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¦Ç) JORNAL DO BRASIL S A 1987 Rio de Janeiro — Sexta-feira, 11 de setembro de 1987 Ano XCVII N" 156 Preço: C."Z$ 20,00

TempoNo Rio e em Niterói, claro,com nevoeiros esparsos aoamanhecer, passando a nubla-do com possibiliade de chuvase trovoadas isoladas. Visibili-dade de boa a moderada. Tem-peratura estável; máxima emínima de ontem: 34.(5" emBangu e 17,ü" no Alto da BoaVista. Foto do satélite e temporio mundo, página 10.

LotoSeis apostadores acertaram asdezenas 16, 21, 33, 52 e (51 noconcurso 452, recebendo cadaum CZ$ 5,463.845,61. (Pág. 10)

Assalto a bancoA polícia carioca ainda nãoidentificou assaltantes doBanco Real. no Centro, maspode enquadrar o responsávelpelo uso de dispositivo de se-gurança que explodiu um ma-lote, manchou as cédulas devermelho e provavelmentequeimou um ladrão. (Cidade,página 3)

Papa cobra dos EUAOs EUA devem partilhar suariqueza com os países pobres,recomendou João Paulo II emMiami, início de sua segundavisita ao país. O papa foi rece-bido pelo presidente Fteagan,com quem conversou sobrepaz mundial e controle arma-mentista. (Página 7)

« A denúncia de plagio na no-vela O outro (TV Globo),de Aguinaldo Silva, prometese transformar em outra nove-la. A escritora Marilu San-tana confirmou que seumarido, um diretor da Globo,atestou que a história foi pia-giada de Enquanto seu lobonão vem, de Tânia Lamarca,com quem colaborou.

Arquivo

lit© Hoje, no Teatro Tereza Ra-chel, estréia a comédia Drácu-la, de Halmiton Deane e JonhBalderston, "uma chanchadaabsolutamente assumida", se-gundo seu diretor e intérpre-te, Ary Fontoura. Aos 500anos, o famoso vampiro criadopor Bram Stoker não é mais omaléfico sedutor que fazia asmocinhas ansiarem por suamordida fatal.• O cantor americano SammyDavis Jr está em Ouro Pretofilmando Moon over Parador, dePaul Mazurski, no qual cantaráclássicos como Beguin the Be-guine e Besanie mucho. Decla-rou conhecer bem amúsica brasileira e serfã de Maysa, Tom Jo-bim e João Gilberto. B

Tensão chilenaGuerrilheiros da Frente Patriótica Manuel Rodriguez exi-gem 2 milhões de dólares, alibertação de cinco presos e adivulgação de uma proclama-ção para libertar o coronel doExército seqüestrado dia Io.(Página 7)

Contra o IrãNum protesto pela libertaçãode presos políticos iranianos,oposicionistas do regime islã-mico ocuparam a embaixadado Irã na Noruega e depreda-ram escritórios da empresaIranair na França e na Alemã-nha Ocidental. (Página 6)

Ajuda aos "contras"

O governo americano pediu aoCongresso 270 milhões de dóla-res para os contras nicaragüen-ses nos próximos 18 meses, res-saltando que o pedido deve servoptado com urgência, porqueeles ficam sem dólares a partirdo dia 30. (Página 7)

CotaçõesDólar oficial: CZ$ 49,198 (com-pra), CZ$ 49,444 (venda) e CZ$61,80 (viagem). Dólar paralelo:CZ$ 57,00 (compra) e CZ$ 59,00(venda). UN1F: CZ$ 485,82 pa-ra IPTU e CZ$ 856,12 para ISSe alvará; taxa de expediente,CZ$ 85,(51. UFERJ: CZ$ 856,12.OTN: CZ$ 401,69. MVR: CZ$958,02. Salário mínimo de re-íerência: CZ$ 2.062,31. Piso sa-larial: CZ$ 2.400,00.

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PM desmonta

'Falange"

no presídio

Uma ação fulminante da Compa-nhia de Operações Especiais da PMdesmantelou a estrutura montada pelaFnhmgc Vemelha na PenitenciáriaMilton Dias Moreira — de onde dirigiao crime organizado no Rio —, com aremoção de seus líderes, entre eles JoséCarlos Gregório, o Gordo, e José Car-los dos Reis Enüina, o Wscadinha, parao Presídio de Água Santa.

Lá, segundo o secretário de Justi-ça, Técio Lins c Silva, ficarão confina-dos cm cela isolada, sem as regalias deque dispunham ria unidade do com-plexo da Frei Caneca, onde Gordopresidia a Comissão Permanente deInternos, extinta ontem. Na revistaaos quase 600 cubículos, a políciarecolheu drogas, armas e até peças deuniformes militares. (Cidade, página 1)

Sciboya assumirá

o cargo às lOh

Fichado no SNI como guerrilheirourbano, o novo secretário de PolíciaCivil, Hélio Saboya Ribeiro dos San-tos, dirá hoje cm entrevista coletiva naABI, que pretende fazer uma "admi-nistração transparente". Ele tomaráposse às lOh, no Palácio Guanabara, contem anunciou que visitará todas asdelegacias do estado.

O governador Moreira Francocriou ontem uma assessoria especial —com estrutura de secretaria de estado— que será entregue ao cientista po-lítico Sérgio Abranches, que integroua equipe do ex-ministro João Sayad noPlanejamento. Abranches é o autor doplano de reforma administrativa que ogoverno federal estudou mas não exe-cutou e trará sua experiência nessaárea para o estado. (Cidade, página 3)

Rocha Azevedo

suspeita de

golpe na LBC

O presidente da Bolsa de Valo-res de São Paulo, Eduardo RochaAzevedo, suspeita de que o gover-no está articulando "um

golpe paratomar parte da dívida interna".Segundo ele, se forem tomados10% do valor dos títulos públicos,o governo embolsará US$ 3 bi-lhões, empurrando o problemapor mais alguns meses, mas semresolvê-lo.

O surpreendente pronuncia-mento de Rocha Azevedo, noseminário sobre Privatização,Mercado de Capitais e Democra-cia, promovido pela Bolsa de Va-lores do Rio, causou imediatareação. O presidente da BVRJ,Sérgio Barcellos, disse que a me-dida teria um efeito catastróficono mercado financeiro. (Pág. 13)

Velório de

Freire vira ato

pró-reformaO velório do ministro Marcos Frei-

re, na Faculdade de Direito de Recife,transformou-se em grande manifesta-ção pela reforma agrária, com mais de10 mil pessoas gritando slogans contraa UDR (União Democrática Ruralis-ta). O ministro da Justiça Paulo Bros-sard, que representou o presidenteSarney, foi intensamente vaiado.

Milhares de pessoas foram rece-ber o corpo de Marcos Freire noAeroporto dos Guararapes, levadode Brasília, onde havia sido veladodurante a noite no Congresso. De-pois de rápida passagem pela Prefei-tura de Olinda, onde Marcos Freireviveu 20 anos, o corpo foi para oCemitério de Santo Amaro. (Pág. 4)

Marcelo Carnaval

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lovo secretario promete' administração transparentefChiquito Chaves

Jornais dos EUA

criticam Bresser

e sua proposta

The Wall Street Journal e o Wa-shington Post, dois dos mais influen-tes jornais americanos, criticaramduramente a proposta apresentadapelo ministro da Fazenda, BresserPereira, para renegociação da dívidaexterna brasileira. Ironizaram a for-ma como o ministro desistiu de levá-la adiante após reunião com o secre-tário do Tesouro, James Baker.

Num dos seus mais violentos edi-toriais contra o Brasil, o conservadorWall Street Journal disse que

"pare-

ce ser hora de lembrar que as solu-ções milagrosas para a dívida sim-plesmente não são milagrosas". O

Ulysses alerta

para radicalismo

do presidente

O presidente do PMDB, UlyssesGuimarães, admitiu que o presidenteSarney, se radicalizar na defesa do presi-dencialismo, terá o dissabor de enfrentaruma discussão mais ampla sobre a dura-ção de seu mandato e verá que aumenta-rão as chances de reduzi-lo de cincopara auatro anos. O relator BernardoCabral vai propor que o parlamcntaris-mo comece já cm 1988, mas gradual-mente. O primeiro-ministro ficaria nocargo por um ano. A partir daí, poderiaser derrubado com dois terços dos vo-tos do Congresso. Em 1990, se instala-ria o parlamentarismo pleno. (Página 3)

Washington Post, mais liberal, afir-mou que

"o secretário Baker deu umbom conselho ao ministro Bresser"ao dizer-lhe para desistir de suaproposta

A dura recepção de Baker aBresser Pereira, no início da semanaem Washington, foi o primeiro passode uma nova estratégia do governoamericano para evitar o surgimentode um cartel de países devedores,hipótese cada vez mais plausíveldiante do acirramento dos proble-mas de dívida externa não apenas noBrasil, mas na Argentina e Filipinas,entre outros países. (Página 11)

Telefone sobe

hoje 4,69% e

a lul 6,5%

Luz e telefone custam mais hoje.Para um consumo de luz superior a 120kw, o aumento ficou em 6,5%. Asclasses de menor renda só pagarão mais5,1%. A tarifa telefônica residencial su-biu 4,69%. O governo também deuaumento para preços industriais das lâm-padas e do estanho. A Sunab fixará ospreços das lâmpadas para o consumidor.Para o leite tipo C, com 3,2% de gordu-ra, a comissão permanente da pecuárialeiteira defendeu reajustes trimestrais, apartir do novo aumento do produto, quedeverá ocorrer em 15 dias. (Página 12)

Mauro Nascimento

v •

BIL -|ubos danificados do emissário foram substituídos nas areias

do Leblon e o governo estuda obra definitiva. (Cidade, pág. 5)

Os presos foram mantidos nascelas durante toda a revista

Palmeiras abre

campeonato hoje

com o Cruzeiro

O Campeonato Brasileiro, aindaameaçado por liminares e recursos, co-meça hoje, às 21h30min, com o jogoPalmeiras e Cruzeiro, em São Paulo.Será transmitido ao vivo pela Rede Glo-bo, que pagou 3,4 milhões de dólarespara ter a exclusividade do televisamen-to das partidas do módulo verde, quereúne as principais equipes do futebolbrasileiro.

A decisão surgiu depois de um diaespecialmente agitado na CBF, ondenão faltou sequer uma discussão vio-lenta entre o presidente Otávio PintoGuimarães, a favor da nova forma dedisputa proposta pelo Clube dos 13, e ovice, Nabi Abi Chedid. Nabi chegou ainvadir o gabinete de Otávio aos gritos,acusando-o de traidor. (Págs. 19 e 20)

TFR anistia e

promove oficial

cassado em 64

O Tribunal Federal de Recursosdecidiu, por unanimidade, que o bri-gadeiro Ricardo Nicoll, cassado em1964, tem direito a ser promovido atenente-brigadeiro e receber, na reser-va, soldo de marechal-do-ar. O tribu-nal invocou a Emenda Constitucionaln° 25, embora a ampliação da anistiaesteja em discussão na Constituinte.

Preso, cassado e expulso, o briga-deiro Nicoll foi considerado "morto"

pela Aeronáutica até 1979, quando opresidente Figueiredo concedeu anistia,sem direito às promoções que teria secontinuasse no serviço ativo. O Centrode Comunicação Social da Aeronáuticainformou que o ministro Moreira Limarecorrerá da decisão ao STF. (Página 2)

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JORNAL DO BRASIL

©ÜORNÃO DO BRASIL S A 1987 Rio de Janeiro — Sexta-feira, II de setembro de 1987 Ano XCVII — N" 156 Preço: CZS 20,00 2a Edição

TempoNo Rio e em Niterói, claro,com nevoeiros esparsos aoamanhecer, passando a nubla-do com possibilidade de chü-Vás e trovoadas isoladas, Visi-bilidade de boa a moderada.Temperatura estável; máximaè mínima de ontem: 34,6° emBangu e 17,ti'1 no Alto da BoaVista. Foto do satélite e tempono mundo, pagina 10.

Loto

Seis apostadores acertaram asdezenas 16, 21, 33, 52 e 61 noconcurso 452, recebendo cadaum CZ$ 5.463.845,61. (Pág. 10)

AssaIto a bancoA polícia carioca ainda nãoidentificou assaltantes doBanco Real, no Centro, maspode enquadrar o responsávelpelo uso de dispositivo de se-gurança que explodiu um ma-lote, manchou as cédulas devermelho e provavelmentequeimou um ladrão. (Cidade,página 3)

Papa cobra dos EUAOs EUA devem partilhar suariqueza com os países pobres,recomendou Joáo Paulo 11 emMia mil inicio de sua segundavisita ao país. O papa foi rece-bido pelo presidente Réàgan,com quem conversou sobrepaz mundial e controle arma-mentista. (Página 7)

o A denuncia de plagio na no-vela O outro (TV Globo),de Aguinaldo Silva, prometese transformar em outra nove-Ia. A escritora Marilu San-lana confirmou que seumarido, um diretor da Globo,atestou que a história foi pia-giada de Enquanto seu lobonão vem, de Tânia Lamarca,com quem colaborou.

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o Hoje, no Teatro Tereza Ra-chel, estréia a comédia Drácu-la, de Hamilton Deane e JohnBalderston, "uma chanchadaabsolutamente assumida", se-gundo seu diretor e intérpre-te, Ary Fontoura. Aos 500anos, o famoso vampiro criadopor Bram Sroker não é mais omaléfico sedutor que fazia asmocinhas ansiarem por suamordida fatal.© O cantor americano SammyDavis Jr está em Ouro Pretofilmando Moon over Parador, dePaul Mazurski, no qual cantaráclássicos como Beguin the Be-guine e Besame mucho. Decla-rou conhecer bem amúsica brasileira e serfã de Maysa, Tom Jo-bim e João Gilberto.

Trens batem em SPDois trens — um de passagei-ros e um cargueiro — bateramde frente ontem à noite nobairro Barra Funda, em SãoPaulo, descarrilando, matan-do dois auxiliares de maqui-nista e ferindo mais 30 pes-soas, sete internadas em esta-do grave. (Página 10)Contra o IrãNum protesto pela libertaçãode presos políticos iranianos,oposicionistas do regime islã-mico ocuparam a embaixadado Irã na Noruega e depreda-rarn escritórios da empresaIranair na França e na Alemã-ilha Ocidental. (Página 6)Ajuda aos "contras"

O governo americano pediu aoCongresso 270 milhões de dóla-res para os contras nicaragüen-ses nos próximos 18 meses, res-saltando que o pedido deve servotado com urgência, porqueeles ficam sem dólares a partirdo dia 30. (Página 7)CotaçõesDólar oficial: CZ$ 49,198 (com-pra), CZ$ 49,444 (venda) e CZ$61,80 (viagem). Dólar paralelo:CZ$ 57,00 (compra) e CZ$ 59,00(venda). UNIF: CZ$ 485,82 pa-ra IPTU e CZ$ 856,12 para ISSe alvará; taxa de expediente:CZS 85,61. UFERJ: CZ$ 856,12.OTN: CZ$ 401,69. MVR: CZ$958,02. Salário mínimo de re-ferência: CZ$ 2.062,31. Piso sa-larial: CZ$ 2.400,00.

55

PM desarma

'Falange

no presídio

Uma ação fulminante da Compa-nhia de Operações Especiais da PMdesmantelou a estrutura montada pelaFalange Vermelha na PenitenciáriaMilton Dias Moreira — de onde dirigiao crime organizado no Rio —, com aremoção de seus líderes, entre eles JoséCarlos Gregório, o Gordo, e José Car-los dos Reis Encina, o Escadinha, parao Presídio de Água Santa.

Lá, segundo o secretário de Justi-ça, Técio Lins e Silva, ficarão confina-dos em cela isolada, sem as regalias deque dispunham na unidade do com-plexo da Frei Caneca, onde Gordopresidia a Comissão Permanente deInternos, extinta ontem. Na revistaaos quase 600 cubículos, a políciarecolheu drogas, armas e até peças deuniformes militares. (Cidade, página 1)

Saboya assumirá

o cargo às lOh

Fichado no SNI como guerrilheirourbano, o novo secretário de PolíciaCivil, Hélio Saboya Ribeiro dos San-tos, dirá hoje, em entrevista coletiva naABI, que pretende fazer uma "admi-

nistração transparente". Ele tomaráposse às lOh, no Palácio Guanabara, eontem anunciou que visitará todas asdelegacias do estado.

O governador Moreira Francocriou ontem uma assessoria especial —com estrutura de secretaria de estado— que será entregue ao cientista po-lítico Sérgio Abranches, que integroua equipe do ex-ministro João Sayad noPlanejamento. Abranches é o autor doplano de reforma administrativa que ogoverno federal estudou mas não exe-cutou e trará sua experiência nessaárea para o estado. ( Cidade, página 3)

Rocha Azevedo

suspeita de

golpe na LBC

O presidente da Bolsa de Valo-res de São Paulo, Eduardo RochaAzevedo, suspeita de que o gover-no está articulando "um

golpe paratomar parte da dívida interna".Segundo ele, se forem tomados10% do valor dos títulos públicos,o governo embolsará US$ 3 bi-Ihões, empurrando o problemapor mais alguns meses, mas semresolvê-lo.

O surpreendente pronuncia-mento de Rocha Azevedo, noseminário sobre Privatização,Mercado de Capitais e Democra-cia, promovido pela Bolsa de Va-lores do Rio, causou imediatareação. O presidente da BVRJ,Sérgio Barcellos, disse que a me-dida teria um efeito catastróficono mercado financeiro. (Pág. 13)

Velório de

Freire vira ato

pró-reformaO velório do ministro Marcos Frei-

re, na Faculdade de Direito de Recife,transformou-se cm grande manifesta-ção pela reforma agrária, com mais de10 mil pessoas gritando slogans contraa UDR (União Democrática Ruralis-ta). O ministro da Justiça Paulo Bros-sard, que representou o presidenteSarney, foi intensamente vaiado.

Milhares de pessoas foram rece-ber o corpo de Marcos Freire noAeroporto dos Guararapes, levadode Brasília, onde havia sido veladodurante a noite no Congresso. De-pois de rápida passagem pela Prefei-tura de Olinda, onde Marcos Freireviveu 20 anos, o corpo foi para oCemitério de Santo Amaro. (Pág. 4)

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lovo secretario promete4admiriis tração transparente"Chiquito Chaves

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Jornais dos EUA

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e sua proposta

The Wall Street Journal e o Wa-shington Post, dois dos mais influen-tes jornais americanos, criticaramduramente a proposta apresentadapelo ministro da Fazenda, BresserPereira! para renegociação da dívidaexterna brasileira. Ironizaram a for-ma como o ministro desistiu de levá-la adiante após reunião com o secre-tário do Tesouro, James Baker.

Num dos seus mais violentos edi-toriais contra o Brasil, o conservadorWall Street Journal disse que

"pare-

ce ser hora de lembrar que as solu-ções milagrosas para a dívida sim-plesmente não são milagrosas". O

Ulysses alerta

para radicalismo

do presidente

O presidente do PMDB, UlyssesGuimarães, admitiu que o presidenteSarney, se radicalizar na defesa do presi-dencialismo, terá o dissabor de enfrentaruma discussão mais ampla sobre a dura-ção de seu mandato e vera que aumenta-rão as chances de reduzi-lo de cincopara auatro anos. O relator BernardoCabral vai propor que o parlamentaris-mo comece já em 1988, mas gradual-mente. O primeiro-ministro ficaria nocargo por um ano. A partir daí, poderiaser derrubado com dois terços dos vo-tos do Congresso. Em 1990, se instala-ria o parlamentarismo pleno. (Página 3)

Washington Post, mais liberal, afir-mou que

"o secretário Baker deu umbom conselho ao ministro Bresser"ao dizer-lhe para desistir de suaproposta.

A dura recepção de Baker aBresser Pereira, no início da semanaem Washington, foi o primeiro passode uma nova estratégia do governoamericano para evitar o surgimentode um cartel de países devedores,hipótese cada vez mais plausíveldiante do acirramento dos proble-mas de dívida externa não apenas noBrasil, mas na Argentina e Filipinas,entre outros países. (Página 11)

Telefone sobe

hoje 4,69%

e a luz 6,5%

Luz e telefone custam mais hoje.Para um consumo de luz superior a 120kW, o aumento ficou em 6,5%. Asclasses de menor renda só pagarão mais5,1%. A tarifa telefônica residencial su-biu 4,69%. O governo também deuaumento para preços industriais das lãm-padas e do estanho. A Sunab fixará ospreços das lâmpadas para o consumidor.Para o leite tipo C, com 3,2% de gordu-ra, a comissão permanente da pecuárialeiteira defendeu reajustes trimestrais, apartir do novo aumento do produto, quedeverá ocorrer em 15 dias. (Página 12)

Mauro Nascimento

Tubos aMT^coíws^en^^iríojoram substituídos nas areiasdo Leblon e o governo estuda obra definitiva. (Cidade, pág. 5)

Os presos foram mantidos nascelas durante toda a revista

Palmeiras abre

campeonato

com o Cruzeiro

O Campeonato Brasileiro, aindaameaçado por liminares e recursos, co-meça hoje, às 2ÍH30min, com o jogoPalmeiras e Cruzeiro, em São Paulo.Será transmitido ao vivo pela Rede Glo-bo, que pagou 3,4 milhões de dólarespara ter a exclusividade do televisamen-to das partidas do módulo verde, quereúne as principais equipes do futebolbrasileiro.

A decisão surgiu depois de um diaespecialmente agitado na CBF, ondenão faltou sequer uma discussão vio-lenta entre o presidente Otávio PintoGuimarães, a favor da nova forma dedisputa proposta pelo Clube dos 13, e ovice, Nabi Abi Chedid. Nabi chegou ainvadir o gabinete de Otávio aos gritos,acusando-o de traidor. (Págs. 19 e 20)

TFR anistia e

promove oficial

cassado em 64

O Tribunal Federal de Recursosdecidiu, por unanimidade, que o bri-gadeiro Ricardo Nicoll, cassado em1964, tem direito a ser promovido atenente-brigadeiro e receber, na reser-va, soldo de marechal-do-ar. O tribu-nal invocou a Emenda Constitucionaln" 25, embora a ampliação da anistiaeste ja em discussão na Constituinte. '

Preso, cassado e expulso, o briga-deiro Nicoll foi considerado "morto"

pela Aeronáutica até 1979, quando opresidente Figueiredo concedeu anistia,sem direito às promoções que teria secontinuasse no serviço ativo. O Centrode Comunicação Social da Aeronáuticainformou que o ministro Moreira Limarecorrerá da decisão ao STF. (Página 2)

ALEXANDER ROBIN— Pintando as coisasdo mar. JOSÉ BA-MON, os verdes daserra. A partir de2G/09 na PINACOTE-KA de Teresópolis.Travessa Portugal,100. Tei. 742-9075.

JÓIAS EM PLATINA —CARTIER, VAN CLEEF,BULGARI, TIFFANY oQUALQUER JÓIA ANTI-GA DE GRANDE QUALI-DADE — BRILHANTESCOMPRAMOS A PRE-ÇOS DE LONDRES ENEW YORK — Entrovis-tas' 5212288. Preço os-pecial a comerciantes.

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LEI DO INQUILI-NATO — Advoga-dos especializa-dos. Assessoriajurídica e orienta-ção extra-judicial.Consultas: tel.252-5171.

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o Novo secretdrio promete fazer

21LHoje, no Teatro Tereza Ra-

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Mnrcolo Carnavnl

TempoNo Rio e cm Niterói, claro,com nevoeiros esparsos aoamanhecer, passando a nubla-do com possibilidade de chu-vas e trovoadas isoladas. Visi-bilidade de boa a moderada.Temperatura estável; máximae mínima de ontem: 34.(3° emBangu e 17,6° no Alto da BoaVista. Foto do satélite e tempono mundo, página 10.

LotoSeis apostadores acertaram asdezenas 16, 21, 33, 52 e 61 noconcurso 452, recebendo cadaum CZ$ 5.463.845,61. (Pág. 10)

Assalto a bancoA polícia carioca ainda nãoidentificou assaltantes doBanco Real. no Centro, maspode enquadrar o responsávelpelo uso de dispositivo de se-gürança que explodiu um ma-lote, manchou as cédulas devermelho e provavelmentequeimou um ladrão.

Papa cobra dos EUA

Os EUA devem partilhar suariqueza com os países pobres,recomendou João Paulo II emMiami, início de sua segundavisita ao país. O papa foi rece-bido pelo presidente Reagan,com quem conversou sobrepaz mundial e controle arma-mentista. (Página 7)

• A denúncia de plágio na no-vela O outro (TV Globo), deAguinaldo Silva, promete setransformar em outra novela.A escritora Marilu Santanaconfirmou que seu marido,um diretor da Globo, atestouque a história foi plagiadade Enquanto seu lobo não vem,de Tânia Laniarca, com quemcolaborou.

Arquivo

9?

« Hoje, no Teatro Tereza Ra-chel, estréia a comédia Drácu-la, de Halmiton Deane e JohnBalderston, "uma chanchadaabsolutamente assumida", se-gundo seu diretor e intérpre-te, Ary Fontoura. Aos 500anos, o famoso vampiro criadopor Bram Stoker não é mais omaléfico sedutor que fazia asmocinhas ansiarem por suamordida fatal.• O cantor americano SammyDavis Jr. está em Ouro Pretofilmando Moon over Parador, dePaul Mazurski, no qual cantaráclássicos como Beguin the Be-guine e Besame mucho. Decla-rou conhecer bem amúsica brasileira e serfã de Maysa, Tom Jo-bim e João Gilberto.

Tensão chilenaGuerrilheiros da Frente Pa-triótica Manuel Rodriguezexigem 2 milhões de dólares, alibertação de cinco presos e adivulgação de uma proclama-ção para libertar o coronel doExército seqüestrado dia 1°.(Página 7)

Contra o Irã

Num protesto pela libertaçãode presos políticos iranianos,oposicionistas do regime islã-mico ocuparam a embaixadado Irã na Noruega e depreda-ram escritórios da empresaIranair na França e na Alemã-nha Ocidental. (Página 6)

Ajuda aos "contras"

O governo americano pediu aoCongresso 270 milhões de dóla-res para os contras nicaragüen-ses nos próximos 18 meses, res-saltando que o pedido deve servotado com urgência, porqueeles ficam sem dólares a partirdo dia 30. (Página 7)

CotaçõesDólar oficial: CZS 49,198 (com-pra), CZ$ 49.444 (venda) e CZ$61,80 (viagem). Dólar paralelo:CZ$ 57.00 (compra) e CZ$ 59,00(venda). UNIF: CZ$ 485,82 pa-ra IPTU e CZ$ 856,12 para ISSe alvará; taxa de expediente,CZS 85.61. UFERJ: CZS 856,12.OTN: CZS 401,69. MVR: CZS958,02. Salário mínimo de re-feróncia: CZS 2.062,31. Piso sa-laria.lf CZS 2.400,00.

PM desarma

Falange

no presídio

Uma ação fulminante da Compa-rihiá de Operações Especiais da PMdesmantelou a estrutura montada pelaFalange Vermelha na PenitenciáriaMilton Dias Moreira — de onde dirigiao crime organizado no Rio —, com aremoção de seus líderes, entre eles JoséCarlos Gregório, o Gordo, e José Car-los dos Reis Encina, o Esçadinha, parao presídio de Água Santa.

Lá, segundo o secretário de Justi-ça, Técio Lins e Silva, ficarão confina-dos em cela isolada, sem as regalias deque dispunham na unidade do com-plexo da Frei Caneca, onde Gordopresidia a Comissão Permanente deInternos, extinta ontem. Na revistaaos quase 600 cubículos, a políciarecolheu drogas, armas e até peças deuniformes militares. (Página 10-a)

Sahoyci assumirá

o cargo às lOh

Fichado no SNI como guerrilheirourbano, o novo secretário de PolíciaCivil, Hélio Saboya Ribeiro dos San-tos. dirá hoje em entrevista coletiva naABI que pretende fazer uma "admi-

nistração transparente". Ele tomaráposse às |0h, no Palácio Guanabara, eontem anunciou que visitará todas asdelegacias do estado.

O governador Moreira Francocriou ontem uma assessoria especial —com estrutura de secretaria de estado— que será entregue ao cientista poli-tico Sérgio Abranches, que integrou aequipe do ex-ministro João Sayad noPlanejamento. Abranches é o autordo plano de reforma administrativa queo governo federal estudou mas nãoexecutou e trará sua experiência nessaárea para o estado. (Página 10-a)

Rocha Azevedo

suspeita de

golpe na LBC

O presidente da Bolsa de Valo-res de São Paulo, Eduardo RochaAzevedo, suspeita de que o gover-no está articulando "um

golpe paratomar parte da dívida interna".Segundo ele, se forem tomados10% do valor dos títulos públicos,o governo embolsará US$ 3 bi-lhões, empurrando o problemapor mais alguns meses, mas semresolvê-lo.

O surpreendente pronuncia-mento de Rocha Azevedo, noseminário sobre Privatização,Mercado de Capitais e Democra-cia, promovido pela Bolsa de Va-lores do Rio, causou imediatareação. O presidente da BVRJ,Sérgio Barcellos, disse que a me-dida teria um efeito catastróficono mercado financeiro. (Pág. 13)

Velório de

Freire vira ato

pró-reformaO velório do ministro Marcos Frei-

re, na Faculdade de Direito de Recife,'transformou-se em grande manifesta-ção pela reforma agrária, com mais de10 mil pessoas gritando slogans contraa UDR (União Democrática Ruralis-ta). O ministro da Justiça Paulo Bros-sard, que representou o presidenteSarney, foi intensamente vaiado.

Milhares de pessoas foram rece-ber o corpo de Marcos Freire noAeroporto dos Guararapes, levadode Brasília, onde havia sido veladodurante a noite no Congresso. De-pois de rápida passagem pela Prefei-tura de Olinda, onde Marcos Freireviveu 20 anos, o corpo foi para oCemitério de Santo Amaro. (Pág. 4)

Novo secretário promete fazer' ''administra ção transparente"

Chiquito Chaves

Jornais dos EUA

criticam Bresser

e sua proposta

The Wall Street Journal e o Wa-shington Pqgt, dois dos mais influen-tes jornais americanos, criticaramduramente a proposta apresentadapelo ministro da Fazenda, BresserPereira, para renegociação da dividaexterna brasileira. Ironizaram a for-ma como o ministro desistiu de levá-la adiante após reunião com o seere-tário do Tesouro, James Baker.

Num dos seus mais violentos edi-toriais contra o Brasil, o conservadorWall Street Journal disse que

"pare-

ce ser hora de lembrar que as soju-ções milagrosas para a dívida sim-plcsmente não são milagrosas". O

Ulysses alerta

para radicalismo

do presidenteO presidente do PMDB, Ulysses

Guimarães, admitiu que o presidenteSarney, se radicalizar na defesa do presi-dcnçialismo, terá o dissabor de enfrentaruma discussão mais ampla sobre a dura-ção de seu mandato e verá que aumenta-rão as chances de reduzi-lo de cincopara quatro anos. O relator BernardoCabral vai propor que o parlamentaris-mo comece já em 1988, mas gradual-mente. O primeiro-ministro ficaria nocargo por um ano. A partir daí, poderiaser derrubado com dois terços dos vo-tos do Congresso. Em 1990, se instala-ria o parlamentarismo pleno. (Página 3)

Washington Post, mais liberal, afir-mou que

"o secretário Baker deu umbom conselho ao ministro Bresser"ao dizer-lhe para desistir de suaproposta.t\ dura recepção de Baker aBresser Pereira, no início da semanaem Washington, foi o primeiro passode uma nova estratégia do governoamericano para evitar o surgimentode um cartel de países devedores,hipótese cada vez mais plausíveldiante do acirramento dos proble-mas de dívida externa não apenas noBrasil, mas na Argentina e Filipinas,entre outros países. (Página 11)

Telefone sobe

hoje 4,69%

e a luz 6,5%

Luz e telefone custam mais hoje.Para um consumo de luz superior a 120kW, o aumento ficou em 6.5rc. Asclasses de menor renda só pagarão mais5.1%. A tarifa telefônica residencial su-biu 4,69%. O governo também deuaumento para preços industriais das lám-padas e do estanho. A Sunab fixará ospreços das lâmpadas para o consumidor.Para o leite tipo C, com 3,2% de gordu-ra, a comissão permanente da pecuárialeiteira defendeu reajustes trimestrais, apartir do novo aumento do produto, quedeverá ocorrer em 15 dias. (Página 12)

Mauro Nascimento

Tubos danificados do emissáriojoram substituídos lias areias

do Leblon e o governo estuda obra definitiva. (Página 10-M

Os presos foram mantidos nascelas durante toda a revista

Palmeiras abre

campeonato

com o Cruzeiro

O Campeonato Brasileiro, aindaameaçado por liminares e recursos, co-meça hoje, às 21h3Qmin, com o jogoPalmeiras e Cruzeiro] em São Paulo.Será transmitido ao vivo pela Rede Glo-bo, que pagou 3,4 milhões de dólarespara ter a exclusividade do televisamen-to das partidas do módulo verde, quereúne as principais equipes do futebolbrasileiro.

A decisão surgiu depois de um diaespecialmente agitado na CBF, ondenão faltou sequer uma discussão vio-lenta entre o presidente Otávio PintoGuimarães, a favor da nova forma dedisputa proposta pelo Clube dos 13, e ovice, Nabi Abi Chcdid. Nabi chegou ainvadir o gabinete de Otávio aos gritos,acusando-o de traidor. (Págs. 19 e 20)

TFR anistia e

promove ofieial

cassado em 64

O Tribunal Federal de Recursosdecidiu, por unanimidade, que o bri-gadeiro Ricardo Nicoll, cassado em1964, tem direito a ser promovido atenente-brigadeiro e receber, na reser-va, soldo de marechal-do-ar. O tribu-nal invocou a Emenda Constitucionaln° 25, embora, a ampliação da anistiaesteja em discussão na Constituinte.

Preso, cassado e expulso, o briga-deiro Nicoll foi considerado "morto"

pela Aeronáutica até 1979. quando opresidente Figueiredo concedeu anistia,sem direito às promoções que teria secontinuasse no serviço ativo. O Centrode Comunicação Social da Aeronáuticainformou que o ministro Moreira Limarecorrerá da decisão ao STF. (Página 2)

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2 ? I" eaderno sexta-feira, 11/9'N7 Política

Coluna do Castello TFR anistia e promove

brigadeiro cassado

$30

Negociação ou

parlamentarismo

Op r e s i il e n t e do

PMDB. sr Ulysses(íuimnrães. ao reatarsua conversa com o pre-siSènte José Sarney, teráem mãos informaçãocorreta da posição doseu partido relativamen-te ao sistemii de governoa ser adotado pelos cons-tituintes e uma avaliação conscienciosa tiaposição dos demais partidos. O líder dabancada pemedebista. deputado Luís Hen-rique, jã receSeu 142 respostas ao Buestio-nãrio que distribuiu aos seus correligioná-rios. O PMDB prefere o parlamentarismoao presidencialismo por 122 a 70 deputados,dividindo-se ao meio a bancada no Senado,segundo informação do senador FernandoHenrique Cardoso.

Faltam as manifestações de preferenciade 60 deputados, mas o sr Luís Henriqueregistra que os números atuais já podem sertomados como indicativos da preferênciapartidária pois eles se acumularam gradual-mente ao longo da chegada das respostas aoquestionário que mandou a todos os depu-tados e sempre com a diferença percentualapurada ate ontem. O metódico e aplicadolíder do PMDB enviou memorandos a todosos deputados do partido perguntando qualsua preferência, se parlamentarismo, se pre-sidencialismo ou outro sistema e pedindoque se identificassem nas respostas, o quefoi obedecido. Trata-se portanto de umlevantamento imparcial e impessoal das ten-dências pemedebisfas em relação à questãodo sistema de governo. Apenas 60 depu-tados deixaram de responder até ontem porse acharem ausentes de Brasília.

A influência do PMDB não é suficientepara dar base a uma reação que paralise atendência parlamentarista, pois seus dadosserão corrigidos ainda pela tomada de posi-ção dos demais partidos. O PFL. segundoavaliação do líder do PMDB feita apósconsultas aos dirigentes das demais banca-das, prefere o presidencialismo na medidade 2 por 1, o PTB divide-se pela metade, noPDS predomina o parlamentarismo (18 cm23 parlamentares)] o PDT é unânime pelopresidencialismo, o PT, que se definira pelopresidencialismo, está revendo sua posição,os dois PCs são parlamentaristas (8 depu-tados). A diferença em favor do sistema dogoverno de gabinete reduz-se no conjuntomas continua majoritária, embora suscetívela modificações.

Esses dados recomendam ao governo eao seu principal partido de sustentação, oPMDB, negociação para compor soluçãoque contemple as duas tendências. No con-fronto ninguém vencerá por maioria expres-siva, o que acentua a conveniência do enten-dimento prévio. A negociação poderá serfeita, respeitando-se a tendência da maioria,mas adotando formas de implantação dosistema que variam desde a adoção doparlamentarismo depois do mandato de Sar-ney, no último ano do seu mandato de cincoanos ou adoção imediata após a promulga-ção da nova Carta. Outras sugestões deve-rão ser examinadas. Pode-se admitir, porexemplo, o acordo em torno de fórmulashíbridas, conforme propostas que emergemde ambos os lados.

Para o líder Luís Henrique a negocia-ção se impõe, pois sem ela dificilmente seviabilizaria a democracia renascente. Recor-da o líder que, nos seus 47 anos de vida,passou 26 deles sob regime ditatorial. Não omove portanto ânimo de luta, pois o essen-ciai é assegurar a sobrevida do regime.Entende também que o Brasil tem dadosucessivos saltos no seu desenvolvimento ejá hoje é nação industrializada e não maisuma republiqueta sul-americana, cabendo-lhe dar o salto de qualidade, democratizan-do-se definitivamente e ocidentalizando-separa conciliar o desenvolvimento com aemancipação do seu povo. Admite o depu-tado Luís Henrique a conveniência de des-vincular-se a questão de sistema de governodo destino do presidente José Sarney. Sãoquestões que não se confundem, pois, seavaliadas bem as tendências, verifica-se queo ex-governador Leonel Brizola tem posiçãoidêntica à do presidente da República, o quenada significa na análise da hipótese deintrodução do parlamentarismo no país.

É possível que o sr Ulysses Guimarãesvolte a conversar com o presidente JoséSarney neste fim de semana. Sua intenção éfalar ao chefe de Estado e ainda chefe dogoverno baseado no prévio e correto levan-tamento da posição da bancada parlamentardo seu partido.

O parlamentarismona índia

O ministro da Cultura, Celso Furtado,tem visíveis tendências parlamentaristas.Mas adverte que, se adotado esse sistema degoverno, ele deve limitar-se ao governonacional e não aos governos estaduais. Naíndia, que é uma federação como a nossa,os estados são governados por eleição diretado chefe do Executivo. Outros sistemasfederativos estendem o sistema do governode gabinete aos estados-membros. São eleso Canadá, a Austrália e a Alemanha, masem todos eles as condições gerais do país sãodiferentes das que imperam em vastas epopulosas nações como o Brasil e a índia.

Carlos Castello Bram:o

DKASII IA ¦ Pela primeira vez. um Rncijfl diís l ®asArmadas cnssticio apôs o golpe de l%4 obfiíjii. nu Justiça. aampliação ua anistiai que os atuais ministros militares nãoautuam \er [iiçluidíj na fgffla l 'instituição. Por unanimidade,o bripáüqBBlo-ar reformado Ricardo Nicofl ganhou noTribunal l-ederal de RecuisfJ ( II R) mandado de segurançaque |ie gaiante promoção a tenente-brigadeiro — mais alioposto da Aeronáutica na ativa e recebimento, na reserva,do soldo de niarechal-do-ar.

O Centro de Ctlmunicaçâo Social do Ministério daAeronáutica informou a noite que. após receber a comunica-çáo oficial da decisáo tio TFR, o ministro Octávto MoreiraLima determinará a apresentação de recurso ao SupremoTribunal Federal Para a Aeronáutfâi. a concessão de promo-

çóes a ex-cassados não e justa.Ampliação Nicoll era briuadeiro-do-ar e exercia o

Comando do I ransporte Aéreo. sediado na Base Aérea do(fgleáo. no Rio. quando teve os direitos políticos cassados efoi excluído da Aeronauiica pelo Ato n" 3 do ComandoSupremo tia Revolução. "Ele foi cassado porque manteve-sefiel a Constituição. O presidente da República na época eraJoão Gòiilart. Como tínhamos respeito à lei e ao chefesupremo que a Constituição reconhecia, fomos cassados, Onosso crime foi ficar do lado da lei", afirmou o advogado deNicoll e também coronel cassado em 1964. Luzio Pinheiro deMiranda.

A decisão do TFR amplia a anistia concedida em 1979pelo então presidente João Figueiredo. Para dar a Nicoll aspromoções a major-brigadeiro e tenente-brigadeiro. os minis-tros do tribunal basearam-se na Entenda Constitucional n" 26.de 1985. que permite a promoção]™ militar punido em 1964ao posto que alcançaria se tivesse permanecido em serviçoativo. A anistia de Figueiredo reconheceu ao cassado apenas odireito de ficar na reserva remunerada, no posto que ocupavana data da exclusão.

Precedente — Com o reconhecimento do direito apromoções reivindicado pelo brigadeiro Nicoll. abre-se outroprecedente. Até agora, tem prevalecido o entendimento dosministros militares, que negam ao oficial anistiado o direito deascender ao generalato através de recurso. Argumentam que aescolha de generais e competência privativa do presidente daRepublica. A ampliação da anistia que o TFR concedeu nocaso de Nicoll abre caminho para que majores e coronéiscassados em 1964 recorram aos tribunais para obter patente degeneral da reserva.

Com relação aos proventos, o advogado Luzio deMiranda disse que serão calculados de acordo com a legislaçãoem vigor, "que manda pagar de acordo com a patente e. paraquèm tem mais de 30 anos de serviço ativo, o relativo a umposto acima do que ocupava quando deixou a força".

O brigadeiro Nicoll informou no mandado de segurançaque sõ recorreu ao TFR depois que o ministro da Aeronáuticaindeferiu requerimento em que pedia as promoções. Nodespacho, o brigadeiro Moreira Lima alegou falta de amparolegal.

Ainda no mandado, Nicoll sustentou que a anistia de1979 apenas "ressuscitou os mortos", mas com a EmendaConstitucional n" 26 ficou estabelecido que os militares e civispunidos pelo regime autoritário têm direito as promoções quereceberiam se estivessem em serviço ativo.

Paulo Nicòlèjlo

UiWiltl

TEMPORADA 87/88

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Terra do FogoNordesteCarnaval

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Rogério Coelho Netoexplica a notícia

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Com pensão de viúva, dona Cleonice sustentou o brigadeiro \icoll <• 8 família

A vicia difícil de um "morto

Sentado numa poltrona da sala devisitas de sua casa, na Tijuca, RicardoNicoll tira do bolso da calça uma cartciri-nha do Ministério da Aeronáutica. Nelaestá o nome de sua mulher, CleoniceFrazão Nicoll, com a inscrição! wiíva debrigadeiro. Foi com a pensão de suaviúva — depois de morto por 11111 ato doentão presidente Castelo Branco — que obrigadeiro cassado e demitido da Acro-náutica cm 1964, se manteve, até serressuscitado pela anistia de 1979.

Cassado, transferido para a reserva edepois demitido da Aeronáutica, o briga-deiro Ricardo Nicoll passou três mesespreso logo após o movimento militar de31 de março: "Na ilha de Mocanguê, umabase de submarinos da Marinha, umtenente ficava de metralhadora apontadacada vez que o taifeiro vinha me trazer acomida. E depois me deixaram 33 diasnum camarote do navio Princesa Leopol-dina, sem a maçaneta de dentro. Mas dolado dc fora permanecia um fuzileironaval, o tempo todo".

Amargurado, ao relembrar estes fa-tos, o brigadeiro, hoje com 77 anos,conta que ainda em 1964 o SuperiorTribunal Militar mandou arquivar os doisinquéritos onde foram apuradas suas su-postas atividades subversivas. "A impor-tãncia dessa decisão é que um tribunalcivil está fazendo a justiça que os minis-tros militares querem nos negar. Os civisestão compreendendo melhor o nossoproblema que os militares. Também te-mos direito à anistia ampla, geral e irres-trita".

Direitos — Nicoll explica quequando foi transferido para a reserva,antes de sua expulsão, adquiriu automati-camente, pela legislação militar da época,o direito às duas promoções, agora con-firmadas pelo Tribunal Federal de Re-cursos.

Foi na noite de Natal de 1%4 queCleonice Nicoll recebeu a comunicaçãooficial da Aeronáutica de que estavaviúva: "Era o meu presente, naqueleano. Mas já havia ocorrido tanta coisaruim em 64 que o choque não foi tãogrande assim. Nosso padrão de vida de-caiu muito. A pensão era pequena — 230mil cruzeiros na época — e só de colégiopara um dos meus filhos eu pagava 50 mil

por mês. Não podíamos mais ter empre-gada e ainda fui trabalhar num bancopara ajudar a pagar as despesas da fa-mília.

Sem direito a qualquer remuneração,depois de demitido, o brigadeiro, assimcomo outros oficiais tia Aeronáutica emsituação igual à sua, foi proibido — porum outro decreto — de trabalhar comopiloto civil. "Resolvi começar a pesquisare a escrever", lembra Nicoll, que já tempronto um livro sobre a história do Cor-reio Aéreo Nacional. "Uma vez, umparente de um capitão que fora meusubordinado, e que tinha uma fábrica demeias, veio me oferecer alguns pares."

Militarista — Em 1955, o entãoCoronel Ricardo Nicoll foi chamado paraassumir o comando da Base Aérea doGaleão, que se insubordinara e queriaimpedir a posse do presidente eleito Jus-célino Kubitschek: "Consegui contornara situação c pacificar a tropa, sem pren-der ninguém. Algum tempo depois, essesmesmos setores começaram a me pressio-nar, querendo a minha saída da Base. Fuichamado pelo presidente e já sabia queseria demitido. Mas, antes que ele medissesse alguma coisa, pedi a palavra,narrei a situação e solicitei a minhademissão, para que tudo pudesse sercontornado. Fiz. no entanto, uma adver-tência a Juscelino: havia, no Ministérioda Aeronáutica, um nítido favorécimentoao grupo golpista da FAB.

Esse grupo golpista que Nicoll rela-ciona à famosa Republica do Galeão e àsediação de Aragarças representava naAeronáutica, segundo o brigadeiro, um"espirito militarista que empolgava al-

guns setores de mui-tos oficiais pelos fei-tos militares ale-mães. Essa reação,em certo aspecto,descambou para es-se espírito militaristae nas tentativas degolpe posteriores. Ede certa forma, emminha opinião, tema ver com o desfechorepresentado pelomovimento de 64".

M

Nicoll na ativa

Principado — O líder do PL,deputado Adolpho Oliveira, apresentouemenda ao anteprojeto do deputado Ber-nardo Cabral, transformando o municí-pio fluminense de Petrópolis numa répli-ca do Principado de Mônaco. Petrópolisnão cobraria impostos de sua população.Os grandes bancos internacionais e oscassinos — porque o jogo seria livre emseu território — se encarregariam demanter a máquina burocrática. Para seseparar do Brasil e passar a ser geridocomo território autonômo, na forma dcprincipado, Petrópolis já detém, pelomenos, uma condição especial: é a terrade D. Pedro de Orleans e Bragança, oherdeiro pressuposto da Coroa Imperial.Debandada — O presidente na-cional do PFL, senador Marco Maciel,desembarca hoje, às 6h, no Rio, vindo daAlemanha, onde participou de um con-gresso de partidos liberais, com umapreocupação: a perda de substância desua legenda no interior fluminense. Coma morte do deputado federal Alair Ferrei-ra, que tinha base eleitoral em Campos, oPFL praticamente desaparece no Norte

do Estado do Rio, à exceção de SantoAntônio de Pádua. Em São Gonçalo,terceiro colégio eleitoral do estado, opartido corre o mesmo risco, com adisposição do deputado federal OsmarLeitão Rosa, do de; utado estadual JosiasÁvila e do prefeito Hairson Monteiro deingressarem no PMDB.

Mudança — Luís Gonzaga daMota. ex-governador do Ceará, acertou oseu ingresso no PTB. segundo o presiden-te nacional do partido, Paiva Muniz. Nãovai, entretanto, assinar já a ficha defiliação, pois quer primeiro acomodar assuas bases na nova legenda. Prometelevar para o PTB 40 prefeitos que oacompanham desde quando ainda estavano PDS. Mota deixa o PMDB rompidocom o governador Tasso Jereissatti.

Exemplo — O governo federaldeveria seguir o exemplo do Ceará, queeliminou milhares de cargos e organismosimiteis, extinguindo alguns ministérios eórgãos da administração direta e indireta— disse o eovernador Tasso Jereissati.

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Visita-surpresa

faz consenso

virar bate-bocaBRASÍLIA — Representantes do

PT. PC do B, PDT e MUP do PMDB,num total de 20 constituintes, fizeram átarde uma visita-surpresa aos relatores-adjuntos do deputado Bernardo Cabral,numa sala do Instituto Israel Pinheiro,distante 30 quilômetros do CongressoNacional. O objetivo era protestar juntoao deputado Bernardo Cabral por seconsiderarem excluídos das negociaçõesdo anteprojeto constitucional e pelo fatodas reuniões estarem ocorrendo fora doCongresso. Não encontraram o relator eo resultado foi um bate-boca com osrelatores-adjuntos e a garantia do próprioCabral, no final da tarde, de que todas astendências seriam consideradas.

Estouramos o aparelho do Cabral —ironizou o deputado José Genoino.

Para irem ao instituto, onde o sena-dor José Rieha e o deputado Adolpho deOliveira dirigiam os trabalhos, os parla-mentares solicitaram um micro-ônibus daCâmara. Logo ao chegarem, invadiram asala. Adolpho de Oliveira, depois de serefazer da surpresa, disse:

Convido os senhores a tomarem seuslugares.Não havia mais lugares: lá estavam maisde 15 deputados e senadores, entre eles,os senadores Virgílio Távora e WilsonMartins, além de Richa e os deputadosSandra Cavalcanti. Kõnder Reis, VivaldoBArbosa. Nelson Jobim c Gastone Righi

Dedo no nariz — O líder do PCdo B. deputado Haroldo Lima, pediu apalavra e, lembrando que sempre fala"com veemência", declarou que a reu-nião era ilegal.

Isto é a desmoralização da Comissãode Sistematização. uma verdadeira afron-ta à Constituinte — disse. — Nós quere-mos sentar para negociar, mas lá, nãoaqui, com meia dúzia de pessoas quepensam que podem fazer sozinhas aConstituição. Pois estão enganadas sepensam que podem aprovar sozinhas oque estão negociando às escondidas.

O deputado Joaquim Beviláqua(EgB-SP), integrante do grupo de con-senso, gritou:Você não vai botar esse dedo no narizde ninguém.

Desculpem mais uma vez a minhaveemência, mas vocês representam umatendência muito caracterizada da Consti-tuinte — rebateu Haroldo.

A sua tendência também é conhe-cida — disse Joaquim.

É conhecida, é de esquerda e nãopreciso me escoder — disse Haroldo.

Poder de fogo — O deputadoJosé Genoino afirmou que os relatores-adjuntos não podiam negar a força políti-ca e capacidade de pressão do grupo quea seu ver estava sendo excluído dasnegociações, porque o trabalho que esta-va sendo realizado no instituto seria cana-lizado para o substitutivo do relator e seugrupo teria 47 votos na Comissão deSistematização. (O deputado não disse,porém, que, embora o PT. o PDT, o PCdo B e o MUP tenham 107 votos noplenário da Constituinte, serão necessá-rios 208 para mudar qualquer resoluçãoda Comissão de Sistematização).

O senhor está pré-julgando onosso trabalho — disse Sandra Cavai-canti.

O deputado Nelton Friedrich, doMUP, encerrou a discussão argumentamdo que, já que o grupo procurava orelator Bernardo Cabral e ele não seencontrava, não havia necessidade decontinuar a conversa, convidando os 20constituintes a se retirarem do "pie-nário".

Depois de 45 minutos de conver-sa fechada com os líderes de esquer-da na Constituinte, o relator Ber-nardo Cabral disse que não farámais reuniões no Instituto IsraelPinheiro, para tratar de seu novoprojeto de Constituição. "Vou des-montar isso hoje (ontem)". Cabraladmitiu que poderá completar seutrabalho em seu escritório no Rio deJaneiro. Ele disse que hoje e ama-nhã se refugiará em algum localfora de Brasília para trabalhar —"sozinho", ressaltou — na redaçãofinal do projeto, já incorporando asemendas do substitutivo anterior.No domingo, Cabral se reunirá ape-nas com seus relatores-adjuntos,para fazerem a última revisão dotexto. O novo parecer irá para agráfica do Senado na segunda-feirae estará pronto na terça.

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BRASÍLIA — A substitui-çáó do assessor Eduardo Jorgepelo secretário-geral da Mesada Câmara e da Constituinte,Paulo Afonso, como coordena-dor da ássessoria do relatorBernardo Cabral, ocorrida noinício da semana, foi por razõesoperacionais e não deve afetaro trabalho de elaboração donovo substitutivo, a ser entre-gue na próxima terça-feira, dia15.

A avaliação é de um inte-grante da ássessoria de Cabralque está com o relator desde oprimeiro anteprojeto de Cons-tituição — o chamado Bebê dcRoscnuiry. Segundo ele, foi opróprio Eduardo Jorge quempediu para deixar a função eindicou Paulo Afonso, porachar que a ampliação do nú-mero de pessoas envolvidas nanegociação do novo substituti-vo tornava impraticável a ma-nutençáo do seu estilo de tra-balho.

Mão-de-ferro —Eduardo Jorge, consideradoum dos maiores especialistasem técnica legislativa do Sena-do. de onde é funcionário hámais de vinte anos, trabalhacom o senador Fernando Hen-rique Cardoso desde 1983. Foio senador quem o indicou aCabral há alguns meses. Porisso, sua saída chegou a serinterpretada como um sintomade deterioração nas relaçõesentre Cabral e Fernando Fien-rique.

Como principal assessor dorelator, Jorge era o responsávelpela alimentação dos compu-tadores e pela compatibiiizaçãodos diferentes artigos. Dirigin-do com mão-de-ferro esse ser-viço, conseguiu a proeza deevitar vazamento de informa-ções na reta final da elaboraçãodo primeiro substitutivo.

Richa — Com a entradanas negociações de novos gru-pos — todos com seus assesso-res — Jorge convenceu-se deque daí em diante seria impôs-sível manter o esquema de tra-balho. As disputas começarama ganhar corpo e alguns asses-sores resistiram a se submeter àsua coordenação.

Sarney muda

depois qul

Ulysses mudou

Tem sido as- A Asim desde a insta- H fi|lação do governo. || MA cada movimen- Jgto político do WC )deputado Ulysses II J.s—Guimarães corre?- ponde outro dopresidente José Sarney e vice-versa. Noúltimo domingo, confrontado com nú-meros tiue atestam as chances de apro-vação do parlamentarismo na Consti-tuinte, o presidente do PMDB começoua alterar sua posição, que se mantinhaintransigente, de defesa do presidencia-lisrno como sistema de governo. O pre-sidente José Sarney entendeu o sinal ecomeçou a mudar a sua.

Até o início desta semana, por to-dos os meios de que dispôs, Sarneybateu duro na possibilidade de a Consti-tuinte preferir o parlamentarismo, sub-traindo-lhe parte dos poderes. Emboracontinue dizendo, como alias tornouontem a dizer, que não negocia o siste-ma de governo, o presidente liberoualguns interlocutores de confiança paraa busca dc uma fórmula que o conciliecomo o que parece ser, de fato, atendência majoritária da Constituinte.

Estimulados por Sarney, o senadorCarlos Chiarelli, líder do PFL no Sena-

do, e o deputado Cid Carvalho (PMDB-MA) foram à luta. Avisaram ao depu-tado Bernardo Cabral, relator do ante-projeto da nova Constituição, que opresidente admite a adoção de algummodelo de parlamentarismo lento, gra-dual e brando — o mais suave possível.O ponto de partida para a negociaçãode tal modelo pode ser uma emenda deChiarelli, que concede seis anos para opresidente.

Em troca retira-lhe, ao longo dospróximos anos, alguns dos seus pode-res, que seriam transferidos para oCongresso e para o primeiro-ministro."É capaz desse modelo passar bem peloPMDB", confessa o deputado EuelidesScalco (PMDB-PR), embora sem muitoentusiasmo. À fórmula Chiarelli, odeputado Alceni Guerra (PFL-PR)acrescentou a idéia de o segundo turnoda eleição de presidente da Repúblicaser travado dentro do Congresso c nãopelo voto direto.

O recurso evitaria que os candidatosa sucessão de Sarney tentassem montarsuas campanhas eleitorais em cima darevogação do parlamentarismo. O quefez Sarney alterar sua posição foi aresistência oferecida pelos parlamenta-ristas a votarem em favor do presiden-cialismo. Os adeptos do parlamentaris-mo gradual, que chegam a mais de 20entre os 93 membros da Comissão deSistematização, reúnem-se hoje com osenador José Richa (PMDB-PR). Ulys-ses c Sarney acompanham tudo à dis-tância.

Regionalismo venceNa briga pelas questões principais a

serem contempladas na futura Constituição,ideologia, partido, crença religiosa não têmtanta importância quanto o sentimento re-gional — esse, sim, capaz de juntar políticosde todos os matizes em defesa dos interessesdos seus Estados. A bancada nordestina luta,no momento, para atrair mais recursos parasua região, impedir que o Sul tire algumbenefício do capítulo tributário da novaConstituição c ver vitorioso o parlamentaris-mo. No presidencialismo atual, o Nordestepesa pouco.Infidelidade ministerial

Na última convenção do PMDB, o presi-dente Sarney mandou uma coisa e vários dosseus ministros fizeram outra. Sarney mandouque escolhessem o voto a descoberto para asdeliberações que a convenção tomaria. Umapenca de ministros optou pelo voto secreto,que levou a convenção a nada decidir sobre aextensão do mandato de Sarney e sobresistema de governo. Sarney, agora, rejeita,publicamente, o parlamentarismo. São par-lamentaristas os ministros da Educação, Jus-tiça, Previdência Social, Administração,Ciência e Tecnologia, pelo menos.

O governador Pedro Simon desembar-cará em Brasília para pressionar o deputadoUlysses Guimarães em favor do parlamenta-rismo. A idéia foi do ministro Renato Ar-cher, da Ciência c Tecnologia.

Do deputado Roberto Cardoso Alves,o Robcrtão (PMDB-SP): "Se tanto, a cs-querda soma um quarto da Constituinte. Emum regime parlamentarista, desejará ter umquarto do ministério. Não vai dar."

O deputado Carlos Sant'Anna, líder

Computador ameaçaAcendeu a luz vermelha no painel das

preocupações do deputado Ulysses Guima-ráes. Emperrou o novo placar eletrônico daCâmara dós Deputados, que deverá registraro voto de deputados e senadores que seocupam em redigir a futura Constituição. Oplacar custou C/S 60 milhões e permitirá quese realize em 15 minutos uma votação que, senominal, tomaria, no mínimo, uma hora.Deu pane na montagem do sistema dccomputação e a firma responsável por elapede 90 dias para fazer o conserto, o queatropelará todos os prazos da Constituinte.Lyra, sozinho com povo

Onde você estará sexta-feira? — inda-gou um amigo do deputado Fernando Lyradurante o velório do ministro Marcos Freire,no Congresso.

No comício das diretas em PortoAlegre — respondeu Lyra.

Você vai acabar sozinho nesse palan-que — provocou o amigo.

Ficaremos sozinhos, eu c o povo —retrucou Lyra. Ao seu lado, o senador MárioCovas ouviu calado. Convidado, não confir-mou sua ida ao comício — o sexto de umasérie que fracassou até agora.

do governo na Câmara, informou a Sarneyque são apenas três, entre 25, os membros doPFL na Comissão de Sistematização favorá-veis ao parlamentarismo. São 10, no mínimo.

• O deputado José Lourcnço, líder doPFL na Câmara, disparou um duro telefone-ma para seu vice-líder Alceni Guerra, recla-mando de sua posição em defesa do parla-mentarismo. Alceni respondeu no mesmotom.

Ricardo Noblat

PINGA-FOGO

ülrsses diz que

Sarney teráOrnsllin — Ouclanò Andfnclo

BRASÍLIA — A radicalização em tornoda aprovação do sistema presidencialista degoverno na Comissão de Sistematí/ação pode-ia dar ao presidente José Sarney o dissabor deh i ampliadas a discussão sobre a duração doseu mandato e a possibilidade dc tê-lo maisfacilmente reduzido de cinco para quatro anos,admitiu o presidente da Constituinte, Ulysses(iuimarScs, ao deixar de madrugada o velóriodo ministro Marcos Freire, no Congresso.

Ulysses está preocupado com a próximafase dos trabalhos da Constituinte —- a discus-são do novo substitutivo do relator BernardoCabral na Comissão de Sistematização — e sedisse convicto de que a questão do sistema degoverno terá de ser decidida mesmo no voto."A negociação é muito difícil",^avaliem.

Durante o velório, no Salão Negro doCongresso, Sarney convocou Ulysses parauma conversa, que devera ocorrer antes do fimde semana. "Precisamos conversar", disse opresidente ao deputado, que momentos depoiscomentava: "Se a votação do sistema degoverno fosse hoje, não tenho dúvidas de queo parlamentarismo venceria fácil."

Arredio — Para Ulysses, não se podeafastar a hipótese de gue a radicalização dogoverno em torno da adoção do presidencialis-mo possa aumentar as possibilidades de forta-lecimento dos constituintes que defendemquatro anos de mandato para Sarney. "Há orisco", acredita LHysses. Por isso mesmo, eleacha que a próxima semana será muito "difícile trabalhosa" para a Constituinte.

Sem acordo, texto

original é mantidoO deputado Bernardo Cabral (PMDB-

AM), relator da Constituinte, conversou poruma hora com o presidente José Sarney e dissea ele que, se não houver acordo entre ogoverno e os grupos parlamentaristas sobre oluturo sistema de governo, manterá o texto deseu projeto original, no parecer que divulgarádia 15. A conversa foi à tarde, no Palácio daAlvorada.

Esse texto, conforme o projeto que Cabraldivulgou em agosto, prevê um parlamentaris-mo quase puro em que o presidente, emboraeleito diretamente, tem menos poderes que oprimeiro-ministro. Cabral, ontem, sugeriu aSarney que amplie suas conversas com osparlamentaristas, numa tentativa de se chegara um acordo,

EIS deu a Sarney três nomes de parlamen-tares com quem ele poderia conversar, alémdos três da comissão indicada na semanapassada pelos parlamentaristas. Essa comis-são, incumbida de negociar o sistema degoverno com o presidente, é formada pelossenadores Afonso Arinos (PFL-RJ) e JoséRicha (PMDB-PR) e o deputado Cid Carvalho(PMDB MA).

Cabral não revelou os outros três nomesque indicou a Sarney, mas provavelmenteentre eles estão os do senador FernandoHenrique Cardoso (SP), líder do PMDB noSenado, c do deputado Bonifácio Andrada(PDS-MG), autor de emenda propondo umparlamentarismo gradual a ser implantado até1990. Sarney quer ser ouvido

4 anos, se radicalizar

Pia nalto defende

s lia pa rt icipaqãoO sistema dc governo do Brasil não podeser modificado sem que o presidente da Repú-

blica participe dessa mudança, disse o presi-dente José Sarney, no Palíkio do Planalto, aoreceber os jornalistas credenciados por ocasiãodo Dia da Imprensa. Até agora, Sarney vinhadefendendo o presidencialismo e afirmara, poimeio de assessores qualificados, que discutiriamas não negociaria o sistema de governo que anova Constituição deve definir.

Bem-humorado, o presidente recebeu osjornalistas credenciados no Plarjalto e, cmrápida entrevista, falou pouco dc economia ede política, preferindo relembrar seus temposile repórter em jornais de São Luís, Rio eBrasília. Disse que está disposto a retomar ojornalismo quando deixar a presidência.Um repórter perguntou se há possibilidadede Sarney negociar um sistema de governo quepasse pelo parlamentarismo.

O presidente preferiu dar Uma respostaevasiva, embora reforçando a idéia de que suaparticipação no processo constituinte é obriga-tória: "Eu só acho que nós não podemosjamais pensar que se pode mudar o sistema degoverno de um país, com a profundidade comque o debate está sendo feito, sem que opresidente da República, que exerce, pordever, uma liderança política, não participe dadiscussão. Agora, eu acho que não posso, demaneira nenhuma, participar de qualquer nc-gociação que não seja aquela de interessenacional."

Presidente acha que oPMDB <>stá contra ele

"O que uma parte do PMDB está querendo não é implantaro parlamentarismo mas diminuir meus poderes ou encurtar meumandato , desabafou o presidente José Sarney em conversareservada no Palácio do Planalto com o deputado Alceni Guerra(PI L-PR). Segundo o deputado, um tios poucos parlamentaristasno PI*I-, Sarney acha que a tentativa para mudar o sistema degoverno é uma campanha contra ele: "Isto é coisa do PMDBcontra mim", disse Sarney.

Empenhado pessoalmente na derrota do parlamentarismo naConstituinte, Sarney continuou recebendo parlamentares. Con-versou com o parlamentarista Heráclito fortes (PMDB-PI). Odeputado, depois de afirmar que o presidente não criticou osdefensores do parlamentarismo, fez questão dc di/er que nãopretende, cm nenhuma hipótese,"entrar em confronto comSarney".

No Congresso, o deputado José l.ourenço, líder do PFL IaCâmara, prosseguiu nos ataques ao PMDB por causa da tentativade mudança do sistema de governo, l.ourenço acha que, por umaquestão ética, os pemedebistas deveriam deixar os cargos governa-mentais para que Sarney, "livre", pudesse reorganizar sua base deapoio."Estão tentando cavar a sepultura do presidente, masbatem na pedra".

Heráclito Fortes acha] no entanto, que o PMDB c opresidente José Sarney caminham para um entendimento sobresistema de governo. Ele previu para este fim de semana mais umencontro Sarnev-Ulysses, como parte da negociação. AlceniGuerra também acha possível a negociação; desde que feita entreSarney e Ulysses. O fato de o presidente do PMDB ter se negado aajudar o líder do governo, Carlos Santanna, a torpedear oparlamentarismo, não significa muita coisa para Heráclito,pessoal de Ulysses: "Ele negou-se a ajudar Santanna, mas nãonegaria a atender o presidente Sarney."

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do, e o deputado Cid Carvalho (PMDB-MA) foram à luta. Avisaram ao depu-tado Bernardo Cabral, relator do ante-projeto da nova Constituição, que opresidente admite a adoção de algummodelo de parlamentarismo lento, gra-dual e brando — o mais suave possível.O ponto de partida para a negociaçãode tal modelo pode ser uma emenda deChiarelli, que concede seis anos para opresidente.

Em troca retira-lhe, ao longo dospróximos anos, alguns dos seus pode-res, que seriam transferidos para oCongresso e para o primeiro-ministro."É capaz desse modelo passar bem peloPMDB", confessa o deputado EuclidesScalco (PMDB-PR), embora sem muitoentusiasmo. À fórmula Chiarelli, odeputado Alceni Guerra (PFL-PR)acrescentou a idéia de o segundo turnoda eleição de presidente da Repúblicaser travado dentro do Congresso e nãopelo voto direto.

O recurso evitaria que os candidatosà sucessão de Sarney tentassem montarsuas campanhas eleitorais em cima darevogação do parlamentarismo. O quefez Sarney alterar sua posição foi aresistência oferecida pelos parlamenta-ristas a votarem em favor do presiden-cialismo. Os adeptos do parlamentaris-mo gradual, que chegam a mais de 20entre os 93 membros da Comissão deSistematização, reúnem-se hoje com osenador José Richa (PMDB-PR). Ulys-ses e Sarney acompanham tudo à dis-tância.

Regionalismo venceNa briga pelas questões principais a

serem contempladas na futura Constituição,ideologia, partido, crença religiosa não têmtanta importância quanto o sentimento rc-gional — esse, sim, capaz de juntar políticosde todos os matizes em defesa dos interessesdos seus Estados. A bancada nordestina luta,no momento, para atrair mais recursos parasua região, impedir que o Sul tire algumbenefício do capítulo tributário da novaConstituição e ver vitorioso o parlamentaris-mo. No presidencialismo atual, o Nordestepesa pouco.Infidelidade ministerial

Na última convenção do PMDB, o presi-dente Sarney mandou uma coisa e vários dosseus ministros fizeram outra. Sarney mandouque escolhessem o voto a descoberto para asdeliberações que a convenção tomaria. Umapenca de ministros optou pelo voto secreto,que levou a convenção a nada decidir sobre aextensão do mandato de Sarney e sobresistema de governo. Sarney, agora, rejeita,publicamente, o parlamentarismo. São par-iamentaristas os ministros da Educação, Jus-tiça, Previdência Social, Administração,Ciência e Tecnologia, pelo menos.

