I ©jornal do brasil s a 1989 No e em cialmente nublado a nu

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I ©jornal do brasil s a 1989 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 19 de Janeiro de 1989

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Os bancos ficaram lotados e com filas durante todo o dia

Ultimo ato de BB lucra mais

ministro foi

comprar prédioA compra de um prédio condenado pelo

Corpo de Bombeiros, por 1 milhão e 900 milOTNs (equivalentes na época a Cz$ 11,7bilhões), foi o último ato de Leopoldo Besso-ne, em dezembro passado, à frente do extintoMinistério da Reforma e DesenvolvimentoAgrário.O edifício tem sete andares interdita-dos, infiltrações e fios desencapados.

A operação foi feita sem abertura delicitação e a transferência de posse não estáregistrada em cartório. O prédio pertencia àempresa Stecca, que foi do deputado SérgioAugusto Naya (PMDB-MG), suplente deBessone na Câmara. Naya passou a ser conhe-cido no episódio da venda de apartamentosfuncionais à Previdência Social. (Página 7)

e dá NCz$ 0,06

em dividendosO presidente do Banco do Brasil,

Mário Berard, revelou que o lucro líquidodo banco no segundo semestre de 1988 foide NCz$ 496 milhões 206 mil e que cadaacionista receberá NCz$ 0,06 de dividendopor ação. Com este resultado — 333,5%superior ao do primeiro semestre — o lucropor ação foi de NCz$ 0,34.

Contabilizado o ano inteiro o lucrolíquido chegou a NCz$ 580 milhões 336 mil.O Conselho de Administração aprovouuma proposta, que será agora submetida àAssembléia Geral, para que cada açãopossa ser desdobrada em outra. Os papéisdo Banco do Brasil, que não foram cotadosontem, voltam às bolsas hoje. (Página 14)

Juros derrubam

dólar, bolsas

ouro no

No primeiro dia de funcionamentodo mercado financeiro, os juros doovernight foram cotados pelo BancoCentral em 25%, taxa bem menor quea da semana passada, mas bastante alta— o equivalente a 750% ao ano — paraa perspectiva de inflação baixa e *

atraente para evitar uma debandada deinvestidores.

Caíram o dólar, as bolsas e o ouro.Contrariando todas as expectativas eapesar da mididesvalorização de 17%,o dólar foi cotado em NCz$ 1,25, 10%menos do que na última sexta-feira. ABolsa do Rio teve uma queda de 6,2%,e a de São Paulo caiu 3,5%. O ouroteve a terceira maior desvalorização dasua história — 9,49% — só superadapelos resultados ocorridos depois doCruzado e da decretação da moratória.

Depois de dois dias de feriado, osbancos reabriram com grande movi-mento, mas sem maiores atropelos, efilas enormes durante todo o expedien-

Io dia

te. Os resultados no mercado financei-ro foram comemorados pelo ministroMaílson da Nóbrega que enxergou ne-les uma demonstração de acerto dapolítica monetária. O governo temiaque o dólar disparasse e se transformas-se na nova moeda de referência daeconomia, tomando o lugar da OTN.

O mercado foi agitado ontem pordenúncias de que bancos estrangeiros,supostamente com conhecimento pré-vio do pacote, conseguiram grandeslucros vendendo Certificados de Depó-sito Bancário. "É uma inferência intei-ramente gratuita", reagiu Antônio Bo-ralli, presidente do Citibank de Investi-mentos.

Pesquisa do Ibope, encomendadapela TV Globo, mostrou que a maioriados brasileiros (70%) não tem confiançano êxito do Plano Verão. Entre os entre-vistados, 42% acham que os salários fica-rão menores mas 71% aprovam 2o conge-lamento de preços. (Págs. 13, 20 e 21)

EUA recusarão empréstimo

O empréstimo-ponte solicitadopelo embaixador Marcílio MarqueMoreira, no valor de US$ 5 bilhões,não será aprovado pelos EUA. Ofi-cialmente, o governo norte-ame-ricano está estudando o assunto háuma semana, mas um funcionário quemonitora a situação brasileira afastoua possibilidade de qualquer emprésti-mo nos próximos dias.

O governo norte-americano su-põe que o Brasil pretende o mesmotratamento dado ao México, que

"pe-

diu a ajuda depois de cortar brutal-mente a inflação, através de um pro-grama coerente", disse o funcionário.Os bancos credores do Brasil queremque o governo faça um pedido formalde waiver (perdão) pelo não-cumprimento da promessa de opera-

ções de relending no valor de US$ 1,7bilhão este ano.

Em telex enviado a todos os credo-res brasileiros, redigido com auxílio dosbanqueiros que integram o comitêcoordenador da dívida externa ("isso énormal", dizem eles), o ministro Maíl-son da Nóbrega e o presidente doBanco Central, Elmo Camões, se com-

prometem a cumprir o resto do acordo,exceto no que diz respeito ao relending.

O programa de investimentos doBNDES para 1989 prevê que as em-presas estatais aplicarão NCz$ 14,992bilhões, correspondente a um aumen-to real de 15% e a uma expansão de3,4% do PIB. O BNDES considera"um requisito de estabilidade social"a retomada da taxa histórica de cresci-mento de 7% este ano. (Págs. 14 e 16)

JORNAL DO BRASIL

TempoNo Rio e em Niterói, par-cialmente nublado a nu-blado, com possíveis chu-vas e trovoadas isoladas.Visibilidade de moderadaa ocasionalmente boa.Temperatura estável. Má-xima e mínima de ontem:33,3° em Bangu e 20,7° noAlto da Boa Vista. Foto dosatélite, mapa e tempo nomundo, Cidade, página 4.

Loteria FederalA extração 2.502 premiouos seguintes bilhetes: Io)63.653 (RJ), NCz$ 20 mil; 2o)68.639 (SP), NCz$ 1,4 mil; 3o)06.013 (RJ), NCz$ 800,00; 4o)16.926 (RJ), NCz$ 400,00; 5o)34.835 (RJ), NCz$ 200,00.(Cidade, página 4)

Trabalho escravoCom uma corrente em tor-no do pescoço presa comcadeado, Adeílton Cordei-ro dos Santos apareceu nacidade de Maringá (PR) edenunciou ter fugido deuma fazenda chamada BelaVista, perto de CampoGrande, onde era obrigadoa trabalhar como escravo.(Página 12)

RacismoMais um jovem negro mor-reu em Miami, baleado nacabeça em choque com apolícia, detonando novaonda de violência racial nacidade, com saques e in-cêndios. Na segunda-feira,dois negros tinham sidomortos por policiais apósavançar um sinal, de moto-cicleta. (Página 8)

Renan Cepeda

Mary Higgins Clark (fo-to), americana de 60 anos,com cinco filhos e quatronetos, é freqüentadora daslistas de best-sellers. Auto-ra de livros de mistério,está no Rio para acertar olançamento em junho deseu último livro, Não choreminha bela.

A Fundação Bienal deSão Paulo divulgou a listade artistas que integrarão arepresentação brasileira na20a edição da mostra, a serinaugurada no dia 14 de ou-tubro, no Pavilhão do Ibira-puera. Ao contrário do quevinha acontecendo,para a Bienal89 privilegiou-se o consagrado.

Balanço na CBFAssustado com o caos queencontrou na CBF, o novopresidente, Ricardo Teixei-ra, dispensou os funcioná-rios mais cedo ontem e fe-chou a entidade para balan-ço até segunda-feira. (Pági-na 26)

Placa alterada,Pintor misterioso alterou aplaca que autorizava o esta-cionamento de dois carrosem frente à 12a DP, em Co-pabacana, acrescentando oalgarismo 1 antes do 2. Comisso, passaram a existir 12vagas. (Cidade, pág. 1)

Copa PeléAs seleções seniores deBrasil e da Itália disputam apartir das 21h30, com trans-missão pela TV, o principaljogo de hoje da Copa Pelé,Os brasileiros não pensamem vingança da derrota naCopa de 82. (Página 26)

CotaçõesDólar oficial: NCz$ 0,99(compra), NCz$ 1,00 (venda).Dólar paralelo (taxas mé-dias): NCz$ 1,25 (compra),NCz$ 1,40 (venda). Dólar-turismo: NCz$ 1,25 (compra),NCz$ 1,40 (venda). Unif paraIPTU, ISS e Alvará: NCz$14,41; taxa de expediente:NCz$ 1,41. Uferj: NCz$ 14,41.OTN: NCz$ 6,17. OTN fiscal:NCz$ 6,92. UPC: NCz$ 6,67.MVR: NCz$ 15,4a Saláriomínimo de referência: NCz$31,86. Piso Nacional de Sa-lário: NCz$ 54,37. URP (ja-neiro): 26,05%.

Ano XCV1II -- N° 284 Preço para o Rio: NCz$ 0,35

Empreguismo de

vereadores não

respeita idade

Proderj perde

diretor e muda

de secretaria

Ao fim de uma crise que emperrouhá meses o censo do funcionalismo esta-dual, o governador Moreira Franco trans-feriu o Centro de Processamento de Da-dos do Rio de Janeiro, da Secretaria deFazenda para a de Planejamento e exone-rou, por

"inadequado para o cargo", o

diretor Roberto Nolasco, substituído porDenise do Rego Lins Henstein.

O Proderj, rebelado contra uma au-ditoria contratada pelo governo com aempresa Arthur Andersen, acusou a mui-tinacional de "pirataria". O secretá-rio Sérgio Abranches, encarregado da re-forma administrativa do estado, rebateu adenúncia alegando que o Centro não temqualificação técnica que mereça espio-nagem dessa ordem. (Cidade, página 3)

A família do vereador Paulo Césarde Almeida (PFL) é campeã de nepotis-mo precoce na Câmara Municipal doRio: ele tem dois filhos menores empre-gados na Casa. Paulo César de AlmeidaJúnior, 16 anos, NCz$ 264,77 de venci-mentos, integra a equipe de 132 funcioná-rios do gabinete do pai. Veruska, 17anos, NCz$ 278,12, abriga-se no gabinetedo vereador Nestor Rocha (PDT).

Ambos constam do cadastro do Cen-tro de Processamento de Dados do estado,que arrola mais três menores entre os2.926 servidores da Câmara. Divulgada alista, ela inspirou ao vereador Paulo César,o pai, uma reação desinibida: "Se

possoempregar meus filhos, por que vou empre-gar filho dos outros?" (Cidade, página 3)

Ninguém assume demissões

Da mesma forma como o presiden-te José Sarney passou para o Congressoa decisão de demitir os funcionárioscom menos de cinco anos de serviço econtratados sem concurso, transfor-mando o decreto a respeito em medidaprovisória, agora o Congresso cogita dedevolver o assunto ao presidente. Oprimeiro vice-presidente do Senado, Jo-sé Inácio Ferreira, sustenta que isso épossível, com base no artigo da Consti-,tuição segundo o qual

"cabe ao Con-gresso zelar pela sua competência legis-lativa em face da atribuição normativade outros poderes", e tomará hoje umadecisão a respeito.

Em conversa com o líder do PMDBna Câmara, Ibsen Pinheiro, Sarney de-fendeu-se das acusações de que não que-

ria se responsabilizar pelas demissões.Disse que está determinado a assumir adecisão, mas acha que antes o Congressodeve determinar as normas do processo.

Se for aprovada a medida, 84 milfuncionários poderão ser demitidos, deacordo com levantamento fechado ontempela Secretaria de Administração Pública(Sedap) do Ministério do Planejamento.As lOh de hoje os líderes partidários no.Congresso, reunidos na presidência daCâmara, discutirão a data da primeirasessão extraordinária para analisar asalterações na economia e na administra-ção previstas no pacote de domingo. Oassessor parlamentar da Presidência daRepública, Henrique Hargreaves, esteveno fim da tarde no Senado para entregaras medidas provisórias. (Páginas 2 e 3)

O triunfo de Reàgan,

¦ A 18 dias de completar 78 anos,no próximo dia 6, e a 24 horas detornar-se um simples cidadão, com apassagem da presidência dos EstadosUnidos, amanhã, a George Bush,Ronald Wilson Reagan experimentaum estado de graça que só os santose certos loucos — mas raramente ospolíticos — conhecem. Sua condiçãode mais amado presidente da históriarecente acaba de ser confirmada es-petacularmente por uma pesquisaThe New York Times-CBS, segundoa qual 68% dos americanos apro-vam, de maneira geral, seus oitoanos de governo. Uma porcentagemainda maior — 71% — aprova suapolítica externa, e 62% sua políticaeconômica.

O velho ator que, no cinema,nunca conseguiu papel realmentemarcante, chega ao desfecho de sua

história política sob os aplausos daplatéia e iluminado simultaneamen-te por um paradoxo e um recorde.O paradoxo é que Reagan, que seelegeu em 1980 fazendo campanhacontra tudo o que é Estado, gover-no e burocracia, conseguiu aumen-tar a confiança dos americanos noEstado — de forma que, hoje, 38%dizem que em, princípio confiamno governo, 16 pontos acima doque há oito anos. O recorde ésua taxa de popularidade ao irembora — a maior desde que osamericanos, ao fim da II Guerra,começaram a medir cada passo deseus governantes. Dos sete anteces-sores que vão de Harry Truman aJimmy Carter, o que chegou maisperto de Reagan foi Dwight Eise-nhower, que deixou a presidência,em 1961, com 59% de aprovação.

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O triunfo de Reagan

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©JORNAL DO BRASIL SA 1989Fernando Lemos

Washington — Reuter

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Loteria Federal

A extração 2.502 premiouos seguintes bilhetes: Io)63.653 (RJ), NCz$ 20 mil; 2o)68.639 (SP), NCz$ 1,4 mil; 3o)06.013 (RJ), NCz$ 800,00; 4o)

• 16.926 (RJ), NCz$ 400,00; 5o)34.835 (RJ), NCz$ 200,00.

Trabalho escravo

Gom uma corrente em tor-no do pescoço presa comcadeado, Adeílton Cordei-ro dos Santos apareceu nacidade de Maringá (PR) edenunciou ter fugido delima fazenda chamada BelaVista, perto de CampoGrande, onde era obrigadoá trabalhar como escravo.(Página 12)

RacismoMais um jovem negro mor-reu em Miami, baleado nacabeça em choque com apolícia, detonando novaonda de violência racial nacidade, com saques e in-cêndios. Na segunda-feira,dois negros tinham sidomortos por policiais apósavançar um sinal, de moto-cicleta. (Página 8)

Renan Cepeda

Mary Higgins Clark (fo-to), americana de 60 anos,com cinco filhos e quatronetos, é freqüentadora daslistas de best-sellers. Auto-ra de livros de mistério,está no Rio para acertar olançamento em junho deseu último livro, Não choreminha bela.

A Fundação Bienal deSão Paulo divulgou a listade artistas que integrarão arepresentação brasileira na20a edição da mostra, a serinaugurada no dia 14 de ou-tubro, no Pavilhão do Ibira-puera. Ao contrário do que |vinha acontecendo,para a Bienal89 privilegiou-^^^Hse o consagrado. B

Os bancos ficaram íotados e cornfilas durante todo o dia

Último ato de BB lucra mais

ministro foi

comprar prédioA compra de um prédio condenado pelo

Corpo de Bombeiros, por 1 milhão e 900 milOTNs (equivalentes na época a Cz$ 11,7bilhões), foi o último ato de Leopoldo Besso-ne, em dezembro passado, à frente do extintoMinistério da Reforma e DesenvolvimentoAgrário. O edifício tem sete andares interdi-tados, infiltrações e fios desencapados.

A operação foi feita sem abertura delicitação e a transferência de posse não estáregistrada em cartório. O prédio pertencia àempresa Stecca, que foi do deputado SérgioAugusto Naya (PMDB-MG), suplente deBessone na Câmara. Naya passou a ser conhe-cido no episódio da venda de apartamentosfuncionais à Previdência Social. (Página 7)

e dá NCz$ 0,06

em dividendos

O presidente do Banco do Brasil,Mário Berard, revelou que o lucro líquidodo banco no segundo semestre de 1988 foide NCzS 496 milhões 206 mil e que cadaacionista receberá NCz$ 0,06 de dividendopor ação. Com este resultado — 333,5%superior ao do primeiro semestre —, olucro por ação foi de NCz$ 0,34.

Contabilizado o ano inteiro, o lucrolíquido chegou a NCz$ 580 milhões 336 mil.O Conselho de Administração aprovouuma proposta, que será agora submetida àAssembléia Geral, para que cada açãopossa ser desdobrada em outra. Os papéisdo Banco do Brasil, que não foram cotadosontem, voltam às bolsas hoje. (Página 14)

Balanço na CBF

Assustado com o caos queencontrou na CBF, o novopresidente, Ricardo Teixei-ra, dispensou os funcioná-rios mais cedo ontem e fe-chou a entidade para balan-ço até segunda-feira. (Pági-na 26)

Placa alteradaPintor misterioso alterou aplaca que autorizava o esta-cionamento de dois carrosem frente à 12a DP, em Co-pabacana, acrescentando oalgarismo 1 antes do 2. Comisso, passaram a existir 12vagas. (Cidade, pág. 1)

Copa PeléAs seleções seniores deBrasil e da Itália disputam apartir das 21h30, com trans-missão pela TV, o principaljogo de hoje da Copa Pelé.Os brasileiros não pensamem vingança da derrota naCopa de 82. (Página 28)

CotaçõesDólar oficial: NCz$ 0,99(compra), NCz$ 1,00 (venda).Dólar paralelo (taxas mé-dias): NCz$ 1,25 (compra),NCz$ 1,40 (venda). Dólar-turismo: NCz$ 1,25 (compra),NCz$ 1,40 (venda). Unif paraÜTU, ISS e Alvará: NCz$14,41; taxa de expediente:NCz$ 1,41. Uferj: NCz$ 14,41.QTN: NCz$ 6,17. OTN fiscal:NCz$ 6,92. UPC: NCz$ 6,67.MVR: NCz$ 15,48. Saláriomínimo de referência: NCz$31,86. Piso Nacional de Sa-lário: NCz$ 54,37. URP (ja-neiro): 26,05%.

asa Branca preparada para a posse de Bush, amai

O triunfo de Reagan

¦ A 18 dias de completar 78 anos,no próximo dia 6, e a 24 horas detornar-se um simples cidadão, com apassagem da presidência dos EstadosUnidos, amanhã, a George Bush,Ronald Wilson Reagan experimentaum estado de graça que só os santose certos loucos — mas raramente ospolíticos — conhecem. Sua condiçãode mais amado presidente da históriarecente acaba de ser confirmada es-petacularmente por uma pesquisaThe New York Times -CBS, segundoa qual 68% dos americanos apro-vam, de maneira geral, seus oitoanos de governo. Uma porcentagemainda maior — 71% — aprova suapolítica externa, e 62% sua políticaeconômica.

O velho ator que, no cinema,nunca conseguiu papel realmentemarcante, chega ao desfecho de sua

história política sob os aplausos da

platéia e iluminado simultaneamen-te por um paradoxo e um recorde.O paradoxo é que Reagan, que seelegeu em 1980 fazendo campanha

• contra tudo o que é Estado, gover-no e burocracia, conseguiu aumen-tar a confiança dos americanos noEstado — de forma que, hoje, 38%dizem que em princípio confiamno governo, 16 pontos acima do

que há oito anos. O recorde ésua taxa de popularidade ao irembora — a maior desde que osamericanos, ao fim da II Guerra,começaram a medir cada passo deseus governantes. Dos sete anteces-sores que vão de Harry Truman aJimmy Carter, o que chegou maisperto de Reagan foi Dwight Eise-nhower, que deixou a presidência,em 1961, com 59% desaprovação.

Juros derrubam

dólar, bolsas

ouro no

No primeiro dia de funcionamentodo mercado financeiro, os juros doovernight foram cotados pelo BancoCentral em 25%, taxa bem menor quea da semana passada, mas bastante alta— o equivalente a 750% ao ano — paraa perspectiva de inflação baixa eatraente para evitar uma debandada deinvestidores.

Caíram o dólar, as bolsas e o ouro.Contrariando todas as expectativas eapesar da mididesvalorização de 17%,o dólar foi cotado em NCz$ 1,25,10%menos do que na última sexta-feira. ABolsa do Rio teve uma queda de 6,2%,e a de São Paulo caiu 3,5%. O ouroteve a terceira maior desvalorização dasua história — 9,49% — só superada

pelos resultados ocorridos depois docruzado e da decretação da moratória.

Depois de dois dias de feriado, osbancos reabriram com grande movi-mento, mas sem maiores atropelos, efilas enormes durante todo o expedien-

Io dia

te. Os resultados no mercado financei-ro foram comemorados pelo ministroMaflson da Nóbrega que enxergou ne-les uma demonstração de acerto da

política monetária. O governo temiaque o dólar disparasse e se transformas-se na nova moeda de referência daeconomia, tomando o lugar da OTN.

O mercado foi agitado ontem pordenúncias de que bancos estrangeiros,supostamente com conhecimento pré-vio do pacote, conseguiram grandeslucros vendendo Certificados de Depó-sito Bancário. "É uma inferência intei-ramente gratuita", reagiu Antônio Bo-ralli, presidente do Citibank de Investi-mentos.

Pesquisa do Ibope, encomendadapela TV Globo, mostrou que a maioriados brasileiros (70%) não tem confiançano êxito do Plano Verão. Entre os entre-vistados, 42% acham que os salários fi-carão menores mas 71% aprovam o con-

gelamento de preços. (Págs. 13,20 e 21)

EUA recusarão empréstimo

O empréstimo-ponte solicitado

pelo embaixador Marcílio MarquesMoreira, no valor de US$ 5 bilhões,não será aprovado pelos EUA. Ofi-cialmente, o governo norte-ame-ricano está estudando o assunto háuma semana, mas um funcionário quemonitora a situação brasileira afastoua possibilidade de qualquer emprésti-mo nos próximos dias.

O governo norte-americano su-

põe que o Brasil pretende o mesmotratamento dado ao México, que

"pe-

diu a ajuda depois de cortar brutal-mente a inflação, através de um pro-grama coerente", disse o funcionário.Os bancos credores do Brasil queremque o governo faça um pedido formalde waiver (perdão) pelo não-cumprimento da promessa de opera-

ções de relending no valor de US$ 1,7bilhão este ano.

Em telex enviado a todos os credo-res brasileiros, redigido com auxílio dosbanqueiros que integram o comitêcoordenador da dívida externa ("isso énormal", dizem eles), o ministro Mafl:son da Nóbrega e o presidente doBanco Central, Elmo Camões, se com-

prometem a cumprir o resto do acordo,exceto no que diz respeito ao relending.

O programa de investimentos doBNDES para 1989 prevê que as em-

presas estatais aplicarão NCz$ 14,992bilhões, correspondente a um aumen-to real de 15% e a uma expansão de3,4% do PIB. O BNDES considera"um requisito de estabilidade social"a retomada da taxa histórica de cresci-mento de 7% este ano. (Págs. 14 e 16)

Ninguém assume demissões

Da mesma forma como o presiden-te José Sarney passou para o Congressoa decisão de demitir os funcionárioscom menos de cinco anos de serviço econtratados sem concurso, transfor-mando o decreto a respeito em medidaprovisória, agora o Congresso cogita dedevolver o assunto ao presidente. Oprimeiro vice-presidente do Senado, Jo-sé Inácio Ferreira, sustenta que isso épossível, com base no artigo da Consti-tuição segundo o qual

"cabe ao Con-gresso zelar pela sua competência legis-lativa em face da atribuição normativade outros poderes", e tomará hoje umadecisão a respeito.

Em conversa com o líder do PMDBna Câmara, Ibsen Pinheiro, Sarney de-fendeu-se das acusações de que não que-

Protesto pára

Av. Niemeyer

por duas horas

Moradores do Morro do Vidigalinterditaram a Avenida Niemeyer porduas horas (das 21h às 23h), obstruindodois trechos da pista com paus, blocosde pedra e lixo, aos quais atearam fogo.Protestavam contra a Comlurb, quenão retira o lixo da favela há quaseum mês, e contra a falta de iluminaçãonas ruas.

O trânsito do Leblon para SãoConrado, e vice-versa, interrompido,provocou congestionamento na Aveni-da Visconde de Albuquerque e nas

proximidades do Hotel Nacional. Foidesviado por soldados do 23° BPM. Porvolta das 23h, dois caminhões da Co-mlurb, com dezenas de garis, chegaramao morro e começaram a recolher o lixo.

ria se responsabilizar pelas demissões.Disse que está determinado a assumir adecisão, mas acha que antes o Congressodeve determinar as normas do processo.

Se for aprovada a medida, 84 milfuncionários poderão ser demitidos, deacordo com levantamento fechado ontempela Secretaria de Administração Pública(Sedap) do Ministério do Planejamento;As lOh de hoje os líderes partidários no.Congresso, reunidos na presidência daCâmara, discutirão a data da primeirasessão extraordinária para analisar asalterações na economia e na administra-ção previstas no pacote de domingo. Oassessor parlamentar da Presidência daRepública, Henrique Hargreaves, esteveno fim da tarde no Senado para entregaras medidas provisórias. (Páginas 2 e 3)-

Empreguismo de

vereadores não

respeita idade

A família do vereador Paulo Césarde Almeida (PFL) é campeã de nepotis-mo precoce na Câmara Municipal do_Rio: ele tem dois filhos menores empre-

gados na Casa. Paulo César de AlmeidaJúnior, 16 anos, NCz$ 264,77 de venci-mentos, integra a equipe de 132 funcioná-rios do gabinete do pai. Veruska, 17anos, NCz$ 278,12, abriga-se no gabinetedo vereador Nestor Rocha (PDT).

Ambos constam do cadastro do Cen-tro de Processamento de Dados do estado,

que arrola mais três menores entre os2.926 servidões da Câmara. Divulgada alista, ela inspffou ao vereador Paulo César,o pai, uma reação desinibida: "Se

possoempregar meus filhos, por que vou empre-

gar filho dos outros?" (Cidade, página 3)

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2 ? Io caderno ? quinta-feira, 19/1/89 E Brasil JORNAL DO BRAStL

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Setor tecnologico protesta

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| OdfeffM fffllWnll 1a milltnA A CAII A decisao dc demUir os funcionarios demissoes afclariam diretamcntc serviqosBjDIfl UUI CU III IIIUIIUU W wvlll publicos contratados sem concurso c com indispensavcis i popula^ao, como a prcVi-WWIIB menos de cinco anos de scrvigo quando sao meteorolbgica e o setor de sismologii'c

I . I JfflM ' ' Duracio: 18 23 e 28 dias Constitui<;ao foi promulgada, transformada paralisariam dezenas de projetos parlga" Miami-Orlando (5 diasi-Washington pel0 presidente Josi Sarney em medida preservaqao ecoldgica da Amazonia.

Pf J ll E Sn . I san°Francisco-Las Vegas-Los Angeles provisdria a ser votada pelo Congresso, esta Augusto Cdsar Gadelha, diretor em! mSMmMghL. 26 - Fev 23 provocando reaves em diyersos setores do do LNCCi onde 46 dos 128 fun<^'

ffinft I Mar 23 *Abr 20 Mal 25 * iun ?? Pa*s* ^ntem» diretores de 12 instituigdes da narj0s correm o risco de serem demitidgi,

,.firMr.1frrm.iri—I insuiuio iNacionai ue lctnuiugid, uu iviu, que serve ^ comunidade cientffica do paispara red,g.r uma carta-Protesto que sera ir. interr0mpid0i bcm como pesquisas';,e\ enviada a todos os ministros, govemadores projetos na drea de informatica, entre elesapasta / •""*/ ^ costa e deputados federals, solicitando a nao simulaqao de vazamentos de material1 ra-oeste f (T LE8TE aprovagao da medida provis6na n 33, bai- dioativo e a informatizaqao do herbdrio fro( ,m,uho. ^ xac^a em da reforma admmistrativa jar(jim Bot&nico. "Todos os funciondripsDur«9*0: 'r;,^ rotl UiM ,*7.7/ J # I ^an°

^6™° entraram nesses orgaos de forma legal, pgr"^dimponentr,^^^^7^7OH "*UA"MT7 f 19ou27dias A reuniao contou com representantes seleqao de provas e andlise de curriculq*«BoTasdnTo'de

""" ~E?j/v* Histbha de George do Instituto Nacional de Pesquisas da Ama- nao por apadrinhamento. Antes da Consti-

Hoiiywood iSp \] "" if Washington a fantasia de zfinia (Inpa), Instituto Nacional de Tecnolo- tui^ao nao havia a exigencia de concursbLo^ZgTes^ScoHsd^ieiPhoeniK) W\ «cL°la%i^OMando6mbUS gia (INT), Instituto Brasileiro de Informa- publico. Essa medida comprometerd odc-Gran Canyon-st.George-Bryce Sayannah-eharles'Qn- cao em Cifincia e Tecnoloeia, Observatdrio senvolvimento econOmico e industrial,,4qCanyon-Las Vegas-Fresno-Vosemite \4—~ NewBefn WilllamsDurg- * >o DK; Rrnsil" afirmouSonora-Lake Tahoe-San Francisco Washington New York- Nacional, CentrO de Estudos de Polftica , anrmou.Carmei-Monterey-San Luis Obispo Toronto.otTawrMon?reaiXbec Cientffica e Tecnoldgica, Laborat6rio Na- 0 diretor do Muscu de Astronorrijtr,Mar.2*-Abr. n8i8-Mai.09-16-23 Ma'rM* - Abflpl Mai. 21 clonal de Computa$ao Cientffica (LNCC), Ronaldo Rogerio de Freitas Mourao,jun. 13-20-27 - Jul. 04-11-18-25 jun. 11 e 25 - Jul. 02-09-16-23 e 30 Fundacao Oswaldo Cruz, Museu de Astro- mou que com a aprovacao da medida ser3oAgo. 08-15-22-29 - Set. 05-12-19 Ago. 20 - Set. 10 e 24 ... . d Ar,li ¦¦ ¦ a u- • jrOut. 17-Nov. 07 Out. 15 - Nov. 12 - Del. 03 e 10. nomia, Instituto de Matematica Purae Apli- intcrrompidas as pesquisas de histOria-Ja

tuto de Pesquisas Espaciais e do Centro de matematica todo o programa de cSltUToVoltaaoMundo Canada Maravilhoso JCruzeirre 3rasileira de Pesquisas Flsicas (CBPF). No numerico com aplica<;6es na exploraqao.'dtt

mm (Ihina toronto-caloarv ^knnvnslpll telex, que comeqou a ser enviado ontem, petroleo, desenvoivido pelo lnstituto . cTemill vllllld wmNMwSnS^1*

JW>H»WaiCI foramexplicadasasconseqttenciasnegativas Matematica Pura e Aplicada. No CBP^,^homo KOm-BANQKOK QUEMC-M0NTI1EAL que as demissoes podem trazer para demissoes de tecnicos e pesquisadores afcta-HAWAII Dura^io: 22 dias - Opcionai a desenvolvimento tecnologico do pats. riam os programas de Raios C6smicdh^^«-ToWo-Nikko Washing,on-Oriando-Miami

^ * '^'l MW ^ Parali-acao _ Se a medida for Biofisica- Geofisica Nuclcar' e A1,as E*t

Osaka-Kioto-Nara-Beijing ym roteiro inMito com um ^ x ^ .... ~ ^* gias, entre outros. No Instituto de Pesqili^aSShangai-Guilm-Guangzhou mundo de novas atra^des. m m J aprovada, serao demitldos z.600 funciona- ® ^rnnaZ K[°l°"i^,nn!,a„r^nNri^<'r"1 rios espccializados do total de 8 mil que Espac.a.s, a dem.ssao de 732 dos 1.TO7M<te.:Mai, l9 Jun.09 _ winnipeg Ottawa-Quebec trabalham nesses 12 6rgaos. Dc acordo com funcionarios inviabilizana os serviqos de

90 ^rterwa, 24 sTwl^'s quartas-ieiras de I • • o diretor do CBPF. Jos6 Leite Lopes, as previsao do tempo e dc safras. . , '

i"" •&!. °26 existe no'litora?Sul 1Ago. 23 - Set. 20. Americano do Oceano ^ * ~m /!•

WW Srftt. ssr Comandante afirma

qu$DCL MAR ^%s«c6 con™««/os - « >

MHe 3SSSW Sunamam nao acaba ja>!*^*84r 88 km Aos atrativos antenores ha que I'^EurW^lil I

a °S doT"sk0%"swomTdos'a O supenntendente nacional de Man- com a rea$ao do ministro. "que nao

mfrn^tJKr "80S Ulllicnos a^mosa™niePcon?ecc"nados i nha Mercante (Sunamam). comandante soube explicar os motivos que levaram^osantiaqo-frutillah Outr'as das atrapSes dos Murilo Habbema de Maia, disse em en- governo a extinguir a Sunamam" ^v»—i o5In!32:*fo^as beb"as (aperltivos. vmhos. trevista coletiva que a extinqao do 6rgao "Nao pode ter sido por conten;ao d'e==5?^ 05quartase em-op^nbar^-do1

se,v'dos I ~¦ ufadasmedidasprovis6- des a Sunamam aneca(Sfy[n|| „ nirn„,rfinr nas b^xi!das H0 Pres'dente

em 1988. mais de NCz$ 170 milh6es4t;LOnSUfte-nOS SOOre OUiraSeXCUrSOeS nao vat alterar.de tmedtato.o funciona- gastou apenas NCzS 4 milh&es", afirmoti

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———SSaaST" """* °* "'•'SL—————J Na segunda-feira Habbema de Maia portes. Por esse motivo, segundo o asses-

*. jp| esteve em Brasilia para uma audidnna sor de rela^oes publicas, Fernando Pe~¦ a J X • 4cciv i VTI? c°m o ministro dos Transportes, Josd drosa, 630 dos 750 funcionarios do 6rgadL| 'l r J 1 m- ASol.NA.N 1L Reinaldo Tavares. quando tomou conhe- tem menos de cinco anos de servi^o *it i % [ r mm r i'm i r i jb cimento ofiaalmente das medidas do go- serao atingidos pelas demissoes deternn-

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Coluna do Castello

Congresso tende a

aprovar medidas

Noventa mil servi-

dores públicos es-caparam do calor doverão numa manobrafalsamente esperta doPalácio do Planalto. Éclaro que o governonão transferiu ao Con-gresso a decisão de de-mitir os não concursa-dos com menos de cinco anos de serviçopúblico. Simplesmente desistiu de fazê-lo,embora se acobertasse com a transforma-ção do decreto em medida provisória quesó vingaria se as câmaras a aprovassem. OCongresso não demite: nomeia, e as deze-nas de milhares de funcionários alcança-dos pelo extinto decreto representam nasua maioria a cota do PMDB e do PFL nadistribuição dos favores da Nova Repúbli-ca. São os apaniguados de senadores,deputados, ministros, governadqi^s e daprópria Presidência. A correção qú5~seesperava era para assegurar a contrataçãode cientistas e pesquisadores de entidadescomo a Fiocruz, que seriam paralisadaspelas demissões. Enfim, foi só um susto,mas que causou apreensão no que revelade inspirações instáveis persistentes nogoverno.

Apesar desse inquietante sinal defraqueza, o Plano de Verão desdobra-sede maneira satisfatória, pois alcança graude aprovação crescente. O deputadoFrancisco Dornelles, primeiro ministro daFazenda deste governo, telefonou ao Pre-sidente e ao Ministro Maílson da Nóbre-ga, cumprimentando-os pelo programa,que no seu entender tem toda a chance dedar certo. Dornelles observa que o gover-no autolimitou seu poder de gastar, aovestir em si mesmo uma camisa-de-forçaque o proíbe de exceder nos gastos aarrecadação. Por isso entende que a chan-ce de o Plano dar certo é muito grande. Odeputado pelo PFL do Rio de Janeiropoderá ser o relator das medidas espe-ciais, se for indicado por seu partido paraa comissão especial que dará parecersobre a matéria. A presidência caberá aoPMDB.

Também o PSDB deu sinal de querercolaborar para o bom desempenho doprograma. O presidente do partido, ex-governador Franco Montoro, propõe hojeaos demais partidos uma sugestão visandoà descentralização para maior eficiênciada fiscalização do congelamento. Parte eledo fato de que a SUNAB dispõe apenasde 1 mil fiscais, número insuficiente paradesempenho da atribuição. Sugere a cria-ção de comissões municipais de controlede abastecimento e preço a serem instala-das nos mais de 4 mil municípios. Seriamelas integradas por representantes do pre-feito, da câmara de veradores, dos sindi-catos de trabalhadores e patrões e dopromotor público. Sem aumento de des-pesas assegurar-se-ia correto acompanha-mento do Plano e se instituiria órgãopermanente para controle do abasteci-mento. O deputado Geraldo Alkmim,autor do projeto de Código de Defesa doConsumidor, apresentará à Câmara pro-jeto elaborado pelo PSDB.

São, esses, sintomas de que as forçaspolíticas se preparam para cooperar com ocombate à inflação nos termos propostospelo governo, mesmo que isso não impli-que em concordância com as inspiraçõesdoutrinárias do Plano de Ação. Entreempresários, a expectativa passou a sersemelhante, anotando-se que não houve,como em 1986, no Plano Cruzado, corridapara o consumo, sendo moderadas asaplicações em função da nova conjunturaeconômico-financeira.

O g-overno e o PMDBO PMDB mantém-se nas encolhas,

tal como seu presidente, Ulysses Guima-rães, que preferiu ganhar tempo permane-cendo em Lisboa até que se torne maisnítido o horizonte. Mas se o Plano deVerão ameaça tornar-se um instrumentode revigoramento de Sarney, desestimu-lando a marcha do partido para a oposi-ção, por outro lado o governo aparente-mente perdeu armas para a luta na con-venção do partido que irá renovar seudiretório nacional a 12 de março. Foramdemitidos do governo quatro dos cincoministros com mandato parlamentar que,há um mês, se reuniram na casa do ex-ministro Borges da Silveira para traçar aestratégia para dominar o futuro diretóriopartidário.

É possível que alguma mágoa e algumressentimento tenham resultado das de-missões, mas, como se sabe, Aluízio Al-ves irá para um tribunal superior e Leo-poldo Bessone viu seu governador, New-ton Cardoso, dar caloroso apoio a Sarneye ao Plano. Borges da Silveira, que com-pareceu à posse dos novos ministros,também não deverá dissentir do governa-dor Álvaro Dias, em expectativa favorá-vel ao programa do governo. De SãoPaulo, o governador em exercício, Almi-no Afonso, antecipou-se na adoção demedidas estaduais de apoio à efetivaçãodas medidas do governo federal.

Carlos Castello Branco

BRASÍLIA — São 84 mil os funcio-nários públicos que podem ser demitidoscaso o Congresso aprove a medida provi-sória n° 33, editada pelo presidente JoséSarney na última terça-feira. 0 levanta-mento do número de servidores que ain-da não tinham cinco anos dc serviço nodia 5 dc outubro último e que não presta-ram concurso foi concluído ontem pelamanhã pela Secretaria de AdministraçãoPública (Scdap), vinculada ao Ministériodo Planejamento.

O levantamento c mapeamento com-pleto informando onde estão esses fun-cionários, agora cadastrados nos compu-tadores da Sedap, foi entregue pelo ex-ministro da extinta pasta da Administra-ção, Aluízio Alves, ao presidente Sarney.O ministro, que sempre foi contra ademissão de servidores públicos, tirouapenas uma cópia do documento paraevitar vazamento da informação c deuordens aos secretários e assessores daSedap para não fornecerem nenhum da-do sobre o assunto.

Foi o própro Aluízio Alves quemalertou Sarney sobre a inconveniência dodecreto divulgado no domingo, que de-

terminava as demissões. O ex-ministroesteve com Sarney no Palácio da Alvora-da, ainda no domingo, c argumentou queas demissões não poderiam ser efetivadassem a aprovação do Congresso. Na oca-sião, Aluízio Alves disse ao presidenteque o número de demitidos seria muitogrande e esvaziaria órgãos importantesdo governo como, por exemplo, a Funda-ção Oswaldo Cruz, que emprega ccntc-nas de cientistas com menos de cincoanos dc serviço público.

Disse também que todos os servido-res empenhados no combate a doençascomo malária, dengue e Aids seriamatingidos, bem como os cientistas doINPE (Instituto Nacional de PesquisasEspaciais), do Ministério do Desenvolvi-mento Industrial, Ciência e Tecnologia.Sarney só não transformou naquela horao decreto em medida provisória por faltade tempo pelo fato de o domingo ter sidoum dia atribulado, devido ao anúncio dochoque econômico e de 17 decretos emedidas provisórias para combater a in-fiação e efetivar a reforma administra-tiva.

? Os funcionários públicos ga-nharam um forte aliado jialuta contra as demissões: o ex-

ministro da Administração, Aluí-zio Alves, decidiu, antes de deitarBrasília, fazer um apelo ao preçi-dente José Sarney e ao ministrodo Planejamento, João Batista dieAbreu, em favor dos servidores..Aluízio Alves prepara um estudosobre os alcances da demissab,caso a medida seja aprovada peloCongresso. Entre os inúmerasproblemas que ela trará, o ex-ministro vai relacionar a demis-são de 15 mil a 20 mil professoresdos 40 mil existentes nas universi-dades; o aniquilamento do sefòrcientífico do Conselho Naional fdeDesenvolvimento e Científico ;eTecnológico (CNPq), da Comis-são Nacional de Energia Nuclear(Cnen) e do Instituto de PesquisasEnergéticas e Nucleares (Ipea).'

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Reitores de seis universidades federais querem que Congresso evite demissões

Universidades temem o esvaziamento

Av.Rio Branco. 168 - Grupo 629 Filial Volla Redonda-RJEd.Avenida Central - Rio de Janeiro-Brasil Hall do Hotel^IderCEP 20.043 - Telex:2l2141 3 SATU BR Palace - Fone:(0243)42-1534fones:262-j265 - 262-4812 EMBRATUR 00913-00-41-1 ^

Dirigentes de seis universidades fede-rais da região Sudeste reuniram-se ontemna reitoria da UFRJ para analisar asconseqüências da medida provisória quepropõe o corte de 90 mil funcionários,com menos de cinco anos, e que afetará oquadro das universidades federais, nasáreas acadêmica e administrativa. Nareunião, foi redigida uma nota que seráenviada hoje ao Congresso Nacional,manifestando "grave preocupação e for-mal oposição à aprovação da medida".

A medida, segundo os dirigentes, vaiacarretar colapso das atividades universi-tárias essenciais. Vários programas de-senvolvidòs pelas universidades são re-centes e, conseqüentemente, contam compessoal contratado, há menos de cincoanos. "As universidades, como todo osetor educacional, devem ficar de fora deuma medida puramente administrativa.

Sejam atingidas mil, 100 ou 30 pessoas, oprejuízo será enorme", avaliou o reitorda UFRJ, Horácio Macedo.

Na UFRJ, por exemplo, correm riscode serem prejudicados ou extintos pro-gramas importantes, como a pesquisa deassistência ao aidético, no Hospital Uni-versitário; o programa de extensão naFavela da Maré, que inclui assistência desaúde e jurídica aos favelados; e pesqui-sas avançadas nas áreas Bioquímica e deBiotecnologia.

Na UFF, o Hospital UniversitárioAntônio Pedro, único no município deNiterói e que atende aos municípios vizi-nhos, poderá perder o seu serviço deplantão. Os 36 plantonistas são todoscontratados há menos de cinco anos.Enquanto a UniRio, poderá ter aindamais reduzido o já insuficiente atendi-mento a aidéticos no Hospital Gafrée

Guinle. "Contratamos pessoal para le-varmos adiante programas importantei,Ninguém entrou sem necessidade. Qsexames seletivos sempre foram rigorosos,Não se trata de um trem da alegria'-',disse o vice-reitor da Universidade Fedè-ral Fluminense, Hildiberto Ramos Cavai-cânti.

Participaram também da reunião,vice-reitores, Cario Américo Fattini, doUniversidade Federal de Minas Gerais ;bPietro Novellino, da UniRio, além dodiretor geral do Centro Federal de Edii-cação Tecnológica (Cefet), Zélio Dias;"edo reitor da Universidade Federal de SãoCarlos, Sebastião Elias Kuri.

Os dirigentes das universidades fede-rais pretendem marcar, para a próximaquarta-feira, uma reunião com o ministroda Educação, Carlos Sant'Anna. - > >

Setor tecnológico protestaA decisão dc demitir os funcionários

públicos contratados sem concurso e commenos de cinco anos de serviço quando aConstituição foi promulgada, transformadapelo presidente José Sarney em medidaprovisória a ser votada pelo Congresso, estáprovocando reações em diversos setores dopaís. Ontem, diretores de 12 instituições daárea de ciência e tecnologia se reuniram noInstituto Nacional de Tecnologia, no Rio,para redigir uma carta-protesto que seráenviada a todos os ministros, governadorese deputados federais, solicitando a nãoaprovação da medida provisória n° 33, bai-xada em função da reforma administrativa edo Plano Verão.

A reunião contou com representantesdo Instituto Nacional de Pesquisas da Ama-zônia (Inpa), Instituto Nacional de Tecnolo-gia (INT), Instituto Brasileiro de Informa-ção em Ciência e Tecnologia, ObservatórioNacional, Centro de Estudos de PolíticaCientífica e Tecnológica, Laboratório Na-cional de Computação Científica (LNCC),Fundação Oswaldo Cruz, Museu dc( Astro-nomia, Instituto de Matemática Pura e Apli-cada, Museu Paraense Emílio Goeldi, Insti-tuto de Pesquisas Espaciais e do CentroBrasileira de Pesquisas Físicas (CBPF). Notelex, que começou a ser enviado ontem,foram explicadas as conseqüências negativasque as demissões podem trazer para odesenvolvimento tecnológico do país.

Paralisação — Se a medida, foraprovada, serão demitidos 2.600 funciona-rios especializados do total de 8 mil quetrabalham nesses 12 órgãos. De acordo como diretor do CBPF. José Leite Lopes, as

demissões afetariam diretamente serviçosindispensáveis à população, como a preVi-são meteorológica e o setor de sismologii eparalisariam dezenas de projetos para;'apreservação ecológica da Amazônia. >'

Augusto César Gadelha, diretor èmexercício do LNCC, onde 46 dos 128 funcio-'nários correm o risco de serem demitidgü,afirmou que todo o suporte de computaçãoque serve à comunidade científica do paísserá interrompido, bem como pesquisasseprojetos na área de informática, entre elesasimulação de vazamentos dc material' rp-dioativo e a informatização do herbário tioJardim Botânico. "Todos os funcionáripsentraram nesses orgãos de forma legal, pf>rseleção de provas e análise de currículc^-enão por apadrinhamento. Antes da Consti-tuição não havia a exigência de conciirjbpúblico. Essa medida comprometerá o dè-senvolvimento econômico e industrial,,$qBrasil", afirmou. ....

O diretor do Museu de AstronoMjtr,Ronaldo Rogério de Freitas Mouráo, af[t-mou que com a aprovação da medida se"n5cinterrompidas as pesquisas de históricaciência c a conservação do acervo, e na áreade matemática todo o programa de cálfcUlbnumérico com aplicações na exploração.d»petróleo, desenvolvido pelo Instituto, CTeMatemática Pura e Aplicada. No CBPFy^jdemissões de técnicos e pesquisadores afeta-riam os programas de Raios CósmioOhBiofísica. Geofísica Nuclear, e Altas Efiçr-gias, entre outros. No Instituto de Pesqui^sEspaciais, a demissão de 732 dos 1.7(17funcionários inviabilizaria os serviços ,deprevisão do tempo e dc safras. . , '

Comandante afirma qü§

Sunamam não acaba jáO superintendente nacional de Man-

nha Mercante (Sunamam). comandanteMurilo Habbema de Maia, disse em en-trevista coletiva que a extinção do órgão— incluída em uma das medidas provisó-rias baixadas pelo presidente Sarney —náo vai alterar, de imediato, o funciona-mento da Sunaman. A Portobrás. queficará responsável interinamente pela di-reção da Sunamam, não está preparadapara substituí-la, o que a obrigará acontinuar em atividade.

Na segunda-feira Habbema de Maiaesteve em Brasília para uma audiênciacom o ministro dos Transportes. JoséReinaldo Tavares, quando tomou conhe-cimento oficialmente das medidas do go-verno. Ontem, ele se disse "surpreso"

com a reação do ministro, "qüe nãosoube explicar os motivos que levaram"ogoverno a extinguir a Sunamam"

"Não pode ter sido por contenção <fedespesas porque a Sunamam arTecadbçf,em 1988, mais de NCzS 170 milhões^gastou apenas NCzS 4 milhões", afirmoüo comandante.

A Sunamam, criada em 1941, passcuí'em 1983, de autarquia a um órgão au$-nomo, vinculado ao ministério dos Trany-portes. Por esse motivo, segundo o asses-sor de relações públicas, Fernando Pe-drosa, 630 dos 750 funcionários do órgíotêm menos de cinco anos de serviçoWserão atingidos pelas demissões deterrm-nadas pelo Plano V erao —

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JORNAL DO BRASIL Brasil quinta-feira, 19/1/89 ? Io caderno ? 3

Sarney afirma que

demite se Congresso fixar

normas

Brasília — O presidente JoséSarney disse ao líder do PMDB naCâmara dos Deputados, Ibsen Pi-nheiro, que está determinado a assu-mir inteira responsabilidade pela de-missão de servidores públicos, masentende que compete ao Congressofixar as regras que a orientarão.Logo depois de fixadas as regras, ogoverno começará a exonerar fun-cionários, garantiu Sarney.

A conversa, uma iniciativa dopresidente da República, foi no Palá-cio do Planalto e durou uma hora,enquanto o Congresso discutia suaseventuais responsabilidades no pro-cesso de demissão de funcionários eaguardava as medidas provisóriasque implantam o novo plano econô-mico e as mudanças , no Ministério.As medidas, já publicadas no DiárioOficial, foram encaminhadas ao Le-gislativo somente no fim da tardeporque estavam passando por

"cor-reções", conforme Sarney explicou aIbsen.

Sem preocupação — Deacordo com o líder, o presidente não

Brasília — Moreira Marlz

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iarney

pediu o apoio do PMDB para aaprovação de suas mensagens. Ani-mado, segundo Ibsen, Sarney não semostrou preocupado sequer com aidéia do líder do PMDB no Senado,

Ronan Tito, de que o Congressodeve devolver ao Executivo a medi-da provisória que trata de demissõesno funcionalismo público.

O presidente está convencido deque a mensagem é procedente sob oponto de vista jurídico e, sob oaspecto político, não compromete oCongresso com a prática de demis-sões. Para ele, a edição da medidaprovisória corrigiu erro praticado pe-io Executivo ao baixar decreto comregras para as demissões, pois issoferia as atribuições do Legislativo.

O líder do PMDB disse queouviu Sarney sem manifestar opiniãosobre qualquer assunto. Na entrevis-ta, após o encontro, Ibsen mais umavez preferiu evitar opiniões sobre oconteúdo das mensagens enviadaspelo governo ao Congresso. Arris-cou apenas duas previsões: a de queas alterações na economia e no Mi-nistério serão negociadas, e a de queo Congresso votará esse conjunto dematérias antes do carnaval. Ibsenquer a votação ainda este mês.

Senado pensa

em devolver

medida n° 33

O Io vice-presidente do Senado,senador José Ignácio Ferreira

(PSDB-ES), decide hoje se aceitaou devolve ao Palácio do Planalto aíntegra da medida provisória n" 33,que submete ao Congresso a demis-são de todos os funcionários públi-cos não concursados que tinhammenos de cinco anos de serviço nodia 5 de outubro de 1988, quandofoi promulgada a nova Constitui-ção, e extingue todos esses cargos efunções.

"Não quero", disse,"ser açoda-do e nem fazer juízos apressados.Vou estudar o assunto, à noite, emminha casa. E uma questão técnicae não política." Se resolver devol-ver a medida provisória ao Planai-to, o senador vai justificar sua deci-são com base no inciso XI do Arti-go 39 da Constituição, que diz que,entre a competência exclusiva doCongresso está a de "zelar pelapreservação de sua competência le-gislativa em face da atribuição nor-mativa de outros poderes."

Competência — Um dosdefensores da devolução, o líder do~~PMDB no Senado, Ronan Tito, dizque a nomeação e demissão de

funcionários e a extinção de cargosé da competência exclusiva do pre-sidente da República, como diz oInciso XXV do Artigo 84, que esta-belece como competência de Sar-ney "prover e extinguir os cargospúblicos federais na forma da lei."

De qualquer jeito, José Ignácioadmitiu que, também antes de to-mar uma decisão hoje, iria conver-sar ontem à noite com o presidentedo Senado, Humberto Lucena, quese encontra em Seul, na Coréia doNorte. Fontes do Senado informa-ram que, se Ignácio devolver amedida provisória ao Planalto, esteserá um gesto quase inédito. Afi-nal, a última vez em que isso ocor-reu foi há mais de vinte anos,quando o então senador AuroMoura Andrade devolveu ao palá-cio um projeto de lei alegando que,por se tratar da reforma de códigos,deveria ter um encaminhando legaldiferente.

Divergências ideológicas à par-te, o PMDB, o PSDB e o PFLconvergem em um ponto: as lide-ranças dos três partidos defendem atese de que não compete ao Con-gresso Nacional aprovar a demissãoe a nomeação de funcionários, atri-buição esta exclusiva do presidenteda República. É baseado nisto queo líder do PMDB no Senado, Ro-nan Tito (MG) sugere a devoluçãoao Planalto da medida provisóriaque dispõe sobre a demissão emmassa dos servidores.

Emendas — "A idéia dosenador Ronan é uma boa medi-da ", diz o líder do PFL na Câmara,deputado José Lourenço. "Quemnomeou que demita. Temos queconversar com o presidente e dizera ele que demissão é competênciadele, e não do Congresso", comple-ta Lourenço.

Para vencer a imposição do simou não, o senador Itamar Franco(sem partido, MG) tem a propostade se criar uma comissão mista com11 deputados e 11 senadores quedebateriam amplamente o conteú-do das medidas de emergência an-tes de serem enviadas a plenário,sendo possível a apresentação, napior das hipóteses, de emendas su-pressivas. O ideal, de acordo comItamar, é que o Congresso tambémpossa apresentar emendas aditivase até mesmo substitutivas.

Independente desta possibilida-de se concretizar, o deputado Eucli-des Scalco (PSDB-PR) chama aatenção para o fato de que criação eextinção de cargo é diferente depreenchimento e demissão dessesempregos. No caso, o Congressoanalisará se os quadros devem serextintos, mas o presidente, a seuver, não terá como fugirá responsa-bilidade de assinar o ato da demis-são. Mesmo que o Congresso con-clua pela necessidade de se extin-guir cargos, o governo teria a alter-nativa de remanejar o pessoal quecompõe o quadro em extinção.

Projeto de Miro

evita dispensas

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) está preparando um projeto parasubstituir a medida provisória anuncia-cia pelo presidente Sarney que determi-na a exoneração de funcionários públi-cos não concursados que ainda nãotinham cinco anos de serviço à época dapromulgação da Constituição. Miro vaiapresentar o projeto na reunião ex-traordinária do Congresso Nacionalque analisar a exoneração dos servi-dores.

O primeiro item da proposta dodeputado pedetista prevê um cadastra-mento de todos os servidores pelos seusCPFs (Cadastro de Pessoa Física, doMinistério da Fazenda). Com isso, ga-rante Miro, será possível flagrar asacumulações de emprego não permiti-das pela lei. Nesse caso, o funcionárioque tivesse mais de um emprego teriaque optar por apenas um deles.

Um emprego — O segundoitem da proposta prevê a aprovação deuma lei unificando os regimes jurídicosno serviço público. Na prática isso querdizer que, por exemplo, um militar quese aposenta não poderia se empregarnas empresas estatais. Da mesma formaque os civis não poderiam estar aposen-tados na administração direta e empre-gados numa fundação do governo. Seaprovada a proposta de Miro Teixeira,cada cidadão, em qualquer circunstân-cia, poderá ter apenas um emprego nogoverno.

A proposta do deputado, segundoseus cálculos, pode produzir uma eco-nomia superior a 10% na folha depagamento do governo federal, semnecessitar despedir um só servidor.Ainda segundo dados colhidos por Mi-ro Teixeira junto aos órgãos da admi-nistração federal, a folha de pagamentodo governo federal (excluindo-se osvencimentos dos militares) atingiuNCz$ 1,2 bilhões, o correspondente aCz$ 1,2 trilhões.

Ele garante ainda que as demissõesprevistas na medida provisória do presi-dente Sarney farão uma economia deapenas 5% ou 6% na folha de paga-mento do governo. Além de um sérioinconveniente: os cortes no quadro dosservidores será feito de forma linear,atingindo os servidores de salário bai-xo, criando assim um problema social.

Além disso, atingirá funções que sópodem ser exercidas por especialistas,com é o caso dos cientistas da Fiocruz eoutras fundações científicas, os servido-res da Sucam, técnicos do Centro Tec-nológico da Aeronáutica e outros servi-dores para os quais a administraçãopública não faz concurso por tradição,cm função de suas particularidades pro-fissionais.

Líderes marcam sessão hoje

Os líderes partidários da Câmara edo Senado decidem hoje, âs 10 horas,numa reunião no gabinete da Presidênciada Câmara, a data da primeira sessão

' extraordinária do Congresso Nacionalpara analisar as mudanças econômica eadministrativa do governo. Somente às18h48 de ontem o assessor parlamentarda Presidência da República, HenriqueHargreavcs, formalizou a entrega dasmedidas provisórias que regulamentam oPlano Verão ao secretário-gcral do Sena-do, ncrione Cardoso.

Pela interpretação do presidente emexercício do Congresso Nacional, sena-dor José Ignácio Ferreira (PSDB-ES), aconvocação, a ser feita ainda hoje, podeser seguida da primeira sessão extraordi-nária, que poderia ser marcada paraamanhã. Já o presidente em exercício daCâmara, deputado Maurício Campos(PFL-MG), acha que entre a convocaçãoe a primeira sessão deve haver um inter-valo de cinco dias. Nesse caso, a reuniãodo Congresso só ocorreria na próximaterça-feira.

Soberania — Apoiado pelospartidos de esquerda, o senador JoséIgnácio Ferreira pretende conquistar oPMDB, partido com maior bancada noCongresso, para fazer valer sua tese. Dequalquer forma ele já avisa que a Consti-tuição lhe dá poderes, como presidentedo Congresso, para convocar sozinho osparlamentares. Ontem, o líder do PMDBna Câmara, deputado Ibsen Pinheiro(RS), afirmava que a data da reunião nãoé a questão fundamental, mas sim que aconvocação seja feita até sábado (cincodias após a publicação das medidas provi-sórias no Diário Oficial da União).

Em compensação, o deputado Mau-rício Corrêa conta com o apoio do PFL,PTB, PDS, PL e PDC para adiar até a

próxima semana a primeira reunião doCongresso. Maurício Campos alega que oCongresso Nacional não vai deixar decumprir sua responsabilidade pelo fato ddadiar por alguns dias a primeira sessãoextraordinária.

O assessor parlamentar d' videnteJosé Sarney, Henrique Hargreu j, aoentregar ontem no Senado Federal asnove medidas provisórias regulamcntan-do o Plano Verão, declarou que o Paláciodo Planalto não fará nenhum acompa-nhamento especial da tramitação das ma-térias, com aconteceu em outras oca-siões, como na discussão do mandato decinco anos pgra Sarney, sistema de gover-no e orçamento.

Corpo-a-corpo — Na opiniãode Hargreaves, entretanto, não trata-sede uma atitude de "lavar as mãos" daparte do Governo Federal. "Só não have-rá corpo-a-corpo, porque o presidente jádisse que espera o apoio de todos nocombate à inflação", explicou. Hargrea-ves avalia que não existe no Congressouma predisposição para rejeitar as medi-das econômicas, alegando que até o mo-mento só foi procurado por parlamenta-res que discordam da apreciação peloCongresso Nacional da medida n° 33, quetrata da demissão de funcionários pú-bicos.

O assessor parlamentar da Presidênjcia da República informou que a transfor-'mação em medida provisória do decretoadministrativo do presidente José Sarneytratando da demissão de funcionáriosocorreu porque à última hora a assessoriajurídica do Planalto constatou que muitasdas admissões feitas nos últimos cincoanos ocorreram por intermédio de lei, oque obriga agora a opinião do CongressoNacional para sua revogação.

Governo pode reeditar planoO governo poderá reeditar as medi-

das provisórias que regulamentam o Pia-no Verão, caso o Congresso Nacional nãoas aprecie até o dia 15 de fevereiro,quando acaba o prazo de eficácia dasmedidas. De acordo com a assessoriajurídica do Palácio do Planalto, a Consti-tuição garante a reedição das medidasprovisórias caso elas percam a eficáciapor decurso de prazo.

Apenas no caso das medidas provisó-rias serem rejeitadas por votação é que aConstituição impede a reedição das maté-rias. Assim mesmo, em alguns casos, ogoverno já estuda a possibilidade deacordos, com a rejeição de medidas e aelaboração de um projeto de lei no mes-mo teor, que tramitaria em regime deurgência no Congresso Nacional. A gran-de dificuldade para possibilitar uma mar-gem de negociação com o Congresso éque as medidas provisórias não podemsofrer emendas, o que seria solucionadocom o projeto de lei.

No Palácio do Planalto a expectativageral é de que o Congresso não terácondições de rejeitar as medidas econô-micas. "Se isso ocorrer será o caos jurídi-co, pois tudo que valeu nos 30 dias daámedidas provisórias terá que ser revisto";afirmou um assessor do presidente JoséSarney. Se uma medida provisória forrejeitada ou deixar de ser apreciada nqprazo de 30 dias todos os efeitos por eí|gerados perdem a eficácia.

No caso do corte de três zeros docruzado, por exemplo, todas as conver-sões feitas até agora teriam que ser revis-tas. No caso da aplicação da tablita paradeflacionar prestações, o comércio teriaque ser ressarcido. De acordo com oassessor de Sarney, o país caminhariapara uma situação jurídica sem preceden-tes. Além disso, opina, o Congresso Na-cional acabaria chamando para sua esferaa responsabilidade do descontrole infla--cionário.

Divorciados — "Va-mos conviver como dois divor-ciados civilizados", disse, entreirônico e irritado, o líder doPFL na Câmara dos Depu-tados, José Lourenço. O líderpefelista revelou que o seu par-tido não será mais aliado natu-ral do governo no Congresso.A motivação para essa atitudede José Lourenço foi o afasta-mento pelo governo, sem com-pensações, de dois ministrosdo partido: Aureliano Chaves(Minas e Energia) e Hugo Na-poleão (Educação).Encomenda — Os di-retores das associações de fun-cionários das Empresas Brasi-leiras de Planejamento deTransporte (Geipot) e deTransportes Urbanos (EBTU)encomendaram ao Departa-mento Intersindical de Asses-soria Parlamentar (Diap) estu-dos sobre a legalidade do de-creto do presidente José Sar-ney que extinguiu as duas em-presas. Marcos Arruda, da as-sociação do Geipot, e AugustoGalvão, da EBTU, entendemque a medida é inconstitucio-nal: "Um decreto simples nãopode extingüir empresa criadapor lei".Paternidade — oconsultor-geral da República,Saulo Ramos, disse que nãonão como o Congresso deixarde votar amedida provisóriaque permite a demissão de fun-cionários. "O senador José Ig-nácio está tentando é fugir àresponsabilidade de exercer ospoderes que a Constituiçãodeu ao Congresso. Ele quer,simplesmente, passar a batataquente para as mãos do Execu-tivo".Nomeação — o presi-dente José Sarney encaminhouontem ao Senado mensagemque indica o nome do ex-ministro Aluízio Alves, da ex-tinta pasta da Administração,para uma vaga de ministro doSuperior Tribunal Militar. OConselho Federal da OAB,através do seu presidente,Márcio Thomaz Bastos, enviouofício de protesto ao presiden-te. Alegou que pela novaConstituição os ministros civisdo STM devem ser "advogadosde notório saber jurídico e con-duta ilibada, com mais de dezanos de efetiva atividadevpro-fissional".Campanha — o ex-ministro da Comunicação, SaidFarhat, apresentou ao governoontem sugestões para a realiza-ção de uma campanha de escla-rccimento sobre o Plano deVerão.

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Lula acha que plano

só favorece privilegiados

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"Os parlamentaresdevem ter o seu salárioaumentado pelo mês-mo Índice e na mesmad»*» que os fundoná-rios públicos chis emilitares? O aumentoexclusivo para os par-lamentar» seria In-constitucional e casoafirmativo como pro-ceder para anulá-lo?"Adall Coaracy de.Aquino (Rio).

Não há nenhuma'norma constitucionalque vincule a remune-ração dos deputados e senadores à do funcionalismo. Oque o leitor deve ter lido é da própria resolução doCongresso que, a exemplo das anteriores, depois de"fixar" uma remuneração determinou que ela sejaaumentada na mesma época e índices do funciona-lismo.

A Constituição apenas reconhece como compe-tência exclusiva do Congresso "fixar idêntica remune-ração para os Deputados Federais e os Senadores", emcada legislatura, para a subseqüente..." (Art. 49, IncisoVII). Como na legislatura anterior não havia sidodefinida a remuneração, à espera da nova Constituição,e esta foi promulgada, o Congresso fixou-a. A partir desua fixação, c de acordo com o que prevê a própriaresolução, os aumentos e correções seguem o que forfeito para todo o funcionalismo.

Setores do Congresso, a imprensa tem informado,estariam dispostos a uma legislação especial suspenden-do a aplicação do aumento de janeiro do funcionalismosobre a remuneração recém-fixada para os parlamenta-res. Mas, do ponto de vista legal, este assunto não foiainda resolvido e tal aumento incidiu sobre a remunera-ção dos Deputados e Senadores.

De resto, a novidade é a incidência do impostosobre renda e proventos de qualquer natureza, naremuneração dos parlamentares.

Observe-se que para outros setores da administra-ção pública que tinham parcelas significativas dos seusproventos sobre as quais não incidia o imposto de rendae, agora, pela nova Constituição, passaram a sertributados, foi dado um "jeitinho" de ganhos aumenta-dos para cobrir o desconto do imposto! O que tambémfizeram os parlamentares. Isto é, inicialmente, a regrada tributação de tais proventos resultou inócua nosefeitos práticos, embora, em termos definitivos, sejacorreta e acompanhe a evolução futura desta remune-ração.

O leitor quer saber que ação poderia caber departe de um cidadão que discorde do aumento dosparlamentares. No entendimento deste colunista cabe-ria uma ação popular. Se ela será ou não acolhida pelaJustiça, depende de encontrar ilegalidades ou lesão aopatrimônio público ou à moralidade administrativa noato referido.

Jornalistas"Com a nova Constituição, como fica a Jornada detrabalho de cinco horas do jornalista? E a aposentadoriaespecial prevista na CLT? Como será a aplicação destano serviço público?" Jorge Custódio Pio (Rio).

A primeira questão proposta é sobre a jornada detrabalho especial do jornalista e de outras categorias.

Ora, a Constituição prevê apenas uma jornadamáxima de trabalho—oito horas diárias e 44 semanais.Fia diz "jornada não superior..." Ou seja, convenções,acordos e legislações que abordem jornadas menoresdo que essa para determinadas categorias continuamplenamente em vigor.

O tratamento dado aos jornalistas profissionais, apartir do Art. 302 da Consolidação das Leis doTrabalho, continua em vigor, salvo disposições queforam expressamente revogadas em legislações poste-riores à CLT. A Constituição não revogou esta jornadaespecial de trabalho nem a de outras categorias.Apenas estabeleceu uma jornada máxima para o con-junto dos trabalhadores brasileiros.

A segunda questão refere-se à situação do jorna-lista perante a Previdência Social. A Constituiçãoestabelece aposentadoria por tempo de serviço aos 35anos de trabalho para o homem e aos 30 para a mulher.Mas, ao mesmo tempo, ressalva "tempo inferior, sesujeitos a trabalho sob condições especiais que prejudi-quem a saúde ou a integridade física, definidas em lei".

Ou seja, a Constituição garantiu aposentadoriaspor tempo de trabalho menor, já previstas em lei ouque nesta venham a ser definidas, como no caso dedeterminadas atividades específicas ou aquelas conside-radas insalubres, perigosas etc.

Também neste campo da aposentadoria, a situa-ção permanece a mesma para as categorias profissio-nais que tinham tratamento privilegiado anterior ouvenham a tê-lo.

É o caso do jornalista, para o qual as leis jáexistentes na Previdência Social asseguram aposenta-doria aos 30 anos de trabalho.

Quando forem feitas as novas leis e planos daPrevidência Social, esta situação poderá sofrer altera-ções. Mas não que a Constituição a tenha modificado.

Quanto à aposentadoria de jornalista servidorpúblico, ela igualmente dependerá da legislação quevenha a ser feita. A Constituição estabelece tempos deserviço para a aposentadoria (35 para homem e 30 paraa mulher, com proventos integrais; 30 para o homem e25 para a mulher, com proventos proporcionais), mas,também excepciona que a legislação complementarpoderá estatuir tempos menores no caso de exercício deatividades consideradas penosas, insalubres ou perigo-sas (Art. 40 51°).

A resposta para o prezado Jorge Pio é de que aConstituição não ocasionou alteração direta nas situa-ções levantadas em sua carta quanto à jornada detrabalho e aposentadoria especial dos jornalistas. Le-gislação posterior continua podendo modificar essasituação, tratada até aqui pela lei.

Esta resposta vale para dúvidas sobre outras |categorias profissionais igualmente beneficiadas porlegislações específicas quanto à jornada de trabalho.Neste assunto, também se deve levar em conta odispositivo da Constituição a respeito das tarefas quedemandem turnos ininterruptos, onde o máximo é deseis horas por turno, mas sujeito a negociações.

Por outro lado, o mesmo se aplica à legislaçãomuito ampla já existente a respeito de aposentadoriascom tempo privilegiado, isto é, necessidade de menoftempo de trabalho. As atividades consideradas insàlu-bres ou perigosas e algumas categorias profissionaisespecíficas, enfim, todas as que já tinham previsãolegal, continuam sendo beneficiadas pela aposentado-ria com menor tempo de serviço. E claro que sãodisposições legais, ievogáveis ou modificáveis atravésde outras leis que venham a ser feitas.

Em ambos os assuntos — jornada de trabalho eaposentadoria por tempo de serviço — a Constituiçãonão revoga legislações anteriores que nào lhe sãocontraditórias. No caso da jornada, porque aquelaprevista na Constituição é um limite máximo. No casoda aposentadoria, porque expressamente a Constitui-ção permite à lei criar exceções. Somente a aposenta-doria especial dos professores resultou acolhida direta-mente no texto constitucional; as demais podem serprevistas — e tantas já o saõ — na legislação.

João Gilberto Lucas CoelhoDúvidas sobre a nova Constituição podem ser esclarecidasatravés do consulta ao JORNAL DO BRASIL seção Cartas

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SÁO paulo — O deputadoLuís Ignâcio Lula da Silva, candi-dato do PT à Presidência da Repú-blica, disse que o Plano Verão sófavorece os banqueiros internado-nais, os exportadores c os especu-iadores do mercado financeiro, enão ataca a principal causa dainflação — a dívida externa. Deacordo com Lula, que desembar-cou no começo da tarde no Aero-porto Internacional de Cumbica,em Guaraulhos, vindo de Santiagodo Chile, "o

governo quer jogar aresponsabilidade da inflação nascostas dos trabalhadores". Acres-centou que

"os trabalhadores nãopodem continuar sendo;;tratadoscomo cobaias de experiências depolíticas econômicas do governo.

Lula acha que o CongressoNacional precisa se reunir o maisrápido possível e impedir que asmedidas provisórias contidas no

pacote sejam aprovadas da manei-ra desejada pelo presidente JoséSarney deseja. "Alguns parlamen-tares aceitam a política do fatoconsumado, mas se a sociedadepressionar é possível que o Con-gresso reaja", afirmou o depu-tado. Por causa das mudanças eco-nômicas, ele desmarcou uma visitaà Argentina para voltar ao Brasil.

Eleição — Lula criticou tam-bém o fato de Sarney pretenderdispensar funcionários, para dimi-nuir o déficit público. O candidatopetista defende o remanejamentode servidores e a caça aos funcio-nários fantasmas e aos que acumu-Iam cargos.

A possibilidade de convocaçãode greve geral pelas centrais sindi-cais contra as medidas econômicasé vista por Lula como absoluta-mente normal. "Se os trabalhado-

res julgarem que foram prejudica-dos cm seus salários, os dirigentessindicais têm a obrigação de pro-por a greve geral", afirmou. "Se agreve acontecer, o governo deveentender que é um ato contra suairresponsabilidade política".

Apesar de classificar como"eleitoreiro" o pacote anunciadopelo presidente José Sarney, odeputado não acredita que o go-verno obtenha dividendos políticosna eleição presidencial.

"Mesmo

que o plano dê certo, o governovai conseguir poucos votos. O Sar-ney é muito tonto se acha que comisso pode ganhar a eleição". Elenegou que pretenda se beneficiareleitoralmente de um possível fra-casso do pacote econômico. "Não

posso torcer para o pior. Queroque o governo acerte, mas que oPT prove que tem melhores pro-postas". Lula: Congresso precisa reagir

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Quércia diz

que apoia

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Correspondente

ROMA — O governadorde São Paulo, Orestes Quércia,dispõe-se a fazer o que forpossível para que o Plano Ve-rão do presidente José Sarneydê certo. Ontem, depois dedescansar da longa viagem deautomóvel que fizera na véspe-ra — Veneza-Florença-Siena-Roma — Quércia concordouem dar uma primeira e genéri-ca opinião sobre as mais recen-tes medidas econômicas do go-verno Sarney. Falando no hallde um velho hotel romano — oAlbergo d'Inghilterra — emque se hospeda com sua mu-lher, amigos e colaboradores, ogovernador de São Paulo disseno entanto que ainda não co-nhece a íntegra do novo plano.

"Por isso", afirmou, "nãome sinto em condições de ava-liá-lo em todos seus aspectos.Hoje o que posso dizer é quehá muito tempo esperávamos ereclamávamos um plano do go-verno para a economia do país.Não era possível continuar vi-vendo com a economia nacio-nal desgovernada, ao sabor dasmarés. Devemos dar boas vin-das ao plano".

A insistência com que Quér-cia se disse mal informado so-bre o conteúdo do Plano Verãoparecia atender mais ao desejode não perturbar a tranqüila elonga viagem de lazer, iniciadaem Londres, que vem fazendopela Europa, ao que parecepara aliviar-se da tensão criadapelos problemas brasileiros. Averdade é que o governador,assim que chegou terça-feira aseu hotel romano, recebeu umpacote com cópias do novo pia-no do governo Sarney, que lheforam transmitidas - por fax -de São Paulo. Além disso, oembaixador do Brasil em Ro-ma presenteou-lhe ontem coma íntegra do texto do discursodo presidente Sarney, anun-ciando e justificando o plano.

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TnfnrmA T"R Sem onibus — Ccrca de 300 mil pcssoas ficaram sen, PoUlCirft 2X6 V6 dlfrdltclddiniorme W JS transportc, ontcm, cm Joao I'cssoa, cm conscc|ut_nci.i da greve w

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dos 2,600 motoristas, cobradorcs e fiscais das empresas de , . (jf"l dlculos fcitos pclo jomal Cida- cconAmicn do I MDB nos duros tempos transports colctivos que scrvcm a cidade. Urn omhus foi

TG1 ^ *-» lA^wiivin U AVvii w de de Barbacena auc circula dc oposiqao — est.1 dcixando depredado, 10 livcram os pneus esvaziados, urn mot msta foi ITjTMI T1 (ll T1 fl L(^T^TT11T1cL Dfylll! ' BNDES. fcrido c outro, espancado nos piquctcs rcnnmidos pcla Polfc.a UUI 1_JJ. UHU111U Jll.JLAl.iC4.j toud semana, n« anos« ^ _ Militjir Elcs rcivincliccini urn aumcnto dc 40,8%.

Cada urn dos 17 vercadores dc Foi tragado pclo pneotao na parte i^—i^——i SAO PAULO —Tcrminou bem a primcira 0 sindicato das cmprcsas concordou emBarbacena cstd ganhando, a partir que ordena a recluqao do numero de greve enfrcntada pcla prcfcita desta capital, dobraro adicional deinsalubridade, que passoudeste mcs, saldrios de NCz$ diretores das cstatais. mm y| SggftL ijl Luiza Erundina (I>T): a dos lixciros decididana de NQ$ | (X) NC $ 22,(X), c accli, icnnn _ ;">¦ IB On 15f noite da tcrca-fcira, iniciada na manha dc ontcm ' , .,

| ^ 1.1jU,UU. . . , Ja ccnccrrada,oususpensa,comoqucro sindicato conecdcr scguro dc vida gratuitamcntc e aLomo elcs participam apenas ae Mn pn,rnur/ic nnn WnM nvlncnn dc A. PA Vm d da catcgoria, no comeqo da tardc. 0 Sindicato negociagao scmcstral, fazendo, na priitica, com

uma reuniao por semana, rcalizada Na rarooras nao navtra reuuvau ui. ¦¦ » ^ ^ dos Trabalhadorcs em Asscio c Con$crva<;ao de que o (ndicc dc 47% subissc para 52%. Os

fsempre nas quartas-fciras, de 191l30 airctoria. ^ Sao Paulo (30 mil filiados em 130 mil trabalha- trabalhadorcs accitaram a proposta, com a con-

&S 23h30, cada vcrcador rccebcrd E que a let 2.004, que criou B 1 MM. A dorcs) rcivindicava um aumcnto dc 67%. As diqao de voltar a negociar no dia 24, quandocerca dc NCz$ 70,00 — setenta mil cmpresa, ftxa cm sete o numero dc cmprcsas Vega Sopave, Cavo c Enlerpa que ,cntarao conscguir mais 11% de aumcnto. Para-

$[ cruzados antigos — por hora dc diretores. E BARRA prestam serves * prefe.tura, oferec.am 479>0. |clamcntci a prbfcilura vai continuar ncgociando11 trabalho. !—1 ¦ ' '"¦¦¦ PIP =1 A prefeitura assumiu o comando das ncgo- com as emprcsas 0 pagamcnto da dfvida de

taso meaico jUfcl IKUWimirlA amda na ter<;a-fe.ra. NfmaJ manha NCz$ 23 miMes (deixal pelfteito le-

{' HA dois mescs os rcmddios Rifanpi- HfllMllMiX¦ if nm Hfl de ontem, dcpois de muitas horas de reuniao, . v. I Ji isoniazida e Pirazinamida bdsicos UJ r . c V* c empresdrios e trabalhadorcs chcgaram a um nor- Jamo Ouadros), que vai condicionar a

IMais

que um trabalhador de cm Ison azida^e/'Jf ^™^;cDnasn,n ¦¦¦ Com6rcio Exterior e Administra?3o de Empresas acoHrdo, pclo menos temporSrib. negociaSao final com os trabalhadorcs.

salario mfnimo fianha por 200 horas para o tra amento de tubcrcutosc nao Hp tr-ihilho numn fihrica csta0 scndo cntregues em todo o pais ¦¦Bl I utAffff j£ Ml gdc trabalho numa tabnea. pela Ccntra| dc Mcdicamcnlos do Mi- PKUUCVHUVlEJtiTtJ T^T 1 I 1 =====Oleo nistdrio da Saudc. DHH INE'DADOS

1 4 4 | _ nO calcanhar de Aquiles na area de No Rio, os hospitais universitdrios (AnSlise de Sistemasl eid *1 I ¦ 1 ¦ J ^ i i ¦ ¦ 8CQ32S^2E3i

abastecimento do Piano Verao 6 o oleo os hospitais de Nova Igua^u, Duque de I ,-J R BR g® \ Bl:T*

Jde soja, cujo prego foi congelado em Caxias, Niter6i e Nil6polis estao com MRjnM ¦ ' mV 3 aiNCz$ 0,67 a lata de 900 ml. scus estoques zerados. W W LE IKA) Jjq >c ^ MM ll Ml iMfMlW

I ^SiSoVtSllC 35

Efeito pacote ||| Port^s-mgies WSgSL

jk BEEpfeMill

i A Associasio Brasileira das Indus- Hl[ KMfiMM ~~I

UMtMpaS/' '"TSSmI

I ooiugao caseira trias de Torrefagao e Moagem de CaK, r BWlWJ'viIlM H" 1Hjj Quem estava bastante cotado para a diante das novas medidas economicas, AdministfapSo Escotdr - OrientacSo Educacional nl| presidcncia da Petrobras ontcm no final adiou para maio ou junho o lanqamento ^PPj^^^^jBSBfeBW^rona^^dWSSSliJsIa H SfSS Ewfi* ¦t1 da tarde era o tecnico Otto Perroni. do selo de qualidade nas marcas comer- ^ COMPLEMENTACAO PEDAGOGICA HI IU)qal JB

f! De luxo cializadas pelassuas • ""justjaj. para porta(jores de diplomas do Michigan,

| 0 govcrnador dc Alagoas, Fcman- 925$ 3*h m abril. jj K Cambridge e Nancy (isenlos de vestibular) BMiBMaSRaMaaafflf do Collor dc Melo, descmbarcou no (B ##? "" ——1 ~1

Aeroporto Internacional do Rio de Ja- Cade? g qJ (pjppjpi*y> JSP^E^ FACULPADES$ nciro, na ultima scxta-feira, com uma HA 15 dias dcsapareceram dois bus- ~T (/) JUlJllfi £» «3l INTEGRADAS* bagagem de fazer inveja a muito ma- tos de bronze que enfeitavam o Rio de 2 fS* JS* ANGLOSi raja. Janeiro: E g wkGT AMERICANO ifcliltfm/lill liftlS [ Eram 17 malas com a gnfe francesa • 0 do padre Josd Maurfcio - um JE lO ^ZZZIZIIIZZZIZZIIIZZIIIIZZIZIZIZI HPHP WTTrSFniiTTSff^^ ¦mi.u—j

Louis Vuitton. musico do seculo XVIII-que ficava O ^ LOCAIS DE INSCRIQAO: MlSliilHlll IlllUt II IlKl ill H'lllflj llrl I AR # REVELACO^S

i Naufrag-lO na Rua Sete de Setembro ao lado da .© O bOTAFOGO: R. General Severiano, 159 ¦ Tel: 295-3099 IllBG KfA1 TTlTft XmjlMliiMiiJI' O ex-ministro do extinto Ministerio Antl?a

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feveresro

| Mergulhei. Agora preciso ser igado. Do ex-governador Leonel Bnzola, Eis algumas das TECNICOS PE. k- Azevedo, que e capitao-de-mar-e- estupefato com os congressistas: empresas que absorvem WBH _ Eletronica com Informatica AnMIEVIICTDAPA A

I guerra da reserva, niio resistiu: - Que pais 6 este que nao tem nossos alums, o que nos WBfflMBtk _ 0u[mi,a ASUiVOSIMIO I HM^MU8: — Mas nao pela Marinha! Congresso? Os parlamentares jd deve- envaidece. Essa 6 uma das . ff^jr ^E\iiDESC<S A d

A/r i^i ,1 "am estar reunidos para apreciar lme- razoesque o convidamos a —Mecanica L/C diVIEr riCvfiHO

?' Maldade diatamente as medidas do governo. Mas participar de nossos cursos —Assistente de ,I Piadinha maldosa que circulava on- o Congresso esta de fdrias. O pais estfi tecnicos, e quem sabe voce no Administracao f anAi isf df bai tem no Centro do Rio: ardendo em crise, o governo esta lei- futuro sera mais um motive de liM|

Administraqao , » NOjOES DE CONTABIUDADE E ANALISE DE BA-

i "Se o presidente Sarney levar a loando o patrimonio publico e os parla- nosso grande orgulho. corn Intormatica | AnRSw,CTnArin fiimam^fira It s£rio o anuncio dc demitir os 90 mil memares Cscao na praia ou cm viagcas 5StSS«W 1 X SSsTol FINANCE1RAIt L funcionarios que foram admitidos sem ao exterior. Informe-se: R. Lins de Vasconeelos, 542 Lins - Tel.: 269-1247 i • MATEMATICA FINANC^A APLICADA£ 3 concurso nos ultimos cinco anos no papel carbono I • SUPORTE GERENCIAL ATRAVfeS DE TtCNICAS Fl- 3

se.rvim nuhlmo. estara fazendo um au- -¦ 8"¦ to-impeachment.Ele pr6prio nao tem O prefeito de Florianopolis, Espen- ——¦m—iff—rt-iMMM¦ g .|XA

r * cinco anos.no poder e entrou pela diao Amin,aderiu ao estilo Janio Qua- TT^g^mTITftirTT M "O g • MERCADO DE ACOES

janela — sem 6 concurso do voto po- dros, e at6 quando vai & praia leva iv% Ja_ JLn»2^ a g c ADMINISTRACAO DE PESSOALpular". blocos de notificagoes. CAPI

II nAnPQ • ADMINISTRA?AO DE CARGOS E SAlARIOSf ViHn mancjn T U domingo, na praia da FACULDAUbb • RECRUTAMENTO E SELEQAO DE FESSOALj Viaamansa Joaquina, em pleno Campeonato Brasi- /^JWl • DINAMICA DE GRUPO

O Del Rey azul chapa branca AR- leiro de Surf, multou um quiosque cons- • ADMINISTRACAO DE TREINAMENTO

j 9976, de Cabo Frio, litoral fluminense, trui'do irregularmente e ordenou sua u , COMPORTAMENTO HUMANO IMA EMPRESA; passou o domingo circulando por Bu- demoligao. ADMINISTRAQAO — 100 VagSS • LEGISLAQAO TRABALHISTA E PREVIDENClARIA

zios com quatro banhistas a bordo. BeicinhO ECONOMIA 100vaqaS I fl COMUNICAQAO EMPRESARIAL"NT o yii o oca /^.,,,,jjiIa ' 1 ® ADMINISTRAQAO DE MARKETING

! iNa niesa Seis deputados da bancada estadual CIENCIAS CONTABEIS — 60 Vagas | • GERfiNCIA DE VENDASA Texaco, a Shell, a Esso, a Ipiran- do PMDB, insatisfeitos porque nao prnwoc 9Q09QH0 ianoirn I • PROPAGANDA, PROMO^AO E MERCHANDISING

; gae a Atlantic acabaram de negociar conseguiram do_governador Moreira rrovdb ZX> e ue jdneiru n # ORGANIZAgAO E M&TODOScom os sindicatos dos trabalhadores das Franco ocupar tres secretarias do Esta- InSCriQOGS at6 23 de Janeiro j • ADMINISTRAQAO DE PROJETOS EMPRESARIAIScompanhias distribuidoras de petr<51eo do do Rio, ameagam pular para o PDT. _ -tAlA 0 ADMINISTRAQAO DE COMPRASum aumcnto de 58,34%, no dissfdio de Rpfnrro intormagoes

/ ia-/4/4 0 t ADMiNiSTRA5AO DE ESTOQUESJaneiro. !v ifTl. - n- Rua Jose Clemente, 134 Centro — Niteroi j • administraqAo de pequenas e madias em-

No acordo foi determinado tambem O ministro da Justiga, Oscar Dias I PRESASque ao adicional de fdrias que vinha Corrca, vai receber do presidente Jose pis—tillPmma 111,11 s I # ADMinistracAO DE HOT^ISsendo dado pelas empresas — que, em Sarney uma tarefa especial. ggg»————| 0 GARANTIA DA OUAUDADEalguns casos, chegava a 95%, depen- Reforgar a Comissao de Defesa dos m &L ^ Wk B&W'EW^Bk • IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURlDICAdendo do tempo de servigo do emprega- Direitos do Cidadao, a Codici, — que M BUvd £&¦ • IMPOSTO DE RENDA PESSOA FISICAdo — ser;i acrescido o adicional de esta ligada a Presidencia da Republica, jy hiB mJBr ¦¦¦ flaHBll !¦ IBBB il mmWm • PLANEJAMENTO ESTRATEGICOferias de 33% estabelecido pela Consti- mas irS para o ministerio, e o Conselho l/CCTIDI II AD 1 QQQ

* ADMINISTRAQAO DE SERVIQOS GERAIStuigao. §!' Nacional de Defesa do Consumidor. VhW I loULMIl " I INfCIO: 13 de fevorelro

Dos 30 sindicatos espalhados em QortDO fora ¦ Enaenharia Hdtrica dm, • Estudos Socials TtRMINO: 08 da abriltodo o pais, o uriico que nao accitou os -T ™ . , Pl .. A _ Letras HORARIO: 18h 45mln. 63 21h 30 min.termos do acordo foi 0 do Rio de Os gerentes de agendas do Banco a Engennaria WWI HJ|| " INSCRI?6ES: 8h 30 min. te 20h 30 min.Janeiro, que pediu entre outras coisas do Brasil recebcram ontem, primeiro a Historia g*

reoaflogiaestabilidade de dois anos e remunera- dia de funcionamento bancario para a Beografia _ AV B Procesaamanto fla BaflOS CI IRinAPAn fiFTl'llin VARttA^ Jgao das horas-extras em 100%. Mesmo publico, comunicado da diregao para t Ed. Moral a Civlca

" AWW a Senrtpo Social runUMyHU V3CIVJS.IV/ vnnvintf

assim, as empresas distribuidoras ja instruir seus funciondrios a prestar Fonoauilliiloala X% 0 Tec. am Transm. DlSti Praia do Botafoao, 190 — S. 311

£?0™ic£|va° paear 0S S8'M% • Turismo deEnerglaBetrlca

O Sindicato do Rio ameaga entrar governamentais" referentes ao Piano INSCRIpOES: 2 a 23 de janeiro, das 9:00 &s 21:00 horas. dJnS^rquInto 4^>mum •tgotar»m-«« m vagas bam arnaa doem greve. Verao. DOCUWIENTOS:Requerimento, fot. da Cart.de Identidade, 2 retratos 3 * 4etaxa^ mmmmm—mmmmb

p H O objetivo declarado no comunica- de NCz$ 6,00 ¦

o ' t n \ i d°6

Se que °HBanc°d? BrasJl "n5° P*om: 24,25 e 26 de janeiro. \\\\X\iW^\ Classificados'O economista Carlos Lessa - que s.rva de caixa de ressonancia das opi- R |bjt m bloco «A- t6rreo^-gJ^ap^^ JB Nogocios de occsSo no luga, «rta

foi um dos principals quadros da area moes populares ^34 3455 ll

Lance-Livre 55

O unico Centro de Conser- Angola vai oferecer ajuda de Lima, deixou ontem An- TO"R"KTATj "DO BRASIL

'"

rva^ao

e Preserva^ao de Foto- brasileira ao presidente Jos6 gola rumo & Italia, onde foi [}£. ~grafias da America Latina, Eduardo dos Santos para a negociar os acordos a serem fSjgf nnancelro * CARLOS VILLAR Dlretor • MAURO GUIMARAESque 6 ligado h Funarte, fe- reconstruqao da na$ao africa- assinados em Brasflia duran- uireror iinancc _____eharS suas port as caso seus na, devastada por anos de te a visita em margo do pri- . . . pmi«mb«ii — Rua Aurora. 325 — 4° and. si s*> pauio DomingOT nos 0,53dez tecnicos venham a ser guerra civil. meiro-ministro italiano, Ci- Areas de Comerciaiizasao 418/420—Boa vuta—Recife — Pemambuco — Mensai nczj i3,so „ _ .demitidos por nao terem cin- • O Dieese analisa hoje, is riacodeMitta. sapcrioindenic Coomki: cctsoom—Tei.:(08i)23i-5060—Tei«: (osi) Diasotcu..., .....nos 0.45CO anos de servi^o federal. 14b, na sede do RIo, 0 Ptano 9 o economista Paulo Nogud- Jos6 Carlos Rodrigues Cmi4—Rua DeserabaigadorUite Albuquerque, Domingo. NOS 0,53

A primeira autua^ao da Verao com os sindicalistas do ra BrofeU Junior da Funds- 832 — 5/202 — Edm~J^lS.ur ^il!a8f„„7: ncz$ 19 00 DF> «>, se, al, ba, mt, ms, p«. sc. us) Sunab em Porto Akgre, de- estado. ^0 GetdHo Vai^s faU hoje, Superintend.*. <»« v«d«: tc, (oss) 51'.20 g!"^ nS! pols de passar em virios su- • Por causa de uma sdrie de ^ 131, do Encontro com Lulz Femando Pm,° Ve|8a conepnekmei ndoa^> semc»trai .1 %,k> mm*M

permercados e lojas, foi no compromissos a^umidos se- imprensa, na Ridio JORNAL M(S pb.pebar da Assemble Legfalati- gunda-feira no Wo, o depu- do BRASIL sob« a dfvid. ' ' ^ - nos 0,75

va, onde os lanches cobrados tado Roberto Freire (PCB- externa com 0 Piano Verao. Sylv,an Mlfano co™p«-««- »estavam acima da tabela. . PE) transferiu a festa de lan- # RcDrescntames da iereia Snp^w-d-u c«»«u M) ^Aue^,

Roma, w^pon. dc. ^ 0 „AXuxavaisairdeproes- qamentodesua cand.datura ^ de difer|n,;s Fernando Vasconceios afp. a««. ap. ap/do, gj.PA, °°™*» NO$ '

sora na Unidos de Vila Isa- & Presidencia da Republica H.,»j nrA*Unii ri;. Ere, Rcuten, sport Press, upi. Cocn cimUi«io>hel VirS num carro cheio de oara terca-feira no Circo P virao, no proximo dia sm,i^u opecuis im* — Foruwza — Naui — j. p™ — DF mt, ms, pr, . I„ „ J A Sn, Mi™. 3, k cidade de Canind6, no Gmnte d. CkaffladOK bVRJ, Hie New York Tunes. WBhington Post. Los Temta. - S*o UK. Diiiiieii NCiS 0,80teias de aranha e cercada de Voador, na Lapa. Cearfi homenaeear Dom Saulo Omclas Angeles runes, Le Monde, ei Pais, L'Expnss. Mensai nos 21,20 nos 0.92vdrias crianqas. • Nas rodinhas dos ministf- r: • J?: ge Tranestrai nos 57.20

O presidenciivel Sflvio rios, 0 decreto que trata das Sucursals Atendlmento a Assinantes NQS10810 o.«Santos terminou uma tempo- demlssoes de fundonirios no d":cc":,P" ae uunud, —Setor Comercisl Sul (SCS) — Ouadra 1, I ,lciana Sarcinelli Paes Cam^mri — BA NOS 0,98rada de esqui em Aspen,Piano Verao virou best-seller cife.pcla passagem de seus "estado do Colorado, nos de tanto que < manuseado, Sof—i —^.P.„ik„ i ?«>4.n°andar— sabados e domingos. das 7h as uh uq. p«ui <m todo o mmo >w nos o.wEUA, e agora viaja de carro xerocado e comentado. •Quem acompanhou pela cep 0010—s. Paulo, sp—teicfone: pn 11) 284- Tdrfone: (021) 585-4183 nS U6M Domingo« ~.wos 1,00

i para Las Vegas, U, vai en- • Amazonia — 0 que esta imprensaestrangeiraacober- -A^XfollimPrt^os das Assinaturas AtendirontoVBa^ e Agentes ©JORNAL DO BRASH SA 1989t contrar d sua espera um mon- por tr4s do assassinato de tura do naufrfgk) do Bateau _ CEP 30130 - B. Horiiome. MO — telefone: ^ ^ JaBdro Tekfone: (021) 585-4127 Os tenos. fotognfm e demais cna(Ses intekc-

te de recortes de jornais bra- Chico Mendes 10 debate que Mouche IV teve, duplamen- (oai) 273-2955 — teiei: (03i) 1 »2 Mensai nos 11.10 Preoos de Venda Avulsa em Banca mais pubikados neste esempur n*o podem «r! rileiros para deixi-lo infor- acontece hoje, is 19h, no Pa- te, vergonha de ser bresikiro. u^/JiWMono Sa.-SSl-CEPSOMO- nS *« wod.j««h»' mado sobre o Piano Verao. ?o Imperial, no Rio. O pais foi retratado como PSno^Alepe. RS- telefone: (0512) 3M711 Im-Z^*u£-« • O presidente Sarney em • O secretino-geral do Ita- uma repubbqueta de irres- (pbx) — aiei; (osi2) i 017 ^^1 nos 12 v> Dotml!gos <». mim>6imagem. lotoaspia. gr»«s*o etc. -

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Brasil JORNAL DO BRASIL6 o Io caderno ? quinta-feira, 19/1/89

Primeira greve enfrentada

Dor Erundina termina bem

Informe JB

econômica do PMDB nos duros temposde oposição — está deixando oBNDES.

Foi tragado pelo pacotão na parte

3ue ordena a redução do número de

iretores das estatais.

áT* âlculos feitos pelo jornal Cida-^ de de Barbacena, que circulatoda semana, há 92 anos:

Cada um dos 17 vereadores deBarbacena está ganhando, a partirdeste mês, salários de NCz$1.150,00.

Como eles participam apenas deuma reunião por semana, realizadasempre nas quartas-feiras, de 19h30às 23h30, cada vereador receberácerca de NCz$ 70,00 — setenta milcruzados antigos — por hora detrabalho.

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o ADMINISTRAÇÃO DE COMPRASADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUESADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASADMINISTRAÇÃO DE HOTÉISGARANTIA DA QUALIDADEIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICAPLANEJAMENTO ESTRATÉGICOADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS

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Diasúteis,SepcrWndtstc Comercial (Brasília)Fernando Vasconcelos

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JORNAL DO BRASIL Brasil quinta-feira, 19/1/89 ? 1° caderno o 7

Último ato de Bessone foi

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compra de prédio condenadoEB Brasília — J. França ...

BRASÍLIA -- O último ato do mi-nistro Leopoldo Bessone à frente doextinto Ministério da Reforma e Dcscn-volvimento Agrário (Mirad) foi a comprade um prédio pelo equivalente a Cz$ 11bilhões 723 milhões. O Edifício Palácioda Agricultura foi comprado, sem qual-quer concorrência, das empresas Comer-ciai Construtora Stccca, que pertenceu aodeputado Sérgio Augusto Naya (PMDB-MG), suplente do deputado LeopoldoBessone na Câmara dos Deputados.

Sérgio Naya, empresário cm Brasília,foi amigo do general Golbery do Couto eSilva e deixou a sociedade na Stccca há 12anos. É proprietário atualmente da So-ciedade de Terraplanagem, ConstruçãoCivil e Agropecuária (Sersan), do HotelSt. Paul e tem um jatinho que costumacolocar à disposição do PMDB. Suasempresas estiveram envolvidas na vendade apartamentos à Previdência Social, nagestão de Rafael de Almeida Magalhães.

O prédio comprado pelo Mirad estácatalogado entre os de maior risco deincêndio da cidade e teve sete de seusandares interditados pelo Corpo de Bom-beiros. Há infiltrações cm todos os anda-res, o poço do elevador está alagado, asinstalações elétricas desencapadas e pró-ximas às janelas — aumentando a possi-bilidade de curto-circuito com as chuvas.Na última vistoria feita pelo Corpo deBombeiros, há dois meses, o prédio foinovamente condenado. Há oito anos umincêndio destruiu todo o quarto andar.

Prédio que Bessone comprou

O Edifício Palácio da Agriculturatinha oito andares alugados para o Mirad.Segundo o diretor-geral do Departamcn-to de Administração do extinto ministé-rio, Carlos Eduardo de Sousa, as empre-sas proprietárias do prédio vjnham fazen-do pressões para vendê-lo. "Era ou com-pra ou despeja", lembra Carlos Eduardo.O contrato de locação do edifício termi-nou no dia 30 de novembro de 1985 cdesde então o imóvel encontrava-se sub

judicc, já que os proprietários negavam-se a renovar o contrato de locação. Oentão ministro da pasta, Jáder Barbalho,chegou a fechar acordo para a compra,mas os recursos não foram liberados. Naúltima semana de dezembro passado,Bessone comprou o prédio, avaliado pelaCaixa Econômica cm 1 milhão 900 milOTNs (que valiam na época Cz$ 11,723bilhões).

Não houve licitação para a compra."É o único prédio em Brasília que nosservia", tentou explicar Carlos Eduardo,que confirmou a assinatura de MárioVilela, secretário-geral do Mirad, no con-trato. No 2" Ofício do Cartório de Regis-tro de Imóveis de Brasília, a transferênciade posse do prédio ainda não está regis-trada. O processo encontra-se na Cônsul-toria Jurídica do Mirad.

Os funcionários que trabalham nos11 andares ainda não interditados doPalácio da Agricultura vivem cm clima detensão, pois o prédio não tem escadas deincêndio. "Os bombeiros já fizeram trêsvistorias e em todas condenaram o edifí-cio", lembra um funcionário, que nãoquis se identificar. Ao lado de sua escri-vaninha, um fio desencapado desafia asegurança em dias de chuva. "Aindavamos morrer torrados aqui", diz teme-roso. O próprio diretor administrativo doMirad, Carlos Eduardo de Sousa, emrelatório interno datado de 17 de outubrodo ano passado, confirma que "é crítica asituação de ocupação" do prédio pelosfuncionários.

Secretário atribui à política

denúncia contra polícia

no Sul

FLORIANÓPOLIS — O secretáriode Segurança de Santa Catarina, Ri-valdo Macari, alegou "conotações poli-ticas" para explicar a denúncia deexistência de uma caixa dois na PolíciaCivil c de aquisição de bens comoabsorventes higiênicos, caixas de cer-veja, enciclopédias, Bíblias para crian-ças e máquina de lavar roupas. Adenúncia foi publicada na quarta-feirapor um jornal catarinense, com baseem documentos do Tribunal de Contasdo estado, que fez investigações duran-te mais de dois meses na Superinten-dência de Polícia Civil.

O documento do Tribunal de Con-tas afirma que "os delegados de políciapassaram a atuar como agentes dearrecadação, abriram contas bancáriasparticulares e manipularam ilegal eindiscriminadamente os recursos arre-cados de taxas de vistoria, que deve-riam ser repassados ao Tesouro doestado".

Os auditores constataram que Cz$

25 milhões foram "depositados irregu-larmente na conta particular do supe-rintendente da Polícia Civil catarinen-se, Antônio Badon, através de repas-ses de verbas mensais feitos pelas dele-gacias regionais". No documento, otribunal pede "providências e medidasurgentes de natureza contábil, admi-nistrativa, tributária, civil, e, conformeo caso, penal".

Entre as transações insólitas, oTribunal de Contas aponta a comprade 12 caixas de absorventes higiênicos,31 caixas de cerveja, 45 frangos, má-quina de lavar roupas, volumes daEnciclopédia Britânica do Brasil, umdicionário da língua portuguesa e ahistória da Bíblia para crianças. As trêsúltimas aquisições foram feitas peladelegacia regional de Joinville. Emdiversos municípios do interior, as con-tas bancárias eram abertas em nomedos delegados.

— O superintendente tem a minhaautorização e o respaldo legal para teruma conta em seu nome — garantiu

Rivaldo Macari. Segundo Macari, cn-tre novembro e dezembro a secretariarepassou mais de Cz$ 29 milhões parao Tesouro estadual, como excedentedas taxas de vistoria. "Se não fossemessas verbas a Polícia Civil já estariaparalisada", disse o secretário, que,sobre a denúncia do Tribunal de Con-tas, comentou: "Talvez eles não gos-tem da polícia".

Os absorventes higiênicos, segun-do o secretário, foram comprados paraas detentas da Cadeia Pública de Fio-rianópolis, enquanto as caixas de cer-veja foram "doações para a festa daAssociação Catarinense de Polícia Ci-vil". Os 45 frangos, de acordo comMacari, destinaram-se ü "alimentaçãodos policiais que trabalharam duranteo último carnaval". Quanto às enciclo-pédias e à Bíblia infantil, compradaspela delegacia de Joinville, disse Maca-ri: "Não vejo nada demais em comprarlivros e a Bíblia deve ter sido paraalgum delegado que é pastor".

Todo poder às bombachasJL Repn

Assembléia aprovalei que oficializatraje típico gaúcho

José Mitchell

PORTO ALEGRE — Desde se-gunda-feira, os gaúchos podem seorgulhar de ter um "traje de honra euso preferencial, que pode substituiro traje convencional em todos os atosoficiais, públicos ou privados". Oshomens poderão usar botas, bomba-chas, guaiaca (cinto de couro), lençono pescoço, camisa e colete. As mu-lheres, coube o vestido de prenda,peça única com uma barra na alturado peito do pé.

A oficialização do traje foi deter-minada na Lei 8.813, aprovada pelaAssembléia Legislativa do Rio Gran-de do Sul, por sugestão do Movimen-to Gaúcho Tradicionalista (MTG) einiciativa do deputado JoaquimMoncks (PMDB). A lei, publicadasegunda-feira no Diário Oficial doestado, determina que seja conside-rada a autenticidade da vestimenta,"que deve reproduzir, com elegân-cia, a sobriedade da indumentáriahistórica conforme os ditames e dire-trizes traçados pelo MTG".

A decisão alegrou os mais de 2milhões de tradicionalistas filiados ousimpatizantes dos 1.266 Centros deTradições Gaúchas (CTGs), ligadosao MTG. O pecuarista Zeno Dias,presidente do MTG, acredita que alegislação marca a vitória contra adiscriminação aos trajes típicos im-postas por alguns hotéis, clubes erestaurantes. Ele lembrou o caso deum fazendeiro que, no ano passado,foi barrado num sofisticado restau-rante de um hotel de Porto Alegrepor estar usando bombachas.

Há 20 ano?, recorda o diretor dabiblioteca do Instituto Gaúcho doFolclore, Luís Hayup, um grupo pil-chado (vestido com trajes típicos) foiproibido de entrar no Cine Ritz. Ofato foi amplamente noticiado naimprensa e o fazendeiro líder dogrupo ameaçou voltar no dia seguintecom a mesma vestimenta, dispostoaté a brigar para entrar no cinema.Não foi preciso, entretanto, usar davalentia, pois o gerente do Ritz pre-feriu abrir as portas para o grupo aser alvo de um escândalo.

As inúmeras contendas do MTGpara preservar, a tradicional indu-

Reprodução

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feminina

mentária gaúcha não se esgotam,porém, com a aprovação da Lei8.813. Luís Hayup adverte que épreciso regulamentar a legislação jáque existem três trajes típicos mascu-linos e o vestido de prenda nãochegar a ser histórico. Ele foi criadoem 1949 para facilitar as danças dasmoças nas invernadas (apresenta-ções) do CTG 35, o primeiro a sercriado no estado. Para os homens,além da bota, bombacha e camisacom colete, existe o chiripú e o braga.

O chiripá consiste numa ceroula(túnica) branca de crivos (rendas)sobre a qual é usado um pano colori-do retangular, que passa entre aspernas, como uma espécie de fralda,com as pontas amarradas na cintura.Já o braga data do século 17 e até1820 era usado regularmente pelapopulação. É composto por um cal-ção amarrado nos joelhos e meiaslongas.

O traje feminino, entretanto, é oponto mais polêmico. Por adotarbombachinhas mais curtas para asmulheres (calças compridas com ren-das e babados por baixo das saias,presas logo abaixo dos joelhos), ogrupo folclórico Terra Pampeana, dePasso Fundo, formado por 30 jovensuniversitários, comprou uma brigafeia com o CTG Getúlio Vargas, damesma cidade. No ano passado, ogrupo foi impedido de se apresentarno Getúlio Vargas e precisou recor-rer à Justiça p;ira mostrar seu espeta.

culo. Resultado: o show aconteceu, ogrupo ganhou cm dezembro umaação de indenização por perdas edanos contra o CGT, mas o desres-peito às tradições lhe valeu a expul-são do MTG.

Inconformados, os jovens doTerra Pampeana encaminharam umpedido de revisão de sua expulsão aoMTG, que está sendo analisado porcinco advogados e pesquisadores daentidade. Em fevereiro, o conselhogeral do MTG deverá ser convocadopara decidir a questão.

Há 10 dias, entretanto, o 34°Congresso Tradicionalista Gaúchoestabeleceu que o verdadeiro traje daprenda deve ter sua barra na alturado peito do pé. Nada de saias combarras na altura das canelas ou bom-bachinhas atadas logo abaixo dosjoelhos. O Terra Pampeana alega emsua defesa que só usa as bombachi-nhas mais curtas cm danças típicassul-americanas.

O congresso também proibiuqualquer tipo de decote (a gola dablusa tem que ficar em torno dopescoço) e só permite o ficliu, lençopreso por broche na altura do peito,abolindo os lenços no pescoço. Ovestido tem que ser uma peça única— batas e saias foram terminante-mente proibidas —. mas as cores,cortes e babados ficam a critério dosgrupos. A grande novidade, porém, éque agora as moças podem usar reló-gio de pulso para dançar.

Computador

sem acento

irrita juizHELO HORIZONTE —

O desembargador Waltcr Vcn-do, da Câmara Especial dcFérias do Tribunal de Justiçadc Minas Gerais, devolveu aos 'advogados Eduardo Hallcy dosSantos e Janir Adir Moreiramandado de segurança impe-trado cm favor do microem-presário Edgard Antônio Lo-pes Santana porque a petição,impressa cm computador nãoadptado para a língua portu-guesa, não tinha acentos, tre-ma e cedilha. Walter Veadocitou os artigos 13 da Consti-tuição, que diz que o portuguêsé a língua oficial do Brasil, c156 do Código dc ProcessoCivil, que determina o uso dovernáculo em todos os atos etermos do processo.

O despacho do desembar-gador foi publicado no DiárioOficial do estado de terça-feirac ocupa mais de um terço dapágina. Nele, o desembarga-dor pede que os advogadosjuntem documentos a uma no-va petição, que deverá ser cs-crita corretamente, isto é, como emprego de acentos, cedilhae trema. O desembargador elo-gia o uso do computador, uma"maravilha técnica dos dias dehoje", mas argumenta que osadvogados cometeram "verda-deiros atentados à língua por-tuguesa". Para Walter Veado,os erros dc português numapetição são suficientes paraque ela seja rejeitada.

Defesa—É hora de nosbatermos pela preservação dalíngua portuguesa, que andamuito maltratada. O meu obje-tivo, com este despacho, foichamar a atenção e despertar ointeresse dos advogados paraeste problema", disse ontem odesembargador Walter Veado.Professor de direito processualcivil da Faculdade de Direitoda Universidade Federal deMinas Gerais, ex-professor deportuguês, filho dc um profes-sor de latim e português, Wal-ter Veado, 66 anos, revelou serleitor dc Machado de Assis eter sempre ao seu lado umdicionário.

Explicou o desembargadorque a petição apresentada pe-los advogados Eduardo Halleye Janir Adir estava escrita "emportuguês escorreito", mas tra-zia a falha do computador,cujo programa é americano,não contendo, portanto, acen-tos, trema e cedilha. "Se asituação fosse inversa e umadvogado americano escreves-se uma petição com erros orto-gráficos, ela provalvementenão seria aceita também", ar-gumentou o desembargador.Disse que, com a disseminaçãodo uso do computador pelosescritórios de advocacia, as pe-tições com erros de ortografiasão cada vez mais comuns, si-tuação que, entende ele, preci-sa mudar.

Alerta — O advogadoEduardo Halley dos Santos,que tem no seu escritório qua-tro microcomputadores nacio-nais Prológica de 16 bytes aco-piado a uma empressora de 250caracteres por segundo, rece-beu com um bloco a decisão dodesembargador Walter Veado:"O despacho foi um alerta aosmagistrados, advogados e to-dos que militam na justiça.Acho que o exemplo deve serseguido." Halley disse queseus mandados de segurançanão têm acentos, cedilha e tre-ma porque não existem progra-mas de computador nacionais,mas revelou que ele c o seusócio Janir Adir estão desen-volvendo um editor de textoque deverá estar pronto dentrode mais alguns dias e resolveráo problema.— Faço entre 10 e 20 pro-ccssos idênticos àquele todosos dias e levo apenas 30 minu-tos. Sem o computador, um diainteiro não seria suficiente pa-ra realizar o mesmo trabalho— explicou Eduardo Halley,acrescentando que o uso dosmicros dispensa a contrataçãode uma secretária.

Delegados — Os delegados dc poli-cia do Rio Grande do Sul prometem entrarcm greve a partir dc terça-feira, se não lhesfor concedida a isonomia salarial (saláriosiguais para cargos equivalentes) com oPoder Judiciário, assegurada pela Consti-tuição. As perdas dos 370 delegados gaú-chos chegam a NCz$ 1.758,25 por mês c a

greve deve ser decidida cm assembléia naterça-feira. Ao dar essas informações, ort-tem, o presidente da Associação dos Dcl^-

ados dc Polícia do Rio Grande do Sul,aio Marciolino Brasil, acrescentou qi|c"os policiais estão revoltados com a nític

prevenção do governo Simon contraPolícia Civil."

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HBAolI

ABADI — Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis

COMUNICADOA ABADI vem a público, sobre as medidas provisórias do Governo, eem especial sobre os aluguéis, dizer o seguinte:ALUGUÉIS COM PLANO DE VERÃOLOCAÇOES RESIDENCIAIS1. O aluguel de janeiro de 1989 que não tem reajuste previsto para

este mês, será cobrado no mesmo valor em cruzado novo (tirando-se os três zeros do cruzado velho).

2. O aluguel de janeiro de 1989 com reajuste para janeiro seráreajustado conforme contrato e será cobrado no novo valor emcruzados novos (tirando-se os três zeros do cruzado velho).

3. Em ambos os casos, o aluguel a partir de 1o de fevereiro de 1989será obtido mediante a multiplicação do seu valor em cruzadosnovos do mês de janeiro de 1989 pelo fator constante da Tabela deDeflação.

4. O aluguel resultante de ação revisional não sofre alteração no mêsde fevereiro, permanecendo até a data do reajuste determinado nocontrato.

LOCAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS E COMERCIAIS1. O reajustamento será feito na data do aniversário do contrato e na

periodicidade nele prevista, reajustando-se:a) do último aumento até janeiro de 1989 pela variação das OTN's.b) a partir de 1o de fevereiro de 1989 até a data do efetivo reajustepela variação do IPC-índice de Preços ao Consumidor.

ACORDOAs partes locador e locatário podem livremente pactuar novo aluguelnos termos do art. 50 da Lei do Inquilinato (6.649/79).CONTRATOS NOVOSNos contratos novos o aluguel deverá ser reajustado semestralmentepelos índices do IPC-Indice de Preços ao Consumidor, nas locaçõesresidenciais.Nas ocações não residenciais o índice é livre, podendo ser aplicado oIGP- ndice Geral de Preços da F.G. Vargas.AÇÕES REVISIONAISA Medida Provisória não prejudica as ações revisionais das locaçõesresidenciais.

Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1989.(a.) George de Moraes Masset

Presidente

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I AVISO AOS ACIONISTAS

m.nSBWI IMmu 'IMHI com im¦*¦*1* KXHOOPURJCO*

Banco Múltiplo e Mudança da Razão SocialEm AGE realizada no dia 29.12.88, os senhores acionistasdo Banco Brasileiro de Descontos S.A. aprovaram a reor-

ganização da Sociedade em Banco Múltiplo, através daincorporação da Bradesco S.A. Crédito Imobiliário, nostermos da Resolução n? 1.524 e Circular n? 1.364, do BancoCentral do Brasil, e da autorização por este concedida.Em decorrência, procedeu-se às alterações no EstatutoSocial, criando o cargo de Diretor de Carteira e mu-dando a razão social para Bradesco S.A. - Banco Comer-ciai e de Crédito Imobiliário.Esta Administração, utilizando a faculdade oferecida

pela Circular n? 1.404, do Banco Central do Brasil, publi-cada após aquelas deliberações, possibilitando a com-

posição da denominação social das instituições flnan-ceiras múltiplas sem a menção das carteiras autoriza-das, propôs e os senhores acionistas aprovaram, em AGEde 13.1.89, a alteração da razão social do Banco, quepassa a denominar-se BANCO BRADESCO S.A.

Desdobramento de Ações do Bradesco e BBI -100%

Em AGE de 13.1.89, os senhores acionistas do Banco Bra-desço S.A. e do Banco Bradesco de Investimento SAaprovaram o desdobramento de 100% das ações repre-sentativas do capital social daquelas empresas, sem al-teração do seu valor, recebendo os acionistas 1 (uma)ação nova para cada ação da mesma espécie possuí-da naquela data, as quais farão jus, a partir de 1?. 2.89,aos dividendos mensais integrais e, a partir da data daAssembléia, às demais vantagens conferidas às ações

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I Bush prometeu a 250 professores prioridade para cducaqao

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JORNAL DO BHASIL

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Atirador da Califórnia era filho de veterano de guerra

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STOCKTON, Califórnia— A polícia da Califórniaidentificou como PatrickPurdy, de 26 anos, o ho-mem que disparou um fuzilautomático, matando cincocrianças, todas de origemasiática, e ferindo outras 30em uma escola primária naterça-feira. O assassino,que suicidou-se 110 localcom um tiro na cabeça, era 'filho de um veterano daguerra do Vietnã c já tinhasido preso pelo menos duasvezes por assalto c tráficode drogas. A polícia infor-mou que 15 das criançasferidas estão em estadograve.

De acordo com investi-gadores, Patrick Purdy fez50 disparos com o fuzil au-Somático AK-47 de fabrica-ção soviética e recarregou aarma pelo menos uma vezquando o cartucho acabou.O massacre aconteceu naescola Clcveland, na cidadede Stockton, por volta domeio-dia de terça-feira,quando crianças do jardimde infância à terceira série primáriabrincavam no pátio na hora do re-creio. A polícia ainda não sabe o quelevou Patrick Purdy a atirar contra ascrianças.

Um dia depois da tragédia, 30crianças continuavam internadas,sendo que nove tiveram que seroperadas, segundo informou o chefede polícia local, Ralph Tribble. En-tre os feridos, está a professora JanetGeng, que saiu do prédio da escolana hora dos disparos para tentarsalvar seus alunos. "Eu me lembrodela correndo no jardim para pegaras crianças", recorda Lori Mackey,outra professora da escola. Mackeyafirmou que viu Patrick Purdy ati-rando a dois metros de distância dopátio.

A professora disse que mandou

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seus alunos, seis dos quais surdos,buscarem abrigo sob mesas e cadei-ras e correu para alcançar o telefone,de onde alertou a direção da escola,que chamou a polícia. LeanneSundstron, de 11 anos, contou quelogo que ouviu os disparos pensouque fosse o barulho de alguém traba-lhando no telhado da sala de aula.

Patrick Purdy tinha uma verda-deira fixação por armas, segundoinformou a tia dele Julie Michael."Ele era um bom rapaz", garantiu' ela. "Ela inteligente, quieto e nãobebia muito." No entanto, os vizi-nhos que o conheciam afirmam quePatrick não era capaz de se firmarem um emprego. Segundo disseram,o rapaz ficou muito abalado com amorte do pai em um acidente decarro, cm 1981.

Há meses desempregado, Pa-trick, que nasceu na cidade de Pier-ce, em Washington, vinha percor-rendo o país à procura de emprego eem cada lugar, se apresentava comum nome diferente — Eddie West eEddie Purdy, entre outros. Em suaficha policial constam duas prisõespor porte de tóxicos, agressão aprostitutas e assalto.

Os corpos de três crianças foramencontrados 110 pátio da escola Cie-vcland e os dois outros aparente-mente foram levados para dentro desalas de aula, segundo informou ochefe da segurança da escola, Wil-liam Correll. A polícia afirmou que aparede do prédio tinha 40 perfura-ções de balas. As crianças mortastinham entre nove e seis anos e eramde origem cambojana e vietnamita.

Miami — AFP

Armas de

fogo para

quem quiserTO ouças horas depois do assassi-JL nato das crianças na escola pri-mária Clcveland, a polícia da Califór-nia tinha todas as informações sobrea arma utilizada por Patrick Purdy.Sabia quem é o fabricante, o nomedo importador de Nova Iorque c oendereço da loja do estado de Ore-gon que a vendeu. Mas nao havianada que pudesse ter feito para impe-

dir que Patrick comprasse facilmenteo fuzil automático AK-47 de fabrica-ção soviética."Sob a legislação atual, estas ar-mas estão parando cm mãos daspessoas erradas", afirmou MárioFontana, do Departamento de Al-cool, Fumo e Armas de Fogo de LosAngeles. "Elas são mais fáceis de sercompradas do que as armas portá-teis." Para se comprar uma armaportátil na Califórnia é preciso espe-

• rar 15 dias para que as autoridadesinvestiguem a vida do comprador.Em Orcgon, onde Patrick Purdycomprou a arma, assim como naCalifórnia, onde ele a utilizou, a leipermite a compra de fuzis automáti-

cos sem qualquer espera e com ummínimo de documentação.

A legislação federal exige apenasque o comprador de armas desteporte assine um documento garantin-do que não e delinqüente ou doentemental. Patrick Purdy assinou taldocumento cm 3 de agosto do anopassado, mesmo dia em que comproua arma com a qual matou e feriu ascrianças. O fuzil, segundo a polícia,não custou mais de US$ 400. Ooficial de polícia John Wilson afir-mou qua a arma utilizada por Purdy étão potente que as balas penetraramvários tijolos de paredes de salas deaula. Uma delas chegou a cortar umacoluna de aço do pátio do colégio.

