaillard — 40:00). Sinfonia N9 6, em FéMaior (Peitoral), Op. 68, de Beethoven (Ka-ra|an — última gravação — 38:09). Trio comPiano N? 21, om Di Maior, de Haydn (BeauxArti — 11:56). Silencialre, de Maurice Ohana(Percusslom de Stransbourg — 19:00). i

AMANHA20h — Till Eulenipiagel, Op. 28, de

Richard Strauss (Bernstein — 15:05), Concer-to em Sei Maior, para Bandolim • Orquestra,de Hummel (Salnt-Clivier • Paillard — 17:25),

Suite do Amor por 3 Laranjas, de Proko-fieff (Rozhdestvensky — 14:00), Sonata nf23, om Fé Menor (Appassionata), Op. 57, daBeethoven (Arrau — 26:30), Concertino emSol Menor, para Oboé e Orquestra, de Ber-nard Moliqúe (Holliger e Inbal — 14:49),Apollon Musagete, de Strawinsky (regênciado autor — 29:16), Concerto em D6 Maior,para Flauta, Harpa e Orquestra, K 299, deMozart (Claude Monteux, Osian Ellis e Marri-ner — 26:12), Peças para Piano, Op. 33A e B, de Schoenberg (Pollini — 5:31), la-le e Madrigais, de Thomas Weelkes (DellerConsort — 21:21).

DOMINGO10h - El Salón México, de Copland (New

Philharmonia e o autor — 11:26), EstudosSinfônicos, (com as Variações Póstumas). Op.13, de Schumann (Arrau — 39:20), lendas,Op. 59, de Dvorak (Kubelik - 42:50), Temacom Variações em Ré Menor (transcrição do 29movimento do Sexteto Op. 18), de Brahms(Barenboim, piano — 12:03)1 Concerto emSol Menor, para Orgio o Orquestra, Op. 7/5,de Haendel (Coltegium Aureum ,— 12:15),Canon om Ré Maior o Suite em Si BemolMaior, de Pacheibel (Paillard — 18:25), Fu-neraii, de Liszt (Horowítz — 10:25), Peça deConcerto, para Harpa e Orquestra, Op. 39, deGabriel Pierné (Lill Laskine — 15:33), DançaMacabra, Op. 40, de Saint-Saena (Orquestrade Paris e Dervaux — 6:43).

20h — Missa Romana, de Pergolesl (Es-colania Montserrat, Coro de Meninos de Toelz,Collegium Aureum e Irineu Segarra — 38:00),Suíte em Lá, de Rameau (Roberto de Regina,cravo - 24:30), Suite de Bale, Op. S2, deGlazunoz (Rozhdestvensky — 28:00), Quintetoem Fá Menor, para Piano • Cordas, Op. 34,de Brahms (Eschenbach e Quarteto Amadeus— 41:10), Dolly, Op. 56, de Fauré (orquestre-ção de Rabaud — Orquestra de Paris e Bau-do — 17:50), Concerto em Ré Maior, paraPiano e Orquestra, de Haydn (Gilels, Orques-tra de Câmara de Moscou e Barshai — 20:40).

RÁDIO CIDADEZYD-462

FM-ESTEREO - 102.9.KHzDiariamente, das 6h és 2h

Os grandes sucessos da música popu-lar dos anos 60/70 e os melhores lança-mentos em música nacional e internacional.Editor Musical: Alberto de Carvalho.

O SUCESSO DA CIDADE - As músicas maissolicitadas da programação da Rádio Cida-de.^De 2a. à 6a„ das 18h às 19h. Apresen-tação de Rfomilson Luiz.

CIDADE DISCO CLUBE - O som das dis-cotecas cariocas. De 2a. à 5a., das 22h às23h. óa. e sáb., das 22h às 24h. Produçãoe apresentação de Ivan Romero.

MUSICAópera de câmara de Ernst Mahlecom libreto de Maria Clara Machado,

Maroquinhas Fru-Fru, é a atração dofim de semana musical na Sala Fu-narte, com entrada franca e regên-cia de Aylton Escobar. Nascido emSuttgart em 1929, Mahle transferiu-se para o Brasil em 1950, estudandosob a orientação de Kollreuter. Am-pliaria mais tarde seus horizontes emcursos internacionais e em aulas comMessiaen, Fortner, Krenek (composi-ção) e Rafael Kubelik (regência).Tem duas longas experiências áidáti-cas, na Bahia e na Escola de Músicade Piracicaba, e diversos prêmios emconcursos de composição. O elenco deMaroquinhas Fru-Fru è encabeçadopelo barítono Eladio Perez.

Luiz Paulo Horta

drigues Silva (oboé), Luiz Viana (clarineta), An-tonio Elmo Mendonça Bruno (fagote), AntônioCândido Sobrinho (trompa, Lucia Maria LimaPereira e Moema Pinto Lessa dos Santos (vio-linos), Amélio Ribeiro (viola), Luiz Fernando Za-mith (violoncelo), Lumir Broz (contrabaixo) eEmilio Augusto Gama e Mareio Villa Bahia (per-cussão). Sala Funarte, Rua Araújo Porto Ale-gre, 80. De 4a. a sáb., às 21 h. Entrada franca.Até amanhã.

MAROQUINHAS FRU-FRU - Ópera de câmaraem dois alos, com libreto de Maria Clara Ma-chado e música de Ernst Mahle. Regência deAylton Escobar, direção de Lauro Gomes. Comos cantores Eladio Perez-Gonzalez, Mario Tolia,Eduardo Paranhos, Loide Mendonça Correia, Mar-cos Menescal, Iara de Abreu, Maria de La Salet-te Bruto, entre outros, e os músicos Carlos Al-berto Rodrigues Silva (flauta), Ricardo Luiz Ro-

* ^,4ySft

Ernst Mahle

SERVIÇO O JORNAl DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de janeiro de 1979 O PAGINA 7

***** EXCELENTE TELEVISÃO *** BOM ** REGULAR * RUIM

OS FILMES DE HOJE

Considerado pela quase unanimidadedos críticos como o maior 1ilmede todos os tempos, Intolerânciaé um espetáculo de fôlego passadoem quatro épocas distintas,através das quais Qriffith procurouretratar o fanatismo no mundo.Empregando um elenco estelare um número de figurantesexcepcional para a época, odiretor obteve um resultado fascinantesob todos os aspectos. O cenáriode Babilônia é positivamenteespetacular. Um' must para osfãs de cinema. Recomenda-seainda Onde Começa o Inferno, umwestern vigoroso, e O Retratode Jennle, drama românticovalorizado pelo brilho dainterpretação.

OS PRIMEIROS HOMENS NA LUATV Globo - 14h

(Fim Min In th* Moon). Produção britânica de1964, dirigida por Nathan Juran. Elencoi Llonel

Jeffrle», Edwird Judd, Marlha Hyer, Erick Chltty,Bétty McDowall, Miles Malleson. Colorida.

** Astronautas d. primeira nave tripulada deONU encontram na Lue manuscrito Indicando que• primeiro pouso em noito latillte foi falto em1899 por um professor excSntriço (Jeffrlei). Pe-ter Finch eparece num pequeno papel, mas teunome nio conste doe créditos.

RAÇA BRAVATV Studios - 21 h

(The Raro Breed). Produção norte-americana de1966, dirigida por Andrew V. Mclaglen. ElencoiJames Stewart, Maureen 0'Hara, Brian Kelth, Ju-llet Mills, Oon Galloway, Davld Brian, Ben John-«on, Harry Carey Jr. Colorido.

*** v'úva (0'Hara) de criador de gado ven-de touro de raça rara e fazendeiro (Kelth) e se-sue com e filhe (Mills) para o rancho do com-predor na companhia de um vaqueiro experiente(Stewart), mas têm de enfrentar diversas dificul-dedat no trajeto.

CANAL 2

CANAL 4

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0 grandioso cenário da Babilôniade Intolerância (canal 2, lh)

RETRATO DE JENNIETV Educativa - 22h50m

(Portr.it of J.nnie). Produção norte-americana de1948, dirigida por William Dieterle. Elenco: Jo-«eph Corten, Jennifer Jones, Ethel Barrymore, Da-víd Wayne, Henry Hull, Florence Bates, LillianGish. Preto • branco.

*** Pintor pobre (Cotten) se apaixona porlovem misteriosa (Jones) quo conhece no Cen-trai Parle o ao Investigar seu desaparecimentodescobre que ele morrera hí muitos enos. Oscarde efeitos especiais. Destaque pare e cana datempestade.

ESTRANHO RETORNOTV Tupi - 23h35m

(Strange Homecoming). Produção norte-america-na de

'1974, dirigida por Lee H. Katzin. Elenco:

Robert Culp, Barbara Anderson, Glen Campbell,Wbrtney Blake. Colorido.