Computador ameaçaAcendeu a luz vermelha no painel das

preocupações do deputado Ulysses Guima-rães. Emperrou o novo placar eletrônico daCâmara dos Deputados, que deverá registraro voto de deputados e senadores que seocupam em redigir a futura Constituição. Oplacar custou Cz$ 60 milhões e permitirá quese realize cm 15 minutos uma votação que, senominal, tomaria, no mínimo, uma hora.Deu pane na montagem do sistema decomputação e a firma responsável por elapede 90 dias para fazer o conserto, o queatropelará todos os prazos da Constituinte.

Lyra, sozinho com povoOnde você estará sexta-feira? — inda-

gou um amigo do deputado Fernando Lyradurante o velório do ministro Marcos Freire,no Congresso.

No comício das diretas em PortoAlegre — respondeu Lyra.

Você vai acabar sozinho nesse palan-que — provocou o amigo.

Ficaremos sozinhos, eu e o povo —retrucou Lyra. Ao seu lado, o senador MárioCovas ouviu calado. Convidado, não confir-mou sua ida ao comício — o sexto de umasérie que fracassou até agora.

PINGA-FOGOO governador Pedro Simon desembar-

cará em Brasília para pressionar o deputadoUlysses Guimarães em favor do parlamenta-rismo. A idéia foi do ministro Renato Ar-cher, da Ciência c Tecnologia.

Do deputado Roberto Cardoso Alves,o Robertão (PMDB-SP): "Se tanto, a es-querda soma um quarto da Constituinte. Emum regime parlamentarista, desejará ter umquarto do ministério. Não vai dar."

O deputado Carlos Sant'Anna, líder

do governo na Câmara, informou a Sarneyque são apenas três, entre 25, os membros doPFL na Comissão de Sistematização favorá-veis ao parlamentarismo. São 10, no mínimo.

• O deputado José Lourenço, líder doPFL na Câmara, disparou um duro telefone-ma para seu vice-líder Alceni Guerra, recla-mando de sua posição em defesa do parla-mentarismo. Alceni respondeu no mesmotOm.

Ricardo JSoblat

Sarney muda

depois que

Ulysses mudou

Tem sido as-sim desde a insta-iação do governo.A cada movimen-to político dodeputado UlyssesGuimarães corres-ponde outro dopresidente José Sarney e vice-versa. Noúltimo domingo, confrontado com nú-meros que atestam as chances de apro-vação do parlamentarismo na Consti-tuinte, o presidente do PMDB começoua alterar sua posição, que se mantinhaintransigente, de defesa do presidência-lismo como sistema de governo. O pre-sidente José Sarney entendeu o sinal ecomeçou a mudar a sua.

Até o início desta semana, por to-dos os meios de que dispôs, Sarneybateu duro na possibilidade de a Consti-tuinte preferir o parlamentarismo, sub-traindo-lhe parte dos poderes. Emboracontinue dizendo, como alias tornouontem a dizer, que não negocia o siste-ma de governo, o presidente liberoualguns interlocutores de confiança paraa tiusca de uma fórmula que o conciliecomo o que parece ser, de fato, atendência majoritária da Constituinte.

Estimulados por Sarney, o senadorCarlos Chiarelli. líder do PFL no Sena-

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Ulysses diz que

Sarney teráto/ Rmsílin — Luninno Andrado

BRASÍLIA — A radicalização em tornòda aprovação do sistema presidencialista degoverno na Comissão de Sistematização pode-ra dar ao presidente José Sarney o dissabor dever ampliadas a discussão sobre a duração doseu mandato e a possibilidade de té-lo maisíacilmente redu/ido de cinco para quatro anos,admitiu o presidente da Constituinte, UlyssesGuimarães, ao deixar de madrugada o velóriodo ministro Marços Freire, no Congresso.

Ulysses está preocupado com a próximafase dos trabalhos da Constituinte — a discus-são do novo substitutivo do relator BernardoCabral na Comissão de Sistematização — e sedisse convicto de que a questão do sistema degoverno terá de ser decidida mesmo no voto."A negociação é muito difícil", avaliou.

Durante o velório, no Salão Negro doCongresso, Sarney convocou Ulysses parauma conversa, que deverá ocorrer antes do fimde semana. "Precisamos conversar", disse opresidente ao deputado, que momentos depoiscomentava: "Se a votação do sistema degoverno fosse hoje, não tenho dúvidas de queo parlamentarismo venceria fácil."

Arredio — Para Ulysses, não se podeatastar a hipótese de que a radicalização dogoverno em torno da adoção do presidencialis-mo possa aumentar as possibilidades de forta-lecimento dos constituintes que defendemquatro anos de mandato para Sarney. "Há orisco", acredita Ulysses. Por isso mesmo, eleacha que a próxima semana será muito "difícilc trabalhosa" para a Constituinte.

Modelo de Cabral

é gradual até 90A formula de parlamentarismo que o

deputado Bernardo Cabral apresentará em seusubstitutivo prevê a instalação já no próximoano de um regime de gabinete com podereslimitados. Faz parte dessa limitação a exclusãodos ministros militares do voto de desconfiamça. O primeiro-ministro será indicado com ocompromisso de ficar 110 cargo apenas por umano.

Em 1989, a mudança do primeiro-ministrosó ocorrerá por maioria de dois terços doCongresso, c no ano seguinte o regime parla-menturista seria instalado plenamente, na for-ma clássica. Essa fórmula implica um mandatode seis anos para o presidente Sarney, mas naforma plena os militares já ficam sujeitos aovoto de desconfiança.

O relator da Comissão de Sistematizaçãoconversou durante uma hora com o presidenteSarney e sugeriu que ele amplie suas conversascom os parlamentaristas. Cabral deu os nomesde três deputados com quem Sarney poderiaconversar.

Entre eles devem estar, entretanto, osenador Fernando Henrique Cardoso, líder doPMDB no Senado, e o deputado Bonifácio deAndrada (PDS-MG), autor de outra emendapropondo um parlamentarismo gradual comimplantação definitiva cm 1990. A comissão jáincumbida de conversar com o presidente éintegrada pelos senadores Afonso Arinos(PFL-RJ) e José Richa (PMDB-PR), além dodeputado Cid Carvalho (PMDB-MA).

Brasília — luciano AndradoM íWM t1 r, Mija»' .vw» y

Sarney quer ser ouvido

4 anos, se radicalizar

Planalto defendesua participaçãoO sistema de governo do Brasil não podeser modificado sem que o presidente da Rçpú-

blica participe dessa mudança, disse o presi-dente José Sarney, no Palácio do Planalto, aoreceber os jornalistas credenciados por ocasiãodo Dia da Imprensa. Até agora, Sarney vinhadefendendo o presidencialismo e afirmara, pormeio de assessores qualificados, que discutiriamas não negociaria o sistema de governo que anova Constituição deve definir.

Bem-humorado, o presidente recebeu osjornalistas credenciados no Planalto c, emrápida entrevista, falou pouco de economia ede política, preferindo relembrar seus temposde repórter em jornais de São Luís, Rio eBrasília. Disse que está disposto a retomar ojornalismo quando deixar a presidência.Um repórter perguntou se há possibilidadede Sarney negociar um sistema de governo quepasse pelo parlamentarismo.

O presidente preferiu dar uma respostaevasiva, embora reforçando a idéia de que suaparticipação no processo constituinte é obriga-tória: "Eu só acho que nós não podemosjamais pensar que se pode mudar o sistema degoverno de um país, com a profundidade comque o debate está sendo feito, sem que opresidente da República, que exerce, pordever, uma liderança política, não participe dadiscussão. Agora, eu acho que não posso, demaneira nenhuma, participar de qualquer ne-gociação que não seja aquela de interessenacional."

Presidente acha que oPMDB está contra ele"O que uma parte do PMDB está querendo não é implantar

o parlamentarismo mas diminuir meus poderes ou encurtar metimandato", desabafou o presidente José Sarney em conversareservada no Palácio do Planalto com o deputado' Alceni Guerra(PI'L-PR). Segundo o deputado, 11111 dos poucos parlamentaristasno PPL, Sarney acha que a tentativa para mudar o sistema dj'governo é uma campanha contra ele: "Isto é coisa do PMDBcontra mim", disse Sarney.

Empenhado pessoalmente na derrota do parlamentarismo niiConstituinte, Sarney continuou recebendo parlamentares. Co irversou com o parlamentarista Heráclito Fortes (1'MDB-PI). (|)deputado, deppis de afirmar que o presidente não criticou osdefensores do parlamentarismo, fez questão de dizer que nâopretende, em nenhuma hipótese,"entrar em confronto comSarney". ;

No Congresso, o deputado José Lourenço, líder do PPL njiCâmara, prosseguiu nos ataques ao PMDB por causa da tentativade mudança do sistema de governo. Lourenço acha que, por limàquestão ética, os pemedebistas deveriam deixar os cargos governa-mentais para que Sarney, "livre", pudesse reorganizar sua base dcapoio."Estão tentando cavar a sepultura do presidente, maj,batem na pedra".

Heráclito Fortes acha, no entanto, que o PMDB c opresidente José Sarney caminham para um entendimento sobresistema de governo. Ele previu para este fim de semana mais umencontro Sarney-UIysses, como parte da negociação. AlcerriGuerra também acha possível a negociação, desde que feita entrtSarney e Ulysses. O fato de o presidente do PMDB ter se negado àajudar o líder do governo, Carlos Santanna, a torpedear óparlamentarismo, não significa muita coisa para Heráclito, amigopessoal de Ulysses: "Ele negou-se a ajudar Santanna, mas não sçnegaria a atender o presidente Sarney."

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4 n I" caderno ? sexta-feira, 11/4/87 Nacional JORNAL DO BRASIL

Velório de ministro vira comício por

reforma agrária

Kl (II 1 -O velório do ministro Marcos Freire transformou-se, ontem, nuni;i grande manifestação cm favor dá reformaagrária, com mais de 10 mil pessoas grilando "Abaixo a UDR",¦Justiça" e "O assassino é o presidente da UDR". O quarto dossele oradores a falar na sacada da Faeuldade de Direito de Recile,o ministro Paulo Brossard. o linico a não fazer qualquer referênciaa reforma agrária, loi \aiado desde o momento que foi anunciadocomo representante do presidente Sarney, até encenar seudiscurso.

Os aplausos mais calorosos foram para o governador deAlagoas, Fernando Collor de Melo, e para o prefeito de Recife,Jíiíbas Vasconcelos, assim como para o arcebispo emérito deOlinda e Recife, dom Ilelder Câmara, que presidiu a concelebra-São de corpo presente.

Às 18h25min, com uma hora e 35 minutos de atraso, o corpodo ministro Marcos Freire foi sepultado no jazigo da família,quadra 14 do Cemitério de Santo Amaro. O sepullamento se deucom honras de chefe de estado. A urna mortuária estava cobertacom a Bandeira Nacional e sete tiros de canhão marcaram acerimônia, enquanto corneteiros da PM faziam soar o toque desilencio. ,

U homem da meiu noite, a mulher üo dia. o professor, ogaroto do amparoê a homelhadn os bonecos de Olinda que todosos anos animam seu carnaval, alem de 1(1 agremiações carnavales-cas. prestaram uma homenagem comovente ao ministro MarcosFreire quando seu corpo deixou o Aeroporto dos Guararapes,vindo de Brasília, com destino a Olinda: em silêncio e com tarjaspretas destacando-se das lanlejoulàs, paetês e das cores vivas dasfantasias, eles acompanharam o corpo do ministro até que elefosse colocado no caminhão do Corpo de Bombeiros por seiscadetes da Academia de Polícia Militar de Pernambuco.

Na pista —A emoção de todos os presentes — mais de500 pessoas que superlotaram a sala VIP do aeroporto — era pelalenlbrança de Marcos Freire, um carnavalesco que sempre fezquestão de brincar o carnaval de rua, chegando até mesmo adesfilar muitas vezes com as filhas no Clube Pitombeiras dosQuatros Cantos de Olinda, seu preferido. O corpo foi velado emBrasília, no Congresso Nacional, durante toda a noite de anteon-tem, seguido para Recife na manhã de ontem.

O corpo chegou ao Aeroporto dos Guararapes às 8h45min.Tão logo o Boeing 737 presidencial pousou, o governador dePernambuco, Miguel Arraes, e sua mulher, D. Madalena, dirigi-ram-se para a pista a fim de receber a viuva de Freire, donaCarolina, e seus filhos. Nesse momento, ninguém conseguiuconter os amigos, políticos e autoridades que não respeitaram asproibições da segurança do aeroporto. O caixão foi retirado porsoldados da Polícia da Aeronáutica e acompanhado de perto pelochefe do Estado Maior do II Comando Aéreo Regional, coronelMedeiros, e, sem outras cerimônias, teve início o cortejo de 22quilômetros para levar o ministro para a Prefeitura de Olinda.

Com as sirenes ligadas e os faróis acesos, precedido porquatro batedores do Batalhão de Trânsito, o caminhão foiacompanhado por D. Carolina Freire que. ao lado do arcebispoemérito de Olinda e Recife, Dom Flélder Câmara, seguiu ocortejo no carro oficial do governo de Pernambuco. Logo atrás, ogovernador Arraes e uma grande comitiva congestionaram otrânsito da Avenida Imbiribeira até chegar à Rua Ernesto dePaula Santos e logo depois à Avenida Boa Viagem. Nessepercurso, nas calçadas, nas janelas dos edifícios, nos portões dascasas e até nas construções, o povo parou para ver o cortejo edurante todo o tempo muitas pessoas choravam e acenavam compequenas bandeiras do Brasil ou lenços brancos, enquanto ostrabalhadores tiravam os capacetes na passagem do carro doCorpo de Bombeiros.

Confluências — Na Avenida Agamenon Magalhães,normalmente evitada por pedestres, centenas de pessoas instala-ram-se nas calçadas ou às margens do canal para prestar a últimahomenagem a Marcos Freire. Perto de Olinda! faixas pretas comletras brancas saudavam o ministro: "Olinda chora seu líderpolítico. A luta continua, Marcos", ou "A democracia perde umdos seus lutadores". O prefeito do Recife, Jarbas Vasconcelos quechegou ontem de madrugada de Madrid, não escondia suatristeza. "Tudo isso é muito trágico, o "desaparecimento de Marcose a forma como ocorreu". Disse lembrar-se muito da companhiade Marcos Freire desde a época do MDB. "Organizamos o MDB,depois o PMDB, fundamos o Grupo Autêntico, disputamos no

: mesmo ano as primeiras eleições para deputado. Tivemos con-flucncias e divergências, disse Jarbas Vasconcelos.

Na entrada da cidade de Olinda, milhares de pessoas seconcentravam perto da ladeira que dá acesso à prefeitura e, àmedida que o cortejo ia se aproximando do Palácio dos Governa-dores — sede da prefeitura — a multidão ia aplaudindo MarcosFreire.

Enterro em Pernambucoatraiu 5 mil pessoas

Às 12h, o corpo do ministro Marcos Freire chegou à, Faculdade de Direito do Recife, no Centro da cidade, onde umamultidão que o aguardava desde as 9h o recebeu com muitas' palmas. Ali foi colocado 110 salão principal, arrumado às pressas—pois todo o prédio está em obras — para se transformar num localde velório, com condições de abrigar as centenas de coroas de

; flores que chegaram de todas as partes do país.A escolha da Faculdade de Direito pela família Freire gerou

um grande mal-estar no governo Arraes, porque o governador¦ ofereceu o Palácio do Campo das Princesas, e Carolina Freire,depois de agradecer a oferta, recusou, dizendo que preferia levaro corpo do ministro para a faculdade, já que ali cie havia estudadomuitos anos. Mas, 11a verdade, a família não aceitou colocarMarcos Freire no Palácio do Campo das Princesas por conta dasdivergências políticas que existiam entre ele e Arraes.

Cerca de 5 mil pessoas se acotovelavam em volta do jazigo nahora do enterro, enquanto outras 2 mil gritavam querendo entrarno cemitério, mas eram impedidas pelo policiamento, que temiaincidentes. O governador de Pernambuco, Miguel Arraes, o

;presidcnte da Constituinte, Ulysses Guimarães, e a família doministro prestaram a última homenagem cm clima de intensa

;emoção! Os filhos Luís Freire, deputado federal pelo PMDB, eMarusa, eram os que mais choravam na hora do enterro.

Ein várias u .- iões o povo interrompeu a cerimônia gritandopalavras de ordem como "Àbaixo a UDR" e "O povo não é besta,Imataram Marcos Freire". Depois que a urna mortuária, conduzi-da por cadetes da Escola de Formação de Oficiais da PM

¦ pernambucana, foi colocado 110 jazigo, as milhares de pessoasApresentes se organizaram numa longa fila para apresentar condo-ilencias à família. A fila foi aberta pelas autoridades presentes:ÍArraes. Ulysses, os governadores Moreira Franco (RJ), Valdir;Pires (BA), Geraldo Melo (RN), Antonio Carlos Valadares (SE);e Fernando Collor (AL), além dos ministros Aluízio Alves, íris;Resende e Paulo Brossard e mais parlamentares, como HumbertoLucena, presidente do Senado, Mauro Benevides (PMDB-CE),Mansueto de Lavor (PMDB-PE), e os prefeitos Jarbas Vasconce-los, do Recife, e Jackson Barreto, de Aracaju. O comandantemilitar do Nordeste, General Luís Pires Ururahy Neto, tambémesteve presente.

Marabá (PA) Josó Miranda A Provínciaü

Manyels Industrial S.ASoclodudc Anônima de Capital AbortoC.G.C. n" ül 065 298/000102

Aviso aos AcionistasAumento de Capital

Rateio de SobrasEm conformidade com o quo foi deliberado pela Assembléia GeralE\ traordinària de 03. Ütí. 87, convidamos os senhores acionistas parasubscrição das sobras decorrentes do aumento do Capital Social em curso, noperíodo de 11a 18.09.87Proporções:Ações Ordinárias: As sobras a serem subscritas senlo eqüivaleu tes aonúmero de acôes do boletim de subscriçãomultiplicadas pelo fator 0,021431Ações Preferenciais: As sobras a serem subscritas serão equivalentes aonumero de ações do boletim de subscriçãomultiplicadas pelo fator 0,906754Locale Horário de AtendimentoOs senhores acionis tas serão atendidos diariamente, exceto aos sábados, das8:30ás 11 30 e das 14:00 às W:00 horas, na sede social à Avenida Paulista, 20737" andar conj. Hi isall SP, onde deverão comparecer munidos de carteirade identidade, CICou CGC. ou através de procurador devidamente habilitado

São Paulo, 10 de setembro de 1987Peter ManqelsPresidente doConselho de Administração

Resgate despn apa . t . .. # •¦•ir <«. *¦- •

motores para exame em Brasília

FAB vai reconstituir a decolagem do HS

Antonio JoséMARABÁ (PA) — As condições da

decolagem do jatinho HS-125 da FABque caiu em Carajás na terça-feira, ma-tando o ministro da Reforma e Desenvol-vimento Agrário. Marcos Freire, e maisoito pessoas, serão reconstituídas pelaAeronáutica, segundo informou o majorPinto Machado, que estava coordenandoa operação de resgate dos corpos e dosdestroços do avião, como parte das análi-ses técnicas em torno das causas doacidente. Mas o major não quis dizerexatamente guando a reconstituição dadecolagem será feita, embora admitisseque poderá ser ainda esta semana.

O Salvaero da Base Aérea de Brasíliae os guardas florestais da Companhia'Vale do Rio Doce — empresa que cons-truiu e administra a cidade de Carajás —iniciaram na manhã de ontem o resgatedos destroços do avião, mas foi decididoque apenas as duas turbinas serão remo-vidas para Brasília, a fim de serem anali-sadas pelos especialistas da Força AéreaBrasileira.

Uma das turbinas foi encontrada noaceiro da clareira aberta pela explosão dojatinho, na encosta do morro, e a outraum pouco mais acima, a uma distância de20 metros da primeira. Por todos os ladoshavia pedaços do avião, o maior delesuma ponta de asa. com cerca de ummetro, que estava abaixo da primeiraturbina. Os mostradòres dos rádios, caí-dos próximos da entrada da picada abertapara dar acesso ao local, indicavam que opiloto, tenente-coronel aviador Welling-ton Rezende, estava operando em duasfreqüências: 153,95 e 112,55. A cauda doavião, totalmente calcinada, ficou presa

entre duas grandes árvores, enquanto oestabilizador vertical foi lançado à frentee parou 110 matagal. Da parte dianteira,restaram pedaços de alumínio e um ema-ranhado de fios pendurados numa moitade cipós. No local, 36 horas depois daexplosão, ainda havia fogo em algunstroncos de árvores, atiçado pelas hélicesdo helicóptero que, de vez em quando,pairava sobre a clareira para descer opessoal da equipe de resgate.

O major Pinto Machado informouque destroços serão provavelmente cn-terrados lá 110 morro mesmo com ajudade um trator, que será deslocado para aárea. Esta operação, contudo, não foibem esclarecida por Pinto Machado, poishá duas opções para a chegada do tratorao local. Uma seria através de umapicada mais larga, aberta na floresta, eoutra seria levar o trator de helicóptero.Esta alternativa talvez seja a mais viável,uma vez que as árvores que recobrem omorro e toda a área até a zona desegurança da pista de pouso, medem emmedia de 20 a 30 metros de altura e sãomuito grossas, algumas até com três me-tros de diâmetro! Além disso, ali, aCompanhia Vale do Rio Doce, que temrigoroso sistema de proteção à flora e àfauna, proíbe derrubar árvores.

De qualquer maneira, o serviço deve-rá ser feito, porque integrantes da equipede resgate, que não querem ser identifi-cados, admitiram que havia possibilidadede ainda existir no local parte dos corposmutilados, o que é muito comum nestetipo de acidente, por mais que haja todoo empenho para evitar isso.

Giro e queda — Até o final datarde de ontem, as causas do acidentecom o HS-125 provocaram muitas contro-

vérsias entre os próprios oficiais da FABe civis que circulavam pelo Aeroporto deCarajás. Por isso, o major Pinto Macha-do permitiu que os jornalistas chegassematé o local em que o avião caiu. Através-Sando igapós, escalando morros, trans-pondo toda sorte de obstáculos, reporte-res e fotógrafos chegaram aos destroçosdo avião depois de uma caminhada deseis quilômetros, porque não há acesso apartir da cabeceira 28 da pista de pouso,de onde decolou o jatinho.

A paisagem é a mais desoladorapossível: pedaços da fuselagem do aviãopor todas as partes, árvores calcinadas, omato mais baixo sapecado. Ali, o majorPinto Machado revelou acreditar que ojatinho HS-125 tenha batido com umadas asas numa das árvores, dado um girode 270 graus sobre si mesmo, perdidoaltura e caído, seguindo-se a explosão.Mas tudo muito rápido, em frações desegundo, sem que seus ocupantes pudes-sem perceber nada.

Contudo, o major disse que a palavrafinal será dos peritos, que estavam exami-nando os destroços, mas o resultado nãotem previsão para ser anunciado. Outrasversões, meramente especulativas, afir-mam que o avião perdeu altura súbita-mente e se chocou com as árvores, nãoapenas com uma única, porque a área étoda de vegetação de grande porte econcentrada. Na velocidade desenvolvidapelo avião, cerca de 350 km/hora, segun-do o major Pinto Machado, o choquecom a mata provocaria inevitavelmente aexplosão, que matou não só os ocupantesdo HS-125, mas algumas braças quadra-das de mato e animais silvestres, comocorujas, tucanos e preguiças, tambémlocalizados pela equipe de resgate.

Sobreira escapou porque cedeu o lugar

Raduan, brincando,Brasília — José Varella

prometeu avião só

para o jornalista IttltllllfMÉflj

BRASÍLIA — O jornalista Ge-

raldo Sobreira tem 36 anos, trêsfilhos, 18 graus de miopia e duasvidas. A primeira começa em Recife,onde ele foi trabalhar, em 1974, parao Jornal da Cidade, na cobertura davitoriosa campanha de Marcos Freirepara o Senado pelo MDB. A segundavida começou na terça-feira, quandoo lugar que estava reservado a ele nojatinho HS que bateu e explodiu,matando o ministro Marcos Freire, foiocupado pelo economista Ivan Ri-beiro.

— Puxa, Sobreira, se eu soubesseque você queria voltar a Brasília nojato eu não tinha incluído o Ivan nacomitiva. Mas não liga, não. Vocênão conseguiu meu lugar no HS, maso Incra vai comprar um jatinho sópara você. Você bem que merece —brincou o presidente do Incra, JoséEduardo Raduan, ao se despedir dojornalista, assessor de imprensa doMinistério da Reforma Agrária, noaeroporto de Carajás. Minutos de-pois, não havia mais avião. Nem Ra-duan.

Passadas 48 horas do acidente,Sobreira chegou a sua casa em Brasí-lia, dormiu demais e perdeu o aviãoda Presidência da República que olevaria ao enterro de Marcos Freireem Recife. Conseguiu lugar num vôoda Transbrasil. que saiu às 15h30min,mas ao meio-dia já queria sair de casapara o aeroporto e pensou alto: "Sebem que perder avião, para mim, nãoé mais a mesma coisa..." A caminhodo aeroporto, contou o que viu eouviu em sua última viagem comMarcos Freire:"O dia foi todo marcado pordiscussões sobre a segurança dos vôosna Amazônia. Quando chegamos aoprimeiro compromisso, na Vila Pacal,por exemplo, o piloto do Incra recla-mou que a pista só tinha SOO metros enão os 1.200 necessários para decolarcom segurança. O avião, um KingAir, tem lugar para 11 pessoas, masele só aceitou decolar com o ministroe mais duas pessoas. Pousar, depois,em Tucumá, foi outra aventura. Ha-via muita fumaça de queimadas e opouso leve que ser orientado pelorádio; Não se via nada.

Sobreira aceitou

"Às 16h, o piloto deu 20 minutospara sairmos de lá. Avisei ao ministroe ele tentou abreviar as conversas. Opresidente da associação comercial dolugar ia fazer um discurso enorme. OMarcos disse a ele que podia só entre-gar as folhas, que leria tudo comatenção. Mesmo assim, a cerimôniaatrasou, como toda a prograçáo dodia. Quando chegamos a Carajás,com duas horas de atraso, o MarcosFreire comentou com os pilotos:'Acabou o perigo, nós chegamos àcivilização'. Carajás tem um bom ae-roporto e o HS deveria ser o maisseguro de todos os aviões que usamosnaquele dia."

Clarão — No aeroporto, Mar-cos Freire tomou água, o Raduanpediu uma cerveja e eu fui telefonarpara o Hélio Mota (chefe da Assesso-ria de Imprensa do Ministério daReforma e Desenvolvimento Agrá-rio). Fui reclamar com ele de ter sidoexcluído do jatinho, como já haviareclamado antes com o próprio minis-tro. O Raduan fez aquela brincadeirade comprar um avião para mim e oMarcos se despediu dizendo: 'Sobrei-ra, hoje você trabalhou bastante, foium grande dia'. Meu destino era pe-gar um avião do governo do Pará paraBelém, onde eu teria um vôo paraBrasília.

"Assim que apertei o cinto, oagente da Polícia Federal AlbertoPaixão, que fez a segurança da via-gem, comentou: 'Olha aquele clarão,lá 110 fim da pisl -'. O piloto ainda viuuni rabo de cogumelo e perguntou:'Mas será que foi 11a cabeceira ciapisia?'. E o Paixão e. Eu acho quefoi o avião.' Nosso rádio pegou a

hdo com um jato HS

torre: 'Alerta amarelo. Suspender adecolagem'. Descemos todos doavião. Eu não acreditava de jeitonenhum em acidente, mas fui o pri-meiro a pegar o telefone."Quando passou pela minha- ca-beça a simples possibilidade de que eupodia estar 110 meio da selva, empedaços, liguei para a minha famíliaem Recife. Se eu tivesse morrido ali,teria encerrado a pequena participa-ção que tive na vida dos meus filhos.Àvisei que, se corresse alguma notíciasobre acidente com o Marcos Freire,eu não estava no avião. Em seguida,liguei para o Hélio Mota. Disse quenão havia confirmação de nada, mas odeixei alerta."Levei uns 40 minutos para tomarconsciência de que houve mesmo oacidente. Primeiro, o sujeito do In-fraero, que deve ter experiência, dissea todos que era mínima a possibilida-de de sobreviventes. Depois o Paixão,da Polícia Federal, ligou para o dele-gado em Altamira: 'Não adiantounada eu trabalhar para garantir a vidado ministro. O avião dele explodiu'.À meia-noite, depois de trocar deroupa no hotel, reconheci o Bob Lo-pes (repórter Folha de S. Paulo) aotelefone no aeroporto. Mas esse pes-soai já chegou aqui?; pensei. Abraceia Ana Terra, da TV Globo, e chorei."

Sobreira funcionou como repor-ter para os colegas que foram cobrir oresgate dos corpos. No aeroporto deBrasília, deixou-se fotografar com umF1S semelhante ao que explodiu, tiofundo, antes de embarcar para Re-cife.

— Eu não nasci de novo. O queeu sinto é que nove pessoas mor-reram.

Freire quis conciliar

choques na área ruralBRASÍLIA Preocupado com os rumos tomados. 11,1

questão da reforma agrária, pela Assembléia Nacional Consti-tninte — que, na segunda fase dos trabalhos; consagrou naComissão Temática um texto menos avançado do que o próprioEstatuto da 'ferra —. o ministro Marcos I rene, na 'gasta haviamenos de dois meses, tomou a liberdade de escrever uma cartaaos constituintes proponao-lhes, para reflexão, quatro itensque, a seu ver, "atingem um ponto de meio termo quereconciliaria. 110 essencial, as correntes em choque'. Sugeria aexigência de caracterização da função social da terra —, mesmoque ela fosse disciplinada por lei ordinária; a imissáo automaticana posse; a manutenção do Imposto Territorial Rural sobadministração da União: a fixação; em lei ordinária, da áreamínima abaixo da qual será vedada a desapropriação para finsde reforma agrária.

Segundo um de seus assessores. Oswaldo Reino, a iniciali-va de Marcos Freire decorreu da preocupação de que .1Constituinte, devido ao embate entre os grupos ideológicos,pudesse acabar inviabilizando'a reforma agrária. "Acabámosoptando por um texto moderado, dentro da filosofia do ministrode garantir as conquistas já incluídas 110 Estatuto da Terra eobter avanços discretos", relatou o assessor. Entre os "avançosdiscretos", o que era considerado fundamental pelo ministro eraa imissáo imediata na posse, dispositivo combatidíssimo peladireita, inclusive de seu próprio partido, o PMDB."Esta é umanecessidade de ordem prática. Os processos emperram naJustiça, que acaba desmoralizando a reforma agrária, causandoa demora nos assentamentos e principalmente estimulando osconflitos. Existem casos em que a Justiça decreta a expulsão defamílias já assentadas", informou o assessor.

Vanguarda — A larga experiência do ministro aca-bou definindo o processo de formulação do documento — quefoi apenas parcialmente acatado pelo relator Bernardo Cabralem seu primeiro substitutivo. Nas vésperas da convenção doPMDB, Marcos Freire reuniu em sua residência cerca de 40parlamentares do partido, da esquerda ao centro. Freire expôs aeles suas dificuldades a frente do Ministério. Até o momento,afirmou, o seu papel tinha sido o de bombeiro nas áreasconflagradas. O Mirad estava saindo atrás dos problemas eapenas seria possível fazer uma verdadeira reforma agraria 11ahora em que pudesse assumir o papel de vanguarda.

Depois de algumas intervenções dos constituintes. Freireembarcou na proposta de 11111 deles, o deputado de esquerdaPercival Muniz (PMDB-MT), envolvido com o problema nãoapenas por questões regionais, mas também pelo seu envolvi-mento pessoal e político com o ex-ministro Dante de Oliveira.A idéia era a de que o grupo de constituintes e o Miradarticulassem conjuntamente uma proposta de negociação nestaquestão. Muniz e o deputado de centro Cid Carvalho (PMDB-MA) ficaram de se reunir com os técnicos do ministério, após aconvenção do PMDB. que se definiria também sobre o assunto.

A convenção do PMDB náo apenas aprovou, comoquestão doutrinária, a imissáo automática na posse, comotambém — e sem a atenção da maioria dos convencionais,envolvidos na discussão do mandato presidencial —, por faltade manifestação contrária do plenário, o documento A RefornnAgraria é Indispensável para a Democracia assinado porFreire.

Ideologias — Como contrapartida a estas duas vitó-rias. o movimento iniciado por Marcos Freire entre os consti-tuintes do PMDB esvaziou-se. "Perdemos o bonde. Achamosque já tínhamos ganho a parada", afirmou Percival. Mesmoassim, a assessoria do Mirad ouviu quase um a ura dos presentesà reunião em sua residência para consultá-los sobre os termos desua carta.

No texto encaminhado aos constituintes, em nome doMirad, Marcos Freire apóia sugestões anteriormente encami-nhadas pelo seu antecessor, Dante de Oliveira, e explica o fatode. na fase das comissões, ter prevalecido o texto conservadordo deputado Jorge Viana (PMDB-BA). "Entendemos que, nasfases preliminares da Constituinte, a metodologia aplicada terápropiciado que as várias correntes do pensamento políticoprocurassem marcar posições bem definidas." Em seguida,deixando claro que o resultado deste embate ideológico foi "umretrocesso aos avanços ocorridos no próprio regime autoritá-rio", afirma ter constatado, em conversações, a disposição dosdiversos grupos ao diálogo.

Médico impede ida de

Sarney à Base AéreaBRASÍLIA — A morte súbita do ministro Marcos Freire

provocou no presidente José Sarney, nas últimas 48 horas,profunda tensão emocional, acompanhada de uma distonianeurovegetativa e elevação de sua pressão arterial (13,5 por9,5), o que obrigou seu médico, coronel Messias Araújo, a lherecomendar que não fosse ontem à base Aérea de Brasília, às6h, para o embarque do corpo do ministro para Recife.

Náo existe nada de grave com o presidente. Essesdistúrbios foram provocados pela forte tensão a que foi submeti-do pela perda de um amigo e auxiliar — explicou Messias.Nestes dois dias, o presidente Sarney teve insônia e, por isso, foimedicado com tranqüilizantes e submetido a um regime alimen-tar à base de verduras e frutas e pouco sal. Ontem, antes doalmoço, ele caminhou quatro quilômetros e sua pressão voltouao normal (12 por 8).

A pouca umidade do ar nesta época do ano em Brasília —chegando a 13% nos dias mais quentes — aliada à altitude doPlanalto Central, contribui para elevar a pressão arterial de seushabitantes. Para contornar isso. o presidente Sarney tem usadoem seus aposentos, no Alvorada, um aparelho unidificadorelétrico e toalhas úmidas na cabeceira da cama.

Segundo Messias Araújo, esses distúrbios provocados poremoções fortes, ou estresse, são próprios de pessoas "fecha-das", que não extravasam seus sentimentos. "O único comentá-rio que o presidente deixou escapar nesses dias foi um desabafodito quase que para ele próprio: 'foi uma morte em um acidentebobo que não poderia ter acontecido'", contou Messias Araújo.

Almofada — O presidente Sarney voltou também asentir dores no cóccix (pequeno osso da base da colunavertebral), mas segundo seu médico esse é um distúrbio crônico,que o acompanha há vários anos. "A solução para esse caso é opresidente não ficar muito tempo sentado. Como isso é pratica-mente impossível, durante o seu dia de trabalho colocamosalmofada em sua poltrona e o problema está superado", disse.

No almoço que ofereceu a um grupo de atores terça-feira,na Granja do Torto, o presidente Sarney, depois de permanecersentado por mais de três horas em um banco da churrascaria,teve de ser auxiliado pela deputada estadual Ruth Escobar 11ahora de se levantar.

Nas últimas 48 horas, o presidente Sarney dormiu apenasnove horas — quatro horas no dia do acidente com o ministro ecinco horas na noite cm que participou do velório de MarcosFreire no salão negro do Congresso—, de um sono interrompi-do por sobressaltos. Além de lhe recomendar repouso, MessiasAraújo sugeriu, e o presidente Sarney acatou, que ele cancelas-se parte de sua agenda matutina de ontem no Palácio doPlanalto.

Ele chegou ao Palácio do Planalto pouco antes das llh,transferindo para hoje as audiências que concederia a novedeputados que estavam com horários marcados 110 período de 9às lOh. Ao chegar em seu gabinete, Sarney se reuniu com osministros-chefes dos gabinetes Civil, Militar e SN1, que lhefizeram um relato sobre o embarque do corpo do ministroMarcos Freire, pela manhã, no Boeing presidencial. O médicotirou sua pressão e o liberou para o trabalho.

|—1 O corpo do ministro Marcos Freire chegou ao SalãoNegro do Congresso Nacional para ser velado às

23h30min de quarta-feira, com o presidente do Senado,Humberto Lucena e o senador Nelson Carneiro segurando asalças da frente do caixão. O presidente José Sarney, donaMarlv e Koseana e a maioria dos ministros assistiram com afamília de Marcos Freire à missa de corpo presente, celebra-da por dom Jose Freire Falcão! arcebispo de Ilrasilia. Estedisse que o ministro "deu a vida por uma autêntica reformaagrária1'

JORNAL DO BRASIL CieHLCia , e • ,, , ,Ses scxta-lcir.'i, 11/9/M7 1:1 1" cadcrno CJ 5/ /'A 4*1 fay fjzQnandg(u outer encia soore Aids M ^ ggz. t?<b-b 4 , , .

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\\ I £&tapnier do Institute Pasteur, da Franga, regulameniasoes cstatals destinadas a . £ -i Pro.var lais lco!:i:,s d a Q&crvaqao da .c Jonathan Mann, da OMS — Orgamza- evitar a disscminacacf da doenca. Nao llltailtll CQUSa dcsintcpra«;ao de urn proton, uma das 'q.io Mundial dfe Sarnie. No Brasil, a scraoaccitoscertificadosmedicosexpedi- particulas fundamentals que com- sffljl?"-'"SSf s#abertura da conlerencia sera transmitida dos em outros paises. Porisso, todos os nnlAlTlipi mPrllPI poem o niicleo dos atomos. Na Terra, V.- ^jgLg. ,ao vivo por uulas^as tv s educativas, na jomalistas cstiio ohrigados a fazer o exa- r" C

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"A teleconferencia representa uma ITm . N°VA !°KOUH — A hiperativida- do a conlaminatfio pelo fluxo de neu- ~

oportimnlade unica de romper os enfo- Presidium dllSoviele Suprerrocxnuls^fa dc> disturbiodccondutaquetraiMor- trinos produzidof pelo impaeto dos ,flues tradicionais das reunifies cientifi- do pals os estnmaeiros que se nccuem a ma as cnanqas. em furacoes meontrolaveis raios cosmicos com a atmosfera da '' " -cas". di/ um eomunieado da Opas. Os Inzer os testes. Foram estaheleeidas pe'- nos lares e nas escolas, esta dividindo os Terra. ,,T •crg.imz.idores csperam que a transmissao „as de ate oito anosde prisao para quoin, cspecia istas._ Nmguem sabe qual e O fisico Abdus Salam, do Centre corQf?° dos anos ffl, OS umericanos imauiimvmnseja vista pot I. mil medicos e especialis- de forma deiiberada, transmila a enfer- causa do fenomeno, mas ha duas leorias Internacional de Ffsica Teorica de (l'"' s('r'a Ussim uma futura base humaua na Innfas. A conlerencia reunira e divulgara nm|;lt|c. N;| Unian Sovietica. sao reeo- cm dispute. De um [ado, o pediatra Trieste, premio Nobel de Ffsica em

'informant) sohrc as pcsquisas cientfticas nhccidos oficialmcntc 114 casos dc Aids. alcrgista Benjamin Fcingold, de San 1979 propos nuin artico para 0 Inter- tv™ « Arquivo — 16.8.87en. Mo o mundo ,o/ |o Kremlin < C(Jrou Frandsco, alega que vcm obtendo exile national Journal of Modem Why J M UMI .m I!,i\ana, o presidenic I idol Cas* I • . no tratamenlo dc hiperativos, climinando que a expcricncia nara dctcct ir « •>tro dec arou uuc lmii Cuba 147 nc»^n-m que os proccdimcnlos para a rcalizacao ... . 1 . J •• k\u\ d tAP|r c. 1 ^ cititciar a v-sao portadoras ilo virus da Aids e one des testes nao scrao discriminalorios, c . c ' . ,""cn,'lr cVrCH 1C'adiltvos desintcgragao do proton deveria ser fe"'' •'eslao sujeiias a "medidas de isolamen- qua ng mcdida do possivel, scrao sim- lds comi a.s cn a,adas> °" das naturals, fcita na Lua, onde nao ha atmosfera, 0**to" iiue result im necesvirns c mores Plcs- A "brigatoriedadc dos testes de que contcnham alto teor de sahc.lato de c scna possivel construir detctores il Wcind,;1^' pa?a

"oi^u^o so a 7p2- Aids estende^e a todos os estrangeirol «*l«o (amendoas pep,nos. morangos, mais sensiveis. Segundo a revisla in- HlT Mm fcao sadia come os pronrios docntes que residam na Uniao Sovictica por um trambocsas). Muitos pais confirmam que glesa New Scientist, o.armmcnto de -S:

Citslro cxplicou que o ilZc^ Sais Mode superior a ires mcscs. Os'jorna- a dieta funciena. .Sa am imjecavel, mas as dificulda- —humane, e a providencia mais cientifica listas farao testes no hospital do corpo De outro lado, um estudo do Institu- 1 cs 'irj lc,ls scnam consideravcis. .r.„(

^ drogas precnchem esta necessidade". diz Crateras — A. idoia e pcrfu- Salnnt quvr ver na Lua a desin^ragao do proton

n"^ eimprm nortc-anTcricana lite, atua como uma lente zoom, iada^cada um)- fisicos ji procuram se afastar da su- transporter que sd se tornara disponi-

Lockhecd Miwlei & Strn',< tit- fnrafoiiifln rvi rainv hcrr 37111c ser tratauo simplcsmcntc com disciplina. Se, como alguns cientistas acredi- perficie da Terra para fugir da coma- vel quando for iniciada a co onizaqao

gao por raio laser que vai pcrmitir oceann — para transmitir mensagens probabilidade, na maioria dos casos, e decontatos entre submarinos nucleares codificadas em ondas de luz para o que 0 disturbio desapare^a na adolescen-e satclitcs militares de comunicagao submarino. Este tipo dc eonwniea- cia. Outros estudos sugerem, pordm, que

r—em orbita. A chave do sistema e a gao por raio laser e mais diflcil de ser crianqas liiperativas transformam-se em A.antcna elctrootica de 30 centfmetros interceptado c deeodifieado pelo ini- delinqiientcl ou em adultos que nao sa- —dc diametro que, colocada num sate- migo. bem resolver seus problemas com logica. ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DOS TRANSPORTES E OBRAS BNDES,^^ Banco N.icion.il He DesenvolvimentoDEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM / Economico e Social |

1 G D0

j re^CAIXA AVISO DE LICITAgAO

I Hfl A. « «. . a <Sk. 1. « an I IC* 0 Departamento de Estradas de Rodagem de Santa AVISO DE EDITALU BANCO DA AMAZON A S.A. Catanna - DERzSC. atrav6s do grupo execut.vo de licta- —

|L goes — GEL leva ao conhecimento dos interessados que TAR^AnA nnr^r Mn n-7^I cor-^^f Ai>f.fCGc W902 979 000144 0 se acha aberta concorrencia internacional edital n° 14/87. TOMADA DE PREQOS N. 07/87 ^ para fornecimento dos equipamentos rodovianos novos'

1 ACCDminA »EB.I i I a CAIXA ECONOMICA FEDERAL, Filial do Rio de relacionados no quadra abaixo: OBJETO: Aquisigao de uma (01) Impressora OFF-SET.» AOdEMDkClA IjSrERAL I I Janeiro, notificaosmutuariosabaixorelacionados.no . ...... RECEBIMENTO DA DOCUMENTACAO E PROPOSTAS"r: EXTRAORDSNARSA prazo m^ximo de 20 (vinte) dias para regularizagao ^te ?'src"mma5ao Quantidade No dia 25/9/87 as 15 horas, na Av. Republica do

-5Q A<T% ' das prestaqoes dos seus contratoshabitacionais sob 02 Bafometros 07 Chile. 100 - 4? andar, sala de licitagoes, Rio de| & iifUrlVUvAvAy pena de execugao. 03 Radio VHF/FM Fixo 07 Janeiro, Centra.

, EDSTAL I 198.1.816.035-0 — Adeil Lucas Ladeira 05 R^dio VHF/Port^6' EDITAL COMPLETO: A disposigao dos interessados,i HL | 198.1.816.085-7 — Aercio Casimiro da Silva 06 R^dio SSB n° no enderego acima - 4? andar - GEMAT, das 14:30 as" ' | ! 198.1.814.419-3 — Araci dos Santos Caliman 07 Bateria p/ r^dio FM Portdtil 50 17:30 horas.I 1 198.1.840.775-5 — Celio Freitas Martins 08 Carregador de Bateria 08 rviMiCQin nc i iriTArncc

| Consoante dispoe o artigo 131 da Lei das ! i 198-1-205.682-9 — Ismar Francisco Esteves 09 Moto Serra 07 COMISSAO DE LICITAQOESI Sociedades Dor Arn« =m rr,n«i^lr,^ u ! 198.1.206.851-7 — Joao de Deus Vieira 10 Radar 08 ——______I nrinnianc rW ^ J J

con^,dado5 05 senhores 198.1.803.248-4 — Jos6 Adilson Louzada 11 Chapas Zincadas 8.500m2 1. . J _acioniitas desla bociedade a participarem da Assem- ] j 198.1.818.456-0 — Jose Francisco Ramos Minist6riodasComunicag6es| bleia Geral Extraordinaria que, em 2° convocaqao, sera j 198.1.846.323-0 — Josely Guimaraes de Barros Poderao participar desta licitapao empresas nacionais aip^a ______m realizada no dia 14 de setembro de 1987 as 16-30 ' i 198.1.816.247-7 — Jovita Assumocao Pinha Fer- e estrangeiras, desde que os equipamentos oferecidos fjr ^™"l I CLit) horns nn 1 rinrlr,,- Ar, i^A a n a -j ¦ reira tenham ongem em paises membros do Banco Interameri- Fmnrocaha a tci cddac i| horas, no 15 andar da sede do Banco, na Avenida I iqc i om n/toji i Ti^¥>™= i r<>cano de Desenvolvimento — BID. fcmpresa do SISTEMATELEBRASffl Presidente Vargas numero 800, nesta cidade de Belem, i laoVfldnmi Maria!cm As propostas deverao ser entregues impreterivelmen- AVISQ DE UCITAQAOI capital do Estado do Para, a fim de deliberarem sabre- ; qqq'1 OT99R97

_ Ma a Sl'va ,Barros te at6 ^s 9:00 horas do dia 20 de outubro de 1987, a Rua CONCORRENCIA N? GTC-001/87 .

ffl ol plpirrin rlB momkrr,. i a kk- • , '

! iqo m'mn Marlene Louzada Castro Tenente Silveira n° 46, sobreloja em Florianopolis — SC. 1. A EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAQOES S.A. -H . , i ! membros representantes do Ministe- j j 198.1.815.637-0 — Michael Konotop Copias do referido edital poderao ser obtidas median- EMBRATEL comunica as Empresas interessadas que receber^ non rio do Interior, titulares e suplentes, nos Conselhos de | 198.1.816.320-1 — Murillo Sergio da Silva Cunha te apresentacjao de comprovante de recolhimento de taxa dia 26 de outubro de 1987, as 14c00 horas, na Avenida Presidente|j Administraqao e Fiscal do Banco; 198.1.814.419-3 — Plinio Caliman de CZ$ 100,00 (cem cruzados) junto ao GEL, localizado no Vargas, n? 1012. sala 1114 (Edificio Coari), Rio de Janeiro, Estado

; bl odorrio rip rriterinc rle An ca ¦ i 198.1.815.002-9 — Renato Fernando da Gama Ma- 1° andar do Edificio Atlas (telex do DER/SC n° 483814), do Rio de Janeiro, documentos de habilitagao e proposta para exe-n. c.li - concessao de terias a j galhaes Costa onde poderao ser prestados maiores esclarecimentos. cu^ao do fornecimento de 85 (ortenta e cinco) sistemas REPAR7EUiretores do tstabelecimento; I 198.1.815.766-0 — Rosa Linda Scaglivsi Scatiqna A taxa supracitada dever^ ser recolhida na tesouraria (Rede ParticulardeTelegrafialerespectivossobressalentes.

c) o que ocorrer. i 198.1.814.521-1 Solanqe Gomes de Oliveira do DER/SC- na sobreloja do Edificio Atlas, S Rua Tenente 11- A Presente Conconencia obedece ao disposto no Decreto-Lci! i 198.1 846 938-6 — Wilson Matos Rocha Silveira n° 46 em Florianopolis — SC. 2.300, de 21.11.86.

; n n„ , DER-SC, em Florianppolis, 08 de setembro de 1987 2. As Armas interessadas poderao obtero Edital, com as condi?6esBelem (PA), 02 setembro de 1987 • LOCAL P/PAGAMENTO: AG. ALMTE. BARROSO Gedlogo Luiz Antonio V. Goulart . Pg1®liL6-de4ete?t^S il war HIP PORRAMPA/R I AV RIO RRANCO 174 Chefe do GEL de setefribro de 1987, na sala 1111 (Edrffcio Coan), da Avenidai DELILE GUERRA DE MACEDO t SDRRFIOJA

Eng Civil Antonio Romeu B. Farias f^'dente Vargas, n-1012,_ Rio de Janeiro-RJ.Sogaode Contra-| , I SOBRE-LOJA. Diretor de Operacoes &?ao da Gerencia de Services Telematicos e de Comunica?ao doI Presidente do Conselho de Administraqao mBtgamBaacMM—b—^. En9 Civil Antonio Fortunato Marcon .

Coordenador da COPROVI 3 Sora d?da da decisao final sobre o julgamento das Pro-P0^'me 60(sessenta) dias_a contarda data de sua abertura.

_• tMBRATELAS MARAVIl.HAS DOS ESTADOS UNIDOS -**.-* . M - J

QUE VOCE SO V1U EM CINEMA

COSW^BOBSTtS RiocentroApos pesquisar, palmo a palmo, uma das regimes mais belas do planeta, a SOLETUR mk i " SMS iWA*'criou um rotciro com todas as atra9O.es da COSTA OESTE DOS ESTADOS UNIDOS para voce. D& 10 && HO TO** , -X -

L, como de costume, niantendo 0 padrao de qualidade que voce ja conhece. I "^'T' •" - ) BBJ .

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CiênciaJORNAL DO BRASIL

Sizoríândo

Conferência sobre Aids

será vista em 32 países

tísicos querem testar teorias na Lua

expeii^ fundíiríl^n^ti's ^iraprovar tais teorias c a observação dad^sint^raçao de^u^pr^^ ^

O físico Abdus Saiam, do Centro começo dos anos Io, os americanos imaginavamInternacional de Física Teórica de 1ue s('ria ussini uma futura base humana na LuaTrieste, prêmio Nobcl de Física em1979, propôs num artigo para o Intcr- rmrt Arquivo — 16.0.87national Journal oí Modem 1'hvsics |s||que a experiência para detectar :¦?. ¦ ¦¦ .desintegração do próton deveria ser ra^WaaKi :feita na Lua, onde não há atmosfera, *. &e seria possível construir detetores ^mais sensíveis. Segundo a revista in- ' 'glesa New Scicntist, o argumenio de ,. "* W^^BStTW'Saiam c impecável, mas as dificulda- , .

A//

Lua possíveis próÍnsPem desintLra-ção numa massa de milhares de tone- '4r-.ladas de rocha e poeira lunares. \\ ...

Crateras—A idéia é perfu- Saiam quer ver na Lua a desintegração do prótonrar uni túnel com 15 metros de largurae 300 metros de comprimento, a 100metros de profundidade, sob a super-fície da Lua. O mais fácil seria perfu-rar o túnel na muralha de rochasformada pela encosta de uma dasgigantescas crateras lunares. Dentrodo túnel, seriam colocados entre 25 e50 módulos de 5 por 10 metros decomprimento, contendo 80 camadasverticais de rocha e tubos de descargade gases (a rocha em cada um dosmódulos pesaria 400 toneladas, ostubos detectores pesariam duas tone-ladas cada um).

Se, como alguns cientistas acredi-tam, o próton se decompõe depois de

QUITO — A primeirl leleconferên-cia mundial sobre a Aids será realizadaná próxima segunda-feira, e poderá serassistida em transmissão direja via saiéli-te por espectadores de 32 cidades daAmérica Latina e d.) Caribe, além daInglaterra. Preparada pelo Miníslério dáSaúdil equatoriano e pela Opas — Orga-nizaçáo Pnn-Aniericana de Saúde, a tele-conleréiida terá duração de ilois dias eparticipação de mais de cem cspecialislasem todo o mundo, entre eles Luc Mon-tagnier, do Instituto Pasteur. da França,è.lonathan Manii, da OMS — Organiza-ção Mundial de Saúde. No Brasil. aabertura da conferência será transmitidaao vivo por todas as tv's educativas, nasçgunda-lcira ás Sh30min."A telcconfcrência representa umaoportunidade única de romper os enlo-qtas tradicionais das reuniões cicntífi-ças", diz um comunicado da Opas. Osorganizadores esperam que a transmissãoseja vista por 15 mil médicos e especialis-Ças. A conferência reunirá e divulgaráinformação sobre as pesquisas cientificasem todo o mundo.

Em Havana, o presidente Fidel Cas-tro declarou que. em Cuba. 147 pessoassão portadoras do vírus da Aids, e queestão sujeitas a "medidas de isolamen-to", qtie resultam "necessárias e impres-cindíveis" para proteger não só a popula-ção sadia, como os próprios doentes.Castro explicou que o isolamento é "maishumano, e a providência mais científicaqiiê se pode tomar". Disse ainda que em

Cuba a incidência de Aids é "muitoincipiente", o que é "um privilégio', poisesse numero "afortunadamente peque-no" permite uma "garantia

quase tola] denão disseminação", graças ao isolamento.

Em Moscou, porta-voz do Kremlinanunciou que os correspondentes estran-geiros deverão submeter-se ao exame deAids. A medida abrange todos os resi-dentes estrangeiros, obrigados por acor-dos mullilatcrais a submeter-se às novasregulamentações estatais destinadas aevitar a disseminação da doença. Nãoserão aceitos certificados médicos expedi-dos em outros países. Por isso, todos osjornalistas estão obrigados a fazer o exa-me na União Soviética. De acordo comum decreto de 25 de aposto passado, oPrcsidium do Sovicte Supremo expulsarado país os estrangeiros que se neguem afazer os testes. Foram estabelecidas pe-nas de até oito anos de prisão para quem,de forma deliberada, transmiti a enfer-midade. Na União Soviética, são reco-nhecidos oficialmente 114 casos de Aids.

O porta-voz do Kremlin assegurouque os procedimentos para a realizaçãodos testes não serão discriminatórios, eque, na medida do possível, serão sim-pies. A obrigatoriedade dos testes deAids estende-se a todos os estrangeirosque residam na União Soviética por umperíodo superior a três meses. Os jorna-listas farão testes no hospital do corpodiplomático, em Moscou.

Lockheed Missiles and Space

Hiperatividacle

infantil cansa

polêmica médicaNOVA IORQUE — A hiperativida-

de, uni distúrbio de conduta que transfor-ma as crianças em furacões jncontrolâveisnos lares e nas escolas, está dividindo osespecialistas. Ninguém sabe qual é acausa do fenômeno, mas há duas teoriasem disputa. De um lado, o pediatra ealergisla Benjamin Feingold, de SanFrancisco, alega que vem obtendo êxitono tratamento de hiperativos, eliminandoda dieta alimentar cerca de 3 mil aditivosdas comidas enlatadas, ou das naturais,que contenham alto teor de salicilato desódio (amêndoas, pepinos, morangos,framboesas). Muitos pais confirmam quea dieta funciona.

De outro lado, um estudo do Institu-to Nacional de Saúde refuta a teoria deFeingold, dizendo que suas conclusõesnunca foram comprovadas cm experiên-cias controladas. O tratamento de Fein-gokl começou em 1963, como uma alter-nativa à estimulação por drogas (ritalina,dexedrina, entre outras). Durante déca-das, a síndrome de hiperatividade foitratada com estimulantes, embora nin-guém saiba como as drogas funcionam.

"Ninguém tem a resposta. Uma hipó-tese é a de que a peculiaridade do sistemanervoso dos hiperativos faz. com que elesse sintam famintos por estimulação e asdrogas preenchem esta necessidade", dizBernard Rimland, diretor do Instituto doComportamento da Criança em San Die-go. O relatório do Instituto Nacional deSaúde diz que a droga reduz a condutahíperativa entre 70% e 80% das crianças:"Com a medicação, a criança é capaz decontrolar seus impulsos e sua conduta. Oresultado é que se dá melhor com oscolegas e melhora o desempenho es-colar."

Outros pesquisadores falam em here-ditariedade, estresse familiar ou doençada tireóide. Mas. ainda que não hajaconsenso sobre as causas do distúrbio,todos estão de acordo em que não deveser tratado simplesmente com disciplina.Os pais têm que reconhecer que a criançatem impulsos que não pode controlar. Aprobabilidade, na maioria dos casos, é deque o distúrbio desapareça na adolescén-cia. Outros estudos sugerem, porém, quecrianças hiperativas transformam-se emdelinqüentes ou cm adultos que não sa-bem resolver seus problemas com lógica.

um número de anos representado pe-lo número um seguido de 32 zeros,seriam registrados 12 desintegraçõespor ano em cada 20 mil toneladas derocha lunar. Na Terra, tais desinte-grações seriam ocultas pelos milharesde neutrinos que chegam do espaço,mas na Lua haveria pouco mais decinco neutrinos para confundir oscientistas.

O físico Alberto Santoro, doCI3PF — Centro Brasileiro de Pesqui-sas Físicas, lembra que atualmente osfísicos já procuram se afastar da su-perficie da Terra para fugir da conta-minação de partículas atômicas na

atmosfera. Os japoneses já colocamdetectores de raios cósmicos a bordodos jatos de carreira em rotas interna-cionais de longa duração (em que oavião passa mais de 10 horas voando a10 mil metros), de modo a detectarraios cósmicos com menor interferên-cia, já que a essa altitude a atmosferaé mais rarefeita.

Para executar a ambiciosa expe-riência proposta por Abdus Saiam,seria necessário desenvolver na Luauma infra-estrutura de alojamento etransporte-que só se tornará disponí-vel quando for iniciada a colonizaçãolunar, no próximo século.

li te, atua como uma lente zoom,focalizando os raios laser azuis —que melhor penetram nas águas dooceano—para transmitir mensagenscodificadas em ondas de luz para osubmarino. Este tipo de comunica-ção por raio laser c mais difícil de serinterceptado c decodificado pelo ini-migo.

J—1 A empresa norte-americana., Lockheed Missiles & Space de-

sen volveu um sistema de comunica-ção por raio laser que vai permitircontatos entre submarinos nuclearese satélites militares de comunicaçãoem órbita. A chave do sistema é aantena elctroótica de 30 centímetrosde diâmetro que, colocada num sató-

BNDES Banco Nacional He DesenvolvimentoEconômico e Social

MINISTÉRIO DO INTERIOR

BANCO DA AMAZÔNIA S.Â.AVISO DE EDITALECONÔMICAFEDERAL

TOMADA DE PREÇOS N.° 07/87OBJETO: Aquisição de uma (01) Impressora OFF-SET.RECEBIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTAS:No dia 25/9/87 às 15 horas, na Av. República doChile, 100 - 4.° andar, sala de licitações, Rio deJaneiro, Centro.EDITAL COMPLETO: Â disposição dos interessados,no endereço acima - 4.° andar - GEMAT, das 14:30 ás17:30 horas.

COMISSÃO DE LICITAÇÕES

Cot-iM-* p Vjflt CGC 04 902 379 0001 -44

A CAIXA ECONOMICA FEDERAL, Filial do Rio deJaneiro, notifica os mutuários abaixo relacionados, noprazo máximo de 20 (vinte) dias para regularizaçãodas prestações dos seus contratos habitacionais sobpena de execução:198.1.816.035-0 — Adeil Lucas Ladeira198.1.816.085-7 — Aercio Casimiro da Silva198.1.814.419-3 — Araci dos Santos Caliman198.1.840.775-5 — Celio Freitas Martins198.1.205.682-9 — Ismar Francisco Esteves198.1.206.851-7 — João de Deus Vieira198.1.803.248-4 — José Adilson Louzada198.1.818.456-0 — José Francisco Ramos198 1.846.323-0 — Josely Guimarães de Barros198.1.816.247-7 — Jovita Assumpção Pinha Fer-

reira198.1.803.248-4 — Lilia Garcia Louzada198.1.840.390-3 — Maria da Penha Silva Barros999.1.832.262-7 — Marlene Louzada Castro198.1.815.637-0 — Michael Konotop198.1.816.320-1 — Murillo Sérgio da Silva Cunha198.1.814.419-3 — Plinio Caliman198.1.815.002-9 — Renato Fernando da Gama Ma-

galhães Costa198.1.815.766-0 — Rosa Linda Scaglivsi Scatigna198.1.814.521-1 — Solange Gomes de Oliveira198.1.846.938-6 — Wilson Matos RochaLOCAL P/PAGAMENTO: AG. ALMTE. BARROSO —HAB. HIP. COBRANÇA/RJ AV. RIO BRANCO, 174 —SOBRE-LOJA.

ASSEM3LEIÂ GERALEXTRAORDINÁRIA

2a CONVOCAÇÃOEDITAL

Ministério das Comum

Empresa do SISTEMATELEBRÁSAVISQ DE UCITAÇÁO

CONCORRÊNCIA N? GTC-001/871. A EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. -EMBRATEL comunica às Empresas interessadas que receberá nodia 26 de outubro de 1987, às 14c00 horas, na Avenida PresidenteVargas, n- 1012, sala 1114 (Edifício Coari), Rio de Janeiro, Estadodo Rio de Janeiro, documentos de habilitação e proposta para exe-cução do fornecimento de 85 (oitenta e cinco) sistemas REPARTE(Rede Particular de Telegrafia) e respectivos sobressalentes.1 li A presente Concorrência obedece ao disposto no Decreto-Lci2.300, de 21.11.86.Z As firmas interessadas poderão obter o Edital, com as condiçõespara qualificação e seleção, a partir do dia 16 do setembro até o dia18 de setembro de 1987, na sala 1111 (Edifício Coari), da AvenidaPresidente Vargas, n? 1012, Rio de Janeiro - RJ, Seção de Contra-tação da Gerência de Serviços Telemáticos e de Comunicação deDados.3 Será dada ciência da decisão final sobre o julgamento das Pro-postas, até 60(sessenta) dias a contar da data de sua abertura.

EMBRATCLGERÊNCIA DE SERVIÇOS TELEMÁTICOSE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS - GTC

Belém (PA), 02 setembro de 1987

DELILE GUERRA DE MACÈDOPresidente do Conselho de Administração

AS MARAVILHAS DOS ESTADOS UNIDOSQUE VOCÊ SÓ VIU EM CINEMA ±

II Biçnal Internacional 3

do Livro/Rio de Janeiro

10 a 20 de Setembro/1987

Riocentro

De 10 às 22 horas I JãPP

m ÔNIBUS BfmsilfIHO NAOUTIISAÍDAS:

Após pesquisar, palmo a palmo, unia das regiões mais belas do planeta, a SOLETURcriou um roteiro com todas as atrações da COSTA OESTE DOS ESTADOS UNIDOS para você.E, como de costume, mantendo o padrão de qualidade que você já conhece.Guia brasileiro. Iimlês vocc só itifala se miisrr Roteiro: l..os Angeles, Malibu, San- ' M turismo a v i .•'jjsfiUfvr ® ,- ta Barbara, Solvang, Morro Bay, mm, fcáÊSÍ.Cak da manlta e meia pensa» San Simeon, liig Sur, Garmel, N©k -50Smopcionais. Montcrcy, San l-rancisco, Oak- "^13 noites cm San Francisco, 3 noi- land, Groveland, Vosemiie 1'ark. I-MBKaiur NJ«W42.oo.4I.j '«n*vles em lios Angeles c 2 noites em Sonora> •Ifníestown. Columbia Ci- ' Í'."N UVjjo.'ida yui,anda' :0' SobrelHLas VÜeas ty. Angel'sCáftp, LakcTálpb, Re- ™ü>Íí'"»m«v* ¦> .. , ,Vi i, v - v ¦ ¦ ... no, Carson C ity, Mammotll Lakes, . '. K. Saiiu CUrj. ,n ¦ Sobrctoia>IM a a Naçao Navajo, a trilha Mou.it Whiiney, UMiop, líêatli Ti rtíA-SaemPci»'-. « im.inida ' C orrida do Ouro e ao Cir- Valley. I as Vegas. Aon Canyon, !d imUVm ''tu lio dos C assmos (I.ake Inhoc, 1 akcPowcll, Page, Reserva Imlíge- IIWNLMA: R. Visconde de 1'irajá. 351Reno e I.as Ve^as). na Navajo, Moiitimeiii Valley. l.oja A • lid. • 1'el.: 52tvt'lM(lO maior e máis codidÍcÍo rolei- tjfaiP.Canyjsg, HagstaIT, Phoenix, BARRA: A\ ¦\im.nulo I orivbarüi. 80Ò - l.oja Nro- 311 1'iil'iflnii i tnn l„, lempe. Scolisilale. I o-. Anecles. l-il t oiuiaiUule Cascais lei .WV-IM1W. vv uuauí», h.ouu i\iii. oii nu seu A^enle de N iajjens filiado u AHAV

Venha fazer a cabeça

APRESENTANDO

I SALÃO

NACIONAL

DO DISCO

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ARQUITETURAPROMOCIONAL SA

Sindicato Nacionaldos Editores do Livros Câmara Brasileirado Livro

SB!

I" caderno sexta-feira, ! 1 9/87 [nternacional JORNAL DO BRASIL

Informe JB

ITinRNvnffiD ífuwrwMaaaw Oslo. NorutKj.-i Routoiü

TC1® m 1959, numa conícrência a¦" estagiários da Escola Superiorde Guerra, em Belém, o entãocomandante militar da Amazônia,general Castello Branco, condenouo nianique(sn!| "nacionalistas X en-treguistas", com uma frase deefeito.

Segundo ele, o Brasil estavasendo dominado por três estrato-gias:

"A do medo, que isola; a daomissão, que imobiliza; a do ressen-timento, que inferioriza.i

Quem lembra o episódio é ogeneral da reserva Gustavo MoraesRego, assistente de Castello na épo-ca, para concluir:

— Passaram-se quase 30 anos,o país está muito mais moderno,muito mais avançado, mas a discus-são, xenófoba, continua a mesma.

Álbum de famíliaO novo secretário de Polícia Civil,

Hélio Sapqya Ribeiro, se casou no anopassado.

Os padrinhos foram dois vizinhos dobairro de Santa Teresa: o ex-secretáriode Polícia Civil, Nilo Batista, e o atorOsmar Prado.

Ambos amigos de longa data.Reforma já

Os pernambucanos estão mais paraa reforma agrária do que pelas diretas-já.

Pelo menos foi o que se viu ontem,durante o velório do ministro MarcosFreire, quando 10 mil pessoas lotaram aPraça da Faculdade de Direito e grita-ram "Fora UDR, queremos reformaagrária".

No último comício pelas diretas, ospartidos políticos não conseguiram reu-nir além de 1 mil 500 pessoas, no Largode Santo Amaro.A estrela sobe

O procurador-geral do Estado seráJcsé Eduardo Santos Neves, que ocupa-va a subprocuradoria do novo secretáriode Polícia Civil, Hélio Saboya.Vale tudo

O que pode haver de comum entre arevolução da Nicarágua e uma estataldo governo do Distrito Federal chama-da Codeplan — Companhia de Planeja-mento do Distrito Federal?

Aparentemente' nada. Mas o srLeandro Amaral Lopes, presidente daempresa, produziu na gráfica da própriaCodeplan mil exemplares do livro de 28páginas do uruguaio Eduardo Galeanocom o título Em defesa da Nicarágua,graciosamente distribuídos entreamigos.

