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ÍhTOI^^¦*•*"-'«! ^w«»'«<J»W1^^^ JORNAL BRASIL © JORNAL DO BRASIL SA 1993 Rio de Janeiro Quinta-feira, 30 de setembro de 1993 Ano CHI —N" 175 Preço para o Rio: CRS 60,00 Acordo partidário viabiliza a revisão J-n rpnuRrimento de ureência cedida por tumulto de mandes- Brasília Joaemar Oonçalvos __|Rk ''' -' ___^á______L'''''jÊÈmmm9/P: _fl_l wP ,__iliiii ^_B^______ : i__?^_M ';''__ií________ilÍ_t^-^,^Sfc. __» K_____,: l__________t TT_P___F___l'• '_HB ™lf ,:^____H_____?'f''' 1'^^^llBã____r I___:^ff__f4_lÉ___-___lí ___________________________ - '___¦ ___k ^BPi_É__r ___[__Bit*:' ^¦',\. ** t^b ___r i. *<£________¦ ___________________pMVV^4^__R______-^____F "'''*^Wv^l^''^a»f"jf_______________¦____! ___ri_____I___mB,1"*^_^____r ^U IIW________B^K't«íil' w^,'^\_j< „_PP^^'3M__Éil r^^______i _______íii;-^iPiiff-__fZ^* ? *%. wísv mii* *j^ 4>^*^___sti O requerimento de urgência para o projeto que instala a revi- são constitucional no dia 6 de outubro foi aprovado ontem com folga no Congresso, com os votos de 291 deputados e 48 senadores. A vitória folgada praticamente garante a aprovação da revisão. O líder do PSDB, José Serra, anunciou a apresentação de emenda estabelecendo o fim dos trabalhos para 31 de dezembro. A votação da urgência foi pre- por tantes convocados por sindicatos filiados à CUT, que formaram um corredor polonês na entrada da Câmara e agrediram depu- tados. Depois de várias tentati- vas de negociação, eles foram retirados à força. Em Washirig- ton, o ministro da Fazenda, Fer- nando Henrique Cardoso, disse que com a revisão o governo poderá promover o ajuste fiscal e controlar a inflação. (Págs. 2 a 6) Brizola não descarta a ajuda do Exército . .-. _i_ Ma~ c_A,v.;tr, mu Rniçílúi penem! Man "«"contrário à revisãoelevado pela segurança rio corredor de «cesso ao plenário Lula lideraIGP-M é O Iliaior de Ibope e Britto se destaca O governador Leonel Brizola ad- mite a possibilidade de vir a pedir ajuda do Exército no combate ao narcotráfico no Rio, mas acha que as polícias Civil e Militar "têm conseguido cumprir seus de- veres". "No momento, absolu- tamente, não temos motivo para pedir o auxílio das Forças Arma- das", afirmou. O chefe do Co- mando de Operações Terrestres do Exército em Brasília, general Geise Ferrari, revelou ontem que as tropas estão preparadas para entrar em ação imediatamente e adiantou que vários planos de ação, montados de acordo com as diversas hipóteses de combate. De volta à Favela do Coroado, em Acari, o líder do tráfico na área. Parazâo, anunciou que pa- gará os prejuízos. (Págs. 20 e 21) março de 90 até O ministro da Previdência, Antônio Britto. é a grande novidade da mais recente pesquisa do Ibope sobre a pre- ferência do eleitorado para a Presi- dência da República. Com 8%, ele so perdeu para Sarney entre os presiden- ciáveis do PMDB. Lula foi o primeiro colocado nas quatro situações simula- das pelo Ibope. obtendo índices de 27% a 30%. Maluf è o segundo, com Índices de 14% c 15%, c Brizola o terceiro, com 8% c 10%. (Pagina 7) O IGP-M de setembro superou em 3,49 pontos percentuais o de agosto e fechou em 35,28%, a maior taxa desde março de 1990, mês do Plano Collor, quando o índice che- gou a 83,93%. Medido pela Funda- ção Getúlio Vargas, ele é a princi- pai referência para os contratos do mercado financeiro e, no mês passa- do, gerou polêmica por registrar in- fiação inferior às expectativas. O deságio do dólar paralelo em relação ao comercial fechou em 1,68%, o mais elevado desde 15 de março de 1990, mês do Plano Col- lor. O dólar paralelo fechou em CRS 124 e o comercial foi negocia- do, na média, a CRS 126. As cader- netas de poupança com aniversário no dia 27 vão ter em outubro rendi- mento recorde de 39,30%. (Nego- cios e Finanças, páginas 1, 4 e 5) 5 Irifòttti^ üB Rio terá campanha contra a violência Página 6 1 •1 Vv í •¦¦¦¦•< wmmww ¦•¦¦¦ No Rio e cm Niterói, céu nublado, parcialmente nublado em alguns perto- dos. Possibilidade de clisi- vas isoladas. Temperam- ra em elevação. Máxima na Ilha do Governador e mínima no Alto da Boa Vista. Mar calmo. /?\ I MÍN. I /^MAX. \li5 50L7 Fotos do satélite e mapas do tempo, página 25. COTAÇÕES prerrogativas a embaixadores Por seis votos a cinco, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a lei, de 1986, que impedia os embaixadores de ocupar postos no exterior quando comple- tassem 65 anos de idade ou 15 de exercício na primeira classe da car- reira diplomática. No voto decisi- vo, o ministro Francisco Rezek, ex- chanceler, afirmou que "não se po- de suprimir a carreira de quem, pre- cocemente, foi promovido por me- rito". A decisão beneficia, em te- se, 89 diplomatas do quadro espe- ciai que deixaram de ser aprovei- tados, mesmo no Brasil. (Página 12) pelo título da Conmebol O Botafogo decide esta noite, às 21h40. no Maracanã, contra o Penarol do Uruguai, o título da Copa Conme- boi. A conquista, inédita para o clube carioca, pode representar, também, um ganho de USS 1 milhão. Como houve empate na primeira partida, uma semana, cm Montcvi- déu, a vitória dará o titulo ao Bota- fogo, com a decisão podendo aconte- ecr até nos pênaltis cm caso de empate nos 90 minutos. Ontem, na sede do Jockey Club. a Confederação Brasileira de Vôlei ho- menageou três gerações de campeões com um almoço. (Páginas 26 a 28) í % era Th i ¦ pw»-»»_l___^j_aft_yv^__k .,..^_____r «____B^ __ ' I íff" ''"\_S__,J'""' '-__________r?;4 *.=a___ D'." "~'.~~r JK_Wi_ Wfe5j.__i __________J Burle Marx teve de ira uma clínica recuperar-se ao susto Comercial (compra).. Comercial (venda).. Paralelo (compra)... Paralelo (vonda) Turismo (compra)... Turismo (venda) ..CRS 126,11 ..CRS 126,12 ...CRS 121.00 ...CRS 124,00 ...CRS 117.no ...CRS 126.10 TAXAS REFERENCIAIS De Juros (TR) dia 30 0836.32% UNIF P/IPTU residencial P/IPTU comercial e .erritorial. ISS e Alvará Taxa de Expediente SALÁRIO MÍNIMO Setembro Índice; 12 a 15 Coluna do Castelo Política D Governo2 s Inlorme JB Editoriais e Ique Opinião Brasil Ciência e Ecologia•••••ls Internacional17 e 1S Cdadc18 a 24 Registro¦¦¦¦¦¦ f Esportes26 a Sérgio Noronha2' Cadernos/Páginas Classificados2* Negócios e Finanças A.^l.Ar!_PJ„¦ M mW$£ . ';Í^3^if-^|è_^^â§wHParis-AP ..10 Assirutura JB (novas)S Rio 585-4321 Outros estados/cidades IDDG) ..(EMO2!) 800-4613 Atendimento ao assinante©(021) 589-5000 ClassificadosC Rio 580-552? Outras praças (DDG)©(021) 8004613 A raiva de Caetano Em desabafo no programa Soares onze e meia, Caetano Veloso fez pesadas críticas ao correspondente do New York Times no Rio. James Brooke. que teria insinuado numa reportagem que o cantor é bissexual. O rock faz a festa Num clima de celebração aos dois pioneiros do rocknroll. o público da última noite do Free Jazz Festival, anteontem, no Teatro do Hotel Nacional, preferiu a guitarra do rei Chuck Berry (foto) ao piano da rainha Littlc Richard. Adoração explícita A vinda da superstar Madonna que_ canta dia 6 de novembro no Maracanã está atiçando os fãs brasileiros. Em telefonemas aos produtores do show, muitos se oferecem para trabalhar de graça para a cantora. sofre tentativa de seqüestro Bando armado de metralhadoras, encapuzado e usando coletes de lis- cais da Receita Federal tentou se- qüestrar terça-feira à noite o paisagis- ta Roberto Burle Marx, 84 anos. em Guaratiba. A quadrilha chegou por volta de 20h30 ao sítio onde Burle Marx mora 45 anos, obrigou os vigias a abrirem o portão principal e tentou arrombar a porta da casa, para "levar o velho", como disse aos seguranças. O mordomo acio- nou o alarme eletrônico e os bandi- dos fugiram. Burle Marx. que via TV na sala, passou mal c foi levado a uma clínica de Botafogo. (Página 23) Como se tivesse vendido a alma Caderno B. pág. 10 ''¦¦''M

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JORNAL BRASIL© JORNAL DO BRASIL SA 1993 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 30 de setembro de 1993 Ano CHI —N" 175 Preço para o Rio: CRS 60,00

Acordo partidário viabiliza a revisãoJ- n rpnuRrimento de ureência cedida por tumulto de mandes-

Brasília — Joaemar Oonçalvos

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O requerimento de urgência

para o projeto que instala a revi-

são constitucional no dia 6 de

outubro foi aprovado ontem com

folga no Congresso, com os votos

de 291 deputados e 48 senadores.

A vitória folgada praticamente

garante a aprovação da revisão.

O líder do PSDB, José Serra,

anunciou a apresentação de

emenda estabelecendo o fim dos

trabalhos para 31 de dezembro.

A votação da urgência foi pre-

portantes convocados por sindicatos

filiados à CUT, que formaram

um corredor polonês na entrada

da Câmara e agrediram depu-

tados. Depois de várias tentati-

vas de negociação, eles foram

retirados à força. Em Washirig-

ton, o ministro da Fazenda, Fer-

nando Henrique Cardoso, disse

que só com a revisão o governo

poderá promover o ajuste fiscal e

controlar a inflação. (Págs. 2 a 6)

Brizola não descarta

a ajuda do Exército. .-. • _i_ a~ c_A,v.;tr, mu Rniçílúi penem!

Man "«"contrário

à revisãoelevado pela segurança rio corredor de «cesso ao plenário

Lula lidera IGP-M é O Iliaior deIbope e Britto

se destaca

O governador Leonel Brizola ad-

mite a possibilidade de vir a pedir

ajuda do Exército no combate ao

narcotráfico no Rio, mas acha

que as polícias Civil e Militar"têm conseguido cumprir seus de-

veres". "No momento, absolu-

tamente, não temos motivo para

pedir o auxílio das Forças Arma-

das", afirmou. O chefe do Co-

mando de Operações Terrestres

do Exército em Brasília, general

Geise Ferrari, revelou ontem que

as tropas estão preparadas para

entrar em ação imediatamente e

adiantou que há vários planos de

ação, montados de acordo com as

diversas hipóteses de combate.

De volta à Favela do Coroado,

em Acari, o líder do tráfico na

área. Parazâo, anunciou que pa-

gará os prejuízos. (Págs. 20 e 21)

março de 90 atéO ministro da Previdência, Antônio

Britto. é a grande novidade da mais

recente pesquisa do Ibope sobre a pre-

ferência do eleitorado para a Presi-

dência da República. Com 8%, ele so

perdeu para Sarney entre os presiden-

ciáveis do PMDB. Lula foi o primeirocolocado nas quatro situações simula-

das pelo Ibope. obtendo índices de

27% a 30%. Maluf è o segundo, com

Índices de 14% c 15%, c Brizola o

terceiro, com 8% c 10%. (Pagina 7)

O IGP-M de setembro superou

em 3,49 pontos percentuais o de

agosto e fechou em 35,28%, a maior

taxa desde março de 1990, mês do

Plano Collor, quando o índice che-

gou a 83,93%. Medido pela Funda-

ção Getúlio Vargas, ele é a princi-

pai referência para os contratos do

mercado financeiro e, no mês passa-

do, gerou polêmica por registrar in-

fiação inferior às expectativas.

O deságio do dólar paralelo em

relação ao comercial fechou em

1,68%, o mais elevado desde 15 de

março de 1990, mês do Plano Col-

lor. O dólar paralelo fechou em

CRS 124 e o comercial foi negocia-

do, na média, a CRS 126. As cader-

netas de poupança com aniversário

no dia 27 vão ter em outubro rendi-

mento recorde de 39,30%. (Nego-

cios e Finanças, páginas 1, 4 e 5)

5 Irifòttti^ üB

Rio terá campanha

contra a violênciaPágina 6

1

•1

Vv í

•¦¦¦¦•<

wmmww ¦•¦¦¦

No Rio e cm Niterói, céu

nublado, parcialmentenublado em alguns perto-dos. Possibilidade de clisi-

vas isoladas. Temperam-

ra em elevação. Máxima

na Ilha do Governador e

mínima no Alto da Boa

Vista. Mar calmo.

/?\ I MÍN. I/^MAX. \li5 50L7

Fotos do satélite e mapas do tempo, página 25.

COTAÇÕES

prerrogativasa embaixadores

Por seis votos a cinco, o Supremo

Tribunal Federal (STF) considerou

inconstitucional a lei, de 1986, queimpedia os embaixadores de ocupar

postos no exterior quando comple-

tassem 65 anos de idade ou 15 de

exercício na primeira classe da car-

reira diplomática. No voto decisi-

vo, o ministro Francisco Rezek, ex-

chanceler, afirmou que "não se po-

de suprimir a carreira de quem, pre-cocemente, foi promovido por me-

rito". A decisão beneficia, em te-

se, 89 diplomatas do quadro espe-

ciai que deixaram de ser aprovei-

tados, mesmo no Brasil. (Página 12)

pelo título

da ConmebolO Botafogo decide esta noite, às

21h40. no Maracanã, contra o Penarol

do Uruguai, o título da Copa Conme-

boi. A conquista, inédita para o clube

carioca, pode representar, também,

um ganho de USS 1 milhão.

Como houve empate na primeira

partida, há uma semana, cm Montcvi-

déu, só a vitória dará o titulo ao Bota-

fogo, com a decisão podendo aconte-

ecr até nos pênaltis cm caso de empate

nos 90 minutos.Ontem, na sede do Jockey Club. a

Confederação Brasileira de Vôlei ho-

menageou três gerações de campeões

com um almoço. (Páginas 26 a 28)

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Burle Marx teve de ira uma clínica recuperar-se ao susto

Comercial (compra)..

Comercial (venda)..

Paralelo (compra)...

Paralelo (vonda)Turismo (compra)...

Turismo (venda)

..CRS 126,11

..CRS 126,12

...CRS 121.00

...CRS 124,00

...CRS 117.no

...CRS 126.10

TAXAS REFERENCIAIS

De Juros (TR) dia 30 08 36.32%

UNIF

P/IPTU residencial

P/IPTU comercial e .erritorial.

ISS e Alvará

Taxa de Expediente

SALÁRIO MÍNIMO

Setembro

Índice;

12 a 15

Coluna do Castelo

Política D Governo 2 s

Inlorme JB

Editoriais e Ique

Opinião

Brasil

Ciência e Ecologia •••••ls

Internacional 17 e 1S

Cdadc 18 a 24

Registro ¦¦¦¦¦¦ f

Esportes 26 a 2°

Sérgio Noronha 2'

Cadernos/Páginas

Classificados 2*

Negócios e Finanças

A.^l.Ar!_PJ„ ¦ M

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..10

Assirutura JB (novas) S Rio 585-4321

Outros estados/cidades IDDG) ..(EMO2!) 800-4613

Atendimento ao assinante ©(021) 589-5000

Classificados C Rio 580-552?

Outras praças (DDG) ©(021) 8004613

A raiva de CaetanoEm desabafo no programa Jò Soares

onze e meia, Caetano Veloso fez pesadascríticas ao correspondente do New York

Times no Rio. James Brooke. que teria

insinuado numa reportagem que o

cantor é bissexual.

O rock faz a festaNum clima de celebração aos dois

pioneiros do rocknroll. o público da

última noite do Free Jazz Festival,

anteontem, no Teatro do Hotel Nacional,

preferiu a guitarra do rei Chuck Berry

(foto) ao piano da rainha Littlc Richard.

Adoração explícitaA vinda da superstar Madonna — que_

canta dia 6 de novembro no Maracanã— está atiçando os fãs brasileiros. Em

telefonemas aos produtores do show,

muitos se oferecem para trabalhar de

graça para a cantora.

sofre tentativa

de seqüestroBando armado de metralhadoras,

encapuzado e usando coletes de lis-

cais da Receita Federal tentou se-

qüestrar terça-feira à noite o paisagis-

ta Roberto Burle Marx, 84 anos. em

Guaratiba. A quadrilha chegou por

volta de 20h30 ao sítio onde Burle

Marx mora há 45 anos, obrigou os

vigias a abrirem o portão principal e

tentou arrombar a porta da casa,

para "levar o velho", como disse

aos seguranças. O mordomo acio-

nou o alarme eletrônico e os bandi-

dos fugiram. Burle Marx. que via

TV na sala, passou mal c foi levado a

uma clínica de Botafogo. (Página 23)

Como se tivesse

vendido a almaCaderno B. pág. 10

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JORNAL DO BRASIL(Cl JORNAL DO BRASIL SA 1993 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 30 de setembro de 1993 Ano CHI--N0 175 Preço para o Rio: CRS 60,00 2" Edição

Congresso começa revisão quarta-feiraBrasília — Josemar Gonçalves

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O Congresso aprovou, ontem à

noite, projeto de resolução que

marca para 6 de outubro o início

da revisão constitucional. Dos

331 deputados em plenário, 270

votaram a favor da revisão e 60

contra. A emenda do PSDB para

encerrar a reforma da carta em 31

de dezembro foi rejeitada. Só

após a instalação da assembléia

revisora, será fixado o prazo para

a conclusão dos trabalhos.

À tarde, manifestantes con-

vocados por sindicatos filiados

à CUT formaram um corredor

polonês na entrada da Câmara

e agrediram deputados. Depois

de várias tentativas de negocia-

çào, eles foram retirados à for-

ça. Em Washington, o ministro

da Fazenda, Fernando Henri-

que Cardoso, disse que só com

a revisão o governo poderá

promover o ajuste fiscal e contro-

lar a inflação. (Páginas 2 a 6)

Brizola não descarta

a ajuda do Exército

Manifestante contrário à revisão é levado pela segurança do corredor de acesso ao plenário

Lula lidera IGP-M é o maior deIbope e Britto

se destaca

O governador Leonel Brizola ad-

mite a possibilidade de vir a pedirajuda do Exército no combate ao

narcotráfico no Rio, mas acha

que as polícias Civil e Militar"têm

conseguido cumprir seus de-

veres". "No

momento, absolu-

tamente, nào temos motivo para

pedir o auxílio das Forças Arma-

das", afirmou. O chefe do Co-

mando de Operações Terrestres

do Exército em Brasília, generalGeise Ferrari, revelou ontem queas tropas estão preparadas paraentrar em ação imediatamente e

adiantou que há vários planos de

ação, montados de acordo com as

diversas hipóteses de combate.

De volta à Favela do Coroado,

em Acari, o líder do tráfico na

área, Parazào, anunciou que pa-

gará os prejuízos. (Págs. 20 e 21)

março de 90 até hoje

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O ministro da Previdência, Antônio

Britto. é a grande novidade da mais

recente pesquisa do Ibope sobre a pre-ferência do eleitorado para a Presi-

dència da República. Com 8%. ele só

perdeu para Sarney entre os presiden-ciáveis do PMDB. Lula foi o primeirocolocado nas quatro situações simula-

das pelo Ibope. obtendo índices dc

27% a 30%. Maluf é o segundo, com

índices de 14% e 15%, c Brizola o

terceiro, com 8% e 10%. (Página 7)

Rio terá campanha

contra a violênciaPágina 6

m No Rio e cm Niterói, ceu

nublado, parcialmentenublado em alguns perío-dos. Possibilidade de cliu-

vos isoladas. Temperatu-

ra cm elevação. Máxima

na Ilha do Governador c

minima no Alto da Doa

Vista. Mar calmo.

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Fotos do salòlito e mapas do fompo. página 25.

Comercial (compra) CRS 126 11

Comercial (venda) CRS 126.12

Paralelo (compra) CRS 121,00

Paralelo (venda) CRS 124.00

Turismo (compra) CRS 117.00

Turismo (venda) CRS 126.10

TAXAS REFERENCIAIS

De Juros (TR) dia 30.08 36,32%

UNIF

P/IPTU residencial CRS 1.470.00

P/IPTU comercial e 'errltorlal,

ISS e Alvará CRS 1.912.01

Taxa de Expediente CRS 382,40

salário mínimoSetembro CRS 9 606.00

Setembro CRS 2.497.8

Coluna do Castelo 2

Politica e Governo 2 a 8

Informe JB 6

Editoriais e Ique 10

Opinião II

Brasil 12 a 15

Ciência o Ecologia 16

Internacional 17 e 18

Cidade 19 a 24

Registro 25

Esportes 26 a 28

Sérgio Noronha 27

Cadernos/Páginas

Classificados 24

Negócios e Finanças 6

O IGP-M de setembro superou

em 3,49 pontos percentuais o de

agosto e fechou em 35,28%, a maior

taxa desde março de 1990, mês do

Plano Collor. quando o índice che-

gou a 83,93%. Medido pela Funda-

çào Getúlio Vargas, ele é a princi-

pai referência para os contratos do

mercado financeiro e, no mês passa-do, gerou polêmica por registrar in-

fiação inferior às expectativas.

STF devolve

prerrogativasa embaixadores

Por seis votos a cinco, o SupremoTribunal Federal (STF) considerou

inconstitucional a lei, de 1986, queimpedia os embaixadores de ocupar

postos no exterior quando comple-

tassem 65 anos de idade ou 15 de

exercício na primeira classe da car-

reira diplomática. No voto decisi-

vo. o ministro Francisco Rezek, ex-

chanceler, afirmou que "não se po-

de suprimir a carreira de quem, pre-cocemente, foi promovido por mé-

rito". A decisão beneficia, em te-

se, 89 diplomatas do quadro espe-

ciai que deixaram de ser aprovei-

tados, mesmo no Brasil. (Página 12)

O deságio do dólar paralelo em

relação ao comercial fechou em

1,68%. o mais elevado desde 15 de

março de 1990, mês do Plano Col-

lor. O dólar paralelo fechou em

CRS 124 e o comercial foi negocia-

do, na média, a CRS 126. As cader-

netas de poupança com aniversário

no dia 27 vão ter em outubro rendi-

mento recorde de 39,30%. (Nego-cios e Finanças, páginas 1, 4 e 5)

Flamengo vence

e Botafogo busca

a ConmebolhojeO Flamengo dc Júnior nào teve

dificuldade para derrotar, por 3 a 0, o

lntcmacional-RS dc Falcão, ontem à

noite, no Maracanã, resultado quemanteve a equipe carioca na liderança

isolada do Grupo A do Campeonato

Brasileiro, com 10 pontos ganhos. Em

Campinas, o Fluminense nào repetiu as

últimas atuações e foi derrotado peloGuarani por 3 a 1.0 Vasco perdeu de 1

a 0 para o Sport, cm São Januário, e o

técnico Alcir entregou o cargo. Hoje

às 21h40, no Maracanã, o Botafogo

decide contra o Penarol do Uruguai o

título da Copa Conmebol, inédito pa-ra o clube carioca. (Páginas 27 e 28)

B„ ..10

Assinatura JB (novas) ÇJ Rio 5bb-4J21

Outros estados/cidades (DDG) ..IS" 1021) 800-4613

Atendimento ao assinanle Ç?(021) 589-5000

Classificados <í? Rio 580-552?

Outras praças (DDGI <S (021) 800-4613

Anclr<- Arl'!'.'l ¦ ¦

A raiva de CaetanoEm desabafo no programa Jô Soares

onze e meia. Caetano Veloso fez pesadascríticas ao correspondente do New York

Times no Rio, James Brooke, que teria

insinuado numa reportagem que o

cantor é bissexuaL

O rock faz a festaNum clima de celebração aos dois

pioneiros do rock 'n 'ro//,

o público da

última noite do Free Jttzz Festival.

anteontem, no Teatro do Hotel Nacional,

preferiu a guitarra do rei Chuck Berry

(foto) ao piano da rainha Little Richard.~~r

Burle Marx teve de ir a uma clínica recuperar-se do susto

Burle Marx

sofre tentativa

de seqüestroBando armado dc metralhadoras,

encapuzado e usando coletes de fis-

cais da Receita Federal tentou se-

qüestrar terça-feira à noite o paisagis-ta Roberto Burle Marx. 84 anos. em

Guaratiba. A quadrilha chegou porvolta de 20h30 ao sítio onde Burle

Marx mora há 45 anos, obrigou os

vigias a abrirem o portão principal e

tentou arrombar a porta da casa,

para "levar o velho", como disse

aos seguranças. O mordomo acio-

nou o alarme eletrônico e os bandi-

dos fugiram. Burle Marx. que via

TV na sala. passou mal e foi levado a

uma clínica de Botafogo. (Página 23)

Como se tivessevendido a alma

Caderno B. pág. 10

t

Adoração explícitaA vinda da supersinr Madonna —

que

canta dia 6 de novembro no Maracanã— está atiçando os fãs brasileiros. Em

telefonemas aos produtores do show.

muitos se oferecem para trabalhar de

graça para a cantora.

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2 • quinta-feira, 30/9/93 POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL

COLUNA DO CASTELLO

MARCELO PONTES

A sucessão de Itamar

pela ótica do Ibope

A

nova rodada de pes-

quisas do Ibope sobre

candidatos a presidente da

República mostra que Luís

Inácio Lula da Silva cada

vez mais se consolida no

primeiro lugar. Ele passou

bom tempo no patamar de

19% e 20%, avançou para

23% e 24% e agora tem

entre 27% e 30% em qua-

tro simulações feitas para

se descobrir qual o candi-

dato ideal para enfrentá-lo

na eleição presidencial de

1994.

Lula preserva o mesmo

perfil que apresentou na

eleição presidencial de qua-

tro anos atrás. É o candi-

dato que domina principal-

mente as capitais e as

regiões metropolitanas e

nesta pesquisa foi testado

depois de sua declaração de

que o Congresso tem mais

de 300 picaretas. Leva so-

bre os seus adversários a

vantagem de não estar ex-

posto em cargo público pa-

ra se desgastar, embora no

futuro isso possa se trans-

formar na desvantagem de

jamais haver tido experiên-

cia de governo.Pelos números, o candi-

dato em melhor posição

para enfrentar Lula pode

ser tanto Paulo Maluf

(15%) como José Sarney

(14%), tecnicamente empa-

tados no segundo lugar.

Mas pelas análises em que

os técnicos do Ibope mistu-

ram os números da pesqui-

sa com ingredientes políti-

cos — terreno em que

deixam de ser infalíveis na

radiografia das tendências

atuais da opinião pública—, o candidato com mais

chance de desafiar Lula se-

ria Maluf.

O raciocínio deles é o de

que Sarney—mesmo com a

credencial de ter empurrado

Lula para o menor índice

(27%) nas quatro simula-

ções e de apresentar melhor

desempenho numa amostra-

gem de segundo turno com

o candidato do PT — tem

taxa de rejeição maior e cou-

raça mais vulnerável aos

ataques dos adversários.

Além disso, a curva de

apoio a Maluf começou a

apontar para cima, depois

de ter caído dois ou três

pontos. Sem falar das difi-

culdades que Sarney teria

para impor a sua cândida-

tura dentro do PMDB —

ficou em quarto lugar nu-

ma enquete na última con-

venção do partido.As duas maiores novi-

dades da pesquisa, feita em

todo o país entre quarta-

feira da semana passada e

domingo, são o apareci-

mento estrepitoso da can-

didatura ainda não assumi-

da do ministro dos

velhinhos e da Previdência,

Antônio Britto, e a estréia

vexaminosa de um candi-

dato militar, o brigadeiro

Ivan Frota.

O Ibope fez questão de

destacar para os eleitores en-

trevistados a condição de

militar de Ivan Frota, pondo

o título de brigadeiro antes

de seu nome, nas cartelas da

pesquisa. Queria conferir se

é verdade que existe na so-

riedade uma tendência a fa-

vor da volta dos militares ao

poder. Eis o tamanho da

saudade que a população

tem hoje dos governos mili-

tares, representado pelo ín-

dice atribuído na pesquisa

do Ibope ao brigadeiro Ivan

Frota: raquítico 1%.

O índice obtido por

Britto (8%) só não é maior

porque em sua terra, o Rio

Grande do Sul, a cândida-

tura de Leonel Brizola é

muito forte. Mas já é um

feito admirável para Britto

empatar com o menor índi-

ce alcançado por um candi-

dato histórico como Brizo-

Ia — quando Sarney entra

na disputa —, passar para

trás o ministro da Fazenda,

Fernando Henrique Cardo-

so (6% com Sarney e 8%),

e os dois principais caci-

quês do PMDB, Orestes

Quércia e o governador

Luiz Antônio Fleury Filho.

Mesmo tendo quatro

candidatos na lista dos on-

ze mais votados pela opi-

nião pública — Sarney,

14%; Britto, 8%; Quércia,

5%; e Fleury, 4% —, o

PMDB, na avaliação que o

Ibope está fazendo para os

políticos, só teria chance na

eleição presidencial em

duas hipóteses; se transfor-

masse Britto em seu candi-

dato ou se fizesse aliança

com o PSDB. É aí que os

técnicos do Ibope vislum-

bram a chapa mais forte

para enfrentar o favoritis-

mo de Lula: a que una Fer-

nando Henrique Cardoso

(PSDB) e Antônio Britto

(PMDB). Mesmo que não

baixe a inflação, o Ibope

acredita que Fernando

Henrique já demonstrou

que consegue transmitir

imagem de credibilidade à

opinião pública.Se não sair com Britto,

avalia-se no Ibope, ou não

fizer aliança com o PSDB, o

PMDB corre o risco de repe-

tir o fiasco da candidatura de

Ulysses Guimarães, em 1989,

com uma agravante: como a

eleição é casada, pode deixar

de ser a primeira bancada

para ser a quinta ou a sexta,

no Congresso. Destino seme-

lhante também poderia ter o

segundo maior partido, o

PFL, na interpretação do

Ibope, se não fizer a sua coli-

gação mais natural. Com o

PPR de Paulo Maluf.

O Ibope acha que, pelo

quadro de hoje, só quatro

candidatos têm condições

de chegar à Presidência da

República: Lula, Maluf,

Britto e Fernando Henri-

que Cardoso. Acha tam-

bém que os dois partidos

que mais crescerão na pró-

xima eleição serão o PT,

por causa de Lula, e o

PSDB, pelos nomes fortes

que tem para a eleição de

governador —

por exem-

pio, Marcello Alencar, no

Rio de Janeiro; Mário Co-

vas ou José Serra em São

Paulo; Tasso Jereissati, no

Ceará; Jutahy Jr. na Bahia;

Wall Ferraz, no Piauí.

É bom não esquecer que

as análises do Ibope partem

de uma fotografia do mo-

mento. Com experiência de

meio século de sondagem de

opinião pública, só em uma

pesquisa eleitoral o instituto

dificilmente comete erros. Na

que é feita na boca-de-urna,

no dia da eleição.

Vitória da urgência garante revisãob Depois de contestada por três horas, proposta foi aprovada por 339 parlamentares

•*¦ Brasília—Josemar Gonçalves

BRASÍLIA— Os defenso-

res da revisão

constitucionaltiveram uma

vitória defini-

tiva ontem no

Congresso. Às 19hl0, numa sessão

sem incidentes, deputados e sena-

dores aprovaram requerimento de

urgência ao projeto de resolução

que instala a revisão constitucional

a 6 de outubro. A folgada vitória

da urgência — aprovada por 291

deputados e 48 senadores — prati-camente garantiu a aprovação da

revisão, que seria votada em segui-

da. Durante três horas a urgência

foi contestada regimentalmente pe-los partidos contrários à reforma

da Carta de 1988 (PT, PDT, PSB,

PC do B), que tentaram sem suces-

so a obstrução.

Aprovada a urgência na Câmara

e no Senado, começou a discussão e

a votação nas duas Casas do proje-to que convoca a revisão. O líder do

PSDB, deputado José Serra (SP),

anunciou a apresentação de uma

emenda prevendo o fim do proces-so revisional a 31 de dezembro. Os

partidos que não querem a revisão

também pretendem apresentar

emendas como forma de obstruir e

retardar a votação do projeto.A sessão de ontem começou às

15h30 e foi suspensa por meia-hora

em virtude da falta de quorum.Reabertos os trabalhos pelo sena-

dor Humberto Lucena, os depu-

tados Sérgio Arouca (PPS-RJ),Luiz Salomão, Paulo Ramos

(PDT-RJ) e o senador Eduardo Su-

plicy (PT-SP) criticaram a decisão

de proibir o acesso de popularesnas galerias. Já o deputado Gilson

Machado (PFL-PE) pediu que o

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i/^ i*. | $ f mm pM/

O deputado José Lowenço (PFL) improvisou uma coreografia e festejou resultado da votação de urgência

ex-presidente da OAB Marcelo La-

venere, em virtude de seu compor-

tamento na sessão da quarta-feiraanterior, fosse impedido de entrar

no prédio do Congresso por 90.

dias. O requerimento não foi acei-

to por Lucena, alegando que os

fatos envolvendo Lavenère ocorre-

ram no momento em que a sessão

estava suspensa, não tendo ele porisso cometido qualquer deslize.

Quando Lucena colocou em vo-

tação a urgência do projeto, os de-

putados Wladimir Palmeira (PT)Luiz Salomão (PDT) e Haroldo Li-

ma (PC do B-BA) se revezaram no

levantamento de sucessivas quês-toes de ordem, tentando evitar a

votação. Argumentaram que o regi-

mento do Senado — já que o do

Congresso era omisso — impede

que numa mesma sessão sejam vo-

tados a urgência e o projeto objeto

da urgência. Lucena não acatou as

questões de ordem, citando prece-dentes e invocando o regimento da

Câmara, que permitia tal procedi-mento.

"Esta decisão é viciada, há o

risco de anulação pelo STF, Vossa

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j [Idéias -jb

( .—_——^———

XM* . (§)¦3 I 1

Excelência está tumultuando os tra-

balhos", protestou Salomão. O li-

der do PMDB, Genebaldo Correia

(BA), pediu a palavra para ironizar

a participação do líder do PT na

sessão, já que ele não tinha registra-

do seu nome no painel eletrônico.

Em seguida, José Lourenço (PPR-

BA), subiu à tribuna e chamou Pai-

meira de fantasma, iniciando-se um

pequeno bate-boca. "Não admito

ser chamado de fantasma, fantasma

são os corruptos que apoiaram o

governo Collor", rebateu.

Fleury crê em

reforma este anoSÃO PAULO — O governador

Luiz Antônio Fleury Filho acredita

que Congresso Nacional terá con-

dições de realizar a reforma nos

pontos essenciais da Constituição

até o fim do ano. Para o governa-dor, é possível um consenso entre

os partidos-"Ninguém está preocupado em

mexer nas conquistas sociais", afir-

mou, ao lamentar que as entidades

defensoras do adiamento da revisão

não estejam falando pela sociedade

ou pelas suas bases, mas em nome

da cúpula. "O PT nem assinou a

Constituição", disse Fleury. On-

tem, o governador recebeu o proje-

to de reforma constitucional elabo-

rado por uma comissão nomeada

pela Secretaria da Justiça-

O projeto é uma contribuição do

governo paulista aos parlamenta-res, mas não representa as posiçõesde Fleury. A Comissão Paulista de

Estudos Constitucionais, coordena-

da pelo jurista Miguel Reale, traba-

lhou durante cinco meses e teve a

participação de advogados como

Celso Lafer, Ives Gandra Martins,

Miguel Reale Jr., Américo Lacom-

be, José Afonso da Silva e Tércio

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2 • quinta-feira, 30/9/93 n T Edição POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASI!

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COLUNA DO CASTELLO

MARCELO PONTES

A sucessão de Itamar

pela ótica do Ibope

A

nova rodada de pes-

quisas do Ibope sobre

candidatos a presidente da

República mostra que Luís

Inácio Lula da Silva cada

vez mais se consolida no

primeiro lugar. Ele passou

bom tempo no patamar de

19% e 20%, avançou para

23% e 24% e agora tem

entre 27% e 30% em qua-

tro simulações feitas para

se descobrir qual o candi-

dato ideal para enfrentá-lo

na eleição presidencial de

1994.

Lula preserva o mesmo

perfil que apresentou na

eleição presidencial de qua-

tro anos atrás. É o candi-

dato que domina principal-

mente as capitais e as

regiões metropolitanas e

nesta pesquisa foi testado

depois de sua declaração de

que o Congresso tem mais

de 300 picaretas. Leva so-

bre os seus adversários a

vantagem de não estar ex-

posto em cargo público pa-

ra se desgastar, embora no

futuro isso possa se trans-

formar na desvantagem de

jamais haver tido experiên-

cia de governo.Pelos números, o candi-

dato em melhor posição

para enfrentar Lula pode

ser tanto Paulo Maluf

(15%) como José Sarney

(14%), tecnicamente empa-

tados no segundo lugar.

Mas pelas análises em que

os técnicos do Ibope mistu-

ram os números da pesqui-

sa com ingredientes políti-

cos — terreno em que

deixam de ser infalíveis na

radiografia das tendências

atuais da opinião pública—, o candidato com mais

chance de desafiar Lula se-

ria Maluf.

O raciocínio deles é o de

que Sarney — mesmo com a

credencial de ter empurrado

Lula para o menor índice

(27%) nas quatro simula-

çòes e de apresentar melhor

desempenho numa amostra-

gem de segundo turno com

o candidato do PT — tem

taxa de rejeição maior e cou-

raça mais vulnerável aos

ataques dos adversários.

Além disso, a curva de

apoio a Maluf começou a

apontar para cima, depois

de ter caído dois ou três

pontos. Sem falar das difi-

culdades que Sarney teria

para impor a sua cândida-

tura dentro do PMDB —

ficou em quarto lugar nu-

ma enquete na última con-

venção do partido.As duas maiores novi-

dades da pesquisa, feita em

todo o país entre quarta-

feira da semana passada e

domingo, são o apareci-

mento estrepitoso da can-

didatura ainda não assumi-

da do ministro dos

velhinhos e da Previdência,

Antônio Britto. e a estréia

vexaminosa de um candi-

dato militar, o brigadeiro

Ivan Frota.

O Ibope fez questão de

destacar para os eleitores en-

trevistados a condição de

militar de Ivan Frota, pondo

o título de brigadeiro antes

de seu nome. nas cartelas da

pesquisa. Queria conferir se

é verdade que existe na so-

ciedade uma tendência a fa-

vor da volta dos militares ao

poder. Eis o tamanho da

saudade que a população

tem hoje dos governos mili-

tares, representado pelo ín-

dice atribuído na pesquisa

do Ibope ao brigadeiro Ivan

Frota: raquítico 1 %.

O índice obtido por

Britto (8%) só não é maior

porque em sua terra, o Rio

Grande do Sul, a cândida-

tura de Leonel Brizola é

muito forte. Mas já é um

feito admirável para Britto

empatar com o menor índi-

ce alcançado por um candi-

dato histórico como Brizo-

Ia — quando Sarney entra

na disputa — passar para

trás o ministro da Fazenda,

Fernando Henrique Cardo-

so (6% com Sarney e 8%),

e os dois principais caci-

quês do PMDB, Orestes

Quércia e o governador

Luiz Antônio Fleury Filho.

Mesmo tendo quatro

candidatos na lista dos on-

ze mais votados pela opi-

nião pública — Sarney,

14%; Britto, 8%; Quércia,

5%; e Fleury, 4% —, o

PMDB, na avaliação que o

Ibope está fazendo para os

políticos, só teria chance na

eleição presidencial em

duas hipóteses: se transfor-

masse Britto em seu candi-

dato ou se fizesse aliança

com o PSDB. É aí que os

técnicos do Ibope vislum-

bram a chapa mais forte

para enfrentar o favoritis-

mo de Lula: a que una Fer-

nando Henrique Cardoso

(PSDB) e Antônio Britto

(PMDB). Mesmo que não

baixe a inflação, o Ibope

acredita que Fernando

Henrique já demonstrou

que consegue transmitir

imagem de credibilidade à

opinião pública.Se não sair com Britto,

avalia-se no Ibope, ou não

fizer aliança com o PSDB, o

PMDB corre o risco de repe-

tir o fiasco da candidatura de

Ulysses Guimarães, em 1989,

com uma agravante: como a

eleição é casada, pode deixar

de ser a primeira bancada

para ser a quinta ou a sexta,

no Congresso. Destino seme-

lhante também poderia ter o

segundo maior partido, o

PFL, na interpretação do

Ibope, se não fizer a sua coli-

gação mais natural. Com o

PPR de Paulo Maluf.

O Ibope acha que, pelo

quadro de hoje, só quatro

candidatos têm condições

de chegar à Presidência da

República: Lula, Maluf,

Britto e Fernando Henri-

que Cardoso. Acha tam-

bém que os dois partidos

que mais crescerão na pró-

xima eleição serão o PT,

por causa de Lula, e o

PSDB, pelos nomes fortes

que tem para a eleição de

governador —

por exem-

pio, Marcello Alencar, no

Rio de Janeiro; Mário Co-

vas ou José Serra em São

Paulo; Tasso Jereissati, no

Ceará; Jutahy Jr. na Bahia;

Wall Ferraz, no Piauí.

É bom não esquecer que

as análises do Ibope partem

de uma fotografia do mo-

mento. Com experiência de

meio século de sondagem de

opinião pública, só em uma

pesquisa eleitoral o instituto

dificilmente comete erros. Na

que é feita na boca-de-urna,

no dia da eleição.

Congresso aprova a revisão¦ Em sessão tumultuada, deputados marcaram para quarta-feira início dos trabalhos

iyipíü He sessão > *"

tumultuada, em que não faltaram |

vaias, xingamentos e contestações à j3

presidência, o Congresso aprovou m

ontem o projeto de resolução que

marca para seis de outubro o início

dos trabalhos. Dos 331 deputados

presentes em plenário às 22h, 270

votaram a favor da revisão e 60 fo-

ram contrários. Os senadores apro-

varam ato convocatório em votação

simbólica. A emenda do PSDB, que

estabelecia o prazo até 31 de dezem-

bro para o término dos trabalhos, foi

rejeitada pelo plenário. Horas antes,

deputados e senadores haviam apro-

vado requerimento de urgência que

garantiu oinício da revisão.

O líder do PMDB, deputado Ge-

nebaldo Correia (BA), retirou sua

emenda que previa o fim da revisão

em 31 de março de 1994. Os parla-mentares só definirão o prazo final

depois de instalada a assembléia revi-

sora. A votação colocou mais uma

vez em cheque a autoridade e a com-

petência do presidente do Congresso,

Humberto Lucena (PMDB-PB) paracomandar o plenário.

Ao primeiro embate entre os par-

lamentares, durante o processo de

obstrução dos partidos contrários à

revisão, Lucena começou a se atrapa-

lhar e acabou perdido entre artigos e

parágrafos dos regimentos da Cama-

ra, do Senado e do regimento co-

mum. A tensão se evidenciou quandoo presidente ordenou a leitura de 664

emendas ao projeto que convoca a

revisão e, menos de cinco minutos

depois, deu uma contraordem, consi-

derando irregular a quase a totalida-

de das proposições.

I ii ^MH WÊWÍ

W2BÊÊÈÈÊÈÊÉÊÊIÈÊ': £$&* **v'':s v HH B

í.v

O deputado José Lourenço (PFL) improvisou uma coreografia e festejou resultado da votação de urgência

"Nunca vi presidente mais vaci-

lante, que avança e recua ao sabor

das pressões. Assim não teremos re-

visão, teremos o caos", disse o depu-

tado Neiva Moreira (PDT-RJ) em

sua reestréia da tribuna, 29 anos de-

pois de ter sido cassado pelo regime

militar. "Desse

jeito e com esta presi-

dência a revisão não vai longe", resu-

miu em seguida o líder do PT na

Câmara, Vladimir Palmeira (RJ).

O PDT preparou 600 emendas ao

ato convocatório da revisão, mudan-

do apenas a data do inicio dos traba-

lhos de sete de outubro até janeiro de

1995. Como o objetivo era a obstru-

ção, os deputados Vivaldo Barbosa

(RJ) e Carlos Luppi (RJ) não atenta-

ram para o detalhe regimental de que

as proposições em regime de urgência

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exigem o apoiamento de pelo menos

um quinto dos congressistas. Lucena

também não se dera conta desta fa-

lha quando mandou que o primeiro-secretário da Mesa começasse a leitu-

ra das emendas uma a uma. Alertado

pelo líder do PMDB, deputado Ge-

nebaldo Correia (BA), não teve dúvi-

das. Considerou praticamente todas

as emendas prejudicadas, exceto três

que fixavam datas do final do pro-

cesso e tinham a assinatura dos lide-

res do PMDB, PSDB, PFL e PPR.

Inconformados com a reviravolta

numa questão já dada como vencida

pelos contra, vários deputados en-

saiaram vaias e protestos. O incidente

maior foi patrocinado pelo deputado

Paulo Ramos (PDT-RJ); que cha-

mou Lucena de "moleque".

Dedo em

riste, o presidente da sessão deu o

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troco: "Vossa

Excelência me respeite

porque não está a altura de ser repre-

sentante do povo e não tem condi-

ções de ser deputado federal. Vou

representar de novo contra Vossa

Excelência ao presidente da Cama-

ra".

Ao final da sessão, Lucena disse

apenas que "toda

reunião dessa na-

tureza é dura", e salientou que "deu-

tro do possível a sessão foi tranqüila,

apesar das tentativas de obstrução".

O líder Genebaldo, que levantou a

questão de ordem que motivou a

discórdia, não responsabilizou Luce-

na pelo tumulto. "A

Mesa não e

infalível. Cabe aos prejudicados pro-

testarem". É o que vão fazer os par-

lamentares do PT, PDT c PSB, que

reafirmaram suas disposições de re-

correr ao Supremo Tribunal Federal.

Parlamentares

repelem tumultoBRASÍLIA — Os tumultos envol-

vendo manifestantes contrários á

revisão e a segurança do Congresso

foram condenados por vários par-

lamentares. O deputado Sérgio

Arouca (PPS-RJ) foi o mais vee-

mente ao criticar a ação dos mani-

festantes. "Não

podemos nos ren-

der às pressões de militares,

banqueiros ou sindicalistas. Nem

tanques nem sindicalistas podem

fechar esta Casa". Arouca conde-

nou as agressões a deputados e fez

um apelo para que se siga o cami-

nho da civilidade.

O deputado José Lourenço

(PPR-BA) também criticou a pos-

tura dos manifestantes e apoiou a

postura enérgica da segurança do

Congresso: "Já

era tempo de pôr

ordem na Casa". O líder do PPR,

José Luís Maia, também condenou

o comportamento dos que protes-

tavam. "Isso

não pode mais acon-

tecer", afirmou. O líder do PC do

B, Aldo Rebelo (SP), responsabili-

zou o presidente da Câmara, Ino-

cêncio Oliveira (PFL-PE). Disse

que, ao ordenar que a segurança

impedisse a presença de populares

nas proximidades do plenário, in-

clusive reprimindo parlamentares,

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JORNAL DO BRASII POLÍTICA E GOVERNO quinta-feira, 30/9/93 • 3

Pancadaria começou antes da sessão¦ Manifestantes agrediram parlamentares, brigaram com segurança e foram expulsos

FRANKLIN MARTINS

BRASÍLIA

— Manifes-

tantes contra-

rios à revisão

constitucionalagrediram de-

putados e en-

traram em choque com seguranças

da Câmara dos Deputados, sendo

retirados à força do Congresso de-

pois de quase cinco horas de tumul-

to e pancadaria. Cumprindo ordem

do presidente da Câmara, Inocên-

cio de Oliveira, os seguranças, de-

pois de muitas tentativas de nego-

ciação, expulsaram os

manifestantes, arrastando-os pelos

pés ou pelos cabelos, imobilizando-

os com gravatas ou carregando-os

no colo.

Convocados por sindicatos fi-

liados à CUT, os manifestantes

formaram pela manhã um corre-

dor polonês para pressionar os

parlamentares a não marcarem o

início da revisão para a próxima

quarta-feira. Começaram gritan-do slogans e distribuindo panfle-tos, mas acabaram dando chutes,

tapas e empurrões em deputados.

No plenário, também houve briga

envolvendo os deputados João

Carlos Bacelar (PFL-BA), José

Dirceu (PT-SP) e Avelino Ganzer

(PT-PA).Brasília — Josemar Gonçalves

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Lindbergh, ex-presidente da UNE, ainda tentou negociar mas acabou sendo expulso como osdemrnsTarr^clo pelos seguranças da Câmara

i d® cão no Congresso

Foram esses os principais mo-

mentos do tumulto:

10h30 — Cerca de 150 mani-

festantes de sindicatos filiados à

CUT e de militantes das organiza-

ções Causa Operária e Convergên-

cia Socialista formam um corredor

no acesso que liga os gabinetes dos

deputados ao plenário da Câmara.

Aos gritos de "Revisão,

privatiza-

ção, é golpe de ladrão", "Quem

diria, quem diria, esse Congresso é

igual ao PC Farias", começam a

pressionar os parlamentares. Do la-

do de fora, no gramado em frente

ao Congresso, aproximadamente

400 pessoas mobilizadas pela Força

Sindical, inciam uma manifestação

favorável à revisão constitucional.

10h50 — O corredor polonês

pelo qual os deputados são obriga-

dos a passar estreita-se cada vez

mais — não mais do que dois me-

tros entre uma ala e a outra. O

deputado Elísio Curvo (PFL-MS)irrita-se com os slogans e começa a

discutir com os manifestantes, sen-

do agredido, com três socos e um

pontapé. É retirado pela segurança

da Câmara e dirige-se imediata-

mente ao plenário, onde pede pro-vidências à Mesa. No corredor, ge-neraliza-se o empurra-empurra

entre manifestantes e seguranças.

11 h — Correria generalizadano gramado em frente ao Parla-

mento. Uma manifestante da CUT

que passou com um cartaz contra a

revisão junto ao comício da Força

Sindical é cercada. Alguns militan-

tes da CUT correm em sua defesa e

conseguem resgatá-la. Quando vão

se retirando, em minoria, são agre-

didos. Dois deles sacam armas de

fogo, instalando o pânico no meio

da multidão. A PM intervém e con-

segue prender um; o outro escapa.

O manifestante armado com uma

pistola Taurus calibre 7.65 é detido

e levado para o Corpo da Guarda

do Congresso, onde é identificado:

José Milton de Oliveira, policial ei-

vil, do Sinpol (Sindicato de Polícia

Civil), filiado à CUT. Minutos de-

pois, é encaminhado para a 2a DP,

para ser autuado em flagrante. "Pe-

Io jeito, a coisa hoje vai ser feia",

comenta um segurança da Cama-

ra".

llh30 — Em meio a um enor-

me tumulto, alguns deputados do

PT tentam dialogar com os mani-

festantes, que estão cada vez mais

nervosos e agressivos. "Calma,

pes-soai, somos do mesmo lado", expli-

ca Paulo Rocha (PT-PA). "Há

uma

tentativa de se criar um clima para

justificar que a Mesa não deixe nin-

guém aqui", diz Ernesto Gradella

(Convergência Socialista-SP).

12h — O deputado Osvaldo

Reis (PTR-TO) entra num bate-bo-

ca com os manifestantes. "Nós bo-

tamos o Collor para fora. Como é

que vocês podem dizer que somos a

mesma coisa que o PC Farias", diz,

. sendo vaiado, xingado e, em segui-

da, cercado e empurrado, aos gritosde

"ladrão, ladrão". O parlamentar

é resgatado pela segurança. Nesse

momento, a confusão é total.

Hl2hlO — O diretor-geral da Câ-

mara, Adelmar Sabino, chama as

lideranças da manifestação e comu-

nica que eles têm 10 minutos paradeixarem o Parlamento, caso con-

trário o presidente Inocêncio de

Oliveira convocaria a PM. "Por fa-

vor, saiam. Depois a gente dá um

jeito de vocês voltarem", pede. "Se

a gente sair, depois não consegue

entrar de novo. Vamos ficar", res-

ponde um dos líderes da manifesta-

ção, Cláudio Santana, do Sindicato

dos Servidores Públicos do Distrito

Federal. "Não vou deixar que vo-

cês façam corredor polonês e fiquem

insultando os deputados", devolve

Sabino. "Vamos colocar os depu-

tados que nos apoiam na linha de

frente e quero ver eles descerem a

porrada nos deputados", propõeum manifestante, exaltado.

H 12h25 — Chegam do plenárioos deputados Paulo Paim (PT-RS),Maria Laura (PT-DF), Paulo Ro-

cha (PT-PA) e Maria Luiza (PSB-CE), tentando negociar uma solu-

ção e acalmar os manifestantes."Da forma que está isso aqui vocês

atrapalham o nosso trabalho lá

dentro", procura argumentar Ro-

cha, mas é interrompido por um

sindicalista, transtornado: "De

quelado você está?".

"Você está muito

nervoso, é bom se acalmar", res-

ponde o deputado.

012h40 — No plenário, Inocên-

cio de Oliveira, comunica que dera

ordem à segurança para dissolver a

manifestação e adverte que os de-

putados que tentassem impedir o

cumprimento dessa determinação

seriam arrastados juntos. O depu-

tado Paulo Ramos (PDT-RJ) desa-

fia-o: "Não

tem segurança, não tem

policia que me tire desta Casa",

disse Ramos. Sem titubear, Inocên-

cio responde: "Experimente." A

temperatura no plenário começa a

ficar tão quente quanto a dos corre-

dores.

S12h45 — Vários integrantes da

Mesa deixam o plenário e vão até a

manifestação, informar a segurança

sobre a decisão de Inocêncio. Os

ânimos estão cada vez mais exalta-

dos. O chefe da segurança do Sena-

do, Francisco Pereira da Silva, o

índio, determina que seus subordi-

nados formar um cordão e varram

os manifestantes. Na ala direita do

corredor polonês, a ordem é cum-

prida com violência. Os sindicalis-

tas são empurrados cerca de 30 me-

tros e estouram várias brigas."Polícia é pra ladrão, abaixo a re-

pressão", gritam os manifestantes.

A ala esquerda do corredor senta-se

no chão e fica isolada do resto do

grupo. Um segurança, à paisana,fora de si, com os olhos injetados,

chuta e esmurra um manifestante

sentado, que se levanta para brigar

mas é contido pelos colegas. O se-

gurança continua a provocá-lo, si-

mulando golpes de caratê no ar,numa cena ridícula.

¦ 12h50—Estoura uma briga no

plenário. O deputado José Dirceu

(PT-SP), ao microfone de apartes,

propõe que se negocie a saída dos

manifestantes. Para ele, chamar a

PM para dentro do Congresso seria"abrir um grave precedente". O de-

putado João Carlos Barcelar (PFL-

BA), que estava sentado perto, gri-ta:

"São todos baderneiros. Está

tudo uma bagunça. Você é um va-

gabundo". Dirceu xinga a mãe do

parlamentar baiano, que parte paracima dele. Entra a turma do deixa-

disso e Barcelar quase acerta o de-

putado Valdir Ganzer (PT-BA),

que se esquivou a tempo. A sessão é

suspensa por alguns minutos. Rea-

berta, Barcelar vai ao microfone e

declara: "Esse vagabundo (Dirceu)

tomaria um sopapo muito grande

da minha mão, porque é do tipo

que xinga às escondidas e pede des-

culpas em público". Inocêncio pede

calma aos parlamentares.

Bl3h05 — Do lado de fora, a

confusão continua. O deputado

Carlos Santana (PT-RJ) se irrita

com um manifestante que cobra

uma atitude mais firme dos parla-mentares petistas:

"Vá você então

lá dentro resolver isso". Recebe co-

mo resposta um forte tranco. Mais

uma vez a confusão se generaliza. O

deputado Moroni Torgan (PSDB-CE), que até então tentava apazi-

guar os ânimos, avança sobre os

manifestantes, do alto de seu lm90

e seus 115 quilos. "Aqui ninguém

vai botar a mão em deputado". Foi

uma correria geral. Minutos de-

pois, Torgan, que é mórmon, expli-

cava seu rompante: "O

amor e a

justiça são dois pratos da mesma

balança".

13hl5 — Há um momento de

trégua para que os sindicalistas de-

cidam se deixam a Câmara pacifi-camente ou não. Três grupos se

reúnem: a ala direita, a esquerda e

uma turma de uns dez gaúchos."Até nessa hora eles são separatis-

tas", brinca um integrante do co-

mando da CUT.

13h35 — Chega uma propostaconciliatória da Mesa. Os manifes-tantes deixariam a passagem livre e

assistiriam a sessão de convocaçãoda revisão em um telão instaladono auditório Nereu Ramos. Os de-

putados do PT pedem bom senso."Sair

na p... com a segurança não

vai mudar nada na revisão. O quemuda é a massa na rua", diz ChicoVigilante (PT-DF). Um manifes-tante retruca:

"Isso é só ameaça

deles. Ninguém vai dar p... na gen-te". Outro aparteia:

"Ah, é, olha

aqui minha perna, companheiro.Eles estão batendo mesmo". Al-

guém politizou a discussão: "A cor-

relação de forças não nos permiteresistir. Temos de acumular forças

para invadirmos isso aqui com

muito mais gente da próxima vez".As discussões se arrastam.

14h05 — índio propõe ao gru-

po de manifestantes que está senta-

do atrás do cordão formado pelasegurança que eles se reúnam aos

colegas, 30 metros à frente. Em tro-

ca, a segurança recuaria uns cinco

metros. Uma jovem diz que não

aceita. "Minha filha,...", tenta ar-

gumentar o chefe da segurança."Não sou sua filha. Mais respei-

to!". "Desculpe, não pensei que es-

tava lhe ofendendo tanto", respon-

de índio, "mas vocês podem confiar

em mim. O que eu falo, eu cumpro.

Tenho 35 anos aqui e nunca que-brei minha palavra". Os ânimos se

acalmam. Tem início uma cena

inesperada. índio começa a dirigir a

assembléia do grupo e põe cm vota-

ção a sua proposta. A maioria acei-

ta, mas uma minoria se recusa a

acatar a decisão. "Assim não dá. A

minoria tem de cumprir, senão não

é democracia", pondera o chefe da

segurança. O argumento é definiti-

vo.

B 14h30 — Começa a assem-

bléia-geral dos manifestantes, cer-

cados pelos seguranças. Nessa hora

são cerca de 50, mas falam nada

menos de dez oradores. O represen-

tante do Sindsep ameaça os segu-

ranças com represálias depois das

próximas eleições. Um segurança o

aparteia: "Primeiro, você tem de se

eleger deputado. E ninguém vai me

botar pra fora da Câmara porqueeu tenho estabilidade e entrei aqui

por concurso". Quase sai briga de

novo. índio se aproxima do ex-pre-

sidente da UNE, Lindbergh Farias,

abraça-o e fala no seu ouvido: "Eu

amo você, vai lá e tira esse pes-soai". Lindbergh ri e brinca:

"Esse

é o índio, o negociador. Duas pro-

postas são submetidas a votação.

Uma a favor da saída imediata, a

outra de que os manifestantes con-

tinuem sentados para serem retira-

dos à força. Essa última sai vence-

dora, por ampla diferença. Alguém

diz que quer fazer uma declaração

de voto, mas não há mais tempo

para nada.

15h07 — A segurança investe

contra os manifestantes sentados e

tenta carregar um a um. Os sindica-

listas reagem e começa a pancada-ria. Os seguranças aplicam grava-tas, arrastam as pessoas pelos pésou pelas cabeças e distribuem bor-

doadas, numa ação rápida e violen-

ta. Nem as mulheres são poupadas.Uma delas é puxada pelos cabelos.

Fotógrafos são agredidos. Gritos e

xingamentos dos manifestantes.

Lindbergh ainda tenta acalmar os

três segurançasque o carregam:"Sou

amigo do índio". Não foi es-

cutado. Um dos integrantes do co-

mando ficou sem ar, passou mal e

foi atendido no serviço médico.

15hl5 — O último manifestan-

te foi posto para fora da Câmara.

No chão, papéis, pastas e sapatos.

O Congresso estava pronto para a

sessão da tarde, destinada a marcar

o início da revisão constitucio-

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4 • quinta-feira, 30/9/93 ' w~'

'Acórdão' adia polêmica para semana que vem_. ™™ ... ,.:__.._,.. „^a„ ™.„.™ mm revisão, mas decidem não marcar data para fim dos trabalhos

i Líderes do PMDB, PFL, PSDB e PPR vão

PKttg-E-lll

BRASÍLIA —

Um acordo en-

tre o PMDB,

PFL, PSDB e

PPR viabilizou

ontem a aprova-

ção da data de 6

de outubro para o início dos traba-

lhos de revisão constitucional. Os

líderes do PMDB, Genebaldo Cor-

reia, do PFL, Luís Eduardo Maga-

lhães, do PPR, José Luís Maia, e do

PSDB, José Serra, decidiram ga-

rantir a votação apenas da data de

instalação da revisão e deixar todos

os pontos polêmicos para discutir

semana que vem durante a elabora-

ção do regimento interno. 'Temos

que garantir a instalação já", justi-

ficaram. . „Os quatro partidos discutirão

uma agenda mínima em conjunto e

viabilizarão um novo acordo para a

aprovação das regras do regimento

interno. O líder do PDT na Cama-

ra, Luís Salomão, batizou o acordo

de "renascimento do Centrão" (o

grupo conservador de 88).

No acórdão ficou ainda decidi-

do deixar em aberto o prazo para o

fim dos trabalhos da revisão. A

exigência foi do PMDB, com apoio

do PFL. O líder Genebaldo Correia

explicou: "Definir

prazo para en-

cerrar os trabalhos é o mesmo que

facilitar a vida dos que desejam

obstruir as votações". Foi permiti-

do, no entanto, que o PSDB e o

PPR marcassem posição apresen-

tando destaques para decidir no vo-

to a questão. O PSDB insistiu na

data de 31 de dezembro, e o PPR

em 6 de março. Prevaleceu a posi-

ção do PMDB e do PFL deixando'

em aberto a data final da revisão,

mas permitindo a decisão no voto.

Quanto à agenda mínima de tra-

balhos, os líderes concordaram em

deixá-la para o relator da revisão,

discutir agenda mínima para revisão, mas decidem não marcar data para fim dos trabalhosaiSCUlir d^I-Ud *_±=J_WQ&--Í

ouvindo os partidos sobre sua ela- questão. Chegaram informações na

boração para limitar a revisão aos

pontos de consenso predominantesnas bancadas. Os principais são:

reforma tributária, fiscal e da previ-

dência, mas incluindo pontos da

Ordem Econômica, como a quebra

reunião dos líderes de que o asses-

sor especial do ministro Fernando

Henrique, Edmar Bacha, teria dito

que o projeto mais ameno de refor-

ma tributária daria um prejuízo de

10 milhões de dólares ao governo.Ordem bconomica, como a que_i_ i» • »»•"".7 ,.

B~, :; ,„dos monopólios, e facilidades _pam___aii-er'José Serra continua brigan-

a entrada do capital estrangeiro. Os do ainda para impedir que nenhum

Jobim (E), o futuro relator, conversa com Krause e Luís Eduardo

capítulos da Ordem Social e as

cláusulas pétreas não serão mexi-

dos. Luís Eduardo Magalhães esta-

va exultante: "Os

partidos que re-

sistem à revisão é que vão ter que

nos procurar para negociar".

O deputado José Serra garantiu

que o partido não obstruiria a vo-

tação, e, em troca, obteve sinal ver-

de para a votação em separado do

destaque com a data para o final da

revisão em 31 de dezembro. Entre

os partidos ficou acertado que a

reforma tributária poderá ser o

item prioritário, mas desde que o

governo demonstre real interesse na

artigo aumentando despesas seja

incluído na Carta.

A previsão dos líderes é a de que

nos próximos 15 dias, tanto o novo

regimento interno, quanto a agenda

mínima de trabalhos estejam pron-

tos para a votação. "Esta será a

segunda etapa dos entendimentos"

informou José Luiz Maia, que con-

seguiu vencer a briga pela criação

de cinco relatorias adjuntas. Os li-

deres do PMDB, PFL e PSDB con-

cordaram, mas só vão tratar do

assunto durante as negociações do

regimento interno.

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Nelson Jobim

será o relator

? PMDB, PFL, PPR e PSDB

concordaram cm indicar o nome

do deputado Nelson Jobim

(PMDB-RS) para relator-geral da

revisão, sem disputa cm plenário.

Eles ratificaram também o acordo

entre as mesas da Câmara c do

Senado para a composição da me-

sa diretora, presidida pelo senador

Humberto Lucena (PMDB-PB).

O PMDB ficou com a presidência

e a relatoria da revisão constitu-

cional em troca do apoio à data de

instalação no dia 6 de outubro.

O deputado José Serra resistiu,

mas acabou concordando: "Jobim

é o nome ideal e Lucena, constitu-

cional". Serra desistiu de uma das

principais exigências do partido, a

votação para a presidência e a

relatoria. Também o líder do

PPR, José Luís Maia, não resistiu

ao rolo compressor: "Ou apoia-

mos Jobim, ou não tem revisão. É

melhor garantir a revisão já, e de-

pois discutir o resto."

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JORNAL DO BRASILPOLÍTICA E GOVERNO

quinta-feira, 30/9/93 • 5

JUKlNALIJUPRíWiL

Lucena só perdeu o controle no fim da noite,4 ^ A* nrHem dos sruDOS contrários à revisão e tumulto paralisa sessão por uma hoia

¦ Presidente do Congresso atende questão de ordem aos grupos wuuBrasília — Josemar Gonçalves __ ¦_ nrilB,1

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1X

ITAMAR GARCEZ

BRASÍLIA— Cautelo-

so, o senador

HumbertoLucena

(PMDB-PB),

presidentedo Congresso Nacional, telefonou

cinco vezes ontem para o depu-

tado Inocêncio Oliveira (PFL-

PE), antes da sessão da tarde. Ele

queria prevenir-se contra inciden-

tes como os que tumultuaram a

sessão da quarta-feira da semana

passada. Nas primeiras horas da

sessão que votou a data da revi-

são constitucional, parecia que as

consultas a Inocêncio tinham da-

do resultado. Tranqüilo, com o

costumeiro jeito manso de falar, o

senador iniciou sem titubeios.

À certa altura, porém, uma ati-

tude vacilante provocou desagra-

do geral. Lucena atendeu a uma

questão de ordem dos grupos

contrários à revisão e permitiu

que as emendas ao projeto que

marca a data do início dos traba-

lhos fossem lidas uma a uma. Co-

mo eram cerca de 600, a previsão

era a de que a sessão não termina-

ria nem mesmo na madrugada de

hoje. O líder do PMDB, Genebal-

do Corrêa, contestou, com base

no regimento, a atitude do presi-

dente que, então, resolveu voltar

atrás da decisão. A decisão de

Lucena provocou um tumulto e a

paralisação da sessão por volta

das 21h. Os trabalhos só foram

retomados às 22h.

Elogio — Antes disso, no

entanto, Lucena chegara a rece-

ber um elogio em público do se-

nador Esperidião Amin (PPR-

SC). Ê que, na presidência, ele

vinha sendo duro com os que se

opunham à revisão e tentavam

obstruir a sessão. Lucena, pre-

parou-se para a sessão com an-

tecedência. Ele tinha resposta

regimental pronta para todos os

obstáculos que a oposição in-

ventava. A sorte e o colega Ino-

cêncio, porém, ajudaram bas-

tante. Por telefone, Lucena quissaber, por exemplo, se devia per-

mitir a entrada de populares nas

galerias do plenário da Câmara,

onde a sessão se realizou.

Inocêncio, que passou a ma-

nhã tentando expulsar dos pré-

dtos da Câmara manifestantes an-

ti-revisào, foi categórico e

desaconselhou o presidente do Se-

nado. Lucena acatou e proibiu a

\ entrada de populares nas galerias,com algumas poucas exceções:

sua filha, Lisle Lucena. e os em-

presários Emerson Kapaz e Car-

los Eduardo Moreira Ferreira,

presidente da Fiesp, por exemplo.

Minutos antes do inicio da

k sessão, às 15h, Lucena telefonou

novamente para Inocêncio. Des-

ta vez, para se certificar que o

deputado já havia "evacuado as

| dependências da Câmara". Ino-

cêncio. com orgulho que não fa-

zia questão de disfarçar, atestou:

| "Está tudo certo. Você podevir." Somente depois de quatrohoras, quando o requerimento

de urgência para o projeto da

revisão estava aprovado, Lucena

deixou o plenário por breves mi-

nulos: foi ao banheiro.

IcM^H !^b i, ^H ¦¦¦?JhI

Derrotados recorrerão ao STFOs partidos contrários à revisão

já perderam a batalha, mas já se

preparam para continuar a brigar.

PDT, PT, PSB e PSB devem apre-

sentar ação conjunta ao Supremo

Tribunal Federal (STF) para argüir

a inconstitucionalidade da decisão

tomada pelo Congresso. Tanto o

líder do PDT, Luiz Alfredo Saio-

mão (RJ), quando o do PT, Vladi-

mir Palmeira (RJ), prometem esgo-

tar todos os recursos jurídicos para

impedir que a revisão.

Eles usam vários argumentos:

desde o fato de a revisão, na opi-

nião deles, estar vinculada à apro-

vação do parlamentarismo no pie-

biscito de abril passado, até^a

hipótese de que sua convocação

não poderia ser feita antes de 6 de

outubro. Além disso, pedirão que o

STF anule a sessão de ontem por-

que, segundo eles, o senador Hum-

berto Lucena feriu o regimento. "O

que eu vi aqui é um absurdo. Acho

até que é motivo, sim. para quebrarmicrofones", disse Vladimir.

Segundo o líder do PT, Lucena

não poderia ter posto em votação,

no mesmo dia, a urgência e o méri-

to do projeto. Vladimir recorreu à

Comissão de Constituição e Justiça

da Câmara para resolver a questão.O PDT concorda e, junto com o

PT, prepara-se para apresentar

uma grande quantidade de emen-

das ao regimento, na tentativa de

obstruir a revisão.

O deputado Fernando Lyra

(PSB-PE) também tem pronto um

mandado de segurança com pedidode liminar para levar ao STF assim

que o projeto de convocação da

revisão for publicado. Ele alega quea revisão fere seu direito de exercer

plenamente o mandato. Lyra disse

ainda que as entidades civis contra-

rias à revisão — como OAB, ABI e

CNBB — se reúnem na segunda-

feira para também argüir no STF a

inconstitucionalidade da revisão.

Vladimir e Salomão concordam

que se há um regimento a ser segui-

do na revisão, deve ser o do Con-

gresso Nacional. Se não for, mais

uma motivo para recorrerem ao

STF. A apresentação de emendas

permite que, mesmo contrários à

revisão, eles acabem participandodos trabalhos.

Por uma nova Constitniç

Luiz Henrique (de pé) e Lucena (ao microfone). Ao fundo, o placar

¦ Advogados de

São Paulo sugerem

temas polêmicosRICARDO FONSECA

SÃO

PAULO - O Instituto

dos Advogados de São Paulo

(Iasp) vai apresentar segunda-fei-

ra, em Brasília, um projeto de

revisão constitucional da catego-

ria que defende, entre outros te-

mas polêmicos, o pluralismo sin-

dical, o voto distrital misto, a

mudança da proporcionalidade

na Câmara e o fim do cargo de

vice-presidente da República."Com a decisão da OAB de lutar

contra a revisão e nào elaborar

um projeto próprio, os advogados

de São Paulo tomaram a iniciati-

va de falar em nome da catego-

ria", explica o presidente do lasp,

Rubens Approbato Machado.

Reunidos desde abril ein oito

comissões, sob a coordenação de

Marco Aurélio Grecco, os advo-

gados paulistas debateram os ca-

pítulos da Constituição com enti-

dades representativas do

sociedade civil. O resultado foi

um livro de 118 páginas com to-

das as propostas de emenda, su-

pressão ou inclusão de artigos. "E

uma obra didática que apresenta

nossa proposta já em forma de

artigos com a justificativa da mu-

dança", diz Machado.

Apesar da polêmica em torno

da data de início da revisão cons-

titucional, o conselho do lasp de-

cidiu que deveria adotar uma po-

sição que Machado define como"pragmática". Para ele, o artigo

3° do Ato das Disposições Transi-

tórias determinou expressamente

a revisão pelo voto da maioria

abdoluta do Congresso em sessão

unicameral. "O Iasp entendeu que

os advogados não poderiam nesse

momento histórico ficar presos a

debates acadêmicos, ainda que re-

levantes, do cabimento ou não da

revisão, da sua extensão ou de seu

conteúdo", justifica.A proposta dos advogados

paulistas defende que em caso de

vacância da presidência da Repú-

blica, o cargo seja assumido pelo

presidente do Senado, que convo-

caria novas eleições em 90 dias.

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—- RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO X'n,ró

BELO HORIZONTE

questão é éticaO governador Leonel Brizola

classificou a realização da revisão

constitucional este ano "de atitu-

de insana" e que pode se transfor-

mar na "semente de uma situação

muito negativa para o país". O

governador acusou os defensores

da revisão de só quererem "abrir

oportunidades para que os ricos e

poderosos fiquem mais ricos".

Sobre a especulação em torno

do interesse do presidente Itamar

Franco em ver aprovada a reelei-

ção para os cargos majoritários,

Brizola comentou: "Isso é uma

caixa de surpresa. Não vê agora o

Sarney querendo ser presidente de

novo? O Sarney anda por aí, na

passarela, como se estivesse dan-

çando tango".

O governador combate o argu-

mento de que'as Disposições

Transitórias impõem a data de 5

de outubro para início da revisão."Não há nenhum prazo impositi-

vo. O que há é uma questão ética,

moral e de legitimidade. Quem

não vè que esse é um Congresso

que foi desautorizado pelo povo

brasileiro, com a derrota do par-

lamentarismo?"

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6 • quinta-feira, 30/9/93 POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL

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INFORME JB

TEODOMIRO BRAGA, com sucursais

A

sociedade civil carioca decidiu reagir contra a violência

que abala o Rio de Janeiro.

Líderes empresariais e representantes de sindicatos, asso-

ciações de moradores, entidades e diferentes igrejas estão

organizando uma inédita mobilização contra o atual quadro

de violência.

O movimento será incorporado à campanha de combate à

fome e pela cidadania, comandada pelo sociólogo Betinho, e

terá como mote a frase: "Dê

um tempo pro Rio."

Segundo a proposta em discussão, numa sexta-feira de

outubro — possivelmente na terceira semana — haverá uma

paralisação total da cidade por dois minutos em sinal de

repúdio contra a violência.

O protesto prosseguiria no dia seguinte com uma grande

manifestação antiviolência no Aterro do Flamengo. ^

A etapa seguinte seria a realização de seminários em

busca de soluções para recuperar a cidade.

— Lutar contra a violência é uma forma de lutar contra a

miséria, pois a violência nasce da miséria — diz Betinho,

entusiasmado com a idéia de engajar toda a população carioca

nessa cruzada pelo Rio.

Sem recuoO presidente do PP, Álvaro

Dias, afirma que manterá as de-

núncias sobre as negociatas de

parlamentares se for convocado

para depor no inquérito que será

aberto pela Câmara.— Não vou recuar — pro-

mete Dias.Ele pretende apresentar, co-

mo provas, depoimentos de par-lamentares que receberam pro-

postas de suborno e não

aceitaram.

Cilada para NobelEmpenhado em ajudar Á1-

varo Dias a conseguir provassobre o tráfico de mandatos, o

deputado Francisco Silva (PP-RJ) simulou que estava preci-sando de dinheiro e recebeu pro-

posta do seu ex-companheiro de

partido Nobel Moura para se

transferir para o PSD por USS

50 mil.— Você receberá USS 30

mil na mão e mais USS 20 mil

depois de amanhã — ofereceu

Moura, segundo relato de Silva

à direção do PP.A proposta de suborno foi

feita no gabinete da liderança do

PP.

Quase láO PSD alcançou ontem a

marca de 14 deputados, um a

menos que o número necessário

até a data da publicação da nova

lei eleitoral, sexta-feira, para lan-

çar candidato a presidente da

República em 1994.Até o início da semana pas-

sada, o partido tinha seis depu-

tados.

Os suspeitosEstes são alguns dos depu-

tados que se transferiram nos

últimos dias para o PSD:

Edi Siliprandi (PR), Ma-

theus Iensen (PR), Wanda Reis

(RJ), Avenir Rosa (RR), Nobel

Moura (RO) e Pinga Fogo de

Oliveira (PR).Siliprandi foi expulso do

PDT por ter negociado seu voto

no impeacliement de Collor, en-

quanto Iensen é acusado de ter

vendido seus votos na Consti-

tuinte e no impeachment.

O vôo da malaSegundo relato de um de-

putado federal, um avião de car-

reira deixou Brasília na última

quinta-feira para buscar em São

Paulo os dólares que seriam usa-

dos para engordar o PSD.

No vôo da mala, estavam

os deputados Onaireves Moura

(PSD-PR)e Nobel Moura (RO),

que trocou o PP pelo PSD.A mala, conforme o parla-

mentar, chegou a Brasília sexta-

feira passada e logo foi aberta:

os lances começaram por USS

50 mil.

Volta, volverO deputado Jair Bolsonaro

(PPR-RJ) confirma que chegou

a assinar ficha de filiação do

PSD, na semana passada. Mas

alega que suas negociações fo-

ram apenas políticas, para que

pudesse se lançar ao governo do

Rio.Perguntado se o pequeno

PSD lhe ofereceu dinheiro pelafiliação, o deputado preferiu o

silêncio.

Memória curtaNo dia do aniversário do

seu afastamento pela Câmara,

Collor não poderia ter recebido

presente melhor.Dos mais de mil ouvintes

que atenderam ao pedido da

CBN de Sâo Paulo e ligaram

para a rádio até o final da tarde

de ontem, 57% disseram que o

impeachment não valeu a pena.Um ano depois, apenas

43% acham que tirar Collor e

pôr Itamar foi uma boa troca.

Jogo caroA TV Globo está cobrando

USS 15 milhões por cada cota de

publicidade nas transmissões da

Copa de 1994.Isso dá uma idéia de quanto

atingiriam os prejuízos se a sele-

ção de Parreira não se classifi-

casse.

Gerdau x PTO presidente do Grupo

Gerdau, Jorge Gerdau Johann-

peter, ficou irritado com a acu-

sação do PT de que a Compa-

nhia Siderúrgica do Nordeste

(Cosinor) foi fechada depois de

privatizada em 1989.— O PT, que adora se dizer

ético, mentiu porque sabia quetínhamos mantido o setor de

bens de capital. Se a gente não

responde a esses caras eles vão

cada vez mais longe — diz Ger-

dau.

Telefone sem fioEmbora o Diário Oficial do

Município publicasse ontem o

decreto concedendo aumento de

50% a servidores da "adminis-

tração direta, autárquica e fun-

dacional", a alegria dos funcio-

nários durou pouco.À tarde, pelo telefone, o

prefeito César Maia mandou di-

zer aos diretores das autarquias

e fundações que segurassem o

reajuste para seus funcionários.Só o pessoal da administração

direta foi beneficiado de fato.César inaugurou a política

salarial do ganha mas não leva.

LANCE-LIVRE

Na abertura da sessão de ontem do

Congresso, o presidente do Senado, Hum-

berto Lucena, inocentou o presidente da

OAB. José Roberto Batochio, e o ex-presi-

dome Marcelo Lavenère pela baderna da

semana passada.O governador do Mato Grosso do Sul,

redro Pedrossian, entrou na onda da priva-tização e decidiu acabar com a frota de seis

aviões que servia ao estado.

O ministro do Meio Ambiente c da

Amazônia. Rubens Ricúpero, viaja a

Washington sábado para negociar créditos

para sua pasta e se despedir oficialmente

do governo dos EUA, onde foi embaixa-

dor por dois anos.t Depois de criticar o

"voluntorismo deli-

rante da esquerda", o deputado Eduardo

Mascarenhas (PSDB-RJ) interrompeu pa-tatra anteontem no Rio para agradecer aos

que o comparavam a Roberto Campos

(PPR-RJ).O presidente da Sudene. Cássio Cunha

Lima. entrou com representação judicialna Procuradoria da República de Perrum-

buco contra o empresário Manoel Dantas

Barreto Filho, que acusou a Sudene de

cobrar propinas.t Pedro Pereira de Freitas é o novo presi-

dente da Sasse, a seguradora da Caixa

Econômica Federal, em substituição a

Manuel Matos, um dos últimos colloridos

que ainda ocupavam altos postos em Bra-

sília.O Sindicato dos Servidores das Justi-

ças Federais do Rio apoia o pedido do

TSE para criação de cargos nos TREs a

fim de organizar as eleições, mas quer

que o pessoal seja efetivo c não transito-

rio.

De Barbosa Lima Sobrinho, sobre os

40 anos do monopólio estatal do petróleo:"Se nào tivesse a Petrobrás descoberto o

petróleo que descobriu, com que dinheiro o

Brasil ia comprar o petróleo que preci-sa?"

t Pelo balanço da LBV concluído on-

tem, foram distribuídos 20 milhões de

pratos de comida pela entidade este ano,

no Brasil.

A Fiocruz enviou ao autor de Renascer,

Benedito Ruy Barbosa, um cardápio de

doenças e formas de os autores abordarem

maneiras de evitá-las nas novelas. Benedito

vai aplicar o cardápio já em Renascer.

Só faltou John Wayne ontem no fa-

roeste do Congresso.

PSDB cede para fortalecer CardosoBancada federal evita confronto com Executiva, que não fecha questão sobre data

a bancada federal condicionou sua ||""""""~"

participação ao atendimento de três pi

condições que a Executiva Nacio- 11

nal transformou em pontos para f I

BRASÍLIA

— As oito ho-

ras de reuniões

da Executiva

Nacional e da

bancada do

PSDB na Cá-

mara produziram apenas um con-

senso: a necessidade de fortalecer a

política do ministro da Fazenda,

Fernando Henrique Cardoso. A

bancada federal evitou entrar em

confronto com a Executiva, que se

definira a favor da revisão constitu-

cional na noite de terça-feira. Co-

mo ainda persistiam resistências e

divisões internas quanto aos prè-re-

quisitos para começar os trabalhos

em outubro, a saída" foi liberar abancada para votar como quisesseo ato convocatório da revisão.