** ladrio • essassino (Culp) volta ao lar apo*vírios anos na prisão e se surpreende com e boeacolhido de sua família. Feito para • TV.

ONDE COMEÇA O INFERNOTV Globo - 23h

(Rio Bravo). Produção norte-americana de 1959,dirigida por Howard Hawks, Elenco: John Way-ne, Dean Martin, Ricky Nelson, Angie Dickinson,Ward Bond, John Russell, Pedro Gonzales-Gon-zãles. Colorido.

**** Xerife de Rio Bravo (Wayne) prendeIrmão do homem mais influente da região, quecontreta pistoleiros para matá-lo, e só encontreapoio num bêbedo (Martin) o um velho coxo(Gonzalei).

ADEUS AS ARMASTV Bandeirantes — 0hl5m

(A Farewell to Arms). Produção norte-americanad» 1957, dirigida por Charles Vidor. Elenco: RockHudson, Jennifer Jones, Vittorio de Sica, Alber-to Sordl, Mercedes McCambridge, Oscar Homol-ka, Victor Francen. Colorido.

léh - Aula de Yoga.16h30m — Telecurso 2? Grau — Aula de

-Matemática.16h45m — Nossa Terra, Nossa Gente — Hoje:

Pieuí: Personalidades.17h15m — Stadium — Esporte Amador — Ho|e:

Os Meios Naturais do Atletismo — Saltos.17h30m — Aula de Ginástica.18h — Era ume Vez — História para crianças.18hl5m — Sítio do Pica-Pau-Amarelo — Novela

infanto-juvenil baseada na obra de Monteirolobato: Hoie: Cupido Maluco. Com Zilka Sa-laberry, Reny de Oliveira, Alexandra Marques,Jacira Sampaio o outros.

18h4Sm — Arco-íris — Programa infanto-iuve-nil com filmes a desenhos animados: Gladys eseus bichinhos, teatro de bonecos, Betty Boop,Minha Amiga Ficka, Abbot e Costelo, os Ba-tutinhas. Participação do desenhista DanielAzulay.

20h45m — Telecurso — Aula de Matemática.21h — A Verdade de Cada Um — Programa

jornalístico.J2h — 1979 — Entrevistas e comentários sobre

a atualidade.Í2h40m - Lições de Vida - Comentário de Gil-

son Amado.22h50 — Cadernos de Cinema — Filme:

Retrato de Jennie.lh — Tesouro do Cinema Mudo — Filmei

Intolerância.

7h15m — Abertura.7h30m — Telecurso 2.° Grau — Aula.7h45m - TVE.8hl5m — Telecurso 2? Grau (reprise).8h30m — Sítio do Pica-P.u Amarelo — Os Pira-

tas do Capitão Gancho (reprise)9h — Daniel Boone — Filme. 'lOh — Viagem ao Fundo do Mar — Filme.llh — O Mundo Animal — Filme.Ilh35m — Globinho — Noticiário Infantil com

Paula Saldanha.llhSOm — Globo Cor Espacial — Desenhos:

Monstros Camaradas. J.annie E' *m Gênio.

** Ferido durante a Primeira Guerra Mundial,motorista de ambulância (Hudson) ê levedo paraconvalescer num hospital longe de frente decombate o ecaba te apaixonando por uma en-fermeire dedicada (Jones). Baseado no romancehomônimo de Ernest Hemingwey.

INTOLERÂNCIATV Educativa - lh

(Intolerance). Produção norte-americana de 1916,dirigida por David Offffith. elenco: Mae. Marsh,Constance Talmadge, Wallace Reld, Elmo Lincoln,Eugene Pallette, Robert Harron, Seena Owen, El-mer Clifton. Preto a branco.

***** Uma visão da intolerância o do fa-natismo através dos tempos em quatro «piso-dios: no tempo de Cristo, na Babilônia, na Fran-ça medieval e nos tempos modernos. Destaquepara o imponente set da Babilônia em que Grif-fith utilizou 16 mil figurantes.

RIO DE PROMESSASTV Globo - lh

(River of Promises). Produção norte-americana de1977 .dirigida por lèe H. Katzin. Elenco: RichardYnignez, Gregory Sierra, Jullo Medina, RobertAlda, Sue Ann Lyon, Rene Enriquez, Frank Cam-panella. Colorido.

** Transferido para uma área do Los An-geles densamente habitada por mexicanos, poli-ciai (Ynignez) vai gradualmente se fsmiliarizan-do com ps problemas que afligem os imigrantes,em sua maioria entrados ilegalmente no país.Feito para a TV.

EXPRESSO DA MORTETV Globo - 3h

(The Narrow Margin). Produção norte-americanade 1950, dirigida por Richard Fleischer. Elenco:Charles McGraw, Maria Windsor, Jacqueline Whi-te, Queenie Leonard, Gordon Gebert, Davld Ciar-ke, Peter Virgo. Preto e branco.

*** Ameaçada de morte, importante teste-munha (Windsor) de um júri criminal 4 levede dotrem para Los Angeles e vigiada por guardas desegurança.

12h50m — Globo Esporte — Noticiário esportivoapresentado por Léo Batista.

13h — Hoje — Noticiário apresentado por SôniaMaria, Lígia Maria, Marcos Humme! e NelsonMotta. ¦

13h30m — Carinhoso — Reprise da novela deLauro Cézar Munlz.

14h — Sessão da. Tarde — Filme: Ot PrimeirosHomens na Lua.

16h — Sessão Aventura — Torre do Gigantes.17h15m — Globinho — Noticiário Infantil com

Paula Saldanha.17h30m — Sítio do Pica-Pau Amarelo — Os Pi-

ratas do Capitão Gancho (reprise). Novelainfanto-juvenil baseada na obra de MonteiroLobato. Com Zilka Salaberry, Jacira Sampaio,Reny de Oliveira, André Vali! o outros.

18h — A Sucessora — Novela de Manoel Car-los baseada no romance de Carolina Nabuco.Dir. de Herval Rossano. Com Suzana Vieira,Rubens de Falco, Natálla Timberg, Aríete Sal-les. Lisa Vieira, Mario Cardoso, Célia Blare outros.

18h45m — HB 78 — Treme-Trem» — Desenhos.19h — Pecado Rasgado — Novela da Silvio de

Abreu. Dir. de Régis Cardoso. Com AracyBalaban.an, Felipe Carone, Jucá de Oliveira,Renèe de Vielmond, Armando Bogus, HeloísaMafalda e outros.

I9h45m — Jornal Nacional — Noticiário apre-sentado por Cid Moreira e Carlos Campbell.

20h05m — Dancin'Days — Novela de GilbertoBraga. Dir. de Daniel Filho e Gonzaga Blota.Com Sônia Braga, Antônio Fagundes, PepitaRodrigues, Cláudio Corrêa e Castro, MárioLago, Milton Moraes, Joana Fomm, José Lew-goy, Lídia Brondi.

20h55m — Sexta-Supar — Hoje: Saudade nãoTem Idade — Alegria, Alegria. Os festivaisde música.

22h — Sinal de Alerta — Novela de Dias Go-mes. Dir. de Walter Avancinl e Jardel Mello.Com Paulo Gracindo, lona Magalhães, JardelFilho, Carlos Eduardo Dolabella, Isabel Ribei-ro. Vera Fisher, Renata Sorrah, Eduardo Conde,Vanda Lacerda, Bete Mendes.

22h40m — Amanhã — Noticiário apresentadopor Sérgio Chapellin.

23h — Classe A — Filme: Onde Comece o In-ferno.

lh — Coruja Colorida — Filme: Rio de Pro-massas.

3h — Longa-Metragem — Filme: Expresso daMorte.

CANAL 67h — Abertura.7h30m — O Despertar da Fé — Religioso.8h — Coisas da Vida — Religioso.

9h - TVE.9h45m .— Inglês com Fisk.lOh — Clube dos 700 — Programa. religioso.

Com o Pastor Robert McAIlister.llh — Agropecuária — Noticiário.Ilh30m — Panorama Pop — Musical apresen-

tado por M. Lima.Ilh45m — Desenhos.12h — Operação Esporte — Noticiário apresen-

tado por Carlos Lima e Ricardo Mazella.12h30m — Jornal do Rio — Noticiário apresen-

tado por íris Agatha e Jacyra Lucas.13hl5m — Plim Plim, o Mágico do Papal —

Programa Infantil apresentado por GualbaPessanha.

14h — Éramos Seis — - Reprise da. novela daSra Leandro Dupré.

14h40m — Conflitos Humano. — Programeapresentado pela psicóloga Maria Lídia.

Ilhl5h — Sessão das Três. Filme: Arizona Vio-lenta.