Considerando os preços subsidiadosda gráfica oficial, essa tiragem custaria,em tese, CZ$ 60 mil. Mas o livro já foidistribuído e, até agora, o sr Leandronão recolheu um centavo sequer aoscofres da empresa que administra, con-trariando todas as normas elementaresde comércio.

Pilhado em flagrante, ele prometeuque pagará a conta assim que coletar,entre os defensores da causa, o dinheironecessário.vA altura

A partir da semana que vem, a noitepaulistana vai ficar ainda mais incre-mentada.

Vai ser inaugurada a casa noturnaImcldu Marcos, o mesmo nome daesposa do ex-ditador Ferdinando Mar-cos, das Filipinas.

A casa promete "luxúria e ousadia",à altura da fama de Imelda.

?Aliás, o logotipo da casa já é proibidopara menores.SOS

Os fabricantes nacionais de camisi-nhas-de-vênus não estão dando contado consumo com tanta propaganda so-bre seu uso.

Apesar da mmieiosa fabricarão de(i() milhões por ano no território nacio-nal, o Ministério da Saúde está recor-rendo a organismos internacionais paraque enviem uma remessa de mais de 50milhões de preservativos.

A distribuição do Ministério seráfeita através do Programa de Assistén-cia Integral da Saúde da Mulher e daCriança.Contra-memória

O sonho dourado do secretário daSecretaria do Patrimônio Histórico eArtístico Nacional, Ângelo Oswaldo, éesvaziar a Fundação Pró-Memoria.Duelo na Vale

A trágica morte do engenheiro Ray-mundo Mascarcnhas, presidente daCia. Vale do Rio Doce, detonou ime-diatamente uma disputa acirrada pelasua sucessão.

O alto escalão da empresa tentouapressar a escolha do ex-presidenteEliezer Batista — como uma maneirade fulminar, com um nome inquestioná-vel, o apetite de lideranças políticas deMinas Gerais c Espírito Santo.

A manobra esbarra em pretensõesdo senador do Espírito Santo, GersonCamata, que pretende encontrar umavaga no serviço público para-o ex-governador José Morais.

Também políticos do PFL mineiro— a começar pelo ministro AurclianoChaves — gostariam de ampliar seusespaços políticos na estatal.Calote

A Prefeitura do Rio recolhe mensal-mente dos funcionários 2% de seuspagamentos para o instituto de pensãodo município, o Iaserj.

Só que, há um ano, o instituto nãové um tostão dessa verba.

O montante dos atrasados já chega aCZ$ 400 milhões e o presidente doIaserj, Gilson Maurity Santos, comuni-cou o caso à procuradoria-geral doEstado.Gelo

Debaixo do poder não cresce gni-ma. O ex-ministro Dílson Funaro en-trou e saiu sozinho, na madrugada deontem, do velório do ministro da Refor-ma Agrária, Marcos Freire, no Con-gresso.

Durante a missa de corpo presente,ficou também sozinho, embora o minis-tro do Trabalho, Almir Pazzianotto,estivesse a alguns passos de distância.

Conversa mesmo, Funaro só tevecom o senador Mário Covas e os depu-tados Euclides Scalco e Fernando Gas-parian. E, para andar por Brasília,Funaro se valeu de um táxi.

?Não lhe ofereceram nem carona.

Medo no arO presidente Ulysses Guimarães de-

safiou a sorte e viajou a Recife, onde foiassistir ao enterro do ministro MarcosFreire, num jatinho HS da FAB, idênti-co ao que caiu na terça-feira.

Na volta, como não é bobo, pegouuma carona no Boeing da Presidênciada República.

O deputado Heráclito Fortes(PMDB-P1), convidado a ocupar umassento no jatinho HS, alegou compro-missos inadiáveis, mas depois confessoua um amigo:

Eu estava mesmo é com medo deentrar num HS.Nova matemática

Pelas contas do empresário NeySuassuna, o Colégio Anglo-Americanodo condomínio Nova Ipanema só passa-rá para a Prefeitura em 1991:

O contrato de cessão do terrenoé claro. A Prefeitura terá as instalaçõesdez anos depois do alvará de funciona-mento. O alvará é de 1981.

Durante quatro anos, dc 1977 a 81,o Colégio funcionou ilegalmente — istoé, sem alvará.

O Cemitério dc SantaCruz, de responsabilidade daSanta Casa de Misericórdia,tem apenas dois coveiros pa-ra realizar uma media de seisenterros por dia, o que vemcausando grande atraso nossepultamentos.

O ônibus n" 41079, placaXM-7736, da linha 127, Via-pio Real, passava, por voltadas 14h de quarta-feira, peloAterro, espalhando muita fu-maça.

Apesar do boato de que acúpula da Falange Vermelha(Gordo, Escadinha, Rata/.a-na e mais cinco marginais)iriam para a Ilha das Cobras,para a Ilha da Conceição —pertencentes à Marinha —ou para a Fortaleza de SantaCruz, do Exército, o secreta-rio Técio Lins e Silva, daJustiça, transferiu os presospara o Presídio Ari Franco,de Água Santa, pertencenteao estado.

O programa Wandergley-son, que a TV-Bundeirantcscolocará 110 ar até o fim doano será feito por Reinaldo eHubert, do Planeta Diário epor Marcelo Madureira, daCasseta Popular.

O Comitê de Defesa doBanerj promove hoje, àslHh, na ABI um ato públicocontra a privatização dobanco.

Gorbachev, de Zhores

Lance-Livre-Medvedev, c o grande lança-mento da editora José Olym-pio na 3U Bienal Internacionaldo Livro. Trata-se de um dostextos mais ricos sobre o lídersoviético, desde o seu tempode estudante até o processo deglasnost atual.

Jorge Bitar, da FederaçãoNacional dos Engenheiros, eLuís Carlos Machado, presi-dente do Sindicato dos Urba-nitários, falam hoje no pro-grama Encontro com a Im-prensa, às 13h, na RádioJORNAL DO BRASIL, so-bre como os trabalhadoresestão reagindo à política dogoverno para os salários dosempregados nas estatais.

A Fundação Educar instalaoficialmente no próximo dia15 um curso bilíngüe de alfa-betização de indígenas na re-serva dc Redentora, RioGrande do Sul. O curso, ini-cialmcnte com 100 alunos, se-rá em guarani e português.Ontem, o médico homeo-pata Adaias Vieira, do Cen-tro Médico Joaquim Nabuco,em Copacabana, cobrava porconsulta CZ$ 1 mil, sem reci-bo, e sua secretária dizia quepara "pensar no caso" defornecer recibo, o preço seriaCZ$ 1.600.

A Comissão Municipal deEnergia ainda não tomouprovidências para recolocar oposte do canteiro central daAv. Oswaldo Cruz, no Fia-

mengo, em frente ao n" 73.Sábado passado, quatros car-ros se acidentaram no localpor causa da má iluminação.® Documentos que datam dedois séculos, contando parteda história do Rio de Janei-ro, foram organizados porpesquisadores do CPDOC eda FGV para a Irmandade daGlória e estarão, a partir dehoje, cm exposição na salaEmbaixador Walter MoreiraSalles, no Outeiro da Glória.A inauguração é às 15h.

Desembarca no Rio a agên-cia paulista Grottera. A res-ponsável pela filial carioca é apublicitária Maria Alice Lan-goni, nova sócia da empresa.

O ministro da Justiça, Pau-Io Brossard, está prometen-do um "discurso importante"na Câmara dos Vereadoresde São João Del Rey, dia 17,após receber o título dc eida-dão honorário e almoçar noSolar dos Neves.

O ex-ministro Mario An-dreaz/.a foi muito assediadoontem na missa de 7" dia dodeputado Alair Ferreira, porpolíticos do PFL interessadosna disfusão. Eles querem queAndrea/./.a se candidate aosenado pelo território flumi-nense, caso a Guanabara re-cupere sua autonomia.o Está aberta a temporadade caça à cabeça do ministroBrcsser Pereira.

Ancelmo G OIS

III1 BIENAL INTERNACIONALDO LIVRO DO RIO DE JANEIRO

Aviso aos colégios particulares:Os colégios interessados em orq,int/nr visitas do seus

aiúnçil à ' Bienal Internacional do livro do Rio de Janeiro de 10a 20 do setembro. no RIOCLNTRO, deverão comunicar-so comM'1 Cristina, pulo Pai: 233-6481, no Sindicato Nacional dosSns ge Livros - SNfcL. paia ,i programação desta:; visitas.

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VESTIBULAR 88Os 51 primeiros colocados receberão

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A Editora Recos-d

na Bienal do Livro

r{ PROGRAMAÇÃO DE HOJE

19:00h - Yves Hublet (Artes e manhas domico-leão)

11:Q0h - Anna Flora (Quem tem medo dolobo mau?)

15:G0h - O cartunista OTA estaráautografando a revista MAD eos livros MAD

16:G0h - Ana Carolina (Espelho:lançamento do livro de poesiasda menina-poeta)

17:00h - Antonieta Dias de Moraes(Mirilim em 365 pedacinhos)

18:00h - Samuel Malamud (Escalas notempo)

19:0Qh - Rubens Figueiredo (O mistérioda samambaia bailarina) e FlávioMoreira da Costa (MalvadezaDurão e Os mortos estão vivos)

20:00h - Luiz Carlos Lacerda e LouiseCardoso, diretor e protagonistado filme Leila Diniz, estarão nostand dando uma entrevistacoletiva sobre o livro e o filme.

raRECORD

Embora o preço dos livrosesteja liberado, a Recordmanterá seus preços congeladosdurante toda a Bienal.

lil Bienal Internacionaldo Livro/Rio de Janeiro10 a 20 de Setembro/1987 ;íRiocentroDe 10 às 22 horas

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m. faixa do irvuasor <la embaixada denuncia o Irã corno terrorista

Adversários de Khomeini

tomam embaixada em OsloHAC.DA — Um grupo que se opõe ao

aiatolá Khomeini realizou protestos pela liber-taçáo de presos políticos iranianos na França,Noruega e Alemanha Ocidental. Em Oslo, IImanifestantes ocuparam durante tres horas aembaixada do Irã, no elegante bairro Frogner,sem usar armas ou violência, mas perturbandobastante a rotina dos 1(1 empregados da repre-tentação. Eles içaram no mastro uma bandeiracom as iniciais da Organização dc Guerrilhado Povo Fedaycen do Irã, um grupo deinspiração marxista-ieninista.

Fies chegaram por volta de 9h30min damanhã num furgão Volkswagen amarelo eentraram no prédio sem encontrar resistência.Interrogados pela polícia sobre suas intenções,informaram que eram estudantes na Alemã-nha e foram soltos. Em Frankfurt, nove exila-dos iranianos foram presos depois de depredardois escritórios da empresa jrariàir no acropor-to da cidade aos gritos de "liberdade para ospresos políticos do Irã" e "Khomeini reprimetodas as liberdades populares no Irã".

Em Paris, cinco exilados iranianos arre-bentaram as vidraças de um escritório daIranair na Avenue des Champs Élysce, numatentativa de invasão que não chegou a seconcretizar devido ã rápida intervenção dapolícia. Um dos manifestantes de Frankfurtdisse à agência Reuters que o grupo estariarealizando ontem mesmo protestos semelhan-tes na Bélgica, Suécia, Canadá, Turquia, Pa-quistão e Itália mas nada se registrou nessespaíses. Em Bagdá, um outro grupo iraniano deopsiçáo. a organização Mujahedin E-Khak|,afirmou c|iie o aiatolá Khomeini já mandouexecutar 70 mil opositores desde a revoluçãoislâmica em 1979.

As hostilidades entre Irã e Iraque nãoamainaram a 24 horas dá chegada do secreta-rio-gcral da ONU, Perez de Cuellar, quedesembarca hoje a noite cm Teerã, na primei-ra etapa de uma viagem para negociar aimplantação da resolução 598, que pediu umcessar-fogo imediato no dia 20 de julho. Aaviação iraquiana bombardeou pesadamentevários alvos pelo dia consecutivo, enquanto oIra virava seus canhões contra a cidade deBasora, a segunda Cidade do Iraque. O Iráinformou que as investidas iraquianas de quin-ta-feira mataram 61 pessoas em diversas cuia-des. No Golfo Pérsico duas lanchas da GuardaRevolucionária iraniana atacaram o petroleirocipriota Havcn, dc 232 mil toneladas, comfogo de metralhadora | granadas jogadas porlima espécie de bazuca: não houve feridos,apenas um pequeno incêndio rapidamentecontrolado.

Iraque e Líbia divulgaram comunicadoconjunto pedindo o fim da guerra Irá-Iraqueao fim de uma visita do ministro do Exteriorlíbio, Jadallah Azzouz Al-Talhi a Bagdá, rea-proximando os dois países que não vinham sedando bem.

| | PARIS — Uma explosão abriu umrombo na fachada do banco Kuwait-

França no segundo ataque contra um bancoárabe em Paris esta semana. Não houveferidos. A polícia investiga se há ligaçãoentre o atentado e a situação no GolfoPérsico, diante das ameaças feitas nas últi-mas semanas por fundameníalistas islãmi-cas simpáticos ao Irã.

Honecker visita a cidade

onde nasceu e Museu MarxWIEBELSKIRCHEN.

ALEMANHA OCIDENTAL— Recebido pela banda demúsica da sessão local do Par-tido Comuminsta alemão oci-dental e por protestos que ten-tou ignorar, o presidente daAlemanha Oriental, ErichHonecker, visitou sua cidadenatal de Wiebelskirchcn —onde não estava há mais de -10anos — e o cemitério ondeestão sepultados seus pais,mortos na década de 60, e oirmão Robert, morto na Se-gunda Guerra Mundial.

No quarto e penúltimo diade sua viagem histórica à Ale-manha Ocidental, Honeckerpassou antes pela cidade deTricr, fundada pelos romanos15 anos antes do nascimentode Cristo, para depositar uma coroa de floresjunto ao busto de Karl Marx, na casa onde elenasceu. Emocionado, Honecker repetiu aspalavras iniciais do Manifesto Comunista de1848 — "Um espectro ronda a Europa: oespectro do comunismo" — antes de registrarno livro de visitantes seu orgulho por teremsido as idéias de Marx "desenvolvidas comêxito" na Alemanha Oriental.

Do chanceler do estado da Renània-Palatinado, Bernhard Vogel, Honecker ouviumais uma vez, numa recepção, o pedido deque seja revogada a ordem para atirar nosalemães orientais que tentam atravessar clan-

Tner, Alemanha Ocidental — Reuters

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LmSim Jfi, 4

m !onecker junto ao busto de Karl Marx

destinamente a fronteira dos dois países. Cen-tenas de manifestantes na zona central deTricr pediam a derrubada do Muro de Berlim,uma réplica do qual foi erguida na praçacentral.

Dezenas de posters com seu retrato esperavam-no em Wiebelskirchcn, onde Honeckerchegou acompanhado da irmã Gerturd, 67anos, que ali ainda mora na casa da família e ohavia encontrado na capital estadual de Saar-brücken. O líder alemão oriental encerra hojesua visita à RFA com uma passagem porMunique.

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Nancy e Ronald lieagan receberam o papa em nome rios americanos cie lodosas re, •noes

Papa pede

aos EUA que

dividam riqueza com os pobresMIAM! — Af> i'lli'ii!ir :i Mrimi i n i/'i-i n < l< \ i 11 m i ¦ w»i i n< I •> i >i ¦ i li t MIAMI — Ao Chegar a Miami, iniciando su|segunda visita

.1 território americano, o papa João Paulo II pediu que oslistados Unidos partilhem sua riqueza com os países pobres:Une DeUS inspire voeês. americanos — que receberamtanto cm liberdade! prosperidade e enriquecimento humano —,a continuar partilhando tudo isso com tantos irmãos e irmãs dosoutros países do mundo que ainda estão ã espera e com aesperança de viver de acordo com os padrões dignos dos filhosde Deus —- afirmou o papa,

Depois do tradicional gesto de beijar o solo, João Paulo II— que está fazendo a 36° viagem de seu papado — foicfusivamcnto cumprimentado pelo presidente Ronald Reagan epela primeira-dama, Nancy. Sob sol intenso, calor úmido evento forte — o papa teve que levar seu solidéu na mão, paraele não voar — os trés seguiram para um palanque, ondeouviram os hinos do Vaticano e dos Estados Unidos. Rcagan fezum discurso rápido, destacando que os católicos americanos nãoestavam sozinhos para receber o papa:Os protestantes, judeus, muçulmanos, todos "os ameri-canos, seja qual for a intensidade de sua fé, acompanham opapa com seus votos, em resposta à liderança moral que suasantidade representa.

Mensagem — O presidente, recordando que o papahavia conhecido o nazismo e o comunismo c fora vítima de umatentado terrorista, frisou que. apesar de tudo isso, João PauloII "proclama que a mensagem essencial de nossa época, e detodas as épocas, não é o ódio, mas sim o amor". Ao responder aRcagan, b papa ressaltou que chegava aos Estados Unidos"como amigo de todos os americanos e de todas as religiões".

Venho proclamar o Evangelho de Jesus Cristo —afirmou, acrescentando que "a quem quiser me ouvir lhesfalarei da dignidade humana, com seus inalienáveis direitoshumanos e suas inevitáveis obrigações humanas".

Ele felicitou os Estados Unidos pelo bicentenário de suaConstituição e expressou seu entusiasmo pelos contatos que terádurante os próximos 111 dias, no roteiro que o levará a mais oitocidades de seis estados. O papa terminou seu discurso dechegada com a frase "Deus salve a América". Entre numerosasbandeiras americanas, do Vaticano e de Cuba (grande parte dapopulação de Miami é formada por cubanos ou descendentes decubanos), o público presente ao aeroporto aplaudiu o papa.

Dentro do papanuhvl á prova de balas, ele seguiu depoispara o centro de Miami, passando por avenidas com coqueirosdecorados com litas amarelas (a cor do Vaticano) e prédios comcartazes, dizendo "Nós Amamos João Paulo".

Reagan agarra solidéu

j | Rcagan recordou as velhos tempos de ás do futebolamericano: num gesto atlético, agarrou no ar o solidéu

do papa que um vento mais forte retirara da cabeça de JoãoPaulo II. O pontífice começara a ler seu discurso, noaeroporto de Miami, quando uma ventania irreverentedeixou-o descoberto. Atento, Reagan esticou rapidamente obraço direito e segurou o solidéu voador. O papa continuouo discurso, impassível, como se nada houvesse acontecido.Quando João Paulo 11 terminou de falar, o presidenteentregou o solidéu a um integrante da comitiva, que opassou ao papa.

Miami — Roulors

Reagan pede

mais 270 milhões

de dólares para

os"contris"

WASHINGTON — O governo ame-ricano pediu ao Congresso que conceda270 milhões de dólares para os contrasnicaragüenses nos próximos 18 meses, atémarço de 1989, quando o presidenteReagan já terá passado o cargo a seusucessor (a posse é em janeiro daqueleano). A proposta é polemica e deveráencontrar muita resistência interna e ex-terna: o ministro do Exterior da CostaRica, Rodrigo Madrigal, apelou ao Con-gresso americano que adie qualquer vota-ção até 7 de novembro, quando entra emvigor o piano de paz concebido pelaCosta Rica.

Num depoimento na Comissão deRelações Exteriores do Senado, Shultzpediu que o dinheiro seja aprovado nocomeço de outubro porque a dotação de

100 milhões de dólares acaba no dia 30próximo, quando termina o ano fiscalamericano de 1987.

— Esta soma é o que a resistênciaprecisa para treinamento, equipamento eoutros itens para a luta militar e políticapela liberdade. Se não receberem ajuda,enfrentarão em desvantagem armamen-tos soviéticos avançados e conselheiroscubanos muito bem preparados.

Shultz afirmou Sue o governo ameri-cano se nega a esperar o 7 de novembrodo plano Árias (Oscar Árias, presidente.Costa Rica) porque acha que ele propor-ciona "total vantagem aos comunistas".Ele acha que se tudo correr conformeprevisto no esforço de paz centro-americano, a ajuda aos contras poderáservir para itens não militares até que eles

se integrem à estrutura política nicara-guense. Shultz afirmou que acha bom oplano Árias e que os Estados Unidospretendem se empenhar a favor delenessa reta final de 1987.

O escândalo Irã-contras reforçou ossetores do Congresso que se opõem àajuda, dificultando bastante as coisas pa-ra o governo, ainda mais que agora todoitem passa a ter implicações maiores comvistas à eleição presidencial de novembrode 1988.

Na Nicarágua os contras destruíramuma granja coletiva 190 quilômetro anoroeste de Manágua, depois de matar 11camponeses que faziam parte da milíciapopular local. Eles incendiaram os 12barracões da granja Patriota, na provín-cia de Matagalpa, antes de se retirar.

Guer rilha chilena quer

dólares e presos para

libertar refém militarSAN IIAGO — Um clima de tensão prevalecia ontem emSíintiii£'o, a poucas horas do 14" aniversário do golpe militar uuederrubou Salvador Allende. com a incerteza quanto ao destinodo coronel do Exército Carlos Caireuo Barrcra, 39 anos. cujosseqüestradores exigem 2 milhões de dólares, a libertação decinco guerrilheiros presos e a publicação de uma proclamacao

para libertá-lo.As exigências tinham prazo até as 17h de quarta-feira paraserem cumpridas, mas só ontem foram reveladas pela famíliaNa véspera, Hugo Carreíio, irmão do relem. havia feito uniapelo à Frente Patriótica Manuel Rodriguez (FPjlR) — órgani-zação guerrilheira que o regime diz ser o braço armado doPartido Comunista — no sentido de que reconsiderasse suasexigências e estendesse o prazo.Durante todo o dia de oniem não houve qualquer sinal da

parte dos seqüestradores, cujas represálias em caso de nãocumprimento das exigências tampouco foram divulgadas. Umafonte militar, 110 entanto, disse ao diário l-lmercúrio temer pelavida de garreno Barrera.Sem pista — Apesar das intensas buscas e interpela-

ções de pessoas nas ruas e em residências de bairros deSantiago, por cerca de 5 mil policiais e militares, nenhuma pistafoi encontrada, embora dois suspeitos não identificados tenhamsido detidos. O ministro da Defesa, almirante Patrício Çarvajal,e o procurador da República Ambrosio Rodriguez afirmaramcjut não negociarão a libertação do coronel com os seqüestra-dores.Na véspera do 14" aniversário do golpe, o general Augusto

Pinochet estendeu por mais 180 dias — como vem fazendodesde 1981, quando foi promulgada a atual Constituição — oMg&ggiestado de emergência no país.Na cidade deTemuco, 700|Jui-

fgmetros ao sul de Santiago,By .'§ i ii um cabo do Exército ficou gra-

M vemen,e ferido quando umajgÉB'-' _ ^®»%ij|ÍÍ bomba acionada por controle

remoto explodiu a passagem

No Rio, um Ato pela Vi-1Í da no Chile será realizado hoje

>§> | ,>'Cí ils em frente ao consuladoSfííllW, do Chile na Praça Cuauhtemoc

év K' íôllà (Praia de Botafogo), para mar-car 0 '¦*" aniversário do golpe

General Piíwchet * militar e expressar solidarleda-

de aos 14 presos políticos con-denados á morte naquele país. Patrocinada pelo Comitê Solida-riedade com o Chile e organizações religiosas brasileiras, amanifestação contará com a presença do sacerdote PedroPalacios, da Igreja Metodista do Chile, que realiza trabalho deorganização social em favelas de Santiago. Está prevista tam-bem a presença dos deputados eltaduais Carlos Mine e JandiraFeghali, que participaram na semana passada da assembléiainterparlamentar internacional realizada em Santiago.

jornal DO brasil Intirnacioiial (Li 1IL .. .scxui-tcira. I l/Wh/ ? 1" caderno u 7

Livros cm russo,inglês e hebraicovão compor acervo

OSCOU — a primeira bibliote-J.WJL ca pública de Moscou sobre ahistória e a cultura judaicas, desde aSegunda Guerra Mundial, foi inaugura-da num apartamento privado da capitalsoviética. Com uma pequena coleçãoinicial de 500 livros em hebraico, russoe inglês, ficará aberta ao público, ini-ciajmentc, apenas dois dias por sema-na. Seus responsáveis acreditam que abiblioteca será tolerada pelas autorida-des devido ao recente programa dereformas do Kremlin.

— Hoje (ontem) estamos testemu-nhado um acontecimento importante, aabertura da Biblioteca Publica Judaica

teca, o acervo conta também com livrosconsiderados anti-sionistas, "para de-monstrar que somos tolerantes". Ba-tunsky garantiu que a maior parte dosorganizadores da biblioteca não é for-mada por refuscniks, os judeus cujospedidos de emigração foram rejeitados,mas sim por pessoas que desejam sabermais a respeito de sua herança cultural.O proprietário do apartamento pediuque seu nome não seja divulgado.

A anterior biblioteca judaica deMoscou fora fechada durante a Segun-da Guerra Mundial. A primeira dogênero fora aberta em 1891, com umacoleção de 3 mil livros. Outras surgiramdepois, e após a revolução bolchevistade 1917 uma importante coleção foidoada à Biblioteca Lenin, mas o acessoa esse acervo foi ficando cada vez maisdifícil. A nova biblioteca teve seu acer-vo formado inteiramente através dedoações.

Aliodo

'Homossexuais estão

no coração da Igreja"Em conversa com os jornalistas que o acompanharam naviagem de Roma a Miami, João Paulo II afirmou que os

homossexuais "não são rejeitados" pela Igreja Católica. Foramas declarações mais brandas do papa a respeito do homossexua-lismo desde que o Vaticano divulgou, ano passado, um do-cumento qualificando os atos homossexuais de "mal intrinsica-mente moral".

Ao ser perguntado sobre os homossexuais c a Aids, o papadisse que "como todas as pessoas que sofrem, eles estão nocoração da Igreja". A indagação se concordava que a Aids sejaum castigo de Deus aos homossexuais, João Paulo II deu umaresposta evasiva: "Não é fácil conhecer as intenções de Deus.Ele é um grande mistério. Sabemos que ele é justiça, misericór-dia e amor".

João Paulo II defendeu seu recente, e polêmico, encontrocom o presidente da Áustria, Kurt Waldheim, acusado de tercometido crimes de guerra. Segundo o papa, a reunião foinecessária, porque "é necessário mostrar o mesmo apreço, amesma estima a todas as pessoas; ele (Waldheim) veio como umpresidente, democraticamente eleito, de um povo".Pesquisa divulgada pelo The New York Times réveiòg que20f;. de um grupo de americanos entrevistados pelo telefone,entre os dias 1(> e 2? de agosto, e que haviam sido criados nocatolicismo, já não seguem mais essa religião. É uma perda trêsvezes maior do que as novas conversões ao catolicismo nosEstados Unidos.

Bouterse — O Itamarati deixou claro que o Brasil éhoje o principal avalista do processo de abertura políticaensaiado pelo coronel Desi Bouterse no Suriname.Bouterse chega hoje a Brasília, onde se encontra de manhã como presidente José Sarney, para relatar "o processo de normali-zação constitucional do país". O Itamarati afasta completamen-te a possibilidade de o Brasil voltar a vender armamentos, comojá fez no passado. Uma linha de crédito de 13 milhões dedólares já foi usada pelo Suriname para compra de carros decombate e munição.Magoado — o presidente Reagan, magoado com oscomentários do ministro da Suprema Corte, Thurgood Mar-shall, sobre sua atuação em defesa dos direitos civis, considerou"frustrante ser apresentado como o oposto do que realmenteera" e disse que fora criado num lar onde "o maior pecado era opreconceito". Em rara entrevista à televisão, que vai ao ardomingo. Marshall disse que Reagan estava no último lugar dalista dos presidentes americanos em matéria de defesa dosdireitos civis.Atentado — Um carro-bomba explodiu ontem nacidade espanhola de Guernica matando dois policiais militares.Este foi o segundo ataque deste tipo ocorrido na região bascacm 48 horas. Autoridades espanholas informaram que a expio-são causou também o corte de fornecimento de energia elétricada cidade, além de quebrar as janelas de vários prédios daredondeza.

— disse Mark Batunsky, um dos 20organizadores do projeto, aos convida-dos estrangeiros que compareceram aoapartamento, perto do rio Moscou.

Retratos do fundador do Estadosoviético, Vladimir Lenin, e de AnneFrank — cujo diário revela o sofrimen-to de sua família durante a ocupaçãonazista da Holanda — estão lado a ladojunto às estantes com livros sobre oholocausto c a cultura judaica.

Segundo o responsável pela biblio-

Shultz e Slievardnadze

criarão centros para

evitar risco nuclearWASHINGTON — O secretário de Estado americano

Gcorgc Shultz e o ministro de Relações Exteriores soviéticoEduard Slievardnadze firmarão na próxima semana em Wa-shington um acordo criando centros de redução dos riscos deguerra nuclear nos dois países, informou o Departamento deEstado.

Slievardnadze chega a Washington no domingo, e serárecebido pelo presidente Ronald Reagan na terça-feira, antesde iniciar com Shultz entendimentos que se prolongarão até aquinta-feira, centrados nas negociações para o acordo deeliminação dos mísseis nucleares de médio alcance. Dos resulta-dos desses entendimentos dependerá a esperada realização deum terceiro encontro Reagan-Gorbachev na capital americanaainda este ano.

Rcagan disse em recepção na Casa Branca ao primeiro-ministro sueco Ingvar Carlsson que acredita ser o finai denovembro o melhor período para o encontro, acrescentandoestar otimista sobre as possibilidades de acordo sobre os mísseis,apesar de divergências ainda existentes. A principal delas dizrespeito às ogivas nucleares americanas instaladas em 72 mísseisPershing-1 A na Alemanha Ocidental.

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Oportunidade e Risco

nquanto a Ccynissão de SistcniTtiz$ção se prcffa-ra para digerir o fermcntaqB bolo das emendas e

sugesiofs — que formam o anteprojeto do relator —.iinmos, alas e tendências que exprimem a excessivapluralidade política brasileira entendem-se e se desen-tendem todos os dias. E da natureza do processopolítico democrático a negociação. Mas é tambémexigência da moralidade pública que não se percamde vista os meios quando se procuram os fins. Sãoinseparáveis.

O respeitável público não c apenas espectador debalões de ensaio que cruzam diariamente o céu daConstituinte, Balões que caem, mesmo os de ensaio,são portadores de perigo de incêndio. O deputadoC irlos Santana não perde a condição de líder doPlanalto quando negocia com os responsáveis do PDTe do PT na Constituinte as mais inverossímeis hipótc-scs. A esta altura dos trabalhos, qualquer entendi-mento se fa/ em torno de votos, na comissão e noplenário. O PDT tem três e o PT dois votos naComissão de Sistematizarão.

A cruzada oficial em favor do presidencialismo éuma causa respeitável; O entendimento político paragarantir o presidencialismo como sistema de governona nova república é também digno de todo respeito.Qualquer partido que seja parte da Constituinte temvotos para negociar. A negociação, no entanto,impõe limites além dos quais alguém está fazendo ummau negócio. O líder do Planalto na Constituinte estáfazendo um mau negócio, pelo menos para a demo-cracia.

Senão, vejamos: dispõe-se o deputado CarlosSantana a trocar pelos três votos do PDT e os dois doPT o que há de mais sagrado para o aumento darepresentatividade dos eleitos — o sistema do distritoeleitoral — pelo apoio ao presidencialismo. O maunegócio está na circunstância de que o PDT épresidencialista de graça, e não precisava o deputadoCarlos Santana ir tão longe em matéria de concessão.O PDT é pensamento e ação do brizolismo que, comose sabe. tem fixação presidencialista ria forma caudi-Ihista histórica.

E diferente o caso do PT, que vem de um estágioteórico para uma prática embaraçada em preconceitosideológicos e iniciação fisiológica. Mas também temmanilestado preferência pelo sistema presidencialistade governo e. pelas migalhas de algumas franquias depoder, compareceria com os seus dois votos nasistematização. sem a necessidade de que o líder dogoverno sacrifique o voto distrital. Balão de ensaio?Se pegar, valerá a troca de princípio pelos votos. Maisuma vez chegamos perto da possibilidade democráti-ca, mas corremos o risco de perder a oportunidade. Equando se poderá pensar cm outra, para a implanta-ção do voto distrital e de outras conquistas capazes dereforçar a pratica da democracia?

E mais prático aproveitar a Constituinte, tendoem vista a falta de autoridade e de iniciativa doseternos adversários da democracia e das idéias libe-rais, para se aperfeiçoarem os instrumentos de evolu-ção política, social e econômica. O voto distrital éconsiderado a pedra de toque da representatividadeque tem faltado à política brasileira. A intimidadepolítica e a convivência entre o eleitor e o eleito sãoessenciais à existência de partidos que representemautenticamente a diversidade social. Sem serem cons-lituídos democraticamente, os partidos não passam deorganizações nominais para cumprir 11a aparência anorma Pegai, No sistema presidencialista de governo,é isto que conhecemos: são clubes de interessesfechados em mãos de oligarquias, para nomear edemitir 110 serviço público. No parlamentarismo esem voto distrital, esses partidos seriam fatores dedesmoralização do sistema e do próprio regime.

Será que a idéia presidencialista está assim tãodesprestigiada que precise fazer concessões suicidas?Se é um raciocínio para inspirar receios, pode terefeito contrário ao pretendido. Sabem os mais expe-rientes que não há salvação democrática sem aintrodução do voto distrital, mesmo no sistema deassociá-lo ao voto proporcional como foi consagradopela experiência alemã, c sem a adoção do princípioda maioria absoluta nas eleições majoritárias (presi-dente e governadores).

O regime constitucional de 46 teria sobrevividoás crises que o assediaram porque não se defendeucom a maioria absoluta, como critério de garantiademocrática, e pela inexistência do voto distrital,como autenticação representativa dos partidos e doseleitos. A atual oportunidade é daquelas que tão cedonão se repetirão c que, portanto, não podem serperdidas. O líder do governo na Constituinte nãopode apostar todas as suas cartas num lance paraintimidar os parlamentaristas com a ameaça de cederas duas armas que representam a legítima defesa doregime.

É ilusório supor que o líder do PDT vá deixar depedir mais um pouco de quem lhe oferece mais do queo necessário. Além do distrital, o PDT brizoíista vaiquerer também a maioria absoluta que — como scsabe — funciona como uma guilhotina em relação aopescoço de todos os candidatos minoritários, quetiram proveito eleitoral da existência de vários candi-datos, e sc valem da demagogia irresponsável. Sem osegundo turno eleitoral, o Brasil voltaria ao risco deser governado por um eleito com insuficiência devotos e que precisaria, em conseqüência, se sobreporou se impor pela força a vontade da maioria.

Com esse tipo de negociação, é até possível queo líder do governo vença. Mas quem se habilita alevar a melhor é o outro.

Monopólio do SilêncioA confusão ideológica armada no Congresso Na-

cional para defender a reserva de mercado nainformática vem ameaçando sistematicamente se es-palhar nas telecomunicações, e a Constituinte pode setransformar num trampolim para que essa área scfeche ainda mais ao capital c ao know-how privado,nacional e estrangeiro.

Ninguém discute se um país deve ou não contro-lar o fluxo de dados transfronteiras (transborder dataflows)] ou se as telecomunicações de um modo geralinteressam ao Estado ou apenas às empresas priva-das. Todos os países exercem controles rigorosossobre suas linhas, sistemas de telefonia, satélites emeios dl comunicação nacional ou internacional.

No entanto, a tendência predominante no mun-do é pela desregulamentação e o estímulo à competi-ção. desde simples centrais telefônicas até complexossistemas de uso de satélites, fibras óticas ou grandescentrais de comutação. Até países que inauguraramsistemas socialistas, como a Espanha, não fugiram aum misto de participações do Estado de nacionais ede estrangeiros cm seus sistemas. Na Espanha sócia-lista o Estado é minoritário 110 controle da telefonia, eos capitais estrangeiros foram convidados a subscre-ver uma quarta parte da fatia do capital aberto aopúblico.

Na Grã-Bretanha o sistema de telefones foiprivatizado, com os novos acionistas controladoresassumindo o compromisso de investir nas regiões deinteresse social, ainda quando deficitárias. As revolu-ções nas libras óticas, os sistemas de baixo custo paratransmissão regional de dados e a melhoria vertigino-sa nos transportes têm determinado, em todo o

mundo, uma revolução paralela nos sistemas detelefonia, rádio, televisão, canais de voz, de dados ecorreios. O advento do correio eletrônico, apenas atítulo de exemplo, mostra como os conceitos decomunicação mudaram e se aperfeiçoaram. Umalinha que transmite dados a 4.800 caracteres porsegundo torna obsoleto um telex que viaja a 50.Como se ajustar ao mundo moderno com a asfixia doEstado?

A taxa de investimentos sobre o Produto InternoBruto vem caindo nos últimos anos, chegando abaixode 17 por cento. O Plano Bresser propunha 19,5 porcento para este ano e um crescimento para 21 porcento em 1988, chegando a 24,8 por cento em 1991.Telecomunicações requerem tarifas ou poupança paracrescer. De onde se irá tirar o dinheiro num quadroonde a Constituinte acena para mais monopólios cmenos participação do capital estrangeiro, alegada-mente para preservar a pureza da tecnologia nacio-nal? E preciso parar com a xenofobia, verificando atémesmo as experiências cooperativas bem-sucedidasem outras áreas, como na indústria aeronáutica.

O Brasil tem hoje 9,2 telefones por 100 habitan-tes, contra 83 nos Estados Unidos, 92 na Suécia, 78 noJapão. Estamos abaixo até mesmo da Argentina. Aproposta de um Conselho Nacional de Comunicaçõesna Constituinte não passa de uma nova tentativa paraenquadrar o país numa espécie de novo Conin, comoo que nasceu com a informática. O Congresso deve sereservar apenas o papel de fixar critérios e diretrizes,que devem se inspirar no liberalismo com que emtodo o mundo a indústria de informações está scdesenvolvendo. O Brasil não pode se arriscar a ummonopólio do silêncio.

Tópicos

Vaga-lumeO minislro ila Ciência e Tecnologia

declarou cm Porto Alegre que os ame-ricanos. ao venderem a usina nuclearAngra I para o Brasil, sabiam, desde oinício, que ela não ia funcionais "por-que foi voluntariamenie construída pa-ra não dar certo".

E uma revelação terrível Ate entãose pensava que Angra I. apelidada dem§!"'llc acende e apaga semcessar, não funciona por defeito teeni-co. Por isio o governo brasileiro estáexigindo da Westinghouse, nos tribu-nais americanos, uma indenização de 50milhões de dólares. Sabe-se, agora, queAngra I não funciona por defeito polui-co. p-iique "todas as falhas foram pro-positais".

O custo do programa nuclear brasi-leiro c responsável por boa parte dadivida externa que, por sua vez, c

responsável por boa parte dos atuaisproblemas brasileiros. A opinião públi-ca precisa saber quais foram as circuns-táncias que desembocaram no atualimpasse de Angra I, que não deixa deser um impasse surrealista, já que An-gra I não funciona porque os america-nos resolveram de antemão que o rca-tor não ia funcionar.

O ministro Renato Archer e o go-verno precisam botar um pouco mais delume 110 mistério deste vaga-lume.

NativismosNa parte dedicada à cultura, o

anteprojeto constitucional do relatorBernardo Cabral revela uma preocupa-ção algo obsessiva com a proteção dacultura brasileira. É estágio que pensa-vamos ter ultrapassado. O "verileama-relismo" loi característico çlos anos 20,da eclosão do modernismo, quando a

"cultura brasileira" tinha a impressãode que sc descobria a si mesma.

Esse acesso passou, na medida emque uma linguagem nacional afirmava-se com toda a força na música, 11aliteratura, nas artes plásticas. Depois deVilla-Lobos, nenhum músico brasileiroprecisa ter a preocupação explícita defazer "música brasileira": basta-lhe teruma vivência brasileira: o resto virá porsi mesmo.

As ênfases do anteprojeto constitu-cional, entretanto, estão todas do ladoda obsessão nacional. Seria preciso ex-plicar aos constituintes que a verdadei-ra cultura não precisa de adjetivos — e0 ao mesmo tempo brasileira e univer-sal. Villa-Lobos por acaso foi menosbrasileiro quando escrevia as Bachinnus— pensando em Bach — do que quan-do compunha canções sobre motivosfolclóricos?

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Cartas

FrustraçãoGostamos muito do editorial Frustra-

ções faraônicas, pois realmente alguémprecisa ser punido por isso. Os fatoscotidianos nos mostram claramente que onosso país tem tudo para sair do marasmoem que se encontra, porém, a sal edorafalta de punição por parte dos nossosadministradores, políticos etc. continuamantendo a péssima e desagradável situa-ção em que vivemos. (...) Oue o fabulosoJB insista, faça uma firme campanha,(...) pois conforme está escrito sobre osbilhões de dólares enterrados na faraôni-ca Ferrovia do Aço "alguém precisa serpunido por isso". (...). Francisco R:ii-mundo Rocha Gomes — Rio de Janeiro.

Falsa domésticaNo dia 21-8, deixamo-nos levar pelaesperteza de uma falsa doméstica, quedizia chamar-se Vanda. De estatura bai-

xa, uns -4(1 anos presumíveis, gorda, mula-ta escura, muito falante, conseguiu anossa aceitação pois fora apresentada poruma empregada do prédio, como suaprimai residente também em Saraeuruna.Exigimo-lhes a carteira profissional e elaargumentou que a havia deixado com osex-patrões e que os mesmos tinham semudado para Vitória. Quando eles vol-tassem ao Rio, iria apanhar com eles...Salário e folgas combinados, mostrou-semuito satisfeita e, frencticamente, come-çou a trabalhar. Do escritório ligamospara casa, duas vezes, falando com anossa filha, 10 anos, e também com a"laboriosa" empregada.

Terrível surpresa nos aguardava 11ahora do almoço: segundo as crianças(três), ela saíra para comprar cigarros hácerca de uma hora e meia e não voltara.Isso por volta das 13h3()min. Aflitos,desconcertados, fomos ao nosso armárioe constatamos que tínhamos caído nasmãos de uma bandida. Ficamos sem nos-sas jóias. Se mais ela não quis levar foiporque nossos dois meninos chegaram daescola antes do tempo previsto por ela.Inclusive, o sacolão que carregava, foideixado, ou esquecido, aqui.

Dirigimo-nos à 19a Dl', onde registra-mos a queixa. O sr. Delegado, atencioso,antes que lhe informássemos o nome daladra, foi rápido ao perguntar-nos seporventura não era Vanda. Esse nome jáconsta de muitas queixas recebidas porele. Isso quer dizer que estamos diante deuma grande especialista. Daí, queremosque toda a população esteja atenta, prin-cipalmcnte a da Tijuca e adjacências,zona onde ela atua. Qualquer contatocom tipo parecido com esse, procurar a19" DP, é a medida mais acertada. (...)Veralusia Loio Correia — Rio de Janeiro.

Desculpa

O problema e que, neste país, oreferencial é a miséria absoluta... Claro,se comparam nossa situação a dos bóiás-frias, estamos para lá de marajá. (...) Enão pensem que o meu caso c poucorepresentativo. Pelo contrário, nós, os"li" de básico, somos a maioria dos 1211mil funcioilários desta lucrativa empresa.(...) Além disso, gostaria de citar que ofinanciamento para aquisição de casaprópria que nossa presidência privadamantinha está fechado, sem previsão dereabertura e. diferentemente do BancoCentral e de outras empresas estatais, sóao cabo de 10 anos de efetivo serviçoestamos aptos a pleitear o financiamento.Ah, bom lembrar que com este magnífico

Sizenando

Tendo dado por encerrado o atritoque houve com determinado setor deleitores desse jornal, sou forçado a voltarface a um fato novo, que diz respeito aesse desentendimento. Há dias o santopadre recebeu, para discussão e "apara-mento" de arestas, conspícuos líderesjudaicos dos EUA e da Europa. Lamentoque fato tão promissor não tivesse ocorri-do 20 dias antes: teria evitado o choquecom o sr. Anatólio Wainstock, o apelodele contra o papa e minha desabridaresposta. Que tal se fizesse aqui no Brasile mesmo que há muitos anos já existe nosEUA: uma organização, distribuída nopaís inteiro, de entendimento entre cató-ticos e judeus. Assim a roupa suja ou asdiscrepáncias se lavariam cm casa, ficavatudo cm família, sob o mesmo teto. Nemhaveria necessidade de se sair a campocom ofensas mútuas. (...) Aproveito aoportunidade para pedir desculpas e per-dão ao sr. Anatólio Wainstock, comquem fui desrespeitoso e indelicado.(...). Francisco Gaspar de Menezes —Campina Grande (PB).

Banco do Brasil(...) Pelo meu envelope de pagamen-

to no Banco do Brasil S/A se pode notarque estou bem distante de ganhar asquantias assombrosas que a imprensaatribui aos funcionários do BB. Tomeiposse na empresa em 20/12/80, ou seja,vou completar sete anos de serviço. Meusalário (VP — vencimento padrão) é CZS14 mil 685,00. O resto, como o adicionalpor tempo de serviço (anuénios) e agratificação semestral (...) a categoriabancária também recebe e (...) servemunicamente para cobrir as "consigna-ções", ou seja, imposto de renda, lapas(quase CZS 2 mil mensais), a Previ (pre-vidência privada da empresa), a Çassi(caixa de assistência). I" de Bar inveja,não é? Reparem também que lia descon-to de "aquisição de óculos e lentes", quea Cassi para a qual eu contribuo use ounão servidos médicos - me emprestaquando preciso adquirú óculos ou lentesde contato.

salário que não chega a 250 dólares eunão compro nem barraco 110 DonaMarta.

Depois de toda essa choradeira, aindaresta o mito do ócio. aquela história decarochinha que nos atribui uma jornadade trabalho pequena e leve. frugal comoum almoço num bom restaurante francêsseguidor da "nova cozinha". Então, euconvido um jornalista para me acompa-rihar num dia de trabalho, correndo con-tra o relógio, já que tudo tem hora parasair: mantendo um sorriso, já que no"Banco dó Brasil o bom atendimentovirou mania" e se o cliente reclama elesempre tem razão; atendendo cinco tele-fones que jamais se cansam de tocar, comreduzido número de funcionários poragência, posto que estamos contendodespesas e (...) muitos concursados nãoquiseram tomar posse recentemente, poiso salário não era atraente! (...) MariaCecília Soares Guedes — Rio de Janeiro.

AntitabagismoDia 29 de agosto passou. Foi o segun-

do ano em que transcorreu o chpcho,morno e lírico "Dia Nacional de Comba-te ao Fumo", uma encenação federal. Osteóricos estão satisfeitos mas nada tleprático ocorreu. Um dia como outroqualquer e que ate poderia ter sido patro-cinado pela Abifumo.

O fisco continuará arrecadando cadavez mais IPI e os brasileiros consumido-res de tabaco continuarão fumando im-postos e não cigarros.

Campanhas antitabagisticas fazem-secom ação e não com ingênuos slogans edesenhos infantis. É preciso entrar fundo110 assunto conscientizando, por meio decursos de esclarecimento, fumantes c nãofumantes, homens e mulheres, adultos,jovens e crianças acerca dos males que otabagismo acarreta e que é melhor nãofumar. I)r. Jorge Pachá, presidente daLiga Brasileira de Combate ao Fumo —Rio de Janeiro.

Marajas

rios que variavam de aviltantes a baixos"— em dezembro de 1986 percebi brutoCZS 14 mil 821, —sendo que, somente apartir deste ano obtive uma melhoriasalarial, da qual não contribuí para afixação de seus critérios.

Hoje, de acordo com as normas emvigor, recebo os vencimentos de profes-sor titular estipulados cm CZS 102 mil537 mais as vantagens provenientes dos§8 anos de serviço ininterruptos e doscargos ocupados por mais de 10 anos;perfazendo um total bruto de CZS 231mil 610, sobre o qual incidem IR eIAPAS nó valor global de CZS 7ft mil4')S.84. Assim, a minha profunda estra-nheza reside na forma pela qual se divul-gou a matéria — ao omitir-se os esclareci-mentos que agora presto, fazendo pare-cer a opinião pública que um professor decarreira universitária não devesse mere-cer, embora tardiamente, o justo reco-nhccimento pecuniário pelo seu trabalhoe esforço dedicados à formação de profis-siõnais qualificados — a ponto de intitu-larem-me "marajá". (...). João SalimMiguel — Rio de Janeiro

ArreeatLac¦aoA respeito da nota publicada 11a colu-

na Zôzimo 110 dia 2 de setembro, intitula-da Mistério, cabe esclarecer:

o borderó das apresentações dePlácido Domingo não foi ainda oficial-mente fechado. Os CZS 12 milhões cita-dos 11a nota como arrecadação final sãoapenas uma projeção feita pelo diretor doTeatro Municipal.

de acordo com o contrato firmadoentre o empresário José Luís Gandra dosReis, da PR Marketing Cultural, e aFunarj, 85% da renda dos espetáculoscabem ao empresário para cobrir oscustos de produção. Os 15% restantesreferem-se à taxa de utilização do TeatroMunicipal, cobrada pela Funarj.

por se tratar de espetáculo benefi-ccnte, foi adotado um novo procedimertopara a venda de frisas e camarotes —ieiloados com um lance mínimo de CZS10(1 mil — e introduzido um sistema dereserva antecipada para a venda de parteda lotação da platéia e balcão nobre, queincluía adicional de 30% sobre os preçosnormais. A arrecadação excedente, pre-vista em contrato, é que efetivamentesignificou a doação ao Instituto VitalBrasil.

Pelas razões expostas, não é corretorelacionar o valor da doação ao InstitutoVital Brasil com a renda bruta do espeta-culo. Leneide Duarte, assessora de Comu-nicação Social da Secretaria de Estado deCultura — Rio de Janeiro.

CarestiaCuidado com a loja Malhas e Tênis na

Tijuca. Você compra hoje por um preço edois dias depois já paga mais caro. Fuicomprar um tênis no dia S/9, mas quandocheguei 11a loja dei conta que estava semo talão de cheques. Quando voltei à loja110 dia 10/9, o preço do tênis já havia sidoalterado. Observação da vendedora: "otênis estava tendo uma saída muito gran-de e aí mandaram aumentar o preço".Gloria Portabales Guimarães — Rio deJaneiro.

Sinto-me no dever de esclarecer àopinião pública em geral e a este Jornalem particular acerca da matéria intituladaMarajás do estado. A Uerj proporciona atodos uma carreira docente bem transpa-rente, onde não há vielas sombrias quevenham a justificar aos que nela conquis-taram maiores salários o título menospre-zante de "marajá". Quem ingressa comoprofessor da Uerj sabe, de imediato, dosencargos e dos cargos que o esperam,como também conhece os ônus e osbônus que a carreira oferece àqueles quebuscam, com esforço, alcançar o seutopo.

Tendo sido aluno da Uerj fui admiti-do logo a seguir como professor, assu-mindo a efetivação através de concursode livre-doecncia, e após longos anos deluta ocupei os cargos de vice-diretor ediretor do Instituto de Física, diretor doCentro de Tecnologia e Ciências, vice-reitor e reitor da universidade, com salá-

sizenando Bolsas de mestrado(...) Desde maio que o Capes deve

aos seus bolsistas de mestrado algo emtorno de CZS 14 mil referentes a gatilhose equiparação salarial e, até agora, nadá!A desculpa que nos é dada é que "nãoexiste verba". Enquanto isso, neste paísdas maravilhas, os salários dos senhoresdeputados, senadores e outros marajássão reajustados praticamente todo mês!!Até quando vamos esperar pelo que nos édevido? Monica Bessa, mestrado do Insti-tuto de Geocièncias da UFRJ — Rio deJaneiro.

Reação de alunos(...) Velha educadora, embora incon-

formada com o prejuízo imposto aosalunos da rede pública de ensino (mais dedois meses de aulas irrecuperáveis), ja-mais lhes aconselharia qualquer ato deindisciplina. No entanto, acho válido quetambém eles façam sua grevezinlta. aindaque simbólica,

O Dia do Mestre se aproxima. Nestadata, quando os professores, cternamen-te mal remunerados, porém sempre dedi-gados, são alvo de homenagens por partedos alunos e pais. não levem ao professorgrevista o seu beijo carinhoso! Ele não omerece, já que, a exemplo de Judas,trocou vocês por trinta dinheiros. DeltaGonçalves d'Oliveira — Riu de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legi-vel e endereço que permita confirmaçãoprevia.

JORNAL DO BRASIL Opinião sexta-feira, 11/9/87 ln caderno ? 9

Passo errado

I ilws-Bôas Corrra

O e | Constituinte fosse con-vocada a decidir pelo voto,

hoje. amanhã, agora, sobre aforma de governo, escancarariaas portas, por folgada maioria, ç

1?

a Mfflçâo do parlamentarismo.Qualquer parlamenlarismo: pu-ro e ortodoxo como um crenteou mima cias muitas fórmulasmistas da criatividade do jeiti-nho da casa. Em todo caso, parlamentarismo,caracterizado pela flexibilidade do regime quedesvia crises, derrubando gabinetes e preservando

governo, na estabilidade que balança mas nãocai.

Nem é preciso conferir a exatidão das pesqui-sas que estão sendo fechadas nas bancadas dospartidos que se desmancham na geléia das suascontradições. A começar pela bancada de depu-tados do PMDB, a registrar 122 preferências peloparlamentarismo e apenas 70 ardentes defensoresdo presidencialismo dos sonhos do presidente JoséSarney e dos pesadelos do dr Ulysses Guimarães.

Está à vista e a olho nu que o parlamentarismorecebeu, nos últimos dias, dois impulsos que oempurraram para cima, aumentando a velocidadeda sua aceleração.

O primeiro deles, aviado na cozinha domésticamas que foi pipocar lá fora, na malfadada conversado ministro Bresser Pereira com o seu arrogante ebrutal colega, secretário do Tesouro dos EstadosUnidos, James Baker. Não se tem memória recen-te de episódio igual ou parecido na áspera grosseriado desmentido frontal da nota de Baker à versãoque o ministro Bresser Pereira transmitiu à impren-sa — aos correspondentes brasileiros e aos reporte-rei das agencias internacionais — sobre a sua curtae grossa conversa de meia hora com o parceiro daprimeira rodada da renegociação da nossa dívidaexterna.

A nota de Baker desmente o ministro brasilei-ro e sustenta um resumo dos entendimentos que,atirado sobre o PMDB. sobre a Constituinte, sobreas esquerdas, tem o efeito corrosivo de um esgui-cho dc vitríolo.

A réplica professoral do ministro da Fazendaé, francamente, um desastre: frouxa, tímida, ta-teante. Lá é verdade que para desmanchar osefeitos políticos do desabusado desmentido dosecretário do Tesouro só mesmo uma nota quepoderia resumir-se numa frase: Baker mentiu. Ouse quiserem, num salamaleque de polidez: Bakerfaltou à verdade.

Desconversa, desculpas de cerca-lourenço nãocontêm nem a passionalidade pasma do destrambe-lhado deputado José Lourenço, com todo o charmedo seu sotaque. Ali no pão-pão, queijo-queijo, oque o Baker jura aos coices é que o ministroBresser Pereira fechou um acerto preliminar emtorno de temas que são tabus para o governo e as

últimas bandeirolas que o PMDB desfralda namarcha batida de uma retirada em regra do campodos seus compromissos de campanha. A volta aoF-'MI para conquistar a boa vontade do Clube deParis. Em acordo de submissão total, com carta deintenções c monitoramento. No mais, adeus mora-tória, que a hora é séria e exige o desembolso dedólares para amolecer a intransigência dos cre-dores.

Nesses dois dias, o país parou para reverenciara memória do ministro Marcos Freire. O intervalode emoção retardou a reação do PMDB e dos seussubúrbios mais exaltados. Ela vem por aí, violentacomo um destampatório.

Está longe, além do túnel escuro, o desfechoda crise. Pode ser que o presidente Sarney tenteabsorvc-la, à custa de um desgaste que não podeser medido. Os parlamentaristas ganharam maisum argumento de peso para a sustentação dasuperioridade do governo de gabinete sobre arigidez do presidencialismo. Se já tivéssemos inau-gurado o parlamentarismo, a essa hora o ministroBresser, no mínimo, seria testado com a votação deuma moção de confiança.

O empurrão do humilhante incidente foi du-plicado com a vitória peronista nas eleições argen-tinas, plantando as sementes da desestabilização nopresidente Raúl Alfonsín. A crise está armada,com os condicionamentos do seu inevitável agrava-mento. É só esperar um pouco, até que se dissipemas boas intenções da hora de euforia da vitória e ashumildades democráticas da aceitação dos venci-dos, para que ela se instale, na plenitude dos seusriscos. A transição, lá como cá, perdeu a sustenta-ção da esperança, do apoio popular.

Para os parlamentaristas, mais um reforço deargumentação. Uma Argentina parlamentaristadriblaria a crise com uma ginga dc corpo, despa-chando o gabinete e abrindo a ampla possibilidadede negociação consensual.

Mas, se os sinais do Prata e do Baker são aindainsuficientes, prestem atenção no hábil requebrodo dr Ulysses Guimarães. Nisso é um mestreconsumado o superpresidente. Ninguém como elepara liderar sendo liderado, pegando carona nobonde da maioria. Percebe ao longe, com sensibili-dade de sintonia fina, para que banda pende o seupartido. E salta à frente, pisando com desembaraçoe elegância nas convicções da véspera. Onde está odr Ulysses já está o PMDB. O partido sai à frentemas o dr Ulysses chega primeiro, puxando ocordão. Ora, de uns dias para cá, ninguém arrancado dr Ulysses a reafirmação do seu convictopresidencialismo. Matreiro e competente, prepara-se para assumir a articulação de uma fórmulaparlamentarista com concessões ao presidencia-lismo.

De tudo fica a avaliação preocupante: na horada decisão, o governo, cm vez de estar forte, exibesinais de fraqueza. Errou o tempo, regulou mal suatática. Ou está sendo atropelado pelas circunstân-cias e pelo azar.

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Comissões

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de Fábrica

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seus operários

Rio de Janeiro30 de setembro e 1 de outubro de 1987

Rio Palace HotelAv. Atlântica, 4240

CONFERENCISTAPaulo Pizarro

Diretor da Dimensão CorporativaAssociados Internacional S/C Ltda.

Os movimentos trabalhistas se intensificam a cada momento, Novos métodos de negociação tornam-seimperativos frente às reivindicações mais constantes e contestatórias dos trabalhadores. A legislaçãonão tem evoluído na mesma velocidade, tornando-se ineficiente para fins de negociação entre asduas classes.Este curso irá mostrar novas formas de negociação condizentes com as necessidades atuais e tomaráo executivo mais apto a negociar, com segurança, com os trabalhadores. Será abordado com detalhesum estudo sobre as Comissões de Fábrica e suas utilidades para atingir os objetivos organizacionais.Em síntese, como negociar com o "Outro Poder".

PRINCIPAIS TÓPICOSO "Outro Poder"As Comissões de Fábrica e sua participação decisóriaOs supervisores e o conflito com as Comissões de FábricaAs novas posturas de R.l. e R.H. frente às Comissões de FábricaComo formar e negociar com uma Comissão de Fábrica

® Como atuam os Processos Internos de Reclamações (PIR)CUT e CONCLAT e as Comissões de Fábrica

® Cuidados e recomendações

HORÁRIO: Primeiro dia: 8 às 18 horas Segundo dia: 8:30 às 18 horasHaverá intervalos para café que proporcionarão um ambiente informal para troca de idéiasentre participantes e conferencista.

INSCRIÇÃO: Para inscrever-se basta telefonar para o Departamento de Cursos do Grupo Catho: (021)239-9398 no Rio de Janeiro ou (011) 284-7033 em São Paulo. O número de participantesé limitado. Inscreva-se o quanto antes.

CUSTOS: 80 OTNs por pessoa, para os dois dias;72 OTNs por pessoa, havendo dois ou mais participantes da mesma empresa. Inclui literatura

e demais materiais de aula, bem como almoço o cafés.

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Superstições cariocas.

Em São Cornado é considerado dcmuito mau agouro ser estuprada pormarginais — ocasionalmente prestandocolaboração à PM — numa sexta-feira(ou aliás em qualquer outro dia). Aimprensa dá isso em detalhes excitantes(ôba! ôbaffl você fica difamada, c aindapode ser processada por atentado aopudor e desacato à autoridade

M +Em certas partes da Gávea, avisar à

polícia do roubo de qualquer propriedade— automóvel, objetos de uso pessoal,dólares — traz, fatalmente, um coroláriode outros infortúnios: chantagem poli-ciai, obrigatoriedade de subornar teste-munhas e agressões misteriosas altas lio-ras da noite.

+ *No Leme, quando um apartamento c

assaltado no primeiro dia da semana, issoé sinal de que vai ser assaltado todos osoutros dias da semana. A polícia, porprecaução, passa a evitar esse lugar aza-rado.

* * +Em Caxias — diz a crença — ter urna

perna ferida num desastre de automóvelnum sábado de madrugada é triste pres-ságio de que você vai té-la amputada porum residente inexperiente, único medicode plantao nos hospitais de emergênciada região.

Na avenida Niemeycr, tomar drogase participar de bacanais seguidas de vio-lência e morte é tido como excelenteaugúrio: a pessoa acaba famosa e vaiviver na Suíça.

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Como defender

o patrimônio

brasileiro?

Joaquim Falcão

As sentenças judiciais dc primeira instância, nos casos dc

Porto Seguro e da Casa Modernista em São Paulo, e acontinuada construção ilegal do ginásio de Mariana cm MinasGerais levantam importantes questões sobre nosso patrimôniohistórico e cultural. Na verdade, explicitam pelo menos duastensões permanentes à defesa deste patrimônio.A primeira delas é explicitada na decisão da Justiça demandar indenizar os proprietários da Casa Modernista tomba-da. É a tensão entre a restrição que o tombamento impõe aodireito da propriedade individual c a necessidade de a Naçãopreservar seu patrimônio cultural. Necessidade, aliás, dc quenão abre mão nenhum país do mundo, capitalista ou comunista,ocidental ou oriental.

De saída, é preciso notar que a restrição ao direito depropriedade não é uma exclusividade do tombamento. Aocontrário, é a regra quotidiana dos centros urbanos modernos.Diariamente, prefeitos e Câmara de Vereadores impõem restri-ções através de códigos de obras, planos urbanísticos e posturasmunicipais. Gabaritos são reduzidos, zoneamentossão estabele-cidos. Não são poucos os bairros no Rio ou no Recife que foramdestinados de um dia para o outro exclusivamente a residênciasunifamiliares. Restrição idêntica ou mais drástica do que a dotombamento. E sem direito a indenização.

Num país como o nosso, que defende o direito depropriedade individual, o desafio moderno é compatibilizar odireito do proprietário com o interesse cultural do público. Odireito individual com o bem comum. Dc modo que o tomba-mento não seja uma desapropriação branca ou ônus excessivo aum só cidadão.

Essa compatibilização exige tanto um processo de tomba-mento legal e legítimo quanto instrumentos jurídicos e econômi-cos compensatórios. A indenização é um deles, mas não oúnico. O sistema dc solo criado, já existente, aliás, em SãoPaulo, incentivos fiscais federais e locais, credito especializado,subsídios e assistência técnica para conservação e manutençãosão outros.

Mas antes de tudo é preciso cautela na afirmação de que otombamento impõe perda c ônus financeiro ao proprietário.Nem todos os tombamentos impõem perda e ônus. Ao contra-rio, em muitos países, proprietários pedem o tombamento deimóveis, justamente para valorizá-los. No Brasil mesmo, umimóvel cm Paraty ou Ouro Preto c provavelmente mais valoriza-

do por causa do tombamento do que imóveis semelhantes emcidades do mesmo porte. Como também nem todo tombamentodiminui o valor do imóvel. O tombamento nunca diminui ovalor decorrente do uso atual do imóvel. No máximo, restrinceuma hipotética valorização futura decorrente de outra utili-zação.

Dc resto, a jurisprudência brasileira é mansa e pacífica:nem o tombamento pode ser uma desapropriação branca, o queocorreria, por exemplo, se se proibisse construção cm terrenovazio, nem dá direito a indenização. É dentro destes parâmetrosque o caso da Casa Modernista deverá ser equacionado.

Já os casos de Porto Seguro c Mariana explicitam outrotipo de tensão. É a tensão entre a competência municipal,sobretudo no caso dc uso de solo urbano, e as limitações a estacompetência impostas pelos tombamentos estadual e federal.Dc um ponto de vista estritamente legal, a competência federalpara tombar limita a competência municipal de legislar sobreuso de solo, por exemplo. O que não faz desaparecer oproblema político existente. Os prefeitos tendem a responder àsdemandas imediatas de suas comunidades! Em muitos casos,país de Terceiro Mundo que somos, a defesa e preservação dopatrii .ônio, sobretudo do patrimônio monumental, não énecessariamente uma prioridade da comunidade local] premidapor necessidades sociais mais imediatas.

O cerne desta tensão é reconhecer que ura bem tombadofederalmente não pertence culturalmente apenas ao municípioonde está localizado. Ao contrário, pertence a todos os brasilei-ros. E nacional, e não local. Por isto mesmo, o ônus dapreservação não pode ser imposto apenas à comunidade, ou àprefeitura local. Mecanismos financeiros e tributários compen-satórios têm que ser criados no sentido de fortalecer a atuaçãomunicipal na preservação do patrimônio nacional.

Muito ajuda, nestes casos, a atuação preventiva e negocia-da entre os governos federal c municipal. Foi o que aconteceuno caso da regulamentação do tráfego na cidade Alta de Olinda.Ali, o prefeito com base em plebiscito realizado na comunidade,regulamentou as restrições ao tráfego. Posteriormente, o Con-selho do SPHAN, conccrtadámente, regulamentou de igualmaneira. Reforçando política e juridicamente a atuação daPrefeitura local.

Na medida em que compreendermos que essas tensões sãoinerentes â defesa moderna do patrimônio, o país estará maisapto a equacionar estes e outros casos, sem abrir mão daquilode que nenhum país abdica: a contribuição do patrimôniohistórico edificado para formação dc sua identidade cultural.

Joaquim Falcão a presidente da Fundação Nacional Pro-Memoria

Dow Boaventura Kloppenburg, OFM

O sistema jusnaturalista, de origem greco-romana, determi-nava a justiça a partir da natureza (abstrata) do homem e

da ordem social (considerada como um dado de fato), com suaestratificação estamental, em camadas sociais. Quando Aristó-tcles (384-322 antes da era cristã) afirmava que o homem é umser político, pensava no cidadão ateniense; mas ao mesmotempo conhecia outros que eram escravos "por natureza", semos direitos da cidadania; e, por isso, quem os tratava comoescravos não atentava contra a justiça.

No regime jusnaturalista, aceito posteriormente tambémpor cristãos, cada indivíduo era "por natureza" (= por nasci-mento) membro de um estrato da população, de um grupo ougrêmio social, com direitos e deveres bem definidos. Destaordem social, aceita como "natural", nasceu a justiça dó estudodc posse ou estamental. Seu conteúdo era determinado peloestado e as posses que alguém havia alcançado na sociedade porherança c não dependia da conduta atual do interessado, nemde suas qualidades pessoais. Sobre esta base se construiu umasociedade estática, na qual o preço justo dos bens era marcadopelo "sustento adequado" ("côngrua") fixado socialmente paradiferentes grupos sociais.

Tal estratificação da sociedade segundo camadas sociaisentrou em crise com a revolução industrial. Deu-se então umamudança radical na compreensão da sociedade e os preçosjustos começaram a ser decididos pela lei da oferta e dademanda no mercado. Neste novo contexto social surgiu ajustiça dc rendimento: já não era a pertença a um estamentonem os privilégios herdados que delimitavam aquilo que cadaqual poderia reivindicar como "seu", mas o rendimento pessoalestabelecia o lugar do indivíduo na sociedade. A lei dacompetição ou a competência devia harmonizar os interessesindividuais. Nasceu assim o liberalismo capitalista. Sobre estabase construiu-se uma sociedade mais dinâmica, com umconceito de justiça que garantia ao indivíduo um espaço deliberdade pessoal, no qual poderia organizar sua vida sem sermolestado pela arbitrariedade alheia. A posição que cada qualconquistara, sem violar as regras gerais do jogo, iguais paratodos, dependeria de seu talento e de seu esforço. A sociedadeconstruída sobre o princípio do rendimento pessoal utiliza oegoísmo pessoal para impulsionar o desenvolvimento coletivo,estimular as inovações e satisfazer, com o mínimo de regulaçãoe direção estatal, os desejos e as necessidades dos cidadãos.