Preocupados em não criar obs-táculos a Fernando Henrique nocomando da economia, três deze-nas de deputados reunidos ontemna casa do líder José Serra (SP)concordaram que a reforma fiscal e

tributária é indispensável e urgente.

Mas uma pequena parcela da ban;

cada liderada pelo deputado Wal-

dir Pires (BA) ainda insistiu na tese

da reforma pelo caminho da emen-

da constitucional, evitando a as-

sembléia revisora: "Eu voto contra

a revisão constitucional", resumiu.

Em reunião na semana passada,

SÇ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DIVULGAÇÃO

Leia no Caderno de Classificados inscrições

para Mestrado e Doutorado —1994.

SÓCIOS DO JOCKEY CLUB BRASHEIRO

Não obstante a carta enviada pelo Presidente do Clube

aos sócios, é imprescindível o seu comparecimento

HOJE, dia 30 de setembro, às 17 horas, na Sede Social,

para participar da continuação dos trabalhos da

Assembléia Geral Extraordinária iniciada no dia 16 do

mês em curso, ocasião em que os sócios tomarão

conhecimento da proposta da Diretoria a ser submetida

à apreciação da Assembléia.

DEFENDA O SEU PATRIMÔNIO

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ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS 18.10 a 09.12

ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS 18.10 a 09.12

ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES 18.10 a 09.12

ADMINISTRAÇÃO DE HOTÉIS 16.11 a 09.12

ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING 18.10 a 09.12

ADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 18.10 a 09.12

ADMINISTRAÇÃO DE TREINAMENTO 16.11 a 09.12

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO 1810 a 21.10

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 18.10 a 09.12

ATENDIMENTO AO PÚBLICO 03.11 a 12.11

AUDITORIA 18/10 a 04.11

AUDITORIA DE SISTEMAS 08.11 a 25.11

BÁSICO DE ADMINISTRAÇÃO 18.10 a 09.12

BÁSICO DE GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS 18.10 a 09.12

CHEFIA E LIDERANÇA (ESGOTADO) 16.11 a 19.11

COMPORTAMENTO HUMANO NA EMPRESA 16.11 a 09.12

CONTROLADORIA 22.11 a 09.12

CUSTOS 1810 a 11'11

DESENVOLVIMENTO GERENCIAL 08.11 a 18.11

ERGONOMIA NO SETOR DE SERVIÇOS (Manhã) 18.10 a 11.11

FLUXO DE CAIXA °8-11 a 18.11

GERÊNCIA DE VENDAS 18-10 a 09.12

' IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 18.10 a 28.10

' JOGOS E SIMULAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE

RECURSOS HUMANOS (Diurno) 06.12 a 08.12

' LEGISLAÇÃO TRABALHISTA EPREVIDENCIÁRIA 18.10 a 11.11

' MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA (ESGOTADO) 22.11 a 09.12

' NOÇÕES DE CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇO 18.10 a 09.12

NORMAS E PROCEDIMENTOS EM LICITAÇÕES (Manhã) 22.11 a 02.12

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS E GESTÃO DE DOCUMENTOS 18.10 a 11.11

ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS 18.10 a 09.12

PLANEJAMENTO E CONTROLE GERENCIAL 18.10 a 04.11

' PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA QUALIDADE 18.10 a 18.11

PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 16.11 a 09.12

PROPAGANDA, PROMOÇÃO E MERCHANDISING 18.10 a 11.11

' QUALIDADE DE SERVIÇOS 18.10 a 04.11

' RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL 18.10 a 1111

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JORNAL DO BRASIL

negociação com os demais parti- i\dos. A bancada não desautorizou a

|Executiva, mas voltou a colocar os |!pontos que deveriam ser incluídos

na negociação do projeto de resolu-

çào que convocaria a revisão. O

prazo final dos trabalhos em 31 de

dezembro foi lembrado como data

ideal, mas reconhecido pela maioria

como utópico. "Nós

mesmos reco-

nhecemos que não daria para ter-

minar este ano. Achamos que 31 de

janeiro está bom", disse o deputado

José Aníbal (SP).

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Fernando Henrique: fortalecido

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sai as soxtas-feiras, só circula no Rio de Janeiro.

©JORNAL DO BRASIL S. A. 1993

Os textos, fotografias o demais criações intolectuais publica-

rios nesle exemplar nào podem ser utilizados, reproduzidos,

apropriados ou estocados em sistema de banco de dados ou

processo similar, em qualquer forma ou mero - mecânico,

eletrônico, microfilmarjem. lotocòpia. gravação etc. —. sem

autorização escrita dos titulares dos direitos autorais

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6 i quinta-feira. 30/9/93 d 2' Edição

INFORME JB

TEODOMIRO BRAGA, com sucursais

A sociedade civil carioca decidiu reagir contra a violência

que abala o Rio de Janeiro.

Líderes empresariais e representantes de sindicatos, asso-

ciações de moradores, entidades e diferentes igrejas estão

organizando uma inédita mobilização contra o atual quadro

de violência.

O movimento será incorporado à campanha de combate a

fome e pela cidadania, comandada pelo sociólogo Betinho, e

terá como mote a frase: "Dê

um tempo pro Rio."

Segundo a proposta em discussão, numa sexta-feira de

outubro - possivelmente

na terceira semana - haverá uma

paralisação total da cidade por dois minutos em sinal de

repúdio contra a violência.

O protesto prosseguiria no dia seguinte com uma grande

manifestação antiviolência no Aterro do Flamengo.

A etapa seguinte seria a realização de seminários em

busca de soluções para recuperar a cidade.

— Lutar contra a violência é uma forma de lutar contra a

miséria, pois a violência nasce da miséria — diz Betinho,

entusiasmado com a idéia de engajar toda a população carioca

nessa cruzada pelo Rio.

1

Sem recuoO presidente do PP, Álvaro

Dias, afirma que manterá as de-

núncias sobre as negociatas de

parlamentares se for convocado

para depor no inquérito que será

aberto pela Câmara.— Nào vou recuar —

pro-

mete Dias.

Ele pretende apresentar, co-

mo provas, depoimentos de par-

lamentares que receberam pro-

postas de suborno e nào

aceitaram.

Cilada para Nobel

Empenhado em ajudar Al-

varo Dias a conseguir provas

sobre o tráfico de mandatos, o

deputado Francisco Silva (PP-

RJ) simulou que estava preci-

sando de dinheiro e recebeu pro-

posta do seu ex-companheiro de

partido Nobel Moura para se

transferir para o PSD por USS

50 mil.— Você receberá USS 30

mil na mão e mais USS 20 mil

depois de amanhã — ofereceu

Moura, segundo relato de Silva

à direção do PP.

A proposta de suborno foi

feita no gabinete da liderança do

PP.

Quase láO PSD alcançou ontem a

marca de 14 deputados, um a

menos que o número necessário

até a data da publicação da nova

lei eleitoral, sexta-feira, para lan-

çar candidato a presidente da

República em 1994.

Até o início da semana pas-

sada, o partido tinha seis depu-

tados.

Os suspeitosEstes são alguns dos depu-

tados que se transferiram nos

últimos dias para o PSD:

Edi Siliprandi (PR), Ma-

theus Iensen (PR), Wanda Reis

(RJ), Avenir Rosa (RR), Nobel

Moura (RO) e Pinga Fogo de

Oliveira (PR).Siliprandi foi expulso do

PDT por ter negociado seu voto

no impeachement de Collor, en-

quanto Iensen é acusado de ter

vendido seus votos na Consti-

tuinte e no impeachment.

O vôo da malaSegundo relato de um de-

putado federal, um avião de car-

teira deixou Brasília na última

quinta-feira para buscar em São

Paulo os dólares que seriam usa-

dos para engordar o PSD.

No vôo da mala, estavam

os deputados Onaireves Moura

(PSD-PR) e Nobel Moura (RO),

que trocou o PP pelo PSD.

A mala, conforme o parla-

mentar, chegou a Brasília sexta-

feira passada e logo foi aberta:

os lances começaram por USS

50 mil.

Volta, volverO deputado Jair Bolsonaro

(PPR-RJ) confirma que chegou

a assinar ficha de filiação do

PSD, na semana passada. Mas

alega que suas negociações fo-

ram apenas políticas, para que

pudesse se lançar ao governo do

Rio.

Perguntado se o pequeno

PSD lhe ofereceu dinheiro pela

filiação, o deputado preferiu o

silêncio.

Memória curta

No dia do aniversário do

seu afastamento pela Câmara,

Collor não poderia ter recebido

presente melhor.

Dos mais de mil ouvintes

que atenderam ao pedido da

CBN de São Paulo e ligaram

para a rádio até o final da tarde

de ontem, 57% disseram que o

impeachment não valeu a pena.

Um ano depois, apenas

43% acham que tirar Collor e

pôr Itamar foi uma boa troca.

Jogo caroA TV Globo está cobrando

USS 15 milhões por cada cota de

publicidade nas transmissões da

Copa de 1994.

Isso dá uma idéia de quanto

atingiriam os prejuízos se a sele-

ção de Parreira nào se classifi-

casse.

Gerdau x PTO presidente do Grupo

Gerdau, Jorge Gerdau Johann-

peter, ficou irritado com a acu-

sação do PT de que a Compa-

nhia Siderúrgica do Nordeste

(Cosinor) foi fechada depois de

privatizada em 1989.— O PT, que adora se dizer

ético, mentiu porque sabia que

tínhamos mantido o setor de

bens de capital. Se a gente não

responde a esses caras eles vão

cada vez mais longe — diz Ger-

dau.

Telefone sem fio

Embora o Diário Oficial do

Município publicasse ontem o

decreto concedendo aumento de

50% a servidores da "admiras-

tração direta, autárquica e fun-

dacional", a alegria dos funcio-

nários durou pouco.À tarde, pelo telefone, o

prefeito César Maia mandou di-

zer aos diretores das autarquias

e fundações que segurassem o

reajuste para seus funcionários.

Só' o pessoal da administração

direta foi beneficiado de fato.

César inaugurou a políticasalarial do ganha mas não leva.

LANCE-LIVRE

POLÍTICA E GOVERNOJORNAL 1)0 BRASIL

Na abertura da sessão de ontem do

Congresso, o presidente do Senado. Hum-

berto Lucena, inocentou o presidente da

OAB. José Roberto Batochio, e o ex-presi-

dente Marcelo Lavenère pela baderna da

semana passada.O gmernador do Mato Grosso do Sul,

Pedro Pedrossian. entrou na onda da priva-

tizaçâo e decidiu acabar com a frota de seis

aiiõcs que servia ao estado.

O ministro do Meio Ambiente e da

Amazônia, Rubens Ricúpero, viaja a

Washington sábado para negociar créditos

para sua pasta c se despedir oficialmente

do governo dos ELA. onde foi embaixa-

dor por dois anos.

Depois de criticar o "loluntarismo deli-

rante da esquerda", o deputado Eduardo

Mascarenhas (PSDB-RJ) interrompeu pa-

lestra anteontem no Rio para agradecer aos

que o comparavam a Roberto Campos

(PPR-R.l).O presidente da Sudene. Cássio Cunha

Lima. entrou com representação judicial

na Procuradoria da República de Pemam-

buco contra o empresário Manoel Dantas

Barreto Filho, que acusou a Sudene de

cobrar propinas.Pedro Pereira de Freitas é o novo presi-

PSDB cede para fortalecer Cardoso¦ Bancada federal evita confronto com Executiva, que não fecha questão sobre data

em outubro, a saída foi liberar a a bancada federal condicionou sua

HrÇ__ss^n

1

BRASÍLIA

— As oilo ho-

ras de reuniões

da Executiva

Nacional e da

bancada do

PSDB na Cã-

mara produziram apenas um con-

senso: a necessidade de fortalecer a

política do ministro da Fazenda,

Fernando Henrique Cardoso. A

bancada federal evitou entrar em

confronto com a Executiva, que se

definira a favor da revisão constitu-

cional na noite de terça-feira. Co-

mo ainda persistiam resistências e

divisões internas quanto aos pré-re-

quisitos para começar os trabalhos

bancada para votar como quisesse

o ato convocatório da revisão.

Preocupados em nào criar obs-

táculos a Fernando Henrique no

comando da economia, três deze-

nas de deputados reunidos ontem

na casa do líder José Serra (SP)

concordaram que a reforma fiscal e

tributária é indispensável e urgente.

Mas uma pequena parcela da ban-

cada liderada pelo deputado Wal-

dir Pires (BA) ainda insistiu na tese

da reforma pelo caminho da emen-

da constitucional, evitando a as-

sembléia revisora: "Eu

voto contra

a revisão constitucional", resumiu.

Em reunião na semana passada,

dente da Sassc, a seguradora da Caixa

Econômica Federal, em substituição a

Manuel Matos, um dos últimos colloridos

que ainda ocupavam altos postos cm Bra-

silia.

t O Sindicato dos Servidores das Jusli-

ças Federais do Rio apoia o pedido do

TSE para criação de cargos nos TREs a

fim de organizar as eleições, mas quer

que o pessoal seja efetivo e nào transito-

no.

• De Barbosa Lima Sobrinho, sobre os

40 anos do monopólio estatal do petróleo:"Se

não tivesse a Petrobràs descoberto o

petróleo que descobriu, com que dinheiro o

Brasil ia comprar o petróleo que preci-

sa?"

a Pelo balanço da LBV concluído on-

tem. foram distribuídos 20 milhões de

pratos de comida pela entidade este ano,

no Brasil.

A Fiocruz enviou ao autor de Renascer,

Benedito Ruy Barbosa, um cardápio de

doenças e formas de os autores abordarem

maneiras de evitá-las nas novelas. Benedito

vai aplicar o cardápio já em Renascer.

Só faltou John Wayne ontem no fa-

roeste do Congresso.

t

COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DIVULGAÇÃO

Leia no Caderno de Classificados inscrições

para Mestrado e Doutorado —1994.

participação ao atendimento de três

condições que a Executiva Nacio-

nal transformou em pontos para a

negociação com os demais parti-

dos. A bancada não desautorizou a

Executiva, mas voltou a colocar os

pontos que deveriam ser incluídos

na negociação do projeto de rcsolu-

ção que convocaria a revisão. O

prazo final dos trabalhos em 31 de

dezembro foi lembrado como data

ideal, mas reconhecido pela maioria

como utópico. "Nós

mesmos reco-

nhecemos que não daria para ter-

minar este ano. Achamos que 31 de

janeiro está bom", disse o deputado

José Anibal (SP).

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SÓCIOS DO JOCKEY CLUB BRASILEIRO

Não obstante a carta enviada pelo Presidente do Clube

aos sócios, é imprescindível o seu comparecimento

HOJE, dia 30 de setembro, às 17 horas, na Sede Social,

para participar da continuação dos trabalhos da

Assembléia Geral Extraordinária iniciada no dia 16 do

mês em curso, ocasião em que os sócios tomarão

conhecimento da proposta da Diretoria a ser submetida

à apreciação da Assembléia.

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AOS MÉDICOS

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ADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 8. 0a 09.12

ADMINISTRAÇÃO DE TREINAMENTO•ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO '

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ' ATENDIMENTO AO PÚBLICO WJ1

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JOGOS E SIMULAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE

RECURSOS HUMANOS (Diurno) .«....»...LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÃRIA .„.. 18. 0 a 1

•MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA (ESGOTADO) 2. 1 a 09. 2

NOÇÕES DE CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇO 18. 0 a 09. 2

NORMAS E PROCEDIMENTOS EM LICITAÇÕES (Manha) 22.11 a 02. 2

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS E GESTÃO DE DOCUMENTOS J

0.11. 1

ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS !"__S' 1

PLANEJAMENTO E CONTROLE GERENCIAL 8,10 a 04.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA QUALIDADE 18.10 a 18.11

PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 6. 1 a 09. 2

PROPAGANDA, PROMOÇÃO E MERCHANDISING 8.10 a 11.

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WASHINGTON — Antes de O

Congresso aprovar a data de 6 de

outubro para o início da revisão, o

ministro Fernando Henrique Car-

doso estava angustiado. Ele man-

dou um recado aos políticos brasi-

leiros: "Política, com P maiúsculo,

é a arte do necessário; não se faz

com cálculos eleitoreiros. O que

adianta ganhar ou perder um ano

antes da eleição?". Segundo o mi-

nistro, só com a revisão o governo

poderá definir o que irá fazer para

o ajuste fiscal e controle da infla-

ção. Para ele, outubro será o mès

fundamental para o ajuste. "Tere-

mos com clareza qual o caminho do

Congresso", disse.

Ao concluir unia programação

de cinco dias em que expôs as in-

tenções do Brasil aos organismos

financeiros internacionais, bancos

credores e ao governo americano, o

ministro fez questão de deixar claro

que em qualquer hipótese, com a

revisão constitucional ou não, o go-

verno teria que reagir e adotar me-

didas para o ajuste fiscal e controle

da inflação. "A

inflação anestesia a

sociedade, cria ilusões e expande as

desigualdades. Não vou ficar minis-

tro apenas para ver o tempo pas-

sar". Para ele, a reforma fiscal é

uma exigência da sociedade, do

presidente Itamar e sua: "Não

tem

nada a ver com eleição".

Outro recado que o ministro deu

aos políticos é que a decisão pelo

ajuste fiscal "transcende

partidos

políticos". Evitou comentar, po-

rém, o argumento que vinha sendo

utilizado pelo presidente do PSDB,

de que ele poderia deixar o ministé-

rio caso o Congresso optasse por

não fazer a revisão constitucional.

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• *'.-. ;./;¦'.-"^-^-T :?i;-^ r .«.-„¦;

JORNAL. DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO quinta-feira, 30/9/93 • "

Lula ainda lidera pesquisa do Ibope_. r x»_ :~ J~ í~\,*k*.™n a

"Clomtn/

Em sua estréia, Antônio Britto supera os índices de preferência de Quércia e Fleury

soas em todo o Brasil entre os 11% e 13% e agora estão entre "

14% e 15%. Nos demais cândida-:

O ministro da Previdência So-'ciai,

Antônio Britto (PMDB-RS),• estreou na pesquisa do Ibope co-

; mo possível candidato à Presidên-'cia

da República com bom de-

;sempenho: ele tem 8% da': preferência do eleitorado, mais do

{que seus colegas de legenda Ores-

tes Quércia (5%) e o governador'Luiz

Antônio Fleury Filho (4%).

Entre quatro alternativas do

PMDB, Britto só fica atrás do

senador José Sarney, que mostrou

mais uma vez, apesar da rejeição-do

partido ao seu nome, ser bom

de voto. Sarney e o prefeito Paulo

Maluf (PPR), tecnicamente empa-

tados com 14%, continuam atrás

do petista Luís Inácio Lula da

Silva, que mantém a dianteira

com quase o dobro de votos dos

dois concorrentes.O Ibope ouviu duas mil pes-

dias 22 e 26 de setembro e repetiu

o método utilizado na enquete fei-

ta em agosto: simulou quatro si-

tuações, colocando diferentes ai-

ternativas de presidenciáveis. Os

nomes de Lula, do prefeito Paulo

Maluf, do governador Leonel Bri-

zola (PDT) e do ministro Fernan-

do Henrique Cardoso (PSDB)

apareceram em todas as simula-

ções. Variaram Antônio Carlos

Magalhões e o senador Marco

Maciel (ambos do PFL), Fleury,

Britto, Sarney e Quércia. O briga-

deiro Ivan Frota, candidato do

PL, apareceu em três simulações.

Frota escapou do traço: teve 1%

dos votos.

Em relação à última pesquisa,

Maluf foi o único a registrar pe-

queno crescimento. Em agosto,

seus índices ficaram na faixa de

tos, não foi significativo o aumen-

to ou queda percentual. Os índi-

ces de Lula, por exemplo,

variavam entre 25% e 30% e des-ta vez, oscilam entre 27% e 30%.

Sarney manteve os mesmos 14%,

Brizola 10% e Fernando Henri-

que continua entre 6%,e 8%.A pesquisa revela ainda o per-

fil dos eleitores, no qual Lula se

destaca como o candidato mais

heterogêneo: é o único que tem

mais de 20% de eleitores em todas

as regiões do Brasil, sendo que seu

forte é o Nordeste, onde chega a

ter 39% do total de votos. Mesmo

entre os eleitores com mais de 40

anos _ terreno supostamente fa-

vorável ao ministro Antônio Brit-

to — Lula ganha do pemedebista

com larga diferença.

Quatro cenários

., para 94

Maluf comemora segundo lugar

1, .:írf

i

i

SÃO PAULO — Feliz com seu

desempenho, espantado com a

queda ministro Fernando Henri-

que Cardoso e surpreso com a

constatação de que todos que são

governo estão mal na pesquisa,com exceção apenas do seu nome.

Foi assim que o prefeito Paulo

Maluf (PPR) comemorou ontem

os números do Ibope que o colo-

cam em segundo lugar para a su-

cessão presidencial, empatado

com o senador José Sarney.

Apesar da euforia, Maluf só

pretende assumir a candidatura

depois do carnaval. Até lá vai

adotar a estratégia de difundir "as

realizações da prefeitura de São

Paulo" por todo o país. "Preciso

chegar ao Rio de Janeiro ou a um

estado do Nordeste mostrando o

que eu já fiz. Isso é mais forte do

que promessas*', disse.

Maluf acha que a ascensão de

Sâo Paulo — Carlos Goldgrub

ÜrV '':í SÊt

"."' «ri

¦ ** ISlli

- *

9** z \Maluf: candidato apôs carnaval

Fernando Henrique após a posseno Ministério da Fazenda deveu-

se à mídia. "Ele virou o FHC e

era capa de tudo", lembrou. O

prefeito vê com ceticismo a possi-bilidade de um choque contra a

inflação catapultar Fernando

Henrique para o topo das pesqui-sas.

"Isso dificilmente vai adian-

tar", afirmou. Ele não quis co-

mentar a declaração do

governador da Bahia, Antônio

Carlos Magalhães, que chamou

de "amadores" os candidatos que

se lançaram a um ano da eleição.

Maluf aposta tudo na sua ad-

ministração para disputar a Presi-

dência. Sua prioridade são as

obras a serem entregues até o fim

do ano e a consolidação do PPR."Se conseguir que a prefeituracontinue trabalhando do jeito queestá, teremos um argumento posi-tivo de campanha", previu.

Luis I. Lula da Silva

Paulo Maluf

Leonel Brizola

Fernando Henrique

Marco Maciel

Luiz Antônio Fleury

Ivan Frota

Nenhum/nulos/brancos

Não sabe/não opinou

30%

15%

10%

8%

4%

4%

1%

19%

9%

Luis I. Lula da Silva 29%

Paulo Maluf 15%

Leonel Brizola 10%

Antônio Britto 8%

Fernando Henrique 6%

Marco Maciel 3%

Ivan Frota 1%

Nenhum/nulos/brancos 18%

Não sabe/não opinou 9%

Luis I. Lula da Silva 29%

Paulo Maluf 15%

Leonel Brizola 10%

Fernando Henrique 8%

Orestes Quércia 5%

Marco Maciel 4%

Ivan Frota 1%

Nenhum/nulos/brancos 19%

Não sabe/não opinou 9%

WmmmW wB*^ ^^ÊffW W

M9y,.

I:

Luis I. Lula da Silva 27%

José Sarney 14%

Paulo Maluf 14%

Leonel Brizola 8%

Fernando Henrique 6%

Antônio Carlos 5%

Nenhum/nulos/brancos 18%

Não sabe/não opinou 8%

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8 • quinta-feira, 30/9/93 POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL.

Compra de deputados será apurada

Álvaro Dias acusa PSD de pagar USS 50 mil a sete novos filiados tirados do PP

PF decide procurar PC

e Bandeira na Europa

BRASÍLIA —O presidente da

Câmara, Inocêncio Oliveira

(PFL-PE), anunciou ontem que a

Procuradoria Parlamentar vai in-

vestigar as denúncias de que o

PSD estaria pagando a deputados

para se filiarem ao partido. As

denúncias contra o PSD foram

feitas pelo presidente do PP, Al-

varo Dias, que nos últimos dias

perdeu vários deputados para o

PSD, liderado por Onaireves

Moura (PR).

Onaireves (Severiano de trás

para frente) tornou-se conhecido

ao oferecer sua casa para que o

ex-presidente Fernando Collor fi-

zesse, pouco antes do impeach-

ment, violento discurso contra os

políticos, no juntar dos palavrões.

Há interesse em aumentar o nú-

mero de filiados porque só poderá

lançar candidato a presidente da

República o partido que tiver no

mínimo 15 deputados.

Suspeição — "Quem

se filiar

ao PSD nestes dias está sob sus-

peição, são adeptos do verde que

te quero verde", condenou Dias,

Dias acusa o kiaireves

que vem denunciando pagamento

em dólares aos que se transferem

para o PSD. O deputado Vital do

Rego (PDT-PB). coordenador da

Procuradoria Parlamentar, disse

que vai convocar Dias para que

diga "quem está vendendo o pas-

se".

O PSD, que até a semana pas-

sada tinha seis deputados, enca-

minhou na terça-feira a filiação de

Carlos Massa (ex-PP-PR), Ma-

theus lensen (ex-PTB-PR), Pinga

Fogo de Oliveira (ex-PP-PR),

Wanda Reis (ex-PFL-RJ), Nobel

Moura (ex-PP-RO), Pascoal No-

vaes (ex-PFL-RO) e Luiz Dantas

(ex-PSC-AL)."Vamos a 25 nos próximos

dias", afirmou o paranaense

Onaireves Moura, explicando que

a revolta de Dias é porque seu

partido é o mais atingido pelo

crescimento do PSD. "O

partido

não tem dinheiro, tem proposta",

afirmou, rebatendo as acusações

de que estaria comprando depu-

tados por USS 50 mil. "O

PP não

tem nem registro definitivo, é um

partido fantasma", acusa Luiz

Pacces Filho, presidente do PSD

paulista, anunciando que o parti-

do receberá novas filiações do

PPR, de Paulo Maluf, devido ao

escândalo Paubrasil.

Ajuda — Por causa das acu-

sações, o deputado Jair Bolsonaro

(PPR-RJ), que havia acertado sua

ida para o partido, voltou atrás."Não

sou corrupto, tive de voltar

no meio do caminho por conta

desta história envolvendo^ paga-

mento aos novos filiados", con-

tou. Em conversas com parlamen-

tares, Bolsonaro disse que ficou

sabendo que havia pagamento

quando lhe perguntaram quanto

ele tinha levado. Mas ele não fala

em nomes porque diz que pessoal-

mente não chegou a receber oferta

para se filiar.

Mesmo assim, o deputado diz

que ficou intrigado no momento

em que anunciou que não se filia-

ria mais e ouviu em resposta uma

estranha promessa para ficar: "A

gente dá uma ajuda boa para vo-

cê." Bolsonaro disse que havia

decidido ingressar no PSD, depois

de quase ter ido para o PL, para

viabilizar sua reeleição. "Ela

ficou

difícil num PPR que tem Sandra

Cavalcanti, Roberto Campos,

Amaral Neto e Rubens Medina",

justificou.Pela lei a ser sancionada até 3

de outubro, os partidos que tive-

rem 15 ou mais deputados pode-

rão lançar candidatos ao Planalto

e terão tempo maior na TV.

BRASÍLIA — Passados três me-

scs da fuga de Paulo César Farias, a

Polícia Federal — que já vasculhou

o interior do Brasil e fez diligências

na Argentina, Uruguai e Paraguai

— começou a concentrar as buscas

ao foragido da Justiça na Europa.

O chefe da Interpol no Brasil e

superintendente do DPF no Rio,

delegado Edson de Oliveira, vem

fazendo contatos com as polícias

européias para localizar PC e seu

sócio Jorge Bandeira.

Acompanhado de reduzido gru-

po de agentes, Oliveira desembar-

cou em Paris na terça-feira passa-

da. O delegado segue uma nova

pista de movimentações bancárias

que supostamente levariam a PC.

A cúpula do DPF reconhece que,

apesar de monitorar dezenas de

contas no exterior e no Brasil, não

vem conseguindo impedir a remes-

sa de dinheiro para PC. "Uma

pes-

soa que ainda não identifica está

furando nosso cerco financeiro",

admitiu um delegado que trabalha

nas buscas a PC.

A direção da Polícia Federal

em Brasília já recebeu telefonemas

de Edson de Oliveira, relatando os

primeiros resultados das investi-

gações na Europa. As informa-

ções repassadas pelo chefe da In-

terpol brasileira são mantidas em

sigilo. Dirigentes do DPF confir-

mam apenas que Oliveira não foi

para o encontro da Interpol em

Aruba porque tem uma "boa

pis-

ta" de PC e Bandeira.

? O mandado de segurança impe-

trado por Fernando Collor contra

sua condenação, pelo Senado, impôs-

sibilitando-o de exercer cargos públi-

cos pelos próximos oito anos, deverá

ser julgado só no fim do ano. O

ministro-relator da matéria, Carlos

Vclloso, disse ontem, num intervalo

da sessão ordinária do Supremo Tri-

bunal Federal, que o mandado de

Collor não c tão urgente como outras

ações em pauta. A expectativa, até

por parte dos advogados de Collor,

era de que o STF julgasse o mandado

de segurança nas próximas semanas.

Paubrasil fez 500 operações suspeitasCarlos Goldgrub — 16/7/93 C,,LP „ \APnlifirncão COnwleta. I

VASCONCF.LO QUADROS

SÃO PAULO — O Banco Cen-

trai encontrou cerca de 500 opera-

ções suspeitas na movimentação

financeira das empresas ligadas à

Paubrasil Engenharia e Monta-

gens Ltda, de propriedade do pia-

nista João Carlos Martins, sob

investigação da Polícia Federal

por suposto envolvimento com

sonegação fiscal e arrecadação

ilegal de dinheiro para a campa-

nha do prefeito Paulo Maluf. O

grosso do movimento foi feito

através do Banespa e Banco Cida-

de, cujos cheques serão rastreados

pelo delegado Eldo Saraiva Gar-

cia. que preside o inquérito. Dois

técnicos do Banco Central já es-

tão auxiliando a Procuradoria da

República a identificar a origem e

o destino do dinheiro.

O pianista João Carlos Mar-

tins vai ser chamado novamente à

Polícia Federal na próxima sema-

na para prestar o segundo depoi-

mento. O objetivo é esclarecer as

dúvidas que deixou durante o pri-

meiro interrogatório. Até agora

¦_.'•'?,

.¦:*_

ele não explicou, por exemplo, o

destino do movimento financeiro

identificado nos 11 livros-caixa e

o Caderno Único de Campanha

apreendidos pela Receita Federal

na sede da Paubrasil, em São Pau-

Io. Os documentos manuscritos

indicam que pessoas próximas ao

prefeito Maluf — como seu filho,

Flávio Maluf, e o assessor de im-

prensa da Prefeitura, Carlos Ta-

vares — se beneficiaram com reti-

radas, mas o pianista, no primeiro

depoimento que prestou, pediu

tempo para esclarecer o caso.

As bases do novo interrogató-

rio de João Carlos Martins serão

os documentos levantados pelo

Banco Central e Receita Federal,

que já apontam fortes indícios de

irregularidades. Nessa segunda

fase do inquérito serão intimados

também Flávio Maluf, Carlos Ta-

vares, o publicitário Duda Men-

donça — responsável pela campa-

nha eleitoral do prefeito —, o

ex-prefeito e atual secretário de

Vias Públicas de Maluf, Reinaldo

de Barros, e Joacir Reinaldo, cuja

identificação era. até há poucos

,"t*'

Martms^uegalidadee sonegação

dias, um mistério para a polícia.

Nos documentos apreendidos, no

entanto, Joacir aparece ao lado de

anotações referentes a volumosas

cifras financeiras, mas a polícia só

tinha seu prenome. Agora, a PF já

sabe a identificação completa, en-

dereço, telefone e vai intimá-lo

tão logo o inquérito retorne da

Procuradoria.

Em F ..sidente Prudente, a oes-

te do estado, 558 quilômetros da

capital, o delegado Roberto Gur-

gel Batista deverá convidar a

prestar depoimento o deputado

Tadashi Kuriki (PPR-SP) e o em-

presário Mário Branco Peres, do-

no da Branco Peres Citros S/A,

amigo e suposto caixa de campa-

nha de Leopoldo, o irmão mais

velho do ex-presidente Collor.

K.uriki, conforme denúncia do

segundo-tenente da PM Joaquim

das Neves Filho, ex-cabo eleitoral

do deputado, trabalhou na campa-

nha de Collor para presidente em

1989, recebeu dinheiro de Leopoldo

Collor e justificava as despesas emi-

tindo notas fiscais frias em nome da

Branco Peres Citros S/A. O depu-

tado é acusado também pelo desvio

de cinco toneladas de papel, doa-

dos, em 1988, pela Champion Papel

e Celulose, de Mogi das Cruzes,

transformadas em santinhos na

campanha.

!NdV1í i 1 BWKiKi

«tá' ||1^ J^^^^Ê|:^SM^ £ *

'ti. _W__WÊÊmMÊ S»^"

Í 1

? PC Farias aterrissou ontem

em plena Avenida Rio Branco em

seu Morcego Negro — pintado de

vermelho para disfarçar. Agarra-

do por militantes, deputados e ve-

readores petistas, foi amarrado e

preso junto com Fernando Collor.

Tudo, é claro, numa grande eme-

nação bem humorada promovida

pelo PT do Rio na Cinelândia

para "comemorar

o aniversário

do impeachment que depôs um

presidente e não levou ninguém

para a cadeia", segundo o depu-

tado estadual Carlos Mine. Em

frente à sede da Justiça Federal,

dois petistas, usando máscaras,

fizeram papel de Collor e PC e

outros quatro, fantasiados de ra-

tazanas, representavam Rosane

Collor, Cláudio Vieira, Jorge

Bandeira e Lafayete Coutinho.

M

PREFEITURA MUNICIPAL DH SERRA

AVISO DE LICITAÇÃO

EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL N° Cl 002/93 - PMS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DO BEM ESTAR SOCIAL

PROGRAMA DE AÇÃO SOCIAL EM SANEAMENTO- PROSEGE

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

MUNICÍPIO DA SERRA

PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA

A PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA - ES torna público que às

1400 horas do dia 23 de Novembro de 1993. na sala de reuniões da

Câmara Municipal da Serra, situada à Av. Getúlio Vargas, n° 69 - Serra -

ES o presidente da Comissão de Licitação receberá documentos de habth-

tacão e proposta para execução das obras: Implantação de 28.110 m de

rede coletora, incluindo todos os diâmetros, 02 estações elevatórias tipo

poço úmido, 01 Estação de Tratamento - sistema australiano e 4.blü

ligações domiciliares, descritos no Edital.

Poderão participar deste certame licitatório, empresas brasileiras e estran-

geiras que sejam originárias dos países membros do Banco Interamencano

de Desenvolvimento- BID.

As obras objeto deste Edital correrão à conta dos recursos do Programa de

Ação Social em Saneamento - PROSEGE, do Ministério do Bem Estar

Social - MBES, o qual é parcialmente financiado com recursos do contrato

de empréstimo 622/OC-BR, celebrado entre o BID e o Governo do Brasil,

recursos do Orçamento Geral da União e contrapartida financeira corres-

pondente da Prefeitura Municipal da Serra, conforme lei/resoluçao orça-

mentária n° 1654/92 de 09/12/92.

A documentação completa do Edital poderá ser examinada e adquirida,

mediante o pagamento de CRS 6.000,00 (Seis Mil Cruzeiros Reais), na Av.

Getúlio Vargas, n° 121 - Serra - ES, a partir da primeira publicação deste

aviso, no horário comercial, até 10 (dez) dias anteriores ao da apresentação

dos documentos e Propostas.

(a) RÔMULO LOPES DE FARIAS

Presidente da Comissão de Licitação

/j«IODITOOC-\

PETROBRÁSPETFC-EO BRASILEIRO S.A.

MINISTÊRIOOE MINAS E ENERGIA

AVISO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA N? SERMAT-72.01.0139/93

Ob|eto: Guincho eletro-hidráulico (35 Ton.) e acessórios, para operação pull-in e

pull-out, na Bacia de Campos. ..

Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: Av. Republica do Chile, 65 -

6e andar, sala 659, Rio de Janeiro - RJ - Tel.: 534-1722.

Abertura das propostas: Dia 29/10/93 às 9h.

Cocai. Saía.de abertura de propostas do SERMAT - 1« andar do EDISE no mesmo

endereço acima. _^

Z_8____iO PETROBRÁS

PETRÓLEO BRASIUEIRO SA

MINISIÍROreMINASEENEROA _

AVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS N* 136.06.0008/93

A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Distrito de Perfuração do

Sudeste DPSE, torna público que fará realizar fornadade Preços; para.compra

de 3 (três) Brocas de Perfuração Tricônica, diam. 8 1/2 e 3 (tresV Braças de

Perfuração Tricônica, diam. 12* 1/4", IADC 1.1.7 M, com proteção de calibres

solda especial nas duas faces dos dentes. As Brocas deverão perfurar no mínimo

1000 metros nos folhelhos e arenitos da formação Campos Ubatuba e Carapebus

nos poços de lâmina dágua maior que 400 metros. Critérios: custo métrico,

Pr6ÇA modahdade de entrega deverá ser CIF destinatário.

Poderão participar desta licitação empresas que estejam cadastradas na

PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas para

.adestramento até o 3* (terceiro dia) anterior à data de> reoeUmento das

propostas, observando a necessária qualificação para a Tomada de Preços.P

A documentação de habilitação e as propostas deverão ser entregues ae o

dia 14/10/93, às 14h, no Distrito de Perfuração do Sudeste/Divisão Regional de

Suprimento/Setor dé Compras, à Av. Elias Agostinho, 665, no município de

Macaé-RJ, ocasião em que será iniciada a abertura dos envelopes.

lÊDiTEL COMUNICAComunicamos que o Sr. Arnaldo César Cunha, titular da

LIZ QUATRO PROPAGANDA E PUBLICIDADE LTDA.,

de São Paulo, ex-representante comercial da EDITEL

LISTAS TELEFÔNICAS S.A., com sede administrativa

em Curitiba-Pr., falsificou e/ou mandou imprimir NOTAS

FISCAIS e DUPLICATAS-FATURAS com números de

série de 410001 a 411000, como sendo da EDITEL,

inclusive com o número do CGC.

Dado o vulto do ilícito cometido, outros documentos

fiscais, que não são do conhecimento da EDITEL,

poderão estar sendo usados pelo Sr. Cunha, em nome

da LIZ QUATRO.

As autoridades policiais já estão sendo comunicadas.

Qualquer informação sobre o constante neste

comunicado, pedimos que seja avisada pelo telefone

9 (041) 322-4422, ramais 1220 e 1222, Consultoria

Jurídica, pelo que ficamos gratos.

EDITEL LISTAS TELEFÔNICAS S.A.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA

E ASSUNTOS FUNDIÁRIOS

EMPRESA MATO-GROSSENSE DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA

E EXTENSÃO RURAL S/A - EMPAER-MT

CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 009/93OBJfTO Aauisicão o Implantação dos seguintes Equipamentos e Materiais:

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Câmara de Climatizaçâo ou Maturação de Banana. Câmara Frigorífica, Maquina de Bene i-

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S/A IMPAER-MI a .iv.-s da Comissão de LiciU__i.h_'si. í.m.i pela Pmt.ina n" 1 5'!/ Ji. toma

Publico ou.? laia ieak-ar em sua sede localizada no Centro Politic.. AumiiusiMi.vo - C__ A -

AvenuJa Pioietada B nesta cidade de Cuiabá M T. CONCORRÊNCIA PUBLICA N 009,93.

para aquisição e implantação dos seguintes Equipamentos e Materiais Um_P._.lurig Mouse para

Fruticultura no Município de Cáceres-MT, e demais acessórios. Grupo Gerador Tnfasico dU

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FINANCIAMENTO DO BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOL-

Poderão participar desta L.citacáo Empresas Nacionais e Estrangeiras, estabelecidas no Brasil

A documentação e proposta deverão ser entiegues à Comissão de Lictacào Ut -nono Central da

EMPAER-MT no endereço acima identificado, ás 0900 horas do dia 28 (vinte o oito) de

,,,1,,,-n, ae 1993 ecas.ão om que realçara a reunião para exam,.- e abertura dos mesmos _

O EDITAL completo e demais informações sobre esta Licitação esta.ao a oisposicao dos

interessados a parlii do dia 28 09.93. de segunda a sexta-feira no horário de 08 00 as 11 00

horas ei 4.00 as 17 00 noias

Cuiabã-MT. 22 do Setembro de 1993

(a) NEIDE DA SILVEIRA BORGES GOMES

OAB/MT N° 1759

Presidente da Comissão de Licitação ^^^^^

/brasiiA—/ UNIÃO DE TOPOS \

OiieLeRJ

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES

AVISO DE LICITAÇÃO

Av Presi-ente Vargas, 2560,10» _ndar, sala 1014 Cidadã Nova, Rio de Janeiro

- RJ Horário: 08:30 às 11:00 horas e 13:00 às 16:30 horas.

Utr^So^XV^^ Soral das fachadas e de parte da

áre_ Interna dopródio da Estação Telefônica Tiradentes. Regime de Execução do

Ob]eoTErPrXaTor preço ã^Cadastrados naTELERJ, ou em qualquer Empresa do Sistema TELEBRAS a nivei

nadonat com Certificado de Registro Cadastral (CRC), atualizado, co*^o

codiqos: AB41 ou AC41 ou AD41 ou AF41 ou AK41 ou AM41ou AN41 ou A041

ou AP41 ou AB42 ou AC42 ou AD42 ou AF42 ou AK42 ou AM42 ou AN42 ou A042

ou AP42 ou AB43 ou AC43 ou AD43 ou AF43 ou AK43 ou AM43 ou AN43 ou A043

ou AP4.Ses._o de Entrega de Envelopes. 15/10/93, às 09:00 horasLoo^pa»

Informações e Obtenção do Instrumento Convocatório: Av P™»*"?J»wg^

2560 10» andar, sala 1014, Cidade Nova, Rio de Janeiro - RJ. Horário. 08.30 às

11 -.00 horas e 13.00 às 16:30 horas. .

AO PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

AVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS RPSE-160.1.085.93-1

A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pela Região de Produção do Sudeste

(RPSE) torna publico que fará realizar Tomada de Preços para inspeção de soldas

através de aplicação dos ensaios com liquido penetrante, partícula magnético e

ultra-som. por um prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias corridos,

podendo ser prorrogado por igual ou menor período. . _ri_«_r;,ri«Somente poderão participar desta Licitação empresas que esteiam cadastradas

na PETROBRÁS no item 2.3.1, Grupos A e B ou que atenderem a todas as

condições exigidas para cadastramento ate o 3* (terceiro) dia anterior a data de

recebimento das documentações e propostas, observada a necessária qualificação

ParaAsTe°mpardeasas Sssadas, através de seus representantes credenciados,

poderão consultar e adquirir o Edital de Tomada cie Preços.ateci dia 18,10.93. o

Setor de Contratos da Região de Produção do Sudeste (RPSE) - Av. Elias

Aqostmho 665. sala 102, Bloco B. na cidade de Macae - RJ.

Para a aquisição da documentação devera ser apresentado:

A leomprovante de pagamento, com nome da empresa e n- do Edital

(Comp ovamé de Recebimento - Bloqueie), no valor de CRS700.00 (setecentos

cruzeiros reais), não-reembolsavel, referente ao custo do EditaE retirado na Divrsao

Financeira da RPSE (Bloco A) e recolhido no Banco do Brasil SA AgMacae FU

B) documento assinado pela empresa interessada, contendo os seguintes

ciados para eventuais contatos luturos: referência ao presente Edital - razão

social completa e n? do CGC da empresa; ¦ endereço, telelone (s) e

departamento/elemento de contato; - numero do telex e telefax c^*spt_w»s-

O recebimento das documentações e propostas será no dia 18/10/93, as 14ti,

na Reg.ao de Produção do Sudeste (RPSE), ocasião em que será iniciada a

abertura dos envelopes de documentação.

Caderno IdéiasI. I V R O S

SÁBADO JB

._

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JORNAL DO BRASILlinta-feira, 30/9/93 • 9

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10 • quinta-feira, 30/9/93

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JORNAL DO BRASILFundado um 1801

M. K, DO NASCIMENTO BRITO — Presidente do Conselho

•MANOEL FRANCISCO BRITO- Diretor l-midente

ROSEM Al. CAI.MON ALVES— Diretor

WILSON FIGUEIREDO — Diretor de Reducãt,

DACIO MALTA— Editor

MF.RVA1. PEREIRA — lidinir Executivo

ORIVAI.DO PERIN — Secretário de Kedatâii

IQUE

Com o Dedo no Gatilho

O tiroteio de terça-feira em Acari, de intensida-

~ de impressionante, com a polícia e os trafi-

cantes trocando mais de 5 mil tiros e lançando

pelo menos 50 granadas, no meio da população, é

o ponto culminante de um período sinistro da

história do Rio: cm três decênios, o crime se

instalou na cidade e se organizou de uma forma

que hoje desafia a polícia de peito aberto.

O advento do tráfico de drogas coincide com

a cartelização do jogo do bicho. Ambos, interpe-

netrados, são a expressão do crime organizado

que, com o biombo assistencialista, captou sim-

patias da população por intermédio do carnaval e

do futebol, corrompeu a polícia e se infiltrou na

política. A entronização da marginalidade nas

favelas contribuiu para a formação de um pre-

conceito contra os pobres que moram ali c serve

de escudo para a atuação das quadrilhas.Em Acari, viu-se que, sem o desarmamento

geral, a polícia não conseguirá cumprir sua fun-

ção. que c garantir a ordem, Nos últimos 10 anos

se cristalizou uma cultura policial que adora

apertar gatilho e tem uma relação promíscua com

o crime — de que é exemplo a atuação do grupo

de extermínio Cavalos Corredores.

A operação de Acari começou com 14 poli-

ciais, que, como em outras vezes, foram à favela

sem estrutura operacional à altura para enfrentar

traficantes belicosos. Logo o tumulto evoluiu pa-

ra a presença de 170 policiais, numa troca de tiros

de cinco horas que. em intensidade, só perdeu

historicamente para um tiroteio de 11 horas, em

1981. na Ilha do Governador, entre um único

homem. José Jorge Saldanha, conhecido como Zé

do Bigode, um dos líderes do Comando Verme-

lho. contra 400 policiais. Naquele dia. o chefão

foi morto, ao contrário do que aconteceu terça-

feira cm Acari. quando a polícia matou alguns

sequazes, prendeu outros, eliminou um menor a

caminho da delegacia, mas deixou escapar Wil-

liam Monte Hebster Júnior. Parazão, que. segun-

do policiais da Divisão de Repressão a Entorpe-

centes, ò um "homem

muito cruel, com mais de

50 homicídios nas costas".

Mais uma vez. portanto, a polícia sai às ruas

de forma desorganizada c participa de um duelo

gigantesco cm meio à população de uma favela

que com toda a razão se sente vítima de violência

institucionalizada. O que o Rio precisa é se desar-

mar: no ritmo atual, com o crescimento das

quadrilhas, chegará em breve o momento em quemetade da população se armará para lutar contra

a outra metade. Em outras palavras: c a guerracivil, já incubada, latente. Enquanto o Rio não

tiver uma política de segurança, firme e clara, em

que todos os casos de violência possam ser pre-vistos e combatidos, com a atuação harmônica de

todas as polícias, e até mesmo a colaboração do

Exército, se for julgada conveniente, a violência

continuará eclodindo e a polícia a ser parte inte-

grante do problema.

O crime organizado se oficializou quando os

contraventores começaram a freqüentar o Palácio

do governo, e o governo, simultaneamente, come-

çou a perder o controle das polícias. Hoje pratica-

mente o governo estadual só conta com o Batalhão

de Operações Especiais (Bopc) e o Batalhão de

Choque, da PM, para intervir em conflitos,

Ao contrário da polícia, o Comando Verme-

lho adquiriu estrutura de poder semelhante à

Máfia italiana, tornando-se um dos principais

importadores de cocaína colombiana c boliviana.

Mesmo presos os chcfòes continuam a comandar

o tráfico das prisões de segurança máxima, à

semelhança da cúpula dos bicheiros que, presa em

conjunto, continuou a trabalhar normalmente de

dentro das celas, com telefone celular c fax.

Não se pode adiar a questão do desarma-

mento. que passa pela questão da policia. En-

quanto os bandidos continuarem a enfrentar a

polícia de igual para igual, ou ale cm vantagem, o.

Rio continuará reeditando, com meio século de

atraso, a situação do cangaço do Nordeste, quan-

do Lampião e seu bando utilizavam armas mais

modernas do que a polícia. Só quando os gover-

nos de Pernambuco e Alagoas entraram num

acordo para introduzir a submetralhadora no

sertão (540 tiros por minuto, contra o mosquetào

Mauscr dos cangaceiros que dava 10 tiros por

minuto) se decidiu a guerra contra o cangaço.

Os jagunços do tráfico de drogas no Rio

estão com a vantagem por enquanto, porquecanalizam o temor da população e enfrentam a

polícia com arsenal sofisticado, que inclui fuzis

AR-15 americanos, submetralhadoras Uzi israe-

lcnses e granadas M-4 exclusivas das Forças Ar-

madas. Só a vontade política, a exemplo do queaconteceu no sertão nordestino, poderá alterar o

equilíbrio da balança a favor da lei.

Revisão Já

Foi uma decisão politicamente sábia e pessoal-

mente generosa do líder do PFL, deputado

Luís Eduardo Magalhães (BA), desistir de reivin-

dicar para seu partido o cargo de relator da

revisão constitucional, aceitando que cie seja

preenchido por votação do plenário. Abriu-se,

assim, o caminho para o entendimento entre o

PSDB e o PMDB em torno da votação do projeto

de resolução que convoca o início do processo

revisor para o dia 6 de outubro.

Foram também judiciosas duas resoluções

do senador Humberto Lucena, presidente da

Assembléia revisora: manter a votação para

ontem, quando já estava garantido o quorum

para uma decisão, c mandar esvaziar as galerias

a fim de que os arruaceiros de sempre não

pudessem intimidar os representantes do povono momento cm que tomavam decisão lão im-

portante.A providência, contudo, não impediu que

grupelhos sindicalistas e lideranças estudantis

exaltadas organizassem do lado de fora do plena-rio um corredor polonês para insultar c até agre-

dir fisicamente os parlamentares que cumpriam

seu dever constitucional.

Em vez de argumentos, esses reacionários

travestidos de progressistas preferem socos e ras-

teiras, no melhor estilo totalitário, a cada tentati-

va de modernização do Estado, seja nos leilões de

privatização de siderúgicas ou na votação da lei

de modernização dos portos. A decisão de colo-

car vidros protetores nas galerias está. portanto,

plenamente justificada, pois não se pode confim-

dir participação com assuada, nem democracia

com irresponsabilidade.

Resta agora estabelecer uma pauta para os

trabalhos, fixar os limites para a revisão e um

cronograma para a abordagem das matérias

prioritárias. Ao que tudo indica, os temas tri-

butário, fiscal c previdenciário e o novo pactofederativo pedem precedência e deverão ser vo-

tados até o final do ano.

O importante é que se deu a partida: a

grande maioria dos representantes do povo,afinal, não se dobrou aos que gostariam de

parar o relógio da História.

Acordo de CavalheirosA

visita do ministro Jerônimo Moscardo ao

Museu Nacional da Quinta da Boa Vista

sinaliza o gesto de boa vontade do Executivo no

sentido de resolver um dos mais dramáticos

problemas federais na área de cultura. E reco-

nhecidamente desesperadora a situação atual

tanto do palácio, que serviu de moradia aos

imperadores brasileiros, quanto o acervo cientí-

fico que a República, logo cm seus primeirosanos, decidiu ali abrigar.

Hoje. não se tem nem museu e nem universi-

dade, ambos paralisados pela extrema precarie-

dade das instalações centenárias e por um impas-

se que decorre do desentendimento entre dois

órgãos da administração federal, o Instituto Bra-

sileiro do Patrimônio Cultural (IBPC) e a Univer-

sidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tudo

por causa da construção de um prédio anexo de

dois andares em área de propriedade do museu,

contígua ao Horto Botânico, na periferia dos

jardins tombados da Quinta da Boa Vista.

Serviria o prédio para que finalmente se fizes-

se uma instalação adequada das preciosas cole-

çòes científicas. O prédio garante também condi-

çòes mínimas para o trabalho dos pesquisadores.Tal transferência, além de interromper o processode deterioração de um inestimável acervo científi-

co. permitiria que finalmente se fizessem as obras

urgentes de restauração do palácio imperial. O

tempo, neste caso. é o pior inimigo. A cada dia

que passa mais danos causam a saturação do

espaço e a sobrecarga da estrutura do edifício.

I?

Tem razão a direção do IBPC quando argu-

menta que o tombamento federal, em 1938, sus-

tou um processo de retalhamento do parque im-

perial, que já se estendia originalmente aos

morros do Telégrafo e da Mangueira, até a baixa-

da de Pedregulho. Com base neste tombamento,

questiona-se agora se c válido eliminar 3.600

metros quadrados de áreas verdes da Quinta de

São Cristóvão em favor da expansão, por naturc-

za ilimitada, das atividades acadêmicas ora vin-culadas ao museu.

No entanto, têm razão igualmente os pesqui-sadores da UFRJ quando defendem a idéia de

que o museu e a universidade não são apenas um

prédio e um jardins tombados, mas instituiçõesvivas a serviço do desenvolvimento científico do

país. A preservação ecológica dos jardins impe-

riais não pode servir de pretexto para a destruição

do mais precioso acervo científico brasileiro de

arqueologia, paleontologia, zoologia, botânica e

história natural ou para a interrupção das ativi-

dades de pesquisa acadêmica que ali tradicional-

mente se concentram.

É hora, portanto, de exigir, em nome do

interesse público, que os dois órgãos da adminis-

tração federal — o IBPC e a UFRJ — entrem

num acordo. A construção do prédio foi primei-ramente aprovada pelo IBPC. depois teve autori-

zaçâo suspensa, em seguida confirmada e por fim

novamente suspensa. O interesse público não po-de conviver com tantas idas e vindas. O entendi-

mento é a única forma para que voltem a funcio-

nar plenamente a universidade e o museu.

A OPINIÃO DOS LEITORES

Ferroviários e Secretárias? Hoje c o dia do ferroviário. Muitos países, aliás os mais

avançados, detêm a superioridade das vias férreas sobre as rodo-

vias, auferindo dividendos econômicos úteis à manutenção de seu

desenvolvimento interno. As vantagens do transporte ferroviário

sobre o rodoviário são acentuadas. No entanto, comemoramos o

dia dos ferroviários, sem trens. Quando festejaremos a volta da

ferrovia no Brasil? Valdinei Nascimento Santos — Itajubá (MG).

D Faço parte destas duas categorias e gostaria de homenageá-

Ias. (...) Poucos dirigentes reconhecem o valor das secretárias e

desta classe tão sofrida e esquecida dos ferroviários. (...)

Se o Brasil quiser sair da crise rapidamente, é só através do

turismo (...), e não existe turismo completo sem ferrovias. E o

meio de transporte que beneficia tanto os trabalhadores quanto

os turistas. Quem não gosta de viajar de trem? Quem não sente

uma nostalgia ao ouvir o apito do trem na curva, anunciando sua

chegada? Vamos pensar grande como o Brasil, e quem sabe

chegar um dia perto dos países do Primeiro Mundo? (...) Pedimos

a Deus que coloque o Brasil nos trilhos, e que haja sempre uma luz

no fim do túnel. Odette Freitas de Macedo —Rio de Janeiro.

AfirmaçãoO Informe JB de 25/9, noticia

que eu teria negociado o meu man-

dato em dois episódios: na minha

transferência recente para o Partido

Liberal, e há três meses atrás, quan-

do ingressei no PPR. (...)

Quando ingressei no Partido

Liberal, no dia 23 de setembro últi-

mo, a agremiação já contava com

16 deputados titulares, atendendo à

exigência da nova lei eleitoral com

folga, inclusive, de um deputado.

Esta afirmação é atestada pelo lider

do partido.Já quanto ao PPR. ingressei na

agremiação há três meses, junta-

mente com os deputados Francisco

Dornelles, Sandra Cavalcanti e Jair

Bolsonaro. O líder, deputado José

Luiz Maia, já desmentiu a injuriosu

afirmação, e o faz novamente ago-

ra, endossando minha declaração.

(...) José Egydio (deputado federal),

Valdemar Costa Neto (líder do PL),

José Luiz Maia (líder do PPR) —

Brasília.

Golpe na RússiaA atitude dos EUA e de alguns

países que se auto-denominam de-

mocráticos apoiando o golpe de es-

tado na Rússia, demonstra clara-

mente que eles consideram o

processo democrático um luxo para

uso interno. Se Saddam invade o Irã

e o Irã ameaça os interesses america-

nos e europeus, viva Saddam. Porém

se Saddam invade o Kuwait e passa

a constituir uma ameaça a tais inte-

resses, fogo em Saddam. Como na

Iugoslávia não tem petróleo, que os

iugoslavos se lixem. Como Yeltsin é

senhor de muito petróleo, carta

branca para Yeltsin. Odiva O. Sene

— São Paulo.

CensuraEm 28/9 um comandante do

Exército de Fortaleza declarava:"homossexuais

são proibidos de

prestar serviço militar". Ontem a di-

retora da Casa de Cultura Laura

Alvim proibe festival de cinema gay,

alegando que "o

Rio está bem atrás

de Nova Iorque", temendo chocar o

público carioca com as películas in-

ternacionais (JB-29/9, Caderno B). E

amanhã, qual a próxima discrimina-

ção contra os homossexuais: foguei-

ra, campo de concentração ou geno-

cídio? Em nome da comunidade

homossexual brasileira, o Grupo

Gay da Bahia, sociedade civil de

utilidade pública municipal, solicita

às autoridades da Cidade Maravi-

lhosa que façam cumprir a Lei Or-

gânica do Município do Rio de Ja-

neiro, que em seu artigo 5o, ao tratar

dos direitos e garantias do indivíduo

proibe qualquer discriminação ba-

seada na "orientação

sexual". Tanto

infringiu a lei municipal a pudica

diretora quanto qualquer cidadão

que ameaçasse a realização do alegre

festival. Prof. Dr. Luiz Mott, presi-

dente do Grupo Gay da Bahia —

Salvador.

Choque culturalHá um ano. quando cheguei a

Londres para o doutorado em tea-

tro. comentei entusiasmado com mi-

nha orientadora o fato de ter com-

prado um ingresso para assistir A

Midswmner Night's Dream, dirigido

por Roberto Lapage. Fiquei surpre-

so quando ela, num comentário ob-

jetivo, enquadrou a montagem ape-

nas como mais um exemplo do visual

theatre. No Brasil, este tipo de teatro

viro u sinônimo de comtemporanei-

dade, tornando-se o centro da dis-

cussào teatral. Em Londres atual-

mente estão em cartaz 140

espetáculos, todos com espaço na

imprensa e igualmente disputados

pelo público. O teatro de impacto

visual, numa das principais capitais

do espetáculo, é uma das possíveis

ofertas. Desde a montagem mais tra-

dicional á última invenção cênica,

passando pelo simples entretenimen-

to, o teatro londrino é a prova viva

de que o fenômeno teatral é algo

maior que um simples modismo que

privilegia esta ou aquela tendência

estética. Paulo Luís de Freitas, Mes-

tre em teatro pela USP — Rio de

Janeiro.

Nosso CongressoEspetáculo de terceiromundismo

explícito com palavrões, bate-bocas

tapas e badernas, como muito bem

assinalou o editorial do JB de 24/9, é

o que ocorreu no Congresso Nacio-

nal, numa sessão sob a direção de

um senador inerte. Participantes da

mazorca, grupos de estudantes e de

membros da OAB que insistem em

dizer que são "membros

da socieda-

de civil". Não aceito ser representa-

do por essa patota (...), pois a socie-

dade civil brasileira não é isso. Esta,

a que me refiro, trabalha, produz e

paga impostos. Carlos Ilich Santos

Azambuja — Rio de Janeiro.

D

O Lula disse uma verdade, que

no Congresso existem uns 300 pica-

retas, e muitos destes se sentiram

ofendidos e até ameaçam processar

o modesto presidente do PT. Digo

modesto porque existem muito mais

que 300 picaretas nas duas casas.

Com boa vontade podemos excluir

uns vinte da Câmara c outros tantos

do Senado.

O Congresso Nacional está des-

moralizado há muito tempo. (...)

Como Inocê ncio (dos poços) de

Oliveira ousa processar Lula? Os

"honrados" deputados c senadores

teriam antes que processar o nosso

JB. pois meu jornal há tempos vem

mostrando em seus editoriais os inú-

meros escândalos (clientelismo, li-

siologismo, nepotismo e outros is-

mos) praticados pelos representantes

do povo. (...) Roberto de Queirós

Mattoso —Niterói (RJ).

Lua tristeÉ interessante observar que

quem vive entre as estrelas, às vezes

não entende nada de lua. Lua no

sentido de estado de espírito, bem

entendido. Nosso querido Ronaldo

Mourào, de quem sou fã e com

quem aprendo miríades de coisas

cósmicas, por exemplo, é um desses

seres. Ele sabe muito das luas astro-

nômicas, das luas dos índios ameri-

canos, mas da lua triste de Rodgers e

Hart, sinceramente, precisa dar uma

limpada no telescópio do coração e

dos meandros da língua inglesa para

descobrir que Larry Hart ao escre-

ver a letra de Blue Moon quis apenas

falar da tristeza de um solitário que

ao encontrar um novo amor, fez sua

lua triste transformar-se numa imen-

sa bola dourada. Dessa vez a bola de

Ronaldo bateu na trave. East of lhe

sim, West of the moon. que não é da

dupla famosa mas de Brooks Bow-

man. Carlos Eduardo Dolabella —

Rio de Janeiro.

CidadeRecentemente, foi noticiado que

empresários e a prefeitura do Rio se

reuniram com a finalidade de rcati-

var o turismo no Rio de Janeiro.

(...) Na qualidade de cidadão

que ama a cidade mais bonita do

planeta, e querendo de alguma for-

ma contribuir para que o Rio volte a

sorrir, venho alertar ao prefeito Cé-

sar Maia para o total abandono em

que se encontram os parques, monu-

mentos e jardins da Lagoa Rodrigo

de Freitas. (...) A calçada que cir-

cunda o monumento ao General San

Martin encontra-se esburacada, me-

recendo imediata recuperação. O

gramado há muito tempo não é po-

dado. Os brinquedos existentes nos

parques (antes a grande alegria da

garotada) por falta de manutenção,

se tornaram armas perigosas.

Investir no turismo é antes de

tudo, manter o que existe e conser-

var tudo aquilo que a mãe natureza

nos deu de graça. (...) João Sérgio

Leal Pereira — Rio de Janeiro.

D

Pedimos ao JB que ajude a co-

inunidade da Praça São Salvador e

adjacências, que sofre há trinta anos

com os problemas criados pela feira

livre todas as sextas-feiras. Agora —

depois de um estudo que levou anos

para ser concluído — a prefeitura

encontrou e aprovou uma área na

Rua Paulo VI, para que a instalação

da feira. Acontece que alguns egoís-

tas e eternos insatisfeitos, sem argu-

mentos. dizem que não querem feira

perto deles e estão criando atritos

com a prefeitura e com os feirantes c

impedem que estes montem suas

barracas no novo local.

(...) A Rua Paulo VI é totalmen-

te livre, o trânsito é mínimo, não

existem prédios na área e os prédios

mais próximos não serão atingidos.

(...) A prefeitura quer devolver a

Praça São Salvador à comunidade,

às crianças e aos idosos, livre e lim-

pa. (...) Maria do Socorro de A. Bu-

kowski — Rio de Janeiro.

As cartas seráo selecionadas para publicação

no todo ou em parte entro as que tiverem

assinatura, nome completo e legível e endere-

ço que permita confirmação prévia.

s-™.,^,., ..,<»-, -_..

«wv;,- <» -,, fmmm iAmmmims^^'•Vy*»/r^*)*'»v«....«.'.w,;.'- -í.^,.-.^/. -»«iV.^.X."'»< W-.'.....J".-'v' ~V .->-,f.j.^. 4,1**=».» •<*'* *

JORNAL DO BRASIL OPINIÃO quinta-feira, 30/9/93 «11

Em busca da nova utopiaSÉRGIO AROUCA *

O Partido Popular Socialista (PPS) realiza neste (final de semana, em Salvador, a sua l Confe-

rência Política Nacional, reunindo mais de 800 dele-

gados e convidados representando todos os estados

brasileiros. A sua importância não se deve somente

ao fato de ser a primeira grande mobilização do

partido que nasceu como herdeiro do PCB, mas

também a sua atuação em face do complexo quadro

político nacional que exige definições programáticas,tangenciando a questão do governo Itamar Franco e

a sucessão de 1994.Na política brasileira existe uma pérfida tradição:

a do "mudar para não mudar". Partidos que trocam

de nome na mesma velocidade com que se troca de

camisa; terminologias caras à história política e social

dos povos sendo repassadas de mão em mão como

moeda suja, de forma que conservador se transforma

em "liberal" de primeira Unha e notórios aliados do

capital se convertem em "trabalhistas" renitentes.

O PPS não faz parte deste grupo e ao mudar fez

efetivamente opção pela mudança. Do velho PCB

herdou a história de lutas, a vontade pela justiça, o

acreditar na utopia de uma sociedade mais humana e

até seu passivo de erros, porque ao assumi-lo e ao

não varrê-lo para debaixo do tapete está se creden-

ciando a acertar, a buscar o novo, abandonando

cartilhas e dogmas que tanto marcaram e ainda

marcam as esquerdas brasileiras. E o PPS encerrou

neste passivo de erros todo tipo de visão totalitária, a

tese do estatismo como atalho para o socialismo, a

idéia segundo a qual a esfera individual deveria ficar

submissa ao imperativo do coletivo, a concepção do

partido único e universal que conteria em si asvirtudes do mundo e tal como um cavaleiro andante

teria como principal desígnio organizar e distribuir a

justiça.Entende o PPS que o modelo de socialismo res-

ponsável por grandes páginas nos dois últimos sécu-los esgotou-se, paralelamente a um modode produção capitalista que vai cedendo w».w. ,:,.lugar a uma nova sociedade, mais mo-

derna, menos corporativa, mais aberta—a do conhecimento. Uma sociedade onde

partidos, apesar ainda de sua atualidade

e necessidade, já não são tão imprescindí-

veis como em outros tempos. E,onde

mudanças ocorrerão de forma processuale democrática, não mais submetidas aum único centro de razão. Tendo como

pano de fundo a pluralidade, todo pro-cesso de transformações democráticas,conforme entende o PPS, inclui também ———-

fantasias e "loucuras".

Fundamentado no pensamento critico, o PPSdeixa para trás diversas formas de maniqueísmo.

Não se empenha em dividir a sociedade entre blocos

de "direita" e "esquerda",

posto ser artificial e nãocondizente com os tempos atuais. Direita e esquerda

não são obrigatoriamente sinônimos, respectivamen-

te, de atraso e conservadorismo ou de democracia e

progresso. Não queremos formar um bloco reunindo

todas as esquerdas brasileiras, porque algumas delasestão no campo oposto daquilo que defendemos.

Nossos

partidoscostumam

trocar de

nome como

quem troca

de camisa.

Queremos formar um bloco de forças, isto sim, quetenha como fundamento a democracia e como pers-pectiva o novo mundo que se descortina no século21.

A derrocada do chamado "socialismo real"

não nos deixou órfãos, pois o PPS foi criado eencampou o que existia de melhor na crítica ao

antigo sistema. Não nos empurrouMmiiiMiiiiHi.. para acreditar na vitória final do libe-

ralismo, principalmente quando en-tendido como mercado de extremos"desiguais". Alinhamo-nos ao ladodaquelas forças que acreditam em no-vos paradigmas, em uma nova formade organização social, capaz de apro-veitar o que melhor produziu a huma-nidade até o momento. Não queremosmais uma sociedade de iguais, até mes-mo porque as individualidades são di-versas. Entretanto, continuamos a lutar

por ideais socialistas, de solidariedade e

justiça social, porque enquanto existi-rem homens sempre existirão mesquinharia e gene-rosidade. É a última que nos move.

O PPS pode não se transformar no maior

partido brasileiro. Pode até não ter sucesso do

ponto de vista político e eleitoral. Mas sem enga-nações, e ao mesmo tempo com simplicidade,veio para se colocar ao lado daqueles que estãoem busca da nova utopia e que realmente queremtransformar o Brasil.

• Deputado federal (PPS-RJ)

Os inimigos de BrizolaJOSÉ MARIA RABELO *

A decisão do governador Leonel Brizola de convo-

car o Exército para dissolver a manifestação

desordeira dos proprietários de caminhões foi a sinaliza-

ção de que não transigirá com qualquer tipo de ação

desestabilizadora. Pois é isso o que está acontecendo:

uma série de incidentes de origem muito suspeita, expio-

rados pela oposição, como sempre com a cobertura

sensacionalista da Rede Globo, numa tentativa de que-brar a autoridade do governo estadual.

Por um lado, é uma parte da polícia, civil e militar,

em permanente hostilidade às orientações que lhe são

traçadas, de combate à criminalidade, mas de respeito

aos direitos individuais, principalmente das popula-ções pobres e marginalizadas. Certos setores policiaisaprenderam na ditadura que a violência se enfrenta

com mais violência; que o crime do bandido justificao crime do policial. Por outro, uma esquerda desvai-rada, sem nenhuma perspectiva histórica, transfor-

mando os sindicatos, especialmente nos serviços pú-blicos, em filiais partidárias, para manter uma

guerrilha ininterrupta contra a administração esta-dual, com objetivos nitidamente eleitorais.

O ódio de ambos é o ódio contra um governotransformador, que procura atacar a violênciae o

atraso pela raiz desses problemas, pondo em práticaum programa educacional reconhecido mundialmen-te pelo seu caráter revolucionário e inovador. Os 508

Cieps já prontos ou em fase de conclusão, que estarãotodos em pleno funcionamento nos próximos meses,sào um marco na história da educação no Brasil,

proporcionando ensino de Ia classe, alimentação,uniformes, assistência médica e odontológica, esportee lazer a mais de 500 mil crianças. Atenção idêntica

passam a receber os alunos de grande número deescolas tradicionais, que se vão constituindo em ou-tros Cieps, com o mesmo padrão de qualidade eeficiência.

Compreende-se que as classes dominantes, comseu desprezo visceral pelo povo, pelos trabalhadores,

pelos pobres, não possam assimilar a revolução libe-radora dos Cieps. Mas a esquerda, os que se dizem deesquerda, os que vivem com a boca cheia de palavrasde ordem esquerdistas, como explicar que devotem omesmo ódio aos Cieps e às escolas integradas, alian-do-se à direita nas piores provocações contra osresponsáveis por esta educação digna de PrimeiroMundo? Há inúmeros antecedentes desta aberrante

fzZí^^::zcmãmà

simbiose direita-esquerda; o mais trágico deles foi o

que levou Hitler ao poder.E nem venham com a balela de que o governo

Brizola está parado, que nada realiza pelo Rio.Além do programa educacional, aí estão as obras

de duplicação da captação do Guandu, essenciais

para o abastecimento de uma imensa região da áreametropolitana e que irão beneficiar 5 milhões de

pessoas; a construção da Linha Vermelha, que prós-segue apesar de todas as dificuldades na liberação das

verbas federais; o programa Moeda Verde Total,através do Banerj e da Secretaria de Agricultura, quepromoverá uma revolução no campo, eliminando acorreção monetária nos financiamentos agrícolas; acriação da Universidade Norte-Fluminense, que faráda região um dos pólos de desenvolvimento maisdinâmico do país; a despoluição da Guanabara, jácontratada em convênios com o Banco Interamerica-no e outras fontes de financiamento; a construção do

gasoduto que levará a Campos e ao pólo cimenteirode Cantagalo o gás produzido pela Petrobrás; arecuperação do Banerj, que já no primeiro semestre

do ano apresentou um resultado financeiro positivo;a atração para o estado de dezenas de novas indús-

trias, com um investimento previsto da ordem de USS

350 milhões; o Projeto Paraíso, também através do

Banerj e em colaboração com o Sebrae e a Flupeme,

que está lançando as bases para que o Rio se converta

num celeiro de micros e pequenas empresas; a instala-

ção, em Buenos Aires e Montevidéu, do Rio Trade

Center, colocando as empresas fluminenses em plenocoração do Mercosul; a recuperação do Maracanã,

para reassumir sua condição de mais importante

centro esportivo do país; o saneamento e a moraliza-

ção dos organismos policiais, a fim de torná-los

instrumentos de segurança coletiva e não de violência

e corrupção, como têm sido, em grande parte, até

aqui; o equilíbrio completo das finanças do estado,

governando estritamente dentro dos recursos orça-

mentários, mesmo com a profunda crise fiscal queatinge o país.

Que outro governo estadual pode oferecer um

balanço tão expressivo de realizações?• Jornalista e membro do Diretório Nacional do PDT

Os dois Brasis e as telecomunicaçõesGASPAR VIANNA *

Os apologistas da privatização absoluta das

telecomunicações brasileiras costumaminvocar, em defesa de sua tese, que o Brasil temum número irrisório de telefones em relação àtotalidade da sua população. E estão certos:sete telefones por 100 habitantes é muito pouco.Mas é igualmente evidente que não se podeolhar este índice isoladamente, como se elefosse absoluto e não estivesse associado a ou-trás questões, como a histórica, por exemplo.

Em passado recente, os serviços telefônicosno Brasil estiveram sob a responsabilidade dainiciativa privada. Desde o ano de 1877 e, por-tanto, ainda no Império, e até 1972, em plenaRepública Militarista, o Brasil teve a oportuni-dade de conhecer os métodos de trabalho dascompanhias telefônicas multinacionais, que,sob o regime de monopólio absoluto, aqui ex-

pioravam serviços de telefonia.

Qual foi o resultado? Deu certo?

Não deu certo. Em 1972, os serviços passa-ram ao controle estatal, em razão da situaçãocaótica a que foram conduzidos. Tínhamos,então, pouco mais de um telefone por 100 habi-tantes, uma densidade só comparável à de ín-dia, Filipinas, Marrocos, Gabão, Bolívia e Pa-raguai. Portanto, a iniciativa privada, nos 95anos em que explorou os serviços, só colocoutelefone na casa de rico — e de rico que moravaem regiões nobres. Nem fazendeiro rico tinha

telefone, a não ser que tivesse apatamento na

Avenida Atlântica ou no Guarujá.

Fruto da vontade popular, o Sistema Telebrásfoi instituído com a missão de desenvolver umesforço imenso de recuperação do tempo perdido.De 1972 a 1992, nestes 20 anos, elevou o índice de1,61 para 7,13 telefones por 100 habitantes. Essarecuperação histórica só foi possível porque oslucros obtidos com a operação dos serviços dei-xaram de ser remetidos para a matriz, no exterior,e passaram a ser aplicados aqui mesmo, na ex-

pansão no setor. Em 20 anos, o Sistema Telebrásreinvestiu USS 46.827 bilhões — um

^_^volume sem comparação no Terceiro

mmmmm"m"

Mundo e considerado o oitavo maiorinvestimento em infra-estrutura de te-lecomunicações nestas duas últimasdécadas —, segundo dados da UniãoInternacional de Telecomunicações

(UIT).O problema da densidade de telefo-

nes no Brasil não está nas grandescidades. Rio de Janeio, São Paulo eBrasília, juntas, apresentam a médiade 16,12 telefones por 100 habitantes— superior à média latino-americana

(7,31) e até mesmo à média mundial

(9,77). Portanto, o que puxa o índice de densida-de telefônica no Brasil para baixo são as regiões

pobres, semidesérticas e de difícil acesso, como asdo interior nordestino, da floresta amazônica edo pantanal mato-grossense.

Mesmo na porção abandonada do nosso terri-tório, nas cidades onde o asfalto não chegou, nemo saneamento básico, nem os hospitais públicos,nem as escolas de nível médio, nem as indústrias,

mesmo nos povoados que só desenvolvem lavou-

Uma empresa

privada

jamais

prestariaserviços em

regiõesdeficitárias.

ra de subsistência e artesanal, mesmo nestas co-munidades, o Sistema Telebrás está presente, pio-neiramente, nem que seja através de um único

posto de telefone público. Todos os municípios,

distritos, vilas e povoados com mais de dez milhabitantes contam hoje com um ponto de presen-ça do Sistema Telebrás. São 15.412 localidades

servidas de telecomunicações, sendo que as ante-

nas parabólicas do sistema de satélites Brasilsat

estão presentes em 55 cidades do Norte e doCentro-Oeste brasileiros.

O Sistema Telebrás somente obtémlucros que justificariam a sua ativida-de comercial em 3.047 municípios, ousejav 19% dos atuais pontos de presen-ça. E evidente que as estações de saté-lite da Embratel, em cidades comoAltamira, Eirunepé, Tucumã, Feijó eTabatinga, jamais seriam instaladas

por uma multinacional. Na verdade,nenhuma empresa privada cometeria ainsensatez de investir nestas regiõestotalmente deficitárias ou de prestar

serviços, como o da segurança de vidahumana em alto-mar, mantidos pela

Embratel, através do Satélite Inmarsat e do Servi-

ço Móvel Marítimo.O Brasil dispõe de apenas dez milhões de termi-

nais telefônicos. É muito pouco. Um dado preocu-

pante, conseqüência da perversa distribuição de

renda que temos no Brasil. Contudo, a chamada"densidade telefônica" não pode ser vista de forma

autônoma, completamente dissociada dos graves

problemas sociais que existem neste país.* Advogado e especialista em Direito de Telecomunicações.

Tecnologia

eleitoralCÉSAR MAIA *

De ]960 — ano das eleições norte-americanas que

inauguraram os debates na TV e introduziram os

primeiros elementos sofisticados de marketing político— até hoje, produziram-se extraordinários avanços na-

quilo que poderíamos chamar de tecnologia pleitoral. Seé verdade que não há propaganda sem produto, tam-bém é verdade que numa sociedade da informação nãohá produto sem propaganda.

O produto político é um produto especial, cujaimagem se forma em evolução, se transforma nas refe-rências sociais e de opinião pública que vai conquistan-do, sendo dramaticamente exposto durante as eleições.

Dramaticamente, já que as eleições ocorrem em conjun-

turas que podem facilitar ou dificultar a exposição desteou daquele político. Vale dizer: como a escolha domomento da eleição independe da vontade individualdos políticos, o momento de sua máxima exposição

pode não ser o mais adequado.Para complicar ainda mais, nas eleições, a concor-

rência expõe, multiplica e acrescenta defeitos: frontal-mente. E para culminar: toda a "venda" é realizada emum dia só.

Admitindo como verdade que nas eleições majoritá-rias, hoje, não há produto sem propaganda, imaginar

que as candidaturas — por mais virtuosas que sejam —

podem ser desenvolvidas a golpes de intuição e improvi-sação, é competir sem chance.

Lendo e vendo outras eleições em outros países,arriscaria dizer que todas as eleições majoritárias noBrasil — principalmente a nacional e as dos grandescentros — são imprevisíveis, pelo amadorismo dasabordagens. Se as campanhas são curtas, a formação daimagem dos candidatos é longa, e a intensificação damesma não pode começar no

"tiro" dos 60 dias. Aexperiência acumulada pelas gerações políticas, emboraimportante, já não é mais decisiva, se ousa prescindir datecnologia disponível.

A visão espontânea que os políticos têm de suadependência dos meios de comunicação é apenas par-cialmente certa, assim como a recíproca.

Ao contrário dos anos 50 a 70, onde a opinião

pública massificada se fonnava a partir dos meios decomunicação, e através dos ditos formadores de opiniãoalcançava a base social, hoje a opinião pública se forma

por contaminação, numa ar-ticulação que tem os meios de ¦¦——¦¦»««,»¦¦_comunicação como um dos

pontos — o mais importante n , .-, mas que depende inteira- ° amadorismo

mente para "formar opinião" da abordagem

do processamento e interação torna

que se dá na base da socieda- imnrevkívelde. De um processo vertical, imprevisível

passamos a um triângulo ho- qualquerrizontal. eleição no

Ou como prefere o profes- Brasilsor Popkin: a mídia afeta o

que os eleitores pensam sobre ^^a política, à medida que ainformação vinda da vidadiária interage com ela. Parece óbvio, mas não é, Se o

político imaginar que basta formar opinião de cima,

menosprezando a capacidade de processamento — por

interação — dos cidadãos individualmente, provável-mente quebrará a cara. A sociedade da informaçãoformou novos indivíduos — todos — processadores de

informações. Saímos de uma sociedade da oferta parauma sociedade da demanda. As empresas já sabem disto

e estão aí transformando-se todos os dias, enfatizando o

cliente e a qualidade.A costura, ou contaminação, da opinião pública na

base, inoculada pelo contacto individual ou individuali-

zador do político, é que multiplicará os focos necessá-

rios para a interação com a mídia no dia-a-dia, e com a

mídia eleitoral. Por isto mesmo a capacidade física

passou a ser um fator decisivo em eleições concorridas.

De Kennedy contra Nixon a Clinton contra Bush. Na

sofisticada sociedade da informação não se ganha elei-

ção sem apertar mãos, ir aos botequins, às residências,

às ruas, aos telefones. Aviso aos preguiçosos: o telemar-

keting ajuda, apenas.Popkin — professor de ciência política da Universi-

dade da Califórnia, consultor da CBS entre 83 e 90,

assistente das campanhas de Carter e McGovcrn e

analista de diversas campanhas —, em seu "Reasoning

Voter — Comunicação e Persuasão nas Campanhas

Presidenciais", oferece sua experiência e reflexões. Entre

outras informações, apresenta uma pesquisa da CBS

News Poil sobre opinião pública — por grau de instru-

ção — e meios de comunicação. Apesar das diferenças— e por isto mesmo — os resultados sào muito interes-

santes. Os noticiários da TV são vistos por 66% deles,

com variação mínima por grau de instrução. As revistas

só são lidas regularmente pelas pessoas de nível supe-

rior. Só 4% daqueles com segundo grau incompleto,

lêem regularmente as revistas, embora 18% deles te-

nham algum contacto na semana com elas, 37% daque-

les com nível superior lêem regularmente revistas, 62%

do total havia lido jornal no dia anterior, sendo que49% daqueles com segundo grau incompleto. As noti-

cias internacionais e nacionais de governo interessam

principalmente aos de nível superior — 50% contra

15% dos de nível médio. Só 14% dos de nível médio

conseguiram citar uma notícia de "hoje" e 45% dos de

nível superior, 57% dos 14% fizeram referência a uma

notícia local. Aliás, do total de 26% que se lembravam

de uma notícia de "hoje", com excessào daqueles com

nível superior completo, a notícia local, de longe é a quemais interessa.

