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JORNAL BRASIL© JORNAL DO BRASIL SA 1993 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 30 de setembro de 1993 Ano CHI —N" 175 Preço para o Rio: CRS 60,00
Acordo partidário viabiliza a revisãoJ- n rpnuRrimento de ureência cedida por tumulto de mandes-
Brasília — Joaemar Oonçalvos
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O requerimento de urgência
para o projeto que instala a revi-
são constitucional no dia 6 de
outubro foi aprovado ontem com
folga no Congresso, com os votos
de 291 deputados e 48 senadores.
A vitória folgada praticamente
garante a aprovação da revisão.
O líder do PSDB, José Serra,
anunciou a apresentação de
emenda estabelecendo o fim dos
trabalhos para 31 de dezembro.
A votação da urgência foi pre-
portantes convocados por sindicatos
filiados à CUT, que formaram
um corredor polonês na entrada
da Câmara e agrediram depu-
tados. Depois de várias tentati-
vas de negociação, eles foram
retirados à força. Em Washirig-
ton, o ministro da Fazenda, Fer-
nando Henrique Cardoso, disse
que só com a revisão o governo
poderá promover o ajuste fiscal e
controlar a inflação. (Págs. 2 a 6)
Brizola não descarta
a ajuda do Exército. .-. • _i_ a~ c_A,v.;tr, mu Rniçílúi penem!
Man "«"contrário
à revisãoelevado pela segurança rio corredor de «cesso ao plenário
Lula lidera IGP-M é O Iliaior deIbope e Britto
se destaca
O governador Leonel Brizola ad-
mite a possibilidade de vir a pedir
ajuda do Exército no combate ao
narcotráfico no Rio, mas acha
que as polícias Civil e Militar"têm conseguido cumprir seus de-
veres". "No momento, absolu-
tamente, não temos motivo para
pedir o auxílio das Forças Arma-
das", afirmou. O chefe do Co-
mando de Operações Terrestres
do Exército em Brasília, general
Geise Ferrari, revelou ontem que
as tropas estão preparadas para
entrar em ação imediatamente e
adiantou que há vários planos de
ação, montados de acordo com as
diversas hipóteses de combate.
De volta à Favela do Coroado,
em Acari, o líder do tráfico na
área. Parazâo, anunciou que pa-
gará os prejuízos. (Págs. 20 e 21)
março de 90 atéO ministro da Previdência, Antônio
Britto. é a grande novidade da mais
recente pesquisa do Ibope sobre a pre-
ferência do eleitorado para a Presi-
dência da República. Com 8%, ele so
perdeu para Sarney entre os presiden-
ciáveis do PMDB. Lula foi o primeirocolocado nas quatro situações simula-
das pelo Ibope. obtendo índices de
27% a 30%. Maluf è o segundo, com
Índices de 14% c 15%, c Brizola o
terceiro, com 8% c 10%. (Pagina 7)
O IGP-M de setembro superou
em 3,49 pontos percentuais o de
agosto e fechou em 35,28%, a maior
taxa desde março de 1990, mês do
Plano Collor, quando o índice che-
gou a 83,93%. Medido pela Funda-
ção Getúlio Vargas, ele é a princi-
pai referência para os contratos do
mercado financeiro e, no mês passa-
do, gerou polêmica por registrar in-
fiação inferior às expectativas.
O deságio do dólar paralelo em
relação ao comercial fechou em
1,68%, o mais elevado desde 15 de
março de 1990, mês do Plano Col-
lor. O dólar paralelo fechou em
CRS 124 e o comercial foi negocia-
do, na média, a CRS 126. As cader-
netas de poupança com aniversário
no dia 27 vão ter em outubro rendi-
mento recorde de 39,30%. (Nego-
cios e Finanças, páginas 1, 4 e 5)
5 Irifòttti^ üB
Rio terá campanha
contra a violênciaPágina 6
1
•1
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No Rio e cm Niterói, céu
nublado, parcialmentenublado em alguns perto-dos. Possibilidade de clisi-
vas isoladas. Temperam-
ra em elevação. Máxima
na Ilha do Governador e
mínima no Alto da Boa
Vista. Mar calmo.
/?\ I MÍN. I/^MAX. \li5 50L7
Fotos do satélite e mapas do tempo, página 25.
COTAÇÕES
prerrogativasa embaixadores
Por seis votos a cinco, o Supremo
Tribunal Federal (STF) considerou
inconstitucional a lei, de 1986, queimpedia os embaixadores de ocupar
postos no exterior quando comple-
tassem 65 anos de idade ou 15 de
exercício na primeira classe da car-
reira diplomática. No voto decisi-
vo, o ministro Francisco Rezek, ex-
chanceler, afirmou que "não se po-
de suprimir a carreira de quem, pre-cocemente, foi promovido por me-
rito". A decisão beneficia, em te-
se, 89 diplomatas do quadro espe-
ciai que deixaram de ser aprovei-
tados, mesmo no Brasil. (Página 12)
pelo título
da ConmebolO Botafogo decide esta noite, às
21h40. no Maracanã, contra o Penarol
do Uruguai, o título da Copa Conme-
boi. A conquista, inédita para o clube
carioca, pode representar, também,
um ganho de USS 1 milhão.
Como houve empate na primeira
partida, há uma semana, cm Montcvi-
déu, só a vitória dará o titulo ao Bota-
fogo, com a decisão podendo aconte-
ecr até nos pênaltis cm caso de empate
nos 90 minutos.Ontem, na sede do Jockey Club. a
Confederação Brasileira de Vôlei ho-
menageou três gerações de campeões
com um almoço. (Páginas 26 a 28)
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Burle Marx teve de ira uma clínica recuperar-se ao susto
Comercial (compra)..
Comercial (venda)..
Paralelo (compra)...
Paralelo (vonda)Turismo (compra)...
Turismo (venda)
..CRS 126,11
..CRS 126,12
...CRS 121.00
...CRS 124,00
...CRS 117.no
...CRS 126.10
TAXAS REFERENCIAIS
De Juros (TR) dia 30 08 36.32%
UNIF
P/IPTU residencial
P/IPTU comercial e .erritorial.
ISS e Alvará
Taxa de Expediente
SALÁRIO MÍNIMO
Setembro
Índice;
12 a 15
Coluna do Castelo
Política D Governo 2 s
Inlorme JB
Editoriais e Ique
Opinião
Brasil
Ciência e Ecologia •••••ls
Internacional 17 e 1S
Cdadc 18 a 24
Registro ¦¦¦¦¦¦ f
Esportes 26 a 2°
Sérgio Noronha 2'
Cadernos/Páginas
Classificados 2*
Negócios e Finanças
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Assirutura JB (novas) S Rio 585-4321
Outros estados/cidades IDDG) ..(EMO2!) 800-4613
Atendimento ao assinante ©(021) 589-5000
Classificados C Rio 580-552?
Outras praças (DDG) ©(021) 8004613
A raiva de CaetanoEm desabafo no programa Jò Soares
onze e meia, Caetano Veloso fez pesadascríticas ao correspondente do New York
Times no Rio. James Brooke. que teria
insinuado numa reportagem que o
cantor é bissexual.
O rock faz a festaNum clima de celebração aos dois
pioneiros do rocknroll. o público da
última noite do Free Jazz Festival,
anteontem, no Teatro do Hotel Nacional,
preferiu a guitarra do rei Chuck Berry
(foto) ao piano da rainha Littlc Richard.
Adoração explícitaA vinda da superstar Madonna — que_
canta dia 6 de novembro no Maracanã— está atiçando os fãs brasileiros. Em
telefonemas aos produtores do show,
muitos se oferecem para trabalhar de
graça para a cantora.
sofre tentativa
de seqüestroBando armado de metralhadoras,
encapuzado e usando coletes de lis-
cais da Receita Federal tentou se-
qüestrar terça-feira à noite o paisagis-
ta Roberto Burle Marx, 84 anos. em
Guaratiba. A quadrilha chegou por
volta de 20h30 ao sítio onde Burle
Marx mora há 45 anos, obrigou os
vigias a abrirem o portão principal e
tentou arrombar a porta da casa,
para "levar o velho", como disse
aos seguranças. O mordomo acio-
nou o alarme eletrônico e os bandi-
dos fugiram. Burle Marx. que via
TV na sala, passou mal c foi levado a
uma clínica de Botafogo. (Página 23)
Como se tivesse
vendido a almaCaderno B. pág. 10
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JORNAL DO BRASIL(Cl JORNAL DO BRASIL SA 1993 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 30 de setembro de 1993 Ano CHI--N0 175 Preço para o Rio: CRS 60,00 2" Edição
Congresso começa revisão quarta-feiraBrasília — Josemar Gonçalves
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O Congresso aprovou, ontem à
noite, projeto de resolução que
marca para 6 de outubro o início
da revisão constitucional. Dos
331 deputados em plenário, 270
votaram a favor da revisão e 60
contra. A emenda do PSDB para
encerrar a reforma da carta em 31
de dezembro foi rejeitada. Só
após a instalação da assembléia
revisora, será fixado o prazo para
a conclusão dos trabalhos.
À tarde, manifestantes con-
vocados por sindicatos filiados
à CUT formaram um corredor
polonês na entrada da Câmara
e agrediram deputados. Depois
de várias tentativas de negocia-
çào, eles foram retirados à for-
ça. Em Washington, o ministro
da Fazenda, Fernando Henri-
que Cardoso, disse que só com
a revisão o governo poderá
promover o ajuste fiscal e contro-
lar a inflação. (Páginas 2 a 6)
Brizola não descarta
a ajuda do Exército
Manifestante contrário à revisão é levado pela segurança do corredor de acesso ao plenário
Lula lidera IGP-M é o maior deIbope e Britto
se destaca
O governador Leonel Brizola ad-
mite a possibilidade de vir a pedirajuda do Exército no combate ao
narcotráfico no Rio, mas acha
que as polícias Civil e Militar"têm
conseguido cumprir seus de-
veres". "No
momento, absolu-
tamente, nào temos motivo para
pedir o auxílio das Forças Arma-
das", afirmou. O chefe do Co-
mando de Operações Terrestres
do Exército em Brasília, generalGeise Ferrari, revelou ontem queas tropas estão preparadas paraentrar em ação imediatamente e
adiantou que há vários planos de
ação, montados de acordo com as
diversas hipóteses de combate.
De volta à Favela do Coroado,
em Acari, o líder do tráfico na
área, Parazào, anunciou que pa-
gará os prejuízos. (Págs. 20 e 21)
março de 90 até hoje
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O ministro da Previdência, Antônio
Britto. é a grande novidade da mais
recente pesquisa do Ibope sobre a pre-ferência do eleitorado para a Presi-
dència da República. Com 8%. ele só
perdeu para Sarney entre os presiden-ciáveis do PMDB. Lula foi o primeirocolocado nas quatro situações simula-
das pelo Ibope. obtendo índices dc
27% a 30%. Maluf é o segundo, com
índices de 14% e 15%, c Brizola o
terceiro, com 8% e 10%. (Página 7)
Rio terá campanha
contra a violênciaPágina 6
m No Rio e cm Niterói, ceu
nublado, parcialmentenublado em alguns perío-dos. Possibilidade de cliu-
vos isoladas. Temperatu-
ra cm elevação. Máxima
na Ilha do Governador c
minima no Alto da Doa
Vista. Mar calmo.
/Ov I MIN. I/ MAX. \,l Jtj c Kol—,
Fotos do salòlito e mapas do fompo. página 25.
Comercial (compra) CRS 126 11
Comercial (venda) CRS 126.12
Paralelo (compra) CRS 121,00
Paralelo (venda) CRS 124.00
Turismo (compra) CRS 117.00
Turismo (venda) CRS 126.10
TAXAS REFERENCIAIS
De Juros (TR) dia 30.08 36,32%
UNIF
P/IPTU residencial CRS 1.470.00
P/IPTU comercial e 'errltorlal,
ISS e Alvará CRS 1.912.01
Taxa de Expediente CRS 382,40
salário mínimoSetembro CRS 9 606.00
Setembro CRS 2.497.8
Coluna do Castelo 2
Politica e Governo 2 a 8
Informe JB 6
Editoriais e Ique 10
Opinião II
Brasil 12 a 15
Ciência o Ecologia 16
Internacional 17 e 18
Cidade 19 a 24
Registro 25
Esportes 26 a 28
Sérgio Noronha 27
Cadernos/Páginas
Classificados 24
Negócios e Finanças 6
O IGP-M de setembro superou
em 3,49 pontos percentuais o de
agosto e fechou em 35,28%, a maior
taxa desde março de 1990, mês do
Plano Collor. quando o índice che-
gou a 83,93%. Medido pela Funda-
çào Getúlio Vargas, ele é a princi-
pai referência para os contratos do
mercado financeiro e, no mês passa-do, gerou polêmica por registrar in-
fiação inferior às expectativas.
STF devolve
prerrogativasa embaixadores
Por seis votos a cinco, o SupremoTribunal Federal (STF) considerou
inconstitucional a lei, de 1986, queimpedia os embaixadores de ocupar
postos no exterior quando comple-
tassem 65 anos de idade ou 15 de
exercício na primeira classe da car-
reira diplomática. No voto decisi-
vo. o ministro Francisco Rezek, ex-
chanceler, afirmou que "não se po-
de suprimir a carreira de quem, pre-cocemente, foi promovido por mé-
rito". A decisão beneficia, em te-
se, 89 diplomatas do quadro espe-
ciai que deixaram de ser aprovei-
tados, mesmo no Brasil. (Página 12)
O deságio do dólar paralelo em
relação ao comercial fechou em
1,68%. o mais elevado desde 15 de
março de 1990, mês do Plano Col-
lor. O dólar paralelo fechou em
CRS 124 e o comercial foi negocia-
do, na média, a CRS 126. As cader-
netas de poupança com aniversário
no dia 27 vão ter em outubro rendi-
mento recorde de 39,30%. (Nego-cios e Finanças, páginas 1, 4 e 5)
Flamengo vence
e Botafogo busca
a ConmebolhojeO Flamengo dc Júnior nào teve
dificuldade para derrotar, por 3 a 0, o
lntcmacional-RS dc Falcão, ontem à
noite, no Maracanã, resultado quemanteve a equipe carioca na liderança
isolada do Grupo A do Campeonato
Brasileiro, com 10 pontos ganhos. Em
Campinas, o Fluminense nào repetiu as
últimas atuações e foi derrotado peloGuarani por 3 a 1.0 Vasco perdeu de 1
a 0 para o Sport, cm São Januário, e o
técnico Alcir entregou o cargo. Hoje
às 21h40, no Maracanã, o Botafogo
decide contra o Penarol do Uruguai o
título da Copa Conmebol, inédito pa-ra o clube carioca. (Páginas 27 e 28)
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Assinatura JB (novas) ÇJ Rio 5bb-4J21
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A raiva de CaetanoEm desabafo no programa Jô Soares
onze e meia. Caetano Veloso fez pesadascríticas ao correspondente do New York
Times no Rio, James Brooke, que teria
insinuado numa reportagem que o
cantor é bissexuaL
O rock faz a festaNum clima de celebração aos dois
pioneiros do rock 'n 'ro//,
o público da
última noite do Free Jttzz Festival.
anteontem, no Teatro do Hotel Nacional,
preferiu a guitarra do rei Chuck Berry
(foto) ao piano da rainha Little Richard.~~r
Burle Marx teve de ir a uma clínica recuperar-se do susto
Burle Marx
sofre tentativa
de seqüestroBando armado dc metralhadoras,
encapuzado e usando coletes de fis-
cais da Receita Federal tentou se-
qüestrar terça-feira à noite o paisagis-ta Roberto Burle Marx. 84 anos. em
Guaratiba. A quadrilha chegou porvolta de 20h30 ao sítio onde Burle
Marx mora há 45 anos, obrigou os
vigias a abrirem o portão principal e
tentou arrombar a porta da casa,
para "levar o velho", como disse
aos seguranças. O mordomo acio-
nou o alarme eletrônico e os bandi-
dos fugiram. Burle Marx. que via
TV na sala. passou mal e foi levado a
uma clínica de Botafogo. (Página 23)
Como se tivessevendido a alma
Caderno B. pág. 10
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Adoração explícitaA vinda da supersinr Madonna —
que
canta dia 6 de novembro no Maracanã— está atiçando os fãs brasileiros. Em
telefonemas aos produtores do show.
muitos se oferecem para trabalhar de
graça para a cantora.
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2 • quinta-feira, 30/9/93 POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL
COLUNA DO CASTELLO
MARCELO PONTES
A sucessão de Itamar
pela ótica do Ibope
A
nova rodada de pes-
quisas do Ibope sobre
candidatos a presidente da
República mostra que Luís
Inácio Lula da Silva cada
vez mais se consolida no
primeiro lugar. Ele passou
bom tempo no patamar de
19% e 20%, avançou para
23% e 24% e agora tem
entre 27% e 30% em qua-
tro simulações feitas para
se descobrir qual o candi-
dato ideal para enfrentá-lo
na eleição presidencial de
1994.
Lula preserva o mesmo
perfil que apresentou na
eleição presidencial de qua-
tro anos atrás. É o candi-
dato que domina principal-
mente as capitais e as
regiões metropolitanas e
nesta pesquisa foi testado
depois de sua declaração de
que o Congresso tem mais
de 300 picaretas. Leva so-
bre os seus adversários a
vantagem de não estar ex-
posto em cargo público pa-
ra se desgastar, embora no
futuro isso possa se trans-
formar na desvantagem de
jamais haver tido experiên-
cia de governo.Pelos números, o candi-
dato em melhor posição
para enfrentar Lula pode
ser tanto Paulo Maluf
(15%) como José Sarney
(14%), tecnicamente empa-
tados no segundo lugar.
Mas pelas análises em que
os técnicos do Ibope mistu-
ram os números da pesqui-
sa com ingredientes políti-
cos — terreno em que
deixam de ser infalíveis na
radiografia das tendências
atuais da opinião pública—, o candidato com mais
chance de desafiar Lula se-
ria Maluf.
O raciocínio deles é o de
que Sarney—mesmo com a
credencial de ter empurrado
Lula para o menor índice
(27%) nas quatro simula-
ções e de apresentar melhor
desempenho numa amostra-
gem de segundo turno com
o candidato do PT — tem
taxa de rejeição maior e cou-
raça mais vulnerável aos
ataques dos adversários.
Além disso, a curva de
apoio a Maluf começou a
apontar para cima, depois
de ter caído dois ou três
pontos. Sem falar das difi-
culdades que Sarney teria
para impor a sua cândida-
tura dentro do PMDB —
ficou em quarto lugar nu-
ma enquete na última con-
venção do partido.As duas maiores novi-
dades da pesquisa, feita em
todo o país entre quarta-
feira da semana passada e
domingo, são o apareci-
mento estrepitoso da can-
didatura ainda não assumi-
da do ministro dos
velhinhos e da Previdência,
Antônio Britto, e a estréia
vexaminosa de um candi-
dato militar, o brigadeiro
Ivan Frota.
O Ibope fez questão de
destacar para os eleitores en-
trevistados a condição de
militar de Ivan Frota, pondo
o título de brigadeiro antes
de seu nome, nas cartelas da
pesquisa. Queria conferir se
é verdade que existe na so-
riedade uma tendência a fa-
vor da volta dos militares ao
poder. Eis o tamanho da
saudade que a população
tem hoje dos governos mili-
tares, representado pelo ín-
dice atribuído na pesquisa
do Ibope ao brigadeiro Ivan
Frota: raquítico 1%.
O índice obtido por
Britto (8%) só não é maior
porque em sua terra, o Rio
Grande do Sul, a cândida-
tura de Leonel Brizola é
muito forte. Mas já é um
feito admirável para Britto
empatar com o menor índi-
ce alcançado por um candi-
dato histórico como Brizo-
Ia — quando Sarney entra
na disputa —, passar para
trás o ministro da Fazenda,
Fernando Henrique Cardo-
so (6% com Sarney e 8%),
e os dois principais caci-
quês do PMDB, Orestes
Quércia e o governador
Luiz Antônio Fleury Filho.
Mesmo tendo quatro
candidatos na lista dos on-
ze mais votados pela opi-
nião pública — Sarney,
14%; Britto, 8%; Quércia,
5%; e Fleury, 4% —, o
PMDB, na avaliação que o
Ibope está fazendo para os
políticos, só teria chance na
eleição presidencial em
duas hipóteses; se transfor-
masse Britto em seu candi-
dato ou se fizesse aliança
com o PSDB. É aí que os
técnicos do Ibope vislum-
bram a chapa mais forte
para enfrentar o favoritis-
mo de Lula: a que una Fer-
nando Henrique Cardoso
(PSDB) e Antônio Britto
(PMDB). Mesmo que não
baixe a inflação, o Ibope
acredita que Fernando
Henrique já demonstrou
que consegue transmitir
imagem de credibilidade à
opinião pública.Se não sair com Britto,
avalia-se no Ibope, ou não
fizer aliança com o PSDB, o
PMDB corre o risco de repe-
tir o fiasco da candidatura de
Ulysses Guimarães, em 1989,
com uma agravante: como a
eleição é casada, pode deixar
de ser a primeira bancada
para ser a quinta ou a sexta,
no Congresso. Destino seme-
lhante também poderia ter o
segundo maior partido, o
PFL, na interpretação do
Ibope, se não fizer a sua coli-
gação mais natural. Com o
PPR de Paulo Maluf.
O Ibope acha que, pelo
quadro de hoje, só quatro
candidatos têm condições
de chegar à Presidência da
República: Lula, Maluf,
Britto e Fernando Henri-
que Cardoso. Acha tam-
bém que os dois partidos
que mais crescerão na pró-
xima eleição serão o PT,
por causa de Lula, e o
PSDB, pelos nomes fortes
que tem para a eleição de
governador —
por exem-
pio, Marcello Alencar, no
Rio de Janeiro; Mário Co-
vas ou José Serra em São
Paulo; Tasso Jereissati, no
Ceará; Jutahy Jr. na Bahia;
Wall Ferraz, no Piauí.
É bom não esquecer que
as análises do Ibope partem
de uma fotografia do mo-
mento. Com experiência de
meio século de sondagem de
opinião pública, só em uma
pesquisa eleitoral o instituto
dificilmente comete erros. Na
que é feita na boca-de-urna,
no dia da eleição.
Vitória da urgência garante revisãob Depois de contestada por três horas, proposta foi aprovada por 339 parlamentares
•*¦ Brasília—Josemar Gonçalves
BRASÍLIA— Os defenso-
res da revisão
constitucionaltiveram uma
vitória defini-
tiva ontem no
Congresso. Às 19hl0, numa sessão
sem incidentes, deputados e sena-
dores aprovaram requerimento de
urgência ao projeto de resolução
que instala a revisão constitucional
a 6 de outubro. A folgada vitória
da urgência — aprovada por 291
deputados e 48 senadores — prati-camente garantiu a aprovação da
revisão, que seria votada em segui-
da. Durante três horas a urgência
foi contestada regimentalmente pe-los partidos contrários à reforma
da Carta de 1988 (PT, PDT, PSB,
PC do B), que tentaram sem suces-
so a obstrução.
Aprovada a urgência na Câmara
e no Senado, começou a discussão e
a votação nas duas Casas do proje-to que convoca a revisão. O líder do
PSDB, deputado José Serra (SP),
anunciou a apresentação de uma
emenda prevendo o fim do proces-so revisional a 31 de dezembro. Os
partidos que não querem a revisão
também pretendem apresentar
emendas como forma de obstruir e
retardar a votação do projeto.A sessão de ontem começou às
15h30 e foi suspensa por meia-hora
em virtude da falta de quorum.Reabertos os trabalhos pelo sena-
dor Humberto Lucena, os depu-
tados Sérgio Arouca (PPS-RJ),Luiz Salomão, Paulo Ramos
(PDT-RJ) e o senador Eduardo Su-
plicy (PT-SP) criticaram a decisão
de proibir o acesso de popularesnas galerias. Já o deputado Gilson
Machado (PFL-PE) pediu que o
r^^íwr W """""'Mim ¦¦ W" ¦rMmmmmmmmwmmWmrmim^kmmmT.:,... : :..^. <*wr i •$*LSmF ""MM ^ ¦ ^^^Ê^^^^^^Sb -¦'¦'¦mWÊmm\ ¦ % "ti
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O deputado José Lowenço (PFL) improvisou uma coreografia e festejou resultado da votação de urgência
ex-presidente da OAB Marcelo La-
venere, em virtude de seu compor-
tamento na sessão da quarta-feiraanterior, fosse impedido de entrar
no prédio do Congresso por 90.
dias. O requerimento não foi acei-
to por Lucena, alegando que os
fatos envolvendo Lavenère ocorre-
ram no momento em que a sessão
estava suspensa, não tendo ele porisso cometido qualquer deslize.
Quando Lucena colocou em vo-
tação a urgência do projeto, os de-
putados Wladimir Palmeira (PT)Luiz Salomão (PDT) e Haroldo Li-
ma (PC do B-BA) se revezaram no
levantamento de sucessivas quês-toes de ordem, tentando evitar a
votação. Argumentaram que o regi-
mento do Senado — já que o do
Congresso era omisso — impede
que numa mesma sessão sejam vo-
tados a urgência e o projeto objeto
da urgência. Lucena não acatou as
questões de ordem, citando prece-dentes e invocando o regimento da
Câmara, que permitia tal procedi-mento.
"Esta decisão é viciada, há o
risco de anulação pelo STF, Vossa
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Excelência está tumultuando os tra-
balhos", protestou Salomão. O li-
der do PMDB, Genebaldo Correia
(BA), pediu a palavra para ironizar
a participação do líder do PT na
sessão, já que ele não tinha registra-
do seu nome no painel eletrônico.
Em seguida, José Lourenço (PPR-
BA), subiu à tribuna e chamou Pai-
meira de fantasma, iniciando-se um
pequeno bate-boca. "Não admito
ser chamado de fantasma, fantasma
são os corruptos que apoiaram o
governo Collor", rebateu.
Fleury crê em
reforma este anoSÃO PAULO — O governador
Luiz Antônio Fleury Filho acredita
que Congresso Nacional terá con-
dições de realizar a reforma nos
pontos essenciais da Constituição
até o fim do ano. Para o governa-dor, é possível um consenso entre
os partidos-"Ninguém está preocupado em
mexer nas conquistas sociais", afir-
mou, ao lamentar que as entidades
defensoras do adiamento da revisão
não estejam falando pela sociedade
ou pelas suas bases, mas em nome
da cúpula. "O PT nem assinou a
Constituição", disse Fleury. On-
tem, o governador recebeu o proje-
to de reforma constitucional elabo-
rado por uma comissão nomeada
pela Secretaria da Justiça-
O projeto é uma contribuição do
governo paulista aos parlamenta-res, mas não representa as posiçõesde Fleury. A Comissão Paulista de
Estudos Constitucionais, coordena-
da pelo jurista Miguel Reale, traba-
lhou durante cinco meses e teve a
participação de advogados como
Celso Lafer, Ives Gandra Martins,
Miguel Reale Jr., Américo Lacom-
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2 • quinta-feira, 30/9/93 n T Edição POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASI!
• tmt
COLUNA DO CASTELLO
MARCELO PONTES
A sucessão de Itamar
pela ótica do Ibope
A
nova rodada de pes-
quisas do Ibope sobre
candidatos a presidente da
República mostra que Luís
Inácio Lula da Silva cada
vez mais se consolida no
primeiro lugar. Ele passou
bom tempo no patamar de
19% e 20%, avançou para
23% e 24% e agora tem
entre 27% e 30% em qua-
tro simulações feitas para
se descobrir qual o candi-
dato ideal para enfrentá-lo
na eleição presidencial de
1994.
Lula preserva o mesmo
perfil que apresentou na
eleição presidencial de qua-
tro anos atrás. É o candi-
dato que domina principal-
mente as capitais e as
regiões metropolitanas e
nesta pesquisa foi testado
depois de sua declaração de
que o Congresso tem mais
de 300 picaretas. Leva so-
bre os seus adversários a
vantagem de não estar ex-
posto em cargo público pa-
ra se desgastar, embora no
futuro isso possa se trans-
formar na desvantagem de
jamais haver tido experiên-
cia de governo.Pelos números, o candi-
dato em melhor posição
para enfrentar Lula pode
ser tanto Paulo Maluf
(15%) como José Sarney
(14%), tecnicamente empa-
tados no segundo lugar.
Mas pelas análises em que
os técnicos do Ibope mistu-
ram os números da pesqui-
sa com ingredientes políti-
cos — terreno em que
deixam de ser infalíveis na
radiografia das tendências
atuais da opinião pública—, o candidato com mais
chance de desafiar Lula se-
ria Maluf.
O raciocínio deles é o de
que Sarney — mesmo com a
credencial de ter empurrado
Lula para o menor índice
(27%) nas quatro simula-
çòes e de apresentar melhor
desempenho numa amostra-
gem de segundo turno com
o candidato do PT — tem
taxa de rejeição maior e cou-
raça mais vulnerável aos
ataques dos adversários.
Além disso, a curva de
apoio a Maluf começou a
apontar para cima, depois
de ter caído dois ou três
pontos. Sem falar das difi-
culdades que Sarney teria
para impor a sua cândida-
tura dentro do PMDB —
ficou em quarto lugar nu-
ma enquete na última con-
venção do partido.As duas maiores novi-
dades da pesquisa, feita em
todo o país entre quarta-
feira da semana passada e
domingo, são o apareci-
mento estrepitoso da can-
didatura ainda não assumi-
da do ministro dos
velhinhos e da Previdência,
Antônio Britto. e a estréia
vexaminosa de um candi-
dato militar, o brigadeiro
Ivan Frota.
O Ibope fez questão de
destacar para os eleitores en-
trevistados a condição de
militar de Ivan Frota, pondo
o título de brigadeiro antes
de seu nome. nas cartelas da
pesquisa. Queria conferir se
é verdade que existe na so-
ciedade uma tendência a fa-
vor da volta dos militares ao
poder. Eis o tamanho da
saudade que a população
tem hoje dos governos mili-
tares, representado pelo ín-
dice atribuído na pesquisa
do Ibope ao brigadeiro Ivan
Frota: raquítico 1 %.
O índice obtido por
Britto (8%) só não é maior
porque em sua terra, o Rio
Grande do Sul, a cândida-
tura de Leonel Brizola é
muito forte. Mas já é um
feito admirável para Britto
empatar com o menor índi-
ce alcançado por um candi-
dato histórico como Brizo-
Ia — quando Sarney entra
na disputa — passar para
trás o ministro da Fazenda,
Fernando Henrique Cardo-
so (6% com Sarney e 8%),
e os dois principais caci-
quês do PMDB, Orestes
Quércia e o governador
Luiz Antônio Fleury Filho.
Mesmo tendo quatro
candidatos na lista dos on-
ze mais votados pela opi-
nião pública — Sarney,
14%; Britto, 8%; Quércia,
5%; e Fleury, 4% —, o
PMDB, na avaliação que o
Ibope está fazendo para os
políticos, só teria chance na
eleição presidencial em
duas hipóteses: se transfor-
masse Britto em seu candi-
dato ou se fizesse aliança
com o PSDB. É aí que os
técnicos do Ibope vislum-
bram a chapa mais forte
para enfrentar o favoritis-
mo de Lula: a que una Fer-
nando Henrique Cardoso
(PSDB) e Antônio Britto
(PMDB). Mesmo que não
baixe a inflação, o Ibope
acredita que Fernando
Henrique já demonstrou
que consegue transmitir
imagem de credibilidade à
opinião pública.Se não sair com Britto,
avalia-se no Ibope, ou não
fizer aliança com o PSDB, o
PMDB corre o risco de repe-
tir o fiasco da candidatura de
Ulysses Guimarães, em 1989,
com uma agravante: como a
eleição é casada, pode deixar
de ser a primeira bancada
para ser a quinta ou a sexta,
no Congresso. Destino seme-
lhante também poderia ter o
segundo maior partido, o
PFL, na interpretação do
Ibope, se não fizer a sua coli-
gação mais natural. Com o
PPR de Paulo Maluf.
O Ibope acha que, pelo
quadro de hoje, só quatro
candidatos têm condições
de chegar à Presidência da
República: Lula, Maluf,
Britto e Fernando Henri-
que Cardoso. Acha tam-
bém que os dois partidos
que mais crescerão na pró-
xima eleição serão o PT,
por causa de Lula, e o
PSDB, pelos nomes fortes
que tem para a eleição de
governador —
por exem-
pio, Marcello Alencar, no
Rio de Janeiro; Mário Co-
vas ou José Serra em São
Paulo; Tasso Jereissati, no
Ceará; Jutahy Jr. na Bahia;
Wall Ferraz, no Piauí.
É bom não esquecer que
as análises do Ibope partem
de uma fotografia do mo-
mento. Com experiência de
meio século de sondagem de
opinião pública, só em uma
pesquisa eleitoral o instituto
dificilmente comete erros. Na
que é feita na boca-de-urna,
no dia da eleição.
Congresso aprova a revisão¦ Em sessão tumultuada, deputados marcaram para quarta-feira início dos trabalhos
iyipíü He sessão > *"
tumultuada, em que não faltaram |
vaias, xingamentos e contestações à j3
presidência, o Congresso aprovou m
ontem o projeto de resolução que
marca para seis de outubro o início
dos trabalhos. Dos 331 deputados
presentes em plenário às 22h, 270
votaram a favor da revisão e 60 fo-
ram contrários. Os senadores apro-
varam ato convocatório em votação
simbólica. A emenda do PSDB, que
estabelecia o prazo até 31 de dezem-
bro para o término dos trabalhos, foi
rejeitada pelo plenário. Horas antes,
deputados e senadores haviam apro-
vado requerimento de urgência que
garantiu oinício da revisão.
O líder do PMDB, deputado Ge-
nebaldo Correia (BA), retirou sua
emenda que previa o fim da revisão
em 31 de março de 1994. Os parla-mentares só definirão o prazo final
depois de instalada a assembléia revi-
sora. A votação colocou mais uma
vez em cheque a autoridade e a com-
petência do presidente do Congresso,
Humberto Lucena (PMDB-PB) paracomandar o plenário.
Ao primeiro embate entre os par-
lamentares, durante o processo de
obstrução dos partidos contrários à
revisão, Lucena começou a se atrapa-
lhar e acabou perdido entre artigos e
parágrafos dos regimentos da Cama-
ra, do Senado e do regimento co-
mum. A tensão se evidenciou quandoo presidente ordenou a leitura de 664
emendas ao projeto que convoca a
revisão e, menos de cinco minutos
depois, deu uma contraordem, consi-
derando irregular a quase a totalida-
de das proposições.
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W2BÊÊÈÈÊÈÊÉÊÊIÈÊ': £$&* **v'':s v HH B
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O deputado José Lourenço (PFL) improvisou uma coreografia e festejou resultado da votação de urgência
"Nunca vi presidente mais vaci-
lante, que avança e recua ao sabor
das pressões. Assim não teremos re-
visão, teremos o caos", disse o depu-
tado Neiva Moreira (PDT-RJ) em
sua reestréia da tribuna, 29 anos de-
pois de ter sido cassado pelo regime
militar. "Desse
jeito e com esta presi-
dência a revisão não vai longe", resu-
miu em seguida o líder do PT na
Câmara, Vladimir Palmeira (RJ).
O PDT preparou 600 emendas ao
ato convocatório da revisão, mudan-
do apenas a data do inicio dos traba-
lhos de sete de outubro até janeiro de
1995. Como o objetivo era a obstru-
ção, os deputados Vivaldo Barbosa
(RJ) e Carlos Luppi (RJ) não atenta-
ram para o detalhe regimental de que
as proposições em regime de urgência
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exigem o apoiamento de pelo menos
um quinto dos congressistas. Lucena
também não se dera conta desta fa-
lha quando mandou que o primeiro-secretário da Mesa começasse a leitu-
ra das emendas uma a uma. Alertado
pelo líder do PMDB, deputado Ge-
nebaldo Correia (BA), não teve dúvi-
das. Considerou praticamente todas
as emendas prejudicadas, exceto três
que fixavam datas do final do pro-
cesso e tinham a assinatura dos lide-
res do PMDB, PSDB, PFL e PPR.
Inconformados com a reviravolta
numa questão já dada como vencida
pelos contra, vários deputados en-
saiaram vaias e protestos. O incidente
maior foi patrocinado pelo deputado
Paulo Ramos (PDT-RJ); que cha-
mou Lucena de "moleque".
Dedo em
riste, o presidente da sessão deu o
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porque não está a altura de ser repre-
sentante do povo e não tem condi-
ções de ser deputado federal. Vou
representar de novo contra Vossa
Excelência ao presidente da Cama-
ra".
Ao final da sessão, Lucena disse
apenas que "toda
reunião dessa na-
tureza é dura", e salientou que "deu-
tro do possível a sessão foi tranqüila,
apesar das tentativas de obstrução".
O líder Genebaldo, que levantou a
questão de ordem que motivou a
discórdia, não responsabilizou Luce-
na pelo tumulto. "A
Mesa não e
infalível. Cabe aos prejudicados pro-
testarem". É o que vão fazer os par-
lamentares do PT, PDT c PSB, que
reafirmaram suas disposições de re-
correr ao Supremo Tribunal Federal.
Parlamentares
repelem tumultoBRASÍLIA — Os tumultos envol-
vendo manifestantes contrários á
revisão e a segurança do Congresso
foram condenados por vários par-
lamentares. O deputado Sérgio
Arouca (PPS-RJ) foi o mais vee-
mente ao criticar a ação dos mani-
festantes. "Não
podemos nos ren-
der às pressões de militares,
banqueiros ou sindicalistas. Nem
tanques nem sindicalistas podem
fechar esta Casa". Arouca conde-
nou as agressões a deputados e fez
um apelo para que se siga o cami-
nho da civilidade.
O deputado José Lourenço
(PPR-BA) também criticou a pos-
tura dos manifestantes e apoiou a
postura enérgica da segurança do
Congresso: "Já
era tempo de pôr
ordem na Casa". O líder do PPR,
José Luís Maia, também condenou
o comportamento dos que protes-
tavam. "Isso
não pode mais acon-
tecer", afirmou. O líder do PC do
B, Aldo Rebelo (SP), responsabili-
zou o presidente da Câmara, Ino-
cêncio Oliveira (PFL-PE). Disse
que, ao ordenar que a segurança
impedisse a presença de populares
nas proximidades do plenário, in-
clusive reprimindo parlamentares,
contribuiu para acirrar os ânimos.
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Pancadaria começou antes da sessão¦ Manifestantes agrediram parlamentares, brigaram com segurança e foram expulsos
FRANKLIN MARTINS
BRASÍLIA
— Manifes-
tantes contra-
rios à revisão
constitucionalagrediram de-
putados e en-
traram em choque com seguranças
da Câmara dos Deputados, sendo
retirados à força do Congresso de-
pois de quase cinco horas de tumul-
to e pancadaria. Cumprindo ordem
do presidente da Câmara, Inocên-
cio de Oliveira, os seguranças, de-
pois de muitas tentativas de nego-
ciação, expulsaram os
manifestantes, arrastando-os pelos
pés ou pelos cabelos, imobilizando-
os com gravatas ou carregando-os
no colo.
Convocados por sindicatos fi-
liados à CUT, os manifestantes
formaram pela manhã um corre-
dor polonês para pressionar os
parlamentares a não marcarem o
início da revisão para a próxima
quarta-feira. Começaram gritan-do slogans e distribuindo panfle-tos, mas acabaram dando chutes,
tapas e empurrões em deputados.
No plenário, também houve briga
envolvendo os deputados João
Carlos Bacelar (PFL-BA), José
Dirceu (PT-SP) e Avelino Ganzer
(PT-PA).Brasília — Josemar Gonçalves
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Lindbergh, ex-presidente da UNE, ainda tentou negociar mas acabou sendo expulso como osdemrnsTarr^clo pelos seguranças da Câmara
i d® cão no Congresso
Foram esses os principais mo-
mentos do tumulto:
10h30 — Cerca de 150 mani-
festantes de sindicatos filiados à
CUT e de militantes das organiza-
ções Causa Operária e Convergên-
cia Socialista formam um corredor
no acesso que liga os gabinetes dos
deputados ao plenário da Câmara.
Aos gritos de "Revisão,
privatiza-
ção, é golpe de ladrão", "Quem
diria, quem diria, esse Congresso é
igual ao PC Farias", começam a
pressionar os parlamentares. Do la-
do de fora, no gramado em frente
ao Congresso, aproximadamente
400 pessoas mobilizadas pela Força
Sindical, inciam uma manifestação
favorável à revisão constitucional.
10h50 — O corredor polonês
pelo qual os deputados são obriga-
dos a passar estreita-se cada vez
mais — não mais do que dois me-
tros entre uma ala e a outra. O
deputado Elísio Curvo (PFL-MS)irrita-se com os slogans e começa a
discutir com os manifestantes, sen-
do agredido, com três socos e um
pontapé. É retirado pela segurança
da Câmara e dirige-se imediata-
mente ao plenário, onde pede pro-vidências à Mesa. No corredor, ge-neraliza-se o empurra-empurra
entre manifestantes e seguranças.
11 h — Correria generalizadano gramado em frente ao Parla-
mento. Uma manifestante da CUT
que passou com um cartaz contra a
revisão junto ao comício da Força
Sindical é cercada. Alguns militan-
tes da CUT correm em sua defesa e
conseguem resgatá-la. Quando vão
se retirando, em minoria, são agre-
didos. Dois deles sacam armas de
fogo, instalando o pânico no meio
da multidão. A PM intervém e con-
segue prender um; o outro escapa.
O manifestante armado com uma
pistola Taurus calibre 7.65 é detido
e levado para o Corpo da Guarda
do Congresso, onde é identificado:
José Milton de Oliveira, policial ei-
vil, do Sinpol (Sindicato de Polícia
Civil), filiado à CUT. Minutos de-
pois, é encaminhado para a 2a DP,
para ser autuado em flagrante. "Pe-
Io jeito, a coisa hoje vai ser feia",
comenta um segurança da Cama-
ra".
llh30 — Em meio a um enor-
me tumulto, alguns deputados do
PT tentam dialogar com os mani-
festantes, que estão cada vez mais
nervosos e agressivos. "Calma,
pes-soai, somos do mesmo lado", expli-
ca Paulo Rocha (PT-PA). "Há
uma
tentativa de se criar um clima para
justificar que a Mesa não deixe nin-
guém aqui", diz Ernesto Gradella
(Convergência Socialista-SP).
12h — O deputado Osvaldo
Reis (PTR-TO) entra num bate-bo-
ca com os manifestantes. "Nós bo-
tamos o Collor para fora. Como é
que vocês podem dizer que somos a
mesma coisa que o PC Farias", diz,
. sendo vaiado, xingado e, em segui-
da, cercado e empurrado, aos gritosde
"ladrão, ladrão". O parlamentar
é resgatado pela segurança. Nesse
momento, a confusão é total.
Hl2hlO — O diretor-geral da Câ-
mara, Adelmar Sabino, chama as
lideranças da manifestação e comu-
nica que eles têm 10 minutos paradeixarem o Parlamento, caso con-
trário o presidente Inocêncio de
Oliveira convocaria a PM. "Por fa-
vor, saiam. Depois a gente dá um
jeito de vocês voltarem", pede. "Se
a gente sair, depois não consegue
entrar de novo. Vamos ficar", res-
ponde um dos líderes da manifesta-
ção, Cláudio Santana, do Sindicato
dos Servidores Públicos do Distrito
Federal. "Não vou deixar que vo-
cês façam corredor polonês e fiquem
insultando os deputados", devolve
Sabino. "Vamos colocar os depu-
tados que nos apoiam na linha de
frente e quero ver eles descerem a
porrada nos deputados", propõeum manifestante, exaltado.
H 12h25 — Chegam do plenárioos deputados Paulo Paim (PT-RS),Maria Laura (PT-DF), Paulo Ro-
cha (PT-PA) e Maria Luiza (PSB-CE), tentando negociar uma solu-
ção e acalmar os manifestantes."Da forma que está isso aqui vocês
atrapalham o nosso trabalho lá
dentro", procura argumentar Ro-
cha, mas é interrompido por um
sindicalista, transtornado: "De
quelado você está?".
"Você está muito
nervoso, é bom se acalmar", res-
ponde o deputado.
012h40 — No plenário, Inocên-
cio de Oliveira, comunica que dera
ordem à segurança para dissolver a
manifestação e adverte que os de-
putados que tentassem impedir o
cumprimento dessa determinação
seriam arrastados juntos. O depu-
tado Paulo Ramos (PDT-RJ) desa-
fia-o: "Não
tem segurança, não tem
policia que me tire desta Casa",
disse Ramos. Sem titubear, Inocên-
cio responde: "Experimente." A
temperatura no plenário começa a
ficar tão quente quanto a dos corre-
dores.
S12h45 — Vários integrantes da
Mesa deixam o plenário e vão até a
manifestação, informar a segurança
sobre a decisão de Inocêncio. Os
ânimos estão cada vez mais exalta-
dos. O chefe da segurança do Sena-
do, Francisco Pereira da Silva, o
índio, determina que seus subordi-
nados formar um cordão e varram
os manifestantes. Na ala direita do
corredor polonês, a ordem é cum-
prida com violência. Os sindicalis-
tas são empurrados cerca de 30 me-
tros e estouram várias brigas."Polícia é pra ladrão, abaixo a re-
pressão", gritam os manifestantes.
A ala esquerda do corredor senta-se
no chão e fica isolada do resto do
grupo. Um segurança, à paisana,fora de si, com os olhos injetados,
chuta e esmurra um manifestante
sentado, que se levanta para brigar
mas é contido pelos colegas. O se-
gurança continua a provocá-lo, si-
mulando golpes de caratê no ar,numa cena ridícula.
¦ 12h50—Estoura uma briga no
plenário. O deputado José Dirceu
(PT-SP), ao microfone de apartes,
propõe que se negocie a saída dos
manifestantes. Para ele, chamar a
PM para dentro do Congresso seria"abrir um grave precedente". O de-
putado João Carlos Barcelar (PFL-
BA), que estava sentado perto, gri-ta:
"São todos baderneiros. Está
tudo uma bagunça. Você é um va-
gabundo". Dirceu xinga a mãe do
parlamentar baiano, que parte paracima dele. Entra a turma do deixa-
disso e Barcelar quase acerta o de-
putado Valdir Ganzer (PT-BA),
que se esquivou a tempo. A sessão é
suspensa por alguns minutos. Rea-
berta, Barcelar vai ao microfone e
declara: "Esse vagabundo (Dirceu)
tomaria um sopapo muito grande
da minha mão, porque é do tipo
que xinga às escondidas e pede des-
culpas em público". Inocêncio pede
calma aos parlamentares.
Bl3h05 — Do lado de fora, a
confusão continua. O deputado
Carlos Santana (PT-RJ) se irrita
com um manifestante que cobra
uma atitude mais firme dos parla-mentares petistas:
"Vá você então
lá dentro resolver isso". Recebe co-
mo resposta um forte tranco. Mais
uma vez a confusão se generaliza. O
deputado Moroni Torgan (PSDB-CE), que até então tentava apazi-
guar os ânimos, avança sobre os
manifestantes, do alto de seu lm90
e seus 115 quilos. "Aqui ninguém
vai botar a mão em deputado". Foi
uma correria geral. Minutos de-
pois, Torgan, que é mórmon, expli-
cava seu rompante: "O
amor e a
justiça são dois pratos da mesma
balança".
13hl5 — Há um momento de
trégua para que os sindicalistas de-
cidam se deixam a Câmara pacifi-camente ou não. Três grupos se
reúnem: a ala direita, a esquerda e
uma turma de uns dez gaúchos."Até nessa hora eles são separatis-
tas", brinca um integrante do co-
mando da CUT.
13h35 — Chega uma propostaconciliatória da Mesa. Os manifes-tantes deixariam a passagem livre e
assistiriam a sessão de convocaçãoda revisão em um telão instaladono auditório Nereu Ramos. Os de-
putados do PT pedem bom senso."Sair
na p... com a segurança não
vai mudar nada na revisão. O quemuda é a massa na rua", diz ChicoVigilante (PT-DF). Um manifes-tante retruca:
"Isso é só ameaça
deles. Ninguém vai dar p... na gen-te". Outro aparteia:
"Ah, é, olha
aqui minha perna, companheiro.Eles estão batendo mesmo". Al-
guém politizou a discussão: "A cor-
relação de forças não nos permiteresistir. Temos de acumular forças
para invadirmos isso aqui com
muito mais gente da próxima vez".As discussões se arrastam.
14h05 — índio propõe ao gru-
po de manifestantes que está senta-
do atrás do cordão formado pelasegurança que eles se reúnam aos
colegas, 30 metros à frente. Em tro-
ca, a segurança recuaria uns cinco
metros. Uma jovem diz que não
aceita. "Minha filha,...", tenta ar-
gumentar o chefe da segurança."Não sou sua filha. Mais respei-
to!". "Desculpe, não pensei que es-
tava lhe ofendendo tanto", respon-
de índio, "mas vocês podem confiar
em mim. O que eu falo, eu cumpro.
Tenho 35 anos aqui e nunca que-brei minha palavra". Os ânimos se
acalmam. Tem início uma cena
inesperada. índio começa a dirigir a
assembléia do grupo e põe cm vota-
ção a sua proposta. A maioria acei-
ta, mas uma minoria se recusa a
acatar a decisão. "Assim não dá. A
minoria tem de cumprir, senão não
é democracia", pondera o chefe da
segurança. O argumento é definiti-
vo.
B 14h30 — Começa a assem-
bléia-geral dos manifestantes, cer-
cados pelos seguranças. Nessa hora
são cerca de 50, mas falam nada
menos de dez oradores. O represen-
tante do Sindsep ameaça os segu-
ranças com represálias depois das
próximas eleições. Um segurança o
aparteia: "Primeiro, você tem de se
eleger deputado. E ninguém vai me
botar pra fora da Câmara porqueeu tenho estabilidade e entrei aqui
por concurso". Quase sai briga de
novo. índio se aproxima do ex-pre-
sidente da UNE, Lindbergh Farias,
abraça-o e fala no seu ouvido: "Eu
amo você, vai lá e tira esse pes-soai". Lindbergh ri e brinca:
"Esse
é o índio, o negociador. Duas pro-
postas são submetidas a votação.
Uma a favor da saída imediata, a
outra de que os manifestantes con-
tinuem sentados para serem retira-
dos à força. Essa última sai vence-
dora, por ampla diferença. Alguém
diz que quer fazer uma declaração
de voto, mas não há mais tempo
para nada.
15h07 — A segurança investe
contra os manifestantes sentados e
tenta carregar um a um. Os sindica-
listas reagem e começa a pancada-ria. Os seguranças aplicam grava-tas, arrastam as pessoas pelos pésou pelas cabeças e distribuem bor-
doadas, numa ação rápida e violen-
ta. Nem as mulheres são poupadas.Uma delas é puxada pelos cabelos.
Fotógrafos são agredidos. Gritos e
xingamentos dos manifestantes.
Lindbergh ainda tenta acalmar os
três segurançasque o carregam:"Sou
amigo do índio". Não foi es-
cutado. Um dos integrantes do co-
mando ficou sem ar, passou mal e
foi atendido no serviço médico.
15hl5 — O último manifestan-
te foi posto para fora da Câmara.
No chão, papéis, pastas e sapatos.
O Congresso estava pronto para a
sessão da tarde, destinada a marcar
o início da revisão constitucio-
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4 • quinta-feira, 30/9/93 ' w~'
'Acórdão' adia polêmica para semana que vem_. ™™ ... ,.:__.._,.. „^a„ ™.„.™ mm revisão, mas decidem não marcar data para fim dos trabalhos
i Líderes do PMDB, PFL, PSDB e PPR vão
PKttg-E-lll
BRASÍLIA —
Um acordo en-
tre o PMDB,
PFL, PSDB e
PPR viabilizou
ontem a aprova-
ção da data de 6
de outubro para o início dos traba-
lhos de revisão constitucional. Os
líderes do PMDB, Genebaldo Cor-
reia, do PFL, Luís Eduardo Maga-
lhães, do PPR, José Luís Maia, e do
PSDB, José Serra, decidiram ga-
rantir a votação apenas da data de
instalação da revisão e deixar todos
os pontos polêmicos para discutir
semana que vem durante a elabora-
ção do regimento interno. 'Temos
que garantir a instalação já", justi-
ficaram. . „Os quatro partidos discutirão
uma agenda mínima em conjunto e
viabilizarão um novo acordo para a
aprovação das regras do regimento
interno. O líder do PDT na Cama-
ra, Luís Salomão, batizou o acordo
de "renascimento do Centrão" (o
grupo conservador de 88).
No acórdão ficou ainda decidi-
do deixar em aberto o prazo para o
fim dos trabalhos da revisão. A
exigência foi do PMDB, com apoio
do PFL. O líder Genebaldo Correia
explicou: "Definir
prazo para en-
cerrar os trabalhos é o mesmo que
facilitar a vida dos que desejam
obstruir as votações". Foi permiti-
do, no entanto, que o PSDB e o
PPR marcassem posição apresen-
tando destaques para decidir no vo-
to a questão. O PSDB insistiu na
data de 31 de dezembro, e o PPR
em 6 de março. Prevaleceu a posi-
ção do PMDB e do PFL deixando'
em aberto a data final da revisão,
mas permitindo a decisão no voto.
Quanto à agenda mínima de tra-
balhos, os líderes concordaram em
deixá-la para o relator da revisão,
discutir agenda mínima para revisão, mas decidem não marcar data para fim dos trabalhosaiSCUlir d^I-Ud *_±=J_WQ&--Í
ouvindo os partidos sobre sua ela- questão. Chegaram informações na
boração para limitar a revisão aos
pontos de consenso predominantesnas bancadas. Os principais são:
reforma tributária, fiscal e da previ-
dência, mas incluindo pontos da
Ordem Econômica, como a quebra
reunião dos líderes de que o asses-
sor especial do ministro Fernando
Henrique, Edmar Bacha, teria dito
que o projeto mais ameno de refor-
ma tributária daria um prejuízo de
10 milhões de dólares ao governo.Ordem bconomica, como a que_i_ i» • »»•"".7 ,.
B~, :; ,„dos monopólios, e facilidades _pam___aii-er'José Serra continua brigan-
a entrada do capital estrangeiro. Os do ainda para impedir que nenhum
Jobim (E), o futuro relator, conversa com Krause e Luís Eduardo
capítulos da Ordem Social e as
cláusulas pétreas não serão mexi-
dos. Luís Eduardo Magalhães esta-
va exultante: "Os
partidos que re-
sistem à revisão é que vão ter que
nos procurar para negociar".
O deputado José Serra garantiu
que o partido não obstruiria a vo-
tação, e, em troca, obteve sinal ver-
de para a votação em separado do
destaque com a data para o final da
revisão em 31 de dezembro. Entre
os partidos ficou acertado que a
reforma tributária poderá ser o
item prioritário, mas desde que o
governo demonstre real interesse na
artigo aumentando despesas seja
incluído na Carta.
A previsão dos líderes é a de que
nos próximos 15 dias, tanto o novo
regimento interno, quanto a agenda
mínima de trabalhos estejam pron-
tos para a votação. "Esta será a
segunda etapa dos entendimentos"
informou José Luiz Maia, que con-
seguiu vencer a briga pela criação
de cinco relatorias adjuntas. Os li-
deres do PMDB, PFL e PSDB con-
cordaram, mas só vão tratar do
assunto durante as negociações do
regimento interno.
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será o relator
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concordaram cm indicar o nome
do deputado Nelson Jobim
(PMDB-RS) para relator-geral da
revisão, sem disputa cm plenário.
Eles ratificaram também o acordo
entre as mesas da Câmara c do
Senado para a composição da me-
sa diretora, presidida pelo senador
Humberto Lucena (PMDB-PB).
O PMDB ficou com a presidência
e a relatoria da revisão constitu-
cional em troca do apoio à data de
instalação no dia 6 de outubro.
O deputado José Serra resistiu,
mas acabou concordando: "Jobim
é o nome ideal e Lucena, constitu-
cional". Serra desistiu de uma das
principais exigências do partido, a
votação para a presidência e a
relatoria. Também o líder do
PPR, José Luís Maia, não resistiu
ao rolo compressor: "Ou apoia-
mos Jobim, ou não tem revisão. É
melhor garantir a revisão já, e de-
pois discutir o resto."
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1X
ITAMAR GARCEZ
BRASÍLIA— Cautelo-
so, o senador
HumbertoLucena
(PMDB-PB),
presidentedo Congresso Nacional, telefonou
cinco vezes ontem para o depu-
tado Inocêncio Oliveira (PFL-
PE), antes da sessão da tarde. Ele
queria prevenir-se contra inciden-
tes como os que tumultuaram a
sessão da quarta-feira da semana
passada. Nas primeiras horas da
sessão que votou a data da revi-
são constitucional, parecia que as
consultas a Inocêncio tinham da-
do resultado. Tranqüilo, com o
costumeiro jeito manso de falar, o
senador iniciou sem titubeios.
À certa altura, porém, uma ati-
tude vacilante provocou desagra-
do geral. Lucena atendeu a uma
questão de ordem dos grupos
contrários à revisão e permitiu
que as emendas ao projeto que
marca a data do início dos traba-
lhos fossem lidas uma a uma. Co-
mo eram cerca de 600, a previsão
era a de que a sessão não termina-
ria nem mesmo na madrugada de
hoje. O líder do PMDB, Genebal-
do Corrêa, contestou, com base
no regimento, a atitude do presi-
dente que, então, resolveu voltar
atrás da decisão. A decisão de
Lucena provocou um tumulto e a
paralisação da sessão por volta
das 21h. Os trabalhos só foram
retomados às 22h.
Elogio — Antes disso, no
entanto, Lucena chegara a rece-
ber um elogio em público do se-
nador Esperidião Amin (PPR-
SC). Ê que, na presidência, ele
vinha sendo duro com os que se
opunham à revisão e tentavam
obstruir a sessão. Lucena, pre-
parou-se para a sessão com an-
tecedência. Ele tinha resposta
regimental pronta para todos os
obstáculos que a oposição in-
ventava. A sorte e o colega Ino-
cêncio, porém, ajudaram bas-
tante. Por telefone, Lucena quissaber, por exemplo, se devia per-
mitir a entrada de populares nas
galerias do plenário da Câmara,
onde a sessão se realizou.
Inocêncio, que passou a ma-
nhã tentando expulsar dos pré-
dtos da Câmara manifestantes an-
ti-revisào, foi categórico e
desaconselhou o presidente do Se-
nado. Lucena acatou e proibiu a
\ entrada de populares nas galerias,com algumas poucas exceções:
sua filha, Lisle Lucena. e os em-
presários Emerson Kapaz e Car-
los Eduardo Moreira Ferreira,
presidente da Fiesp, por exemplo.
Minutos antes do inicio da
k sessão, às 15h, Lucena telefonou
novamente para Inocêncio. Des-
ta vez, para se certificar que o
deputado já havia "evacuado as
| dependências da Câmara". Ino-
cêncio. com orgulho que não fa-
zia questão de disfarçar, atestou:
| "Está tudo certo. Você podevir." Somente depois de quatrohoras, quando o requerimento
de urgência para o projeto da
revisão estava aprovado, Lucena
deixou o plenário por breves mi-
nulos: foi ao banheiro.
IcM^H !^b i, ^H ¦¦¦?JhI
Derrotados recorrerão ao STFOs partidos contrários à revisão
já perderam a batalha, mas já se
preparam para continuar a brigar.
PDT, PT, PSB e PSB devem apre-
sentar ação conjunta ao Supremo
Tribunal Federal (STF) para argüir
a inconstitucionalidade da decisão
tomada pelo Congresso. Tanto o
líder do PDT, Luiz Alfredo Saio-
mão (RJ), quando o do PT, Vladi-
mir Palmeira (RJ), prometem esgo-
tar todos os recursos jurídicos para
impedir que a revisão.
Eles usam vários argumentos:
desde o fato de a revisão, na opi-
nião deles, estar vinculada à apro-
vação do parlamentarismo no pie-
biscito de abril passado, até^a
hipótese de que sua convocação
não poderia ser feita antes de 6 de
outubro. Além disso, pedirão que o
STF anule a sessão de ontem por-
que, segundo eles, o senador Hum-
berto Lucena feriu o regimento. "O
que eu vi aqui é um absurdo. Acho
até que é motivo, sim. para quebrarmicrofones", disse Vladimir.
Segundo o líder do PT, Lucena
não poderia ter posto em votação,
no mesmo dia, a urgência e o méri-
to do projeto. Vladimir recorreu à
Comissão de Constituição e Justiça
da Câmara para resolver a questão.O PDT concorda e, junto com o
PT, prepara-se para apresentar
uma grande quantidade de emen-
das ao regimento, na tentativa de
obstruir a revisão.
O deputado Fernando Lyra
(PSB-PE) também tem pronto um
mandado de segurança com pedidode liminar para levar ao STF assim
que o projeto de convocação da
revisão for publicado. Ele alega quea revisão fere seu direito de exercer
plenamente o mandato. Lyra disse
ainda que as entidades civis contra-
rias à revisão — como OAB, ABI e
CNBB — se reúnem na segunda-
feira para também argüir no STF a
inconstitucionalidade da revisão.
Vladimir e Salomão concordam
que se há um regimento a ser segui-
do na revisão, deve ser o do Con-
gresso Nacional. Se não for, mais
uma motivo para recorrerem ao
STF. A apresentação de emendas
permite que, mesmo contrários à
revisão, eles acabem participandodos trabalhos.
Por uma nova Constitniç
Luiz Henrique (de pé) e Lucena (ao microfone). Ao fundo, o placar
¦ Advogados de
São Paulo sugerem
temas polêmicosRICARDO FONSECA
SÃO
PAULO - O Instituto
dos Advogados de São Paulo
(Iasp) vai apresentar segunda-fei-
ra, em Brasília, um projeto de
revisão constitucional da catego-
ria que defende, entre outros te-
mas polêmicos, o pluralismo sin-
dical, o voto distrital misto, a
mudança da proporcionalidade
na Câmara e o fim do cargo de
vice-presidente da República."Com a decisão da OAB de lutar
contra a revisão e nào elaborar
um projeto próprio, os advogados
de São Paulo tomaram a iniciati-
va de falar em nome da catego-
ria", explica o presidente do lasp,
Rubens Approbato Machado.
Reunidos desde abril ein oito
comissões, sob a coordenação de
Marco Aurélio Grecco, os advo-
gados paulistas debateram os ca-
pítulos da Constituição com enti-
dades representativas do
sociedade civil. O resultado foi
um livro de 118 páginas com to-
das as propostas de emenda, su-
pressão ou inclusão de artigos. "E
uma obra didática que apresenta
nossa proposta já em forma de
artigos com a justificativa da mu-
dança", diz Machado.
Apesar da polêmica em torno
da data de início da revisão cons-
titucional, o conselho do lasp de-
cidiu que deveria adotar uma po-
sição que Machado define como"pragmática". Para ele, o artigo
3° do Ato das Disposições Transi-
tórias determinou expressamente
a revisão pelo voto da maioria
abdoluta do Congresso em sessão
unicameral. "O Iasp entendeu que
os advogados não poderiam nesse
momento histórico ficar presos a
debates acadêmicos, ainda que re-
levantes, do cabimento ou não da
revisão, da sua extensão ou de seu
conteúdo", justifica.A proposta dos advogados
paulistas defende que em caso de
vacância da presidência da Repú-
blica, o cargo seja assumido pelo
presidente do Senado, que convo-
caria novas eleições em 90 dias.
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—- RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO X'n,ró
BELO HORIZONTE
questão é éticaO governador Leonel Brizola
classificou a realização da revisão
constitucional este ano "de atitu-
de insana" e que pode se transfor-
mar na "semente de uma situação
muito negativa para o país". O
governador acusou os defensores
da revisão de só quererem "abrir
oportunidades para que os ricos e
poderosos fiquem mais ricos".
Sobre a especulação em torno
do interesse do presidente Itamar
Franco em ver aprovada a reelei-
ção para os cargos majoritários,
Brizola comentou: "Isso é uma
caixa de surpresa. Não vê agora o
Sarney querendo ser presidente de
novo? O Sarney anda por aí, na
passarela, como se estivesse dan-
çando tango".
O governador combate o argu-
mento de que'as Disposições
Transitórias impõem a data de 5
de outubro para início da revisão."Não há nenhum prazo impositi-
vo. O que há é uma questão ética,
moral e de legitimidade. Quem
não vè que esse é um Congresso
que foi desautorizado pelo povo
brasileiro, com a derrota do par-
lamentarismo?"
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6 • quinta-feira, 30/9/93 POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL
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INFORME JB
TEODOMIRO BRAGA, com sucursais
A
sociedade civil carioca decidiu reagir contra a violência
que abala o Rio de Janeiro.
Líderes empresariais e representantes de sindicatos, asso-
ciações de moradores, entidades e diferentes igrejas estão
organizando uma inédita mobilização contra o atual quadro
de violência.
O movimento será incorporado à campanha de combate à
fome e pela cidadania, comandada pelo sociólogo Betinho, e
terá como mote a frase: "Dê
um tempo pro Rio."
Segundo a proposta em discussão, numa sexta-feira de
outubro — possivelmente na terceira semana — haverá uma
paralisação total da cidade por dois minutos em sinal de
repúdio contra a violência.
O protesto prosseguiria no dia seguinte com uma grande
manifestação antiviolência no Aterro do Flamengo. ^
A etapa seguinte seria a realização de seminários em
busca de soluções para recuperar a cidade.
— Lutar contra a violência é uma forma de lutar contra a
miséria, pois a violência nasce da miséria — diz Betinho,
entusiasmado com a idéia de engajar toda a população carioca
nessa cruzada pelo Rio.
Sem recuoO presidente do PP, Álvaro
Dias, afirma que manterá as de-
núncias sobre as negociatas de
parlamentares se for convocado
para depor no inquérito que será
aberto pela Câmara.— Não vou recuar — pro-
mete Dias.Ele pretende apresentar, co-
mo provas, depoimentos de par-lamentares que receberam pro-
postas de suborno e não
aceitaram.
Cilada para NobelEmpenhado em ajudar Á1-
varo Dias a conseguir provassobre o tráfico de mandatos, o
deputado Francisco Silva (PP-RJ) simulou que estava preci-sando de dinheiro e recebeu pro-
posta do seu ex-companheiro de
partido Nobel Moura para se
transferir para o PSD por USS
50 mil.— Você receberá USS 30
mil na mão e mais USS 20 mil
depois de amanhã — ofereceu
Moura, segundo relato de Silva
à direção do PP.A proposta de suborno foi
feita no gabinete da liderança do
PP.
Quase láO PSD alcançou ontem a
marca de 14 deputados, um a
menos que o número necessário
até a data da publicação da nova
lei eleitoral, sexta-feira, para lan-
çar candidato a presidente da
República em 1994.Até o início da semana pas-
sada, o partido tinha seis depu-
tados.
Os suspeitosEstes são alguns dos depu-
tados que se transferiram nos
últimos dias para o PSD:
Edi Siliprandi (PR), Ma-
theus Iensen (PR), Wanda Reis
(RJ), Avenir Rosa (RR), Nobel
Moura (RO) e Pinga Fogo de
Oliveira (PR).Siliprandi foi expulso do
PDT por ter negociado seu voto
no impeacliement de Collor, en-
quanto Iensen é acusado de ter
vendido seus votos na Consti-
tuinte e no impeachment.
O vôo da malaSegundo relato de um de-
putado federal, um avião de car-
reira deixou Brasília na última
quinta-feira para buscar em São
Paulo os dólares que seriam usa-
dos para engordar o PSD.
No vôo da mala, estavam
os deputados Onaireves Moura
(PSD-PR)e Nobel Moura (RO),
que trocou o PP pelo PSD.A mala, conforme o parla-
mentar, chegou a Brasília sexta-
feira passada e logo foi aberta:
os lances começaram por USS
50 mil.
Volta, volverO deputado Jair Bolsonaro
(PPR-RJ) confirma que chegou
a assinar ficha de filiação do
PSD, na semana passada. Mas
alega que suas negociações fo-
ram apenas políticas, para que
pudesse se lançar ao governo do
Rio.Perguntado se o pequeno
PSD lhe ofereceu dinheiro pelafiliação, o deputado preferiu o
silêncio.
Memória curtaNo dia do aniversário do
seu afastamento pela Câmara,
Collor não poderia ter recebido
presente melhor.Dos mais de mil ouvintes
que atenderam ao pedido da
CBN de Sâo Paulo e ligaram
para a rádio até o final da tarde
de ontem, 57% disseram que o
impeachment não valeu a pena.Um ano depois, apenas
43% acham que tirar Collor e
pôr Itamar foi uma boa troca.
Jogo caroA TV Globo está cobrando
USS 15 milhões por cada cota de
publicidade nas transmissões da
Copa de 1994.Isso dá uma idéia de quanto
atingiriam os prejuízos se a sele-
ção de Parreira não se classifi-
casse.
Gerdau x PTO presidente do Grupo
Gerdau, Jorge Gerdau Johann-
peter, ficou irritado com a acu-
sação do PT de que a Compa-
nhia Siderúrgica do Nordeste
(Cosinor) foi fechada depois de
privatizada em 1989.— O PT, que adora se dizer
ético, mentiu porque sabia quetínhamos mantido o setor de
bens de capital. Se a gente não
responde a esses caras eles vão
cada vez mais longe — diz Ger-
dau.
Telefone sem fioEmbora o Diário Oficial do
Município publicasse ontem o
decreto concedendo aumento de
50% a servidores da "adminis-
tração direta, autárquica e fun-
dacional", a alegria dos funcio-
nários durou pouco.À tarde, pelo telefone, o
prefeito César Maia mandou di-
zer aos diretores das autarquias
e fundações que segurassem o
reajuste para seus funcionários.Só o pessoal da administração
direta foi beneficiado de fato.César inaugurou a política
salarial do ganha mas não leva.
LANCE-LIVRE
Na abertura da sessão de ontem do
Congresso, o presidente do Senado, Hum-
berto Lucena, inocentou o presidente da
OAB. José Roberto Batochio, e o ex-presi-
dome Marcelo Lavenère pela baderna da
semana passada.O governador do Mato Grosso do Sul,
redro Pedrossian, entrou na onda da priva-tização e decidiu acabar com a frota de seis
aviões que servia ao estado.
O ministro do Meio Ambiente c da
Amazônia. Rubens Ricúpero, viaja a
Washington sábado para negociar créditos
para sua pasta e se despedir oficialmente
do governo dos EUA, onde foi embaixa-
dor por dois anos.t Depois de criticar o
"voluntorismo deli-
rante da esquerda", o deputado Eduardo
Mascarenhas (PSDB-RJ) interrompeu pa-tatra anteontem no Rio para agradecer aos
que o comparavam a Roberto Campos
(PPR-RJ).O presidente da Sudene. Cássio Cunha
Lima. entrou com representação judicialna Procuradoria da República de Perrum-
buco contra o empresário Manoel Dantas
Barreto Filho, que acusou a Sudene de
cobrar propinas.t Pedro Pereira de Freitas é o novo presi-
dente da Sasse, a seguradora da Caixa
Econômica Federal, em substituição a
Manuel Matos, um dos últimos colloridos
que ainda ocupavam altos postos em Bra-
sília.O Sindicato dos Servidores das Justi-
ças Federais do Rio apoia o pedido do
TSE para criação de cargos nos TREs a
fim de organizar as eleições, mas quer
que o pessoal seja efetivo c não transito-
rio.
De Barbosa Lima Sobrinho, sobre os
40 anos do monopólio estatal do petróleo:"Se nào tivesse a Petrobrás descoberto o
petróleo que descobriu, com que dinheiro o
Brasil ia comprar o petróleo que preci-sa?"
t Pelo balanço da LBV concluído on-
tem, foram distribuídos 20 milhões de
pratos de comida pela entidade este ano,
no Brasil.
A Fiocruz enviou ao autor de Renascer,
Benedito Ruy Barbosa, um cardápio de
doenças e formas de os autores abordarem
maneiras de evitá-las nas novelas. Benedito
vai aplicar o cardápio já em Renascer.
Só faltou John Wayne ontem no fa-
roeste do Congresso.
PSDB cede para fortalecer CardosoBancada federal evita confronto com Executiva, que não fecha questão sobre data
a bancada federal condicionou sua ||""""""~"
participação ao atendimento de três pi
condições que a Executiva Nacio- 11
nal transformou em pontos para f I
BRASÍLIA
— As oito ho-
ras de reuniões
da Executiva
Nacional e da
bancada do
PSDB na Cá-
mara produziram apenas um con-
senso: a necessidade de fortalecer a
política do ministro da Fazenda,
Fernando Henrique Cardoso. A
bancada federal evitou entrar em
confronto com a Executiva, que se
definira a favor da revisão constitu-
cional na noite de terça-feira. Co-
mo ainda persistiam resistências e
divisões internas quanto aos prè-re-
quisitos para começar os trabalhos
em outubro, a saída" foi liberar abancada para votar como quisesseo ato convocatório da revisão.
Preocupados em não criar obs-táculos a Fernando Henrique nocomando da economia, três deze-nas de deputados reunidos ontemna casa do líder José Serra (SP)concordaram que a reforma fiscal e
tributária é indispensável e urgente.
Mas uma pequena parcela da ban;
cada liderada pelo deputado Wal-
dir Pires (BA) ainda insistiu na tese
da reforma pelo caminho da emen-
da constitucional, evitando a as-
sembléia revisora: "Eu voto contra
a revisão constitucional", resumiu.
Em reunião na semana passada,
SÇ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
DIVULGAÇÃO
Leia no Caderno de Classificados inscrições
para Mestrado e Doutorado —1994.
SÓCIOS DO JOCKEY CLUB BRASHEIRO
Não obstante a carta enviada pelo Presidente do Clube
aos sócios, é imprescindível o seu comparecimento
HOJE, dia 30 de setembro, às 17 horas, na Sede Social,
para participar da continuação dos trabalhos da
Assembléia Geral Extraordinária iniciada no dia 16 do
mês em curso, ocasião em que os sócios tomarão
conhecimento da proposta da Diretoria a ser submetida
à apreciação da Assembléia.
DEFENDA O SEU PATRIMÔNIO
FUNDAÇÃOVUO VARGASmuuo
CURSOS DE OUTUBROE NOVEMBRO DE 1993
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
A COMUNICAÇÃO ESCRITA NA EMPRESA 16.11 a 09.12
ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS 18.10 a 09.12
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS 18.10 a 09.12
ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES 18.10 a 09.12
ADMINISTRAÇÃO DE HOTÉIS 16.11 a 09.12
ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING 18.10 a 09.12
ADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 18.10 a 09.12
ADMINISTRAÇÃO DE TREINAMENTO 16.11 a 09.12
ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO 1810 a 21.10
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 18.10 a 09.12
ATENDIMENTO AO PÚBLICO 03.11 a 12.11
AUDITORIA 18/10 a 04.11
AUDITORIA DE SISTEMAS 08.11 a 25.11
BÁSICO DE ADMINISTRAÇÃO 18.10 a 09.12
BÁSICO DE GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS 18.10 a 09.12
CHEFIA E LIDERANÇA (ESGOTADO) 16.11 a 19.11
COMPORTAMENTO HUMANO NA EMPRESA 16.11 a 09.12
CONTROLADORIA 22.11 a 09.12
CUSTOS 1810 a 11'11
DESENVOLVIMENTO GERENCIAL 08.11 a 18.11
ERGONOMIA NO SETOR DE SERVIÇOS (Manhã) 18.10 a 11.11
FLUXO DE CAIXA °8-11 a 18.11
GERÊNCIA DE VENDAS 18-10 a 09.12
' IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 18.10 a 28.10
' JOGOS E SIMULAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE
RECURSOS HUMANOS (Diurno) 06.12 a 08.12
' LEGISLAÇÃO TRABALHISTA EPREVIDENCIÁRIA 18.10 a 11.11
' MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA (ESGOTADO) 22.11 a 09.12
' NOÇÕES DE CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇO 18.10 a 09.12
NORMAS E PROCEDIMENTOS EM LICITAÇÕES (Manhã) 22.11 a 02.12
ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS E GESTÃO DE DOCUMENTOS 18.10 a 11.11
ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS 18.10 a 09.12
PLANEJAMENTO E CONTROLE GERENCIAL 18.10 a 04.11
' PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA QUALIDADE 18.10 a 18.11
PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 16.11 a 09.12
PROPAGANDA, PROMOÇÃO E MERCHANDISING 18.10 a 11.11
' QUALIDADE DE SERVIÇOS 18.10 a 04.11
' RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL 18.10 a 1111
SISTEMAS DA QUALIDADE-ISO 9000 22.11 a 09.12
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Inscrições: 08h 30min às 20h 30mm-de 2'a 6' loira
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Telefones: 551-1542 Ramais 112, 115 e 259551-2899 e 551-2549. (diretos) .
Fax:552-3590É indispensável que as Inscrições B«J*m feitas com nuoavel antecedência,
porquanto A comum esgotarem-se as v»ga$ bem antes do inicio dos cursos.
JORNAL DO BRASIL
negociação com os demais parti- i\dos. A bancada não desautorizou a
|Executiva, mas voltou a colocar os |!pontos que deveriam ser incluídos
na negociação do projeto de resolu-
çào que convocaria a revisão. O
prazo final dos trabalhos em 31 de
dezembro foi lembrado como data
ideal, mas reconhecido pela maioria
como utópico. "Nós
mesmos reco-
nhecemos que não daria para ter-
minar este ano. Achamos que 31 de
janeiro está bom", disse o deputado
José Aníbal (SP).
m %": -TIKf ¦¦•;.»
Fernando Henrique: fortalecido
InOCLEO PE CURSOS |
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6 i quinta-feira. 30/9/93 d 2' Edição
INFORME JB
TEODOMIRO BRAGA, com sucursais
A sociedade civil carioca decidiu reagir contra a violência
que abala o Rio de Janeiro.
Líderes empresariais e representantes de sindicatos, asso-
ciações de moradores, entidades e diferentes igrejas estão
organizando uma inédita mobilização contra o atual quadro
de violência.
O movimento será incorporado à campanha de combate a
fome e pela cidadania, comandada pelo sociólogo Betinho, e
terá como mote a frase: "Dê
um tempo pro Rio."
Segundo a proposta em discussão, numa sexta-feira de
outubro - possivelmente
na terceira semana - haverá uma
paralisação total da cidade por dois minutos em sinal de
repúdio contra a violência.
O protesto prosseguiria no dia seguinte com uma grande
manifestação antiviolência no Aterro do Flamengo.
A etapa seguinte seria a realização de seminários em
busca de soluções para recuperar a cidade.
— Lutar contra a violência é uma forma de lutar contra a
miséria, pois a violência nasce da miséria — diz Betinho,
entusiasmado com a idéia de engajar toda a população carioca
nessa cruzada pelo Rio.
1
Sem recuoO presidente do PP, Álvaro
Dias, afirma que manterá as de-
núncias sobre as negociatas de
parlamentares se for convocado
para depor no inquérito que será
aberto pela Câmara.— Nào vou recuar —
pro-
mete Dias.
Ele pretende apresentar, co-
mo provas, depoimentos de par-
lamentares que receberam pro-
postas de suborno e nào
aceitaram.
Cilada para Nobel
Empenhado em ajudar Al-
varo Dias a conseguir provas
sobre o tráfico de mandatos, o
deputado Francisco Silva (PP-
RJ) simulou que estava preci-
sando de dinheiro e recebeu pro-
posta do seu ex-companheiro de
partido Nobel Moura para se
transferir para o PSD por USS
50 mil.— Você receberá USS 30
mil na mão e mais USS 20 mil
depois de amanhã — ofereceu
Moura, segundo relato de Silva
à direção do PP.
A proposta de suborno foi
feita no gabinete da liderança do
PP.
Quase láO PSD alcançou ontem a
marca de 14 deputados, um a
menos que o número necessário
até a data da publicação da nova
lei eleitoral, sexta-feira, para lan-
çar candidato a presidente da
República em 1994.
Até o início da semana pas-
sada, o partido tinha seis depu-
tados.
Os suspeitosEstes são alguns dos depu-
tados que se transferiram nos
últimos dias para o PSD:
Edi Siliprandi (PR), Ma-
theus Iensen (PR), Wanda Reis
(RJ), Avenir Rosa (RR), Nobel
Moura (RO) e Pinga Fogo de
Oliveira (PR).Siliprandi foi expulso do
PDT por ter negociado seu voto
no impeachement de Collor, en-
quanto Iensen é acusado de ter
vendido seus votos na Consti-
tuinte e no impeachment.
O vôo da malaSegundo relato de um de-
putado federal, um avião de car-
teira deixou Brasília na última
quinta-feira para buscar em São
Paulo os dólares que seriam usa-
dos para engordar o PSD.
No vôo da mala, estavam
os deputados Onaireves Moura
(PSD-PR) e Nobel Moura (RO),
que trocou o PP pelo PSD.
A mala, conforme o parla-
mentar, chegou a Brasília sexta-
feira passada e logo foi aberta:
os lances começaram por USS
50 mil.
Volta, volverO deputado Jair Bolsonaro
(PPR-RJ) confirma que chegou
a assinar ficha de filiação do
PSD, na semana passada. Mas
alega que suas negociações fo-
ram apenas políticas, para que
pudesse se lançar ao governo do
Rio.