Banquete em homenagem aBuslx

só vende metade dos convites _

Policiais imobilizam três jovens negros, dnrante a continuação dos conflito, cm Ummg

Onda de violência se espalha em

Miami com morte de outro negro

...u .1., rvir«t rmfrpntnr Os distúr-Manoel Francisco Brito

CorrespondenteWASHINGTON — A madrugada

de quarta-feira cm Miami voltou a sersacudida por conflitos entre jovens ne-gros e policiais. A rebelião, espontânea edesorganizada, c até então restrita aogueto de Overtown, começou na noite desegunda-feira, depois que um policialbranco matou a tiros um jovem negro,Clement Lloyd, de 23 anos, montadonum motocicleta quando tentava escaparde uma perseguição. O segundo negroenvolvido no acidente, Allan Blanchard,24 anos, também morreu e, na terça-feiraà noite, a revolta se espalhou para ogueto de Liberty City e mais de 750policiais do batalhão de choque da políciade Miami foram deslocados para os doisbairros para tentar acalmar a situação.Mas só conseguiram assumir o controleda área nas primeiras horas da manhã.Ao fim de mais um dia de pancadaria, ospoliciais contabilizaram um jovem de 19

anos morto com um tiro na cabeça, oitoferidos e 250 presos.

Ao longo da madrugada, os manifes-tantes também incendiaram carros, e de-predaram e saquearam lojas e residên-cias. A noite foi marcada por violentasescaramuças entre os jovens negros, ar-mados com paus c pedras, e a forçapolicial. Ontem à tarde, a polícia conti-nuava a manter um cordão de isolamentoem torno dos dois bairros que se estendiapor 125 quarteirões. Qualquer pessoaque se aventurasse a entrar na área eraadvertida sobre os riscos que corria. Umaequipe da televisão canadense, só comjornalistas brancos, foi quase massacradaem seu carro por um grupo de 20 rapazes.Escaparam por pouco, com narizes ebraços quebrados.

Miami, que ironicamente está servin-do de cidade-sede neste domingo para afinal do campeonato de'futebol america-no e pretendia usar a mídia nacional paramostrar uma imagem de cidade pacífica esem miséria, começou a adotar medidas

de emergência para enfrentar os distur-bios. Além de reforçar o policiamentonos perímetros dos guetos negros, a pre-feitura mandou seus funcionários maisccdo pura casa c conclamou as empresascom escritório 11a cidade a fazerem o

O prefeito, Xavier Suarez, abando-nou a posição mais conciliadora que ha-via adotado na terça-feira, quando pro-meteu retirar a polícia dos bairros negrospara aliviar à tensão. Suarez passou amanhã c a tarde de quarta-feira visitandoos locais onde ocorreram os conflitos,pedindo calma à população e pronieten-do que a prefeitura iria dar total atençaoàs reclamações dos negros quanto a faltade importância e atenção que eles acredi-tam receber das autoridades. Ao mesmotempo, porém, mandou o chefe de políciareforçar o cordão de isolamento ao redordos guetos e determinou que fossemfeitas patrulhas ostensivas na área aolongo do dia. Miami se preparava paramais uma longa noite.

Revolta tem

como alvo os

hispânicos

uando as pessoas vivem nalOv miséria e náo têm perspccti-

va. a única coisa que resta c quebrar edestruir o pouco que ainda lhes sobra.Quem sabe a gente não chama a aten-ção das autoridades?" Assim um dosjovens negros que lutam contra a poli•cia nos guetos negros de Miami respon-deu na" televisão a pergunta sobre asrazões que os levavam a destruir suaprópria comunidade.

As razões dos conflitos são as mes-mas que causaram os distúrbios em19S0 e 1982: a constatação, por parte

dos negros, de que a policia da cidadeage sempre de forma violenta contraeles, e de que a prefeitura dá umtratamento preferencial aos imigranteshispânicos.

"Como é que você aclia que pes-soas que pensam estarem esquecidas,morando em lugares miseráveis, rea-gem lendo notícias de que Miami euma cidade perfeita e rica. que pode sedarão luxo de investir USS 300 milhõespara patrocinar a final de futebol ame-ricano e receber 200 refugiados picara-güenses por dia'.'", perguntou WillieSims, um negro que integra o Comitêde Relações Urbanas. "Elas expio-dem", respondeu ele mesmo, enfático.

O fluxo de imigrantes latinos-americanos é a principal fonte de revol-Ia dos negros de Miami, que consti-tucm 20rí dos 2 milhões de habitantes.Os hispânicos formam a maioria dapopulação, 45'i . Os latinos, junto com

os americanos brancos, controlam avida política e econômica deste centrourbano, c suas empresas, em geral,preferem contratar, mesmo para traba-lhos não qualificados, pessoas da mes-ma raça. Não é surpreendente, portan-to, que o índice de desemprego entreos negros ronde a casa dos 10Çr, en-quanto para os hispânicos a percenta-gem cai para 4'í.

Além disso, os negros acusam oprefeito de dar preferência aos de suaetnia quando se trata de decidir aalocação de recursos para as escolas ouprojetos de casas populares na cidade."Quem recebe as benesses do podernesta cidade sempre tem um sotaqueespanhol", gritava ontem um negro nasruas de Overtown. A falta de esperan-ça que ele c seus companheiros expres-sam através da violência nas ruas deseus guetos prova\elmente vai conti-nuar. (M.F.tí.)

WASHINGTON — A maior come-moração de posse da história america-na começou com uma festa ao ar livreno Lincoln Memorial que foi um rc-tumbante sucesso e um jantar de gala aUS$ 1.500 o prato, mas que só reuniumetade dos 5.000 convivas esperados.O presidente eleito, George Bush, teveum dia de 28 horas, que incluiu umencontro com 250 professores de todoo país e uma audiência com a tripula-ção do submarino que o recolheu naságuas do Pacífico na Segunda GuerraMundial, quando seu bombardeiro foiderrubado pelos japoneses.

A agenda de hoje também prome-te ser movimentada, com recepçõesem honra da nova primeira-dama, Bar-bara Bush, e da vice-primeira-dama,Marilyn Quayle. O ponto alto será ogrande baile de gala com direito ashow de Frank Sinatra e Júlio Iglesias.Amanhã, haverá a posse propriamentedita no Capitólio, um desfile na aveni-da Pensilvânia e 10 bailes oficiais ànoite.

Pontos de luz — A festa nobelo cenário entre o Lincoln Memoriale o obelisco de Washington, às mar,-gens do rio Potomac, teve queima defogos, uma revoada de caças F-14Tomcat da Marinha — os mesmos quederrubaram dois caças líbios há algu-mas semanas — e uma demonstraçãodos pára-quedistas do Exército. Nocrepúsculo, 40 mil pessoas acenderampequenas lanternas recebidas à entra-da, convertendo-se nos "milhares depontos de luz", a expressão usada porBush na campanha para definir osvoluntários da campanha republicana.

Num encontro com 250 professo-res, Bush reafirmou seu compromissode ser o "presidente da educação",mas admitiu que será difícil concedermais verbas à educação diante dasrestrições orçamentárias que ele tempela frente. Bush recebeu uma mánotícia ontem: o déficit na balançacomercial americana aumentou 22%em novembro, chegando a USS 12,5bilhões de dólares, com uma queda de2,3% nas exportações e aumento de4,2% nas importações.

Ontem à noite, George e BarbaraBush visitaram os três locais onde serealizava o banquete de US$ 1.500dólares o prato. Os Bush não comeramnada em lugar nenhum porque janta-ram com a família na Blair House, aresidência dos hóspedes do governoamericano, onde os Bush aguardam ahora de se mudar para a Casa Branca,o endereço do casal nos quatro próxi-mos anos.

Desespero — Nos bastidoresdas comemorações, centenas de pes-soas travaram em Washington umaverdadeira guerra santa para conseguiringressos para as festas promovidaspela Comissão de Posse. Alguns maisdesesperados, como o jardinciro SongKonc, de 25 anos, que passou o diainteiro na porta do Washington Con-vention Center com um cartaz dizen-do: "Preciso de um ingresso para obaile dos jovens". Ele diz que enfren-tou 18 horas de trem desde a Flóridapara saber que os 12 mil convites dosdois bailes especiais para a juventudese esgotaram no final de semana pas-sado

Cinderela vai à posse

Casal pobre terá

carro e roupas

para ir a baile

Patrice CarterThe ashington Post

Robert e Valerie Gaines, um

casal pobre que mora numabrigo público de Washington,está vivendo um sonho de Cinde-rela desde que o Washington Postfalou dos planos deles de partici-par de um dos bailes da festa deposse do presidente GeorgeBush. Os dois ganharam roupas,um carro alugado, uma baby sitterpara sexta-feira à noite e Valerievai fazer o cabelo com ninguémmenos que Robin Weir, o cabe-leireiro da ainda primeira-damaNancy Reagan.

Os Gaines fazem parte dosdeserdados da revolução Reagan.Nesses oito anos, perderam o em-prego e viram sua qualidade devida se deteriorar a ponto de iremparar num abrigo público com asduas filhas. Há duas semanas,Valerie finalmente conseguiu umemprego como operadora decomputador no gabinete do sena-dor Rudsy Boschwitz, onde teve aoportunidade de comprar convi-tes com desconto para uma festablack-tie amanhã à noite.

Os colegas de trabalho deValerie ignoravam que ela vivianum abrigo e o casal não sabiacomo iria à festa até que umrepórter do Post se interessoupela história. Eles acham que,finalmente, vão ter alguma com-pensação pelos tempos duros queestão passando:"Estou nas nuvens. E umaoportunidade que a gente só temuma vez na vida", desabafou Va-lerie, que recebeu telefonemas deapoio de todas as partes do país.

Na terça-feira, uma limusinemandada pela rede de TV CBSapanhou o casal no abrigo parauma entrevista no seu jornal damaiOãcasal

ia pagar USS 100 peloconvite mas Jonathan Boardman,vice-presidente da corretoraShearson, Lehman & Hutton, pa-gou por eles:"É uma noite de fantasia,uma noite encantada que devedeixar lembranças maravilhosas eachei que não deviam gastar umdinheiro que poderiam empregarem alguma coisa útil. Eles chora-ram, me abraçaram, me beija-ram: creio que fiz dois novosamigos", contou Boardman.

O cabeleireiro Robin Weirprometeu dar a Valerie um trata-mento de miss América:

"Eu já tenho todos essesclientes riquíssimos que me dão osuficiente para pagar o aluguel. Eàs vezes a gente precisa fazeralguma coisa para garantir nossavaga no céu e também para sesentir bem", afirmou Weir.

As duas filhas dos Gainestambém terão uma noite difeíen-te amanhã. Melissa Hunter-Kilmer, mãe de quatro filhos, seofereceu para hospedar as duasem sua casa em Viena, na Virgí-nia: "Meus filhos, têm a mesmaidade delas. Acho que todos vãose dar muito bem", disse ela.

O deputado William Grayofereceu carro e motorista para ocasal, mas os Gaines recusaramporque a empresa de aluguel decarros Rent A Car já tinha ofere-cido um veículo para ficar comeles durante quatro dias.

"Nos momentos de escuridãohá sempre um raio de luz para nosiluminar o caminho. Nunca cs-queceremos da ajuda que esta-mos recebendo agora . prometeuValerie.

Wmi

nista que cleu um torn mats institucio-

tjjjyk iposdeambososlados-nostHlgicosc

¦SSL nismo no regime. As condiqoes impos-t,1s Pe'° g°vcrno podem scr considcn-das excess/was

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^wS^^rifaros discretos Srcvcs &e agosto.JA ha agora quern aposte neste

nutcnu. A

joh an- mmmmmNESBURGO — ®lrO presidente da W s..,,,<• !¦Africa do Sul, P >' *" ' ' '1Picter W. Botha, y

tcmnumhospital jl||v>? .. .;$<militar na Cidade

informagao foi *^,^3confirmada peloporta-voz da presidencia, que nao deumaiores detalhes, dizendo apenas que ascondigoes de Botha sao cstAvcis. Segun-do politicos citados pela agenda Reuters,o presidente sul-africano esta consciente

pncumuiuti. e pode falar.No podcr ha mais de dez anos, Pieter

Interna^ao — O pintor surrcalis- Botha completou 73 anos dia 12 passado.ta Salvador Dali (foto), 84, foi hospitaliza- E[e retornara esta semana de um mes dedo ontem na Espanha com problemas ferias em sua casa na costa sul e deveriacardi'acos e em condigao instdvel, segundo abrir ofieialmente o Parlamento no dia 3os medicos. 0 pintor foi levado de ambu- de fevereiro. Nao h.1 ainda indicaijao

Blancia

de sua casa oficial se estard recuperado atd a cerimo-na Torre Dali pa- nia, na qual tradicionalmente apresentara o hospital da os pianos anuais de seu governo.cidade de Figuei- Em 1986 houve rumores de que Bo¬ras, apos sofrer tha teria tido um principio de enfarte,graves problemas nunca confirmado ofieialmente. Os ru-respirat6rios du- mores, no entanto, foram suficientes pararante a noite de gerar especulagoes sobre seus possi'veisanteontem. Esta sucessores. Entre os nomes mais cotados6 a terceira vez na epoca despontavam Chris Heunis,que Dali 6 inter- ministro do Desenvolvimento Constitu-nado em menos cional, e Roelof Pile Botha, ministro dode dois meses. Exterior, que apesar do sobrenome nao peus, possui atomos com carga ¦

tem parentesco com o atual presidente. I i,A*1

das e Energia —XTliTlTl^H ~EZ MINISTERIO DOS TRANSPORTES _d ¦ k_ —

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bustivtH, Carreta Reboque para o GMG, Sobressalentes e Manuals. DOS dUtOS de EXTINQAO DE OBRIGAQOES — PfOCeSSO__ |jwg0^l 2. PoderSo participar FABRICANTES e REPRESENTANTES do FABRI I ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA I l| n° 5098;88. ficam convocados os Srs. Acionistas da I! j— Hj- cantes. FDITAI nF rONVOTAPAO EDITORA VECCHI S.A para se reunirem em Assemb!6ia

» *- • i Wm tUIIAL Ut WJNVUtAVAU Geral Extraordir^ria no proximo dia 27 de Janeiro de 1989,COPIADORA COM quuidospdosinteressadosnoEsctitbnoCentmideFURNAS. aparlir do'dia I I Ficam convidados os senhonos acionistas da Rede Ferrovi^na III ^S 10 horas, em Sua Sede Social na Rua do Resende. I |

frnrrBll 18.0189 contra o pagamento da qujntia de C/5112.000.00, rto seguinteen FederalSAparaseteunirememAssemWSiaGetalExtr30fdirvina.no 144/152. neSta Cidade. a fim de:ZXA/lVI. detu^o: 'overorodo i989. Ss 15 00 horas. na Sede Socbi ou s Praga a) elegerem uma nova Diretoria. com a fungaolfr\- Procbpio Femjira. n° 86. na cdade do Rrode Janeiro. Capital do Estado . r . cir^i^ to

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22 283 Botatogo ¦ Rio de Janeiro AdmTOStra«3o; III _ De'uorar soC^e assuntos gerais ou eooexos obngaQOCS,4. A apreseotat;§oeaberturadosdocumentosdeHabilita^3t)eeiitriH}adas oondatos de mtefesse Social. b) COOtinuarem na administracao da aludida empresa. I%. Propostas senlo realizadas no dia 28.02 89, As 10h, na Sala 206 • Bloco B. Rio de Jane ro 17 do ianeiro dc 1989

i; a t rt , , h ,^ rnali/ada no du, fSS) Fa^r^Nct^ (a.) IVAN ALEXANDRINO DA COSTA SANTOS5 A abOftura das propostas das firmas habilitadas serd reaij/ada no dia »CANON DO BRASILIND. E COM. LTDA. 17 03 89. As 10h. no aud.trtrw do Escritorio Central . ^

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Polônia exige apoio ao governo

para legalizar o Solidariedade

Gomrdo Hannn

VARSÓVIA — O general WojcicchJaruzclski precisou colocar em jogo o seugoverno e pedir um voto de confiança —que obteve — para dobrar o ComitêCentral do Partido Operário UnificadoPolonCs (POUP). Ao cabo de sua 10"sessão, os 230 integrantes aprovaram umprojeto de resolução que abre caminhopara a legalização do sindicato Solidarie-dade, banido pelo próprio Jaruzelski hásete anos, com as seguintes condições:apoiar as reformas econômicas do gover-no, suspender greves por dois anos, afas-tar-se da direita anticomunista e deixarde receber verbas do exterior.

Em sessão secreta de mais de sete

horas, depois de acalorados debates cmplenário, o Comitê Central deu o voto deconfiança à liderança partidária por una-nimidade, com quatro abstenções, segun-do a agência oficial PAP. Jaruzelski re-correu a esta medida extrema (o únicoprecedente foi o de Stanislaw Kania, seuantecessor, que perdeu o voto de confian-ça cm outubro de 1981) porque a assem-bléia aprovou apenas por maioria simples(números não especificados pela PAP) asreformas propostas.

A resolução "sobre pluralismo políti-co e sindical" afinal adotada, por propos-ta do Politburo de 17 integrantes, deter-mina que as condições "para a formaçãode novos sindicatos, entre eles o Solida-

riedade", serão estabelecidas na mesa-redonda entre diferentes setores do go-verno e da oposição que vem sendoadiada desde outubro, e que segundouma fonte do POUP ouvida pela UPIdeverá começar nos próximos dias. Estamesa-redonda foi proposta pelo governoe aceita pelo líder do Solidariedade, LcchWalesa — após as greves nacionais deagosto —, contra promessa de que alegalização do sindicato seria estudada.

0 processo de legalização aparente-mente se prolongará pelo período deexperiência proposto na terça-feira peloprimeiro-ministro Mieczyslaw Rakovski:até 3 de maio de 1991.

Abertura veta novos partidos políticosA mesma resolução do PC polonês

descartou a formação de novos partidospolíticos, ressalvando que os opositoresnão-socialistas poderão constituir asso-ciações e clubes políticos que, a partir daseleições do segundo semestre, serão re-presentados no Parlamento. Apesar dis-so, a televisão polonesa ressaltou que aPolônia é o segundo país do Leste euro-peu, depois da Hungria, a optar pelopluralismo. A TV retransmitiu tambémos acesos debates que opuseram, no pie-nário, os defensores e os opositores dareforma — à frente, respectivamente, o

primeiro-ministro Rakowski e o presi-dente da federação sindical oficialOPZZ, Alfred Miodowicz. •

Miodowicz opôs-se encarniçadamen-te à existência de mais de um sindicatopor empresa, e foi acusado por Rakowskide sustentar "posições não construtivas".Na véspera, o premier exortou o Solida-riedade e "as forças representativas dasociedade" a um "pacto social", numquadro de séria crise econômica. Propôsque o sindicato hoje banido renuncie agreves no período de experimentaçãoproposto até maio de 1991 e se distancieda direita anti-comunista, acrescentando:

"O Solidariedade deve considerar-se umaparte integrante do socialismo polonês. Onovo sindicato não pode ser uma cópia doSolidariedade que mergulhou o país nocaos e na anarquia. De sua reação é quedependerá se trataremos o Solidariedadecomo um parceiro, iniciando em conse-qüência o processo de legalização, oucomo um inimigo político a ser perma-nentemente combatido."

Fontes do Solidariedade aguardavamna noite de ontem a divulgação oficial dotexto completo da resolução do ComitêCentral para se manifestar.

Uma aposta

vencida por

Lech Walesa

Clóvis Marques

Foi a mais longa e conflituada

sessão do Comitê Central polo-nês: quatro dias e um racha sem prece-dente. Mas o general Jaruzelski conse-guiu exatamente o que durante anosjurou que não aconteceria: abrir cami-nho para a volta do Solidariedade á luzdo dia. O fato de ter precisado de umvoto de confiança, submetendo os re-fratários ã abertura, o deixa fortalecidocomo árbitro e sustentáculo da estabili-dade do regime.

Entre a retaguarda reacionária dopartido e o Solidariedade, quem searrisca c o primeiro-ministro Rakowski— que, como Jaruzelski, sabe que aPolônia não sai do atoleiro econômicosem um apoio social quer depende dacooperação da oposição. E dele o meri-to de ter arrancado ao Comitê Central

sa: contatos discretos

uma resolução cujo texto oficial aindanão era conhecido ontem à noite, masque não poderia ser mais parecida coma declaração de intenções que LechWalesa e seus amigos exigiam parasentar na mesa-redonda.

Os contatos foram restabelecidosdiscretamente há três semanas, depois

que o Comitê Central deu sinais deabertura. Em torno de Walesa, for-mou-se um "comitê cívico" oposicio-nista que deu um tom mais institucio-nal a estes contatos. E os dirigentes doSolidariedade tiveram a sabedoria derecusar cargos no governo, segundofontes de Le Monde. Podem agoranegociar contrapartidas, como a legali-zação de um jornal próprio.

Restam as resistências nos extre-mos de ambos os lados: nostálgicos einimigos jurados do que resta de stali-nismo no regime. As condições impôs-tas pelo governo podem ser considera-das excessivas pelos setores mais exi-gentes da oposição sindical, aos quaistampouco agradará o veto á criação denovos partidos. Mas Walesa superouaparentemente a fase crítica do descré-dito temporário que sucedeu ao fracas-so da mesa-redonda prometida após asgreves de agosto.

Já há agora quem aposte nestecalendário otimista: negociações den-tro de uma semana e assinatura cmmenos de três meses de um pacto paraa legalização no prazo de dois anosprevisto por Rakowski, ao fim do quala Polônia passaria a frente no processode democratização do socialismo eu-ropeu.

Vencedor — Se as eleições presi-denciais no Peru acontecessem hoje, oescritor Mario Vargas Llosa (foto) ganha-ria com 31% dos votos, segundo pesquisado Instituto Pri-1vado de Apoio,divulgada ontem.É a segunda vezem menos de ummês que uma pes-quisa dá vitóriaao virtual candi-dato presidencial ||da Frente Demo- Wmcrática, de centro- |f||direita, às elei-ções de 1990. 'wmmEstônia — O Parlamento da Estô-nia, uma das três Repúblicas soviéticas doBáltico, aprovou lei que torna obrigatóriono país o uso diário do idioma estoniano— além do russo —, aumentando com issosua autonomia em relação a Moscou. ALituânia e a Letônia também já aprova-ram legislação que dá a seus idiomas statusoficial.Manifestação — Mais de 5.000pessoas, pedindo liberdade e respeito aosdireitos humanos, fizeram uma manifesta-ção no centro de Praga. Gritaram vivas aodirigente soviético Mikhail Gorbachev eexigiram a substituição do líder linha-durado Partido Comunista, Milos Jakes, queelogia Gorbachev mas não permite naTcheco-Eslováquia nenhuma das refor-mas cm curso na União Soviética.Idi Amin — Idi Amin, ditadordeposto de Uganda, terá permissão paravoltar a seu exílio na Arábia Saudita. Noinício do mês ele viajou ilegalmente paraKinshasa e foi impedido de voltar a Jedá

sob a alegação de que não tinha visto.Segundo uma fonte do governo do Zaire,a Arábia Saudita aceitou Amin de voltagraças aos esforços do monarca do Marro-cos, Hassan II.Londres suja — Segundo umlevantamento encomendado pela primei-ra-ministra inglesa, Margaret Thatcher,Londres é a cidade mais suja de toda aEuropa. As ruas da cidade estão cobertaspor todo o tipo de lixo, como latas, jornaisvelhos, móveis e carros abandonados, res-tos de comida, excrementos de cachorrose pássaros e outras porcarias.MarCOS mal — O ex-presidentedas Filipinas, Ferdinand Marcos, 71 anos,está quase morrendo, informou seu advo-gado à Justiça americana. Segundo o ad-vogado. Marcos não comparecerá ao jul-gamento em que é acusado de corrupçãoporque está gravemente doente: o médicodo ex-ditador atestou que ele sofre docoração, tem problemas renais e está compneumonia.Internação — O pintor surrealis-ta Salvador Dali (foto), 84, foi hospitaliza-do ontem na Espanha com problemascardíacos e em condição instável, segundoos médicos. O pintor foi levado de ambu-jgs|J» lância de sua casa

na Torre Dali pa-||ra o hospital da|| cidade de Figuei-'

| ras, após sofrerIgraves problemas| respiratórios du-: rante a noite de| anteontem. EstaSé a terceira vez

|Ique Dali é inter-~|nado em menosIde dois meses.

tÇe0hfy>(fUl<r/fi

Museu americano mostra

etnóligia sSNOVA IORQUE — O Museu de

História Natural americano inaugurouseu novo Departamento de Povos Sul-Americanos, de 2 milhões 700 mil dólares— uma espetacular exposição permanen-te de artefatos arqueológicos e contem-porâneos, sem paralelo em parte algumado mundo. A mostra compõe-se de maisde 23 mil objetos, que incluem obras dearte, abrangendo 12 mil anos de história.

A exposição é quase igualmente divi-'dida entre as culturas pré-históricas mor-tas da costa ocidental e das áreas andinasdo continente, e as culturas aborígenesvivas do vale amazônico e da florestatropical.

O primeiro Departamento de Pré-História e Etnologia Sul-Amcricanas doMuseu de História Natural foi fechado noinício dos anos 60, e quase nenhuma desuas peças faz parte da nova secção, queestá em preparação desde 1980.

Entra-se pela recém-instalada secçãodo México e América Central, e o efeitototal é de uma grandiosa seqüência degalerias, dedicadas às várias civilizaçõesdesenvolvidas por povos asiáticos, queemigraram para as despovoadas Améri-cas em épocas tão remotas quanto 20 milanos atrás.

Eugene Bergmann, que começou ainstalar as mostras em 1958, diz esperarque o grande público seja atraído paraelas tanto por suas qualidades artísticasquanto pelos aspectos históricos, científi-cos e educacionais."Mostramos grande arte primitivaaqui, o tipo de arte que vem gente detodo mundo olhar no Metropolitan Mu-seum", diz. "Simplesmenta, não a apre-sentamos como grande arte, mas tenta-mos colocá-la no contexto de umacultura. Espero que mais amantes da artesaibam que podem vê-la aqui".

Os interiores variam em cor do fundobege e cinza nas regiões litorâneas emontanhosas ao verde vegetal da florestatropical. Uma rampa de tábuas conduz

[-americanadas exposições de culturas das planícies,embaixo, a culturas de planaltos em ci-ma, com música andina de flauta gravadainundando de som as galerias. '

A mostra pré-histórica cobre áreas dacultura sul-americana mais conhecidas dogrande público que as exposições da vidaíndia contemporânea, quase intocada pe-la cultura européia que tem predominadonas áreas mais acessíveis da Américadesde o século 15.

As fabulosas culturas do Peru —inca, chima, nazea, chancay, chavin — -são cobertas em profundidade com es-plêndidos exemplos de sua fina tecela-gem, vistosa ouriversaria e esculturascerâmicas.

Urgência—As culturas da Ama-zônia dão à exposição uma urgência espe-ciai, porque a floresta tropical brasileiracorre risco de destruição por empresáriospredatórios. Muitas das peças foram re-colhidas nos últimos 20 anos, algumas naépoca em que se organizava a mostra, epodem ser os últimos exemplares de seutipo."Tentamos trazer a cultura dessastribos à vida introduzindo fotos, mode-los, diagramas, manequins de tamanhonatural, música e filmes", diz RobertCarneiro, curador dessa secção etnológi-ca, que forneceu ele próprio grande partedo material fotográfico.

É uma mostra sensacional, com ima-gens inesquecíveis — o manequim de umformidávei guerreiro caiapó, com o lábioinferior artificialmente distendido, o cor-po pintado de vermelho e vestido depintura corporal em preto e branco.

Entre os objetos mais curiosos estãoo roncador, uma fina peça de madeiraque se gira a grande velocidade e produzum zumbido, interpretado como a vozdos espíritos, zarabatanas que lançamdardos embebidos de curare com absolu-ta precisão até 36 metros, e uma flautaque se toca pelo nariz.

Firma dos EUA

vende programa

espacial russoHOUSTON — A União Soviética I

assinou contrato com a firma america-- ina Spacc Commerce Corp. para co- .mcrcializar todos os serviços, dados e «hardware científicos espaciais sovicti-cos, inclusive um reator nuclear trans- >portado por satélite, informou o jornal <Houston Chronicle. A firma, dp, íious-ton, fornecerá relações públicas, co-mercialização de satélites de sensiNli- •dade c navegação e serviços de enge-nheria e técnicos, disse o jornal.

O presidente da companhia, Ar-thur Dula, assinou o contrato com a .Glavcosmos, o órgão espacial civil so- ,viético, em Nova Iorque, ein 19 de ;dezembro, acrescentou o jorni»!, c odocumento tornou-se oficial cm 4 dejaneiro, quando o dirigente do órgãosoviético, Alexander Dunayerv, o assi- 'nou, em Moscou.

"Já havia pessoas em Houston querepresentavam firmas comerciais fran-cesas, britânicas c japonesas", disseDula ao jornal. "Agora, há tambémalguém que representa uma firma co-mercial russa".

A URSS tem o foguete mais pos- '

sante do mundo, o Energia, e faz,todos os anos, dezenas de lançamentosde foguetes a mais do que os EstadosUnidos. A última estação orbital sovié- -tica, a Aí/r, esteve em órbirta durante ¦dois anos.

Dula disse ao jornal que o contrato "1

também inclui a comercialização e avenda de um novo tipo de reatornuclear soviético. John Pike, analista 'de política espacial da Federação dos >Cientistas Americanos, confirmou a 1existência dos novos reatores nucleares 1soviéticos como os mais possantes em >órbita terrestre, assim como de vidamais longa. "Aparentemente, eles lan-çaram dois em 1987, numa órbita de800 quilômetros", acrescentou. ;

No ano passado, Dula tentou con- ¦seguir que o governo americano elimi- ¦nasse as restrições que proíbem o lan- •çamento de um satélite comercial ame- iricano em um foguete soviético. ODepartamento de Estado proibiu atransação, alegando que isso daria se-, -gredos espacias à União Soviética. A *maioria dos especialistas espaciais, èn- jStretanto, concorda que são poucos os ;segredos envolvidos em tais satélites,

Dula disse ao jornal que é da Jmaior conveniência para os americanostrabalhar com os soviéticos na área dos.'satélites. Se não trabalharem, argu- |.mentou, os soviéticos entrarão no mer- H|cado do mesmo modo e as companhiasamericanas não terão qualquer parte 1nisso e nenhum controle. Informou, .*•ainda, que pretende promover visitas >dirigidas ao cosmódromo soviético de 2Baikonur, equivalentes às populares,»visitas ao Centro Espacial Kennedy. 1

Pieter Botha

sofre derrame

e é internadoJ O H AN-

NESBURGO —O presidente daÁfrica do Sul,Pieter W. Botha,foi internado on-tem num hospitalmilitar na Cidadedo Cabo, no suldo país, após so-frer um leve der-rame cerebral. Ainformação foiconfirmada peloporta-voz da presidência, que não deumaiores detalhes, dizendo apenas que ascondições de Botha são estáveis. Segun-do políticos citados pela agência Reuters,o presidente sul-africano está conscientee pode falar.

No poder há mais de dez anos, PieterBotha completou 73 anos dia 12 passado.Ele retornara esta semana de um mês deférias em sua casa na costa sul e deveriaabrir oficialmente o Parlamento no dia 3de fevereiro. Não há ainda indicaçãooficial se estará recuperado até a cerimô-nia, na qual tradicionalmente apresentaos planos anuais de seu governo.

Em 1986 houve rumores de que Bo-tha teria tido um princípio de enfarte,nunca confirmado oficialmente. Os ru-mores, no entanto, foram suficientes paragerar especulações sobre seus possíveissucessores. Entre os nomes mais cotadosna época despontavam Chris Heunis,ministro do Desenvolvimento Constitu-cional, e Roelof Pik Botha, ministro doExterior, que apesar do sobrenome nãotem parentesco com o atual presidente.

Os mundos invisíveis do Universo

Soviético acha

que estrelas

podem sumir

Espalhados pelas vastidões da galá-

xia, talvez até mesmo dentro donosso sistema solar, podem existir mun-dos invisíveis, feitos de matéria refleti-da, espécie de imagem invertida damatéria normal que forma o nossoplaneta. Sob condições especiais, ummundo de matéria visível, como a Ter-ra, poderia desaparecer, transforman-do-se num fantasma de matéria refle-tida.

Essa idéia fantástica, que parecetirada de algum romance de ficçãocientífica, faz parte de uma teoria pro-posta pelos físicos soviéticos MaksinKhlopov, do Observatório Astrofísicoda URSS, e Mikhail Sajin, do InstitutoEstatal de Astronomia. Khlopov achaque os mundos fantasma, feitos dematéria refletida, poderiam ser detecta-dos pelos efeitos gravitacionais que pro-vocariam em nosso mundo e propõeque os astrônomos busquem indícios defenômenos gravitacionais provocadospor objetos invisíveis no espaço.

A matéria refletida proposta pelosfísicos soviéticos lembra a antimatériateorizada pelos cientistas norte-americanos, mas é diferente. A antima-téria, cujas partículas já foram sinteti-zadas em aceleradores nucleares euro-peus, possui átomos com carga elétrica

oposta a dos átomos de matéria. Aparte essa diferença de polaridade, aantimatéria seria indistingüível da ma-téria normal. Uma galáxia de antimaté-ria brilharia exatamente como uma ga-láxia de matéria e seria visível aostelescópios.

O mesmo não aconteceria com amatéria refletida, cujos átomos seriamcompostos de partículas com umaorientação espacial, chamada spin,,oposta a das partículas de matéria donosso mundo. A luz emitida pela maté-ria refletida seria formada por fótonsrefletidos que passariam através da ma-téria como se ela fosse feita de vidro. A

Aliedo |uz dos mundos refleti-dos não reagiria em nos-sas retinas e portantoeles permaneceriam in-visíveis aos olhos dosastrônomos.

Khlopov disse aagência Novoprcss quea matéria normal podeser convertida cm maté-ria refletida se passarnas proximidades de umfio cósmico. Os fios cós-micos são objetos bizar-ros, fios de matéria mais

do que um átomomassa de estre-

Ias inteiras, que teriamse formado durante asfases iniciais da evolu-ção do universo. A for-ça gravitacional dessesfios cósmicos inverteria

a orientação dos átomos de matéria emsuas imediações transformando-os nafantasmagórica matéria refletida.

Se um astronauta em viagem inte-restelar contornasse um desses fios cós-micos, a nave e sua tripulação desapa-receriam, transformados em fantasmasde matéria refletida. Pior ainda, se umfio cósmico passasse entre a Terra e oSol, o Sol se converteria em matériarefletida mergulhando a Terra na escu-ridão. Felizmente, diz Khlopov, a pos-sibilidade de um fio cósmico passarperto de nossa galáxia é muito remota.O cientista entretanto acha que os as-trônomos devem ficar atentos.

JORNAL DO BRASIL Internacional/Ciência quinta-feira, 19/1/89 ? Io caderno ? 9

Ficam convidados os senhores acionistas da Rede FerroviáriaFederal S A para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, nodia 03 de fevereiro do 1989. às 15:00 horas, na Sede Social cita à PraçaProcôpto Ferreira. n° 86. na «toda do Rio de Janeiro. Capital do Estadodo mesmo nome. com a finalidade de I — Promover alteraçõesesta tu tá nas relativas è Administração da Sociedade para adequá-la àsmedidas ocor^micas do Governo Federal e para dar cumonmento àsdisposições tio art 5o do Decreto n° 97.161. de 06 12 88: II —Apreciação de renúncia e eteçâo de membro suplente do Conselho deAdministração; III — De:itxxar sobre assuntos oerats ou conexos ecorrelatos de interesse Scoal

Rio de Janerro. 17 de janeim de 1989Fernando Fagundes NeltoPros«dente

EDITORA VECCHI S.A.C.G.C. M.F. 33.067.216/0001-23

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇAO

Nos termos do r. despacho do MM. Juiz de Direito da3* Vara de Falências e Concordatas desta Capital, exaradonos autos de EXTINÇÃO DE OBRIGAÇÕES — Processon° 5098/88. ficam convocados os Srs. Acionistas daEDITORA VECCHI S.A. para se reunirem em AssembléiaGeral Extraordinária no próximo dia 27 de janeiro de 1989,às 10 horas, em sua sede social na Rua do Resende.144/152. nesta cidade, a fim de:

a) elegerem uma nova Diretoria, com a funçãoprecfpua desta de receber das mãos do Síndico. 3oLiquidante Judicial, os livros, bens e documentos daEDITORA VECCHI S.A, em razão do encerramento doprocesso falimentar e do processo de extinção de suasobrigações;

b) continuarem na administração da aludida empresa.(a.) IVAN ALEXANDRINO DA COSTA SANTOS

3o Liquidante Judicial

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

C.G.C N° 33.613.332/0001-09

CANON DO BRASIL IND. E COM. LTDA.Sõo Paulo - Rua Domingos de Moraes, 1576 - Tel.: 549-5099

Rio de Joneiro - Rua Pedro Américo, 117 - Tet.: 265 6544

3. Os documentos da Convenção e da Habilitação Pn-hminar podenk) ser adquiridos pelos interessados no Escritório Central de FURNAS, a partir do dia18.01.83, contra o pagamento da quantia de C/S 112.000,00, no seguinte endereço:

FURNAS * Centrais Elétricas S.A.Diretoria do Administração e SuprimentosDepartamento de Aquisição NormalRua Real Grandeza. 219 Bloco C • Sala 808CEP 22.283 Botafogo • Rio de Janeiro • RJ

4. A apresentação e abertura dos documentos de Habilitação e entrega dasPropostas serão realizadas no dia 28.02.89, às 10h, na Sala 206 • Bloco B.5 A abertura das propostas das firmas habilitadas será realizada no dia17 03-89, ds 10h. no auditório do Escritório Central.

¦ MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESREDE FERROVIÁRIA FEDERALSA

^RFFSA^M

Governo Federal Tudo pelo Social

Ministério dos Mina» e Energia Eletrobrãs

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS SA

AVISO DE EDITALCV-DAN.G.0001.89

>ffi

JORNAL DO BRASIL Internacional/ Ciência 2" Edição ? quinta-feira, 19/1/89 ? 1° caderno ? 9

pluralismo.

TTmn nTtnoln MB^^^JffiHHHli 9ue 0 ComitS Central deu sinais deUfXlcl dpOSld ¦N^HhU^^^H abertura. Em torno de Walesa, for-

¦*- mou-se urn "comite clvico" oposicio-• ^SHfT^ nista que deu um torn mais institucio-

Y0HCl(lft por -¦Mre nal a estes contatos. E os dirigentes doJKP^" ' Solidariedade tlveram a sabedoria de

T 1 TO7 . .K -diSsmgi recusar cargos no governo, segundoI jftCh \V fllPSfl J® *«»«• fontcs de Lc Monde. Podem agora

IHLt -^'; ft V mBP negociarcontrapartidas, comoalegali-I mil''''' ,, mM'^%, W? zagao de um jornalprdprio.

Clovis Marques Wt~* * mjp$w>- £« | Restam as resistencias nos extre-

' K' r - -jS lm-: .._ ' aftlM mos de ambos os lados: nostdlgicos e¦ ii oi a mais longa e conflituada I^HkI ^Wvft* Jm&Si inimigos jurados do que resta de stali-JP sessao do Comite Central polo- MHmL/|L, - ^ BJBM nismo no regime. As condiqoes impos-nes: quatro dias e um racha sem prece- las pelo governo podem ser considera-dente. Mas o general Jaruzelski conse- BHEu %** das excessivas pelos setores mais exi-guiu exatamente o que durante anos Hft gentes da oposigao sindical, aos quaisjurou que nao aconteceria: abrir cami- tampouco agradard o veto ii criagao denho para a volta do Solidariedade h luz novos partidos. Mas Walesa superoudo dia. O fato de ter precisado de um aparentemente a fase crftica do descr6-voto de confianga, submetendo os re- dito temporirio que sucedeu ao fracas-fratdrios A abertura, o deixa fortalecido I&ESbBBwM* SUBi so mcsa're^onc^li prometida apds ascomo arbitro e sustenticulo da estabili- Walesa: contatos discretos greves de agosto.dade do regime. Jd M agora quem aposte neste

Entre a retaguarda dopartido e o Solidariedade, quem searrisca 6 o primeiro-ministro Rakowski

. , — que, como Jaruzelski, sabe que aPoldnia nao sai do atoleiro econdmico

; sem um apoio social que depende dacooperagao da oposigao. E dele o meri-to de ter arrancado ao Comite Central

no Peru acontecessem oVargas Llosa ganha-

com segundo pesquisa

Interna^ao — O pintor surrealis-ta Salvador Dali (foto), 84, foi hospitaliza-do ontem na Espanha com problemascardfacos e em condiqao instdvel, segundoos medicos. 0 pintor foi levado de ambu-

|aff^^^J®Mrespirat6rios du-

NESBURGO —O presidente da Wjf

confirmada pelo

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I COPIADORA COM JS§jfiikW93BI

x CALCULADORA12 digitos

CANON DO BRASH IND. E COM. LTDA.Sflo Paulo - Rua Domingos de Moraes, 1576 Tel. 549-5099

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Pieter

COPIADORA COM

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EDITORA VECCHI S.A.C.G.C. M.F. 33.067.216/0001-23

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇAO

Nos termos do r. despacho do MM. Juiz de Direito da3* Vara de Falências e Concordatas desta Capital, exaradonos autos de EXTINÇÃO DE OBRIGAÇÕES — Processon° 5098/88. ficam convocados os Srs. Acionistas daEDITORA VECCHI S.A para se reunirem em AssembléiaGeral Extraordinária no próximo dia 27 de janeiro de 1989,às 10 horas, em sua sede social na Rua do Resende,144/152, nesta cidade, a fim de:

a) elegerem uma nova Diretoria, com a funçãoprecípua desta de receber das mãos do Síndico, 3°Uquidante Judicial, os livros, bens e documentos daEDITORA VECCHI SA, em razão do encerramento doprocesso falimentar e do processo de extinção de suasobrigações;

b) continuarem na administração da aludida empresa.(a.) IVAN ALEXANDRINO DA COSTA SANTOS

3° Liquidante Judicial

Walesa: contatos discretos

Ficam oonvidados os senhores acionistas da Rede FerroviáriaFederal S A para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, nodia 03 de fevereiro de 1909. às 15:00 horas, na Sede Social cita è PraçaProcópio Ferreira. n° 06. na cidade do Rio de Janeiro. Capital do Estadodo mesmo nome. com a finalidade de: I — Promover alteraçõesestatutárias relativas A Administração da Sociedade para adequtta àsmedidas econômicas do Governo Federal e para dar cumprimento às •disposições do art S° do Decreto n° 97.161. de 06.12.60; II —Apreciação de renúncia e eleição de membro suplente do Consetn deAdministração; III — Deliberar sotxo assuntos gerais ou conexos eoorrelatos de interesse Social.

Rio de Janeiro. 17 de janeiro de 1989.Fernando Fagundes NettoPresidente

C.G.C N° 33.613.332/0001-09

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE C0NV0CAÇÁ0

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESREDE FERROVIÁRIA FEDERALl

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Ministério d— Min— e Energia Eletrobrás *

que o Comitê Central deu sinais deabertura. Em torno de Walesa, for-mou-se um "comitê cívico" oposicio-nista que deu um tom mais institucio-nal a estes contatos. E os dirigentes doSolidariedade tiveram a sabedoria derecusar cargos no governo, segundofontes de Le Monde. Podem agoranegociar contrapartidas, como a legali-zação de um jornal próprio.

Restam as resistências nos extre-mos de ambos os lados: nostálgicos einimigos jurados do que resta de stali-nismo no regime. As condições impôs-ias pelo governo podem ser considera-das excessivas pelos setores mais exi-gentes da oposição sindical, aos quaistampouco agradará o veto à criação denovos partidos. Mas Walesa superouaparentemente a fase crítica do descré-dito temporário que sucedeu ao fracas-so da mesa-redonda prometida após asgreves de agosto.

Já há agora quem aposte nestecalendário otimista: negociações den-tro de uma semana e assinatura emmenos de três meses de um pacto paraa legalização no prazo de dois anosprevisto por Rakowski, ao fim do quala Polônia passaria à frente no processode democratização do socialismo eu-ropeu.

Gorardo Hanno

Museu americano mostra

etnologia sul-americanaNOVA IORQUE — O Museu de

História Natural americano inaugurouseu novo Departamento de Povos Sul-Americanos, de 2 milhões 700 mil dólares— uma espetacular exposição permanen-te de artefatos arqueológicos e contem-porâneos, sem paralelo em parte algumado mundo.A mostra compõe-se de maisde 23 mil objetos, que incluem obras dearte, abrangendo 12 mil anos de história.

A exposição é quase igualmente divi-dida entre as culturas pré-históricas mor-tas da costa ocidental e das áreas andinasdo continente, e as culturas aborígenesvivas do vale amazônico e da florestatropical.

O primeiro Departamento de Pré-História e Etnologia Sul-Americanas doMuseu de História Natural foi fechado noinício dos anos 60, e quase nenhuma desuas peças faz parte da nova secção, queestá em preparação desde 1980.

Entra-se pela recém-instalada secçãodo México e América Central, e o efeitototal é de uma grandiosa seqüência degalerias, dedicadas às várias civilizaçõesdesenvolvidas por povos asiáticos, queemigraram para as despovoadas Améri-cas em épocas tão remotas quanto 20 milanos atrás.

Eugene Bergmann, que começou ainstalar as mostras em 1958, diz esperarque o grande público seja atraído paraelas tanto por suas qualidades artísticasquanto pelos aspectos históricos, científi-cos e educacionais."Mostramos grande arte primitivaaqui, o tipo de arte que vem gente detodo mundo olhar no Metropolitan Mu-seum", diz. "Simplesmenta, não a apre-sentamos como grande arte, mas tenta-mos colocá-la no contexto de umacultura. Espero que mais amantes da artesaibam que podem vê-la aqui".

Os interiores variam em cor do fundobege e cinza nas regiões litorâneas emontanhosas ao verde vegetal da florestatropical. Uma rampa de tábuas conduz

das exposições de culturas das planícies,embaixo, a culturas de planaltos em ci-ma, com música andina de flauta gravadainundando de som as galerias. '

A mostra pré-histórica cobre áreas dacultura sul-americana mais conhecidas dogrande público que as exposições da vidaíndia contemporânea, quase intocada pe-la cultura européia que tem predominadonas áreas mais acessíveis da Américadesde o século 15.

As fabulosas culturas do Peru —inca, chima, nazea, chancay, chavin — -são cobertas em profundidade com es-plêndidos exemplos de sua fina tecela-gem, vistosa ouriversaria e esculturascerâmicas.

Urgência—As culturas da Ama-zônia dão à exposição uma urgência espe-ciai, porque a floresta tropical brasileiracorre risco de destruição por empresáriospredatórios. Muitas das peças foram re-colhidas nos últimos 20 anos, algumas naépoca em que se organizava a mostra, epodem ser os últimos exemplares de seutipo."Tentamos trazer a cultura dessastribos à vida introduzindo fotos, mode-los, diagramas, manequins de tamanhonatural, música e filmes", diz RobertCarneiro, curador dessa secção etnológi-ca, que forneceu ele próprio grande partedo material fotográfico.

É uma mostra sensacional, com ima-gens inesquecíveis — o manequim de umformidáveí guerreiro caiapó, com o lábioinferior artificialmente distendido, o cor-po pintado de vermelho e vestido depintura corporal em preto e branco.

Entre ós objetos mais curiosos estãoo roncador, uma fina peça de madeiraque se gira a grande velocidade e produzum zumbido, interpretado como a vozdos espíritos, zarabatanas que lançamdardos embebidos de curare com absolu-ta precisão até 36 metros, e uma flautaque se toca pelo nariz.

Firma dos EUA

vende programa

espacial russoHOUSTON — A União Soviética

assinou contrato com a firma amcrica-na Space Commcrce Corp. para co-mcrcializar todos os serviços, dados ehardware científicos espaciais soviéti-cos, inclusive um reator nuclear trans-portado por satélite, informou o jornalHouston Chronicle. A firma, de Hous-ton, fornecerá relações públicas, co-mercialização de satélites de sensibili-dade e navegação e serviços de enge-nheria e técnicos, disse o jornal.

O presidente da companhia, Ar-thur Dula, assinou o contrato com aGlavcosmos, o órgão espacial civil so-viético, em Nova Iorque, em 19 dedezembro, acrescentou o jornal, e odocumento tornou-se oficial em 4 dejaneiro, quando o dirigente do órgãosoviético, Alexander Dunayerv, o aísli-nou, cm Moscou.

"Já havia pessoas em Houston querepresentavam firmas comerciais frjln-cesas, britânicas e japonesas", disseDula ao jornal. "Agora, há tambémalguém que representa uma firma cò-mercial russa"?

A URSS tem o foguete mais pos-sante do mundo, o Energia, e faz,todos os anos, dezenas de lançamentosde foguetes a mais do que os EstadosUnidos. A última estação orbital sovié-tica, a Mir, esteve em órbirta durantedois anos.

Dula disse ao jornal que o contratotambém inclui a comercialização e avenda de um novo tipo de reatornuclear soviético. John Pike, analistade política espacial da Federação dosCientistas Americanos, confirmou aexistência dos novos reatores nuclearessoviéticos como os mais possantes emórbita terrestre, assim como de vidamais longa. "Aparentemente, eles lan-çaram dois em 1987, numa órbita de800 quilômetros", acrescentou.

No ano passado, Dula tentou con-seguir que o governo americano elimi-nasse as restrições que proíbem o lan-çamento de um satélite comercial ame-ricano em um foguete soviético. ODepartamento de Estado proibiu atransação, alegando que isso daria se-gredos espadas à União Soviética. íKmaioria dos especialistas espaciais, en-tretanto, concorda que são poucos pssegredos envolvidos em tais satélites. •/

Dula disse ao jornal que é damaior conveniência para os americanostrabalhar com os soviéticos na área dóssatélites. Se não trabalharem, argü-mentou, os soviéticos entrarão no mer-

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cado do mesmo modo e as companhiasamericanas não terão qualquer partenisso e nenhum controle. Informou,ainda, que pretende promover visitasdirigidas ao cosmódromo soviético <]eBaikonur, equivalentes às populáresvisitas ao Centro Espacial Kennedy.

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Polônia exige apoio ao governo

para legalizar o Solidariedade

V VARSÔVIA — O general Wojcicch' Jaruzclski ofereceu sua renúncia c a de

- três ministros c pediu um voto de con-«fiança — que obteve — para dobrar o^Comitê Central do Partido Operário Uni-

ficado Polonês (POUP). Ao cabo de sua^ 10° sessão, os 230 integrantes aprovaramv um projeto de resolução que abre cami-

¦ho para a legalização do sindicato Soli-ariedade, banido pelo próprio Jaruzels-

ki há sete anos, com as seguintes condi-' ções: apoiar as reformas econômicas dogoverno, suspender greves por dois anos,afastar-se da direita anticomunista e dei-' xar de receber verbas do exterior.

Em sessão secreta de mais de sete

horas, depois de acalorados debates cmplenário, o Comitê Central deu o voto deconfiança à liderança partidária por una-nimidade, com quatro abstenções, segun-do a agência oficial PAP. Jaruzclski re-correu a esta medida extrema (o únicoprecedente foi o de Stanislaw Kania, seuantecessor, que perdeu o voto de confian-ça cm outubro de 1981) porque a assem-bléia aprovou apenas por maioria simples(números não especificados pela PAP) asreformas propostas.

A resolução "sobre pluralismo políti-co e sindical" afinal adotada, por propos-ta do Politburo de 17 integrantes, deter-mina que as condições "para a formaçãode novos sindicatos, entre eles o Solida-

riedade", serão estabelecidas na mesa-redonda entre diferentes setores do go-verno e da oposição que vem sendoadiada desde outubro, c que segundouma fonte do POUP ouvida pela UPIdeverá começar nos próximos dias. Estamesa-redonda foi proposta pelo governoe aceita pelo líder do Solidariedade, LcchWalesa — após as greves nacionais deagosto —, contra promessa de que alegalização do sindicato seria estudada.

O processo de legalização aparente-mente se prolongará pelo período deexperiência proposto na terça-feira peloprimeiro-ministro Micczyslaw Rakovski:até 3 de maio de 1991.

Abertura veta novos partidos políticosA mesma resolução do PC polonês

descartou a formação de novos partidospolíticos, ressalvando que os opositoresnão-socialistas poderão constituir asso-ciações e clubes políticos que, a partir daseleições do segundo semestre, serão re-presentados no Parlamento. Apesar dis-so, a televisão polonesa ressaltou que aPolônia é o segundo país do Leste euro-peu, depois da Hungria, a optar pelo"pluralismo. A TV retransmitiu tambémos acesos debates que opuseram, no pie-

! nário, os defensores e os opositores dareforma — à frente, respectivamente, o

primeiro-ministro Rakowski e o presi-dente da federação sindical oficialOPZZ, Alfred Miodowicz.

Miodowicz opôs-se encarniçadamen-te à existência de mais de um sindicatopor empresa, e foi acusado por Rakowskide sustentar "posições não construtivas".Na véspwa, o premier exortou o Solida-riedade e "as forças representativas dasociedade" a um "pacto social", numquadro de séria crise econômica. Propôsque o sindicato hoje banido renuncie agreves no período de experimentaçãoproposto até maio de 1991 e se distancieda direita anti-comunista, acrescentando:

"O Solidariedade deve considerar-se umaparte integrante do socialismo polonês. Onovo sindicato não pode ser uma cópia doSolidariedade que mergulhou o país nocaos e na anarquia. De sua reação é quedependerá se trataremos o Solidariedadecomo um parceiro, iniciando em conse-qüência o processo de legalização, oucomo um inimigo político a ser perma-nentemente combatido."

Fontes do Solidariedade aguardavamna noite de ontem a divulgação oficial dotexto completo dã resolução do ComitêCentral para se manifestar.

sob a alegação de que não tinha visto.Segundo uma fonte do governo do Zaire,a Arábia Saudita aceitou Amin de voltagraças aos esforços do monarca do Marro-cos, Hassan II.Londres suja — Segundo umlevantamento encomendado pela primei-ra-ministra inglesa, Margaret Thatcher,Londres é a cidade mais suja de toda aEuropa. As ruas da cidade estão cobertaspor todo o tipo de lixo, como latas, jornaisvelhos, móveis e carros abandonados, res-tos de comida, excrementos de cachorrose pássaros e outras porcarias.MaTCOS mal — O ex-presidentedas Filipinas, Ferdinand Marcos, 71 anos,está quase morrendo, informou seu advó-gado à Justiça americana. Segundo o ad-vogado. Marcos não comparecerá ao jul-gamento em que é acusado de corrupçãoporque está gravemente doente: o médicodo ex-ditador atestou que ele sofre do-coração, tem problemas renais e está compneumonia.Internação — O pintor surrealis-ta Salvador Dali (foto), 84, foi hospitaliza-do ontem na Espanha com problemascardíacos e em condição instável, segundoos médicos. O pintor foi levado de ambu-

lância de sua casaTorre pa-

após sofrer

^^^^^^^^^^Hgraves

problemasrespiratórios du-

^^^^^^^^^^fanteontem.

Estavez

^^^^^^^^^^Hnado

em menos

Pieter Botha

sofre derrame

e é internadoJ O H A N -

NESBURGO —O presidente daÁfrica do Sul,Pieter W. Botha,foi internado on-tem num hospitalmilitar na Cidadedo Cabo, no suldo país, após so-frer um leve der-rame cerebral. Ainformação foiconfirmada peloporta-voz da presidência, que não deumaiores detalhes, dizendo apenas que ascondições de Botha são estáveis. Segun-do políticos citados pela agência Reuters,o presidente sul-africano está conscientee pôde falar.

No poder há mais de dez anos, PieterBotha completou 73 anos dia 12 passado.Ele retornara esta semana de um mês deférias em sua casa na costa sul c deveriaabrir oficialmente o Parlamento no dia 3de fevereiro. Não há ainda indicaçãooficial se estará recuperado até a cerimô-nia, na qual tradicionalmente apresentaos planos anuais de seu governo.

Em 1986 houve rumores de que Bo-tha teria tido um princípio de enfarte,nunca confirmado oficialmente. Os ru-mores, no entanto, foram suficientes paragerar especulações sobre seus possíveissucessores. Entre os nomes mais cotadosna época despontavam Chris Heunis,ministro do Desenvolvimento Constitu-cional, e Roelof Pik Botha, ministro doExterior, que apesar do sobrenome nãotem parentesco com o atual presidente.

Clóvis Marques

Os mundos

Soviético acha

que estrelas

podem sumir

Espalhados pelas vastidões da galá-

xia, talvez até mesmo dentro donosso sistema solar, podem existir mun-dos invisíveis, feitos de matéria refleti-da, espécie de imagem invertida damatéria normal que forma o nossoplaneta. Sob condições especiais, ummundo de matéria visível, como a Ter-ra, poderia desaparecer, transforman-do-se num fantasma de matéria refle-tida.

Essa idéia fantástica, que parecetirada de algum romance de ficçãocientífica, faz parte de uma teoria pro-posta pelos físicos soviéticos MaksinKhlopov, do Observatório Astrofísicoda URSS, e Mikhail Sajin, do InstitutoEstatal de Astronomia. Khlopov achaque os mundos fantasma, feitos dematéria refletida, poderiam ser detecta-dos pelos efeitos gravitacionais que pro-vocariam em nosso mundo e propõeque os astrônomos busquem indícios defenômenos gravitacionais provocadospor objetos invisíveis no espaço.

A matéria refletida proposta pelosfísicos soviéticos lembra a antimatériateorizada pelos cientistas nórte-americanos, mas é diferente. A antima-téria, cujas partículas já foram sinteti-zadas em aceleradores nucleares euro-peus, possui átomos com carga elétrica

CALCULADORA12 dígitos

•^Vencedor — Sc i eleições presi-denciais no Peru acontecessem hoje, o

¦' escritor Mario Vargas Llosa (foto) ganha-ria com 31% dos votos, segundo pesquisado Instituto Pri- jvado de Apoio,divulgada ontem. |É a segunda vezlem menos de um |

} mês que uma pes-quisa dá vitória

i.ao virtual candi-dato presidencialda Frente Demo-crática, de centro-

. direita, às elei-i ções de 1990., Estônia — O Parlamento da Estô-; nia, uma das três Repúblicas soviéticas do

Báltico, aprovou lei que torna obrigatório! no país o uso diário do idioma estoniano. — além do russo —, aumentando com isso' sua autonomia em relação a Moscou. A\ Lituânia e a Letônia também já aprova-i ram legislação que dá a seus idiomas status' oficial.; Armas biológicas — Duas^ redes de TV americanas (ABC e CBS)! afirmaram, com base em informações do; serviço secreto dos EUA, que o Iraque{estaria produzindo armas biológicas emi uma fábrica ao sul de Bagdá. Fontes doi governo americano, citadas pelo jornali The New York Times, confirmaram a) reportagem da rede ABC, afirmando que

a pesquisa iraquiana no setor vem sendodesenvolvida há mais de um ano.Idi Amin — Idi Amin, ditador

_ deposto de Uganda, terá permissão paraj voltar a seu exílio na Arábia Saudita. No; início do mês ele viajou ilegalmente para; Kinshasa e foi impedido de voltar a Jedá

Uma aposta

vencida por

Lech Walesa

invisíveis do Universo

AVISO DE EDITALCV-DAN.G.0001.89

1. FURNAS • Centrais ElAtricas S.A. realizará Convocação com Habilita-çâo Preliminar para o fornecimento de Grupo Motor Gerador, Unidade de Su-pervisâo CA. Bateria de Partida, Carregador de Bateria, Sistema de Oleo Com-bustivel, Carreta-Reboque para o GMG, Sobiessalentes e Manuais.2. Poderão participar FABRICANTES e REPRESENTANTES de FABRI-CANTES.3. Os documentos da Convenção e da Habilitação Preliminar poderão ser ad-quiridos pelos interessados no Escritório Central de FURNAS, a partir do dia18.01.89. contra o pagamento da quantia de CzS 112.000,00. no seguinte en-dereço:

FURNAS • Centrais Elétricas S.A.Diretoria de AdminlstraçBo e SuprimentosDepartamento de Aquisição NormalRua Real Grandeza, 219 • Bloco C - Sala 808CEP 22.283 - Botafogo • Rio de Janeiro - RJ

4. A apresentação e abertura dos documentos de Habilitação e entrega dasPropostas serão realizadas no dia 28.02.89, às 10b, na Sala 206 - Bloco B.5 A abertura das propostas das firmas habilitadas será realizada no dia17.03.89, às lOh, no auditório do Escritório Central.

Governo Federal Tudo pelo Social

1TI oi a mais longa e conflituadaM, sessão do Comitê Central polo-nês: quatro dias e um racha sem prece-dente. Mas o general Jaruzelski conse-guiu exatamente o que durante anosjurou que não aconteceria: abrir cami-nho para a volta do Solidariedade à luzdo dia. O fato de ter precisado de umvoto de confiança, submetendo os re-fratários à abertura, o deixa fortalecidocomo árbitro e sustentáculo da estabili-dade do regime.

Entre a retaguarda reacionária dopartido e o Solidariedade, quem searrisca c o primeiro-ministro Rakowski

, — que, como Jaruzelski, sabe quê aPolônia não sai do atoleiro econômicosem um apoio social que, depende dacooperação da oposição. É dele o méri-to de ter arrancado ao Comitê Central

uma resolução cujo texto oficial aindanão era conhecido ontem à noite, masque não poderia ser mais parecida coma declaração de intenções que LechWalesa e seus amigos exigiam parasentar na mesa-redonda.

Os contatos foram restabelecidosdiscretamente há três semanas, depois

oposta a dos átomos de matéria. Àparte essa diferença de polaridade, aantimatéria seria indistingüível da ma-téria normal. Uma galáxia de antimaté-ria brilharia exatamente como uma gà-láxia de matéria e seria visível aostelescópios.

O mesmo não aconteceria com amatéria refletida, cujos átomos seriamcompostos de partículas com umaorientação espacial, chamada spin,oposta a das partículas de matéria donosso mundo. A luz emitida pela maté-ria refletida seria formada por fótonsrefletidos que passariam, através da ma-téria como se ela fosse feita de vidro. A

Aliedo iuz (jos mundos refleti- ;.)dos não reagiria em nos- ,sas retinas e portanto \;eles permaneceriam in- •visíveis aos olhos dosastrônomos.

Khlopov disse aagência Novopress quea matéria normal podeser convertida em maté-ria refletida se passarnas proximidades de umfio cósmico. Os fios cós- ;micos são objetos bizar- ?ros, fios de matéria maisfinos do que um átomo,e com a massa de estre-Ias inteiras, que teriam .se formado durante asfases iniciais da evolu-ção do universo. A for-ça gravitacional desses.-fios cósmicos inverteria

a orientação dos átomos de matéria emsuas imediações transformando-os nafantasmagórica matéria refletida.

Se um astronauta em viagem inte-restelar contornasse um desses fios cós-micos, a nave e sua tripulação desapa-receriam, transformados em fantasmas .de matéria refletida. Pior ainda, se um ,fio cósmico passasse entre a Terra e o .Sol, o Sol se converteria em matéria ,refletida mergulhando a Terra na escu-ridão. Felizmente, diz Khlopov, a pos-sibilidade de um fio cósmico passar .perto de nossa galáxia é muito remota.O cientista entretanto acha que os as-trônomos devem ficar atentos.

•••• ¦

M

10 ? Io caderno ? quinta-feira, 19/1/89

JORNAL DO BRASILFundndo cm 1891

M. p. DO NASCIMliNTO BRITO — Diretor Presidente

MAKIA REGINA DO NASCIMliNTO «RITO — Diretora

MARCOS sA CORRÊA — Editor

H.ÁVIO PÍNHB1RQ — Editor Executivo

ROBERTO 1'OMI'EU DE TOLEDO — Editor Executivo

Ique

Fardo Pesado

O futuro secretário de Estado dos EstadosUnidos, James Baker III, disse terça-feira,

em depoimento ao Senado americano, que a criseda dívida do Terceiro Mundo só poderá sersolucionada com a adoção de "mecanismos finan-ceiros mais criativos". No mesmo dia, tambémem Washington, um grupo de sessenta estudiososdas relações interamericanas reunido no DiálogoInteramericano advertiu para a necessidade deum plano viável na solução do serviço da dívidaexterna da América Latina. Do contrário, "a

crise econômica dos anos 80 poderá desencadeara crise política dos anos 90".

As duas declarações sintetizam os desafios aserem rompidos pelos países devedores da Amé-rica Latina, engatinhando os primeiros passos deretorno à democracia. Que há muito os paísesdevedores reclamam justamente das condiçõesinviáveis para o pagamento da dívida externa, éfato sabido. A novidade é que nos meios políticosmais expressivos dos países sedes dos bancoscredores começa a brotar a consciência da neces-sidade de um novo arranjo para equacionarfinanceiramente a questão.

Olhando apenas pelo lado da contabilidadebancária - como força até aqui o Comitê dosBancos Credores - os países podem direcionarsuas economias para gerar saldos comerciais parao serviço da dívida. O Brasil é um exemplo dessapossibilidade. Desde a crise da dívida, em fins de1982, o país praticou políticas que comprimiram omercado interno e empurraram a produção para omercado externo. Nos últimos três anos, o Brasilconquistou o terceiro posto entre os maioressaldos de balança comercial em todo o mundo.

As exportações passaram a responder pormais de 10% do Produto Interno Bruto. Mas, adespeito do formidável superávit de US$ 19bilhões no ano passado, que só fica atrás dasespetaculares cifras do Japão e da Alemanha, opaís está ameaçado de não gerar este ano divisassuficientes, via exportações, para pagar os juros.Para honrar os compromissos do ano passado erecuperar a credibilidade afetada por conta doepisódio da moratória, o país fez todos os sacrifí-cios internos, consumiu reservas, mas cumpriureligiosamente os compromissos.

A face interna, no entanto, todos sabem qualfoi. O forte superávit comercial gerou imensaemissão monetária que adicionou combustível àinflação. A economia, às voltas com o processoinflacionário, entrou em recessão, com queda dosinvestimentos e perda de geração de empregos.Ora, o Brasil é um país que precisa criar quase

dois milhões de novos empregos anualmente. Issorequer clima propício aos investimentos. Investi-mentos que ajudem a modernização e atualizaçãodo parque industrial brasileiro. Caso isso não sejapossível, como o país poderá manter a competiti-vidade nas exportações de manufaturados queajudam a pagar a própria dívida?

Para evitar a evasão de divisas, tão caracte-rística nos demais devedores latino-americanos, oPlano Verão se propõe a manter os juros eleva-dos, o que inibe o consumo e favorece as exporta-ções, já estimuladas pela mididesvalorização de17%. A contra-partida interna é que não surgem,de imediato, sinais de que o processo recessivopoderá ser evitado. Ganha-se na frente inadiávelda batalha da inflação. Mas correm-se riscos nocampo das pressões sociais e políticas.

O ano de 1989 é essencialmente político. Porisso mesmo, atacado o problema imediato daameaça de hiperinflação, impõe-se um foco obje-tivo e atual para a questão da dívida externa. OBrasil já demonstrou que pode e deve pagar oscompromissos da dívida. Mas não à custa deameaça à sua estabilidade institucional. A nãorevisão dos termos do pagamento da dívida écomo minar o terreno cç>m bombas de retarda-mento para o futuro. É condenar o Brasil àconvivência com inaceitáveis e perigosos bolsõesde atraso. A um perverso quadro de estagnação.

O Plano Verão se propõe a afastar a ameaçade derrocada das instituições pelo processo dehiperinflação. Para isso, provoca profunda cirur-gia nos gastos do Estado e altera todas as relaçõesde funcionamento interno de uma economia vi-ciada há 25 anos pela correção monetária. Cabenesta hora, portanto, a compreensão dos bancoscredores para o difícil momento nacional. Osbancos precisam dar uma demonstração de flexi-bilidade renegociando as condições de pagamentoda dívida para oferecer o oxigênio do crescimentoao Brasil.

O JORNAL DO BRASIL nunca defendeunem defende a moratória, qualquer espécie deproposta de não pagamento da dívida, ou mesmoo puro e simples calote. Também discorda dorumo fechado imposto à sua economia comoresultado do trabalho da Constituinte. Mas, emdefesa do supremo interesse nacional, alerta osbancos credores e os governos para os riscos que ademocracia brasileira — e da América Latinacomo um todo — corre sem que o serviço dadívida externa seja colocado em termos exequí-veis.

Trem da Tristeza

omeçou a grande manobra para isolar umadas grandes providências do programa do

corte de despesas públicas proposto pelo governoe, em seguida, esvaziá-lo das suas conseqüências.Já estão em movimento os grupos de funcionáriospúblicos enquadrados no critério genérico queselecionou os contratados, sem concurso, hámenos de cinco anos, para a drenagem das folhasde pagamento da administração federal.

Era previsível. Como pode ser prevista atendência do Congresso para devolver ao Execu-tivo, lavando as mãos quanto ao mérito, a respon-sabilidade pela execução da medida. A represen-tação política é uma parceira que aposta alto nojogo das nomeações, mas se omite na hora dedemitir. O Legislativo entre nós se sente melhorentre despesas que são entendidas como investi-mento eleitoral, mesmo quando ilegais.

Armam-se os grupos de interesses, à sombrado patrocínio político, para neutralizar o corte nofuncionalismo federal anunciado no programa decombate sem trégua à inflação. As demissõesrepresentam, no entanto, um lance indispensávelà credibilidade de que precisa o governo paraassegurar-se do apoio potencial da própria socie-dade que também será alcançada pelos sacrifícios.

Os contribuintes estão em vigília cívica paraconferir nos atos as intenções anunciadas emconjunto pelo governo. Uma pesquisa realizadapelo Ibope às vésperas da apresentação oficial doprograma revelam que 54 por cento concordamcom a demissão de funcionários admitidos semconcurso público e que tenham menos de cincoanos de exercício do cargo. Não é por falta desentimento, mas por força da necessidade: sem aredução do funcionalismo os vencimentos come-çarão a ser atrasados a curto prazo. Os cálculosgiram em torno de 90 mil servidores na situaçãode admitidos sem concurso e com menos de cincoanos de nomeação.

O funcionalismo federal é numeroso e exce-de as necessidades, quando nada, pelo acanha-mento dos resultados. Os cidadãos estão declara-damente insatisfeitos com o atendimento dasexigências que lhes são feitas pela administração

Pleno VerãoMais uma vez, desde que ele foi

criado em 1931, o governo se preparapara extinguir o horário dc verão, pordecreto, no dia 29 de janeiro. Burocra-ricamente, no próximo ano, um decretoreabrirá o horário de verão, e assimsucessivamente. Trata-se de uma demais uma das providências burocráticasprovisórias que neste país se eternizaminexplicavelmente

-Tópico-

A cada ano, durante o horário deverão, o Brasil economiza dois milhõesde kilowatts, correspondente a 1,5% dacapacidade de energia instalada em tó-do o país. Se a medida á boa, por quenão torná-la lei? No ano passado for-mou-se um grupo dc trabalho no De-partamento Nacional de Água e Ener-gia para estudar a implantação do hora-rio de verão permanente: até agora nãochegou a nenhuma conclusão, como

Cartas

pública. A questão foi, no entanto, trazida aoconhecimento da sociedade revestida de umageneralidade que a torna imprecisa e facilita ojogo dos inúteis que se disfarçam no meio dos quesão competentes e produzem.

Repetiu-se o erro que balisou em vão, há dezanos, a questão das empresas estatais na hora deuma revisão para sanear as ineficientes e semrazão de ser. Não podem figurar no mesmo cesto,por exemplo, o trenzinho do Corcovado e aPetrobrás, igualmente empresas de propriedadedo Estado. Um programa de enxugamento dofuncionalismo tem que distinguir entre um apa-drinhado que ocupa um cadeira para preencherociosamente o horário da repartição e um cientis-ta contratado para exercer uma função para aqual tem habilitação. Não estão na mesma situa-ção um recenseador contratado pelo IBGE para ocenso decenal de 1990 e o nomeado para atendera um pedido político de circunstância.

Ainda é tempo de estabelecer um critériopara salvar, não os visados pelo saneamento degastos, mas o programa. Não se trata de umexpurgo a partir de uma quantidade previamenm-te estabelecida, mas de uma seleção criteriosapara aliviar os custos de um funcionalismo quepesa sobre a sociedade.

Com ou sem a colaboração do Congresso, ogoverno está na obrigação de sustentar a disposi-ção anunciada com a definição de um critério queimpeça os efeitos paralisantes da generalizaçãoabstrata, pois a ausência de concurso e menos decinco anos não permitem que se separem osinúteis e os competentes. Juntos, aumentam aresistência a serviço do atraso administrativo eatraem a proteção política.

O que está passando diante dos nossos olhosé o tradicional trem da alegria, com a mesmalocomotiva fazendo o percurso de volta. Ou seja,o trem da tristeza que, ao contrário do quetrafega na mão contrária, procura anestesiar aopinião pública porque os passageiros não estãodistribuídos entre vagões de competentes e deociosos.

Inflação(...) O sistema de inflação prefixada

não 6 inédito; sua implantação c devidofracasso no início da década em queestamos se deram pelas respectivas ra-zões: não querer deter a expansão da basemonetária e falta de acoplamento à medi-da de um rigoroso ajuste fiscal. Sendoassim, a meta inflacionária utópica dogoverno não refletiu nem de longe oíndice inflacionário que corria paralela-mente.

A medida cheira ainda a déjà vú quan-do a garantia contra perda salarial que éoferecida aos trabalhadores no pacto so-ciai chama-se gatilho; imediatamente as-solam-nos à mente os fantasmas dos pia-nos Cruzado e Bresser, cujos prejuízosestamos a arcar. Das duas uma: ou ogoverno está a tramar novas maneiras deimpor sacrifícios ao trabalhador brasilei-ro, que não pode ser mais exigido, ou oque se visa é a manutenção do status quoatravés de uma visão errática de queocorreram sensíveis mudanças no panora-ma financeiro do país. Anco Márcio Valle— Rio de Janeiro.

Pobre BrasilÉ de estarrecer o desrespeito à opinião

pública manifestada pelo Sr. Otávio Gou-veia de Bulhões, ao recomendar poder-seainda hoje fazer refluir abruptamente aavasssaladora inflação com a adoção dasmedidas traumatizantes que ele e o notó-rio Sr. Roberto Campos impuseram aoBrasil, quando ministros. Ora, meu Deus,esses dois cavalheiros agiram no pântanoda ditadura instalada no país pelo golpemilitar dc 1964. Era de fancaria, naqueletempo, o poder legislativo nacional acoe-lhado, de joelhos, dizendo amém aos atosde arbítrio que lhe eram empurrados goe-Ia abaixo. Agora é diferente, senhor Bu-lhões. Embora de certo modo tuteladapelas Forças Armadas, a cena políticabrasileira conta com Senado e Câmara dosDeputados que, bem ou mal, têm vozativa. Acabaram-se os ruínosos decretos-leis. E, mais, com uma vigilante opiniãopública hoje difícil de voltar a ser empu-lhada, como o foi, assim pelo duvidoso"milagre" da década dos 70, como peloainda recente plano cruzado, este no des-governo desta natimorta República Nova.(...). Hélio Braga Lambert — Rio deJaneiro.

PactoMais uma semana de pacto. Mais uma

semana de expectativa frustrante. A pro-pósito, aqui vai uma história contada porum velho amigo meu. Contada e repetida.Há vários anos, um grupo de empresáriosdo comércio do Rio de Janeiro se reumiupara estalebecer um pacto em torno dopreço do açúcar. À saída da reunião, meuamigo encontrou-se com um dos pactuan-tes, senhor Manoel, que, afobado, seguiaem direção ao seu escritório. "Onde vaicom essa pressa?", indagou meu amigo."Ao escritório tomar providências urgen-tes, pois, como sabes, pacto só é bom paraquem primeiro o fura." Raul Regis dosReis — Rio de Janeiro.

É evidente que o salário mínimo noBrasil é baixíssimo. Em comparação comos valores pagos em outros países, ele évergonhoso, estando abaixo até mesmo doque é pago em países muitíssimo maispobres do que nós, como a Nicarágua e oEquador. O Departamento Intersindicalde Estatísticas e Estudos Sócio-

Aliedo

sempre acontece com os grupos detrabalho.

Mas se o horário de verão represen-ta uma economia tão grande, por quetambém não espichá-lo para todo overão? Até aqui existe a suspeita de quea Eletrobrás, no auge do consumo deverão, empurra o ponteiro dos relógiospara aumentar o consumo de energia eassim aumentar seu faturamento. Pare-ce. assim, que vivemos no pais daabundância..

Novas cédulasEm atenção à carta do Sr. Fábio Be-

zerra Lima (JB, 26/12/88), gostria de dizerque concordo com sua proposta de substi-tuição da legenda "Deus seja louvado",impressa nas cédulas do nosso pobre ecombalido cruzado velho. Aproveitando,porém, a ocasião do lançamento das novascédulas do cruzado novo, sugiro a substi-tuição da referida legenda por uma outra,mais condizente com a realidade brasilei-ra: "Que Deus nos ajude!"Cisele GrossiParreira — Rio de Janeiro.

Plano econômicoO carioca, um eterno gozador, não

perdeu tempo e já apelidou o novo planoeconômico do governo: pac-teau murcho,porque cai logo para o fundo. Do jeitoque as coisas andam neste país, até o fimdo ano teremos o neo-novíssimo cruzadonovo. Ao invés de suprimir três zeros docruzado, não era mais fácil e prático cortar11 meses do mandato presidencial e reali-zar eleições diretas já? Joio Praiano —Rio dc Janeiro.

Salário mínimoSempre que surge uma proposta justa

de elevação do salário mínimo, para per-mitir ao trabalhador e sua família o acessoa um padrão digno de vida, ouve-se logoas mesmas vozes assustadas, "advertindo'que, se houver tal reajuste, a economiasofrerá prejuízos descomunais, milharesdc empresas quebrarão, a PrevidênciaSocial naufragará etc etc. Como já ouvi-mos centenas de vezes essa cantilena.creio que é tempo de observarmos o outroaspecto da questão: o valor do saláriomínimo.

Econômicos (Diecse) compilou uma tabe-la com os valores dos salários mínimos,cm dólares, pagos em novembro de 1988.Veja-se a situação do Brasil em relação aoutros países: França, 617,6; Grâ-Bretanha, 555,7; Itália, 504,8; índia,344,0; Espanha, 271,2; Nicaráqua, 151,1;Argentina, 139,4; Portugal, 110,0; Equa-dor, 104,4; Brasil, 98,5. Como se vê, até apaupérrima índia (que os nossos econo-mistas costumam apresentar como umfracasso econômico) paga mais dignamen-te os seus trabalhadores do que o Brasil.

E o salário mínimo brasileiro vemapresentando perdas em valores reais.Assinala recentemente estudo do Dieeseque o Produto Interno do Brasil, percapita, eqüivale atualmente a quase cincovezes mais do que o de 1940, que é o anoem que o salário mínimo foi instituído, noprimeiro governo de Gutúlio Vargas.Mas, continua o Dieese, hoje, em 1989, osalário mínimo possui apenas um terço deseu valor há 50 anos. Atualmente, osalário mínimo no Brasil é tão baixo quenão permite que dezenas de milhões detrabalhadores ingressem numa faixa deconsumo sequer razoável. Se atuaalizar-mos a tabela em dólares do Dieese parajaneiro de 1989, veremos que o saláriomínimo brasileiro continua sofrendo umaperda real: desceu para 97,90. Luiz Verg-niaud — Rio de Janeiro.

MarajásNo ano que passou muito se falou dos

marajás, essa classe de funcionários públi-cos aposentados, surgidos na Velha Repú-blica, que vivem nababescamente, graçasà esperteza de advogados trabalhistas e àbenevolência de pareceres judicais. Entre-tanto, até hoje ninguém comentou sobre acasta dos ungidos da Nova República, queé formada dos cassados da Revolução de64, uns por subversão, outros por corrup-ção ou incompetência, e, finalmente, porperseguições políticas. Pelos atos da NovaRepública, todos os cassados, com exce-ção dos militares, foram anistiados, o quenão deixa de ser justo, readmitidos às suasfunções e indenizados, recebendo todos ossalários atrasados, como se na ativa tives-sem permanecido, com juros e correçãomonetária.

Ainda mais, por força de lei especial,eles foram aposentados pelo INPS, comaposentadoria proporcional ao tempo deserviço, acrescido do da cassação. Essesungidos, apesar de aposentados e defasa-dos tecnicamente do restante da equipe dacompanhia de onde foram egressos, conti-nuam trabalhando, mas ganhando mais doque aqueles que permaneceram na ativa.(...) Guilherme Beviláqua Araújo — Riode Janeiro.

Governo Sarney(...) Na última semana, cercado do

povo, o presidente José Sarney anuncioupela TV que havia vetado o salário mini-mo votado pelo Congresso, substituindo-o

Aliedo

por um mais realista. E percebi claramen-te, o sorriso satisfeito do Presidente, umaespécie de dever cumprido como guardiãoperene pelo bem da nação, sempre alertacontra os abusos, venham de onde vierem!E faço coro com aqueles que admiram o

Pres. Sarney, mas só não entendo é apolítica financeira do seu governo, algo'incompreensível para o brasileiro médio,e talvez só entendível para os iniciados.Cito exemplos, para não ficar só na retóri-ca: a energia elétrica teve reajustes em200% acima da inflação que não foraminflacionários; mas pagar os salários, comos 26% negados pelo Plano Bresser, éinflacionário; em 1988 a gasolina aumen-tou mais de 100% acima da inflação, semcausar inflação, os militares tiveram au-mentos de 120% mais 60%, e os parla-mentores em 100% mais 60%, mas taisaumentos a economia agüenta, pois elesnão são inflacionários, mas aumentar osalário mínimo em 100% é inflacionário;os colégios aumentaram as mensalidadesem até 300% acima da inflação, mas tal '

prática não é inflacionária. (...) Os juros"estão altíssimos e os banqueiros têm lu-cros astronômicos, que não são inflacioná-rios, mas aumentar os bancários em 14%de ganho real é prejudicial ao país por serinflacionário. Com os aumentos dos mili-..tares, dos parlamentares e dos magistra-dos, as aposentadorias e pensões da áreaserão reajustadas nos mesmos percen-tuais, mas não representarão inflação,diferente dos aumentos aos aposentados epensionistas do INPS, estes sim, altamen-te inflacionários. Este jogo é que eu nãoentendo. (...). Abilio Almeida FUbo—Riode Janeiro.

RacismoReferindo-me à cara da Sra. Delta

Gonçalves D'01iveira (JB ,4/1/88), queroexpressar o meu protesto e minha indigna-ção, sobre os conceitos racistas da missi-vista acerca da lei de autoria do nobredeputado Carlos Alberto de Oliveira.Quando ela se refere, com tanto desprezoà empregada doméstica, a intenção nãofoi extinguir este tipo de trabalho queacho tão digno como outro qualquer, mas,sim dar dignidade e respeito às pessoasque o exercem. Quanto ao acesso donegro em determinados lugares, que fiquesabendo a cara senhora, que o negro nãoquer entrar em todos os lugares só porqueé negro. Entretanto, ele também não querser impedido de outrar em nenhum lugar,apenas por ser negro. (...). Ruy AlipioFrancisco — Rio de Janeiro.

Cobrança ilegalCom referência à cobrança do IPVA, a

Secretaria Estadual da Fazenda acaba deadotar atitude muito estranha, no quetange aos carros de final 1. Reconheceu eproclamou seu equívoco pela imprensadiária, ao cobrar-lhes o IPVA em OTN(reajuste mensal), ao invés de o fazer emUferj (reajuste trimestral), mas omitiu-sena correção do erro, procedimento inadmissível, por injusto, da parte de umórgão público. (...) Basta analisar a tabelae calendário apresentados no JORNALDO BRASIL de 17/11/88, para se concluirque todos os proprietários de veículos definal 1 pagarão cerca de 30% a mais. (...)Essa cobrança majorada, embora ansiadae planejada pela dita Secretaria, é ilegal anão ser que se modifiquem os mandamen-tos em vigor. Murilo L. Cunha — Rio deJaneiro.

NatalidadeHá anos vem se travando no Brasil

uma vasta discussão sobre o tema geralnatalidade (e paralelamente direito à vida,menor abandonado etc.). Podem ser identificadas duas correntes principais de pen-samento: de um lado os que seguem, com'variantes ou acréscimos, a linha de Mal-thus; de outro, a Igreja Católica e os quecom ela se alinham. Ora, os neo-malthusianos, embora falem muito emplanejamento familiar, o que queremmesmo é o controle da natalidade, expres-são de inegável sabor veterinário. Bastaver que eles costumam defender, porexemplo, a esterilização das mulheres po-bres, além do feticfdio, e dão preferênciaaos métodos mecânicos e químicos deanticoncepção. Já os adeptos da posiçãocatólica, que não são obrigatoriamentecatólicos, advogam posição muito maissensata, isto é, o verdadeiro planejamentofamiliar, que se fará com o auxílio dosmodernos recursos da Ciência (comométodo Billings) mas antes de tudo com arestauração moral do tecido socialaspecto no qual os neo-malthusianos po-dem ser considerados omissos ou até coni-ventes com a situação atual.

A posição católica inclui ainda a sábia!e justa administração dos recursos mate-riais, repudiando a má distribuição deriquezas, as mordomias, devios e desper-dícios. Em suma, em relação ao autênticoplanejamento familiar, os neomalthusianos é que são pedra de tropeço.Miguel Carqoetya — Rio de Janeiro.

As cartas sorão tatocionodat para publi-cação no todo ou »m port» «nti» as quttiverem assinatura, nomo completo e legi-vel • endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião quinta-feira, 19/1/89 ? 1" caderno a 11

Suor e

sangue

Moaeir Wernech de Castro

O Plano

Sarney

César Maio"WT ai dur certo o Plano Verão? A falia de credibilidade doV governo é reconhecida por todo mundo, e isto gera,

naturalmente, ceticismo, Mas ainda assim existe por aí um vagosentimento de — digamos — desesperada esperança, parecidocom o dos náufragos que esperam pela tábua de salvação. Nodesastre do Dateau Mouclte IV alguns a agarraram milagrosa-mente. No drama da nau Brasil, que faz água por todos oscostados; o ceticismo aparece misturado à fé n.i tábua desalvação.

O presidente Sarney também tem uma espécie de fé, mas! muito peculiar. É uma fé messiânica, sebastianista, comoobservei um dia, a propósito da sua oração de Juazeiro.Lembram-se desse discurso? Foi há uns seis meses. Ao exaltar opadre Cícero Romão Batista como "o maior líder religioso doBrasil em todos os tempos", ele dizia: "Não sei onde estaríamoshoje se o Brasil não tivesse um homem que cultivou as virtudesque o padre Cícero ensinou." O homem era ele, Sarney. E ondeestamos hoje?

Ainda agora, apesar do naufrágio à vista, o presidentemantém uma confiança cega em seu destino. Fala com incrívelinsistência na primeira pessoa. Vangloria-se: eu fiz, eu aconteci;autocrítica, nem sombra. Acredita que o fato de ter chegado,como chegou, por acaso, à presidência da República o tornouungido da Providência.

O povo sonha com a salvação, mas à revelia de um governodesacreditado. Sim, alguma coisa tinha e tem de ser feita paraevitar a hiperinflação. Entretanto, o Plano Verão nasce torto.

Nestes primeiros dias, as lideranças políticas, em suamaioria, estão afundadas numa dúvida atroz. Medida provisó-ria, nos termos da nova Constituição, o plano deve ser aprovadopelo Legislativo em 30 dias, sob pena de desaparecer, com todosos seus efeitos e implicações. Se os parlamentares o aprovam, areboque do Executivo, obterão na melhor das hipóteses umparco benefício político no caso de dar certo. Se o rejeitam,antes de ele revelar resultados, ficarão responsáveis pelaformidável bagunça que se instalará no país com o descongela-mento e a volta da indexação, do cruzado antigo, dos ministé-rios extintos e tudo o mais.

Num ano de eleição presidencial, as razões políticaspreponderam. O Planalto apostou em que alguma coisa precisa-va ser feita contra a inflação — e isto cai bem. Mas é a últimacartada do governo Sarney, com algumas trapaças visíveis aolho nu. Até os meninos entregadores de compras dos super-mercados e feiras sabem que houve uma coisa chamadavazamento. Às vésperas do pacote, os preços foram elevados demaneira escandalosa. Na calada da noite, o próprio governoaumentou suas tarifas para enfrentar um congelamento sempredesmentido. Os empresários se beneficiaram (continua havendoaumentos, fala-se até em "reajustes" retroativos), enquanto ostrabalhadores foram, mais uma vez, prejudicados. As centraissindicais parecem estar na expectativa, apenas, de alteraçõesnas medidas provisórias, com vistas a evitar um arrocho salarialcompleto e absoluto. E já repontam os primeiros sinais daaparição de um conhecido fantasma: o desabastecimento.

Muito significativa é a atitude do governo em relação àdívida externa, que continua sendo a questão central daeconomia do país, condicionante de tudo o mais, inclusive ainflação. O presidente insinuou e o ministro da Fazenda disseclaramente que pode ser suspenso o pagamento dos juros dadívida. Poderia transparecer aí a intenção de ir ao cerne doproblema. Mas qual! Os credores estrangeiros não se iludem,nem se assustam com a bravata. Um porta-voz deles, citadopelo JB (17/1/89), comenta tranqüilamente: "Acho que isso éapenas para consumo interno, para acalmar a oposição..."

O autorizado Wall Street Journal, por sua vez, afirma que oPlano Verão é uma tentativa de salvação do governo e dacoalizão política que subiu ao poder com o fim do regimemilitar: "Politicamente, as novas medidas antiinflaeionárias sãouma resposta ao avanço das esquerdas, marcado por importan-tes vitórias nas eleições municipais de novembro passado."

O povo não penetra nos mistérios da economia, masdesconfia muito quando vê a figura provecta do doutor OtávioGouveia de Bulhões, primeiro ministro da Fazenda do regimemilitar, orientando a política econômica do atual governo."Gastar apenas o que se arrecada" —que receita mais pobre earcaica! Sob o disfarce do senso comum, consagra-se a estagna-ção. É a fórmula rec:ssiva por excelência, que exclui políticascriadoras e arrojadas.

Significa, entre outras coisas, aceitar passivamente asestipulações do deve que nos são impostas de fora por banquei-ros voracíssimos no ganho. Ou seja, incluir na despesa obrigató-ria, inescapável, uma dívida externa (com os respectivos juros,comissões etc.) que simplesmente não podemos pagar. Significadançar conforme o rock dos credores onzenários, entregando-lhes de bandeja os saldos da balança comercial obtidos com osuor e o sacrifício do povo.

Escrevo isto e vejo que no seu pronunciamento dedomingo o presidente Sarney usou precisamente estas palavras,suor e sacrifício. Coincidências a que não podemos escapar... Sóque ele as empregou num contexto diverso. Nas águas deWinston Churchill, sentenciou: "Para não termos sangue elágrimas, temos de ter suor e sacrifício." A frase sibilina nosdeixa intrigados. Que estaria querendo insinuar? É, no mínimo,uma retórica perigosa.

tk pós marchas c contramarchas, palpites, opiniões c pro-A postas, saiu finalmente o plano antiinflacionário dogoverno. É importante que se diga que o plano não traduzqualquer incorporação integral desta ou daquela sugestão,deixando com o governo, como era de se esperar num regimepresidencialista, a responsabilidade pela política econômica.Como não se poderá elogiar ou criticar o verão, mais próprio ébatizar o plano com o nome de seu mentor cm última instância.

As medidas são de corte basicamente ortodoxo, naquiloque introduz novidade em relação ao rcceituário já tentado.Desta vez os salários são abruptamente reduzidos pela combina-ção do cálculo pela média com o expurgo de parte da inflação dejaneiro, inclusive os abusos oficiais c privados do fim desemana.

Preocupa também uma das hipóteses preliminares com queo governo trabalha, segundo o pronunciamento do presidenteda República, de que os preços relativos estão razoavelmentealinhados. Esta é, pelo menos, uma afirmação precipitada, jáque o rendimento efetivo do empresário é a resultante do preçocolocado na fatura acrescido do efeito dos saldos que consegueentre os prazos de compra e de venda, vis-â-vis o custo deoportunidade de aplicações e descontos.

Não é preciso calcular muito para saber que quanto maioro desalinhamento, maior a profundidade da recessão para seobter um mesmo benefício antiinflacionário.' Por tal razão é queeconomistas de diversas correntes propugnavam por algum tipode desindexação pactuada, o que afinal não veio. Assim poder-se-ia absorver distorções evitando a desmoralização da autori-dade e reduzir em profundidade e tamanho a recessão.

Se é fato que este pacote tem uma abrangência maior e sedesdobra além do inercialismo ingênuo anterior, não é menosverdade que ele peca por não ser convincente em relação àsrestrições fiscais e financeiras que o discurso prescreve.

Estando o governo efetivamente decidido a cumprir comrigor as restrições fiscais e monetário-financeiras que anuncia,deveria criar obstáculos legais a quaisquer tentações a que fosseacometido por conta das pressões dos setores de sempre. Aaprovação daquelas restrições por medida provisória, que ao seraprovada se transforma em lei, exigiria outra tramitação deigual teor para sua revogação. Isto seria um sinal para asociedade que o governo não poderia transigir e, portanto, asmedidas eram para valer.

No entanto não foi o que se viu. Na parte do plano nova edecisiva, o governo transfere para a esfera administrativa asdecisões.

Primeiro, oscilando entre a utilização de decreto e medidaprovisória para restringir o gasto com pessoal. Mas, do que setrata realmente, é do governo se limitar a si mesmo. Estranho éo prazo que se dá de até 60 dias para fazer o levantamento, namedida que basta dar uma ordem ao computador já que asmatrículas são cronologicamente crescentes. Fica a dúvidaacerca dos critérios que serão utilizados.

Em segundo lugar, não é verdade que o governo esteja seobrigando a cortar despesas. O artigo 18 da medida provisória,em seu parágrafo 4o, autoriza o governo a emitir títulos dadívida pública não apenas para rolar o principal, ou seja, paramanter o valor real da dívida mobiliária inalterado, comotambém para pagar os juros. Ora, como o governo praticamentenão tem déficit primário, excluído portanto o serviço completoda dívida, se usar esta autorização não estará realizandonenhuma façanha.

Em terceiro lugar, também as medidas monetário-financeiras serão adotadas administrativamente. O artigo 19apenas faz uma remissão para decisão do Banco Central cmrelação ao compulsório dos bancos. Quem esperava um tetoestabelecido, mesmo que temporariamente, para a expansão daliquidez, se frustrou. As medidas iniciais do Banco Central,através das circulares de 1417 a 1421, não são tão parecidas como que foi anunciado. A limitação à expansão do crédito,congelando a posição nominal em data anterior a 15 de janeiro,ficou limitada ao setor privado e a elevação do compulsórioficou preliminarmente circunscrita a janeiro. E a correção sómudou de nome.

Esta é a melhor maneira de se expor às conhecidas pressões,o que não permite a ninguém ser otimista tendo em vista afragilidade decisória acusada pelo governo em outras ocasiões.

Finalmente a sociedade continua aguardando o corte deincentivos e subsídios que num levantamento preliminar e restritoda Seplan alcança por baixo USS 6.5 bilhões. Os assalariados sesentiriam acompanhados no sacrifício compulsório se vissempenalizados aqueles que mariposciam em torno das luzes estatais.Também não se iludem'com a maxidesvalorização acoplada à vozartificialmente grossa com os credores. De qualquer forma aoposição deve se comportar como tal, em um regime presidencia-lista. Corrigir distorções sem retirar do Executivo a responsabili-dade e os instrumentos para gerir a política econômica. Nãoestamos em um regime parlamentarista e não cabe ao Congressoa gestão, que é um elemento decisivo para o sucesso.

Corrigir as distorções significa se opor ao declínio salarialinexplicável, exigir a observação do princípio da eqüidade entre ascategorias com data-base diferente, defender a unidade daseguridade social e preservar o patrimônio público de interessesocial e estratégico.

Embora pareça que ainda não foi desta vez que baixou oespírito de Campos Sales no presidente Sarney, continuemostorcendo para que venha o melhor. E até por conselhos seus:fiscalizando.

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Coisas da política

Desembarcaram os bodes

Ricardo Noblat

César Maia é deputado federal (PDT-RJ)

Antes por decreto presi-dencial, agora através de"medida

provisória", o gover-no se propõe a demitir mais de100 mil funcionários públicoscom menos de cinco anos deserviço e que foram contrata-dos sem concurso. Alega queestá obrigado a proceder as-sim porque a nova Constitui-ção determina que os gastosda União com pessoal e encargos sociais nãopodem exceder o limite de 65% das receitascorrentes.

Esquece, ou finge que esquece, que o pará-grafo único do artigo 38 da Constituição lheconcede um prazo de cinco anos para ajustar asdespesas ao limite estipulado, se for o caso. Mas,por ora, isso não é o que importa. O governo quergastar menos com pessoal, quer reformar umamáquina administrativa emperrada e quer oferecersua contribuição particular ao plano de combate àinflação.

Digamos que tudo isso seja, de fato, verdade,e que as demissões sejam necessárias, indispensá-veis ao êxito do severo ajuste fiscal embutido noplano que lançou o cruzado novo. Nessa hipótese,o presidente da República não poderia ter recua-do, como fez, da intenção de demitir grande partedo pessoal que foi admitido durante seu período degoverno. A Constituição lhe confere competênciapara isso.

O presidente já demitiu e já extinguiu cargos.Ao trocar um decreto pelo instrumento da "medi-da provisória", transferiu para o Congresso aresponsabilidade final pelas demissões. Tornouduvidosa, extremamente duvidosa, uma providên-cia que era certa de ocorrer com a publicação dodecreto no Diário Oficial. Quem se sentisse lesadopor ele em seus direitos que procurasse a Justiça.

Digamos, contudo, que o ajuste fiscal que ogoverno jura que fará pudesse ser efetuado sem autilização do recurso à demissão em massa deservidores. Nessa hipótese, o governo teria sido,socialmente, imprevidente e irresponsável áo utili-

zá-lo. Provocou o pânico em meio ao funcionalis-mo público. Ajudou a reduzir ainda mais a ralaeficiência da máquina que o serve e que serve àsociedade. Ela está paralisada.

Ministros de Estado estão sendo guardadospor agentes de segurança para não correr o risco desofrerem agressões. Os papéis deixaram de serprocessados em muitas repartições. O estado dechoque só passará quando a "medida

provisória"for rejeitada pelo Congresso. Como será. Diga-mos, porém, que o anúncio da demissão em massade funcionários tenha sido uma jogada esperta dogoverno para que o Congresso aprove seu plano.

Nessa hipótese, além de, socialmente irres-ponsável, e imprevidente pelas razões já expostas,o governo teria bancado o falso esperto. A esperte-za já o engoliu na medida em que ele recuou muitocedo do que se propusera a fazer. O elemento debarganha çom o Congresso deixou de existir.Mesmo que não possa devolvê-la ao Executivo, oCongresso poderá, simplesmente, não apreciar a"medida

provisória" das demissões.Ela irá para o lixo por não ter sido votada em

tempo hábil, conforme determina a Constituição.Na verdade, o decreto que virou "medida provisó-ria" foi um dos dois "bodes" introduzidos pelogoverno na discussão em torno do plano de comba-te à inflação. O primeiro

"bode" atendia pelonome de "lei contra a delinqüência econômica"que pretendia punir quem desrespeitasse o conge-lamento de preços.

Era uma lei de tal forma draconiana e autori-tária que o governo não se arriscaria a remetê-la aoCongresso — e o Congresso, por sua vez, nemremotamente, a avalizaria. Foi posta na mesa dediscussão para amedrontar suas possíveis vítimas epara ser suspensa mais tarde, como foi. Com ela, ogoverno imaginava obter o apoio firme dos empre-sários ao congelamento. O apoio foi retórico,cauteloso e momentâneo, como se verá.

O "bode" da demissão em massa de servido-res já foi jogado fora do pacote econômico. Oepisódio, de toda forma, será lembrado como aprimeira trapalhada do governo na era do cruzadorenovado e do congelamento "cansado de guerra",de salários reajustados pela média da inflação e depreços, relativamente, engessados muito acimadela.

Vietnam doméstico O Congresso e a pilha

de latas

Noênio Spinola

A s medidas econômicas do governo caíram como** uma bomba no sistema financeiro. Barômetro maissensível, as bolsas captaram as reverberações de umataxa de juros que, se a inflação de fato for zerada, foipara a estratosfera. Por volta das 11 horas da manhã oíndice Bovespa tinha caído 9% em São Paulo.

Estes são momentos onde os apressados perdem, eos mais tranqüilos e informados ganham, como sempre.Se as taxas de juros surtirem seu efeito, e os estoquesforem desovados, os preços das ações se recuperam, poisrepresentam os melhores ativos na sociedade brasileira.

Nonsense de mercado à parte, o que girava ontemno ar no centro de São Paulo era uma certa inquietaçãosobre dois pontos cruciais para a sorte dos planos dogoverno: Primeiro, até que ponto será consistente aintenção do presidente José Sarney em limpar a máquinapública, quando se omite dos riscos das demissões,procurando dividir as responsabilidades com o Congres-so? Segundo, até onde a comunidade financeira interna-cional estará consciente ou preocupada com os destinosdas frágeis democracias latino-americanas, estranguladaspelo endividamento externo?

Pessoas responsáveis começam a achar que poucopode ser feito para repor a casa em ordem, se a questãoda dívida não entrar no pacote do verão. Há quemestime em mais de 80% a responsabilidade da dívida pelaexpansão dos meios de pagamento. Isto é, o governo seobriga a gerar cruzados para comprar dólares queentrega aos credores externos. As fontes desses dólaressão óbvias: endividamento interno, emissões de papel-moeda ou aumento de impostos.

Menos relevantes do ponto de vista contábil, aquestão dos funcionários ociosos não pesa menos doponto de vista real. Um alto burocrata estimava nasemana passada em Brasília que o custo da ociosidade daburocracia brasileira pode ser comparado com o custo e a

manutenção de um exército de 500 mil homens embatalha. Ou seja, temos o nosso Vietnam interno,gritando em silêncio por verbas, dotações e fatias cadavez maiores de tudo o que a União arrecada.

A confusão criada sobre o funcionalismo e o paraísodos coitadinhos decorre de teses defendidas por algunspensadores de esquerda que absolvem o Estado pelonúmero de seus empregados, ainda quando condenem amáquina pública pela má distribuição de funções. Poroutras palavras, não há gente demais; há gente malalocada.

Esse tipo de raciocínio justificou a inércia do sr.Aluizio Alves e contratações em massa feitas para saciaro apetite dos segmentos mais fisiológicos do PMDB.Hoje, essa massa inerte tem um significado que vai muitoalém das cadeiras que ocupa. Ela se transformou emlobbies poderosos e em máquinas de chantagem ou emespalhadora de obstáculos a quaisquer tentativas demodernização das empresas públicas brasileiras. Mesmoquando se alega que não perderiam os empregos no casode privatizações, os lobbies resistem porque sabem quesuas cúpulas perderão as funções gratificadas e, sobretu-do, os postos de comando de onde derivam grossosprivilégios indiretos, para não falar ha corrupção genera-lizada.

Poderia o sr. José Sarney dar um passo adianteneste sentido? Certamente pode. Talvez muito maisimportante do que promover a demissão em massa sejaacelerar as privatizações combinadas com programas deabertura e pulverização do capital das empresas públicasEsta é a forma de instituir uma nova ética no mercado enão assustar as bolsas, que viram fantasmas ontem comas promessas de drenagem de dinheiro para capitalizar asestatais. Isto é, para ficar tudo como dantes, com adiferença de que o Plano Verão transfere todo o peso doajustamento para quem cometeu o pecado de pouparfora da Caderneta de Poupança, e sem informaçõesprivilegiadas.

Luiz Orlando Carneiro

Noenio Spinola 6 jornalista

uando a Assembléia Constituin-fOm te, praticamente sem nenhumaoposição, acabou com o instituto dodecreto-lei e concedeu ao Executivo opoder de baixar medidas provisóriascom força de lei, estava pensando novarejo, e não no atacado. Até então,volta e meia, o presidente da Repúblicaexpedia decretos-leis com vigência ime-diata. O Congresso podia aprová-los ou „rejeitá-los, sem que pudesse emendá-los. A eventual rejeição deum decreto-lei não implicava a nulidade dos atos praticados emsua vigência.

Agora, como é sabido, o presidente tem a faculdade deadotar medidas provisórias, mas que perdem a eficácia desde aedição, se não forem convertidas em lei no prazo de 30 dias apartir de sua publicação, "devendo o Congresso Nacionaldisciplinar as relações jurídicas delas decorrentes".

O saco de batatas quentes que está nàs mãos do Congresso— ainda mais aquecido pelo ordenamento constitucional deconvocação extraordinária em pleno recesso—está pelando porvários motivos, entre políticos, ideológicos e técnicos.

Mas, vale destacar:1. O Plano Verão, que inclui uma reforma administrativa

ainda tímida, é um conjunto de 10 medidas provisórias e oitodecretos. Um dos decretos — o que dispensava funcionáriospúblicos não estáveis, admitidos sem concurso público — viroumedida provisória, numa jogada evidentemente política dogoverno para tentar dividir com o Legislativo o ônus de medidasausteras e duras que, no Brasil, não costumam vingar nem noExecutivo, nem no Legislativo

Mas o que vem sendo visto no Congresso como o primeirogrande desafio a ser enfrentado pelos autores da Constituição éo fato de não se tratar de uma ou duas medidas provisóriasrelevantes ou urgentes, mas de um todo harmônico, criticávclou não, mas armado de forma arquitetônica por especialistas namatéria. Para usar uma imagem lembrada por um deputado, o"pacote" pode ser comparado àquelas pilhas de latas sobrepos-tas em forma de pirâmide nos supermercados. Se uma criançatravessa puxar uma delas, sobretudo na base, o desastre éinevitável.

A lata da pilha que está mais a perigo é a que extingue aURP, realinhando todos os salários de janeiro pelo seu valormédio real em 1988, embora em um dos decretos do "pacote" ogoverno se comprometa a promover ampla consulta às entida-des representativas dos trabalhadores e empresários para elabo-rar projeto de lei sobre critérios e periodicidade de reajuste dossalários, a ser apresentado ao Congresso em três meses.

O Congresso está acostumado a tratar de assuntos quentesno varejo, e não no atacado, em esforços concentrados deúltima hora. E se o Plano Verão conquista a maioria absoluta daopinião pública nos próximos 15 ou 20 dias, e a ministraDorothea Werneck arrebata da prefeita Luiza Erundina a faixade "Musa do Verão 89"? Terá o Congresso condições políticas etécnicas de mexer aqui e ali nas medidas provisórias, pro-curando agradar a gregos e troianos, sem que tenha aindaaprovado seus novos regimentos internos?

2. Outro ponto polêmico, que vai exigir uma grande e novaresponsabilidade do Congresso, está no parágrafo único do art.62 da Constituição (o que trata das medidas provisórias). Comose viu acima, as medidas provisórias perdem eficácia se nãoforem convertidas em lei no prazo de 30 dias, ficando oCongresso, então, com a obrigação de "disciplinar as relaçõesjurídicas delas decorrentes".

Quer dizer, se uma, duas ou três medidas provisóriasperderem1 sua eficácia, deixam de produzir efeitos que noentanto já terão sido produzidos. Mas ainda, se cabe aoCongresso disciplinar as relações jurídicas decorrentes da não-conversão em lei de uma medida provisória, tudo indica queterá de fazer isso por decreto legislativo. Ou seja, a matéria nãovai à sanção do Executivo, que, no entanto, parece estardisposto a defender no Judiciário a prerrogativa de usar o poderde veto, no caso de o Congresso resolver emendar (e nãosimplesmente aprovar ou rejeitar) qualquer uma das medidasprovisórias.

O entendimento é o de que, como no caso dos antigosdecretos-leis, o Congresso aprova ou rejeita in totum medidasprovisórias com força de lei.

Se começa a mexer nas Iatinhas da pirâmide erigida peloExecutivo, emendando, suprimindo ou acrescentando artigos,parágrafos e incisos, o Legislativo estaria saindo do caminhoque ele mesmo traçou quando escreveu, como AssembléiaNacional, a atual Constituição.

O problema pode acabar no Supremo Tribunal Federal.

Luiz Orlando Carneiro é diretor regiònãído JORNAL DO BRASIL emBrasília

12 ? Io caderno ? quinta-feira, 19/1/89 JORNAL DO BRASIL

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dc insuficicncia rcspiratbria quatro filhos. Moriiva na Tiju- t , -\- . _¦ 60 noivas que mcnsalmcntc sc casam nacronica, no Hospital do Anda- ca (Zona Norte). Foi sepultada Adeuton exibiu seu estranho colar na televisao [grcja de Nossa Senhora do Brasil, Ana Arai. Flumincnse. aooscntado. no Ccmitcrio do Caiu. Lucia nao conhece sua hist6ria, mas sabe

que por la desfilaram pessoas conhecidas Noivos acham que igrejada socicdade paulistana, como Ana Clau- tern historia e romantismodia, neta do ex-prefeito Janio Quadros; ofilho do ministro do Dcscnvolvimento In- f ddustnal, C.enc.a e Tecno og.a Roberto ^ d*slumbrante queCar oso ves, e cinco s

* ajn(ja fjco nervosa quando lembro", contacomerciante Romcu Trussard. presuJente gg^ Nadru? ^ M sete mesesda Associagao Comeraal de Sao Paula d apartamen o para casar-se co-A fiha mais velha de T rus ard

| Go, ? "Valeu a pena e eu naoMaria, hoie com 34 anos e casada na 14, > , „ r

escolheu a igreja mais pela localizaqao do P 'que pela tradigao. "Minha bisavo, que Como ela, Adriana Delbom. secretariatinha 90 anos, morava em frente il igreja da igreja, encontra meia duzia por dia.eu queria que ela fosse ao meu casamen- "Mas so sai confusao quando noivas ro-to", lembra GI6ria ao assistir ao filme do manticas casam-se ao mesmo dia de noivascasamento de sua irma Cristiana, de 18 que so querem luxo para se mostrar para aanos, com o industrial Luis Eulalio Bueno socicdade", diz. "Ai comeqa a guerra porVidigal Filho, celebrado Inl um mes no causa da decoraqao, ilumina?ao, horario emesmo local. "A igreja tem alguma coisa outros detalhes".magica, que deixa a gente arrepiada", diz Com muita paciencia e comprecnsao,Cristiana, ainda sob os efcitos da lua-de- Adriana atende a todas da mesma forma,niefl Explica que quem quer escollier a data tem

Coquetel de Estilos — O fascf- que fazer a reserva com um ano de antece-nio da Igreja de Nossa Senhora do Brasil, dencia. Quem nao quer, espera so scisna opiniao do presidente do Instituto dos meses. Para se casar as segundas ou tcrqas-Arquitetos do Brasil, Pedro Curi, esta na feiras, dias em que se celebra apenas umamistura de estilos arquitetonicos:"Ela sem- ccrimonia, a taxa e de NCz$ 100,00 (validapre tem um detalhe de que a pessoa acaba o final deste mes). Nos outros dias, comgostando", explica. Nao faltam os azulejos excegao dos domingos — quando nao haPortugueses que forram o interior da igre- casamentos —, a taxa e dividida por qua-ja, uma cupula bizantina, c6pias de escul- 'r0' e as cerimonias comeijam a partir dasturas do Aleijadinho iluminadas a noite '8 horas. "Para decorar a igreja ou esco-pelos reflexos do neon aceso no alto da M,er fotografos e filmadores, as noivastorre, e corredores laterais semeihantes as podem recorrer ao guia da igreja , explicacolunatas do Vaticano. Numa cidade onde Adriana.varias etnias dividem os mesmos espagos, O guia 6 um livreto de oito paginas,coquetel classico, gotico, rococo e bizanti- que logo na primeira linha encoraja osno da igreja e capaz de agradar a gregos noivos a enfrentar todos os percalgos datroianos. vida a dois:"0 sonho dourado esta para se

O que importa para as noivas, porem, realizar. " A partir daf, quanto mais brilhoe que o casamento seja digno de um conto melhor.

Eng° CELSO COELHO DE SOUZA

(MISSA DE 7° DIA)

JL Maria José, esposa, Helena, Samuel e Leonor irmãosI e cunhada, Maria Helena e Maria Cecília, filhas,

Joaquim Bueno Rocha e Delfim Moreira de Capistra-no, genros, Maria Luiza, Celso, Enio, Rodrigo, MariaTereza, Filipe e Maurício, netos, comunicam seu faleci-

mento ocorrido no dia 16 p.p. e convidam para a Missa a

realizar-se no dia 23 próximo, às 19 hs (2a-feira) na Igreja

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CLASSIFICADOS

lObituárid

Rio de JaneiroFabiola Vldigal dc VasconcelosLcssn, 72, dc infarto agudo domiocíírdio, no Hospital Brasi-leiro dc Cardiologia. Mineira,aposentada, era viúva de Mo-zart Bravo Lessa c não tinhafilhos. Morava cm Copacabana(Zona Sul). Foi sepultada noCemitério São João Batista.Sérgio Amiltom Gomes dc Azc-vedo, 43, dc hemorragia ccre-bral, no Hospital do Andaraí.Fluminense, aposentado, erasolteiro c tinha um filho. Mora-va cm Vila Isabel (Zona Nor-te). Foi sepultado no cemitériodo Cajú.Rumira Sabino Ferreira, 51, dccâncer no colo c no útero, naCasa de Saúde Santa Rita. Flu-minense, dona de casa, era ca-sada com Antônio Sabino Fer-reira c não tinha filhos. Moravano Caju (Zona Norte). Foi se-pultada no Cemitério do Caju.Humberto Pereira da Silva, 69,de insuficiência respiratóriacrônica, no Hospital do Anda-raí. Fluminense, aposentado,

era casado com GenerosaAlonso da Silva e tinha 10filhos. Morava no Andaraí(Zona Norte). Foi sepultadono Cemitério do Caju.Ary Martins Torres, 65, dccâncer na faringe, na Casa deRepouso Santa Isabel. Flumi-nense, aposentado, era casadocom Glória Gonçalves Torres etinha um filho. Morava na Ti-juca (Zona Norte). Foi sepulta-do no Cemitério do Caju.Fclisbcla Rodrigues, 84, de in-fecção urinária, no HospitalEvangélico. Portuguesa, apo-sentada, era viúva dc ManoelDuarte Fonseca e tinha doisfilhos. Morava em Jacarepa-guá. Foi sepultada no Cemité-rio do Caju.Carmem da Motta LourençoCoelho, 92, de edema agudopulmonar, no Hospital Evan-gélico. Fluminense, dona decasa, era viúva de Manoel Fer-reira Coelho Júnior e tinhaquatro filhos. Morava na Tiju-ca (Zona Norte). Foi sepultadano Cemitério do Caju.

ExteriorGeorge Schehadé, 81, na terça-feira, em sua casa, em Paris,para onde se mudou há algunsanos, devido à situação dc inse-gurança no Líbano, país emque vivia, e ao seu estado desaúde precário. Poeta e drama-turgo de língua francesa,Schehadé nasceu cm Alcxan-

dria, no Egito, mas passou amaior parte de sua vida emBeirute. A obra mais célebredeste autor, herdeiro distantedo surrealismo, foi O Emigradode Brisbane, encenada pela Co-média Francesa em 1967.Scheadé publicou poucos poe-mas, pois preferia lê-los paraseus amigos.

Procurador pede fim

da UDR e incorporação

de patrimônio à União

são paulo— O procurador Antônio Carlos Men-des, representante regional eleitoral da ProcuradoriaGeral da República em São Paulo, impetrou duas açõesno Tribunal Regional Eleitoral contra a União Demo-crática Ruralista (UDR). Na primeira, Mendes pede adissolução e liquidação da entidade (fim da sociedade eincorporação de seu patrimônio pela União), e nasegunda, a suspensão das atividades da UDR até que adecisão sobre a dissolução seja tomada. O procuradoralega que a UDR tem objetivos ilícitos, já que vemexercendo atividades políticas, só permitidas, no Bra-sil, aos partidos.

A briga contra a UDR começou em agosto do anopassado, quando o então candidato a vereador, Eduar-do Suplicy, hoje presidente da Câmara da cidade,denunciou ao ex-ministro da Justiça Paulo Brossard,que a UDR estaria cometendo atos de corrupção eabusando do poder econômico para financiar campa-nhas de candidatos a vereadores e prefeitos. Com adenúncia em mãos, que citava entrevistas de dirigentesda UDR publicadas nos jornais, o ministro encaminhouo pedido ao procurador-geral da República, SepúlvedaPertence, que passou os documentos para Mendes emsetembro do ano passado.

Com a ajuda da Delegacia de Ordem Política eSocial (Dops), o procurador de São Paulo soube que aentidade realizou entre setembro e outubro do anopassado leilões em cidades do interior paulista onde odinheiro arrecadado foi doado a instituições filantrópi-cas e usado para financiar atividades da UDR. Nestesegundo ponto, segundo o procurador, está a ilegali-dade."Tomei os estatutos da UDR e constatei que noartigo 4o, os incisos 8o e 11° dizem que têm por objetosocial fazer política e eleger representantes de seusassociados para o Congresso Nacional, Assembléias eCâmaras Municipais", conta Mendes. "Esta é umaatividade político-partidária privativa dos partidos re-'gistrados pela Justiça Eleitoral e Ministério Público",continua. %T . , .

Defesa — No proxtmo mes, quando se encerra orecesso do Tribunal Regional Eleitoral, a UDR seráchamada a se defender, assim como seu presidente,Ronaldo Caiado; e os fazendeiros Henrique DuartePrata, de Barretos (SP); Luiz Antônio JunqueiraFranco, de São José do Rio Preto (SP); JuvenalDomingues Martins Lopes, de Votuporanga (SP), eArlindo José Ignácio, de Jales (SP), que promoveramos leilões.

Mendes, de 43 anos, procurador desde 1980,procurador eleitoral desde 1985, e na chefia do Ministé-rio Público Federal no estado de São Paulo desde 1988,afirma que sua atitude contra a UDR não tem nada depessoal.

"A única coisa que me interessa é preservar alegalidade do regime democrático", afirma ele, queespera que a causa seja julgada no primeiro semestredeste ano.

A presidente em exercício da UDR de São Paulo epresidente da UDR Regional do Vale do Paraíba-SP,Ana Maria Ferreira Leite, negou que a verba daentidade seja doada para entidades filantrópicas oucampanhas políticas e afirmou não conhecer de cortodos os itens do estatuto, além de desconhecer qual-quer artigo que ligue a UDR a atividades políticas.

Há juristas que consideram o assunto bem comple-,xo. Como o professor Godofredo Telles, de 73 anos,advogado há 51 e professor de Teoria Geral do Direitona Universidade de São Paulo. "Não conheço o proces-so a fundo e não me sinto em condições de fazer juízo",disse ele. Mas questiona:

"O Centro Acadêmico 11 deAgosto, a OAB e a Igreja não fazem política?".

Adeílton exibiu seu estranho 'colar tia televisão

'Escravo' foge de fazenda

com corrente no pescoço

CURITIBA — A polícia de Maringá, a440 quilômetros desta capital, está investigan-do a história de Adeílton Cordeiro dos Santos,que.chegou ontem pela manhã à cidade comuma grossa corrente presa ao pescoço. Descal-ço e andrajoso, Adeílton foi levado por ummotorista de táxi à Rádio Difusora, e contou,no ar, que fugiu há cerca de dois meses daFazenda Bela Vista, próximo de Campo Gran-de, em Mato Grosso do Sul, onde trabalhava,com mais 20 homens, em regime de escra-vidão.

Com lesões por todo o corpo, Adeílton foiexaminado ontem mesmo no Instituto MédicoLegal de Maringá e deve se submeter hoje aum exame de sanidade mental. O delegadoAntônio Alves de Oliveira Júnior, que estáacompanhando o caso, acredita que sua histó-ria é verdadeira e afirma não ter percebidoqualquer indício de insanidade em Adeílton.

De acordo com o que Adeílton contou aorepórter Antônio Carlos Peter, da Rádio Difu-sora, e a à polícia, há cerca de seis meses ele eoutros três homens foram levados de CampoMourão, no centro-oeste do Paraná a 450quilômetros de Curitiba), para Campo Gran-de, com a promessa de trabalho em umafazenda que estava em formação. Chegaram aCampo Grande por volta de 23h e ficarambebendo, por conta do homem que os levou,até as 3h.

Embriagados, Adeílton e os outros foramlevados de carro até a fazenda, que ele nãosabe dizer em que município fica. Suas únicasreferências são o nome da fazenda, o apelido

do capataz — Nenê—e o fato de uma ferroviapassar dentro da propriedade. O dono dafazenda, dc quetn conhece apenas o apelido —Brioso —, só aparecia de 20 em 20 dias, deavião. Há mais ou menos dois meses, contouAdeílton, ele e outros três homens fugiram apé. Um ficou cm Araçatuba (SP), outro emNova Andradina (MS) e o terceiro iria paraGuarulhos (SP).

Na fazenda, segundo seu relato, Adeíltone os outros homens trabalhavam acorrentados,sob a vigilância de jagunços armados. Faziamapenas uma refeição por dia, à base de feijão efarinha, e eram constantemente espancados.Adeílton mostrou ontem à polícia ferimentosgraves, todos inflamados: uma unha arrancadacom alicate, cortes por todo o corpo e umaqueimadura em um dos braços.

O delegado Oliveira Júnior mandou on-tem fazer uma perícia na corrente que Adeíl-son tinha presa por um cadeado no pescoço,para comprovar ou não a informação de queela teria sido colocada há seis meses. Opescoço 'de Adeílton não tem marcas profun-das da corrente, mas ele alega que usavasempre uma toalha como proteção.