É esta articulação entre o cotidiano das pessoas, o

político e a mídia, que é capaz de contaminar a opinião

pública em eleições majoritárias. Os grandes temas não

sensibilizam, a menos que sejam trazidos para o cotidia-

no. Política e preguiça, não combinam. O sutil não diz

nada. A comunicação política deve ser simples e direta,

ao máximo, pessoal. O contacto pessoal inocula os vírus

que serão ativados—ou não — pela propaganda, e pelamídia. Lacerda antecipava, nos ensinando: que a notícia

só fica, quando apenas é mais um exemplo, de um

gênero, que traduz uma preocupação importante do

cotidiano da população.Neste sentido as candidaturas nem se formam nos

estúdios, nem se improvisam.

• Preleito do Rio de Janeiro

• -.''-' • ¦ ¦, - -- ... V',,- .,.«4~«-..í>--.*<>W-4^4*<í^^ , .^a'i«!i,',«un,>..^.i.v'js.."iv'.ív. :,..•,.-•¦•--¦'*'>-«'»•

12 • quinta-feira, 30/9/93

Previdência

recadastra

só até hojeBRASÍLIA — Hoje é o último dia

para os aposentados c pensionistasurbanos se rccadastrarem junto ao

INSS. Quem nào cumprir o prazo

terá o beneficio suspenso já a partir

de outubro (pago no início dc no-

vembro). O recadastramento come-

çou cm agosto, quando os aposen-

tados e pensionistas preencheram

os formulários distribuídos aos

bancos pelo INSS. Quem não se

recadastrou na rede bancária ainda

tem a chance de fazê-lo hoje nas

agencias de correio.

Para se recadastrar, o segurado

deverá preencher o formulário sem

rasuras, com dados de identificação

e endereço, além do número do

beneficio. É obrigatória a apresen-

tação dos documentos que compro-

vem a existência do beneficio, como

o comprovante do último paga-

mento, além dos documentos pes-

soais como carteira de identidade

ou carteira de trabalho.

O segurado que tiver o beneficio

suspenso por não ter atendido ao

recadastramento enfrentará um

complicado trâmite burocrático pa-

ra voltar a recebê-lo. Primeiro, de-

verá fazer sua inscrição cm qual-

quer agencia de correio. Depois,

pedirá no posto do INSS responsa-

vel pela manutenção do seu benefi-

cio a autorização de pagamento.

? O Ministério da Previdência

Social só deverá iniciar no ano que

vem o cumprimento da decisão do

Supremo Tribunal Federal, que man-

dou pagar as diferenças aos aposen-

tados c pensionistas que até abril de

199! recebiam menos do que um sa-

lário mínimo. A informação é do pre-

sidente da Confederação Nacional

dos Trabalhadores na Agricultura

(Contag), Francisco Urbano, que te-

ve ontem um encontro com o minis-

tro Antônio Britto.

BRASIL JORNAL DO ItKASII.

Jamll Biltnr — 15/9/93

O ex-chanceler Rezek, que se considerou impedido cm julgamento anterior, votou com embaixadores

Embaixadores ganham ação

SuprDiplomatas

'encostados' poderão ser enviados ao exterior

BRASÍLIA — O Supremo Tribunal Federal consi-

derou inconstitucional a lei de 1986 que tornava

praticamente inativos, sem direito a ocupar postos

no exterior, os ministros de primeira classe (embai-

xadores), quando atingissem 65 anos de idade ou

completassem 15 anos de classe. Por seis votos a

cinco — o voto decisivo foi do ex-chanceler Fran-

cisco Rezek —, o STF entendeu que, embora seja

válido o "quadro

especial", o presidente da Repú-

blica não pode ficar impedido de enviar ao exterior,

como embaixador, um integnnte.deste quadro.

O acolhimento dos mandados de segurança im-

petrados pelos embaixadores Jorge Ribeiro e Mar-

cos Cortes — transferidos recentemente para o

quadro especial com apenas 58 anos de idade, por

terem 15 anos de classe — beneficia, em tese, 89

diplomatas que estão "encostados",

sem possibili-

dade de representarem o país no exterior. O STF já

havia começado a julgar mandado idêntico do em-

baixador Odilon Penteado, mas chegara a um em-

pate de cinco votos a cinco. O ministro Rezek, que

se havia dado por impedido, reviu sua decisão, em

face dos dois novos mandados e, a pedido de seus

colegas, resolveu o impasse.

O relator da matéria, ministro Moreira Alves,

indeferiu os mandados, não considerando inconsti-

tucional a lei do quadro especial, por achar que

diplomata é funcionário público e deve ter sua

atividade regulamentada por lei própria. Seguiram

seu voto os ministros limar Galvão, Celso de Mello.

Sydney Sanches e Luiz Octávio Gallotti.

O ministro Rezek, além de afirmar que "não

se

pode suprimir a carreira de quem, precocemente, foi

promovido por mérito", considerou ferido o princí-pio da isonomia, constante do Artigo 5o da Consti-

tuição. Seguiram o voto vencedor os ministros Mar-

co Aurélio, Carlos Velloso, Sepúlveda Pertence.

Paulo Brossard e Néri da Silveira.

O advogado dos embaixadores, Cláudio Lacom-

be. Tez sustentação oral da causa e lembrou que na

prática os diplomatas transferidos para o quadroespecial não estão sendo aproveitados, nem no Bra-

sil, "havendo

um que conseguiu função no Rio.

alimentando os cisnes do Palácio do Itamarati e

recebendo autoridades no Galeão".

Pistoleiro é reconhecido

como assassino de OlavoBRASÍLIA — O motorista Vitori-

no Lino reconheceu ontem na CPI

da Pistolagem, da Câmara dos De-

putados, o pistoleiro Carlos Leonor

de Macedo como o homem quemetralhou o senador Olavo Pires

em 16 de outubro de 1990. Vitorino

era motorista do senador assassina-

do e presenciou toda a cena em queum homem, usando peruca grisa-

lha, desceu de um carro e deu vá-

rios tiros no senador.

Para o reconhecimento, Carlos

Leonor usou uma peruca grisalha,

parecida com a que foi utilizada

pelo assassino na noite do crime. O

pistoleiro foi o mesmo que confes-

sou, em depoimento à Polícia Fede-

ral, que matou o senador Olavo

Pires a mando do atual governadorde Rondônia, Osvaldo Pianna. Ao

depor na semana passada na CPI, o

pistoleiro voltou atrás e afirmou

que "inventou"

a história para sair

de Rondônia, onde estava sendo

ameaçado de morte.

O presidente da CPI, deputado

Freire Júnior (PMDB-TO), disse

que o reconhecimento de Carlos

Leonor pelo motorista vai exigir

que o pistoleiro seja novamente in-

terrogado pela CPI. Os extratos

bancários de Carlos Leonor e de

seu cúmplice João Ferreira Lima,

enviados ontem pelo Banco Central

à CPI, não revelaram depósitos ele-

vados no Bradesco c Banco do Bra-

sil no período anterior ou posterior

ao assassinato do senador Olavo

Pires. A CPI, segundo o deputado

Freire Júnior, deverá votar em bre-

ve a quebra do sigilo bancário dos

pistoleiros.

Condenado a 506 anosa Sentença inédita

para policial queasfixiou 18 presos

SÃO

PAULO - O investi-

gador Celso José da Cruz

foi condenado ontem a 506 anos

de prisão pela morte de 18 pre-

sos no 42° Distrito Policial de

Parque São Lucas, Zona Leste

de São Paulo. A decisão inédita

do 1° Tribunal do Júri de Vila

Mariana é o primeiro caso de

condenação de policial envolvi-

do em chacina no país. A pena,

considerada histórica pelo pro-

motor Antônio Carlos da Ponte,

foi reflexo da comoção nacional

diante da violência policial.Cruz deu a ordem para o

confmamento de 50 presos em

uma cela forte de 4,5 metros

quadrados, sem ventilação, de-

pois de uma tentativa de fuga em

5 de fevereiro de 89. Para o pro-

motor, a decisão do júri é um

marco na história do Direito. "É

um alerta ás autoridades paradar um basta à impunidade e ao

ciclo de chacinas que estão ca-

racterizando o Brasil", disse. O

juiz Manuel Morales delermi-

nou a prisão imediata do investi-

gador, levado à Penitenciária da

Polícia Civil.

Por cinco votos a dois. o cri-

me foi qualificado como homicí-

dio doloso (intenção de matar).

A maioria dos jurados entendeu

que o homicídio foi provocado

por motivo torpe e meio cruel,

impossibilitando tentativa de de-

fesa. Os jurados negaram por

unanimidade as atenuantes. O

advogado do investigador. Os-

waldo Ianni. disse que entraria

ontem mesmo com pedido de

habeas-corpus e afirmou que

respeita o voto dos jurados, mas

que "o

juiz é um banana".

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DE MINAS E ENERGIAEletrobrás *

AVISO AO PÚBLICO

INTERRUPÇÃO DE ENERGIA NO LEME

No próximo Domingo dia 03/10/93, a LIGHT vai ter de Interromper o lor-

necimento de energia elétrica, para permitir execução do sorviços do ma-

nutenção na Subestação LEME. Serão afetados, os consumidoros sorvidos

polo Sistema Reticulado II dessa Subestação no período do 07:30 ãs

16:30h.

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RUA BELFORD ROXO - DO INÍCIO ATÉ OS N"S 129/156

AV. PRADO JÚNIOR- DO INÍCIO ATÉ OS N^S 145/150

AV. PRINCESA ISABEL - DO INÍCIO ATÉ OS N«S 183/248

RUA ROBERTO DIAS LOPES - TODA

RUA ANTÔNIO VIEIRA - TODA

RUA ANCHIETA - TODA

RUA GENERAL RIBEIRO DA COSTA - TODA

RUA AURELINO LEAL - TODA

RUA GUSTAVO SAMPAIO ¦ TODA

AV. ATLÂNTICA - DO INÍCIO ATÉ O N9 1260

RUAM. AFONSO -TODA

PRAÇA ALMIRANTE JÚLIO DE NORONHA - TODA

A enorgia poderá sor restabelecida antes do horário previsto

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MINISTÉRIO

DE MINAS E ENERGIAEletrobrás *r*

AVISO AO PÚBLICO

INTERRUPÇÃO DE ENERGIA NO CENTRO

No próximo Domingo dia 03/10/93, a LIGHT vai ter do interromper o for-

necimento de energia elétrica, para permitir execução de serviços de ma-

nutenção na Subestação Mackonzie. Serão afetados, os consumidores

sorvidos polo Sistema Reticulado II dessa Subestação no porfodo do

07:30 às 12:30h.

TRECHOS SEM ENERGIA:

RUA LEANDRO MARTINS - TODA

RUA MAYRINK VEIGA - N*S 15/28 AOS N^S 36/21

AV. MAL. FLORIANO - TODA

RUA VISCONDE DE INHAÚMA - N* 99 ATÉ RUA MIGUAL COUTO E N?

134RUA TEÓFILO OTONI - N«S 83/82 AOS N*S 206/165

AV. PRESIDENTE VARGAS - N9 290 AO N« 1314

RUA REGENTE FEIJÓ - N« 161 E N« 166

LARGO DE SANTA RITA - N» 6 AO N« 12

RUA CAMERINO - N'S 83/60 AOS N«S 176/109

AV. PASSOS N«S101, 111 E 115 N?S 120 E 122

RUA DA CONCEIÇÃO- N«S 107/110 AOS N«S 1 52/127

RUA DOS ANDRADES - N*S 125/96 AOS N»S 132/183

RUA URUGUAIANA - N9S 139/210 AOS N«S 226/147

RUA MIGUEL COUTO - N*S 105/98 AOS N*S 134/147

AV. RIO BRANCO - N'S 57, 44, 50 E 52

A energia poderá ser restabelocida antos do horário previsto

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JORNAL DO BRASIL

Empresário

denuncia

corrupçãoPORTO ALEGRE — Em depoi-

mento bombástico prestado on-

tem na ssembléia Legislativa, o

empresário Rosalino Zorzi de-

nunciou, com base em documen-

tos e cópias de cheques, a exis-

tência de uma rede de corrupção

no Rio Grande do Sul. Segundo

ele, lobistas e funcionários públi-

cos cobram propinas de até USS

150 mil para intermediar libera-

ção de recursos nas secretarias de

Obras e de Educação.

A denúncia aponta como en-

volvidos, entre outros, o ex-de-

putado. ex-diretor do Banrisul e

atual diretor-linanceiro da Co-

hab, Luís Carlos Abadie, seu so-

cio de escritório. Rubens Gol-

dembera. o chefe de gabinete do

secretário de Obras, Martin Ara-

nha Filho, e Celestino Ignacio

Elizeire Jr..

Propinas — Celestino, que

já está preso na Polícia Federal

por envolvimento no crime de

tráfico de drogas, é irmão de

Neuza Canabarro. mulher do

governador Alceu Collares e se-

cretária estadual de Educação.

Ele teria recebido em três oca-

siões propinas de 10% por ter

conseguido a liberação de CrS

160 milhões. CrS 300 milhões e

CrS 500 milhões. Os recursos lo-

ram destinados à construção de

escolas.

Segundo a versão do empre-

sário. Celestino teria dito a Ro-

salino Zorzi que falaria com a

irmã sobre a liberação de recur-

sos devidos pelo estado à sua

construtora. Martin Aranha Fi-

lho teria assistido a uma das reu-

niões em que o empresário foi

instado a pagar propinas.

O empresário disse que, no

mès passado, encaminhou ao go-

vernador Alceu Collares um am-

pio relatório sobre as irregulari-

dades nas secretarias de Obras e

Educação. De acordo com a ver-

são de Rosalino, o governador

concedeu-lhe uma audiência pa-

ra tratar do assunto, mas dona

Neusa Canabarro, que estava

presente, teria dito que Celestino

não era funcionário público,

quando soube do envolvimento

de seu irmão na rede de cobrança

de propinas.

BRASILquinta-feira, 30/0/93 «13

4mazônia inicia manobras militaresA oartir de segunda-feira, Forças Armadas treinam cinco mil homens na fronteira^ FW1 ° '

L«i„^«jct„i» Hi*»n chefe militares para o teatro de opera-

BRASÍLIA — Um grande teatro

de operações militares será monta-

do na Amazônia a partir desta

segunda-feira, na área de frontei-

ra da Venezuela com a Guiana,

perto da reserva dos índios iano-

mâmis. Cinco mil homens, barcos

de guerra e aviões de combate

estarão envolvidos numa das

maiores manobras já realizadas

no país. Exército, Marinha e Ae-

ronáutica estão movimentando o

que têm de melhor em suas forças,

com o emprego de tropas de elite

e armamentos modernos, como o

avião AMX. Até a aviação co-

Tropa espanta

garimpeirosOs 400 boinas verdes do Exér-

cito que já se encontram no

Amazonas, em manobras preli-

minares às de outubro, são o

principal obstáculo à volta de

1.700 garimpeiros retirados da

calha do Rio Negro e do Pico da

Neblina pelo Ibama nas últimas

três semanas. Segundo o diretor

de Fiscalização do Ibama, José

Leland, por causa da insistência

dos garimpeiros em voltar às

áreas foram mantidos ali tam-

bém cinco agentes da Polícia

Federal. Nota do Ibama divul-

eada ontem diz que o órgão gas-

tou CRS 4 milhões na operação

de retirada dos garimpeiros.

Em relatório ao Ministério

do Meio Ambiente e da Amazô-

nia Legal, o Ibama reconhece

que a retirada dos garimpeiros

não solucionou definitivamente

o problema: atualmente, 70 dra-

gas se encontram paradas no

Rio Negro, enquanto os garim-

peiros negociam com os gover-

nos federal e estadual a escolha

de uma nova área para garim-

pagem. Eles se recusaram a des-

locar-se para a região do Rio

Madeira, alegando que ali o ou-

ro já se esgotou. A presença dos

soldados impede que eles tentem

retornar ao Rio Negro e ao Pico

da Neblina pelo menos até 10 de

outubro, quando terminam as

operações militares.

mcrcial será mobilizada. As ma-

nobras custarão às Forças Arma-

das mais de CRS 100 milhões e

400 boinas verdes já estão na re-

gião.

O general Geise Ferrari, chefe

do Comando de Operações Ter-

restres (Coter), do Exército, ne-

gou que as manobras sejam res-

posta aos exercícios americanos

na Guiana. O treinamento, segun-

do o general, também não tem

relação com os problemas na

fronteira com a Venezuela pela

movimentação de garimpeiros na

reserva ianomâmi. "Nós

não te-

mos bola de cristal", disse o chefe

do Coter, frisando que a data e

local das manobras estão defini-

dos desde 1991.

Colaboração - O Exército

já levou para a região 400 homens

do Batalhão de Forças Especiais

— a versão brasileira dos boinas

verdes americanos. Eles farão o

trabalho de limpar a área para a

chegada das tropas. Setecentos

pára-quedistas serão lançados na

área de combates. Conduzidos em

três aviões comerciais da Vasp. da

Varig e da Transbrasil até Boa

Vista, lá embarcarão em aviões

Rracilla — Arnildo Schujz

¦Lm , ' ¦¦•!

mmW •< ¦> 1

¦ ' mmWnÊL*riml J

militares para o teatro de opera-

ções — uma área do tamanho do

estado da Paraíba, toda isolada.

Os equipamentos de artilharia es-

tão sendo levados por mar.

O plano prevê simulações de

combate com um exército invasor

as tropas se dividirão em duas

na região de Maturacá (Pico

da Neblina), em Surucucu e acima

de Boa Vista, às margens do Rio

Urariquera. O general Ferrari

afirma que as manobras são abso-

lutamente seguras, não oferecen-

do risco aos habitantes da região

ou ao meio-ambiente.

Ibama combate

desmatamento

General Ferrari: manobras¦'»« Amazônia estavam marcadas desde 91

O Ibama anunciou ontem o

início de uma grande operação

para conter novas frentes de des-

matamento na Amazônia, com

destaque para sete áreas do inte-

rior do Amazonas nas quais os

agricultores transformam a ma-,

deira extraída da floresta em le-t

nha e carvão para abastecer as

indústrias de cerâmica e tijolos da

região. A operação, que faz parte

da"campanha Amazônia Viva, do

Ministério do Meio Ambiente e

da Amazônia Legal, será executa-

da durante o mês de outubro.

A operação será executada nas

rodovias que ligam Manaus a

Porto Velho (RO) e Rio Branco

(AC), atingindo os municípios de

Manacaparu. ltacoatiara. Cara-

caraí, Apuí. Humaitá e Boca do

Acre. As indústrias chegam a con-

sumir 8 mil metros cúbicos por

mês de madeira da região.

Os municípios mais prejudica-

dos são Apuí, Humaitá e Boca do

Acre. Eles formam a mais recente

rota de desmatamentos da Ama-

zônia, que começaram com a con-

trução da Belém-Brasília, prosse-

guiram com a Transamazônica e

vêm se mantendo com as frentes

de colonização que chegaram a

Rondônia e ao Acre, de acordo

com dados do governo federal.

Agentes do Ibama e da Polícia

Federal vão apreender a madeira

estocada e multar as indústrias

irregulares. Mas as empresas não

serão fechadas para evitar desem-

prego.

Aidética pedeindenização

a hospitalPORTO ALEGRE — A pediatra

S.F.C., de 32 anos, entrou com

ação de indenização contra o Hos-

pitai da PUC/RS por ter contraído

Aids durante uma transfusão de

sangue. O processo está tramitando

na 6a Vara Cível desta capital, onde

a juíza Rejane Maria Dias da Costa

Bins nomeou um novo perito, por-

que o anterior, que ficou com a

ação seis meses e a devolveu sem

fazer o laudo.

A médica sofria de leucemia e

precisou de uma transfusão de

sangue, em 1990. para melhorar o

percentual de glóbulos vermelhos.

Dias depois, ao realizar um novo

exame de sangue, descobriu que

era portadora do vírus H1V por

causa da transfusão. S.F.C., cujo

nome é mantido cm sigilo porque

o processo corre em segredo de

justiça, tinha uma clínica pediàtri-

ca e teve de parar de trabalhar.

O advogado da pediatra. Gilber-

to Koenig. explicou que dificilmen-

te alguém confiaria um filho para

ser tratado por uma médica conta-

minada pela Aids. S.F.C.. na ação,

pede uma indenização, que alcan-

cará altos valores, incluindo: pen-

são vitalícia desde 10 de dezembro

de 1990 (data da última interna-

ção); lucros cessantes pela interrup-

ção de suas atividades profissio-

nais; indenização por dano moral:

reembolso de todos os gastos medi-

cos, hospitalares e indenização para

sua mãe.

I

Para cotnpraro Sisiemá de Tratamento

peltf melhor preço, ¦•--

você não precisa

quebrar a cabeça.

Veja na página 7

í~9*> *'*¦''91

f99w:-9i

ameaçadoHELO HORIZONTE — A apro-

vação de uma lei inédita no país

pela Câmara de Vereadores desta

capital ameaça o patrimônio his-

tórico da cidade. Os parlamenta-

res derrubaram o veto do prefei-

to Patrus Ananias ao projeto de

lei que obriga o poder público a

indenizar proprietários de imó-

veis tombados. "Não

conheço

nada igual no mundo", reage um

dos membros do Conselho Deli-

berativo do Patrimônio Cultural

do Município, arquiteto Ricardo

Lanna.

O projeto de lei 062/63 foi

apresentado pelo vereador Oti-

mar Bicalho (PTB), sob a alega-

ção de que o tombamento de

imóveis visando à preservação

não pode prejudicar o indivíduo.

Com forte lobby das construto-

ras. o projeto foi aprovado em

, clima de muita insatisfação por

parte de representantes de defesa

do patrimônio que lotaram, an-

teontem, as galerias da Câmara.

"Qualquer sociedade civiliza-

da procura proteger o seu patri-

mônio". diz Ricardo Lanna,

também representante brasileiro

da União Internacional de Ar-

quitetos. Ele salienta que ne-

nhum município tem hoje condi-

ções financeiras de indenizar os

proprietários de imóveis e que a

lei aprovada pela Câmara abre.

espaço para total descaracteriza-

ção de Belo Horizonte, justa-

mente quando está sendo realiza-

do um trabalho de preservação.

Apesar de estar tão próxima

dos 100 anos. que completa em

1995. a cidade só ganhou um

órgão efetivo para cuidar do pa-

trimônio há sete anos. com a

aprovação do regimento interno

do Conselho Deliberativo do Pa-

trimônio. "O

patrimônio ficou

em desvantagem durante todo

esse período"', diz o arquiteto,

lembrando que. agora, o Conse-

lho fica evaziado e sem função.

Realize dois sonhos: compiaro que senwe quis

epa^coTOsernpreq^^

Crediário Itaú é um crédito pessoal que

chegou para você finalmente dizer sim

àquele aparelho de som que anda can-

tando você. Ou então para enfrentar aque-

Ie tratamento dentário que você está

sempre adiando. Ou ainda para agarrar

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você. Com Crediário Itaú. o Cliente Itau

aproveita o preço à vista e paga em par-

celas mensais debitadas diretamente de

sua conta corrente. E com uma grande la-

cilidade: é vocô quem define o número de

parcelas, a data da liberação do crédito e

o dia de pagamento. Da forma mais rápida

e desburocratizada, com taxas com-

petitivas, o valor do crédito vai estar dispo-

nível para ser usado sem precisar compro-

var o destino dos recursos. Fale com o seu

Gerente Itaú e abra seu Crediário Itaú. Um

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14 • quinta-feira, 30/9/93 BRASILJORNAL DO BRASIL

Conab refaz

arquivo quefoi roubado

BRASÍLIA — O presidente da

Companhia Nacional de Abaste-

cimento (Conab), Brasílio de

Araújo Neto, afirmou ontem queo roubo do Winchester (disco rígi-

do) de um computador do órgão,

na noite de segunda-feira, não

representará perda de informa-

ções sobre as irregularidades no

armazenamento de alimentos."A. Conab não foi prejudicadano seu acervo de dados", disse

ontem. No disco estava arquiva-

da a relação dos maiores devedo-

res da companhia e informações

sobre desvios e apodrecimento

de alimentos do governo.Brasílio, que no dia do roubo

havia qualificado o ato de "sabo-

tagem", ontem voltou atrás:"Não

podemos ter certeza das

motivações do roubo". Embora

o desaparecimento do Winchester

não represente prejuízo para as

investigações, haverá um atraso

na compilação dos dados. "Fi-

camos atrapalhados com o tra-

balho, que terá que ser refeito",

lamentou o presidente da Co-

nab. Segundo Brasílio, as plani-lhas que estavam quase prontasnos computadores da compa-

nhia terão que ser digitadas no-

vãmente, a partir dos documen-

tos existentes. O presidente da

Conab informou, ainda, que porenquanto

"não há intenção de

importação de qualquer produ-to" pelo governo.

Aborto livre antes do 3o¦ Projeto de Jandira dá àmulher direito de decidirse quer manter gravidez

BRASÍLIA

— Fazer aborto antes do ter-

ceiro mês de gravidez passará a ser uma

decisão pessoal da mulher, caso seja aprovado

o substitutivo da relatora da Comissão de Se-

guridade Social da Câmara, deputada Jandira

Feghali (PC do B), que reúne oito projetos

sobre o assunto. A previsão é de que o substitu-

tivo seja votado na comissão ainda em outubro,

mas, como o assunto é polêmico, dificilmente

deixará de haver recurso — o que remeterá a

matéria ao plenário da Câmara.

O substitutivo prevê ainda que, a partir

dos três meses de gravidez, a mulher só pode-

rá fazer o aborto em casos especiais: quandohouver evidência clínica de que o feto apre-

senta anomalia física ou mental incurável; se

ela estiver contaminada com o vírus da Aids;

se a gestante correr risco de vida; ou se a

gravidez for resultado de estupro.

Na audiência de ontem, o único convidado a

falar contra a descriminalização do aborto foi o

secretário-geral da Conferência Nacional dos

Bispos do Brasil (CNBB), Dom Celso Queiroz.

Alguns parlamentares apoiaram os argumentos

da Igreja, mas uma entidade chamada Católi-

cas pelo Direito de Decidir, representada por

Maria José Rosado, defendeu a legalização.

Outra convidada da Comissão, Luiza Na-

gib Eluf, promotora de Justiça de São Paulo e

integrante da comissão do Ministério da Jus-

tiça para reformular o Código Penal, também

defendeu a legalização. Ela revelou que o

projeto de Código Penal que o governo en-

viará ao Congresso também deverá permitir

que a mulher aborte voluntariamente antes

do terceiro mês de gravidez.

mês

Jandira: restrições só depois do 3o mês de gestação

SUA EMPRESA PODE COBRIR

0 MERCADO DE PORTO ALEGREÇm!) Prefeitura Municipal de Porto Alegre

W ADMINISTRAÇÃO POPULAR

Secretaria Municipal de Obras e Viação

Edital n° 60/93-SMOV

CONCORRÊNCIA PARA EXECUÇÃO DE

COBERTURA DO PÁTIO CENTRAL DO

MERCADO PÚBLICO CENTRAL

A SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇAO co-

munica aos interessados que se encontra aberta a CON-

CORRÊNCIA para execução dos serviços em epígrafe.

A documentação e propostas serão recebidas no dia 29 de

outubro de 1993, às 14:00 horas, na Sala de Reuniões do

Gabinete do Secretário da SMOV.

O Edital e demais elementos, bem como quaisquer infor-

mações. poderão ser obtidas na Seção de Licitações, na Av.

Borges de Medeiros, 2244 — 3o andar.

Porto Alegre. 27 de setembro de 1993

Eng° Estilac Xavier,

Secretário

SINDIFISCO SlIS UNAFISCO NACIONAL

SINDICATO NACIONAL DOS AUDITORES-FISCAIS **PW

DO TESOURO NACIONAL UNIÃO DOS AUDITORES-FlSCAlS

DO TESOURO NACIONAL ,

"Ilhas de Privilégios" - Onde, Senhor Ministro?

As entidades representativas dos Auditores-Fiscais do Te-

souro Nacional protestam veementemente contra as declara-

ções do Ministro Chefe da Secretaria da Administração Federal,

Romildo Canhim, veiculadas na imprensa nos últimos dias, de

que os Fiscais do Ministério da Fazenda são "ilhas

de privilé-

gios" no serviço público. No dever de restabelecer a verdade

dos fatos, a UNAFISCO NACIONAL e o SINDIFISCO vêm a

público esclarecer ao Ministro e à Sociedade que:

- As distorções existentes no serviço público são conse-

qüência de unia Administração inadequada visando, ao longo

do tempo, ao sucateamento da máquina federal;

- A categoria dos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional

está sendo considerada como "bode

expiatório" do serviço

público, sendo que atualmente ao intensificar o combate à

sonegação fiscal, confronta-se com interesses das elites que

agem contra o erário público e a sociedade;

- A Receita Federal realmente é uma "ilha"

, porque efetiva-

mente o seu quadro funcional, de apenas 5.400 fiscais, vem

resistindo ao processo de desmantelamento do órgão e conse-

gue se destacar pela eficiência de seus servidores, mesmo não

tendo o reconhecimento da Administração Federal;

- Apesar do desempenho no aumento da arrecadação, os

Auditores-Fiscais encontram-se em constantes movimentos rei-

vindicatórios, que objetivam recuperar a defasagem salarial;

- Os Auditores-Fiscais cumprem sua função fiscalizadora e

aiecadadora, cabendo ao Governo a responsabilidade de admi-

nistrar essas receitas de forma adequada, para que não tenha de

justificar as complementações salariais de grande parte dos servi-

dores públicos, que percebem menos que um salário mínimo.

Sr. Ministro, há necessidade, sim, de os servidores públicos

receberam salários justos de acordo com suas atribuições, elimi-

nando as distorções existentes a partir de uma análise criteriosa,

evitando-se assim declarações inverídicas que buscam colocar a

opinião pública contra uma categoria - a dos Auditores-Fiscais

- que vem prestando relevantes serviços à nação brasileira.

A DIRETORIA NACIONAL

IÃÕ PETROBRÁSPETRÓLEO BHASLERO SA.

MNSTEnODEMWSEENQCM _

AVISO DE UCITAÇAO

TOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.112/93

A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna""o

que fará realizar Tomada de Preços para aquisição de Adaptadores e

Hoderão participar desta Licitação empresas nacionais que estejam

cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas

para o Cadastramento até o 39 (terceiro) dia anterior à data do recebimento das

propostas, observada a necessária o\ialrficação para a Tornada de Preços.

t\s DfODOstas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do

ErJkT átt Ò«a18/10/B3 às 10:00 hoías, na Sala 672, & andar do Edificio-Sede

STpETTOMWS.sttoà Av. Repúbica do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em

que sertWcteta a abertira dos envelopes.

AO PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA

MNrSTEHIODEMIrttSEENEnGtt

AVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.115/93A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna

público que tara realizar Tomada de Preços para aquisição de Arvore de Natal

para Poço de Produção.Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que estejam

cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas

para o Cadastramento até o 39 (terceiro) dia anterior à data do recebimento das

propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.

As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do

Edital, até o dia 18/10/93 às 10:00 horas, na Sala 672, 69 andar do Edificlo-Sede

da PETROBRÁS, silo à Av. República do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em

que será iniciada a abertura dos envelopes.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS

ATOS DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO DA SEOSP

EDITAL

A COMISSÃO DE LICITAÇÃO DA SEOSP comunica que está procedendo

a TOMADA DE PREÇO SEOSP N9 01/93, para contratação de projeto

básico de arquitetura, restauração e complementares no imóvel do "Teatro

Coliseu", no Município de Santos.

A licitação será do tipo menor preço e os interessados se habilitarão

conforme as exigências contidas no Edital completo, que poderá ser retirado

a partir de 19 de outubro de 1993, no horário comercial, na Comissão de

Licitação - Paço Municipal, na Praça Mauá s/n9, Santos - São Paulo,

mediante o pagamento da taxa de CR$ 800,00 (Oitocentos cruzeiros reais).

As propostas serão abertas no dia 18/10/93, às 15 horas, no endereço acima

mencionado, na presença dos interessados.

Santos, 28 de setembro de 1993.COMISSÃO DE LICITAÇÃO/SEOSPENG' EDUARDO BAUER NOGUEIRA

PRESIDENTE DACOLIC/SEOSP

Roriz quer afastamento

dos torturadores da PMBRASÍLIA — As recentes divul-

gações de vídeos contendo cenas

de tortura em cursos de formação

de soldados da Polícia Militar de

Brasília repercutiram ao mesmo

tempo no Ministério da Justiça e

no Governo do Distrito Federal.

O governador Joaquim Roriz deu

prazo de 15 dias para que o secre-

tário de Segurança, João Brocha-

do, identifique e afaste todos os

oficiais envolvidos no treinamen-

to ocorrido em junho do ano pas-sado no Centro de Treinamento

do Exército, cedido à PM, onde

dezenas de recrutas foram agredi-

dos fisicamente e sofreram humi-

lhações.O ministro da Justiça, Maurí-

cio Corrêa, tem em mãos desde o

dia 17 um pedido de proteção es-

pecial feito pelo presidente da

Unipraças (entidade representati-

va dos praças da PM e do Corpo

de Bombeiros), Marcos Lima, res-

que divulgou dois vídeos. Expulso

da PM de Brasília em dezembro

do ano passado por aderir à pro-

posta de desmilitarização das

PMs, encabeçada pelo deputado

Hélio Bicudo (PT-SP), Lima con-

ta ler recebido três ameaças de

morte por telefone.

Ameaças — A primeira, se-

gundo ele, ocorreu na noite de 9

de agosto, três dias depois da di-

vulgação de um video sobre tortu-

ras ocorridas em 1990, na 6a

Companhia de Polícia Militar In-

dependente, na cidade- satélite do

Gama, a 45 quilômetros de Brasi-

lia. "Aqui

não interessa quem está

falando. Você já foi expulso da

PM e agora pode amanhecer com

a boca cheia de formiga", é o queMarcos diz ter ouvido pelo telefo-

ne da Unipraças. Outros dois tele-

fonemas teriam sido dados para a

casa de Marcos: um foi atendido

por ele e outro por seu pai. A voz,

de homem, era sempre a mesma.

O fato foi relatado a Corrêa no

dia 17, em relatório que denuncia

a "carga horária excessiva" e a

"ditadura interna" na corporação

e' pede a extinção dos tribunais

militares nas PMs.

O assessor de imprensa da PM

de Brasília, major João Coelho

Vitola, reconhece que houve ex-

cessos por parte dos instrutores

no treinamento de junho do ano

passado e que a determinação do

governador de afastá-los pode ser

cumprida antes dos 15 dias de

prazo. "Os

oficiais instrutores se-

rão facilmente identificados, por-

que sabemos onde ocorreu o trei-

namento e quem participou. É

importante ressaltar que os exces-

sos cometidos não são uma práti-ca institucional na PM", disse.

Vitola acrescenta que o co-

mandante da PM, coronel Edes

Costa, só ontem teve acesso ao

vídeo. O inquérito sobre torturas

cometidas em outro treinamento,

em 90, será encaminhado no dia 6

ao promotor responsável.

PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO &A.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

AVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.114/93A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna

público que fará realizar Tomada de Preços para aquisição de Arvore de Natal eAdaptador/Suspensor de Produção.

Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que estejam

cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas

para o Cadastramento até o 39 (terceiro) dia anterior à data do recebimento das

propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do

Edital, até o dia 18/10/93 as 10:00 horas, na Sala 672, 69 andar do Edificio-Sededa PETROBRÁS, sito à Av. República do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em

que será iniciada a abertura dos envelopes.

/iMJCoaTOooaX ^R^

PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

AVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.117/93A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna

público que fará realizar Tomada de Preços pata aquisição de Broca de

Perfuração.Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que esteiam

cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas

para o Cadastramento até o 39 (terceiro) dia anterior a data do recebimento das

propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.

As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do

Edital, até o dia 18/10/93 às 14:00 horas, na Sala 667, 69 andar do Edificio-Sede

da PETROBRÁS, sito à Av. República do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em

que será iniciada a abertura dos envelopes.

Caderno

I. I V K O K

SÁBADO

no seu

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

CEHTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO'

EDITAL

CONCURSO DE RESIDÊNCIA MEDICA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIA ANTfiNIO PEDRO

AVISO DE LICITAÇÃO

EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL

N° 010/93/03 ¦ CESAN

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - MINISTÉRIO DA AÇÃO'SOCIAL

SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO • PROGRAMA DE AÇÃO SOCIAL EM

SANEAMENTO-PROSEOE • ESTADO DO ESPIRITO SANTO • MUNIÓÍPIO DE VITÓRIA

A COMPANHIA ESPIRITO SANTENSE DE SANEAMENTO • CESAN, torna público que às 10 horas do dia 16 de NOVEMBRO de 1993, na sa-

•«seiasaaaaasr^Vitória, 30 de Setembro de 1993.

ADM. EUNICE SOUZA DA SILVA

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO

CESAN-ES

Inscrições: de 11 a 29/10/1993. de 09 às

16 horas, no 4° andar do prédio anexo ao

Hospital Universitário Antônio Pedro — Rua

Marquês do Paraná. 303, centro — Niterói.

Tel: 719-2828 R 214

Documentos: CPF, Identidade. CRM ou Dr-

ploma de Graduação em Medicina ou Declara-

ção de Conclusão da Graduação em Medicina,

01 retrato 3x4, pagamento da taxa de inscrição,

recolhida no BANQSPA - Ag HUAP

DEPARTAMENTO DE MEDICINA CLÍNICA N' DE VAGAS

CAROIOLOGIA 01

CLINtCA UIDICA 01

DERMA1010GIA 01

DI P. 02

l';!::i>,i{i\f:inr,i; viUBOlOGIA 01

GASWÍNUROIOGIA 01

HEMftTOLOQlA-HEMOTERfiPIA 01

NEFROLOGIA 0?

NEUROLOGIA

PNEUMOLOGIA 0?

DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GERAL E ESPECIALIZADA

ÍNESTESIOLOGIA M

CIRURGIA GERAL Ob

CIRURGIA CARDIOVASCUUR 01

CIRURGIA PIDIAIRICA 02

CIRURGIA PLÍSFICA 01

CIRURGIA tORACICA 01

NEUROCIRURGIA 01

0FTALMOL0GIA 01

OTORRIflOLÍRINGOLOGIA 01

ORTOPEDIA E1RAUMAT0L0GIA 02

UROLOGIA 01

DEPARTAMENTO MATERNO INFANTIL

PEDIATRIA 0?

OBSTETRÍCIA t GINECOLOGIA 0')

KE0NAT0L00IA 02

PSIQUIATRIA INFANTIL 01

DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA

Kí'0'MK'OLOGlCA 02

DEPARTAMENTO DE RADIOLOGIA

RADIOLOGIA 03

DEPARTAMENTO DA SAÚDE DA COMUNIDADE

\UM.:\: rWENVM í SOCIAL 0-1

MEDI! INA GERAL! COMUNITÁRIA 01

¦nwiiiiiwiiiiiiiiiiiiiiiiiJ ""'

2a feira

.... -•;

¦ ¦• ¦',•

JORNAL DO BRASIL BRASIL quinta-feira, 30/9/93 • 15

PM paulista planeja operações

de desarmamento da população¦ Para diminuir a violência, todo o contingente irá para as ruas

RICARDO FONSECA

SÃO PAULO — O aumento da

violência na Grande São Paulo, on-

de 47 pessoas foram assassinadas

em menos de 12 horas na madruga-

da de domingo para segunda-feira,

levará a Polícia Militar a intensifi-

car blitz de rua com o objetivo de

desarmar a população."Os

crimes de morte são impre-

visíveis e a única medida que pode-

mos tomar é realizar mais opera-

ções para apreender armas",

justifica o comandante-geral da-

PM, coronel João Sidney de Almei-

da. que vai ainda estender a chama-

da Operação Fecha Quartel, em

que todo o efetivo da PM sai às

ruas. para o interior do estado.

O comandante da PM observa

que não se pode esquecer que a

violência cresceu muito no interior,

onde, de Io de janeiro a 12 de se-

tembro, foram apreendidas 4.808

armas de fogo irregulares, contra

4.421 apreendidas na capital no

Apreensões-93

Revólveres 8.258

Pistolas 1.167

Espingardas 933

Garruchas 470

Carabinas 119

Bacamartes 41

Metralhadoras 16

Rifles de repetição 15

Fuzis 4

Submetralhadora 1

Fonte; PM-SP

mesmo período. Somadas às l .796

armas que a PM tirou de circulação

nas outras cidades da Grande São

Paulo, o total de apreensões chega

a li.095 armas de fogo. "É

um

número assustador mas temos quenos esforçar para apreender muito

mais", diz o coronel Almeida.

Paralelamente à Operação Fe-

cha Quartel, a PM quer a volta da

campanha pelo desarmamento na

televisão. "A

população precisadescobrir que a posse de uma arma

de fogo é uma falsa segurança pois

o cidadão comum não está prepa-

rado para utilizá-la, ainda mais em

situações de stress, como em discus-

soes de bar*', defende o comandan-

te da PM. "Quem

compra uma ar-

ma leva a morte para dentro de

casa. não a segurança", sentencia.

A PM vai começar a fazer blitz

também cm finais de semana,

quando o número de assassinatos

por motivos fúteis aumenta de for-

ma considerável. "É

só dar uma

batida em bares e casas noturnas

para que duas ou três armas sejam

apreendidas. Outra preocupação

do comandante da PM é com a

variedade e qualidade do arma-

mento apreendido, muitas vezes su-

perior ao da própria polícia. "So-

mente esse ano apreendemos armas

como metralhadoras, submetralha-

doras e fuzis que os soldados nem

sonham ter", conta.

Mais três anos para Medeiros¦ Força Sindicalreelege presidenteem seu 2o congresso

SÃO

PAULO - O 2o Con-

gresso Nacional da Força

Sindical terminou ontem com a

reeleição de seu presidente, Luiz

Antônio de Medeiros, por mais

três anos, reafirmou o apoio da

entidade à revisão constitucional

a partir de 6 de outubro e decidiu

defender a privatização, preser-

vando, porém, a Petrobrás e o

setor de telefonia nas mãos do

Estado. Durante três dias, mais de

2 mil delegados de todo o país,

Josemar Gonçalves— 15/6/93

JpprAJHHKJ

XIx

Medeiros: outra vez presidente

representando 700 sindicatos e.

quase 12 milhões dc trabalhado-'

res, além de delegados dc oito

países estrangeiros, analisaram

propostas para o programa Um ¦

projeto para o Brasil, já transfor:

mado em livro e produzido poruma equipe de 42 especialistas.

Apenas dois temas causaram po-"lêmica: o programa de privatiza-

ção e a estabilidade do funciona-

lismo público. O plenário'confirmou posição favorável à

privatização. Mas nào houve con-

senso quanto à estabilidade, o quelevou a uma solução intermedia-

ria: reunião em um mês com servi-

dores para que cies decidam.

Em busca de nova imagemCoronel promete

fazer "correção

de percurso"

S

ÃO PAULO—Acuada pe-

las acusações de violência e

pressões dc parlamentares para

que tenha sua atuação limitada e

perca direito ao foro privilegia-

do da Justiça Militar, a Polícia

Militar de São Paulo decidiu as-

sumir a crise de identidade por

que passa e discutir seu futuro.

Esse é o principal objetivo do

Seminário da Polícia Militar,

que começou ontem no Anhem-

bi por iniciativa do Centro So-

ciai dos Cabos e Soldados. "Va-

mos fazer uma correção de

percurso", assume o comandan-

te da PM. coronel João Sidney

de Almeida, que fez a palestra de

abertura do seminário. Prova de

que ele fala sério é que há convi-

dados de todas as áreas, inclusi-

ve as que fazem oposição siste-

mática á atuação da PM. A

palestra mais aguardada de hoje,

quando se encerra o evento, é a

do procurador Oscar Vilhena

Vieira, do Núcleo de Estudos da

Violência da Universidade de

São Paulo (USP). Para surpresa

dos soldados e cabos, ele anteci-

pou que defenderá o policiamen-

to ostensivo e fardado e melho-

res salários.

A tese sobre a crise de identi-

dade da PM foi defendida ontem

pelo publicitário Agnelo Pache-

co. Também falaram para a tro-

pa o desembargador Álvaro La-

zarini, do Tribunal de Justiça, o

secretário de Segurança, Michel

Temer, e o ex-governador Paulo

Egydio Martins. A PM paulistalançou ainda um documento so-

bre a revisão constitucional, de-

fendendo que os governos esta-

duais. que hoje só nomeiam o

comandante da tropa, tenha

também autonomia para aten-

der as necessidades regionais.

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Funai processa governo

gaúcho para reaver terraPORTO ALEGRE — A delegacia

regional da Funai no Rio Grande

do Sul decidiu entrar com ação na

Justiça Federal pedindo a reinte-

gração de posse de todos os 18.974

hectares de reservas indígenas, queforam tomados pelo governo gaú-

cho ao longo dos anos. A informa-

ção foi dada pelo administrador da

Funai. Glênio Alvarez. que está

concluindo o levantamento dos do-

cumentos oficiais de cada uma das

seis reservas, cujas áreas foram re-

duzidas ou simplesmente retiradas.

Entre essas áreas, estão as reser-

vas de Monte Caseiros (1.003 hec-

tares). Serrinha (11.950) e Ventarra

(753). demarcadas em 1911, de on-

de os caingangues e guaranis foram

sendo progressivamente expulsos.

Outras reservas indígenas sofreram

acentuada redução, como a de

Inhacorá, no município de São Va-

lério do Sul. que de 5.859 hectares

ficou com apenas 1.816.

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Algunsdo Sesc

nãosãpdebrincadeira

O Sesc não brinca quando oassunto é criança. Mas faz tudo commuita alegria.

Por exemplo: as Mostras deCiência Escolar onde a garotada des-cobre ns mistérios tio mundo. Ou ainiciação esportiva dt crianças dc7 a líanos. Ou as Bibliotecas e as

Feiras de Livros Infantis, os primeirosencontros da criança com o encantoda literatura.

São tantos exemplos.As I2l Unidades de Educação

Pré-Escolar. com material produzidopelo próprio Sesc, as Colônias de Fé-rias Minns. ou seja, programas que

dão às crianças a noção do que écidadania.

Ao todo foram 28.000.000 deatendimentos a meninos e meninasem 1992, abrindo a todos eles aschances de crescer com perspectivas.

Sem perder a felicidade de trataro mundo como um grande brinquedo.

A iniciativa privada faz um Brasil da melhor qualidade, serviço social do comércio

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~16-« quinta-feira, 30/9/93 CIÊNCIA/ECOLOGIA

EUA pesquisam droga que evita

transmissão de Aids para o feto¦ Remédio é feito com anticorpos de portadores adultos sadios

\ ÍHOMAS H. MAUGH II' Los Angeles Times

LOS ANGELES — Pesquisadores

da Universidade da Califórnia co-"

mèçaram os preparativos para os

testes clínicos que irão verificar a

capacidade de uma nova droga pa-ra evitar a transmissão do vírus

HIV, da Aids, das mulheres grávi-das para seus fetos.

A droga, chamada de HIVIG, é

um composto de anticorpos extraí-

dos do sangue de adultos sadios

portadores do vírus.

Os testes haviam sido adiados

porque o fabricante do composto,

laboratório Abbot, recusou-se a

fornecer as amostras. Os cientistas

da Abbot temiam a possibilidade.de que alguns bebês acabassem sen-

do infectados como resultado dos

testes. É que tanto as mulheres co-

rua seus bebês receberão injeções de

HIVIG.Para escapar de uma lei que o

obrigaria a fornecer a droga para

os testes, o laboratório transferiu os

direitos de patente para outra com-

panhia, a North American Biologi-

.cais Inc., que irá fornecer o com-

posto.Resolvida esta fase, os pesquisa-

dores já começam a recrutar os par-

ticipantes do estudo, segundo Ri'

chard Stiehm, co-diretor do

trabalho. Av importância de se en-

contrar um modo de impedir a

transmissão do HIV de gestantes

para seus filhos aumenta à medida

em que cresce o número de mulhe-

res infectadas. Estima-se que entre

30% a 50% dos bebês nascidos de

mulheres infectadas adquirem o vi-

rus.

Segundo Stiehm, a HIVIG é a

terapia mais promissora surgida até

agora para evitar esse tipo de con-

taminação. Estudos já concluídos

mostraram que o remédio é capaz

de bloquear a transmissão intra-u-

terina em chimpanzés."O novo estudo é um dos únicos

esforços científicos no sentido de

tentar estimular a reação do pró-

prio sistema imunológico, em vez

de atacar o vírus apenas com dro-

gas antivirais", explica Claude Len-

fant, diretor do Instituto Nacional

de Coração, Pulmão e Sangue, que

patrocina a experiência junto com

outras duas unidades dos Institutos

Nacionais de Saúde dos Estados

Unidos.A nova abordagem é inspirada,

segundo Lenfant, numa pesquisa

recente que mostrou que os anti-

corpos da hepatite B (imunoglobu-

linas) podem reduzir a transferên-

cia de mulheres para seus fetos de

vírus que as infectam cronicamente.

Os estudo envolverá 400 mulheres

grávidas HlV-positivas e que já fo-

ram tratadas com AZT em 40 cen-

tros médicos norte-americanos.

? Apesar da intensa campanha de

prevenção contra a Aids empreendi-

da nos Estados Unidos há vários

anos, menos da metade de um grupo

de jovens adultos norte-americanos

afirmou ter mudado a conduta sexual

para evitar a doença, em levanta-

mento feito na Universidade de Min-

nesota. Foram entrevistadas 1.601

pessoas com idades variando entre 21

e 40 anos. Apenas 43% deles fez pelo

menos uma mudança em seu compor-

tamento sexual. O resultado sur-

preendeu os pesquisadores, sobretudo

porque os entrevistados, que também

participaram de outro estudo sobre

doenças cardíacas, revelaram-se

muito mais preocupados com os ris-

cos para o coração do que com a

possibilidade de contrair o chamado

mal do século.

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estará operando a partir de 4 de outubro de 1993.

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Coração para leigos

Uma programação destinada

ao público leigo é a novidade da

9o Jornada Cientifica da clínica

carioca Pró-Cardíaco, de 6 a 8 de

outubro. Os temas serão Álimen-

tação, Fatores de Risco paraDoenças Cardíacas e Prática de

Exercícios Físicos. A entrada é

franca. A Jornada, promovida pe-Io Centro de Ensino e Pesquisas

da clínica, será realizada no Hotel

Rio Palace, em Copacabana. Para

os profissionais, a jornada abran-

gera as áreas de Medicina, Enfer-

magem, Fisoterapia e Nutrição.

Serão apresentadas as prótesesvalvares biológicas e mecânicas

produzidas em Minas Gerais. Ins-

crições à Rua Dona Mariana,

219, Botafogo.

Energia no Fórum

A participação da iniciativa

privada na expansão do setor

energético nacional, abordado

por artigo do físico Luiz Pinguelli

Rosa, será o tema de um debate,

hoje, no Fórum de Ciência e Cul-

tura da Universidade Federal do

Rio de Janeiro. O debate contará

com a presença de representantes

dos poderes públicos, das comu-

nidades científicas e empresarial,

além de ambientalistas. O debate

vai antecipar algumas das discus-

soes programadas para o 6o Con-

gresso Brasileiro de Energia e o Io

Seminário Latino-americano de

Energia que começam no próxi-mo dia 18 de outubro no Banco

Nacional de Desenvolvimento

Econômiuco e Social (BNDS).

Teste prevê câncer

um simples exame clínico as

pessoas com pré-disposição a

desenvolver o câncer intestinal

podem evitar a doença, garan-

te o cientista francês Pierre

Guillou, que participa no Bra-

sil do 42° Congresso Brasileiro

de Colo-Proclologia, aberto

ontem no Teatro Nacional de

Brasília. Guillou apresenta pe-

Ia primeira vez no país o teste

que revela o gene que determi-

na a tendência a desenvolver

esse tipo de câncer. O encontro

reúne 20 dos maiores especia-

listas do mundo em doenças

intestinais c quase mil profis-

sionais brasileiros.

Cúpula do ozônio

Ministros da Indústria e de

Meio Ambiente de 117 países irão

se reunir de 15 a 24 de novembro,

na capital da Tailândia, para esta-

belecer uma política conjunta de

combate à destruição da camada

de ozônio. Participarão da confe-

rência os signatários da Conven-

ção de Viena de 1985 edo Proto-

colo de Montreal de 1987. Estes

acordos têm o objetivo de contro-

lar a produção e o uso de produ-

tos químicos que degradam a ca-

mada de ozônio, sendo que 27

países já proibiram o uso das

substâncias destruidoras de ozò-

nio como os clorofluorocarbonos

usados em latas de aerosol, na

produção de espuma plástica e na

indústria eletrônica.

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Barbem disse que o colega de Curitiba não publica seus trabalhos

Cirurgião reafirma quefez o 4o autotransplante

SÃO PAULO — O cirurgião Mi-

guel Barbero Maciel, chefe do de-

partamento de cirurgia infantil do

Instituto do Coração (Incor), do

Hospital das Clínicas, sustentou

ontem que o autotransplante car-

díaco que sua equipe realizou há

unia semana para salvar a vida de

um menino de 13 anos que sofria

da rara doença conhecida pelo

nome de Sindrome do Q-T Longo,

foi o quarto do gênero em todo o

mundo. Para Maciel, o cirurgião

cardíaco Randas Batista, de Curi-

tiba, que afirmou já ter feito 35

cirurgias desse tipo, nunca publi-

cou seu trabalho em revistas cien-

tíficas como seria normal, e deve

estar cometendo algum "equívo-

co".

A prova — Para provar que

tem razão, Miguel Barbero Ma-

ciei apresentou cópia de um artigo

científico publicado em agosto de

1992 sobre a Sindrome do Q-T

Longo, onde são relatadas as três

únicas cirurgias de autotransplan-

te para corrigir a doença realiza-

das até a época em todo o mundo.

O cirurgião do Incor disse que

mesmo assim tomou o cuidado de

telefonar para o professor da Uni-

versidade de Milão, na Itália, Pe-

ter J. Schwarts, coordenador

mundial da Sindrome do Q-T

Longo, que lhe confirmou não

existirem registros na comunidade

científica de outras cirurgias além

das três relatadas no trabalho de

1992.Maciel negou veementemente

ter assistido a uma apresentação

das cirurgias de Randas Batista,

num congresso médico realizado

ano passado, no Rio de Janeiro,

como afirmou o médico de Curiti-

ba. "Freqüento de 15 a 20 con-

gressos todo ano e asseguro quenunca vi esse trabalho, embora

possa ter feito conferência no

mesmo local que o médico de Cu-

ritiba", disse Maciel. Preocupado

com a repercussão do caso, Ma-

ciei tomou a inciativa de telefonar

para Batista na noite de terça-fei-

ra para esclarecer o caso. "Ele

não conseguiu precisar o congres-

so em que teria me apresentado o

trabalho e, pelo que entendi, ele

nunca fez um autotransplaante

para corrigir a Sindrome do Q-T

Longo", disse Maciel, que reco-

mendou que o colega de agora em

diante seus trabalhos.

Pelos jornais — O cirurgião

do Incor tomou conhecimento pe-los jornais que Batista teria feito

cirurgias de autotransplante —

técnica em que o coração do pa-

ciente é retirado do corpo e colo-

cado de volta — para operar a

válvula mitral, o que ele considera

um absurdo. "Há muitos anos te-

mos técnicas seguras para operar

válvulas e o autotransplante num

caso desses não seria recomenda-

do por mim nem por nenhum mè-

dico da comunidade científica in-

ternacional", afirmou. Para

Maciel, o autotransplante só en-

contra aplicação nos casos de Sín-

drome do Q-T Longo ou em casos

raríssimos, como de um tumor

atrás do coração que necessite ser

retirado.

Outra criança é salvaSÃO PAULO — A técnica de

autotransplante desenvolvida pela

equipe do cirurgião Miguel Bar-

bero Maciel e aplicada pela pri-

meira vez há uma semana, salvou,

terça-feira, a vida da menina Ja-

naína Lima de Silva, de 10 anos,

operada pelos mesma equipe.

Ela tinha todos os sintomas da

Sindrome do Q-T Longo, embora

os eletrocardiogramas não regis-

trassem o problema, e teve para-

das cardíacas súbitas, sendo salva,

em todas, pelo próprio pai, Jaíl-

son Lima da Silva, 35 anos, medi-

co reumatologista de Rio do Sul,

cidade próxima a Blumenau, em

Santa Catarina. A mãe de Janaí-

na, Dayse Bastos Lima da Silva,

32 anos, cardiologista, ajudou a

salvar a vida da filha na última

parada do coração.

O drama da família começou

há dois anos, quando Janaína te-

ve uma parada cardíaca enquanto

nadava no mar. Ela foi salva pelo

pai, que a retirou da água e lhe

aplicou massagem cardíaca e res-

piração boca-a-boca. A segunda

vez foi há três meses, na sala de

aula. Levada pelo professor para

o pronto-socorro, ela foi salva

mais uma vez pelo pai que, porcoincidência, estava de plantão.Desde então, Janaína não levava

uma vida normal. Era acompa-

nhada 24 horas por dia pelo pai

ou pela mãe,que revezavam-seao

seu lado na escola e até enquanto

dormia. Graças ao zelo, Janaína

foi salva mais uma vez há 40 dias,

quando teve mais uma paradacardíaca ao assustar com um

mendigo que pedia esmola na

porta de sua casa e subir dois

lances de escada correndo. Ela

desmaiou sobre o pai que mais

uma vez lhe devolveu a vida."Finalmente estamos vendo

uma luz no fim do túnel", disse

Jailson. Ele conta que a vida esta-

va insuportável para a família."Como impedir uma criança des-

sa idade de correr, brincar, de se

emocionar?", perguntava Jailson,

segurando as lágrimas, esperando

a saída de Janaína da UTl.

Ele diz que a decisão da cirur-

gia foi difícil para ele a sua mulher

já que, sendo médicos, sabiam

que os riscos desses procedimen-tos superam meras estatísticas

animadoras. "Ainda mais que a

cirurgia é nova e não há preceden-tes em que basear uma previsão",comenta. A polêmica sobre o au-

totransplante não preocupou a fa-

mília: "Era a única chance da Ja-

naina levar uma vida normal",

conforma-se Jailson.

..;¦*'*l ••¦»-''»¦%•-^^(.««.«S.»

•»,., ., .

--JORNAL HO BRASIL INTERNACIONALquinta-feira, 30/9/93 «17

'!

Abcázia quer plebiscito Yeltsin dá novo prazo aos deputados¦y\ -a JT-*

--_. ..«/In fiai ««o

é a proteção da Kiissiaw

|t- MOSCOU — O vice-presidente

£'do parlamento da Abcázia, Sakh-'--rat

Djinjolija, disse ontem, numa

. entrevista coletiva em Moscou

j?t;ciuc a região deve promover um':

plebiscito para decidir sua inde-"•.pendência

da Geórgia. Djinjolija';

í sugeriu também que, já com o

Ilnovo status, o território poderia

i pedir à Rússia, do qual é vizinho,

1 uma proteção especial.

m A Abcázia faz parte da Geór-

jgjgíà desde a década de 30, mas"com

a desintegração da União

P Soviética, em 1991, vieram à tona

aspirações nacionalistas. Na se-

I gunda-feira, os separatistas toma-

ram a capital da região, Sukhumi,

depois de 12 dias de violenta ofen-

| siva. O ataque rompeu um cessar-

% fogo acertado em julho entre a

Geórgia e os rebeldes, com media-

ção russa, que pós fim a um ano

de combates nos quais morreram

mais de 4 mil pessoas.

A referência do vice-presidente

do parlamento da Abcázia à pro-

teçào especial de Moscou vai cer-

tamente dar novo gás ás acusa-

ções da Geórgia contra a Rússia.

Logo após a queda de Sukhumi. o

presidente georgiano Eduard She-

vardnadze denunciou que a ofen-

siva separatista na Abcázia havia

sido arquitetada por forças rea-

cionárias de Moscou, com o obje-

tivo de manter sua antiga esfera

de influência da era soviética.

Shevardnadze, que liderou pes-

soalmente a defesa da cidade, vol-

tou para a capital Tibilisi, mas

enfrenta enfrenta agora uma se-

gunda revolta — o ex-presidente

Zviad Gamsakhurdia, um ultra-

nacionalista deposto em 1991, se-

te meses depois de tomar posse,está reunindo seus seguidores no

leste do país, de onde prega a

queda do presidente Eduard She-

vardnadze.

Presidente russo quer rebeldes desarmados e fora do parlamento até segunda-feiraiim»uwiia/;iho» -\ moscou-.AFP

da Defesa, Pavel Grachev, em na-

da contribuiu para diminuir a ten-

são. Ele disse ter sido informado

Israel prende líder de

grupo armado da OLPJERUSALÉM — O exército de

Israel prendeu ontem o militante

mais procurado do movimento Al

Fatah da OLP (Organização paraa Libertação da Palestina), Ah-

med Awad Ikmail, e arrancou

protestos de líderes palestinos,

que classificaram a captura como

uma violação do espírito que se-

lou o acordo de paz entre Israel e

a OLP.

Ikmail é o comandante do gru-

po armado do Al Fatah, Panteras

Negras, e há cinco anos era pro-

curado por assassinatos de israe-

; lenses e de árabes informantes de

Israel. Ele foi preso junto com

outros integrantes do grupo em

seu esconderijo, perto da cidade

de Qabatyeh. Os Panteras Negras

haviam anunciado uma trégua de-

pois que Yasser Arafat, líder da

OLP, renunciou à violência e pe-diu a seus seguidores que respei-

tassem o acordo de paz.

A rádio de Israel anunciou queum conselheiro de Arafat, Ahmed

Tibi, protestou junto ao ministro

das Relações Exteriores, Shimon

Peres. Em Jerusalém, dois lideres

do Al Fatah. Sari Nusseibeh e

Ziad Zayyad, denunciaram a ope-

ração como uma "provocação'* e

uma "tentativa de criar uma at-

mosfera tensa". "O

Fatah decidiu

parar de usar suas armas contra

Israel, e Israel deve da mesma

forma parar de usar suas anuas

para perseguir estes soldados",

disse Nusseibeh. Israel já havia

capturado várias vezes Ikmail,

mas ele sempre conseguiu fugir.

MOSCOU — O presidente Boris

Yeltsin lançou novo ultimato aos

deputados que insistem em pro-longar a vida do parlamento porele dissolvido dia 21. Deu prazoaté segunda-feira para que depo-

nham armas, abandonem a sede

do legislativo e ponham fim á

guerra de nervos que ameaça de-

generar em violência e mergulhar

a Rússia, segunda maior potêncianuclear, num banho de sangue.

Um prazo anterior, de 24 horas,

dado terça-feira aos guardas ar-

mados que defendem a sede do

legislativo, expirou sem inciden-

tes.

Alguns deputados já disseram

que só saem mortos da Casa

Branca, onde além de sitiados

continuam praticamente sem

água, telefone e eletricidade —

uma provação a mais numa Mos-

cou onde começa a nevar. Segun-

do a agência Interfax, o líder na-

cionalista Albert Makashov,

general reformado do Exército

Vermelho que comanda os guar-das do parlamento, disse que seus

homens têm ordem de atirar se as

tropas chegarem muito perto.Enquanto nas altas esferas do

poder os líderes do país se con-

frontam, o povo apanha nas ruas.

Na confusão dos choques entre

policiais e manifestantes na noite

de terça-feira para ontem, um

guarda de trânsito morreu, atro-

pelado por um carro. Foi a tercei-

ra pessoa a morrer em oito dias de

agitação política.

Repressão — Ontem tropas

de choque da polícia reprimiram

com violência manifestantes quese aproximaram das barricadas de

caminhões e arame farpado. Hou-

ve muita pancadaria. Uma mu-

lher de idade, derrubada cm meio

á correria, saiu gemendo e san-

grando. Os manifestantes, agasa-

lhados contra o frio, queriam fu-

rar o cerco para ajudar a defender

o parlamento.Uma declaração do ministro

S*ane\v, tropaaVchotpte da policia bloqueia acesso ao parlamentoMoscou — AP

^mmW^^KBS^^^" ¦'¦¦¦'¦••¦' :teV__ÜSS„?S„íi.\. ... ' "'ÊÇ.''À

."'Mk'.:£-:i,*' '¦¦ ¦¦;. '

No prédio sitiado e sem conforto, deputado faz vigília à luz de vela

de que os militantes nacionalistas,

simpatizantes dos parlamentares,

planejam uma campanha de ata-

quês terroristas contra dirigentes

russos, e para isso estão cônsul-

tando "perigosos conselheiros". E

fez uma advertência: "Como mili-

tar. acho que seria o passo inicial

de um vasto c sangrento condi-

to".

Apoio — Yeltsin recebeu

uma notícia boa e outra má. O

presidente dos Estados Unidos,

Bill Clinton, voltou a apoiar a

ação contra os deputados que se

opõem ás reformas políticas e

econômicas do dirigente russo. E

elogiou a maneira como Yeltsin

vem administrando a crise.

Clinton disse que o presidentelhe prometeu pelo telefone, sema-

na passada, que faria tudo' paraconduzir o país á democracia,

com respeito aos direitos -huma-

nos e pacificamente. "Até agora

foi exatamente o que ele fez, em

circunstâncias muito difíceis".

Embora tenha apoiado Yeltsin

desde o início, a administração

Clinton diz temer um desenlace

violento. Mas o chanceler russo,

Andrei Kozirev, em visita aos

EUA, garantiu ontem que o im-

passe em Moscou será resolvido

com o mínimo possível de uso da

força.

A má noticia veio de Novosi- ;

birsk, 2.500 quilômetros a leste de

Moscou. Ali, 140 líderes do Con-

selho da Federação ameaçaram

estabelecer uma república siberia-

na separada se o presidente nào

voltar atrás em sua decisão de

fechar o Congresso. Sua primeiramedida retaliativa poderia ser nào

repassar ao governo central os

impostos cobrados na região. Eles

estão prontos também para sediar

o parlamento russo, se este dese-

jar mudar-se da capital para a

Sibéria.

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18 • quinta-feira, 30/9/93BRASÍLIA JORNAL DO BRASIL

Viaduto elimina cruzamento da morte¦ Obra que ligará a Via Épia à Via Estrutural tem conclusão prevista para dezembro

I iii7 Antônio

A Estrada Parque Indústria e

Abastecimento (Via Épia), acesso

pára Belo Horizonte, Rio e Forta-

leza e Goiânia, terá o trânsito desa-

togado a partir de dezembro, com a

inauguração do viaduto que a liga-

rá à Via Estrutural. O diretor do

Departamento de Estradas de Ro-

dagens (DER) Luiz Gonzaga Lo-

pes, disse que a obra eliminará o

cruzamento entre as duas estradas,

local da maioria dos 69 acidentes

registrados desde janeiro.

Passam diariamente nos dois

sentidos da Via Épia em torno de

40 mil veículos. Os acidentes no

cruzamento com a Estrutural fica-

ram na história pela violência como

ocorreram. Em 1988. um caminhão

tipo pau-de -arara se chocou com

um outro, tipo caçamba, matando

38 retirantes. Em janeiro deste ano,

cinco pessoas de uma mesma fami-

lia morreram quando o carro em

que estavam foi colhido por um

..:

O novo viaduto eliminará o cruzamento, o que deve reduzir o número de acidentes graves e atropelamentos

caminhão-tanque. Desde janeiroforam registrados 69 acidentes no

local — sete com vítimas, 60 sem

vítimas e dois atropelamentos.

A construção do viaduto sobre a

Via Épia está orçado em USS l,7

milhão. Os recursos virão de um con-

venio entre o DER e a Terracap,

responsável pela venda de terras pá-blicas. A obra começou em 11 de

janeiro, com previsão de término e

novembro. Mas, segundo Luiz Gon-zaga Lopes, deve acabar em dezem-bro por causa da temporada de chu-

vas que está começando.

PROGRAMA 1111CINEMA

Guimarães Rosa no Teatro DuleinaO grupo de Teatro Escola Piol-

lin, da Paraíba, traz â cidade o

espetáculo Vau da Sarapalha, de

Guimarães Rosa, que fica em car-

taz de hoje até domingo no Teatro

Duleina (Conic), sempre às 21h. A

peça vem fazendo grande sucesso

de público e conta a história de dois

primos; Primo Ribeiro, casado com

Luiza, e Primo Argemiro. que mau-

tia ás escondidas uma paixão platò-nica por ela. Mas Luiza fugiu com

outro homem, um boiadeiro. Os

dois primos estabeleceram uma re-

lação de profunda amizade. Com

remorsos. Primo Argemiro confes-

sa sua paixão por Luiza.

Uma Mulher em Fogo — Cine Brasília

(Fone 244-1660) — 106/107 sul. Às 15h,

17h30, e20h.

O Rei Pasmado e a Rainha Nua —

Cultura Inglesa — 708/709 Sul (Fone: 244-

5650). De segunda a sexta-leira. às 21h.

Sábado e domingo, às 16h. 18h, 20h e 21h.

Presidente Por Um Dia — Cine Park 2

(Fone: 234-3336) às 15h30, 17h30, 19h30

e21h30. Comédia.

A Firma — Cine Park 1 (Fone: 234-3336)

às 15h15, 18h e 20h45. Drama (14 anos).

O Último Grande Herói — Cine Park 3

(Fone: 234-3336) às 16h20, 18h40 e 21 h.

Drama. Alladin — às 14h30. Desenho.

Operação Kickbox 2 — Vencer ou

Vencer — Cine Park 4 (Fone: 234-3336)

às 15h30, 17h20, 17h10, 21h. Ação (14

anos).

O Silêncio do Lago — Cine Park 5. às

15h, 17h, 19h e 2lh. Suspense (14 anos).

Invasão de Privacidade — Cine Park 7

(Fone: 234-3336) às 15h, 17h, 19h e 2 lh.

Drama (14 anos).

Como Água Para Chocolate — Cine

Park 6 (Fone: 234-3336) às 15h30, 17h30,

19h30 e 21h30. Drama (12 anos).

O Piano — Cine Park 8 (Fone: 234-3336)

às 14h, 16h40 e 21h. Drama (14 anos).

Cemitério Maldito - Karim - 110/111

Sul (fone: 225-1233), às 15h, 17h, 19h e

21h.

Sedução — Cine Atlântida, no Setor de

Diversões Sul (Fone: 224-1968), às 15h,

17h. 19he21h. Drama (14 anos).

SEMINÁRIO

"O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICAE O MERCADO DE CAPITAIS"

REALIZAÇÃO

ABAMECASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ANALISTAS DO MERCADO DE CAPITAIS Jnr .COMUNICAÇÃO

Primeiro Bloco:

Api-esentação da Eletrobrás

Segunda Bloca;Apresentação da CEMTJG, CESP, CPFL eLIGHT

Terreiro Bloco;A privatização do setor

José Luiz AlquéresPresidente da EletrobrásMarcos José MarquesDiretor Financeiro da EletrobrásFrancisco Luiz Moreira PennaDiretor Financeiro da CEMIGLuiz Fernando RolaAssessor da Diretoria Financeira daCEMIGPaulo MenteDiretor Financeiro da CcspSilvio Romero Ribeiro TavaresPresidente da CPFLJoaquim Affouso Macdowell Leite deCastroPresidente da Light

PACTM

ProgramaA experiência internacionalModelos institucionaisProgramas estaduaisConcessões para geração e distribuiçãoParticipação do setor privado nos

projetos em execuçãoO impacto da privatização do setor

Apresentadores

Renato Kluge RochaDiretor de Finanças da LightJorge Orlando BarbosaDiretor Técnico da LightAudré Franco Montoro FilhoPresidente da Comissão Diretora doPrograma Nacional de DesestatizaçãoAlex HenneyEx-director of the London ElectricityBoardReglnaldo TreigerAssessor da Secretaria Especial de.Política Econômica do Ministério daFazendaDavid Casiuiiro MoreiraEx-Secretário de Privatização e Diretor

PATROCÍNIO

ATLÂNTICACOHKI.IOHAOt MIULOSI VALORLS MOBILIÁRIOS L11>\

no mercado de capitais

Quarto Bloco;

O interesse do investidor externoA visão internacional e nacional do invés-tidor externoFlexibilização das normas

de participação

da ConsempNelson BarreiraPresidente da Associação Brasileira dasConcessionárias de EnergiaEron GrauProfessor Titular da Unicamp (*)Thomas W. KeeseeDiretor Internacional doBanco PactuaiEduardo ManhaesSuperintendente da CVMEron MattosPresidente da Abamec-RJVladimir Antônio RioliPresidente daAbamec Nacional

FONTE

t bancorp

GI^PHUS

BANCO (ÍRAIMRS S.A.

APOIO

Eletrobrás *tCentrais Elétricas Brasileiras SA

©Light

Serviços de Eletricidade SA

ESCHSA A JB

Rio de JaneiroDota: 13 de outubro de 1993Horário: 08:00 às 18:30 horasLocal: Auditório do BNDES - Av. Chile, 100Inscrições: Abamec - RJ - R. Uniguaiana, 39/10»

Tel.: (021)221-5684Fax:(021)221-5715Taxa de inscrição: US$ 50 (sócios da Abamec)

US$100 (não sócios)(*) Dependendo ainda de coafirraação

Valor referencial. Conversão com base nacotação do dólar comercial, ponta de venda, dodia anterior à inscriçãoNão serão aceitas inscrições no dia e local doevento

INFORME DF

Restaurantes estão limpos

Ninguém duvida que o padrão dos restaurantes de Brasília

melhorou sensivelmente depois que o Departamento de

Fiscalização de Saúde, junto com o Procon, desencadeou uma

operação de vistorias permanentes, chegando a fechar casas famo-

sas como Florentino e Grande Muralha. Em setembro, segundo

Maria de Sá Oliveira, diretora do Departamento de Fiscalização, o

número de autuações caiu bastante porque os restaurantes visto-

riados foram encontrados em "condições aceitáveis."

Na última terça-feira, por exemplo, houve blitz nos restaurantes

do Superior Tribunal de Justiça (STJ), da Escola Nacional de

Administração Pública (Enap) e do Ministério da Agricultura. Os

três apresentaram boas condições gerais de funcionamento e houve

apenas duas intimações por pequenas irregularidades.

O presidentedo Banco do Bra-sil, Alcir Calliari,receberá da Fede-ração das Indús-trias de Brasília

Mérito industriallha do Mérito In-dustrial pelos re-levantes serviços

que o BB tem

prestado no forta-lecimento da in-

medalha será en-tregue no dia 8 deoutubro, na aber-tura da 5" Fibra,no Pavilhão deEventos do Par-

(Fibra), a meda- dúslria local. A que da Cidade.

Cinco dias apóso lançamento doViciaria Fiat (ilus-tração), um em-

preendimento deúltima geraçãocom 221 aparta-mentos, a Encol jácomercializou 110apartamentos. Se-

gundo Marcus Vi-nicitis. diretor damarketing da em-

presa, esses nume-ros

"além de um

recorde, são umexcelente atestado

de vitalidade do

mercado brasilien-

se". Localizado no

Setor HoteleiroNorte, próximo à

Torre de TV, o

Viciaria Fiat irá

contar com os ser-

viços essenciais,

tais como Portaria

24 horas, Central

Lançamento

de Fax e Recados,Serviços de Gover-nança. Antena Pa-rabólica etc, alémdo pool de locaçãodo próprio Fiat

que administra oaluguel do aparta-mento com preçosde mercado e semas restrições da Leido Inquilinato.

Viva as secretáriasAs secretárias estão para

Brasília assim como o coraçãoestá para o corpo humano.Sem elas, o poder não anda.Rosinete Melanias que o diga.Pensando nisso, os hotéis Ku-bitschek Plaza e ManhattanFiat vão promover amanhã,dia Io de outubro, uma festa

para comemorar o Dia du Se-cretária,

"Vamos secretariar sua ale-

gria", diz o convite que foi en-viado a mil secretárias com as

quais os hotéis mantêm conta-to freqüentemente. Além deum coquetel-show, o gerenteFrank Kreppel prometeu sor-lear passagens de ida e voltaaos Estados Unidos, além dehospedagem nos hotéis. Aos

patrões um aviso: a festa co-meça às I8h e não tem hora

para terminar.

Novos livrosO escritora brasiliensc Ste-

Ia Maris Rezende (foto), ven-

cedora de diversos prêmios li-

terários. lança sábado, às

I7h, na livraria Livrim, em

Taguatinga, mais dois livros.

O primeiro, O que será quetem dentro, destina-se ao pú-blico infanta!. Já o segundo,

Os nomes do amor, pela edito-

ra Moderna, visa um públicoadolescente. O livro conta a

história de um casal, ele per-nambucano, ela mineira, quese encontraram casualmente

num passeio pelo Rio de Ja-

neiro, passaram a trocar car-

tas. se apaixonaram e...Bem.

o melhor é comparecer ao

lançamento. 9^W

PELA CAPITAL

A liderança do PTna Câmara Legislativadecidiu onlem proces-sar criminalmcntc adeputada Rose MaryMiranda (PP) pelasacusações feitas con-tra o partido no casodo desvio de valestransportes. Ciente do

que disse, o parlamcn-tar promete provar em

juízo tudo o que afir-mou cm público.

Os grupos Balo-

gum Ominirá, llêObá, Asse Dudú, Su-ruru e Tal e CambioNegro promovem

amanhã a partir das21 h, na ARUC. aTerceira Noite Afro-Caribe, com a finali-dade de angariar Tun-dos para que as enti-d a d e s possamdesenvolver seus tra-balhos culturais e so-ciais.

¦ Serão abertos hoje,às 9h, no Centro Intc-reseolar de EducaçãoFísica, os PrimeirosJogos das OlimpíadasEspeciais, organizados

pela Associação Olím-

pica do Brasil, entida

máxima do esporte pa-ra deficientes mentaisem todo o mundo. Oevento lera o apoio darede Mcl)onaid's delanchonetes.¦ Começa hoje a TFesta das Nações, noPavilhão de Feiras cExposições do Parqueda Cidade. Gruposfolclóricos e comidastípicas, além de pro-dulos importados de50 países farão a festados visilantes. A feirafuncionará durantetrês dias no horáriodas I0às23h.

EM BRASÍLIA

Fone: (061) 322-5999

18 • quinta-feira, 30/9/93 i 2" Ediçüo INTERNACIONAL JORNAL. DO URASIl

Alemanha quer ter mais voz na ONU Marchais decide deixar

Ministro pede na Assembléia Geral assento permanente no Conselho de Segurança liderança do PC francêsAssembléia Geral que terá de ser

chamada a votar a matéria. O

ministro Kinkel, que também irá

NAÇÕIiS UNIDAS — O lllillis-

tro de Relações Exteriores da

Alemanha. Klaus Kinkel. oficiali-

zou na Assembléia Geral da

ONU a candidatura de seu país a

um assento permanente no Con-'seílio

cie Segurança. Ele pediu pa-ra isto o apoio dos países do Ter-

ceiro Mundo, que também estão

em campanha por uma reforma

que ponha fim neste organismo

ao privilégio que desde 1945 con-

cede poder de veto e assento per-manente apenas aos Estados Uni-

dos. á Rússia, à França, a

Grã-Bretanha e à China — basi-

camente as potências vencedoras

da Segunda Guerra Mundial."A

Alemanha está preparada

para assumir responsabilidades

como membro permanente do

Conselho de Segurança. Mas só

poderemos preservar e fortalecer

a. credibilidade do Conselho se

também levarmos em considera-

ção a importância do Terceiro

Mundo ao deliberarmos sobre

sua reforma", disse Kinkel. Na

quarta-feira ele irá a Brasília, on-

de o tema forçosamente estará na

pauta, dada a pretensão brasileira

de também ocupar um posto per-manente.

•¦ O clube exclusivo dos vence-

dores de 1945 no Conselho de

Kinke

Segurança ig-

norou impávi-do, durante dé-

ca d as, os

argumentos do

Movimento

dos Nào-Ali-

nhados, mas

não resistirá

por muito tem-

po ao apetite

da Alemanha e

do Japão, gi-

gantes econô-

micos que ten-

tam aceder a

tardia maiori-

dade políticacom um empurrãozinho das po-tèncias estabelecidas. Na segun-

da-feira o primeiro-ministro ja-

ponès, Morihiro Hosokawa,

lançou da mesma tribuna a can-

didatura de seu país. Também

participam do Conselho em ca-

ráter rotativo bienal, sem direito

a veto, 10 outros países — entre

eles, atualmente, o Brasil.

O governo alemão, terceiro

maior contribuinte para o orça-

mento da ONU (o Japão é o

segundo e os EUA, o primeiro,apesar do atraso no pagamen-to), precisará vencer a resistên-cia da oposição social-democra-

apoio

t a a u m a

reformulação

constitucional

que, permitiu-do eletiva par-ticipação de

militares ale-

mães em movi-

mentos inter-

nacionais de

tropas, facilita-

ria o acesso ao

Conselho. Pro-

blema seme-

lhante existe no

Japão, a outra

potência derro-

tada em 1945 e

desde então militarmente limi-

tada.

Referindo-se ás missões de pazda ONU. Kinkel disse ontem queos meios militares

"só devem ser

usados se dispusermos de um es-'

quema claro para resolver o con-

flito em questão". A Alemanha

tem tropas na Somália, mas suas

atividades são restringidas pelo

próprio governo de Bonn. en-

quanto a Corte Suprema não se

manifesta sobre o recurso impe-

trado pela oposição.

Mas será fundamental tam-

bém o apoio dos países do Ter-

ceiro Mundo, majoritários na

esta semana a Buenos Aires, po-de ter tratado em Nova Iorque e

voltar a tratar em Brasília de

uma proposta brasileira que está

na mesa: Alemanha, Japão, o

próprio Brasil, a índia e talvez a

Nigéria ou o Egito seriam admi-

tidos como novos membros per-manenles, mas sem direito a ve-

to; e continuaria a rotatividade

bienal para 10 outros países.

A Alemanha, de qualquermaneira, é candidata a uma das

10 vagas rotativas a serem inau-

guradas em 1995, ano do cin-

qüentenário — e possivelmente

da reforma — da Organização

das Nações Unidas.

? O chanceler chinês Qian

Qichen assegurou em discurso

na Assembléia Geral da ONU

que seu país não terá preten-

sões expansionistas nem bus-

cará a hegemonia na Ásia cm

conseqüência do surto de de-

senvolvimento (12% ao ano)

que vem experimentando.

PARIS — Georges Marchais,um dos últimos comunistas orto-

doxos da Europa, anunciou quedeixará a liderança do Partido

Comunista Francês (PCF), do

qual é secretário geral há duasdécadas. Aos 73 anos, recuperan-do-se de uma cirurgia contra ar-trite nos quadris, Marchais comu-nicou sua decisão numa carta aocomitê central do partido.

"Faz 20 anos que desempenho

este cargo e, na minha idade, creio

ser desnecessário estender-me so-

bre as razões que me levaram a

tomar esta decisão", afirma o li-

der comunista, frisando que con-

tinuará na militância. Na carta,

ele diz que deixará o cargo após o

28° congresso do PCF. em janeirode 1994.