Perguntado se o pequeno
PSD lhe ofereceu dinheiro pela
filiação, o deputado preferiu o
silêncio.
Memória curta
No dia do aniversário do
seu afastamento pela Câmara,
Collor não poderia ter recebido
presente melhor.
Dos mais de mil ouvintes
que atenderam ao pedido da
CBN de São Paulo e ligaram
para a rádio até o final da tarde
de ontem, 57% disseram que o
impeachment não valeu a pena.
Um ano depois, apenas
43% acham que tirar Collor e
pôr Itamar foi uma boa troca.
Jogo caroA TV Globo está cobrando
USS 15 milhões por cada cota de
publicidade nas transmissões da
Copa de 1994.
Isso dá uma idéia de quanto
atingiriam os prejuízos se a sele-
ção de Parreira nào se classifi-
casse.
Gerdau x PTO presidente do Grupo
Gerdau, Jorge Gerdau Johann-
peter, ficou irritado com a acu-
sação do PT de que a Compa-
nhia Siderúrgica do Nordeste
(Cosinor) foi fechada depois de
privatizada em 1989.— O PT, que adora se dizer
ético, mentiu porque sabia que
tínhamos mantido o setor de
bens de capital. Se a gente não
responde a esses caras eles vão
cada vez mais longe — diz Ger-
dau.
Telefone sem fio
Embora o Diário Oficial do
Município publicasse ontem o
decreto concedendo aumento de
50% a servidores da "admiras-
tração direta, autárquica e fun-
dacional", a alegria dos funcio-
nários durou pouco.À tarde, pelo telefone, o
prefeito César Maia mandou di-
zer aos diretores das autarquias
e fundações que segurassem o
reajuste para seus funcionários.
Só' o pessoal da administração
direta foi beneficiado de fato.
César inaugurou a políticasalarial do ganha mas não leva.
LANCE-LIVRE
POLÍTICA E GOVERNOJORNAL 1)0 BRASIL
Na abertura da sessão de ontem do
Congresso, o presidente do Senado. Hum-
berto Lucena, inocentou o presidente da
OAB. José Roberto Batochio, e o ex-presi-
dente Marcelo Lavenère pela baderna da
semana passada.O gmernador do Mato Grosso do Sul,
Pedro Pedrossian. entrou na onda da priva-
tizaçâo e decidiu acabar com a frota de seis
aiiõcs que servia ao estado.
O ministro do Meio Ambiente e da
Amazônia, Rubens Ricúpero, viaja a
Washington sábado para negociar créditos
para sua pasta c se despedir oficialmente
do governo dos ELA. onde foi embaixa-
dor por dois anos.
Depois de criticar o "loluntarismo deli-
rante da esquerda", o deputado Eduardo
Mascarenhas (PSDB-RJ) interrompeu pa-
lestra anteontem no Rio para agradecer aos
que o comparavam a Roberto Campos
(PPR-R.l).O presidente da Sudene. Cássio Cunha
Lima. entrou com representação judicial
na Procuradoria da República de Pemam-
buco contra o empresário Manoel Dantas
Barreto Filho, que acusou a Sudene de
cobrar propinas.Pedro Pereira de Freitas é o novo presi-
PSDB cede para fortalecer Cardoso¦ Bancada federal evita confronto com Executiva, que não fecha questão sobre data
em outubro, a saída foi liberar a a bancada federal condicionou sua
HrÇ__ss^n
1
BRASÍLIA
— As oilo ho-
ras de reuniões
da Executiva
Nacional e da
bancada do
PSDB na Cã-
mara produziram apenas um con-
senso: a necessidade de fortalecer a
política do ministro da Fazenda,
Fernando Henrique Cardoso. A
bancada federal evitou entrar em
confronto com a Executiva, que se
definira a favor da revisão constitu-
cional na noite de terça-feira. Co-
mo ainda persistiam resistências e
divisões internas quanto aos pré-re-
quisitos para começar os trabalhos
bancada para votar como quisesse
o ato convocatório da revisão.
Preocupados em nào criar obs-
táculos a Fernando Henrique no
comando da economia, três deze-
nas de deputados reunidos ontem
na casa do líder José Serra (SP)
concordaram que a reforma fiscal e
tributária é indispensável e urgente.
Mas uma pequena parcela da ban-
cada liderada pelo deputado Wal-
dir Pires (BA) ainda insistiu na tese
da reforma pelo caminho da emen-
da constitucional, evitando a as-
sembléia revisora: "Eu
voto contra
a revisão constitucional", resumiu.
Em reunião na semana passada,
dente da Sassc, a seguradora da Caixa
Econômica Federal, em substituição a
Manuel Matos, um dos últimos colloridos
que ainda ocupavam altos postos cm Bra-
silia.
t O Sindicato dos Servidores das Jusli-
ças Federais do Rio apoia o pedido do
TSE para criação de cargos nos TREs a
fim de organizar as eleições, mas quer
que o pessoal seja efetivo e nào transito-
no.
• De Barbosa Lima Sobrinho, sobre os
40 anos do monopólio estatal do petróleo:"Se
não tivesse a Petrobràs descoberto o
petróleo que descobriu, com que dinheiro o
Brasil ia comprar o petróleo que preci-
sa?"
a Pelo balanço da LBV concluído on-
tem. foram distribuídos 20 milhões de
pratos de comida pela entidade este ano,
no Brasil.
A Fiocruz enviou ao autor de Renascer,
Benedito Ruy Barbosa, um cardápio de
doenças e formas de os autores abordarem
maneiras de evitá-las nas novelas. Benedito
vai aplicar o cardápio já em Renascer.
Só faltou John Wayne ontem no fa-
roeste do Congresso.
t
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DIVULGAÇÃO
Leia no Caderno de Classificados inscrições
para Mestrado e Doutorado —1994.
participação ao atendimento de três
condições que a Executiva Nacio-
nal transformou em pontos para a
negociação com os demais parti-
dos. A bancada não desautorizou a
Executiva, mas voltou a colocar os
pontos que deveriam ser incluídos
na negociação do projeto de rcsolu-
ção que convocaria a revisão. O
prazo final dos trabalhos em 31 de
dezembro foi lembrado como data
ideal, mas reconhecido pela maioria
como utópico. "Nós
mesmos reco-
nhecemos que não daria para ter-
minar este ano. Achamos que 31 de
janeiro está bom", disse o deputado
José Anibal (SP).
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Não obstante a carta enviada pelo Presidente do Clube
aos sócios, é imprescindível o seu comparecimento
HOJE, dia 30 de setembro, às 17 horas, na Sede Social,
para participar da continuação dos trabalhos da
Assembléia Geral Extraordinária iniciada no dia 16 do
mês em curso, ocasião em que os sócios tomarão
conhecimento da proposta da Diretoria a ser submetida
à apreciação da Assembléia.
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WASHINGTON — Antes de O
Congresso aprovar a data de 6 de
outubro para o início da revisão, o
ministro Fernando Henrique Car-
doso estava angustiado. Ele man-
dou um recado aos políticos brasi-
leiros: "Política, com P maiúsculo,
é a arte do necessário; não se faz
com cálculos eleitoreiros. O que
adianta ganhar ou perder um ano
antes da eleição?". Segundo o mi-
nistro, só com a revisão o governo
poderá definir o que irá fazer para
o ajuste fiscal e controle da infla-
ção. Para ele, outubro será o mès
fundamental para o ajuste. "Tere-
mos com clareza qual o caminho do
Congresso", disse.
Ao concluir unia programação
de cinco dias em que expôs as in-
tenções do Brasil aos organismos
financeiros internacionais, bancos
credores e ao governo americano, o
ministro fez questão de deixar claro
que em qualquer hipótese, com a
revisão constitucional ou não, o go-
verno teria que reagir e adotar me-
didas para o ajuste fiscal e controle
da inflação. "A
inflação anestesia a
sociedade, cria ilusões e expande as
desigualdades. Não vou ficar minis-
tro apenas para ver o tempo pas-
sar". Para ele, a reforma fiscal é
uma exigência da sociedade, do
presidente Itamar e sua: "Não
tem
nada a ver com eleição".
Outro recado que o ministro deu
aos políticos é que a decisão pelo
ajuste fiscal "transcende
partidos
políticos". Evitou comentar, po-
rém, o argumento que vinha sendo
utilizado pelo presidente do PSDB,
de que ele poderia deixar o ministé-
rio caso o Congresso optasse por
não fazer a revisão constitucional.
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Os cariemos do Ciassilic
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A revista Programa, que
rcuta no Rio de Janeiro»
© JORNAL DO BRASIL S. A. 1993
; criações intelectuais publica-
„ ,n ser'utili/ados. reproduzidos.
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... ..ri qualquer lorma ou me,o - mecânico,
„,, „i,r,ruliím,lt|i:ni. lutocoiva qr.iv.ic.10 etc - .sem
lutoriMcão escrita dos titulares dos direitos autorais
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JORNAL. DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO quinta-feira, 30/9/93 • "
Lula ainda lidera pesquisa do Ibope_. r x»_ :~ J~ í~\,*k*.™n a
"Clomtn/
Em sua estréia, Antônio Britto supera os índices de preferência de Quércia e Fleury
soas em todo o Brasil entre os 11% e 13% e agora estão entre "
14% e 15%. Nos demais cândida-:
O ministro da Previdência So-'ciai,
Antônio Britto (PMDB-RS),• estreou na pesquisa do Ibope co-
; mo possível candidato à Presidên-'cia
da República com bom de-
;sempenho: ele tem 8% da': preferência do eleitorado, mais do
{que seus colegas de legenda Ores-
tes Quércia (5%) e o governador'Luiz
Antônio Fleury Filho (4%).
Entre quatro alternativas do
PMDB, Britto só fica atrás do
senador José Sarney, que mostrou
mais uma vez, apesar da rejeição-do
partido ao seu nome, ser bom
de voto. Sarney e o prefeito Paulo
Maluf (PPR), tecnicamente empa-
tados com 14%, continuam atrás
do petista Luís Inácio Lula da
Silva, que mantém a dianteira
com quase o dobro de votos dos
dois concorrentes.O Ibope ouviu duas mil pes-
dias 22 e 26 de setembro e repetiu
o método utilizado na enquete fei-
ta em agosto: simulou quatro si-
tuações, colocando diferentes ai-
ternativas de presidenciáveis. Os
nomes de Lula, do prefeito Paulo
Maluf, do governador Leonel Bri-
zola (PDT) e do ministro Fernan-
do Henrique Cardoso (PSDB)
apareceram em todas as simula-
ções. Variaram Antônio Carlos
Magalhões e o senador Marco
Maciel (ambos do PFL), Fleury,
Britto, Sarney e Quércia. O briga-
deiro Ivan Frota, candidato do
PL, apareceu em três simulações.
Frota escapou do traço: teve 1%
dos votos.
Em relação à última pesquisa,
Maluf foi o único a registrar pe-
queno crescimento. Em agosto,
seus índices ficaram na faixa de
tos, não foi significativo o aumen-
to ou queda percentual. Os índi-
ces de Lula, por exemplo,
variavam entre 25% e 30% e des-ta vez, oscilam entre 27% e 30%.
Sarney manteve os mesmos 14%,
Brizola 10% e Fernando Henri-
que continua entre 6%,e 8%.A pesquisa revela ainda o per-
fil dos eleitores, no qual Lula se
destaca como o candidato mais
heterogêneo: é o único que tem
mais de 20% de eleitores em todas
as regiões do Brasil, sendo que seu
forte é o Nordeste, onde chega a
ter 39% do total de votos. Mesmo
entre os eleitores com mais de 40
anos _ terreno supostamente fa-
vorável ao ministro Antônio Brit-
to — Lula ganha do pemedebista
com larga diferença.
Quatro cenários
., para 94
Maluf comemora segundo lugar
1, .:írf
i
i
SÃO PAULO — Feliz com seu
desempenho, espantado com a
queda ministro Fernando Henri-
que Cardoso e surpreso com a
constatação de que todos que são
governo estão mal na pesquisa,com exceção apenas do seu nome.
Foi assim que o prefeito Paulo
Maluf (PPR) comemorou ontem
os números do Ibope que o colo-
cam em segundo lugar para a su-
cessão presidencial, empatado
com o senador José Sarney.
Apesar da euforia, Maluf só
pretende assumir a candidatura
depois do carnaval. Até lá vai
adotar a estratégia de difundir "as
realizações da prefeitura de São
Paulo" por todo o país. "Preciso
chegar ao Rio de Janeiro ou a um
estado do Nordeste mostrando o
que eu já fiz. Isso é mais forte do
que promessas*', disse.
Maluf acha que a ascensão de
Sâo Paulo — Carlos Goldgrub
ÜrV '':í SÊt
"."' «ri
¦ ** ISlli
- *
9** z \Maluf: candidato apôs carnaval
Fernando Henrique após a posseno Ministério da Fazenda deveu-
se à mídia. "Ele virou o FHC e
era capa de tudo", lembrou. O
prefeito vê com ceticismo a possi-bilidade de um choque contra a
inflação catapultar Fernando
Henrique para o topo das pesqui-sas.
"Isso dificilmente vai adian-
tar", afirmou. Ele não quis co-
mentar a declaração do
governador da Bahia, Antônio
Carlos Magalhães, que chamou
de "amadores" os candidatos que
se lançaram a um ano da eleição.
Maluf aposta tudo na sua ad-
ministração para disputar a Presi-
dência. Sua prioridade são as
obras a serem entregues até o fim
do ano e a consolidação do PPR."Se conseguir que a prefeituracontinue trabalhando do jeito queestá, teremos um argumento posi-tivo de campanha", previu.
Luis I. Lula da Silva
Paulo Maluf
Leonel Brizola
Fernando Henrique
Marco Maciel
Luiz Antônio Fleury
Ivan Frota
Nenhum/nulos/brancos
Não sabe/não opinou
30%
15%
10%
8%
4%
4%
1%
19%
9%
Luis I. Lula da Silva 29%
Paulo Maluf 15%
Leonel Brizola 10%
Antônio Britto 8%
Fernando Henrique 6%
Marco Maciel 3%
Ivan Frota 1%
Nenhum/nulos/brancos 18%
Não sabe/não opinou 9%
Luis I. Lula da Silva 29%
Paulo Maluf 15%
Leonel Brizola 10%
Fernando Henrique 8%
Orestes Quércia 5%
Marco Maciel 4%
Ivan Frota 1%
Nenhum/nulos/brancos 19%
Não sabe/não opinou 9%
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Luis I. Lula da Silva 27%
José Sarney 14%
Paulo Maluf 14%
Leonel Brizola 8%
Fernando Henrique 6%
Antônio Carlos 5%
Nenhum/nulos/brancos 18%
Não sabe/não opinou 8%
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JORNAL DO BRASIL
9*..-¦?:•¦? *"*¦-!."-*•
8 • quinta-feira, 30/9/93 POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL.
Compra de deputados será apurada
Álvaro Dias acusa PSD de pagar USS 50 mil a sete novos filiados tirados do PP
PF decide procurar PC
e Bandeira na Europa
BRASÍLIA —O presidente da
Câmara, Inocêncio Oliveira
(PFL-PE), anunciou ontem que a
Procuradoria Parlamentar vai in-
vestigar as denúncias de que o
PSD estaria pagando a deputados
para se filiarem ao partido. As
denúncias contra o PSD foram
feitas pelo presidente do PP, Al-
varo Dias, que nos últimos dias
perdeu vários deputados para o
PSD, liderado por Onaireves
Moura (PR).
Onaireves (Severiano de trás
para frente) tornou-se conhecido
ao oferecer sua casa para que o
ex-presidente Fernando Collor fi-
zesse, pouco antes do impeach-
ment, violento discurso contra os
políticos, no juntar dos palavrões.
Há interesse em aumentar o nú-
mero de filiados porque só poderá
lançar candidato a presidente da
República o partido que tiver no
mínimo 15 deputados.
Suspeição — "Quem
se filiar
ao PSD nestes dias está sob sus-
peição, são adeptos do verde que
te quero verde", condenou Dias,
Dias acusa o kiaireves
que vem denunciando pagamento
em dólares aos que se transferem
para o PSD. O deputado Vital do
Rego (PDT-PB). coordenador da
Procuradoria Parlamentar, disse
que vai convocar Dias para que
diga "quem está vendendo o pas-
se".
O PSD, que até a semana pas-
sada tinha seis deputados, enca-
minhou na terça-feira a filiação de
Carlos Massa (ex-PP-PR), Ma-
theus lensen (ex-PTB-PR), Pinga
Fogo de Oliveira (ex-PP-PR),
Wanda Reis (ex-PFL-RJ), Nobel
Moura (ex-PP-RO), Pascoal No-
vaes (ex-PFL-RO) e Luiz Dantas
(ex-PSC-AL)."Vamos a 25 nos próximos
dias", afirmou o paranaense
Onaireves Moura, explicando que
a revolta de Dias é porque seu
partido é o mais atingido pelo
crescimento do PSD. "O
partido
não tem dinheiro, tem proposta",
afirmou, rebatendo as acusações
de que estaria comprando depu-
tados por USS 50 mil. "O
PP não
tem nem registro definitivo, é um
partido fantasma", acusa Luiz
Pacces Filho, presidente do PSD
paulista, anunciando que o parti-
do receberá novas filiações do
PPR, de Paulo Maluf, devido ao
escândalo Paubrasil.
Ajuda — Por causa das acu-
sações, o deputado Jair Bolsonaro
(PPR-RJ), que havia acertado sua
ida para o partido, voltou atrás."Não
sou corrupto, tive de voltar
no meio do caminho por conta
desta história envolvendo^ paga-
mento aos novos filiados", con-
tou. Em conversas com parlamen-
tares, Bolsonaro disse que ficou
sabendo que havia pagamento
quando lhe perguntaram quanto
ele tinha levado. Mas ele não fala
em nomes porque diz que pessoal-
mente não chegou a receber oferta
para se filiar.
Mesmo assim, o deputado diz
que ficou intrigado no momento
em que anunciou que não se filia-
ria mais e ouviu em resposta uma
estranha promessa para ficar: "A
gente dá uma ajuda boa para vo-
cê." Bolsonaro disse que havia
decidido ingressar no PSD, depois
de quase ter ido para o PL, para
viabilizar sua reeleição. "Ela
ficou
difícil num PPR que tem Sandra
Cavalcanti, Roberto Campos,
Amaral Neto e Rubens Medina",
justificou.Pela lei a ser sancionada até 3
de outubro, os partidos que tive-
rem 15 ou mais deputados pode-
rão lançar candidatos ao Planalto
e terão tempo maior na TV.
BRASÍLIA — Passados três me-
scs da fuga de Paulo César Farias, a
Polícia Federal — que já vasculhou
o interior do Brasil e fez diligências
na Argentina, Uruguai e Paraguai
— começou a concentrar as buscas
ao foragido da Justiça na Europa.
O chefe da Interpol no Brasil e
superintendente do DPF no Rio,
delegado Edson de Oliveira, vem
fazendo contatos com as polícias
européias para localizar PC e seu
sócio Jorge Bandeira.
Acompanhado de reduzido gru-
po de agentes, Oliveira desembar-
cou em Paris na terça-feira passa-
da. O delegado segue uma nova
pista de movimentações bancárias
que supostamente levariam a PC.
A cúpula do DPF reconhece que,
apesar de monitorar dezenas de
contas no exterior e no Brasil, não
vem conseguindo impedir a remes-
sa de dinheiro para PC. "Uma
pes-
soa que ainda não identifica está
furando nosso cerco financeiro",
admitiu um delegado que trabalha
nas buscas a PC.
A direção da Polícia Federal
em Brasília já recebeu telefonemas
de Edson de Oliveira, relatando os
primeiros resultados das investi-
gações na Europa. As informa-
ções repassadas pelo chefe da In-
terpol brasileira são mantidas em
sigilo. Dirigentes do DPF confir-
mam apenas que Oliveira não foi
para o encontro da Interpol em
Aruba porque tem uma "boa
pis-
ta" de PC e Bandeira.
? O mandado de segurança impe-
trado por Fernando Collor contra
sua condenação, pelo Senado, impôs-
sibilitando-o de exercer cargos públi-
cos pelos próximos oito anos, deverá
ser julgado só no fim do ano. O
ministro-relator da matéria, Carlos
Vclloso, disse ontem, num intervalo
da sessão ordinária do Supremo Tri-
bunal Federal, que o mandado de
Collor não c tão urgente como outras
ações em pauta. A expectativa, até
por parte dos advogados de Collor,
era de que o STF julgasse o mandado
de segurança nas próximas semanas.
Paubrasil fez 500 operações suspeitasCarlos Goldgrub — 16/7/93 C,,LP „ \APnlifirncão COnwleta. I
VASCONCF.LO QUADROS
SÃO PAULO — O Banco Cen-
trai encontrou cerca de 500 opera-
ções suspeitas na movimentação
financeira das empresas ligadas à
Paubrasil Engenharia e Monta-
gens Ltda, de propriedade do pia-
nista João Carlos Martins, sob
investigação da Polícia Federal
por suposto envolvimento com
sonegação fiscal e arrecadação
ilegal de dinheiro para a campa-
nha do prefeito Paulo Maluf. O
grosso do movimento foi feito
através do Banespa e Banco Cida-
de, cujos cheques serão rastreados
pelo delegado Eldo Saraiva Gar-
cia. que preside o inquérito. Dois
técnicos do Banco Central já es-
tão auxiliando a Procuradoria da
República a identificar a origem e
o destino do dinheiro.
O pianista João Carlos Mar-
tins vai ser chamado novamente à
Polícia Federal na próxima sema-
na para prestar o segundo depoi-
mento. O objetivo é esclarecer as
dúvidas que deixou durante o pri-
meiro interrogatório. Até agora
¦_.'•'?,
.¦:*_
ele não explicou, por exemplo, o
destino do movimento financeiro
identificado nos 11 livros-caixa e
o Caderno Único de Campanha
apreendidos pela Receita Federal
na sede da Paubrasil, em São Pau-
Io. Os documentos manuscritos
indicam que pessoas próximas ao
prefeito Maluf — como seu filho,
Flávio Maluf, e o assessor de im-
prensa da Prefeitura, Carlos Ta-
vares — se beneficiaram com reti-
radas, mas o pianista, no primeiro
depoimento que prestou, pediu
tempo para esclarecer o caso.
As bases do novo interrogató-
rio de João Carlos Martins serão
os documentos levantados pelo
Banco Central e Receita Federal,
que já apontam fortes indícios de
irregularidades. Nessa segunda
fase do inquérito serão intimados
também Flávio Maluf, Carlos Ta-
vares, o publicitário Duda Men-
donça — responsável pela campa-
nha eleitoral do prefeito —, o
ex-prefeito e atual secretário de
Vias Públicas de Maluf, Reinaldo
de Barros, e Joacir Reinaldo, cuja
identificação era. até há poucos
,"t*'
Martms^uegalidadee sonegação
dias, um mistério para a polícia.
Nos documentos apreendidos, no
entanto, Joacir aparece ao lado de
anotações referentes a volumosas
cifras financeiras, mas a polícia só
tinha seu prenome. Agora, a PF já
sabe a identificação completa, en-
dereço, telefone e vai intimá-lo
tão logo o inquérito retorne da
Procuradoria.
Em F ..sidente Prudente, a oes-
te do estado, 558 quilômetros da
capital, o delegado Roberto Gur-
gel Batista deverá convidar a
prestar depoimento o deputado
Tadashi Kuriki (PPR-SP) e o em-
presário Mário Branco Peres, do-
no da Branco Peres Citros S/A,
amigo e suposto caixa de campa-
nha de Leopoldo, o irmão mais
velho do ex-presidente Collor.
K.uriki, conforme denúncia do
segundo-tenente da PM Joaquim
das Neves Filho, ex-cabo eleitoral
do deputado, trabalhou na campa-
nha de Collor para presidente em
1989, recebeu dinheiro de Leopoldo
Collor e justificava as despesas emi-
tindo notas fiscais frias em nome da
Branco Peres Citros S/A. O depu-
tado é acusado também pelo desvio
de cinco toneladas de papel, doa-
dos, em 1988, pela Champion Papel
e Celulose, de Mogi das Cruzes,
transformadas em santinhos na
campanha.
!NdV1í i 1 BWKiKi
«tá' ||1^ J^^^^Ê|:^SM^ £ *
'ti. _W__WÊÊmMÊ S»^"
Í 1
? PC Farias aterrissou ontem
em plena Avenida Rio Branco em
seu Morcego Negro — pintado de
vermelho para disfarçar. Agarra-
do por militantes, deputados e ve-
readores petistas, foi amarrado e
preso junto com Fernando Collor.
Tudo, é claro, numa grande eme-
nação bem humorada promovida
pelo PT do Rio na Cinelândia
para "comemorar
o aniversário
do impeachment que depôs um
presidente e não levou ninguém
para a cadeia", segundo o depu-
tado estadual Carlos Mine. Em
frente à sede da Justiça Federal,
dois petistas, usando máscaras,
fizeram papel de Collor e PC e
outros quatro, fantasiados de ra-
tazanas, representavam Rosane
Collor, Cláudio Vieira, Jorge
Bandeira e Lafayete Coutinho.
M
PREFEITURA MUNICIPAL DH SERRA
AVISO DE LICITAÇÃO
EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL N° Cl 002/93 - PMS
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DO BEM ESTAR SOCIAL
PROGRAMA DE AÇÃO SOCIAL EM SANEAMENTO- PROSEGE
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
MUNICÍPIO DA SERRA
PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
A PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA - ES torna público que às
1400 horas do dia 23 de Novembro de 1993. na sala de reuniões da
Câmara Municipal da Serra, situada à Av. Getúlio Vargas, n° 69 - Serra -
ES o presidente da Comissão de Licitação receberá documentos de habth-
tacão e proposta para execução das obras: Implantação de 28.110 m de
rede coletora, incluindo todos os diâmetros, 02 estações elevatórias tipo
poço úmido, 01 Estação de Tratamento - sistema australiano e 4.blü
ligações domiciliares, descritos no Edital.
Poderão participar deste certame licitatório, empresas brasileiras e estran-
geiras que sejam originárias dos países membros do Banco Interamencano
de Desenvolvimento- BID.
As obras objeto deste Edital correrão à conta dos recursos do Programa de
Ação Social em Saneamento - PROSEGE, do Ministério do Bem Estar
Social - MBES, o qual é parcialmente financiado com recursos do contrato
de empréstimo 622/OC-BR, celebrado entre o BID e o Governo do Brasil,
recursos do Orçamento Geral da União e contrapartida financeira corres-
pondente da Prefeitura Municipal da Serra, conforme lei/resoluçao orça-
mentária n° 1654/92 de 09/12/92.
A documentação completa do Edital poderá ser examinada e adquirida,
mediante o pagamento de CRS 6.000,00 (Seis Mil Cruzeiros Reais), na Av.
Getúlio Vargas, n° 121 - Serra - ES, a partir da primeira publicação deste
aviso, no horário comercial, até 10 (dez) dias anteriores ao da apresentação
dos documentos e Propostas.
(a) RÔMULO LOPES DE FARIAS
Presidente da Comissão de Licitação
/j«IODITOOC-\
PETROBRÁSPETFC-EO BRASILEIRO S.A.
MINISTÊRIOOE MINAS E ENERGIA
AVISO DE LICITAÇÃO
CONCORRÊNCIA N? SERMAT-72.01.0139/93
Ob|eto: Guincho eletro-hidráulico (35 Ton.) e acessórios, para operação pull-in e
pull-out, na Bacia de Campos. ..
Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: Av. Republica do Chile, 65 -
6e andar, sala 659, Rio de Janeiro - RJ - Tel.: 534-1722.
Abertura das propostas: Dia 29/10/93 às 9h.
Cocai. Saía.de abertura de propostas do SERMAT - 1« andar do EDISE no mesmo
endereço acima. _^
Z_8____iO PETROBRÁS
PETRÓLEO BRASIUEIRO SA
MINISIÍROreMINASEENEROA _
AVISO DE LICITAÇÃO
TOMADA DE PREÇOS N* 136.06.0008/93
A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Distrito de Perfuração do
Sudeste DPSE, torna público que fará realizar fornadade Preços; para.compra
de 3 (três) Brocas de Perfuração Tricônica, diam. 8 1/2 e 3 (tresV Braças de
Perfuração Tricônica, diam. 12* 1/4", IADC 1.1.7 M, com proteção de calibres
solda especial nas duas faces dos dentes. As Brocas deverão perfurar no mínimo
1000 metros nos folhelhos e arenitos da formação Campos Ubatuba e Carapebus
nos poços de lâmina dágua maior que 400 metros. Critérios: custo métrico,
Pr6ÇA modahdade de entrega deverá ser CIF destinatário.
Poderão participar desta licitação empresas que estejam cadastradas na
PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas para
.adestramento até o 3* (terceiro dia) anterior à data de> reoeUmento das
propostas, observando a necessária qualificação para a Tomada de Preços.P
A documentação de habilitação e as propostas deverão ser entregues ae o
dia 14/10/93, às 14h, no Distrito de Perfuração do Sudeste/Divisão Regional de
Suprimento/Setor dé Compras, à Av. Elias Agostinho, 665, no município de
Macaé-RJ, ocasião em que será iniciada a abertura dos envelopes.
lÊDiTEL COMUNICAComunicamos que o Sr. Arnaldo César Cunha, titular da
LIZ QUATRO PROPAGANDA E PUBLICIDADE LTDA.,
de São Paulo, ex-representante comercial da EDITEL
LISTAS TELEFÔNICAS S.A., com sede administrativa
em Curitiba-Pr., falsificou e/ou mandou imprimir NOTAS
FISCAIS e DUPLICATAS-FATURAS com números de
série de 410001 a 411000, como sendo da EDITEL,
inclusive com o número do CGC.
Dado o vulto do ilícito cometido, outros documentos
fiscais, que não são do conhecimento da EDITEL,
poderão estar sendo usados pelo Sr. Cunha, em nome
da LIZ QUATRO.
As autoridades policiais já estão sendo comunicadas.
Qualquer informação sobre o constante neste
comunicado, pedimos que seja avisada pelo telefone
9 (041) 322-4422, ramais 1220 e 1222, Consultoria
Jurídica, pelo que ficamos gratos.
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. -.. ••
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SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA
E ASSUNTOS FUNDIÁRIOS
EMPRESA MATO-GROSSENSE DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA
E EXTENSÃO RURAL S/A - EMPAER-MT
CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 009/93OBJfTO Aauisicão o Implantação dos seguintes Equipamentos e Materiais:
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Poderão participar desta L.citacáo Empresas Nacionais e Estrangeiras, estabelecidas no Brasil
A documentação e proposta deverão ser entiegues à Comissão de Lictacào Ut -nono Central da
EMPAER-MT no endereço acima identificado, ás 0900 horas do dia 28 (vinte o oito) de
,,,1,,,-n, ae 1993 ecas.ão om que realçara a reunião para exam,.- e abertura dos mesmos _
O EDITAL completo e demais informações sobre esta Licitação esta.ao a oisposicao dos
interessados a parlii do dia 28 09.93. de segunda a sexta-feira no horário de 08 00 as 11 00
horas ei 4.00 as 17 00 noias
Cuiabã-MT. 22 do Setembro de 1993
(a) NEIDE DA SILVEIRA BORGES GOMES
OAB/MT N° 1759
Presidente da Comissão de Licitação ^^^^^
/brasiiA—/ UNIÃO DE TOPOS \
OiieLeRJ
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES
AVISO DE LICITAÇÃO
Av Presi-ente Vargas, 2560,10» _ndar, sala 1014 Cidadã Nova, Rio de Janeiro
- RJ Horário: 08:30 às 11:00 horas e 13:00 às 16:30 horas.
Utr^So^XV^^ Soral das fachadas e de parte da
áre_ Interna dopródio da Estação Telefônica Tiradentes. Regime de Execução do
Ob]eoTErPrXaTor preço ã^Cadastrados naTELERJ, ou em qualquer Empresa do Sistema TELEBRAS a nivei
nadonat com Certificado de Registro Cadastral (CRC), atualizado, co*^o
codiqos: AB41 ou AC41 ou AD41 ou AF41 ou AK41 ou AM41ou AN41 ou A041
ou AP41 ou AB42 ou AC42 ou AD42 ou AF42 ou AK42 ou AM42 ou AN42 ou A042
ou AP42 ou AB43 ou AC43 ou AD43 ou AF43 ou AK43 ou AM43 ou AN43 ou A043
ou AP4.Ses._o de Entrega de Envelopes. 15/10/93, às 09:00 horasLoo^pa»
Informações e Obtenção do Instrumento Convocatório: Av P™»*"?J»wg^
2560 10» andar, sala 1014, Cidade Nova, Rio de Janeiro - RJ. Horário. 08.30 às
11 -.00 horas e 13.00 às 16:30 horas. .
AO PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
AVISO DE LICITAÇÃO
TOMADA DE PREÇOS RPSE-160.1.085.93-1
A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pela Região de Produção do Sudeste
(RPSE) torna publico que fará realizar Tomada de Preços para inspeção de soldas
através de aplicação dos ensaios com liquido penetrante, partícula magnético e
ultra-som. por um prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias corridos,
podendo ser prorrogado por igual ou menor período. . _ri_«_r;,ri«Somente poderão participar desta Licitação empresas que esteiam cadastradas
na PETROBRÁS no item 2.3.1, Grupos A e B ou que atenderem a todas as
condições exigidas para cadastramento ate o 3* (terceiro) dia anterior a data de
recebimento das documentações e propostas, observada a necessária qualificação
ParaAsTe°mpardeasas Sssadas, através de seus representantes credenciados,
poderão consultar e adquirir o Edital de Tomada cie Preços.ateci dia 18,10.93. o
Setor de Contratos da Região de Produção do Sudeste (RPSE) - Av. Elias
Aqostmho 665. sala 102, Bloco B. na cidade de Macae - RJ.
Para a aquisição da documentação devera ser apresentado:
A leomprovante de pagamento, com nome da empresa e n- do Edital
(Comp ovamé de Recebimento - Bloqueie), no valor de CRS700.00 (setecentos
cruzeiros reais), não-reembolsavel, referente ao custo do EditaE retirado na Divrsao
Financeira da RPSE (Bloco A) e recolhido no Banco do Brasil SA AgMacae FU
B) documento assinado pela empresa interessada, contendo os seguintes
ciados para eventuais contatos luturos: referência ao presente Edital - razão
social completa e n? do CGC da empresa; ¦ endereço, telelone (s) e
departamento/elemento de contato; - numero do telex e telefax c^*spt_w»s-
O recebimento das documentações e propostas será no dia 18/10/93, as 14ti,
na Reg.ao de Produção do Sudeste (RPSE), ocasião em que será iniciada a
abertura dos envelopes de documentação.
Caderno IdéiasI. I V R O S
SÁBADO JB
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••. ¦
JORNAL DO BRASILlinta-feira, 30/9/93 • 9
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10 • quinta-feira, 30/9/93
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JORNAL DO BRASILFundado um 1801
M. K, DO NASCIMENTO BRITO — Presidente do Conselho
•MANOEL FRANCISCO BRITO- Diretor l-midente
ROSEM Al. CAI.MON ALVES— Diretor
WILSON FIGUEIREDO — Diretor de Reducãt,
DACIO MALTA— Editor
MF.RVA1. PEREIRA — lidinir Executivo
ORIVAI.DO PERIN — Secretário de Kedatâii
IQUE
Com o Dedo no Gatilho
O tiroteio de terça-feira em Acari, de intensida-
~ de impressionante, com a polícia e os trafi-
cantes trocando mais de 5 mil tiros e lançando
pelo menos 50 granadas, no meio da população, é
o ponto culminante de um período sinistro da
história do Rio: cm três decênios, o crime se
instalou na cidade e se organizou de uma forma
que hoje desafia a polícia de peito aberto.
O advento do tráfico de drogas coincide com
a cartelização do jogo do bicho. Ambos, interpe-
netrados, são a expressão do crime organizado
que, com o biombo assistencialista, captou sim-
patias da população por intermédio do carnaval e
do futebol, corrompeu a polícia e se infiltrou na
política. A entronização da marginalidade nas
favelas contribuiu para a formação de um pre-
conceito contra os pobres que moram ali c serve
de escudo para a atuação das quadrilhas.Em Acari, viu-se que, sem o desarmamento
geral, a polícia não conseguirá cumprir sua fun-
ção. que c garantir a ordem, Nos últimos 10 anos
se cristalizou uma cultura policial que adora
apertar gatilho e tem uma relação promíscua com
o crime — de que é exemplo a atuação do grupo
de extermínio Cavalos Corredores.
A operação de Acari começou com 14 poli-
ciais, que, como em outras vezes, foram à favela
sem estrutura operacional à altura para enfrentar
traficantes belicosos. Logo o tumulto evoluiu pa-
ra a presença de 170 policiais, numa troca de tiros
de cinco horas que. em intensidade, só perdeu
historicamente para um tiroteio de 11 horas, em
1981. na Ilha do Governador, entre um único
homem. José Jorge Saldanha, conhecido como Zé
do Bigode, um dos líderes do Comando Verme-
lho. contra 400 policiais. Naquele dia. o chefão
foi morto, ao contrário do que aconteceu terça-
feira cm Acari. quando a polícia matou alguns
sequazes, prendeu outros, eliminou um menor a
caminho da delegacia, mas deixou escapar Wil-
liam Monte Hebster Júnior. Parazão, que. segun-
do policiais da Divisão de Repressão a Entorpe-
centes, ò um "homem
muito cruel, com mais de
50 homicídios nas costas".
Mais uma vez. portanto, a polícia sai às ruas
de forma desorganizada c participa de um duelo
gigantesco cm meio à população de uma favela
que com toda a razão se sente vítima de violência
institucionalizada. O que o Rio precisa é se desar-
mar: no ritmo atual, com o crescimento das
quadrilhas, chegará em breve o momento em quemetade da população se armará para lutar contra
a outra metade. Em outras palavras: c a guerracivil, já incubada, latente. Enquanto o Rio não
tiver uma política de segurança, firme e clara, em
que todos os casos de violência possam ser pre-vistos e combatidos, com a atuação harmônica de
todas as polícias, e até mesmo a colaboração do
Exército, se for julgada conveniente, a violência
continuará eclodindo e a polícia a ser parte inte-
grante do problema.
O crime organizado se oficializou quando os
contraventores começaram a freqüentar o Palácio
do governo, e o governo, simultaneamente, come-
çou a perder o controle das polícias. Hoje pratica-
mente o governo estadual só conta com o Batalhão
de Operações Especiais (Bopc) e o Batalhão de
Choque, da PM, para intervir em conflitos,
Ao contrário da polícia, o Comando Verme-
lho adquiriu estrutura de poder semelhante à
Máfia italiana, tornando-se um dos principais
importadores de cocaína colombiana c boliviana.
Mesmo presos os chcfòes continuam a comandar
o tráfico das prisões de segurança máxima, à
semelhança da cúpula dos bicheiros que, presa em
conjunto, continuou a trabalhar normalmente de
dentro das celas, com telefone celular c fax.
Não se pode adiar a questão do desarma-
mento. que passa pela questão da policia. En-
quanto os bandidos continuarem a enfrentar a
polícia de igual para igual, ou ale cm vantagem, o.
Rio continuará reeditando, com meio século de
atraso, a situação do cangaço do Nordeste, quan-
do Lampião e seu bando utilizavam armas mais
modernas do que a polícia. Só quando os gover-
nos de Pernambuco e Alagoas entraram num
acordo para introduzir a submetralhadora no
sertão (540 tiros por minuto, contra o mosquetào
Mauscr dos cangaceiros que dava 10 tiros por
minuto) se decidiu a guerra contra o cangaço.
Os jagunços do tráfico de drogas no Rio
estão com a vantagem por enquanto, porquecanalizam o temor da população e enfrentam a
polícia com arsenal sofisticado, que inclui fuzis
AR-15 americanos, submetralhadoras Uzi israe-
lcnses e granadas M-4 exclusivas das Forças Ar-
madas. Só a vontade política, a exemplo do queaconteceu no sertão nordestino, poderá alterar o
equilíbrio da balança a favor da lei.
Revisão Já
Foi uma decisão politicamente sábia e pessoal-
mente generosa do líder do PFL, deputado
Luís Eduardo Magalhães (BA), desistir de reivin-
dicar para seu partido o cargo de relator da
revisão constitucional, aceitando que cie seja
preenchido por votação do plenário. Abriu-se,
assim, o caminho para o entendimento entre o
PSDB e o PMDB em torno da votação do projeto
de resolução que convoca o início do processo
revisor para o dia 6 de outubro.
Foram também judiciosas duas resoluções
do senador Humberto Lucena, presidente da
Assembléia revisora: manter a votação para
ontem, quando já estava garantido o quorum
para uma decisão, c mandar esvaziar as galerias
a fim de que os arruaceiros de sempre não
pudessem intimidar os representantes do povono momento cm que tomavam decisão lão im-
portante.A providência, contudo, não impediu que
grupelhos sindicalistas e lideranças estudantis
exaltadas organizassem do lado de fora do plena-rio um corredor polonês para insultar c até agre-
dir fisicamente os parlamentares que cumpriam
seu dever constitucional.
Em vez de argumentos, esses reacionários
travestidos de progressistas preferem socos e ras-
teiras, no melhor estilo totalitário, a cada tentati-
va de modernização do Estado, seja nos leilões de
privatização de siderúgicas ou na votação da lei
de modernização dos portos. A decisão de colo-
car vidros protetores nas galerias está. portanto,
plenamente justificada, pois não se pode confim-
dir participação com assuada, nem democracia
com irresponsabilidade.
Resta agora estabelecer uma pauta para os
trabalhos, fixar os limites para a revisão e um
cronograma para a abordagem das matérias
prioritárias. Ao que tudo indica, os temas tri-
butário, fiscal c previdenciário e o novo pactofederativo pedem precedência e deverão ser vo-
tados até o final do ano.
O importante é que se deu a partida: a
grande maioria dos representantes do povo,afinal, não se dobrou aos que gostariam de
parar o relógio da História.
Acordo de CavalheirosA
visita do ministro Jerônimo Moscardo ao
Museu Nacional da Quinta da Boa Vista
sinaliza o gesto de boa vontade do Executivo no
sentido de resolver um dos mais dramáticos
problemas federais na área de cultura. E reco-
nhecidamente desesperadora a situação atual
tanto do palácio, que serviu de moradia aos
imperadores brasileiros, quanto o acervo cientí-
fico que a República, logo cm seus primeirosanos, decidiu ali abrigar.
Hoje. não se tem nem museu e nem universi-
dade, ambos paralisados pela extrema precarie-
dade das instalações centenárias e por um impas-
se que decorre do desentendimento entre dois
órgãos da administração federal, o Instituto Bra-
sileiro do Patrimônio Cultural (IBPC) e a Univer-
sidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tudo
por causa da construção de um prédio anexo de
dois andares em área de propriedade do museu,
contígua ao Horto Botânico, na periferia dos
jardins tombados da Quinta da Boa Vista.
Serviria o prédio para que finalmente se fizes-
se uma instalação adequada das preciosas cole-
çòes científicas. O prédio garante também condi-
çòes mínimas para o trabalho dos pesquisadores.Tal transferência, além de interromper o processode deterioração de um inestimável acervo científi-
co. permitiria que finalmente se fizessem as obras
urgentes de restauração do palácio imperial. O
tempo, neste caso. é o pior inimigo. A cada dia
que passa mais danos causam a saturação do
espaço e a sobrecarga da estrutura do edifício.
I?
Tem razão a direção do IBPC quando argu-
menta que o tombamento federal, em 1938, sus-
tou um processo de retalhamento do parque im-
perial, que já se estendia originalmente aos
morros do Telégrafo e da Mangueira, até a baixa-
da de Pedregulho. Com base neste tombamento,
questiona-se agora se c válido eliminar 3.600
metros quadrados de áreas verdes da Quinta de
São Cristóvão em favor da expansão, por naturc-
za ilimitada, das atividades acadêmicas ora vin-culadas ao museu.
No entanto, têm razão igualmente os pesqui-sadores da UFRJ quando defendem a idéia de
que o museu e a universidade não são apenas um
prédio e um jardins tombados, mas instituiçõesvivas a serviço do desenvolvimento científico do
país. A preservação ecológica dos jardins impe-
riais não pode servir de pretexto para a destruição
do mais precioso acervo científico brasileiro de
arqueologia, paleontologia, zoologia, botânica e
história natural ou para a interrupção das ativi-
dades de pesquisa acadêmica que ali tradicional-
mente se concentram.
É hora, portanto, de exigir, em nome do
interesse público, que os dois órgãos da adminis-
tração federal — o IBPC e a UFRJ — entrem
num acordo. A construção do prédio foi primei-ramente aprovada pelo IBPC. depois teve autori-
zaçâo suspensa, em seguida confirmada e por fim
novamente suspensa. O interesse público não po-de conviver com tantas idas e vindas. O entendi-
mento é a única forma para que voltem a funcio-
nar plenamente a universidade e o museu.
A OPINIÃO DOS LEITORES
Ferroviários e Secretárias? Hoje c o dia do ferroviário. Muitos países, aliás os mais
avançados, detêm a superioridade das vias férreas sobre as rodo-
vias, auferindo dividendos econômicos úteis à manutenção de seu
desenvolvimento interno. As vantagens do transporte ferroviário
sobre o rodoviário são acentuadas. No entanto, comemoramos o
dia dos ferroviários, sem trens. Quando festejaremos a volta da
ferrovia no Brasil? Valdinei Nascimento Santos — Itajubá (MG).
D Faço parte destas duas categorias e gostaria de homenageá-
Ias. (...) Poucos dirigentes reconhecem o valor das secretárias e
desta classe tão sofrida e esquecida dos ferroviários. (...)
Se o Brasil quiser sair da crise rapidamente, é só através do
turismo (...), e não existe turismo completo sem ferrovias. E o
meio de transporte que beneficia tanto os trabalhadores quanto
os turistas. Quem não gosta de viajar de trem? Quem não sente
uma nostalgia ao ouvir o apito do trem na curva, anunciando sua
chegada? Vamos pensar grande como o Brasil, e quem sabe
chegar um dia perto dos países do Primeiro Mundo? (...) Pedimos
a Deus que coloque o Brasil nos trilhos, e que haja sempre uma luz
no fim do túnel. Odette Freitas de Macedo —Rio de Janeiro.
AfirmaçãoO Informe JB de 25/9, noticia
que eu teria negociado o meu man-
dato em dois episódios: na minha
transferência recente para o Partido
Liberal, e há três meses atrás, quan-
do ingressei no PPR. (...)
Quando ingressei no Partido
Liberal, no dia 23 de setembro últi-
mo, a agremiação já contava com
16 deputados titulares, atendendo à
exigência da nova lei eleitoral com
folga, inclusive, de um deputado.
Esta afirmação é atestada pelo lider
do partido.Já quanto ao PPR. ingressei na
agremiação há três meses, junta-
mente com os deputados Francisco
Dornelles, Sandra Cavalcanti e Jair
Bolsonaro. O líder, deputado José
Luiz Maia, já desmentiu a injuriosu
afirmação, e o faz novamente ago-
ra, endossando minha declaração.
(...) José Egydio (deputado federal),
Valdemar Costa Neto (líder do PL),
José Luiz Maia (líder do PPR) —
Brasília.
Golpe na RússiaA atitude dos EUA e de alguns
países que se auto-denominam de-
mocráticos apoiando o golpe de es-
tado na Rússia, demonstra clara-
mente que eles consideram o
processo democrático um luxo para
uso interno. Se Saddam invade o Irã
e o Irã ameaça os interesses america-
nos e europeus, viva Saddam. Porém
se Saddam invade o Kuwait e passa
a constituir uma ameaça a tais inte-
resses, fogo em Saddam. Como na
Iugoslávia não tem petróleo, que os
iugoslavos se lixem. Como Yeltsin é
senhor de muito petróleo, carta
branca para Yeltsin. Odiva O. Sene
— São Paulo.
CensuraEm 28/9 um comandante do
Exército de Fortaleza declarava:"homossexuais
são proibidos de
prestar serviço militar". Ontem a di-
retora da Casa de Cultura Laura
Alvim proibe festival de cinema gay,
alegando que "o
Rio está bem atrás
de Nova Iorque", temendo chocar o
público carioca com as películas in-
ternacionais (JB-29/9, Caderno B). E
amanhã, qual a próxima discrimina-
ção contra os homossexuais: foguei-
ra, campo de concentração ou geno-
cídio? Em nome da comunidade
homossexual brasileira, o Grupo
Gay da Bahia, sociedade civil de
utilidade pública municipal, solicita
às autoridades da Cidade Maravi-
lhosa que façam cumprir a Lei Or-
gânica do Município do Rio de Ja-
neiro, que em seu artigo 5o, ao tratar
dos direitos e garantias do indivíduo
proibe qualquer discriminação ba-
seada na "orientação
sexual". Tanto
infringiu a lei municipal a pudica
diretora quanto qualquer cidadão
que ameaçasse a realização do alegre
festival. Prof. Dr. Luiz Mott, presi-
dente do Grupo Gay da Bahia —
Salvador.
Choque culturalHá um ano. quando cheguei a
Londres para o doutorado em tea-
tro. comentei entusiasmado com mi-
nha orientadora o fato de ter com-
prado um ingresso para assistir A
Midswmner Night's Dream, dirigido
por Roberto Lapage. Fiquei surpre-
so quando ela, num comentário ob-
jetivo, enquadrou a montagem ape-
nas como mais um exemplo do visual
theatre. No Brasil, este tipo de teatro
viro u sinônimo de comtemporanei-
dade, tornando-se o centro da dis-
cussào teatral. Em Londres atual-
mente estão em cartaz 140
espetáculos, todos com espaço na
imprensa e igualmente disputados
pelo público. O teatro de impacto
visual, numa das principais capitais
do espetáculo, é uma das possíveis
ofertas. Desde a montagem mais tra-
dicional á última invenção cênica,
passando pelo simples entretenimen-
to, o teatro londrino é a prova viva
de que o fenômeno teatral é algo
maior que um simples modismo que
privilegia esta ou aquela tendência
estética. Paulo Luís de Freitas, Mes-
tre em teatro pela USP — Rio de
Janeiro.
Nosso CongressoEspetáculo de terceiromundismo
explícito com palavrões, bate-bocas
tapas e badernas, como muito bem
assinalou o editorial do JB de 24/9, é
o que ocorreu no Congresso Nacio-
nal, numa sessão sob a direção de
um senador inerte. Participantes da
mazorca, grupos de estudantes e de
membros da OAB que insistem em
dizer que são "membros
da socieda-
de civil". Não aceito ser representa-
do por essa patota (...), pois a socie-
dade civil brasileira não é isso. Esta,
a que me refiro, trabalha, produz e
paga impostos. Carlos Ilich Santos
Azambuja — Rio de Janeiro.
D
O Lula disse uma verdade, que
no Congresso existem uns 300 pica-
retas, e muitos destes se sentiram
ofendidos e até ameaçam processar
o modesto presidente do PT. Digo
modesto porque existem muito mais
que 300 picaretas nas duas casas.
Com boa vontade podemos excluir
uns vinte da Câmara c outros tantos
do Senado.
O Congresso Nacional está des-
moralizado há muito tempo. (...)
Como Inocê ncio (dos poços) de
Oliveira ousa processar Lula? Os
"honrados" deputados c senadores
teriam antes que processar o nosso
JB. pois meu jornal há tempos vem
mostrando em seus editoriais os inú-
meros escândalos (clientelismo, li-
siologismo, nepotismo e outros is-
mos) praticados pelos representantes
do povo. (...) Roberto de Queirós
Mattoso —Niterói (RJ).
Lua tristeÉ interessante observar que
quem vive entre as estrelas, às vezes
não entende nada de lua. Lua no
sentido de estado de espírito, bem
entendido. Nosso querido Ronaldo
Mourào, de quem sou fã e com
quem aprendo miríades de coisas
cósmicas, por exemplo, é um desses
seres. Ele sabe muito das luas astro-
nômicas, das luas dos índios ameri-
canos, mas da lua triste de Rodgers e
Hart, sinceramente, precisa dar uma
limpada no telescópio do coração e
dos meandros da língua inglesa para
descobrir que Larry Hart ao escre-
ver a letra de Blue Moon quis apenas
falar da tristeza de um solitário que
ao encontrar um novo amor, fez sua
lua triste transformar-se numa imen-
sa bola dourada. Dessa vez a bola de
Ronaldo bateu na trave. East of lhe
sim, West of the moon. que não é da
dupla famosa mas de Brooks Bow-
man. Carlos Eduardo Dolabella —
Rio de Janeiro.
CidadeRecentemente, foi noticiado que
empresários e a prefeitura do Rio se
reuniram com a finalidade de rcati-
var o turismo no Rio de Janeiro.
(...) Na qualidade de cidadão
que ama a cidade mais bonita do
planeta, e querendo de alguma for-
ma contribuir para que o Rio volte a
sorrir, venho alertar ao prefeito Cé-
sar Maia para o total abandono em
que se encontram os parques, monu-
mentos e jardins da Lagoa Rodrigo
de Freitas. (...) A calçada que cir-
cunda o monumento ao General San
Martin encontra-se esburacada, me-
recendo imediata recuperação. O
gramado há muito tempo não é po-
dado. Os brinquedos existentes nos
parques (antes a grande alegria da
garotada) por falta de manutenção,
se tornaram armas perigosas.
Investir no turismo é antes de
tudo, manter o que existe e conser-
var tudo aquilo que a mãe natureza
nos deu de graça. (...) João Sérgio
Leal Pereira — Rio de Janeiro.
D
Pedimos ao JB que ajude a co-
inunidade da Praça São Salvador e
adjacências, que sofre há trinta anos
com os problemas criados pela feira
livre todas as sextas-feiras. Agora —
depois de um estudo que levou anos
para ser concluído — a prefeitura
encontrou e aprovou uma área na
Rua Paulo VI, para que a instalação
da feira. Acontece que alguns egoís-
tas e eternos insatisfeitos, sem argu-
mentos. dizem que não querem feira
perto deles e estão criando atritos
com a prefeitura e com os feirantes c
impedem que estes montem suas
barracas no novo local.
(...) A Rua Paulo VI é totalmen-
te livre, o trânsito é mínimo, não
existem prédios na área e os prédios
mais próximos não serão atingidos.
(...) A prefeitura quer devolver a
Praça São Salvador à comunidade,
às crianças e aos idosos, livre e lim-
pa. (...) Maria do Socorro de A. Bu-
kowski — Rio de Janeiro.
As cartas seráo selecionadas para publicação
no todo ou em parte entro as que tiverem
assinatura, nome completo e legível e endere-
ço que permita confirmação prévia.
s-™.,^,., ..,<»-, -_..
«wv;,- <» -,, fmmm iAmmmims^^'•Vy*»/r^*)*'»v«....«.'.w,;.'- -í.^,.-.^/. -»«iV.^.X."'»< W-.'.....J".-'v' ~V .->-,f.j.^. 4,1**=».» •<*'* *
JORNAL DO BRASIL OPINIÃO quinta-feira, 30/9/93 «11
Em busca da nova utopiaSÉRGIO AROUCA *
O Partido Popular Socialista (PPS) realiza neste (final de semana, em Salvador, a sua l Confe-
rência Política Nacional, reunindo mais de 800 dele-
gados e convidados representando todos os estados
brasileiros. A sua importância não se deve somente
ao fato de ser a primeira grande mobilização do
partido que nasceu como herdeiro do PCB, mas
também a sua atuação em face do complexo quadro
político nacional que exige definições programáticas,tangenciando a questão do governo Itamar Franco e
a sucessão de 1994.Na política brasileira existe uma pérfida tradição:
a do "mudar para não mudar". Partidos que trocam
de nome na mesma velocidade com que se troca de
camisa; terminologias caras à história política e social
dos povos sendo repassadas de mão em mão como
moeda suja, de forma que conservador se transforma
em "liberal" de primeira Unha e notórios aliados do
capital se convertem em "trabalhistas" renitentes.
O PPS não faz parte deste grupo e ao mudar fez
efetivamente opção pela mudança. Do velho PCB
herdou a história de lutas, a vontade pela justiça, o
acreditar na utopia de uma sociedade mais humana e
até seu passivo de erros, porque ao assumi-lo e ao
não varrê-lo para debaixo do tapete está se creden-
ciando a acertar, a buscar o novo, abandonando
cartilhas e dogmas que tanto marcaram e ainda
marcam as esquerdas brasileiras. E o PPS encerrou
neste passivo de erros todo tipo de visão totalitária, a
tese do estatismo como atalho para o socialismo, a
idéia segundo a qual a esfera individual deveria ficar
submissa ao imperativo do coletivo, a concepção do
partido único e universal que conteria em si asvirtudes do mundo e tal como um cavaleiro andante
teria como principal desígnio organizar e distribuir a
justiça.Entende o PPS que o modelo de socialismo res-
ponsável por grandes páginas nos dois últimos sécu-los esgotou-se, paralelamente a um modode produção capitalista que vai cedendo w».w. ,:,.lugar a uma nova sociedade, mais mo-
derna, menos corporativa, mais aberta—a do conhecimento. Uma sociedade onde
partidos, apesar ainda de sua atualidade
e necessidade, já não são tão imprescindí-
veis como em outros tempos. E,onde
mudanças ocorrerão de forma processuale democrática, não mais submetidas aum único centro de razão. Tendo como
pano de fundo a pluralidade, todo pro-cesso de transformações democráticas,conforme entende o PPS, inclui também ———-
fantasias e "loucuras".
Fundamentado no pensamento critico, o PPSdeixa para trás diversas formas de maniqueísmo.
Não se empenha em dividir a sociedade entre blocos
de "direita" e "esquerda",
posto ser artificial e nãocondizente com os tempos atuais. Direita e esquerda
não são obrigatoriamente sinônimos, respectivamen-
te, de atraso e conservadorismo ou de democracia e
progresso. Não queremos formar um bloco reunindo
todas as esquerdas brasileiras, porque algumas delasestão no campo oposto daquilo que defendemos.
Nossos
partidoscostumam
trocar de
nome como
quem troca
de camisa.
Queremos formar um bloco de forças, isto sim, quetenha como fundamento a democracia e como pers-pectiva o novo mundo que se descortina no século21.
A derrocada do chamado "socialismo real"
não nos deixou órfãos, pois o PPS foi criado eencampou o que existia de melhor na crítica ao
antigo sistema. Não nos empurrouMmiiiMiiiiHi.. para acreditar na vitória final do libe-
ralismo, principalmente quando en-tendido como mercado de extremos"desiguais". Alinhamo-nos ao ladodaquelas forças que acreditam em no-vos paradigmas, em uma nova formade organização social, capaz de apro-veitar o que melhor produziu a huma-nidade até o momento. Não queremosmais uma sociedade de iguais, até mes-mo porque as individualidades são di-versas. Entretanto, continuamos a lutar
por ideais socialistas, de solidariedade e
justiça social, porque enquanto existi-rem homens sempre existirão mesquinharia e gene-rosidade. É a última que nos move.
O PPS pode não se transformar no maior
partido brasileiro. Pode até não ter sucesso do
ponto de vista político e eleitoral. Mas sem enga-nações, e ao mesmo tempo com simplicidade,veio para se colocar ao lado daqueles que estãoem busca da nova utopia e que realmente queremtransformar o Brasil.
• Deputado federal (PPS-RJ)
Os inimigos de BrizolaJOSÉ MARIA RABELO *
A decisão do governador Leonel Brizola de convo-
car o Exército para dissolver a manifestação
desordeira dos proprietários de caminhões foi a sinaliza-
ção de que não transigirá com qualquer tipo de ação
desestabilizadora. Pois é isso o que está acontecendo:
uma série de incidentes de origem muito suspeita, expio-
rados pela oposição, como sempre com a cobertura
sensacionalista da Rede Globo, numa tentativa de que-brar a autoridade do governo estadual.
Por um lado, é uma parte da polícia, civil e militar,
em permanente hostilidade às orientações que lhe são
traçadas, de combate à criminalidade, mas de respeito
aos direitos individuais, principalmente das popula-ções pobres e marginalizadas. Certos setores policiaisaprenderam na ditadura que a violência se enfrenta
com mais violência; que o crime do bandido justificao crime do policial. Por outro, uma esquerda desvai-rada, sem nenhuma perspectiva histórica, transfor-
mando os sindicatos, especialmente nos serviços pú-blicos, em filiais partidárias, para manter uma
guerrilha ininterrupta contra a administração esta-dual, com objetivos nitidamente eleitorais.
O ódio de ambos é o ódio contra um governotransformador, que procura atacar a violênciae o
atraso pela raiz desses problemas, pondo em práticaum programa educacional reconhecido mundialmen-te pelo seu caráter revolucionário e inovador. Os 508
Cieps já prontos ou em fase de conclusão, que estarãotodos em pleno funcionamento nos próximos meses,sào um marco na história da educação no Brasil,
proporcionando ensino de Ia classe, alimentação,uniformes, assistência médica e odontológica, esportee lazer a mais de 500 mil crianças. Atenção idêntica
passam a receber os alunos de grande número deescolas tradicionais, que se vão constituindo em ou-tros Cieps, com o mesmo padrão de qualidade eeficiência.
Compreende-se que as classes dominantes, comseu desprezo visceral pelo povo, pelos trabalhadores,
pelos pobres, não possam assimilar a revolução libe-radora dos Cieps. Mas a esquerda, os que se dizem deesquerda, os que vivem com a boca cheia de palavrasde ordem esquerdistas, como explicar que devotem omesmo ódio aos Cieps e às escolas integradas, alian-do-se à direita nas piores provocações contra osresponsáveis por esta educação digna de PrimeiroMundo? Há inúmeros antecedentes desta aberrante
fzZí^^::zcmãmà
simbiose direita-esquerda; o mais trágico deles foi o
que levou Hitler ao poder.E nem venham com a balela de que o governo
Brizola está parado, que nada realiza pelo Rio.Além do programa educacional, aí estão as obras
de duplicação da captação do Guandu, essenciais
para o abastecimento de uma imensa região da áreametropolitana e que irão beneficiar 5 milhões de
pessoas; a construção da Linha Vermelha, que prós-segue apesar de todas as dificuldades na liberação das
verbas federais; o programa Moeda Verde Total,através do Banerj e da Secretaria de Agricultura, quepromoverá uma revolução no campo, eliminando acorreção monetária nos financiamentos agrícolas; acriação da Universidade Norte-Fluminense, que faráda região um dos pólos de desenvolvimento maisdinâmico do país; a despoluição da Guanabara, jácontratada em convênios com o Banco Interamerica-no e outras fontes de financiamento; a construção do
gasoduto que levará a Campos e ao pólo cimenteirode Cantagalo o gás produzido pela Petrobrás; arecuperação do Banerj, que já no primeiro semestre
do ano apresentou um resultado financeiro positivo;a atração para o estado de dezenas de novas indús-
trias, com um investimento previsto da ordem de USS
350 milhões; o Projeto Paraíso, também através do
Banerj e em colaboração com o Sebrae e a Flupeme,
que está lançando as bases para que o Rio se converta
num celeiro de micros e pequenas empresas; a instala-
ção, em Buenos Aires e Montevidéu, do Rio Trade
Center, colocando as empresas fluminenses em plenocoração do Mercosul; a recuperação do Maracanã,
para reassumir sua condição de mais importante
centro esportivo do país; o saneamento e a moraliza-
ção dos organismos policiais, a fim de torná-los
instrumentos de segurança coletiva e não de violência
e corrupção, como têm sido, em grande parte, até
aqui; o equilíbrio completo das finanças do estado,
governando estritamente dentro dos recursos orça-
mentários, mesmo com a profunda crise fiscal queatinge o país.
Que outro governo estadual pode oferecer um
balanço tão expressivo de realizações?• Jornalista e membro do Diretório Nacional do PDT
Os dois Brasis e as telecomunicaçõesGASPAR VIANNA *
Os apologistas da privatização absoluta das
telecomunicações brasileiras costumaminvocar, em defesa de sua tese, que o Brasil temum número irrisório de telefones em relação àtotalidade da sua população. E estão certos:sete telefones por 100 habitantes é muito pouco.Mas é igualmente evidente que não se podeolhar este índice isoladamente, como se elefosse absoluto e não estivesse associado a ou-trás questões, como a histórica, por exemplo.
Em passado recente, os serviços telefônicosno Brasil estiveram sob a responsabilidade dainiciativa privada. Desde o ano de 1877 e, por-tanto, ainda no Império, e até 1972, em plenaRepública Militarista, o Brasil teve a oportuni-dade de conhecer os métodos de trabalho dascompanhias telefônicas multinacionais, que,sob o regime de monopólio absoluto, aqui ex-
pioravam serviços de telefonia.
Qual foi o resultado? Deu certo?
Não deu certo. Em 1972, os serviços passa-ram ao controle estatal, em razão da situaçãocaótica a que foram conduzidos. Tínhamos,então, pouco mais de um telefone por 100 habi-tantes, uma densidade só comparável à de ín-dia, Filipinas, Marrocos, Gabão, Bolívia e Pa-raguai. Portanto, a iniciativa privada, nos 95anos em que explorou os serviços, só colocoutelefone na casa de rico — e de rico que moravaem regiões nobres. Nem fazendeiro rico tinha
telefone, a não ser que tivesse apatamento na
Avenida Atlântica ou no Guarujá.
Fruto da vontade popular, o Sistema Telebrásfoi instituído com a missão de desenvolver umesforço imenso de recuperação do tempo perdido.De 1972 a 1992, nestes 20 anos, elevou o índice de1,61 para 7,13 telefones por 100 habitantes. Essarecuperação histórica só foi possível porque oslucros obtidos com a operação dos serviços dei-xaram de ser remetidos para a matriz, no exterior,e passaram a ser aplicados aqui mesmo, na ex-
pansão no setor. Em 20 anos, o Sistema Telebrásreinvestiu USS 46.827 bilhões — um
^_^volume sem comparação no Terceiro
mmmmm"m"
Mundo e considerado o oitavo maiorinvestimento em infra-estrutura de te-lecomunicações nestas duas últimasdécadas —, segundo dados da UniãoInternacional de Telecomunicações
(UIT).O problema da densidade de telefo-
nes no Brasil não está nas grandescidades. Rio de Janeio, São Paulo eBrasília, juntas, apresentam a médiade 16,12 telefones por 100 habitantes— superior à média latino-americana
(7,31) e até mesmo à média mundial
(9,77). Portanto, o que puxa o índice de densida-de telefônica no Brasil para baixo são as regiões
pobres, semidesérticas e de difícil acesso, como asdo interior nordestino, da floresta amazônica edo pantanal mato-grossense.
Mesmo na porção abandonada do nosso terri-tório, nas cidades onde o asfalto não chegou, nemo saneamento básico, nem os hospitais públicos,nem as escolas de nível médio, nem as indústrias,
mesmo nos povoados que só desenvolvem lavou-
Uma empresa
privada
jamais
prestariaserviços em
regiõesdeficitárias.
ra de subsistência e artesanal, mesmo nestas co-munidades, o Sistema Telebrás está presente, pio-neiramente, nem que seja através de um único
posto de telefone público. Todos os municípios,
distritos, vilas e povoados com mais de dez milhabitantes contam hoje com um ponto de presen-ça do Sistema Telebrás. São 15.412 localidades
servidas de telecomunicações, sendo que as ante-
nas parabólicas do sistema de satélites Brasilsat
estão presentes em 55 cidades do Norte e doCentro-Oeste brasileiros.
O Sistema Telebrás somente obtémlucros que justificariam a sua ativida-de comercial em 3.047 municípios, ousejav 19% dos atuais pontos de presen-ça. E evidente que as estações de saté-lite da Embratel, em cidades comoAltamira, Eirunepé, Tucumã, Feijó eTabatinga, jamais seriam instaladas
por uma multinacional. Na verdade,nenhuma empresa privada cometeria ainsensatez de investir nestas regiõestotalmente deficitárias ou de prestar
serviços, como o da segurança de vidahumana em alto-mar, mantidos pela
Embratel, através do Satélite Inmarsat e do Servi-
ço Móvel Marítimo.O Brasil dispõe de apenas dez milhões de termi-
nais telefônicos. É muito pouco. Um dado preocu-
pante, conseqüência da perversa distribuição de
renda que temos no Brasil. Contudo, a chamada"densidade telefônica" não pode ser vista de forma
autônoma, completamente dissociada dos graves
problemas sociais que existem neste país.* Advogado e especialista em Direito de Telecomunicações.
Tecnologia
eleitoralCÉSAR MAIA *
De ]960 — ano das eleições norte-americanas que
inauguraram os debates na TV e introduziram os
primeiros elementos sofisticados de marketing político— até hoje, produziram-se extraordinários avanços na-
quilo que poderíamos chamar de tecnologia pleitoral. Seé verdade que não há propaganda sem produto, tam-bém é verdade que numa sociedade da informação nãohá produto sem propaganda.
O produto político é um produto especial, cujaimagem se forma em evolução, se transforma nas refe-rências sociais e de opinião pública que vai conquistan-do, sendo dramaticamente exposto durante as eleições.
Dramaticamente, já que as eleições ocorrem em conjun-
turas que podem facilitar ou dificultar a exposição desteou daquele político. Vale dizer: como a escolha domomento da eleição independe da vontade individualdos políticos, o momento de sua máxima exposição
pode não ser o mais adequado.Para complicar ainda mais, nas eleições, a concor-
rência expõe, multiplica e acrescenta defeitos: frontal-mente. E para culminar: toda a "venda" é realizada emum dia só.
Admitindo como verdade que nas eleições majoritá-rias, hoje, não há produto sem propaganda, imaginar
que as candidaturas — por mais virtuosas que sejam —
podem ser desenvolvidas a golpes de intuição e improvi-sação, é competir sem chance.
Lendo e vendo outras eleições em outros países,arriscaria dizer que todas as eleições majoritárias noBrasil — principalmente a nacional e as dos grandescentros — são imprevisíveis, pelo amadorismo dasabordagens. Se as campanhas são curtas, a formação daimagem dos candidatos é longa, e a intensificação damesma não pode começar no
"tiro" dos 60 dias. Aexperiência acumulada pelas gerações políticas, emboraimportante, já não é mais decisiva, se ousa prescindir datecnologia disponível.
A visão espontânea que os políticos têm de suadependência dos meios de comunicação é apenas par-cialmente certa, assim como a recíproca.
Ao contrário dos anos 50 a 70, onde a opinião
pública massificada se fonnava a partir dos meios decomunicação, e através dos ditos formadores de opiniãoalcançava a base social, hoje a opinião pública se forma
por contaminação, numa ar-ticulação que tem os meios de ¦¦——¦¦»««,»¦¦_comunicação como um dos
pontos — o mais importante n , .-, mas que depende inteira- ° amadorismo
mente para "formar opinião" da abordagem
do processamento e interação torna
que se dá na base da socieda- imnrevkívelde. De um processo vertical, imprevisível
passamos a um triângulo ho- qualquerrizontal. eleição no
Ou como prefere o profes- Brasilsor Popkin: a mídia afeta o
que os eleitores pensam sobre ^^a política, à medida que ainformação vinda da vidadiária interage com ela. Parece óbvio, mas não é, Se o
político imaginar que basta formar opinião de cima,
menosprezando a capacidade de processamento — por
interação — dos cidadãos individualmente, provável-mente quebrará a cara. A sociedade da informaçãoformou novos indivíduos — todos — processadores de
informações. Saímos de uma sociedade da oferta parauma sociedade da demanda. As empresas já sabem disto
e estão aí transformando-se todos os dias, enfatizando o
cliente e a qualidade.A costura, ou contaminação, da opinião pública na
base, inoculada pelo contacto individual ou individuali-
zador do político, é que multiplicará os focos necessá-
rios para a interação com a mídia no dia-a-dia, e com a
mídia eleitoral. Por isto mesmo a capacidade física
passou a ser um fator decisivo em eleições concorridas.
De Kennedy contra Nixon a Clinton contra Bush. Na
sofisticada sociedade da informação não se ganha elei-
ção sem apertar mãos, ir aos botequins, às residências,
às ruas, aos telefones. Aviso aos preguiçosos: o telemar-
keting ajuda, apenas.Popkin — professor de ciência política da Universi-
dade da Califórnia, consultor da CBS entre 83 e 90,
assistente das campanhas de Carter e McGovcrn e
analista de diversas campanhas —, em seu "Reasoning
Voter — Comunicação e Persuasão nas Campanhas
Presidenciais", oferece sua experiência e reflexões. Entre
outras informações, apresenta uma pesquisa da CBS
News Poil sobre opinião pública — por grau de instru-
ção — e meios de comunicação. Apesar das diferenças— e por isto mesmo — os resultados sào muito interes-
santes. Os noticiários da TV são vistos por 66% deles,
com variação mínima por grau de instrução. As revistas
só são lidas regularmente pelas pessoas de nível supe-
rior. Só 4% daqueles com segundo grau incompleto,
lêem regularmente as revistas, embora 18% deles te-
nham algum contacto na semana com elas, 37% daque-
les com nível superior lêem regularmente revistas, 62%
do total havia lido jornal no dia anterior, sendo que49% daqueles com segundo grau incompleto. As noti-
cias internacionais e nacionais de governo interessam
principalmente aos de nível superior — 50% contra
15% dos de nível médio. Só 14% dos de nível médio
conseguiram citar uma notícia de "hoje" e 45% dos de
nível superior, 57% dos 14% fizeram referência a uma
notícia local. Aliás, do total de 26% que se lembravam
de uma notícia de "hoje", com excessào daqueles com
nível superior completo, a notícia local, de longe é a quemais interessa.
É esta articulação entre o cotidiano das pessoas, o
político e a mídia, que é capaz de contaminar a opinião
pública em eleições majoritárias. Os grandes temas não
sensibilizam, a menos que sejam trazidos para o cotidia-
no. Política e preguiça, não combinam. O sutil não diz
nada. A comunicação política deve ser simples e direta,
ao máximo, pessoal. O contacto pessoal inocula os vírus
que serão ativados—ou não — pela propaganda, e pelamídia. Lacerda antecipava, nos ensinando: que a notícia
só fica, quando apenas é mais um exemplo, de um
gênero, que traduz uma preocupação importante do
cotidiano da população.Neste sentido as candidaturas nem se formam nos
estúdios, nem se improvisam.
• Preleito do Rio de Janeiro
• -.''-' • ¦ ¦, - -- ... V',,- .,.«4~«-..í>--.*<>W-4^4*<í^^ , .^a'i«!i,',«un,>..^.i.v'js.."iv'.ív. :,..•,.-•¦•--¦'*'>-«'»•
12 • quinta-feira, 30/9/93
Previdência
recadastra
só até hojeBRASÍLIA — Hoje é o último dia
para os aposentados c pensionistasurbanos se rccadastrarem junto ao
INSS. Quem nào cumprir o prazo
terá o beneficio suspenso já a partir
de outubro (pago no início dc no-
vembro). O recadastramento come-
çou cm agosto, quando os aposen-
tados e pensionistas preencheram
os formulários distribuídos aos
bancos pelo INSS. Quem não se
recadastrou na rede bancária ainda
tem a chance de fazê-lo hoje nas
agencias de correio.
Para se recadastrar, o segurado
deverá preencher o formulário sem
rasuras, com dados de identificação
e endereço, além do número do
beneficio. É obrigatória a apresen-
tação dos documentos que compro-
vem a existência do beneficio, como
o comprovante do último paga-
mento, além dos documentos pes-
soais como carteira de identidade
ou carteira de trabalho.
O segurado que tiver o beneficio
suspenso por não ter atendido ao
recadastramento enfrentará um
complicado trâmite burocrático pa-
ra voltar a recebê-lo. Primeiro, de-
verá fazer sua inscrição cm qual-
quer agencia de correio. Depois,
pedirá no posto do INSS responsa-
vel pela manutenção do seu benefi-
cio a autorização de pagamento.
? O Ministério da Previdência
Social só deverá iniciar no ano que
vem o cumprimento da decisão do
Supremo Tribunal Federal, que man-
dou pagar as diferenças aos aposen-
tados c pensionistas que até abril de
199! recebiam menos do que um sa-
lário mínimo. A informação é do pre-
sidente da Confederação Nacional
dos Trabalhadores na Agricultura
(Contag), Francisco Urbano, que te-
ve ontem um encontro com o minis-
tro Antônio Britto.
BRASIL JORNAL DO ItKASII.
Jamll Biltnr — 15/9/93
O ex-chanceler Rezek, que se considerou impedido cm julgamento anterior, votou com embaixadores
Embaixadores ganham ação
SuprDiplomatas
'encostados' poderão ser enviados ao exterior
BRASÍLIA — O Supremo Tribunal Federal consi-
derou inconstitucional a lei de 1986 que tornava
praticamente inativos, sem direito a ocupar postos
no exterior, os ministros de primeira classe (embai-
xadores), quando atingissem 65 anos de idade ou
completassem 15 anos de classe. Por seis votos a
cinco — o voto decisivo foi do ex-chanceler Fran-
cisco Rezek —, o STF entendeu que, embora seja
válido o "quadro
especial", o presidente da Repú-
blica não pode ficar impedido de enviar ao exterior,
como embaixador, um integnnte.deste quadro.
O acolhimento dos mandados de segurança im-
petrados pelos embaixadores Jorge Ribeiro e Mar-
cos Cortes — transferidos recentemente para o
quadro especial com apenas 58 anos de idade, por
terem 15 anos de classe — beneficia, em tese, 89
diplomatas que estão "encostados",
sem possibili-
dade de representarem o país no exterior. O STF já
havia começado a julgar mandado idêntico do em-
baixador Odilon Penteado, mas chegara a um em-
pate de cinco votos a cinco. O ministro Rezek, que
se havia dado por impedido, reviu sua decisão, em
face dos dois novos mandados e, a pedido de seus
colegas, resolveu o impasse.
O relator da matéria, ministro Moreira Alves,
indeferiu os mandados, não considerando inconsti-
tucional a lei do quadro especial, por achar que
diplomata é funcionário público e deve ter sua
atividade regulamentada por lei própria. Seguiram
seu voto os ministros limar Galvão, Celso de Mello.
Sydney Sanches e Luiz Octávio Gallotti.
O ministro Rezek, além de afirmar que "não
se
pode suprimir a carreira de quem, precocemente, foi
promovido por mérito", considerou ferido o princí-pio da isonomia, constante do Artigo 5o da Consti-
tuição. Seguiram o voto vencedor os ministros Mar-
co Aurélio, Carlos Velloso, Sepúlveda Pertence.
Paulo Brossard e Néri da Silveira.
O advogado dos embaixadores, Cláudio Lacom-
be. Tez sustentação oral da causa e lembrou que na
prática os diplomatas transferidos para o quadroespecial não estão sendo aproveitados, nem no Bra-
sil, "havendo
um que conseguiu função no Rio.
alimentando os cisnes do Palácio do Itamarati e
recebendo autoridades no Galeão".
Pistoleiro é reconhecido
como assassino de OlavoBRASÍLIA — O motorista Vitori-
no Lino reconheceu ontem na CPI
da Pistolagem, da Câmara dos De-
putados, o pistoleiro Carlos Leonor
de Macedo como o homem quemetralhou o senador Olavo Pires
em 16 de outubro de 1990. Vitorino
era motorista do senador assassina-
do e presenciou toda a cena em queum homem, usando peruca grisa-
lha, desceu de um carro e deu vá-
rios tiros no senador.
Para o reconhecimento, Carlos
Leonor usou uma peruca grisalha,
parecida com a que foi utilizada
pelo assassino na noite do crime. O
pistoleiro foi o mesmo que confes-
sou, em depoimento à Polícia Fede-
ral, que matou o senador Olavo
Pires a mando do atual governadorde Rondônia, Osvaldo Pianna. Ao
depor na semana passada na CPI, o
pistoleiro voltou atrás e afirmou
que "inventou"
a história para sair
de Rondônia, onde estava sendo
ameaçado de morte.
O presidente da CPI, deputado
Freire Júnior (PMDB-TO), disse
que o reconhecimento de Carlos
Leonor pelo motorista vai exigir
que o pistoleiro seja novamente in-
terrogado pela CPI. Os extratos
bancários de Carlos Leonor e de
seu cúmplice João Ferreira Lima,
enviados ontem pelo Banco Central
à CPI, não revelaram depósitos ele-
vados no Bradesco c Banco do Bra-
sil no período anterior ou posterior
ao assassinato do senador Olavo
Pires. A CPI, segundo o deputado
Freire Júnior, deverá votar em bre-
ve a quebra do sigilo bancário dos
pistoleiros.
Condenado a 506 anosa Sentença inédita
para policial queasfixiou 18 presos
SÃO
PAULO - O investi-
gador Celso José da Cruz
foi condenado ontem a 506 anos
de prisão pela morte de 18 pre-
sos no 42° Distrito Policial de
Parque São Lucas, Zona Leste
de São Paulo. A decisão inédita
do 1° Tribunal do Júri de Vila
Mariana é o primeiro caso de
condenação de policial envolvi-
do em chacina no país. A pena,
considerada histórica pelo pro-
motor Antônio Carlos da Ponte,
foi reflexo da comoção nacional
diante da violência policial.Cruz deu a ordem para o
confmamento de 50 presos em
uma cela forte de 4,5 metros
quadrados, sem ventilação, de-
pois de uma tentativa de fuga em
5 de fevereiro de 89. Para o pro-
motor, a decisão do júri é um
marco na história do Direito. "É
um alerta ás autoridades paradar um basta à impunidade e ao
ciclo de chacinas que estão ca-
racterizando o Brasil", disse. O
juiz Manuel Morales delermi-
nou a prisão imediata do investi-
gador, levado à Penitenciária da
Polícia Civil.