17h — Zorro — Seriado.17h30m — Pinóquio — Seriado.'18h — Os Pankekas — Programa humorístico.18h30m — Clube do Mickey — Seriado.18h55m — Salário Mínimo — Novela de Chico

de Assis. Com Nicete Bruno, Edney Giovenaz-zi, Hélio Souto, Maria Isabel de Llzandra, EnloGonçalves, Ettl Frazer, Elias Gleizer.

19h40m — O Direito de Nascer — Novela deFélix Gaignet, adaptada por Teixeira Filho.Com Carlos Augusto. Strazzer, Eva Wilma,Cléia Simões, Beth Goulart, Aldo César, Adria-no Reis, Lolita Rodrigues,

20h30m — O Grande Jornal — Noticiário.20hS0m — Aritana — Novela de Ivani Ribeiro

Com • Bruna Lombardi; Carlos Alberto Ricelli,Jaynhe Barcelos, Tony Correia, Othon Bastos,Cleide Yaconis, Jorge Dória, Carlos Vereza.Johnny Herbert'e Wanda, Estefania.

21 h30m — Clube dos Artistas — Programa devariedades , apresentado . por Airton é LolitaRodrigues.

23h30m — Informe Financeiro — Apresentação¦ de Nelson Priorl. ,

23h35m — Sessão Proibida — Filme: Estranho. Retorno: .'.•¦>- •

CANAL 7llh30m — Rin-Tin-Tin — Seriado.12h — Reino Selvagem — Documentário.12h30m — Desenhos. .13h — Primei» Edição — Noticiário apresentado

por Ana Davis, Márcio Guedes e Galvão Bue-no.

13hl5m — Desenhos.13h30m — Programa Edna Savaget — Varie-

dades.

15h — Xênia • Você — Variedades. Apresenta-ção de Xênia Bier.

16h30m - Família Dó-Ré-Mi — Seriado.17h — Mary Tyler Mooro — Seriado.17h30m — Pullman Jr. — Programa Infantil

apresentado por Luclana Savaget.18h — Os Monkees — Seriado.18h30m — Flipper — Seriado.19h — Hanna Barbara — Desenho.19h30m — Jornada nas Estrelas — Seriado.20h30m — Jornal Bandeirantai — Noticiário

apresentado por Ronaldo Rosas, Paulo Stein.21 h — Mulher Biônica — Seriado.22h — São Francisco Urgente — Seriado.23h05m — Sinopse do Sebastião Nery — Comen-

tário político.23h15m — Os Executivos — Seriado (estréia).0h15m — Cinema na Madrugada — Filme:

Adeus ás Armas.

CANAL 1112h — A Turma do Pica-Pau — Desenho.12h30m — Ligeirinho o seus Amigos — Desenho.13h — Laboratório Ark II — Seriado.I3h30m — Taro Kid — Desenho.14h — Aquaman — Desenho.14h30m — Papaléguas — Desenho.15h — Viagem ao Centro da Terra — Desenho.15h30m — Johnny Cypher — Desenho.16h — Gaguinho e seus Amigos — Desenho.16h30m — A Princesa e o Cavaleiro — Desenho.17h — Desenhos.I7h30m — Pica-Pau — Desenho.18h — Tarzan — Filme: A Máscara de Runa.19h — O Rei dos ladrões — Seriado.20h — Sessão Bangue-Bangue — Cavalo de Ferro.21 h — Sessão das Nove — Filme: Raça Brava.23h — Sessão Policial — Serpico.

DE AMANHÃ

Os destaques vão para Lolita,a sedução de professor de meia idadepor uma ninfeta, e A Vingançade Frankensteln, segundo filme dasérie da Hammer com boa atmosferae fotografia a cores apurada.Completam a programaçãoO Incrível Hulk — Culpas, Modelose Crimes, com o cientista-monstro;Trágico Aniversário, drama baseadoem peça de Harold Pinter; )A História de Frankensteln, outravariação do mesmo tema;. ¦O Gaúcho, o problema de adaptaçãonos pampas argentinos; BicicletaPara Dois, a luto de dois homenscontra uma poderosa organização;Esse Bravo, Selvagem e ViolentoMundo, filme italiano semreferências, e O Orande Momento,filme nacional bem estruturado ecom desempenhos convincentes.

14* — Canal 4 - O Orando Momento. Brasllei-ro (38) do Roberto Santos, com GianfrancescoGuarnlert, Míriam Pérsia, Paulo Goulart, LimaDuarto <P SV B).21h - Canal 11 - Esto Bravo, Selvagem • Vio-tonto Mundo (Thla Wlld, Wild Planet). Italiano(66) da Anthony Dawson, com Tony Russell, II-ea Gastonl, Franco Nero, Charle* Justln. (Cor).21hl5m - Canil 4 - O Incrível Hulk - Culpas,Modelo* • Crime* (Of Ouirt, Model* end Murdar).Americano (78) do larry Stewart, com Bill Blx-by, Lou Ferrlgno, Jack Colvln, Jeremy Brett, De-mm Lund, Ben Gerard. (Cor).

2zh30m - Canal 4 - lolita (lolita). Britânico(62) de Stanley Kubrlcy, com J.mes Miion, Suelyon, Shelley Wlnten, Peter Sell.ri. (P & B),23h30m - Canil 6 - Trágico Aniversário (TheBlrthday Party). Britânico (68) de Wllllim Frled-kln, com Sldney Tafler, Patrlck Migee, RobertShaw (Cor),23h30m - Canil 7 - A. Histeria de Frankens-teln (Fr.nk.nit.ln). Britânico (77) de PatrlckDromgogle, com lan Holm, Richard Vernon, NeilStac. (Cor).lh - Canal 4 - A Vigança d* Frankenitein (TheRevenge of Fr.nk.nit.ln). Brllinlco (58) de Te-rente Fisher, com 9»f»r Cuihlng. (Cor).1h30m - Canal 7 — 0 O.úcho (May of a Oau-cho). Americano (52) d* Jacques Toumeur, corriRory Calhoun, Gene • ThrnityV Hugh Marlowe.(Cor.)3h - Canal 4 - Bicicleta Par* Dol* (In Tandem).Americano (74) de Bernird Kowalskl, com Glau-de Akis, Frank Converto, Richard Angarola.(Cor).

DE DOMINGO

As recomendações vão paraUmberto D, drama neo-realista deVittorio de Sica narrando asvicissitude8 da velhicedesamparada, eGente Multo Importante,a história de várias pessoasretidas num aeroporto.Os demais filmes são Artistas eModelos, comédia de Frank Tashlincom a dupla Lewis-Martin;A Tentação de Zanzlbar, segundofilme da série de sete com o trioHope-Crosby-Lamour;

Bom Mosmo é Amar, comédia comBob Hope e belas vistas da Suécia;Operação Crossbow, conto de'açãodurante a Segunda Querra Mundial;Conspiração Infernal, relato desuspense, e Alvarez Kelly, westernpassado â época da Guerra daSecessão norte-americana.

loh - Cmal 4 - Artista* e Modelos (Artlits endModeb). Americano (55)' d* Frank' Tilihlln, comJerry lewli, Dean Martin, Shlrley MscLelne.(Cor).. . .20h - Canal 2 - A Tentação do Zaniibar (Roadto Zaniibar). Americano (41) de Victor, Schert-xlnger, com Bob Hope, Blng Croiby, Dorothylamour. (P&B),ÍOK — Canal 7 - Gente Multo Importam* (TheVlpi). Britânico (63) de Anthony Aiqulth, comElizabeth Tiylor,. Richard Burton, Maggi* Smlth.(Cor). ,2lh — Canal II.— Operação Crossbow (Opere-tlon Crossbow). Americano (65) de Mlchul An-derson,, com Sophla Loren, George Peppard, LH-II Palmer. (Cor).22h30m - Canal 2 - Bom Mesmo 4 Amar (111Taka Sweden). Americano (65) de Frederlck doCordova, com Bob Hope, Tuesday Weld, DimMarrlll. (Cor).23h30m - Canal 6 - Umberto D (Umberto D).Italiano (62) de Vittorio de Sloa, com Orlo Bat-tlstl, Maria Pia Casilio, Llna Gemmarl. (P & B).23h30m - Canal 7 - Conspiração Infernal (TheGrounditir Conipiracy). Americano (72) de La-mont Johnson, com George Peppard MlchaolSarrazln. (Cor).24h - Canal 4 - Alvarez Kelly (Alvarez Kejly).Americano (66) de Edward Dmytryk, com Wil-liam Holden, Richard Widmark, Janice. Rute. (Cos).