Marchais tornou-sesecretário geral do PCFem 1972. Ele resistiu omáximo que pôde às re-formas dentro do parti-do. Indo de encontro àstendências da opinião

pública — e também àopinião de membros doPCF —, apoiou a inva-são soviética do Afegã-nistào, em 1979, e a vio-lenta repressão aomovimento Solidarieda-

AP—Arquivo

Georges Marchais

de. na Polônia, em 1981. Irônica-mente, está saindo no momento em

que o partido se prepara paraabandonar um princípio clássico docomunismo — o do centralismodemocrático, que durante décadas

permitiu nos PCs calar as vozesdiscordantes em nome da vontadeda maioria. Marchais só renuncioua este conceito — introduzido porLcnin na década de 20 — cm mea-dos do ano passado.

Foi sob sua direção que o PC

francês chegou ao governo, numa

coalizão com os socialistas, vito-

riosos na eleição geral de 1981. A

coalizão terminou em 1984. Mas

antes disso o partido que na déca-

da de 50 tinha o apoio de mais de

25% dos franceses já vinha em

acentuado declínio. Nas últimas

eleições, em março des-

te ano, o PCF obteveapenas 9% dos votos.

Muitos analistas po-lílicos identificaram navisão ortodoxa de Mar-

chais a causa da deban-dada de eleitores, pro-vocada, em grandeparte, pela bem-sucedi-da renovação do Parti-do Socialista, arquite-tada por FrançoisMitterrand.

'Labour' diminui poder de sindicatosJL Brighton — Reuter

BRIGHTON — Com uma vitó-

ria apertada, o líder do Partido

Trabalhista da Inglaterra, John

Smitli. conseguiu a aprovação

de seu projeto de reforma do

partido. A reforma de Smith

modificará uma característica

que há 100 anos acompanha o

Laboitr Party: o poder dos sin-

dica tos. A partir de agora, os

sindicalistas — que chegavam a

controlar 40% dos votos — de-

verão aderir individualmente ao

partido c pronunciar-se como os

outros militantes. É o princípio"de *'um voto para cada militan-

"Te™, que vigorará na designação

dõs-tandidatos às eleições.

Durante o congresso anual

dos trabalhistas, o projeto do

Brighton — P

após quatro derrotas em eleições

gerais e 14 anos na oposição.

A modernização do partidotem como principal objetivo

atrair a classe média. Segundo

pesquisas, a desconfiança destes

eleitores em relação aos traba-

lhistas cresceu por causa das

tradicionais ligações com os sin-

dicatos.

Apesar de a reforma signifi-

car um importante avanço da

ala renovadora do trabalhismo,

os sindicatos continuarão com'

bastante poder, controlando

33% dos votos nas eleições parao líder do partido, 70% dos vo-

líder do partido foi aprovado as mudanças sugeridas são "vi- tos durante o congresso anual c

por 47.5% dos votos, com tais, absolutamente centrais" guardando 12 das 24 cadeiras no

44.3% contra. Segundo Smith, para que reconquistem o poder comitê executivo.

Stnith (C) cómeinoraxwãUMtim a mulher eoan^esmrúnnovK

Tremor de 6,4° Richter

arrasa Oeste da índia

Religiões prosperam na Cuba comunista¦ Fiéis de cultosafros vivem lado alado com católicosMARJOR1EMILLER

Los Angeles Times

HAVANA

— Ao som de

maracas e bongôs, uma

jovem canta em iorubá uma in-

vocação do mundo dos espíritos.

A seu lado. um pescador levan-

ia-se de um trono vermelho paradançar paia Xangô, o deus guer-reiro do fogo e do trovão. Num

ar impregnado do cheiro de fri-

tura de animais sacrificados a

Xangô na noite anterior, a mui-

tidào bale palmas para celebrar

a iniciação desse dançarino na

religião afro-cubana chamada

santeria.Rituais como este estão au-

mentando em Cuba. à medida

que pessoas de todas as idades se

voltam para a religião em busca'

de conforto espiritual para as di-

ficuldades materiais, que não

faltam em Cuba. A santeria e o

catolicismo ajudam a prencheresse vácuo.

A santeria foi trazida entre os

séculos 16 e 19 por escravos afri-'canos

forçados a se converter ao

catolicismo. Os escravos eram

batizados por padres católicos,

mas não demora raram a combi-

nar seus deuses com os santos

católicos.

A santeria também sobrevi-

veu à revolução marxista, embo-

ra muitos praticantes tenham

mantido sua fé em segredo até

há pouco. Hoje, é comum ver

nas ruas grupos de jovens vesti-

dos de branco, a cor da pureza

que os iyabos (noviços) devem

usar por um ano, após a inicia-

ção.A santeria reconhece um su-

premo criador do universo, masconfia em muitos orixás (deuses)

para supervisionar o mundo.

Eles representam forças da natu-

reza, como o fogo e a água. mas

também encarnam espíritos hu-

manos.O sacerdote da santeria geral-

mente exige que os convertidos

sejam batizados na Igreja Cato-

lica antes a iniciação. Os padresde Havana realizaram mais de

75 mil batismos nos últimos dois

anos.Muitos santeros também se

afirmam espiritualistas que se

comunicam com os mortos e po-dem praticar feitiçaria. Os sacri-

fícios humanos foram abolidos

na santeria há 400 anos c nunca

fizeram parte da religião em Cu-

ba. Os praticantes da santeria

podem manter estátuas de san-

tos católicos num armário e ima-

gens de divindades da santeria

em outro. Não existe hierarquiaoficial nem igreja central na san-

teria. Os rituais são praticadosem casa ou na casa de santeros.

As duas religiões parecematender a diferentes necessidades

dos cubanos. Enquanto o catoli-cismo se concentra na vida futu-ra. a santeria também atende aoaqui e agora.

Neo-nazista preso China executa Uma espiã no gabinete de Kolil"

O líder austríaco de extrema-di-reita Gottfried Küssel. consideradoo mais importante neo-nazista delíngua alemã, foi condenado a 10anos de prisão. Ê a mais dura sen-tença proferida na Áustria em 40anos contra um nazista. K.üssel. de35 anos. que disse que Adolf Hitler"foi

um um dos grandes alemães detodos os tempos", foi acusado de

.montar uma organização neo-na-

2tsta. Grupos de direita manifesta-

ram-se em frente ao tribunal contra

a sentença.

PEQUIM — Cerca de 100 chineses

foram condenados á morte e execu-tados nos últimos dias, numa opera-

ção da policia para limpar as prisõesantes de 1° de outubro, festa nacionalda China. Assassinos, ladrões, estu-

pradores e chefes de quadrilhas, se-

gundo jornais de várias partes do

interior do pais chegados a Pequim,

foram executados. Na maioria dos

casos as execuções foram consuma-

das logo em seguida aos julgamentosrealizados em praça pública com mi-

lhares de espanadores

A imprensa alemã noticiouontem a prisão de uma secreta-ria do gabinete do chanceler

(chefe de Estado) Helmut Kohl,sob a acusação de ter espionado

para o serviço secreto da antigaAlemanha Oriental. O episódiofoi descrito pelo jornal Bild Zei-nmg como o mais grave caso de

espionagem descoberto em

Bonn desde a reunificação ale-

mà. em 1990. Um porta-voz da

policia recusou-se a confirmar

ou negar a noticia. Segundo o

jornal The Cologne Express, asecretária tinha acesso a docu-mentos ultra-secretos da chance-

lana, inclusive cartas confidenciais

de Kohl a outros líderes mundiais.

Seu marido, identificado pelo jor-nal Stadt-Anzciger como Wolf-

gang Paul, também teria sido pre-

so. Fontes do serviço secreto

disseram ao Express que a policianão conseguiu prender o contato

do casal na antiga policia secreta

oriental, a Stasi.

NOVA DELI — Um terremoto

de 6,4 graus na escala Richter

atingiu uma área densamente po-voada no Oeste da índia, causan-

do elevado número de vitimas e

grandes danos materiais. Um por-ta-voz da polícia em Bombaim

disse á agência Reuters que cerca

de 400 casas ficaram completa-

mente destruídas em Latur, 450

km a Leste daquela cidade, e que

pelo menos 700 pessoas haviam

morrido."Esperamos muitos informes

com número crescente de víti-

mas", acrescentou o porta-voz,frisando que centenas de pessoasestavam soterradas, necessitando

de socorro urgente.

O tremor causou danos ainda

nas cidades de Kolhapur, Sola-

pur, Sangli e Satara. todas no es-

tado de Maharastra.

A Rádio Ali índia, sem forne-cer cifras, informou que tambémera grande o número de mortosna cidade de Kinari, no distrito deNagpur.

O epicentro ocorreu no estado

de Maharastra, durante a madru-

gada local (22h3() GMT, ou

I9h30 pelo fuso horário de Brasi-

lia). Houve danos também no sul

da índia.

O Instituto Geológico de Was-

hington e o Observatório Real de

Hong Kong coincidiram em ava-

liar a magntitude de 6.4 graus da

escala Richter, intensidade capaz

de causar grande destruição

quando o sismo ocorre em áreas

supervoadas.

Parlamento da Bósnia

impõe nova condiçãoSARAJliVO —O parlamento de

maioria muçulmana da Bósnia-

Herzegovina decidiu só aceitar o

plano de paz de Genebra se liou-ver garantia de que serão devolvi-

dos todos os territórios de maio-ria muçulmana ocupados durante

a campanha servia de limpeza et-

nica. Essa aprovação condicional

por 58 dos 69 deputados compro-

mete o arranjo que dividiria a an-

tiga república iugoslava em três

mini-Estados étnicos, penosamen-te negociado por mediadores in-

ternacionais. Os sérvios e croatas,

que controlam 90% da Bósnia

após 18 meses de guerra civil, re-

jeitam com veemência qualquernova concessão territorial.

O resultado da votação foianunciado num momento em queo presidente bósnio. Alija Izetbe-

govic, enfrenta grave crise no en-clave muçulmano de Bihac, no-

roeste da Bósnia, que se declarou

autônomo. Ontem dezenas de mi-

lhares de pessoas saíram às ruas

para resistir à intervenção militar

ordenada pelo presidente.

O líder sérvio na Bósnia, Rado-

van Karadzic, disse que a decisão

do Parlamento eqüivale à rejeição

da paz. "O

plano está sobre a mesa,

é aceitar ou recusar", declarou.

Bania Luka, Bósnia —AP

Karadzic não devolve território

O vice-presidente, Ejup Ganic,disse que os deputados também

considera indispensável continuar

as negociações de Genebra "até

se

criarem as condições necessárias"

para o envio de tropas da Otan

(aliança militar ocidental), queajudem a aplicar o plano.

"Precisamos de uma posição

clara da comunidade internacio-

nal sobre os territórios onde liou-

ve limpeza étnica, e também sobre

o envio de tropas", disse ele, aosair da sessão do Parlamento

ocorrida num hotel de Sarajcvo. .

Menos petróleo Hillary no SenadoA Organização de Paises Exporta-

dores de Petróleo (Opep) anunciou

um acordo para congelar a produçãode petróleo cm 24,5 milhões de barris

por dia, abaixo da demanda queacontecerá agora por causa do inver-

no no Hemisfério Norte. O objetivo é

recuperar o preço do produto, atual-

mente seis dólares abaixo da meta

fixada pela Opep. de USS 21 porbarril. Os preços baixos representa-

ram uma perda de receita de USS 6

bilhões para os países produtoresdesde março.

A primeira-dama dos EUA,

Hillary Clinton, depôs ontem

na Comissão de Trabalho do

Senado sobre o programa de

reforma do sistema de saúde

coordenado por ela. Hillary

disse que o alto custo dos pia-nos de saúde e a falta de cober-

tura médica criam uma "insu-

p o r t á v eI insegurança

financeira e emocional" nas la-

milias americanas, que sentem

seu futuro ameaçado.

».—,.<. -<-'v-t .— ,-- ••

JORNAL DO BRASILBRASÍLIA

quinta-feira, 30/9/93 •«¦19

i

!

inaugura obra em àobraüinnoCasa em área desapropriada pela Terracap se transforma em novo centro de saúde

Zôo programa agenda

para o Dia da Criança

0 governador Joaquim Roriz

inaugurou ontem o Centro de

Saúde do assentamento de Sobra-

dinho 2. A unidade, adaptada em

uma chácara desapropriada pelo

GDF e cedida à Fundação Hospi-

talar, foi inaugurada ontem pelo

governador Joaquim Roriz,

; acompanhado da vice-governado-

ra, Márcia Kubitschek, e dos se-

í cretários de Saúde, Carlos

SanfAnna e de Obras, José Ro-

berto Arruda. "Para

ter boa qua-

lidade de vida é fundamental ter

um sistema de saúde de bom pa-

drão", afirmou Roriz.

O centro de saúde n° 3 vai

funcionar em uma casa localizada

. em uma chácara desapropriada

: pela Terracap. A idéia inicial era

! o aproveitamento da área para

produção de mais lotes. "Quando

soubemos da desapropriação soli-

citamos a liberação da área à Ter-

racap, antes que a casa fosse de-

molida", disse o secretário de

Saúde, Carlos SanfAnna.

Obra barateada — O apro-

; veitamento das instalações da ca-

I sa para funcionamento do centro

: de saúde barateou considerável-

mente o custo da obra. De acordo

com SanfAnna, foram gastos

apenas CRS 3 milhões para reali-

zação das adaptações e compra de

equipamentos para o centro de

saúde, recursos da própria Fun-

dação Hospitalar.

Carlos SanfAnna lembrou,

ainda, que a implantação de um

centro de saúde no assentamento

foi solicitada ao governador pela

comunidade, durante o governo

ilinerante, realizado em fevereiro

na satélite. "E

o governador cum-

priu o compromisso, entregando

uma unidade que garantirá prote-

ção, promoção e recuperação da

saúde", destacou o Secretário de

Saúde.

O centro de saúde n" 3 conta

com consultórios de pediatria, cli-

nica médica e gineco-obstetrícia,

além de salas de vacinação, medi-

cação, curativos, farmácia e depó-

sito de material.

O Jardim Zoológico fará uma

programação especial para comemo-

rar a Semana da Criança e o Dia

Mundial dos Animais (4 de outubro).

De 3 a 12 de outubro, as crianças

poderão ler, brincar e desenvolver

suas habilidades artísticas. Será mon-

tada uma barraca onde alunos pode-

rão trocar brinquedos, revistas e li-

vros infantis.

Algumas oficinas já estão sendo

providenciadas. Em uma delas, as

crianças poderão confeccionar seus

próprios brinquedos com sucata,

tampas de garrafa, recipientes piás-

ticos e jornais. Serão oferecidos

também cursos de teatro e pintura.

As diretorias das escolas que

quiserem levar os alunos para par-

ticipar das atividades devem entrar

em contato com a administração do

Zoológico.

Para o domingo, está age.riLla.da

a apresentação de um grupo de teu-

tro da Universidade Holística para

a Paz, que apresentará a peça 4

Elementos —o fogo, a água, a terra

e o ar. A artista Lourdcs Cabral

Piantino exporá réplicas em tecido

de animais da fauna brasileira. ' '

Uma homenagem ao padroeiro

dos animais. São Francisco de Assis,

será realizada no domingo, já que

segunda-feira (4 de outubro) o Zoo-

lógico fica fechado para limpeza.

Os interessados em adotar ani-

mais, através de contribuições Ti-

nanceiras para ajudar a promover

o bem-estar e a saúde dos hóspe-

des, poderão entrar em contato

com a Associação dos Amigos do

Zoológico.

%£wnt7o iuno <! litt<K "emador

Roriz afirmou que ítdo há boa cpu,liáide~de"vida sem saúde

Supermercado atacadista abre

a sua primeira loja na capitalO brasiliensc tem mais uma ai-

temativa de abastecimento a par-

tir de hoje. O supermercado ata-

cadista Makro, que tem 23 lojas

no país, inaugurou ontem, com a

presença do governador Joaquim

Roriz e secretários do Distrito Fe-

deral, uma unidade na capital.

São 18 mil metros quadrados de

área construída e cerca de 26 mil

produtos disponíveis para o con-

sumidor. A empresa foi a primei-

ra a implantar no país o sistema

de atacado por auto-servico, be-

neficiando principalmente peque-

nos e médios comerciantes vare-

jistas, supermercadistas, donos de

restaurantes, bares e lanchonetes.

Cerca de 30 caixas, a maioria

moradores da cidade, atenderão

os consumidores. A empresa tam-

bém oferece outras facilidades co-

mo um restaurante com capacida-

de para 300 pessoas, lanchonete,

cafeteria, área de lazer para crian-

ças, acesso especial para deficien-

tes físicos, c estacionamento para

3.500 carros. A loja traz algumas

novidades. Os clientes poderão

entrar nas câmaras frigoríficas

para escolher melhor alguns pro-

dutos. terão á disposição um setor

específico de equipamentos de in-

formática de última geração, e um

sistema de compras por telefone

para encomendas de grande

.quantidade de produtos. Na área

fiscal, também há novidades: lo-

das as vendas serão feitas a partir

de notas fiscais discriminadas, pa-

ra que os clientes possam se credi-

tar do ICMS.

Construída em apenas três me-

ses, a nova unidade do Makro

utilizou sistemas de construção

econômicos e simples. Um enor-

me vão de 15 mil metros quadra-

dos recebeu uma cobertura em

aço e seis mil metros quadrados

de fechamento lateral. Optou-se

por este tipo de estrutura porque,

comparada às outras, ela atendia

com maior rapidez ao prazo da

obra, além de ser mais flexível e

resultar numa composição visual

leve e ampla.

SECRETARIA DE OBRAS

COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA —

TERRACAP

AVISO

TOMADA DE PREÇOS N° 013/93 - TERRACAP. destinada A reposição doi Poça|

nnSAIN Bloco "F"

(próximo ao Anoxo do Palácio do Buiili). O Echt.il osousAnexo ema

èdKSa dos interessados no endereço acima, no subsolo, sala 09, lone 225-4601

Brasília. 28 de setembro de 1993

CARLOS ALBERTO DE DEUS

Presidente da Comissãu Especial de Licitação

SECRETARIA DE OBRAS

COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA —

TERRACAP

AVISO„,,.„. np pperos N° 015/93 — TERRACAP. destinada a loposiçao rio poçus

Sede da TERRACAP, localizado no SAIN. Bloco F (próximo o Anexe, do I tao

Buriti) 0 Edital e seus Anexos eslão a disposição dos interessados no endereço acima, no

subsolo, sala 09, fone: 225-4601.

Btasilia, 28 de setembro de 1993

CARLOS ALBERTO DE DEUS

Presidente dí) Comissão Especial de Licitaçni

~~l

erro.

üULTjpP^NÇA

BRBAgora

Qualquer dia é dia

Com a sua Multipoupança BRB você não se

preocupa com data disso ou daquilo. Em

qualquer dia que você depositar, o dinheiro

já começa a render.

Você sabe com antecedência quanto

vai ganhar

Depositando hoje na sua Multipoupança

BRB, você fica sabendo em dois dias quanto

ela vai render no mês.

0m BRBjmo^

BRB-Telebanco

Sem sair de sua casa ou do trabalho, você

fica sabendo o saldo da sua Multipoupança

BRB.Ésóligar322-1515.

Seguro de Acidentes Pessoais

Não é só seu dinheiro que a Multipoupança

BRB protege. Na hora de abrir a sua conta,

você recebe de graça um seguro contra

acidentes pessoais.

Operação Eletrônica com cartão

É muito fácil poupar. Usando seu cartão

magnético, você transfere cia sua conta-

corrente para a Multipoupança BRB.

BRB-Rapidinho e Terminais de Clientes

Agora você é cliente de todas as agências

do BRB. Basta utilizar qualquer um dos

caixas eletrônicos ou terminais de clientes

instalados nas agências.

Isenção do Imposto de Renda

Em outras palavras: qualquer aplicação na

sua Multipoupança BRB, independente do

valor, está completamente isenta do IR.

Fx

¦¦T-,'f*^:/?¦..*•'~*-*.çv-¦***.*--*• ? ¦'"¦¦¦* ¦

JORNAL DO BRÀSII

Erro em cirurgia gera

ação contra PitanguyUma polêmica está envolvendo o no-

me de um dos maiores cirurgiões plásti-

cos do mundo. O médico Ivo Helcius

Jardim de Campos Pitanguy e a Clínica

; lvo Pitanguy Ltda. estão sendo alvo de'

uma ação judicial movida pela empresa-1

ria Maria Açucena Matias Freitas, que

foi operada no dia 17 de agosto para'¦

fazer lifting com óleos e implante de sili-

cone no queixo. Por dificuldades no mo-

mento da desentubação, dois de seus den-"

les — os incisivos frontais superiores —

caíram após a cirurgia. -

. ..." -v

Segundo Pitanguy, apesar de sua-clíni-

"¦¦'ca "ter excelentes anestesislas, o proble-

• ma é do anestesista". Mas ele preferiu

Z não revelar os nomes dos responsáveis e

informou que a clínica ressarcirá todos os

prejuízos odontológicos. "A

parte da ei-

rurgia foi muito bem feita e ela ficou

muito satisfeita", garantiu, acrescentai!-"

do que colocou à disposição de sua clien-

te o dentista Olympio Faissol, considera-

¦ do um dos melhores do Brasil. "O

Faissol

diagnosticou que os dentes dela são im-

plantados e frágeis e que são muito sim-

pies de serem recolocados", declarou o

médico, lamentando que o fato tenha

tomado tamanhas proporções sensacio-

nalistas. . .

A vítima entrou com ação de indeniza-

ção por danos estéticos e morais. Ela

também quer ressarcimento de todas as

despesas referentes à prótese, orçada em

USS 13,5 mil (CRS 1,7 milhão), de açor-

do com valor fornecido pelo próprio den-

tista da cliente, Roberto Garntano. Pi-

tanguy tem 15 dias para recorrer, o que

será feito através de seu advogado, Celio

Barbieri.

? O presidente do Sindicato dos Empre-

gados no Comércio, Luisant Mata Roma,

está disposto a comprar o Hospital do

INSS de Ipanema, antigo Hospital do

IA PC (Instituto de Aposentadoria e Pcn-

soes dos Comerciários). Isto, caso o minis-

tro da Previdência, Antônio Britto, nao

conceda à entidade a administração do hos-

pitai, como foi proposto pelo sindicato.

1

_T_ . _,_ "~ 2aEdiçiíoa quinlu-leira, 30/9/93 • 19 ',''.;:;¦.