Caso a perícia confirme a história, o dele-gado de Maringá encaminhará o caso à PolíciaFederal, para que esta dê buscas na FazendaBela Vista. Adeílton deverá ser mantido emum albergue de Maringá até que a políciaapure o caso. Ele quer ser levado depois paraAssis (SP), onde afirma ter parentes. Seusferimentos serão tratados por médicos dapolícia e ele deverá ainda receber uma alimen-tação especial.

CPT cobra maior eficácia

na busca dos pistoleiros

RIO BRANCO — Os advogados SueliBcllato, da CUT, e Wilmar Shoroder, daComissão Pastoral da Terra (CPT), cobraramontem uma ação mais eficaz da polícia nacaçada ao fazendeiro Alvarino Alves da Silva eaos três pistoleiros, Amadeus, Sérgio e JerdeirPereira, o Mineirinlio, acusados de envolvi-mento na morte do sindicalista e ecologistaChico Mendes.

— Não se entende por que a polícia, quediz ter pistas dos quatro foragidos, não entrana mata, onde estariam escondidos— disseSueli Bellato, acrescentando que a políciadeve ter homens que conhecem a região tãobem quanto Alvarino e os três pistoleiros.

Completando quase um mês de buscas, osuperintendente interino da Polícia Federal,lido Rcni Graebncr, e o secretário de Segu-rança Pública do Acre, informaram ontemque, mais uma vez, não obtiveram resultados.O helicóptero, que está apoiando as operaçõesdos 100 homens da Polícia Federal, Militar eCivil, teve que vir a Rio Branco para manu-tenção.

Depois de um encontro com o secretáriode Segurança, José Carlos Castello, os advoga-

dos Wilmar Shoroder e Sueli Bcllato acredi-tam que não há mais dúvidas de que DarciAlves da Silva, filho de Darli, é um dosculpados pela morte do ecologista. Concorda-ram com o secretário que, no prazo estabeleci-do pela Justiça, o inquérito deve ser concluído,denunciando Darci como um dos autores, paralevá-lo a julgamento.

Ao mesmo tempo, disseram os dois advo-gados, nada impede que a polícia, paralela-mente, continue investigando outros suspeitosde envolvimento no assassinato, como DarliAlves da Silva e seu outro filho Oloci, quepoderão ser denunciados à Justiça como co-autores da morte de Chico Mendes e de outroscrimes que estão sendo apurados pelo delega-do que preside o inquérito, Nilson Alves deOliveira.

No momento em que o inquérito passar àsmãos do juiz de Xapuri, Adair Longhini, osdois advogados da CUT e da CPT irão seoferecer para auxiliar na promotoria e anun-ciaram que, possivelmente, virá também aoAcre o presidente da OAB, Mareio ThomazBastos.

EDUARDO MORAES PEREIRA

(DUDU)MISSA DE 7o DIA

t

Alfredo Karan, Ana Elisabeth Ribeiro, Arpad Taubinger, Ariel eZelia Holmes, Baby Prates, César Miliene, Claudia Sanchez,Cristina Tati, Carlos Egberto Silveira, Edson Mendonça, Fer-nando Pedrosa, Fernando e Andreia Almeida Silva, Francisco e

Ana Azevedo, George e Cindy Newman, Haroldo Borges, LilliamMacedo, Luciana Lee, Marcos e Arany Hoffmann, Nora Bemerdes,Nordy Serdee, Ovidio Vilella, Paulo Affonso da Veiga, Paulo SérgioPedrosa, Torquato de Mendonça, Toby Crossman, Tila Clark, TeimoAccioly e Sra., Vanessa Ramos, Viviane Amado. Convidam parentese amigos para a missa de 7o Dia do querido amigo "DUDU" arealizar-se na Igreja de Santa Mônica — Rua José Linhares —

Leblon — às 19:00 hs do dia 19/01/89 (quinta-feira).

Incêndio destrói

mil processos

cíveis na BahiaSALVADOR— Cerca de 1.000 processos

de divórcio, desquite, pensão alimentícia, con-cordatas e questões de terra, entre outros,foram inteiramente destruídos por um incên-dio no anexo do Fórum Ruy Barbosa, ondeestão instaladas todas as varas cíveis destacapital. O fogo atingiu o segundo e o terceirodos cinco andares do prédio — e destruiucompletamente os cartórios da 6a e 10a VarasCíveis, além de atingir parcialmente os deoutras nove. . . ..

Ao que tudo indica, o incêndio teria sidoprovocado por um curto-circuito em um apare-lho de ar condicionado no cartório da 10'1Vara. Devido à grande quantidade de materialinflamável nas salas, principalmente carpetes,cortinas e papel, o fogo se propagou rapida-mente. Os bombeiros levaram duas horas emeia para controlar o incêndio.

O juiz Roberio Nunes, da Corregedoria deJustiça, explicou que todos os processos des-traídos terão que ser agora inteiramente re-constituídos. Ele aconselhou a quem tem pro-cessos em andamento em todas as varas locali-zadas no segundo e terceiro andares do anexodo fórum, a procurar se informar se eles foramou não perdidos com o incêndio.

Casamento custa NCz$l,5 mil

Noivas esperam umJ.C. Brasil

ano para casar na

N.S. do Brasil

Sangue e chave

são pistas de

morte de casalSÁO PAULO — Respingos de sangue no

chão e no espelho do quarto de Jorge Delman-to Bouchabik, 18 anos, e uma chave do quartodas vítimas, cópia de outra que já tinha sidolocalizada. Essas são as duas principais pistasque a Divisão de Homicídios conseguiu levan-tar sobre a morte do advogado Jorge TouficBouchabik e sua mulher, a professora MariaCecília Delmanto Bouchabik, mortos com ti-ros na cabeça na véspera do Natal, em seuquarto, em uma luxuosa casa de dois andaresna Rua Cuba, Jardim América, bairro dcclasse média alta desta capital.

Um grande aparato foi montado ontempelo delegado José Augusto Veloso Sampaiopara que cinco peritos pudessem fazer novolevantamento do local: 14 policiais, algunsarmados com metralhadoras, chegaram à casaàs 10h50 e saíram somente no fim da tarde.Segundo Veloso Sampaio, o sangue encontra-do no quarto de Jorge, o filho mais velho docasal, será examinado para que se descubra dequem era. A chave estava no gabinete doadvogado, vizinho ao quarto onde os Boucha-bik foram mortos.

Mura Ziravello

SÃO PAULO — Para realizar o sonho

de casar na Igreja dc Nossa Senhorado Brasil, localizada na sofisticada regiãodos Jardins, com direito a marcha nupcialao som dc trompetes c coral, há quem sedisponha a desembolsar NCz$ 1,5 mil, poruma cerimônia simples, ou até 15 mil, poruma noite inesquecível. E não são poucos:a procura é tão grande que as reservasdevem ser feitas com um ano de antece-dência."Não sei se vou me casar", suspira amédica Roseli Morrcll. "Mas se isso acon-tecer, será aqui", na Igreja de Nossa Se-nhora do Brasil, onde seus pais se casaramhá 25 anos c agora retornam para comcmo-rar as bodas de prata."Esta igreja tem história, tem roman-tismo", explica a bancária Ana Lúcia Tala-rico, cujo sonho já tem data marcada: 16de fevereiro dc 1990. Como a maioria das60 noivas que mensalmente se casam naIgreja de Nossa Senhora do Brasil, AnaLúcia não conhece sua história, mas sabeque por lá desfilaram pessoas conhecidasda sociedade paulistana, como Ana Cláu-dia, neta do ex-prefeito Jânio Quadros; ofilho do ministro do Desenvolvimento In-dustrial, Ciência e Tecnologia, RobertoCardoso Alves; e cinco das sete filhas docomerciante Romeu Trussardi, presidenteda Associação Comercial de São Paulo.

A filha mais velha de Trussardi, GlóriaMaria, hoje com 34 anos e casada há 14,escolheu a igreja mais pela localização doque pela tradição. "Minha bisavó, quetinha 90 anos, morava em frente à igreja eeu queria que ela fosse ao meu casamen-to", lembra Glória ao assistir ao filme docasamento de sua irmã Cristiana, de 18anos, com o industrial Luís Eulálio BucnoVidigal Filho, celebrado há um mês nomesmo local. "A igreja tem alguma coisamágica, que deixa a gente arrepiada", dizCristiana, ainda sob os efeitos da lua-de-mel.

Coquetel de Estilos — O fascí-nio da Igreja de Nossa Senhora do Brasil,na opinião do presidente do Instituto dosArquitetos do Brasil, Pedro Curi, está namistura de estilos arquitetônicos:"Ela sem-pre tem um detalhe de que a pessoa acabagostando", explica. Não faltam os azulejosportugueses que forram o interior da igre-ja, uma cúpula bizantina, cópias de eseul-turas do Aleijadinho iluminadas à noitepelos reflexos do neon aceso no alto datorre, e corredores laterais semelhantes àscolunatas do Vaticano. Numa cidade ondevárias etnias dividem os mesmos espaços, ocoquetel clássico, gótico, rococó e bizanti-no da igreja é capaz de agradar a gregos etroianos.

O que importa para as noivas, porém,é que o casamento seja digno de um conto

[Noivos acham, que igreja |tem história e romantismo

de fadas, destes que sugerem felicidadeeterna. "Foi tudo tão deslumbrante queainda fico nervosa quando lembro", contaCristina Nadruz Mairo, que há sete mesesvendeu um apartamento para casar-se co-mo uma princesa. "Valeu a pena e eu nãome arrependo", confessa.

Como ela, Adriana Delbom. secretáriada igreja, encontra meia dúzia por dia."Mas só sai confusão quando noivas ro-mánticas casam-se ao mesmo dia de noivasque só querem luxo para se mostrar para asociedade", diz. "Aí começa a guerra porcausa da decoração, iluminação, horário eoutros detalhes".

Com muita paciência e compreensão,Adriana atende a todas da mesma forma.Explica que quem quer escolher a data temque fazer a reserva com um ano de antece-dência. Quem não quer, espera só seismeses. Para se casar às segundas ou terças-feiras, dias em que se celebra apenas umacerimônia, a taxa é de NCz$ 100,00 (válidaaté o final deste mês). Nos outros dias, comexceção dos domingos — quando não hácasamentos —, a taxa é dividida por qua-tro, e as cerimônias começam a partir das18 horas. "Para decorar a igreja ou csco-lher fotógrafos e filmadores, as noivaspodem recorrer ao guia da igreja", explicaAdriana.

O guia é um livreto de oito páginas,que logo na primeira linha encoraja osnoivos a enfrentar todos os percalços davida a dois:"0 sonho dourado está para serealizar. " A partir daí, quanto mais brilhomelhor.

EDUARDO MORAES PEREIRA(DUDU)

Missa de 7° Dia

NE1DE ESTELL1TA e família, RAUL, LUCIANO,ROBERTO MORAES PEREIRA e famílias CLA-RITA MARIANI e família agradecem as mani-festações de pesar recebidas por ocasião deseu falecimento e convidam os demais paren-tes e amigos para a Missa que será celebradaquinta-feira dia 19 às 19 horas na Igreja SantaMônica — Rua José Linhares — Leblon.

DR. JOSE PATRUS DE SOUSA

(Missa de 7° Dia)LIGAS DE ALUMÍNIO S.A. — LIASA, seus diretores e funcionários,profundamente consternados pelo falecimento de seu idealizador,fundador, implantador. Diretor Presidente e Presidente do Conselho deAdministração, DR. JOSÉ PATRUS DE SOUSA, agradecem as manifes-tações de pesar recebidas e convidam para a Missa de Sétimo Dia, que

será celebrada SEXTA-FEIRA, dia 20/01/89, às 19 (dezenove) horas, na Igreja deNossa Senhora das Dores — Floresta — Belo Horizonte.

. Antecipam agradecimentos.

OAAER MONT'ALEGRE

(Missa de 7o Dia)

JL ARACI MENEZES MONT'ALEGRE eI familiares agradecem as manifestações¦ de pesar recebidas por ocasião do fale-

cimento de seu querido OMER, e con-vidam parentes e amigos para a Missa de 7oDia que mandam celebrar, HOJE DIA19/01/89, ÀS 10.00H, na IGREJA DE S.JOSÉ, à R. 1o DE MARÇO.

EDUARDO MORAES PEREIRA DR. JOSE PATRUS DE SOUSA I OMER MONT'ALEGRE

mJ=Tr Dia (Missa de 7° Dia) (MiSS= d. r di=)

fLIGAS

DE ALUMfNIO S.A. — LIASA, seus diretores e funcion£rios, t ARACI MENEZES MONT'ALEGRE eprofundamente consternados pelo falecimento de seu idealizador, T familiares aaradecem as manifestacoesfundador. implantador, Diretor Presidente e Presidente do Conselho de I de pesar recebidas por ocasiao do fale-Administrate, DR. JOSE PATRUS DE SOUSA agradecem as manifes- dmemo de

seu taiecimento e conviaam os aemais paren- — ta?oes de pesar recebidas e convidam para a Missa de S6timo Dia, que vidam parentes e amigos para a Missa de 7

tes e amigos para a Missa que sera celebrada sera celebrada SEXTA-FEIRA. dia 20/01/89, as 19 (dezenove) horas, na Igreja de ?™niKja ^clnnnu nS lrRpS nF ?quinta-feira dia 19 as 19 horas na Igreja Santa Nossa Senhora das Dores — Floresta — Belo Horizonte. inct ¦ r i° nF marcdMonica - Rua Jos6 Linhares - Leblon.

. Antecipam agradecimentos. W

EDUARDO MORAES PEREIRA Eng° CELSO COELHO DE SOUZA(DUDU) (MISSA DE 7° DIA)

MISSA DE 7° DIA ¦ Maria Jose, esposa, Helena, Samuel e Leonor irmaos

t

Alfredo Karan, Ana Elisabeth Ribeiro, Arpad Taubinger, Ariel T e cUnhada, Maria Helena e Maria Cecilia, filhas,Zelia Holmes, Baby Prates, Cesar Miliene, Claudia Sanchez, Joaquim Bueno Rocha e Delfim Moreira de Capistra-Cristina Tati, Carlos Egberto Silveira, Edson Mendonga, Fer- no, genros, Maria Luiza, Celso, Enio, Rodrigo, Marianando Pedrosa, Fernando e Andreia Almeida Silva, Francisco Tereza, Filipe e Mauricio, netos, comunicam seu faleci-

Ana Azevedo, George e Cindy Newman, Haroldo Borges, Lilliam mento ocorrido no dia 16 p.p. e convidam para a Missa aMacedo, Luciana Lee, Marcos e Arany Hoffmann, Nora Bernerdes, realizar-se no dia 23 pr6ximo, as 19 hs (2a-feira) na IgrejaNordy Serdee, Ovidio Vilella, Paulo Affonso da Veiga, Paulo Sergio Ressureigao a Rua Francisco Octaviano n° 99.Pedrosa, Torquato de Mendonga, Toby Crossman, Tila Clark, Telmo L———————————————————Accioly e Sra., Vanessa Ramos, Viviane Amado. Convidam parentes —— ——-—: 1e amigos para a missa de 7° Dia do querido amigo "DUDU" Recebemos seu anuncio na Av Brasil, 500. De domingo»| 6 ate

rpali7ar Ssp na lorpia rip Santa Monica — Rua Jose Linhares 20:00h, aos sSbados e feriados 17:00h. Tel. 585-4350 — 585-4^realizar se na igreja ae bantai Monica nua jose unridreb _

585.4356 ou n0 horario comercial nas lojas deLeblon — as 19:00 hs do dia 19/01/89 (quinta-feira). CLASSIFICADOS

brasil Economia ———

Overnight a 25% faz bolsa, dólar e ouro despencarem

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Informe Eeora&mico

fTí evereiro de 1986, vésperas cio PlanoJK? Cruzado, que estava sendo urdido cmsegredo por um grupo de economistas. Nu-ma recepção no Itamaraty, um desses eco-nomistas perguntou ao presidente do grupoItaú, Olavo Setúbal, então ministro dasRelações Exteriores e aspirante a candidatoa governador de São Paulo:

O que aconteceria, Dr. Olavo, se derepente a inflação caísse para zero?

O meu banco quebrava e eu perdiaa eleição, respondeu, no ato, Olavo Se-tubal.

A inflação caiu a zero, Setúbal perdeu acandidatura, mas o Itaú não quebrou, comose sabe. Em compensação, como todos osbancos privados, fez um rigoroso ajuste:demitiu pessoal, cortou gastos, eliminouinvestimentos. E contou com um apoio dogoverno, que elevou as tarifas dos serviçosbancários. Depois, a inflação voltou e tudose resolveu.

Em regime de inflação, banco é umnegócio da China. Não é apenas por causado dinheiro dos depósitos à vista — dinheiropelo qual o banco não paga nada, e aplicacobrando juros, taxas e correção monetária.Pagamentos de carnês, contas, impostos,ordens de pagamento — tudo isso deixa odinheiro no banco por alguns dias. Quemmanda dinheiro para outra cidade vê que odébito na sua conta é feito no ato, mas ocrédito na outra leva um, dois dias. Nesseprazo, o banco está aplicando o dinheiro.

VariaçõesCálculos recentes indicam que, no Brasil, os

bancos estrangeiros, melhor administrados, maisenxutos, começam a ganhar bom lucro com umainflação entre 5% e 7% ao mês; bancos brasilei-ros grandes, organizados, ganham a partir de10%; e os bancos estatais, sempre mais inchados,ficam bem com inflação de 15% mensais.

Ajuste rápidoHá poucos, e dos grandes, em países sem

inflação. Mas o negócio é mais difícil c, dequalquer modo, dá menos lucros. Em Israel,quando a inflação caiu drasticamente, a partici-pação dos bancos na geração do Produto InternoBruto caiu pela metade.

É verdade também que os bancos privadostêm uma grande capacidade de ajsutc rápido,como se viu aliás, no Plano Cruzado.

TiroteioÉ com isso que conta o ministro da Fazen-

da, Maílson da Nóbrega, ao resistir às pressõesdo sistema financeiro que terá perdas com oPlano Verão. Mas até ontem, o ministro seinquietava com as informações absolutamentecontraditórias que recebia de banqueiros e repre-sentantes das instituições financeiras. Uns diziamque tudo se ajeitaria, as perdas seriam absorvidassem problemas. Outros garantiam que ia ser ofim do mundo, uma quebradeira.Aliados

O presidente do Sindicato dos Bancos doRio de Janeiro, Teóphilo Azeredo dos Santos,acha que algumas instituições vão perder gordurae a rentabilidade cairá, mas "o mercado acabaabsorvendo".Inversão

O presidente do grupo Multiplic, AntonioJosé Carneiro, acha que o Plano Verão podedescrever trajetória inversa à do Plano Cruzado,ou seja, sair do descrédito para a confiança. "Issose Maílson continuar resistindo às pressões quevem recebendo de todos os lados, inclusive donosso (o sistema financeiro)", disse Carneiro.

Ele foi um dos 11 presidentes do banco queestiveram com Maílson na noite de terça-feira.

TrouxasA redução da inflação, em si, afeta bancos e

corretoras. Mas o choque é pior para as institui-ções que arriscam mais. Ou que especulam. Maisdo que isso, no caso atual, teria havido umatentativa de uso irregular de inside informationque deu errado.

Algumas instituições tiveram acesso a umdocumento escrito que era um resumo do PlanoVerão. Fizeram aplicações com base nisso, nasúltimas quinta e sexta-feira. O Plano mudou eesses que se pretendiam espertos, se viram como

I trouxas."Unexpected"

Banqueiros de Nova Iorque e Londres,ouvidos ontem por telefone, classificaram assim adecisão do governo brasileiro de atrasar paga-mentos da dívida externa: "unexpected" (inespe-rado). Funcionários brasileiros que tinham esta-do por lá não haviam adiantado nada. Os ban-queiros não gostaram, claro.

Sem compradorTítulos da divida brasileira foram oferecidos

ontem, no mercado de Nova Iorque, com des-conto de 65%. Quer dizer, uma promissóriabrasileira de 100 mil dólares era passada adiantepor 35 mil dólares. Anteontem, valia 36 mildólares. A queda foi de apenas um ponto porquenão havia compradores. O pessoal acha que caimais.Conciliação

A ministra do Trabalho, Dorothéa Wer-neck, visita amanhã, às 17h, o Sindicato dosMetalúrgicos de São Paulo. Vai tentar convencerseu presidente, Luiz Antonio de Medeiros, avoltar ao pacto. Medeiros anuncia resistência.

Carlos Alberto Sardenberg, com sucursais

Foi bastante tumultuado o primeiro dia defuncionamento do mercado financeiro após adecretação do novo plano econômico. O Ban-co Central tabelou as taxas de juros do over-night cm 25% ao mês, fazendo as bolsas, oouro e o dólar despencarem. A primeiraavaliação do mercado é de que os juros de0,80% ao dia são muito altos — admitindoinflação zero nessa primeira etapa do Plano —e são uma ótima opção de investimento. Odólar se desvalorizou 9,29%, mas a perdamaior foi do ouro, que caiu 9,49%.

Se a taxa do overnight ficar estável até ofim do mês, dará um ganho de 8,65% aosinvestidores nesses nove dias úteis de aplica-çáo até o fim de janeiro. Admitindo-se queesse ganho seja real (sem inflação), o BancoCentral está pagando juros de 710% ao anopara quem fizer essa aplicação. Considerandoos 31 dias de janeiro, a rentabilidade líquidado over sobe para 22,66%, ou seja, quem estácom o dinheiro parado no over desde o dia 2garantirá esse rendimento líquido.

O dólar ignorou a mididesvalorização de

17,73% embutida no novo Plano c abriu o diacm franca tendência de queda. Os preços damoeda americana, que eram dc NCz$ 1,53 nasexta-feira, cederam ontem para NCz$ 1,25para compra e NCz$ 1,40 para venda, comuma desvalorização de quase 10% cm umúnico dia. O grama do ouro registrou umabaixa dc NCz$ 1,59 cm relação à sexta-feira,sendo negociado a NCz$ 16,75, queda aindamaior do que a do dólar.

Além das altas dos juros, contribuiu para adesvalorização desses ativos o pânico existenteno mercado financeiro cm função dc proble-mas que algumas instituições poderiam tercom suas carteiras dc Certificados dc Depósi-tos Bancários (CDBs), já que acabou a corre-ção e esses títulos darão prejuízo. Em funçãodisso, muitas instituições teriam vendido esto-ques de ouro e dólar para financiarem suacarteira de papéis, o que poderia ter ajudadona desvalorização desses ativos.

Há informação que o Banco Central guar-da um grande lote de ouro para vender nomercado c derrubar os preços,

A queda do dólar e do ouro Janeiro 1988

Maílson vê bons sinais no mercado

BRASÍLIA — A queda das bolsas, doouro c do dólar no mercado paralelo é "umaclara indicação de que a política monetáriafuncionou e de que os ativos dc risco entende-ram o programa econômico do governo". Aavaliação foi feita pelo ministro da Fazenda,Maílson da Nóbrega, ao comentar a reabertu-ra do mercado financeiro, quando o BancoCentral fixou a taxa dc juros em 25% ao mês,o que, segundo ele, não é indicador de tendên-cia de inflação, mas de austeridade monetária.

Houve, segundo o ministro, uma grandetransferência de recursos do mercado de capi-tais para o mercado financeiro, promovendo-se 6 enxugamento da liqüidez — um dosprincipais objetivos da nova política monetá-ria, que poderá funcionar como o coadjuvantemais importante da austeridade fiscal. "A

queda das bolsas", acrescentou, "não deve serencarada como um sinal de desconfiança naeconomia."

Para Maílson da Nóbrega, até mesmo asinstituições financeiras, que, segundo o Banco

Plano obtém

contra bancos

Ia vitória

BRASÍLIA — O Plano Verão venceu

seu primeiro grande leste, superandoa erise com o mercado financeiro, provoca•da pelo congelamento da OTN plena e daOTN fiscal. Depois de ameaçar não abriras portas de seus estabelecimentos no diade ontem, em protesto contra a inflexibili-dade do governo em relação às suas de-mandas, os banqueiros se curvaram dianteda determinação do ministro Maílson daNóbrega de não ceder às suas pressões.

A crise terminou pouco antes das lidanoite de anteontem, quando os dirigentesdos principais bancos do país saíram dogabinete do ministro conformados com osprejuízos qeu sofrerão com a implantaçãodo Plano Verão. Esse prejuízo deve supe-rar US$ 3 bilhões, sem contar a perda dosgrandes lucros que a inflação elevada per-mitia obter com a aplicação dos depósitos â

Central, deverão perder NCz$ 30 milhões coma rccompra das OTNs pelo governo a preçoabaixo do valor da OTN fiscal de 16 dc janeiro(NCz$ 6,92), quando ela foi extinta — reagi-ram com tranqüilidade no primeiro dia defuncionamento do mercado após o lançamentodo Plano Verão. "Essas perdas serão absorvi-das normalmente. Algumas instituições deve-rão perder muito dinheiro, mas não há riscosde quebra."

O Tesouro Nacional foi o grande benefi-ciado com a recompra das OTNs, assegurouMaílson, ressaltando que, apesar das altastaxas de juros que deverão ser praticadas deagora em diante, "a dívida mobiliária dogoverno federal também ganhou com o pro-grama."

O aumento que será registrado na dívidapública interna, em conseqüência das taxas dejuros elevadas, será compensado com o ganhoadicional de receita com a queda da inflação,explicou Maílson. Ele lembrou que váriosimpostos não estavam indexado^.-

vista. Embora não tivessem tido nenhumade suas reivindicações atendidas pelo go-verno, os banqueiros deixaram Brasília naprópria noite dc terça-feira ou na manhã deontem manifestando apoio ao novo progra-ma de estabilização.

Entre outros, participaram das discus-sões com os integrantes da equipe econnô-mica do govemno os seguintes pesos-pesados do mercado financeiro brasileiro:Roberto Bornhausen (Unibanco), JoséCarlos de Moraes Abreu (Banco Itaú),Lázaro Brandão (Bradesco), Ângelo Cal-mon de Sá (Banco Econômico), Antôniode Pâdua Diniz (Banco Nacional), PedroConde (BCN), Antônio de Pádua RochaDiniz (Febraban), José Eduardo de Andra-de Vieira (Bamerindus). O presidente doBanco Econômico assumiu a liderança dosbanqueiros nas discussões, em virtude desuas ligações de amizade com o ministroMaílson da Nóbrega. Foi Calmon, durantesua gestão na presidência do Banco doBrasil, em 1974, o responsável pela transfe-rência de Maílson da Nóbrega da agênciado BB em Campina Grande, na Paraíba,para a Comissão Técnica (Cotec) do bancoem Brasília.

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2 4 6 8 11 13 IB 2 4 6 9 11 13 10

BC paga mais que

previsto por OTNO Banco Central recomprou ontem todo o

estoque de Obrigações do Tesouro Nacional(OTNs) em circulação no mercado financeiro. Ataxa média paga pelo Banco Central pelos títulosfoi de 17% ao ano, pegando de surpresa osexecutivos financeiros, que esperavam um prejuí-zo muito maior. As Letras Financeiras do Tesouro(LFTs) vendidas em substituição às OTNs saírama preço ao par, ou seja, não têm embutidasnenhum juro real.

O preço pago pelo Banco Central foi melhordo que aqueles que o próprio mercado vinha

pagando por esses tQulos na semana passada.Essas OTNs já vinham dando prejuízo desde oaumento dos juros do overnight e a recompra seriamelhor do que carregar esses papéis mesmo semhaver nenhum pacote econômico. Isso significaque quem vendeu suas OTNs na semana passada,temendo alguma alteração na economia, não fezum bom negócio. Agora, o mercado financeiroaguarda os leilões de recompra dc Obrigações doTesouro Estadual (OTEs). Para isso, os estadosprecisarão de autorização de suas AssembléiasLegislativas.

|—| Us bancos da Zona Sul tiveram'—1 longas filas na porta desde as 9hda manhã de ontem. As maiores seconcentraram nos bancos estatais —Banco do Brasil, Banerj e CaixaEconômica — e nas agências doBradesco e do Itaú. Copacabana,como era de se esperar, pelo grandenúmero de negócios e de moradoresteve as maiores filas da Zona Sul-.Devido ao grande número de clien-tes que aguardavam atendimento, amaioria das agências os bancos pre-fèríu organizar filas do lado de foradas portas.

"Os clientes não estra-nharam tanto, quase não fizeramperguntas. Parece que já se acostu-maram com os seguidos planos eco-nômicos e com as mudanças de nossamoeda". A opinião de Waldyr Mon-teiro Garcia, gerente operacional doBanerj, da Rua General Roca, Tiju-ca, coincidiu com a de vários outrosgerentes e funcionários dos princi-pais bancos do Centro e da ZonaNorte da cidade. O Banco do Brasil,Banerj, Bradesco, CEF, Itaú e Ba-merindus foram os responsáveis pe-Ias maiores filas. A maioria dosclientes procurava a Caderneta dePoupança para saque.

Banco estrangeiro ganhou

com fim

da correção

Os bancos estrangeiros foram os maiores direito ue cancelar as operações', acrescentaEconomista quer

BC abre linha

juros mais altos de crédito para

open market

j estrangeirosbeneficiados com a venda de Certificados deDepósitos Bancários (CDBs) na semana pas-sada, às vésperas de um pacote econômicoque, ao acabar com a correção monetária,provocou grandes prejuízos para quem invés-tiu nestes papéis e grandes lucros para osbancos que captaram. Isto está sendo conside-rado no mercado como utilização de informa-ção privilegiada, obtida através das sedes des-ses bancos no exterior, supostamente informa-dos previamente pelo governo brasileiro que a

rN seria abolida como referi

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Instituições Financeiras hteaíUti.To!.: 202-7474

OTN seria abolida como referencial da corre-ção monetária.

De acordo com os dados coletados pelogoverno, a taxa de venda desses papéis chegoua bater 46% na sexta-feira 13, uma subidaextraordinária já que abriu a semana em 22%.A argumentação de alguns executivos do mer-cado financeiro, defendida inclusive junto àsautoridades econômicas, é que esses bancosnão correriam o risco de oferecer taxa tão altade remuneração em véspera de mudança eco-nômica se não tivessem obtido inside informa-tion. Em conversa com banqueiros, o ministroMaílson da Nóbrega informou que se ficassecaracterizado utilização de informação privile-giada o governo pensaria numa forma deanular as operações.

A questão dos CDBs tem agitado o merca-do nos últimos dias. E ontem o comentário nomercado era que a informação poderia tervazado para os bancos estrangeiros através daconversa do embaixador Marcilio MarquesMoreira com os credores sobre o pacote.Marcilio, ouvido em Washington confirma queesteve com o coordenador dos bancos credo-res, William Rhodes, funcionário do Citibank,na quarta-feira, mas garante não ter sequermencionado a expressão "correção monetá-ria" em sua conversa. "Eu sou muitocuidadoso nestes assuntos" afirmou o embai-xador.

O fato é que alguns bancos estrangeiros,filiais de bancos credores do Brasil, e umbanco brasileiro com filial no exterior, oGarantia, venderam justamente na véspera dopacote todo o estoque de CDB que puderam,oferecendo taxas muito altas. De acordo comos dados do govemo, os grandes vendedoresde CDBs na sexta foram: Citibank (pagou até38,5% ao ano); Mitsubishi (42%); Royal(43,41%); Francês e Brasileiro (40,50%); Su-dameris (43,40%); Lloyds (43,44%) e Garan-tia (46%).

Sem privilégio — O presidente doCitibank de investimentos, Antonio Boralli,afirmou que nenhuma informação privilegiadafoi recebida pela instituição no Brasil ou noexterior. "É uma inferência inteiramente gra-tuita de quem desconhece a forma de operaçãodo Citibank", disse acrescentando que infor-mações com relação ao plano eram aquelas

âue o mercado e os economistas especulavam,

iante das quais os agentes econômicos tira-ram suas conclusões e adotaram posições derisco como sempre ocorre." Se for configuradoinside information o governo tem todo o

operações',Boralli.

Muitos bancos nacionais — inclusive gran-des conglomerados financeiros — corretoras,distribuidoras' e até grandes empresas nacio-naissaíram perdendo, por comprarem os pa-péis desses bancos oferecidas a uma taxa tãogenerosa. Acreditando na manutenção dasregras do jogo eles pegaram parte de seusdepósitos em caderneta de poupança e repas-saram a quem quis pegar dinheiro. O queparecia um ótimo negócio, comprovou-se coma divulgação do pacote como o monumentalprejuízo. Garantiram juros reais acima de40% mais a correção monetária. Com a extin-ção da correção, ficaram apenas com o ganhoreal e terão que pagar aos poupadores umataxa muito maior do que aquela que vãoreceber pelo empréstimo do dinheiro.

Nos últimos dois dias o mercado tem sedividido em duas versões e tem bombardeadoo governo com argumentos em defesa de suasteses. Os bancos que ganharam nesta venda deCDBs argumentam que apenas fizeram a apos-ta certa e ganharam e acusam os perdedores deterem obtido uma informação privilegiada quenão chegou a se confirmar de que o governomanteria a correção.

É claro que quem comprou um CDB a46% na sexta-feira o fez acreditando queestava na ponta certa. Ninguém, cm diasnormais, veria a taxa sair de 22% ao ano para46% ao ano, em menos de uma semana, semacreditar que havia por trás alguma expectati-va de alteração na economia.

Então, na sexta-feira 13, todo mundo quecomprou o fez acreditando que tudo sairiadentro de seus planos e quem estava vendendoesses títulos perderia muito dinheiro. Quemvendeu, apostava que ganharia muito em cimadaqueles que aceitavam suas taxas tão eleva-das (aparentemente). Era um jogo onde teriaque haver perdedores e ganhadores. Mas temhavido pressões violentas por parte dos perde-dores para que o árbitro, ou seja, o governoanule o jogo.

H O governo está estudando trés alterna-tivas em relação às contas remunera-

das, entre as "quais a sua extinção. Ainformação é do secretário especial de As-suntos Econômicos do Ministério da Fazen-da, João Batista Camargo. Há também apossibilidade de ser estabelecido um depósi-to compulsório sobre essas contas ou passara considerá-las depósitos à vista. Nesteúltimo caso, o compulsório é de 80%.Se forescolhida a segunda alternativa, o compul-sório seria de até 65%, mas ainda sepoderiam estabelecer limites de aplicação,que seriam unificados, ao contrário do queocorre hoje, e também do teto de remune-ração.

Queda das bolsas págs 20 e 21

O Plano Verão não decolou e esbarra inicial-mente em dois obstáculos: a indecisão do governo emdemitir 90 mil funcionários, transferindo para oCongresso Nacional o ônus da medida, e o reduzidonível da taxa de juros sinalizada ontem pelo BancoCentral no overnight, que atingiu 25%, correspon-dente a um patamar de 16% para fevereiro, se ainflação for zero. "O Banco Central deu um escorre-gão", calcula o vice-presidente executivo do InstitutoBrasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), PauloGuedes, defensor da tese do ex-ministro OctávioGouvêa de Bulhões.

Por esta teoria, a taxa do over precisaria refletirontem a inflação esperada para o mês, que é alta, aoinvés de tomar como parâmetro a idéia de inflaçãozero. Assim, a mesa de open market do BC deveriaabrir os negócios no mesmo nível da última sexta-feira, quando chegou a 39,05% e, aos poucos,calibrá-la, dependendo da reação dos outros merca-dos — bolsa de valores, ouro e dólar. Guedes, que édiretor do Pactuai Banco de Investimento, criticouigualmente a decisão da Diretoria da Dívida Públicado Banco Central de recomprar as OTN através deum leilão com preço fixo. (

Bolsa — A maior prova de que aHaxa de jurofoi baixa, segundo Guedes, reside no comportamentodos negócios na Bolsa de Valores de São Paulo, queabriu em queda de 9,5%, mas, ao longo do dia, houveuma reação e no fechamento atingiu apenas 3%negativos. O economista disse que a elevação docusto do dinheiro serviria ainda para estancar orecorde da expansão da base monetária, a emissãoprimária de moeda, registrado em dezembro (65%),correspondendo a um volume de NCz$ 1 bilhão e 300milhões. "Oú se faz um juro alto, ou esse dinheiro vaipara os mercados a partir de fevereiro", calculouPaulo Guedes, durante uma longa entrevista aosjornalistas

O pesquisador do Ibmec Francisco de AssisMoura de Melo, especialista em preços, estima que ainflação de fevereiro vai oscilar entre 0 a 5%.Segundo ele, caso a inflação de janeiro fique entre 25,a 30%, a caderneta de poupança poderá perder paraa alta dos preços, cravando somente 22%, tomandopor base a taxa de ontem do over. "O over pode atéser negativo", garantiu.

Ao falar sobre a área externa, o diretor doIbmec João Luiz Máscolo, considerou "inábil" aposição do governo, que agora acena com umaredução dos pagamentos dos juros em razão da quedaacentuada das reservas cambiais. "Se as reservasestavam caindo, por quê o govemo pagou tanto dejuros no ano passado?", perguntou.

O governo aprovou uma linha espe-ciai de crédito para as instituições finan-cciras que tiverem problemas no financia-mento de Certificados de Depósitos Ban-cários (CDBs). A Associação Nacionaldas Instituições de Mercado Aberto (An-dima) enviou dados ao Banco Central eao Ministério da Fazenda mostrando queo volume de CDBs em circulação podechegar a NCz$ 7 bilhões, dos quais rece-berão NCz$ 7,4 bilhões (entre principal ejuros) e terão que pagar NCz$ 9,4 bi-lhões, ou seja, um prejuízo de NCz$ 2bilhões.

A linha de crédito será de, provável-mente, NCz$ 1,5 bilhão. Ainda não ficoudecidido o prazo em que as instituiçõesterão que devolver o dinheiro pego em-prestado ao Banco Central, mas ficouacertado que os executivos financeirosterão que pagar a mesma taxa do over-night por esses recursos.

Marcos Jacobsen, presidente da An-dima, disse que não se trata de nenhumalinha de subsídio ao mercado, já que osistema financeiro é credor do governo."Queremos que ele repasse para o finan-ciamento do CDB o dinheiro que arreca-da com as LFT, que são os títulos domercado que lastrciam as operações deovernight", declarou ele.

Jacobsen acredita que as instituiçõessequer vão precisar dessa linha de crédi-to, mas disse que ela funcionará comouma garantia para o mercado. "Com essalinha, há a certeza que um problema deliqüidez imediata poderá ser resolvidasem maiores danos", afirmou ele, dizen-do que esse tipo de financiamento já foicriado em outros países, como os EstadosUnidos na época do crash das Bolsas deValores.

Fiscais — Marcos Jacobsen disseque as instituições financeiras agora serãofiscais do déficit. "Somos credores dogoverno e agora vamos ser fiscais dodéficit. Vamos cobrar que ele gaste ape-nas o que arrecada. O governo não podeusar o mercado e depois acusar as insti-tuições financeiras de serem as vilãs daeconomia.", disparou ele.

João Saldanha

O bate-papo sobre o toque de bola.

JB

14 ? Io caderno ? quinta-feira, 19/1/89 Economia JORNAL DO BRASIL

BB teve lucro líquido de NCz$ 580 milhões em 88Anlflnla Márcia Valo -M-

BRASÍLIA — O lucro líquido doBanco do Brasil, no segundo semestrede 1988, alcançou NCz$ 496 milhões206 mil,segundo os dados divugadosontem pelo presidente da instituição,Mário Berard. Esse reultado propor-cionou um lucro por ação de NCz$0,34, enquanto o dividendo por açãoatingiu NCz$ 40,06,333,5% mais que odistribuído no primeiro semestre doano passado. "Foi um resultado-muitobom", disse Berard. Poderia ter sidomelhor, para os acionistas do Banco,se o Congresso Nacional não tivesseaprovado a anistia da correção mone-tária sobre os empréstimos concedidosaos pequenos empresários c produto-res rurais. Sem a anistia, o dividendopor ação seria de NCz$ 0,07.

Com os resultados do segundo se-mestre, o Banco do Brasil acumulou,no exercício de 1988, um lucro líquidode NCz$ 580 milhões 336 mil. O Con-selho de Administação aprovou umaproposta, que será submetida à apre-ciação da Assembléia Geral, de desdo-bramento de ações (split) da ordem de100%. Isto significa que haverá umaação nova para cada existente. Hoje,os papéis do Banco voltam ao pregãodas bolsas de valores.Excepcional — O lucro excepcio-nal do Banco do Brasil no ano passadocolocou sua ação tipo ON como amelhor alternativa de investimento,registrando uma rentabilidade acimada inflação de 87,98%. O Fundo deAções Ouro, também controlado peloBanco, ficou em segundo lugar comrentabilidade de 85,78%, enquanto oíndice Bovespa teve um lucro real de85,51%. O dólar no paralelo ficou em24,25%, enquanto as cadernetas depoupança cresceram apenas 6,16% emtermos reais. O overnight, entre 13alternativas de investimento, ficou nalanterninlia, com crescimento real de1,66%.

Grande parte do lucro do Bancodo Brasil no ano passado resultou daatuação das suas agências no exterior,principalmente as localizadas em NovaIorque e nos paraísos fiscais (paísespequenos onde os capitais são isentosde impostos e não há controles porparte dos governos) de Grand Caymane Bahamas. Em compensação, os pio-res resultados, no exterior, vieram deMadri e Panamá. Neste último, segun-do Cláudio Dantas, diretor de Contro-le e Relações com o Mercado, "houvealguns problemas complicados". Elenão entrou em detalhes, mas, semdúvida, as tentativas do governo Rea-gan de desestabilizar a política localtiveram forte impacto sobre os bancosestrangeiros que atuam no Panamá.

Abreu recebe

telefonemasEstatais investirão

quantias

ameaçadores que

expandirão o PIB em 3,4%

Berard (de pé): lucros

Mario Berard evitou comentáriossobre o eventual impacto na rede ban-cária das decisões do Plano Verão.Disse, apenas, que "o Plano é positivo,no geral. Se são eliminadas grandesdistorções, como a inflação, a socieda-de como um todo se benficia". Efrisou: "As instituições financeiras têm1que se ajustar. Mas, agora, existemcautelas que não houve durante oPlano Cruzado".

Simulações — O presidentedo Banco do Brasil argumentou que,desde domingo pasasdo, quando o go-verno divulgou os detalhes do PlanoVerão, a assessoria técnica da institui-ção tem feito simulações, através decomputador, para tentar avaliar o im-pacto que o novo pacote provocará nospróximos resultados da instituição. "Sódentro de quatro ou cinco meses, naopinião de Berard, o mercado financei-ro estará ajustado ao Plano Verão",ressaltou.

Na próxima quarta-feira haveráuma reunião extraordinária do Conse-lho de Administração. A AssembléiaExtraordinária será convocada para odia nove de fevereiro e, após isto, oBanco do Brasil já terá uma novaestrutura na sua direção. Hoje, alémdo presidente, existem quatro vice-presidentes e dez diretores. O Banco,como todo organismo estatal, terá queenxugar os seus cargos de direção,ficando, no máximo, com seis direto-res, segundo determina o novo pacoteeconômico.

BRASÍLIA — Identificado como oprincipal responsável pela determina-ção do governo de demitir os funcioná-rios públicos não concursados e commenos de cinco anos de serviço, oministro do Planejamento, João Batis-ta de Abreu, recebeu telefonemasameaçando sua família."Se eu for de-mitido, vamos pegar seus filhos", dissena terça-feira uma voz obviamenteanônima ao ministro, que tem o hábitode atender eale próprio os telefone-mas. A segurança do ministro foi re-forçada, e ele é agora acompanhadopor um agente da Polícia Federal ar-mado de metralhadora.

Ao ser recebido em audiência pelopresidente José Sarney, ontem de ma-nhã, no Palácio do Alvorada, Abreuexibiu um sintoma das ameaças quetem recebido: em lugar do vistosoGalaxie preto, com placa verde-amarela do Ministério do Planejamen-to, usou, para ir ao despacho com oPresidente, um Santana azul com placade carro de passeio, que passou a ser oveículo para seus deslocamentos emBrasília.

Por orientação do SNI, Abreuadiou sua mudança da casa oficial naPenínsula dos Ministros para o aparta-mento funcional de onde havia saídopara realização de uma reforma noprédio. A quadra 316 Sul, onde preten-de continuar morando o ministro, abri-ga centenas de apartamentos funcio-nais, ocupados por funcionários atingi-dos pelas demissões. Abreu tem umafilha de 13 anos e um filho de 9.

Abreu argumenta que não é oresponsável pelas demissões, embora amedida provisória com essa determina-ção tenha vindo de sua consultoriajurídica, segundo assessores de outrosministérios que ajudaram a elaborar oPlano Verão.

Ao sugerir as demissões de todosos não concursados com menos decinco anos no serviço público, a equipeeconômica chegou a elaborar uma me-dida provisória bem mais branda que abaixada pelo presidente no domingo.Pela versão original, o Executivo seria"autorizado' a promover as demisões,mas poderia haver exceções.

As estatais vão investir este anoNCz$ 14 bilhões 992 milhões, correspon-dentes a um aumento real - já descontadaa inflação - de 15% e, em termos do PIB(Produto Interno Bruto), a uma expan-são de 3,4%. O número consta no pro-grama de investimentos do BNDES(Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social) para 1989, que con-sidera "um requisito de estabilidade so-ciai" a retomada da taxa histórica de 7%,embora a média nesta década tenha fica-do próxima dos 2,5%.

O governo espera ainda receber esteano recursos da ordem de NCz$ 3 bilhões450 milhões, provenientes de fontes su-plemcntares. Essa cifra será obtida com aprivatização de empresas (Acesita, Petro-química União, Fosfértil, Usiminas, Co-favi, Usiba, Aços Piratini, entre outras)na ordem de NCz$ 1 bilhão 86 milhões,

alienação de imóveis (NCz$ 575 milhões)e aumenta da participação do setor priva-do até a fatia de 49% na Petobrás, Bancodo Brasil, Vale do Rio Doce, Eletrobrás,Banco Meridional c Banco da Amazônia(NCz$ 1 bilhão 789 milhões)

Empresas — Para o setor priva-do, o banco dispõe de NCz$ 5 bilhões 300milhões, quantia superior cm 20% aosvalores aplicados no ano passadj, dosquais NCz$ 4 bilhões 400 milhões sãorecursos já assegurados e os NCzS 862milhões ficam por conta do ingresso adi-cinal de dinheiro do FND (Fundo Nacio-nal de Desenvolvimento).

Para levar à frente esse programa deprivatização, o governo tem planos paraque as ações sejam vendidas até mesmocom o apoio dos Correios e Telégrafos eo BB, com vistas a atingir compradoresem boa parte dos municípios brasileiros.

No setor privado, o BNDES elegeucomo prioridade os investimentos na pe-troquímica e em papel e celulose, queintegram o programa de insumos básicos.

. Os investimentos globais chegam a NCz$1 bilhão 600 milhões. Na área de moder-nizaçáo e desenvolvimento tecnológico,especialmente nos segmentos de bens deconsumo e setores tecnológicos de ponta,já está assegurado um investimento deNCzS 416 milhões.

Todos esses investimentos, frisa otexto do BNDES, tornam-se necessáriosneste momento em razão da intençãooficial de apertar os juros e cortar drasti-camente os gastos públicos. A taxa deinvestimento a preços correntes caiu deuma média de 22%, entre 1971 a 1980,para 18,3%, de 1981 a 1987. E de 1983até 1988, a média do investimento des-pencou para 17%.

Congresso vai decidir a privatizaçãoO governo recuou na decisão de

começar já a privatização de noveempresas estatais, entre elas a Usi-minas, Aços Piratini, Usiba e Com-panhia Siderúrgica de Tubarão. Adecisão até sábado era dar ao BancoNacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES) amplospoderes para começar já o programade privatização, que incluiria emalguns casos a venda a firmas estran-geiras de parte dessas empresas. Masontem o governo decidiu que vai

encaminhar também a questão daprivatização destas empresas aoCongresso.

A idéia dentro do BNDES eraconseguir com a venda destas empre-sas mais recursos para os investimen-tos necessários em outras estatais.Um dos negócios em vista era avenda da Companhia Siderúrgica deTubarão para a Kawasaki Steel, quese responsabilizaria por investimen-tos de US$ 400 milhões necessáriospara a ampliação de linha da usina.

Outro negócio era a venda de parteda Usiminas para a Nippon Steel.Esses recursos garantiriam os invés-timentos necessários em outras em-presas do mesmo grupo Siderbrás.Se não houver privatização, informauma fonte do banco, não haverágeração de recursos para investir. Ecomo o próprio governo está garan-tindo que não haverá investimentossem recursos definidos, o plano deinvestimentos corre o risco de nascercomprometido.

O que cabe ao setor públicos investimentos no setor públicoestão divididos pelas seguintes

empresas:O sistema Eletrobrás receberá este

ano um volume de NCz$ 3 bilhões 959milhões, que corresponde aos segmen-tos de geração (47%), transmissão(41%) e distribuição e instalação daenergia elétrica no país. A cifra é equi-valente a um crescimento real de 24%,o mínimo indispensável, segundo oBNDES, para evitar o racionamento napróxima década. E esse risco é grande,frisa o texto, se não for levado à frente

o ritmo de obras previsto no Plano deRecuperação Setorial.

Os recursos destinados à Compa-nhia Vale do Rio Doce servirão para aconclusão dos projetos de alumínio daAlbrás (fase II) e da Alunorte, bemcomo para a recuperação do sistema Sule término do Norte. A expansão realchega a 103%.

O Sistema Siderbrás terá um cresci-mento real de 44% nos seus investimen-tos previstos para 1989, com vistas agarantir melhorias operacionais e o de-senvolvimento de novos processos tec-nológicos. O programa da Siderbrás, a

holding do setor siderúgico, será basica-mente endereçado às suas subsidiárias.

Com um acréscimo real de 23%, osistema Telebrás terá os seus investi-mentos assegurados em razão da tenta-tiva de reverter a tendência à saturaçãono setor, o que tem provocado umgrande congestionamento nas linhas te-lefônicas brasileiras.

Todo o grupo Petrobrás terá umaumento real de 14% nos seus investi-mentos deste ano, direcionados paraprodução, distribuição e melhorias ope-racionais. Segundo o banco, será garan-tida uma maior flexibilidade à empresa.

BANCO DO BRASIL S.A.

C.G.C. 00.000.000/0945-87

AVISO AOS ACIONISTAS

165° DIVIDENDO

(ATO DECLARATÓRIO DE 18.01.89)

Comunicamos aos Senhores Acionistas que o Conselho de Administração aprovouproposta do Conselho Diretor, desta data, no sentido de distribuir dividendo de NC$z0,06433 por ação, referente ao 2o semestre de 1988.2. O pagamento do referido benefício terá início no próximo dia 03.02.89 e seráprocessadoconforme a seguir:

I) AÇÕES ORDINÁRIAS NOMINATIVAS — as pessoas que estejam inscritascomo proprietárias de ações, na forma determinada no artigo 205 da Lei n°6.404/76;a) por crédito em conta-corrente — estará disponível na data de 03.02.89, para

o Acionista que tenha dado autorização até 30.12.88;b) por caixa — estará disponível a partir de 03.02.89 na agência deste Banco em

que o Acionista tenha se cadastrado até 30.12.88; ec) por solicitação — para o Acionisfa que não se enquadre nas condições acima,

devendo habilitar-se em qualquer de nossas agências no País, medianteformulário próprio e apresentação de CGC ou, quando pessoa física, documen-to de identidade e CPF.

II) AÇÕES PREFERENCIAIS AO PORTADOR:a) mediante entrega do cupom n 61 — em qualquer de nossas agências no

País, já colado na folha apropri.ada, acompanhada de formulário devidamentepreenchido, impressos esses que se encontram disponíveis naquelas depen-dências; e

b) por crédito em conta-corrente — estará disponível em 03.02.89, para oAcionista usuário do Sistema de Custódia Fungível.

3. Sobre o valor do benefício será efetuada a retenção do Imposto de Renda na Fonte,dispensada apenas quando o Acionista for pessoa jurídica que goze de imunidade ouisenção tributária e desde que:,

I) AÇÕES ORDINÁRIAS NOMINATIVAS E AÇÕES PREFERENCIAIS AO PORTA-DOR DEPOSITADAS NA CUSTÓDIA FUNGÍVEL —já nos tenha sido tempesti-vãmente comunicado seu enquadramento em uma das situações acima previs-tas; e

II) AÇÕES PREFERENCIAIS AO PORTADOR NÃO DEPOSITADAS NA CUSTÓDIAFUNGÍVEL — entregue, junto ao pedido de pagamento, documento quejustifique a dispensa do referido tributo.

4. Aos clientes de nossos serviços de Custódia Fungível, informamos que os pedidos dedepósito e de retirada de títulos estarão suspensos entre os dias 23.01.89 e 01.02.89, emfunção do que os pedidos da espécie, contendo os cupons de n°s 61 e seguintes,somente serão aceitos até 20.01.89. A partir de 02.02.89, serão acolhidos depósitos eretiradas de títulos contendo os cupons de n°s 62 e seguintes.

Rio de Janeiro (RJ), 18 de janeiro de 1989

DEAPI — DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS,PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS

NOSSAS AÇÕESSÍO NEGOCIADASNAS BOLSAS DE VALORES

Medida permite vender 160 estataisBRASÍLIA — A aprovação, pelo

Congresso, da Medida Provisória 26,através da qual o governo criou novasregras de privatização de estatais, permi-tirá ao presidente José Sarney vender,sem nova consulta aos parlamentares,todo o setor siderúrgico estatal, as em-presas ferroviárias, os portos, a Compa-nhia Vale do Rio Doce e as subsidiáriasda Petrobrás e da Eletrobrás. Pela medi-da provisória, 40 das cerca de 200 estataisnão podem ter seu controle acionáriovendido pelo governo.

No ambicioso programa de desestati-zação e venda de ações, imóveis e equipa-mentos das estatais, o governo esperaobter cerca de US$ 2,7 bilhões paracobrir dos gastos e investimentos dessasempresas em 1989. Além dos US$ 900milhões que se espera conseguir com aprivatização das empresas, o governopretende captar quase US$ 1,35 bilhão nomercado de ações, com a venda dasparticipações acionárias minoritáriasmantidas por estatais e um amplo progra-ma de venda de participação acionária aopúblico através do Banco do Brasil eCorreios. Mais US$ 450 milhões seriamobtidos através da desimobilização, avenda de equipamentos, imóveis e outros

bens não usados pelas empresas em suasatividades básicas.

— O Tesouro Nacional não tem co-mo suprir recursos para os grandes invés-timentos das estatais — diz o secretárioespecial de Controle das Estatais, IranSiqueira Lima. Nos próximos dias, elepretende iniciar negociações com os prin-cipais dirigentes de bolsas no país, comoo presidente da Bolsa de Valores de SãoPaulo, Eduardo da Rocha Azevedo, queacusava o governo de querer estatizar apoupança e determinou a proibição decomercialização, na bolsa paulista, deações lançadas por estatais que não este-jam, com o lançamento, abrindo mão docontrole acionário.

A posição das bolsas não será umobstáculo, segundo o secretário da Sest,porque a maioria das ações no programade desimobilização é de estatais, como opróprio Banco do Brasil, com tradição nomercado. O plano de tornar negociáveisem bolsa as ações da Telebrás e suassubsidiárias, já aprovado pela Comissãode Valores Mobiliários, não pode serrejeitado, segundo argumenta SiqueiraLima: "Os quatro milhões de assinantesdos serviços telefônicos são acionistas da

Telebrás; é antidemocrático deixá-los fo-ra do mercado secundário, as bolsas".

Apesar do otimismo, o programa delançamento de ações, responsável pela'maior parte dos recursos externos previs-tos pela Sest para investimentos estatais,não foi lançado ontem, como se esperavana Seplan, na semana passada. O gover-no está esperando concluir o orçamentoda Sest para 1989, que teve de ser refeitopara ajustar-se à expectativa de inflaçãobaixa. O orçamento original tinha embu-tida uma expectativa de 10% mensais deinflação.

A prioridade do presidente Sarneyfoi a extinção ou privatização, de 10estatais, entre elas, a Embrater, EBTU eLloydbrás e a edição da Medida Provisó-ria 26. Por essa medida provisória, ogoverno só não pode abrir mão do con-trole acionário da Petrobrás, Telebrás esuas 29 subsidiárias, ECT, Eletrobrás,Casa da Moeda, Caixa Econômica,BNDES, Indústrias Nucleareas Brasilei-ras e bancos do Brasil, do Nordeste e daAmazônia. "Antes de procurar o merca-do •acionário para estatizar a poupançaem favor das estatais, o governo preferiuprivatizar", comentou o secretário execu-tivo do Conselho Federal de Desestatiza-ção, Paulo Galletta.

Gasolina e álcool mais caros

a partir

de hoje no município

Os combustíveis, exceto óleo diesel,estarão 3% mais caros a partir de hoje nomunicípio do Rio de Janeiro, sendo osúnicos produtos ainda cotados em cruza-dos, porque somente amanhã o ConselhoNacional do Petróleo baixará portariamudando a moeda para cruzado novo.Com o novo imposto sobre a venda avarejo (1WC) a gasolina passará a custarCz$ 441,00 e o álcool CZ$ 330,00 en-quanto o botijão de 13 quilos de gás decozinha sairá por Cz$ 2.060,00.

O imposto incide sobre o preço emcruzado porque, se fosse calculado sobreo cruzado novo — que perdeu três zerosem relação à moeda antiga — o impostosobre o álcool deixaria de existir. Oaumento seria de NCz$ 0,009, ou seja,um valor fora do padrão monetário, en-quanto o imposto sobre a gasolina sereduziria a um centavo (NCz$ 0,01),explicou o presidente do Sindicato doComércio Varejista de Combustíveis,Odilon Lacerda.

No entanto, o preço da gasolina,quando for adotada a nova moeda, seráde NCzS 0,441 e o do álcool NCz$ 0,330,mantendo-se os três'dígitos. Assim, oconsumidor pagará esta diferença deNCz$ 0,001 no total acumulado, porque"ninguém compra somente um litro degasolina", argumentou Lacerda. Masquem ficar sem gasolina e quiser comprarapenas um litro, suficiente para chegar aoposto mais próximo, deverá pagar NCzS0,44.

Os três dígitos para centavos nãoexistem como moeda, mas continuam

valendo para efeito de cálculos, disse ele.Desta forma, quem comprar 10 litros degasolina pagará NCz$ 4,41 e não NCzS4,40, como ocorreria se fossem mantidosapenas os dois dígitos para os centavos.

Odilon Lacerda argumentou tambémque o aumentos dos preços dos combustí-veis não fere o congelamento, porque setrata de um imposto novo, instituído pelaConstituição. "E imposto não é aumen-to", disse ele. As confusões com ospagamentos pela nova moeda continuamtambém na cobrança das passagens deônibus. O preço antigo de Cz$ 175,00agora eqüivale a NCzS 0,17, mas oscobradores dos ônibus não aceitam eexigem os Cz$ 5,00, que deixaram deexistir, pois eqüivaleriam a NCzS 0,005.

Imposto—OIWC será recolhi-do diretamente pelos postos de gasolinaao Tesouro Municipal, através da redebancária, e deverá render NCzS 1,1 mi-lhão por mês à Prefeitura. O óleo dieselfoi excluído do novo imposto por ser umcombustível usado para transporte coleti-vo e de carga, evitando-se assim maiorespressões sobre os preços das passagens edas tarifas e, em conseqüência, sobre ainflação.

O secretário municipal da Fazenda,Eduardo Chuay, se recusou a comentarse a cobrança do imposto é justa. "Issotem de ser perguntado aos senhores cons-tituintes", respondeu. Mas lamentou queo Rio seja uma das últimas capitais acobrar o IWC. lembrando que em São

Paulo os combustíveis estão 3% maiscaros desde o dia 10.

O município vai fiscalizar o repassedo dinheiro cruzando em computador asinformações fornecidas pelas distribuído-ras de combustíveis e pelos donos dospostos. "Se um distribuidor disser queentregou 100 litros a um determinadoposto e ele declarar ter vendido 50 litros,fica clara a fraude", exemplificou. Odinheiro arrecadado pela Prefeitura, se-gundo ele, não terá qualquer destinaçãoespecífica.

j—j Em apenas algumas horas, o ad-vogado Célio Rodrigues Pereira

ganhou o pedido de medida cautelarcontra a Prefeitura Municipal de San-tos, o que o desobriga a pagar oImposto de Vendas a Varejo de Com-bustível (IWC), criado pela novaConstituição para engordar os cofresmunicipais. Na exposição de motivosfeito em 18 páginas entregues ao juizAntonio Souto Corrêa, da cidade deSantos, o advogado ressaltou artigosda velha e da atual Constituição eprovou que o IWC, estipulado em 3%sobre o valor final do combustível,deve ser pago pelo distribuidor doproduto — e não pelo consumidor.

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b) ate 30 de abril de 1989, as moedas de um, de cinco, de dez e de cinquenta centavos de cruzado novo, com tematica centradaem tipos e aspectos regionais brasileiros (boiadeiro, jangadeiro, garimpeiro e rendeira) e diametros de 16,5 -17,5 -18,5 e 19,5 mm;

c) ate 31 de maio de 1989, a cedula de NCz$ 100,00 (cem cruzados novos), com tema dedicado a Ceci lia Meireles.

Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1989.

DEPARTAMENTO DO MEIO CIRCULANTE

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cruzeiros ícom ou sem carimbosde equivalência a cem, a cinqüentae a dez cruzados) continuam circulan-do livremente até 31 de dezembrode 1989, observadas as respectivascorrespondências.

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

COMUNICADO MECIR Ns37

JORNAL DO FWAWTT. quinta-feira, 19/1/89 ? 1° caderno ? 15

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, com base no disposto na Medida Provisória n? 32, de 15.01.89 e na Resolução n? 1565, de

16.01.89, torna público que —tendo em vista a instituição do CRUZADO NOVO, eqüivalendo a mil cruzados, como a nova unidade

do sistema monetário — o meio circulante passa a apresentar a seguinte composição, a partir de 16 de janeiro de 1989:

O Banco Central colocará em circulação:

a) até 31 de março de 1989, a cédula de NCz$ 50,00 (cinqüenta cruzados novos), com tema na figura dé Carlos Drummond de Andrade;

b) até 30 de abril de 1989, as moedas de um, de cinco, de dez e de cinqüenta centavos de cruzado novo, com temática centradaem tipos e aspectos regionais brasileiros (boíadeifo, jangadeiro, garimpeiro e rendeira) e diâmetros de 16,5 -17,5 -18,5 e 19,5 mm;

c) até 31 de maio de 1989, a cédula de NCz$ 100,00 (cem cruzados novos), com tema dedicado a Cecília Meireles.?*

Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1989.

DEPARTAMENTO DO MEIO CIRCULANTE

As moedas de um, de cinco, de dez, Devem ser apresentadas até 31 dede vinte e de cinqüenta centavos maio de 1989 aos estabelecimentosde cruzado, as de um e de cinco bancários, caixas econômicas e asso-cruzados e as antigas cédulas com as ciaçôes de poupança e empréstimo,características de mil e de cinco mil que estão obrigados a recebê-las docruzeiros (equivalentes a um e a cinco público, para troca por igual mon-cruzados) perderam o valor para tante em cruzados novos,circulação a partir de 16 de janeiro o fecolhimento poderá ser feito me-de 1989 (não podem mais ser diante depósitos em conta corrente,utilizadas em qualquer pagamento), ém cadernetas de poupança ou

diretamente aos guichês dessas insti-

jlljis tuições, desde que o numerário seja

vÉffpt apresentado de forma ordenada,v!x\v separado por valor, em quantidades

que permitàm a conferência no

1} ato ao recebimento e no montante mí-nimo equivalente a um centavo decruzado novo.

Sem valor Mu» circularão:

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\ l16 ? 1° caderno ? quinta-feira, 19/1/89 Economia JORNAL DO BRASIL

Brasil pede

US$ 5 bilhões e EUA vão negar

Receita autoriza;Ut>

bancos a aceitar

Darfs em cruzado

. BRASÍLIA — Até o final do mês, osbancos estão autorizados, pela Secretaria daReceita Federal, a receberem Darfs (Documen-,toide Arrecadação de Receitas Federais) —utilizados pelas pessoas físicas para o pagamentodo .Carne Leão e das parcelas do Imposto deRenda — preenchidos em cruzados. A partir deIo de fevereiro, no entanto, os Darfs terão quesej preenchidos em cruzados novos.

cm relação às DCTFs (Declarações de Con-feibuições e Tributos Federais), usados pelaspessoas jurídicas no recolhimento de tributos

federais e contribuições sociais, a instrução daReceita é a seguinte: as DCTFs relativas a fatosgeradores anteriores a janeiro de 89 e entreguesaté o dia 1" último, deverão ser preenchidas cmcruzados, enquanto aquelas que se referem afatos geradores ocorridos já este mês terão queestar em cruzados novos.

Os saldos e as prestações de parcelamentonegociadas pelos contribuintes, pessoas físicasou jurídicas, com a SRF e expressos cm OTNdeverão ser transformados em cruzados novos,considerando o valor da OTN de Io de janeiro,que é de NCz$ 6,17. Os tributos e contribuiçõesfederais expressos em OTN deverão ser conver-tidos pela OTN de NCz$ 6,17. Fica extinta aconversão dos tributos em OTN fiscal, o queestava previsto para ocorrer com o IR na fonte eo IPI recolhido pelas empresas.

FlBERGLAS

MARCA AIGISTRAOA®OCFIBRAS

MUDANÇA DE ENDEREÇO

Comunicamos aos nossos clientes, fornecedores, bancose amigos que, desde 12 de dezembro de 1988,

os escritórios de São Paulo estão em sua nova sede à:

Rua Geraldo Flausino Gomes, 42 - 4?, 5? e 6? andaresBrooklin Novo - CEP 04575 - São Paulo - SP

Fone: (011) 240-7900Telex: (11) 54335 ou (11) 54176

Fac-Símile: (011) 542-4587Caixa Postal: 3093 - CEP 01051 - São Paulo

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SINDICATO NACIONAL DA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃOda

Eitradn, Pontas, Portos, Asroportoi, Barragant • Pavlmantaçlo

CONTRIBUIÇÃO SINDICALEXERCÍCIO DE 1989

De .cicordo .eom o Art. 587 da Consolidação das Leis do Trabalho, asEmpresas da Categoria Econômicáda INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DEESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO, OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GE-RAL (BARRAGENS, AEROPORTOS, CANAIS), inclusive as de ENGE-NHARIA CONSULTIVA correlata (Portaria MTb-3167/80), representadaspelo SINICON, deverão recolher em seu.favor, por intermédio da rêdebancária autorizada, até o dia 31 do corrente mês de janeiro, a CONTRI-BUIÇÃO SIIMDICAL a que estão sujeitas, na forma estabelecida nos artigos580-.(inciso UJj-e § 39) e 581 da mencionada Consolidação, observados ostermos da Resolução de 11,08.76 da Comissão de Enquadramento Sindicalpublicada no,Diário Oficial de 30.08.76.

O.SINICpN (Rua Debret, 23 salas 1201/07 - CEP 20.030 - Rio de Ja-neiro, RJ;'telefone 021.210-1322, telex 21.32420 e 21.23670), fornecerá àsEmpresas da Categoria Econômica, pelo mesmo representadas, sem ônus,a Guia (GRCS) por intermédio do qual deverá ser efetuado o recolhimento,assim como todas as demais informações pertinentes.

Rio de Janeiro, 16 de Janeiro de 1989TIBERIO CÉSAR GADELHA

Diretor Presidente

Rosental Calmon AlvesCorrespondente

WASHINGTON — O empréstimo-ponteque o Brasil pediu aos Estados Unidos, paragarantir o novo programa econômico foi deUS$ 5 bilhões, mas, pelo menos por enquanto,a resposta é "não". Oficialmente, o governoamericano vem estudando há uma semana asolicitação, sem emitir nenhum sinal positivo.O Departamento do Tesouro diz que nem háestudos e, ontem, um funcionário que monito-ra a situação brasileira afastou, complctamen-te, a possibilidade de que qualquer emprésti-mo, ainda menor que o solicitado, seja conce-dido nos próximos dias. Ele demonstrou haveruma grande desconfiança no governo america-no sobre as chances de êxito do novo progra-ma econômico, além de uma disposição clara-mente contrária à concessão de um vital em-préstimo de US$ SOO milhões do Banco Mun-dial ao setor elétrico brasileiro.

"Primeiro temos que ver a definição desseempréstimo que está sendo pedido. Se é umempréstimo-ponte, é uma ponte a que? Umempréstimo-ponte é uma ligação entre umevento e outro. Qual o evento que o Brasilespera que aconteça?", perguntou o funcioná-rio, que aceitou analisar a situação brasileira,sob o compromisso de não ser citado pelonome ou pelo cargo. Ele explicou que o Brasilestá querendo algo semelhante ao empréstimoobtido pelo México, em outubro do ano passa-do, no valor de US$ 3,5 bilhões e que tambémnão era um bridge-loan (empréstimo-ponte)nos moldes tradiconais, ou seja, para sercpberto com um dinheiro que está para sairnum prazo mais ou menos determinado,

Demissões — "Só que o México é oMéxico e o Brasil é o Brasil. O México pediu aajuda depois de cortar brutalmente a inflação,através de um programa coerente. A gentetem que ter muita cautela com o programabrasileiro, principalmente por que elas estãosendo adotadas como medidas provisórias.Ainda temos, por exemplo, que esperar opronunciamento do Congresso. Veja o queestá acontecendo agora com o anúncio de que60 mil funcionários iam ser demitidos. Ogoverno parece estar recuando", prosseguiu afonte."Sentimos um certo temor de que esseprograma econômico possa ser um castelo decartas, que pode cair se não for apoiado",disse ainda o mesmo funcionário, que temestado a par dos relatos feitos por funcionáriosbrasileiros em Washington para explicar asnovas medidas. Ele insistiu que não vê a curtoprazo nenhuma chance de o Brasil obter umempréstimo bilionário dos Estados Unidos,lembrando novamente o caso mexicano. "Osmexicanos tinham um programa coerente, quejá estava dando resultados e um marketingmuito bom em Washington. Mesmo assim,eles levaram umas quatro ou cinco semanaspara conseguir o dinheiro. Se alguém no Brasilestiver esperando o empréstimo para uma ouduas semanas, isso não vai ser possível", disseo funcionário do governo americano.

Bird — Ele fez ainda outra advertência

muito importante, que pode se converter tam-bém cm mais um balde dc água fria para asexpectativas dc Brasília. Por suas informações,os Estados Unidos, a Alemanha Federal c oCanadá ainda se dispõem a votar contra oempréstimo para o setor elétrico que o Brasilestá tentando obter, a curto prazo, do BancoMundial. Ontem mesmo, o embaixador Marcí-lio Marques Moreira e o secretário geral daSecretaria do Planejamento, Ricardo Santia-go, foram rcccbidos pelo presidente do BancoMundial. Explicaram as medidas econômicasadotadas pelo país e pediram o empenho dobanco para levar à diretoria o quanto antes oprojeto de financiamento para o setor elétricobrasileiro.

"Se o Brasil precisa dinheiro do BancoMundial, deveria ir atrás de outros projetos",disse o funcionário americano. Ele acha quepodem estar sendo resolvidos os problematécnicos, levantados pelo staff do Bird, masnão se pode esquecer dos efeitos "emocionais"desse projeto, especialmente na área do meioambiente. "E'possível que certos países sesintam obrigados a votar negativamente. Hápaíses que não querem aceitar os compromis-sos que o Brasil está assumindo perante oBanco Mundial (de preservação da ecologia,na construção de futuras hidrelétricas), pois dcoutras vezes o Brasil assumiu compromissosecológicos que não cumpriu. Um exemplodisso é a reserva ecológica ao redor da ferroviaem Carajás", disse o funcionário.

Eletricidade — O Banco Mundial,no entanto, não compartilha da opinião norte-americana. O vice-presidente do banco,Mocen A. Qureshi, acaba de emitir umadeclaração justamente para desmentir umanotícia publicada pelo Financial Times de quea instituição tinha resolvido engavetar, indefi-nidamente, o projeto de empréstimo ao setorelétrico brasileiro. ''O banco e o governo doBrasil já progrediram substancialmente, cmespecial nos aspectos ambientais desse em-préstimo", disse Qureshi. Para outros funcio-nários do banco, a posição americana nãochega a ser uma surpresa, pois os EstadosUnidos já votaram contra o outro empréstimoao setor elétrico, aprovado em 1986 peladiretoria do Bird.

O certo é que o Brasil precisa resolver omais rápido possível esse problema, principal-mente porque o empréstimo ao setor elétrico épré-condição para os bancos comerciais libera-rem a segunda parcela (600 milhões de dóla-res) do chamado "dinheiro novo", contempla-do pelo acordo de reescalonamento da dívidaassinado no ano passado. Para os americanos,seria mais fácil e mais rápido se o Brasilestivesse dando prioridade a outros dois proje-tos em negociação com o Bird: o de reformafinanceira e o de reforma do comércio exte-rior, que prevê uma maior abertura paraimportações. Aliás, um desses dois emprésti-mos terá de ser aprovado até abril para que osbancos comerciais liberem a última parcela,também de US$ 600 milhões, prevista noacordo de reescalonamento.

Atraso de pagamento foi alerta

Viagem JB

Porque, quando, como e onde ir.

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BRASÍLIA — A intenção do governo áo |atrasar em pelo menos uma semana o paga-mento de US$ 500 milhões dos juros da dívidavencidos na segunda-feira foi alertar os credo-res de que o país poderá endurecer sua posiçãoem relação ao pagamento da dívida caso nãoconsiga apoio para o seu programa econômico.Os técnicos do governo explicam que nãohouve qualquer problema operacional quejustificasse atraso na remessa do pagamento.O objetivo do atraso, informam estes técnicos,é reabrir a discussão do acordo da dívida embusca de condições mais favoráveis ao país ou,então, garantir a entrada de novos recursos.

Este atraso no pagamento dos juros, deacordo com fontes do governo, também podeser encarado como uma retaliação ao nãodesembolso de US$ 600 milhões dos bancosprivados, previstos para novembro de 88. Estedesembolso foi suspenso porque estava vincu-lado ao desembolso de US$'200 milhões que oBanco Mundial faria na mesma época, masque foi suspenso porque o Brasil não cumpriualgumas cláusulas do acordo com o Bird, queprevia maior proteção do meio ambiente edemarcação de terras indígenas. Era de se

I esperar, segundo um técnico governamental,| que o Brasil adotasse alguma medida, já queos bancos e o Bird acabaram não cumprindo

sua parte de liberação de recursos.O Brasil quer agora evitar uma queda nas

reservas, o que tornaria o país vulnerável. Seos bancos não liberarem sua parte em dia, oBrasil também não poderá fazer os pagamen-tos em dia, argumenta um funcionário gover-namental. O governo quer agora flexibilizarum pouco o acordo firmado em setembro comos bancos credores. Com as dificuldades surgi-das durante as negociações iniciadas nas sema-na com o comitê dos bancos credores, ogoverno não teve outra alternativa senão dar oprimeiro recado de que sem apoio internado-nal ficará difícil continuar efetuando seus pa-gamentos externos.

Pará viabilizar ó programa econômico, oBrasil terá que reduzir drasticamente o saldoda balança comercial em 89, previsto para US$14,5 bilhões, contra os US$ 19 bilhões registra-dos no ano passado. Esta redução no saldo irádificultar a remessa dos US$ 10,1 bilhões dejuros previstos para este ano.

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lidopedido de perdãoOs bancos credores do Brasil exigem que o governo faça

um pedido formal de waiver (perdão) pelo não cumprimento dacláusula do último acordo do reescalonamento da dívida queprevia para este ano operações de relending (reempréstimo) novalor de US$ 1,7 bilhão. As reuniões do comitê coordenadordos bancos credores para analisar a situação brasileira foramsuspensas até que o pedido formal seja apresentado, mas osbanqueiros não adiantaram se pretendem pedir algo em troca daconcessão do waiver. Além disso, os banqueiros aguardamtambém informações mais detalhadas sobre o que o Brasilpretende fazer com as conversões.

O telex assinado pelo ministro Maflson da Nóbrega e pelopresidente do Banco Central, Elmo Camões, destinado àcomunidade financeira internacional e enviado a todos oabancos credores do Brasil, foi redigido, nà verdade, com auxíliodos banqueiros que integram o comitê coordenador da dívidabrasileira. Um banqueiro disse que esse procedimento é normale que os representantes brasileiros também ajudaram a redaçãode outro telex, assinado pelo próprio comitê e enviado aosbancos. Na mensagem, Maflson e Camões de comprometemclaramente a continuar cumprindo o resto do acordo, exceto noque diz respeito ao relending.

O governo brasileiro esperava que a solução das divergên-cias com os bancos fosse mais simples. No telex, de acordo coma cópia entregue ao JORNAL DO BRASIL por um banqueiro,o governo diz que "o apoio pedido à comunidade financeirainternacional não representa um recuo dos compromissospreviamente assinados com os bancos". O Brasil acredita queaqueles acordos (com os credores) devem ser suficientementeflexíveis para permitir mudanças necessárias, no interesse daluta contra a inflação e na recuperação do crescimento.

O telex que os banqueiros do comitê ajudaram o governobrasileiro a escrever ("trata-se de uma prática normal", segun-do o porta-voz de um dos principais credores do Brasil) serviupara explicar também as linhas gerais do programa econômico,inclusive a reforma financeira e o destaque para a privatização e"a adoção de medidas que permitam a participação de até 30%no capital votante e 45% no total do capital das empresasestatais".

Fazenda admite que a

suspensão de relending

desagrada os credoresBRASÍLIA — O secretário especial para Assuntos Interna-

liais do Ministério da Fazenda, Sérgio Amaral, admitiu que oComitê Assessor dos Bancos Credores recebeu com insatisfaçãoas decisões do governo de suspender, por um ano, as operaçõesde relending (reempréstimo dos depósitos dos credores junto aoBanco Central) e condicionar os leilões de conversão da dívidaexterna brasileira, que passou o final de semana em NovaIorque, estudando, junto ao Comitê, de que forma a suspensãodeste mecanismo poderá ser feita.

Como esse procedimento está previsto no contrato deformalização do acordo fechado entre o governo e os bancoscomerciais credores no ano passado, uma das hipóteses é que asuspensão do relending seja feita mediante um pedido dewaiver, uma espécie de perdão dos credores devido ao nãocumprimento da cláusula. A outra alternativa seria um entendi-mento informal — explicou Sérgio Amaral.

Atraso — A centralização do câmbio também foirecebida com tranqüilidade pelo Comitê, segundo o diplomata,que revelou que já havia informado aos credores sobre o atrasoao pagamento dos juros relativos a janeiro — no valor de US$500 milhões, que deveria'ter sido efetuado na terça-feira e sóserá feito na próxima semana."Um atraso de alguns dias é um fato normal. O anormal éque ele ocorra junto com a centralização. Por isso, avisamos osbancos com antecedência, para que èles não fossem surpreendi-dos e se assustassem", explicou Sérgio Amaral.

Mas esse aviso prévio não foi suficiente. O atraso foiinterpretado como uma ameaça de moratória, a ponto doministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega, ter entrado emcontato com os credores mais tradicionais para explicar: "Asuspensão do pagamento dos juros não existiu. Ele será feito nasemana que vem", insistindo na justificativa de que o atraso sedeu por problemas técnicos com os computadores do BancoCentral.

Junto ao Comitê Assessor dos Bancos Credores, o governocontinua empenhado em acelerar a liberação da segunda parcelade crédito já negociada — US$ 600 milhões — e que deveriam terentrado no caixa desde o final do ano passado. Essa parcela,porém, está condicionada à liberação, pelo Banco Mundial, dofinanciamento da ordem de US$ 500 milhões, destinado ao setorelétrico, uma primeira parcela (US$ 250 milhões) também jádeveria ter sido desembolsada.

Além desses créditos, o país espera receber US$ 200 milhõesdo governo japonês e US$ 50 milhões do Fundo MonetárioInternacional (FMI), para evitar problemas no nível das reservascambiais e cumprir seus compromissos externos em dia.

IaLOJAS AMERICANAS SA

COMUNICADOEm razão do nosso encarte de cama-vai, veiculado hoje neste jornal já tersido impresso antes da divulgação doplano verão poderemos eventual-mente, ter algum preço anunciado,maior que o tàbelado ou congeladoem nossas lojas. Se tal fato ocorrer, oitem será vendido em nossas lojaspelo menor preço entre os dois, emrespeito ao plano verão. Em funçãodo feriado do dia 20/01/89 A VALIDA-DE DO NOSSO ENCARTE PARA OESTADO DO RIO DE JANEIRO SERÁDE 19/01/89 à 28/01/89.

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JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 19/1/89 ? Io caderno ? 17

por conta da lei de Usura, que impede a cobranga de jurossuperiores a 12%. j j

A Central de Informagoes do Piano Verao esclareceu 'ontem outras duvidas de empresarios, trabalhadores e consu-midores:

Alugueis comerciais — Estao congclados. 0governo nao estabeleceu regras para o reajuste, ficando aoarbi'trio das partes a fixagao.de valores e critdrios. Com aextingao da OTN, o criterio de correqao fixado em contratopodera adotar.a variagao do IPC ou de outro fndice utilizadopelo governo. E vedada a utilizaqao de indices estranhos amoeda nacional, como a variagao do d61ar. .

Antecipa$ao de pagamento de impostose services — 0 contribuinte que desejar liquidar seucarne do Imposto Predial e Territorial Urbano— IPTU—, ou ' %de qualquer outro imposto de recolhimentos mensais pre-estabelecidos, nao podera fazer uso da tablita para deflacionar i,o valor a recolher. O mesmo vale para as prestagoes soltas. 0pagamento das taxas de administraqao por scrvigos prestados, ecomo e o caso das prestagoes de clubes de assistencia mecanica sa vei'culos, tambem nao estao sujeitos a tablita.

Empregadas domesticas horistas — Es- Ztes contratos de trabalho sao informais e a remuneragao do Cjservigo depende de um acerto entre as partes. , , , »

Salarios indiretos — A concessao pelo empre- A » J

» V T W Mgador de beneficios indiretos, como a cessao de autom6vel l\ # I B m ft B\ Ll ll I H ¦ 61residencia e de escola paga ao empregado e sua familia, nao H \ # I H JM Jp-A f f ¦ I H B Bentra nos calculo da corregao do salario direto. A manutengao B * B JB B \ B ill ^B ^Bdesses mecanismos depende de acordo entre as partes. W. «

Remunerate ao diversa para hinfdes »iguais — Como a corregao do valor dos salarios sera feita *pela media do vencimento do trabalhador nos ultimos doze "^¦r1 TTT" JKT

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Liquidagao — 0 congelamento vale para o ultimo *prego praticado pelo comercio. Portanto, as lojas que pratica- ^ ^ . bvam pregos de liquidagao na data de divulgagao do Piano A f A KVerao, deverao conservS-los ate o fim do congelamento. ^ A B B i^V ~

Antecipagao do pagamento de carnes \ M\ B B I M\de compra — O pagamento antecipado de prestagoes de 1 B^^i M B B B ~carnes de compra devera ter seu valor corrigido pelo fndice da A B X. jW Vtablita fixado para o dia do vencimento da prestagao. jg

Prestagoes atrasadas — O valor das presta- «igoes atrasadas, vencidas antes do dia 15, e seus encargos, nao T*e corrigido pela tablita. Os encargos das prestagoes em atrasoap6s o dia 15 ainda nao foram regulamentados pelo governo. gPrevalece o livre arbi'trio do comerciante.

, -Causa trabalhista — As causas trabalhistas na \foCC ntoDTeCiSa SC V^ai* DelO aVCSSO \dependencia de decisao judicial, que preveem a corregao j • |» •. A Ttmonetdria dos valores reclamados, nao sofrem o efeito da t*Cl fiC*C1fl 11* nflflP dthliCCW 33extingao do fator de corregao. Caso o reclamante ganhe - S • ,,

djJUedl. gagao, seu dinheiro sera atualizado pelos indices da corregao H cn tVf^CO 1* 1 1 nfPffHO'Cir^n

monetdria praticados ate 15 de Janeiro. A partir daf, ^ bUirUCaT d lllLCrTUg^aU 4 ^indenizagao serd calculada em cruzados novos. Esta clausula <-\plq HlVPr^lrtrCir'ln Mo avale para qualquer tipo de causa que esteja na Justiga jJVlAUlVW'iOlllva^.aL/t i ^|W V>liaoVi , K^

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BRASÍLÍA — O governo ainda não tem respostas paratodas as dúvidas surgidas com a adoção do Plano Verão. Ostécnicos da Central de Informações do Plano de EstabilizaçãoEconômica, instalada no terceiro andar do Ministério daFazenda, tèm aconselhado às inúmeras pessqas que procuramo serviço aguardarem mais alguns dias até que o governoregulamente assuntos como o pagamento de aluguéis quevencem em mês partido, a fixação de um novo preço para otransporte escolar cm função do último reajuste de combustí-vel ou o pagamento de multa e juros de mora pelo atraso nopagamento de prestações vencidas após 15 de janeiro.

Para as situações cm que as partes não podem aguardar áregulamentação do governo, os técnicos têm sugerido "bomsenso" e livre arbítrio. É o caso, por exemplo, dos aluguéisresidenciais que vencem fora do primeiro e último dia do mcs.A solução mais racional para estes casos, segundo os técnicos,é,a utilização do sistema pro-rata, que serve para calcular, emseparado, os dias de locação' submetidos ao sistema antigo,com vigência até 31 de janeiro e o período já sob efeito databela de correção de valores, a vigorar a partir de 1" defevereiro. Assim, um aluguel correspondente ao período de 20-de janeiro a 20 de fevereiro terá um terço de seu valor — dezdias — cobrado pelo sistema antigo, sem direito ü deflação.

O "bom senso" é aconselhado também aos donos decolégios e pais de alunos que desejam definir uma nova tarifapara os transportes escolares. "Eles devem chegar a umacordo ou então escrever à Central de Informações e esperarque a dúvida seja esclarecida pela assessoria econômica doMinistério", avisa o economista Hélcio da Rosa Martins,coordenador da Central de Informações. Quanto à cobrançade juros de mora e multas por atraso de pagamento emprestações que vencem após o dia 15 de janeiro, quando foilançado o Plano Verão, os técnicos do Ministério da Fazendasugerem o mesmo procedimento. Comerciantes e freguesesdevem buscar um entendimento. O limite do comerciante ficapor conta da lei de Usura, que impede a cobrança de jurossuperiores a 12%.

A Central de Informações do Plano Verão esclareceuontem outras dúvidas de empresários, trabalhadores e consu-midores:

Aluguéis comerciais — Estão congelados. Ogoverno não estabeleceu regras para o reajuste, ficando aoarbítrio das partes a fixação.de valores e critérios. Com aextinção da OTN, o critério de correção fixado em contratopoderá adotar, a variação do IPC ou de outro índice utilizadopelo governo. É vedada a utilização de índices estranhos àmoeda nacional, como a variação do dólar.

Antecipação de pagamento de impostose serviços — O contribuinte que desejar liquidar seucarnê do Imposto Predial e Territorial Urbano — IPTU —, oude qualquer outro imposto de recolhimentos mensais pré-estabelecidos, não poderá fazer uso da tablita para deflacionaro valor a recolher. O mesmo vale para as prestações soltas. Opagamento das taxas de administração por serviços prestados,como é o caso das prestações de clubes de assistência mecânicaa veículos, também não estão sujeitos à tablita.

Empregadas domésticas horistas — Es-tes contratos de trabalho são informais e a remuneração doserviço depende de um acerto entre as partes.

Salários indiretos — A concessão pelo empre-gador de benefícios indiretos, como a cessão de automóvel eresidência e de escola paga ao empregado e sua família, nãoentra nos cálculo da correção do salário direto. A manutençãodesses mecanismos depende de acordo entre as partes.

Remuneração diversa para funçõesiguais — Como a correção do valor dos salários será feitapela média do vencimento do trabalhador nos últimos dozemeses, a equação pode apontar salários diferentes parafuncionários que ocupam funções iguais, devido à diferença dotempo de casa de cada um deles. Neste caso, deve-se aplicar aisonomia salarial, atualizando todos os salários pelo valor domais elevado.

Liquidação — O congelamento vale para o últimopreço praticado pelo comércio. Portanto, as lojas que pratica-vam preços de liquidação na data de divulgação do PlanoVerão, deverão conservá-los até o fim do congelamento.

Antecipação do pagamento de carnêsde compra — O pagamento antecipado de prestações decarnês de compra deverá ter seu valor corrigido pelo índice datablita fixado para o dia do vencimento da prestação.

Prestações atrasadas — O valor das presta-ções atrasadas, vencidas antes do dia 15, e seus encargos, nãoé corrigido pela tablita. Os encargos das prestações em atrasoapós o dia 15 ainda não foram regulamentados pelo governo.Prevalece o livre arbítrio do comerciante.

..Causa trabalhista — As causas trabalhistas nadependência de decisão judicial, que preveêm a correçãomonetária dos valores reclamados, não sofrem o efeito daextinção do fator de correção. Caso o reclamante ganhe aação, seu dinheiro será atualizado pelos índices da correçãomonetária praticados até 15 de janeiro. A partir daí, aindenização será calculada em cruzados novos. Esta cláusulavale para qualquer tipo de causa que esteja na Justiça

Apartamento para alugar some do mercado

Desde o início da semana, quando o novopacote econômico começou a vigorar, a difíciltarefa de alugar um apartamento se tornouainda.mais árdua. Isto porque muitos imóveisque estavam anunciados nos jornais simples-mente saíram de oferta ou tiveram seus preçosaumentados. Segundo o presidente da Asso-ciação Brasileira de Agentes Imobiliários(Abadi), George de Moraes Masett, a explica-ção para este fenômeno é muito simples: "Ogoverno não inspira credibilidade na popula-ção e, por isso, os proprietários de apartamen-tos estão com medo de firmar contratos com

aluguel congelado."Segundo ele, a situaçãonão deverá melhorar. "Quem não está real-mente precisando de dinheiro, prefere mantero imóvel fechado." '

Dificuldades — Os maiores prejudi-cados são as pessoas que estão procurando umapartamento para alugar. A prova disso é asaga da professora da rede estadual SôniaGarcia, que procura um apartamento há maisde cinco meses. Semana passada, ela colocouum anúncio em um jornal especializado pro-curando um quarto-c-sala no Centro ou emSanta Tercza. Ela pagaria até Cz$ 70 mil.

"Durante toda a semana o telefone não paroude tocar c cheguei a ficar animada", conta. Noentanto, com o anúncio do pacote econômico,os apartamentos siplesmente desapareceram."Quando liguei para as pessoas que me pro-curaram na semana passada, parecia que todoshaviam combinado, ninguém queria mais fe-char o contrato. Eles me pediram para esperaruns quinze dias para ver o que vai dar",lamentou.

Para Sônia, as dificuldades tem aumenta-do diariamente. "Preciso deixar 0 apartamen-

« %to onde moro c tentei colocar meus pcrtenfQScm um guarda-móveis", conta. "Eles me de-ram um preço na sexta-feira e agora queremme cobrar mais. Acho que o pacote é mai*uma enrolação", desabafa. Enquanto issorosaumentos dos aluguéis dos apartamentos-cmoferta continuam sendo praticados. Um apar-tamento de dois quartos na Rua Raul Pom-péia, em Copacabana, estava anunciado,.nojornal Balcão, semana passada por Cz$,2Qflmil. Hoje, ele é oferecido pela proprietária^Dona Dilcéia, por NCz$ 250,00. "Depoisdesta confusão, o preço é este", informou, o D

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I EbLi Empresa do Sistema TELEBRASMinistério das ComunicaçõesGoverno Federal - Tudo pelo Social

COMUNICADO

MUDANÇA DE PREFIXOCENTRAL MANDALA (327)

A CETEL comunica que no dia 21 de janeiro de 1989todos os telefones atendidos pela Central Mandala (prefixo327) terão seus prefixos trocados para 438, permanecendo osdemais algarismos inalterados.

A partir do dia 21 e durante 60 dias, as ligaçües feitaspara o número antigo serão atendidas pela CETEL, que orien-tará o usuário para a discagem correta.

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I

Pregos da» hortaligas e frutas

Prod ut os Felra Hortomercado Feira Cobal(Copacabana) (Leblon) (Rio Comprido) (Botafogo)

11/01 18/01 11/01 18/01 18/01 18/01

Cebola Kg 0,50 0,50 0,42 0.42 0,50 0.42

Rfltata Kg 0,38 0,36 0,30 0,47 0,40 0,47

Tomato Kg 0,50 0,80 0,45 0,90 0,70 0.90

Cenoura Kg 0,60 0,50 0,39 0,42 0,40 0,42

AHace unid 0,20 0,30 0,25 0,30 0,30 ' 0.30

Agrifio molho 0,20 0,20 0,25 0,30 0.20 0,15

I arnn] pera dz 0,50 0,60 0,60 0,70 0,40 0,70

Banana prata 0,50 0,70 0.60 0.70 0|40 0»^Magfi Nacional 2,50 2,40 2,50 2,50 2,10 2.40

Total 5.88 6,36 5.76 6,71 5.40 6,46

VariagSo 8,16% 16,5%

ouinta-feira, 19/1/89 Economia JOHNAL DO BRABIL

I ia planeia aliberacao de todos os precos

muito mais cficicntc para regular o mcr- (]ar(j[oso: liber^Uacao rcssc* pela troca do cheque! scgund^ Vendcdores atribucm o Jraco movimento a insegurani;a

Camargo, deve ser das duas partes. O^Hiao

poderao ser repassados Eletrodomestico a praZOO seeretdrio especial de Abasteei- como came, leite e derivados,o governo ^

mentoePregosdoMinistdriodaFazenda usou o preSo.alto como artiflcio para hT jil l^dS iane/ro os bancSs s6 O/IO/* r* s* mAvtera

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rheranHn tnHnc -K inform;imps p - compra caaa vez mais acnaiduu, datado para o final desse mes nao terachecando intorma?oes torneci tera menos condigocs de consumir. chenue comnensado nelo comer-m££p ciante. Mesmo ele ter inte-

re* em chequerio Oficial fazer aiguma para estoque 1"eprodutos administrados que tiveram pre- reculador a de marco, quando obngatonamente,qos congela- a assmado uma nota promissonamento. para o da segunda

Cardoso enfatizou a necessidade denas de nrecos de venda ao O secretario da SEAG enfatizaconsumidor, bem em termos pre-praticados no o datado ou o Bancoque Central che-rizados para para Ressaltou que embora na ele o ins-aqueles que ocorrer a da congelados com pregos trumento mais utilizado pelos comer-segunda quinzena 14. Admitiu, que numa superando notas

Congelamento Cardoso ;irca dc quc emitiu que sem estoques reguladores comerciantessem para -

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Cardoso: liberalização

,18 ? 1° caderno ? quinta-feira, 19/1/89 Economia JORNAL DO BRASIL

Fazenda iá planeja a liberação de todos os

preços(/ M. Adriana Lorete — 04.11.68 *"* ~Z André Câmara

Tablita serve

para cheques

. BRASÍLIA — O governo está estu-dando a liberação plena de preços paraprodutos controlados, como pão e leite, eJa adoção de liberdade vigiada para aque-lies que são atualmente autorizados peloConselho Interministerial de Preços!(CIP), segundo admitiu ontem o secretá-irio Especial de Abastecimento e Preços|do Ministério da Fazenda, Edgar de'Abreu Cardoso. A nova sistemática de-jverá entrar em vigor tão logo acabe oicongelamento de preços, o que podeiocorrer dentro de 45 a 90 diaíi, conformelinformação de técnicos da irea econô-Smica.j Com a liberação de preços, ficariamjsob a tutela do governo apenas as tarifasjpúblicas e os derivados de petróleo. Pelo¦sistema de liberdade vigiada, a indústria^encaminha planilhas de custos, listas deJpreços e dados referentes à balanço,apenas 48 horas antes de praticar osnovos reajustes. O CIP interfere somente

I quando verifica alguma irregularidade, |com base na documentação encaminhadapelas empresas.

Edgar de Abreu Cardoso disse que osrealinhamentos de preços para os produ-tos controlados e cipados antes do conge-lamento permitem a adoção de maiorliberalização da economia. A idéia deretirar esses produtos do controle dogoverno é antiga na área econômica,principalmente em função de constantesreclamações nos critérios de aumentosutilizados pelo CIP. Para muitos técnicos,as indústrias se respaldam no guarda-chuva do Conselho para praticar reajus-tes, desencadeando uma reação em ca-deia que faz com que as mercadoriascheguem mais caras às mãos do consumi-

. dor com maior freqüência. AJei da ofertae da procura, dizem esses técnicos, émuito mais eficiente para regular o mer-cado.

Aumentos não poderão ser repassados

| BRASÍLIA — A indústria e o co-mércio terão que absorver os aumentosconcedidos pelo Conselho Interministe-rial de Preços (CIP) às vésperas do con-Igelamento para vários produtos, especial-iniente matérias-primas, sem repassá-loiaos preços finais, porque o congelamentojtem que ser mantido. A afirmação é do

inistro da Fazenda Maflson da Nóbre-jm;Jga, para quem todos têm que dar sua cotaJde sacrifício, sob o risco da situaçãojeconômica do país voltar ao desequilíbrio[anterior ao Plano Verão, com a inflação'-cada vez mais alta.

O ministro da Fazenda ressalvou quenão houve nenhuma ilegalidade na forma ,icomo o CIP autorizou os aumentos, naivirada da noite de 13 para 14, data emíque começou a vigorar o congelamento.ISegundo ele, o próprio sigilo do progra-jma impediu que os realinhamentos fos-sem feitos antes. "Se divulgássemos osreajustes no início da semana, estaríamosjdando um sinal de que haveria congela-jmento". Observou que a própria medida[provisória que instituiu o congelamento[permitiu a aplicação de reajustes autori-*jzados no dia 14.

O secretário especial de Abasteci-mento e Preços do Ministério da FazendaEdgar de Abreu Cardoso, reforçou osesclarecimentos do ministro dizendo queos reajustes autorizados para a indústria,como o da cerveja, chope e papel higiêni-co não foram publicados no Diário Ofi-ciai da União porque o Conselho estáchecando todas as informações forneci-das pelas empresas na solicitação doaumento,. Até o final desta semana, se-gundo ele, deverá ser divulgada no Diá-rio Oficial uma lista completa de todos osprodutos administrados que tiveram pre-ços realinhados na véspera do congela-mento.

Com relação aos valores constantesnas listas de preços máximos de venda aoconsumidor, a maioria bem acima dospraticados no mercado, o secretário disseque eles já consideraram aumentos auto-rizados para a indústria, inclusive paraaqueles que deveriam ocorrer a partir dasegunda quinzena deste mês.

Congelamento—Cardoso ad-mitiu que sem estoques reguladores esem verba para aquisição de produtos.

como carne, leite e derivados, o governousou o preço ;alto como artifício paramanter o congelamento. Com valoresacima dos de mercado, os supermercadosnão terão porque esconder mercadoriapara forçar aumentos.

Ao mesmo tempo, a população, compoder de compra cada vez mais achatado,terá menos condições de consumir. Ogoverno aposta tanto nessa estratégia queespera, com o aumento de 47%. autoriza-do para o leite antes do congelamento,fazer sobrar alguma quantia para estoqueregulador a partir de março, quandocomeça a entressafra,

Cardoso enfatizou a necessidade deos consumidores exigirem notas fiscaisnas compras de eletrodomésticos, artigosde vestuário, bares, restaurantes, assimcomo de recibos de médicos e dentistas.Ressaltou que todos esses serviços estãocongelados com preços praticados no dia14. Admitiu, contudo, que está numaárea de difícil fiscalização, que está exi-gindo maior cuidado de parte do go-verno. . .

Remarcação

de véspera

ameaça plano/jf^ s reajustes extras (além dos

24,5% estipulados pelo pacto)autorizados pelo CIP às vésperas doPlano Verão, no dia 13, mas que sóagora começam a ser praticados, po-

_ dem ameaçar o congelamento de pre-Ámços. O Sindicato da Indústria de Plásti-«««ços, por exemplo, revela que várias

matérias-primas fundamentais na pro-~dução de plásticos (produtos petroquí-" micos) receberam aumentos entre 13%

e 17% no dia 13. "E agora, comovamos manter os nossos preços combase no dia 14?", indaga o presidentedo sindicato, Gilberto Gàramilo.

E essa é uma reação que pode serdetonada em cadeia, uma vez que as

-embalagens plásticas fazem parte doscustos das indústrias de alimentos, hi-giene e limpeza, cujos produtos tam-bém estão com os preços congelados.Para os consumidores que foram aosbares e restaurantes na terça-feira, aimpressão era de que o congelamentojá havia sido furado pelos refrigerantes,cervejas e chope, que ficaram maiscaros. O que eles não sabiam, no entan-to, é que os aumentos foram autoriza-dos pelo próprio CIP, com validade apartir do dia 13.

As indústrias explicam que só fo-ram informadas dos percentuais (7,85%para os refrigerantes e 21,91% para ascervejas) no próprio dia 13, sexta-feirapassada. E só então é que começaram a

Aumentos à véspera do congelamento:

Energia etetrica 14,82%Correio 63,50%Telefone | 35,00%Leite 46,00%PSo francos 6,38%iPetroqutmicos 13% e 17%Gasolina 19,9%Alcool 30,5%6leo diesel 15,3%G&s de.cozinha 15,00%Refrigerantes 7,89%,Cervejas 21,91%Autom6veis 15,00% (m6dia).Agos inoxidaveis 3XX 23,4%Agos inoxid&veis 4XX 64,99%Agos siliciosos 20,5% (m6dia)Agos ao carbono e ligados 24,7% (m6dla)

elaborar as novas tabelas de preços quechegaram ao varejo na terça, dia 17."Vão me chamar de vilão do congela-mento", dispara Antonio Carlos Vidi-gal, presidente da Associação das In-dústrias de Bebidas Refrigerantes. Omais curioso é que, no dia 12, osrefrigerantes já tinham sido aumenta-dos em 24,5%.

A Acesita também recebeu do CIP,no dia 13, aumentos extras para ospreços de todos os seus produtos. To-dos já haviam sido reajustados, essemês, em 24,5%. Por isso, o vice-,presidente da estatal, José Ronaldo

Fidelis, se mostra preocupado em prati-car os novos preços agora, depois de jádecretado o congelamento.

No caso da tabela de produtos dealimentação, higiene e limpeza, váriospreços foram congelados bem acimados praticados pelos supermercados en-tre os dias 4 e 10 desse mês justamentepara poderem absorver os aumentosautorizados pelo CIP no início da sema-na passada e que só agora começarão aser repassados para os consumidoresnas prateleiras dos supermercados. Es-se é o caso da farinha de trigo, açúcar emassas.

Comércio paulista reclama de custos^^^^^^|>Materias-primas

que aumentaram^HsÃO PAULO — Os comerciantes

^Hquerem virar vidraça e não aceitam

^Keços de última hora permitidos pelo

H^rno. Por isso, o congelamento, que|Eje estar programado para 60 dias no

Kínimo, deverá durar muito menos, tal-Ivez 35 dias. Essa avaliação foi feita ontem

,por representantes dos comerciantes.i! O presidente da Federação do Co-!mércio do Estado de São Paulo, AbramJSzajman, receberá o ministro Maflson dajNóbrega hoje às 15h, antes que ele vá à[Federação das Indústrias do Estado dejSão Paulo (Fiesp), às 17h. Ontem, Szaj-jman enviou telegrama ao presidente dajRepública, José Sarney, e ao ministro daÍFazenda. Lembrou a ambos que 330iprodutos tiveram seus preços alterados—<77 receberam aumentos e 253 alcançaram¦seus preços máximos — autorizados peloIConselho Interministerial de Preços, naúltima hora. Além disso, o próprio gover-

,no tratou de alinhar os preços dos servi-jços e tarifas públicas em todo o país.

| Szajman irá dizer ao ministro Mafl-json da Nóbrega que apóia o Plano Verão.

AUMENTOS AUTORIZADOS

PRODUTOS DIA10/1 DIA12/1 DIA13/1 TOTAL

SODACAUSTICA 24,5% ^ 52,87% 90,32%

DtOXIDO DE TTTANIO 24,5% 7,44% 33,76?

ACETONA 24,5% 35,0% 68,08%

ALUMfNK) 24,5% 38,5% 72,43%

COBRE 24,5% 73,2% 115,83%

BARRILHA 24,5% 40,43% 74,84%

pré-datadosBRASÍLIA — Os emitentes' de '

cheques pré-datados com data poste-rior a 15 de janeiro, dia do congela-mento, poderão negociar, com os co-merciantes, a aplicação da tablita sobreo valor constante dos cheques. A expli-cação é do secretário da SEAE (Secre-taria Especial de Assuntos Econômi-cos) do Ministério da Fazenda, JoãoBatista Camargo.

A aplicação da tablita implicará naredução do valor do cheque, porque nodia da compra o comerciante embutiu,no preço, uma inflação que não ocorre-rá por causa do congelamento. O inte-resse pelá troca do cheque, segundoCamargo, deve ser das düas partes. Ocomerciante porqúe não pode recebero dinheiro com o cheque pré-datadouma vez què a medida provisória refe-rente ao assunto destaca que "a partirdo dia 16 de janeiro os bancos sópodem compensar os cheques emitidosem cruzados novos".

Um consumidor que tenha feitocompras no período do Natal, porexemplo, e dado um cheque pré-datado para o final desse mês não teráo seu cheque compensado pelo comer-ciante. Mesmo assim ele deve ter inte-resse em negociar a troca do chequepor causa da aplicação da tablita, o queocorreria, obrigatoriamente, se ele ti-vesse assinado uma nota promissóriapara garantir o pagamento da segundaprestação da compra.

O secretário da SEAE enfatizaque, em termos legais, o cheque pré-datado não existe, ou seja, o BancoCentral desconhece esse tipo de che-que embora na prática ele seja o ins-trumento mais utilizado pelos comer-ciantes, superando até mesmo as notaspromissórias. Para Camargo, "agora ébom porque os comerciantesaprendem". -

Fiscalização

será feita por

vários órgãosBRASÍLIA — A fiscalização das

listas de preços máximos de venda aoconsumidor, instituídas com o con-gelamento, será feita pela Sunab,nincionários designados pelos gover-nos do Distrito Federal, estados emunicípios, além de fiscais do Minis-tério do Trabalho e da Secretaria daReceita Federal. i

A Sunab divulgou portaria on-tem regulando a atividade de seusservidores, cjue ficarão com a coor-denação, orientação e supervisão detodas as atividades exercidas pelosfiscais. Os funcionários cedidos peloDistrito Federal, estados e municí-pios, além daqueles da Receita Fe-aeral, para atuar deverão apresentarcarteiras de identificação funcionalexpedidas pelo órgão de origem e asnotificações, autuações e multas se-rão processadas e julgadas pela dele-'gacia da Sunab da jurisdição em queo fato ocorrer.

A Receita Federal, que cederá àsdelegacias da Sunab 200 fiscais, dosquais 40 para atuar no Rio de Janei-ro, está instruída para promoveruma verdadeira devassa nas empre-sas que estejam burlando o congela-mento de preços. O secretário daReceita Federal Reinaldo Mustafasupõe que, se uma empresa desres-peita o que o pacote determina,provavelmente comete outros deli-tos, como o de cobrar ágio e utilizar-se do caixa dois. A legislação querege o pagamento de impostos estásendo oojeto de adequações ao Pia-no Verão.

Vendedores atribuem o fraco movimento à insegurança

Eletrodoméstico a prazo

terá juro

de 24% ao mês

As lojas de eletrodomésticos abriramas portas ontem com juros de 24% aomês para o crediário que, agora, estálimitado a uma entrada e mais três parce-Ias fixas. Mas os consumidores não gosta-,ram das novas regras, pois as prestações,com o prazo reduzido de seis para trêsmeses, ficaram muito altas em relaçãoaos salários. Na Garson, as vendas comcartão de crédito foram suspensas tempo-rariamente.

Um fogão de seis bocas, por exem-pio, que custa NCz$ 400,00 à vista, podiaser comprado a prazo, na semana passa-da, com uma entrada de NCz$ 100,00 eseis parcelas de NCz$ 94,31 — juros de36%. Agora, o cliente dá a mesma entra-da de NCz$ 100,00, mas tem que arcarcom três prestações de NCz$ 152,79.Como as lojas impõem limites para oendividamento dos clientes, conformesua renda, quem ganha NCz$ 250,00pode esqusíeL-Qjogão, pois sua presta-

ção não pode passar de NCz$ 100,00(40% do salário).

Não é à toa, portanto, que a expecta-tiva do Ponto Frio é de que, nos próximos30 dias, o mercado de eletrodomésticosassista à queda de 40% nas vendas aprazo. "Nossa esperança é que a inflaçãocaia realmente. Só assim o consumo vol-tará aos níveis normais", diz Ara. Odiretor das Casas Garson, Paulo Teixei-ra, aposta que as taxas de juros cairão nospróximos dias. "No primeiro dia, é nor-mal que todos fiquem inseguros em rela-ção ao custo do dinheiro".

Ontem, o movimento nas lojas doCentro do Rio era fraco. Por volta das17h, o gerente da Garson, na rua Uru-guaiana, retirou todos os cartazes queindicavam a aceitação de cartões de cré-dito. "As vendas com cartão estão sus-pensas temporariamente", explicou. NaArapuã, as vendas continuavam sendofeitas apenasà. vista, J

Mercado de veículos ja

começa a desacelerarSÀO PAULO — Os revendedores

de veículos já começam a registrar asprimeiras baixas ocasionadas pelo Pia-no Verão, que reduz de 36 para 12meses o prazo máximo de financiamen-to de carros novos, e de 24 para oitomeses o dos carros usados. O efeitoinibidor da medida foi imediato: nosprimeiros três dias de vigência do pa-cote, os negócios praticamente inexis-tiram nas principais revendedoras dopaís, segundo Alencar Burti, presiden-te da Federação Nacional da Distribui-ção de Veículos Automotores (Fena-brave), uma queda atribuída também àparalisação das atividades bancárias.

"Ainda assim, é impossível dizerque o plano não vai dar certo", con-temporiza Burti. "Temos que encararas medidas como inevitáveis, como seestivéssemos tomando um remédio pa-ra dor de dente que faz mal ao estôma-go. Precisamos tratar do que nos afetamais no momento — e ninguém conse-guiria sobreviver à hiperinflação que seprenunciava."

Embora considere que, do pontode vista técnico, o Plano Verão foi"excelentemente montado, porqueoferece uma margem de negociação eajuste com os juros livres", Burti ima-gina que só em trinta dias era possívelfazer uma análise crítica dos seus efei-tos. "Saberemos então quem ganhou equem perdeu com ele", observa opresidente da Fenabrave, cujo setorregistrou em 1988 um acréscimo de30% em seu faturmento real, com umtotal de 746 mil veículos vendidos no

mercado interno, 28% a mais que em1987.

Esse comportamento favoráveltem a ver com as vantagens oferecidaspelo automóvel em comparação comoutros ativos. Perante uma inflaçãorecorde de 933%, os carros novostiveram seus preços elevados em índi-ces variáveis de 1.100% a 1.800%. Aprópria dificuldade de troca por umaveículo zero quilômetro, que atingiu ogrosso do mercado consumidor, reverlou-se um fator de estímulo aos negó-cios da revendedoras. As oficinas auto-rizadas se ocuparam de forma signifi-cativa com a recuperação e conserva-ção dos carros usados, um ganho extrano faturamento mensal dos distribui-dores.

É nebulosa, porém, a perspectivapara os próximos meses — especial-mente entre as revendedoras paulistas,que atendem ao mais forte mercadobrasileiro. O projeto de elevação doíndice do ICMS (Imposto sobre Circu-lação de Mercadorias e Serviços) de17% para 25%, em tramitação naAssembléia Legislativa do Estado, po-derá provocar uma recessão nas com-pras, uma queda estimada em 35%, ou200 mil unidades ao ano. Mobilizadas,as entidades representativas dos distri-buidores de veículos de todo o paísalertam que, pelo efeito multiplicadorda elevação sobre os demais compone-nentes no preço final do veículo, oaumento resultará num reajuste de17,56% sobre o valor de venda aòconsumidor.

Verduras, frutas

e hortaliças

continuam subindo nas feiras

mas que não tem como acreditar que ospreços das matérias-primas básicas —algumas das quais, como o alumínio, quefoi aumentado em 72,43% (dois aumen-tos consecutivos, um de 24,5% no dia 12e outro de 38,5% no dia 13) — sãoformados de outros preços e, certamente,

empurrarão os preços para cima no co-mérciò. Szajman mencionou outros pro-dutos, como os pneus, que foram aumen-tados em 42% e disse que quem levará aculpa disso será o comerciante, porque oconsumidor irá comparar apenas o preçodo sábado com o da segunda-feira.

Governo nega reajuste para remédiosi

j BRASÍLIA — A indústria farmacêu-.tica terá que esperar o fim do congela-(mento de preços para obter a segunda•parcela de 13,92% de reajuste autorizadaípelo pacto social no mês pasado, para os'.medicamentos. O secretário especial de! Abastecimento e Preços do Ministério daÍFazenda, Edgar de Abreu Cardoso, ga-rantiu ontem que os remédios estão con-'gelados e que não haverá nenhuma exce-ção de aumentos durante o período emque a medida se encontrar em vigor.

A direção da Abifarma (Associação'Brasileira da Indústria Farmacêutica), es-

teve ontem no Ministério da Fazendatentando obter cumprimento ao aumentoadicional concedido pelo comitê deacompahamento de preços do pacto quedeveria ser autorizado no próximo dianove de fevereiro. O presidente da enti-dade, João Luis Ferreira Soares, pediuainda um novo reajuste: 7,5%, ocasiona-do, segundo ele, pela desvalorização de17% do Cruzado em relação ao dólar,criada pelo novo pacote econômico, queonerou os medicamentos importados, es-pecialmente os utilizados no tratamentode combate ao câncer.

O último aumento concedido para os

medicamentos ocorreu no dia nove dejaneiro e foi de 41,88% — 24,5% refe-rente ao patamar fixado pelo pacto paraos aumentos desse mês, mais 13,96% dereajuste real, para cobrir uma defasagemde 46,5% alegada pelo setor. A segundaparcela ainda referente a essa defasagemdeveria acontecer no próximo dia nove,também de 13,96% além da inflação queviesse a ser prefixada. Se o pedido dosempresários feito ontem fosse atendido(13,%% mais 7,5% ocasionado pela ma-xidesvalorização), os remédios iriam che-gar ao consumidor 22,5% mais caros estemês.

Apesar de o congelamento valerteoricamente para todos os preços daeconomia, as frutas, verduras e hor-taliças não param de aumentar. Deacordo com a pesquisa do JORNALDO BRASIL, os preços de umacesta básica com nove produtos au-mentaram até 16,5% em apenas umasemana. O consumidor teve que pa-gar ontem NCz$ 6,71 por esta cesta,no Hortomercado, no Leblon, en-quanto que na semana passada estamesma cesta custava NCz$ 5,76. Lá,o preço do tomate liderou a escala-da, passando de NCz$ 0,45 paraNCz$ 0,90.

Na feira da rua Domingos Fer-reira, em Copacabana, o aumentofoi de 8,16%, passando de NCz$5,88 no dia 11 de janeiro para NCz$6,36. A feira da Rua Sertório, quefoi incluída na pesquisa do JORNALDO BRASIL cobrava os. menorespreços e o consumidor precisava deNCz$ 5,40 para levar todos os pro-dutos.

Na Cobal, da Humaitá, tambémincluída na pesquisa, a cesta básicasaía por NCz$ 6,46, próximo aospreços cobrados no Horto. Nos doislugares, a cebola era vendida porNCz$ 0,42, enquanto a batata estavapor NCz$ 0,47 e o pé de alface estavaa NCzS 0,30.

Reações — A maioria das bar-raças das feiras já tinha placas mar-cando os preços em cruzados novos.Mas para alguns feirantes não havia

Preços das hortaliças e frutas

Produtos Felra Hortomercado Felra Cobal(Copacabana) (Leblon) (Rio Comprido) (Botafogo)

11/01 18/01 11/01 18/01 18/01 18/01

Cebola Kg 0,50 0,50 0,42 0.42 0,50 0,42

Ftatata Kg 0,38 0,36 0.30 0.47 0,40 0,47

Tomate Kg 0,50 0,80 0,45 0.90 0,70 0.90

Cenoura Kg 0,60 0,50 0,39 0,42 0,40 0,42

AHace unid 0,20 0,30 0,25 0,30 0.30 ' 0.30

Agrifio molho 0,20 0,20 0,25 0,30 0.20 0,15

i arnn] pera dz 0,50 0,60 0,60 0,70 0,40 0,70

Banana prata 0,50 0,70 0.60 0»70 0.40Magfi Nacional 2,50 2.40 2,50 2,50 2,10 2.40

Total 5.88 6.36 5.76 6,71 5,40 6,46

VariagSo 8,16% 16.5%Ota.: A feira do Rk> Comprido e a Cobal foram incJutda» na pnqutM seta toman*. F\x laaonto tflm vartapOes perceptual! d» precos.

diferença. "Eles mudaram a posiçãodos zeros", afirmou um vendedor,citando como exemplo os Cz$ 100que mudaram para NCz$ 0,10. Mas,para Jorge Brás Tomé, que vendelegumes na feira de Copacabana, asvendas caíram em função do conge-lamento: "O

pessoal está assustado

com|comi

tantas mudanças e parou deirar."ntre as donas-de-casa a insatis-

fação era geral. Para Gildete deSouza, os preços subiram muito."Na semana passada, comprei umabacaxi por NCz$ 0,30 e hoje já estápor NCz$ 0,60", reclamou.

H

F IZ'

cspeclal, como a primcira parccla dc uma tcrrt problcmas em toda a sua linha dc 75 ,ratima

lurci dcfasagcm dc prcqo dc 30% rcconhccida produtos com esses aumcntos dc custos SAO PAULO — Aumentos dc pelo govcrno c autorizada pclo ComitC intcrnos c, cntre os importados, espccifi- A

custos dc matdrias-primas nacionais do Pacto Social. Agora, o clima 6 dc camcntecomoProfcnide(anti-rcumdtico / Fil l ^ Aimportadas dc 15% a 38,5% s6 na scma- expcctativa c duvida. A Associasao Bra- c anti-inflamaWrio). Ele idcntifica tarn- ' B ' ¦ 9 fmnapassada,cquenfiopodcrSoserrcpas- silciradaInduslriaFarmacfiutica(Abifar- Mm os produtos para tratamento de 1 ¦" Msados aos cuslos finais dos produtos, ma) jd consultou o govcrno para saber se cfincer — produzidos por outras indus-poderao trazcr problcmas no abasteci- o compromisso assumido de conceder trias — como problcmdticos para impor- jBLad® JtLm ' JLmcnto dc mcdicamentos, admitc o vice- scgunda parccla da dcfasagcm dc prcgos taqao. • :^y? .~,-v -y~. '¦

presidente da Divisao dc Saiide do grupo passada — de 13,9% — serd cumprido, "O govcrno terd de administrar esses ^Rhodia, Paolo Bellotti. Ainda scm cdlcu- mas ainda nao obteve resposta. problcmas, senao rcalmcnte havcrd desa- j|os precisos, Bcllotti que a Alcm das a conclui Bcllotti. O con-

demonstra que nao poderd convivcr de prcgos, industrias, ftdcfasagcm de custo e prcgo final dc 25%, com os aumcntos dc pregos das matdrias- faz dos mcdicamentos brasileiros um dos |considcrando pcrcentual nao recupcrado primas da ultima semana. Entre as matd- mais baratos do mundo: cm mddia US$ vHI flHide pcrdas passadas desde o Piano Cruza rias-primas nacionais, os casos mais gri- 0,94 em 1986, contra Us$ 7,46 nos EUA; *do e os novos aumcntos de in- tantcs sao: pcnicilina potdssica, com au- US$ 6,00 na Alemanha; US$ 2,42 na &cluindo o impacto da clcvagao dc com- mento dc 38,54%; cimetidine, de Franga e US$ 2,77 na Argentina. Contra- ^^¦¦1bustfveis, cnergia eldtrica 36,86%; diazcpan.de 24,71% etrimetro- ditoriamcnte, o govcrno cstimula, com o MK

Os fabricantes dc mcdicamentos con- pin, dc 15,44%. Aldm disso, todas as rtftulo de seguranga national, a fabrica-seguiram um ultimo aumento de prego da materias-primas importadas sofreram gao interna de matcrias-primas, Qj I F B 1prdem dc 41% no ultimo dia 9 de janeiro, uma clevagao, por conta da desvaloriza- prcgos sao muito baixos no mercado 1 lrlm I 1 LWi HHHHHHHicorrespondcndo 24% a rcpasse dc custos gao da moeda, de 17,5%. internacional (veja tabela) oncrando os l

a dezembro c 13% dc A Rhodia Farma, scgundo Bcllotti, consumidores. | |$M

Diferenga de pregos em US$/kg (sem ICM) J§| V9Ml

MAT, PRIMA PRINC. PRODUTO INDICAQAO PREQO PREQO jMHpjW ^COMERCIAL NACIONAL INTERNACIONAL g

SULFANETOXASQL BACTRIN ANTIBI6TICO 78,71 20,00 flZLpEjM ""

TRIMETROPIN BACTRIN ANTIBI6TICO 86'68 36,00 i *" ^

GENTAMICINA GARAMICINA ANTIBI6TIC0 aft m' CIMETIDINE TAGAMET ANTISECRETOR 216'49 60

PANTOMICINA \1 ^LINCOMICINA FRADEMICINA ANTIBI6TIC0 416,21 300 |

MINOXIDIL REGAINE ALOPECIA "

2.780,70 500 j

POTASSICA6' BENZETACIL ANTIBI6TICO 2^89 ^' VlgSncia em 08.01.89 conversao Cz$ 810,92 de 09.01.89 |

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JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 19/1/89 ? 1° caderno dU f19

Indústria farmacêutica

alerta para

desabastecimento

Fátima TurciSÀO PAULO — Aumentos dc

custos dc matérias-primas nacionais cimportadas de 15% a 38,5% só na sema-na passada, c que niio podcrSo ser repas-sados aos custos finais dos produtos,poderão trazer problemas no abasteci-mento dc medicamentos, admite o vice-presidente da Divisão dc Saúde do grupoRhodia, Paolo Bellotti. Ainda sem cálcu-los precisos, Bellotti estima que a indús-tria farmacêutica está hoje com umadefasagem dc custo c preço final dc 25%,considerando percentual não recuperadode perdas passadas desde o Plano Cruza-da c os novos aumentos de custos, in-cluindo o impacto da elevação dc com-bustíveis, energia elétrica e outros.