Festivaisde músicaagitam a

noite do 4

A

temporada deverão é, talvezmui justamente,desanimada na

televisão. Mas sempreresta algum movimento.Hoje, 13h, a Bandeiran-tes, como faz ãiariamen-te, apresenta sua Primei-ra Edição. A noticia è ainclusão de Ana Davisentre seus apresentado-res. Na Tupi, tambémnesta sexta, às 14h40m,se despedem Os Coníli-tos Humanos. Não os deverdade (continuam gra-ves por lá), mas os queeram apresentados porvma senhora de no-me Maria Liãia. De-verá ser substituídapor desenhos ou. re-prise. de Os Panquecas.Elas por elas. O impor-tante mesmo só chegade noite. As 20h55m, aRede Globo exibe Sau-dade Não Tem Idade in-teiramente dedicado aosfestivais que tanto agi-taram a música brasilei-ra no final dos anos 60e Início desta década.Tem o titulo de Alegria,Alegria (meio falso, parusintetizar um tempotambém de muitas tris-tezas) e, além de mos-trar muitos tapes âaque-Ias competições e mara-tonas, terá ainda nume-ros especiais, gravadosagora por Gal Costa,Caetano Veloso, Jair Ro-ãrigues, Maria Creuza,Cláudia, Lúcio Alves,Nana Caymmi, AntônioCarps e Jocafi, Gutem-berg Guarabira. Que se-ja uma boa revisão e nãoapenas uma peça publi-citaria do próximo lan-çamento, pela estação,de um Festival Universi-tário de Música Popular.Na Bandeirantes, 23h15m, inicio da transmis-são de seriado intitula-ão Os Executivos. Serãoos bandidos ou as moci-nhos?

Cedo, lOh da manhãde amanhã, a Tupi temSábado Alegre, que com-preende esporte comMário Vianna, númerosmusicais em reprise deoutros programas da es-tação, e, pasmem, umCasamento pela TV mi-nistrado por AntônioCarlos, que antes só co-

¦aleeeeeke&^J Itaflfl

Caetano Velosoé um dos

participantes deAlegria, Alegria

(canal 4, 20h55m)

meíio isto em rádio. Sófalta agora o canal 6agregar a seus "comuni-cadores" o Raul Longras.Âs 13h, boa lembrançano Hoje da Globo. Umareportagem sobre Char-les Mingus, um gênio daMúsica americana, faleci-do nesta semana. As léh,informa a Bandeirantes,ela exibe Show de Tu-rismo cotn Paulo Monte.Produção que já passeoupor todos os canais ca-rlooas. De noite, 20h, aEducativa, em Vestibular79, faz mesa redonda so-bre o assunto e provasimulada de Estudos So-ciais. Logo depois, emTeatro Municipal, 7nos-tra o Trio Reinecke,apesar do nome é na-cional, e o Coral Educa-cional de Niterói. Nomesmo horário, há Cha-crinha. A Bandeirantesentra na competição dosfeitos do Ano Interna-cional da Criança. Exiberostinhos delas em meioao seu programa, mara-vilha de homenagem, edepois entrega troféu —e. então acerta — aGrande Otelo.

O vestibular volta aatacar no domingo. AEducativa, 12h30m, mos-tra flashes da prova dodia, que é Estudos So-ciais. Na Globo, o mes-mo assunto é focalizadoem boletins transmitidosàs 16h30m, 17h30m, 18h,18h30m e meia-noite.Para quem não está en-volvido nisso, resta aopção de Opus, 16h naEducativa, apresentan-do, com muito atrasomas antes tarde do quenunca, os três composi-tores premiados na IIBienal de Música Brasi-leira Contemporânea de .1977. São eles Cerlei Mo-reira de Hollanda, Ro-naldo Miranda e Henri-que David Korenchen-ãler. No Flávio Cavai-canti, 20h na Tupi, maisuma matéria sobre a pró-xima grande jogada co-mercial de manipulaçãoão lazer. Ele também vaifazer reportagem sobreo fim das discotecas esua substituição pelasgafieiras. Cenário im~portante da próxima no-vela das oito na Globo.E o programa do "co-municador" do canal 6se completa em seu ti-pico estilo. Realiza a es-colha do mulata simbo-Io por um júri compostode portugueses. Qualquerpapo feminista aqui éóbvio e redundante. De-pois desta magna pro-dução, não tem Abertu-ra nenhuma. Apesar deanunciada, não estreoua edição jornalística deFernando Barbosa Lima.Em seu lugar, longa-me-tragem. O mesmo pro-grama, em igual hora-rio, acontece na Educa-tiva. Em tempo de fériasde futebol, o esporteevidencia não ser tãototal assim e acaba maiscedo na estação.

Maria Helena Dutra

A Próxima SemanaESPECIAIS

DE CHICO E ELISEM REPRISE NABANDEIRANTES

Mverão.

¦A Bandeirantes, asemana é de re-prises. A Globofaz escola no

As 21h, o canal 7volta a mostrar o seu Ro-meu e Julieta segundo aótima versão de Mauríciode Souza e com os rostosde Mônica, Cascão e o res-to da turma. Em CenaAberta, mesmo horário naEducativa, reportagens eentrevistas sobre o ProjetoMambembão do ServiçoNacional de Teatro. O no-me é feio mas a intençãoé boa. Também,nesta ho-xa começa na Tupi o se-gundo programa de seuconcurso de carnaval. Oprimeiro foi hilariante. Noapertado palquinho da Ur-ca, repleto de mulatas doBole-Bole, um desfile debanalidades. Até João deBarro não ficou imune aoclima e mostrou um Bebêde Proveta de. muito baixaextração. O pequeno e de-sanimado público do au-ditório era pouco foòaliza-do, más o animadíssimojúri recebia as honras delongos doses em seus má-xavilhosos olhares. Tudoapresentado pela duplaJoão Roberto Kelly e Emi-linha Borba, primorosospelas sínteses elogiativas."Uma beleza Kelynho","Sim, um espetáculo, Emi-linha". E ia por aí. Quemquiser escapar de toda es-ta animação, pode ver às21h30m, em Cinemateca,TV E, matéria sobre o fil-me . de curta-metragem.Logo depois, na mesma es-tação às 22h50m, CoisasNossas exibe três deles. Pe-Io menos, reinam por umdia.

Na terça, 20h, a Educa-tiva. continua seu Vestibu-lar 79'. Com raiesa-redondae prova simulada de Qüi-mlca e Biologia. Poucomais tarde, 20h55m, o ca-nal 4 mostra GZobo Repor-ter Documento. Em pauta.Uma Tragédia Sertaneja,que focaliza as brigas en-tre as famílias Sampaio eAlencar em Exu, Pernam-buco. Texto e direção deEduardo Coutlnhò. NaBandeirantes, 21h, Rosa eAzul debate o tema O Queo Futuro nos Reserva. Senão melhorarem, nenhu-ma audiência. As 22h, bisde Elis Regina Especial.

Não me foi possível assis-tir, comentários ouvidosfalam de mal- tratamentotécnico e bom desempenhodos artistas. De imperdoá-vel, a censura interna daestação que cortou toda aparticipação de Henfil noprograma.

Quarta-feira dominadapelo vestibular. Na Educa-tiva, em especial ao meio-dia e meia. Na Globo, emquatro boletins durante atarde e o último às 23h.A noite é dominada, 22h,pela reprise na Bandei-• rantes do Chico BuarqueEspecial. Me permito dis-cordar da unanimidadeelogiosa. Esta deve seratribuída ao imenso talen-to do compositor e às suaspalavras certas. E à mes-ma qualidade em arte deseus convidados. Porém,como programa e trata-mento de televisão, deixoumuito a desejar. O abusode playbacks e as imagensacanhadas, claustrofóbicase mostrando gente em pi-lhas, me deu a impressãode trabalho apressado eeconômico. De qualqueryforma, entretanto, imper-dível ver ou rever pela for-ça, nada estranha, da mú-sica que de adjetivos nãoprecisa, de Chico. Maistarde, 23h, a Globo exibeIsto é Hollywood, nó qualsão apresentados "os maio-res detetives do cinema".Mentira, apenas aquelesque apareceram em filmesda Fox, dona do seriado, éque surgem na tela. Po-diam avisar estes detalhesao distinto público.

A movimentada semanatermina na quinta com aGlobo exibindo, 20h55m,

, um-especial de Chico City.Totalmente dominado pelopersonagem Coalhada, pa-ra mim um dos mais fra-Cos do atual lote de ChicoAnisio. Ás 22h, a Bandei-rantes reprisa Ray Char-les. Esperamos que ematuação melhor do que aexibida em seu último dis-co, agora lançado na pra-ça carioca. A noite finali-za, 23h, com a Globo mos-trando compacto das maisImportantes partidas doTorneio Masters ,de Tênis.Pena que dele não fizeramparte os mais destacadosastros atuais deste espor-te. (MJI.D.)