Por cinco votos a dois. o cri-
me foi qualificado como homicí-
dio doloso (intenção de matar).
A maioria dos jurados entendeu
que o homicídio foi provocado
por motivo torpe e meio cruel,
impossibilitando tentativa de de-
fesa. Os jurados negaram por
unanimidade as atenuantes. O
advogado do investigador. Os-
waldo Ianni. disse que entraria
ontem mesmo com pedido de
habeas-corpus e afirmou que
respeita o voto dos jurados, mas
que "o
juiz é um banana".
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No próximo Domingo dia 03/10/93, a LIGHT vai ter do interromper o for-
necimento de energia elétrica, para permitir execução de serviços de ma-
nutenção na Subestação Mackonzie. Serão afetados, os consumidores
sorvidos polo Sistema Reticulado II dessa Subestação no porfodo do
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RUA LEANDRO MARTINS - TODA
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134RUA TEÓFILO OTONI - N«S 83/82 AOS N*S 206/165
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RUA URUGUAIANA - N9S 139/210 AOS N«S 226/147
RUA MIGUEL COUTO - N*S 105/98 AOS N*S 134/147
AV. RIO BRANCO - N'S 57, 44, 50 E 52
A energia poderá ser restabelocida antos do horário previsto
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JORNAL DO BRASIL
Empresário
denuncia
corrupçãoPORTO ALEGRE — Em depoi-
mento bombástico prestado on-
tem na ssembléia Legislativa, o
empresário Rosalino Zorzi de-
nunciou, com base em documen-
tos e cópias de cheques, a exis-
tência de uma rede de corrupção
no Rio Grande do Sul. Segundo
ele, lobistas e funcionários públi-
cos cobram propinas de até USS
150 mil para intermediar libera-
ção de recursos nas secretarias de
Obras e de Educação.
A denúncia aponta como en-
volvidos, entre outros, o ex-de-
putado. ex-diretor do Banrisul e
atual diretor-linanceiro da Co-
hab, Luís Carlos Abadie, seu so-
cio de escritório. Rubens Gol-
dembera. o chefe de gabinete do
secretário de Obras, Martin Ara-
nha Filho, e Celestino Ignacio
Elizeire Jr..
Propinas — Celestino, que
já está preso na Polícia Federal
por envolvimento no crime de
tráfico de drogas, é irmão de
Neuza Canabarro. mulher do
governador Alceu Collares e se-
cretária estadual de Educação.
Ele teria recebido em três oca-
siões propinas de 10% por ter
conseguido a liberação de CrS
160 milhões. CrS 300 milhões e
CrS 500 milhões. Os recursos lo-
ram destinados à construção de
escolas.
Segundo a versão do empre-
sário. Celestino teria dito a Ro-
salino Zorzi que falaria com a
irmã sobre a liberação de recur-
sos devidos pelo estado à sua
construtora. Martin Aranha Fi-
lho teria assistido a uma das reu-
niões em que o empresário foi
instado a pagar propinas.
O empresário disse que, no
mès passado, encaminhou ao go-
vernador Alceu Collares um am-
pio relatório sobre as irregulari-
dades nas secretarias de Obras e
Educação. De acordo com a ver-
são de Rosalino, o governador
concedeu-lhe uma audiência pa-
ra tratar do assunto, mas dona
Neusa Canabarro, que estava
presente, teria dito que Celestino
não era funcionário público,
quando soube do envolvimento
de seu irmão na rede de cobrança
de propinas.
BRASILquinta-feira, 30/0/93 «13
4mazônia inicia manobras militaresA oartir de segunda-feira, Forças Armadas treinam cinco mil homens na fronteira^ FW1 ° '
L«i„^«jct„i» Hi*»n chefe militares para o teatro de opera-
BRASÍLIA — Um grande teatro
de operações militares será monta-
do na Amazônia a partir desta
segunda-feira, na área de frontei-
ra da Venezuela com a Guiana,
perto da reserva dos índios iano-
mâmis. Cinco mil homens, barcos
de guerra e aviões de combate
estarão envolvidos numa das
maiores manobras já realizadas
no país. Exército, Marinha e Ae-
ronáutica estão movimentando o
que têm de melhor em suas forças,
com o emprego de tropas de elite
e armamentos modernos, como o
avião AMX. Até a aviação co-
Tropa espanta
garimpeirosOs 400 boinas verdes do Exér-
cito que já se encontram no
Amazonas, em manobras preli-
minares às de outubro, são o
principal obstáculo à volta de
1.700 garimpeiros retirados da
calha do Rio Negro e do Pico da
Neblina pelo Ibama nas últimas
três semanas. Segundo o diretor
de Fiscalização do Ibama, José
Leland, por causa da insistência
dos garimpeiros em voltar às
áreas foram mantidos ali tam-
bém cinco agentes da Polícia
Federal. Nota do Ibama divul-
eada ontem diz que o órgão gas-
tou CRS 4 milhões na operação
de retirada dos garimpeiros.
Em relatório ao Ministério
do Meio Ambiente e da Amazô-
nia Legal, o Ibama reconhece
que a retirada dos garimpeiros
não solucionou definitivamente
o problema: atualmente, 70 dra-
gas se encontram paradas no
Rio Negro, enquanto os garim-
peiros negociam com os gover-
nos federal e estadual a escolha
de uma nova área para garim-
pagem. Eles se recusaram a des-
locar-se para a região do Rio
Madeira, alegando que ali o ou-
ro já se esgotou. A presença dos
soldados impede que eles tentem
retornar ao Rio Negro e ao Pico
da Neblina pelo menos até 10 de
outubro, quando terminam as
operações militares.
mcrcial será mobilizada. As ma-
nobras custarão às Forças Arma-
das mais de CRS 100 milhões e
400 boinas verdes já estão na re-
gião.
O general Geise Ferrari, chefe
do Comando de Operações Ter-
restres (Coter), do Exército, ne-
gou que as manobras sejam res-
posta aos exercícios americanos
na Guiana. O treinamento, segun-
do o general, também não tem
relação com os problemas na
fronteira com a Venezuela pela
movimentação de garimpeiros na
reserva ianomâmi. "Nós
não te-
mos bola de cristal", disse o chefe
do Coter, frisando que a data e
local das manobras estão defini-
dos desde 1991.
Colaboração - O Exército
já levou para a região 400 homens
do Batalhão de Forças Especiais
— a versão brasileira dos boinas
verdes americanos. Eles farão o
trabalho de limpar a área para a
chegada das tropas. Setecentos
pára-quedistas serão lançados na
área de combates. Conduzidos em
três aviões comerciais da Vasp. da
Varig e da Transbrasil até Boa
Vista, lá embarcarão em aviões
Rracilla — Arnildo Schujz
¦Lm , ' ¦¦•!
mmW •< ¦> 1
¦ ' mmWnÊL*riml J
militares para o teatro de opera-
ções — uma área do tamanho do
estado da Paraíba, toda isolada.
Os equipamentos de artilharia es-
tão sendo levados por mar.
O plano prevê simulações de
combate com um exército invasor
as tropas se dividirão em duas
na região de Maturacá (Pico
da Neblina), em Surucucu e acima
de Boa Vista, às margens do Rio
Urariquera. O general Ferrari
afirma que as manobras são abso-
lutamente seguras, não oferecen-
do risco aos habitantes da região
ou ao meio-ambiente.
Ibama combate
desmatamento
General Ferrari: manobras¦'»« Amazônia estavam marcadas desde 91
O Ibama anunciou ontem o
início de uma grande operação
para conter novas frentes de des-
matamento na Amazônia, com
destaque para sete áreas do inte-
rior do Amazonas nas quais os
agricultores transformam a ma-,
deira extraída da floresta em le-t
nha e carvão para abastecer as
indústrias de cerâmica e tijolos da
região. A operação, que faz parte
da"campanha Amazônia Viva, do
Ministério do Meio Ambiente e
da Amazônia Legal, será executa-
da durante o mês de outubro.
A operação será executada nas
rodovias que ligam Manaus a
Porto Velho (RO) e Rio Branco
(AC), atingindo os municípios de
Manacaparu. ltacoatiara. Cara-
caraí, Apuí. Humaitá e Boca do
Acre. As indústrias chegam a con-
sumir 8 mil metros cúbicos por
mês de madeira da região.
Os municípios mais prejudica-
dos são Apuí, Humaitá e Boca do
Acre. Eles formam a mais recente
rota de desmatamentos da Ama-
zônia, que começaram com a con-
trução da Belém-Brasília, prosse-
guiram com a Transamazônica e
vêm se mantendo com as frentes
de colonização que chegaram a
Rondônia e ao Acre, de acordo
com dados do governo federal.
Agentes do Ibama e da Polícia
Federal vão apreender a madeira
estocada e multar as indústrias
irregulares. Mas as empresas não
serão fechadas para evitar desem-
prego.
Aidética pedeindenização
a hospitalPORTO ALEGRE — A pediatra
S.F.C., de 32 anos, entrou com
ação de indenização contra o Hos-
pitai da PUC/RS por ter contraído
Aids durante uma transfusão de
sangue. O processo está tramitando
na 6a Vara Cível desta capital, onde
a juíza Rejane Maria Dias da Costa
Bins nomeou um novo perito, por-
que o anterior, que ficou com a
ação seis meses e a devolveu sem
fazer o laudo.
A médica sofria de leucemia e
precisou de uma transfusão de
sangue, em 1990. para melhorar o
percentual de glóbulos vermelhos.
Dias depois, ao realizar um novo
exame de sangue, descobriu que
era portadora do vírus H1V por
causa da transfusão. S.F.C., cujo
nome é mantido cm sigilo porque
o processo corre em segredo de
justiça, tinha uma clínica pediàtri-
ca e teve de parar de trabalhar.
O advogado da pediatra. Gilber-
to Koenig. explicou que dificilmen-
te alguém confiaria um filho para
ser tratado por uma médica conta-
minada pela Aids. S.F.C.. na ação,
pede uma indenização, que alcan-
cará altos valores, incluindo: pen-
são vitalícia desde 10 de dezembro
de 1990 (data da última interna-
ção); lucros cessantes pela interrup-
ção de suas atividades profissio-
nais; indenização por dano moral:
reembolso de todos os gastos medi-
cos, hospitalares e indenização para
sua mãe.
I
Para cotnpraro Sisiemá de Tratamento
peltf melhor preço, ¦•--
você não precisa
quebrar a cabeça.
Veja na página 7
í~9*> *'*¦''91
f99w:-9i
ameaçadoHELO HORIZONTE — A apro-
vação de uma lei inédita no país
pela Câmara de Vereadores desta
capital ameaça o patrimônio his-
tórico da cidade. Os parlamenta-
res derrubaram o veto do prefei-
to Patrus Ananias ao projeto de
lei que obriga o poder público a
indenizar proprietários de imó-
veis tombados. "Não
conheço
nada igual no mundo", reage um
dos membros do Conselho Deli-
berativo do Patrimônio Cultural
do Município, arquiteto Ricardo
Lanna.
O projeto de lei 062/63 foi
apresentado pelo vereador Oti-
mar Bicalho (PTB), sob a alega-
ção de que o tombamento de
imóveis visando à preservação
não pode prejudicar o indivíduo.
Com forte lobby das construto-
ras. o projeto foi aprovado em
, clima de muita insatisfação por
parte de representantes de defesa
do patrimônio que lotaram, an-
teontem, as galerias da Câmara.
"Qualquer sociedade civiliza-
da procura proteger o seu patri-
mônio". diz Ricardo Lanna,
também representante brasileiro
da União Internacional de Ar-
quitetos. Ele salienta que ne-
nhum município tem hoje condi-
ções financeiras de indenizar os
proprietários de imóveis e que a
lei aprovada pela Câmara abre.
espaço para total descaracteriza-
ção de Belo Horizonte, justa-
mente quando está sendo realiza-
do um trabalho de preservação.
Apesar de estar tão próxima
dos 100 anos. que completa em
1995. a cidade só ganhou um
órgão efetivo para cuidar do pa-
trimônio há sete anos. com a
aprovação do regimento interno
do Conselho Deliberativo do Pa-
trimônio. "O
patrimônio ficou
em desvantagem durante todo
esse período"', diz o arquiteto,
lembrando que. agora, o Conse-
lho fica evaziado e sem função.
Realize dois sonhos: compiaro que senwe quis
epa^coTOsernpreq^^
Crediário Itaú é um crédito pessoal que
chegou para você finalmente dizer sim
àquele aparelho de som que anda can-
tando você. Ou então para enfrentar aque-
Ie tratamento dentário que você está
sempre adiando. Ou ainda para agarrar
aquela jaqueta que vive querendo abraçar
você. Com Crediário Itaú. o Cliente Itau
aproveita o preço à vista e paga em par-
celas mensais debitadas diretamente de
sua conta corrente. E com uma grande la-
cilidade: é vocô quem define o número de
parcelas, a data da liberação do crédito e
o dia de pagamento. Da forma mais rápida
e desburocratizada, com taxas com-
petitivas, o valor do crédito vai estar dispo-
nível para ser usado sem precisar compro-
var o destino dos recursos. Fale com o seu
Gerente Itaú e abra seu Crediário Itaú. Um
crédito pessoal para você adquirir de uma
vez por todas os bens ou serviços com
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14 • quinta-feira, 30/9/93 BRASILJORNAL DO BRASIL
Conab refaz
arquivo quefoi roubado
BRASÍLIA — O presidente da
Companhia Nacional de Abaste-
cimento (Conab), Brasílio de
Araújo Neto, afirmou ontem queo roubo do Winchester (disco rígi-
do) de um computador do órgão,
na noite de segunda-feira, não
representará perda de informa-
ções sobre as irregularidades no
armazenamento de alimentos."A. Conab não foi prejudicadano seu acervo de dados", disse
ontem. No disco estava arquiva-
da a relação dos maiores devedo-
res da companhia e informações
sobre desvios e apodrecimento
de alimentos do governo.Brasílio, que no dia do roubo
havia qualificado o ato de "sabo-
tagem", ontem voltou atrás:"Não
podemos ter certeza das
motivações do roubo". Embora
o desaparecimento do Winchester
não represente prejuízo para as
investigações, haverá um atraso
na compilação dos dados. "Fi-
camos atrapalhados com o tra-
balho, que terá que ser refeito",
lamentou o presidente da Co-
nab. Segundo Brasílio, as plani-lhas que estavam quase prontasnos computadores da compa-
nhia terão que ser digitadas no-
vãmente, a partir dos documen-
tos existentes. O presidente da
Conab informou, ainda, que porenquanto
"não há intenção de
importação de qualquer produ-to" pelo governo.
Aborto livre antes do 3o¦ Projeto de Jandira dá àmulher direito de decidirse quer manter gravidez
BRASÍLIA
— Fazer aborto antes do ter-
ceiro mês de gravidez passará a ser uma
decisão pessoal da mulher, caso seja aprovado
o substitutivo da relatora da Comissão de Se-
guridade Social da Câmara, deputada Jandira
Feghali (PC do B), que reúne oito projetos
sobre o assunto. A previsão é de que o substitu-
tivo seja votado na comissão ainda em outubro,
mas, como o assunto é polêmico, dificilmente
deixará de haver recurso — o que remeterá a
matéria ao plenário da Câmara.
O substitutivo prevê ainda que, a partir
dos três meses de gravidez, a mulher só pode-
rá fazer o aborto em casos especiais: quandohouver evidência clínica de que o feto apre-
senta anomalia física ou mental incurável; se
ela estiver contaminada com o vírus da Aids;
se a gestante correr risco de vida; ou se a
gravidez for resultado de estupro.
Na audiência de ontem, o único convidado a
falar contra a descriminalização do aborto foi o
secretário-geral da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), Dom Celso Queiroz.
Alguns parlamentares apoiaram os argumentos
da Igreja, mas uma entidade chamada Católi-
cas pelo Direito de Decidir, representada por
Maria José Rosado, defendeu a legalização.
Outra convidada da Comissão, Luiza Na-
gib Eluf, promotora de Justiça de São Paulo e
integrante da comissão do Ministério da Jus-
tiça para reformular o Código Penal, também
defendeu a legalização. Ela revelou que o
projeto de Código Penal que o governo en-
viará ao Congresso também deverá permitir
que a mulher aborte voluntariamente antes
do terceiro mês de gravidez.
mês
Jandira: restrições só depois do 3o mês de gestação
SUA EMPRESA PODE COBRIR
0 MERCADO DE PORTO ALEGREÇm!) Prefeitura Municipal de Porto Alegre
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Secretaria Municipal de Obras e Viação
Edital n° 60/93-SMOV
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COBERTURA DO PÁTIO CENTRAL DO
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A SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇAO co-
munica aos interessados que se encontra aberta a CON-
CORRÊNCIA para execução dos serviços em epígrafe.
A documentação e propostas serão recebidas no dia 29 de
outubro de 1993, às 14:00 horas, na Sala de Reuniões do
Gabinete do Secretário da SMOV.
O Edital e demais elementos, bem como quaisquer infor-
mações. poderão ser obtidas na Seção de Licitações, na Av.
Borges de Medeiros, 2244 — 3o andar.
Porto Alegre. 27 de setembro de 1993
Eng° Estilac Xavier,
Secretário
SINDIFISCO SlIS UNAFISCO NACIONAL
SINDICATO NACIONAL DOS AUDITORES-FISCAIS **PW
DO TESOURO NACIONAL UNIÃO DOS AUDITORES-FlSCAlS
DO TESOURO NACIONAL ,
"Ilhas de Privilégios" - Onde, Senhor Ministro?
As entidades representativas dos Auditores-Fiscais do Te-
souro Nacional protestam veementemente contra as declara-
ções do Ministro Chefe da Secretaria da Administração Federal,
Romildo Canhim, veiculadas na imprensa nos últimos dias, de
que os Fiscais do Ministério da Fazenda são "ilhas
de privilé-
gios" no serviço público. No dever de restabelecer a verdade
dos fatos, a UNAFISCO NACIONAL e o SINDIFISCO vêm a
público esclarecer ao Ministro e à Sociedade que:
- As distorções existentes no serviço público são conse-
qüência de unia Administração inadequada visando, ao longo
do tempo, ao sucateamento da máquina federal;
- A categoria dos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional
está sendo considerada como "bode
expiatório" do serviço
público, sendo que atualmente ao intensificar o combate à
sonegação fiscal, confronta-se com interesses das elites que
agem contra o erário público e a sociedade;
- A Receita Federal realmente é uma "ilha"
, porque efetiva-
mente o seu quadro funcional, de apenas 5.400 fiscais, vem
resistindo ao processo de desmantelamento do órgão e conse-
gue se destacar pela eficiência de seus servidores, mesmo não
tendo o reconhecimento da Administração Federal;
- Apesar do desempenho no aumento da arrecadação, os
Auditores-Fiscais encontram-se em constantes movimentos rei-
vindicatórios, que objetivam recuperar a defasagem salarial;
- Os Auditores-Fiscais cumprem sua função fiscalizadora e
aiecadadora, cabendo ao Governo a responsabilidade de admi-
nistrar essas receitas de forma adequada, para que não tenha de
justificar as complementações salariais de grande parte dos servi-
dores públicos, que percebem menos que um salário mínimo.
Sr. Ministro, há necessidade, sim, de os servidores públicos
receberam salários justos de acordo com suas atribuições, elimi-
nando as distorções existentes a partir de uma análise criteriosa,
evitando-se assim declarações inverídicas que buscam colocar a
opinião pública contra uma categoria - a dos Auditores-Fiscais
- que vem prestando relevantes serviços à nação brasileira.
A DIRETORIA NACIONAL
IÃÕ PETROBRÁSPETRÓLEO BHASLERO SA.
MNSTEnODEMWSEENQCM _
AVISO DE UCITAÇAO
TOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.112/93
A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna""o
que fará realizar Tomada de Preços para aquisição de Adaptadores e
Hoderão participar desta Licitação empresas nacionais que estejam
cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas
para o Cadastramento até o 39 (terceiro) dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária o\ialrficação para a Tornada de Preços.
t\s DfODOstas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do
ErJkT átt Ò«a18/10/B3 às 10:00 hoías, na Sala 672, & andar do Edificio-Sede
STpETTOMWS.sttoà Av. Repúbica do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em
que sertWcteta a abertira dos envelopes.
AO PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA
MNrSTEHIODEMIrttSEENEnGtt
AVISO DE LICITAÇÃO
TOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.115/93A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna
público que tara realizar Tomada de Preços para aquisição de Arvore de Natal
para Poço de Produção.Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que estejam
cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas
para o Cadastramento até o 39 (terceiro) dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.
As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do
Edital, até o dia 18/10/93 às 10:00 horas, na Sala 672, 69 andar do Edificlo-Sede
da PETROBRÁS, silo à Av. República do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em
que será iniciada a abertura dos envelopes.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS
ATOS DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO DA SEOSP
EDITAL
A COMISSÃO DE LICITAÇÃO DA SEOSP comunica que está procedendo
a TOMADA DE PREÇO SEOSP N9 01/93, para contratação de projeto
básico de arquitetura, restauração e complementares no imóvel do "Teatro
Coliseu", no Município de Santos.
A licitação será do tipo menor preço e os interessados se habilitarão
conforme as exigências contidas no Edital completo, que poderá ser retirado
a partir de 19 de outubro de 1993, no horário comercial, na Comissão de
Licitação - Paço Municipal, na Praça Mauá s/n9, Santos - São Paulo,
mediante o pagamento da taxa de CR$ 800,00 (Oitocentos cruzeiros reais).
As propostas serão abertas no dia 18/10/93, às 15 horas, no endereço acima
mencionado, na presença dos interessados.
Santos, 28 de setembro de 1993.COMISSÃO DE LICITAÇÃO/SEOSPENG' EDUARDO BAUER NOGUEIRA
PRESIDENTE DACOLIC/SEOSP
Roriz quer afastamento
dos torturadores da PMBRASÍLIA — As recentes divul-
gações de vídeos contendo cenas
de tortura em cursos de formação
de soldados da Polícia Militar de
Brasília repercutiram ao mesmo
tempo no Ministério da Justiça e
no Governo do Distrito Federal.
O governador Joaquim Roriz deu
prazo de 15 dias para que o secre-
tário de Segurança, João Brocha-
do, identifique e afaste todos os
oficiais envolvidos no treinamen-
to ocorrido em junho do ano pas-sado no Centro de Treinamento
do Exército, cedido à PM, onde
dezenas de recrutas foram agredi-
dos fisicamente e sofreram humi-
lhações.O ministro da Justiça, Maurí-
cio Corrêa, tem em mãos desde o
dia 17 um pedido de proteção es-
pecial feito pelo presidente da
Unipraças (entidade representati-
va dos praças da PM e do Corpo
de Bombeiros), Marcos Lima, res-
que divulgou dois vídeos. Expulso
da PM de Brasília em dezembro
do ano passado por aderir à pro-
posta de desmilitarização das
PMs, encabeçada pelo deputado
Hélio Bicudo (PT-SP), Lima con-
ta ler recebido três ameaças de
morte por telefone.
Ameaças — A primeira, se-
gundo ele, ocorreu na noite de 9
de agosto, três dias depois da di-
vulgação de um video sobre tortu-
ras ocorridas em 1990, na 6a
Companhia de Polícia Militar In-
dependente, na cidade- satélite do
Gama, a 45 quilômetros de Brasi-
lia. "Aqui
não interessa quem está
falando. Você já foi expulso da
PM e agora pode amanhecer com
a boca cheia de formiga", é o queMarcos diz ter ouvido pelo telefo-
ne da Unipraças. Outros dois tele-
fonemas teriam sido dados para a
casa de Marcos: um foi atendido
por ele e outro por seu pai. A voz,
de homem, era sempre a mesma.
O fato foi relatado a Corrêa no
dia 17, em relatório que denuncia
a "carga horária excessiva" e a
"ditadura interna" na corporação
e' pede a extinção dos tribunais
militares nas PMs.
O assessor de imprensa da PM
de Brasília, major João Coelho
Vitola, reconhece que houve ex-
cessos por parte dos instrutores
no treinamento de junho do ano
passado e que a determinação do
governador de afastá-los pode ser
cumprida antes dos 15 dias de
prazo. "Os
oficiais instrutores se-
rão facilmente identificados, por-
que sabemos onde ocorreu o trei-
namento e quem participou. É
importante ressaltar que os exces-
sos cometidos não são uma práti-ca institucional na PM", disse.
Vitola acrescenta que o co-
mandante da PM, coronel Edes
Costa, só ontem teve acesso ao
vídeo. O inquérito sobre torturas
cometidas em outro treinamento,
em 90, será encaminhado no dia 6
ao promotor responsável.
PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO &A.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
AVISO DE LICITAÇÃO
TOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.114/93A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna
público que fará realizar Tomada de Preços para aquisição de Arvore de Natal eAdaptador/Suspensor de Produção.
Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que estejam
cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas
para o Cadastramento até o 39 (terceiro) dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do
Edital, até o dia 18/10/93 as 10:00 horas, na Sala 672, 69 andar do Edificio-Sededa PETROBRÁS, sito à Av. República do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em
que será iniciada a abertura dos envelopes.
/iMJCoaTOooaX ^R^
PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
AVISO DE LICITAÇÃO
TOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.117/93A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna
público que fará realizar Tomada de Preços pata aquisição de Broca de
Perfuração.Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que esteiam
cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas
para o Cadastramento até o 39 (terceiro) dia anterior a data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.
As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do
Edital, até o dia 18/10/93 às 14:00 horas, na Sala 667, 69 andar do Edificio-Sede
da PETROBRÁS, sito à Av. República do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em
que será iniciada a abertura dos envelopes.
Caderno
I. I V K O K
SÁBADO
no seu
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
CEHTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO'
EDITAL
CONCURSO DE RESIDÊNCIA MEDICA
HOSPITAL UNIVERSITÁRIA ANTfiNIO PEDRO
AVISO DE LICITAÇÃO
EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
N° 010/93/03 ¦ CESAN
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - MINISTÉRIO DA AÇÃO'SOCIAL
SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO • PROGRAMA DE AÇÃO SOCIAL EM
SANEAMENTO-PROSEOE • ESTADO DO ESPIRITO SANTO • MUNIÓÍPIO DE VITÓRIA
A COMPANHIA ESPIRITO SANTENSE DE SANEAMENTO • CESAN, torna público que às 10 horas do dia 16 de NOVEMBRO de 1993, na sa-
•«seiasaaaaasr^Vitória, 30 de Setembro de 1993.
ADM. EUNICE SOUZA DA SILVA
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO
CESAN-ES
Inscrições: de 11 a 29/10/1993. de 09 às
16 horas, no 4° andar do prédio anexo ao
Hospital Universitário Antônio Pedro — Rua
Marquês do Paraná. 303, centro — Niterói.
Tel: 719-2828 R 214
Documentos: CPF, Identidade. CRM ou Dr-
ploma de Graduação em Medicina ou Declara-
ção de Conclusão da Graduação em Medicina,
01 retrato 3x4, pagamento da taxa de inscrição,
recolhida no BANQSPA - Ag HUAP
DEPARTAMENTO DE MEDICINA CLÍNICA N' DE VAGAS
CAROIOLOGIA 01
CLINtCA UIDICA 01
DERMA1010GIA 01
DI P. 02
l';!::i>,i{i\f:inr,i; viUBOlOGIA 01
GASWÍNUROIOGIA 01
HEMftTOLOQlA-HEMOTERfiPIA 01
NEFROLOGIA 0?
NEUROLOGIA
PNEUMOLOGIA 0?
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GERAL E ESPECIALIZADA
ÍNESTESIOLOGIA M
CIRURGIA GERAL Ob
CIRURGIA CARDIOVASCUUR 01
CIRURGIA PIDIAIRICA 02
CIRURGIA PLÍSFICA 01
CIRURGIA tORACICA 01
NEUROCIRURGIA 01
0FTALMOL0GIA 01
OTORRIflOLÍRINGOLOGIA 01
ORTOPEDIA E1RAUMAT0L0GIA 02
UROLOGIA 01
DEPARTAMENTO MATERNO INFANTIL
PEDIATRIA 0?
OBSTETRÍCIA t GINECOLOGIA 0')
KE0NAT0L00IA 02
PSIQUIATRIA INFANTIL 01
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA
Kí'0'MK'OLOGlCA 02
DEPARTAMENTO DE RADIOLOGIA
RADIOLOGIA 03
DEPARTAMENTO DA SAÚDE DA COMUNIDADE
\UM.:\: rWENVM í SOCIAL 0-1
MEDI! INA GERAL! COMUNITÁRIA 01
¦nwiiiiiwiiiiiiiiiiiiiiiiiJ ""'
2a feira
.... -•;
¦ ¦• ¦',•
JORNAL DO BRASIL BRASIL quinta-feira, 30/9/93 • 15
PM paulista planeja operações
de desarmamento da população¦ Para diminuir a violência, todo o contingente irá para as ruas
RICARDO FONSECA
SÃO PAULO — O aumento da
violência na Grande São Paulo, on-
de 47 pessoas foram assassinadas
em menos de 12 horas na madruga-
da de domingo para segunda-feira,
levará a Polícia Militar a intensifi-
car blitz de rua com o objetivo de
desarmar a população."Os
crimes de morte são impre-
visíveis e a única medida que pode-
mos tomar é realizar mais opera-
ções para apreender armas",
justifica o comandante-geral da-
PM, coronel João Sidney de Almei-
da. que vai ainda estender a chama-
da Operação Fecha Quartel, em
que todo o efetivo da PM sai às
ruas. para o interior do estado.
O comandante da PM observa
que não se pode esquecer que a
violência cresceu muito no interior,
onde, de Io de janeiro a 12 de se-
tembro, foram apreendidas 4.808
armas de fogo irregulares, contra
4.421 apreendidas na capital no
Apreensões-93
Revólveres 8.258
Pistolas 1.167
Espingardas 933
Garruchas 470
Carabinas 119
Bacamartes 41
Metralhadoras 16
Rifles de repetição 15
Fuzis 4
Submetralhadora 1
Fonte; PM-SP
mesmo período. Somadas às l .796
armas que a PM tirou de circulação
nas outras cidades da Grande São
Paulo, o total de apreensões chega
a li.095 armas de fogo. "É
um
número assustador mas temos quenos esforçar para apreender muito
mais", diz o coronel Almeida.
Paralelamente à Operação Fe-
cha Quartel, a PM quer a volta da
campanha pelo desarmamento na
televisão. "A
população precisadescobrir que a posse de uma arma
de fogo é uma falsa segurança pois
o cidadão comum não está prepa-
rado para utilizá-la, ainda mais em
situações de stress, como em discus-
soes de bar*', defende o comandan-
te da PM. "Quem
compra uma ar-
ma leva a morte para dentro de
casa. não a segurança", sentencia.
A PM vai começar a fazer blitz
também cm finais de semana,
quando o número de assassinatos
por motivos fúteis aumenta de for-
ma considerável. "É
só dar uma
batida em bares e casas noturnas
para que duas ou três armas sejam
apreendidas. Outra preocupação
do comandante da PM é com a
variedade e qualidade do arma-
mento apreendido, muitas vezes su-
perior ao da própria polícia. "So-
mente esse ano apreendemos armas
como metralhadoras, submetralha-
doras e fuzis que os soldados nem
sonham ter", conta.
Mais três anos para Medeiros¦ Força Sindicalreelege presidenteem seu 2o congresso
SÃO
PAULO - O 2o Con-
gresso Nacional da Força
Sindical terminou ontem com a
reeleição de seu presidente, Luiz
Antônio de Medeiros, por mais
três anos, reafirmou o apoio da
entidade à revisão constitucional
a partir de 6 de outubro e decidiu
defender a privatização, preser-
vando, porém, a Petrobrás e o
setor de telefonia nas mãos do
Estado. Durante três dias, mais de
2 mil delegados de todo o país,
Josemar Gonçalves— 15/6/93
JpprAJHHKJ
XIx
Medeiros: outra vez presidente
representando 700 sindicatos e.
quase 12 milhões dc trabalhado-'
res, além de delegados dc oito
países estrangeiros, analisaram
propostas para o programa Um ¦
projeto para o Brasil, já transfor:
mado em livro e produzido poruma equipe de 42 especialistas.
Apenas dois temas causaram po-"lêmica: o programa de privatiza-
ção e a estabilidade do funciona-
lismo público. O plenário'confirmou posição favorável à
privatização. Mas nào houve con-
senso quanto à estabilidade, o quelevou a uma solução intermedia-
ria: reunião em um mês com servi-
dores para que cies decidam.
Em busca de nova imagemCoronel promete
fazer "correção
de percurso"
S
ÃO PAULO—Acuada pe-
las acusações de violência e
pressões dc parlamentares para
que tenha sua atuação limitada e
perca direito ao foro privilegia-
do da Justiça Militar, a Polícia
Militar de São Paulo decidiu as-
sumir a crise de identidade por
que passa e discutir seu futuro.
Esse é o principal objetivo do
Seminário da Polícia Militar,
que começou ontem no Anhem-
bi por iniciativa do Centro So-
ciai dos Cabos e Soldados. "Va-
mos fazer uma correção de
percurso", assume o comandan-
te da PM. coronel João Sidney
de Almeida, que fez a palestra de
abertura do seminário. Prova de
que ele fala sério é que há convi-
dados de todas as áreas, inclusi-
ve as que fazem oposição siste-
mática á atuação da PM. A
palestra mais aguardada de hoje,
quando se encerra o evento, é a
do procurador Oscar Vilhena
Vieira, do Núcleo de Estudos da
Violência da Universidade de
São Paulo (USP). Para surpresa
dos soldados e cabos, ele anteci-
pou que defenderá o policiamen-
to ostensivo e fardado e melho-
res salários.
A tese sobre a crise de identi-
dade da PM foi defendida ontem
pelo publicitário Agnelo Pache-
co. Também falaram para a tro-
pa o desembargador Álvaro La-
zarini, do Tribunal de Justiça, o
secretário de Segurança, Michel
Temer, e o ex-governador Paulo
Egydio Martins. A PM paulistalançou ainda um documento so-
bre a revisão constitucional, de-
fendendo que os governos esta-
duais. que hoje só nomeiam o
comandante da tropa, tenha
também autonomia para aten-
der as necessidades regionais.
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Funai processa governo
gaúcho para reaver terraPORTO ALEGRE — A delegacia
regional da Funai no Rio Grande
do Sul decidiu entrar com ação na
Justiça Federal pedindo a reinte-
gração de posse de todos os 18.974
hectares de reservas indígenas, queforam tomados pelo governo gaú-
cho ao longo dos anos. A informa-
ção foi dada pelo administrador da
Funai. Glênio Alvarez. que está
concluindo o levantamento dos do-
cumentos oficiais de cada uma das
seis reservas, cujas áreas foram re-
duzidas ou simplesmente retiradas.
Entre essas áreas, estão as reser-
vas de Monte Caseiros (1.003 hec-
tares). Serrinha (11.950) e Ventarra
(753). demarcadas em 1911, de on-
de os caingangues e guaranis foram
sendo progressivamente expulsos.
Outras reservas indígenas sofreram
acentuada redução, como a de
Inhacorá, no município de São Va-
lério do Sul. que de 5.859 hectares
ficou com apenas 1.816.
Classificados II
Disque JB HHH
(021)580-5522 Wy
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DIA DA CRIANÇA COM PRiÇOS
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4 dias/4 refeições.
Inclui a Gruta de Maquine.
Saída: 09/out.
Apenas 3x CRS 7.670,
CIDADE DA CRIANÇA
dias/3 refeições.
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da Criança. Saída: 10/out.
Apenas 3x CR$ 6.259,
CAMPOS DO JORDÃO
E COSTA VERDE
dias/4 refeições.
Inclui ainda Serra Negra, Águas
de Lindóia e Monte Sião.
Saída: 09/out.
Apenas 3x CR$ 8.058,
ILHA DO MEL E
CURITIBA "300
ANOS"
dias/4 refeições.
Inclui Vila Velha, Caldeirões do In-
femo e passeio de trem pela Serra
do Mar. Saída: 08/out.
Apenas 3x CR$ 9.224,
Consulte seu Agente de Viagens.
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Copacabana: Barata Ribeiro 383/202 - 235-5225IIMM-1..I.-.II-UIMIIIII i-n imu-u mm hii-hihh mirar.
Algunsdo Sesc
nãosãpdebrincadeira
O Sesc não brinca quando oassunto é criança. Mas faz tudo commuita alegria.
Por exemplo: as Mostras deCiência Escolar onde a garotada des-cobre ns mistérios tio mundo. Ou ainiciação esportiva dt crianças dc7 a líanos. Ou as Bibliotecas e as
Feiras de Livros Infantis, os primeirosencontros da criança com o encantoda literatura.
São tantos exemplos.As I2l Unidades de Educação
Pré-Escolar. com material produzidopelo próprio Sesc, as Colônias de Fé-rias Minns. ou seja, programas que
dão às crianças a noção do que écidadania.
Ao todo foram 28.000.000 deatendimentos a meninos e meninasem 1992, abrindo a todos eles aschances de crescer com perspectivas.
Sem perder a felicidade de trataro mundo como um grande brinquedo.
A iniciativa privada faz um Brasil da melhor qualidade, serviço social do comércio
«••*.«. „i V-..... .. /,,,'•,,, ..,. V"'-w:.-*' A'-i.->>/<-"-^""'-íi ••«'•»•-*•-s'-'V'V-»-
~16-« quinta-feira, 30/9/93 CIÊNCIA/ECOLOGIA
EUA pesquisam droga que evita
transmissão de Aids para o feto¦ Remédio é feito com anticorpos de portadores adultos sadios
\ ÍHOMAS H. MAUGH II' Los Angeles Times
LOS ANGELES — Pesquisadores
da Universidade da Califórnia co-"
mèçaram os preparativos para os
testes clínicos que irão verificar a
capacidade de uma nova droga pa-ra evitar a transmissão do vírus
HIV, da Aids, das mulheres grávi-das para seus fetos.
A droga, chamada de HIVIG, é
um composto de anticorpos extraí-
dos do sangue de adultos sadios
portadores do vírus.
Os testes haviam sido adiados
porque o fabricante do composto,
laboratório Abbot, recusou-se a
fornecer as amostras. Os cientistas
da Abbot temiam a possibilidade.de que alguns bebês acabassem sen-
do infectados como resultado dos
testes. É que tanto as mulheres co-
rua seus bebês receberão injeções de
HIVIG.Para escapar de uma lei que o
obrigaria a fornecer a droga para
os testes, o laboratório transferiu os
direitos de patente para outra com-
panhia, a North American Biologi-
.cais Inc., que irá fornecer o com-
posto.Resolvida esta fase, os pesquisa-
dores já começam a recrutar os par-
ticipantes do estudo, segundo Ri'
chard Stiehm, co-diretor do
trabalho. Av importância de se en-
contrar um modo de impedir a
transmissão do HIV de gestantes
para seus filhos aumenta à medida
em que cresce o número de mulhe-
res infectadas. Estima-se que entre
30% a 50% dos bebês nascidos de
mulheres infectadas adquirem o vi-
rus.
Segundo Stiehm, a HIVIG é a
terapia mais promissora surgida até
agora para evitar esse tipo de con-
taminação. Estudos já concluídos
mostraram que o remédio é capaz
de bloquear a transmissão intra-u-
terina em chimpanzés."O novo estudo é um dos únicos
esforços científicos no sentido de
tentar estimular a reação do pró-
prio sistema imunológico, em vez
de atacar o vírus apenas com dro-
gas antivirais", explica Claude Len-
fant, diretor do Instituto Nacional
de Coração, Pulmão e Sangue, que
patrocina a experiência junto com
outras duas unidades dos Institutos
Nacionais de Saúde dos Estados
Unidos.A nova abordagem é inspirada,
segundo Lenfant, numa pesquisa
recente que mostrou que os anti-
corpos da hepatite B (imunoglobu-
linas) podem reduzir a transferên-
cia de mulheres para seus fetos de
vírus que as infectam cronicamente.
Os estudo envolverá 400 mulheres
grávidas HlV-positivas e que já fo-
ram tratadas com AZT em 40 cen-
tros médicos norte-americanos.
? Apesar da intensa campanha de
prevenção contra a Aids empreendi-
da nos Estados Unidos há vários
anos, menos da metade de um grupo
de jovens adultos norte-americanos
afirmou ter mudado a conduta sexual
para evitar a doença, em levanta-
mento feito na Universidade de Min-
nesota. Foram entrevistadas 1.601
pessoas com idades variando entre 21
e 40 anos. Apenas 43% deles fez pelo
menos uma mudança em seu compor-
tamento sexual. O resultado sur-
preendeu os pesquisadores, sobretudo
porque os entrevistados, que também
participaram de outro estudo sobre
doenças cardíacas, revelaram-se
muito mais preocupados com os ris-
cos para o coração do que com a
possibilidade de contrair o chamado
mal do século.
VARIG INFORMAO TELEFONE
DO SEU NOVO
SERVIÇO DE RESERVAS24 HORAS:
0800 iii(DDG
¦ Discagem Direta Gratuita)
7 DIAS POR SEMANA.
O DDG É VÁLIDO PARA TODO O ESTADO, EXCETO A CAPITAL.
O telefone do novo Serviço de Reservas 24 Horas
estará operando a partir de 4 de outubro de 1993.
VfeAIGACIMA DE TUDO, VOCE.
Coração para leigos
Uma programação destinada
ao público leigo é a novidade da
9o Jornada Cientifica da clínica
carioca Pró-Cardíaco, de 6 a 8 de
outubro. Os temas serão Álimen-
tação, Fatores de Risco paraDoenças Cardíacas e Prática de
Exercícios Físicos. A entrada é
franca. A Jornada, promovida pe-Io Centro de Ensino e Pesquisas
da clínica, será realizada no Hotel
Rio Palace, em Copacabana. Para
os profissionais, a jornada abran-
gera as áreas de Medicina, Enfer-
magem, Fisoterapia e Nutrição.
Serão apresentadas as prótesesvalvares biológicas e mecânicas
produzidas em Minas Gerais. Ins-
crições à Rua Dona Mariana,
219, Botafogo.
Energia no Fórum
A participação da iniciativa
privada na expansão do setor
energético nacional, abordado
por artigo do físico Luiz Pinguelli
Rosa, será o tema de um debate,
hoje, no Fórum de Ciência e Cul-
tura da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. O debate contará
com a presença de representantes
dos poderes públicos, das comu-
nidades científicas e empresarial,
além de ambientalistas. O debate
vai antecipar algumas das discus-
soes programadas para o 6o Con-
gresso Brasileiro de Energia e o Io
Seminário Latino-americano de
Energia que começam no próxi-mo dia 18 de outubro no Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômiuco e Social (BNDS).
Teste prevê câncer
um simples exame clínico as
pessoas com pré-disposição a
desenvolver o câncer intestinal
podem evitar a doença, garan-
te o cientista francês Pierre
Guillou, que participa no Bra-
sil do 42° Congresso Brasileiro
de Colo-Proclologia, aberto
ontem no Teatro Nacional de
Brasília. Guillou apresenta pe-
Ia primeira vez no país o teste
que revela o gene que determi-
na a tendência a desenvolver
esse tipo de câncer. O encontro
reúne 20 dos maiores especia-
listas do mundo em doenças
intestinais c quase mil profis-
sionais brasileiros.
Cúpula do ozônio
Ministros da Indústria e de
Meio Ambiente de 117 países irão
se reunir de 15 a 24 de novembro,
na capital da Tailândia, para esta-
belecer uma política conjunta de
combate à destruição da camada
de ozônio. Participarão da confe-
rência os signatários da Conven-
ção de Viena de 1985 edo Proto-
colo de Montreal de 1987. Estes
acordos têm o objetivo de contro-
lar a produção e o uso de produ-
tos químicos que degradam a ca-
mada de ozônio, sendo que 27
países já proibiram o uso das
substâncias destruidoras de ozò-
nio como os clorofluorocarbonos
usados em latas de aerosol, na
produção de espuma plástica e na
indústria eletrônica.
JORNAL DO BRASIL ^
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K - ; £<
Barbem disse que o colega de Curitiba não publica seus trabalhos
Cirurgião reafirma quefez o 4o autotransplante
SÃO PAULO — O cirurgião Mi-
guel Barbero Maciel, chefe do de-
partamento de cirurgia infantil do
Instituto do Coração (Incor), do
Hospital das Clínicas, sustentou
ontem que o autotransplante car-
díaco que sua equipe realizou há
unia semana para salvar a vida de
um menino de 13 anos que sofria
da rara doença conhecida pelo
nome de Sindrome do Q-T Longo,
foi o quarto do gênero em todo o
mundo. Para Maciel, o cirurgião
cardíaco Randas Batista, de Curi-
tiba, que afirmou já ter feito 35
cirurgias desse tipo, nunca publi-
cou seu trabalho em revistas cien-
tíficas como seria normal, e deve
estar cometendo algum "equívo-
co".
A prova — Para provar que
tem razão, Miguel Barbero Ma-
ciei apresentou cópia de um artigo
científico publicado em agosto de
1992 sobre a Sindrome do Q-T
Longo, onde são relatadas as três
únicas cirurgias de autotransplan-
te para corrigir a doença realiza-
das até a época em todo o mundo.
O cirurgião do Incor disse que
mesmo assim tomou o cuidado de
telefonar para o professor da Uni-
versidade de Milão, na Itália, Pe-
ter J. Schwarts, coordenador
mundial da Sindrome do Q-T
Longo, que lhe confirmou não
existirem registros na comunidade
científica de outras cirurgias além
das três relatadas no trabalho de
1992.Maciel negou veementemente
ter assistido a uma apresentação
das cirurgias de Randas Batista,
num congresso médico realizado
ano passado, no Rio de Janeiro,
como afirmou o médico de Curiti-
ba. "Freqüento de 15 a 20 con-
gressos todo ano e asseguro quenunca vi esse trabalho, embora
possa ter feito conferência no
mesmo local que o médico de Cu-
ritiba", disse Maciel. Preocupado
com a repercussão do caso, Ma-
ciei tomou a inciativa de telefonar
para Batista na noite de terça-fei-
ra para esclarecer o caso. "Ele
não conseguiu precisar o congres-
so em que teria me apresentado o
trabalho e, pelo que entendi, ele
nunca fez um autotransplaante
para corrigir a Sindrome do Q-T
Longo", disse Maciel, que reco-
mendou que o colega de agora em
diante seus trabalhos.
Pelos jornais — O cirurgião
do Incor tomou conhecimento pe-los jornais que Batista teria feito
cirurgias de autotransplante —
técnica em que o coração do pa-
ciente é retirado do corpo e colo-
cado de volta — para operar a
válvula mitral, o que ele considera
um absurdo. "Há muitos anos te-
mos técnicas seguras para operar
válvulas e o autotransplante num
caso desses não seria recomenda-
do por mim nem por nenhum mè-
dico da comunidade científica in-
ternacional", afirmou. Para
Maciel, o autotransplante só en-
contra aplicação nos casos de Sín-
drome do Q-T Longo ou em casos
raríssimos, como de um tumor
atrás do coração que necessite ser
retirado.
Outra criança é salvaSÃO PAULO — A técnica de
autotransplante desenvolvida pela
equipe do cirurgião Miguel Bar-
bero Maciel e aplicada pela pri-
meira vez há uma semana, salvou,
terça-feira, a vida da menina Ja-
naína Lima de Silva, de 10 anos,
operada pelos mesma equipe.
Ela tinha todos os sintomas da
Sindrome do Q-T Longo, embora
os eletrocardiogramas não regis-
trassem o problema, e teve para-
das cardíacas súbitas, sendo salva,
em todas, pelo próprio pai, Jaíl-
son Lima da Silva, 35 anos, medi-
co reumatologista de Rio do Sul,
cidade próxima a Blumenau, em
Santa Catarina. A mãe de Janaí-
na, Dayse Bastos Lima da Silva,
32 anos, cardiologista, ajudou a
salvar a vida da filha na última
parada do coração.
O drama da família começou
há dois anos, quando Janaína te-
ve uma parada cardíaca enquanto
nadava no mar. Ela foi salva pelo
pai, que a retirou da água e lhe
aplicou massagem cardíaca e res-
piração boca-a-boca. A segunda
vez foi há três meses, na sala de
aula. Levada pelo professor para
o pronto-socorro, ela foi salva
mais uma vez pelo pai que, porcoincidência, estava de plantão.Desde então, Janaína não levava
uma vida normal. Era acompa-
nhada 24 horas por dia pelo pai
ou pela mãe,que revezavam-seao
seu lado na escola e até enquanto
dormia. Graças ao zelo, Janaína
foi salva mais uma vez há 40 dias,
quando teve mais uma paradacardíaca ao assustar com um
mendigo que pedia esmola na
porta de sua casa e subir dois
lances de escada correndo. Ela
desmaiou sobre o pai que mais
uma vez lhe devolveu a vida."Finalmente estamos vendo
uma luz no fim do túnel", disse
Jailson. Ele conta que a vida esta-
va insuportável para a família."Como impedir uma criança des-
sa idade de correr, brincar, de se
emocionar?", perguntava Jailson,
segurando as lágrimas, esperando
a saída de Janaína da UTl.
Ele diz que a decisão da cirur-
gia foi difícil para ele a sua mulher
já que, sendo médicos, sabiam
que os riscos desses procedimen-tos superam meras estatísticas
animadoras. "Ainda mais que a
cirurgia é nova e não há preceden-tes em que basear uma previsão",comenta. A polêmica sobre o au-
totransplante não preocupou a fa-
mília: "Era a única chance da Ja-
naina levar uma vida normal",
conforma-se Jailson.
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--JORNAL HO BRASIL INTERNACIONALquinta-feira, 30/9/93 «17
'!
Abcázia quer plebiscito Yeltsin dá novo prazo aos deputados¦y\ -a JT-*
--_. ..«/In fiai ««o
é a proteção da Kiissiaw
|t- MOSCOU — O vice-presidente
£'do parlamento da Abcázia, Sakh-'--rat
Djinjolija, disse ontem, numa
. entrevista coletiva em Moscou
j?t;ciuc a região deve promover um':
plebiscito para decidir sua inde-"•.pendência
da Geórgia. Djinjolija';
í sugeriu também que, já com o
Ilnovo status, o território poderia
i pedir à Rússia, do qual é vizinho,
1 uma proteção especial.
m A Abcázia faz parte da Geór-
jgjgíà desde a década de 30, mas"com
a desintegração da União
P Soviética, em 1991, vieram à tona
aspirações nacionalistas. Na se-
I gunda-feira, os separatistas toma-
ram a capital da região, Sukhumi,
depois de 12 dias de violenta ofen-
| siva. O ataque rompeu um cessar-
% fogo acertado em julho entre a
Geórgia e os rebeldes, com media-
ção russa, que pós fim a um ano
de combates nos quais morreram
mais de 4 mil pessoas.
A referência do vice-presidente
do parlamento da Abcázia à pro-
teçào especial de Moscou vai cer-
tamente dar novo gás ás acusa-
ções da Geórgia contra a Rússia.
Logo após a queda de Sukhumi. o
presidente georgiano Eduard She-
vardnadze denunciou que a ofen-
siva separatista na Abcázia havia
sido arquitetada por forças rea-
cionárias de Moscou, com o obje-
tivo de manter sua antiga esfera
de influência da era soviética.
Shevardnadze, que liderou pes-
soalmente a defesa da cidade, vol-
tou para a capital Tibilisi, mas
enfrenta enfrenta agora uma se-
gunda revolta — o ex-presidente
Zviad Gamsakhurdia, um ultra-
nacionalista deposto em 1991, se-
te meses depois de tomar posse,está reunindo seus seguidores no
leste do país, de onde prega a
queda do presidente Eduard She-
vardnadze.
Presidente russo quer rebeldes desarmados e fora do parlamento até segunda-feiraiim»uwiia/;iho» -\ moscou-.AFP
da Defesa, Pavel Grachev, em na-
da contribuiu para diminuir a ten-
são. Ele disse ter sido informado
Israel prende líder de
grupo armado da OLPJERUSALÉM — O exército de
Israel prendeu ontem o militante
mais procurado do movimento Al
Fatah da OLP (Organização paraa Libertação da Palestina), Ah-
med Awad Ikmail, e arrancou
protestos de líderes palestinos,
que classificaram a captura como
uma violação do espírito que se-
lou o acordo de paz entre Israel e
a OLP.
Ikmail é o comandante do gru-
po armado do Al Fatah, Panteras
Negras, e há cinco anos era pro-
curado por assassinatos de israe-
; lenses e de árabes informantes de
Israel. Ele foi preso junto com
outros integrantes do grupo em
seu esconderijo, perto da cidade
de Qabatyeh. Os Panteras Negras
haviam anunciado uma trégua de-
pois que Yasser Arafat, líder da
OLP, renunciou à violência e pe-diu a seus seguidores que respei-
tassem o acordo de paz.
A rádio de Israel anunciou queum conselheiro de Arafat, Ahmed
Tibi, protestou junto ao ministro
das Relações Exteriores, Shimon
Peres. Em Jerusalém, dois lideres
do Al Fatah. Sari Nusseibeh e
Ziad Zayyad, denunciaram a ope-
ração como uma "provocação'* e
uma "tentativa de criar uma at-
mosfera tensa". "O
Fatah decidiu
parar de usar suas armas contra
Israel, e Israel deve da mesma
forma parar de usar suas anuas
para perseguir estes soldados",
disse Nusseibeh. Israel já havia
capturado várias vezes Ikmail,
mas ele sempre conseguiu fugir.
MOSCOU — O presidente Boris
Yeltsin lançou novo ultimato aos
deputados que insistem em pro-longar a vida do parlamento porele dissolvido dia 21. Deu prazoaté segunda-feira para que depo-
nham armas, abandonem a sede
do legislativo e ponham fim á
guerra de nervos que ameaça de-
generar em violência e mergulhar
a Rússia, segunda maior potêncianuclear, num banho de sangue.
Um prazo anterior, de 24 horas,
dado terça-feira aos guardas ar-
mados que defendem a sede do
legislativo, expirou sem inciden-
tes.
Alguns deputados já disseram
que só saem mortos da Casa
Branca, onde além de sitiados
continuam praticamente sem
água, telefone e eletricidade —
uma provação a mais numa Mos-
cou onde começa a nevar. Segun-
do a agência Interfax, o líder na-
cionalista Albert Makashov,
general reformado do Exército
Vermelho que comanda os guar-das do parlamento, disse que seus
homens têm ordem de atirar se as
tropas chegarem muito perto.Enquanto nas altas esferas do
poder os líderes do país se con-
frontam, o povo apanha nas ruas.
Na confusão dos choques entre
policiais e manifestantes na noite
de terça-feira para ontem, um
guarda de trânsito morreu, atro-
pelado por um carro. Foi a tercei-
ra pessoa a morrer em oito dias de
agitação política.
Repressão — Ontem tropas
de choque da polícia reprimiram
com violência manifestantes quese aproximaram das barricadas de
caminhões e arame farpado. Hou-
ve muita pancadaria. Uma mu-
lher de idade, derrubada cm meio
á correria, saiu gemendo e san-
grando. Os manifestantes, agasa-
lhados contra o frio, queriam fu-
rar o cerco para ajudar a defender
o parlamento.Uma declaração do ministro
S*ane\v, tropaaVchotpte da policia bloqueia acesso ao parlamentoMoscou — AP
^mmW^^KBS^^^" ¦'¦¦¦'¦••¦' :teV__ÜSS„?S„íi.\. ... ' "'ÊÇ.''À
."'Mk'.:£-:i,*' '¦¦ ¦¦;. '
No prédio sitiado e sem conforto, deputado faz vigília à luz de vela
de que os militantes nacionalistas,
simpatizantes dos parlamentares,
planejam uma campanha de ata-
quês terroristas contra dirigentes
russos, e para isso estão cônsul-
tando "perigosos conselheiros". E
fez uma advertência: "Como mili-
tar. acho que seria o passo inicial
de um vasto c sangrento condi-
to".
Apoio — Yeltsin recebeu
uma notícia boa e outra má. O
presidente dos Estados Unidos,
Bill Clinton, voltou a apoiar a
ação contra os deputados que se
opõem ás reformas políticas e
econômicas do dirigente russo. E
elogiou a maneira como Yeltsin
vem administrando a crise.
Clinton disse que o presidentelhe prometeu pelo telefone, sema-
na passada, que faria tudo' paraconduzir o país á democracia,
com respeito aos direitos -huma-
nos e pacificamente. "Até agora
foi exatamente o que ele fez, em
circunstâncias muito difíceis".
Embora tenha apoiado Yeltsin
desde o início, a administração
Clinton diz temer um desenlace
violento. Mas o chanceler russo,
Andrei Kozirev, em visita aos
EUA, garantiu ontem que o im-
passe em Moscou será resolvido
com o mínimo possível de uso da
força.
A má noticia veio de Novosi- ;
birsk, 2.500 quilômetros a leste de
Moscou. Ali, 140 líderes do Con-
selho da Federação ameaçaram
estabelecer uma república siberia-
na separada se o presidente nào
voltar atrás em sua decisão de
fechar o Congresso. Sua primeiramedida retaliativa poderia ser nào
repassar ao governo central os
impostos cobrados na região. Eles
estão prontos também para sediar
o parlamento russo, se este dese-
jar mudar-se da capital para a
Sibéria.
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18 • quinta-feira, 30/9/93BRASÍLIA JORNAL DO BRASIL
Viaduto elimina cruzamento da morte¦ Obra que ligará a Via Épia à Via Estrutural tem conclusão prevista para dezembro
I iii7 Antônio
A Estrada Parque Indústria e
Abastecimento (Via Épia), acesso
pára Belo Horizonte, Rio e Forta-
leza e Goiânia, terá o trânsito desa-
togado a partir de dezembro, com a
inauguração do viaduto que a liga-
rá à Via Estrutural. O diretor do
Departamento de Estradas de Ro-
dagens (DER) Luiz Gonzaga Lo-
pes, disse que a obra eliminará o
cruzamento entre as duas estradas,
local da maioria dos 69 acidentes
registrados desde janeiro.
Passam diariamente nos dois
sentidos da Via Épia em torno de
40 mil veículos. Os acidentes no
cruzamento com a Estrutural fica-
ram na história pela violência como
ocorreram. Em 1988. um caminhão
tipo pau-de -arara se chocou com
um outro, tipo caçamba, matando
38 retirantes. Em janeiro deste ano,
cinco pessoas de uma mesma fami-
lia morreram quando o carro em
que estavam foi colhido por um
..:
O novo viaduto eliminará o cruzamento, o que deve reduzir o número de acidentes graves e atropelamentos
caminhão-tanque. Desde janeiroforam registrados 69 acidentes no
local — sete com vítimas, 60 sem
vítimas e dois atropelamentos.
A construção do viaduto sobre a
Via Épia está orçado em USS l,7
milhão. Os recursos virão de um con-
venio entre o DER e a Terracap,
responsável pela venda de terras pá-blicas. A obra começou em 11 de
janeiro, com previsão de término e
novembro. Mas, segundo Luiz Gon-zaga Lopes, deve acabar em dezem-bro por causa da temporada de chu-
vas que está começando.
PROGRAMA 1111CINEMA
Guimarães Rosa no Teatro DuleinaO grupo de Teatro Escola Piol-
lin, da Paraíba, traz â cidade o
espetáculo Vau da Sarapalha, de
Guimarães Rosa, que fica em car-
taz de hoje até domingo no Teatro
Duleina (Conic), sempre às 21h. A
peça vem fazendo grande sucesso
de público e conta a história de dois
primos; Primo Ribeiro, casado com
Luiza, e Primo Argemiro. que mau-
tia ás escondidas uma paixão platò-nica por ela. Mas Luiza fugiu com
outro homem, um boiadeiro. Os
dois primos estabeleceram uma re-
lação de profunda amizade. Com
remorsos. Primo Argemiro confes-
sa sua paixão por Luiza.
Uma Mulher em Fogo — Cine Brasília
(Fone 244-1660) — 106/107 sul. Às 15h,
17h30, e20h.
O Rei Pasmado e a Rainha Nua —
Cultura Inglesa — 708/709 Sul (Fone: 244-
5650). De segunda a sexta-leira. às 21h.
Sábado e domingo, às 16h. 18h, 20h e 21h.
Presidente Por Um Dia — Cine Park 2
(Fone: 234-3336) às 15h30, 17h30, 19h30
e21h30. Comédia.
A Firma — Cine Park 1 (Fone: 234-3336)
às 15h15, 18h e 20h45. Drama (14 anos).
O Último Grande Herói — Cine Park 3
(Fone: 234-3336) às 16h20, 18h40 e 21 h.
Drama. Alladin — às 14h30. Desenho.
Operação Kickbox 2 — Vencer ou
Vencer — Cine Park 4 (Fone: 234-3336)
às 15h30, 17h20, 17h10, 21h. Ação (14
anos).
O Silêncio do Lago — Cine Park 5. às
15h, 17h, 19h e 2lh. Suspense (14 anos).
Invasão de Privacidade — Cine Park 7
(Fone: 234-3336) às 15h, 17h, 19h e 2 lh.
Drama (14 anos).
Como Água Para Chocolate — Cine
Park 6 (Fone: 234-3336) às 15h30, 17h30,
19h30 e 21h30. Drama (12 anos).
O Piano — Cine Park 8 (Fone: 234-3336)
às 14h, 16h40 e 21h. Drama (14 anos).
Cemitério Maldito - Karim - 110/111
Sul (fone: 225-1233), às 15h, 17h, 19h e
21h.
Sedução — Cine Atlântida, no Setor de
Diversões Sul (Fone: 224-1968), às 15h,
17h. 19he21h. Drama (14 anos).
SEMINÁRIO
"O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICAE O MERCADO DE CAPITAIS"
REALIZAÇÃO
ABAMECASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ANALISTAS DO MERCADO DE CAPITAIS Jnr .COMUNICAÇÃO
Primeiro Bloco:
Api-esentação da Eletrobrás
Segunda Bloca;Apresentação da CEMTJG, CESP, CPFL eLIGHT
Terreiro Bloco;A privatização do setor
José Luiz AlquéresPresidente da EletrobrásMarcos José MarquesDiretor Financeiro da EletrobrásFrancisco Luiz Moreira PennaDiretor Financeiro da CEMIGLuiz Fernando RolaAssessor da Diretoria Financeira daCEMIGPaulo MenteDiretor Financeiro da CcspSilvio Romero Ribeiro TavaresPresidente da CPFLJoaquim Affouso Macdowell Leite deCastroPresidente da Light
PACTM
ProgramaA experiência internacionalModelos institucionaisProgramas estaduaisConcessões para geração e distribuiçãoParticipação do setor privado nos
projetos em execuçãoO impacto da privatização do setor
Apresentadores
Renato Kluge RochaDiretor de Finanças da LightJorge Orlando BarbosaDiretor Técnico da LightAudré Franco Montoro FilhoPresidente da Comissão Diretora doPrograma Nacional de DesestatizaçãoAlex HenneyEx-director of the London ElectricityBoardReglnaldo TreigerAssessor da Secretaria Especial de.Política Econômica do Ministério daFazendaDavid Casiuiiro MoreiraEx-Secretário de Privatização e Diretor
PATROCÍNIO
ATLÂNTICACOHKI.IOHAOt MIULOSI VALORLS MOBILIÁRIOS L11>\
no mercado de capitais
Quarto Bloco;
O interesse do investidor externoA visão internacional e nacional do invés-tidor externoFlexibilização das normas
de participação
da ConsempNelson BarreiraPresidente da Associação Brasileira dasConcessionárias de EnergiaEron GrauProfessor Titular da Unicamp (*)Thomas W. KeeseeDiretor Internacional doBanco PactuaiEduardo ManhaesSuperintendente da CVMEron MattosPresidente da Abamec-RJVladimir Antônio RioliPresidente daAbamec Nacional
FONTE
t bancorp
GI^PHUS
BANCO (ÍRAIMRS S.A.
APOIO
Eletrobrás *tCentrais Elétricas Brasileiras SA
©Light
Serviços de Eletricidade SA
ESCHSA A JB
Rio de JaneiroDota: 13 de outubro de 1993Horário: 08:00 às 18:30 horasLocal: Auditório do BNDES - Av. Chile, 100Inscrições: Abamec - RJ - R. Uniguaiana, 39/10»
Tel.: (021)221-5684Fax:(021)221-5715Taxa de inscrição: US$ 50 (sócios da Abamec)
US$100 (não sócios)(*) Dependendo ainda de coafirraação
Valor referencial. Conversão com base nacotação do dólar comercial, ponta de venda, dodia anterior à inscriçãoNão serão aceitas inscrições no dia e local doevento
INFORME DF
Restaurantes estão limpos
Ninguém duvida que o padrão dos restaurantes de Brasília
melhorou sensivelmente depois que o Departamento de
Fiscalização de Saúde, junto com o Procon, desencadeou uma
operação de vistorias permanentes, chegando a fechar casas famo-
sas como Florentino e Grande Muralha. Em setembro, segundo
Maria de Sá Oliveira, diretora do Departamento de Fiscalização, o
número de autuações caiu bastante porque os restaurantes visto-
riados foram encontrados em "condições aceitáveis."
Na última terça-feira, por exemplo, houve blitz nos restaurantes
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), da Escola Nacional de
Administração Pública (Enap) e do Ministério da Agricultura. Os
três apresentaram boas condições gerais de funcionamento e houve
apenas duas intimações por pequenas irregularidades.
O presidentedo Banco do Bra-sil, Alcir Calliari,receberá da Fede-ração das Indús-trias de Brasília
Mérito industriallha do Mérito In-dustrial pelos re-levantes serviços
que o BB tem
prestado no forta-lecimento da in-
medalha será en-tregue no dia 8 deoutubro, na aber-tura da 5" Fibra,no Pavilhão deEventos do Par-
(Fibra), a meda- dúslria local. A que da Cidade.
Cinco dias apóso lançamento doViciaria Fiat (ilus-tração), um em-
preendimento deúltima geraçãocom 221 aparta-mentos, a Encol jácomercializou 110apartamentos. Se-
gundo Marcus Vi-nicitis. diretor damarketing da em-
presa, esses nume-ros
"além de um
recorde, são umexcelente atestado
de vitalidade do
mercado brasilien-
se". Localizado no
Setor HoteleiroNorte, próximo à
Torre de TV, o
Viciaria Fiat irá
contar com os ser-
viços essenciais,
tais como Portaria
24 horas, Central
Lançamento
de Fax e Recados,Serviços de Gover-nança. Antena Pa-rabólica etc, alémdo pool de locaçãodo próprio Fiat
que administra oaluguel do aparta-mento com preçosde mercado e semas restrições da Leido Inquilinato.
Viva as secretáriasAs secretárias estão para
Brasília assim como o coraçãoestá para o corpo humano.Sem elas, o poder não anda.Rosinete Melanias que o diga.Pensando nisso, os hotéis Ku-bitschek Plaza e ManhattanFiat vão promover amanhã,dia Io de outubro, uma festa
para comemorar o Dia du Se-cretária,
"Vamos secretariar sua ale-
gria", diz o convite que foi en-viado a mil secretárias com as
quais os hotéis mantêm conta-to freqüentemente. Além deum coquetel-show, o gerenteFrank Kreppel prometeu sor-lear passagens de ida e voltaaos Estados Unidos, além dehospedagem nos hotéis. Aos
patrões um aviso: a festa co-meça às I8h e não tem hora
para terminar.
Novos livrosO escritora brasiliensc Ste-
Ia Maris Rezende (foto), ven-
cedora de diversos prêmios li-
terários. lança sábado, às
I7h, na livraria Livrim, em
Taguatinga, mais dois livros.
O primeiro, O que será quetem dentro, destina-se ao pú-blico infanta!. Já o segundo,
Os nomes do amor, pela edito-
ra Moderna, visa um públicoadolescente. O livro conta a
história de um casal, ele per-nambucano, ela mineira, quese encontraram casualmente
num passeio pelo Rio de Ja-
neiro, passaram a trocar car-
tas. se apaixonaram e...Bem.
o melhor é comparecer ao
lançamento. 9^W
PELA CAPITAL
A liderança do PTna Câmara Legislativadecidiu onlem proces-sar criminalmcntc adeputada Rose MaryMiranda (PP) pelasacusações feitas con-tra o partido no casodo desvio de valestransportes. Ciente do
que disse, o parlamcn-tar promete provar em
juízo tudo o que afir-mou cm público.
Os grupos Balo-
gum Ominirá, llêObá, Asse Dudú, Su-ruru e Tal e CambioNegro promovem
amanhã a partir das21 h, na ARUC. aTerceira Noite Afro-Caribe, com a finali-dade de angariar Tun-dos para que as enti-d a d e s possamdesenvolver seus tra-balhos culturais e so-ciais.
¦ Serão abertos hoje,às 9h, no Centro Intc-reseolar de EducaçãoFísica, os PrimeirosJogos das OlimpíadasEspeciais, organizados
pela Associação Olím-
pica do Brasil, entida
máxima do esporte pa-ra deficientes mentaisem todo o mundo. Oevento lera o apoio darede Mcl)onaid's delanchonetes.¦ Começa hoje a TFesta das Nações, noPavilhão de Feiras cExposições do Parqueda Cidade. Gruposfolclóricos e comidastípicas, além de pro-dulos importados de50 países farão a festados visilantes. A feirafuncionará durantetrês dias no horáriodas I0às23h.
EM BRASÍLIA
Fone: (061) 322-5999
18 • quinta-feira, 30/9/93 i 2" Ediçüo INTERNACIONAL JORNAL. DO URASIl
Alemanha quer ter mais voz na ONU Marchais decide deixar
Ministro pede na Assembléia Geral assento permanente no Conselho de Segurança liderança do PC francêsAssembléia Geral que terá de ser
chamada a votar a matéria. O
ministro Kinkel, que também irá
NAÇÕIiS UNIDAS — O lllillis-
tro de Relações Exteriores da
Alemanha. Klaus Kinkel. oficiali-
zou na Assembléia Geral da
ONU a candidatura de seu país a
um assento permanente no Con-'seílio
cie Segurança. Ele pediu pa-ra isto o apoio dos países do Ter-
ceiro Mundo, que também estão
em campanha por uma reforma
que ponha fim neste organismo
ao privilégio que desde 1945 con-
cede poder de veto e assento per-manente apenas aos Estados Uni-
dos. á Rússia, à França, a
Grã-Bretanha e à China — basi-
camente as potências vencedoras
da Segunda Guerra Mundial."A
Alemanha está preparada
para assumir responsabilidades
como membro permanente do
Conselho de Segurança. Mas só
poderemos preservar e fortalecer
a. credibilidade do Conselho se
também levarmos em considera-
ção a importância do Terceiro
Mundo ao deliberarmos sobre
sua reforma", disse Kinkel. Na
quarta-feira ele irá a Brasília, on-
de o tema forçosamente estará na
pauta, dada a pretensão brasileira
de também ocupar um posto per-manente.
•¦ O clube exclusivo dos vence-
dores de 1945 no Conselho de
Kinke
Segurança ig-
norou impávi-do, durante dé-
ca d as, os
argumentos do
Movimento
dos Nào-Ali-
nhados, mas
não resistirá
por muito tem-
po ao apetite
da Alemanha e
do Japão, gi-
gantes econô-
micos que ten-
tam aceder a
tardia maiori-
dade políticacom um empurrãozinho das po-tèncias estabelecidas. Na segun-
da-feira o primeiro-ministro ja-
ponès, Morihiro Hosokawa,
lançou da mesma tribuna a can-
didatura de seu país. Também
participam do Conselho em ca-
ráter rotativo bienal, sem direito
a veto, 10 outros países — entre
eles, atualmente, o Brasil.
O governo alemão, terceiro
maior contribuinte para o orça-
mento da ONU (o Japão é o
segundo e os EUA, o primeiro,apesar do atraso no pagamen-to), precisará vencer a resistên-cia da oposição social-democra-
apoio
t a a u m a
reformulação
constitucional
que, permitiu-do eletiva par-ticipação de
militares ale-
mães em movi-
mentos inter-
nacionais de
tropas, facilita-
ria o acesso ao
Conselho. Pro-
blema seme-
lhante existe no
Japão, a outra
potência derro-
tada em 1945 e
desde então militarmente limi-
tada.
Referindo-se ás missões de pazda ONU. Kinkel disse ontem queos meios militares
"só devem ser
usados se dispusermos de um es-'
quema claro para resolver o con-
flito em questão". A Alemanha
tem tropas na Somália, mas suas
atividades são restringidas pelo
próprio governo de Bonn. en-
quanto a Corte Suprema não se
manifesta sobre o recurso impe-
trado pela oposição.
Mas será fundamental tam-
bém o apoio dos países do Ter-
ceiro Mundo, majoritários na
esta semana a Buenos Aires, po-de ter tratado em Nova Iorque e
voltar a tratar em Brasília de
uma proposta brasileira que está
na mesa: Alemanha, Japão, o
próprio Brasil, a índia e talvez a
Nigéria ou o Egito seriam admi-
tidos como novos membros per-manenles, mas sem direito a ve-
to; e continuaria a rotatividade
bienal para 10 outros países.
A Alemanha, de qualquermaneira, é candidata a uma das
10 vagas rotativas a serem inau-
guradas em 1995, ano do cin-
qüentenário — e possivelmente
da reforma — da Organização
das Nações Unidas.
? O chanceler chinês Qian
Qichen assegurou em discurso
na Assembléia Geral da ONU
que seu país não terá preten-
sões expansionistas nem bus-
cará a hegemonia na Ásia cm
conseqüência do surto de de-
senvolvimento (12% ao ano)
que vem experimentando.
PARIS — Georges Marchais,um dos últimos comunistas orto-
doxos da Europa, anunciou quedeixará a liderança do Partido
Comunista Francês (PCF), do
qual é secretário geral há duasdécadas. Aos 73 anos, recuperan-do-se de uma cirurgia contra ar-trite nos quadris, Marchais comu-nicou sua decisão numa carta aocomitê central do partido.
"Faz 20 anos que desempenho
este cargo e, na minha idade, creio
ser desnecessário estender-me so-
bre as razões que me levaram a
tomar esta decisão", afirma o li-
der comunista, frisando que con-
tinuará na militância. Na carta,
ele diz que deixará o cargo após o
28° congresso do PCF. em janeirode 1994.
Marchais tornou-sesecretário geral do PCFem 1972. Ele resistiu omáximo que pôde às re-formas dentro do parti-do. Indo de encontro àstendências da opinião
pública — e também àopinião de membros doPCF —, apoiou a inva-são soviética do Afegã-nistào, em 1979, e a vio-lenta repressão aomovimento Solidarieda-
AP—Arquivo
Georges Marchais
de. na Polônia, em 1981. Irônica-mente, está saindo no momento em
que o partido se prepara paraabandonar um princípio clássico docomunismo — o do centralismodemocrático, que durante décadas
permitiu nos PCs calar as vozesdiscordantes em nome da vontadeda maioria. Marchais só renuncioua este conceito — introduzido porLcnin na década de 20 — cm mea-dos do ano passado.
Foi sob sua direção que o PC
francês chegou ao governo, numa
coalizão com os socialistas, vito-
riosos na eleição geral de 1981. A
coalizão terminou em 1984. Mas
antes disso o partido que na déca-
da de 50 tinha o apoio de mais de
25% dos franceses já vinha em
acentuado declínio. Nas últimas
eleições, em março des-
te ano, o PCF obteveapenas 9% dos votos.
Muitos analistas po-lílicos identificaram navisão ortodoxa de Mar-
chais a causa da deban-dada de eleitores, pro-vocada, em grandeparte, pela bem-sucedi-da renovação do Parti-do Socialista, arquite-tada por FrançoisMitterrand.
'Labour' diminui poder de sindicatosJL Brighton — Reuter
BRIGHTON — Com uma vitó-
ria apertada, o líder do Partido
Trabalhista da Inglaterra, John
Smitli. conseguiu a aprovação
de seu projeto de reforma do
partido. A reforma de Smith
modificará uma característica
que há 100 anos acompanha o
Laboitr Party: o poder dos sin-
dica tos. A partir de agora, os
sindicalistas — que chegavam a
controlar 40% dos votos — de-
verão aderir individualmente ao
partido c pronunciar-se como os
outros militantes. É o princípio"de *'um voto para cada militan-
"Te™, que vigorará na designação
dõs-tandidatos às eleições.
Durante o congresso anual
dos trabalhistas, o projeto do
Brighton — P
após quatro derrotas em eleições
gerais e 14 anos na oposição.
A modernização do partidotem como principal objetivo
atrair a classe média. Segundo
pesquisas, a desconfiança destes
eleitores em relação aos traba-
lhistas cresceu por causa das
tradicionais ligações com os sin-
dicatos.
Apesar de a reforma signifi-
car um importante avanço da
ala renovadora do trabalhismo,
os sindicatos continuarão com'
bastante poder, controlando
33% dos votos nas eleições parao líder do partido, 70% dos vo-
líder do partido foi aprovado as mudanças sugeridas são "vi- tos durante o congresso anual c
por 47.5% dos votos, com tais, absolutamente centrais" guardando 12 das 24 cadeiras no
44.3% contra. Segundo Smith, para que reconquistem o poder comitê executivo.
Stnith (C) cómeinoraxwãUMtim a mulher eoan^esmrúnnovK
Tremor de 6,4° Richter
arrasa Oeste da índia
Religiões prosperam na Cuba comunista¦ Fiéis de cultosafros vivem lado alado com católicosMARJOR1EMILLER
Los Angeles Times
HAVANA
— Ao som de
maracas e bongôs, uma
jovem canta em iorubá uma in-
vocação do mundo dos espíritos.
A seu lado. um pescador levan-
ia-se de um trono vermelho paradançar paia Xangô, o deus guer-reiro do fogo e do trovão. Num
ar impregnado do cheiro de fri-
tura de animais sacrificados a
Xangô na noite anterior, a mui-
tidào bale palmas para celebrar
a iniciação desse dançarino na
religião afro-cubana chamada
santeria.Rituais como este estão au-
mentando em Cuba. à medida
que pessoas de todas as idades se
voltam para a religião em busca'
de conforto espiritual para as di-
ficuldades materiais, que não
faltam em Cuba. A santeria e o
catolicismo ajudam a prencheresse vácuo.
A santeria foi trazida entre os
séculos 16 e 19 por escravos afri-'canos
forçados a se converter ao
catolicismo. Os escravos eram
batizados por padres católicos,
mas não demora raram a combi-
nar seus deuses com os santos
católicos.
A santeria também sobrevi-
veu à revolução marxista, embo-
ra muitos praticantes tenham
mantido sua fé em segredo até
há pouco. Hoje, é comum ver
nas ruas grupos de jovens vesti-
dos de branco, a cor da pureza
que os iyabos (noviços) devem
usar por um ano, após a inicia-
ção.A santeria reconhece um su-
premo criador do universo, masconfia em muitos orixás (deuses)
para supervisionar o mundo.
Eles representam forças da natu-
reza, como o fogo e a água. mas
também encarnam espíritos hu-
manos.O sacerdote da santeria geral-
mente exige que os convertidos
sejam batizados na Igreja Cato-
lica antes a iniciação. Os padresde Havana realizaram mais de
75 mil batismos nos últimos dois
anos.Muitos santeros também se
afirmam espiritualistas que se
comunicam com os mortos e po-dem praticar feitiçaria. Os sacri-
fícios humanos foram abolidos
na santeria há 400 anos c nunca
fizeram parte da religião em Cu-
ba. Os praticantes da santeria
podem manter estátuas de san-
tos católicos num armário e ima-
gens de divindades da santeria
em outro. Não existe hierarquiaoficial nem igreja central na san-
teria. Os rituais são praticadosem casa ou na casa de santeros.
As duas religiões parecematender a diferentes necessidades
dos cubanos. Enquanto o catoli-cismo se concentra na vida futu-ra. a santeria também atende aoaqui e agora.
Neo-nazista preso China executa Uma espiã no gabinete de Kolil"
O líder austríaco de extrema-di-reita Gottfried Küssel. consideradoo mais importante neo-nazista delíngua alemã, foi condenado a 10anos de prisão. Ê a mais dura sen-tença proferida na Áustria em 40anos contra um nazista. K.üssel. de35 anos. que disse que Adolf Hitler"foi
um um dos grandes alemães detodos os tempos", foi acusado de
.montar uma organização neo-na-
2tsta. Grupos de direita manifesta-
ram-se em frente ao tribunal contra
a sentença.
PEQUIM — Cerca de 100 chineses
foram condenados á morte e execu-tados nos últimos dias, numa opera-
ção da policia para limpar as prisõesantes de 1° de outubro, festa nacionalda China. Assassinos, ladrões, estu-
pradores e chefes de quadrilhas, se-
gundo jornais de várias partes do
interior do pais chegados a Pequim,
foram executados. Na maioria dos
casos as execuções foram consuma-
das logo em seguida aos julgamentosrealizados em praça pública com mi-
lhares de espanadores
A imprensa alemã noticiouontem a prisão de uma secreta-ria do gabinete do chanceler
(chefe de Estado) Helmut Kohl,sob a acusação de ter espionado
para o serviço secreto da antigaAlemanha Oriental. O episódiofoi descrito pelo jornal Bild Zei-nmg como o mais grave caso de
espionagem descoberto em
Bonn desde a reunificação ale-
mà. em 1990. Um porta-voz da
policia recusou-se a confirmar
ou negar a noticia. Segundo o
jornal The Cologne Express, asecretária tinha acesso a docu-mentos ultra-secretos da chance-
lana, inclusive cartas confidenciais
de Kohl a outros líderes mundiais.