CIDADE 7 p||

~~~ Adriana Lorcto

P» ¦¦¦¦¦¦¦¦ími ^^^^^^^^Ê^^mmmmmmmm^^^^^^^^^^^^^^^M¦ zzz& ''^BÊÊKBf^-^'^

Simpósio nacional buscará

o diagnóstico da EducaçãoMais de MO profissionais de educação

participaram ontem de manhã da abertu-

ra do Simpósio nacional sobre avaliação

educacional: uma reflexão critica, no Ho-

lei Glória. O encontro está discutindo a

importância da avaliação da qualidade

do ensino publico e privado, do I" ao 3o

graus. "Queremos fazer um diagnóstico

;,'• das condições de ensino, dos professores.''

dos alunos e das escolas", disse o presi-'

dente da Fundação Cesgranrio, Carlos

Alberto Serpa. A Fundação é uma das

instituições organizadoras do evento.

Reitores das principais universidades

;do Rio estiveram na abertura do simpó-

.. sio. que terminará amanhã. O ministro da

Educação Murilio Hingcl foi representa-

t do pela professora Eda Coutinho de Sou-

za, ila Coordenação Geral de Análise e

Avaliação Institucional do ministério.

Ela conduz um programa de avaliação

das universidades brasileiras. "Vamos

comparar a situação de hoje com a situa-

ção que queremos que as universidades

tenham", explicou.

Este ano, foram liberados CRS 15 mi-

lhões para 19 projetos de avaliação de

universidades. Segundo a professora, se-

rão destinados em março de 1994, USS 2

milhões (CRS 250 milhões) para novos

projetos.Serpa anunciou que a Fundação Ces-

granrio vai incentivar a formação de pro-

fissipnais especialistas em avaliação."Hoje.

em todo o país, não chega a 20 o

número de pessoas formadas em avalia-

ção", disse. Para tanto, foi criado, dentro

da Cesgranrio, o Centro de Avaliação e

Desenvolvimento Institucional. Entre ou-

trás atividades, o centro deverá promover

cursos para ajudar a preparar especialis-

tas cm avaliação educacional.

Coordenador do Sepe refuta

as denúncias de secretário. . i • i_. -r\.:....: ,r;..,v,

O coordenador-geral do Sepe (Sindi-

cato Estadual dos Profissionais de Edu-

">¦¦ cação). Alcebíades de Souza Teixeira Fi-

" - lho, negou ontem — em carta enviada ao

i JORNAL DO BRASIL — a acusação do

:.>: secretário estadual de Educação, Noel de

Carvalho, de que ele teria recebido sala-

¦ rios do Estado, durante cinco meses, sem

trabalhar. De acordo com a carta, o sin-

dicalista, em sua trajetória funcional.

¦•• nunca foi lotado numa unidade educacio-

- nal extinta há cerca de um ano e sete'•'

meses (a Escola Supletiva Presidente

Kennedy, no Riachuelo), como afirmara

Noel de Carvalho.

Alcebíades Teixeira garante que desde

1982 é lotado num estabelecimento ho-

mònimo: o Colégio Estadual Presidente

K.ennedy, em Beíford Roxo. Segundo a

carta, redigida e assinada pela advogada

Sônia Mana Ferreira Soares, a afirmação

do secretário è "canhestra e equivoca-

da".

Ação — No documento. Sônia Soa-

res também fala de uma ação judicial que:

o sindicalista move contra Noel de Car-

valho, acusado de ter indeferido o pedido

de licença sindical remunerada, feito pe-

los atuais diretores do Sepe. O caso deve-

rá ser julgado pelo 4'1 Grupo de Câmaras

Civeis do Tribunal de Justiça do Estado.

Em outra nota oficial — desta vez.

assinada pela assessoria de imprensa <.\o

Teresa Desbrousses jkalürias horas com o binóculo, à espera dos vôos rasanles dos gaviões

Gaviões intimidam bairro¦ Moradores mudam

hábitos temendo os

ataques de surpresa

Assustados

com os ataques cons-

tantes de um casal de gaviões,

moradores da Rua Jaú, no Engenho

Novo, estão mudando seus hábitos. Há

pesssoas com medo de sair à rua ou de

deixar os filhos brincarem nos quintais.

Por trás das janelas, é comum ver bino-

culos atentos ao movimento dos ani-

mais. As aves, que fizeram ninho num

mangueiral que ocupa um depósito

abandonado de ração para pássaros,

passam o dia dando vôos rasanles entre

as árvores e um prédio próximo e já

atacaram, pelo menos, cinco pessoas.

Leonardo Rhamnusia, de 13 anos,

deistiu de burlar as advertências do pai

para soltar pipas no telhado. Nos úlli-

mos oito dias, Leonardo foi atacado

quatro vezes. O menino, que descreve o

ataque como "o

soco de alguém muito

forte", ainda sente dores na cabeça. O

pai reclama da travessura, mas tem

aproveitado as atividades do vizinho in-

truso para recolocar em uso uma antiga

máquina fotográfica.

Vigilância —- Teresa Desbrousses

passou a olhar para todos os lados

quando fica no pátio do Condomínio

Novo Horizonte. Na segunda-feira pas-

sada, Teresa, que tem 63 anos, cuidava

do jardim, quando sentiu, por duas ve-

zes seguidas, fortes puxões nos cabelos.

Só na terceira conseguiu identificar o

agressor antes do ataque, mas a ave

chegou a ferir sua cabeça.

Eduardo Afonso da Silva, carteiro

da região há 25 anos, entra na Rua Jaú

sempre olhando para o alto. Na terça-

feira, os gaviões só não fizeram outra

vitima porque o carteiro gritou a tempo

de um morador se abaixar. ^ <

Desde que os ataques começaram,

Jussara Coita, síndica do Novo flori-

zonte, ligou até paia a polícia, sem con-

seguir resultados. "No

Corpo de Bom-

beiros, uma pessoa sugeriu que eu

atirasse no animal. A Sociedade Prole-

tora de Animais disse só poder cuidar

de cães e gatos. No lbama, alegaram

falta de equipamento. Bateram o telelb-

ne da Defesa Civil, quando uma amiga

minha contava a história. Disquei 190 e

prometeram, há dias, mandar uma pa-

irulhinha", conta Jussara. Segunda-fei-

ra. depois que o caso foi levado á TV, a

síndica recebeu do lbama uma promes-

sa de ajuda urgente.

Sepe _ Alcebíades Teixeira afirma estar

exigindo na Justiça a sua liberação sindi-

cal, junto à matrícula do colégio de Bel-

ford Roxo. Teixeira confirma ter uma

secunda matrícula na Secretaria de Edu-

cação. Professor de Geografia, ele leciona

no Colégio Estadual Astollb Resende, cm

Madureira.

Finalizando a nota da assessoria, Al-

cebíades Teixeira garante acreditar que as

denúncias do secretário visam "denegrir

uma entidade que hoje se choca dura-

mente contra a política de destruição do

ensino público, praticadoa pelo governo

estadual". O sindicalista também reafir-

ma a decisão de processar Noel de Carva-

lho por injúria, calúnia e difamação.

Q Cerca de mil professores c profissio-

nais de apoio da rede estadual de ensino

estiveram reunidos ontem durante toda a

tarde e decidiram fazer uma paralisação no

dia 6 de outubro, como continuidade à cam-

panlui salarial, iniciada em março. Desta

vez, eles vão fazer greve dentro das escolas

e assinando o ponto. F.les decidiram tam-

bém fazer outra paralisação de 24 horas no

dia 14. Neste dia, haverá assembléia às 1 lh,

na concha acústica da Uerj. Os professores

não aprovaram o aumento entre 100% e

233°/» dado ao magistério porque ele será

payo em forma de abono c não no salário

básico, boje em torno de CRS 6 mil.

Jockey retira

a proposta de

venda de bensA diretoria do Jockey Club Brasileiro

anunciou ontem que decidiu retirar a

proposta de venda de parte dos bens

imóveis do clube, no Centro, e de eleva-

ção das taxas de contribuição, apresenta-

das na assembléia geral extraordinária do

último dia 16 e que provocaram forte

reação de vários associados.

Segundo nota divulgada ontem pelo

Jockey Club, "é

de conhecimento da

maioria dos associados que a referida

assembléia foi marcada por um clima

emocional tenso. Por esse fato, foi ela

suspensa por seu presidente, com base no

artigo 49, item V, do Regimento Inter-

no". Acrescenta que, além de receber su-

gestões alternativas, a diretoria tem como

claro o interesse de vários grupos de só-

cios em participar da solução do grave

problema financeiro do clube.

Urca é próximobairro a ganhar

cas turísticas

zz.

Câmara veta reajuste

A Câmara dos Vereadores manteve

ontem o veto do prefeito César Maia ao

projeto lei do vereador Guilherme Heascr

(PSTU), que dava reajustes mensais com

base na inflação para os funcionários mu-

nicipais. Apesar de 17 dos 30 parlamenta-

res presentes terem votado contra o velo,

era necessária a maioria absoluta. Há um

mês os vereadores tinham aprovado o

projeto por unanimidade.

Passagem aumentaA Secretaria Municipal de

Transportes autorizou ontem o au-

mento no preço das passagens dos

ônibus municipais. A partir da zero

hora de amanhã, a tarifa mais co-

muni subirá de CRS 28,00 para

CRS 38,00. A passagem mais cara;

da linha 2113 (Castelo-Taquara),

custará CRS 475,00.

Obras são reiniciadas Município ganha escola

Após sete meses de paralisação, foram

reiniciadas as obras de construção do

Viaduto de Padre Miguel. O prefeito Cé-

sar Maia e o secretário interino de Obras,

Carlos .Roberto Koeler, acompanhados

por diretores do DGVU (Departamento

Geral de Vias Urbanas), visitaram o local

na manhã de ontem.

A Escola Municipal Antònia Vargas

Cuquejo, em Vila Kosmos, foi inaugurada

ontem'pelo prefeito César Maia. Com ca-

pacidade para 600 crianças, o colégio loi

aberto graças a uma permuta entre a pre-

leitura e o CEL (Centro Educacional 'da

Lagoa). Em troca de um terreno do muni-

cípio na Barra da Tijuca, o CEL construiu

a escola no local.

Adnaii.i Lortilc

piaOs marcos históricos e culturais da Ur-

ca vão receber placas com informações

sobre estilo, ano de construção e nome do

autor do projeto. A sinalização, que deve

ficar pronta no inicio de 94, faz parte do

projeto Linha Verde Cultural, do Departa-

mento Geral de Patrimônio Cultural

(DGPC) da Secretaria Municipal de Cultu-

ra. O Cosme Velho foi o primeiro bairro a

ganhar piacas e painéis informativos, que

serão inaugurados no próximo dia 14.

De acordo com a secretária Helena Se-

vero, a escolha da Urca deve-se ao fato de

o bairro ser um "pólo

turístico e histórico

do Rio". Considerada berço da cidade —

lá desembarcou Estácio de Sá, em Io de

março de 1565 -, a Urca só foi transfor-

mada em bairro 350 anos depois. O morro,

que dá nome ao bairro, foi assim chamado

por sua semelhança com a proa dos anti-

gos navios flamengos — as urcas — que

entravam na Baia de Guanabara.

Espremida entre o mar e a montanha, a

Urca ocupa apenas um quilômetro quadra-

do. Um dos monumentos mais destacados

é a Fortaleza de São João, erguida a partir

de 1572 na entrada da baia. O Cassino da

Urca. construído nos anos 20, também terá

placas. Segundo Helena Severo, a cada dois

meses um" novo bairro receberá as placas."O

próximo deve ser a Lapa", disse.

? Cinco dias após chegar ao Brasil,

o casal de cisnes doado ao Palácio do

Itamarati pelo Senado da cidade de

Hamburgo foi oficialmente apresenta-

do ontem pelo embaixador Sérgio No-

ronha (E). A solenidade teve discar-

sos do embaixador brasileiro e do

cônsul-geral da Alemanha no Rio, Bu-

gari Martin Nagel (D). Também es-

teve presente o diretor-geral da Luf-

thansa no leste da América do Sul e

Chile, Wolfgang Frey (C). Acampa-

nlúa aérea alemã patrocinou as 11

horas de viagem do casal de cisnes para

o Brasil. As duas aves já foram batiza-

das. Vão se chamar Tristão e {solda.

mimPara.comprarFiltros J.' Hídromassagem

JACUZZI/pelo melhor preço,yocênão precisa

-..quebrar a cabeça.

Veja na página 7

W

20 • quintu-feiru, 30/9/93 CIDADE JORNAL DO BRASIL

Traficante volta a Acari e paga os prejuízos¦

'Parazão' oferece ajuda financeira aos moradores da Favela do Coroado que tiveram suas casas destruídas após intenso tiroteio

0 trariam- —te Parazão de- £jb- (ÊÈ\monstrou on- wS KpPtem sua \JfàfjJjÊJ_kousadia ao kW ^Haparecer naFavela do Co-roado, no Complexo de Acari, umdia depois da operação policialque resultou na morte de oito deseus homens e na prisão de outros12 bandidos.

Além de conferir os prejuízoscausados pela destruição de um dosdiversos arsenais do bando, Para-zão foi oferecer ajuda financeira aosmoradores cujas casas viraram rui-nas, após cinco horas de intensotiroteio. Como não havia nenhum

policial no interior da favela, a visi-ta não chegou a representar perigopara o criminoso.

Ajuda — "Eles (os trafican-

tes) vão me ajudar a reconstruir acasa", comentou ontem o estam-

pador Vilson José da Silva, 32anos, vizinho do prédio utilizado

como arsenal pela quadrilha de

Parazão. Com a ajuda de policiaismilitares, Vilson conseguiu esca-

par ileso do centro do tiroteio,

mesmo carregando a sogra. Nadir

Celma dos Santos, 48 anos, nas

costas."Não

tenho nada contra a po-lícia. Muito menos contra os ban-didos que, em momento algum,ameaçaram ou coagiram a mim ca minha família", acrescentouVilson, para quem a operação daDivisão de Repressão a Entorpe-centes (DRE) foi mal planejada ecolocou risco a vida de muitosinocentes.

Conquista — Cobrir prejuí-zos causados com a guerra podeser uma estratégia de Parazão pa-ra conquistar a simpatia dos mo-radores da Favela do Coroado.Controlando a área há menos dedois meses, ele ainda não conquis-tou a simpatia da comunidade.Pelo contrário, garante a obediên-cia de todos espalhando o terror

na área.

Na sexta-feira passada, porexemplo, assassinou quatro inte-

grantes de seu próprio bando."Parazão

é muito mau e ninguém

gosta dele. Não falam nada por-

que todos têm muito medo de

morrer", resolveu desabafar um

morador que não quis se identifi-

car. O mais grave, segundo ele, é

que as crianças, mesmo as bem

pequenas, já estão sob seu coman-

do. "Há

olheiros por toda a parte,controlando tudo", diz.

João Cerquelra João Corquoira/28 9.93

Depois cio_ pela guerra A calçada da loja onde quarta-feira havia corpos de traficantes mortos pela policia foi lavada

pesadelo, a hora de reconstruirh No dia seguinteà guerra, clima foide tranqüilidade

Ávida dos moradores da Fa-

vela do Coroado vai aos

poucos voltando ao normal. On-tem, com ausência completa de

policiamento, as biroscas e arma-rinhos. como a Loja Necilda —

em frente à qual um traficante foimorto —, não fecharam em luto,como de costume. Os caminhõesdos fornecedores de alimentos,bebidas e combustíveis puderamtrafegar tranqüilamente. Mas fa-

mílias ainda choram a morte de

parentes no tiroteio de anteontem.

Pela manhã, enquanto os trafi-cantes de Parazão limpavam oandar superior da casa usada co-

mo arsenal, ainda suja de sangue,

cravejada de baias e atulhada de

cartuchos vazios, no andar de bai-xo, o salão da Igreja Pentecostal

A Voz de Bonsucesso, o pastorJoão Pedro da Silva, de 36 anos,

tentava, com a ajuda de seus se-

guidores. consertar os estragosconseqüentes ao tiroteio.

Ontem era dia de culto e o

pastor, marceneiro de profissão,teve que perder um dia de traba-lho para pôr o templo em ordem.

João Pedro garantiu que não há

nenhuma relação entre sua igreja

e o tráfico. "Somente

o andar de-

baixo é nosso. Não sabemos nemnos interessamos em saber quemvive no andar de cima", disse.

"Vamos orar pela paz em todo

o país. Vamos orar pelos vivos.

Pelos mortos, não podemos fazer

João Cerqueira

O pastor João Pedro faltou ao trabalho para reconstruir o templo

mais nada. Morto não se arrepen-

de, espera o dia do julgamentofinal", explicou o pastor, referin-

do-se ao tiroteio da véspera.

A presidente da Associaçãode Moradores da favela, Antô-nia da Silva, de 46 anos, a Genil-da, não quis falar sobre a opera-

ção policial de anteontem.Preferiu lembrar da miséria em

que vivem os 30 mil moradores,onde o poder público, segundo

ela, é ausente. Genilda contou

que, na verdade, a favela se cha-

ma Vila Rica e existe há 25 anos.

O apelido de Coroado foi dado

quando houve a invasão do terre-

no, como homenagem à cidade

onde se desenrolava a trama da

novela Irmãos Coragem, apresen-

tada na época pela Rede Globo.

Mas a partir de 7 de outubro ¦

mae nao e

O laudo da neeropsia no cada-

ver do traficante Joel Oliveira deSouza, o Pimentinha, de 15 anos,indica que ele morreu de anemia

aguda após sofrer hemorragia in-terna, causada por

"ruptura da

artéria axilar direita" por estilha-

ços de granada. Com isso, ficasem fundamento a acusação desua mãe, Maria Rosa de Oliveira,de que o garoto, ferido a bala sónas pernas, teria sido assassinadona ambulância do Corpo de Bom-beiros que o levou ao HospitalGetúlio Vargas, na Penha.

De acordo com o laudo doIML, o corpo não apresentava

perfurações no crânio, tórax e ab-dome. mas feridas superficiais nocrânio, causadas pelos estilhaços.Foram encontradas três feridas

causadas por tiros: nas coxas di-reita e esquerda e na região tibialdireita. O laudo registra ainda queas lesões encontradas no corposão compatíveis com as causas

dos ferimentos. O diretor doHGV. Eugênio Miller. disse quePimentinha morreu quando eraatendido pelos médicos.

k.

nSf^ V *'

_l ***

'Gerente' se matou paranão ser pego pela policia

_-__-.->

'ti*W __^

Maria Rosa, chorando muito, recebeu o conforto de seu filho Ricardo

O gerente do tráfico de Acari,Fábio Souza Campos, de 27 anos,

que estava na casa usada como

QG pelos traficantes de Parazão,

teve as pernas quebradas na ex-

plosão de uma granada e. sem

poder fugir, matou-se com um ti-

ro na cabeça. "Os

companheiros

dele me contaram que ele preferiuse matar com um tiro na cabeça a

ser rendido pela polícia", revelou

ontem a mãe do traficante, Maria

do Livramento de Souza Pires, de

60 anos.

O corpo de Fábio será enterra-do às 12h de hoje no Cemitério delrajá. O traficante tinha dois re-

gistros no Instituto Félix Pacheco

(IFP), um deles em nome de An-dré Luiz de Souza Campos, e duas

datas de nascimento — 4/7/66 e

10/3/72. Ele tinha antecedentescriminais e adolou o segundo no-

me ao ser preso, em 1984.

Na certidão de óbito, a causa

da morte de Fábio é descrita co-

mo "ferimento

transfixante no

crânio, com laceração no encéfa-

Io. por projétil de arma de fogo".

O enterro do traficante João

Luiz Souza Pereira, de 34 anos.

também será ás 12h de hoje no

cemitério de Ricardo de Albu-

querque. Márcia Pereira, irmã de

João Luiz, contou que ele era

marceneiro, mas fazia parte do

tráfico. João Luiz foi o seu tercei-

ro irmão traficante assassinado.

O Instituto Médico-Legal

(IML) só liberou os corpos de

Fábio e João Luiz no final da

tarde de ontem. O outro trafican-

te sem documentos era Célio Pe-

reira da Silva, de 19 anos, quemorreu com

"ferimento penetram

te de crânio, tórax, abdômen, com

lesão polivisirenal, por projétil de

arma de fogo". A sua liberaçãodemorou porque os trabalhos noIFP foram realizados em ritmo

lento, já em preparação para a

greve dos policiais civis iniciada

ás 8h de hoje.

O pai de Walter Batista deAraújo, de 20 anos. morto emCosta Barros. também confirmou

que o alho estava envolvido com

o tráfico. Logo no início da ma-

nhâ. Dionisio Batista de Araújo

foi ao IML fazer o reconhecimen-

to do corpo do filho.

eO enterro, ontem â tarde, de

cinco traficantes mortos na bata-lha com a polícia, terça-feira, foiacompanhado por cerca de 30 sol-dados do chefe da quadrilha daFavela do Coroado, Parazão, quepagou as despesas do enterro —

cerca de CRS 170 mil — e fretouum ônibus da Transportes Mosa

para levar os favelados ao Cerni-tério de lrajá.

Apesar da intenção de Para-zão, de fazer do enterro uma

grande homenagem aos bandidosmortos — Willians Gonçalves daRocha.dc 14 anos; Jovenildo Me-nezes da Rocha, 27: Cláudio Nao-

yuki Osawa de Souza, o Japonês,27; Walter Batista de Araújo, 20;e Célio Pereira da Silva, de 19anos —

pouco mais de 50 favela-dos compareceram. Dos soldados—

quase todos menores de idade edivididos em grupos de dois outrês —, alguns estavam arma-dos. A polícia não apareceu. Pa-rentes e amigos dos mortos re-clamaram da policia e muitos

passaram mal. Cada sepulturafoi alugada por CRS 1.185.00.

JORNAL DO BRASIL CIDADE quinta-feira, 30/9/93 .21

\Áa não descarta colaboração do ExercitoGovernador garante, porém, que, até o momento, as polícias Civil e Militar têm cumprido suas obrigações no combate ao tráfico

/•n -_«_,-__ ^» .-_»-.m__%V_K._K_-__fca__^^^ .O governa-dor Leonel Bri-

zola não descar-

tou a possibi-lidade de vir a

solicitar o apoio

do Exército parao combate ao tráfico de drogas no

Rio, mas garantiu ontem que as

polícias Civil e Militar "têm

con-

seguido cumprir seus deveres"."No momento, absolutamente,

nào temos motivo para pedir o

auxílio das Forças Armadas", dis-

se ele, que também cobrou uma

ação "mais eficaz" da Polícia Fe-

deral no que diz respeito à repres-

são ao contrabando de armas e ao

narcotráfico. Segundo o governa-dor, as polícias do estado não têm

nada a aprender com a PF.

Brizola evitou maiores comen-

tários em relação ao plano de

ação que o Exército garante ter,

há dois anos, para auxiliar as po-lícias do Rio na luta contra o

narcotráfico. "Precisamos

saber

que plano é este. Qual seria a

participação do Exército", disse.

A existência do plano foi revelada

terça-feira pelo ministro-chefe do

Estado Maior das Forças Arma-

das, almirante Arnaldo Leite Pe-

reira, durante palestra na Escola

Superior de Guerra.

Ajuda — Mas, ao mesmo

tempo em que descarta uma atua-

ção imediata das Forças Armadas

no combate às drogas, Brizola re-

vela estar recebendo ajuda do

Exército nas investigações sobre

roubos de carros.

O governador direcionou suas

críticas para o diretor-geral da

Polícia Federal, coronel Wilson

Romão, que aproveitou a guerraentre policiais e traficantes da fa-

vela do Coroado, em Acari, paradisparar farpas contra Brizola."Ele tem que se preocupar é com

a entrada de armas importadas e

de drogas no Rio e no Brasil",

disse."Nosso estado não produz

maconha nem cocaína", alegou,

rebatendo a acusação de que os

traficantes teriam iniciado a for-

mação de bunkers ainda durante

seu primeiro governo, de 83 a 87."A situação se complicou no pe-ríodo do meu antecessor (o gover-nador Moreira Franco), que in-

centivou este tipo de prática",completou. Brizola prometeu pro-curar o governador de São Paulo,

Luiz Antônio Fleury Filho, para

discutir as "dificuldades mútuas"

na área de segurança pública.

¦ _______--= 1

Brizola cobra ação mais eficaz da Polícia Federal com relação ao contrabando de armas e ao narc,

Romão recua e elogia governadorBRASÍLIA — Um dia depois de

dizer que os bandidos tomaram

conta dos morros do Rio "desde

o

primeiro governo de Leonel Brizo-

Ia", o diretor-geral da Polícia Fede-

ral, coronel Wilson Romão, voltou

atrás ontem. Com elogios rasgados

ao governador, Romão disse quefoi

"mal interpretado" por Brizola."Gosto

muito dele, ele é brilhante e

vou lhe fazer uma visita de corte-

sia", disse o coronel que, na opi-

nião do governador, havia perdidouma

"ótima oportunidade de ficar

calado" quando comentou na ter-

ça-feira a batalha de Acari.

Na última terça-feira, o diretor

da Polícia Federal defendeu a in-

tervenção de tropas do Exército e

da Polícia Federal nas favelas pa-ra combater os traficantes. Ele

chegou a sugerir ao governador

que abdicasse de suas "prerroga-

tivas" e formalizasse ao presiden-te da República um pedido de in-

tervenção no Rio. O governadorreagiu com irritação, cobrando de

Romão resultados na busca a

Paulo César Farias, desaparecido

desde o dia 30 de junho.

Ontem, Romão isentou Brizola

de culpa pelo fato de os morros

terem sido ocupados pelos margi-

nais, "Quando eu era criança e

morava no Catumbi, já tinha ban-

didos no morro. É verdade que era

mais romântico, eles usavam nava-

lha, hoje usam armas como Ms

nào sei o quê", comentou. O dire-

tor da PF, com viagem marcada

para a China, onde participará de

seminário de chefes de polícia de 3

a 11 de outubro, pretende aprovei-

tar a escala no Rio, ao regressar,

para fazer a visita a Brizola.

ligação com

General confirma planos de açãoBRASÍLIA — O Exército nào tem

apenas um, mas vários planos de

intervenção no Rio de Janeiro,

montados a partir de diversas hipó-

teses e cenários de combate. O ge-neral de quatro estrelas Geise Fer-

rari, chefe do Comando de

Operações Terrestres em Brasília,

disse ontem que o Exército tem tro-

pas preparadas para entrar em ação

imediatamente e outras que podemser acionadas no período máximo

de 12 a 24 horas.

Ele informou que o ministro Ze-

nildo Lucena vem acompanhando a

situação no Rio através de comuni-

cados do comando regional mas

ressaltou que os militares só agirão

a pedido do governador Leonel

Brizola ou por determinação do

presidente da República. "Estamos

prontos para entrar em ação logo

que formos solicitados", disse,

completando em seguida: "Para

is-

so nós existimos".

O chefe do Centro de Comuni-

cação Social do Exército, generalGilberto Serra, frisou que o Exér-

cito não tem nenhum interesse em

intervir no Rio mas argumentou

que os militares sempre estão

prontos a cumprir sua missão

constitucional.O plano para intervenção no

Rio seria preparado pelo Coman-

do Militar do Leste. O general

Geise Ferrari nào quis detalhar se

o Exército tem mesmo um plano

de cerco aos morros do Rio de

Janeiro, sob o argumento de quetais planejamentos são sigilosos e

não podem ser divulgados. "É

o

mesmo que avisar que vai prendero inimigo na véspera", ironizou o

general Gilberto Serra.

O

estreito relacionamento

entre policiais civis, mili-

tares e os traficantes de drogas

vai ser o principal obstáculo

para o sucesso do apoio do

Exército e da Polícia Federal

no combate aos narcotrafican-

tes nos morros do Rio de Ja-

neiro. A informação partiu de

um policial federal, que tem

conhecimento de como está

sendo planejada a operação

conjunta de repressão ao tráfi-

co. Segundo o policial, a Poli-

cia Federal já vem fazendo um

detalhado levantamento nos

morros e descobriu que em

quase todas as favelas existem

policiais pagos pelo crime or-

ganizado para facilitar o trans-

porte e o comércio da droga.

Apesar de ser atribuição da

Polícia Federal o combate a

qualquer comércio ilícito de

entorpecentes, existe entre as

polícias estaduais e a Polícia

Federal uma espécie de "açor-

do de cavalheiros" que estabe-

lece divisão de tarefas. A Poli-

cia Federal cabe a repressão da

droga até a sua entrada no

país. As polícias estaduais cui-

dam do combate à venda da

droga a varejo nos morros e

em qualquer outro lugar den-

tro de sua jurisdição.

Os traficantes, de acordo

com o policial, se aproveita-

ram desta distribuição de servi-

ços e começaram a corromper

policiais civis e militares, apro-

veitando-se de insatisfações

quanto a salários e condições

de trabalho. Como o efetivo da

Policia Federal é insuficiente,

criou-se uma verdadeira orga-

nizaçào paralela de policiais a

serviço do crime.

? O ministro da Justiça

Maurício Corrêa afirmou ontem

que qualquer plano de ocupação

das favelas do Rio por tropas

federais depende do seu conheci-

mento prévio. "A Polícia Fede-

ral não decide sozinha", disse,

referindo-se ao anúncio do plano

feito anteontem por seu subordi-

nado, coronel Wilson Romão,

diretor da Polícia Federal.

I DA INFIDELIDADE MASCULINA._ os homens vão entrar na linha.

LuizMorior i

Para comprarCloro Granulado'-

pOol-TRATpelo melhor preço, ¦você não precisa i' r

quebrar a cabeçii.' '-'

Veja na página 1

Classificados

Disque JB

(021)580-5522

£

? Mais de mil policiais civis,

reunidos em assembléia em frenteà secretaria de Polícia Civil, no

Centro, decidiram entrar em gre-ve de 48 horas, a partir de 8h de

hoje. O Dia do Policial — co-

memorado ontem —foi marcado

por vários protestos por melhoria

salarial e contra a falta de condi-

ções de trabalho. Todos os servi-

ços ficarão paralisados, incluiu-

do o Instituto Médico Legal do

Rio e Niterói. Também foi mar-

cada uma nova assembléia para a

próxima terça-feira. As princi-

pais reivindicações dos policiais

são: elevação da gratificação de

atividade policial de 100% pa-

ra212%, além de reposição sala-

rial de 150%. O vencimento bási-

co da categoria é de CRS 9.8 mil.

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s

Cocaína incinerada no Caju

? A Polícia Federal queimou

ontem pela manhã 246 quilos de

cocaína, apreendidos durante

operações de repressão realiza-

das desde 1989. A droga foi inci-

nerada no forno da Polícia Civil,

no Caju. na presença do chefe do

Departamento de Repressão a

Entorpecentes, delegado Laior

Pina e do chefe de fiscalização

da secretaria estadual de Saúde,

Egypto Rosa.

Segundo o delegado, a maior

parte da droga apreendida faz

parte da conexão nigeriana de

tráfico internacional de cocaína,

que tinha o Rio como uma de

suas bases. Segundo o delegado

Pina, a droga incinerada é ape-

nas uma parte do volume total

de drogas apreendido pela PF

em todo o estado.

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JORNAL DO BRASILCIDADE

2" Edição u quinta-feira, 30/9/93 • 21

Brizola não descarta colaboração do Exército. Governador garante, porém, que, até o momento, as polícias Civil e Militar têm cumprido suas obrigações no combate ao tráfico

O governa-dor Leonel Bri-

zola não descar-

tou a possibi-lidade de vir a

solicitar ò apoio

. do Exército parao combate ao tráfico de drogas no

Rio, mas garantiu ontem que as

polícias Civil e Militar "têm con-

seguido cumprir seus deveres".• "No momento, absolutamente,

não temos motivo para pedir o

auxílio das Forças Armadas", dis-

se ele, que também cobrou uma

ação "mais eficaz" da Polícia Fe-

deral no que diz respeito à repres-

são ao contrabando de armas e ao

narcotráfico. Segundo o governa-dor, as polícias do estado não têm

nada a aprender com a PF.

Brizola evitou maiores comen-

tários em relação ao plano de

ação que o Exército garante ter,

há dois anos, para auxiliar as po-lícias do Rio na luta contra o

narcotráfico. "Precisamos saber

que plano é este. Qual seria a

participação do Exército", disse.

A existência do plano foi revelada

terça-feira pelo ministro-chefe do

Estado Maior das Forças Arma-

das, almirante Arnaldo Leite Pe-

reira, durante palestra na Escola

Superior de Guerra.

Ajuda — Mas, ao mesmo

tempo em que descarta uma atua-

çào imediata das Forças Armadas

no combate às drogas, Brizola re-

vela estar recebendo ajuda do

Exército nas investigações sobre

roubos de carros.

O governador direcionou suas

críticas para o diretor-geral da

Polícia Federal, coronel Wilson

Romão, que aproveitou a guerraentre policiais e traficantes da fa-

vela do Coroado, em Acari, para

disparar farpas contra Brizola."Ele tem que se preocupar é com

a entrada de armas importadas e

de drogas no Rio e no Brasil",

disse."Nosso estado não produz

maconha nem cocaína", alegou,

rebatendo a acusação de que os

traficantes teriam iniciado a for-

mação de bunkers ainda durante

seu primeiro governo, de 83 a 87."A situação se complicou no pe-riodo do meu antecessor (o gover-nador Moreira Franco), que in-

centivou este tipo de prática",completou. Brizola prometeu pro-curar o governador de São Paulo,

Luiz Antônio Fleury Filho, para

discutir as "dificuldades mútuas"

na área de segurança pública.

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Romão recua e elogia governador

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BRASÍLIA — Um dia depois de

dizer que os bandidos tomaram

conta dos morros do Rio "desde o

primeiro governo de Leonel Brizo-

Ia", o diretor-geral da Polícia Fede-

ral. coronel Wilson Romão, voltou

atrás ontem. Com elogios rasgados

ao governador, Romão disse quefoi

"mal interpretado" por Brizola.

"Gosto muito dele, ele é brilhante e

vou lhe fazer uma visita de corte-

sia", disse o coronel que, na opi-

nião do governador, havia perdidouma

"ótima oportunidade de ficar

calado" quando comentou na ter-

ça-feira a batalha de Acari.

Na última terça-feira, o diretor

da Polícia Federal defendeu a in-

tervenção de tropas do Exército e

da Polícia Federal nas favelas pa-ra combater os traficantes. Ele

chegou a sugerir ao governador

que abdicasse de suas "prerroga-

tivas" e formalizasse ao presiden-te da República um pedido de in-

tervenção no Rio. O governadorreagiu com irritação, cobrando de

Romão resultados na busca a

Paulo César Farias, desaparecido

desde o dia 30 de junho.

Ontem, Romão isentou Brizola

de culpa pelo fato de os morros

terem sido ocupados pelos margi-

nais. "Quando eu era criança e

morava no Catumbi, já tinha ban-

didos no morro. É verdade que era

mais romântico, eles usavam nava-

lha, hoje usam armas como Ms

nào sei o quê", comentou. O dire-

tor da PF, com viagem marcada

para a China, onde participará de

seminário de chefes de polícia de 3

a 11 de outubro, pretende aprovei-

tar a escala no Rio, ao regressar,

para fazer a visita a Brizola.

General confirma planos de ação

ISRASÍLIA — O Exército nào tem

apenas um, mas vários planos de

intervenção no Rio de Janeiro,

montados a partir de diversas hipó-

teses e cenários de combate. O ge-neral de quatro estrelas Geise Fer-

rari, chefe do Comando de

Operações Terrestres em Brasília,

disse ontem que o Exército tem tro-

pas preparadas para entrar em ação

imediatamente e outras que podemser acionadas no período máximo

de 12 a 24 horas.

Ele informou que o ministro Ze-

nildo Lucena vem acompanhando a

situação no Rio através de comuni-

cados do comando regional mas

ressaltou que os militares só agirão

a pedido do governador Leonel

Brizola ou por determinação do

presidente da República. "Estamos

prontos para entrar em ação logo

que formos solicitados", disse,

completando em seguida: "Para is-

so nós existimos".

O chefe do Centro de Comuni-

cação Social do Exército, general

Gilberto Serra, frisou que o Exér-

cito não tem nenhum interesse em

intervir no Rio mas argumentou

que os militares sempre estão

prontos a cumprir sua missão

constitucional.O plano para intervenção no

Rio seria preparado pelo Coman-

do Militar do Leste. O general

Geise Ferrari nào quis detalhar se

o Exército tem mesmo um plano

de cerco aos morros do Rio de

Janeiro, sob o argumento de que

tais planejamentos são sigilosqs e

não podem ser divulgados. "E o

mesmo que avisar que vai prender

o inimigo na véspera", ironizou o

general Gilberto Serra.

Estudo cria

unificaçãode polícias

BRASÍLIA — A unificação

das secretarias de Polícia Mili-

tar e da Polícia Civil, criando

um comando único de segu-

rança pública, faz parte do es-

boço de um plano de ação no

Rio que o Exército prepara pa-ra apresentar ao presidenteItamar Franco, caso o gover-nador Leonel Brizola peça aju-

da. O levantamento atribui as

freqüentes batalhas entre poli-cia e traficantes aos baixos sa-

lários dos policiais e ao desa-

parelhamento das

corporações.As sugestões começaram a

ser reunidas um dia depois da

chacina de Vigário Geral. Mas

o plano só será colocado em

prática se Brizola pedir. "Neste

caso, a PM agiria em conjunto

com o Exército, que se respon-

sabilizaria pelo comando ope-

racional", afirmou um militar

de alta patente.Etapas — O rascunho do

plano é dividido em quatro

etapas: política, operacional,

econômica e legislativa. Na

opinião deste militar, a criação

das duas secretarias dificultou

a coordenação e o comando da

segurança no Estado do Rio de

Janeiro. "Além de tudo, surgiu

na cidade um clima de descon-

fiança em relação à polícia, de-

pois das acusações com as

mortes em Vigário Geral", dis-se. . ,

No estudo sao citados os

casos de Alagoas e de Rondo-

nia, onde coronéis do Exército

foram convocados pelo gover-no federal, a pedido dos gover-nadores, para comandar as po-liciais locais. O mesmo

também só pode ser feito, de

acordo com a Constituição, se

o governador Brizola requisi-

tar. Apesar de se declarar en-

vergonhado com as chacinas

da Candelária e de Vigário Ge-

ral, que ocorreram em sua ges-tão, a intervenção federal não

está nos planos do presidenteItamar Franco, que compraria

histórica briga política com

Brizola, caso tomasse esta ati-

tude. E se fizesse isso, obedece-

ria primeiro a consultas ao

Conselho da República e da

Defesa.

mmmmmmMmMMMMmmmmmMMMmMM$m

DA INFIDEUDADE MASCULINA.ios homens vão entrar na.linha.

J:í

¦*¦'.'."*.'í

'a*

Si

Traficantes

vão a quartel

para depor- Seis traficantes que estão presosno presídio Ary Franco, em Água

Santa, prestaram depoimento no.

quartel do Exército da Rua Barão

de Mesquita, na Tijuca. sobre o

roubo de armas exclusivas das For-

ças Armadas. Eles foram presosnuma operação da Divisão de Re-

pressão a Entorpecentes (DRE).

Para comprarCloro Granulado ¦

"

pOol-TRAT.pelo melhor preço, • '

você não precisaquebrar a cabeça.

L- -:Veja na página J-

Cocaína incinerada no Caju

? Mais de mil policiais civis,

reunidos em assembléia em frenteà secretaria de Polícia Civil, no

Centro, decidiram entrar em gre-ve de 48 horas, ti partir de 8h de

hoje. O Dia do Policial — co-

memorado ontem —foi marcado

por vários protestos por melhoria

salarial e contra a falta de condi-

çòes de trabalho. Todos os servi-

ços ficarão paralisados, incluiu-

do o Instituto Médico Legal do

Rio e Niterói. Também foi mar-

cada uma nova assembléia para a

próxima terça-feira. As princi-

pais reivindicações dos policiais

sào: elevação da gratificação de

atividade policial de 100% pa-

ra 212%, além de reposição sala-

ria! de 150%. O vencimento bási-

co da categoria é de CRS 9,8 mil.

? A Polícia Federal queimou

ontem pela manhã 246 quilos de

cocaína, apreendidos durante

operações de repressão realiza-

das desde 1989. A droga foi inci-

nerada no forno da Policia Civil,

no Caju, na presença do chefe do

Departamento de Repressão a

Entorpecentes, delegado Laior

Pina c do chefe de fiscalização

da secretaria estadual de Saúde.

Egypto Rosa.

Segundo o delegado, a maior

parte da droga apreendida faz

parte da conexão nigeriana de

tráfico internacional de cocaína,

que tinha o Rio como uma de

suas bases. Segundo o delegado

Pina. a droga incinerada é ape-

nas uma parte do volume total

de drogas apreendido pela PF

em todo o estado.

22 • quinta-feira, 30/9/93 CIDADE JORNAL DO ttRASÍL

BANCO DO BRASILESCLARECE NOTÍCIAS

SOBRE ACORDO COLETIVOEm face de notícias distorcidas, divulgadas por determinados

órgãos da imprensa, sobre o acordo coletivo, firmado entre o Banco

do Braisl e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empre-

sas de Crédito — CONTEC, cabem os seguintes esclarecimentos:

a) o acordo coletivo de trabalho assinado entre o Banco do Brasil e a

CONTEC consiste na aplicação da política salarial em vigor, aprovada

pelo Congresso Nacional, e na renovação das cláusulas de acordos

anteriores; ^b) a renovação mencionada na alínea anterior está prevista na própria

legislação;c) os benefícios apontados como extravagantes pela imprensa (licença

paternidade de 120 dias e 15% de produtividade) não integram o acordo

assinado;d) quanto ao auxílio-creche e ao programa de alimentação, além de

constarem de acordos anteriores, são práticas comuns no mercado e

figuras previstas na legislação trabalhista;

e) o acordo coletivo assinado pelo Banco do Brasil, em consonância com o

fixado no Decreto n° 908, foi previamente submetido à autoridade

competente, conforme determina aquele diploma legal;

í) quanto às noticiadas despesas com pessoal, fique esclarecido que os

números não correspondem à folha de pagamento, pois que dos mesmos

constam despesas de treinamento de funcionários, encargos sociais e

provisões legais.Ao lamentar os equívocos constantes das matérias divulgadas, o Banco do

Brasil reafirma sua lisura no trato das questões salariais e a prática permanente dos

fundamentos éticos nos negócios que realiza e nas relações com a sociedade.

Synval GuazzelliPresidente em exercício

Luiz Carlos Dàvjd

¦ ^'^£*J(IÉWfc£.¦.' *àái *: '*-.'* Y ; ^|Éw^^!il HnAééH feÉBrl/PÍ

Òs restos jumegantes do catadoraepapeis JoTain observados pot-favelados durante toda a manhã de ontem

Favelado queima em fogueira

homem que teria morto bebê¦Vítima jurou sua inocência, mas não escapou do linchamento

Caderno

IdéiasL I V R O S

SÁBADO

no seu JB

Uma acusação de roubo, um be-

bê morto num incêndio e o lincha-

mento do acusado — cenas vividas

pelos moradores de uma área inva-

dida recentemente entre as favelas

do Dique e Furquim Mendes, na

divisa entre os bairros de Jardim

América e Vigário Geral, Zona

Norte. Às I lh de ontem, ainda saía

fumaça do corpo do catador de lixo

Adilson Oliveira Barroso, 33 anos,

queimado vivo após uma hora de

espancamento.

Motivo alegado por cerca de

I00 pessoas que assumiram a res-

ponsabilidade pelo ato, a queclassificaram de mutirão: a morte

de Rafaele Justino Cavalcante, de

apenas nove meses. Acusado de

ter roubado o relógio de pulso da

mãe de Rafaele, Adilson, para se

vingar, teria ateado fogo no bar-

raco onde a menina dormia, porvolta das 23h30 de terça-feira.

Rafaele morreu carbonizada.Linchamento — Adilson foi

levado a um campo de futebol, teve

os seus braços amarrados às costas

e resistiu a uma hora de pauladas e

pedradas. "Mas

o bicho era ruim

de morrer. Tivemos que colocá-lo

na fogueira", revelou uma morado-

ra que acompanhou tudo, mas quenão quis dizer o nome.

A primeira briga do pedreiroLourival da Silva Cavalcante, 34, e

Maria José de Lima Justino, 24,

pais de Rafaele, com Adilson — ou

Nelson, como era conhecido pelosdemais invasores — aconteceu as-

sim que Lourival começou a erguer

o barraco. Os invasores da área —

que começaram a chegar há cerca

de quatro meses ao local c já so-

mam 135 famílias — contam que

03 de

GUIA DESERVIÇOS EMBRATEL

SAIBA O QUE AS COMUNICAÇÕES

PODEM FAZER POR VOCÊPara a sua informação, dia 03 de outubro vai entrar na história da comunica-

ção brasileira. Vem aí o Guia de Serviços Embratel. Um encarte-revista quevem dentro do JORNAL DO BRASIL e vai mostrar as novidades e os

serviços que a Embratel oferece a seus clientes. Desde os mais simples, quevocê tem acesso apertando um botão, até os mais--sofisticados, que utilizam

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conseguindo nos mercados internacionais com conhecimento cem por cento

nacional. Não perca todas essas novidades no seu JORNAL DO BRASIL.

Dia 03 de outubro. Guia de Serviços Embratel.

/brasilY

S EMBRATELEmpresa do SISTEMATELEBRÁS

JORNAL DO BRASIL

Adilson tentava aterrorizá-los. Mo-

rador da Favela do Dique, ele foi

acusado por muita gente de roubar

as casas dos invasores c tentar for-

çar uma liderança.

Defesa — "Ele até me disse

que o pessoal estava acusando ele

de ter colocado fogo no barraco;

mas jurou que foi dormir cedo e

não tinha nada a ver com a histó-

ria", contava, no fim da manhã de

ontem, Dona Iva de Almeida, dona

da barraca onde Adilson comprava

o pão, todos os dias.

Assim que soube da morte do

marido, Márcia, a mulher de Adil-

son, sumiu do lugar com os, três

filhos. Os invasores, por sua vez,

juram que todos foram responsa-

veis pelo linchamento — eles foram"em

mutirão" tirar Adilson de casa

c fazer sua justiça.

"""¦"cNPci' -'INSTITUTO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA

AVISO DE UCITAÇAO - TOMADA DE PREÇOS n? 001/03

Objtto: Aquiaiçio d* microcompuUdoras • «quip«mnto* d« Inforrnitic*.

Abertur»: dia 14/10/93 in 10:00 hora». ,..„., r ., „ „ , .,„ ,O Edital «atara a diapoaiçio daa utipraun Intaraaaadaa Sada do IMPA a Eatrada Dona Caatorina. 110- nal*

106 • Jardim Botínico/RJ. Rio ^ Jin4Jro> 24 ^ Mtm)bf0 ^ ,993

Dion Vitlw VngiMtroPraaidanta da Comiaaio Eapaoial da Liciloçio ¦

FUNDAÇÃO VALE DO RIO DOCE DE HABITAÇÃOE DESENVOLVIMENTO SOCIAL - FVRD

AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS NB TP/CRJ-002/93

EMPREITADA POR PREÇO GLOBALMENOR PREÇO

A Fundação Vale do Rio Doce do Habitação e Desenvolvimento Social ¦ l:VRD por

intermédio de sua Coordenadoria do Rio de Janeiro - CRJ, realizará licitação para

obras de reforma predial na antiga sede social do Botafogo de Futebol e Regatas,

situada à Av. Venceslau Brás, 97 - Botafogo - RJ. Prazo de entrega das obras de

120 (cento e vinte) dias corridos. Maiores informações, conforme publicação no

D.O.U. do dia 30/09/93.

PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.113/93

A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, lornn

público que fará realizar Tomada de Preços para aquisição de Arvore de Natal o

Suspensor/Cabeça de Produção. .Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que esteiam

cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas

para o Cadastramento até o 3« (terceiro) dia anterior à data do recebimento das

propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.

As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do

Edital até o dia 18/10/93 às 10:00 horas, na Sala 672, 65 andar do Edificio-Sede

da PETROBRÁS, sito à Av. República do Chile, 65 ¦ Rio de Janeiro/RJ, ocasião em

que será iniciada a abertura dos envelopes. .

/aSIkX ^^

PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA

ftMSTEflODEMINASEENBKIA

AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.116/93

A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna

público que fará realizar Tomada de Preços para aquisição de Broca dePerfuração.

Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que estejam

cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas

para o Cadastramento até o 3« (terceiro) dia anterior à data do recebimento das

propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do

Edital, até o dja 18/10/93 às 14:00 horas, na Sala 667, 68 andar do Edificio-Sede

da PETROBRÁS, sito à Av. República do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em

que será iniciada a abertura dos envelopes.

COMUNICADO DO

AUTOMÓVEL CLUB DO BRASIL.O Conselho Deliberativo do ACB, em Assembléia reali-

zada no dia 30/03/93 estipulou o pagamento, pelos só-

cios, de uma taxa extraordinária e de caráter eventual

para investimento no Projeto SOS Reboque. Porém, nem

todos os sócios sujeitos a essa decisão cumpriram com

sua obrigação estatutária. Conseqüentemente, o ACB vem

comunicar a esses associados que conforme determina

o Art. 49 dos Estatutos, os sócios em débito perdem tem-

porariamente os direitos e regai ias, até que se coloquem

em dia com os pagamentos, quando serão reincluídos no

Sistema Eletrônico de Atendimento 24 horas prestado pelo

Club. Informa-se, outrossim, que o ACB estará à dispo-

sição dos aludidos associados para maiores informa-

ções, na Sede Central, na Rua do Passeio, 90.

AUTOMÓVELCLUB DO BRASIL

JORNAL. DO BRASII CIDADE quinta-feira, 30/9/93 • 23

Seqüestradores invadem sítio de Burle Marx¦ A quadrilha, com coletes da Receita Federal, só não conseguiu levar o paisagista porque seu mordomo acionou o alanne da casa

Michel FilhoUm grupo de homens arma-

dòs, encapuzados e usando cole-

tes de fiscais da Receita Federal,tentou seqüestrar o paisagista Ro-berto Burle Marx. de 84 anos, na

noite de terça-feira, em seu sítiona Estrada da Pedra de Guarati-ba, em Guaratiba. 0 bando inva-diu o terreno e só não levou o

paisagista graças à rápida ação do

mordomo Cleófas César, queacionou o sistema eletrônico desegurança, fechando automática-mente as três portas de ferro dacasa. Com o susto, Burle Marx

passou mal e foi internado numaclínica em Botafogo.

Sem proteção — Há 45

anos o paisagista mora em Gua-

ratiba, no sítio cercado de verde

que tem o seu nome. Em 1985, achácara foi tombada pelo Patri-

mônio Histórico e, de acordo coma lei, passou a ser vigiada porseguranças que trabalham desar-mados. O paisagista sempre recu-sou proteção e só sai acompanha-do da secretária Maria Amália cdo seu motorista. Solteiro, BurleMarx passa o dia em seu escrito-rio em Laranjeiras e, à noite, vai

para o sítio.Barulho — Os três seguran-

ças disseram ao detetive Salvador

Rocha, da 35" DP (Campo Gran-

de), que a quadrilha chegou porvolta das 20h30 e, ameaçando ati-

rar, mandou que abrissem o por-tão principal. Os homens disse-

ram que estavam lá "para

levar o

velho". Na pressa de entrar na

casa — Burle Marx estava na sala

vendo TV — fizeram barulho e

pela janela o mordomo os viu.

Rapidamente, ele acionou o alar-

me que fechou as três portas de

ferro e pediu ao paisagista queficasse em seu quarto.

O mordomo contou que ao

pereceber que a casa estavatrancada, os bandidos passarama apedrejar as vidraças e tenta-

ram arrombar as portas a pon-tapes. Segundo Cleófas, nesse

instante o paisagista chegou na

janela do quarto e mandou queligassem o alarme. Temendo achegada da polícia, a quadrilhafugiu, rumo a Campo Grande.Para a policia, o bando foiorientado por pessoas que co-nhecem os hábitos do paisagista.Segundo os seguranças, os inva-sores tinham metralhadoras, es-

copetas e pistolas 9 milímetros.

Paisagista é internadoDescontrolado emocional e

psicologicamente devido à ten-tativa de seqüestro, RobertoBurle Marx foi internado na ma-nhã de ontem na Clínica Santa

Marta, em Botafogo, por deter-minação de seu médico, CaioVillela Nunes. Ele deverá sersubmetido a exames e estáacompanhado da secretária Ma-ria Amália. Apenas parentes es-tào visitando o paisagista.

Burle Marx não quis dar entre-vistas, mas de acordo com seumédico, chegou à clínica em pâni-co. Caio Villela contou que o pa-ciente comentou que só o Exércitoestá preparado para combater aonda de violência na cidade. Mé-dico particular do paisagista há

32 anos, ele disse que Burle Marx

sofreu "verdadeira crueldade

mental", agravada devido a sua

avançada idade. De acordo ainda

com o médico, o paisagista está

lúcido e somente após a alta seus

parentes decidirão se ele passará a

ter proteção especial.

Caio Villela revelou que, de

acordo com o relato do paisagis-ta, o grupo só não entrou na casa

para seqüestrá-lo devido á cora-

gem do mordomo que acionou o

alarme e nào se intimidou com as

ameaças. Mesmo depois da che-

gada da polícia, Burle Marx não

conseguiu controlar-se emocio-

nalmente e passou a noite em cia-

ro, tomando remédios.

A quadrilha obrigou os seguranças desarmados a abrirem o portão da chácara de Guaratiba, na Zona Oeste, onde Burle Marx vive há 45 anos

Quadrilha não esperava reação

dSSfSiJ mÈÊ^kâ \Qk~: -: -*q L<£x5^? A quadrilha de seqüestrado-

res chega ao portão do sitio de

Burle Marx, na Estrada da Pe-

tira de Guaratiba, por volta das

20li30 de terça-feira.

? O.v bandidos rendem os três

seguranças desarmados e, amea-

çando atirar, mandam que

abram o portão principal. Eles

avisam que vão "levar

o velho".

? A quadrilha lenta arrombar

d chutes os portões de ferro da

casa, fechados pelo alarme au-

tomático que havia sido aciona-

do pelo mordomo do paisagista.

I] Ao ouvirem os gritos deBurle Marx mandando osempregados chamarem a po-lícia, os seqüestradores fogemem direção a Campo Grande.

Progresso e preservaçãoambiental não se opõem e, sim,

devem caminhar juntos. O própriodesenvolvimento tecnológico leva

a encontrar meios de conservação

da natureza sem descartar

o crescimento.

Por isso, consciente de sua

responsabilidade ecológica, a

Mercedes-Benz investe altas somas

sem prejuízo à natureza.

Em benefício da comunidade,

ela retificou os córregos internos,

mantém e amplia áreas verdes,

faz a coleta seletiva de materiais

e desenvolve um projeto de

tratamento de efluentes queeconomizará 3 mil metros cúbicos

de água por dia.

Também nos veículos

em motores com baixos níveis de

emissões, uso de produtos de

origem vegetal na fabricação de

componentes, como a fibra de coco

para revestimentos, e adoção

pioneira de soluções vantajosas

como a do motor a gás.Desenvolver uma tecnologia

ecologicamente sustentável, em

parceria com órgãos

Responsabilidade ecológica.O caminho da integraçãocom o meio ambiente.

para integrar a indústria e o meio

ambiente. Ela orienta suas

atividades pelas metas e diretrizes

do Programa de Tecnologia

Ecológica, que visa "produzir veículos

limpos em fábricas limpas".

Na concretização deste objetivo,

ela aplica, de alguma forma, cerca

de 40% de seus recursos.

Convicta de que é preciso

proteger o meio ambiente em todas

as suas atividades, a empresa

procura melhorar cada vez mais os

postos de trabalho, evitar o

desperdício de matérias-primas,

minimizar a geração de resíduos,

dispor os excedentes inevitáveis

Mercedes-Benz se utiliza tecnologia

cada vez mais favorável à

preservação ambiental, o queenvolve todo o ciclo de vida de um

caminhão ou ônibus da marca, do

desenvolvimento à construção,

ao uso diário e ao desmanche final.

Os resultados deste esforço,

sintetizados no conceito de "veículo

verde", se traduzem, por exemplo,

governamentais, instituições

científicas, fornecedores,

concessionários e clientes, é a base

da filosofia e da ação da

Mercedes-Benz.

É o caminho de uma empresa

que, como "indústria ecológica" e

adepta da cidadania responsável,

trabalha em nome de uma

qualidade de vida cada vez melhor.

Mercedes-BenzSua boa estrela em todos os caminhos.

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24 •quinta-feira, 30/9/93 CIDADE

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Tlicardo,

JORNAL DO BRASIL'

Simonetti (C) disse durante o julgamento que matou sua ex-mulher porque estava sendo traído

Justiça condena médico

que matou ex-mulherde 15 anos, mas com regime semi-aberto¦ Pena de Simonetti é

Depois de quase 18 horas de

julgamento, o médico Ricardo Si-

monetti Pillar, 37 anos, foi conde-

nado a 15 anos de prisão pelo as-

sassinato, em outubro de 1990, de

sua ex-mulher, a médica Daisy Car-

reiro Figueiredo. Os sete juradosrejeitaram por unanimidade a tese

de que ele teria cometido o crimeem legítima defesa da honra e, porcinco votos a dois, aceitaram a ale-

gação de que o homicídio foi prati-cado "sob violenta emoção, após

injusta provocação da vítima".Embora condenado a 15 anos,

Simonetti deverá ficar pouco tempo

preso porque já cumpriu um sexto

da pena e tem o direito de requerero regime semi-aberto. O otorrinola-

ringologista deu três tiros na ex-

mulher depois de atraí-la a seuapartamento no Flamengo, sob o

pretexto de entregar-lhe a filha Re-beca, na época com 4 anos. Daisyfoi morta com um tiro na cabeça,um na mão e outro no peito.

Ele disse que cometeu o crime

porque a mulher o traía. O defensor

público Salvador Conti Tavercs re-correu ao Tribunal de Justiça aindana manhã de ontem. O promotordo caso foi Jorge Vacite Filho e ocriminalista Felipe Amodeo atuoucomo assistente de acusação.

Durante a madrugada de ontem

o presidente do III Tribunal do Jú-ri, César Augusto Leite, ouviu duas

testemunhas: uma amiga e um ex-

namorado de Daisy. O julgamentoacabou depois das 8h. Na primeirainstância, Simonetti foi condenadoa 16 anos de prisão, mas teve a

pena reduzida porque confessou ocrime espontaneamente. Depois do

julgamento, o médico voltou para oPonto Zero, em Benfica, onde está

preso há mais de dois anos.

Amodeo considerou a pena im-

posta ao réu "tecnicamente corre-

ta", embora achasse que Simonetti"devesse

cumprir mais anos de pri-são além do que foi condenado:

"

Pelo requinte de elaboração e pre-meditação do crime, acho que eledeveria pegar uma pena maior."

O CAMPO MANDA

BOAS NOTICIAS.O Governo Federal liberou US$ 7 bilhões na

hora certa. E a agricultura promete uma safra

recorde: 79 milhões de toneladas. No ano quevem, a safra vai ser ainda maior. Aumentaram as

vendas de tratores e de fertilizantes também.

Sinal de progresso para o campo.

O Brasil voltou a crescer. E as boas notícias

vão continuar.

BRASIL. TEM NOTÍCIABOA PARA TODOSOS BRASILEIROS.

^^^^^^^ EmproM

__j_j__ Telebrfe

UNIÃO PKLO BRASIL.

BRASILUNIÃO DE TODOS

Ana Maria SanfAnna - Andréa Cristina de Souza ¦ 3

Annita de Souza ¦ Carla Bernardini - Cláudia Guimarães m

Cristina de Barros - Deise Mello • Denise Rabello - Jf

Dora da Silva - Eliane Migao - Elisabeth da Cunha - '?%

Elisabeth Joppert - Gelar Salgado - Helena Rocha ¦ lane %

Antunes-LuturaV/atanabe-JactnielineSalerno-JanciPredes- |

Kátia Durões - Lenilda Marques - Lia Oliveira - Lilian Andrade

Lisete da Silva ¦ Luciene Cabral - Magda Espíndola ¦ Márcia de

Abreu ¦ Márcia Oliveira - Maria Celina de Oliveira - Maria de

Fátima Pereira ¦ Maria de Fátima Martins - Maria Elsa de Souza -

Maria Ignez Ribeiro - Maria Nazareth da Conceição - Marüia Fontes

• Maristela de Oliveira ¦ Marlene Santos - Marlúcia da Silva -

Mônica de Oliveira - Mônica Lacerda - Neusa de Mattos - Olittdina

Paranhos - Oneir da Silva - Regina Ramos - Sheila Vdlela - Shirley

Vúlela-Sônia Carneiro - Tânia de Melo - Tereza Pazos - Vânia

Peres-Vera de Lima - Wilma Pires • Zeneide da Rocha.

JORNAL

DEScomp:

voePBEC

LEM

Coronel nega

que soubesse

de bloqueioO ex-comandante do Batalhão

de Polícia Rodoviária, coronelAntônio Carlos Garcia, negouontem que tivesse conhecimento

prévio do bloqueio da AvenidaBrasil pelos caminhoneiros, na

quarta-feira da semana passada.Essa versão chegou a ser divulga-da para explicar o descontenta-mento do governo do estado com

o ex-comandante."Eu não soube antes. Se sou-

besse, deveria responder por cri-

me de omissão e estar preso",afirmou. O coronel pediu paradeixar o comando ao saber queestava sendo preparada sua exo-

neração. Hoje ele deve entregar o

cargo ao subcomandante do bata-

lhão, tenente-coronel Adelino

Ferreira Filho. Ele ficará na Dire-

toria Geral de Pessoal da PM.Prisão — Os sindicalistas

Nélio Botelho e Tânia Drumond— líderes do protesto que fechoudurante nove horas a AvenidaBrasil — continuam presos na Po-linter. Nélio está na sede da dele-

gacia, no Centro, e Tânia na car-ceragem de Niterói. A promotoraLeila Polastri ainda não deu pare-cer sobre o pedido de relaxamentode prisão e liberdade provisóriados sindicalistas. Ela recebeu oinquérito terça-feira. Depois do

parecer, o processo voltará ao juizda 11a Vara Criminal, Marcos

Quaresma.O processo foi encaminhado ao

juiz Quaresma também na terça-fei-ra. Ele ficou encarregado do casodepois que o juiz Alcides MartinsRibeiro, da 4a Vara Federal, rejei-tou o enquadramento dos dois sin-dicalistas na Lei de Segurança Na-

cional (LSN) e enviou o processo à

Justiça Comum.

Marcos Vjanna/12.1.Ç2

¦ijW^

*vV"V.,,

10MSSO,ISMÃO

|BAMNOStóáB.

'¦"¦&

I

Hoje é Dia das Secretárias. Dia dessas

mulheres que com a sua dedicação dão o apoio

indispensável para que todos trabalhem cada

vez melhor. Por isso aproveitamos este dia para

deixar o nosso recado. Porque, para nós, este

compromisso é inadiável.

DO BRASIL

Monassa agora respondera a processo por formação de quadrilha

Segurança sentenciado

compromete MonassaLUIZ ANTÔNIO RYFF

O ex-PM Reinaldo Silva Fer-reira, o Charuto, segurança do

banqueiro de bicho José CarlosMonassa, foi condenado anteon-tem a oito anos e meio de prisãopor formação de quadrilha e re-ceptação. Charuto foi o pivô da

prisão de 13 contraventores, aoser detido com duas armas diantedo Fórum, há quatro meses, en-

quanto a cúpula do bicho tinha

audiência com a juíza DeniseFrossard.

Por causa das ligações de Cha-ruto com Monassa — o telefonecelular achado com o ex-PM nomomento da prisão era do contra-ventor —, o Ministério Públicodenunciou o bicheiro, que agoraresponde por formação de qua-drilha. Charuto também é suspei-

Grevistas

tumultuam

sede da CEFUma manifestação de grevistas

na porta da sede da Caixa Econô-mica Federal (CEF), na esquinadas avenidas Rio Branco e Chile,no Centro, ontem de manhã, aca-

bou em tumulto e pancadaria.Jorge Oliveira, 21 anos, assessordo sindicato dos bancários do es-

tado do Rio, foi agredido com

golpes de cassetetes pelos agentesde segurança da empresa SEG —

que presta serviço à CEF — quetentavam retirar os manifestantesda frente do prédio.

A paralisação durou 24 horas e

atingiu agências do Banco do

Brasil e da Caixa em todo o pais.Os grevistas protestavam contra a

suposta ameaça de privatizaçãoda CEF e exigiam um acordo sa-

larial, segundo eles, mais justo. O

tumulto ocorreu por volta das

llh30, quando cerca de 300 ati-

vistas do Sindicato dos Bancários

ocuparam a frente do prédio da

CEF. De acordo com o delegado

sindical Paulo Jorge, um agente

de segurança chegou a sacar uma

arma e ameaçou atirar.

to do assassinato de Zozimar Go-mes da Silva, em 25 de outubro de92. O caso está sendo investigado

pela 80a DP (Barreto). O segurap-

ça foi condenado pelo juiz da 34aVara Criminal, Jurandir Carolinode Melo, a seis anos de prisão porformação de quadrilha e a doisanos e meio por receptação, alémde multa de pouco menos de umsalário-mínimo. A pena foi consi-derada rigorosa por alguns juizesdo Tribunal de Justiça, que vêem

bastante probabilidade de Mó-nassa também ser condenado.Um novo processo foi criado ex-efusivamente para ele e a sentençadeve sair em dois meses. No seudepoimento à Justiça, Charuto ne-

gou que conhecesse qualquer bi-cheiro, mas testemunhas o des-mentiram.

Negado habeas a AnísioA 5a Turma do Superior Tri-

bunal de Justiça (ST.I) decidiu on-

tem, por unanimidade, indeferir

novamente o pedido de habeas-

corpus em favor do bicheiro Aní-

sio Abrahão David. O ministro

Assis Toledo, relator do processo,entendeu que o réu não tem direi-

to a liberdade preventiva por pos-suir maus antecedentes. O advo-

gado de Anísio pediu a concessão

de habeas-corpus mediante a fixa-

ção de fiança. Nesse caso, porém,o tribunal recusou o pedido, por

já ter sido negada, no último dia 4

de agosto, a mesma petição.No entendimento dos minis-

tros do STJ, a garantia constitu-

cional da presunção da inocência,

invocada pelo advogado, não se

aplica ao caso porque Anísio

Abrahão David está preso em de-

corrência de prisão cautelar. A

própria lei proíbe a concessão de

fiança, quando a Justiça já reco-

nheceu motivos para autorizar a

decretação da prisão preventiva,como aconteceu no caso do bart-

queiro de bicho.

Professora acusada por avó

? A parteira Irene de Oliveira Segundo Jani, Vanice não foi

Alves, avó e responsável pelo es-

tudante Davi de Oliveira Alves,

10 anos, deu queixa ontem na

27a DP (Vila Kosmos) contra a

professora do Ciep Gregório Be-

zerra (Penha), Vanice Maria de

Sales Cunha, que teria agredido

seu neto, causando-lhe escoria-

ções no rosto. A professora ne-

gou a acusação, o que foi confir-

mado pela diretora do Ciep, Jani

dos Santos.

à escola na suposta data da>

agressão — quarta-feira da se-

mana passada — por causa da

paralisação dos caminhoneiros

na Avenida Brasil. "Além disso,;

não vejo o menino desde o dia

21. No dia 23 eu estava de folga

e, de lá para cá, ele não veio

mais à aula", acrescentou Jani,

mostrando a folha de chamada.

Família de vítima lera assistência

A família do motorista assassi-

nado domingo por um segurança

do Hotel Nacional, enquanto seu

patrão assistia a um show do Free

Jazz Festival, será defendida peloadvogado André Martins, espe-

cializado em responsabilidade ei-

vil. Ele foi indicado pelo presiden-

te da OAB do Rio, Sérgio Zveiter.

Segundo o advogado, uma deci-

são judicial favorável à família do

motorista, que deixou mulher e

dois filhos pequenos, pode demo-

rar de dois a cinco anos, por cay-

sa lentidão da Justiça.

Roubo de vales j p0iiciai morto

Dois homens armados com re-

vólveres roubaram ontem à tarde

20 mil vales-transportes do Pron-

tocor da Tijuca. Eles entraram na

clínica e foram ao departamento

pessoal. Uma funcionária que es-

tava fora da clínica percebeu a

movimentação e avisou policiaisde uma cabine próxima. Eles cap-

turaram um dos ladrões, André

Rodrigues da Silva, de 19 anos,

com os vales numa bolsa.

i Foi enterrado ontem no Ce- :

: mitério de Campo Grande o :

: patrulheiro da Polícia Rodo- :

: viária Federal Sérgio Luís da j

: Silva Ribeiro, morto com dois ;: tiros na rodovia BR-101, em j: Campos. Ele foi assassinado ji quando parou uma Parati que j• dava cobertura a um caminhão j

I com carga suspeita. i

Ladrões presos na Rio-Teresópolis

A Polícia conseguiu prenderontem de madrugada, no Km 4

da Rio-Teresópolis, altura de Ma-

gé, cinco homens que tinham rou-

bado uma casa em Teresópolis e

voltavam para o Rio com vários

aparelhos eletrônicos e um revól-

ver 38. Artur da Silva Tomás,

Rubens Sérgio Silva, Ronaldo Pe-

reira e Luis Cláudio Salgado fo-

ram levados para a 69a DP (Ma-

gé). O quinto ladrão, Nelson

Rodrigues dos Santos, foi encon-

trado mais tarde na Favela Nova

Holanda, onde vivia a quadrilha.

,..^,_wv-i._^'iy_Pii»_|w_)^ *' "•» * **_>'.»- i-,. i'. ¦v-*,'v^.*vv*' fe)Vt

JORNAL DO BRASIL CIDADE quinta-feira, 30/9/93 • 25

REGISTRO

Barradas: no baile de reinau-

guraçào da boate People Down,

na madrugada de ontem, a colu-

nável Maria Raquel de Carvalho

(esquerda, ao alto), a empresária

Lucinha Araújo (esquerda, abai-

xo) e a modelo Luiza Brunet (di-reita). Com o convite na mão,

Luiza saiu muito brava da portada boate, depois de inúteis esfor-

ços para driblar os seguranças. O

constrangimento ocorreu porqueelas não quiseram enfrentar a

cruel fila de entrada (abaixo), quecontrolava o fluxo de convidados;mais de mil, quando a capacidadeda casa é para 600. Elegantes,

patricinhas e mauricinhos aguar-daram de pé, na Avenida Bartolo-meu Mitre, no Leblon, a vez deentrar no ambiente lotado. Ao la-do da mulher, o banqueiro (e po-lítico) Ronaldo César Coelho recu-sou a oferta para furar a fila e

disse que voltaria mais tarde.

Mareado: para hoje, a partirdas 15h, na Livraria do Museu, no

Museu da República, o lançamento

do livro A face do amor, de Anita

Schmidt, de 84 anos. Para reviver o

clima romântico do Rio do início

do século, foi organizado um chá

com sarau musical. No livro, a au-

tora revela o romance que manteve

com Roberto Rodrigues, irmão de

Nelson Rodrigues. Na tarde de au-

tógrafos, estarão amigos famosos

como Fernanda Montenegro.

Prevista: para fins de outubro,a alta do cineasta Federico Fellini

(foto), internado desde agosto no

Hospital San Giorgio, em Ferrara,

na Itália, com paralisia no lado di-.reito do corpo, após um derrame.

; Fellini já consegue mover a mãodireita e ficar de pé sem apoio. Ele

¦ virou uma espécie de sindicalista

dos doentes do hospital, sensibiliza-

do com os que não podem ter o

mesmo tratamento privilegiado.

; Programada: para hoje, j: às 20h na Livraria Timbre, no :

; Shopping da Gávea, a noite de |

j autógrafos para lançamento :¦ do livro Collor: anos luz, ano \

\ zero, do professor Cândido i

: Mendes. O livro é o segundo j; volume da obra Em busca da \: nação: trilogia da pátria ama-!

I da, que pretende mostrar o ;: percurso político do país após jí a queda do populismo. \

: Agendada: para hoje, na j: sede da Confederação Nacio-;• nal da Indústria (CNI), em jj Brasília, a entrega da Medalha ;: do Mérito Industrial ao empre-:

; sário Luiz Estevão de Oliveira j: Neto, um dos mais íntimos i

j amigos do ex-presidente Fer- •

i nando Collor de Mello. Estevão j: é diretor-superintendente do •

: Grupo OK, que engloba em- j: presas de vários ramos, como •

: construção civil e automóveis, j

Morreu: Geralda Lage de Cas-

tro, aos 84 anos, anteontem, de

parada cardíaca, no Hospital

dos Advogados, em Belo Hori-

zonte. Professora aposenta-

da, Geralda, que faleceu no mes-

mo dia de seu aniversário, era

mãe do repórter fotográfico do

JORNAL DO BRASIL Walde-

mar Sabino. Ela tinha dois fi-

lhos, nove netos e sete bisnetos.

Lançado: no mercado america-

no, com o título 196411993, um CD

triplo que resume a carreira de Paul

Simon (foto), do primeiro sucesso,

Hey sclioolgirl, gravado com o par-

ceiro Art Garfunkel — quando a

dupla ainda usava o nome Tom and

Jerry —, a Thelma, single, de seu

último disco. Amanhã, Paul Simon

inicia temporada em Nova Iorque

ao lado de Garfunkel.

Empossados: ontem, 38membros do Conselho Consultivo

do Programa de Estudos Judaicos

da Uerj. O programa é um espaço

de reflexão e produção de conhe-

cimentos na área de cultura judai-ca, que integra professores, pes-

quisadores e estudantes da Uerj e

de outras universidades nacionais

e estrangeiras. Entre outros, to-maram posse os presidentes HésioCordeiro e Helena Lewin e os con-selheiros Affonso Romano deSant'Anna, Cândido Mendes de

Almeida, Carlos Mine, Celina

Vargas do Amaral Peixoto, Celso

Lafer e Israel Klabin.

Convidado: para atuar na

campanha publicitária da cadeia in-

ternacional de hotéis Hemsley Pala-

ce, o ator Luiz Gustavo. O ator, queficou famoso no papel de Beto

Rockfeller. fez gravações em Nova

Iorque e agora está em Paris.

Confirmada: para dia 3, na

Sala Cecília Meireles, a apresenta-

ção da Escola Espanhola de Dan-

ça da Casa de Espanha do Rio. O

projeto gráfico é de Luciana Mar-

rins, da Rover Comunicação. O

Centro Cultural Brasil-Espanha

também promoverá, a partir do

dia 25, um ciclo de palestras sobre

a língua espanhola, com inseri-

ções à Rua Humaitá 254.

Polícia consegue impedir fuga

de cinco presos do Frei CanecaJ_- _________ _____^___ Luiz Carlos Dav

Cinco presos do presídio HélioGomes, no Complexo Frei Cane-ca, tentaram fugir ontem à tarde,na hora do banho de sol, pelarede subterrânea de esgoto. Elesentraram em um bueiro do pátio

• externo e, depois de completarem150 metros de percurso no inte-rior da galeria, alcançaram a cal-

cada da Rua Frei Caneca. O ba-rullho chamou a atenção de

populares e a polícia foi avisada a

tempo de impedir a fuga.

No mesmo instante, traficantes' do Morro do Zinco, integrantes

do Comando Vermelho, iniciaramuma troca de tiros com PMs da

guarita dos fundos do presídio. Otiroteio aumentou o tumulto naárea, que foi cercada por policiaisdo Io BPM (Estácio), Batalhão deOperações Especiais (Bope) eagentes do Serviço de OperaçõesExternas (Soe) do Desipe.

Duas horas antes, traficantesdo mesmo morro tinham trocadotiros com PMs do turno anterior.O bandido Flávio Campos da Sil-va, 21 anos, o Flavinlw, foi balea-do e morreu no Hospital SouzaAguiar. A direção do Desipe des-carta a hipótese de que o tiroteiotenha sido planejado para facilitara fuga dos detentos. Os presosenvolvidos, condenados a penasde 15 a 50 anos, são: João da

Silva, 36 anos, José Carlos de Al-

meida. 21, Edson Claudino da Sil-

va, 30, Paulo Roberto Oliveira,

36, e Wagner do Nascimento, 22.

_____ r___

(MISSA DE 30" DIA)

A família de MARIA HENRKJUETA, agra*.

ce aos parentes e amigos as manifestações

de pesar recebidas e participam a Missa de

30" Dia, a ser realizada na Igreja da Irman-

dade da Santa Cruz dos Militares, na Rua

Primeiro de Março 36, dia 1» de outubro,

sexta-feira, às 11h 30min.

Avisos WStlgtãSSi S Fúnebre»580-55-2

D. :>> ,', ,ti.,!)(.¦').n "!_">¦<..¦.1¦¦¦i,-.T„.|.|.,rti..j_.:-ij'.'0-.. -..:..,i..-i, d. iifrj.i-, :?M'i,,„_

585-43-0/58S-4476D.-2'í,',' loira ,..'¦¦- IUWI'1-.nr.

U-fwia apoias 20 OObc»r_:._!/.}__..(_>!. W !.)!*. .I-..D'. '..¦»,. ¦>..¦!.ítr.-uii".

JORNAL DO BRASIL

Na fuga, os presos abriram buraco na calçada da Rua Frei Caneca

JORNAL DO BRASIL

PREÇOS PARA AVISOSRELIGIOSOS E FÚNEBRES

DIASÚTHS DOMINGOS

lARGUM ALTURA O» CW

5,1 cm 3 cm

5,1 cm 4 cm

5,1 cm 5 cm

10,7 cm 3 cm

10,7 cm -I cm

10,7 cm 5 cm

10,7 cm 6 cm

10,7 cm 7 cm

10,7 cm 8 cm

16,3 cm 4 cm

16,3 cm 5 cm

16,3 cm 6 cm

16,3 cm 7 cm

10.245,00

13.660,00

17.075.00

20.490,00

27.320,00

34.150,00

49.06.00

57.246,00

65.424.00

49.068,00

61.335,00

73.602,00

85.969,00

14091,00

18788,00

23.485,00

28.182,00

37.576,00

46.970,00

73.380,00

85.610,00

97.840,00

73.380,00

91.725,00

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TEMPO

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Ç^tij} Nublado

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Chuvasocasionais

-777777 chuva*

Fortnloza • :.

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João Poaooii*

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rjmas <"'

_J SalvDdor*

cuiab*. Brasília j

""Z_Ahrn

Gollnle

jT Belo Horizontft -.^^.

Campo Qmndo

__,__ 8êo Paulo *

Vitória

(tio do Jomilro

"NPortoAloQro

/¦<Q Nort0

A nebulosidade diminui, mas o fim de semana deve ser de chuvas.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a aparente melhoria dotempo hoje indica a chegada de uma nova frente fria no Sudeste, voltando a

predominar tempo nublado com chuvas já a partir de amanhã. A temperaturasobe um pouco durante o dia, mas deve cair nas próximas 48 horas. Avariação e de 13 a 22 graus nas serras, de 18 a 25 graus na Região dos Lagos

e de 16 a 28 graus na capital. Taxa de umidade do ar em torno de 80%.

nascente 05h34mln

poente )7í.?.1l_.'_

nascente 17h51mln

poente 05h08min

EasB-C-Eg

Cheia Minguante30A) ,18/10 8 a 15/10

^ j l JMova Crescente

15 a 22/10 22 a 30/10

Fonte: Obssrvalór/oNacional

¦ «¦¦l-7.V-_l

_w$g$

Wè$È iMS__Wy' S__f_^

fÊÉjmLxv 'a_H§H '"/^^^i

\wBL Bte^^__!Ímm í

'Mw ' i* z&ti&Gmmm .1

A previsão da Marinha parahoje na orla do Rio é do cóu

nublado com chuvas fracas.

Os ventos passam de su-

deste a nordeste, com velo-

cidade de 10 a 15 nos. Mar

de sudeste com ondas do

1m a 1,5m, em intervalos do

4 a 5 segundos. A vlslbillda-

de varia de 4km a 10km pe-

Ia manhã, passando para

20km à tarde. Em Niterói,

temperatura da água em

toe no de 21 graus.

Satélite Góes - 3h (29/9) Uma linha de inslabiiidano

mantém o tempo chuvoso no sul do pais. podondo ocorrei rajadas

de vento durante o dia. O tempo melhora em Sao Paulo o no Rio de

Janeiro, mas devo voltar a chover amanhã. No loatanto do Sudeste,

predomina cóu nublado com chuvas.

proamar

02h00mln

14h13mln

baíxamar

08h54min

21h08mln

..___1.2m

0.1m

0.2m

GfUf'Ü'1

Recreio

Barra

Prc-cnj

Prop'M

Própria

Própria

Pepino Própria

Sao Cornado Própria

Leblon Imprópria

Ipanema Própria

Copacabana Própria

Leme Própria

Urca Imprópria

tearai Imprópria

Itauna Própria

Jaconè Própna

Araruama Imprópria

Cabo Frio Próprra

Ar raiai do Cabo Própria

Búzios ......ÇÍSÍ?.

flio das Ostras _ Própra

Fonte Fundação Estadual do Meio

A_Konte(BoletmdeJ*9«i)

________¦

Satélite Goos - 15h (29/9) HA condições de pancadas de

chuva no Pará, Acre, Tocantins, sul do Amazonas, Maranhão, Piauí

o Bahia o om todos os estados do Centro-Oeste. Temperaturas: 8" a

25° Sul; 12° a 32° Sudeste; 16° a 35" Centro-Oeste, }&¦ a 37"

Nordeslo e 19" a 35" Norte.

CAPITAIS

Cidade Condtçto»

Porto Velho nublado

Ro Branco nub/ctiuvas

Manaus claro

Palmas mibctote

SáoLuiz par/nublado

Tefostna par/nublado

Fortaleza par/nublado

roaimln

33 22

Jl 21

35 23

34 21

33 22

33 2?

34 21

33 2?

._ '132 22

Cidade

Maceió

Aracaju

Salvador

Cuiabá

Condições

nub/diuvas

nubichuvas

nub/chuvas

nub/chuvas

CiiiT-;-'í»GraiiiJii nub/chuvas

Goiímia nut)chu.'iís

Brasília nubTiui-.as

Belo Horizonte nublado

Vitória nub/ctiuvas

Sâo Paulo nub/ctiuvas

30 21

30 20

32 .-í

33 20

Ki

-A 15

?,' 19

24 20

24 13

P_MM«_a Outr» (BB 118)

Serviços de conservação do

Km 163 ao Km 251 e nos Kms

263. 263. 316, 321 e 325. Opera-

çâo tapa-buraco do Km 252 ao

Km 333. Mela pista no Km 225

(SP-RJ). Obras no acostamento

no Km 243 (FU-8P) a no Km 208

(SP-RJ). Pintura do malo-tk) no

Km 267 e no Km 326. No Km

311. om Penedo, desvio (RJ-SP)

?_!£'.„£!!&..(__&_;.

Rio - Jub d. For» (BB 040)

Estreitamento da pista no Km

47 (RJ-JF). Mela pista no Kma

76 e B2 (JF-RJ) a no Km 97

(RJ-JF). Faixa da direita intordi-

tada do Km 86 ao Km 88 (JF-

RJ). Desvio no Km 121, ambos

os sentidos.

Rio-Santos(BB 101)

Meta pista nos Kms 34 e 63

(Santos-Rio) e em vários tre-

otios entre o Km 80 e o Km 92.

Tráfego por variante pavlmen-tada oo Km 136.

Rio - TerasópoRs (BR 116)

Estreitamento da pista no Km

49 e obras no acostamento do

Km93.

NKaroi • Rsglao dos Ugos

(RJ 100)Obras de construção do cantei-

ro central e dos acostamentos

noKm5

Haboral - Friburgo (RJ 110)

Obras no acostamento entre

Papucaia e Japulba Recapea-

mento do Km 30 ao Km 32

Pista com passagom para um

sO veiculo, em Macuco

Fonte: DNER) DER

Natal nub/chuvas 32 22 Curitiba nub/chuvas 21 12

JoâoPessoa nuL'':huvas 31 22 Florianopcl-s nuh-rhmras 23 14

Recife nubichuvas 31 22 Portei Alegre nub/chuvas 2? 14

Fon_:INMET

i.l'i L *} r 1'li jaMfc^^r^^ff^KsBtr^w^^^—9Cidodo CondicõM nvurnln CWada CoooNcoes ma« min

Amsterdã ™.ado^"" 13 10 Mo-.ro nuOiado Ifl -I

Alonas nubiado 30 15 M'»' *uvar. ;« 24

fcnü™ ciara 20"li ^,'mi_ ""_:':» ?....K

fi™ '_'a'o~IZ_I_ y%$- -"— °' 01

Bnj',r__' ciara «1 !^„!__?.„.Ç_.„ ....._._..'.!

lideis Aires''chuvas "'"l3

"_ *?* nub.a 12 0'

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***»^^IIZX ti ^'.r's¦,['i^.a.n.u!!¦l1¦, ;-' '•

[,™ nuWado 19 14 SyO>lr "uf"i<_ ?¦< ,J

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Santos Dumont I-.^lw7J?.l,,*?...v!slli'l'a*úÍ.K'1....

olHJ)

CumbicaJSP]

Congonhas(SP)

Viraropos (SP)

TOTPO r._b'3_0 V>S til ¦..!-_« _r'.v!

Par/nu.la_o Nevoa oda n'anh_

Par/nublado Nevoa pelamünhà

Par/nublado Visibilidade boa

Con'instBH:

Brasília

Manaus

fO'_íle_a

Rocile

T(-n--po nublado Posswti. chuvas

Torrpo nublado Poss'vois chuvas

Par/tiubiado Cnuvas_t3'de

Tempo bom Visibili.a.. boa

Tempo bon> Visibilidade boa

Salvador Par/nublado Vis'b~ :;:ttm

Curitiba

Porlo Alegre

Fonte. Tesa

Par/nublado Nevoa pela rrannà_

famponuòtado Possueis chuvas

, ,.....„.w*,ii'^...: ^%v.'^^as:.^v;i,,. **W « '„

.,....., ,..,,.

26 • quinta-feira, 30/9/93 ESPORTES/TURFE JORNAL DO BRASIL

Paulo Nlcolella

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¦ ¦ ¦ ¦ CSfc. %

Pampa (E), Giovane e Maurício falam com alegria da seleção deouro no almoço oferecido pela CBV

Negrão faz uma advertência¦ Atacante diz

que jovens têm

que esperar

Duas

vezes eleito o melhor

jogador do mundo - a pri-meira no infanto-juvenil e a se-

gunda depois da Olimpíada de

Barcelona -, o atacante MarceloNegrão aproveitou o almoço

que a Confederação Brasileiraofereceu ontem às três geraçõescampeãs mundiais do vôlei paramandar um recado aos jogado-res juvenis: sejam humildes, te-

nham paciência e força de von-tade porque por enquanto ainda

não tem vaga para vocês na sele-

ção adulta.

Marcelo ficou surpreso ao ler

que um dos jogadores se achava

pronto para ser convovado."Nosso

time, apesar de experien-

te, ainda é novo. Eu, por exemplo,

tenho 20 anos, quase a mesma

idade deles, e pretendo jogar mais

três olimpíadas, assim como ou-

tros. Por isso, eles precisam jogarbem nos clubes e colocar a cabeça

no lugar porque a luta para entrar

na seleção vai ser muito difícil".

Segundo Marcelo, existe um

verdadeiro abismo entre o juvenile o adulto, que ele sofreu na pele."No

juvenil, todas as bolas que eu

cortava caíam no chão; no adulto,

elas só caem com muito esforço",

explica. Mas a diferença principal

e a maior dificuldade é com a

parte física, segundo o atacante."A

gente tem de fazer peso como

louco, ou não agüenta o rojão.

No adulto, se começa como se

fosse do zero".

A CBV está pensando em for-

mar um time com os infanto e os

juvenis para jogar no exterior.

Nos próximos meses, os treinado-

res das três seleções vão traçar um

plano de trabalho conjunto.

Maurício embarca para o sonho

? O levantador Maurício

embarcou ontem à noite pa-ra realizar o seu sonho de

jogar na Itália. Mas se ai-

guém lhe perguntasse se esta-

va muito feliz, ouviria como

resposta um sim não muito

convincente. Ele viajou preo-

cupado com o frio que vai

passar em Modena.

"Com certeza vou sentir

muita falta do calor da torci-

da brasileira. O que elas fa-

zem com a gente não existe

em nenhum lugar do mundo.

É uma coisa muito legal. Já

estou até com saudade".

Maurício viajou com a

mãe, o irmão e a empregada.

As Cartas da Iluminação. Um baralho de auto-ajuda.

Começa no Canadá Unimed fica

o Mundial de judôHAMILTON, Canadá — A sele-

ção brasileira de judô começa ho-

je a lutar contra 79 países pelotítulo inédito de campeão mun-dial. O brasiliense José MarioTranquilini e a mineira EdileneAndrade, ambos na categoria pe-sados, são os primeiros brasileirosa entrar no tatame do ginásioCopps Coliseum, às 1 lh30m (ho-ra de Brasília). Aurélio Miguel eDenise de Oliveira, no meio-pesa-do, também lutam hoje.

O campeão olímpico Khakha-leshivilli, da Geórgia, e o japonêsOgawa, atual campeão mundial,são os principais adversários deTranquilini.

"A parada é dura.

Mas estou bem preparado e espe-ro surpreender os favoritos. Antesda Olimpíada, tinha vencido o lu-tador da Geórgia num torneio eu-ropeu. Mas, em Barcelona, fui eli-minado por ele na primeira luta.

Quem sabe, aqui não seja o mo-mento de conseguir um bom re-sultado", disse Tranquilini.

Mesmo sem disputar uma

competição internacional há mais

de um ano, Aurélio Miguel está

esperançoso em conseguir umbom resultado nesse mundial. "É

muito difícil entrar numa disputa

de mundial sem ter participado de

competições internacionais, masacredito no meu potencial. Qual-

quer que seja o resultado, preten-do sair daqui animado, para darcontinuidade ao meu trabalho pa-ra a Olimpíada de 96".

O atual campeão europeu emundial, o francês Stefan Trai-neau, e o campeão olímpico, ohúngaro Antal Kovacs, que o der-

rotou em Barcelona, estão namesma chave de Aurélio.

Entre as mulheres, as possibili-dades de medalhas sào, remotas.Edilene Andrade terá de vencer acampeã mundial, a coreanaMoon, a campeã mundial de 89, achinesa Zhuang e a cubana EsteiaRodrigues, vice-campeã olímpica.

Ana Carolina Fernandes— 15/09/93

¦) MigueífE) logéiio Sampaio está pronto

Futuro, tema queirrita Ayrton SennaMARIO ANDRADA E SILVA

Correspondente

ESTOR1L, PORTUGAL — Ayr-ton Senna não suporta mais asespeculações sobre o futuro. Mes-mo com contrato assinado com aWilliams, Ayrton é obrigado a semanter calado para não ferirMcLaren e Philip Morris, a donada marca Marlboro. Os jornalis-tas que ainda insistem em ouvirdo piloto a confirmação de uma

notícia que Senna já fez vazar porvias indiretas acabam deixando otricampeão irritado.

A convocação da McLaren,

para três dias de testes coletivos,

também contribuiu para isso. On-tem Senna não deu mais do que12 voltas em Estoril, andandocom o McLaren equipado commotor Chrysler, ex-Lamborghini.

Senna acabou conseguindo o se-

gundo melhor tempo de um diadominado pela McLaren.

Três das quatro melhores mar-cas da sessão que começou commuita chuva foram assinaladas

por Senna e Mika Hakkinen. Mi-chael Schumacher, testando pelaprimeira vez o Benetton-Caran-

guejo, de quatro rodas direcio-nais, foi o único a conseguir guiarno mesmo ritmo dos McLaren.

Tempos de ontem — lü M.Hakkinen (McLaren-Ford),lml3s21;2°A. Senna, Iml3s23;3°M. Schumacher, Iml3s33; 4° M.