Quando os homens se libertaram das travas do sistemaestamental, abriram o caminho para o afã de lucro e aumenta-ram enormemente as possibilidades técnicas de produção. Nãochegaram, porém, como se esperava, à grande felicidade damaioria, mas ao empobrecimento extremo de camadas inteirasda população. Libertados das cadeias da sociedade feudal,caíram numa situação de dependência ainda mais opressora.Apareceu então a assim chamada "questão social". A critica deKarl Miirx à sociedade liberal-eapitalista dc seu tempo mostrou

A justiça

social

que a determinação material daquilo que numa sociedade seconsiderava justo dependia da estrutura sociológica de talsociedade, especialmente das condições econômicas de produ-ção. Na sociedade dinâmica do liberalismo econômico há, defato, o constante perigo de prejudicar os indivíduos ou gruposincapazes de fazer-se respeitar ou reconhecer.

Apesar de sua igualdade fundamental, é certo que aspessoas de fato nascem desiguais, são dotadas de aptidões einclinações desiguais, passam por educação e formação desi-guais, recebem herança desigual, estabelecem contatos sociaisdesiguais e forjam necessidades e objetivos desiguais. Por causadestas diferenças, a justiça não pode significar "o mesmo paratodos". O máximo que razoavelmente se pode pedir é que hajaigualdade de oportunidades no ponto de partida, ou justiça dcoportunidades, que supera as discriminações jurídicas e sociais eas restrições injustificáveis de acesso a determinados postossociais. Mas não seria suficiente. Pede-se também uma justiçadc necessidades: a sociedade deve garantir a todos a satisfaçãode certas necessidades consideradas básicas ("direitos huma-nos", "direitos sociais").

A assim denominada justiça social não nega nem a justiçado estado de posse nem a justiça de rendimentos, mas procuramoderar uma e outra mediante a justiça de oportunidades e § denecessidades. O empenho por uma maior justiça social faz parteda própria caridade cristã aplicada ao âmbito das estruturassociais.

A Igreja como tal pode contribuir somente de modoindireto para a realização da justiça social na esfera profana. Elaaprendeu que o exercício de um poder público direto não secoaduna com o mandato missionário. Mas. enquanto cidadãos,os membros da Igreja são chamados a impregnar o âmbitoprofano com o espírito do Evangelho e influir na linha de umamaior justiça social. Este é o campo específico do apostoladodos leigos: a animação cristã da ordem social. Por isso ensinavao Concilio Vaticano II, na Lumcngcntium (n. 31): "Correspon-de aos leigos, por própria vocação, procurar o Reinado deDeus. gerindo os assuntos temporais e ordenando-os segundo avontade de Deus. Eles vivem cm todos e cada um dos deveres eocupações do mundo e nas condições ordinárias da vida familiare social, pelas quais sua existência c como que tecida. Lá são ichamados por Deus a fim de que. desempenhando sua própria ?profissão e conduzidos pelo espirito evangélico, contribuam '

para a santificaçãó do mundo de dentro, como seu fermento. E ¦assim manifestam Cristo aos outros, primordialmente mediante 'o testemunho de sua vida. pela irradiação de sua fé, esperança ecaridade. A eles, pois, cabe de maneira singular iluminar eordenar as realidades temporais, às quais estão estreitamentevinculados, de tal modo que sem cessar se realizem e proeridamsegundo Cristo e sejam para a glória do Criador e do Re-dentor."

Dom Boaventura Kloppenburg. OFM, bispo dr Novo Hamburgo. RS. itdoutor em teologia e mombro da Comis^io internacional do teologia daSanta Sé

10 1° caderno ? sexta-feira, 11/9/S7

Obituário

lx lo <lc JaneiroFrancisco de littrja Iluiptl di'Magalhães, X3, de caquexianfplásicíi, cm casa no Bhlon.Gaúcho, (lipliuiiiita aposenta-do. Viúvo de llennmia Maiosde Magalhães; tinha um filho.Evandro Estevcs da Silveira,74, de arnfmia cardíaca, cmcasa no l.ehlon. Ama/.onense,representante comercial, sol-teiro.Tm.sinha Ivclc Lima Mara-nháo. 55, de insuficiência respi-laloria, no Hospiial MiguelCouto. Paraense, desquitada,

l inha três filhos. Morava cmCopacabana.Ana Maria Vieira Mesquita.44, de insuficiência respirató-ria, no Hospital de ©geologia.Capixaba, medica, solteira.Morava em Copacabana.Arminda Martins (iouveia. 77,de septicemia. Carioca, viuvaiMorava em Copacabana.Juracv Comes Manhãs de Cam-pos, 83, de insuficiência cárdiolrespiratória. Carioca, viúva deAmaro JojsS de Campos. Tinhaquatro filhos. Morava noLeme.Antonio Kelix de Bulhões, 92,de infarto, em casa nas Laran-jeiras. Goiano, engenheiro, ca-sado.Armando Alves Coelho de Mes-quita, 76, de septicemia, noHospital do Iaserj. Carioca, ca-

sado com Maria Dias de Mes-quita. Morava no Centro.Elza Dias de Oliveira Arruzzo,73, de itlfecção respiratória, noSanatório Santa Teresa. Cano-ca, viuva de Bei igio PaulinoArruzzo. Tinha um filho. Mo-rava em São CristóvãfflArnóhia da Silva Barreto, 7<>,de metastase licpática, em casaem Bonsuccsso. Carioca, viúvade Euricl Barbosa de Amorim.Tinha cinco filhos.Bartolomina Chagas, 68, de in-farto, em casa em Bonsuccsso.Pernambucana, viúva de Otací-lio Chagas. Tinha dois filhos.Maria Miranda. 78, de seplice-mia. no Hospital SouzaAguiar. Mineira, solteira. Mo-rava em São João de Meriti.Clcidc Carlos do Nascimento.16, de edema pulmonar, naSanta Casa de Misericórdia.Carioca, estudante, solteira.Morava em Austin.Athayde Celestino dos Santos,57, de cardiopatia, em casa emOsualdo Cru/. Carioca, bisca-teiro, solteiro. Tinha dois fi-llios.Cler Ferreira Santos, 60, deinsuficiência respiratória, noHospital da Beneficência Por-tuguesa. Carioca, solteira.Jainor Gonçalves de Sou/.a, 71,de hemorragia digestiva. Mi-neiro.

Cassmo-Geriátrico —Um cassino gfriátriço. lissafoi a definição encontrada por policiais do Deic (DepartamentoEstaduul de Investigações Criminais) para qualificar a casa dejogos clandestina descoberta ontem de madrugada, no subúrbiode Planalto Paulista, na Zona Sul de São Paulo. Os policiaisficaram surpresos ao encontrar no local várias pessoas idosaslü/endo apostas em uma mesa equipada com uma roleta. Tam-bem eram idosos ou controladores do jogo. Como testemunha, apolícia arrolou uma velhinha de 80 anos. que no momento da blilznão estava jogando.PlXOt© — Em sigilo absoluto, sem a presença da imprensa,a polícia de Diadema, município da Grande São Paulo, fez ontema reconstituição da morte de Fernando Ramos da Silva, protago-nista do filme Pixote, à lei do mais fraca atingido por oito tirosdisparados por soldados da PM no dia 25 de agosto. Participaramda reconstituição os três policiais que mataram Pixote: o sargentoFrancisco da Silva Júnior e os soldados Wálter Cipolli e Wander-lei Alessi, todos demitidos da corporação.Morte llO Biclio — O assassinato a tiros do banqueirode bicho Adilson Ribeiro da Silva, 38 anos — o segundo ocorridoem uma semana na capital paulista —. pode estar ligado à disputapelo controle de pontos do jogo. Há dias. Adilson confidenciou auma namorada que vinha recebendo ameaças de morte de pessoasligadas à contravenção. As suspeitas sobre uma provável disputapelos pontos foram levantadas por policiais que investigam os doiscrimes, embora evitem falar em "guerra de bicheiros". A políciainformou não ter elementos que indiquem uma ligação entre osdois assassinatos.

ALOVSIO PORTELLA DE FIGUEIREDO

t

Inge, Chrisjjne, Wolfgang, Alexander, Ale-xandra e Vincent comunicam o faiecimen-to de seu querido MARIDO, PAI, SOGROE AVÔ ocorrido dia 7 de Setembro.

AAAADEU ROCHAMISSA DE 7o DIA

tO

Partido Democrático Trabalhista (PDT) por seuPresidente Nacional Leonel Bnzola e seu PresidenteRegional Cibilis Viana, convida para a Missa de 7oDia, om memória do companheiro e amigoAMADEU ROCHA, à realizar-se no Dia 11 de Setem-

bro, sexta-feira, às 10:30 horas, na Igreja do Carmo (AntigaSé) à Rua 1 ° de Março esquina com Rua Sete de Setembro.

AMADEU ROCHA(MISSA DE 7o DIA)

tOs

funcionários da Prefeitura da Cidadedo Rio de Janeiro e a Família do ex-Secretário Municipal de AdministraçãoAmadeu Rocha, consternados com o seu

falecimento, convidam para a Missa de SétimoDia a realizar-se na próxima segunda-feira, dia14, às 10 horas, na Igreja da Candelária

EX-DEPUTADO

AMADEU ROCHA

MISSA 7o DIA

tO

Presidente da Assem-bléia Legislativa do Estadodo Rio de Janeiro, Depu-tado Gilberto Rodriguez,

convida para a Missa de 7o Dia, às10:30 horas, de hoje dia 11, naantiga Catedral, à Rua 1o de Mar-ço com Sete de Setembro.

GUIOMAR GOUTHIER DEVILHENA(VIÚVA JUIZ DE DIREITO — OR. PAULO BRAULIO DE VILHENA)

t

Seus filhos, genros e noras, netos, bisnetos, irmãose sobrinhos convidam para a MISSA DE 30° DIA queserá celebrada por sua boníssima alma HOJE, às19:30 hs. na Igreja Matriz de Santa Tereza, à RuaÁurea, n° 71, St Teresa

LUCILLA BERTULLI

VIEIRA

t

MOACYR VIEIRA, FILHOS, GENRONORAS, NETOS E BISNETOS, profun-damente consternados com a morte desua querida LUCILLA, comunicam aos

parentes e amigos seu sepultamento, hoje,às 17 horas no Cemitério São João Batista.

' ¦

Judiciário gancho não

pode mais cobrar taxa

extra para associaçõesPORTO At I CiRI* — O advoga _A'<|íhvo —- 2e oB(>

dó Irani Mariam começou onlcni atelefonar para colegas dc outros esta-dos, sugerindo que eles também rc-corram ao STF (Supremo Tribunalbcdcral) contra a cobrança dc acresci-mos nas taxas judiciais das ações cí-1'veis. O STK acolhendo representarão «„do advogado, declarou inconslitucio- §Üna! alias leis que permitiam aumentaras taxas judiciais em 2(>'?> no Rio 0Grantfi do Sul. Esse percentual era MuriaMdestinado a manutenção dc entidades privadas ligadas aoJudiciário, como associações de juizes, promotores, advoga-dos e oficiais de justiça. A decisão do STT tem amplarepercussão, porque o acréscimo nas taxas judiciais é cobradoem quase todos os estados.

No Rio Grande do Sul, sucessivas leis estaduais permiti-ram que cinco entidades, como o Instituto e a Caixa fiosAdvogados, recebessem, cada uma, 5% das custas judiciais,enquanto a Associação dos Oficiais de Justiça recebia 1%,somando 26% do total cobrado de qualquer pessoa queimpetre ou seja réu de ações cíveis. No caso de heranças,geralmente ações de alto valor, o percentual diminui para 1%para cada uma das cinco entidades e 0M para a dos oficiaisde justiça.

Não há nenhum principio jurídico ou moral quejustifique que um cidadão deva, ao entrar na Justiça, ajudar asustentar entidades privadas, das quais não é sócio, nãoparticipa nem e beneficiado — explicou Marianij Ele usou,exatamente, o princípio constitucional da equidade (todos sãoiguais perante a lei) para obter do STF a declaração deineonstitucionalidade das duas leis gaúchas que concediam oprivilégio.Esses privilégios foram instituídos por quem começouesse tipo de vantagem, com tráfico de influência junto f.^spolíticos, que foram ficando e tomando corpo em todo o país,pois em todos os estados o cidadão paga. em percentuaisvariados, esse acréscimo nas custas judiciais — disse oadvogado.

Concretamcntc, no Rio Grande do Sul, a decisão do STFsignificar^ uma redução significativa nos orçamentos dasentidades que perderam o privilégio. A maioria pretendecompensar essa perda aumentando o valor das mensalidades.Na Associação do Ministério Público, o valor cortado repre-sentava 80% do orçamento, c na associação dos juizes, 26%, e70% na Caixa dos Advogados é um pouco menos no Institutodos Advogados. O presidente da Caixa dos Advogados,Sérgio Martinez, calcula que os prejuízos atingirão 80 milpessoas, já que os serviços médicos e ódóntológicos eramcusteados, em grande parte, pelo percentual dc 5% recebidodas custas judiciais.

Acréscimo é cobrado

em quase todo o paísEm praticamente todos os estados brasileiros, o cidadão

é obrigado a pagar um percentual a mais nas custas judiciais deações cíveis para custear entidades privadas, das quais nãoparticipa, ligadas ao Judiciário. A decisão do STF — bastandouma representação de pessoas do respectivo estado — podeacabar, por exemplo, com os 39c cobrados a mais nas custasjudiciais, destinados á Associação de Magistrados de Goiás,em todas as ações no Judiciário goiano e nos lançamentos deatos cm livros notoriais ou registro público.

Em Minas Gerais, além de ajudar a manter entidadesprivadas (juizes, promotores, advogados, etc), o contribuintepaga um percentual ao Fundo de Reaparelhamento da Justiçae ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos. Sãotam-bém leis estaduais — semelhantes à legislação gaúchaagora declarada inconstitucional pelo inconstitucional peloSTF — que obrigam os paranaenses a pagar um pouco a maisem cada ação judicial, para ajudar a sustentar entidadesprivadas, com um acréscimo destinado a uma denominadaTaxa do Fundo Penitenciário.

As entidades beneficiadas variam de estado para estado,dependendo do seu poder de pressão para garantir através deleis uma parte das custas judiciais. Esses recursos são usadospara construir sedes sociais e piscinas, dar cursos, pagarassistência médico-hospitalar e odontológicã para seus asso-ciados, sem aumentar as mensalidades da própria associação.

JORGE DE ARAÚJO PEREIRA

tA

família do Almirante Henrique OctávioAché Pillar convida parentes e amigospara a missa de 7o dia do seu sogro, pai,avô e bisavô, que será celebrada no dia

12/09/87 às 11:30 no Mosteiro de São Bento.

GUADALUPE BUAIZ(LUPE)

» José M. Simão Filho, Roberto, Thais, Yolanda.*+¦ Ernane, Fernando e demais parentes, agradecemf as manifestações de pesar recebidas por ocasião| do seu falecimento ç convidam seus parentes e

amigos para a Missa 'de 7o dia que será celebradadia 14 de Setembro (segunda-feira) às 18:30 horas naIgreja da Santíssima Trindade a Rua Senador Vergueiro n°141 Flamengo — RJ

Carta de leitora leva

à prisão homem que

matou a mulher grávidaMil.O IIORI/ONTI — Quase 10 meses depois de

tomar conhecimento através de uma denúncia nas (\irlas doJORNAL 1)0 BRASII., em 20 de novembro do ano passado,a Superintendência Geral de Polícia ("ivil de Minas conseguiuprender anteontem, em Volta Redonda (RJ), o comercianteAdemar Augusto Barbosa da Silva, de 33 anos, que tinhaprisão preventiva decretada pela Justiça mineira há seis anos,por ter assassinado em dezembro de l'J80 sua mulher, amanequim carioca Norma Elen Luciano Pereira, grávida denove meses.

De acordo com o inquérito policial, Ademar jogougasolina sobre o corpo da mulher, ateou fogo, atirou nela e,por fim, enrolou-a com arame e.cobertor, atirando-a no rioPará, que corta a cidade de Carmo do jfajuru, a 121quilômetros de Belo Horizonte, onde o casal morava. A carta,com o título de "Crime sem solução", assinada por JtíliaRibeiro, de Divinópólis (município vizinho a Carmo doCajuru), alertava "as autoridades que cuidam do aparelhopolicial no país" sobre a existência "de crimes que estãopendentes de solução como o ocorrido em Carmo do Cajuru,cm dezembro de lJBO".

A carta faz a acusação completa: "Uma jovem mulher,grávida de nove meses, foi morta com um tiro nas costas,queimada viva e atirada ao rio que banha a região. Até hoje,não sei se por corrupção ou omissão, o caso está parado e oacusado livre, vivendo sua vida normalmente. Tanto a políciade Divinópólis, onde o indivíduo ficou detido durante um ano,como a de Volta Redonda, onde o indivíduo reside atualmen-te, não tomaram nenhuma providência", dizia a carta, queterminava dando o endereço do acusado: Rua 106, Casa 80Bairro de Laranjal, Volta Redonda (RJ).

Divinópólis — Segundo o assessor de Imprensa daSecretaria de Segurança Pública dc Minas, jornalista VargasVilaça, alertada pela carta a Superintendência de Polícia Civilagiu.

— No início desta semana, nossos informantes naquelacidade avisaram que o suspeito estava lá. Agimos rapidamen-te, enviando os três detetives a Volta Redonda c. desta vez,ohtivcmos êxito, conseguindo prendê-lo — explicou MarcosPérez, delegado coordenador de Operações Policiais. AdemarAugusto chegou ontem cedo a Belo Horizonte e. no início datarde, foi transferido para Divinópólis, onde ficará preso.

Segundo o processo, Ademar foi preso na época docrime, recolhido à Delegacia de Polícia dc Divinópólis. Porconsiderá-lo desequilibrado mentalmente, o então Juiz daComarca, Antônio Carlos Cruvinel, determinou sua interna-çãoj como medida de segurança, por seis anos. O criminosoficou internado de maio a julho de 1981, na Clínica SantaMaria, em Belo Horizonte, de onde saiu, não se sabe como,indo para Volta Redonda, cidade onde nasceu e mora suafamília.

Delegado pode acarear

menina com cantor que

é acusado de seduçãoFLORIANÓPOLIS — O delegado de polícia de Chapecó

(oeste de Santa Catarina), João Manuel Lipinski. poderáintimar o líder do grupo Ultraje a Rigor, Roger Moreira, 30anos, para uma acareação com a menina J.S., 15 anos, queteria sido seduzida por ele na madrugada de quarta-feira dasemana passada, depois de um show que reuniu 5 mil pessoasna cidade. Até ontem, haviam sido ouvidas apenas trêstestemunhas, amigas de J.S., cujo depoimento o delegado nãodivulgou. Até a semana que vem, deverão ser ouvidas outrascinco testemunhas — duas pessoas que teriam visto a garotaentrar no Hotel Bertaso para se encontrar com o cantor efuncionários do hotel.

Roger poderá ser enquadrado por crime de sedução, queprevê uma pena de dois a quatro anos de prisão ou reparaçãodo ilícito, através do casamento. O envio do inquérito àJustiça só vai atrasar se o delegado intimar para umaacareação o autor de Eu goslo é dc mulher, música que ontemocupava o primeiro lugar na parada de sucessos da Rádioíndio Condá, líder de audiência na região.

Na cidade, pouco se fala sobre o assunto. A família deJ.S. é quase desconhecida, porque se mudou há pouco tempopara Chapecó. As rádios e jornais locais deram poucaimportância ao fato.

nawmnnimnitif.urw.aika

JORGE DE ARAÚJO PEREIRA

t

Lourdes Pereira agradece e convida pa-rentes e amigos para a missa de 7o dia doseu querido esposo, no dia 12/09/87 às11:30 no mosteiro de São Bento.

JOÃO ANTONIO SMALL CINTRA(MISSA DE 7o DIA)

tJudithe

Small Cintra agradece as since-ras manifestações de pesar e convidaparentes e amigos para a Missa de 7oDia de seu filho, que será celebrada no

dia 12/09, às 9:00 horas na Capela da Paró-quia da Ressurreição, Rua Francisco Otaviano99 - Copacabana.

JORNAL DO BRASIL

mnilgr^HTIUi ILoto

Seis apostailoies dois do Rio de .laiteiio (um doRioe uni de Volta Redonda)! dois do interior de Slo Paulo(Sorocaba e Rio Claro), um de Minas (Contagem) e um deSergipe 11.agarto) - accrtatam a quina docçy|cúrso 152 daLoto. Cada um vai receber CZÍ 5.4M.K-1.\(il. As dc/cnaspremiadas loraiu 16, 21. 33] 52 e 61 A quadra teve 61')ganhadores, cabendo a cada um C7.$ 52.961.35. O ternovai pagar ( 7.$ 1.716,98 a 25.458 acertadores.

Tempo

7 My 4/ SB' Iifi§

' f** ~J\ 1

A frente fria que aparece dominando todo litoral Suldo país provoca chuvas isoladas em algumas áreas. Atemperatura sofrerá declínio acentuado com a penetraçãoda massa de ar polar que se desloca da Argentina emdireção a essa região.

A partir de hoje o Sudeste também poderá serinfluenciado por este sistema frontal que deverá causaraumento de nebulosidade e instabilidade.

No restante do país predomina bom tempo. Apenasem algumas áreas do Norte existe nebulosidade e chuvasocasionais.

No Rio e em Niterói

Claro, com nevoeiros esparsos aoamanhecer, passando a nubladocom possibilidade de chuvas e tro-voadas isoladas. Ventos do qua-drante Norte a Liste fracos a mode-rados c rajadas fones. Visibilidadede boa a moderada. Temperaturaestável. Máxima e mínima de on-tem: 34.6" em Bangu e 17.(r noAlto da Boa Vista.*

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 horasAcumulada nomesNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

Navrcra is 05h53minO Sol OcasoAs i7h45mmO Mar Prcamar Baixamar... Q4hlSmia'1.3m Ilh05mia0.5mRio lbnZjmia'l.lm r2h44min.-0.5m

03hl2mia'I.3m Ilh46min0.4mAngra — {—15h27mia'1.2m 23h59min/0.4mCafM) 04hl0min/1.2m 1 lh09mia'0.2mFrio !fthl9mial.0ni 22h54min/0.3m

O Salvamar informa que o mar está agitadocom águas a 17° e os banhos eitão proibidos.

A Lua

MChela MinguanteAt* 13/09 1409

aNova Crescent e23/09 30-09

Nos Estados

KRAMAPPAAC:HO:MAPICF.RNPB:PE:ALSE:BADF:GO:MT:MS:PRSC:RS.ES:MG:SP:

Coíxüçó«NubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoClaroClaroClaroClaroClaroClaroClaroClaroClaroPte. nubladoPte. nubladoPte. nubladoPte. nubladoNubiadoNubladoNubladoClaroClaroNublado

34.234.633.432.435.632.230.830.530.228.128.727.827.731.236.237.832.629.1

27.829.431.2

24.825.325.023.020.227.823.516.623.220.822.319.121.221.322.4!9.020.627.223.216.617.514,519.315.816.2

No MundoAmsterdãAssunçãoAtenasBerlimllogotaBrmilasBuenos Aires( araças(ívnebral.iinal.lslioal.oodresl.os AngelesMadriMéxicoMiarniMontevidéuMoscouNova IorqueParisRomaSantiagoToquioVienaWashington

nubladonubladoclaronubladonubladonubladoclarocl;»roclaronubladoclarochuvosonubladoclaroclaronubladoclaroclaronubladoclaroclaronubladoclaroclaroclaro

ALEXANDRE CÉSAR

BRANDÃO

(Missa de 7o dia)

tOs

funcionários do Banespa — RJ, convi-dam para a missa de 7o dia, do amigoALEXANDRE, que será celebrada, ama-nhã, dia 12, às 9:30 hs, na Igreja de Santa

Cruz dos Militares, à Rua 1o de Março.

HESKEL (HARRY) JOORY

Comunicamos o faleci-

mento de nosso querido

irmão, cunhado e tio,

HARRY JOORY ocorrido no

dia 09/09/87 no Exterior.

A

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ENG° LUIZ ROBERTO

VEIGA DE BRITO

MISSA DE 7o DIA

tOs

empregados e diretores da Companhia Estadual de Águase Esgotos — CEDAE, consternados, convidam para a Missade 7° Dia, a ser celebrada pela alma do saudoso engenheiro e

fundador da antiga CEDAG, hoje 11/09/87, às 12 horas, na Igreja deNossa Senhora do Carmo, à Rua Primeiro de Março.

MARIA DO CARMO

CORDEIRO COUTO

(MISSA DE 7o DIA)

Ari Cordeiro Filho, Arimar Cordeiro Couto, José Cordeiro Couto,Miradolina Cordeiro Couto, profundamente consternados, cumprem odoloroso dever de comunicar o falecimento de sun idolatrada mãeocorrido em Barbacena — MG, e, em comunhão com os demais

parentes, convidam para a missa, em sufrágio de sua santificada alma, a sercelebrada Sábado, dia 12 de Setembro, às 17 horas, na Capela do InstitutoAngelina Ferreira, à Rua Santa Catarina n° 300 — Barbacena — MG.

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DEPUTADO

LUIZ ROBERTO

VEIGA DE BRITO

MISSA DE T DIA

O Presidente da AssembléiaLegislativa do Estado do Riode Janeiro, Deputado Gilber-to Rodriguez, convida para a

Missa de 7o Dia às 12 horas de hoje,dia 11 na Igreja Ordem 3a do Montedo Carmo, à Rua 1o de Março.

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caikrnn scxla-íiira, 11 1''S7 I ifliçãq JORNAL DO BRASIL

Ohituário

Francisco de Borja liaplista de^calhucl. M, de cnquçxianeoffisica, cm casa no l .chlnn.Gaúcho, diplomata aposenta-do. Viuvo He Effirminia Matosde Magalhães, tinha uni filho.Fvamlro Estcvcs da Silveira,7-1, de arritmia cardíaca! emcasa no I clilon. Amazonense,representante comercial, solteiro.Tercsinha 1 vote Lima Mara-nlião, ,S5, de insuficiência respi-ratória, no Hospital MiguelCouio. Paraense, desquitada.l inha irês filhos, Morava cmCopacabana.Ana Maria Vieira Mesquita,4-), de insuficiência rcspiraló-ria. no Hospital de Oncologia.Capixaba, médica, solteira.Morava em Copacabana.Arminda Martins Gouveia. 77.de scpticcmia. Carioca, viúva;Morava em Copacabana.Juracy Gomes Manhãs de Cam-pns, 83, de insuficiência cárdió-respiratória. Carioca, viúva deAmaro José de Campos. Tinhaquatro filhos. Morava noLeme.Anlnnin Felix de Bulhões, 92,de infarto, em casa nas Laran-jeirasf Goiano, engenheiro, ca-sadri.Armando Alves Coelho de Mes-quita, 76. de septiccmia, noHospital do laserj. Carioca, ca-

GUADALUPE BUAIZ(LUPE)

tJosé

M. Simão Filho, Roberto. Thais, Yolanda,Emano, Fernando e demais parentes, agradecemas manifestações de pesar recebidas por ocasiãodo seu falecimento e convidam seus parentes eamigos para a Missa de 7o Dia que será celebrada

dia 14 de Setembro (sequnda-feira) às 18:30 horas naIgreja da Santíssima Trindade à Rua Senador Vergueiro n°141 Flamengo — RJ

JOÃO ANTÜO SÍYIALL CINTRA(MISSA DE 7° DIA)

tjudithe

Small Cintra agradece as since-ras manifestações de pesar e convidaparentes e amigos para a Missa de 7°Dia de seu filho, que será celebrada no

dia 12/09, às 9:00 horas na Capela da Paró-quia da Ressurreição, Rua Francisco Otaviano99 - Copacabana.

ALOYSIO PORTELLA DE FIGUEIREDO

tinge,

Christine, Wolfgang, Alexander, Ale-xandra e Vincent comunicam o falecimen-to de seu querido MARIDO, PAI, SOGROE AVÔ ocorrido dia 7 de Setembro.

AAAADEU ROCHA(MISSA DE 7o DIA)

• O Partido Democrático Trabalhista (PDT) por seu¦*1* Presidente Nacional Leonel Brizola e seu Presidente| Regional Cibilis Viana, convida para a Missa de 7o! Dia, em memória do companheiro e amigo

AMADEU ROCHA, à realizar-se no Dia 11 de Setem-bro, sexta-feira, às 10:30 horas, na Igreja do Carmo (AntigaSé) à Rua Io de Março esquina com Rua Sete de Setembro.

AMADEU ROCHA(MISSA DE 7° DIA)

tOs

funcionários da Prefeitura da Cidadedo Rio de Janeiro e a Família do ex-Secretário Municipal de AdministraçãoAmadeu Rocha, consternados com o seu

falecimento, convidam para a Missa de SétimoDia a realizar-se na próxima segunda-feira, dia14, às 10 horas, na Igreja da Candelária

EX-DEPUTADO

AMADEU ROCHA

MÍSSA 7o DIA

tO

Presidente da Assem-bléia Legislativa do Estadodo Rio de Janeiro, Depu-tado Gilberto Rodriguez,

convida para a Missa de 7o Dia, às10:30 horas, de hoje dia 11, naantiga Catedral, à Rua 1o de Mar-

ço com Sete de Setembro.

GUIOMAR GOUTHIER DE VILHENA(VIÚVA JUIZ DE DIREITO — OR. PAULO BRAULIO DE VILHENA)

Seus filhos, genros e noras, netos, bisnetos, irmãose sobrinhos convidam para a MISSA DE 30° DIA queserá celebrada por sua boníssima alma HOJE, às19:30 hs. na Igreja Matriz de Santa Tereza, à RuaÁurea, n° 71, St. Teresaf

LUCILLA BERTULLI

VIEIRA

tMOACYR

VIEIRA, FILHOS, GENRO,NORAS, NETOS E BISNETOS, profun-damente consternados com a morte desua querida LUCILLA, comunicam aos

parentes e amigos seu sepultamento, hoje,às 17 horas no Cemitério São João Batista.

São Ptiulo — Wilson Somosmm

Rio <!«¦ Janeirosado com Mariá Dias ilc Mcs-quita. Morava no ( entro.Klza Dias de Oliveira Arruz/o,73, de infccçi® respiraforiâj m>Sanatório Santa Teresa, Cario-ca, viúva de Beirigio PaulinoArruzzo, Tinha jfm filho. Mo-rava cm São Cristóvão.Arnóbia da Silva Barreto, 76,ilc metastasc hepática, em casaem Bonsuccssò) Carioca, viúvade Enrico Barbosa de AljtOrim.Tinha cinco filhos.Bartoloming Chagas. 68. de in-farto, cni Casa em Bonsucejsso.Pernambucana, viuva de Otací-lio Chagas. Tinha dois filhos.Maria Miranda, 78, de scptice-mia. no Hospital SouzaAguiar. Mineira, solteira. Mo-rava em São João de Meriti.Clcidc Carlos do Nascimento,16, de edema pulmonar, naSanta Casa de Misericórdia.Carioca, estudante, solteira.Morava em Austin.Athayde Celestino dos Santos.57, de cardiopatia, cm casa emOswaldo Cruz. Carioca, bisea-teiro, solteiro. Tinha dois li-lhos.Cler Ferreira Santos. 60, deinsuficiência respiratória, noHospital da UeneficcMicia Por-tuguesa. Carioca, solteira.Jainor Gonçalves de Souza, 71,de hemorragia digestiva. Mi-neiro. SÁO PAULO — Duas pessoas morreram e 3(1 outras

ficaram feridas — sete em estado grave — cm conseqüência deum choque de dois trens ontem ã noite no perímetro urbanodo bairro Barra Funda. O trem de passageiros, que ia para ointerior de São Paulo (da cidade de Santa Fé. extremo oestedo Estado) bateu de frente com um cargueiro que manobravae de repente passou para a linha cm quê vinha a outracomposição.

No acidente, que provocou o descarrilamento dos trens,morreram Luiz Ernesto Martins, auxiliar de maquinista dotrem prefixo KMP-1Ü (de passageiros) e Milton Francisco daSilva, também auxiliar de maquinista, do cargueiro prefixoRJL-08820. Engenheiros da Fepasa (Ferrovias Paulistas S/A)informaram que a violência do choque foi muito grande e onúmero de vítimas poderia ser maior. O cargueiro pertence àRede Ferroviária Federal.

Detentos — Os bombeiros usaram serras elétricaspara retirar os feridos das ferragens das composições. Um dosvagões de passageiros levava 10 detentos algemados para apenitenciária do Estado. A PM mobilizou tropas para evitaruma fuga na hora do pânico! Como Barra Funda fica perto doviaduto Pacaembuf que tem tráfego movimentado, o trânsitosofreu um grande engarrafamento, porque os curiosos para-vam os carros para olhar o desastre e a movimentação dapolícia, bombeiros c ambulâncias. O desastre ocorreu porvolta das 22 horas e hoje pela manhã haverá problemas com aslinhas de subúrbio, pois, corri o choquei cada locomotiva foilançada para o leito dos outros trilhos. A remoção devedemorar, secundo os funcionários encarregados da desobstru-ção das linih

Delegado pode acareai*

menina com cantor que

é acusado de seduçãoFLORIANÓPOLIS — O delegado dc polícia de Chapecó

(oeste de Santa Catarina). João Manuel Lipinski, poderáintimar o líder do grupo Ultraje a Rigor. Roger Moreira, 30anos, para uma acareação com a menina J.S., 15 anos, queteria sido seduzida por ele na madrugada de quarta-feira dasemana passada, depois de um show que reuniu 5 mil pessoasna cidade. Até ontem, haviam sido ouvidas apenas trêstestemunhas, amigas de J.S., cujo depoimento o delegado nãodivulgou. Até a semana que vem, deverão ser ouvidas outrascinco testemunhas — duas pessoas que teriam visto a garotaentrar no Hotel Bertaso para se encontrar com o cantor efuncionários do hotel.

Roger poderá ser enquadrado por crimc de sedução, queprevê uma pena dc dois a quatro anos dc prisão ou reparaçãodo ilícito, através do casamento. O envio do inquérito àJustiça só vai atrasar sc o delegado intimar para umaacareação o autor de Eu gosto é dc mulher, música que ontemocupava o primeiro lugar na parada dc sucessos da Rádioíndio Condá, líder de audiência na região.

Na cidade, pouco se fala sobre o assunto. A família deJ.S. é quase desconhecida, porque se mudou há pouco tempopara Chapecó. As rádios e jornais locais deram poucaimportância ao fato.

JORGE DE ARAÚJO PEREIRA

t

Lourdes Pereira agradece e convida pa-rentes e amigos para a Missa de 7o Dia doseu querido esposo, no dia 12/09/87 às11:30 no Mosteiro de São Bento.

JORGE DE ARAÚJO' PEREIRA

tA

família do Almirante Flenríque OctávioAché Pillar convida parentes e amigospara a missa de 7o dia do seu sogro, pai,avô e bisavô, que será celebrada no dia

12/09/87 às 11:30 no Mosteiro de São Bento.

Loto

Seis apostadores dois do Rio de lanoiio (uni tioRio e um de Volta Redonda), dois dó interior de São Paulo(Sorocaba c Rio Claro), um de Minas (Contagem) e um deSergipe (Lagarto) — acertaram a quina do concuiso 452 daLoto. Cada um vai receber ('/.$ 5£4£i3,8f5,(íl. As dezenaspremiadas foram 16, 21, 33, 52 e 61 A quadra teve 619ganhadores, cabendo a cada um ('/.$ 52.0®,35. O ternovai pagar CZS 1.716,98 a 25.458 accrtadores.

Tempo

Bombeiros usaram serras elétricas para retirar os mortos e feridos das composições quetombaram após o choque

Trens batem em São Paulo, descarrilam,

matam duas pessoas e ferem outras 30

Carta de leitora leva

à prisão homem que

matou a mulher grávidaBELO HORIZONTE — Quase 10 meses depois de

tomar conhecimento através de uma denúncia nas Cnrtãs doJORNAL DO BRASIL, em 20 de novembro do ano passado,a Superintendência Geral de Polícia Civil dc Minas conseguiuprender anteontem, em Volta Redonda (RJ), o comercianteAdemar Augusto Barbosa da Silva, de 33 anos, que tinhaprisão preventiva decretada pela Justiça mineira há seis anos,por ter assassinado em dezembro de 19X0 sua mulher, amanequim carioca Norma Elen Luciano Pereira, grávida denove meses.

De acordo com o inquérito policial, Ademar jogougasolina sobre o corpo da mulher, ateou fogo, atirou nela e,por fim. enrolou-a com arame e cobertor, atirando-a no rioPará, que corta a cidade de Carmo do Cajuru. a 121quilômetros de Belo Horizonte, onde o casal morava. A carta,com o título dc "Crime sem solução", assinada por JuliaRibeiro, de Divinópòlis (município vizinho a Carmo doCajuru), alertava "as autoridades que cuidam do aparelhopolicial no país" sobre a existência "de crimes que estãopendentes de solução como o ocorrido em Carmo do Cajuru.em dezembro de 1980".

A carta faz a acusação completa: "Uma jovem mulher,grávida de nove meses, foi morta com um tiro nas costas,queimada viva c atirada ao rio que banha a região. Ate hoje,não sei sc por corrupção ou omissão, o caso está parado e oacusado livre, vivendo sua vida normalmente. Tanto a políciade Divinópòlis, onde o indivíduo ficou detido durante um ano,como a de Volta Redonda, onde o indivíduo reside atualmen-te, não tomaram nenhuma providência", dizia a carta, queterminava dando o endereço do acusado: Rua 106, Casa 80,Bairro de Laranjal, Volta Redonda (RJ).

Divinópòlis — Segundo o assessor de Imprensa daSecretaria de Segurança Pública de Minas, jornalista VargasVilaça, alertada pela carta a Superintendência de Polícia Civilagiu.

— No início desta semana, nossos informantes naquelacidade avisaram que o suspeito eslava lá. Agimos rapidamen-te, enviando os três detetives a Volta Redonda e, desta vez.obtivemos êxito, conseguindo prendê-lo — explicou MarcosPérez, delegado coordenador de Operações Policiais. AdemarAugusto chegou ontem cedo a Belo Horizonte e, no início datarde, foi transferido para Divinópòlis, onde ficará preso.

Segundo o processo, Ademar foi preso na época docrime, recolhido à Delegacia de Polícia de Divinópòlis. Porconsiderá-lo desequilibrado mentalmente, o então Juiz daComarca, Antônio Carlos Cruvinel, determinou sua interna-ção, como medida dc segurança, por seis anos. O criminosoficou internado dc maio a julho dc 1981, na Clínica SantaMaria, em Belo Horizonte, de onde saiu, não sc sabe como,indo para Volta Redonda, cidade onde nasceu e mora suafamília.

A-gp

¦¦ mm:*- ¦

A frente fria que aparece dominando todo litoral Suldo país provoca chuvas isoladas cm algumas áreas. Atemperatura sofrerá declínio acentuado com a penetraçãoda massa dc ar polar que se desloca da Argentina emdireção a essa região.

A partir de hoje o Sudeste também poderá serinfluenciado por este sistema frontal que deverá causaraumento de nebulosidade e instabilidade.

No restante do país predomina bom tempo. Apenascm algumas áreas do Norte existe nebulosidade e chuvasocasionais.

No Rio e em Niterói

Claro, com nevoeiros esparsos aoamanhecer, passando a nubladocom possibilidade de chuvas e tro-voadas isoladas. Ventos do qua-drante Norte a Este fracos a mode-nulos e rajadas fortes. Visibilidadede boa ã moderada". Temperaturaestável. Máxima e mínima de on-tem: 34:6° em Bangu e 17.6 noAlto da Boa Vista.

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

Nasceniis 05h53minOcasote 17h45min

O Mar Prcamar Baixamar04hl8mia'1.3m Ilh05mia0.5m16h23min;l.lm 22h44miaH.5m

03 h 12min 1 3m 11 h46min/0.4mAn era bh27min/1.2m 23h59mia'0.4mCabo (Whl0min/1.2m llh09min/0.2mFrio 16hl9min/1.0m 22h54min/0.3m

O Salvamar informa que o mar está agitadocom águas a 17° e os banhos proibidos

A Lua

? mCheiaAté 13/(NMinguante14/09

§Nova23/09nCrescente30/09

Nos Estados

RRAM:VP:

VACRO:MA:PI:ClRN:PBPE:Al.SE:BA:I)E:(íO:MT:MS:PR:SC:RS:ES:MC.SP:

CondlçoesNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoClaroClaroClaroClaroClaroClaroClaroClaroClaroPte. nubladoPte. nubladoPte. nubladoPte. nubladoNubladoNubladoNubladoClaroClaroNublado

34.234.633.432.435 632.236.830.530.228.128.727.827.731.236.237.832.629.1

27.829.431.2

24.825.325.023.020.27.823.516.623.220.822.319.12121.322.419.020.6272316.017.514.519.315.816.:

No MundoAmsterdãAssunçãoAteiwsBerlimItogotáBruxelasBuenos AiresCurarasGenebral.inuLisboaümdrtsl,m AngelesMadriMéxicoMbtmiMontevidéuMoscouNova IorqueParisRomaSantiagoTóquioVienaWashington

nubladonubladoclaronubladonubladonubladoclaroclaroclaronubladoclarochuvosonubladoclaroclaronubladoclaroclaronubladoclaroclaronubladoclaroclaroclaro

ALEXANDRE CÉSAR

BRANDÃO(Missa de 7o dia)

tOs

funcionários do Banespa — RJ, convi-dam para a Missa de 7° Dia, do amigoALEXANDRE, que será celebrada, ama-nhã, dia 12, às 9:30 hs, na Igreja de Santa

Cruz dos Militares, à Rua 1o de Março.

HESKEL(HARRY)100RY

Comunicamos o faleci-

mento de nosso querido

irmão, cunhado e tio,

HARRY JOORY ocorrido no

dia 09/09/87 no Exterior.

ENG° LUIZ ROBERTO

VEIGA DE BRITO

MISSA DE 7o DIA

ÍOs

empregados e diretores da Companhia Estadual de Águase Esgotos — CEDAE, consternados, convidam para a Missade 7° Dia, a ser celebrada pela alma do saudoso engenheiro e

fundador da antiga CEDAG, hoje 11/09/87, às 12 horas, na Igreja deNossa Senhora do Carmo, à Rua Primeiro de Março.

MARIA DO CARMO

CORDEIRO COUTO

(MISSA DE 7o DIA)

Ari Cordeiro Filho, Arimar Cordeiro Couto, José Cordeiro Couto,Miradolina Cordeiro Couto, profundamente consternados, cumprem odoloroso dever de comunicar o falecimento de sua idolatrada mãeocorrido em Barbacena — MG, e, em comunhão com os demais

parentes, convidam para a missa, em sufrágio de sua santificada alma, a sercelebrada Sábado, dia 12 de Setembro, às 17 horas, na Capela do InstitutoAngelina Ferreira, à Rua Santa Catarina n° 300 — Barbacena — MG.

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DEPUTADO

LUIZ ROBERTO

VEIGA DE BRITO

MISSA DE 7o DIA

O Presidente da AssembléiaLegislativa do Estado do Riode Janeiro, Deputado Gilber-to Rodriguez, convida para a

Missa de 7o Dia às 12 horas de hoje,dia 11, na Igreja Ordem 3a do Montedo Carmo, à Rua 1o de Março.

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Fermmo Lemos

(i;im multidao acompanlwu o cortejo com o corpo de Robson ate o cemiterio

dcpendc da Comissao de Polftica Am- de litres de poluentes no Rio Pomtia. OsPadua.

\as ti^uas p<m<ul<ts. criungas mtdanvi mulheres la vain rimpa e todos matdni a sede

Formmo Lemos

Úmd multidão acompanhou o cortejo com o corpo de Robson até o cemitério

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SiSl >:?'Icà&Z

Minas polui

águas do rio Pomba

JORNAL DO BflASIL

Mandante do- seqüestro

do estudante é preso

Menos de 24 horas depois de encon-liado o corpo do estudante Rolison Si-queiras Nunes, 21 — seqüestrado cmItâgoraí dia 31 de agosto —. todo omistério sobre o crime i|tie abalou Itabo-rai e Rio Bonito foi desvendado, a partirda prisão do mandante. Elvis Braga Me-nezes, o Espiam, na madrugada de ontemem Alegre (ES). Amigo de infância deRobson. Elvis seqüestrou o estudanteajudado por um grupo de 12 pessoas,que. direta ou indiretamente, contribui-ram para o trágico desfecho.

Robson foi morto no fim tia noite doseqüestro pelo motorista de taxi MoisésTeiles, 26. que fez um disparo com umrevólver calibre 38, ii queima-roupa, nacabeça tio estudante. Moisés foi ajudadopor seu irmão, Ròmildo, l<S. que amarroue amordaçou a vítima; e por Elvis. quedirigiu o Escort até o valãò onde Robsonfoi assassinado.

O delegado dc Rio Bonito, ÀurênioBrito de Azevedo, conseguiu prender osenvolvidos após ouvir, por telefone, ain-da na madrugada de ontem, a confissãode Elvis aos policiais de Alegre. Auxilia-do pelo serviço reservado l P2) da 4'1 Cia.do 7° Batalhão da PM (Alcântara), Aurè-nio já tinha todos os cúmplices dc Espirrodetidos no início da manhã.

O trabalho de Moisés e Romildorendeu CZ$ 15 mil para cada um, pagosantecipadamente. Foi Romildo que ateoulogo ao Escort do estudante, abandonadoa um quilômetro tio valão onde Robsonfoi encontrado.

A trama — O seqüestro' do estu-danté começou a ser arquitetado na sex-ta-leira, 28 de agostos quando Elvis pediua seu amigo Cláudio Araújo Sales e aDircilci Batista que arrumassem eapan-gas para "dar lima prensa em um agiota".Elvis pagaria CZS 2(1 mil pelo Serviço.Cláudio entrou em contato com Moisés eRomildo Teiles. combinando o trabalhopor CZS 30 mil. que seriam divididosentre os tlois e pagos adiantado.

Na segunda-feira, 31 de agosto. Roí)-:son voltava para sua casa, da faculdadede educação física Asoec, onde estudava,quando foi abordado por ires mulheres— Giliane Rose Gonçalves, 21. namora-da de Cláudio; Claudia Vargas Santos.17; e Ana Cláudia Alves, 21 — que, apedido de Elvis. serviriam de isca para oestudante. Sem dinheiro e com poucocombustível no carro. Robson não deucarona para as garotas;

Elvis. entretanto, contornou esse im-previsto em seu plano! Encontrou-se como estudante próximo â casa dele, emTanguá, Itaboraí, e pediu uma carona atéa rodoviária. No caminho, rendeu Rob-son e apanhou Moisés e Romildo próxi-mo a entrada tia Avenida 1. no bairroGebara. local do crime. Cerca de umahora depois de ler sido seqüestrado,Robson foi assassinado com um únicotiro na cabeça, à queima-roupa. O cordãode ouro que o estudante carregava foivendido por CZS 2 mil 500 às receptorasEvá Almeida Azevedo e Sônia Nasci-mentã Bouriche, que trabalham no cen-tro de São Conçalo.

O resgate de CZS I milhão 500 milfoi pago pelo industrial João dos SantosNunes quando seu filho estava morto.Elvis foi sozinho buscar o dinheiro riolocal combinado — em frente ao motelChalet, na rodovia Amaral Peixoto. Elepagou dívidas em Silva Jardim e RioBonito e, através de uma ordem depagamento, depositou CZS 840 mil naagência do Banco jtaü do centro deNiterói. Ainda comprou a moto CB 450SI 938 por CZS 170 mil, utilizando-a nafuga.

Quem depositou o dinheiro do se-qüestro foi o cunhado de Elvis, AluísioMarins, primeiro dos cúmplices a serpreso, na terça-feira. Junto com ele esta-va o açougueiro Arílton Eopes Pacheco,também detido. A polícia chegou aomandante do crime através de um telefo-nema dado para Aluísio, anteontem àtarde. Elvis ligou para combinar com ocunhado a forma como o dinheiro seriaenviado para ele no Espírito Santo.

Na verdade, só Elvis e Cláudio Salessabiam tratar-se de um seqüestrai todosos outros cúmplices achavam que Espirro"só queria dar um susto em alguém",como disse Paulo Serra, um dos poucosdo grupo que ontem deu entrevistas naDelegacia dc Vigilância de Niterói, ondetodos estão presos. Serra participou dahistória como receptador dos acessóriosdo Escort. que foi totalmente depenadoantes de ser incendiado.

Além do próprio Elvis e de seuscredores, apenas os executores do estu-darite receberam o dinheiro adiantado —CZS 15 mil cada um —, mas ficaram semreceber outros CZS 70 mil, conforme ocombinado com Cláudio Sales, que, ape-sar de negar, foi, na opinião dtt delegadoAurònio Í3rito de Azevedo, o mentor docrime, ao lado de Elvis Braga Menezes.

Foi enterrado ontem no cemitério deTanguá, em Itaboraí, o estudante Rob-son Siqueira Nunes, 21. seqüestrado dia31 de agoslo e morto provavelmente logoa seguir, apesar de a família ter pago CZS

I milhão 500 mil aos seqüestradores parao resgale que não houve. Mais de 3 milpessoas, na maioria jovens, acompanha-iam o caixão em absoluto silêncio mas. àsaída tio cemitério, Shirley Jásmiiii. 51.fotógrafa tle Rio Bonito, que disse lertirado vários retratos tle Robson em Vida,não fez Segredo:

— Esse assassino covarde que nãoapareça. Se aparecer, ele vai ser lincha-do. — ameaçou a mulher referindo-se aoI-lvis Braga dc Menezes, 23, o Espirro.

Perto das tth, o pároco, padre Cláu-tlio Borgeois, celebrou missa e encomen-dou o corpo. O pai tle Robson, João dosSantos Nunes, cjue até então se mantiveraaparentemente tranqüilo, começou achorai e a chamar "meu filtra meulillio". Com o pai tle Robson estavamlambem tlois irmaÒS; Ricardo 8 Rodolfo,o üllico que foi ao cemiterio. A mãe eduas irmãs, de acordo cóiti a moradora

vizinha Maria dc Fátima Areias, 27, fica-ram em casa "por absoluta falta de condi-ções".

Quando eram 9hl()min, o caixão saiucarregado por amigos de Robson até umaCaravan, tia funerária Santo Antônio, deRio Bonito. Momentos antes, tinha seretirado a namorada do jovem estudante,Simone Ribeiro Lúcio, grandes olheiras etoda vestida de preto. Q carro começou arodar lentamente ale o cemitério, aolongo de [aproximadamente um quilóme-tro, incluindo um trecho da Rio—Bahia euma rua de terra-balida. Sobre o carro,iam duas tias cinco coroas que, 110 final,cobriram o carneiro: uma dos "pais eirmãos" e outra tios "amigos e parentes".As outras três eram tios companheiros docurso tle Educação Física, tio posto degasolina Beltec e da associação ASOEC,tias Faculdades Integradas tle São Gonça-Io, onde Robson estudava.

Não havendo mais espaço ao redordo túmulo, alguns jovens subiram nosmuros e até 1111111 abacaleiro0]ie se debiü-ça sobre o cemitério para ver melhor.

Cidade sextri-leiro, 11/9/81

JUT ilhões de litros de produtos tóxi-J.W.8. cos — entre eles a soda cáustica— despejados diariamente pela IndústriaMatarazzo de Papéis e por outras fábricasde Cataguases. no Sudeste de MinasGerais, estão acabando com a vida numdos principais alfuentes do Paraíba doSul: o Rio Pomba, que nasce na Serra daMantiqueira e. ao fim de sinuosos 120quilômetros em direção ao litoral, ba-nhando vários municípios mineiros e flu-minenses, junta-se ao Paraíba em Itaoca-ra. 110 Noroeste do Estado do Rio.

A extinção progressiva da fauna e daflora fluviais nos quase 100 quilômetrosabaixo tle Cataguases, acompanhada pelaincidência crescente de doenças dermató-lógicas entre as populações ribeirinhas,vêm aumentando os protestos 110 territó-rio fluminense, principalmente em SantoAntônio de Pátlua, onde o rio atravessa acidade. Mas, como as indústrias poluitlo-ras são mineiras, a salvação do Pombadepende da Comissão de Política A111-

bientaj (Copam) de Minas, que não temsido capaz de conter o despejo de pojuen-tes no rio.

Embora a poluição industrial no RioPomba venha ocorrendo desde a décadade 60. os danos ambientais chegaram aproporções alarmantes nos últimos trêsanos. Em 84, os moradores de municípiosbanhados pelo rio começaram a notarque várias espécies animais estavam desa-parecendo, sob o rastro de cardumesinteiros descendo sem vida a correnteza.De claras e límpidas, as águas passaram acorrer escuras e espumosas, contamina-das por produtos como a soda cáustica e olicor negro liberado pela produção decelulose da Indústria Matarazzo de Pa-péis.

Somente a fábrica, subsidiária dofamoso grupo econômico comandado deSão Paulo pela empresária Maria PiaMatarazzo, joga todos os dias 7 milhõesde litros de poluentes no Rio Pomba. Os

dejetos descem por 11111 pequeno afluen-te, o Ribeirão Meia Pataca, e deságuamao lado da estação rodoviaria de Cata-guases, 110 Centro da cidade. Alem daMatarazzo, várias indústrias têxteis domunicípio jogam seus efluentes no rio,sem qualquer tratamento para reter oscorantes e a soda caúslica que tambémutilizam.

Crime ecológico — A polui-ção causada pela fabricação de celulose epapel em Cataguases é 11111 dos problemasmais antigos enfrentados pela Copam,que instaurou o primeiro processo em 77,um ano antes de a fábrica ter sido adqui-rida pelo grupo Matarazzo da antigaCompanhia Mineria de Papéis. Nesteperíodo, a indústria nunca economizoupromessas de contenção dos poluentes,como instalar sistema de filtragem, cavarlagoas de decantação e, 110 início tio anopassado, construir uma grande caldeirapara a recuperação do licor negro.

Padua. RJ — Viviane Rocha

tas úíiiias jjmuídtts. crianças nadam, mulheres lavam rWW0a e todos matam

Febre do ouroameaça Pureza

CAMPOS — Em menos de ummês 26 barcaças se deslocaram para aságuas do rio Paraíba 110 distrito de Pure-za. município de Sáo Fidélis, onde seexplora ouro. A febre do ourqtraz comoconseqüência a poluição das águas doParaíba porque, para separar o ouro docascalho, os garimpeiros utilizam mer-curió.

O mercúrio c um metal pesado, pre-judiciai ao organismo humano e aos ani-mais, tendo provocado desastres ecològi-cos tanto 110 Brasil como 110 exterior,quando vazamentos em rios e no marprovocaram matança de peixes e conta-minaçáo de pessoas.

Técnicos da Feema e da Çedae irispe-cionaram a região 11:1 segunda-feira. Se-gundo o agente da Cedae em Campos.José Heluy Neto, eles não constatarampor enquanto "qualquer

perigo de conta-minaçáo" para o rio, que abastece, nostrechos abaixo tle Pureza, a rede tleCampos e Sáo João da Barra.

O presidente do Centro Norte-Fluminense para a Conserxaçao da Naiu-reza. Aristides Soffiati. disse que essetipo de garimpo é sempre "extremamente

poluente", uma vez que. para cada partede ouro que o garimpeiro pretende sepa-rar. é preciso utilizar Suas partes demercúrio) Ele resafou que o mercúrio e11111 "veneno letal".

Embora Hgjuy Neto tenha se trap-qiiilizado com o relatório, naõ deixou dealertar e acionar a Promotoria de Cam-pos e São Fidélis. Para ele. nesses casos,"pecar pela omissão e pior do que pecarpela aÇàü". Não adiantou, porem, quaisas medidas que podem ser tomadas pelaPromotoria quando os técnicos dizemhão haver nenhum perigo imediato decontaminação.

PM transfere líderes

da "Falange

Vermelha"

1 'ma ação fuhiiinantc tia COE (Com-poina tle OMrações Especiais) tia l'Mdesmantelou em mio horas a estruturamontada pela Falange Ver'nimba na Peni-lenciaiia Milton Dias Moreira, 110 com-plexo tia Frei Caneca, com a apreensãotle drogas, estoques, facas, lerramentas eaté uma serra elétrica, e a transferênciapaia o 1'resulio tle Segurança Máxima AriI lanço, em Água Santa, tle seus oitolideres: José Carlos Gregoiio, o Gordo;Residente tia Comissão Permanente tleInternos; José Carlos dos Reis Lncina, ol'scWinM\ Sérgio Mendonça, o RatiiZa-ffa: Alfredo Gonçalves Alves, o l)edi-11I10: Paulo Césai Rodiigues tios Santos,o Paula Bamerindus: Bertiom Bento tiosSantos Alves e Paulo César Chaves, ex-líder na Ilha Grande.

Pela manha, o clima era tle tensão emistério no complexo penitenciário tiaFrei Caneca, com as visitas suspensas soba alegação tio desaparecimento tle ISpresos. Desde cedo, informações extra-oficiais davam tonta tle que Gordo eEsciulinlui, líderes tia Falange VermellMseriam transferidos para prisões militares11a Ilha tias Cobras e 11a Fortaleza tleSanta Cru/ por responderem a IRMssobre a posse tle armas tle uso privativotias Forças Armadas. Oficiais daquelasUnidades desmentiram a notícia e logo seconfirmava a versão tle que Gordo eEscadinha, além tle outros seis homensda cúpula tia Falange, tinham destinodefinido: Água Santa.

Sigilo Chefiada pelo majorPaulo César, a operação pente-fino 110Milton Dias Moreira mobilizou 51 PMsda COE, qü homens tio Batalhão tleChoque: 100 soldados do I" BPM: umaguarnição do Regimento tle Cavalaria e aCompanhia tle Cães de Olaria. Na revistaaos 843 presos em quase 600 cubículosaluaram diretamente os contingentes doCOE. do I" BPM e do Batalhão deChoque, com os guardas tio Dèsipc visto-riantlo a área externa tias celas.

Organizada pela Secretaria de .lusti-ça. a operação foi mantida em sigilo.

embora descia cedo jâ se nritgffipu! <e aqueda tio diretor tio Milton Dias M irei-ia. Paulo Dcrev Dias Ribeiro, que clie-gou a ser barrado por PMs ã porta tiapenitenciária, só conseguindo entrar gra-ças a intervenção do vice-diretor do Desi-pe. pastor .lonas Resende.

A estratégia surpreendeu ale mesmoguardas penitenciários e oiio funcionáriosque tiveram dificuldades tle acesso aopresídio, por volta tias 8I1. Segundo guar-tias tio Dcsipe, a transferencia tia cúpulatia Falfijige Vermellfà foi antecipada devi-tio á tentativa tle fuga através tle 11111helicóptero, há quase duas semanas e,principalmente, a ameaça de greve tiosagentes penitenciários, a parlirda assem-bléia marcada para o próximo dia 15.

— O governo sabe que a PM nãopoderia cuidar sozinha desses presos 110caso tle uma greve dos guardas. Eles sósabem entrar aqui armados — protestou11111 agente, que não se identificou, lem-brando que o Governo Moreira Franconegou, na semana passada, reajuste sala-rial ii categoria.

Embora até o início da tarde a asses-soria tle Comunicação da Secretaria deJustiça não confirmasse qualquer lista tiospresos transferidos, circulava fora do pre-sídio, entre outras, a informação tle que onovo lidei tia Falange Vermelha 110 Mil-ton Dias Moreira seria Aluísio Tavares, oPivete! assaltante de banco.

No final da revista, o balanço dasapreensões nos cubículos era o seguinte:ISO trouxinhas e 100 gramas de maconha:25 papelotes de cocaína: duas teresas(cordas para fuga): um büjãp tle gás;estoques: facas; navalhas e um bisturi,além tle peças tle uniformes do Exército.No gabinete da Comissão Permanente deInternos, juntos ao pátio, a PM encon-trou quatro disjuntores eletromagnéticos-— utilizados para interrupção tio sistemade energia eletrica: um carimbo da admi-nistracao tio presídio; cartões em brancopara autorização de vistas e um convite áAssembléia Legislativa, assinado pelo ex-deputado federal José Colagrossi (PDT).

anunciar

planos hojeO novo secretário tle Policia Civil,

Ilélio Saboya Ribeiro dóri Santos, ffihatlono SNI como guerrilhei.o urbanoe fili;|do ao PDT como Ilustrado candidato aConstituinte, conlcssou que não conneçeninguém na área policial além de 11 ésdelegados, ("apenas formalmente") masvai anunciar hoje; após a posse, as lOIi,110 Palácio Guanabara, os nomes do pri-metro escalão, seu programa e suas deli-niçóes sobre os principais prnblcmas dasecretaria, tudo depois de conversar como governador.

Ainda como procuratlor-geial do Islã-tio, I lelio Saboya preteriu não adiantai. atarde, suas opiniões e posições sobre ostemas mate polêmicos tia área policial.Deixou claro, poiem. o tipo tle políticaque prctend| adotar, com uma "adininis-tração transparente", ao relerii-se à suacondição de defensor dos direitos liuma-nos e revelar que sua primeira medidaserá visitar como ex-presidente seus pares11a OAB (Ordem dos Advogados doBrasil), onde dará lambem uma eritrevis-ta "sem renias-tabu". Essa opção é ex-pressiva: a OAB acaba tle concluir umdossiê sobre a violência urbana paraentregar ao governador Moreira Franco.

Definições — "Amanhã (hoje)saberemos." Polido mas tirme, assim osecretário esquivou-se tle responder auma série de perguntas sobre reunilica-ção das polícias civil e militar, combateao jogo do bicho, estrutura da secretaria,política dos direitos humanos, violênciaurbana, prevenção ou repressão no com-bate à criminalidade c outras questões.Ponderava que não seria delicado atlian-tar qualquer programa sem antes discutire repassar todos os temas com o governa-dor Moreira Franco e observou que "háconvergência de opiniões sobre determi-nados assuntos e que isso devera prevale-cer".

Prometeu conceder uma entrevistasem temas intocáveis, "pois todos são*revelantes e terão definição depois deponderados". Mesmo diante da insistèn-cia. Hélio' Saboya observou: "O governa-dor não disse isso pode, isso não pode. Oque devemos distinguir é que existemjuizes e palpites. Para formular juízossobre qualquer tema. devemos ter conhe-cimento e base. Caso contrario, e palpite,leviandade". Sabe-se. porem, que HélioSaboya definiu algumas posições duranteum almoço ontem, em 1 eresópolis. parajuizes e advogados da região.

Uma medida concreta que pretendetomar será visitar todas as delegacias doEstado do Rio — "como fiz com asrepresentações da Procuradoria nos mu-nicípios" —, de modo a entrar cm conta-to direto com os problemas. O secretárionão tem nenhum delegado entre seusamigos mas conhece, formalmente, pelomenos três: Peter Gcrsten, Mauro Ricart(perito, ex-diretor do Departamento tlePolícia Técnica) e Elson Campeio. Aodelegado Hélio Vigio ele foi apresentadorecentemente 110 Xamego do Papai, umrestaurante ao lado do Fórum, freqüenta-do por juizes e advogados. Ele disseconhecer Marcos I leusi desde o governoJoão Goulart, quando o secretario demi-tido era subchefe da Casa Civil ocupadapor Darcy Ribeiro.

Lembrou seu passado de estudante edisse que ainda tem 110 SNI (ServiçoNacional de Informações) uma ficha queo enquadra como guerrilheiro urbano(ficou preso duas vezes 11a Ilha das Fio-res, depois tle 64) e revelou como acabouse filiando ao PDT. "Na verdade, nem seionde é a sede do PDT; ás vésperas dafiliação partidária, levaram-me em casauma ficha do partido. Minha aspiração —e agora, frustração — era ter sido eonsti-tuinte, mas minha candidatura a depu-tado federal acabou não se concrctizan-do.

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Carlos Mosquito

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JORNAL DO BIIASII

Antropólogo

assaltado já

pode viajarO embarque do antropólogo Roberto

DaMatta, a esposa, Çélesté, e o filhoRenato, hoje a noite, no vôo 810 d;Varig, com destino a Miaini, demonstr;que nem tudo está perdido neste paísVítima de um assalto que o impediu diviajar para os listados Unidos, no ultimesábado, Roberto voltou a ler esperançasapós um período de profunda deccpçãrcom a violência na cuia le, tema de análises sociológicas anteriores

Passaportes, passagens, cartões d<credito e identidade, entre outros documentos, foram encontrados por uncarteiro no banheiro da barca Rio—Niterói, há uma semana, e prontamentedevolvidos ao antropólogo. CelestiDaMatta, mulher de Roberto, atribui ídignidade do carteiro — e não à possíverepercussão da notícia de que os documcnlos haviam sido crvzaags cm umcentro de Umbanda — a recuperação domaterial necessário à viagem.

Mesmo assim. Celeste afirma ter re-cebido pelo menos 15 telefonemas depessoas interessadas no assunto. "Tevegente ligando para saber o centro queRoberto freqüenta e maiores detalhe;sobre a sua vida como umhandista".revelou, espantada com o interesse gene-ralizado. A família embarca às'23hl5mire deverá ficar dois anos em Indiana, no:EUA, onde o professor Roberto DaMatta chefiará o Departamento de Antropologia da Universidade Notre Dame.

Malhes* seqüestrada'em

Dlilópolis acaba

morta a punhaladasSeqüestrada quando saía de um supermercado cm Niló-

polis, a profcssoni e técnica de laboratório do Pesagro MauraI pnes dos Santos, 45, foi 'morta a golpes de punhal. Seu carro,cum as compras, desapareceu. O cadáver foi encontrado namanha de ontem, cm terreno de um Ciep abandonado, naTravessa Santa Tcrcsmha, localidade dc locotinga, em Mes-quitçi. A PM c policiais da 53" DP premiei.im dois suspeitos,envolvidos em vários roubos na área.

Maura morava sozinha em Mesquita. Dava aulas cmcolégios do município c do. estado, alem de trabalhar emNiteiói, no Pesagro. Na tarde de quarta-leira deu aula em umcolégio d;' Bento Ribeiro, passou na casa de uma amiga e foilazer compras na Sendas, em Nilópolis. Daí cm diantedesapareceu. Um irmão! tenente-coronel reformado da FAB,

..Dclarcz Lopes dos Santos, foi informado ontem pela manhã,peja PM. que ela havia sido encontrada morta.

Seqüestro - Maura n.io tinha inimigos nem namo-i.ido, segundo os parentes. A empregada, Maria dos AnjosSousa Costa. 55, não chegpu a ver a patroa na quarta-feira,porque não trabalhou. Soube tia morte ontem pela manhã.Mas a vizinhança toda só falava em seqüestro. O própriodelegado da 53* DP, Edtriij Moreira; aeredila que a professorasaiu do supermercado e foi abordada no estacionamento pelosassassinos.

Na bolsa da vítima a polícia encontrou um lickct daSenlls. A amiga llclcnice. que trabalhava com Maura noPesagro, confirmou que ela passou em sua casa antes de fazeras eompias. O carro de Maura, o Gol cinza, modelo 19S3,

• placa' SI! 9748, Sésaparcceu junto com as compras. No localdo encontro do cadáver, em Jàcotinga, estava a bolsa dapróféssora, mas com uma importância mínima em dinheiro eum talão de cheques, indicando que os assassinos levaramquantia maior.

Cidade

Previdenciários fazem

greve de advertência e

param de novo dia 17A greve de advertência de 24 horas cios previdenciarios

paralisou todos os grandes hospitais do Inamps do Rio, ondesó funcionaram os setores de emergência, para atendimentodos casos graves. Em assembléias realizadas ontem cm todosos hospitais; cies decidiram desativar os leitos até o dia 17,quando será deflagrada uma greve nacional por tempo inde-terminado, com á permanência apenas dos pacientes que nãopodem ser removidos. Eles reivindicam 100% de aumento,80% de gratificação para todos, já concedida aos médicos cequivalência salarial, garantida por um decreto de março de1986 para todo o funcionalismo publico federal.

A paralisação trouxe uma sobrecarga para os hospitais daTcde municipal e do estado, para onde se deslocaram ospacientes barrados no Inamps. Só na emergência do HospitalMiguel Couto foram atendidos, durante a manhã, 70 casos amais do que a média nos dias comuns, que é de 210 pacientes.Nos postos de atendimento do INPS. onde são pagos osbènêHçios c as aposentadorias, e nos do lapas, para recolhi-mento das contribuições — o movimento não teve o mesmosucesso; com nina paralisação de apenas 30% dos funciona-rios, segundo informação da Federação Estadual dos Prcvi-denciários.