Seu marido, identificado pelo jor-nal Stadt-Anzciger como Wolf-
gang Paul, também teria sido pre-
so. Fontes do serviço secreto
disseram ao Express que a policianão conseguiu prender o contato
do casal na antiga policia secreta
oriental, a Stasi.
NOVA DELI — Um terremoto
de 6,4 graus na escala Richter
atingiu uma área densamente po-voada no Oeste da índia, causan-
do elevado número de vitimas e
grandes danos materiais. Um por-ta-voz da polícia em Bombaim
disse á agência Reuters que cerca
de 400 casas ficaram completa-
mente destruídas em Latur, 450
km a Leste daquela cidade, e que
pelo menos 700 pessoas haviam
morrido."Esperamos muitos informes
com número crescente de víti-
mas", acrescentou o porta-voz,frisando que centenas de pessoasestavam soterradas, necessitando
de socorro urgente.
O tremor causou danos ainda
nas cidades de Kolhapur, Sola-
pur, Sangli e Satara. todas no es-
tado de Maharastra.
A Rádio Ali índia, sem forne-cer cifras, informou que tambémera grande o número de mortosna cidade de Kinari, no distrito deNagpur.
O epicentro ocorreu no estado
de Maharastra, durante a madru-
gada local (22h3() GMT, ou
I9h30 pelo fuso horário de Brasi-
lia). Houve danos também no sul
da índia.
O Instituto Geológico de Was-
hington e o Observatório Real de
Hong Kong coincidiram em ava-
liar a magntitude de 6.4 graus da
escala Richter, intensidade capaz
de causar grande destruição
quando o sismo ocorre em áreas
supervoadas.
Parlamento da Bósnia
impõe nova condiçãoSARAJliVO —O parlamento de
maioria muçulmana da Bósnia-
Herzegovina decidiu só aceitar o
plano de paz de Genebra se liou-ver garantia de que serão devolvi-
dos todos os territórios de maio-ria muçulmana ocupados durante
a campanha servia de limpeza et-
nica. Essa aprovação condicional
por 58 dos 69 deputados compro-
mete o arranjo que dividiria a an-
tiga república iugoslava em três
mini-Estados étnicos, penosamen-te negociado por mediadores in-
ternacionais. Os sérvios e croatas,
que controlam 90% da Bósnia
após 18 meses de guerra civil, re-
jeitam com veemência qualquernova concessão territorial.
O resultado da votação foianunciado num momento em queo presidente bósnio. Alija Izetbe-
govic, enfrenta grave crise no en-clave muçulmano de Bihac, no-
roeste da Bósnia, que se declarou
autônomo. Ontem dezenas de mi-
lhares de pessoas saíram às ruas
para resistir à intervenção militar
ordenada pelo presidente.
O líder sérvio na Bósnia, Rado-
van Karadzic, disse que a decisão
do Parlamento eqüivale à rejeição
da paz. "O
plano está sobre a mesa,
é aceitar ou recusar", declarou.
Bania Luka, Bósnia —AP
Karadzic não devolve território
O vice-presidente, Ejup Ganic,disse que os deputados também
considera indispensável continuar
as negociações de Genebra "até
se
criarem as condições necessárias"
para o envio de tropas da Otan
(aliança militar ocidental), queajudem a aplicar o plano.
"Precisamos de uma posição
clara da comunidade internacio-
nal sobre os territórios onde liou-
ve limpeza étnica, e também sobre
o envio de tropas", disse ele, aosair da sessão do Parlamento
ocorrida num hotel de Sarajcvo. .
Menos petróleo Hillary no SenadoA Organização de Paises Exporta-
dores de Petróleo (Opep) anunciou
um acordo para congelar a produçãode petróleo cm 24,5 milhões de barris
por dia, abaixo da demanda queacontecerá agora por causa do inver-
no no Hemisfério Norte. O objetivo é
recuperar o preço do produto, atual-
mente seis dólares abaixo da meta
fixada pela Opep. de USS 21 porbarril. Os preços baixos representa-
ram uma perda de receita de USS 6
bilhões para os países produtoresdesde março.
A primeira-dama dos EUA,
Hillary Clinton, depôs ontem
na Comissão de Trabalho do
Senado sobre o programa de
reforma do sistema de saúde
coordenado por ela. Hillary
disse que o alto custo dos pia-nos de saúde e a falta de cober-
tura médica criam uma "insu-
p o r t á v eI insegurança
financeira e emocional" nas la-
milias americanas, que sentem
seu futuro ameaçado.
».—,.<. -<-'v-t .— ,-- ••
JORNAL DO BRASILBRASÍLIA
quinta-feira, 30/9/93 •«¦19
i
!
inaugura obra em àobraüinnoCasa em área desapropriada pela Terracap se transforma em novo centro de saúde
Zôo programa agenda
para o Dia da Criança
0 governador Joaquim Roriz
inaugurou ontem o Centro de
Saúde do assentamento de Sobra-
dinho 2. A unidade, adaptada em
uma chácara desapropriada pelo
GDF e cedida à Fundação Hospi-
talar, foi inaugurada ontem pelo
governador Joaquim Roriz,
; acompanhado da vice-governado-
ra, Márcia Kubitschek, e dos se-
í cretários de Saúde, Carlos
SanfAnna e de Obras, José Ro-
berto Arruda. "Para
ter boa qua-
lidade de vida é fundamental ter
um sistema de saúde de bom pa-
drão", afirmou Roriz.
O centro de saúde n° 3 vai
funcionar em uma casa localizada
. em uma chácara desapropriada
: pela Terracap. A idéia inicial era
! o aproveitamento da área para
produção de mais lotes. "Quando
soubemos da desapropriação soli-
citamos a liberação da área à Ter-
racap, antes que a casa fosse de-
molida", disse o secretário de
Saúde, Carlos SanfAnna.
Obra barateada — O apro-
; veitamento das instalações da ca-
I sa para funcionamento do centro
: de saúde barateou considerável-
mente o custo da obra. De acordo
com SanfAnna, foram gastos
apenas CRS 3 milhões para reali-
zação das adaptações e compra de
equipamentos para o centro de
saúde, recursos da própria Fun-
dação Hospitalar.
Carlos SanfAnna lembrou,
ainda, que a implantação de um
centro de saúde no assentamento
foi solicitada ao governador pela
comunidade, durante o governo
ilinerante, realizado em fevereiro
na satélite. "E
o governador cum-
priu o compromisso, entregando
uma unidade que garantirá prote-
ção, promoção e recuperação da
saúde", destacou o Secretário de
Saúde.
O centro de saúde n" 3 conta
com consultórios de pediatria, cli-
nica médica e gineco-obstetrícia,
além de salas de vacinação, medi-
cação, curativos, farmácia e depó-
sito de material.
O Jardim Zoológico fará uma
programação especial para comemo-
rar a Semana da Criança e o Dia
Mundial dos Animais (4 de outubro).
De 3 a 12 de outubro, as crianças
poderão ler, brincar e desenvolver
suas habilidades artísticas. Será mon-
tada uma barraca onde alunos pode-
rão trocar brinquedos, revistas e li-
vros infantis.
Algumas oficinas já estão sendo
providenciadas. Em uma delas, as
crianças poderão confeccionar seus
próprios brinquedos com sucata,
tampas de garrafa, recipientes piás-
ticos e jornais. Serão oferecidos
também cursos de teatro e pintura.
As diretorias das escolas que
quiserem levar os alunos para par-
ticipar das atividades devem entrar
em contato com a administração do
Zoológico.
Para o domingo, está age.riLla.da
a apresentação de um grupo de teu-
tro da Universidade Holística para
a Paz, que apresentará a peça 4
Elementos —o fogo, a água, a terra
e o ar. A artista Lourdcs Cabral
Piantino exporá réplicas em tecido
de animais da fauna brasileira. ' '
Uma homenagem ao padroeiro
dos animais. São Francisco de Assis,
será realizada no domingo, já que
segunda-feira (4 de outubro) o Zoo-
lógico fica fechado para limpeza.
Os interessados em adotar ani-
mais, através de contribuições Ti-
nanceiras para ajudar a promover
o bem-estar e a saúde dos hóspe-
des, poderão entrar em contato
com a Associação dos Amigos do
Zoológico.
%£wnt7o iuno <! litt<K "emador
Roriz afirmou que ítdo há boa cpu,liáide~de"vida sem saúde
Supermercado atacadista abre
a sua primeira loja na capitalO brasiliensc tem mais uma ai-
temativa de abastecimento a par-
tir de hoje. O supermercado ata-
cadista Makro, que tem 23 lojas
no país, inaugurou ontem, com a
presença do governador Joaquim
Roriz e secretários do Distrito Fe-
deral, uma unidade na capital.
São 18 mil metros quadrados de
área construída e cerca de 26 mil
produtos disponíveis para o con-
sumidor. A empresa foi a primei-
ra a implantar no país o sistema
de atacado por auto-servico, be-
neficiando principalmente peque-
nos e médios comerciantes vare-
jistas, supermercadistas, donos de
restaurantes, bares e lanchonetes.
Cerca de 30 caixas, a maioria
moradores da cidade, atenderão
os consumidores. A empresa tam-
bém oferece outras facilidades co-
mo um restaurante com capacida-
de para 300 pessoas, lanchonete,
cafeteria, área de lazer para crian-
ças, acesso especial para deficien-
tes físicos, c estacionamento para
3.500 carros. A loja traz algumas
novidades. Os clientes poderão
entrar nas câmaras frigoríficas
para escolher melhor alguns pro-
dutos. terão á disposição um setor
específico de equipamentos de in-
formática de última geração, e um
sistema de compras por telefone
para encomendas de grande
.quantidade de produtos. Na área
fiscal, também há novidades: lo-
das as vendas serão feitas a partir
de notas fiscais discriminadas, pa-
ra que os clientes possam se credi-
tar do ICMS.
Construída em apenas três me-
ses, a nova unidade do Makro
utilizou sistemas de construção
econômicos e simples. Um enor-
me vão de 15 mil metros quadra-
dos recebeu uma cobertura em
aço e seis mil metros quadrados
de fechamento lateral. Optou-se
por este tipo de estrutura porque,
comparada às outras, ela atendia
com maior rapidez ao prazo da
obra, além de ser mais flexível e
resultar numa composição visual
leve e ampla.
SECRETARIA DE OBRAS
COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA —
TERRACAP
AVISO
TOMADA DE PREÇOS N° 013/93 - TERRACAP. destinada A reposição doi Poça|
nnSAIN Bloco "F"
(próximo ao Anoxo do Palácio do Buiili). O Echt.il osousAnexo ema
èdKSa dos interessados no endereço acima, no subsolo, sala 09, lone 225-4601
Brasília. 28 de setembro de 1993
CARLOS ALBERTO DE DEUS
Presidente da Comissãu Especial de Licitação
SECRETARIA DE OBRAS
COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA —
TERRACAP
AVISO„,,.„. np pperos N° 015/93 — TERRACAP. destinada a loposiçao rio poçus
Sede da TERRACAP, localizado no SAIN. Bloco F (próximo o Anexe, do I tao
Buriti) 0 Edital e seus Anexos eslão a disposição dos interessados no endereço acima, no
subsolo, sala 09, fone: 225-4601.
Btasilia, 28 de setembro de 1993
CARLOS ALBERTO DE DEUS
Presidente dí) Comissão Especial de Licitaçni
~~l
erro.
üULTjpP^NÇA
BRBAgora
Qualquer dia é dia
Com a sua Multipoupança BRB você não se
preocupa com data disso ou daquilo. Em
qualquer dia que você depositar, o dinheiro
já começa a render.
Você sabe com antecedência quanto
vai ganhar
Depositando hoje na sua Multipoupança
BRB, você fica sabendo em dois dias quanto
ela vai render no mês.
0m BRBjmo^
BRB-Telebanco
Sem sair de sua casa ou do trabalho, você
fica sabendo o saldo da sua Multipoupança
BRB.Ésóligar322-1515.
Seguro de Acidentes Pessoais
Não é só seu dinheiro que a Multipoupança
BRB protege. Na hora de abrir a sua conta,
você recebe de graça um seguro contra
acidentes pessoais.
Operação Eletrônica com cartão
É muito fácil poupar. Usando seu cartão
magnético, você transfere cia sua conta-
corrente para a Multipoupança BRB.
BRB-Rapidinho e Terminais de Clientes
Agora você é cliente de todas as agências
do BRB. Basta utilizar qualquer um dos
caixas eletrônicos ou terminais de clientes
instalados nas agências.
Isenção do Imposto de Renda
Em outras palavras: qualquer aplicação na
sua Multipoupança BRB, independente do
valor, está completamente isenta do IR.
Fx
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JORNAL DO BRÀSII
Erro em cirurgia gera
ação contra PitanguyUma polêmica está envolvendo o no-
me de um dos maiores cirurgiões plásti-
cos do mundo. O médico Ivo Helcius
Jardim de Campos Pitanguy e a Clínica
; lvo Pitanguy Ltda. estão sendo alvo de'
uma ação judicial movida pela empresa-1
ria Maria Açucena Matias Freitas, que
foi operada no dia 17 de agosto para'¦
fazer lifting com óleos e implante de sili-
cone no queixo. Por dificuldades no mo-
mento da desentubação, dois de seus den-"
les — os incisivos frontais superiores —
caíram após a cirurgia. -
. ..." -v
Segundo Pitanguy, apesar de sua-clíni-
"¦¦'ca "ter excelentes anestesislas, o proble-
• ma é do anestesista". Mas ele preferiu
Z não revelar os nomes dos responsáveis e
informou que a clínica ressarcirá todos os
prejuízos odontológicos. "A
parte da ei-
rurgia foi muito bem feita e ela ficou
muito satisfeita", garantiu, acrescentai!-"
do que colocou à disposição de sua clien-
te o dentista Olympio Faissol, considera-
¦ do um dos melhores do Brasil. "O
Faissol
diagnosticou que os dentes dela são im-
plantados e frágeis e que são muito sim-
pies de serem recolocados", declarou o
médico, lamentando que o fato tenha
tomado tamanhas proporções sensacio-
nalistas. . .
A vítima entrou com ação de indeniza-
ção por danos estéticos e morais. Ela
também quer ressarcimento de todas as
despesas referentes à prótese, orçada em
USS 13,5 mil (CRS 1,7 milhão), de açor-
do com valor fornecido pelo próprio den-
tista da cliente, Roberto Garntano. Pi-
tanguy tem 15 dias para recorrer, o que
será feito através de seu advogado, Celio
Barbieri.
? O presidente do Sindicato dos Empre-
gados no Comércio, Luisant Mata Roma,
está disposto a comprar o Hospital do
INSS de Ipanema, antigo Hospital do
IA PC (Instituto de Aposentadoria e Pcn-
soes dos Comerciários). Isto, caso o minis-
tro da Previdência, Antônio Britto, nao
conceda à entidade a administração do hos-
pitai, como foi proposto pelo sindicato.
1
_T_ . _,_ "~ 2aEdiçiíoa quinlu-leira, 30/9/93 • 19 ',''.;:;¦.
CIDADE 7 p||
~~~ Adriana Lorcto
P» ¦¦¦¦¦¦¦¦ími ^^^^^^^^Ê^^mmmmmmmm^^^^^^^^^^^^^^^M¦ zzz& ''^BÊÊKBf^-^'^
Simpósio nacional buscará
o diagnóstico da EducaçãoMais de MO profissionais de educação
participaram ontem de manhã da abertu-
ra do Simpósio nacional sobre avaliação
educacional: uma reflexão critica, no Ho-
lei Glória. O encontro está discutindo a
importância da avaliação da qualidade
do ensino publico e privado, do I" ao 3o
graus. "Queremos fazer um diagnóstico
;,'• das condições de ensino, dos professores.''
dos alunos e das escolas", disse o presi-'
dente da Fundação Cesgranrio, Carlos
Alberto Serpa. A Fundação é uma das
instituições organizadoras do evento.
Reitores das principais universidades
;do Rio estiveram na abertura do simpó-
.. sio. que terminará amanhã. O ministro da
Educação Murilio Hingcl foi representa-
t do pela professora Eda Coutinho de Sou-
za, ila Coordenação Geral de Análise e
Avaliação Institucional do ministério.
Ela conduz um programa de avaliação
das universidades brasileiras. "Vamos
comparar a situação de hoje com a situa-
ção que queremos que as universidades
tenham", explicou.
Este ano, foram liberados CRS 15 mi-
lhões para 19 projetos de avaliação de
universidades. Segundo a professora, se-
rão destinados em março de 1994, USS 2
milhões (CRS 250 milhões) para novos
projetos.Serpa anunciou que a Fundação Ces-
granrio vai incentivar a formação de pro-
fissipnais especialistas em avaliação."Hoje.
em todo o país, não chega a 20 o
número de pessoas formadas em avalia-
ção", disse. Para tanto, foi criado, dentro
da Cesgranrio, o Centro de Avaliação e
Desenvolvimento Institucional. Entre ou-
trás atividades, o centro deverá promover
cursos para ajudar a preparar especialis-
tas cm avaliação educacional.
Coordenador do Sepe refuta
as denúncias de secretário. . i • i_. -r\.:....: ,r;..,v,
O coordenador-geral do Sepe (Sindi-
cato Estadual dos Profissionais de Edu-
">¦¦ cação). Alcebíades de Souza Teixeira Fi-
" - lho, negou ontem — em carta enviada ao
i JORNAL DO BRASIL — a acusação do
:.>: secretário estadual de Educação, Noel de
Carvalho, de que ele teria recebido sala-
¦ rios do Estado, durante cinco meses, sem
trabalhar. De acordo com a carta, o sin-
dicalista, em sua trajetória funcional.
¦•• nunca foi lotado numa unidade educacio-
- nal extinta há cerca de um ano e sete'•'
meses (a Escola Supletiva Presidente
Kennedy, no Riachuelo), como afirmara
Noel de Carvalho.
Alcebíades Teixeira garante que desde
1982 é lotado num estabelecimento ho-
mònimo: o Colégio Estadual Presidente
K.ennedy, em Beíford Roxo. Segundo a
carta, redigida e assinada pela advogada
Sônia Mana Ferreira Soares, a afirmação
do secretário è "canhestra e equivoca-
da".
Ação — No documento. Sônia Soa-
res também fala de uma ação judicial que:
o sindicalista move contra Noel de Car-
valho, acusado de ter indeferido o pedido
de licença sindical remunerada, feito pe-
los atuais diretores do Sepe. O caso deve-
rá ser julgado pelo 4'1 Grupo de Câmaras
Civeis do Tribunal de Justiça do Estado.
Em outra nota oficial — desta vez.
assinada pela assessoria de imprensa <.\o
Teresa Desbrousses jkalürias horas com o binóculo, à espera dos vôos rasanles dos gaviões
Gaviões intimidam bairro¦ Moradores mudam
hábitos temendo os
ataques de surpresa
Assustados
com os ataques cons-
tantes de um casal de gaviões,
moradores da Rua Jaú, no Engenho
Novo, estão mudando seus hábitos. Há
pesssoas com medo de sair à rua ou de
deixar os filhos brincarem nos quintais.
Por trás das janelas, é comum ver bino-
culos atentos ao movimento dos ani-
mais. As aves, que fizeram ninho num
mangueiral que ocupa um depósito
abandonado de ração para pássaros,
passam o dia dando vôos rasanles entre
as árvores e um prédio próximo e já
atacaram, pelo menos, cinco pessoas.
Leonardo Rhamnusia, de 13 anos,
deistiu de burlar as advertências do pai
para soltar pipas no telhado. Nos úlli-
mos oito dias, Leonardo foi atacado
quatro vezes. O menino, que descreve o
ataque como "o
soco de alguém muito
forte", ainda sente dores na cabeça. O
pai reclama da travessura, mas tem
aproveitado as atividades do vizinho in-
truso para recolocar em uso uma antiga
máquina fotográfica.
Vigilância —- Teresa Desbrousses
passou a olhar para todos os lados
quando fica no pátio do Condomínio
Novo Horizonte. Na segunda-feira pas-
sada, Teresa, que tem 63 anos, cuidava
do jardim, quando sentiu, por duas ve-
zes seguidas, fortes puxões nos cabelos.
Só na terceira conseguiu identificar o
agressor antes do ataque, mas a ave
chegou a ferir sua cabeça.
Eduardo Afonso da Silva, carteiro
da região há 25 anos, entra na Rua Jaú
sempre olhando para o alto. Na terça-
feira, os gaviões só não fizeram outra
vitima porque o carteiro gritou a tempo
de um morador se abaixar. ^ <
Desde que os ataques começaram,
Jussara Coita, síndica do Novo flori-
zonte, ligou até paia a polícia, sem con-
seguir resultados. "No
Corpo de Bom-
beiros, uma pessoa sugeriu que eu
atirasse no animal. A Sociedade Prole-
tora de Animais disse só poder cuidar
de cães e gatos. No lbama, alegaram
falta de equipamento. Bateram o telelb-
ne da Defesa Civil, quando uma amiga
minha contava a história. Disquei 190 e
prometeram, há dias, mandar uma pa-
irulhinha", conta Jussara. Segunda-fei-
ra. depois que o caso foi levado á TV, a
síndica recebeu do lbama uma promes-
sa de ajuda urgente.
Sepe _ Alcebíades Teixeira afirma estar
exigindo na Justiça a sua liberação sindi-
cal, junto à matrícula do colégio de Bel-
ford Roxo. Teixeira confirma ter uma
secunda matrícula na Secretaria de Edu-
cação. Professor de Geografia, ele leciona
no Colégio Estadual Astollb Resende, cm
Madureira.
Finalizando a nota da assessoria, Al-
cebíades Teixeira garante acreditar que as
denúncias do secretário visam "denegrir
uma entidade que hoje se choca dura-
mente contra a política de destruição do
ensino público, praticadoa pelo governo
estadual". O sindicalista também reafir-
ma a decisão de processar Noel de Carva-
lho por injúria, calúnia e difamação.
Q Cerca de mil professores c profissio-
nais de apoio da rede estadual de ensino
estiveram reunidos ontem durante toda a
tarde e decidiram fazer uma paralisação no
dia 6 de outubro, como continuidade à cam-
panlui salarial, iniciada em março. Desta
vez, eles vão fazer greve dentro das escolas
e assinando o ponto. F.les decidiram tam-
bém fazer outra paralisação de 24 horas no
dia 14. Neste dia, haverá assembléia às 1 lh,
na concha acústica da Uerj. Os professores
não aprovaram o aumento entre 100% e
233°/» dado ao magistério porque ele será
payo em forma de abono c não no salário
básico, boje em torno de CRS 6 mil.
Jockey retira
a proposta de
venda de bensA diretoria do Jockey Club Brasileiro
anunciou ontem que decidiu retirar a
proposta de venda de parte dos bens
imóveis do clube, no Centro, e de eleva-
ção das taxas de contribuição, apresenta-
das na assembléia geral extraordinária do
último dia 16 e que provocaram forte
reação de vários associados.
Segundo nota divulgada ontem pelo
Jockey Club, "é
de conhecimento da
maioria dos associados que a referida
assembléia foi marcada por um clima
emocional tenso. Por esse fato, foi ela
suspensa por seu presidente, com base no
artigo 49, item V, do Regimento Inter-
no". Acrescenta que, além de receber su-
gestões alternativas, a diretoria tem como
claro o interesse de vários grupos de só-
cios em participar da solução do grave
problema financeiro do clube.
Urca é próximobairro a ganhar
cas turísticas
zz.
Câmara veta reajuste
A Câmara dos Vereadores manteve
ontem o veto do prefeito César Maia ao
projeto lei do vereador Guilherme Heascr
(PSTU), que dava reajustes mensais com
base na inflação para os funcionários mu-
nicipais. Apesar de 17 dos 30 parlamenta-
res presentes terem votado contra o velo,
era necessária a maioria absoluta. Há um
mês os vereadores tinham aprovado o
projeto por unanimidade.
Passagem aumentaA Secretaria Municipal de
Transportes autorizou ontem o au-
mento no preço das passagens dos
ônibus municipais. A partir da zero
hora de amanhã, a tarifa mais co-
muni subirá de CRS 28,00 para
CRS 38,00. A passagem mais cara;
da linha 2113 (Castelo-Taquara),
custará CRS 475,00.
Obras são reiniciadas Município ganha escola
Após sete meses de paralisação, foram
reiniciadas as obras de construção do
Viaduto de Padre Miguel. O prefeito Cé-
sar Maia e o secretário interino de Obras,
Carlos .Roberto Koeler, acompanhados
por diretores do DGVU (Departamento
Geral de Vias Urbanas), visitaram o local
na manhã de ontem.
A Escola Municipal Antònia Vargas
Cuquejo, em Vila Kosmos, foi inaugurada
ontem'pelo prefeito César Maia. Com ca-
pacidade para 600 crianças, o colégio loi
aberto graças a uma permuta entre a pre-
leitura e o CEL (Centro Educacional 'da
Lagoa). Em troca de um terreno do muni-
cípio na Barra da Tijuca, o CEL construiu
a escola no local.
Adnaii.i Lortilc
piaOs marcos históricos e culturais da Ur-
ca vão receber placas com informações
sobre estilo, ano de construção e nome do
autor do projeto. A sinalização, que deve
ficar pronta no inicio de 94, faz parte do
projeto Linha Verde Cultural, do Departa-
mento Geral de Patrimônio Cultural
(DGPC) da Secretaria Municipal de Cultu-
ra. O Cosme Velho foi o primeiro bairro a
ganhar piacas e painéis informativos, que
serão inaugurados no próximo dia 14.
De acordo com a secretária Helena Se-
vero, a escolha da Urca deve-se ao fato de
o bairro ser um "pólo
turístico e histórico
do Rio". Considerada berço da cidade —
lá desembarcou Estácio de Sá, em Io de
março de 1565 -, a Urca só foi transfor-
mada em bairro 350 anos depois. O morro,
que dá nome ao bairro, foi assim chamado
por sua semelhança com a proa dos anti-
gos navios flamengos — as urcas — que
entravam na Baia de Guanabara.
Espremida entre o mar e a montanha, a
Urca ocupa apenas um quilômetro quadra-
do. Um dos monumentos mais destacados
é a Fortaleza de São João, erguida a partir
de 1572 na entrada da baia. O Cassino da
Urca. construído nos anos 20, também terá
placas. Segundo Helena Severo, a cada dois
meses um" novo bairro receberá as placas."O
próximo deve ser a Lapa", disse.
? Cinco dias após chegar ao Brasil,
o casal de cisnes doado ao Palácio do
Itamarati pelo Senado da cidade de
Hamburgo foi oficialmente apresenta-
do ontem pelo embaixador Sérgio No-
ronha (E). A solenidade teve discar-
sos do embaixador brasileiro e do
cônsul-geral da Alemanha no Rio, Bu-
gari Martin Nagel (D). Também es-
teve presente o diretor-geral da Luf-
thansa no leste da América do Sul e
Chile, Wolfgang Frey (C). Acampa-
nlúa aérea alemã patrocinou as 11
horas de viagem do casal de cisnes para
o Brasil. As duas aves já foram batiza-
das. Vão se chamar Tristão e {solda.
mimPara.comprarFiltros J.' Hídromassagem
JACUZZI/pelo melhor preço,yocênão precisa
-..quebrar a cabeça.
Veja na página 7
W
20 • quintu-feiru, 30/9/93 CIDADE JORNAL DO BRASIL
Traficante volta a Acari e paga os prejuízos¦
'Parazão' oferece ajuda financeira aos moradores da Favela do Coroado que tiveram suas casas destruídas após intenso tiroteio
0 trariam- —te Parazão de- £jb- (ÊÈ\monstrou on- wS KpPtem sua \JfàfjJjÊJ_kousadia ao kW ^Haparecer naFavela do Co-roado, no Complexo de Acari, umdia depois da operação policialque resultou na morte de oito deseus homens e na prisão de outros12 bandidos.
Além de conferir os prejuízoscausados pela destruição de um dosdiversos arsenais do bando, Para-zão foi oferecer ajuda financeira aosmoradores cujas casas viraram rui-nas, após cinco horas de intensotiroteio. Como não havia nenhum
policial no interior da favela, a visi-ta não chegou a representar perigopara o criminoso.
Ajuda — "Eles (os trafican-
tes) vão me ajudar a reconstruir acasa", comentou ontem o estam-
pador Vilson José da Silva, 32anos, vizinho do prédio utilizado
como arsenal pela quadrilha de
Parazão. Com a ajuda de policiaismilitares, Vilson conseguiu esca-
par ileso do centro do tiroteio,
mesmo carregando a sogra. Nadir
Celma dos Santos, 48 anos, nas
costas."Não
tenho nada contra a po-lícia. Muito menos contra os ban-didos que, em momento algum,ameaçaram ou coagiram a mim ca minha família", acrescentouVilson, para quem a operação daDivisão de Repressão a Entorpe-centes (DRE) foi mal planejada ecolocou risco a vida de muitosinocentes.
Conquista — Cobrir prejuí-zos causados com a guerra podeser uma estratégia de Parazão pa-ra conquistar a simpatia dos mo-radores da Favela do Coroado.Controlando a área há menos dedois meses, ele ainda não conquis-tou a simpatia da comunidade.Pelo contrário, garante a obediên-cia de todos espalhando o terror
na área.
Na sexta-feira passada, porexemplo, assassinou quatro inte-
grantes de seu próprio bando."Parazão
é muito mau e ninguém
gosta dele. Não falam nada por-
que todos têm muito medo de
morrer", resolveu desabafar um
morador que não quis se identifi-
car. O mais grave, segundo ele, é
que as crianças, mesmo as bem
pequenas, já estão sob seu coman-
do. "Há
olheiros por toda a parte,controlando tudo", diz.
João Cerquelra João Corquoira/28 9.93
Depois cio_ pela guerra A calçada da loja onde quarta-feira havia corpos de traficantes mortos pela policia foi lavada
pesadelo, a hora de reconstruirh No dia seguinteà guerra, clima foide tranqüilidade
Ávida dos moradores da Fa-
vela do Coroado vai aos
poucos voltando ao normal. On-tem, com ausência completa de
policiamento, as biroscas e arma-rinhos. como a Loja Necilda —
em frente à qual um traficante foimorto —, não fecharam em luto,como de costume. Os caminhõesdos fornecedores de alimentos,bebidas e combustíveis puderamtrafegar tranqüilamente. Mas fa-
mílias ainda choram a morte de
parentes no tiroteio de anteontem.
Pela manhã, enquanto os trafi-cantes de Parazão limpavam oandar superior da casa usada co-
mo arsenal, ainda suja de sangue,
cravejada de baias e atulhada de
cartuchos vazios, no andar de bai-xo, o salão da Igreja Pentecostal
A Voz de Bonsucesso, o pastorJoão Pedro da Silva, de 36 anos,
tentava, com a ajuda de seus se-
guidores. consertar os estragosconseqüentes ao tiroteio.
Ontem era dia de culto e o
pastor, marceneiro de profissão,teve que perder um dia de traba-lho para pôr o templo em ordem.
João Pedro garantiu que não há
nenhuma relação entre sua igreja
e o tráfico. "Somente
o andar de-
baixo é nosso. Não sabemos nemnos interessamos em saber quemvive no andar de cima", disse.
"Vamos orar pela paz em todo
o país. Vamos orar pelos vivos.
Pelos mortos, não podemos fazer
João Cerqueira
O pastor João Pedro faltou ao trabalho para reconstruir o templo
mais nada. Morto não se arrepen-
de, espera o dia do julgamentofinal", explicou o pastor, referin-
do-se ao tiroteio da véspera.
A presidente da Associaçãode Moradores da favela, Antô-nia da Silva, de 46 anos, a Genil-da, não quis falar sobre a opera-
ção policial de anteontem.Preferiu lembrar da miséria em
que vivem os 30 mil moradores,onde o poder público, segundo
ela, é ausente. Genilda contou
que, na verdade, a favela se cha-
ma Vila Rica e existe há 25 anos.
O apelido de Coroado foi dado
quando houve a invasão do terre-
no, como homenagem à cidade
onde se desenrolava a trama da
novela Irmãos Coragem, apresen-
tada na época pela Rede Globo.
Mas a partir de 7 de outubro ¦
mae nao e
O laudo da neeropsia no cada-
ver do traficante Joel Oliveira deSouza, o Pimentinha, de 15 anos,indica que ele morreu de anemia
aguda após sofrer hemorragia in-terna, causada por
"ruptura da
artéria axilar direita" por estilha-
ços de granada. Com isso, ficasem fundamento a acusação desua mãe, Maria Rosa de Oliveira,de que o garoto, ferido a bala sónas pernas, teria sido assassinadona ambulância do Corpo de Bom-beiros que o levou ao HospitalGetúlio Vargas, na Penha.
De acordo com o laudo doIML, o corpo não apresentava
perfurações no crânio, tórax e ab-dome. mas feridas superficiais nocrânio, causadas pelos estilhaços.Foram encontradas três feridas
causadas por tiros: nas coxas di-reita e esquerda e na região tibialdireita. O laudo registra ainda queas lesões encontradas no corposão compatíveis com as causas
dos ferimentos. O diretor doHGV. Eugênio Miller. disse quePimentinha morreu quando eraatendido pelos médicos.
k.
nSf^ V *'
_l ***
'Gerente' se matou paranão ser pego pela policia
_-__-.->
'ti*W __^
Maria Rosa, chorando muito, recebeu o conforto de seu filho Ricardo
O gerente do tráfico de Acari,Fábio Souza Campos, de 27 anos,
que estava na casa usada como
QG pelos traficantes de Parazão,
teve as pernas quebradas na ex-
plosão de uma granada e. sem
poder fugir, matou-se com um ti-
ro na cabeça. "Os
companheiros
dele me contaram que ele preferiuse matar com um tiro na cabeça a
ser rendido pela polícia", revelou
ontem a mãe do traficante, Maria
do Livramento de Souza Pires, de
60 anos.
O corpo de Fábio será enterra-do às 12h de hoje no Cemitério delrajá. O traficante tinha dois re-
gistros no Instituto Félix Pacheco
(IFP), um deles em nome de An-dré Luiz de Souza Campos, e duas
datas de nascimento — 4/7/66 e
10/3/72. Ele tinha antecedentescriminais e adolou o segundo no-
me ao ser preso, em 1984.
Na certidão de óbito, a causa
da morte de Fábio é descrita co-
mo "ferimento
transfixante no
crânio, com laceração no encéfa-
Io. por projétil de arma de fogo".
O enterro do traficante João
Luiz Souza Pereira, de 34 anos.
também será ás 12h de hoje no
cemitério de Ricardo de Albu-
querque. Márcia Pereira, irmã de
João Luiz, contou que ele era
marceneiro, mas fazia parte do
tráfico. João Luiz foi o seu tercei-
ro irmão traficante assassinado.
O Instituto Médico-Legal
(IML) só liberou os corpos de
Fábio e João Luiz no final da
tarde de ontem. O outro trafican-
te sem documentos era Célio Pe-
reira da Silva, de 19 anos, quemorreu com
"ferimento penetram
te de crânio, tórax, abdômen, com
lesão polivisirenal, por projétil de
arma de fogo". A sua liberaçãodemorou porque os trabalhos noIFP foram realizados em ritmo
lento, já em preparação para a
greve dos policiais civis iniciada
ás 8h de hoje.
O pai de Walter Batista deAraújo, de 20 anos. morto emCosta Barros. também confirmou
que o alho estava envolvido com
o tráfico. Logo no início da ma-
nhâ. Dionisio Batista de Araújo
foi ao IML fazer o reconhecimen-
to do corpo do filho.
eO enterro, ontem â tarde, de
cinco traficantes mortos na bata-lha com a polícia, terça-feira, foiacompanhado por cerca de 30 sol-dados do chefe da quadrilha daFavela do Coroado, Parazão, quepagou as despesas do enterro —
cerca de CRS 170 mil — e fretouum ônibus da Transportes Mosa
para levar os favelados ao Cerni-tério de lrajá.
Apesar da intenção de Para-zão, de fazer do enterro uma
grande homenagem aos bandidosmortos — Willians Gonçalves daRocha.dc 14 anos; Jovenildo Me-nezes da Rocha, 27: Cláudio Nao-
yuki Osawa de Souza, o Japonês,27; Walter Batista de Araújo, 20;e Célio Pereira da Silva, de 19anos —
pouco mais de 50 favela-dos compareceram. Dos soldados—
quase todos menores de idade edivididos em grupos de dois outrês —, alguns estavam arma-dos. A polícia não apareceu. Pa-rentes e amigos dos mortos re-clamaram da policia e muitos
passaram mal. Cada sepulturafoi alugada por CRS 1.185.00.
JORNAL DO BRASIL CIDADE quinta-feira, 30/9/93 .21
\Áa não descarta colaboração do ExercitoGovernador garante, porém, que, até o momento, as polícias Civil e Militar têm cumprido suas obrigações no combate ao tráfico
/•n -_«_,-__ ^» .-_»-.m__%V_K._K_-__fca__^^^ .O governa-dor Leonel Bri-
zola não descar-
tou a possibi-lidade de vir a
solicitar o apoio
do Exército parao combate ao tráfico de drogas no
Rio, mas garantiu ontem que as
polícias Civil e Militar "têm
con-
seguido cumprir seus deveres"."No momento, absolutamente,
nào temos motivo para pedir o
auxílio das Forças Armadas", dis-
se ele, que também cobrou uma
ação "mais eficaz" da Polícia Fe-
deral no que diz respeito à repres-
são ao contrabando de armas e ao
narcotráfico. Segundo o governa-dor, as polícias do estado não têm
nada a aprender com a PF.
Brizola evitou maiores comen-
tários em relação ao plano de
ação que o Exército garante ter,
há dois anos, para auxiliar as po-lícias do Rio na luta contra o
narcotráfico. "Precisamos
saber
que plano é este. Qual seria a
participação do Exército", disse.
A existência do plano foi revelada
terça-feira pelo ministro-chefe do
Estado Maior das Forças Arma-
das, almirante Arnaldo Leite Pe-
reira, durante palestra na Escola
Superior de Guerra.
Ajuda — Mas, ao mesmo
tempo em que descarta uma atua-
ção imediata das Forças Armadas
no combate às drogas, Brizola re-
vela estar recebendo ajuda do
Exército nas investigações sobre
roubos de carros.
O governador direcionou suas
críticas para o diretor-geral da
Polícia Federal, coronel Wilson
Romão, que aproveitou a guerraentre policiais e traficantes da fa-
vela do Coroado, em Acari, paradisparar farpas contra Brizola."Ele tem que se preocupar é com
a entrada de armas importadas e
de drogas no Rio e no Brasil",
disse."Nosso estado não produz
maconha nem cocaína", alegou,
rebatendo a acusação de que os
traficantes teriam iniciado a for-
mação de bunkers ainda durante
seu primeiro governo, de 83 a 87."A situação se complicou no pe-ríodo do meu antecessor (o gover-nador Moreira Franco), que in-
centivou este tipo de prática",completou. Brizola prometeu pro-curar o governador de São Paulo,
Luiz Antônio Fleury Filho, para
discutir as "dificuldades mútuas"
na área de segurança pública.
¦ _______--= 1
Brizola cobra ação mais eficaz da Polícia Federal com relação ao contrabando de armas e ao narc,
Romão recua e elogia governadorBRASÍLIA — Um dia depois de
dizer que os bandidos tomaram
conta dos morros do Rio "desde
o
primeiro governo de Leonel Brizo-
Ia", o diretor-geral da Polícia Fede-
ral, coronel Wilson Romão, voltou
atrás ontem. Com elogios rasgados
ao governador, Romão disse quefoi
"mal interpretado" por Brizola."Gosto
muito dele, ele é brilhante e
vou lhe fazer uma visita de corte-
sia", disse o coronel que, na opi-
nião do governador, havia perdidouma
"ótima oportunidade de ficar
calado" quando comentou na ter-
ça-feira a batalha de Acari.
Na última terça-feira, o diretor
da Polícia Federal defendeu a in-
tervenção de tropas do Exército e
da Polícia Federal nas favelas pa-ra combater os traficantes. Ele
chegou a sugerir ao governador
que abdicasse de suas "prerroga-
tivas" e formalizasse ao presiden-te da República um pedido de in-
tervenção no Rio. O governadorreagiu com irritação, cobrando de
Romão resultados na busca a
Paulo César Farias, desaparecido
desde o dia 30 de junho.
Ontem, Romão isentou Brizola
de culpa pelo fato de os morros
terem sido ocupados pelos margi-
nais, "Quando eu era criança e
morava no Catumbi, já tinha ban-
didos no morro. É verdade que era
mais romântico, eles usavam nava-
lha, hoje usam armas como Ms
nào sei o quê", comentou. O dire-
tor da PF, com viagem marcada
para a China, onde participará de
seminário de chefes de polícia de 3
a 11 de outubro, pretende aprovei-
tar a escala no Rio, ao regressar,
para fazer a visita a Brizola.
ligação com
General confirma planos de açãoBRASÍLIA — O Exército nào tem
apenas um, mas vários planos de
intervenção no Rio de Janeiro,
montados a partir de diversas hipó-
teses e cenários de combate. O ge-neral de quatro estrelas Geise Fer-
rari, chefe do Comando de
Operações Terrestres em Brasília,
disse ontem que o Exército tem tro-
pas preparadas para entrar em ação
imediatamente e outras que podemser acionadas no período máximo
de 12 a 24 horas.
Ele informou que o ministro Ze-
nildo Lucena vem acompanhando a
situação no Rio através de comuni-
cados do comando regional mas
ressaltou que os militares só agirão
a pedido do governador Leonel
Brizola ou por determinação do
presidente da República. "Estamos
prontos para entrar em ação logo
que formos solicitados", disse,
completando em seguida: "Para
is-
so nós existimos".
O chefe do Centro de Comuni-
cação Social do Exército, generalGilberto Serra, frisou que o Exér-
cito não tem nenhum interesse em
intervir no Rio mas argumentou
que os militares sempre estão
prontos a cumprir sua missão
constitucional.O plano para intervenção no
Rio seria preparado pelo Coman-
do Militar do Leste. O general
Geise Ferrari nào quis detalhar se
o Exército tem mesmo um plano
de cerco aos morros do Rio de
Janeiro, sob o argumento de quetais planejamentos são sigilosos e
não podem ser divulgados. "É
o
mesmo que avisar que vai prendero inimigo na véspera", ironizou o
general Gilberto Serra.
O
estreito relacionamento
entre policiais civis, mili-
tares e os traficantes de drogas
vai ser o principal obstáculo
para o sucesso do apoio do
Exército e da Polícia Federal
no combate aos narcotrafican-
tes nos morros do Rio de Ja-
neiro. A informação partiu de
um policial federal, que tem
conhecimento de como está
sendo planejada a operação
conjunta de repressão ao tráfi-
co. Segundo o policial, a Poli-
cia Federal já vem fazendo um
detalhado levantamento nos
morros e descobriu que em
quase todas as favelas existem
policiais pagos pelo crime or-
ganizado para facilitar o trans-
porte e o comércio da droga.
Apesar de ser atribuição da
Polícia Federal o combate a
qualquer comércio ilícito de
entorpecentes, existe entre as
polícias estaduais e a Polícia
Federal uma espécie de "açor-
do de cavalheiros" que estabe-
lece divisão de tarefas. A Poli-
cia Federal cabe a repressão da
droga até a sua entrada no
país. As polícias estaduais cui-
dam do combate à venda da
droga a varejo nos morros e
em qualquer outro lugar den-
tro de sua jurisdição.
Os traficantes, de acordo
com o policial, se aproveita-
ram desta distribuição de servi-
ços e começaram a corromper
policiais civis e militares, apro-
veitando-se de insatisfações
quanto a salários e condições
de trabalho. Como o efetivo da
Policia Federal é insuficiente,
criou-se uma verdadeira orga-
nizaçào paralela de policiais a
serviço do crime.
? O ministro da Justiça
Maurício Corrêa afirmou ontem
que qualquer plano de ocupação
das favelas do Rio por tropas
federais depende do seu conheci-
mento prévio. "A Polícia Fede-
ral não decide sozinha", disse,
referindo-se ao anúncio do plano
feito anteontem por seu subordi-
nado, coronel Wilson Romão,
diretor da Polícia Federal.
I DA INFIDELIDADE MASCULINA._ os homens vão entrar na linha.
LuizMorior i
Para comprarCloro Granulado'-
pOol-TRATpelo melhor preço, ¦você não precisa i' r
quebrar a cabeçii.' '-'
Veja na página 1
Classificados
Disque JB
(021)580-5522
£
? Mais de mil policiais civis,
reunidos em assembléia em frenteà secretaria de Polícia Civil, no
Centro, decidiram entrar em gre-ve de 48 horas, a partir de 8h de
hoje. O Dia do Policial — co-
memorado ontem —foi marcado
por vários protestos por melhoria
salarial e contra a falta de condi-
ções de trabalho. Todos os servi-
ços ficarão paralisados, incluiu-
do o Instituto Médico Legal do
Rio e Niterói. Também foi mar-
cada uma nova assembléia para a
próxima terça-feira. As princi-
pais reivindicações dos policiais
são: elevação da gratificação de
atividade policial de 100% pa-
ra212%, além de reposição sala-
rial de 150%. O vencimento bási-
co da categoria é de CRS 9.8 mil.
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Cocaína incinerada no Caju
? A Polícia Federal queimou
ontem pela manhã 246 quilos de
cocaína, apreendidos durante
operações de repressão realiza-
das desde 1989. A droga foi inci-
nerada no forno da Polícia Civil,
no Caju. na presença do chefe do
Departamento de Repressão a
Entorpecentes, delegado Laior
Pina e do chefe de fiscalização
da secretaria estadual de Saúde,
Egypto Rosa.
Segundo o delegado, a maior
parte da droga apreendida faz
parte da conexão nigeriana de
tráfico internacional de cocaína,
que tinha o Rio como uma de
suas bases. Segundo o delegado
Pina, a droga incinerada é ape-
nas uma parte do volume total
de drogas apreendido pela PF
em todo o estado.
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JORNAL DO BRASILCIDADE
2" Edição u quinta-feira, 30/9/93 • 21
Brizola não descarta colaboração do Exército. Governador garante, porém, que, até o momento, as polícias Civil e Militar têm cumprido suas obrigações no combate ao tráfico
O governa-dor Leonel Bri-
zola não descar-
tou a possibi-lidade de vir a
solicitar ò apoio
. do Exército parao combate ao tráfico de drogas no
Rio, mas garantiu ontem que as
polícias Civil e Militar "têm con-
seguido cumprir seus deveres".• "No momento, absolutamente,
não temos motivo para pedir o
auxílio das Forças Armadas", dis-
se ele, que também cobrou uma
ação "mais eficaz" da Polícia Fe-
deral no que diz respeito à repres-
são ao contrabando de armas e ao
narcotráfico. Segundo o governa-dor, as polícias do estado não têm
nada a aprender com a PF.
Brizola evitou maiores comen-
tários em relação ao plano de
ação que o Exército garante ter,
há dois anos, para auxiliar as po-lícias do Rio na luta contra o
narcotráfico. "Precisamos saber
que plano é este. Qual seria a
participação do Exército", disse.
A existência do plano foi revelada
terça-feira pelo ministro-chefe do
Estado Maior das Forças Arma-
das, almirante Arnaldo Leite Pe-
reira, durante palestra na Escola
Superior de Guerra.
Ajuda — Mas, ao mesmo
tempo em que descarta uma atua-
çào imediata das Forças Armadas
no combate às drogas, Brizola re-
vela estar recebendo ajuda do
Exército nas investigações sobre
roubos de carros.
O governador direcionou suas
críticas para o diretor-geral da
Polícia Federal, coronel Wilson
Romão, que aproveitou a guerraentre policiais e traficantes da fa-
vela do Coroado, em Acari, para
disparar farpas contra Brizola."Ele tem que se preocupar é com
a entrada de armas importadas e
de drogas no Rio e no Brasil",
disse."Nosso estado não produz
maconha nem cocaína", alegou,
rebatendo a acusação de que os
traficantes teriam iniciado a for-
mação de bunkers ainda durante
seu primeiro governo, de 83 a 87."A situação se complicou no pe-riodo do meu antecessor (o gover-nador Moreira Franco), que in-
centivou este tipo de prática",completou. Brizola prometeu pro-curar o governador de São Paulo,
Luiz Antônio Fleury Filho, para
discutir as "dificuldades mútuas"
na área de segurança pública.
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JSc^KSJS^^ Policia Federal com relação ao contrabando de armas e ao narcotráfico
Romão recua e elogia governador
^^^^nm^mvmtà^ríMla e dizer que foi 'mal interpretado'
===== I
BRASÍLIA — Um dia depois de
dizer que os bandidos tomaram
conta dos morros do Rio "desde o
primeiro governo de Leonel Brizo-
Ia", o diretor-geral da Polícia Fede-
ral. coronel Wilson Romão, voltou
atrás ontem. Com elogios rasgados
ao governador, Romão disse quefoi
"mal interpretado" por Brizola.
"Gosto muito dele, ele é brilhante e
vou lhe fazer uma visita de corte-
sia", disse o coronel que, na opi-
nião do governador, havia perdidouma
"ótima oportunidade de ficar
calado" quando comentou na ter-
ça-feira a batalha de Acari.
Na última terça-feira, o diretor
da Polícia Federal defendeu a in-
tervenção de tropas do Exército e
da Polícia Federal nas favelas pa-ra combater os traficantes. Ele
chegou a sugerir ao governador
que abdicasse de suas "prerroga-
tivas" e formalizasse ao presiden-te da República um pedido de in-
tervenção no Rio. O governadorreagiu com irritação, cobrando de
Romão resultados na busca a
Paulo César Farias, desaparecido
desde o dia 30 de junho.
Ontem, Romão isentou Brizola
de culpa pelo fato de os morros
terem sido ocupados pelos margi-
nais. "Quando eu era criança e
morava no Catumbi, já tinha ban-
didos no morro. É verdade que era
mais romântico, eles usavam nava-
lha, hoje usam armas como Ms
nào sei o quê", comentou. O dire-
tor da PF, com viagem marcada
para a China, onde participará de
seminário de chefes de polícia de 3
a 11 de outubro, pretende aprovei-
tar a escala no Rio, ao regressar,
para fazer a visita a Brizola.
General confirma planos de ação
ISRASÍLIA — O Exército nào tem
apenas um, mas vários planos de
intervenção no Rio de Janeiro,
montados a partir de diversas hipó-
teses e cenários de combate. O ge-neral de quatro estrelas Geise Fer-
rari, chefe do Comando de
Operações Terrestres em Brasília,
disse ontem que o Exército tem tro-
pas preparadas para entrar em ação
imediatamente e outras que podemser acionadas no período máximo
de 12 a 24 horas.
Ele informou que o ministro Ze-
nildo Lucena vem acompanhando a
situação no Rio através de comuni-
cados do comando regional mas
ressaltou que os militares só agirão
a pedido do governador Leonel
Brizola ou por determinação do
presidente da República. "Estamos
prontos para entrar em ação logo
que formos solicitados", disse,
completando em seguida: "Para is-
so nós existimos".
O chefe do Centro de Comuni-
cação Social do Exército, general
Gilberto Serra, frisou que o Exér-
cito não tem nenhum interesse em
intervir no Rio mas argumentou
que os militares sempre estão
prontos a cumprir sua missão
constitucional.O plano para intervenção no
Rio seria preparado pelo Coman-
do Militar do Leste. O general
Geise Ferrari nào quis detalhar se
o Exército tem mesmo um plano
de cerco aos morros do Rio de
Janeiro, sob o argumento de que
tais planejamentos são sigilosqs e
não podem ser divulgados. "E o
mesmo que avisar que vai prender
o inimigo na véspera", ironizou o
general Gilberto Serra.
Estudo cria
unificaçãode polícias
BRASÍLIA — A unificação
das secretarias de Polícia Mili-
tar e da Polícia Civil, criando
um comando único de segu-
rança pública, faz parte do es-
boço de um plano de ação no
Rio que o Exército prepara pa-ra apresentar ao presidenteItamar Franco, caso o gover-nador Leonel Brizola peça aju-
da. O levantamento atribui as
freqüentes batalhas entre poli-cia e traficantes aos baixos sa-
lários dos policiais e ao desa-
parelhamento das
corporações.As sugestões começaram a
ser reunidas um dia depois da
chacina de Vigário Geral. Mas
o plano só será colocado em
prática se Brizola pedir. "Neste
caso, a PM agiria em conjunto
com o Exército, que se respon-
sabilizaria pelo comando ope-
racional", afirmou um militar
de alta patente.Etapas — O rascunho do
plano é dividido em quatro
etapas: política, operacional,
econômica e legislativa. Na
opinião deste militar, a criação
das duas secretarias dificultou
a coordenação e o comando da
segurança no Estado do Rio de
Janeiro. "Além de tudo, surgiu
na cidade um clima de descon-
fiança em relação à polícia, de-
pois das acusações com as
mortes em Vigário Geral", dis-se. . ,
No estudo sao citados os
casos de Alagoas e de Rondo-
nia, onde coronéis do Exército
foram convocados pelo gover-no federal, a pedido dos gover-nadores, para comandar as po-liciais locais. O mesmo
também só pode ser feito, de
acordo com a Constituição, se
o governador Brizola requisi-
tar. Apesar de se declarar en-
vergonhado com as chacinas
da Candelária e de Vigário Ge-
ral, que ocorreram em sua ges-tão, a intervenção federal não
está nos planos do presidenteItamar Franco, que compraria
histórica briga política com
Brizola, caso tomasse esta ati-
tude. E se fizesse isso, obedece-
ria primeiro a consultas ao
Conselho da República e da
Defesa.
mmmmmmMmMMMMmmmmmMMMmMM$m
DA INFIDEUDADE MASCULINA.ios homens vão entrar na.linha.
J:í
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Si
Traficantes
vão a quartel
para depor- Seis traficantes que estão presosno presídio Ary Franco, em Água
Santa, prestaram depoimento no.
quartel do Exército da Rua Barão
de Mesquita, na Tijuca. sobre o
roubo de armas exclusivas das For-
ças Armadas. Eles foram presosnuma operação da Divisão de Re-
pressão a Entorpecentes (DRE).
Para comprarCloro Granulado ¦
"
pOol-TRAT.pelo melhor preço, • '
você não precisaquebrar a cabeça.
L- -:Veja na página J-
Cocaína incinerada no Caju
? Mais de mil policiais civis,
reunidos em assembléia em frenteà secretaria de Polícia Civil, no
Centro, decidiram entrar em gre-ve de 48 horas, ti partir de 8h de
hoje. O Dia do Policial — co-
memorado ontem —foi marcado
por vários protestos por melhoria
salarial e contra a falta de condi-
çòes de trabalho. Todos os servi-
ços ficarão paralisados, incluiu-
do o Instituto Médico Legal do
Rio e Niterói. Também foi mar-
cada uma nova assembléia para a
próxima terça-feira. As princi-
pais reivindicações dos policiais
sào: elevação da gratificação de
atividade policial de 100% pa-
ra 212%, além de reposição sala-
ria! de 150%. O vencimento bási-
co da categoria é de CRS 9,8 mil.
? A Polícia Federal queimou
ontem pela manhã 246 quilos de
cocaína, apreendidos durante
operações de repressão realiza-
das desde 1989. A droga foi inci-
nerada no forno da Policia Civil,
no Caju, na presença do chefe do
Departamento de Repressão a
Entorpecentes, delegado Laior
Pina c do chefe de fiscalização
da secretaria estadual de Saúde.
Egypto Rosa.
Segundo o delegado, a maior
parte da droga apreendida faz
parte da conexão nigeriana de
tráfico internacional de cocaína,
que tinha o Rio como uma de
suas bases. Segundo o delegado
Pina. a droga incinerada é ape-
nas uma parte do volume total
de drogas apreendido pela PF
em todo o estado.
22 • quinta-feira, 30/9/93 CIDADE JORNAL DO ttRASÍL
BANCO DO BRASILESCLARECE NOTÍCIAS
SOBRE ACORDO COLETIVOEm face de notícias distorcidas, divulgadas por determinados
órgãos da imprensa, sobre o acordo coletivo, firmado entre o Banco
do Braisl e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empre-
sas de Crédito — CONTEC, cabem os seguintes esclarecimentos:
a) o acordo coletivo de trabalho assinado entre o Banco do Brasil e a
CONTEC consiste na aplicação da política salarial em vigor, aprovada
pelo Congresso Nacional, e na renovação das cláusulas de acordos
anteriores; ^b) a renovação mencionada na alínea anterior está prevista na própria
legislação;c) os benefícios apontados como extravagantes pela imprensa (licença
paternidade de 120 dias e 15% de produtividade) não integram o acordo
assinado;d) quanto ao auxílio-creche e ao programa de alimentação, além de
constarem de acordos anteriores, são práticas comuns no mercado e
figuras previstas na legislação trabalhista;
e) o acordo coletivo assinado pelo Banco do Brasil, em consonância com o
fixado no Decreto n° 908, foi previamente submetido à autoridade
competente, conforme determina aquele diploma legal;
í) quanto às noticiadas despesas com pessoal, fique esclarecido que os
números não correspondem à folha de pagamento, pois que dos mesmos
constam despesas de treinamento de funcionários, encargos sociais e
provisões legais.Ao lamentar os equívocos constantes das matérias divulgadas, o Banco do
Brasil reafirma sua lisura no trato das questões salariais e a prática permanente dos
fundamentos éticos nos negócios que realiza e nas relações com a sociedade.
Synval GuazzelliPresidente em exercício
Luiz Carlos Dàvjd
¦ ^'^£*J(IÉWfc£.¦.' *àái *: '*-.'* Y ; ^|Éw^^!il HnAééH feÉBrl/PÍ
Òs restos jumegantes do catadoraepapeis JoTain observados pot-favelados durante toda a manhã de ontem
Favelado queima em fogueira
homem que teria morto bebê¦Vítima jurou sua inocência, mas não escapou do linchamento
Caderno
IdéiasL I V R O S
SÁBADO
no seu JB
Uma acusação de roubo, um be-
bê morto num incêndio e o lincha-
mento do acusado — cenas vividas
pelos moradores de uma área inva-
dida recentemente entre as favelas
do Dique e Furquim Mendes, na
divisa entre os bairros de Jardim
América e Vigário Geral, Zona
Norte. Às I lh de ontem, ainda saía
fumaça do corpo do catador de lixo
Adilson Oliveira Barroso, 33 anos,
queimado vivo após uma hora de
espancamento.
Motivo alegado por cerca de
I00 pessoas que assumiram a res-
ponsabilidade pelo ato, a queclassificaram de mutirão: a morte
de Rafaele Justino Cavalcante, de
apenas nove meses. Acusado de
ter roubado o relógio de pulso da
mãe de Rafaele, Adilson, para se
vingar, teria ateado fogo no bar-
raco onde a menina dormia, porvolta das 23h30 de terça-feira.
Rafaele morreu carbonizada.Linchamento — Adilson foi
levado a um campo de futebol, teve
os seus braços amarrados às costas
e resistiu a uma hora de pauladas e
pedradas. "Mas
o bicho era ruim
de morrer. Tivemos que colocá-lo
na fogueira", revelou uma morado-
ra que acompanhou tudo, mas quenão quis dizer o nome.
A primeira briga do pedreiroLourival da Silva Cavalcante, 34, e
Maria José de Lima Justino, 24,
pais de Rafaele, com Adilson — ou
Nelson, como era conhecido pelosdemais invasores — aconteceu as-
sim que Lourival começou a erguer
o barraco. Os invasores da área —
que começaram a chegar há cerca
de quatro meses ao local c já so-
mam 135 famílias — contam que
03 de
GUIA DESERVIÇOS EMBRATEL
SAIBA O QUE AS COMUNICAÇÕES
PODEM FAZER POR VOCÊPara a sua informação, dia 03 de outubro vai entrar na história da comunica-
ção brasileira. Vem aí o Guia de Serviços Embratel. Um encarte-revista quevem dentro do JORNAL DO BRASIL e vai mostrar as novidades e os
serviços que a Embratel oferece a seus clientes. Desde os mais simples, quevocê tem acesso apertando um botão, até os mais--sofisticados, que utilizam
fibra óptica e satélites. E o que é melhor: as conquistas que a Embratel vem
conseguindo nos mercados internacionais com conhecimento cem por cento
nacional. Não perca todas essas novidades no seu JORNAL DO BRASIL.
Dia 03 de outubro. Guia de Serviços Embratel.
/brasilY
S EMBRATELEmpresa do SISTEMATELEBRÁS
JORNAL DO BRASIL
Adilson tentava aterrorizá-los. Mo-
rador da Favela do Dique, ele foi
acusado por muita gente de roubar
as casas dos invasores c tentar for-
çar uma liderança.
Defesa — "Ele até me disse
que o pessoal estava acusando ele
de ter colocado fogo no barraco;
mas jurou que foi dormir cedo e
não tinha nada a ver com a histó-
ria", contava, no fim da manhã de
ontem, Dona Iva de Almeida, dona
da barraca onde Adilson comprava
o pão, todos os dias.
Assim que soube da morte do
marido, Márcia, a mulher de Adil-
son, sumiu do lugar com os, três
filhos. Os invasores, por sua vez,
juram que todos foram responsa-
veis pelo linchamento — eles foram"em
mutirão" tirar Adilson de casa
c fazer sua justiça.
"""¦"cNPci' -'INSTITUTO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA
AVISO DE UCITAÇAO - TOMADA DE PREÇOS n? 001/03
Objtto: Aquiaiçio d* microcompuUdoras • «quip«mnto* d« Inforrnitic*.
Abertur»: dia 14/10/93 in 10:00 hora». ,..„., r ., „ „ , .,„ ,O Edital «atara a diapoaiçio daa utipraun Intaraaaadaa Sada do IMPA a Eatrada Dona Caatorina. 110- nal*
106 • Jardim Botínico/RJ. Rio ^ Jin4Jro> 24 ^ Mtm)bf0 ^ ,993
Dion Vitlw VngiMtroPraaidanta da Comiaaio Eapaoial da Liciloçio ¦
FUNDAÇÃO VALE DO RIO DOCE DE HABITAÇÃOE DESENVOLVIMENTO SOCIAL - FVRD
AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS NB TP/CRJ-002/93
EMPREITADA POR PREÇO GLOBALMENOR PREÇO
A Fundação Vale do Rio Doce do Habitação e Desenvolvimento Social ¦ l:VRD por
intermédio de sua Coordenadoria do Rio de Janeiro - CRJ, realizará licitação para
obras de reforma predial na antiga sede social do Botafogo de Futebol e Regatas,
situada à Av. Venceslau Brás, 97 - Botafogo - RJ. Prazo de entrega das obras de
120 (cento e vinte) dias corridos. Maiores informações, conforme publicação no
D.O.U. do dia 30/09/93.
PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.113/93
A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, lornn
público que fará realizar Tomada de Preços para aquisição de Arvore de Natal o
Suspensor/Cabeça de Produção. .Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que esteiam
cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas
para o Cadastramento até o 3« (terceiro) dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.
As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do
Edital até o dia 18/10/93 às 10:00 horas, na Sala 672, 65 andar do Edificio-Sede
da PETROBRÁS, sito à Av. República do Chile, 65 ¦ Rio de Janeiro/RJ, ocasião em
que será iniciada a abertura dos envelopes. .
/aSIkX ^^
PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO SA
ftMSTEflODEMINASEENBKIA
AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS - SERMAT/IC-10.116/93
A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pelo Serviço de Material, torna
público que fará realizar Tomada de Preços para aquisição de Broca dePerfuração.
Poderão participar desta Licitação empresas nacionais que estejam
cadastradas na PETROBRÁS ou que atenderem a todas as condições exigidas
para o Cadastramento até o 3« (terceiro) dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação para a Tomada de Preços.As propostas deverão ser entregues, em total acordo com os termos do
Edital, até o dja 18/10/93 às 14:00 horas, na Sala 667, 68 andar do Edificio-Sede
da PETROBRÁS, sito à Av. República do Chile, 65 - Rio de Janeiro/RJ, ocasião em
que será iniciada a abertura dos envelopes.
COMUNICADO DO
AUTOMÓVEL CLUB DO BRASIL.O Conselho Deliberativo do ACB, em Assembléia reali-
zada no dia 30/03/93 estipulou o pagamento, pelos só-
cios, de uma taxa extraordinária e de caráter eventual
para investimento no Projeto SOS Reboque. Porém, nem
todos os sócios sujeitos a essa decisão cumpriram com
sua obrigação estatutária. Conseqüentemente, o ACB vem
comunicar a esses associados que conforme determina
o Art. 49 dos Estatutos, os sócios em débito perdem tem-
porariamente os direitos e regai ias, até que se coloquem
em dia com os pagamentos, quando serão reincluídos no
Sistema Eletrônico de Atendimento 24 horas prestado pelo
Club. Informa-se, outrossim, que o ACB estará à dispo-
sição dos aludidos associados para maiores informa-
ções, na Sede Central, na Rua do Passeio, 90.
AUTOMÓVELCLUB DO BRASIL
JORNAL. DO BRASII CIDADE quinta-feira, 30/9/93 • 23
Seqüestradores invadem sítio de Burle Marx¦ A quadrilha, com coletes da Receita Federal, só não conseguiu levar o paisagista porque seu mordomo acionou o alanne da casa
Michel FilhoUm grupo de homens arma-
dòs, encapuzados e usando cole-
tes de fiscais da Receita Federal,tentou seqüestrar o paisagista Ro-berto Burle Marx. de 84 anos, na
noite de terça-feira, em seu sítiona Estrada da Pedra de Guarati-ba, em Guaratiba. 0 bando inva-diu o terreno e só não levou o
paisagista graças à rápida ação do
mordomo Cleófas César, queacionou o sistema eletrônico desegurança, fechando automática-mente as três portas de ferro dacasa. Com o susto, Burle Marx
passou mal e foi internado numaclínica em Botafogo.
Sem proteção — Há 45
anos o paisagista mora em Gua-
ratiba, no sítio cercado de verde
que tem o seu nome. Em 1985, achácara foi tombada pelo Patri-
mônio Histórico e, de acordo coma lei, passou a ser vigiada porseguranças que trabalham desar-mados. O paisagista sempre recu-sou proteção e só sai acompanha-do da secretária Maria Amália cdo seu motorista. Solteiro, BurleMarx passa o dia em seu escrito-rio em Laranjeiras e, à noite, vai
para o sítio.Barulho — Os três seguran-
ças disseram ao detetive Salvador
Rocha, da 35" DP (Campo Gran-
de), que a quadrilha chegou porvolta das 20h30 e, ameaçando ati-
rar, mandou que abrissem o por-tão principal. Os homens disse-
ram que estavam lá "para
levar o
velho". Na pressa de entrar na
casa — Burle Marx estava na sala
vendo TV — fizeram barulho e
pela janela o mordomo os viu.
Rapidamente, ele acionou o alar-
me que fechou as três portas de
ferro e pediu ao paisagista queficasse em seu quarto.
O mordomo contou que ao
pereceber que a casa estavatrancada, os bandidos passarama apedrejar as vidraças e tenta-
ram arrombar as portas a pon-tapes. Segundo Cleófas, nesse
instante o paisagista chegou na
janela do quarto e mandou queligassem o alarme. Temendo achegada da polícia, a quadrilhafugiu, rumo a Campo Grande.Para a policia, o bando foiorientado por pessoas que co-nhecem os hábitos do paisagista.Segundo os seguranças, os inva-sores tinham metralhadoras, es-
copetas e pistolas 9 milímetros.
Paisagista é internadoDescontrolado emocional e
psicologicamente devido à ten-tativa de seqüestro, RobertoBurle Marx foi internado na ma-nhã de ontem na Clínica Santa
Marta, em Botafogo, por deter-minação de seu médico, CaioVillela Nunes. Ele deverá sersubmetido a exames e estáacompanhado da secretária Ma-ria Amália. Apenas parentes es-tào visitando o paisagista.
Burle Marx não quis dar entre-vistas, mas de acordo com seumédico, chegou à clínica em pâni-co. Caio Villela contou que o pa-ciente comentou que só o Exércitoestá preparado para combater aonda de violência na cidade. Mé-dico particular do paisagista há
32 anos, ele disse que Burle Marx
sofreu "verdadeira crueldade
mental", agravada devido a sua
avançada idade. De acordo ainda
com o médico, o paisagista está
lúcido e somente após a alta seus
parentes decidirão se ele passará a
ter proteção especial.
Caio Villela revelou que, de
acordo com o relato do paisagis-ta, o grupo só não entrou na casa
para seqüestrá-lo devido á cora-
gem do mordomo que acionou o
alarme e nào se intimidou com as
ameaças. Mesmo depois da che-
gada da polícia, Burle Marx não
conseguiu controlar-se emocio-
nalmente e passou a noite em cia-
ro, tomando remédios.
A quadrilha obrigou os seguranças desarmados a abrirem o portão da chácara de Guaratiba, na Zona Oeste, onde Burle Marx vive há 45 anos
Quadrilha não esperava reação
dSSfSiJ mÈÊ^kâ \Qk~: -: -*q L<£x5^? A quadrilha de seqüestrado-
res chega ao portão do sitio de
Burle Marx, na Estrada da Pe-
tira de Guaratiba, por volta das
20li30 de terça-feira.
? O.v bandidos rendem os três
seguranças desarmados e, amea-
çando atirar, mandam que
abram o portão principal. Eles
avisam que vão "levar
o velho".
? A quadrilha lenta arrombar
d chutes os portões de ferro da
casa, fechados pelo alarme au-
tomático que havia sido aciona-
do pelo mordomo do paisagista.
I] Ao ouvirem os gritos deBurle Marx mandando osempregados chamarem a po-lícia, os seqüestradores fogemem direção a Campo Grande.
Progresso e preservaçãoambiental não se opõem e, sim,
devem caminhar juntos. O própriodesenvolvimento tecnológico leva
a encontrar meios de conservação
da natureza sem descartar
o crescimento.
Por isso, consciente de sua
responsabilidade ecológica, a
Mercedes-Benz investe altas somas
sem prejuízo à natureza.
Em benefício da comunidade,
ela retificou os córregos internos,
mantém e amplia áreas verdes,
faz a coleta seletiva de materiais
e desenvolve um projeto de
tratamento de efluentes queeconomizará 3 mil metros cúbicos
de água por dia.
Também nos veículos
em motores com baixos níveis de
emissões, uso de produtos de
origem vegetal na fabricação de
componentes, como a fibra de coco
para revestimentos, e adoção
pioneira de soluções vantajosas
como a do motor a gás.Desenvolver uma tecnologia
ecologicamente sustentável, em
parceria com órgãos
Responsabilidade ecológica.O caminho da integraçãocom o meio ambiente.
para integrar a indústria e o meio
ambiente. Ela orienta suas
atividades pelas metas e diretrizes
do Programa de Tecnologia
Ecológica, que visa "produzir veículos
limpos em fábricas limpas".
Na concretização deste objetivo,
ela aplica, de alguma forma, cerca
de 40% de seus recursos.
Convicta de que é preciso
proteger o meio ambiente em todas
as suas atividades, a empresa
procura melhorar cada vez mais os
postos de trabalho, evitar o
desperdício de matérias-primas,
minimizar a geração de resíduos,
dispor os excedentes inevitáveis
Mercedes-Benz se utiliza tecnologia
cada vez mais favorável à
preservação ambiental, o queenvolve todo o ciclo de vida de um
caminhão ou ônibus da marca, do
desenvolvimento à construção,
ao uso diário e ao desmanche final.
Os resultados deste esforço,
sintetizados no conceito de "veículo
verde", se traduzem, por exemplo,
governamentais, instituições
científicas, fornecedores,
concessionários e clientes, é a base
da filosofia e da ação da
Mercedes-Benz.
É o caminho de uma empresa
que, como "indústria ecológica" e
adepta da cidadania responsável,
trabalha em nome de uma
qualidade de vida cada vez melhor.
Mercedes-BenzSua boa estrela em todos os caminhos.
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24 •quinta-feira, 30/9/93 CIDADE
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IÍÍmS 1^1 l_l B
Tlicardo,
JORNAL DO BRASIL'
Simonetti (C) disse durante o julgamento que matou sua ex-mulher porque estava sendo traído
Justiça condena médico
que matou ex-mulherde 15 anos, mas com regime semi-aberto¦ Pena de Simonetti é
Depois de quase 18 horas de
julgamento, o médico Ricardo Si-
monetti Pillar, 37 anos, foi conde-
nado a 15 anos de prisão pelo as-
sassinato, em outubro de 1990, de
sua ex-mulher, a médica Daisy Car-
reiro Figueiredo. Os sete juradosrejeitaram por unanimidade a tese
de que ele teria cometido o crimeem legítima defesa da honra e, porcinco votos a dois, aceitaram a ale-
gação de que o homicídio foi prati-cado "sob violenta emoção, após
injusta provocação da vítima".Embora condenado a 15 anos,
Simonetti deverá ficar pouco tempo
preso porque já cumpriu um sexto
da pena e tem o direito de requerero regime semi-aberto. O otorrinola-
ringologista deu três tiros na ex-
mulher depois de atraí-la a seuapartamento no Flamengo, sob o
pretexto de entregar-lhe a filha Re-beca, na época com 4 anos. Daisyfoi morta com um tiro na cabeça,um na mão e outro no peito.
Ele disse que cometeu o crime
porque a mulher o traía. O defensor
público Salvador Conti Tavercs re-correu ao Tribunal de Justiça aindana manhã de ontem. O promotordo caso foi Jorge Vacite Filho e ocriminalista Felipe Amodeo atuoucomo assistente de acusação.
Durante a madrugada de ontem
o presidente do III Tribunal do Jú-ri, César Augusto Leite, ouviu duas
testemunhas: uma amiga e um ex-
namorado de Daisy. O julgamentoacabou depois das 8h. Na primeirainstância, Simonetti foi condenadoa 16 anos de prisão, mas teve a
pena reduzida porque confessou ocrime espontaneamente. Depois do
julgamento, o médico voltou para oPonto Zero, em Benfica, onde está
preso há mais de dois anos.
Amodeo considerou a pena im-
posta ao réu "tecnicamente corre-
ta", embora achasse que Simonetti"devesse
cumprir mais anos de pri-são além do que foi condenado:
"
Pelo requinte de elaboração e pre-meditação do crime, acho que eledeveria pegar uma pena maior."
O CAMPO MANDA
BOAS NOTICIAS.O Governo Federal liberou US$ 7 bilhões na
hora certa. E a agricultura promete uma safra
recorde: 79 milhões de toneladas. No ano quevem, a safra vai ser ainda maior. Aumentaram as
vendas de tratores e de fertilizantes também.
Sinal de progresso para o campo.
O Brasil voltou a crescer. E as boas notícias
vão continuar.
BRASIL. TEM NOTÍCIABOA PARA TODOSOS BRASILEIROS.
^^^^^^^ EmproM
__j_j__ Telebrfe
UNIÃO PKLO BRASIL.
BRASILUNIÃO DE TODOS
Ana Maria SanfAnna - Andréa Cristina de Souza ¦ 3
Annita de Souza ¦ Carla Bernardini - Cláudia Guimarães m
Cristina de Barros - Deise Mello • Denise Rabello - Jf
Dora da Silva - Eliane Migao - Elisabeth da Cunha - '?%
Elisabeth Joppert - Gelar Salgado - Helena Rocha ¦ lane %
Antunes-LuturaV/atanabe-JactnielineSalerno-JanciPredes- |
Kátia Durões - Lenilda Marques - Lia Oliveira - Lilian Andrade
Lisete da Silva ¦ Luciene Cabral - Magda Espíndola ¦ Márcia de
Abreu ¦ Márcia Oliveira - Maria Celina de Oliveira - Maria de
Fátima Pereira ¦ Maria de Fátima Martins - Maria Elsa de Souza -
Maria Ignez Ribeiro - Maria Nazareth da Conceição - Marüia Fontes
• Maristela de Oliveira ¦ Marlene Santos - Marlúcia da Silva -
Mônica de Oliveira - Mônica Lacerda - Neusa de Mattos - Olittdina
Paranhos - Oneir da Silva - Regina Ramos - Sheila Vdlela - Shirley
Vúlela-Sônia Carneiro - Tânia de Melo - Tereza Pazos - Vânia
Peres-Vera de Lima - Wilma Pires • Zeneide da Rocha.
JORNAL
DEScomp:
voePBEC
LEM
Coronel nega
que soubesse
de bloqueioO ex-comandante do Batalhão
de Polícia Rodoviária, coronelAntônio Carlos Garcia, negouontem que tivesse conhecimento
prévio do bloqueio da AvenidaBrasil pelos caminhoneiros, na
quarta-feira da semana passada.Essa versão chegou a ser divulga-da para explicar o descontenta-mento do governo do estado com
o ex-comandante."Eu não soube antes. Se sou-
besse, deveria responder por cri-
me de omissão e estar preso",afirmou. O coronel pediu paradeixar o comando ao saber queestava sendo preparada sua exo-
neração. Hoje ele deve entregar o
cargo ao subcomandante do bata-
lhão, tenente-coronel Adelino
Ferreira Filho. Ele ficará na Dire-
toria Geral de Pessoal da PM.Prisão — Os sindicalistas
Nélio Botelho e Tânia Drumond— líderes do protesto que fechoudurante nove horas a AvenidaBrasil — continuam presos na Po-linter. Nélio está na sede da dele-
gacia, no Centro, e Tânia na car-ceragem de Niterói. A promotoraLeila Polastri ainda não deu pare-cer sobre o pedido de relaxamentode prisão e liberdade provisóriados sindicalistas. Ela recebeu oinquérito terça-feira. Depois do
parecer, o processo voltará ao juizda 11a Vara Criminal, Marcos
Quaresma.O processo foi encaminhado ao
juiz Quaresma também na terça-fei-ra. Ele ficou encarregado do casodepois que o juiz Alcides MartinsRibeiro, da 4a Vara Federal, rejei-tou o enquadramento dos dois sin-dicalistas na Lei de Segurança Na-
cional (LSN) e enviou o processo à
Justiça Comum.
Marcos Vjanna/12.1.Ç2
¦ijW^
*vV"V.,,
10MSSO,ISMÃO
|BAMNOStóáB.
'¦"¦&
I
Hoje é Dia das Secretárias. Dia dessas
mulheres que com a sua dedicação dão o apoio
indispensável para que todos trabalhem cada
vez melhor. Por isso aproveitamos este dia para
deixar o nosso recado. Porque, para nós, este
compromisso é inadiável.
DO BRASIL
Monassa agora respondera a processo por formação de quadrilha
Segurança sentenciado
compromete MonassaLUIZ ANTÔNIO RYFF
O ex-PM Reinaldo Silva Fer-reira, o Charuto, segurança do
banqueiro de bicho José CarlosMonassa, foi condenado anteon-tem a oito anos e meio de prisãopor formação de quadrilha e re-ceptação. Charuto foi o pivô da
prisão de 13 contraventores, aoser detido com duas armas diantedo Fórum, há quatro meses, en-
quanto a cúpula do bicho tinha
audiência com a juíza DeniseFrossard.
Por causa das ligações de Cha-ruto com Monassa — o telefonecelular achado com o ex-PM nomomento da prisão era do contra-ventor —, o Ministério Públicodenunciou o bicheiro, que agoraresponde por formação de qua-drilha. Charuto também é suspei-
Grevistas
tumultuam
sede da CEFUma manifestação de grevistas
na porta da sede da Caixa Econô-mica Federal (CEF), na esquinadas avenidas Rio Branco e Chile,no Centro, ontem de manhã, aca-
bou em tumulto e pancadaria.Jorge Oliveira, 21 anos, assessordo sindicato dos bancários do es-
tado do Rio, foi agredido com
golpes de cassetetes pelos agentesde segurança da empresa SEG —
que presta serviço à CEF — quetentavam retirar os manifestantesda frente do prédio.
A paralisação durou 24 horas e
atingiu agências do Banco do
Brasil e da Caixa em todo o pais.Os grevistas protestavam contra a
suposta ameaça de privatizaçãoda CEF e exigiam um acordo sa-
larial, segundo eles, mais justo. O
tumulto ocorreu por volta das
llh30, quando cerca de 300 ati-
vistas do Sindicato dos Bancários
ocuparam a frente do prédio da
CEF. De acordo com o delegado
sindical Paulo Jorge, um agente
de segurança chegou a sacar uma
arma e ameaçou atirar.
to do assassinato de Zozimar Go-mes da Silva, em 25 de outubro de92. O caso está sendo investigado
pela 80a DP (Barreto). O segurap-
ça foi condenado pelo juiz da 34aVara Criminal, Jurandir Carolinode Melo, a seis anos de prisão porformação de quadrilha e a doisanos e meio por receptação, alémde multa de pouco menos de umsalário-mínimo. A pena foi consi-derada rigorosa por alguns juizesdo Tribunal de Justiça, que vêem
bastante probabilidade de Mó-nassa também ser condenado.Um novo processo foi criado ex-efusivamente para ele e a sentençadeve sair em dois meses. No seudepoimento à Justiça, Charuto ne-
gou que conhecesse qualquer bi-cheiro, mas testemunhas o des-mentiram.