Hakkinen (McLaren-Chrysler),Iml3s67; 5o J. Alesi (Ferrari ativa),Iml3s74; 6o R. Barrichello,lml4sll; IIo C. Fittipaldi,Iml5s39; 13° Gil de Ferran,Iml6s06.

Divulgação

cansado de tantos testes e nao ve a hora de ir para casa

Acidente atrapalha GilA piada que fez mais sucesso

em Estoril ontem diz que o brasi-leiro Gil de Ferran conseguiu seus

primeiros pontos na F 1. Paraazar do piloto, porém, os pontosque ele conquistou não foram noMundial, mas sim duas unidadesde sutura na cabeça. Gil foi obri-

gado a interromper seu teste justono momento em que se preparavapara registrar as melhores voltas.Ele bateu a cabeça na quina deuma porta do caminhão da Foot-work quando estava indo ao ba-nheiro.

Desanimado com a interrup-

ção forçada e com a cabeça ainda

bastante dolorida, De Ferran che-

gou ao aeroporto de Lisboa con-

formado. "Você

não sabe o queaconteceu", disse ele começando a

achar graça da própria má sorte."Eu

tinha dado umas dez voltas e

decidi parar para ir ao banheiro,

trocar os pneus e fazer alguns

acertos no carro. Saí do boxe pen-sando e não vi que uma porta do

caminhão estava aberta. Abri um

buraco na cabeça. Começou a jor-rar sangue como se fosse uma tor-

neira. Levei dois pontos e fui

obrigado a interromper o teste",

disse o piloto. (M.A.S.)

sem o técnico'Borracha'

SÃO PAULO — O técnico Nor-berto da Silva, o Borracha, não re-sistiu à perda de dois títulos conse-cutivos (Troféu Imprensa, eMundial Interclubes) e deixou on-tem a direção do time feminino debasquete da Unimed, de Araçatu-ba. Segundo o diretor da Unimed,Nelson Ferreira,

"Borracha pediu

demissão porque não conseguiu im-

plantar o sistema que planejou". AUnimed, campeã sul-americana no

Chile ano passado sob o comandode Borracha, terminou o Mundialna quinta colocação.

Apesar do evidente desgaste en-tre o técnico e as jogadoras, Ferrei-

ra garante que Borracha não che-

gou a brigar com nenhuma atleta.Em Jundiaí, onde mora, o treina-dor evitou dar entrevistas. O auxi-liar-técnico Nelson Luiz Luz, oMorto, pai das jogadoras Cínthia eHélen, assumirá interinamente ocomando da equipe até que a Uni-med contrate um novo técnico.

Leite Moça é

o favorito na

final do vôleiSÃO PAULO — A equipe do Lei-

te Moça, de Sorocaba, pode con-

quistar hoje o título paulista femi-nino de vôlei caso vença o BCN, noGuarujá, na segunda partida da sé-rie final de três jogos entre os doistimes. Anteontem à noite, o LeiteMoça derrotou o BCN por 3 a 0.com parciais de 17/15, 16/14 e 15/10. Uma vitória do BCN levará adecisão para o terceiro jogo, ama-nhã, também no Guarujá.

"Estamos unidos e prontos para

tentar a segunda vitória", comemo-ra o técnico do Leite Moça, SérgioNegrão. A equipe base para iniciar

a partida deverá ter Ana Moscr,Tina, Silvana, Josiane, Marisa e Ri-carda. No BCN, o técnico ÊnioFigueiredo espera que o time me-lhore os fundamentos, principal-mente o bloqueio e o ataque. Abase para o início da partida deveráser Márcia Fu, Roseli, Ida, Kika,Isabel e Ana Cláudia.

Escola Naval

faz a sua

regataA Escola Naval espera bater um

recorde no dia 10 de outubro, commais de 800 iatistas participando da

maior regata da América Latina. A

48a Regata da Escola Naval — pa-

trocinada pelo Banco do Brasil — è

realizada anualmente com a particj-

pação de iatistas de todo o país,divididos em 69 categorias, ocupan-

do toda a Baía da Guanabara.Este ano o evento terá uma série

de atividades paralelas, como a ani-

mação do artista plástico Jorge

Crespo. Ele fará performances e

exibirá uma peça teatral, Quebra-Cabeça Ecológico, onde a garotadaassiste à depredação do ecossistema

e, depois, entra em cena para re-

construí-lo. As incrições são gratui-tas e já estão abertas, em qualquerIate Clube do país.

Montenegro

marca 53s2/5

para os 800mITAIPAVA, RJ — King of Boves-

pa e Montenegro, duas forças parao GP Linneo de Paula Machado,

Criterium de Potros, prova central.

da reunião de domingo no Hipó-dromo da Gávea, aprontaram on-

tem no Centro de Treinamento doHaras Vale da Boa Esperança.

King of Bovespa, propriedade do

Stud TNT, fez 39s para 600m, com

arremate nos últimos 200m em 12s,conduzido por Jorge Ricardo.Montenegro, do Haras São José da

Serra, aprontou com redeador e fez53s2/5 para 800m. No clássico de

domingo, ele será conduzido porGilvan Guimarães.

Much Better, do Stud TNT.

aprontou para a prova preparató-ria à Copa ANPC, a ser disputadasábado na Gávea — o clássico emSão Paulo, no Hipódromo de Cida-de Jardim, será em 31 de outubro.Com Ricardinho. Much Bettermarcou 70s para l.OOOm. com arre-mate de 12s2/5 nos últimos 200m.Sandpit, do Haras São José da Ser-ra. montado por um redeador, fez

67s3/5, na mesma distância.

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JORNAL DO BRASILESPORTES

quinta-feira, 30/9/93 • 27

Bate-boca impede um acordo¦ Justiça definirá hoje polêmica entre presidente rubro-negro e secretário de Esportes

Aproximadamente um ano após

a trégua na guerra com a CBF, o

Flamengo tem um novo inimigo: a

Suderj. Durou menos de cinco mi-

nutos a reunião de ontem, na qual o

secretário de Esportes, Jorge Pie-

clani, se propôs a mostrar aos diri-

gentes quanto custa abrir o Mara-cana. Sentindo-se ofendido porPicciani, o presidente do Flamengo,Luiz Augusto Veloso, se retirou,

depois de ser chamado de "incom-

petente". Ele saiu acompanhado

pêlo vice do Conselho Deliberativo,Rodrigo Dunshee de Abranches,classificado pelo secretário como"mentiroso".'¦"Não vim aqui ser ofendido",

bradou Veloso, irritado. "Se o Fia-

mengo ganhou menos do que o São

Paulo na divisão da renda, a culpa

hão é da Suderj. Se o presidente do

clube não sabe, é incompetente",retrucou Picciani, reclamando ter

sido atacado pelo dirigente rubro-

negro no dia anterior. Hoje, às 15h,

em audiência na 3a Vara, deve ter-

minar a polêmica envolvendo a

renda do jogo Flamengo X Botafo-

go, retida devido a um recurso dos

flamenguistas, que questionam os

descontos da Suderj,

Jorge Picciani frisa que a fatia

dà renda bruta que ficava com a

Suderj era de 13%. "Reduzi

para10% e em seguida 8%. No jogoFlamengo e Botafogo, com uma

renda de CRS 18 milhões, esses 5%

significaram mais de CRS 800 mil,

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f S SÉRGIO Ife, NORONHA

A fórmula do milagre

Qualificação Odo.Sud*rJ

Pequenos até 20 mil pessoas 288 pessoas

Médio* de 21 mil a 59 mil 333 pessoas

Orando* a partir de 60 mil 466 pessoas• omCRt

o que paga dois terços da despesa

com nosso quadro móvel, que eus-

tou CRS 1,2 milhão. Além disso, o

Maracanã ficou apenas com CRS118 mil referentes à iluminação,

que, evidentemente, será repassada

Custo *

775 mil

888 mil

1,2 milhão

à Light", destacou. Entre os vários

descontos, só CBF e Federação de

Futebol do Rio levam, juntas, 10%

da arrecadação.

Francisco Aguiar, diretor da Fe-

deração, deu sua versão para o fato

de na partida do dia 22, o SãoPaulo ter levado mais de CRS 1,5

milhão e o Flamengo menos de

CRS 600 mil: "Pelo regulamento do

Campeonato Brasileiro, o time visi-

tante paga as depesas até 26% da

renda. Nesta partida, os custos che-

garam a 60% do arrecadado. As-sim, coube ao Flamengo a maior

parte". Aguiar assegura que o qua-dro móvel da Federação varia entre

80 e 200 pessoas, custando de CRS

300 mil a CRS 700 mil.

Palmeiras quer sair da crise hoje¦"" ^^¦'—— J^ Edvigglanl-02/12/92 9f

SÃO PAULO — Com um técnico

criticado pela torcida e ameaçado

de demissão (Vanderlei Luxembur-

go) e sem um de seus melhores

jogadores (Edmundo, expulso mais

uma vez), o Palmeiras recebe esta

noite, às 20h30, no Parque Antárti-

ca, o Atlético Mineiro, querendoreabilitar-se da derrota sofrida no

fim de semana, na Vila Belmiro,

para o Santos, para sair da crise.

Para diminuir a fúria da torcida,

que não se conforma em ver que o

time esqueceu o bom futebol apre-

sentado durante o Campeonato

Paulista, o Palmeiras pode até lan-

çar o zagueiro Cléber, que estava

no Logrones — ele foi revelado no

Atlético Mineiro. A dúvida existe

porque o clube espanhol exige umseguro para liberar a documenta-

ção do jogador.Se o Palmeiras não vem bem

(em quatro jogos obteve apenas

quatro pontos), o Atlético não es-

tá melhor (é o último colocado do

grupo, com três pontos em quatro

partidas e já mudou de treinador)— daí a importância da partida.Para o lugar de Edmundo, Lu-

xemburgo usará Edilson; se Clé-ber não puder jogar, AlexandreRosa será mantido na defesa. iena o meio-campo

Entre os mineiros, Moisés, quesubstituiu o demitido Otacílio Gon-

çalves, promete armar uma ferozretranca para garantir o empate."Um excelente resultado fora decasa", explica Moisés.

Palmeiras: Sérgio, Gil Baiano,Antônio Carlos, Cléber (AlexandreRosa) e Roberto Carlos; CésarSampaio, Mazinho, Jean Cario eZinho; Edilson e Evair. Atlético-

MG: Assis, Luciano, André, Ân-

derson e Paulo Roberto; Valdir,

Mauro, Alexandre e Zé Carlos;

Sérgio Araújo e Wiver. Juiz: Antô-

nio Pereira da Silva (GO).

Carlos Alberto Torres es-

tá tão certo da vitória

na decisão de hoje, contra o

Penarol, que nem havia trei-

nado cobrança de pênaltis. O

Botafogo vai jogar para ga-nhar, ignorando as manhas

do seu adversário.O aparente descuido se ex-

plica pela necessidade de

conscientizar os jogadores

para a vitória. O próprioCarlos Alberto diz que o time

tem limitações que só podemser superadas com muito en-

tusiasmo.Pelo menos dois jogado-

res, Rogério e Nelson, são de

alto nível. Os outros são es-

forçados e alguns ainda têm a

agravante da inexperiência. E

é aí que entra a experiência

de Carlos Alberto. Seu gran-de trabalho é mostrar quenão existem mais bichos-pa-

pões no futebol brasileiro.

Conversando em conjunto e

por vezes individualmente,ele convence os seus jogado-res de que um pouco mais de

força de vontade dá para su-

prir deficiências técnicas.Vi pelo menos um jogo em

que o dito foi feito. A vitória

por 3 a 0 sobre o Atlético

Mineiro foi um primor de de-

dicação, coragem e, sobretu-

do, superação. De repente,

todos os jogadores acharam

que dava para fazer os três

gols da classificação e chega-

ram ao resultado necessário.

Estas coisas não aconte-

cem em todos os jogos, mas

deve ter ficado nos jogadoresaquela centelha de que o es-

forço e a determinação con-

seguem milagres no esporte.

E hoje é dia de conferir até

onde tudo isso é verdadeiro..... add

Afinal de contas, o treina-

mento na cobrança de penal-tis deve ou não ser rotineiro?

Todo mundo diz que sim,menos Dida, um atacante in-fernal dos anos 50, que hojeajuda na formação das divi-soes de base do Flamengo."De

que adianta pegar um

garoto, fazê-lo cobrar 50 pê-naltis no ambiente descon-traído do treino, se depois elevai bater apenas um sob a

pressão de milhares de pes-soas?", argumenta Dida.

Eu me permito discordar,

porque o treinamento intensofaz parte do aprimoramentoem qualquer esporte. Um te-nista saca centenas de vezes,como o faz um jogador devôlei. O do basquete passa astardes encestando das maisdiferentes distâncias, repetin-do o cerimonial dos pacatosjogadores de golfe.

Aliás, o melhor exemploestá dentro da Gávea: Ziconão parava de treinar, en-

quanto não batia uma boadezena de faltas depois doconjunto.

DDD

Não foi dos mais cordiais

o encontro entre os dirigentesdo Flamengo e o superinten-dente da Suderj, na discussãosobre o quadro móvel do

Maracanã. Esquecido de queconvidara os dirigentes e os

recebia em casa, o superin-tendente Jorge Picciani cha-

mou o presidente Luís Au-

gusto Veloso de

incompetente, forçando a re-

tirada revoltada do pessoaldo Flamengo.

Espera-se que hoje, diantedo juiz, o senhor Picciani te-nha melhor comportamentoe apresente os números do

quadro móvel do Maracanã.

DDD

Você compraria um depu-tado por USS 50 mil?

Bebeto de novo em paz na EspanhaJL Marcelo Régua —17/12/92

i

i

mm

Os três gols e a excelente apre-sentação do time selaram definita-vemente a paz entre Bebeto os fa-náticos torcedores do DeportivoLa Coruna. Responsável direto pe-Ia vitória de 5 a 0 sobre Aalborg,da Dinamarca, anteontem à tarde,

pela Copa da Uefa, o artilheirodeixou o campo entusiasmado com

o feito e confiante em repetir nestatemporada o sucesso alcançado em

seu primeiro ano na Espanha. "O

time está mais forte, vai brigar deigual para igual com os grandes eeu vou lutar para ser o artilheironovamente", anunciou ontem à

tarde, por telefone, ao JORNALDO BRASIL.

Os gols, a atuação e a vitóriaforam dedicados à torcida galega,peça fundamental no acordo pací-fico com o presidente do clube Au-

gusto César Lendoiro. Aplaudido

por cerca de 30 mil torcedores quelotaram o Estádio Riazor, Bebetosentiu-se de alma lavada.

"Tudo

isso foi importante para recuperara motivação de todos. O MauroSilva não jogou (machucou-se con-

tra o Sevilla), o time ainda não estáentrosado, mas ficou provado que

com a chegada do Donato, doMandjarin, nós vamos disputar otítulo", repetiu, enquanto assistia

pela televisão a vitória do Barcelo-na (4 a l) sobre o Dinamo de Kiev,da Ucrânia também pela Copa daUefa.

Segundo Bebeto, Romário semovimentou bem mas não tevesorte nas finalizações. Em compen-sação, deu à Laudrup o primeirogol, participou da jogada do tercei-ro, marcado por Bakero, e atraiu amarcação russa, abrindo espaços

para os companheiros - os outros

gols foram marcados novamente

por Bakero e KLoeman, com Re-brov descontando para o Dinamo."Ele continua o mesmo e joga numtime bem mais entrosado. A dispu-ta pela artilharia vai ser boa. Va-mos ver..."

Bebeto disse que, dos três golsda vitória sobre o Aalborg (mais

precisamente os três primeiros davitória de 5 a 0), o segundo foi omais bonito. "O Donato cruzou dadireita, eu matei a bola na frente dozagueiro, dei um corte seco e fiqueide frente para o gol. Aí foi só colo-car a bola no cantinho", lembrou.

Final da Copa de 98

será em Saint Denis

Bebeto passou o dia emjesta contosjuYos Roberto (E) e Stephanie

ANY BOURIER

Correspondente

PARIS — O sonho da simpáticaMelun Sénart sediar o novo me-

gaestádio francês para a Copa de1998, foi finalmente encerradoontem, com a escolha da históricacidade de Saint Denis para rece-ber o palco do jogo decisivo do

Mundial. A proximidade de Saint

Denis — está a apenas três quilo-metros da capital — justificou ao

governo francês a indicação dacidade, apesar de seu projeto ser o

mais caro entre todas as concor-rentes: USS 1 bilhão.

Na basílica de Saint Denis es-tão enterrados os reis da França eseu prefeito, comunista, governauma cidade de população opera-ria, onde se destacam fábricas eusinas. O futuro estádio seráconstruído em um terreno servido

por duas auto-estradas e quatrolinhas de metrô — inclusive duasexpressas regionais. O AeroportoInternacional Charles de Gaulleestá distante 15 minutos de carro.

A decisão, anunciada pelo pri-meiro-ministro Edouard Baila-dur, é uma total surpresa: seus

dois antecessores, Michel Rocard

e Pierre Beregovoy, haviam desig-

nado e confirmado a construção

do estádio em Melun Sénart, ei-

dade moderna e situada a sudeste

de Paris. Os 35km que separam

Melun Sénart da cidade-luz foram

fatais às suas pretensões.Pressão — Os dirigentes

franceses resolveram tomar logo a

decisão de escolher o local de

construção do novo estádio paraafastar de vez as especulações queameaçavam a realização da Copa

francesa desde que a Fifa come-

çou a pressionar a FederaçãoFrancesa de Futebol após o caso

de suborno que envolveu o Olym-

pique de Marselha. A reunião in-

terministerial de urgência que de-

finiu tudo anunciou inclusive a

data da conclusão das obras: em

30 meses, ou seja, um ano e meioantes da cerimônia de inaugura-

ção do Mundial.

HipismoComeça hoje, na Sociedade

Hípica Paulista, o Concurso In-

ternacional de Hipismo, provaintegrante do calendário hípico

internacional que, além de valer

classificação para a Volvo

World Cup, também conta pon-tos para o ranking CBH/Heine-

ken 1993. Além de Vítor Alves

Teixeira (líder do ranking), par-ticiparão representantes da Ar-

gentina, Chile e Uruguai.

Em Bogotá, com 60 conjun-

tos da Argentina, Brasil. Equa-

dor, Venezuela e Colômbia, co-

meça o VII Campeonato

Sul-Americano juvenil e o II

Sul-Americano Infantil de salto.

Sem provasA suposta tentativa de suborno

da Espanha à seleção da Albânia,em jogo válido pelas eliminatóriasda Copa 94, está arquivada.

"A

Fifa concluiu que não existem pro-vas que possam conduzir a investi-

gaçào e as federações nacionais não

encontraram sinal do suborno", es-

clareceu um porta-voz da entidade.

Austrália investeCom Sidnei escolhida para se-

diar os Jogos Olímpicos do ano2000, a Austrália resolveu investir

pesado já na Oümpíada de Atlanta,em 1996. A idéia do Comitê Olím-

pico Australiano (AOC) é enviaraos Estados Unidos a maior equipe

que já representou o país em todosos tempos — tudo para preparar osatletas já para Sidnei.

AIS __s_ssh _fe-$wA 8 % ."^SjSwI ¦_Pa^ B^H Presente na vKla da gome fJf

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As noticias inais importante sobre o trânsito do '**^^^^^mm^^

^^^^^^^^^^Grande Elo estão no Repórter Aéreo. JB/BANERJ. ^^^^r^^^sss wf tDiariamente ouvindo as rádios: JB/FM, Cidade/ "''^s^<^m^

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FM, FM 105, Opus 90/FM e Tropical/FM você ^U^*mi*^»f^»^^^

vai conhecer os melhores caminho do Rio ^^mmms&^^^sms0S^e'

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JORNAL DO BRASIL ESPORTES2° Edição 11 quinta-feira, 30/9/93 • 27

Flamengo, líder, vence outra¦ Time de Júnior passa fácil pelo de Falcão e torcida ainda saboreia derrota do Vasco

Ir Alcyr Cavalcanti

A vitória do Flamengo sobre o

Internacional de Porto Alegre por 3

a 0 ontem à noite no Maracanã,

prova que a estrela de Júnior conti-

nua brilhando. Com o resultado, o

treinador venceu o duelo com seu

colega Paulo Roberto Falcão, e le-

vou seu time à liderança absoluta

do Grupo A do Campeonato Brasi-

leiro, com 10 pontos ganhos em seis

jogos. A torcida rubro-negra ainda

vibrou com a derrota do Vasco pa-ra o Sport Recife.

. O Flamengo não teve dificulda-

de para construir o placar. Aos dois

minutos Júnior Baiano cruzou na

área, e o lateral Marcão fez contra,

pressionado por Rogério e Casa-

grande. O time continuou atacan-

do. Aos 22, Marcelinho, cobrando

falta sofrida por ele, fez 2 a 0. O

placar não foi maior no primeirotempo porque a arbitragem marcou

dois impedimentos inexistentes. Na

única chance, o ataque do Inter

parou nas mãos de Gilmar, que fez

difícil defesa em chute de Mazinho

Loiola.

O Flamengo voltou para o se-

gundo tempo disposto a liquidar o

time gaúcho. E liquidou mesmo,

logo aos 7: Marcelinho cruzou e

Casagrande, de letra, fez 3 a 0. Três

minutos depois, foi a vez de Marce-

linho cruzar, a bola tocar a trave e

por pouco não entrar. O time de

Júnior reduziu o ritmo, pela sétima

vez 110 Campeonato a bolabateu na

trave de Gilmar — chute de Caíco— e a torcida do Flamengo se deli-

ciou com o gol do Sport, derrotan-

do o Vasco.' 'Times:

Flamengo— Gilmar, Jor-

MÈÈ ~. -«8 PPBWHf ¦¦¦f§f ¦¦ wÊÊr 'MÍ B'; ÍêMéHP

wraçaao a Júnior Baiano

vV^:-:^-::: ¦-:¦¦¦¦-::-^"-

Marcelinho (D) marcou belo gol de falta no primeiro tempo ejoi comemorar c

ge Antônio, Júnior Baiano, Rogé-

rio e Piá; Charles, Fabinho, Mar-

quinhos (Éder Lopes) e Marcelinho

(Paulo Nunes); Casagrande e Edu

Lima. Técnico: Júnior. Internado-

nal— Fernandez, Marcão, Vladi-

mir, Adilson e Daniel; Daniel Fras-

son, Mazinho Loiola (Caíco),Ricardo e Bobó (Mazinho Olivei-

ra); Vágner e Paulinho. Técnico:

Falcão. Juiz: Márcio Resende de

Freitas (MG). Cartões amarelos:

Júnior Baiano, Rogério, Daniel,

Bobó e Marcão. Renda: CRS

6.977.000,00 Público: 14.894.

Jogos no Maracanã

PequenosMédiosGrandes* em CR$

Qualificação

até 20 mil pessoasde 21 mil a 59 mil

a partir de 60 mil

Qdo.Suder|

288 pessoas333 pessoas466 pessoas

Custo '

775 mil

888 mil

1,2 milhão

? Acabou mal a reunião em

que o secretário de Esportes,

Jorge Picciani, mostraria

quanto custa abrir o Maraca-

nã. O presidente do Flamengo,

Luiz Augusto Veloso, retirou-

se ao ser chamado de incompe-

tente. "Se

o Flamengo ganhou

menos do que o São Paulo na

divisão da renda, a culpa não è

da Suderj", retrucou Picciani.

Guarani surpreende FluminenseCAMPINAS — O Fluminense

não conseguiu repetir as últimas

atuações e acabou sendo derrotado

pelo Guarani por 3 a 1, ontem à

noite no Brinco de Ouro, em Cam-

pinas. O artilheiro Nilson fez uma

partida apagada e Djalma Dias,

acabou sendo o grande nome .

O Guarani começou no ataque e

marcou aos 18 minutos. Djalma

Dias cobrou falta e Clóvis cabeceou

sem defesa para Paulo Sérgio. Aos

30, em lance idêntico, Tiba desper-

diçou outra excelente oportunida-

de. Nos 15 minutos finais o Flumi-

nense conseguiu equilibrar e chegou

a perder boa chance, aos 45, quan-do Ézio chutou e o goleiro Narciso

pôs a escanteio.

O time de Campinas voltou me-

lhor para o segundo tempo, e Cló-

vis marcou novamente, em outro

passe açucarado de Djalma Dias,

aos 13 minutos. O tricolor saiu parao ataque, e descontou aos 16, com

bela virada de Ézio.

Animado com o gol, os cariocas

começaram a pressionar o Guarani.

Aos 23 Lira quase empata com um

chute de fora da área. Mas aos 45

minutos, em contra-ataque, Tiba

dominou na área e tocou para Djal-

ma Dias, que bateu de primeira,estabelecendo o 3 a 1 que não deve

desesperar os tricolores, já que o

Fluminense ficou a apenas dois

pontos dos líderes.

Guarani: Narciso, Henrique, Adíl-

son, Fernando e Robson; Valmir,

Rodrigo (Valdeir), Robert e Djal-

ma Dias; Tiba e Clóvis (Maurício).Técnico: Carlinhos. Fluminense:

Paulo Sérgio, Júlio César, Júnior

Mineiro, Andrei e Lira; Alaércio,

Chiquinho, Julinho (Jerry) e Celi-

nho (Wallace); Ézio e Nilson. Téc-

nico: Nelsinho. Juiz: Renato Marsi-

glia. Cartão amarelo: Andrei.

Renda: CRS 1.438,500,00 Público:

3.251 pagantes.

Vasco perde e Alcir entrega cargoO Vasco perdeu o jogo e possi-

velmente o técnico. Após a derrota

de 1 a 0, ontem, para o Sport,

resultado que deixa o time na lan-

terna do Grupo B do Brasileiro, o

treinador Alcir Portela entregou o

cargo, com um desabafo: "Um

time

como o Vasco não pode perder dois

jogos seguidos em seu campo. Nes-

sas horas, o culpado é sempre o

técnico. Sinceramente, não tenhoexplicações." O vice Eurico Miran-

da não aceitou, em princípio, porachar que o trabalho de Alcir é

satisfatório. Mas tudo só deve serdecidido hoje.

Com a saída de Alcir, o Vasco

deverá optar por Gaúcho, técnico

dos juniores, já que os preferidosdós dirigentes estão empregados:

Lazaroni (México), Nelsinho (Fiu-minense), Jair Pereira (Atlético de

Madri) e Moisés (Atlético-MG).O Vasco refletiu, em campo, o

nervosismo que domina São Januá-

rio. Seu maior volume de jogo era

resultado apenas da tática do

Sport. que se fechava para sair em

contra-ataque. Ainda assim, o time

carioca conseguiu três boas oportu-

nidades: aos 18 minutos, com Vai-

dir; aos 22. com Hernande; e aos

39, com Cássio, em seguida à ex-

pulsão de Oliveira por agressão a

Geovani.Como o Sport não saía, o técni-

co Alcir decidiu ousar: o Vasco vol-

tou com Gian no lugar de Bernar-

do, no segundo tempo. Mas os

ataques continuaram confusos. Os

jogadores tentavam chegar ao golem tabelinhas, desfeitas pela fecha-

da defesa do Sport. E como o tem-

po passava, os vascaínos se enerva-

ram. Foi quando aconteceu o pior.Ataíde cobrou uma falta sobre a

área, Alê subiu com Germano, ras-

pou a cabeça na bola, que sobrou

para Zinho marcar. A partir, só

houve vaia para o time e palavrõesdirigidos ao vice Eurico Miranda.

Vasco: Germano, Pimentel, Alê,

Tinho (Alex) e Cássio; Bernardo

(Gian), Leandro, Geovani e Silas;

Valdir e Hernande. Técnico: Alcir.

Sport: Jéferson, Biro-Biro, Sandro,

Chico e Oliveira; Dario, Ataíde,

Gilberto Gaúcho e Luís Carlos; Zi-

nho e Moura. Técnico: Nereu Pi-

nheiro. Gol: Zinho, aos 23m do

segundo tempo. Juiz: Silas Santana.

Renda: CRS 440.000. Público: 830

pagantes. Cartões amarelos: Alê e

Sandro. Cartão vermelho: Oliveira.

Marcelo Theobald

do VascoSempre bem marcado, Valdir refletiu o nervosismo do time

© SÉRGIO 1fe NORONHA

A fórmula do milagre

Carlos

Alberto Torres es-

tá tão certo da vitória

na decisão de hoje, contra o

Penarol, que nem havia trei-

nado cobrança de pênaltis. O

Botafogo vai jogar para ga-

nhar, ignorando as manhas

do seu adversário.

O aparente descuido se ex-

plica pela necessidade de

conscientizar os jogadores

para a vitória. O próprioCarlos Alberto diz que o time

tem limitações que só podemser superadas com muito en-

tusiasmo.Pelo menos dois jogado-

res, Rogério e Nelson, são de

alto nível. Os outros são es-

forçados e alguns ainda têm a

agravante da inexperiência. E

é aí que entra a experiência

de Carlos Alberto. Seu gran-de trabalho é mostrar quenão existem mais bichos-pa-

pões no futebol brasileiro.

Conversando em conjunto e

por vezes individualmente,

ele convence os seus jogado-res de que um pouco mais de

força de vontade dá para su-

prir deficiências técnicas.

Vi pelo menos um jogo em

que o dito foi feito. A vitória

por 3 a 0 sobre o Atlético

Mineiro foi um primor de de-

dicação, coragem e, sobretu-

do, superação. De repente,

todos os jogadores acharam

que dava para fazer os três

gols da classificação e chega-

ram ao resultado necessário.

Estas coisas não aconte-

cem em todos os jogos, mas

deve ter ficado nos jogadoresaquela centelha de que o es-

forço e a determinação con-

seguem milagres no esporte.

E hoje é dia de conferir até

onde tudo isso é verdadeiro.

DDDAfinal de contas, o treina-

mento na cobrança de penal-tis deve ou não ser rotineiro?

Todo mundo diz que sim,menos Dida, um atacante in-fernal dos anos 50, que hojeajuda na formação das divi-soes de base do Flamengo."De

que adianta pegar um

garoto, fazê-lo cobrar 50 pê-naltis no ambiente descon-traído do treino, se depois elevai bater apenas um sob a

pressão de milhares de pes-soas?", argumenta Dida.

Eu me permito discordar,

porque o treinamento intensofaz parte do aprimoramento

em qualquer esporte. Um te-nista saca centenas de vezes,

como o faz um jogador de

vôlei. O do basquete passa astardes encestando das mais

diferentes distâncias, repetin-

do o cerimonial dos pacatos

jogadores de golfe.

Aliás, o melhor exemplo

está dentro da Gávea: Ziconão parava de treinar, en-

quanto não batia uma boa

dezena de faltas depois doconjunto.

DDD

Não foi dos mais cordiais

o encontro entre os dirigentes

do Flamengo e o superinten-

dente da Suderj, na discussão

sobre o quadro móvel do

Maracanã. Esquecido de queconvidara os dirigentes e os

recebia em casa, o superin-

tendente Jorge Picciani cha-

mou o presidente Luís Au-

gusto Veloso de

incompetente, forçando a re-

tirada revoltada do pessoaldo Flamengo.

Espera-se que hoje, diante

do juiz, o senhor Picciani te-

nha melhor comportamento

e apresente os números do

quadro móvel do Maracanã.

DDD

Você compraria um depu-

tado por USS 50 mil?

Bebeto está de novo

em paz com torcidaOs três gols e a excelente apre-

sentação do time selaram a pazentre Bebeto e os torcedores do

Deportivo La Coruna, que anda-

va meio abalada desde as elimina-

tórias da Copa do Mundo. Res-

ponsável pela vitória de 5 a 0

sobre Aalborg, da Dinamarca,

anteontem, pela Copa da Uefa, o

artilheiro deixou o campo con-

fiante em repetir o sucesso do ano

passado."O time está mais forte, vai

brigar de igual para igual com os

grandes e eu vou lutar para ser o

artilheiro novamente", disse Be-

beto, por telefone, ao JORNAL

DO BRASIL.

Aplaudido por cerca de 30 mil

torcedores que lotaram o Estádio

Riazor, Bebeto sentiu-se de alma

lavada. "Tudo isso foi importante

para recuperar a motivação de to-

dos. O Mauro Silva não jogou

(está machucado), o time ainda

não está entrosado, mas ficou

provado que com a chegada do

Donato nós vamos disputar o ti-

tulo."

PLACAR JB

Copa dos Campeões

Milan* 0 x 0 Aarau/Sui. Manchestor Uld* 2 x 1

Honved, Barcelona* 4 x 1 Dynamo Klev, Cope-

nhague* 4x0 Linlleld, Florlana 0x0 Porto*.Balar 2 x 4 Lech/Pol*. Spartak Moscou* 4x0

Skonto, Cork 0 x 1 Qalalasaray*, Sparta Pra-

ga* 2x0 AIK, Dlnamo Mlnsk 1 x 1 W. Bre-men*. Levski* 2 x 1 Glasgow, Áustria* 4 x 1Rosenborg, Anderlecht* 3x0 Helsinqui, AEK 1

x 1 Mônaco*, Feyenoord* 3x0 Akranes

RecopaKarowico 1 x 1 Bonlica*. Brno 0x3 louorku-

son*. Arsonal* 1 x 1 Odense. Ajax* 6 x Haj-

duk, Lugano 1 x 3 Rual Madrid*

Copa da Uefa

Rnpid 0x2 Inlernazlonale*. Torino * 1 «2

Lilleslroom. Plovdiv 0x2 Lnzio*. Vitosso 0 x O

Norwlch*. Auxerre 0 x I Tenerile*. Aston Vil-

Ia* 2 x I Bralislava. Cellic* I x 0 Young Boys.

Sporting* 2x0 Kocaolispor. Cagliari* 2 x 0

Dmamo Bucareste. Bayern Muniquo* 3x0

Twenle (* Classilicado)

Campeonato Brasileiro

1° Flamengo 10 6 4 2 10 3

2o Corinthians 5 3 2 2

São Paulo 5 2 2 16 5

Bragantino 5 14 2

5o Inter-RS 5 2 12 7

6o Cruzeiro 5 1 13 6

7o Botafogo 14 0 13 3

Bahia 5 0 1 10

1o Santos 6 3 12 6

Guarani 6 2 3 6

Sport 6 3 12 6

4o Grêmio 6 2 2 10 8

5° Palmeiras 4 12 5

Fluminense 5 2 12 7

7° Vasco 4 112 5

Atlético-MG 5 113 5

Bania 1 x 3 Corinthians Criciúma 3x0 Atlético-PR

Qièmio 0 x 1 Santos Uniáo Sao João O x 0 Paraná

Ceará 2 * O Paysandu Desportiva 1 x 4 Amèrica-MGRemo 6 > O Fortaleza u.;.

NaotlcoOxG Goiás MOJ8

Contiba 2x2 Portuguesa Palmeiras x Atlético-MG

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RtròHTtn «tnco ^^%%$£%Èk ^P7^Kl^^^K^,"Ti>l*l'''1

"

BANERJ jSt^^&0Í^^^r^^^^^

Presente na vida da gente. Jr^^%v' --£||§]^ "''^^^^^^'-'"-'v

NOTICIASITÃO NO

AB.As noticias mais importante sobre o trânsito do

Grande Rio estão no Repórter Aéreo. JB/BANERJ.

Diariamente ouvindo as rádios: JB/FM, Cidade/

FM, FM 105, Opus 90/FM e Tropical/FM você

vai conhecer os melhores caminho do Rio

. «.-*«>-.¦ .v - —-ir.».»-» !K,.f,.-*'»»^ -,»-¦.¦?. ¦•'.-.<¦ .£-..-&.;<V-'.v'; £

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m' x

que us$ 1 milhãoConquista da Conmebol representará um lucro gigantesco ao Botafogo e jogadores, ansiosos, querem sufocar logo^Petorol

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ÁLVARO DA COSIA E SILVA E

OLDEMÂR10TOUOU1NI-IÓ

0 Botafogo está a um passo do

Primeiro Mundo. Hoje, às 21h40. no

Maracanã, nào estará em jogo ape-

nas um título internacional, conquis-

ta inédita na história do clube. Ven-

cer o Penarol e levantar a Copa

Conmebol deverá representar um lu-

cro de USS 1 milhão no mínimo. Isto

porque o campeão irá enfrentar, pro-vavelmente no mês que vem, nos

listados Unidos, o Parma, campeão

da Recopa. por uma cota de USS 350

mil. Com os direitos de televisiona-

mento. o Botafogo espera somar

mais USS 500 mil. A outra metade

do milhão será arrecadada na Copa

de Ouro. torneio que reunirá no final

do ano os campeões da Conmebol.

Libertadores de América (Sào Pau-

Io). Supercopa (está sendo disputada)

e Masters (Boca Juniors).

Diante da possibilidade de faturar

tanta grana, pode-se imaginar a an-

siedade do time, a maioria dos joga-dores virgens de titulo — somente

Suélio (campeão paulista) e Aléssio

(campeão paranaense) já tiveram este

gostinho — e que sobrevive com bai-

xos salários. Eles nào vêem a hora de

entrar em campo e sufocar o Penarol.

como exigiu Carlos Alberto Torres."Agora é só esperar o momento da

decisão", disse o técnico, que prome-te transmitir a tranqüilidade de um

campeão do mundo para seus co-

mandados. A torcida promete uma

festa sem precedentes no Maracanã,

com direito a 500 litros de fumaça

pietórica. Os apaixonados botafo-

guenses já compareceram ontem em

grande número ao Caio Martins,

para acompanhar o último treino

antes da decisão. Nào gostaram do

que viram — vitória dos reservas

por 1 a 0, gol da revelação Dedé —

mas, supersticiosos, deixaram o es-

tádio cantando o hino. "Isto conta-

gia a gente", contou Aléssio. um

dos escalados para a cobrança de

pênaltis, ao lado de Sinval. Perival-

do, Suélio e Eliel, caso a partidatermine empatada.

O botafoguense dc fora do Rio

terá mais uma facilidade: a CBTU

montou esquema especial de trens.

fiutBOTAFOGO

William 12

Perlvaldo 10André 3

Cláudio U

Cloi J3Nelson 5Suélio 8

Marcelo 11Aléssio 7

Sinval 9Eliel 18

Técnico:Carlos Alberto Torres

PENAROLRabajdaTaisGutiórrezDo los Santos

6 Da SilvaBongoochoaPerdomo

10 Rohermann11 Baltiero26 Olero

flodriguezTécnico:Gregório Porez

Local: Maracanã Horário: 21h40. Juiz: Francisco

Lamolina (Argentina). Ingressos: Arquibancada CRS

300 cadeira CRS 500 As rádios Tamoio (900khz),

Nacional (IIMMiz), Globo (1220khz), Tupi (1280khz) o

Tropical FM (104,5mgh) transmitem a partida. A TV

Bandeirantes anuncia a exibição, ao vivo. para lodo o

pais, menos Rio de Janoiro.

a» ,, ..,•.*>¦ --ât, fX ""*<mi!>w ^¦^mmm •'•*»

w&mtMmmMmmmBÊsmBotafogo Penarol

Campeonato estadual: 1910,

1912, 1930, 1932, 1933, 1934,

1935, 1948, 1957, 1961, 1962,

1967, 1968, 1989, 1990

Taça Guanabara

1967,1968

Taça Rio

1989

Torneio Rio-São Paulo

I 1962, 1964*, 1966"'

junto com o Santos"

junto com Vasco, Santos, Co-

rinthians

Taça Brasil

1968

Campeonato Uruguaio:

1901, 1905, 1907, 1911,

1921, 1926, 1928, 1929,

1935, 1936, 1937, 1938,

W5, 1949, 1951, 1953,

1958, 1959, 1960, 1962,

1965, 1967, 1968, 1973,

1975, 1978, 1979, 1981,

1985, 1986

Libertadores: 1960, 1

1966, 1982, 1987

Mundial interelubes: 1961

1966, 1982

1900,

1918, !

1932,

1944,

1954,

1964,

1974,

1982,

1.

','¦••. i

Alcyr Cavalcanti

Copa Conmebol: Equivalente à Copa da UEFA, disputada

na Europa. Participam os quatro melhores colocados de cada

campeonato nacional sul-americano, com exceção dos campeões.

Foi disputada pela única vez em 92.0 campeão é o Atlético MG

Uruguaios otimistasA sorte do Penarol estará entre-

gue a um uruguaio dc pouco mais

dc l,60m, olhos verdes, cabelos lon-

gos e um visual que remete ao fale-

cido argentino Narciso Horácio

Doval — ex-artilheiro do Flamen-

go e do Fluminense. Ele é o atacan-

te Marcelo Otero. 21 anos. autor do

gol dc empate na partida dc Monte-

vidéu. Ponta veloz c driblador, é a

estrela que alimenta o otimismo do

técnico Gregório Pcrez."Trata-se

de um excelente joga-dor. Velo/., hábil, muito bom. Va-

mos jogar fechados na defesa e ex-

piorar as arrancadas dele cm

contra-ataques", entrega GregcSrio.

auxiliar de Oscar Tabarez no co-

mando da Celeste na Copa do

Mundo de 90, na Itália. O time não

está definido, mas Gregório garan-te que o Penarol veio ao Rio prontoparti quebrar o jejum de sete anossem título.

"O time é jovem (médiadc 21 anos), mas a confiança é

grande. É também a chance de dar

alegria ao torcedor uruguaio".

Otero, revelado nas divisões in-

feriores do Rampla Juniores. esteve

emprestado por um ano ao Nacio-

nal mas só ganhou destaque no Pe-

narol. Elogiado por Ghiggia. que

gostaria de vè-lo na seleção, ele está

ansioso para jogar no Maracanã c é

Marcelo treinou cobranças de pênalti, a forma de decisão do titulo da Conmebol se a partida desta noite contra o Penarol terminar empatada

Carlos Albertoalertou os jogadoresdo Botafogo paraa importância demanter a calma nafinal de hoje contrao Penarol

Otero é a esperança do Penarol

mais um a esbanjar otimismo."Nosso time é bom e está unido. O

rendimento melhora ainda mais nas

partidas fora de Montevidéu onde

os nervos não incomodam tanto",

explicou.

Para chegar às finais, o Penarol

eliminou Huracan (1 a 0 e 1 a I).

Colo-Colo (2 a 0 e 0 a 2. vencendo

por 4 a 2 nos pênaltis) e San Loren-

zò (1 a 0 e 1 a 2. classificando-se

mais uma vez com uma vitória de 4

a 2 nos pênaltis).

CLEI

Lateral

encantou

o Rei PeleA namorada Suraia c os

pais Vilma e Ireneu estarão

ligados no radinho de pi-lha. lá em Olinda. Nilópo-

lis. Aos 19 anos. Ciei tema

certeza de conquistar hoje

á noite seu primeiro titulo,

vestindo a camisa 23 do

Botafogo. Que dedicará a

Deus — a Bíblia o acom-

panha sempre, até no ves-

tiário - e à sua ambição de

se transformar no maior

lateral-esquerdo brasileiro.

Sem saber. Ciei — cujo nome é uma

homenagem ao campeão dos pesos-pe-sados Cassius Clay - ganhou um empur-

rão daqueles. O Rei Pele em pessoavendo-o jogar contra o Corinthians

perguntou pasmo: "Ele é tudo isso que

estou vendo?'*

Falta um gol. que ele ainda não fez

desde que foi promovido ao lime profis-sional, pelas mãos do ex-técnico Edinho,

para se transformar numa das promessas

I? % X"X¦.^X/:Ç:^f- ' '::iÚ^0;:

I w J&* ' - '¦¦ '¦¦

de craque do jovem time botafoguense."Mas

pode estar certo de que não vou

marcá-lo num chute de fora da área. Se o

Ciei" — a exemplo de outros jogadores, o

lateral usa a primeira pessoa quando se •

refere a si próprio — "fizer um gol, será

numa jogada individual'*. Seu forte, co-

mo pôde atestar Pele apenas numa olha-

da: "Há

muito tempo não via um jogador

que não tem medo do drible. Nào quernem saber".

A lembrança de 70¦ Carlos Alberto

quer seu time comoo Brasil do tri

A!o perceber a ansiedade

dos jogadores para a

partida de hoje, o técnico Car-

los Alberto Torres recorreu a

um exemplo de seu tempo de

jogador para injetar tranqüili-

dade no time: o jogo Brasil x

Inglaterra na Copa de 70."Sempre

que os times nào

achavam espaço para penetrarna área. voltavam a bola. a fim de

recomeçar a jogada. É muito melhor ter

a posse da bola do que entrar em deses-

pero e entregá-la ao adversário. Nào se

deve confundir determinação, o que va-

mos precisar hoje. com afobação, o queestá proibido logo mais*', explicou o

capitão do tricampeonato.

Acostumado a decisões, tanto como

jogador como técnico (foi campeão es-

tadual dirigindo o Fluminense e brasi-

leiro com o Flamengo), Carlos Alberto

admite que vai para o Maracanã mais

preocupado em acalmar seus jogadores

do que com a força do adversário. No

entanto, acha que o Botafogo está pre-

parado e confiante, embora seja um

time jovem."Vamos atacar com seis ou mais jo-

gadores, mas é importante todos volta-

rem quando a bola estiver com o adver-

sário. O futebol dc hoje é como o

basquete: todos atacam e iodos defen-

dem. Temos conversado muito e mostro

a eles que no basquete sempre que um

jogador faz uma cesta volta correndo

para ajudar a defesa. O mesmo temos

que fazer no futebol. Se vamos à frente

com seis ou até oito, obrigamos o ad-

versário a ter muita gente atrás para

combater. Mas se o ataque não der.

certo, todos têm que estar pronto para '

defender."O otimismo exibido por Carlos Alber-

to tem motivo. Ele acha que a família vive

um bom momento. E explica. No início

da semana, ele e sua mulher. Teresinha

Sodré. conversaram por telefone com o

filho Marcelo, preparador físico do Salsa.

de Los Angeles, treinado por Rildo (ex-

Botafogo e seleção brasileira). Marcelo

vai decidir o título da Liga dos EUA

contra o Colorado, sábado. "Falei

quetambém seria campeão da Taça Cortine-,

boi e combinamos uma festa para come-

morar os títulos: o do Marcelo em LosAnaeles e o meu no Maracanã."

Publ —editorial ^

1 r/t xpferí Ro,eiro turfct'00O ( jé£jb\y f pelos restaurante!

BEBER, Mirson Murad

SOVO CHEF SO MERIDÍES— Jean Yves Poirey desembarcou em Co-

pacabana com invejável currículo. Aliás, obom filho á cisa torna. Jean Yves |á traba-Ihou no 5 estrelas. Já em outubro o chof

promoverá um lestival gastronômico com

pi atos especiais.Comuniques? com o colunista pelo 263*7138ou Pm l,nxm 1146111105.

PA ULISTA E AS SECRETA RIAS — Um montão de presentes serão sorteados no

Restaurante Paulista no Dia das Secretárias, hoje, uma tradição que ocorre todos os anos. No almoço ou

no happy-hour que ocorre das 18/22 hs., as secretárias ganharão 1 rosa, bombons e balas. Poderá ser

sorteada com 2 peças do vestuário, 2 barracas de praia, 4 porta-cerveja térmicos, 4 caixas da nova cerveja

Brahma Long Neck. Leve sua secretária já! Ela merece. Quanto aos pratos da casa são muito fartos para

duas pessoas e os preços acessíveis. Recomendamos para hoje: feijoada completa, coelho, cabrito, filé de

badejo à belle meuniáre, camarão à Merün, kassler com salada de batatas e chucrute ou à francesa. Enfim,

são muitas as opções gostosas.. Rosário, 133 tel.: 252-6288 Centro. Ah! tem chope geladinho...

CEDRO DO LÍBANO — Na SAARA, o mais disputado, é também onde recomendo para as

homenagens à secretária, hoje, seu dia. Provem, além dos kibes e kaftas, o afroriisiaco testículo de

carneiro ou carneiro recheado (com nozes, grão-de-bico, arroz). Abobrinha e berinjela recheadas,

repolho ou folhas de uvas. Esfihas e tabule. De sobremesa, ataifa de no.-es. belewa mualaby. hariça ou

frutas de época. O Cedro do Líbano é aquele restaurante que funciona também aos sábados e domingos

até 17 horas sem problema com estacionamento nas cercanias... Senhor dos Passos. 231 tel . 224-0163.

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mo e elegante, localizado na Galeria dos Empregados do Comércio onde o chef José

Wilson prepara delícias constantes do cardápio e também pratos executivos deliciosos a

preços módicos. Se tudo isso não bastasse, no Dia da Secretária — hoje - haverá um

desconto na nota de 20% para as mesas onde houver uma secretaria. As 2 "s tem costela

guisada c/batata e arroz, 3" tem dobradinha ao porto. Na 4" cozido á madrilenha, cabrito a

lionaise é hoje e tem feijoada completa na 6-'. Rio Branco, 120, sobreloja, tel.: 252-il 44

RIO NÁPOLIS— Em Ipanema, recomendo para as festas da secretária, hoje, o

aconchegante restaurante de Manolo. Jesus e Marlon. Servem ótimo chope. seus pratos

são fartos e os preços convidativos A comida é muito bem preparada e gostosa onde

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camarão à baiana, filé de peixe ao Rio Nápolis e a tradicional feijoada. Amanha tem

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tel. 267 -9909 ..

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JORNAL DO BRASIL

NegóciosO & FINANÇAS

,ta-lelra, 30 de setembro do 1993 ^l <*, 1 Xl^/XX^-yxm^

setembro

índiceBalança comercial

Informe econômico

FMI

Mercado

Ação contra oligopólio...

Negócios

2

,...:3:

,.«.3

=4"

Não pode ser vendido separadamente

¦ u

m índice é o mais alto

OIGP-M de setembro, divulga-

do pela FGV, foi de 35,28% - a

maior taxa desde março de 1990,

quando a inflação medida pelo ín-

dice atingiu a marca de 83,93%. O

IGP-M do mês ficou 3.49 pontos

percentuais acima da taxa de agos-

to, de 31,79%, que gerou uma

enorme polêmica com o mercado

financeiro e as empresas de cônsul-

; toria em inflação, que trabalha-

vam com uma taxa bem superior

àquela divulgada, obrigando a di-

reção da FGV a prestar esclareci-

mentos sobre o resultado.

O índice de setembro, porém,encontrou consenso, ficando den-

tro do esperado pelos especialistas•em preços. O IGP-M acumulado• no ano c de 948,87%, enquanto o

acumulado em 12 meses foi de

1.952.57%. O grande vilão da in-

fiação no mês foram os preços poratacado, medidos pelo 1PA, quesubiram 36,30% e que em agosto

tinham ficado mais contidos

(31,10%). Os preços ao consumi-

dor medidos pelo IPC aumenta-

ram 34,69% em setembro, e os da

construção civil, medidos pelo1NCC, 31,19%.

Nos preços por atacado, os

bens de consumo duráveis, que in-

cluem eletrodomésticos e automó-

veis, dispararam, subindo 39.68%

no mês, contra uma alta que limi-

tou-se a 28,52% em agosto. Na

categoria de bens não-duráveis,

onde se incluem os produtos ali-

mentidos, a alta foi ainda maior,

atingindo 46,53%. provocada ba-

sicamente pelos alimentos. Os pro-dutos agrícolas no atacado, em ra-

zão da entressafra. tiveram grandeinfluência sobre o IGP-M, ao subi-

rem 40.04%. Frutas e legumes li-

deraram a alta, subindo 83.96%, e

os oleoginosos. 53,57%.

No IPC as maiores pressões

partiram dos aluguéis, que subi-

ram 30,73%; caie em pó, que su-

biu 50,98%; eletricidade. 40,19%;

ônibus urbanos, 40,48%. e gasoli-na. 38,69%. No INCC. a pressãomaior foi provocada pelo preçodo cimento.

Com a confusão do mês passa-do em torno do IGP-M. a FGV

resolveu abrir um pouco mais as

planilhas de preços, divulgando o

peso de alguns produtos sobre os

índices, assim como mais itens de

preços, como estava sendo revin-

dicado.O resultado do IGP-M desse

mês não causou maiores tumultos

no mercado de índices futuros de

IGP-M, como no mês passado.Paulo Mallman. do Banco BMC,

explicou que o mercado trabalhava

com uma taxa de até 35,70%, re-

cuando ontem para até 35.40%. A

grande dúvida agora é de qual será

o comportamento da inflação no

próximo mês. Os especialistas, se-

gundo Mallman, estão divididos se

o resultado do IPA foi uma corre-

ção do índice do mês passado, queficou muito abaixo do que estava

sendo previsto, ou se realmente

atingiu o nível de 36% este mês.

E que o IPA serve como ter-

mômetro da inflação futura, por-

que os preços praticados no ala-

cado serão os praticados pelovarejo no mês seguinte. Nesse ca-

so. se alta ocorreu realmente no

IPA, é de se esperar, segundo

Mallman. uma inflação beirando

38% no próximo mês. Caso con-

trário, pode haver uma elevação

menor nos preços.

desde marco de 90, quando atingiu 83,93%, e o principal motivo da elevação foram os preços no atacado

IPCA chega a 35,1%

ilS^r^3510 3220 il^^/

¦S _ |T| lft___\

m I 990- ra <» ji ______

OBS: O ganho da poupança se refere às contas com aniversário no dia 30

A remuneração dos demais investimentos loi medida até o dia 29

Fonte: Andlma, bolsas de valoras,BM&F,Anbid e casas de câmbio.

O IPCA, divulgado ontem pelo

IBGE, foi de 35,1%. O índice apti-

ra a inflação de famílias do Rio e

São Paulo com renda de um a 40

salários mínimos, tendo a coleta

sido feita entre os dias 24 de agosto

e 23 de setembro. As maiores altas

verificadas foram no grupo de des-

pesas pessoas (+39,43%), das quais

tiveram maiores altas os itens em-

pregados domésticos (+61,71%) e

cigarros (+44,75%). Os alimentos

tiveram alta de 35,40%, com desta-

que para as frutas (+67.93%), café

(+51,28%), cereais (+47,8%), lári-

nhas e massas (+37.3%), além da

alimentação fora do domicílio

(+36,76%). A carne subiu 40,77%.''

O INPC, que registra as despe-

sas de famílias com renda de um à

oito salários mínimos, fechou em

35,42%, com alta de 1,01 ponto

percentual acima do resultado an-

terior. No Rio os preços subirain

35.25%, contra os 34,81% regis-

trados entre 14 de agosto e 15 de

setembro, e em São Paulo a alta

foi de 35,50%, contra os 34,81%

verificados no período anterior. A

maior alta registrada no INPC foi

no grupo de Transporte e Comu-

nicação (+41.08%) e a menor va-

riação ficou com artigos de resi-

dência (+31,89%).

Ouro e dólar perderam da inflação Laboratório faz alertaVTUi W ^ **"*«*

__ _it;_ no Pntre ns *

de invesümen. SÃ0 paulo - Ou o governo e nao cumprirão o Deere,

O ouro e o dólar negociado no

mercado paralelo foram os piores

investimentos do mês. Segundo di-

vulgou ontem a Andima, os preços

do metal subiram apenas 18,53%,

com perda real de 14,13% frente à

inflação de 35.28% medida pelo

IGP-M. As cotações do dólar acu-

mularam, por sua vez, alta de

22,33%, com perda real de 10,58%.

Hoje, è o último dia de setembro,

mas na avaliação dos especialistas

esse quadro pouco deverá se alterar,

já que a procura por ouro e dólar

está reduzida.

Pelo quarto mês consecutivo as

bolsas de valores lideraram o ran-

king das aplicações financeiras. O

Ibovespa, que mede a lucratividade

das ações mais negociadas na Bolsa

de São Paulo, subiu, até ontem,

52,88%. No Rio o IBV teve valori-

zação de 50,93%. O rendimento

da caderneta de poupança com

aniversário hoje, de 35,29%, pra-

ricamente empatou com o IGP-M.

Os ganhos acumulados pelo CDB

atingiram 35,20%, e devem fechar

setembro com 35,80%, já descon-

tados os impostos.

Entre os fundos de investimen-

tos, a melhor performance foi regis-

trada pelos fundos DI, que até on-

tem, acumulavam remuneração de

35,18%). Os fundos de renda fixa já

renderam, na média, 35,12%; os

fundos de commodities, 35,10%. O

dinheiro do dia-a-dia que perman-ceu aplicado no fundão teve incre-

mento de 32,20%, podendo encer-

rar o mês com ganho bem próximo

à variação da Ufir, de 34,38%. Na

opinião dos especialistas, ouro e

dólar continuarão sendo péssimalalternativas de investimentos, em

outubro.

SÃO PAULO — Ou o governoaceita a proposta da indústria far-

macêutica e cria agora a cesta de

remédios populares, abandonando

de forma mais elegante o decreto

dos genéricos, ou será derrotado

na Justiça num desgaste político

que promete ser tão grande quan-

to o causado pelo IPMF.

Essa è a opinião do vice-presi-

dente da Abifarma (Associação

Brasileira da Indústria Farmacèu-

tica, José Eduardo Bandeira de

Mello. Os 34 laboratórios respon-

sáveis por mais de 60% da produ-

ção nacional recorreram à Justiça

e não cumprirão o Decreto 793/

93. A própria Abifarma aguarda a

decisão judicial.

A idéia dos remédios popularesé do próprio presidente Itamar

Franco e está sendo estudada des- :

de junho. A lista com cerca de 280

apresentações e 100 diferentes

princípios ativos foi elaborada pe-Io assessor do Palácio do Planalto

Talles de Souza Ramos e pelosrepresentantes dos laboratórios

Roberto Santucci (Abbot); Júlio

Jimenez (Ciba); e Omilton Viscon-

de (Biosintética).

Campanha tenta vender mais ovosr> r\ . ...^^fi.il.iii.l.mti" rlíl A CUÍlPl!

Consumo 'per

capita' cai com oaumento de preços

Os

ovos estão deixando de fa-

zer parte do cardápio do

brasileiro. Segundo dados da As-

sociação Paulista de Avicultura, o

consumo anual estimado para1993 de cada brasileiro — 95 uni-

dades — só é um pouco superior a

1986, que era de 94 unidades. E

não é para menos, os preços dispa-

raram este ano. Na primeira sema-

na de janeiro, a dúzia de ovos

brancos grandes, os mais consumi-

dos no Rio e em São Paulo, custa-

va CRS 11,39 nos supermercados.

Agora as donas de casa podem

encontrar por CRS 99, ou seja, alta

de 769,1% no varejo que, apesar

de ficar abaixo da inflação do pe-

riodo, que é de 948,85%. medida

pelo IGP-M, está afastando o con-

sumidor.

Por isso mesmo, alguns super-

mercados resolveram lazer promo-

ções a CRS 78 a dúzia. Já no ata-

cado, os ovos tiveram alta de

991,8% desde fins de dezembro.

A queda no consumo de ovos

chegou a preocupar os granjeiros.Em 1987, o brasileiro consumiu

109 unidades, caindo para 92 uni-

dades no ano passado. Em função

disso, a Associação Paulista de

Avilcultura (APA) iniciou a cam-

panha Ovo, bota pra quebrar, em

vários estados, a fim de estimular

não só a compra, mas fortalecer a

imagem do produto, esquecido pe-Io consumidor. O objetivo é o de

ampliar em 7% o consumo este

ano, equivalente a 95 unidades.

No Rio, a campanha vai até

sábado em 200 pontos-de-venda. O

mercado carioca é praticamenteabastecido pelos granjeiros paulis-tas e responde por 25% do volume

global de vendas, ficando abaixo

apenas de São Paulo, que chega a

30%. Atualmente, são consumidas

100 milhões de caixas de ovos pordia (com 30 dúzias cada).

O superintendente da Associa-

ção Paulista de Avicultura, José

Carlos Teixeira da Silva admitiu

que os preços dos ovos tiveram

alta no varejo a partir de fevereiro

deste ano. "Em 1992, os preços

pagos aos granjeiros estavam de-

primidos, o que levou á redução na

oferta. Mas ao longo deste ano, o

setor conseguiu recuperar as per-das", afirmou. Mas Teixeira da

Silva esclareceu que a dúzia de

ovos estámais barata que a carne

de segunda, que custa CRS 300.

Mesmo na oferta, os fregueses

do Mundial da Tijuca reclamavam

dos preços dos ovos. A doceira

Hilda de Jesus Pinhel, que compra

duas dúzias por semana, para fazer

bolos e pudins, disse: "Não

posso

parar de trabalhar. O único jeito

então é tentar repassar para os

meus clientes este aumento", con-

fessa. Já o arquiteto Fulgio Man-

darino, considera que a única solu-

ção é pesquisar.

r-làyiaMartinez

A doceira Hilda Pinhel repassa a alta dos preços para seus clientes

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2 a quinta-feira, 30/9/93 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Importação e exportação

batem recorde em agosto¦ Compras de USS 2,3 bilhões cresceram 45,1% sobre 92

BRASÍLIA — 0 Brasil impor-

tou, em agosto, USS 2,375 bi-

lhões, registrando crescimento

dçpí£17% em relação ao mesmo

mes do ano passado. No ano, as

importações já tiveram incre-

mento de USS 3,4 bilhões, ou

seja, 26,83% acima do volume

apurado no período entre janei-

rçj/e agosto de 1992. Em com-

pensaçào, as exportações conti-

nuam aumentando, já tendo

apresentado este ano expansão

de USS 2,5 bilhões.

Em agosto, o país exportou

ÜSS 3,532 bilhões, apurando su-

perávit na balança comercial de

USS 1,157 bilhão. O saldo acu-

mulado no ano é de USS 9,1

bilhões. Os números foram di-

vulgados ontem pelo ministro da

Indústria, Comércio e Turismo,

José Eduardo Andrade Vieira."Estamos comemorando, em

agosto, recordes históricos im-

nortantes nas exportações, im-

pórtações e, logicamente, na

corrente de comércio (USS 5,9

bilhões)."- Crescimento — O ministro

atribui o aumento das importa-

çòes à retomada do crescimento

econômico — segundo o IBGE,

de-5,49% no primeiro semestre

Balança comercial em 93

(em USS milhos»)

Mês Exporta-ção Importação Saldo

..Jan...

...f.?.Y....".MaT",Abr".'

"Maf,

.Jau....".Ik.

2.831 1.787,

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1^ZIZZIZ$$.''$$ZZZZZ3J$i."3.532 2.375

,1.044

Z3K

,,,.'858,"'{.348",

,...$$..""1*157"

— e à conclusão do cronograma

de redução das alíquotas de im-

portação, permitindo maior

abertura da economia à concor-

rência externa.Segundo Andrade Vieira, as

empresas brasileiras têm impor-

tado, principalmente, máquinas

e equipamentos, produtos têx-

teis e ópticos, autopeças, auto-

móveis, fertilizantes e bens de

informática. Tem-se verificado

também um incremento na im-

portação de alimentos.

Importações — O fenôme-

no das importações não preocu-

pa o ministro. "Os empresários

nacionais precisam enxergar um

pouco além das praias do Ocea-

no Atlântico", ironizou. Ele ga-rantiu que o governo só interfe-

rirá nas importações nos casos

em que ficarem comprovadas

práticas de dumping e de subsí-

dios às exportações nos países de

origem.Andrade Vieira lembrou que

a meta para 1993 é atingir um

volume total de exportações de

USS 40 bilhões, contra USS 36

bilhões registrados no ano pas-sado. Para atingir esse patamar,bastará aos exportadores repetir

o desempenho de agosto.

Andrade Vieira critica

a saída dos EUA da

Organização do CaféBRASÍLIA — O ministro da Indústria,

Comércio e Turismo, José Eduardo An-

drade Vieira, qualificou ontem de "preci-

pitada" a decisão dos Estados Unidos de

sair da Organização Internacional do Ca-

fé (OIC), entidade que reúne os paísesconsumidores de café.

"Os americanos

não esperaram sequer a leitura da mensa-

gem oficial sobre a criação da Associação

dos Países Produtores de Café (APPC),

presidida pelo Brasil", criticou.

O ministro disse que, como membro

da OIC, o Brasil não tomará uma decisão

isolada sobre a permanência no grupodas nações consumidoras.

"Decidimos fi-

car no organismo por mais um ano pelomenos", informou.

SNC — Andrade Vieira anunciou

ontem que o presidente Itamar Franco

assina, ainda esta semana, a medida pro-visória que criará a autarquia responsável

pela política cafeeira do país daqui em

diante. O novo órgão se chamará Supe-

rintendência Nacional do Café (SNC).

A primeira tarefa da autarquia será

administrar a retenção da produção ca-

feeira, com o objetivo de evitar a queda

dos preços do produto no mercado inter-

nacional. Andrade Vieira assegurou que

o novo órgão não repetirá a experiência

do antigo Instituto Brasileiro do Café

(IBC), apontado como foco de corrupção

e cabide de emprego, extinto no governo

Collor. O ministro deseja obter maior

participação do setor privado nas deci-

soes da autarquia.

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Cruzeiro

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Dólorcanad. 1.3300 1,3235

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Fonta: AP (Nova Iorque); • um dólar

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Commodities

(libras onlam : Anterior Ipor») .1

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N.D.

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N.D."n"d.

N.D.

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Petróleo

Açúcar(out) N.D.

Cacau (mar) N.D.

Suco de laranja (nov) N.D.

N.D.1.267

..........

(US$/barril)

Ontem Anterior

Fonte: AP (Nova Iorque. Londrea eChicago); ¦ arábica brasileiro

Londres (out) 16,75 16,50

Fome: EFE (óleo tipo Bront)

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Volume Geral

¦?rfflfflTTttTrYAutt^nomos, Empresários e Facultativos

Contratos I Números deem aberto {: negócios

Contratos I Volume I Partlclpaçío |

negociados!; (CR$) | (<) [

Número mínimo dameses de permanência

em cadê desse

SaláriobaseCR$

Alíquotas

Taxas médias deFinanciamento(por um dia útil)

Taxaoverl Rent. |; Ront. I Rent. I Prol.

(%a.m.) |; dlaJ» semj;%) més(%) mesf;

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208 984.970 693

2.5.Í.7....45,65"

Ouro/disponível¦ Valor do contrato: 2S0g.

í ; Veto. Contr. Nogóclos

Cotações em cruzeiro» reais por grema

Mínimo j:

Máximo [

Últ. [osclla;ào|

Até 12

Mais de 12 atft 24

Maisde24atú 36

Mais de 36 ató 48

Mais de 48 até 72

Mais de 72 ató 108

Mais de 108 até 144

Mais de 144 até 204

Mais de 204 até 264

Mais de 264

9.606,00 10.00 960,60

17.262,99 10,00 1.728,30

25.924.48 10.00 2,592,45

34.565,98 20.00 6,913,30

43.207,47 20.00 8.641,49

31.848,97 20.00 10.369,79

80.490,46 20,00 12.098,09

69.131.96 20.00 13.B26.39

77.773,45 20.00 15.554,69

86.414.97 20.00 17.282,99

LBC/LFT/BBC/NTH , .48,36. W. <£....H0TM0NEY «« 1.61 «! ^ .

01-O.er 49,55 4,91 irri 48,56 1,62 4* 35,31

l Mercado Futuro: da Dl (3)

RU.emCR$

Taxa ovar

| (%a.m.)

Rent.dia. (%)

96.625

69375

46,79

49,11

1,63

1,64

Assalariados, Domésticos e Trabalhadores Avulsos

Salário de contribuição (CR$)Alíquota para Alíquota para deter-

recolhimento ao à mlnaçáo da base de

IN33 |;: cálculo do IRRF |/Indica Dia(V) Sam(M M.l(\]

Ouro/Mercado de opçde» sobre disponível ,•Valor do contrato: 260g. ;;ÇotaçôMamc^

I : Veto. I Exerc. I Contr. I Neg. I Abort. I Mínimo t Máximo Últ.

alô 25 924..18 7,77..

do 25 924.48 olft43 207.47 877.

do 43.207.48 até 86.414.97 9.77

Órjs Perteniuais incidonles de lorma nàocumulatr

:¦ ;nvoi IWM ?.?9?...li

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600.00 8 178'.>.<¦ 3

50000 ?898

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500.00 2 898

0000""bbüib 90 00' 504,10

90,00""564J0

. Conlribuiçâo do empregador domêslrco: 12% do salário pago. respeitando o leio acima.

• At coinriDuicoosoaempeiia.iiitiu-.ivcj rural. „ao ralou bu|u!as a limite d>. ir™rraa'prai^W'pi«^ntnto:

atoOliío. sem correção; até 08/10 converter em quantidades deUltr do dia,01/10 e

multiplicWas pola Uflr do dia do pagamento; após 06/10 acrescentar multa «Juros,- Autttwmos, uomomeos,

Bm*«mekArfaM m FetcifttJitfvoB* aíilrüif ü mêiodoacina muda upenas a data de 08/10 para 15'1Q.Emprestrioai.• F.eewunivoi ap ruir o-nw™"»™ <> xw-m<mm-mvm

:i-

Rendimentos da poupança

Mercado Futuro/Índice

: Vslor dp contrato: CR$50,00 p/pontos Cotações em números de pontos

Veto. I Contr. I Negócios I Abert. I Mínimo j

Máximo |

ÜHImo |

Mês do Outubro

01.10 36.2931

02.10 35.1725

03.10 33,1926

04.10 31,2630

06.10 33.2931

06.10 35.5443

10.10...

11.10...

12.10...

13.10...

14.10...

15.10...

.36,0468 16.10.

.38,1774. 17.10.

.38,4990 1B.10.

.36,6498 19.10.

.34.7504 20 10.

.36.9011 21.10.

.36,9011 22.10

.37.3433 23.10

,37,5443 24.10

....37.5443

....35.5041 :

....33,8851

....35.8458 ;

....38.0387

....38.6794

38.9814

39.1322

36.9816

'Mercado Futuro/Café Cambial'

Valor do contrato: 100 sacas de 60 kg. Ilq.

! ' De2.3. 3157 598

Cotações em

81,20"

85.50'

CR$ placada 60 kg. Ilq.-Impostos, taxas e índices

....83.25....

86.70

82.70""86.50| Maio |

Junho [ Julho | Agosto | Setembro [

Mercado de Opções/Café Cambial 1; Valor oo contrato: 100 sacas de 60 kg Ilq. Cotações 0mpOTtos^aaoa4Í»e^rírJ

i!1

'

NVbl dOOO 1320 22.20 ' 21.50* '22.50 K,S0

g

"'"'díoverfut.

outubro/93

r«verra«ra/93

A parlir ds 17/10/91, a Drcular n» 2063 do Banco Central, permito a rejliiacôo de operações compromisadas com p

. ejuildicasnãolinanci!iias,iiien*comtllulospút)lico5*30ilid^

PmcoCR»

lndlc»do»»i_.

TR(2) 25/09

TR 26/09

¦ CAMBIOUS4ComreIal(2)compra

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USS Flutuante (2)

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US*PmWo-RJ(1|

venda

USSBM»F-Coimrc«n(3)

outubro/93

novsmbro/93

US» BM&F -Flutuante (3)-

_ outubro/93::

¦ AÇÕESISENN (4)IBVRJ(4)

: IBOVE8PAI5)

í. ¦OUROSPOT

SINO-Footi.fi)BMaFFsch.COMEX-M«»pi»»»nt»nCOMlX..i!r»t^rm/93r.)"' (•) Frtwdaconwnao « Jl.llWIPomtiat/oncstroy

forte (1) ANDIMA; (2|BlraCtr* 131 BM&F; (4) BVRJ; (6) BOVESPA

37,22

37,50

37,42

37,50

Prol.; mês(%)

37,4338,37

Proj.Mm(%)34.17

m....

126,116

126,125 1,48 4,61 33,25

130,100

130,300 1JJ0 4,07 25,24

123,00

126,00 0,80 2,44 22,33

130,10 35,65

177,46 3«,4<>

134,00. ;; SS?..

57J41 0,43 1^3 6222512265 2,15 2,88 50/3314.741 252 341 52JJ8172-00 ._ -• KJtS?..

Proeo CR»/ Var. Vor. Vor. U8»/

Gnm <**(%) Hm(%) m*a(%) Onça1471JM 1,10 3,59 18,631.471/90 1,10 3JJ9 16,631477JÍ5 •• •• 362,701.48692 •• 384,5..

I Mercado Futuro/Soja Cambial

Valor do contraio: 30ton. métricas Cot. em pontos p/60 kg em grãos

Unit

Ulerj

Üllinit"$E'.".'.,

lylíl...'ÜT

403.418,84 .509.211.85 656-227.91 851-178,80..

673.45300 863.502,00 1.111.154.00 1.440.277.92

675.600,00 870.378,00 1.128.894.00. J.;495;674.0.0...18J846M 235729717 10 316 30 W4 >¦?<) 8(i

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56.48-32,00 :;:

Câmbio Turismo

Mercado Futuro/Câmbio

; D6la.r - Valor do contrato: USS 5,000¦ V- Oul3 1 780 JOj

Nov3

Coteçães em cnoejro» mi* oor dotar :;

130.10 130.07 130.13 130.10inS 17730 177.52 17746 :.:

Imposto de Renda

(CR$-lingote por grames)

Compra k Venda

IR na Fonte (Setembro)

M I Mercado Futuro/Dl • Depósito Interfinanceiro de 1 dia

, Valor tío contrato: Set jOut/Noy. a Cttt 3 mtlhôfta Cotaçoe» om ponto» de P.U.

I OezBaibro em diante » CR$ 5 milhões

Lj Out3 2055 1! 98.816 08816 96826 98826

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Base de cálculo (CRS) Parcela a deduzir (CRS) Alíquota %

'Mercado Futuro/Boi Gordo

Valor do contrato: 330 arrobas l(qiHdas Cotações em pontos por arroba

....22,.35¦¦¦¦¦—¦¦

Até 56.480,00

Do 56.480,01 a 110.136.00

Acima de 110.136,01

Deduçõosa| CRS 2.269.00 por dependenlo (som limito), b) Aposentados a ponsionn'as

adicional de CRS 56.480.00. 56 pagarão Imposto sobre a parcela supei

ai uixrr <i o |ud ciai dl Comnbuiçio PrevidoiH

isento

56 480.00..

77.942,00

FoftW Sacratarla do Receita Fodoral

ííjkv.;-::^ ¦¦::-:%.;;...

i Dólar

Eicudo

Franco Suíço

Franco Francí»

Iene

Libra

Lira

Marr»AI«não

Pattta

Font« ainco do Brasil

117.00''"""o,67.

81.00.

2010

105

173 00

0,070

71,00

0,85

126,100,87

69.30

.!?•??...

Zj-??".'.190,60...

0,09078,20

0,98

Banco do

Brasil (2S0g)

Cindam (250g)

Ourinveat (250g)

Safra (1000g)

1.470,00

1.470,00

1.463,00

1.471,00

1.471,00

nd

1.470,00

1.471,00BounoSimontan (1000g) 1.470,00

FundldoM,» tornucKlorn» » cu.todinnto»

cradenciadoi no Bolu M.rcntll • do Fu-

......tiirot.

"

xm

JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS quinta-feira, 30/9/93 a $

INFORME ECONÔMICO

MÍRIAM LAGE.com sucursais

No ritmo dos bits

Em

outubro comemora-se o segundo aniversário do fim da

reserva de informática. A Associação das Industrias Brasilei-

ras de Informática e Automação (Automática, ex-Abicomp) fe-

chou um estudo do setor nos últimos quatro anos e as conclusões

trazem pontos positivos e negativos, mostrando um novo desenho

da informática brasileira. , ,Obviamente, o mercado encolheu de um faturamento global de

USS 7 bilhões, em 1989, para USS 5,8 bilhões no ano passado.

Parques foram substituídos por importações, provocando demts-

soes. Em 1989, a mão-de-obra empregada na área era de 74 mil

pessoas. Ano passado, caiu para 38 mil. Mas as noticias ruins

param aí. A concorrência estrangeira diminuiu a defasagem nos

lançamentos de computadores e componentes de anos para sema-

nas. O preço para os usuários desabou, em média, 45%.

DOs ares externos empurraram a indústria brasileira para a

modernidade. Não houve a quebradeira esperada e as empresas

trataram de se modernizar diminuindo custos e aumentando a

pesquisa. As importações não saltaram como se estimava: a reces-

são minguou os investimentos. _

Mas o perfil dos USS 1,2 bilhão de compras anuais mudou

muito. Em 1989, 51% das importações eram de fabricantes de

equipamentos e 49% de usuários. Hoje, 59% são compras de

usuários e 41 % de fabricantes.

Entre os usuários, o maior importador é o setor industrial, com

uma média anual de USS 430 milhões. Lideram as indústrias eletroe-

letrônica (25% do total), automotiva (22%) e mecânica (15%). Em

segundo fica o setor comercial e de serviços — USS 290 milhões —

com destaques para os estabelecimentos de ensino (36,6%) e hospitais

(20%). Por último, a agropecuária, com 0,3% do total.

Troca-trocaUma separação amigável

aconteceu ontem: a W/Brasil de-

volveu à Fiat sua conta publici-tária. A cerimônia foi às 10h30,

na sede de agência, em São Pau-

Io, quando Washington Olivetto

entregou a carta ao seu fraternal

amigo, Pacifico Paoli, diretor-su-

perintendente da Fiat.

A separação, segundo Oli-

vetto, tem um motivo simples:"Eles

querem gastar menos e

nós queremos ganhar mais."

A Fiat tinha sua conta de

publicidade dividida entre a W/

Brasil e a MPM. A verba desti-

nada este ano à W/Brasil foi de

USS 2,5 milhões, consumidos

nos lançamentos do Tipo e do

Alfa 164, um total considerado

pequeno por Olivetto, que acha

melhor negócio para a agência

uma conta de maior porte.

DComenta-se no mercado que

a W/Brasil não saiu a pé da sepa-

ração. Ganhou a conta da BMW

para toda a América Latina.

Casa própriaDepois de vários adiamen-

tos, o presidente da CEF, Da-

nilo de Castro, informou que

pretende reabrir, em janeiro, os

financiamentos habitacionais

para a classe média.

Toma lá, da cáA Petrobrás está iniciando

contatos com empresários bra-

silciros interessados em partici-

par do counler trade que a em-

presa vai firmar com a Rússia

por intermédio de uma trading

mundial francesa.

O acordo permitirá que o

Brasil pague suas compras de

petróleo russo em produtos.Em princípio,

os exportadores

brasileiros participarão de ne-

gócios equivalentes a 15% do

valor das compras de petróleo.

Quem desdenha...

Executivos de empresas do

setor petroquímico interessadas

na privatização da PQU acha-

ram incompleta a análise do

passivo ambiental e de manu-

tcnção divulgada no edital. Sa-

bem que o comprador terá queinvestir USS 232 milhões: USS

24 milhões em obras de prote-

ção ao meio ambiente, USS 77

milhões na desobstrução de

gargalos na planta industrial e

os USS 131 milhões em manu-

tençào. Mas os próprios parcei-ros da Petroquisa na PQU

acham que estes valores sào

bem maiores.

Tem quem ache que os inte-

ressados estão desdenhando a

empresa para reduzir seu valor

mínimo.

RespostaA Brahma aposta que a An-

tarctica está errada: a liderança

das vendas de cerveja no Rio

continua em suas mãos.

Ou seja, a Antarctica estaria

usando bola de cristal.

O desempate fica por conta

dos dados finais da pesquisado Instituto Nielsen.

Treju'As três centrais de matérias-

primas do setor petroquímico

fecharam o primeiro semestre

do ano no vermelho. Os prejuí-

zos foram de USS 36,5 milhões

na Copene, USS 5,7 milhões na

Copesul — já privatizada

— e

USS 3,5 milhões na PQU.

Alegre 6ma nontroppo'

O secretário de Fazenda do

Estado do Rio, Cibilis Viana,

tem uma boa e uma má notícia.

Os investimentos estaduais no

primeiro semestre fecharam em

USS 338 milhões, 119% a mais

que no mesmo período de 1992.

Responderam por 22% da re-

ceita total do estado.

A notícia ruim: a arrecadação

de ICMS do primeiro semestre

ficou em USS 230 milhões, 6%

abaixo do arrecadado no mesmo

período de 1992.

'Leão' manso

O leão resolveu ser manso

com os que pagam em dia suas

dívidas com a Receita Federal.

Está dando a partida em uma

grande reforma estrutural quetem como objetivo melhorar o

atendimento aos contribuintes.

Para as pessoas jurídicas, está

sendo estudada a simplificação

dos formulários para declara-

ção de lucros reais.

E, já no próximo ano, é qua-se certo que essas declarações

possam ser feitas em disquetes.

Al Gore recebe Fernando Henrique^Vice-presidente dos EUA garante venda de bônus ao Brasüapós acordo com FMI

Conab aindaANA MARIA MANDIM

Correspondente

WASHINGTON — "Sem que eu

perguntasse nada", destacou o mi-

nistro da Fazenda, Fernando Hen-

rique Cardoso, "o

vice-presidente

Al Gore me disse que o Tesouro dos

Estados Unidos venderá os bônus'ZeroCoupon'

ao Brasil, assim queo Fundo Monetário Internacional

(FMI) aprovar o programa econô-

mico". O encontro de Fernando

Henrique com o vice-presidente

americano, às 15 horas, na Casa

Branca, não produziu resultados es-

petaculares. "Foi

uma visita nor-

mal, de aproximação, em que ex-

pressamos nossos pontos de vista e

reafirmamos a necessidade de maio-

res contatos e melhores informações

de parte a parte", definiu o ministro."Insisti

muito nisso porque nem

sempre as informações recolhidas

pelas fontes oficiais são as melhores,

e voltei aos temas que são habituais

na conversa com o vice-presidente,

como o meio ambiente, uma preo-cupação constante dele e nossa tam-

bém. Procuramos mostrar que não

houve nenhuma modificação na po-

lítica do Brasil nessa área, até pelo

contrário. A indicação, para o posto

de ministro do meio-ambiente, do

embaixador Rubens Ricúpero é um

sinal muito claro e positivo da preo-

cupação do governo com a conti-

nuidade de uma ação ambiental

conseqüente".

Fernando Henrique esteve com

Gore acompanhado dos senadores

João Rocha (PFL/Tocantins), pre-

sidente da Comissão de Assuntos

Econômicos, que examina os açor-

dos internacionais brasileiros, e Jo-

nas Ribeiro (PTB/Amazonas), rela-

Fernando Henrique explica que a visita

tor da comissão, além do

encarregado de negócios do Brasil

em Washington, ministro Sérgio

Amaral, e do chefe de gabinete do

ministro da Fazenda, embaixador

Sinésio Sampaio.

O ministro foi entrevistado an-

teontem pelo jornal The Washington

Post e seria procurado hoje por The

New York Times e The Wall Street

Journal. Fernando Henrique tam-

bém encontrou-se com o assessor do

presidente Bill Clinton para a Amé-

rica Latina, Richard Feinberg, e

com o subsecretário do Tesouro,

Larry Summers. Ao primeiro, pro-

curou informar sobre as reformas

ocorridas na economia brasileira e

mostrar a necessidade de colocar o

Brasil num lugar especial na agenda

foTc^aproxunâçatf

do presidente Clinton. "Precisamos

ter um diálogo constante e criar

mecanismos que permitam isso","

disse o ministro. "Com

Summers, o

mote foi o mesmo, e a receptividade,

muito boa".

? O vice-presidente do Citicorp,

William Rhodes, garantiu ontem

que a família Dart, que possui USS

1 bilhão em títulos da dívida cxter-

na brasileira, não pode bloquear o

acordo entre o Brasil e os bancos

credores, como vem ameaçando."Acreditamos

poder fazer esse

acordo com 95% dos credores do

Brasil e sem a participação dos

Dart".

O acordo se refere a USS 40 bi-

lhões da dívida brasileira a médio e

longo prazos.

Indústria automobilística faz

Andrade Vieira ficar irritadoBRASÍLIA — O ministro da In-

dústria e do Comércio, José

Eduardo Andrade Vieira, amea-

çou ontem as fábricas de automó-

veis instaladas no Brasil de au-

mentar a concorrência se elas não

fizerem investimentos previstos no

acordo de abril de 91, que reduziu

impostos para aumento de vendas."Se

as montadoras não fizerem os

investimentos, poderemos criar fa-

cilidades para que fábricas da

França e do Japão venham para o

Brasil", afirmou.

Irritado, o ministro lamentou

que a indústria automobilística te-

nha conseguido, com a redução de

impostos, aumentos de produção e

de vendas, mas "não

tenha feito

investimentos, principalmente em

qualidade". José Eduardo Andra-

de Vieira criticou ainda o "excesso

de horas-exlras que as montadoras

vêm pagando". Para ele, isso mos-

tra que o setor não está aumentan-

do a oferta de emprego, "ponto

de

honra para o governo".O acordo dos governos federal,

estaduais, montadoras e distribui-

doras, assinado pela ex-secretária

Nacional de Economia, Dorothea

Werneck, propiciou uma queda

real de 20% nos preços médios dos

automóveis. A indústria prometeu,em troca, aumentar a produção,

gerando emprego e mantendo a

receita, além de investir em quali-

dade. Pelo acerto, o IPI dos carros

de luxo caiu de 27% para 21% e o

dos populares de 8% para 0,1%..

A União teria perdido USS 8 mi-

lhões por mês de IPI dos automó-

veis — USS 210 milhões desde a

assinatura do acordo.

não fez relato

sobre salário ;BRASÍLIA — A Companhia Na-'

cional de Abastecimento (Conabj'è"

a única empresa estatal que ainda:

não remeteu as informações solicr-j

tadas pelo Comitê de Controle das*

Estatais sobre as negociações sala--

riais em curso no dissídio de setem-'

bro. Todas as demais empresas e

instituições financeiras federais que;

têm data-base em setembro já sub:.

meteram suas propostas à Secreta-'

ria de Planejamento para avaliação

na reunião extraordinária do CCE

marcada para quinta-feira próxi-'

ma. Permanece ainda um problema'

com o Banco do Brasil. Estas infor-

maçòes constam de um fac-símile

enviado ontem ao presidente Tta--

mar Franco pelo ministro interino-

do Planejamento, Raul Jungman:

A situação do dissídio do Banco

do Brasil também será avaliada na

reunião do CCE na próxima quinr,

ta-feira, pois até agora a Seplam

não recebeu qualquer documento

formal esclarecendo os termos do

acordo firmado na última sexta-fei-

ra pelo presidente do BB, Alcir Cal-

liari, com os trabalhadores da Gen-u

tec. Informalmente o ministro do

Planejamento, Alexis StepancriRo,

já foi informado do acordo. '?>

Tanto a Conab como a Petro-,

brásjá terminaram as negociações,©'

têm pronto um projeto de acordp;.

O dissídio da Conab, embora 'os

dados ainda não tenham sido en-

viados à Seplan, não devem causar

problemas, já que a empresa se li-

mitou a conceder os reajustes pre-

vistos nas regras para o setor priva-

do. Já a direção da Petrobrás-terá

que contar com o aval do ministro

Paulino Cícero, das Minas e Ener-1

gia, para garantir o acordo com

base no decreto 90S.

SEUPESS0&L;DE VENDAS

PODESORRIR?

:-.==£ Prohtodertte

I RJ (021) 2212465-SPIOI 1)283 53651

'Free shops'

j Apesar da implicância do minis- j

tro Andrade Vieira, da Indústria e :

I Comércio, a Receita Federal arre- j: mata o projeto de licitação de qua- j

tro novos free shops: Fortaleza, Re-:

j cife, Salvador e Belo Horizonte. jA decisão, segundo Osíris Lo- j

\ pes Filho, baseou-se na pressão j

j política dos estados que não têm ¦

! free shops: "A

natureza comprista :

j do brasileiro chega a alterar o flu-!

! xo dos vôos internacionais. Por j

í isso que pedi, também, que inter- j

i nacionalizassem, até Rio e São jPaulo, vôos que terminam em;

| Brasília." j

i O próximo aeroporto a ganhar jseu/ree shop será o de Brasília. j

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MODELO 94

PELO MERCADO

1

• Durante todo o pe-riodo da República no

Brasil, tivemos 2.6 mi-

nistros da Fazenda por

governo. A época em

que aconteceram as tro-

cas mais freqüentes foi

de 7 de setembro de

1961 a Io de março de

1964. no governo João

Goular: 11 ministros

passaram pelo Ministé-

rio da Fazenda. O le-

vantamento foi feito pe-Ia Andima e consta de

um dos livros de sua

Séries Históricos.• O presidente da As-sociação de ComércioExterior do Brasil, Pra-

tini de Morais, se reúne

com empresários hoje, às

14h, na sede da entidade,

para discutir a imple-

mentacão da lei de mo-

demização dos portos e

exportações brasileiras.

• ltaipava ganha dia 8

um shopping center de

14 mil metros quadra-dos e 95 lojas. Num in-

vestimento de USS 3.6

milhões da Incorpora-

dora Universal, o shop-

ping abrigará tambémum anfiteatro para 400

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4 _ quinta-feira, 30/9/93 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Futuro de

ações tem

alta de 2%3" SÁO PAULO — Embalado pelaConfirmação da revisão constitu-' élonal a partir de 6 de outubro, o

miercado futuro de ações da Bolsa•de Mercadorias & Futuros•'(BM&F) registrou alta de 2,08%''fi';volume

de negociações de CRS'42,1 bilhões. Nos demais merca-

'"dos, o pregão foi marcado peloencerramento do período de ne-.góciações.

•:;•• No total, a BM&F negociou•CRS 219,2 bilhões. O preço do

grama do ouro foi cotado a CRS= 1.471, com alta de 1,10%, apesar

fVda queda de USS 2,70 na cotação•.em Nova Iorque (USS 352,70).

Deságio do dólar é o mais

alto desde a posse de Collor¦ Venda maciça da moeda no

'black' fez cotação subir 0,81%

O deságio do dólar negociado n

paralelo em relação ao câmbio co-mercial fechou o dia de ontem em1,68%, o mais elevado desde 15 demarço de 1990, quando o governoCollor tomou posse e bloqueou80% dos cruzados novos que esta-vam em circulação. Houve umavenda maciça da moeda no black,

por parte de empresas que operamcom o caixa dois, para pagamentode salários e de fornecedores, fazen-do com que a oferta superasse a

demanda. Com isso, as cotações do

paralelo subiram apenas 0,81%, fe-chando em CRS 121 para compra eCRS 124 para venda, enquanto o

comercial foi negociado, na média,

a CRS 126,100 (compra) e CRS126,130 (venda) —mais 1,56%.

Com a valorização de 1,87% no

dia e fechamento de CRS 130,20

(compra) e CRS 130,30 (venda), o

dólar no flutuante continuou, po-rém, a manter ágio sobre o comer-

ciai, de 3,30%. Segundo os especia-

listas, isto aconteceu por causa da

recuperação do ouro no mercado

interno, cujas cotações estão muitoatreladas às do flutuante e nào por-que tivesse havido grande procurapela moeda. O metal fechou a CRS1.476 (mais 1,1%).

Juros — As taxas de juros pou-co oscilaram. Os CDBs foram ne-

gociados, na média, a juros de5.870% ao ano, com ganho efetivode 40,60% em 30 dias. Para contro-lar a liquidez do sistema, já quemuitos investidores estão vendendodólar para aplicar os recursos emativos indexados às taxas de juros.

Bolsas valorizam até

2,5% em dia agitadoAs bolsas de valores operaram

ontem num clima de grande nervo-sismo devido ao tumulto no Con-gresso para votação do projeto darevisão constitucional. Com isto, osíndices de lucratividade apresenta-ram fortes oscilações durante o dia,o que facilitou os negócios dos pro-lissionais que buscam o ganho nodia-a-dia, as chamadas operaçõesday trade. Esses operadores puxa-ram as cotações logo na aberturadas negociações e depois venderamos papéis no fim do dia, para reali-zar lucros. Assim, o IBV, que che-

gou a cravar alta de até 4% na

primeira hora do pregão, encerrouas transações com valorização de2,1%.

Em São Paulo o comportamen-to foi quase idêntico e o Ibovespa

acabou fechando com elevação de

2,5%. No pregão nacional o recuo

durante o dia foi ainda maior: o

índice Scnn acusou alta de apenas0,4%. Os volumes de negócios não

foram dos mais expressivos, o que,na avaliação do do diretor da Pre-visa Serviços Financeiros, Alexan-dre Furtado Montes, mostrou queos investidores ficaram em com-

passo de espera sobre o resultadoda votação no Congresso. No Rioas operações totalizaram CRS2,38 bilhões; na Bovespa, CRS33,67 bilhões; e, no pregão nacio-

nal, CRS 2,81 bilhões.

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

; Resumo das operações

Qtdc Vol. om

I '-..• CR$MII

! Lote 20.425.718 2.818.457

S Mercado de Opções 4.467.430 349.475

! Mercado à Vista 15.958.288 2.468.981

; Das 50 ações compomentes do l-Senn, 27 subiram, 13 caíram, cinco

¦ permaneceram estáveis e cinco não foram negociadas.

; Mínima Máxima Média Última Oscilação Dia Há um Há um

• Anterior Mês Ano

I 52.148 53.983 53.192 52.341 0,4% 52.115 32.437 15.915

Qtd. FMh. Mil, Min. Méd. Osc I.L

: Ações do Senn Ações Fora do Senn

. .. Maiores Alias Maloros Altas• Inèpnr pn 19.81% Docas pn 87.51

Banori pn 18.31% Dova pn 55.31¦ _t_ht on 10.29% Banerj on 42.51

Samitri pn ü.82% Agrocoros pn 22.6;Taurus pn 7.91% Ftcap/Marvm on 21,41

' ' Maiores Baixas Maiores Baixas

| Çopencnn 6.85% Banco More doBrasilpn 10.01. Brahma on 5.02% Paroibunn pn...•

Samiln on 5.00% Eberle pn....

Mercado à vista D Lote

Progo em CR8 Por Mil AçfioAbcXlalAN 6.000 29999.99

AgrocorosPN 24000 1150,00

ÃloargatasON 6.000 23000.00

WpargansPN 650000 19500.00AnhurLangoPN 60000 32.00/tVipalON 7701.000 149,00

BlirasilON 6.267.000 2000.00

| BBrasilPN 32625000 2140.00

B.Crod Nacional PN 66000 1750.00

B.EconomicoPN 120000 2350.00

• B More Brasil PN 4 000 11700.00'

BProgrossoPN 12000000 8.00

, Oilhomn PN 360000 8000.00

i BílmorindilsONE- 300000 2370.00' BamorindusPartONE-.. 563000 1250.00

29999.99 23500.00 2.1800.00 -2084 03

135000 1250.00 1316.67 2262 1231.10

23000.00 22000!» 22833.50 -317875

19500.00 19590.00 19500.00 -2658,98

32.00 32.00 32.00 3.23 1963.19

150.00 120.99 133.13 1920 1480.37

2020.00 1950.00 1981174 6.26 1586,52

2200.00 2100.00 213787 1.00 1572.42

1750.00 1665,00 1719,64 6.06 1976.02

2400.00 234000 2343.75 2.17 2641.11

11700.00 1170000 11700.00 9.99-2363.44

6.60 8.00 8.07 2.43 1006.23

8000.00 7000.00 796250 6.67 2472.37

2370.00 2370.00 2370.00 EST

1260,00 1250.00 1261.78 081

BamonndusSegONE-. 10U0O0 1360.00

BarnorindusSegPNE-. 379,000 1330,00

Bancr|ON 20.300.000 3,99