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O Especial de Chico Buarqueserá reapresentado na quarta-feira, às 22h

PAGINA 8 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de |aneiro de 1979¦¦ iTURISMO

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FRANCESES

ou alemães, americanos ou argentinos, osturistas chegam com o verão. É só passar por algunspontos críticos da cidade— Pão de Açúcar, praias,Avenida Copacabana (entre República do Peru e Prin-

cesa Isabel), lojas de souvenirs — para vê-los. Privilegiado embelezas naturais, o Rio ê cidade turística por excelência. Masaté que ponto suas mal curadas mazelas afetam o que poderiaser um paraíso turístico? Numa breve pesquisa entre visitan-

A MONOTONIADOS CARDÁPIOS

E' possível comer bem noRio? Se, para o carioca, escolherum local que conjugue a melhorcomida e o preço mais convenien-te já é uma tarefa árdua, para ovisitante é duplamente mais difí-cil, pois ele não conhece nem oprato típico, nem a melhor casa.

Paolo Mereghetti, jornalistaitaliano, não dispensa elogios noque se refere à comida.

Adorei os camarões da Pei-xaria Real. Estavam uma delícia.Há muito tempo não degustavaum prato tão suculento e nãoachei nada caro, paguei Cr$ 700para três pessoas e bebemos vi-nho.

Em matéria de preços altos ede boa comida, alguns lugaresmerecem boas cotações entre osturistas. Dois nomes se destacam:o Concorde e o Hippopotamus.

Fomos a ambos — contaFilippina Costa — achei os doismuito bonitos e a comida muitogostosa. Em matéria de comida,brasileira não tive coragem deprovar a feijoada.

Elena Costa se empolgou comas churrascarias e quis visitar ossupermercados cariocas à pro-cura de carne. Ela acha a comidadaqui mais leve do que a sua, ita-liana, sem falar das frutas quequis comprar.

Andrew Jackson, americanode Louisiana, gosta da cerveja eem todos os lugares onde "paroupara comer" não teve nenhumproblema com a comida. Váriasreclamações, contudo, são feitasao serviço dos vários restaurantes.A pouca variedade das opçõestambém é comentada.

No Fox Pub, muito caro,o serviço era péssimo e a comida

arrumada nos pratos de uma ma-neira no mínimo repulsiva. Pelopreço a comida não era nada boa— conta Gerhard Barnard, queestá no Rio de passagem para umcongresso de cabeleireiros em LosAngeles. '

As plzzarias não escapam àscríticas. Catherine Boucheronsaiiu da Cantina-102 "morrendode fome. Além de caríssima nãoconsegui comer um só pedaço dapizza que encomendei. Acabei in-do à uma lanchonete comer san-duíches. Mas nunca esqueço umafeijoada deliciosa que comi numrestaurante da Barra, com umacaipirinha".

Wayne Burley, no Brasil pe-Ia segunda vez, estranha uma coi-sa:

¦¦¦¦¦- Em todos os lugares, ba-res e restaurantes de Copacaba-

tes, algumas respostas, a esta pergunta podem aparecer. Res-postas que certamente não abrangem a totalidade da realidadecarioca, mas que servem para traçar um perfil da Cidade Ma-ravilhosa aos olhos dos quê aqui aportam. Cidade onde o sis-tema de transportes é tão bom qüe um entusiasmado ame-ricano gostaria de vê-lo transplantado para os EUA, mas ostáxis são excessivamente caros. Os hotéis não deixam a de-sejar se comparados com outros semelhantes em todo o muh-

na, por exemplo, eles servem sem-.pre a mesma coisa, peixes, pizzas,bifes. Interessante é verificar quenão existem bons restaurantes ve-getarianos. O Natural é caro, Cr$120 por um prato de vegetais, queem casa é possível comer por Cr?15. Sabe qual a minha idéia deum grande negócio aqui no Rio?abrir um restaurante, pois noteique os brasileiros gostam muitode sair de suas casas para comerfora.

Manolo foi o restaurante elei-to por Arleen Pool e o seu pratopreferido, como não poderia dei-xar de ser, arroz e feijão. Poucossão os turistas que estão no casode Bob Brunell, que emjnatéria.de ousadias gastronômicas nãoconseguiu ir além do restaurantedo Sheraton. Mas nenhum dis-pensa o festival de frutas tropi-cais,servido no desjejum dos.ho-téis, ou em rápidas paradas emlojas de sucos.

TÁXIS,O PROBLEMADE SEMPRE

"Dirigir aqui é loucura", ex-clama Henriette Weinberger, acos-tumada com o transito denso deNova Iorque. Mas os táxis são oalvo comum de todos os turistas,freqüentemente burlados pelosmotoristas de praça, sempre pron-tos a cobrar uma tarifa extra.Ohristopher Johnson, surfista daCalifórnia, acha os preços exorbi-tantes.

— Toda vez que entro numtáxi, o motorista abaixa a bandei-ra dois. Se reclamo, ele me deixana próxima esquina. Mas os ôni-

do e os restaurantes revelam a eterna surpresa que é a comidabrasileira, tão diferente.

Cidade onde se rouba bem, o Rio. Na praia, dos pequenos-furtos de pivetes às claras, nos bares, hotéis e restaurantes, dos.',grandes roubos feitos em surdina, onde se não se prestar aten*-ção paga-se o dobro do que os serviços realmente valem. Mascontratempos, decepções fazem parte de qualquer viagem. Ena volta a seu país natal o turista leva a certeza de que terá.muito o que contar. ':~Z

bus são excelentes, existem tan-tas linhas qué vão pela beira domar e que podem ser encontradosaté dé madrugada. E' uma suges-tão que levarei para a Califórnia.

Arleen Pool, no Hotel Nacio-nal, faz coro para as queixas deChristopher e conta o que lheaconteceu recentemente:

— Fizemos uma corrida deIpanema ao hotel, qué marcouCr$ 24 no taxímetro. Na hora depagar demos um dólar ao moto-rista e ele pediu mais. Nós demosoutro dólar e, como ele exigiumais, acabamos dando um totalde três dólares. E' esse o proble-ma com os americanos, na minhaopinião, eles simplesmente nuncaregateiam. O que lhes é cobradoeles pagam sem discutir ou veri-ficar sequer se o preço é condi-zente.

Elena reclama da falta de

educação de certos motoristas je™ ]Ximena, da cidade de Serena, no--- \Chile, hospedada no Hotel Castro™"'Alves, não pega táxi de forma ak_;guma, pois desde seu país lhe— •'avisaram que esse meio de transa""porte era dos mais caros. MichaSL.]Sindel, israelense, só toma ônibus— -e consegue acertar as linhas' per--1"";guntando sempre antes qual

~jxZ\número certo que deve pegar. -— •'

A maioria dos entrevistados—-não se utilizou de excursões e pre""™:feriu mesmo táxis oú ônibus™!Margarita Domet alugou um car-- ;;ro e foi visitar a serra, as cidades ..'.de Caxambu, Teresópolis e Petró-.-_-.:polis, a procura de fazendas. Um 'casal nova-iorquino, os Alter, no ..entanto, prefere mesmo as excuí-—soes que consideram excelentes,como por exemplo Rio By Night,com guias que lhes dão as infor- -mações necessárias e falando a .[língua deles.

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Para os turistas de países mais frios, a variedade defrutas tropicais é impressionante

A presença de pivetes e as corridas de táxi a preçosextorsivos são queixas constantes

1

SSRVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 12 de janeiro de 1979 O PAGINA 9

TURISMO "

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HOTÉISRAZOÁVEISMAS CAROS

Como são os hotéis no Rio?Nada de muito diferente dos ho-téis em outros lugares do mundo,a julgar pela maioria dos turis-tas ouvidos. A não ser pela va-riedade de frutas incluídas nosseus cardápios e pela proximida-de da praia, em alguns casos.Quanto aos preços, as opiniões sedividem. As reclamações quasesempre são dirigidas não à quian-tia paga em si, mas aos serviçosqueTfela compra. Os elogios podemir para a eficiência do quadro defunoionárids do hotel (quandopoliglotas). Mas normalmente serest&igem a um OK.

-Christopher Johnson, ameri-cano da Califórnia, está no RiopelÇ primeira vez. Sentado numbar= da Avenida Atlântica, falada isua escassa experiência comhotéis cariocas.~— O problema no Brasil éque ps. hotéis em sua maioria sãocaros. Por exemplo, no Riviera,unHiotel médio, o serviço é bom,maS os quartos são muito p;eque-nos^Nos Estados Unidos, na Ásiapelo- mesmo preço é possível en-contrar quartos maiores, maisbem. equipados.

A CAÇA AOS"SOUVENIRS??

Pedras, bandejinhas de asasde borboleta, colares multicores,bonequinhas vestidas de baianas,cinzeiros, artesanato em couro emadeira: não há quem resista alevar uma dessas recordações doRio. Mesmo porque as lojas desouvenirs estão presentes em to-

Elena e Fllippina Costa sãoitalianas, de Turim. Há três se-manas no Rio, hospedadas no ho-tel Sheraton, não tem reclama-ções a fazer. Seus maridos, no en-tanto, podem ser consideradosfregueses do hotel. Das oito ve-zes que vieram ao Brasil hospe-daram-se no mesmo local. O elo-gio que Pilippina tem a fazer nãochega a ser dos mais entusiasma-dos.