Negado habeas a AnísioA 5a Turma do Superior Tri-
bunal de Justiça (ST.I) decidiu on-
tem, por unanimidade, indeferir
novamente o pedido de habeas-
corpus em favor do bicheiro Aní-
sio Abrahão David. O ministro
Assis Toledo, relator do processo,entendeu que o réu não tem direi-
to a liberdade preventiva por pos-suir maus antecedentes. O advo-
gado de Anísio pediu a concessão
de habeas-corpus mediante a fixa-
ção de fiança. Nesse caso, porém,o tribunal recusou o pedido, por
já ter sido negada, no último dia 4
de agosto, a mesma petição.No entendimento dos minis-
tros do STJ, a garantia constitu-
cional da presunção da inocência,
invocada pelo advogado, não se
aplica ao caso porque Anísio
Abrahão David está preso em de-
corrência de prisão cautelar. A
própria lei proíbe a concessão de
fiança, quando a Justiça já reco-
nheceu motivos para autorizar a
decretação da prisão preventiva,como aconteceu no caso do bart-
queiro de bicho.
Professora acusada por avó
? A parteira Irene de Oliveira Segundo Jani, Vanice não foi
Alves, avó e responsável pelo es-
tudante Davi de Oliveira Alves,
10 anos, deu queixa ontem na
27a DP (Vila Kosmos) contra a
professora do Ciep Gregório Be-
zerra (Penha), Vanice Maria de
Sales Cunha, que teria agredido
seu neto, causando-lhe escoria-
ções no rosto. A professora ne-
gou a acusação, o que foi confir-
mado pela diretora do Ciep, Jani
dos Santos.
à escola na suposta data da>
agressão — quarta-feira da se-
mana passada — por causa da
paralisação dos caminhoneiros
na Avenida Brasil. "Além disso,;
não vejo o menino desde o dia
21. No dia 23 eu estava de folga
e, de lá para cá, ele não veio
mais à aula", acrescentou Jani,
mostrando a folha de chamada.
Família de vítima lera assistência
A família do motorista assassi-
nado domingo por um segurança
do Hotel Nacional, enquanto seu
patrão assistia a um show do Free
Jazz Festival, será defendida peloadvogado André Martins, espe-
cializado em responsabilidade ei-
vil. Ele foi indicado pelo presiden-
te da OAB do Rio, Sérgio Zveiter.
Segundo o advogado, uma deci-
são judicial favorável à família do
motorista, que deixou mulher e
dois filhos pequenos, pode demo-
rar de dois a cinco anos, por cay-
sa lentidão da Justiça.
Roubo de vales j p0iiciai morto
Dois homens armados com re-
vólveres roubaram ontem à tarde
20 mil vales-transportes do Pron-
tocor da Tijuca. Eles entraram na
clínica e foram ao departamento
pessoal. Uma funcionária que es-
tava fora da clínica percebeu a
movimentação e avisou policiaisde uma cabine próxima. Eles cap-
turaram um dos ladrões, André
Rodrigues da Silva, de 19 anos,
com os vales numa bolsa.
i Foi enterrado ontem no Ce- :
: mitério de Campo Grande o :
: patrulheiro da Polícia Rodo- :
: viária Federal Sérgio Luís da j
: Silva Ribeiro, morto com dois ;: tiros na rodovia BR-101, em j: Campos. Ele foi assassinado ji quando parou uma Parati que j• dava cobertura a um caminhão j
I com carga suspeita. i
Ladrões presos na Rio-Teresópolis
A Polícia conseguiu prenderontem de madrugada, no Km 4
da Rio-Teresópolis, altura de Ma-
gé, cinco homens que tinham rou-
bado uma casa em Teresópolis e
voltavam para o Rio com vários
aparelhos eletrônicos e um revól-
ver 38. Artur da Silva Tomás,
Rubens Sérgio Silva, Ronaldo Pe-
reira e Luis Cláudio Salgado fo-
ram levados para a 69a DP (Ma-
gé). O quinto ladrão, Nelson
Rodrigues dos Santos, foi encon-
trado mais tarde na Favela Nova
Holanda, onde vivia a quadrilha.
,..^,_wv-i._^'iy_Pii»_|w_)^ *' "•» * **_>'.»- i-,. i'. ¦v-*,'v^.*vv*' fe)Vt
JORNAL DO BRASIL CIDADE quinta-feira, 30/9/93 • 25
REGISTRO
Barradas: no baile de reinau-
guraçào da boate People Down,
na madrugada de ontem, a colu-
nável Maria Raquel de Carvalho
(esquerda, ao alto), a empresária
Lucinha Araújo (esquerda, abai-
xo) e a modelo Luiza Brunet (di-reita). Com o convite na mão,
Luiza saiu muito brava da portada boate, depois de inúteis esfor-
ços para driblar os seguranças. O
constrangimento ocorreu porqueelas não quiseram enfrentar a
cruel fila de entrada (abaixo), quecontrolava o fluxo de convidados;mais de mil, quando a capacidadeda casa é para 600. Elegantes,
patricinhas e mauricinhos aguar-daram de pé, na Avenida Bartolo-meu Mitre, no Leblon, a vez deentrar no ambiente lotado. Ao la-do da mulher, o banqueiro (e po-lítico) Ronaldo César Coelho recu-sou a oferta para furar a fila e
disse que voltaria mais tarde.
Mareado: para hoje, a partirdas 15h, na Livraria do Museu, no
Museu da República, o lançamento
do livro A face do amor, de Anita
Schmidt, de 84 anos. Para reviver o
clima romântico do Rio do início
do século, foi organizado um chá
com sarau musical. No livro, a au-
tora revela o romance que manteve
com Roberto Rodrigues, irmão de
Nelson Rodrigues. Na tarde de au-
tógrafos, estarão amigos famosos
como Fernanda Montenegro.
Prevista: para fins de outubro,a alta do cineasta Federico Fellini
(foto), internado desde agosto no
Hospital San Giorgio, em Ferrara,
na Itália, com paralisia no lado di-.reito do corpo, após um derrame.
; Fellini já consegue mover a mãodireita e ficar de pé sem apoio. Ele
¦ virou uma espécie de sindicalista
dos doentes do hospital, sensibiliza-
do com os que não podem ter o
mesmo tratamento privilegiado.
; Programada: para hoje, j: às 20h na Livraria Timbre, no :
; Shopping da Gávea, a noite de |
j autógrafos para lançamento :¦ do livro Collor: anos luz, ano \
\ zero, do professor Cândido i
: Mendes. O livro é o segundo j; volume da obra Em busca da \: nação: trilogia da pátria ama-!
I da, que pretende mostrar o ;: percurso político do país após jí a queda do populismo. \
: Agendada: para hoje, na j: sede da Confederação Nacio-;• nal da Indústria (CNI), em jj Brasília, a entrega da Medalha ;: do Mérito Industrial ao empre-:
; sário Luiz Estevão de Oliveira j: Neto, um dos mais íntimos i
j amigos do ex-presidente Fer- •
i nando Collor de Mello. Estevão j: é diretor-superintendente do •
: Grupo OK, que engloba em- j: presas de vários ramos, como •
: construção civil e automóveis, j
Morreu: Geralda Lage de Cas-
tro, aos 84 anos, anteontem, de
parada cardíaca, no Hospital
dos Advogados, em Belo Hori-
zonte. Professora aposenta-
da, Geralda, que faleceu no mes-
mo dia de seu aniversário, era
mãe do repórter fotográfico do
JORNAL DO BRASIL Walde-
mar Sabino. Ela tinha dois fi-
lhos, nove netos e sete bisnetos.
Lançado: no mercado america-
no, com o título 196411993, um CD
triplo que resume a carreira de Paul
Simon (foto), do primeiro sucesso,
Hey sclioolgirl, gravado com o par-
ceiro Art Garfunkel — quando a
dupla ainda usava o nome Tom and
Jerry —, a Thelma, single, de seu
último disco. Amanhã, Paul Simon
inicia temporada em Nova Iorque
ao lado de Garfunkel.
Empossados: ontem, 38membros do Conselho Consultivo
do Programa de Estudos Judaicos
da Uerj. O programa é um espaço
de reflexão e produção de conhe-
cimentos na área de cultura judai-ca, que integra professores, pes-
quisadores e estudantes da Uerj e
de outras universidades nacionais
e estrangeiras. Entre outros, to-maram posse os presidentes HésioCordeiro e Helena Lewin e os con-selheiros Affonso Romano deSant'Anna, Cândido Mendes de
Almeida, Carlos Mine, Celina
Vargas do Amaral Peixoto, Celso
Lafer e Israel Klabin.
Convidado: para atuar na
campanha publicitária da cadeia in-
ternacional de hotéis Hemsley Pala-
ce, o ator Luiz Gustavo. O ator, queficou famoso no papel de Beto
Rockfeller. fez gravações em Nova
Iorque e agora está em Paris.
Confirmada: para dia 3, na
Sala Cecília Meireles, a apresenta-
ção da Escola Espanhola de Dan-
ça da Casa de Espanha do Rio. O
projeto gráfico é de Luciana Mar-
rins, da Rover Comunicação. O
Centro Cultural Brasil-Espanha
também promoverá, a partir do
dia 25, um ciclo de palestras sobre
a língua espanhola, com inseri-
ções à Rua Humaitá 254.
Polícia consegue impedir fuga
de cinco presos do Frei CanecaJ_- _________ _____^___ Luiz Carlos Dav
Cinco presos do presídio HélioGomes, no Complexo Frei Cane-ca, tentaram fugir ontem à tarde,na hora do banho de sol, pelarede subterrânea de esgoto. Elesentraram em um bueiro do pátio
• externo e, depois de completarem150 metros de percurso no inte-rior da galeria, alcançaram a cal-
cada da Rua Frei Caneca. O ba-rullho chamou a atenção de
populares e a polícia foi avisada a
tempo de impedir a fuga.
No mesmo instante, traficantes' do Morro do Zinco, integrantes
do Comando Vermelho, iniciaramuma troca de tiros com PMs da
guarita dos fundos do presídio. Otiroteio aumentou o tumulto naárea, que foi cercada por policiaisdo Io BPM (Estácio), Batalhão deOperações Especiais (Bope) eagentes do Serviço de OperaçõesExternas (Soe) do Desipe.
Duas horas antes, traficantesdo mesmo morro tinham trocadotiros com PMs do turno anterior.O bandido Flávio Campos da Sil-va, 21 anos, o Flavinlw, foi balea-do e morreu no Hospital SouzaAguiar. A direção do Desipe des-carta a hipótese de que o tiroteiotenha sido planejado para facilitara fuga dos detentos. Os presosenvolvidos, condenados a penasde 15 a 50 anos, são: João da
Silva, 36 anos, José Carlos de Al-
meida. 21, Edson Claudino da Sil-
va, 30, Paulo Roberto Oliveira,
36, e Wagner do Nascimento, 22.
_____ r___
(MISSA DE 30" DIA)
A família de MARIA HENRKJUETA, agra*.
ce aos parentes e amigos as manifestações
de pesar recebidas e participam a Missa de
30" Dia, a ser realizada na Igreja da Irman-
dade da Santa Cruz dos Militares, na Rua
Primeiro de Março 36, dia 1» de outubro,
sexta-feira, às 11h 30min.
Avisos WStlgtãSSi S Fúnebre»580-55-2
D. :>> ,', ,ti.,!)(.¦').n "!_">¦<..¦.1¦¦¦i,-.T„.|.|.,rti..j_.:-ij'.'0-.. -..:..,i..-i, d. iifrj.i-, :?M'i,,„_
585-43-0/58S-4476D.-2'í,',' loira ,..'¦¦- IUWI'1-.nr.
U-fwia apoias 20 OObc»r_:._!/.}__..(_>!. W !.)!*. .I-..D'. '..¦»,. ¦>..¦!.ítr.-uii".
JORNAL DO BRASIL
Na fuga, os presos abriram buraco na calçada da Rua Frei Caneca
JORNAL DO BRASIL
PREÇOS PARA AVISOSRELIGIOSOS E FÚNEBRES
DIASÚTHS DOMINGOS
lARGUM ALTURA O» CW
5,1 cm 3 cm
5,1 cm 4 cm
5,1 cm 5 cm
10,7 cm 3 cm
10,7 cm -I cm
10,7 cm 5 cm
10,7 cm 6 cm
10,7 cm 7 cm
10,7 cm 8 cm
16,3 cm 4 cm
16,3 cm 5 cm
16,3 cm 6 cm
16,3 cm 7 cm
10.245,00
13.660,00
17.075.00
20.490,00
27.320,00
34.150,00
49.06.00
57.246,00
65.424.00
49.068,00
61.335,00
73.602,00
85.969,00
14091,00
18788,00
23.485,00
28.182,00
37.576,00
46.970,00
73.380,00
85.610,00
97.840,00
73.380,00
91.725,00
110.070,00
128.415,00
DEMAIS FORMATOS, CONSULTE-NOS
De 2' a 5* feira das 8:00 às 19:00 horas.6' feira das 8:00 às 20:00 horas
Sábado de 8:00 às 12:00 horasTel: 580-5522
¦ De 2' a 5" feira após 19:00 horas8* feira após às 20:00 horasSábados após às 12:00 horas,Domingos e feriados
Tels,; 585-43201585-4476
DIA ÚTIL alé lOcra = CKS 3.415,00 o cm+ lOctn = CR. 4.089,00 o cm
DOMINGO: até lOcm - CRS 4.697,00 o cm+ 10cm - CRS 6.115,00 o cm
m ^__LL^Êmf- :^**v '':<'!____________¦.
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BB -fcáfa-c-iil i__Zy^ _____________________¦ ¦•' -*
Jff -!?• "«sb i'__SÍ___Prl Vfl _fil__B MHh ¦_____¦ WLW 1
P% nEB wÊ^Q BrrT** ^T-_-_-^--_--_-WwP-W--__-B--tl __f¦¦^SÊ W lflÍ-__--___M__. _r «í» w4fir m%&ÊÍ*i ^R mm fl ' •>-. /
J^fel^-jK:^^^nlHfc# .1' . ÈXÊm 4__F___llll^____l_l_^_lll Ê_ v' C3 ?-«__- _*¦¦/WKmmLWm-à I I^IMI Èll v-* fcT fe
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H__P^_^ ^4« 1m*m& I M wêwW M JH, ^t-!I 1 ___ 1 ^*f-. \^-_. L_ | TímmWmWmW ¦ "^ ¦¦ &.r...,.tf ftfXitfummMfmmmMmWTWmmmnmmmm—IH^HBMIM^BMHH ~^^_
TEMPO
T^^^m^n\eomVi*u/imm^mmmy
Macapá, *&\%-
.M.n_u. Q\
/<rrri J_7" F
5i o /,L RloBranoo fw*
|___^„_J ^ia
!¦' Curlt
Sèo Lula
O °"/^*s Claro a\^|> nublado
Ç^tij} Nublado
Q
Chuvasocasionais
-777777 chuva*
Fortnloza • :.
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Vitória
(tio do Jomilro
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A nebulosidade diminui, mas o fim de semana deve ser de chuvas.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a aparente melhoria dotempo hoje indica a chegada de uma nova frente fria no Sudeste, voltando a
predominar tempo nublado com chuvas já a partir de amanhã. A temperaturasobe um pouco durante o dia, mas deve cair nas próximas 48 horas. Avariação e de 13 a 22 graus nas serras, de 18 a 25 graus na Região dos Lagos
e de 16 a 28 graus na capital. Taxa de umidade do ar em torno de 80%.
nascente 05h34mln
poente )7í.?.1l_.'_
nascente 17h51mln
poente 05h08min
EasB-C-Eg
Cheia Minguante30A) ,18/10 8 a 15/10
^ j l JMova Crescente
15 a 22/10 22 a 30/10
Fonte: Obssrvalór/oNacional
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fÊÉjmLxv 'a_H§H '"/^^^i
\wBL Bte^^__!Ímm í
'Mw ' i* z&ti&Gmmm .1
A previsão da Marinha parahoje na orla do Rio é do cóu
nublado com chuvas fracas.
Os ventos passam de su-
deste a nordeste, com velo-
cidade de 10 a 15 nos. Mar
de sudeste com ondas do
1m a 1,5m, em intervalos do
4 a 5 segundos. A vlslbillda-
de varia de 4km a 10km pe-
Ia manhã, passando para
20km à tarde. Em Niterói,
temperatura da água em
toe no de 21 graus.
Satélite Góes - 3h (29/9) Uma linha de inslabiiidano
mantém o tempo chuvoso no sul do pais. podondo ocorrei rajadas
de vento durante o dia. O tempo melhora em Sao Paulo o no Rio de
Janeiro, mas devo voltar a chover amanhã. No loatanto do Sudeste,
predomina cóu nublado com chuvas.
proamar
02h00mln
14h13mln
baíxamar
08h54min
21h08mln
..___1.2m
0.1m
0.2m
GfUf'Ü'1
Recreio
Barra
Prc-cnj
Prop'M
Própria
Própria
Pepino Própria
Sao Cornado Própria
Leblon Imprópria
Ipanema Própria
Copacabana Própria
Leme Própria
Urca Imprópria
tearai Imprópria
Itauna Própria
Jaconè Própna
Araruama Imprópria
Cabo Frio Próprra
Ar raiai do Cabo Própria
Búzios ......ÇÍSÍ?.
flio das Ostras _ Própra
Fonte Fundação Estadual do Meio
A_Konte(BoletmdeJ*9«i)
________¦
Satélite Goos - 15h (29/9) HA condições de pancadas de
chuva no Pará, Acre, Tocantins, sul do Amazonas, Maranhão, Piauí
o Bahia o om todos os estados do Centro-Oeste. Temperaturas: 8" a
25° Sul; 12° a 32° Sudeste; 16° a 35" Centro-Oeste, }&¦ a 37"
Nordeslo e 19" a 35" Norte.
CAPITAIS
Cidade Condtçto»
Porto Velho nublado
Ro Branco nub/ctiuvas
Manaus claro
Palmas mibctote
SáoLuiz par/nublado
Tefostna par/nublado
Fortaleza par/nublado
roaimln
33 22
Jl 21
35 23
34 21
33 22
33 2?
34 21
33 2?
._ '132 22
Cidade
Maceió
Aracaju
Salvador
Cuiabá
Condições
nub/diuvas
nubichuvas
nub/chuvas
nub/chuvas
CiiiT-;-'í»GraiiiJii nub/chuvas
Goiímia nut)chu.'iís
Brasília nubTiui-.as
Belo Horizonte nublado
Vitória nub/ctiuvas
Sâo Paulo nub/ctiuvas
30 21
30 20
32 .-í
33 20
Ki
-A 15
?,' 19
24 20
24 13
P_MM«_a Outr» (BB 118)
Serviços de conservação do
Km 163 ao Km 251 e nos Kms
263. 263. 316, 321 e 325. Opera-
çâo tapa-buraco do Km 252 ao
Km 333. Mela pista no Km 225
(SP-RJ). Obras no acostamento
no Km 243 (FU-8P) a no Km 208
(SP-RJ). Pintura do malo-tk) no
Km 267 e no Km 326. No Km
311. om Penedo, desvio (RJ-SP)
?_!£'.„£!!&..(__&_;.
Rio - Jub d. For» (BB 040)
Estreitamento da pista no Km
47 (RJ-JF). Mela pista no Kma
76 e B2 (JF-RJ) a no Km 97
(RJ-JF). Faixa da direita intordi-
tada do Km 86 ao Km 88 (JF-
RJ). Desvio no Km 121, ambos
os sentidos.
Rio-Santos(BB 101)
Meta pista nos Kms 34 e 63
(Santos-Rio) e em vários tre-
otios entre o Km 80 e o Km 92.
Tráfego por variante pavlmen-tada oo Km 136.
Rio - TerasópoRs (BR 116)
Estreitamento da pista no Km
49 e obras no acostamento do
Km93.
NKaroi • Rsglao dos Ugos
(RJ 100)Obras de construção do cantei-
ro central e dos acostamentos
noKm5
Haboral - Friburgo (RJ 110)
Obras no acostamento entre
Papucaia e Japulba Recapea-
mento do Km 30 ao Km 32
Pista com passagom para um
sO veiculo, em Macuco
Fonte: DNER) DER
Natal nub/chuvas 32 22 Curitiba nub/chuvas 21 12
JoâoPessoa nuL'':huvas 31 22 Florianopcl-s nuh-rhmras 23 14
Recife nubichuvas 31 22 Portei Alegre nub/chuvas 2? 14
Fon_:INMET
i.l'i L *} r 1'li jaMfc^^r^^ff^KsBtr^w^^^—9Cidodo CondicõM nvurnln CWada CoooNcoes ma« min
Amsterdã ™.ado^"" 13 10 Mo-.ro nuOiado Ifl -I
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CumbicaJSP]
Congonhas(SP)
Viraropos (SP)
TOTPO r._b'3_0 V>S til ¦..!-_« _r'.v!
Par/nu.la_o Nevoa oda n'anh_
Par/nublado Nevoa pelamünhà
Par/nublado Visibilidade boa
Con'instBH:
Brasília
Manaus
fO'_íle_a
Rocile
T(-n--po nublado Posswti. chuvas
Torrpo nublado Poss'vois chuvas
Par/tiubiado Cnuvas_t3'de
Tempo bom Visibili.a.. boa
Tempo bon> Visibilidade boa
Salvador Par/nublado Vis'b~ :;:ttm
Curitiba
Porlo Alegre
Fonte. Tesa
Par/nublado Nevoa pela rrannà_
famponuòtado Possueis chuvas
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26 • quinta-feira, 30/9/93 ESPORTES/TURFE JORNAL DO BRASIL
Paulo Nlcolella
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Pampa (E), Giovane e Maurício falam com alegria da seleção deouro no almoço oferecido pela CBV
Negrão faz uma advertência¦ Atacante diz
que jovens têm
que esperar
Duas
vezes eleito o melhor
jogador do mundo - a pri-meira no infanto-juvenil e a se-
gunda depois da Olimpíada de
Barcelona -, o atacante MarceloNegrão aproveitou o almoço
que a Confederação Brasileiraofereceu ontem às três geraçõescampeãs mundiais do vôlei paramandar um recado aos jogado-res juvenis: sejam humildes, te-
nham paciência e força de von-tade porque por enquanto ainda
não tem vaga para vocês na sele-
ção adulta.
Marcelo ficou surpreso ao ler
que um dos jogadores se achava
pronto para ser convovado."Nosso
time, apesar de experien-
te, ainda é novo. Eu, por exemplo,
tenho 20 anos, quase a mesma
idade deles, e pretendo jogar mais
três olimpíadas, assim como ou-
tros. Por isso, eles precisam jogarbem nos clubes e colocar a cabeça
no lugar porque a luta para entrar
na seleção vai ser muito difícil".
Segundo Marcelo, existe um
verdadeiro abismo entre o juvenile o adulto, que ele sofreu na pele."No
juvenil, todas as bolas que eu
cortava caíam no chão; no adulto,
elas só caem com muito esforço",
explica. Mas a diferença principal
e a maior dificuldade é com a
parte física, segundo o atacante."A
gente tem de fazer peso como
louco, ou não agüenta o rojão.
No adulto, se começa como se
fosse do zero".
A CBV está pensando em for-
mar um time com os infanto e os
juvenis para jogar no exterior.
Nos próximos meses, os treinado-
res das três seleções vão traçar um
plano de trabalho conjunto.
Maurício embarca para o sonho
? O levantador Maurício
embarcou ontem à noite pa-ra realizar o seu sonho de
jogar na Itália. Mas se ai-
guém lhe perguntasse se esta-
va muito feliz, ouviria como
resposta um sim não muito
convincente. Ele viajou preo-
cupado com o frio que vai
passar em Modena.
"Com certeza vou sentir
muita falta do calor da torci-
da brasileira. O que elas fa-
zem com a gente não existe
em nenhum lugar do mundo.
É uma coisa muito legal. Já
estou até com saudade".
Maurício viajou com a
mãe, o irmão e a empregada.
As Cartas da Iluminação. Um baralho de auto-ajuda.
Começa no Canadá Unimed fica
o Mundial de judôHAMILTON, Canadá — A sele-
ção brasileira de judô começa ho-
je a lutar contra 79 países pelotítulo inédito de campeão mun-dial. O brasiliense José MarioTranquilini e a mineira EdileneAndrade, ambos na categoria pe-sados, são os primeiros brasileirosa entrar no tatame do ginásioCopps Coliseum, às 1 lh30m (ho-ra de Brasília). Aurélio Miguel eDenise de Oliveira, no meio-pesa-do, também lutam hoje.
O campeão olímpico Khakha-leshivilli, da Geórgia, e o japonêsOgawa, atual campeão mundial,são os principais adversários deTranquilini.
"A parada é dura.
Mas estou bem preparado e espe-ro surpreender os favoritos. Antesda Olimpíada, tinha vencido o lu-tador da Geórgia num torneio eu-ropeu. Mas, em Barcelona, fui eli-minado por ele na primeira luta.
Quem sabe, aqui não seja o mo-mento de conseguir um bom re-sultado", disse Tranquilini.
Mesmo sem disputar uma
competição internacional há mais
de um ano, Aurélio Miguel está
esperançoso em conseguir umbom resultado nesse mundial. "É
muito difícil entrar numa disputa
de mundial sem ter participado de
competições internacionais, masacredito no meu potencial. Qual-
quer que seja o resultado, preten-do sair daqui animado, para darcontinuidade ao meu trabalho pa-ra a Olimpíada de 96".
O atual campeão europeu emundial, o francês Stefan Trai-neau, e o campeão olímpico, ohúngaro Antal Kovacs, que o der-
rotou em Barcelona, estão namesma chave de Aurélio.
Entre as mulheres, as possibili-dades de medalhas sào, remotas.Edilene Andrade terá de vencer acampeã mundial, a coreanaMoon, a campeã mundial de 89, achinesa Zhuang e a cubana EsteiaRodrigues, vice-campeã olímpica.
Ana Carolina Fernandes— 15/09/93
¦) MigueífE) logéiio Sampaio está pronto
Futuro, tema queirrita Ayrton SennaMARIO ANDRADA E SILVA
Correspondente
ESTOR1L, PORTUGAL — Ayr-ton Senna não suporta mais asespeculações sobre o futuro. Mes-mo com contrato assinado com aWilliams, Ayrton é obrigado a semanter calado para não ferirMcLaren e Philip Morris, a donada marca Marlboro. Os jornalis-tas que ainda insistem em ouvirdo piloto a confirmação de uma
notícia que Senna já fez vazar porvias indiretas acabam deixando otricampeão irritado.
A convocação da McLaren,
para três dias de testes coletivos,
também contribuiu para isso. On-tem Senna não deu mais do que12 voltas em Estoril, andandocom o McLaren equipado commotor Chrysler, ex-Lamborghini.
Senna acabou conseguindo o se-
gundo melhor tempo de um diadominado pela McLaren.
Três das quatro melhores mar-cas da sessão que começou commuita chuva foram assinaladas
por Senna e Mika Hakkinen. Mi-chael Schumacher, testando pelaprimeira vez o Benetton-Caran-
guejo, de quatro rodas direcio-nais, foi o único a conseguir guiarno mesmo ritmo dos McLaren.
Tempos de ontem — lü M.Hakkinen (McLaren-Ford),lml3s21;2°A. Senna, Iml3s23;3°M. Schumacher, Iml3s33; 4° M.
Hakkinen (McLaren-Chrysler),Iml3s67; 5o J. Alesi (Ferrari ativa),Iml3s74; 6o R. Barrichello,lml4sll; IIo C. Fittipaldi,Iml5s39; 13° Gil de Ferran,Iml6s06.
Divulgação
cansado de tantos testes e nao ve a hora de ir para casa
Acidente atrapalha GilA piada que fez mais sucesso
em Estoril ontem diz que o brasi-leiro Gil de Ferran conseguiu seus
primeiros pontos na F 1. Paraazar do piloto, porém, os pontosque ele conquistou não foram noMundial, mas sim duas unidadesde sutura na cabeça. Gil foi obri-
gado a interromper seu teste justono momento em que se preparavapara registrar as melhores voltas.Ele bateu a cabeça na quina deuma porta do caminhão da Foot-work quando estava indo ao ba-nheiro.
Desanimado com a interrup-
ção forçada e com a cabeça ainda
bastante dolorida, De Ferran che-
gou ao aeroporto de Lisboa con-
formado. "Você
não sabe o queaconteceu", disse ele começando a
achar graça da própria má sorte."Eu
tinha dado umas dez voltas e
decidi parar para ir ao banheiro,
trocar os pneus e fazer alguns
acertos no carro. Saí do boxe pen-sando e não vi que uma porta do
caminhão estava aberta. Abri um
buraco na cabeça. Começou a jor-rar sangue como se fosse uma tor-
neira. Levei dois pontos e fui
obrigado a interromper o teste",
disse o piloto. (M.A.S.)
sem o técnico'Borracha'
SÃO PAULO — O técnico Nor-berto da Silva, o Borracha, não re-sistiu à perda de dois títulos conse-cutivos (Troféu Imprensa, eMundial Interclubes) e deixou on-tem a direção do time feminino debasquete da Unimed, de Araçatu-ba. Segundo o diretor da Unimed,Nelson Ferreira,
"Borracha pediu
demissão porque não conseguiu im-
plantar o sistema que planejou". AUnimed, campeã sul-americana no
Chile ano passado sob o comandode Borracha, terminou o Mundialna quinta colocação.
Apesar do evidente desgaste en-tre o técnico e as jogadoras, Ferrei-
ra garante que Borracha não che-
gou a brigar com nenhuma atleta.Em Jundiaí, onde mora, o treina-dor evitou dar entrevistas. O auxi-liar-técnico Nelson Luiz Luz, oMorto, pai das jogadoras Cínthia eHélen, assumirá interinamente ocomando da equipe até que a Uni-med contrate um novo técnico.
Leite Moça é
o favorito na
final do vôleiSÃO PAULO — A equipe do Lei-
te Moça, de Sorocaba, pode con-
quistar hoje o título paulista femi-nino de vôlei caso vença o BCN, noGuarujá, na segunda partida da sé-rie final de três jogos entre os doistimes. Anteontem à noite, o LeiteMoça derrotou o BCN por 3 a 0.com parciais de 17/15, 16/14 e 15/10. Uma vitória do BCN levará adecisão para o terceiro jogo, ama-nhã, também no Guarujá.
"Estamos unidos e prontos para
tentar a segunda vitória", comemo-ra o técnico do Leite Moça, SérgioNegrão. A equipe base para iniciar
a partida deverá ter Ana Moscr,Tina, Silvana, Josiane, Marisa e Ri-carda. No BCN, o técnico ÊnioFigueiredo espera que o time me-lhore os fundamentos, principal-mente o bloqueio e o ataque. Abase para o início da partida deveráser Márcia Fu, Roseli, Ida, Kika,Isabel e Ana Cláudia.
Escola Naval
faz a sua
regataA Escola Naval espera bater um
recorde no dia 10 de outubro, commais de 800 iatistas participando da
maior regata da América Latina. A
48a Regata da Escola Naval — pa-
trocinada pelo Banco do Brasil — è
realizada anualmente com a particj-
pação de iatistas de todo o país,divididos em 69 categorias, ocupan-
do toda a Baía da Guanabara.Este ano o evento terá uma série
de atividades paralelas, como a ani-
mação do artista plástico Jorge
Crespo. Ele fará performances e
exibirá uma peça teatral, Quebra-Cabeça Ecológico, onde a garotadaassiste à depredação do ecossistema
e, depois, entra em cena para re-
construí-lo. As incrições são gratui-tas e já estão abertas, em qualquerIate Clube do país.
Montenegro
marca 53s2/5
para os 800mITAIPAVA, RJ — King of Boves-
pa e Montenegro, duas forças parao GP Linneo de Paula Machado,
Criterium de Potros, prova central.
da reunião de domingo no Hipó-dromo da Gávea, aprontaram on-
tem no Centro de Treinamento doHaras Vale da Boa Esperança.
King of Bovespa, propriedade do
Stud TNT, fez 39s para 600m, com
arremate nos últimos 200m em 12s,conduzido por Jorge Ricardo.Montenegro, do Haras São José da
Serra, aprontou com redeador e fez53s2/5 para 800m. No clássico de
domingo, ele será conduzido porGilvan Guimarães.
Much Better, do Stud TNT.
aprontou para a prova preparató-ria à Copa ANPC, a ser disputadasábado na Gávea — o clássico emSão Paulo, no Hipódromo de Cida-de Jardim, será em 31 de outubro.Com Ricardinho. Much Bettermarcou 70s para l.OOOm. com arre-mate de 12s2/5 nos últimos 200m.Sandpit, do Haras São José da Ser-ra. montado por um redeador, fez
67s3/5, na mesma distância.
¦ -;: 'ÍJ.Zt <¦ *' ¦¦ ¦'."' "''.
JORNAL DO BRASILESPORTES
quinta-feira, 30/9/93 • 27
Bate-boca impede um acordo¦ Justiça definirá hoje polêmica entre presidente rubro-negro e secretário de Esportes
Aproximadamente um ano após
a trégua na guerra com a CBF, o
Flamengo tem um novo inimigo: a
Suderj. Durou menos de cinco mi-
nutos a reunião de ontem, na qual o
secretário de Esportes, Jorge Pie-
clani, se propôs a mostrar aos diri-
gentes quanto custa abrir o Mara-cana. Sentindo-se ofendido porPicciani, o presidente do Flamengo,Luiz Augusto Veloso, se retirou,
depois de ser chamado de "incom-
petente". Ele saiu acompanhado
pêlo vice do Conselho Deliberativo,Rodrigo Dunshee de Abranches,classificado pelo secretário como"mentiroso".'¦"Não vim aqui ser ofendido",
bradou Veloso, irritado. "Se o Fia-
mengo ganhou menos do que o São
Paulo na divisão da renda, a culpa
hão é da Suderj. Se o presidente do
clube não sabe, é incompetente",retrucou Picciani, reclamando ter
sido atacado pelo dirigente rubro-
negro no dia anterior. Hoje, às 15h,
em audiência na 3a Vara, deve ter-
minar a polêmica envolvendo a
renda do jogo Flamengo X Botafo-
go, retida devido a um recurso dos
flamenguistas, que questionam os
descontos da Suderj,
Jorge Picciani frisa que a fatia
dà renda bruta que ficava com a
Suderj era de 13%. "Reduzi
para10% e em seguida 8%. No jogoFlamengo e Botafogo, com uma
renda de CRS 18 milhões, esses 5%
significaram mais de CRS 800 mil,
¦fl - Kfl ll___üB
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f S SÉRGIO Ife, NORONHA
A fórmula do milagre
Qualificação Odo.Sud*rJ
Pequenos até 20 mil pessoas 288 pessoas
Médio* de 21 mil a 59 mil 333 pessoas
Orando* a partir de 60 mil 466 pessoas• omCRt
o que paga dois terços da despesa
com nosso quadro móvel, que eus-
tou CRS 1,2 milhão. Além disso, o
Maracanã ficou apenas com CRS118 mil referentes à iluminação,
que, evidentemente, será repassada
Custo *
775 mil
888 mil
1,2 milhão
à Light", destacou. Entre os vários
descontos, só CBF e Federação de
Futebol do Rio levam, juntas, 10%
da arrecadação.
Francisco Aguiar, diretor da Fe-
deração, deu sua versão para o fato
de na partida do dia 22, o SãoPaulo ter levado mais de CRS 1,5
milhão e o Flamengo menos de
CRS 600 mil: "Pelo regulamento do
Campeonato Brasileiro, o time visi-
tante paga as depesas até 26% da
renda. Nesta partida, os custos che-
garam a 60% do arrecadado. As-sim, coube ao Flamengo a maior
parte". Aguiar assegura que o qua-dro móvel da Federação varia entre
80 e 200 pessoas, custando de CRS
300 mil a CRS 700 mil.
Palmeiras quer sair da crise hoje¦"" ^^¦'—— J^ Edvigglanl-02/12/92 9f
SÃO PAULO — Com um técnico
criticado pela torcida e ameaçado
de demissão (Vanderlei Luxembur-
go) e sem um de seus melhores
jogadores (Edmundo, expulso mais
uma vez), o Palmeiras recebe esta
noite, às 20h30, no Parque Antárti-
ca, o Atlético Mineiro, querendoreabilitar-se da derrota sofrida no
fim de semana, na Vila Belmiro,
para o Santos, para sair da crise.
Para diminuir a fúria da torcida,
que não se conforma em ver que o
time esqueceu o bom futebol apre-
sentado durante o Campeonato
Paulista, o Palmeiras pode até lan-
çar o zagueiro Cléber, que estava
no Logrones — ele foi revelado no
Atlético Mineiro. A dúvida existe
porque o clube espanhol exige umseguro para liberar a documenta-
ção do jogador.Se o Palmeiras não vem bem
(em quatro jogos obteve apenas
quatro pontos), o Atlético não es-
tá melhor (é o último colocado do
grupo, com três pontos em quatro
partidas e já mudou de treinador)— daí a importância da partida.Para o lugar de Edmundo, Lu-
xemburgo usará Edilson; se Clé-ber não puder jogar, AlexandreRosa será mantido na defesa. iena o meio-campo
Entre os mineiros, Moisés, quesubstituiu o demitido Otacílio Gon-
çalves, promete armar uma ferozretranca para garantir o empate."Um excelente resultado fora decasa", explica Moisés.
Palmeiras: Sérgio, Gil Baiano,Antônio Carlos, Cléber (AlexandreRosa) e Roberto Carlos; CésarSampaio, Mazinho, Jean Cario eZinho; Edilson e Evair. Atlético-
MG: Assis, Luciano, André, Ân-
derson e Paulo Roberto; Valdir,
Mauro, Alexandre e Zé Carlos;
Sérgio Araújo e Wiver. Juiz: Antô-
nio Pereira da Silva (GO).
Carlos Alberto Torres es-
tá tão certo da vitória
na decisão de hoje, contra o
Penarol, que nem havia trei-
nado cobrança de pênaltis. O
Botafogo vai jogar para ga-nhar, ignorando as manhas
do seu adversário.O aparente descuido se ex-
plica pela necessidade de
conscientizar os jogadores
para a vitória. O próprioCarlos Alberto diz que o time
tem limitações que só podemser superadas com muito en-
tusiasmo.Pelo menos dois jogado-
res, Rogério e Nelson, são de
alto nível. Os outros são es-
forçados e alguns ainda têm a
agravante da inexperiência. E
é aí que entra a experiência
de Carlos Alberto. Seu gran-de trabalho é mostrar quenão existem mais bichos-pa-
pões no futebol brasileiro.
Conversando em conjunto e
por vezes individualmente,ele convence os seus jogado-res de que um pouco mais de
força de vontade dá para su-
prir deficiências técnicas.Vi pelo menos um jogo em
que o dito foi feito. A vitória
por 3 a 0 sobre o Atlético
Mineiro foi um primor de de-
dicação, coragem e, sobretu-
do, superação. De repente,
todos os jogadores acharam
que dava para fazer os três
gols da classificação e chega-
ram ao resultado necessário.
Estas coisas não aconte-
cem em todos os jogos, mas
deve ter ficado nos jogadoresaquela centelha de que o es-
forço e a determinação con-
seguem milagres no esporte.
E hoje é dia de conferir até
onde tudo isso é verdadeiro..... add
Afinal de contas, o treina-
mento na cobrança de penal-tis deve ou não ser rotineiro?
Todo mundo diz que sim,menos Dida, um atacante in-fernal dos anos 50, que hojeajuda na formação das divi-soes de base do Flamengo."De
que adianta pegar um
garoto, fazê-lo cobrar 50 pê-naltis no ambiente descon-traído do treino, se depois elevai bater apenas um sob a
pressão de milhares de pes-soas?", argumenta Dida.
Eu me permito discordar,
porque o treinamento intensofaz parte do aprimoramentoem qualquer esporte. Um te-nista saca centenas de vezes,como o faz um jogador devôlei. O do basquete passa astardes encestando das maisdiferentes distâncias, repetin-do o cerimonial dos pacatosjogadores de golfe.
Aliás, o melhor exemploestá dentro da Gávea: Ziconão parava de treinar, en-
quanto não batia uma boadezena de faltas depois doconjunto.
DDD
Não foi dos mais cordiais
o encontro entre os dirigentesdo Flamengo e o superinten-dente da Suderj, na discussãosobre o quadro móvel do
Maracanã. Esquecido de queconvidara os dirigentes e os
recebia em casa, o superin-tendente Jorge Picciani cha-
mou o presidente Luís Au-
gusto Veloso de
incompetente, forçando a re-
tirada revoltada do pessoaldo Flamengo.
Espera-se que hoje, diantedo juiz, o senhor Picciani te-nha melhor comportamentoe apresente os números do
quadro móvel do Maracanã.
DDD
Você compraria um depu-tado por USS 50 mil?
Bebeto de novo em paz na EspanhaJL Marcelo Régua —17/12/92
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Os três gols e a excelente apre-sentação do time selaram definita-vemente a paz entre Bebeto os fa-náticos torcedores do DeportivoLa Coruna. Responsável direto pe-Ia vitória de 5 a 0 sobre Aalborg,da Dinamarca, anteontem à tarde,
pela Copa da Uefa, o artilheirodeixou o campo entusiasmado com
o feito e confiante em repetir nestatemporada o sucesso alcançado em
seu primeiro ano na Espanha. "O
time está mais forte, vai brigar deigual para igual com os grandes eeu vou lutar para ser o artilheironovamente", anunciou ontem à
tarde, por telefone, ao JORNALDO BRASIL.
Os gols, a atuação e a vitóriaforam dedicados à torcida galega,peça fundamental no acordo pací-fico com o presidente do clube Au-
gusto César Lendoiro. Aplaudido
por cerca de 30 mil torcedores quelotaram o Estádio Riazor, Bebetosentiu-se de alma lavada.
"Tudo
isso foi importante para recuperara motivação de todos. O MauroSilva não jogou (machucou-se con-
tra o Sevilla), o time ainda não estáentrosado, mas ficou provado que
com a chegada do Donato, doMandjarin, nós vamos disputar otítulo", repetiu, enquanto assistia
pela televisão a vitória do Barcelo-na (4 a l) sobre o Dinamo de Kiev,da Ucrânia também pela Copa daUefa.
Segundo Bebeto, Romário semovimentou bem mas não tevesorte nas finalizações. Em compen-sação, deu à Laudrup o primeirogol, participou da jogada do tercei-ro, marcado por Bakero, e atraiu amarcação russa, abrindo espaços
para os companheiros - os outros
gols foram marcados novamente
por Bakero e KLoeman, com Re-brov descontando para o Dinamo."Ele continua o mesmo e joga numtime bem mais entrosado. A dispu-ta pela artilharia vai ser boa. Va-mos ver..."
Bebeto disse que, dos três golsda vitória sobre o Aalborg (mais
precisamente os três primeiros davitória de 5 a 0), o segundo foi omais bonito. "O Donato cruzou dadireita, eu matei a bola na frente dozagueiro, dei um corte seco e fiqueide frente para o gol. Aí foi só colo-car a bola no cantinho", lembrou.
Final da Copa de 98
será em Saint Denis
Bebeto passou o dia emjesta contosjuYos Roberto (E) e Stephanie
ANY BOURIER
Correspondente
PARIS — O sonho da simpáticaMelun Sénart sediar o novo me-
gaestádio francês para a Copa de1998, foi finalmente encerradoontem, com a escolha da históricacidade de Saint Denis para rece-ber o palco do jogo decisivo do
Mundial. A proximidade de Saint
Denis — está a apenas três quilo-metros da capital — justificou ao
governo francês a indicação dacidade, apesar de seu projeto ser o
mais caro entre todas as concor-rentes: USS 1 bilhão.
Na basílica de Saint Denis es-tão enterrados os reis da França eseu prefeito, comunista, governauma cidade de população opera-ria, onde se destacam fábricas eusinas. O futuro estádio seráconstruído em um terreno servido
por duas auto-estradas e quatrolinhas de metrô — inclusive duasexpressas regionais. O AeroportoInternacional Charles de Gaulleestá distante 15 minutos de carro.
A decisão, anunciada pelo pri-meiro-ministro Edouard Baila-dur, é uma total surpresa: seus
dois antecessores, Michel Rocard
e Pierre Beregovoy, haviam desig-
nado e confirmado a construção
do estádio em Melun Sénart, ei-
dade moderna e situada a sudeste
de Paris. Os 35km que separam
Melun Sénart da cidade-luz foram
fatais às suas pretensões.Pressão — Os dirigentes
franceses resolveram tomar logo a
decisão de escolher o local de
construção do novo estádio paraafastar de vez as especulações queameaçavam a realização da Copa
francesa desde que a Fifa come-
çou a pressionar a FederaçãoFrancesa de Futebol após o caso
de suborno que envolveu o Olym-
pique de Marselha. A reunião in-
terministerial de urgência que de-
finiu tudo anunciou inclusive a
data da conclusão das obras: em
30 meses, ou seja, um ano e meioantes da cerimônia de inaugura-
ção do Mundial.
HipismoComeça hoje, na Sociedade
Hípica Paulista, o Concurso In-
ternacional de Hipismo, provaintegrante do calendário hípico
internacional que, além de valer
classificação para a Volvo
World Cup, também conta pon-tos para o ranking CBH/Heine-
ken 1993. Além de Vítor Alves
Teixeira (líder do ranking), par-ticiparão representantes da Ar-
gentina, Chile e Uruguai.
Em Bogotá, com 60 conjun-
tos da Argentina, Brasil. Equa-
dor, Venezuela e Colômbia, co-
meça o VII Campeonato
Sul-Americano juvenil e o II
Sul-Americano Infantil de salto.
Sem provasA suposta tentativa de suborno
da Espanha à seleção da Albânia,em jogo válido pelas eliminatóriasda Copa 94, está arquivada.
"A
Fifa concluiu que não existem pro-vas que possam conduzir a investi-
gaçào e as federações nacionais não
encontraram sinal do suborno", es-
clareceu um porta-voz da entidade.
Austrália investeCom Sidnei escolhida para se-
diar os Jogos Olímpicos do ano2000, a Austrália resolveu investir
pesado já na Oümpíada de Atlanta,em 1996. A idéia do Comitê Olím-
pico Australiano (AOC) é enviaraos Estados Unidos a maior equipe
que já representou o país em todosos tempos — tudo para preparar osatletas já para Sidnei.
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JORNAL DO BRASIL ESPORTES2° Edição 11 quinta-feira, 30/9/93 • 27
Flamengo, líder, vence outra¦ Time de Júnior passa fácil pelo de Falcão e torcida ainda saboreia derrota do Vasco
Ir Alcyr Cavalcanti
A vitória do Flamengo sobre o
Internacional de Porto Alegre por 3
a 0 ontem à noite no Maracanã,
prova que a estrela de Júnior conti-
nua brilhando. Com o resultado, o
treinador venceu o duelo com seu
colega Paulo Roberto Falcão, e le-
vou seu time à liderança absoluta
do Grupo A do Campeonato Brasi-
leiro, com 10 pontos ganhos em seis
jogos. A torcida rubro-negra ainda
vibrou com a derrota do Vasco pa-ra o Sport Recife.
. O Flamengo não teve dificulda-
de para construir o placar. Aos dois
minutos Júnior Baiano cruzou na
área, e o lateral Marcão fez contra,
pressionado por Rogério e Casa-
grande. O time continuou atacan-
do. Aos 22, Marcelinho, cobrando
falta sofrida por ele, fez 2 a 0. O
placar não foi maior no primeirotempo porque a arbitragem marcou
dois impedimentos inexistentes. Na
única chance, o ataque do Inter
parou nas mãos de Gilmar, que fez
difícil defesa em chute de Mazinho
Loiola.
O Flamengo voltou para o se-
gundo tempo disposto a liquidar o
time gaúcho. E liquidou mesmo,
logo aos 7: Marcelinho cruzou e
Casagrande, de letra, fez 3 a 0. Três
minutos depois, foi a vez de Marce-
linho cruzar, a bola tocar a trave e
por pouco não entrar. O time de
Júnior reduziu o ritmo, pela sétima
vez 110 Campeonato a bolabateu na
trave de Gilmar — chute de Caíco— e a torcida do Flamengo se deli-
ciou com o gol do Sport, derrotan-
do o Vasco.' 'Times:
Flamengo— Gilmar, Jor-
MÈÈ ~. -«8 PPBWHf ¦¦¦f§f ¦¦ wÊÊr 'MÍ B'; ÍêMéHP
wraçaao a Júnior Baiano
vV^:-:^-::: ¦-:¦¦¦¦-::-^"-
Marcelinho (D) marcou belo gol de falta no primeiro tempo ejoi comemorar c
ge Antônio, Júnior Baiano, Rogé-
rio e Piá; Charles, Fabinho, Mar-
quinhos (Éder Lopes) e Marcelinho
(Paulo Nunes); Casagrande e Edu
Lima. Técnico: Júnior. Internado-
nal— Fernandez, Marcão, Vladi-
mir, Adilson e Daniel; Daniel Fras-
son, Mazinho Loiola (Caíco),Ricardo e Bobó (Mazinho Olivei-
ra); Vágner e Paulinho. Técnico:
Falcão. Juiz: Márcio Resende de
Freitas (MG). Cartões amarelos:
Júnior Baiano, Rogério, Daniel,
Bobó e Marcão. Renda: CRS
6.977.000,00 Público: 14.894.
Jogos no Maracanã
PequenosMédiosGrandes* em CR$
Qualificação
até 20 mil pessoasde 21 mil a 59 mil
a partir de 60 mil
Qdo.Suder|
288 pessoas333 pessoas466 pessoas
Custo '
775 mil
888 mil
1,2 milhão
? Acabou mal a reunião em
que o secretário de Esportes,
Jorge Picciani, mostraria
quanto custa abrir o Maraca-
nã. O presidente do Flamengo,
Luiz Augusto Veloso, retirou-
se ao ser chamado de incompe-
tente. "Se
o Flamengo ganhou
menos do que o São Paulo na
divisão da renda, a culpa não è
da Suderj", retrucou Picciani.
Guarani surpreende FluminenseCAMPINAS — O Fluminense
não conseguiu repetir as últimas
atuações e acabou sendo derrotado
pelo Guarani por 3 a 1, ontem à
noite no Brinco de Ouro, em Cam-
pinas. O artilheiro Nilson fez uma
partida apagada e Djalma Dias,
acabou sendo o grande nome .
O Guarani começou no ataque e
marcou aos 18 minutos. Djalma
Dias cobrou falta e Clóvis cabeceou
sem defesa para Paulo Sérgio. Aos
30, em lance idêntico, Tiba desper-
diçou outra excelente oportunida-
de. Nos 15 minutos finais o Flumi-
nense conseguiu equilibrar e chegou
a perder boa chance, aos 45, quan-do Ézio chutou e o goleiro Narciso
pôs a escanteio.
O time de Campinas voltou me-
lhor para o segundo tempo, e Cló-
vis marcou novamente, em outro
passe açucarado de Djalma Dias,
aos 13 minutos. O tricolor saiu parao ataque, e descontou aos 16, com
bela virada de Ézio.
Animado com o gol, os cariocas
começaram a pressionar o Guarani.
Aos 23 Lira quase empata com um
chute de fora da área. Mas aos 45
minutos, em contra-ataque, Tiba
dominou na área e tocou para Djal-
ma Dias, que bateu de primeira,estabelecendo o 3 a 1 que não deve
desesperar os tricolores, já que o
Fluminense ficou a apenas dois
pontos dos líderes.
Guarani: Narciso, Henrique, Adíl-
son, Fernando e Robson; Valmir,
Rodrigo (Valdeir), Robert e Djal-
ma Dias; Tiba e Clóvis (Maurício).Técnico: Carlinhos. Fluminense:
Paulo Sérgio, Júlio César, Júnior
Mineiro, Andrei e Lira; Alaércio,
Chiquinho, Julinho (Jerry) e Celi-
nho (Wallace); Ézio e Nilson. Téc-
nico: Nelsinho. Juiz: Renato Marsi-
glia. Cartão amarelo: Andrei.
Renda: CRS 1.438,500,00 Público:
3.251 pagantes.
Vasco perde e Alcir entrega cargoO Vasco perdeu o jogo e possi-
velmente o técnico. Após a derrota
de 1 a 0, ontem, para o Sport,
resultado que deixa o time na lan-
terna do Grupo B do Brasileiro, o
treinador Alcir Portela entregou o
cargo, com um desabafo: "Um
time
como o Vasco não pode perder dois
jogos seguidos em seu campo. Nes-
sas horas, o culpado é sempre o
técnico. Sinceramente, não tenhoexplicações." O vice Eurico Miran-
da não aceitou, em princípio, porachar que o trabalho de Alcir é
satisfatório. Mas tudo só deve serdecidido hoje.
Com a saída de Alcir, o Vasco
deverá optar por Gaúcho, técnico
dos juniores, já que os preferidosdós dirigentes estão empregados:
Lazaroni (México), Nelsinho (Fiu-minense), Jair Pereira (Atlético de
Madri) e Moisés (Atlético-MG).O Vasco refletiu, em campo, o
nervosismo que domina São Januá-
rio. Seu maior volume de jogo era
resultado apenas da tática do
Sport. que se fechava para sair em
contra-ataque. Ainda assim, o time
carioca conseguiu três boas oportu-
nidades: aos 18 minutos, com Vai-
dir; aos 22. com Hernande; e aos
39, com Cássio, em seguida à ex-
pulsão de Oliveira por agressão a
Geovani.Como o Sport não saía, o técni-
co Alcir decidiu ousar: o Vasco vol-
tou com Gian no lugar de Bernar-
do, no segundo tempo. Mas os
ataques continuaram confusos. Os
jogadores tentavam chegar ao golem tabelinhas, desfeitas pela fecha-
da defesa do Sport. E como o tem-
po passava, os vascaínos se enerva-
ram. Foi quando aconteceu o pior.Ataíde cobrou uma falta sobre a
área, Alê subiu com Germano, ras-
pou a cabeça na bola, que sobrou
para Zinho marcar. A partir, só
houve vaia para o time e palavrõesdirigidos ao vice Eurico Miranda.
Vasco: Germano, Pimentel, Alê,
Tinho (Alex) e Cássio; Bernardo
(Gian), Leandro, Geovani e Silas;
Valdir e Hernande. Técnico: Alcir.
Sport: Jéferson, Biro-Biro, Sandro,
Chico e Oliveira; Dario, Ataíde,
Gilberto Gaúcho e Luís Carlos; Zi-
nho e Moura. Técnico: Nereu Pi-
nheiro. Gol: Zinho, aos 23m do
segundo tempo. Juiz: Silas Santana.
Renda: CRS 440.000. Público: 830
pagantes. Cartões amarelos: Alê e
Sandro. Cartão vermelho: Oliveira.
Marcelo Theobald
do VascoSempre bem marcado, Valdir refletiu o nervosismo do time
© SÉRGIO 1fe NORONHA
A fórmula do milagre
Carlos
Alberto Torres es-
tá tão certo da vitória
na decisão de hoje, contra o
Penarol, que nem havia trei-
nado cobrança de pênaltis. O
Botafogo vai jogar para ga-
nhar, ignorando as manhas
do seu adversário.
O aparente descuido se ex-
plica pela necessidade de
conscientizar os jogadores
para a vitória. O próprioCarlos Alberto diz que o time
tem limitações que só podemser superadas com muito en-
tusiasmo.Pelo menos dois jogado-
res, Rogério e Nelson, são de
alto nível. Os outros são es-
forçados e alguns ainda têm a
agravante da inexperiência. E
é aí que entra a experiência
de Carlos Alberto. Seu gran-de trabalho é mostrar quenão existem mais bichos-pa-
pões no futebol brasileiro.
Conversando em conjunto e
por vezes individualmente,
ele convence os seus jogado-res de que um pouco mais de
força de vontade dá para su-
prir deficiências técnicas.
Vi pelo menos um jogo em
que o dito foi feito. A vitória
por 3 a 0 sobre o Atlético
Mineiro foi um primor de de-
dicação, coragem e, sobretu-
do, superação. De repente,
todos os jogadores acharam
que dava para fazer os três
gols da classificação e chega-
ram ao resultado necessário.
Estas coisas não aconte-
cem em todos os jogos, mas
deve ter ficado nos jogadoresaquela centelha de que o es-
forço e a determinação con-
seguem milagres no esporte.
E hoje é dia de conferir até
onde tudo isso é verdadeiro.
DDDAfinal de contas, o treina-
mento na cobrança de penal-tis deve ou não ser rotineiro?
Todo mundo diz que sim,menos Dida, um atacante in-fernal dos anos 50, que hojeajuda na formação das divi-soes de base do Flamengo."De
que adianta pegar um
garoto, fazê-lo cobrar 50 pê-naltis no ambiente descon-traído do treino, se depois elevai bater apenas um sob a
pressão de milhares de pes-soas?", argumenta Dida.
Eu me permito discordar,
porque o treinamento intensofaz parte do aprimoramento
em qualquer esporte. Um te-nista saca centenas de vezes,
como o faz um jogador de
vôlei. O do basquete passa astardes encestando das mais
diferentes distâncias, repetin-
do o cerimonial dos pacatos
jogadores de golfe.
Aliás, o melhor exemplo
está dentro da Gávea: Ziconão parava de treinar, en-
quanto não batia uma boa
dezena de faltas depois doconjunto.
DDD
Não foi dos mais cordiais
o encontro entre os dirigentes
do Flamengo e o superinten-
dente da Suderj, na discussão
sobre o quadro móvel do
Maracanã. Esquecido de queconvidara os dirigentes e os
recebia em casa, o superin-
tendente Jorge Picciani cha-
mou o presidente Luís Au-
gusto Veloso de
incompetente, forçando a re-
tirada revoltada do pessoaldo Flamengo.
Espera-se que hoje, diante
do juiz, o senhor Picciani te-
nha melhor comportamento
e apresente os números do
quadro móvel do Maracanã.
DDD
Você compraria um depu-
tado por USS 50 mil?
Bebeto está de novo
em paz com torcidaOs três gols e a excelente apre-
sentação do time selaram a pazentre Bebeto e os torcedores do
Deportivo La Coruna, que anda-
va meio abalada desde as elimina-
tórias da Copa do Mundo. Res-
ponsável pela vitória de 5 a 0
sobre Aalborg, da Dinamarca,
anteontem, pela Copa da Uefa, o
artilheiro deixou o campo con-
fiante em repetir o sucesso do ano
passado."O time está mais forte, vai
brigar de igual para igual com os
grandes e eu vou lutar para ser o
artilheiro novamente", disse Be-
beto, por telefone, ao JORNAL
DO BRASIL.
Aplaudido por cerca de 30 mil
torcedores que lotaram o Estádio
Riazor, Bebeto sentiu-se de alma
lavada. "Tudo isso foi importante
para recuperar a motivação de to-
dos. O Mauro Silva não jogou
(está machucado), o time ainda
não está entrosado, mas ficou
provado que com a chegada do
Donato nós vamos disputar o ti-
tulo."
PLACAR JB
Copa dos Campeões
Milan* 0 x 0 Aarau/Sui. Manchestor Uld* 2 x 1
Honved, Barcelona* 4 x 1 Dynamo Klev, Cope-
nhague* 4x0 Linlleld, Florlana 0x0 Porto*.Balar 2 x 4 Lech/Pol*. Spartak Moscou* 4x0
Skonto, Cork 0 x 1 Qalalasaray*, Sparta Pra-
ga* 2x0 AIK, Dlnamo Mlnsk 1 x 1 W. Bre-men*. Levski* 2 x 1 Glasgow, Áustria* 4 x 1Rosenborg, Anderlecht* 3x0 Helsinqui, AEK 1
x 1 Mônaco*, Feyenoord* 3x0 Akranes
RecopaKarowico 1 x 1 Bonlica*. Brno 0x3 louorku-
son*. Arsonal* 1 x 1 Odense. Ajax* 6 x Haj-
duk, Lugano 1 x 3 Rual Madrid*
Copa da Uefa
Rnpid 0x2 Inlernazlonale*. Torino * 1 «2
Lilleslroom. Plovdiv 0x2 Lnzio*. Vitosso 0 x O
Norwlch*. Auxerre 0 x I Tenerile*. Aston Vil-
Ia* 2 x I Bralislava. Cellic* I x 0 Young Boys.
Sporting* 2x0 Kocaolispor. Cagliari* 2 x 0
Dmamo Bucareste. Bayern Muniquo* 3x0
Twenle (* Classilicado)
Campeonato Brasileiro
1° Flamengo 10 6 4 2 10 3
2o Corinthians 5 3 2 2
São Paulo 5 2 2 16 5
Bragantino 5 14 2
5o Inter-RS 5 2 12 7
6o Cruzeiro 5 1 13 6
7o Botafogo 14 0 13 3
Bahia 5 0 1 10
1o Santos 6 3 12 6
Guarani 6 2 3 6
Sport 6 3 12 6
4o Grêmio 6 2 2 10 8
5° Palmeiras 4 12 5
Fluminense 5 2 12 7
7° Vasco 4 112 5
Atlético-MG 5 113 5
Bania 1 x 3 Corinthians Criciúma 3x0 Atlético-PR
Qièmio 0 x 1 Santos Uniáo Sao João O x 0 Paraná
Ceará 2 * O Paysandu Desportiva 1 x 4 Amèrica-MGRemo 6 > O Fortaleza u.;.
NaotlcoOxG Goiás MOJ8
Contiba 2x2 Portuguesa Palmeiras x Atlético-MG
' ***, -''" i-J .' ¦ ¦. ;jtt.j>^ #?. •
RtròHTtn «tnco ^^%%$£%Èk ^P7^Kl^^^K^,"Ti>l*l'''1
"
BANERJ jSt^^&0Í^^^r^^^^^
Presente na vida da gente. Jr^^%v' --£||§]^ "''^^^^^^'-'"-'v
NOTICIASITÃO NO
AB.As noticias mais importante sobre o trânsito do
Grande Rio estão no Repórter Aéreo. JB/BANERJ.
Diariamente ouvindo as rádios: JB/FM, Cidade/
FM, FM 105, Opus 90/FM e Tropical/FM você
vai conhecer os melhores caminho do Rio
. «.-*«>-.¦ .v - —-ir.».»-» !K,.f,.-*'»»^ -,»-¦.¦?. ¦•'.-.<¦ .£-..-&.;<V-'.v'; £
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que us$ 1 milhãoConquista da Conmebol representará um lucro gigantesco ao Botafogo e jogadores, ansiosos, querem sufocar logo^Petorol
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ÁLVARO DA COSIA E SILVA E
OLDEMÂR10TOUOU1NI-IÓ
0 Botafogo está a um passo do
Primeiro Mundo. Hoje, às 21h40. no
Maracanã, nào estará em jogo ape-
nas um título internacional, conquis-
ta inédita na história do clube. Ven-
cer o Penarol e levantar a Copa
Conmebol deverá representar um lu-
cro de USS 1 milhão no mínimo. Isto
porque o campeão irá enfrentar, pro-vavelmente no mês que vem, nos
listados Unidos, o Parma, campeão
da Recopa. por uma cota de USS 350
mil. Com os direitos de televisiona-
mento. o Botafogo espera somar
mais USS 500 mil. A outra metade
do milhão será arrecadada na Copa
de Ouro. torneio que reunirá no final
do ano os campeões da Conmebol.
Libertadores de América (Sào Pau-
Io). Supercopa (está sendo disputada)
e Masters (Boca Juniors).
Diante da possibilidade de faturar
tanta grana, pode-se imaginar a an-
siedade do time, a maioria dos joga-dores virgens de titulo — somente
Suélio (campeão paulista) e Aléssio
(campeão paranaense) já tiveram este
gostinho — e que sobrevive com bai-
xos salários. Eles nào vêem a hora de
entrar em campo e sufocar o Penarol.
como exigiu Carlos Alberto Torres."Agora é só esperar o momento da
decisão", disse o técnico, que prome-te transmitir a tranqüilidade de um
campeão do mundo para seus co-
mandados. A torcida promete uma
festa sem precedentes no Maracanã,
com direito a 500 litros de fumaça
pietórica. Os apaixonados botafo-
guenses já compareceram ontem em
grande número ao Caio Martins,
para acompanhar o último treino
antes da decisão. Nào gostaram do
que viram — vitória dos reservas
por 1 a 0, gol da revelação Dedé —
mas, supersticiosos, deixaram o es-
tádio cantando o hino. "Isto conta-
gia a gente", contou Aléssio. um
dos escalados para a cobrança de
pênaltis, ao lado de Sinval. Perival-
do, Suélio e Eliel, caso a partidatermine empatada.
O botafoguense dc fora do Rio
terá mais uma facilidade: a CBTU
montou esquema especial de trens.
fiutBOTAFOGO
William 12
Perlvaldo 10André 3
Cláudio U
Cloi J3Nelson 5Suélio 8
Marcelo 11Aléssio 7
Sinval 9Eliel 18
Técnico:Carlos Alberto Torres
PENAROLRabajdaTaisGutiórrezDo los Santos
6 Da SilvaBongoochoaPerdomo
10 Rohermann11 Baltiero26 Olero
flodriguezTécnico:Gregório Porez
Local: Maracanã Horário: 21h40. Juiz: Francisco
Lamolina (Argentina). Ingressos: Arquibancada CRS
300 cadeira CRS 500 As rádios Tamoio (900khz),
Nacional (IIMMiz), Globo (1220khz), Tupi (1280khz) o
Tropical FM (104,5mgh) transmitem a partida. A TV
Bandeirantes anuncia a exibição, ao vivo. para lodo o
pais, menos Rio de Janoiro.
a» ,, ..,•.*>¦ --ât, fX ""*<mi!>w ^¦^mmm •'•*»
w&mtMmmMmmmBÊsmBotafogo Penarol
Campeonato estadual: 1910,
1912, 1930, 1932, 1933, 1934,
1935, 1948, 1957, 1961, 1962,
1967, 1968, 1989, 1990
Taça Guanabara
1967,1968
Taça Rio
1989
Torneio Rio-São Paulo
I 1962, 1964*, 1966"'
junto com o Santos"
junto com Vasco, Santos, Co-
rinthians
Taça Brasil
1968
Campeonato Uruguaio:
1901, 1905, 1907, 1911,
1921, 1926, 1928, 1929,
1935, 1936, 1937, 1938,
W5, 1949, 1951, 1953,
1958, 1959, 1960, 1962,
1965, 1967, 1968, 1973,
1975, 1978, 1979, 1981,
1985, 1986
Libertadores: 1960, 1
1966, 1982, 1987
Mundial interelubes: 1961
1966, 1982
1900,
1918, !
1932,
1944,
1954,
1964,
1974,
1982,
1.
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Alcyr Cavalcanti
Copa Conmebol: Equivalente à Copa da UEFA, disputada
na Europa. Participam os quatro melhores colocados de cada
campeonato nacional sul-americano, com exceção dos campeões.
Foi disputada pela única vez em 92.0 campeão é o Atlético MG
Uruguaios otimistasA sorte do Penarol estará entre-
gue a um uruguaio dc pouco mais
dc l,60m, olhos verdes, cabelos lon-
gos e um visual que remete ao fale-
cido argentino Narciso Horácio
Doval — ex-artilheiro do Flamen-
go e do Fluminense. Ele é o atacan-
te Marcelo Otero. 21 anos. autor do
gol dc empate na partida dc Monte-
vidéu. Ponta veloz c driblador, é a
estrela que alimenta o otimismo do
técnico Gregório Pcrez."Trata-se
de um excelente joga-dor. Velo/., hábil, muito bom. Va-
mos jogar fechados na defesa e ex-
piorar as arrancadas dele cm
contra-ataques", entrega GregcSrio.
auxiliar de Oscar Tabarez no co-
mando da Celeste na Copa do
Mundo de 90, na Itália. O time não
está definido, mas Gregório garan-te que o Penarol veio ao Rio prontoparti quebrar o jejum de sete anossem título.
"O time é jovem (médiadc 21 anos), mas a confiança é
grande. É também a chance de dar
alegria ao torcedor uruguaio".
Otero, revelado nas divisões in-
feriores do Rampla Juniores. esteve
emprestado por um ano ao Nacio-
nal mas só ganhou destaque no Pe-
narol. Elogiado por Ghiggia. que
gostaria de vè-lo na seleção, ele está
ansioso para jogar no Maracanã c é
Marcelo treinou cobranças de pênalti, a forma de decisão do titulo da Conmebol se a partida desta noite contra o Penarol terminar empatada
Carlos Albertoalertou os jogadoresdo Botafogo paraa importância demanter a calma nafinal de hoje contrao Penarol
Otero é a esperança do Penarol
mais um a esbanjar otimismo."Nosso time é bom e está unido. O
rendimento melhora ainda mais nas
partidas fora de Montevidéu onde
os nervos não incomodam tanto",
explicou.
Para chegar às finais, o Penarol
eliminou Huracan (1 a 0 e 1 a I).
Colo-Colo (2 a 0 e 0 a 2. vencendo
por 4 a 2 nos pênaltis) e San Loren-
zò (1 a 0 e 1 a 2. classificando-se
mais uma vez com uma vitória de 4
a 2 nos pênaltis).
CLEI
Lateral
encantou
o Rei PeleA namorada Suraia c os
pais Vilma e Ireneu estarão
ligados no radinho de pi-lha. lá em Olinda. Nilópo-
lis. Aos 19 anos. Ciei tema
certeza de conquistar hoje
á noite seu primeiro titulo,
vestindo a camisa 23 do
Botafogo. Que dedicará a
Deus — a Bíblia o acom-
panha sempre, até no ves-
tiário - e à sua ambição de
se transformar no maior
lateral-esquerdo brasileiro.
Sem saber. Ciei — cujo nome é uma
homenagem ao campeão dos pesos-pe-sados Cassius Clay - ganhou um empur-
rão daqueles. O Rei Pele em pessoavendo-o jogar contra o Corinthians
perguntou pasmo: "Ele é tudo isso que
estou vendo?'*
Falta um gol. que ele ainda não fez
desde que foi promovido ao lime profis-sional, pelas mãos do ex-técnico Edinho,
para se transformar numa das promessas
I? % X"X¦.^X/:Ç:^f- ' '::iÚ^0;:
I w J&* ' - '¦¦ '¦¦
de craque do jovem time botafoguense."Mas
pode estar certo de que não vou
marcá-lo num chute de fora da área. Se o
Ciei" — a exemplo de outros jogadores, o
lateral usa a primeira pessoa quando se •
refere a si próprio — "fizer um gol, será
numa jogada individual'*. Seu forte, co-
mo pôde atestar Pele apenas numa olha-
da: "Há
muito tempo não via um jogador
que não tem medo do drible. Nào quernem saber".
A lembrança de 70¦ Carlos Alberto
quer seu time comoo Brasil do tri
A!o perceber a ansiedade
dos jogadores para a
partida de hoje, o técnico Car-
los Alberto Torres recorreu a
um exemplo de seu tempo de
jogador para injetar tranqüili-
dade no time: o jogo Brasil x
Inglaterra na Copa de 70."Sempre
que os times nào
achavam espaço para penetrarna área. voltavam a bola. a fim de
recomeçar a jogada. É muito melhor ter
a posse da bola do que entrar em deses-
pero e entregá-la ao adversário. Nào se
deve confundir determinação, o que va-
mos precisar hoje. com afobação, o queestá proibido logo mais*', explicou o
capitão do tricampeonato.
Acostumado a decisões, tanto como
jogador como técnico (foi campeão es-
tadual dirigindo o Fluminense e brasi-
leiro com o Flamengo), Carlos Alberto
admite que vai para o Maracanã mais
preocupado em acalmar seus jogadores
do que com a força do adversário. No
entanto, acha que o Botafogo está pre-
parado e confiante, embora seja um
time jovem."Vamos atacar com seis ou mais jo-
gadores, mas é importante todos volta-
rem quando a bola estiver com o adver-
sário. O futebol dc hoje é como o
basquete: todos atacam e iodos defen-
dem. Temos conversado muito e mostro
a eles que no basquete sempre que um
jogador faz uma cesta volta correndo
para ajudar a defesa. O mesmo temos
que fazer no futebol. Se vamos à frente
com seis ou até oito, obrigamos o ad-
versário a ter muita gente atrás para
combater. Mas se o ataque não der.
certo, todos têm que estar pronto para '
defender."O otimismo exibido por Carlos Alber-
to tem motivo. Ele acha que a família vive
um bom momento. E explica. No início
da semana, ele e sua mulher. Teresinha
Sodré. conversaram por telefone com o
filho Marcelo, preparador físico do Salsa.
de Los Angeles, treinado por Rildo (ex-
Botafogo e seleção brasileira). Marcelo
vai decidir o título da Liga dos EUA
contra o Colorado, sábado. "Falei
quetambém seria campeão da Taça Cortine-,
boi e combinamos uma festa para come-
morar os títulos: o do Marcelo em LosAnaeles e o meu no Maracanã."
Publ —editorial ^
1 r/t xpferí Ro,eiro turfct'00O ( jé£jb\y f pelos restaurante!
BEBER, Mirson Murad
SOVO CHEF SO MERIDÍES— Jean Yves Poirey desembarcou em Co-
pacabana com invejável currículo. Aliás, obom filho á cisa torna. Jean Yves |á traba-Ihou no 5 estrelas. Já em outubro o chof
promoverá um lestival gastronômico com
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PA ULISTA E AS SECRETA RIAS — Um montão de presentes serão sorteados no
Restaurante Paulista no Dia das Secretárias, hoje, uma tradição que ocorre todos os anos. No almoço ou
no happy-hour que ocorre das 18/22 hs., as secretárias ganharão 1 rosa, bombons e balas. Poderá ser
sorteada com 2 peças do vestuário, 2 barracas de praia, 4 porta-cerveja térmicos, 4 caixas da nova cerveja
Brahma Long Neck. Leve sua secretária já! Ela merece. Quanto aos pratos da casa são muito fartos para
duas pessoas e os preços acessíveis. Recomendamos para hoje: feijoada completa, coelho, cabrito, filé de
badejo à belle meuniáre, camarão à Merün, kassler com salada de batatas e chucrute ou à francesa. Enfim,
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homenagens à secretária, hoje, seu dia. Provem, além dos kibes e kaftas, o afroriisiaco testículo de
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guisada c/batata e arroz, 3" tem dobradinha ao porto. Na 4" cozido á madrilenha, cabrito a
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JORNAL DO BRASIL
NegóciosO & FINANÇAS
,ta-lelra, 30 de setembro do 1993 ^l <*, 1 Xl^/XX^-yxm^
setembro
índiceBalança comercial
Informe econômico
FMI
Mercado
Ação contra oligopólio...
Negócios
2
,...:3:
,.«.3
=4"
Não pode ser vendido separadamente
¦ u
m índice é o mais alto
OIGP-M de setembro, divulga-
do pela FGV, foi de 35,28% - a
maior taxa desde março de 1990,
quando a inflação medida pelo ín-
dice atingiu a marca de 83,93%. O
IGP-M do mês ficou 3.49 pontos
percentuais acima da taxa de agos-
to, de 31,79%, que gerou uma
enorme polêmica com o mercado
financeiro e as empresas de cônsul-
; toria em inflação, que trabalha-
vam com uma taxa bem superior
àquela divulgada, obrigando a di-
reção da FGV a prestar esclareci-
mentos sobre o resultado.
O índice de setembro, porém,encontrou consenso, ficando den-
tro do esperado pelos especialistas•em preços. O IGP-M acumulado• no ano c de 948,87%, enquanto o
acumulado em 12 meses foi de
1.952.57%. O grande vilão da in-
fiação no mês foram os preços poratacado, medidos pelo 1PA, quesubiram 36,30% e que em agosto
tinham ficado mais contidos
(31,10%). Os preços ao consumi-
dor medidos pelo IPC aumenta-
ram 34,69% em setembro, e os da
construção civil, medidos pelo1NCC, 31,19%.
Nos preços por atacado, os
bens de consumo duráveis, que in-
cluem eletrodomésticos e automó-
veis, dispararam, subindo 39.68%
no mês, contra uma alta que limi-
tou-se a 28,52% em agosto. Na
categoria de bens não-duráveis,
onde se incluem os produtos ali-
mentidos, a alta foi ainda maior,
atingindo 46,53%. provocada ba-
sicamente pelos alimentos. Os pro-dutos agrícolas no atacado, em ra-
zão da entressafra. tiveram grandeinfluência sobre o IGP-M, ao subi-
rem 40.04%. Frutas e legumes li-
deraram a alta, subindo 83.96%, e
os oleoginosos. 53,57%.
No IPC as maiores pressões
partiram dos aluguéis, que subi-
ram 30,73%; caie em pó, que su-
biu 50,98%; eletricidade. 40,19%;
ônibus urbanos, 40,48%. e gasoli-na. 38,69%. No INCC. a pressãomaior foi provocada pelo preçodo cimento.
Com a confusão do mês passa-do em torno do IGP-M. a FGV
resolveu abrir um pouco mais as
planilhas de preços, divulgando o
peso de alguns produtos sobre os
índices, assim como mais itens de
preços, como estava sendo revin-
dicado.O resultado do IGP-M desse
mês não causou maiores tumultos
no mercado de índices futuros de
IGP-M, como no mês passado.Paulo Mallman. do Banco BMC,
explicou que o mercado trabalhava
com uma taxa de até 35,70%, re-
cuando ontem para até 35.40%. A
grande dúvida agora é de qual será
o comportamento da inflação no
próximo mês. Os especialistas, se-
gundo Mallman, estão divididos se
o resultado do IPA foi uma corre-
ção do índice do mês passado, queficou muito abaixo do que estava
sendo previsto, ou se realmente
atingiu o nível de 36% este mês.
E que o IPA serve como ter-
mômetro da inflação futura, por-
que os preços praticados no ala-
cado serão os praticados pelovarejo no mês seguinte. Nesse ca-
so. se alta ocorreu realmente no
IPA, é de se esperar, segundo
Mallman. uma inflação beirando
38% no próximo mês. Caso con-
trário, pode haver uma elevação
menor nos preços.
desde marco de 90, quando atingiu 83,93%, e o principal motivo da elevação foram os preços no atacado
IPCA chega a 35,1%
ilS^r^3510 3220 il^^/
¦S _ |T| lft___\
m I 990- ra <» ji ______
OBS: O ganho da poupança se refere às contas com aniversário no dia 30
A remuneração dos demais investimentos loi medida até o dia 29
Fonte: Andlma, bolsas de valoras,BM&F,Anbid e casas de câmbio.
O IPCA, divulgado ontem pelo
IBGE, foi de 35,1%. O índice apti-
ra a inflação de famílias do Rio e
São Paulo com renda de um a 40
salários mínimos, tendo a coleta
sido feita entre os dias 24 de agosto
e 23 de setembro. As maiores altas
verificadas foram no grupo de des-
pesas pessoas (+39,43%), das quais
tiveram maiores altas os itens em-
pregados domésticos (+61,71%) e
cigarros (+44,75%). Os alimentos
tiveram alta de 35,40%, com desta-
que para as frutas (+67.93%), café
(+51,28%), cereais (+47,8%), lári-
nhas e massas (+37.3%), além da
alimentação fora do domicílio
(+36,76%). A carne subiu 40,77%.''
O INPC, que registra as despe-
sas de famílias com renda de um à
oito salários mínimos, fechou em
35,42%, com alta de 1,01 ponto
percentual acima do resultado an-
terior. No Rio os preços subirain
35.25%, contra os 34,81% regis-
trados entre 14 de agosto e 15 de
setembro, e em São Paulo a alta
foi de 35,50%, contra os 34,81%
verificados no período anterior. A
maior alta registrada no INPC foi
no grupo de Transporte e Comu-
nicação (+41.08%) e a menor va-
riação ficou com artigos de resi-
dência (+31,89%).
Ouro e dólar perderam da inflação Laboratório faz alertaVTUi W ^ **"*«*
__ _it;_ no Pntre ns *
de invesümen. SÃ0 paulo - Ou o governo e nao cumprirão o Deere,
O ouro e o dólar negociado no
mercado paralelo foram os piores
investimentos do mês. Segundo di-
vulgou ontem a Andima, os preços
do metal subiram apenas 18,53%,
com perda real de 14,13% frente à
inflação de 35.28% medida pelo
IGP-M. As cotações do dólar acu-
mularam, por sua vez, alta de
22,33%, com perda real de 10,58%.
Hoje, è o último dia de setembro,
mas na avaliação dos especialistas
esse quadro pouco deverá se alterar,
já que a procura por ouro e dólar
está reduzida.
Pelo quarto mês consecutivo as
bolsas de valores lideraram o ran-
king das aplicações financeiras. O
Ibovespa, que mede a lucratividade
das ações mais negociadas na Bolsa
de São Paulo, subiu, até ontem,
52,88%. No Rio o IBV teve valori-
zação de 50,93%. O rendimento
da caderneta de poupança com
aniversário hoje, de 35,29%, pra-
ricamente empatou com o IGP-M.
Os ganhos acumulados pelo CDB
atingiram 35,20%, e devem fechar
setembro com 35,80%, já descon-
tados os impostos.
Entre os fundos de investimen-
tos, a melhor performance foi regis-
trada pelos fundos DI, que até on-
tem, acumulavam remuneração de
35,18%). Os fundos de renda fixa já
renderam, na média, 35,12%; os
fundos de commodities, 35,10%. O
dinheiro do dia-a-dia que perman-ceu aplicado no fundão teve incre-
mento de 32,20%, podendo encer-
rar o mês com ganho bem próximo
à variação da Ufir, de 34,38%. Na
opinião dos especialistas, ouro e
dólar continuarão sendo péssimalalternativas de investimentos, em
outubro.