% Os fabricantes de medicamentos con-seguiram um último aumento de preço daiprdem de 41% no último dia 9 de janeiro,correspondendo 24% a repasse dc custosrelativos a dezembro e 13% dc reajuste

especial, como a primeira parcela dc umadefasagem de preço dc 30% reconhecidapelo governo e autorizada pelo Cornitôdo Pacto Social. Agora, o clima é deexpectativa e dúvida. A Associação Bra-sileira da Indústria Farmacêutica (Abifar-ma) já consultou o governo para saber seo compromisso assumido de conceder asegunda parcela da defasagem dc preçospassada — de 13,9% — será cumprido,mas ainda não obteve resposta.

Além das perdas passadas, a indús-tria demonstra que não poderá convivercom os aumentos de preços das matérias-primas da última semana. Entre as maté-rias-primas nacionais, os casos mais gri-tantes são: pcnicilina potássica, com au-mento de 38,54%; cimetidine, de36,86%; diazcpan, de 24,71% e trimetro-pin, de 15,44%. Além disso, todas asmatérias-primas importadas sofreramuma elevação, por conta da desvaloriza-ção da moeda, de 17,5%.

A Rhodia Farma, segundo Bellotti,

terá problemas em toda a sua linha dc 75produtos com esses aumentos dc custosinternos c, entre os importados, espccifi-camcnte com o Profcnide (anti-reumáticoc anti-inflamatório), Ele identifica tam-bém os produtos para tratamento dccâncer — produzidos por outras indús-trias — como problemáticos para impor-tação."O governo terá de administrar essesproblemas, senão realmente haverá desa-bastecimento", conclui Bellotti. O con-trole dc preços, onerando as indústrias,faz dos medicamentos brasileiros um dosmais baratos do mundo: cm média US$0,94 em 1986, contra Us$ 7,46 nos EUA;US$ 6,00 na Alemanha; US$ 2,42 naFrança e US$ 2,77 na Argentina. Contra-ditoriamente, o governo estimula, com orótulo de segurança nacional, a fabrica-ção interna de matérias-primas, cujospreços são muito baixos no mercadointernacional (veja tabela) onerando osconsumidores.

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Desde novembro de 1987, circula o Vale Transporte obrigatório, com o objetivo de proporcionarmaior economia, bem-estar e conforto para a população. Ele é lei e dever dos patrões. Uma solida con-quista dos empregadores. Acontece que muita gente ainda não sabe disso. E deixa de desfrutar das vanta-gens que essa medida oferece O patrão compra os Vales em qualquer agência do UnipancaDepois distribui mensalmente entre os funcionários, mediante um desconto em folha de, no máximo, 6%.

Você, empregador, ganha com o abatimento no imposto de renda. E com a redução nas faltas eo aumento de produtividade dos trabalhadores que, através do Vale Transporte, tem a condução garantida.Faca valer esse direito. Pegue carona nesse beneficia E dê passagem a quem passa a maior parte daviaa tocando sua empresa para frente.

A SOUUÇÃO DA CONDUÇÃO

MAIORES INFORMAÇÕES NA FETRANSPOR, A RUA DA ASSEMBLÉIA, 10 - SUBSOLO 116 - TELS: 2S2-6789/252-6873. OU EM QUALQUER AGÊNCIA DO UNIBANCO.

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20 ? 1° caderno d quinta-feira, 19/1/89 Economia JORNAL DO BRASIL

Mercado acionário

'despenca' depois do Plano Verão

O mercado de ações despencou on-tem, no primeiro dia de funcionamentodepois do anúncio do Plano Verão. ABolsa de Valores do Rio de Janeiro(BVRJ), que chegou a cair quase 9,9%na rtiédia, fechou em baixa de 6,2%. Ovolume de negócios foi de NCz$ 7,7milhões, indicando que, apesar do climatenso, não foi tão desesperadora a corri-da para a venda.

Logo na abertura, às. 10h30m, osterminais de vídeo não entraram no ar enas corretoras e distribuidoras só conse-guiam saber que as ações estavam caindoao falar com seus operadores no pregãopelo telefone. A queda era tão rápida queum corretor, enquanto falava pelo telefo-nc com um cliente, tomou um susto.Disse que o índice estava caindo cerca de5% e quando se despedia, a queda já erade mais de 6%.

Problema técnico—Somente

depois de 20 minutos os terminais come-çaram a funcionar. O que aconteceu,segundo o presidente da BVRJ SérgioBarcellos, foi um problema técnico. Noprimeiro dia do mercado na era do cruza-do novo, foi difícil fazer os últimos acer-tos operacionais para abandonar o Cz$ eadotar o NCz$.

A partir de hoje as cotações tém trêszeros cortados e serão expressas em lotesde mil. O atraso de uma hora na abertu-ra, que ocorreu às 10h30, não foi semmotivo. Quando os pregões abriram, ataxa do overnight já estava definida: 25%ao mês. Este número era essencial paraque os operadores do mercado de açõespudessem tomar alguma posição.

Ó que estava preocupando muitascorretoras e distribuidoras era o quefariam para diminuir o prejuízo que tive-ram ao comprar grandes quantidades deCDBs (Certificados de Depósitos Bancá-

rios) e OTNs( Obrigações do TesouroNacional) no último dia útil antes donovo pacote — sexta-feira, 13. A decisãofoi tomada depois que vazou uma infor-mação, aparentemente vinda do governo,de que estes títulos continuariam pagan-do correção monetária, enquanto todoresto da economia deixaria de trabalharcom a correção.

Prejuízos — Com o anúncio dopacote ficou claro que estes títulos tam-bém não teriam mais correção, e dariamgrandes prejuízos. " As bolsas caírampela confusão que ficou o mercado finan-ceiro", justificou o presidente da BVRJ.Ele acredita que, na verdade, o pacote ébom para as bolsas, especialmente paraas empresas exportadoras.'

Quando saiu a informação de que oBanco Central iria recomprar todas asOTNs no mercado, por volta das 1 lh40,as bolsas voltaram a se recuperar. 01BV,

índice de lucrativade do mercado carioca,que estava despencando 7,1%, começoua se recuperar e, às 13h30, estava porvolta de 4%.

Depois houve novamente uma corri-da para a venda- e as ações voltaram adespencar. No fechamento, a bolsa cario-ca fechou em queda de 6,2% Mas, com oleilão que reçomprou as OTNs e um riscomenor de quebradeira no mercado, oclima ficou mais tranauilo à tarde. "Ocomportamento no fechamento dos pre-gões não tinha o mesmo tom escuro doinício. Se amanhã a taxa do oveniight nãosubir, pode ser que as bolsas cómeçem arecuperar", observou Antônio CarlosBalthazar, gerente.de bolsa da corretoraArbi.

Correria — O presidente daBVRJ lembrou ainda que o volume denegócios foi pequeno, NCzí 7,7 milhões.

aucida.correria para venda. Acho que quem

vendeu hoje (ontem) tomou uma atitudeprecipitada", disse. Esta também é aopinião de muitos analistas do mercado.Mesmo que num primeiro instante asbolsas despenquem, muitas empresas saí-ram beneficiadas com o pacote.

" As exportadoras seguramente ga-nharam", analisa Lúcio de Toledo Malta,gerente técnico da corretora Cotibra. Eleacha auc os setores de mineração, celulo-se, siderurgia e petroquímico continuamcomo boas indicações de investimento.Do setor de mineração, a Paranapanemaé um destes exemplos. Foi a ação maisnegociada ontem em São Paulo, pelaquantidade de títulos, e, na contramão,subiu 6,6%, cotada a NCz$ 159,00 o lotede mil. " No médio prazo as açõesdeverão contifluar sendo um bom investi-mento", crê.

Ações do IBVOoc. Focfl.(%) (Czí)Mtlürw Mm?anoto Araújo ptog 26,76 6,00TrambraaUppg 20,51 3,00SmrtMopg 12,43 1.600,00Docoaong 5,65 72,99Luxmappg 3,65 11,60Mitnrni htlwitBanespappg 25,26 14,54Agrocéraappg 21,61 31,00Patrobrteppg 18,12 2.735,00Mendm Júnior pag 10,54 20,00Vaie do Rio Doce ppg 15,30 2.050,00

Acóes fora do IBV

Tibráapag 12,50 850,00Votocppg 11,48 0,97Perslooppg 9,70 15,00Eberieppg 6,69 12,00SamltrlppQ 7,48 1.010,00ItaiorM baixasModdatnppg 16,67 25,00Engomixppg 14,29 60,00Cla.MlneraeAoPait.ppg 14,10 330,00Construtora Bater pbg— 13,86 2,93Mato Gafo ppg 13,75 2.05

Conta Crescente poavisgqfEconta I

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das OperaçõesM*x. Fecti. Oio.* IL N<>Ano N*g.

Qtde(mil) Vol. (CzJmll)Lote: 68.617 5.535MercadoaTermo: 230 8Mercado de Opções-Opções de Compra: 30.470 2.230Exercício de opções:Futuro c/liberação: -Futuro c/retençSo: "TOTAL GERAL 99317IBV Médio 129.965 —9,8IBV Fechamento: 133.672 (—6,2)

Das 74 ações do IBV, 10 subiram, 48 caíram, e 14 não foram negociadas.

Mercado à vista

TKulM Old. AM. Mil. M*d. Ufa. Factl. OK. IL N°Ano Nag. rvAbe Xtal PA-G- 66.000 209,00 209,00 209,92 210,00 210,00 -6.73 155,48 3AceaftaPP-G- 4.700 86,00 81,00 8333 87,00 87,00 -12,66 132,29 4Adubos Trevo PP-G- 100.600 2,00 2,00 2,00 2,03 2,03 -13,79 92,59 4Agroceres PP-G- 3.400 31,00 25,00 25,59 31,00 25,00 -21,82 93,74 2Albania, OPEG- 200 600.00 600,00 600,00 600,00 600,00 EST 106,91 2Amadao Rossi PP-G- 810.600 5,99 5,99 5,99 5,99 5,09 -0,33 106,21 2Aracruz PB-G- 2.800 6.000,00 6.000,00 6.000,36 6.001,00 6.000,00 -7,54 111,12 7Arthur Lango PP-G- 10.000 6,05 6,05 6,00 6,05 6.05 -7,69 109,09 1Axevedo Travaasos PP-G- 107.300 25,00 24,00 25,14 26,00 26,00 -5.56 126,40 5B.oconomJco PP-G- 59.000 94,00 94,00 94,49 96,00 94,00 -5,80 103,11 10Banese PP-G- 500 175,00 175,00 175,00 175,00 175,00 -2,78 102,04 1BanwpaPP-G- 7.771.800 14,10 14,00 14,69 15,70 15,40 -25,28 95,78 127Bopftata Sftva P9-G- 2.000 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 100,00 2Barbara PP-G- 11.100 71,50 68,00 70,16 72,00 68,00 -3,98 93,41 6Barretto Araujo PB-G- 3.096.000 4,50 4,35 5,40 6,50 6,00 26,76 130,12 67Botgo Mineka OP-G- 166.800 250,00 241,00 258,12 270,00 260,00 -5,42 91,33 33Betgo Minetra PP-G- 18.300 179,00 175,00 181,53 185,00 180,00 -8,37 102,35 16Bradeaco OSEH- 1.000 73.00 73,00 73,00 73,00 73,00 88,65 1Bradaaco PSEH- 87.300 76,00 76,00 75,99 78,00 78,00 90,57 1Bradeaco Inv. PSEH- 500 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 99,16 1Brahma OP-G- 1.000 230,00 230,00 230,00 230,00 230,00 2,13 115,03 1Brahma PP-G- 26.000 170,15 170,15 177,69 195,00 195,00 -4,74 99,41 13BmsJnca PP-G- 2.000 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00 -8,44 88,39 2Brtnquedos Mlmo PP-G- 278.000 6,00 5,00 5,43 5,50 5,50 106,47 2C.mlnoracao Amapa PP-G- 5.000 330,00 330,00 330,00 330,00 330,00 -14,18 105,66 1Coeml OP-G- 100 5.400,00 5.400,00 5.400,00 5.400,00 5.400,00 0,37 99,08 1Cafe Brasilia PP-G- 353.600 6,50 5,50 6,20 7,00 8,80 -5,78 105,98 27Calaguazaa Laop. PA-G- 36.300 27,00 24,00 26,75 27,00 26,90 -3,50 122,71 5Cbv^ndmacantea PP-G- 27.800 10,50 10,00 10,43 10,50 10,00 -8,99 80,23 3Camig PP-G- 6.919.300 4,00 4,60 4,80 4,95 4,75 -9,26 107,87 71CMxan PP-Qj 178.000 4,00 4,00 4,52 4,70 4,70 -8,69 84,33 7Oca PP-G- 10.500 33,00 33,00 3236 33,00 33,00 1Cobrasma PP-G- 5.000 42,10 42,10 42,00 42,10 42,10 115.07 1Consta.Hndanbafg PP-G- 30.000 7,90 7,90 7,90 7,90 7,90 5,19 105,33 1Cooatbatar PB-G- 599.300 230 2,73 238 2,95 2,93 -1336 105,93 12CopanaPA-G- 295.500 530,00 530,00 577,06 619,00 605,00 -11,68 97,17 53Cooaa Rbatro PP-G- 128.400 230 2,90 3,26 3,62 3,62 134 94,49 4Docaa ON-G- 25.700 74,00 70,00 71,98 7430 72,89 5,85 137,16 11DocaaPN-G- 21.500 4030 40,00 42,74 46,00 43,00 -6,89 11530 5DovaPP-H- 188.900 1,65 1,65 1,67 1,70 1,68 2,45 82,67 3Eboda PP-G- 36.000 12,00 12,00 1230 12,00 12,00 8,89 142,52 1EJuma.PP-G- 174.100 40,00 40,00 43,00 47,00 44,50 -11,10 102,50 17Engamta PP-G- 1.500 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 -14,29 93,57 1Epeda Simmons PP-G- 115.000 8,50 8,00 8,17 8,50 8,00 -932 78,56 8FarbaaaPP-G- 1.000 610,00 550,00 592,00 610,00 550,00 -4,52 91,43 2Farro Ugas OP-G- 50.000 44,00 4430 44,00 4430 44,00 100,00 1Farm Ugas PP-G- 86.300 41,00 4030 40,58 41,00 41,00 -12,49 99,00 9Ferttaul PP-G- 250.000 331 331 3,38 3,50 3,50 -9,38 97,69 4Fnv-vetcutos PA-G- 560.200 5,00 4,90 5,06 5,10 5,10 -335 97,68 8Imbrac Prl PP-G- 204.000 430 430 . 4,90 4,90 4,90 -5,59 100,00 1Mxac PP-G- 434.000 5,00 5,00 5,10 5,10 5,10 -533 98,65 2Inepar PP-G- 355.000 10,00 1030 10,43 11,00 10,90 -9,46 118,79 11Ipkanga Pat. PP-G- 1.800 3930 3930 3839 39,00 3930 234 100,15 1J.h.aantoe PP-G- 14.600 8,50 830 8,42 830 8,50 -11,37 88,63 2Laoaaa PP-G- 50.000 4,70 4,70 4,70 4,70 4,70 11730 1Lam. national Matais PP-G- 834.500 5,55 530 5,44 530 5,40 -7,48 92,99 24UghtfOS-G- 2200 470,00 461,00 472,27 480,00 481,00 434 883 3LuxmaPP-G- 70.100 11,00 10,00 11.38 11,60 11,60 3.65 142,00 5MadaWt PP-G- 64.000 11,05 11,05 11,05 1136 11,05 110,50 1Maio'Gallo PP-G- 100.000 2,10 235 2,07 2,10 2,05 -13,75 8835 2MandvMnhoa ON-G- 22.900 530,00 530,00 530,00 530,00 530,00 -3,64 108,16 2MantWnann OP-G- 5.445.200 12,00 1130 12,12 1230 12,40 -931 100,33 78Mannaamann PP-G- 34a500 9,00 8,99 9,00 930 8,96 -10,09 9936 12Marvin PP-G- 140.000 1530 15,50 1536 1530 15,50 -435 125,28 2Mandaa Junior PA-G- 41.700 20,50 2030 2035 21,00 20,00 -15,54 83,33 9Mandea Junior PB-G- 2.615.700 9130 29,00 3033 3130 31,00 -10,14 85,47 54Metdouat PP-G- 160.000 1239 1239 12,98 12,99 1239 106,08 2Mkrtlato PP-GE 77.600 1<X10 10,10 10,10 1030 1030 -4,08 106,32 6

Moddata PP-G-Montreal PP-G-MOtOTfKfiO PP-G-Muller PP-G-MutUtol PP-G-Multltoxtn PP-G-Nacional ON-G-Nacional PN-G-Pacaembu PP-G-Pacaombu Nov. PP-RPapel Slmao PP-G-Para De Minas PP-G-Paralbuna PP-RParaibuna PP-G-Paranapanema PP-G-Pelxo PP-G-Portflgao Allmontos PP-G-Porslco PP-G-Potrobras ON-G-Patrobras PP-G-Pottenatl PPEG-Plretll OP-G-Promatal PP-G-Propasa PP-G-Qutmtsinos PB-G-Ractmoc PP-G-Randon PP-G-Rhoom PP-G-Rlosulense PP-G-Rlpasa PP-G-

9.000890.400

41.000242.500

2.312.400113.800

25,004,40

14,053,002,49

11.50

25,004,20

12.502.802,46

11.50

25,004,48

13,932,952,47

11,49

25304,80

14,053,102,50

1130

25,004,80

14,002,602,50

11,5037.900 130,00 130,0024.000 79,99 79,00

130,00 130,00 130,0079,63 80,00 79,00

27.000359.000112.100340.000

7.50073.000

3.722.7001.000

350.000191.000

7,505,01

115,000,757.70

10,00175,0048,0014,6013,00

200 1.550,00212.900 2.400,00

5.000 12,015.000

997.90010.000

1.407.000220.000651.000

60.600850.000

40,003,80

45,00

24,00190,0038,50

1,6310500 310,00

7,504,80

110,000.727,708.50

163.0048,0014,6013,00

1.550,002.350,00

12,0040,003,60

45,008,25

24,00190,0035,50

1,50300,00

7,484,96

116,420,748,278,55

184.3848,0014,6014,47

1.550,002.504,53

11,8041,20

3,7345,00

8,2527,22 ,

198,5936,19

1,61309,62

8.005.01

120,000,758,95

10,00199,0048.0014,6015,00

1.550,002.770,00

123143,00

3,8245.00635

28.01220,00

39,001,67

320,00

8,004,99

113,000,728359,49

195,0048,0014,6015,00

1.550,002.735,00

12,0043,00

3.7545.00

8,2527,00

200,0035,50

1,65301,00

-16,67-6,47-3,87•4,53•8,18

EST-2,09

•11,272.83

•9,76-10,11-11,58

-330-4,00

•11,739.702.18

-19,12-8,53

-11,07-10,34

-236-9,731,77

-934-4,29

171.3495,4779,68

106.25102,09108,25

107.61123,33

86,80111,16114,29108,15114,57139,1289,87

117,71105,37187,50100,00132.3379.41

104,5784,74

111,59

119497

•4353

1121

237

2381161

3822

1511

1447

105

Sade Sul Americana PP-G- 25.000 32,00 32,00 32,00 32.00 32.00 -8,57 1SmlWOP-G- 92.900 1.400,00 1.400,00 1.568,95 1.620,00 1.600,00 12.43 117,87 29SamWIPP-G- 28.800 950,10 950,00 1.016,42 1.100,00 1.010,00 7.48 95,80 8SofQflf) PP-G- <3.000 16,00 16,00 16,00 18,00 16.00 -1.78 103,08 3Sharp PP-G- 2.426.400 14,00 12,50 13,42 14.00 13,99 -14,79 95,04 48Sid Irtormatica PP-G- 151.500 37,90 37,90 39.69 43.90 43,90 -11,25 152,54 25SHco PP-G- 74.900 100.00 92,00 93,96 100,00 96,00 -4,85 113,15 10Slfco Pit. PP-G- 300 89,00 89,00 86,67 89.00 89.00 -3.70 108,34 1Sofcxrico PP-G- 700 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 83,33 1Suporgasbrafl PP-G- 515.300 13.40 12,10 12,91 13,40 13,40 -12.65 98,93 23Telmj ON-G- 130.900 7,00 7,00 7.00 7,00 7.00 EST 132,08 1Tol®jPN-G- 391.000 8,00 7,50 7,87 8,00 7,50 4.93 135,92 2Ttoro PA-G- 700 850,00 850,00 850,00 650,00 850,00 12,58 139,34 1Trol PP-G- 6.000 2.50 2,50 2.40 2.50 2.50 -4,00 120,00 1Tnjlana^p-G- 40 000 1.45 1,45 1,45 1,45 1.45 90.63 1Unlpar PA-G- 12.300 20,00 18,40 19,92 20,30 20.30 -1,63 111.28 3Unipar P8-G- 7.385.400 22,00 22,00 23,60 24,95 24.50 -11.36 107,35 173Vate Rio Doce OP-G- 17.000 1.750,00 1.680,00 1.708,12 1.750,00 1.700.00 -9.43 111,28 6Vale Rio Docs PP-G- 1.020.900 3.060,00 2.700.00 2881,57 3.050,00 2.950,00 -15,30 98.11 137Varlg PP-G- 1.000 87,00 87,00 87,00 87,00 87,00 -959 102,35 1Verotma PP-G- 198.000 4.60 4,60 4,81 5,00 4,60 -5,50 109,32 8Votec PP-G- 100.000 0,97 0,97 0,97 0,97 0,97 11,49 138,57 1WWto Martina OP-G- 2.671.500 18,00 16,50 18,11 1830 18.50 -13,06 100,50 97Zanlni PA-G- 6.300 3,50 3,50 3.49 3,50 3,50 -0,29 220,89 1ZM PP-G- 1.084.500 1,60 1,50 1.50 1,60 1,50 -2,60 104,17 8ZM Pit PP-G- 518.000 1.40 1.40 1,40 1,40 1.40 -6.04 96.55 3

Concordat6ria

Tftulos «d. AbtWn.IHd.Mta. FMh.OKL ^

Bnjmadlnho PP-G- 40.500 19,01 19,00 21,96 24.00 23.90 -12,15 91,47 6J B Duarte PP-H- 3.708.200 1.7S 1,75 1,88 2.00 1,90 -4,06 118.05 27Ollcal PB-G- 138.700 4.90 4.90 4,89 5.20 5,20 -7,56 161,78 4Tnwstxasll ON-G- 52 600 1.80 1,80 1.79 1.80 1,80 99.44 2Transbraail PP-G- 565.500 2.80 2.80 3,15 3JO 3,00 26,51 112,90 8

Operações a TermoVMum N°

Manda» Junta, PBO- 030 230300 3636 3636 36, M 034 6366,14 6

Opções de Compra

TBi j Vane. Prafo. 0*. MM., Quant. VokmwTtol° Enrc. (LOW)i 1Vale do Rk> Doce PP-G CB1 Fev 3.867,06 300,00 300.00 1.000.000 300000.00C8K Fev 4.462.00 145.00 124,36 2.780.000 345.740.00CBL Fev 4.759,46 72,00 63,76 8.240.000 525.390,00CBM Fev 3.37138 600,00 600,00 870.000 522.000,00CBO Fev 5056,93 35,00 30,66 17.570.000 536.910,00CBR Fev 5.400,00 15,00 1530 10.000 150,00

30.470.000 2.230.19030

Câmbio

Moada por dólarCompra Vanda

Coroa CHnamaiqussa 7,2328 7.2522Corda Norueguesa 6,7433 6,7618Coroa Sueca 6,3357 6,3533Dólar Australiano 0,86214 0,86486Dólar Canadense 1.1921 1.1955Escudo 153.10 153,70Florim 2.1068 2.1121Franco Belga 39,071 39,249Franco Francês 6,3636 6,3814Franco Suíço 1.5864 1.5906lena 128,12 128.48Ubm 1.7337 1,7583Ura 1386,1 1389,9Marco 1,8671 1.8719Peseta 116,68 117,02XeUffl 13,067 13,213Moeda do tipo b — Dólar por moedaTaxas divulgadas peto BC no fechamento de ontem — àl

EmCompra0,13720 '0,147150,156610,857830332290,00647360,471100,0253510.155920,625550,00774441,7449

0.00072630,531550.00650280,07530515HH

0,138260,146300,157840,864860,838860,00653170.474630.0255940,157140,630360,00780521,75630,00073200.535590,00857040,076412

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OTNTaxndaAndlma(bruta): ndRend. Acum. da Semana: ndRend. Acum. do mto: nd

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Prazo 60 dias 90 dlaa 180 dias32,97 nd nd

Fonte: Banco Central

DólarOntemOficial

ParaleloTurismo

Compra0,99

Venda1,00

Aúlo<%)

Jun 0,22 Ago 0,380ut0,53 Daz0,97Jul 0,27 Sal 0,49 Nov 0,76 Jan1,23Cotação do primeiro dia útil de cada mfts

Ouro(CzS gr - lingote por gramas)

compraBanco do Brasil (250grs) —Gotdmine (250grs) — 16,45 16,65Ourlnvest (250gre) 16,45 16,65Satra(IOOOgre) 16.70 16,80Dagusa(IOOOgra) 16,73 18,78nooorva(1000gre) 16,55 18,65Bozano Slmonsen (1000gra) 18,30 17,00Fundldoras, fornecedoras e custodlantes credencia-dos nas Bolsas de Mercadorias e de Futuros.

Indicadores

Ago. Set. Otrt. Nov. Dez. Jan.

Inflagao

IPC (%)20,66 24,01 27,25 26,92 28,79 —

INPC (%)20,63 26,93 26,81 28,15 28,43 —

FGV (%)22,89 25,76 27,58 27,96 28,89 —

OTN (cz$)1,98 2,39 2,96 3,77 4,79 6,17

Correção Monetária <%)20,66 24,01 27,25 26,92 28,79 —

Caderneta de Poupança (%>21,26 24,63 27,89 27,55 29,43 —

Correção Cambial <%>21,00 24,10 27,65 26,92 29.46 —

Overnight (%>21,89 24,22 27/16 26,19 — —

Bolsa do Rio t%)28,78 39,75 24,32 21,48 — —

Bolsa de São Paulo (%>28,78 45,35 31,84 18,50 — —

Aluguel Semestral <%r185,04 191,57 211,67 232,50 258,30 286,62

Aluguel Anual (%»••424,92 495,50 598,78 714,42 816,05 933,62Fonte: • AFI" Abadl

Mercado Futuro

BBFIBV — 12 (pontos)

Fevereiro34.847

BMEFOTN (nczs)

Bovespa (pontos)Fevereiro

41.100

Boi Gordo (NCZ$/gr arroba liquida de 15 kg) nd

Ouro (NCZSgr lingote de 250 gre)Fevereiro Abril18,00 27.00

Frango Resfriado incz»nd

Dólar (nczí)nd

BMSPOuro (NCZSgr lingote de 250 gre)

Fevereiro18.60

Alg0dci0 (NCZ*15Kg)Margo Ma» Julho16,50 19.50 20.50

Boi Gordo (nczs/is Kg)Fevorelro Abrtl Junho

20.00 24.02 33.39Caf6 (NCz$mH60Kg)

Marpo Mak) Juffx)153.22 334 69 623.67

nd = Nao D^ponr.tH

wmmmmmmmmmmmmmmBnmmMsmmmFundo de A$oes

RsnUb. NnM.iiccti Acum. Acom.Crt Ho mh Ho moMi %AH»-Unitenco (16) 26S.S88998 ^94 4j>4

Africa do Sul kfiu 2,13 ?.13ARflt-EqulUbno 3^97 3,97frmort (16) 20.056,62200C V2 8J7kymxt-CPK ^38 6.38Bansrindus kfln (16) ?26,2'j/*00 W8 5,58BancochlaJe (16) 151,264984 M4 4,44fandetrantes kfle% W9 ^09Banwpa Atfes (16) 52.853285 378 X28Banwtado kfri 1060 10,60Banwtw [080 10.80BOTOrtCKta (16) 16.252080 5*5 5*5Btnquemu W3 8.93Banriml CAB (16) 263,688900 *98 mBwritul FAB (16) 150.824200 M8 MBB kfin Ouro (16) 514,075000 M5 M5B8I Bradesco 6*1 6,61B8M — B. Bafria (16) 241,034000 5*8 5*8BCA Banerj 12*3 12.53BCW kfin 5*4 5*4BtSC kfiti 879 879BfB 679 679BMC kfin 9*0 9*0BMP 8*9 8.89"BMG Agtt (16) 42*78631 8*4 8,64BXL kfics 6*9 6*9Boavnta kfin (16) 64*53271 9J9 9^Boavitta CSA (16) 341,938709 571 571Boston Sodril (16) 0,434830 *43 9L43Borano k,tes 6*3 6,03Boono Carttira 7*4 7,94Bradwco kfln 5*4 5*4BRB (16) . 4.954,46 4,63 4*3CCf-Affcs (16) 10.699,138800 (1,74) (1.74)Qua* Flex Par (16) 1.442,457429 8.37 3.37Cffibawt (16) 13,202000 5.84 5*4Crti 12,40 12.40Credibanco FBI 6,11 6.11b4Credircal U6 7*6Crttiml Blue Chip (16) 4,789341 5*7 5*7Crcfwri Man kfi* (16) 9,941581 M3 6,43tofmil Milltipli (16) 73*52940 3*5 3*5Crcftml (EX-157) (16) 84,543226 6*4 6*4Ctwcinco Umbanco U8 7,38Odapicw-lm>crtide< M9 5,49Djbgw [1*8 11,68OttAtfes 2*6 2*6Dilibanco 9*4 9,64tonflmico 1371 18,21Elite 8*0 8*0EqwptAtfM R46 17.46Ednidura 8,79 879Europwi — Euroatfes 5*8 5*8

6*0 6*0FIAT 8*0 8*0F1C Bradaco 5*7 5*7Fideg j5*0 15,90Fntoa WjjB Bank (16) 1.413.717800 5*9 5*9Fir-aia (16) 243745000 5*3 5*3Fininvwt Acto (16) 31,955223 7*7 7*7F.MACil 8*6 8*6Garantia 6*3 6*3Geral do Com^oo 7,00 7*0Geraldo Conta 6*4 6*4HKB Atftt 878 878HM _:i: 12*7 12*7Indsa 2j42 2^12108 (16) 108.348*16724 3 7 3,75lochpc kfln 6,48Itai) Capital Itotet 8*6 8.96Kauatfcs 2*8 2*8Uqyih 3*8 3*8MB Ptu$ 6J6 6J6Menantil do Braal 3*0 3*0Meridional A<fin (16) 15,210600 5.75 5,75Mubtinvwt (16) 9.625,381000 NO WIII (16) 2.052*17300 . 4,97 4*7muii 5.49 M9Montrealbank 775 7.25Montrealbank kfin 574 5.74MuKiplic 4*5 4LW• Multiple 751 4j77 477Hacional htfiti HM5 10,45Woroestt CWA — '1(181 10*1Omtta A<fin (16) 95,970714 1074 1074Open ~Pauto Wiltemtw 5*7 5*7PitehwwtA(flu ?J0 9J0PiUainvwl Condomlnio *44 *44WC 7.41 7,41Prime (16) 58,522000 7*3 7*3Primus (16) 24*63,774500 972 *ateal 5*1 5*1Raalinvwl 8*8 8.38Rtalmau *2 &72Riao 9J4 9J4Rural (16) 31,542000 (2,45) (2.45)Satra kflu L15Schahtfl Cury-fASC __:= 3*1 3*1Seguridade 875 8.15StbiM (16) 356,978000 9*7 9*7Srttacna 5*3 5.63Softral NO NDSo"» Banw 9*8 9.88Swtewwria Atte 10*2 10.32Thcca da A^b 6*3 6*3Unibama (16) 82.461729 7,04 7,04Zdtala 6*8 6;MTUT AtND-. Nio dispoaM

Fundo ao portador

Er5»ArW (RJ) 140.827770 1.613.371^97Aflantfca (RJ) 1,618664 8.902.650Aymor6(RJ) 21.776.392000 13.905.755.273Bamerindus (PR) 57.159600 234.160.269.848Bancoddado (SP) 570.918834 76.911.912.489Bandoiranlea (SP) 57.064380 37.549.968.943Banot) (RJ) 735.539400 23.155.418.157Banespa FBP (SP) 49^00459 426.275.728.823Banestado (PR) 53.066612 25.196.495.531Bafxytp^enda RApida (PE) 380.841.067579 76.939.280.275Banrtaul CBRP (RS) 13.618060 36885,210855BB Conta Ouro (FU) 206.22700 1.071.950.143.800BBC Maad Randa (RJ) 19.293000 7.864.553BEMGE (MG) 32.604.911477 18.827.782.446Bic Max (CE) 19.061280 47.765.766.639BMC (SP) 392.753962 11.072.199BMP (MO) 8.571.653744 19.471.818.561BNL Denasa C P. (SP) 4.623.022975 6.426.628.128Boavtata (RJ) 56.103.718923 50.921.868.718Boaloo Fundo BKB (SP) 36.113900 107.956.193.853Bogano. Smxxwen (SP) 56.622271 83901268.574CCF • Furinvost (SP) 59.566.794100 28^10 442.299Chase Super Savings (RJ) 38.549.317333 132.686.301.138Dtibank-Cibconta (RJ) 54 499.175253 380 626 870.032Credbanco (SP) 5.447.751465 8371^44Creftsul (SP) 5 976.650590 127.179.159.248EWe (PTVM - RJ) 4 766.032520 136.747^8Flat (SP) 17,656635 9.377.141Pnasa(SP) 5.410875 145J75.358-918Flenide* (RS) 86.666765 496.919^03Garantta (RJ) 43.850.172227 610063966K)e (SP) 7.434205 369 475060bdye 5 409.262440 4 361563ftao-ttauvpst (SP) 1.037864 265012675-268Magfiano (SP) 163.656186 818 444Mohdonal (RS) 552.656955 73 964 929 512MestXapftC (RJ) 4 764.S36000 1292 94 V772Montraalbank (RJ) 44.436^51140 13596 418.159Mumpic(SP) 16J09Q92 18650366.109Nacaonaf (SIN -RJ) 36 634.436747 187 863.571 J16Omega (RJ) 902588.838917 446.188 866Rural (MG) 191.952000 22 ?91 62* 643Safra(SP) 58.564721 34QW1 T7S496Starting (RJ) 2 643.714246 5 506129 450T«rtxn«y* (SP) 1 861^*7600 257 296 937Vetpr fRJ) T 821 626141 61 689 165

I

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 19/1/89 ? Io caderno ? 21¦'

CÂMBIO BOZANO,SlMONSEN. A PONTE FINANCEIRA

ENTRE VOCÊ E O MUNDO.

3BANCOBOZANO, SlMONSEN DDD GRATUITO: (021) 800-6163

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Bolsa de Valores de São PauloTHResumo das operaçoes . 1

Otcto (mil)220.16410.0874.205

Vol (Cf$ mil)27.5954316

Lole Padrão:ConcordfltArias:Difoitos o Rocibos:Fundos do Inc. Fiscais DL. 1376:Exercício do opçôos de compra:Morcado a Tormo:Opçôos de Compra:Fracionário:Total Gorai:Indk» Bovospa Médio:índice Bovospa Fochamenlo:Indico Bovospa Máximo:Indico Bovespa Mínimo:Das 67 ações do IBOVESPA, 12 subiram, 49 caíram e cinco permanocoram estáveis e uma nâo (oinegociada.

67.123137.1236436 64534.24035.06936.36932.919

2.2224.759334.641(-3,5)

Mercado à vistaTftuloa CM. AM. Min. M«d. Mix. Fech. Owe.

AcositaOPCOl 600 310.00 310.00 310.00 310.00 310.00 -13.6Acos Vill PP C47 5.221.700 12,50 11,00 12,16 13,10 12,50 -5,3Adubos Cra PP C31 244.700 3,90 3,90 3.97 4,00 3,91 -2,2Adubos Trovo PP C13 3.486.000 2,00 2,00 2,01 2,16 2,16 -6,0AgraloPP 100 110,00 110,00 110,00 110,00 110.00 -0,9Agrocoros PP C06 181.700 28,00 26,00 27,54 28,00 26,00 *13,3Alpargatas ON 1.200 3900.00 3900,00 3900,00 3900,00 3900,00 -2,5AlpargatasPN 100 1650,00 1650,00 1650,00 1650,00 1850,00 + 0,0Amadoo Rossi PP 44.900 6,00 5,99 5,99 6,00 5,99 -7,8Amazonia ON 7.600 150,00 150.00 150.00 150,00 150,00 -6,2Amorica Sul PN I88 50.000 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00Amorica Sul PP C02 50.000 11,50 11,50 11,50 11,50 11,50 -11.5Amorica Sul PP 12.000 12,60 12,60 12,60 12,60 12,60 -3,0Anhanguora OP 100 1100,00 1100,00 1100,00 1100,00 1100,00 -1.7Aquatec PP C06 4.417.200 10,00 9,80 10.27 10,60 10,00 -9,0AracniZ PPB 13.600 5999,99 5500,00 5555,15 6000,00 6000,00AvipalOP 26.000 24,00 24,00 24,00 24,00 24,00 +3,4Azovedo PP 355.500 25,00 24,99 25,38 26,00 25,00 -7,4BahomaPPINT 4.000 24,00 24,00 24,00 24,00 24,00 -7,6Bamorind Br ON ED 31.100 238,00 238,00 238,47 239,00 239,00 -5,7Bamorind Sog PN ED 1.000 394,00 394,00 394,00 394,00 394,00 -4,6Bandolrantos ON 800 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 /Banospa ON 344.600 8,00 7,80 7,89 8,00 7,80 -13,3Banospa PP C54 12.396.000 11,00 11,00 14,61 15,50 15,40 -18,9Banrisul PNA 290.000 13,80 12,50 13,02 13,80 13,50 -9,3BarbGroonoOP 11.000 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50Bolgo Mlnolr OP 414.000 250,00 250,00 258,90 265,00 261,00 + 0,3Bolgo Minoir PP 63.500 196,00 185,00 187,73 196,00 188,00 -5,1Bonzonox PP 15.000 2,05 2,05 2,05 2,05 2,05Blc Caloi PPB 300 170,00 170,00 170,00 170,00 170,00Bradosco ON EB 3.300 73,00 73,00 73,06 75,00 75,00 /BradoscoPNEB 2.274.400 75,00 72,00 74,20 80,00 80,00 /Bradosco Inv ON EB 700 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 /Bradosco Inv PN EB 9.900 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 /Brahma PP C05 421.300 180,00 165,00 166,91 180,00 170,00 -8.1Brasimet OP C24 1.000 130,00 130,00 130,00 130,00 130,00 + 4,0Brasinca PPBrasmotor OP C02Brinq Mimo PP C01C M A Mlnor PPCacique PPCaf Brasília PPCalfat PP C01

50.00050.000

550.00030.000

1.70066.50025.000

150,0016.000

5,00320,00650,00

6,005,56

150,0016.000

4,80320,00650,00

5,105,55

150,0016.000

4,96339,67661,76

5,785,56

150,0016.000

5,00340,00670,00

6,005,56

150,0016.000 + 23,0

5,00340,00670,00

5,105,55

•21,6/

Cam Corroa PP C01 100 77.000 77.000 77.000 77.000 77.000 /Casa Anglo OP C02 500 3200,00 3200,00 3200,00 3200,00 3200.00Colul Irani PP C27 5.200 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50 /Comlg PP C55 54.200 4,60 4,60 4,64 4,70 4,70 -6.9Coval PN 216.100 44,00 43.00 43,61 45,00 45,00 -6,2Cia Horing PP C65 147,500 200,00 200,00 209.79 210,01 210,00 -4,5Cica PP C02 600.000 33.00 33.00 33.00 ,33,00 33.00Cobrasma PP C01 20.500 35.00 35,00 36,38 37,00 37,00 -13,9ColapPP 601.200 150,00 145,00 157,96 170,00 170,00 + 6,2Coldox PP 140.000 33.00 33.00 33,00 33,00 33,00Confab PP 13.600 460,00 460,00 462,88 460,00 480,00 -4,9Copone PPA 2.232.600 570,00 495.00 570,62 610,01 580,00 -7,9Cor Ribolw PP 10.000 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 -3,2Corbetta PN 100.000 9,01 9,01 9,11 9,20 9,20 + 2,2Coslgua PN 19.000 16,99 16,99 16,99 17,00 17,00 -1,2Cosigua PP 5.000 16,00 18,00 18.00 18,00 18,00Cromof PP C02 ¦ 10.000 52,00 52,00 52,00 52,00 52,00 -3,7D H B PP C02 6.500 75,00 75,00 75,00 75,00 75,00 -1,3Docas PN 363.000 37,40 36,99 37,93 40,00 37,00 -7,5DuratOK PP 110 1.149.600 52.00 46,00 53,73 57,00 55,00 +1,8Eboile OP C04 1.000 12.50 12.50 12,50 12,50 12,50 + 4.1

- Eberto PP C04 112.000 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50Economics PP C02 5.100 96,00 96,00 96.02 97.00 97.00 -3.9Edlsa PN 2.000 23.00 23.00 23.00 23,00 23.00Eluma PP 473.000 40,00 40,00 44,89 45,00 45,00 -10,0Engemix PP 35.000 58.00 68,00 58,00 58,00 68,00 -13,4EngosaPPACOl 12.296.000 50,00 50,00 55,95 60,00 60,00 +13,2Engesa PPBRC01 115.000 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 /Eslrala PP C01 2.626.400 15.00 13,00 14,30 15,50 15,50 -3,1Etemlt ON 11.800 89,00 69,00 69,00 69.00 89.00 -1,1Eucalen PP INT 10.000 90.00 90,00 90,00 90,00 90.00FNVPPAC06 9.797.400 5.00 4,60 5,07 5,30 5,20 -1,7 -Fab C Ronaux PP C03 14,800 17,00 17,00 17,00 17,00 17,00 -2,6Falor PP C03 26.220.000 2.90 2,90 2,90 2,90 2,90 -3,3ForHagaPP 14.000 10.00 10,00 10,00 10,00 10,00 + 0.0Fer Lam Bras PP C66 500 55.50 55,50 55,50 55,50 55,50 -4.9ForbasaPP 12.400 830.00 619,00 620,86 630.00 619.00 -1.7Form Llgas OP 5.000 44.00 44,00 44,00 44,00 44.00 -2,0Ferro Llgas PP 1.553.700 39.99 39,99 41,03 42,50 41,50 -3,7Ferllsul PP C01 850.000 3,50 3,50 3.58 3.60 3,60 + 2,6Fortlza PP INT 210.000 1,55 1,55 1,55 1,55 1,55 + 3.3

I FertizaPPP 200.000 1,51 1,51 1.51 1,51 1,51 +0.6FlcapPP 100 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 -16,6Frangosui PN 30.000 6,01 6,01 8,01 6,01 6,01 +0,1FrtgobrasPN 200.000 35,00 35,00 35,50 36,00 36,00 + 5.6GuolaPP 30.000 9.00 9,00 9,00 9,00 9,00 -14,2Granoleo PP 66.000 7,00 6,90 6.94 7,05 7.05 -1,6Qurgel PP 2.100 250.00 250.00 250,00 250,00 250.00HerculM PP C43 200.000 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 -15,3lap PP 100 115,00 115,00 115,00 115.00 115,00Iguacu Calo PPB 200 300.00 300.00 300.00 300.00 300,00 +15.3Imcosul PP C01 1.000 5.00 5,00 5,00 5,00 5,00InbracPPINT 160.000 4,60 4,50 4,91 5,40 5,40Ind Villares PN 749.900 11,00 11,00 11,00 11.00 11,00 -8,3Indl B Hortz PPB 49 800 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 -3.8Inepar PP 40.000 10.00 10.00 10,00 10,00 10,00 -13,0Inv Arrwr Sul ON ED 42.000 29.50 29,50 29.50 29.50 29.50Inveslec PN 30.000 9.99 9.99 9,99 9.99 9,99 -9,1Ipiranga Pet OP C02 19.000 22,00 22,00 22,00 22,00 22,00 -4,3Iplranga Pal PP C02 14.000 32,00 32.00 32.00 32.00 32.00 -15.7Ipiranga Hel PP C02 1.000 85,00 65,00 85,00 85,00 85.00 -1.1llaubanco ON 43 000 110.00 110.00 118.14 120.00 120,00 -11.7Itaubanco PN 644 700 110,00 100.00 106.28 115.00 115.00 -14.1Hausa ON 1.000 620.00 620.00 620,00 620.00 620.00llama PN 115.500 350.00 330.00 330.41 350,00 330.00 -6.7Kautec PN 19.100 168.00 166,00 168,00 168,00 168.00Kalil SehtM PP 105100 1,00 1.0Q 1.00 1,00 1,00 -5.6Kaptar Weber PP 109 600 28.00 28.00 28,00 28.00 28,00 -12.5KlaWn PP C26 66.000 1650.00 1600.00 1641.67 1650.00 1650,00LaoeM PP 50 000 4.7D 4,70 4.70 4.70 4.70 -2.0Lam Naoonal PP 1.101.400 5.50 5.00 5.48 5.60 5.60 -2.6Laraf Sehbe PP 28.800 1.2S 1.25 MS 1.35 1.35 -6,8LacoPPC03 3 000 15,30 15,30 15JO 15.30 15.30 -3.1Mm ON 3 500 500.00 460.00 494SB 500.00 460.00 -8.9Umasa PP 20.000 12.00 1100 12.00 12.00 12.00 -02lojM Rermer OP 300 150.00 125,00 141.67 150.00 125,00 +4,1Luxma PP C17 1 827.100 11.00 9.70 11.23 11.50 11.50 -2.5"aWKW 10 000 14.50 14,50 14.50 14.50 14.50 +16.0MaioGallo PP INT 1 550 000 2,00 2,00 2.02 2.10 2.01 -10.6Man Galo PP 646000 2.00 2.00 2.00 2.01 2.00 -4.7"anafiPP 247 000 50X10 45.00 46.14 50.00 46,00 -16.3Manasa PN EB 21100 950 9.50 9.53 10.00 1000 + 5.2Manoad mu PP C03 50000 1850 18.50 18,50 18.50 18J0MamesmamOP 3 940 000 12.00 12.00 12.17 12.50 12.00 -7.6

PP 20000 90.00 90 00 90.00 90.00 90.00 -2.1"aooiPP 125 000 16,00 15.50 15.80 16.00 15.50 -3.1Massey Pert, PPA 88000 12500 12500 125.00 125.00 12500 -7.4

Master PPAMosbla OP C05Metal Lovo PP C40Motisa PP C47Micheletto PP C20Mlnuano PPMoinho Sanl OP C05Montreal PP C01Mullor PP

^íultltol PP C18Nacional PNNakata PP C02Nogam PPBNord Brasil ONNord Brasil PNNordon Met OP C04Odobrocht PP CIOOrniox PPOxitono PNAPacaombu PPPanvol PNPapol Slmao PPPara Dominas PP C08Paraibuna PPParanapanema OPParanapanoma PPPaul F Luz OP C03Por Columbla PPPordigao PPPerdigão Alm ONPordigao Alm PPPérsico PPPotrobras PP C56Petropar PP C01Pettonati PPPirolli OP C90Plrolli PP C90Pirolli Pnou OP C01Pirolli Pnou PP C01Polipropilen PNAPolipropilon PPAPromolal PPPropasa PPQuimisinos PPBRoal ONReal Cia Inv ONRoal Cia Inv PNReal Do Inv ONRoal Do Inv PNRolripar PPRheom PPRiosulonso PPRipasa PP C26Sadia Concor PNSadia Ooslo PNCSamitri OPSamitri PPSansuy Nord PPASao Braz PPScopus PN INTSoara Indl PP C05Sharp PPSld Inlormat PPSid.aconorlo PPASid.riogrand PPSlfco PP INTSifco PP PSouza Cruz OP C23Staroup PPSuperagro PPSuporgasbras PP C50Suzano PP INTT Janor PPTocnosok) PPToka PP C03Tol B Campo ON 188Tol B Campo PP C04Tololnvest PNTolesp OE 188Tolosp ON 188Tolesp PE 188Tolosp PN 188Tibras PPATibras PPBTrafo PNTransbrasil PP C36Triches PPTrol PPTrombini PPTrufana PPTupy PN¦Unibanco ON EDUnibanco PNA EDUnibanco PNB EDUnipar PPA C45Unlpar PPB C45Usin C Pinlo PPVacchl PPVale R Doce PP C03VarigONVarig PP C20Verolme PPVkJr Smarina OP C03Vigor PP C06Weg OP C60Wog PP C60Whlt Martins OPZMPPC44ZhrlPPP

(fed. Abt. Min. MM. Mix. Fech. 0ec.

40.000 5.00 5,00 5,25 6,00 6,00900 3000,00 3900,00 3900,00 3900,00 3900,00

54.500 300,00 290,00 311,51 320,00 320,00 + 3,275 000 20,00 18,00 16,80 20,00 18,00 *18,1

504.000 9,00 9,00 9,01 9,01 9,01 -13,31.100.000 3,50 3,40 3,46 3,50 3,40 -6.1

2.000 1700,00 1700,00 1700,00 1700,00 1700,0050.000 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 -6,1

894.500 2,50 2,40 2,63 3,00 3,00 -3,2448.100 2,60 2,50 2,59 2,65 2,50 -3,444.000 80,00 80,00 80,00 80,00 80,0010.000 ' 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 -6,41.000 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 -7,84.100 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 -15,4

20.000 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 -14,640.000 150,99 150,99 150,99 150,99 150,99 + 0,021.000 . 850,00 850,00 850,00 850,00 850,00 + 6,225.000 11,00 10,50 10,80 11,00 10,50 -9,4

673.000 60,00 60,00 64,03 65,00 65,00 + 0,027.800 7.41 7,40 7,41 7,41 7,40 -0,1

200.000 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 -12,51.488.600 108,00 105,00 118,70 125,00 110,00 -5.1

400.000 0,87 0,87 0,87 0,87 0,87 -1.12.034.100 8,90 8,50 8,94 9,00 8,90 -9,62.798.800 160,00 155,00 159,57 165,00 159,00 -14,0

44.123.400 170,00 164,00 181,42 197,00 193,00 + 6,6121.000 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 -14,2150.000 3,20 3,20 3,27 3,30 3,30 -8,3292.000 12,60 12,60 13,12 13,50 13,50 -3,5257.800 10,00 9,01 9,02 10,00 9,01 /38.100 14,50 14,50 14,50 14,50 14,50 -3,3

800.000 13,00 12,00 12,68 14,00 14,00 + 5,24.662.200 2650,00 2400,00 2639,78 2800,00 2740,00 -5,5

100 124,00 124,00 124,00 124,00 124,00207.000 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 -8,3192.000 41,00 38,00 39,62 41,00 38,49 -13,5150.200 29,00 26,00 29,00 29,00 26,00 -20,0250.000 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 -6,6

1.443.700 18,00 17,50 19,05 21,00 20,0017.500.000 60,00 60.00 60.00 60,00 60,00 -6,2

31.000 56,00 56,00 57,94 58,00 58.00 + 3,54.719.200 3,00 2,80 3,38 3.60 3,51 -7,6

200 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 + 20,0100.000 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 + 0,6

2.000 190,00 190,00 190,00 190,00 190,001.000 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 + 6,31.000 449,00 449,00 449,00 449,00 449,00 + 3,2

100 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00200 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00

227.500 19,00 18,00 18,99 21,00 21,0073.500 33,00 32,00 32,97 37,00 37,00 + 0,2

100.000 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 +10,4143.100 300,10 300,10 314,18 320,01 320,01 +0,0220.000 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00

3.800 14,00 14,00 14,00 14,00 14,007.100 1450,00 1450,00 1488,03 1500,00 1450,00 -2,0

700 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 -5,270.000 39,00 39,00 39,00 39,00 39,00 -3.71.000 62,00 62,00 62,00 62,00 62,00 -2,3

145.300 14,05 13,00 13,22 14,05 13,00 -7,13.000 29,50 29,50 29,50 29,50 29,50 +1,7

8.823.700 14,00 11,00 13,42 14,00 14,00 -9,6330.000 38,00 38,00 39,90 40,00 40,00128.000 28,00 27,00 28,25 31,00 27,00 -12,920.000 18,99 18,99 18,99 18,99 18,99 + 0,0

278.200 91,00 91,00 95,84 100,00 95,00 -5,029.000 66,10 85,99 86,02 86,10 86,00 -4,4

2.500 1800,00 1800,00 1800,00 1800,00 1800,00240.000 18,00 18,00 18,00 18,01 18,01 -5,2

2.400 2,51 2,51 2,51 2,51 2,51 +0,419.500 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 -8,520.100 2280,00 2250,00 2254,48 2280,00 2250,00 -5,4

300 1200,00 1200,00 1200,00 1200,00 1200,00 /8.500 27,00 27,00 27,00 27,00 27,00 +1,8

2.900.000 17,00 16,00 16,90 17,00 17,00 -5,53.400 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 + 5,62.000 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 /

97.600 0,94 0,94 0,94 0,94 0,94 +1,050.000 15,10 15,10 15,10 15,10 15,10 +0,38.600 15,00 14,10 14,47 15,00 14,10 -7,2

100.000 16,10 16,10 16,10 16,10 16,10 -4,18.500 15,00 15,00 . 15,06 15,10 15,10 -5,6

100 800,00 800,00 800,00 800,00 800,003.000 600,00 600,00 600,00 600,00 600,00 -1,6

200.000 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 -13,02.055.400 2,10 2,10 2,56 3,00 3,00 +15,3

20.000 60,00 59,99 60,00 60,00 59,99 -14,330.000 3,20 3,20 3,20 3,20 3,20 + 3,25.000 37,00 37,00 37,00 37,00 37,00 -5,1

150.000 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 -6,262.700 270,00 250,00 259,89 270,00 260,01 -10,353.400 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 /

107.800 80,00 78,99 79,21 80,00 78,99 /54.800 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 /

300 21,60 21,60 21,60 21,60 21,60 + 0,43.920.600 21,00 21,00 23,82 25,00 24,50 -5,73.420.200 20,00 20,00 20,02 22,00 22,00 +10,0

15.000 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 -8,33.000 3000,00 2800,00 2843,33 3000,00 2850,00 -13,3

14.200 67,00 67,00 67,00 67,00 67,00 /111.700 85,00 85,00 87,84 89,00 89,00 -8,2234.700 4,50 4,50 4,67 5,00 5,00 -9,0

3.200 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 -1,845.000 19,00 19,00 19,00 19,00 19,00 -4,9

2.000.000 170,00 170,00 170,00 170,00 170,00 -2,8100 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 -3,6

2.429.400 18,00 17,48 18,00 18,50 17,51 -13,3150.900 1,40 1,40 1,45 1,50 1,50 -3,2

1.248.000 1,40 1,40 1,49 1,50 1,50

Concordatárias

Hàx. Feeh. Oec.Brumadinho PPFarol PNJ B Duarte PP

1.273.5Q0 19,00 19,00 20,90 23,00 23,00 -2,110.000 100.00 100,00 100.00 100,00 100,00 -16,68.803.700 1,70 1,70 1,76 1,80 1,80 -7.6

Termo 30 Dias

Adubos Trevo PP C13Azevedo PPBanespa PPC54Bradosco PN EBBrasinca PPOca PP C02Copene PPADocas PNEngesa PPA C01F N V PPA C06Fator PP C03FerbasaPPNacional PNParanapanema PPPolipropiton PNAPoiipfoprien PPAUsin C Pinlo PPWNt Martins OP

Quant Abt Min. MM. Mix. Fech.2.859.700 2.30 2,30 2.30 2.30 2,30100.000 29.21 29.21 29.21 29.21 29.21200000 16.76 16.76 17,07 17.37 17,3715 000 87.21 87,21 87,21 87,21 87,2150 000 172.50 172,50 172.50 172,50 172.50600.000 37.95 37.95 37.95 37.95 37.9510600 684.00 684.00 684.00 684.00 684.00200000 41.99 41.98 41.99 41.99 41.9812.000.000 63.56 63.56 63.56 63,56 63,563.914.700 6.02 6.02 6.02 6.02 6.0226000000 3.29 3.29 3.29 3.30 3.308.000 706.79 706.79 706.79 706.79 706.7944000 9200 92.00 92.00 92,00 92.0027.500 221,16 221.16 221.16 221,16 221.1617.500000 67.89 67.89 67.89 67.89 67.8930000 66.12 66.12 66.12 66.12 66.123378.100 .23,00 23.00 23.00 23.00 23.00300000 21,09 21.09 21.09 21.09 21.09

Opção de compraCM. Vene. PMamc. AM. MM. MM. MM. Fech. Oee. Q*.Bmt OP C02 FEV1400000 5700.10 5700.10 5700.10 5700.10 5700.10 50Elm OP C60 FEV 140.00 66.00 66.00 66.00 66.00 66.00 2.000EngPPACOl FEV 50.00 16,00 16.00 16.00 16.00 16.00 30Pet PP C56 FEV2300.00 1250,00 1250.00 1250,00 1250.03 1250.00 + 25.0 10Pet PP C56 FEV2600.00 900.00 900.00 965.00 1030.00 1030.00 -19.5 40Pet PP C56 FEV2900,00 800,00 780.00 616.80 880.00 810.00 -19.0 250Pot PP C56 FEV3200 00 400,00 360.00 468.80 600.00 600.00 -14.2 500Pel PP C56 FEV3600 00 300.00 200.00 275.10 380.00 320.00 -25.5 1.223Pet PP C56 FEV4000 00 80.00 7000 119.76 200.00 145.00 -48.2 210PmaPP FEV 160.00 70.00 68.00 77.88 82.01 82.01 -8.8 900Pma PP FEV 180 00 55.00 50,00 61.13 70.00 66 00 * 4.7 5 830PmaPP FEV 200.00 40.00 35.00 48.16 5500 54.00 *17.3 23 930PmaPP FEV 230 00 27.00 18.00 27.00 37.00 34 00 >13 38 600PmaPP FEV 260 00 12 00 8.00 14.28 21 00 19.50 * 39.2 60 790ShaPP FEV 18.00 3.29 1.80 2.28 329 3.00 -14.2 760

Bolsa cai 3,5% em São Paulo

e ações de bancos têm queda

SÃO PAULO — A cotação dasações negociadas na Bolsa de Valoresde São Paulo chegou a cair 9%, ontem,no primeiro pregão realizado depois dadecretação do Plano Verão, mas con-seguiu se recuperar e o índice Bovespafechou com queda de 3,5%. Os traba-lhos da Bolsa de São Paulo começaramcom atraso de uma hora, às 10h30, pordeterminação do presidente da institui-ção, Eduardo Rocha Azevedo. Os in-vestidores em ações necessitavam sa-ber, antes, qual seria a taxa de jurossinalizada pelo Banco Central, poiseste seria um indicador fundamentalpara os operadores do mercado.

Com a divulgação da taxa, às10hl5, de que o overnight estava ren-dendo juros de 25% ao mês, a Bolsacomeçou os trabalhos em franca que-da. Os operadores do mercado chega-ram a temer pelo pior, quando a Bolsa

Banco de Tokyo

abre agência em

Caxias do SulPORTO ALEGRE — O Banco de

Tokyo inaugura no dia 3 de março emCaxias do Sul (RS) sua oitava agência noBrasil e a segunda fora das capitais. Anova agência executará operações finan-ceiras de nível internacional, emboramantendo a linha atacadista. A aberturada nova filial no Rio Grande do Sul (alémde São Paulo, será o único estado comduas. agências do banco japonês) fazparte do programa do banco de conseguirem três anos um crescimento igual aoacumulado nos últimos 30 anos de ativi-dades no Brasil, segundo o gerente regio-nal de Porto Alegre, Toshio Kyohara.

Para reforçar os investimentos no seuprograma de crescimento, o banco con-cluiu em dezembro uma operação deconversão da dívida, de créditos pró-prios, equivalente a US$ 15 milhões,elevando o patrimônio líquido de US$ 37milhões para US$ 52 milhões. A agênciade Caxias do Sul, segundo Toshio Kyoha-ra, funcionará interligada à rede nacionaldo Banco de Tokyo e às demais 250agências do Bank of Tokyo Ltd em todoo mundo.

Operando no mercado brasileiro des-de 1919, com pequena interrupção duran-te a II Guerra Mundial, o Banco deTokyo mantinha até agora agências nasprincipais capitais (São Paulo, Rio deJaneiro, Belo Horizonte, Porto Alegre,Salvador e Curitiba); no ano passadoinaugurou sua primeira agência numacidade do interior—Jundiaí (SP). Alémda agência de Caxias, está prevista ainauguração de outra no dia 10 do mesmomês em Blumenau (SC).

Empresas

Bebida —A CompanhiaCervejaria Brah-ma, sétimamaior cervejariado mundo, estálançando, paraum mercado de4,5 bilhões de li-tros por ano, aMalt 90 em em-balagem OneWay. A novaversão da Malt90 será vendidaem caixas de 24unidades, s/ti-rink-pack, e po-derá ser encon-trada em postosde gasolina e su-permercados.Prêmio — A White Martins jáabriu inscrições para trabalhos que fo-ram publicados nos jornais, rádios, re-vistas e emissoras de televisão sobreeconomia e finanças durante o ano de1988. As inscriçõs podem ser feitas atéo dia 15 de fevereiro.Criança — Começa neste fim-de-semana, no mall do Barrashoping, apromoção do shopping para as férias:Mundo das Sensações. Dentro de umenorme labirinto, as pessoas poderãoter inúmeras sensações em 14 diferentesambientes. Sensações como frio, calor,paranóia urbana, natureza/paz, temor,terror, alegria, entre outras. O patroci-nio é do Guaraná Brahma, que paraleloao Mundo das Sensações, realiza umapromoção ligada à ecologia. Os ingres-sos estarão custando NCz$ 1,00 e ohorário de funcionamento é das 10 às 21horas, de segunda a sábado.Carnaval — o recém-inaugurado Próa Nautic Resort de Por-to Marina Bracuhy, em Angra, estálançando para o carnaval um programaopcional que inclui hospedagem, ali-mentação completa (bebidas e refrige-rantes), passeios às ilhas da região,aulas de vela, canoagem, pesca embar-cada, mergulho com aqualung e esquiaquático ou windsurf. O programa co-meça no sábado, dia 4 de fevereiro, evai até quarta-feira de cinzas, dia 8, ecusta NCz$ Í85,00 por casal e asseguradescontos para filhos. Informações 262-9796.Financiamento — As libera-ções da Finame (Agência Especial deFinanciamento Industrial), subsidiáriado BNDES (Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social), quefinancia a aquisição de máquinas eequipamentos, atingiram nos 12 mesesdo ano passado um total de NCz$ 342milhões, apresentando um crescimentoreal de 2% em relação a 1987, quandoforam desembolsados NCzS 64,78 mi-lhões.

atingiu seu nível mais baixo, com 9,2%de queda. Mas os investidores percebe-ram que, se for mantida a taxa de 25%no over até o final do mês, a saída domercado agora não seria um negóciotão atrativo.

E que as liquidações no mercadoacionário são a D-5, ou seja, quemvendesse suas ações ontem só recebe-ria o dinheiro correspondente cincodias depois, no dia 26, quinta-feira dasemana que vem. Com os juros altos,os aplicadores ficam tentados a fugir daBolsa e se dirigir ao mercado finan-ceiro.

Mas, nesse raciocínio, o investidorteria apenas quatro dias úteis de over-night se vendesse suas posições acioná-rias ontem (espaço entre os dias 26 e 31de janeiro), o que diminuiria bastantea mudança de ativos nesse momento.

Além desse fator que ajudou a segurar ltt\o declive do preço das ações, houve oesforço dos grandes investidores NajiNahas e Lco Kriss, os campeões dos .,mercados de opções, que sustentaram".'"o preço das ações Petrobrás. Os dois,, , ^desta vez, estão atuando na mesmaponta de compra no mercado de op-ções e para eles não interessaria que o '

preço das ações Petrobrás caísse. As- rsim, as ações Petrobrás, que estavam""''cotadas a NCz$ 2.890,00 por lote dejmil ações, na sexta-feira passada, ç"chegaram a cair para NCz$ 2.450,00,fecharam cotadas a NCz$ 2.740,00 porlote de mil ações.

As ações de bancos foram as quemais apresentaram desvalorizações on-tem. As ações do Banespa caíram18,9% e do Itaú 14,1%, figurandoentre as cinco mais desvalorizadas dodia.

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Empresas abertas terão]

balanços distorcidos -g

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Várias empresas abertas poderãoter seus resultados deste ano distor-cidos, sendo tributadas além do quedeveriam e distribuindo lucros que,na verdade, não deveriam distribuir,porque simplesmente não tiveram.Isto deverá acontecer porque o paco-te anunciado pelo governo terminoucom a correção monetária integraldos balanços, que foi obrigatória apartir do ano passado. Segundo Pau-10 Aragão, diretor-jurídico da Asso-ciação Brasileira das CompanhiasAbertas (Abrasca), em relação aesta questão

"o pacote foi um grande

retrocesso".Durante muito tempo, especia-

listas do mercado de capitais, espe-cialmente analistas e auditores, luta-ram para que houvesse uma regrabem clara para que os balanços dasempresas abertas refletissem exata-mente sua situação. Com inflaçãomuito alta, de nada adiantava, porexemplo, comparar o lucro da Pctro-brás em 1987 com o de 1988.

Em 1988, a Comissão de ValoresMobiliários, órgão que regulamentao mercado de capitais, definiu quetodas as empresas com ações nego-ciadas em Bolsa deveriam utilizar ocritério de correção monetária inte-gral, expressando em OTNs (Obri-gações do Tesouro Nacional) seusresultados. Desta forma, ficava bemclaro o que era realmente lucro e oque era apenas conseqüência da in-

fiação acelerada sobre o resultado dacompanhia."Até mesmo na Europa já está1*1?,começando a ser adotado balanço—com correção monetária integral. E.^~lá a inflação é muito mais baixa do

3ue aqui no Brasil", lamenta Paulo

^ragão. Ele explica que empresascom ativo permanente menor ao quepatrimônio poderão apresentar um- ••lucro que não corresponde exata—Mmente ao seu resultado no final deste-utiRano. mEsta questão também está preocur,urpando outros especialistas no assun- Vf$to, como Eliseu Martins, professor "J>de direito da Universidade de SãoPaulo e ex-diretor da Comissão deValores Mobiliários. E além de pro-vocar distorções, o fim dos balançoscom correção iponetária jogará porágua abaixo um trabalho desenvolvi^.,,."do ao longo dos últimos anos.

A tentativa de analistas, audito- '*res e advogados de terem balanços ,com uma moeda constante (no casoa OTN) durou apenas um ano. Os -balanços das empresas de 88 entra-rão para a história como os últimosque conseguiam garantir exatamentea situação dessas companhias. A ex- s1"*pectativa dos analistas é de que o .'governo, neste ponto, volte atrás.

".

Após o Plano Cruzado, quando 3governo tentou deixar a OTN conge-.lada também para os balanços. Mas~j~-houve muita pressão e finalmente o~—recuo. '

Caderneta ainda recusai-co&níS

as aplicações volumosas§SÃO PAULO — As instituições fi-

nanceiras voltaram ontem, primeiro diaem que os bancos abriram ao públicodepois da decretação do pacote, a blo-quear o ingresso de grandes volumes dedinheiro nas cadernetas de poupança,principalmente depois da divulgação dataxa do overnight pelo Banco Central em25% de juros ao mês. Como os últimosdias de janeiro irão render os juros doovernight para a poupança, as cadernetasrenderão 22,81% neste mês. Em média,as instituições proibiram o ingresso derecursos acima de NCz$ 5 mil, aumentan-do, portanto, o grau de restrição a grandedepósitos.

Em situações iguais (quando o mêstem menos dias úteis ou há choques naeconomia, tornando o investimento empoupança muito mais atrativo que osdemais), os bancos costumam variar bas-tante os patamares de bloqueio. Na se-mana passada, um período de alta espe-culação na poupança, os bancos chega-ram a aceitar depósitos até NCz$ 120 mil,caso do Bradesco, maior sociedade decrédito imobiliário do país. A maior rigi-dez à abertura de novas contas, limitadaem NCz$ 5 mil (depósitos em contas

velhas estão proibidos até 31 de janeiro),-tornou-se ainda mais rígida com a divul- ' -"1gação da taxa do overnight pelo BancoCentral de 25% de juros ao mês, que, **segundo informações do mercado, semanteria com carência de seis meses, as 0novas contas garantem um grande ganho. ^real num cenário de inflação zero.

Segundo cálculo dos agentes finan- ,cciros, se o BC realmente mantiver essa ,taxa fixa até o final do mês, a poupança

'a

terá um rendimento nos dez últimos diasúteis de janeiro de 8,65%. Com o acresci-mo da variação do overnight dos 13_. jprimeiros dias de janeiro, de 13%, o. ,jrendimento da poupança chegará a.—?22,91%. "Assim, a poupança torna-se a—melhor aplicação do mercado de janei- =ro", afirmou o gerente de Captação do-+-'BCN, Fábio de Araújo Nogueira.

As entidades representantivas das so- 'ciedades de crédito imobiliário enviaramao Banco Central pedido para permissãode abertura de novas contas sem carênciade seis meses, com o rendimento sendopago proporcionalmente aos dias de de-pósito, mas a instituição negou a ¦fcj|záção. O mercado, de uma forma geraf;a".Lnão apresentou tumultos.

¦Jrrá

Iguatemi mostra futuro

Shopping leva

clientes a

futurologistas

SALVADOR — O conhecido la-

do místico dos baianos e seuacentuado gosto pelo sobrenaturalvêm sendo utilizados pelos ShoppingCenter Iguatemi, um dos maiores dacidade, como curioso e inusitado ape-lo publicitário para incrementar asvendas em suas lojas neste início deano. Cada compra no valor de NCzS10,00 dá direito a uma consulta comum especialista em leitura do futuro,seja através dos astros, cartas, búziosou dos orixás.

Implantada há apenas três dias. aexperiência ainda não foi avaliada,mas, a julgar pela conhecida quedaque os baianos têm pelas coisas místi-cas, seus promotores não têm qual-quer dúvida quanto ao seu sucesso.Um balcão foi instalado na PraçaDorival Caymmi, a principal do shop-ping, para trocar as notas fiscais porsenhas que dão direito às consultascom o especialista indicado pelo con-sumidor.

As consultas são feitas em seisbarracas armadas nas outras praças doIguatemi e cada uma delas dura apro-

ximadamente 10 minutos, tempo sufi-ciente para que o cliente fique saben-do que problemas o aguardam nofuturo e a melhor forma de contorná-los. A promoção funciona de segundaa sábado, durante todo o horário defuncionamento do shopping, das 9 às21h.

A vontade que as pessoas têm desaber o que lhes reserva o futuro datade tempos imemoriais e o que nãofalta são as formas de contato com olado desconhecido e místico da reali-dade. De alguns anos para cá, rituaiscomo o jogo de búzios, o tarô, aquiromancia e a vidência, entre ou-tros, passaram a ser vistos não apenascomo práticas especulativas, mas co-mo ciências que, embora não reco-nhecidas, vêm sendo estudadas e ana-lisadas em importantes universidadese centros de pesquisas de todo omundo.

No final do ano passado, paraincrementar as vendas durante o pe-ríodo natalino, o Shopping CenterIguatemi sorteou entre seus consumi-dores um apartamento de dois quar-tos, com piscina, telefone e mais Cz$2 milhões para a decoração. Cada umdos cupons com os quais os consumi-dores concorriam ao prêmio milioná-rio era trocado por uma nota fiscal novalor de CiS 150 mil.

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JORNAL DO BRASIL Economia 2a Ediç5o ? quinta-feira, 19/1/89 ? 1° caderno ? 21

CÂMBIO BOZANO,SlMONSEN. A PONTE FINANCEIRA

ENTRE VOCE E O MUNDO.

I BANCOI BOZANO, SlMONSEN

INFORMAÇÕESDDD GRATUITO: (021) 800-6163 - No

Bolsa cai 3,5% em São Paulo

e ações de bancos têm queda

SVrf

RIO DE JANEIRO: 271-8001

Bolsa de Valores de São Paulo

Késumo das operaçõesOtd. Abi Méd. Máx. Fech. Oee,

Loto Padrão:,Conoofdaláriaa:.DM» a Radboa:Fundo» (te Inc. Flacala DL.1378:.,Enarcldo da opçOaa d* compra:..Morcado a Termo:OpçôM de Compra:Fracionário:Total Gafai:tndk» Boveepa Médio:jndloa Bovaspa Factiamarto:.I tndloe Boveepa Máximo:

Otda(mH) Vol(NCitmll)220.184 27.58510.067 434.205 15

87.237 2.222137.123 4.7503438.845 34.84134540 (-3,5)35.0893636932.0191ndk» Boveepa Mínimo:..Das 87 agtaa do IBOVESPA, 10 aublram, 40 caíram, «wa pemwnaoanm aatávaia a oüo n«o

Mercado à vistaMéd. Máx. Fech. Oec.

AcesHa OP C01Acos VW PP C47Adubos Cra PP C31^cJútx» Trevo PP C13Agrate PPAgrbcores PP C06AJpwgalaa ONAlpargatas PNAmadoo Rossl PPAmáionla ONAmerica Sul PN 188America Sul PP C02AWerica Sul PP PAhhanguora OPAquaiec PP COQAWcnaPPBAvlpal OPAzevedo PPBahema PP INTna nBamerind Br ON EDtá,»Bamerind Seg PN EDBandeirantes ONBanespa ONBanespa PP C54Banrtsul PNABartj Greene OP^Ipo Mtneir OPBeígp Mineir PPBeruenex PPBÍcCalolPPBnu riBrade sco ON EBBradesco PN EBBradesco Inv ON EBBradesco Inv PN EBBrahma PP C05Braslmet OP C24Bfasinca PPBrasmotor OP C02Brinq Mimo PP C01OM A Mlner PPCacique PPCal Brasília PPCaHat PP C01Cam Corrêa PP C01Casa Artglo OP C02CehM Irani PP C27Cemig PP C55Cevai PNCia Herlng PP C85Cica PP C02Cobrasma PP C01ÇofapPPÇoldexPPCorrtab PPCopene PPACor Ribeiro PPCoibetta PNCostgua PN£08lguaPPCremor PP C02D H B PP C02Docas PNDuratex PP 110

Eberte OP C04Eberie PP C04Eoonomk» PP C02EdisaPNEluma PPEngemlx PPEngesa PPA C01Engesa PPBRC01Estreia PP C01Eterrrtt ONEucatex PP INTFNVPPAC06Fab C Renaux PP C03Fator PPC03FerHagaPPFer Lam Braa PP C86FerbasaPPFerro llgás OPFèrro Ligas PPPertlaul PP C01Fertlza PP INTFertiza PP PFicapPPFrangoeul PNFrigcbra# PN

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I

6005.221.700

244.7003.486.000

100181.700

310.0012,503,902,00

110,0028,00

310,0011,003,902,00

110,0026,00

310,0012,183,972,01

110,0027,54

310,0013,104,002,16

110,0028,00

310,0012,503,912,16

110,0026,00

1.200 3900,00 3900,00 3900,00 3900,00 3900.00100 1650,00 1650,00 1650.00 1650.00 1650.00

44.900 8.00 5,99 5,99 6,00 5,997.600 150,00 150,00 150,00 150,00 150.00

50.000 13,00 13,00 13,00 13.00 13,0050.000 11.50 11,50 11,50 11,50 11.5012.000 12.60 12,60 12,60 12.60 12.60

100 1100,00 1100.00 1100.00 1100,00 1100,004.417.200 10.00 9,80 10.27 10.60 10,00

13.600 5999.99 5500,00 5555,15 6000,00 6000.0026.000 24,00 24,00 24,00 24,00 24,00

24,99355.5004.000

31.1001.000

600344.600

12.396.000290.000

11.000414.000

63.50015.000

3003.300

2.274.400700

9.900421.300

1.00050.00050.000

550.000

25,0024,00

238,00394,00

70,008,00

11,0013,805,50

250,00196,00

2,05170,0073,0075,00

100,00100,00180,00130,00150,0016.000

5,00

25,38 26,00 25.00

•13,8*5,3•2.2-6,0•0.9

•13,3•2,5

+0,0•7,8¦8,2

•11,5•3,0-1.7-9,0

+ 3,4•7,4

24,00238.00394,00

70.007,80

11,0012,50

5,50250,00185,00

2,05170,0073,0072,00

100.00100.00165.00130.00150,0016.000

4.80

24.00238.47394,00

70.007,89

14,6113,025,50

258.90187,73

2,05170,0073,0674,20

100,00100,00166.91130,00150,0016.000

4,96

24,00239,00394.00

70,00 '8,00

15,5013,805,50

265,00196,00

2,05170,0075,0080,00

100,00100,00180,00130,00150.0016.000

5,00

24.00239,00394,00

70,007,80

15,4013,505,50

261,00186,00

2,05170,0075,0080,00

100,00100,00170,00130,00150,0016.000 + 23,0

5,00

•7,6•5.7•4,6

/•13,3•18,9

•9,3

+ 0,3-5.1

////

•8,1+ 4,0

30.000 320,00 320.00 339,67 340,00 340,001.700 650,00 650,00 661,76 670.00 670.00

66.500 6,00 5,10 5,78 6,00 5,1025.000 5,56 5,55 5,56 5,56 5,55

100 77.000 77.000 77.000 77.000 77.000500 3200,00 3200.00 3200.00 3200,00 3200,00

10,50 10,50

•21,6/

5.200 10,50 10,50 10,5054.200 4,60 4,60 4,64

218.100 44,00 43,00 43,81147.500 200,00 200,00 209,79 ;600.000 33,00 33,00 33,0020.500 35,00 35,00 36,38

501.200 150,00 145.00 157,96140.000 33,00 33,00 33.00

13.900 460,00 460,00 462,882.232.000 570,00 495,00 570,62

10.000 3,00 3,00 3,00100.000 9,01 9,01 9,1119.000 16,99 16,99 16,995.000 18,00 18,00 18,00

10.000 52,00 52,00 52,006.500 75,00 75,00 75.00

363.000 37,40 38.99 37,931.149.600 52.00 48.00 53,73

I.000 12,50 12,50 12,50112.000 10,50 10,50 10,50

5.100 96,00 96,00 96,022.000 23,00 23,00 23,00

473.000 40,00 40,00 44,8935.000 58,00 58,00 58,00

12.296.000 50,00 50,00 55,95115.000 50,00 50,00 50,00

2.626.400 15,00 13,00 14,30II.800 89,00 89,00 89,0010.000 90,00 90,00 90,00

9.797.400 5,00 4,60 5,0714.800 17,00 17,00 17,00

26.220.000 2,90 2,90 2,9014.000 10,00 10,00 10,00

500 55,50 55,50 55,5012.400 630,00 619,00 620,885.000 44,00 44,00 44,00

1.553.700 39.99 39,99 41,03850.000 3,50 3,50 3,58210.000 1,55 1,55 1,55200.000 1.51 1,51 1,51

100 100,00 100,00 100,0030.000 6,01 6,01 6,01

200.000 35,00 35,00 35,5030.000 9,00 9,00 9,0066.000 7,00 6,90 6,94

2.100 250,00 250,00 250,00200.000 1.10 1,10 1,10

4,70 4,70 -6,945,00 45,00 -6,2

210,01 210,00 -4,533,00 33,0037,00 37,00 -13,9

170,00 170,00 + 6,233,00 33,00

480.00 480.00 -4.9610.01 580,00 -7,9

3.00 3.00 -3.29,20 9,20 +2,2

17,00 17,00 -1,218,00 18,0052,00 52,00 -3,775,00 75,00 -1,340,00 37.00 -7,557,00 55.00 +1,812.50 12,50 + 4,110,50 10,5097,00 97,00 -3,923,00 23,0045,00

VX8.0060,0050,0015,5089,0090,00

5,3017,00

2,9010,0055,50

630,0044,0042,50

3,601,551,51

100,006,01

36,009,007,05

250,00

45,0058,00

-10,0-13,4

60,00 +13,250,0015,5089,0090,00

5,2017,002,90

10,0055,50

619,0044,0041,50

3,601,551,51

100,006,01

36,009,007,05

250,00

/•3,1•1.1

•1.7•2,8•3,3

+ 0,0•4,9-1,7-2,0-3,7

+ 2,8+3,3+ 0,6-16,6+0,1+5,8•14,2

-1.6

1,10 1,10 -15,3100200

1.000160.000749.900

49.80040.00042.00030,00019.00014.000

1.00043.000

644.7001.000

115.50019.100

105.100109.600

116,00300,00

5,004,60

11,007,50

10,0029,509,99

22,0032,0085,00

110,00110,00620,00350,00168,00

1,0028,00

115,00300,00

5,004,50

11,007,50

10,0029,50

9,9922,0032,0085,00

110,00100,00620,00330,00168,00

1,0028,00

115,00300,00

5,004,91

11,007,50

10,0029,50

9,9922,0032.0085,00

118,14106,28620,00330,41168,00

1,0028.00

1,0026,00

66.000 1850,00 1600,00 1641.87 1650.00 1650.00

115,00300,00

5,005,40

11,007,50

10,0029,509,99

22,0032,0085,00

120,00115,00620,00350,00166.00

1,0028.00

115.00300.00 +15,3

5,005,40

11,007,50

10,0029,50

9,9922,0032,0085,00

120,00115,00620,00330,00168,00

-8,3-3,8

•13,0

-9,1•4,3

•15,7•1.1

•11.7•14.1

-5,7

50.0001.101.400

26.8003.0003.500

20.000300

1.827.10010.000

1.560000646.000247.000

21.10050.000

3.940.00020.000

125.00069 000

4,705.50I.25

15,30500.00

12.00150,00II,0014,502.002,00

50.009,50

185012.0090.0016.00

125.00

4.705.001,25

15.30460,00

12.00125,00

9,7014,502.002.00

45.00950

18.5012.0090,0015.50

125.00

4,705,46I.25

15,30494.29

12,00141,67

II.2314502.022.00

46.149.53

185012.1790.0015.60

125.00

4,705,601,35

15,30500,00

12,00150,00

115014502,102.01

50,0010,001850125090,0018.00

125.00

4,705,601,35

15.30460,00

12.00125,00

1150

-5,6•125

-2,0-2.6•«5-3,1-6,9-0.2

+4.1-25

1450 +16.0Z01 -10,62.00

46,0010,0018,5012.0090.001550

125.00

-4,7-165+ 5.2

-7.6«2.1•3.1-7.4

Master PPAMesbla OP C05Metal Lave PP C40Mettsa PP C47Mlctwteno PP C20MtmianoPPMoinho Sanl OP C05Montreal PP C01Muller PPMultitel PP C18

'Nacional PNNakata PP C02Nogam PPBNord Brasil ONNord Brasil PNNordon Met OP C04Odebrecht PP C10Omiex PPOxtteno PNAPacaembu PPPanvel PNPapei Simao PPPara Dominas PP C08Paraibuna PPParonoponema OPParanaponema PPPaul F Luz OP C03Per ColumWa PPPerdigão PPPerdigão Alm ONPerdigão AJm PPPérsico PPPetrobras PP C56Petropar PP C01Pettenatl PPPlrelll OP C90Pirem PP C90Plrelll Pneu OP C01Prrolli Pneu PP C01Pollpropilen PNAPollpropilen PPAPrometal PPPropasa PPQuimlslnos PPBReal ONReal Cia Inv ONReal Cia Inv PNReal De Inv ONReal De Inv PNRefripar PPRheem PPRlosulense PPRlpasa PP C28Sadia Concor PNSadia Oeste PNCSamitrl OPSamitri PPSansuy Nord PPASao Br az PPScopus PN INTSeara Indl PP C05Sharp PPSld Informat PPSW.aconorte PPASW.riogrand PPSrtco PP INTSlfcoPPPSouza Cruz OP C23Staroup PPSuperagro PPSuporgasbras PP C50Suzano PP INTT Janer PPTocnosoto PPTeka PP C03Tei B Campo ON I88Tel B Campo PP C04Teieinvest PNTelesp OE 188Telesp ON 188Telesp PE 188Telesp PN 188Tlbras PPATtbras PPBTrato PNTransbrasil PP C38Tricbes PPTrol PPTrombini PPTrufanaPPTupyPNUnlbanco ON EDUnlbanco PNA EDUnlbanco PNB EDUnlpar PPA C45Unlpar PPB C45UsinCPIntoPPVaccWPPVale R Doce PP C03VarigONVarig PP C20Vorolme PPVkJr Smarlna OP C03Vigor PPC06Weg OP C60Weg PP C60WhH Martins OPZMPPC44ZMPPP

40.000 5,00 5,00 5,25 6,00 6,00900 3900,00 3900,00 3900,00 3900,00 3900,00

54.500 300,00 290,00 311,51 320,00 320,0075.000 20,00 18,00 16.80 20,00 18,00

504.000 9,00 9,00 9,01 9,01 9,011,100.000 3,50 3,40 3,46 3,50 3,40

2.000 1700,00 1700,00 1700,00 1700,00 1700,0050.000

894.500448.100

44.00010.000

1.0004.100

20.00040.00021.00025.000

673.00027.800

200.0001.488.600

400.0002.034.1002.798.800

44.123.400121.000150.000292.000257.800

38.100800.000

4,602,502,60

80,0011,0013,0060,0070,00

150,99850,00

11,0060,00

4,602,402,50

80,0011,0013,0060,0070,00

150,99850,00

10,5060,00

4,602,632,59

80,0011,0013,0060,0070,00

150,99850,00

10,8064,03

4,603,002,65

80,0011,0013,0060,0070,00

150,99850,00

11,0065,00

4,603,002.50

60,0011,0013,0060,0070,00

150,99850,00

10,5065,00

7,40 7,41 7,41 7,403,50 3,50 3,50 3,50

105,00 116,70 125,00 110,000,87 0,87 0,87 0,878,50 8,94 9,00 8,90

155,00 159,57 165,00 159,00164,00 181,42 197,00 193,00120,00 120,00 120,00 120,00

3,20 3,27 3,30 3,3012,60 13,12 1350 13,509,01 9,02 10,00 9,01

14,50 14,50 14,50 145012,00 12.68 14,00 14,00

4.662.200 2650,00 2400.00 2639,78 2800,00 2740,00100 124,00 124,00 124,00 124,00 124,00

12,00 12,00 12.00 12,0038,00 39,62 41,00 38.4926,00 29,00 29,00 26,0026,00 28.00 28,00 28.0017,50 19.05 21.00 20.0060,00 60,00 60,00 60,0056,00 57,94 58,00 58,002,80 3,36 3.60 3,51

60,00 60,00 60,00

207.000192.000150.200250.000

1.443.70017.500.000

31.0004.719.200

200

7,413,50

108,000,878,90

160,00170,00120,00

3,2012,6010,0014,5013,00

12,0041,0029,0028,0018,0060,0056,003,00

60,00

+3,2•18,1•13,3

•8.1

•6.1*3.2

•8,4•7,8

-15,4-14,6+0,0+ 6,2

•9,4+ 0,0

-0,1•12,5

•5,1•1,1-9,6

•14,0+ 6,6-14,2

•8,3•3,5

I•35

+ 5,2•5,5

•6,3-13,5-20,0

•6,6

•6,2+3,5•7,6

100.0002.0001.0001.000

100200

227.50073.500

100.000143.100220.000

3.800

8,25190,00500,00449,00300,00300,00

19,0033,00

1,80300,1025,0014,00

8,25190,00500,00449,00300,00300,00

1B.0032,00

1,80300,10

25,0014,00

8,25190,00500,00449,00300,00300,00

18,9932,97

1,80314,16

25,0014,00

8,25190,00500,00449,00300,00300.00

21,0037,00

1,80320.01

25,0014,00

+ 6,3+ 3,2

60,00 + 20,08,25 +0.6"

190,00500,00449,00300,00300.00

21,0037,00 +0,2

1,80 +10,4320.01 +0,025,0014,00

7.100 1450,00 1450.00 1488.03 1500,00 1450,00700 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

70.0001.000

145.3003.000

8.823.700330.000128.00020.000

278.20029.000

39,0062,0014,0529,5014,0036,0028,0018,9991,0086,10

39,0062,0013,0029,5011,0038,0027,0018,9991,0085,99

39,0062,0013,2229,5013,4239,9028,2518,9995,8486,02

39,0062,0014,0529,5014,0040,0031,0018,99

100,0066,10

39,0062,0013,0029,5014,0040,0027,0018,9995,0086,00

2.500 1800,00 1800,00 1800,00 1800,00 1800,00240.000 18,00 18,00 18,00 18,01 18,01

2.400 2,51 2,51 2,51 2,51 2,5119.500 13,00 13,00 13,00 13,00 13,0020.100 2280,00 2250,00 2254,48 2280,00 2250,00

300 1200,00 1200,00 1200,00 1200,00 1200,008.500 27,00 27,00 27,00 27,00 27,00

2.900.0003.4002.000

97.60050.000

8.600100.000

8.500100

3.000200.000

2.055.40020.00030.000

5.000150.00062.70053.400

107.80054.800

3003.920.6003.420.200

15.000

17,0015,0015,000,94

15,1015,0016,1015,00

800,00600,00

20,002,10

60,003,20

37,001,50

270,00100,0080,0070,0021,6021,0020,00

18,0015,0015,000,94

15,1014,1016,1015,00

800,00600,00

20,002,10

59,993,20

37,001,50

250,00100,0078,9970,0021,6021,0020,00

1.10 1.10

16,9015,0015,000,94

15,1014,4716,1015,06

800,00600,00

20,002,56

60,003,20

37,001,50

259,89100,00

79,2170,0021,60235220,02

1,10

17,0015,0015,00

0,9415,1015,0016,1015,10

600,00600,00

20,003,00

60,003,20

37,001,50

270,00100,00

80,0070,0021,6025,0022,00

1,10

17,0015,0015,000,94

15,1014,1016,1015,10

800,00600,00

20,003,00 +15,3

59,99 -14,3

•2,0-5,2-3,7•2,3•7,1

+ 1,7•9,6

-12,9+0,0•5,0-4,4

•5,2+ 0,4-8,5-5,4

/+ 1,8-5,5

+ 5,6/

+ 1,0+ 0,3•7,2-4,1-5,6

*1,6-13,0

3,2037,00

1,50260,01100,00

78,9970,0021,6024,50

+ 3,2-5,1•6,2

-10,3///

+0,4•5,7

22,00 +10,01,10

3.000 3000,00 2800,00 2843,33 3000,00 2850,0014.200 67,00 67,00 67,00 67,00 67,00

111.700234.700

3.20045.000

2.000.000100

2.429.400150.900

1.248.000

85,004,50

800,0019,00

170,00160,00

16,001.401.40

85,004,50

800,0019,00

170,00160,0017.48

1,401,40

87,844,67

800,0019,00

170,00160,00

18,001,451,49

89,005,00

800,0019,00

170,00160,001850

1,501,50

89,005,00

800,0019,00

170,00160,00

17511,501,50

•8,313,3

/•8.2•9,0-1,8-4.9-2,8-3,6

•13,3-3,2

Concordatárias

Brumadinho PPFarol PNJ B Duarte PP1.273.50010.0008.803.700

19.00100,001,7019.00100.001,70

20.90100,001,7623.00100,001,80

23,00100,001,80

Termo 30 DiasTRukM Quant AM. MM. MM. MAS. Faeh.Aduboe Trevo PP C13 2.859.700 2.30 2.30 2.30 2.30 2.30Azevedo PP 100.000 29.21 29.21 29.21 29.21 29.21Banaspa PP C54 200.000 16.76 16,76 17.07 17,37 17,37BradescoPNEB 15.000 87.21 87,21 67J1 87,21 87,21Braalnca PP 50.000 172.50 172.50 172.50 172,50 172.50Oca PP C02 600.000 37.95 37.95 37.95 37,95 37,95Copeno PPA 10.600 684.00 684,00 684.00 684.00 684.00OocasPN 200.000 41.99 41.98 41.99 41,99 41,98Engesa PPA C01 12.000.000 63.58 63,56 63.56 63.56 83.56FNVPPAC06 3 914.700 6.02 6.02 6.02 6.02 6,02Falot PP COS 26.000.000 3.29 3.29 3.29 3,30 3.30Fertoasa PP 8 000 706.79 706.79 706.79 706.79 706.79Nackmal PN 44.000 92.00 92.00 92.00 92.00 92.00Paranapanoma PP 27.500 221.16 221.16 221.16 221.16 221.16Pollpropilen PNA 17.500 000 67.89 67.89 67,89 67,89 67.89Poliptopiten PPA 30.000 66.12 66.12 66.12 86.12 66.12UsnCPIntoPP 3.378.100 23.00 23.00 23.00 23.00 23,00Wh# Martina OP 300.000 21,09 21,09 21,09 21.09 21,09

Opgao de compraCdd. Vans. PMmm. AM. MM. MM. Mb. Feeh. OK. Oto.

BmtOPC02Elm OP C60EngPPACOlPetPPC56Pet PP C56Pet PP C56Pet PP C56Pet PP C56Pet PP C56PmaPPPmaPPPmaPPPmaPPPmaPPSnaPP

FEV1400000 5700,10 5700.10 5700,10 5700.10 5700,10 /FEV 140.X 66.00 66.00 66,00 86.00 66.00 IFEV 50.00 16.00 16.00 16.00 16.00 16.00FEV2300.00 1250.00 1250.00 1250,00 1250,00 1250.00 +25,0FEV2600,00 900.00 900.00 965.00 1030.00 1030.00 -19.5

800.00 780.00 816.80 880.00 810.00 -19,0400.00 360.00 468.80 600,00 600.00 -14,2300.00 200.00 275.10 380.00 320.00 -25.5

80.00 70.00 119.76 200.00 145.00 -48570.00 68.00 77.88 82.01 82.01 -655500 50.00 61.13 70.00 66.00 + 4.740 00 35.00 48,16 55.00 54 00 ? t7,327 00 18.00 27.00 37.00 34.00 ? 13.312 00 8 00 14.28 ¦' 21.00 19.50 139.23.29 1,80 2.28 3.29 3.00 -14.2

FEV2900.00I FEV3200.00FEV3600,00FEV4000,00FEV 160.00 |FEV 180.00FEV 200,00FEV 230.00FEV 260.00FEV 18.00

SÁO PAULO — A cotação dasações negociadas na Bolsa de Valoresde São Paulo chegou a cair 9%, ontem,no primeiro pregão realizado depois dadecretação do Plano Verão, mas con-seguiu se recuperar e o índice Bovespafechou com queda de 3,5%. Os traba-lhos da Bolsa de São Paulo começaramcom atraso de uma hora, às 10h30, pordeterminação do presidente da institui-ção, Eduardo Rocha Azevedo. Os in-vestidores em ações necessitavam sa-ber, antes, qual seria a taxa de jurossinalizada pelo Banco Central, poiseste seria um indicador fundamentalpara os operadores do mercado.

Com a divulgação da taxa, às10hl5, de que o overnight estava ren-dendo juros de 25% ao mês, a Bolsacomeçou os trabalhos em franca que-da. Os operadores do mercado chega-ram a temer pelo pior, quando a Bolsa

Produban deve

ser reaberto

segunda-feiraBRASÍLIA — A reabertura do Ban-

co do Estado de Alagoas (Produban),prevista para o início desta semana, foiatropelada pelo Plano Verão e não deve-rá ser concretizada antes da segunda-feirapróxima. Durante toda a tarde de ontem,usineiros, representantes do banco e ovice-governador do estado de Alagoas,Moacir Andrade, estiveram reunidoscom o presidente do Banco Central,Elmo Camões, e o diretor de Fiscaliza-ção, José Tupy Caldas de Moura, pararefazer toda a documentação de reescalo-namento do débito dos usineiros junto aoProduban.

O acerto feito na semana passada,conforme esclareceu o deputado JoséCosta (PMDB-AL), também presente àreunião, previa a rolagem das dívidasjunto aos bancos credores por um ano,corrigidas monetariamente mais juros de12%. Com o fim da correção, todo esteesquema está sendo refeito.

Os US$ 76 milhões devidos pelosusineiros do estado ao Produban deverãoser pagos, conforme o deputado, em umaparcela de US$ 40 milhões que os pró-prios usineiros tomariam emprestado ex-ternamente, e outra de US$ 36 milhõesque se refere a um crédito das usinasjunto ao governo do estado de Alagoaspor "recolhimento indevido de ICM".Esta questão do recolhimento indevidotem ainda algumas pendências judiciaisque o BC pretende estudar melhor.

Pacote torna

instável negócio

com debênturesO mercado de debêntures — títulos

correspondentes a empréstimos amorti-záveis, emitidos pelas empresas —, estámuito apreensivo. Isto porque, não estámuito claro no Plano Verão qual será oindexador a ser usado para corrigir ovalor destes papéis, todos com um prazolongo para o vencimento. Pior: para otítulo que vence antes de Io de fevereiro etem como fator de correção monetária aOTN fiscal (NCz$ 6,92), sumirão 15 diasde janeiro ou até 30, no caso da OTNcheia (NCz$ 6,17). Este, por sinal, foi umdos pontos de maior divergência entre omercado financeiro e o governo, e geroumuitas reuniões no Ministério da Fa-zenda.

Esse mercado movimenta uma cifrade pelo menos US$ 2,5 bilhões — dosquais US$ 1,8 bilhão é negociado naCentral de Custódia e de LiquidaçãoFinanceira de Títulos (Cetip) —, equiva-lentes a uns 10% de todo o dinheirodepositado nas cadernetas de poupança.

Segundo a Associação Nacional dasInstituições do Mercado Aberto (Andi-ma), encerrado o congelamento dos pre-ços a correção monetária poderá serdeterminada pelas assembléias dos deten-tores dos títulos, como permite a Circular1.420 do Banco Central, desde que oíndice escolhido seja de "domínio pú-blico".

Proteção — Já o diretor da In-vestcorp, Mauro Sérgio de Oliveira, en-tende que o IPC, como permite o Artigo15 da Medida Provisória, poderá servirpara corrigir o valor do papel. O diretorda (Associação Brasileira das Compa-nhias Abertas (Abrasca), Paulo Aragão,concorda com a interpretação, mas cha-ma a atenção para o fato de o texto nãoser muito preciso.

Mauro Sérgio frisa, porém, que oscontratos de debêntures costumam sem-pre ter uma cláusula que atrela a correçãoao melhor rendimento de um Certificadode Depósito Bancário (CDB). "É umaproteção contra os pacotes", revela, epassou a vigorar depois que o mercadoficou vacinado com a experiência doPlano Cruzado. E o CDB pode ser sem-pre põs-fixado — a correção monetáriamensal mais uma taxa de juro — ouprefixado, que embute a expectativa deinflação, além do ganho real.

O volume nas mãos da Cetip corres-ponde às debêntures emitidas pelas em-presas Vale do Rio Doce, Telebrás, Si-derbrás, Sharp, Marvin e Companhia deMineração e Participações (CMP), e queestá sendo negociado no mercado secun-dário. Não inclui, portanto, as debêntu-res do mercado primário. Para se ter umaidéia, somente a Siderbrás lançou, no anopassado, um total de US$ 2,1 bilhões, e aVale um montante de US$ 300 milhões.

atingiu seu nível mais baixo, com 9,2%de queda. Mas os investidores percebe-ram que, se for mantida a taxa de 25%no over até o final do mês, a saída domercado agora não seria um negóciotão atrativo.

É que a$ liquidações no mercadoacionáno são a D-5, ou seja, quemvendesse suas ações ontem só recebe-ria o dinheiro correspondente cincodias depois, no dia 26, quinta-feira dasemana que vem. Com os juros altos,os aplicadores ficam tentados a fugir daBolsa e se dirigir ao mercado fínan-ceiro.

Mas, nesse raciocínio, o investidorteria apenas quatro dias úteis de over-night se vendesse suas posições acioná-rias ontem (espaço entre os dias 26 e 31de janeiro), o que diminuiria bastantea mudança de ativos nesse momento.

Além desse fator que ajudou a scgu'i;a£_o declive do preço das ações, houve ò;esforço dos grandes investidores Naji,Nahas e Lco Kriss, os campeões'(loi,mercados de opções, que sustentaram,o preço das ações Petrobrás. Os dflT^desta vez, estão atuando na mesmaponta de compra no mercado de op-ções e para eles não interessaria quctJpreço das ações Petrobrás caísse. As:sim, as ações Petrobrás, que estaVàWcotadas a NCz$ 2.890,00 por lote demil ações, na sexta-feira passad^çchegaram a cair para NCz$ 2.450,0^,fecharam cotadas a NCz$ 2.740,00 porlote de mil ações. , - ?_

As ações de bancos foram as-quemais apresentaram desvalorizações on-tem. As ações do Banespa caíram18,9% e do Itaú 14,1%, figurandoentre as cinco mais desvalorizadas d^<

sidia.

Empresas abertas terãèJ

balanços distorcidoi sss S

-2,1•16,6-7,6

Várias empresas abertas poderãoter seus resultados deste ano distor-cidos, sendo tributadas além do quedeveriam e distribuindo lucros que,na verdade, não deveriam distribuir,porque simplesmente não tiveram.Isto deverá acontecer porque o paco-te anunciado pelo governo terminoucom a correção monetária integral'dos balanços, que foi obrigatória a

Siartir do ano passado. Segundo Pau-

o Aragão, diretor-jurídico da Asso-ciação Brasileira das CompanhiasAbertas (Abrasca), em relação aesta questão

"o pacote foi um grande

retrocesso".Durante muito tempo, especia-

listas do mercado de capitais, espe-cialmente analistas e auditores, luta-ram para que houvesse uma regrabem clara para que os balanços dasempresas abertas refletissem exata-mente sua situação. Com inflaçãomuito alta, de nada adiantava, porexemplo, comparar o lucro da Petro-brás em 1987 com o de 1988.

Em 1988, a Comissão de ValoresMobiliários, órgão que regulamentao mercado de capitais, definiu quetodas as empresas com ações nego-ciadas em Bolsa deveriam utilizar ocritério de correção monetária inte-gral, expressando em OTNs (Obri-gações do Tesouro Nacional) seusresultados. Desta forma, ficava bemclaro o que era realmente lucro e oque era apenas conseqüência da in-

fiação acelerada sobre o resultado dacompanhia."Até mesmo na Europa já está?começando a ser adotado balairçtrcom correção monetária integrah -E ^lá a inflação é muito mais baixa doque aqui no Brasil", lamenta PauloAragão. Ele explica que empresascom ativo permanente menor do q,ue,patrimônio poderão apresentar -uoVlucro que não corresponde exata»mente ao seu resultado no final deste»uVü-1ano. , ,4Esta questão também está preocti-pando outros especialistas no assuii-tto, como Eliseu Martins, professorde direito da Universidade de São*Paulo e ex-diretor da Comissão deValores Mobiliários. E além de pro-vocar distorções, o fim dos balançoscom correção monetária jogará pofágua abaixo um trabalho desenvolviado ao longo dos últimos anos.

A tentativa de analistas, audito-"-res e advogados de terem balançoscom uma moeda constante (no casaa OTN) durou apenas um ano..jQsbalanços das empresas de 88 entra*rão para a história como os últimosque conseguiam garantir exatameíltéa situação dessas companhias. A ex-*pectativa dos analistas é de que qgoverno, neste ponto, volte atrás-Após o Plano Cruzado, quando agoverno tentou deixar a OTN conge-lada também para os balanços. Mashouve muita pressão e finalmente orecuo.

Caderneta ainda recusa

as aplicações volumosas

SÃO PAULO — As instituições fi-nanceiras voltaram ontem, primeiro diaem que os bancos abriram ao públicodepois da decretação do pacote, a blo-quear o ingresso de grandes volumes dedinheiro nas cadernetas de poupança,principalmente depois da divulgação dataxa do overnight pelo Banco Central em25% de juros ao mês. Como os últimosdias de janeiro irão render os juros doovernight para a poupança, as cadernetasrenderão 22,81% neste mês. Em média,as instituições proibiram o ingresso derecursos acima de NCz$ 5 mil, aumentan-do, portanto, o grau de restrição a grandedepósitos.

Em situações iguais (quando o mêstem menos dias úteis ou há choques naeconomia, tornando o investimento empoupança muito mais atrativo que osdemais), os bancos costumam variar bas-tante os patamares de bloqueio. Na se-mana passada, um período de alta espe-culação na poupança, os bancos chega-ram a aceitar depósitos até NCz$ 120 mil,caso do Bradesco, maior sociedade decrédito imobiliário do país. A maior rigi-dez à abertura de novas contas, limitadaem NCz$ 5 mil (depósitos em contas

velhas estão proibidos até 31 de janeiro),1tornou-se ainda mais rígida com a divut-gação da taxa do overnight pelo BancoCentral de 25% de juros ao mês, que,segundo informações do mercado; " Semanteria com carência de seis meses, asnovas contas garantem um grande galUfóreal num cenário de inflação zero. ^

Segundo cálculo dos agentes finan-.ceiros, se o BC realmente mantiver essataxa fixa até o final do mês, a poupançaterá um rendimento nos dez últimos diasúteis de janeiro de 8,65%. Com o acrései-mo da variação do overnight dos*i3primeiros dias de janeiro, de 13%-; -orendimento da poupança chegará^22,91%. "Assim, a poupança torna-se ãmelhor aplicação do mercado de jàTKSf-ro", afirmou o gerente de Captação <ipBCN, Fábio de Araújo Nogueira.

As entidades representantivas da&so-ciedades de crédito imobiliário enviaramao Banco Central pedido para permissãode abertura de novas contas sem carênciade seis meses, com o rendimento senttbpago proporcionalmente aos dias de de-pósito, mas a instituição negou a autflfl-zação. O mercado, de uma forma geral!não apresentou tumultos. * *

Juro alto compensará

o IR menor na fonte

502.0003010402505001.223210900»583023 93038 60060 790760

BRASÍLIA — O arrocho salarialque vem sendó calculado pelos economis-tas dificilmente será notado pelos traba-lhadores, quando receberem seus contra-cheques. E que os salários que começama ser pagos a partir do final de janeiroserão maiores pela queda da retenção doImposto de Renda na fonte. E, embora osalário bruto possa ter sido arrochado, olíquido será maior.

Para avaliar esse aumento do poderde compra, que preocupa o governo eindepende do Plano Verão, observe-se oseguinte: um contribuinte com dois de-pendentes que recebeu, no início de ja-neiro, um salário bruto de Cz$ 500 mil(NCz$ 500), descontou de Imposto deRenda CzS 45.800 (NCz$ 45,80). O pró-ximo salário terá um reajuste de 26,05%,correspondente à última URP e passa aNCz$ 630,25 (CzS 630.250) e o descontodo IR cai para NCz$ 15,97 (Cz$ 15.970).Ou seja, o trabalhador desse exemploterá um aumento de 35% em seu saláriolíquido.

"O governo deverá compensar esseganho com juros altos e o fim do déficitpúblico, para evitar explosão de deman-da", explica o secretário geral do Minis-tério da Fazenda, Paulo César Ximenes.O governo teme o efeito do Plano Cruza-

do, quando se registrou uma explosão deconsumo que levou à escassez de produ»tos e, finalmente, ao aumento da infla1ção. Por isso, vai reduzir a zero os gastosdo governo que ultrapassem à arrecadação, com cortes de despesas, que devemcompensar o aumento de renda do trahfeIhador, detectado pela equipe econô-inica.

Outro componente para conter ê&ildemanda é o estimulo à poupança, pelaelevação da taxa de juros: com o aumes*to das taxas, o governo aposta que eSjj!sobra de salário não será utilizada paradaconsumo. Assim, se a inflação de fevertSro ficar baixa — "bem baixinha", prevêXimenes — o assalariado deverá preferiraplicar na poupança, que deverá renderem torno de 22% nesse mês, do qúêcomsumir. Isso não aconteceu no PlanaCruzado, quando o rendimento da pOU-pança no primeiro mês de congelamentoficou em 0,5%, já que a inflação fo^negativa. •

Além da poupança, a alta taxa dejuros do crédito ao consumidor, o au-mento do compulsório sobre os depósitosà vista dos bancos e a limitação do totaldos empréstimos bancários ao volumeregistrado em 31 de dezembro devemdesestimular o endividamento.

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Gerente festejava aniversario com a £

' mi'nimos dc referenda).' 6 que o supermerca- Wtimc^nMu^^^^m^^^fautj^laFfUcais em Niterdido estava vendendo trfis caixinhas da galinhaazul (Caldo Maggi) por NCz$ 1,15, quando Fiscalizaqao Regional, Aquiles Machado Fi- S6 a equipe de Aquiles Machado—ele maistabela oficial fixou o pre?o mdximo em NCz$ lho, eram 25, distribui'dos por diversos bair- dois fiscais — aplicou 12 multas (oito por

1 o,99. ros de Niterdi) tinham para isso suas razoes. marcagao de preqos acima acima da tabela,Os fiscais da Superintendencia Nacional E que, segundo a delegada regional da tres por falta da indicaqao de preqo em

de Abastecimento e Pre?os que ontem se entidade no ambito regional, Anette Vianna supermercados e ainda outra por falta dcI deslocaram a antiga capital do ex-estado do Balthazar, "chegaram aqui muitos telefone- peso no pao que uma padaria estava ven-

Rio de Janeiro (e, segundo o chefe da masdandocontademuitasirregularidades". dendo).

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'árias autuações foram feitas pelos fiscais em Niterói

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Gerente festejava aniversário com a galinha

azulMoaclr Gomes

alinha boba. Boba e ingrata. Depoisde ter faturado fortuna e fama nos

I quatro cantos do pafs só porque sabia quemI tinha matado a Odete Roitman da novelaI Vale Tudo, não soube adivinhar ou nãoI soube transmitir a tempo um segredo queI "muito interessaria aos donos do supermerca-I ído Chave de Ouro, em Niterói: a visita dos

P ífiscais da Sunab àquele estabelecimento na] -manhã de ontem, quando o gerente José¦ Geraldo Eduardo fazia 34 anos de idade.

I Resultado: os vendedores de certo produtoI com que se faz um caldo de galinha vão terIde pagar multa que custará entre NCz$11.911,60 e NCz$ 3.186,00 (60 a 100 saláriosI mínimos de referência). É que o supermerca-I do estava vendendo três caixinhas da galinhaI azul (Caldo Maggi) por NCz$ 1,15, quando aI tabela oficial fixou o preço máximo em NCz$

0,99.Os fiscais da Superintendência Nacional

I de Abastecimento e Preços que ontem seI deslocaram à antiga capital do ex-estado doU Rio de Janeiro (e, segundo o chefe da

Fiscalização Regional, Aquiles Machado Fi-lho, eram 25, distribuídos por diversos bair-ros de Niterói) tinham para isso suas razões.É que, segundo a delegada regional daentidade no âmbito regional, Anette ViannaBalthazar, "chegaram aqui muitos telefone-mas dando conta de muitas irregularidades".

Só a equipe de Aquiles Machado—ele maisdois fiscais — aplicou 12 multas (oito pormarcação de preços acima acima da tabela,três por falta da indicação de preço emsupermercados e ainda outra por falta depeso no pão que uma padaria estava ven-dendo).

A fiscalização do Aquiles se limitouquase só à Avenida Visconde do Rio Branco,que faz frente para a Baía de Guanabara eonde 6 grande o número de supermercados,O primeiro a ser visitado foi das Casas daBanha. Dois produtos estavam com os pre-ços acima do fixado por tabela: um pacote demassas (Italianíssima) de 500 gramas, tabela-do a NCz$ 0,61 e que estava sendo vendido aNCz$ 1,09: e papel higiênico popular tabela-do a NCz$ 0,67 vendido a NCz$ 0,83. Ali,ainda, foi constatada a ausência da etiquetacom o preço em latas de ameixa em calda, oque é punido com multa que pode ir de 30 a60 salários mínimos de referência.

Preços acima do tabelado foram encon-trados também no Max Box: pacotes demassa (Semolina), tabelados a NCz$ 0,21,estavam por NCz$ 0,23; e caixas com umadúzia de ovos grandes estavam por NCz$0,74, quando a tabela não permite a vendaacima de NCz$ 0,72. Só o açougue Mercadode Carnes Sul do Brasil passou no teste: tudodentro da tabela e muito limpo. Ali, apenasuma queixa do proprietário, Jesus Romar, 50anos: "Vou deixar de vender fígado. Ofornecedor me vende por NCz$ 1,60 e eu sóposso vender por NCz$ 1,69. Mas, sabendoque no descongelamento do produto perco15%, não vendo mais porque levo prejuízo".

JORNAL DO BRASIL

Produtores e varejistas"

não têm uma previsão

sobre mercado da carn#SÃO PAULO — Só o futuro, a prática do mercado,

poderá confirmar se haverá ou não falta de carne nos açouguese supermercados nos próximos meses. O tabelamcnto depreços imposto pelo governo no Plano Verão mais uma vezconfronta diferenças entre pecuaristas, frigoríficos c açouguci-ros. Os produtores de gado de corte dizem que, como,estecongelamento foi feito em plena safra, e obedecendo ao valoratual do mercado, o abastecimento está garantido. >'"Na verdade, o controle tem que ser feito também ifâ'produção, caso contrário o plano não vai dar certo", alerta poVsua vez o presidente do Sindicato dos Açougueiros de SãoPaulo, Manoel Henrique Farias RamoS, "Os frigoríficoscobram hoje um preço que nos impede de obedecer a tabela",alega. Ramos diz que o açougueiro'paga hoje NCz$ 1,70 peloquilo do traseiro do boi para, segundo o tabclamento, vendera carne de primeira a NCz$ 2,70 o quilo. "Nesse caso,computando as despesas intermediárias, o preço cobradopelos abatedores não poderia ser'superior a NCz$ l;55",afirma o representante da categoria. Da mesma fórníá',segundo seus cálculos, o valor do dianteiro nos frigotíficôsteria que se fixar em NCz$ 1,05 e não NCz$ 1,10, como agora.'

Na outra ponta do comércio de carnes, a expectativaparece mais promissora. "A tendência geral é de apoio aoPlano Verão", diz o pecuarista • Carlos Olinto Brandão,presidente da Cooperativa Agropecuária Brasil Central, se-diada em Araçatuba, que congrega sete mil associados ativos,90% deles dedicados à pecuária.

O presidente do Sindicato dos Açougueiros, FariasRamos, evoca sua experiência de 30 anos no varejo de carnese adverte que outros problemas poderão surgir na trilha-doPlano Verão. "Se o governo não estabelecer um limite para asexportações, a oferta no mercado interno cai e o preçofatalmente subirá", diz Ramos, atendo-se a números recentespara confirmar sua preocupação. Em 1987, por exemplo," bBrasil exportou 340 mil toneladas de carne — e o preço pãWóconsumidor brasileiro ficou abaixo da inflação; no ano passfédo, com a venda ao exterior de 500 mil toneladas, o valorcobrado aqui ultrapassou os índices infiacionários. "

;A queda de consumo no mercado de carnes bovinas,;

explica Manoel Ramos, reduziria ainda mais o já minguadofarnel do brasileiro — hoje um modestíssimo consumidordesse tipo de alimento. Na década de 70, por exemplo," t>consumo per capita de carne no Brasil era de 20 quilos ao anb,total que baixou para 15 quilos ao ano na década de 80. "EMCuba, onde estive recentementge, com a carne racionada,"oconsumo per capita é de 40 quilos ao ano", revela o presidentedo Sindicato dos Açougueiros, preocupado com o fato dé', em1988, este número ter caído 12 quilos no Brasil, quase setevezes menos que na Argentina. "Nossa produção estiji\jqapara 1989 é de 2,2 milhões de toneladas e um consumo de 15quilos por 145 milhões de pessoas dá 2,1 milhões de tonelada-Se o Brasil se abrir para a exportação sem controle^ obrasileiro ficará ainda mais carente de proteínas."

;s».;|—| O tabelamente dos 180 produtos da cesta básica fez— desaparecer a carne bovina do mercado paranaense. Aexplicação dada pelos proprietários de supermercados —onde são comercializados 80% de toda a carne consumidano estado — é de que o tabelamento feito pelo Ministério daFazenda reduziu em média 18% os preços que eraitfpraticados no mercado até a véspera da decretação do PláitóVerão. A isto se somou a elevação do preço da arroba do Boiem pé, decidida pelos pecuaristas que abastecem o estado d,oParaná na segunda-feira. Eles elevaram a arroba, de NCz$17,00 para NCz$ 20,00, segundo o presidente do Sindicatoda Indústria da Carne do Paraná, Péricles Salazar.

Abastecimento de leite

pode ser um problema

na próxima entressafraBRASÍLIA — O abastecimento de leite ainda é iirha

grande dúvida para o governo. Não há recursos públicos,principalmente depois do Plano Verão, para formar estoquesreguladores para a entressafra que tem início em março nósprincipais estados produtores. Não haverá sobra da produçãointerna e os preços no mercado internacional para importaçãoestão situados na proibitiva casa dos US$ 2 mil a tonelada.

Não houve conclusão na reunião realizada ontem naSecretaria Especial de Abastecimento e Preços, do Ministérioda Fazenda, entre técnicos do governo e produtores e usinasleiteiras. A única decisão tomada foi eliminação dos mecanis-mos burocráticos para importação do produto pela iniciativaprivada, na esperança de que o início das safras americana eeuropéia, em abril, derrube os preços do patamar elevado em'que se encontram.

Inelástico — A expectativa de que o reajuste de47% dado ao leite no último dia 14 reduzisse a demanda já foiabandonada. Conforme explicou um técnico da Seap, oconsumo de leite pasteurizado é praticamente inelásticovSomente o programa da Secretaria Especial de Ação ComunNtária (Seac) responde por 32% do consumo. O que pode cair éa procura por derivados, como iogurte e queijo, mas que nãòrepresentam mais que 25% do leite produzido. '

O estímulo à produção provocado pelo elevado reajüstè'de 47% foi tardio, disse o técnico. Para resolver o problemadà'próxima entressafra não haverá tempo para formação dç'capineiras, o que obrigará o produtor a trabalhar com raçaopor um custo maior. O Rio Grande do Sul, que vem logo atrájjde Minas Gerais e Goiás no ranking dos maiores produtores;nacionais, passa à entressafra já em fevereiro. A preocupação;dos técnicos da Seap agora é manter o nível do preço aoprodutor para que em agosto seja boa a oferta de leite gaúSTO".

Por enquanto, os produtores não podem reclamar dedefasagem, informam os técnicos da Seap. A planilha de<ftftioestava defasada em 52% antes do reajuste dado no diáTCom uma inflação de 30% e trabalhando com um prazojrecebimento de 25 dias, havia muita perda. Agora, com Jffdefasagem residual de 5% e um índice inflacionário peqú|— como esperam os técnicos —, as perdas serão anulad^

O grande desafio para a Seap é garantir o abastecimp|do Rio de Janeiro e São Paulo na entressafra, estados,foram o grande gargalo nacional. Em 1987, neste períodoforam importadas 47,1 mil toneladas de leite e em 198i*número chegou a 49,5 mil toneladas, tomando-se apeans*»compras feitas pelo governo. Este ano, se os preços intento*cionais permitirem, a importação caberá exclusivamente^iniciativa privada.———¦ lliFiscalização — O governador Moreira Francoministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, assinam hojejiftPalácio Guanabara um acordo de cooperação para contr<jf§aplicação e fiscalização da reforma econômica. Com a part"pação da Sunab, o estado pretende agilizar a apuraçdenúncia e punição dos que fraudarem as determinaçõefcjplano, contando para isso com um grupo de oito promotegespecialmente designados. O Procurador Geral de Justiça^Estado, Carlos Antônio Navega, disse que os crimes conüreconomia popular são afiançáveis e no caso específicoPlano Verão, podem ser enquadrados como transgressãojÜ.tabelas oficiais, com penas entre seis meses e dois anos. **•sCodecom — Somente a partir do dia 17 de fevereirtF*que a Comissão Municipal de Defesa do Consumidor voltará-#funcionar. Em pleno congelamento de preços, o órgão estifsclimitando a encaminhar as 300 reclamações diárias para aSunab ou para o departamento jurídico da Câmara,iVereadores, à qual está vinculado. A paralisia da Comisestá ligada a um fato político: seu presidente, Hélio Fernanda,.Filho, deixou a Câmara, pois não conseguiu se reelegei».vereador.Mesmo em precárias condições de funcionamento, q,total de reclamações que chega diariamente à Comissão da!Defesa do Consumidor supera as recebidas pela Delegacia:Regional da Sunab (cerca de .160). í

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II

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 19/1/89 ? 1° caderno ? 23

Washington Post

saúda medidas

do Plano VerãoO conceituado jornal norte-

americano The Washington Post publicouem sua edição de quarta-feira um edito-rial comentando as medidas econômicasrecentemente implementadas no Brasil.O tom do editorial deixa transpareceruma certa confiança no Plano Verão, masquestiona a fraqueza da administração dogoverno Sarney e o populismo do Con-gresso Nacional para que as medidasalcancem o sucesso esperado.