No Hospital de Bonsucesso, onde são atendidas em: média 5 mil pessoas por dia nos ambulatórios c na emergência,

um homem puxou unia arma para os médicos que faziam atriagem na porta e se negaram a atender uma senhora quepassava mal. "Ela chegou bem e, quando nós falamos queestávamos em greve, ria mesma hora ela desmaiou. Uma dasmédicas disse que não atenderia por achar que era fita e oacompanhante então puxou a arma. Nós não tivemos outraopção senão atendê-la"', contou o gineçologista Moisés Recht-man. afirmando que não só nos dias de greve as pessoas têm

, este tipo de comportamento.Jurema Nunes de Carvalho, que saiu às 8h de Sepctiba c

só foi atendida ás 12h no Hospital da l.agoa, quase chorouquando os médicos falaram que não a atenderiam. "Estou emtratamento de cirrose e o médico mandou que eu fizesse umachapa. Não sei se terei dinheiro para voltar amanhã. Alémdisso! eu fico muito cansada quando saio de casa."

Nos hospitais de Ipanema, de Cardiologia de Laranjei-i ras,.Andaraí, Servidores c no Pam de Del Castilho a greve

transcorreu sem maiores incidentes, com uni movimento deprocura reduzido. Apesar do Hospital Pedro Ernesto, em VilaIsabel, ser da rede do Estado, no posto urgência, conveniadoao Inamps, os médicos também paralisaram as atividades, só.atendendo os pacientes graves.

Segundo o presidente da Federação dos Previdenciáriosdo Estado. Jairo Coutinho, dos 230 mil previdenciários doBrasil, 80 mil estão no Rio. Ele afirmou que os pacientes quenão foram atendidos, ontem, hoje terão prioridade.

Operação antipingente

detém 60 em CascaduriApesar do alerta de um servente de

obras e da divulgação pela Rádio Globo,a batida feita de manhã pela CBTU(Companhia Brasileira de Trens Urba-nos) contra pingentes, na estação deCascadura, resultou em 60 prisões. Aoperação acarretou pequeno atraso nostrens procedentes de Paracambi, SantaCruz c Dcodoro, provocando alguns pro-testos de passageiros.

A intensificação das operaçóe deve-se aos 7(XI acidentes nos seis primeirosmeses do ano, 150 deles fatais. A compa-nhia é condenada, normalmente, a pagarindenizações a parentes de pingentesmonos e a pingentes inutilizados. Nomomento da prisão. 110 entanto, elesquase sempre dizem que a vida é deles eque lhes cabe a responsabilidade.

Expectativa — Iniciada ás 6horas, a operação contou com a partici-pação de 63 guardas — quase a metadedo efetivo de uma turma de plantão de 24horas. Comandados pelo coronel Périclesde Lima Costa, chefe do departamentode segurança da CBTU, e pelo coronelPaulo Mendes Fernandes, chefe de segu-rança da área, os guardas dividiram-sepelas duas plataformas e ao longo dalinha 6, para evitar que os pingentesfugissem.

Os trens procedentes de Paracambi,Japeri, Santa Cruz e o que faz direto alinha de Deodoro foram desviados para aplataforma 6 para facilitar a repressão. Sópor volta das 7h3(lmin os guardas conse-guiram realizar bom número de prisões,apesar de os trens estarem com poucospingentes. Avisados por um maquinista,os guardas se dirigiram pela ferrovia notrecho entre Madureira e Cascadura, pa-ra prender o servente de obras JoséBatista, 31, residente em Benfica, quealertou os pingentes sobre a operação emCascadura c aí eles entravam pela janela.

Caçada no trem — Muitospingentes não entenderam o aviso doservente c ficaram agarrados em portas,janelas e sobre o teio das composiçõesmas, quando o trem se aproximava daestação e eles percebiam que havia mui-

tos guardas, desciam rápido c entravampela janela. Não conseguiram, no entan-to, escapar à ação policial: as portas eramabertas e os pingentes retirados paraserem identificados e pagarem a multa deCZ$ 28, conforme prevê o regulamentogeral de transporte.

O primeiro a ser detido foi o artíficedc mecânica da CBTU, lotado na oficinaSão Diogo (Lauro Mullcr). Antônio Pau-lo de Almeida, que viajava na cabina dacauda, permitida só a maqninistas e su-pervisor de tração, mesmo assim, emserviço. Ele tinha uma chave da cabina,normalmente entregue ao maquinista dotrem. Antônio será submetido a inquéritoadministrativo para explicar como conse-guiu a chave.

A operação serviu para os guardasconhecerem melhor os pingentes reinei-dentes como José Lira Meneses, 22, oMetralhador; Doublê ou Rambo, JoséFrancisco Lopes, 21; o Mudinho, Francis-co Sousa Nogueira, 25; ou ainda a figurafolclórica do cearense Pedro Lessa, quese disse descendente do imortal OrígénesLcssa e se identificou como Mc Givcrpersonagem do seriado da TV).

O coronel Péricles de Lima Costaconsiderou boa a operação e agradeceu acolaboração que o JORNAL DO BRA-SIL tem prestado à CBTU.

— Estamos tentando salvar vidas.Por isso vamos fazer operações como essaperiodicamente, embora o efetivo poli-ciai seja muito pequeno — disse o co-ronel.

Ele conta com 800 homens para qua-tro plantões de 200 guardas cada um, semcontar os policiais de férias ou doentes.Além da operação antipingente, ele temmais de 100 estações para policiar.

Logo depois de encerrada a opera-ção, às 8h40min, com a apreensão de trêspentes de ferro, um apito e um cigarro demaconha, o assessor de comunicação daCBTU, Hélio Barros. afirmou que asoperações de repressão a pingentes conti-nuam em dias. horas e locais a seremescolhidos e que os guardas continuaraocombatendo os pingentes nas estações.

Operário em greve quer

desligar equipanientos

da fábrica, de AlcalisARRAIAL DO CABO — Operários da Companhia

Nacional de Alcalis, em greve desde quarta-feira, anuncia-ram que poderão entrar 11a fábrica hoje para desligar osequipamentos que ainda estão funcionando, caso a direçãoda empresa não o faça até 8h.

A informação foi prestada pelo líder sindical AladirPeçanha, que acusou a empresa dc estar "coagindo, de casacm casa, os operários a voltarem ao trabalho" e de "fazerdormir no emprego os que estão 11a usina para evitar aparalisação dos equipamentos". O diretor-administrativo daÁlcalis, Valdir Baroriè, disse que vai manter a usina emoperação.

Protesto — Um número impreciso dc empregados— cerca de 100 segundo o sindicato e muito mais segundo aempresa — permanece no interior da fábrica, apesar daparalisação decretada pelo sindicato em protesto pelo nãopagamento dc (),449r dc resíduo e 26.0% do IPC de junho,pleito considerado sem base legal pela presidência daempresa. A companhia não respondeu a um pedido dosindicato para que informasse o número de empregadosnecessários à parada técnica das máquinas, preferindogarantir, com a ajuda da Ia Companhia Independente daPolícia Militar, o acesso à usina dos empregados quequeriam trabalhar Caso o processo de desativação dosequipamentos— que deve ser feito por técnicos especializa-dos e em etapas — tivesse sido iniciado na quarta-feira eleestaria concluído hoje de manhã, mas, pelas informaçõesprestadas pelo sindicato c pela empresa, os equipamentoscontinuam em funcionamento, mesmo operados por umnúmero de operários inferior ao necessário.

O comandante da Ia CIPM.'major Orimar Lírio, disseque o policiamento da cidade foi reforçado nos últimos doisdias. mas observou que a PM só irá intervir "se houverconstrangimento que impeça a circulação dos ônibus detransporte dos trabalhadores". A greve teve origem nadivergência de interpretação do artigo 18 do acordo coletivode trabalho homologado em janeiro, segundo o qual aÁlcalis se comprometeu a repor as perdas salariais toda vezque a inflação atingisse 20%.

O presidente da Álcalis, Vasco Nunes Leal, disse que ogoverno federal revogou o gatilho salarial e que se aempresa atendesse à reinvidicação estaria ferindo o decreto-lei 2336, que acabou com o mecanismo. Principal responsá-vel pela receita do município de Arraial do Cabo, a Álcalistem 1 mil 600 funcionários e produz diariamente 600toneladas de carbonato de sódio.

Coclieiras onde

viviam famílias

são derrubadasCom enxadas, foices, martelos e an-

cinhos, policiais militares — sob orienta-ção do advogado da Clínica Jardim Amé-rica. Balbino Soares — colocaram abaixeum chiqueiro e várias coclieiras que abri-gavam, entre porcos e galinhas, dezenasde famílias da Cidade Alta, em Cordovil.No terreno acidentado, próximo à quadrada Escola de Samba Independentes deCordovil, estava nascendo uma nova fa-veia, que seria registrada como Vila Car-los Drummond de Andrade.

O drama dos moradores do terrenose intensificou há cerca de três semanas,quando o advogado Balbino Soares visi-tou o lote e estabeleceu um prazo para asfamílias se mudarem, sob a alegação depertencer o local à Clínica Jardim Améri-ca. No entanto, eles resolveram investi-gar junto ao 8o Registro de Imóveis aorigem do lote e adquiriram uma certidãoprovando que o terreno não é registrado.

Tumiüto — Nessas últimas trêssemanas, os moradores do local só ti-nham um objetivo: regularizar o terrenojunto à Secretaria Municipal dc Fazendae construir moradias decentes, inaugu-rando a Vila Carlos Drummond de Ân-drade.

Entre bichos, em um terreno semágua, esgoto e qualquer condição dehigiene, os moradores sobreviveram lon-gos anos. Ontem, no entanto, se depara-ram com uma violência maior: de terno egravata, acompanhado de policiais do 16°BPM c de operários dc uma construtora,o advogado destruiu, com suas própriasmãos, as duas grandes construções demadeira, que serviam de teto para asfamílias. Apenas alguns barracos ficaramde pé, aglomerando as dezenas de pes-soas, entre crianças e velhos.

— A revolta do pessoal daqui é mui-to grande. A gente já vive mal, em umlugar sem água e higiene. E. no momentoque estamos começando a batalhar umavida melhor, chega esse senhor dizendoque o terreno tem dono. Mas não vamosdesistir. Ficaremos aqui até provarmosque essa terra é da gente — desabafoupaúdice Regina de Azevedo.

Mauro N~~

&uindastd retirou da ameia os wafts amdftc'ados

Leão-marinho emharcará

cm Santos para viagem

de volta, à AntártidaO lcão-marinho que chegou ao Rio há 15 dias c se

recusou a voltar ao mar, começa hoje uma longa viagem deretomo para casa. nas águas frias da Antártida. De madruga-da, ele será levado para o aquário municipal de Santos, ondeaguardará a partida de um barco atuneiro (próprio para apesca de atuns) até chegar às águas. geladas do Sul doContinente.

Comendo três quilos dc ração de polvo, lula c sardinhapor dia, o lcão-marinho está mais ativo do que quando chegouao zôo, fraco e com verminose. Para receber tão inesperado

•hóspede, foi preciso improvisar um recinto antes ocupado poravese salgar o poço que o cerca.

- Gastamos 770 quilos de sal para tornar a água parecidacom a do mar — disse o biólogo responsável pelos mamíferos,Kefnáldo Lourival.

Hoje. o animal será instalado numa Kombi, cercado dematerial umedecido, e despachado para Santos, diante dolamento dos funcionários do zôo que não podem abrigá-lo

..permanentemente, por falta de ambiente adequado.Mas nem ludo é despedida no zôo. Ontem de madruga-

da, nasceu Alice, uma pequena jumenta com 12 quilos e saúdeperfeita, após uma gestação de II meses da mãe, Cristina.Ainda com as perninhas bambas, Alice já pode ser vista pelosvisitantes no recinto denominado Fazendinha, onde ficam

- animais domésticos. O pai, Stein, continua separado da criapor uma cerca para evitar cenas de ciúme.

Alice nasceu sem qualquer interferência dos funcionáriosdo zôo c demonstra sinais de vitalidade, arriscando unssaltinhos e mamando a todo insfante. Primeira cria de espécie110 zôo, Alice está sob atenta vigilância dos veterinários, queacreditam não ser necessaria qualquer intervenção.

Três cisnes negros de apenas 10 dias permanecem sobcuidados dos técnicos. Separados da mãe assim que nasceram,são mantidos na incubadora. A separação, segundo a biólogaLeda Magno de Carvalho, foi necessária "porque o casal de

. cisnes escolhe apenas 11111 filhote para dedicar sua atenção,deixando os outros expostos à ação de predadores como ratose gambás".

— Normalmente, quando chocam mais de um ovo,apenas um filhote se cria. Nós queremos criar os três. Alémdisso, a separação não é traumática porque os filhotes não são

_ alimentados com comida pié-digerida pela mãe, facilitandomuito o trabalho — acrescentou Leda, encarregada das aves.

Para ajudar ria "educação" dos pequenos cisnes negros,¦ um filhote de ganso um pouquinho mais velho está sendocriado junto. Como o ganso c um animal doméstico, serve dc^'exemplo para o a riscos cisnes.

Secretário admite que

emissário tem falhas e

estuda obra definitivaO secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e

Regional, Haroldo de Matos Lemos, admitiu ontem, no progra-ma Encontro com a Imprensa, da Rádio JORNAL DOBRASIL, que há falhas na rede de esgotos que leva aoemissário submarino da Zona Sul. Informou que a secretariaestá estudando uma soluçáo definitiva para evitar que asressacas destruam as tubulações.

— As possibilidades são reforçar as tubulações na areia oulevar a tubulação de recalque para o asfalto, talvez para ocanteiro central da Av. Delfim Moreira — disse Lemos. Umrepresentante da associação de moradores de Ipanema, CláudioPinheiro, pediu a participação da comunidade na elaboração doprojeto alternativo para o emissário da Zona Sul.

As obras de reparo da tubulação rompida durante ressacano fim de semana levarão 15 dias. Lemos disse que a secretaria ea Cedae farão conserto de emergência para evitar que as praiasfiquem interditadas muito tempo — em 1985, obras no emissá-rio duraram dois meses.

A ressaca danificou 110 metros do emissário submarino, eseis tubos estão desaparecidos, segundo o engenheiro da Cedae,Antônio Pimentel, que chefiou o trabalho de recolocaçáo dostubos, fazendo a tomada das juntas com cimento. Um guindasteretirou os tubos danificados, e cerca de 20 operários da firmaYamagata, contratada pela Cedae, começaram os reparos natubulação que recalca o esgoto da elevatória do Vidigal para oemissário, a parte mais danificada. Outros 10 homens da Cedaeestão consertando o tubo paralelo ao calçadão, para águaspluvias.

Muitos ouvintes questionaram a construção de um emissá-rio na Barra. Haroldo Lemos garantiu que o emissário é asolução ideal para o esgotamenteo sanitário em grandes cidadeslitorâneas. "As lagoas de estabilização são 10 vezes mais carasque o emissário", afirmou o secretário, que anunciou a reservadc uma área 11a Barra, ao lado da Cedae, para a construção deuma estação de tratamento primário de esgotos antes de seremlançados ao mar. "A estação, entretanto, será construída se forconsiderada tecnicamente necessária, já que a princípio umemissário de 5 mil metros é suficiente para evitar a poluição daspraias", disse.

Poucas pessoas se arriscaram ontem ao banho de mar noLcbíõn, apesar do sol. Os freqüentadores mais assíduos da praiaforam ao Posto 11 para se refrescar 110 chuveiro do serviço desalvamento. A bomba do posto está queimada há dois anos,seg indo o salva vidas Márcio Tavares, e o chuveiro só eraligado a pedido dos banhistas.

Campos planeja

construir uma

usina de lixoCAMPOS — A Prefeitura de Cam-

pos planeja construir uma usina debeneficiamento de lixo para resolver osproblemas causados pelo vazadouro accu aberto de Guarus. O terreno esco-lhido, no entanto, não será mais cedi-do pelo proprietário, a usina SantaCruz, e a Prefeitura procura outro.

O diretor do centro de saúde,Marcelo Tadeu Barbosa, foi conferir asinformações sobre a existência de en-gorda e abate dc animais no vazadou-ro, mas só encontrou chiqueiros va-zios, Ele confirmou que o fato atentacontra a saúde pública e vai mandar avigilância sanitária destruir os chiquei-ros, mas disse que a solução definitivaé da competência da Prefeitura.

O secretário de Planejamento, Jor-ge Renato Pereira Pinto, afirmou quea execução do projeto de beneficia-mento do lixo não é rápida e fácil;exige muitos estudos.

Pereira Pinto salientou que a Pre-feitura busca um projeto que seja, aomesmo tempo, eficiente e rentável.Embora exista crédito do BNDES paraesses projetos, o secretário disse que asdespesas não são "poucas nem peque-nas" e que o projeto precisa se auto-sustentar.

Enquanto a usina de beneficia-mento está em estudos, a Federaçãodas Associações de Moradores deCampos (Fainac) quer providênciasimediatas. O presidente Adão Soaresde Faria mandou telex à Caixa Econô-mica Federal, dona do terreno em queé despejado o lixo, solicitando "provi-ciências imediatas"; denunciou ao se-cretário estadual de Fazenda "o abateilegal e a sonegação de ICM"; e pediuaudiência ao prefeito José Carlos.

.JORNAL DO BRASIL Economia sexta-icira, 11/0/87 cítucrno

informe Econômico Sarney nega mudança no Ministério da Fazenda

Jornais americanos criticam

proposta e recuo de Bresser

Mesmo que o Banco do Brasil num

rasgo de generosidade decidisseatender a todas as reivindicações deseus funcionários não conseguiria iradiante com o projeto.

Pelas contas feitas no Banco, afolha de pagamentos monta a exatosCZ$ 4,4 bilhões por mês. Os funciona-rios pediram, além da correção salarialde |6% e de 15% a título de produtivi-dade, vários outros benefícios comoadicional por tempo de serviço, fériasem dobro, auxílio creche, ajuda trans-

porte. 100% nas horas extras. Comoos benefícios acabam tendo efeito-cascata, o atendimento de todas asreivindicações dos funcionários eleva-ria os custos com pessoal para CZS16,7 bilhões.

Hoje, o salário médio dos fundo-nários do banco é CZS 36 mil.

Cavalo da chuvaAs empresas de cartão de crédito esperam.

sequiosas, que as grandes redes de supermerca-dos voltem ao sistema, acompanhando o movi-mento iniciado pelos supermercados de portemédio.

Vão ter que esperar sentadas. Pelo menosno Caso da maior e mais poderosa rede brasileira:não há nenhuma perspectiva de que o Pão deAçúcar, com suas 620 lojas, 61 mil luncionários el' i do total de vendas do setor, volte a operarcom cartões de crédito em prazo visível a olhonu.

Melhor pra elesO Brasil vai nova-

mente, por linhas tor-tas. ajudar a Argenti-na. ©uando decretou amoratória, o Brasilacabou precipitando oacordo da Argentinacom os credores.

Depois dos pro-blemas do fracassadoencontro Bresser —Baker esta semana, oFMI já fez chegar aogoverno argentino in-üicações de que pode-rá conceder um ira/Ver

aos argentinosconseguiram nos

queúlti-

mos meses descumprirtodas as metas impôs-tas no acordo de moni-toramento.

¦ A análise que sefaz na Argentina é queos credores, preocupa-dos com o Brasil quenão conseguiu sequeriniciar a retomada dodiálogo, preferiramnão criar mais umafonte de atritos.

Apoio estratégicoO ex-inmistro Dílson Funaro acredita que"o Brasil não pode aceitar as formas tradicionais

do Fundo Monetário Internacional para renego-ciar sua dívida externa." li da maior validade aproposta do ministro Bresser Pereira, no sentidode converter parte da divida externa em capitalde risco".

Para Funaro, o atual ministro da Fazendaestá certo ao apresentar teses não-convencionaisde renegociação: "Isso faz parte da estratégia",lembra. "O Brasil precisa utilizar todas as alter-nativas possíveis, para evitar as imposições doFMI."

Risco de naufrágioA partir de amanhã, a pretensão do ex-

presidente da Companhia Vale do Rio Doce,Hliezer Batista, de retornar ao posto que ocupouaté 198| — vago com a morte de RaimundoMascarenhas — corre sério risco de naufragar, lique começa a chegar às principais livrarias dopaís o livro "Uma" Investigação Truncada", dosenador Severo Gomes (PMDB-SP) que expõe aparticipação de Batista 110 projeto de privatiza-ção ilegal da CVRD ocorrida há dois anos. Aobra de 84 páginas fala da CPI inconclusa queinvestigou a operação, revela denúncias que nãochegaram a conhecimento da opinião pública ecompromete a folha de serviços de Eliezer Ba-tista.

Boi na linhaEmpresários do setor ferroviário começam

a ficar nervosos com o inusitado interesse quevêm despertando seus concorrentes — fornece-dores estrangeiros — junto a compradores brasi-leiros. A Companhia Vale do Rio D ore, a RedeFerroviária Federal e mesmo o governo do Piauíestão interessados em equipamento do exterior,enquanto as fábricas nacionais estão operando avelocidade zero: em julho foram produzidos 110país apenas dez vagões de carga e nenhum vagãode passageiros ou locomotiva.

Pátio cheioRepousam nos pátios da General Motors

três mil automóveis quase prontos — todos àespera de peças e componentes para que rece-bam o "ÓK" final da montagem. Isso nãosignifica, contudo, nenhuma nova crise de forne-cimento — ocorre apenas que a montadora nãoestá fiando conta dos pedidos, criando assim umadefasagem na linha de produção.

AstrologiaAo expor o modelo que a Fundação Getúlio

Vargas utiliza para traçar um quadro de tendên-cias da economia a curto prazo para os integran-tes do conselho técnico da Federação do Comer-cio do Estado de São Paulo, o professor JulianChacel, diretor da instituição, foi interpelado porum dos presentes que reclamou não entendercconowcs.

Chacel não perdeu a posse e comentoubem-humorado: "A palavra conjuntura não veioda economia, mas da astronomia; e o senhorpode ver que hoje estamos fazendo astrologia"

Já foi melhorO Banco Central está prevendo para este

ano como entrada líquida de investimentos es-trangeiros a irrisória quantia de US$ 50 milhões.

li mais do que o saldo investido em 1986 —US$ 2 milhões —, mas o Brasil já foi bem maisatraente para os capitais externos. A médiahistórica de entrada de investimentos é superior aUSS 1 bilhão.

ItRASIl IA (' presidente José S.uik\afirmou ontem t|uc o ministro tia l a/eiuhi,

I 111/ Carlos Bresser Pereira, eslá lendo "um

Sxceleiifõ desempenho" nessa lase exploram-ria ila ne^oeia^ao ilii dívida externa brasileiia,"onde busca uma solução nfi<§ <de circunsiân-cias, mas definitiva para a questão". Medesmeniiu os boatos sobre a substituição dominisiro, afirmando que era a primeira vezque fsíava ouvindo falar sofife o assunto.

A afirmação do presidente Sarney foi feitaem seu gabinete, ao receber os jornalistascredenciados no 1'alaeio do Planalto, para umanpicnagcm ao Dia da Imprensa. O porta-vozda Presidência, Frota Neto. pediu aos reporte-res para não fa/erem perguntas sòbre reformaagrária] tema que o presidente deseja abordarsomente a partir da próxima semana, quandoterminar o luto oficial do país pela morle doministro Marços Freire. "O presidente já dissei|ue o progtama e o projeto da reforma agráriacontinuamdisse I*rota Neto, ainda na ante-sala do gabinete.

Dívida Externa — C) presidenteJosé Sarney disse que a atual fase da negocia-ção da divida externa c ainda uma etapapreliminar que está sendo desenvolvida peloministro Bresser em suas conversas 110 exte-rior. "Ainda este mês entraremos na elapa danegociação mais firme com uma proposta jáeojoeada em todos os seus itens e iodos os seuspontos sobre a dívida".

Mercado Interno — Sarney afirmouainda que considera "falsa" a comparação que

st* faz com os índices' de crescimento indústria]entre jullio de 1986, "quando tivemos 11111 anoatípico, com a retomada da ocupação dacapacidade ociosa das indústrias", com jtilholeste anos "quando estámoS juslamfnffi nalase de acomodação da economia". Para eleessa comparação deve ser feita com relação aomês anterior, o que daria a medida do cresci-mento 011 não da economia.

Nós estamos com muita prudência,mas podemos dizer que a economia está bus-cando seu leito de acomodação. Fspcramosque o nível de inflação se mantenha entre 3r/ia è'/í até o fim do anoc acredito, firmemente,Sue vamos chegar ao fim do Governo comuma inflação ainda mais baixa — afirmou opresidente Sarney.

1—1 Ao divulgar qual seria a estratégia dogoverno para a rencgiaaçâq. da dívida

externa, o ministro Bresser Pereira fez omesmo que dizer ao adversário, antes decomeçar o jogo, quais seriam seus próximos15 ou 20 lances. A comparação foi feita peloex-ministro Mário Henrique Simonsen, quepreferiu chamar a proposta, anunciada peloministro Bresser antes de embarcar paraViena, de "balão de ensaio". SegundoSimonsen, se realmente este balão de ensaiotiver sido uma intenção real, então a pro-posta que seria apresentada aos bancosseria realmente ingênua, como classifica-ram os credores.

Recuo complica a negociação

Sílvio Ferraz

WASHINGTON — "O ministro brasilei-ro não foi alvejado pelo secretário do Tesouroamericano] Ele mesmo disparou 11111 tiro cmseu próprio pé." Este comentário, de uma altafonte financeira, ilustra o clima rarefeito queBresser terá que enfrentar para transitar entrebanqueiros, funcionários do governo amcrica-110 e organismos internacionais. "A velocidadecom que Bresser retirou sua proposta da mesade negociações foi uma clara evidência de quenão era para ser levada a sério", comentououtra fonte, evidenciando a difícil situação emque se encontra o ministro como negociador.

Para os que acompanham o movimento docenário econômico e político nesta trágicapeça em que se transformou a questão dadívida externa, o recuo do ministro brasileirofoi um momento que raspou a comédia, tal aligèireza da capitulação. "Um homem commais experiência jamais retiraria tão afoita-mente uma proposta considerada por seu go-verno de alta prioridade"; Comentou um expe-nmentado negociador. Para ele, Bresser, aoencontrar resistência, deveria ter dito ao secre-lário do Tesouro americano. James Baker 111.necessitar de consultas com o seu governoantes de uma resposta definitiva. "Com isso.teria livrado o Brasil desse constrangimentointernacional", desabafou.

Nos meios financeiros em Washington eWall Street, os especialistas em assuntos brasi-leiros continuam sem entender como o minis-tro brasileiro pensou convencer as autoridadesamericanas da viabilidade cie compulsoriamen-te obrigar os bancos credores a subscrever embônus do governo brasileiro com desvaloriza-ção — o que eqüivaleria a um prejuízo de 23bilhões de dólares. U111 deles chegou a compa-rar o estilo do atual ministro com o de DílsonFunaro: "É sabido que o Funaro foi váriasvezes criticado pessoalmente por Baker e ouvi-o afirmar que seus projetos para a dívida epara a política econômica iriam naufragar.Funaro. 110 entanto, sempre rebatia, tentandorecompor sua posição e, ainda por cima, saiada reunião afirmando ter sido extremamentepositiva. Esta pode não ser a melhor posturamas é. sem dúvida, mais inteligente para onegociador".

A grande incógnita é o desdobramento dacrise entre o governo brasileiro e os devedo-res. O secretário do Tesouro, James Baker,afirmou ao Los Angeles Times, ser extrema-mente importante para o governo brasileiroencontrar rapidamente uma forma de acomo-damento com os seus credores para evitar suadesclassificação como devedor. "Depois quese quebra o ovo é muito difícil colocá-lo 11acasca", frisou Baker, referindo-se ao possíveldesdobramento. Fsta desclassificação seráexaminada pelos órgãos reguladores do gover-110 americano 110 próximo dia 23 de outubro.Ele ocorre quando se configura uma dasseguintes situações: falta de pagamento pormais de 1S0 dias; inexistência de negociaçõesem curso com boas perspectivas; inexistênciade acordo com o Fundo Monetário Internacio-nal e desempenho desfavorável da economiacom inflação acelerada. "Não é que o Brasilesteja violando uma desta posturas, está vio-lando todas", observou uma fonte.

Para o Brasil, a situação se agravará peladisseminação da má vontade entre os bancos eos órgãos oficiais, com reflexos 11a escassez denovos financiamentos. Para os banqueiros,haverá obrigatoriedade de provisionamento demais recursos para a cobertura de maus em-préstimos — com o agravante de que nãopoderão ser considerados como parte inte-grante do capital das instituições. Caso ogoverno brasileiro reverta sua posição e decidarealizar um pagamento simbólico ou subscre-ver um acordo provisório com os credores, osbancos poderão reduzir suas reservas paraperdas e aumentar seus lucros. Até o momen-to. Peru e Zâmbia são os países que tiveramseus créditos rebaixados.

Numa demonstração da inflexibilidade dosburocratas americanos em rezar por qualquercartilha que não seja a ortodoxa, um funcioná-rio do Tesouro comentou para Los AngelasTimes: "O namoro tio Brasil com a tese dorepudio da dívida é um claro indicador doperigo de encorajar o Terceiro Mundo apensar num alívio nos pagamentos, comofazem alguns congressistas". O congressistaem pauta pode ser o senador Bill Bradley, umdos principais advogados de um afrouxamentoe redução do peso da dívida sobre os países emdesenvolvimento.

monsín tentará congelar

juros da dívida argentina

BUENOS AIRES — O presidente daArgentina. Raul Alfonsín, anunciou que daráinício a uma campanha para congelar, a níveishistóricos, os juros da dívida externa argentinae confirmou seu ministro da Economia, JuanSourrouille, que colocou o cargo á disposiçãoapós a derrota eleitoral de domingo para aoposição peronista, no comando da políticaeconômica do país. Num discurso passional ede improviso, cm resposta a duras críticas queouviu momentos antes do presidente da UniãoIndustrial Argentina (UIA), Eduardo de laFucnte, na quarta-feira à noite, nas comento-rações do Dia da Indústria, Alfonsín disse quea Argentina não aceitará mais "receitas ridícu-Ias" do Fundo Monetário Internacional.

— Não vamos permitir que os bancoscredores se esqueçam de nos dar créditos;tampouco vamos tolerar que o Banco Mundialnão atenda ás necessidades de desenvolvimen-to e não vamos permitir que o Fundo Monetá-rio Internacional continue aplicando receitasridículas, que nada têm a ver com as necessida-des dos povos. O FMI terá que mudar suaforma de atuar e sua posição anacrônica evetusta — disse Alfonsín.

O presidente argentino aproveitou seuimproviso — o discurso datilografado para aocasião foi deixado de lado — para informar,indiretamente, que manteve o ministro JuanSourrouille, pai do Plano Austral, ao dizer:"Ontem à noite resolvemos conjuntamentecom o ministro da Economia (Sourrouille) ecom o chanceler Danta Caputo nos lançamosde imediato, já, a uma campanha de defesa denossos interesses, dos interesses do povo ar-gentmo. 11a busca permanente de um congela-mento de juros a nível histórico".

Alfonsín porém descartou medidas extre-mas, afirmando que "o povo argentino querque rebaixemos os juros, porém não desejaum salto 110 vazio". A possibilidade da mora-tória argentina, levantada entre outros peloministro da Cultura do Brasil, Celso Furtado,

WASIIINGTON — Os jornais amcrica-nos publicaram ontem ácidos editoriais contrao ministro da l-á/enda. Luiz Carlos BresserPereira, criticando a proposta aprcseniada deredução do valor da dívida e ironizando ,1maneira rápida como ele recuou da propostaem função da conversa com o secretário doTesoviro. James Baker. Até mesmo 11111 jornalljbcíal como o SViisliirígion goSfposicionou-sêcontra o ministro brasileiro:"O secretário Baker deu um bom conselhoao ministro Bresser Pereira".

No mais violento dos editoriais cojitra oministro brasileiro, o Wall Sireet JournMisseque "os placares da dívida vao marcar issocomo uma derrota para os brasileiros', acres-centando que

"parece ser hora de lembrar queas soluções milagrosas para a dívida simples-mente não são milagrosas". Segundo o jornalligado a comunidade Iinanceira, há até "um

grão de lógica" na idéia brasileira de forçar oscredores a aceitar um desconto de 40% hadívida, mas "o problema é que a proposta doBrasil significava um calote 11a dívida aosbancos privados e esse calote seria muito maissério do que os benefícios a serem auferidospelo Brasil"."Um Brasil inadimplente poderia esque-ter a respeito de qualquer financiamento doBanco Mundial ou do FMI. afirmou.

Irônico, o editorial do Wall Sireei Journaldisse que "o ministro da fazenda do Brasil veiopara Washington nesta semana com uma novaproposta para a dívida, mas saiu tendo muda-do de posição mais rápido do que WalterPayton". Informou que o secretário do Tesou-ro, diante da proposta de Bresser, disse "assimnão dá para começar a conversar" e, emseguida, "o senhor Bresser mais ou menosconcordou com mister Baker".

Na avaliação do Washington Posto Brasilnão é "um dos casos de azar 110 mundo. E umapotência industrial em rápido crescimento, suaeconomia tem crescido de forma espetacular-mente rápida nos últimos anos. Está conse-guindo enormes superávits comerciais". Odeságio. 11a opinião do jornal, não é resultadoda incapacidade da economia, mas porque oBrasil "simplesmente recusa-se a pagar a dí-vida".

Depois de emitir u 111 comunicado duro arespeito da conversa de Baker com BresserPereira, 11a terça-feira, o Departamento doTesouro não recolheu suas baterias. Um asses-

sor de Baker disse qÜÇ o governo brasileiroprecisava cortar decididamente seus déficits ecombater a inflação. I numa entrevista aojornal Los Angeles limes, o secretano doTesouro advertiu que o Brasil precisa chegar auma solução rápida nas negociações com seuscredores para evitar um rebaixamento da suadívida. "Se isso acontecer, sera difícil gesnuin-chár suas conseqüências. O que quero dizercom isso é que depois de misturar a clara coma gema de um ovo, e difícil separa-las", disseele.

As ameaças a estratégia da dívida surgiramile muitas frentes nas últimas semanas e fúrçaram o Tesouro americano a dçslanchar um <operação rapidamente para tentar evitar, sé-gundo fontes diplomáticas, uma ofensiva con-junta dos devedores. A primeira delas veio dasFilipinas onde a presidente Corazón Aquino,diante de forte descontentamento popular commedidas de contenção econômica, começou aatacar os bancos estrangeiros, ameaçando umasuspensão de pagamentos Na semana passadao presidente brasileiro anunciou plano deconversão da metade da dívida cios bancosestrangeiros em títulos. I neste fim de semanaa vitória dos peronistas em eleições na Argen-tina empurrou o governo alfonsín a umaatitude mais desafiadora diante de seus credo-res externos.

Na análise do Tesouro, as dificuldadesinternas enfrentadas por essas nações devedo-ras pode levá-las a iniciar um processo deconfrontação capaz de alastrar-se e dominar areunião conjunta do FMI e do Banco Mundial,neste fim de mês. em Washington. Essa é amaior reunião anual de ministros da Fazenda ebanqueiros de todo mundo e milhares dejornalistas trabalham tradicionalmente em suacobertura.

Foi por causa disso que, abandonando apostura discreta que usara até agora em seuscontatos com o ministro da Fazenda BresserPereira, Baker deixou claro que inovaçõesrevolucionárias como a proposta para a dívidabrasileira impediriam qualquer diálogo sério.Bresser fora convidado para uma conversapelo próprio Baker.

Um de seus assessores afirma: "Não pode-mos aceitar nenhuma medida unilateral." Umassessor do senador Bradley confessa espantocom "a forma pouco hábil com que o planobrasileiro foi anunciada — nem seus autorespareciam dispostos a explicá-lo melhor".

Sugestão: o aval do Congresso

recentemente, foi rachaçada já 11a véspera porPablo Gerchunoff, integrante da equipe eco-nômica do ministro SouròuÍHe. "A única coisaque posso garantir é que não vamos decretarmoratória", disse ele em entrevista a enviadaespecial do JORNAL DO BRASIL a BuenosAires, Cláudia Antunes.

Também na quarta-feira, o influente jor-nal Âmbito Financiem, em editorial de pri-meira página, previu que diante do desgastedo Plano Austral — apesar dos sucessivoscongelamentos e controles de preços e saláriosa inflação 110 mês passado atingiu 13,7%, omaior índice desde 15j§5 — o governo iriaaplicar o que chamou de choque capitalista.Segundo o jornal, este choque consistiria nu-ma abertura econômica, com liberação dospreços, aceleração do projeto de privatizaçãoe mais austeridade nos gastos públicos.

De acordo com o Âmbito Financiem, aestratégia de Alfonsín a partir de agora pode-ria compreender a utilização da vitória paro-nista 11a eleição de domingo como um trunfojunto aos credores externos. "Ou vocês nosajudam com dinheiro novo para melhorar asituação econômica e social ou dentro de doisanos terão o peronismo no governo e arriscam-se a perder seus bancos 11a Argentina e nãoreceberão nada da dívida externa", diriam osnegociadores argentinos aos banqueiros, se-gundo o Âmbito Financiem.

A preocupação internacional por uma pos-sível mudança de rumo 11a Argentina foiexemplificada. 11a terça-feira, por um telefone-111a do Departamento do Tesouro dos EstadosUnidos a Buenos Aires manifestando os temo-res do governo Reagan quanto a uma possívelmodificação na política econômica oficial, emespecial 110 tocante á dívida externa, Na véspera, os representantes dos principais bancosamericanos 11a Argentina — Citibank, ChaseManhattan, Manufacturers Hanovcr — já ha-viam embarcado para Nova Iorque para expli-car a nova realidade política e seu impacto naeconomia.

Dívida seria

assim assumida

por toda a sociedade

A consolidação e reformulação da dívi-da externa brasileira tem de ter o suporte ea aprovação do Congresso Nacional antesde ser colocada 11a mesa de negociaçõescom os credores internacionais. Só assim oBrasil terá condições efetivas de negocia-ção sem sofrer constrangimentos externos,nem pressões. A recomendação é do con-sultor Joédir Amorim de sá. autor de umaidéia para conversão de parte da dívidaexterna em bônus encaminhada ao Minis-tério da Fazenda.

Pela proposta, já apresentada e anali-sada por bancos estrangeiros, o CongressoNacional discutiria e votaria uma lei dasdívidas externa e interna brasileira e aemissão de bônus. Com o aval do Congres-so, a comunidade financeira internacionalteria a garantia de pagamento da dívida,assumida por toda a sociedade, e nãoapenas por um governo transitório. Nasugestão encaminhada ao Executivo e in-corporada aos estudos para elaboração doPlano de Consistência Macroeconômica,não havia urna explicitarão de deságio,

como a feita pelo ministro Bresser Pereira.Segundo ele, a proposta brasileira não foibem apresentada.

Consultor de bancos e empresas es-trangeiras, Joédir Amorim de Sá, ex-executivo do Chase Manhattan Bank (anti-go Lar Brasileiro), apresentou, por iniciati-va própria, a idéia de que a conversão dadívida externa fosse feita com o reescalona-mento de 41rb, com juros fixos (taxaestabelecida pela média dos últimos 2(1anos) e a condição de poderem ser utiliza-dos, parcialmente, 110 pagamentóp de im-portação e exportação. E o principal, umreempréstimo de 2QSI nas condições usuaisde mercado.

Dessa forma, e sem explicitar deságio,o Brasil, por exemplo, ao invés de pagarUSS 11 bilhões referentes ao ano de 1()>S6,pagaria USS 5 bilhões S67 milhões, com orestante sendo quitado no ano 20110, quati-do venceria a primeira parcela em bônus.Ele discrimina ano a ano os pagamentos eos valores a serem quitados mais tarde noresgate dos bônus.

O consultor entende que a propostatraria uma redução imediata da dividaexterna, adequando-a à capacidade de pa-gamento, sem afetar o desenvolvimentoeconômico e sem pressionar os banqueiros,que teriam uma geração de caixa imediata.

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SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA - SESABAVISO DE EDITAL N° 003/87CONCORRÊNCIAS PÚBLICAS

edital objeto data hora

01005/87 EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES 13.10.87 09:0001006/87 MATERIAL DE PENSO 14.10.87 09:0001007 87 LABORATÓRIO 15.10.87 09:0001008:87 EQUIPAMENTOS DOMÉSTICOS

E INDUSTRIAIS 16.10.87 09:00A SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA — SESAB. torna publico paraconhecimento dos interessados, que na COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇAO, situado a4J Avenida, Plataforma 6, 19 Pavimento, Lado "B", no Centro Administrativo da Bahia, serãorecebidas ás propostas para as Concorrências Publicas acima discriminadas, de acordo com asespecificações constantes do. Edital e seu anexosPara aquisição do Edital, na Integra, os interessados deverão pagar a importância de CZS200.00 (duzentos cruzados) antecipadamente, mediante Guia de Recolhimento em qualqueraqència do Banco do Estado da Bahia — BANEB, nesta Capital, informações e esclarecimen-tos serão prestados na COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇAO. no horário de exped, entonormal da SESAB, até 48 00 (quarenta o oito) horas antes da data marcada para apresentaçãodas propostas Salvador

SECRETÁRIO DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIAWÃ;>i SECRETARIA

UEDE

1" caderno sexta feirn. 11 '9/87Economia JORNAL DO BRASIL

Telefone aumenta pela

URP e eletricidade sobe 5%

URASII IA — A partir dõ hoje, as tarifasde etflfgia elétrica e as de teietoril estarãoeditando mais para o Consumidor. No caso daenergia eletiica, informou o secretario-.'idjijntq lia Seap. Paulo Cialeta. o reajustepara as classes de menor renda será de 5.1%(imposto único mais a Unidade de Referênciade Pilas — URP — de ). Para quemfim um consumo mensal superior a 12(1 k\\. oaumento ficou em

As tarifai telefônicas também sofreramreajustes diferenciados, disse Cialeta. Para atarifa telefônica residencial, o aumento dadopí'[a Seap foi de 4,W'í, mas, em compensa-çâp, os serviços de telex e as ligações intenir-hanas e internacionais tiveram aumento deS,5' í. O preço da ficha telefônica continuainalterado — CZS 1,20 —, porque tal serviçoé utilizado intensamente pelos assalariadosde baixa renda, explicou o secretario-adjunto.

Com relação à energia elétrica, o reajustecle.5,lr; para as classes de menor renda foi

explicado por (ialeta como o resultado daaplicação automática tia URE <-• mais umadicional decorrente do aumento autorizadosobre a base de calculo do Imposto l nicosobre Hncrgia l.vlótrica. Para as classes demaior consumo o rea|uste loi maior (o,5'í).A Seap deu o seguinte exemplo, no aso deum consumidor de baixa renda; tarifa infe-rior, CZS 2-19,27 (para consumo até 120 kvv).lista mesma tarifa passa a partir de hoje paraCZS 261,95, um adicional de 12,(iS

O mesmo acontece com as tantas telefó-nicas residenciais cujo reajuste foi de 4,69c;.Quem pagava até o mês passado CZS 66,97,passara a pagar CZS 70,11 ou mais CZS 3,14,segundo os números da Seap. E importantejembrjir, disse Cialeta. que aqueles assinantescom utilização acima de 90 impulsos mensaisvão pagar um reajuste mais elevado, 8,1. Oobjetivo do Governo, ainda cie acordo comCialeta," é favorecer as classes de menor poderaquisitivo.

Leite C terá reajuste trimestralliRASK IA — Reajustes trimestrais para o

preço do litro de leite tipo C, com 3,2 por centode gordura, prazo de validade do produto im-pre.sso na embalagem a partir de fábrica eexportação «.Ias 35 mil toneladas de leite cm póimportadas pelo governo federa So início desteano. listas foram as principais definições dareunião da Comissão Permanente da PecuáriaLeiteira, no Ministério da Agricultura, sob acoordenaçáo do secretario nacional de abasteci-mento, Roberto Zandonaide.

Não se chegou porem a um acordo sobre afijrapSo dos novos critérios para a composição daplanilha de custo da pecuária leiteira, que servede base para a definição dos reajustes. Segundoo Ministério da Agricultura, não foi possível oconsenso, dado o caráter controverso embutidona questão. De qualquer modo, os produtoresde leite pretendem que a planilha fique pronta

nos próximos 15 dias, a tempo de servir dereferência a Seap para a fixação do uow> preçodo leite.

Outro assunto discutido pela comissão foi aviabilidade de criação de nota promissória rural.Seriam empréstimos concedidos pelo Banco doBrasil e outras instituições oficiais de credito,tendo como garantia as cooperativas e as indús-trias ligadas ao setor de produção agrícola. Oassunto será encaminhado ao ministro da Fazen-da, Bresser Pereira, para avaliação.

Com relação às embalagens, os pecuaristas-querem acabar com o atual sistema onde o prazode validade é carimbado pelo produtor, aumen-tando os custos de produção. A iileia é o prazovir impresso na embalagem. Outra sugestão,essa visando atrair o consumidor, é mudar a corda embalagem hoje usada para o leite C. consi-Segada pela comissão antiquada.

Cade volta à ofensiva

Grey, CCPL c

mípcmasbrás

pagam multas

BRASII IA — A velha máxima de que a

lei no Brasil é feita para não sercumprida esta sendo desmistificacla mensal-mente pelo Conselho Administrativo de De-lesa Econômica (Cade), órgão vinculado aoMinistério da Justiça. Ontem à tarde, em suareunião ordinária de setembro, o Cade con-denou a multas que variam de CZS 2 milhõesa CZS 5 milhões a empresa multinacionalGrcy do Brasil, a Supergasbrás, distribui®-ra de gás de cozinha, e a Cooperativa Central|e Produtores de Leite (CCPL).

Por razões diversas, as três empresaspraticaram deslealdade no comércio, dum¦ping e fizeram negócios de má fé. Nummesmo processo estão a multinacional Grevdo Brasil e a Supergasbras, processadas pelaSGB — Publicidade e Promoções L.tda.Segundo denúncias da SGB, houve infideli-dade contratual por parte da Grey e alicia-mento de clientes e desvio de funcionáriospor parte das duas empresas. Nesse caso, ojulgamento aconteceu à revelia da própriainteressada que há seis meses solicitou oarquivamento do processo.

Durante sete anos o Cade esteve desati-vado. Tanto a Supergasbras como a Grey doBrasil terão que desembolsar CZS 2 milhõescada uma — duas mil vezes o maior Valor deReferência.

O presidente do Cade, Wcrter Faria,não considera, entretanto, que a multa seja

uma pena suficiente para que as empresasreparem os prejuízos. "Isso é apenas simbó-lico. O importante mesmo nesse processo e acondenação publica", diz.

Ainda ontem, o Cade condenou, em doisprocessos diferentes, a CCPL. No primeiro,a favor da Cooperativa Agropecuária Reuional de Rio Bonito, a CCPL terá que pagaruma multa de CZS 5 milhões por prática dedumping. Segundo a denuncia, feita em197H, a cooperativa, depois de instalar emPapucaia, distrito de Cachoeiras de Macacu,um posto ile resfriamento de leite, passou ainduzir os produtores de leite da região a lhevenderem a sua produção pagando preçosacima da tabela.

No segundo processo, datado de 1980»instalado pelo próprio Cade cx-ofíicio, ainteressada é a Cooperativa Andrade Pintolocalizada na mesma região. A CCPL, nessecaso, pagara uma multa de duas mil vezes omaior valor de referência, ou aproximada-mente CZS 2 milhões. A denúncia — práticade dumpini; — chegou ao Cade pela impren-sa e diz que a Cooperativa Central deProdutores de Leite tentou eliminar parcialou totalmente a concorrência.

Na reunião de ontem, o Cade que conde-na decidiu também inocentar. Foi o caso daDrogaria São Paulo — a segunda maiorempresa do ramo no Estado de São Paulo —,acusada pelo sindicato de produtos farina-cêuticos do Estado de prática desleal decomércio por oferecer durante St) dias de1982 produtos a preços de fábrica. A Droga-ria São Paulo, que e associada a uma empre-sa distribuidora de medicamentos, fez. ape-nas uma promoção, segundo apurou a perí-cia determinada pelo Cade.

FGV prevê queda de

8,7% no investimento

da indústria este anoO nível de investimento na indústria de ti.insforni.não

devera sofrer uma queda de 8.7' \ este ano, como prevê asondagem conjuntuial feita pela Fundação lietúlio Vargas'?numa amostia de 2 mil e t i empresas industriais. A pesquisa daFGV revela ainda que a utilização média da capacidadeinstalada — 77' r cm I9h5 — subiu para 82' i no ano passado eja caiu para 76'r.

O aquecimento do mercado interno durante 198n nãochegou a estimular as grandes empresas a realização de investi;mentos físicos de porte, com objetivo de aumentar a produção,embora mudas tenham chegado á plena ocupação da capaeida-,de instalada. A pesquisa da FGVjcoordenada pela economista.Rejane Gondim Janowitzer. explica Esse comportamento pelofato de que as grandes indústrias só adotam decisões sobreampliação de capacidade produtiva quando as condições decrescimento da economia são efetivas e duradouras." I al não foio caso no ano passado. Ao contrario, as evidências são de que as.grandes empresas privadas trataram de reduzir seu endivida-mento de longo prazo, executando apenas investimentos físicosenvolvendo pouco capital", diz Rejane.

Segundo o estudo da FGV, a desaceleraçao da economiafoi detonada pela redução das exportações no final d" anopassado e pelo súbito encolhimento da demanda interna, apartir da queda dos salários reais provocada pelo recrudesci-mento da inflação. Continuam refletindo desíavoravelmcntcsobre as expectativas de investimento este ano a queda dálucratividade em alguns segmentos que ficaram com preçosdefasados durante o congelamento; as indefinições e iristabilida-de da política econômica; o receio da recessão que leva asgrandes empresas à redução do nível de endividamento, demodo a passar por esse período diminuindo suas atividades semnecessidade de gerar receitas para saldar débitos de longoprazo.

A elevação das taxas de juros também e um fator que,juntamente com o retorno da ociosidade cm diversos segmentosda indústria, contribui para o adiamento das decisões deinvestimento nas empresas.

Brasil condena o

subsídio dos EUA

Representantes dos ministérios da Agricul-tnpa e da Fazenda e integrantes da AssociaçãoBrasileira dos Exportado® de Frango reúnem-se hoje em Washington com membros do gover-no Reagan para discutir os prejuízos que osubsídio americano de 709t por tonelada vemprovocando sobre as exportações brasileiras doproduto. A reunião é preparatória para o encon-tro- oficial nos dias 14 e 15 com a U.S. TradeRepresentative.

Como o produto americano, subsidiado, émais barato do que o brasileiro, mercados comoEgito e Iraque, que importavam USS 130 mi-Ihões em aves do Brasil, foram perdidos. Ou-tros, como Italia. Espanha, Japão e Alemanha,tradicionais compradores do produto brasileiro,taiubem estão sendo invadidos pelos america-nos.

Na reunião de hoje, também será debatido oprogram de aumento das exportações america-nas.de produtos agrícolas para novos mercadoscompradores (entre eles o Terceiro Mundo). Naopinião do técnico Wasny de Rouré da Compa-nhia de Financiamento da Produção (CFP), oprograma americano é arbitrário porque preten-de definir o volume a ser exportado e o mercadoa ser atingido.

Preço Industrial

sobe para estanlio

O governo autorizou ontem aumentos dospreços industriais das lâmpadas e do estanho. Osecretário adjunto para preços industriais daSeap. Daniel de Oliveira, explicou que os 10' \de aumento para o estanho e 5% para aslâmpadas foram concedidos em função, prinei-palmente, dos aumentos de energia elétrica,combustível e mão-de-obra que pressionaram oscustos das empresas desses setores.

O novo preço das lâmpadas para o consumi-dor dependerá ainda de entendimentos com aSunab para ser fixado, já que esse aumento foiautorizado somente para as indústrias. No casodo estanho, matéria-prima importante na con-ficção de folha-de-Oandres, o aumento de 10%deverá ser repassado posteriormente para osenlatados em função da pressão nos custos daembalagem.

Cerca de 80rí do consumo de estanho nopaís são feitos pela Companhia Siderúrgica Na-cional (CSNI para produzir folha-de-flandres.pois o estanho e responsável, nas latas, por parteda proteção dos alimentos enlatados. Os aumen-tos para o consumidor devem ser estudados apartir da próxima semana pela Sunab.

Greve nacional dos bancários

já está marcada para dia 29

A greve nacional dos bancários, decididasábado passado no Rio e marcada para dia 29.poderá se transformar numa paralisação unifica-da intersetorial, que reuniria ainda metalúrgicosdo BNDES. A informação e do presidente doSindicato dos Bancários do Rio de Janeiro,Ronald Barata, que vai participar de um encon-tro dessas categorias, a CUT e a CGT, amanhã,para organizar essa greve unificada intersetoriale uma passeata em várias capitais no dia 17.

Quanto à greve nacional dos bancários, cujaorganização a nível do Rio foi discutida ontem anoite por 200 pessoas, Barata disse que aparalisação será diferente das anteriores

— Será uma guerrilha. Um dia pára umbanco, outro dia pára outro! depois a compensa-çáo de um terceiro — afirmou.

Advertência — Os funcionários doBanco do Brasil pararam ontem em todo o pais.a exceção de Belo Horizonte. Manaus e Maceió!sendo que em São Paulo a paralisação foi de70%. A greve de advertência de 24 horas foi emdefesa de um reajuste salarial de 102'r. O bancosó ofereceu 21 '~i. mas terá de melhorar sua

proposta na segunda-feira, em Brasília, na se-gunda audiência de conciliação no TribunalSuperior do Trabalho.

Paralelamente, 80% dos (i mil funcionáriosdo Banco Central pararam ontem, mais umavez, por uma hora. também como advertência adiretoria do banco que se tem recusado a abrirnegociações com a categoria. Esses funciona-rios, que querem discutir o mesmo reajustesalarial pleiteado pelos dó Banco do Brasil, alémda revitalização de seu plano de saúde, marca-ram assembléia para dia 14, no Rio, e podemrepetir a paralisação dia 15.

Os funcionários do Banco do Brasil e doBanco Central estão dispostos a aderir à grevede 24 horas que os bancários das instituiçõesprivadas estão programando para dia 29. Aexpectativa do comando nacional de greve dosbancários — que se reunira domingo em Brasíliapara avaliar os rumos da campanha salarial dacategoria, é de que — a partir dos movimentosisolados nos bancos estatais — possa aumentar onível de mobilização dos funcionários das insti-tuições privadas,

Nível de emprego

continua a cairBRASÍLIA — De janeiro até a terceira semana de agosto,

o emprego em 900 empresas paulistas caiu 2.52%. Essa quedasistemática vinha alertando os técnicos do governo para oprocesso de desaceleração da produção industrial, mas adivulgação dos dados do IBGE — indicando uma redução de5.9% em julho, em comparação com julho do ano passado —foi definida como "assustadora".

Há apenas um atenuante: entre julho e setembro de 1986 aprodução industriai 'atingiu o mais alto pico (embalada pelaeuforia do Plano Cruzado), o que acentua a queda deste ano nacomparação anual. No Ministério da f azenda espera-se algumarecuperação a partir deste mês, condicionada a evolução dastaxas de inflação e à reposição dos estoques do comércio.

A estratégia da Fazenda para frear esse ritmo descendenteé a definida no Plano Macroeconômico: tentar controlar ainflação, que corroi os salários e deprime a demanda interna, emanter uma taxa de câmbio realista, para estimular as exporta-ções. Além disso, a expectativa é de que os dissídios coletivospropiciem uma pequena recuperação de salários, ao nível dedois ou três meses atras, o que permitiria alguma recuperação,assim mesmo nada de muito significativo.

No quadro atual, definido como "preocupante" por umtécnico do governo, há ainda um risco adicional. Trabalhandocom uma grande capacidade ociosa, as indústrias começam asofrer pressões de custo, definidas 110 jargão técnico como"elevação de custos fixos por unidade de produto".

(ANÚNCIO OE INItlO DE DISTRIBUIÇÃO PÜBLICA DE AÇOESI"Coordenadores"

yjyl Banco Itaú deInvestimento S.A.

aUNDES^ Ujiico NjüoiuI tle OcvcmulumcnluUuníwitlio n So<ul

BRADESCDBÃNCQ BHAOÊSCQ OE INVESTIMENTO 5 A

)FNC CORRETORAAssociada ao CITICORP

Banco Bamorindus do Investimento S.A.Banco Crefisul do Investimento S.A.Diflibanco • Banco do Investimento S.A.Btinco Finaw do Investimento S.A.Banco do Investimentos Lar Brasileiro S.A.Multiplic • Banco do Invostimonto S.A.Cruzeiro S.A. • Sociedado Corretora do ValoresFator S.A. Corrotora do Valores o CâmbiofJovo Norte Corretora do Valores S.A.Sodril S.A. Corretora do Títulos o ValoresAporto Distribuidora do Títulos o Valoros LtdaIOB Distribuidora do Tíiulos e Voloros Mobiliários Ltda.' Pavnrini Distribuidora cio Títulos o Valores Mobilários Ltda.RJB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

&

BAftíGBOZANO,SêMOMSEND£ i.WESmWTQ S.A.

ühUBPü^COBanco de Investmvmo do ümsiI S A

"Líderes"Banco Bonvista de Investimento S.A.BNL • Denasa Banco de Investimento S.A.Banco Financ«iro a Industriai do Investimento S.A.Banco lochpe do Investimento S.A.Banco Montraal Investimento S.A. • MontrnalbankBanco Nacional de Investimento S.A.Elite Corrotora do Câmbio e Valoros Mobiliários Ltda.Franco Corrotora do Câmbio, Títulos o Valores Mobiliários Ltda.Resarva Corretora do Valores Mobiliários o Câmbio S.A.Corretora Souza Barros Câmbio o Títulos S.A.Equipa S.A. Distribuidora de Tttulos e Valores MobiliáriosMosbla S.A. Distribuidora do Títulos e Valoros MobiliáriosPentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valoros MobiliáriosSagres Distribuidora do Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

comunicam o início de distribuição pública de 12 ações ordinárias o 965.093 açOes preferenciais, resultantes de sobros da emissão de56.037.499 açflos, sondo 18.681.213 açOes ordinárias o 37.356.286 ações preforonciais ao preço unitário de Cz$ 1,35, de emissão do:

INDÚSTRIA MECÂNICA S.A.Companhia Aberta

C G C./M F. n1? 33 051.186/0001-67Rodovia Presidente Dutra, n9 2.660 • Km 2,5Rio do Janeiro • RJno montante qlobal do

Cz$ 75.650.623,65INFORMAÇÕES SOBRE O LANÇAMENTO

CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃOAumento do Capital Social do Cz$ 220.000.000,00, paraCz$ 295.650.623,65.Aprovado pela AGE de 13/07/87.Proço de Emissão: Cz$ 1,35 (hum cruzado e trinta e cinco cen-tavos).Forma: Nominativas ou ao PortadorInteqrallzaçâo: 100% no ato da subscriçãoCARACTERÍSTICAS DAS AÇÔtS A SEREM EMITIDAS— Estatutárias:A cada ação ordinária nominativa, corresponde um voto nasdollborações das Assombláias Gorais.As açõos proforenciais, nâo terflo direito a voto, mai gozarãodas seguintes vantagens:a) prioridade na distribuição de um dividendo n3o cumula-tivo o mínimo anual do 6% (sois por cento) sobro a parcelado Capital Social quo representam, caso nâo possa sorcumprido o disposto no item dividendo, abaixo.b) Prioridade no reembolso do capital, em caso do liquidaçãoda Sociedade;c) Participação em igualdade do condições com as ações ordi-nárias em qualquer aumento do Capital.Dividondo

A companhia distribuirá anualmente um dividondo mínimodo 25% sobre o lucro líquido do exercício, às ações proforen-ciais e ordinárias.DIREITOS DAS AÇOES A SEREM DISTRIBUÍDAS:Ter,Io direito ao otvidendo integral do exercício social Iniciadoem 19 de julho de 1987.INCENTIVOS FISCAIS PARA PESSOAS FÍSICASAs pessoas físicas subscritoras do ações da presente omiss.lo poderãodeduzir do Imposto de Ronda devido, observada a legislação perti-nente, o importância equivalente a 10% (doz por cento) do valor do

subscrição efetivamente Integrallzado, desdo quo as açõos permano-çam indisponíveis pelo prazo de 02 (dois) anos do acordo como quadispõo o Decroto Loi n9 1841/80 do 29.12.80.PROCEDIMENTO DA DISTRIBUIÇÃOA colocação dos açõos no morcado obedecerá às seguintes condicões:Será adotado o Procedimento Diferenciado na colocaçflo das so-

bras cie açõos, do acordo com o Artigo n9 33 da Instrução n913 da Comissão de Valoros Mobiliários.Participam doste lançamento Bancos de Investimento, Corretorase Distribuidoras do Valoros, quo procederão a distribuição dassobros, a seu oxclusivo critério, mediante atendimento a seusclientes preferenciais, inexistindo reservas antecipadas, lotes mf-nimos ou máximos.ATENDIMENTO A ACIONISTAS:Rua Soto do Setembro, n9 111 • 229 andar • sala 2201 • Rio deJaneiro • RJ.DATA DO INICIO DE DISTRIBUIÇÃO:10/09/87."O registro na CVM • Comissão de Valores Mobiliários, significa que se

encontram em poder da Comissão e também dos Líderes da distribuição,os documentos o informações necessárias â avaliação, pelo invoslidor, doinvestimento"."Paro maiores esclarecimentos a respeito da referida emissão, bem comopara obtenção do exemplar do orospecto, deverão os interessados diriqir-se às Instituições acima citadas".

NÚMERO E DATA DO REGISTRO DA EMISSÃO NA CVM •COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS:SEP/GER/REM • 87/022 do 27/08/87."O reuistro da presente distribuição não implica, por parto du CVM,

garantia do veracidade das informações nrostodas ou em julgamentosobro a qualidade da companhia emissora, bom como sobro as ações aserom distribuídas".

¦ Banco Itaú deInvestimento SA BNDES/^ Ujiku Naduiul dc DesenvolvimentotcoHòmku c Sutbl

GOVERNO 00 ESTADO 00 RIO DE JANEIROi SECRETARIA DE ESTADO DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro • CEG

A Companhia Estadual do Gás do R>o de Janeiro — CEG. comunicaqi>e fará realizar em 25 09 87 a licitação n° CEG DSA — * P — 042 87,para os se-viços de reconstrução do passeio externo, na Rua SàoCristóvão. Avenida Brasil. Avenida Francisco Bicalnc e Av. Peot> II,conforme edital que se acha afixado a Rua São Cristóvão n° 1200 —SeçAo de Cadastro de Empreteiros de Ooras e Sènnços — DSA

CONSELHO REGIONALDE CONTABILIDADE DO *

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

EDITAL DE CONVOCAÇÃOPARA REGISTRO DE CHAPAS

Faço saber que no dia 12 de novembro de 1987 se-rão realizadas neste Conselho eleições para renova-ção de 1/3 (um terço) de seu Plenário, abrindo-se o pra-zo de 6 dias. a partir do dia 18 para registro de chapasque deverão ser constituídas de 4 contadores efetivose 4 suplentes e de 2 técnicos em contabilidade efeti-vos e 2 suplentes, de acordo com o disposto nas ins-truções aprovadas pela Resolução CFC n? 627/87.

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 1987.

JOSE DE OLIVEIRA BRUM • PRESIDENTE

,/M

MINISTÉRIO DA REFORMA E DODESENVOLVIMENTO AGRÁRIO — MIRAD

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO

E REFORMA AGRÁRIA — 1NCRA

AVISOADIAMENTO DE CONCURSO PÚBLICO

E PROCESSO SELETIVOO Instituto Nacional de Colonização e

Reforma Agrária — INCRA, faz saber atodos os inscritos no processo seletivoreferido no Edital INCRA/DH/N0 02/87 e noconcurso público referido no Edital INCRA-/'DH/N0 03/87, publicado no DOU dos dias28 e 31 de agosto de 1987, respectivamen-te, que mandou publicar no DOU destadata, comunicado sobre adiamento dosmesmos por prazo de até 45 dias.

Brasília (DF), 10 de setembro de 1987.

Evandro Santos NascimentoDiretor de Recursos Humanos

Bacia Sergipe-Alagoas

revela perspectivas

boas para petróleoO primeiro pftçp. perfurado em águas profundas na bacia

Sergipe/Alagoas (l-SES-92) revelou ern testes um elevadoíndice de produtividade de 3 mil a 4 mil barris diários, superior àmédia dos poços do litoral fluminense, abrindo novas perspecti-vas na região, com possibilidades de se encontrar jazidasimportantes de petróleo. Apesar dos dados auspiciosos, emboraprejudicados pela presença de areia durante os testes, ainda écedo para se considerar a área como uma nova bacia deCampos, pois até agora apenas um poço foi perfurado naregião, alertou o superintendente de exploração da Petrobrás,Milton Romeu Franke.

Localizado a uma profundidade de 1 mil 111 metros, opoço apresentou 2% de areia durante o teste de vazão queacabou sendo realizado com uma abertura pequena para nãocausar problemas nos equipamentos. No entanto, uma série dedados obtidos durante o teste, como a pressão, permitiramestimar a vazão de 3 mil a 4 mil barris diários de um óleo de 42°AP1, mais leve do que o tipo árabe leve, com 36° AP1, e maisfavorável à produção de oleo diesel e gasolina.

Com um tipo de reservatório geoíogicamente semelhanteao dos campos gigantes de Marlim e Albacora, em aguasprofundas na bacia de Campos, de arenitos turbiditos, não sesabe ainda a extensão da descoberta pois os dois intervalosprodutores são de lü e 15 metros, portanto bem inferiores aosdos dois campos do litoral fluminense, com intervalos deprodução que variam de 40 a 100 metros.

O poço continua em testes e mais uma locação já foiaprovada para ser perfurada brevemente, o poço pioneiroSergipe submarino n 93, a 1 mil 100 metros de profundidade, a29 quilômetros da primeira descoberta.

Na região do Urucu. no Alto Amazonas, os resultados dostestes do segundo intervalo produtor do poço RUC-2 não foramtão animadores. O poço apresentou uma vazão de 566 barrisdiários de condensado (óleo muito leve. de 620 AP1), e 220 milmetros cúbicos de gas, sem revelar petróleo, como se esperavadepois de o primeiro intervalo ter apresentado vazão de._L.nnl2X0 barris de óleo. Este fato evidenciou a presença de uma .capade gás na jazida de óleo testada anteriormente.

MRAS!siéro Prov-dô^OJ « Assstôrc a Sooíí

vWPS Instituto Naocrai de Assistòncui s,'íKJ>ca da Previaônc>a Sccj^

TOMADAS DE PREÇOSN°S 39-41-42-44-45/87

Djfétor a do BospíUI Garal do Jaoãtepagua comunica qua serão,realizadas na Av Menezes Cortes. n° — üacarepagua, aslicitações abaixo T.P. n;i 39 87 — Proc 33407003670 87 aquis.de mater;al pNefrolOQia —30 09 87 as lOnsI P, n° 41 67 - Pfõc 33-107003691 87 - aquis de matpalD Laboratorio — 30 09.87 às 11hs.I P n ti2 87 — Proc 33407003719-87 — aquts. de material refinstrumental — dia 01.10 87 ás lOhsTP fY".U 87 ¦ P-oc 33.107003'^7 87 - jciui"! cie luvns cr etc —01 10.87 Ss 11MS.TP n° 45 87 — Proc. 33407003728 87 — aquis. de m.it p.CirVascui.u - 02 10 87 à! tOhs

Demais informações na Seçào de Comoras e Alienações, nomesmo endereço.

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VV®)) GOVEHNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ijSECRETARIA DE ESTADO DE INDUSTRIA E CQMfeClO H

Companhia Estadual de GAs do Rio do Janeiro -CEG B|

A coroanhia Estadual do GAs do Rio do Janeiro — C( G. comumca HHB q.je far<i realizar err* 25.09'87 a licna<;Ao n*- CtCi DSA — '— 042 87. pi§1 wra os servigos de roconstiuijAo no passejo externo, -.a Rca Sao isfl CristOvao, Avenida Brasil. Avabida Francisco 9icai*o e A v. Peoro II, ¦19 conforme "flital due se acha ¦I'nado a Rua Sao CristbvAo n° 12C0 SB

SegSo de Cadas'trg de EmpretefrOs de Ooras e Ser.i.os — DSA raj

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, I ] lVK7 1" caderno

Rocha Azevedo

O presidente dii Boki de Valores deSão Liduardò Rocha Azevedo, fezoiHgm um sur|)]reei®nte pnnuiiKi.imciito dtir.niU' o Seminário sjbbre privatizaçãoda bolsa de Valores do Rio alertando osinvestidores sobre ;i ameaça concreta e acurto pra&o de o povemo "tomar uniapai te da divida interna". Segundo RochaAzevedo "o golpe i]iie o governo tentoueom o credor externo e que não tonse-guiu, está agora articulando para os in-vcMidjmes em I.IK'". disse.