'O Sheraton é o que se po-de esperar de um hotel desse ti-po.

O casal Alter, americano, sehospeda no Hotel Méridien, as-sim como Margarita Domet, ale-mã, da cidade de Nideggen, per-to (de Colônia. Mister and Mrs.Alter adoram o hotel em que es-tão. Mas entre olhares malicio-sos falam da falta de sorte de ai-guns companheiros de viagem:

Imagine, temos um co-nhecido que ficou no Arpoador enão está gostando nem um pou-co. Um outro pessoal que acabouno Rio Copa, também não foi fe-liz. Mas o que me surpreendemesmo é que tem gente que es-colheu o Sheraton e que me con-fessou simplesmente não ter fi-cado nem um pouco entusiasma-4o com to Hotel. Agora por que,não sei.

Margarita Domet não com-partilha da opinião dos Alter.

O Méridien é um hotelcaro. comparado com outros emque estive, na Europa e África.

dos os pontos turísticos e hotéis.E a feira hippie é visita obrigató-ria, assim como as lojas de jóias._• — Estive na feira hippie, masnao comprei nada — revela MrAlter. Havia umas pinturas inte-ressantes de um tal de Souza. Seeu ficasse mais tempo aqui atécompraria, mas, claro, não deixeide passar nas lojas de jóias ecpmprar uma (porção de pedraslindas.

Há quem goste de coisas dl-ferentes. Os tecidos brasileiros,por exemplo, fazem um grandesucesso no exterior.•— Comprei pedras enormes,pois nao encontramos nada seme-

Aqui o serviço é impessoal, sebem que correto, e eu gostaria3ue

houvesse um dining-room oh-e se pudesse ficar. A razão por-

que vim para o Méridien? Bom,na realidade prefiro hotéis maisbaratos, mais de classe média..Mas estavam todos lotados.

Enquanto Margarita encon-trou todos os hotéis de classe mé-dia lotados, Osvaldo ie Jorge Leib,argentinos, encontraram todos oshotéis ditos melhores cheios.' — Razão porqUe acabamosnum botelzinho atrás da Catedral, •chamado Pouso Real, de serviçomeio sobre o ruim.

No Hotel. Internacional (on-de a laranjada custa Cr$ 30,00),Jackie Nutter, Brian Corrígan eGerhard Barnard, sul-africanos,toaQhinhfas estendidas sobre agrama para melhor aproveitar osol, jnão têm reclamações.memelogios a fazer. Em compensação,•Arleen Pool, no Hotel Nacional,praticamente ao lado, desatlafa.

— É o pior hotel em que eujá fiquei na minha vida. Não temgente que fale inglês e temos si-do esfaqueados com freqüência.No Ano Novo, -por exemplo, noscobraram 150 dólares por úmpe-ru com arroz e passas e uma so-bremesa salgada. Além de nosvenderem drinques em que cadabalde de gelo custava 40 dólares.

No mesmo hotel, HenrietteWeinberg elogia a comida e dizque o preço é o previsto no orça-meríjto de suas férias. •.'•

O RIOQUIS OS

VIVEMOs turistas chegam

com o verãoe traçam um perfil

da CidadeMaravilhosa

<mni^^ -.. .

MULHERESCOMO FRUTOS

PROIBIDOS

' — O Rio de Janeiro tem omelhor estilo de vida do mundoEU pensei que a Califórnia era onumero um, mas o Rio está 10anos a frente, confessa WayneBurley, ealiforniano de São Cie-mente.• É interessante ouvir turistasfalando não sobre problemas es-

pecíficos, mas sobre as impressõesgerais da cidade que, na suamaioria coincidem. O Rio temmulheres maravilhosas, "verda-deiros frutos proibidos" e umavida noturna de uma intensida-de que "fascina

por sua varieda-de". As opiniões divergem quan-to ao problema da língua. Osfranceses não sentiram nenhu-má dificuldade em encontrar pes-soas que falem seu idioma. Já osamericanos acham que poderiaexistir um número maior de pes-soas que falasse inglês, principal-mente nos hotéis fe restaurantes.Para Mr and Mrs Alter, os cario-cas, mesmo quando não enten-dem o que o turista pergunta, sãosimpáticos, ."o que se percebeatravés da expressão facial de-les". Mas Christopher não é damesma opinião, acreditando que

o brasileiro não procura ajudaro turista a falar o português.Ao contrário, tive a impres-são que sempre sorriam quandome expressava em espanhol ouarranhava um pouco de portu-guês. No México, tive a impressãocontrária, onde todos parecemquerer que se fale a língua dopaís, corrigem e ajudam no quefor preciso.

O colorido casal Alter: MrsAlter com um vestido listradoamarelo-rosa-verde e branco, ca-saco branco, de' florzinhas borda-das, Mr Alter usando um shortbranco, túnica paquistanesa roxacom desenhos, chapéuzinho cinzae na boca um charutão. Eles têmcomentários curiosos a fazer so-bre o carioca:

— As mulheres, todos sabem,

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Na buscaaos.souvenirsa escolhase divideentre osobjetossuposta-mentetípicos ebaratos eas jóiasbrasileiras,vendidasa preçosaltos

são magníficas. Mas por que comum sol tão forte ninguém usaóculos escuros nem chapéus?

O pavor dos furtos de pive-tes existe. E' Arleen Pool quemconta na piscina do Hotel Nacio-nal: ¦

— Insistiram tanto nas pre-cauções que deveríamos tomar,que mal tivemos coragem de sairda piscina do hotel. Só uma'pes-soa do nosso grupo teve a cora-gem de se aventurar nas areiascariocas. E fatalmente foi rouba-da.

Mas, apesar de todos os per-calços, há uma queixa que se des-taça, simplesmente porque nao éverdadeiramente uma queixa,mas uma homenagem ao Rio:"Só temos pena de não podermosficar mais tempo aqui".

As praiassãoconsidera-dasexcelentese asmulheresmaravilho-sas. Masmuitosnão vãoao marpor medodos

J assaltos

A BELEZAAINDA

RESISTE

lhante na Itália —- conta satis-feita Elena Costa. Mas a com-pra mais vantajosa foram peçasde seda e algodão que na Itáliasao caríssimas.

Já a suíça Ethel Landoltcomprou papagaios de papel co-londos e garante que não' partesem alguns saquinhos de grãos.deC£tI6*Numa loja de discos o cíne-*asta Adolphe Drhey escolhe ai-

guns discos; o último de Chico,Gal, Bethania, Alcione. Ele apre-cia a música popular brasileira.as plantas tropicais tambémagradam o francês e por -isso le-vara dracenas na sua bagagem

Quem não gosta da paisagem doRio de Janeiro? E' dlíicll encontrarum turista que não exalte a belezanatural da cidade, esse ou aquele as-pecto que lhe champu mais a aten-ção. Mesmo que para descortinar talvista tenham de subir aos mal-trata-dos Pão de Açúcar e Corcovado.

Várias coisas impressionaram Ar-leen Pool, americana de Washington:. — Montanhas e água, que. euadoro. E a Incrível sujeira da cidade.Nos EUA, um lugar turístico como oCorcovado estaria multo melhor con-servado do que está, com papéis npchão, um monte de gente que nãotem nada -a ver; barraquinhas ven-dendo coisas.

Wayne Burley, também ameri-cano, mas de San Clemente, Califdr-nla, concorda com Arleen quanto àbeleza da cidade:— De "todas as que conheço, e euconheço muitas na Ásia e Europa, amais bonita é sem dúvida o Rio, se-guido de Singapura. Todos os ameri-canos que conheço falam da sujeirado Rio. Eu não acho que eles tenhamrazão. Deveriam vir comigo para LosAngeles para ver o que é sujeira. LosAngeles é simplesmente nojenta.Bob Brunell é um entusiasta dasvistas da cidade. Para ele, ique veiode Richmond, Virgínia, para um con-

gresso no Hotel Nacional), todos ospasseios conhecidos que a cidade tema oferecer são magníficos. Mrs Alter,de Nova York, é mais indefinida quan-to ao que gosta e se atem apenas a umdetalhe: I

, — Na praia, eu me sinto como sepudesse estender as mãos e seguraras nuvens.

Adolphe Drhey, francês, no Riopela terceira vez, continua deslumbra-do pela beleza da cidade, um prazerpara ele, sempre renovado. CatherlneBoucheronh, dos turistas q,ue estãovindo ao Brasil foi a. única que notouuma grande mudança na geografiada cidade.Continuo achando o Rio umadas cidades mais bonitas do mundo,mas aoho .lastimável o que • fizeramcom São Conrado, por exemplo. Essesedifícios.nada têm a ver com o bair-ro, antigamente tão bucólico.