O editorial, em seu início, mencionaque a economia brasileira enfrenta umainflação beirando os 2.000% ao ano, oque forçou o governo a impor o quartoplano de estabilização em apenas trêsanos. "A hiperinflação é uma grandeameaça à democracia. E a sobrevivênciada jovem democracia brasileira talvezdependa do sucesso destas recentes me-didas.

Como medidas fundamentais, o Wa-shington Post destaca a decisão do presi-dente Sarney em anunciar que o governo"demitirá 60 mil funcionários públicos,extinguirá quatro ministérios (a rigor, ogoverno extinguiu cinco ministérios) e, omais importante, fechará 42 empresasestatais, cujos déficits tornaram-se incon-troláveis. Estas medidas, combinadascom um severo controle monetário, deve-rão reduzir drasticamente a inflação nopaís. Uma incerteza, contudo, recai sobreo Congresso que, por não guardar alinha-mento automático com Sarney, poderácriar empecilhos para aprovação das re-centes medidas".

O editorial finaliza, afirmando que opresidente-eleito George Bush "prome-teu que sua administração vai rever apolítica americana em relação à dívidados países do Terceiro Mundo. E oBrasil, com sua democracia em perigo,terá a compreensão e assistência dosEUA. Mas, para que obtenha ajudaexterna, será preciso que os brasileirosestejam preparados para atacar profun-damente as causas de sua inflação einstabilidade social".

Dívida poderá

levar a golpes

militares na AL

WASHINGTON — A crescente dí-vida da América Latina pode degenerarem golpes militares em alguns países, amenos que urgentes medidas sejam toma-das para revigorar as economias da re-gião. Esta é a conclusão de um relatórioemitido pelo grupo Diálogo Interamerica-no, formado por 68 especialistas econô-micos e ex-funcionários graduados dosgovernos dos Estados Unidos, Canadá,América Latina e Caribe."A crise da dívida latino-americanapoderá em breve transformar-se em crisepolítica", avisa o documento. "A adversi-dade econômica tem enfraquecido os go-vernos democráticos em diversos paísesdo continente". A menos, que o quadroseja rapidamente revertido, segue o do-cumento, os países da América Latinaestarão condenados a um longo períodode dificuldade econômica e turbulênciapolítica, o que poderá forçar às autorida-des civis a ceder às regras militares emalgumas nações. O grupo Diálogo lntera-mericano foi organizado em 1982 e épatrocinado por várias fundações priva-das, empresas e organizações internacio-nais. Sua proposta é de atuar como foropara discussão de questões críticas rela-cionadas à região.

Déficit comercial dos

EUA cresceu 21.3%¦ WASHINGTON —O déficit comer-ciai dos Estados Unidos em novembro de1988 chegou a US$ 12,5 bilhões, o querepresenta um incremento de 21,3% cmrelação ao mês anterior, anunciou ontemo Departamento de Comércio. O forteaumento, o maior em cinco meses, foiatribuído à elevação do valor das impor-taçóes, que chegaram a US$ 39,7 bilhões,contra US$ 27,2 bilhões de exportações.

O aumento do déficit americano emnovembro foi atribuído às importações debens de capital e de consumo da EuropaOcidental, que sofreram incremento deUS$ 1,1 bilhão e US$ 700 milhões, res-pectivamente, quase o dobro frente aoutubro. Em relação ao Japão, o déficitcomercial americano diminuiu cm US$200 milhões, chegando a US$ 5,3 bilhões,e, em relação ao Canadá, caiu para US$859 milhões, depois de ter alcançado US$934 milhões em outubro.

O déficit dos Estados Unidos foi, dejaneiro a novembro do ano passado, deUS$ 137,3 bilhões, 19,2% menor que orecorde registrado no mesmo período de1987, de US$ 170,3 bilhões, o que éjustificado pela prosperidade geral deque desfruta o país. Mas, muitos analistastêm comentado que esse ciclo de desen-volvimento corre perigo de estancar-seem 1989.

Dólar — Diante das expectativasde divulgação dos números da balançacomercial de novembro, o dólar experi-mentou baixa em relação às principaismoedas européias e ao yen japonês an-teontem. Entretanto, subiu um poucoontem, após o Departamento de Comér-cio ter dado a conhecer as estatísticasoficiais, o que é explicado pelo fato deque o mercado esperava uma taxa aindamais negativa.

Economistas crêem que as perspccti-vas futuras do dólar são de dcclínioporque os Estados Unidos necessitamincrementar suas exportações. Entrctan-to, assessores do presidente eleito Geor-ge Bush, que tomará posse amanhã,preocupam-se com a possibilidade deuma queda do dólar gerar inflação. Tam-bém é levantada a questão das barreirasalfandegárias, que Bush seria tentado aestabelecer caso o déficit persista.

Na Bolsa de Valores de Nova Iorque,o índice Dow Jones, que mede a valoriza-ção das principais ações de companhiasindustriais, caiu anteontem cm dez pon-tos. A divulgação dos números do Depar-tamento de Comércio repercutiu imedia-tamente em Wall Street, que manteve atendência de baixa, caindo 6,78 pontos.

Bens de capital — A importa-ção de bens de capital da Europa doOeste, responsável pelo incremento dodéficit comercial dos Estados Unidos cmnovembro, é um reflexo da necessidadeque a indústria americana vem tendo deexpandir-se e modernizar-se, visandoatender à crescente demanda.

Há, ainda, um vetor importante nacomposição do déficit, representado pelaimportação de bens de consumo, espe-cialmente automóveis, embora os Esta-dos Unidos importem hoje menos dessesprodutos, assim como autopeças e supri-mentos industriais para a indústria auto-mobilística, que há alguns meses atrás.

O déficit americano foi também mar-cado pela importação de petróleo dospaíses membros da Opep, que em outu-bro de 1988 era de US$ 768,2 milhões eem novembro experimentou um decrésci-mo, chegando aos US$ 592,9 milhões.

Credores — Caso o candidatoperonista Carlos Mencm triunfe na elei-ção presidencial, marcada para o dia 14 dcmaio próximo, a Argentina solicitará aoscredores externos uma carência dc 5 anos,para que nesse período não saia nenhumdólar do país, como pagamento dos servi-ços da dívida dc US$ 56,8 bilhões. Mcnemanunciou esta medida, logo após encon-trar-se com o secrctário-geral da Confedc-

ração Geral do Trabalho (CGT), SaulUbaldini, com quem subscreveu um do-cumento relacionado à dívida externa ar-gentina.Saneamento—O presidente daComissão Econômica Européia, JacquesDclors, pediu aos países integrantes daComunidade Econômica Européia (CEE)9ue

tenham uma atitude mais determina-a em relação aos países endividados do

Terceiro Mundo. Para ele, a propostd desolução para o endividamento não se pbdereduzir a um ajuste estrutural, porqiic ademocracia nesses países corre um gra ideperigo. "É preciso conciliar um rápidosaneamento econômico com desenvolvi-mento a médio prazo", invocou o prpsi-dente durante uma assembléia da QEEpara discutir a questão da dívida dospaíses do Terceiro Mundo com a Europa.

Japão tem superávit maior

TÓQUIO — O superávit comercialdo Japão em dezembro do ano passadototalizou US$ 9,65 bilhões, superior aosUS$ 6,55 bilhões registrados no mês denovembro e aos US$ 8,6 bilhões dedezembro de 1987. As exportações emdezembro foram 11,6% superiores aomesmo período do ano anterior, enquan-to as importações tiveram incremento de11,3%.

Apesar disso, o Japão prevê um cres-cimento econômico mais reduzido e mes-mo uma pequena queda no superávitdeste ano. Isto significa que neste ano-fiscal a diferença entre as exportações eas importações daquele país seriam deUS$ 88 bilhões, menor, portanto, que osUS$ 93 bilhões do ano passado.

As autoridades japonesas não estãopreocupadas com estes números: "A pre-visão ilustra claramente os esforços que onosso país está fazendo para expandir ademanda doméstica, em resposta às soli-citações de outras nações", disse o minis-tro dos Negócios Estrangeiros SosukeUno.

Queda — Os números referentesao superávit japonês durante todo o anode 1988 são reveladores dos resultadosdessa política do governo de reduzir umpouco o valor das exportações, relativa-mente às importações. Assim, o superávitteve uma diminuição de 2,9% e sua

balança com os Estados Unidos — o paísmais prejudicado pelo ímpeto exportadorjaponês —, caiu pela primeira vez em seisanos.

Um relatório do Ministério das Fi-nanças revelou que o resultado do supe-rávit com os Estados Unidos, que é seumaior parceiro comercial, encontra suajustificativa não na queda das exporta-ções, mas no aumento das importaçõesamericanas pelo Japão em áreas comoinformática e equipamentos naval.

"Nós estamos no caminho certo eiremos continuar nele", disse um diretordo Ministério dos Negócios Estrangeiros,Mitoji Yabunaka, ao tomar conhecimen-to de críticas que vêm sendo dirigidas aogoverno pelo resultado na balança co-mcrcial. Segundo ele, os parceiros co-merciais do Japão têm reconhecido osprogressos que o país tem realizado naredução de seu superávit.

Rumores têm sido divulgados nomeio político e econômico japonês comrelação a uma possível reforma cambialdo yen. A idéia seria de realizar algumasmudanças no valor do dinheiro de formaque o mesmo expresse a realidade dopoderio econômico e prestígio internacio-nal do Japão. Isso eqüivaleria a instituiruma nova relação com o dólar, já que,apesar da desvalorização da moeda ame-ricana, esta vale 127,90 yens.

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RIO DE JANEIRO. 26 E 27 DE JANEIRO DE 1989OBJETIVOS

Prover os participantes indicados em "Público-Alvo" de elementos primordiaisao planejamento de seu governo. Piano de ação imediata, negociação do

orçamento aprovado compatibilizado com orçamento de caixa eestruturação de seu governo em todos os aspectos.

COORDENAÇÃO GERAL DO EVENTO:MÁRIO SITNOVETER, Mestre e Pós-Graduado em Administração-Syracuse University — USA, Consultor de Planejamento da UERJ,Professor de Planejamento Organizacional Integrado na PUC-RJ eProfessor do MBA-Éxecutivo, no IBMEC, Professor Titular da ESAD.

TÓPICOS

Identificação de áreas de interesseprioritário na atual conjunturamunicipal.Estabelecimento de metasAvaliação dos problemas emergen-tesEstratégias e políticas para solu-ções: Projetos/Planos/AtividadesAtribuição de responsabilidades efixação de prazos

Compatibilização da estrutura or-ganizacional — D.O.Adequação do Orçamento è plata-forma eleitoralEstratégia de Negociação: créditosadicionaisMecanismos de Acompanhamentoe Controle — planejamento parti-cipativo e política financeiraPrograma de Governo

PÚBLICO ALVO:Prefeitos, Secretários de Fazenda e de Planejamento, Vereadores das Comissõesde Orçamento e Finanças, Corpo instrutivo das Câmaras de Vereadores, Tribu-nais e Conselho de Contas.

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RIO DE JANEIRO. 26 E 27 DE JANEIRO DE 1989

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PUBLICO ALVO:Prefeitos, Secretarios de Fazenda e de Pianejamento, Vereadores das Comissfiesde Orpamento e Finangas, Corpo Instrutivo das Cdmaras de Vereadores, Tribu¬nals e Conselho de Contas.

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ilHHIB;' - ' fHE^ no Jorge Gonzales, 22 anos, 2,28m, que |^^^^H|j^99^fl^HBX|Bp^L^jS disputou o Torncio Pr6-01(mpico

('T manho do que pelo talento.

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Esportes JORNAL PO BRASIL

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Porsche não completa volta no

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SÃO PAULO — Os dois carrostrazidos da Europa pela Equipe Tecno"íást, do Rio de Janeiro, para resgatar atradição das Mil Milhas Brasileiras, quena década de 50 a 60 alinhava no grid delargada inúmeros automóveis e pilotosestrangeiros, não tiveram uma feliz es-

-tréia no primeiro dia de treinos livrespara a prova que começará a meia noitede sábado próximo.

O Porsche 944, que participa da Tur-bo Cup Francesa, categoria do Grupo Nda Fisa — Federação Internacional deAutomobilismo —, saiu do box pilotadopelo francês Raymond Touroul paraacertar as pastilhas do freio e não chegoua completar uma volta. Um entupimento

- do carburador, provocado pela sujeira notanque de combustível, fez com ele paras-

se no final do retão. De lá, ele foirebocado por um guincho para os boxes.

"Fizeram alguma sancanagem na al-fândega", denunciou Alain Vignaes, ma-nager da equipe Teco Fast. Nas MilMilhas, o Porsche será pilotado por Mar-ceio Gomide, Ricardo Cosac — ambospilotos do Campeonato Brasileiro deMarcas — e o jovem de 21 anos, ElioSeikel, que no ano passado foi o terceirocolocado no Campeonato Inglês de Fór-mula Ford 2 000 e que este ano correrá naFórmula 3 inglesa.

Já o Mercedes Benz 2.3, que compe-te no Campeonato Europeu de Marcas,nem chegou a sair do box. Mexeramtanto no seu sistema elétrico, que abateria descarregou. Na prova de domin-

go, ele será pilotado por Kiko Palhares,que participa do Campeonato Brasileirode Marcas, o francês Raymond Touroul,que compete no Campeonato Europeude Marcas, e o campeão mundial dessacategoria em 1987, pela Jaguar, o para-naense Raul Boesel, 31 anos, que estevoltará a correr pela Equipe Domino'sPizza na Fórmula Indy norte-americana.

Mesmo com esses problemas, a vitó-ria na classificação geral e na Força Livre— onde eles estão enquadrados — difícil-mente escapará desses dois veículos, ape-sar de terem motores com 300 cavaloscada um, 50 a menos, portanto, que osopalas de Stock Car. Podendo brecar nascurvas, vão acelerar muito mais nas retas,com possibilidade de abrirem um segun-do por volta na frente dos adversários.

Autódromo está pronto para a F 1

i O autódromo de Jacarepaguá estái pronto para receber o Grande Prêmio doi Brasil de Fórmula 1, dia 26 de março.' Ontem, terminaram os trabalhos de lim-' peza da pista e da área em volta, uma' operação que mobilizou cinco caminhões' da Comlurb durante duas semanas. A' única alteração foi feita na curva do S, a' terceira após o retão, onde a Riotur

colocou mais uma lâmina de proteção,além das duas existentes, por determina-çáo da FISA.

^ No último dia de trabalho, os empre-i gados da Comlurb lavaram toda a pista ei apararam a grama em volta. As arquiban-içadas receberam os reparos finais, sem!que qualquer alteração tenha sido feita:em sua estrutura. No estacionamento

foram removidos os materiais utilizadosna Festa da Criança, no Riocentro, e queestavam amontoados no autódromo háquase um ano. Agora, a área está sendousada para guardar os pneus que serãoutilizados na competição.

Hoje, no vôo 863 da Varig, proce-dente de Londres, com escala em NovaIorque, desembarcam no Aeroporto In-ternacional do Galeão os dois carros daequipe italiana Benetton e um da inglesaWilliams. Após a liberação, os carrosseguem para o autódromo, juntamentecom os 4.400 litros de combustível, quechegam no vôo FT 023 da Fly Tigers.Apesar do desembarque dos carros, apista só será liberada para treinamentos apartir de amanhã.

|—| A escuderia francesa de Fórmula'— 1, AGS, contratou o piloto ale-mão joachim Winkelhock, campeãonacional de Fórmula 3, para correresta temporada ao lado do francêsPhilippe Streiff, primeiro piloto. Aos29 anos, o irmão de Manfred Winke-lhock, faz sua estréia dia 26 de março,no Grande Prêmio do Brasil. A equi-pe anunciou ainda o acerto com asfirmas Camel e Liqui Moli como pa-trocinadores financeiros, além de te-rem contratado Claude Galopin, ex-integrante da equipe Ligier, para di-retor técnico.

Fotos de Arauivo

i/l experiêncm^Moreno (E) o ajuda a conviver bem com Xandó (C) e Maracanã (D)

2Falta espaço para as estrelas

que jogam no vôlei do Banespa

on^ro oc rprlíimar/v»? Hp fnrma natural. fnra Ha nuarfra. "Foi uma situação atÍDÍCH' Mariucha Moneró—' Reunir sete jogadores da Seleção(Brasileira numa mesma equipe pode pa-i recer a solução de todos os problemas e o'caminho mais fácil para a vitória. Mas' quase sempre o convívio de tantas estre-

| Ias é um pouco mais complicado do quei se imagina. O time masculino de vôlei doBanespa que o diga. Sobram estrelas e

j faltam vagas para tantos talentos.Comandar equipe tão brilhante, que

conta com Xandó, Amauri, Montanaro,Léo, Domingos Maracanã, Paulão e Pau-

, lo Roese, é no mínimo uma tarefa delica-da. Para isso, o técnico Moreno conta

icom sua experiência de 16 anos como1 atacante da seleção brasileira e os 25dedicados ao vôlei. Problemas por deixar

! selecionáveis de fora, ele já teve. Mas osi mesmos tantos anos que deram muitoi conhecimento lhe mostraram que ficar no•banco não é nada agradável. Por isso, ele

encara as reclamações de forma natural.Mas a reunião de tanta gente boa não

causa apenas embaraços ou problemas."O conhecimento que todos esses joga-dores têm de vôlei é muito grande, o quefacilita demais qualquer trabalho", escla-rece Moreno, lembrando ainda que cadaum deles tem a "perfeita noção de res-ponsabilidade em manter o próprio nomee o da empresa que defendem."

Quem preferia que o time brilhasse éjustamente uma de suas maiores estrelas,o atacante Xandó. "A cobrança do públi-co, da imprensa e dos dirigentes é muitogrande. Certas vezes é difícil jogar comtanta obrigação de ganhar", reclama. Aomesmo tempo, Xandó afirma que asestrelas atuam apenas dentro da quadra efora dela o ambiente é muito bom.

A perda do Campeonato Paulista, naopinião do técnico Moreno, foi funda-mental para que o grupo se tornasse maisunido e esquecesse qualquer estrelismo

fora da quadra. "Foi uma situação atípicaem que sentimos muito a denota. Aca-bou sendo benéfica e rendeu dividendosfavoráveis", conta Moreno.

"A convivência entre os atletas éboa, sem diferenças entre os convocadospara a seleção ou*não." Quem garante éDomingos Maracanã, um dos jogadoresque já mostrou sua insatisfação por ficarna reserva mas que agora se sente maistranqüilo. Ainda assim, ele considera quejogar em um time com tantos talentos émais difícil: "A competição interna ficagrande. A gente tem que treinar muitopara estar sempre bem, o que acabasendo mais desgastante." No primeiroturno, Moreno teve seu trabalho facilita-do, em razão das várias contusões. Ago-ra, a situação é diferente e a primeiravítima foi Léo, barrado no jogo de hojeem que o Banespa começará com: PauloRoese, Domingos Maracanã, Paulão,Amauri, Xandó e Montanaro.

Líderes jogam no Brasileiro femininoAs equipes paulistas da Sadia e da

Pirelli jogam hoje em São Paulo pela'liderança do Campeonato Feminino.Com 21 pontos ganhos, as duas ocupam aprimeira colocação do retumo. seguidasda Lufkin, que enfrenta a Rodrimar. cmSantos, enquanto a Supergasbrás pega o

Pão de Açúcar, no ginásio do Tijuca às20h, com ingressos a NCz$ 0,30. Comple-tam a rodada XV Dedini x Banco doBrasil, em Piracicaba, e Hering x UnisaMinas, cm Blumenau.

Os resultados da segunda rodada fo-

A cesta do gigante argentino" C-7 Atlanta, EUA - Reutor

ram: Lufkin 3x0 Banco do Brasil (15/2,15/4 e 15/3), Supergasbrás 3 x 0 XVDedini (15/7, 15/3 e 15/7), Sadia 3x0Hering (15/6,15/11 e 15/13), Pirelli 3x2Pão de Açúcar (9/15,7/15,16/14,15/11 e17/15) e Rodrimar 3x2 Unisa Minas(15/9,5/15,14/16,15/9 e 15/8).

Gonzalez, 2,28m,

é nova estrela do

basquete nos EUA

Êk TLANTA, EUA — Quarto colo-cado na Divisão Central do Cam-

peonato Americano de Profissionais deBasquete, o Atlanta Haws, time emque atua Dominique Wilkins, uma dasestrelas do esporte nos Estados Unidos,conseguiu importante reforço para orestante da temporada. O pivô argenti-no Jorge Gonzales, 22 anos, 2,28m, quedisputou o Torneio Pré-Olímpico anopassado e foi a grande sensação dacompetição no Uruguai, mais pelo ta-manho do que pelo talento.

A história de Jorge Gonzales écuriosa. Até três anos atrás, ele traba-lhava no interior da Argentina ajudan-do a família na colheita de maçãs. Adescoberta aconteceu por acaso. Umhomem passava pela estrada próxima asua cidade e ficou impressionado com aaltura de Gonzales. Imediatamente oconvidou para jogar em uma equipeargentina.

Com 2,28m, que o colocam entre osmaiores pivôs do mundo, Jorge Gonza-les calça tênis número 60 e pesa quase150 quilos. A altura o facilita e prejudi-ca no basquete. O ajuda nos rebotesdefensivos e ofensivos e o atrapalha noscontra-ataques. Muito lento, Gonzalesnão tem velocidade para acompanharas jogadas rápidas.

Suspensão — Os distúrbiosraciais que começaram há dois dias emMiami, em razão da morte de umestudante negro, assassinado pela poli-cia, determinaram a suspensão da parti-da entre Miami Heat e Phoenix, válidapelo Campeonato Americano Profissio-nal de Basquete. O jogo seria disputadono ginásio do Miami Heat, localizadoem Overton, bairro negro da cidade eonde começaram todos os conflitos.

Um dos responsáveis pela seguran-ça foi quem sugeriu o cancelamento dapartida e a os organizadores a marca-ram para hoje.

Ciclismo elege

presidente na

sede da Bovespa

O prédio da Bolsa de Valores de SãoPaulo concentra um pouco de futuro epassado do ciclismo brasileiro. Dali sairáhoje o novo presidente da ConfederaçãoBrasileira de Ciclismo (CBC) e ali ficaráo antigo, Fernando Nabuco, que já assu-miu, desde 3 de janeiro, a função de vice-presidente. Dirigentes de 16 federaçõesse encontram às 14h, no número 151 darua Alvarez Penteado, no centro da cida-de, para decidir qual das três chapasocupará a CBC no triênio 1989/92.

Dois dos três candidatos saem de SãoPaulo, mas todos os grupos misturamauxiliares de vários estados. A primeirachapa tem como candidato Almir Marti-nez, de Goiás (curiosamente uma dascinco federações sem condições de votopor não cumprirem o estatuto da CBC).O primeiro vice é o cearense CláudioPinho e o segundo, o amazonense CamiloUadal.

A segunda chapa é encabeçada pelopaulista Nilo Luchetti, com o cariocaManoel Guerra Borges na primeira vice-presidência e o potiguar Francisco Evilá-sio, na segunda. O também paulista Au:gusto da Silva Marques é o candidadopela terceira. Seu primeiro vice é o con-terrâneo Ernesto de Carvalho, e o segun-do, o alagoano Odilon Nunes da Silva.

Segundo Nabuco, que não apóia ne-nhum dos candidatos, "a campanhatranscorreu em alto nível e a disputa émuito dura". Ele sai dizendo que o caixada CBC "está a zero", mas garantindoque continua a ajudar a nova diretoria.

Vela oceânica

começa hoje

em SalvadorSALVADOR — Com a participação

de 24 barcos do Rio de Janeiro, SãoPaulo e Pernambuco e mais de 10 daBahia começa oficialmente amanhã oCircuito Salvador de Vela de Oceano,que será encerrado no dia 27 com aregata Salvador—Rio, a mais longa doBrasil. As inscrições estão abertas até as18 horas de hoje, no Iate Clube da Bahia,que serve como sede do evento. O circui-to Salvador conta ponto para o Campeo-nato Sul-Americano.

A primeira regata, marcada paraamanhã, será um triângulo olímpico de24 milhas, a serem percorridas fora dabarra da Baía de Todos os Santos. Parasábado, está prevista uma regata de mé-dio percurso, com 40 milhas, que sairá doIate, irá a Itapoã e voltará até uma bóiada Marinha na ponta de Mont Serrat,terminando no Iate.

O clima, ontem, no Iate Clube daBahia, era de treino final, com os veleja-dores, tanto os baianos quanto os deoutros estados, dando os últimos ajustesem suas embarcações. Entre os favoritosestão os três barcos da Escola Naval —Brekele, Albatroz e Vileganion —, alémdos paulistas El Nino, Sundow e Blau-punkt.O circuito terá, ao todo, cinco rega-tas. Além das regatas de amanhã c sába-do, haverá outro triângulo olímpico nodomingo e "™ regata longa de 80 milhasfazendo o percurso Iate—Itapoã, Morrode São Paulo—late e, na quarta-feira,mais um triângulo olímpico de encerra-mento.

Surfe elimina campeão

na praia

da Joaquina

Katia Cardoso

FLORIANÓPOLIS — Os surfistasDouglas Lima, campeão brasileiroamador do circuito de 88, e AmauryPereira, o PM . foram desclassificados,ontem, na praia de Joaquina, na 3a fasede triagem de amadores e profissionaisdo OP Pró, primeira etapa do CircuitoBrasileiro de Surfe Profissional. Alémdeles, o amador Dedê Farah tambémfoi eliminado ao ficar em terceiro lugarna bateria disputada com Teco Pada-ratz e Nilton Miranda.

Mais uma vez, Teco repetiu as boasnotas do dia anterior. Com manobrasradicais, ele manteve a regularidade econseguiu uma das melhores notas dodia: nove. Menos técnico do que na faseanterior quando conseguiu a nota 9,5em excelentes manobras, Teco mantevea tranqüilidade necessária para passar àfase seguinte. Além de Teco, o surfistade Cabo Frio, Vitor Ribas, terceirocolocado na etapa brasileira do circuitode surfe da ASP (Association of SurfProfessional), também se classificou, nabateria disputada com Charles, Saulo,Lyra e Fernando Araújo.

Um dos surfistas mais aguardados éo campeão mundial amador, FábioGouvea, que compete hoje. Ele viajarácom Teco Padaratz para disputar asetapas do circuito mundial de surfe e éum dos favoritos à etapa principal.Fábio competiu com Teco em várias

etapas do circuito mundial de 88 e temum estilo mais calmo além de ser leve epercorrer as ondas com maior fluidez.

Hoje serão realizadas as baterias detriagem com a participação de outrossurfistas pré-classificados no ranking,além de Fábio Gouvea. Devido às suascolocações no circuito do ano passado,os pré-classificados não participam datriagem inicial. A expectativa, no en-tanto, é pela participação dos Back 14 eTop 16, os trinta melhores surfistas doranking. )

|—| Mais três surfistas, além dos san-'— tistas Douglas Lima e AmauryPereira, ambos desclassificados na eta-pa de ontem, estão começando o Cir-cuito Brasileiro de Surfe como profis-sionais. São os cariocas Alex Guaranáe Jorge Bailey. O que enfrenta maisproblemas é Guaraná. Ele não tempatrocinadores e reconhece que as em-presas que atuam no esporte já estãocom suas equipes formadas. Um dosprincipais problemas dos surfistas é afalta de competições entre amadores eprofissionais. Bom exemplo é a orgaiu-zação de surfistas profissionais (OSP),no Rio de Janeiro, que montava circui-tos apenas para profissionais. E poresta razão que a fase amadora é enca-rada como transitória e de aprendiza-do pelos surfistas. Alguns lamentamquando ficam muito tempo como ama-dores, porque a busca por patrocina-dores torna-se mais difícil.

Hipismo — Depois de ensinarum pouco de sua técnica para cavaleirose amazonas da Bélgica e Luxemburgo,no mês passado, o tetracampeão brasi-leiro de hispismo, o mineiro Vitor Al-ves Teixeira vai inicar na terça-feira oseu tradicional curso de férias paraalunos de todas as idades e estágiosdiferentes. As aulas práticas e teóricasserão dadas no Centro de PreparaçãoEqüestre da Lagoa (Cepel). O curso foidividido em duas etapas — cada umacom duração de uma semana — já quequase 150 alunos de todo o país insere-veram-se no curso. "O curso é forte epuxado. Ele serve pricnipalmente paradar um polimento nos cavaleiros e ama-zonas que tem experiência e para daruma linha de treinamento para quemestá começando", afirmou Vitor AlvesTeixeira.TySOÜ — O campeão mundialdos pesos pesados, Mike Tyson, jáperdeu 12 quilos desde que começou atreinar no dia 23 de dezembro, em LasVegas, para sua luta com o inglês FrankBruno. Tyson chegou nos treinamentoscom 119 quilos, muito longe de seupeso ideal que é 101 quilos. Agora com107 quilos de peso, o campeão acreditaque já está mais apresentável e uecidiuabrir hoje o ginásio onde faz sua prepa-ração aos jornalistas que mantinhamaté agora um inútil plantão. A lutaentre Tyson e Bruno está marcada parao dia 25 de fevereiro no ringue montadono Hotel Las Vegas Hilton que podeabrigar até quase 10 mil pessoas. Odesafiante inglês, que já está em seupeso ideal, está treinando num ginásio

perto da cidade de Phoenix, no Ari-zona.Bodyboarding — o McDo-nald's patrocina a partir do dia 23 dejaneiro uma escolinha de bodyboardingque terá como professores alguns dosprincipais atletas do esporte com asirmãs Mariana e Isabela Nogueira, Ste-phanie Petersen, Glenda Koslowsky,Tatiana Van Ugo, Renato Kamp eFernando Santos. A escolinha será de-dicada a meninos e meninas na faixa deseis a 12 anos que desejam iniciar-se nobodyboarding e as aulas terão desdeensinamentos teóricos até a parte práti-ca nas ondas de Ipanema. As inseri-ções, gratuitas, podem ser feitas noMcDonald's de Ipanema (Rua Viscon-de de Pirajá 206) até o próximo domin-go e tem apoio da Associação de Body-boarding de Ipanema que acompanharáas aulas.Off-shore — Para popularizaras disputas de off-shore — lanchas decompetição oceânica — os organizado-res do segundo campeonato brasileiroda categoria decidiram alterar o circuitoonde a prova será disputada no próxi-mo domingo, em relação ao utilizadona última temporada. Até então, aprova era disputada em mar aberto e oscompetidores partiam de Santos e rece-biam a bandeirada em Ilhabela. Nodomingo, a largada, prevista para omeio-dia, será na praia da Enseada, noGuarujá, e as lanchas cumprirão váriasvoltas em torno de um circuito delimita-do por quatro bóias. Isso vai facilitar oacompanhamento da prova pelo públi-co que está na praia.

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'>'8ados da Comlurb lavaram toda a pista e com os 4.400 litros de combust(vel, que trodnadores financeiros, al^m de te- x encontram ^s 14h, no numero 151 da na 3" fase de triagem de amadores vido ejuas

coiocaroes no circuito db:japararam a grama em volta. As arquiban- chegam no v6o FT 023 da Fly Tigers. 'TrTJ' T® rua Alvarez Penteado, no centra da cida- profissionais do OP Prd, primeira r„0 naS n£!,cadas rereberam os reparos finais, sem Apesar do desembarque dos carros, a ™m «»njratado Claude Galopin, ex- de para deddir qua, das trgs chapas etapa do Circuit0 BrasiIeiro de Surfe ^icS da tria^^S l e, :|que qualquer alteragao tenha sido feita pista s<3 serS liberada para treinamentos a integrante da equipe Ligier, para di- ooipa^ a CBC no trifinio 1989/92. Profissional. Al^m deles, o amador i^!ia"™hS" ',em sua estrutura. No estaconamento partir de amanha. retor t^cnico. Dois dos tr«s candidatos saem de Sao DedS Farah tamWm foi eliminado ao Eo d^ Back l4 e Top^ M^rinfa:

Paulo, mas todos OS grupos misturam ficar em terceiro lugar na bateria melhores surfistas do rankine.t , - auxiliares 'de com Teco Padaratz¦' '"cliapa tern*como candidato Almir Marti- |—| Mais dob surfistas, aKm dos sad- J' de uma das Mais repetiu — tistas Douglas Lima e Amaur^;

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regularidade e conseguiu uma das cuito BrasiIeiro de Surfe como profl* ;e o o amazonense Camilo melhores notas nove. Menos sionais. Sio os cariocas Alex Guaranft j

^BBBHBB Uadal tdcnico do que na fase anterior quan- (tamWm eliminado) e Jorge Bailey. O•¦^^B^BBBBWBHB8PIHPB!lTCiW!^^i^^^^^^gm^

A 'segunda

chapa e encabesada pelo do conseguiu a nota 9,5 em excelen- que wfmtta mais pnMemas i Guara-.

paulista Nilo Luchetti, com o carioca tes manobras, Teco manteve a tran- ni. ElenteUmpatrodnadoretereco-;quilidade necess&na para passar nhece que as empresas qae atuam no jManoel Guerra Borges pnmeira vice- seguinte. O surfista de Cabo esporte j£ estfo com soas equipes ;' : nc presidencia e o potiguar Francisco Evila- Frio, Vitor Ribas, terceiro colocado formadas. Um dos prindpais probie-1• ,." j? segunda. 0 tamWm paulista Au- na etapa brasileira do circuito de mas dos surfistas i a falta de competi- |

gusto da Siiva Marques 6 o candidado surfe da ASP (Association of Surf (6es entre amadores e proflsskmais. |HgW 1 X pela terceira. Seu primeiro vice 6 o con- Professional), foi desclassificado na Bom exemplo < a organlzafio de sur- I

tenaneo Ernesto de Carvalho, e o segun- bateria disputada com Charles, Sau- flstas profissionais (OSP), no Rio de iBr /aSQtL IB ' I B do o alagoano Odilon Nunes da lo. Lyra e Fernando Araujo. Janeiro, que roootava circuitos apenas

/ 1 ^ Segundo Nabuco, que n§o apdia ne- J Um dos surfistas mais aguarda- para proBsskmais. E por esta razip (; V t nhum dos candidatos, "a campanha tl-6 n

Campea° mund,al ^ *!?? *r<k>" i.toaT^i->» ^\v Fdbio Gouvea, que compete hoje. transiUkiae de aprendizado pekissuit-transcorreu em alto nivele Ele viajari com teco Padaratz pL fistas. Algun.U^Umqua^lc^n

: v ; $ •muit0 dura ' Ele m dJfen que ° 031X3 disputar as etapas do circuito mun- muito tempo como amadores, porquc ;^^ t rA jpPBHW da CBC "esti a zero", mas garantindo dial de surfe e 6 um dos favoritos a busca por patrodnadons toroa-sfc ;^ao,

um aos astros ao tfanespa, vence o bloqueio do t la na vitona de ontem que continua a ajudar a nova diretoria. etapa principal. Fdbio competiu com mak dificl).^ |

Falta espaco para as estrelas Veiaoceanica &#**>-*,**„*« p™****»**...a*!

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jogam no volei ao Hanespa em Salvador

Mariucha Moner6 **£ ^SSgSSt * Z££°£l£2'/£2SX PBS^tgfV?!

f Reunir sete ioeadores da selecao b,emas' "° conhecimento que todos ca e rendeu dividendos favortiveis", Paulo e Pemambuco e mais de 10 da E- f116 £ /i' G1®nda Ko^!owsky' ,'brasileira numa mlsma eaubf Sde esses j°8adores ^m de vdlel t muito conta Moreno. Bahia comeca ofidalmente amanha *iao dadf P° ^"?° d«

^P^30 JaUana Van Ugo Renato Kamp t ;

Iparecer a iESSS^W Srande, o que facilita demais qualquer "A convivSnda entre os atietas 6 Circuito Saindor «| Vela * Octuo, EqflMtre da Ugoa (Cepel). O curso foi Fernando Santos. A escohnha seridd- ,;Ls e o caSho mah S P2 a trabalho", esclarece Moreno, iem- boa, sem diferen9as entre os convoca- «luefse^l^na^ 00 mm| d'vid>do em duas etapas - cada uma dicadaamemnosememnas na fa«ade ,.vitdria Mas quase semDre o convfvio brando 31,1(13 9u<rrada dc,es tem a dos para a selecao ou nao." Quem Salvador-Rjo, a mais longa do com durasao de uma semana - j4 que seis a 12 anos que desejam imciar-se np ;,de tantas estrelas 6 um pouco mais

'P^113 noSao de responsabUidade earante e Domingos Maracana, um dos BrasU. As imcn«6es est5o aberus atdas quase 150 alunos de todo o pals inscre- bodyboarding e as aulas terSo desde :icomplicado do que se imagina. O time em manter ° proprio nome e o da jogadores que j£ mostrou sua insatisfa- 1« boras de hoje^no late Qube da Bahia, veram-se no curso. "O curso t forte ensinamentos te<5ricos atd a parte prSti- '^asculino de v3lei do Banespa que o emPresa que defendem." gao por ficar na reserva, mas que agora ques^ec0®0 sede do evento. Ocircui- puxado. Ele serve pricnipalmente para ca nas ondas de Ipanema. As inscri-'diga. Sobram estrelas e faltam vagas Quem preferia que o time brilhas- se sente mais tranquilo. Ainaa assim, ®

^ .rJ^nto P813 0 CamPeo" dar um polimento nos cavaleiros eama- ?6es, gratuitas, podem ser feitas n6'para tantos talentos. se 6 justamente uma de suas maiores e'e considera que jogar em um time ^ primeira reeita mar^Ha nara zon3S 1ue ,em e^nfinda e para dar McDonald's de Ipanema (Rua Viscon-; Comandar equipe tao brilhante, estrelas, o atacante Xand6. "A co- com tantos talentos 6 mais dificU: "A ,m.nhaF Mrt ^ ',u

olfmpicode uma iinha de treinamento para quem de de Pirajfi 206)'at6 o proximo domin- j,que conta com Xand6, Amauri, Mon- branga do ptiblico, da imprensa e dos competigao interna fica grande. A gen- 24 milhas, a serem pertorridas fora da est? comesando", afirmou Vitor Alves go e tem apoio da Assoda^ao de Body-;'Palfr?.' ^°'i ^min8°s Maracana, ngentes e muito grande. Certasvezes te tem que treinar muito para estar barn da Bala de Todos os Santos. Para Teixeira. boarding de Ipanema que acompanhari.Paulao e Paulo Roese, 6 no mfmmo e dificil josar com tanta obneacao de 7 , MCt. „„„• ;.umatarefadelicada. Paraisso,ot&ni- ganhar", reclama. Ao mesmo tempo, sempre bem, o que acaba sendo mais dinp^jg,milh« «irfrfn Tyson — O campeSo mundial 3S3ul3S-•«>. Moreno conta com sua experienda Xand6 afirma que as estrelas atuam desgastante. No Pnmeiro turno. Mo- J,' voltarf ^ Wia dos pesos pesados, Mike Tyson, jd Olf-Shor© — Para popularizar j;de 16 anos como atacante da selecao apenas dentro da quadra e fora dela o reno teve seu trabalho facthtado, em ^ Marinh. naponta de Mont Serrat perdeu 12 quilos desde que comeqou as disputas de off-shore — lanchas db :.brasileira e os 25 dedicados ao vfilei. ambiente 6 muito com. razSo das vdrias contusoes. Agora, a terminando no late.

treinar no dia 23 de dezembro, em Las competi^So oceSnica — os organizado-;<Problemas por deixar seledondveis de A perda do Campeonato Paulista, situa^o 6 diferente e a primeira vftima O clima, ontem, no late Clube da Vegas, para sua luta como ingles Frank res do segundo campeonato brasiieirb j.fora, ele ja teve. Mas os mesmos tantos na opiniao do tdcnico Moreno foi foi lio, barrado no ioeo de ontem em Bahia, era de treino final, com os veleja- Bruno. Tyson chegou nos treinamentos da categoria decidiram alterar o circuito \'anos que deram muito conhecimento , , . . ' „ , . _ dores tamo os baianos auanto os de com 119 quilos, muito lonee de seu onde a prova serf disputada no pr6x{-1:jhe mostraram que ficar no banco nao fundamental para que o grupo se tor- que o BMespa derrotou o Ramengo estados, »t«nAi os Aimoa ajustes peso ideal que £ 101 quilos. Agora com mo domingo, em rela^ao ao utiUadp Jje nada agraddvel. Por isso, ele encara nasse mais umdo e esquecesse qual- por 3 a 0 (15/10, 15/5, 16/14), em 94 em Entre os tavoritos 107 quilos de peso, o campeao acredita na ultima temporada. Atd entio, a|as reclamagoesde forma natural. quer estrelismo fora da" quadra. "Foi minutos, no gin^sio do Tijuca. estio os trts baicos da Escola Naval que jfi est4 mais apresentivel e deddiu prova era disputada em mar aberto e op •j T ' 1 * n Brekele, Albatroz e Vileganion —, akm abrir hoje o gindsio onde faz sua prepa- competidores partiam de Santos e reco- •

dos paulistas El Nino, Sundow e Blau- ra?3o aos jornalistas que mantinham biam a bandeirada em Ohabela. No jpunkt. agora um domingo, prevista para o

O circuito ao todo, anco rega- entre Tyson e Bruno est5 marcada para meio-dia, da Enseada,tas. AKm das rega tas de amanhS e s4ba- o dia 25 de fevereiro no ringue montado GuarujS, e as lanchas cumprirSo virias'do, outro triangulo oUmpko no no Hotel Las Vegas Hilton que pode em torno de umdomingo e uma regata longa de 80 milhas quase 10 mil pessoas. do por quatro b6ias. Isso vai facilitar ofazendo percurso late—Itapofi, Mono desafiante que em seu acompanhamento da prova pelo publi-'de Paulo— quarta-feira, peso ideal, esti tremando num ginisio na praia.mais um tri&ngulo olimpico de encerra-mento. 5S5^5S*i**555Si**S55i*5555555555S*S55i

Entupimento no carburador impediu oPorsclrie de completar a primeira volta do teste

altura de Jorge Gonzalez o ajuda nos rebotes

Surfe elimina campeão

na praia

da Joàquiná

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um dos astros na vitóriaanespa, vence o rueto

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JORNAL DO BRAflDü

A cesta do gigante

Gonzalez, 2,28m,

é nova estrela dobasquete nos EUA

tk TLANTA, EUA —Quarto colo-cado na Divisão Central do Cam-

peonato Americano de Profissionais deBasquete, o Atlanta Haws, time emque atua Dominique Wilkins, uma dasestrelas do esporte nos Estados Unidos,conseguiu importante reforço para orestante da temporada. O pivô argenti-no Jorge Gonzales, 22 anos, 2,28m, quedisputou o Torneio Pré-Olfmpico anopassado e foi a grande sensação dacompetição no Uruguai, mais pelo ta-manho do que pelo talento.

A história de Jorge Gonzales écuriosa. Até três anos atrás, ele traba-Ihava no interior da Argentina ajudan-do a família na colheita de maçãs. Adescoberta aconteceu por acaso. Umhomem passava pela estrada próxima asua ddade e ficou impressionado com aaltura de Gonzales. Imediatamente oconvidou para jogar em uma equipeargentina.

Com 2,28m, que o colocam entre osmaiores pivôs do mundo, Jorge Gonza-les calça tênis número 60 e pesa quase150 quilos. A altura o fadlita e prejudi-ca no basquete. O ajuda nos rebotesdefensivos e ofensivos e o atrapalha noscontra-ataques. Muito lento, Gonzalesnão tem velocidade para acompanharas jogadas rápidas.

Snspensáo — Os distúrbiosraciais que começaram há dois dias emMiami, em razão da morte de umestudante negro, assassinado pela poli-cia, determinaram a suspensão da parti-da entre Miami Heat e Phoenix, válidapelo Campeonato Americano Profissio-nal de Basquete. O jogo seria disputadono ginásio do Miami Heat, localizadoem Overton, bairro negro da ddade eonde começaram todos os conflitos.

Um dos responsáveis pela seguran-ça foi quem sugeriu o cancelamento dapartida e a os organizadores a marca-ram para hoje.

.^24 o 1° caderno ? quinta-feira, 19/1/89 o 2* Edição

Porsche não completa volta no

teste e Mercedes nem se mexe

Katia Cardoso

FLORIANÓPOLIS — Os surfis-tas Douglas Lima, campeão brasilei-ro amador do drcuito de 88, e Amau-ry Pereira, o Piu , foram desclassifi-cados, ontem, na praia de Joaquina,na 3a fase de triagem de amadores eprofissionais do OP Pró, primeiraetapa do Circuito Brasileiro de SurfeProfissional. Além deles, o amadorDedê Farah também foi eliminado aoficar em terceiro lugar na bateriadisputada com Teco Padaratz e Nil-ton Miranda.

Mais uma vez, Teco repetiu asboas notas do dia anterior. Commanobras radicais, ele manteve aregularidade e conseguiu uma dasmelhores notas do dia: nove. Menostécnico do que na fase anterior quan-do conseguiu a nota 9,5 em excelen-tes manobras, Teco manteve a tran-

Spuilidade necessária para passar à

¦ase seguinte. O surfista de CaboFrio, Vítor Ribas, terceiro colocadona etapa brasileira do drcuito desurfe da ASP (Assodation of SurfProfessional), foi desclassificado nabateria disputada com Charles, Sau-lo, Lyra e Fernando Araújo.

Um dos surfistas mais aguarda-dos é o campeão mundial amador,Fábio Gouvea, que compete hoje.Ele viajará com Teco Padaratz paradisputar as etapas do drcuito mun-diaJ de surfe e é um dos favoritos àetapa principal. Fábio competiu com

Teco em várias etapas do circuitomundial de 88 e tem um estilo majs;calmo além de ser leve e percorrer asondas com maior fluidez.

Hoje serão realizadas as bateriasde triagem com a participação de,outros surfistas pré-classificados no;ranking, além de Fábio Gouvea. De-;vido às suas colocações no drcuito do'ano passado, os pré-classificados não!participam da triagem inidal. A ex-!pectativa, no entanto, é pela partid-!pação dos Back 14 e Top 16, os trinta;melhores surfistas do ranking.

I—I Mais dois surfistas, além dos sari-'— tistas Douglas Lima e Amaur^;Pereira, ambos desclassificados na eta-;pa de ontem, estão começando o Cir-1culto Brasileiro de Surfe como proflq-:sionais. São os cariocas Alex Guarani ;(também eliminado) e Jorge Balley. O jqu« enfrenta mais problemas é Guara- jná. Ele não tem patrocinadores e reco-nhece que as empresas que atoam do ,esporte já estão com suas equipes ;formadas. Um dos principais proble-!mas dos surfistas é a falta de competi- !ções entre amadores e profissionais. 'Bom exemplo é a organização de sur- !fistas profissionais (OSP), no Rio de !Janeiro, que montava drcidtos apenas ipara profissionais. É por esta razão :que a fase amadora é encarada comotransitória e de aprendizado pelos sur-fistas. Alguns lamentam quando ficammuito tempo como amadores, porquea busca por patrocinadora torna-semais difícil.

Hipismo — Depois de ensinarum pouco de sua técnica para cavaleirose amazonas da Bélgica e Luxemburgo,no mês passado, o tetracampeão brasi-leiro de hispismo, o mineiro Vitor Al-ves Teixeira vai inicar na terça-feira oseu tradidonal curso de férias paraalunos de iodas ás idades e estágiosdiferentes. As aulas práticas e teóricasserão dadas no Centro de PreparaçãoEqüestre da Lagoa (Cepel). O curso foidividido em duas etapas — cada umacom duração de uma semana — já quequase 150 alunos de todo o pais insere-veram-se no curso. "O curso é forte epuxado. Ele serve pricnipalmente paradar um polimento nos cavaleiros e ama-zonas que tem experiênda e para daruma linha de treinamento para quemestá começando", afirmou Vitor AlvesTeixeira.Tyson — O campeão mundialdos pesos pesados, Mike Tyson, jáperdeu 12 quilos desde que começou atreinar no dia 23 de dezembro, em LasVegas, para sua luta com o inglês FrankBruno. Tyson chegou nos treinamentoscom 119 quilos, muito longe de seupeso ideal aue é 101 quilos. Agora com107 quilos de peso, o campeão acreditaque já está mais apresentável e deddiuabrir hoje o ginásio onde faz sua prepa-ração aos jornalistas que mantinhamaté agora um inútil plantão. A lutaentre Tyson e Bruno está marcada parao dia 25 de fevereiro no ringue montadono Hotel Las Vegas Hilton que podeabrigar até quase 10 mil pessoas. Odesafiante inglês, que já está em seupeso ideal, está treinando num ginásio

ph;Ta

perto da ddade de Phoenix, no Ari- ;zona. ;Bodyboarding—o McDo-nald's patrocina a partir do dia 23 dejaneiro uma escolinha de bodyboardingque terá como professores alguns dqsprincipais atletas do esporte com as

lirmãs Mariana e Isabela Nogueira, Ste-Hanie Petersen, Glenda Koslowsky,.¦atiana Van Ugo, Renato Kamp t

Fernando Santos. A escolinha será dd-dicada a meninos e meninas na faixa dé ;seis a 12 anos que desejam inidar-se np ;bodyboarding e as aulas terão desdeensinamentos teóricos até a parte práti- 'ca nas ondas de Ipanema. As inseri- |çôes, gratuitas, podem ser feitas nòMcDonald's de Ipanema (Rua Viscon- jde de Pirajá 206) até o próximo domin- ¦go e tem apoio da Assodação de Body-;boarding de Ipanema que acompanharáas aulas. 'Off-shore — Para popularizar ías disputas de off-shore — lanchas dfe 'competição oceânica — os organizado-res do segundo campeonato brasileirò jda categoria decidiram alterar o drcuito ;onde a prova será disputada no próxi-;mo domingo, em relação ao utilizadp :na última temporada. Até então, áprova era disputada em mar aberto e os jcompetidores partiam de Santos e reco- <biam a bandeirada em Ohabela. Nodomingo, a largada, prevista para o >meio-dia, será na praia da Enseada, no 'Guarujá, e as lanchas cumprirão várias'voltas em tomo de um drcuito delimita-'do por quatro bóias. Isso vai facilitar oacompanhamento da prova pelo públi-'co que está na praia. ¦ !

Esportes

rr:::: SÁO PAULO — Os dois carros"tfcftidos da Europa pela Equipe TecnoFast, do Rio de Janeiro, para resgatar atradição das Mil Milhas Brasileiras, que

, jia década de 50 a 60 alinhava no grid deJjtfgada inúmeros automóveis e pilotosnGStrangeiros, não tiveram uma feliz es-Jféia no primeiro dia de treinos livrespara a prova que começará a meia noitede sábado próximo.

O Porsche 944, que participa da Tur-'to Cup Francesa, categoria do Grupo Nda Fisa — Federação Internacional de

^ Automobilismo —, saiu do box pilotado"pêlo francês Raymond Touroul paraacertar as pastilhas do freio e não chegou

_axompletar uma volta. Um entupimento~dò carburador, provocado pela sujeira notanque de combustível, fez com ele paras-

se no final do retão. De lá, ele foirebocado por um guincho para os boxes."Fizeram alguma sancanagem na al-fândega", denundou Alain Vignaes, ma-nager da equipe Teco Fast. Nas MilMilhas, o Porsche será pilotado por Mar-ceio Gomide, Ricardo Cosac — ambospilotos do Campeonato Brasileiro deMarcas — e o jovem de 21 anos, ElioSeikel, que no ano passado foi o terceirocolocado no Campeonato Inglês de Fór-mula Ford 2 000 e que este ano correrá naFórmula 3 inglesa.

Já o Mercedes Benz 2.3, que compe-te no Campeonato Europeu de Marcas,nem chegou a sair do box. Mexeramtanto no seu sistema elétrico, que abateria descarregou. Na prova de domin-

go, ele será pilotado por Kiko Palhares,que participa do Campeonato Brasileirode Marcas, o francês Raymond Touroul,aue compete no Campeonato Europeude Marcas, e o campeão mundial dessacategoria em 1987, pela Jaguar, o para-naense Raul Boesel, 31 anos, que estevoltará a correr pela Equipe Domino'sPizza na Fórmula Indy norte-americana.

Mesmo com esses problemas, a vitó-ria na classificação geral e na Força Livre— onde eles estão enquadrados — difícil-mente escapará desses dois veículos, ape-sar de terem motores com 300 cavaloscada um, 50 a menos, portanto, que osopalas de Stock Car. Podendo brecar nascurvas, vão acelerar muito mais nas retas,com possibilidade de abrirem um segun-do por volta na frente dos adversários.

Autódromo está pronto para a F 1; O autódromo de Jacarepaguá estái pronto para receber o Grande Prêmio doi Brasil de Fórmula 1, dia 26 de março,i Ontem, terminaram os trabalhos de lim-1 peza da pista e da área em volta, uma' operação que mobilizou cinco caminhões'da Comlurb durante duas semanas. A1 única alteração foi feita na curva do S, a"terceira após o retão, onde a Rioturcolocou mais uma lâmina de proteção,além das duas existentes, por determina-ção da FISA.

i No último dia de trabalho, os empre-i gados da Comlurb lavaram toda a pista e; apararam a grama em volta. As arquiban-içadas receberam os reparos finais, sem'que qualquer alteração tenha sido feitaiem sua estrutura. No estadonamento

foram removidos os materiais utilizadosna Festa da Criança, no Riocentro, e queestavam amontoados no autódromo háquase um ano. Agora, a área está sendousada para guardar os pneus que serãoutilizados na competição.

Hoje, no vôo 863 da Varig, proce-dente de Londres, com escala em NovaIorque, desembarcam no Aeroporto In-ternadonal do Galeão os dois canos daequipe italiana Benetton e um da inglesaWilliams. Após a liberação, os carrosseguem para o autódromo, juntamentecom os 4.400 litros de combustível, quechegam no vôo FT 023 da Fly Tigers.Apesar do desembarque dos canos, apista só será liberada para treinamentos apartir de amanhã.

|—| A escuderia francesa de Fórmula— 1, AGS, contratou o piloto ale-mão Joachim Winkelhock, campeãonacional de Fórmula 3, para correresta temporada ao lado do francêsPhilippe Streiff, primeiro piloto. Aos29 anos, o irmão de Manfred Winke-Ihock, faz sua estréia dia 26 de março,no Grande Prêmio do Brasil. A equi-pe anunciou ainda o acerto com asfirmas Camel e Liqui MoU como pa-trocinadores financeiros, além de te-rem contratado Claude Galopin, ex-integrante da equipe Ligier, para di-retor técnico.

ontem

Falta espaço para

as estrelas

que jogam no vôlei do Banespa

! Mariucha Moneró: Reunir sete jogadores da seleção, brasileira numa mesma equipe pode;parecer a solução de todos os proble-,mas e o caminho mais fácil para a•vitória. Mas quase sempre o convívioide tantas estrelas é um pouco mais«complicado do que se imagina. O time: masculino de vôlei do Banespa que o•diga. Sobram estrelas e faltam vagas'para tantos talentos.

Comandar equipe tão brilhante,'que conta com Xanaó, Amauri, Mon-panara, Léo, Domingos Maracanã,jPaulão e Paulo Roese, é no mínimo.uma tarefa delicada. Para isso, o técni-[co Moreno conta com sua experiênda•de 16 anos como atacante da seleção, brasileira e os 25 dedicados ao vôlei.¦Problemas por deixar seledonáveis deIfora, ele já teve. Mas os mesmos tantos•anos que deram muito conhecimento'lhe mostraram que ficar no banco não•é nada agradável. Por isso, ele encara[as reclamações de forma natural.

¦ Mas a reunião de tanta gente boa Inão causa apenas embaraços ou pio-blemas. "O conhecimento que todosesses jogadores têm de vôlei é muitogrande, o que fadlita demais qualquertrabalho", esclarece Moreno, lem-brando ainda que cada um deles tem a"perfeita noção de responsabilidadeem manter o próprio nome e o daempresa que defendem."

Quem preferia que o time brilhas-se é justamente uma de suas maioresestrelas, o atacante Xandó. "A co-brança do público, da imprensa e dosdirigentes é muito grande. Certas vezesé difícil jogar com tanta obrigação deganhar", reclama. Ao mesmo tempo,Xandó afirma que as estrelas atuamapenas dentro da auadra e fora dela oambiente é muito bom.

A perda do Campeonato Paulista,na opinião do técnico Moreno, foifundamental para que o grupo se tor-nasse mais unido e esquecesse qual-quer estrelismo fora da" quadra. "Foi

uma situação atípica em que sentimosmuito a derrota. Acabou sendo benéfi-ca e rendeu dividendos favoráveis",conta Moreno.

"A convivênda entre os atletas éboa, sem diferenças entre os convoca-dos para a seleção ou não." Quemgarante é Domingos Maracanã, um dosjogadores que já mostrou sua insatisfa-ção por ficar na reserva, mas que agorase sente mais tranqüilo. Ainda assim,ele considera que jogar em um timecom tantos talentos é mais difícil: "Acompetição interna fica grande. A gen-te tem que treinar muito para estarsempre bem, o que acaba sendo maisdesgastante." No primeiro turno. Mo-reno teve seu trabalho facilitado, emrazão das várias contusões. Agora, asituação é diferente e a primeira vítimafoi Léo, barrado no jogo de ontem emque o Banespa derrotou o Flamengopor 3 a 0 (15/10, 15/5, 16/14), em 94minutos, no ginásio do Tijuca.

Líderes jogam no Brasileiro feminino> As equipes paulistas da Sadia e da¦ Pirelli jogam hoje em São Paulo pela| liderança do Campeonato Feminino.Com 21 pontos ganhos, as duas ocupam a

[primeira colocação do rcturno, seguidasda Lufkin, que enfrenta a Rodrimar, em

tSantos, enquanto a Supergasbras pega o

Pão de Açúcar, no ginásio do Tijuca às20h, com ingressos a NCz$ 0,30. Comple-tam a rodada XV Dedini x Banco doBrasil, em Piradcaba, e Hering x UnisaMinas, era Blumenau.

Em Belo Horizonte, pelo campeona-to masculino, a Telesp derrotou o Fiat

Minas, por 3 aO (15/8,15/11,15/9), em 74minutos, comandada pelo levantadorMaurfdo, com uma atuação extraordiná-ria. Segundo o técnico do Minas, o corea-no Yong Wan Sohn, o time relaxou pelasequênda de vitórias que vinha obtendo ejogou sem concentração.

Ciclismo elege

presidente na

sede da Bovespa

O prédio da Bolsa de Valores de SãoPaulo concentra um pouco de futuro epassado do delismo brasileiro. Dali sairáhoje o novo presidente da ConfederaçãoBrasileira de Ciclismo (CBC) e ali ficaráo antigo, Fernando Nabuco, que já assu-miu, desde 3 de janeiro, a função de vice-presidente. Dirigentes de 16 federaçõesse encontram às 14h, no número 151 darua Alvarez Penteado, no centro da dda-de, para decidir qual das três chapasocupará a CBC no triênio 1989/92.

Dois dos três candidatos saem de SãoPaulo, mas todos os grupos misturamauxiliares de vários estados. A primeirachapa tem como candidato Almir Marti-nez, de Goiás (curiosamente uma dascinco federações sem condições de votopor não cumprirem o estatuto da CBC).O primeiro vice é o cearense CláudioPinho e o segundo, o amazonense CamiloUadal.

A segunda chapa é encabeçada pelopaulista Nilo Luchetti, com o cariocaManoel Guerra Borges na primeira vice-presidênda e o potiguar Frandsco Evilá-sio, na segunda. O também paulista Au-gusto da Silva Marques é o candidadopela terceira. Seu primeiro vice é o con-terrâneo Ernesto de Carvalho, e o segun-do, o alagoano Odilon Nunes da Silva.

Segundo Nabuco, que não apóia ne-nhum dos candidatos, "a campanhatranscorreu em alto nível e a disputa émuito dura". Ele sai dizendo que o caixada CBC "está a zero", mas garantindoque continua a ajudar a nova diretoria.

Vela oceânica

começa hoje

em SalvadorSALVADOR — Com a partid pação

de 24 barcos do Rio de Janeiro, SãoPaulo e Pernambuco e mais de 10 daBahia começa oficialmente amanha oCircuito Salvador de Veto de Oceano,que será encenado no dia 27 com aregata Salvador—Rio, a mais longa doBrasil. As inscrições estão abertas até as18 horas de hoje, no Iate Gube da Bahia,que serve como sede do evento. O circui-to Salvador conta ponto para o Campeo-nato Sul-Americano.

A primeira regata, mareada paraamanhã, será um triângulo olímpico de24 milhas, a serem percorridas fora dabarra da Baía de Todos os Santos. Parasábado, está prevista uma regata de mé-dio percurso, com 40 milhas, que sairá doIate, irá a Itapoã e voltará até uma bóiada Marinha na ponta de Mont Serrat,terminando no Iate.

O clima, ontem, no Iate Clube daBahia, era de treino final, com os veleja-dores, tanto os baianos quanto os deoutros estados, dando os últimos ajustesem suas embarcações. Entre os favoritosestão os três barcos da Escola Naval —Brekele, Albatroz e Vileganion —, alémdos paulistas El Nino, Sundow e Blau-punkt.O circuito terá, ao todo, cinco rega-tas. Além das regatas de amanhã e sába-do, haverá outro triângulo olímpico nodomingo e uma regata longa de 80 milhasfazendo o percurso Iate—Itapoã, Morrode São Paulo—Iate e, na quarta-feira,mais um triângulo olímpico de encerra-mento.

C

A cesta do gigante

argentino

Profissionais de

refor^o para ~restante da temporada. O piv6 argenti-

passado e foi a grande sensa;3o dacompetigSo no Uruguai, mais •

do que pelo talento. l1A hist6ria de Jorge Gonzales

curiosa. Atd tres anos atrds, ele traba-lhava no interior da Argentina ajudan-do a famflia na colheita de maqas. Adescobcrta aconteceu por acaso. Um Ihomem passava peia estrada prfxima j

ficou impressionado com 'i. ¦altura de Gonzales. Imediatamente -convidou .para jogar em uma equipe

Com 2,28m, que o colocam entre osmaiores pivds do mundo, Jorge Gonza- !les cal<;a tenis numero 60 e pesa quase150 quilos. A altura o facilita e prejudi- 'ca no basquete. O ajuda nos rebotcs |» :WfajMElm - •defcnsivos e ofensivos e o atrapalha nos /• "jW&f?contra-ataques. Muito lento, Gonzales w » ,nao tem velocidade para acompanhar J?.*' - . ,

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maior parte do pcrcurso. diverti muito."estatfstica dc jdqueis, Jorge Ricardo, fechou Sherrcr, com Josd Aurelio, fez 44s nos 700 Mas Sabatini nao teve motivos para A'4lariwt I «~ Jfcfc J^^B^B[os 1.000 mctros cm 64s2/5, finalizando com mctros, com rcta dc 37sl/5, correndo muito e sorrir. Jogando em seguida a Graf na aBT A 'J."ijmmfcJlfckspbras alem do centra da pista cm raia pesada chegando a surpreender. Jacquin passou os quadra dc cobcrtura movel do Centra (gHP^rft dMflffV'ie desfavoravel para marcas expressivas. 800 metres em 51s cravados. Le Beau, com Nacional dc Tenis, a campea do Masters ''$ ||pEg|yM1 Outro bom exercicio para a melhor prova Jose Queiroz antccipou o exercicio na scgun- dc dczembro passado nao se cncontrou ^

pensionista dc Venancio Nahid passou os rnelhor exercicio para este pareo foi o de ^laSra^mM^^doHmundo8 levou BHBHHHBBHBHHL Pf-'' §1.000 mctros em 63s2/5, com 50s cravados nos jucuri, com 42s2/5 nos 700 metros. nara eanhar o set'com forehands fortissi- Em nenhum momento, Steffi Graf foi ameaqada pela fragil canadense

Inais^serrf seT'nrocurado^'em"0^^' a's'suas Grey Mac, do Stud Numy,destacou-se nos mos. "Nao usei muito a cabega no pri-rrserv'is nor losfi AurtSlio Vai cumorir boa exercfcios para o p:ireo de produtos da nova meiro set, mas depois tentei mexe-la na TVfci-ic! iim fnirnritn cai f|n Akprtn tatiiScal se confirmar em corrida geragao. Montado por Jorge Ricardo fechou quadra e bater mais forte na bola", disse lVlftlS UH1 laVOritO SHI CIO xxDCrtOatuasaS se contirmar cm corrida. os ggg metros em 3^ cravados, correndo Sabatini aue oeeou um-i erine tres sem-i-Para a primeira prova da reumdo, Oh muito em todo 0 percurso. n-is ante's do Aberto MELBOURNE, Australia — O nheceu que nao bastou treinar seis ocidental Udo Riglewski em 7/5, 2/6,Lon.com Pedro Rocha, passou os 6(

mm lose Oueiroz realizou ... fim do dia ontem no estadio Flinders semanas para veneer no Aberto. Ele 6/4 e 6/1. E 0 israelense Amos Mans-em 38s cravados. Declaragao, <que r p y ,

Grande Premio Depois de virar o jogo, ela elogiou Park, no Centra Nacional de Tenis, tinha que jogar tambem: "Perdi mui- dorf, 16°, passou pelo americano Ri<;kbem preparada por Atiho Rocha, ag

pf- . rj, , P Rj . ianejro caiu e Conchita dizendo que, alem de ser jo- trouxe 0 fim das esperanqas do sui'qo tos pontos porque nao sabia que golpe Leach em 6/7, 6/2, 6/4 e 7/6.vem, ela tem um otimo tenis. S6 falta Jakob Hlasek no Aberto da Australia, usfe comUu 0 semifinU So 0 baiano Danilo Marcelin01|

oara 45 2/5 para os 1.200 metros. Para a oitava prova do mes™° ma.sexpenencia para se aprox.- Sua derrota em 6/4 6/7 6/3 e 7/6 Masters de Nova Iorque. sou a segunda rodada do Aberto®Ambado com 0 redeador Adevaldo Oli- programa, Dobrada, pensionista dc Leo Cury, mar das ™lhores do mundo. transformou Darren Cah.ll no segun- Este foi 0 grande resultado do dia vencer 0 sueco Jan A , em ML

vcira aSou bastante no apronto de 700 fez 38s nos 600 metros. Outras quatro cabe<;as-de-chave jo- do herO. austral.ano do torneio apos a entre os homens numa rodada de scts. 3/6 6/3 5/7 J e 6/4 Seuvurd, uyauuu udMdmi. Iiu upiumu / wu 7" . vitoria de terca-feira de Mark Wood- descanso geral para os quatro pnmei- ,Hvpr«qrin a0nra p Mark Wnnrifnrde garam e ganharam ontem. A negra ame- fordc sobre £francds Yannick Noah. ros cabegas-de-chave (0 sueco Mats 3 versano a®ora e ar 00 or- ¥'ncana Zina Garrison, seis, sotreu para Agora, so restam sete dos 10 primei- Wilander, um, 0 tcheco Ivan Lendl, A rodada de hoje terS estcs prin-

Canter vencer a belga Sandra Wasserman, 63 do ros pre-classificados na chave mascu- dois, 0 alemao-ocidental Boris Bee- cipais jogos: Boris Becker (RFA) x ranking, com 6/4 no set final. A alema- iina »r> tres, e 0 sueco Stefan Edberg, Kelly Evernden (Zel); Mats Wilander

c ,• nr> hIq i? Hp fpvprpim mm Hi<:niitar n ocidental Claudia Kohde Kilsh, oitava, sO Cabeqa-de-chave cinco e melhor quatro). Mas outros dois pr6- (Sue) x Ramesh Krishnan (Ind); JohnFina Nata — Em preparativos para rarno dia Ldcfeviereiro para d sp entrou na partida contra a francesa Chris- jogador europeu na segunda metade classificados jogaram e venceram em Fitzgerald (Austra) x Goran Ivanise-fazer sua estr£ia na Gavea, a potranca de dois :GMs^®|^^^lUbe^ dgSao Pa^u ,^p tine Damas no segundo e terceiro sets. do ano passado (atualmente e 0 oita- quatro sets. O americano Aaron vie (lug); Anders Jarryd (Sue) x Jasonanos Fina Nata, de cruigao e propriedade do g < , . , italiana Raffaella Reggi, 13\ nao teve vo tenista do mundo), Hlasek reco- Krickstein, 10°, eliminou 0 alemao- Stoltenberg (Austra).Hps Santa Ana do Rio Grande, realizou a na grama. muitos problemas contra a a,ema.pr.me.ra part.da de 400 metros. Montada por AnteCipadOS — Alguns anima.s an- ocidental Christina Singer e a Nicole ———i———ai^—Jorge Ricardo, a filha de MogamboemTavas- teciparam seus aprontos para as corrida do p . ,fia „ nHnrinal tpnicta nmtraliana ,,nni,Un#JA(..ca assinalou 24s no percurso agradando ao fim-de-semana ontem de manha. Foram os , ' ^ ajP , „«I PritlCipSIS rGSUltSClOStreinador Atflio Rocha easos de Chave Mcstra, que passou os 700 do momento venceu bem a Jill Hethe- Ausente — Juvenal Machado da Silva metros em 45s cravados, de Daflon, com nngton, do canaaa. Homens Mulheresnad comparcceu ontem aos matinais no Hipo- 53s2/5 nos 800 metros e Doc Trick, que A brasileira Giscle Miro, treinada Darren Cahill (Austra) 6/4,6/7,6/3,7/6 5-JaKob Hlasek (Sul) 1 — Steffi Graf (RFA) 6/0 e 6/0 Rene Simpson (Can)dromo da Gavea. O potro Grey Mac, favorito assinalou 72s nos 1.100 metros. por Thomaz Koch, foi eliminada na es- 10 — Aaron Krickstein (EUA) 7/5,2/6,6/4 e 6/1 Udo Riglewski (RFA) 3 — Gabriela Sabatini (Arg) 3/6,6/1 a 6/2 Conchita Martinez (Esp)do pareo da nova geraqao, aprontou com Raia — A raia grande esteve abcrta treia ao perder de 2/6, 6/4 e 6/2 para 16 — Amos Mansdorf (Isr) 6/7,6/2,6/4 e 7/6 Rick Leach (EUA) 6 — Zina Garrison (EUA) 7/6,4/6 e 6/4 Sandra Wasserman (Bel)i 0™Jorge Ricardo. E Royal Bar, uma das forgas ontem de manha para permitir os aprontos ao americana Ronni Reis. Cari-Uwe Steeb (RFA) 6/1,6/4 e 6/2 Agustin Moreno (Mex) 8 —Claudia Kohde-Kilsch (RFA) 2/6,6/1 e 6/1 Christine Damas ( ray-do Grande Premio Prefeitura da Cidade do programa do feriado de amanha. As fortes A JJJU- Richey Reneberg (EUA) 7/6,3/6.6/4 e 6/0 Diego Nargiso (Ita) 13 -Raffaella Reggi (Ha) 6/0 e 6/4 Chnstaa Singer (RFA)Rio de Janeiro, realizou scu excre.'cio final duwas deixaram a areia muito pesada e nao .A rodada de hoje tcraestas parkas Jett Tarango (EUA) 7/5,7/5 e 6/3 Peter Doohan (Austra)com Jose Oueiroz fnfim rpoi^tr-irlns lemnos sicnificaticos Hoie principals: Martina Navratilova (EUA) Olivier Delaitre (Fra) 7/6,6/4,1/6 e 6/3 Jim Pugh (EUA) •. Amy Frazier (EUA) 6/3 e 6/3 Alexia Dechaume (Fra)Slmlanm DCp.iS de H & £911^ WBp« W-* H;l J S»ko,» MHHfllr"4HkP EliseBurgin (EUA, 6/4 e64lulse Field (Ausira)

facilidade em 73s3/5 para os 1.200 metros na exercfcios finais das corridas de sabado e (Teh) x Heather Ludloff (EU^A)^'/^n"e Osnumerosanterioresaosnomesindicamapr6-classificaQaodostensitas.areia, a egua Damazan vai descansar e reapa- domingo. E a noite nao havera corridas. Minter (Austra) x Brenda Schultz (Hoi). —

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quinta-feira, 19/1/89 ? 1° caderno ? 25Turfe/Esportes

Steffi Graf se diverte com canadens

JORNAL DO BRASILCarlos Mesquita — 23/7/87

Melbourno — ReuferMELBOURNE, Austrália — Os

dois principais jogos de ontem da chavefeminina no Aberto da Austrália deramuma idéia da diferença entre a primeira ca terceira melhores tenistas do mundo.Enquanto a alemã-ocidental Steffi Graf,líder do ranking, arrasava a canadenseRene Simpson impondo sua quarta vitó-"ria de 6/0 e 6/0 num torneio do GrandSlam, a argentina Gabriela Sabatini, aterceira, passava por maus momentos atése reencontrar a vencer a espanhola Con-chita Martinez em 2/6,6/1 e 6/2.

Graf chegou a achar graça da partidacontra Simpson, 132a do mundo, que sóganhou seis pontos no primeiro set. Mos-trando força e talento que a fizeramfechar o Grand Slam em 1988 — ganhouna Austrália sem perder um set —, elaainda assim gostou de ser desafiada poruma adversária que nada tinha a perder:"Foi bom para mim entrar no ritmo eganhar os pontos. Gostei muito quandoela me instigou no segundo set. Mediverti muito."

Mas Sabatini não teve motivos parasorrir. Jogando em seguida a Graf naquadra de cobertura móvel do CentroNacional de Tênis, a campeã do Mastersde dezembro passado não se encontroupor 40 minutos, tempo em que a espa-nhola de 16 anos, 43a do mundo, levoupara ganhar o set com forehands fortíssi-mos. "Não usei muito a cabeça no pri-meiro set, mas depois tentei mexe-la naquadra e bater mais forte na bola", disseSabatini, que pegou uma gripe três sema-nas antes do Aberto.

Depois de virar o jogo, ela elogiouConchita dizendo que, além de ser jo-vem, ela tem um ótimo tênis. Só faltamesmo mais experiência para se aproxi-mar das melhores do mundo.

Outras quatro cabeças-de-chave jo-garam e ganharam ontem. A negra ame-ricana Zina Garrison, seis, sofreu paravencer a belga Sandra Wasserman, 63" doranking, com 6/4 no set final. A alemã-ocidental Claudia Kohde Kilsh, oitava, sóentrou na partida contra a francesa Chris-tine Damas no segundo e terceiro sets. Aitaliana Raffaella Reggi, 13a, não tevemuitos problemas contra a alemã-ocidental Christina Singer e a NicoleProvis, 16a e principal tenista australianado momento, venceu bem a Jill Hethe-rington, do Canadá.

A brasileira Gisele Miró, treinadapor Thomaz Koch, foi eliminada na es-tréia ao perder de 2/6, 6/4 e 6/2 para aamericana Ronni Reis.

A rodada de hoje terá estas partidasprincipais: Martina Navratilova (EUA) xJenny Byrne (Austra); Helena Sukova(Tch) x Heather Ludloff (EUA); AnneMinter (Austra) x Brenda Schultz (Hol).

wwkw#£.àv-U:yi iTn—i II*I>hü iw—i——¦> h———raia pesada não impediu bom apronto de Beskov

Beskov consegue boa marca

montado por Jorge Ricardo

metros em 43s2/5. Pai Raense, com CarlosGeovani Lavor, não precisou ser apurado paramarcar 38s nos 600 metros, controlado namaior parte do percurso.

Sherrcr, com José Aurélio, fez 44s nos 700metros, com reta de 37sl/5, correndo muito echegando a surpreender. Jacquin passou os800 metros em 51s cravados. Le Beau, comJosé Queiroz antecipou o exercício na segun-da-feira e cravou 45s nos 700 metros. Omelhor exercício para este páreo foi o deJucuri, com 42s2/5 nos 700 metros.

Grey Mac, do Stud Numy, destacou-se nosexercícios para o páreo de produtos da novageração. Montado por Jorge Ricardo fechouos 600 metros em 36s cravados, correndomuito em todo o percurso.

Royal Bar, com José Queiroz, realizouexercício bem suave para o Grande PrêmioPrefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Saiu echegou em ritmo moderado na marca de 86spara os 1.200 metros. Para a oitava prova doprograma, Dobrada, pensionista de Leo Cury,fez 38s nos 600 metros.

Beskov, um dos principais nomes doGrande Prêmio Prefeitura da Cidade do Riode Janeiro, mostrou boa forma no aprontomatinal de ontem. Conduzido pelo líder daestatística de jóqueis, Jorge Ricardo, fechouos 1.000 metros em 64s2/5, finalizando comsobras além do centro da pista em raia pesadae desfavorável para marcas expressivas.

Outro bom exercício para a melhor provada semana foi o do tordilho Le Jacks. Opensionista de Venâncio Nahid passou os1.000 metros em 63s2/5, com 50s cravados nosúltimos 800 metros e 12s2/5 nos 200 metrosfinais, sem ser procurado em todas as suasreservas por José Aurélio. Vai cumprir boaatuação se confirmar em corrida.

Para a primeira prova da reunião, OhLori, com Pedro Rocha, passou os 600 metrosem 38s cravados. Declaração, que reaparecebem preparada por Atílio Rocha, agradou aoassinalar 43s2/5 nos 700 metros ajustada. Di-nheirama, companheira de número, aumentoupara 45s2/5.

Ambado, com o redeador Adevaldo Oli-veira, agradou bastante no apronto de 700

Em nenhum momento, Steffi Graf foi ameaçada pela frágil canadense

Mais um favorito sai do Aberto ^ocidental Udo Riglewski em 7/5, 2/6,6/4 e 6/1. E o israelense Amos Mans-dorf, 16°, passou pelo americano RiçkLeach em 6/7, 6/2, 6/4 e 7/6.

O baiano Danilo Marcelino pas-sou à segunda rodada do Aberto ,aovencer o sueco Jan Appel em cíqçosets: 3/6, 6/3, 5/7, 7/5 e 6/4. Seuadversário agora é Mark Woodfo|$ç.

A rodada de hoje terá estes pri'n-cipais jogos: Boris Becker (RFA) xKelly Evernden (Zel); Mats Wilandèr(Sue) x Ramesh Krishnan (Ind); JohnFitzgerald (Austra) x Goran Ivanise-vic (Iug); Anders Jarryd (Sue) x JasonStoltenberg (Austra).

MELBOURNE, Austrália — nheceu que não bastou treinar seisfim do dia ontem no estádio Flinders semanas para vencer no Aberto. ElePark, no Centro Nacional de Tênis, tinha que jogar também: "Perdi mui-trouxe o fim das esperanças do suíço tos pontos porque não sabia que golpeJakob Hlasek no Aberto da Austrália, usar", comentou o semifinalista doSua derrota em 6/4, 6/7, 6/3 e 7/6 Masters de Nova Iorque,transformou Darren Cahill no segun- Este foi o grande resultado do diado herói australiano do torneio após entre os homens numa rodada devitória de terça-feira de Mark Wood- descanso geral para os quatro primei-forde sobre o francês Yannick Noah. ros cabeças-de-chave (o sueco MatsAgora, só restam sete dos 10 primei- Wilander, um, o tcheco Ivan Lendl,ros pré-classificados na chave mascu- dois, o alemão-ocidental Boris Bec-lina. ker, três, e o sueco Ste:fan Edberg,

Cabeça-de-chave cinco e melhor quatro). Mas outros dois pré-jogador europeu na segunda metade classificados jogaram e venceram emdo ano passado (atualmente é o oita- quatro sets. O americano Aaronvo tenista do mundo), Hlasek reco- Krickstein, 10°, eliminou o alemão-

Canter

recer no dia 12 de fevereiro para disputar oClássico Jóquei Clube de São Paulo, paraéguas de 3 anos e mais idade, em 1.000 metros,na grama.Antecipados Alguns animais an-teciparam seus aprontos para as corrida dofim-de-semana ontem de manhã. Foram oscasos de Chave Mestra, que passou os 700metros em 45s cravados, de Daflon, com53s2/5 nos 800 metros e Doe Trick, queassinalou 72s nos 1.100 metros.Raia — A raia grande esteve abertaontem de manhã para permitir os aprontos aoprograma do feriado de amanhã. As forteschuvas deixaram a areia muito pesada e nãoforam registrados tempos significaticos. Hojea pista estará mais uma vez liberada para osexercícios finais das corridas de sábado edomingo. E à noite não haverá corridas.

Fina Nata — Em preparativos parafazer sua estréia na Gávea, a potranca dc doisanos Fina Nata, de criação e propriedade doHaras Santa Ana do Rio Grande, realizou aprimeira partida de 400 metros. Montada porJorge Ricardo, a filha de Mogambo em Tavas-.ca assinalou 24s no percurso agradando aotreinador Atílio Rocha.Ausente — Juvenal Machado da Silvanão* compareceu ontem aos matinais no Hipó-dromo da Gávea. O potro Grey Mac, favoritodo páreo da nova geração, aprontou comJorge Ricardo. E Royal Bar, uma das forçasdo Grande Prêmio Prefeitura da Cidade doRio de Janeiro, realizou seu exercício finalcom José Queiroz.Damazan — Depois de vencer comfacilidade em 73s3/5 para os 1.200 metros naareia, a égua Damazan vai descansar e reapa-

Principais resultados

Mulheres1 — Steffi Graf (RFA) 6/0 e 6/0 Rene Simpson (Can)3 — Gabriela Sabatini (Arg) 3/6,6/1 e 6/2 Conchita Martinez (Esp)6 — Zina Garrison (EUA) 7/6, 4/6 e 6/4 Sandra Wasserman (Bel) ®8 — Claudia Kohde-Kilsch (RFA) 2/6,6/1 e 6/1 Christine Damas (Frá)!"

13 — Raffaella Reggi (Ita) 6/0 e 6/4 Christina Singer (RFA)16 — Nicole Provis (Austra) 6/4 e 6/3 Jill Helherington (Can)

Amy Frazier (EUA) 6/3 e 6/3 Atexia Dechaume (Fra)Elise Burgin (EUA) 6/4 e 6/4 Luise Field (Austra)

Homens -Darren Cahill (Austra) 6/4,6/7,6/3,7/6 5-Jakob Hlasek (Sul)10 - Aaron Krickstein (EUA) 7/5,2/6,6/4 e 6/1 Udo Riglewski (RFA)16 — Amos Mansdorf (Isr) 6/7, 6/2,6/4 e 7/6 Rick Leach (EUA)

Carl-Uwe Sleeb (RFA) 6/1,6/4 e 6/2 Aguslin Moreno (Mex)Richey Reneberg (EUA) 7/6,3/6,6/4 e 6/0 Diego Nargiso (lia)Jeff Tarango (EUA) 7/5, 7/5 e 6/3 Peter Doohan (Austra)Olivier Delaitre (Fra) 7/6,6/4,1/6 e 6/3 Jim Pugh (EUA)Danle Visser (AFS) 6/2,6/1 e 6/2 John Marinov (Austra)

Os números anteriores aos nomes indicam a pré-classificação dos tensitas.

CLASSIFICADOS JB

O JORNAL MAIS

CIRCULADO NO RIO

SAO PAULO — Os vcteranos dc Brasil _e Itdlia se tFCillOS p6IlS3Il(lo 6111

Bandeirantes, pcla Copa PeltS. 0 Brasil, provavelmcnte, com 1 fffpo mesmo time que venceu a Inglaterra na estrdia, ficando rGCOllCfl'I'lSl flF PQ81C30Cafuringa, tdo temido pelos italianps, que nfio o conheciam, *- ^como op^ao de banco para o scgundo tempo. Luciano do Na rotina da volta das fdrias — cntre tapinhas nas costas cValc^cjue ndo foi ao treino da equipe, ontem atairde no campo j,/||HH|^^^^^^Hk| papos colocados cm dia — um rosto se destacou grupo de

P^'.^'^foi^^bsUt^^o^no^ntervalo^o jinmci-

'mpo^ntes para enf Cpartjcjparam R-yeiino, Luis Pereira Campconato csladual.

Rocha, poupados. Mas o mddico Osmar de Oliveira disse que H^^,.. "Ja passou da hora dc voltar", diz ansioso. Dorcs, Adalber-clcs nao sao problemas e que deverao estar em condiqoes. Os to nao sente mais. 0 medo, patcnte quando comcqou osjogadores brasiieiros ndo estao aderindo ao clima de revanche treinamentos com bola dias antes das fcrias, garante que perdeu,em relagao ao jogo com a Italia, embora o considerem muito * '*m|j^HKi jg mas confian?a plena s6 tera "quando dividir uma bola durante umimportante. \'' ' y coletivo."

£ que, na primeira Copa Peld, o Brasil estreou exata- - Adalberto fixou como prioridadc voltar a scr titular do

mentc contra a Itdlia e venceuipor3a0.^Evera^que^chma ^

¦

..' Flamengo, e nao descarta a possibilidadedcser atdconvocado

quanto os demais. .,..,,,. . *** V" I *'"* 1 poderei brigar por uma vaga atd o ano que vem", oarante.As especula?oes de que Luciano do Vale mexena no * i, * \?1® • „• > /jdjr - am- • > ¦¦> ,.time partiram de sua critica sobre falhas na marca?ao no B '

$W S®S^3b{S> &*$$&£J^T*' » ^ " V• •• Aldair, um dos nomes mclufdos na lista de convocados pelaprimeiro jogo, e aumentaram de intensidade no coletivo de . * »^ ; sf'i> ' ' - Sv^s- « *> CBF, ironizou: A super-lista? Quem nao estd Id'? E o goleiroterca-feira, quando 0 treinador—edonodotime—substituiu HR , I J • *8*SH^*|

*>" -«•» *Zd Carlos, outro convocado, afirmou que ter seu nome na lista oMdrio Sdrgio, que nao gostou de sair, por Lola. S6 que ele O veloz jutebol de Lajuringa (t,) so aevera ser utiuzaao no segunao tempo valoriza ainda mais e aumenta a proposta salarial.tambdm tirouRivelino e Cldudio Adao e ningudm falou muito

Parecendo cada dia mais convencido de que d um tdcnico PrC0CU.133.C3.0 COH1 Cafuringa e cruzado novo Ate carreata tinha-r- e a imprensa paulista tem dito que d seu desejo seguir a atd 0agora improvisada carreira — o duole de treinador e jornalista Os italianos tinham duas preocupa- espantados por ver um assunto de qua- tempo passa, as coisas ficam menos P1T1 V 3 CCHll racdiz que s6 no vestidrio anuncia a escala$ao. S6 que pessoas da ^oes a vdspera de um jogo contra se sete anos ainda ser tao atual, e caras para nds. Mas eu nao entendo rcomissaotdcnica, que pediram sigilo, deixaram escapar que a Brasil, pela Copa Pete de seniores, que angustiante para os brasiieiros. nada sobre esse negdcio de cruzado FliimiviAv,^equipe nao deve ser alterada. nao t£m nada a ver com o clima de ttA ,.f A o ICLtJUCr J? lllllllllCllSC

Na preliminar de Brasil x Italia, o Uruguai defende sua Tndetta que muita gente, principal- ^ : A8ora' va' ™ drferente", prome- novo. Parece com a moeda argentma? x XuimiiciiacIideranqa contra a Alemanha. Sao duas equipes que tem mente a imprensa, procure vender — bnncando Paolo Rossi, perseguido LA ainda 6 o peso. VASSOURAS, RJ — Num clima de festa, o Fluminenselevado extremamente a sdrio 0 torneio, pnncipalmente os forra ja derrota da Selecao principal P6 vaias 413 lorc,da no J°8°1,3 "3lia Sentado na primeira fileira do 6ni- chegou ontem 5 Vassouras, no interior do estado do Rio, ondeuruguaios. Ontem, o tdcnico Juan Mujica, que dirigia treino para a 1^3 por3a2naCopade 82 mm a A16™311113, segunda-feirak noi- buSj um ^ de gelo ^bre 0 ficara 10 dias, se preparando para as quartas-de-final, contra oem outro campo Eles querem saber de onde surgiu '&tornozelo inchado - fl sentia dores V.fc?' ®4rca,d? 30 cfrros 3g«a/davam o onibus na entrada dada USP, quase Brasil Italia ts&L 7SnSbi%r:Wfimm dp impni ao qual causou tanto sommento em 82, , , , cidade. Torcedores estouraram fogos e o prefeito Sevenno Diasao lado do cam- Paulo vttor coparoiu nunca haviam ouvido falar atd 0 iHtimo ele mostra curiosidade sobre tudo. Na antes do^jogo com a Alemanha , ofereceu um coquetel de recepqao a delegaqao, que recebeu apo onde se exer- _ ( J*00** S®11"16 dSS SS Mrnte janela do dnibus que conduzia os italia- Gentile demonstrava muito conheci- chave da cidade.citavam os brasi- SAmarai

cannine com as mudancas feitas pelo governo nos do Centra de Treinamentos da USP mento pela forma dos jogadores brasi- Sob chuva, o time realizou 0 primeiro treinamento do ano 5leiros, deu uma Vladimir De Nadai n0 cruzado.. 30 ? Transamenca, mdicava uma leiros que atuam na Italia. "Careca 6 o tarde no est^dio municipal, que tem um gramado apenas regular,bronca em al- Batista Benetti Surpreso como clima que envolveo mansao, no bairro do Morumbi, e per- mimero 1 e Mflton 6 uma grata surpre- Jd estao em Vassouras 21 jogadores. Os juniorcs Robert, Silvio,guns jogadores, jogo, um repdrter italiano de TV filma- gu^t3*a, E aqui que mora 0 gover- 53." Gentile parou de jogar ano passa- Carlos Andr6, Franklin e Jefferson, que ontem jogaram a final daried'ade* ^naran Mdrio S6rgio D'Amioo va — e explicava, mostrando em deta- na or' do, na Fiorentina, e passou a viver em T^a Pau'°> juntam-se domingo ao grupo. Romerito erfn a nrsfnii cidudio Adao Paulo Roasi lhes — o mural organizado pela asses- Indagava sobre a forma de Zico; q.^ administrando seus nee6cios Eduardo, surpreendidos pelo Piano Verao, seguiram mais tarde, m P , „oro Nunoa Seivaggi soria de imprensa da Copa Peld. Nele, queria detalhes sobre seus problemas, .. , , . « . Para 'I110 pudessem sacar dinheiro no Rio antes da viagem.nsTc^ O in r , , jr Z? , „ , ^ estao expostas praticamente todas as ^erguntava se ele ainda 6 fdolo no bgados ao com6rcio) Mas a unagem 0 centro-avante Washington conf.rmou durante a apresen-

io hidafda not ° FerruoioVaicareggi mat6rias que se fez sobre Paolo Rosi, Brasil e confessava, com a que o brasUeiro guarda dele, naCopa taqao que esta tudo acertado entre seu procurador Abraao Mafuz

te e (is 19h com lM*1: Canind6; Horirio: 2ih30; Jnis carrasco de Sarrid. O repdrter mostrava concordlncia de Bellugj, que estd mui- de 82, 6 persegumdo Zico por todo o e o Guarani de Campinas para sua transferencia ap6s 0 Brasileiro.arbitragem de Jack Tayi01^ Preliminar: Urueruai x Ala- as manchetes de pelo menos 10 jomais to confuso em rela?ao d moeda do campo, a ponto de rasgar a camisa do O Fluminenese treina em tres turnos todos os dias e no dia 25 jogaTeodoro Nitti. e traduzia para os jogadores, todos Brasil. "Curioso 6 que d medida que o brasileiro. (C.A) contra um selecionado local.

CBF fica fechada por ]>f;| apresentacao do VaSCO, Um GpdniO — Em 1983, antes de comesar a disputar a Ta;a*711 riff* fk ftjfl C Tin vn <imr Libertadores, o GrSmio se concentrou na cidade serrana dey " -a # * O *1 Gramado e dali partiu para a conquista do torneio sul-americano

do caos administrative) tOCTUC Cl6 CntUSiaSIIlO iniantll segue o mesmo roteiro: iniciou na mesma cidade sua preparagao» ™r .xrt.juir, j para os dois jogos com o Flamengo, a partir do dia 28, pelaA CBF estd fechada para balango. Depois de percorrer segunda fase do Campeonato Brasileiro. Inclusive o centroavanteos nove andares do prddio da entidade, na rua da Al andega, Os jogadores do Vasco nao pode- M f JIB j, Reinaldo Xavier, de 1,90m, e rec^m-contratado.no Rio, o presidente Ricardo Teixeira chegou a conclusao de nam ter recebido mais calorosa recep- jm f Jpf*' wH'

3^^^^^^huc seria impossfvel fazer um levantamento completo diante qao na volta dc suas f£rias. Um grupo |

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mil pelo dircito de arena da Copa Amdrica. Os US$ 300 mil haverd problema", disse, lembrando I IB KM B H fl| mpagos antecipadamente pela participagao do Brasil na compe- que o Vasco tomou a iniciativa detiqao ja foram gastos pcla diretoria anterior. A CBF deve corrigir seu saldrio ano passado, na v yS I I III H I Hainda NCz$ 41 mil a companhias adreas. vdspera do jogo com o Intemacional. M"- I fl llHI H g I BB

O unico saldo positivo para Ricardo Teixeira no dia de Para ele, foi uma demonstragao do '-9JBI B B IIBBfll I llontem foi conseguir junto d Confederagao Sul-Americana de intcresse do clube em sua permanencia. I B IIIIU I BBFutebol adiar para o dia 14 de fevereiro a indicaqao dos times "Vou esperar a proposta do Vasco, MiBBB BB 8J B B BbH HHlBBbrasiieiros para a Copa Libertadores da Amdrica. Um dia porque ela pode ser maior do que eu .'KBBBI-MBBBBBBIBB'MHBBBBBBBBBhBBBIp 1antes, jd serao conhecidos os finalistas do Campeonato penso em pedir. Mas quero ver se Zd do Carmo, convocado pela CBF, alegrou as crtanqas ¦* M'Brasileiro. compro um apartamento no Rio. Vou ¦ ¦ B

conversar a respeito. O aluguel anda ry . B B ^Bj

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O clima era mesmo de muita des- rgo nao indicava ser apenas uma mera time bem armado. "E bobagem dizer B^^ B" B^contrasao. E de fotografias. Zd do ret6rica. "O Fluminense d favorito, que a equipe pode cair em funqao das B BB B BB BCarmo, Geovani, Mazinho, Vivinho porque 6 um time que cresce em deci- fcrias. Achei a parada 6tima, pois me 1^1 HAcicio, da lista de Lazaroni, posaram s5es e costuma dar sorte contra o Vas- distrai", afirmou. ¦ HBH m|juntos, embora nem soubessem ao cer- Co. Tenho medo", afirmou ontem o 0 novo preparador fisico Oscar III ¦ I U£S"a"Z"~S«?^fc Saldanha, coilsiderou o grupo em boas \jj^

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O apoiador parecia cansado e recla- Desde que se profissionalizou, em 83, meio mais pesado. Paulo Roberto foi 10 da manha, VOCe ainda recebemava de dores musculares. Mas tam- poucas vezes conseguiu derrotar o ad- unico jogador a nao comparecer d apre- SU3S fotOS reveladas no mesmo dia.bdm nao perdeu o humor nem quando versdrio. " Houve casos em que pres- sentagao pela manha sem justificativa. '|g— f"j|the disseram que o tdcnico Tele Santa- sionamos, jogamos mclhor, mas nao Franca, Lira e Tiba s6 foram ao Vasco d ^

acertamos o gol e acabamos perdendo. tarde, porque estavam liberados. I VVVo Igos. "Se ele acha que tenho condisao Por isso, acredito em escrita", disse. A Quanto a Bismarck, o Vasco nao sabe HK |de vir a desequilibrar um jogo, recebo preocupagao de Geovani d tanta, que quando se reaprcsenta. Ele acompanha ^ |como estfmulo para aprimorar mais ele nao tem duvida ser o jogo com o a selecao de juniores, que excursiona ® £meu futebol", reagiu. Fluminense o mais dificil na caminhada pelo Caribe. | . I

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Ô veloz futebol de Cafuringa (È) só deverá ser utilizado no sei tempo

toque de entusiasmo infantilSérgio Moraes

Brasil e Itália, encontro de velhos rivaisí. ^ CuntádloCoimbra _ _ __

Cláudio Arreguy

SÀO PAULO — Os veteranos de Brasil e Itália seenfrentam hoje à noite, ds 21h30, com transmissão da RedeBandeirantes, pela Copa Pelé. O Brasil, provavelmente, como mesmo time que venceu a Inglaterra na estréia, ficandoCafuringa, tão temido pelos italianos, que não o conheciam,como opção de banco para o segundo tempo. Luciano doVale, que não foi ao treino da equipe, ontem à tarde no campoda USP, só confirma hoje, momentos antes do jogo, aòscalaçáo. Na preliminar, jogam Alemanha x Uruguai.

Mdrio Sérgio, que foi substituído no intervalo do primei-ro jogo, levando muita gente da imprensa a especular queseria babado, para a entrada de Lola, deve ser mantido, pelahabilidade em prender a bola e os passes certeiros, requisitosImportantes para enfrentar um adversário de forte marcação.

Do treino, não participaram Rivelino, Luis Pereira eRocha, poupados. Mas o mddico Osmar de Oliveira disse queeles não sdo problemas e que deverão estar em condições. Osjogadores brasileiros não estão aderindo ao clima de revancheem relação ao jogo com a Itália, embora o considerem muitoimportante.

E que, na primeira Copa Pelé, o Brasil estreou exata-mente contra a Itália e venceu por 3 a 0. E verdade que o climade revanche se deve mais d presença de Paolo Rossi e Gentileentre os adversários desta noite. Mas, para os jogdores doBrasil, trata-se de um adversário tão perigoso, e preocupante,quanto os demais.

As especulações de que Luciano do Vale mexeria notime partiram de sua crítica sobre falhas na marcação noprimeiro jogo, e aumentaram de intensidade no coletivo deterça-feira, quando o treinador—e dono do time—substituiuMário Sdrgio, que não gostou de sair, por Lola. Só que eletambdm tirou Rivelino e Cláudio Adão e ningudm falou muitosobre essas outras mudanças.

Parecendo cada dia mais convencido de que é um técnicot" e a imprensa paulista tem dito que é seu desejo seguir a atéaçora improvisada carreira—o duble de treinador e jornalistadiz que só no vestiário anuncia a escalação. Só que pessoas dacomissão técnica, que pediram sigilo, deixaram escapar que aequipe não deve ser alterada.

Na preliminar de Brasil x Itália, o Uruguai defende sualiderança contra a Alemanha. Sdo duas equipes que têmlevado extremamente a sério o torneio, principalmente osuruguaios. Ontem, o tdcnico Juan Mujica, que dirigia treinoem outro campo

quaselado cam-onde se exer-

os brasi-deu uma

bronca em al-guns jogadores,

tempo para

ds com

Brasil It&llaPaulo VItor Coparolll

Rocha GentileLuis Pereira Roggl

Amarai CarmineVladimir De Nadai

Batista BenettiZenon Bellugi

Rivelino MoriniMdrio S6rglo D'Amioo

Cidudio Adao Paulo RossiNunea Selvaggi

Tta ItsLuciano do Vale Ferrucio Valcareggi

Preocupação com Cafuringa e cruzado novo

Canindé; Horário: 21h30; Juiz:Jack Taylor, Preliminar: Uruguai x Ale-manha (19h)

Os italianos tinham duas preocupa-ções à véspera de um jogo contra oBrasil, pela Copa Pelé de sêniores, quenão têm nada a ver com o clima devendetta que muita gente, principal-mente a imprensa, procura vender — aforra da derrota da Seleção principalpara a Itália, por 3 a 2 na Copa de 82.Eles querem saber de onde surgiu ecomo neutralizar Cafuringa de quemnunca haviam ouvido falar, até o últimodomingo. E se confessam perplexoscom as mudanças feitas pelo governono cruzado..

Surpreso com o clima que envolve ojogo, um repórter italiano de TV filma-va — e explicava, mostrando em deta-lhes — o mural organizado pela asses-soria de imprensa da Copa Pelé. Nele,estão expostas praticamente todas asmatérias que se fez sobre Paolo Rosi, ocarrasco de Sarriá. O repórter mostravaas mànchetes de pelo menos 10 jornaise traduzia para os jogadores, todos

espantados por ver um assunto de qua-se sete anos ainda ser tão atual, eangustiante para os brasileiros.

"Agora, vai ser diferente", prome-tia brincando Paolo Rossi, perseguidopelas vaias da torcida no jogo da Itáliacom a Alemanha, segunda-feira d noi-te. Nesta sua primeira viagem a um paísao qual causou tanto sofrimento em 82,ele mostra curiosidade sobre tudo. Najanela do ônibus que conduzia os italia-nos do Centro de Treinamentos da USPao Hotel Transamérica, indicava umamansão, no bairro do Morumbi, e per-guntava "É aqui que mora o gover-nador?"

Indagava sobre a forma de Zico;queria detalhes sobre seus problemas,perguntava se ele ainda é ídolo noBrasil e confessava, com aconcordância de Bellugi, que está mui-to confuso em relação d moeda doBrasil. "Curioso é que à medida que o

tempo passa, as coisas ficam menoscaras para nós. Mas eu não entendonada sobre esse negócio de cnizadonovo. Parece com a moeda argentina?Lá ainda é o peso?"

Sentado na primeira fileira do ôni-bus, com um saco de gelo sobre otornozelo inchado — já sentia doresantes do jogo com a Alemanha —,Gentile demonstrava muito conheci-mento pela forma dos jogadores brasi-leiros que atuam na Itália. "Careca é onúmero 1 e Milton é uma grata surpre-sa." Gentile parou de jogar ano passa-do, na Fiorentina, e passou a viver emComo, administrando seus negócios,ligados ao comércio). Mas a imagemque o brasileiro guarda dele, na Copade 82, é perseguindo Zico por todo ocampo, a ponto de rasgar a camisa dobrasileiro. (C.A)

Adalberto volta aos

treinos pensando em

reconquistar posição. Na rotina da volta das férias — entre tapinhas nas costas e

papos colocados cm dia — um rosto se destacou no grupo de 32jogadores do Flamengo: o lateral-csquerdo Adalberto. Um ano emeio depois de uma fratura na perna direita, que voltou a terproblemas em meados do ano passado, quando já estava pratica-mente pronto para jogar, ele finalmente volta a treinar como osoutros, jurando estar pronto para entrar em campo. Pof não estarinscrito no Campeonato Brasileiro, ele só poderá atuar noCampeonato estadual.

"Já passou da hora de voltar", diz ansioso. Dores, Adalber-to não sente mais. O medo, patente quando começou ostreinamentos com bola dias antes das férias, garante que perdeu,mas confiança plena só terá "quando dividir uma bola durante umcoletivo."

Adalberto fixou como prioridade voltar a ser titular doFlamengo, e não descarta a possibilidade de ser até convocadopara a seleção brasileira na Copa de 90. "Seria prematuro dizerque d a meta principal, embora qualquer jogador queira chegar dseleção. Mas creio que, mesmo não jogando nas eliminatórias,poderei brigar por uma vaga atd o ano que vem", garante.

Aldair, um dos nomes incluídos na lista de convocados pelaCBF, ironizou: "A super-lista? Quem não estd ld"? E o goleiroZd Carlos, outro convocado, afirmou que ter seu nome na lista ovaloriza ainda mais e aumenta a proposta salarial.

Até carreata tinha

em Vassouras para

receber FluminenseVASSOURAS, RJ — Num clima de festa, o Fluminense

chegou ontem d Vassouras, nó interior do estado do Rio, ondeficará 10 dias, se preparando para as quartas-de-final, contra oVasco. Cerca de 30 carros aguardavam o ônibus na entrada dacidade. Torcedores estouraram fogos e o prefeito Severino Diasofereceu um coquetel de recepção d delegação, que recebeu achave da cidade.

Sob chuva, o time realizou o primeiro treinamento do ano dtarde no estádio municipal, que tem um gramado apenas regular.Jd estão em Vassouras 21 jogadores. Os juniores Robert, Silvio,Carlos Andrd, Franklin e Jefferson, que ontem jogaram a final daTaça São Paulo, juntam-se domingo ao grupo. Romerito eEduardo, surpreendidos pelo Plano Verão, seguiram mais tardepara que pudessem sacar dinheiro no Rio antes da viagem.

O centro-avante Washington confirmou durante a apresen-tação que estd tudo acertado entre seu procurador Abraão Mafuze o Guarani de Campinas para sua transferência após o Brasileiro.O Fluminenese treina em três turnos todos os dias e no dia 25 jogacontra um selecionado local.

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Grêmio — Em 1983, antes de começar a disputar a TaçaLibertadores, o Grêmio se concentrou na cidade serrana deGramado e dali partiu para a conquista do torneio sul-americanoe, logo depois, do mundial de clubes. Agora, o clube gaúchosegue o mesmo roteiro: iniciou na mesma cidade sua preparaçãopara os dois jogos com o Flamengo, a partir do dia 28, pelasegunda fase do Campeonato Brasileiro. Inclusive o centroavanteReinaldo Xavier, de l,90m, e recém-contratado.Internacional — Com exceção de Edu, o Internacionalconseguiu resolver todos os problemas de renovação de contrato(inclusive o da maior estrela do time, o goleiro Taffarel) e deixar ddisposição do técnico Abel, para os jogos com o Cruzeiro, todosos jogadores que participaram da primeira fase do Brasileiro emais o ponta-esquerda Ado, recém-chegado de Portugal.

Cruzeiro — O volante Ademir e o quarto zagueiro GilsonJáder, operados no joelho no final, do ano passado, poderãoparticipar dos jogos do Cruzeiro com o Internacional, na segundafase do Campeonato Brasileiro, que começam dia 29. Além dosdois, o tdcnico Carlos Alberto Silva terá d disposição o centroa-vante Ronaldo, 25 anos, emprestado pelo Joinville, com passefixado em NCzS 100 mil.

Na apresentação do Vasco, um

Os jogadores do Vasco não pode-riam ter recebido mais calorosa recep-ção na volta de suas fdrias. Um grupode 40 garotos, entre 9 e 12 anos, dacolônia de fdrias organizada pelo clube,agitou a manhã de ontem em SãoJanuário. Das sociais, os meninos grita-vam os nomes de seus ídolos, toda vezque os jogadores passavam correndo dfrente na pista de atletismo.

"É Zé do Carmo, é Zé do Car-mo..." Quando os garotos passaram agritar o nome do apoiador, relacionadona lista dos 39 do técnico SebastiãoLazaroni, para a seleção brasileira, Zédo Carmo pulou no alambrado e pulouno mesmo ritmo da garotada. Foi oclímax da descontraçdo. Os outros jo-gadores riram para valer. "Não mecontive. Fiquei emocionado, porque agente sabe que é uma manifestaçãosincera", disse ao descer.

O sorridente Zé do Carmo nãoperdeu o humor, nem ao falar da reno-vação de seu contrato, que terminouontem. "Tenho certeza de que nãohaverá problema", disse, lembrandoque o Vasco tomou a iniciativa decorrigir seu salário ano passado, navéspera do jogo com o Internacional.Para ele, foi uma demonstração dointeresse do clube em sua permanência."Vou esperar a proposta do Vasco,porque ela pode ser maior do que eupenso em pedir. Mas quero ver secompro um apartamento no Rio. Vouconversar a respeito. O aluguel andamuito caro", afirmou Zé do Carmo,que paga NCz$ 80,00 por mês numapartamento de dois quartos em Copa-cabana.

O clima era mesmo de muita des-contração. E de fotografias. Zé doCarmo, Geovani, Mazinho, Vivinho eAcdcio, da lista de Lazaroni, posaramjuntos, embora nem soubessem ao cer-to para que servia a convocação. "Sou-be outro dia. Mas é a definitiva? Meparece que a que vai valer mesmo é ado dia 22 de fevereiro. Só dá paracomemorar depois, então", comentouGeovani.

O apoiador parecia cansado e recla-mava de dores musculares. Mas tam-bém não perdeu o humor nem quandolhe disseram que o técnico Telê Santa-na, em recente entrevista, afirmou queGeovani ainda não desequilibrava jo-gos. "Se ele acha que tenho condiçãode vir a desequilibrar um jogo, recebocomo estímulo para aprimorar maismeu futebol", reagiu.

Zé do Carmo, convocado pela CBF, alegrou as crianças

Escrita preocupa Geovani

Parecia haver sinceridade nas pala-vras de Geovani. O tom de preocupa-ção não indicava ser apenas uma meraretórica. "O Fluminense é favorito,porque d um time que cresce em deci-sões e costuma dar sorte contra o Vas-co. Tenho medo", afirmou ontem omeia armador, na reapresentação dosjogadores do Vasco, pouco antes deembarcar no ônibus que levaria o grupod Paraíba do Sul, a llókm do Rio.

Geovani respeita o Fluminense.Desde que se profissionalizou, em 83,poucas vezes conseguiu derrotar o ad-versário. " Houve casos em que pres-sionamos, jogamos melhor, mas nãoacertamos o gol e acabamos perdendo.Por isso, acredito em escrita", disse. Apreocupação de Geovani é tanta, queele não tem dúvida ser o jogo com oFluminense o mais difícil na caminhada

rumo ao título brasileiro. O que mais oconforta é o fato de p Vasco ser umtime bem armado. "É bobagem dizerque a equipe pode cair em função dasférias. Achei a parada ótima, pois medistrai", afirmou.

O novo preparador físico, OscarSaldanha, considerou o grupo em boascondições pela avaliação que fez nacorrida de 30 minutos em São Januário.Quase todos se apresentaram no pesoideal. Apenas Acácio estava um quilo emeio mais pesado. Paulo Roberto foi oúnico jogador a náo comparecer d apre-sentação pela manhã sem justificativa.França, Lira e Tiba só foram ao Vasco dtarde, porque estavam liberados.Quanto a Bismarck, o Vasco não sabequando se reapresenta. Ele acompanhaa seleção de juniores, que excursionapelo Caribe.

Sport — Atendendo ao apelo da diretoria,a maioria dosjogadores do Sport se reapresentou dia 10 para iniciar ospreparativos com vistas aos jogos com o Bahia. "Começamosmais cedo e estaremos, portanto, mais bem preparados", garantiuo preparador físico Geceraldo Cerqueira.

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A CBF estd fechada para balanço. Depois de percorreros nove andares do prédio da entidade, na rua da Alfândega,no Rio, o presidente Ricardo Teixeira chegou d conclusão de

3ue seria impossível fazer um levantamento completo diante

e tamanha confusão e fechou os portões da confederação atéa próxima segunda-feira.

"Isto aqui é um verdadeiro caos", desabafou o dirigente,antes de dispensar os funcionários mais cedo e proibir aentrada de qualquer pessoa no prédio, mesmo dirigentesamigos seus, que desejavam cumprimentá-lo pela vitória naeleição da última segunda-feira. Foi o caso de Edgar Hargrea-ves, ex-diretor do Fluminense, e do general Erar Vasconcelos,ex-diretor do departamento amador na gestão de GiuliteCoutinho, que depois de ficar 10 minutos plantado naportaria, aguardando ordem para subir, foi embora furioso."Vim aqui dar um abraço e não recebo a menor considera-ção", desabafou.

Ricardo Teixeira encontrou o almoxarifado completa-mente vazio, a desordem instalada em todos os setores,material envelhecido e falta de infraestrutura mínima para obom funcionamento da confederação. Cada diretor fard umlevantamento detalhado de seu setor para uma completareestruturação a ser iniciada terça-feira, após a reunião dadiretoria.

Além de uma dívida de 44 mil francos suíços d Fifa, aCBF terá que pagar aos jogadores da seleção brasileira US$ 60mil pelo direito de arena da Copa América. Os US$ 300 milpagos antecipadamente pela participação do Brasil na compe-tição jd foram gastos pela diretoria anterior. A CBF deveainda NCz$ 41 mil a companhias aéreas.

O único saldo positivo para Ricardo Teixeira no dia deontem foi conseguir junto d Confederação Sul-Americana deFutebol adiar para o dia 14 de fevereiro a indicação dos timesbrasileiros para a Copa Libertadores da América. Um diaantes, jd serão conhecidos os finalistas do CampeonatoBrasileiro.

apuros na JamaicaA seleção brasileira de juniores que viajou no último dia

10 para três amistosos no Caribe, só disputou dois dos trêsjogos previstos, não conseguiu marcar passagem de volta antesdo próximo dia 24, e com a cota de apenas US$ 20 mil querecebeu estd em apuros em Kingston, capital da Jamaica, semconseguir voltar ao Brasil.

O chefe da delegação, Ézio Santos, telefonou ontem daembaixada do Brasil, em Kingston, contando a RicardoTeixeira os problemas que vem enfrentando. Os jogadoresterão que passar para um hotel mais simples e só terão vôopara o Brasil no próximo dia 24.

Ricardo Teixeira tentou ontem mesmo junto d Variglevar a delegação de Kingston para Miami, de onde seria maisfácil a volta ao Brasil, mas só hoje terã uma resposta dacompanhia aérea. O empresário jamaicano Steve Hill, quelevou a seleção aó Caribe, disse ter acertado três jogos — emTrinidad e Tobago, Kingston e Ilhas Cayman —, mas osbrasileiros só fizeram dois jogos, contra clubes da Jamaica.

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Preocupacao com Cafuringa e cruzado novo Fluminense conquistatirou Rivelino e Cl&idio Adao e ningudm falou muito sobre Jr V? 1,'aA 1e'ssas outras mudangas. Os italianos tinham duas preocupa- espantados por ver um assunto de qua- tempo passa, as coisas ficam menos I n kd TIT 111A

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g forra da derrota da Sele?ao principal a Alemanha> segunda-feira k noi- buSi com um saco de gelo sobre Fluminense come?ou bem a temporada de 1989. Venceu oQntem, o tdcnico Juan Muj , q ffl para a Itdlia, por 3 a 2 na Copa te. Nesta sua primeira viagem a um pafs tornozelo inchado — id sentia dores Juventus, de Sao Paulo, por 1 a 0, gol de Silvio, de p^naltr, aos 2mcainpo da USP, Brawil fjSSSB Eles querem saber de onde surgiu ao

qUal causou tanto sofrimento em 82, . „ Alemanha do segundo tempo, e conquistou pela quinta vez o tjtulo da Taqaquase ao lado do Paui0 vttor Coparoiu como neutralizar Cafcnnga^ dequem ele mostra curiosidade sobre tudo. Na antes do jogo com a iUema paulo de Juniores. Alem de autor do gol da vit6fia,.Silvio foicampo onde se Rocha Qentiio nunca haviam ouvido falar, atd o ultimo janeia do dnibus que conduzia os italia- Gentile demonstrava muito conheci- 0 attilheiro do torneio, com quatro. Na decisao do terceiro lugar,exercitay'am os Luis Peroira Rog-gi domingo. E se confessam perplexos nos do Centra de Treinamentos da USP mento pela forma dos jogadores brasi- o lriternacional venceu a Portuguesa por 1 a 0, gol deSandro.brasileiros, deu Amarai Carmine com as mudangas feitas pelo govenio ao Hotel Transam6rica, indicava uma leiros que atuam na Italia. "Careca e Depois do gol, o Fluminense recuou para garantird resulta-uma bronca em vl£d!?i}r no cruzado.. lf-J§Si'k mansao, no bairro do Monimbi, e per- numero 1 e Mflton e uma grata surpre- do e resistiu & pressao do Juventus. O goleiro Jdferson salvou pelosjpa isfesipedmdo mais se- Rivelino Morini va — e explicava, mostrando em deta- naaor- do, na Fiorentma, e passou a viver em Larartjeiras, porque logo aepois ao jogo 8V

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interior do estado do Rio, a delega§ao titulartlmmtnffn mra Nunes Selvag^i soria de imprensa da Copa Peld. Nele, quena detalhes sobre seusproblemas ligados ao com6rcio). Mas a imagem do Fluminense foi recebida ontem com grande festa, para otempo todo para TteWe-. estao expostas praticamente todas as pergun ava se ele ainda e (dolo no ^mstruqoes. 0 jo- Luoiano do Vale FerruoioValoaregg-i matdrias que se fez sobre Paolo Rosi, Brasil e confessava, com que o "raMK:u"

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Brasil e Itália, encontro de velhos rivais

WÈm

Sérgio Moraes

ÇBF fica fechada por

quatro dias para sair

do caos administrativoA CBF está fechada para balanço. Depois de percorrer

os nove andares do prédio da entidade, na rua da Alfândega,no Rio, o presidente Ricardo Teixeira chegou à conclusão deque seria impossível fazer um levantamento completo diantede tamanha confusão e fechou os portões da confederação atéa próxima segunda-feira.

"Isto aqui é um verdadeiro caos", desabafou o dirigente,antes de dispensar os funcionários mais cedo e proibir aentrada de qualquer pessoa no prédio, mesmo dirigentesamigos seus, que desejavam cumprimentá-lo pela vitória naeleição da última segunda-feira. Foi o caso de Edgar Hargrea-ves, ex-diretor do Fluminense, e do general Erar Vasconcelos,ex-diretor do departamento amador na gestão de GiuliteCoutinho, que depois de ficar 10 minutos plantado naportaria, aguardando ordem para subir, foi embora furioso."Vim aqui dar um abraço e não recebo a menor considera-ção", desabafou.

Ricardo Teixeira encontrou o almoxarifado completa-mente vazio, a desordem instalada em todos os setores,material envelhecido e falta de infraestrutura mínima para obom funcionamento da confederação. Cada diretor fará umlevantamento detalhado de seu setor para uma completareestruturação a ser iniciada terça-feira, após a reunião dadiretoria.tí Além de uma dívida de 44 mil francos suíços à Fifa, aCBF terá que pagar aos jogadores da seleção brasileira US$ 60mil pelo direito de arena da Copa América. Os US$ 300 milpagos antecipadamente pela participação do Brasil na compe-tição já foram gastos pela diretoria anterior. A CBF deveainda NCz$ 41 mil a companhias aéreas.

O único saldo positivo para Ricardo Teixeira no dia deontem foi conseguir junto à Confederação Sul-Americana deFutebol adiar para o dia 14 de fevereiro a indicação dos timesbrasileiros para a Copa Libertadores da América. Um diaantes, já serão conhecidos os finalistas do CampeonatoBrasileiro.f> . ... - .

Júnior es estão em

apuros na JamaicaA seleção brasileira de juniores que viajou no último dia

10 para três amistosos no Caribe, só disputou dois dos trêsjogos previstos, não conseguiu marcar passagem de volta antesdo próximo dia 24, e com a cota de apenas US$ 20 mil querecebeu está em apuros em Kingston, capital da Jamaica, semconseguir voltar ao Brasil.

O chefe da delegação, Ézio Santos, telefonou ontem daembaixada do Brasil, em Kingston, contando a RicardoTeixeira os problemas que vem enfrentando. Os jogadoresterão que passar para um hotel mais simples e só teráo vôopara o Brasil no próximo dia 24.

Ricardo Teixeira tentou ontem mesmo junto à VarigléVar a delegação de Kingston para Miami, de onde seria maisfácil a volta ao Brasil, mas só hoje terá uma resposta dacompanhia aérea. O empresário jamaicano Steve Hill, quelevou a seleção ao Caribe, disse ter acertado três jogos — emTrinidad e Tobago, Kingston e Ilhas Cayman —, mas osbrasileiros só fizeram dois jogos, contra clubes da Jamaica.

Na apresentação do Vasco, um

toque de entusiasmo infantil

Os jogadores do Vasco não pode-riam ter recebido mais calorosa recep-ção na volta de suas férias. Um grupode 40 garotos, entre 9 e 12 anos, dacolônia de férias organizada pelo clube,agitou a manhã de ontem em SãoJanuário. Das sociais, os meninos grita-vam os nomes de seus ídolos, toda vezque os jogadores passavam correndo àfrente na pista de atletismo.

"É Zé do Carmo, é Zé do Car-mo..." Quando os garotos passaram agritar o nome do apoiador, relacionadona lista dos 39 do técnico SebastiãoLazaroni, para a seleção brasileira, Zédo Carmo pulou no alambrado e pulouno mesmo ritmo da garotada. Foi oclímax da descontração. Os outros jo-gadores riram para valer. "Não mecontive. Fiquei emocionado, porque agente sabe que é uma manifestaçãosincera", disse ao descer.

O sorridente Zé do Carmo nãoperdeu o humor, nem ao falar da reno-vagão de seu contrato, que terminouontem. "Tenho certeza de que nãohaverá problema", disse, lembrandoque o Vasco tomou a iniciativa decorrigir seu salário ano passado, navéspera do jogo com o Internacional.Para ele, foi uma demonstração dointeresse do clube em sua permanência."Vou esperar a proposta do Vasco,porque ela pode ser maior do que eupenso em pedir. Mas quero ver secompro um apartamento no Rio. Vouconversar a respeito.'O aluguel andamuito caro", afirmou Zé do Carmo,que paga NCz$ 80,00 por mês numapartamento de dois quartos em Copa-cabana.

O clima era mesmo de muita des-contração. E de fotografias. Zé doCarmo, Geovani, Mazinho, Vivinho eAcácio, da lista de Lazaroni, posaramjuntos, embora nem soubessem ao cer-to para que servia a convocação. "Sou-be outro dia. Mas é a definitiva? Meparece que a que vai valer mesmo é ado dia 22 de fevereiro. Só dá paracomemorar depois, então", comentouGeovani.

O apoiador parecia cansado e recla-mava de dores musculares. Mas tam-bém não perdeu o humor nem quandolhe disseram que o técnico Telê Santa-na, em recente entrevista, afirmou queGeovani ainda não desequilibrava jo-gos. "Se ele acha que tenho condiçãode vir a desequilibrar um jogo, recebocomo estímulo para aprimorar maismeu futebol", reagiu.