Cara Rocha Azevedo gguem temL.BC deve tomar cuidado, se preparar enão sc assustar quando o governo gnün-ciar Mia decisão", porque ele está con-vencido de que o governo está nestemomento criando um artifício para Jpli-car contra o mercado. "Cada cruzadoinvestido na dívida pública aumenta apresença do Estado na economia", disseRocha Azevedo, sugerindo que os pou-padores procurassem outros papéis.

Não resolve — Pelas contas dopresidente da Bolsa, o governo, se conse-guir tomar mesmo que seja apenas 10%tio valor tios títulos públicos, estará em-bolsando "algo como US$ 3 bilhões" jáque o total da dívida e de USS 3(1 bilhões."Isto não resolve o problema do governoque è muito mais sério, mas permite queas autoridades empurrem o problema pormais alguns meses".

Cada vez que os governadorescffiTicçam a se reunir para culpar a rola-genj da dívida pelos problemas de caixado governo, devemos nos preocupar —avisou Rocha Azevedo, que no entantoinformou que está preocupado não ape-nas pelas reuniões e declarações de go-vernadores.

Sei que existem funcionários do

governo que estão concretamente trabalhando com a hipótese cie dar a!golpe nos investidores - revelou,não quis falar na hipótese de uma "mora-toria interna", acha que será apenas um"beiço", como se iliz na gíria do incr-cado.

A platéia seguiu perplexa o desabafodo presidente da Holsa |c Valores que,bem ao seu estilo, entrou direto no assun-to, depois de duas horas de amenasexplicações dos espanhóis sobre o proces-so de privatização no país do socialistaFelipe Cion/alez. Indiferente aos coçjii-chos do plenário, Azevedo continuoudisparando sua metralhadora giratória,agora contra seus próprios conterrâneos:"Eli. sou de São Paulo, vocês sabem, mastenho que admitir que os piores erros naeconomia foram cometidos pelos paulis-tas, e agora, não satisfeitos, eles conti-nuam dando palpites na economia". De-pois disse aos jornalistas que tinha conhe-cimento de que Pérsio Árida, André LaraRezende e João Sayad estavam "passan-do fim de semana em Brasília, participan-do de reuniões e assessorando informal-mente o governo". Segundo ele, isto éum absurdo porque "o que precisa serentendido é que eles fizeram um planoeconômico que não deu certo, portantodevem ficar pelo menos dois anos semfalar nada".

Depois de disparar tudo o que tinha adizer, Rocha Azevedo levantou-se e avi-sou que não poderia ficar para os delia-tes. Saiu sem explicar que fórmula imagi-ria que o governo vai usar para aplicar "ogolpe no mercado". Disse que tem atéimaginado algumas fórmulas possíveis,mas que não revelaria "para não dar asidéias para o governo".

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a privatiza sem ideologia

lioclna Azevedo: "Quem tem IAIC deve tomar cuidado"

Giuseppé Calogero Guilhérmâ Homero

Barcellos acha idéia irracional Secretário denuncia lentidãoSeria irracional o governo decidir

tomar cerca de 111% da dívida pública(cerca de 3 ou 4 bilhões de dólares) edecretar o início de uma moratória inter-na. Além de irracional, esta decisão in-viabilizaria o mercado aberto e gerariaum grande retrocesso para o mercadofinanceiro. "Seria o mesmo que voltar-mos à década de 60", advertiu o presi-dente da Bolsa de Valores do Rio deJaneiro, Sérgio Barcellos, ao comentar asurpreendente declaração do presidenteda Bolsa de São Paulo, Eduardo RochaAzevedo, de que os investidores deviamtomar cuidado, "porque o governo vaitirar um pedaço da dívida pública".

Barcellos afirmou que nunca ouviuqualquer fonte do governo admitir estahipótese. "Teria um efeito catastróficopara a economia e para o patrimônio dasempresas", advertiu. Se o presidente daBolsa de São Paulo está certo de que empouco tempo o governo começará a to-mar uma parte da dívida pública, expres-sa em Letras do Banco Central (LBCs), o

titular dá Bolsa do Rio está tranqüilo deque esta medida não será adotada.

Na opinião do presidente da BVRJ,há outros instrumentos para diminuir adívida pública, a começar por um contra-le mais rigoroso nos gastos públicos. "Épreciso entender que a dívida interna éconseqüência e não a causa do desequilí-brio das contas nacionais", explicou Bar-cellos. Uma alternativa mais viável, se-gundo ele, seria usar todos os instrumen-tos de política monetária.

Uma intervenção no mercado fi-nanceiro nunca é solução. Mas procuraresta saída justamente agora seria umgrande retrocesso — alertou.

Quanto ao alerta de Rocha Azevedoaos investidores de mercado de rendafixa, como o opcn, a poupança, para quetomem cuidado, Barcellos contra-atacou:

A Bolsa de Valores do Rio e omercado de capitais como um todo nãopretendem crescer às custas da morte deoutros mercados, como o opcn market oua poupança.

O secretário de Conselho Interminis-tcrial de Privatização, David Moreira,admitiu ontem que o processo de privati-zação no país poderia ser mais rápido emais ágil se houvesse "uma postura poli-tica mais homogênea". Ele admitiu queàs vezes sente-se um pouco solitário nadefesa da privatização ampla, inclusivede monopólios estatais. Com todas asatenções dos políticos e da sociedadevoltadas para a Constituinte, conversãode dívida e renegociação externa, o secre-tário lamentou que não haja espaço parauma discussão mais intensa sobre privati-zação.

David Moreira participou do seirtiná-rio Privatização, merendo de capitais edemocracia e foi elogiado por empresa-rios e representantes do setor financeirocomo um lutador solitário em meio àscorrentes de dentro do próprio Governocontra a privatização. Eduardo RochaAzevedo, presidente da Bolsa de Valoresde São Paulo, elogiou a atuação de Mo-

reira, mas lamentou a forma com que oprojeto tem sido tratado.

Segundo Rocha Azevedo o programade privatização "nasceu errado" porquenão tem nenhum representante do setorprivado. David Moreira contra-atacoulembrando que o setor privado atua indi-retamente: a avaliação da empresa a serprivatizada, como seu preço de venda,por exemplo, é feita por empresas deconsultorias privadas e é obrigatória ain-da uma auditoria externa.

A demora do processo de privatiza-çáo brasileiro — que até agora conseguiua venda de participações societárias detrês empresas (Cia. Nacional'dé TecidosNova América. Máquinas Piratininga doNordeste e Motel Blumenau) e a liquida-çáo de outras três (Refinaria Ramiro,Cia. Incentivadora.de Atividades Agrico-Ias e Indústrias e Eley) — deve serentendido pela sociedade. "O processo érealmente lento. Até mesmo o setorprivado, demora alguns anos para venderuma empresa, explicou.

A experiência espanhola de privati-zação não tem por base razões ideológi-cas ou de cunho eleitoral, mas é pura esimplesmente o resultado da necessidadede atrair tecnologia e investimentos. Pri-vatizar na Espanha significa buscar efi-ciência para enfrentara crescente çòriipe-tição internacional e, ao mesmo tempo,aumentar a receita governamental.

Assim, pragmaticamente, o secretá-rio de Economia do Ministério de Econo-mia e Fazenda da Espanha, Guilnjrmode la Debela Romcro, expôs na aberturado seminário sobre Privatização, Merca-do de Capitais e Democracia, promovidopela Bolsa de Valores do Rio, o processoiniciado pelo governo do primeiro-ministro Felipe González em IW2/3 eque, desde 1('K5, após aprovação de leipelas Cortes Espanholas, permite a parti-cipaçáo estrangeira sem restrições.

Os resultados, segundo de la Dehesa,não se fizeram esperar. No ano passado,a economia espanhola cresceu 3,5% e aprevisão para 1987 é de 4%, o dobro damedia européia. A inflação, no pet iodojulho 1986/julho 1987 foi de 5,1% e emagosto os cálculos estimativos indicamque nã irá superar 0,2%.

Ao buscar eficiência para competirinternacionalmente c investimentos cs-trangeiros para obter esta eficiência atra-vês de novas tecnologias, a Espanha —que tem um déficit público equivalente a4% do PIB de US$ 300 bilhões — nãotinha por meta simplesmente solucioná-Io. Nas palavras de la Dehesa, privatizarsignifica apenas uma troca de ativos epassivos financeiros entre o governo e osetor privado, com resultado neutro alongo prazo para as contas públicas.

Sem oposição — Como o prin-cipal fator por trás da privatização não foiideológico — como ocorre na Grã-Bretanha — mas resultado de exigênciastecnológicas (decorrentes da internado-nalização da economia) e orçamentárias,a lenda de empresas estatais espanholasnão encontrou oposição política interna.

Para privatizar suas estatais, a Espa-ilha optou pela venda direta cm leilões ouem contatos com eventuais compradores.Isto para as empresas que dão prejuízo.As rentáveis têm suas ações oferecidasnas bolsas. A abertura ao capital estran-feiro — que não sofre restrições — foidecidida pelo Legislativo após as estataisapresentarem perdas de USS 3,5 bilhõesapenas no ano de 19853

As estatais espanholas são controla-das por três grandes holdings: — INI,reunindo indústrias de base e estratégi-cas; INH, responsável por empresas dosetor de energia; c Grupo Patrimônio,atuando no setor de turismo e patrimôniodo Estado.

O Instituto Nacional de Indústria(INI) optou por inicialmente fechar com-panhias que não tinham a menor viabili-

dade e, em seguida, privatizar totalmenteas que não tinham interesse estratégicopara o grupo ou poderiam se desenvolvermelhor em mãos de particulares. Depois,partiu para a privatização das emprésá.sem dimensões e economia de escala paraadquirir tecnologia e/ou infra-estruiijracomercial.

Já a privatização do grupo INH de-correu da necessidade de uesmonopoliza-çao imposta pelas regras da ComunidadeEconômica Européia. Assim, a estatalque detinha o monopólio fiscal do petró-leo — CAMPSA — foi vendida a particu-lares. O Grupo Patrimônio, por sua vez,desfez-se de empresas anteriormente1 es-tati/adas.

Apos tleslanchar esse processo, oEstado espanhol passou a ter apenas 30%de participação na economia, principal-mente nos setores básicos e de serviços,A participação no setor bancário é pe-quena, nos serviços de telecomunicações,detém só uma minoria controladora e atéo tradicional monopólio do fumo tem49% de participação privada.

Ao se adequar às normas da CEE,inclusive internacionalizando sua econo-mia — cm 1986 as inversões estrangeirasforam de USS 4,5 bilhões e este- anodevem quase dobrar, subindo pari USS 8bilhões — a Espanha agiu com pragmatis-:mo, deixa claro seu vice-ministro de Eco-nomia.

| | Apesar de o governo italiano játer arrecadado cerca de 3 bilhões

de dólares com a venda de empresasestatais, como no setor têxtil e automo-bilístico, o assistente do presidente &aEnte Nazionale Idrocarbunari (umaespécie (te Petrobrás italiana), Giusep-pe Calogero, mostrou-se contra o pro-cesso de privatização, lembrando queem muitos setores o Estado tem desem-penhado um papel muito importante."Km alguns setores estratégicos comoo ferroviário e o de petróleo, o estadoexerce não só uma função econômica,inas também uma importantíssimafunção social", afirmou. Em meio aosmais variadas discursos a favor daprivatização em todos os níveis — atí1mesmo em monopólios estatais, comotem sido feito na Inglaterra — a pai es-tra do representante italiano pareciater um tom completamente diferentedo resto do "concerto". Giuseppo Ca-logero lembrou ainda que muitas diisempresas estatais passaram para asmãos do governo depois de terem-acumulado prejuízos ua iniciativa pri-vada, colocando por água abaixo osprincípios de que o Estado é ineficientee o setor privado competente.

Diminuição da

dívida preocupa

economistasTodos seriam afetados se o governo

decidisse tirar cerca de 10% da dívidapública do mercado. Esta é a conclusãodo economista Paulo Rabelo de Castro,da Fundação Getúlio Vargas, lembrandoque. um dia depois desta decisão, pratica-mente todo o mercado financeiro seriaafetado, e, conseqüentemente, toda apopulação. O professor Mário HenriqueSimonsen, também da FGV e ex-ministroda Fazenda, adverte que seria o mesmoque "matar a galinha dos ovos de ouro".

E fácil entender: o governo tem parteda dívida cm Letras do Banco Central.Tirar cerca de 10% desta dívida seria omesmo que deixar de garantir todas asoperações do mercado financeiro. Sc nãohouvesse mais confiança nos títulos dogoverno, não restaria outra solução quenão fosse emitir mais moeda. E isto temum grande efeito inflacionário, Rabelode Castro lembra, ainda, que muitasempresas estão com seu capital de giro noopen-market, assim como os bancos. In-tervir no mercado agora seria o mesmoque "morder" uma parte do rendimentodestas empresas, que conseqüentementerefletiria na produção. "Sem contar ospoupadores, que também seriam afeta-dos", alertou. Simonsen advertiu aindapara um possível efeito "cascata" comesta decisão do governo: a partir daí,outros setores da economia também po-deriam declarar moratória.

Caixa reabrirá

financiamento

de imóvel usadoBRASÍLIA — A partir da próxima

segunda-feira, dia 14, a Caixa EconômicaFederal (CEF) reabre, em todo o país, osfinanciamentos para aquisição de imóveisusados no âmbito do Sistema Financeirode Habitação (SFH), com o valor máxi-mo de empréstimo limitado a 5 mil OTN(CZ$ 2 milhões 8 mil e 58). As condiçõesde financiamento serão as mesmas vigen-tes para os imóveis novos.

Para adquirir um imóvel usado peloSFH, o candidato a mutuário precisa ter,em recursos próprios, pelo menos o equi-valente a 20% do valor do imóvel no casode financiamento de até 2 mil 500 OTN.Já para os financiamentos acima destevalor, será exigido que o mutuário tenhapelo menos o equivalente a 30% do valorfinanciado.

Para conter a excessiva demanda pa-ra estes imóveis, a Caixa estabeleceu quepara ter direito ao financiamento o candi-dato a mutuário terá que ser correntistada CEF por um período de seis mesesantecedentes à data de contratação, comsaldo médio em poupança oçi conta cor-rente equivalente a 50% da parte queterá que dar como entrada (a parcela nãofinanciada), ou 100% desta entrada porum prazo menor, três meses. No caso dedepósito de seis meses, isto significa queo mutuário terá que depositar 15% dototal para os financiamentos acima de 2mil 500 OTN.

BC reduz em

0,70% juros do• i .??

overnightOs juros começam a mostrar uma

firme tendência de baixa, nos negócios decurtíssimo prazo no mercado aberto. OBanco Central reduziu em 0,70% os jurosdo overnight, ao tabelar o dinheiro em12% ao mês, nas operações garantidaspor LBC. Anteontem a taxa havia sidofixada em 12,70% ao mês. A projeção éde que a variação da Letra do BancoCentral em setembro fique abaixo de 9%.A estimativa anterior era de 9,5%.

Correção

O JORNAL DO BRASIL errou, naedição de ontem, ao informar que osistema de cadernetas de poupança per-deu CZS 83 bilhões de depósitos cmagosto. Na verdade, a perda está sendocalculada pelo governo cm CZS 24 bi-Ihões, dos quais CZS 21 bilhões no siste-ma normal de cadernetas de poupança eCZS 3 bilhões na Caderneta Verde doBanco do Brasil. Com isso, o saldo deagosto deverá ficar em CZS 1 trilhão 341bilhões contra CZS 1 trilhão 365 bilhõesem julho.

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Condições: COMUNICADO DEMOB N° 814, de 10.09.87Entrega do COMUNICADO: no Rio de Janeiro, na ANDI-MA (Rua do Carmo n° 7, 3o and.) e nas demais praças nosDepartamentos Regionais deste Banco.Recebimento de propostas: 14.09.87, na torma e nascondições estabelecidas no Comunicado.Rio de Janeiro, 10 de setembro de 1987DEPARTAMENTO DE OPERAÇOES COM TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS

Icasa

A TRANSA DA CASAUM JEITO D E VIVER.JORNAIS DO DllASlL

ZNmJODEBMZanB I V)

I

Decoração

CflSfl COífflCIO E MÜSTRIFI S.R- Em Liquidação Extrajudicial -

CGC 33.235.482/0001-18

QUADRO GERAL DE CREDORES

0 Sr. Liquidante da CASA COMÉRCIOE INDÚSTRIA S.A. - Em Liquidação Extrajudi-ciai cumprindo o disposto no artigo 26, pará-grafo 49, da Lei n9 6.024, de 13 de março de1974, comunica aos interessados que termina-do o prazo legal e não tendo sido apresentadaimpugnação sobre a legitimidade, valor ouclassificação dos créditos constantes do pri-meiro "QUADRO GERAL DE CREDORES",conforme aviso publicado na imprensa oficial ecomum, considera-se definitivo o referido qua-dro, a partir desta data.

Rio de Janeiro,11 de setembro de 1987

HÉLIO VELHO BÁRCIALIQUIDANTE

'

(Publicado no Diário Oficial da União,edição dei | de setembro de 1987)

HANl.U UU NORUt^ItDO BRASIL S.A

CÓPIA AUTENTICADA • ATA DA 73-" REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DO NORDESTEDO BRASIL S/A - Aos vinte e quatro dias do més de março do ano de mil novecentos e oitenta e sete, às 1 5:30 horas,na sala de reuniões da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil - CAPEF. nesta cidade deFortaleza, Capital do Estado do Ceará, à Rua General Sampaio, 571, presentes os Conselheiros JOSE PEREIRA E SIL-VA (Presidente do Banco do Nordeste do Brasil S/A e membro nato do Conselho), OSWALÜO GARCIA DE ARAÚJO(Representante da Secretaria Geral do Ministério do Interior), ADILSON TOSTES DRUBSCKY (Suplente do represen-tante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social • BNDES), ELISEU ROBERTO DE ANDRADE ALVES(Represontante da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco • CODEVASF), FRANK MAY NETO (Su-plente do representante da Companhia Hidroelétrica do São Francisco-CHESF), DORANY DE SÁ BARRETO SAMPAIO(Representante da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste-SUDENE), FRANCISCO DARTHANAN RIBEIRO(Representante do Corpo Funcionei) e FERNANDO LUIZ GONÇALVES BEZERRA (Representante das Classes Empresa-riais da Região), reuniu-se o Conselho de Administração do Banco do Nordeste do Brasil S/A, tendo como Secretário"Ad Hoc" designado pelo Sr. Presidente o Chefe do Gabinete da Presidência, JOÃO ALVES DE MELO. Verificada aexistência de "quorum" para deliberação, o Senhor Presidente declarou iniciada a Reunião, passando o Conselho aexaminar as seguintes matérias: CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA - OfícioGAPRE-87/363, de 23 mar 87, do Sr. Presidente do BNB, propondo ao Conselho de Administração autorização para aconvocação de uma Assembléia Geral Ordinária e outra Extraordinária, a ser realizada no dia 22 do abril de 1987, deacordo com o disposto no artigo 22, alínea IV, do Estatuto Social, a fim de deliberar sobre assuntos próprios de suascompetências, tais como: relatório da Diretoria, balanço, demonstrações financeiras, distribuição de lucros, correiode expressão monetária do capital social, aumento de capital, reforma estatutária, Fixação de Verbas para o Exercíciode 1987, etc. A presente matéria já foi objeto de apreciação por parte da Diretoria do BNB, em sua reunião de17.03.87, que a aprovou. O Conselho de Administração decidiu autorizar o Sr. Presidente do BNB a convocar a As-sembléia Geral Ordinária e Extraordinária, baixando a respeito a Deliberação n-° 33, desta data, do seguinte teor: "Fortaleza, 24 de março de 1987. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. DELIBERAÇÃO N-° 33. ASSEMBLÉIAS GERAIS:Convocação de Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária. O Conselho de Administração do Banco do Nordeste ooBrasil S/A, em sua Reunião de 24 de março de 1987, no uso das atribuições que lhe confere a alínea IV do artigo 22 doEstatuto Social, DELIBEROU: a) autorizar o Presidente da Instituição a convocar, na forma do artigo 31, alínea IX doEstatuto Social, uma Assembléia Geral Ordinária e outra Extraordinária: b) a Assembléia Geral Ordinária deliberará so-bre: i) Relatório da Diretoria - Balanço - Demonstrações Financeiras - Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercíciode 1 986; ii) Distribuição dos Resultados do Exercíco de 1986; iii) Correção Monetária do Capital Social, nos termos doartigo 5P, Parágrafo Único, da Lei 6.404/76, combinado com o artigo 7° do Estatuto Social; iv) Fixação de verbas parao exercício de 1987; v) Eleição do Conselho de Administração; vi) Eleição do Conselho Fiscal; vii) Fixação da remune-ração dos membros do Conselho Fiscal; e viii) Outros assuntos de interesse social, c) a Assembléia Geral Extraordiná-ria deliberará sobre: i) aumento do capital social, mediante incorporação de reservas, com o parecer do Conselho Fis-cal; ii) alteração do artigo 7-° do Estatuto Social, para conferir autorização ao Conselho de Administração para que con-verta as atuais ações em ações escriturais; iii) reforma parcial do Estatuto para alteração dos artigos 20, 22, 23, 25,30, 33, 34, 35, 40, 53, 59 e adaptação ao Decreto n-° 93.216, de 03 set 86, que trata do controle das Empresas Esta-tais; iv) alteração do artigo 7-° do Estatuto Social, para grupamento das ações, com vigência a partir de 01 jun 87, emobediência à Instrução CVM n-° 56, de 01 dez 86; v) autorização para o Banco participar com parcela do resultado decada exercício, de constituição do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), a ser criado pelo Governo Federal. JO-SE PEREIRA E SILVA - Presidente". EMPRÉSTIMO EXTERNO DE USS 20 MILHÕES DO CITIBANK. N.A. - InformaçãoGECAM-Divop. 87/45, de 18.03.87, informando que o Citibank fez ao BNB oferta de emoréstimo nas seguintes condi-ções: natureza: empréstimo externo sob a Resolução n-° 63, do Banco Central do Brasil; valor: USS 20,000,000.00(Vinte milhões de Dólares dos Estados Unidos); origem dos recursos: Resolução n-° 1.189 do BACEN (Fase III do Pro-"xterna Brasue """"

argereajustável trimestralmente; forma de pagamento: a) do principal: em 5 (cinco) parcelas semestrais e consecutivasgrama de Reescalonamento da Dívida Externa Brasileira): prazo: 7lsete) anos a partir da data do desembolso, com 60(sessenta) meses de carência: encargos financeiros: 1,125% a.a. acima da LIBOR para depósitos de 3 (três) meses,

1^

aproximadamente iguais; b) dos juros: trimestralmente vencidos, a partir do desembolso; despesas de contratação:até 0,1 % do valor do empréstimo; imposto de renda: por conta do tomador. Esclarece mencionada Informação que aconcretização do negócio fica na dependência de que seja firmada documentação contratual satisfatória para o em-prestador e para o tomador. O desembolso dos recursos pelo Citibank ocorrerá até trinta dias após a assinatura docontrato. Os recursos desjinar-se-ão a repasse ao setor público, para atender às operações de renovação de dívidasdentro da sistemática instituída pelo Governo Federal neste sentido. Não obstante,a Gerência de Câmbio (GECAM)soli-citará ao Banco Central autorização para poder repassar parcela do empréstimo também ao setor privado. Salienta,ainda, a GECAM que a realização do negócio em causa está sujeita à prévia anuência do Banco Central do Brasil e, bemassim, que, em obediência ao artigo 22, VII, do Estatuto Social do Banco do Nordeste, o assunto deve ser submetido ádeliberação do Conselho de Administração do BNB. A Diretoria, em sua reunião de 24 de mar 87, aprovou a presenteInformação, submetendo a matéria ao Conselho de Administração. O Colegiado, após apreciar o assunto, decidiuaprová-lo. ELEIÇÃO DE DIRETORES - Ofício GAPRE. 87/0363, de 24 mar 87, sugerindo a reeleição dos dirotores abai-xo qualificados, de acordo com o § 3-° do artigo 24, do Estatuto Social, cujos mandatos expiram no próximo dia 26 demarço, e com novo mandato de 3 (três) anos, ou seja, até o dia 26 de março de 1990. - Agnelo Alves, brasileiro, casa-do, jornalista, para ocupar a Diretoria de Crédito Geral; - Paulo de Tasso Benevides Gadelha, brasileiro, solteiro, advo-gado, para ocupar a Diretoria de Crédito Industrial; - Afonso Celso Santos Pantoja, brasileiro, casado, economista, pa-ra ocupar a Diretoria de Crédito Rural; e Pedro Moreno Gondim, brasileiro, casado, advogado, para ocupar a Diretoriade Câmbio. Apreciando a proposta, o Conselho de Administração elogeu para os cargos de Diretores do Banco, na for-ma acima especificada, as pessoas nela indicadas, na conformidade da competência que lhe é outorgada pelo EstatutoSocial. A indicação dos referidos Diretores foi feita pelo Exm-° Senhor Ministro do Interior, através do AVISO/GM/N-0089, de 23.03.87. ENCERRAMENTO - Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Reunião, cuja ATA, por mim lavra-da, vai assinada pelos Conselheiros presentes, aa) José Pereira e Silva - Oswaldo Garcia de Araújo - Ádilson TostesDrubscky - Eliseu Roberto de Andrade Alves - Frank May Neto - Dorany de Sá Barreto Sampaio - Francisco DarthananRibeiro - Fernando Luiz Gonçalves Bezerra. DECLARO que a presente cópia está conforme o original, lavrado no com-petente livro de Atas das Reuniões do Conselho de Administração do Banco do Nordeste do Brasil S/A., de n-° 01, àsfls. 1 55 e 156. Oscar Magalhães Filho, Auxiliar. CONFERE: João Alvos de Melo, Chefe do Gabinete da Presidência doBanco do Nordeste do Brasil S.A.

CERTIDÃO - JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO CEARÁ CERTIFICO QUE SOB N-° SAD 36.670/87 FOI ARQUIVADA UMA VIA DE IGUAL TEOR NA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO CEARA, POR DESPACHO DESTA DATAFORTALEZA, 24 DE JULHO DE 1 987 RODRIGO OTÁVIO CORREIA BARBOSA - SECRETÁRIO GERAL.

NOSSAS B£6€s sioNEOOClArwS NAS BCX SAS DC VALOttES.

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14 sexta Iciia. 1 1 '>>S7JORNAL DO BRASIL

Bolsas sobem no Rio e em SP

após queda

de juros

& & }no over

A dernfbada dos juros no overnightfMirccéü as Bolsas dc Valores do Rio cde Sáo 1'aulo. O mercado carioca fechouem alta de 1,4'í c o paulista, cm 2,(>r\.D.is 7(i ações componentes do IHV, 51)suhitam, l(i caíram, quatro permanece-iam estáveis c seis não foram negociadas.O 1 fi\' iicou nos 4.150,66 pontos.

O índice Bovcspa — (|ue fechou nos11.® pontos — registrou alta de 57açócs, 12 baixas, 19 sem variação e cincona.i negociadas. O volume de negóciosno marcado paulista chegou a C'Z$ 839milhões (®5 mil, mas o do carioca soatingiu CZS 508 milhões 743 mil. caindo17' í cm relação ao vòlumc do pregão dcqújrta-feini;

Assim, as ações de segunda linhamostraram alguma recuperação de preçostanto no mercado do Rio quanto no deSão Paulo. Mas. nas opções, enquanto opaulista ficava dentro dos padrões nor-mais, movimentando CZS 121 milhões403 mil, o carioca apresentava um volü-me wÈh% maior do que o de quarta-feira, atingindo CZS 175 milhões081 mil.

Segundo analistas do mercado paulis-ta, outro aspecto que favoreceu o pregãode São Paulo foi a rolagem de operaçõesno mercado a termo, responsável por ummovimento de CZS 121 milhões 465 mil,

cerca de 14È dos negócios de ontem. NoRio, no entanto, o mcrcado a termo sngirou CZS 3 milhões 668 mil, mantendoseu padrão de pouca movimento.

A ação Petrohrãs PI' negociou umtotal de CZS I Ki milhões 04(1 na Boves-pa, onde geralmente é o papel maisnegociado diariamente, o que tambémacontece com a ação Vale PP, na DVR.I.Ontem, esta ação girou no Rio CZS 8(>milhões l')2 mil, mas em termos dcquantidade perdeu para a 1 aminaçãoNacional de Metais, que negociou1.84Í .500 ações e também para a Paraná-panema PP, com 1.316.978 ações.

As maiores altas do IBV foram Mi-crolali PP, 21,25rr; Unipar PA, com12,11%; I.imasa PP, 10,6(irí; Supergas-firas PP, jff64%; e Acesita PP, 8,37'r.Fora do índice, as maiores altas foramArtex OP, 46,65%; Olical PB, 14,29%;Cevai I'S, 11,76%'; Cemig ON, 10%; cEstrela PP-H, 8.78%.

As maiores altas do índice Bovcspaforam Cruzeiro do Sul PP. 16,4%; FNVPPA, 11,3%; fflicatex IT. 10,6%; Olve-bra PP, 9,6%; e Mendes JY PPB, 9,1%.Fora do índice, Unibfnco PN, 45.4%;Magnesita 01', 41,4%; Telesp OE,38,4%; C. Pahrini OP, 24,2% e WemblcyPP, 20%.

Ações do IHV

Moioros nlta»Mlcrolab PP-G .. 20.00 .limpar PA-G 12,07.Supôrjjasbrés-PP-G ... .8,64 .Montreal PP-G H.33 .Eluma PP-G 8,24Moiorea baixosrtogNindonso PPEGE... .11.43 ... .MfKjdnln PP-G 5,56ünjmadinho PP-G 5,56 .....Dnrrotto Araújo P13-G í>.45Adubos Cra PP-H 5,00

Foch.CzS

1.102.00.3,001,303.01.5,00.0.85...0,50. 8,500.95

Ações fora do IBV

Maloros oltoaArlnx OP-GOlical PB-GCoval PS-GComig ON-GEslroia PP-H

. .46,65 ..14,29 ..11,76 .10.00 .8,78 .Maiores baixas

Toloq PN-GConfab PP-GDocas ON-GFisot Roflorost. Cl-G..Inbrac PP-G

. 7.69 .......7,64 ..... 7,14 ..... .3.89 .......3,70....

.2.200.0.401,90.0,55....9.10

....0.60.13,300,65...8,65,...2,60

Aceite vende

títulol para

cobrir passivosAO pau© — A vendi dos

títulos patrimoniais da CorretoraAceite nu Bolsa de Mercadorias deSao Paulo e na Bolsa Mercantil e deFuturos é uma tentativa da corretorapaulista de acertar seu passivo nomercado, de forma a atender àsexigências do Banco Central. Segun-do informações do mercado, sobvirtual intervenção branca, a Corre-tora Aceite tem 11111 prazo de até ddia 20 para saldar seus compro-missos.

A PNC — Finantial Corpora-tion, uma empresa internacional li-gada ao banco de Pittsburgh, daPcnsilvânia, nos Estados Unidos, foia compradora dos títulos da correto-ra. O grupo está entre os 25 maioresgrupos financeiros dos Estados Uni-dos. Décimo sexto em ativo total,com 31 bilhões de dólares, o grupoapresentou o sexto maior lucro líqui-do em 1986, com 339 milhões dedólares.

Formado por oito bancos norte-americanos, entre os quais o Pitts-burgh National Bank, o ProvidentNational Bank e o Citizems FidelityCorporation, o grupo pretende co-meçar a operar no mercado brasilei-ro a partir do mercado de ouro.

Prejuízo cia Vale atinge

CZ$ 2 bilhões em agosto

Depois do resultado muito fàyorá-vcl em julho, a Cia. Vale do lio Docedivulgou ontem Sue, em agosto, teveum prejuízo de CZ$ 2 lullioes 071milhões 515 mil, o que dá 11111 prejuízopor açao de (Vi ,S,7'). Wilson Brumcr,superintendente financeiro da empre-sa, explicou que uma das principaiscausas deste mau desempenho foi,principalmente; a desvalorização dodólar em relação a outras moedas,como o ien, franco e marco, e ainda aredução das vendas externas, compara-das com julho, consideradas "excepe-cionais".

Brumcr lembrou que julho foi ummês muito bom para a Vale do RioDoce já que não só as exportaçõesaumentaram, como o dólar valorizouem relação as outras moedas, e houveainda um ganho adicional já que aOTN ficou acima da desvalorização docruzado cm relação ao dólar, pi agos-to, o quadro loi exatamente o inverso.As vendas externas diminuíram em Imilhão 700 mil toneladas cm relação ajulho, que segundo o superintendentefinanceiro mostrou um movimento devendas liem acima da média.

Além disso, em agosto o dólar se

dcsvaloii/011 diante da cesta de moe-das: eíii telaçao ao ien o dólar desvalo-rizôu 5,3-1',; em relação ao marco2,.W/;; e 2,96% diante do franco. Adívida externa tia Vale do Rio Doce cparte em dólares, mas a maior parcelaloi contraída em outras moedas, comoien, marco e Iraneo. A empresa égrande exportadora e, portanto] rece-be cm dólares, mas precisa pagar estadívida em outras moedas. Qtiando odólar está valorizado cm relação aoien, marco e franco, a Vale sai ganhan-do. Mas quando o dólar esta sè de .va-lorizando cm relação a estas moedas oque acontece é exatamente o que seviu em agosto: a Vale (em perdas.

Outro fator que contribuiu para oprejuízo da Vale em agosto foi a dite-rença entre a variação da OTN c docruzado cm relação ao dólar. Enquan-to o dólar desvalorizou 5,(18% emrelação ao dólar no mês passado, avariação da OTN de julho para agostofoi de 3,05%.

O resultado das variações monetá-rias cm agosto foi de CZ$ 3 bilhões"48 milhões, da correção monetária debalanço CZS 2 bilhões 548 milhões e oganho da equivalência patrimonial deCZS 473 milhões 901 mil.

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lote 19.371.318 322.503Opcoes Compra: 32.227.000 175.081Exercicio (Nao houve NegociagoesOpi;6esVenda (Nao houve Negociagoes)Termo: 1.437.000 3.668.future: (Nao houve Negociagoes)¦TOTAL 53.035.318 501 252I8V M£dio 4.143,83 ( - 1,9°o)IBV no Fechamento: 4.150,66 (+ 1,4%)Das 76 agoes, 50 subiram, 16 caitam, quatro permaneceram estaveis e seis nao foramnegociados.

Mercado a vista

Qtd. Abt Mm. V«M M*x. Fach. 0»c. 1.1. N°Ano Nay.

(AflrjSita PP - G 17676 4,40 4,40 4,66 4,70 4.70 8,37 77.67 6AcooVillarosPP-Q- 75 000 4.50 4.50 4.57 4.60 4.51 6,28 163.21 7AdubOSCraPP - 20 000 0.94 0,94 0.95 0,95 0.95 5.00 190.00 3AdjPOsTrovoPP-G- 66666 1.40 140 1.45 1,50 1.50 -3,33 145,00 11AgrocoresPP -G- 430.000 8,90 8.50 8,88 8,90 8,80 6,09 138.75 10' i^AlpargatasPSEG- 10 525,00 525,00 525.00 525.00 525,00 1• -Aracruz P0 - H 4 800 235,00 230,00 231.56 235,00 230.00 563 41 2AmoPP G- 279 3 400,20 3 400.20 3 588.54 3 600,00 3 600.00 5,54 173.47 2Arte*OP - G- 10 2 200.00 2 200.00 2 200,00 2 200.00 2 200,00 1Azev&doTravassosPP -GE 261,602 3,60 3,50 3.72 3,80 3,75 -0.54 465,00 15B AmazomaON - G- 5351 34,00 33,00 34.62 35,00 35.00 1.76 2 663,08 6

,,, . B FJrasilON G 20.439 62.50 62.50 63.29 64,00 64.00 1.97 180,31 26BBrasilPPEG- 276.640 87.00 87,00 90.32 92.00 92,00 4,68 210,05 1279:RealOS -G- 1.906 14.70 14,70 14,70 14.70 14,70 167.05 2

" •QjneatPS -G 15 000 15.50 15,50 15,50 15.50 15.50 4Bn^espa ON - G 53 5.80 5.80 5.80 5.80 5,80 483.33 1kVnespa PN G 94 8.00 8,00 8.00 8,00 8.00 800,00 1BanespaPPEG- 46 266 8,95 8,00 8.90 9,10 9,10 1,01 4C0.18 18BarbaraPP-G- 31.182 2,51 2,50 2.55 2.62 2.60 5.81 63.75 17BardoilaPP - G 10.000 550.00 550.00 550.00 550,00 550.00 107.84 1

/.joBai'OttoArauioPB -G 200 8,50 8,50 8.50 8.50 8,50 - 5,45 85.00 1.... Bc'SOMinelraOP - G- 26242 77,00 75,00 78,94 80.00 79,00 3.14 149,51 26Bc!go WinoiraPP - G 38 429 63,00 63,00 64,83 65,00 64,52 2,64 149.72 35l! ''EfcicletasCatoiPB - G- 100 80.00 80.00 80.00 80,00 80.00 75,33 1QradescoOSEG- 7.394 13.10 13,10 13.10 13,10 13.10 0,77 124,76 1BradescoPS EG 405.322 13.00 13,00 13,00 13,20 13.20 -0.08 106.56 6' Bradesco Inv OS EG- 76 14,50 14,50 14,50 14.50 14.50 109.85 1Bradesco Inv PS EG 1.747 14.50 14,50 14,50 14,50 14.50 EST 96,03 2b'rahmaOP-G- 996669 40,00 40,00 43.50 43,50 43.50 6,54 195.07 7

BunmaPP-G- 26285 42.00 41.99 44.10 45.00 45.00 3,13 221,61 26,,,/ JBmsiljutaPA -G 5 240 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 EST 92.20 2

BrumadinhoPP -G- 8.500 0.52 0,50 0,51 0.53 0.50 -5,56 85.00 6

C.WinoracaoPaH PP-G- 14 700 21,00 21.00 21,22 21,80 21,80 3.41 392,96 3Ca'e Brasilia PP -G- 73.350 0.87 0,87 1.00 1,05 1,02 6,38 76,92 16CalfatPP-G- 20.000 0,91 0,91 0,91 0,91 0,91 -2,15 101.11 2Cataguasc-sLoop PA-G- 373.768 8,00 7,60 8,09 8.30 7,90 1,25 122,58 52Cbv nds Mocanicas PP - H - 15.000 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 0,25 83.33 5Cemig ON - G 2 000 0.55 0,55 0.55 0,55 0.55 10.00 183,33 1Cemig PP - G 788 408 0.70 0,67 0,70 0,70 0.67 2,94 140,00 27'•—'CevolPS-G- 500 1,90 1.90 1.90 1.90 1.90 82,61 1CifcranPP-G- 9 000 0.51 0,51 0,51 0,51 0,51 EST 85,00 1Climax PB - G 12.000 300.00 300,00 300,00 300,00 300,00 103,45 3Confab PP-G- 400.000 13,30 13,30 13,30 13.30 13.30 125,47 1Copono PA EH 1.500 22,00 22,00 22,00 22.00 22,00 3,68 536.59 1Cosigua PS EG 17.194 2,00 2.00 2.08 2.10 2.00 4.00 160.00 6Crosa! PP - G 3.000 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 42,86 1

Dhblnd.Com PP-G- 50 000 2,30 2,30 2,30 2.30 2.30 230.00 1DooasON-G- 127 020 0.65 0,65 0,65 0.65 0,65 81,25 1DocasPN-G- 16.216 0,64 0.64 0.64 0.64 0.64 -1,54 91.43 3DovaPP-G- 2 250 2.50 2,50 2,50 2,50 2,50 EST 125.00 2. Durato* PP EG 45.600 10.40 10,01 10.21 10,40 10,40 4.50 196,35 5ElebraPP-GE 300 2,50 2,50 2,50 2.50 2.50 -2,34 65,79 1ElurnaOP-G- 2.000 2.01 2,01 2,01 2.01 2,01 1ElumaPP-G- 241.583 3.75 3,70 3.81 3,85 3.85 8.24 254,00 39EstrelaPP-H- 106940 8.90 8,80 8,92 9,10 9,10 8.78 123,89 5FerbasaPP-G- 16813 10,30 10.00 10,39 10.50 10.50 1,66 192.41 8ForroBrasiloiroOP-G- 800 2.60 2,60 2,60 2.60 2.60 1Ferro LigasPPEG 210.900 1.55 1,50 1,51 1.55 1.50 0.67 215.71 11FortisuIPP - G- 268.972 1,45 1,45 1.49 1.50 1.50 7,19 135.45 6FlnamCI --G- 107 6,20 6,20 6,20 6,20 6.20 1FinorCI - G 38.905 8.30 8,30 8.30 8,30 8.30 EST 2FlsotPoscaCI-G 138 0.75 0.75 0,75 0,75 0,75 1Fisot Rotlorost.Cl - G 270 8,65 8,65 8,65 8,65 8,65 1FiSOlTurismoCI-G- 749 5.20 5.20 5.25 5.30 5,30 2FrasLoPP-G- 389 15.00 15,00 15,00 15.00 15.00 7.14 517.24 1Fngonfico Ideal PS-G 1.000 0.57 0.57 0.57 0,57 0.57 1GuararaposOP-G- 6 000 51,00 51,00 51,00 51.00 51,00 2,00 125,00 1lap fertilizantosPN-G- 500 11,00 11,00 11,00 11,00 11.00 1InbracPP-G- 1.000 2.60 2.60 2,60 2,60 2.60 92,86 1lochpoOP-G- 1.456 18,50 18,50 18.50 18,50 18,50 93,91 1lochpoPP-G- 11.557 28.50 28.00 28.40 28.50 28.00 5.15 117.36 8ItapPP G- 27 000 6,20 6,20 6,24 6.50 6,50 1.13 132,77 6HaunonsoPPEG- 20 000 6,00 6,00 6.00 6,00 6,00 EST 3Itauloc PS - G- 7 250 7.00 7,00 7.01 7.10 7.05 93,47 5J.H Santos PP-G- 44.000 0.74 0.73 0.75 0,77 0.77 1,35 37.50 3JoaoForlosOP -G- 12.174 7.00 7,00 7,00 7,01 7.01 EST 11,49 2Lam NacionalMotaisPP-G - 1 841 500 0,67 0,65 0,68 0.71 0,71 6.25 170.00 43.yuiLa/k MaquinasPP -H- 5 196 1.00 100 1.00 1,00 1,00 6,38 111,11 2

..mUTVlsaPP-G- 231.043 2.70 2,50 3,01 3,10 3,08 10,66 334,44 19Lojas Amoricanas OS EG 1520 115,00 115.00 115,00 115,00 115,00 205,36 2•• E0)as Ameticanas PS EG 120 105,01 105,01 105.01 105.01 105.01 0.01 201,55 1•""iDfidtimalhasPP G- 13 000 2.05 2,05 2,05 2,05 2,05 09.13 1

Old. Abt Mln. M*d. Mai Fech. One I.L N°AnoLuxmaPPCG- 88 820 5.20 5,00 5 26 5,40 5,40 5,20 250.40 20Madoint PP -G 20 000 2 50 2,50 2,50 2,50 2.50 156,25 1Mangels PP - G 120950 2 40 2.22 2.31 2.40 2.31 -3.75 79,66 6MannesmannOP - 407.429 1.72 1.68 179 1,85 1.80 5.92 137.69 58MannosmannPP-H- 303965 1.20 119 1.21 1,25 1.20 1,68 110,00 20Murcopolo PP - G 4 183 60.00 60,00 60,00 60,00 60,00 186,92 2Massoy Perkins AS - G 500 9.20 9.20 9.20 9.20 9,20 1MatecPP G 6 270 13,50 13,50 13.50 13,50 13.50 2Mendos Junior PA ~G 86.918 1,75 1,70 1,75 1,75 1,70 EST 31,25 15Mendes Junior PB-G 230850 2,20 2.20 2,39 2,50 2.45 6.22 36,21 44MesblaOP-G- 800.00 800.00 800.00 800.00 800,00 75.29 1MesblaPP -G - 900.00 900.00 900.00 900.00 900,00 98.10 1MiCheletloPP -G 15827 12.90 12.00 12,87 12.90 12.00 143,00 2WicrolabPP-G 38 318 0,80 0.80 0,97 1,10 1,10 64,67 11MinuanoPN - G- 4 100 0,44 0,44 0.44 0.44 0,44 1ModdataPP-G- 6 500 0.85 0.85 0 85 0.85 0,85 53.13 3Montreal PP -G 170400 1.30 1,20 1.30 1,30 1,30 8.33 108,33 5MullerPP-H- 445 174 1,17 1,16 1,24 1,30 1,30 3,33 5391 45MultitexlilPP - G 2000 3,70 3.70 3.70 3,70 3,70 5,71 217.65 1OlvebraPP-G- 11.000 2.90 2,89 2,91 3,10 3.10 0.69 121.25 5PacaombuPP-G 513.300 0,94 0,94 0.97 1,00 1,00 6,59 138.57 18PapelSimaoPP - G 107 000 0.00 8,00 8.10 0.50 8.50 2.92 197,56 20ParaibunaPP -G 14899 5,85 5,85 6.12 6,20 6,20 2,17 180.00 8ParanapanomaPP -G 1 316978 21.00 20,00 21,01 21,50 21,04 3.45 130,22 78PaulistaFca lu*OS -G- 500 6.00 6.00 6,00 6,00 6,00 1PoixePP G 325 2.50 2,50 2.50 2.50 2.50 06.21 1Perdigao PA - G 270.000 0.70 0,70 0,70 8,70 8,70 3,69 263.64 1Pers Columbia PP - G 42 500 0.40 0.39 0,39 0.40 0,39 - 2,50 43,33 4PorsicoPP-G- 115000 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1PetrobrasON -G 2 000 54,50 52.00 53,25 54,50 52,00 -0,24 111,87 2PetrobrasPP - G 660 280 76.00 75.00 77,20 79,00 76.50 0.90 91.15 112PetroleolpirangaPPEG 51711 4,00 4,00 4.23 4,40 4,40 6Poltproptleno PA - H 10.000 1.35 1,35 1,35 1.35 1,35 6,30 337,50 1RacimecPP - H 260 000 1.00 1,00 1,00 1,00 1,00 -1.96 100,00 3RofnparPP -G 15.000 10,30 10,30 10,40 10.50 10,50 0,10 133,33 3RheemPP-G- 374.400 3.15 3,10 3,14 3,20 3,20 3,97 523,33 24RiograndensoPPEGE 210 000 5.00 4,90 4,96 5,00 5.00 11.43 236,19 3RipasaPP-G- 21.000 13.50 13,50 14,17 14,20 14,20 472.33 2Sade Sul Amortcana PP - G - 675.460 5,50 5,50 5.50 5,50 5.50 229,17 2SamitriOP-G- 7.053 560.00 530,00 556 60 565.00 557,00 2,50 269.54 27SansuyPP-H 1600 7,00 7,00 7.00 7,00 7,00 1Sergen PP - G 700 000 0,50 0,50 0.61 0.62 0,62 7,02 43,57 5Sharp PP EG- 52.430 5.75 5,60 5,70 5.00 5,65 6,54 30.98 26SidlnfomiaticaPPEG 5.371 5.44 5,20 5.26 5.45 5,20 4Sondotecnica PB - G 5.000 1.70 1,70 1,70 1,70 1,70 6.25 36.17 1SouzaCmzOPEG- 11.453 1.200,01 1 200.01 1 270.15 1 275,00 1.275,00 1.68 193,50 7SuporgasbrasPP-G- 820.510 3,30 2.70 3,27 3,30 3,10 8,64 155,71 17SuzanoPP-G- 20.000 85,00 05,00 05,00 85,00 85,00 317,16 1Taurus PP-G 1972 450,20 450.20 450,20 450.20 450,20 4.69 235.71 1Toler|ON-G- 502.000 0.30 0,37 0.37 0,38 0,37 5,71 370,00 2TotorjPN - G 60.000 0,65 0,60 0,60 0,65 0,60 600.00 3TransbrBSilON-G- 2.469 0.60 0,60 0.60 0,60 0,60 1TransbrasiIPP - G 363.582 0,55 0.52 0,54 0.56 0.56 EST 49.09 30TrombiniPP-G 1 000 3.90 3,90 3.90 3,90 3,90 1UniparPA-G- 9000 1,85 1,85 1,93 2,00 2,00 12,87 193,00 3UniparPB - G 540 484 2,50 2.45 2,52 2,70 2,46 2,86 252.00 45Vale RioDocoOP - G 2.819 45.00 45,00 45,00 45,01 45,00 -0,27 117.80 6Vale Rio Doco PP - G 1.134 099 76.00 72.50 76,00 79,00 75,00 2.15 138.69 161VargaFreiOsPSEGE 10500 11,70 11.70 11,70 11.70 11,70 1VarigPP-H- 633.716 8,00 8,00 8,19 8,30 0,00 1,36 52.50 21Vorolmo PP - G 9B4.000 0,90 0,98 1,02 1,09 1,05 6,25 145,71 40Vidrana Sta Manna OP -G - 10000 56,00 56,00 56.00 56.00 56,00 178,34 1VotocPP-G- 55 000 0,25 0.24 0,24 0,25 0,24 - 4,00 48.00 3While Marlins OP-G- 524.167 3.65 3.55 3,66 3,80 3,65 2.23 203.33 100

Concordatárias

F«ch.% O se. I.L N°Ano N»g.EditoraGuiasLtbOP-G- 4.260 10.00 10.00 10,00 10,00 10,00 EST 4OlicalPB-G- 30.000 0.40 0.40 0,40 0,40 0.40 14.29 15,30 4Piramides Brasilia PA -G- 58 000 0,06 0.06 0.07 0.07 0,07 14,00 2

Operagoes Terijio

Trtulos Tipo Pruo Quant F®ch. Mix. Min M6d Volumo N°(mil) n»g\B Brasil PP EG-030 1 000 97,65 97.65 97,65 97,65 97.650.Q0 1Durate* PP EG - 030 22.000 10.76 10,76 10,76 10,76 236720.00 1luxma PP EG-030 15 000 5,59 5.59 5,59 5,59 63 850.00 1Mangols PP G - 030 114 000 2.40 2,49 2,40 2,40 283 090.50 2Telerj ON -G-030 500 000 0.40 0.40 0.39 0.40 198 875,00 "2White Martins OP -G-030 5 000 4.09 4,09 4,09 4,09 20 450,00 1

Opções de Compra

T)tukj Venc. Prtxjo. UM. M*d. Quant. Volum#Exerc. (Lote)

Vale do Hio Doce PP-G- CJC OUT 160,00 0,45 0.42 360 000 I54.250.rriCJK OUT 65.00 19.20 20.10 960 000 19 373 000 <>0CJN OUT 80.00 10,00 10,60 6.377.000 68 120 500,00CJU OUT 100.00 4,30 4,66 14 313 000 66 707 900.00CJY OUT 120.00 1.70 2.02 10 217 000 20 646 000.00Qtde total Volumo total32 227 000 175 001 650.00

Câmbio

Coroa dinamarquesaCoroa Norueguesa...'1 'Còroa SuocaCoroa Australiana

, QçlarCanadensoEscudoFlorim Franco BelgaFranco Francôs

, Franco SuíçoIene' LftoraLira

| 'ylp/coFüsetaXolim.Moeda tio tipo b —

•Ta*as divulgada

Moedas dot dolor Em cruzodosComDro Vcndo Compra Vend,i6.9660 6,9990 7,0099 7.07B26,6177 6,6493 7.3785 7,45086,3523 6,3827 7.6867 7.76210.72505 0,72645 35,572 35,9181,3172 1.3229 37,087 37,433141,72 142,60 0,34386 0.347922,0294 2,0386 24,067 24,29637,495 37,665 1,3026 1,31506,0319 6,0591 B.0972 0 17441,4907 1.4977 32.758 33,076142.26 142,94 0,34323 0.346601,6419 1.6495 80.555 81,3321307,4 1312,9 0.037369 0,0377221.8019 18101 27,105 27,3641,21,13 121.66 0.40327 0.4070612.675 12,745 3.8495 3,8901

valor da cota( .lui>rSll|HTS;i\ illjjS() Su|)«t l'un<!o(l<'Curto IVazx*. CIT1 10.09.87 «2,235,84

Indicadores diários Fundo de Ações

OvernightLBC

Taxa da Andima (bruta):..Rend Acum da semana .Rond. Acum do mêsTaxada Andima (bruta) .Rond. Acum. da Semana:.Rond. Acum. do mês:

OTN

12.00°c1,26°o3,05%12,32°.1,29%3,11%

Taxa referencial de CDB% ao anoPriuo GO dias 90 dias 180 dlao11,90 nd ndFonte Banco Central

DólarOntom Compro VendaOficial 49.190 49.<144Paralelo 57,00 59,00

1986/1987Jnn 28,50 Fev 26,00 Mor 30,00 Abr 32,00Mal 34.00 Jun 38.00 Jul 54,00 Ago 58,00Cotação do primeiro dia útil de cada môs

Ouro(CZS - lingote de mil gramas)

Banco do Brasil.GoldminoOurinvostReal MetaisSafraDegusa Resorva

Compra Vendo845,00 860.00850.00 860,00853,00 868,00849.00 862,00848,90 861,90

Fundidoras, fornecedores o custodiantes credenciados nasBolsas de Morcadorias o de Futuros.

IndicadoresMore Abr Mai Jun Jul Ago

InflagaoIPC M

14 40 20,96 23.21 26,06 3.05 6.36INPC (M

14,40 20,96 23.21 21,44 10,05 —FGV (%)

15,00 20.08 27.58 25,88 9,33 —

OTN (%)181,61 207 97 251,56 310,53 366.49 377.7

Correção Monetária i%)70.68 14.51 20.96 23.44 18.02 6.36

Caderneta de Poupança (%>15.09 21.56 24.06 18.61 8.91 8.09Correçáo Cambial (%]

11,87 14.86 33,66 27,59 6,10 5.08

Overnight (%)11.95 15,30 24,63 18.02 8.91 8,09

Bolsa do Rio (%)0,21 27.46 25,60 47,64 27.59 - 18.02

Bolsa de Sáo Paulo i%)-2.98 29.29 10.54 45,00 23,14 -16,45

Fonte AFI

Mercados Futuros

BBFIBV — Blue chips (pomos)

Agosto Variação8992 2.52

OTN (pontos)Agosto Variação

BMEFOTN (pomos)

Outubro Novembro Dezembro429,30 472,50 535,60

Bovespa (pontos)Outubro

13050Boi Gordo

Outubro940,00

Ouro (C;$)Outubro Dozembro920,00 1190,00

Frango Resfriado (Cz$>Outubro —44,45 —

Dólar (Cz$)Setombro

51,43BMSP

Ouro iczs)

Algodão (Czs 15 Kg>343,60 248,70 249,80

Boi Gordo (Czs 15 Kg)

cm 09.09.87 m 48,96Café (CzS mil 60 Kg)

— Dotar ppelo BC ontem no fochamento — às 15 horas.

FlexPar

T|ril himl.T.lr KmLi Fiwr iexIiTvestSEÍÍECffiEiEGDiüESCThli-\l'nr i' KlrxlmrM sfio adininislnulos prln Hmirit do ImrslinuMitiis Lar Brasileiro S.A. NR Bepottw*ascouçflos de twta-Mra. <m8. <u UMSP

cm 1(109.87 3,06

Cacau (CzS mil 60 Kg)

17.35 19.43 20,36

Valor Hwntjib fli»rtab.da Col* Acum, Acum.Cxi Ho Ifea No AnoMil -v. sA'talUn'tancoJg) 14.053465 0,02 105^97Amrtnca do Sul Agflos .7 29 52il6ARBI-Equillbno -6,94 32.92Aymof6 Afoos (2) 1.028068 -15,97 13?%Bamonndus Acflos (3) 4.91108Q .3.55 42^58Dnnooodado (1) 0.008942 -8,09 85,74Ranrtoirantos A0os 0.42 SO.BflBanospa Actea (2) 2.332071 -4.73 41 26E*ant>st;k1o AyVs (1j_ 0.425857 -12,10 34,05B<inostrw_(12 26.928600 -6.26 ()'> •! 1Banofloag6os (1) 0,808817 -9.57 18,06Bnnquoiroz -16.90 77 BrBannsul CAB (2) 16.054900 1.77 30,44Bannsul FAB (2) 7.338600 -4.53 28,46BR Acfos Ouro -7,06 129.52BBI Bradosco (1) 5,920000 -1.56 56.76BBM — B. BaNa -2,27 73,08BCA Banoq -15,06 61.70BON At,-<V)s -12.44 33.79BESC A^flos (1) 1098.450000 -6,42 32 77BMC Ac6os -6.67 31.65BMD -6.55 20.96BMG Ag6os -7.85 77.41BNL Donnsa Ai^os 0,94 64.77BNL Dennsa Minor, e MetaJ 0,66 64,36Boawsta Ac&os (V) 3.379166 ^~25 7939Boa vista CSA (1) 18.495264 -9,54 123.45Bonanza —Boston Sorinl -1.69 42.37Bo/ano A5655 (1) 12,594560 -9,64 38.34Bozano Carlotra (1) 3.420608 -8,31 69,14Bradesco Aq6os (1) 12.127310 -4,84 58 64CMd!>o Flo* Par ;1) 48,964972 -8.15 46.25Citibank -5.42 87,01Cny.UJ 453,437000 0.84 55.36CondomlnK) Banode -5.73 38,62Crodibanco Aq6qs 5.10Crrxtibanro Crndijur .— 4 24 115.36Crodibanco FBI (1) 1 574876 5.25 5l"s4Crodiroal (2) 0.493000 -12.74 22 33Crofisul (EX-157) (1) 3.462207 -5,67 52!78Crefisul BJuo Chip (1) 0.182873 - 6.58 48 70Crofisul Maxi A$>os - 7 45 43 73Crofisul MuHip<a -3.61 46,98Crescinco Unibanco (2) 5.309635 - 2.37 42 63Delaptovo-lnvestido< 14.07 41.51Dibran 1.99 71**01DIG AQ6«S -7.68 33,82P«3ibanco -1.01 90,66EconOmico (2) 0,695000 0.72 55^23Eklorado (3) 1,412419 -13.31 99 15E''te (2) 0.037110 -4.44 36,52Estnictura (1) 895^10000 1.19 153 44FAN Nacnxial (1) 6,337007 -8.76 73.4QFIAT 0,41 92 02FIC Bradesco -4.78 20.70Ftdop (2) 0.78394 -6.18 100,09Fidosa NMB Bank (2) 76.150100 -6.38 10,63Fmasa (1) 9,770000 -3.34 S6~20Fininvost «($es (2) 1,746639 -9,21 150,27FMALB -5,99 51.72Garantia (2) ^.237300 -11,61 5oTb5Goral do Com^rclo -12,97 34,19Goraldo Conda -3.05 143.78HW -1,60 6170Incisa (1) 123,56670 -7.71 75.17Inter-Atlftntloo (1) 2108,454300 -18.83 67*96Invosplan CM (1) 5.140369 -6.55 34.46[OB -3.17 260.11loebpo Aq6os (2) 1,482660 -5.10 8,33tlauai^os -7,10 82,23ttnu Caprtal MarVot -2.40 69, 73Uoyds 1,30 78,09LO|*Cfod Ag^es -3,01 28~3QMB Plus -4,22 78,75Morcantil do Brasil -3,93 53.97Mondtonal Ac&os (1) 939470 ~Mortcinvost -7,55 26MiL l?j 134,147000 -10^6 33,27

-9,59 121*8 7Monfipalbank (2) 2,502000 -14.54 7J4Montroaibank A960S (2) 63,319000 -16,16 15 28-7.51 _45.5bMut1ipltc_(1| 1277,34296 4,91 39,74

Mutliplic 751 (1) 2829,384442 4,04 56,85Nacional Ag6os (1) 134,531970 -12.63 56,12Noroosle CNA -i.it 71,63Omoga Aq6os (1) 3,121761 -8.31 104*94Open (1) 3043,016240 -4,05 65,24Paulo Wlllomsons (2) 0,239512 -18,55 34,50Pillainvost Aq6os -2.81 74.06Pillainvest Condomlnio -7,96 76.14Portinvost (1) 6906.939230 -6,47 72,04Pnmo (1) 0.559000 -6.60 76.32Pnmus (2) 1324.375600 -6.65 56.71Roal -4.88 61.04RoaJinvost -3.49 193,19Roalmais -10.52 287.40

-6.06 48.66Rural (1) 2,761000 0.80 152,66Safra Aq6os -5.65 28.13Santxto 7.83 113,91Schahin Cury-FASC -3,84 130.40Sogundado (2) 1,019000 -18,70 ~704Sibisa -6,18 108.88Soger al 4,00 92.51Souza Barros -6.07 120,78Sudameris Ac6os -5.82 59.16Terramar Ag6es -12.42 28.79Theca de Aq6os -7.93 65,57Unibanco (2) 4.317889 -7,05 42,86TOTAL 38.061.928.6

Fundo ao portadorValor da Patrtmdnlocola CZS

AymorO 1.206663 175 257.273.03Bamonndus 3.137020 639.821 550,00Bancoctdade 32.100469 1 977 063 289,86Banespa 2,674482 1 698 073 356.57Bank of Boston 2,031315 2 918 222 784,79Banorto _Boavista 3228,394554 1 484 509.064,26Bo2ano, Simonsan 3.263836 1.963 522 298.74CitibankConta OuroC(i»djbarv» 317,915288 667 737 917 46Crofisul 336.228712 4 311 636 640.47Ponasa 27Q, 199190 144.613 365.23Finasa 307,399000 5 169719 090.10Garantia 2 676,043058 58 853 074 86

. Invosplan 1 739.670000 671 500.00lochpo 317,268710 457 530 231,26ItauMoridional 30,359001 793,404^2^9Montrealbank 2 485.103432 664712.468,24MultiplicNacional 2,116.964642 3 004 319 62Rural 1 10.479000 309.814.208,67Super Savings 2 226,495197 5 226 829,826.531) PosujAo om 9 09 872) Posição om 8 09 87

¦

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 11/9/N7 ? 1" caderno ? 15

OS MAIS VENDIDOSAS BE S É N HÁS

VI 0 A CUITUHAIJQKNAX DO BRA«ILIdéias

I— i fl=\ ODD GRATUITO (071) 800 3071fcEE3) BANCO BOZANOfS4MONS£N no rio ot janiiro 2/1 booo

Sáo Paulo Murilo Monon

Bolsa de Valores de São Paulo

Resumo das Operações

t oio PftdrAoiConovdatAnas:Díroltos orocoibos .......f undos Inconl Fiscais DL 137Ü.Morcndo a tormoMorcodo tk» opçôosTOTAL GERALIndico Bovospa Mddio:lnd»co Bovospa Fochamonlo:Indico Bovospa MAumo;Indico Bovospa Mínimo

Gtcte (mil) Vol (CiJ mil)41)038 5937231 203 2 403KM b24tO 055.010 12146540 041 121.40396 296 839.69511549 (* 2,6%)116041163211304

Das 03 nçôos. 57 subiram, 12 caíram, 19 ficaram ostAvois o 5 nAo foram negociados

Mercado a vistaTHuloi Old. Abt Mm M»d Mrtx Tech. 0»c

Ac»»5lla PP C03 4,40 4,40 4 40 4 40 4.40Aoj Attona PP 4,23 4 20 4.23 4 31 4 31 * 2,3ACOS Vill PP C42 418 4,40 4.40 4,55 4 75 4,51 -2,2Adubos Cra PP C31 72 0.90 0,00 0.90 0,90 0,90 -1,0Adubos Trovo PP C11 143 1.40 1,35 1,45 150 1.50 » 7,1Agralo ON 2,57 2,57 2,59 2,60 2.60Agralo PP 10 4,50 4,50 4 50 4 50 4,50 • 2,2Agrocoros PP C03 754 8.70 8,51 8,71 fi.00 8.65 + 1.7Alpargatas ON 785,01 785,01 709.61 790,00 785,01Amorica Sul PN 187 44 1,60 1,60 1,60 1.60 1.60 5.8Anhangua/a OP 13,50 13,50 13,50 13.50 13.50Antarcl Nord PN EX 32,50 32,50 32,50 32.50 32,50 ? 5.1AqualOC PP EX 137 3.50 3.50 3,90 4.00 4.00 • 14,2Aracru/ PPB 15 235.00 230.00 233,56 235,00 235.00 • 2.1Arthur Lango PP 33 0,74 0,74 0,75 0.75 0 75 * 7,1Aut Asbostos PP 2,50 2.50 2.51 2.51 2.51 ? 0.4Avipal ON 42 1,06 1.06 1,06 1.06 1.06 0.9Avipal OP 260 1.20 1.15 1,15 120 1.15 '4.5Azovooo PP 1 063 3,70 3.60 3,77 3,80 3.75 *4.1

Bahama PP 32 11.00 11.00 11.00 11.00 1100Band C F Inv PP EX 3.00 3.00 3,00 3 01 3,00 11.7Bander Inv PP EX 1.00 1,00 1.00 1.00 1.00Bandeirantes ON 629 B.50 8.50 8.50 0,50 8.50Bandoirantos PP EX 50 2,10 2.10 2.19 2,25 2,20 *4,7Banespa ON 207 6.00 5,80 5 90 6.00 5,80 3.9Banospa PN 7.50 7.50 7.62 8.11 8.11 *3,9Banespa PP EX 345 9.00 8,80 0,99 9,10 9.00Bannsul PNA 70 0.70 0,70 0.70 0.70 0,70Bardolla PP WO.OO 540.00 540,00 540,00 540,00 2.1Bolqo Miner OP 24 79,80 78.00 70,77 80.00 79,00 * 3,2Bolqo Minoir PP 64,10 64,05 64.21 64.50 64,11 *2,5Benzene* PP 0,49 0.49 0,49 0.49 0.49. Sola PPA 120 0,95 0.94 0,96 1,00 0,95 -1.0BicCaloiPPB 80,00 80,00 80,01 80.01 80 01 -0,0Dombril PP 28 33.00 33.00 33.00 33.00 33,00 • 6,4BradoscoONEX bo 13,00 12,80 13,13 13.20 13.20Brnrtesco PN EX 050 13.00 13,00 13.06 13.50 13.50 -3,0Bradesco Inv PN EX 14.51 14.50 14.51 14,51 14,50Brahma OP C17 42.00 42.00 42.00 42,00 42.00Brahma PP C17 54 45,00 45.00 45.00 45.00 45,00B,aSil ON 64.00 63.50 63,03 67.00 63,50 0,7Brasil PP C58 97 87.00 06.00 90.12 91 00 90 01 -3.4Brasilit OP C01 15.00 14,00 14,50 15.00 14,00 - 6.7Brasinca PP 1*15 ' 1Brasmotor PP C02 220.00 219.99 220,00 220.00 220.00Brinq Mimo PP C27 151 0.96 0.96 1.00 112 1,05 *9,3Brumadinho PP 364 0.51 0.50 0,50 0.51 0.50 -1.9Buottnor PN 41,00 41.00 41.01 41.01 41.01

C Fabnni OPC Fabnni PPC M P PPCacique PPCaf Brasília PPCalfat PPCasa J Silva PPCasa Masson PPCecasa PPAComag PPOmig PP C51Cosp PNCova! PNChapeco PP C16Chapoco Avie PNCia Hering PP C63Cibran PPCim Aratu PPCCim llau PPCitropectina PPClima* PPB C16Cobrasma PP C17Cofap PP C17Coldox PPConfab PPConsl A Ltnd PPConst Beler PPBCopas OPCopas PNCopas PPCopo no PPACor RiDeiro PP' Cosigua ONCosigua PN, Crodito Nac PNCremar PP C34' Cresal PP

63901095936

4516209232201042125154530

50322022586847452333251 Cruzeiro Sul PP C07 40, Cud PP 20Czarina PP 1

D F Vasconc PP 'D H B PP 30Dist Ipxrang PP EX 2Docas ON 100< Docas PN 60Duiate* PP C85 729

Eborlo PN 1 153Economico ON 28, Economico PN 2Economico PP C04 48Edisa PN EX 188Elebra PP EX 41Elokeir Nord PNA 55Eluma OP 10Eluma PP 150Emili Romam PPA 20Engemix PP 1Engosa PPA C01 809Engevix PP 20Epoda Sim PP 100Encsson PP 4Estrola PP 104 437Eucalex PP 54F Cataguozes OP C44 3F Cataguazes PPA C44 10F N V OP C05 0F N V PPA C05 659Fab C Renaux PP C17 41Fator PP C15 14Ferbasa PP 86Ferro Bras PP 54Ferro Ligas PP EX 787Fertibras PN 10Fertisul PP C20 435Ferliza PP 100Fibam PP H6Ficap PP 16Forja Taurus PP 1Frangosul PN 14Fras Le PP C36 242Frig Ideal PN 44Frigobras PN 161