SÃO PAULO — Ou o governoaceita a proposta da indústria far-
macêutica e cria agora a cesta de
remédios populares, abandonando
de forma mais elegante o decreto
dos genéricos, ou será derrotado
na Justiça num desgaste político
que promete ser tão grande quan-
to o causado pelo IPMF.
Essa è a opinião do vice-presi-
dente da Abifarma (Associação
Brasileira da Indústria Farmacèu-
tica, José Eduardo Bandeira de
Mello. Os 34 laboratórios respon-
sáveis por mais de 60% da produ-
ção nacional recorreram à Justiça
e não cumprirão o Decreto 793/
93. A própria Abifarma aguarda a
decisão judicial.
A idéia dos remédios popularesé do próprio presidente Itamar
Franco e está sendo estudada des- :
de junho. A lista com cerca de 280
apresentações e 100 diferentes
princípios ativos foi elaborada pe-Io assessor do Palácio do Planalto
Talles de Souza Ramos e pelosrepresentantes dos laboratórios
Roberto Santucci (Abbot); Júlio
Jimenez (Ciba); e Omilton Viscon-
de (Biosintética).
Campanha tenta vender mais ovosr> r\ . ...^^fi.il.iii.l.mti" rlíl A CUÍlPl!
Consumo 'per
capita' cai com oaumento de preços
Os
ovos estão deixando de fa-
zer parte do cardápio do
brasileiro. Segundo dados da As-
sociação Paulista de Avicultura, o
consumo anual estimado para1993 de cada brasileiro — 95 uni-
dades — só é um pouco superior a
1986, que era de 94 unidades. E
não é para menos, os preços dispa-
raram este ano. Na primeira sema-
na de janeiro, a dúzia de ovos
brancos grandes, os mais consumi-
dos no Rio e em São Paulo, custa-
va CRS 11,39 nos supermercados.
Agora as donas de casa podem
encontrar por CRS 99, ou seja, alta
de 769,1% no varejo que, apesar
de ficar abaixo da inflação do pe-
riodo, que é de 948,85%. medida
pelo IGP-M, está afastando o con-
sumidor.
Por isso mesmo, alguns super-
mercados resolveram lazer promo-
ções a CRS 78 a dúzia. Já no ata-
cado, os ovos tiveram alta de
991,8% desde fins de dezembro.
A queda no consumo de ovos
chegou a preocupar os granjeiros.Em 1987, o brasileiro consumiu
109 unidades, caindo para 92 uni-
dades no ano passado. Em função
disso, a Associação Paulista de
Avilcultura (APA) iniciou a cam-
panha Ovo, bota pra quebrar, em
vários estados, a fim de estimular
não só a compra, mas fortalecer a
imagem do produto, esquecido pe-Io consumidor. O objetivo é o de
ampliar em 7% o consumo este
ano, equivalente a 95 unidades.
No Rio, a campanha vai até
sábado em 200 pontos-de-venda. O
mercado carioca é praticamenteabastecido pelos granjeiros paulis-tas e responde por 25% do volume
global de vendas, ficando abaixo
apenas de São Paulo, que chega a
30%. Atualmente, são consumidas
100 milhões de caixas de ovos pordia (com 30 dúzias cada).
O superintendente da Associa-
ção Paulista de Avicultura, José
Carlos Teixeira da Silva admitiu
que os preços dos ovos tiveram
alta no varejo a partir de fevereiro
deste ano. "Em 1992, os preços
pagos aos granjeiros estavam de-
primidos, o que levou á redução na
oferta. Mas ao longo deste ano, o
setor conseguiu recuperar as per-das", afirmou. Mas Teixeira da
Silva esclareceu que a dúzia de
ovos estámais barata que a carne
de segunda, que custa CRS 300.
Mesmo na oferta, os fregueses
do Mundial da Tijuca reclamavam
dos preços dos ovos. A doceira
Hilda de Jesus Pinhel, que compra
duas dúzias por semana, para fazer
bolos e pudins, disse: "Não
posso
parar de trabalhar. O único jeito
então é tentar repassar para os
meus clientes este aumento", con-
fessa. Já o arquiteto Fulgio Man-
darino, considera que a única solu-
ção é pesquisar.
r-làyiaMartinez
A doceira Hilda Pinhel repassa a alta dos preços para seus clientes
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•>,-* =•-,*,---¦
^;,^;,;;í>i;tfV
2 a quinta-feira, 30/9/93 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL
Importação e exportação
batem recorde em agosto¦ Compras de USS 2,3 bilhões cresceram 45,1% sobre 92
BRASÍLIA — 0 Brasil impor-
tou, em agosto, USS 2,375 bi-
lhões, registrando crescimento
dçpí£17% em relação ao mesmo
mes do ano passado. No ano, as
importações já tiveram incre-
mento de USS 3,4 bilhões, ou
seja, 26,83% acima do volume
apurado no período entre janei-
rçj/e agosto de 1992. Em com-
pensaçào, as exportações conti-
nuam aumentando, já tendo
apresentado este ano expansão
de USS 2,5 bilhões.
Em agosto, o país exportou
ÜSS 3,532 bilhões, apurando su-
perávit na balança comercial de
USS 1,157 bilhão. O saldo acu-
mulado no ano é de USS 9,1
bilhões. Os números foram di-
vulgados ontem pelo ministro da
Indústria, Comércio e Turismo,
José Eduardo Andrade Vieira."Estamos comemorando, em
agosto, recordes históricos im-
nortantes nas exportações, im-
pórtações e, logicamente, na
corrente de comércio (USS 5,9
bilhões)."- Crescimento — O ministro
atribui o aumento das importa-
çòes à retomada do crescimento
econômico — segundo o IBGE,
de-5,49% no primeiro semestre
Balança comercial em 93
(em USS milhos»)
Mês Exporta-ção Importação Saldo
..Jan...
...f.?.Y....".MaT",Abr".'
"Maf,
.Jau....".Ik.
2.831 1.787,
Z922 1.422,'&$$'.'.'..'.. i$i.
!h?l"..... S:M.
1^ZIZZIZ$$.''$$ZZZZZ3J$i."3.532 2.375
,1.044
Z3K
,,,.'858,"'{.348",
,...$$..""1*157"
— e à conclusão do cronograma
de redução das alíquotas de im-
portação, permitindo maior
abertura da economia à concor-
rência externa.Segundo Andrade Vieira, as
empresas brasileiras têm impor-
tado, principalmente, máquinas
e equipamentos, produtos têx-
teis e ópticos, autopeças, auto-
móveis, fertilizantes e bens de
informática. Tem-se verificado
também um incremento na im-
portação de alimentos.
Importações — O fenôme-
no das importações não preocu-
pa o ministro. "Os empresários
nacionais precisam enxergar um
pouco além das praias do Ocea-
no Atlântico", ironizou. Ele ga-rantiu que o governo só interfe-
rirá nas importações nos casos
em que ficarem comprovadas
práticas de dumping e de subsí-
dios às exportações nos países de
origem.Andrade Vieira lembrou que
a meta para 1993 é atingir um
volume total de exportações de
USS 40 bilhões, contra USS 36
bilhões registrados no ano pas-sado. Para atingir esse patamar,bastará aos exportadores repetir
o desempenho de agosto.
Andrade Vieira critica
a saída dos EUA da
Organização do CaféBRASÍLIA — O ministro da Indústria,
Comércio e Turismo, José Eduardo An-
drade Vieira, qualificou ontem de "preci-
pitada" a decisão dos Estados Unidos de
sair da Organização Internacional do Ca-
fé (OIC), entidade que reúne os paísesconsumidores de café.
"Os americanos
não esperaram sequer a leitura da mensa-
gem oficial sobre a criação da Associação
dos Países Produtores de Café (APPC),
presidida pelo Brasil", criticou.
O ministro disse que, como membro
da OIC, o Brasil não tomará uma decisão
isolada sobre a permanência no grupodas nações consumidoras.
"Decidimos fi-
car no organismo por mais um ano pelomenos", informou.
SNC — Andrade Vieira anunciou
ontem que o presidente Itamar Franco
assina, ainda esta semana, a medida pro-visória que criará a autarquia responsável
pela política cafeeira do país daqui em
diante. O novo órgão se chamará Supe-
rintendência Nacional do Café (SNC).
A primeira tarefa da autarquia será
administrar a retenção da produção ca-
feeira, com o objetivo de evitar a queda
dos preços do produto no mercado inter-
nacional. Andrade Vieira assegurou que
o novo órgão não repetirá a experiência
do antigo Instituto Brasileiro do Café
(IBC), apontado como foco de corrupção
e cabide de emprego, extinto no governo
Collor. O ministro deseja obter maior
participação do setor privado nas deci-
soes da autarquia.
* .. . I »/ -!„..*_ I Recordede I Recordada IFschamsn.o| Variação
| a|°a°™3 \ :J?jggn9aJ
TíjKto (Nlkkeij! 20.077,41 .-0,6* 21.148,11 16:287,48Nc*a Iorque (D jonei)
' 3.566,30 +0,28 3.352,09 3.241,95
Logras jFTSMOO; 3 030,1 0 22*, 3100,6 2.737,6
Frankfurt (DAX-30) '. J^ff,»., -0,31% ,„ 1.944,89 ,1616,50.Hong Kong(Hang-Sonq) 7.551,10 +}$**,,..,,.7«>7.« 5,437,80
Moedas
(cotação/dólar) 1 Ant9rior |r fi
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"Fwnoo""''Franrasuijjo"'"'Libra1' "".'.
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Cruzeiro
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105,161,61176,6330.....................
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Peieui" 130.00 130,30
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Hong Kong
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.355,76.
356,50^
FontaiUPI
Slft ];Fachamanto| °"»
Fonta: AP (Nova Iorque); • um dólar
compra 0,6614 libra
Commodities
(libras onlam : Anterior Ipor») .1
Café; !I^.ZZZB?!!..Tr1go(srt)l-_ _ N.D. 3011/2
Tesouro
I C.D.
Ç. Paper
EÜrod6lar
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Fonte U
N.D.
N.D.
N.D.n.d"
33/8
N.D."n"d.
N.D.
N.D.
n"d.
Petróleo
Açúcar(out) N.D.
Cacau (mar) N.D.
Suco de laranja (nov) N.D.
N.D.1.267
..........
(US$/barril)
Ontem Anterior
Fonte: AP (Nova Iorque. Londrea eChicago); ¦ arábica brasileiro
Londres (out) 16,75 16,50
Fome: EFE (óleo tipo Bront)
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| Comercial | pa"ei0 L—J-, 3,;9 xm BTN3009 C«suw **m r» tom* * mim f^S^S
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SÉRIE "C" EM
EXPOSIÇÃOC280 SPORT
mmwÊmmmmmmwmmmmmmmmmmmmmmmmaÊmm275-1943-295-1398
INTERCARAv. Atlântica, 1536 B Copacabana
Bolsa de Mercadorias e Futuros
Volume Geral
¦?rfflfflTTttTrYAutt^nomos, Empresários e Facultativos
Contratos I Números deem aberto {: negócios
Contratos I Volume I Partlclpaçío |
negociados!; (CR$) | (<) [
Número mínimo dameses de permanência
em cadê desse
SaláriobaseCR$
Alíquotas
Taxas médias deFinanciamento(por um dia útil)
Taxaoverl Rent. |; Ront. I Rent. I Prol.
(%a.m.) |; dlaJ» semj;%) més(%) mesf;
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....4.37.2.5?.....
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2926,4 749
51652 295 350
95199193 270'7748498000
EiIZ7?9t?t?í?J!?0.....
208 984.970 693
2.5.Í.7....45,65"
Ouro/disponível¦ Valor do contrato: 2S0g.
í ; Veto. Contr. Nogóclos
Cotações em cruzeiro» reais por grema
Mínimo j:
Máximo [
Últ. [osclla;ào|
Até 12
Mais de 12 atft 24
Maisde24atú 36
Mais de 36 ató 48
Mais de 48 até 72
Mais de 72 ató 108
Mais de 108 até 144
Mais de 144 até 204
Mais de 204 até 264
Mais de 264
9.606,00 10.00 960,60
17.262,99 10,00 1.728,30
25.924.48 10.00 2,592,45
34.565,98 20.00 6,913,30
43.207,47 20.00 8.641,49
31.848,97 20.00 10.369,79
80.490,46 20,00 12.098,09
69.131.96 20.00 13.B26.39
77.773,45 20.00 15.554,69
86.414.97 20.00 17.282,99
LBC/LFT/BBC/NTH , .48,36. W. <£....H0TM0NEY «« 1.61 «! ^ .
01-O.er 49,55 4,91 irri 48,56 1,62 4* 35,31
l Mercado Futuro: da Dl (3)
RU.emCR$
Taxa ovar
| (%a.m.)
Rent.dia. (%)
96.625
69375
46,79
49,11
1,63
1,64
Assalariados, Domésticos e Trabalhadores Avulsos
Salário de contribuição (CR$)Alíquota para Alíquota para deter-
recolhimento ao à mlnaçáo da base de
IN33 |;: cálculo do IRRF |/Indica Dia(V) Sam(M M.l(\]
Ouro/Mercado de opçde» sobre disponível ,•Valor do contrato: 260g. ;;ÇotaçôMamc^
I : Veto. I Exerc. I Contr. I Neg. I Abort. I Mínimo t Máximo Últ.
alô 25 924..18 7,77..
do 25 924.48 olft43 207.47 877.
do 43.207.48 até 86.414.97 9.77
Órjs Perteniuais incidonles de lorma nàocumulatr
:¦ ;nvoi IWM ?.?9?...li
"•
Ny'03.'.
""" 2
600.00 8 178'.>.<¦ 3
50000 ?898
•Ni.'i..' tt> 100 CO 2.09B..
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7 " '.'r0™00 '.?•*..
\: "n"v32 3
500.00 2 898
0000""bbüib 90 00' 504,10
90,00""564J0
. Conlribuiçâo do empregador domêslrco: 12% do salário pago. respeitando o leio acima.
• At coinriDuicoosoaempeiia.iiitiu-.ivcj rural. „ao ralou bu|u!as a limite d>. ir™rraa'prai^W'pi«^ntnto:
atoOliío. sem correção; até 08/10 converter em quantidades deUltr do dia,01/10 e
multiplicWas pola Uflr do dia do pagamento; após 06/10 acrescentar multa «Juros,- Autttwmos, uomomeos,
Bm*«mekArfaM m FetcifttJitfvoB* aíilrüif ü mêiodoacina muda upenas a data de 08/10 para 15'1Q.Emprestrioai.• F.eewunivoi ap ruir o-nw™"»™ <> xw-m<mm-mvm
:i-
Rendimentos da poupança
Mercado Futuro/Índice
: Vslor dp contrato: CR$50,00 p/pontos Cotações em números de pontos
Veto. I Contr. I Negócios I Abert. I Mínimo j
Máximo |
ÜHImo |
Mês do Outubro
01.10 36.2931
02.10 35.1725
03.10 33,1926
04.10 31,2630
06.10 33.2931
06.10 35.5443
10.10...
11.10...
12.10...
13.10...
14.10...
15.10...
.36,0468 16.10.
.38,1774. 17.10.
.38,4990 1B.10.
.36,6498 19.10.
.34.7504 20 10.
.36.9011 21.10.
.36,9011 22.10
.37.3433 23.10
,37,5443 24.10
....37.5443
....35.5041 :
....33,8851
....35.8458 ;
....38.0387
....38.6794
38.9814
39.1322
36.9816
'Mercado Futuro/Café Cambial'
Valor do contrato: 100 sacas de 60 kg. Ilq.
! ' De2.3. 3157 598
Cotações em
81,20"
85.50'
CR$ placada 60 kg. Ilq.-Impostos, taxas e índices
....83.25....
86.70
82.70""86.50| Maio |
Junho [ Julho | Agosto | Setembro [
Mercado de Opções/Café Cambial 1; Valor oo contrato: 100 sacas de 60 kg Ilq. Cotações 0mpOTtos^aaoa4Í»e^rírJ
i!1
'
NVbl dOOO 1320 22.20 ' 21.50* '22.50 K,S0
g
"'"'díoverfut.
outubro/93
r«verra«ra/93
A parlir ds 17/10/91, a Drcular n» 2063 do Banco Central, permito a rejliiacôo de operações compromisadas com p
. ejuildicasnãolinanci!iias,iiien*comtllulospút)lico5*30ilid^
PmcoCR»
lndlc»do»»i_.
TR(2) 25/09
TR 26/09
¦ CAMBIOUS4ComreIal(2)compra
. «nd»
USS Flutuante (2)
comp™i vnb
US*PmWo-RJ(1|
venda
USSBM»F-Coimrc«n(3)
outubro/93
novsmbro/93
US» BM&F -Flutuante (3)-
_ outubro/93::
¦ AÇÕESISENN (4)IBVRJ(4)
: IBOVE8PAI5)
í. ¦OUROSPOT
SINO-Footi.fi)BMaFFsch.COMEX-M«»pi»»»nt»nCOMlX..i!r»t^rm/93r.)"' (•) Frtwdaconwnao « Jl.llWIPomtiat/oncstroy
forte (1) ANDIMA; (2|BlraCtr* 131 BM&F; (4) BVRJ; (6) BOVESPA
37,22
37,50
37,42
37,50
Prol.; mês(%)
37,4338,37
Proj.Mm(%)34.17
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126,116
126,125 1,48 4,61 33,25
130,100
130,300 1JJ0 4,07 25,24
123,00
126,00 0,80 2,44 22,33
130,10 35,65
177,46 3«,4<>
134,00. ;; SS?..
57J41 0,43 1^3 6222512265 2,15 2,88 50/3314.741 252 341 52JJ8172-00 ._ -• KJtS?..
Proeo CR»/ Var. Vor. Vor. U8»/
Gnm <**(%) Hm(%) m*a(%) Onça1471JM 1,10 3,59 18,631.471/90 1,10 3JJ9 16,631477JÍ5 •• •• 362,701.48692 •• 384,5..
I Mercado Futuro/Soja Cambial
Valor do contraio: 30ton. métricas Cot. em pontos p/60 kg em grãos
Unit
Ulerj
Üllinit"$E'.".'.,
lylíl...'ÜT
403.418,84 .509.211.85 656-227.91 851-178,80..
673.45300 863.502,00 1.111.154.00 1.440.277.92
675.600,00 870.378,00 1.128.894.00. J.;495;674.0.0...18J846M 235729717 10 316 30 W4 >¦?<) 8(i
Ib T1B4', mbOBV 25 126 3' )? 7»') 68o'Í00.0o'" 10
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14.000.00 .18.000.00...
1.119..12..''i 892.46".ijBojro"
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42,7924,'rjo'
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56.48-32,00 :;:
Câmbio Turismo
Mercado Futuro/Câmbio
; D6la.r - Valor do contrato: USS 5,000¦ V- Oul3 1 780 JOj
Nov3
Coteçães em cnoejro» mi* oor dotar :;
130.10 130.07 130.13 130.10inS 17730 177.52 17746 :.:
Imposto de Renda
(CR$-lingote por grames)
Compra k Venda
IR na Fonte (Setembro)
M I Mercado Futuro/Dl • Depósito Interfinanceiro de 1 dia
, Valor tío contrato: Set jOut/Noy. a Cttt 3 mtlhôfta Cotaçoe» om ponto» de P.U.
I OezBaibro em diante » CR$ 5 milhões
Lj Out3 2055 1! 98.816 08816 96826 98826
vi "N0V3 42
605 «ü ""to™ '69635 70 000 69.975
Base de cálculo (CRS) Parcela a deduzir (CRS) Alíquota %
'Mercado Futuro/Boi Gordo
Valor do contrato: 330 arrobas l(qiHdas Cotações em pontos por arroba
....22,.35¦¦¦¦¦—¦¦
Até 56.480,00
Do 56.480,01 a 110.136.00
Acima de 110.136,01
Deduçõosa| CRS 2.269.00 por dependenlo (som limito), b) Aposentados a ponsionn'as
adicional de CRS 56.480.00. 56 pagarão Imposto sobre a parcela supei
ai uixrr <i o |ud ciai dl Comnbuiçio PrevidoiH
isento
56 480.00..
77.942,00
FoftW Sacratarla do Receita Fodoral
ííjkv.;-::^ ¦¦::-:%.;;...
i Dólar
Eicudo
Franco Suíço
Franco Francí»
Iene
Libra
Lira
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Pattta
Font« ainco do Brasil
117.00''"""o,67.
81.00.
2010
105
173 00
0,070
71,00
0,85
126,100,87
69.30
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Zj-??".'.190,60...
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0,98
Banco do
Brasil (2S0g)
Cindam (250g)
Ourinveat (250g)
Safra (1000g)
1.470,00
1.470,00
1.463,00
1.471,00
1.471,00
nd
1.470,00
1.471,00BounoSimontan (1000g) 1.470,00
FundldoM,» tornucKlorn» » cu.todinnto»
cradenciadoi no Bolu M.rcntll • do Fu-
......tiirot.
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JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS quinta-feira, 30/9/93 a $
INFORME ECONÔMICO
MÍRIAM LAGE.com sucursais
No ritmo dos bits
Em
outubro comemora-se o segundo aniversário do fim da
reserva de informática. A Associação das Industrias Brasilei-
ras de Informática e Automação (Automática, ex-Abicomp) fe-
chou um estudo do setor nos últimos quatro anos e as conclusões
trazem pontos positivos e negativos, mostrando um novo desenho
da informática brasileira. , ,Obviamente, o mercado encolheu de um faturamento global de
USS 7 bilhões, em 1989, para USS 5,8 bilhões no ano passado.
Parques foram substituídos por importações, provocando demts-
soes. Em 1989, a mão-de-obra empregada na área era de 74 mil
pessoas. Ano passado, caiu para 38 mil. Mas as noticias ruins
param aí. A concorrência estrangeira diminuiu a defasagem nos
lançamentos de computadores e componentes de anos para sema-
nas. O preço para os usuários desabou, em média, 45%.
DOs ares externos empurraram a indústria brasileira para a
modernidade. Não houve a quebradeira esperada e as empresas
trataram de se modernizar diminuindo custos e aumentando a
pesquisa. As importações não saltaram como se estimava: a reces-
são minguou os investimentos. _
Mas o perfil dos USS 1,2 bilhão de compras anuais mudou
muito. Em 1989, 51% das importações eram de fabricantes de
equipamentos e 49% de usuários. Hoje, 59% são compras de
usuários e 41 % de fabricantes.
Entre os usuários, o maior importador é o setor industrial, com
uma média anual de USS 430 milhões. Lideram as indústrias eletroe-
letrônica (25% do total), automotiva (22%) e mecânica (15%). Em
segundo fica o setor comercial e de serviços — USS 290 milhões —
com destaques para os estabelecimentos de ensino (36,6%) e hospitais
(20%). Por último, a agropecuária, com 0,3% do total.
Troca-trocaUma separação amigável
aconteceu ontem: a W/Brasil de-
volveu à Fiat sua conta publici-tária. A cerimônia foi às 10h30,
na sede de agência, em São Pau-
Io, quando Washington Olivetto
entregou a carta ao seu fraternal
amigo, Pacifico Paoli, diretor-su-
perintendente da Fiat.
A separação, segundo Oli-
vetto, tem um motivo simples:"Eles
querem gastar menos e
nós queremos ganhar mais."
A Fiat tinha sua conta de
publicidade dividida entre a W/
Brasil e a MPM. A verba desti-
nada este ano à W/Brasil foi de
USS 2,5 milhões, consumidos
nos lançamentos do Tipo e do
Alfa 164, um total considerado
pequeno por Olivetto, que acha
melhor negócio para a agência
uma conta de maior porte.
DComenta-se no mercado que
a W/Brasil não saiu a pé da sepa-
ração. Ganhou a conta da BMW
para toda a América Latina.
Casa própriaDepois de vários adiamen-
tos, o presidente da CEF, Da-
nilo de Castro, informou que
pretende reabrir, em janeiro, os
financiamentos habitacionais
para a classe média.
Toma lá, da cáA Petrobrás está iniciando
contatos com empresários bra-
silciros interessados em partici-
par do counler trade que a em-
presa vai firmar com a Rússia
por intermédio de uma trading
mundial francesa.
O acordo permitirá que o
Brasil pague suas compras de
petróleo russo em produtos.Em princípio,
os exportadores
brasileiros participarão de ne-
gócios equivalentes a 15% do
valor das compras de petróleo.
Quem desdenha...
Executivos de empresas do
setor petroquímico interessadas
na privatização da PQU acha-
ram incompleta a análise do
passivo ambiental e de manu-
tcnção divulgada no edital. Sa-
bem que o comprador terá queinvestir USS 232 milhões: USS
24 milhões em obras de prote-
ção ao meio ambiente, USS 77
milhões na desobstrução de
gargalos na planta industrial e
os USS 131 milhões em manu-
tençào. Mas os próprios parcei-ros da Petroquisa na PQU
acham que estes valores sào
bem maiores.
Tem quem ache que os inte-
ressados estão desdenhando a
empresa para reduzir seu valor
mínimo.
RespostaA Brahma aposta que a An-
tarctica está errada: a liderança
das vendas de cerveja no Rio
continua em suas mãos.
Ou seja, a Antarctica estaria
usando bola de cristal.
O desempate fica por conta
dos dados finais da pesquisado Instituto Nielsen.
Treju'As três centrais de matérias-
primas do setor petroquímico
fecharam o primeiro semestre
do ano no vermelho. Os prejuí-
zos foram de USS 36,5 milhões
na Copene, USS 5,7 milhões na
Copesul — já privatizada
— e
USS 3,5 milhões na PQU.
Alegre 6ma nontroppo'
O secretário de Fazenda do
Estado do Rio, Cibilis Viana,
tem uma boa e uma má notícia.
Os investimentos estaduais no
primeiro semestre fecharam em
USS 338 milhões, 119% a mais
que no mesmo período de 1992.
Responderam por 22% da re-
ceita total do estado.
A notícia ruim: a arrecadação
de ICMS do primeiro semestre
ficou em USS 230 milhões, 6%
abaixo do arrecadado no mesmo
período de 1992.
'Leão' manso
O leão resolveu ser manso
com os que pagam em dia suas
dívidas com a Receita Federal.
Está dando a partida em uma
grande reforma estrutural quetem como objetivo melhorar o
atendimento aos contribuintes.
Para as pessoas jurídicas, está
sendo estudada a simplificação
dos formulários para declara-
ção de lucros reais.
E, já no próximo ano, é qua-se certo que essas declarações
possam ser feitas em disquetes.
Al Gore recebe Fernando Henrique^Vice-presidente dos EUA garante venda de bônus ao Brasüapós acordo com FMI
Conab aindaANA MARIA MANDIM
Correspondente
WASHINGTON — "Sem que eu
perguntasse nada", destacou o mi-
nistro da Fazenda, Fernando Hen-
rique Cardoso, "o
vice-presidente
Al Gore me disse que o Tesouro dos
Estados Unidos venderá os bônus'ZeroCoupon'
ao Brasil, assim queo Fundo Monetário Internacional
(FMI) aprovar o programa econô-
mico". O encontro de Fernando
Henrique com o vice-presidente
americano, às 15 horas, na Casa
Branca, não produziu resultados es-
petaculares. "Foi
uma visita nor-
mal, de aproximação, em que ex-
pressamos nossos pontos de vista e
reafirmamos a necessidade de maio-
res contatos e melhores informações
de parte a parte", definiu o ministro."Insisti
muito nisso porque nem
sempre as informações recolhidas
pelas fontes oficiais são as melhores,
e voltei aos temas que são habituais
na conversa com o vice-presidente,
como o meio ambiente, uma preo-cupação constante dele e nossa tam-
bém. Procuramos mostrar que não
houve nenhuma modificação na po-
lítica do Brasil nessa área, até pelo
contrário. A indicação, para o posto
de ministro do meio-ambiente, do
embaixador Rubens Ricúpero é um
sinal muito claro e positivo da preo-
cupação do governo com a conti-
nuidade de uma ação ambiental
conseqüente".
Fernando Henrique esteve com
Gore acompanhado dos senadores
João Rocha (PFL/Tocantins), pre-
sidente da Comissão de Assuntos
Econômicos, que examina os açor-
dos internacionais brasileiros, e Jo-
nas Ribeiro (PTB/Amazonas), rela-
Fernando Henrique explica que a visita
tor da comissão, além do
encarregado de negócios do Brasil
em Washington, ministro Sérgio
Amaral, e do chefe de gabinete do
ministro da Fazenda, embaixador
Sinésio Sampaio.
O ministro foi entrevistado an-
teontem pelo jornal The Washington
Post e seria procurado hoje por The
New York Times e The Wall Street
Journal. Fernando Henrique tam-
bém encontrou-se com o assessor do
presidente Bill Clinton para a Amé-
rica Latina, Richard Feinberg, e
com o subsecretário do Tesouro,
Larry Summers. Ao primeiro, pro-
curou informar sobre as reformas
ocorridas na economia brasileira e
mostrar a necessidade de colocar o
Brasil num lugar especial na agenda
foTc^aproxunâçatf
do presidente Clinton. "Precisamos
ter um diálogo constante e criar
mecanismos que permitam isso","
disse o ministro. "Com
Summers, o
mote foi o mesmo, e a receptividade,
muito boa".
? O vice-presidente do Citicorp,
William Rhodes, garantiu ontem
que a família Dart, que possui USS
1 bilhão em títulos da dívida cxter-
na brasileira, não pode bloquear o
acordo entre o Brasil e os bancos
credores, como vem ameaçando."Acreditamos
poder fazer esse
acordo com 95% dos credores do
Brasil e sem a participação dos
Dart".
O acordo se refere a USS 40 bi-
lhões da dívida brasileira a médio e
longo prazos.
Indústria automobilística faz
Andrade Vieira ficar irritadoBRASÍLIA — O ministro da In-
dústria e do Comércio, José
Eduardo Andrade Vieira, amea-
çou ontem as fábricas de automó-
veis instaladas no Brasil de au-
mentar a concorrência se elas não
fizerem investimentos previstos no
acordo de abril de 91, que reduziu
impostos para aumento de vendas."Se
as montadoras não fizerem os
investimentos, poderemos criar fa-
cilidades para que fábricas da
França e do Japão venham para o
Brasil", afirmou.
Irritado, o ministro lamentou
que a indústria automobilística te-
nha conseguido, com a redução de
impostos, aumentos de produção e
de vendas, mas "não
tenha feito
investimentos, principalmente em
qualidade". José Eduardo Andra-
de Vieira criticou ainda o "excesso
de horas-exlras que as montadoras
vêm pagando". Para ele, isso mos-
tra que o setor não está aumentan-
do a oferta de emprego, "ponto
de
honra para o governo".O acordo dos governos federal,
estaduais, montadoras e distribui-
doras, assinado pela ex-secretária
Nacional de Economia, Dorothea
Werneck, propiciou uma queda
real de 20% nos preços médios dos
automóveis. A indústria prometeu,em troca, aumentar a produção,
gerando emprego e mantendo a
receita, além de investir em quali-
dade. Pelo acerto, o IPI dos carros
de luxo caiu de 27% para 21% e o
dos populares de 8% para 0,1%..
A União teria perdido USS 8 mi-
lhões por mês de IPI dos automó-
veis — USS 210 milhões desde a
assinatura do acordo.
não fez relato
sobre salário ;BRASÍLIA — A Companhia Na-'
cional de Abastecimento (Conabj'è"
a única empresa estatal que ainda:
não remeteu as informações solicr-j
tadas pelo Comitê de Controle das*
Estatais sobre as negociações sala--
riais em curso no dissídio de setem-'
bro. Todas as demais empresas e
instituições financeiras federais que;
têm data-base em setembro já sub:.
meteram suas propostas à Secreta-'
ria de Planejamento para avaliação
na reunião extraordinária do CCE
marcada para quinta-feira próxi-'
ma. Permanece ainda um problema'
com o Banco do Brasil. Estas infor-
maçòes constam de um fac-símile
enviado ontem ao presidente Tta--
mar Franco pelo ministro interino-
do Planejamento, Raul Jungman:
A situação do dissídio do Banco
do Brasil também será avaliada na
reunião do CCE na próxima quinr,
ta-feira, pois até agora a Seplam
não recebeu qualquer documento
formal esclarecendo os termos do
acordo firmado na última sexta-fei-
ra pelo presidente do BB, Alcir Cal-
liari, com os trabalhadores da Gen-u
tec. Informalmente o ministro do
Planejamento, Alexis StepancriRo,
já foi informado do acordo. '?>
Tanto a Conab como a Petro-,
brásjá terminaram as negociações,©'
têm pronto um projeto de acordp;.
O dissídio da Conab, embora 'os
dados ainda não tenham sido en-
viados à Seplan, não devem causar
problemas, já que a empresa se li-
mitou a conceder os reajustes pre-
vistos nas regras para o setor priva-
do. Já a direção da Petrobrás-terá
que contar com o aval do ministro
Paulino Cícero, das Minas e Ener-1
gia, para garantir o acordo com
base no decreto 90S.
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'Free shops'
j Apesar da implicância do minis- j
tro Andrade Vieira, da Indústria e :
I Comércio, a Receita Federal arre- j: mata o projeto de licitação de qua- j
tro novos free shops: Fortaleza, Re-:
j cife, Salvador e Belo Horizonte. jA decisão, segundo Osíris Lo- j
\ pes Filho, baseou-se na pressão j
j política dos estados que não têm ¦
! free shops: "A
natureza comprista :
j do brasileiro chega a alterar o flu-!
! xo dos vôos internacionais. Por j
í isso que pedi, também, que inter- j
i nacionalizassem, até Rio e São jPaulo, vôos que terminam em;
| Brasília." j
i O próximo aeroporto a ganhar jseu/ree shop será o de Brasília. j
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MODELO 94
PELO MERCADO
1
• Durante todo o pe-riodo da República no
Brasil, tivemos 2.6 mi-
nistros da Fazenda por
governo. A época em
que aconteceram as tro-
cas mais freqüentes foi
de 7 de setembro de
1961 a Io de março de
1964. no governo João
Goular: 11 ministros
passaram pelo Ministé-
rio da Fazenda. O le-
vantamento foi feito pe-Ia Andima e consta de
um dos livros de sua
Séries Históricos.• O presidente da As-sociação de ComércioExterior do Brasil, Pra-
tini de Morais, se reúne
com empresários hoje, às
14h, na sede da entidade,
para discutir a imple-
mentacão da lei de mo-
demização dos portos e
exportações brasileiras.
• ltaipava ganha dia 8
um shopping center de
14 mil metros quadra-dos e 95 lojas. Num in-
vestimento de USS 3.6
milhões da Incorpora-
dora Universal, o shop-
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4 _ quinta-feira, 30/9/93 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL
Futuro de
ações tem
alta de 2%3" SÁO PAULO — Embalado pelaConfirmação da revisão constitu-' élonal a partir de 6 de outubro, o
miercado futuro de ações da Bolsa•de Mercadorias & Futuros•'(BM&F) registrou alta de 2,08%''fi';volume
de negociações de CRS'42,1 bilhões. Nos demais merca-
'"dos, o pregão foi marcado peloencerramento do período de ne-.góciações.
•:;•• No total, a BM&F negociou•CRS 219,2 bilhões. O preço do
grama do ouro foi cotado a CRS= 1.471, com alta de 1,10%, apesar
fVda queda de USS 2,70 na cotação•.em Nova Iorque (USS 352,70).
Deságio do dólar é o mais
alto desde a posse de Collor¦ Venda maciça da moeda no
'black' fez cotação subir 0,81%
O deságio do dólar negociado n
paralelo em relação ao câmbio co-mercial fechou o dia de ontem em1,68%, o mais elevado desde 15 demarço de 1990, quando o governoCollor tomou posse e bloqueou80% dos cruzados novos que esta-vam em circulação. Houve umavenda maciça da moeda no black,
por parte de empresas que operamcom o caixa dois, para pagamentode salários e de fornecedores, fazen-do com que a oferta superasse a
demanda. Com isso, as cotações do
paralelo subiram apenas 0,81%, fe-chando em CRS 121 para compra eCRS 124 para venda, enquanto o
comercial foi negociado, na média,
a CRS 126,100 (compra) e CRS126,130 (venda) —mais 1,56%.
Com a valorização de 1,87% no
dia e fechamento de CRS 130,20
(compra) e CRS 130,30 (venda), o
dólar no flutuante continuou, po-rém, a manter ágio sobre o comer-
ciai, de 3,30%. Segundo os especia-
listas, isto aconteceu por causa da
recuperação do ouro no mercado
interno, cujas cotações estão muitoatreladas às do flutuante e nào por-que tivesse havido grande procurapela moeda. O metal fechou a CRS1.476 (mais 1,1%).
Juros — As taxas de juros pou-co oscilaram. Os CDBs foram ne-
gociados, na média, a juros de5.870% ao ano, com ganho efetivode 40,60% em 30 dias. Para contro-lar a liquidez do sistema, já quemuitos investidores estão vendendodólar para aplicar os recursos emativos indexados às taxas de juros.
Bolsas valorizam até
2,5% em dia agitadoAs bolsas de valores operaram
ontem num clima de grande nervo-sismo devido ao tumulto no Con-gresso para votação do projeto darevisão constitucional. Com isto, osíndices de lucratividade apresenta-ram fortes oscilações durante o dia,o que facilitou os negócios dos pro-lissionais que buscam o ganho nodia-a-dia, as chamadas operaçõesday trade. Esses operadores puxa-ram as cotações logo na aberturadas negociações e depois venderamos papéis no fim do dia, para reali-zar lucros. Assim, o IBV, que che-
gou a cravar alta de até 4% na
primeira hora do pregão, encerrouas transações com valorização de2,1%.
Em São Paulo o comportamen-to foi quase idêntico e o Ibovespa
acabou fechando com elevação de
2,5%. No pregão nacional o recuo
durante o dia foi ainda maior: o
índice Scnn acusou alta de apenas0,4%. Os volumes de negócios não
foram dos mais expressivos, o que,na avaliação do do diretor da Pre-visa Serviços Financeiros, Alexan-dre Furtado Montes, mostrou queos investidores ficaram em com-
passo de espera sobre o resultadoda votação no Congresso. No Rioas operações totalizaram CRS2,38 bilhões; na Bovespa, CRS33,67 bilhões; e, no pregão nacio-
nal, CRS 2,81 bilhões.
BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO
; Resumo das operações
Qtdc Vol. om
I '-..• CR$MII
! Lote 20.425.718 2.818.457
S Mercado de Opções 4.467.430 349.475
! Mercado à Vista 15.958.288 2.468.981
; Das 50 ações compomentes do l-Senn, 27 subiram, 13 caíram, cinco
¦ permaneceram estáveis e cinco não foram negociadas.
; Mínima Máxima Média Última Oscilação Dia Há um Há um
• Anterior Mês Ano
I 52.148 53.983 53.192 52.341 0,4% 52.115 32.437 15.915
Qtd. FMh. Mil, Min. Méd. Osc I.L
: Ações do Senn Ações Fora do Senn
. .. Maiores Alias Maloros Altas• Inèpnr pn 19.81% Docas pn 87.51
Banori pn 18.31% Dova pn 55.31¦ _t_ht on 10.29% Banerj on 42.51
Samitri pn ü.82% Agrocoros pn 22.6;Taurus pn 7.91% Ftcap/Marvm on 21,41
' ' Maiores Baixas Maiores Baixas
| Çopencnn 6.85% Banco More doBrasilpn 10.01. Brahma on 5.02% Paroibunn pn...•
Samiln on 5.00% Eberle pn....
Mercado à vista D Lote
Progo em CR8 Por Mil AçfioAbcXlalAN 6.000 29999.99
AgrocorosPN 24000 1150,00
ÃloargatasON 6.000 23000.00
WpargansPN 650000 19500.00AnhurLangoPN 60000 32.00/tVipalON 7701.000 149,00
BlirasilON 6.267.000 2000.00
| BBrasilPN 32625000 2140.00
B.Crod Nacional PN 66000 1750.00
B.EconomicoPN 120000 2350.00
• B More Brasil PN 4 000 11700.00'
BProgrossoPN 12000000 8.00
, Oilhomn PN 360000 8000.00
i BílmorindilsONE- 300000 2370.00' BamorindusPartONE-.. 563000 1250.00
29999.99 23500.00 2.1800.00 -2084 03
135000 1250.00 1316.67 2262 1231.10
23000.00 22000!» 22833.50 -317875
19500.00 19590.00 19500.00 -2658,98
32.00 32.00 32.00 3.23 1963.19
150.00 120.99 133.13 1920 1480.37
2020.00 1950.00 1981174 6.26 1586,52
2200.00 2100.00 213787 1.00 1572.42
1750.00 1665,00 1719,64 6.06 1976.02
2400.00 234000 2343.75 2.17 2641.11
11700.00 1170000 11700.00 9.99-2363.44
6.60 8.00 8.07 2.43 1006.23
8000.00 7000.00 796250 6.67 2472.37
2370.00 2370.00 2370.00 EST
1260,00 1250.00 1261.78 081
BamonndusSegONE-. 10U0O0 1360.00
BarnorindusSegPNE-. 379,000 1330,00
Bancr|ON 20.300.000 3,99
Barwr|PN 794.000000 iXt
BanospaON 60000 664.00
BanosDaPN 8516000 665.00
BanostadoPN 32000000 9950
Barbara PN 846000 145.00
Belga MinoiruON 64 000 19200.00
BolgoMinoiroPN 961000 14500,00
BelgoMInelroPON-R., 3000 1530000
BelpraloPN 17589000 82.00
BemgePN 2000000 102.00
BIcCaloiBN 105260.000 325,00
BiobrasAN 33 000 5500.00
Brahma ON 400000 26500.00
Brahma PN 403 000 22799.99
BrasmcaPN 10CO0 7000.00
BrasmotorPN 184 000 21500.00
Caami Mineração PN 134 000 0600,00
CalLoot»ldina/\N-D.... 12760000 406
Col.LoopoldmaANE-E... 65980000 42.51
ComlgON 156393000 160,00
ComigPN 1639980000 189.00
Cer|ON 5737.155000 10,90
Cevai PN 500000 810,00
Corroa Ribeiro PN 400000 316.00
CosiguaPN 3000 2250.99
DhblndCom.PN 303000 2100.00
DiionPN 980000 20.00
Docas ON 6 000 2500.00
Docas PN 9000 1500.00
DovnPN 10000 53,00
EberlePN 208500000 5.50
Elolmbra5BN 2681.000 19000.00
ElelrobrasON 2.776000 19100.00
ElumaPN 3.000 1140,00
Embraer AnlPN 22000 7600.00
EncssonPN 16336000 720,00
EstrolaPN 80000 235.00
Farro ligas PN 6029 000 67.00
FombrasPN 6050000 30.00
FertisulON 100.000 60.00
FortiüUlPN 54.000 48.01
Ficap/marvInON 100,000 17000,00
HabitnjulAN 87000 490.00
InauarPN 4305000 127.00
Ipiranga PetPN 204000 930.00ItaulCcPN 26O00 230,00
J.B.DuartoPN IB7000 235.00
LightON 1566.000 30000.00
MondesJrAN 234000 1820.00
Morcanlil Fm PN 19000 6800.00
Mineração Amapá PN ... 30.000 449,00
MinuparPN 6000.000 17.00
Monteiro Aranha ON .... 1133000 1000,00
Nacional ON 108000 5950.00
NacionalPN 12427000 6200.00
OlvebraPN 4060000
1360.00 1360.00 1360.00 4,62
1330,00 1328.00 1329.06 0.38
4,00 3,99 3.99 42,50 1078.37
4,40 370 3.98 18.31 947.61
664.03 850.00 851.92 2.86 1130.21
899.00 860.00 877.12 0.34- 1068.1a
9950 99.50 9950 1.02 1233.57
145,00 140.00 144.00 2.84 800,44
19200.00 16600,00 18856,25 1,59 1081.7015000,00 1441000 14520,29 - 863.93
15300,00 15300,00 15300.00
82.00 71.00 76,19 9.33 1814,04
102.00 94.00 98,00 ¦ 1462.46
325.01 325,00 325.01 2.85 1814.59
6500,00 5300.00 5481.82 -6208.45
27500,00 25500.00 26975.00 501- 1349.56
23000.00 22500.00 22763.18 1.33 1273.74
7000.00 6500,00 6750,00 16.67 337.50
21700.00 21400.00 21667.39 0,45-2325.71
9800.00 9300,00 9535.84 7.10 1204.214.10 4,01 400
44,00 42.51 43.48 1.13.334976
166.00 160,00 163.22 1.27 8235,11
191.97 185.00 189.78 5,016426.68
11,79 10.55 11.19 0.03 8108.69
810.00 810.00 810.00 2,53 1166,13
318,00 298.00 308.00 1778 15400,00
2250,99 2260.09 2250,99 - 842.18
212000 2100,00 2119.80 -4715,90
20,00 20.00 20,00 2.43-2564.10
2700.00 2500.00 2525.00 • 803.87
1500.00 740,00 1153,88 87,50 1028,60
53,00 53,00 53,00 56,88 3312.60
6.00 5.50 5.66 0,32-2872.64
20300,00 19000.00 19610.51 -2499,32
20200.03 19100.00 19660.67 0.53 5097,25
1140,00 1010,00 1053,33 - 726.43
7800,00 7400.00 7763,64 5.41 10936,24725.00 700,00 714.43 2,86 88675235,00 235,00 215.00 14,63 1740.7470.00 67,00 69.99 5.62- 782.8830.00 28.60 28,86 • 1823.12
60.00 60,00 60.00 EST 600,00
48.01 48.01 48,01 • 87529
17000.00 17000,00 17000,00 21,43 95,99
490,00 489.00 489.47 ¦ 1957.88
127.00 120.00 123.68 19,70 2672 70
930.00 861.00 888.46 1481 4607,42
230,00 230.00 230,00 • 1769.23
235.00 220,00 234.44 6.62 4286.13
30500,00 29000.00 29931.06 10,23 5716,62
1820,00 1700,00 1764,30 3,35 1677,10
680300 6800,00 6600.00 -4087.59
449,00 430,00 442.67 6.90 1006,06
17.00 17,00 17.00 - 867,34
1000,00 950.00 968,75 5.26 1207,07
600000 6900,00 5915.74 0,85 2316.10
6200,00 6000.00 6118.55 1.64 2611.51
70.00 69.00 69.99 7.81 1166.50
PapelSinuoPN 30015000
Paralbuna PN 100.000
Paranapanomn PN 31661.000
Paulista F.LuzON 1752.000
PordignoPN 20.490,000
PetrobrasON 167000
PotrobrasPN 6959000
PclroílexON 119000
Perionall PN 53.000
Prometa! PN 1500000
RolriparPN 37087000
RipasaPN-. 28000
Samitri ON 206.0OO
SamilnPN 18/000
Snntanonso PN 5000000
SorgenPN 2.000000
SharpPN 73977000
SidNac Leilão ON 18.086000
Sid.TubaraoAN 800000
SirJ.TubflraoBN 3536.657.000
SldTubataoON 6200000
SondolocnicoAN 4099000
Sondolccnica BN 1220000
Supergasbras PN 16812000
Taurus PN 617900000
Toka Tecolagem PN 1.065.000
TolobahiaON 21000
TolebrasON 10.706000
retornas PN 8234000
TelebrasPN-Ft 1860000
TelebrasiliaPN 401000
TelemigAN 11000
TelomigBN 19000
TolomigON 12.000
Telerj ON 137003
TeleriPN 87000
Traio ON 106B3600O
TupyPN 17900000
Ucar Carbon ON 2.496000
UnibancoBN I5O000
UniparBNE- 107IS83000
UnlparONE- 1.000,000
UsiminasPN 398919000
VoCchIPN 40000000
Vala Rio DocoON 844 000
Valo Rio Doce PN 43209000
VatlgPN 6000
VileiackBN iriooB Wtute Martins ON .... 231889000
Proço om CRS Por AçãoAcasiteON 1130000
AcosilaPN 42000
AcesitaPrtON 43B00O
AcosilaPnPN 280000
Aracru/BN I 000
B.Amarica Sul PN -G- 823000
BRoulPN 1260000
BrndescoON 1148000
BradoscoPN 2.150.00069.00
Foch. Màx. Min. M6d. Oac. I.L. TKuloa tipo DBS Qtd. Fwh. M4x. Min. Méd. Oao. I.L% Ano % Ano
2470.00 2500.00 2470.00 249999 12.27 925.92 BrasililON 62000 230,00 230.00 23000 230.00 1,77 2421,56
500,00 500,00 500.00 500,00 9.08-1443,67 BCespPN 275000 160.00 160,00 160.00 160.00 -5517.24
1700.01 1800.00 1700,00 1752,43 0.57- 1427.14 Clm.llauPN 1500000 32,20 32.20 32.20 32.20 0,91 1225,26
5200,00 5500.00 5000.00 5256,62 2.9710127,19 ConfflbPN 2000 65,00 70.00 65,00 67,50 -2934,78
60.00 69.00 60.00 65.49 7.14 2740.16 CopenoAN 32000 34.00 36.00 34,00 34,94 6,86-1256.18
eoOO.OO 8000.00 7630.00 7986.71 3.60-4520.5S BEmbracoPN 850000 90.00 90.00 90.00 90.00 • 938,47
12260,00 12350,00 11800,00 12172,68 4,79 3612,33 B Itaubanco PN 2000 48,00 48,00 48,00 48,00 189137931
18200.00 16500,00 18000,00 16041,18 1.111809.77 ¦ Klublll PN 1000 140.00 140,00 140,00 140,00 0,71- 1,16
700,00 700.00 700.00 700,00 2.77-.958,25 D M<m Pasmar, r» ON 1000 136,50 136,50 136,50 136,50 2,50- 972,22
34,00 34,00 33,00 13.67 2,8.2244.66 M.i„n„-,tn,in„ PN ... 13 0ÍU 101.11 IIIM 101 IM 102 5) - 1 li; •
KH
120.00 125.00 120.00 124,16 -3920.42 ¦ Real Clnu.PN 8000 45.50 45.50 45.50 45.50 -1270.94
20000.00 20000.00 19500.00 19553 57 - _ SouzaCrilíON 9000 950.00 950,00 900.00 93389 3,26 1046,63
5700.00 5860.00 5700,00 5799.70 4.99-1009.43 HTeleparON 82000 20,70 29,99 26.60 27.07 2.656870.55
3700.00 3700.00 365000 3677.81 8.82 1058,07 Tolepar PN 430000 33.10 30,00 32,00 33,02 2.76 6291,66
60.00 80,00 80.00 80.00 TulospON 65000 36.00 3600 36,00 36.00 1.38 5034,96
106.00 105.00 105,00 105,00 7.14 2695.07 TolospPN 1009000 39.10 39.10 3850 39.09 1.534221.38
150.00 158,00 150.00 153.97 4.45-954.65 ¦ Vid.S.Mnrina ON 90000 490.00 490.00 490.00 490.00 -1757.53
2540.00 2560,00 2590,03 2532.8) 1.60 203 74
36.50 3650 3850 36 50 - 68097 Emprosas em situação especial33,11 34.00 33,00 33.14 3.47 622.01 HeringBrinq.PN 643007000 0.93 0.93 082 089 10,7129666,6537.1» 40«1 1100 33,48 7.':, 624.62 NogamBN 11000090 10.60 10.80 1079 10.80 4652700.0019.10 20.00 19.00 19.73 0.53 2112.41 VmolmoPN 3413000 100.00 200(10 18000 196,29 18,76 14794620.50 20.50 19,00 20.23 7,83 21C827 «Total . 595789203038.01 39,50 38.00 38,83 329 738.21
47.48 47.48 41,50 44.59 7.91 1782.17 ...162.00 162,00 160.00 15373 1,09 2672,62 ' _
¦¦"«.»¦.-.«¦¦¦«¦in.. ...in auaima mi im . , •"',-
3390,00 3390.00 3390.00 3390.00 2.73 6053.57 iVliSrííEJIÍO ÚQ 0DC06S3800,00 3980.00 3750.01 3861.96 1.60 358608 , 4570,00 4570,00 443000 4497.09 5.06 2166.55 rtnorSfnDC
2110.00 2150,00 210000 210538 KipeTaÇOeS
1700000 17000,00 17000.00 17000.00 .4708.08 ——-
320600 3500.00 3205.00 3339,09 -8457.88 Preço de Prêmio Valor3100.00 3110.00 31001» 3102.79 • 8240.04 Titulo» Séries E.orc. Quant. lill. Màx. Min. Mód. (CR«)3300.99 3301.00 3300,00 3300,66 4,31-8347.01 L_
8100,00 8500,00 7900.00 8151.18 2.05-7246.13 Ccmig PN CJF 10000 200000 10000 10000 10000 10000 20CO08S "X "ÍZ BK °Wi™™ Cem,9PN CJJ ,2M0 "0M 9l0° M« «"» 89» ™*
135.00 130.00 130.00 133,95 2.27 147o'_ CemigPN CJI 180.00 3000 40.00 40,00 40,00 40,00 120
7360.00 7360,00 7350.00 735000 6.76 221431 CemigPN CJW 20000 864000 27.00 30.00 23.00 26.51 22912
9,33 9.60 9.30 9.45 1.16- 1383,60 CemigPN CJY 220.00 14000 15,00 15.00 11.00 11.92 167
10,70 1070 10.70 10.70 -2007 60 Cer|0N CJB 8,00 1180 OCO 400 4.50 390 4 2) 500368.49 69.00 65,01 68,13 6,37 1373.86 Cerj ON CJF 1100 60000 2,00 2.00 2,03 2.00 120
1160000 1230OM lieoòoo 119158a 49TSÍ3 EWrobtasON CJL 1900000 .000 400000 400000 4000.00 400000 6 000
1150000 1225900 n-À.i.. iwUl 41. 1661.75 t^robMsOtl CJ0 2200000 500 130000 130000 1300.00 130000 650
1670000 18700.00 I87OO0O 18700.00 -1229,67 SidNacLeiijoON CJF 2.40000 100 580.00 580 00 580.00 580.00 58
10.20 10,20 1020 10,20 4.08 1881.91 Std Tubd!3l)[iN CJB 40GQIB64000 3.40 4,00 J 00 3,40 6.355
31.00 31,90 30,00 30.88 1.64 1454,5) Valo RIO DdCO PN CJ8 14000.00 128800 650.00 1200.00 600.00 890.25 114665
Vale Rio OocoPN CJC 1500000 76 530 350,00 750.00 30000 4B1.05 36333
36.00 36,60 36.00 35.57 O.02- 106179 ValeRioOocoPN CJE 16 000.00 900 25000 250.00 250 00 250 CO 22532.90 33.00 32.90 3297 0.32- 1608.29 Vale Rio Doce PN CJL 6 OCO 00 200 6800.00 6800,00 6800.00 6800,00 1360
mm xm Mm kw im~ nw Vale Rio Doca PN CJIi 6 MO 00 6 000 4900,00 4900,00 4900,00 4900,00 29 400
22500 225 CB K50O -600 - 99778 Vale Rio OoccPN CJS 9000,00 6 500 4500 CO 450000 4450.00 4)96.15 29225
32'so 32 60 Vso '3260 -115642 Vale RioOocePN CJJ 10000.00 2 600 3260.00 3800,00 3250.00 3435,00 8 931
44,00 44.00 44,00 4400 - 244 L 7.1 Vale Rio OocePN CJX 11000,00 7000 2500,00 3000,00 2500,00 2787,85 19515
3.10 3,10 3.00 3,01 8.39 1729,88 Vale RioDocePN CJZ 1200000 22300 160000 2300,00 160000 1969,05 43910
3.11 3,20 3.07 3.11 EST 1777,14 TOTAL 4.467.430 349475
mm'
O CHEQUE DO "
CLIENTEESPECIfiL'
SEGURO DE :''
VIDA GRÁTIS. .
Resumo das operações
Qtde. Tit.
Valor em CR$
1 Lote Padrão 23.064.365.152 20.964.289.704,80
! Concordalárias 750.962.000 2.520.843,88
| Direitos e Recibos 500.000 1.073.000,00
; Fundos e Certificados 6.641 800.241,00: Leilões não cotados 40.500 10.110.187.935,00'¦
Mercado a Termo 59.000.000 142.042.500,00
i Opções de Compra 7.310.240.000 2.314.988.689,80
! Opções de Venda 380.000.000 66.805.700,00
; Fracionário 11.224.864 69.525.373,37
; Total Geral 31.576.339.157 33.672.313.987,85
i índice Bovespa Médio 14.760
i índice Bovespa Fechamento 14.741 ( + 2,4%)
! índice Bovespa Máximo 14.940
\ índice Bovespa Mínimo 14.534
| Das 48 ações do BOVESPA, 36 subiram, sete cairam, quatro
• permaneceram estáveis e uma não loi negociada.
I Oscilações do Mercado Oscilações do Boxe. p_
Oic. F*ch. (ho. Fech.
(%) (CR$ (%) (CRI
•«&••) acòei)
Malotes Alt» Maiores Altas
Habitasulpna 333.3 650,00 Cevai pn 10,5 890,00
ltaun.nst.prt 300.0 100.00 Vidr.Smarinaon 9,4 520,00
FcchBrasilpn 77.6 231,00 PapolSimâopn 9,4 2440,00
Cor Ribeiro on 46.3 600.00 Llghton 8,3 29.700.00
Propasapn 42.8 100,00 Souza Cruion 8.1 1000.00
Maiores Bailai Maiores Bailai
CimCauopna 55,0 2 700.00 Vale R Doce pn 4 11500,00
Manasaon 20 17,50 Paranapanoma pn 3,9 1.700,00
Banrlsulon 20,0 160,00 Eslruia pn 3.3 230.00
íraiisbiasil pn 14.8 349,00 Aquatecpn 2 340,00
XOfJpll 14 60,00 Parnlbunjpn 1.7 570,00
i Mercado à vista
i Títulos Qtd. Abt. Min. Méd. Max. Foch. Osc.
: ¦ Acoslta ON INT 1670.000'¦
Acesita PN INT 50000'¦
Acesita PNP IO3OO0
j AcosVilIPN' 140000
Adubos TrnTOPN' 109000
| AgrolePN- 7000000
; AgnmisaPN- 1284000
í AgroceresPN- 500000
: AlbarusON 130000
I Alpargatas ON 960.000
Alpa^oa_lsPN• 1630000
Ama.oo Rossi PN *
108.000Amazônia ON
28000
: Anwnca Sul PN 193 28 000
j Am_ncaSjlPNP93 ,\000
; AntarcPiauíPNB 2000
Aniaictic Mg PN 10
! Antarciic PhPNA' 34000
; AntarcbcaON 1
\ AMarclO PN 5247
AqualecPN- IOB.000
ArocruiON 6000
Aracru. PNB 38000
ArtonON* 1000000
Arte. .>N- 3000COO
AvioclON' 59ODO0O0: ¦ Bahema PN
52.000
BarilaSiilPNA 3000
BflmenndBrON*ED .... 260000
I Bamemid Par ON "ED
... 60 000. BamerindSeoON-ED .. 100000
Bamennd Seg PN-ED .. 60.000
Baner|PN- 72600000'
BanesoaON' 500000
I BanesoaPN- 81.800000
BanortoON- 2000BannsulON-. 41000
- BarnsulPN' 266000
BartKlIaPN 4600•43arrenoPNB-
1645000~
.elgoMineiiOr 80000
BelgoMincirPN- 740000
BelpraloPN- 21900000
BemgePN- 800000
BenienoxON" 1000
BonzermPN- „... 1.000
36.50 36.60 36.50 36.60 36.50
34.50 34.50 34.50 34.50 3)50
25.00 25.00 26,49 25.50 25.50
24000,01 24000,01 24235,72 24-700,00 24VO00O
620.00 620.00 620.00 620.00 620.00300,00 300.00 307.86 311.00 311.00
100.00 95.00 9967 100.00 9500
1300.00 1300.00 1.380.00 1.400.00 1400.00
160.00 160.00 160,01 161.00 160.00
26000.00 25000,00 26362,24 2660000 26600,00
19500,00 19400,00 19449.64 19500,00 1940000
127.00 112.01 12589 127.00 112.01
3550£0 3550,00 3 550,00 3 550.00 3550003270 32.50 32,55 3270 32,5032,00 32,00 3200 32,00 32.00BOjOO 80,00 80.00 80,00 60.00
4 999,00 4 999.00 4 999,00 4 999,00 4 9990014 600.00 14 800 00 14 80000 14 80000 14 600,00
18600.00 1860000 18600,00 18600.00 1860000
13200,00 13200,00 1320001 1320001 1320001
340.00 340.00 3)0,00 340.00 340.00
230,00 230.00 230,00 23O00 230O0
222.00 222.00 222.66 225.00 22500
441,00 441.00 441.00 441,00 44100
470.00 455.01 465.00 470,00 45501129.99 125,00 12S.26 14000 14000
6000,00 7500,00 7.990,38 8000.00 80000046.65 46.65 47,55 48.00 48.00
2370.00 2.370.00 2 37000 2370,00 2370.00125000 1250.00 1257.50 1.270.00 127000
1370.00 1370,00 1370.00 1370.00 137000
1.350.00 1.350.00 1150.00 1350.00 1350.00
3.60 3.60 4,10 4,20 4.20
86000 B60.00 860,00 86000 860.00
870.00 669,98 877.24 099.99 870.00
50000.00 50000.00 5000000 50000.00 5000000195.00 160,00 194,15 195 00 160,00
200.00 195,00 199.45 200,00 195,00
1300000 13000,00 13586.96 14000.00 1400000
400,00 360.00 392.94 400,00 380,00
(OOOOOO 1900000 19125,00 2000000 1900000
14500.00 1450000 14562.19 1480000 1460100
8000 77.00 78.46 83.00 80,00
99.00 99.00 99,88 100,00 10000
54900 5)900 64900 649.00 54900
313.00 313.00 313.00 313.00 313.00
Títulos
BoscPNA-
BescPNB-
Beta PNA-
BotaPNB'
BicCaloIPNB-
BoavlslaON
BombrilPN*
BradoscoON
BradescoPN
Brahma ON-
BrahmaPN*
Brasil ON-
Brasil PN-
BrasililON BrasIncaPN'
Brasmotor PN *
BrmqMlmoON'
BrlnfiMlmoPN*
Brumadlnho PN'ES
BuotlnerPN-
C M A Minar PN Caemi Molat PN CasaAngloPN
CbvIntJMecPN'
ColoscON
ColoscPNA
CeloscPNB
Celul Iranl ON'
ComlgON'
ComigPN-
CorjON-
CospON ;
CespPN
Cevai PN-
Chapoco Alim PN
ClaHanngPN*
CimCauoPNA
CimltauON
ClmltauPN
CiquinoPetr PNA*
Ciquino Petr PNC'
ColapPN-
ColdollPN•
ConpartFtr
ConsIBeterPNB'
Cônsul ON
Cônsul PN
Copeno PNA
CorRibelroON-
Cor Ribeiro PN •
CorDottaPN*
CosiguaPN'
ColominnsON
CotommasPN
Cto_iloN_cPN'
CrGmerPN"
_DHBPN>
DocasPN*
DohlarPN'
DuraloitPN*
EberlePN'
Econômico PN*
BekelrozPN-
ElfltrobtasON'INT ....
Elolrobrns PNB'INT ...
ElumaPN'
EmbracoON
EmbracoPN
Embraer PN -ANT
Ericsson ON'
EncssonPN*
Estrela PN"
ElornitON
EucatexPNES
F Cntaguuies
NA-EDS
Foch Brasil PN *
ForbasaPN-
Ferro Ligas PN'
FertbrasPN'
FertisulPN*
Fi.amPN*
Ficap/marvin ON
ncap/marvin PN •
Fona Taurus PN'
Francês Braa ON
Fras-leON-
Fras-loPNA*
Gradianta PN •
GranoleoPN-
GuararapcsON
GuatarapesPN
GurgelPN-
Habilasul PNA'
fguacuCafaPNA* ..
Iguaçu Calo PNB-
IndsRomiON'
IneparPN'
InvoslecRN- ,
fochp^na>ionPN'INr
Ipiranga DisPN*
Ipiranga Pel ON'
Ipiranga Pel PN'
Ipiranga Re*PN*
Itaubanco PN
ItaunensePN-
lUüsaPNEO
JBDuartePN'
BOLSA DE VALORES DE SAO PAULOQtd.""""Abt. Min. Méd. Max. fech. Osc. Titulo. Qtd. Ábt. Min. Méd. Méx. Foch. Osc.
1OOO00 450,00 453.00 460.00 450.00 450,00+18.4 ¦ Kalil Sehbo PN *
100.000 24,00 24.00 24,00 24,00 24,00 /
1,001.000 400,00 400,00 428.47 429.00 428,00+12.6 KarstenPN" 1.200,000 6.000.00 6900,00 6000.00 6.000,00 6000,00 *
23000 23.00 23.00 23.00 23,00 23.00+9.6 KlablnPN 469000 140,00 145.00 145.50 160.00 147.00+1,3
50000 16,60 16,60 15.60 15,60 1460 I ¦l_C81laPN• 3IO00O 3.26000 3260,00 3260.00 3260,00 3.250.00 -
2000000 325,10 325,10 330,05 335,00 335,00+3,0 LactaPN 65.000 45,00 40.00 42,31 45,00 40,00-11.173.000 110.00 110.00 110,00 110.00 110.00 7 LanilSohbePN• 1.000 150.00 150,00 150.00 150.00 150.00 '3.4
1600000 3499.00 3.499.00 3 601.93 3510.00 3510.00 12,6 LecoPN- 31.000 3.600,00 3500.00 3753,23 3900.00 3900.00, 11,4
4350.000 3.01 3.01 3,02 3,05 3.05.2.6 LignlON- 5.720.000 30.006,00 29.100,00 29.887,41 30.600,00 29.700,00 +8,3
47,390.000 3,10 3,05 3,10 3,20 3.15+5,0 LimasaPN' 100.000 451,00 451,00 451,00 451,00 451,00-11.5
210.000 27.500.00 27.500,00 27.500,00 27.500,00 27.500.00 1 1,8 Lo|aa AmerlcPNINT .... 15.000 160.00 160,00 162.80 160.00 15000 -5,0
3.370.000 22.600.00 22600.00 22.766.39 22800,00 22799.99 +1.3 Lo|as Ronnor PN 762000 460.00 460,00 453.04 460.00 460,00 4 2.2
10.050000 2.000.00 2000,00 2.000.00 2000,00 2.000.00+2,0 B Matjneslta ON '
I0OOOO 670.00 670.00 670.00 670,00 670,00 -1.4
133390000 2170,00 2120,00 2.144,07 2200.00 2150,00 -2.3 MagnesltaPNA- 10200.000 550,02 550.02 554.95 565.00 555.00 +0.9
68.000 230.00 230.00 230,00 230,00 230,00+2,2 ManabON- 100000 2.150,00 2.150,00 2.150,00 2150,00 2.150,00 7
15000 6.500.00 6600,00 6.750.00 7.000.00 7000.00+11.1 ManahPN' 1.100000 950,00 950.00 .950.00 960,00 950.00 -
4.100,000 21600.00 21.200,00 21.480,49 21700,00 21700.00 +1.4 ManasaON' 18000 17,50 17.50 ' 17.50 17.50 17,50 -20.4
3022.000 2000,00 2000,00 2.000,00 2000,00 2000,00 - ManasaPN' 2000000 18.50 18,50 18.50 18.50 16.50+8.83433.000 1500.00 1.400,00 1.620,67 1900,00 1868,99 + 24,6 MangelSIndl PN' 481.000 3220,00 3.200.00 3203.01 3250,00 3250.00 -2,1
29600.000 23,00 23.00 23.00 23.00 23.00 -3.3 MannesmannON 194000 136.00 135.00 135.62 137,00 137.00 -1,4
10.000 10.000.00 10000.00 10000,00 10000.00 10.000,00 -^ Mannosmann PN 1000 101,10 101,10 101,10 101,10 101.10 -* 1.1
1.000 37000 3700O 370CO 37000 37000 - MarcopoloON- 1.000 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000.00 20.000,00 -
550000 9300.00 9300.00 9.525.45 9799.99 965000 +6,4 Mn-copoloPNB- 24.000 17000.00 17000.00 17291,67 17500,00 17.600.00 +5.1
1733.000 13,70 12,90 13.24 13.70 13.00 -61 MalocON- 48.000 160,00 160.00 160.00 160.00 160.00 -
482000 2400.00 2400,00 2400,00 2400,00 240000 -40 MendesJrPNA'192 650000 1800,00 1760,00 1840.00 1900.00 1760.00 +0,5
341000 5900 5900 6985 6100 6000 +34 More Brasil PN' 96W0 13056.00 13056,00 13056,00 13056.00 13.056,00 I
144000 5800 5a!c0 5985 liOOT 6000 +8B More Flnanc PN 120.0^7.016.00 7.000,00 7.010,58 7 016.00 7000.00 7
702.000 69.00 53,99 59.21 6000 5900 +03 More In.ost ON •
1.000 1.600.00 1.600,00 1.600,00 1600.00 1.600.00 7
2000000 65.00 55.03 56.00 5500 5500+18 More ln»osl PN 200000 1.850.00 1850.00 1.850.00 1650.00 1859.00 -
267400000 165.00 163.00 10466 16501 18600+37 More S Paulo ON'INT ... 50000 6601.00 6,601.00 6601,00 6601.00 6.601.00+8,2
6665600000 19000 18501 18982 19500 191_0 +67 More S Paulo PN "INT
... 436000 6.100,00 6100,00 610116 6200.00 6100.00 -
2643000000 11.50 1075 lt',12 1170 1090+17 MosblaPN 2000 41,50 40,00 40,75 41,50 40.00 -3,6
220.000 249,99 24999 25000 25000 25000-64 Mol Barbara PN 188.300.000 150.00 144,99 147,23 160,00 148.00.0.6
140.000 150.00 150,00 161.61 165,00 ÍSS.X +90 Melei Lo»o PN'ED 1.430.000 S.900,00 5.900,00 5.934,20 6.000,00 8.000,00 +1.6
9300.000 805,00 805,00 843,87 830,00 890,00+106 MollsaPN- 100000 195,00 195.00 195.00 195,00 195.00 -+83
22.000 386,00 38503 38600 38600 385.00 -37 MicholotloPN' 195000 85.00 85,00 85.00 8500 85,00-3.6
19570000 1200,00 1.140.00 1.178,46 laxioo 1 I50M +4.6 MinuparPN' 26.600.000 16.50 16,60 16.59 16.50 16.50 -l.l
10 2260,00 225000 229500 270000 27COO0 -550 MoinhoFlumON 26000 200,00 200,00 200,00 20000 200.00 -
10000 3100 3100 3100 3100 3100+33 Moinho SantON 1.000 365,00 365.00 365.00 36600 366.00 -8,7
305O000 33Í00 32OT 3237 33',00 32Í60 +1,6 MoInhoSanlPN 89 315.00 315,00 3I50O 315,00 316.00 -
1778000 7000 6500 6956 7000 7000 +44 Monl Aranha ON 1400000 1.O0O.OO t.000,00 1000.00 1000,00 1000,00 +6,2
1.000.000 60Í00 6OOO eoil» 6o'<X) SOM -142 Montreal PN" 3.338.000 440.00 380.00 397.06 440.(B 380.00 -5,0
24800,000 1960,01 1.960.03 1.957,94 2000OO l_7DM +lí MullerPN' 4.000 1760.00 1750.00 1760.00 1750.00 1760.00 -
205.000 200.00 20000 200.00 20000 20000 - ¦ Nacional ON' 24.000 5.900.00 6.900,00 5900,00 5900,00 5900.00 -
1.000 2000.00 2.000.00 EOOO.OO 200000 2OOOOO + 333 NacionalPN" 25.464.000 6.200,00 6.150.00 6195,17 6244.99 6.244.99-0,7
30812000 60001 55003 59974 60001 56000 - NakaloPN- 1.000 16.000.01 16.000,01 16000.01 16000,01 16000,0. .3.0
10000 19000 19000 19000 19000 19000 +27 Nord Brasil ON 1.162000 301.00 301.00 305.96 320.00 320.00 -32
110.000 103.00 103,00 103,00 10300 10300+1,6 NorooslePN1 36000 27 600.00 27.600,00 276357127650.00 27660.00-0.5
1.260000 34.60 M.50 34.84 35.20 34,90+38 ¦011™?^ 810.000 425,00 419,09 420.73 425.00 419.99-1.2
13000 600,00 600,00 600.00 60000 60000 + 463 OlvebraPN- 5400000 64,00 57,00 59.65 64,00 60.00 -
2041000 310.00 280,00 309.11 360.00 328.00 1 104 OrionPN 5.000 49.00 49,00 49,00 49.00 49.00 -
27.000.000 21,50 21,60 21,81 22.00 22,00+10,0 O3"™' 'm000 900,00 900.00 900,00 900.00 900.00 7
100000 2450,00 2450,00 24EO.00 2.450.00 245000 -2,0 OxitenoPN- 26400000 495.00 495.00 499,96 600.00 60000 -0?
3360.000 IB500.00 18400,00 18493,36 1850000 IB40000 I 10 ¦ Papel Simao PN '
43900000 2300.00 2300.00 2.39B.6I 2450.00 2440,00-9.4
740.000 18800.00 1890000 19027.02 1919999 19 19999 <32 Para Dominar, PN 9.000 330.00 330,00 330.00 330.01 330.01-0.0
64900000 1.760.00 1700,00 174908 1770,00 1770,00+7.2 Paralbuna PN 900.000 590,00 570.00 583,13 600.00 570,00 .1,7
1DO000 470000 470000 4/0000 470000 470000 * 32 ParuiiQpíitieniaPN *
69100000 1.600,00 1.700,00 1.742,90 1830.00 1700,00 -3,9
1.464000 211500 211400 2.11533 211600 2 11600 -75 PailIFLuzON- 44700000 5505.00 5011.00 6273.40 6.506.00 6300,00-6,0
200000 140000 140000 1414 75 145000 140000 7 PauIFLuzPN- 100000 3700,00 3700.00 3700,00 3 700,00 3700.00 +5,7
530000 17.999.99 17.99999 18.000.00 1800o!o0 I80000O - PomePN' 20000 25.000.00 25000.00 27130,00 30.000.00 30.000,00-19.9
1000000 5700.00 5700,00 5701.00 571000 571000+01 PerdigaoON' 10CO.O00 60,00 60,00 60,00 60.00 60.00-15,3
233.100000 6.10 5,71 5.83 6.10 5.71 -3.8 Perdigão PN" 224900000 55.50 55.50 62.64 66,00 61.00,15,1
6000.000 2.350,00 2350,00 2.350,00 235000 235000+21 Peidigao Agr ON' 900000 120,00 120,00 120.00 120,00 120,00
2.000 8.300.00 8.300,00 8.300.00 830000 8.30000 - Perdigão Agi PN 44700000 115.00 110.00 113,90 120,00 110,00 -
58380.000 19700,00 19.000,00 19.472.04 20200.00 19000,01 +0,0 PoIrobrasON' 1.000 9600.00 9500,00 9500.00 9500,00 9500.00
43.810.000 19.601.00 19.000,00 19.625.12 20.000.00 19.100.00 +0.5 PelrobraaPN' 81.187000 12.300.00 11800.00 12169,39 12.500.00 12200.00
5000 1.300.00 130000 130000 130000 130000+40 Pelrollex ON •
92.000 17000.00 17.000.00 17.892.83 19000.00 18000.00
2000 18500 18500 18500 18500 18500 +57 PotrolloxPN- 12000 11000,00 11000.00 11433,33 13000,00 12.000.00
10.000 90,00 90,00 9000 9O00 9000 +9,7 PelroqulsaPN• 80000 2900,00 2900,00 2.962.60 3000.00 3000,00
260.000 8.100,00 7.999.99 8.003.84 8.100,00 8000,» +15 Perlenall PN 1700000 720.00 719.00 722.82 730.00 730.00
200.000 950,00 96000 96500 98000 96000+66 PevoPartON- 2000 9003.00 9000,00 9000,00 9.000,00 9000,00
17.600.000 70000 70000 70946 72600 715.00 +36 PevoProdlosON• 9000 16000.00 15000.00 17.111.44 18001,00 IBOOO.OO
42400000 23000 23000 23070 23500 23000 .3 Pevo Prédios PN' 1000 16000.00 16000.00 16000,00 16000.00 16000.00
21000 5300 5300 5300 5300 5300+39 PlrolllON •
103.000 4600.00 4600.00 4600,00 4600,00 4600.00
220.000 53.X 53,00 56.23 60LT0 6000+2o!o ™«'PN '¦«» 3tO,00 300.00 300,oo 300,00 300,00PolioldonPN- 135.000 2.103.00 2.100.00 2 10230 2.110.00 2 101.00
36.200000 46,00 4300 43,89 4600 4360 -4 1 ProgrossoPN* 2000000 8,10 810 8,10 8.10 8,10
BI.00O 231.00 231,00 231,00 231.00 231.00+77.6 Prooor PNA- 64000030 930 9.30 9.50 9.60 9.60
170.000 2.500.00 2.500.00 2.5O0.00 2.600,00 2.600.00 - PtonorPNB1 18000000 7.20 7.20 720 7.20 7,20
39800.000 70.00 68.10 68,77 7000 7000 - PropasaPN* 210.000 80,00 8000 99.05 100,00 100.00
5.100000 29Í00 2900 2906 3200 3200+12.2 ¦ Qulmlc Qorol PN *
.... 61.000 340.00 340,00 340,00 340,00 340.00
750.000 66,00 6000 6693 6800 6000-130 ¦ Randon P.rt ON 20.000 108,00 108,00 106,00 108,00 108.00
100.000 300,00 30000 30000 30000 30000 - RandonPartPN- 61000.000 80,00 75.00 80,00 80,00 80,00
3.000 15.000.00 1500000 1500000 1600000 150001» / Real ON 10.000 173.00 173.00 17300 173.00 173.00
50.000 12000.00 12.003.00 12.000.00 12.00000 12 O0o!o0 +0.0 Roal "»°°° 42°2 ¦"-00 42« 43.50 43.60
234700000 43.50 4250 4380 4600 4600+34 RoalClalnvON 8000 50.13 50,13 60,63 5200 52.00
210 I.900J3O 1.900,00 1.904,76 2.00o!oO 2.000,00 -4,7 Real Cia InvPN 8000 48 00 48.00 48,00 48.00 48,00
900000 25000 250,00 2SOO0 25000 25000 - RealConaON 3000 80,00 80.00 80,00 80,00 80,00
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2000 9000.00 9000.00 9000,00 9000.00 9000.00 7 Relrlpa, PN-INT 204.400000 120,00 119.60 120.29 122.00
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2270000 47.X 47,00 48.97 62.00 49,60 -5.5 S.hraPNC- 5114000 75.00 7300 74.96 76.00 73.00
3000 imoo 100.00 100.00 10000 100 00 300 0 SidAcononePNA' 279000 3500,00 3500,00 350000 3500,00 3,50000
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400000 2350O 235.00 23680 235.00 235_J -2.1 SidNacionalON 'SOF ... 76.946000 2560.00 2620,00 2638.11 2.570.00 2.820,01
Otd.
5,6
6.4
30-428
3 +3.5
23.8
-5.8
-3.7-5.1
1 +1,8
3 +6.66,1
-2.6
-0.8
Títulos
SldParrmPN* 9.000
Sld fllogiand PN' 400000
SldTubaraoON4 2500000
Sid.TubaraoPNB' 1914639000
SllcoPN' 500000
SimescPN" 15^000000
SolomcoPN 10000
Soil/oCfuzON 202986
S_r_amr_rls ON 440.000
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Superaasbrae PN 11.500.000
Su_anoPN 7000
TomPN* aieoooTochnos Rol PN
• 240000
TocnosoloPN' 160000
TecloyPN- 100000
TeknPN- 29800000
ral B Campo ON'INT.... 75.000
Tel B Campo PN'INT.... 73000
Tolobatila ON '
200,000
TelebrasON' 29600000
TolobrasPNINr 26O2.I0O0OO
Telebrasllia PN 36000
TolüparON 3.000
Tolepar PN 1.060000
Tolor|ON'INT IO100O0
Tolor. PN -INT
50.000
TelospONINT 5180.000
TelespPNINT 6.69O00O
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Transbrasll PN *
59.000
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UnlbancoPNA' 100000
Unibartco PNB' 1.000000
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Vacchi PN •
60000000
Valo R Doce ON' 300.000
VuloRDocoPN- 74 500000
Vnrga Freios PN •
10000O
VnrigPN- 670000
VidrSmarlnaON 104.000
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WooPN- 874000
WombloyPN* 100000
WcBOI Fund PN •
1000000
Wettel Mel PN 3000000
Whit Martins ON •
1.021400000
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ConcordatáriasCal Brasília PN
300000 46.35 46.36 46.35 4635 46,35
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HanngBnnqON' 200000 8.50 8.50 6.50 850 8.50
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LumsPN- 1.000000 20,00 20.00 20.00 20.00 20.00'
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Abt. Min. ' Méd. Méx. Foch. Use.