Zé do Carmo, convocado pela CBF, alegrou as crianças

Escrita preocupa Geovani

' Parecia haver sinceridade nas pala-vras de Geovani. O tom de preocupa-ção não indicava ser apenas uma meraretórica. "O Fluminense é favorito,porque é um time que cresce em deci-sões e costuma dar sorte contra o Vas-co. Tenho medo", afirmou ontem omeia armador, na reapresentação dosjogadores do Vasco, pouco antes deembarcar no ônibus que levaria o grupoà Paraíba do Sul, a 116km do Rio.

Geovani respeita o Fluminense.Desde que se profissionalizou, em 83,poucas vezes conseguiu derrotar o ad-versário. " Houve casos em qiie pres-sionamos, jogamos melhor, mas nãoacertamos o gol e acabamos perdendo.Por isso, acredito em escrita", disse. Apreocupação de Geovani é tanta, queele não tem dúvida ser o jogo com oFluminense o mais difícil na caminhada

rumo ao título brasileiro. O que mais oconforta é o fato de o Vasco ser umtime bem armado. "É bobagem dizerque a equipe pode cair em função dasférias. Achei a parada ótima, pois medistrai", afirmou.

O novo preparador físico, OscarSaldanha, considerou o grupo em boascondições pela avaliação que fez nacorrida de 30 minutos em Sâo Januário.Quase todos se apresentaram no pesoideal. Apenas Acácio estava um quilo emeio mais pesado. Paulo Roberto foi oúnico jogador a não comparecer à apre-sentação pela manhã sem justificativa.França, Lira e Tiba só foram ao Vasco àtarde, porque estavam liberados.Quanto a Bismarck, o Vasco não sabequando se reapresenta. Ele acompanhaa seleção de juniores, que excursionapelo Caribe.

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Grêmio — Em 1983, antes de começar a disputar a TaçaLibertadores, o Grêmio se concentrou na cidade serrana deGramado ^dali partiu para a conquista do torneio sul-americanoe, logo depois, do mundial de clubes. Agora, o clube, gaúchosegue o mesmo roteiro: iniciou na mesma cidade sua preparaçãopara os dois jogos com o Flamengo, a partir do dia 28j pelasegunda fase do Campeonato Brasileiro. Inclusive o centroavanteReinaldo Xavier, de l,90m, e recém-contratado.

Internacional — Com exceção de Edu, o Internacionalconseguiu resolver todos os problemas de renovação de contrato(inclusive o da maior estrela do time, o goleiro Taffarel) e deixar àdisposição do técnico Abel, para os jogos com o Cruzeiro, todosos jogadores que participaram da primeira fase do Brasileiro emais o ponta-esquerda Ado, recém-chegado de Portugal.

Cruzeiro — O volante Ademir e o quarto zagueiro GilsonJáder, operados no joelho no final do ano passado, poderãoparticipar dos jogo^do Cruzeiro com o Internacional, na segundafase do Campeonato Brasileiro, que começam dia 29. Além dosdois, o técnico Carlos Alberto Silva terá à disposição o centroa-vante Ronaldo, 25 anos, emprestado pelo Joinville, com passefixado em NCz$ 100 mil.

Sport — Atendendo ao apelo da diretoria,a maioria dosjogadores do Sport se reapresentou dia 10 para iniciar ospreparativos com vistas aos jogos com o Bahia. "Começamos

mais cedo e estaremos, portanto, mais bem preparados , garantiuo preparador físico Geceraldo Cerqueira.

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Cláudio Arreguy

F SÀO PAULO — Os veteranos de Brasil e Itália seénfrentam hoje à noite, às 21h30, com transmissão da RedeBandeirantes, pela Copa Pelé. O Brasil, provavelmente, com omesmo time que venceu a Inglaterra na estréia, ficandoCafuringa, tão temido pelos italianos, que não o conheciam,como opção de banco para o segundo tempo. Luciano do Vale,que não foi ao treino da equipe, ontem à tarde no campo daUSP, só confirma hoje, momentos antes do jogo, a cscalação.Na preliminar, jogam Alemanha x Uruguai. Na abertura darodada, a Argentina denotou a Inglaterra por 4 a 2, ontem anoite no Pacaembu.

Mário Sérgio, que foi substituído no intervalo do primeirojogo, levando muita gente da imprensa a especular que seriabarrado, para a entrada de Lola, deve ser mantido, pelahabilidade cm prender a bola e os passes certeiros, requisitosimportantes para enfrentar um adversário de forte marcação.' Do treino, não participaram Rivelino, Luis Pereira eRocha, poupados. Mas o médico Osmar de Oliveira disse queeles não são problemas e que deverão estar em condições. Osjogadores brasileiros não estão aderindo ao clima de revancheem relação ao jogo com a Itália, embora o considerem muitoimportante.

É que, na primeira Copa Pelé, o Brasil estreou exatamentecontra a Itália e venceu por 3 a 0. E verdade que o clima derevanche se deve mais à presença de Paolo Rossi e Gentile entreos adversários desta noite. Mas, para os jogdores do Brasil,trata-se de um adversário tão perigoso, e preocupante, quantoos demais.

As especulações de que Luciano do Vale mexeria no timepartiram de sua crítica sobre falhas na marcação no primeirojogo, e aumentaram de intensidade no coletivo de terça-feira,quando o treinador — e dono do time — substituiu MárioSérgio, que não gostou de sair, por Lola. Só que ele tambémtirou Rivelino e Gáudio Adão e ninguém falou muito sobreessas outras mudanças.

Paiecendo cada dia mais convencido de que é um técnico— e a imprensa paulista tem dito que é seu desejo seguir a atéagora improvisada carreira — o duble de treinador e jornalistadiz que só no vestiário anuncia a escálação. Só que pessoas dacomissão técnica, que pediram sigilo, deixaram escapar que aequipe não deve ser alterada.

càiiipo da USP,quase"ao lado docampo onde seexercitavam osbrasileiros, deuuma bronca emalguns jogadores,pedindo mais .se-riedade e paran-do a prática ótempo todo, parainstruções. O jo-go inicial da noiteé às 19h, com ar-bitragem de Teo-dóro Nitti.

Brasil MiaPaulo Vltor CoparolU

Rocha QentiioLuis Peroira Rog&i

Amarai CarmineVladimir De Nadai

Batista BenettiZenon Bellug-i

Rivelino MoriniMdrio S6rgrio D"Amioo

Claudio Adao Paulo RossiNunes Selvaggi

T6c: Tec;Luciano do Vale Ferrucio Valcareggi

ü 11 mm 1 iiiii !§!§!

O veloz futebol de Cafuringa (E) só deverá ser utilizado no segundo tempo

Preocupação com Cafuringa e cruzado novo

QMPcanindé; Horário: 21h30;Jack Taylor; Preliminar: Uragioai x Ale-

I manha,(19h)

Os italianos tinham duas preocupa-ções à véspera de um jogo contra oBrasil, pela Copa Pelé de sêniores, quenão têm nada a ver com o clima devendetta que muita gente, principal-mente a imprensa, procura vender — aforra da derrota da Seleção principalpara a Itália, por 3 a 2 na Copa de 82.Eles querem saber de onde surgiu ecomo neutralizar Cafuringa de quemnunca haviam ouvido falar, até o últimodomingo. E se confessam perplexoscom as mudanças feitas pelo governono cruzado..

Surpreso com o clima que envolve ojogò, um repórter italiano de TV filma-va — e explicava, mostrando em deta-lhes — o mural organizado pela asses-soria de imprensa da Copa Pelé. Nele,estão expostas praticamente todas asmatérias que se fez sobre Paolo Rosi, ocarrasco de Sarriá. O repórter mostravaas manchetes de pelo menos 10 jornaise traduzia para os jogadores, todos

espantados por ver um assunto de qua-se sete anos ainda ser tão atual, eangustiante para os brasileiros.

"Agora, vai ser diferente", prome-tia brincando Paolo Rossi, perseguidopelas vaias da torcida no jogo da Itáliacom a Alemanha, segunda-feira à noi-te. Nesta sua primeira viagem a um paísao qual causou tanto sofrimento em 82,ele mostra curiosidade sobre tudo. Najanela do ônibus que conduzia os italia-nos do Centro de Treinamentos da USPao Hotel Transamérica, indicava umamansão, no bairro do Monimbi, e per-guntava "É aqui que mora o gover-nador?"

Indagava sobre a forma de Zico,queria detalhes sobre seus problemas,perguntava se ele ainda é fdolo noBrasil e confessava, com aconcordância de Bellugi, que está mui-to confuso em relação à moeda doBrasil. "Curioso é que à medida que o

tempo passa, as coisas ficam menoscaras para nós. Mas eu não entendonada sobre esse negócio de cruzadonovo. Parece com a moeda argentina?Lá ainda é o peso?"

Sentado ha primeira fileira do ôni-bus, com um saco ide gelo sobre otornozelo inchado — já sentia doresantes do jogo com a Alemanha —,Gentile demonstrava muito conheci-mento pela forma dos jogadores brasi-leiros que atuam na Itália. "Careca é onúmero 1 e Milton é uma grata surpre-sa." Gentile parou de jogar ano passa-do, na Fiorentina, e passou a viver emComo, administrando seus negócios,ligados ao comércio). Mas a imagemque o brasileiro guarda dele, na Copade 82, é perseguindo Zico por todo ocampo, a ponto de rasgar a camisa dobrasileiro. (C.A)

Adalberto volta aos

treinos pensando em

reconquistar posiçãoNa rotina da volta das férias — entre tapinhas nas costas c

papo/ colocados em dia — uíh rosto se destacou no grupo dê 32jogadores do Flamengo/ o latefíjl-esqucrdo Adalberto. Uni ano emeio depois de uma fratura ná-,perna direita, que voltou a terproblemas cm meados do ano passado, quando já estava pratica-mente pronto para jogar, ele finalmente volta a treinar cotiio osoutros, jurando estar pronto para entrar em campo. Por não estarinscrito no Campeonato Brasileiro, ele só pçdcrâ atuar noCampeonato Estadual. ;

"Já passou da hora de voltar", diz ansioso.,Dores, Adalber-to não sente mais. O medo, patchtc quando começou ostreinamentos com bola dias antes das fójrias, garante que perdeu,mas confiança plena só terá "quando dividir uma bola durante umcoletivo." \

Adalberto fixou como prioridade yoltar á ser titular doFlamengo, e não descarta a possibilidades de ser até convocadopara a seleção brasileira na Copa de 90. -Seria prematuro dizerque é a meta principal, embora qualquer jogador queira chegar aseleção. Mas creio que, mesmo não joganuo nas eliminatórias,poderei brigar por uma vaga até o ano que Vem", garante.

Aldair, um dos nomes incluídos na Üsta\de convocados pelaCBF, ironizou: "A super-lista? Quem não cátá lá"? E o goleiroZé Carlos, outro convocado, afirmou que ter ^eu nomena lista ovaloriza ainda mais c aumenta a proposta salarial.

Fluminense conquista

pela 5a vez o título

da taça de junioresSÃO PAULO — Único time do Rio na competição, o

Fluminense começou bem a temporada de 1989. Venceu oJuventus, de São Paulo, por 1 a 0, gol de Sílvio, de pênalti, aos 2mdo segundo tempo, e conquistou pela quinta vez o tjtulo da TaçaSão Paulo de Juniores. Além de autor do gol da vitória, Sílvio foio artilheiro do torneio, com quatro. Na decisão do terceiro lugar,o Internacional venceu a Portuguesa por 1 a 0, gol dç Sandro.

Depois do gol, o Fluminense recuou para garantirão resulta-do e resistiu à pressão do Juventus. O goleiro Jéferscín salvou pelomenòs quatro vezes o time carioca. O titulo será comemorado nasLararijeiras, porque logo depois do jogo a delegação embarcou deônibus para o Rio. ...

Èm Vassouras, interior do estado do Rio, a delegaçao titulardo Fluniinense foi recebida ontem com grande festa, para operíodo de preparação com vistas à segunda fase do CaiiijpeonatoBrasileiro, contra o Vasco. Cerca de 30 .carros aguardavam oônibus na entrada da cidade. Torcedores estouraram fogos e oprefeito \Severino Dias ofereceu um coquetel de recepção.

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Rto de Janeiro — CHrtnta-Mra, 19 de janelro de 1969 N>o pode ser vendkto geparadamente

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enquadrado em tres arti-UO-2674, por exemplo, do proprietdrio cessar o JORNAL DO BRASIL. ®°sr fd? P®"a1;. .(estelionato,da Gtica Serrador, Jesus Vidal, estava Vizinhode Igor, o professor da rede P fa'sifica?ao), 163 (inutilizar, deteno-parado sobre a calqada da HilJirio de municipal Fernanda-Ant6nio Bello tam- rarou destruircoisaalheiaje 166(alterarGouveia, tomando a vaga de uma Pata- •' bdm resolveu romper o silencio. "Sempre ,de autondade competente omo, estacionada em fila dupla. vi essas irregularidades", confirma. "Fo- ^fr n protegido

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Polfcia Civil, PM, Detran e 12 espertos: todos reumdos em torno da traude evidente ' deve ser punido com rigor". Mas, entre delegacia, percebeu a misteriosa adulte- dos qtjadrinhos de Mauricio de'Souza.

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a V C - 12M Delegada Poltgl.1 -nDPlCifUMAA obra de um pintor misterioso vem

roubando o sono dos moradores da RuaHilário de Gouveia, em Copacabana. Hácerca de um ano e meio, a placa queautorizava o estacionamento de dois vef-culos em frente à 12a Delegacia Policial,quase na esquina com Barata Ribeiro,amanheceu adulterada. Desafiando a ma-temática do Detran, alguém pincelou oalgarismo 1 antes do 2, aumentando onúmero de vagas para 12. O delegadoAfonso Alves Gomes da Costa garanteque não foi ele o autor da pinceladamarota. Porém, sem cerimônia, admite

3ue só podem estacionar ali "os veículos

os amigos da casa".Moradores que antes paravam seus

carros .nas imediações da delegacia —como o arquiteto Igor Renato Moeller,que promete mover ação contra o delega-do — convivem com a permanente amea-ça do reboque. Igor e seus vizinhos nãoestão entre os "amigos da casa", advoga-dos e comerciantes das redondezas, queestacionam seus automóveis nas vagasdemarcadas para patrulhas e patamos daPolícia Civil. No dramático jogo do rebo-ca-não-reboca, os PMs responsáveis pelafiscalização do bairro só livram os carrosque exibem, nos pára-brisas autorizaçãoassinada pelo delegado."Meu amigo, desconheço essa autori-zação para 12 vagas", afirmou o delegadoAfonso Alves, aos gritos, ao ser procura-do pelo JORNAL DO BRASIL. "Sótemos duas vagas aí em frente", insistiu,ignorando a placa afixada no poste cola-do à janela de seu gabinete, de onde sepodia ver quatro carros particulares #sta-cionados, todos com autorização da dele-gacia no pára-brisa. O Monza marromUO-2674, por exemplo, do proprietárioda Ótica Serrador, Jesus Vidal, estavaparado sobre a calçada da Hilário deGouveia, tomando a vaga de uma Pataj-mo, estacionada em fila dupla.

Man exemplo — O diretor deEngenharia do Detran, Cjmar Garcia,classificou a pincelada multiplicadora de"verdadeiro abuso, péssimo exemplo quedeve ser punido com rigor". Mas, entre o

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Secretaria de Polícia Civil autoriza o que pão pode

ração da placa há um ano e meio. "Umdia eu acordei, desci e notei que o 2 tinhavirado 12. Uma vergonha. Foi aí quetudo começou", lembra o professor.

Surpreso ao ser procurado pelo JOR-NAL DO BRASIL, o comerciante JesusVidal acabou admitindo a "velha amiza-de". "Tudo pode ser resolvido com umaboa conversa", disse. "Se o Igor pro-curasse o delegado, com certeza teriauma vaga. Hoje em dia tem que serassim. Não tem suborno nisso, de jeitonenhum, é só amizade". Afável, Jesusencerrou o assunto oferecendo descontona compra de qualquer óculos de suavitrine. "Hoje em dia, nesse mundo vio-lento, com essa Copacabana cheia deratos (ladrões), o melhor negócio é tratarbem as pessoas", justificou. "O Igor estácriando um bicho de sete cabeças. Odelegado é boa gente".

O misterioso pintor da Hilário deGouveia deve ficar atento. Identificado,ele poderia ser enquadrado em três arti-gos do Código Penal: 171 (estelionato,por falsificação), 163 (inutilizar, deterio-rar ou destruir coisa alheia) e 166 (alterarsem licença de autoridade competente oaspecto de local especialmente protegidopor lei). "Não sou nenhum Dom Quixo-te", diz Igor. "Me sinto um Cebolinhaameaçado pela Mônica, a dona da rua",ilustra, comparando-se aos personagensdos quadrinhos de Maurício díSouza.

medo e a indignação, a maioria dosmoradores da estreita Hilário de Gouveiaprefere não protestar. O arquiteto IgorMoeller, no entanto, decidiu romper osilêncio na semana passada, quando teveseu Voyage preto XQ-1376 rebocado pe-la PM. "Vou entrar na Justiça com açãode reintegração e posse", avisa. "Meucarro estava parado em local permitido.Esse delegado me persegue não é dehoje".

As reclamações de Igor sobre perse-guição fazenTsentido. Ao saber que adenúncia de estacionamento irregular ha-via partido do arquiteto, o delegado mos-trou-se irritado. "Este rapaz é um intole-rante", gritou. "Ele é que não quer seramigo da delegacia. Quantas vezes esserapaz do*Voyage preto parar aqui nafrente, cm qualquer vaga, eu mandorebocar.','. Furioso, aos palavrões, o poli-ciai disse que "uma matéria sobre esta-cionamento não passa de babaquice"."Você vem aqui fazer esta $!%& dematéria?", indignou-se, amèaçando pro-cessar o JORNAL DO BRASIL.

Vizinho de Igor, o professor da redemunicipal Fernando-Antônio Bello tam-bém resolveu romper o silêncio. "Semprevi essas irregularidades", confirma. "Fo-mos nós, com o dinheiro do .condomínio,que consertamos a calçada quebrada pe-los carros estacionados". Fernando, quehá 18 anos mora na mesma quadra dadelegacia, percebeu a misteriosa adulte-Polícia Civil, PM, Detran e 12 espertos: todos reunidos em torno da fraude evidente

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Ao cruzar o caminho dcssa dupla, dinhciro como ourivcs. Por isso agora,nao sc assuste com o tamanho de Kojak. faqo pclos outros o que gostaria queEmbora grande c podcroso, chora d toa fizessem por mim", conta Kojak, choran- ClAurlin P„;„nadora distribuir carinhos e agrados. Sc-. do cmocionado.mana passada, por exemplo, ele .sur- [f A fragilidade disfar<;ada em scus qua-prcendcu uma mendiga no Centra com se dois metros e muitos quilos excessivos,uma nota de NCz$ 10,00. A generosidade * no cntanto, sc transformam cm ira, quan-impulsiva nao anda s6zinha. Conta dia do sc cogita a ideia de ligagao com osnoite com a protcqao de Jacarezinho, integrantes da Falange Vcrmelha (grupoanao sfmbolo da escola de samba da dc presidiarios lidcrados por um grupo Ifavela. localizada cm Bcnfica. Zona Norte confinado no prcsfdio de scguranga maxi-do Rk>, que cste

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aos 12 anos sal de casa para ser mcnino 4 0 henfeitor travesti Roggria, tentando uma hga?ao IBSS^ !. IMm~\ mf^8§k{'de rua. Passei muita fome e s6 me dei pelo orclhao para 138, o hor6scopo dc -Sfaf'" mW 9**'* OAlAAA ^ ' |Vi\T <>bem na vida quando aprendi a ganhar do Jacarezinho cac'a dia. (Mirtam Andrade).

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Cláudio Paiva

n^Dh oi eaoe^

2 o Cidade o quinta-feira, 19/1/89 jornal DO BRASIL

g O milagre do carnaval carioca é que ninguém consegue manter a vista

para encontrar a primeira pedra e muito menos mira para atirá-la. 7

Henrique Pongetti

Olho da ruaPoluição sonora no Rio: o nível de

ruído no bairro do Méicr (Rua Dias daCruz c Amaro Cavalcanti), na hora dorush matutino c noturno, chega a 86decibéis. O nível ideal de conforto variade 50 a 55 decibéis.

Os moradores de Copacabana farãoamanhã, às lOh, uma manifestação nocalçadão da praia, em frente à Rua Rai-nha Elizabeth, contra a poluição daspraias e a venda do Forte de Copacabana.

A Rio Arte vai realizar no Rio, emabril, o Auto de Tiradentes, em homena-gem aos 200 anos da Inconfidência Minei-ra. O texto será do poeta Dantas Mota.

Se o jovem motorista do Santana XF2938 continuar dirigindo e bandaihandodo jeito que fazia na manhã de ontem naGávea, vai conseguir rapidinho deixar olado direito do seu luxuoso carro igual aoesqilerdo: destruído.

O Bloco dos Trabalhadores, reunindosindicalistas e militantes dos movimentossociais do' Rio, escolhe o seu samba-enredo dia 21 na quadra da escola desamba Unidos de Manguinhos.

O Metrô vai inaugurar ainda este se-mestre as estações de Engenho da Rainha,Tomás Coelho, Vicente de Carvalho eIrajá, que fazem parte da linha 2.

O PT vai realizar no dia 27 um bailecarnavalesco na Quadra do Império Ser-rano. A entrada vai custar NCz$ 1,00.

A Sala Cecília Meireles, cujo prédiotombado pelo Patrimônio Histórico estáem reforma, deverá ser reaberta ao públi-co na primeira semana de junho. A obra éfinanciada por mais de 40 empresas, atra-vés do beneficio da Lei Sarney.

O laboratório de Idiomas da Uerjrecebeu, até agora, durante a temporadade verão, uma média de 100 alunos pordia interessados nos cursos gratuitos deinglês e alemão para a comunidade.

Dos nove internos do Sistema Peniten-ciário do Rio que se inscreveram novestibular da Cesgranrio sete foram apro-vados na primeira etapa. Cinco dessespresos são da Ilha Grande e como prêmioforam transferidos para a PenitenciáriaMilton Dias Moreira, na Frei Caneca.

O bueiro do alto da Rua Maria Angéli-ca, que há três meses jorrava água inin-terruptamente, finalmente foi conser-tado.

PERFIL/kojak e jacarezinho

Uma dupla defende o samba do Jacaré

dinheiro como ourives. Por isso agora,faço pelos outros o que gostaria quefizessem por mim", conta Kojak, choran-do emocionado.

A fragilidade disfarçada cm seus qua-se dois metros e muitos quilos excessivos,no entanto, se transformam em ira, quan-do se cogita a idéia de ligação com osintegrantes da Falange Vermelha (grupode presidiários liderados por um grupoconfinado no presídio de segurança máxi-ma de Bangu), que como muitos sabem,também desfilam na escola."Sou amigode presos, do ex-governador Brizola, dospobres e de muita gente que está ou jáesteve no poder, mas isto nÉ\o tem nada aver com a minha dignidade. Toda essagente merece meu respeito".

Enquanto esbraveja, mudando deconversa, Kojak recebe no barracão ami-gos como o Rei Momo Reinaldo deCarvalho, o Bola, e as sambistas LeciBrandão e Jovelina Pérola Negra. "Essesaí vem só me visitar, mas a maioria dosvisitantes vem ganhar um carinho". Cari-nho é uma ajuda em dinheiro, na linbgua-gem de Kojak, que costuma distribuircarinhos à população carente da favela.

Libriano, Kojak quer mesmo é pro-mover Jacarezinho, o anão inseparávelque é um misto de sambista, carpinteirode barracão, segurança particular e sim-bolo da escola de samba, que conseguiusubir para o primeiro grupo. Sobre oenredo deste ano, Kojak adianta que seráuma viagem que começa na mitologia,passa pela astrologia e termina com otravesti Rogéria, tentando uma ligaçãopelo orelhão para 138, o horóscopo decada dia. (Miriam Andrade).

Ao cruzar o caminho dessa dupla,não se assuste com o tamanho de Kojak.Embora grande c poderoso, chora à toa eadora distribuir carinhos e agrados. Se-,mana passada, por exemplo, ele.sur-preendeu uma mendiga no Centro comuma nota de NCz$ 10,00. A generosidadeimpulsiva não anda sózinha. Conta dia enoite com a proteção de Jacarezinho, oanão símbolo da escola de samba dafavela localizada cm Benfica. Zona Nortedo Rio, que este ano vai mostrar naavenida o enredo "Mitologia, astrologia,horóscopo. Uma benção ao carnaval bra-sileiro".

Em troca da proteção, Jacarezinho,ou Joab dos Santos, de 23 anos, almoça,lancha e janta cardápios variadíssimos,que são servidos não só a ele, mastambém aos 52 funcionários do únicobarracão que oferece refeições, além decafézinho, no Pavilhão de São Cristóvão. |E mais. Dos 3.200 integrantes da escola,1.100 tiveram as fantasias patrocinadaspor Kojak, oju Francisco Sérgio Brolo, 41anos, presidente da Unidos de Jacarezi-nho. Afinal: está sobrando dinheiro nobolso desse poderoso chefão, cheio deouro pendurado no pescoço, ou isto aquinão é Brasil?

Kojak afirma que não, ou melhor, é oBrasil. Todos os integrantes da Jacarezi-nho vivem em barracos e ele própriomora num conjunto habitacional doBNH, no Engenho Novo, a 12 quilome-tros da favela. Aliás, toda a generosidadedesse presidente de escola de samba temum fundo psicológico: "nasci cm favela eaos 12 anos saí de casa para ser meninode rua. Passei muita fome e só me deibem na vida quando aprendi a ganhar

Kojak (E)é o benfeitor

do Jacarezinho

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lhe ©aorev&r» umaconta. • ^

HoróscopoQuadrinhos

HORIZONTAIS — 1 — plataforma de terra, bastante eleva-da. para que os canhões nela colocados, possam atirar porcima do parapeito; parapeito circular de couraça fixa. queprotegia um reparo de boca-de-fogo. a bordo de navio decombate; 7 — prefixo grego que traz a idéia de afastamento,procedência; 9 — antigo instrumento de cordas dedilháveis.de origem oriental, com a caixa de ressonância sensivelmen-te abaulada, sem costilhas em forma de meia pêra. e a pâ docravelhame inclinada, formando ângulo quase reto com obraço longo; 10 — iguaria feita de milho e azeite-de-dendê. àqual. às vezes, se acrescenta feijáo-fradinho torrado; 11 —interjeiçâo para chamar porcos ou afugentar cães e outrosanimais, 12 — ferro constituído por um disco de latâo quegira num cabo longo, para apoiar no ombro, e o qual tem obordo gravado, para estampar frisos ou omatos repetidos;suplício que consistia em amarrar alguém numa espécie decruz em forma de X, quebrar-lhe os membros com uma maçae. em seguida, atar-lhe o corpo a uma roda. que se fazia girar;14 — naquela ocasião. 15 — passagem ou canal no interiorde um órgão; 17 — destqnaçâo comum às árvores da famíliadas legummosas, de folhas penadas, flores densas e comestames longos, e frutos capsutares. que se caractenzampor ter sementes embebidas numa massa camosa. náo rarocomestível ip!.); 19 — tiro dissimuladamente; corto {opaciente) acidentalmente, durante uma intervenção cirúrgi-ca; 20 — instrumento agrícola, curvo e com gume. ou

CARLOS DA SILVA

MAX KLIM

Cruzadas

serreado. para ceifar ou segar; membrana com a configura-çâo do peritônio; 21 — terreno úmido, adjacente a pequenosmontes, e que forma várzeas ou vales por onde correm aságuas que dos montes derivam; 22 — cascas de ostras emariscos com que se fabrica certa qualidade de cal; farelos,fragmentos ou resíduos de peneiraçâo ou joeiramento; 23 —célula sexual feminina das plantas superiores; gameta femi-nino dos vegetais; 26 — designação comum aos insetoshimenópteros. da família dos formicídeos. que cortam ecarregam folhas, utilizando-as e outras substâncias paracultivarem o fungo com que se alimentam; 27 — forma detransação em que a mercadoria é posta no lugar de destinopor preço que inciui o custo, o seguro e o frete; 30 — ramode árvore. 31 — entre os grepos. composição vocal,geralmente acompanhada pela citara ou pelo auk). queobedecia a determinados padrões fixos aos quais se atribulainfluência mágica, e que era destinada a louvar os deuses oua celebrar certos acontecimentos; 32 — diz-se da formaçãode esporos e outras células reprodutivas dos fungos quandosurgem na extremidade da célula-mâe. caso em que osesporos sáo exAgenos (pi ).VERTICAIS — 1 — substância gelatinosa precipitada porálcool, de lodo tirado do fundo do Oceano Atlântico eoriginalmente consideiada protoptasma de vida independen-te. mas agora reconhecido como uma forma de sulfato de

¦ ÁRIES21 de março a 20 de abrilPossibilidades novas de sucesso em assuntosprofissionais. Sua sensibilidade e a intuiçãoque normalmente guia o arietino com firmeza aseus objetivos estão fortemente aguçados ho-je. No amor podem ocorrer algumas mudançasde bom significado.

¦ CÂNCER21 de junho a 21 de julhoIndicações que mostram novas possibilidadesde ganhos para o canceriano. Tarde e noite designificado em relação a sua vida em família.Pessoa próxima terá papel Importante na solu-çâo de uma pendencia que vinha Inquietando-se. Satisfação.

¦ LEÃO22 de julho a 22 de agostoVantagens que se acentuam durante estaquinta-feira, com a ação de pessoa ligada asua rotina. Fascínio pessoal crescente. Bus-que harmonizar tendências em relação aosseus próprios interesses de família. No amorVônus acentua paixão e emoções.¦ VIRGEM23 de agosto a 22 de setembroDia em que suas atividades estarão concentra-das em assuntos para o amanhã. Sonhos eidealização desse futuro em fase muito posltl-va. Uma novidade poderá vir a surpreendê-loem relação a pessoa da família. Satisfaçãoamorosa. Realização.¦ LIBRA23 de setembro a 22 de outubroSão altamente favoráveis as influências quemolda a quinta-feira do libriano, especialmenteem assuntos financeiros que dependam deoutras pessoas. Momento de realização pes-soai forte, embora ainda persistam as tendên-cias à superficialidade e distanciamento.¦ ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroUm dia bastante equilibrado poderá ser vividopelo escorpiano, em relação a seus Interessesmais imediatos. No trabalho você terá apoio decolegas e associados e na vida intima poderãoocorrer algumas boas revelações de novida-des totalmente inesperadas.¦ SAGITÁRIO22 de novembro a 21 de dezembroAcentuam-se nesta quinta-feira as Influênciasque mostram um comportamento mais voltadopara si mesmo. Com isso, podem ocorreralgumas manifestações de desagrado por par-te de pessoas que privam de sua companhia.Mostre-se disposto a dialogar e ouvir.¦ CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de janeiroDia em que todos os seus interesses estarãopassando por fase muito positiva, especial-mente em relação aos negócios. Neles o seuempenho começa a dar resultados que irão sesolidificar para o amanhã. Novas oportunida-des em termos afetivos.¦ AQUÁRIO21 de janeiro a 19 de fevereiroO nativo de Aquário passará, durante o dia,por momentos de bom significado em termosfinanceiros, com vantagens e novas opções.Afetivamente, esse quadro de abertura denovos caminhos também estará presente,dando-lhe maior certeza quanto ao amanhã.

cálcio; 2 — indivíduo de sexo aposto ao que originalmenteserviu para descrever a espécie, e que serve para suplemen-tar essa descrição Ipi ); 3 — deus da vida; 4 — aparelho paratorcer fumo em corda. 5 — sufixo nominal; plantafio; 6 —que traz ou leva teia; 7 — bisso ou filamentos das conchasde certos moluscos, com que se fixam nos rochedos; 8 —unidade c g s de medida de viscosidade: é a viscosidade deum fluído em que o gradiente de velocidade, sob uma tensãotangencial de um dine por centímetro quadrado; 13 —distribuição gratuita, feita pelo Estado, de cereais ao povo(Roma antiga). 16 — derramada; 18 — embarcação de remoestreita e longa; 22 — atos de sevar a mandioca; 24 — peçaonde se enrola a corda do relógio; 25 — prato da culinánabaiana (pl), 27 — vergonha. 28 — intimo; 29 — aindaquando: 31 — angústia.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — iuracões; ogo, halo. casaco: nem; etapa;ceio; lara. rafe. incuba, apotema; ab; jota; daraf; atista; ara.VERTICAIS — faceira: rosano. agapanteas; coca. eh, sane-fa; domo. lele. ata. cabala; rumada, cem. abafa, pior; adar;ara. ja; ti.

PEANUTS

MAURÍCIO DE SOUZA

53^

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Os filhotes de ouro

\/ff*rtinrtc rlf* 1d anrtC teres, leu em seu gabinete uma listade leis¦I"J-GllIiHJa tic l't aniya qUe autorizam a admissao de maiores de 14y^orft/ic no anos, como a Consolida^ao das Leis doULUpaiU LdlgUb ua Trabalho e a Constituisao atual. Um asses-A/fnnirintil sor da prcsidfincia da Casa, no entanto,samara lviuniupai citou a lei municipal niimero 94 que, segun-

________________________ do ele, profbe a contrata^ao de menores der • iyr it 18 anos para o serviso piiblico, especial-Luciana IM unes Leal mente para cargos de carreira.~~—""Se

posso contratar meu filho, por que

N| o mfnimo cinco menores, com idade vou dos outros?", reagiu o

entre 14 e 16 anos, foram admitidos vercador do PFL, assegurando que as con-em marge de 1987 na Cflmara Municipal do tratagoes foram autorizadas pela Mesa Di-Rio — chamada pelos pr6prios integrantes retora anterior, presidida pelo pedetistade Gaioia de Ouro — e hoje ocupam Roberto Ribeiro, que nao se reelegeu.cargos de confian^a em gabinetes e no "Quem acbar que 6 ilegal que vd para aDepartamento de Pessoal da Casa. Paulo justi§a", desafiou. Sobre o niimero excessi-Cdsar de Almeida Jtimor, 16 anos, matrf- vo funcion&rios de seu gabinete, estima-cula 20/804.280-6, recebeu no mds de de- (j0 em 132 Almeida disse que apenasZefb^^n0 eqU1Valen,te

concordou em "acomodar" os ftmcioSriospelo trabalho como assistente parlamentar , reeleeeram "Naono gabinete seu pai, o vereador Paulo dos colegas que nao se reelegeram. NaoC6s£ de Almeida (PFL), reeleito para dlzer 1130 a ex-colegas , alegou.terceiro mandato. Sua irma Veruska (ma- "Tudo aqui 6 abusivo", afirmou atrfcula 20/804.341-6) esti lotada para presidente da Casa, Regina Gordilhomesma fungao, no gabinete do vereador (PDT), referindo-se aos niimero de funcio-tamWm reeleito Nestor Rocha (PDT), por ndrios da Cdmara divulgado pelo Centraum saldrio de NCz$ 278,12. de Processamento de Dados do estado

pela em (Prode'i): Deste.s> lctados. f A . • nA em gabinetes, o que da a media de 38,2

Cl&udio Sochacweviski, e o secretdrio-chefe do administrate) direta e indireta, mas nao sabe- Ela observou que os analistas do Proderj o numero ae mnaonanos aa samara, empregados por parlamentar.Todos osGrupo de Andlises e Programas Publicos m0s a quantos funciondrios correspondem es- t6m Pr°nt0- h4 um ano< um, sifema °" li"e diretora do DP, Soma Maria de Lima, funcionSrios da(GAPP), Sdrgio Abranches. Com o decreto de tas matrfculas Podemos estar Daeando a fun- (,nha direta 00111 0 computador) para a folha empregou no departamento sua filha, Camara estao sen- IBg iMoreira Franco - numero 12.640 -, 6 a ^rios mortos fantasmas aposentados em ^ Pag.ame.n,°' ma? nao.fo! »nst.tufdo "porque Chmtmne de Ataejda dos Santos (matrf. do recadastrados |

j j a wiuiidiiua uiuiiub, juniuorriuo f apuaciiiduua chi depende de decisao admimstrativa . Atual- cula 20/804.238-4), hoje com 16 anos, por para verificacao de lUHKBBiisegun a vez que a autarquia mu a de secreta- lugar de ativos", destacou Abranches, obser- mente, a linguagem usada pelo Proderj da um saldrio de NCz$ 265,06. Outras duas contratos irregula- 1%na: em 84, durante greve dos tuncionanos, vando tambdm que "o estado gasta U$ 1 bilhao Cobol, uma das mais antigas, adotada h£ oito menores, Ana Cristina Monteiro Barros res e dcmissao dosex-governador Leonel Brizola retirou o Pro- de dblares a tftulo de despesa de pessoal, e n6s anos. Maria Emflia Carvalno reconheceu que Aline Cristiane da Silva, estao lotadas no servidores por elesderj da Secretaria de Administragao — & qual nao podemos dizer ao contribuinte como autarquia nunca sHbmeteu os sistemas a audi- mesmo setor. A exoneragao de Sdnia e de beneficiados. Oestava subordinado desde a criagao, em 81 — processado o pagamento" torias e tambdm nao hi estudos de compara^ao mais oito diretores ficou acertada ontem assessor da presi-° en^®ou

^ Secretaria de Fazenda, dirigida Abranches disse esperai que OS NCz$ 9,2 mrej^ Mesa Dire.<« da Casa. que SEX

Contratos - 0 secretirio-chefe do eslejamsendoaplicadosempessoascompeten- Kdo"ViS°«a haS'Jdo pSS pelo I p^^S^^peraM^draraS'GAPP, Sdrgio Abranches, apresentou o con- tes (a autarquia tern 1.818 matrfculas, das quais presidente do Proderj, Adcio Lovisi de Aze- ji preparado para as perguntas dos rep6r- nos em 50%. rauio l. ae Aimeuu,

trato de quatro meses com a empresa Artur apenas 130 sao de analistas de sistema). vedo. ——————.Jos< Roberto Serra — 30/01/87

-n BatOftU — O musico Paulo Salvador de chefe do setor de comunicagao da Frota Nacio-»" !

% i" ;i Carvalho, que tocava no riveillon do Bateau nal de Petroleiros (Fronape), Celso de Olivei-Mouche IV, afirmou, ao depor no Departa- ra, informou que foi aberto inqudrito para*

/¦ 1, mcnto de Poliaa da Capital, que, ao einbar- apurar por que o navio encalhou. O coman-j&Mh /I car, ele e os colegas do conjunto Cafd com dantc do navio, Alufsio Mesquita, que navega'

{ I2 Leitesentiram fortecheirodequeimadovindo ha mais de 20 anos, era orientado por umH -!'*!'da caixa de m^quina, cuja tampa estava aber- prStico (especialista em fazer manobras no

I' ;j j-« ;ijtj ?, ta. Disse, tambdm, que obarco estava superlo- porto), na hora em que o navio passava pelo'-,i tado e que nao viu b6ias nem coletes salva- canal de navegagao.V-'''- '* vidas.A promotora Leni Costa de Assis afir- Prnfoltnra O prefeito Marcello

''"'****1 I'l mou ^ue' depoimentos colhidos, 'nao Alencar participarS da passeata programada' *>** i I ¦>:?**? h4 d"vida de que 0 barc0 estava com su^rl°- pela CUT e pela CGT, dia 25, no Centra do

; JMBbBS a*f ' M, 't ta^ao". Ela nSo aoedita que o inqudnto Rio, contra o arrocho salarial. O convite foife termine antes do dia 31, a nao ser que feito pelo presidente regional da CGT, Jojd

Marinha apronte o laudo antes dessa data. Carlos Araujo dos Santos, o Negao, durante^j Foram ouvidos ainda a s6cia da Itatiaia Turis- reuniao em que se discutiu a crise financeira

m°, Miriam Cid Garcia, osobrevivente Valde- do municipio. Marcello anunciou que estarSmar Fiszman, IvS Silva Grimaldi, passageiro na passeata, por considerar justa a preocupa-' do Bateau Mouche garQpni Francisco ^ao do trabalhador com a recessao e por Ser

^I Rodrigues de Carvalho, oi musico Antdnio fprma^dfi mostrar &s autoridades federmsCarlos •Fwnai^^1tSdiha/Rowj,BaBi^^j^^^^|^y^povo_,^tole^*satirftito?(x^'H3fiiMioa|

negou tenha autorizadodas passagens de 6nibus

Potroloiro —— O petroleiro Horta para NCz$ 0,18; detenninou elasda ban- de ser arredondadas por e

co de hoje, em vez de pagar Cz$ 175, o passageiroao Bateau pague enquanto as

Mouche IV, chegou normas(SP), onde a Petrobrds tem um terminal. O

O maior hospital de emergdncias da America Latina opera com apenas 20% dos 2.700 tuncionanos, concentrados no jatendimento dos casos mais graves por falta de pessoal

HSA so atende casos graves /^S\

chado por seu diretor, FISvio Silveira). Dos 450 A N ^' \leitos ao hospital, 110 estao ocupados e o diretor t; ^ . ^&o§jvoi^ \informa que os doentes internados terao que ser >' \transferidos para outros hospitals a fim de que os f A, 1funcionSrios possam dar mais assistdncia aos pa- f yfcLig. ^lySSrf^i^aaMMl'cientes da emergdncia. I ' /' |1 j1 V * V#r ^

fKI'M4rcio Meirelles vd somente uma solu^So I 'v'-,:' f" lpara reverter esse quadra ca6tico: o pagamento I —^ "S, 1dos funciondrios. Enquanto isso nao acontece, I o o Di®ideal, a seu ver, d diminuir a demanda de pacien- I - ¦ W |tes, pedindo que procurem os postos de atendi-mento do Inamps Sao Francisco Xavier, PAMVenezuela, PAM Vila Isabel, PAM Matoso e PU \7kt V* A T^T^-VT K /\f TT 7f 1~St7 \]At 7/*\de Ramos. Outra op^ao d motivar os funcionfi- W\l P \_ryil Vli\ J^/IL INvVv/trios, atravds dos vales-transporte, a comparece-rem ao trabalho.

111 odos os dias, de meio dia a uma• da tarde, a saudade bate mais

forte na FM 105.Vale a Fena Ouuir de Nouo traz

para uoce as cargoes que marcaramos melhores momentos da sua uida.

Voce sintoniza a FM 105 e reuiueas suas mais fortes emogOes.

Aquele beijo apabconado. Aqueleolhar. Aquela noite. Aquele encontro.

Vale a Fena Ouuir de Nouo.Voce uai gostar desta uiagem no

tempo.

1

~ PabiiBOinqviifa.

| prto* rmuurantM

BEBER

Bateau — O músico Paulo Salvador deCarvalho, que tocava no réveillon dò BateauMouche IV, afirmou, ao depor no Departa-mento de Polícia da Capital, que, ao embar-car, ele e os colegas do conjunto Cafd comLeite sentiram forte cheiro de queimado vindoda cana de máquina, cuja tampa estava aber-ta. Disse, tambdm, que o barco estava superlo-tado e que não viu bóias nem coletes salva-vidas.A promotora Leni Costa de Assis afir-mou que, pelos depoimentos colhidos, "nãohá dúvida de que o barco estava com superlo-tação". Ela não acredita que o inquéritotermine antes do dia 31, a não ser que aMarinha apronte o laudo antes dessa data.Foram ouvidos ainda a sócia da Itatiaia Turis-mo, Miriam Cid Garcia, o sobrevivente Valde-mar Fiszman, Ivã Silva Grimaldi, passageirodo Bateau Mouche III, o garçom FranciscoRodrigues de Carvalho, o músico AntônioCarlos Fernandes e Selma Rose Balmant dosSantos Macedo, que ajudou na organização doembarque.Petroleiro —— O petroleiro HortaBarbosa, da Petrobrás, que encalhou em ban-co de areia em frente à Praia Vermelha,próximo ao local onde naufragou o BateauMouche IV, chegou ontem a São Sebastião(SP), onde a Petrobrás tem um terminal. O

icionários, concentrados nomaior hospital de emergências da América Latina opera com apenas 20% aos 2.7atendimento dos casos mais graves por falta de pessoal

Planejamento assume Proderj para

encerrar crise

O Centro de Processamento de Dados doEstado do Rio de Janeiro (Proderj), que estavavinculado à Secretaria de Fazenda desde 1984,foi transferido para a Secretaria de Planeja-mento pelo governador Moreira Franco, queexonerou, "a pedido", o diretor-tdenico daautarquia, Roberto Nolasco. As medidas —baixadas através de decretos publicados ontemno Diário Oficial — visam a encerrar a criseentre a administração e o Proderj, deflagradapelo protesto de servidores da autarquia contraa contratação, no ano passado, da empresaArthur Andersen Serviços de Informática, pa-ra assessoramento ao censo do funcionalismo eelaboração de novo sistema de pagamentos doEstado.

O secretário de Planejamento, Vitório Ca-bral, não comentou as medidas, limitando-se adizer, através de sua assessoria de imprensa,que "cabe à Secretaria de Planejamento aadministração do Estado" e que o diretor-técnico foi exonerado porque "era inadequadopara o cargo". Em substituição a Nolasco, queapoiava o protesto dos servidores contra apresença da Arthur Andersen na autarquia, foinomeada Denise do Rego Lins Henstein. Elahavia trabalhado no Proderj durante o governoChagas Freitas, no fim dos anos 70, comoassessora da presidência, junto com o atualpresidente, Aécio Lovisi de Azevedo.

A mudança de vinculação do Proderj esta-va decidida desde o início do mês entre VitórioCabral, o secretário de Fazenda, AntônioCláudio Sochacweviski, e o secretário-chefe doGrupo de Análises e Programas Públicos(GAPP), Sérgio Abranches. Com o decreto deMoreira Franco — número 12.640 —, d asegunda vez que a autarquia muda de secreta-ria: em 84, durante greve dos funcionários, oex-governador Leonel Brizola retirou o Pro-derj da Secretaria de Administração — à qualestava subordinado desde a criação, em 81 — eo entregou à Secretaria de Fazenda, dirigidapor César Maia, encarregado de saneá-la emodernizá-la.

Contratos — O secretário-chefe doGAPP, Sérgio Abranches, apresentou o con-trato de quatro meses com a empresa Artur

Andersen Serviços de Informática S/C Ltdapara realização do desenho de um novo sistemade folha de pagamento para o funcionalismopúblico, publicado no diário oficial em 2 dedezembro de 1988 — no valor de 47 mil OTNs,na época, Cz$ 177.412 antigos. O objetivo docontrato é a reformulação dos métodos deelaboração da folha na secretaria de Adminis-tração e no Centro de Processamento de Dadosdo Estado (Proderj).

Irritado com as acusações de que a ArthurAndersen estaria executando "pirataria" nosprogramas do Proderj, Sérgio Abranches ques-tionou: "se os programas são tão bons a pontode serem ambicionados por uma empresa mui-tinacional, que o Proderj revele quais são estesprogramas, quem são os autores (qualificação ecurrículo), data de elaboração, atualização,comparação da qualidade em relação aos pro-gramas similares no Brasil, quais os recursosque permitem identificação automática e corre-ção imediata dos erros, além da associação dematrículas aos pagamentos dos funcionários;quais os recursos para evitar acúmulo de matrí-cuias, como são as rotinas de auditoria e osrecursos de crítica da folha".

Segundo dados do GAPP, existem 40 milcontracheques emitidos sem registro de CPF,Pis-Pasep, além de nomes de servidores abrevi-ados, o que para o secretário impossibilitasaber a quem o estado paga. "Pelo Censo, oestado tem 225.736 matrículas de ativos daadministração direta e indireta, mas não sabe-mos a quantos funcionários correspondem es-tas matrículas. Podemos estar pagando a fun-cionários mortos, fantasmas, aposentados emlugar de ativos", destacou Abranches, obser-vando também que "o estado gasta U$ 1 bilhãode dólares a título de despesa de pessoal, e nósnão podemos dizer ao contribuinte como éprocessado o pagamento".

Abranches disse esperar que os NCz$ 9,2milhões (Cz$ 9,2 bilhões antigos) gastos para opagamento do quadro de pessoal do Proderjestejam sendo aplicados em pessoas competen-tes (a autarquia tem 1.818 matrículas, das quaisapenas 130 são de analistas de sistema).

Servidor do Proderj

processará governoA Asociação dos Servidores do Centro de I

Processamento de Dados do Estado do Rio de IJaneiro (Proderj) pretende processar judicial-1mente o governo do Estado, pela contratação Ida Arthur Andersen Serviços de Infomática, Ique, segundo os funcionários, infringe a legis-1lação sobre o uso da informática na administra-1ção. De acordo com a diretora de assuntos Iprofissionais da associação, Maria Emília de ICarvalho, "a contratação da empresa d ilegal",!por romper o monopólio do Proderj, assegurasdo por leis estaduais como a 612/81, qu^regulamenta as fuções da autarquia.

Apesar de protestarem contra a contrata-1ção da Arthur Andersen desde dezembro, sóiontem os diretores da associação tiveram aces-lso a um dos contratos. "É ilegal mesmo", Iinterpretou Maria Emília, acrescentando que olpróprio Proderj, com cerca de 200 técnicos emlorganização e métodos, poderia fazer o mesmo Itrabalho da empresa. Analista de sistemas, aldiretora observou que três técnicos da autar-lquia vêm desenvolvendo serviço semelhante nalAssembléia Legislativa, encarregados da cria-lção de 18 sistemas, entre eles nas áreas deipagamento e administração de pessoal. Segun-|

| do Maria Emília, "qualquer empresa de soft-Arthurque a Andersen está fa-ware faz o

zendo".Ela observou que os analistas do Proderj

têm pronto, há um ano, um sistema on line(linha direta com o computador) para a folhade pagamento, mas não foi instituído "porquedepende de decisão administrativa". Atual-mente, a linguagem usada pelo Proderj é aCobol, uma das mais antigas, adotada há oitoanos. Maria Emília Carvalho reconheceu que aautarquia nunca submeteu os sistemas a audi-torias e também não há estudos de comparaçãocom programas similares no país. Hoje, às12h30, os servidores do Proderj realizam as-sembléia na Uerj (Maracanã, na Zona Norte)para decidir como agir contra o governo doEstado. A assembléia havia sido proibida pelopresidente do Proderj, Aécio Lovisi de Aze-vedo.

José Roberto Serra — 30/01/87

HSA só atende casos graves

A exemplo do Hospital Miguel Couto, oSousa Aguiar — maior hospital de emergência daAmérica Latina — poderá estar tecnicamentefechado nos próximos dias. O diretor, MárcioMeirelles, solicitou às pessoas com problemasmais simples (suturas, por exemplo) que procu-rem outros locais de atendimento — como osambulatórios do Inamps — para que os funcioná-rios possam concentrar-se nos casos mais graves.Segundo Meirelles, a crise do hospital deve-se àgreve dos servidores que, "decididamente", tor-nará inviável o atendimento no Carnaval.

Meirelles explicou que dos 2.700 funcionáriosdo hospital apenas 20% estão trabalhando, con-centrados na emergência em equipes de seismédicos (antes, as equipes eram formadas por 30

médicos). Desde o início da greve, em 21 desetembro de 88, o número de doentes atendidospor dia caiu de 1500 para 300. O grupo reduzidode funcionários torna o trabalho muito lento ecada paciente demora, às vezes, quatro horas paraser atendido. Na sala de cirurgia, onde eram feitasoito operações simultâneas, hoje acontece uma decada vez. O diretor ressalta que não há problemasquanto a material: "Temos tudo, embora o esto-que esteja reduzido".

Setores como CTI, Centro Cirúrgico, Centrode Queimados e Unidade Coronariana estão fun-cionando com apenas um auxiliar. As duas caldei-ras utilizadas para lavar roupas e esterilizar mate-riais estão quebradas (o serviço está sendo feitopelo Miguel Couto, declarado tecnicamente fe-

chado por seu diretor, Flávio Silveira). Dos 450leitos ao hospital, 110 estão ocupados e o diretorinforma que os doentes internados terão que sertransferidos para outros hospitais a fim de que os.funcionários possam dar mais assistência aos pa-cientes da emergência.

Márcio Meirelles vê somente uma soluçãopara reverter esse quadro caótico: o pagamentodos funcionários. Enquanto isso não acontece, oideal, a seu ver, é diminuir a demanda de pacien-tes, pedindo que procurem os postos de atendi-mento do Inamps São Francisco Xavier, PAMVenezuela, PAM Vila Isabel, PAM Matoso e PUde Ramos. Outra opção é motivar os funcioná-rios, através dos vales-transporte, a comparece-rem ao trabalho.

Médico quer fechamento da Emergência

Pesquisa feita com 96 médicos da Emergênciado Sousa Aguiar (são ao todo cerca de 150) pelocirurgião de tórax Antônio Carlos Seixas, naúltima quinzena de dezembro de 1988, mostrouque 86% dos entrevistados são favoráveis aofechamento da Emergência—setor em que estãoconcentrados quase todos os funcionários do hos-pitai devido à greve do funcionalismo públicomunicipal. Um dos motivos para justificar amedida, segundo 90% dos mddicos, d a falta dematerial necessário para o correto tratamento dopaciente. Seixas explica que a greve dos funcioná-rios apenas agravou a crise de infraestrutura.

O diretor do Sousa Aguiar, Márcio Meirelles,admite que a emergência funciona precariamente

e deveria fechar. Mas isso, segundo ele, deve-seapenas à greve dos servidores. "Temos poucaspessoas para trabalhar, o que dificulta, inclusive,a distribuição do material, permitindo que faltemcoisas na Emergência", diz ele. Meirelles afirma,no entanto, que o setor não pode fechar por ser oúnico na cidade com certo tipo de atendimentocomo, por exemplo, neurocirurgias.

"Ninguém merece essa emergência. E qual-quer um está sujeito a parar nela. Em caso deacidente, polícia e bombeiro colocam os feridosaqui, antes mesmo que os parentes saibam o queaconteceu", diz Seixas, cirurgião antigo na casa.Ele explica que realizou a pesquisa para deixarclara a posição dos mddicos, evitando que sejam

apontados como culpados das mortes que ocor-rem no setor. Seixas lembra o caso da menina quemorreu por falta de cânula (tubo posto na tra-qudia para facilitar a respiração).

A nota mddia (entre 0 e 10) que os mddicosatribuíram à qualidade do serviço hospitalar foi0,8. Enquanto a emergência atende por dia 1.500pacientes (quando não há greve), 40% dos mddi-cos acharam que há condições de atender umpaciente grave de cada vez; 28% são da opinião deque nenhum paciente grave pode ser atendido noSousa Aguiar. Devido às precárias condições defuncionamento, 94% dos médicos afirmaram quepoderiam cometer erros com os pacientes.

Os filhotes de ouro

Meninos de 14 anos

ocupam cargos na

Câmara Municipal

Luciana Nunes Leal

o mínimo cinco menores, com idadeentre 14 e 16 anos, foram admitidos

em março de 1987 na Câmara Municipal doRio — chamada pelos próprios integrantesde Gaiola de Ouro — e hoje ocupamcargos de confiança em gabinetes e noDepartamento de Pessoal da Casa. PauloCésar de Almeida Júnior, 16 anos, matrí-cuia 20/804.280-6, recebeu no mês de de-zembro salário equivalente a NCz$ 264,77pelo trabalho como assistente parlamentarno gabinete seu pai, o vereador PauloCésar de Almeida (PFL), reeleito para oterceiro mandato. Sua irmã Veruska (ma-trícula 20/804.341-6) está lotada para amesma função, no gabinete do vereadortambém reeleito Nestor Rocha (PDT), porum salário de NCz$ 278,12.

Conhecida pela relutância em informaro número de hincionários da Câmara, adiretora do DP, Sônia Maria de Lima,empregou no departamento sua filha,Christiane de Almeida dos Santos (matrí-cuia 20/804.238-4), hoje com 16 anos, porum salário de NCz$ 265,06. Outras duasmenores, Ana Cristina Monteiro Barras eAline Cristiane da Silva, estão lotadas nomesmo setor. A exoneração de Sônia e demais oito diretores ficou acertada ontemem reunião da Mesa Diretora da Casa, queescolherá hoje os novos responsáveis peloscargos.

O vereador Paulo César de Almeida,já preparado para as perguntas dos repór-

teres, leu em seu gabinete uma lista de leisque autorizam a admissão de maiores de 14anos, como a Consolidação das Leis doTrabalho e a Constituição atual. Um asses-sor da presidência da Casa, no entanto,citou a lei municipal número 94 que, segun-do ele, proíbe a contratação de menores de18 anos para o serviço público, especial-mente para cargos de carreira.

"Se posso contratar meu filho, por quevou contratar filho dos outros?", reagiu overeador do PFL, assegurando que as con-tratações foram autorizadas pela Mesa Di-retora anterior, presidida pelo pedetistaRoberto Ribeiro, que não se reelegeu."Quem achar que é ilegal que vá para ajustiça", desafiou. Sobre o número excessi-vo de funcionários de seu gabinete, estima-do em 132, Almeida disse que apenasconcordou em "acomodar" os funcionáriosdos colegas que não se reelegeram. "Nãosei dizer não a ex-colegas", alegou.

"Tudo aqui é abusivo", afirmou apresidente da Casa, Regina Gordilho(PDT), referindo-se aos número de funcio-nários da Câmara divulgado pelo Centrode Processamento de Dados do estado(Proderj): 2.926. Destes, 1.608 são lotadosem gabinetes, o que dá a média de 38,2empregados por parlamentar.Todos osfuncionários daCâmara estão sen-do recadastradospara verificação decontratos irregula-res e demissão dosservidores por elesbeneficiados. Oassessor da presi-dente, João Batis-ta Hallais, infor-mou que as expec-tativas são de re-duzir os funcioná-rios em 50%. Paulo C. de Almeida

chefe do setor de comunicação da Frota Nacio-nal de Petroleiros (Fronape), Celso de Olivei-ra, informou que foi aberto inquérito paraapurar por que o navio encalhou. O coman-dante do navio, Aluísio Mesquita, que navegahá mais de 20 anos, era orientado por umprático (especialista em fazer manobras noporto), na hora em que o navio passava pelocanal de navegação.Prefeitura — O prefeito MarcelloAlencar participará da passeata programadapela CUT e pela CGT, dia 25, no Centro doRio, contra o arrocho salarial. O convite foifeito pelo presidente regional da CGT, JoséCarlos Araújo dos Santos, o Negõo, durantereunião em que se discutiu a crise financeirado município. Marcello anunciou que estarána passeata, por considerar justa a preocupa-ção do trabalhador com a recessão e por sèruma forma de mostrar às autoridades federaisque o povo não está satisfeito com o PlanoVerão. O prefeito negou que tenha autorizadoo arredondamento das passagens de ônibuspara NCz$ 0,18. Ele determinou que elas terãode ser arredondadas por baixo e que, a partirde hoje, em vez de pagar Cz$ 175, o passageirapague NCz$ 0,17, enquanto as autoridadesmonetárias não baixarem normas sobre ioassunto.

W£ A Pena Ouvir De Novo.

I odos os dias, de meio dia á uma• da tarde, a saudade bate mais

forte na FM 105.Vale a Pena Ouuir de Nouo traz

para uocê as canções que marcaramos melhores momentos da sua uida.

Você sintoniza a FM 105 e reuiueas suas mais fortes emoções.

Aquele beijo apaixonado. Aqueleolhar. Aquela noite. Aquele encontro.

Vale a Pena Ouuir de Nouo.Você uai gostar desta uiagem no

tempo.

Roteiro turístico

Mirson Mund

CAUFA DE BAGDAD — Seu propne-tário. Fouad Tayar. está satisfeitíssimo com a perfor-mance do restaurante que. embora seja o caçula dogrupo — (oi inaugurado no inicio de novembro —destacou-se rapidamente conquistando espaço pró-prio. O restaurante é reduto de shows árabesinclusive com a dança do ventre. Seu réveillon àmoda árabe foi sucesso total tendo, inclusive, quei-ma de fogos. Fouad garante que este ano serámelhor ainda. O Califa de Bagdad é a grandesugestão nesse verão Av. Sernambetiba. 6.000Golden Coast — na Barra. Telefone 385-3322"O AMOR EXISTE" — Esse o nome doLP lançado por Osvaldo e Célia de Souza, o românti-co casal seresteiro..DÉBORA AUAD TAIVIL — A i ndarepresentnate da colônia libanesa no Brasil come-morou 15 anos com festança en Niterói

INOVAÇÕES NO LA TOUR — O restaurante giratório, que já visitei váriasvezes quando desfrutei o excelente cardápio e serviço além da vista panorâmicainesquecível, acabou de inaugurar — sob nova direção — o seu "Picanha Grill", umestilo especial onde são servidos churrascos de carnes selecionadlssimas junto comguamições nobres da maneira sofisticada francesa. Este é um método especial deservir onde o cliente não corre o risco de sujar sua roupa como pode acontecer nosserviços de rodizio. Escolhi uma picanha que. num instante, chegou fatiada pelo chefe servido no prato bem temperado à minha mesa. Gostei! e gostei também do preço,muito acessível para a sofisticação da casa... Rua Santa Luzia, 651-A/ 34° andartelefone 240-5493 (edifício do Clube de Aeronáutica).LA MOLE — O sólido grupo La Mole, que tem em Francisco Aldemir Rêgo seuinspirador maior, cresceu em 88 e promete não parar. Entregou, entre outrosempreendimentos, o Esquina da Barra ao público (mini-shopping ao lado do La Mole-Barra). Tudo que o La Mole faz é prestigiado pelo imenso público que o acompanha eaprendeu a confiar no que fazem. O atendimento nas diversas filiais do La Mole épadronizado. Seus funcionários são preparados dentro da filosofia da empresa queprocura fazer o mais corretamente possível tudo aquilo que oferece e se propõe.Outro ponto importante no La Mole é o fato de ser uma das empresas do ramo quemais se preocupa com a parte social junto a seus colaboradores e à comunidade.Tudo isso se reflete num resultado positivo de serviços junto à clientela...RESTAURANTE YUNES — O mais tradicional árabe do Rio é outra casa quedestaca-se entre os melhores de 88 (Alfândega. 375)...

LA POMME D'OR — Por um lapso do colunista o eleganterestaurante da Sá Ferreira. 22 Copacabana, um do» melhores do Hio, n»ofigurou na relação que fizemos no último (fia de 88 destacando osmelhores do ano. De fato. o La Pomme D'Of é excelente e enriquecequalquer seleçáo onde seu nome perfilar. Pratos como "trutas comamôndoas". "coquilles des frutts de mar", "mariscada carioca", "carnesdea com abóbora" e "feijoada" (aos sábados) sáo preparados commuito esmôro. Serviço impecável, abrem para almoço e jantar, diária-mente, tôm garagem prOpria. O cardápio oferece muitas opções a preçosmódicos. Sua freqüência 6 das mais selecionadas (521-2548 e 5212046).CESARE — O restaurante de Pape. Serafim e Cartão. Bemfreqüentado, inclusive no bar em anexo onde servem excelente chope.Seus pratos mais recentes agradaram bastante. Hoje. a sugestão è"galinha ao molho pardo", amanhã a pedida é o suculento "cozido",sábado é dia de "feijoada" e domingo "carré com feijão branco e arroz"Na próxima semana, no Cesare. um novo estilo de privacidade estará emfuncionamento com a porta fechada Assim o freguês poderá melhorusufruir da casa de seu ar condicionada Joaquim Nabuco, 44 telefone287-0045.REABERTO O RESTAURANTE do Hotel Bandeiran-tes (Grupo Othon). VI e gostai-JUMBAIA COIFFEUR — Na Visconde de Figueiredo. 6— Tijuca É lá que o competente Jair (o cabeleireiro das Miss) podeser encontrado

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João Saldanha JBO bate-papo sobre o toque de bola.

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 19/1/89 o Cidade o 3

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2n Edidio ? quinta-fcira, 19/1/89 o Cidade o 3JORMAL DO BRASH.

Planejamento assume Proderj para encerrar crise

O Ccntro de Processamento de Dados Antdnio Cliudio Sochacweviski, e o secrctd- dcrj revelc quais sao cstes programas, quemdo Estado do Rio de Janeiro (Proderj), que rio-chefe do Grupo de Anilises c Programas sao os autores (qualificaqao c curriculo),estava vinculado & Secretaria de Fazenda Piiblicos(GAPP), Sdrgio Abranches. Como data de elaboraqao, atualizaqao, compara- P* 11 _ i _ _ J _desde 1984, foi transferido para a Secretaria decreto de Moreira Franco — ntimero qaoda qualidade cm rclaqao aos programas ¦ JO | 1 I || (|T Pv #| r~ ||||| ||de Planejamento pelo governador Moreira 12.640—, 6 a segunda vez que a autarquia similares no Brasil, quais os rccursos que V-/LJ illllv/ vV J Vft-W V/ Wl v/Franco, que exonerou, "a pedido", o dire- muda de secretaria: em 84, durante greve permitem identificaqao automitica e corre- ,

teres leu em seu cabinete uma lista de leistor-tdcnico da autarquia, Roberto Nolasco. dos funcionirios, o ex-governador Leonel ?ao imediata dos erros, al6m da assoc.aqao MetlinOS de 14 anOSAs medidas — baixadas atravds de decretos Brizola retirou o Proderj da Secretaria dc de matrfculas aos pagamentos dos funcionS- r%nims»m

Mronc na anos, como a Consolidasio das Leis dopublicados ontem no DiSrio Oficial — visam Administragao — i qual estava subordinado nos; quais os recursos para evitar acumulo OCUpaiTi LiilgUb Hit Trabalho c a Constituisio atual. Urn asses-a encerrar a crise entre a administragao e desde a cria$iio, em 81 — e o entregou k dc matriculas, como saoas rotinas de audito- Cam am Municipal wr Casa, no entanto,Proderj, deflagrada pelo protesto de servi- Secretaria de Fazenda, dirigida por C6sar na e os recureos de critica da folna r citou a lei municipal niimero94 que, segun-dores da autarquia contra a contratagiio, no Maia, encarregado de saneS-la e modernize- Segundo dados do GAPP, existem 40 do ele> prolbe a contrata?aode menoresde .ano passado, da empresa Arthur Andersen la. mil contracheques emitidos sem registro de Luciana Nunes Leal ^cprvirn? rfp Infnrm,4Hca nara assessoramen- , . . , j CPF, Pis-Pasep, aldm de nomes de servido- 01611,6 P313 g® carreira.

to ao censo do funcion'alismo e elaboracao Contratoo — O secretdno-chefe do res abreviados, o que para o secretdrio "Se posso contratar meu filho, porque

de novo sistema de pagamentos do Estado. GAPP; ^frgio Abranches, apresentou o imp0ssibilita saber a quem o estado paga. mj 0 mfaimo cinco menores, com idade ^ ^ntr^fpSho

dos oulr?-"'rcagiu 0O secretdrio de Planeiamcnto Vitdrio contrato de quatro meses com a empresa "Pelo Censo, o estado tem 225.736 matricu- XV entre 14 e 16 anos, foram admitidos vereador do PFL, assegurando que as con-

Cabral nao comentou as medidas' limitan- Artur Andersen Servi?os de Infonndtica S/C 1^ de ativos da administrate direta e indi- em marsode 1987 naCSmara Municipal do tratagdes foram autorxzadas pela Mesa Di-

db se a dhzer atrav^s de Tua assessoria de Ltda Para-Wdo desenho de um T° 'eta, mas nao sabemos a quantos funcionS- Rio - ctemada pelos prdprios integrates retora antenor, presulida pelo pe<tetistado se a aizer, airaves ae sua assessona ae sjstema (Je foiha de pagamento para 0 fun- ,{0, enrresnondem estas matrfculas Pode- de Gaiola de Ouro — e hoje ocupam Roberto Ribeiro, que nSo se reelegeu.imprensa, que cabe & Secretaria de Plane- cionalismo publico oublicado no dicirio ofi- —~.nP „ !flinAjA,Urinc mnrtnc cargos de confian?a em gabinetes e no "Quem achar que 6 ilegal que vi para ajamento a admimstragao do Estado equeo cjal em 2 de dezembro de 1988 no valor

mos estar pagando a funciondnos m rt s, Departamento de Pessoal da Casa. Paulo justi^a", desafiou. Sobre o ntimero excessi-diretor-tdcnico foi exonerado porque

"era ^ 47 mil OTNs na £noca CzS 177 412 /<"^wmas' aPosen'ados em lugar de ativos C6sar de Almeida Jiinior, 16 anos, matrf- Vo de funcionirios de seu gabinete, estima-

inadequado para o cargo". Em substituigao de .4/ m" ".^s' dfcstacou Abranches, observando tamtem cula 20/804.28(^6, recebeu no mfis de de- do em 132, Almeida d^se que apenasa Nolasco, que apoiava o protesto dos servi- gastaV$ 1 bUha.° de d6'areS.a ze™bfro^|^rio ^"ivalente a NCz$ 264 77 em "acomodar" os funciondriosdores contra a present da Arthur Andersen la«ao d^,T^rin

rn Hp UtuJ° de de P^31' e n6s na0 ^ t?.baiho B parlamentar dos ^ nao ^ reelegeram. "Naona autarquia, foi nomeada DeniM do Rego ^'S^tTSo KSnSiSaW.rS,'^ «i <«»r uio a e^gas"Lins Hcnstein. Ela havia trabalhado no fipr:\ A, R ® ' KTr, terceiro mandato. Sua irma Veruska (ma- 4tTudo aqui 6 abusivo", afirmou aProderj durante o governo Chagas Freitas, "* Abranches disse esperar que os NCz$ tricula 20/804.341-6) esti lotada para a presidente da Casa, Regina Gordilhono fim dos anos 70, como assessora da Irritado com as acusa<joes de que a 9,2 milhoes (Cz$ 9,2 buhoes antigos) gastos mesma fun^ao, no gabinete do vereador (PDT), referindo-se aos ntimero de funcio-presidencia, junto com o atual presidente, Arthur Andersen estaria executando "pira-

para o pagamento do quadro de pessoal do tamWm reeleito Nestor Rocha (PDT), por nirios da CSmara divulgado pelo CentraA^cio Lovisi de Azevedo. taria" nos programas do Proderj, Sergio Proderj estejam sendo aplicados em pessoas um salirio de NCz$ 278,12. de Processamento de Dados do estado

A mudansa de vincuIa?ao do Proderj Abranches questionou: "se os programas competentes (a autarquia tem 1.818 matricu- Conhecida pela relutancia em informar (pf°derj): 1926. Desi^, 1.608 s5olotadM

estava decidida desde o inicio do mes entre sao tao bons a ponto de serem ambicionados las, das quais apenas 130 sao de analistas de „ niimero de funcionirios da CSmara, a empreS por tato^Tod« bsVitdrio Cabral, o secretSrio de Fazenda, por uma empresa multinacional, que o Pro- sistema). diretora do DP, Sdnia Maria de Lima, funciondrios da

empregou no departamento sua filha, CSmara estao sen- i v

Entrevista tecnica tem resposta politics. cula 20/804.2384), hoje com 16 anL, por para verificasSo de ' Ium saMrio de NCz$ 265,06. Outras duas contratos irregula- '

A Associacao dos Servidores do Centra $ao da empresa 6 ilegal", por romper o pejo Proderj 6 a Cobol, uma das mats menores, Ana Cristina Monteiro Barros e res e demissSo dos '• '

de Processamento de Dados do Estado do monop61io do Proderj, assegurado por leis antigas, adotada h& oito anos. E tamb6m Aline Cristiane da Silva, estao lotadas no servktoresporeles • ./. ¦H'-''Rio de Janeiro (Proderj) pretende processar estaduais como a 612/81, que regulamenta as que a autarquia nunca submeteu os sistemas mesmo setor. A exonerado de Sdnia e de beneflqad°».__y ;

iudicialmente o governo do Estado, pela fugoes da autarquia. a auditorias e tamb6m nSo ha estudos de mais oito diretores ficou acen. da ontem Joao &contratacao da Arthur Andersen Servicosde Ela afirmou que os analistas do Proderj comparagao com programas similares no em reuniao da Mesa Diretora da Casa, que ^ HallaiS)InfomStica, que, segundo os funciondrios, tem pronto, h& um ano, um sistema on line pals. Hoje, &s 12h30, os servidores do Pro- escolherd hoje os novos responsdveis pelos mou qUe as expec- \^H|infrinee a legislacao sobre o uso da inform^- (linha direta com o computador) para a derj realizam assembl^ia na Uerj (Maraca- cargos. . A, tativas sao de re- ' SgWtica na administracao. De acordo com folha de pagamento, mas nao foi instituldo na, na Zona Norte) para discutir as medidas. O vereador Paulo Cesar de Almeida, duzir os fumnoni- ¦¦BmSSsSSSS dStaodi "porque d^iende de decis&o administrati- A assembldia fora proibida pelo presidente J4 P»P"d» pan, as pergumaa do. repdr- oosea.50%.

cao, Maria Emilia de Carvalho, "a contrata- va". Mas reconheceu que a linguagem usada do Proderj, A^cio Lovisi de Azevedo.Jos6 Roberto Serra — 30/01/87

atendimeato dos casos mais graves por falta de pessoal ||M|

HSA so atende casos graves /mmh

A exemplo do Hospital Miguel Couto, medicos). Desde o inicio da greve, em 21 de chadoj»r seu diretor, FISvio Silveira). Dos 450 i' I \Sousa Aguiar —maior hospital deemergencia da setembro de 88, o niimero de doentes atendidos leitos do hospital, 110 estao ocupados e o diretor #| iAmerica. Latina — poderS estar tecnicamente por dia caiu de 1500 para 300. O grupo reduzido informa que os doentes internados terao que ser fk '«

fechado nos pr6ximos dias. O diretor, Mdrcio de funcionirios torna o trabalho muito lento e transferidos para outros hospitals a fim de que os §>Vi> . C«T j^"-\Meirelles, solicitou hs pessoas com problemas cada paciente demora, hs vezes, quatro horas para funcionirios possam dar mais assistencia aos pa- I itii"''1mais simples (suturas, por exemplo) que procu- ser atendido. Na sala de cirurgia, onde eram feitas cientes da emergencia. f,..- Z. 1 I'l'l't ¦!rem outros locais de atendimento — como os oito operaqoes simult&neas, hoje acontece uma de Mdrcio Meirelles vfi somente uma soluqao I / ^ •' . m.lambulat6rios do Inamps — para que os funciond- cada vez. O diretor ressalta que nao h4 problemas para reverter esse quadro ca6tico: o pagamentorios possam concentrar-se nos casos mais graves. quanto a material: Temos tudo, embora o esto- dos funcion^nos. Enquanto isso nao acontece, I - *¦^v vPwUf

*- <\Segundo Meirelles, a crise do hospital deve-se que esteja reduzido". ideal, a seu ver, 6 diminuir a demanda de pacien- - r ''

\W I-1greve dos servidores que, "decididamente", tor- Setores como CTI, Centra Cirurgico, Centra tes, pedindo que procurem os postos de atendi- Vhkminard invidvel o atendimento no Carnaval. de Queimados e Unidade Coronariana estao fun- mento do Inamps Sao Francisco Xavier, PAM -— -—I

Meirelles explicou que dos 2.700 funcionirios cionando com apenas um auxiliar. As duas caldei- Venezuela, PAM Vila Isabel, PAM Matoso e PU T7aT T A TT 7ID TlIT ido hospital apenas 20% estao trabalhando, con- rasutilizadasparalavarroupaseesterilizarmate- de Ramos. Outra opqao € motivar os funcioni- Y/UX L LiXH vU Y ll\ JL/H IIVVV. /|centrados na emergencia em equipes de seis riais estao quebradas (o servigo esti sendo feito rios, atravds dos vales-transporte, a comparece-medicos (antes, as equipes eram formadas por 30 pelo Miguel Couto, declarado tecnicamente fe- rem ao trabalho. mmm

«« a* T odos os dias, de meio dia 6 uma

Medicoquer fechamento da Emergencia Jj;rafffe"soudade mais

Pesquisa feita com 96 mddicos da EmergSncia e deveria fechar. Mas isso, segundo ele, deve-se apontados como culpados das mortes que ocor- Vale a Fena Ouoir de NOUO trazdo Sousa Aguiar (sao ao todo cerca de 150) pelo apenas I greve dos servidores. "Temos poucas rem no setor. Seixaslembraocasodameninaque para UOCe OS can^Oes que marcarain • 5cirurgiao de t6rax Ant6nio Carlos Seixas, na pessoas para trabalhar, 0 que dificulta, inclusive, morreu por falta de c&nula (tubo posto na tra- OS melhores momentos da sua Utda.ultima quinzena de dezembro de 1988, mostrou a distribuisSo do material, pennitindo que fahem qu|^ ^ facilitar a rcspira$o). Voce sintoniza a FM 105 e reuiueque 86% dos entrevistados sao favoriveis ao coisas na EmergSncia", <Mz ele. Meirelles afinna, _ as suas mafs fortes emO^Oes. .fechamento da Emergencia — setor em que estao no entanto, que 0 setor nSo pode fechar por ser o Anou meoia^enire u e ruj que os meaoos Anuele

beik) ODOiXOnada Aqueleconcentrados quase todos os funcionirios do hos- unico na cidade com certo tipo de atendimento atnbulram k qualidade do>servi^> hospitalar foi olhnr Aoupla rioite j\auele encontro.pital devido i greve do funcionalismo publico como, por exemplo, neurocirurgias. 0,8. Enquanto a emergfinaa atende por dia 1.500 Vnlp n Pbnn Oirnir de Nouomunicipal. Um dos motivos para justificar "Ningudm merece essa emerg£ncia. E qual- pacientes (quando nao hi greve), 40% dos m6di- Vnrp i)ni oostnr desta oiafiem nomedida, segundo 90% dos m6dicos, 6 a falta de quer um esti sujeito a parar nela. Em caso de cos acharam que hi condigdes de atender um temDOmaterial necessirio para 0 correto tratamento do acidente, polfcia e bombeiro colocam os feridos paciente grave de cada vez; 28% sao da opiniio de k0, paciente. Seixas explica que a greve dos funcioni- aqui, antes mesmo que os parentes saibam o que que nenhum paciente grave pode ser atendido no «Irios apenas agravou a crise de infraestrutura. aconteceu", diz Seixas, cirurgiio antigo na casa. Sousa Aguiar. Devido is precirias condi^es de CKj

diretor do Sousa Aguiar, Mircio Meirelles, Ele explica que realizou a pesquisa para deixar funaonamento, 94% dos m6dkx» afirmaram queadmite que a emergencia funciona precariamente clara a posiqao dos medicos, evitando que sejam podenam cometer erros com os pacientes. ^

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„.rrr, nr „^n,n •• e servido no prato bem temperado|minha mesa. Gostei! e gostei tamb6m do prego, ¦VK'VKCAUFA.DE TOSbj** muito acesslvel para a sofiTticagao da casa... Rua Santa Luzia. 661-A/ 34° andar. «^»~das.275— iTmaniedorestauranteque. embora sejaoca^ilado telefone 240-5493 (edlffciO do Oube de Aeroniutica). CESARE o resutmnw de Pope. Secafkn e Cart*o. Bem ^rs^^Va^:r^eTo^.adnedoTsMW Pr^ LA MOLE — O s6lido grupo La Mote, que tem em Francisco Aldemir R§go seu frepoe^adc.prio. O restaurante 6 reduto de shows Arabes nspirador maior. cresceu em 88 e promote nao parar. Entregou, entre outros seagijanwoe manUs-ve corn a danca do ventre.. SeU.rt»ei„on emPDreendimentos. o Esquina da Barra STpubfeo (mini-shopping ao todo do La Mole- fW"" C^°m* "* V"™*- Jmadefogos FoS®?anteSue e^teanoserA Barra). Tudo que O La Mole faz 6 preStigtadO pelo imenso publico que oacompanha e Na prtum. semarv,. no Cesa™. um novo «<*> de pnvacidade e>Urt emmelhof ainda. O Califa de Bagdad 6 a qrande aprendeu a COnfiar no que fazem. O atendimento nas diversas flkais do La Mole 6 funaonamento com a pona fechada. As Jim o tregufts podert me*xx ,sugestSo nesse verjo. Av. Semambetiba. 6 000 padranizado. Seus funcionirios sSO preparadOS dentro da filosofia da empresa que usulnw da casa de seu at oondoonado. Joaquim Nabuca 44 telefone j .Golden Coast — na Barra Telefone 385-3322 procura fazer o mais corretamente possivel tudo aquik) que oterece e se prop6e. 287-0045. _ _ — 1 ¦ u"O AMOR EXISTE" — Esseonomedo Outra ponto importante no La Mole 6 o fato de ser uma das empresas do ramo que reARERTO O RESTAURANTE do Hotel Bande.™*- jQlfft «#X3LP langado por Osvaktoe C6iiade Soura. oromjnti- mais se preocupa com a parte social junto a seus colaboradores e a comunidade. Vl e qoj.b, ~ . . _ LJ_COMsai sereste.ro Tudo isso se reflete num resuhado posrtivo de serves junto a dientela... » #£*•/;» e ° bote-popo SObl» O toque de bda.npRORA AI IAD TAinil A linda JUMBAIA COIFFEUR—Na Vlsconde de Rgueralo. na^sentnate da rotonla libanesa no Bras.l come- RESTAURANTE YUNES O mais tradictonal Srabe do RiO 6 OUtra casa que — T>uca £ que o COTTpotente Jair to cabeleireio das Miss) podsmorou 15 anos com festanpa en Niterfli... destaca-se entre OS melhores de 88 (AlfSndega. 375)... ser encontracto...

2" Ediçtlo ? quinta-feira, 19/1/89 o Cidade o 3JORNAL. DO BRASIL

Planejamento assume Proderj para

encerrar crise

Os filhotes de ouro

teres, leu em seu gabinete uma lista de leisque autorizam a admissão de maiores de 14anos, como a Consolidação das Leis doTrabalho e a Constituição atual. Um asses-jor da presidência da Casa, no entanto,citou a lei municipal número 94 que, segun-,do ele, proíbe a contratação de menores de18 anos para o serviço público, especial- ,mente para cargos de carreira.

"Se posso contratar meu filho, por quevou contratar filho dos outros?", reagiu overeador do PFL, assegurando que as con-tratações foram autorizadas pela Mesa Di-retora anterior, presidida pelo pedetistaRoberto Ribeiro, que não se reelegeu."Quem achar que é ilegal que vi para ajustiça", desafiou. Sobre o número excessi-vo de funcionários de seu gabinete, estima-do em 132, Almeida disse que apenasconcordou em "acomodar" os funcionáriosdos colegas que não se reelegeram. "Nãosei dizer não a ex-colegas", alegou.

"Tudo aqui é abusivo", afirmou apresidente da Casa, Regina Gordilho(PDT), referindo-se aos número de fundo-nários da Câmara divulgado pelo Centrode Processamento de Dados do estado(Proderj): 2.926. Destes, 1.608 são lotadosem gabinetes, o que dá a média de 38,2empregados por parlamentar.Todos osfuncionários daCâmara estão sen- *

res e demissão dos

assessor da presi- •.

rios em 50%. Paulo C.lle Almeida-

Meninos de 14 anos

ocupam cargos na

Câmara Municipal

Luciana Nunes Leal

o mínimo cinco menores, com idadeentre 14 e 16 anos, foram admitidos

em março de 1987 na Câmara Municipal doRio — chamada pelos próprios integrantesde Gaiola de Ouro — e hoje ocupamcargos de confiança em gabinetes e noDepartamento de Pessoal da Casa. PauloCésar de Almeida Júnior, 16 anos, matrf-cuia 20/804.280-6, recebeu no mês de de-zembro salário equivalente a NCz$ 264,77pelo trabalho como assistente parlamentarno gabinete seu pai, o vereador PauloCésar de Almeida (PFL), reeleito para oterceiro mandato. Sua irmã Veruska (ma-trícula 20/804.341-6) está lotada para amesma função, no gabinete do vereadortambém reeleito Nestor Rocha (PDT), porum salário de NCz$ 278,12.

Conhecida pela relutância em informaro número de funcionários da Câmara, adiretora do DP, Sônia Maria de Lima,empregou no departamento sua filha,Christiane de Almeida dos Santos (matrf-cuia 20/804.238-4), hoje com 16 anos, porum salário de NCz$ 265,06. Outras duasmenores, Ana Cristina Monteiro Barras eAline Cristiane da Silva, estão lotadas nomesmo setor. A exoneração de Sônia e demais oito diretores ficou aceru da ontemem reunião da Mesa Diretora da Casa, queescolherá hoje os novos responsáveis peloscargos.

O vereador Paulo César de Almeida,já preparado para as perguntas dos repór-

A Associação dos Servidores do Centrode Processamento de Dados do Estado doRio de Janeiro (Proderj) pretende processarjudicialmente o governo do Estado, pelacontratação da Arthur Andersen Serviços deInfomática, que, segundo os funcionários,infringe a legislação sobre o uso da informá-tica na administração. De acordo com adiretora de assuntos profissionais da associa-ção, Maria Emília de Carvalho, "a contrata-

Bateau — O músico Paulo Salvador deCarvalho, que tocava no réveillon do BateauMouche IV, afirmou, ao depor no Departa-mento de Polícia da Capital, que, ao embar-car, ele e os colegas do conjunto Café comLeite sentiram forte cheiro de queimado vindoda caixa de máquina, cuja tampa estava aber-ta. Disse, também, que o barco estava supíerlo-tado e que não viu bóias nem coletes salva-vidas.A promotora Leni Costa de Assis afir-mou que, pelos depoimentos colhidos, "nãohá dúvida de que o barco estava com superlo-tação". Ela não acredita que o inquéritotermine antes do dia 31, a não ser que aMarinha apronte o laudo antes dessa data.Foram ouvidos ainda a sócia da Itatiaia Turis-mo, Miriam Cid Garcia, o sobrevivente Valde-mar Fiszman, Ivã Silva Grimaldi, passageirodo Bateau Mouche III, o garçom FranciscoRodrigues de Carvalho, o músico AntônioCarlos Fernandes e Selma Rose Balmant dosSantos Macedo, que ajudou na organização doembarque.Petroleiro — O petroleiro HortaBarboca, da Petrobrás, que encalhou em ban-co de areia em frente à Praia Vermelha,próximo ao local onde naufragou o BateauMouche IV, chegou ontem a São Sebastião(SP), onde a Petrobrás tem um terminal. O

chefe do setor de comunicação da Frota Nacio-nal de Petroleiros (Fronape), Celso de Olivei-ra, informou que foi aberto inquérito paraapurar por que o navio encalhou. O coman-dante do navio, Aluísio Mesquita, que navegahã mais de 20 anos, era orientado por umprãtico (especialista em fazer manobrás noporto), na hora em que o navio passavá pejocanal de navegação.Prefeitura — O prefeito MarcélloAlencar participari da passeata programádapela CUT e pela CGT, dia 25, no Centro doRio, contra o arrocho salarial. O convite foifeito pelo presidente regional da CGT, JoséCarlos Araújo dos Santos, o Negão, durantereunião em que se discutiu a crise financeirado município. Marcéllo anunciou que estarána passeata, por considerar justa a preocupa-ção do trabalhador com a recessão e por seruma forma de mostrar às autoridades federasque o povo não esti satisfeito com o PlanoVerão. O prefeito negou que tenha autorizadoo arredondamento das passagens de ônibuspara NCz$ 0,18. Ele determinou que elas terãode ser arredondadas por baixo e que, a partirde hoje, era vez de pagar Cz$ 175, o passageiropague NCz$ 0,17, enquanto as autoridadesmonetirias não baixarem normas sobre j-oassunto.

idonários, concentrados noO maior hospital de emergências da Àméricà Latina opera com apenas 20% dos 2.7iatendimento dos casos mais graves por faltà de pessoal

8MB-..

HSA só atende casos graves

I odos os dias, de meio dia à uma• da tarde, a saudade bate mais

forte na FM 105.Vale a Pena Ouuir de Nouo traz

para uocê as canções que marcaramos melhores momentos da sua uida.

Você sintoniza a FM 105 e reuiueas suas mais fortes emoções.

Aquele beijo apaixonado. Aqueleolhar. Aquela noite. Aquele encontro.

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CAUFA DE BAGDAD — Seu proprie-tário. FouadTayar. está satisfeitíssimo com a perfor-mance do restaurante que. embora seja o caçula dogrupo — loi inaugurado no inicio de novembro —destacou-se rapidamente conquistando espaço pró*prio. O restaurante é reduto de shows árabesinclusive com a dança do ventre. Seu rdveillon èmoda árabe foi sucesso total tendo, inclusive, quei-ma de fogos. Fouad garante que este ano serámelhof ainda. O Califa de Bagdad é a grandesugestão nesse veráo. Av. Semambetiba, 6.000 —Golden Coast — na Barra. Telefone 385-3322"O AMOR EXISTE" — EsseonomedoLP lançado por Osvaldo e Célia de Souza, o românti-co casal seresteiro...DÉBORA AUAD TA1UIL — a indarepresentnate da colônia libanesa no Brasil come-morou 15 anos com festança en Niterói...

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pyflftNTF O FXPEP4EWTC

Joto Saldanha JBO bate-papo sobre o loque de bola.

1 an M

4 o Cidade o quinta-feira, 19/1/89

Serviço

JORNAL DO BRASILSabor Carioca, excepcionalmente, será publicado amanhã.

* eriuuu

Rio faz festa de Sao Sebastiao

A Arquidiocesc do Rio de Janeiro sob um pAlio levado por Adoradores ¦

preparou uma intensa programaqao para Noturnos da Igrcja de Sant'Ana. ^Ilinprmar^Qrln Banooe — Nao abrem amanhd e encer- MetrA — As linhas 1 e 2 opcram nocomcmorar o dia do padroeiro do Rio: o Com ga jo da Rjoar,e e da Secrcta. U U jJCi IIICI tdUUj ram o expediente hoje is 16h30. Quem hordrio habitual, das 6h ds 23h.programa serd aberto is 10h, na Cate- ria Municipal dc Cultura, Esportes e „ jb nSo quiser passar o fenado sem dinheiro Correios _ Apenas trfis agendas esta-dral, com missa so|ene, celebrada pelo ^ Q ^ ^ Sebastiao serd 10IBS G DBIICO "f.° dT de.'fr para 'r, 30 banco na rao abcrtas: no 3° andar do Aeroportobispo-auxiliar do Rio, dom Romeu Bn- realizado as 17h no monumento a Sao ** „ ult'ma. "°ra i/ f)"e aus fi4s: ^ c°,nse" Internacional, que funciona 24h por dia;genti. A tarde, a Arquidiocese espera scbastido. O espctdculo teatral, em seu flQf| fllTIf lnFldlTI quencia dos fenado bancdrio do Piano na Rodovidria Novo Rio e em Copacaba-reumr 40 mil pessoas na procissdo, presi- ojtavo ,er[ ,a primeira vez um 11AU I UlUlUlldlll Verao, estSo mais longas do que nunca. na (Avenida Nossa Senhora de Copaca-dida pelo cardeal Eugenio Sales, e no ator stcphan Nercessian, representando Quem pretende sair do Rio aprovei- utra °PSf° ^ re5°7Tel' aos bancos 24h bana 540-A), de 9h is 13h.espetdculo Auto de Sao Sebastiao, vivo g padroeiro da cidade. Com texto de tando o feriado de Sao Sebastiao — e ^vantagem do hordno. Farm Ant as — Por lei, todas sSo briga-entre nds, representado por atores de Benjamim Santos e direqao de Ginaldo dexou para comprar a passagem na n . Tambem nao abre ama- das a abrir. Na pritica, pordm, quemteatroe televisao. de Sousa, a peca, com a duracao de 35 ma hora, corre o risco de perder a - «s shopping—centers, apenas os decide 6 o proprietary. As farmdeias e

A procissao sairlds 16h da Catedral, minutos, mostrard Sao Sebastiao como viagem. As passagens para o interior e espayw de lazer e as lanchonetes estarao drogarias que trabalham em regime depassando pela Avenida Republica do Pa- um (,omem COmum, operdrio, que circula litoral do estado estao esgotadas desde de ajendendo ao publico. No sdbado o fun- 24h permanecerao todas abertas.raguai, Lapa, Praga Pans e Avenida pelas ruas da cidade. Injustiqado, ele se a semana passada. Para outros estados, cionamento e normal Padarias — Ficam abertas a critdrio dosBeira-Mar, atd chegar a Pra?a Luis de torna uma v(tima da violfincia e sofre as as mais procuradas foram para Vitdria, , , f*"™1*""Funcionam nor- proprietdrios• Camoes (antiga Praqa do Russel). A dores das Sao Paulo, Belo Horizonte e Brasilia. A °a™ente' das 7h ds 20h, durante todo o Comlurb — A coleta de lixo serd feita

Farmdcias — Zona Sul — Far- imagem de Sao Sebastiao serd levada Coderte calcula um movimento de 440 nm de semana. A partir de hoje, pordm, normalmente, exceto no Centra da Cida-rtidcia Flamengo (Praia do Flamen- pelos padres capuchinhos de sua igreja, _ Abnndo a sCne concertos nas tgre- mi, passa„eiros entre amanha e se^da- <* combustfveis estardo 3% mais caros de. Os demais scrvicos da empresa naofeo; 224); Leme — Farmdcia do na Tijuca, em cortejo que deverd chegar /«, o cravista Roberto de Regina toca f . na Rovj5rja Novo Rjo 0 maior com o infcio da cobranga do Imposto funcionam no feriado.Leme (Rua Ministro Viveiros de d Avenida Chile ds 15h30. Durante o ato, amanha, ds 20h, na igreja de Nossa movimento ^ sexta-feira quando par- sobre agenda a Varejo de Combustfveis Felras livres — Funcionam amanha,Castro, 32); Leblon — Farmdcia que reunir£ sacerdotcs, religiosas e gru- Sen'hora do Brasil (Avenida Portugal, tem ^ m-j vja:an(es j^a scgunda-feira (^WQ . das 7h 12h30, nos seguintes pontos:Piaiif (Av. Ataulfo de Paiva, 1283); pamentos dos movimentos Cruzada Eu- 772, ^rca), em homenagem ao padroeiro retomam 5^ mjj poram colocados 1.500 Zona Sul - Pra^a Nossa Senhora da PazCopacabana — Drogaria Cruzeiro carfstica, Legiao de Maria, confrarias, da cidade. A serie tem o patrocimo da finibus extras para o feriadao. 6 a seguin- (Ipanema); Praqa Sao Salvador (Catete);

para o fim

^

^^^^

Ataulfo de Paiva, 355); Cortrel —¦274-9595 (Av. Ataulfo de Paiva, —^734); Otorrino — Copacabana —.Cota - 236-0333 (Rua Tonelero, TfilllDO¦J52); Policlinicas Urgencias — *¦ ^'Copacabana — Clinica Galdino ——————~~~J'Campos —255-9966 (Av. N. Sra. de li n ¦nil i i i SbmEmiiI I.. - -..-J-Copacabana, 492). Psiquiatria — uESullii&lHBB I'F 111 I Avenida Bfasil

sfjsissr-rt «=> rm n\542~0844; 541-3244 e 541-3644 (Rua isoladas. Visibilidade de modera- I4h23nun/i.2 de um Monza, voltava no domingo'Paulino Fernandas, 78); Tomografia da a ocasionalmente boa. Vcntos Baiia.mar. BE passado, d noite, de um final de

Niterdi - Centro de Tomografia de.Est® 8 Norte; fraco.s.a oswsmin/o.s A^av, semana em sua casa em Angra dos'C?kP«!amiad.a. SS'e mCdUSm: 20h57mi»fl Reis' q^ndo, na Avenida Brasil, es-¦(CTCON) — 714-2540, 711-9555 e emBangue20.7°noAltodaBoa ZZZZ~ quina com a Rua Bonfim, no Caju, o

\266-4545 BIP 4JM2; Radiologia — Vista. RSM carT0 ca'u num ^uraco (uma cratera,'Copacabana — Clinica Radioldgica NaKcntc: 06h23min segundo ele), quebrando a roda dian-24 horas Ltda. — 237-7226 (Av. oam H^| I^SI teira do lado direito. O buraco fica naNossa Senhora de Copacabana, Mingu.ni. n«» pista do cant0 direito da avenida,

¦492/202); Reumatologia — Botafo- "bem pr6ximo a uma cabine da polf-

§o — ifI'M i¦ cia militar, que ndo prestou nenhuma~ 266-5998, 226-7651 e 246- aiuda. Nem mesmo os PMs deixaram

.5443 (Rua Voluntdriosda Pdtna, usassemos o para chamar•— Ipanema S' L reboque", conto, AP16m de Me-¦Ipanema — 247-0892 (Rua Ataulfo #1 A J

'ft J nezesmais cinco carros t.veram o

de Paiva, 4141511); Ultrassonografia W - nl ^ dc cair n0 mesmo buraco e— Lagoa — Echo Home—2860481 tS) *0: NUbi»do 31.2 estavam aespera de um reboque. "Osou 266 4545 bip 2514 (Rua Sacopa £ mm de mais sor,e- furaram aPenas 0601201). I . m • /}%'¦. ce: Nubiado 30.7 24.8 pneu", disse. Um dos carros, um Del

; Flores — Mercado das Flores de [ •/ jg"" WZSy Rey, quebrou as duas rodas do lado' Botafogo — Rua General Polidoro, f m Nubiado - 2u direito, segundo Menezes. Ele disse<238 — Tel.: 226-5844; Carlinhosdas i

'--il* re: Nublad0 317 21.9 ainda, que o motorista do reboqueFlores — Av. Geremdrio Dantas, 71 jfl.'il;;' ct)uv« ma: NubWo 30.1 23.8 contou que nao falta trabalho naquele ¦(...) Com a inaugura- satengdo das autorida-•— Jacarepagud — Tel.: 392-0037; H -Q ciare Jg pi: Nubtado 32 s 23.0 local durante todo o dia tem gao da estarao do pr6- des com relagao a duas

; Roberto das Flores — Av. Autom6- I Nubtedo f / l V B rarm'mlarMiniiPimH.nmo.r metrd em Vicente de enormes pedras que to-; vel Clube, 1661 — Inhauma — Tel.: ^rracom a roda quebrada para ser Carvalho, o fluxo de mam conta de toda a;593-8749. go Nuwado 30.1 20.7 pessoas aumentard de extensao do passeio, na;Borracheiro — Avenida Prince-

J{P: %¦' "¦« « ft n™ /rvnartflmpntn de Estradas maneira desproporcio- vila da Rua Voluntdrios-Isabel, 272 — Copacabana — ¦ Os Estados da Regiao linha de instabilidade lo- B. NubUdo W8 aue W esti dto- nalpoisobairro.devido da Pdtria n° 375, em

•%!.: 541-7996; Rua Mem deSd, 45, Sudeste continuam com calizada sobre esta re- nt Nubiado 28 7 167 f . **. &. d sua posi?ao geogrdH- Botafogo. Esses obstd-^gpa (junto aos Arcos) com servi- nebulosidade e chuvas giao. ®

j " ca, tem grande tenden- culos tfim atrapalhado;$os de mecanico, eletricista e rebo- isoladas. A Regiao Nordeste . . cia a crescer. Por tal os pedestres, causamjaue. Telefone 224-2446. No Sul, poderd ocor- poderd ter chuva somente LarailjeiraS e OBIltO razdo, gostarfamos de trantornos aos velhos ejfcboques — Auto-Socorro Bo- rer vent0 forte, chuva e no litoral e o Norte, chu- CristO poder contar com um ds crianqas e ningu6m

— Rua Sd Freire, 127 — Sdo trovoada, devido a uma vas isoladas. ponto de dnibus Integra- at6 hoje tomou provi-*Crist6vao — Tel.: 580-9079; Auto- fg^K¦namUm burej^imenso em frente d Uni- (jo, com destino a dencias. (...) Nisio•^Socorro Gafanhoto — Rua Aristi- ^ versidadt aanta Ursula, na Rua Pi- Campo Grande ou a Gongalves Martins —

Lobo, 156 — Rio Comprido— 'Vy cmu« im iut nheiro Machado (sentido Sul-Norte) Caxias. (...) Antonio Rio.

m .: 273-5495; Avenida das Am^ri- HP^r l i "51 Si I tem incomodado Neli Coelho Rodri- Roberto Barreto — Rio. ¦ Mora em NiWpolis e

1577 — Barra da Tijuca—Tel.: am. cum os gues, que passa de carro pelo local " (•••) M reclamei em pertenjo d comunidade; 399-2192. 22" SSS S diariamente d caminho do trabalho. carta ao JB sobre a de- da Rua Vereador Ange-Chaveiros — Trancauto — Cen- wY>^8Pr: oi Continuando seu trajeto depois do jtal de Atendimento — Tel.: 391- m " n irmfuk2 imuair. chuww 19 32 Tunel Santa Bdrbara, ela enfrenta,

.^^9^ e I -A'' ^I 02 ainda, um outro buraco no final do nA

SS.SSrsaSS,^SR g* ! v—oSk,<**«*>.*»^5-5860,265^8444 e 285-7443.

" U IE Si! de Santo Cmlo. "A Jgua (Otoe o /

WjS ' . J i *TMmm lm» daro o» buraco, que jd virou uma vala Id em / .» Nr. Xv *s y. V ' v-«^fiQ wa Santo Cristo, escondendo o buraco. 1/^" .j IIt f fj

rLZ^Lq VU M P oj Outro dia descobri o quanto grande \f A J\Copacabana. ^ i™ mm ele (• Pacsei mm n rarro nor onde I I nadores e a rua dos Invalidos, quei-Banco do Braail — (Agenda) ^r?^ Mhrt m.budo 21 oensava existia s6 um cano^rado e 1 1 xam-se de que as aguas pluviaes ficam^

Aeroporto Internacional do Rk, / r T -S ^mefZ 7££Sr / estagnadas" nas Jrge.L, junto dode Janeiro — Ilha do Goveraador. cto moj quase arreoentei com a suspensao , r » • meio fio, 0 que os obriga a coUocarBaby-litter — Castelinho de 5S™4 „Uhudo 00 04 lsse" taboas era frente de suas portas, dIpanema Creche Materna1 Uda ^ v * SC

"« ¦ A Assessorla de Comunla^o da Em 1° de janeiro de 1909, o gmza de ponte. Pedera os queixosov

(Rua Baraoda Torre 468 - Ipaxie- ^ fSL "um Secretaria Municipal de Obras tomou JORNAL DO BRASIL, pubUcavana por interned,o do JORNAL DO

287-5397). Asoliata$So *'•> V? nST cu™ w 12 nota do local do buraco, informaiido coluna Quaxas do Povo a seguinte BRASIL, que a Prefeitura providen-?!

-¦ V 53^. S5S ® que passart, imediatamcnte, a infor- nota: "Os moradores da Avenida cie em ordem a ndo se precisar mais

^i^para^ns de^emi^rom T ' ''

ma^ao para uma das equipes que com- Mem de Sd, entre a pra?a dos Gover- de taboas d guiza de pontes .

antecedfncia. —— -1 •

Parcialmente nublado a nubladocom possíveis chuvas e trovoadasisoladas. Visibilidade de modera-da a ocasionalmente boa. Ventosde Este a Norte, fracos a mode-rados. Temperatura estável. Má-xima e mínima de ontem: 33.3°em Bangu e 20.7° no Alto da BoaVista.

¦ Os Estados da Regido linha de instabilidade lo-Sudeste continuam com calizada sobre esta re-nebulosidade e chuvas gião.isoladas. A Região Nordeste

No Sul, poderá ocor- poderá ter chuva somenterer vento forte, chuva no litoral e o Norte, chu-trovoada, devido a uma vas isoladas.

darodarunubladochuvosonubladonubladochuvosonubladonubladonubladodarodarodarodaronubladodarodarudarodaronubladonubladodarodarodaronu Nadonubladoclaronubladodarudaronubladonublado

nadores e a rua dos Inválidos, quei-xam-se de que as aguas pluviaes ficamestagnadas nas sargetas, junto domeio fio, o que os obriga a collocartaboas era frente de suas portas, dguiza de ponte. Pedem os queixosos,por intermédio do JORNAL DOBRASIL, que a Prefeitura providen-cie em ordem a não se precisar maisde taboas d guiza de pontes".

Em Io de janeiro de 1909, oJORNAL DO BRASIL, publicava nacoluna Queixas do Povo a seguintenota: "Os moradores da AvenidaMem de Sá, entre a praça dos Gover-

Nas estradas

o melhor é

ter cautelaO DNER e o DER informam as

condições das estradas federais e esta-duais neste feriado. Em quase todas,existem trechos em obras ou problemascomo quedas de barreiras:BR-116 (Via Dutra) — Estão paralisadasas obras na altura do Km 320, cm Itatiaia,onde houve, no domingo, afundamentona pista sentido Rio-São Paulo. Tráfegoliberado apenas na faixa da esquerda.BR-101 (Rio-Santos) — Uma queda debarreira no km 70, também no domingo,em Portogalo, próximo a Angra dos Reis,deixou o tráfego limitado a meia pista(sentido Angra-Rio).BR-101 (Niterói-Manilha-Duques) A es-trada do contorno de Itaboraí estará

aberta este final de semana para facilitaro acesso d Região dos Lagos, evitando osconstantes engarrafamentos por causados quebra-molas no centro de Itaboraf.Amanhã, sexta e sábado a estrada funcio-na em mão única, das 7h ds 20h, sentidoRio-Cabo Frio, e domingo no mesmohorário, em sentido contrário.BR-116 (Rio-Teresópolis) — Tráfegonormal.BR-040 (Rio-Juiz de Fora) — Continuamas obras de remoção de pedras que caf-ram na pista, atingindo o acostamento naaltura do km 52, em Pedro do Rio. Otráfego continua em mão dupla sentidoRio-Juiz de Fora até o km 57, em Itai-pava.RJ-107 (Rio-Petrópolis) — Tráfego emmeia pista nos km 10 e 20.RJ-106 (Rio-Araruama) — Deslizamentona altura dos kms 11 (Calaboca) 42 e 47(Serra do Mato Grosso). Tráfego lento.RJ-140 (Rio-São Pedro D'Aldeia) — Es-trada em mau estado de conservação notrecho entre São Pedro e Cabo Frio.

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A LUA

O SOL

NOS ESTADOS

ÇorreçáoNa matéria Telex: um aparelho

que'faz tudo (ou quase), publicadanesta página, na edição de terça-feira, dia 17, há um erro que deveSe.f reparado: os pedidos atendidosp'c|o Banco de Dados — serviço deinformações sobre diversos assuntosOferecidos pela MCI Internacional— raramente são feitos pelo pessoalda^Embratel. E, quando isso acon-tece, são aferidos c cobrados comoum pedido de um usuário normal.Qualquer solicitação ao Banco deDados é automaticamente registra-da no computador da central detelex, tornando impossível a ocor-njjicia de qualquer tipo de mutreta,cp.mo foi sugerido pela matéria.

Dia e noite

Farmácias — Zona Sul — Far-lYidcia Flamengo (Praia do Flamen-go; 224); Leme — Farmácia doLeme (Rua Ministro Viveiros deCastro, 32); Leblon — FarmáciaPiaüí (Av. Ataulfo de Paiva, 1283);Copacabana — Drogaria Cruzeiro(Av. Copacabana, 1212) e Farmáciafiauí (Rua Barata Ribeiro, 646);%oiia Norte — Cascadura — Farmd-çja Cardoso (Rua Sidônio Paes, 19);Realengo — Farmácia Capitólio(Ruá Marechal Soares Andréa,282); Bonsucesso — Farmácia Vitó-ria (Praça das Nações, 160); Méier—, Farmácia Mackenzie (Rua Diasda, Cruz, 616); Campo Grande —Drogaria Chega Mais (Rua Auréliode,Figueiredo, 15); Drogaria Chega#Iíiis,(Rua Barcelos Domingos, 14);farmácia Comari (Rua Augusto.Vasconcelos, 76); Jacarepaguá —Farmácia Carollo (Estr. de Jacaré-páguá, 7912); Tijuca — Casa Grana-do Laboratórios Farmácias e Droga-riàs (Rua Conde de Bonfim, 300);Ilha do Governador — DrogariaGoutinho da Ilha (Est. Cacuia, 98);Farmácia Supersônica (AeroportoInternacional); Pavuna — FarmáciaN. S. de Guadalupe (Av. Brasil,23.390); Drogaria Central de An-chieta (Av. Nazaré, 2.635); Farmd-cia Jarsan (Rua Leocddio Figueire-do, 331); Zona Centro — Central dofirasil — Farmácia Pedro II (Edifí-çip, da Central do Brasil).Emergências — Prontos Socor-WS Cardíacos— Ipanema — Rio Corzr.521-3737 (Rua Farme de Amoe-do, 86); Jacaepaguá — Urgecor —392-6951 (Estrada Três Rios, 563);Botafogo — Pró-Cardiaco — 246-6060, (Rua Dona Mariana, 219);Prontos Socorros Dentários — Bar-ra da Tijuca — Assistência Dentáriada Barra — 399-1603 (Av. das Amé-ricas,-2300); Tijuca — Centro Espe-cializado de Odontologia — 288-4797 (Rua Conde de Bonfim, 664);Clinica Odontológica Infantil -399-'.4552 (Rua Armando Coelho de Frei-'tas, 46); Prontos Socorros Infantis

Copacabana —UPC — Urgências\Pediátricas — 287-6399 (Rua Barata'Ribeiro, 111); Ortopedia — Leblon

Cotrauma — 294-8080 (Av.Ataulfo de Paiva, 355); Cortrel —

¦274-9595 (Av. Ataulfo de Paiva,•734); Otorrino — Copacabana —'¦¦ Cota — 236-0333 (Rua Tonelero,"152); Policlínicas Urgências —'Copacabana — Clínica Galdino'^Campos—255-9966

(Av. N. Sra. de!Copacabana, 492). Psiquiatria —I Botafogo — Serviço de Urgência)Psiquiátrica do Rio de Janeiro —1542-0844; 541-3244 e 541-3644 (Rua' Paulino Fernandes, 78); Tomografiap£ Niterói — Centro de TomografiaComputadorizada de Niterói¦(CTCON) - 714-2540, 711-9555 e

1266-4545 BIP 4JM2; Radiologia -1 Copacabana — Clínica Radiológica,24 horas Ltda. — 237-7226 (Av.Nossa Senhora de Copacabana,

¦4921202); Reumatologia — Botafo-'go — Centro de Reumatologia Bota-¦Jogo - 266-5998, 226-7651 e 246-15443 (Rua Voluntários da Pátria,445, grupos 1306/7); Oftalmologia

Ipanema — Clínica de OlhosIpanema — 247-0892 (Rua Ataulfode Paiva, 4141511); Ultrassonografia

:¦ — Lagoa — Echo Home — 286 0481¦ou 266 4545 bip 2514 (Rua Sacopã601201).Flores — Mercado das Flores de' Botafogo — Rua General Polidoro,

;238 — Tel.: 226-5844; Carlinhosdas; Flores — Av. Geremário Dantas, 71'— Jacarepaguá — Tel.: 392-0037;; Roberto das Flores — Av. Automó-;vel Clube, 1661 — Inhaúma — Tel.:; 593-8749.'.Borracheiro — Avenida Prince-Jíà'Tsabel, 272 — Copacabana —ÍÍJíI.: 541-7996; Rua Mem de Sd, 45,

(junto aos Arcos) com servi-;ços de mecânico, eletricista e rebo-yuje. Telefone 224-2446.;]jteboques — Auto-Socorro Bo-ijEéJho — Rua Sd Freire, 127 — São^Cristóvão — Tel.: 580-9079; Auto-•3Socorro Gafanhoto — Rua Aristi-Hlís Lobo, 156 — Rio Comprido —jrèl.: 273-5495; Avenida das Améri-<&s, 1577 — Barra da Tijuca—Tel.:-399-2192.Chaveiros — Trancauto—Cen-<íãl de Atendimento — Tel.: 391-p70, 391-1360, 288-2099 e 268-"5K7; Chaveiro Império — RuaCorrêa Dutra, 76 — Catete — Tel.:

3^-5860,265-8444 e 285-7443.^hipermercados — Casas daflánha — Rua Siqueira Campos, 69

— Copacabana.Banco do Brasil — (Agência)jS- Aeroporto Internacional do Riode Janeiro — Ilha do Governador.Baby-sitter — Castelinho deIpanema Creche Materna! Ltda(Rua Barão da Torre, 468 — Ipane-

, ma — tel.: 287-5397). A solicitação. de baby-sitter deve ser feita das 7h

ds 19h, de segunda d sexta-feira e ospedidos para fins de semana comantecedência.

Feriado

Rio faz festa de São Sebastião

Tempo Queixas do Povo

— Ndo abrem amanhd e encer-ram o expediente hoje ds 16h30. Quemnão quiser passar o feriado sem dinheironão deve deixar para ir ao banco naúltima hora já que as filas, em conse-quência dos feriado bancário do PlanoVerão, estão mais longas do que nunca.Outra opção é recorrrer aos bancos 24hcom a vantagem do horário.Comércio — Também ndo abre ama-nhd. Nos shopping—centers, apenas osespaços de lazer e as lanchonetes estarãoatendendo ao público. No sdbado o fun-cionamento é normalPostos de gssoiina—Funcionam nor-malmente, das 7h ds 20h, durante todo ofim de semana. A partir de hoje, porém,os combustíveis estarão 3% mais caroscom o início da cobrança do Impostosobre a Venda a Varejo de Combustíveis(IWC)

Metrô — As linhas 1 e 2 operam nohorário habitual, das 6h ds 23h.Correios — Apenas três agências esta-rao abertas: no 3o andar do AeroportoInternacional, que funciona 24h por dia;na Rodoviária Novo Rio e em Copacaba-na (Avenida Nossa Senhora de Copaca-bana 540-A), de 9h ds 13h.Farmácias — Por lei, todas são briga-das a abrir. Na prática, porém, quemdecide é o proprietário. As farmácias edrogarias que trabalham cm regime de24h permanecerão todas abertas.Padarias — Ficam abertas a critério dosproprietáriosComlurb — A coleta de lixo será feitanormalmente, exceto no Centro da Cida-de. Os demais serviços da empresa ndofuncionam no feriado.Feiras livres — Funcionam amanha,das 7h ds 12h30, nos seguintes pontos:Zona Sul - Praça Nossa Senhora da Paz(Ipanema); Praça Sdo Salvador (Catete);

Rua dos Rubis (Gdvea); RuaRodrigo de Brito (Botafo-go); Zona Norte - Rua Gari-baídi (Muda); Rua AlziraBrandão (Tijuca); AvenidaJúlio Furtado (Grajaú); RuaVaz Caminha (Méier); RuasJoaquim Méier e Dona Clau-dina (Lins de Vasconcelos);Antônio Rego (Olaria).Supermercados — Ndoabrem neste feriado e rea-brem no sdbado. Seis horto-mercados estarão d disposi-ção, das 8h ás 12h: Rua Gil-berto Cardoso s/n (Leblon);Rua Voluntários da Pátria448 (Humaitá); Rua Aristi-des Caire dos números 53 a57 (Méier); Praça dos Lavra-dores 65 (Campinho); PraçaNossa Senhora da Apresen-tação s/n. Os varejões daCeasa funcionam apenas naPraça dos Quadrados (Urca)e na Rua Torres de Oliveiraesquina com Rua Fagundesde Varela (Piedade), e/itre7h e 12h.

Nascente: 06h23minOcaso: 19h43min

BCmctnl*Até m

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Avenida BrasilO jornalista Maurício Menezes, donode um Monza, voltava no domingopassado, d noite, de um final desemana em sua casa em Angra dosReis, quando, na Avenida Brasil, es-quina com a Rua Bonfim, no Caju, ocarro caiu num buraco (uma cratera,segundo ele), quebrando a roda dian-teira do lado direito. O buraco fica napista do canto direito da avenida,"bem próximo a uma cabine da poli-cia militar, que ndo prestou nenhumaajuda. Nem mesmo os PMs deixaramque usássemos o rádio para chamarum reboque", contou. Além de Me-nezes, mais cinco carros tiveram oazar de cair no mesmo buraco eestavam a espera de um reboque. "Osde mais sorte, furaram apenas opneu", disse. Um dos carros, um DelRey, quebrou as duas rodas do ladodireito, segundo Menezes. Ele disseainda, que o motorista do reboquecontou que ndo falta trabalho naquelelocal, pois durante todo o dia temcarro com a roda quebrada para serrebocado.

O DER (Departamento de Estradase Rodagem) informou que já está pro-videnciando o fechamento do buraco.

Laranjeiras e SantoCristoUm burej^» imenso em frente d Uni-versidadt .santa Úrsula, na Rua Pi-nheiro Machado (sentido Sul-Norte)tem incomodado Neli Coelho Rodri-gues, que passa de carro pelo localdiariamente d caminho do trabalho.Continuando seu trajeto depois doTúnel Santa Bárbara, ela enfrenta,ainda, um outro buraco no final do.Viaduto Sdo Sebastião, já no bairrode Santo Cristo. "A dgua cobre oburaco, que já virou uma vala lá emSanto Cristo, escondendo o buraco.Outro dia descobri o quanto grandeele é. Passei com o carro, por ondepensava existia só um cano furado equase arrebentei com a suspensão",disse.

A Assessoria de Comunicação daSecretaria Municipal de Obras tomounota do local do buraco, informandoque passará, imediatamente, a infor-mação para uma das equipes que com-

põe a Operação Tapa Buracos, queestá nas ruas da cidade desde o diadois de Janeiro. A Secretaria garantiuque o buraco em frente d UniversidadeSanta Úrsula será fechado. Quanto aoburaco de Santo Cristo a Cedae (Com-panhia Estadual de Água e Esgoto) jáestá ciente da sua existência. Ele éproveniente do rompimento da canali-zaçáo de esgoto. A Assessoria de Co-munfcaçáo informou que as providen-cias já estão sendo encaminhadas. O 2°Distrito de Água e Esgoto, responsávelpela área já foi avisado, e dependendodo tamanho dos estragos, o consertopoderá demorar algum tempo.

Santa TeresaO morador do bairro, Rogério Mo-raes, reclama da má iluminação na

Rua Almirante Alexandrino. Segun-Ido ele, certos trechos, principalmenteIno início e no final da rua, perto dolClube Lagoinha, as luzes são apaga-1das no meio da noite. "Não sei se o Iobjetivo é economizar, mas a rua ficaum breu, facilitando assaltos", disse. I¦ A Secretaria Municipal de Obrasinformou que desde o dia dois deJaneiro já estamos cora duas empresaspara reascender todas as lâmpadasapagadas. O objetivo é repor as lâm-padas queimadas até o mês de feverei-ro. São 40 mil pontos apagados dentreos 120 mil existentes na cidade, a cargodo municfpio."0 caso da Rua AImi-rante Alexandrino será emeaminhado1para Comissão Municipal de Energiaque é subordinada à Secretaria Muni-cipal de Obras", garantiu a Assessoriade Comunicação.

(...) Com a inaugura-ção da estação do pré-metrô em Vicente deCarvalho, o fluxo depessoas aumentará demaneira desproporcio-nal pois o bairro, devidod sua posição geogrdfi-ca, tem grande tendên-cia a crescer. Por talrazão, gostaríamos depoder contar com umponto de ônibus integra-ção, com destino aCampo Grande ou aCaxias. (...) AntonioRoberto Barreto — Rio.

(...) Jd reclamei emcarta ao JB sobre a de-

Megafonesatenção das autorida-des com relação a duasenormes pedras que to-raam conta de toda aextensão do passeio, navila da Rua Voluntáriosda Pátria n° 375, emBotafogo. Esses obstd-culos têm atrapalhadoos pedestres, causamtrantomos aos velhos eds crianças e ninguématé hoje tomou provi-dências. (...) NisioGonçalves Martins —Rio.¦ Moro em Nilópolis epertenço d comunidadeda Rua Vereador Ange-

lo Júlio Chamborellique tem o privilégio deser a única ma interliga-da d Avenida Principal,que ndo é pavimentada.Depois de anos e anosde sofrimento, com arua cheia de buracos,lama, acúmulo de detri-tos, penso que chegou anossa vez, pois pagamosos impostos em dia egostaríamos de merecera atenção das autorida-des. (...) Queremos arua pavimentada. Joséda Silva de Lima — Ni-lópolis.

A Arquidiocese do Rio de Janeiropreparou uma intensa programação paracomemorar o dia do padroeiro do Rio: oprograma será aberto ds lOh, na Cate-dral, com missa solene, celebrada pelobispo-auxiliar do Rio, dom Romeu Bri-genti. À tarde, a Arquidiocese esperareunir 40 mil pessoas na procissão, presi-dida pelo cardeal Eugênio Sales, e noespetáculo Auto de São Sebastião, vivoentre nós, representado por atores deteatro e televisão.

A procissão sairá ds 16h da Catedral,passando pela Avenida República do Pa-raguai, Lapa, Praça Paris e AvenidaBeira-Mar, até chegar a Praça Luís deCamões (antiga Praça do Russel). Aimagem de Sdo Sebastião será levadapelos padres capuchinhos de sua igreja,na Tijuca, em cortejo que deverá chegard Avenida Chile ds 15h30. Durante o ato,que reunirá sacerdotes, religiosas e gru-pamentos dos movimentos Cruzada Eu-carística, Legião de Maria, confrarias,irmandades, movimentos da juventude,entre outros, o cardeal Eugênio Salesconduzirá a relíquia de Sdo Sebastião,

Prcamar:mWDmin/1.214h23min/1.2Baixa-man

08h45min/0.520h57minfl.l

Máx.32.832.430.3

Mfe.22.022.023.422.6

sob um pálio levado por AdoradoresNoturnos da Igreja de Sant'Ana.