Gazola PP 2Glasslite PP 4Gradionle PN 1Granoleo PN 1Granoleo PP 232Grazziotm PP 1Guararapes OP C34 1Guararapes PP C34 1• Gurgol PP 9' Hercules PP C39 100Hering Brinq PP 100Hotois Olhon PP 10

lap PP 10Ifoma PP 10Iguacu Cafe OP 2Iguacu Cafe PPA 100Iguacu Cafe PPB 51Inbrac PP 152Ind Viliaros PN 407Inds Romi PN 00Inopar PP 10Invosiec PN 23lochpe OP 1lochpe PP 6Ipiac PP 1.042Map PP 31llaubanco ON EX 2Itaubanco PN EX 164llaunense PP EX 12- -Itaasn ON EX 320Itausa PN EX 967Itaulec PN 33J H Santos PP 231Jaragua Fabr PP 174Kalil Sohbe PP 113Kopler Weber OP 8Kepler Weber PP 513Klabin PP C05 10

2.00 2.00 2.00 2.002 10 2.00 2.02 2,1021,00 21,00 21,00 21.0056,00 55.00 57.31 57.500,80 0.80 0.91 1.000,90 0.90 0.90 0.901,30 1.30 1,33 1,350,27 0.27 0,27 0,270,32 0,32 0,32 0.320.48 0.45 0.45 0.480,69 0,67 0,68 0,695,18 5.18 5.19 5,201,90 1,90 1.99 2.058.60 8.60 8.60 6.603.00 3,00 3,00 3,007,70 7.50 8,10 8,300,50 0,50 0.51 0,555.50 5.50 5,50 5,50160,00 160,00 160.00 160.002.50 2,40 2.43 2.50320,00 300,00 304,01 320.00 :3.02 3.02 3,11 3,1516,00 16.00 16,24 16.505.40 5.40 5,47 5.5013,20 13.10 13,27 13,500.27 0,27 0.27 0,272,30 2.30 2,30 2,302,00 2.00 2,00 2,003,00 2.30 2.46 3.002,50 2,50 2,52 2.8021,00 20.50 22.19 22,505.20 5,20 5.44 5.511.70 1.70 1.70 1.712.40 2,40 240 2.405,50 5,50 5,50 5.502.00 2,00 2.00 2,000,35 0,35 0,36 0.362.56 2.56 2,78 2.981 60 1,60 1.60 1.602.50 2,50 2.50 2,503.51 3,50 3,51 3.512.40 2.30 2,37 2.404.00 4.00 4.00 4,000.75 0.75 0,75 0,750.70 0,70 0.70 0.709,90 9.81 10,43 10,50

2,35 2.35 2.36 2.406.01 6,00 6,00 6,013,50 3,50 3.50 3.503,60 3,60 3.61 3,650.60 0.68 0,70 0.732.75 2.75 2,97 3,109,20 9,20 9,21 9.212.05 2.05 2,06 2,063,60 3,50 3.77 3,800,65 0.65 0.65 0.652,10 2.10 2.14 2.1560 5.40 5.47 5.700.75 0.75 0.75 0,750,35 0,32 0,33 0,3539.00 30,00 38,44 39,0000 8.80 0.99 9.1110.75 10.75 10.75 11.903.10 3.10 3,10 3,107.40 7,40 7.40 7.400.65 0.65 0,67 0.601.10 1,05 1,14 1,20I,60 1.60 1,60 1.600,20 0,10 0,19 0.2010.30 10,30 10,37 10,504.50 4.00 4,49 4,771.55 1.45 1,55 1.601,15 1.15 1.15 1.151,45 1.40 1.51 1 550,90 0,90 0.90 0.901.35 1.30 1.33 1,3553.00 53,00 55,06 56.00450,00 4 50,00 450,00 450,009.00 9,00 9,01 9,0515,20 15.20 15,20 15,200,57 0,57 0,60 0,603,55 3,55 3,59 3,70

1.10 1.10 1.10 1,109,00 9,00 9.80 9.003,30 3,30 3,30 3.300 94 0,94 0,94 0.941,05 1.05 1,06 1,115,00 4,70 4,71 5 0050.00 50,00 50,00 50.0042,00 42,00 42.00 42.0010,50 10,50 10.53 10.01

0,80 0,00 0,00 0.001,10 1.10 1.10 1.103.00 3.00 3.00 3,00

12.40 12,40 12,40 12,405.01 5,01 5,06 5,20II,50 11.50 11.50 11.505,00 5,00 5,03 5.205,50 5,00 5,02 5,502.60 2,60 2,80 2,901,25 1,21 1,25 1.263.35 3,35 3,35 3,352.10 2.10 2,10 2,100,90 0.90 0.91 0,9118,50 18,50 18.50 18.5028.50 28,00 2844 28,509,00 9.00 9,00 9,006,00 6,00 6,15 6,2517.51 17,51 17,98 18,0017,00 17.00 17,50 18.006,00 6,00 6,00 6.0043.00 43,00 43,00 43.0034,50 33.41 34,92 35.477,00 7,00 7.06 7.200,74 0.70 0,75 0,760,90 0,90 0,93 0,960,28 0.26 0,27 0,20l 2.00 , 2,00 2,00 2,00I 3,00 2,65 3,02 3,10

2.002,0021,0057,50-4.5•2.61,00 *11,10,90 -1.01.35 *3.80.270 320.480,675,192.00 * 6,98.60 -20,33,00 - 6,28.00 • 3,80,51 *2.05.50 * 10,8160,00 * 6.62,40300.00 - 6.23.15 -4,616.50 * 3.15,50 * 3,713,50 *3,00,272.302,002,94 * 5.02.70 *0.022.10 *7.05,50 *10,01.702.40 * 9.05,502.000.36 * 16.12.90 * 16.4I.60 *14.22,50 -10,7

3,50 5.62.30 -4,14,000,75 *4,10.7010.50 *7.12,40 ? 2,16.003,50 -12,23,65 *1,30,71 • 1.43.00 * 9.09,21 '0.12,06 ? 1,93.70 * 2.70.65 -13 32.15 *2.35,50 *1,00.75 * 1.30.32 -20,038.00 - 2.59,00 * 5,8II.90 *10.6

3,10 -1.87.400,68 • 4,61,18 4-11,31,600.1810,50 .1.94.77 - 4,6I,60 *6.61.151,50 *2.70,901,3056.00 • 5.6450.00 • 3.49.05 * 0,415,200,60 *5.23,60 * 1.4

1.10 -15.39.80 - 2,03.300,94 -4.41.11 *6.74,7050,0042,0010,81 *7,9

0,801.10 *10.03,00

12.40 -0,85.20 *3.7II,50 -3,35.005,002.90 .16.01.253,35 • 4,62.10 - 12,50,91 -1.118,5020.50 *3.69,006,25 ? 2,418.00 * 5,818,00 5,86,0043,0035,00 * 1,47.10 +1.10,76 * 4.10,90 -6,20,262,003,10 *3,3215,00 215,00 225,96 230,00 230,00

La f-onte Par PP 3,10 3,10 3,10 3,10 3,10 *3.3Labo PN 10 0,69 0,65 0.65 0.69 0.65 • 3.1Lacosa PP 0.75 0,75 0.75 0,75 0.75 * 7,1Lam Naclonal PP 557 0,65 0,65 0,67 0.73 0.66 * 3.1Lamt Sohbe PP 0,22 0,22 0,23 0.24 0.24 • 14,2Lark Maqs OP 10 0.90 0,90 0,90 0,90 0,90Lark Maqs PP 0,83 0,83 0,83 0,83 0,83 « 1.2Loco PP C02 114 0.69 0.69 0,70 0.71 0,70 *1.4Limasa PP 272 2,66 2.66 2,83 2.90 2.90 • 9.4Linh Circulo PN 12,40 12.40 12.44 12.50 12,50Lojas Amenc PN 110,00 107,00 109,86 110,00 107.00 * 0.9Loias Renner PP 149 1.70 1,70 1.78 1.80 1,70 -5,5Londnmalhas PP C02 1,02 1.02 1,82 1.82 1.82 • 9.6Luxma PP EX 199 5.00 5,00 5,24 5,30 5.30 * 6,0Madoirit PP 100 2,55 2,55 2,55 2,55 2.55Magnosita OP C10 9,90 9,90 9,90 9,90 9,90 -414Magnosita PPA C10 70 4.00 3,C1 4,00 4,20 4,00 + 7.5Manah PN 19.02 19,02 19,02 19,02 19.02 * 0.0Manah PP 230 21,70 21.50 21.52 21,70 21,50 -2.3Manasa PN 10 1.51 1,50 1.51 151 1.50 * 3.4Mangels Indl PP ->4 2.50 2.40 2,50 2,60 2,1)0 * 2,0Mannosmann OP 238 1.60 1.50 1,65 1.70 1,70 • 6.2Mannesmann PP 60 1.21 1,12 1.20 1.21 1.20 - 7.1Marcopolo PP 30 60.00 60,00 60,00 60,00 60,00 • 9.0Marvin PP 121 41.00 39.00 41.00 4 '00 41.00Mar.se/ Pork PNA 20 9.00 9.00 9.20 9,20 9vOMaster PPA 107 2.80 2.80 3,00 3,00 3,CO *11.1Matec PP 13,50 13.50 14.70 15.00 15,00 +11.1Molhor So PP 14 10,01 10.01 10.01 1 01 10,01 *01

Mandos Jr PPB intMosbla PP C01Mot Barbam PPMot Douat PP C04Mot Duquo PP C47Mot Gordau PNMot Gordau PP EXM«t Wotzol PPMetal Lovo PP EXMolisa PP C29Micholotto PP C16Microlab PP C06Microtoc PPAMinuano PNModdata PPMoinho Flum OP C16Moinho Lapa PNMoinho Recif OP C03Moinho Sant OP C71Montroal PPMotoradio PPMullor PP C19Multliel PNMuititol PP C01Multitextil PP C13Nakata PP C03Nordon Mot OP C27Olvobra PP C37Oxitono PNAPacoembu PPPanvol PN EXPapei Simao PPPa*a Dominas PP C05Paraibuna PPParanapanoma PP C60Paul F Luz ONPor Columbia PPPordigao PPAPordigno Agr PNPordigao Agr PPPordigao Alrn PPPorsico PPPol Ipiranga PP EXPotrobras ONPotrobras PP C53Pottonati PPPhebo PNPirolli OP C85Pirelli PP C05Pelar PN EXPolipropilon PPAPrometal PPPropasa PPOuimic Gernl PNQuimisinos PNPaclmoc PPRandon PPReal ONReal PNRool Cia Inv PNReal Cons PNFReal Do Inv PNReo! Part ONReal Part PNAReal Pari PNBRecrusul PPRei Ipiranga PP EXRolnpar OPRefripar PPRhoom PPRio Guohyba PPRipasa PP C05

Old Abt Min MOd Max Fech Oac

34 2,30 2,30 2,40 2,51 2.51 - 9,11000,00 1000,00 1000,00 1000,00 1000,0014 2,25 2,25 2.30 2.40 2,40 . 6,633 1,90 1,90 2,00 2,05 2,002,90 2.90 2,90 2.90 2.9011 5.06 5,06 5,tO 5.10 5.10 '0,729 6,00 6 00 6,05 6,10 6.00 * 0,150 2,70 2.70 2.70 2,70 2.70140 11.50 10,51 11.51 11.80 11.5019 2,00 2,00 2,06 2 20 2.10 ? 4.442 12,94 12.94 12,95 13,00 13,00 *0,01.09 1.04 1,05 109 1,05 12,51.50 1,50 1,50 1,50 1,5037 0,46 0.46 0,46 0.46 0.46 ? 2,214 0,85 0.85 0.85 0.85 0,85170,00 169.99 169.99 170,00 169,99 *62122 4,70 4.70 4.78 4 85 4 85 « 3.171,00 71,00 71.47 71.50 71.50 .0,710 270,00 270,00 270,00 270,00 270,00 ? 3,0195 1 40 1,29 1.30 1 40 1.30 • 0,326 2,55 2.55 2,55 2.55 2.5522 1.12 1.05 1.15 1.20 1,15 * 2,60 93 0.90 0.92 0.93 0.9328 1.15 1.15 1,15 1.15 1,15110 3.70 3.40 3,70 4,00 4,00 • 14,2415 0 80 0.80 0.80 0,80 0,80 5,815 14,50 14,50 14.50 14,51 14,5018776741739264526872 7992

166924137711.5009724014324212592061

53313206170115946525395

3.102.000,930,428,100,206,0021,006,500,398.405,456,201,701,304.3068.0076.502.200.695,085.06700,001,502,501.955,203,000,8513.5015,3016,0070,0030,0044,0020.0020,0020,0014,003.8210,3510,503,100,2213,90

3,102,000.930,418.000.205.8020.506,500,390.405.455 001,701.224.3066.9976,002,200,695.005.06600,001.312.401,95

3,282,950.970,428.290,226,0620,956,500,398,405.455,861,751,354,3866,9977.322.300,755,965,08692,301,382,581,95

3,403,001,000,428.500,236,5021,206,500,398.405,456,201.751.404,4068,0070,502,320,016,055,10700,001,502,701,95

3,403,000,970,418,400,236,5021,006,500,398,405,455.001,751.354,4066,9976,502,200,736.015,10700.001.452,401,95

5,103,000.0513,5015,3015,7070,0030,0044.0020,0020,0020,0013,503,7015.0010,003,100,2213,50

5,203,800,8613.5015,3015,8070,0030,3344,0020,0020,0020,0013,903,8316.5110.323.140,2214,24

5,303,800,9113.5015,3016,0070.0032,0044.0020,0020,0020,0014.003,8518,3510,503,200,2314.40

5,103,800,9113.5015,3015,7070.0032,0044,0020,0020.0020.0013,503,7015,0010,303.150,2314.20

4,32.55,015,0.8,32,90.32,83.3•2.93.8

•0.0. 1.3•4,2*6.30,9

6.44.0

2.12.5

¦ 2.0- 1.8

- 4,7-6.0

.5,0• 4,5*2.1

Sadia Concor ON 10 5,60 5,60 5,60 5.60 5.60Sadia Concor PN 626 4,40 4.30 4.47 4,50 4,35 - 1,1Sadia Oesto PNC 21 1.70 1,7.0 1,70 1.85 1.70Samitri OP 724 530.00 530,00 543,85 550,00 550,00 • 3.7Sansuy PP 643 6,80 6.00 6.07 7,10 7.10 * 4.4Santaconstan PP 93 4,55 4,30 * 54 4.55 4,30 4,6Schlosser PP 124 2.20 2,19 2,19 2,20 2.19 - 12,4Scopus PN 60 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65Searo Indl PP C04 565 2.00 2,00 2,00 2.00 2.03Sehbo Pan PP 21 0,27 0,25 0,20 0.29 0.29 * 7.4Sharp PP EX 450 5,60 5.50 5,59 5,70 5,60 • 1,0Sid Informal PP EX 29 4.80 4.60 4.66 5 00 5.00Sid aconorla ON 165 3.22 3.22 3.22 3,22 3,22 - 10.5Sid guaira PN 1.17 1.17 1.20 1,20 1,20 .4,3Sid guaira PP 140 1.30 1,30 1,43 1,50 1.45 *6.6Sid riogrand PP EX 295 5,00 4.80 4.94 5.00 4,00Sifco PP 123 6.20 6.20 6 30 6.31 6.31 -1,4Solorrlco PP 12,00 12,00 12,00 12.20 12.00Sondotocnica PPA 10 1.68 1,60 1,60 1.68 1.68Sondotocnica PPB 1.50 1,50 1,50 150 1,50 -10.7Souza Cruz OP 183 1210,00 1210,00 1216,90 1250,00 1250.00 * 3.3Staroup PP 35 3.70 3,70 3.99 4 00 4.00 * 11.1Sudamons ON 17 6,01 6,00 6,01 6,01 6,01 • 0,1Sudamens PN 6,50 6.50 6,50 6,50 6,50 -*16,1Superagro ON 50 1.21 1.21 1.21 1.21 1.21Suporgosbras PP 23 2,76 2.76 2.79 2,80 2.00 * 3,7Su;ono PP 56 03,00 02,05 85.71 87.00 06,00 * 3,6Tam PP 75 0,50 0.50 0.50 0,50 0,50Toba PP 22 4,00 4.00 4.00 4,02 4,02 *0,5Tocel S Jose PP EX 10 6 05 6,05 6,05 6,05 6,05 *0,8Tochnos Rel ON 10 1,20 1.20 1.20 1,20 1,20 4,0Technos Rol PN 20 1.20 1,20 1,23 1.25 1,25Tecnosolo PP 4 45 4.45 4,45 4,45 4.45 - 1,1Toloinvest PP 10 0,60 0.60 0.60 0.60 0,60Telesp OE EX 0.00 0,80 0,87 0,90 0,90 * 38,4Telosp ON EX 10 0,70 0.70 0,72 0,75 0,75 * 15,3Tox Ronaux OP C15 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00Trafo PN 26 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 * 16,6Transbrasil ON 0.60 0,60 0,60 0,60 0,60Transbrasil PP C35 1 920 0,55 0.53 0,57 0,57 0.56 * 1.8Transparana PN 12 4.80 4.80 4,80 4,80 4,80Tnchos PP 56 2.80 2,80 2.95 2.95 2.95 * 5.3Trol ON 1.45 1,45 1,45 1,45 1.45 *3.5Trol PN 80 1.00 0,97 0,99 1,00 1.00 - 4.7Trombini PP 146 4,20 4.20 4.21 4,30 4.20 * 2.4Tronon PP 3.450 16,50 16,50 16,50 16,50 1 6,50Trufana PP 0,85 0,85 0.85 0 85 0.85 * 6,2Tupy PN 10.80 10,80 10.00 10,00 10,00

Unibanco ON 13 10.50 10,50 10,51 10,54 10,50Unibanco PNA 29 0.00 0,80 0.90 9,03 8.80Unibanco PNB 26 8,50 8,30 8,48 8,50 8,50Unipar PPA C33 449 1.71 1.71 1,72 1,73 1.72 >0,5Umpar PPB C33 312 2,50 2 30 2,54 2,60 2,55 * 4,0Usm C Pinto PP 200 0.72 0.70 0,73 0.80 0.71 * 1.4Vale R Doce OP C01 46.00 46,00 46,00 46,00 46.00 • 2.1Vale R Doco PP C01 14 76.00 74.00 76,22 77.00 75.00Varga Fro.os PN 103 11,80 11.70 11,75 11,80 11.75 -0.4Vang PP C18 302 8,20 7.50 7.96 8.20 7.80 - 4,8Vorolme PP 348 0,95 0,95 1,00 1,00 1,00 * 9.8Vibasa PPA C20 1.15 1,15 1.15 1.15 1.15Vibasa PPB C20 1.30 1,30 1.30 1,30 1.30 >10,1Vidr Smarina OP 51 54.50 54,50 55,13 55.51 55,51 * 1.0Votec PP 1 020 0.25 0,25 0,25 0,25 0,25 *8,6Weg PP C38 216 20.50 20,00 20,27 20.50 20,50Wombley PP 940 4,01 4,00 4.80 4 01 4,00 • 20,0Whit Martins OP 46 3.60 3,50 3,63 3,78 3.60

Zanini PPA 1.00 1.00 1.00 1,00 1.00 - 9.0

ConcordatáriasTHulOi Qtd. Abt. Mln. M*d. Mix. Ftch. 0«c.

Cica PP C57 124 17,20 17,20 18.43 19.00 19,00 * 9.8

Farol PN 9 2,00 2.00 2.00 2.00 2,00

J B Duorto OP 11 0.19 0.19 0.19 0,19 0,19 -5,0J B Duaite PP 150 0.40 0,32 0,40 0,40 0,39 -2.5

Olical PPB 30 0,35 0,35 0.35 0,35 0,35 -7,0Ornlox PN 1 2.72 2.72 2.72 2,72 2.72 -6,2Ornlox PP 14 3,10 3,00 3.00 3,15 3.15 *5,0

Pir Brasilia PPA 052 0,06 0,06 0.06 0.07 0,07 *16,6Polyrnax PN 2 0,25 0.25 0,32 0,33 0.33 +17.0

Termo 30 DiasTltuto Ab«f1. Mln. M*d. Ma*. F»chto Qu«nt.

Agrocoros PP C03 14 500 9,55 9.44 9.50 9.55 9.44Azevedo PP 20000 4,01 4,01 4,01 4,01 4.01C M P PP 10 000 22,60 22,68 22,60 22,60 22,60Copono PPA 15 000 24,09 24,09 24,09 24,09 24,09Engosa PPA C01 300 000 5,05 5,04 5,95 6,16 6.16Eucatox PP 10 000 11,67 11,67 11,67 11,67 11,67F N V PPA C05 179 000 1,27 1,27 1,27 1,27 1.27Koplor Wobor PP 50.000 3.35 3,35 3,35 3,35 3,35Melal Lovo PP EX 59 000 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50Olvebra PP C37 100000 3,57 3,57 3,57 3,50 3,58Porsico PP 40 000 1.52 1,52 1,52 1,52 1,52Petrobras ON 771 715 72,34 72,34 72,35 72,35 72,35Ttorion PP 3 450 000 17,79 17,70 17,79 17,00 17,00

Opções de Compra

Pot PP C53 OUTPüt PP C53 OUTPot PP C53 OUTPot PP C53 OUTPot PP C53 OUTPol PP C53 OUTPot PP C53 OUTPma PP C-60 OUTPm a PP C60 OUTPma PP C60 OUTPma PP C60 OUTPma PP C60 OUT

P.Exerc. Aberl. Min. Mad MAx. Fchto. Osc. Qte

80,00 10,00 9,50 10,54 12,00 9,50 -5,0 1100 00090.00 6,10 5,50 5.98 6.60 5,60 - 1.76 751000.000100,00 3,30 2,50 3.09 3,50 2,60 13,3 5 582 000120.00 1.60 MO 1,45 1.60 1.10 24.1 6 955 000140,00 0,70 0.50 0,56 0.70 0.50 23.0 1.100,000160.00 0,30 0.25 0.28 0.31 0.25 13,7 13000070.00 17.99 16.00 17.23 17,99 16,99 * 6,2 41.000

20,00 3.55 3,50 3.52 3.55 3,50 7.0, 21 00023,00 2.40 2,00 2,31 2,60 2.00 -4.7 1 546 00026 00 1 20 0.90 1 00 1,50 1.05 12,5 3 257 00029X>0 0^00 0.55 0,71 0,90 0.60 3.205.00032 00 0 30 0,25 0,29 0,35 0.26 203.00018^00 5!90 bQO 5 87 5,90 5.00 • 1.0 70000

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Os novos carros saíram com motor mais potente e rmdanms nos modelos

GM investe USÉ 40 milhões na

linha 88 do Chevette e MonzaINDA1ATUUA, SP — Um novo

motor para a linha Chevette. Sue ganhou10 cavalos em sua potência atual de 72M.P., e uma das principais novidades dalinha Ghcv rolei 19,S8, lançada olicialmen-te ontem pcl.t General Motors no Campode provas Cruz Alta, neste município, a99 quilômetros dè São Paulo. Os investi-mentos tia montadora na nova linha atin-giram 4(1 milhões de dólares (quase CZS 2bilhões).

Na linha Monza, o consumidor terá àsua disposição, além do modelo equipadocom motor 2.0 (2.000 cilindradas), aálcool, também a versão de dois litroscom motor a gasolina. Interiuimente, osdemais veículos Chevrolet receberammudanças nas grades dianteira e traseira,para se parecer cada vez mais com oMonza. Até o final do mês, no máximo,os novos modelos estarão disponíveis aopúblico cm todo o país. nos 400 revende-dores autorizados Chevrolet.

Acabamento e desempe-

Fiat produzirá

minicarro no

Sul da PolôniaVARSÓVIA — A Fiat italiana assi-

nou um contrato de 500 milhões dedólares com o governo da Polônia para aprodução de um novo modelo de carropequeno era duas fábricas no Sul polo-nês. Este é o maior contrato da históriada indústria automobilística da Polônia eprevê o início da produção em 1991 euma meta de 160 mil veículos fabricadosaté I9l)5. O presidente da Fiat. GiovanniAgnelli, e o vice-primeiro ministro polo-nês, Zbigniew Szalajda. firmaram o acor-do em Varsóvia. O novo carro substituiráo Fiat 126 que a estatal polonesa deautomóveis já fabrica sob licença da Fiat.

A Fiat italiana continua ainda tentan-do outro contrato para a fabricação deum veículo de porte médio na Polônia,porem enfrenta forte disputa da fábricajaponesa Daihatsu. O premier polonês,general Wojciech Jaruzelski, já viajoueste ano à Itália e ao Japão para se reunircom os dirigentes da Fiat e da Daihatsu,mas até agora continua mantendo o sus-pense sobre quem designará como vence-dor da concorrência.

Novotel estende"flat

service"

a 13 cidadesSAO PAULO — Com base na pre-

missa de que "as crises estimulam acriatividade", superintendente da Novo-tel Turismo S/A, Jean Maurice Larcher,anunciou ontem a nova estratégia daempresa para vencer a retração do mer-cado hoteleiro tradicional: a duplicação,em dois anos; de sua rede de apartamen-tos do tipo flat scrvke, estendendo-a para13 cidades brasileiras.

Para tanto, a Novotel, controladapelo grupo francês Accor, acaba de criaruma nova empresa, a Parthenon Resi-dence, que a partir de agora passa aidentificar todos esses tipos de hotéis noBrasil. Dentro de dois anos, a marca, járegistrada no mercado internacional, co-meçará a ser conhecida também na Euro-pa a partir de um projeto pioneiro emToulouse, França, para onde a Novotelpretende exportar esse know-how admi-nistrativo desenvolvido no Brasil. Porenquanto, os fínt scrvicc não são comunsna Europa.

Tal conhecimento, contou Jean Lar-clier, foi adquirido pelo grupo a partir de1978, antes do auge da crise do setorhoteleiro, em 1983/84, quando a Novotelpassou a construir e administrar flats coma qualidade c a experiência obtidas noseu rumo pioneiro no país.

Atualmente, a Novotel administra 17apartamentos flats em 12 edifícios, emSão Paulo, 270 em quatro edifícios noRio, além de um prédio em Salvador eoutro em Guarujá (SP). O plano deexpansão prevê, além de novos projetosno Rio e São Paulo, "outros em Fortaleza,Americana (SP), Campinas (SP), Feirade Santana (BA), Recife, Cuiabá, CaldasNovas (GO) e Manaus. Cada projetocusta em média CZ$ 360 milhões, en-quanto o preço de venda médio de umflat é de CZ$ 3 milhões a CZ$ 4 milhões.

Jeans Larcher revelou que o objetivoda Novotel — cujo patrimônio líquidochega a 22 milhões de dólares — écontinuar crescendo também no ramo dehotéis, apesar do índice de ocupação darede hoje ser apenas 60% em media."Tanto que acabamos de inaugurar umhotel em Sfiital'1 confirmou.

nho — Segundo os engenheiros e esti-listas da General Motors, a linha 1988 foimelhorada no desempenho, segurança,acabamento e conforto. O objetivo étornar os veículos Chevrolet mais compe-titivos no mercado interno. O Monza.por exemplo, além do novo motor 2.0litros, a gasolina, ganhou um novo visual,com a modificação da grade, dos faróis elanternas e da moldura lateral de prote-çãoj que agora são mais largos.

Um item exclusivo introduzido pelaGM, apenas para a linha Opala e Monza,é a coluna de direção regulável, quepermite a adequação do volante ao tipofísico do-motorista. Há cinco ajustes nalinha Monza e sete ria linha Opala. Essacoluna basculavel equipara as versõesMonza Classic SE c o Diplomata SE. Nosdemais modelos Monza, como tambémno Comodoro SL/E e no Opala SL. seráum item opcional.

O novo motor do Chevette, segundo

os testes de fábrica, acusou uma pequenamelhoria no consumo de combustível e,mesmo assim, apresentou maior recupe-ração de velocidade. Se um Chevettemovido a álcool está em quinta marcha esua velocidade cai para 40 quilômetroshorários, sua recuperação até 120 km hocorrerá no tempo de 25 segundos. Como motor atual, a recuperação se dá em 27segundos. A velocidade final do Chcvet-te, com o motor novo, aumentou emcinco quilômetros, em média, passandode 150 para 155 km/h.

Na linha de comerciais, a GM apré-sentou a primeira pick-up nacional 4X4(tração nas quatro rodas) a ser fabricadaem série por uma montadora. Esse riiode-Io estará á disposição do público a partirde novembro. A linha Opala, além donovo visual, contará com uma nova sus-pensão, a partir de janeiro de 1988. Osveículos Chevrolet terão, também, alar-me antifurto e novo sistema elétrico paravidros.

Camargo Corrêa investirá

US$ 140 milhões no pais

Brasília — O grupo CamargoCorrêa vai investir 140 milhões dedólares no país no decorrer dos pró-ximos três anos nas áreas têxtil, decimento, silício e alumínio. A infor-inação foi dada pessoalmente peloempresário Sebastião Camargo, lí-der do grupo, durante audiência de25 minutos com o presidente Sarneyanteontem.

Tais investimentos, disse Camar-go, são a prova cabal de seu otimis-mo para com o futuro do Brasil e nacapacidade do atual governo. As'dificuldades hoje enfrentadas pelopaís, em sua opinião, são obstáculosperfeitamente superáveis: "Nós sem-pre tivemos dificuldades mas tam-bem nunca fomos derrotados porelas."

Os 140 milhões de dólares serãoinvestidos nas indústrias da CamargoCorrêa no Mato Grosso do Sul, SãoPaulo e em Carajás. Em Bodoquena(MS) será instalada uma fábrica de

Empresas

Polialden Petroquímica —Pagará dividendo de CZ$ 4.93 por açãoordinária E e CZ$ 0,99 por ação prefe-rencial, a partir de quarta-feira.Antárcfcica do Piauí — A partirdo dia 28, estará pagando dividendo deCZ$ 0,583 para as ações existentes em31/12/86; CZ$ 0.444 para as subscritas em13/2/87; e C'ZS 11,090 para as subscritasem 3/6/87.Pettenati — Obteve lucro por açãode CZ$ 0,76 no primeiro semestre. Areceita bruta de vendas atingiu CZ$1.024.685 mil e o lucro líquido, após oImposto de Renda, CZ$ 54.458 mil.Antártica do Nordeste — Vaipagar, a partir do dia 28, o dividendosemestral de CZ$ 1,71 por ação. O totalde ações é de 34.483.424.Ipiranga — A Refinaria pagará divi-dendo de CZ$ 0,11 por ação; a Distribui-dora e a Companhia Brasileira de Petró-leo também pagarão dividendo no mes-mo valor. O início do pagamento será dia23, para os acionistas das três empresasdo grupo.Marisol — Registrou prejuízo deC'Z$ 1,94 no primeiro semestre, com CZ$2,93 do segundo trimestre. Segundo aempresa, o Plano Bresser aprofundou atendência de diminuição da demanda,mas o prejuízo trimestral se deveu espe-cialmente ao resultado da correção mo-netária do balanço e à aplicação da tabli-ta, ajuste que prejudicou mais as empre-sas que, por força da competitividade,não repassavam aos preços o custo finan-ceiro.Correia Ribeiro — O prejuízo noprimeiro semestre foi de CZ$ 3,23, comCZ$ 2,78 no segundo trimestre.Atina — O lucro por ação no primeirosemestre foi de CZ$ 12,73, com CZ$ 7,08no segundo trimestre. "O desempenhoda empresa no último semestre foi sensi-velmentc prejudicado pela instabilidadeverificada no mercado consumidor, prin-cipalmente por força dás indefinições dapolítica econômica governamental".CSM — O prejuízo no primeiro semes-tre foi de CZ$ 16.359.976 mil.

cimento e em Jaú, no interior paulis-ta, se fará a expansão de uma fábricatêxtil.

Apesar de seu otimismo, Sebas-tião Camargo revelou que seu gruponão terá condições de participar daterceira etapa do projeto Alcoa, emSão Luís, devido ao racionamento deenergia imposto pelo governo fede-ral à região Nordeste em Tucuruí,contudo, a Camargo Corrêa cons-truirá um forno para a produçãoanual de 32 mil toneladas de silício.

Sempre manifestando sua con-fiança na capacidade brasileira desuperar as dificuldades, SebastiãoCamargo não quis falar sobre infla-ção, déficit público c dívida externae alegou seu "desconhecimento" so-bre as teorias econômicas: "Sou ape-nas um empresário", completou. OGrupo Camargo Corrêa emprega 32mil trabalhadores dentro de um com-plexo industrial que envolve 16 em-presas nas áreas de construção civil,alumínio, pecuária, química e silício;

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Semer — Lança na 38a Feira deUtilidades Domésticas, que está sendoaberta, no Riocentro, o Semer AquariusLuxo Master, um fogão na versão dequatro bocas, de 22 polegadas de largura,o que torna sua mesa maior do que as dosconcorrentes de sua categoria. O fornotem 15% a mais de capacidade cúbica,além de um queimador em U, que assa demodo uniforme.Pérsico Pizzamiglio — Luçtoupor ação CZ$ 0,29 no primeiro semestre.A empresa não constituiu provisão paraImposto de Renda sobre o lucro dosemestre, devido à existência de prejuí-zos fiscais compensáveis.Randon Nordeste — No semes-tre, o prejuízo por ação foi de CZS 65.58,em conseqüência, segundo a empresa, daelevada correção mondaria negativa dobalanço, em função das altas taxas deinflação e boa situação patrimonial.

CI

16 1° caderno sexta-feira. 11/0/87 Portos e Navios JORNAL DO BRASIL

Estaleiros esperam encomendas cie US j

550 milhõesArquivo 2H :? üg

Ixomiioldo Barros

Os estaleiros esperam que até à feiranaval internacional Kiomar, mie será abertano dia 5 de outubro, no pavilhão cie SãoCrisimão, se definam eneoniendas de em-barcações no valor de 550 milhões de dola-res. aproximadamente. São Kl petroleirospara a 1'etrobrás, no montante de eerea de400 milhões de dólares, mais um semi-suhmersível já em concorrência, no valor de70 milhões de dólares, alem de pelo menosdois navios de exportação, somando 80milhões de dólares.

O presidente do Sindicara Nacional daIndustria tia Construção Naval. PeterLandsberg, do Verolme, lamenta os entra-ves à expansão dos negócios no setor elembra i|iie o Brasil está sendo ultrapassadoaté mesmo por países como a China, comestaleiros estatais que mal podem fazernavios ile 50 mil toneladas (o Brasil constróigraneleiros de mais de 300 mil toneladas),mas que acaba de fechar negócio comarmadores privados da Alemanha para ex-portar 10 barcos. Landsberg deseja umapolítica econômica clara — "Queremos sa-ber para onde vamos" — e mais rapidez naregulamentação de decisões importantes,como a tomada pelo Conselho MonetárioNacional ao permitir a utilização de rccur-sos do Fundo da Marinha Mercante naprodução de navios destinados ã expor-tação.

Brasil parou — Na opinião dePcter Landsberg o Brasil parou em matériade exportação de navios, cedendo lugar aoavanço da concorrência. Depois de trêsanos fora do mercado internacional, o pri-meiro negócio concretizado por um estalei-ro nacional envolveu complexa engenhariafinanceira: o Verolme e a armadora cana-dense Canadá Steamship Lines contrataram3 construção de um navio e a conversão deoutro, modernizado'para o sistema de auto-descarga, graças a financiamentos levanta-dos fora do país. Com a moratória, essaoperação tornou-se viável na concretizaçãode novos negócios: e como tem uma opçãoda companhia canadense para fazer maisdois graneleiros, no valor total de 80 mi-Ihões de dólares, Landsberg quer o apoiodo Fundo da Marinha Mercante. Ele sabede pelo menos outras quatro empresas ar-madoras estrangeiras interessadas em im-portar navios do Brasil.

"Valor presente" — O preço àvista do navio nacional é idêntico ao donavio coreano, concluiu o presidente dosindicato dos estaleiros, após uma série depesquisas realizadas por seus assessores.

Landsberg considerou satisfatória a so-

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lução aprovada pelo Conselho MonetárioNacional para regularizar operaçoás de li-nanciamento à exportação de navios — osarmadores estrangeiros estão inadimplentes— embora acrescente que ela deveria tersaído há dois anos. Quanto á reivindicaçãodos armadores nacionais de receber dogoverno "tratamento equánime" (ou seja,redução no preço dos navios que compra-ram). o presidente do Sinaval disse que asquestões apresentam características diieren-tes, embora considere justa a desdolariza-ção dos contratos.

Quanto á concorrência do navio polar,que será feito para o Ministério da Marinhacom financiamento do Fundo tia MarinhaMercante, o presidente do Sindicato Nacio-nal da Indústria tia Construção Naval disseque a decisão foi favorável ao Caneco,empresa de Arthur João Dònatò, presiden-te tia Federação das Indústrias do Estado tioRio de Janeiro, que pediu o segundo menorpreço, Cz$ 2 bilhões 100 milhões, aproxima-dámente, enquanto o Mauá, do grupo Fer-raz, pediu apenas C/S 1 bilhão 940 milhões.

Até agora o Ministério tia Marinha,através de concorrências em que váriositens recebem pontos diferenciados, decidiucontratar barcos-patrulha com o estaleiroSo/Ebin (9 milhões de dólares), lanchas-patrulha com o Mauá (20 milhões de dóla-res), navio-tanque com a Ishikawájima (36milhões de dólares), duas corvetas com oVerolme (50 milhões de dólares), e segundoanunciou a Diretoria de Engenharia Naval,o Caneco ficará com o navio polar (65milhões de dólares).

Marinha Mercante aprova

recursos para empresa

construir 6ferry-boat

O Conselho Diretor tio Fundo 'Ia Marinha Mercantereuniu-se ontem, na sede tia Sunamamf e seu presidente, osecretário-geral tio Ministério tios Transportes, Mário Picanço,disse que foi aprovado financiamento para a construção tle doisférry oóiit que a Navegação Santa Catarina usará na ligaçãoItajaí—Navegantes e examinados alguns tios 4(1 pedidos tlerecursos para a construção de barcos nos estaleiros nacionais;

— Não se tratou tle desdolari/.ação — afirmou MárioPicanço, referindo-se à informação tle que o Conselho haviaaprovado a distribuição desse benefício por empresas. Osecretário-geral tio Ministério dos Transporte deixou claro atlcsilolarizaçáo dos contratos tios armadores nacionais eomestaleiros brasileiros está sendo analisada com o secretário-geraldo Ministério da Fa/enda. Maílson Nóbrega, e depois serásubmetida ao Conselho Monetário Nacional.

Sobre a reivindicação dos armadores tle cabotagem enavegação interior, com dívidas vencidas tia ordem tle 110milhões tle dólares junto ao Fundo da Marinha Mercante, nosentido tle não pagar juros tle mora e multa no valor aproxima-do tle Kl milhões tle dólares, Mário Picanço disse que 60empresas já haviam manifestado ao BNDES, agente financeirotio Fundo, a intenção de repactuar, apesar de só haveremconseguido redução dos juros de até 8% para o mínimo tle Wo,e (i(l meses de ililatação dos prazos, com seis meses tle carência.

Q orçamento do Fundo da Marinha Mercante para esteano é tle CZS 20 Bilhões, tios quais ÇZ$ 10 bilhões jácomprometidos. A arrecadação através do Adicional ao Fretepara Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) deve ficarem torno de CZS 17 bilhões, dos quais aproximadamente CZS 2bilhões serão destinados aos armadores.

Mário Picanço deu um boa notícia para os que fazem ocomércio exterior entre o Brasil e a Argentina: acertou comautoridades tio país vizinho um acordo de facilidades para otransporte internacional rodoviário e ferroviário, que incluimedidas de simplificação aduaneira, redução tios exames fito-sanitários cm produtos vegetais, apólice única tle seguro etambém manifesto único tle carga, bilíngüe. No setor hulroviá-rio, afirmou ser possível, eom a sinalização do Rio Madeira, naAmazônia.'encurtar distâncias: os caminhões do Sul/Sudestevão pela BR 364 até Porto Velho e, de balsa, chegam a Manaus,pelo Madeira.

O superintendente da Sunamam, comandante MuriloRubens llabbema de Maia, que participou da reunião doConselho Diretor do Fundo tia Marinha Mercante, revelou quealguns armadores estão querendo deixar a linha Santos/Rio/Ma-naus, por falta de carga, o que dificultará ainda mais amovimentação de mercadorias naquela região.

A Superintendência Nacional da Marinha Mercante rece-beu dos armadores com navios em tráfego pelo Golfo Pérsico,pedido de aumento de frete em 20%. a titulo tle risco de guerra.A reivindicação foi encaminhada ao Ministério dos Transportes,que deverá submetê-la ao Ministério da Fazenda, autoridade aquem compete, agora, liberar ou não qualquer aumento nofrete.

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,,AUW< ¦" ¦

A Ivaran Ininsportará passageiros por C/S I milhão

IJma viagem de cargueiro

Turista leva

41 dias do Rio

a Nova Iorque

Quem pagaria CZS I milhão para passar41 dias olhando a carga e descarga de contei-neres nos portos? A Ivaran Lines tem aresposta, pois encomendou a estaleiro eprea-no um navio para 1 mil 20(1 contéineres e 100passageiros, o Americana, que no início dopróximo ano pretende colocar na linha Rio—Nova Iorque. Os passageiros, com direito arefeições e piscina, pagarão tle 8 mil dólares(cabine simples) a 17 mil dólares pela viagemde ida e volta, que dura em média 41 dias,com escalas em Santos, Montevidéu, BuenosAires, São Domingos e Porto Rico.

O representante tia Ivaran Lines noBrasil. Dieter Schambach, da agência maríti-ma Oriegf garante que a empresa, com 85anos de mar. tem fila tle espera nos EUApara o seu navio conpass (porta-contêineresque leva passageiros). São, principalmente,aposentados norte-americanos que optarampor conhecer o mundo da forma mais barata,a bordo tle confortáveis navios cargueiros.Dieter lembra que tis navios da Ivaran játransportam 14 passageiros em suas viagens,ligando portos norte-americanos e sul-americanos. Ele espera que a greve no

estaleiro sul-coreano não atrase as obras doAmcricanm que espera ver em operaçãoainda neste verão, aproveúando a têmpora-tia turística que tem o seu clímax no Cama-vai. Os barcos da Ivaran tomam passageirosnos dois sentidos.

Dieter Schambach negou que a IvaranLines pretenda sair tia Conferência Intcra-mericana de Fretes (Ciaf). admitindo, ape-nas, que a companhia de navegação norue-guesa (ela atua na Ciaf como terceira bandei-ra) enfrenta problemas com seus parceirosnum tios poóls tle carga. Sobre as críticas dearmadores brasileiros e do representante tianorte-americana Amtrans no Rio contra ostermos da entrevista dada ao Journal olCommeree, de Nova Iorque, pelo presidentemundial tia Ivaran, Erik liolter-Sorensen(ele queixou-se de uma tramóia entre brasi-leiros e norte-americanos prejudicando suaempresa na divisão das cargas), DieterSchambach disse que ele é um homem apai-xonado pela sua companhia, dedicando-seaos negócios 24 horas por dia, e talvez tenhausado palavras corriqueiras na linguagemcomercial mas que foram realçadas pelosconcorrentes. E para demonstrar a seriedadeempresarial do armador Erik Holter-Sorensen, o seu representante no Brasil disseque o Americana, um navio de 5(1 milhões dedólares, está sendo pago com recursos pró-prios. sem ajuda governamental.

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AÇÕES

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COTAÇÕES

EM UNHA

DIRETA

AO WO

Cotações das Bolsas do Rio e SãoPaulo, Mercados internacionais deMetais e Moedas, Bolsas de Futuro,Open Market, Ouro e Dólar.

MANCHETE

{economia

DIREÇÃO DE OSIAS WURMAN

DAS 8:00h

ÀS 14:00h

TUDO EM

TEMPO REAL

M

Movimento

REDE MANCHETECANAL 6

Lloyíi — O Lloyd Brasileiro faturou 28milhões 700 mil dólares em agosto, elevando a79 milhões 900 mil dólares a receita nosúltimos três meses, o que dá para cobrir todasas despesas da companhia estatal de navega-ção no período, demonstrando sua viabilida-tle. A opinião e do presidente do Lloyd. ElnioSerejo.Estiva — O presidente do SindicatoNacional das Empresas de Navegação Maríti-ma, Meton Soares Jr, defenderá hoje, empalestra no l" Curso Superior de Portos, emBrasília, a unificação da mão-de-obra portuá-ria. através da criação tle empresa estivadora.Co-gesfcão — Márcio Macedo, presi-dente da Companhia Docas do Rio de Janeiro,quer iniciar o processo de co-gestão através daeleição de lista tríplice de portuários para aescolha do nome que representará os trabalha-dores no conselho de administração da estatalportuária. A data da eleição deverá ser decidi-da hoje, em reunião com o Sindicato dosPortuários.Armazéns — A Companhia Nacionalde Armazéns Gerais Alfandegados manifestouà Companhia Docas do Rio tle Janeiro interes-se em adquirir área próxima ao Moinho Flumi-nense, com o objetivo de instalar-se no futuroCentro Internacional de Comércio do Rio deJaneiro.Intermodal — A Sociedade Brasilei-ra tle Engenharia Naval (Sobena) e a revistaPortos e Navios promovem um painel sobreTransporte intermodal:, problemas e perspecti-vas, segunda-feira, às Uih, no auditório tiaAcademia Brasileira tle Letras. Entre os pales-trantes, Carlos Alberto Nóbrega, presidenteda Comissão Intcrministcrial de Desenvolvi-

ManfredoReceita do Lloyd Brasileiro

1984/1987(Em USS milhoes) I 11984 1

TFT— h— 7*-y. —1905 -j

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Prt~/T— ' 1-f 1986 1

] i i1907 1»

J~ F M A M J~~J—A~~S Q ~N P

mento do Transporte Intermodal (Cideti), eMário Batista, tia Fcnaseg.RÍO Negro — A construtora Estaconfoi contratada pela Petrobrás para construir ocais de atracação sobre o leito do rio Negro, noAmazonas, para atender ao escoamento daprodução da refinaria de Manaus. A Estacontambém construirá 110 local bases para tubo-vias. O valor do contrato é de CZS 172milhões.Q,uebra-gelo — O estaleiro Canecoganhou a concorrência do Ministério da Mari-nha para fazer 11111 navio polar, 110 valor de 65milhões de dólares, apoiado em projeto tiaempresa canadense de arquitetos Cleaver &Walkingshaw, principal projetista do consór-cio que construirá, para o governo do Canadá,o maior quebra-gelo do mundo, com 100 milHP. O nacional terá 10 mil HP.

' 'IfSK CO/HP4NHW DE '

Saidnj para COSTA LESTE DOSESTADOS UNIDOS

Chogadas da COSTA LESTE DOSESTADOS UNIDOS

MELGAR BAY Santos 13 09 87 16 09 87Rio 17 09 87 17 09 87

Savannah, Norfolk, Baltimore, Philadelpbia. New YorkOUVIA Rio 2209 87 23.09.87

Santos' 24 09 87 26 09 87Norfolk, Baltimore. Pmlatielphia, Now York, CharleslonNETUNO R.o 04 10 87 051087

Santos 06 10 87 09 10 87Norfolk, Baltimore. Pluladelphia, New YorkH. LEAL Santos 06 10 87 101087

R.o II 1087 121087Philadelphia. New York

MELGAR BAY SantosRio

OUVIA

NETUNO

Santos

Santos

13.09.87 16.09.87 (17.09.87 17.09.37 /

(22.09.87 23.09.S7 (24.09.87 26.09.87 (

04.10.87 05.10 8706.10.87 09.10.87

Saidas para o CANADA e Chogadas do CANADA eGRANDES LAGOS GRANDES LAGOS

MELGAR BAYSanus 13.0987 160987 ALISON Santos 1109.87 130987Rio 17 09 87 17,09.87 Rl° 26 09.87 27.09 87

ALISON Santos 230987 25 09 87 H, LEAL Rio 24,09 86 28.09 87Rio 26.09 87 27.09.87 Santos 29.09.87 01 10.87

Sede Manaus: Rua Monsenhor Coutinho, 340Tol.: 234-7884 - Tetux: 10922) 196/NETU BR• Rio de Janeiro: Departamento de Angariaçâo

de Carga - Av. Pros. Vargas, 482 - s/305:306 -Tol.: 203-1272 (PABXI End. Teleg. Nclumario- Telex: 1021) 230Ü9/NETU BR e 1021)22732/NETU BR • S.;io Paulo: Filial - Av. Pai*lista, 1.499- Conj. 130G I3U9 ¦ Tol.: 284-5011(PABX) - Telex: 1011) 22862/NETU BR • San-

tos: Filial ¦ Rua Augusto Severo, 13 - 2f and.Tol.:32.7211 (PBX)-Telex: (013' 1217/NETUBR • E.U.A.: Escritório próprio em Nova York- Notümar Lines - 26, Broadway-6th Floor, NewYork NY Te.ex: (231 226642/NEMA UR •Agento Geral no Canadá: Navigation NetumarLtée/Ltd. Suite 1650-1200 McGil! College Ave.Montreal Quebec H3B4G7 - Canadá - Telex (21)0524512/NETNAV MTL.

"Eugênio C",

volta ao marSÃO PAULO — A Linea C — Cruzei-

ros Costa, uma das maiores empresas deturismo marítimo do mundo] está otimistae espera crescer este ano mais de 10%{tanto em número de passageiros transpor-tados quanto em faturamento. Em 1986. aempresa italiana, que possui seis transa-tlânticos em operação no mundo, faturou180 milhões de dólares e transportou 152mil passageiros. A estimativa é que esteano o faturamento chegue aos 200 milhõesde dólares e o número de passageirosultrapasse 170 mil.

Na avaliação de Franco Pellicari, supe-rintendente mundial da empresa, os ventosesperançosos que sopram na direção doturismo marítimo são provenientes da pou-ca atividade do terrorismo mundial e doaumento do interesse dos europeus pelospaíses latinos. "Nós fazemos parte tia in-dústria da paz e as pessoas costumamviajar mais quando tudo está tranqüilo",constata Pellicari.

Aproveitando as boas perspectivas, aempresa colocou cm andamento um pro-cesso, dc modernização de sua frota quetem como principal investimento uma re-forma completa no Eugênio C, seu maisfamoso barco em atividade na América doSul. "Só na reforma investiremos cerca de20 milhões de dólares", revela Pellicariadiantando que os turistas brasileiros terãoo privilégio de reestreiar o navio durante atemporada que começa em dezembro.

reformulado,

em dezembroEntre as novidades que foram introdu-

zidas no Eugênio C, um barco que mede218 metros de comprimento, tem velocida-de de 23 nós (39km por hora) e transporte

1 mil 600 pessoas, está um teatro, comcapacidade para 600 pessoas, que foi pré-fabricado em terra e acoplado posterior-mente ao navio. O superintendente daLinea C informou que tanto a área deesportes quanto a de compras do naviòforam melhoradas e ampliadas. A empresadecidiu mudar até o nome da embarcaçãoque, a exemplo do outro barco que operàna América Latina, o Eurico Costa, passaa se chamar Eugênio Costa.

"Por estarmos sempre em contato como produto férias, temos a mania de pensarque tudo vai bem sempre e por isto temosmuita confiança no mercado, especialmen-te no mercado latino-americano", revelaPellicari, adiantando que a América do Sulrepresenta hoje cerca ue 8% do faturamen-to mundial da empresa italiana. Ele acredi-ta que essa participação tende a aumentarà medida que os europeus descobrirem asvantagens de fazer turismo no Brasil eCaribe.

Pellicari lembou ainda que o turismobrasileiro também pode desenvolver-se ecrescer muito se o governo liberá-lo dastaxas que atualmente "tumultuam enorme-mente" a vida das empresas que atuam nãosó no turismo marítimo mas em todas asmodalidades.

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JORNAL DO BRASIL

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Zl y. M. A ta J J A s o ~N D

JOIINAL DO BRASIL Esportes/Turfe sexta-feira, 11/9/87 ? 1" caderno ? 17

Jos6 Camilo da Silva

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Quack, com Francisco Pereira, tormina hern o a pronto para o CP

Goncinha

F-'lorinn6polis — Halmundo Vnlonlim

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Lynch

José Camilo da Silva

uack, com Francisco Pereira, termina bem o apronto para o GP

O havaiano Maby Thomas conseguiu superar as ondas baixas e se classificar bem

A) Média do movimento de apostas no Jóquei Clube por reunião = CZS 9 milhõesB) Arrecadação dos profissionais de turfe por reunião (1% de A) = CZS 90 milC) Média do movimento de apostas no Jóquei Clube por mês = CZ$ 144 milhões (16reuniões)D) Arrecadação dos profissionais de turfe por mês (1% de C) = CZS 1 milhão 440 milE) Número de profissionais que atuam em média por reunião (70 pessoas)F) Arrecadação individual por reunião = CZS 1 mil 280,00 (B -^E)G) Arrrecadação do profissional que atuar em todas as reuniões = CZS 20 mil 500 (D + E)

Io PÁREO - Ás 14 horas -1.000 motros CZS75 mil - (GRAMA) - (TRIEXATA) - (DUPLA-EXATA)—AgònclaaHIpódromo— Kg.1— Pacanus, A. Machado 1 562— AnonymeO.W.Gonçalvos 2 563— Joubert, J. Pessanha 3 564— So Kingly, J.M. Silva 4 565— JulySun,J.Ricardo 5 566— Groat Knight, J Malta 6 567— SoRich.J. Machado 56&— Jacinante,G.F.Almeida 8 56(') — Ex. Blpssod Quartz2o Páreo —A8l4h30mln —1.400 metros CZ$55 mil - (GRAMA)! - (DUPLA-EXATA) Hlpò*dromo— Kg.1— Sou Milico. A.P.Souza 1 572— Poace Pipo, A. Machado 2 573— Intensivo, J.M. Silva 3 574— WmGiant,G.F.Almeida 7 575— Challal.J. Pinto 6 57Coportino.J.C Castillo 4 57CampioneDOro,J.Ricardo 5 573o Páreo — As 15 horas — 1.400 metros CZS75 mil - (GRAMA) - (DUPLA-EXATA) Hlpò-dromo Kg.1— Husty.A Ramos 1 562— Herowith.J, Pinto 2563— FlyingTiger.G F.Almeida 5564— Doylme,J.Ricardo 654

5— Jardy.J.Possanha 4 54Jarmon.JCCastillo 350Jaquapen, J.C.Castillo 7564° Pároo — As 15h30 — 1 000 metros CZS 55mil - (GRAMA) - (TRIEXATA) - (DUPLA -EXATA) — Hlpódromo — (Inicio do Concursode7Pontoa)—Agência kg.1— Querelado, J.B. Fonseca 1 572— Anjin San, A Machado 257

3— FairHead.H.Hevia .3574— So Bravo, C. Vasconcelos 4 575— Ilevaie.J Pinto .. 5576— Leâo-líeto, E Marinho, 657

7— Admirado, J.Ricardo 7578— Charaf, M.B.Silva 8579— Brilhantaço. C.Bitoncurt 95710— SnowCross.R.Rodrigues 105711— Fitz. D.Moreira 1157

5o PÁREO — Às 16 horas — 1.500 metrosCZS 55 mil - (AREIA) - (TRIEXATA) -(DUPLA-EXATA)—Hlpódromo— Kg.— Gedonô, L.A.Alves 157— Gamble Horse, M.Andrade 257— Reveland.J.Pinto 355— Cheddar.J.Ricardo 455— Xiruba.A.Ramos 657— Az Esperto. W.Gonçalves 857— Calô-Concerto. R,Silva 957— CarnivalDOro. A.Machado 557" — Jondem, G.F.Almeida 757" — Radyr.J.Pessanha .10576° PÁREO - Ás 16h30mln - 1.000 MslrosCZS 55 mil - (GRAMA) - (TRIEXATA) -(DUPLA-EXATA)—Hlpódromo— Kg.— Otfset. D.Moroira 157— HalfSnake.J. Pinto 357

— Trinket.GF. Almeida 457— Eldack. M B Silva 557— Lulce.C A.Martins 657— Japanüght,J.M.Silva 257"— AlfStop, W.Gonçalves 857

7o PÁREO —Às 17 horas —1.000 metros CZS75 mil - (GRAMA) - (TRIEXATA) - (DUPLA-EXATA) - Agências Hlpódromo - Kg.— KendaMichelle.M B.Santos 1 56— Amemc, A.Machado 2 56— Daskara. J.Pmto 4 56— Jugada,G.F.Almeida 5 56— Ki-Ambiciosa, W Gonçalves 6 56— GinasLady.C.A Martins 7 56— Dunora.J.Ricardo 9 56— Hargeisa. L.A.Alves 10 569— SantadoGaleào.l.Brasilienso 11 5610— Hendaya, M.B.Silva 12 56

11— Itaquero Star, J.M.Silva 13 56"— Xirnidia. M.Monteiro 14 5612— Janetto.J.Machado 3 56"— Jamona.J.Pessanha 8 56

8o Páreo — As 17h30mln — 1.000 metrosCZS 55 mil - (GRAMA) - (TRIEXATA) -

(DUPLA-EXATA) — Hlpódromo — Kg.1 — ScotchFemalo, LA. Alves 1 572— Hanniver.J.Ricardo 2 57

— Chimbela.J.Malta 3 57— Tricksy, W.Guimaràes 4 575— Idabeia.J.Pessanha 5 576— FrauLili Marteon, C.Lavor 6 577 — Esfex.J.Machado 7 578— LaBourgogne.E.R.Ferreira 8 579 — Erasca.n corre 9 579o Páreo — Às 18 horas — 1.300 metros —CzS 45 mil - (AREIA) - (VARIANTE)—(TRIEXATA) (DUPLA-EXATA) - Hlpódro-mo Kg.1 — Furlous.J.B.Fonsoca 1582— Dai-Kan-San.N Corro 258— Sino do Ouro. G.F.AImoida 357— Ofuscante.C.Lavor 4 57

5— Marillon, E Marinho 558— OrangoDOro.C.Bitoncurt 658— Hydanus. J.Pinto 75810° PÁREO - Ás 18h30mln - 1.3C0 motros- CzS 45 mil - (AREIAV—{VARIANTE) -(TRIEXATA) (DUPLA-EXATA) - Agências Hl-pódromo— Kg.1 — Quadruplex, J.Ricardo 3582— Prática, D.S.Rocha 4 55- Fast-Glad, J.M.Silva 550— Mirotte. N Corre 6555— ElCalypso, E.R. Ferreira 757— BGtomps, A. Machado 857— Adovi, J.L.Marins 956— Fro Puro, G.F.Almeida 1057

— El Milagrero. C Lavor 1 58" — IvoryKing.J. Pinto 257

resultado da milha das Two ThousandGuineas paulistas, grande clássico Ipi-

ranga (Grupo I), primeira prova da tríplice-coroa da Cidade, corrida segunda-feira,veio, novamente, mostrar, por enquantoinfelizmente, uma geração sem um nomemasculino de maior expressão. A inconsis-tencia, até agora, vem sendo a tônica comuma grande variedade de ganhadores, umarapsódia de nomes que insinua (mas é o queninguém espera), uma fornada um tantofrágil. Neste sentido, os machos se apresen-tam de forma rigorosamente oposta às fê-meas onde, até à milha pelo menos, SoBeauty (Ghadeer em Ma Belle, por HotDust), criação e propriedade do Haras SantaMaria de Araras, com sua preciosa ínvenci-bilidade (derrotando, inclusive, os machosnó Çriterium carioca de Dois Anos. até àúltima temporada, grande clássico NestorJost. Grupo 11), aparece como uma líderincontestável. Além disso, as duas ultimasapresentações da veloz Noka Porã (Tratteg-gio em Oka, por Aslam). criação do Haras

Ranking indefinido

Ponta Porã c propriedade do Haras Maluri-ca (vitória na Taça de Prata, grande clássicoCriação Nacional, Grupo l, e segundo, paraa citada So Beauty, nas One ThousandGuineas paulistas, grande clássico Barão dePiracicaba, Grupo I) indicam uma saudávelregularidade, consistência e qualidade. Por-tanto, dos males o menor.

Mesmo que as segunda e terceira colo-cações de Eastern Tale (Ingrato em Shulis-tra, por Sheshoon), criação do Haras SantoAlberto, e Julgador (Ghazwan em Showti-me, por Immortallity), criação do Haras SãoQuirino, ambos de propriedade do HarasMontecatini, até certo ponto, mostrem umacerta regularidade nas performances destesdois potros, elas próprias formam, ou me-lhor, ajudam a formar um perfil limmitadoenquanto classe. E esperar o aumento dopercurso para ver se consegue encontrar umdenominador comum de qualidade nestaturma e que o "carioca" Oki Pretender(Clacksoti em In 1'assion, por Hang Ten),criação e propriedade do Haras Nacional,

confirme sua encantadora (a melhor de uitt"macho de 84 até agora) exibição na milha doÇriterium carioca de Potros, importanteclássico Conde de Herzberg (Grupo 11). Aísim, o tão cinzento panorama começará aganhar um pouco de esperadas e desejáveiscores.

A vitória 110 Ipiranga 87 pertenceu aPoutioner, um Exccutioner II em Boutade,por Fort Napoléon, criação do Haras Malu-rica e propriedade do Stud São Pedro.Segundo observadores lúcidos e imparciais,venceu com autoridade. É esperar, agora,como ele se comportará no próximo encon-tro clássico da fornada. Trata-se de mais uniproduto de Executioner II a ganhar umaprova de Grupo 1 (como Grimaldi e Interal-lie, por exemplo) e sua mãe, uma filha deFort Napoléon em Nisei, por Alipio, criaçãodos Haras São José e Expedictus, tem comomãe uma irmã materna da clássica Reselá(Svengali), mãe, por sua vez, da ganhadoraclássica Foix (Karabas).

Surjhta exibe classe

em ondas desfavoráveis

Glmulia Ramos11 ( )I<ianoi'< >1 is — O tempo parece

não querer cooperar com a festa do 2"Hang I.oose 1'ro Èontest, a tão esperadaetapa brasileira do Circuito Mundial deSurfe. Depois de uma noite estrelada, comlua cheia, o dia, ontem na praia da Joaqui-na, amanheceu nublado, com temperaturabaixa e ameaça de chuva. Mas como asondas estavam boas, variando de I a 2metros, os surfistas se animaram. Quandomenos esperavam entrou o vento sul du-rante a quarta bateria, baixando as ondas eremexendo o mar, o que prejudicou asmanobras.

Um total de 32 — os 24 classificados nafase anterior — e mais oito surfistas estran-geiros disputaram a quinta e última etapada fase fiar point triais, que vai selecionaros 16 que vão à fase homem-a-homem.Apesar de eliminado, o carioca RobertoValério foi um dos destaques do dia. aopegar as melhores cindas, aproveitando-^ao máximo, como admitiu um dos estran-geiros.

Ainda triste com a desclassificação,Roberto Valério não entendia o por quedela. Comentou que depois da bateria teracabado, alguém perguntara para GaryTaylor, vencedor da prova, quem ele acha-va que se classificara, ao que ele respondeude imediato: "eu e o Roberto Valério".

Revoltas à parte, o desempenho dePedro Mifflcr na bateria seguinte provocouinúmeros comentários. Com performanceespetacular, sempre ponteando, emboranem sempre vença, esse carioca de 21 anosé o grande candidato ao título de melhorbrasileiro no Hang Loose. Mas, emboraseja o primeiro do ranking brasileiro, nãoacredita que consiga ficar entre os semifi-nalistás. Para ele, o quinto lugar já seriaexcelente.

— Determinados surfistas eu possovencer, se tiver sorte de pegar boas ondas.

Mas, de Tom Carrol é muito difícil. Elessão realmente bons, radicais: (surfam como pé esquerdo na frente).

Se passar na primeira fase do homem-a-homem, que disputará hoje com o aus-traliano Roner^Page, cujo estilo conhece,Pedro pegará Barton Lynch, líder do ran-king mundial. Essa hipótese, no entanto,nem passa pela cabeça de Pedro.

Não gosto de ficar pensando nas mano-bras que vou usar ou se conseguirei passar.Prefiro relaxar c não pensar em nada,senão fico maluco — comenta Pedro Mui-ler, sem deixar transparecer 'qualquer notade desânimo cm sua voz.

Outro resultado que chamou a atençãofoi do havaiano Marty Thomas 50", coloca-do no ranking mundial. Arrancou elogios eassovios de seus amigos, que entre umintervalo e outro de ajeitarem as pranchas,davam uma olhada na competição. Osclassificados para a bateria de hoje são:Todd Holland (EUA), João Jabour, Jojóde Olivença, Almir Salazar, Gary Taylor(AUS), Felipe Dantas, Jamie Brisicl(EUA), Pedro Muller, R. Clark Joncs(AUS), Tinguinha, Kirk Tice (EUA), Fer-nando Bittencourt, Mark Sainsbury(AUS), Marty Thomas (Havaí).

Baterias de hoje

1— Grahan Wilson x Jojo de Olivença2— Chris Rohoff x Fernando Bitencourt3— Greg Anderson x Tinguinha4— Almi Salazar x Gary Clisby5— Merrick Davis x Dadá Figueiredo6— Terry Richardson x João Jabour7— Brian Mc Multy x Felipe Dantas8— Robert Page x Pedro Muller9— Richard Marsh x Kirk Tice

10—Pierre Tostee x Dino Andino11 — Simon Law x Todd Holland12 — Maby Thomas x Stuart Bedford13 — Scott Farnsworth x Mark Satinsbury

Joubert faz ótimo

apronto de 35sl na

reta de 600 metrosJourbert, defensor dos Haras São José e Expc-

dictus inscrito no primeiro páreo de amanhã à tarde,deixou ótima impressão em seu apronto matinal.Montado por Joelson Pessanha cobriu os 600 metrosem 35sl, largando antes da seta para finalizar comreservas pelo centro da pista num exercício espetacu-lar para a turma.

Quack, um dos concorrentes ao Grande PrêmioJosé Carlos de Figueiredo, mostrou francos progres-sos em seu estado e condições técnicas para boaexibição. Montado por Francisco Pereira Filho pas-sou os 800 metros cm 50s escassos, terminado junto àcerca interna com expressiva mobilidade.

Para a primeira prova de amanhã, além deJoubert, foi visto aprontando So Kingly, que assina-lou 36s nos 600 metros montado por Juvenal Macha?do da Silva. So Rich aprontou no boxe e largou bem.

Dois destaques para a segunda prova da reu-nião: Intensivo, com Juvenal, marcou 51s2, semprefácil pelo centro da pista c Campione D'Oro, monta-ria de Jorge Ricardo, aprontou 43s cravados os 700metros, sempre floreando pela cerca externa.

Jarmon, com João Carlos Castilho, realizouótimo apronto para a terceira prova. Fez 44s nos 7(X)metros com rara facilidade. O companheiro Jaguape-ri, passou os 800 metros em 53s, poupado, pois nãçdeve ser apresentado. Jardy, com um redeador,assinalou 40s3 na reta.

Na quarta prova foram bem Admirado, numapartida curta de 400 metros em 25s, montado porJorge Ricardo, e Ilevale, com 38s a reta, contido porJorge Pinto em todo o percurso.

Half Snake, provável favorita da sexta carreira,aprontou suave os 600 metros cm 38s, poupada,embora demonstrando velocidade. Jorge Pinto con-duziu a pensionista de Venâncio Nahid.

Dunora, com Jorge Ricardo, agradou em cheiocom apronto de 24s nos 400 metros, saindo ligeira"para arrematar com reservas. Itaquere Star fez 25Snos 400 metros na direção de Juvenal Machado daSilva. Janette marcou 24s escassos e a companheiraJamona aumentou para 24s4.

Antecipados — Para o Grande Prêmio;José Carlos Figueiredo, foram vistos na raia, além deQuack, a parelha do Haras Santa Ana do Rio*Grande: Carteziano c Barouk. Carteziano, muitopreparado, foi poupado no exercício c apenas assina-lou 52s nos 800 metros. Barouk fez 51sl, fácil.

In The Dark, favorita da quarta prova, mostroubom estado com 24s nos 400 metros, sempre controla-,,da por Joelson Pessanha. ,

Conscrito, treinamento de Roberto Nahid, des-ceu a reta em 35s2, ajustado e correspondendo nacondução de Jorge Ricardo.