Christopher Johnson, além desurfista, é formado em paisagismo enão mediu elogios aos museus cario-cas, 'Uma cidade com mais de 15'museus, todos tão interessantes e ri-cos em objetos, assim como a Biblio-teca Nacional. Em Los Angeles a pro-porção de museus é bem menor, sebem que o estado deles seja melhordo que o dos brasileiros. Gostei mui-to de uma visita que fiz a terreirosde macumba, achei incrível.

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Apesar de todas as dificuldades epercalços," a opinão é unânime: o Rio é uma das

cidades mais belas do mundo

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TURISMO •

AIU.KMIX\ E CHILEALTERNATIVAS DE FÉRIAS SEM DEPÓSITO

Ainda desta vei, operíodo de férias encon*tra como obstáculo pa-ra as viagens ao exte-rior a vigência do de-pósito compulsório, re-duzindo as alternativasdo turista brasileiro ádois dos países para osquais ele está liberado- Argentina e Chile (osoutros são Paraguai eUruguai). Mas mes-mo para quem já visi-tou a velha Buenos Ai-res ou já esteve em ter-ras chilenas há semprenovidades e surpresas.Quem chega pela pri-meira vez descobrirápaisagens diversas, umcardápio diferente dobrasileiro, boas comprase uma vida noturna in-tensa.

Luís ¦ Marcos

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Portilho, ponto mais alto da Cordilheira dos Andes

Férias orientais têm sabor de mistério, aventurae romance. A Jai leva você.Viver se vive emqualquer lugar. Masviver intensamentesó depende de você. E viverintensamente no Orienteé o mínimo que vocêpode fazer por vocêmesmo. Todo ofascínio, as sensações emagias orientais vãoconviver a seu lado nessasférias. É só escolher umdesses roteiros aí áo lado,fazer as malas e embarcar norumo do Oriente.

Ch'ing-huaBrasil -los Angeles,

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CAPARÃO HOTELH__R^íí-?tó_ ¦ — ¦¦¦¦

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O Caparão Parqua Hotal, am construção, uri uma atração para o turismo, onda a bala»Sa urra • aproveitada para oferecer uma integração melhor com a natureza

Balo Horixonta - Localizado no Alto doCaparão, cidade às margens da BR-262, qua-se divisa entra Minas e Espírito Santo, estásendo construído o mais moderno complexoturístico de Minas Gerais e. que virá preen-cher uma deficiência hoteleira até ho|e nuncaexplorada: um hotel de categoria, com a tran-quilidade e a pureza do ambiente,, além deum clima que se aproxima dos alpes suíços.

O Caparão Parque Hotel foi todo pro-ietado em função de um maior contato dohóspede com a natureza viva do local e parapermitir uma nova opção de turismo em Mi-nas, fugindo da tradição das cidades histó-ricas e do circuito das águas, segundo infor-ma seu proprietário, Sr Ronaldo Gripp. Onovo Hotel será inaugurado em breve e suasobras estão sendo acabadas em regime de ur-gência com funcionamento garantido para ini-cio de julho,

PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE

Com o intuito de preservar o ambienterural e natural - o Hotel está localizado pró-ximo ao Parque Nacional do Caparão — foimantida suficiente distancia entre a casa dehospedagem e a área urbana da região.

"A sua localização resultou de cuida-dosos estudos que reuniram numerosos fà-tores básicos essenciais a um moderno e fun-cional projeto de grande porte. Sua arqui-tetura compõe-se harmonicamente com os ele-menfos da natureza, utilizando-se, às vezes,de parles desses elementos na construção doempreendimento", disse o Sr Ronaldo Gripp.

Segundo ele, foram criados espaços va-zios e amplos nas interligações de dormitó-

rios e unidades sociais, visando maior con-fato do hóspede com a natureza.

«O HOTEl

O Caparão Parque Hotel está sendo cons-'truído numa área de 2 400 m2 e terá 4 000m2 de área construída, integrando o maismoderno e amplo complexo turístico de Mi-nas que inclui inclusive área especial paracamping e esportes.

' Trata-se de projeto pioneiro, acionadopor empresa privada, utilizando apenas re-cursos próprios, sem financiamento ou incen-tivo fiscal -do Governo", explica o diretor-Presidente da Caparaó-Hotéis e Turismo S/A

¦ — CAPTUR, Ronaldo Gripp.

DEPUTADO APÚIA

"A visão e o dinamismo de empresáriosdo Leste minejro, com a organização da fir-ma Caparaó-Empréendimentos e Hotéis Turís-ticos S/A, vem preencher a grande lacunaexistente no Estado que, até hoje, não apro-veitou o importante potencial turístico que éo Parque Nacional do Caparão, com- suas be-.lezas naturais. A iniciativa visa dinamizar oturismo na Serra do Caparão, onde se locs-liza o Pico da Bandeira, com 2'890 metrosde altitude, um dos pontos acessíveis maisaltos do Brasil". -

A afirmação é do Deputado Genésio' Bernadino, ex-líder do MDB mineiro que rc-

quereu na Assembléia Legislativa votos decongratulações aos diretores do Caparão-.Parque Hotel, empreendimento da CAPTUR,

que será inaugurado em breve no Alto Ca-

paraô. • .

O ALTO CAPARÃO

A 2 890 metros de altitude um cruzeirode alumínio, uma torre retransmissora de on-das de televisão e uma casa marcam o ter-ceiro ponto mais alto do Brasi). Durante dé-cadas, o Pico da Bandeira era tido como oponto culminante, perdendo esta classificaçãoem 1962, para o Pico da Neblina a depoispassando para terceiro lugar, com a desço-berta do Pico 31 de Março, vizinho ao daNeblina.

Localizado nó .Parque Nacional do Ca-paraó, o Pico da Bandeira oferece a turistasde todo o país uma opção de aventura eContato com .uma natureza diferente de tudoo que é conhecido.

O Parque Nacional do Caparão, com dezmil hectares, localiza-se na divisa dos Estadosde Minas Gerais e Espírito Santo, em região

. montanhosa, cortada por rios, cachoeiras, comalgumas matas e vários picos com altitudeacima de dois mil metros: o Pico do Cru-zeiro, com 2 860 metros, Pico do Cristal, com2 798 metros, as Duas-lrmãs, dois picos iguais,e o Pico do Tesouro com altitude desconfie-cida e de difícil acesso.

,Para se chegar ao Pico da Bandeira sóexiste caminho por Minas Gerais, porque dolado capixaba.— Espírito Santo —, escarpas eparedes verticais desafiam a perícia de ai- '

pinislas bem treinados. O Pico fica a 70 qui-lômetros do entroncamento da Rio-Bahia coma rodovia Vitória—Belo Horizonte e em pontomais ou menos equidistante do Rio de Janei-ro, Vitória e Belo Horizonte, bem como dascidades metalúrgicas de Minas e balnoárias dolitoral do Espírito Santo. Devido a estes fato-res, tem condições geográficas excepcionaispara atrair crescentes fluxos turísticos.

DECIDIDA

a via-gem, os prepara-t i v o s começam

., com a escolha dotransporte. Quem n&o dis-põe de multo tempo outem pressa erri chegar po-de optar entre duas com-panhias aéreas estrangei-ras, a Aerollneas Argontl-nas e a Lan Chile, quemantêm vôos constantes,ou alndá a Varig, que temum plano de excursão, eco-nômlca pelo qual o turistapaga pouco mais de Cr$ 7mil para Ir tanto ao Chilequanto à Argentina. Pode-se ir também de carro oudé ônibus, transpondo a

, fronteira. As empresas deônibus que fazem o traje-to são a Expresso America-no, com saidas às segundas,terças e domingos, cobran-do cerca de Cr$ 1 mil 200(para a Argentina), Pul-lman e Expresso Brasileiro,com saidas da RodoviáriaNovo Rio.ARGENTINA

Paira quem chega ao Ae-roporto Internacional deEzeiza, em Buenos Aires, apaciência dfcve ser umfator Importante, prin-clipalmenlte se o turistadesembarcar num horárioque coincida com a che-gado. de outros vôos: a ins-peção pela Alfândega cos-tuma ser morosa, o passoseguinte dew ser a trocade oruzeiiros. ou dólatw pe-lo peso argentino, cotadonesta época ,do ano a 36pesos para o cruzeiro e992 pesos para o dólar.,

Sair do aeroporto nâoconstitui uma tarefa. difi-cil, e apesar de inexistên-cia de qualquer posto deturísm© para maiores in-,fonánações a respeito dopaís, descobne-se que omais aconselhável é tomarum ônibus do tipo frescão(sem ar-condicionado). Aoutra opção é o táxi, masdeve-se estar precavidocontra a -exploração porparte dos motoristas, quecostamam cobrar além datariía oficial, que é de 22mil pesos, ou seja quaseCr$ 500 por uma viagemque não leva mais de 40iritaiutos.