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10,00 10,00 10,29 10,60 10,60 +6,0
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137,00 136.00 136.72 137.00 136.00 -0.7
7.101.00 7101,00 7 101,00 7.101.00 7.101.00 .0.O
8 000,02 8000.02 0 000 02 0 000,02 8000.02 -6.U
7.400.00 7400.00 7.400,00 7 4OO.00 7 400.00 +0.6
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100.00 6 100.00 6 100.00 5 100.00 5 100,00 ¦ 19.7
10,10 10,10 10,10 10.10 10.10 -0,9
28 500.00 27 100,00 28 480 66 30 600.00 30MOO0 '7.1
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Termo 30 dias
Títulos Otd. Abt. Min. Méd. Méx. Foch Osc%CreditoNacPN- 59000000 2407.50 2.407.50 2407.50 2407.50 2407.50 ÕÕ
Opções de compraTilulo Vanc. P.bwc. Otd.. At». Min. Mai. MM. Ull. Osc.
CSN0N Oi! 2«0O0 4555030 Í.V.0 5701» 630C _5il 571100 '330
E_01 O.t 263X00 HOOX 85O0O 79999 Õ5000 81471 SXC0
EieoN Out nran) soorn acm 530000 imrx mosco hoco -iie
ErePNB Out 32WJ0O «ItXCCO _)„ '0031 SOCO 17521 1X01 <U,3
TelPN Dez iOTCu 150000000 224.300 _40tD ?!«„ 224000 224003
Tc PN De: 5600_) 400033» UC£(0 1lt_M 110000 -.10000 ttCOOO
TelPN Oal «000 leuMOO 53503 45030 5509) 51515 56010 '222
TeiPN Ojl 510000 55150103 3ÍSO0 315(0 430SO 33)21 83(0 «1<t
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JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS quinta-feira, 30/9/93 a 5
A
¦ §¦'*
Estratégia para coibir aumentos¦ Sunab, SDE e Cadê promoverão ações coordenadas para controlar os oligopólios
Caderneta que vence no
dia 27 vai render 39,30%
BRASÍLIA — O governo tem
nova estratégia para coibir as pra-ticas abusivas cometidas pelos oli-
gopólios, inclusive aumentos abu-
sivos de preços. A tática prevê a
realização de ações coordenadas
entre a Sunab, a Secretaria do
Direito Econômico (SDE) e o
Conselho Administrativo de De-
fesa Econômica (Cadê). A primei-ra ficaria incumbida de auxiliar
na política de controle da concor-
rência, facilitando a instrução dos
processos iniciados pela SDE, en-
quanto o Cadê construiria um
banco de dados para acompanhar
o comportamento dos setores car-
telizados visando combater o lu-
cro abusivo, o dumping (venda
abaixo do preço de custo) interno
e a venda de um produto subordi-
nada a aquisição de outro bem ou
serviço, prática conhecida como
venda casada.
Rede adota
metodologiaBRASÍLIA — O governo quer
adotar uma metodologia inova-
dora no processo de privatização
da Rede Ferroviária Federal. A
idéia é manter a participação
acionária da União, mas repassar
a operação das linhas ao setor
privado na forma de arrendamen-
to.
A administração do passivo
permanecerá a cargo do acionista
majoritário. A fiscalização de se-
gurança na parte operacional das
linhas arrendadas ficará a cargo
da Rede, embora a regulamenta-
ção e fiscalização do contrato de
concessões e a proteção do usuá-
rio devam ser atribuições de outro
órgão regulamentador judicante,
também sob o controle do setor
público.
As empresas arrendatárias au-
ferirão os lucros obtidos na ope-
ração das linhas obtidas na forma
de concessão.
A ação coordenada entra em
vigor a partir de amanhã, quandoa Sunab espera estar reestrutura-
da de forma a cumprir suas novas
funções, inclusive no que diz res-
peito às pesquisas de preços. O
superintendente da entidade, Cel-
sius Lodder, comprometeu-se a
aumentar a SDE com as informa-
ções necessárias para o acompa-
nhamento de segmentos como a
indústria farmacêutica, cimento,
alimentos industrializados, higie-
ne e limpeza, e até mesmo o setor
automobilístico. "Com esta nova
estratégia o governo espera poder
acompanhar de perto a evolução
de alguns preços e aplicar de for-
ma mais efetiva a política de defe-
sa da concorrência no regime de
economia aberta", disse o presi-
dente do Cadê, Rui Coutinho.
Na avaliação dos especialistas
m^mWfafí''' '^1
H I
Coutitúo defende concorrência
Telefonia discute futuroBRASÍLIA — Enquanto par-
lamentares e sindicalistas deci-
diam no voto e no punho se
deveria haver revisão constitu-
cional este ano, no Congresso,
os empresários do setor de Te-
lecomunicações reuniam-se on-
tem em Brasília já para discutir
de que forma deve ser feita a
quebra do monopólio estatal do
setor e a privatização, mesmo
que parcial, dos serviços hoje a
cargo da Telebrás e da Embra-
tel. Uma das conclusões do en-
contro foi a de que a entrada da
iniciativa privada no setor é
inevitável, mas deve ser acom-
panhada por um órgão de nor-
matização e fiscalização que
proteja os interesses da socieda-
de.
O deputado Paulo Heslander
(PTB-MG), um dos filhos do
sistema Telebrás (ex-presidente
da Telemig), é um dos converti-
dos à privatização que alertam
para a necessidade de se criar
mecanismos de proteção. "É
preciso garantir a integração
dos serviços e proteger o consu-
midor e, para isso, é importante
que quem detenha veículos de
comunicação não possa expio-
rar os serviços de telefonia",
exemplifica o deputado.
Os participantes do encontro
Futuro das telecomunicações na
Revisão Constitucional, promo-vido pelo Instituto Brasileiro
para o Desenvolvimento das
Telecomunicações, saíram com
mais munição para defender a
privatização, fornecida pelosexemplos do México e do Chile,
países onde a entrada da inicia-
tiva privada revigorou o siste-
ma.
? O governo paulista vai vender
10% das ações da Companhia Pau-
lista de Força e Luz para fazer
caixa. O governador Luiz Antônio
Fleury Filho enviou ontem projetode lei pedindo autorização da As-
sembléia Legislativa para desmobi-
lizar até 30% do capital.
do Ministério da Fazenda, esta
ação coordenada será comple-
mentada, até o final do mês, com
a aprovação, no Congresso Na-
cional, do projeto original da lei
que transforma o Cadê em autar-
quia independente vinculada ao
Ministério da Justiça. O projeto
esta engavetado por iniciativa do
próprio governo, para esvaziar as
pretensões dos parlamentares que
queriam extinguir a SDE e trans-
formar o Cadê no único órgão de
formulação, acompanhamento e
aplicação da legislação antitruste
(Leis 8.158 e 4.137). No Congres-
so, contudo, a posição continua
inalterada, já que os quatro subs-
titutivos apresentados pelos depu-
tados ainda não foram retirados
em favor do projeto original do
governo.
Embraer tem
venda difícilSe depender das companhias
nacionais de aviação, a Embraer
não será vendida. O interesse de-
monstrado pelas concorrentes
internacionais como a Britsh
Airspace não agrada ao presi-dente da estatal Ozires Silva.
Portanto, o mais provável com-
prador será mesmo um consór-
cio multinacional de fora do se-
tor aeronáutico, de preferênciareunindo bancos e seguradoras.
O presidente da Varig, Rubcl
Thomas, torce pela privatizaçãoe acredita que a empresa é viável
mas não pretende comprá-la. "A
Varig não poderia adquirir a
Embraer e não temos interesse.
Acho que pelo valor da empresa
somente um grupo internacional
poderia comprá-la", disse Tho-
mas. Já o presidente da TAM,
Rolim Amaro, acha que a priva-tização será facilitada
"se o go-
verno zerar o passivo ou com-
prar os ativos".
BRASÍLIA — As cadernetas com
vencimento no dia 27 vão ter cm
outubro rendimento recorde de
39,3030%, o mais alto desde abril
de 1990. O ganho inclui a TR do
dia 27 de setembro, que ficou em
38,61% (a mais alta desde a criação
do índice, em fevereiro de 1991),
além dos juros de 0,5%. A remunc-
ração elevada é conseqüência do
aumento das taxas de juro para os
CDBs, que servem de base para o
cálculo da TR. Os CDBs só acom-
panharam a puxada dos juros para
títulos públicos federais, empreen-
dida pelo BC semana passada.
O BC divulgou as taxas referen-
ciais de 25 e 26 de setembro, queficaram em 34,17% e 36,37%, res-
pectivamente. Como estas taxas fo-
ram abaixo da apurada no dia 27,
as cadernetas com rendimento nes-
sas datas terão ganho mais modes-
to em outubro. As contas com ven-
cimento no dia 25 receberão
Setor mineralO ministro das Minas e Ener-
gia, Paulino Cícero, defendeu on-
tem, na Comissão de Minas e
Energia da Câmara dos Depu-
tados, a volta da participação dos
investidores estrangeiros no setor
mineral. Esta participação foi sus-
pensa com a Constituição de
1988, que nacionalizou o sub-solo
brasileiro. O país precisaria invés-
tir USS 1,6 bilhão por ano no
setor para voltar aos níveis de
produção de 1988.
Banco da Paraíba | Campanha
O Banco do Estado da Paraí-
ba, em liquidação extrajudicial
pelo Banco Central desde setem-
bro de 90, pode ser reaberto ainda
neste ano. Ontem, o governador
paraibano Ronaldo Cunha Lima
conseguiu renegociar com o go-
verno federal quase todas as dívi-
das do Paraiban.de USS 183 mi-
lhòes, faltando apenas USS 4,8
milhões gastos pelo BC para pa-
gar dívidas trabalhistas.
Nos moldes da campa-
nha liderada por Betinho
contra a miséria e a fome,
o ministro do Trabalho,
Walter Barelli, defendeu
ontem o lançamento de
uma campanha nacional a
favor da criação de empre-
gos no Brasil, onde existem
oito milhões de desempre-
gados, além de mais de um
milhão de jovens que bus-
cam trabalho, anualmente.
Brasil na ChinaO novo e diversificado mercado
chinês está prestes a sofrer uma
incursão brasileira. Em outubro,
uma missão composta por empre-
sários da indústria e do comércio,
além de técnicos do governo, visita-
rá Pequim, Zhen Zu e Cantão paraconhecer e avaliar participação era
projetos de cooperação entre os
dois países. Os dois governos estão
dispostos a conceder garantias de
investimentos a seus respectivos
empresários.
Esportes2a-feira
no seu
JB
SINTA A EMOCAO DE PILOTAR UMA
Hunnttisoo
VOLVOPENTASÜO/DI» - 210 HI>
34,8408% e as com aniversário, ho
dia 26, 37,0518%.
Reposição — O Instituto de
Defesa do Consumidor anunciou
ontem que entrará com recurso no
STJ para tentar mudar o voto dedois dos três juizes que na semana
passada decidiram que os poupa-dores não têm direito á reposição
dos 84%. de inflação em março de
1990. O presidente Josué Rios acha
que o ganho desta ação pode signi-
ficar a reposição do prejuízo a um
universo de 60 milhões de contas."A
nossa argumentação é tão for-
te que vencemos em primeira e se-
gunda instâncias em São Paulo. Ago-ra, no entanto, fomos surpreendidos
por esta decisão por parte do STJ,
que se mantiver a sentença acabará
levando todos os processos à Justiça
Federal, o que significa acrescer dez
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6 a quinta-feiru, 30/9/93NEGÓCIOS & FINANÇAS
JORNAL DO BRASIL
Briga conjugai complica
reestruturação da Sharp_ ... i •_.. l...a.«n lYiiinirinnl tnmhfim
Vendex não abandonará 'fast-food'
¦ Empresa venderá Bob's à Burger King mas manterá sua fábrica em Jacarepaguá
* SÃO PAULO — Mais uma briga
conjugai envolvendo nomes impor-
tantes do empresariado paulista vai
parar nas barras da Justiça. Agora
é a vez dos Machline, que contro-
Iam empresas como Sharp e Sid
Informática. Carmem Thereza, mu-
lher do empresário Matias Machli-
ne, diretor- presidente do grupo
Machline, entrou anteontem com
notificação-protesto no fórum de
São Paulo com o objetivo de sus-
pender a assembléia de acionistas
marcada para hoje às 17h.
O casal está em processo de se-
paração conjugai. Carmem There-
za, que comanda a agência de turis-
- mo do grupo Machline, Digital Tur
— que funciona no prédio do gru-
po, não estava na empresa ontem,
segundo sua secretária. O advoga-
do de Carmem Thereza, Edvaldo
Alves da Silva, atual secretário do
governo municipal, também não
quis comentar o caso.
De acordo com a assessoria de
imprensa da Sharp S.A Equipa-
mentos, a direção do grupo realiza
hoje normalmente a assembléia dos
acionistas. O departamento jurídi-
co da empresa entendeu que a noti-
ficação-protesto da Justiça não tem
poder para suspender a realização
da assembléia. A falta de poder
suspensório da ação movida por
Carmem Thereza pode significar
que ela apenas queria que seu pro-
testo constasse em ata da assem-
bléia — até para utilizar isso como
instrumento jurídico mais tarde, ca-
so queira questionar o marido.
A assembléia de hoje foi convo-
cada para eleger os membros do
Conselho de Administração e au-
mentar o limite do capital autoriza-
do e emissão de debêntures.
Kasinski acusa ex-mulherSÃO PAULO — Na briga dos qua-
dros entre o empresário Abraham
Kasinski, dono da Cofap (maior
indústria de autopeças da América
Latina), e sua ex-mulher Albina
Kasinski, ele, por enquanto, ganha
de três a zero. Casados por 47 anos
e separados judicialmente há dois,
Kasinski acusa Albina, escolhida
como inventariante na separação,
de ter sumido com sete quadros e
uma tapeçaria bordada com fios de
ouro e prata, avaliados em USS 4
milhões. Albina diz que as obras de
arte nunca fizeram parte do acervo
da família.
Kasinski, no entanto, tem três
testemunhas — duas funcionárias
da Cofap e um oficial de Justiça —
de que as peças já passaram pelo
apartamento.
A desavença foi parar no 78°
Distrito Policial de São Paulo, em
abril, quando foi aberto inquérito.
As telas são: duas de Marc Chagall
(as preferidas de Kasinski), duas de
Diego Rivera, uma de Orozco, uma
de Clóvis Graciano e outra de Ma-
rie Laurencin.
O delegado Manoel Camassa já
ouviu o depoimento da secretária
Maria Lúcia Doretto, que garantiu
que os quadros de Chagall e Rivie-
ra ficavam na sala. Camassa tomou
o depoimento também de Eliana
Maria Giannoccaro, gerente de Co-
-~l-?.
municação da Cofap, que lembrou
que em 1988 foi a uma bazar bene-
ficente no apartamento dos Kasins-
ki e ouviu Albina comentar com
Maria Lúcia que havia retirado os
quadros da sala porque seria "acin-
toso" demais deixá-los na parede.
O oficial de Justiça Antônio
Carlos dos Reis disse que notou nas
paredes antigas marcas de quadros
que não condiziam com aqueles
que estavam pendurados.
JANICE MENEZES
Apesar de estar na fase final de
negociação a venda do Bob's ao
grupo Burger King, o grupo ho-
landes Vendex não sairá definiti-
vãmente da área de fast-food no
Brasil. É que na operação com o
grupo americano está incluída
apenas a compra da rede de lan-
chonetes e não a fábrica que pro-
duz alimentos. Inclusive, para fa-
cilitar a futura venda, o Vendex
criou duas novas empresas: a Ven-
bo, responsável pelo Bob's, será
vendida, e a Venbis, cuidará da
fábrica.
A ideía, segundo o diretor geral
do Bob's, Paulo Roberto Galvão,
é que a fábrica, após a venda do
Bob's, passe a fornecer produtos
para terceiros e exporte.
A fábrica, localizada em Jaca-
repaguá, pertencia à Nestlé e foi
adquirida pelo grupo holandês em
1986. Sua capacidade de produção
atinge 1.000 t de alimentos por
mês, o equivalente a três milhões
de sanduíches mensais. E atual-
mente atende somente o Bob's.
Pesquisa — Galvão também
adiantou que já contratou a Nor-
ton Publicidade para pesquisar
potenciais mercados para a venda
dos alimentos. De imediato, e pa-
ralelo à negociação com o grupo
americano, já está decidida a en-
trega de encomendas a rede hote-
leiras e companhias de aviação.
Contatos estãos sendo feitos para
Alaor Filho
Kasinski tem três testemunhas
A/br&silX BNDES^ ^ PROGRA
«^ NACIOPROGRAMANACIONAL DE.DESESTAT1ZAÇAO
Petroquímica União S.A.
REUNIÃO TÉCNICACom o objetivo de dar continuidade ao processo de informação sobre a
privatização de PETROQUÍMICA UNIÃO S.A.serãoRealizadas; reuniões
técnicas, conforme disposto no item 1.4 do Edital N» PND-A-05/93-PQU,
publicado no Diário Oficial da União de 28 de setembro de 1993.
Os interessados deverão comparecer aos seguintes locais:
01/10 - Rio de Janeiro (RJ)-15:00 horas
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Av. República do Chile, ns 100 - S1
Centro de Treinamento - Sala 6
Centro - Rio de Janeiro - RJ
05/10 - São Paulo (SP)-15:00 horas
ABDIB - Associação Brasileira para o Desenvolvimento das
Indústrias de Base
Av. Nove de Julho, 5.229 - 9S andar
Jardins - São Paulo - SP
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O papel da Secretária como Assessora dos Executivos nos anos 90
Principais Tópicos a Serem Abordados
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/COMPANHIA DOC\S DO RIO DE JANEIRO
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
CAP ¦ DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO. SEPETIBA. FORNO E NITERÓI
COMUNICAÇÃO RELEVANTE
QUALIFICAÇÃO DE OPERADOR PORTUÁRIO
A Companhia Docas do Rio de Janeiro comunica às pessoas jurídicas inte-
ressadas que, a partir de 28 do corrente mês. iniciará o recebimento dos re-
cuerimentos para qualificação du operadores portuários nas áreas dos Portos
rjo Rio de Janeiro, Sepetiba, Forno e Niterói nos termos do art. 9 da Lei
n.° 8.630, de 25 de fevereiro de 1993
A Norma para a Qualificação de Operador Portuário, expedida pelo Conselho
de Autoridade Portuária CAP em 13 de setembro de 1993, e o formulário
para requerimento poderão ser obtidos junto à CDRJ, è Rua Acre, 21, sala
604 6° andar, nesta capital, no horário de 8 às 12h 11 de 13 às 17h.
Rio de Janeiro, 20 de setembro de 1993.
AUGUSTO DE REZENDE MENEZES
Diretor-PresidenteCDRJ
——^—¦
Galvão: Após a
vender os produtos para Alemã-
nha, Holanda, Portugal e Espa-
nha."A
fábrica nào entrou no nego-
cio com a Burger King porque o
grupo americano não tem como
perfil fabricar os próprios itens de
suas cadeias de lanchonetes. Sen-
do assim, poderemos até mesmo
ser seus futuros fornecedores",
previu Galvão. Neste momento a
unidade industrial está desenvol-
vendo 12 novos tipos de produtos
que chegarão para os frenqüenta-
dores do Bob's no próximo mês.
raccn-epaguafcTmcerá a terceiros e exportara
Os investimentos na fábrica este
ano somaram USS 2 milhões.
Reestruturação — A cadeia
de fastfood também não paralisou
seus projetos em função da nego-
ciação. "Como
qualquer empresa
do mundo estamos nos reestrutu-
rando", comenta Galvão. As deci-
soes neste campo vão desde o fe-
chamento de lojas não produtivas,
a troca de computadores de gran-
de porte por rede de micros para
baratear os custos.
Segundo o diretor geral do
Bob's, já foram fechadas três lojas
em São Paulo e três no Rio e até
janeiro encerrarão as atividades
mais seis lojas, entre as duas cida-
des. "Vamos
acabar com os pon-
tos que não são lucrativos. O pro-
jeto agora é diminuir
gradativamente as lojas próprias e
aumentar as franqueadas."
É já nesta linha, de aumentar o
número de franquias, que será
inaugurado na primeira quinzena
do mês que vem um Bob's em
Salvador, o primeiro no Nordeste.
Também estão sendo feitos invés-
timentos de USS 5 milhões para a
padronização das lanchonetes.
Fiat no Brasil garante investimento até 96. .._¦.__ _•„„:..„ „„.„„o(,Q Aa ¦ ..,.,. diais estão investindo A produção total em 1993 chet.
SÃO PAULO — O enorme pre-
juízo do grupo mundial Fiat anun-
ciado em Milão, de USS 603 mi-
lhões no primeiro semestre deste
ano, não afetará diretamente a
subsidiária brasileira, garantiu on-
tem o diretor superintendente da
Fiat Automóveis, Pacifico Paoli.
Segundo ele, a empresa brasi-
leira está em fase de expansão e
acaba de decidir que, a partir de
1994, os investimentos serão am-
pliados para USS 250 milhões
anualmente. No período 1994 a
1996 estão garantidos investimen-
tos totais de USS 750 milhões.
Resultados — O resultado
da matriz — que teve lucro no
primeiro semestre de
1992, de USS 409 mi-
lhões —, contrasta
com o desempenho fi-
nanceiro da Fiat bra-
sileira. Ela teve fatura-
mento bruto de USS 2
bilhões, no ano passa-
do, com lucro de USS
75 milhões.
Em 1993, a previsão é
de faturar USS 2,8 bilhões - re-
corde da Fiat—, com lucro. Paoli
confirmou que, fora da Itália, ape-
nas as subsidiárias brasileira e
americana têm conseguido lucro.
Investimentos — "Poucas
empresas automobilísticas mun-
Pacifico Paoli
diais estão investindo
tanto quanto a Fiat. O
grupo mundial, por
exemplo, programou
USS 30 bilhões em
cinco anos a partir de
1991 e até 1995", ex-
plicou Paoli.
O faturamento
anual mundial da Fiat
ê de USS 35 bilhões a
USS 40 bilhões. No Brasil, a Fiat
está em fase de expansão e aumen-
ta mensalmente sua participação
no mercado. Sua produção diária
atual é de 1.200 unidades, que pa-
sara a 1.300/dia até o final do ano.
A produção total em 1993 chegará
a 350 mil unidades.
Aumentos — Para surpresa
até mesmo dos seus revendedores,
a Fiat decidiu não acompanhar a
nova política de aumentos a cada
10 dias, já adotada na última se-
gunda-feira pela Autolatina e a ser
seguida pela General Motors."Vamos
continuar com os rea-
justes mensais em todos os nossos
modelos", disse Paoli, ao anunciar
o lançamento do Alfa Romeo 164,
importado da Itália, que começará
a ser vendido nos próximos dias
no mercado brasileiro.
O reajuste da Fiat será anunciado
possivelmente amanhã, na faixa
de 34%.
Festa lança Alfa Romeo 164 no país¦* .,„i, i)rr-iT- ~TK *V*5 '• "" '' it.-t»"1"^
_ Carro começa a
ser importado jáno mês que vem
SÃO
PAULO —A festa que a
Fiat Automóveis promoveu
na última terça-feira no badalado
restaurante Leopolldo, para o
lançamento da linha Alfa Romeo
164, que começa a ser importada
da Itália no início de outubro,
reuniu pesos-pesados do empresa-
riado paulista, como Mário Ama-
to, Léo Wallace Cochrane Júnior
e os irmãos Abílio e Alcidez Diniz
— que se sentaram em mesas se-
paradas. n ...A maioria dos 100 convidados
chegou ao Leopolldo a bordo dos
novíssimos Alfas, que foram bus-
cá-los em casa. Outros, como o rei
da soja, Olacyr de Moraes, e o
prefeito de São Paulo, Paulo Ma-
luf, preferiram usar seus próprios
carros. Olacyr, aliás, trouxe a
bordo sua nova namorada, a mo-
delo Sônia Guerreiro. Maluf veio
em seu Opala particular. "Só
an-
do no meu carro e não aceito
mordomias", disse. Ele passou a
noite conversando com Silvano
A Fiat usou os novos
Valentino, presidente da Fiat do
Brasil, holding do grupo.
O jantar foi especialíssimo.
Feito a seis mãos, por Giancarlo
Bola, do Leopolldo, Rogério Fa-
sano, do restaurante Fasano, e
Aurélio Guzoni, do Cad'Oro Ho-
tel. Enquanto aguardavam o iní-
cio do recital de Arthur Moreira
importantes como Mário Amato (D)
Lima e Baden Powell, os convida-
dos acomodavam-se junto às me-
sas decoradas com flores, frutas e
velas. Em uma delas, Abílio Di-
niz, do grupo Pão de Açúcar, Má-
rio Amato, Eduardo Rocha Aze-
vedo e Abram Szajman
conversavam animadamente. Te-
ma: política nacional.
Amato estava convicto de que
o estado de desânimo do presi-
dente Itamar Franco é passageiro."Ele
vai superar", disse. Feliz
com o sucesso de sua festa e da
própria Fiat, Silvano Valentino
disse que a companhia prepara
novos lançamentos ainda este
ano.
Grano se associa a estrangeiros e muda perfil a:... n, „iom3oc An t;is vezes repetida
ARAÚJO NETTO
Correspondente
ROMA — A crise na indústria
automobilística que obrigou o
grupo Fiat a recorrer ao mercado
para dobrar seu capital (de cerca
USS 1,5 bilhão para USS 3,7 bi-
lhões) iniciou ontem novo ciclo do
capitalismo italiano. Mais do que
uma decisão de abrir a maior em-
presa privada da Itália a sócios de
diversas nacionalidades, o Conse-
lho de Administração da multina-
cional de Turim anunciou uma re-
volução que deve antecipar uma
nova estação econômica e social
com a transformação de uma das
mais poderosas empresas familia-
res da Europa numa companhia
verdadeiramente aberta.
Essa opinião vem sendo repeti-
da por analistas e operadores eco-
nômicos da Itália, depois da deci-
são da família Agnelli de recorrer
a grandes grupos financeiros dian-
te da impossibilidade de aliar-se a
outras grandes indústrias.
Prejuízos — Os prejuízos da
Fiat no primeiro semestre deste
ano, avaliados em cerca de USS
616 milhões, e o aumento da dívi-
da de todo o grupo (calculada
atualmente em USS 4,5 bilhões)
tornaram inviável a idéia de asso-
ciar-se a outros grupos industriais,
para caplar o aumento de capital
necessário para um novo progra-
ma de saneamento e expansão.
Aos Agnelli restou a alternativa
de aceitar como novos sócios ai-
guns de seus amigos da grande
finança européia: os alemães do
Deutsche Bank. os franceses da
Alcatel e os italianíssimos Médio-
banca e Assicurazioni Generali.
Grande finança que será a princi-
pai responsável pela recapitaliza-
ção da maior holding privada da
Itália, tornando-se também pro-
prietária de uma empresa não es-
tratégica, mas de grande tradição
e prestígio social do grupo Fiat: a
Rinascente, uma cadeia nacional
de lojas de departamentos.
Mudança — A operação de
recapitalização determinou uma
mudança radical nos planos de re-
novação dos homens de comando
da Fiat. O senador Gianni Agnelli
e o manager Cesare Romiti não
poderão cumprir a promessa tan-
tas vezes repetida de passar a pre-
sidència e a direção geral do grupo
no próximo ano. Os novos sócios
exigiram que os dois continuassem
pelo menos até 1996. Com eles no
comando sentem-se mais seguros
do que com seus prováveis suces-
sores, entre os quais sempre se
destacou Umberto Agnelli.
As conseqüências desse pacto
serão conhecidas quando se sabe-
rá o que ele significou para os 300
mil trabalhadores da Fiat e para a
venda do Punto. novo carro com o
qual os Agnelli pretendiam recu-
perar a participação que tinham
nos mercados italiano e europeu.
A única certeza que se tem hoje é a
de que a Fiat ficou menos italiana
e mais européia.
JORNAL DO BRASIL
Os caprichosde Madonnae JacksonAmbos já apresentaramsuas exigências paraas turnês no BrasilPágina 9
R^mmÊ^^mmmm^mmmmmmmlmmi pio de — Quinta-feira, de setembro de ^JÊêWÊMÊÊÊWÊ^^^ Ét^
0 REI VENCE A W 'RAINM
Fotos de André Arruda w|eH RMÍiÍÍuÍ
- :—!
ÍNDICESônia Braga 2
Iron Maiden 2
Danuza 3
Roteiro 4, 5 e 6Filmes da TV 5
Coluna Intervalo 7
Free Jazz 8
Bldu Sayão 9
Caetano Veloso 9Não pode ser vendido separadamente Mauro Rasi 10
Q" Little Richard
(na foto menor),de 61 anos, eChuck Berry, de67, atraíram 2 milpessoas ao Teatrodo Hotel Nacionalna última noitedo Free Jazz efi-zeram shows abai-xo da expectativado público, queainda assim con-seguiu elegerChuck como o ver-dadeiro rei do rock
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No encerramento do8o Free Jazz, show deChuck Berry superao de Little Richard
EDMUNDO
BARREIROS EPEDRO SÓ
Ojazzdo8°Free Jazz mor-
PRFF IA77 reu de véspera,rnCEilAtt como o peru. Eo último dia do festival acabou entre-gue ao rock'n'roll e às peruas, quenão eram de Natal mas assaram paravaler no imenso forno em que setransformou o Teatro do Hotel Na-cional na noite de terça-feira. Mais de2 mil pessoas se amontoaram pararealizar um antigo sonho: conferir deperto Chuck Berry, 66 discutíveisanos, e Little Richard, 61 anos maiscontroversos ainda — duas lendas dogênero musical que mudou o mundonas últimas décadas. Houve quemachasse o bom e velho rockVrolImais velho do que bom (leia críticasna pàg. S). Mas o clima geral foi decelebração. Little Richard chamouseis garotas da platéia para dançar nopalco: subiram 15. Chuck Berry tam-bém convocou umas duas ou três eacabou escondido atrás das meninas.
Se não deu para ninguém sair can-tando "Hail, hail, Itail, Chuck Berry énosso rei", ficou claro que, numa hi-potética frescurada Marlene-Emili-nha, o guitarrista sobrepujou o pia-nista. "Não cabe comparação: um éo rei, o outro é a rainha. Mas gosteimais do Chuck", disse Toni Belotto,guitarrista dos Titãs. Abreu, do JoãoPenca e seus Miquinhos Amestrados,saiu pensando igual a ele. Mas paragente como Roberto Frejat, do Ba-rão Vermelho, Herbert Vianna e BiRibeiro, do Paralamas do Sucesso, oator Guilherme Fontes, o guitarristaVictor Biglione e a imensa maioriados presentes, o rei ganhou fácil."Ao// over Beethoven, põ", argumen-tava na saída o diretor de TV DanielFilho.
Mas quem melhor resumiu o es-pírito me-engana-que-eu-gosto pre-dominante nas apresentações dosdois astros foi o ator Daniel Dan-tas: "Tem uma hora em que a gentefica meio assim... Achei um poucosem compromisso demais. Não seise porque é no Brasil...".¦ Leia mais sobre os shows na
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2 o quinta-feira, 30/9/93JORNAL DO BRASIL
Procura-se vocalista"^" ^"^ Divulgação
Novo álbum do IronMaiden marca saídade Bruce Dickinson
I I grupo metaleiro Iron Mai-
1 I den lança no Brasil, em
V/ meados de outubro, seu se-
gundo álbum gravado ao vivo este
ano. A real dead one faz parte de
um pacote de despedida do vocalis-
ta Bruce Dickinson e inclui alguns
velhos bits do grupo, como The
nuinher of lhe beast, The trooper,
Running free. "Nós nos divertimos
muito cóm o novo disco, gravado
èm 20 shows durante a turnê do
último outono", disse o guitarristaè um dos fundadores do Maiden,
Dave Murray, em entrevista ao
JORNAL DO BRASIL, por telefo-
ne, de Londres. Na leva da despedi-
da de Dickinson. serão lançados
depois um CD duplo, Live at Don-
Hington, registro de um show no
castelo de Donnington, e um vídeo.
A partir da próxima semana es-
tara aberta a temporada de caça ao
novo bruxo da banda, quando fi-
nalmente todos os integrantes do
grupo farão audições dos 40 voca-
listas escolhidos pelo baixista Steve
Harris, que peneirou os melhores
entre cerca de 400 concorrentes da
seleção mundial aberta para esco-
lher quem substituirá Bruce Dic-
kinson como vocalista do grupo."Até o final do ano saberemos
quem será o novo vocalista, mas na
pré-seleção deixamos tudo a cargo
de Harris", disse Murray. Ele acre-
dita que os brasileiros André Mat-
II lm:fL 1
Bruce Dickinson saÇmasjá há 40 candidatos para sua vaga
tos, da banda Viper, e Sérgio Vid
têm chances de serem agraciados."Nós
daremos chances a todos",
explica Murray. "Além da qualida-
de, o escolhido deve ser alguém
com individualidade e que não
queira apenas ficar no lugar do
Bruce", avisou o guitarrista, des-
cartando a volta do ex-vocal Paul
DfAmo. "Não há esta possibilida-
de, queremos alguém realmente no-
vo", disse ele, concordando queDi'Amo está velho e gordo demais
para integrar a banda.
Evitando dar peso à saída de
Dickinson, ele nega uma posssívelmudança com a saída do vocalista."Não
acho que nosso trabalho será
afetado", mas acaba cedendo às
evidências: "Claro
que algo sempre
muda, mas sempre naturalmente.
É, vai ser diferente". Bem-humora-
do e bastante diplomático para um
metaleiro, Murray jura que gostados novas bandas de funk-metal,
mas não perde a chance de lançar
um veneninho: "Isso está se tor-
nando popular. Sem dúvida existe
uma audiência. Eu desejo-lhes boa
sorte". (Teresa Karabtchevsky)
Sônia Braga
| explica Tieta'
D' 11UGOSUKMANE seu "exílio cultural" em Nova Iorque, a
atriz Sônia Braga não pára de pensar no Brasil.¦ Daí nasceu a idéia de levar ao cinema o romance
i de Jorge Amado, Tieta do agreste, dirigido por
; Caca Diegues. "A
idéia nasceu quando eu estavano Brasil filmando Luar sobre Parador e reli o
j livro. A contemporaneidade da obra de Jorge
i Amado me encantou. Quando o Caca esteve aqui,
í conversei com ele e combinamos o projeto do
; filme", disse a atriz, em entrevista por telefone, de
i Nova Iorque. Segundo ela, filmar Tieta é uma
; continuação natural de seu trabalho em Dona
i Flor e seus dois maridos e Gabriela. "Quanto mais
j eu fazia cinema americano mais vontade eu tinha
: de fazer filmes brasileiros."
Para Sônia Braga, "o
projeto acontece pelo
meu desejo, e dos desejos do Caca, do JoãoUbaldo Ribeiro (co-roteirista) e do próprio Jorge
Amado, com quem eu tenho uma relação meio de
filha". Sônia escolheu Tieta por achar que o
romance "entende
perfeitamente o Brasil contem-
porâneo, e como a questão política no Brasil
influencia o cotidiano das pessoas".í Embora afastada do cotidiano brasileiro, a
i atriz fala do país como se morasse até hoje no
: Leblon. "Os
problemas não mudam. Agora, que
; nós estamos vivendo a crise mais grave da nossa
: história é importante notar que Jorge Amado jáfalava disso há mais de 30 anos. O problema
i político, a corrupção, a polícia, o moralismo,
I tudo está na sua obra."A crise do cinema brasileiro também preocupa a
atriz, que trabalhou em Roosters, de Robert Young,
recém-exibido no Festival de Toronto. "Outra moli-
vação nossa para realizar Tieta é a possibilidade da
volta do cinema brasileiro ao público brasileiro e aos
festivais internacionais. É muito melhor compreen-der o país no exterior através da arte do que em
artigos de jornal falando de violência", acha Sônia- Sônia filma Tieta para entender o Brasil
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JORNAL DO BRASILquintu-fcira. 30/9/93 o 3
1¦:<st
S
Em NY, com afetoNa terça-feira o ministro
da Fazenda, Fernando Hen-
rique Cardoso, foi homcna-
geado com um almoço no
Shoreham Hotel, em NovaIorque, pela Direção do De-
partamento do HemisférioOcidental do FMI.
FHC teve uma boa sur-
presa ao encontrar, entre as
convidadas, Ana Maria Juhl,
que foi sua discípula na Uni-
versidade do Chile.Foram momentos de alc-
gria e descontração entre
professor e ex-aluna.E falando em FHC: o mi-
nistro colocou na prática, du-
rante sua viagem a Washing-
ton, a rígida disciplina de
gastos que é a peça chave de
sua política de ajuste do setor
público.Foi às compras e numa
liquidação pechinchou tanto,
mas tanto, que conseguiu pa-
gar USS 180 por um terno
que custava USS 400.
Não foiJorginho Guinle jantou
terça-feira no Aquarela com
a filha Georgiana e os amigosAna Cristina Alves, Pedro
Nonato e Regina. Os foto-
grafos amontoaram-se a noi-
te inteira esperando a nova
namorada do anfitrião que,os boatos diziam, seria apre-sentada nesta ocasião.
Fátima Priolli, apesar deter passado a tarde no cabe-leireiro, não apareceu.
DireitosO governador do Paraná,
Roberto Requião, pretendecobrar direitos autorais sobre
a frase do presidente Itamar
Franco ao se referir a Pele:"Pele é o Brasil que deu cer-
to."
Para quem não sabe, o slo-
gan do estado é: "Paraná,
aqui o Brasil deu certo."
A número umNem adianta desmen-
tir: o Banco Garantia vai
colocar à venda as Lojas
Americanas.
E não é só isso.
1/AIJIJlACristina Granato-"«mmm
Ritual
fiAfl O enorme incêndio que consome Santa Ynez, na Cali-
[jV/O fórnia, atinge 75 mil hectares. Na área em labaredas
onde estão os ranchos de Michael Jackson e Ronald Reagan, os
animais já foram retirados.A firma de consultoria Falkenburg e Heckmann avisa: seus
clientes podem ficar tranqüilos. As providências estão sendo
tomadas e os serviços logo voltarão a fluir normalmente.
r a a :*f.*.% _B5e »^l 1|_b__^_^í5Sí' ^ww^^BbC*^
9 $'',{ L>í,\a ^^>f>«T^fci__ii__Bk ...J^^^HBL' 2niltes "£.
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: O casal gracinha, Guilherme Fontes tessa paixão
A escritora Hilda Hilstchegou ontem ao Rio. Veiolançar seu livro Rittilo nada,
um conto de amor entre doishomens, e assistir à peçaadaptada de seu texto A obs-
cena senhora D, em cartaz na
Casa da Gávea.
Broto, termo criado porRubem Braga, em 1949, e
que tanto sucesso fez na épo-
ca da Jovem Guarda, prome-te voltar à moda neste verão.
Estréia em novembro o musi-
cal Os 7 brotinhos, de Flávio
Marinho.
Presidenciáveis Na seqüênciaLula prepara a próxima
etapa de sua caravana da ei-
dadania. Agora é na Amazô-
nia, e todo o percurso será
feito de barco, em novembro.
E Brizola almoça sábado
com 40 prefeitos da Zona da
Mata, em Tebas, interior de
Minas, e começa a detonar
sua campanha para 1994.
O ministro da Cultura, Je-
rônimo Moscardo, vai con-
vocar uma reunião com to-
dos os secretários de Cultura
dos estados, aberta à impren-
sa.A idéia do ministro é "fa-
zer o strip-tease do ministé-
rio". Em outras palavras:deixar claríssimo o que seu
ministério faz.
A 'Fiel'
Está sendo lançado hoje,na sede do Corinthians, ocartão de crédito Corin-thians/Bradesco/Visa. Com oemblema da Fiel, claro.
O clube espera ter, em trêsanos, 500 mil associados. AUSS 12 o cartão, dá um totalde USS 6 milhões. Nadamau.
E mais: o governadorFleury, que é corintianodoente, vai doar ao clubeuma área de 230 mil m2, naRodovia dos Imigrantes. On-de será construído um está-dio com capacidade para 60mil pessoas e um centro detreinamento.
A Fiel está impossível.
JÜLm No restaurante
Senta Aí, ao lado
da Central do Bra-
sil, o ex-ministro
Eliezer Batista co-
meu lagostas e ca-
marões. Se tratou
muito bem, mas em
compensação arra-
sou com Delfim
Netto e Aurcliano
Chaves. Fale mais
baixo, ministro.
¦ Já no Antiqua-
rius, Waltinho Sal-
les Jr. e Millôr Fer-
nandes se delicia-
ram com a acorda
_: i »3
de bacalhau. E umaamarguinha depois,
que ninguém é de
ferro. Em se tralan-do desses dois per-sonagens. coisa
ruim é que não de-ve ser.
¦ E terça-feira,Betinho almoçou
no Antonio's com oministro da Cultu-
ra, Jerônimo Mos-cardo. Vão mobili-
zar o Brasil para
que na noite de Na-
tal nenhum brasi-leiro passe fome.
Além de ser uma
bela idéia, é uni ex-
celente programa
para quem em de-
zembro sofre com a
perspectiva de pas-sar o dia 24 clio-
rando por não ler a
família que gostariade ter, etc. ele.
No dia 16 de no-
vembro haverá umensaio, para que tu-
do funcione na
maior perfeição, na
noite de Natal. O
prato foi macarrão,c Manolo ofereceu
a conta.
O acadêmico HcrbertoSalles, que mora, e muitobem, em São Pedro da Al-deia, comunica que só votará
cm candidato que o visitarem sua residência. Segundoele, este é o chamado ritoacadêmico.
E o acadêmico Ledo Ivo,
por exemplo, que foi candi-dato à Academia 8 vezes? Seteve que fazer 40 visitas (nú-mero de acadêmicos) a cadatentativa, isso daria um total
para 320 visitas.
Sinceramente: é preciso termuita saúde para ser imortal.
NegóciosA dama do cimento da
Argentina, Amalita Forta-bat, um Antônio Ermírio desaias, comprou o tradicionalmatutino La Prensa e prome-te começar uma renhida dis-
puta com El Clarin e o LaNation.
Para quem não sabe. donaAmalita tem uma fortunaavaliada em quase USS 2 bi-lhões.
Bom programaMadonna não vai dispen-
sar o cooper. F.m São Paulo,
o lugar escolhido é o Ibira-
puera. No Rio, o calcadão do
Leme. onde os moradores jáeslào alugando lugares nas
janelas, para ver a diva pas-sar. Vão ser três seguranças
importados, e quatro de re-
forço, cheios da mais puramalemolência brasileira.
Todos enormes c lindos.Madonna só trabalha com
gente bonita.
ProvidênciasEstá marcada para ama-
nhã a reunião do Conselhode Administração da Riotur.Na pauta: o despejo da em-
presa, que deverá acontecerno próximo mês.
Daniiza Leão
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4 o quinta-feira, 30/9/93B/ROTEIRO JORNAL DO BRASIL
CRÍTICA I CINEMA/ 'Ladrão
de crianças'/ H*
Uma denúncia da indiferençaCARLOS
ALBERTO DE MATTOS
ORRA que hoje é o último dia para não perder um
dos filmes mais interessantes da temporada, obscura-
mente lançado com a habitual non chalance da distri-
buidora Belas Artes. Distinguido com o Prêmio Especial do
Jtiri em Cannes/92 e mais um punhado de láureas, Ladrão
de crianças — em cartaz só hoje no Estação Botafogo 3 —
tem muito a dizer sobre a Itália atual e sobre urna questão
tíüe aflige o mundo: a degradação da infância.'
O diretor Gianni Amelio, de quem já vimos por aqm o
denso As portas da justiça, é o herdeiro de um dos filões
mais marcantes do cinema italiano dos anos 60 e 70, os
dramas ético-políticos de Francesco Rosi, Elio Petri etc.
Mas a filiação decisiva de Ladrão de crianças é ao neo-rea-
lismo de De Sica (Ladrões de bicicletas) e Rosselini. Amelio
inspirou-se numa foto de jornal (um homem de mãos dadas
com uma menina-prostituta) para escrever esse roadmovie
humanista, em que se descortina uma paisagem que em
tudo desmente o afamado miracolp italiano.• Tudo começa nos arredores da rica Milão, onde uma
mulher é presa por prostituir a filha de 11 anos. A pequena
Rosetta (Valentina Scalici) e seu irmão de nove anos,
Luciano (Giuseppe Ieracitano), são destinados a um refor-
rnatório numa cidade distante, sob a guarda do carabinieri
Antônio (Enrico Lo Verso), ele próprio uma espécie de
maior abandonado. O que se segue é um trajeto rumo à
Sicília, pontuado pela miséria dos lugares e por uma ternu-
ra que cresce gradualmente no estranho trio. Gianni Ame-
lio não incorre, porém, no erro de angelizar as crianças ou
idealizar o relacionamento entre os personagens. Rosetta é
úma pobre ninfeta que não desconhece a sedução barata e a
chantagem. Luciano é quase um autista, não fosse a expres-
sividade do olhar com que compensa a mudez. Os irmãos se
odeiam, ignoram qualquer sinal de apego familiar. Há uma
brutal indiferença no ar, uma abulia onde nem a idéia de
fuga ou de liberdade exerce qualquer apelo.
A importância meio paternal, meio fraternal, de Anto-
nio vai crescendo à medida que ele, tomado pela noção de
que deve proteger Rosetta e Luciano até algum destino
final, passa a compartilhar da mesma sensação de extravio,
das mesmas humilhações etc. Chega a ser acusado de
seqüestrador de crianças e tem a farda cassada, mas conti-
nua sua missão como um Sargento Getúlio comprometido
consigo mesmo. Essa imagem do policial bate de frente com
os nossos esquadrões de exterminadores, mas sinaliza uma
visão menos simplista da questão social maior. A migração
(Antônio é calabrês), a pobreza e a deterioração das rela-
ções familiares provocam o desenraizamento de todos, a
falta de um ponto fixo em torno do qual se possa construir
uma identidade e um futuro. O itinerário acridoce dessas
três figuras é metáfora poderosa de uma sociedade fechada .:.....«_«_____»_-.; . —t^^rm^^-^^.^..^^.^^.^,.. .—___. .„
no conformismo e na indiferença. Ladrão de crianças trata da questão da degradação da infância e da indiferençaidai sociedade _
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Mulher divorciada muda-sn paro um grando edifl-
cio ondo ocorreram variou mortos misteriosos. La
conhece um jovem com quem inicia um roluòfif
nomonto perigoso o excitante. EUA/1 992. i v
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Com Sylveslor Stallone. John Lithoow. Michaol
Rooket e Jonlno Turnor. fíicamai (Av. Copacnba-
na,360-255-4491): 16h50,18h40, 20h30,fl#"
anos). "','.'...
Traumatizado por nSo tor conseguido roalizar um
rosgoto Geblo desoparoce deixando para trás suos
montanhas, seus amigos o a mulhor. Agora ele
retorna, onde se vô envolvido numa batalha con'
tra torrlvols criminosos, uma natureza hostil o.
ainda, contra si mesmo. EUA/1992.
A ACOMPANHANTE (L'Accompagnatrtce):"áóCloude Millor. Com Richard Bohringor. ElonaSá'-'
(onova e Romano Boliringor. Bolas-Artes Coleto
(Rua do Cotote, 228 — 205-7194): 15h30,
17h45,20h. (14anos)
Durante a ocupação nazista de Paris, pianista, de
origem humilde, torna-se acompanhante do uma
cantora lírica já célebre, bem casada. Seu envolvi,-]
mento com o casal irá lhe trazer alguns transtor-
nos. França/1992.
ROMANCE PROIBIDO (The playboys), de Gil-
lios MacKindon. Com Albort Finnoy. Robin
Wright, Aidan Quinn e Milo 0'Shoa. Estação Bo-
tafogo/Sala-2 (Rua Voluntários da Pátria, 88>—
537-1112): 15h, 19h. (Livre). :-•
O amor entre jovem mão solteira e um ator não-e
aceito pela comunidade preconcoituosa. E um
sargento de policio, quo pretendia se casar çornela, tenta de todas as formas afastar o casal.
lnglaterra/EUA/1991.
A PROSTITUTA (Whote), do Ken Russell. Com
Theresa Russoll. Benjomin Mouton o Antônio
Fargas. Estação Museu da República (Rua do
Coteto, 153 — 245-5477): 20h30. (14 anos).
O universo de uma prostituta 6 retratado quase
como um documentário, relatando os obstáculos
desta profissão e fazendo revelações sobre a se-
xualidade humana. EUA/1991. .... ,
OS AMANTES DE PONT NEUF (Les omants du
Pont Neut). de Leos Carax. Com Juliette Bino-,
cho, Donis Lavont e Klous-MichaorGruher. fsra-
ção Botafogo/Sala-1 (Rua Voluntários da Pátria,
88 — 537-1112): 15h30, 17h40, 19h50, 2211.
(14 anos). ir i
História de dois jovens que passam a viver caftio
mendigos numa das tradicionais pontes do Sena
França/1991.
*CINEMAI ESTRÉIA
••A FIRMA (The lirm), de Sydnoy Pollack. Com
Tom Cruise, Jeanne Tripplehoin, Gene Hackman
e Hal Holbiook Condor Copacabana (Rua Fi-
guuiredo Magalhães, 286 — 255-2610). Largo
do Machado 1 (Largo do Machado. 29 — 205-
6842): 13h20. 16h. 18h40, 21h20. Metro Boa-
vista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291): 13h.
15h40, 18h20, 21 h. Leblon-1 (Av. Ataulfo de
Paiva, 391 —239-5048): 15h45,18h30, 21h15.
¦Barra-3 (Av. das Américas. 4.666 — 325-6487),
América (Rua Conde de Bonfim, 334 — 264-
4246). Icarai (Praia de Icarai. 161—717-0120):
15h15. 18h. 20h45. Norte Shopping 1 (Av. Su-
buibana, 5.474 — 592-9430). Ilha Plaza 1 (Av.
Maestro Paulo e Silva, 400/158), Madureira 1
(Rua Dagmarda Fonseca, 54 — 450-1338): 15b,
17h45. 20h30. (14 anos).
Mitcli. um advogado recém-formado, é convidado
paro trabalhar num rico escritório em Memphis. O
que parecia uma oportunidade de ouro poderia
custar-lhe a vida. Sem opção, ele decide seguir a
lei, apesar da pressão da firma e do FBI induzin-
do-oa infringi-la. EUA/1993.
RELAÇÃO INDECENTE (Poison ivy). de Katt
Shea Ruben. Com Tom Skerritt, Drew Barrymore,
Cheryl Ladd, Alan Stock e Saro Gilbert. Palãcio-1
(Rua do Passeio. 40 — 240-6541): 13h40.
15h30. 17h20, 19h10, 21 h. Sáb. e dom., a partir
de 16h30. Madureira 3 (Rua João Vicente. 15 —
593-2146). Central (Rua Visconde do Rio Bron-
co, 455 — 717-0367), ArlCasashopping 3 (Av.
Alvorada. Via 11. 2.150 - 325-0746): 15h30.
17h20,19h10,21h. (14 anos).
Enréndo erótico em que uma estranha muito
otraente se envolve com uma família, mentindo e
manipulando paro consoquir o que almeja.
O CASTELO DE MINHA MAE (Le chateau de
ma mère). do Yves Robort. Com Philippe Caubè-
re, Natholie Roussel, Didier Plain e Thérèse Leo-
tard. Belas-Aries Veneza (Av. Pasteur, 184 —
295-8349): 15h, 17h. 19h. Sáb. o dom., às 15h.
17h. 19h. 21h. Art-Fashion Mall 4 (Estrada da
Gávea, 899 - 322-1258): 15h40, 17h50, 20h,
22h10. (Livre).
Melhor aluno de sua escola, Mareei prepara-se
pare o concurso da bolsas de estudo. Ele pensa
I !k < üt 1___ W-É. wii^L *¦
W ÊBÊ—T J- >*2__B__-B_i
Br ü____ PmmWm\Wr '' '- ' ;'j__r"B
¦HP^ (_-L__4_-F.k _-_H
I Pm l_^^h ^^^^_j ___r^
nas montanhas, onde a familia vai passar o Natal.
Continuação das aventuras vividas pelos perso-
nagens do filme A glória de meu pai. França/
1990.
OPERAÇÃO KICKBOX 2 - VENCER OU VEN-
CER (Best of the best II), de Robert Radler. Com
Eric Roberts, Philip Rhee e Christopher Penn.
Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835):
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partir de 15h30. Barra-2 (Av. das Américas, 4 666— 325-6487): 16h. 17h50,19h40, 21h30. Sáb. e
dom., a partir de 14h10. Carioca (Rua Conde de
Bonlim, 338 — 228-8178), Norte Shopping 2
(Av. Suburbana, 5.474 - 592-9430), Ilha Plaza
2 (Av. Maestro Paulo e Silva, 400/158), An-
Méier (Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544), Olaria
(Rua Uranos, 1.474 — 230-2666), Madureira 2
(Rua Dagmar da Fonseco, 54 — 450-1338), NI-
terúi (Rua Visconde do Rio Branco, 375 — 719-
9322): 15h30,17h20,19h10. 21 h. (14 anos).
Travis decide lutar contra Brakus, considerado in-
venclvel. Despreparado, ele é massacrado e mor-
to. Revoltados seus amigos preparam-se para o
maior desafio de suas vidas. EUA/1992.
¦ CONTINUAÇÃO• ••
A GRANDE FAMlLIA (Thesnapper). de Stephen
Frears. Com Tina Kellegher, Colm Meaney. Ruth
McCabe e Colm 0'Byrne. Estação Palssandu
(Rua Senador Vergueiro, 35 - 265-4653):
15h20,17h, 18h40.20h20,22h. Art-Copacabana
(Av. Copacabana. 759 — 235-4895), Star-lpa-
nema (Rua Visconde de Plrajá, 371 — 521-
4690). Rio-Sul (Rua MarquêB do São Vicente, 52
— 274-4532): 14h40, 16h30, 18h20, 20h10,
22h. Br uni- Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 370 —
254-8975): 14h30. 16h10. 17h50, 19h30,
21h10. Art-Casashopplng 1 (Av. Alvorada, Via
11,2.160 — 325-0746), Art-Plaza 1 (Rua XV de
Novembro, 8 — 718-6769): 15h30. 17h20,
19h10. 21 h. (12 anos).
Sharon. 20 anos, filha de típica familia irlandesa.
descobre que está grávida. A medida em que o
feto cresce, toda a família passa por um profundo
processo de descoberta do amor. Inglaterra/
1993.
SEDUÇÃO (Belle Époque). de Fernando Trueba.
Com Fernado Fernan Gomez, Arladna Gil e Mari-
bel Verdu. Roxy-2 (Av. Copacabana, 945 - 236-
6245): 16h, 18h, 20h. 22h. Sáb. e dom., a partir
de14h. (14 anos).
Um jovem espanhol, desertor do exército, o acolhi-
do na casa de um pintor e é envolvido por suas
quatro filhas. Espanha/1992.
COMO AQUA PARA CHOCOLATE - De Al-
lonso Arau. Com Marco Leonardi. Lumi Cavazos.
Regina Torre e Yareli Arizmendi. Roxy-1 (Av.
Copacabana, 945 — 236-6245), São Luiz 1 (Rua
do Catete, 307 — 285-2296): 16h, 18h, 20h,
22h. Sáb. e dom., a partir de 14h. Tijuca-1 (Rua
Conde de Bonfim, 422 - 264-5246): 15h, 17h.
19h. 21 h. (12 anos).
Durante a revolução mexicana, casal apaixonado é
obrigado a se separar por conta do tradição que
impede o casamento da filha mais nova, que deve
ceder seu amor à irmã mais velha. México/1992.
ALADDIN — De John Musker e Ron Clements.
Opera-1 (Praia de Botafogo. 340 — 552-4945):
15h20.17h05. Cine Santa Cruz (Rua Felipe Car-
doso. 72— 531-2834): 14h, 15b30. (dublado
em todos os cinemas). (Livre).
Versão original do clássico de Mil e Uma Noites,
uma das maiores fábulas de todos os tempos.
Produção do Walt Disney. EUA/1992.
___
O SILÊNCIO DO LAGO (The vanishing), de
George Sluizer. Com Joff Bridges, Kiefer Suther-
lend e Nancy Travis. Copacabana (Av. Copaca-
bana, 801 — 255-0953): 16h, 18h, 20h, 22h.
Barra-1 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487):
15h30, 17h30, 191.30, 21h30. Club Cinema-1
(Rua Coronel Moreira César. 211/153): 15h, 17h,
19h,21h. (Manos).
Jeffe e Diana, viajam juntos, ao pararem num
posto de gasolina ela é seqüestrada polo portur-
bado Barney. Jeffe procura por todos os lados, e a
policia diz nada podor fazer sem a existência de
indícios de crime. Começa então sua busca ob-
sessiva. EUA/1992.
FOREVER — (Forem), de Walter Hugo Khouri.
Com Ben Gazzara, Eva Grlmaldi. Gioia Scola e
Vera Fischer. Star-Copacabana (Rua Barata Ri-
beiro. 502/C — 266-4588): 14h40. 16h30,
18h20, 20h10. 22h. Palácio-2 (Rua do Passeio,
40 — 240-6541): 14h, 15h40, 17h20, 19h.
20h40. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea.
899 — 322-1258): 16h, 18h, 20h, 22h. Art-Ma-
dureira 2 (Shopping Center da Madureira — 390-
1827): 15h, 17h, 19h. 21h. Niterói Shopping 1
(Rua da Conceição. 188/324 — 717-9655):
15h30,17h20.19h10, 21 h.(16 anos).
A história de uma filha marcada pela forte presença
do pai. Um fato surpreendente ocorre e Berenice a
filha, passa a investigar a vida do pai. Suas desço-
bertas revelam um amor proibido. Brasil/Itália/
1992.
O PIANO (The piano), de Jane Campion. Com
Holly Hunter, Harvey Keitel. Sam Neill. Anna Pa-
quin e Kerry Walker. Roxy-3 (Av. Copacabana,
945 — 236-6245), São Luiz 2 (Rua do Catete,
307 — 285-2296), Leblon-2 (Av. Ataulfo de
Paiva. 391 — 239-6048): 15b, 17h10. 19h20,
21h30. Center (Rua Coronel Moreira César, 265
— 711-6909). Tijuca-2 (Rua Conde de Bonfim,
422 — 264-5246): 14h30, 16h40, 18h50, 21h.
(14 anos).
Ada não fala desde os seis anos do idade. No vigor
de seus 20 anos vai realizar um casamento arran-
jodo com um homem que nunca viu. Em pleno
anos de 1870 parte da Inglaterra paro o Nova
Zelândia, onde aporta na solitária praia com a
filha, caixas e o precioso piano. Inglaterra/1992.
O ULTIMO GRANDE HERÓI (Last actlon hero).
de John McTiernan. Com Arnold Schwarzeneg-
ger, Austin OBrion e Charles Dance. Estação
Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 281 — 541-2189):
16h40, 19h, 21h20. Sáb. e dom., a partir de
14h20. Art-Fashion Mall 2 (Estrada da Gávea,
899 — 322-1258): 17h30. 19h50. 22h10. Palhé
(Praça Floriano. 45 — 220-3135): 12h. 14h15.
16h30,18h45, 21h._afaroctos(Rua ArquiasCor-
delro, 350 — 281 -3628): 14h15, 16h30, 181)45,
21 h. Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada, Via 11.
2.150 — 325-0746): 16h30,18h50, 21h10. Art-
Tijuca (Rua Conde de Bonfim. 406 — 254-
9578). Art-Madureira 1 (Shopping Center de
Maduroira — 390-1827). Art-Plaza 2 (Rua XV de
Novembro. 8 — 718-6769): 14h10, 16h30.
18h50. 21h10. (12anos).
O sargento Jack jamais perdeu uma batalha na
guerra contra o crime. Um recordista do bilheteria,
mas o mundo do Jack é posto de cabeça para
baixo quando um bilhete mágico leva o garoto
Danny, de 11 anos, de sua poltrona no cinema
para dentro do filmo. EUA/1992.
O REI PASMADO E A RAINHA NUA (El Rey
Pasmado), de Imanol Uribe. Com Gabino Diego.
Anne Roussel. Laura Del Sol e Maria Barranco.
Cinectube Loura Alvim (Av. Vieira Souto, 176 —
267-1647): 15h, 17h, 19h. 21h. (12 anos).
Na Espanha do séc. XVII, o jovem Rei Felipe IV se
surpreende com o nudez da cortesão Marflsa. Em
plena época da Inquisição, ele fica obstinado em
ver a rainha desnudo o que soa como coisa de-
monlaca que seria capaz de levar o pais ao caos.
Espanha/1992.
¦ REAPRESENTAÇAÕ"•••
A PROVA (Proof), de Jocelyn Moorhouse. Com
Hugo Weaving, Genevieve Picot, Russel Crowu e
Heather Mitchell. Estação Museu do República
(Rua do Catete, 153 — 245-5477): 16h. (Livre) ."
Martin é um fotógrafo cego e profundamente
desconfiado das pessoas que o cercam. Mus de-
pende delas para que lhe revelem o conteúdo de
suas fotos. Austrália/1991.
VEM DANÇAR COMIGO (Strictly fis/froom^de
Baz Luhrmann. Com Paul Mercúrio, Tara Morice,
Bill Hunter o Barry Otto. Estação Botafogo/Sala-
2 (Ruo Voluntários da Pátria, 88 — 537-1112):
17h. 21 h. (Livre). ;Bailarino desafia as regras da companhia criando (uma coreografia própria, mas sua ousadia pod«
custar-lhe o fim do sonho de conquistar um prè- '
mio o até o fim da correira. Austrália/1992.
__ tPERDAS E DANOS (Damage). de Louis MãllèT
Com Jeremy Irons, Juliette Binocho, Miranda_
Richardson, Rupert Graves e Leslie Caron. Cine ¦
Arte-UFF (Rua Miguel de Frias, 9 — 717-8080): ¦,
17h, 19h,21h. (18anos). .— _
Político bem casado so envolve numa pajx,ão ,'
enlouquecida pela noiva de seu filho. Franco/In- .
glesa/1992. " ".
LADRÃO DE CRIANÇAS (Ladro di bamhini). de '
Gianni Amelio. Com Enrico lo Verso, Valentina
Scalici, Giuseppe Ieracitano e Florenco Darol. £_¦-
lação Botalogo/Sata-3 (Rua Volntários da Pátria.
88 — 537-1112): 15h30. 17h30, 19h30. 21 h30.
(12 anos).
Na periferia do Milão, jovem siciliana ó prosa sob
a acusação do ter prostituído o própria filha do 10
anos. Prêmio especial do júri em Cannos. Itália/
1992.
A ASSASSINA (The assassin). de John Badham.
Com Brldget Fondo, Anne Bancrolt. Harvey Keite.
e Dermot Mulroney. Cisne (Av. Geremário Dan-
tas. 1207 — 392-2860): 19h, 21h. (14 anos). ,
Uma agência especializada em assassinato pode
transformar a desajustada Maggio numa máquina
mortífera. Para ela não há escolha: aprender a
matar sobre ordens — ou morrer como a justiça
decretou. EUA/1992.
PRESIDENTE POR UM DIA Dave, do Ivon Rei-
tan. Com Kevin Klino e Sigourney Weaver. Cine
Santa Cruz (Run Felipe Cardoso. 72 - 531-
2834): 17h10. 19l>, 20h50. (Livre).
Um sócia perfeito do presidente dos Estados Uni-
dos è convidado para substitui-lo em pequenas
aparições. Porém, por um imprevisto, ele é obri-
gado a licar por tempo indetotmidado. Sua inex-
periência translorma a presidência numa sucessão
de manobras cômicas. EUA/1993.
INVASÃO DE PRIVACIDADE (Sliver). de Phil-
lip Noyce. Com Sharon Stone, William Boldwin.
Tom Berenger, Martin Landau e Polly Walker.
Novo Jóia (Av. Copacabana. 680): 15h30,
17h20.19h10. 21h. Largo do Machado 2 (Largo
do Machado. 29-205-6842): 14h, 16h 18h,
20h 22h. Windsor (Rua Coronel Moreira César.
26 - 717-6289): 15h. 17h. 19h. 21 h. Art-Fas-
hion Mall 3 (Estrada da Gávea. 899 - 322-
1258): 16h. 18h.20h, 22h. (14 anos).
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GEMIDOS DE PRAZER (Whispers in lhe Dark).
de Christopher Crowe, Com Annabella Sciorra.
Jamey Sheridan, Anthony Lapaglla o Jill Cliiy-
burgh. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica. 63
— 267-7295): 16h, 18h. 20h. (14 anos).
A Dra, Hecker conhece Doug o eles começam um
apaixonado romance, entretanto, ao saber que ele
é o amante de sua paciente são a mesma pessoa,
o Dra. Hecker é confrontada com o cadáver nú de
Eve... sua paciente...
DENNIS - O PIMENTINHA (Dennis lhe mena-
ce). de Nlck Caslle. Com Mason Gamble. Walter
Matthau, Christopher LLoyd, Robert Stanton e
Joan Plowright. Cisne (Av. Geremário Dantas,
1207-392-2860): 16h, 17h30. (Livre).
Quando Dennis decide fazer uma visita a seu
vizinho predileto, Sr. Wilson pode invariavelmart-
te ter certeza de que virão desastres do tipo
imprevisível e totalmente involuntário EUA/
1992.
FEITA POR ENCOMENDA (Made in Amóriffl
de Richard Benjamin. Com Whoopi Goldberçi,
Ted Danson e Nia Long. Niterói Shopping 2 (Rua
da Conceição. 188/324 — 717-9655): 15h.'17h.
19h. 21 h. (Livre).
Sarah mulher negra independente resolve, após
anos de viuvez, fazer inseminação artificial. A
origem da filha, Zora. trará vários conluios a vida
da duas. EUA/1992.
ROBOCOP 3 (Robocop 3). do Fred Dekker. Com
Robert Burko, Nancy Allon, Romy Rynn o Brucu
Locke. Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 — 552-
4945): 19h. 21 h. (14anos).
Num futuro próximo, famílias inocentes são pos-;
tas para fora do suas casas e perseguidas como,
fugitivas, em nome do progresso, mas de algum
lugar das profundezas da mente do oficial Alux
surge impulsos que compelem o Robocop a agir '
EUA/1992.
DRAGÃO - A HISTÓRIA DE BRUCE LEE —'
(Dragon — The Bruce Lee slory). de Rob Cohen.,
Com Jason Scott Lee, Lauren Holly. Robert VUafl-
ner e Michael Learned. Slar São Gonçalo (Rua
Dr. Nilo Poçanha, 56/70 — 713-4048). Cârnpo
Grande (Rua Campo Grande, 880 — 394-4452):'
14h30,16h40,18h50. 21h. (14 anos).
Uma história de amor sobre duas ricos e fortes
culturas, incorporada em duos pessoas que se
amam profundamente. KUA/1992
¦ MOSTRACENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIJL,—.
Filme Etnográfico. As 16h30: Identidade social I:
Les cousíns d'Amérique e Classitied peopler~Ai
18h30: Identidade social II: Arraial do Cabo: Jof-
nal do sertão e outros. As 20h30: Cultos -4//a_.
brasileiros II: Egungun. Hoje. no Centro Culfuiaí:
Banco do Brasil, Rua 1o Março. 66 (216-0237)..
Entrada franca. ZL».
CINEMA JAPONÊS CONTEMPORÂNEO (VI)— As 18h30: Tora-san tira férias (Otoko wa 7SB-"
rai yo: Toreijo no Kyujitsu). do Yamada Yoji. CòrT.
Atsumi Kiyoshi, Baisho Chieko e Moeda GirC
(legendas em português). Hoje. na Cinemateca-.
«/o MAM, Av. Infante D. Henrique. 85 (2V0-;
2188). Entrada franca. au_a
As aventuras de um caixeiro viajante, simpáríco e
solteiro, ao longo de seu trabalho. Japão/1990—
CINEMA NA UNIVERSIDADE — Um po. efia™
As 12h: A maldição de Sanpaku (Brasileirof^S*
José Joffily. Com Patrícia Pillar. Felipo Camargo,
Rogôria e Roberto Bomtempo. Hoje. na UFRJI
Prédio de Letras — Auditório GE 2.160. Av Bri-
gedeiroTrompowsky.s/n= — Fundão. (12 anos).
T_riller. Contrabandista da pedras preciosas ro-
solve dar o golpe no chefe da quadrilha e põe em
risco sua vida. a da namorada e a de um amigo.
Produção de 1991-
AÇÃO DA CIDADANIA CONTRA A MISÉRIA
E PELA VIDA — As 22h: Água morro acima, de
Maria Letlcia Gonçalves. Com Maria Lelicia Gon-
çalves. Roberto Bonfim e Thehna Reslon Hoju.
no Cândido Mendes, Rua Joana Angélica. 63
(267 7295).
&è»&kmèii>ti***iiiimivi,w2Í^,*w-*Wí"í».^n'r'ri"."í'* «»«.*JjUm.*»^v...j...v
JORNAL DO BRASIL B/ROTEIRO quinta-feira, 30/9/93 o 5
iribii; ^
? Alloraçôos do úlllma hora na programação publicada noala
seção r.ilo do reaponBOblIldado dos organlzadoros doa ovontoa.
TEATROMAÒAME BOVAHV — De Gustave Flaubert.
Diròçâo de Savas Korydakis. Com Rita Porto,
Rafael Rodrigues e outros. Aliança Francesa de
Botalogo, Rua Muniz Barreto, 730 (286-4248).
De 6» a sab., ás 21 h e dom., às 20h. Entrada
tranca com reservas antecipadas. Alé 17 de outu-
bfbV
ALGUMAS ESTÓRIAS - Ou Aquilo na noite do
nosso teatrinho loi de ob. Baseado no livro de
Guimarães Rosa. Direção de Alexandre Mello.
Com o Núcleo Nanaqui de Pesquisa Teatral. Toa-
tro da UERJ. Rua Francisco Xavier. 5?<l (284-
8322). 5» e 6d, às 21 h Entrada franca Ató 15 de
ou timbro.
CIRCUMANO — Teatro-donça Direção de Ciro
Barcelos. Com Paulo Goulart Filho, Demetrio Gil
e Alexandre Ribeiro. De 5" a dom., ás 21 h. Teatro
Ipanema, Rua Prudente de Moraes, 824 (247-
9794). CRS 400. Desconto de 50% para classe.
Até 31 de outubro.
O BAILE — Pela Cia. do Gesto, a partir da idéia de
Joan-Claude Penchenat. Encenação de Dácio Li-
ma. Com Ivan Martins, Rito Siriaka o outros. Casa
de Cultura Laura Alvim. Av. Vieira Souto. 176
t267-1647). De 5» a sáb., às 21h o dom., ás
19h30. CRS SOO. estudantes e classe têm 50% de
dosconto. Professoras e maiores de 60 anos, têm
30% de desconto. Duroção: 1h20. Até 3 do outu-
bro.
AMANTES CONFIDENCIAIS — De Jean Clau-
de Carrière. Direção de Gilberto Gawronski Com
Cissa Guimarães e Rogério Fabiano. Teatro Glau-
ce Rocha, Av. Rio Branco, 179 (2200259). De
4" a 6», ás 19h; sáb.. às 21 h e dom, ás 20h. CRS
iÒO^^JeCRSSOOíB" adom.). Duração: 1h15.
A OBSCENA SRA. D — De Hildo Hilst. Direção
ãoÊid Ribeiro. Com Vera Fajordo, Rubens Araújo
eoiitros. Safa Chiquinho Brandão, da Casa da
Gávea. Proça Santos Dumont, 116 (239-3511).
Lotação: 80 lugares. De 5- a séb., ás 21 h e dom.,
ás 20b. CRS 500.
O FUTURO DURA MUITO TEMPO - Baseado
no livro de Louis Althusser. Direção de Márcio
Viattna. Com Rubens Corrêa e Vanda Lacerda.
Teatro Gláucio Gil. Praça Cardeal Arcoverde, s/n»
(237-7003). 5", às 21 h30; 6* e sáb., ás 20h e
dom., ás 19h. CRS 600. Duração: 1 h40. O espeta-
ut(o começa rigorosamente no horário e não será
permitida a entrada após o seu inicio.
FOI BOM. MEU BEM? — De Luis Alberto de
Abreu. Direção de Miguel Ângelo Filiage. Com
Tânia Loureiro, Carlos Seidl e outros. Teatro Prin-
cesa Isabel, Av. Princesa Isabel. 186 (275-3346).
5" e 6", às 21 h; sàb., às 20h e 22h e dom., ás
18h30 e 21 h. CRS 500 (5- e dom.) e CRS 600 (6*
e sáb). Desconto de 50% no estacionamento
RioPatk. mediante apresentação do ingresso.
CÂNDIDO OU O OTIMISMO — De Voltairo
Adáplação e direção de Luiz Arthur Nunes. Com
Francisco de Figueiredo. Eliane Costa e outros.
Teatro I. do Centro Cultural do Brasil. Rua Primei-
ro de Março. 66 (216-0237). 4" e dom., às 19h;
do 5" a sáb., às 21 h. CRS 300 Duroção: 1 h30
FULANINHA E DONA COISA — De Noemi
Marinho. Direção de Marco Nanini. Com Aracy
B.-ilabaninn, Louise Cardoso o Paulo César Gron-
do. Teatio Tereza Rachel, Rua Siquuirn Campos,
143/sl. (236-1113) De 5" a sáb.. às 21 h e dom.,
às 19h. CRS 600 (5" e 6"), CRS 800 (sáb.) o CRS
700 (dom.). Jovens ató 18 anos têm desconto de
20% és 6"s. Ingressos a domicilio pelo lei. 22t-
05?5. Duração: 1h30.
QUERIDO MUNDO — De Miguel Falabella o
Maria Carmem Barbosa. Direção do Miguel Fala
belln Com Joana Fomm eOiavío Auqusto. Teatro
Vannuccl, Rua Marques de Sào Vicento, 52/3"
(274- 7246). 5" o 6-, às 21 h: sáb., às 20h o 22h o
dom., às 19h30. CRS 800 (5» u 6') o CRS 900
(sáb. o dom.). Ingressos a domicilia pelo tal.
2210515 Duroção: 1h40.
O CORTIÇO/2" PARTE (A HISTORIA DA RE-
PUBLICA) — De Aluisio Azevedo. Direção o
adaptação de Sérgio Britto. Com Nildo Parente,
Enio Santos e outros. Teatro Dellim, Rua Humai-
tá, 275 (286-1497). 5- e sáb., às 21 h, CRS 500
Duração: 2h. Quem assistir aos dois espetáculos
na mesma semana teta um desconto de 25% na
compra dos dois ingressos.
LAÇOS DE SOLIDÃO — De Brion Gear. Direção
de David Miguel. Com Elio Ponteado o Emilia
Franco. Espaço III do Teatro Villa-Lobos, Av.
Princesa Isabel. 440 (275-6695). De 5" o sáb. ás
21 h e dom., ás 20h. CRS 250. Alé 3 de outubro.
MIMI, UMA ADORÁVEL DOIDIVANAS - De
Camilo Attila. Direção de Odávlas Petti. Com
Elizabeth Savalla, Renata Fronzi e outros. Teatro
Clara Nunes, Rua Marquês de Sào Vicente, 52/3"
(274-9696). De 4a a sáb., às 21h; dom., às 19b.
CRS 600 (4'1 o 6") o CRS 700 (sáb.. dom. feriado o
véspera de feriado). Menores de 22 anos tom
desconto de 50%. Ingressos a domicilio pelo tel.
221 -05/5. Duração: 1h30.
MULHERES DE HOLLANDA - Musical basea-
do nas músicas de Chico Buarque de Holanda.
Roteiro e direção de Pedro Paulo Cava. Com
grupo mineiro formado por 14 mulheres, bailon-
nas e cantoras. Teatio da Barra, Av. Sernambeti-
ba, 3.800 (439-4088). De 5» a sáb.. às 21 h e
dom., às 20h. CRS 500 (5" e 6") e CRS 600 (sáb.
edom). Duração: 2h45. Estacionamento próprio.
Até 3 do outubro.
A PRIMEIRA A GENTE NUNCA ESQUECE -
De Marco Tozzato. Direção do Clóvis Gierkens.
Com André Rangel. Teatro do Sesc de Engenho
de Dentro, Av Amaro Cavalcanti, 1 661 (247-
1391). 5's, ás 20h30. CRS 250. Ultimo dia.
CHARITY. MEU AMOR — Tradução do Flávio
Marinho. Direção de Gono Footo e André Valli.
Com Márcia Albuquerque, Sidney Marjíil e ou-
tros. Teatro Ginástico. Rua Graça Aranha. 187
(220-8394). De 4" a 6-, ás 19h; sáb., ás 21 h e
dom., às 20h. CRS 650 (4"); CRS 800 (5" e 6").
CRS 1.000 (sáb ) e CRS 800 (dom ). Ingressos a
domicilio pelo tel. 221-0515. Duração: 2h.
AMANHÃ É DIA DE PECAR - De Mário Lago o
José Wandeley. Direção de Cyrano Rosalém.
Com Andréa Ferrer, Carlos Sérgio e outros. Teatro
Galeria. Rua Senador Vergueiro, 93 (225-8846).
5-'. às 19h: 6" e sáb., ás 22h30 e dom., às 21 h.
CRS 300 (5"). CRS 350 (6") e CRS 400 (sáb e
dom.). Âs 5''s, desconto de 50% para classe e
estudantes com carteira da UNE. Ingressos a do-
miciliopclo tel. 221-0515. Duração: 1h30.
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Philippo Djian. Adaptação e diroçào de Fianncis
Maver. Com Moniqun Curi, Fornando Wellmglone outros. Teatro Posto 6. Rua Francisco Sá, 51
(287-7496). Do 5- a sáb.. às 21h30: dom. às20h. CRS 300 (5a o 6") e CRS 350 (sáb. e dom.).Ingressos a domicilio pelo tel. 221-0515. Duro-
ção: 1 h20. Até 3 do outubro.
ALEM DA VIDA — Direção do Auhusio COsoiVunucci. Com Fülipe Carona, Rdiuio hiato e
oulros. Teatro Galeria, Ruo Sonndor Verguoiio, 93
(225-8846). Do 5» a sáb.. às 21h; dom., ás 19h.
CRS 350 (5») e CRS 400 (6' a dom). Duração:1h10.
BANANA SPLIT — Roteiro do Sandro Cardoso.
Direção de Desinar e Paula Horta. Com Vitor
Hugo, Carolina Dieckman o outros. Teatro Va-
nucei, Ruo Marquês dB São Vicente. 52/3J (274-7246). 6J. às 17h o 6". às 18h. CRS 350. Duração:
1h15
ENTRE AMIGAS r- De Maria Duda. Direção do
Cecil Thiré. Com Regina Reslolli, Helena Ranaldi
e outras. Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos,
143 (235-5348). De 4» a sáb., às 21 h e dom., às
19h. CRS 600 (4«), CRS 700 (5- e dom.) e CRS
800 (6'esáb.). Duração. 1h30.
VIAGEM A FORLI — Texto e direção de Mauro
Rasi. Com Nathalia Timbeig, Daniel Dantas, An-
tónio Potrin. Teatio Copacabana, Av.N.Sra. Co-
pacabana, 313. Resorvas pelo tol. 257-0881. 5J.
vesperol às 17h; de 4-> a 6», ás 21 h: sáb.. ás 21 h e
dom., às 19h. Temporada popular CRS 300. Du-
ração: 2h. Até 17 de outubro.
COMO ENCHER UM BIQUÍNI SELVAGEM -
Texto e direção de Miguel Falabella. Com Cláudio
Gimenez. Teatro Casa Grande, Av. Aliánio de
Melo Franco, 290 (239-4046). 5J. às 21 h30: 6- e
sáb.. às 22h e dom., ás 21 h. CRS 800 (5"). CRS
1.000 (6- e dom.) e CRS 1.200 (sáb., feriado e
véspera de feriado). Ingressos a domicilio pelo tel.
221-0515. O espetáculo começa rigorosamente
no horário e não será permitida a entrada após o
seu inicio. Duração: 1h30.
TRAIR E COCAR É SÓ COMEÇAR - Do Mar-
cos Caruso. Direção de Atílio Riccó. Com Renata
Laviola, Roberto Frota e outros. Teatro Barras-
liopping, Av. das Américas. 4.666 (325-5844) 5*
e 6", às 21 h: sáb., ás 20h e 22h30. dom., às 20h.
CRS 500 (5"). CRS 600 (6-) e CRS 700 (sáb. e
dom.).
QUANDO AS MAQUINAS PARAM — De Pli-
nio Marcos. Direção de Guilherme Corrêa. Com
Simone Carvalho e Hamilton Ricardo Teatro
Princesa Isabel. Av. Princesa Isabel. 186 (275-3346). De 2" a 4", ás 21 h e 5», às 17h30. Chá
cortesia às 5's. CRS 300.
BEIJO DE HUMOR (TEATRO A DOMICILIO)— Texto e direção de Irene Ravache. Com Raul
Orolino Telefone para contato: 286-8990. Dura-
ção: 1h.