Com o apoio da Rioarte c da Secreta-ria Municipal de Cultura, Esportes eLazer, o Auto de São Sebastião serárealizado as 17h no monumento a SãoSebastião. O espetáculo teatral, cm seuoitavo ano, terd pela primeira vez umator, Stephan Nercessian, representandoo padroeiro da cidade. Com texto deBenjamim Santos e direção de Ginaldode Sousa, a peça, com a duração de 35minutos, mostrará Sdo Sebastião comoum homem comum, operário, que circulapelas ruas d.a cidade. Injustiçado, ele setorna uma vítima da violência e sofre asdores das chagas.

Abrindo a série Concertos nas Igre-jas, o cravista Roberto de Regina tocaamanhã, ds 20h, na igreja de NossaSenhora do Brasil (Avenida Portugal,772, Urca), em homenagem ao padroeiroda cidade. A série tem o patrocínio daSecretaria Municipal de Cultura e o pre-feito Marcello Alencar e seu vice Rober-to d'Ávila prometem comparecer.

Supermercado,

lojas e banco

não funcionamQuem pretende sair do Rio aprovei-

tando o feriado de São Sebastião — edexou para comprar a passagem na úiti-ma hora, corre o risco de perder aviagem. As passagens para o interior elitoral do estado estão esgotadas desde dea semana passada. Para outros estados,as mais procuradas foram para Vitória,São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. ACodcrte calcula um movimento de 440mil passageiros, entre amanhã e segunda-feira, na Rovidria Novo Rio. O maiormovimento será sexta-feira quando par-tem 61 mil viajantes. Na segunda-feiraretornam 51 mil. Foram colocados 1.500ônibus extras para o feriadão. É a seguin-te a relação dos serviços para o fim desemana prolongado:

H

Promotora vc

mcsmo A GB-Granitos,no Supcrmercado na Rua do sistc em

|avrar g^ito ornamental no

a tcstcmunha e, Mw pcrlS^ qUC

atravcs dcla, chegar aos pivetes. A promotora disse que informal -¦ vPLO supcrmercado continuou fecha- ao juiz da 4* Vara Cfvel, onde odo ontcm e deverd reabrir suas portas processo judicial estd em andamento, V:' ) *r'*\ ¦ °:':;vno.sdbado, jS com as instalagoes atin- que "a empresa voltou a explorar A^MjSgSii. * \ <x <,xgidas pclo fogo recuperadas. Direto- granito". Ela suspeita, em princfpio, »?&,*, -.5 gj £*

'.res do Disco e engenheiros da emprc- de que houve crime de desobediencia. IBralplPsa foram intimados pclo major Fagun- Paralclamente, 0 Mimsteno Publico, «. jH^ff i*;-Bdcs a comparecer ao Quartet Central attavfc da Ecjuipe de Protes&o do *>*% x

^ |j| fl]|B

altera Bombeiro*aplicari 3 mu'ta reia' da Rocha, que acompanha de Be^^^wrfotem alma

caso, intimard a empresa, por edital-r1~ ' no Didrio Oficial, a cumprir as deter- -a-^ *1 •Ladroes ja ifes&issgsi Briea de maneueirensesQCCaltQm 1TI 0Sartigos4 e 10>0responsive)tdcni- O Odjodlldlil will co pela lavra (durante as vistorias J2f>th fnrviilhn que esta £ a posigao de Arruda, porque e o valor mencionado pelos diretores

nunca foi encontrado um engenheiro lJCLll K^al VaillU a ^ a segUjnte: "por mjmi eia nao "est£ longe de cobrir o que costumorn 17/lfl O nOVO acompanhando os trabalhos) fica A rirrtihirjii desfila nem pagando." cobrar. 0 meu trabalho foi de gra?a,

^ , obrigado a apresentar relat6rio de CP,°J., Arrasada com o veto Beth cue Pela causa- Com° semPre foi- Ili4s!O pnmeiro assalto a banco em trabalho, especificando o volume ex- (fe desfllar „aolabiade tTradicalLcSo amda nestes 18 anos de desfile eu semprecnizados novos aconteceu menos de trafdo, a quantidade de rejeito, tentou uma safda Dara o imnasse criado paguei minha roupa e desfilei por amor,tr&i horas depois da reabertura do destino do re eito, entre outros. ~ ; Z " tentouumasaldaparao impassecnado d coraQa0".sistema financeiro. Com a agenda da AWm de lembrar h emoresa Denise Assis pela diretona: "Se eles se desculparem . ,Praia de Botafogo (Zona Sul) do necessidade do relatdrio, Assad disse 7~~ pessoalmente e se retratarem pela im- Djalma Arruda.no entanto, nao veBanco Mercantil do Brasil superlota- tamtam que a Pedra da Maconha (na uem nao quer que ela saia prensa, eu desfilo. N3o sei por que este assim. Se eu recebo um convite parada de clientes, &s 13hl5, trfis homens area de lavra da GB-Granitos Sts VI sou eu". Sem meandros ou clima. Eu nao tenho nada contra eles". levar a Mangueira a um show bcnefi-armados dominaram o gerente e um marcens da Estrada do Soberbo) ter£ permeios, foi desta forma que o presi- E, pelo visto, nada a favor, porque em ciente eu vou cobrar cache para osdos guardas e levaram em poucos que ser fixada pois a base foi toda dente da Mangueira, Elfsio D6ria, deci- seguida, emenda: "S6 acho que sao componentes. Qual e a vantagem que aminutosNCz$ 1.500,00 do cofre, sem escavada, deixando aflorada parte diu interromper os 18 anos de tradiqao como o governo brasileiro: ningu6m Maria Leva? —quer saber. saltaram uma distribuidora de bebidasque quase ninguem nas longas filas que antes era sustentada por outras em desfiles pela verde e rosa da cantora votou e ningu^m gosta". Segundo a Para a ala moderada da verde na Rua Monte Castelo, 21, no Jardimpercebesse o assalto. pedras "O risco de desmoronamento Beth Carvalho. Segundo D6ria, Beth, cantora, a diretona que conduz a Man- ros3i nomes que ajudaram a escrever Gramacho (Duque de Caxias, na Bai-

Os ladroes fugiram num tdxi Che- nao <S iminente, mas a pedra nao que no momenta se apresenta no Hotel gueira hfi dois anos o faz "de uma na avenida a histdria da escola mais xada Fluminense). Rcnderam o ge-Jvette cuja placa nao foi anotada. poderS continuar na situacao em que Maksoud Plaza, em Sao Paulo, com o forma despota e desagrada a maiona, popular do Rio, D. Neuma e D. Zica, rente Geraldo Mota do Carmo e ba-policia chcgou logo, mas nao os estd", afirmou. Os blocos recortados show Alma do Brasil, nao tem alma mas todos evitam falar para nao se briga nao existe. Na hora, o que fala learam o vigia Afonso da Silva, de 60-achou, apesar de ter cercado Botafo- pelos operirios estavam na base da mangueirense e estd longe de chegar meter em rolo . mais alto 6 o cora^ao. "Eu desconhe^o anos, que tentou reagir. Fugiram coni1go e Laranjeiras e os tuneis Rebougas Pedra da Maconha. ao nfvel de dedicagao de um Jamelao A16m de magoada por nao desfilar, esta briga", comenta Neuma, ainda o caminhao,RJ—QH—1543, carre*e Santa Barbara. O gerente, Lauro O unico documento que autoriza- ou uma Alcione'. Beth esclarece que a versao dada por abatida por problemas de saude. "Mas 8ado 00,11 500 caixas de cerveJa-Amaral, acredita que os bandidos va a empresa a trabalhar na 4rea, no |«do e.s'®""^r

SSSgL Djalma Arruda para sua participa^ao acho que vai acabar bem porque a Beth „ .conheciam bem a agencia, pois agi- momenta, 6 uma licenga de opera?ao je ^ show benefidente nada ,em de ver. 6 uma fi erida a Mangueira. Roubo — Dinheiro, j6ias e urtvram muito depressa e sem despertar dada pela Feema (FundaSao Estadual dadeira. "Sou amiga pessoal da Alcio- Na hora A, acho que ela rcleva." Dona Passat foram ro"bados P°r tres h°-latengao. Eles cram jovens. Dois pa- de Engenhana do Meio Ambiente). snow Denenciente aa aia minin man is J , mens, que invadiram o apartamentoreciam nordestinos e o terceiro era Mas a licenga s6 autoriza trabalhos de gueira do Amanhd, organizado pela ne, que 6 madnnha da ala minm. Ela Zica, apesar de estar proibida pelo ^ (jQ pr^^j0 n^mero 50, da Rualqiro", descreveu Amaral. O seguran- recomposigao das encostas e de reflo- cantor? Alcione, cobrando cache, que me perguntou se eu topava me apresen- m6dico de se aborrecer, nao consegue Miguel pereira, no Humait^ (Zona.Sa.Roni Salvino Batista, 21 anos, que restamento. Ao contrdrio, a empresa afirma ter S1Q°

^55^5"? a seus tar". Em nome da amizade que as une, esconder sua distancia da atual direto- Sul do Rio). Eles dominaram os mo-;

t|% de entregar o rev61ver de calibre retomou a lavra, desde o final de musicos, no valor de 300 OTm. Como Beth topou no ato. "Nao foi colocado ria. "Se Deus quiser, eles saem em abril radores e fugiram. O Passat, ZA-^38, contou que os assaltantes, ao dezembro, e o rejeito (pedras) conti- vingan^a, o representante da Manguei- ^ gra com ou sem m(jsicos Mas a e at6 l& minha neta nao quer desfilar". 5281, serviu para transportar o que f6tchegar, mostraram a ele e ao gerente nua acumulado pelas encostas e che- propria Alcione tocou no assunto, afir- Quanto ao buchicho, i direta. "Eles roubado. Manuel Arantes Lopes, dd-;uma das armas enrolada numa toalha, gam a ameaqar casas que ficam abaixo ujaima /\rruaa, aiarueou que o mesmo r r .* a^j_ ,... „ _ no do automovel, apresentou queixa'com cuidado para que os clientes nao da pedreira. A atividade explorataria valor sena cobrad° ? ela- ^ 1ulses,se nJando 1ue Pa8ana os •^tus

2"e sao brancos- 1ue 56 entendam. na 1

vissem e s6 na tesouraria, no subsolo, de granito na cirea foi proibida por desfilar este ano. Elfsio, no entanto, diz shows custam em tornode 1.200 OTNs, Diretonas passam, a gente fica .lhes apontaram os rev61veres. liminar judicial em mar$o de 88. - —mmm—¦—hmm

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Carlos Hungria — 08/02/80

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 19/1/89 o Cidade o 5

Incêndio do

Disco foi

criminoso

Ladrões já

assaltam em

cruzado novoO primeiro assalto a banco em

cruzados novos aconteceu menos detrê§ horas depois da reabertura dosistema financeiro. Com a agência daPraia de Botafogo (Zona Sul) doBanco Mercantil do Brasil superlota-da de clientes, às 13hl5, três homensarmados dominaram o gerente e umdos guardas e levaram em poucosminutos NCz$ 1.500,00 do cofre, semqíie quase ninguém nas longas filaspercebesse o assalto.

Os ladrões fugiram num táxi Che-vette cuja placa não foi anotada. Apolícia chegou logo, mas não osachou, apesar de ter cercado Botafo-go e Laranjeiras e os túneis Rebouçase Santa Bárbara. O gerente, LauroAmaral, acredita que os bandidosconheciam bem a agência, pois agi-ram muito depressa e sem despertaratenção. "Eles eram jovens. Dois pa-reciam nordestinos e o terceiro eraloiro", descreveu Amaral. O seguran-ça Roni Salvino Batista, 21 anos, quete.ve de entregar o revólver de calibre30, contou que os assaltantes, aochegar, mostraram a ele e ao gerentetuna das armas enrolada numa toalha,com cuidado para que os clientes nãovissem e só na tesouraria, no subsolo,lhes apontaram os revólveres.

Promotora vê

lavra ilegal

de granitoA GB-Granitos, empresa que in-

siste em lavrar granito ornamental noAlto da Tijuca (Zona Norte do Rio),está agindo ilegalmente. Com o apoiode cinco policiais do 6° Batalhão daPolícia Militar, a promotora da Equi-pe de Proteção do Meio Ambiente ePatrimônio Comunitário, Patrícia Sil-veira da Rosa, acompanhada pelodiretor de Licenciamento de Jazidasda Geotécnica, Ronaldo Beiriz Saad,esteve ontem na área de mineração,onde ficou constatado que a empresanão tem nenhwna documentação quelhe permita continuar a lavra.

A promotora disse que informaráao juiz da 4" Vara Cível, onde oprocesso judicial está em andamento,que "a empresa voltou a explorargranito". Ela suspeita, em princípio,de que houve crime de desobediência.Paralelamente, o Ministério Público,através da Equipe de Proteção doMeio Ambiente, vai apurar a situaçãoda empresa, disse Patrícia.

O diretor da Geotécnica disseque, por recomendação do secretáriomunicipal de Obras, Luís Paulo Cor-reia da Rocha, que acompanha ocaso, intimará a empresa, por editalno Diário Oficial, a cumprir as deter-minações do Decreto municipal8.066, de 29 de agosto de 88. Segundoos artigos 4 e 10, o responsável técni-co pela lavra (durante as vistoriasnunca foi encontrado um engenheiroacompanhando os trabalhos) ficaobrigado a apresentar relatório detrabalho, especificando o volume ex-traído, a quantidade de rejeito, odestino do rejeito, entre outros.

Além de lembrar à empresa anecessidade do relatório, Assad dissetambém que a Pedra da Maconha (naárea de lavra da GB—Granitos, àsmargens da Estrada do Soberbo) teráque ser fixada, pois a base foi todaescavada, deixando aflorada parteque antes era sustentada por outraspedras. "O risco de desmoronamentonão é iminente, mas a pedra nãopoderá continuar na situação em queestá", afirmou. Os blocos recortadospelos operários estavam na base daPedra da Maconha.

O único documento que autoriza-va a empresa a trabalhar na área, nomomento, é uma licença de operaçãodada pela Feema (Fundação Estadualde Engenharia do Meio Ambiente).Mas a licença só autoriza trabalhos derecomposição das encostas e de reflo-restamento. Ao contrário, a empresaretomou a lavra, desde o final dedezembro, e o rejeito (pedras) conti-nua acumulado pelas encostas e che-gam a ameaçar casas que ficam abaixoda pedreira. A atividade exploratóriade granito na área foi proibida porliminar judicial em março de 88.

Briga de mangueirenses

Beth Carvalho

é proibidade desfilar

Denise 4ssis

«Q uem não quer que ela saiaVil sou eu". Sem meandros ou

permeios, foi desta forma que o presi-dente da Mangueira, Elísio Dória, deci-diu interromper os 18 anos de tradiçãoem desfiles pela verde e rosa da cantoraBeth Carvalho. Segundo Dória, Beth,que no momento se apresenta no HotelMaksoud Plaza, em São Paulo, com oshow Alma do Brasil, não tem almamangueirense e está "longe de chegarao nível de dedicação de um Jamelãoou uma Alcione".

Todo este rancor teve origem nodia 18 de dezembro, quando Beth seapresentou na quadra da escola emshow beneficiente da ala mirim Man-gueira do Amanhã, organizado pelacantora Alcione, cobrando cachê, queela afirma ter sido destinado a seusmúsicos, no valor de 300 OTNs. Comovingança, o representante da Manguei-ra na Liga das Escolas de Samba,Djalma Arruda, alardeou que o mesmovalor seria cobrado a ela, se quisessedesfilar este ano. Elísio, no entanto, diz

que esta é a posição de Arruda, porquea dele é a seguinte: "Por mim, ela nãodesfila nem pagando."

Arrasada com o veto, Beth, quenão sabia de tal radicalização, aindatentou uma saída para o impasse criadopela diretoria: "Se eles se desculparempessoalmente e se retratarem pela im-prensa, eu desfilo. Não sei por que esteclima. Eu não tenho nada contra eles".E, pelo visto, nada a favor, porque emseguida, emenda: "Só acho que sãocomo o governo brasileiro: ninguémvotou e ninguém gosta". Segundo acantora, a diretoria que conduz a Man-gueira há dois anos o faz "de umaforma déspota e desagrada a maioria,mas todos evitam falar para não semeter em rolo".

Além de magoada por não desfilar,Beth esclarece que a versão dada porDjalma Arruda para sua participaçãono show beneficiente nada tem de ver-dadeira. "Sou amiga pessoal da Alcio-ne, que é madrinha da ala mirim. Elame perguntou se eu topava me apresen-tar". Em nome da amizade que as une,Beth topou no ato. "Não foi colocadose era com ou sem músicos. Mas aprópria Alcione tocou no assunto, afir-mando que pagaria os músicos". Seusshows custam em torno de 1.200 OTNs,

e o valor mencionado pelos diretores"está longe de cobrir o que costumocobrar. O meu trabalho foi de graça,pela causa. Como sempre foi. Aliás,nestes 18 anos de desfile eu semprepaguei minha roupa e desfilei por amor,de coração".

Djalma Arruda, no entanto, não vêassim. "Se eu recebo um convite paralevar a Mangueira a um show benefi-ciente eu vou cobrar cachê para oscomponentes? Qual é a vantagem que aMaria Leva?" — quer saber.

Para a ala moderada da verde erosa, nomes que ajudaram a escreverna avenida a história da escola maispopular do Rio, D. Neuma e D. Zica, abriga não existe. Na hora, o que falamais alto é o coração. "Eu desconheçoesta briga", comenta Neuma, aindaabatida por problemas de saúde. "Masacho que vai acabar bem porque a Bethé uma figura querida para a Mangueira.Na hora h, acho que ela releva." DonaZica, apesar de estar proibida pelomédico de se aborrecer, não consegueesconder sua distância da atual direto-ria. "Se Deus quiser, eles saem em abrile até lá minha neta não quer desfilar".Quanto ao buchicho, é direta. "Eles

que são brancos, que se entendam.Diretorias passam, a gente fica".

Acidente —- Denise Rochados Santos, de 26 anos, e FranciscaAlves da Cunha, de 28, morreranjontem de madrugada, na Rua JoãoVicente, cm Madureira (Zona Nortedo Rio), depois que o Fiat cm queviajavam, RJ—RO—9971, bateu de,frente com o ônibus da linha 779(Madureira—Pavuna), dirigido porWilson Cunha, de 36 anos. O motoris-ta do Fiat fugiu e Wilson Cunhaprestou esclarecimentos na 28a DP(Campinho). Ele disse que o ônibustrafegava no sentido Osvaldo Cruz—tMadureira, quando o Fiat apareceuem grande velocidade.Trem — o ônibus rj—fi—5718, da Auto Viação Transmil, da.linha Central—Nilópolis, terça-feira à'noite, foi colhido por um trem de'minério ao avançar o sinal na passá-gem de nível da Estação de Rocha'Sobrinho, em Mesquita, na BaixadaFluminense. O motorista fugiu e se-'gundo depoimento de testemunhas ná53a DP (Mesquita), os motoristas não-respeitam o sinal com medo de lá-drões, que aproveitam a oportunida-de para saquear passageiros. No aci-dente, ficaram feridos o cobrador-Evanir Pontes de Almeida, de 35-anos, Maria José dos Santos, de 48,-Alberto Moreira da Silva, de 40 anos,,e Elias Santos de Medeiros, de 27. -

Bicicletas — A filial da Bick'cletas Calói S/A (Rua 24 de Maio,'101, em Sampaio, na Zona Norte dorRio) foi arrombada na madrugada de;ontem. Os ladrões arrancaram unVaparelho de ar-condicionado, rouba-;ram mais de 20 bicicletas e as levaramna Kombi da empresa, RJ—VR—3784, que abandonaram na AvenidaBrasil, altura do número 5.703, etn'Bonsucesso (Zona Norte). O gerenteNelber Mota Ramos constatou o ròu-'bo quando chegou para trabalhar .edesconfia de que os ladrões foram,cinco homens e uma mulher que, na'véspera do Natal, assaltaram a loja. .Cerveja. — Cinco homens as-saltaram uma distribuidora de bebidásna Rua Monte Castelo, 21, no JardimGramacho (Duque de Caxias, na Bai-"xada Fluminense). Renderam o ge--rente Geraldo Mota do Carmo e ba-:learam o vigia Afonso da Silva, de 60.anos, que tentou reagir. Fugiram corri 'o caminhão, RJ—QH—1543, carre*gado com 500 caixas de cerveja, oh

ROilbO — Dinheiro, jóias e um.Passat foram roubados por três ho-*mens, que invadiram o apartamento"401, do prédio número 50, da RuaMiguel Pereira, no Humaitá (ZonaSul do Rio). Eles dominaram os mo-!;radores e fugiram. O Passat, ZA—;5281, serviu para transportar o que fôl:;roubado. Manuel Arantes Lopes, dõ-=no do automóvel, apresentou queixa"na 10aDP.

3 Foi mesmo criminoso o incêndiorijtí Supermercado Disco, na Rua doRiachuelo, no Centro. Uma freguesagarantiu a funcionários, ontem, tervisto quando quatro pivetes — todosaparentando 15 anos — incendiaramo setor onde havia grande quantidadede garrafas de álcool. Ela disse que aover as chamas saiu correndo e nãocontou nada na hora com medo derepresálias. O delegado Osvaldo Ne-ves, titular da 5a Delegacia Policial,determinou a abertura de inquérito evai tentar localizar a testemunha e,através dela, chegar aos pivetes.

O supermercado continuou fecha-do ontem e deverá reabrir suas portasno,sábado, já com as instalações atin-gidas pelo fogo recuperadas. Direto-res do Disco e engenheiros da empre-sa'foram intimados pelo major Fagun-dès a comparecer ao Quartel Centraldíf"corporação levando a planta doprédio e a autorização para funciona-mefito.Depois que a documentaçãofor analisada e os diretores ouvidos, oCorpo de Bombeiros aplicará a multaao Disco.

JosA Roborto Serra ® A

O bailado da ternura

fPais

e filhos dangam no asfalto os passos que o samba ensinouresponsabilidade que o campconfssi- Ao contrdrio do compositor do do Rio, ondc o casal faz exibiq6es. A

Tim Lopes mo compositor Alofsio Machado, 50 Bum, bum, paticumbum, prugurun- porta-bandeira Irene, da Escola dc' —~~ anos, urn dos autores do samba- dum, o filho da porta-bandeira Ma- Samba Estdcio de Sd, desfila hd oitoPnA/»c vr>it<«ir.s oirhn p n arte dc cnredo Jorge Amado—Axi Brasil, ria Helena, da Imperatriz Leopoldi- anos e jamais conheceu outro parcei-

corteiar como os combos Nao hd do Impdrio Serrano, hd 20 dias faz nense, o Chiquinho, 25 anos, um dos ro de danqa. " Desfilo com o meunada mais encantador sensfvcl sauna> niassagens, exerclcios na bid- mais talentosos mestre-salas da nova filho esse tempo todo", diz ela, quebonito no desfile de uma escola de c'eta ergomStrica e anda na areia da gerasao, diz que ser mestre-sala 6 nao consegue dcfinir a cmo^ao dcsamba do que o bailado do mestre- Pra'a ^a Barra daTijuca em busca de um dom. "Eu nao ensaio, a gcnte vai bailar com Alex, 19 anos, que ensaiasala e da porta-bandeira E quando f6,eS° Para danSar 001,1 sua filha criando", diz ele, diante do olhar dentro de casa — quando a mac naodupla 6 formada por pais e filhos, Andr&a, 19 arios, a graciosa porta- orgulhoso da mae, na laje da sua estd — colocando um sofd em cimabate do asfalto ganha ternura, emo- bandeira da escola verde ebranca de casa de alvenaria no alto do Morro do outro, fazendo evoluqoes e crian-cao e muita responsabilidade. Tanta Madureira. do Alemao, em Ramos, Zona Norte do um bal6 imagindrio.g

' ' SBAu^Mayrink

^ ^ Para nao fazer i ] / • o pavilhao da Escola de Samba Imp£rio papado de suor e ofegante, mas sem

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29 anos, ijdUC 5C ? <tl Uns estao dando a maior for<;a, outros assistido por um cardiologista. S6 temAlnfcin pnenia • estao torcendo contra. Eu levo a maior medo da emo?ao. "Estou tremendo des-

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diante de 0 compositor, ritmista e passista com a minha filha? Naosei se vou rirou com a id^ade fazer um samba sobreessaI\ f.crwlhns AlnWn Marhidn nai de seis filhos dei- chorar. Vai ser bonito demais. Alofsio situaqao bonita

' espelhos fnmarK' s6 rbebe cerveia aos Machado 6 s6 emo?ao. Ele nao se assusta A filha Andrdia, 19 anos, disse ao pai

•' /# ¦ •' - 1 . . ~ XadM n^oacode oue leva seu nome com a responsabilidade de substituir o que nao haver* problema nenhum e.to-

na Rua Retiro dos Artistas onde mora' mestre-sala Zequinha, encontrado morto das as noites acalma o mestre-sala. "Pa-&; emJacarcraeud

no Bar Tu'rauinho To- crivadodetirosjuntocomamulher.no pai, vocfi sabe, nao precisa ficar ncrvoso

J? ^ > Stica"JxSrabS&rgiS- ^emana^6 53,3 "a° dei^0r0U maiS de uma

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Irene sente IbwHrai Ter o filho &XIZZSSFZZ&1.1 C11H 8C1IIC de ser cortejada pelo pr6pno filho nos cnanqas. Irene te vi na telewsao, iV1 Mas o que a deixa mais feliz 6 ter como pouco, irmao. Quando penso alguns pas-n desfiles que comesaram no bloco car- estava bomta ; U Alex, que gatinho pAmn nQrPPim parceiro no doce bailado o filho Jose sos com a minha mae, executo aqui na

CltlSil0 QO navalesco Cara de Boi, que existia no voce e pela televisao , diz outra cnan- VUlllvF |J<tl tvll Francisco de Oliveira Neto, 25 anos, o laje", diz Chiquinho, que encara a suabairro do Maracana e tinha as cores ?a. Na birosca em frente ao aparta- m Chiquinho, que levou muito cascudo arte com uma naturalidade impressionan-

51 verde e rosa, da Mangueira. Mae e mento, um grupo de homens assiste ao merece uvro quando era pequeno para nao dormir nos te. "Eu s<5 fico emocionado porque estouV kJitafita. filho estiveram nas escolas de samba bailado do casal, que no final, como ensaios e exibir os passes criados com um danqando com a minha mae. Isso e boni-

A nnrtn-hinHpin Irpnp Ht Fcmln Parafso do Tuiuti, Jacarezinho e, ago- dois pombinhos, se cumprimentam Agitada, alegre, lfder. A mineira Ma- talento incomum. to. Sesnao for por isso, para mim |itudo, c , c , • i c. ra na Estdcio de Sa com um beijinho nos.ldbios. ria Helena Rodrigues, 44 anos, porta- "Ainda vou escrever um livro para '8ua' , diz ele, corpo esguio, reluzente e

de Samba Estdcio de Sd, nao consegue ra- Lstacl° ia. _

bandeira da Escola de Samba Imperatriz ,entar explicar essa sensacao essa emo- M enorme sornso. "Eu me. espclhe. nocontrolar- o ciume que sente do filho "Nao e s6 emogao. E a mistura de ° entusiasmo e tao grande entre Leopoldinense, nunca pensou que fosse rao que e dancar com o' filho Se eu mestre-sala Bagdd, mas fa?o as minhasAlex, o mestre-sala da escola que dan- dois elementos que no fundo 6 um so. casal que Irene conta a histfria que um dia ser sambista e, muito menos, ^oubesse, nao teria feito tanto aborto", cria?oes. Agora, o mestre-sala tem queqa com ela desde os 11 anos. 0 telefo- Nao dd para definir, 6 muito amor aconteceu na semaria passada na qua- carregar o pavilhao da escola. "Eu acha- diz Maria Helena, mae de Elisdngela, 13 XT r^pido, cnar, inventar sem fugir dasne toca na casa do vizinho no Conjunto junt0^ diz AleX) do a m§e dra da escola, na Praga da Bandeira. va que nao ia danqar outra coisa que nao anos, jd a segunda porta-bandeira da K-Esperanca, bocol.naAvemdaBrasil, §*k l_ „„„ "FctAvamnc dancandn auando de re- fosse o calango, Id da mmha terra , disse escoa. "A gente se comunica com um a P?.a e ? e"®a . Fn *¦ j nao estd em casa usa os sofds para csiavamos aanqanao quanao ue re . - j • j j alvena- •„ „„ bandeira , ensina Chiquinho.em Bonsucesso, e Alex sai correndo , , K. ront,» nm mm ivm witidi win pm ela, sornnao, na saia aa casa ae aivena piscar de olhos, um aperto de mao, um •para atender "Menino olha a entre- ensaiar ou 0 cabo de vassoura- Parce,ro ^ M betm vft,da vei° em passo", diz Maria Helena, que nao es- Fantasias, retalhos colondos por todavista" grita Irene resmuneando. "Es- de danqa de muita gente. "O sambista minha dire^ao e foi direto ao meu quece o pdssimo desempenho da escola a casa, a camisa da Ala dos Impossfveis esas meninas sao foeo" diz ela oue 1ue nasce sambista, nunca esquece pesco?o. At6 pensei que fosse pegar no ano passado e que s<5 nao foi rebaixa- o vfdeo ligado na gravagao de um progra-

essaarte-Eusempre estou procurando me. Ma, * A .*disso. ttWS.-A'SSSMnegro alto, de 19 anos completados no cnar, pensar nos passos, evoluir e, ela colocou um cordao de ouro branco fejo

Foi uma tristeza e ^ desfilei Maria Helena e Chiquinho nao param dedia de Natal, volta sorridente, e diz acima de tudo, ser humilde", ensina no meu pesco^o e me deu um anel. yja as pe^ndo para entrar na discutir, falar do samba e riem ao mesmoque sonha mesmo 6 em ser m6dico. Alex. O samba-enredo da escola, Um, 'Vocfi deve ser muito feliz dan^ando passarela", lembra Maria Helena, cho- tempo. "A gente se entende. Vejo que

Irene, ex-mulata do Sargentelli, in- dois, feijao com arroz, estd tocando em com seu filho', ela me disse, e saiu Jg| rando. O filho a consola: "Isso jS passou, tem muita porta-bandeira que gostaria decentivada pela carnavalesca Maria Au- a't0 volume e chama atenqao dos mo- chorando". Irene tambdm nao resiste i||l m5e"- ter 0 fiJJ10 como mestre-sala. E um privi-

gusta para a funqao, conta com satisfa- radores do conjunto. A mae e o filho, chora. "E uma felicidade, eu como Chiauinho, um apaixonado pelo Fla- gj E uma sensaqao tao hinda que e

5»o ter usado , primcira roupa dc veStid„, com ™pM c»m as cores da m»«<,acH.,uco^momcn.odaavenida JfilfSlSrt-""1porta-bandeira da lenddria Neide, da escola, desccm as escadas do prddio e durasse o ano mteiro : | ^ ^ >1

responsabilidade que o campeonfssi-mo compositor Aloisio Machado, 50anos, um dos autores do samba-enredo Jorge Amado—Axé Brasil,do Império Serrano, há 20 dias fazsauna, massagens, exercícios na bici-cleta ergométrica e anda na areia dapraia da Barra da Tijuca em busca defôlego para dançar com sua filhaAndréia, 19 anos, a graciosa porta-bandeira da escola verde e branca deMadureira.

Ao contrário do compositor doBum, bum, paticumbum, prugurun-dum, o filho da porta-bandeira Ma-ria Helena, da Imperatriz Leopoldi-nense, o Chiquinho, 25 anos, um dosmais talentosos mestre-salas da novageração, diz que ser mestre-sala éum dom. "Eu não ensaio, a gente vaicriando", diz ele, diante do olharorgulhoso da mãe, na laje da suacasa de alvenaria no alto do Morrodo Alemão, em Ramos, Zona Norte

Peões, volteios, garbo e a arte decortejar como os pombos. Não hánada mais encantador, sensível ebonito no desfile de uma escola desamba do que o bailado do mestre-sala e da porta-bandeira. E quando adupla é formada por pais e filhos, obalé do asfalto ganha ternura, emo-ção e muita responsabilidade. Tanta

Pais e filhos dançam no asfalto os passos que o samba ensinou

do Rio, onde o casal faz exibições. Aporta-bandeira Irene, da Escola deSamba Estdcio de Sá, desfila há oitoanos e jamais conheceu outro parcci-ro de dança. " Desfilo com o meufilho esse tempo todo", diz ela, quenão consegue definir a emoção debailar com Alcx, 19 anos, que ensaiadentro de casa — quando a mãe nãoestá — colocando um sofá em cimado outro, fazendo evoluções e crian-do um balé imaginário.

Fernanda Mayrínk

Para não fazerfeio ao lado dabela Andréia,19 anos,Aloisio ensaiaseus volteiosdiante deespelhos

Áloísionão

sabe se vai

rir ou chorar

O compositor, ritmista e passistaAlofsio Machado, pai de seis filhos, dei-xou de fumar e só bebe cerveja aossábados, no pagode que leva seu nome,na Rua Retiro dos Artistas, onde mora,em Jacarepagud, no Bar Turquinho. To-das as manhãs, ele se dirige à AcademiaFernandes, ali mesmo no bairro, paraensaiar na frente dos espelhos, fazerginástica, exercícios na bicicleta ergomé-trica e controlar a pressão com o profes-sor Fernandes. "Quero estar em formapara dançar com a minha filha, que estáme dando a maior força", diz ele.

De vinte dias para cá, esse composi-tor de inúmeros sucessos tem uma res-ponsabilidade dobrada: terá que defen-der o seu samba na Marquês de Sapucai e

o pavilhão da Escola de Samba ImpérioSerrano, que estard nas maõs de suaprópria filha, a Andréia, 19 anos, a porta-bandeira. "Estou me vendo na parada.Uns estão dando a maior força, outrosestão torcendo contra. Eu levo a maiorfé. Já pensou entrar cantando o meusamba e representando a escola juntocom a minha filha? Não sei se vou rir ouchorar. Vai ser bonito demais." AloisioMachado é só emoção. Ele não se assustacom a responsabilidade de substituir omestre-sala Zequinha, encontrado mortocrivado de tiros junto com a mulher, nodia 18 de dezembro passado. O crime atéhoje não foi solucionado, mas a escolhado mestre-sala não demorou mais de umasemana.

O presidente do Império, Jamil Che-iroso, apresentou três nomes para o com-positor para ver qual deles acharia me-lhor para dançar com a sua filha. "ÔJamil, o melhor mesmo sou eu", respon-deu Aloisio, que foi mestre-sala da Impe-ratriz Leopoldinense no início dos anos50. "Respondi de brincadeira e a coisaficou séria", disse ele, na academia, em-

papado de suor e ofegante, mas semperder o ritmo do bailado na frente dosespelhos. Pressão 12/8, precisa perderdois quilos dos 65 atuais e está sendoassistido por um cardiologista. Só temmedo da emoção. "Estou tremendo des-de de já, fico coreografando as minhaspassadas no pensamento, e já estou atécom a idéia de fazer um samba sobre essasituação bonita".

A filha Andréia, 19 anos, disse ao paique não haverá problema nenhum e ío-das as noites acalma o mestre-sala. "Pa-pai, você sabe, não precisa ficar nervosoque lá na hora a gente segura, vai tudosair bonito". A bonita Andréia não temea passarela. Afinal, desde os 7 anos épassista. Foi porta-bandeira mirim doImpério, passou por Salgueiro, Portela,Em Cima da Hora e voltou à escola deMadureira. Apesar da sua segurança, elaestá freqüentando um terreiro para tiraros maus olhados. O pai mestre-sala, quetambém foi convidado para participar doritual, não quis. "Se eles têm esses pode-res, poderiam avisar ao Zequinha que eleiria ser assassinado, não é mesmo?".

Irene sente

até ciúme do

mestre-sala

A porta-bandeira Irene, da Escolade Samba Estdcio de Sd, não conseguecontrolar- o ciúme que sente do filhoAlex, o mestre-sala da escola que dan-ça com ela desde os 11 anos. O telefo-ne toca na casa do vizinho no ConjuntoEsperança, bloco 1, na Avenida Brasil,em Bonsucesso, e Alex sai correndopara atender. "Menino, olha a entre-vista", grita Irene, resmungando, "Es-sas meninas são fogo", diz ela, queolha embevecida quando o filho, umnegro alto, de 19 anos completados nodia de Natal, volta sorridente, e dizque sonha mesmo é em ser médico.

Irene, ex-mulata do Sargentelli, in-centivada pela carnavalesca Maria Au-gusta para a função, conta com satisfa-ção ter usado a primeira roupa deporta-bandeira da lendária Neide, da

Mangueira. Depois, nunca mais deixoude ser cortejada pelo próprio filho nosdesfiles que começaram no bloco car-navalesco Cara de Boi, que existia nobairro do Maracanã e tinha as coresverde e rosa, da Mangueira. Mãe efilho estiveram nas escolas de sambaParaíso do Tuiuti, Jacarezinho e, ago-ra, na Estdcio de Sd.

"Não é só emoção. É a mistura dedois elementos que no fundo é um só.Não dã para definir, é muito amorjunto", diz Alex, que quando a mãenão estd em casa usa os sofds paraensaiar ou o cabo de vassoura, parceirode dança de muita gente. "O sambistaque nasce sambista, nunca esqueceessa arte. Eu sempre estou procurandocriar, pensar nos passos, evoluir e,acima de tudo, ser humilde", ensinaAlex. O samba-enredo da escola, Um,dois, feijão com arroz, estd tocando emalto volume e chama atenção dos mo-radores do conjunto. A mãe e o filho,vestidos com roupas com as cores daescola, descem as escadas do prédio e

são a todo momento elogiados pelascrianças. "Irene, te vi na televisão,estava bonita"; "Ô Alex, que gatinhovocê é pela televisão", diz outra crian-ça. Na birosca em frente ao aparta-mento, um grupo de homens assiste aobailado do casal, que no final, comodois pombinhos, se cumprimentamcom um beijinho nos Idbios.

O entusiasmo é tão grande entre ocasal que Irene conta a história queaconteceu na semana passada na qua-dra da escola, na Praça da Bandeira."Estãvamos dançando quando de re-pente üm moça bem vestida veio emminha direção e foi direto ao meupescoço. Até pensei que fosse pegar omeu cordão. Ma§ nao f°' nada disso,ela colocou um cordão de ouro brancono meu pescoço e me deu um anel.'Você deve ser muito feliz dançandocom seu filho', ela me disse, e saiuchorando". Irene também não resiste echora. "É uma felicidade, eu comomãe queria que o momento da avenidadurasse o ano inteiro".

Fernanda Mayrlnk

Ter o filho

como parceiro

merece livro

Agitada, alegre, líder. A mineira Ma-ria Helena Rodrigues, 44 anos, porta-bandeira da Escola de Samba ImperatrizLeopoldinense, nunca pensou que fosseum dia ser sambista e, muito menos,carregar o pavilhão da escola. "Eu acha-va que não ia dançar outra coisa que nãofosse o calango, lá da minha terra", disseela, sorrindo, na sala da casa de alvena-

ria, de três andares, no alto do Morro doAlemão, em Ramos, Zona Norte do Rio.Mas o que a deixa mais feliz é ter comoparceiro no doce bailado o filho JoséFrancisco de Oliveira Neto, 25 anos, oChiquinho, que levou muito cascudoquando era pequeno para não dormir nosensaios e exibir os passes criados com umtalento incomum.

"Ainda vou escrever um livro paratentar explicar essa sensação, essa emo-ção que é dançar com o* filho. Se eusoubesse, não teria feito tanto aborto",diz Maria Helena, mãe de Elisãngela, 13anos, já a segunda porta-bandeira daescola. "A gente se comunica com umpiscar de olhos, um aperto de mão, umpasso", diz Maria Helena, que não es-quece o péssimo desempenho da escolano ano passado e que só não foi rebaixa-da por articulações políticas entre a Ligae a Riotur. "O meu vestido estava sujo,feio. Foi uma tristeza e só desfilei porquevia as pessoas pedindo para entrar napassarela", lembra Maria Helena, cho-rando. O filho a consola: "Isso já passou,mãe".

Chiquinho, um apaixonado pelo Fia-mengo, lamenta não ter aproveitado seutalento para o futebol e, talvez por isso,

exiba a sua arte em outro campo, sendoaplaudido por outra torcida. "Eu ensaiopouco, irmão. Quando penso alguns pas-sos com a minha mãe, executo aqui nalaje", diz Chiquinho, que encara a suaarte com uma naturalidade impressionan-te. "Eu só fico emocionado porque estoudançando com a minha mãe. Isso é boni-to. Se não for por isso, para mim é tudoigual", diz ele, corpo esguio, reluzente eum enorme sorriso. "Eu me. espelhei nomestre-sala Bagdá, mas faço as minhascriações. Agora, o mestre-sala tem queser rápido, criar, inventar sem fugir dasregras de como se comportar, sem perdera postura e o encanto com a porta--bandeira", ensina Chiquinho. g

Fantasias, retalhos coloridos por todaa casa, a camisa da Ala dos Impossíveis eo vídeo ligado na gravação de um progra-ma de televisão onde os destaques sãomãe e filho, dão um clima de Carnaval.Maria Helena e Chiquinho não param dediscutir, falar do samba e riem ao mesmotempo. "A gente se entende. Vejo quetem muita porta-bandeira que gostaria deter o filho como mestre-sala. E um priyi-légio. É uma sensação tão funda que édifícil de explicar. É amor, amor de mãe,dá para entender?"

Lutiaria Leal

ÕSSbSKraf<£S S|í"Sla. MS P^^j7F7mã77SSpcrSçio Maria Helena e Chiquinho: a comunicação num piscar de olhos, num aperto de mãos

José Roborto Serra A

O bailado da ternura

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JORNAL DO BRASIL

° Janc'ro — Quinta-feira, 19 de janeiro de 1989

Amilcar de CastroHilton BerredoCarmela

Frida ¦ FlAviaEsther Grinspun

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diante do sutil >' ¦»& do Bienal:

O Brasil na gQ^ Bienal

Si br^Uefro^convkTadM para^presentar seus 1 ¦ S'^^8 it ftT a polemic a Bienal de 1985, a Grandetrabalhos na 20" Bienal Intemacional de Sao Paulo, - 7^^ ' * V< vjgaH H|| Iml tela consagrou o neo-prevista para ser aberta no prdxlmo dia 14 de outu- — x **»¦«# zhz..*^. ^ <*».*^Bh - i ,> li^isi expressionismo e a bad painting —

' bro. Na seleg&o, de 24 nomes (veja a lista acima), M MM Hgi^ ¦' p|P% um tan to involuntariamente, a crer na entaoconstam artistas consagrados como os escultores SffijP - S- ^g/000 I curadora Sheila Leirner, que pretendia que oAmilcar de Castro, Jos6 Resende e S6rgio Camargo. VjM. •'%. * '. *,e circulto de instalagoes fosse o mais impor-pintura tambtm esta prestigiada, com os nomes de ^pppj^;,-, - .'' tante. Os pintores brasileiros da Geragao 80Fi&vio Shir6, Daniel Senise, Carlos Vergara e Jorge ^^¦BMgjfc - §|||^^H|gH^^H| * I se salram sem m&culas do evento. Dois anosOuinle Filho. A instalagao, por sua vez, esta bem , -" o^J-fyg atr&s, a mesma Sheila, sem se arriscar arepresentada com Cildo Meireles — e os jovens talen- I deflnir uma unica nova linguagem (ali&stos nao foram esquecidos, com a inclus&o, enixe s% i'AMm Inexistente), mostrou as virtudes e os defei-outros, deF&bioMiguez, JacLeirner,FridaBaraneke "]^MV - V^lli I tos do pensamento pl&stico contemporaneoNuno Ramos. Uma lista de convidados capaz, ao que Av.'J* ; *cn| no Brasil: a aud&cia de Tunga e de Ivensparece, de contentar a todos. Hh^H /','* ' &'$l Machado neutralizava a fragfildade ocasio-

Os criterios de escolhados artistas se basearam WfB^m '*<-' * ? naldosdemaispatriotasqueexpuseramseu

na atualldade das linguagens esteticas e na qualidade w»k >', »$£l$ralf pescogo & guilhotina publica.piastica dos trabalhos elaborados, explica a curadora jwj^B l|M|k ?y«S(H» I Pode parecer que uma lista n&o sejado setor nacional da Bienal, Stella Teixeira de Barros. » ijk '^Ci ___, I mais do que uma lista, e o que Stella Barros,"Ressaltamos em primeiro lugar a linguagem con- Wj^m ¦' "jSuB' a atual curadora da Bienal, fizer com astemporftnea eatual dos artistas", diz Stella, que para MK^^M J|^H mgHk * I obras 6 capaz de modlflcar radicalmente asa selegao contou com a ajuda da Comissao de Arte wH^M ^||BL I inferencias feitas a partlr dos nomes divulga-Cultura (CAC) da Fundagao Bienal, composta pelo ig^B «§¦& I dos. Mas, como de toda selegao 6 semprecolecionador Oilberto ChateaubriMid, o coordenador |^H I nossivel apreender um julgamento pr6vio, ado MAM do Rio, Paulo Herkenhoft^riUM Marcos ^ ^ ^ I jjg^ permite a decifracao com alguma con-Lontra e os artistas piasticos Jos6 ^berto Nemer, de .- ...-^•-' I flanca e alnda algumas conclusoes pr6vias.Mlnas Oerais. e Luiz Paulo BaraveUi. de SSo Paulo. |V -..x.-- «'••- '

i ¦' --• A primeira 6 que Stella se fixou em ujn"Tentamos evltar a repetigfio de nomes que esti- v*-'* \tma~-. rl I campo familiar, onde a margem de erro 6vessemnas duas ultimas Blenais, anSo sernoscasos M - -.. ^¦¦ppP I pequena. Ao contr&io do que aconteceu noem que houve uma mudanga multo grande na obra do —s \ " . J£ *+? evento de 1987, onde os brasileiros surpreen-artista", diz Stella de Barros, Justiflcando, com esta if'il '| jl m&T -4t I deram por se movlmentar entre altos e bai-ressalva. as presengas dos pintores Daniel Senise ¦ -*»'¦"' ""•«¦ ~~"^... "r-;-^. -^--^j> I xos extremos, um sabio-meio termo parece

A gravura nao estA presente na selegao da delega- I bro pr6ximo. A maloria sao artistas flrme-gao brasileira da 20a Bienal. Mas, segundo a curadora pp«^- ^•-^•^•••' "

. V. I mente estabelecidos no cenfirio. Uma segun-do setor nacional, nao houve preocupagao em excluir 's da infertncia: sera uma Bienal de contrastesou privUeglar este ou aquele Upo de linguagem. "N&o ' aHL I e oposicoes. Nao hfi uma tendencia apenas,flzemos a selegao dos artistas em fungSo de uma : - " . ' ' P* mas varias. E por ultimo, as tendenciastipologia de um tipo de trabalho , lnsiste SteUa ¦-• agBHBwTaL W ^ Ulllll representadas nao sao novidade: que nao seAnna Bella Oelger, por exemplo, que 6 uma pavado- ^

¦JTrT^T5r^^ JIlMMai espere alguma revelagao in6dita ou umara reconheclda, esta sendo convidada pelas suas f nomenagem b novas llneuagens. 6 a prl-pinturas". Tamb6m nao houve discrimlnagao de Ida- , J pdstuma a melra bnpressdo que flea da lista, quase quede, garante Stella. "A nossa obr|£®9a° de mostear 4» M* veemtricia exclusivamente composta de VIPs da nossaum traba^ocontempor^M, atual, nao importando ^.. —&, f 'f f fji do colorido I pesqulsa visual.se o artlsta 6 Jovem ou nfto , aflrma. jr . r ^ .. .. • ? ^.... -Ji de Jorge I Dos novos, nenhum ou quase nenhum

Os artistas convidados para apresentar seus tra- . « ^ cheea propriamente a calr como um ralo dobalhos na 20" Bienal vfto receber uma aJuda de US$ ^ f mha aue flrnmnento: Mdnica Sartori, Frida Baranek,mil (NCZ$ 1 mil, ao cftmbiooficial), como ocorreu nas r • A# tlMQ, que Esther Grlnsnun Jac Lelmer, FWvia Ribei-quatro ultimas Bienais. A dlretoria da Fundagao ^;; ^ Jmuk trd receber Emanuel Nassar, Marcos Coelho BenJa-Bienal, al6m disso, segundo Stella de Barros, esta Jlffp^ " * lUF O PubllCO mjn Marco do Valle e An6sla Pacheco epropensa a pagar as despesas de transporte e seguro Bp; ? , ' JwF $Kr~

^^SB9 €ffl UVflO. dCLS I Chaves n&o s&o o que se possa chamar dedas obras. A curadora pretende, agora, discutir com ^ s Jp ^JjHp Qnln I pomnipia^ p^tranhos Alzuns oodem ser at6os artistas seleclonados a melhor maneira de expor # WMsala* , _ ^^I^Jfi^Sti^^SSs^^r^suas obras, num maximo de 30 por partlclpante."As s JP especiais UO {522^^2.Sifsw /Uma Beila <^lrer

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"Esta 6 uma das melhores listas, se nfto a melhor, tar na Bienal mas nao vai ser um trabalho diferen- Gostei da lista dos escolhidos para representar principals linguagens quei Uveram origem aja feitas de artistas brasileiros para uma Bienal", te do que costumo fazer. Pretendo apresentar Brasil, embora desconhega alguns nomes. A pri- partir d(M mm w no urasu, -concorda o criUco paullsta Rodrigo Naves, editor da pinturas, n&o tenho nenhum projeto de instalag&o melra vez que fUi convidado para participar de 5E.gr Mmstmc&o vwsus expre^&o; abs-

OU eacultuta. Provavelmente »o« optar por Ma. uma Bienal. & emodonado; hoje. rtrlas Ble- SSS&SSS&KSSgaBPtrfes dos maiores artistas brasUeiros contemporftneos bem grandes, mas tenho tambem que ver como a nais depois, sei que a vida 6 um trabalho perma- mo informal; conceitualismo versus retinis-— Eduardo Sued, Sergio Camargo e Amilcar de Bienal vai ser montada. Espero que este ano tenha nente e, mais maduro, estou vendo esse convite I mo; forma versus cor; pintura versiis tridl-Castro —, que talvez tenham condigdes de fazer uma uma saia para os meus trabalhos, que eles n&o com outros olhos. I mensionalldade etc etc., mosttando de quegrande exposlgao", diz Naves. "O importante 6 que os sei am misturados com outros Mas isso deoender& Bi Anna Qhlla AaIm* „0 n.r(toto modo os problemas apresentados nosuju-artistas tenham na Bienal um espago adequado, que ®eJam mJfturaaos c°n» ouJroif- ¦ AJUUl Bella u€lger, - pintora abstrata, mos 30 ou 40 anos permanecem de certacaracterlze bem a obra de cada um". da arquitetura da Bienal. E a segunda vez que 58 ^qs _ suponho que esse convite esteja basea- I maneira os mesmos. Comentfirio idtatico se

Para o critico mineiro Ollvio Tavares de Aratijo, participo. A de 1985 foi muito vinculada & volta & na mjnjia produgao mais recente: pinturas em I aplica &s solas especiais de Jorge Gumlearte brasileira de boa qualidade flnalmente esta re- pintura, ao retorno, & descoberta do neo- tela e os macios, telas pintadas e recortadas em e M1™ Schendel, o contraste dospresentada na Bienal. "A relagao de artistas corrige expressionismo alemao. Sheila Loner, que foi a Hiv„_n<! nnc nomes seleclonados consta- I °P°®5P®- R1 11.injustigas ao presUgiar, enflm, o grande pintor Flfivlo curadora auis demonstrar isso tanto que fez a [ormas dlvers^ 1)05 Este ano,o turbilh&o politico e econdmi-Shir6-; diz Araujo. "Ela tambem traz a tona artistas dTmu^do todo to que a eSCOlha ^ ^re

artistas de fabcas co que desola 0 pals fezcom que a curadoriajovens de talento como Fabio Miguez, Jac Leimer, Grande tela que juntava artistas ao munao toao. etdrias diversas, cuJo trabalho j& tem respeitabili- adotasse a estrategia do recurso & prudta-Fiavia Ribeiro e Frida Baranek. E acerta no meio do A Bienal de 87, da qual n&o participei, deu mais dade. Partlcipei das Bienais dos anos 60 e inter- | cia. Investor na hist6ria da arte brasileiracampo com Anna Bella Oelger, Emanuel Nassar, destaque &s instalagoes. A de agora n&o tem uma r0mni essa participag&o em 1967 por causa da I recente 6 uma aplicagfio convencional e semDaniel Senise e os grandes mestres Amilcar de Cas- classiflcag&o muito definida. 6 uma Bienal que fen£je nrilrti(.n do naIs Achava imDossivel con- risco- Como *** ac6es da, Petrobras ou dotro, Jose Resende e S6rgio Camargo", analisa o crIU- tenta deflnlr um estilo uma tendfincia N&o 6 uma situag&o polltlca do pais. Acnava mpossivei con Banco do Brasil, em geral com lucros nadaco, que nao esconde que a lista o agrada. "Quase Ripri[,i hp invons dp novos valores E uma mistura vlver com essas instit^C l °^f. . f I espetaculares, porCm sempre crescentes emetade dela estava na mlnha prt-llsta, feita a pedido Bienal de jovens, de novos valores. b uma mistura bienais ou que nomes tivessem. Voltei & Bienal em I seguros. Um capltalismo serio, mas que evi-da curadora Stella de Barros, quando eu alnda era das coisas interessantes que estao acontecendo. jgg^ ao sentir que ela tinha nova credibilidade I ta os grandes v6os da imaginagao. Em semembro da Comlss&o de Arte da Bienal", lembra Na vis&o dos curadores, 6 claro. esta retomando a dlmensfto Intemacional perdida I tratando de arte, 6 ver para saber se d&Ollvio Tavares de Araujo, que chegou a sonhar com ¦¦ pj„n-4. Onnd , t co . . .nc„ I certo.curadoria da 20a Bienal. ¦ riaUarQO Oliea, — pintor geomdtrico, 63 depois de 1967. H' ¦: i.' Ik

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 19 de janeiro de 1989

Os artistas

Amilcar de Castro ¦ Anna Bella GeigerJosé Resende ¦ Hilton Berredo

Sérgio Camargo g Carmela GrossFrida Baranek ¦ Fiávia Ribeiro

Jac Leirner a Esther GrinspunMarco do Valle g Emanuel Nassar

Flávio Shiró g Marcos Coelho BenjaminDaniel Senise | |[atje van Scherpenberg

M N ,Cna„ R^°ol ¦ Cildo Meireles

• Anésla Pacheco e ChavesEduardo Sued I Carlos Vergara

Alexandre MaurícioLuclana LealMarcelo Carnaval2E«!(pi«M- w«< WíW;^ »«<• •««••

.»» 1„|. *, Vt»<- A- \

O contrasteexiste dentroda novageração: aexuberânciapictóríca deDaniel Senisediante do sutilraciocínioconceituai deJac Leirner

lustódio Coimbra Duas décadase trêstendências nojogo dosmúltiploscontrapontosda Bienal:Marco doValle, CildoMeireles eFridaBaranek

Divulgação

Representação VIPRoberto Comodo

Reynaldo Roels JrÀO PAULO — A Fundaç&o Bienal de SãoPaulo divulgou ontem a relação dos artistasbrasileiros convidados para apresentar seus

trabalhos na 20" Bienal Internacional de sao Paulo,prevista para ser aberta no próximo dia 14 de outu-bro. Na seleção, de 24 nomes (veja a lista acima),pnnn^m artistas consagrados como os escultoresAmilcar de Castro, José Resende e Sérgio Camargo. Apintura também está prestigiada, com os nomes deFl&vio Shiró, Daniel Senise, Carlos Vergara e JorgeOuinle Filho. A Instalação, por sua vez, está bemrepresentada com Cildo Meireles — e os jovens talen-tos não foram esquecidos, com a inclusáo, entreoutros, de Fábio Miguez, Jac Leirner, Frida Baranek eNuno Ramos. Uma lista de convidados capaz, ao queparece, de contentar a todos.

Os critérios de escolha dos artistas se basearamna atualidade das linguagens estéticas e na qualidadeplástica dos trabalhos elaborados, explica a curadorado setor nacional da Bienal, Stella Teixeira de Barros."Ressaltamos em primeiro lugar a linguagem con-temporânea e atual dos artistas", diz Stella, que paraa seleção contou com a ajuda da Comissão de Arte eCultura (CAC) da Fundação Bienal, composta pelocolecionador Gilberto Chateaubriànd, o coordenadordo MAM do Rio, Paulo Herkenhoff, o critico MarcosLontra e os artistas plásticos José Alberto Nemer, deMinna Gerais, e Luiz Paulo Baravelli, de São Paulo.

"Tentamos evitar a repetição de nomes que esti-vessem nas duas últimas Bienais, a não ser nos casosem que houve uma mudança muito grande na obra doartista", diz Stella de Barros, justificando, com estaressalva, as presenças dos pintores Daniel Senise eEduardo Sued.

A gravura não está presente na seleção da delega-ção brasileira da 20" Bienal. Mas, segundo a curadorado setor nacional, náo houve preocupação em excluirou privilegiar este ou aquele tipo de linguagem. "Nãofizemos a seleção dos artistas em função de umatipologia, de um tipo de trabalho", insiste Stella. "AAnna Bella Geiger, por exemplo, que é uma gravado-ra reconhecida, esta sendo convidada pelas suaspinturas". Também náo houve discriminação de Ida-de, garante Stella. "A nossa obrigação é a de mostrarum trabalho contemporâneo, atual, não importandose o artista é jovem ou não", afirma.

Os artistas convidados para apresentar seus tra-balhos na 20" Bienal vão receber uma aluda de US$ 1mil (NCZ$ 1 mil, ao câmbio oficial), como ocorreu nasquatro últimas Bienais. A diretoria da FundaçãoBienal, além disso, segundo Stella de Barros, estápropensa a pagar as despesas de transporte e segurodas obras. A curadora pretende, agora, discutir comos artistas selecionados a melhor maneira de exporsuas obras, num máximo de 30 por particÍpante."Àsvezes um artista náo é um bom curador de sua obra —os trabalhos se chocam no espaço e acabam nãoalcançando uma especificidade", diz Stella, que trabalhou na Bienal no período de 1982 a 85, tendo sidoresponsável pela sala especial sobre o expresslonismono Brasil na mostra de 1985. "Este ano a relação dosartistas é muito boa, e isto já é um excelente começo",acrescenta."Esta é uma das melhores listas, se não a melhor,já feitas de artistas brasileiros para uma Bienal",concorda o critico paulista Rodrigo Naves, editor darevista Novos Estudos, do Centro Brasileiro de Análl-se e Planejamento (Cebrap). "Ela Inclui pelo menostrês dos maiores artistas brasileiros contemporâneos— Eduardo Sued, Sérgio Camargo e Amilcar deCastro —, que talvez tenham condições de fazer umagrande exposição", diz Naves. "O importante é que osartistas tenham na Bienal um espaço adequado, quecaracterize bem a obra de cada um".

Para o critico mineiro Olivio Tavares de Araújo, aarte brasileira de boa qualidade finalmente está re-presentada na Bienal. "A relação de artistas corrigeinjustiças ao prestigiar, enfim, o grande pintor FlávioShiró", diz Araújo. "Ela também traz â tona artistasjovens de talento como Fábio Miguez, Jac Leirner,Fiávia Ribeiro e Frida Baranek. E acerta no meio docampo com Anna Bella Geiger, Emanuel Nassar,Daniel Senise e os grandes mestres Amilcar de Cas-tro, José Resende e Sérgio Camargo", analisa o cri ti-co, que não esconde que a lista o agrada. "Quasemetade dela estava na minha pré-llsta, feita a pedidoda curadora Stella de Barros, quando eu ainda eramembro da Comissáo de Arte da Bienal", lembraOlivio Tavares de Araújo, que chegou a sonhar com a

a polêmica Bienal de 1985, a Grandetela consagrou o neo-expressionismo e a bad painting —

um tanto involuntariamente, a crer na entãocuradora Sheila Leirner, que pretendia que ocircuito de instalações fosse o mais impor-tante. Os pintores brasileiros da Geração 80se saíram sem máculas do evento. Dois anosatrás, a mesma Sheila, sem se arriscar adefinir uma única nova linguagem (aliásinexistente), mostrou as virtudes e os defei-tos do pensamento plástico contemporâneono Brasil: a audácia de Tunga e de IvensMachado neutralizava a fragilidade ocasio-nal dos demais patriotas que expuseram seupescoço à guilhotina pública.

Pode parecer que uma lista não sejamais do que uma lista, e o que Stella Barros,a atual curadora da Bienal, fizer com asobras é capaz de modificar radicalmente asinferências feitas a partir dos nomes divulga-dos. Mas, como de toda seleção é semprepossível apreender um julgamento prévio, alista permite a decifraç&o com alguma con-fiança e ainda algumas conclusões prévias.

A primeira é que Stella se fixou em umcampo familiar, onde a margem de erro épequena. Ao contrário do que aconteceu noevento de 1987, onde os brasileiros surpreen-deram por se movimentar entre altos e bai-xos extremos, um sábio-meio termo pareceimperar nesta que será inaugurada em outu-bro próximo. A maioria são artistas firme-mente estabelecidos no cenário. Uma segun-da inferência: será uma Bienal de contrastese oposições. Não há uma tendência apenas,mas várias. E por último, as tendênciasrepresentadas não são novidade: que não seespere alguma revelação inédita ou umaconsagração de novas linguagens. E a pri-meira impressão que fica da lista, quase queexclusivamente composta de VIPs da nossapesquisa visual.

Dos novos, nenhum ou quase nenhumchega propriamente a cair como um raio doArmamento: Môiüca Sartori, Frida Baranek,Esther Grinspun, Jac Leirner, Fiávia Ribei-ro, Emanuel Nassar, Marcos Coelho Benja-min, Marco do Valle e Anésla Pacheco eChaves não são o que se possa chamar decompletos estranhos. Alguns podem ser atéinesperados no evento. Os outros, de SérgioCamargo, Flávio Shiró, Anna Bella Geiger,Eduardo Sued e Amilcar de Castro, atéHilton Berredo, Daniel Senise, Nuno Ramos,Fábio Miguez, Cildo Meirelles, Carlos Verga-ra e Katie van Scherpenberg, todos sãocoringas em um baralho de cartas já conhe-

I cidasÒ grupo constitui um apanhado das

principais linguagens que tiveram origem apartir dos anos 50 no Brasil, e que se defini-

I ram (ou serão definidas no evento) por con-I trastes: construção versus expressão; abs-I tracionismo geométrico versus abstracionis-

mo informal; conceitualismo versus retinis-I mo; forma versus cor; pintura versus tridi-I mensionaUdade etc etc., mostrando de que| modo os problemas apresentados nos últi-I mos 30 ou 40 anos permanecem de certaI maneira os mesmos. Comentário idêntico seI aplica às salas especiais de Jorge Guinle

Filho e Mira Schendel, o contraste dosI opostos.I Este ano,o turbilhão político e econômi-I co que desola o pais fez com que a curadoriaI adotasse a estratégia do recurso à prudên-I cia. Investir na história da arte brasileiraI recente é uma aplicação convencional e semI risco. Como as ações da Petrobrás ou doI Banco do Brasil, em geral com lucros nadaI espetaculares, porém sempre crescentes e1 seguros. Um capitalismo sério, mas que evi-I ta os grandes vôos da imaginação. Em seI tratando de arte, é ver para saber se dáI certo.

Umahomenagempóstuma àveemênciado coloridode JorgeGuinleFilho, queirá recebero públicoem uma dassalasespeciais noIbirapuera

Opiniões

¦ Daniel Senise, — pintor neo-expres-sionista, 33 anos—Não sei bem o que vou apresen-tar na Bienal mas não vai ser um trabalho diferen-te do que costumo fazer. Pretendo apresentarpinturas, não tenho nenhum projeto de instalaçãoou escultura. Provavelmente vou optar por telasbem grandes, mas tenho também que ver como aBienal vai ser montada. Espero que este ano tenhauma sala para os meus trabalhos, que eles nãosejam misturados com outros. Mas isso dependeráda arquitetura da Bienal. É a segunda vez queparticipo. A de 1985 foi muito vinculada & volta àpintura, ao retorno, & descoberta do neo-expressionismo alemão. Sheila Lerner, que foi acuradora, quis demonstrar isso, tanto que fez aGrande tela que juntava artistas do mundo todo.A Bienal de 87, da qual nâo participei, deu maisdestaque às instalações. A de agora não tem umaclassificação muito definida. É uma Bienal quetenta definir um estilo, uma tendência. Não é umaBienal de jovens, de novos valores. É uma misturadas coisas interessantes que estão acontecendo.Na visão dos curadores, é claro.H Eduardo Sued, — pintor geométrico, 63

anos — Quero expor três ou quatro trabalhosgrandes, em óleo sobre tela, ocupando uma sala.Gostei da lista dos escolhidos para representar oBrasil, embora desconheça alguns nomes. A pri-meira vez que füi convidado para participar deuma Bienal, fiquei emocionado; hoje, várias Bie-nais depois, sei que a vida é um trabalho perma-nente e, mais maduro, estou vendo esse convitecom outros olhos.¦ Annn. Bellft Geiger, — pintora abstrata,58 anos — Suponho que esse convite esteja basea-do na minha produção mais recente: pinturas emtela e os macios, telas pintadas e recortadas emformas diversas. Dos nomes selecionados, consta-to que a escolha recaiu sobre artistas de faixasetárias diversas, cujo trabalho já tem respeltabili-dade. Participei das Bienais dos anos 60 e inter-rompi essa participaç&o em 1967, por causa dasituação política do pais. Achava Impossível con-viver com essas instituições, fossem elas salões,bienais ou que nomes tivessem. Voltei à Bienal em1981, ao sentir que ela tinha nova credibilidade eestá retomando a dimensão internacional perdidadepois de 1967.curadoria da 20a Bienal.

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2 o CADERNO B o quinta-feira, 19/1/89~~ '

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.. mtido. Serao^dirigentes^de lo ficou multo coniiccida cscrcvciT'a^Uncsco^man-

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manos do mundo todo e campajSia do PT para a Jotn btoim^O^obre eleyV.' iflH Kplv -gm Porto Alegre — Jurandir Silveirja mesmo, sua experifincla^^^^^^^i^K^mMolUeimo v<^am noseriado J\ibai & ImIb. com a preocupacdo de conseguir sotaque '<% <xM2£kMM%t&,,. 111111 frtistiea e seu engjjamen-

brasiletro para as aventuras dos esportStas ^eTLmpScom^S:

A briga de herois nationals -jpjfc-.j sfel

A dupla Juba e Lula estreia novo programa em marQo numa 'Armagao' mats brasileira 1 gWf ;Jones. Alias, eu iria arrebentar de Tnriiann Esta parte externa do pro grama depende |||||^NHp

' iMHwW da cerim6nia oficlal, dla 23Mdrcia Cezimbra Jones", comenta Kadu. Depois de pensar alnda de patroclnadores, conseguldos atra- IIMiIgvfiMPr: 1WHB dejaneiro, e finalmente no

—— multo, Andrt revela que, com Juba e Lula v6s da venda de merchandlsings felta por ^ ...i||iy:''«.' inlcio deste m6s veto aEPOIS de quatro anos de "san- bem crlados, gostaria de representar Sldar- Jorge Adlb.dlretor da holding global Apolo ; , " **>'"? confirmacao de que Victor

H M gue, suor e lagrimas" no serlado ta Gotama, o mlllon&rlo que trocou a rlque- Comunlcacfto. Adlb lnformou que s6 na |J '

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I ' 5 * * Hugo representasse o Bra-JHI Annac&o ilimitada, a dupla Ka- za pelo budismo. "Mas antes eu quero esta- prOxima semana comerclallzara a produ^fio j

* f,^T sil na noite de gala. A ffi-duMolltemo.de32anos,e Andre bllidade material, senfio val ser aquela aoarllvre. "Eugostomultodessesmenlnos, :§ i\ *1

M brica de calQados Azal6ia,de Biasi, 29, embrenhou-se em nova e gigan- preocupacao com as contas de luz, de tele- mas eles s&o melo deblldides de anunclar - >1v IK" como apoio da Assembl6iatesca missfio: A luta pela sobreviv6ncia de fone, essas colsas. Depois vou sumir com colsas alnda em negoclac&o", dlsse. Apenas • . <\\ JJ-e da Prefeltura Municipal,seus personagens. JubaeLula, "dolsher6is mlnha famllla para uma vlda esplritual." a parte do auditOrio, gravada nos esttidlos f. custeara a passagem donacionais", vao comandar, a partirde 20 de grana, porenquanto, alndanfiochegounem do Teatro Ftaix, da Cinfedia, do Herbert * ? artista e de seu flautista,margo na Rede Olobo, um programa de para uma casa propria. Os dols moram em Richers ou de Renato Aragfto, e as mlnissfr- J I ' *« Pedro Fieuelredo iaaueabrincadeiras de auditorio, reportagens edu- "apartamento, nfio 6 casa nfto", alugados rles de aventura t6m estrOia garantlda no ~WBsW , hncnsHQ^m „cativo-ecolOgicas e mlnissOries de aventu- na Barra — Andre 6 casado ha sete anos dia 20 de marcjo. A prlmelra aventura come- l|l§^, - . P®" e aumenia-ras da dupla. Com dlres&o de Roberto Tal- com M6nica e tem dois fllhos, Pedro, de seis ?a a ser gravada na prOxima quarta-feira, ?a0 serao lorneciaas P613ma, o novo Juba & Lula, nas tardes de anos, e Felipe, de cinco. "Mas este ano val com texto de Ronaldo Santos e Charles 'iAmB\

§! Unesco.segunda a sexta, serfi o trampolim para um dar para comprar um terreninho, porque Peixoto, mas a equlpe de crla^fio conta -iI ^^HIkEbSx. '% Victor Hugo ainda naoolimpo de deuses tupiniquins povoado, no gente merece. S6 de sangue, suor e l&grimas ainda com Fausto Fawcett, I6ia e Regis sabe qual o tempo que te-momento, apenas por Xuxa e pelos Trapa- foram quatro anos no Armas&o", reclama Montelro — este, autor dos quadrinhos Ju- MMWMBBWb disponlvel para cantar,lhoes. No ano passado, Juba e Lula ataca- Kadu. ba e Lula da Nova FYontelra. . mas val aproveitar pararam o mercado fonogrfiflco com um LP As novas aventuras televisivas dos her61s Uma outra parte do programa de uma ann>wntar nnvas miisicaslancado pela PolyGram, estrearamem qua- brasllelros, no entanto, terfto est6Uca idta- hora de dura?fto trarft cUps esportivos bem ——f zTn ^Tndodrinhos de luxo da Editora Nova Fronteira. tica & da dupla americana Batman e Robin. semelhantes aos exibidos hfi cinco anos 4^ SS1LTJTEm maio come?arao a rodar um longa- As hist6rias serfto semanais, com seis minu- pelo Juba e Lula da vlda real—ossurflstas lln I'll 11 I Ir^M r^ihn HpTnttrnmetragem, Juba e Lula, o fllme, para ser tos diarios que terminam sempre em enor- Antdnio Ricardo, de 23 anos e Ricardo •% »1111 § I • KWtaPexibido no verao de 1990. Altai de roupas, me suspense. "Eles estar&o, por exemplo, Boc&o, de 30, nos independentes Vibra«fto I * % I ^ M BlRSfbolas, skates, mochilas, lencdis e toalhas da pendurados numa corda e uma voz, como (de segunda a sexta, &s 18h30) e Realce (aos il alf 1 * fillkl ; < JS^M .Mesbla, a dupla invade agora os jeans US no Batman e Robin, pergunta se os her6is sfibados, no mesmo horfirio), da TV Corco- Lllllftl^l WM 1\| • fa '' gosta ae^a^ umioque oeTop, os calcados Qrandene, os reWgios Wa- conseguirfio ou nfto escapar. fi o gancho do vado. "Eles sfto mesmo uns Juba e Lula, I] |<| lU J jJ < JSfeM '*tin ,®dterproof,balas,chocolateseondemalscou- prtxlmo epis6dio", explica Kadu. Eles en- dois brasileiros descolados. O Antfinlo Ri- , Ri'I Coes, laentincaao com ober a marca Juba e Lula, comercializada frentarfto vilOes flxos, vividos por atores cardo estava no Havai com uma camera iSM SUti 1M contmente em que vive.pela empresa Kadu e Andrfe ProducOes. alnda lndeflnidos, sob nomes de guerra. chela de esparadrapo, que nao me deixava < * ^ U W a-^ HK Mistura o ritmo urugualo

o dlnhelro das vendas, por6m, seria "me- haverft ainda nmn reporter ecOloga, uma ver nada, mas eles fllmam e fazem um I - fffgf, wm* ' 4 JMMI canaombe com a salsa aoro resultado", segundo eles, de uma priori- "nova atriz" a ser langada pela dupla. Nada programa legal. Eu gosto do Realce, mas «& i • v» *!, t * » BPrM Caribe, para afastar adade ideol6gica nacionalista—a estabillda- a ver com a jornallsta Zelda Scott, lnterpre- nOs vamos al6m do surfe. Queremos dar m|i ' sfiBHh id6ia de que sua muslca ede dos her6is brasllelros. "86 depois de tada por Andr6a Beltr&o em Arma^&o ill- apolo total ao esporte amador", diz Andr^. MMBgBBSSHPWWmnials Identlficada com ogarantir Juba e Lula 6 que pensarei, por mitada. Os dois comentam que os boatos "Alias, n6s queremos nos afastar um pouco - J

Cone Sul do que com oexemplo, em montar um Shakespeare na de briga com a ex-colega sfto "purafofoca"e dessa imagem de surflsta Jovem e allenado. N# SPIlwmMMHK resto da "S011'Broadway", dlz Andr6,emboraeleeo cole- revelam que "um desgaste natural" moti- Vamos apresentar finals de campeonatos Imte R < ® 11111 artista em sintoniaga Kadu confessem nfto sentlr a menor vou a separa?ao. de skate, biclcross, ginastica ollmpica e at6 »V. S. ^^ y . v ' i ' com o meu povo e comatracao pelos personagens do autor Inglfis. Ja a luta de Juba e Lula promete grandes esqul na neve, mas tudo com um enfoque 11| >| | ^ * 1* mlnha 6poca e fa?o muslca"Eu nao gostaria nem um pouco de fazer batalhas ao ar livre, com particlpa^ao do lnformativo e educativo. Vamos falar glria, ^ < C' * ^V *v brasileira, com forte in-.Hamlet em Londres. Preflro reviver o ecolo- publico num cenario faraOnico que podera mas vamos tamb6mcon]ugar corretamente fiHHH PWHp DuSncia da musica latlno-glsta Chlco Mendes. Ou entao o Indiana ocupar um terreno da emissora na Barra. os verbos", comenta Kadu. VlCtOT HUQO pelos diveitos humanos cm rOTlS americana".

carioca assistird ainda *

I p<,dro B

GINASIO DO l^iwCAI^INHO|

¦ KLi&iisssiaKK -1 a Dia 21 de Janeiro - 21 hs I

cular anilnclostelevisivos paradl- | p® H , - •*' ^ Q INCRESS0S A VENDA NOS REVENDED0RES LEVI'S |

lugar na kombi reservada para os brasllelros " s MB rv t6nis • uin'ijifc. f n A hta nn /i nr 3s6rios. Musicas executadas ou escritas por ele jf> *> „V-' ; P l^>m»MDtWlS Si iS RADIO LlllAilti

podem ser ouvidas com freqtitacia na carioca

ras recentes, Paulo Moura ja esta envolvido ^4^ v> : ¦num novo projeto: uma Opera negra.

A id6ia, sem precedentes, nasceu quandoPaulo Moura dcscobriu que uma 6pera ne^ra PauloMoura prepara opera ADDCSFNTA NO SCALA Iia havia sldo escrita no BrasU. O autor, Abi- MrncOQN IM INW OOMl-M Igall Moura—"nao 6 parente" —, comandou parte eu vou fazer, o projeto vai Hear pronto, inicio dos anos 70 surgiram convites do exte- ^ jm meihor marcaOrquestra Afro-Braslleira de 1942 a 1973, mas resta saber se vai ser montado," conclui. rior e abandonei a orquestra."nunca conseguiu montar Revoada sinistra, Abigail Moura optou por cantar na Opera Nos mesmos anos 50 do Municipal Paulo , mm ,.slnistro nome da Opera. As chuvas de verao as tradi$0es do negro africano, dando pouca Moura gravou seu primeiro disco, o Moto \J%> ffwj <t(*n *p9»dsfto um dos obstaculos a nova montagem do atenpao para os conflitos com brancos escra- perpftuo, de Paganinl, em 56, e ainda encon- \\/Srespetaculo. "A partltura original foi levada da vocratas. Paulo Moura pretende com o espe- trou tempo para tocar com os Jazzmen tupinl-casa de Abigail, que morava no morro do taculo "levantar problemas da relaQfto entre quins que comecavam a surgir.Quando a bos- * ±Jacarezinho, por uma destas chuvas de ve- negros e brancos no Brasil" e, para tal, val sa-nova nasceu, ele tamMm estava ia. Era w C M fefcrfto",lamenta. mlsturarnoelencocantoresbrancosenegros. membro do con)unto Bossa Trio, de Sergio

Para recuperar pelo menos parte da pe^a A trama criada por Abigail Moura sera, Mendes e chegou a se apresentar com o grupooriginal, Paulo Moura conta com a memOria no entanto, mantida na nova versao e servira no Carnegie HalL f £ .^0*de Carlos Negreiros, um de seus parceiros de apOio aos questionamentos de Paulo Mou- O LP ConfUs&o urbana, suburbans e ru- f M I »/A/y >atuais, que ja tocou com Abigail Moura. "O ra. "A Opera trata da histOria de duas tribos ral, gravado em 76, marcou a guinada da A— Af/i L1^"^que recuperarmos da partltura original vai africanas adversfirias. Uma se alia ao soba, carrelrade Paulo Moura para sons mals brasi- » |servir de ponto de partlda para o trabalho, colonizador branco, e passa a aprislonar guer- leiros. O musico avisa: "quem quiser encon- M "que inclul alnda composlgfto, orquestra^do reiros da outra tribo para vendWos como trar o disco deve procura-lo no Japao ou na t ^Hy»

: elaboracao das ldCias expostas nas Arias, nos escravos," conta. Franca, porque aqui ninguSmquer reedlta-lo. W ^H|solos," explica Paulo Moura. A tribo aliada aos brancos passa entao Por conta da brasilelrlzacao de sua muslca,

Mwmn mantendo esperancas de encon- perseguir o principe Tingu6 Canhama, uma Paulo Moura dirigiu em 76 o primeiro show de .tear a partltura original, Paulo Moura ja tem das lideran^as da tribo adversaria e principal MPB do pianista Artur Moreira Lima, crioudeflnidos vArios asDectos "Trts imnortantea personagem da Opera, para transforma-lo em em 81 o grupo de gaHeira Etc e Tal e, Junto de v a sAbado - 22Hcenas criadas por Abigail wrao mantidas. Sao escravo. com a pianista Clara Sverner, gravou pela SKvenda no local Vkelas: a caca aos negros na Africa, a viagem de O grande problemif csi -pauta que nio CBS em 88lum LP com musteas de Pbdngui- -os^comecarAnavio da Africa nara o Brasil e n vmrin musical 6 a busca de patroclnio, unlca forma nha transcritas para sax e piano. rigorosamente no horAro. yT WJ

- de evitar que o mais novo projeto de Paulo Hoje os francesesirao assistlr pela televl- MyWescravos nas brasllelras. A Revoada Moura se transforme numa partltura passlvel s&o a um documentArlo dlrigido por Ariel de msinistra de Paulo Moura tera uma apresenta- de ser carregada pelas chuvas. Uma boa razao Bigault. Sobre Paulo Moura, 6 claro. O video, liar | FS. xo»» fv?a°mals popular e menos macante: "Devera para x mvestir na Opera negra talvez seja gravado no final de 87, mostra o trabalho do i / y m.V-'' 1ter umas duas horas de duracao e provavel- gordo curriculo ostentado por este senhor de maestro com Clara Svemer, Turibio Santos, *mente sera dividida em dois atos." 56 anos, nascido na cidade paulista de Sao, com a gafieira e com uma orquestra de saxo- * :w

Por mais popular que venha a ser o espe- jos£ do Rio Preto em 15 de julho de 1932. fones, montada por ele no Institute Villa- ,,taculo, ndo seria uma 6pera se nao tivesse Logo o jovem clarlnetista mudou-se para Lobos de musica. EStr6l3 DlS 13bale, coral, cantores de Opera e uma orquestra o Rio, onde passou a estudar na Escola Naclo- A16m da 6pera negra, a unlca preocupa- sinfOnica. Paulo Moura pretende trabalhar nal de MOslca. Seu primeiro emprego longe de ?ao do maestro atualmente 6 a Imperatriz IB KftHMVwcom seis cantores principals — um soprano, casas notumas surgiu em 59, quando Ingres- Leopoldinense. Neste camaval, como de habi- fCLurf Z'.Wa WJaajPKIWidois tenores, dols baritonos e um balxo. "Um sou na Orquestra SinfOnica do Teatro Munici- to, ele sal tocando tamborlm na escola, defen- RlTlRFY tW%/// <Pi&lTb&TOtrabalho deste porte para ser reallzado vai pal. "Fiquei na OSTM uns 15 anos tocando dendo o enredo Libcrdade, liberdadc abre as nCwIUIC I e rv**rlpreclsar de ajuda oflclal," acredlta. "A mlnha como primeiro soils ta de clarineta, ate que no as as sobre nbs.

Fernanda Mayrlnk

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!u MÓiÜernò voltam no seriado Juba & Lula com abrasileiro para as aventuras dos esport\

conseguir sotaquepreocupaçtlistas

Porto Alegre — Jurandir Silveira!u MÓiÜernò voltam no seriado Juba & Lula com a

brasileiro para as aventuras dos esport\conseguir sotaquepreocupaçt

listas

Vieiór Hugòpèiós direitos humanos em ParisAdriana Lorete

TECNOLOGIA E DESIGN

Stwo Moura prepara ópera APRESENTA NO SCALA I

OE V A SÁBADO - 22HD0MING0-2CHINGRESSOS A VENDA N0 LOCAL• 0 SHOW COMEÇARARIGOROSAMENTE NO HORÁRIO.

Estréia Dia 19

Bárbara OliveiraSBHÉ| orto Alegre — O

cantor gaúchoVictor Hugoapostou nele

mesmo e levou depois devárias premiaçOes locaisem festivais de música noRio Orande do Sul e terrecebido no ano passado oprêmio Sharp de revelaçãoem música popular brasi-leira, Victor Hugo seráagora o único artista brasi-lelro a participar da noitede gala em comemoraçãoaos 40 anos da DeclaraçãoUniversal dos Direitos Hu-manos, em Paris, no próxi-mo dia 23, na sede daUnesco.

Ele representará o Brasilpara uma platéia diferentedaquela que está acostu-mado. Serão dirigentes deassociações de direitos hu-manos do mundo todo e

representantes da AnistiaInternacional.

Victor Hugo é considera-do um dos melhores lntér-pretes da chamada "músi-ca popular gaúcha", ou se-ja, a música popular brasi-leira com forte sotaque re-gionalista, mais urbana emenos pampeana, comoquerem os nativistas, in-fiuência marcante no lni-cio da carreira deste Jovemde 27 anos. Ele participoude todas as Califórnias dacanção nativa realizada noSul, onde foi por três vezeso melhor intérprete, e tam-bém do Musicanto sul-americano, além do Proje-to seis e mela, no Rio. Em1987 lançou seu primeirodisco pela Continental Práônde ir, que lhe deu o Prê-mio Sharp de revelaçãoem MPB, cuja música tltu-lo ficou muito conhecidano Sul por ter embalado acampanha do PT para a

prefeitura, de Porto Alegreem 1985 e que serviu de"prévia

para a vitória deste,ano.

Engajado e participantedas manifestações popula-res, apoiando sempre os.partidos de esquerda (PT,PCB e PC do B), cantandomuitas vezes sem cachêem favor de causas que eleconsidera nobres, VictorHugo conseguiu agoravoar um pouco mais alto.Em 1985 ele também haviasido o único gaúcho na de-legação brasileira a parti-cipar do Festival Mundialda Juventude em Moscou,e no ano passado sentiunecessidade de se integrarà movimentação pelos di-reitos humanos que estavabastante ativa em funçãodos 40 anos.

Por Iniciativa própria,escreveu à Unesco, man-dou o disco e um releasecom informações sobre elemesmo, sua experiênciaartística e seu engajamen-to nos movimentos popu-lares sempre como artista.O material foi enviado for-malmente pela Assem-bléia Legislativa gaúchaem novembro. Em dezem-bro, a Unesco respondeu, •informando que estava ha-vendo uma seleção entre,os possíveis participantes •da cerimônia oficial, dia 23de janeiro, e finalmente no •inicio deste mês veio aconfirmação de que VictorHugo representasse o Bra-sil na noite de gala. A fá-brica de calçados Azaléia,como apoio da Assembléiae da Prefeitura Municipal,custeará a passagem doartista e de seu flautista,,Pedro Figueiredo, já que ahospedagem e alimenta-ção serão fornecidas pelaUnesco.

Victor Hugo ainda nãosabe qual o tempo que te-rã disponível para cantar,mas vai aproveitar paraapresentar novas músicasdo disco que está sendopreparado com letras deNélson Coelho de Castro,Dilan Camargo, Kleiton eKledlr, entre outros. Elegosta de dar um toque delatinidad em suas can-ções, identificado com ocontinente em que vive.Mistura o ritmo uruguaiocandombe com a salsa doCaribe, para afastar aidéia de que sua música émais identificada com oCone Sul do que com o,resto da América. "Sou'um artista em sintoniacom o meu povo e comminha época e faço músicabrasileira, com forte in-.fiuência da música latino-americana".

O VERDADEIRO ROCKESQUENTANDO AINDA MAIS 0 VERÃO CARIOCA

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2 o CADERNO B o quinta-feira, 19/1/89 JORNAL DO BRASIL

MILLS IMEYffiM ffrttêfò

A briga de heróis nacionais

A dupla Juba e Lula estréia novo programa em março numa \Armação' mais brasileira

Sulista em Paris

Márcia Cezimbra

Pedro Tinoco

EPOIS de quatro anos de "san-¦ H gue, suor e lágrimas" no seriadoJ0# Armação ilimitada, a dupla Ka-

du Moliterno.de 32 anos, e Andréde Biasi, 20, embrenhou-se em nova e gigan-tesca missão: A luta pela sobrevivência deseus personagens. Juba e Lula, "dois heróisnacionais", vão comandar, a partir de 20 demarço na Rede Globo, um programa debrincadeiras de auditório, reportagens edu-cativo-ecológicas e mlnisséries de aventu-ras da dupla. Com direção de Roberto Tal-ma, o novo Juba & Lula, nas tardes desegunda a sexta, será o trampolim para umolimpo de deuses tupiniquins povoado, nomomento, apenas por Xuxa e pelos Trapa-lhões. No ano passado, Juba e Lula ataca-ram o mercado fonogrãfico com um LPlançado pela PolyGram, estrearam em qua-drinhos de luxo da Editora Nova Fronteira.Em maio começarão a rodar um longa-metragem, Juba e Lula, o filme, para serexibido no verão de 1990. Além de roupas,bolas, skates, mochilas, lençóis e toalhas daMesbla, a dupla invade agora os jeans USTop, os calçados Qrandene, os relógios Wa-terproof, balas, chocolates e onde mai» cou-ber a marca Juba e Lula, comercializadapela empresa Kadu e André Produções.

O dinheiro das vendas, porém, seria "me-ro resultado", segundo eles, de uma priori-dade ideológica nacionalista—a estabillda-de dos heróis brasileiros. "Só depois degarantir Juba e Lula é que pensarei, porexemplo, em montar um Shakespeare naBroadway", diz André, embora ele e o cole-ga Kadu confessem não sentir a menoratração pelos personagens do autor inglês."Eu não gostaria nem um pouco de fazerHamlet em Londres. Prefiro reviver o ecolo-gista Chico Mendes. Ou então o Indiana

Opera

negra de

Paulo Moura

A escravidão é o tema de'Revoada sinistra* que o .carioca assistirá aindaeste ano

nome dele é trabalho. Sem botar¦ ¦ placas sobre suas obras nem vel-

cular anúncios televisivos para di-vulgar seus feitos, o instrumentls-

ta e maestro Paulo Moura conquistou umlugar na kombi reservada para os brasileirossérios. Músicas executadas ou escritas por elepodem ser ouvidas com freqüência na cariocaPraça Tiradentes ou em rãdlos da Finlândia.Sem deixar esfriar o sucesso de suas aventu-ras recentes, Paulo Moura jã está envolvidonum novo projeto: uma Opera negra.

A idéia, sem precedentes, nasceu quandoPaulo Moura descobriu que uma Opera negrajá havia sido escrita no Brasil. O autor, Abi-gail Moura — "não é parente" —, comandou aOrquestra Afro-Brasileira de 1942 a 1973, masnunca conseguiu montar Revoada sinistra, osinistro nome da ópera. As chuvas de verãosão um dos obstáculos à nova montagem doespetáculo. "A partitura original foi levada dacasa de Abigail, que morava no morro doJacarezinho, por uma destas chuvas de ve-ráo", lamenta.

Para recuperar pelo menos parte da peçaoriginal, Paulo Moura conta com a memóriade Carlos Negreiros, um de seus parceirosatuais, que já tocou com Abigail Moura. "Oque recuperarmos da partitura original vaiservir de ponto de partida para o trabalho,que inclui ainda composição, orquestração eelaboração das idéias expostas nas árias, nossolos," explica Paulo Moura.

Mesmo mantendo esperanças de encon-trar a partitura original, Paulo Moura já temdefinidos vários aspectos. "Trés importantescenas criadas por Abigail serão mantidas. Sãoelas: a caça aos negros na África, a viagem denavio da África para o Brasil e a venda deescravos nas feiras brasileiras." A Revoadasinistra de Paulo Moura terá uma apresenta-ção mais popular e menos maçante: "Deveráter umas duas horas de duração e provável-mente será dividida em dois atos."

Por mais popular que venha a ser o espe-táculo, nâo seria tuna ópera se não tivessebalé, coral, cantores de Opera e uma orquestrasinfônica. Paulo Moura pretende trabalharcom seis cantores principais — um soprano,dois tenores, dois barítonos e um baixo. "Umtrabalho deste porte para ser realizado vaiprecisar de ajuda oficial," acredita. "A minha

Jones. Aliás, eu iria arrebentar de IndianaJones", comenta Kadu. Depois de pensarmulto, André revela que, com Juba e Lulabem criados, gostaria de representar Sidar-ta Gotama, o milionário que trocou a rique-za pelo budismo. "Mas antes eu quero esta-bilidade material, senão vai ser aquelapreocupação com as contas de luz, de tele-fone, essas coisas. Depois vou sumir comminha família para uma vida espiritual." Agrana, por enquanto, ainda não chegou nempara uma casa própria. Os dois moram em"apartamento, não é casa n&o", alugadosna Barra — André é casado há sete anoscom Mónica e tem dois filhos, Pedro, de seisanos, e Felipe, de cinco. "Mas este ano vaidar para comprar um terreninho, porque agente merece. Só de sangue, suor e lágrimasforam quatro anos no Armaçáo", reclamaKadu.

As novas aventuras televisivas dos heróisbrasileiros, no entanto, terão estética idên-tlca ã da dupla americana Batman e Robin.As histórias serão semanais, com seis minu-tos diários que terminam sempre em enor-me suspense. "Eles estarão, por exemplo,pendurados numa corda e uma voz, comono Batman e Robin, pergunta se os heróisconseguirão ou não escapar. É o gancho dopróximo episódio", explica Kadu. Eles en-frentarão vilões fixos, vividos por atoresainda indefinidos, sob nomes de guerra. Ehaverá ainda uma repórter ecóloga, uma"nova atriz" a ser lançada pela dupla. Nadaa ver com a jornalista Zeldá Scott, interpre-tada por Andréa Beltrão em Armação ili-mitada. Os dois comentam que os boatosde briga com a ex-colega são "pura fofoca" erevelam que "um desgaste natural" moti-vou a separação.

Já a luta de Juba e Lula promete grandesbatalhas ao ar livre, com participação dopúblico num cenário faraônico que poderáocupar um terreno da emissora na Barra.

Esta parte externa do programa dependeainda de patrocinadores, conseguidos atra-vés da venda de merchandlsings feita porJorge Adlb, diretor da holding global ApoioComunicação. Adlb Informou que só napróxima semana comercializará a produçãoao ar livre. "Eu gosto multo desses meninos,mas eles são meio debilóides de anunciarcoisas ainda em negociação", disse. Apenasa parte do auditório, gravada nos estúdiosdo Teatro Fênix, da Cinédla, do HerbertRichers ou de Renato Aragáo, e as minlssé-ries de aventura têm estréia garantida nodia 20 de março. A primeira aventura come-ça a ser gravada na próxima quarta-feira,com texto de Ronaldo Santos e CharlesPeixoto, mas a equipe de criação contaainda com Fausto Fawcett, Iôia e RegisMonteiro — este, autor dos quadrinhos Ju-ba e Lula da Nova Fronteira.

Uma outra parte do programa de umahora de duração trará cllps esportivos bemsemelhantes aos exibidos há cinco anospelo Juba e Lula da vida real—os surfistasAntônio Ricardo, de 23 anos e RicardoBocão, de 30, nos independentes Vibração(de segunda a sexta, às 18h30) e Realce (aossábados, no mesmo horário), da TV Corco-vado. "Eles são mesmo uns Juba e Lula,dois brasileiros descolados. O Antônio RI-cardo estava no Havaí com uma cámeracheia de esparadrapo, que não me deixavaver nada, mas eles filmam e fazem umprograma legal. Eu gosto do Realce, masnós vamos além do surfe. Queremos darapoio total ao esporte amador", diz André." Aliás, nós queremos nós afastar um poucodessa imagem de surfista jovem e alienado.Vamos apresentar finais de campeonatosde skate, bicicross, ginástica olímpica e atéesqui na neve, mas tudo com um enfoqueinformativo e educativo. Vamos falar giria,mas vamos também conjugar corretamenteos verbos", comenta Kadu.

O cantor Victor Hugo se apresenta na Unesco,segunda-feira, em noite de gala musical

parte eu vou fazer, o projeto vai ficar pronto,resta saber se vai ser montado," conclui.

Abigail Moura optou por cantar na óperaas tradições do negro africano, dando poucaatenção para os conflitos com brancos escra-vocratas. Paulo Moura pretende com o espe-táculo "levantar problemas da relação entrenegros e brancos no Brasil" e, para tal, vaimisturar no elenco cantores brancos e negros.

A trama criada por Abigail Moura será,no entanto, mantida na nova versão e serviráde apóio aos questionamentos de Paulo Mou-ra. "A ópera trata da história de duas tribosafricanas adversárias. Uma se alia ao soba,colonizador branco, e passa a aprisionar guer-relros da outra tribo para vendê-los comoescravos," conta.

A tribo aliada aos brancos passa então aperseguir o príncipe Tinguê Canhama, umadas lideranças da tribo adversária e principalpersonagem da ópera, para transformá-lo emescravo.

O grande problemcf cm-pauta que náo amusical é a busca de patrocínio, única formade evitar que o mais novo projeto de PauloMoura se transforme numa partitura passívelde ser carregada pelas chuvas. Uma boa razãopara se investir na Opera negra talvez seja ogordo currículo ostentado por este senhor de56 anos, nascido na cidade paulista de SãoJosé do Rio Preto em 15 de julho de 1932.

Logo o jovem clarlnetista mudou-se parao Rio, onde passou a estudar na Escola Nacio-nal de Música. Seu primeiro emprego longe decasas noturnas surgiu em 59, quando Ingres-sou na Orquestra Sinfônica do Teatro Municl-pai. "Fiquei na OSTM uns 15 anos tocandocomo primeiro solista de clarineta, até que no

início dos anos 70 surgiram convites do exte-rior e abandonei a orquestra."

Nos mesmos anos 50 do Municipal PauloMoura gravou seu primeiro disco, o Motoperpétuo, de Paganlni, em 56, e ainda encon-trou tempo para tocar com os jazxmen tupinl-quins que começavam a surgir. Quando a bos-sa-nova nasceu, ele também estava lá. Eramembro do conjunto Bossa Trio, de SérgioMendes e chegou a se apresentar com o grupono Carnegie HalL

O LP ConAisáo urbana, suburbana e ru-ral, gravado em 76, marcou a guinada dacarreira de Paulo Moura para sons mais brasi-leiros. O músico avisa: "quem quiser encon-trar o disco deve procurá-lo no Japão ou naFrança, porque aqui ninguém quer reeditâ-lo.Por conta da brasilelrlzação de sua música,Paulo Moura dirigiu em 76 o primeiro show deMPB do pianista Artur Moreira Lima, criouem 81 o grupo de gafieira Etc e Tal e, juntocom a pianista Clara Svemer, gravou pelaCBS em 88 um LP com músicas de Pixingul-nha transcritas para sax e piano.

Hoje os franceses irão assistir pela televl-são a um documentário dirigido por Ariel deBigault. Sobre Paulo Moura, é claro. O vídeo,gravado no final de 87, mostra o trabalho domaestro com Clara Svemer, Turibio Santos,com a gafieira e com uma orquestra de sax o-fones, montada por ele no Instituto Villa-Lobos de música

Além da Opera negra, a única preocupa-ção do maestro atualmente é a ImperatrizLeopoldinense. Neste carnaval, como de hábi-to, ele sai tocando tamborim na escola, defen-dendo o enredo Liberdade, liberdade abre asasas sobre nós.

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JORNAL DO BRASH

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JORNAL DO BRASIL

Fotos de Ronaldo Zanon

Na festa de aniversário de Luciana Capànema, no Hippo,Regina Marcondes Ferraz e Florinda Bulcão

quinta-feira, 19/1/89 o CADERNO B o 3

TransparênciaO presidente José Sarney recebeu na manha de ontem

de um amigo muito próximo um plano de comunicaçãopara acompanhar passo a passo o Plano Verão.

A linha básica é nâo deixar uma crítica, uma só dúvidaque seja sem a devida resposta.

O principio seria o da transparência total e Irrestrita.Uma glasnost à brasileira.O presidente topou.

¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦

Surpresa Na terra

O número de fevereiroda Vogue — conhecido co-mo Vogue-autor — dedica-do este ano a Gilberto Bra-ga, reserva uma surpresaaos leitores.

A revista vai publicaruma foto-novela assinadapor Gilberto.

Trata-se, segundo o au-tor, de um apanhado deseus melhores clichês.

Neusinha Brizola almo-çou ontem em casa da ami•ga Narcisa Tamborin-deguy.

Ficará no Rio até o fimde semana para comemo-rar o aniversário dos pais— D. Neusa, dia 21, e oengenheiro, dia 22.

Na semana que vem, en-tão, seguirá para umatemporada em Salvador.

ConviteO presidente José Sar-

ney convidou o escritorJorge Amado para partici-par de sua comitiva naviagem a Angola.

Convite feito, conviteaceito.

Visual• Do líder sindicalJair Meneguelli aodeixar, adoçado, ogabinete da minis-tira Dorothéa Wer-neck:— Pelo menos no vi-suai, o ministro doTrabalho melhorou.

Jogo fácilNão será por faltaPc

idode interessados que o ISr. Roberto Marinho |deixará de vender aTelemontecarlo.• Foi só o grupo Ag-nelli anunciar a de-sistência de partici-par do projeto paraque pelo menos 10propostas — todas deempresários euro-peus — chegassemas mãos do empre-sário.

Ana Lüiza Capanema e afilha, Luciana, aniversariante

Bom programaO governo italiano programou para maio, junho e julho um grande

programa de intercâmbio cultural com o Brasil, a ser realizado noRio, no Teatro Municipal.

As apresentações constarão, entre outras atrações, da vinda daAcademia Santa Cecília, de Roma, regida pelo maestro LorinMaazel. , __ ,.

Encerrará a programação a ópera O Baile de Máscaras, de Verdi,com o cantor Cario Bergonzi e regência de Isaac Karabitchevsky.

Troca-trocaO chef Martin, que du-

rante anos fez as delíciasdos habitués do Valentino,no Sheraton, acaba de tro-car de camisa.

Teve seu passe compra-do pela cadeia de hotéisOthon, interessada em me-lhorar a qualidade de seuscardápios.

Equipe

O novo ministro da Jus-tiça, Oscar Dias Corrêa, jácomeçou a formar a suaequipe.

Chamou para chefe degabinete o ex-secretáriodo Governo de MinasAfonso Celso Souza Car-mo e para secretário parti-cuiar o Sr. Orlando VazFilho.

'Al mare'

O Dr. Ivo Pitanguy pas-sará o carnaval al mare.

O iate que encomendouao estaleiro Mauá—leia-seHélio Paulo Ferraz — lheserá entregue no carnaval.

O barco, de 52 pés, játem nome: Água Branca.

SuperprojetoO empresário Pedro Moreira Sal-

íesf assessorado pelos economistasPérsio Árida e André Lara Resende,está dando o pontapé inicial numgigantesco projeto.Trata-se do plantio de 5 milhõesde pés de café na região de Matôo,em São Paulo.

Valor: 3 milhões de dólares.• • •

Implantado, o projeto colocará oempresário na pole position entreos cafeicultores nacionais — valedizer, mundiais.

A lista vinha sendo encabeçadaaté agora pela Gomes de Almeida,Fernades, dona de um plantio de 3milhões de pés de café.

Roda-VivaPrevè-se concorridissima a posse, dia

Io próxlo, do desembargador PedroAmérico Rios Gonçalves na presidênciado Tribunal de Justiça do Estado do Riode Janeiro.

Movimentando o jantar do Sal e Pi-menta, o governador Moreira Franco.

O ex-ministro e Sra. Hugo Napoleâoreceberam anteontem em Brasiiia paraum grande coquetel.

Animadíssimo o almoço, ontem, doEsplanada Grill. Numa mesa, as SrasEvinha Monteiro de Carvalho, GildaSarmanho, Maria Roberto e ÂngelaMallmann; em outra, Vera Bainville,Sarita de Vincenzi e Lolly Hime; aolado, Mirtia Gailotti e Claudine deCastro.

Julita e Raul Simonsen foram anfi-triões ontem de um elegante jantar emtomo de Maria Ignês e Jorge Plano.

O embaixador Antônio Amaral deSampaio declinou do convite feito peloministro Roberto Cardoso Alves paraassumir a direção do IBC.

A bonita Cláudia D'Ávila é quem estápromovendo o concerto com Roberto deRegina, sexta-feira, na Igreja Na. Sra. doBrasil, na Urca.

Bob Falkenburg Jr., hospedado no Co-pacabana Palace, regressa hoje a LosAngeles.

Beth e Marcus Vinícius Pratini de Mo-rais oferecem no sábado em Búzios umafeijoada homenageando Ana Maria eFrank Thompson Flores.

Titá Burlamaqui embarca no dia Io defevereiro para uma temporada de 20dias em Nova Iorque.

O diplomata Luís Henrique Pereira daFonseca assumirá a divisão da AméricaMeridional do Itamaraty.

O vice-presidente da Mesbla, Luís An-tonio Secco, foi entrevistado pela ca-deia americana CBS sobre o PlanoVerão.O professor Ivo Pitanguy tem umamesa reservada logo mais no Scala paraouvir Slmone.

Os amigos se movimentando para fes-tejar no sábado o aniversário do Sr.Jorge Murad..O ministro Luís Jorge Rangel de Cas-tro, chefe do departamento comercial doItamaraty, promoverá em março, emparceria com a superintendência dasZPEs, seminários sobre o comércio exte-rior.

Um sucesso o lançamento em SãoPaulo, no MASP, do livro Palmas praque te quero, de Mara Caballero.

O Sr. Harry Stone voou ontem paraWashington, como convidado à posse,amanhã, do presidente eleito e Sra.George Bush. De lá, Stone irá à posse dopresidente da Venezuela, Carlos AndrésPérez.

Zózimo Barrozo do Amaral, com sucursais

• Além do que, ambas falam alto.

Para sempre

Presente em pelo menos 20 listas deprivatização, a Portobrás sobreviveu àreforma administrativa e continua vivi-nha da silva.

Morta e sepultada foi a Sunamam,que sempre aparentou longevidade.

• • •Ao que tudo indica, virou cinzas tam-

bém o famoso escândalo da Sunamam.

Posse• O presidente eleito da Venezuela,Carlos Andrés Pérez, decidiu ontemmudar o local de sua posse, marca-da para o próximo dia 2.

Diante do grande número de con-vidados — pais, parentes, amigos ebenfeitores, além de diversas perso-nalidades estrangeiras — AndrésPérez achou melhor trocar o Con-gresso pelo Teatro Teresa Carreno,em pleno coração de Caracas.

Infelizmente, a Venezuela nâotem Maracanã nem Maracanã-zinho.

• A propósito: no dia seguinte àsua posse, no palácio La Casona,Andrés Pérez tomará o café da ma-nhã em companhia dos presidentesSarney, Alfonsin, Sanguinetti, Sali-nas, Barco e Garcia — ou seja,todos os que integram, com ele, ochamado Grupo dos Sete.

* * *• Pode ser que do encontro resultea decisão dos sete decretarem umamoratória conjunta para o paga-mento da dívida externa dos paísesda América Latina.

Bom começo• Do ex-ministro Mário Henrique Si-monsen sobre o Plano Verão:— Estou assistindo o plano, não assis-tindo ao plano que, na minha opinião, ébem feito. No primeiro dia de sua execu-ção, o ministro Maílson da Nóbregacomeçou bem, com uma política mone-tária dura. Resta ver os outros dias quevirão.

Em comumA ministra do Trabalho, Dorothéa

Werneck, e a economista Maria da Con-ceição Tavares têm pelo menos duascoisas em comum.

Conceição foi a musa do Plano Cruza-do e Dorothéa é a musa do Plano Verão.

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4 o CADERNO B o quinta-feira, 19/1/89 -ROTEIROS JORNAL DO BRASIL

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* > " Cinema/ CRtTICA 'Vice-versa'

Dlvulgagfio

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I IJma ideia veliia^^^^^M

I | mas ainda fertil^^^^^H

r—: 77 beira do estresse. A16m disso, Marshall vive se. ^»*s# , ~r™]Z"

Arthur IJapwve desencontrando do fll ho de 11 anos, Charlie' ^HbS^(Fred Savage, de A princesa prometida), um ffljmm? rtfMj^jjpM^fe

OLLYWOOD 6 F16rida. Uma vez des- baterista que venera o heavy metal presepelro 1||Fcoberto o velo, a corrida ao ouro logo do merchandiseado Malice. IHD^^Hr wseca. A estreia de hoje no Art- Durante as ferlas maternais de Robyn (Ja- IKwi^rel^^^^^^^^Copacabana,

Art-Madurelra 2 e circuito — Vi- neKaczmarek),Charlievaisehospedarnacasa ||Ag9H»K,»* ^ - ce-versa, do anglo-australiano Brian Gilbert de Marshall. No meio de uma discussao, pai .|(|hMHmSM|

-' j raspa o tacho de Quero ser grande, Um espirito filho estao, por acaso, com as maos sobre a tal i^HHH^E ',; ''" baixou em tnim e Tal pai, tal filho. Mas a ideia caveira quando o moleque externa o desejo de < . ^, WBSmKm^

~ ' b£sica, uma alma num corpo alheio, 6 tao tomar o lugar paterno. E o bastante para os ME «*** 7%' *">, ..divertida que nem o d£j& vu a esteriliza. dois trocarem de corpos e conservarem as al- i Jg*'

J graga diminui. E, no entanto, nao acaba. mas. As confusoes dal advindas nao sao menos , ^JHLW ;H Trata-se, segundo a definigao de um dos engratjadas do que batidas: pai e filho tem de ,j»y r;' '

envolvidos, de "um pesadelo freudiano". Uma manter as aparencias, respectivamente na es- I ^Wacaveira recheada com ouro e pedras preciosas cola e na loja. " „....wT'*"

| venerada por monges budistas tailandeses de- os paralelos com o recente Quero ser gran- ;I vido a seus poderes sobrenaturais. Uma dupla de, estrelado por Tom Hanks, sao gritantes. gtjlffifc

de contrabandistas, Turk (David Proval) e Tina chega a ser curioso que o principal personagem ¦ r v"(Swoosie Kurtz), a rouba e necessita lev^-la de Vice-versa tenha como nome o sobrenome -sj§| fTr? • ffc

' JmSHrpara Nova Iorque. Mas o talisma 6 escondido na da diretora de Big, Penny: Marshall. E ate *r ) %*1gt «H|

I bagagem de um executivo de Chicago. antol6gica cena do walking piauo 6 chupada JLf , >* SB IHffilHHiO inocente aviao 6 Marshall Seymour (Jud- numa jam session na loja V&A, com o pai- •Mr

, ge Reinhold, de Um tira da pesada I e II), vice- incorporado-pelo-filho tocando bateria. De cer- |gj||f jjjpl.. .\Jg-jflP'fgSBSlCljpresidente de marketing da loja de departa- ta forma este filme tamb6m parafraseia o tltulo 'mw' ,;4 '

H mentos Vigar & Avery. Ele est& divorciado brasileiro de Big: Vice-versa quer ser grande. MllL * »„ ''' .prestes a estreitar seus laQos com Sam (Corinne Mas 6 apenas medio. Cotacao- * O aatinho Chatran e uma e:M l Bohrer), mas o excesso de trabalho o deixa & uoia^ao. v

I|^111*£ |1§I~ <•- \* v i "i < <v £1*111 i '"'•>>% ?$&&i f** y-^ I m lis fill Nx J ' <" < I 4 C"

'ê&gà^!IS^PppNlÉi

Divulgação

O^^evice-versa repete a idéia da troca de papéis entre pai e filho

O gatinho Chatran é uma e,

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IWonda), do Charles Crichton. Com John Cleose. ¦Jamie Leo Curtis, Kovin Klino e Michael Paiin. ¦

\Palácio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): ¦M4h, 16h10,18h20,20h30. Veneza (Av. Pastour, ¦|l84 — 295-8349): 15h. 17h10, 19h20, 21h30.B\Tijuca-2 (Rua Conde do Bonfim, 422 — 264- ¦15246): 14h30. 16h40, 18h50, 21h. (10 anos). ¦I Continuação. IIo roubo de jóias valiosas aproxima um advoga-¦Ido tipicamente inglês de uma jovem tipicamen-M[te americana. Comédia de mistério criada porl

Lohn Clooso. do grupo inglôs Monty Python.Bllngiatena/1988. IluMA CILADA PARA ROGER RABBfT ftV/iolI frnrned Rogar fíabbit). do Robert Zomockis.BICom Bob Hoskins, Christopher Uoyd. JoannaBICassidy e Charies Fleischer. Carioca (Rua CondeIIdo Bonfim. 338 — 22&A178): 13h30, 15H30.B

Il7h30, 19h30, 21h30. Rio Su/(Rua Marquês do 1Isâo Vicente, 52 - 274-4532), Sáo Luiz 1 (Rua do 1Icatote, 307 — 285-2296). Barra-3 (Av. das|IAméricas, 4.666 — 325^487): 14h, 16h, 18h,||20h, 22h. (Livre). Continuação. I¦ Misturando atores de verdade com desenho¦

[animado, o filme conta a história de um coelhoIIcasado com uma vamp e suspeito de matar uml

¦homem. Para resolver o mistério conta com aMlajuda de um detetive. EUA/1988.ImINHA VIDA DE CACHORRO (My life ssHidog). de Lass Hailstrôm. Com Anton Glanzeliusil

iManfred Semer e Anki Udón. Paissandu (RualISenador Vergueiro, 35 — 265-4653), Sfar-BIIpanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 — 521-114690), Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea,I1899 — 322-1258): 14h. 16h, 18h. 20h, 22h. An-1mCasashopping 1 (Av. Alvorada, 2.150 — 325-i

|0746): 15h, 17h, 19h, 21h. (10 anos). ContiMI nuaçào. I

IAdolescente procura manter os problemas àlIdistãncia, usando para isso sou especial sensolIde humor. Suécia/1987. ^^M

IsALÓ — 120 DIAS DE SODOMA <Le 120%Igiomate di Sodoma — Saló), de Píer PaololPasolini. Com Paolo Bonacelli e Giorgio CataldiB

UJóia (Av. Copacabana, 680 — 255-7121): 15h30,ll7h30, 19h30, 21h30. (18 anos). Conf/nuaçío.|iNuma casa perto de Saló, último abrigo dol¦governo fascista, quatro homens — um duque, Ilum monsenhor, um presidente de tribunal e umIIbanqueiro — reúnem-se para a prática de todo o I¦tipo de aberrações sexuais. Baseado no livro doliMarquôs de Sade. Último filme de Pasolinij

¦Itália/1975.¦jogo DE EMOÇÕES (House of games), dei¦David Mamet. Com Lindsay Crouse, Joe ManJ

Itegna e Mike Nussbaum. Art-Fashion Mall^t¦(Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 14h. 16h|llOh. 20h, 22h. (14 anos). Continuação

IPsiquiatra famosa e autora de best-sellers tentaiI espantar o tédio da própria vida, envolvendo-se Ileom um paciente que circula pelo submundo dol¦jogo. EUA/1987.Be.T. ¦ o EXTRATERRESTRE EM SUA AVENlItURA NA TERRA (E. T. — the extra-terrestrial /nll/i/s adventure on Earth), de Steven SpielbergiBcom Henry Thomas, Doe Wallace, Peter Covo-1

Ite. Robert MacNaughton, Drew Barrymore eBsean Frye. Lido 2 (Praia do Flamengo,72 — 285-1¦o642): 15h. 17h10. 19h20, 21h30. (Livre). Rea- \I presentaçáo ¦I Como um conto de fadas da era espacial, o filmeiI narra a história de um ser espacial que chega ¦H Terra e 6 encontrado por um menino de 10 anos]I EUA/1982.I BRANCA DE NEVE E OS SETt ANÕES ÍSnõw

White and the Seven Dwarfs), desenho animadoIde Walt Disney. Cândido Mendes'(Rua JoanaI Angélica, 63 — 267-7098): 14h. Domingo, àsl110K30 e 14h. Lido 1 (Praia de Botafogo, 72H1285-0642): 15h30. (Livre). Reapresentação. UI Primeiro desenho animado em longa-metragem]I adaptado de um conto dos irmãos Grimm. PorI causa da inveja da madrasta, Branca de Neve é|I abandonada na floresta onde passa a viver naI casa dos sete anões, mas só o amor de um|I príncipe poderá salvá-la da vingança da brnxa

má. EUA/1937.

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23&6048), Sáo Luil 2 (Rua do Catoto, 307 — 285-2296), Ópera 1 (Praia do Botafogo. 340 — 552-4945), Madureira 2 (Rua Dagmar da Fonsoca, 64 —

,390-2338): 14h10. 16h, 17h50,19h40, 21h30. Tlju-\ca-Palace 2 (Rua Condo do Bonfim, 214 — 228-4610): 13h30,16h, 16M0,18h, 19h30, 21h. Odeon(Pça. Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835): 13h40,16h30, 17h20. 19h10, 21h. Olaria (Rua Uranos,1.474 — 230-2666): 15h. 16h30, 18h, 19h30, 21h.Soxta, sábado e domingo, a partir de 13h30. (Livro).O filmo narra as avonturas do gatinho japonêsChatran, e do sou fiel amigo o cachorro Puski, quodepois do alguns anos e muita corroria, oncontra agata branca do sous sonhos. Japáo/1988.VICE E VERSA (Vico-versaI, de Brian Gilbort. ComJudgo Roinhold, Fred Savago, Corinne Bohror.Swoosie kurtz e Jano Kacimarok. Art-Copacabana(Av. Copacabana, 759 — 235-4895), Art-FashionMall 2 (Estrada da Gávoa, 899 — 322-1258): 14h,16h, 18h, 20h, 22h. BnJni-Tljuca (Rua Conde deBonfim, 370 — 254-8975), Art-Casashopping 3 (Av.Alvorada, 2.150 — 3254)746), Art-Madumira 2(Shopping Conter do Maduroira — 390-1827): 15h.17h, 19h, 21 h. (10 anos).História sobro o velho tema de troca do identidadeentre pai e filho. Durante uma viagem de compras aBangcoc, uma caveira mística e com estranhospoderes acaba nas máos de um yuppie quo, maistarde, realiza seu desejo de trocar de lugar com ofilhinho. EUA/1987.

UCONTINUAÇOESIRONWEED (Ironweed). do Hector Babenco. ComJack Nicholson. Meryl Streep, Diane Venora, TomWaits, Carroll Baker e Michael 0'Koefe. Cinema 1(Av. Prado Júnior, 281 — 295-2889): 14h, 16h30.19h, 21h30. (14 anos).Durante os anos da Grande Depressão americana,casal maduro muda-se para Albany, ondo convivecom outros vagabundos mantidos por uma comuni-dade religiosa, enquanto buscam novas respostaspara seus conflitos pessoais. EUA/1988.MINHA ADORÁVEL LAVANDERIA (My beautifuliaundrette). de Stephen Frears. Com Gordon War-necke, Roshan Seth e Daniel Day Lewis. Ricamar(Av. Copacabana, 360 — 237-9932): 14h40,16h30,18h20, 20h10. 22h. (16 anos).

relacionamento entre um jovem inglôs e umpaquistanês, donos de uma lavanderia, provocarevolta e faz explodir a tensão social em umsubúrbio pobre de Londres. Ganhador do Tucanode Ouro no 3o FestRio. Inglaterra/1986.UM PRÍNCIPE EM NOVA IORQUE (Corning toAmerica), de John Landis. Com Eddie Murphy,Arsenio Hall, James Earl Jones e John Amos.Palácb-1 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541), Tijuca-

(Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246), Madu-reira-3 (Rua Jão Vicente, 15 — 593-2146): 14h,16h20, 18h40, 21h. Copacabana (Av. Copacabana,801 — 255-0953), Barra-1 (Av. das Américas, 4.666— 3256487): 14h30,16h50,19h10.21h30. (Livre).Comédia. Um príncipe africano pretende mudar oshábitos de sua tribo e escolher ele mesmo umaesposa. Para isso viaja com seu melhor amigo paraNova Iorque. EUA/1988.WIU0W NA TERRA DA MAGIA (Willow). de RonHoward. Com Vai Kilmer, Joanne Whalley e War-wick Davis. Tijuca-Palace 1 (Rua Conde de Bonfim,214 — 228-4610), Madureira 1 (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 390-2338): 13h30, 16h, 18h30,21 h.Ópera 2 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945),Barra-2 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487):14h, 16h30, 19h, 21h30. (Livre).Aventura épica, que mistura sonho e realidade, naterra de Willow, um anâozinho pacifico cercado porum mundo em guerra. EUA/1988.O CASAMENTO DOS TRAPALHÕES (Brasileiro).de José Alvarenga Jr. Com Renato Aragáo, DedéSantana, Mussum, Zacharias, Nadia Lippi e o GrupoDominó. Bnjni-Copècabana (Rua Barata Ribeiro,502 — 2564588): 14h, 15h40,17h20.19h, 20h40.Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 —325-0746): 15h, 17h, 19h, 21 h. Art-Fashion Mall 3(Estrada da Gávea, 899 — 322-1258), Art-Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Madureira-1 (Shopping Center de Madureira —390-1827): 14h30, 16h10, 17h50, 19h30, 21h10.Largo do Machado 2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842), Baronesa (Rua Cândido Benfcio, 1.747 —390-5745): 14h20, 16h. 17h40, 19h20, 21h. Pathó(Praça Floriano. 45 — 220-3135): do 2" a 6". às 12h,13h30, 15h, 16h30, 18h, 19h30, 21h. Sábado edomingo, a partir das 13h30. Paratodos (Rua Ar-quias Cordeiro, 350 — 281-3628): 13h30, 15h,16h30, 18h, 19h30, 21h. Campo Grande (RuaCampo Grande, 880 — 394-4452): de 2" a 6". às15h. 16h30, 18h, 19h30, 21h, Sábado, domingo eferiado, às 14h, 15h30, 17h, 18h30, 20h, 21h30.Ramos (Rua Leopoldina Rego, 52 — 230-1889):15h, 16h30, 18h, 19h30, 21h. Bristoi (Av. MinistroEdgar Romero, 460 — 391-4822): 14h50, 16h30,-18h10, 19h50, 21h30. (Livre).Nesta nova comédia, os Trapalhões decidem casare saem da fazenda onde moram para procurar asnoivas na cidade mais próxima, envolvendo-se eminúmeras confusões. Produção de 1988.

Cinema; CRITICA. 'Vice-versa

Uma, idéia velha

mas ainda fértil

Arthur Dapieve

HOLLYWOOD

é Flórida. Uma vez des-coberto o veio, a corrida ao ouro logo oseca. A estréia de hoje no Art-

Copacabana, Art-Madureira 2 e circuito — Vi-ce-versa, do anglo-australiano Brian Gilbert —raspa o tacho de Quero ser grande, Um espíritobaixou em mim e Tal pai, tal filho. Mas a idéiabásica, uma alma num corpo alheio, é tãodivertida que nem o déjà vu a esteriliza. Agraça diminui. E, no entanto, não acaba.