Barwr|PN 794.000000 iXt

BanospaON 60000 664.00

BanosDaPN 8516000 665.00

BanostadoPN 32000000 9950

Barbara PN 846000 145.00

Belga MinoiruON 64 000 19200.00

BolgoMinoiroPN 961000 14500,00

BelgoMInelroPON-R., 3000 1530000

BelpraloPN 17589000 82.00

BemgePN 2000000 102.00

BIcCaloiBN 105260.000 325,00

BiobrasAN 33 000 5500.00

Brahma ON 400000 26500.00

Brahma PN 403 000 22799.99

BrasmcaPN 10CO0 7000.00

BrasmotorPN 184 000 21500.00

Caami Mineração PN 134 000 0600,00

CalLoot»ldina/\N-D.... 12760000 406

Col.LoopoldmaANE-E... 65980000 42.51

ComlgON 156393000 160,00

ComigPN 1639980000 189.00

Cer|ON 5737.155000 10,90

Cevai PN 500000 810,00

Corroa Ribeiro PN 400000 316.00

CosiguaPN 3000 2250.99

DhblndCom.PN 303000 2100.00

DiionPN 980000 20.00

Docas ON 6 000 2500.00

Docas PN 9000 1500.00

DovnPN 10000 53,00

EberlePN 208500000 5.50

Elolmbra5BN 2681.000 19000.00

ElelrobrasON 2.776000 19100.00

ElumaPN 3.000 1140,00

Embraer AnlPN 22000 7600.00

EncssonPN 16336000 720,00

EstrolaPN 80000 235.00

Farro ligas PN 6029 000 67.00

FombrasPN 6050000 30.00

FertisulON 100.000 60.00

FortiüUlPN 54.000 48.01

Ficap/marvInON 100,000 17000,00

HabitnjulAN 87000 490.00

InauarPN 4305000 127.00

Ipiranga PetPN 204000 930.00ItaulCcPN 26O00 230,00

J.B.DuartoPN IB7000 235.00

LightON 1566.000 30000.00

MondesJrAN 234000 1820.00

Morcanlil Fm PN 19000 6800.00

Mineração Amapá PN ... 30.000 449,00

MinuparPN 6000.000 17.00

Monteiro Aranha ON .... 1133000 1000,00

Nacional ON 108000 5950.00

NacionalPN 12427000 6200.00

OlvebraPN 4060000

1360.00 1360.00 1360.00 4,62

1330,00 1328.00 1329.06 0.38

4,00 3,99 3.99 42,50 1078.37

4,40 370 3.98 18.31 947.61

664.03 850.00 851.92 2.86 1130.21

899.00 860.00 877.12 0.34- 1068.1a

9950 99.50 9950 1.02 1233.57

145,00 140.00 144.00 2.84 800,44

19200.00 16600,00 18856,25 1,59 1081.7015000,00 1441000 14520,29 - 863.93

15300,00 15300,00 15300.00

82.00 71.00 76,19 9.33 1814,04

102.00 94.00 98,00 ¦ 1462.46

325.01 325,00 325.01 2.85 1814.59

6500,00 5300.00 5481.82 -6208.45

27500,00 25500.00 26975.00 501- 1349.56

23000.00 22500.00 22763.18 1.33 1273.74

7000.00 6500,00 6750,00 16.67 337.50

21700.00 21400.00 21667.39 0,45-2325.71

9800.00 9300,00 9535.84 7.10 1204.214.10 4,01 400

44,00 42.51 43.48 1.13.334976

166.00 160,00 163.22 1.27 8235,11

191.97 185.00 189.78 5,016426.68

11,79 10.55 11.19 0.03 8108.69

810.00 810.00 810.00 2,53 1166,13

318,00 298.00 308.00 1778 15400,00

2250,99 2260.09 2250,99 - 842.18

212000 2100,00 2119.80 -4715,90

20,00 20.00 20,00 2.43-2564.10

2700.00 2500.00 2525.00 • 803.87

1500.00 740,00 1153,88 87,50 1028,60

53,00 53,00 53,00 56,88 3312.60

6.00 5.50 5.66 0,32-2872.64

20300,00 19000.00 19610.51 -2499,32

20200.03 19100.00 19660.67 0.53 5097,25

1140,00 1010,00 1053,33 - 726.43

7800,00 7400.00 7763,64 5.41 10936,24725.00 700,00 714.43 2,86 88675235,00 235,00 215.00 14,63 1740.7470.00 67,00 69.99 5.62- 782.8830.00 28.60 28,86 • 1823.12

60.00 60,00 60.00 EST 600,00

48.01 48.01 48,01 • 87529

17000.00 17000,00 17000,00 21,43 95,99

490,00 489.00 489.47 ¦ 1957.88

127.00 120.00 123.68 19,70 2672 70

930.00 861.00 888.46 1481 4607,42

230,00 230.00 230,00 • 1769.23

235.00 220,00 234.44 6.62 4286.13

30500,00 29000.00 29931.06 10,23 5716,62

1820,00 1700,00 1764,30 3,35 1677,10

680300 6800,00 6600.00 -4087.59

449,00 430,00 442.67 6.90 1006,06

17.00 17,00 17.00 - 867,34

1000,00 950.00 968,75 5.26 1207,07

600000 6900,00 5915.74 0,85 2316.10

6200,00 6000.00 6118.55 1.64 2611.51

70.00 69.00 69.99 7.81 1166.50

PapelSinuoPN 30015000

Paralbuna PN 100.000

Paranapanomn PN 31661.000

Paulista F.LuzON 1752.000

PordignoPN 20.490,000

PetrobrasON 167000

PotrobrasPN 6959000

PclroílexON 119000

Perionall PN 53.000

Prometa! PN 1500000

RolriparPN 37087000

RipasaPN-. 28000

Samitri ON 206.0OO

SamilnPN 18/000

Snntanonso PN 5000000

SorgenPN 2.000000

SharpPN 73977000

SidNac Leilão ON 18.086000

Sid.TubaraoAN 800000

SirJ.TubflraoBN 3536.657.000

SldTubataoON 6200000

SondolocnicoAN 4099000

Sondolccnica BN 1220000

Supergasbras PN 16812000

Taurus PN 617900000

Toka Tecolagem PN 1.065.000

TolobahiaON 21000

TolebrasON 10.706000

retornas PN 8234000

TelebrasPN-Ft 1860000

TelebrasiliaPN 401000

TelemigAN 11000

TelomigBN 19000

TolomigON 12.000

Telerj ON 137003

TeleriPN 87000

Traio ON 106B3600O

TupyPN 17900000

Ucar Carbon ON 2.496000

UnibancoBN I5O000

UniparBNE- 107IS83000

UnlparONE- 1.000,000

UsiminasPN 398919000

VoCchIPN 40000000

Vala Rio DocoON 844 000

Valo Rio Doce PN 43209000

VatlgPN 6000

VileiackBN iriooB Wtute Martins ON .... 231889000

Proço om CRS Por AçãoAcasiteON 1130000

AcosilaPN 42000

AcesitaPrtON 43B00O

AcosilaPnPN 280000

Aracru/BN I 000

B.Amarica Sul PN -G- 823000

BRoulPN 1260000

BrndescoON 1148000

BradoscoPN 2.150.00069.00

Foch. Màx. Min. M6d. Oac. I.L. TKuloa tipo DBS Qtd. Fwh. M4x. Min. Méd. Oao. I.L% Ano % Ano

2470.00 2500.00 2470.00 249999 12.27 925.92 BrasililON 62000 230,00 230.00 23000 230.00 1,77 2421,56

500,00 500,00 500.00 500,00 9.08-1443,67 BCespPN 275000 160.00 160,00 160.00 160.00 -5517.24

1700.01 1800.00 1700,00 1752,43 0.57- 1427.14 Clm.llauPN 1500000 32,20 32.20 32.20 32.20 0,91 1225,26

5200,00 5500.00 5000.00 5256,62 2.9710127,19 ConfflbPN 2000 65,00 70.00 65,00 67,50 -2934,78

60.00 69.00 60.00 65.49 7.14 2740.16 CopenoAN 32000 34.00 36.00 34,00 34,94 6,86-1256.18

eoOO.OO 8000.00 7630.00 7986.71 3.60-4520.5S BEmbracoPN 850000 90.00 90.00 90.00 90.00 • 938,47

12260,00 12350,00 11800,00 12172,68 4,79 3612,33 B Itaubanco PN 2000 48,00 48,00 48,00 48,00 189137931

18200.00 16500,00 18000,00 16041,18 1.111809.77 ¦ Klublll PN 1000 140.00 140,00 140,00 140,00 0,71- 1,16

700,00 700.00 700.00 700,00 2.77-.958,25 D M<m Pasmar, r» ON 1000 136,50 136,50 136,50 136,50 2,50- 972,22

34,00 34,00 33,00 13.67 2,8.2244.66 M.i„n„-,tn,in„ PN ... 13 0ÍU 101.11 IIIM 101 IM 102 5) - 1 li; •

KH

120.00 125.00 120.00 124,16 -3920.42 ¦ Real Clnu.PN 8000 45.50 45.50 45.50 45.50 -1270.94

20000.00 20000.00 19500.00 19553 57 - _ SouzaCrilíON 9000 950.00 950,00 900.00 93389 3,26 1046,63

5700.00 5860.00 5700,00 5799.70 4.99-1009.43 HTeleparON 82000 20,70 29,99 26.60 27.07 2.656870.55

3700.00 3700.00 365000 3677.81 8.82 1058,07 Tolepar PN 430000 33.10 30,00 32,00 33,02 2.76 6291,66

60.00 80,00 80.00 80.00 TulospON 65000 36.00 3600 36,00 36.00 1.38 5034,96

106.00 105.00 105,00 105,00 7.14 2695.07 TolospPN 1009000 39.10 39.10 3850 39.09 1.534221.38

150.00 158,00 150.00 153.97 4.45-954.65 ¦ Vid.S.Mnrina ON 90000 490.00 490.00 490.00 490.00 -1757.53

2540.00 2560,00 2590,03 2532.8) 1.60 203 74

36.50 3650 3850 36 50 - 68097 Emprosas em situação especial33,11 34.00 33,00 33.14 3.47 622.01 HeringBrinq.PN 643007000 0.93 0.93 082 089 10,7129666,6537.1» 40«1 1100 33,48 7.':, 624.62 NogamBN 11000090 10.60 10.80 1079 10.80 4652700.0019.10 20.00 19.00 19.73 0.53 2112.41 VmolmoPN 3413000 100.00 200(10 18000 196,29 18,76 14794620.50 20.50 19,00 20.23 7,83 21C827 «Total . 595789203038.01 39,50 38.00 38,83 329 738.21

47.48 47.48 41,50 44.59 7.91 1782.17 ...162.00 162,00 160.00 15373 1,09 2672,62 ' _

¦¦"«.»¦.-.«¦¦¦«¦in.. ...in auaima mi im . , •"',-

3390,00 3390.00 3390.00 3390.00 2.73 6053.57 iVliSrííEJIÍO ÚQ 0DC06S3800,00 3980.00 3750.01 3861.96 1.60 358608 , 4570,00 4570,00 443000 4497.09 5.06 2166.55 rtnorSfnDC

2110.00 2150,00 210000 210538 KipeTaÇOeS

1700000 17000,00 17000.00 17000.00 .4708.08 ——-

320600 3500.00 3205.00 3339,09 -8457.88 Preço de Prêmio Valor3100.00 3110.00 31001» 3102.79 • 8240.04 Titulo» Séries E.orc. Quant. lill. Màx. Min. Mód. (CR«)3300.99 3301.00 3300,00 3300,66 4,31-8347.01 L_

8100,00 8500,00 7900.00 8151.18 2.05-7246.13 Ccmig PN CJF 10000 200000 10000 10000 10000 10000 20CO08S "X "ÍZ BK °Wi™™ Cem,9PN CJJ ,2M0 "0M 9l0° M« «"» 89» ™*

135.00 130.00 130.00 133,95 2.27 147o'_ CemigPN CJI 180.00 3000 40.00 40,00 40,00 40,00 120

7360.00 7360,00 7350.00 735000 6.76 221431 CemigPN CJW 20000 864000 27.00 30.00 23.00 26.51 22912

9,33 9.60 9.30 9.45 1.16- 1383,60 CemigPN CJY 220.00 14000 15,00 15.00 11.00 11.92 167

10,70 1070 10.70 10.70 -2007 60 Cer|0N CJB 8,00 1180 OCO 400 4.50 390 4 2) 500368.49 69.00 65,01 68,13 6,37 1373.86 Cerj ON CJF 1100 60000 2,00 2.00 2,03 2.00 120

1160000 1230OM lieoòoo 119158a 49TSÍ3 EWrobtasON CJL 1900000 .000 400000 400000 4000.00 400000 6 000

1150000 1225900 n-À.i.. iwUl 41. 1661.75 t^robMsOtl CJ0 2200000 500 130000 130000 1300.00 130000 650

1670000 18700.00 I87OO0O 18700.00 -1229,67 SidNacLeiijoON CJF 2.40000 100 580.00 580 00 580.00 580.00 58

10.20 10,20 1020 10,20 4.08 1881.91 Std Tubd!3l)[iN CJB 40GQIB64000 3.40 4,00 J 00 3,40 6.355

31.00 31,90 30,00 30.88 1.64 1454,5) Valo RIO DdCO PN CJ8 14000.00 128800 650.00 1200.00 600.00 890.25 114665

Vale Rio OocoPN CJC 1500000 76 530 350,00 750.00 30000 4B1.05 36333

36.00 36,60 36.00 35.57 O.02- 106179 ValeRioOocoPN CJE 16 000.00 900 25000 250.00 250 00 250 CO 22532.90 33.00 32.90 3297 0.32- 1608.29 Vale Rio Doce PN CJL 6 OCO 00 200 6800.00 6800,00 6800.00 6800,00 1360

mm xm Mm kw im~ nw Vale Rio Doca PN CJIi 6 MO 00 6 000 4900,00 4900,00 4900,00 4900,00 29 400

22500 225 CB K50O -600 - 99778 Vale Rio OoccPN CJS 9000,00 6 500 4500 CO 450000 4450.00 4)96.15 29225

32'so 32 60 Vso '3260 -115642 Vale RioOocePN CJJ 10000.00 2 600 3260.00 3800,00 3250.00 3435,00 8 931

44,00 44.00 44,00 4400 - 244 L 7.1 Vale Rio OocePN CJX 11000,00 7000 2500,00 3000,00 2500,00 2787,85 19515

3.10 3,10 3.00 3,01 8.39 1729,88 Vale RioDocePN CJZ 1200000 22300 160000 2300,00 160000 1969,05 43910

3.11 3,20 3.07 3.11 EST 1777,14 TOTAL 4.467.430 349475

mm'

O CHEQUE DO "

CLIENTEESPECIfiL'

SEGURO DE :''

VIDA GRÁTIS. .

Resumo das operações

Qtde. Tit.

Valor em CR$

1 Lote Padrão 23.064.365.152 20.964.289.704,80

! Concordalárias 750.962.000 2.520.843,88

| Direitos e Recibos 500.000 1.073.000,00

; Fundos e Certificados 6.641 800.241,00: Leilões não cotados 40.500 10.110.187.935,00'¦

Mercado a Termo 59.000.000 142.042.500,00

i Opções de Compra 7.310.240.000 2.314.988.689,80

! Opções de Venda 380.000.000 66.805.700,00

; Fracionário 11.224.864 69.525.373,37

; Total Geral 31.576.339.157 33.672.313.987,85

i índice Bovespa Médio 14.760

i índice Bovespa Fechamento 14.741 ( + 2,4%)

! índice Bovespa Máximo 14.940

\ índice Bovespa Mínimo 14.534

| Das 48 ações do BOVESPA, 36 subiram, sete cairam, quatro

• permaneceram estáveis e uma não loi negociada.

I Oscilações do Mercado Oscilações do Boxe. p_

Oic. F*ch. (ho. Fech.

(%) (CR$ (%) (CRI

•«&••) acòei)

Malotes Alt» Maiores Altas

Habitasulpna 333.3 650,00 Cevai pn 10,5 890,00

ltaun.nst.prt 300.0 100.00 Vidr.Smarinaon 9,4 520,00

FcchBrasilpn 77.6 231,00 PapolSimâopn 9,4 2440,00

Cor Ribeiro on 46.3 600.00 Llghton 8,3 29.700.00

Propasapn 42.8 100,00 Souza Cruion 8.1 1000.00

Maiores Bailai Maiores Bailai

CimCauopna 55,0 2 700.00 Vale R Doce pn 4 11500,00

Manasaon 20 17,50 Paranapanoma pn 3,9 1.700,00

Banrlsulon 20,0 160,00 Eslruia pn 3.3 230.00

íraiisbiasil pn 14.8 349,00 Aquatecpn 2 340,00

XOfJpll 14 60,00 Parnlbunjpn 1.7 570,00

i Mercado à vista

i Títulos Qtd. Abt. Min. Méd. Max. Foch. Osc.

: ¦ Acoslta ON INT 1670.000'¦

Acesita PN INT 50000'¦

Acesita PNP IO3OO0

j AcosVilIPN' 140000

Adubos TrnTOPN' 109000

| AgrolePN- 7000000

; AgnmisaPN- 1284000

í AgroceresPN- 500000

: AlbarusON 130000

I Alpargatas ON 960.000

Alpa^oa_lsPN• 1630000

Ama.oo Rossi PN *

108.000Amazônia ON

28000

: Anwnca Sul PN 193 28 000

j Am_ncaSjlPNP93 ,\000

; AntarcPiauíPNB 2000

Aniaictic Mg PN 10

! Antarciic PhPNA' 34000

; AntarcbcaON 1

\ AMarclO PN 5247

AqualecPN- IOB.000

ArocruiON 6000

Aracru. PNB 38000

ArtonON* 1000000

Arte. .>N- 3000COO

AvioclON' 59ODO0O0: ¦ Bahema PN

52.000

BarilaSiilPNA 3000

BflmenndBrON*ED .... 260000

I Bamemid Par ON "ED

... 60 000. BamerindSeoON-ED .. 100000

Bamennd Seg PN-ED .. 60.000

Baner|PN- 72600000'

BanesoaON' 500000

I BanesoaPN- 81.800000

BanortoON- 2000BannsulON-. 41000

- BarnsulPN' 266000

BartKlIaPN 4600•43arrenoPNB-

1645000~

.elgoMineiiOr 80000

BelgoMincirPN- 740000

BelpraloPN- 21900000

BemgePN- 800000

BenienoxON" 1000

BonzermPN- „... 1.000

36.50 36.60 36.50 36.60 36.50

34.50 34.50 34.50 34.50 3)50

25.00 25.00 26,49 25.50 25.50

24000,01 24000,01 24235,72 24-700,00 24VO00O

620.00 620.00 620.00 620.00 620.00300,00 300.00 307.86 311.00 311.00

100.00 95.00 9967 100.00 9500

1300.00 1300.00 1.380.00 1.400.00 1400.00

160.00 160.00 160,01 161.00 160.00

26000.00 25000,00 26362,24 2660000 26600,00

19500,00 19400,00 19449.64 19500,00 1940000

127.00 112.01 12589 127.00 112.01

3550£0 3550,00 3 550,00 3 550.00 3550003270 32.50 32,55 3270 32,5032,00 32,00 3200 32,00 32.00BOjOO 80,00 80.00 80,00 60.00

4 999,00 4 999.00 4 999,00 4 999,00 4 9990014 600.00 14 800 00 14 80000 14 80000 14 600,00

18600.00 1860000 18600,00 18600.00 1860000

13200,00 13200,00 1320001 1320001 1320001

340.00 340.00 3)0,00 340.00 340.00

230,00 230.00 230,00 23O00 230O0

222.00 222.00 222.66 225.00 22500

441,00 441.00 441.00 441,00 44100

470.00 455.01 465.00 470,00 45501129.99 125,00 12S.26 14000 14000

6000,00 7500,00 7.990,38 8000.00 80000046.65 46.65 47,55 48.00 48.00

2370.00 2.370.00 2 37000 2370,00 2370.00125000 1250.00 1257.50 1.270.00 127000

1370.00 1370,00 1370.00 1370.00 137000

1.350.00 1.350.00 1150.00 1350.00 1350.00

3.60 3.60 4,10 4,20 4.20

86000 B60.00 860,00 86000 860.00

870.00 669,98 877.24 099.99 870.00

50000.00 50000.00 5000000 50000.00 5000000195.00 160,00 194,15 195 00 160,00

200.00 195,00 199.45 200,00 195,00

1300000 13000,00 13586.96 14000.00 1400000

400,00 360.00 392.94 400,00 380,00

(OOOOOO 1900000 19125,00 2000000 1900000

14500.00 1450000 14562.19 1480000 1460100

8000 77.00 78.46 83.00 80,00

99.00 99.00 99,88 100,00 10000

54900 5)900 64900 649.00 54900

313.00 313.00 313.00 313.00 313.00

Títulos

BoscPNA-

BescPNB-

Beta PNA-

BotaPNB'

BicCaloIPNB-

BoavlslaON

BombrilPN*

BradoscoON

BradescoPN

Brahma ON-

BrahmaPN*

Brasil ON-

Brasil PN-

BrasililON BrasIncaPN'

Brasmotor PN *

BrmqMlmoON'

BrlnfiMlmoPN*

Brumadlnho PN'ES

BuotlnerPN-

C M A Minar PN Caemi Molat PN CasaAngloPN

CbvIntJMecPN'

ColoscON

ColoscPNA

CeloscPNB

Celul Iranl ON'

ComlgON'

ComigPN-

CorjON-

CospON ;

CespPN

Cevai PN-

Chapoco Alim PN

ClaHanngPN*

CimCauoPNA

CimltauON

ClmltauPN

CiquinoPetr PNA*

Ciquino Petr PNC'

ColapPN-

ColdollPN•

ConpartFtr

ConsIBeterPNB'

Cônsul ON

Cônsul PN

Copeno PNA

CorRibelroON-

Cor Ribeiro PN •

CorDottaPN*

CosiguaPN'

ColominnsON

CotommasPN

Cto_iloN_cPN'

CrGmerPN"

_DHBPN>

DocasPN*

DohlarPN'

DuraloitPN*

EberlePN'

Econômico PN*

BekelrozPN-

ElfltrobtasON'INT ....

Elolrobrns PNB'INT ...

ElumaPN'

EmbracoON

EmbracoPN

Embraer PN -ANT

Ericsson ON'

EncssonPN*

Estrela PN"

ElornitON

EucatexPNES

F Cntaguuies

NA-EDS

Foch Brasil PN *

ForbasaPN-

Ferro Ligas PN'

FertbrasPN'

FertisulPN*

Fi.amPN*

Ficap/marvin ON

ncap/marvin PN •

Fona Taurus PN'

Francês Braa ON

Fras-leON-

Fras-loPNA*

Gradianta PN •

GranoleoPN-

GuararapcsON

GuatarapesPN

GurgelPN-

Habilasul PNA'

fguacuCafaPNA* ..

Iguaçu Calo PNB-

IndsRomiON'

IneparPN'

InvoslecRN- ,

fochp^na>ionPN'INr

Ipiranga DisPN*

Ipiranga Pel ON'

Ipiranga Pel PN'

Ipiranga Re*PN*

Itaubanco PN

ItaunensePN-

lUüsaPNEO

JBDuartePN'

BOLSA DE VALORES DE SAO PAULOQtd.""""Abt. Min. Méd. Max. fech. Osc. Titulo. Qtd. Ábt. Min. Méd. Méx. Foch. Osc.

1OOO00 450,00 453.00 460.00 450.00 450,00+18.4 ¦ Kalil Sehbo PN *

100.000 24,00 24.00 24,00 24,00 24,00 /

1,001.000 400,00 400,00 428.47 429.00 428,00+12.6 KarstenPN" 1.200,000 6.000.00 6900,00 6000.00 6.000,00 6000,00 *

23000 23.00 23.00 23.00 23,00 23.00+9.6 KlablnPN 469000 140,00 145.00 145.50 160.00 147.00+1,3

50000 16,60 16,60 15.60 15,60 1460 I ¦l_C81laPN• 3IO00O 3.26000 3260,00 3260.00 3260,00 3.250.00 -

2000000 325,10 325,10 330,05 335,00 335,00+3,0 LactaPN 65.000 45,00 40.00 42,31 45,00 40,00-11.173.000 110.00 110.00 110,00 110.00 110.00 7 LanilSohbePN• 1.000 150.00 150,00 150.00 150.00 150.00 '3.4

1600000 3499.00 3.499.00 3 601.93 3510.00 3510.00 12,6 LecoPN- 31.000 3.600,00 3500.00 3753,23 3900.00 3900.00, 11,4

4350.000 3.01 3.01 3,02 3,05 3.05.2.6 LignlON- 5.720.000 30.006,00 29.100,00 29.887,41 30.600,00 29.700,00 +8,3

47,390.000 3,10 3,05 3,10 3,20 3.15+5,0 LimasaPN' 100.000 451,00 451,00 451,00 451,00 451,00-11.5

210.000 27.500.00 27.500,00 27.500,00 27.500,00 27.500.00 1 1,8 Lo|aa AmerlcPNINT .... 15.000 160.00 160,00 162.80 160.00 15000 -5,0

3.370.000 22.600.00 22600.00 22.766.39 22800,00 22799.99 +1.3 Lo|as Ronnor PN 762000 460.00 460,00 453.04 460.00 460,00 4 2.2

10.050000 2.000.00 2000,00 2.000.00 2000,00 2.000.00+2,0 B Matjneslta ON '

I0OOOO 670.00 670.00 670.00 670,00 670,00 -1.4

133390000 2170,00 2120,00 2.144,07 2200.00 2150,00 -2.3 MagnesltaPNA- 10200.000 550,02 550.02 554.95 565.00 555.00 +0.9

68.000 230.00 230.00 230,00 230,00 230,00+2,2 ManabON- 100000 2.150,00 2.150,00 2.150,00 2150,00 2.150,00 7

15000 6.500.00 6600,00 6.750.00 7.000.00 7000.00+11.1 ManahPN' 1.100000 950,00 950.00 .950.00 960,00 950.00 -

4.100,000 21600.00 21.200,00 21.480,49 21700,00 21700.00 +1.4 ManasaON' 18000 17,50 17.50 ' 17.50 17.50 17,50 -20.4

3022.000 2000,00 2000,00 2.000,00 2000,00 2000,00 - ManasaPN' 2000000 18.50 18,50 18.50 18.50 16.50+8.83433.000 1500.00 1.400,00 1.620,67 1900,00 1868,99 + 24,6 MangelSIndl PN' 481.000 3220,00 3.200.00 3203.01 3250,00 3250.00 -2,1

29600.000 23,00 23.00 23.00 23.00 23.00 -3.3 MannesmannON 194000 136.00 135.00 135.62 137,00 137.00 -1,4

10.000 10.000.00 10000.00 10000,00 10000.00 10.000,00 -^ Mannosmann PN 1000 101,10 101,10 101,10 101,10 101.10 -* 1.1

1.000 37000 3700O 370CO 37000 37000 - MarcopoloON- 1.000 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000.00 20.000,00 -

550000 9300.00 9300.00 9.525.45 9799.99 965000 +6,4 Mn-copoloPNB- 24.000 17000.00 17000.00 17291,67 17500,00 17.600.00 +5.1

1733.000 13,70 12,90 13.24 13.70 13.00 -61 MalocON- 48.000 160,00 160.00 160.00 160.00 160.00 -

482000 2400.00 2400,00 2400,00 2400,00 240000 -40 MendesJrPNA'192 650000 1800,00 1760,00 1840.00 1900.00 1760.00 +0,5

341000 5900 5900 6985 6100 6000 +34 More Brasil PN' 96W0 13056.00 13056,00 13056,00 13056.00 13.056,00 I

144000 5800 5a!c0 5985 liOOT 6000 +8B More Flnanc PN 120.0^7.016.00 7.000,00 7.010,58 7 016.00 7000.00 7

702.000 69.00 53,99 59.21 6000 5900 +03 More In.ost ON •

1.000 1.600.00 1.600,00 1.600,00 1600.00 1.600.00 7

2000000 65.00 55.03 56.00 5500 5500+18 More ln»osl PN 200000 1.850.00 1850.00 1.850.00 1650.00 1859.00 -

267400000 165.00 163.00 10466 16501 18600+37 More S Paulo ON'INT ... 50000 6601.00 6,601.00 6601,00 6601.00 6.601.00+8,2

6665600000 19000 18501 18982 19500 191_0 +67 More S Paulo PN "INT

... 436000 6.100,00 6100,00 610116 6200.00 6100.00 -

2643000000 11.50 1075 lt',12 1170 1090+17 MosblaPN 2000 41,50 40,00 40,75 41,50 40.00 -3,6

220.000 249,99 24999 25000 25000 25000-64 Mol Barbara PN 188.300.000 150.00 144,99 147,23 160,00 148.00.0.6

140.000 150.00 150,00 161.61 165,00 ÍSS.X +90 Melei Lo»o PN'ED 1.430.000 S.900,00 5.900,00 5.934,20 6.000,00 8.000,00 +1.6

9300.000 805,00 805,00 843,87 830,00 890,00+106 MollsaPN- 100000 195,00 195.00 195.00 195,00 195.00 -+83

22.000 386,00 38503 38600 38600 385.00 -37 MicholotloPN' 195000 85.00 85,00 85.00 8500 85,00-3.6

19570000 1200,00 1.140.00 1.178,46 laxioo 1 I50M +4.6 MinuparPN' 26.600.000 16.50 16,60 16.59 16.50 16.50 -l.l

10 2260,00 225000 229500 270000 27COO0 -550 MoinhoFlumON 26000 200,00 200,00 200,00 20000 200.00 -

10000 3100 3100 3100 3100 3100+33 Moinho SantON 1.000 365,00 365.00 365.00 36600 366.00 -8,7

305O000 33Í00 32OT 3237 33',00 32Í60 +1,6 MoInhoSanlPN 89 315.00 315,00 3I50O 315,00 316.00 -

1778000 7000 6500 6956 7000 7000 +44 Monl Aranha ON 1400000 1.O0O.OO t.000,00 1000.00 1000,00 1000,00 +6,2

1.000.000 60Í00 6OOO eoil» 6o'<X) SOM -142 Montreal PN" 3.338.000 440.00 380.00 397.06 440.(B 380.00 -5,0

24800,000 1960,01 1.960.03 1.957,94 2000OO l_7DM +lí MullerPN' 4.000 1760.00 1750.00 1760.00 1750.00 1760.00 -

205.000 200.00 20000 200.00 20000 20000 - ¦ Nacional ON' 24.000 5.900.00 6.900,00 5900,00 5900,00 5900.00 -

1.000 2000.00 2.000.00 EOOO.OO 200000 2OOOOO + 333 NacionalPN" 25.464.000 6.200,00 6.150.00 6195,17 6244.99 6.244.99-0,7

30812000 60001 55003 59974 60001 56000 - NakaloPN- 1.000 16.000.01 16.000,01 16000.01 16000,01 16000,0. .3.0

10000 19000 19000 19000 19000 19000 +27 Nord Brasil ON 1.162000 301.00 301.00 305.96 320.00 320.00 -32

110.000 103.00 103,00 103,00 10300 10300+1,6 NorooslePN1 36000 27 600.00 27.600,00 276357127650.00 27660.00-0.5

1.260000 34.60 M.50 34.84 35.20 34,90+38 ¦011™?^ 810.000 425,00 419,09 420.73 425.00 419.99-1.2

13000 600,00 600,00 600.00 60000 60000 + 463 OlvebraPN- 5400000 64,00 57,00 59.65 64,00 60.00 -

2041000 310.00 280,00 309.11 360.00 328.00 1 104 OrionPN 5.000 49.00 49,00 49,00 49.00 49.00 -

27.000.000 21,50 21,60 21,81 22.00 22,00+10,0 O3"™' 'm000 900,00 900.00 900,00 900.00 900.00 7

100000 2450,00 2450,00 24EO.00 2.450.00 245000 -2,0 OxitenoPN- 26400000 495.00 495.00 499,96 600.00 60000 -0?

3360.000 IB500.00 18400,00 18493,36 1850000 IB40000 I 10 ¦ Papel Simao PN '

43900000 2300.00 2300.00 2.39B.6I 2450.00 2440,00-9.4

740.000 18800.00 1890000 19027.02 1919999 19 19999 <32 Para Dominar, PN 9.000 330.00 330,00 330.00 330.01 330.01-0.0

64900000 1.760.00 1700,00 174908 1770,00 1770,00+7.2 Paralbuna PN 900.000 590,00 570.00 583,13 600.00 570,00 .1,7

1DO000 470000 470000 4/0000 470000 470000 * 32 ParuiiQpíitieniaPN *

69100000 1.600,00 1.700,00 1.742,90 1830.00 1700,00 -3,9

1.464000 211500 211400 2.11533 211600 2 11600 -75 PailIFLuzON- 44700000 5505.00 5011.00 6273.40 6.506.00 6300,00-6,0

200000 140000 140000 1414 75 145000 140000 7 PauIFLuzPN- 100000 3700,00 3700.00 3700,00 3 700,00 3700.00 +5,7

530000 17.999.99 17.99999 18.000.00 1800o!o0 I80000O - PomePN' 20000 25.000.00 25000.00 27130,00 30.000.00 30.000,00-19.9

1000000 5700.00 5700,00 5701.00 571000 571000+01 PerdigaoON' 10CO.O00 60,00 60,00 60,00 60.00 60.00-15,3

233.100000 6.10 5,71 5.83 6.10 5.71 -3.8 Perdigão PN" 224900000 55.50 55.50 62.64 66,00 61.00,15,1

6000.000 2.350,00 2350,00 2.350,00 235000 235000+21 Peidigao Agr ON' 900000 120,00 120,00 120.00 120,00 120,00

2.000 8.300.00 8.300,00 8.300.00 830000 8.30000 - Perdigão Agi PN 44700000 115.00 110.00 113,90 120,00 110,00 -

58380.000 19700,00 19.000,00 19.472.04 20200.00 19000,01 +0,0 PoIrobrasON' 1.000 9600.00 9500,00 9500.00 9500,00 9500.00

43.810.000 19.601.00 19.000,00 19.625.12 20.000.00 19.100.00 +0.5 PelrobraaPN' 81.187000 12.300.00 11800.00 12169,39 12.500.00 12200.00

5000 1.300.00 130000 130000 130000 130000+40 Pelrollex ON •

92.000 17000.00 17.000.00 17.892.83 19000.00 18000.00

2000 18500 18500 18500 18500 18500 +57 PotrolloxPN- 12000 11000,00 11000.00 11433,33 13000,00 12.000.00

10.000 90,00 90,00 9000 9O00 9000 +9,7 PelroqulsaPN• 80000 2900,00 2900,00 2.962.60 3000.00 3000,00

260.000 8.100,00 7.999.99 8.003.84 8.100,00 8000,» +15 Perlenall PN 1700000 720.00 719.00 722.82 730.00 730.00

200.000 950,00 96000 96500 98000 96000+66 PevoPartON- 2000 9003.00 9000,00 9000,00 9.000,00 9000,00

17.600.000 70000 70000 70946 72600 715.00 +36 PevoProdlosON• 9000 16000.00 15000.00 17.111.44 18001,00 IBOOO.OO

42400000 23000 23000 23070 23500 23000 .3 Pevo Prédios PN' 1000 16000.00 16000.00 16000,00 16000.00 16000.00

21000 5300 5300 5300 5300 5300+39 PlrolllON •

103.000 4600.00 4600.00 4600,00 4600,00 4600.00

220.000 53.X 53,00 56.23 60LT0 6000+2o!o ™«'PN '¦«» 3tO,00 300.00 300,oo 300,00 300,00PolioldonPN- 135.000 2.103.00 2.100.00 2 10230 2.110.00 2 101.00

36.200000 46,00 4300 43,89 4600 4360 -4 1 ProgrossoPN* 2000000 8,10 810 8,10 8.10 8,10

BI.00O 231.00 231,00 231,00 231.00 231.00+77.6 Prooor PNA- 64000030 930 9.30 9.50 9.60 9.60

170.000 2.500.00 2.500.00 2.5O0.00 2.600,00 2.600.00 - PtonorPNB1 18000000 7.20 7.20 720 7.20 7,20

39800.000 70.00 68.10 68,77 7000 7000 - PropasaPN* 210.000 80,00 8000 99.05 100,00 100.00

5.100000 29Í00 2900 2906 3200 3200+12.2 ¦ Qulmlc Qorol PN *

.... 61.000 340.00 340,00 340,00 340,00 340.00

750.000 66,00 6000 6693 6800 6000-130 ¦ Randon P.rt ON 20.000 108,00 108,00 106,00 108,00 108.00

100.000 300,00 30000 30000 30000 30000 - RandonPartPN- 61000.000 80,00 75.00 80,00 80,00 80,00

3.000 15.000.00 1500000 1500000 1600000 150001» / Real ON 10.000 173.00 173.00 17300 173.00 173.00

50.000 12000.00 12.003.00 12.000.00 12.00000 12 O0o!o0 +0.0 Roal "»°°° 42°2 ¦"-00 42« 43.50 43.60

234700000 43.50 4250 4380 4600 4600+34 RoalClalnvON 8000 50.13 50,13 60,63 5200 52.00

210 I.900J3O 1.900,00 1.904,76 2.00o!oO 2.000,00 -4,7 Real Cia InvPN 8000 48 00 48.00 48,00 48.00 48,00

900000 25000 250,00 2SOO0 25000 25000 - RealConaON 3000 80,00 80.00 80,00 80,00 80,00

6700000 25O0O 2400) 24912 25000 24000-43 RoalConsPNF 16000 6500 65,00 65.00 65.X 65.00

100000 3300,00 3303.00 3 303.00 3310,00 3310.00 -1.5 RoalDelnvON 1000 112.01 112.01 112.01 112.01 112.01

6000 2700.00 270000 270000 2700,00 2700,00 - RealDetnvPN 2000 110.01 110.01 110.01 110.01 110,01

133000 9400 9400 &100 9400 9400+44 RealPartON 2000 56.01 56,01 56.01 56,01 56,01

170000 82Í60 8250 8286 94D0 94.00. RB RoalPanPNB 3.000 55.00 55,00 6600 66,00

2000 9000.00 9000.00 9000,00 9000.00 9000.00 7 Relrlpa, PN-INT 204.400000 120,00 119.60 120.29 122.00

104000 65000 660,00 65000 660.00 66000 3333 RenHermannPN 1000 19000 190.00 190.00 190.00 190.00

4000000 13000 13000 13000 13000 13000 - RhoomPN' 10.000 7400.00 7400.00 7400.00 7.400.00 7400.00

200000 155DO 165.00 15590 155.00 156.00 - RipasaPN- 390000 20.100.00 20050.00 20096,15 2010000 20060,00

1000 350000 3600.00 3 500,00 3530.00 3600.00-3.2 ¦ SadeVigoso PN •

15.000 3600.00 3600.no 3600,00 3600,00 3600,00

137300000 11700 117.00 126.07 13000 127.50 +80 SadiaConco, PN • 138200000 790.00 790.00 796.30 815.00 80800

17941000 50,00 60.00 6889 60.01 6001 +00 Samitr.ON- 50000 5750.00 5750.00 675000 5750.00 5 760.00

567000 18000.00 16003.00 16.001.13 16020,00 16.000,00 +1.2 Samilri PN 2.820000 3600.00 3600.00 3602.02 3610.00 3610.00

10OO0O 820.00 820.00 820.00 820.00 820.00-136 SansuyPN" 11000.000 75.00 75.00 75.00 75,00 75.00

700000 650.00 650.00 662.86 680.00 650.00 +3.1 SchlosserPN" 1300000 32.00 32.00 3290 3200 32.002700000 860,00 890,00 928.15 950.00 950.00-11.8 SergenPN" 5305000 10000 96.00 98.07 100.00 95.00

31607000 750.00 750.00 770.19 610.00 840.00 -6.3 SharpPN' 34500000 160.00 150.00 153.18 160.00 153.9B

2270000 47.X 47,00 48.97 62.00 49,60 -5.5 S.hraPNC- 5114000 75.00 7300 74.96 76.00 73.00

3000 imoo 100.00 100.00 10000 100 00 300 0 SidAcononePNA' 279000 3500,00 3500,00 350000 3500,00 3,50000

70000 69.00 6900 6900 69.00 6900 - SidGuairaPN' 200000 4900.00 490000 4965,00 500000 6000,00

400000 2350O 235.00 23680 235.00 235_J -2.1 SidNacionalON 'SOF ... 76.946000 2560.00 2620,00 2638.11 2.570.00 2.820,01

Otd.

5,6

6.4

30-428

3 +3.5

23.8

-5.8

-3.7-5.1

1 +1,8

3 +6.66,1

-2.6

-0.8

Títulos

SldParrmPN* 9.000

Sld fllogiand PN' 400000

SldTubaraoON4 2500000

Sid.TubaraoPNB' 1914639000

SllcoPN' 500000

SimescPN" 15^000000

SolomcoPN 10000

Soil/oCfuzON 202986

S_r_amr_rls ON 440.000

SulAmTerrON' 1000

SultepaPN- 176000

Superaasbrae PN 11.500.000

Su_anoPN 7000

TomPN* aieoooTochnos Rol PN

• 240000

TocnosoloPN' 160000

TecloyPN- 100000

TeknPN- 29800000

ral B Campo ON'INT.... 75.000

Tel B Campo PN'INT.... 73000

Tolobatila ON '

200,000

TelebrasON' 29600000

TolobrasPNINr 26O2.I0O0OO

Telebrasllia PN 36000

TolüparON 3.000

Tolepar PN 1.060000

Tolor|ON'INT IO100O0

Tolor. PN -INT

50.000

TelospONINT 5180.000

TelespPNINT 6.69O00O

TibrasPNA 412000

Transbrasll PN *

59.000

TromblnlPN" 100000

TupyPN' 400.000

Ucar Carbon ON- 1600000

UnibartcoON* 280000

UnlbancoPNA' 100000

Unibartco PNB' 1.000000

UniparPNB'ED 2732100000

UsiminasPN- 2.961500000

Vacchi PN •

60000000

Valo R Doce ON' 300.000

VuloRDocoPN- 74 500000

Vnrga Freios PN •

10000O

VnrigPN- 670000

VidrSmarlnaON 104.000

VigorPN' 10000

VilojockPNB- 6 700000

WooPN- 874000

WombloyPN* 100000

WcBOI Fund PN •

1000000

Wettel Mel PN 3000000

Whit Martins ON •

1.021400000

ZlviPN- 1407000

ConcordatáriasCal Brasília PN

300000 46.35 46.36 46.35 4635 46,35

Cobrasmu PN 46000 3800,00 3310.00 3591.11 3800.00 3800.00 •

HanngBnnqON' 200000 8.50 8.50 6.50 850 8.50

HeringBrlnqPN- 718786000 0.89 0.88 0.91 0.95 0.90-

LumsPN- 1.000000 20,00 20.00 20.00 20.00 20.00'

MadoinlPN- 60000 6000 60.00 60.00 60.00 60.00 •

NogamPNB' 1000000 10.30 10.30 10.30 10.30 10.30

SlaroupPN- 24576000 30.01 30.00 30.79 34.01 34.01-

VerolmoPN-INT 5004000 160.00 150,00 179.99 180.00 189,00 -

Abt. Min. ' Méd. Méx. Foch. Use.

1.560,00 1.660,00 1.660,00 1.660,00 1.650.00 13,3

4.700,00 4.600,00 4.825,00 4/00.00 4 600,00 '2.2

40,00 40,00 40.00 40.00 40.00

33,20 33,00 33,36 34,00 33.90 -5,9

3900,00 3900.00 3.900.00 3.900.00 3900.00 -

10,00 10,00 10,29 10,60 10,60 +6,0

70,00 70,00 70,(11 70,00 70,00

935,00 934.99 956.H0 1000,00 1000,00 * _,1

200.00 4 100,00 4 115,01 4 200.00 4100.01 -0.0

41000.00 41000,00 41000,00 41000.00 41000,00

1000.00 1000.00 1002,57 1090.00 1090.00 -9.0

39,00 39,00 39,13 40,00 39.00

340,00 340.00 346,49 350.00 350,00 ' 6,0

810.00 800,00 863,23 9O0.00 900,00,11,1

2600,00 2600,00 2600,00 26O0.00 2600.00

86.00 85.00 85,66 90.00 90,00 7

95.00 95.00 95,00 95.00 95.00 • 1,1

160,00 142,51 147.27 160.00 146,02 -2,0

19301.00 19301.00 19527,41 20099.00 19600.00 11.2

20007,00 18106.00 19 359,06 20 007,00 18 120.01 -/,6

3 499,00 3499.00 3.499.50 3 600.00 3500.00 '6.0

3800,00 3750.00 3863,75 3950.00 385000 • 1,3

4460,00 4450,00 4 612,95 4600,00 4 530.00 '3,6

17600.00 17000,00 1728571 17600.00 17000,00

26.01 26,01 26,01 26,01 20.01 «O.0

34.00 33,00 33.60 34,00 33,00 • 3,1

820O.00 8150.00 8.174.27 8200.00 8150.00 1.58200,00 8200,00 8260,00 8300.00 8200.01 -1,2

30.00 37.50 38,08 39,00 38,00 • 1,340,00 38,50 39,28 40,00 39.60 • 2.6

95,00 95.00 95.00 96,00 95,00 - 6.5300,00 319.00 352,47 39O.0O 349,00 -14.8

340,00 340,00 340,00 34000 340.00 • 3,0

665.00 566.00 507.50 670.00 670,00 =

137,00 136.00 136.72 137.00 136.00 -0.7

7.101.00 7101,00 7 101,00 7.101.00 7.101.00 .0.O

8 000,02 8000.02 0 000 02 0 000,02 8000.02 -6.U

7.400.00 7400.00 7.400,00 7 4OO.00 7 400.00 +0.6

9.46 9.10 9,44 9.60 9.39 -0,1

66.00 65.00 67.68 69,00 68.00 .4,61,18 1,18 1,18 1,18 1.18 -0,8

12800.00 12000.00 12433.33 12800.00 12000,00 +1.0

12260,00 11500,00 11963,33 12300.00 11500.00 -1,1

6 100,00 6 100.00 6 100.00 6 100.00 6 100,00

19.000,00 19000.00 19090.00 1900O.O3 19000,02 I 1,0

490.00 490,00 516,67 520.00 520.OO -9.4

100.00 6 100.00 6 100.00 5 100.00 5 100,00 ¦ 19.7

10,10 10,10 10,10 10.10 10.10 -0,9

28 500.00 27 100,00 28 480 66 30 600.00 30MOO0 '7.1

560.00 660.00 560O0 560.00 560.00 • 1.048.50 48.50 48.60 48,50 48,60 • 1,0

230,00 230,00 230,00 230,00 230.00 '0,4

31,49 30,60 30,63 31,60 30,50

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JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS quinta-feira, 30/9/93 a 5

A

¦ §¦'*

Estratégia para coibir aumentos¦ Sunab, SDE e Cadê promoverão ações coordenadas para controlar os oligopólios

Caderneta que vence no

dia 27 vai render 39,30%

BRASÍLIA — O governo tem

nova estratégia para coibir as pra-ticas abusivas cometidas pelos oli-

gopólios, inclusive aumentos abu-

sivos de preços. A tática prevê a

realização de ações coordenadas

entre a Sunab, a Secretaria do

Direito Econômico (SDE) e o

Conselho Administrativo de De-

fesa Econômica (Cadê). A primei-ra ficaria incumbida de auxiliar

na política de controle da concor-

rência, facilitando a instrução dos

processos iniciados pela SDE, en-

quanto o Cadê construiria um

banco de dados para acompanhar

o comportamento dos setores car-

telizados visando combater o lu-

cro abusivo, o dumping (venda

abaixo do preço de custo) interno

e a venda de um produto subordi-

nada a aquisição de outro bem ou

serviço, prática conhecida como

venda casada.

Rede adota

metodologiaBRASÍLIA — O governo quer

adotar uma metodologia inova-

dora no processo de privatização

da Rede Ferroviária Federal. A

idéia é manter a participação

acionária da União, mas repassar

a operação das linhas ao setor

privado na forma de arrendamen-

to.

A administração do passivo

permanecerá a cargo do acionista

majoritário. A fiscalização de se-

gurança na parte operacional das

linhas arrendadas ficará a cargo

da Rede, embora a regulamenta-

ção e fiscalização do contrato de

concessões e a proteção do usuá-

rio devam ser atribuições de outro

órgão regulamentador judicante,

também sob o controle do setor

público.

As empresas arrendatárias au-

ferirão os lucros obtidos na ope-

ração das linhas obtidas na forma

de concessão.

A ação coordenada entra em

vigor a partir de amanhã, quandoa Sunab espera estar reestrutura-

da de forma a cumprir suas novas

funções, inclusive no que diz res-

peito às pesquisas de preços. O

superintendente da entidade, Cel-

sius Lodder, comprometeu-se a

aumentar a SDE com as informa-

ções necessárias para o acompa-

nhamento de segmentos como a

indústria farmacêutica, cimento,

alimentos industrializados, higie-

ne e limpeza, e até mesmo o setor

automobilístico. "Com esta nova

estratégia o governo espera poder

acompanhar de perto a evolução

de alguns preços e aplicar de for-

ma mais efetiva a política de defe-

sa da concorrência no regime de

economia aberta", disse o presi-

dente do Cadê, Rui Coutinho.

Na avaliação dos especialistas

m^mWfafí''' '^1

H I

Coutitúo defende concorrência

Telefonia discute futuroBRASÍLIA — Enquanto par-

lamentares e sindicalistas deci-

diam no voto e no punho se

deveria haver revisão constitu-

cional este ano, no Congresso,

os empresários do setor de Te-

lecomunicações reuniam-se on-

tem em Brasília já para discutir

de que forma deve ser feita a

quebra do monopólio estatal do

setor e a privatização, mesmo

que parcial, dos serviços hoje a

cargo da Telebrás e da Embra-

tel. Uma das conclusões do en-

contro foi a de que a entrada da

iniciativa privada no setor é

inevitável, mas deve ser acom-

panhada por um órgão de nor-

matização e fiscalização que

proteja os interesses da socieda-

de.

O deputado Paulo Heslander

(PTB-MG), um dos filhos do

sistema Telebrás (ex-presidente

da Telemig), é um dos converti-

dos à privatização que alertam

para a necessidade de se criar

mecanismos de proteção. "É

preciso garantir a integração

dos serviços e proteger o consu-

midor e, para isso, é importante

que quem detenha veículos de

comunicação não possa expio-

rar os serviços de telefonia",

exemplifica o deputado.

Os participantes do encontro

Futuro das telecomunicações na

Revisão Constitucional, promo-vido pelo Instituto Brasileiro

para o Desenvolvimento das

Telecomunicações, saíram com

mais munição para defender a

privatização, fornecida pelosexemplos do México e do Chile,

países onde a entrada da inicia-

tiva privada revigorou o siste-

ma.

? O governo paulista vai vender

10% das ações da Companhia Pau-

lista de Força e Luz para fazer

caixa. O governador Luiz Antônio

Fleury Filho enviou ontem projetode lei pedindo autorização da As-

sembléia Legislativa para desmobi-

lizar até 30% do capital.

do Ministério da Fazenda, esta

ação coordenada será comple-

mentada, até o final do mês, com

a aprovação, no Congresso Na-

cional, do projeto original da lei

que transforma o Cadê em autar-

quia independente vinculada ao

Ministério da Justiça. O projeto

esta engavetado por iniciativa do

próprio governo, para esvaziar as

pretensões dos parlamentares que

queriam extinguir a SDE e trans-

formar o Cadê no único órgão de

formulação, acompanhamento e

aplicação da legislação antitruste

(Leis 8.158 e 4.137). No Congres-

so, contudo, a posição continua

inalterada, já que os quatro subs-

titutivos apresentados pelos depu-

tados ainda não foram retirados

em favor do projeto original do

governo.

Embraer tem

venda difícilSe depender das companhias

nacionais de aviação, a Embraer

não será vendida. O interesse de-

monstrado pelas concorrentes

internacionais como a Britsh

Airspace não agrada ao presi-dente da estatal Ozires Silva.

Portanto, o mais provável com-

prador será mesmo um consór-

cio multinacional de fora do se-

tor aeronáutico, de preferênciareunindo bancos e seguradoras.

O presidente da Varig, Rubcl

Thomas, torce pela privatizaçãoe acredita que a empresa é viável

mas não pretende comprá-la. "A

Varig não poderia adquirir a

Embraer e não temos interesse.

Acho que pelo valor da empresa

somente um grupo internacional

poderia comprá-la", disse Tho-

mas. Já o presidente da TAM,

Rolim Amaro, acha que a priva-tização será facilitada

"se o go-

verno zerar o passivo ou com-

prar os ativos".

BRASÍLIA — As cadernetas com

vencimento no dia 27 vão ter cm

outubro rendimento recorde de

39,3030%, o mais alto desde abril

de 1990. O ganho inclui a TR do

dia 27 de setembro, que ficou em

38,61% (a mais alta desde a criação

do índice, em fevereiro de 1991),

além dos juros de 0,5%. A remunc-

ração elevada é conseqüência do

aumento das taxas de juro para os

CDBs, que servem de base para o

cálculo da TR. Os CDBs só acom-

panharam a puxada dos juros para

títulos públicos federais, empreen-

dida pelo BC semana passada.

O BC divulgou as taxas referen-

ciais de 25 e 26 de setembro, queficaram em 34,17% e 36,37%, res-

pectivamente. Como estas taxas fo-

ram abaixo da apurada no dia 27,

as cadernetas com rendimento nes-

sas datas terão ganho mais modes-

to em outubro. As contas com ven-

cimento no dia 25 receberão

Setor mineralO ministro das Minas e Ener-

gia, Paulino Cícero, defendeu on-

tem, na Comissão de Minas e

Energia da Câmara dos Depu-

tados, a volta da participação dos

investidores estrangeiros no setor

mineral. Esta participação foi sus-

pensa com a Constituição de

1988, que nacionalizou o sub-solo

brasileiro. O país precisaria invés-

tir USS 1,6 bilhão por ano no

setor para voltar aos níveis de

produção de 1988.

Banco da Paraíba | Campanha

O Banco do Estado da Paraí-

ba, em liquidação extrajudicial

pelo Banco Central desde setem-

bro de 90, pode ser reaberto ainda

neste ano. Ontem, o governador

paraibano Ronaldo Cunha Lima

conseguiu renegociar com o go-

verno federal quase todas as dívi-

das do Paraiban.de USS 183 mi-

lhòes, faltando apenas USS 4,8

milhões gastos pelo BC para pa-

gar dívidas trabalhistas.

Nos moldes da campa-

nha liderada por Betinho

contra a miséria e a fome,

o ministro do Trabalho,

Walter Barelli, defendeu

ontem o lançamento de

uma campanha nacional a

favor da criação de empre-

gos no Brasil, onde existem

oito milhões de desempre-

gados, além de mais de um

milhão de jovens que bus-

cam trabalho, anualmente.

Brasil na ChinaO novo e diversificado mercado

chinês está prestes a sofrer uma

incursão brasileira. Em outubro,

uma missão composta por empre-

sários da indústria e do comércio,

além de técnicos do governo, visita-

rá Pequim, Zhen Zu e Cantão paraconhecer e avaliar participação era

projetos de cooperação entre os

dois países. Os dois governos estão

dispostos a conceder garantias de

investimentos a seus respectivos

empresários.

Esportes2a-feira

no seu

JB

SINTA A EMOCAO DE PILOTAR UMA

Hunnttisoo

VOLVOPENTASÜO/DI» - 210 HI>

34,8408% e as com aniversário, ho

dia 26, 37,0518%.

Reposição — O Instituto de

Defesa do Consumidor anunciou

ontem que entrará com recurso no

STJ para tentar mudar o voto dedois dos três juizes que na semana

passada decidiram que os poupa-dores não têm direito á reposição

dos 84%. de inflação em março de

1990. O presidente Josué Rios acha

que o ganho desta ação pode signi-

ficar a reposição do prejuízo a um

universo de 60 milhões de contas."A

nossa argumentação é tão for-

te que vencemos em primeira e se-

gunda instâncias em São Paulo. Ago-ra, no entanto, fomos surpreendidos

por esta decisão por parte do STJ,

que se mantiver a sentença acabará

levando todos os processos à Justiça

Federal, o que significa acrescer dez

anos de prazo para se ter uma posi-

ção definitiva"

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6 a quinta-feiru, 30/9/93NEGÓCIOS & FINANÇAS

JORNAL DO BRASIL

Briga conjugai complica

reestruturação da Sharp_ ... i •_.. l...a.«n lYiiinirinnl tnmhfim

Vendex não abandonará 'fast-food'

¦ Empresa venderá Bob's à Burger King mas manterá sua fábrica em Jacarepaguá

* SÃO PAULO — Mais uma briga

conjugai envolvendo nomes impor-

tantes do empresariado paulista vai

parar nas barras da Justiça. Agora

é a vez dos Machline, que contro-

Iam empresas como Sharp e Sid

Informática. Carmem Thereza, mu-

lher do empresário Matias Machli-

ne, diretor- presidente do grupo

Machline, entrou anteontem com

notificação-protesto no fórum de

São Paulo com o objetivo de sus-

pender a assembléia de acionistas

marcada para hoje às 17h.

O casal está em processo de se-

paração conjugai. Carmem There-

za, que comanda a agência de turis-

- mo do grupo Machline, Digital Tur

— que funciona no prédio do gru-

po, não estava na empresa ontem,

segundo sua secretária. O advoga-

do de Carmem Thereza, Edvaldo

Alves da Silva, atual secretário do

governo municipal, também não

quis comentar o caso.

De acordo com a assessoria de

imprensa da Sharp S.A Equipa-

mentos, a direção do grupo realiza

hoje normalmente a assembléia dos

acionistas. O departamento jurídi-

co da empresa entendeu que a noti-

ficação-protesto da Justiça não tem

poder para suspender a realização

da assembléia. A falta de poder

suspensório da ação movida por

Carmem Thereza pode significar

que ela apenas queria que seu pro-

testo constasse em ata da assem-

bléia — até para utilizar isso como

instrumento jurídico mais tarde, ca-

so queira questionar o marido.

A assembléia de hoje foi convo-

cada para eleger os membros do

Conselho de Administração e au-

mentar o limite do capital autoriza-

do e emissão de debêntures.

Kasinski acusa ex-mulherSÃO PAULO — Na briga dos qua-

dros entre o empresário Abraham

Kasinski, dono da Cofap (maior

indústria de autopeças da América

Latina), e sua ex-mulher Albina

Kasinski, ele, por enquanto, ganha

de três a zero. Casados por 47 anos

e separados judicialmente há dois,

Kasinski acusa Albina, escolhida

como inventariante na separação,

de ter sumido com sete quadros e

uma tapeçaria bordada com fios de

ouro e prata, avaliados em USS 4

milhões. Albina diz que as obras de

arte nunca fizeram parte do acervo

da família.

Kasinski, no entanto, tem três

testemunhas — duas funcionárias

da Cofap e um oficial de Justiça —

de que as peças já passaram pelo

apartamento.

A desavença foi parar no 78°

Distrito Policial de São Paulo, em

abril, quando foi aberto inquérito.

As telas são: duas de Marc Chagall

(as preferidas de Kasinski), duas de

Diego Rivera, uma de Orozco, uma

de Clóvis Graciano e outra de Ma-

rie Laurencin.

O delegado Manoel Camassa já

ouviu o depoimento da secretária

Maria Lúcia Doretto, que garantiu

que os quadros de Chagall e Rivie-

ra ficavam na sala. Camassa tomou

o depoimento também de Eliana

Maria Giannoccaro, gerente de Co-

-~l-?.

municação da Cofap, que lembrou

que em 1988 foi a uma bazar bene-

ficente no apartamento dos Kasins-

ki e ouviu Albina comentar com

Maria Lúcia que havia retirado os

quadros da sala porque seria "acin-

toso" demais deixá-los na parede.

O oficial de Justiça Antônio

Carlos dos Reis disse que notou nas

paredes antigas marcas de quadros

que não condiziam com aqueles

que estavam pendurados.

JANICE MENEZES

Apesar de estar na fase final de

negociação a venda do Bob's ao

grupo Burger King, o grupo ho-

landes Vendex não sairá definiti-

vãmente da área de fast-food no

Brasil. É que na operação com o

grupo americano está incluída

apenas a compra da rede de lan-

chonetes e não a fábrica que pro-

duz alimentos. Inclusive, para fa-

cilitar a futura venda, o Vendex

criou duas novas empresas: a Ven-

bo, responsável pelo Bob's, será

vendida, e a Venbis, cuidará da

fábrica.

A ideía, segundo o diretor geral

do Bob's, Paulo Roberto Galvão,

é que a fábrica, após a venda do

Bob's, passe a fornecer produtos

para terceiros e exporte.

A fábrica, localizada em Jaca-

repaguá, pertencia à Nestlé e foi

adquirida pelo grupo holandês em

1986. Sua capacidade de produção

atinge 1.000 t de alimentos por

mês, o equivalente a três milhões

de sanduíches mensais. E atual-

mente atende somente o Bob's.

Pesquisa — Galvão também

adiantou que já contratou a Nor-

ton Publicidade para pesquisar

potenciais mercados para a venda

dos alimentos. De imediato, e pa-

ralelo à negociação com o grupo

americano, já está decidida a en-

trega de encomendas a rede hote-

leiras e companhias de aviação.

Contatos estãos sendo feitos para

Alaor Filho

Kasinski tem três testemunhas

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As grandes Tendências para definir a "Carreira da Mulher n

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/COMPANHIA DOC\S DO RIO DE JANEIRO

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

CAP ¦ DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO. SEPETIBA. FORNO E NITERÓI

COMUNICAÇÃO RELEVANTE

QUALIFICAÇÃO DE OPERADOR PORTUÁRIO

A Companhia Docas do Rio de Janeiro comunica às pessoas jurídicas inte-

ressadas que, a partir de 28 do corrente mês. iniciará o recebimento dos re-

cuerimentos para qualificação du operadores portuários nas áreas dos Portos

rjo Rio de Janeiro, Sepetiba, Forno e Niterói nos termos do art. 9 da Lei

n.° 8.630, de 25 de fevereiro de 1993

A Norma para a Qualificação de Operador Portuário, expedida pelo Conselho

de Autoridade Portuária CAP em 13 de setembro de 1993, e o formulário

para requerimento poderão ser obtidos junto à CDRJ, è Rua Acre, 21, sala

604 6° andar, nesta capital, no horário de 8 às 12h 11 de 13 às 17h.

Rio de Janeiro, 20 de setembro de 1993.

AUGUSTO DE REZENDE MENEZES

Diretor-PresidenteCDRJ

——^—¦

Galvão: Após a

vender os produtos para Alemã-

nha, Holanda, Portugal e Espa-

nha."A

fábrica nào entrou no nego-

cio com a Burger King porque o

grupo americano não tem como

perfil fabricar os próprios itens de

suas cadeias de lanchonetes. Sen-

do assim, poderemos até mesmo

ser seus futuros fornecedores",

previu Galvão. Neste momento a

unidade industrial está desenvol-

vendo 12 novos tipos de produtos

que chegarão para os frenqüenta-

dores do Bob's no próximo mês.

raccn-epaguafcTmcerá a terceiros e exportara

Os investimentos na fábrica este

ano somaram USS 2 milhões.

Reestruturação — A cadeia

de fastfood também não paralisou

seus projetos em função da nego-

ciação. "Como

qualquer empresa

do mundo estamos nos reestrutu-

rando", comenta Galvão. As deci-

soes neste campo vão desde o fe-

chamento de lojas não produtivas,

a troca de computadores de gran-

de porte por rede de micros para

baratear os custos.

Segundo o diretor geral do

Bob's, já foram fechadas três lojas

em São Paulo e três no Rio e até

janeiro encerrarão as atividades

mais seis lojas, entre as duas cida-

des. "Vamos

acabar com os pon-

tos que não são lucrativos. O pro-

jeto agora é diminuir

gradativamente as lojas próprias e

aumentar as franqueadas."

É já nesta linha, de aumentar o

número de franquias, que será

inaugurado na primeira quinzena

do mês que vem um Bob's em

Salvador, o primeiro no Nordeste.

Também estão sendo feitos invés-

timentos de USS 5 milhões para a

padronização das lanchonetes.

Fiat no Brasil garante investimento até 96. .._¦.__ _•„„:..„ „„.„„o(,Q Aa ¦ ..,.,. diais estão investindo A produção total em 1993 chet.

SÃO PAULO — O enorme pre-

juízo do grupo mundial Fiat anun-

ciado em Milão, de USS 603 mi-

lhões no primeiro semestre deste

ano, não afetará diretamente a

subsidiária brasileira, garantiu on-

tem o diretor superintendente da

Fiat Automóveis, Pacifico Paoli.

Segundo ele, a empresa brasi-

leira está em fase de expansão e

acaba de decidir que, a partir de

1994, os investimentos serão am-

pliados para USS 250 milhões

anualmente. No período 1994 a

1996 estão garantidos investimen-

tos totais de USS 750 milhões.

Resultados — O resultado

da matriz — que teve lucro no

primeiro semestre de

1992, de USS 409 mi-

lhões —, contrasta

com o desempenho fi-

nanceiro da Fiat bra-

sileira. Ela teve fatura-

mento bruto de USS 2

bilhões, no ano passa-

do, com lucro de USS

75 milhões.

Em 1993, a previsão é

de faturar USS 2,8 bilhões - re-

corde da Fiat—, com lucro. Paoli

confirmou que, fora da Itália, ape-

nas as subsidiárias brasileira e

americana têm conseguido lucro.

Investimentos — "Poucas

empresas automobilísticas mun-

Pacifico Paoli

diais estão investindo

tanto quanto a Fiat. O

grupo mundial, por

exemplo, programou

USS 30 bilhões em

cinco anos a partir de

1991 e até 1995", ex-

plicou Paoli.

O faturamento

anual mundial da Fiat

ê de USS 35 bilhões a

USS 40 bilhões. No Brasil, a Fiat

está em fase de expansão e aumen-

ta mensalmente sua participação

no mercado. Sua produção diária

atual é de 1.200 unidades, que pa-

sara a 1.300/dia até o final do ano.

A produção total em 1993 chegará

a 350 mil unidades.

Aumentos — Para surpresa

até mesmo dos seus revendedores,

a Fiat decidiu não acompanhar a

nova política de aumentos a cada

10 dias, já adotada na última se-

gunda-feira pela Autolatina e a ser

seguida pela General Motors."Vamos

continuar com os rea-

justes mensais em todos os nossos

modelos", disse Paoli, ao anunciar

o lançamento do Alfa Romeo 164,

importado da Itália, que começará

a ser vendido nos próximos dias

no mercado brasileiro.

O reajuste da Fiat será anunciado

possivelmente amanhã, na faixa

de 34%.

Festa lança Alfa Romeo 164 no país¦* .,„i, i)rr-iT- ~TK *V*5 '• "" '' it.-t»"1"^

_ Carro começa a

ser importado jáno mês que vem

SÃO

PAULO —A festa que a

Fiat Automóveis promoveu

na última terça-feira no badalado

restaurante Leopolldo, para o

lançamento da linha Alfa Romeo

164, que começa a ser importada

da Itália no início de outubro,

reuniu pesos-pesados do empresa-

riado paulista, como Mário Ama-

to, Léo Wallace Cochrane Júnior

e os irmãos Abílio e Alcidez Diniz

— que se sentaram em mesas se-

paradas. n ...A maioria dos 100 convidados

chegou ao Leopolldo a bordo dos

novíssimos Alfas, que foram bus-

cá-los em casa. Outros, como o rei

da soja, Olacyr de Moraes, e o

prefeito de São Paulo, Paulo Ma-

luf, preferiram usar seus próprios

carros. Olacyr, aliás, trouxe a

bordo sua nova namorada, a mo-

delo Sônia Guerreiro. Maluf veio

em seu Opala particular. "Só

an-

do no meu carro e não aceito

mordomias", disse. Ele passou a

noite conversando com Silvano

A Fiat usou os novos

Valentino, presidente da Fiat do

Brasil, holding do grupo.

O jantar foi especialíssimo.

Feito a seis mãos, por Giancarlo

Bola, do Leopolldo, Rogério Fa-

sano, do restaurante Fasano, e

Aurélio Guzoni, do Cad'Oro Ho-

tel. Enquanto aguardavam o iní-

cio do recital de Arthur Moreira

importantes como Mário Amato (D)

Lima e Baden Powell, os convida-

dos acomodavam-se junto às me-

sas decoradas com flores, frutas e

velas. Em uma delas, Abílio Di-

niz, do grupo Pão de Açúcar, Má-

rio Amato, Eduardo Rocha Aze-

vedo e Abram Szajman

conversavam animadamente. Te-

ma: política nacional.

Amato estava convicto de que

o estado de desânimo do presi-

dente Itamar Franco é passageiro."Ele

vai superar", disse. Feliz

com o sucesso de sua festa e da

própria Fiat, Silvano Valentino

disse que a companhia prepara

novos lançamentos ainda este

ano.

Grano se associa a estrangeiros e muda perfil a:... n, „iom3oc An t;is vezes repetida

ARAÚJO NETTO

Correspondente

ROMA — A crise na indústria

automobilística que obrigou o

grupo Fiat a recorrer ao mercado

para dobrar seu capital (de cerca

USS 1,5 bilhão para USS 3,7 bi-

lhões) iniciou ontem novo ciclo do

capitalismo italiano. Mais do que

uma decisão de abrir a maior em-

presa privada da Itália a sócios de

diversas nacionalidades, o Conse-

lho de Administração da multina-

cional de Turim anunciou uma re-

volução que deve antecipar uma

nova estação econômica e social

com a transformação de uma das

mais poderosas empresas familia-

res da Europa numa companhia

verdadeiramente aberta.

Essa opinião vem sendo repeti-

da por analistas e operadores eco-

nômicos da Itália, depois da deci-

são da família Agnelli de recorrer

a grandes grupos financeiros dian-

te da impossibilidade de aliar-se a

outras grandes indústrias.

Prejuízos — Os prejuízos da

Fiat no primeiro semestre deste

ano, avaliados em cerca de USS

616 milhões, e o aumento da dívi-

da de todo o grupo (calculada

atualmente em USS 4,5 bilhões)

tornaram inviável a idéia de asso-

ciar-se a outros grupos industriais,

para caplar o aumento de capital

necessário para um novo progra-

ma de saneamento e expansão.

Aos Agnelli restou a alternativa

de aceitar como novos sócios ai-

guns de seus amigos da grande

finança européia: os alemães do

Deutsche Bank. os franceses da

Alcatel e os italianíssimos Médio-

banca e Assicurazioni Generali.

Grande finança que será a princi-

pai responsável pela recapitaliza-

ção da maior holding privada da

Itália, tornando-se também pro-

prietária de uma empresa não es-

tratégica, mas de grande tradição

e prestígio social do grupo Fiat: a

Rinascente, uma cadeia nacional

de lojas de departamentos.

Mudança — A operação de

recapitalização determinou uma

mudança radical nos planos de re-

novação dos homens de comando

da Fiat. O senador Gianni Agnelli

e o manager Cesare Romiti não

poderão cumprir a promessa tan-

tas vezes repetida de passar a pre-

sidència e a direção geral do grupo

no próximo ano. Os novos sócios

exigiram que os dois continuassem

pelo menos até 1996. Com eles no

comando sentem-se mais seguros

do que com seus prováveis suces-

sores, entre os quais sempre se

destacou Umberto Agnelli.

As conseqüências desse pacto

serão conhecidas quando se sabe-

rá o que ele significou para os 300

mil trabalhadores da Fiat e para a

venda do Punto. novo carro com o

qual os Agnelli pretendiam recu-

perar a participação que tinham

nos mercados italiano e europeu.

A única certeza que se tem hoje é a

de que a Fiat ficou menos italiana

e mais européia.

JORNAL DO BRASIL

Os caprichosde Madonnae JacksonAmbos já apresentaramsuas exigências paraas turnês no BrasilPágina 9

R^mmÊ^^mmmm^mmmmmmmlmmi pio de — Quinta-feira, de setembro de ^JÊêWÊMÊÊÊWÊ^^^ Ét^

0 REI VENCE A W 'RAINM

Fotos de André Arruda w|eH RMÍiÍÍuÍ

- :—!

ÍNDICESônia Braga 2

Iron Maiden 2

Danuza 3

Roteiro 4, 5 e 6Filmes da TV 5

Coluna Intervalo 7

Free Jazz 8

Bldu Sayão 9

Caetano Veloso 9Não pode ser vendido separadamente Mauro Rasi 10

Q" Little Richard

(na foto menor),de 61 anos, eChuck Berry, de67, atraíram 2 milpessoas ao Teatrodo Hotel Nacionalna última noitedo Free Jazz efi-zeram shows abai-xo da expectativado público, queainda assim con-seguiu elegerChuck como o ver-dadeiro rei do rock

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No encerramento do8o Free Jazz, show deChuck Berry superao de Little Richard

EDMUNDO

BARREIROS EPEDRO SÓ

Ojazzdo8°Free Jazz mor-

PRFF IA77 reu de véspera,rnCEilAtt como o peru. Eo último dia do festival acabou entre-gue ao rock'n'roll e às peruas, quenão eram de Natal mas assaram paravaler no imenso forno em que setransformou o Teatro do Hotel Na-cional na noite de terça-feira. Mais de2 mil pessoas se amontoaram pararealizar um antigo sonho: conferir deperto Chuck Berry, 66 discutíveisanos, e Little Richard, 61 anos maiscontroversos ainda — duas lendas dogênero musical que mudou o mundonas últimas décadas. Houve quemachasse o bom e velho rockVrolImais velho do que bom (leia críticasna pàg. S). Mas o clima geral foi decelebração. Little Richard chamouseis garotas da platéia para dançar nopalco: subiram 15. Chuck Berry tam-bém convocou umas duas ou três eacabou escondido atrás das meninas.

Se não deu para ninguém sair can-tando "Hail, hail, Itail, Chuck Berry énosso rei", ficou claro que, numa hi-potética frescurada Marlene-Emili-nha, o guitarrista sobrepujou o pia-nista. "Não cabe comparação: um éo rei, o outro é a rainha. Mas gosteimais do Chuck", disse Toni Belotto,guitarrista dos Titãs. Abreu, do JoãoPenca e seus Miquinhos Amestrados,saiu pensando igual a ele. Mas paragente como Roberto Frejat, do Ba-rão Vermelho, Herbert Vianna e BiRibeiro, do Paralamas do Sucesso, oator Guilherme Fontes, o guitarristaVictor Biglione e a imensa maioriados presentes, o rei ganhou fácil."Ao// over Beethoven, põ", argumen-tava na saída o diretor de TV DanielFilho.

Mas quem melhor resumiu o es-pírito me-engana-que-eu-gosto pre-dominante nas apresentações dosdois astros foi o ator Daniel Dan-tas: "Tem uma hora em que a gentefica meio assim... Achei um poucosem compromisso demais. Não seise porque é no Brasil...".¦ Leia mais sobre os shows na

pàg. 8

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2 o quinta-feira, 30/9/93JORNAL DO BRASIL

Procura-se vocalista"^" ^"^ Divulgação

Novo álbum do IronMaiden marca saídade Bruce Dickinson

I I grupo metaleiro Iron Mai-

1 I den lança no Brasil, em

V/ meados de outubro, seu se-

gundo álbum gravado ao vivo este

ano. A real dead one faz parte de

um pacote de despedida do vocalis-

ta Bruce Dickinson e inclui alguns

velhos bits do grupo, como The

nuinher of lhe beast, The trooper,

Running free. "Nós nos divertimos

muito cóm o novo disco, gravado

èm 20 shows durante a turnê do

último outono", disse o guitarristaè um dos fundadores do Maiden,

Dave Murray, em entrevista ao

JORNAL DO BRASIL, por telefo-

ne, de Londres. Na leva da despedi-

da de Dickinson. serão lançados

depois um CD duplo, Live at Don-

Hington, registro de um show no

castelo de Donnington, e um vídeo.

A partir da próxima semana es-

tara aberta a temporada de caça ao

novo bruxo da banda, quando fi-

nalmente todos os integrantes do

grupo farão audições dos 40 voca-

listas escolhidos pelo baixista Steve

Harris, que peneirou os melhores

entre cerca de 400 concorrentes da

seleção mundial aberta para esco-

lher quem substituirá Bruce Dic-

kinson como vocalista do grupo."Até o final do ano saberemos

quem será o novo vocalista, mas na

pré-seleção deixamos tudo a cargo

de Harris", disse Murray. Ele acre-

dita que os brasileiros André Mat-

II lm:fL 1

Bruce Dickinson saÇmasjá há 40 candidatos para sua vaga

tos, da banda Viper, e Sérgio Vid

têm chances de serem agraciados."Nós

daremos chances a todos",

explica Murray. "Além da qualida-

de, o escolhido deve ser alguém

com individualidade e que não

queira apenas ficar no lugar do

Bruce", avisou o guitarrista, des-

cartando a volta do ex-vocal Paul

DfAmo. "Não há esta possibilida-

de, queremos alguém realmente no-

vo", disse ele, concordando queDi'Amo está velho e gordo demais

para integrar a banda.

Evitando dar peso à saída de

Dickinson, ele nega uma posssívelmudança com a saída do vocalista."Não

acho que nosso trabalho será

afetado", mas acaba cedendo às

evidências: "Claro

que algo sempre

muda, mas sempre naturalmente.

É, vai ser diferente". Bem-humora-

do e bastante diplomático para um

metaleiro, Murray jura que gostados novas bandas de funk-metal,

mas não perde a chance de lançar

um veneninho: "Isso está se tor-

nando popular. Sem dúvida existe

uma audiência. Eu desejo-lhes boa

sorte". (Teresa Karabtchevsky)

Sônia Braga

| explica Tieta'

D' 11UGOSUKMANE seu "exílio cultural" em Nova Iorque, a

atriz Sônia Braga não pára de pensar no Brasil.¦ Daí nasceu a idéia de levar ao cinema o romance

i de Jorge Amado, Tieta do agreste, dirigido por

; Caca Diegues. "A

idéia nasceu quando eu estavano Brasil filmando Luar sobre Parador e reli o

j livro. A contemporaneidade da obra de Jorge

i Amado me encantou. Quando o Caca esteve aqui,

í conversei com ele e combinamos o projeto do

; filme", disse a atriz, em entrevista por telefone, de

i Nova Iorque. Segundo ela, filmar Tieta é uma

; continuação natural de seu trabalho em Dona

i Flor e seus dois maridos e Gabriela. "Quanto mais

j eu fazia cinema americano mais vontade eu tinha

: de fazer filmes brasileiros."

Para Sônia Braga, "o

projeto acontece pelo

meu desejo, e dos desejos do Caca, do JoãoUbaldo Ribeiro (co-roteirista) e do próprio Jorge

Amado, com quem eu tenho uma relação meio de

filha". Sônia escolheu Tieta por achar que o

romance "entende

perfeitamente o Brasil contem-

porâneo, e como a questão política no Brasil

influencia o cotidiano das pessoas".í Embora afastada do cotidiano brasileiro, a

i atriz fala do país como se morasse até hoje no

: Leblon. "Os

problemas não mudam. Agora, que

; nós estamos vivendo a crise mais grave da nossa

: história é importante notar que Jorge Amado jáfalava disso há mais de 30 anos. O problema

i político, a corrupção, a polícia, o moralismo,

I tudo está na sua obra."A crise do cinema brasileiro também preocupa a

atriz, que trabalhou em Roosters, de Robert Young,

recém-exibido no Festival de Toronto. "Outra moli-

vação nossa para realizar Tieta é a possibilidade da

volta do cinema brasileiro ao público brasileiro e aos

festivais internacionais. É muito melhor compreen-der o país no exterior através da arte do que em

artigos de jornal falando de violência", acha Sônia- Sônia filma Tieta para entender o Brasil

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JORNAL DO BRASILquintu-fcira. 30/9/93 o 3

1¦:<st

S

Em NY, com afetoNa terça-feira o ministro

da Fazenda, Fernando Hen-

rique Cardoso, foi homcna-

geado com um almoço no

Shoreham Hotel, em NovaIorque, pela Direção do De-

partamento do HemisférioOcidental do FMI.

FHC teve uma boa sur-

presa ao encontrar, entre as

convidadas, Ana Maria Juhl,

que foi sua discípula na Uni-

versidade do Chile.Foram momentos de alc-

gria e descontração entre

professor e ex-aluna.E falando em FHC: o mi-

nistro colocou na prática, du-

rante sua viagem a Washing-

ton, a rígida disciplina de

gastos que é a peça chave de

sua política de ajuste do setor

público.Foi às compras e numa

liquidação pechinchou tanto,

mas tanto, que conseguiu pa-

gar USS 180 por um terno

que custava USS 400.

Não foiJorginho Guinle jantou

terça-feira no Aquarela com

a filha Georgiana e os amigosAna Cristina Alves, Pedro

Nonato e Regina. Os foto-

grafos amontoaram-se a noi-

te inteira esperando a nova

namorada do anfitrião que,os boatos diziam, seria apre-sentada nesta ocasião.

Fátima Priolli, apesar deter passado a tarde no cabe-leireiro, não apareceu.

DireitosO governador do Paraná,

Roberto Requião, pretendecobrar direitos autorais sobre

a frase do presidente Itamar

Franco ao se referir a Pele:"Pele é o Brasil que deu cer-

to."

Para quem não sabe, o slo-

gan do estado é: "Paraná,

aqui o Brasil deu certo."

A número umNem adianta desmen-

tir: o Banco Garantia vai

colocar à venda as Lojas

Americanas.

E não é só isso.

1/AIJIJlACristina Granato-"«mmm

Ritual

fiAfl O enorme incêndio que consome Santa Ynez, na Cali-

[jV/O fórnia, atinge 75 mil hectares. Na área em labaredas

onde estão os ranchos de Michael Jackson e Ronald Reagan, os

animais já foram retirados.A firma de consultoria Falkenburg e Heckmann avisa: seus

clientes podem ficar tranqüilos. As providências estão sendo

tomadas e os serviços logo voltarão a fluir normalmente.

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: O casal gracinha, Guilherme Fontes tessa paixão

A escritora Hilda Hilstchegou ontem ao Rio. Veiolançar seu livro Rittilo nada,

um conto de amor entre doishomens, e assistir à peçaadaptada de seu texto A obs-

cena senhora D, em cartaz na

Casa da Gávea.

Broto, termo criado porRubem Braga, em 1949, e

que tanto sucesso fez na épo-

ca da Jovem Guarda, prome-te voltar à moda neste verão.

Estréia em novembro o musi-

cal Os 7 brotinhos, de Flávio

Marinho.

Presidenciáveis Na seqüênciaLula prepara a próxima

etapa de sua caravana da ei-

dadania. Agora é na Amazô-

nia, e todo o percurso será

feito de barco, em novembro.

E Brizola almoça sábado

com 40 prefeitos da Zona da

Mata, em Tebas, interior de

Minas, e começa a detonar

sua campanha para 1994.

O ministro da Cultura, Je-

rônimo Moscardo, vai con-

vocar uma reunião com to-

dos os secretários de Cultura

dos estados, aberta à impren-

sa.A idéia do ministro é "fa-

zer o strip-tease do ministé-

rio". Em outras palavras:deixar claríssimo o que seu

ministério faz.

A 'Fiel'

Está sendo lançado hoje,na sede do Corinthians, ocartão de crédito Corin-thians/Bradesco/Visa. Com oemblema da Fiel, claro.

O clube espera ter, em trêsanos, 500 mil associados. AUSS 12 o cartão, dá um totalde USS 6 milhões. Nadamau.

E mais: o governadorFleury, que é corintianodoente, vai doar ao clubeuma área de 230 mil m2, naRodovia dos Imigrantes. On-de será construído um está-dio com capacidade para 60mil pessoas e um centro detreinamento.

A Fiel está impossível.

JÜLm No restaurante

Senta Aí, ao lado

da Central do Bra-

sil, o ex-ministro

Eliezer Batista co-

meu lagostas e ca-

marões. Se tratou

muito bem, mas em

compensação arra-

sou com Delfim

Netto e Aurcliano

Chaves. Fale mais

baixo, ministro.

¦ Já no Antiqua-

rius, Waltinho Sal-

les Jr. e Millôr Fer-

nandes se delicia-

ram com a acorda

_: i »3

de bacalhau. E umaamarguinha depois,

que ninguém é de

ferro. Em se tralan-do desses dois per-sonagens. coisa

ruim é que não de-ve ser.

¦ E terça-feira,Betinho almoçou

no Antonio's com oministro da Cultu-

ra, Jerônimo Mos-cardo. Vão mobili-

zar o Brasil para

que na noite de Na-

tal nenhum brasi-leiro passe fome.

Além de ser uma

bela idéia, é uni ex-

celente programa

para quem em de-

zembro sofre com a

perspectiva de pas-sar o dia 24 clio-

rando por não ler a

família que gostariade ter, etc. ele.

No dia 16 de no-

vembro haverá umensaio, para que tu-

do funcione na

maior perfeição, na

noite de Natal. O

prato foi macarrão,c Manolo ofereceu

a conta.

O acadêmico HcrbertoSalles, que mora, e muitobem, em São Pedro da Al-deia, comunica que só votará

cm candidato que o visitarem sua residência. Segundoele, este é o chamado ritoacadêmico.

E o acadêmico Ledo Ivo,

por exemplo, que foi candi-dato à Academia 8 vezes? Seteve que fazer 40 visitas (nú-mero de acadêmicos) a cadatentativa, isso daria um total

para 320 visitas.

Sinceramente: é preciso termuita saúde para ser imortal.

NegóciosA dama do cimento da

Argentina, Amalita Forta-bat, um Antônio Ermírio desaias, comprou o tradicionalmatutino La Prensa e prome-te começar uma renhida dis-

puta com El Clarin e o LaNation.

Para quem não sabe. donaAmalita tem uma fortunaavaliada em quase USS 2 bi-lhões.

Bom programaMadonna não vai dispen-

sar o cooper. F.m São Paulo,

o lugar escolhido é o Ibira-

puera. No Rio, o calcadão do

Leme. onde os moradores jáeslào alugando lugares nas

janelas, para ver a diva pas-sar. Vão ser três seguranças

importados, e quatro de re-

forço, cheios da mais puramalemolência brasileira.

Todos enormes c lindos.Madonna só trabalha com

gente bonita.

ProvidênciasEstá marcada para ama-

nhã a reunião do Conselhode Administração da Riotur.Na pauta: o despejo da em-

presa, que deverá acontecerno próximo mês.

Daniiza Leão

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4 o quinta-feira, 30/9/93B/ROTEIRO JORNAL DO BRASIL

CRÍTICA I CINEMA/ 'Ladrão

de crianças'/ H*

Uma denúncia da indiferençaCARLOS

ALBERTO DE MATTOS

ORRA que hoje é o último dia para não perder um

dos filmes mais interessantes da temporada, obscura-

mente lançado com a habitual non chalance da distri-

buidora Belas Artes. Distinguido com o Prêmio Especial do

Jtiri em Cannes/92 e mais um punhado de láureas, Ladrão

de crianças — em cartaz só hoje no Estação Botafogo 3 —

tem muito a dizer sobre a Itália atual e sobre urna questão

tíüe aflige o mundo: a degradação da infância.'

O diretor Gianni Amelio, de quem já vimos por aqm o

denso As portas da justiça, é o herdeiro de um dos filões

mais marcantes do cinema italiano dos anos 60 e 70, os

dramas ético-políticos de Francesco Rosi, Elio Petri etc.

Mas a filiação decisiva de Ladrão de crianças é ao neo-rea-

lismo de De Sica (Ladrões de bicicletas) e Rosselini. Amelio

inspirou-se numa foto de jornal (um homem de mãos dadas

com uma menina-prostituta) para escrever esse roadmovie

humanista, em que se descortina uma paisagem que em

tudo desmente o afamado miracolp italiano.• Tudo começa nos arredores da rica Milão, onde uma

mulher é presa por prostituir a filha de 11 anos. A pequena

Rosetta (Valentina Scalici) e seu irmão de nove anos,

Luciano (Giuseppe Ieracitano), são destinados a um refor-

rnatório numa cidade distante, sob a guarda do carabinieri

Antônio (Enrico Lo Verso), ele próprio uma espécie de

maior abandonado. O que se segue é um trajeto rumo à

Sicília, pontuado pela miséria dos lugares e por uma ternu-

ra que cresce gradualmente no estranho trio. Gianni Ame-

lio não incorre, porém, no erro de angelizar as crianças ou

idealizar o relacionamento entre os personagens. Rosetta é

úma pobre ninfeta que não desconhece a sedução barata e a

chantagem. Luciano é quase um autista, não fosse a expres-

sividade do olhar com que compensa a mudez. Os irmãos se

odeiam, ignoram qualquer sinal de apego familiar. Há uma

brutal indiferença no ar, uma abulia onde nem a idéia de

fuga ou de liberdade exerce qualquer apelo.

A importância meio paternal, meio fraternal, de Anto-

nio vai crescendo à medida que ele, tomado pela noção de

que deve proteger Rosetta e Luciano até algum destino

final, passa a compartilhar da mesma sensação de extravio,

das mesmas humilhações etc. Chega a ser acusado de

seqüestrador de crianças e tem a farda cassada, mas conti-

nua sua missão como um Sargento Getúlio comprometido

consigo mesmo. Essa imagem do policial bate de frente com

os nossos esquadrões de exterminadores, mas sinaliza uma

visão menos simplista da questão social maior. A migração

(Antônio é calabrês), a pobreza e a deterioração das rela-

ções familiares provocam o desenraizamento de todos, a

falta de um ponto fixo em torno do qual se possa construir

uma identidade e um futuro. O itinerário acridoce dessas

três figuras é metáfora poderosa de uma sociedade fechada .:.....«_«_____»_-.; . —t^^rm^^-^^.^..^^.^^.^,.. .—___. .„

no conformismo e na indiferença. Ladrão de crianças trata da questão da degradação da infância e da indiferençaidai sociedade _

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conhece um jovem com quem inicia um roluòfif

nomonto perigoso o excitante. EUA/1 992. i v

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anos). "','.'...

Traumatizado por nSo tor conseguido roalizar um

rosgoto Geblo desoparoce deixando para trás suos

montanhas, seus amigos o a mulhor. Agora ele

retorna, onde se vô envolvido numa batalha con'

tra torrlvols criminosos, uma natureza hostil o.

ainda, contra si mesmo. EUA/1992.

A ACOMPANHANTE (L'Accompagnatrtce):"áóCloude Millor. Com Richard Bohringor. ElonaSá'-'

(onova e Romano Boliringor. Bolas-Artes Coleto

(Rua do Cotote, 228 — 205-7194): 15h30,

17h45,20h. (14anos)

Durante a ocupação nazista de Paris, pianista, de

origem humilde, torna-se acompanhante do uma

cantora lírica já célebre, bem casada. Seu envolvi,-]

mento com o casal irá lhe trazer alguns transtor-

nos. França/1992.

ROMANCE PROIBIDO (The playboys), de Gil-

lios MacKindon. Com Albort Finnoy. Robin

Wright, Aidan Quinn e Milo 0'Shoa. Estação Bo-

tafogo/Sala-2 (Rua Voluntários da Pátria, 88>—

537-1112): 15h, 19h. (Livre). :-•

O amor entre jovem mão solteira e um ator não-e

aceito pela comunidade preconcoituosa. E um

sargento de policio, quo pretendia se casar çornela, tenta de todas as formas afastar o casal.

lnglaterra/EUA/1991.

A PROSTITUTA (Whote), do Ken Russell. Com

Theresa Russoll. Benjomin Mouton o Antônio

Fargas. Estação Museu da República (Rua do

Coteto, 153 — 245-5477): 20h30. (14 anos).

O universo de uma prostituta 6 retratado quase

como um documentário, relatando os obstáculos

desta profissão e fazendo revelações sobre a se-

xualidade humana. EUA/1991. .... ,

OS AMANTES DE PONT NEUF (Les omants du

Pont Neut). de Leos Carax. Com Juliette Bino-,

cho, Donis Lavont e Klous-MichaorGruher. fsra-

ção Botafogo/Sala-1 (Rua Voluntários da Pátria,

88 — 537-1112): 15h30, 17h40, 19h50, 2211.

(14 anos). ir i

História de dois jovens que passam a viver caftio

mendigos numa das tradicionais pontes do Sena

França/1991.

*CINEMAI ESTRÉIA

••A FIRMA (The lirm), de Sydnoy Pollack. Com

Tom Cruise, Jeanne Tripplehoin, Gene Hackman

e Hal Holbiook Condor Copacabana (Rua Fi-

guuiredo Magalhães, 286 — 255-2610). Largo

do Machado 1 (Largo do Machado. 29 — 205-

6842): 13h20. 16h. 18h40, 21h20. Metro Boa-

vista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291): 13h.

15h40, 18h20, 21 h. Leblon-1 (Av. Ataulfo de

Paiva, 391 —239-5048): 15h45,18h30, 21h15.

¦Barra-3 (Av. das Américas. 4.666 — 325-6487),

América (Rua Conde de Bonfim, 334 — 264-

4246). Icarai (Praia de Icarai. 161—717-0120):

15h15. 18h. 20h45. Norte Shopping 1 (Av. Su-

buibana, 5.474 — 592-9430). Ilha Plaza 1 (Av.

Maestro Paulo e Silva, 400/158), Madureira 1

(Rua Dagmarda Fonseca, 54 — 450-1338): 15b,

17h45. 20h30. (14 anos).

Mitcli. um advogado recém-formado, é convidado

paro trabalhar num rico escritório em Memphis. O

que parecia uma oportunidade de ouro poderia

custar-lhe a vida. Sem opção, ele decide seguir a

lei, apesar da pressão da firma e do FBI induzin-

do-oa infringi-la. EUA/1993.

RELAÇÃO INDECENTE (Poison ivy). de Katt

Shea Ruben. Com Tom Skerritt, Drew Barrymore,

Cheryl Ladd, Alan Stock e Saro Gilbert. Palãcio-1

(Rua do Passeio. 40 — 240-6541): 13h40.

15h30. 17h20, 19h10, 21 h. Sáb. e dom., a partir

de 16h30. Madureira 3 (Rua João Vicente. 15 —

593-2146). Central (Rua Visconde do Rio Bron-

co, 455 — 717-0367), ArlCasashopping 3 (Av.

Alvorada. Via 11. 2.150 - 325-0746): 15h30.

17h20,19h10,21h. (14 anos).

Enréndo erótico em que uma estranha muito

otraente se envolve com uma família, mentindo e

manipulando paro consoquir o que almeja.

O CASTELO DE MINHA MAE (Le chateau de

ma mère). do Yves Robort. Com Philippe Caubè-

re, Natholie Roussel, Didier Plain e Thérèse Leo-

tard. Belas-Aries Veneza (Av. Pasteur, 184 —

295-8349): 15h, 17h. 19h. Sáb. o dom., às 15h.

17h. 19h. 21h. Art-Fashion Mall 4 (Estrada da

Gávea, 899 - 322-1258): 15h40, 17h50, 20h,

22h10. (Livre).

Melhor aluno de sua escola, Mareei prepara-se

pare o concurso da bolsas de estudo. Ele pensa

I !k < üt 1___ W-É. wii^L *¦

W ÊBÊ—T J- >*2__B__-B_i

Br ü____ PmmWm\Wr '' '- ' ;'j__r"B

¦HP^ (_-L__4_-F.k _-_H

I Pm l_^^h ^^^^_j ___r^

nas montanhas, onde a familia vai passar o Natal.

Continuação das aventuras vividas pelos perso-

nagens do filme A glória de meu pai. França/

1990.

OPERAÇÃO KICKBOX 2 - VENCER OU VEN-

CER (Best of the best II), de Robert Radler. Com

Eric Roberts, Philip Rhee e Christopher Penn.

Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835):

13h40,1 Sh30,17h20,19h10, 21 h. Sáb. e dom., a

partir de 15h30. Barra-2 (Av. das Américas, 4 666— 325-6487): 16h. 17h50,19h40, 21h30. Sáb. e

dom., a partir de 14h10. Carioca (Rua Conde de

Bonlim, 338 — 228-8178), Norte Shopping 2

(Av. Suburbana, 5.474 - 592-9430), Ilha Plaza

2 (Av. Maestro Paulo e Silva, 400/158), An-

Méier (Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544), Olaria

(Rua Uranos, 1.474 — 230-2666), Madureira 2

(Rua Dagmar da Fonseco, 54 — 450-1338), NI-

terúi (Rua Visconde do Rio Branco, 375 — 719-

9322): 15h30,17h20,19h10. 21 h. (14 anos).

Travis decide lutar contra Brakus, considerado in-

venclvel. Despreparado, ele é massacrado e mor-

to. Revoltados seus amigos preparam-se para o

maior desafio de suas vidas. EUA/1992.

¦ CONTINUAÇÃO• ••

A GRANDE FAMlLIA (Thesnapper). de Stephen

Frears. Com Tina Kellegher, Colm Meaney. Ruth

McCabe e Colm 0'Byrne. Estação Palssandu

(Rua Senador Vergueiro, 35 - 265-4653):

15h20,17h, 18h40.20h20,22h. Art-Copacabana

(Av. Copacabana. 759 — 235-4895), Star-lpa-

nema (Rua Visconde de Plrajá, 371 — 521-

4690). Rio-Sul (Rua MarquêB do São Vicente, 52

— 274-4532): 14h40, 16h30, 18h20, 20h10,

22h. Br uni- Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 370 —

254-8975): 14h30. 16h10. 17h50, 19h30,

21h10. Art-Casashopplng 1 (Av. Alvorada, Via

11,2.160 — 325-0746), Art-Plaza 1 (Rua XV de

Novembro, 8 — 718-6769): 15h30. 17h20,

19h10. 21 h. (12 anos).

Sharon. 20 anos, filha de típica familia irlandesa.

descobre que está grávida. A medida em que o

feto cresce, toda a família passa por um profundo

processo de descoberta do amor. Inglaterra/

1993.

SEDUÇÃO (Belle Époque). de Fernando Trueba.

Com Fernado Fernan Gomez, Arladna Gil e Mari-

bel Verdu. Roxy-2 (Av. Copacabana, 945 - 236-

6245): 16h, 18h, 20h. 22h. Sáb. e dom., a partir

de14h. (14 anos).

Um jovem espanhol, desertor do exército, o acolhi-

do na casa de um pintor e é envolvido por suas

quatro filhas. Espanha/1992.

COMO AQUA PARA CHOCOLATE - De Al-

lonso Arau. Com Marco Leonardi. Lumi Cavazos.

Regina Torre e Yareli Arizmendi. Roxy-1 (Av.

Copacabana, 945 — 236-6245), São Luiz 1 (Rua

do Catete, 307 — 285-2296): 16h, 18h, 20h,

22h. Sáb. e dom., a partir de 14h. Tijuca-1 (Rua

Conde de Bonfim, 422 - 264-5246): 15h, 17h.

19h. 21 h. (12 anos).

Durante a revolução mexicana, casal apaixonado é

obrigado a se separar por conta do tradição que

impede o casamento da filha mais nova, que deve

ceder seu amor à irmã mais velha. México/1992.

ALADDIN — De John Musker e Ron Clements.

Opera-1 (Praia de Botafogo. 340 — 552-4945):

15h20.17h05. Cine Santa Cruz (Rua Felipe Car-

doso. 72— 531-2834): 14h, 15b30. (dublado

em todos os cinemas). (Livre).

Versão original do clássico de Mil e Uma Noites,

uma das maiores fábulas de todos os tempos.

Produção do Walt Disney. EUA/1992.

___

O SILÊNCIO DO LAGO (The vanishing), de

George Sluizer. Com Joff Bridges, Kiefer Suther-

lend e Nancy Travis. Copacabana (Av. Copaca-

bana, 801 — 255-0953): 16h, 18h, 20h, 22h.

Barra-1 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487):

15h30, 17h30, 191.30, 21h30. Club Cinema-1

(Rua Coronel Moreira César. 211/153): 15h, 17h,

19h,21h. (Manos).

Jeffe e Diana, viajam juntos, ao pararem num

posto de gasolina ela é seqüestrada polo portur-

bado Barney. Jeffe procura por todos os lados, e a

policia diz nada podor fazer sem a existência de

indícios de crime. Começa então sua busca ob-

sessiva. EUA/1992.

FOREVER — (Forem), de Walter Hugo Khouri.

Com Ben Gazzara, Eva Grlmaldi. Gioia Scola e

Vera Fischer. Star-Copacabana (Rua Barata Ri-

beiro. 502/C — 266-4588): 14h40. 16h30,

18h20, 20h10. 22h. Palácio-2 (Rua do Passeio,

40 — 240-6541): 14h, 15h40, 17h20, 19h.

20h40. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea.

899 — 322-1258): 16h, 18h, 20h, 22h. Art-Ma-

dureira 2 (Shopping Center da Madureira — 390-

1827): 15h, 17h, 19h. 21h. Niterói Shopping 1

(Rua da Conceição. 188/324 — 717-9655):

15h30,17h20.19h10, 21 h.(16 anos).

A história de uma filha marcada pela forte presença

do pai. Um fato surpreendente ocorre e Berenice a

filha, passa a investigar a vida do pai. Suas desço-

bertas revelam um amor proibido. Brasil/Itália/

1992.

O PIANO (The piano), de Jane Campion. Com

Holly Hunter, Harvey Keitel. Sam Neill. Anna Pa-

quin e Kerry Walker. Roxy-3 (Av. Copacabana,

945 — 236-6245), São Luiz 2 (Rua do Catete,

307 — 285-2296), Leblon-2 (Av. Ataulfo de

Paiva. 391 — 239-6048): 15b, 17h10. 19h20,

21h30. Center (Rua Coronel Moreira César, 265

— 711-6909). Tijuca-2 (Rua Conde de Bonfim,

422 — 264-5246): 14h30, 16h40, 18h50, 21h.

(14 anos).

Ada não fala desde os seis anos do idade. No vigor

de seus 20 anos vai realizar um casamento arran-

jodo com um homem que nunca viu. Em pleno

anos de 1870 parte da Inglaterra paro o Nova

Zelândia, onde aporta na solitária praia com a

filha, caixas e o precioso piano. Inglaterra/1992.

O ULTIMO GRANDE HERÓI (Last actlon hero).

de John McTiernan. Com Arnold Schwarzeneg-

ger, Austin OBrion e Charles Dance. Estação

Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 281 — 541-2189):

16h40, 19h, 21h20. Sáb. e dom., a partir de

14h20. Art-Fashion Mall 2 (Estrada da Gávea,

899 — 322-1258): 17h30. 19h50. 22h10. Palhé

(Praça Floriano. 45 — 220-3135): 12h. 14h15.

16h30,18h45, 21h._afaroctos(Rua ArquiasCor-

delro, 350 — 281 -3628): 14h15, 16h30, 181)45,

21 h. Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada, Via 11.

2.150 — 325-0746): 16h30,18h50, 21h10. Art-

Tijuca (Rua Conde de Bonfim. 406 — 254-

9578). Art-Madureira 1 (Shopping Center de

Maduroira — 390-1827). Art-Plaza 2 (Rua XV de

Novembro. 8 — 718-6769): 14h10, 16h30.

18h50. 21h10. (12anos).

O sargento Jack jamais perdeu uma batalha na

guerra contra o crime. Um recordista do bilheteria,

mas o mundo do Jack é posto de cabeça para

baixo quando um bilhete mágico leva o garoto

Danny, de 11 anos, de sua poltrona no cinema

para dentro do filmo. EUA/1992.

O REI PASMADO E A RAINHA NUA (El Rey

Pasmado), de Imanol Uribe. Com Gabino Diego.

Anne Roussel. Laura Del Sol e Maria Barranco.

Cinectube Loura Alvim (Av. Vieira Souto, 176 —

267-1647): 15h, 17h, 19h. 21h. (12 anos).

Na Espanha do séc. XVII, o jovem Rei Felipe IV se

surpreende com o nudez da cortesão Marflsa. Em

plena época da Inquisição, ele fica obstinado em

ver a rainha desnudo o que soa como coisa de-

monlaca que seria capaz de levar o pais ao caos.

Espanha/1992.

¦ REAPRESENTAÇAÕ"•••

A PROVA (Proof), de Jocelyn Moorhouse. Com

Hugo Weaving, Genevieve Picot, Russel Crowu e

Heather Mitchell. Estação Museu do República

(Rua do Catete, 153 — 245-5477): 16h. (Livre) ."

Martin é um fotógrafo cego e profundamente

desconfiado das pessoas que o cercam. Mus de-