Três histórias que acontecem num consultório de
psicanálise, onde o analista é a platéia.
w RADIO¦ OPUS 90 FM 90.3MHz
20 horas - Reprodução digital (CDs o DATs):
Serenata (sobro o Banquete, de Platão) para vin-
Uno. orquestra de cordas, harpa fí (Mjrwsfin riti
Leonaid bernstein (Kremer, Fil Israel. Boinstsin ¦
AAD - 29:11): No reino da natureza ¦ Abertura,
op. 91, de Dvoiak (Concertgebouw, Dorali
Grav. 1986 ¦ DDD - 14:46): Sonata em Ré bemol
maior, do Padro Antônio Soler (Puyona - ADD •
4:12): Concerto a due cori n" 1. em Si twniol
maior, de Haendel (ASMF. Marriner - AAD •
15:20): Airs de Danse. da Ópera Moisés, de Ros-
sini (ON Monte Cario, Almeida - AAD - 21:35):
Sonata n" 30, em Ml maior, op, 109, do Beetho-
von (Arrou - Grav. 1985 • DDD • 23:21); Sintonia
n" 35 ¦ Haflner. em Ré maior, K 385, do Mozait
(OR Bávara, Kubelik - DDD - 22:05): Trio n» 2,
em Fá maior, para piano, violino e violoncelo, op.
80. de Schumonn (Boaux Arts - AAD - 26:57),
Quinteto para cordas, em Dó maior. D. 056. de
Schubert (Qtto Alban Borg, Schill ¦ DDD •
47:12); Sonata em memória de Arthur Honegger,
para clarinete e piano, do Francis Poulenc
(Grund, Popov - DDD • 14:46).
WLY ;* DRIVE + CANCUNINCLUI: __.
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Período: 08 a M/outubroInclui: música ao vivo, fostivalde sorvetes e queijos e vinhos.
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OU COM SEU CARTÃO DE CRÉDITO (021) 252-9763 • 242-5212
(Credicard, Diners ou Visa) 242-5722» 252-9800
iíçVIDEOCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
Filme Etnográfico. As 12h30: Clássicos V: Brasi-
lianas. As 14h: Descobrindo a Amazônia: No pais
das Amazonas. As 16h: Festas populares: Eli, boi
— O bumba meu boi do Maranhão: Maracatu
leão coroado e outros. As 18h30: Rituais cuba-
nos: Ache moyuba orisha e Biografia de um car-
naval. As 20h: Carnaval Ho|e, no CCBB. Ruo 1"
de Março, 66. Entrada franca com distribuição de
senhas 30 minutos antes da sessão.
CASA FRANÇA-BRASIL- As 12h30: Sério 90
anos de cinema brasileiro — Parte 5. Às 18h30: O
vampiro dc Dusseldorl, de Fritz Lang. (logendas
em português). Hoje, no Casa França-BrasilISala
Henri Langlois. Rua Visconde de Itaborai. 78
(253-5366).CASA FRANÇA-BRASIL-As 17h: Video sobre
o movimento da ação e da cidadania contra a
miséria e pela vida. Hoje, na Casa França-Brasill
Sala Henri Langlois, Rua Visconde de Itaborai, 78
(253-5366). Entrada franca. Até 3 de outubro.
SEMANA DA ÚPERA - As 18h30: Norma, de
Bellini. Hoje, no Auditório Murilo Miranda!IBAC.
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^rjwte
HOJE22 H
OPUS 5O Quinteto une artistas de origens tão dite-rentes como músicos da Orquestra SinfônicaBrasileira e o diretor de bateria da Impérioda Tijuca. Fazem um som extremamentenovo e criativo, misturando jazz, bossa nova,música erudita e MPB.
/> c\ /is
(fiwÍOMM¦BBBBBBHHHBHHOBBw' /nOPPinocriAenc c cultuda ¦¦
SUA SEXTA CHEIA DE MÚSICA
BETH CARVALHO
ÁGUA DE MORINGASEXTA-FEIRA - 01/10 - 19:30
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Tradução FLÁVIO MARINHO
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ryúiútv )nt'fiquei uitiuc*. Mhl dia* dc iinuto 1lu.ya.idL
yÇ Onix, jeans -JL-A emoção esta no ar Êt^Ê ^
"^
canecão
WÊÊtti jfftef
.¦S&BsSSMeSS&fi*- 3MMM&
I- TUF: <3DrK072i3 *".:r,v.'~ rm
fafáem seu novo show.
Do íiindo do meu coração.
Direção GeraL Fafa de Belém
Produção: Ana Sabugosa
muno cuLrvm/u.
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TeatroXWunicipal
30 de Setembro, 01 e 02 de Outubro às 21H / 03 de Outubro às 17H.
TODA A RENDA DA BILHETERIA SERÁ REVERTIDA PARA A AÇÃO DA CIDADANIA CONTRA A MISÉRIA E PELA «IDA.
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6 o quinta-feira, 30/9/93 B/ROTEIRO JORNAL DO BRASIL
Sr
I
n Altorncõos do última hora na programação publicada nesta
sóçoo soer do rosponaabllldado dos organizadores dos ovontos.
SHOWPROJETO EMOÇÃO AO VIVO/ADRIANA
CALCANHOTO — 6", os 12h30. Teatro Joio
Theotónio, Run da Assomblôia, 10/subsolo (531 •
2000 r. 236). CrS 250.
JOÃO NOGUEIRA/CINCO PASSO — Do 5" a
sab„ as 23h. People, Av. Bartolomou Mitro, 370
(294-0547). Couvert a CRS 500 (5») o CRS 700
(6", síib. b véspera de feriado). Consumação a
CRS 400. Até 9 de outubro.
JORGE ARAGAO APRESENTA DHEMA - De
2" a 6J, ás 18h30. Teatro João Caetano, Praça
Tirarlentos, s/n» (221 -0305). CRS 250. Até 8 da
outubro.
ELOMAR ETRIO KALEIDOSCÔPIO/GALOPE
ESTRADEIRO — 5", os 19h30. Sala Cecília
Mcitelcs. Largo da Lapo, 47 (232-9714). CRS
1.000 (platéia) o CRS 800 (balcão).
MONIQUE ARAGAO E BANDA - 5». às 19h.
Auditório do BNDES. Av. Chile, 100 (277-7781).
Entrada (rança. Os ingressos, com lugares matca-
dos, serão distribuídos a partir de 18H30.
FASHION MUSIC/OPUS 5 — 5», as 22h. Palco
Central do Fashion Music, 1o piso. Estrada da
Gavou. 899 (322-0300). Entrada tranca.
tVO MEIRELLES/O REI DA COCADA PRETA
—Do 4'' a sáb., ás 23h. Jazzmania, Av. Rainha
Elizabeth. 769 (227-2447). Couvert a CRS 500 e
consumação a CRS 250. Até 2 de outubro.
RAPHAEL RABELLO — 4° o 5». ás 22h30: 6» o
sáb.. ás 23h. Mistura Pino, Av. Borges de Medei-
ros, 3 207 (266-5844). Couvert a CRS 500 (4» o
5») o CRS 600 (6-1 o sáb.). Consumação o CRS
300. Até 2 de outubro.
• NONATO LUIZ & A MAGIA DO VIOLÃO — De'
5J a sáb., ás 23h. Tocando o Amor. com Neide
Gama. 6's, ás 20h30. Couvert a CRS 200,00.
Vinícius, Av. Vinícius de Moraes. 39 (267-5757).
Couvert a CRS 450 (5«) e CRS 600 (6» e sáb).
Até 2 de outubro.
LÕ BORGES — De 4» o sáb., ás 18h30. Gire-
Conceito Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33
(532-4192). CRS 500 (4" e 5") o CRS 550. (6- e
sáb). Ingressos a domicilio pelos tels. 221 -0515.
A casa ahie ás I7h30 com serviço de bar c música
ambiente. Até 2 de outubro.
MARIA RITA/MAPA DAS NUVENS — De 5» a
sáb, às 23h. Gula Bar. Av. Dellim Moreira. 630.
Reservas pelo tel. 259-5212. Couvert a CRS 400
(5») e CRS 500 (6-1 e sáb.). Consumação a CRS
250 (5a) e CRS 350 (6'' e sáb.). Até 2 de outu-
bm
AMELINHA/COISA BONITA — 5», às 22H30;
6«u sáb., às 23h o dom., às 22h. Cos» Branca. Av.
Mem de Sá, 17 (252-4428). CRS 350 (5" e dom.)
e CRS 400 (6" e sáb.). Até 3 de outubro.
LUPICINIO RODRIGUES REVISITADO — De
4" a sáb., às 23h. Au Bar. Av. Epitácio Pessoa,
864 (2591041). Couvert a CRS 500 (4a e 5") e
CRS 600 (6>' e sáb.). Até 2 de outubro.
IVON CURI/A FRANÇA E 15 SAUDADES —
Do 5'' a sáb.. às 23h e dom., às 22h. Rio Jazz
Club. Rua Gustavo Sampaio, s/n" (541 -9046).
Couvert a CRS 600 (5" e dom.) e CRS 700 (6" o
sáb.). Consumação a CrS 300. Até 3 de outubro.
HAPPY-HOUR DO NORTESHOPPING - Das
17h às 19h. Jorge Bodart. 5»s. Praça da Aliinen-
tação. 1" piso. Av. Suburbana. 5474 (593-9896).
Entrada franca.
HAPPY HOUR NO BARRASHOPPING — Com
Edgar Pimentel. De dom. a 5a, das 19h às 21 h.
Pinça da Alimentação BarraPort, Nível Lagoa. Av.
das Américas. 4.666 (431 -2161). Entrada (rança.
ORQUESTRA DE CORDAS BRASILEIRAS &
CARLOS MALTA — 5°s, às 21h. Espaço Cultu-
ral Sérgio Porto. Rua Humaitá. 163 (163 (266-
0896) CRS 400. Ultimo dia.
ORQUESTRA IN CONCERT - 5«s, a partir de
21 h. Clube Sitio e Libanês. Rua Marques de
Olinda, 38 (551 -9942). CRS 200. Ultimo dia.
MUSICA NA PRAÇA/LENIZE PAULO — 5a. ás
19h Ilha Plaza Shopping, Praça da Alimentação.
Av. Maestro Paulo e Silva. 400. Entrada franca.
INTERFACE CULTURAL/MYMBA KUERA —
5a. às 18h30. Centro Cultural Castelo Branco, Av.
Santa Cruz. 1.631 (331-1207). Entrada (ranço.
JOÃO DALTRO 8i LÜCIA FRANCO — 5a, ás
21b Teatro da UPF, Rua Miguel de Frias, 9
(717-8080). Entrada tranca.
METAMORFHOSE AMBULANTE — Covcr de
Raul Seixas. 5a. às 20b30. Teatro Sesc de Metiti.
Av. Automóvel Clube. 66 (756-0821). CRS 350 e
CRS 175 (comerciado).
4.666 Rosorvas polo tol..326-6844. CRS 600. Até
29 de outubro.
TOM CAVALCANTE/É CANA E BRAVA — De
5a a sáb,, às 21h30; dom., ás 20h30. Teatro da
Lagoa, Av. Borgos de Medeiros, 1.426 (274-
7999). CRS 600 (6' e dom) o CRS 700 (6a e
sáb.). estacionamento próprio.
Sta* exposição; i
52 (274-3832). Do 2a o 6a, dos 10h às 21h30.
Sáb., das 10h às 17h. Ató 8 da outubro, fnaugu-
ração. hoje. às 2lh.
.. ANNABELLE ROSETTE — Pinturas. Posto liai-
¦ BARPOCKET BLUES — Flâvio Guimarães o Otávio
Rocha. 5", ás 22h. Café Laranjeiras, Rua das
Laranjeiras, 402. Reservas polo tel. 205-0994.
Couiwf a CRS 300 o consumação o CRS 200.
EDUARDO RANGEL— De 5° a sáb.. às 22h30.
Diariamente, a partir do 24h, Rubinho (piano) e
Neide (voz). Le Streghe. Ruo Prudente de Mo-
taes, 129 (287-1369). Converta CRS BOOecon-
sumaçôo a CRS 300. Até 2 do outubro.
FEITIÇO NAO MATA, UM ESPETÁCULO DE
ERNESTO NAZARETH — Direção de Thals
Portinho. Com Thereza Briggs, Jorge Guirrera e o
pianista Michael Stone. 5"s e 6as, ás 21 h. Lugar
Comum, Rua Atara Ramos, 408 (541-4344).
Couvert e consumação a CRS 230. Até 28 de
outubro.
RAUL MASCARENHAS - 5"s e 6as, ás 19h.
Guilliermina Rio Sul. Rua Lauro Müller, 116/
1.101 (275-1148). Sem couvett.
PRAVDA — Rock. De 5" a sáb., às 22h30. Torre
de Babel, Rua Visconde de Pirajá, 128 (287-
4532). Couvert a CRS 350 e consumação a CRS
200. Até 2 de outubro.
BAR ONE TWENTY ON E — De 5a a sáb., a partir
de 21 h, com Aloyr Mendes, Vittor Santos e Hélcio
Brenha. 3a e 4a, happy hour, a partir de 19h.
Shetaton Rio Hotel, Av. Niemeyer, 121 (274-
1122 r.1233). Consumação o CRS 390 (3a e 4a) e
CRS490 (5a a sáb).
NADIA MARON CANTA: CHICO BUARQUE
EM VIDA — 5a, às 21 h. La Cave de Paris, Rua do
Oriente, 437 (252-5534). Couvert a CRS 180.
Ultimo dia.
RETRATOS E AUTO-RETRATOS NA COLE-
ÇAO GILBERTO CHATEAUBRIAND - Expo-
sição reúne cerco de 150 obras do artista. Museu
de Atte Moderna, Av. Infante D. Henrique, 85
(210-2188). De 3" a dom., das 12h ás 18h.
Exposição permanente. Inauguração, hoje.
RETRATOS/JOHNNV SALLES — Fotografias.
Museu de Arte Moderna, Av. Infante D. Henrique,
85 (210-2188). Do 3» o dom., dos 12h às 18h.
Ató 14 do outubro, inauguração, nojo.
UM CARICATURISTA BRASILEIRO/LUIZ SA— Caricaturas, charges, ilustrações, cartazes e
pinturas. Museu Nacional de Belas Artes/Sala
Lúcio Costa, Av. Rio Branco, 199 (240-0068).De 3a a 6a, das 10h às 18h. Sáb. e dom., das 14h
às 18h. Até 31 de outubro. Inaugutação, hoje. às
18h.
HORIZONTES/CECÍLIA SALDANHA DA GA-
MA — Pinturas. Gflfens Contorno/Shopping
Center da Gávea, Rua Marquês de São Vicente,
pava-BR — Patque da Catacumba. De 2a a sáb,,
dos 10h às 22h. Dom., das 10h às 20h. Até 15 de
outubro. Inagutação, hoje, às 21 It.
HELOÍSA ESTELLITA — Pinturas. Espaço Cultu-
ral Luxor hotel tegente, Av. Atlântica, 3716. Dia-
riamonto, das 9h às 21 h. Até 17 do outubro.
Inauguração, hoje, às I9h.
VICTOR ARRUDA — Pinturas. Museu de Arte
Moderna, Av. Infante D. Henrique, 85 (210-2188). De 3a a dom., das 12h ás 18h. Ultimo dia.
LYDIA SEMERENE — Pinturas. Galeria Macu-
naima. Rua México, 101. De 2a a 6a, das 10h ás
19b. Ultimo dia.
SERPA COUTINHO — Pintura e técnica mista.
Livraria Dazibao, Rua Voluntários da Pátria, 367.
De 2a a 6a. das 9h às 19h. Sáb., das 9h ás 13h.
FESTIVAL CULTURAL DO JAPÃO — Painéis
enfocando a sociedade japonesa. Biblioteca Esta-
dual. Av. Pres. Vargas, 1261 (224-6184). De 2a a
6a, dos 9h30 às 19h30. Ultimo dia.
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22h. Piccadilly, Av. Gal. San Martin, 1.241 (259-7605). Couvett e consumação a CRS 200. Último
dia.
DAVID PINHEIRO/SAMBARILOVE E AS
MULHERES — De 5a a sáb.. às 21 h30 e dom.,
às 19h30. Teatto Cândido Mendes. Rua Joana
Angélica. 63 (267-7295). CRS 400 (5a, 6a e
dom.) e CRS 500 (sáb). Promoção: soitoio de 20
jnntares no restaurante Rialto.
AGILDO RIBEIRO/PINTANDO AS 7 — Texto
de Agildo Ribeiro o Gugu Olimecha. 5''s o 6-'s, as
19h. Teatro Barrashoping, Av. das Américas,
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MUSEU VI LLA-l.OliOS
GRUPO CORPO/NAZARETH E 21 — Coreo-
grafias de Rodrigo Pederneiras. De 5a a sáb., às
21 h; dom., às 17h. Teatro Municipal, Praça Maré-
chal Florino, s/n» (297-4411 r.121). CRS 5.400
(frisas e camarotes); CRS 900 (platéia e b. nobre);
CRS 600 (b. simples) e CRS 300 (galeria). Até 3
de outubro.CAPITAL DA LIBIDO — Apresentação da Cia. de
Dança Fim de Século. Direção de Renato Vieira o
roteiro de Bia Radunsky. 5a, às 19h; 6a e sáb., às
21 h30 o dom., às 20h. Centro Cultural da CEP/
Teatro Nelson Rodrigues, Av. Chile, 230 (262-
0942). CRS 500. Estudantes pagam meia com
apresentação da carteira. Estacionamento grátis.Até 10 de outubro.
OLHAR CONTEMPORÂNEO DA DANÇA -
Apresentação das coreografias Arrotos e desejos
e Plus: intercessões barrocas em andamento lati-
no. Com a cia. mineira Dudude Herrmann. E Lia
Rodrigues, do Rio de Janeiro, com a coreografia
Ma. De 4a a sáb., às 21 h e dom., às 20h. TeatroCacilda Beckei. Rua do Catote, 338 (265-9933).CRS 350. Até 3 de outubro.
PRESENÇAS — Com a Cia. Vacilou Dançou.
Direção de Carlota Portella. De 5a o sáb., ás
21h30 o dom., às 20h. Teatro Ziembinski, Rua
Urbano Duarte, 30 (228-3071). CRS 500. Até 10
de outubro.
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Arquitetura e Urbanismo do MEC ~*.
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Ambiente Urbano da Universidade Popular da Baixada
Arq. Cristiane Rose de Siqueira Duarte
Dr. Professora da UFRJ e Coordenadora do Grupo de
Habitação da UFRJ
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Secretário Municipal e Urbanismo <^jfí
Presidente do IPLANRIO ^r<\j\
Professor da FAU/UFRJ
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Júlio Moretzsohn, Bia Paus Leme, Harold Emert.
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8h30 O Ê do miinhft. Inlor-mativo
9h30 o Glub glub. Deso-ntios Internacionais
10h o Conta conto, Infantilcom Bia Bedron
10h30 o Pedro e suo caixade brinquedos
11h o Professor olfobeti-zodor
11h30 O Alies gute
12h O Rodo Brasil — tor-de
12h30 o Rio noticias
12N4B O Naçfiss Unidas. In-formotivodnONU
13h O Vostibulando
11h O In italiano
16h
18M30 O Seis e meia. Infor-mativo nacional
19h O Um salto paro o fu-turo/clôncíos na-turals
20h O Minosséries inter-nacionais. Hoje; V/a-jando polo Japão
20h20 o Jornal visual. Dirigi-do a deliciontes audi-tivos
20h25 O Jornal do Congres-so
211.30 O Rede Brasil — n
23h30 O A arte do ler. deba-tes e lançamentos.Ho|e: A esctilota Cos-tina Lacerda
0h30 O Video noticias. In-lormativo em video-teWo
6h O Encerramento
16h o
17h o
18H30 O
19H30 O
20h O
20h3O O
21h30 O
22H30 o
23H30 o
23h« o
OhZO O
Heleno. Novola. Re-pfiaeClube da criança.Inlantll
Corpo santo. Novo-Ia. Roprl6o
Gente fomos». Jor-nallstico
Gente de expres-aüo. Entrevistas comBruna Lombardi. Ho-|e: T/m Waits
Momento econÔ-mico. Informativoeconômico
Jornal da Manche-te - 2» edição. Noti-ciãrio
Bate boca. Debate
SBT
BandeirantesTel. (021) 542-2132
5h30 O Igreja da graça. Ro-tigioso
7li O Realidade rural. No-liciário sobro o cam*
7h30 O Flippor. Seriado
8h O Dio o dia
10h30 o Cozinha _ mora
10h56o
11h O
GloboTel. (021) 529-2857
6h30 O Telecurso2°grau
7h o Bom dia Brasil
7h30 O Bom dio Rio
8h o TV Colosso. Inlantil
12M30 ü Globo esporto
12h40 O RJ TV
13h o Jornal hoje
13h30 O Vato a pena ver denovo. Reprise da no-vela Barriga do alu-
guel
16MO O Sossflo ovontura.Hoje: Ravon — Temalguém maluco aqui
17h O Radical chie. Game
17h30 O Escolinho do pro-fessor Raimundo.Humorístico
18h ü Sonho meu. Novolade Marcilio Moraes
19h o Olho no olho. Nove-Ia de Antônio Calmon
19h45 o RJ TV
20h O Jornal nacional
20h30 o Horário político/PSC
21h30 O Ronascor. Novola doBenedito Ruy Barbo-
22li40 O Festival primavera.Filme: ConspiraçãoJequila
0h50 O Jornal do Globo
1h20 o Festival do suces-sos. Filme: MaryStuart, rainha da E&~côcia
MancheteTel. (021) 285-0033
7h
7h30 o Sessão animado
8h o Acredite se quiser
9h o Dudalogria. Inlantil
11 h o Cyborcop. Série
11h30 o Guilherme Toll. S0-
Vamos falar comOoua. Religioso
çilo dantrevistas
Acontece
Esporte total. Noti-ciârio esportivo
Esporte total Rio
Gente do Rio. En-(revistas o debato
Flippor. Seriado
12h O
12h30 o
13h15 o
13h45 o
14h« o15M5 O
16h45 o Segredos. Maxissè-
17h45 O Faixo nobre do es-
porte
18h45 O Agrojornal. Noticia-rio sobre ocampo
18h53 o Jornal do Rio. Noti-ciãrio
19h30 O Jornal Bandoiran-tes. Noticiário
20h30 O Horário político/PSC
21h30 O Foixa nobro do es-
porte. Ho/o. TaçaConmebol: Botafogo xPorlarol, ao vivo.
23h30 O Campeonato brasi-leiro de futebol:Palmeiras x Atlético
(VT compacto)
Oh o Jornal do noito. No-ticiârio
0h30 O Flash. Entrevistos
1h30 O Vamos fator comDeus. Religioso
Tel. (021) 580-0313
6h58 O Palovro Vlvu. Reli-
gloso
7h O Aqui Brasil Jorna-llsllco
7h30 O Agenda. Agenda cul-
9M5 o Bom dio & Cio. In-fantll com Eliana
10h15 O Show maravilha.Inlantil com Mata
17h aTVonimol
17h30 O Elke Variodades
18h o Rolotrando Veja e
19h O TJ Brasil. Noticiário
19H45 o Aqui agora. Jorna-listico
21h45 o Morielono. Novola
22b30 O Documento espe-ciai. Documentário
23h30 o JornoldoSBT—1»ediç3o. Noticiário
23h45 o Jó Sooros onzo emeia. Entrevistas
1h o JornnJ do SBT Noti-ciárío
1h20 o Perfil. Entrevistas
IhBO O VT Brasil
TV Rio
CNTTol. (021) 589-OS
12h O Manchete esporti-va — 1o tempo. Ne-ticiârio
12h30 o Ediç8o da tordo
13h O Gente famosa. Jor-
6h45 O Vinde a Cristo. Reli-
gioso
7h15 O TV Baixada. Noticia-rio sobre a BaixadaFluminense
7h30 O Espaço vinde. Reli-
gioso
8h30 O Igrojo da graça Re-
10h30 o
11h30 o
12h o
12h30 o
12h4»
13h O
14h O
17h o
Só Rio. Variedades
Sela de visitai. En-trevistas
CNT moio-dia. Noti-ciãrio
CNT esporte. Espor-tivo
rViapa da ação. Es-
portes de ação
Patrulha policialJornalismo
Mulheres. Varieda-des
Cidinha tivre. Dutra-
Tel. (021)502-4616
6h30 o O despertar da fò.Religioso
8h O Desenho show
8h30 O Diário dn mulher
10h30 o Mochino mun Se-
11h o Oii
11h30 oShariv
Dose-
13h o Chef Lancellotti.Culinariíi
13h15 o Cino avontura. Fil-
15h O Super Vick. Serio
15h30 O Kliptonita Ciips
16h30 o Carro comandoSòrie
17h30 O Jake 8. McCaboSério
19h45 o Questão do opi-niâo
19h50 o Record no jogada
20h o Palavra franca
20h30 o Horário político/PSC
21h30 ü Brasília ao vivo. No-ticiârio
22h15 o Supertoltt Filme
Oh O 25" horo. Debates
1h o Palavra de vida. Re-ligioso
MTV
18h16 O
19M5 O
19h30 O
20h30 O
211)30 O
21h45 o
22h30 o
Manuela. Novela
Era ume vez. Sério
Guadalupe. Novela
CNT Rio. Noticiário
CNT Jornal
Clodovil abre o jo-go. Entrevistas
Quinta máxima. Fil-
1h30 O Pontos do mundo.
Tel. (02!) 221-2651
10h O Clássicos MTVClips de sucesso
101)30 O Pó da letra Clipstraduzidos
10h40 o Rádio vitrola. Clipsquentes
13h o CEP MTV Clips pe-didos por carta
13h30 O Pix MTV
16h30 O Pé da lotra
18h40 O Gás total. Rock po-sado
18h O Disk MTV Paradsnacional do dia
191)15 O MTVnoar Jornallstico
19h30 O CEP MTV
20I) O Vidoo
20h30 O Horário político,PSC
21h30 o Vídeos
22h O Cine MTV
22h30 O Clássicos MTV
23h O MTVnoor.Jornalísmo
23h15 O Rockblocks. RocValternativo
1h oYolMTVraps
"I OS FILMES
1941 - UMA GUERRA
MUITO LOUCA
SBT—13hl5
Comédia (1941) de Steven Spiel-
berg. Com Dun Aykroyd, Ned Beiitly,
John Belushi, Treut Williams. Nancy
Allen, Christopher Lee. Produção
americana de 79. Cor (117 min). Du-
rante a Segunda Guerra, submarino
japonês aparece em Los Angeles, de-
sencadeando uma enorme contusão
em toda a cidade. Spielberg satiriza o
amerkan way oflife com piadas óti-
mas e situações hilariantes, inspiradas
nos pastelões do cinema mudo. E
satiriza a si próprio, como na cena em
que a banhista nua é seguida pelosubmarino ao ritmo da trilha sonora
de Tubarão, ick-k
A MESTIÇA DO MISSISSIPI
Rio—13hl5
Ação (Duelon the Mississipi) de
William Castle. Com Lex Burker,
Patrícia Medina, Warren Stevens.
Produção americana de 55. Cor (72
min). Plantador da Louisiana se une
a dona de cassino flutuante para
lutar contra bandidos que querem
dominar a região. *
REPOMAN,AONDAPUNKGlobo— 14h 15
Ficção (Repo man) de Alex Cox.
Com Emilio Esteve:, Harry Dean
Stanton, Vonelta McGee, Susan Bar-
nes. Produção americana de 84. Cor
(110 min). Jovem punk (Estevez) é
empregado para recuperar carros
que não foram pagos, e se depara
com um cientista louco que esconde
extraterrestres na mala de um Chevy
Malibu 64. Argumento interessante
que se perde da metade para o final
do filme, mas vale uma olhada. * *
LUA DE MEL COM PAPAI
Rio —22hl5
Comédia (How sweet it isj de
Jerry Paris. Com James Garner,
Debbie Reynolds, Maurice Ronet.
Produção americana de 66'. Cor (99
,¦.¦¦:.:-
K.ARLA CAVALCANTI
min). Família viaja à Europa bus-
cando revitalização mas só encontra
confusão. Comédia açucarada e ino-
cente que funciona. * *
CONSPIRAÇÃO TEQUILA
Globo -22h30
Policial (Tequila sunrise) de Ro-
bert Tome. Com Mel Cibson. Mi-
clielle Pfeijfer, Kurt Russel, Raul Ju-
lia. Produção americana de <%'. Cor
(116 min)- Dois sujeitos (Gibson e
Russel), que eram amigos na acade-
mia de polícia, agora se enfrentam
durante investigação sobre tráfico
de drogas em restaurantes finos, um
como detetive e o outro como o
chefão dos bandidos. Eles compe-
tem também pelo amor da bela dona
de um restaurante, envolvida na tra-
ma. O roteiro, do próprio Towne, é
confuso, mas o bom elenco consegue
prender a atenção. * *
A ENFERMEIRA NOTURNA
CNT-23h30Suspense (The night nurse) de
ígor Auzins. Com Daviiia Whiter-
house, Kay Taylor. Produção ameri-
cana. Cor (74 min). Mulher vai tra-
balhar como enfermeira para uma
ex-diva da ópera mundial. E começa
a perceber que algo de muito estra-
nho envolve a vida da cantora. *
MARY STUART, A RAINHA
DA ESCÓCIA
Globo-lh
Drama histórico (Mary, Queen of
Scots) de Charles Jarrott. Com Va-
nessa Redgrave, Glenda Jackson, Ti-
mothy Dalton. Produção inglesa de
71. Cor (128 min). A rainha católica
Mary Stuart (a bloody Mary) retor-
na á Escócia mas é recebida com
frieza pelo irmão e os nobres protes-tantes, fiéis à rainha inglesa Eliza-
beth I. Adaptação primorosa do
conflito entre as duas rainhas, co-
nhecido como Guerra das Rosas,
com excelentes atuações de Redgra-
ve c Jackson. * * *
I Cotações: • ruim * regular • • bom • * * ótimo * * • * excelente
.:¦>¦
•..: -.:¦:•
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j£â®&-v.;^-^--? V----'--:- '.ov„,-.
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JORNAL DO BRASIL
1 INTERVALO/
quinta-feira, 30/9/93 o 7"
RONALDO MIRANDA
Divulgação
Nelson no RioFinalmente o Rio de Janeiro vai
voltar a ouvir um recital de Nelson
Freire. Nosso grande artista — quesó tem se apresentado no Rio como
solista da OSB — volta a atuar
como recitalista no dia 25 de outu-
bro, no Teatro Municipal, às 21h,
executando a sonata Les adieux,
de Beethoven; o Prelúdio, coral e
fuga, de César Franck; a Introdu-
ção e rondo Op. 16, de Chopin; o
Pappillons, de Schumann; e três
obras de Liszt: os estudos Murmit-
rios na floresta e Dança dosgnomos,
e a Rapsódia húngara n"8. Os in-
gressos já estão à venda na bilhete-
ria do Municipal e a renda do reci-
tal irá para a Ação da Cidadã-
nia contra a Miséria e pela Vida.
• Mi» Hl: mm UW^ *•" 'SijÍjjsB fiflraii
Ii^^i^B^^H
Celibidache rege a Filarmônica na atual turne
Piano brasileiroProcurando fornecer um panorama da
produção nacional para o teclado, o Cen-
tro Cultural Banco do Brasil apresenta, a
partir da próxima terça-feira, a série O
piano brasileiro, que reunirá, em oito con-
certos, obras pianísticas brasileiras das
mais diversas épocas e correntes estéticas.
Inauguram a série a pianista Eudóxia de
Barros (às 12h30) e o pianista Cláudio de
Brito (às 18h30). A primeira executa pe-
ças de Nazareth, Osvaldo Lacerda e
Fructuoso Vianna. O segundo interpreta
Migliez, Nepomuceno, Francisco Braga e
Alexandre Levy.
i Canto no museuO Coral Voz & Cia., regido por Júlio
Moretzsohn, e o Grupo Pangéia, dirigido
por Cláudia Alvarenga, são o próximocartaz da série Sábados musicais do Mu-
seu Villa-Lobos. Ambos estarão, no pró-ximo sábado, às 18h, na sede do museu
(Rua Sorocaba, 200), interpretando um
repertório eclético. Hoje, às 17h30, no
Salão Leopoldo Miguez, o Voz & Cia.
participa do 10° Panorama da Música
Brasileira.
Divulgação
O Vox & Cia canta hoje e sábado
Aos 81 anos, o maestro
100 anos de tradição musical
Duo e quintetoD O Duo de-clarineta e piano forma-
do por Paulo Passos e Niels Hamel se
apresenta segunda-feira, às 19h30, no
Auditório Guiomar Novaes. O pro-
grama inclui obras de Debussy, Lutos-
lawski e Roberto Victorio.
D O excelente conjunto Opu5 se apre-
senta hoje, às 22h, no Fashion Mall. O
quinteto tem Cristina Braga (harpa),Ângelo DeirOrto (violino), Ricardo
Medeiros (contrabaixo), Igor Levy
(flauta) e Paulão (percussão).
Comemorando 100 anos de existência, a
Filarmônica de Munique está realizando,
sob a regência de seu maestro titular, Ser-
giu Celibidache, mais uma turnê sul-ameri-
cana, que incluirá Buenos Aires, São Paulo
e Rio de Janeiro.À orquestra se apresenta amanha e sa-
bado na capital argentina, e faz segunda-
feira à noite, no Teatro Municipal de São
Paulo, uma apresentação — dedicada a
Wagner — exclusivamente para convida-
dos do Banco Francês Brasileiro. Na terça-
feira, no mesmo local, o segundo concerto
da Filarmônica será aberto ao público,com um repertório que inclui a Abertura da
ópera Guilherme Tell, de Rossini: a Sinfo-
nia tf 92 (Oxford), de Haydn; e os Qua-dros de uma exposição, de Mussorgsky, na
célebre versão orquestral de Ravel. Essas :
mesmas obras constituirão o programa do :
concerto no Rio, dia 8 de outubro, às 21h, :
no Teatro Municipal, com o patrocínio do i
Banco Real. :
Fundada em 1893, pelo filólogo Franz \Kaim, com o nome de Orquestra Kaim, a
Filarmônica de Munique recebeu o nome
atual em 1920, quando passou a ser dirigi-
da por Siegmund von Hausegger. Desde
1979, a orquestra é comandada pelo céle-
bre regente romeno Sergiu Celibidache,
que, aos 81 anos, continua em plena ativi-
dade. A atual turnê sul-americana é coor-
denada pelo Mozarteum Brasileiro, insti-
tuição que trouxe pela primeira vez a
orquestra ao Brasil, em 1992.
Em pauta
D A Marcabru CDs, loja especializada
em clássicos e jazz, inaugura hoje filial no
Paço Imperial.
D A Warner está anunciando para o
início de outubro o lançamento da cole-
ção The ultimate opera, com Plácido Do-
mingo, José Carreras, Montserrat Cabal-
lée, Kiri Te Kanawa e outros.
D A Escola de Música da UFRJ apresen-
ta amanhã, às 18h30, o Duo Eliane Sa-lek/Fany Lowenkron, e domingo, às10h30. o organista Eduardo Biato.
D A Casa do Bairro (Rua Paulo Barreto
19) está abrindo inscrições para cursos de
apreciação musical, com a pianista Maria
Teresa Madeira, e musicalizaçào infantil,
com o violonista Luis Paulo Castro San-
tos.
O maestro Henrique Morelenbaum
está em Santiago. Vai reger a Sinfônica
Nacional do Chile em 12 concertos, du-
rante cinco semanas.
E a pianista Clara Svemer está em
Heidelberg. Vai gravar mais uma vez a
obra pianística de Glauco Velásquez.
D A OSB anuncia o cancelamento do
concerto de sábado da série Os pianistas,
por problemas de saúde do solista. José
Feshali.
I HORÓSCOPO
Aries • 21/3 a 20/4Consolidam-se, nesta
quinta-leira, indicações
fortes de positividade e
superação de problemas. Momentos significati-
vos em relação ao trato com pessoa próxima. O
amor ganhará dimensões novas e lhe trará boas
surpresas.
TOURO» 21/4 a 20/5
Dia tranqüilo e no qualas suas reações mar-
cam um caminho mais
positivo e de realização. Negócios bem encami-
nhados. No linal da tarde, podem acontecer fatos
que não estão programados. Deles há um bom
quadro de realização e alegria.
ítlJLGÊMEOS* 21/5 a 20/6
Indicações que falam
de vantagens na con-
dução da rotina de tra-
balho. Possibilidades novas em relação aos pa-
rentes e na solução de algumas pendências. Não
reaja com rigor excessivo diante de dificuldades
na vida Intima.
CÂNCER» 21/6 a 21/7
Quadro que valoriza ["
seus atos. Por isso, é
importante que você.
hoje, reaja de forma um pouco mais tolerante e
compreensiva diante de diferenças de opinião.
Aproximação benéfica de pessoa íntima. Busque
ouvir conselhos.
LEÃO • 22/7 a 22/8 ,Um dia de equilíbrio çBSZ""\. cí-de boas respostas para <
fc3> \ 5li WAii^suas dúvidas. Você vai \^>r. i*SS
sentir forte a ação de pessoas próximas, em
quadro que registra muita valorização e excelen-
te condicionamento para o amor. Sensibilidade
muito apurada.
VIRGEM* 23/8 a 22/9
Bem motivado, você |"vai agir de forma um
pouco mais equilibrada
em relação às pessoas próximas. Com isso, po-dern surgir oportunidades de solução de pendên-cias. O quadro é excelente em relação aos seus
próprios sentimentos.
LIBRA* 23/9 a22/10
Dia que marca a entra- |'da de Vênus em seu
signo. Com isso ficam
posicionados de forma muito forte os seus dons
de sensibilidade e inventividade. Caráter sonha-
dor que vai ter um papel muito importante em
relação aos sentimentos.
ESCORPIÃO • 23/10 a 21/11Sua quinta-feira mos- Ytra lucros e vantagenscrescentes em relação aos seus próprios interesses. No trabalho, obom entendimento com colegas é fator queocupa um espaço especial. Realização interiorcrescente.
SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12Dia em que as influên-cias astrológicas maisdeterminantes se farãona sua busca de sucesso para iniciativas novas.Estão muito bem posicionados os seus atos noencaminhamento de assuntos domésticos. Amorvalorizado.
CAPRICÓRNIO* 22/12 a20/1Regência que mostra
positividade resultantedo equilíbrio de todosos seus atos. Lucros e prestigio em relação afinanças e trabalho. No amor e em família crês-cem as opções e o bom entendimento. Fortesrazões de alegria.
AQUÁRIO • 21/1 a 19/2
Hoje, aquariano, con-solidam-se indicações
de forte vantagem para
ST\os seus negócios. Um apoio de pessoa relacio-
nada ao seu cotidiano vai fazê-lo mais confiante
para novos atos. Vida intima marcada por muitas
novidades.
PEIXES • 20/2 a 20/3
Quadro que mostra que \
seus atos ligados a in-
teresses materiais es-
tão protegidos por uma aura de acerto e vanta-
gens. Com isso, você deve buscar maior
otimismo para enfrentar pequenos problemas da
vida intima. Mostre seu otimismo.
¦ QUADRINHOSGARFIELD AS COBKAS VERÍSSIMO
7 PETESTO MANHÃS. ELAS S / PECPETO QUS AS MA- /hoRACoU LEVE ISSO E lCOMEÇAM UVO / > NHA5 7ERÍO PE COME- \AmOÇO.
I\ WA&A MEU /PEiM/llS.
^_/~^ "S C4P AO MEIO-PIA! r* >r->cr\\\^PEAKF/15T." /
(JAHOBAC^KírrÊPUM
t^JAun.TCWAVrmPeOM
JOSAtOP OV5SA tTWUTE tOS
^jeMfflJt£&e
tmJoü ct«3WÇA
çerêwAun...
O MENINO MALUaUINHO
rvffiMPf õüÊ o rãi ro)r'! u.vr raHEBM4N TCLlWOll UAM ] O PC/ME ICOrotvfo pc l/niíAi . -^~, joío! \—COrWOiBJlWEf) K-jr- -1
§m
O CONDOMÍNIO'sABE?TÊM0SVíZirJHA>
v^s ç=ty li Gfffi»0^ I SíSK \ZXX7 OOC7 mmm
O MAGO DE ID PARKER E HART PEANUTSCHARLES M.SCHULZ
NAO SERIA GOZAPO SE
VODl PESCO&Rl&SE QUE
ÔDA LUVA ESTA EM
CMA DA SUA CABEÇA?
VOD VOLTAR PARA CASA
E PROCURAR MAIS UM
POUCO. >SE MKO VOLTAR,
.COMECEM SEftA iVUlvl
ir^T^Ãsn fsf^si 1 7^1 1 Sois^«RoIraP^Í ESTA I
PARft2AMOô! »J^ «El... M_1MHA LUNJA^-^- t
LãZ x^^J -\r^-j rirn jK/ 'Ç1*
ite^:—Z\ *&~ ¦'¦_ i
„ranT™ui MAURÍCIO DE SOUSA
EDMORT L.F.VERiSSIMO E MIGUEL PAIVA CEBOLINHA ^~^K\
:.T.fFRANK E ERNEST THAVfcS EELINDA
S2£
J^k—^ /«tsjjgT' >^fz^~Lr%^^^i
/RAMC1NE DETESTA QüB BO
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9UE PAREI DETRABALHAR.
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CRUZADASCarlos da Silva
T5 ia 1» «»
DEAN YOUNG E STAN DRAKE
HORIZONTAIS — 1 — planta européia das labiadas,
oncontrável em lameiros o em bosques úmidos, à qual
se atribuem virtudes tamarcôuticas; 10 — ébno; it —
aquilo quo se crê condensar om si todas as virtudes e
qualidades da substância de quo é extraído; ser que
existe ou podo existir obietiva e subjetivamente; 12 —
espôcio de tambor alongado o aborto numa das oxtromi-
dados, tendo uma vara presa ao centro da pele, na parte
interna, pela qual é tocado o instrumento; 13 — as seis
divisões de tribo ateniense antina; grande vaso do barro
qua so usava à mesa para a mistura do vinhos (pi); 15 —
móvel de sala do jantar, relativamente longo, da altura
da mesa do refeições, o cujo tampo sorvo para receber
os pratos ou travossas corn comida durante o almoço ou
jantar (pi.); 19 — designação comum a orvas da lamiha
das nintoácoas. lixadas no lundo do águas rasas, com
tolhas natantos e llores azuis, que ocorrem om todo o
Brasil; 20 — parto Irontal atilada de um proiotil, loguolo.
ou veiculo espacial e geralmente carregando carga útil;
21 — classe do composto orgânico cuia molécula 6
constituída por dois radicais hidrocorbômcos ligados a
um mosmo átomo do oxigflnio; 22 — partos coriácoas o
nervosas que so encontram nas carnes comestíveis;
pelanca; 23 — pessoa a quem so tributa ruspeito ou aloto
excessiva; 24 — meia pipa; 25 — dementes, loucas,
tresloucadas; 27 — por si; 28 — o primogênito do leman-
jâ. protetor da Hora. orixá prosonte nos candomblés de
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro;
2g _ a primeira marca do fandango, em que homens e
mulheres se alternam na roda. embora só os homens
sapateiem, e, nos intervalos, as palmas substituem o
sapateado. sendo o passo principal o oilo, que os ho-
mens descrevem lendo por centro dos dois círculos as
damas; 30 — dramas inteiramente cantados, com acom-
panhamentos de orquestra, ou intercalados com diàlo-
gos falados, ou com recitativos acompanhados por um
instrumento do teclado.
VERTICAIS — I — planta lorrageira, das gramineas. de
folhas lineares, com inllorescéncias em paniculas; 2 —
coisa vistosa, frivola ou insignificante; 3 — lugar sagra-
do ondo os deuses eram adorados (assim designado
pólos nórdicos); 4 — fascinamos, encantadores, admira-
veis; 5 — roles, ordinária; 6 — diz-se do animal bovino
gordo, bom para o corto; 7 - a metade do navio do lado
da popa; 8 excessivamente Iria; congelada; 9 — umdado
do sistema duodocimol; 14 — tristeza característica de
quem se acha só ou abandonado; 16 — elemento de
composição química quo designa o radical C5H11; 17 —
furtar, ratonear; 18 — que contém soros; 23 — lorma
arcaica da segunda pessoa do plural do presente do
indicativo do verbo ir; 26 — elemento do composição
grego quo significa certas correntes do pensamento,
certas doutrinas, cortas toorias, ligando-as a uma osco-
Ia. uma corrente do pensamento, uma doutrina, uma
toona anterior quo olos do certa lorma continuam; 27 —
movimento olensivo-dofensivo na capoeira. Colabora-
ção do Professor PEDRO DEMO — Brasilin
1IRA-TEIMAS
E uma publicação destinada aos veteranos, editada
sob o patrocínio do conlradc BORGONHE (Darcy Vigiei),
um dos mais lerrenhos cultores e divulgadores do Clia-
radismo. Peça um exemplar telefonando para (021) 437-
8526. Se prelerir escreva para a Estrada do Rio Morto.
617 _ vargem Grande — Rio de Janeiro (RJ) — CEP
22783.210.
CHARADAS ADICIONADAS (adiçào de palavras)
1. A VONTADE VIGOROSA podo pesar na SENSATEZ da
escolha. 1-2
YCARIBU — CEC — TIJUCA
2. Em seu INTIMO, não queria mudar de RESIDÊNCIA
para não SACRIFICAR a família 2-1
PAR DE PARES — Jacarepaguá
Uma MULTIDÃO de mulheres tem a MANIA de fumar,
achando quo isso é PROGRESSO 1-1
ALTER EOO — DESENFADOS — Jacaropaguá
Quem estuda a matéria INTEIRA com entusiasmo e
DISPOSIÇÃO. MERECE GRAU DE APROVAÇÃO EM EXA-
MES. COMPREENDIDO ENTRE AS NOTAS 6 e 9 (NUMA
ESCALA DE 0 A 10). 2-2
ARGOS — CEC — Brasilia
5. O VULTO que eu vi NESTE INSTANTE era du um
MACACO. 2-1
VICENTE — Observatório do Perau - MO
SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR
HORIZONTAIS — tlmpanllho; ed; Mono; maça; utelo;
plataresco; oltlbo; st; rarb; mu; Ia; aa; aleos; lalno;
Ulm; amadelrado; santales.
VERTICAIS — temporizar; Idalla; platlbanda; ai; neu-
romã; Inte; loess; osso; catralas; Ictlolde; eb; ultra;
asmos; elaf; om; oan; It.
LOGOGRIFO de CHICO SILVA 1 desmantemento. CHA-
RADA ENIGMOGRAMA- 2 ongravosce; grave; CHARA-
DAS AFERETICAS' 3 relato/lato; 4 importe/porte; 5 ca-
neta/neta; 6. devagar/vagar; 7. daninho/ninho.
Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 Ap.
4, — Botafogo - CEP 22.270.070
JORNAL DO BRASIL
' 8 o quinta-feira, 30/9/938 o quinta-feira, 30/9/93 _^ *
¦ Continuação da capa "\ I
No fim, tudo acabou em rock' , . i . . ......a DE^MI mm a nreferência do DÚblico e dos críticos. Richard distribuiu
Apesar de boa parte do público ter considerado os shows de Chuck
Berry e Little Richard apenas razoáveis, a noite que encerrou o Free
Jazz Festival teve momentos memoráveis. Chuck nem trouxe guitarra
(a que usou era emprestada por Vitor Biglione) e mesmo assim ficou
com a preferência do público e dos críticos. Richard distribuiu
broches e livros e fez um show meio ao estilo embromão Tim Maio,
UBm^m mas tudo acabou em alegria. Abaixo, os críticos do JORNAL DO
SBpjáM BRASIL contam como foi o espetáculo do rei e da rainha do rock.rnE* W#»fcfc Fotos de Andrô Arruda
mm
i¦à.
Ap7sa7%etra%er uma banda própria, Little Richard agradou¦¦SHHSSf
SBSE?^^ Berry arrasou no solo de
'Johnny B. Goocf
A trapaça do rock
TPEDRO SÓ
A. HE great rockVroll swindle
A grande trapaça (falcatrua,
embuste) do rockVroll — era o
nome cio filme que Julien Teniple
; fez com os Sex Pistols. Nem sei
• porque lembrei disso agora, na
hora de escrever esta crítica. Ah,
doces mistérios do inconsciente...
OK. Little Richard está acaba-
rdinho. Alguma das plásticas que
deixaram seu rosto parecido com"*'o
do Cauby deve ter puxado de-
-mais uma de suas pernas: o fato è
__£ue ele anda na base do ponto e
-^vírgula. Mas isso não o impede de
^continuar sendo um entertainer
T genial. A forma como apresentou
a banda, insinuando ligações peri-
gosas entre ele próprio e todos os
músicos, foi uma obra-prima do
duplo sentido. E o repertório,
bem. é The girl can'l help il, Keep
a knockhí, Lucille... A banda que
^.Ricardinho reuniu é uma brasa —
-e ainda tem a bela sacação de
ITíncluir dois baixistas. Pena que ele
^LLLi^^MM
quase não cante e fique puxando
coro da platéia o tempo todo, fa-
zendo uma espécie de karaokè co-
letivo. E isto com um pessoal
pouco afiado, que demorou um
tempão para lembrar a letra de
Blueberry hill. Disseram que pare-
cia Tim Maia naqueles dias. Mas
lenda é lenda e rock'n'roll sempre
foi palhaçada mesmo. Depois é
que os brancos inventaram de vir-
luar a história."Eu
não falo muito, só toco
rockVroll", alfinetou Chuck
Berry depois. Inteirão, ele cum-
priu seu papel. Andou que nem
patinho, tocou Roll over Beeilw-
ven, Oh Carol, Maybellene, Nadi-
ne e outras maravilhas, e mostrou
que é mesmo o rei. Mas a banda
não ajudou. Foi constrangedor
ver Chuck mandar a bateria ata-
car e ouvir uma pífia resposta. E
mais ainda foi vê-lo meter a mão
no piano para dar uma ensinada.
Faltaram um naipe de metais e
um pouco de vergonha. Não para
Chuck, é claro. (Chuck Berry • *
• Little Richard • •)
Guitarra eraemprestada
EDMUNDO BARREIROS
CRÍTICA I Xhuck Berry c Little Richard'
Frege na despedida
i TÁRIK. DE SOUZA
Ls plásticas de Michael Jack-
son, os falsetes de Prince, o glitter
de David Bowie e o martelo rítmico
do piano boogie, que gerou o filho
musical bastardo do macartismo
dos anos 50, tudo isso rolou no
primeiro set da última noite do
Free Jazz, a cargo de Little Ri-
chard.
Chuck Berry entrou com a ma-
triz dos riffs blueseiros de Eric
Clapton, a poética da rebeldia ado-
lescente dos Beatles & Stones, mais
os três acordes do punk libidinoso.
Essas duas paralelas cambaleantes
inventam o rockVroll em algum
ponto do infinito, mesmo que seus
condutores já façam aquele tipo de
show de ponta de estoque.
Ricardinho, 1 e único, ("Vocês
gostam de mim? Gostam do meu
piano? Estão se divertindo?") loco-
move-se com dificuldade no palco.
Poupa o fôlego curto enfiando co-
reografias e distribuindo broches
(não confundir com os brioches de
Maria Antonieta) para a galera.
Berry, ainda em boa forma física,
banca o usurário ("vocês terão 57
minutos de rockVroll', cronometra)
e prefere embolsar um cachê maior
viajando apenas com seu baixista.
Resultado: acaba debruçado no pia-
no (de Fernando Moura) para ensi-
nar, com rispidez, os acordes que
prefere como acompanhamento.
Mas não dá para reclamar com
o bispo. Tanto o demoníaco e ar-
gentário Berry quanto o bíblico e
dadivoso Richard geraram a crian-
ça turbulenta que atende por codi-
nomes estranhos como Good golly
Miss Molly, Johnny B. Goode, Bon-
nie Marone, Sweet little sixteen,
Jennv, Jenny, Jenny, Nadine, Ready
Teddy, Roíl over Beethoven, Nadine
ou Tuttifrutti.
Mesmo que LR não cante mais
que refròes de seus torpedos histéri-
cos e CB economize faíscas de adre-
nalina mobilizadora, o roquenrol de
raiz armou seu frege no Free Jazz.
Uobopalubopalubembimú (Chuck
Berry • * * Little Richard • •)
Gigantes no palco
i
Ü JÚRI FREE JAZZ"
o.
È
P:9>K$
ve:i
•'? ¦. 'Wê)
O livro dado por Richard
? Little Richard fez distribuir de-
pois de sua apresentação um livri-"
nho da religião que freqüenta. Pa-"
reeia aqueles crentes de ônibus
que sempre insistem em empurrar
a todos sua mensagem de Deus. O
detalhe curioso e que Richard
alardeou ser o autor do livro "Co-
mo encontrar a paz interior . es-
crito por Ellen G. White.
TJJoào Barone, do Paralamas do
Sucesso, bocejava insistentemente
no show de Chuck Berry.
. Q A atriz Beth Golman e o dire-
.tor Daniel Filho, convidados, a-
comodavam-se no chão antes do
início do show de Richard. Ao
som do primeiro acorde, porém,
se aboletaram na maior tranquili-
dade em umas poltronas vazias,
sem se preocupar com os donos
dos lugares.
O piano de Little Richard teve
acoplado um MID. sistema que
permite a conexão de computado-
res. instalado pelo mesmo técnico
de Elton John. Nem todos os sons
que saiam do piano eram tocados
por seus dedos.
O amplificador Fender. da dè-
cada de 50. exigido por Chuck
¦ Berry. foi encontrado numa loja
em-Nova Iorque.
_ show de Chuck Berry pode-
ria ser melhor se ele trouxesse
sua própria banda. Mas Chuck
prefere tocar com músicos do
próprio país onde se apresenta,
economizando o cachê. Por isso,
em poucos momentos, ele, o pia-
I nista Fernando Moura, o bate-
| rista Carlos Bala e o baixista
| americano Jim Marsala (o único
de fora) conseguiram se encon-
trar no palco. Mesmo assim,
Berry elogiou os dois brasileiros."São
fantásticos", declarou em
tom político.Mas em cima da hora, ao invés
de vir sozinho, acabou trazendo
Marsala, barrando o baixista
Henry nos camarins. "Foi
um mal
entendido, o Marsala me falou
que toca com o Chuck há 20 anos.
Mas comigo teria sido mais rock
and roll", lamentava Henry.
Chuck não trouxe nem mesmo
uma guitarra. O instrumento com
que se apresentou foi emprestado
por Victor Biglione. "Quando
perguntei se não ia experimentar a
guitarra, ele disse: 'antes
de você
nascer eu já tocava isso'", contou
Biglione.
O desentrosamento ficou evi-
dente quando Berry empurrou a
mão de Moura do piano para
mostrar a ele como deveria tocar."São
músicas simples, mas cada
uma tem um algo surpreendente,
uma mudança de andamento,
uma paradinha... e só soubemos o
repertório no dia do show". justi-
ficava Moura. Sábado, no Está-
dio de Remo. na segunda apre-
sentação do astro aqui. pode ser
que a coisa melhore.
Era um festival de jazz, pois
não? Encerrada a fase carioca do
Free Jazz, as maiores notas foram
para os verdadeiros jazzmen. Joe
Henderson ficou com a nota máxi-
ma: "Ele
desliza pelas regiões me-
nos esperadas do timbre de seu ins-
trumento e celebra seus ícones",
escreveu Tárik de Souza, crítico do
JORNAL DO BRASIL. Em se-
gundo lugar, o solo múltiplo do
World Saxophone Quartet, que,
para Pedro Só, "soube
dosar vir-
tuosismo. experimentação e enter-
tainement". Bo Didley também en-
tra no grupo dos prediletos do
crítico. McCoy Tyner ficou em ter-
ceiro lugar, "com
um show segu-
ríssimo, onde a técnica não sufoca-
va a emoção", para Marcus Veras.
JAMARl TRANCA
__M vez de deixar todo mundo
satisfeitíssimo e realizado por ver
ao vivo o pai e a mãe do roquen-
rol, os concertos de Chuck Berry e
Little Richard instalaram uma
polêmica que varou a madrugada
do Rio. Entre o que trouxe uma
banda afiada e enrolou sem can-
tar a maior parte do tempo (Ri-
chard) e o que não trouxe banda
mas arrasou na guitarra (Berry),
dividiram-se as opiniões.
Muitas revelaram uma com-
pleta falta de perspectiva histórica
da importância dos dois gigantes
que pisaram o palco do festival.
Richard está caidinho, mal conse-
gue andar, fala mais do que toca,
mas sai de baixo quando ele man-
da o sincopado boogie ou martela
as teclas rockando a mil, enquan-
to solta os frangalhos de sua voz
nos clássicos do rock imitados e
regravados por todo mundo desde
sempre (Tutu Frutti, Long Tall
Sally, Rip it Up, Bonnie Marone,
Can't Help li).
Berry é o contrário. Disse ape-
nas "boa
noite, Buenos Aires" e
alfinetou Richard: "Eu
não falo
muito, eu só toco roquenrol."
Berry não traz banda e nem en-
saia, o que acabou deixando o
show dele frouxo, mal amarrado,
com a colaboração de um apático
Carlos Bala (bateria) mas a força
preciosa de Fernando Moura
(piano), mostrando dedicação ao
som do mestre, que trouxe com
ele um baixista pavoroso.O som desamarrado tirou o
pique do show de Berry. restando
o consolo de vê-lo solar linda-
mente durante uma hora na Gib-
son 335 emprestada por Vitor Bi-
glione, principalmente no clássico
dos clássicos, Johnny B. Goode,
quando tirou acordes antológicos
por quase cinco minutos. Dados
todos os descontos, quem foi à
ultima noite do Free Jazz enten-
deu porque o som de Little Berry
conquistou a geração de jovens
ingleses que detonou a segunda
maior revolução musical do sécu-
Io depois do jazz. (Chuck Berry
• •• Little Richard • •)
I ¦— I = I g- I BS. I Si"sr gg
*> Sa ^B)
Jaques Morelembaum ** "*"*"*
DelfeayoMarulis ** **** ** ** **
PatMetheny ** **"duo A,ud ZEI... 1***1 II** **
BadiAssad"BettyCrte, *** ""
^ *EI I**** **—•Qer^MulIigan •• ••** ** *** *..*
Ed Motta **
Clarence Brown ** **
Bo Didley ...*.*.*.*."JoeHender.on **• '••••" "
*** **** ****...
McCoy Tyner •••• *••* *** *** ***
EMnJone. ••• ""•*• *** ' **** *.*.*
Cariinhos Brown *
leoOandelman *
Tributo a Tom Jobim *** *** **
WoridS.xQu.rtet
"••• ***
. **** ****....
4.++ itir-k -k-k-kOrnetteColeman **~ _
'"77 -k-k-k **+
Hermeto Paschoal **"chucKBer;, ^ZZ
J*E- 1^-
Little Richard ** | **
Cotações: • ruim • regular * * bom * * • ótimo * • • * excelente
Richard chamou seis garotas: subiram umas quinze
O 'mico'
da
ala feminina
LlEMBRAM do Russo, aquele
simpático e desdentado coroa que
controlava a entrada das histéri-
cas no palco da Buzina do Chacri-
nhal Pois é, Russo fez a maior
falta na última noite do Free Jazz.
Misturando vaidade com justifi-
cada empolgação, parte do públi-
co feminino acabou atrapalhando
os shows de Little Richard e
Chuck Berry. Nada contra o cli-
ma de go-go bar — que tem tudo
a ver com o rockVroll —. mas
faltou desconfiômetro para as me-
ninas convidadas pelos astros pa-
ra subirem ao palco e dançarem à
vontade.
Houve até quem levasse um
bom tombo, digno de filme dos
Trapalhões, diante das 2 mil pes-
soas que lotavam o teatro. Maria
Paula, a apresentadora do pro-
grama Radical Chie, e Luciana
Brites, uma gaúcha que se intitu-
lava "a
nova loura do Fausto
(Fawcett)", não perderam a opor-
tunidade. "Quando o Little Ri-
chard chamou, fui logo. Eu tinha
que ir lá dançar com aquele ho-
mem muito louco. Só não subi no
piano porque não deixaram",
contou Luciana. Dançando como
louca, no esplendor de seus 19
aninhos, ela exagerou um pouco
na dose. Rodopiou, deixou a saia
subir à altura da cintura, sacudiu
a cabeça desesperadamente e pro-
vocou os músicos. "Se
é para apa-
recer, ela podia aparecer lá em
casa. Paguei foi para ver o Chuck
Berry", resmungou um especta-
dor. Maria Paula, a primeira a
atender ao chamado do pianista,
reconheceu um certo excesso:
"Quando vi. já estava lá em cima
pagando mico. Fui porque ele cha-
mou." Recompensada por Little
Richard com um broche em for-
ma de cacatua. ela preferiu não
interferir no show de Chuck
Berry. "Aí
já seria um pouco de-
mais", conformou-se.
JORNAL DO BRASILquinta-feira, 30/9/93ií) 9
Madonna atiça público brasileiro-^ __L Parla—.ME -_¦—
Fãs querem trabalhar
de graça e pais fazem
.acusações por telefone
TERESA KARABTCHEVSKY
S shows da cantora Madon-
na, confirmados para os
dias 3 de novembro, em São
Paulo, e 6, no Rio, estão mexendo
com o imaginário dos fãs. Apesar
de a Antarctica negar a existência
de cartas de mulheres se oferecendo
para dividir a cama com a megas-
tar, o serviço Disque Madonna —
uma linha telefônica à disposição
do público para dar informações
sobre o show — recebe diariamente
várias ligações assanhadas, muitas
de drag queens. Um grupo de drags
paranaenses, por exemplo, insistiu
no credenciamento para fazer a"cobertura do espetáculo".
"A Ma-
donna vai adorar", ponderou a
qtteen interlocutora.
Outra turminha de drags queusou o serviço foram as autobatiza-
das Os clones da Madonna, que se
candidatam a trabalhar de graça no
apartamento da cantora, apenas
para trocar umas idéias e desfrutar
de sua privacidade. Atendendo
uma média de 960 ligações por dia
(os números são 275-6141, no Rio,
e 822-8038, em São Paulo), as tele-
fonistas também ouvem reclama-
ções de pais indignados com um
possível incesto que a cantora pra-• ficaria com o filho dela, uma crian-
ça de 12 anos. Em tempo: Madon-
na não tem rebentos. A julgar pelasligações, a cantora conseguiu ter
sua imagem associada a todos os
tipos de perversões. Mesmo quemetade faça parte do folclore.
Mas existem também os engra-
cadinhos. Alguns gastam os impul-
sos telefônicos apenas para brincar.
Um rapaz chegou a ligar pergun-tando se Madonna poderia atender.
Benv humorada, a telefonista man-,
dou ver: "Ela
está no banho." Ao
que o sujeito respondeu: "Então
pede para ela me ligar depois." "Só
recebemos uma carta de uma ado-
lescente que gostaria de ter um au-
tógrafo da cantora na camiseta",
afirma o assessor de imprensa da
Antarctica, Lauro Matallo, negan-
do a leva de cartas de mulheres
oferecendo-se para dividir a cama
com a estrela.
Mas não é apenas com o Disque
Madonna que a Dueto, empresa
promotora dos shows no Brasil, es-
tá se desdobrando. Na lista de exi-
gências da produção do espetáculo,
estão incluídos itens como sala de
jantar separada para a produçãoamericana, centenas de toalhas e
até carrinhos de golfe (ver relação
ao lado). Nas refeições, programa-das para três horas de duração, to-
dos os alimentos e bebidas devem
ser servidos em recipientes recicla-
veis, acompanhados de talheres que
não sejam de plástico. Ecológica, a
equipe da estrela também quer co-
leta seletiva de lixo, com cestas di-
ferentes para metais, vidros, papel e
material orgânico.
I __t m
1 B* ^:^Bjfô^ 1 ¦ 1¦__L!___JÉ_ɧ*_p -*M__i__!____C _¦__________!
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mW^Qm m WtM^mW :®®&wM H__!^ti__!
__sf "*%___ _L __J HP^
¦ AESTRELAEXIGE
Caetano ficou furioso com o correspondente James Brooke
Caetano atacacorrespondenteNa TV, ele responde
ao jornalista que o
chamou de bissexual
D.' EU no New York Times e Cae-
tano Veloso não gostou. Anteon-
tem, durante uma entrevista no
programa Jô Soares onze e meia, ao
lado de Gilberto Gil, o compositor
baiano fez um desabafo mais do
que contundente a respeito das cri-
ricas que teria recebido do corres-
pondente do jornal americano no
Rio, James Brooke. "Canalha,
mentiroso", não cansava de bradar
Caetano, virado para a câmera co-
mo se falasse diretamente para o
jornalista. A fúria do artista foi
provocada por uma reportagem
publicada no início de agosto sobre
um homossexual brasileiro queconseguiu um green card nos EUA,
alegando perseguições que teria so-
frido no Brasil. Caetano acusou orepórter de ter aproveitado a oca-
sião para associar o fato dele e Gil
terem aparecido em público com
roupas parecidas com saias a um
comportamento bissexual. Procu-
rado pelo JORNAL DO BRASIL,
o correspondente se recusou a co-
mentar a afirmação de Caetano,
através de sua assistente, Mery Ga-
lanternick. "Esta
é uma opinião do
compositor e nós temos que respei-
tar". limitou- se a dizer.
Para Jò Soares, a reação de Cae-
tano foi simplesmente "um
desaba-
fo". "Todo o programa foi em tom
JL
Madonna cantou ontem eml^ns^andò seqüela à turnê mundial que virá ao Brasil
Elenco demite diretorü.
„ J_LGUNS dos itens mais' eufio-
sos exigidos por Madonna para sua
equipe, que durante quatrodiasmontará o palco no Maracanã;;.;
4 carrinhos de golfe, para çirçu-lar no gramado. —"^*,
50 walk-talkies. ~SZ»
D 1.000 litros de tinta preta;_^=.
D Dormitórios nos bastidores
D 236 toalhas king-size c sabSffies
com aroma floral.
D 10 linhas de telefone e 2 faxè£
Alimentos e bebidas servido.s.em
recipientes recicláveis, talhererxle
metal e copos de vidro. ___^.
Toalhas de tecido no jantar, com
mesas arrumadas — nas 24 horas
do dia — para 80 pessoas. _
Café normal e descafeinado.
Chás de ervas e sucos de maçã,
laranja e cranberry.
Leite desnatado, semidesnatado
e normal. •"•"*".
Mel e frutas frescas. ZZZ
D Café da manhã com panquecas,waffles, adoçantes, croissants;2\or-
radeiras, bagel (pão judeu), mantei-
ga com pouca gordura e normal.
Almoço com sopa quente, mo-
lhos de baixa caloria, queijo fresco,
batatas chips, massas italianas.
Jantar com queijos sorlidos e
pratos quentes (peixe grelhado,frango assado, peru defumado etc.)
É obrigatório ter um prato vege-
tariano no almoço e no jantar.
Reulor/Jim Ruypen
SILVIO BARSETTI
J MA junta constituída pela
produção e elenco da peça Aspri-
inicias, que estreou dia 10 de se-
tembro no Teatro João Caetano,
afastou na última quinta-feira o
diretor, Sidney Cruz, por conside-
rá-lo intolerante e por discordar
de sua concepção para o texto de
Dias Gomes. Liderado pelo pro-dutor Moisés Ajhaenblat, o gruposuspendeu a temporada por uma
semana — a peça voltará ao car-
taz amanhã. "Este ato é um exem-
pio de indigência mental, acom-
panhada de má fé, sob a
supervisão do mau-caratismo",
dispara Sidney. Ele já acionou o
Sindicato dos Artistas e prometemover processo contra Moisés."Isto não é golpe. É democracia.
Ele tratou como tragédia um tex-
to que tangencia a comédia e o
drama. Cometeu um equívoco",
equívoco", argumentou Moisés.
Indignado com a medida, Sid-
ney estranhou a posição de Dias
Gomes, favorável a seu afasta-
mento. "Uma atitude, no mínimo,
dúbia. Tem gente com pose de
esquerda que adora um golpe",atacou. O autor de As primíciaslembrou que desde o início dos
ensaios, em junho, tentou conven-
cer Sidney da necessidade de vá-
rias alterações no espetáculo."Somente algumas foram atendi-
das e continuei discordando de
muitas coisas. Não quero entrar
em detalhes", diz. Dias Gomes
frisou que jamais presenciara de-
cisão semelhante, mas deixou cia-
ro seu apoio. "Não tive interfe-
rência direta. Mas aceitei o quefoi feito porque tinha razão de
ser", complementou.Sidney acusa o ator Bemvindo
Sequeira de ter sido um dos arti-
culadores do movimento, quecontou com a colaboração das
Arquivo
atrizes Beth Mendes e Sueli Fran-
co. "Bemvindo tem recursos, mas
é desequilibrado e movido pelainveja. Por várias vezes, soube
que ele sumiu com adereços e ob-
jetos de cena só para me prejudi-car. Precisa pensar mais e ter ca-
ráter", declarou. Bemvindo
prefere responder com ironia."Coitado, ele tem o direito de
chorar. Afinal, está sozinho neste
momento tão difícil. A poeira do
tempo já levou esse rapaz do meu
convívio", rebateu.
Os custos com a produção de
As primícias alcançaram USS 35
mil. Com o fracasso de bilheteria,
Moisés admite que a iniciativa de
mudar os rumos do espetáculo só
surgiu quando foram publicadasas críticas.
"Acho que o erro foi
esperar. Deveríamos ter antecipa-
do a decisão", disse Bemvindo. A
partir de amanhã, a peça terá di-
reção coletiva, e cenário, ilumina-
ção e marcações alteradas.
"Este ato é um
exemplo de indigênciamental'
de emoção. Caetano e Gil são gran-de amigos meus. Eu me emocionei
com o desabafo, revi o programaem casa e me emocionei de novo",
disse Jô.
O programa, inteiramente dedi-
cado à entrevista de Caetano e Gil— os dois estão em São Paulo en-
saiando o show Tropicália II —
começou normalmente. Jô instigou
os baianos a falar da realização do
disco, da preguiça baiana e de Do-
rival Caymmi, o que dava à entre-
vista um tom calmo. De repente, jáno terceiro bloco, a explosão: Cae-
tano sem mais nem menos começou
a bradar contra James Brooke."Ele
mentiu, denegriu a imagem do
Brasil. Ele não pode morar no Bra-
sil porque não ama o país", berrava
o compositor, possuído por uma ira
patriótica. Ao lado, Gil apenas ob-
servava.
Continuando a atacar o corres-
pondente e o jornal americano,
Caetano disse: "Eu não devo nada
ao New York Times. Saí de Santo
Amaro da Purificação aos 18 anos
contra a vontade e não admito isso.
Comigo não", reclamou. Para Cae-
tano, Brooke — que é correspon-
dente no Brasil desde 1989 e tem
até filhos brasileiros — não conhe-
ce o país e não é a primeira vez queele erra nas informações. Segundo
o compositor, também durante a
entrevista, na época do impeach-
ment de Collor, ele teria escrito um
artigo dizendo que todo o movi-
mento não resultaria em nada. "Ele
errou de novo", concluiu Caetano.
'«rV> •*_,' ~ •^,*fiü^i^BWíRi
ff IB!. Sidney Cruz
/.: ' .. ?Ü_K.
"Não tive
interferência direta.
Mas aceitei o que foi
feito"
Dias Gomes $/:'st? -
Homenagem a Bidu
0,'Teatro Municipal viveu ter-
ça-feira uma noite de festa, com
um concerto sinfônico e a inaugu-
ração de uma exposição em ho-
menagem a Bidu Sayão. Embora
sem a presença da soprano brasi-
leira, que, aos 91 anos, nào pôdevir dos Estados Unidos, por reco-
mendação médica, a solenidade
conseguiu brilho, tendo sido pres-tigiada por uma platéia entusiata
e, especialmente, feminina.
O secretário estadual de Cultu-
ra, Edmundo Moniz, recebeu o
ministro José Jerònimo Moscar-
do, que visitou rapidamente a ex-
posição, coordenada pelo figuri-
nista Nilson Penna. Posters,
W:
m * *** ír\ if J?^^*
/j^*/:â
Jackson quer que lavadores
de prato se vistam de preto
Jackson quercomida para150 pessoas
C
Barba to evoca a cantora
adereços e trajes originais de Bidu
Sayão mostravam sua atuação em
papéis famosos, como a Mélisan-
de, de Debussy, a Rosina do Bar-
beiro de Sevilha ou a Suzana das
Bodas de Fígaro, de Mozart. Dois
vídeos eram exibidos simultânea-
mente para os convidados.
No palco do Municipal, a Or-
questra Sinfônica da casa come-
morou com garra e emoção a sua
volta oficial. Satisfeitos com o au-
mento de 143% e a gratificação de
200%, que acabam de receber, os
músicos traduziram sua satisfação
tocando com empenho obras ope-
rísticas, sob a regência de Silvio
Barbato, que contou, como solis-
tas, com as vozes de Isabel Por-
ciúncula, Ruth Staerke e Inácio
de Nonno.
IOMEÇAM a chegar na Xuxa
Produções algumas das exigências
feitas pelos produtores de Michael
Jackson, que se apresentará em São
Paulo nos dias 16 e 17 de outubro ."A cada dia vamos recebendo novos
memorandos com os itens necessá-
rios à estadia de Michael". explica a
assessora de imprensa, Mônica Mu-
niz. O cozinheiro italiano precisaráde uma tenda de 15 x lOm para ser
usada como refeitório para 150 pes-soas durante o show. Como ele chega
antes para preparar tudo que possasatisfazer o paladar do astro, tam-
bém precisará de um caminhão com
motorista que fale inglês para circú-
lar em São Paulo atrás dos alimentos.
Durante a estadia de Jackson, ficarão
à sua disposição três freezers, seis
geladeiras, um caminhão-container
com refrigerador e dez ajudantes pa-
ra lavar pratos. Um detalhe até então
inexplicável: todos devem estar vesti-
dos de preto. Para a produção geral,
foram pedidos dois ônibus de 50 lu-
gares que buscarão a equipe no
aeroporto. Um desses ônibus, um
caminhão, quatro veículos de 15
lugares, dois para nove passageirose dois micro-ônibus vão transpor-
tar todos do hotel para o estádio.
Lá serão instalados seis escritórios
com 14 linhas telefônicas e dois
faxes. Michael Jackson deve che-
gar a São Paulo no dia 13 e ficar
no Maksoud Plaza ou Sheniton.
IHÃÜRO RASI"
Fm a fool to want you'D A trilo-
gia que com-
preende as
minhas três
peças — Ce-
rimônia do
adeus, A es-
trela do lar e
Viagem a
Forli — foi
lançada em livro, na última se-
gunda-feira, no Copa. Aproveito
para anunciar que ele encontra-se
à venda nas livrarias. Livro, no
Brasil, e principalmente de teatro,
é um investimento pra lá de teme-
rário. Os riscos (certos) já come-
çam na hora da divulgação:"Olha,
sua matéria não vai sair no
outro jornal porque você è do
JB." Aliás, essa não é a primeira
vez; já tive várias matérias veta-
das, fotos da minha peça atual-
mente em cartaz não são publica-
das, quando dou declarações saio
en passant, num cantinho. O que
significa que, se o meu jornal não
me abrir espaço, eu simplesmente
viro uma espécie de Trotsky em
livro escolar russo da época de
Stálin: deixo de existir. Não é pra
se sentir como se tivesse vendido
(e mal) a própria alma?
D Droga! O mercado de trabalho
já é tão escasso e ainda surge mais
essa! Segundo essa lógica, quando
o Ibrahim Sued deu a festa dele
no Copa, o JB devia ter ignorado,
uma vez que o Ibrahim ê do outro.
Foi vacilo do editor. Na ex-
URSS, ele teria sido severamente
castigado. Se o João Ubaldo Ri-
beiro lançar um novo livro, o JB
estará proibido de noticiar, pois
João Ubaldo ê igualmente do ou-
tro. (Outro, aqui, assume ares de
entidade do mal, uma história de
possessão e vampirismo.) Como
também se o Delfim Netto ou o
Roberto Campos resolverem (em
teoria) o problema da inflação, o
JB não deverá publicar uma linha
sequer, pois eles escrevem no jor-
nal concorrente. A própria infla-
ção, aliás, deveria pertencer ape-
¦'í
nas a um dos periódicos, isso se se
quisesse ser absolutamente parcial
e injusto. Existe coisa mais pro-
vinciana? Ainda mais levando-se
em conta que apenas um décimo
da população lê jornal, que dois
terços são analfabetos, que 30 mi-
lhões passam fome etc. Ainda se
fosse em Atenas...
? Mas em Bauru era a mesma
coisa. Quem era do Tênis nào po-
dia sequer passar pela porta do
Automóvel Clube. A socialite que
saísse na coluna social do Correio
do Noroeste jamais poderia bri-
lhar nas páginas do Diário de
Bauru. Nem se fizesse autocrítica.
Era pior que o Pravda. Cabeças
eram cortadas das fotos, outras
rabiscadas até ficarem irreconhe-
cíveis, algumas até com palavrões.
Ou então saía só a silhueta em
branco do inimigo, crivada de alfi-
netes, pra gente adivinhar — seria
o fantasma de Canterville? Nào
parece coisa de gang de baile
funk? E depois, observa Tia Isa,
eles já detêm o monopólio da co-
municação no pais inteiro e ainda
ficam fazendo picuinha? Quer di-
zer que o dia que eu recusar o
Nobel só Estocolmo (e os leitores
do JB) vão saber?
? Agora, já pensou se acontece
um inesperado caso de amor, uma
reedição da saga dos Capuleto e
dos Montecchio, envolvendo
membros das duas grandes famí-
lias da imprensa carioca? Arthur
Laurence faria o libreto; Sod-
heim, as letras. (Cuidado pra ver-
sào não ser assinada por Fred
Jorge, que é do tempo do calham-
beque do Roberto, hein.) Dirigido
a quatro mãos por Jerome Rob-
bins e Robert Wise. Toda dança-
da e cantada, como em Amor,
sublime amor, um dos meus filmes
preferidos. A música, natural-
mente, é do Leonard Bernstein.
? A guerra está in lhefront page.
Os big boss encontram-se em terri-
tório neutro (na redação de O Dia)
para discutir a coreografia. Alguém .
do Fanlásticol Proposta imediata-
mente rechaçada. O jeito é apelar e
chamar alguma daquelas professo-
ras de dança que exibem seus alu-
nos no show de calouros do pro-
grama Sílvio Santos. Alguém
comenta que vai estar mais pra ar-
rastão do que pra West Side story.
A cena do baile, aquela do / like to
b,e in America, será toda dançada
nos telhados da Rua Irineu Mari-
nho. Já a cena do confronto das
gangs rivais de jornalistas vai pare-
cer briga tribal, dessas da África do
Sul, enquanto os brancos ficam to-
mando chá e rindo.
O Quanto ao elenco, não há pro-
blema: Danuza certamente será
Maria (o papel que Nathalie
Wood faz no cinema). Ricardo
Boechat viverá Tony (Richard
Beymer), Xexéo será Bernardo, o
irmão de Maria. Quem será Russ
Tamblyn? (Será que serei eu? Já
que sou tão jovem...) E Rita Mo-
reno? E George Charikis? Calma,
que tem papel para todos.
? A sinopse é a seguinte: Boe-
chat, ignorando que é de outra
gangue, digo, de outro jornal, di-
rige-se até o JB, na Avenida Bra-
sil, em plena hora do rush, já que
o amor supera qualquer obstácu-
Io. Ele sente que Somellims co-
ining. Enquanto fica horas preso
no congestionamento, vendo pi-
vetes assaltando motoristas, ele
canta, irritado: "Coitld
he... who
knows? Theressomething dueany
day: I will know right away" etc...
A tradução é instantânea: "Uma
coisa está para acontecer., se eu
conseguir chegar na hora, fon-
fim!... Talvez essa noite, quem sa-
be? Lá, rá, ri, rá... etc."
D Sobe as escadas de incêndio (o
que será que elas estavam fazendo
lá?) e vê Danuza, que fala com
Itamar ao telefone. No primeiro
instante ele só enxerga cabelo,
mas, quando finalmente consegue
vê-la, imediatamente se apaixona,
e canta Maria, perdão, Danuza."The
most beautiful sound I ever
heard, Danuza, Danuza, Danuza,
Danuuuuza!! Ali the beautiful
sounds of lhe world in a single
word: Danuza, Danuza, Danuza,
Danuuuuuza!!"
? Ricardo chama-a: "Danuza!"
Ela faz: "Slihh!
Quiet!" Ele: "Co-
me dam." B&: "No.
If Xexéo..."
(olha assustada para os lados, on-
de Bernardo escreve a sua crônica
dominical). Marcam encontro pa-
ra a noite. Cantam em dueto —
"Tonight, it ali begun toniglit, l
saw vou and the world went
a\vay..." — e despedem-se felizes,
acreditando que o amor triunfará
sobre os meios de comunicação.
Ledo engano.
? Claro que tudo termina em
samba: To/iv-Boechat ê assassina-
do por Bemardo-XcKco na porta
do jornal O Povo. e a dor de
Mflrá-Danuza é vista, ao vivo,
pelo Aqui Agora. Russ Tamblyn,
ou seja, eu, descrente da impren-
sa, abandona a dramaturgia e sai
à procura de patrocínio para a
refilmagem de O pequeno polegar.
Diante de quadro tão triste, só
resta mandar um recadinho de
Billie: "Vm
a fool to want you, Vm
a fool to want you, to want a love
llian can't be true...
PS. Em tempo: o lançamento foi
ao ar no RJ TV. Uauü
A PROMOÇÃO COMEÇA DIA 1? DE OUTUBRO
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