Trata-se, segundo a definição de um dosenvolvidos, de "um pesadelo freudiano". Umacaveira recheada com ouro e pedras preciosas évenerada por monges budistas tailandeses de-vido a seus poderes sobrenaturais. Uma duplade contrabandistas, Turk (David Provai) e Tina(Swoosie Kurtz), a rouba e necessita levá-lapara Nova Iorque. Mas o talismã é escondido nabagagem de um executivo de Chicago.

O inocente avião é Marshall Seymour (Jud-ge Reinhold, de Um tira da pesada I e II), vice-presidente de marketing da loja de departa-mentos Vigar & Avery. Ele está divorciado eprestes a estreitar seus laços com Sam (CorinneBohrer), mas o excesso de trabalho o deixa à

^ 'As aventuras de Chatran'

O novo h

é um g*at

vem do C

Susana Scliild

BICHOS na tela e crianças na

platéia costumavam formarum binômio infalível mas que andameio fora de moda com a substitui-ção de animais por monstros, má-quinas e confrontos tidos comomais contemporâneos do mundoinfantil deste final de século. Las-sie, Rin-tin-tin, Benji e similares jánão tém o prestigio de stars deantigamente e seus semelhantesandam conseguindo, no máximo,pontas como coadjuvantes ao ladode crianças ou adultos, ou são este-reotipados em desenhos animados(Roger Kabbit está aí mesmo paraprovar). Nesse sentido, As aventu-ras de Chatran radicalizou. Na tela,nem um só adulto, nem um efeitoespecial. Apenas as travessuras deum felino rajado que se desgarra dafamília em uma caixa, descendo rioabaixo, rolando cachoeira, e, depoisde pisar em terra firme, cruzando

beira do estresse. Além disso, Marshall vive se.desencontrando do fil ho de 11 anos, Charlie1(Fred Savage, de A princesa prometida), umbaterista que venera o heavy metal presepeirodo merchandiseado Malice.

Durante as férias maternais de Robyn (Ja-ne Kaczmarek), Charlie vai se hospedar na casade Marshall. No meio de uma discussão, pai efilho estão, por acaso, com as mãos sobre a talcaveira quando o moleque externa o desejo detomar o lugar paterno. É o bastante para osdois trocarem de corpos e conservarem as al-mas. As confusões dai advindas não sáo menosengraçadas do que batidas: pai e filho tém demanter as aparências, respectivamente na es-cola e na loja.

Os paralelos com o recente Quero ser gran-de, estrelado por Tom Hanks, são gritantes.Chega a ser curioso que o principal personagemde Vice-versa tenha como nome o sobrenomeda diretora de Big, Penny: Marshall. E até aantológica cena do walking piauo é chupadanuma jam session na loja V&A, com o pai-incorporado-pelo-filho tocando bateria. De cer-ta forma este filme também parafraseia o títulobrasileiro de Big: Vice-versa quer ser grande.Mas é apenas médio. _ , .Cotaçao: *

UREAPRESENTAÇOESROBOCOP — O POLICIAL DO FUTURO ÍRobo-cop), de Paul Verhoeven. Com Peter Weller, NancyAllen e Daniel Herlihy. Lido-1 (Praia do Flamengo.72 — 2850642): 17h30,19h30. 21h30. (14 anos).Num futuro próximo, a noticia mais alarmante é ocrescente índice de violência que assola os EstadosUnidos. Um cyborg 6 programado para patrulharuma área urbana de combate. EUA/1987.BOM-OIA VIETNÃ (Good moming. Vietnan). deBarry Levinson. Com Robin Williams, Forest Whita-ker e Tung Thanh Tran. Lagoa Drive-ln (Av. Borgesde Madeiros, 1.426 - 274-7999): 20h. 22h30. (14anos).A guerra do Vietnã, vista com humor, através dahistória de um disque-jóquei que trabalha na frentede batalha animando as tropas americanas.EUA/1987.

mMOSTRASMOSTRA SEGUNDA CHANCE — Hoje. às 16h.18h, 20h, 22h: A mulher de minha vidaILa femmede ma vie). de Régis Wargnier. Com ChristopheMalavoy, Jane Birkin e Jean Louis Trintignant.Estação 1 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149). (14 anos)Violinista decadente por causa da bebida vivedependente da mulher e acaba formando umestranho triângulo amoroso com ex-alcoólatra, quetenta ajudé-to. França/1986.

MOSTRA ERK ROHMER — Hoje. às 17h. 19h e21h. O joelho de Claire (Le genou de Claire). ComJeart-Claude Briaty e Aurora Comu. Estação 3.Legendas em português. (16 anos)Um homem maduro e uma adolescente vivem umahistória de amor que o leva a indagar sobre a própriamorte. França/1970.MOSTRA OS CLÁSSICOS DO CINEMA FRAN-CÊS — Hoje, às 17h30,19h30, 21h30: A regra dojogo (La regle du jeu), de Jean Renoir. Com JeanRenoir, Mareei Dalio, Nora Gregor. Roland Toutain.Mila Parely e Paulette Dubost. Estaçio 3. (Livre)Reunidos na mansão de um casal aristocrata, umgrupo de convidados para uma festa a fantasia cainuma complicada rede de intrigas, onde se revelamas regras do jogo social.França/1946. P&B.

MOSTRA OS PREFERIDOS DA MEIA-NOITE —Hoje, à meia-noite: Totalmente selvagem (Some-thing wild), de Jonathan Demme. Com MelanieGriffith, Jeff Daniels.Ray Liotta e Tracey Walter.Cândido Mendes (Rua Joana Angélica, 63 — 267-7098). (14 anos).O vice-presidente de uma financeira encontra umamulher louqufssima que o leva a conhecer novaspessoas e lugares diferentes, mudando completa-mente sua vida. EUA/1986.CICLO HITCHCOCK — Hoje, às 16h30, 19h30 e21h30: Janela indiscreta (Rear window), de AlfredHitchcock. Com James Stewart, Grace Kelly eWendell Corey. Cândido Mendes. (14 anos).Fotógrafo profissional, imobilizado por causa deuma perna quebrada, diverte-se observando osvizinhos pela janela e acaba descobrindo um crimenum dos apartamentos. EUA/1954.

MEXTRAOUTRA HISTÓRIA DE AMOR (Otra historia deamor), de Américo Ortiz de Zárate. Com ArturoBonin. Mario Pasik e Alicia Aliei. Estação 1 (RuaVoluntários da Pátria, 88 — 28W3149): hoje, ama-nhâ o sábado, à meia-noite. (18 anos).Executivo respeitável, casado e bem-sucedido a ca-ba envolvido com um funcionário da empresa ondetrabalha quo lhe confessa seu amor. Argen-tina/1986.

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VÍDEO NO TELÃO — Retrospectiva. Hoje. às 9h30e 16h: A batalha de Argel, de Gilo Pontecorvo. As12h e 18h30: 1930, a revolução que mudou oBrasil, documentário de Silvio Back. Na Videotecada BPERJ, Av. Presidente Vargas, 1.261 (224-6184). Entrada franca.VÍDEOS NO CREPÚSCULO — Coletânea de dipscom Beatmasters, Bomb the Bass, Simon Harris,Electra, entre outros, a partir das 23h, no Crepúscu-Io de Cubatâo, Rua Barata Ribeiro, 543 (235-2045).VÍDEOS NO VILLAGE — Hoje. às 21 h, exibição dovídeo Yessong - the 1973 concert video of yes.com Yes. No Village, Rua Visconde Silva, 10 — 286-4918.

BIG MEC — Hoje. às 19h. exibição do vídeo deAndré Alberto Pellenz e Rosane Svartman. Na Casade Cultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto, 176 —267-1647.OS PREFERIDOS DE 88 — Exibição de video Rockó Rock mesmo, com Led Zeppelin. às 16h, 18h.20h, 22h. Sexta e sábado, também à meia-noite. NaSala de video do Centro Cultural Câridido Mendes.Rua Joana Angélica, 63.ROCK NO VERÃO — Exibição do vídeo Throughthe camera eye, com Rush. Hoje, às 12h15. 14h15,16h15, 18h 15, no Cândido Mendes. Rua 1o doMarço, 101.

CRIANÇAS

OS TRÊS POUQUINHOS E O LOBO MAU —Texto e direção de Jayr Pinheiro. Hoje, às 17h, no

Teatro Brigitte Blair 1. Rua Miguol Lemos, 51 (521-2955). Ingressos a NCz$ 1.00.

A programação publicada no Roteiro está sujeita a alterações de última hora. E aconselhável confirmarhorários e programas por telefone.

p§jilippe martin lembra: Cheque-desconto de 50X s° va^e em iane'ra Não esqueça.

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MSHOPPINGSART-CASASHOPPING 1 — Minha vida de cachor-ro: 15h, 17h. 19h, 21h. (10 anos). Curta: Mercado-res de São José, de Sani Lafon Pádua.ART-CASASHOPPING 2 — 0 casamento dostrapalhões: 14h30, 16h10. 17h50, 19h30. 21h10.(Uvre).ART-CASASHOPPING 3 — Vice e versa: 15h, 17h.19h, 21h. (10 anos). Curta: O muro - o filme, deSérgio Péo.ART-FASHION MAU. 1— Jogo de emoçOes: 14h.16h, 18h, 20h, 22h. (14 anos). Curta: Visão do céu,gruta dos três poderes. de Marcelo Ferreira Mega.ART-FASHION MALL 2 —Vice e versa: 14h, 16h.18h. 20h, 22h. (10 anos).ART-FASHION MALL 3 — O casamento dosTrapalhões: 14h30. 16h10. 17h50. 19h30. 21h10.(Livre).ART-FASHION MAL1.4—Minha vida de cachorro:14h, 16h. 18h, 20h. 22h. (10 anos). Curta: LlvioAbramo, gravuras, de Fernando Conl Campos.BARRA-1 — Um príncipe em Nova Iorque: 14h30.16h50, 19h10, 21h30. (Livre). Curta: Kultura ti narua. de Octávio Bezerra.BARRA-2 — Willow na terra da magia: 14h. 16h30.19h. 21h30. (Livre).BARRA-3 — Uma cilada para Roger Rabbit: 14h.16h, 18h, 20h. 22h. (Livre).WO-SUL — Uma cilada para Roger Rabbit: 14h,16h, 18h. 20h. 22h. (Livre).

CONDOR COPACABANA — Luar sobre Parador:14h30, 16h50. 19h10, 21h30. (10 anos).COPACABANA — Um príncipe em Nova Iorque:14h30, 16h50, 19h10. 21h30. (Livre). Curta: Artenas cidades, de Carmem Pereira Gomes.JÓIA — Saló — 120 Dias de Sodoma: 15h30,17h30. 19h30. 21h30. (18 anos). Curta: Os roman-ces de Dona Olinda Olanda. de Katia Messel.RICAMAR — Minha adorável lavanderia: 14h40,16h30. 18h20. 20h10, 22h. (16 anos). Curta: Nemtudo sSo flores, de Paulo Maurício Caldas.ROXY — As aventuras de Chatran: 14h10. 16n.17h50, 19h40, 21h30. (Livre).STUDIO-COPACABANA — O homem da linha:15h30. 17h30, 19h30, 21h30. (14 anos). Curta:Kultura tá na rua. de Octávio Bezerra.

Mipanema e leblon

COPACABANAART-COPACABANA — Vice e versa: 14h. 16h.18h, 20h, 22h. (10 anos).BRUNkCOPACABANA — O casamento dos Tra-palhóes: 14h. 15h40. 17h20. 19h. 20H40 (livre).Curta: VMurb. de Cleumo Segond.CtNEMA-1 — Ironweed: 14h, 16h30, 19h. 21h30.Curta: Vam pra Disneyiândia.

I — Branca de Neve e os seteanões: 14h. Domingo, às 10h30 e 14h. (Livre). CicloHitchcock. Ver em Mostras. Festival Os Preferidosda Meia-Noite: è meia-noite. Ver em Mostras.Curta: Esconde-esconde, de Eliana FonsecaLAGOA DMVE-M — Bom-dia Vietnã: 20h e22h30. (14 anos). Curta: Balada das dez bailarinasdo cassino, de João Carlos Velho.LEBLOM-1 — As aventuras de Chatran: 14h10,16h, 17h50. 19h40, 21h30. (Livre). Curta: Os ro-mances de Dona Olinda Olanda, de Katia Messel.LEMJ0N-2 — Luar sobre Parador. 15h. 17h10.19h20. 21h30. (10 anos).STAIMPANEMA — Minha vida de cachorro: 14h,16h. 18h. 20h. 22h. (10 anos). Curta: Violurb, deCleumo Segond.

MBOTAFOQOBOTAFOGO — Mulheres desesperadas. 14h.16h50. 19h40. (18 anos).ESTAÇÃO 1 — Mostra Segunda Chance. Ver em

Mostras. Hoje. amanhã e sábado, à meia-noite:Outra história de amor. (18 anos)ESTAÇÃO 2 — Mostra Eric Rohmer. Ver emMostrasESTAÇÃO 3 — Mostra Os Clássicos do CinemaFrancês. Ver em MostrasÓPERA-1 —As aventuras de Chatran: 14h10,16h,19h50. 19h40, 21h30. (Livre).ÓPERA-2 — Willow - na terra da magia: 14h,16h30, 19h, 21h30. (Livre). Curta: Iberê Camargo,pintura, pintura, de Mário AugustoVENEZA — Um peixe chamado Wanda: 15h,17h10, 19h20, 21h30. (10 anos). Curta: Os roman-ces de Dona Olinda Olanda, de Katia Messel.

Mcatete e flamengoLARGO DO MACHADO 1 — Luar sobre Parador:14h30, 16h50, 19h10. 21h30. (10 anos).LARGO DO MACHADO 2 — O casamento dostrapalhões: 14h20,16h, 17h40.19h20.21h. (Livre).UOO-1 — Branca de Neve e os sete anões: 15h30.(Livre). Curta: Melodrama, de Jorge Mansur. Robo-cop —O policial do futuro: 17h30, 19h30. 21h30.(14 anos).UDO-2 — £T. - o extraterrestre em sua aventurana Terra: 15h. 17h10.19h20. 21h30. (Livre). Curta:Violurb, de Cleumo Segond.PAISSANDU — Minha vida de cachorro: 14h. 16h.18h. 20h, 22h. (10 anos). Curta: Madame Cartõ. deNelson Nadotti.SAO LUIZ 1 — Uma cilada para Roger Rabbit: 14h,16h. 18h. 20h. 22h. (Livre).SAO LUIZ2 — As aventuras de Chatran: 14h10.16h. 17h50. 19h40. 21h30. (Livre).SI UINO-CAIETE—O homem das 13polegadasemeia: 14h. 15h30. 17h, 18h30. 20h, 21h30. (18anos). Curta: Nifrapo, de Ricardo Villas Boas Bravo

Mcentro

METRO BOAVISTA — Luar sobre Parador: 14h,16h20, 18h40. 21 h. (10 anos).ODEON — As avonturas de Chatran: 13h40,15h30. 17h20, 19h10. 21h. (Livre).PALÁCIO-1 — Um príncipe em Nova Iorque: 14h.16h20, 18h40, 21h. (Livre). Curta: Llvio Abramo,gravuras, de Fernando Coni Campos.PALÁCIO-2 — Um peixe chamado Wanda: 14h.16h10. 18h20, 20h30. (10 anos). Curta: Llvio Abra-mo, gravuras, de Fernando Coni Campos.PATHÉ — O casamento dos trapalhões: de 2* a 6".às 12h, 13h30. 15h, 16h30, 18h, 19h30. 21h.Sábado e domingo, a partir das 13h30. (Livre).REX — Mulheres desesperadas: de 2* a 5a, às 12h.14h50.17h40,19h 15. Sexta, sábado e domingo, às14h. 16h50. 19h40. (18 anos).VITÓRIA — O retrato da sedução: 13h30, 15h,16h30. 18h, 19h30, 21h. (18 anos). Curta: Meunome 6.... de David Quintana.

HORA — inferno vemtelho: 11h. 12h45. 14h40.16h30. 18h10. (14 anos). Curta: O visionário, deNey Costa Santos.

MtijucaAMÉRICA — Luar sobre Parador. 14h30, 16h40.18h50, 21h. (lOanos). Curta: O muro—O fiime.deSérgio Péo.ART-TUUCA — O casamento dos trapalhões:14h30. 16h10, 17h50. 19h30. 21h10. (Livre).BRUNI-TUUCA — Vice e versa: 15h. 17h. 19h,21 h. (10 anos). Curta: A primitiva arte de tecer emGoiás, de José Petrillo.CARIOCA—Uma cilada pata Roger Rabbit: 13h30.15h30. 17h30,19h30.21h30. (Livre). Curta: Sertãodo conselheiro, de AgnakJo Siri Azevedo.TUUCA-1 — Um príncipe em Nova Iorque: 14h.16h20. 18h40. 21h. (Livre).HJUCA-2 — Um peixe chamado Wanda: 14h30.16M0.18h50.21h. (10 anos). Curta: Llvio Abramo,gravuras, de Fernando Coni Campos.TUUCA-PALACE 1 — Willow - na terra da magia:13H30. 16h. 18h30, 21h. (Uvre). Curta: MadameCartõ, de Nelson Nadotti.

TUUCA-PALACE 2 — As aventuras de Chatran:13h30,15h, 16h30,18h, 19h30, 21h. (Livre). Curta:Kultura ti na rua, de Octávio Bezerra.

MméierART-MÉ1ER — Luar sobre Parador. 14h30.16h40,18h50, 21 h. (10 anos). Curta: Santa do maracatu.de Fernando Spencer.BRUNMWÉIER — Prostituídas pelo vicio: 15h,16h30. 18h, 19h30,21 h. (18anos). Curta: Cotombi-na forever, de David Quintana.PARATODOS — O casamento dos trapalhões:13h30. 15h, 16h30. 18h. 19h30, 21h. (Livre).

¦RAMOS E OLARIARAMOS — O casamento dos trapalhões: 15h,16h30. 18h, 19h30, 21 h. (Livre).OLARIA — As aventuras de Chatran: 15h. 16h30,18h. 19H30.21 h. Sexta, sábado e domingo, a partirdas 13h30. (Livre). Curta: Os romances de DonaOlinda Olanda. de Katia Messel.

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ART-MADURBRA 1 — O casamento dos trapa-Ihões: 14h30.16h10.17h50.19h30.21h10. (Livre).ART-MADURBRA 2 — Vice e versa: 15h. 17h.19h, 21h. (10 anos). Curta: O lobo se estrepa, deStillBARONESA — O casamento dos trapalhões:14h20. 16h. 17h40. 19h20. 21h. (Livre).imSTOL — O casamento dos trapalhões: 14h50,16h30. 19h10. 19h50. 21h30. (Livre).MADURBRA-1 — Willow na terra da magia:13h30. 16h. 18h30. 21 h. (Livre). Curta: PalácioMonroe, uma época em ruínas, de Célio Gonçalves.MADURBRA-2 — As aventuras de Chatran:14h10. 16h. 17h50. 19h40. 21h30. (Livre). Curta:

Os ro mances de Dona Olinda Olanda. de KatiaMessel.MADURBRA-3 — Um príncipe em Nova Iorque:14h, 16h20. 18h40, 21h. (Livre). Curta: A últimacanção do beco, de João Carlos Velho.

Mcampo grandeCAMPO GRANDE — O casamento dos Trapa-Ihões: de 2* a 6». às 15h. 16h30. 18h. 19h30. 21 h.Sábado, domingo e feriado, às 14h, 15h30, 17h.18h30. 20h. 21h30. (Livre).PALÁCIO — Um príncipe em Nova Iorque: 16h.18h20, 20h40. (Livro).

MniterõíARTE-UFF — O selvagem da motocicleta: 15h30.17h30, 19h30, 21h30. (14 anos).CBlItfl — Uma cilada para Roger Rabbit : 13h30.15h30. 17h30, 19h30. 21h30. (Livre).CENTRAL — Willow na terra da magia: 13h30.16h, 18h30. 21 h. (Livre).CINEMA-1 — Robocop - o policial do futuro: 15h.17h, 19h. 21h. (14 anos). A Rocinha tem histórias.de Eunice Gutman.ICARAÍ — Luar sobre Parador. 14h30. 16h40.18h50.21 h. (10 anos). Curta: Canta Diamantina, doMoacir de Oliveira.MIUIÓI — As aventuras de Chatran: 14h10.16h.17h50. 19h40. 21h30. (Livre).NITERÓI SHOPPING 1 — O casamento dos trapa-Ihões: 15h. 16h30. 18h. 19h30. 21h. (Uvre).NOERÓI SHOPPING 2 — O casamento dos trapa-Ihões: 14h30. 16h. 17h30. 19h. 20h30. (Livre).WINDSOR—O casamento dos trapalhões: 14h50.16h30. 18h10. 19h50. 21h30. (Livre).

ÊÊSAÕGÕNÇÃLÕTAMOK) — Robocop ¦ o policial do futum: 14h30.16h30. 18H30. 20h30. (14 anos). Nem tudo sáoflores, de Paulo Maurício Caldas.

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^de Walson Botelho e Ninho Reis. Teatrn Cacilda SHfTW^ i^aTO^Bgnr^"! g'ilMM/jJ ^jlOLLy^

JBI —lornal do Brasil Inlorma — de 2" a dom., ds m3 compos'<:°es P°Pu'ares 0 CISssicas. As 12h30, ^ jg 21 h e dom., ds 19h e 21 h. Sessdo especial ——— -^_————8h30. 12h30. 18h30 e 0h30. no Pafo Imperial, P?a 15. Entrada franca. na 6", 4s 24h. ingressos a NCzS 1,50. At6 domingo. MH ¦ ¦ m m |H I IE IRepdrlor — de 2" a dom. informative) As horns |^|JB Notloias — de 2° a 6" informativo ds meias

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Momenta Econflmico — de 2" a &, is 8hW, com nilVIHAC MINHA I N»' 1 t^jfh Hll.lr HWfciUUVIUAd VIDA DE iHll Crmf "Uul *sSS?SOBRE cachorro P}zz^Jr* t^iicoivirriinino "Mrunu«ooo"' premiadissimo M *!"rirlrl'

— de 2s a 6", £s com J0S0 AmIINATURAS ? 1n aunc OCTCT fwuSiSonSroMiximo. 10 ANOS IinmucOumuookuh besMcaJPanorama — de 2" a 6* ds I——————J——J ' /jlUf

de 2* a 6", Quaridoeleestarapronto^jSft I40JE 6' A

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A FESTA DE LANgAMENTO DO FILME E C0NC0RRA A MUITOS PREMIOS |——aa—MwjiimBBMUMBBMB—l^bb——t«nr.nn:.ni.i,nr» H'—gMBH

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quinta-feira, 19/1/89 o CADERNO B o 5JORNAL DO BRASIL

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. Pubtròdecom vários tipos de perigos — ur-sos, guaxinins, porcos, etc. Sempreacompanhado de buldogue Puski.É o melhor espirito do Reino ani-mal de Walt Disney em um filmecheio de boas mensagens de amoraos bichos e à natureza.

A puerilidade da historinha quepuxa a narrativa esconde um traba-lho oriental de paciência que con-sumiu cinco anos de filmagens (e 30gatinhos no papel de Chatran, debebê a adulto). Não é por acaso queo diretor Masanori Hata é tambémum experiente zoólogo, fundadorhá 15 anos de uma reserva em umailha ao norte do Japáo, lar de 10qgatos, 70 cavalos, 40 cachorros alémde vários animais selvagens. Cha-tran tem uma fotografia primorosa(de Hideo Fujii e Shinji Tomita),música de Ryuichi Sakamoto (Oúltimo imperador e Furyo). Podeser fácil o cult de verão das crianci-nhas.

MINHA&HDé,

Raul Julia, Richard Dreyfuss e Sônia Braga: talentos desperdiçados

Cotação: * *Divulgação

típico de Parador. Mazursky filma OuroPreto e Salvador sem conseguir nem mes-'mo aquelas manjadas belas imagens paragringo ver. Outra façanha do diretor é usarbons atores locais como José Lewgoy, Gui-lherme Karan, Nelson Xavier e Lutero Luizem pontas quase sempre inexpressivas.Mas os brasileiros não podem nem recla-mar. Estrelas internacionais como o vete-rano espanhol Fernando Rey e a alemãMarianne Sagebrecht — musa do diretorPercy Adlon — recebem tratamento seme-lhante.

Parador, como o país onde foi filmado,fica devendo. Muito. O instável Mazurskytrabalha com chavões e subestima umbom elenco. Só Sônia Braga, que defendeseu papel secundário com unhas, dentes eoutras particularidades anatômicas, em-presta algum vigor a esta tolice. O cineastaamericano só consegue cavar risos quandoironiza o meio teatral novaiorquino. Poisfaria melhor imitando o personagem de seufilme, que deixa a republiqueta latina paraos conformados habitantes e vai. se dedicara algo que conhece de verdade.

Cotação: *

Rogério Durst

JB ME-O ou deixe-o. Estréia hoje noIm Largo do Machado 1 e circuito o

JU -H. filme Luar sobre Parador (Moonover Parador, EUA, 1988), de Paul Mazurs-ki, filmado em grande parte nás cidadesbrasileiras de Ouro Preto, Salvador e Riode Janeiro. Adequadamente, a comédiatem todo um clima de Brasil Grande. Éexagerado, falacioso, inverossímil, esban-jador, infantil e tem Sônia Braga. Poucagente há de amar Parador pelo mundoafora. Mas para os brasileiros ele temcuriosa familiaridade.

Richard Dreyfüss é Jack Noah, ator deum filme ianque sendo rodado numa dita-dura latino-americana. Ele, entre outrasqualidades, é perfeito sósia de Simms, otirano local. Quando o milico morre, o atoré forçado por Roberto Strausmann, o chefede polícia, interpretado por Raul Julia, atomar seu lugar. É o grande papel da vidade Noah, mas café pequeno para o talento-so Dreyfuss, desperdiçado em 106 minutosde narrativa frouxa e rotineira.

Desperdício, aliás, parece ser produto

INDICADO PARA

MELltOII ATRIZ COADJUVANIEiSÔNIA BRAGA

MELIlOn ATOR COADIUVANTEiRAUL JULIA

atrela infantil à moda antiga IAMIIMlltlflA .00 tOTCIIO DfDtSENHUTA01 MODUCAO DIIIIOI 01ig:ogiafiaMÚSICA NHODU2IDA IDltiCIDA >OI

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BAHIA DE TODAS AS CORES — Espetáculo doBalé Folclórico da Bahia, com coreografias e dire-çâo de Walson Botelho e Ninho Reis. Teatro CacitíaBecker, Rua do Catete, 338 (265-9933). De 4a asáb., às 21 h e dom., ès 19h e 21 h. Sessão especialna 6", às 24h. Ingressos a NCz$ 1,50. Até domingo.

Bjomal do brasilAM 940 KHz ESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — de 2* a dom., às8h30, 12h30, 18h30 e 0h30.Repórter JB — de 2f a dom. informativo às horascertas.JB Notícias — de 2a a 6a informativo ds meiashoras.Além da Noticia — de 2» a 6", ás 7h55, com SôniaCarneiro.Momento Econômico — de 2* a 6", às 8h 10, comArnaldo Cósar Ricci.No Mundo — de 2a a &, ás 8h25, com WiliiamWaack.Nas Entrelinhas — de 2" a 6f. às 8h35, com JoSoMáximo.Panorama Econômico — de 2" a 6* ás 8h4S,informativo econômico.Via Preferencial — de 2* a 6", ás 9h10, com CelsoFranco.Correspondente em Paris — de 2" a 6", ás 9h30 e12h30, com Reale Jr.Os Rumos da Política — de 2a a 6», ás 9h40, comRogério Coelho Noto.Encontro com a Imprensa — de 2a a 6*, ás 13h.Arte Final — Variedades — de 2" a 6", òs 22h, comLuiz Carlos Saroldi.Som Latino — sáb., às 21 h, com Márcia Rodrigues.Arte Final Jazz — dom, às 22h, produção de CélioAlzer e J. Carlos. Apresentação de Maurício Figuei-rodo.

ORQUESTRA CENÁRIO DE VIOLÕES — Apresontação sob a regência de Ricardo Fillippo. No progra-ma, composições populares e clássicas. As 12h30,no Paço Imperial, Pça 15. Entrada franca.

O FILME QUE EMOCIONOU

O MUNDO INTEIRO.MINHAVIDA DECACHORRO"MTUnASAOOO"'10 ANOS 11111

PREMIADISSIMOÍBMIOKK

MUCÀOHmilhor toruao¦ INOtCKÔU nuu o OSCA> M

Quando ele estava prontopara a crise da meia-idade:

uma coisa inexplicávelaconteceu. JPuberdade _fl

Bfm ESTEREO 99,7 MHzHOJE

20h — CDs a raio laser: Sonata em Dó maior, paratrompote e órgão, de Jean Baptiste Loeillet (MauricoAndró. Bilgram — 8:17); Neue Liebesliederwalzer (No-vas valsas-canções-de-amor), op. 65. de Brahms (Ma-this, Fassbaender. Schreier, Dieskau, Engel, Sawallisch— 18:34); Concerto grosso em Lá maior, op. 6 n° 11, deHaondel (ASMF. lona Brown — 17:35): Miroirs — Cincopeças para piano: Noctuelles, Oiseaux tristes. Unebarque sur 1'Ócéan, Alborada dei gracioso e La vallée descloches, de Ravel (Monique Haas — 31:17); Abertura daópera 0 sitio de Corinto, de Rossini (Nat. Phil.. Chailly —8.41); Concerto em Mi maior, para violinos, cordas econtinuo — BWV1042), de Bach (Accardo, OC Europa —18:02), Os quatro temperamentos, de Hindemith (Ro-senberger, Royal Phil. Preist — 29:22: Sinfonia n° 4 —Italiana, em Lá maior, op. 90, de Mendelssohn (OSLondres, Abbado—28:09); Suite n° 1 para orquestra, deStrawinsky (Chailly — 4:35).

APOIO:

Cohmbu PiCtures r= w<> Ctaentü FinaistoTinfcJudgtRráliilil "VnVasa" FredSavjgt SrooáKim:UsudrüendShirc faatferúKiigBaggci rn>nErcaAkLajd.Jr.Ero>h>^pDiá(>nM&kuFiaais fcvtjrBriaaGilbeit

Carro e Moto

Parada obrigatória no JB,distribuirão

diretor associado escrita e dirigida porKON ICHIKAWA MASANORI HATALIVRE

The Adventuresof Chatran

NÃO PERCA AMANHA NA DISCOTECA Z00M (Largo de S. Conrado, 20)

A FESTA DE LANÇAMENTO DO FILME E CONCORRA A MUITOS PRÊMIOS

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JORNAL DO BRASIL

mRECOMENDA

GILBERTO GIL — Show do cantor, compositoro instrumontista. Conacâo, Av. Voncoslau Bra?.21G (295-3044). 4" e 6'\ ÍIS 22h30; G1 o síib., às23h o dom , òs 21h30. Ingrossos a NCz$ 4.00,tirquibancada; o NCz$ 5,00, mosn lateral o aNCü$ 0,00, mesa contrai, por possoa, Atú dia 29.

PROJETO CARNAVALESCA — Apresentação doshow O cordõo dos puxa-sacos, com RobortoMartins, Marllla Barbosa o Chamon. Participação deElck) Bronha (sax). Sala Sidney Miller. Rua AraújoPorto Alogre, 80. De 3" a sáb., às 18h30. Ingressosa NCzS 1,00. Atô dia 3 do fevereiro.SEDUÇÃO Show da cantora Simono acompa-nhada de conjunto. Participação da Bateria daEscola de Samba Caprichosos do Pilares. Scala 1.Av. Alrânio de Melo Franco, 296 (239-4835). De 5

. a sáb., às 22h e dom., às 20h. Ingressos a NCzS8,00.LULU SANTOS — Show de lançamento do Lp docantor e compositor acompanhado da banda AuxilioLuxuoso. Canecâo, Av. Vonceslau Braz, 215 (295-

,3044). De 5" a sáb., às 19h e dom., às 18h.' Ingrossos a NCzS 6,00, mesa central e frisa porpessoa;, a NCz$ 4,50, mesa lateral por pessoa e a

; NCzS 3,00. pista. Atô dia 29.TAK3UARA Y ALMA CRIOULA —Show do cantor' o compositor acompanhado de conjunto. Participa-çâo de Ubirajara Silva (bandoneon). Teatro Joáo

I Caetano. Pça Tiradentes. s/n° (221-0305). De 5" a' dom., às 21 h. Ingressos a NCz$ 2,50. Até dia 29.TAMBA TRIO — Apresentação do conjunto debossa-nova. Teatro Joio Teothànio, Rua da Assem-

ibléla, 10 (232-2393). 5" e 6*. às 18h30 e sáb. edom., às 20h. Ingressos a NCzS 1,50. Até dia 29.

; É ASSIM QUE EU VEJO A MÚSICA — Show da' cantora Fátima Regina acompanhada de conjunto.: Teatro do Planetário. Av. Pe. Leonel Franca, 240(274-0096). De 5' a sáb.. às 21h30. Ingressos a

i NCzS 2.00.i COMÍCIO OE VERÃO—Apresentação das bandasde rock: Urge, Tres Hombres, Fábrica Fagus e

¦Lumiar. Às 22h. no Circo Voador, Lapa. Ingressos aNCzS 1.50.PtCASSOS FALSOS E HOJERJZAH — Show dosconjuntos de rock. Programação: 5" e sáb., Hojeri-zah e 6* e dom., Picassos Falsos. Teatro Ipanema.Rua Prudente de Morais, 824 (247-9794). Ingressos4" e 5a a NCzS 2,00 e de 6" a dom. a NCzS 2,50.BEIJA-FLOR — Apresentação da Escola de SambaBeija-Flor de Nitopolis com mestre-sala. porta-bandeira, passistas, ritmistas e bateria. Todas as2"s e 5"s. às 22h30, no Morro da Urca. Av. Pasteur.520 (541-3737). Ingressos a NCz$ 15,00, porpessoa.SEIS E MEIA — Apresentação dos puxadores dossambas enredos do 1o grupo. Teatro Joêo Caetano,Pça Tiradentes, s/n° (221-0305). De 2a a 6a, às18h30. Ingressos a NCzS 1.00. Até sexta-feira.

mÜMÕRHUMOR COM IVON SE PAGA — Show do cantore humorista Ivon Cury. Direção de Chico Anysio.Teatro da Praia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749).De 4' a sáb, às 21h30; dom, às 19h. Ingressos de4" a 6" e dom. a NCzS 3,00 e sáb. a NCzS 3,50. Atôdia 29.O BURACO DO URUTU — Texto do cartunista ehumorista Nani. Com a comediante Nádia Maria.Direção de Luiz Figueiredo. Teatro do Ibam, Lgo doIbam, 1 (266-6622). 5' e 6", às 21h30; sáb, às 22h edom, às 20h. Ingressos 5' e dom a NCzS 2,50; 6" esáb a NCzS 3,00. (Livre) Estacionamento próprio.JOÃO KLEBER — Show do humorista. Direção deChico Anysio. Teatro da Cidade, Av. Epitácio Pes-soa, 1664 (247-3292). De 5a a sáb., às 21 h30; dom.,às 20h30. Ingressos 5a e dom. a NCzS 2,50 e 6a esáb. a NCz$3,50.

BêrevistasPANTERAS DO POSTO SEIS — Texto de JosôFernando Bastos e Veruska. Direção de Joflo PauloPinheiro. Com Kiriaki, Marlene Casanova. Veruska.Camilo e outros. Teatro Alasca, Av. Copacabana.1241 (247-9842). De 4" a dom., às 21 h. Ingressos4° e 5" a NCzS 2,50; de 6" a dom. a NCzS 3,00.BYE BYE MAMÃE — Texto e direçào de BrigitteBlair. Com o grupo Tutti Frutti: Clovis Gierkens,João Avelino. Renato Benini e outros. Teatro Brigit-te Blair 2, Rua Senador Dantas, 13 (220-5033). 5a e6". às 21h15; sáb. e dom., às 18h30 e 21h15.Ingressos 5a e 6a a NCz$ 2,00; sáb. e dom. a NCzS2,50.JANTAR ERÓTICO — Texto e direção de AntônioRaposo. Com Paulo Serrat, Beto Costa e MaraSensação. Teatro Brigitte Blair 2, Rua SenadorDantas, 13 (220-6033). Todas as 5as. às 18h30.Ingressos a NCzS 3,00.

McrncoORÇO DTTAL1A— Palhaços, animais amèstrados,globo da morte com quatro motociclistas juntos,pêndulo duplo e acrobatas. Pça 11 (252-6255). 5a,às 14h e 21h; 6". às 21h; sáb., às 15h, 17h30 e21 h; dom. e feriados, às 10h15, 17h30 e 20h.Ingressos de arquibancada a NCzS 2,00 e NCzS1,50, crianças de dois a 10 anos; cadeira a NCzS2,50 e NCzS 2,00, crianças de dois a 10 anos ecamarote a NCzS 12,00.

BSbaresOBSCENO — Show do cantor Wando acompanha-do de conjunto. Gafieira Asa Branca, Rua Men deSá, 17 (252-4428). 4" e 5a. às 22h; 6a e sáb., às22h30 e dom., às 20h. Ingressos 4" e 5a a NCzS7,00; 6" e sáb. a NCzS 10,00 e dom. a NCzS 6,00.GOLDEN BOYS — Apresentação do grupo vocal.

. People, Av. Bartolomeu Mitre. 370 (294-0547). De4a a sáb., às 22h30. Couvert 4a e 51 a NCzS 2,50; 0*e sáb. a NCzS 3,50.BOCA LIVRE — Show do quarteto vocal e instru-mental formado por Zé Renato. Lourenço Baeta,David Tygel e Maurício Maestro. Participação deMarcelo Costa (bateria). Jazzmania, Av. RainhaElizabeth, 769 (227-2447). De 4a a sáb., às 23h.Couvert 4a e 5' a NCzS 3.00 e 6a e sáb. a NCzS 5,00.Até dia 28.JOYCE — Apresentação da cantora e compositoraacompanhada de trio. Rio Jazz Club. Hotel Môri-dlen, Av. Princesa Isabel (541-9046). 4a e 5a. às22h; 6a e sáb., às 23h. Ingressos 4a e 5a a NCzS3,00 e 6a e sáb. a NCzS 5,00. Até sábado.RAFAEL RABELLO — Apresentação do violonistacom a participação de Dininho (violão). De 4a a sáb..às 23h e 0H30. no Mistura Fina. Rua Garcia D'Ávila,15 (267-6596). Couvert 4a e 5a a NCzS 4.00 e 6* •sáb. a NCzSS.00. Até dia 28.AS DUAS MÁSCARAS DE CLÒ — Apresentaçãode Clodovil Hemandez e participação de uma ban-de. De 4a a sáb.. às 23h. no AM Alô, Rua Barão daTorre. 368 (521-1460). Couvert4,e5aa NCzS5.00e9 e sáb. a NCzS 7,00. Até dia 28.TEATRO — Música ao vivo. a partir das 21h30.com Rita (voz). Tinoco (teclado). Lúcio Nascimento(baixo) e Gioconda (teclado e voz). Rua Vinícius deMoraes. 118 (267-1245). Sem couvert.VeM Show do cantor Marcelo GuimarSes a com-panhado de conjunto. Botecoteco. Av. 28 de se-tembro. 205 (204-2727). 5a. às 22h30; 6a e sáb.. às23h30 e dom., às 21h30 Ingressos 5a e dom. aNCzS 2.20; 6a e sáb. a NCzS 2.50. Até dia 29.SYLV» ALBXO E BARBARA MELL — Samba ecarnaval com os cantores acompanhados de con-junto. De 5a a sáb.. às 24h. no One Twenty One.Hotel Sheraton. Av. Niemeyer. 121 (274-1122).Consumação a NCzS 6,00. Atô dia 3 de fevereiro.O PASSATEMPO—Apresentação do ator e cantorPerry Salles. Columbus. Rua Raul Pompéia. 94(521 -0279). De 4* a dom., às 23h. Ingressos a NCzS5.00. Até dia 29.TRABALHO SUJO — Apresentação do conjunto.Repertório dos Rolting Stones As 22h. no Peres-troika. Rua Cde. D'Eu. 113. Barra (39M073). Cou-vert a NCzS 2.00. Consumação a NCzS 2.00.

ROXV — Aprresentaçâo da banda. As 22h. no Viroda Ipiranga. Rua Ipiranga. 54 (225-4762). Couvert aNCzS 1.00.FOI UM RIO QUE PASSOU — Apresentação doviolonista Sigurd Sigaud e o regional Chorandobaixinho As 22h. no Mana Mana. Rua Barão doItambi. 73 (551-1395). Couvert a NCzS 1.20.

A curiosa

aventura de

um cineasta

do horror

Rogério Durst

m PÓS o fiasco da semana passada com AMM dupla dinâmica, a Tela quente da Globo

aJr^L volta a um grande sucesso do cinema.Bom, não tão grande assim. Os aventureiros dobairro perdido é o inadequado titulo em portu-guês para o divertido Big trouble in Little China,de John Carpenter. Uma bobagem que misturacom competência os mais variados gêneros cine-matográficos.

"Uma comédia de ação, aventura, kung-fu,monstros e fantasmas", definiu Carpenter.Curioso, já que o cineasta é mais conhecido porseus exercícios de horror como A noite do terror(Halloween, 1978), O enigma de outro mundo (Thething, 1982), Christine, o carro assassino (Christi-ne, 1983) ou O príncipe das sombras (Prince ofdarkness, 1987). Já passeou também, com compe-tência, pela aventura — Fuga de Nova Iorque(Escape from New York, 1980) — e pelo romance —O homem das estrelas (Starman, 1984). Em Bigtrouble ele volta ao estilo de seu primeiro filme,Dark star, de 1974. Uma comédia desbragada emcima de clichês de cinema.

Big trouble in little China conta as estrepo-lias de Jack Burton, um caminhoneiro americanoheróico e durão. Pelo menos é o que ele acha de si

jn 9h45l

mm 7h3o

Ken Russel consegue umasurpreendente interpretação em Osaventureiros do bairro perdido, naGlobopróprio. Mas quando a namorada de um amigo éseqüestrada pelos mestres do bairro oriental deChinatown, ele mergulha num tenebroso mundode magia e artes marciais. E descobre que punhosde aço e balas de chumbo podem não ser obastante para um mocinho

O mau ator Kurt Russell tem surpreendenteinterpretação como Jack Burton. Especialista emestereótipos, ele está perfeito como o machão quepassa minutos de filme tomando sustos e pança-das. Os aventureiros do bairro perdido sofre deexcesso de efeitos especiais e falta de ritmo emcertos trechos. Mas o resultado geral é uma diver-sáo de primeira. Mostrando que americanos aindasabem lapidar tolices em bons filmes.

ÊÊOS FILMES

O VALENTE THEME-TREMETV Globo — 14h20

¦ Comédia (The paleface) de Nor-man Z. McLeod. Com Bob Hope, JaneRussel, Robert Armstrong e írisAdrian. Produção americana de 48(90m). Cor.Dentista assustadiço (Hope) vaipraticar no Oeste selvagem.Acaba casando-se com a selva-gem pistoleira Jane Calamidade(Russell), que precisa do disfarcede esposa pacata para cumpriruma missão para o governo. Es-ta comédia de faroeste é umclássico do humor americano.Desde que você acredite na im-provável premissa de que BobHope é engraçado.

OS AVENTUREIROS DOBAIRRO PERDIDO

TV Globo — 21h20Aventura (Big trouble in Little Chi-

na) de John Carpenter. Com KurtRussell, Kim Cattrall, Dennis Dun,James Hong e Victor Wong. Produ-çâo americana de 86 (99m). Cor.Quando a namorada de um ami-go é raptada, motorista de cami-nháo (Russell) penetra no miste-rioso bairro chinês de São Fran-cisco para resgatá-la. Só que ascoisas não correm exatamentecomo ele esperava.

O ROMANCE REAL DOPRÍNCIPE CHARLES E

A PRINCESA DIANATV Corcovado — 21h30

Romance real (The royal romance

of Charles and Diana) de Peter Le-vin. Com Catherine Oxenberg, Chris-topher Baines, Ray Milland,, StewartGranger e Olivia de Havilland. Pro-duçáo americana de 82 (lOOmITV).Cor.O príncipe Charles da Inglaterranamora e se casa com a jovemDiana. Empolgante, não? Um ti-me de atores veteranos não é obastante para dar interesse aeste telefilme banal. A verdade éque este famoso casamento jánão empolga nem mesmo seusintegrantes, atualmente em fé-rias conjugais.

O ASSALTOTV Bandeirantes — lh

OS SONHOS DO PASSADOTV Globo —OhlO

¦ Drama (Save the tiger) de John G.Avildsen. Com Jack Lemmon, JackGilford, Patrícia Smith e Laurie Hei-neman. Produção americana de 73(lOOm). Cor.Homem de negócios (Lemmon) àbeira da falência teme perderseu status financeiro e social epensa em incendiar uma de suasfábricas para abiscoitar o prê-mio do seguro. Lenta, vazia epretensiosa lição de moral àamericana. Avildsen faz um maufilme com um grande ator, JackLemmon, que levou o Oscar porsua atuação. O diretor é tambémculpado por Rocky, de 1976, umbom filme com um péssimo ator,S. Stallone.

Criminal (ControrapinalThe ripp-off) de Anthony Datoson. Com LeeVan Cleçf, Karen Black, Edward Al-bert e Lionel Stander. Produção ita-liana de 79 (lOOm). Cor.Ladrão aposentado (Cleef) é per-suadido a voltar à ativa paracometer o maior golpe de suacarreira. Dawson, conhecido emcasa por Antonio Margheritti,faz mais uma de suas produçõesem série. Vale pela parca curiosi-dade em ver o soturno Lee VanCleef fora de uma sela.

SAIGONTV Bandeirantes — 3h

Aventura (Saigon) de Leslie Fen-ton. Com Alan Ladd, Verônica Lake,Douglas Dick, Vfatty Cassell e MorrisCarnovsky. Produção americana de48 (93m). P&B.Em Shangai, após deixarem oserviço militar, três pilotos(Ladd, Dick e Cassell) arrumamtrabalho com um rico importa-dor (Carnovsky) que quer sertransportado Junto com a secre-tária (Lake) até Saigon. O que otrio não sabe é que o magnatapretende contrabandear grandequantidade de dinheiro. Eis aquiuma aventura bem diferente so-bre o Vietnã. E isto é tudo debom que pode ser dito sobre estecansado fllminho.

DICA DO DIA

Talento tem vozAndré Barcinski

64A

maior forma deexpressão, atra-

vés dela você pode estar emI qualquer lugar, alegre ou tris-te." A cantora e compositoraniteroiense Fátima Regina vêa música deste jeito. Atuandoprofissionalmente desde 69,ela reafirma seus princípioscom o show É assim que euvejo a música, no Teatro doPlanetário da Oávea, hoje,amanhã e domingo às 21h30.Composições próprias juntocom sucessos consagrados ecanções desconhecidas de ou-tros artistas formam o reper-tório de Fátima Regina. "Te-nho a preocupação de apre-sentar novas músicas, masnão deixo de cantar as que eumais gosto da MPB", explica.

O show já passou por testesde público no Teatro da UFFe na Casa de Cultura LauraAl vim. Para as três apre sen-tações na Qávea, Fátima Re-gina mexeu no repertório:"Tirei algumas canções e in-clul Faz parte do meu show,do Cazuza, e Peito vazio, doCartola" No show, Fátimaestá acompanhada por AécioFlávio (teclados e arranjos),Raimundo Nicioli (teclados),Ênio Santos (baixo), PauloAndré (guitarra e violão) eRubinho (bateria).

Fátima Regina confessa-seà vontade para cantar"baiões, baladas, boleros ousambas". Tanta versatilidadeela adquiriu no contato comas mais variadas correntes daMPB, nesses 20 anos de car-reira. Fátima estreou cantan-do num quarteto vocal dePorto Alegre, mas já conhe-ceu e trabalhou com o nor-destino João do Vale, fez par-te por seis anos do coral deRoberto Carlos, e participoudo projeto Pixinguinha daFunarte com os cantores do

ASSIM

Iquebu VEJO

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A cantora Fátima Regina apresenta noMPlanetário um show que reafirma a m

I versatilidade de sua voz ¦

rádio Cauby Peixoto e ZézéGonzaga.

Se o leitor náo se impressio-na com os passeios da canto-ra pelo Brasil musical, talvezinteresse saber que FátimaRegina já se apresentou emboites por Nova York, Peru eCaribe. Recentemente, oamericano Billy Paul se en-cantou por sua voz e já pro-meteu: vai integrá-la à sua

banda na próxima tumê quefizer pela América Latina.

Apesar de tanta estrada,Fátima ainda busca reconhe-cimento. Com dois compac-tos e um LP gravados, outroLP a caminho, ela espera como próximo disco "chegar auma coisa mais comercial,que é o que o produtor brasi-leiro quer". A bela voz dacantora garante uma traves-sia segura.

¦CANAL 2 — TV Educativa8h15 OUAURCAÇAO PROFISSIONAL —

Aula de Ciências^¦mECURSO 1° GRAU — Aula do

História^¦TELECURSO

2a GRAU — Aula doFísicaCATA VENTO — Infantil

^^¦stTIO

DO PtCAPAU AMARELO —Infantil. Episódio da semana: Viagem

céuCANTA CONTO — Jogos sonoros.Apresentação do Dia Bedran. Históriado hoje: Modo do escuro

llOhlB CINEMIM — Desenhos animados oI noticiário para crianças

LOVE YOU — Aula de inglôs.I Apresentação do Márcia Krengiel.I Música de hoje: / don't wanna go onI with you like thatIl1h30 A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA —I Documentário: Aves em águas eI pântanosIl2h DOCUMENTÁRIOSIl2h45 FRANCE EXPRESS — Atualidades eI cultura da FrançaIl3h15 CABEÇA FEITA — Debates paraI adolescentes. Apresentação do Bus-I sunda. Tema de hoje: BiscateirosIl3h45 CINEMIMIl4h30 CANTA CONTO

15h StTIO DO PICAPAU AMARELO15h25 DEFESA DO CONSUMIDOR —

Aprosontaçflo de Nina Ribeiro15h30 VIVER — Dobatos do assuntos do

intorosse da família. Apresentaçãodo Halina Grynberg

16h SEM CENSURA — Debates do as-sunt03 em evidência. Apresentaçôoda Lúcia Leme.

19h PANORAMA CULTURAL—Agendanacional de eventos culturais

20h EU SOU O SHOW — Perfil comTânia Alves (4" parte)20h30 EXPLORANDO O MAR INQUIETO— Documentário. Hoje: Nos jardinsdo algas

21h30 JORNAL VISUAL — Noticiário parasurdos-mudos21 h35 JORNAL DA REDE BRASIL — NOI-

TE — Noticiário nacional e interna-cional

22h30 REPÓRTER ECONÔMICO — Infor-mações sobre economia

22h45 A ERA DA INCERTEZA — Do-cumentário produzido pela BBC. Ho-je: As multinacionais (9o episódio)

23h45 1989/OPINIÀO PÚBLICA — Entre-vistas. Apresentação de Tarcísio Ho-landa

CANAL 4 — TV GloboTELECURSO 2* GRAUBOM DIA BRASIL — EntrevistaspolíticasBOM DIA BRASIL — Reprise 18h50XOU DA XUXA— Infantil. Apresen-tspSn rio Yi iva

12h25 RJ TV - Noticiário local 19h4512h40 GLOBO ESPORTE — Noticiário es- 20h

portivo13h HOJE — Noticiário, agenda cultural 20h30ontramctnc13h25 VALE A PENA VER DE NOVO —

Reprise da novela Gabríela14h20 FESTIVAL DE FÉRIAS — Filme: O 21h20

valente Treme-treme16h20 SESSÃO AVENTURA — Guerra dos 23h30

sexos. Reprise da novela de Sflvio de 23h35Abreu. Com Paulo Autran, FernandaMontenegro, Tarcísio Meira e GlóriaMeneses

17h20 SESSÃO COMÉDIA — Seriado: O 0h05poderoso Benson. Episódio: Umapintura real 0h10

17h55 VIDA NOVA — Novela de Benedito

Ruy Barbosa. Com Yoná Magalhães,Paulo José. Carlos Zara e NíveaMaria

IBEBÊ A BORDO — Novela de CarlosiLombardi. Com Isabela Garcia, TonyiRamoa, Dina Sfat e Maria Zilda|RJ TV — Noticiário localIJORNAL NACIONAL — NoticiárioI nacional e internacionalIO SALVADOR DA PÁTRIA — Nove-lia de Lauro César Muniz. Com LimaI Duarte, Francisco Cuoco, Betty Faria,I Luiz Gustavo e José WilkerITELA QUENTE — Filme: Os aventu-Ire/ros do Bairro ProibidoI RJ TV — Noticiário localI JORNAL DA GLOBO — NoticiárioI nacional e internacional. ComentáriosIde Paulo Henrique Amorim e PauloI FrancisI GLOBO ECONOMIA — InformesI econômicos com Lilian Witte FibeI FESTIVAL DE SUCESSOS — Filme:I Sonhos do passado

MCANAL 6 — TV Manchete7h30 PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA I8h SÁO PAULO/MANCHETE ECO NO- I

MIA — Noticiário e informes econô- Imicos I

8h30 BRASÍLIA — Jornalístico I9h RIO — Jornalístico I9h30 REPÓRTER MANCHETE — Noticiá- I

rio nacional e internacional I10h JASPtON — Seriado I10h30 CHANGEMAN — Seriado I11 h MANIMAL — Seriado. Episódio: I

Uma mulher sem igual I11 h55 FERAS DO CARNAVAL — Boletim I12h MANCHETE ESPORTIVA — 1° I

TEMPO — Noticiário esportivo I12h30 ESQUENTANDO OS TAMBORINS I

— Boletim do Carnaval I12h35 JORNAL DA MANCHETE — EDI-1

ÇAO DA TARDE — Noticiário nacio-1nal e internacional I

13h CORPO SANTO — Reprise da nove-1Ia de José Louzeiro. Com Lídia Brorv Idi, Reginaldo Faria e Cristiane Torloni I

14h MULHER 89 — Variedades. Apre-Isentaçáo de Celene Araújo I

16h FANTASIA — Boletim do carnaval I17h CLUBE DA CRIANÇA — Infantil. I

Apresentação de Angélica I

19h25 FERAS DÓ CARNAVAL — Boletim19h30 JORNAL LOCAL — Noticiário19h50 ESQUENTANDO OS TAMBORINS

Boletim do carnaval19h55 MANCHETE ESPORTIVA — 2"

TEMPO — Boletim esportivo20h20 MOMENTO ECONÔMKO — Infor-

mes sobre economia20h30 JORNAL DA MANCHETE — 1a EDI-

ÇAO — Noticiário nacional e interna-cional

21 h25 HELENA — Reprise da novela deMário Prata. Com Luciana Braga,Thales Pan Chacon, GianfrancescoGuamieri, Zezé Motta e Buza Ferraz

22h15 ESQUENTANDO OS TAMBORINSBoletim do Carnaval22h30 CADEIRA DE BARBEIRO—Varieda-

des.23h45 BOLETIM TÊNIS23h50 FANTASIA — Boletim do carnaval23h55 JORNAL DA MANCHETE — 2* EDI-

ÇÂO — Noticiário nacional e interna-cional

0h15 JORNAL LOCAL — Noticiário0h30 A ILHA DA FANTASIA — Seriado.

Episódio: Mostre-me um herói

1CANAL 7 — TV Bandeirantes6h30 ESPAÇO: O PROGRAMA MUNICI-

PAUSTA — Programa de utilidadepública. Apresentação de Celso Fer-nandes

7h BRASIL HOJE — Noticiário e entre-vistas. Apresentação de TamaraLeftel

7h30 FORÇA VERDE — Informativo rural.Apresentação de Luiz Nassif

7h35 DINHEIRO — 1* EDIÇÃO — Comen-tários sobre economia. Apresentaçãode Luiz Nassif e Marllia Stabile

8h DIA A DIA — Noticiário com BabyGarroux e Ney Galvão

9h30 COZINHA MARAVILHOSA DAOFÉLIA — Culinária com OféliaAnunciato

10h MEU PÉ DE LARANJA UMA —Reprise da novela

11 h O BARCO DO AMOR — Seriado.Episódio:

11h55 BOA VONTADE — Religioso12h BANDEIRA 1 — Noticiário. Apresen-

tação de Ney Gonçalves Dias12h30 ESPORTE TOTAL — Noticiário es-

portivo. Apresentação de Luciano doValle

13h15 PROGRAMA EDNA SAVAGET —

14h15

16h16h30

17h30

18h4519h21 h21h3023h30

Oh1h3h

Variedades. Apresentação de EdnaSavagetCIRCO DA ALEGRIA — Infantil.Apresentação dos palhaços Atchim eEspirroLEVANDO A VIDA — Seriado. Epi-sódio: Traço de famíliaCAVALO AMARELO — Reprise danovela. Com Dercy Gonçalves e Már-cia de WindsorCANAL LIVRE — Debates. Apresen-tação de Gilse Campos e HumbertoBorgesJORNAL DO RK) — Noticiário localCOPA PELÉ — Futebol. Hoje: Um-guai x AlemanhaJORNAL BANDEIRANTES — Noti-ciário nacional e internacionalCOPA PELÉ — Futebol. Hoje: Brasilx Itália

I JORNAL DE VANGUARDA—Varie-dades. Apresentação de Dóris Gies-se. Rafael Moreno e Fernando GarciaFLASH— Entrevistas. Apresentaçãode Amaury JúniorVERÃO VIVO/POUCIAL—Filme: Oassa/toVERÃO VIVO/PRETO E BRANCO— Filme: Saigon

MCANAL, 9 — TV Corcovado9h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL— ¦

Educativo ¦9h20 O GÊNIO MALUCO — Desenho ¦9h30 IGREJA DA GRAÇA — Religioso ¦10h POSSO CRER NO AMANH×Reli- ¦

gioso ¦10h15 PALAVRAS DE VIDA — Religioso ¦10h25 VIVA COM SAÚDE — Informativo ¦10h40 MEDIUNIDADE — Religioso. Com ¦

Atila Nunes H10h55 CENTRO DE CONVENÇÕES EVAN- ¦

GÉUCAS — Religioso ¦11W0 O GÊNIO MALUCO — Desenho ¦12h RECORD EM NOTÍCIAS — Noticiá- ¦

rio nacional e internacional ¦13h SOM NA CAIXA — Musical. Apre- ¦

sentaçáo de Cidinho Cambalhota e ¦Eloy deCarlo ¦

14h EM TEMPO—Variedades. Apresen- ¦tação de Roberto Milost ¦

14h30 A MODA DA CASA —Culinária com ¦Etty Fraser ¦

14h45 O GÊNIO MALUCO — Desenho ¦15h ANGEI Desenho ¦15h30 RIO TURISMO — Programa bilingüe ¦

sobre turismo no Rio I

18h30 VIBRAÇÃO — Programa jovem commúsica, esporte e novidades. Apre-sentaçáo de Cesinha

19h PROGRAMA DA NOITE — Entrevis-tas. Apresentação de Léa Pentthea-do.

19h45 OS GAROTINHOS — Seriado20h15 ARTE É INVESTIMENTO — Infor-

mativo sobre o mercado de artes.Apresentação de Soraya Cais

20h20 INFORME ECONÔMICO —Informa-ções sobre o mercado financeiro.Apresentação de Nelson Priori

20h30 PROGRAMA JOSÉ AUVERTT1 —Entrevistas e debates

21h30 SESSÃO MARACANÃ — Filme: Oromance real do príncipe Charles e aprincesa Diana

23h30 O RIO É NOSSO — Entrevistas.Apresentação de Murillo Neri

Oh ÚLTIMA PALAVRA — Religioso.Apresentação do Pastor Miguel An-gelo

0h05 RIO TURISMO — Programa bilingüesobre turismo, no Rio

MCANAL 11 — TV S6h45 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL—

Educativo7h EUREKA — Educativo7h15 1» PAGINA — EDIÇÃO DA MANHÃ

Destaques das noticias do dia.Apresentação de Ana Luiza Prudente

7h30 MR. MAGOO — Desenho8h ORADUKAPETA — Infantil. Apre-

sentaçáo de Sérgio Mallandro10M5 DÓ. Rt Ml, FÃ. SOI. LÃ. 8IM0NY

Infantil. Apresentação de Simony12h22 CHAPOUN — Seriado12h47 BOZO — Infantil. Apresentação do

palhaço Bozo15h30 SHOW MARAVILHA — Infantil.

Apresentação de Mara17h30 FLASH — TJ LOCAL — Noticiário

(durante o Show Maravilha)18h FLASH — TJ BRASIL — Noticiário

(durante o Show Maravilha)18h10 ELO PERDIDO — Seriado

18h45 JORNAL LOCAL — Noticiário19h08 ECONOMIA POPULAR/PERGUNTE

AO TEMER — Comentários sobreeconomia

19h10 TJ BRASIL — Noticiário nacional einternacional

19h45 CONRSSÕES VERDADEIRAS —Seriado

20h15 CARRO COMANDO — Seriado21h20 TOM E JERRY — Desenho21h30 A PRAÇA Ê NOSSA — Humorístico23h FLASH - NOTICIAS DE 1* PÃGINA

— Noticiário23h05 Jô SOARES ONZE E MEIA—Entre-

vistas com Jô Soares.0h30 NOTICIAS DE 1* PAGINA — EDI-

ÇÃO DA NOITE — Destaques dasnoticias do dia

0h45 PERHL — Entrevistas com OtávioMesquita.

MCANAL 13 — TV Rio7h EDUCATIVO

7h30 TV EVANGÉLICA — Religioso8h REENCONTRO — Debates conduzi-

dos pelo pastor Fanini.9h MT PARADE — Parada musical.

Apresentação de Maria Lúcia PriollilOh SOM E ENERGIA — Musical. Apre-

sentaçáo de Adriana Riemer11 hl 5 RIO MULHER — Programa feminino.

Apresentação de Selma Vieira.13h RIO URGENTE — Debates. Apre-

sentaçáo de Eliana Pittman17h30 SOM E ENERGIA — Musical. Apre-

sentaçáo de Adriana Riemer.19h HfT PARADE — Parada musical.

Apresentação de Maria Lúcio Priolli

20h POLÍTICA NACIONAL—Apresenta-çâo de Berto Filho. Convidado dehoje: o deputado César Maia falarásobre o novo pacote

21h15 CINE RIO/KUNG FU — Filme: aprogramar

23h PLANO GERAL—Jornalismo. Apre-sentação de Tamara Leftel. IsraelTabak. Bruno Thys e Luiz FernandoGomes. Retrospectiva 88.

0h15 OS REPÓRTERES DO RIO — Infor-mativo e agenda do dia. Apresenta-çâo de Francisco Barbosa

0h30 RIO VIP — Agenda cultural e social.Apresentação de Gilberto Ribeiro-

Aprogramaç&o publicada no Roteiro está sujeita aalterações de última hora. É aconselhável confirmarhortnos e programas por telefone.

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 19/1/89 o CADERNO B o 7

Madonna Tracy O/^ A7Tj8 A Hacha no Yes Janeiro roqueiro

Enuuanto continua alta a I J r Pi fTlM J l\l / I ; n ll Com o flm dos House- . Na plataforma de lancamento clpa?&o especial do megaprodu-poelra da recente separacfio martins, Paul Heaton SL^broTheraPicaios *fi5sosdo marido Sean Penn, a tur- / .Jlj^ Tdrik de Souza ?a^_. Hemmlngway ftm- HHKU SlSlSlft 1 sema^sTtancirS resumebo-r&pida Madonna cal de bo- daram^Danaa nova, rne je) revezam-se desde ontem ate com nova forma?fto a Midnightca no mundo dos quadrinhos. Beautiiul Soutn. Os ou- domlngo no palcodo Teatro Ipa- Blues Band, fus&o de musicos doFoi convidada para o $ [Kkifliilj tros ex do grupo, Norman nema. No Circo Voador, hoje Barfto Vermelho (Frejat, D6 evelho projeto do ator M iVHV IE MUk Cook e Stan Cullmore, to- tern o urgente hard core do Ur- Guto), do Kid Abelha (Don Har-Warrpn Beattv oue Dre- &. X**. M 4#% mm. cam trabalhos pessoals ge, o reggae da banda Lumiar, ris, George Israel, Roberto Neto)fpnHp nprsnniflrnr nas ^Mftk \ #13*.. enquanto Hugh Whitaker funk com a PSbrlca Fagus e a e mais Z6 da Gaita, Serginhotefas rf detetive Dlck ¦oHI7^ . ll' tricota a baterla dos Pen- miscigenada Tres Hombres, de Trombone Artur Cabral (sax-teias 0 aeteuve DICK. 1 I'• nv Candles O efelto Pink Thomas Pappon, do Fellinl. Na alto), Penlnha (percuss&o) e Fer-Tracy. Madonna ser6 J* Flovd atafia oR e^alhos tellnha do Programa Vibrato nando Magalhfies (guitarra).lima das mais alopra- mmH SB y . —rf' (TVCorcovado), hoje rola reggae Com o p6 na estrada, a Plebedas criacoes do dese- mi MiimMm roqueiros ao xes. um ra- com steei puisei Black Uhuru e Rude ataca este verfto de norde-nhista Chester Gould, a ml £Wm>W cha delxou parte dogrupo (Bob) Marley pal mais (Zlggy) stern:deMacel6(hojenoCRB)amaluouete Breathless <V| m?:m ?jmk W :>^!Sf^WKfmmST~ antlgo gravando o 18 LP Marley fllho. Go back, a farra Natal (Palficio das Artes), comMnhnnpv a« fllmnoAnq fflp Bp; , fSSflll pmWm da s^rie na Atco (Chris regresslva dos Titfls toma o Ma- uma estlcada em Bel6m e VI-wme?S no fl£ !5 raCandZ,nh° 86bad°' C°m ^

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de 28 anos, aluno do panfletos (Hamburguer de corac&o W? W W\ iPv*contemportoeo Koellreu- foi o prlmeiro, em 75), Tavlnho T .pffian nfl tnr»fl .... 7 /

^^^^^^^^^^^^^^^^^^¦nuitiartlsta Arthur Kampela Paes, carioca, 33 anos, lantja o pr6- xjygiau ua uuuo V ^6»P^ -/'sir Wem disco lndependente de ximo flash-book na llvraria Book- o Leglao Urbana estfi tranca- / /esmerada ("dois anos en- makers, na GAvea, quinta que vem do em estudlo arqultetando as \ 1 J0&no studio") e fusdes teatro- ^ partir das 21 horas: A cinderela prlmicias do novo LP da banda, % < «i|FO cantor-ator da trama descal?a ou quando as limousines H "

. ,^„„1 nww« D.,tSv„„Itiner&rio de um baixista viram abobrinhas. Tavinho, na se- ag°ra no ,° a ° g^a^' Olivia Byington. em dUO

sul-americana ao sam- quencia, 6 o prbximo focalizado da aP6s a saida (prevlsta desde ototallzante Epop^ia e s6rie de songbooks do selo SBK, lancjamento de Que pals € este?) TdDTI H p ppyi q

uma ra?a em desencanto, partir de seus doidos hits, Tot aim- do baixista Renato Rocha. Dado O Ug U uctltulo ao LP encontr&vel nas ente demais (Caetano Veloso), RA- Villa-Lobos, Marcelo Bonfd e Re- h& dois anos fora dos palcos a banda Dois por Quatro. Gui- -ramo. Poeta lndependente, dio Bid (Lobao), Acho que d& (Marl- nato Russo ainda n&o cogitaram cariocas, Taiguara reaparece a tarrista malabarista de Caetano

mano a mano de llvros- na) e Rumba louca (Gal Costa). (}e um substitute e a parte de partir de hoje no Joao Caetano, Veloso, Tonl Costa tem um pal-baixo flcard por conta de Russo onde flea em temporada aW 29 co inteiro para brilhar, dias 23,

D0f Ti/Ti n /-> 7 7 (que tocou o lnstrumento) de janeiro, sempre de quinta a 24 e 30, no Rio Jazz Club. Vaijrtyu 1VX11IC711J. Dado, enquanto as composi?oes domingo. Do rasqueado aos ainda de violao, guitarra portu-

tanto acertar nas paradas cantriz vai ser assinado pela dupla (trabalhadas nos meses de se- cl&ssicos da obra (Hoje, Univer- ^Ma

e sintetirador microton,

| P®P. °lPet Sh«P Bo/s come^aram que tamb6m escreveu o proximo tembro outubro e novembro) se- Xai a al£a criolfla. Nana da em Berklee. Na mesma cast| J A a receber encomendas de todos as single da veterana Dusty Spring- rao assinadas pelos tr6s. O espe- Caymml muda-se, amanha e de- de 25 a 28, um dueto de excecao*V- H latitudes. Atualmente estao enfur- field, Nothing has been moved. rad6simo terceiro disco do Le- pois, com suas arm as e bagagens com a cantora Olivia Byington e; ®.. ^ -<M|m nados num estudlo londrino prepa- bolachinha 6 tema do filme Scan- giao (Que pais era compila^So de estllista para o Circo Voador. o pianista Joao Carlos Assis Bra-HiI ¦* rando material para o novo LP de dal, a respeito do caso Profumo dos de material anterior) alnda n&o Na Perestroika da Barra, tam- sil. No roteiro, Jobim, Cartola,Bp Liza Minelli, a mo(a do eabard. Se 60. Sullivan & Massadas que se tem data prevista de langa- b6m sexta e s&bado, Paulinho Gerswhin, Villa Lobos e EgbertoMadonna e Tracy: em filme tudo correr bem, o disco inteiro da cuidem. mento. Trompete mostra seu sopro com Gismonti.

Olívia Byington: em duo

Tárik de Souza

adonna e Tracy : em filme

Madonna TracyEnquanto continua alta a

poeira da recente separaçãodo marido Sean Penn, a tur-bo-rápida Madonna cai de bo-ca no mundo dos quadrinhos.Foi convidada para ovelho projeto do atorWarren Beatty que pre-tende personificar nastelas o detetive DickTracy. Madonna seráuma das mais alopra-das criações do dese-nhista Chester Gould, amaluquete BreathlessMahoney. As filmagenscomeçam no fim domês, quando o novodisco que está gravan-^^Hdo estiver pronto.A cántora recusouj^^^^Hum papel nome Triumph, a

doholocaustonazista. Pre-feriu barrasmais leves.

UPERSONICAS

Arthur Kampela: em disco

Mocidade independente

¦Carioca de 28 anos, aluno doerudito contemporâneo Koellreu-ter, o multiartlsta Arthur Kampelaestréia em disco independente deprodução esmerada ("dois anos en-terrado no estúdio") e fusões teatro-musicais. O cantor-ator da tramavai do Itinerário de um baixistasob a noite sul-americana ao sam-ba enredo totalizante Epopéia egraça de uma raça em desencanto,que dá titulo ao LP encontrável naslojas do ramo. Poeta independente,vendedor mano a mano de livros-

panfletos (Hamburguer de coraçáofoi o primeiro, em 75), TavlnhoPaes, carioca, 33 anos, lança o pró-ximo flash-book na livraria Book-makers, na Gávea, quinta que vemà partir das 21 horas: A cindereladescalça ou quando as limousinesviram abobrinhas. Tavinho, na se-qüência, é o próximo focalizado dasérie de songbooks do selo SBK, apartir de seus doidos bits, Totalm-ente demais (Caetano Veloso), Rá-dio Blá (Lobão), Acho que dá (Mari-na) e Rumba louca (Gal Costa).

JPet MinelliDe tanto acertar nas paradas

pop, os Pet Shop Boys começarama receber encomendas de todos aslatitudes. Atualmente estão enfur-nados num estúdio londrino prepa-rando material para o novo LP deLiza Minelli, a moça do cabaré. Setudo correr bem, o disco inteiro da

cantriz vai ser assinado pela duplaque também escreveu o próximosingle da veterana Dusty Spring-field, Nothing has been moved. Abolachinha é tema do filme Scan-dal, a respeito do caso Profumo dos60. Sullivan & Massadas que secuidem.

iRacha no Yes II Com o fim dos House- HImartlns, Paul Heaton e ¦iDave Hemmlngway fun- ¦I d aram banda nova, The ¦iBeautiful South. Os ou- ¦Itros ex do grupo, Norman ¦ICook e Stan Cullmore, to- ¦Icam trabalhos pessoais HI enquanto Hugh Whitaker ¦I tricota a bateria dos Pen- HI ny Candles. O efeito Pink HiFloyd ataca os grisalhos HI roqueiros do Yes: um ra- HI cha deixou parte do grupo ¦I antigo gravando o 18° LP HIda série na Atco (ChrisHISquire, Tony Kaye, AlanHI White e Trevor Rabin). O HI vocalista Jon Anderson HI mudou-se para a Arista e ¦I incluiu em sua nova ban- HI da antigos Yesmen comoHI o batera Bill Bruford eolI guitarrista Steve Howe. HI Também estão na parada HI Rlck Wakeman (o Richard HI Clayderman do progressi-HI vo), o baixista Tony Levin, HI ex-Peter Gabriel e KingHI Crimson. Vai dar rolo. H

Legião na tocaO Legião Urbana está tranca-

do em estúdio arquitetando asprimlcias do novo LP da banda,agora no formato trio original,após a saída (prevista desde olançamento de Que pais é este?)do baixista Renato Rocha. DadoVilla-Lobos, Marcelo Bonfá e Re-nato Russo ainda não cogitaramde um substituto e a parte debaixo ficará por conta de Russo(que já tocou o instrumento) eDado, enquanto as composições(trabalhadas nos meses de se-tembro, outubro e novembro) se-rão assinadas pelos três. O espe-radésimo terceiro disco do Le-gião (Que pais era compilaçãode material anterior) ainda nãotem data prevista de lança-mento.

Janeiro iNa plataforma de lançamento

de seus respectivos LPs as ban-das brothers Picassos Falsos(Supercarioca) e Hojerizah (Pe-le) revezam-se desde ontem atédomingo no palcodo Teatro Ipa-nema. No Circo Voador, hojetem o urgente hard core do Ur-ge, o reggae da banda Lumiar,funk com a Fábrica Fagus e amlscigenada Tres Hombres, deThomas Pappon, do Fellini. Natellnha do programa Vibração(TV Corcovado), hoje rola reggaecom Steel Pulse, Black Uhuru e(Bob) Marley pai mais (Ziggy)Marley filho. Go back, a farraregressiva dos Titãs toma o Ma-racanãzinho sãbado, com parti-

clpação especial do megaprodu-tor Llmlnha na guitarra. Nas se-gundas e terças das duas últi-mas semanas de Janeiro ressurgecom nova formação a MidnightBlues Band, fusão de músicos doBarão Vermelho (Frejat, Dé eGuto), do Kid Abelha (Don Har-ris, George Israel, Roberto Neto)e mais Zé da Gaita, SerglnhoTrombone, Artur Cabral (sax-alto), Peninha (percussão) e Fer-nando Magalhães (guitarra).Com o pé na estrada, a PlebeRude ataca este verão de norde-stern: de Maceió (hoje no CRB) aNatal (Palácio das Artes), comuma esticada em Belém e VI-tória.

Jogo de cenaHá dois anos fora dos palcos

cariocas, Talguara reaparece apartir de hoje no João Caetano,onde fica em temporada até 29de janeiro, sempre de quinta adomingo. Do rasqueado aosclássicos da obra (Hoje, Univer-so do teu corpo, Viagem) emTaiguara y alma crioula. NanaCaymmi muda-se, amanhã e de-pois, com suas armas e bagagensde estilista para o Circo Voador.Na Perestroika da Barra, tam-bém sexta e sãbado, PaulinhoTrompete mostra seu sopro com

a banda Dois por Quatro. Gui-tarrista malabarista de CaetanoVeloso, Tonl Costa tem um pai-co inteiro para brilhar, dias 23,24 e 30, no Rio Jazz Club. Vaiainda de violão, guitarra portu-guesa e sintetizador microton,com sua perícia de virtuose afia-da em Berklee. Na mesma casa,de 25 a 28, um dueto de exceçãocom a cantora Olívia Byington eo pianista João Carlos Assis Bra-sil. No roteiro, Jobim, Cartola,Gerswhin, Vllla Lobos e EgbertoGismonti,

gues. AFROUXEM OS CINTOS QUE A CORTINACarvalhinho, ABMU... — Textos de Luis Fernando°"<™' Ramos e Helono52 de Com Cartadom. Nelson (262-0942). 5s10% no e as mgrossos a NCz$ DescontoO PRECO — Texto de Arthur Tradui^o cartflo de do At6Miliar Femandes. DiregSo dePaulo Gracindo, Carlos Zara, Rogfirio Frbes e Bea- LADY MCBETH — Texto de Shakespeare. Tradu- triz Lyra. Teatro Copacabana, Av. Copacabana, 291 5^° e dire^o de Celina Sodr6. Com Bibas.(255-7070). De 4* a As 21 h30; dom.. As 19h ljBura AMm' fiES _vesp. de 5*. 4s 17h. Ingressos 4" e 5* a NCz$ 3,00; Souto, 176 (247-6946). De a sib., 21h30; ^de 6* a a NCzS 4s 20H30. Ingressos 5*. e a

. » e a NCzS 3,00. Reservas com anteceddrv ^ ~NADA — Texto e diregflo de Cardoso cia dla mFelipe Dlregao musical ^Com Pedro Cardoso, Pinheiro DMEITA VOL VER — Com6dia Lauro C6sar ^ParticipagSo de Oscar Bol4o (bateria), Dazinho (sax) Dlregfio de Roberto Frota. Com Ie Omar Cavalhelro (contrabalxo). Cass de Outturn Mendon?a. Rosamaria Murtinho, Ana Maria Nasci- ^ ILaura AMm. Av.Vielra Souto. 176(247-6946). De mento e Silva. Altair Uma e Teatro da _ — L__4*as4b.,4s21h30edom.,4s20li30. Ingressos de SUAM. P?a das Na?6e3. 88 (270-7082). f4* a 9 a NCzS 3,00 (lugar marcado na dom.. 4s 21 5. Ingressos NCzS2,00ede6*a I n fNCzS 2,50 (balc8o);s4b.e dom. a NCzS 3.50 (lugar J ] ¦[marcado na ptotftla) (balcSo). THA1R E COQAR... t S6 COMECAR — Comedia IDELKAOASTOflTURAS— Dlregao de Rlccd. Comleon. TradugSo de Vender de Dlregfio de Franco, Tony A STiciana Com Roberto e Teatro Barrashopping, ^Cabral, das Americas. 4666 (325-5844). 5". 17h30 e J mm _Arena, Siquelra (235-5348). De ^a 4s 21h30; dom, 4s 20h. Ingressos 5* a NCzS 3,50 (vesp.) e NCzS 4,00 jmNCzS e a dom (2* sessSo) e de 6* a dom. a NCzS 5,00.O CAUFA DA DO 8ABAO—Textos de Artur OS SETE GATINHOS — Texto de Nelson Rodri-Azevedo. Roteiro direfio de Dlregao de Isaac Be mat. Com .i;;Com Cristina Amadeo, Cristina de Lamare, Jaime Lourengo Marins, Marco C6sarBerenguer. Jonas Dalbecchi e outros. Teatro Rival, Franco e outros. Teatro Calouste Gulbenkian, Rua _ _Rua Alvaro Alvim, a 4s Benedlto 125 a 4s

NCzS 1,50 e 8"esAb a NCzS 3,00. DurasSo: 1h30 u_ ^„ _ ^ . , . ,rll(Uvre). Desconto de e (6* TC** BWUW y BOISO — Texto Villari-e no ingresso mediante apresentagSo do no- ggtffede Paulo Atonsode Uma. Com Solangecartfio de leitor do At6 Theodora Chnstina Thed.n, Nilson Aaioly e outr^ ^Teatro de Bolso Aurtmar Rocha, Av. Ataulfo ; SSBS JiVE8T1DO DC NOCVA — Texto Nelson Palva. 269 (239-1498). De4a a 6*. 4s 21h30; s4b„ ^gues. DirecSode Paulo Afonsode Uma. Com Neila 4s 20h30 e 22h e dom.. 4s 20h30. Ingressos 4a aTavares. Koschdoski, Cresta. Rog6rio NCzS 2,00; a NCzS 2,00 e de a a

w if Ji 'JI JMnnntMrotn CLbvn e outras fantasws de carnaval < . . :X" \J

"rl Fantasias e mAscaras camavalescas. Museu do AAf Jw Ingt, Rua Presldente Pedreira. 78. Ing4. Inaugura- V

gflo. hoje, 4s 20h. De dasS«Moe domlngo. das 14h 4s 18h.AU dla 5 de

Yi*RECOMENDA "zookigica"). deconstnjg4osimples e com uma MSAOOHARA—Esculturas. RealkiadeGaleriadeAI ironia que n»o neutializa a sua veia podtica. e em Arte. Av. Ataulfo de Parva, 135/226. De 2* a 6*. das"T que a pintura bem culdada subllnha o trabalho 11h 4s 20ti. SAbedo, das 11h 4s 16h. Ate dia 31 de |A ZMIRA SCHENDEL — Pinturas. Galeria S4rgk> de etobora«4o sutil das imagens, dentro das Jenefo. Tbntmc rinpmnc I JWSTO* '§^' * -*1 Fm fllialnUPr ItJOHT (if) §Milliet. Rua AiaOjo Porto Alegre.80. De2*a6". premisses da arte dos anos 80. ,,_m-m MM^»r ¦»»«mnrmim I»i illim lEQlTUS, ClflSmUS, O »¦ l/uu/c/ucf lUgUr UU

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AS VELHAS — Texto de Lourdes Ramalho. Dire-1çAo de Moncho Rodriguez. Com o Grupo de Teatro Ido Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, de ¦Campina Grande. Teatro Glauce Rocha. Av. RioBranco. 179 (220-0259). De 4" a sAb.. As 21h edom.. 4s 19h e 21 h. SessAo especial hoje. 4s 24h.Ingressos a NCz$ 1,50. Ató domingo.MEU QUERIDO MENTIROSO—Texto de JeromeKilty. Tradução de BArbara Heliodora. Direção deWolf Mala. Com Sérgio Britto e NathAlia Thimberg.Teatro dos Quatro, Rua Marquês de S. Vicente,52/2° (274-9895). 2" e 3». As 21h30 e 5a, As 17h.Ingressos 2" e 3" a NCz$ 3,00 e NCz$ 2,50,estudantes e 5a a NCz$ 2,50. Até dia 31.BRASIL A PEÇA—Texto de Miguel Falabella, LuísCarlos Góes, Maria Lúcia Dahl e Vicente Pereira.Direção de Jacqueline Laurence. Com Edwin Luisie Thais Portinho. Teatro Posto 6. Rua Francisco Sá,51 (247-5443). De 4a a 6». às 21 h30; sàb.. às 20h e22h30 e dom.. As 19h e 21 h30. Ingressos 4a e 5a aNCz$ 1,50; de 6a a dom. a NCz$ 2.00.O REVERSO DA PSICANÁLISE - UMA COMÉDIAIRRESPONSÁVEL — Texto de Charles Ludlam.Traduçáo de Ricardo Pessoa. Adaptação e direçãode Marília Pera. Com loná Magalhães, André Valli,Sandra Pera. Ricardo Graça Mello e Dinorah Manzul-k). Teatro Casa Grande, Av. Afrânio de Melo Franco,290 (239-4046). De 4a a sàb.. 4s 21h30 e dom . às19h. Ingressos 4a e 5a a NCz$ 3.50; 6a e dum. aNCz$ 4,00 e sAb. a NCz$ 4,50. Duraçào: 1h20 (10anos). Venda antecipada tem desconto de 20%.Desconto de 10% na 4" e na 5a mediante apresen-taçâo do cartão de leitor do J.B.JORNAL DAS FAMÍLIAS—. EXERCÍCIO tf 5 -Apresentação de As desgraças de uma criança, deMartins Pena e O defeito de família, de FrançaJúnior. Direção de Moacir Chaves. Com AntônioCamevale, Denis6 Fraga, Fátima Assunçào, MoacirChaves e outros. Teatro do Sesc da Tijuca, RuaBarão de Mesquita, 539 (208-5332). De 5a a sAb., às21 h edom., às 19h. Ingressos a NCz$2.50e NCz$2,00. estudantes.MAHT1NI SECO — Texto de Fernando Sabino.DireçAodeRobertoTalma. Com Leina Krespi, JorgeFernando, Emiliano Queirós, Rodolfo Bottino eoutros. Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabnl 440(275-6695). De 4a a 6a. às 21h30; sàb., às 20h e22h30 e dom., às 19h. Ingressos 4a, 5a e dom. aNCz$ 2,50 e 6a e sáb. a NCz$ 3,00.VIDA DE ARTISTA — Texto de Paujo CésarCoutinho. DireçAo de Paulo César Coutinho e TiagoSantiago. Com Débora Duarte, Pedro Pianzo eStepan Nercessian. Teatro Cindido Mendes, RuaJoana Angélica. 63 (227-5882). De 4a a sAb., As21h30; vesp. de 5a. As 17h e dom., 4s 20h.Ingressos 4a e 5a a NCz$ 4.00 e de 6a a dom. aNCz$ 4,50.MENO MALE — Comédia de Juca de Oliveira.Direção de Bibi Ferreira. Com Juca de Oliveira.Marcela Rafea, Fúlvio Stefaniní, Nicole Puzzi, LuísGustavo, Maria Esteia e outros. Teatro TerezaRachel, Rua Siqueira Campos. 143 (235-1113). De4a a 6a. As 21h30; sáb.. As 20h e 22h30 e dom., às19h; vesp. de 5*. às 17h. Ingressos 4a e 5* a NCz$4,50 e de 6* a dom. a NCzS 5,00. DuraçAo: 1 h40 (14anos).

SPUSH SPLASH — Texto de Flàvio Marinho. ¦DireçAo de Wolf Maia. Coreografias de Oienka Raia. ICom Alexandre Frota, Raul Gazolla, Marilu Bueno, ICláudia Raia. Liane Maia e outros. Teatro Ginástico, IAv. Graça Aranha, 187 (220-8394). De 4a a 6a. às I21 h; vesp. 5a, às 18h; sAb, às 20h e 22h30 e dom, Iàs 18h e 20h30. Ingressos 4a e 5a a NCzS 3,00; ¦vesp. de 5a a NCzS 2,50 e de 6a a dom a NCzS 4,00 I(Livre). IRLUMENA MARTURANO—Texto de Eduardo de IFilippo. DireçAo de Paulo Mamede. Com José IWllker, NathAlia Thimberg, Yolanda Cardoso, Arthur ICosta Filho, Bia Sion e outros. Teatro dos Quatro, IRua Marquês de S. Vicente, 52/2° andar (274-9895). IDe 4a a 6a, às 21h30; sáb.. às 20h e 22h30 e dom.. I4s 18h e 21 h. Ingressos 4a e 5a a NCzS 3,50; de 6a a Idom. e feriado a NCzS 4.00. Todas as 6as, menores Ide 18 e maiores de 55 anos pagam NCzS 3,00. IAS SEREIAS DA ZONA SUL — Textos de Vicente IPereira e Miguel Falabella. Direção de Jacqueline ILaurence. Com Miguel Falabella e Guilherme Ka- Iram. Teatro Clara Nunes, Rua Marquês de S. IVicente. 52/3° (274-9696). De 4a a sáb.. 4s 21 h30 e Idom., às 20h. Ingressos 4a e 5" a NCzS 3,00; 6a e Idom. a NCzS 4,00 e sáb. a NCzS 5.00. IA PRESIDENTA — Comédia de Bricaire e Lasay-gues. Direção da José Renato. Com Jorge Dória,Carvalhinho, Benjamin Cattan, Betty Berardo eoutros. Teatro Vanucci, Rua Marquês de S. Vicente,52 (274-7246). De 4a a 6* e dom., às 21h30 e sáb.,às 20h e 22h30. Ingressos 4" e 5° a NCzS 4,00; 6o edom. a NCzS 5,00; sáb. a NCzS 6,00. Desconto de10% no ingresso de 4" a 6a e dom. medianteapresentação do cartão de leitor do J.B.

PREÇO — Texto de Arthur Mlller. Tradução deMillôr Fernandes. DireçAo de Bibi Ferreira. ComPaulo Gracindo, Carlos Zara, Rogério Frúes e Bea-triz Lyra. Teatro Copacabana, Av. Copacabana, 291(255-7070). De 4a a sáb, às 21h30; dom., às 19h evesp. de 5". às 17h. Ingressos 4" e 5a a NCzS 3,00;de 6a a dom. a NCzS 4,00.NADA — Texto e direção de Pedro Cardoso eFelipe Pinheiro. Direção musical de Tim Rescala.Com Pedro Cardoso, Felipe Pinheiro e Tim Rescala.Participação de Oscar BolAo (bateria). Dazinho (sax)e Ornar Cavalheiro (contrabaixo). Casa de CulturaLaura AMm. Av. Vieira Souto, 176 (247-6946). De4* a sáb.. às 21h30 e dom., às 20h30. Ingressos de4* a a NCzS 3,00 (lugar marcado na platéia) eNCzS 2,50 (balcão); sáb. e dom. a NCzS 3.50 (lugarmarcado na platéia) e NCzS 3,00 (balcão).DELICADAS TORTURAS—Texto de Harry Kondo-leon. Tradução de Vander de Castro. Direção deTiciana Studart. Com Paulo José, Zezé Polessa, LiliaCabral, Paulo Gorgulho e Thereza Piffer. Teatro deArena, Rua Siqueira Campos, 143 (235-5348). De 4aa sáb. às 21h30; dom. às 19h. Ingressos 4a e 5a aNCzS 3,00 e de 6a a dom a NCzS 4,00. Até dia 29.O CAUFA DA RUA DO SARÁO—Textos de ArturAzevedo. Roteiro e direção de Márcio Augusto.Com Cristina Amadeo, Cristina de Lamare, JaimeBerenguer. Jonas Daibecchl e outros. Teatro Rival,Rua Álvaro Alvim, 17 (240-1135). De 4a a sáb. às21 h; vesp. de 6a, às 18h30 e dom, 4s 19h.

¦ Ingressos 4*. 5a e dom a NCzS 2,00; vesp. de 6a a¦ NCzS 1.50 e e1 e sáb a NCzS 3,00. Duração: 1h30

(Livre). Desconto de 30% (4a, 5a e dom.) e 20% (6aI e sáb.) no ingresso mediante apresentação doI cartão de leitor do J.B. Até dia 29.

VESTIDO DE NOIVA — Texto de Nelson Rodri-gues. Direção de Paulo Afonso de Uma. Com NeilaTavares, Isis Koschdoskl, Isolda Cresta. RogérioFabiano e outros. Teatro Dulcina. Rua Alclndo

Guanabara, 17 (2404879). 4a e 5a, às 18h30; 6a esáb., às 21 h e dom, às 20h. Ingressos 4a e 5a aNCzS 2,00; de 6a a dom. a NCzS 3,00. Duração-1h40 (14 anos).UMA UÇAO LONGE DEMAIS — Toxto de ZenoWikto Direção de Fauzi Arap. Com Cláudia Alencar,Marcos Palmeira e Anderson Muller. Teatro Galeria,Rua Senador Vergueiro, 93 (225-8846). De 4a a sáb,às 21h30 e dom. às 19h e 21 h. Ingressos 4a e 5" aNCzS 3,50; de 6a a dom a NCzS 4,00. Até dia 29.

— Texto de Brecht. Tradução de Luiz Antê-nio Martinez Corrêa. Encenação de Moacyr Góes.Com José de Abreu, Claudia Lira. Floriano Peixoto,Leon Góes e outros. Teatro Villa-Lobos, Espaço III,Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 4a a sAb, às21h30; dom. As 20h. Ingressos 4a, 5a e dom. aNCzS 3,00 e 6a e sáb. a NCzS 3,50. Classe artísticapaga NÓzS 2,00. O espetáculo começa rigorosa-mente no horário. NAo será permitida a entradaapós o início do espetáculo.BAILEI NA CURVA—Criação coletiva do grupo Dojeito que dá. Direção de Paulo Reis. Com CássiaFourreaux, Márcia Nunes. Ronaldo Tasso e outros.Teatro Benjamin Constant, Av. Pasteur, 350 (295-3448). De 4a a sáb., às 21h30; dom., às 20h.Ingressos a NCzS 3,00.AFROUXEM OS CINTOS QUE A CORTINAABRIU... — Textos de Luís Fernando Veríssimo.Alcione Araújo. Cláudio Ramos e Heleno Sotelino.DireçAo de Cláudio Ramos. Com Carla Ribeiro,Cláudio Ramos, Ronaldo Reis e outros. TeatroNelson Rodrigues, Av. Paraguai, s/n° (262-0942). 5ae 6a, às 18h30. Ingressos a NCzS 2.00. Descontode 30% no ingresso mediante apresentaçáo docartão de leitor do J.B. Até dia 27.LADY MCBETH — Texto de Shakespeare. Tradu-çào e direção de Celina Sodrô. Com Marilene Bibas.Sala da Casa de Cultura Laura AMm, Av. VieiraSouto, 176 (247-6946). De 5a a sAb., As 21h30;dom., às 20h30. Ingressos 5a, 6a e dom., a NCzS2,50 e sáb. a NCzS 3,00. Reservas com antecedêrvcia pelo telefone. Até dia 29.DIREITA VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Direção de Roberto Frota. Com MauroMendonça. Rosa ma ria Murtinho, Ana Maria Nasci-mento e Silva, Altair Lima e outros. Teatro daSUAM, Pça das Nações. 88 (270-7082). De 5a adom., 4s 21 hl 5. Ingressos 5a a NCzS 2,00 e de 6a adom. a NCzS 2.50.TRAIR E COÇAR... É SÓ COMEÇAR — Comédiade Marcos Carnso. Direção de Attllio Riccó. ComSuely Franco. Tony Ferreira, Maria Lúcia Dahl,Roberto Frota e outros. Teatro do Barrashopping,Av. das Américas. 4666 (325-5844). 5a. ás 17h30 e21 h; 6a, As 21h; sAb.. As 19h30 e 22h e dom.. As20h. Ingressos 5a a NCzS 3,50 (vesp.) e NCzS 4,00(2a sessão) e de 6a a dom. a NCzS 5,00.

I OS SETE GAT1NHOS — Texto de Nelson Rodrl-I gues. Direção de Isaac Bemat. Com Isabela Uns,I Lourenço Marins, Marco Moreira, Paulo CésarI Franco e outros. Teatro Caiouste Gulbenkian, RuaI Benedito Hipólito. 125 (232-1087). De 5a a sAb.. AsI 21 h e dom., às 20h. Ingressos a NCzS 1.50. Até diaI 29.I TEM BMUIO NO BOLSO — Texto de Luís Villari-I no. Direção de Paulo Afonso de Uma. Com SolangeI Theodoro. Christina Thedin, Nilson Accioly e outros.I Teatro de Bolso Aurimar Rocha. Av. Ataulfo deI Paiva. 269 (239-1498). Do 4a a 6a, às 21h30; sAb..I às 20h30 e 22h e dom., 4s 20h30. Ingressos 4a aI NCzS 2,00; 5a a NCzS 2,00 o de 6a a dom. a NCzSI 3.00.

\^BBtDEinBEIOEr

\m* RECOMENDA

SCHENDEL — Pinturas. Galeria SérgioMiliiet, Rua Araújo Porto Alegre. 80. De 2a a 6a.das 10h30 As 18h30. Até dia 25.Última série que a artista mostrou em vida, ossarrafos sAo de uma nudez que provocou rea-ções negativas quando expostos pela primeiravez em São Paulo, no ano passado. Agora,pessado o tempo, eles aparecem em toda a suadignidade, de uma absoluta limpeza, a despeitoda estranheza que possam causarCAETANO DE ALMBOA — Técnicas diversas.Galeria Thomas Cohn-Arte Contemporânea, RusBarão da Torre. 185/A. De 2a a 6a. das 14h As20h. SAbado. das 16h 4s 20h. Até dia 26.Telas de um jovem paulista em sua primeiraindividual: um bestiário (nem só de natureza

"zoológica"), de construção simples e com umaironia que não neutraliza a sua veia poética, e emque a pintura bem cuidada sublinha o trabalhode elaboração sutil das imagens, dentro daspremissas da arte dos anos 80.NOVO* NOVOS W —Coletânea de 50 obras,entre esculturas, pinturas, objetos e Instalações,de 15 novos artistas. Galeria de Arte CentroEmpresarial Rio, Praia de Botafogo. 228. De 2a a{f. das 13h As 19h. SAbado e domingo, das 13hte 18h. Até dia 12 de fevereiroAntologia visual que reúne trabalhos de 15jovens pouco conhecidos, mas que os cura-dores acreditam estarem no ponto para fazerparte da próxima fornada de artistas plásticos dopais. Nas edições anteriores do evento, isto nãoestava muito longe da verdade e. mesmo quenem todos cumpram as promessas, vale a penadar uma espiada.

OSWALDO LOPES JR. — Exposição com fotospublicitárias em preto e branco Crepúsculo deCvbatâo. Rua Barata Ribeiro. 543/lj.A. Inauguração,hoje. As 23h. De 4a a 5a. a partir de 23h Sexta éSAbado. a partir da meia-nona. Até dia 26 do janeiro1* MOSTRADO ARTISTA JOVEM DE NITERÓI —Coletiva reunindo trabalhos de 15 novos artistas

Museu do Ingi. Rua Presidente Pedreira. 78. Ingá.Inauguração, hoje. às 20h De 3a a 6a. das 11h às17h. Sábado e domingo, das 14h As 18h Até dia 5de março.JOSÉ UMA — Gravuras. Museu do Ingá. RuaPresidente Pedreira. 78. Ingá Inauguração, hoje. As20h. De 3a a &. das 11 h às 17h. Sábado e domingo,das 14h às 18h. Até dia 5 de marco.

CLÓVM E OUTRAS FANTASIAS DE CARNAVAL— Fantasias e máscaras carnavalescas. Museu doIngi. Rua Presidente Pedreira. 78. Ingá. Inaugura-çêo. hoje. te 20h. De 3a a 0a. das 11h te 17h.Sábado e domingo, das 14h te 18h. Ató dia 5 demarço.WSAO OHARA — Esculturas. Realidade Galeria deArte. Av. Ataulfo de Paiva. 135/226. De 2* a 6a. das11 h te 20h. Sábado, das 11 h te 16h. Até dia 31 dejaneiro.GUBTTO HCVRE: UMA MTBVWTAÇAO DOHÁBIL — Exposição com 124 peças, entre cartas,caricaturas, ensaios e manuscritos, do sociólogopernambucano, que será acompanhada de um ciclode palestras, sempre te 18h. Biblioteca Nacional,Av Rio Branco. 219 — 220-7390. De 2a a 6a. das9h30 As 10h. Sábado, das 9h te 16h. Até dia 22 demarço.LUH FERNANDO RB)6—Arquitetura de interiorShCMMOom da Avantí Tapetes. Av. Ataulfo dePaiva. 270flojas 111 e 105. De 2a a sAbado. das lOhte 22h. Ató amanhã.HERANÇA DO JAPÃO - ASPECTOS DAS ARTESVISUAIS HW BRAMLfMA» — Pinturas, cerámi-cas e esculturas de Yutaka Toyota. Tomie Othake.Manabu Mabe e mais 17 artistas. Museu Nacionalde Belas Artes. Av. Rio Branco. 199. De 3a a 6a. daslOh As 17h30. Sábados e domingos, das 15h As18h. Até dia 29.LEKA PUGNALOM — Pinturas Casa de CulturaLaura AMm. Av. Vie«ra Souto. 176. De 3* a 6*. das15h As 21 h. Sábados e domingos, das 16hAs 19h.Até domingo

Cenas Cariocas,

Uli

Elementar, Mrs. Higgins

Considerada por criticos norte-americanoscomo a sucessora de Agatha Christie,Mary Higgins serd langada no Brasil

Renan CepedaSusana Schild seqdestradas no quintal. Sem

0^

personagens fixos — como umate agora insoluvel Sherlock Holmes ou uma Missduplo crime da Rua ¦HHHHHHHHHHHBHHBHBBBHBB^^^^B^BHBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBHWI Marple— mais que um motivo,Cuba, que vem agl- a autora quer conhecer causas,tando a crdnica poll- o perfll psicolbglco do assassino

clal paullsta, talvez recebesse BBBflBBflBBBflBflBBflBBBBBBBBB^^^^^^^^^^^^^^^HBBflBBBBMBifliBilBBBiBBBBMMiiii^^^^^^^Ma vitima. Seu daralguma luz, nao pela convoca-

•————-ao leitor as emogoes de uma

gfio de algum suspeito, mas de montanha russa — despertaruma especiallsta em desvendar o prazer de sentlr aquelemist6rios do g6nero e vasculhar ^^^^^^^^^^—^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^P^PPBIBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBi indesej&vel frio na esplnha. Es-a alma de vitimas e assassinos: sas emogoes tem alguns princi-vlslta o Rio, por uma semana, " ' ¦ ¦. pios: nada de sexo, sangue ouuma das maiores escritores nor- ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^HBBBBBBBBBBBBBBBBBBMBBBBBBBBBBMM dete-americanas de misttrio mortes e assassinatos. E ainda:Mary Higgins Clark —, flgura ^"Todos os meus livros termi-

nas listas de bestsellers BBBBBBBBBBBBBBBBBIII|^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^HlBBBBBBiBiiiiiiB(iiiiBiiiM nam bem. Essa 6 um compro-desde que estreou com Where misso comigo mesma. Meus pe-are the children em 1976. Jfi ronagens sofrem bastante du-

ela vendeu 3,5 mi- rante o livro para continuar so-lhoes de cdpias apenas nos Es- ^I frendo depois que acaba." Ge-tados Unidos, pais que jfi con- - ralmente, ao iniciar um llvro,sumiu a espantosa soma de 10 Mary Higgins Clark ja sabe omilhoes de exemplares de seus principal: quem morreu, quemlivros publicados. O ultimo BS matou e por que. O melhor mo-deles. Ween no mora mv ladv. 9H .._ mento da atividarie nrnrrpmarcarfi a estreia da escritora ¦¦ ''';" quando o personagem recusa ono Brasil e chegar& fis livrarias, mmmmmmmmm papel de marionete para ter vi-via Editora Rocco, em junho da propria: "Essa independ£n-com o tttulo de Nfio chore mi- ¦annnMMMMMMkMMMiMiMiiM^ ^Hi cia do personagem 6 muitonha bela: um assassino fi solta emocionante e me da uma dicanum spa inferniza a vida da estou na certa."turma ja irritada com a imperti- x' ' Outra, 6 o medo que comparti-nencia das balangas de peso ltia com seus lei tores: "Muitascelulite nas coxas. vezes, me assusto com o queO leitor mais bissexto de no- .'. escrevo, tenho tanto medo quevelas de suspense conhece cachorro no colo paraprincipio elementar do ' rj^mmmmmmmmmmmmmrnm me acalmar", admite.as aparencias enganam, tor- fefe? #-^^B Como fonte de inspiracao,nando doces velhinhas, jovens Mary Higgins Clark tem um po-encantadores. homens e mulhe- ^— —— go sem fundo: a violencia quecheios de dignidade capazes explode na sociedade america-das maldades mais atrozes. A ^Bfck; contemporaneass.rss^s —- ^S^S^S-

recalcada. Assim, os mestres do i",11 «««mn imrnmmmwoP^

cS&C^tgiSf°cfS KaTnE0uasTb?eC^PSssssss.t ——- ••' srkd?a,i±,reu„^em»!;si;

d^SofctocomlosMuatJS aprendi townetos vivlssSnosoSfos ami?? tancia de pequenos detalhes namufto seSo dehiSfor e^Sl ^»¦'« solugao de um crime atravSs de

em Dotencial de aleum tunas . escritora temdesses

'cSS^ a?e enchmfd^ uma assessqria informal de ad-

felicidade e tensao as noites in- pHmin^i^td^°S' psiSui?tras'sones de milhoes de leitores do fc^rm prfrnngenero 6m todo o mundo tir sc um corpo foi mudBdo dG

pard^rieTbora^DotenteemS ^^^^^HzouKeTSSSpSsSendeSI^iSSSdpias de seu primeiro pSEoSsSigSmo?teddosdeaSatar i^SeSnadaiLSe- e acabou ^ assint^r um contrato de US$ 10 milhdes hora do crime, posigao do tirode que Mary Higgins Clark seja nhora seja capaz de faturar mi- de — de preencher um vazio, Sustentava seus filhos traba- in6ditos aaui — com resultadnc (ate^gao

Rua Cuba),capaz de conceber crimes arre- lhoes de dblares com essas uma falta-nao se escreve." mando como r^iriste dM oito discutivei^ Dela efc7itora Jff SS Epiantes: uma mae acusada de id6ias: em maio do ano passado Mary Higgins Clark define cinco datod^E d^ ckico "AbSSf d?^olSa"Xmatar dois fflhos foi o tema de dark assinou um contrato de sua veia para o suspense como Sis sete da manha, durante tr6s "Mas lideram listas de video "' ^neme? C^Lknofeanma^fifrWhere are the children; umpsi- US$ 10,1 milhoes — um recorde uma feliz compulsao". Embo- anos, escreveu Where are the Embora odeie a Dalavra fir- rpn?a hictvi o^lro

ataquecoiabita por seis me- no genero — com a editora Si- ra escrevesse desde criancinha, children, recusado por dois edi- mula, Mary Higgins Clark que "Seus crimes sao nuebw

f^s^elsSI ¦«;£SsS£a3S ff^rSs2 s&s;sMn?sKpiESS; mmmmm SSS: mmzm& §^mmm

m^&sssm ^ "sr&sszMt^S isFfSii

v^ff,sirs- lii«S°SaI

SSSBfiSfl Ster^-^? SSoSsSp tar que essa inofensiva se- necessidade. E sem necessida- tentativa foi escrever e vender, nas trevas, os outros dois sao de uma dona de casa, criangas rencia."

in the mirror Come toge-

que Jackson possui os direitosaurorais); tres, digamos,

conceituais para as can-goes Leave me

m(desta vez cerca-_ "1 . 'Mdo de criangas); e uma retros-

I * ^1 pectiva da carreira do cantor._ ¦ B ¦ Mas todos esses que

|B^BHtPpBBlB»^BMHMj^M8K^ipBI:'ViB se

articulam uns com os ou-¦" S tros funcionam como curt asvideo

| _ Si <1f A »J minutos de Moonwalker. Tra-p" B I I |m IB ta-se de uma hist6ria em que

J- V, ,V r\_r 1 V | B|: H: Jackson enfrenta um terrivelI que est^ tentando viciar

i?™AUA^j^~r.r* Iflt criangas em drogas. Tudo issoExibiaores arn&ricanos tiao Quiseratfi podena ate ser paiat^vei selangarJUme de Michael Jackson que IHIi^^^H^H^^Hil fosse feito com humor. Mas

estdpara estrear no Brasil ^to3«teS5f?SkZherOica fantasia infantil. Se-

filme Moonwalker, mais Claras. A versao dos pro- p"1^ Dennis Hunt, "tem-se aextravagante produ- dutores perdeu consistencia impressao de que toda a adu-gap de US$ 60 mi- mas tamb&n caiu{por terra !a«a° de que foi alvo lhe subiulhoes de Michael conversa de que o mine € mui- 5 cabe?a e ele est^ conftmdin-

Jackson, com estreia brasUei- to ousado. Na oninifio dos cri- do ser um superstar pop comra marcada para quarta- ticos americanos, ele 6 sim- ll^^KX ser 11111 suPer'^er<^"<•®7,a cinzas (dia 8 de feve- plesmente uma porcaria. O ti- B|^^| | A opiniao predominante 6l™ /'.nao t®n] langamento tulo do coment&rio do Wa- de que a melhor cangao de.previsto nos Estados Unidos. shington Post, assinado por Moonwalker nem mesmoum raro pnvilegio dos cin6fi- Richard Harrington, 6 curto apresentada por Jackson: Thenacionais. A histdrian&o direto: "Moonwalker: moon is walking, composta eDem assim. O que acontece 6 Baaad". O Los Angeles Times interpretada a capela pelo?i„J?S ex ror®s americanos nao 6 mais condescendente: smpo sul-africano Ladysmithsimplesmente nao tlveram in- "N4o surpreende que os donos Black Mambazo. Mas 6 preci-teresse no filme, que saiu 1& de cinema americanos nfio te-

'so esperar o filme inteiro paraapenas em video, no inlcio nham querido exibir Moon- ouvi-la, enquanto rolam os

walker. O surpreendente cr6ditos. Fora isso, os outrosyuando comegaram a circu- que cin£fllos de qualquer lu- bons momentos sao os clipslar os pnmeiros rumores es- gar do mundo possam pagar ao vivo de Man in the mirror e

^i^s,^e^)'a"£e Q"e osdis- para v6-lo, porque isso nfio Come together. Talvez porque^¦^¦¦¦¦¦¦BUHHNMMriii^ nm filme", disparou o critico se tratem de simples registrosuua esravam convenciaos ae Dennis Hunt. No entanto, esse do que Jackson indlscutivel-

nao iria querer nfio-filme vem tendo boa bi- mente sabe fazer melhor: can-pagar para ver um tal esforgo tar e dangar.

^r^chaeTj^ksn^6^ d° para v6rios paises> taclusi- O fato de o filme nfio conse-

nrodutorej ^nniri J^m' n?,l se sabe, o Brasil. guir emplacar no mercadoLa foSa ^fp rnmTTo^v que um gato ameri- bidor americano, no entanto,sss^sjsa ss

tras partes do mundo. ^do ^la

CBS Mualc videotando pelo video. Moonwalker 6 uma compi- WBl&-^ii58IBHaBH^B3^WBI^^HM^^WI^BB^^M» por Y, ' ? cada um, teve

Com o langamento do video, lagfio que inclui dois clips com m ai nr n ar ihi it!slas coisas ficaram um pouco apresentagoes ao vivo de Man Michael Jackson em Moonwalker, colegao de clip^ierw^U^dsaiuemvide^^^ ria do genero.

A nova mestra do suspense vendeu 3,5 milhões de cópias de seu primeirolivro e acabou de assinar um contrato de US$ 10 milhões

Elementar, Mrs. Higgins

n/Mno</4/>«>/«/4/> «n* /íW^í/irtci /icm/íri/ircMnp

Susana Schild

até agora insolúvelduplo crime da RuaCuba, que vem agi-tando a crônica poli-

ciai paulista, talvez recebessealguma luz, não pela convoca-çfio de algum suspeito, mas deuma especialista em desvendarmistérios do gênero e vasculhara alma de vitimas e assassinos:visita o Rio, por uma semana,uma das maiores escritores nor-te-americanas de mistério —Mary Higgins Clark —-, figurafácil nas listas de bestsellersdesde que estreou com Whereare the children em 1976. Jánesta estréia, ela vendeu 3,5 mi-lhões de cópias apenas nos Es-tados Unidos, pais que já con-sumiu a espantosa soma de 10milhões de exemplares de seusseis livros publicados. O últimodeles, Weep no more my lady,marcará a estréia da escritorano Brasil e chegará às livrarias,via Editora Rocco, em junhocom o título de Não chore mi-nha bela: um assassino à soltanum spa inferniza a vida daturma já irritada com a imperti-nência das balanças de peso ecelulite nas coxas.

O leitor mais bissexto de no-velas de suspense conhece oprincípio elementar do gênero:as aparências enganam, tor-nando doces velhinhas, jovensencantadores, homens e mulhe-res cheios de dignidade capazesdas maldades mais atrozes. Ainocência pode esconder per-versidade, a gentileza camuflaruma psicopatia, a passividadecompensar uma agressividaderecalcada. Assim, os mestres dosuspense certamente náo des-cariariam Mary Higgins Clark—uma mulher elegante e suaveperto dos 60 anos, que fala comdoçura dos cinco filhos e quatronetos, vivíssimos olhos azuis,muito senso de humor e apa-rentemente indefesa — comosuspeita em potencial de algumdesses crimes que enchem defelicidade e tensão as noites in-sones de milhões de leitores dogênero em todo o mundo.

E teriam razão, pelo menosparcial: embora impotente pa-ra matar um inseto, nada impe-de que Mary Higgins Clark sejacapaz de conceber crimes arre-piantes: uma mãe acusada dematar dois filhos foi o tema deWhere are the children; um psi-copata que coabita por seis me-ses a casa de sua vítima antesde atacá-la está em A strangeris watching; e em Stillwatch,um produtor de TV enlouqueci-do se apaixona por uma políti-ca candidata fi vice-presidênciada República. Por sorte, o livrofoi publicado pouco antes daindicação de Geraldine Ferraroà vice-presidência na chapa de-mocrática. Vendeu como água.Mais inacreditável ainda é sus-peitar que essa inofensiva se-

I Considerada por críticos norte-americanoscomo a sucessora de Agatha Christie,Mary Higgins será lançada no Brasil

Renan Cepeda

*wmwmmmmmmÊmímÊÊÈM

nhora seja capaz de faturar mi-lhões de dólares com essasidéias: em maio do ano passadoClark assinou um contrato deUS$ 10,1 milhões — um recordeno gênero — com a editora Si-mon & Schuster por seus próxi-mos quatro romances. "É ótimovocê fazer o que gosta e aindapor cima ser bem paga por is-so", diz sorridente Mary Hig-gins Clark. Seu conselho aosaspirantes no campo: "Escre-vam livros que gostariam deler." E mais: "Muitas pessoasquerem escrever mas não têmnecessidade. E sem necessida-

de — de preencher um vazio,uma falta — não se escreve."

Mary Higgins Clark definesua veia para o suspense comouma "feliz compulsão". Embo-ra escrevesse desde criancinha,e depois de casada trabalhassecomo roteirista de rádio, escre-vendo programas sobre decora-çãó, moda, comportamento, sódepois de ficar viúva, em 1964,ela decidiu provar a si mesmaque era capaz de escrever umlivro. Atacou com Aspire toheavens, uma biografia deGeorge Washington, publicadaem 1969, uom ótimas críticas evendas sofríveis. Seu próximatentativa foi escrever e vender.

Sustentava seus filhos traba-lhando como roteirista das oitoàs cinco da tarde. E das cincoàs sete da manhã, durante trêsanos, escreveu Where are thechildren, recusado por dois edi-tores com o argumento de queseria rejeitado pelas mulheres.Hoje, o livro está na 44a edição,e inaugurou uma freqüência in-vejável nas listas de best-sellers, não só em casa, mas emvários países da Europa. Astranger is watching, A crad-dle will fali e A cry in the nightchegaram ao cinema — o pri-meiro foi exibido no Brasil como título de Um estranho espianas trevas, os outros dois são

inéditos aqui — com resultadosdiscutíveis pela escritora:"Abusaram da violência", diz."Mas lideram listas de vídeo."

Embora odeie a palavra fér-mula, Mary Higgins Clark, quejá foi presidente da Associaçãode Escritores de Mistério dosEstados Unidos, adianta algu-mas constantes em seus livros,elaborados em sua casa, emNew Jersey: suas vítimas sãopessoas comuns, gente boa ten-tando levar suas vidas, vivendoem razoável harmonia. O peri-go vem sempre de fora — umataque no meio da noite, umpsicopata que cruza o caminhode uma dona de casa, crianças

seqüestradas no quintal. Sempersonagens fixos — como umSherlock Holmes ou uma MissMarple —, mais que um motivo,a autora quer conhecer causas,o perfil psicológico do assassinoe da vítima. Seu objetivo é darao leitor as emoções de umamontanha russa — despertarnele o prazer de sentir aqueleindesejável frio na espinha. Es-sas emoções têm alguns princí-pios: nada de sexo, sangue oudescrições horripilantes demortes e assassinatos. E ainda:"Todos os meus livros termi-nam bem. Essa é um compro-misso comigo mesma. Meus pe-ronagens sofrem bastante du-rante o livro para continuar so-frendo depois que acaba." Ge-ralmente, ao iniciar um livro,Mary Higgins Clark já sabe oprincipal: quem morreu, quemmatou e por que. O melhor mo-mento da atividade ocorrequando o personagem recusa opapel de marionete para ter vi-da própria: "Essa independên-cia do personagem é muitoemocionante e me dá uma dicade que estou na pista certa."Outra, é o medo que comparti-lha com seus leitores: "Muitasvezes, me assusto com o queescrevo, tenho tanto medo quecoloco o cachorro no colo parame acalmar", admite.

Como fonte de inspiração,Mary Higgins Clark tem um po-ço sem fundo: a violência queexplode na sociedade america-na contemporânea.A leitura de jornais, a lembran-ça de crimes resolvidos ou inso-lúveis que marcaram sua infân-cia, o noticiário de TV podemgerar um novo romance. Parafundamentar suas observações,Clark transformou-se em habi-tuê de julgamentos, "ondeaprendi muito sobre a impor-tância de pequenos detalhes nasolução de um crime através dedepoimentos de acusados ou ví-timas". A escritora tem aindauma assessoria informal de ad-vogados, médicos, psiquiatras,criminalistas. E capaz de discu-tir se um corpo foi mudado delugar depois da morte pelo de-pósito de sangue nos tecidos, ahora do crime, posição do tiro(atenção Rua Cuba).

Apontada como uma suces-sora de Agatha Christie (títulodisputado por várias autoras desuspense), Clark nota uma dife-rença básica entre as duas:"Seus crimes são quebra-cabeças intelectuais, os meussão mais emocionais. Ela não seenvolvia com seus persona-gens, mas eu me envolvo mui-to." O que não representa ne-nhuma crítica à dama do sus-pense inglês. Ela está entresuas preferidas, ao lado deP.D.James, Ruth Randall, Do-rothy Gilman, Patrícia Highs-mith. "Leio todas com prazer epara saber como anda a concor-rência."

A opinião predominante éde que a melhor canção de.Moonwalker nem mesmo éapresentada por Jackson: Themoon is walking, composta einterpretada a capela pelogrupo sul-africano LadysmithBlack Mambazo. Mas é preci-so esperar o filme inteiro paraouvi-la, enquanto rolam oscréditos. Fora isso, os outrosbons momentos são os clipsao vivo de Man In the mirror eCome together. Talvez porquese tratem de simples registrosdo que Jackson indiscutível-mente sabe fazer melhor: can-tar e dançar.

O fato de o filme nfio conse-guir emplacar no mercado exi-bidor americano, no entanto,não desanimou os produtoresde Moonwalker. O vídeo, lan-gado pela CBS Music Videopor US$ 24,98 cada um, teveuma tiragem inicial de 300 milcópias, a maior na curta histó-ria do gênero.

O gato

Jackson

e a lebre

Exibidores americanos não quiseramlançar filme de Michael Jackson queestá para estrear no Brasil

filme Moonwalker,^^^B extravagante produ-^^^B ção de US$ 60 mi-

lhões de MichaelJackson, com estréia brasilei-ra marcada para a quarta-feira de cinzas (dia 8 de feve-reiro), náo tem lançamentoprevisto nos Estados Unidos.Um raro privilégio dos cinéfi-los nacionais? A história não ébem assim. O que acontece éque os exibidores americanossimplesmente não tiveram in-teresse no filme, que saiu láapenas em vídeo, no iníciodeste mês.

Quando começaram a circu-lar os primeiros rumores a es-te respeito, dizia-se que os dis-tribuidores dos Estados Uni-dos estavam convencidos de

^^o público não iria querer¦pagar para ver um tal esforço

Ide vanguarda, mesmo estrela-Ido por Michael Jackson. Os¦produtores responderam quelera fofoca e que, como Jack-Ison não conseguira um acordoIde distribuição no período quellhe interessava, acabara op-I tando pelo vídeo.

F— Com o lançamento do vídeo,I as coisas ficaram um pouco

mais claras. A versão dos pro-dutores perdeu consistência,mas também caiu por terra aconversa de que o filme é mui-to ousado. Na opinião dos cri-ticos americanos, ele é sim-plesmente uma porcaria. O ti-tulo do comentário do Wa-shington Post, assinado porRichard Harrington, é curto e|

It'sI direto: "Moonwalker: MBaaad". O Los Angeles Times |não é mais condescendente:"Não surpreende que os donosde cinema americanos não te-nham querido exibir Moon-walker. O surpreendente éque cinéfilos de qualquer lu-gar do mundo possam pagarpara vê-lo, porque isso não éum filme", disparou o criticoDennis Hunt. No entanto, essenão-fllme vem tendo boa bi-lheteria no Japão e foi vendi-do para vários países, inclusi-ve, como se sabe, o Brasil. Oque prova que um gato ameri-cano pode ser alegrementeconsumido como lebre em ou-tras partes do mundo.

Moonwalker é uma compi-lação que inclui dois clips comapresentações ao vivo de Man Michael Jackson em Moonwalker, coleção de clips que nos EUA sósaiuemv^eõ

in the mirror e o Come toge-ther dos Beatles (lembrem-seque Jackson possui os direitosaurorais); três, digamos, ví-deos conceituais para as can-ções Speed demon, Leave mealone e Bad (desta vez cerca-do de crianças); e uma retrós-pectiva da carreira do cantor.Mas todos esses clips que nãose articulam uns com os ou-tros funcionam como curtaspara o longo vídeo Smoothcriminal, que ocupa 42 dos 94minutos de Moonwálker. Tra-ta-se de uma história em queJackson enfrenta um terrívelvilão que está tentando viciarcrianças em drogas. Tudo issopoderia até ser palatável sefosse feito com humor. Masparece que Michael Jacksonleva terrivelmente a sério suaheróica fantasia infantil. Se-gundo Dennis Hunt, "tem-se aimpressão de que toda a adu-lação de que foi alvo lhe subiuà cabeça e ele está confúndin-do ser um superstar pop comser um super-herói".

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