A escolha do hotel deveseir. diécidlüa durante o pia-nejamento da viagem. Semorientação, o turista podeacabar seguindo a indica-ção dos ¦ motoristas deônibus ou táxis, que muitasvezes recebem cachê, doshotéis pelos clientes' con-seguidos. O preço e a quali-dade dios hotéis em BuenosAires não variam muito, àexceção dos de luxo, comoo Presidente ou o Shera-ton. Pode-se encontrarbons hotéis a preços queoscilaim de 16 mil a 25 milpesos.

O capitulo das comprasé importante. Para nãogastar muito com artigos

do couro e agasalhos de lão caxemira, o melhor éevitar justamente as ruasdo maior movlimenito, comoa Flórida, cujos lojas co-bram alto nesta época doano. O bairro 9 de Julho eas ruas próximas ao Cen-tro são locais onde o turls-ta pode realizar as mesmascompras por preços meno-res, assim como em outrosbairros que ficam a menosde 10 minutos de ônibus doCentro e que possuem umcomércio mais acessível.

Além1 das compras, ospasseios são outra atraçãoda cidade. Um dos mais.agradáveis é percorrer delancha o rio Tigre.(até àsmargens chega-qe de ôni-bus ou trem, sendo que poreste último a paisagem émais bonita). Juntamentecom as despesas de con-dução, o passeio sál porcerca de 6 mil pesos porpessoa, quase a metade doque é cobrado .elas empre-sas de turismo, que ofer<;-cem no entanto, maior co-modidade. Se for domingo,nào se deve deixar de co-nheçer a famosa feira deSantelmo, no bairro domesmo nome, onde estãoà venda, antigüidades detodos os tipos, desde obje-tos de porcelana, bronzee prata a preços bem aces-sivels. Um jogo de cálicesfranceses, por exemplo, salpor 20 mil pesos.

Em poucos dias se pode-rá perceber .que o povo ar-gentino não consome comassiduidade o arroz comfeijão, e assim o turista dji-ve estar preparado pararestringir seu cardápioprincipalmente ao bife combatatas fritas ' (o pratomais comum), e que custacerca."de 10 mil pesos. Aalimentação em geral nãoé barata, e não se sur-preenda se lhe forem co-brados Cr$ 25 por uma co-ca-cola ou Çr$40 por umsanduíche de' queijo. As.churrascarias e casas decarne são muitas,, e das'mais freqüentadas, é o Pa-lácio de Las Papas Fritas,no Centro da cidade.

Mas a programação ho-tuma continua" sendo agrande sensação da velha'Buenos Aires, e as opçõessão inúmeras, seja atravésde 'excursões organizadas• pelos hotéis, ou pelo pró-prio turista. Além dos cine-mas e de cerca de 50 tea-tros, que se concentram emgrande número na Rua La-vaHie, os shows e'espetácu-los em casas noturnas sãoos mais procurados. Òsdestaques são o Velho Ar-mazém, com desfile' inin-terrupto dos tangos tradi-cionais, as cantinas italla-nas do bairro La Boca eo castelo de Michel An-gelo, onde são apresen-tados sete tipos deshows,% que vão desde aapresentação de uma ban-da de jazz até um espeta-

culo de marionetes, sem es-quecer o tango, Incluindojantar e condução, sal, porpessoa, a 28 mil pesos,aproximadamente.

Para quem não pretendeficar em Buenos Aires, opais oferece outras regiõesatrativas, como Mar deiPlata, que nesta época doano concentra grandemovimento turístico porsuas praias e pelo cassino.Uma viagem de ônibus deBuenos Aires a Mar deiPlata não .leva mais doque duas horas e meia.' Bariloche, apesar da pou-ca quantidade de nevenesta época do ano, con-tinua sendo um dos locaisp referidos principalmentepelo turista brasileiro, .quenão se aborrece com o bomtempo é o calor, mas simcom os altos preços dasacomodações e da alimen-tação lá .cobrados.CHILE

O Aeroporto Internado-* nal de Pudahuel, localizadoa 50 minutos de Santiago,apesar de suas pequenasdimensões ede sua simpll-cidade, é bastante eficaz eprático para, o turista quevem ao Chile pela primeiravez. As informações podemser obtidas junto a um pos-to de turismo instalado nopróprio aeroporto, onde seconsegue facilmente ônibusou táxi com destino a San-tiago

O peso chileno é adquiri-do numa agencia bancáriaque também funciona noaeroporto e tem pratica-mente o mesmo valor docruzeiro (CrÇ 1,20). Quemlevar dólares, porém, serábeneficiado, pois lá ele éavaliado èm tomo de 34pesos,i bem acima da cota-'ção no Brasil. A cidade deSantiago, antiga e feia,não entusiasma por suaaparência. As atraçõestambém não são muitas,pois além da velha Plazade Armas podem ser visi-taidos apenas o edifício doCongresso Nacional, oMuseu de Belas-Artes, oTeatro Municipal e o Jar-dim Zoológico, além doParque Flore&tal, ao ladodo Rio Mapocho. Na ver-dade, desde cedo se poderáperceber que os parques éjardins constituem o quehá de mais agradável nacidade.

Para quem busca sol' epraia, esta é a melhorépoca e o destino só podeser Vina dei Mar, que anu-almente realiza em Janeiroum grande festival d emúsica popular. Com suaspraias e a apenas uma ho-ra e 20 minutos de Santia-go, Vina dei Mar — quefica junto a Valparaiso —é famosa também por seusjardins e pela companhiadas. frutas e vinhos. Ocomércio nestas cidadesnão é muito variado edesencoraja os turistas

mais afoitos por seus altospreços. Além dos vinhos,como o Santa Carolina, oSanta Rita e outros de ex-celente qualidade e quenão custam mais do queCr$ 50, pode-se comprar ar-tesanato. Objetos de palhae conchas são encontradosna Zona portuária de Vai-paraíso, e para compraragasalhos deve-se ir a umafábrica na Rua Viana, emVifia, onde um suéter decaxemira custa Cry 400. ~ .

A acomodação em Viiíadei Mar não é difícil, asopções são.muitas, varlan- .do de hotéis de primeiracategoria", como o Ò'Hlgrglns e o Miramar (30 e 25dólares .o casal) às casasresidenciais que prolifera*ram nos últimos anos e quecobram cerca de 10 dólareso quarto de casal. Uma boan pedida é o Hotel Espanhol;que cobra 12 dólares e i-um dos prédids mais an- >tigos de Vina, em estilo co- ¦lonial. No cardápio da re"-gião, predominam os pei- ¦xes e mariscos, consumidos •em grande quantidade. Umbom restaurante em Vai--paraíso é o São Pedro, ón-de se pode comer o Congrio(peixe do. tipo namorado)por CrS 85. . . .

Passear de lancha peloporto de. Valparaiso (18pesos por pessoa) ofereceuma perspectiva extra: veros leões marinhos que aliaparecem de vez em quan-do. E' bom-que o turista seprevina quanto aos cos-tumes do povo chileno, quese modifica com o chegadado verão, quando o sol sepõe às 22h, fazendo os diasbem mais.longos. O comer-'cio abre às 9h e fecha às12h para. almoço, só rea-brindo novamente às 16hpara fechar definitl-vãmente às 20h. ¦

Em busca da neve,o mais aconselhável é ocaminho dos Andes; eapesar do calor de 25 a 28graus ainda se pode ver aneve na cordilheira. O pon-to mais alto é Portilho,um povoado de 2 mil 800metros, de altitude e aondese chega de ônibus outrem. Mas há outras regiõesdo Chile que valem uma vi-sita, apesar das distancias.Os lagos do Sul, por exem-pio, ou a ilha de Chiloé,famosa por seu artesanato,e que dista nove horas deônibus de Santiago. Restaainda a ilha de Páscoa,¦ mas somente de avião (seishoras) ou navio. Com suasgigantescas estátuas de pe-dra em formas humanas,a ilha tem enj seu habitatnatural a grande atração.

> O povo, chileno é bem hos-pitaleiro e atencioso, prin-cjpalmente com' o turistabrasileiro. As amabilidades

. d i s p e nsadas constituemsem dúvida uma agradávelsurpresa para quem visitapela primeira vez o paísandino

TODAS AS INFORMAÇÕES DO SERVIÇO SÃO FORNECIDAS PELOS PROGRAMADORES DAS GALERIAS, EMISSORAS,CINEMAS, TEATROS E DAS CASAS DE ESPETÁCULOS. SÃO DE SUA INTEIRA RESPONSABILIDADE, PORTANTO, QUAISQUER ALTERAÇÕES

INTRODUZIDAS NAS PROGRAMAÇÕES E NÃO COMUNICADAS EM TEMPO ÚTIL

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