pende delas para que lhe revelem o conteúdo de

suas fotos. Austrália/1991.

VEM DANÇAR COMIGO (Strictly fis/froom^de

Baz Luhrmann. Com Paul Mercúrio, Tara Morice,

Bill Hunter o Barry Otto. Estação Botafogo/Sala-

2 (Ruo Voluntários da Pátria, 88 — 537-1112):

17h. 21 h. (Livre). ;Bailarino desafia as regras da companhia criando (uma coreografia própria, mas sua ousadia pod«

custar-lhe o fim do sonho de conquistar um prè- '

mio o até o fim da correira. Austrália/1992.

__ tPERDAS E DANOS (Damage). de Louis MãllèT

Com Jeremy Irons, Juliette Binocho, Miranda_

Richardson, Rupert Graves e Leslie Caron. Cine ¦

Arte-UFF (Rua Miguel de Frias, 9 — 717-8080): ¦,

17h, 19h,21h. (18anos). .— _

Político bem casado so envolve numa pajx,ão ,'

enlouquecida pela noiva de seu filho. Franco/In- .

glesa/1992. " ".

LADRÃO DE CRIANÇAS (Ladro di bamhini). de '

Gianni Amelio. Com Enrico lo Verso, Valentina

Scalici, Giuseppe Ieracitano e Florenco Darol. £_¦-

lação Botalogo/Sata-3 (Rua Volntários da Pátria.

88 — 537-1112): 15h30. 17h30, 19h30. 21 h30.

(12 anos).

Na periferia do Milão, jovem siciliana ó prosa sob

a acusação do ter prostituído o própria filha do 10

anos. Prêmio especial do júri em Cannos. Itália/

1992.

A ASSASSINA (The assassin). de John Badham.

Com Brldget Fondo, Anne Bancrolt. Harvey Keite.

e Dermot Mulroney. Cisne (Av. Geremário Dan-

tas. 1207 — 392-2860): 19h, 21h. (14 anos). ,

Uma agência especializada em assassinato pode

transformar a desajustada Maggio numa máquina

mortífera. Para ela não há escolha: aprender a

matar sobre ordens — ou morrer como a justiça

decretou. EUA/1992.

PRESIDENTE POR UM DIA Dave, do Ivon Rei-

tan. Com Kevin Klino e Sigourney Weaver. Cine

Santa Cruz (Run Felipe Cardoso. 72 - 531-

2834): 17h10. 19l>, 20h50. (Livre).

Um sócia perfeito do presidente dos Estados Uni-

dos è convidado para substitui-lo em pequenas

aparições. Porém, por um imprevisto, ele é obri-

gado a licar por tempo indetotmidado. Sua inex-

periência translorma a presidência numa sucessão

de manobras cômicas. EUA/1993.

INVASÃO DE PRIVACIDADE (Sliver). de Phil-

lip Noyce. Com Sharon Stone, William Boldwin.

Tom Berenger, Martin Landau e Polly Walker.

Novo Jóia (Av. Copacabana. 680): 15h30,

17h20.19h10. 21h. Largo do Machado 2 (Largo

do Machado. 29-205-6842): 14h, 16h 18h,

20h 22h. Windsor (Rua Coronel Moreira César.

26 - 717-6289): 15h. 17h. 19h. 21 h. Art-Fas-

hion Mall 3 (Estrada da Gávea. 899 - 322-

1258): 16h. 18h.20h, 22h. (14 anos).

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GEMIDOS DE PRAZER (Whispers in lhe Dark).

de Christopher Crowe, Com Annabella Sciorra.

Jamey Sheridan, Anthony Lapaglla o Jill Cliiy-

burgh. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica. 63

— 267-7295): 16h, 18h. 20h. (14 anos).

A Dra, Hecker conhece Doug o eles começam um

apaixonado romance, entretanto, ao saber que ele

é o amante de sua paciente são a mesma pessoa,

o Dra. Hecker é confrontada com o cadáver nú de

Eve... sua paciente...

DENNIS - O PIMENTINHA (Dennis lhe mena-

ce). de Nlck Caslle. Com Mason Gamble. Walter

Matthau, Christopher LLoyd, Robert Stanton e

Joan Plowright. Cisne (Av. Geremário Dantas,

1207-392-2860): 16h, 17h30. (Livre).

Quando Dennis decide fazer uma visita a seu

vizinho predileto, Sr. Wilson pode invariavelmart-

te ter certeza de que virão desastres do tipo

imprevisível e totalmente involuntário EUA/

1992.

FEITA POR ENCOMENDA (Made in Amóriffl

de Richard Benjamin. Com Whoopi Goldberçi,

Ted Danson e Nia Long. Niterói Shopping 2 (Rua

da Conceição. 188/324 — 717-9655): 15h.'17h.

19h. 21 h. (Livre).

Sarah mulher negra independente resolve, após

anos de viuvez, fazer inseminação artificial. A

origem da filha, Zora. trará vários conluios a vida

da duas. EUA/1992.

ROBOCOP 3 (Robocop 3). do Fred Dekker. Com

Robert Burko, Nancy Allon, Romy Rynn o Brucu

Locke. Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 — 552-

4945): 19h. 21 h. (14anos).

Num futuro próximo, famílias inocentes são pos-;

tas para fora do suas casas e perseguidas como,

fugitivas, em nome do progresso, mas de algum

lugar das profundezas da mente do oficial Alux

surge impulsos que compelem o Robocop a agir '

EUA/1992.

DRAGÃO - A HISTÓRIA DE BRUCE LEE —'

(Dragon — The Bruce Lee slory). de Rob Cohen.,

Com Jason Scott Lee, Lauren Holly. Robert VUafl-

ner e Michael Learned. Slar São Gonçalo (Rua

Dr. Nilo Poçanha, 56/70 — 713-4048). Cârnpo

Grande (Rua Campo Grande, 880 — 394-4452):'

14h30,16h40,18h50. 21h. (14 anos).

Uma história de amor sobre duas ricos e fortes

culturas, incorporada em duos pessoas que se

amam profundamente. KUA/1992

¦ MOSTRACENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIJL,—.

Filme Etnográfico. As 16h30: Identidade social I:

Les cousíns d'Amérique e Classitied peopler~Ai

18h30: Identidade social II: Arraial do Cabo: Jof-

nal do sertão e outros. As 20h30: Cultos -4//a_.

brasileiros II: Egungun. Hoje. no Centro Culfuiaí:

Banco do Brasil, Rua 1o Março. 66 (216-0237)..

Entrada franca. ZL».

CINEMA JAPONÊS CONTEMPORÂNEO (VI)— As 18h30: Tora-san tira férias (Otoko wa 7SB-"

rai yo: Toreijo no Kyujitsu). do Yamada Yoji. CòrT.

Atsumi Kiyoshi, Baisho Chieko e Moeda GirC

(legendas em português). Hoje. na Cinemateca-.

«/o MAM, Av. Infante D. Henrique. 85 (2V0-;

2188). Entrada franca. au_a

As aventuras de um caixeiro viajante, simpáríco e

solteiro, ao longo de seu trabalho. Japão/1990—

CINEMA NA UNIVERSIDADE — Um po. efia™

As 12h: A maldição de Sanpaku (Brasileirof^S*

José Joffily. Com Patrícia Pillar. Felipo Camargo,

Rogôria e Roberto Bomtempo. Hoje. na UFRJI

Prédio de Letras — Auditório GE 2.160. Av Bri-

gedeiroTrompowsky.s/n= — Fundão. (12 anos).

T_riller. Contrabandista da pedras preciosas ro-

solve dar o golpe no chefe da quadrilha e põe em

risco sua vida. a da namorada e a de um amigo.

Produção de 1991-

AÇÃO DA CIDADANIA CONTRA A MISÉRIA

E PELA VIDA — As 22h: Água morro acima, de

Maria Letlcia Gonçalves. Com Maria Lelicia Gon-

çalves. Roberto Bonfim e Thehna Reslon Hoju.

no Cândido Mendes, Rua Joana Angélica. 63

(267 7295).

&è»&kmèii>ti***iiiimivi,w2Í^,*w-*Wí"í».^n'r'ri"."í'* «»«.*JjUm.*»^v...j...v

JORNAL DO BRASIL B/ROTEIRO quinta-feira, 30/9/93 o 5

iribii; ^

? Alloraçôos do úlllma hora na programação publicada noala

seção r.ilo do reaponBOblIldado dos organlzadoros doa ovontoa.

TEATROMAÒAME BOVAHV — De Gustave Flaubert.

Diròçâo de Savas Korydakis. Com Rita Porto,

Rafael Rodrigues e outros. Aliança Francesa de

Botalogo, Rua Muniz Barreto, 730 (286-4248).

De 6» a sab., ás 21 h e dom., às 20h. Entrada

tranca com reservas antecipadas. Alé 17 de outu-

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ALGUMAS ESTÓRIAS - Ou Aquilo na noite do

nosso teatrinho loi de ob. Baseado no livro de

Guimarães Rosa. Direção de Alexandre Mello.

Com o Núcleo Nanaqui de Pesquisa Teatral. Toa-

tro da UERJ. Rua Francisco Xavier. 5?<l (284-

8322). 5» e 6d, às 21 h Entrada franca Ató 15 de

ou timbro.

CIRCUMANO — Teatro-donça Direção de Ciro

Barcelos. Com Paulo Goulart Filho, Demetrio Gil

e Alexandre Ribeiro. De 5" a dom., ás 21 h. Teatro

Ipanema, Rua Prudente de Moraes, 824 (247-

9794). CRS 400. Desconto de 50% para classe.

Até 31 de outubro.

O BAILE — Pela Cia. do Gesto, a partir da idéia de

Joan-Claude Penchenat. Encenação de Dácio Li-

ma. Com Ivan Martins, Rito Siriaka o outros. Casa

de Cultura Laura Alvim. Av. Vieira Souto. 176

t267-1647). De 5» a sáb., às 21h o dom., ás

19h30. CRS SOO. estudantes e classe têm 50% de

dosconto. Professoras e maiores de 60 anos, têm

30% de desconto. Duroção: 1h20. Até 3 do outu-

bro.

AMANTES CONFIDENCIAIS — De Jean Clau-

de Carrière. Direção de Gilberto Gawronski Com

Cissa Guimarães e Rogério Fabiano. Teatro Glau-

ce Rocha, Av. Rio Branco, 179 (2200259). De

4" a 6», ás 19h; sáb.. às 21 h e dom, ás 20h. CRS

iÒO^^JeCRSSOOíB" adom.). Duração: 1h15.

A OBSCENA SRA. D — De Hildo Hilst. Direção

ãoÊid Ribeiro. Com Vera Fajordo, Rubens Araújo

eoiitros. Safa Chiquinho Brandão, da Casa da

Gávea. Proça Santos Dumont, 116 (239-3511).

Lotação: 80 lugares. De 5- a séb., ás 21 h e dom.,

ás 20b. CRS 500.

O FUTURO DURA MUITO TEMPO - Baseado

no livro de Louis Althusser. Direção de Márcio

Viattna. Com Rubens Corrêa e Vanda Lacerda.

Teatro Gláucio Gil. Praça Cardeal Arcoverde, s/n»

(237-7003). 5", às 21 h30; 6* e sáb., ás 20h e

dom., ás 19h. CRS 600. Duração: 1 h40. O espeta-

ut(o começa rigorosamente no horário e não será

permitida a entrada após o seu inicio.

FOI BOM. MEU BEM? — De Luis Alberto de

Abreu. Direção de Miguel Ângelo Filiage. Com

Tânia Loureiro, Carlos Seidl e outros. Teatro Prin-

cesa Isabel, Av. Princesa Isabel. 186 (275-3346).

5" e 6", às 21 h; sàb., às 20h e 22h e dom., ás

18h30 e 21 h. CRS 500 (5- e dom.) e CRS 600 (6*

e sáb). Desconto de 50% no estacionamento

RioPatk. mediante apresentação do ingresso.

CÂNDIDO OU O OTIMISMO — De Voltairo

Adáplação e direção de Luiz Arthur Nunes. Com

Francisco de Figueiredo. Eliane Costa e outros.

Teatro I. do Centro Cultural do Brasil. Rua Primei-

ro de Março. 66 (216-0237). 4" e dom., às 19h;

do 5" a sáb., às 21 h. CRS 300 Duroção: 1 h30

FULANINHA E DONA COISA — De Noemi

Marinho. Direção de Marco Nanini. Com Aracy

B.-ilabaninn, Louise Cardoso o Paulo César Gron-

do. Teatio Tereza Rachel, Rua Siquuirn Campos,

143/sl. (236-1113) De 5" a sáb.. às 21 h e dom.,

às 19h. CRS 600 (5" e 6"), CRS 800 (sáb.) o CRS

700 (dom.). Jovens ató 18 anos têm desconto de

20% és 6"s. Ingressos a domicilio pelo lei. 22t-

05?5. Duração: 1h30.

QUERIDO MUNDO — De Miguel Falabella o

Maria Carmem Barbosa. Direção do Miguel Fala

belln Com Joana Fomm eOiavío Auqusto. Teatro

Vannuccl, Rua Marques de Sào Vicento, 52/3"

(274- 7246). 5" o 6-, às 21 h: sáb., às 20h o 22h o

dom., às 19h30. CRS 800 (5» u 6') o CRS 900

(sáb. o dom.). Ingressos a domicilia pelo tal.

2210515 Duroção: 1h40.

O CORTIÇO/2" PARTE (A HISTORIA DA RE-

PUBLICA) — De Aluisio Azevedo. Direção o

adaptação de Sérgio Britto. Com Nildo Parente,

Enio Santos e outros. Teatro Dellim, Rua Humai-

tá, 275 (286-1497). 5- e sáb., às 21 h, CRS 500

Duração: 2h. Quem assistir aos dois espetáculos

na mesma semana teta um desconto de 25% na

compra dos dois ingressos.

LAÇOS DE SOLIDÃO — De Brion Gear. Direção

de David Miguel. Com Elio Ponteado o Emilia

Franco. Espaço III do Teatro Villa-Lobos, Av.

Princesa Isabel. 440 (275-6695). De 5" o sáb. ás

21 h e dom., ás 20h. CRS 250. Alé 3 de outubro.

MIMI, UMA ADORÁVEL DOIDIVANAS - De

Camilo Attila. Direção de Odávlas Petti. Com

Elizabeth Savalla, Renata Fronzi e outros. Teatro

Clara Nunes, Rua Marquês de Sào Vicente, 52/3"

(274-9696). De 4a a sáb., às 21h; dom., às 19b.

CRS 600 (4'1 o 6") o CRS 700 (sáb.. dom. feriado o

véspera de feriado). Menores de 22 anos tom

desconto de 50%. Ingressos a domicilio pelo tel.

221 -05/5. Duração: 1h30.

MULHERES DE HOLLANDA - Musical basea-

do nas músicas de Chico Buarque de Holanda.

Roteiro e direção de Pedro Paulo Cava. Com

grupo mineiro formado por 14 mulheres, bailon-

nas e cantoras. Teatio da Barra, Av. Sernambeti-

ba, 3.800 (439-4088). De 5» a sáb.. às 21 h e

dom., às 20h. CRS 500 (5" e 6") e CRS 600 (sáb.

edom). Duração: 2h45. Estacionamento próprio.

Até 3 do outubro.

A PRIMEIRA A GENTE NUNCA ESQUECE -

De Marco Tozzato. Direção do Clóvis Gierkens.

Com André Rangel. Teatro do Sesc de Engenho

de Dentro, Av Amaro Cavalcanti, 1 661 (247-

1391). 5's, ás 20h30. CRS 250. Ultimo dia.

CHARITY. MEU AMOR — Tradução do Flávio

Marinho. Direção de Gono Footo e André Valli.

Com Márcia Albuquerque, Sidney Marjíil e ou-

tros. Teatro Ginástico. Rua Graça Aranha. 187

(220-8394). De 4" a 6-, ás 19h; sáb., ás 21 h e

dom., às 20h. CRS 650 (4"); CRS 800 (5" e 6").

CRS 1.000 (sáb ) e CRS 800 (dom ). Ingressos a

domicilio pelo tel. 221-0515. Duração: 2h.

AMANHÃ É DIA DE PECAR - De Mário Lago o

José Wandeley. Direção de Cyrano Rosalém.

Com Andréa Ferrer, Carlos Sérgio e outros. Teatro

Galeria. Rua Senador Vergueiro, 93 (225-8846).

5-'. às 19h: 6" e sáb., ás 22h30 e dom., às 21 h.

CRS 300 (5"). CRS 350 (6") e CRS 400 (sáb e

dom.). Âs 5''s, desconto de 50% para classe e

estudantes com carteira da UNE. Ingressos a do-

miciliopclo tel. 221-0515. Duração: 1h30.

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Philippo Djian. Adaptação e diroçào de Fianncis

Maver. Com Moniqun Curi, Fornando Wellmglone outros. Teatro Posto 6. Rua Francisco Sá, 51

(287-7496). Do 5- a sáb.. às 21h30: dom. às20h. CRS 300 (5a o 6") e CRS 350 (sáb. e dom.).Ingressos a domicilio pelo tel. 221-0515. Duro-

ção: 1 h20. Até 3 do outubro.

ALEM DA VIDA — Direção do Auhusio COsoiVunucci. Com Fülipe Carona, Rdiuio hiato e

oulros. Teatro Galeria, Ruo Sonndor Verguoiio, 93

(225-8846). Do 5» a sáb.. às 21h; dom., ás 19h.

CRS 350 (5») e CRS 400 (6' a dom). Duração:1h10.

BANANA SPLIT — Roteiro do Sandro Cardoso.

Direção de Desinar e Paula Horta. Com Vitor

Hugo, Carolina Dieckman o outros. Teatro Va-

nucei, Ruo Marquês dB São Vicente. 52/3J (274-7246). 6J. às 17h o 6". às 18h. CRS 350. Duração:

1h15

ENTRE AMIGAS r- De Maria Duda. Direção do

Cecil Thiré. Com Regina Reslolli, Helena Ranaldi

e outras. Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos,

143 (235-5348). De 4» a sáb., às 21 h e dom., às

19h. CRS 600 (4«), CRS 700 (5- e dom.) e CRS

800 (6'esáb.). Duração. 1h30.

VIAGEM A FORLI — Texto e direção de Mauro

Rasi. Com Nathalia Timbeig, Daniel Dantas, An-

tónio Potrin. Teatio Copacabana, Av.N.Sra. Co-

pacabana, 313. Resorvas pelo tol. 257-0881. 5J.

vesperol às 17h; de 4-> a 6», ás 21 h: sáb.. ás 21 h e

dom., às 19h. Temporada popular CRS 300. Du-

ração: 2h. Até 17 de outubro.

COMO ENCHER UM BIQUÍNI SELVAGEM -

Texto e direção de Miguel Falabella. Com Cláudio

Gimenez. Teatro Casa Grande, Av. Aliánio de

Melo Franco, 290 (239-4046). 5J. às 21 h30: 6- e

sáb.. às 22h e dom., ás 21 h. CRS 800 (5"). CRS

1.000 (6- e dom.) e CRS 1.200 (sáb., feriado e

véspera de feriado). Ingressos a domicilio pelo tel.

221-0515. O espetáculo começa rigorosamente

no horário e não será permitida a entrada após o

seu inicio. Duração: 1h30.

TRAIR E COCAR É SÓ COMEÇAR - Do Mar-

cos Caruso. Direção de Atílio Riccó. Com Renata

Laviola, Roberto Frota e outros. Teatro Barras-

liopping, Av. das Américas. 4.666 (325-5844) 5*

e 6", às 21 h: sáb., ás 20h e 22h30. dom., às 20h.

CRS 500 (5"). CRS 600 (6-) e CRS 700 (sáb. e

dom.).

QUANDO AS MAQUINAS PARAM — De Pli-

nio Marcos. Direção de Guilherme Corrêa. Com

Simone Carvalho e Hamilton Ricardo Teatro

Princesa Isabel. Av. Princesa Isabel. 186 (275-3346). De 2" a 4", ás 21 h e 5», às 17h30. Chá

cortesia às 5's. CRS 300.

BEIJO DE HUMOR (TEATRO A DOMICILIO)— Texto e direção de Irene Ravache. Com Raul

Orolino Telefone para contato: 286-8990. Dura-

ção: 1h.

Três histórias que acontecem num consultório de

psicanálise, onde o analista é a platéia.

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20 horas - Reprodução digital (CDs o DATs):

Serenata (sobro o Banquete, de Platão) para vin-

Uno. orquestra de cordas, harpa fí (Mjrwsfin riti

Leonaid bernstein (Kremer, Fil Israel. Boinstsin ¦

AAD - 29:11): No reino da natureza ¦ Abertura,

op. 91, de Dvoiak (Concertgebouw, Dorali

Grav. 1986 ¦ DDD - 14:46): Sonata em Ré bemol

maior, do Padro Antônio Soler (Puyona - ADD •

4:12): Concerto a due cori n" 1. em Si twniol

maior, de Haendel (ASMF. Marriner - AAD •

15:20): Airs de Danse. da Ópera Moisés, de Ros-

sini (ON Monte Cario, Almeida - AAD - 21:35):

Sonata n" 30, em Ml maior, op, 109, do Beetho-

von (Arrou - Grav. 1985 • DDD • 23:21); Sintonia

n" 35 ¦ Haflner. em Ré maior, K 385, do Mozait

(OR Bávara, Kubelik - DDD - 22:05): Trio n» 2,

em Fá maior, para piano, violino e violoncelo, op.

80. de Schumonn (Boaux Arts - AAD - 26:57),

Quinteto para cordas, em Dó maior. D. 056. de

Schubert (Qtto Alban Borg, Schill ¦ DDD •

47:12); Sonata em memória de Arthur Honegger,

para clarinete e piano, do Francis Poulenc

(Grund, Popov - DDD • 14:46).

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DIA DAS CRIANÇASCOM TRANSPORTE

INCLUÍDOS

Venha vivor o feriado com a família

junto ao mais belo do natureza.

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Período: 08 a M/outubroInclui: música ao vivo, fostivalde sorvetes e queijos e vinhos.

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iíçVIDEOCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

Filme Etnográfico. As 12h30: Clássicos V: Brasi-

lianas. As 14h: Descobrindo a Amazônia: No pais

das Amazonas. As 16h: Festas populares: Eli, boi

— O bumba meu boi do Maranhão: Maracatu

leão coroado e outros. As 18h30: Rituais cuba-

nos: Ache moyuba orisha e Biografia de um car-

naval. As 20h: Carnaval Ho|e, no CCBB. Ruo 1"

de Março, 66. Entrada franca com distribuição de

senhas 30 minutos antes da sessão.

CASA FRANÇA-BRASIL- As 12h30: Sério 90

anos de cinema brasileiro — Parte 5. Às 18h30: O

vampiro dc Dusseldorl, de Fritz Lang. (logendas

em português). Hoje, no Casa França-BrasilISala

Henri Langlois. Rua Visconde de Itaborai. 78

(253-5366).CASA FRANÇA-BRASIL-As 17h: Video sobre

o movimento da ação e da cidadania contra a

miséria e pela vida. Hoje, na Casa França-Brasill

Sala Henri Langlois, Rua Visconde de Itaborai, 78

(253-5366). Entrada franca. Até 3 de outubro.

SEMANA DA ÚPERA - As 18h30: Norma, de

Bellini. Hoje, no Auditório Murilo Miranda!IBAC.

Av. Rio Branco, 179/8° andar (220-0400). En-

trado franca.

HABITAÇÃO POPULAR - As 18h: A fluer de

terre e Sombras c civitas, Hoje. no IABIRJ. Rua

do Pinheiro, 10 (285-3246). Entrada franca.

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Do íiindo do meu coração.

Direção GeraL Fafa de Belém

Produção: Ana Sabugosa

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30 de Setembro, 01 e 02 de Outubro às 21H / 03 de Outubro às 17H.

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6 o quinta-feira, 30/9/93 B/ROTEIRO JORNAL DO BRASIL

Sr

I

n Altorncõos do última hora na programação publicada nesta

sóçoo soer do rosponaabllldado dos organizadores dos ovontos.

SHOWPROJETO EMOÇÃO AO VIVO/ADRIANA

CALCANHOTO — 6", os 12h30. Teatro Joio

Theotónio, Run da Assomblôia, 10/subsolo (531 •

2000 r. 236). CrS 250.

JOÃO NOGUEIRA/CINCO PASSO — Do 5" a

sab„ as 23h. People, Av. Bartolomou Mitro, 370

(294-0547). Couvert a CRS 500 (5») o CRS 700

(6", síib. b véspera de feriado). Consumação a

CRS 400. Até 9 de outubro.

JORGE ARAGAO APRESENTA DHEMA - De

2" a 6J, ás 18h30. Teatro João Caetano, Praça

Tirarlentos, s/n» (221 -0305). CRS 250. Até 8 da

outubro.

ELOMAR ETRIO KALEIDOSCÔPIO/GALOPE

ESTRADEIRO — 5", os 19h30. Sala Cecília

Mcitelcs. Largo da Lapo, 47 (232-9714). CRS

1.000 (platéia) o CRS 800 (balcão).

MONIQUE ARAGAO E BANDA - 5». às 19h.

Auditório do BNDES. Av. Chile, 100 (277-7781).

Entrada (rança. Os ingressos, com lugares matca-

dos, serão distribuídos a partir de 18H30.

FASHION MUSIC/OPUS 5 — 5», as 22h. Palco

Central do Fashion Music, 1o piso. Estrada da

Gavou. 899 (322-0300). Entrada tranca.

tVO MEIRELLES/O REI DA COCADA PRETA

—Do 4'' a sáb., ás 23h. Jazzmania, Av. Rainha

Elizabeth. 769 (227-2447). Couvert a CRS 500 e

consumação a CRS 250. Até 2 de outubro.

RAPHAEL RABELLO — 4° o 5». ás 22h30: 6» o

sáb.. ás 23h. Mistura Pino, Av. Borges de Medei-

ros, 3 207 (266-5844). Couvert a CRS 500 (4» o

5») o CRS 600 (6-1 o sáb.). Consumação o CRS

300. Até 2 de outubro.

• NONATO LUIZ & A MAGIA DO VIOLÃO — De'

5J a sáb., ás 23h. Tocando o Amor. com Neide

Gama. 6's, ás 20h30. Couvert a CRS 200,00.

Vinícius, Av. Vinícius de Moraes. 39 (267-5757).

Couvert a CRS 450 (5«) e CRS 600 (6» e sáb).

Até 2 de outubro.

LÕ BORGES — De 4» o sáb., ás 18h30. Gire-

Conceito Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33

(532-4192). CRS 500 (4" e 5") o CRS 550. (6- e

sáb). Ingressos a domicilio pelos tels. 221 -0515.

A casa ahie ás I7h30 com serviço de bar c música

ambiente. Até 2 de outubro.

MARIA RITA/MAPA DAS NUVENS — De 5» a

sáb, às 23h. Gula Bar. Av. Dellim Moreira. 630.

Reservas pelo tel. 259-5212. Couvert a CRS 400

(5») e CRS 500 (6-1 e sáb.). Consumação a CRS

250 (5a) e CRS 350 (6'' e sáb.). Até 2 de outu-

bm

AMELINHA/COISA BONITA — 5», às 22H30;

6«u sáb., às 23h o dom., às 22h. Cos» Branca. Av.

Mem de Sá, 17 (252-4428). CRS 350 (5" e dom.)

e CRS 400 (6" e sáb.). Até 3 de outubro.

LUPICINIO RODRIGUES REVISITADO — De

4" a sáb., às 23h. Au Bar. Av. Epitácio Pessoa,

864 (2591041). Couvert a CRS 500 (4a e 5") e

CRS 600 (6>' e sáb.). Até 2 de outubro.

IVON CURI/A FRANÇA E 15 SAUDADES —

Do 5'' a sáb.. às 23h e dom., às 22h. Rio Jazz

Club. Rua Gustavo Sampaio, s/n" (541 -9046).

Couvert a CRS 600 (5" e dom.) e CRS 700 (6" o

sáb.). Consumação a CrS 300. Até 3 de outubro.

HAPPY-HOUR DO NORTESHOPPING - Das

17h às 19h. Jorge Bodart. 5»s. Praça da Aliinen-

tação. 1" piso. Av. Suburbana. 5474 (593-9896).

Entrada franca.

HAPPY HOUR NO BARRASHOPPING — Com

Edgar Pimentel. De dom. a 5a, das 19h às 21 h.

Pinça da Alimentação BarraPort, Nível Lagoa. Av.

das Américas. 4.666 (431 -2161). Entrada (rança.

ORQUESTRA DE CORDAS BRASILEIRAS &

CARLOS MALTA — 5°s, às 21h. Espaço Cultu-

ral Sérgio Porto. Rua Humaitá. 163 (163 (266-

0896) CRS 400. Ultimo dia.

ORQUESTRA IN CONCERT - 5«s, a partir de

21 h. Clube Sitio e Libanês. Rua Marques de

Olinda, 38 (551 -9942). CRS 200. Ultimo dia.

MUSICA NA PRAÇA/LENIZE PAULO — 5a. ás

19h Ilha Plaza Shopping, Praça da Alimentação.

Av. Maestro Paulo e Silva. 400. Entrada franca.

INTERFACE CULTURAL/MYMBA KUERA —

5a. às 18h30. Centro Cultural Castelo Branco, Av.

Santa Cruz. 1.631 (331-1207). Entrada (ranço.

JOÃO DALTRO 8i LÜCIA FRANCO — 5a, ás

21b Teatro da UPF, Rua Miguel de Frias, 9

(717-8080). Entrada tranca.

METAMORFHOSE AMBULANTE — Covcr de

Raul Seixas. 5a. às 20b30. Teatro Sesc de Metiti.

Av. Automóvel Clube. 66 (756-0821). CRS 350 e

CRS 175 (comerciado).

4.666 Rosorvas polo tol..326-6844. CRS 600. Até

29 de outubro.

TOM CAVALCANTE/É CANA E BRAVA — De

5a a sáb,, às 21h30; dom., ás 20h30. Teatro da

Lagoa, Av. Borgos de Medeiros, 1.426 (274-

7999). CRS 600 (6' e dom) o CRS 700 (6a e

sáb.). estacionamento próprio.

Sta* exposição; i

52 (274-3832). Do 2a o 6a, dos 10h às 21h30.

Sáb., das 10h às 17h. Ató 8 da outubro, fnaugu-

ração. hoje. às 2lh.

.. ANNABELLE ROSETTE — Pinturas. Posto liai-

¦ BARPOCKET BLUES — Flâvio Guimarães o Otávio

Rocha. 5", ás 22h. Café Laranjeiras, Rua das

Laranjeiras, 402. Reservas polo tel. 205-0994.

Couiwf a CRS 300 o consumação o CRS 200.

EDUARDO RANGEL— De 5° a sáb.. às 22h30.

Diariamente, a partir do 24h, Rubinho (piano) e

Neide (voz). Le Streghe. Ruo Prudente de Mo-

taes, 129 (287-1369). Converta CRS BOOecon-

sumaçôo a CRS 300. Até 2 do outubro.

FEITIÇO NAO MATA, UM ESPETÁCULO DE

ERNESTO NAZARETH — Direção de Thals

Portinho. Com Thereza Briggs, Jorge Guirrera e o

pianista Michael Stone. 5"s e 6as, ás 21 h. Lugar

Comum, Rua Atara Ramos, 408 (541-4344).

Couvert e consumação a CRS 230. Até 28 de

outubro.

RAUL MASCARENHAS - 5"s e 6as, ás 19h.

Guilliermina Rio Sul. Rua Lauro Müller, 116/

1.101 (275-1148). Sem couvett.

PRAVDA — Rock. De 5" a sáb., às 22h30. Torre

de Babel, Rua Visconde de Pirajá, 128 (287-

4532). Couvert a CRS 350 e consumação a CRS

200. Até 2 de outubro.

BAR ONE TWENTY ON E — De 5a a sáb., a partir

de 21 h, com Aloyr Mendes, Vittor Santos e Hélcio

Brenha. 3a e 4a, happy hour, a partir de 19h.

Shetaton Rio Hotel, Av. Niemeyer, 121 (274-

1122 r.1233). Consumação o CRS 390 (3a e 4a) e

CRS490 (5a a sáb).

NADIA MARON CANTA: CHICO BUARQUE

EM VIDA — 5a, às 21 h. La Cave de Paris, Rua do

Oriente, 437 (252-5534). Couvert a CRS 180.

Ultimo dia.

RETRATOS E AUTO-RETRATOS NA COLE-

ÇAO GILBERTO CHATEAUBRIAND - Expo-

sição reúne cerco de 150 obras do artista. Museu

de Atte Moderna, Av. Infante D. Henrique, 85

(210-2188). De 3" a dom., das 12h ás 18h.

Exposição permanente. Inauguração, hoje.

RETRATOS/JOHNNV SALLES — Fotografias.

Museu de Arte Moderna, Av. Infante D. Henrique,

85 (210-2188). Do 3» o dom., dos 12h às 18h.

Ató 14 do outubro, inauguração, nojo.

UM CARICATURISTA BRASILEIRO/LUIZ SA— Caricaturas, charges, ilustrações, cartazes e

pinturas. Museu Nacional de Belas Artes/Sala

Lúcio Costa, Av. Rio Branco, 199 (240-0068).De 3a a 6a, das 10h às 18h. Sáb. e dom., das 14h

às 18h. Até 31 de outubro. Inaugutação, hoje. às

18h.

HORIZONTES/CECÍLIA SALDANHA DA GA-

MA — Pinturas. Gflfens Contorno/Shopping

Center da Gávea, Rua Marquês de São Vicente,

pava-BR — Patque da Catacumba. De 2a a sáb,,

dos 10h às 22h. Dom., das 10h às 20h. Até 15 de

outubro. Inagutação, hoje, às 21 It.

HELOÍSA ESTELLITA — Pinturas. Espaço Cultu-

ral Luxor hotel tegente, Av. Atlântica, 3716. Dia-

riamonto, das 9h às 21 h. Até 17 do outubro.

Inauguração, hoje, às I9h.

VICTOR ARRUDA — Pinturas. Museu de Arte

Moderna, Av. Infante D. Henrique, 85 (210-2188). De 3a a dom., das 12h ás 18h. Ultimo dia.

LYDIA SEMERENE — Pinturas. Galeria Macu-

naima. Rua México, 101. De 2a a 6a, das 10h ás

19b. Ultimo dia.

SERPA COUTINHO — Pintura e técnica mista.

Livraria Dazibao, Rua Voluntários da Pátria, 367.

De 2a a 6a. das 9h às 19h. Sáb., das 9h ás 13h.

FESTIVAL CULTURAL DO JAPÃO — Painéis

enfocando a sociedade japonesa. Biblioteca Esta-

dual. Av. Pres. Vargas, 1261 (224-6184). De 2a a

6a, dos 9h30 às 19h30. Ultimo dia.

* DANÇA

I HUMORDENTINHO/KAYA PRAIA E RABO DE SAIA— Participação de João Carlos do Moraes. 5"s. às

22h. Piccadilly, Av. Gal. San Martin, 1.241 (259-7605). Couvett e consumação a CRS 200. Último

dia.

DAVID PINHEIRO/SAMBARILOVE E AS

MULHERES — De 5a a sáb.. às 21 h30 e dom.,

às 19h30. Teatto Cândido Mendes. Rua Joana

Angélica. 63 (267-7295). CRS 400 (5a, 6a e

dom.) e CRS 500 (sáb). Promoção: soitoio de 20

jnntares no restaurante Rialto.

AGILDO RIBEIRO/PINTANDO AS 7 — Texto

de Agildo Ribeiro o Gugu Olimecha. 5''s o 6-'s, as

19h. Teatro Barrashoping, Av. das Américas,

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MUSEU VI LLA-l.OliOS

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grafias de Rodrigo Pederneiras. De 5a a sáb., às

21 h; dom., às 17h. Teatro Municipal, Praça Maré-

chal Florino, s/n» (297-4411 r.121). CRS 5.400

(frisas e camarotes); CRS 900 (platéia e b. nobre);

CRS 600 (b. simples) e CRS 300 (galeria). Até 3

de outubro.CAPITAL DA LIBIDO — Apresentação da Cia. de

Dança Fim de Século. Direção de Renato Vieira o

roteiro de Bia Radunsky. 5a, às 19h; 6a e sáb., às

21 h30 o dom., às 20h. Centro Cultural da CEP/

Teatro Nelson Rodrigues, Av. Chile, 230 (262-

0942). CRS 500. Estudantes pagam meia com

apresentação da carteira. Estacionamento grátis.Até 10 de outubro.

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e Plus: intercessões barrocas em andamento lati-

no. Com a cia. mineira Dudude Herrmann. E Lia

Rodrigues, do Rio de Janeiro, com a coreografia

Ma. De 4a a sáb., às 21 h e dom., às 20h. TeatroCacilda Beckei. Rua do Catote, 338 (265-9933).CRS 350. Até 3 de outubro.

PRESENÇAS — Com a Cia. Vacilou Dançou.

Direção de Carlota Portella. De 5a o sáb., ás

21h30 o dom., às 20h. Teatro Ziembinski, Rua

Urbano Duarte, 30 (228-3071). CRS 500. Até 10

de outubro.

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HABITAT AÇÃOA

PRODUÇÃO DO ARQUITETO

DE 27 DE SETEMBRO A 07 DE OUTUBRO DE 1993

EXPOSIÇÃO DE PROJETOS - MOSTRA DE VÍDEOS - FOTOGRAFIAS - CICLO DE DEBATES

INSTITUTO DE

ARQUITETOS DO BRASIL

DEPARTAMENTO 00RinnF.IANFIRO

DIA 30 DE SETEMBRO/93 - QUINTA-FEIRA ¦ 19:00 HS

• "A Educação do Arquiteto Urbanista e "*¦

Habitação Popular"

-f

MEDIADOR

Arq. Claudius P. Ceccon

Secretário Executivo do Centro de Produção de

Imagem Popular

DEBATED0R

Arq. Maria Elisa Soares Meira

Presidente do OEAU - Comissão de Especialistas em

Arquitetura e Urbanismo do MEC ~*.

^y v

Arq. Gilda Blank

Coordenadora do Curso de Saneamento Básico e

Ambiente Urbano da Universidade Popular da Baixada

Arq. Cristiane Rose de Siqueira Duarte

Dr. Professora da UFRJ e Coordenadora do Grupo de

Habitação da UFRJ

Arq. Luiz Paulo Conde • ^

Secretário Municipal e Urbanismo <^jfí

Presidente do IPLANRIO ^r<\j\

Professor da FAU/UFRJ

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Arq. Oscar Niemeyer ,^W%\|

ARQ. CLAUDIA PINHEIRO • COORDENAÇÃO GERAL

SENM projeto

VjDrWCAHA

m Srai lETfcV X International

SARA COHEN — Recital da pianista. No prorjra-

ma obras de Ernesto Nazareth. 5a, às 12h30, Paço

Imperial. Praça 15. Entrada franca.

PANORAMA DA MÚSICA BRASILEIRA- No

programa obras dn Marco Pereira. João Guilhor-

me Rlpper, Antônio Guerreiro, Cláudio Alvarenga,

Júlio Moretzsohn, Bia Paus Leme, Harold Emert.

Glícia Campos, Edson Zampronha, Gilberto Mon-

des. Ernanl Aguiar e José Alberto Kaplan. 6\ às

17h30 Salão Leopoldo Miguvz, da Escola de

Música da UFRJ. Rua do Passeio. 98. Entrada

franca.

4 TRITONUS — No programa música renascen-

lista. 5a, às 20h. Solar do Jambeiro. Rua Presi-

dente Domiciano, 195 (719-6468). CRS 300.

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PARA VOCÊ.próxima edição

"o Caderno Viagem

rencerra seu maravilhosorroteiro de reportagens sobre

ro outono nas principais capitais

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Amsterdam, ddade em que você

deve se inspirar para embarcar na

^promoção Outono JB na Europa. Para,

fparticipar é muito simples. Escreva um'texto

de até 15 palavras no cupom queFserá publicado semana que vem junto

Jà matéria sobre outono. E concorra a

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J os especiais do Caderno

J Viagem e aproveite. Suachance de passar o

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nas folhasdoJB.

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Viagem

* TELEVISÃOEducativaTel. (021) 292-0012

8h15 O Telocurso 2° grau

8h30 O Ê do miinhft. Inlor-mativo

9h30 o Glub glub. Deso-ntios Internacionais

10h o Conta conto, Infantilcom Bia Bedron

10h30 o Pedro e suo caixade brinquedos

11h o Professor olfobeti-zodor

11h30 O Alies gute

12h O Rodo Brasil — tor-de

12h30 o Rio noticias

12N4B O Naçfiss Unidas. In-formotivodnONU

13h O Vostibulando

11h O In italiano

16h

18M30 O Seis e meia. Infor-mativo nacional

19h O Um salto paro o fu-turo/clôncíos na-turals

20h O Minosséries inter-nacionais. Hoje; V/a-jando polo Japão

20h20 o Jornal visual. Dirigi-do a deliciontes audi-tivos

20h25 O Jornal do Congres-so

211.30 O Rede Brasil — n

23h30 O A arte do ler. deba-tes e lançamentos.Ho|e: A esctilota Cos-tina Lacerda

0h30 O Video noticias. In-lormativo em video-teWo

6h O Encerramento

16h o

17h o

18H30 O

19H30 O

20h O

20h3O O

21h30 O

22H30 o

23H30 o

23h« o

OhZO O

Heleno. Novola. Re-pfiaeClube da criança.Inlantll

Corpo santo. Novo-Ia. Roprl6o

Gente fomos». Jor-nallstico

Gente de expres-aüo. Entrevistas comBruna Lombardi. Ho-|e: T/m Waits

Momento econÔ-mico. Informativoeconômico

Jornal da Manche-te - 2» edição. Noti-ciãrio

Bate boca. Debate

SBT

BandeirantesTel. (021) 542-2132

5h30 O Igreja da graça. Ro-tigioso

7li O Realidade rural. No-liciário sobro o cam*

7h30 O Flippor. Seriado

8h O Dio o dia

10h30 o Cozinha _ mora

10h56o

11h O

GloboTel. (021) 529-2857

6h30 O Telecurso2°grau

7h o Bom dia Brasil

7h30 O Bom dio Rio

8h o TV Colosso. Inlantil

12M30 ü Globo esporto

12h40 O RJ TV

13h o Jornal hoje

13h30 O Vato a pena ver denovo. Reprise da no-vela Barriga do alu-

guel

16MO O Sossflo ovontura.Hoje: Ravon — Temalguém maluco aqui

17h O Radical chie. Game

17h30 O Escolinho do pro-fessor Raimundo.Humorístico

18h ü Sonho meu. Novolade Marcilio Moraes

19h o Olho no olho. Nove-Ia de Antônio Calmon

19h45 o RJ TV

20h O Jornal nacional

20h30 o Horário político/PSC

21h30 O Ronascor. Novola doBenedito Ruy Barbo-

22li40 O Festival primavera.Filme: ConspiraçãoJequila

0h50 O Jornal do Globo

1h20 o Festival do suces-sos. Filme: MaryStuart, rainha da E&~côcia

MancheteTel. (021) 285-0033

7h

7h30 o Sessão animado

8h o Acredite se quiser

9h o Dudalogria. Inlantil

11 h o Cyborcop. Série

11h30 o Guilherme Toll. S0-

Vamos falar comOoua. Religioso

çilo dantrevistas

Acontece

Esporte total. Noti-ciârio esportivo

Esporte total Rio

Gente do Rio. En-(revistas o debato

Flippor. Seriado

12h O

12h30 o

13h15 o

13h45 o

14h« o15M5 O

16h45 o Segredos. Maxissè-

17h45 O Faixo nobre do es-

porte

18h45 O Agrojornal. Noticia-rio sobre ocampo

18h53 o Jornal do Rio. Noti-ciãrio

19h30 O Jornal Bandoiran-tes. Noticiário

20h30 O Horário político/PSC

21h30 O Foixa nobro do es-

porte. Ho/o. TaçaConmebol: Botafogo xPorlarol, ao vivo.

23h30 O Campeonato brasi-leiro de futebol:Palmeiras x Atlético

(VT compacto)

Oh o Jornal do noito. No-ticiârio

0h30 O Flash. Entrevistos

1h30 O Vamos fator comDeus. Religioso

Tel. (021) 580-0313

6h58 O Palovro Vlvu. Reli-

gloso

7h O Aqui Brasil Jorna-llsllco

7h30 O Agenda. Agenda cul-

9M5 o Bom dio & Cio. In-fantll com Eliana

10h15 O Show maravilha.Inlantil com Mata

17h aTVonimol

17h30 O Elke Variodades

18h o Rolotrando Veja e

19h O TJ Brasil. Noticiário

19H45 o Aqui agora. Jorna-listico

21h45 o Morielono. Novola

22b30 O Documento espe-ciai. Documentário

23h30 o JornoldoSBT—1»ediç3o. Noticiário

23h45 o Jó Sooros onzo emeia. Entrevistas

1h o JornnJ do SBT Noti-ciárío

1h20 o Perfil. Entrevistas

IhBO O VT Brasil

TV Rio

CNTTol. (021) 589-OS

12h O Manchete esporti-va — 1o tempo. Ne-ticiârio

12h30 o Ediç8o da tordo

13h O Gente famosa. Jor-

6h45 O Vinde a Cristo. Reli-

gioso

7h15 O TV Baixada. Noticia-rio sobre a BaixadaFluminense

7h30 O Espaço vinde. Reli-

gioso

8h30 O Igrojo da graça Re-

10h30 o

11h30 o

12h o

12h30 o

12h4»

13h O

14h O

17h o

Só Rio. Variedades

Sela de visitai. En-trevistas

CNT moio-dia. Noti-ciãrio

CNT esporte. Espor-tivo

rViapa da ação. Es-

portes de ação

Patrulha policialJornalismo

Mulheres. Varieda-des

Cidinha tivre. Dutra-

Tel. (021)502-4616

6h30 o O despertar da fò.Religioso

8h O Desenho show

8h30 O Diário dn mulher

10h30 o Mochino mun Se-

11h o Oii

11h30 oShariv

Dose-

13h o Chef Lancellotti.Culinariíi

13h15 o Cino avontura. Fil-

15h O Super Vick. Serio

15h30 O Kliptonita Ciips

16h30 o Carro comandoSòrie

17h30 O Jake 8. McCaboSério

19h45 o Questão do opi-niâo

19h50 o Record no jogada

20h o Palavra franca

20h30 o Horário político/PSC

21h30 ü Brasília ao vivo. No-ticiârio

22h15 o Supertoltt Filme

Oh O 25" horo. Debates

1h o Palavra de vida. Re-ligioso

MTV

18h16 O

19M5 O

19h30 O

20h30 O

211)30 O

21h45 o

22h30 o

Manuela. Novela

Era ume vez. Sério

Guadalupe. Novela

CNT Rio. Noticiário

CNT Jornal

Clodovil abre o jo-go. Entrevistas

Quinta máxima. Fil-

1h30 O Pontos do mundo.

Tel. (02!) 221-2651

10h O Clássicos MTVClips de sucesso

101)30 O Pó da letra Clipstraduzidos

10h40 o Rádio vitrola. Clipsquentes

13h o CEP MTV Clips pe-didos por carta

13h30 O Pix MTV

16h30 O Pé da lotra

18h40 O Gás total. Rock po-sado

18h O Disk MTV Paradsnacional do dia

191)15 O MTVnoar Jornallstico

19h30 O CEP MTV

20I) O Vidoo

20h30 O Horário político,PSC

21h30 o Vídeos

22h O Cine MTV

22h30 O Clássicos MTV

23h O MTVnoor.Jornalísmo

23h15 O Rockblocks. RocValternativo

1h oYolMTVraps

"I OS FILMES

1941 - UMA GUERRA

MUITO LOUCA

SBT—13hl5

Comédia (1941) de Steven Spiel-

berg. Com Dun Aykroyd, Ned Beiitly,

John Belushi, Treut Williams. Nancy

Allen, Christopher Lee. Produção

americana de 79. Cor (117 min). Du-

rante a Segunda Guerra, submarino

japonês aparece em Los Angeles, de-

sencadeando uma enorme contusão

em toda a cidade. Spielberg satiriza o

amerkan way oflife com piadas óti-

mas e situações hilariantes, inspiradas

nos pastelões do cinema mudo. E

satiriza a si próprio, como na cena em

que a banhista nua é seguida pelosubmarino ao ritmo da trilha sonora

de Tubarão, ick-k

A MESTIÇA DO MISSISSIPI

Rio—13hl5

Ação (Duelon the Mississipi) de

William Castle. Com Lex Burker,

Patrícia Medina, Warren Stevens.

Produção americana de 55. Cor (72

min). Plantador da Louisiana se une

a dona de cassino flutuante para

lutar contra bandidos que querem

dominar a região. *

REPOMAN,AONDAPUNKGlobo— 14h 15

Ficção (Repo man) de Alex Cox.

Com Emilio Esteve:, Harry Dean

Stanton, Vonelta McGee, Susan Bar-

nes. Produção americana de 84. Cor

(110 min). Jovem punk (Estevez) é

empregado para recuperar carros

que não foram pagos, e se depara

com um cientista louco que esconde

extraterrestres na mala de um Chevy

Malibu 64. Argumento interessante

que se perde da metade para o final

do filme, mas vale uma olhada. * *

LUA DE MEL COM PAPAI

Rio —22hl5

Comédia (How sweet it isj de

Jerry Paris. Com James Garner,

Debbie Reynolds, Maurice Ronet.

Produção americana de 66'. Cor (99

,¦.¦¦:.:-

K.ARLA CAVALCANTI

min). Família viaja à Europa bus-

cando revitalização mas só encontra

confusão. Comédia açucarada e ino-

cente que funciona. * *

CONSPIRAÇÃO TEQUILA

Globo -22h30

Policial (Tequila sunrise) de Ro-

bert Tome. Com Mel Cibson. Mi-

clielle Pfeijfer, Kurt Russel, Raul Ju-

lia. Produção americana de <%'. Cor

(116 min)- Dois sujeitos (Gibson e

Russel), que eram amigos na acade-

mia de polícia, agora se enfrentam

durante investigação sobre tráfico

de drogas em restaurantes finos, um

como detetive e o outro como o

chefão dos bandidos. Eles compe-

tem também pelo amor da bela dona

de um restaurante, envolvida na tra-

ma. O roteiro, do próprio Towne, é

confuso, mas o bom elenco consegue

prender a atenção. * *

A ENFERMEIRA NOTURNA

CNT-23h30Suspense (The night nurse) de

ígor Auzins. Com Daviiia Whiter-

house, Kay Taylor. Produção ameri-

cana. Cor (74 min). Mulher vai tra-

balhar como enfermeira para uma

ex-diva da ópera mundial. E começa

a perceber que algo de muito estra-

nho envolve a vida da cantora. *

MARY STUART, A RAINHA

DA ESCÓCIA

Globo-lh

Drama histórico (Mary, Queen of

Scots) de Charles Jarrott. Com Va-

nessa Redgrave, Glenda Jackson, Ti-

mothy Dalton. Produção inglesa de

71. Cor (128 min). A rainha católica

Mary Stuart (a bloody Mary) retor-

na á Escócia mas é recebida com

frieza pelo irmão e os nobres protes-tantes, fiéis à rainha inglesa Eliza-

beth I. Adaptação primorosa do

conflito entre as duas rainhas, co-

nhecido como Guerra das Rosas,

com excelentes atuações de Redgra-

ve c Jackson. * * *

I Cotações: • ruim * regular • • bom • * * ótimo * * • * excelente

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JORNAL DO BRASIL

1 INTERVALO/

quinta-feira, 30/9/93 o 7"

RONALDO MIRANDA

Divulgação

Nelson no RioFinalmente o Rio de Janeiro vai

voltar a ouvir um recital de Nelson

Freire. Nosso grande artista — quesó tem se apresentado no Rio como

solista da OSB — volta a atuar

como recitalista no dia 25 de outu-

bro, no Teatro Municipal, às 21h,

executando a sonata Les adieux,

de Beethoven; o Prelúdio, coral e

fuga, de César Franck; a Introdu-

ção e rondo Op. 16, de Chopin; o

Pappillons, de Schumann; e três

obras de Liszt: os estudos Murmit-

rios na floresta e Dança dosgnomos,

e a Rapsódia húngara n"8. Os in-

gressos já estão à venda na bilhete-

ria do Municipal e a renda do reci-

tal irá para a Ação da Cidadã-

nia contra a Miséria e pela Vida.

• Mi» Hl: mm UW^ *•" 'SijÍjjsB fiflraii

Ii^^i^B^^H

Celibidache rege a Filarmônica na atual turne

Piano brasileiroProcurando fornecer um panorama da

produção nacional para o teclado, o Cen-

tro Cultural Banco do Brasil apresenta, a

partir da próxima terça-feira, a série O

piano brasileiro, que reunirá, em oito con-

certos, obras pianísticas brasileiras das

mais diversas épocas e correntes estéticas.

Inauguram a série a pianista Eudóxia de

Barros (às 12h30) e o pianista Cláudio de

Brito (às 18h30). A primeira executa pe-

ças de Nazareth, Osvaldo Lacerda e

Fructuoso Vianna. O segundo interpreta

Migliez, Nepomuceno, Francisco Braga e

Alexandre Levy.

i Canto no museuO Coral Voz & Cia., regido por Júlio

Moretzsohn, e o Grupo Pangéia, dirigido

por Cláudia Alvarenga, são o próximocartaz da série Sábados musicais do Mu-

seu Villa-Lobos. Ambos estarão, no pró-ximo sábado, às 18h, na sede do museu

(Rua Sorocaba, 200), interpretando um

repertório eclético. Hoje, às 17h30, no

Salão Leopoldo Miguez, o Voz & Cia.

participa do 10° Panorama da Música

Brasileira.

Divulgação

O Vox & Cia canta hoje e sábado

Aos 81 anos, o maestro

100 anos de tradição musical

Duo e quintetoD O Duo de-clarineta e piano forma-

do por Paulo Passos e Niels Hamel se

apresenta segunda-feira, às 19h30, no

Auditório Guiomar Novaes. O pro-

grama inclui obras de Debussy, Lutos-

lawski e Roberto Victorio.

D O excelente conjunto Opu5 se apre-

senta hoje, às 22h, no Fashion Mall. O

quinteto tem Cristina Braga (harpa),Ângelo DeirOrto (violino), Ricardo

Medeiros (contrabaixo), Igor Levy

(flauta) e Paulão (percussão).

Comemorando 100 anos de existência, a

Filarmônica de Munique está realizando,

sob a regência de seu maestro titular, Ser-

giu Celibidache, mais uma turnê sul-ameri-

cana, que incluirá Buenos Aires, São Paulo

e Rio de Janeiro.À orquestra se apresenta amanha e sa-

bado na capital argentina, e faz segunda-

feira à noite, no Teatro Municipal de São

Paulo, uma apresentação — dedicada a

Wagner — exclusivamente para convida-

dos do Banco Francês Brasileiro. Na terça-

feira, no mesmo local, o segundo concerto

da Filarmônica será aberto ao público,com um repertório que inclui a Abertura da

ópera Guilherme Tell, de Rossini: a Sinfo-

nia tf 92 (Oxford), de Haydn; e os Qua-dros de uma exposição, de Mussorgsky, na

célebre versão orquestral de Ravel. Essas :

mesmas obras constituirão o programa do :

concerto no Rio, dia 8 de outubro, às 21h, :

no Teatro Municipal, com o patrocínio do i

Banco Real. :

Fundada em 1893, pelo filólogo Franz \Kaim, com o nome de Orquestra Kaim, a

Filarmônica de Munique recebeu o nome

atual em 1920, quando passou a ser dirigi-

da por Siegmund von Hausegger. Desde

1979, a orquestra é comandada pelo céle-

bre regente romeno Sergiu Celibidache,

que, aos 81 anos, continua em plena ativi-

dade. A atual turnê sul-americana é coor-

denada pelo Mozarteum Brasileiro, insti-

tuição que trouxe pela primeira vez a

orquestra ao Brasil, em 1992.

Em pauta

D A Marcabru CDs, loja especializada

em clássicos e jazz, inaugura hoje filial no

Paço Imperial.

D A Warner está anunciando para o

início de outubro o lançamento da cole-

ção The ultimate opera, com Plácido Do-

mingo, José Carreras, Montserrat Cabal-

lée, Kiri Te Kanawa e outros.

D A Escola de Música da UFRJ apresen-

ta amanhã, às 18h30, o Duo Eliane Sa-lek/Fany Lowenkron, e domingo, às10h30. o organista Eduardo Biato.

D A Casa do Bairro (Rua Paulo Barreto

19) está abrindo inscrições para cursos de

apreciação musical, com a pianista Maria

Teresa Madeira, e musicalizaçào infantil,

com o violonista Luis Paulo Castro San-

tos.

O maestro Henrique Morelenbaum

está em Santiago. Vai reger a Sinfônica

Nacional do Chile em 12 concertos, du-

rante cinco semanas.

E a pianista Clara Svemer está em

Heidelberg. Vai gravar mais uma vez a

obra pianística de Glauco Velásquez.

D A OSB anuncia o cancelamento do

concerto de sábado da série Os pianistas,

por problemas de saúde do solista. José

Feshali.

I HORÓSCOPO

Aries • 21/3 a 20/4Consolidam-se, nesta

quinta-leira, indicações

fortes de positividade e

superação de problemas. Momentos significati-

vos em relação ao trato com pessoa próxima. O

amor ganhará dimensões novas e lhe trará boas

surpresas.

TOURO» 21/4 a 20/5

Dia tranqüilo e no qualas suas reações mar-

cam um caminho mais

positivo e de realização. Negócios bem encami-

nhados. No linal da tarde, podem acontecer fatos

que não estão programados. Deles há um bom

quadro de realização e alegria.

ítlJLGÊMEOS* 21/5 a 20/6

Indicações que falam

de vantagens na con-

dução da rotina de tra-

balho. Possibilidades novas em relação aos pa-

rentes e na solução de algumas pendências. Não

reaja com rigor excessivo diante de dificuldades

na vida Intima.

CÂNCER» 21/6 a 21/7

Quadro que valoriza ["

seus atos. Por isso, é

importante que você.

hoje, reaja de forma um pouco mais tolerante e

compreensiva diante de diferenças de opinião.

Aproximação benéfica de pessoa íntima. Busque

ouvir conselhos.

LEÃO • 22/7 a 22/8 ,Um dia de equilíbrio çBSZ""\. cí-de boas respostas para <

fc3> \ 5li WAii^suas dúvidas. Você vai \^>r. i*SS

sentir forte a ação de pessoas próximas, em

quadro que registra muita valorização e excelen-

te condicionamento para o amor. Sensibilidade

muito apurada.

VIRGEM* 23/8 a 22/9

Bem motivado, você |"vai agir de forma um

pouco mais equilibrada

em relação às pessoas próximas. Com isso, po-dern surgir oportunidades de solução de pendên-cias. O quadro é excelente em relação aos seus

próprios sentimentos.

LIBRA* 23/9 a22/10

Dia que marca a entra- |'da de Vênus em seu

signo. Com isso ficam

posicionados de forma muito forte os seus dons

de sensibilidade e inventividade. Caráter sonha-

dor que vai ter um papel muito importante em

relação aos sentimentos.

ESCORPIÃO • 23/10 a 21/11Sua quinta-feira mos- Ytra lucros e vantagenscrescentes em relação aos seus próprios interesses. No trabalho, obom entendimento com colegas é fator queocupa um espaço especial. Realização interiorcrescente.

SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12Dia em que as influên-cias astrológicas maisdeterminantes se farãona sua busca de sucesso para iniciativas novas.Estão muito bem posicionados os seus atos noencaminhamento de assuntos domésticos. Amorvalorizado.

CAPRICÓRNIO* 22/12 a20/1Regência que mostra

positividade resultantedo equilíbrio de todosos seus atos. Lucros e prestigio em relação afinanças e trabalho. No amor e em família crês-cem as opções e o bom entendimento. Fortesrazões de alegria.

AQUÁRIO • 21/1 a 19/2

Hoje, aquariano, con-solidam-se indicações

de forte vantagem para

ST\os seus negócios. Um apoio de pessoa relacio-

nada ao seu cotidiano vai fazê-lo mais confiante

para novos atos. Vida intima marcada por muitas

novidades.

PEIXES • 20/2 a 20/3

Quadro que mostra que \

seus atos ligados a in-

teresses materiais es-

tão protegidos por uma aura de acerto e vanta-

gens. Com isso, você deve buscar maior

otimismo para enfrentar pequenos problemas da

vida intima. Mostre seu otimismo.

¦ QUADRINHOSGARFIELD AS COBKAS VERÍSSIMO

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"-7/s_^-^(°°««;.^ \ —J^ \ ERAUM4 ir~^

CRUZADASCarlos da Silva

T5 ia 1» «»

DEAN YOUNG E STAN DRAKE

HORIZONTAIS — 1 — planta européia das labiadas,

oncontrável em lameiros o em bosques úmidos, à qual

se atribuem virtudes tamarcôuticas; 10 — ébno; it —

aquilo quo se crê condensar om si todas as virtudes e

qualidades da substância de quo é extraído; ser que

existe ou podo existir obietiva e subjetivamente; 12 —

espôcio de tambor alongado o aborto numa das oxtromi-

dados, tendo uma vara presa ao centro da pele, na parte

interna, pela qual é tocado o instrumento; 13 — as seis

divisões de tribo ateniense antina; grande vaso do barro

qua so usava à mesa para a mistura do vinhos (pi); 15 —

móvel de sala do jantar, relativamente longo, da altura

da mesa do refeições, o cujo tampo sorvo para receber

os pratos ou travossas corn comida durante o almoço ou

jantar (pi.); 19 — designação comum a orvas da lamiha

das nintoácoas. lixadas no lundo do águas rasas, com

tolhas natantos e llores azuis, que ocorrem om todo o

Brasil; 20 — parto Irontal atilada de um proiotil, loguolo.

ou veiculo espacial e geralmente carregando carga útil;

21 — classe do composto orgânico cuia molécula 6

constituída por dois radicais hidrocorbômcos ligados a

um mosmo átomo do oxigflnio; 22 — partos coriácoas o

nervosas que so encontram nas carnes comestíveis;

pelanca; 23 — pessoa a quem so tributa ruspeito ou aloto

excessiva; 24 — meia pipa; 25 — dementes, loucas,

tresloucadas; 27 — por si; 28 — o primogênito do leman-

jâ. protetor da Hora. orixá prosonte nos candomblés de

Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro;

2g _ a primeira marca do fandango, em que homens e

mulheres se alternam na roda. embora só os homens

sapateiem, e, nos intervalos, as palmas substituem o

sapateado. sendo o passo principal o oilo, que os ho-

mens descrevem lendo por centro dos dois círculos as

damas; 30 — dramas inteiramente cantados, com acom-

panhamentos de orquestra, ou intercalados com diàlo-

gos falados, ou com recitativos acompanhados por um

instrumento do teclado.

VERTICAIS — I — planta lorrageira, das gramineas. de

folhas lineares, com inllorescéncias em paniculas; 2 —

coisa vistosa, frivola ou insignificante; 3 — lugar sagra-

do ondo os deuses eram adorados (assim designado

pólos nórdicos); 4 — fascinamos, encantadores, admira-

veis; 5 — roles, ordinária; 6 — diz-se do animal bovino

gordo, bom para o corto; 7 - a metade do navio do lado

da popa; 8 excessivamente Iria; congelada; 9 — umdado

do sistema duodocimol; 14 — tristeza característica de

quem se acha só ou abandonado; 16 — elemento de

composição química quo designa o radical C5H11; 17 —

furtar, ratonear; 18 — que contém soros; 23 — lorma

arcaica da segunda pessoa do plural do presente do

indicativo do verbo ir; 26 — elemento do composição

grego quo significa certas correntes do pensamento,

certas doutrinas, cortas toorias, ligando-as a uma osco-

Ia. uma corrente do pensamento, uma doutrina, uma

toona anterior quo olos do certa lorma continuam; 27 —

movimento olensivo-dofensivo na capoeira. Colabora-

ção do Professor PEDRO DEMO — Brasilin

1IRA-TEIMAS

E uma publicação destinada aos veteranos, editada

sob o patrocínio do conlradc BORGONHE (Darcy Vigiei),

um dos mais lerrenhos cultores e divulgadores do Clia-

radismo. Peça um exemplar telefonando para (021) 437-

8526. Se prelerir escreva para a Estrada do Rio Morto.

617 _ vargem Grande — Rio de Janeiro (RJ) — CEP

22783.210.

CHARADAS ADICIONADAS (adiçào de palavras)

1. A VONTADE VIGOROSA podo pesar na SENSATEZ da

escolha. 1-2

YCARIBU — CEC — TIJUCA

2. Em seu INTIMO, não queria mudar de RESIDÊNCIA

para não SACRIFICAR a família 2-1

PAR DE PARES — Jacarepaguá

Uma MULTIDÃO de mulheres tem a MANIA de fumar,

achando quo isso é PROGRESSO 1-1

ALTER EOO — DESENFADOS — Jacaropaguá

Quem estuda a matéria INTEIRA com entusiasmo e

DISPOSIÇÃO. MERECE GRAU DE APROVAÇÃO EM EXA-

MES. COMPREENDIDO ENTRE AS NOTAS 6 e 9 (NUMA

ESCALA DE 0 A 10). 2-2

ARGOS — CEC — Brasilia

5. O VULTO que eu vi NESTE INSTANTE era du um

MACACO. 2-1

VICENTE — Observatório do Perau - MO

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — tlmpanllho; ed; Mono; maça; utelo;

plataresco; oltlbo; st; rarb; mu; Ia; aa; aleos; lalno;

Ulm; amadelrado; santales.

VERTICAIS — temporizar; Idalla; platlbanda; ai; neu-

romã; Inte; loess; osso; catralas; Ictlolde; eb; ultra;

asmos; elaf; om; oan; It.

LOGOGRIFO de CHICO SILVA 1 desmantemento. CHA-

RADA ENIGMOGRAMA- 2 ongravosce; grave; CHARA-

DAS AFERETICAS' 3 relato/lato; 4 importe/porte; 5 ca-

neta/neta; 6. devagar/vagar; 7. daninho/ninho.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 Ap.

4, — Botafogo - CEP 22.270.070

JORNAL DO BRASIL

' 8 o quinta-feira, 30/9/938 o quinta-feira, 30/9/93 _^ *

¦ Continuação da capa "\ I

No fim, tudo acabou em rock' , . i . . ......a DE^MI mm a nreferência do DÚblico e dos críticos. Richard distribuiu

Apesar de boa parte do público ter considerado os shows de Chuck

Berry e Little Richard apenas razoáveis, a noite que encerrou o Free

Jazz Festival teve momentos memoráveis. Chuck nem trouxe guitarra

(a que usou era emprestada por Vitor Biglione) e mesmo assim ficou

com a preferência do público e dos críticos. Richard distribuiu

broches e livros e fez um show meio ao estilo embromão Tim Maio,

UBm^m mas tudo acabou em alegria. Abaixo, os críticos do JORNAL DO

SBpjáM BRASIL contam como foi o espetáculo do rei e da rainha do rock.rnE* W#»fcfc Fotos de Andrô Arruda

mm

i¦à.

Ap7sa7%etra%er uma banda própria, Little Richard agradou¦¦SHHSSf

SBSE?^^ Berry arrasou no solo de

'Johnny B. Goocf

A trapaça do rock

TPEDRO SÓ

A. HE great rockVroll swindle

A grande trapaça (falcatrua,

embuste) do rockVroll — era o

nome cio filme que Julien Teniple

; fez com os Sex Pistols. Nem sei

• porque lembrei disso agora, na

hora de escrever esta crítica. Ah,

doces mistérios do inconsciente...

OK. Little Richard está acaba-

rdinho. Alguma das plásticas que

deixaram seu rosto parecido com"*'o

do Cauby deve ter puxado de-

-mais uma de suas pernas: o fato è

__£ue ele anda na base do ponto e

-^vírgula. Mas isso não o impede de

^continuar sendo um entertainer

T genial. A forma como apresentou

a banda, insinuando ligações peri-

gosas entre ele próprio e todos os

músicos, foi uma obra-prima do

duplo sentido. E o repertório,

bem. é The girl can'l help il, Keep

a knockhí, Lucille... A banda que

^.Ricardinho reuniu é uma brasa —

-e ainda tem a bela sacação de

ITíncluir dois baixistas. Pena que ele

^LLLi^^MM

quase não cante e fique puxando

coro da platéia o tempo todo, fa-

zendo uma espécie de karaokè co-

letivo. E isto com um pessoal

pouco afiado, que demorou um

tempão para lembrar a letra de

Blueberry hill. Disseram que pare-

cia Tim Maia naqueles dias. Mas

lenda é lenda e rock'n'roll sempre

foi palhaçada mesmo. Depois é

que os brancos inventaram de vir-

luar a história."Eu

não falo muito, só toco

rockVroll", alfinetou Chuck

Berry depois. Inteirão, ele cum-

priu seu papel. Andou que nem

patinho, tocou Roll over Beeilw-

ven, Oh Carol, Maybellene, Nadi-

ne e outras maravilhas, e mostrou

que é mesmo o rei. Mas a banda

não ajudou. Foi constrangedor

ver Chuck mandar a bateria ata-

car e ouvir uma pífia resposta. E

mais ainda foi vê-lo meter a mão

no piano para dar uma ensinada.

Faltaram um naipe de metais e

um pouco de vergonha. Não para

Chuck, é claro. (Chuck Berry • *

• Little Richard • •)

Guitarra eraemprestada

EDMUNDO BARREIROS

CRÍTICA I Xhuck Berry c Little Richard'

Frege na despedida

i TÁRIK. DE SOUZA

Ls plásticas de Michael Jack-

son, os falsetes de Prince, o glitter

de David Bowie e o martelo rítmico

do piano boogie, que gerou o filho

musical bastardo do macartismo

dos anos 50, tudo isso rolou no

primeiro set da última noite do

Free Jazz, a cargo de Little Ri-

chard.

Chuck Berry entrou com a ma-

triz dos riffs blueseiros de Eric

Clapton, a poética da rebeldia ado-

lescente dos Beatles & Stones, mais

os três acordes do punk libidinoso.

Essas duas paralelas cambaleantes

inventam o rockVroll em algum

ponto do infinito, mesmo que seus

condutores já façam aquele tipo de

show de ponta de estoque.

Ricardinho, 1 e único, ("Vocês

gostam de mim? Gostam do meu

piano? Estão se divertindo?") loco-

move-se com dificuldade no palco.

Poupa o fôlego curto enfiando co-

reografias e distribuindo broches

(não confundir com os brioches de

Maria Antonieta) para a galera.

Berry, ainda em boa forma física,

banca o usurário ("vocês terão 57

minutos de rockVroll', cronometra)

e prefere embolsar um cachê maior

viajando apenas com seu baixista.

Resultado: acaba debruçado no pia-

no (de Fernando Moura) para ensi-

nar, com rispidez, os acordes que

prefere como acompanhamento.

Mas não dá para reclamar com

o bispo. Tanto o demoníaco e ar-

gentário Berry quanto o bíblico e

dadivoso Richard geraram a crian-

ça turbulenta que atende por codi-

nomes estranhos como Good golly

Miss Molly, Johnny B. Goode, Bon-

nie Marone, Sweet little sixteen,

Jennv, Jenny, Jenny, Nadine, Ready

Teddy, Roíl over Beethoven, Nadine

ou Tuttifrutti.

Mesmo que LR não cante mais

que refròes de seus torpedos histéri-

cos e CB economize faíscas de adre-

nalina mobilizadora, o roquenrol de

raiz armou seu frege no Free Jazz.

Uobopalubopalubembimú (Chuck

Berry • * * Little Richard • •)

Gigantes no palco

i

Ü JÚRI FREE JAZZ"

o.

È

P:9>K$

ve:i

•'? ¦. 'Wê)

O livro dado por Richard

? Little Richard fez distribuir de-

pois de sua apresentação um livri-"

nho da religião que freqüenta. Pa-"

reeia aqueles crentes de ônibus

que sempre insistem em empurrar

a todos sua mensagem de Deus. O

detalhe curioso e que Richard

alardeou ser o autor do livro "Co-

mo encontrar a paz interior . es-

crito por Ellen G. White.

TJJoào Barone, do Paralamas do

Sucesso, bocejava insistentemente

no show de Chuck Berry.

. Q A atriz Beth Golman e o dire-

.tor Daniel Filho, convidados, a-

comodavam-se no chão antes do

início do show de Richard. Ao

som do primeiro acorde, porém,

se aboletaram na maior tranquili-

dade em umas poltronas vazias,

sem se preocupar com os donos

dos lugares.

O piano de Little Richard teve

acoplado um MID. sistema que

permite a conexão de computado-

res. instalado pelo mesmo técnico

de Elton John. Nem todos os sons

que saiam do piano eram tocados

por seus dedos.

O amplificador Fender. da dè-

cada de 50. exigido por Chuck

¦ Berry. foi encontrado numa loja

em-Nova Iorque.

_ show de Chuck Berry pode-

ria ser melhor se ele trouxesse

sua própria banda. Mas Chuck

prefere tocar com músicos do

próprio país onde se apresenta,

economizando o cachê. Por isso,

em poucos momentos, ele, o pia-

I nista Fernando Moura, o bate-

| rista Carlos Bala e o baixista

| americano Jim Marsala (o único

de fora) conseguiram se encon-

trar no palco. Mesmo assim,

Berry elogiou os dois brasileiros."São

fantásticos", declarou em

tom político.Mas em cima da hora, ao invés

de vir sozinho, acabou trazendo

Marsala, barrando o baixista

Henry nos camarins. "Foi

um mal

entendido, o Marsala me falou

que toca com o Chuck há 20 anos.

Mas comigo teria sido mais rock

and roll", lamentava Henry.

Chuck não trouxe nem mesmo

uma guitarra. O instrumento com

que se apresentou foi emprestado

por Victor Biglione. "Quando

perguntei se não ia experimentar a

guitarra, ele disse: 'antes

de você

nascer eu já tocava isso'", contou

Biglione.

O desentrosamento ficou evi-

dente quando Berry empurrou a

mão de Moura do piano para

mostrar a ele como deveria tocar."São

músicas simples, mas cada

uma tem um algo surpreendente,

uma mudança de andamento,

uma paradinha... e só soubemos o

repertório no dia do show". justi-

ficava Moura. Sábado, no Está-

dio de Remo. na segunda apre-

sentação do astro aqui. pode ser

que a coisa melhore.

Era um festival de jazz, pois

não? Encerrada a fase carioca do

Free Jazz, as maiores notas foram

para os verdadeiros jazzmen. Joe

Henderson ficou com a nota máxi-

ma: "Ele

desliza pelas regiões me-

nos esperadas do timbre de seu ins-

trumento e celebra seus ícones",

escreveu Tárik de Souza, crítico do

JORNAL DO BRASIL. Em se-

gundo lugar, o solo múltiplo do

World Saxophone Quartet, que,

para Pedro Só, "soube

dosar vir-

tuosismo. experimentação e enter-

tainement". Bo Didley também en-

tra no grupo dos prediletos do

crítico. McCoy Tyner ficou em ter-

ceiro lugar, "com

um show segu-

ríssimo, onde a técnica não sufoca-

va a emoção", para Marcus Veras.

JAMARl TRANCA

__M vez de deixar todo mundo

satisfeitíssimo e realizado por ver

ao vivo o pai e a mãe do roquen-

rol, os concertos de Chuck Berry e

Little Richard instalaram uma

polêmica que varou a madrugada

do Rio. Entre o que trouxe uma

banda afiada e enrolou sem can-

tar a maior parte do tempo (Ri-

chard) e o que não trouxe banda

mas arrasou na guitarra (Berry),

dividiram-se as opiniões.

Muitas revelaram uma com-

pleta falta de perspectiva histórica

da importância dos dois gigantes

que pisaram o palco do festival.

Richard está caidinho, mal conse-

gue andar, fala mais do que toca,

mas sai de baixo quando ele man-

da o sincopado boogie ou martela

as teclas rockando a mil, enquan-

to solta os frangalhos de sua voz

nos clássicos do rock imitados e

regravados por todo mundo desde

sempre (Tutu Frutti, Long Tall

Sally, Rip it Up, Bonnie Marone,

Can't Help li).

Berry é o contrário. Disse ape-

nas "boa

noite, Buenos Aires" e

alfinetou Richard: "Eu

não falo

muito, eu só toco roquenrol."

Berry não traz banda e nem en-

saia, o que acabou deixando o

show dele frouxo, mal amarrado,

com a colaboração de um apático

Carlos Bala (bateria) mas a força

preciosa de Fernando Moura

(piano), mostrando dedicação ao

som do mestre, que trouxe com

ele um baixista pavoroso.O som desamarrado tirou o

pique do show de Berry. restando

o consolo de vê-lo solar linda-

mente durante uma hora na Gib-

son 335 emprestada por Vitor Bi-

glione, principalmente no clássico

dos clássicos, Johnny B. Goode,

quando tirou acordes antológicos

por quase cinco minutos. Dados

todos os descontos, quem foi à

ultima noite do Free Jazz enten-

deu porque o som de Little Berry

conquistou a geração de jovens

ingleses que detonou a segunda

maior revolução musical do sécu-

Io depois do jazz. (Chuck Berry

• •• Little Richard • •)

I ¦— I = I g- I BS. I Si"sr gg

*> Sa ^B)

Jaques Morelembaum ** "*"*"*

DelfeayoMarulis ** **** ** ** **

PatMetheny ** **"duo A,ud ZEI... 1***1 II** **

BadiAssad"BettyCrte, *** ""

^ *EI I**** **—•Qer^MulIigan •• ••** ** *** *..*

Ed Motta **

Clarence Brown ** **

Bo Didley ...*.*.*.*."JoeHender.on **• '••••" "

*** **** ****...

McCoy Tyner •••• *••* *** *** ***

EMnJone. ••• ""•*• *** ' **** *.*.*

Cariinhos Brown *

leoOandelman *

Tributo a Tom Jobim *** *** **

WoridS.xQu.rtet

"••• ***

. **** ****....

4.++ itir-k -k-k-kOrnetteColeman **~ _

'"77 -k-k-k **+

Hermeto Paschoal **"chucKBer;, ^ZZ

J*E- 1^-

Little Richard ** | **

Cotações: • ruim • regular * * bom * * • ótimo * • • * excelente

Richard chamou seis garotas: subiram umas quinze

O 'mico'

da

ala feminina

LlEMBRAM do Russo, aquele

simpático e desdentado coroa que

controlava a entrada das histéri-

cas no palco da Buzina do Chacri-

nhal Pois é, Russo fez a maior

falta na última noite do Free Jazz.

Misturando vaidade com justifi-

cada empolgação, parte do públi-

co feminino acabou atrapalhando

os shows de Little Richard e

Chuck Berry. Nada contra o cli-

ma de go-go bar — que tem tudo

a ver com o rockVroll —. mas

faltou desconfiômetro para as me-

ninas convidadas pelos astros pa-

ra subirem ao palco e dançarem à

vontade.

Houve até quem levasse um

bom tombo, digno de filme dos

Trapalhões, diante das 2 mil pes-

soas que lotavam o teatro. Maria

Paula, a apresentadora do pro-

grama Radical Chie, e Luciana

Brites, uma gaúcha que se intitu-

lava "a

nova loura do Fausto

(Fawcett)", não perderam a opor-

tunidade. "Quando o Little Ri-

chard chamou, fui logo. Eu tinha

que ir lá dançar com aquele ho-

mem muito louco. Só não subi no

piano porque não deixaram",

contou Luciana. Dançando como

louca, no esplendor de seus 19

aninhos, ela exagerou um pouco

na dose. Rodopiou, deixou a saia

subir à altura da cintura, sacudiu

a cabeça desesperadamente e pro-

vocou os músicos. "Se

é para apa-

recer, ela podia aparecer lá em

casa. Paguei foi para ver o Chuck

Berry", resmungou um especta-

dor. Maria Paula, a primeira a

atender ao chamado do pianista,

reconheceu um certo excesso:

"Quando vi. já estava lá em cima

pagando mico. Fui porque ele cha-

mou." Recompensada por Little

Richard com um broche em for-

ma de cacatua. ela preferiu não

interferir no show de Chuck

Berry. "Aí

já seria um pouco de-

mais", conformou-se.

JORNAL DO BRASILquinta-feira, 30/9/93ií) 9

Madonna atiça público brasileiro-^ __L Parla—.ME -_¦—

Fãs querem trabalhar

de graça e pais fazem

.acusações por telefone

TERESA KARABTCHEVSKY

S shows da cantora Madon-

na, confirmados para os

dias 3 de novembro, em São

Paulo, e 6, no Rio, estão mexendo

com o imaginário dos fãs. Apesar

de a Antarctica negar a existência

de cartas de mulheres se oferecendo

para dividir a cama com a megas-

tar, o serviço Disque Madonna —

uma linha telefônica à disposição

do público para dar informações

sobre o show — recebe diariamente

várias ligações assanhadas, muitas

de drag queens. Um grupo de drags

paranaenses, por exemplo, insistiu

no credenciamento para fazer a"cobertura do espetáculo".

"A Ma-

donna vai adorar", ponderou a

qtteen interlocutora.

Outra turminha de drags queusou o serviço foram as autobatiza-

das Os clones da Madonna, que se

candidatam a trabalhar de graça no

apartamento da cantora, apenas

para trocar umas idéias e desfrutar

de sua privacidade. Atendendo

uma média de 960 ligações por dia

(os números são 275-6141, no Rio,

e 822-8038, em São Paulo), as tele-

fonistas também ouvem reclama-

ções de pais indignados com um

possível incesto que a cantora pra-• ficaria com o filho dela, uma crian-

ça de 12 anos. Em tempo: Madon-

na não tem rebentos. A julgar pelasligações, a cantora conseguiu ter

sua imagem associada a todos os

tipos de perversões. Mesmo quemetade faça parte do folclore.

Mas existem também os engra-

cadinhos. Alguns gastam os impul-

sos telefônicos apenas para brincar.

Um rapaz chegou a ligar pergun-tando se Madonna poderia atender.

Benv humorada, a telefonista man-,

dou ver: "Ela

está no banho." Ao

que o sujeito respondeu: "Então

pede para ela me ligar depois." "Só

recebemos uma carta de uma ado-

lescente que gostaria de ter um au-

tógrafo da cantora na camiseta",

afirma o assessor de imprensa da

Antarctica, Lauro Matallo, negan-

do a leva de cartas de mulheres

oferecendo-se para dividir a cama

com a estrela.

Mas não é apenas com o Disque

Madonna que a Dueto, empresa

promotora dos shows no Brasil, es-

tá se desdobrando. Na lista de exi-

gências da produção do espetáculo,

estão incluídos itens como sala de

jantar separada para a produçãoamericana, centenas de toalhas e

até carrinhos de golfe (ver relação

ao lado). Nas refeições, programa-das para três horas de duração, to-

dos os alimentos e bebidas devem

ser servidos em recipientes recicla-

veis, acompanhados de talheres que

não sejam de plástico. Ecológica, a

equipe da estrela também quer co-

leta seletiva de lixo, com cestas di-

ferentes para metais, vidros, papel e

material orgânico.

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¦ AESTRELAEXIGE

Caetano ficou furioso com o correspondente James Brooke

Caetano atacacorrespondenteNa TV, ele responde

ao jornalista que o

chamou de bissexual

D.' EU no New York Times e Cae-

tano Veloso não gostou. Anteon-

tem, durante uma entrevista no

programa Jô Soares onze e meia, ao

lado de Gilberto Gil, o compositor

baiano fez um desabafo mais do

que contundente a respeito das cri-

ricas que teria recebido do corres-

pondente do jornal americano no

Rio, James Brooke. "Canalha,

mentiroso", não cansava de bradar

Caetano, virado para a câmera co-

mo se falasse diretamente para o

jornalista. A fúria do artista foi

provocada por uma reportagem

publicada no início de agosto sobre

um homossexual brasileiro queconseguiu um green card nos EUA,

alegando perseguições que teria so-

frido no Brasil. Caetano acusou orepórter de ter aproveitado a oca-

sião para associar o fato dele e Gil

terem aparecido em público com

roupas parecidas com saias a um

comportamento bissexual. Procu-

rado pelo JORNAL DO BRASIL,

o correspondente se recusou a co-

mentar a afirmação de Caetano,

através de sua assistente, Mery Ga-

lanternick. "Esta

é uma opinião do

compositor e nós temos que respei-

tar". limitou- se a dizer.

Para Jò Soares, a reação de Cae-

tano foi simplesmente "um

desaba-

fo". "Todo o programa foi em tom

JL

Madonna cantou ontem eml^ns^andò seqüela à turnê mundial que virá ao Brasil

Elenco demite diretorü.

„ J_LGUNS dos itens mais' eufio-

sos exigidos por Madonna para sua

equipe, que durante quatrodiasmontará o palco no Maracanã;;.;

4 carrinhos de golfe, para çirçu-lar no gramado. —"^*,

50 walk-talkies. ~SZ»

D 1.000 litros de tinta preta;_^=.

D Dormitórios nos bastidores

D 236 toalhas king-size c sabSffies

com aroma floral.

D 10 linhas de telefone e 2 faxè£

Alimentos e bebidas servido.s.em

recipientes recicláveis, talhererxle

metal e copos de vidro. ___^.

Toalhas de tecido no jantar, com

mesas arrumadas — nas 24 horas

do dia — para 80 pessoas. _

Café normal e descafeinado.

Chás de ervas e sucos de maçã,

laranja e cranberry.

Leite desnatado, semidesnatado

e normal. •"•"*".

Mel e frutas frescas. ZZZ

D Café da manhã com panquecas,waffles, adoçantes, croissants;2\or-

radeiras, bagel (pão judeu), mantei-

ga com pouca gordura e normal.

Almoço com sopa quente, mo-

lhos de baixa caloria, queijo fresco,

batatas chips, massas italianas.

Jantar com queijos sorlidos e

pratos quentes (peixe grelhado,frango assado, peru defumado etc.)

É obrigatório ter um prato vege-

tariano no almoço e no jantar.

Reulor/Jim Ruypen

SILVIO BARSETTI

J MA junta constituída pela

produção e elenco da peça Aspri-

inicias, que estreou dia 10 de se-

tembro no Teatro João Caetano,

afastou na última quinta-feira o

diretor, Sidney Cruz, por conside-

rá-lo intolerante e por discordar

de sua concepção para o texto de

Dias Gomes. Liderado pelo pro-dutor Moisés Ajhaenblat, o gruposuspendeu a temporada por uma

semana — a peça voltará ao car-

taz amanhã. "Este ato é um exem-

pio de indigência mental, acom-

panhada de má fé, sob a

supervisão do mau-caratismo",

dispara Sidney. Ele já acionou o

Sindicato dos Artistas e prometemover processo contra Moisés."Isto não é golpe. É democracia.

Ele tratou como tragédia um tex-

to que tangencia a comédia e o

drama. Cometeu um equívoco",

equívoco", argumentou Moisés.

Indignado com a medida, Sid-

ney estranhou a posição de Dias

Gomes, favorável a seu afasta-

mento. "Uma atitude, no mínimo,

dúbia. Tem gente com pose de

esquerda que adora um golpe",atacou. O autor de As primíciaslembrou que desde o início dos

ensaios, em junho, tentou conven-

cer Sidney da necessidade de vá-

rias alterações no espetáculo."Somente algumas foram atendi-

das e continuei discordando de

muitas coisas. Não quero entrar

em detalhes", diz. Dias Gomes

frisou que jamais presenciara de-

cisão semelhante, mas deixou cia-

ro seu apoio. "Não tive interfe-

rência direta. Mas aceitei o quefoi feito porque tinha razão de

ser", complementou.Sidney acusa o ator Bemvindo

Sequeira de ter sido um dos arti-

culadores do movimento, quecontou com a colaboração das

Arquivo

atrizes Beth Mendes e Sueli Fran-

co. "Bemvindo tem recursos, mas

é desequilibrado e movido pelainveja. Por várias vezes, soube

que ele sumiu com adereços e ob-

jetos de cena só para me prejudi-car. Precisa pensar mais e ter ca-

ráter", declarou. Bemvindo

prefere responder com ironia."Coitado, ele tem o direito de

chorar. Afinal, está sozinho neste

momento tão difícil. A poeira do

tempo já levou esse rapaz do meu

convívio", rebateu.

Os custos com a produção de

As primícias alcançaram USS 35

mil. Com o fracasso de bilheteria,

Moisés admite que a iniciativa de

mudar os rumos do espetáculo só

surgiu quando foram publicadasas críticas.

"Acho que o erro foi

esperar. Deveríamos ter antecipa-

do a decisão", disse Bemvindo. A

partir de amanhã, a peça terá di-

reção coletiva, e cenário, ilumina-

ção e marcações alteradas.

"Este ato é um

exemplo de indigênciamental'

de emoção. Caetano e Gil são gran-de amigos meus. Eu me emocionei

com o desabafo, revi o programaem casa e me emocionei de novo",

disse Jô.

O programa, inteiramente dedi-

cado à entrevista de Caetano e Gil— os dois estão em São Paulo en-

saiando o show Tropicália II —

começou normalmente. Jô instigou

os baianos a falar da realização do

disco, da preguiça baiana e de Do-

rival Caymmi, o que dava à entre-

vista um tom calmo. De repente, jáno terceiro bloco, a explosão: Cae-

tano sem mais nem menos começou

a bradar contra James Brooke."Ele

mentiu, denegriu a imagem do

Brasil. Ele não pode morar no Bra-

sil porque não ama o país", berrava

o compositor, possuído por uma ira

patriótica. Ao lado, Gil apenas ob-

servava.

Continuando a atacar o corres-

pondente e o jornal americano,

Caetano disse: "Eu não devo nada

ao New York Times. Saí de Santo

Amaro da Purificação aos 18 anos

contra a vontade e não admito isso.

Comigo não", reclamou. Para Cae-

tano, Brooke — que é correspon-

dente no Brasil desde 1989 e tem

até filhos brasileiros — não conhe-

ce o país e não é a primeira vez queele erra nas informações. Segundo

o compositor, também durante a

entrevista, na época do impeach-

ment de Collor, ele teria escrito um

artigo dizendo que todo o movi-

mento não resultaria em nada. "Ele

errou de novo", concluiu Caetano.

'«rV> •*_,' ~ •^,*fiü^i^BWíRi

ff IB!. Sidney Cruz

/.: ' .. ?Ü_K.

"Não tive

interferência direta.

Mas aceitei o que foi

feito"

Dias Gomes $/:'st? -

Homenagem a Bidu

0,'Teatro Municipal viveu ter-

ça-feira uma noite de festa, com

um concerto sinfônico e a inaugu-

ração de uma exposição em ho-

menagem a Bidu Sayão. Embora

sem a presença da soprano brasi-

leira, que, aos 91 anos, nào pôdevir dos Estados Unidos, por reco-

mendação médica, a solenidade

conseguiu brilho, tendo sido pres-tigiada por uma platéia entusiata

e, especialmente, feminina.

O secretário estadual de Cultu-

ra, Edmundo Moniz, recebeu o

ministro José Jerònimo Moscar-

do, que visitou rapidamente a ex-

posição, coordenada pelo figuri-

nista Nilson Penna. Posters,

W:

m * *** ír\ if J?^^*

/j^*/:â

Jackson quer que lavadores

de prato se vistam de preto

Jackson quercomida para150 pessoas

C

Barba to evoca a cantora

adereços e trajes originais de Bidu

Sayão mostravam sua atuação em

papéis famosos, como a Mélisan-

de, de Debussy, a Rosina do Bar-

beiro de Sevilha ou a Suzana das

Bodas de Fígaro, de Mozart. Dois

vídeos eram exibidos simultânea-

mente para os convidados.

No palco do Municipal, a Or-

questra Sinfônica da casa come-

morou com garra e emoção a sua

volta oficial. Satisfeitos com o au-

mento de 143% e a gratificação de

200%, que acabam de receber, os

músicos traduziram sua satisfação

tocando com empenho obras ope-

rísticas, sob a regência de Silvio

Barbato, que contou, como solis-

tas, com as vozes de Isabel Por-

ciúncula, Ruth Staerke e Inácio

de Nonno.

IOMEÇAM a chegar na Xuxa

Produções algumas das exigências

feitas pelos produtores de Michael

Jackson, que se apresentará em São

Paulo nos dias 16 e 17 de outubro ."A cada dia vamos recebendo novos

memorandos com os itens necessá-

rios à estadia de Michael". explica a

assessora de imprensa, Mônica Mu-

niz. O cozinheiro italiano precisaráde uma tenda de 15 x lOm para ser

usada como refeitório para 150 pes-soas durante o show. Como ele chega

antes para preparar tudo que possasatisfazer o paladar do astro, tam-

bém precisará de um caminhão com

motorista que fale inglês para circú-

lar em São Paulo atrás dos alimentos.

Durante a estadia de Jackson, ficarão

à sua disposição três freezers, seis

geladeiras, um caminhão-container

com refrigerador e dez ajudantes pa-

ra lavar pratos. Um detalhe até então

inexplicável: todos devem estar vesti-

dos de preto. Para a produção geral,

foram pedidos dois ônibus de 50 lu-

gares que buscarão a equipe no

aeroporto. Um desses ônibus, um

caminhão, quatro veículos de 15

lugares, dois para nove passageirose dois micro-ônibus vão transpor-

tar todos do hotel para o estádio.

Lá serão instalados seis escritórios

com 14 linhas telefônicas e dois

faxes. Michael Jackson deve che-

gar a São Paulo no dia 13 e ficar

no Maksoud Plaza ou Sheniton.

IHÃÜRO RASI"

Fm a fool to want you'D A trilo-

gia que com-

preende as

minhas três

peças — Ce-

rimônia do

adeus, A es-

trela do lar e

Viagem a

Forli — foi

lançada em livro, na última se-

gunda-feira, no Copa. Aproveito

para anunciar que ele encontra-se

à venda nas livrarias. Livro, no

Brasil, e principalmente de teatro,

é um investimento pra lá de teme-

rário. Os riscos (certos) já come-

çam na hora da divulgação:"Olha,

sua matéria não vai sair no

outro jornal porque você è do

JB." Aliás, essa não é a primeira

vez; já tive várias matérias veta-

das, fotos da minha peça atual-

mente em cartaz não são publica-

das, quando dou declarações saio

en passant, num cantinho. O que

significa que, se o meu jornal não

me abrir espaço, eu simplesmente

viro uma espécie de Trotsky em

livro escolar russo da época de

Stálin: deixo de existir. Não é pra

se sentir como se tivesse vendido

(e mal) a própria alma?

D Droga! O mercado de trabalho

já é tão escasso e ainda surge mais

essa! Segundo essa lógica, quando

o Ibrahim Sued deu a festa dele

no Copa, o JB devia ter ignorado,

uma vez que o Ibrahim ê do outro.

Foi vacilo do editor. Na ex-

URSS, ele teria sido severamente

castigado. Se o João Ubaldo Ri-

beiro lançar um novo livro, o JB

estará proibido de noticiar, pois

João Ubaldo ê igualmente do ou-

tro. (Outro, aqui, assume ares de

entidade do mal, uma história de

possessão e vampirismo.) Como

também se o Delfim Netto ou o

Roberto Campos resolverem (em

teoria) o problema da inflação, o

JB não deverá publicar uma linha

sequer, pois eles escrevem no jor-

nal concorrente. A própria infla-

ção, aliás, deveria pertencer ape-

¦'í

nas a um dos periódicos, isso se se

quisesse ser absolutamente parcial

e injusto. Existe coisa mais pro-

vinciana? Ainda mais levando-se

em conta que apenas um décimo

da população lê jornal, que dois

terços são analfabetos, que 30 mi-

lhões passam fome etc. Ainda se

fosse em Atenas...

? Mas em Bauru era a mesma

coisa. Quem era do Tênis nào po-

dia sequer passar pela porta do

Automóvel Clube. A socialite que

saísse na coluna social do Correio

do Noroeste jamais poderia bri-

lhar nas páginas do Diário de

Bauru. Nem se fizesse autocrítica.

Era pior que o Pravda. Cabeças

eram cortadas das fotos, outras

rabiscadas até ficarem irreconhe-

cíveis, algumas até com palavrões.

Ou então saía só a silhueta em

branco do inimigo, crivada de alfi-

netes, pra gente adivinhar — seria

o fantasma de Canterville? Nào

parece coisa de gang de baile

funk? E depois, observa Tia Isa,

eles já detêm o monopólio da co-

municação no pais inteiro e ainda

ficam fazendo picuinha? Quer di-

zer que o dia que eu recusar o

Nobel só Estocolmo (e os leitores

do JB) vão saber?

? Agora, já pensou se acontece

um inesperado caso de amor, uma

reedição da saga dos Capuleto e

dos Montecchio, envolvendo

membros das duas grandes famí-

lias da imprensa carioca? Arthur

Laurence faria o libreto; Sod-

heim, as letras. (Cuidado pra ver-

sào não ser assinada por Fred

Jorge, que é do tempo do calham-

beque do Roberto, hein.) Dirigido

a quatro mãos por Jerome Rob-

bins e Robert Wise. Toda dança-

da e cantada, como em Amor,

sublime amor, um dos meus filmes

preferidos. A música, natural-

mente, é do Leonard Bernstein.

? A guerra está in lhefront page.

Os big boss encontram-se em terri-

tório neutro (na redação de O Dia)

para discutir a coreografia. Alguém .

do Fanlásticol Proposta imediata-

mente rechaçada. O jeito é apelar e

chamar alguma daquelas professo-

ras de dança que exibem seus alu-

nos no show de calouros do pro-

grama Sílvio Santos. Alguém

comenta que vai estar mais pra ar-

rastão do que pra West Side story.

A cena do baile, aquela do / like to

b,e in America, será toda dançada

nos telhados da Rua Irineu Mari-

nho. Já a cena do confronto das

gangs rivais de jornalistas vai pare-

cer briga tribal, dessas da África do

Sul, enquanto os brancos ficam to-

mando chá e rindo.

O Quanto ao elenco, não há pro-

blema: Danuza certamente será

Maria (o papel que Nathalie

Wood faz no cinema). Ricardo

Boechat viverá Tony (Richard

Beymer), Xexéo será Bernardo, o

irmão de Maria. Quem será Russ

Tamblyn? (Será que serei eu? Já

que sou tão jovem...) E Rita Mo-

reno? E George Charikis? Calma,

que tem papel para todos.

? A sinopse é a seguinte: Boe-

chat, ignorando que é de outra

gangue, digo, de outro jornal, di-

rige-se até o JB, na Avenida Bra-

sil, em plena hora do rush, já que

o amor supera qualquer obstácu-

Io. Ele sente que Somellims co-

ining. Enquanto fica horas preso

no congestionamento, vendo pi-

vetes assaltando motoristas, ele

canta, irritado: "Coitld

he... who

knows? Theressomething dueany

day: I will know right away" etc...

A tradução é instantânea: "Uma

coisa está para acontecer., se eu

conseguir chegar na hora, fon-

fim!... Talvez essa noite, quem sa-

be? Lá, rá, ri, rá... etc."

D Sobe as escadas de incêndio (o

que será que elas estavam fazendo

lá?) e vê Danuza, que fala com

Itamar ao telefone. No primeiro

instante ele só enxerga cabelo,

mas, quando finalmente consegue

vê-la, imediatamente se apaixona,

e canta Maria, perdão, Danuza."The

most beautiful sound I ever

heard, Danuza, Danuza, Danuza,

Danuuuuza!! Ali the beautiful

sounds of lhe world in a single

word: Danuza, Danuza, Danuza,

Danuuuuuza!!"

? Ricardo chama-a: "Danuza!"

Ela faz: "Slihh!

Quiet!" Ele: "Co-

me dam." B&: "No.

If Xexéo..."

(olha assustada para os lados, on-

de Bernardo escreve a sua crônica

dominical). Marcam encontro pa-

ra a noite. Cantam em dueto —

"Tonight, it ali begun toniglit, l

saw vou and the world went

a\vay..." — e despedem-se felizes,

acreditando que o amor triunfará

sobre os meios de comunicação.

Ledo engano.

? Claro que tudo termina em

samba: To/iv-Boechat ê assassina-

do por Bemardo-XcKco na porta

do jornal O Povo. e a dor de

Mflrá-Danuza é vista, ao vivo,

pelo Aqui Agora. Russ Tamblyn,

ou seja, eu, descrente da impren-

sa, abandona a dramaturgia e sai

à procura de patrocínio para a

refilmagem de O pequeno polegar.

Diante de quadro tão triste, só

resta mandar um recadinho de

Billie: "Vm

a fool to want you, Vm

a fool to want you, to want a love

llian can't be true...

PS. Em tempo: o lançamento foi

ao ar no RJ TV. Uauü

A PROMOÇÃO COMEÇA DIA 1? DE OUTUBRO

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