Escoriai.Programa de sábado

Li. A. Alves —Luis Antônio Alves, 18 anos,passou a Ia categoria de aprendiz e domingo vaimontar pela primeira vez na esfera clássica: Barouk,do Haras Santa Ana do Rio Grande, treinado porAlcides Morales. Há 1 ano e meio na Gávea LuisAntônio Alves já soma 57 vitórias, faltando apenas13 para passar a jóquei. Cearense de SenadorPompeu, Alves tem um irmão, Francisco Antônio,que está trabalhando como redeador no Haras SantaMaria de Araras.Falini — Segunda colocada no GP OSAFvencido por Radnage na semana do Grande PrêmioSáo Paulo, em maio passado, Falini trabalhou muitobem para correr o Clássico Imprensa, prova centralde domingo, em Cidade Jardim. Com o freio EdsonFerreira, passou os dois quilômetros na marca de 2min 09s/35, terminando com ótima ação. Fly Delta,que será apresentada no Grande Prêmio Primaverade domingo, no Tarumã, em Curitiba, aumentou

para 2 mil lOs na mesma distancia, na direção domesmo piloto.Melhores chances — Um jóquei quejá está merecendo melhores oportunidades de rnon-tarias é o freio Claudino Bitencurt. O destaque dacorrida de segunda-feira foi sua direção na éguaBrisa Alegre. Anteriormente, pouco antes de ficarinativo 20 dias devido a uma fratura no dedo, haviavencido um páreo muito bonito com La ColomboD'or, onde atuou com o dedo já fraturado.Matrícula — O jóquei Antoniel TorresLins, conhecido nos programas oficiais do JóqueiClube como A. Torres, teve sua matrícula renovadapela Comissão de Corridas. Há mais de 10 anosexercendo a profissão na Gávea, Torres está muitoagradecido a Milton Carlos, funcionário do Jóqueique fez o pedido para a renovação junto aoscomissários de corrida.

Volta Fechada

Barlon Lynch

Consistente

e radical, 110

melhor estilo

A leitura do livro que conta a vida de piloto deFórmula-I de Niki Lauda não é interrompida

nem mesmo com a forte chuva que ameaça cair.Tranqüilo e atencioso, Barton Lynch, australianode 24 anos, primeiro do ranking mundial com 1mil 150 pontos de vantagem sobre o segundocolocado, Dainien I lardman, também australiano,não chega a ser lenda do esporte como o america-no Tom Currel, bicampeão mundial, mas tem seu

Barton

lugar no lado das estre-Ias. Sua participação no2" Hang Loosc só pode-rá ser apreciada pelosbrasileiros a partir deamanhã quando enfren-ta o vencedor da bateriaHomem-a-Homem cn-tre Pedro Müller c Ro-bert Page, que serádisputada hoje.

Na carreira meteó-rica, que começou há 14anos, seu melhor resul-tado foi o segundo lugar

no circuito do ano passado. Sua atuação no HangLoosc de 86, porém, deixou bastante a desejar.Foi eliminado logo na primeira bateria da etapa

Homem-a-Homem pelo carioca Sérgio Noronha,o Fcdclho. E, quando soube que seu antigoadversário havia sido eliminado logo no início datriagem, custou a acreditar.

Até hoje não teve nenhum surfista capazde acabar com o reinado de Tom Currel —comentou. — Mas acredito que eu consiga. Tenhoestilo radical e consistente ao mesmo tempo, o queé muito bom.

Todo o dinheiro que recebe investe emações, na Bolsa ou com qualquer outro negóciodesse gênero.

O mal dos surfistas atuais é que a grandemaioria tem habilidade e nenhuma disciplina.Poucos vão para a frente. Em todo o esporte, serprofissional exige dedicação, trabalho e concen-tração. O patrocínio vem como conseqüência doque você apresentou — finalizou.

jóquei procura forma

de enfrentar nova lei

— —Ma»—Bi iu*iMiLU*rero?gr?EcrssstxwxminmCânter

O qus ganham os profissionaisde turfe com a nova lei

Brasileiro começoua estudar, atravésdo seu oeparta-mento jurídico co- ^ H _mandado por

prefeito SaturninoBraga que concede I ,4 lr^|§|||1% do movimento .de apostas de cada Goncmkareunião para osprofissionais. O presidente da entidade,Adavr Eiras de Araújo, ficou surpreso coma aprovação da lei que considera uma"reivindicação exagerada" dos profissio-nais de turfe do Rio de Janeiro.

O dirigente justificou sua opinião ci-tando algumas vantagens que a entidade jádestina à Associação de Profissionais doRio: a Escola do Jóquei Clube com ensinogratuito para os filhos dos jóqueis, treina-dores e cavalariços, a subvenção mensaldepositada na Caixa Beneficente dos pro-fissionais além da verba que a ComissãoCoordenadora de Criação do Cavalo Na-cional (CCN) concede à Associação daclasse para obras de assistência social.

Na Gávea — A repercussão danova lei entre os profissionais ontem pelamanhã na Gávea foi grande. A maioriaesmagadora vibrou com a atitude doprefeito Saturnino Braga em transformarem lei rapidamente uma reivindicaçãotão importante para a classe. Muitoslembraram também a participação decisi-va do jóquei Gonçalino Feijó de Almeidana defesa dos interesses dos profissionais,como Osmar de Oliveira, secretário dovereador Augusto Paz, autor do projetode lei:

Tantos colaboraram para que aclasse tivesse esta vitória mas tenho queenaltecer a liderança e presença de Gon-çalino Feijó de Almeida — Goncinha —dando sugestões e animando os colegasnas discussões com um companheirismoimpressionante.

O treinador Henrique Tobias — umdos mais antigos no Jóquei Clube, traba-lhou no auge do stud Seabra junto deprofissionais como César Cova Rúbia —comentou efusivamente:

Esta lei é maravilhosa. Acho que éa primeira vez que se consegue uma quecoloque todos realmente em igualdade,beneficiando com rateios iguais tanto aosgrandes jóqueis e treinadores como osmais humildes e que quase não têmchance.

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JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe 2a Edição o sexta-feiraj 11/9/87 ? 1" caderno c i . ..17

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O havaiano Maby Thomas conseguiu superar as ondas baixas e sc classijlcar beni

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Surfista exibe classe

em ondas desfavoráveis

Wáudiá Itumos1'L.orianópoi is — 0 tempo parece

não querer cooperar com a festa tio 2"Hang Loose Pro Çontest, a tão esperadaetapa brasileira do Circuito Mundial cieSurfe. Depois de uma noite estrela®, comlua cheia, o dia, ontem na praia da ffóaqui-na, amanheceu nublado, com temperaturabaixa e ameaça de chuva. Mas como asondas estavam boas, variando de 1 a 2metros, os surfistas se animaram. Quandomenos esperavam entrou o vento sul ilu-rante a quarta bateria, baixando as ondas eremexendo o mar, o que prejudicou asmanobras.

Um total de 32 — os 24 classificados nafase anterior — e mais oito surfistas estran-gciros disputaram a quinta e última etapada fase gtar point trials, que vai selecionaros 16 que vão à fase homem-a-homem.Apesar de eliminado, o carioca RobertoValério foi um dos destaques do dia, aopegar as melhores ondas, aproveitando-asao máximo, como admitiu um dos estran-gciros.

Ainda triste com a desclassificação,Roberto Valério não entendia o por quedela. Comentou que depois da bateria teracabado, alguém perguntara para GaryTaylor, vencedor da prova, quem ele acha-va que se classificara, ao que ele respondeude imediato: "eu e o Roberto Valério".

Revoltas à parte, o desempenho dePedro Müller na bateria seguinte pfovocouinúmeros comentários. Com performanceespetacular, sempre ponteando, emboranem sempre vença, esse carioca de 21 anosé o grande candidato ao título de melhorbrasileiro no Hang Loose. Mas, emboraseja o primeiro do ranking brasileiro, nãoacredita que consiga ficar entre os semifi-nalistas. Para ele, o quinto lugar já seriaexcelente.

— Determinados surfistas eu possovencer, se tiver sorte de pegar boas ondás.

Mas, de Tom Carrol é muito difícil] Elessão lealmente bons, radicais: (surfam como pé esquerdo na frente).

Se passar na primeira fase do homem-a-homem, que disputará hoje com o aus-traliano Ronert Page. cujo estilo conhece,Pedro pegará Barton Lynch, líder tio ran-king mundial. Essa hipótese, 110 entanto,nem passa pela cabeça cie Pedro.

Não gosto de ficar pensando nas mano-bras que vou usar ou se conseguirei passar.Prefiro relaxar e não pensar em nada,senão fico maluco — comenta Pedro Mui-ler, sem deixar transparecer qualquer notade desânimo em sua voz.

Outro resultado que chamou a atençãofoi do havaiano Marty Thomas 50", coloca-do 110 ranking mundial. Arrancou elogios eassovios de seus amigos, que entre 11111intervalo e outro de ajeitarem as pranchas,davam uma olhada 11a competição. Osclassificados para a bateria de hoje são:Todd Holland (EUA), João Jabour, Jojôde Olivença, Almir Salazar, Gary Taylor(AUS), Felipe Dantas, Jamie Brisicl(EUA), Pedro Muller, R. Clark Jones(AUS), Tinguinha, Kirk Tice (EUA). Fer-nando Bittencourt. Mark Sainsbury(AUS), Marty Thomas (Havaí).

Baterias de hoje

1— Grahan Wilson x Jo]o de Olivença2— Chris R^hof) x Fernando Bitencourt3— Grcf, Arav"- ií >; Tinguinha4— Almi Salazar x Gary Clisby5— Merrick Davis x Dada Figueiredo6— Terry Richardson x João Jabour7— Brian Mc Multy x Felipe Dantas8— Robert Page x Pedro Muller9— Richard Marsh x Kirk Tice

10—Pierre Tostee x Dino Andino11— Simon Law x Todd Holland12—Maby Thomas x Stuart Bedford13—Scott Farnsworth x Mark Satinsbury

Barton Lynch

Consistente

e radical, no

melhor estilo

A leitura do livro que conta a vida de piloto deFórmula-I de Niki Lauda não é interrompida

nem mesmo com a forte chuva que ameaça cair.Tranqüilo e atencioso, Barton Lynch, australianode 24 anos, primeiro do ranking mundial com 1mil 150 pontos de vantagem sobre o segundocolocado, Damien Hardman, também australiano,não chega a ser lenda do esporte como o america-110 Tom Currel, bicampeão mundial, mas tem seu

lugar ao lado das estre-Ias. Sua participação no2" Hang Loose só pode-rá ser apreciada pelosbrasileiros a partir de

pww "ffiSBBM amanhã quando enfren-V* w JÉHIIlll ta o vencedor da bateria

Homem-a-Homem en-tre Pedro Müller e Ro-bert Page, que serádisputada hoje.

Na carreira meteó-rica, que começou há 14anos, seu melhor resul-

Barton Lyncli ta(j0 f0j 0 SCgUn(j0 lugarno circuito do ano passado. Sua atuação no HangLoose de 86. porém, deixou bastante a desejar.Foi eliminado logo na primeira bateria da etapa

Homem-a-Homem pelo carioca Sérgio Noronha,o Fedelho. E, quando soube que seu antigoadversário havia sido eliminado logo no inicio datriagem, custou a acreditai.

Até hoje não teve nenhum surfista capazde acabar com o reinado de Tom Currel —comentou. — Mas acredito que eu consiga. Tetífitaestilo radical e consistente ao mesmo tempo, o queé muito bom.

Todo o dinheiro que recebe investe emações, na Bolsa ou com qualquer outro negóciodesse gênero.

O mal dos surfistas atuais e que a grandemaioria tem habilidade e nenhuma disciplina.Poucos vão para a frente. Em todo o esporte, sçrprofissional exige dedicação, trabalho e concen-tração. O patrocínio vem como conseqüênciaJk>que você apresentou — finalizou.

Florianópolis Raimundo Valontim

Jóquei procura forma

de enfrentar nova lei

O Jóquei ClubeBrasileiro começoua estudar, atravésdo seu departa-mento jurídico co-mandado por Álva-ro Guimarães, sehá algum modo defazer frente á Lei1052 sancionadaanteontem peloprefeito SaturninoBraga que concede

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ffRÍs(rOllCillluide apostas de cada

reunião para osprofissionais. O presidente da entidade.Adayr Eiras de Araújo, ficou surpreso coma aprovação da lei que considera uma"reivindicação exagerada" dos profissio-nais de turfe do Rio de Janeiro.

O dirigente justificou sua opinião ci-tando algumas vantagens que a entidade jádestina à Associação de Profissionais doRio: a Escola do Jóquei Clube com ensinogratuito para os filhos dos jóqueis, treina-dores e cavalariços, a subvenção mensaldepositada na Caixa Beneficente dos pro-fissionais além da verba que a ComissãoCoordenadora de Criação do Cavalo Na-cional (CCN) concede à Associação daclasse para obras de assistência social

Na Gávea — A repercussão danova ..1 entre os profissionais ontem pelamanhã na Gávea foi grande. A maioriaesmagadora vibrou com » atitude doprefeito Saturnino Braga em transformarem lei rapidamente uma reivindicaçãotão importante para a classe. Muitoslembraram também a participação decisi-va do jóquei Gonçalino Feijó de Almeidana defesa dos interesses dos profissionais,como Osmar de Oliveira, secretário dovereador Augusto Paz, autor do projetode lei:

Tantos colaboraram para que aclasse tivesse esta vitória mas tenho queenaltecer a liderança e presença de Gon-çalino Feijó de Almeida — Goncinha —dando sugestões e animando os colegasnas discussões com um companheirismoimpressionante.

O treinador Henrique Tobias — umdos mais antigos 110 Jóquei Clube, traba-lhou 110 auge do stud Seabra junto deprofissionais como César Cova Rúbia —comentou efusivamente:

Esta lei é maravilhosa. Acho que éa primeira vez que se consegue uma quecoloque todos realmente em igualdade,beneficiando com rateios iguais tanto aosgrandes jóqueis e treinadores como osmais humildes e que quase não têmchance.

O que ganham os profissionaisde turfe com a nova lei

A) Média do movimento de apostas no Jóquei Clube por reunião - CZS 9 milhõesB) Arrecadação dos profissionais de turfe por reunião (1% de A) - CZS 90 milC) Média do movimento de apostas no Jóquei Clube por mês - CZS 144 milhões (16reuniões)D) Arrecadação dos profissionais de turfe por més (1% de C) = CZS 1 milhão 440 milE) Número de profissionais que atuam em média por reunião (70 pessoas)F) Arrecadação individual por reunião - CZS 1 mil 280,00 (B E)G) Arrecadação do profissional que atuar em todas as reuniões - CZS 20 mil 500 (D E)

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José Camilo da Silva

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CânterL. A. Alves—Luis Antônio Alves, ISanos,passou a Ia categoria de aprendiz e domingo vaimontar pela primeira vez 11a esfera clássica: Barouk,do Haras Santa Ana do Rio Grande, treinado porAlcides Morales. Há 1 ano e meio na Gávea LuisAntônio Alves já soma 57 vitórias, faltando apenas13 para passar a jóquei. Cearense de SenadorPompeu, Alves tem um irmão, Francisco Antônio,que está trabalhando como redeador no Haras SantaMaria de Araras.Falíni — Segunda colocada 110 GP OSAFvencido por Radnage na semana do Grande PrêmioSão Paulo, em maio passado, Falini trabalhou muitobem para correr o Clássico Imprensa, prova centralde domingo, em Cidade Jardim. Com o freio EdsonFerreira, passou os dois quilômetros 11a marca de 2min 09s/35, terminando com ótima ação. Fly Delta,que será apresentada no Grande Prêmio Primaverade domingo, no Tarumã, em Curitiba, aumentou

para 2 mil lüs na mesma distância, na direção domesmo piloto. '

Melhores chances — Um jóquei quejá está merecendo melhores oportunidades de mon-tarias é o freio Claudino Bitencurt. O destaque dacorrida de segunda-feira foi sua direção na éguaBrisa Alegre. Anteriormente, pouco antes de ficarinativo 20 dias devido a uma fratura no dedo, haviavencido um páreo muito bonito com La ColombeD'or, onde atuou com o dedo já fraturado.Matrícula — O jóquei Antoniel TorresLins, conhecido nos programas oficiais do JóqueiClube como A. Torres, teve sua matrícula renovadapela Comissão de Corridas. Há mais de 10 anosexercendo a profissão 11a Gávea, Torres está muitoagradecido a Milton Carlos, funcionário do Jóqueique fez o pedido para a renovação junto aoscomissários de corrida.

Joubert faz ótimo

apronto de 35sl na

reta de 600 metrosJourbert, defensor dos Haras São José e 'Expe

dictus inscrito 110 primeiro pareô de amanhã a tardedeixou ótima impressão em seu apronto matinal.Montado por Joelson 1'essanha cobriu os 600 metroscm 35sl, largando antes da seta para finalizar comreservas pelo centro da pista num exercício espetacu-lar para a turma.

Quack, um dos concorrentes ao Grande PremoJosé Carlos de Figueiredo, mostrou francos progres-sos em seu estado e condições técnicas para boaexibição. Montado por Francisco Pereira Filho pas-sou os 800 metros em 50s escassos, terminado junto. ;icerca interna com expressiva mobilidade.

Para a primeira prova de amanhã, além deJoubert. foi visto aprontando So Kingly, que assina-lou 36s nos 600 metros montado por Juvenal Mactíâ-do da Silva. So Rich aprontou 110 boxe e largou bem.

Dois destaques para a segunda prova da reu-nião: Intensivo, com Juvenal, marcou 51s2, semprefácil pelo centro da pista e Campione D'Oro. monfò-ria de Jorge Ricardo, aprontou 43s cravados os 700metros, sempre floreando pela cerca externa.

Jarmon, com João Carlos Castilho, realizouótimo apronto para a terceira prova. Fez 44s nos 700metros com rara facilidade. O companheiro Jaguapé-ri, passou os 800 metros em 53s, poupado, pois nãodeve ser apresentado. Jardy, com um redeador,assinalou 40s3 na reta.

Na quarta prova foram bem Admirado, numapartida curta de 400 metros em 25s, montado porJorge Ricardo, e Ilevale, com 3Ss a reta. contido porJorge Pinto em todo o percurso.

Half Snake, provável favorita da sexta carreira,aprontou suave os 600 metros em 38s, poupada,embora demonstrando velocidade. Jorge Pinto con-duziu a pensionista de Venâncio Naliid.

Dunora, com Jorge Ricardo, agradou em cheiocom apronto de 24s nos 400 metros, saindo ligeirápara arrematar com reservas, jtaquere Star fez 25snos 400 metros na direção de Juvenal Machado daSilva. Janette marcou 24s escassos e a companheiraJamona aumentou para 24s4.

Antecipados — Para o Grande PrêmioJosé Carlos Figueiredo, foram vistos 11a raia, além deQuack, a parelha do Haras Santa Ana do RioGrande: Carteziano e Barouk. Carteziano, muitopreparado, foi poupado no exercício e apenas assina-lou 52s nos 800 metros. Barouk fez 51si, fácil.

In The Dark, favorita da quarta prova, mostroubom estado com 24s nos 400 metros, sempre controla-da por Joelson Pcssanha.

Conscrito, treinamento de Roberto Nahid, des-ceu a reta em 35s2, ajustado e correspondendo ijjcondução de Jorge Ricardo.

Resultado da corrida Volta Fechada EscEmm

Jar (Hawkberry em Lamuca), de criação deSérgio Peixoto de Castro Pomares e de pr.çprie-dade de Jelda Maruska de Paiva Palhares,venceu o último páreo da corrida de ontem ànoite no Hipódromo da Gávea. O ganhadorrecebeu direção espetacular do líder da estatísti-ca, Jorge Ricardo, que corajosamente forçoupassagem entre dois competidores e a cercainterna para ganhar uma bela carreira e recebercalorosos aplausos dos turfistas presentes aohipódromo. Botelho formou a dupla, deixandoOfuscante na terceira posição.

Montemaior manteve a regularidade de suasúltimas exibições e venceu o sétimo páreo comdireção precisa do aprendiz Luiz Antônio Pèfei-ra Alves. A maior pule do concurso acumuladofoi Espada de Ouro, do Haras Escafura. quevenceu a terceira prova da reunião. Eis oresultado das nove provas disputadas em pistade areia leve:/" Páreo: 1" Howard G.S. Gomes 2" RomanJiilièn M.B. Silva vencedor (4) 1,60 inexata(4,00) places (4) 1,30 (I) 1.7(1 exala (4,6(1)tempo: 69s 1:2?PiirM 1" El Camilo J.M. Silva 2".Itisi KingJRicardo 3° Vosne Romance venCéaoi (0) l„S(l¦inexata (2,70) plãçes (6) 1,00 (5) 1,00 exata(4,10) inexata (5,00) tempo: 75s3

3"PâOSr. 1" Espada de Ouro J.L. Marins 2" EyeBali .1. Escobar 3" Contentin vencedor (1) 19,40inexata (43,10) plaees (I) 6,50 (5) 3,10 exata(100,20) triexata (190,00) tempo: 75s24" Páreo: 1" Great Illustrious J.F. Reis 2"Aquilante J.M. Silva 3" Cara Sur vencedor (3)2,20 inexata (1,60) plaees (3) 1,20(1) 1,30 exata(2,80) triexata (16,00) tempo: 69s5" Páreo: I" Teatino J.M. Silva 2° Admirai J.Ricardo 3" Haryan Lark vencedor (2) 1,60inexata (1,90)' piaccs (2) 1,10 (4) 1,10 exata(2,60) triexata (20,00) tempo: 70s26" l';ireo: 1" Fox Like J. Machado 2" LaColombe I)'0r G. Bitencurt 3" Berlete vence-dor (5) 3,5(1 inexata (12,70) plaees (5) 1,90 (8)2,20 exata (26,3(1) triexata (76,0(1) tempo: 76s27" Pureo: 1" Montemaior L.A. Alves 2U DealerA. Machado 3" Apocalipyse Now vencedor (6)2,70 inexata (3,90) placesi(ó) 1,50 (4) 1.40 exata(5.20) triexata (23,00) tempo: 68s4S" P.irco: 1" I lalf Irisli E.R. Ferreira 2" LeonaçoJ. Ricardo 2° vencedor (5) 4.10 inexata (8,10)plaees (5) 1.30 (2) 1,10 exata (13,20) tempo:7( )s4'/'Páreo: l" Jar.J. Ricardo 2" Botelho J. Pinto3"Ofuscante ('. I avor vencedor (1) 5,20 inexata1(34,20)' plaees (I) 2,40 (10) 4,50 exata (22,40)triéxata (3IN.00) tempo: 8ls4

O resultado da milha das Two ThousandGuineas paulistas, grande clássico Ipi-

ranga (Grupo I). primeira prova da tríplice-coroa da Cidade, corrida segunda-feira,veio, novamente, mostrar, por enquantoinfelizmente, uma geração sem um nomemasculino de maior expressão. A inconsis-tência, até agora, vem sendo a tônica comuma grande variedade de ganhadores, umarapsódia de nomes que insinua (mas é o queninguém espera), unia fornada um tantofrágil. Neste sentido, os machos se apresen-tam de forma rigorosamente oposta às fê-nicas onde, até à milha pelo menos, SoBeauty (Ghadeer em Ma Belle, por HotDust), criação e propriedade do Haras SantaMaria de Araras, com sua preciosa invenci-bilidadg (derrotando, inclusive, os machos110 Criterium carioca de Dois Anos, até àúltima temporada, grande clássico NestorJost, Grupo II), aparece como uma líderincontestável. Alem disso, as duas últimasapresentações da veloz Noka Porá (Tratteg-gio em Oka, por Aslam), criação do Haras

Ranking indefinido

Ponta Porá e propriedade do Haras Maluri-ca (vitória 11a Taça de Prata, grande clássicoCriação Nacional, Grupo 1, e segundo, paraa citada So Beauty, nas One ThousandGuineas paulistas, grande clássico Barão dePiracicaba, Grupo I) indicam uma saudávelregularidade, consistência e qualidade. Por-tanto, dos males o menor.

Mesmo que as segunda e terceira colo-cações de Eastern Tale (Ingrato em Shulis-tra, por Sheshoon), criação do Haras SantoAlberto, e Julgador (Gbazwan em Showti-me, por Immortallity), criação do Haras SãoQuirino, ambos de propriedade do HarasMontecatini, até certo ponto, mostrem umacerta regularidade nas performances destesdois pofros, elas próprias formam, ou me-lhor, ajudam a formar um perfil limitadoenquanto classe. É esperar o aumento dopercurso para ver se se consegue encontrar11111 denominador comum de qualidade nestaturma e que o "carioca" Old Pretender(Clackson em In Passion. por Hang Ten),criação e propriedade do Haras Nacional,

confirme sua encantadora (a melhor de uni .niacho de 84 até agora) exibição 11a milha doCriterium carioca de Potros, importanteclássico Conde de Herzberg (Grupo II). Aisim, o tão cinzento panorama começará aganhar um pouco de esperadas e desejáveiscores.

A vitória no Ipiranga 87 pertenceu aPoutioner, um Executioner II em Boutade,por Fort Napoléon, criação do Haras Malu-rica e propriedade do Stud São Pedro.Segundo observadores lúcidos e imparciais,venceu com autoridade. É esperar, agora,como ele se comportará 110 próximo encon-tro clássico da fornada. Trata-se de mais umproduto de Executioner II a ganhar umaprova de Grupo 1 (como Grimaldi e jnteral-lié, por exemplo) e sua mãe, uma filha de

, Fort Napoléon em Nisei, por Alipijg criaçãodos Haras São José e Expedictus. tem comomãe uma irmã materna da clássica Reselã(Svengali). mãe, por sua vez, da ganhadoraclássica Foix (Karabas).

1 >»W8WWTOWM(A'<^ /S^WwrMMowA iA- ^O stieco Stefan Edberg jmssou com facilida.de pelo indiano Krishnan a e seniijinalisla

Arquivo 15.5.19B7

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(medalha de prata) no Pan

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Raul Vilciies se despediu da Seleção Cubana com o vice (medalha de prata) no Pan

Marcas voltam a

Jacarcpaguá

com novidadesA sétima etapa do Campeonato Bra-

sileiro de Marcas e Pilotos, c|iie serárealizada domingo próximo no autódro-mo de Jacarcpaguá terá novulades epromete disputas equilibradas entre osprincipais candidatos ao titulo. Entre asnovidades, destacam-se o novo critériopara a tomada de tempos e o limite deduração da prova,

A tomada de tempos passará a ser,agora, em duas sessões, como na Fórmu-la-l. O primeiro treino de classificaçãoserá hoje, das 14n3Dltiin às Í5h3(fflin, e osegundo, e de amanhã; dasI3h45min às I4hbmm. A largada, do-mingo, está prevista para as 15 horas,com o objetivo de atrair mais público. Acorrida terá a duração de duas horas.

Os carros-turbo, dominados nas 12Horas de Goiânia pelos de motor aspira-do, desta vez estão! teoricamente, emvantagem, domingo, a prova será curta,ao contrário da realiza® há três senia-nas. Mais difícil será antecipar o vence-dor, embora os mineiros Clemente Fariae Vinícius Pimentel, que lideram o Cam-pconato com 4(K) pontos, sejam conside-rados os principais favoritos. Luiz Rosen-feld e Denísio Casarini, que ocupam asegunda colocação com 310 pontos, têmpossibilidades de vencer.

Fórmula 3.000 — O brasileiroRoberto Pupo Moreno e o italiano Stefa-no Modena devem proporcionar emocio-nante disputa nos treinos de classificação,amanhã, e, principalmente, na corrida dedomingo no Autódromo Dino Ferrari,em Imola, na Itália, pela nona etapa doCampeonato Intercontinental de Fórmu-Ia 3.000. Modena lidera o Campeonatocom 31 pontos e foi o único piloto avencer duas provas. Moreno, vice-líder,tem 28 pontos e tem sido um dos maisrápidos (é o recordista de pole-positions;três, na atual temporada).

Fórmula Ford — Começam ho-je os treinos para a sétima etapa doCampeonato Brasileiro de Fórmula Ford,que será disputada domingo no Autódro-mo de Ciuaporé, no Rio Grande do Sul.O principal favorito é o paulista Gil deFerran, líder do Campeonato, ameaçadopor Renato Russo, Djalma Fogaça, Au-gusto Cesário Formigão Neto e JeffersonElias.

Rali — Os gaúchos Jorge Fleck eSílvio Klein são os principais favoritos doRali do Brasil, que será realizado de hojea domingo em Gramado, no Rio Grandedo Sul, e válido pelos Campeonatos Bra-sileiro e Sul-Americano. Fleck e Kleinvenceram o Rali de Brasília e obtiveram asegunda colocação • ali de Santa Cata-rina, totalizando 35 pontos na liderança.

Fórmula-1 — O Comitê Organi-zador do Grande Prêmio de Fórmula-1do México anunciou seu desagrado comrelação à .decisão da Foca de anteciparpara abril a prova que normalmente serealiza em outubro, a partir do ano quevem. Os mexicanos temem que não hajatempo para solucionar problemas técni-cos, como o patrocínio comercial, e admi-nistrativos.

O argumento da Foca é simples: seriamais econômico transformar o GP doMéxico na segunda prova do calendário,pois ela se seguiria ao GP do Brasil,evitando, assim, viagens para a Europa.

Estadual —a ter-ceira Etapa da Taça de Pra-ta, válida pelo campeonatoestadual de kart, serádisputada domingo às

llh30min, no kartódromo de Jacarepa-guá. Na categoria A, o líder MaurícioSteiger terá difícil confronto com o se-gundo colocado, Álvaro Nassaralla, e oterceiro, Bruno Aguiar. Os três já des-pontam como favoritos ao título da tem-porada. Na categoria B, o líder é IosefEcher: na Novatos, Carlos Brás Júnior;na Veteranos, Alcindo Campos, e na 4JMenor, Cnristiano Aguiar. A entrada éfranca.

Minicircuito—Será disputada hoje a ter-ceira regata (do tipo trian-guiar) do Minicircuito Riode Oceano/Campeonato

Brasileiro de veleiros de Oceano até 27pés, liderado até agora pelos barcos Jazz,de Márcio Kastrup, e Hagar, de RenatoFigueiredo, nu classe RHC, e Cri-Crí, deMário Boukup e Dinblo, de Ralph Vas-concelos, na classe 10R.

• Corja — Terminouhoje o prazo de inscrições

^Jjf\ para a Corrida da Árvore,| penúltima etapa do cam-

peonato da Corja, que serádisputada domingo, às 7h30min, comlargada e chegada na Estrada de TrêsRios. As inscrições podem ser feitas naCorja (Rua Visconde de Pirajá, 207/203),na Douglas Produtos Naturais (Rua Luísde Camões, 98) e na Verdes (Rua Siquei-ra Campos, 143/sl. 58) e custam CZ$ 70para quem não for sócio. A corrida serárealizada em Jacarepaguá, com lOkm.

Início — Com a vito-riosa experiência de suaequipe de atletismo, aMangueira continua a de-senvolver seu projeto es-

portivo com as crianças da comunidade.Desta vez será o vôlei mangueirense queestará disputando o Torneio Início Infan-til feminino, amanhã, na quadra do Tiju-ca Tênis Clube, a partir das 13 horas.

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Copa Yamaha| — O carioca Hertz Antu-

nes, o Tinho, começa hojeV ;i medir força com o goiano Ricarte Cosac e com os

paulistas Caio Sérgio Álvesf Caito, eAdilson Magalhães, pelos melhores tem-pos do treino livre de hoje, que apontaráos favoritos à pole position da CopaYamaha RD 350. A corrida será domingono circuito de Tarumã (RS) e a classifica-ção oficial, amanhã, das lOh às15h40min.

Fia reforça vôlei com cubano

Credenciais de

Vilches: medalha

e experiência

Depois do basquete, que há dois

anos importou Féíix Morales eRaul Dubois para o Botafogo, chegou avez do vôlei investir em jogadores cuba-nos. O Flamengo tenta a vinda doatacante Raul Vilches, 34 anos, que sedespediu da Seleção de Cuba após osJogos Pan-Americanos, quando con-quistou a medalha de prata.

O interesse pela contratação deVilches surgiu ainda durante o Pan-Americano. Amigo pessoal de Bernard,principal estrela da equipe do Flamen-go, ele se mostrou interessado em jogarpor um clube brasileiro. Quando re-gressou, Bernard conversou com osdirigentes do Flamengo, que se entu-siasmaram com a idéia.

Das palavras, os dirigentes passa-ram à ação. Ontem à tarde, Ivanir

Monteiro, supervisor de esportes, con-versou pelo telefone com InocêncioCuesta, presidente da Federação Cuba-na de Vôlei.

— Ele se mostrou receptivo à nos-sa proposta — explicou Ivanir. — Ape-nas nos pediu uma carta de intenções,na qual daremos todas as informaçõessobre como o jogador será tratado aquino Rio.

Além de Raul Vilches, que seráuma das atrações para o CampeonatoBrasileiro no final do ano, o Flamengodeverá acertar com o levantador Beti-nho, do Cristalino, que neste fim desemana conversará com os dirigentesdo clube. Betinho entrará no time nolugar de Bernardinho, que acertou noinício desta semana sua transferênciapara o Catânia, da Itália.

Dias decisivos — Quandoterminar a corrida de amanhã, nasPaineiras, o coreano Yong VVan Sohnterá definido os dois nomes que serãocortados do grupo de 14 convocadospara o Campeonato Sul-Americano

masculino de vôlei, de 20 a 27 emMontevidéu, no Uruguai. As dúvidasde Sohn se concentram na posição delevantador — Chiquita, da Sadia; eMaurício, da Telesp — e entre osatacantes Pompeu, da Telesp; Vágner,e Janelson, da Sadia. Após o treino deamanhã, os jogadores serão liberados ese reapresentam na terça-feira para oalmoço. A viagem está marcada paraquinta-feira pela manhã.

Feminino — A Seleção Brasi-leira feminina de vôlei regressa no pró-ximo dia 13 de Santa Catarina, ondedisputa série de amistosos com a Itália.A equipe juvenil, que se classificoupara as semifinais do Mundial na Co-réia do Sul, chega no dia 15 e umaconversa entre o técnico Jorje Barros,da adulta, e Marco Aurélio, da juvenil,será decisiva para a definição do grupoque disputará o Sul-Americano emMaldonado, no Uruguai, de 20 a 27.Dependendo da conversa, com MarcoAurélio, Jorjão poderá alterar a relaçãode 12 jogadores convocados com ainclusão de juvenis.

1" caderno ? sexta-feirá, 11/9/87 Esportes .JORNAL DO BRASIL

Pólo aquático já

faz

festa com o 7° lugar

Marcelo Fiiamã

SÁO PAULO — O dia 10 de setem-bro não vai sair da cabcça de dezenas depessoas que estavam ao redor da piscinado Pinheiros, a começar pelo diretor depolo aquático da Confederação Brasileirade Natação, Paulo Carotini, o Polé. NoBiS de seu aniversário, ele testemunhou a

: garantia da melhor colocação intcrnacio-nal da história deste esporte no Brasil —

: a vitória matutina sobre o Canadá por 9 a7 já assegurou o 7" lugar — e acabou,pelos dois motivos, sendo jogado n'águapelos atletas da Seleção de Juniores, osprotagonistas da conquista.

O único consolo de Polé foi a de ter acompanhia do massagista Andrade, víti-ma constante do grupo em 1987 (esta é aprimeira vez que uma seleção brasileiraconta com um profissional em tempointegral, no caso o massagista). Commuito fairplay, os dois saíram da piscinaem tempo de acompanhar os jogadores,trocar logo de roupa e pensar na rodada

•ile amanhã, quando a colocação poderá•ser melhorada.Hoje, o IV Mundial Júnior de Pólo

'Aquático troca de ambiente e mbitat:com a folga geral, as atenções estarãodesviadas para o Novohotel, onde os'dirigentes da FINA debatem o calendáriodos futuros campeonatos e possíveis mu-danças das regras do esporte.

O jogo — Foi um dia estranho,mas de final feliz para o Brasil. Acostu-mados a jogar à noite, os atletas sentirama diferença do horário (1 lh30min) e nãomostraram tudo o que sabem dentro

dágua. Aliado a isso, a consciência geralde que os canadenses não exigiriam omáximo tia Seleção.

— Jogar de manhã não foi legalpafínós — contou Armando, autor do quintogol. — Nós estamos acostumados a lazeraquecimento nesse horário para jogar denoite e aconteceu exatamente o contrá-rio: tivemos que acordar mais cedo de-pois de uma partida noturna difícil com aIugoslávia, nosso aquecimento foi muitomais forte e tudo isto acabou por earacte-rizar a atuação do time.

A idéia inicial de marcar o Canadá nabase do homem a homem' para partir emcontra-ataque não funcionou tão bem eapenas o terceiro gol, o de Cói, saiu dessamaneira. Os outros — Chaia (2), Tebola(2), Luís Guilherme, Paulo Barros eCláudio — nasceram de chutes ou joga-das de centro. O Canadá, um time maisdo rápido que o do Brasil, conseguiu seusgols mais na base das falhas brasileiras,mas mostrou um jogador muito perigoso:o canhoto Vallieres, autor de três gols.

RESULTADOSEUA 7x7 Itália

Espanha 10 x 6 CubaIugoslávia 4 x 4 AlemanhaOcidental

Brasil 9x7 CanadáChina 14 x 6 ColômbiaAustrália 24 x 2 Kwait

amanhãIugoslávia x Itália, 19h30min (somifinal)Espanha x AlemanhaOcidental,

I8hl5min (semifinal)Brasil x EUA, 17h(de5°a8°)Canadá x Cuba, 11h30min

(de 5o a 8o)

Mineiros se destacam

no torneio de hipismo

Bl-l.O HORIZONTE — Os conjun-tos mineiros dominaram amplamente aprimeira prova da série nacional, queabriu ontem à tarde, no CEPEL —Centro de Preparação Eqüestre da Lagoa—, nesta capital, o Concurso Intcrnacio-nal de Hipismo Cidade de Belo Horizon-te, assegurando os três primeiros lugares.Um público de cerca de duas mil pessoasassistiu à vitória da mineira Vanuza PiresRibeiro, montando Segredo.

A prova foi disputada em pista deareia, na modalidade normal. Tabela A,ao cronômetro, com obstáculos de 1,20mde altura por l.fidm de largura. Os seisprimeiros colocados zeraram o percurso ea vitória foi determinada pelo tempo.Depois de Vanuza, ficou Pedro PauloLacerda, com Gitan Cepel Marcolab,com tempo de 55s82; Luiz Otávio Teixei-hi, com Eola, (59s97), seguido do paulis-ta Alberto Muylaert, com Jdo, (60s54).Em quinto lugar, ficou Lucas Barbosa, deMinas, com Cótnmunder, (61s77) e emsexto lugar, Lúcia Afonso Ferreira, deSão Paulo, com BJ, (62s64).

Segundo a Federação Hípica de Mi-nas, 212 conjuntos se inscreveram noConcurso Internacional de Hipismo Ci-dado de Belo Horizonte, sendo que 94participam da série nacional e 118 dainternacional, por sua vez, dividida em

duas categorias: intermediária, com 83participantes representando as Federa-ções Estaduais e mais a amazona norte-americana Lisa Tarnapol, e a principal,disputada por 35 conjuntos, valendo co-mo eliminatória para a Copa do Mundode Saltos, ano que vem, na Europa. Aotodo, serão disputadas 12 provas (novepela série internacional e três pela na-cional).

A série internacional começa a serdisputada hoje. A principal atração dosegundo dia de competição está reserva-da para as 21h30niin, quando será reali-zada a principal prova, cm pista de gra-ma, preparatória para a preliminar daCopa do Mundo. Ela será realizada namodalidade normal, Tabela A, com obs-táculos de 1,40m por 1,70ni e com desem-pate ao cronômetro para o Io lugar.Antes, serão realizadas duas provas pelasérie internacional, na categoria interme-diária; às I5h, normal ao cronômetro,Tabela A. com Obstáculos de 1.30m porl,60m. Às 19h, os 20 primeiros colocadosna prova anterior disputarão, em pista degrania, a prova normal Tabela A, comobstáculos de l,40m por 1.60m. Pelamanhã, será realizada a segunda provanacional, na modalidade velocidade emaneabilidade, com obstáculos de l,20mpor l,60m de largura.

Yasco mostra nova força

do basquete contra Flu

A torcida do Vasco tem vários moti-vos para comparecer hoje, a partir das 21horas, ao ginásio do Tijuca. Com umtime de estrelas, os dominicanos EvanffoPerez e Vinícius Muiioz e o brasileiroCango, a equipe enfrenta o Fluminensena abertura do Campeonato Estadual. OFlamengo, que tenta o tetracampeonato,estréia amanhã, em Barra do Piraí, jo-gando com o Barra Tênis.

Dos oito clubes que disputam o Esta-dual. o Vasco foi o que mais gastou. Aocontrário dos últimos dois anos, decidiuinvestir e formar uma equipe em condi-ções de quebrar a hegemonia do Flamen-go. Para isso, trouxe o pivô dominicanoEvaristo Perez — que na temporada de84 se transformou em ídolo do clube — eo ala Munoz. Além deles, outros doisreforços importantes: o ala Carlão e oarmador Vagner.

Após duas temporadas cm Portugal,Carlão voltou ao Brasil e para o principaladversário daquele em que ele semprejogou: o Vasco. Formado no Flamengo,Carlão sempre esteve nos planos do seuex-clube. Ninguém na Gávea acreditavaque, quando regressasse ao Brasil, nãovoltasse para o lugar em que aprendeu ajogar basquete.

Com estes três jogadores — mais oarmador Marcelinho e o ala Sartori —, o

Vasco espera ter armado um time emcondições de quebrar o domínio do Fia-mengo e recuperar o prestígio abaladonas duas últimas temporadas.

Expectativa — Enquanto oVasco se arma, graças ao apoio de em-presários, o Flamengo passa por momen-to de expectativa. O único reforço depeso é o ala americano Rocky Smith, hácinco anos no Brasil, e que marca médiade 30 pontos por partida. Além deRocky, o outro estrangeiro é o pivôdominicano Victor Chacon, que disputoua temporada passada.

Novos investimentos só serão feitosdepois da partida com o Vasco, no dia 4de outubro. Se o Flamengo ganhar ouperder de pouco, dificilmente contrataráalguém. Uma derrota por diferença con-siderávcl, acima de 10 pontos, obrigará areformulação de planos. Então partirápara a busca de reforços. Encabeçam alista o argentino Esteban Çamizassa e opivô americano Bredy, que disputou oCampeonato da República Dominicana edeixou a melhor impressão.

A partida entre Vasco e Fluminenseserá apitada por Nélson Ramos e RafaelSerour. Na preliminar, às 19h30min, oAmérica jogará com a AABB. No giná-sio de Campos Sales, às 20h30min, oBotafogo enfrentará o Olaria.

Vicky White confirma

favoritismo no golfe

O segundo e último dia da Taça JohnSommers, disputada 110 campo da Gávea,não foi tão emocionante quanto o primei-ro, quando a gaúcha Vera Sfoggia fez umhole-inMie(acertar o buraco de primei-ra), mas apresentou desempenho notávelde Vicky White, uma das melhores joga-doras do clube no momento, que ficouem primeiro lugar na categoria 0 a 24.com um cartão de 74 par-point.

A vitória de Vicky White não chegoua surpreender. Ela tem brilhado em vá-rios torneios de golfe no Rio de Janeiro eontem mostrou que passa por uma dasmelhores fases de sua carreira. Na pri-meira volta, porém, ficou em segundolugar, atrás de Heather L.iddle. Ontem,Vicky se recuperou e conseguiu .tranqüila

vitória — jogou quatro abaixo do par —deixando Heather em segundo, com 68.enquanto Cecília Grimaud, com 65, ficouem terceiro.

Na segunda categoria, 25 a 40 dehandican a primeira colocada foi CoquiMercade, com 67, confirmando o desem-penho da primeira volta, quando termi-nou na liderança. Em segundo lugar ficouJeanette Riddel — responsável pela me-llior volta do dia —, que marcou 63 ederrotou Maria Elvira Lopes 110 desem-pate. Vera Sfoggia, única jogadora aconseguir neste ano uin hole-in-one 110clube, não teve boa autaçáo.

A próxima atividade das jogadorasdo clube será 11a quinta-feira, pela dispu-ta da medalha mensal.

Lendl tira McEnroe do US Open

Arquivo 15.5.19B7

NOVA IORQUE — Dois anos edois dias após alcançar o primeiro lugardo hankingmundial do tênis, o tchecoIvan Lendl terminou com as esperançasde John McEnroe, de quem ele tomou aliderança, de voltar à roda-viva de títu-'los de grandes torneios. Não foi difícil,Lendl venceu McEnroe em três sers6/3, 6/3 e 6/4, passou às semifinais doU.S. Open e fez com que McEnroeainda tenha que esperar mais tempopara ser novamente o melhor.

Foi em setembro de 85 que Lendlderrotou McEnroe na final do U.S.O-pen e chegou a primeiro do mundo,deixando o adversário em segundo. In-cluindo esta partida, são 19 jogos ga-nhos consecutivos nos últimos Abertosdos Estados Unidos. O jogo contraMcEnroe, no entanto, não foi conside-rado por Lendl como uma de suasmelhores apresentações.

— Eu joguei sério, mas nada deespetacular — analisou o semifinalista,que enfrentará agora outro norte-americano, Jimmy Connors, que garan-tiu sua ida às semifinais ao vencer seucompatriota Brad Gilbert por 4/6, 6/3,6/4 e 6/0.

O tcheco não teve seu serviço que-brado uma só vez além de marcar 21pontos consecutivos enquanto sacava.

— Minha adrenalina deve ter sidoculpada por meu cansaço.

Já a tarefa de Jimmy Connors hãofoi tão fácil. Ele precisou de quatro seispara vencer Brad Gilbert, que eliminouo alemão Boris Becker nas oitavas-de-final. Connors enfrentará seu mais rigo-roso teste no próximo jogo, contraLendl, quando estará tentando chegar àfinal e conquistar um título, o que j,ínão acontece há dois anos.

O sueco Stefan Edberg, cabeça-de-chave número 2, derrotou com facilida-de o indiano Ramesh Krishnan, 6/2, 6/2e 6/2, eliminando o único não pré-classificado a chegar às quartas-de-final, e garantiu sua participação nassemifinais.

Edberg, campeão do Aberto daAustrália em 85 e 86, se mostrou muitoà vontade no piso artificial de FlushingMeadow, onde também disputará a se-mifinal do torneio de duplas ao lado deseu compatriota Anders Jarryd, e suaprincipal arma para a vitória foram seusfortes voleios. Apesar de seu talento,Rrishnan, que chegou às quartas-de-final sem perder um só se£ como Lendle Edberg, não conseguiu conter o jogoagressivo e rápido do sueco.

No torneio de juniores, o brasileiroFábio Spilberg foi eliminado, na segun-da rodada, por Jonathan Stark, dosEstados Unidos, ao perder por 6/3 e 6/4.

Como se não bastasse jogar bem, Lendlcontou ainda com erros incríveis deMcEnroe, como três duplas faltas 110primeiro set no sétimo gama que lhederam a chance de largar na frente noplacar,

Estava difícil vencer. Eu me sen-tia um pouco abatido. Esqueci meu jogono vestiário. Ele apenas jogou melhordo que eu — disse McEnroe que sequeralcançou os forehand e backhand deLendl — Sem contar que ele estuda osadversários e apronta uma tática e,provavelmente quer mais este título doque eu.

Nisto McEnroe está certo. IvanLendl está disposto a manter o títuloque conquistou ano passado. E, paratanto, cada partida é encarada pelotcheco com muita seriedade. Para ele, ojogo começa bem antes de entrar naquadra, desde cedo o número um domundo já estava concentrado 11a par-tida:

Não tinha tensão, eu estava in-teiramente concentrado. Algumas pes-soas devem ter falado comigo e eu nemas ouvi — contou Lendl.

Ao contrário, as horas antecedentesao jogo não contaram para uma melhorapresentação de McEnroe. Na sua opi-niáo, podem até ter atrapalhado, lheroubando energias.

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Flamengo afasta Leandro? Edinho

A partir de porá, só jogará no Flam||gò quem estivercom por cento. Como Leandro, Edinho e Adalberto nãovinham bem, Antônio l.opes não teve dúvidas de afastá-los dapartida conlra o São 1'anlo, domingo, optando por Cinto, ZéCarlos e Aldair, este improvisado na lateral-esi|uerda. Emboraleconheça que os três primeiros são de melhor nível em suasposições, não quer arriscar nada no Campeonato Brasileiro.

1'mbora Leandro, Edinho e Adalberto estivessem libera-dos pelo médico Giuseppe Taranto, o treinador decidiu nãoescalá-los por temei que eles não agüentem o ritmo da partida.

Conversei com os três, que estão intensificando apreparação para que possam adquirir melhor condicionamento.Discutir as condições técnicas deles é falar sobre o óbvio.

Qs três entenderam, mas preferiam jogar. Leandro eLdinho nem foram ao campo ontem. Leandro precisa fazertrabalho específico para o joelho e Edinho sente dores na solado pé, o que de certa forma dificulta sua movimentação.Adalberto, que ainda manca, já iniciou trabalho especial.

Vaudick vem — O vice-presidente de futebol, IvãDrummond, confirmou o interesse do Flamengo no centroavan-te Vandick, artilheiro do Campeonato Baiano pela Catuense. Épossível que nesta segunda-feira embarque para Salvador a fimde fechar o negócio. De início, o atacante virá por empréstimo.

Outro que está nos planos do clube é o apoiador Osvaldo,que pertence ao Santos. Os dirigentes, no entanto, preferemaguardar o resultado financeiro desta primeira rodada doCampeonato Brasileiro para sentir se o clube terá condições defazer altos investimentos.

Bafa a supervisão, dois nomes estão em pauta: Nelsinho eCléber Camerino. Até o final da semana, ou ainda hoje, oFlamengo já poderá contar com o substituto de Isaías Tinoco.

Zico bem — 'Quem tem treinado muito bem é Zico.

Lie, que ticou um mês fora do time por causa de um problemano tornozelo, movimentou-se com total desembaraço, criandomuitas jogadas e dando várias opções de jogadas ao ataque.

Apesar das muitas mudanças na defesa, a maior atenção deAntônio Lopes é com o ataque:

Os jogadores do Flamengo são essencialmente ofensi-vos e não vou violentá-los com um esquema defensivo. Natural-mente, tomaremos nossos cuidados, mas vamos para cima doSão Paulo — disse Lopes]

Mirins — Em Caracas, a equipe mirim do Flamengo,treinada pelo ex-jogador Liminha, classificou-se para as semifi-nais do Torneio Simón Bolívar, ao vencer na decisão porpênaltis a equipe do Porto, a grande favorita da competição. Ogoleiro Gaúcho, a grande figura, garantiu o I) a O no temporegulamentar, na prorrogação e nos pênaltis. Final Flamengo 4a 3.

Ari Gomos

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Grupo Verde

HojePalmeiras x Cruzeiro Pacaembu

AmanhaBotafogo x Goi&s MaracanS

DomingoBahia x Vasco Fonte NovaFlamengo x Sao Paulo MaracanaInter-RS x Santa Cruz Beira-RioAttetico-MG x Santos MineiraoCoritiba x Gr6mio Couto Pereira

Grupo AmareloDomingo

Bangu x Joinvile Moga BonitaCriciuma x Ceari CriciumaTreze x Atl6tico-PR Campina GrandeInter-SP x Niutico LimeiraCSA x Guarani Joao PessoaRio Branco x Vitdria VitbnaAtletico-GO x America-RJ Goiania

O paiíiaço o

que é

WJ" o fim de tudo, querdizer, no fim tio túnele da escuridão, eu garantoque v;ti dar a formação daprimeira divisão do futebolbrasilcirol Como? Não seiao certo. Os Treze, quepassaram a ser dezesseis,afirmam que hoje tem jo-go. Nabi diz que não. Atelevisão, entidade quecuriosamente decide nonosso futebol, afirma quesim e marcou em sua pró-gramaçao Palmeiras e Cruzeiro, mas algunsmentores do Palmeiras e cio Cruzeiro afirmamque nao tem jogo. Isto e bagunça? Bem, nãodeixa de ser.

Na França, e já divulgamos aqui, todos osjogos deste ano e até meados de 88 estãoprogramados e seus carnes à venda. A SeleçãoFrancesa, que vai fazer quatro jogos, também játem seus jogos marcados e nos dias destes jogosos clubes não jogam. Lógico. Uns não sabem seseus jogadores serão convocados ou não. Osoutros que sabem que nao terão ninguém con-vocado também não jogarão, porque os jogosseriam minimizados.

Bom, mas isto é lá na França, e demaispaíses europeus estão na mesma base. Sãoorganizados há muito tempo e lá quem mandanão é o deputado fulano ou cicrano. Nem ogeneral fulano que fez o decreto do ano de 1976ou o outro que fez o de 1969. Então, o Juiz daVara ou o do Tribunal de Recursos lá não tem oque fazer. Mas aqui tem, porque, se algumclube arroga uma lei, tem jogo e se o outroarroga outra lei e liminar não tem jogo.

Calma rnpeizcs. Talvez tenha jogo e talveznão tenha. Que se danem por algum tempo. Sósei e garanto que o Vasco não vai jogar contra oSobradinho, nem o Palmeiras jogará contra oArapiraca como no tempo do decreto do gene-ral da época. É que as coisas estão mudando e aimaturidade brasileira faz com que aconteçamdesta maneira. Estamos numa época de transi-ção e, como todos sabem, nestas épocas não sepode prometer nada. Dá zebra. Olha aí oMarcos Heusi. Prometeu que acabaria com ocrime e a violência no dia 14 deste mês. Tudoindica que não e sobrou para o lado dele. Bemfeito. Quem mandou afirmar? Ou será que nãofoi ele?

Já nem sei mais nada e neste sentido nãoafirmo que tem jogo sexta, hoje, ou não. Talvezseu Marcos possa dizer. Eu não. Melhor esperare amanhã eu digo se teve ou não jogo hoje. E opalhaço, o que é? É ladrão de muic.

e Adalberto

wmmwi.-mcjmximaBi!íS!amm!mxí«^mí'ívwatTursm(^amm!ím

João Saldanha

Campeonato Brasileiro

América se recusa

a viajar sem ver

novo regulamentoAs providências para a viagem foram tomadas, mas a

diretoria do América se recusa a autorizar o time a jogardomingo, com o Atlético Goianiense, no Serra Dourada, caso aCBF não divulgue hoje o regulamento da competição queenvolve os 16 clubes do módulo amarelo. A indefinição da CBFé responsável, também, pela demora na contratação do novotécnico.

Como vamos tratar de reforçar o time c contratar umtreinador se não temos perspectiva de jogo. Ao divulgarem oregulamento, quero analisá-lo detidamente para ver se contêmos acordos que foram feitos — exigiu o presidente ÁlvaroGrego.

Se na confortável sede do América a indefinição preocupa,no Andaraí, onde se reúnem jogadores e funcionários doDepartamento de futebol, a situação chega a ser dramática. Lá,nem o telefone público funciona. A menos de um ano da bonitacampanha em que o América se afirmou como um dos quatromelhores do Brasil, está agora praticamente sem time e, a julgarpelo que a equipe mostrou na vitória de (1 a O, gol de kel.) sobrea seleção de juniores da Arábia Saudita, ontem, logo estarátambém sem torcida.

Éo que temos. E é a conta do chá, não dá para mudarr-T-. atesta o experiente goleiro Paulo Sérgio, um dos rarosjogadores a merecer a confiança dos torcedores que se animama prestigiar o treinamento dos jogadores.Ontem, até os meninos da vizinhança contribuíram paraprejudicar o jogo-treino com os árabes: insatisfeitos com o queviam cm campo, passaram a atirar objetos de lata e ferro-velho,paralisando a movimentação até que fosse providenciado poli-ciamento para o local.

Bangu — Confusões à parte, o técnico Antônio Leojieconseguiu definir o time do Bangu para o jogo de domingo como Joinvile, em Moça Bonita, pelo Campeonato Brasileiro,módulo amarelo: Gilmar. Márcio Nunes, Mareio Rossini,< Miveira e Racmha: Tubi. Mauro Galváo, Arturzinho e Nando;Marinho e Paulinho Criciúma.

Dia 12 de Setembro — Sábado — 21:00 horasWOMAN IN SONG

Dora Ohrenstein Martin GoldrayApresentação Única Cz$ 100,00

Dia 13 de Setembro — Domingo — 17:00 horasOrquestra de Câmara Brasil Consort |

Solista Convidado: José Hue (barítono) 1Obras de Haendel, Bach, Britten e Ernani Aguiar I

Ingresso Cz$ 60,00 - Na Bilheteria do MAM e Lojas dosClassificados do IORNAL DO BRASIL: Cppâcá&ana (N. S. Copacabana,

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museu de arte moderna do rio de janeirot P 0 I ——Av' ln,an,° D°n Henrique, 05 — Aterro do Flamengo ________

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RÁmo)nm <RIO: MUITO MAIS POVO

O VEÍCULO DO ANO

Flu não descobre

quando Eduardo

vai poder jogarA pergunta mais intrigante hoje MHHL fTem dia 110 Fluminense é esta:"quando | ,«¦

termina a suspensão de Eduardo?" É |uma resposta que nem o próprio Eduar-do sabe direito. Ontem, ao treinar 110 ¦mtime titular, ele voltou a alimentar as lasUi ^ Ipdúvidas. Afinal, julgado e condenado R ÍÉsggi «frem (> de julho, não seria fácil calcular Mg!quando terminaria seu castigo? Não. <Uma semana de liminares c efeitos foi |p»jà- |ɧsuficiente para transformar o que seriaum simples cálculo numa dor de cabeça i ||1mpermanente.

No departamento de futebol a in- . .formação e de que a suspensão termina ' " °precisamente 110 dia 17. Seus funcionários não aconselham aescalação de Eduardo antes disso, para evitar problemas como odo jogo com o Bangu no terceiro turno do CampeonatoEstadual. Naquela ocasião, o departamento tinha a mesmaopinião, mas o diretor Alexander Macedo bancou a escalaçãode Eduardo num jogo com o Bangu.

A história começou no dia 9 de junho cm Porto Velho, noempate de 1 a 1 com o Ferroviário. Vica c Eduardo foramexpulsos no segundo tempo. Ao reclamar da não marcação deum impedimento do ataque adversário, Eduardo levou umabandeirada do auxiliar e o empurrou. Na súmula, foi citadocomo agressor.

Suspenso em fi de julho por 60 dias, Eduardo entrou emcampo para jogar com o Bangu dia 18, através de liminar quelhe concedia o efeito suspensivo. No dia 23, a liminar erarevogada e o Fluminense perdia os pontos do jogo (1 a 1). Porcausa desse problema, a data do final da suspensão ficouconfusa. Seria 6 de setembro? Ou 11? Quem sabe 13? Odepartamento de futebol é taxativo: dia 17.

Mas o Fluminense procura, através de representante naCBF, saber por escrito quando é que Eduardo pode jogar.Confuso e indeciso, Eduardo treina. Um dia 110 time titular,outro no reserva. Ontem, treinou entre os titulares c comenta-va-se no Fluminense que ele terá condições de enfrentar oCoríntians domingo. Hoje, dia em que o time será definido,teremos mais um capítulo da novela. O último? O time sódepende da lateral esquerda. Paulo Vítor, Jandir e Ricardo(sem contrato) c Leomir (contundido) dificilmente jogarão.Carbone nem os cita mais na escalação. Mas Eduardo voltou a"ser citado. Na base do ou Cadinhos é o outro.

Lazaroni não quer

Yasco acomodadoNo Vasco, o clima é de empolgação

para a estréia no Campeonato Brasileiro,domingo, com o Bahia, em Salvador Aopinião é unânime: a competição será dasmais difíceis e, mesmo com a boa fase daequipe está proibido qualquer tipo deacomodação. A ordem é manter o ritmodo Campeonato Estadual e, se possível,crescer ainda mais.

Os jogadores acham que com jogosnos fins de semana poderão obter melhorpreparação e. ao mesmo tempo, com aspossíveis grandes arrecadações, os pré-mios serão mais vantajosos.

Será um campeonato difícil e duasou três derrotas não representarão, comoem outras ocasiões, uma catástrofe. Sótem time forte este ano — advertiu Laza-roni.

O Vasco terá que manter o nível

do Campeonato Estadual se quiser obterresultados positivos. Acabou a brincadei-ra — reforçou Roberto, fazendo referên-cia aos times de médio porte que o Vascosempre enfrentou, tanto no CampeonatoEstadual quanto no Brasileiro.

Reapresentação — Depois dacansativa excursão pelo interior do Bra-sil. os jogadores se reapresentaram on-tem à tarde, em São Januário. Lazaroniorientou treino de chutes a gol, que tevebom aproveitamento. Sobre o Bahia, otécnico não fez grandes comentários.Lembrou apenas que é clube de tradição,dono de grande torcida e que sempreformou bons times em competições na-cionais.

Só que Lazaroni, mesmo tranqüilo,ainda não está de todo satisfeito. Ele

quer reforços, principalmente para o ata-que, onde o Vasco conta com apenasquatro jogadores: Vivinho, Roberto. Ro-mário e Zé Sérgio. Enrico Miranda, mes-mo concentrado 110 Clube dos 13, ficoude tentar a contratação de Osvaldo, doSantos, ou mesmo de Edu, da 1'ortugue-sa. Mauricinho, sem contrato desde agos-to, pode entrar nas negociações.

Lazaroni só tem uma dúvida paradomingo. Não sabe se escala Henriqueou Joscnflton na cabeça-de-área. Geova-ni está totalmente recuperado da contu-são na coxa e garantiu a escalação. Timeprovável: Acácio, Paulo Roberto, Dona-to, Fernando c Mazinho; Josenílton(Henrique), Geovani e Luís Carlos; Vivi-nho, Roberto e Romário. No coletivo dehoje à tarde Lazaroni define de vez quemjoga contra o Bahia.

De Lima é o centroavante do BotafogoAlcyr Cavalcanti 'Depois de muito suspense, finalmcn-

te Zé Carlos definiu quem será o centroa-vante do Botafogo no jogo de amanhã,com o Goiás. Mesmo com o bom rendi-mento de Toni nos coletivos, o técnicooptou por De Lima, que. segundo ele,está mais acostumado a enfrentar retran-cas, pois Zé Carlos acredita que o Goiásvenha disposto a se defender com oobjetivo de conseguir no mínimo utnempate.

Assim, o time está definido. Cincojogadores farão sua estréia em jogosoficiais: Carlos Alberto, Vítor, Melo,Vágner e Renato. Os dirigentes acredi-tam que, com tantas atrações, o públicoultrapassará a 50 mil torcedores, mesmoporque a partida não será transmitidapela televisão para o Rio — somente paraGoiás. A escalação: Jorge Lourcnço, Me-Io, Vágner, Wilson Gottardo e Renato;Vftor, Carlos Alberto, Carlos Magno eBerg; Maurício e De Lima.

Acidente — O coletivo marcadopara ontem pela manhã no campo doHotel Atlântico Sul, no Recreio dos Ban—

deirantes, sofreu atraso de uma hora.Havia muita preocupação por parte deEmil Pinheiro e de toda comissão técnica,já que, segundo boatos, o zagueiro Vág-ner havia sofrido grave acidente 11a Barrada Tijuca.

Ao tomar conhecimento do acidente,o supervisor José Dias foi até o local dodesastre, onde constatou que, embora ocarro do jogador tivesse sofrido grandesdanos na parte da frente, ele nada sofre-ra. Após muita angústia, chegaram Vág-ner, Carlos Magno, De Lima e Mazoli-nha, sendo que os três últimos viram todoo acidente. Depois de muitas explicações,teve início o coletivo.

Pelo menos no coletivo, tudo correubem. Até melhor do que Zé Carlosesperava. O time titular voltou a realizarexcelente treino e, ao fim de 60 minutos,a goleada de 5 a 1, gols de Carlos Magno(2), De Lima (2) c Berg.

— Se o time conseguir mostrar nosábado o mesmo que fez durante toda asemana, tenho certeza da vitória — confi-dcnciou Zé Carlos.

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Em meio a grande confusão — provavelmente ;i

maior de toda a história do futebol brasileiro —começa boje à noite o Campeonato Nacional. Palmei-ras e Cruzeiro, que até ontem não sabiam o que fariamlu- -te final de semana, enfrentam-se às 21h30min noMtcaen®, com televisamento direto para todo o país.Detalhe, aliás, c|ue faz parte cia confusão geral e queacabou por tornar ainda mais acesas as divergênciasque Otávio Pinto Guimarães e Nabi Abi Cheilid vêmmantendo na CB]', desde que foram eleitos parapresidente e vice-presidente em janeiro do ano pas-sado.

Uma confusão tão grande que só hoje os clubes,16 da divisão, principal, chamada de módulo verde, 16da segunda, módulo amarelo. conhecerão em detalheso regulamento da competirão. Isso enquanto ainda sediscutem, nas mesas cias federações ou mesmo naJustiça comum] questões que vão da legitimidade ounão do televisamento à própria validade do Cariípeona-to. ficando no meio de tudo isso discussões em torno decotas cm dinheiro pelas quais brigam os clubes domodulo amarelo.

No verde, as coisas

andaram bem pretasA autqri/açà» Barà a antecipação do jogo Palmeiras e

("ruzeiro'(estava previsto para sábado) e para o televisamentofoi transmitida a Federação Paulista de Futebol pelo prcsiaen-te da CBF. Otávio Pinto Guimarães, nue fez uma confissãopública: "Vou fazer tudo o que o Clube dos 13 pedir". Poucoantes. Dtáyio teve seu gabinete invadido por Nabi-AbiCheilid. que foi pego de surpresa com a confirmação do jogode hoje a noite.

Você é um velho! decrépito, safado, sem palavra —gritou Nabi para Otávio.

Nabi. descontrolado, acusou Otávio Pinto Guimarães deter rompido o acordo de só autorizar jogos ou televisamentodepois de nova conversa entre os dirigentes. O assessor dapresidência, lido Nejar, também foi atingido pelo desabafo dovice-presidente, ao tentar contornar a discussão nue eraacompanhada por pequena multidão.

Cale a boca que você também é safado — gritou Nabipára um aturdido lido Nejar. — Se os outros não têmpalavras, eu tenho. Mais uma vez tiraram minha cadeira —disse, antes de se fechar no gabinete de Otávio, para novaconversai já longe dos repórteres.

Persiste, no entanto, o impasse. Nabi exige que Otávioassine o regulamento que está sendo elaborado e que prevê,entre outras coisas, que os jogos só sejam transmitidos comprevia autorização da CBF. Nabi insiste no veto ao televisa-mento das partidas de domingo, apesar de o Clube dos 13 játer conseguido a adesão do presidente Otávio Pinto Guima-rães.

O Clube dos 13 e Otávio Pinto Guimarães festejaramontent a primeira vitória no campo judicial. O Juiz José CarlosGarcia, da (V Vara Federal do Paraná, negou o pedido deliminar impetrado pelo Atlético Paranaense para impedir arealização dos jogos dos módulos verde e amarelo. O juiz.consultou a CBF antes de decidir.

A outra boa notícia para o Clube dos 13 veio de SãoPaulo, onde ficou definido o patrocínio para os jogos domódulo verde, com a participação dos Hotéis Othon. AçúcarUnião, empresa de transportes Itapemirim e Varig.

f"alineiras é o último

a saber (jue joga hojeSÁO PAlll.O Até ontem a tarde, o

técnico Valdcmar Carabina nau sabia se orienta-va os jogadores num coletivo ou num recreativo,li tinha bons motivos para a dúvida. O clube nãorecebera iriíorniaçao oficial se o jogo com oCruzeiro seria hoje ã noite ou amanhã a tarde(será hoje mesmo). De qualquer maneira, otreinador já podia anunciar o time que sairájogando! confirmaindo a estréia de três jogado-res e a promoção do juvenil Mariovaldo nalateral direita.

As novidades do Palmeiras serão o ponta-direita Tato (ex-Internacional de Limeira), ocentroavante Rodinaldp (ex-Noroeste) e o meiaAdalberto (ex-Londrina), lato é um pontaofensivo e rápida e sua cscalação indica que( arabiná deverá fixar mais o outro ponta,Mauro. Mas as esperanças maiores estão nos pesde Rodinaldo; que marcou 15 gols no últimoCampeonato Paulista. Adalberto só entra notime porque Lino, o titular, ainda está contun-dido.— Estamos treinando desde o final doCampeonato, mas essa bagunça que os políticosfizeram no futebol impede que a gente faça umtrabalho mais consistente, principalmente para aadaptação dos novos contratos, queixou-se otécnico palmeirense.

Com problemas parecidos, o treinador doCruzeiro; Jair Pereira, estava, pelo menos, maisbem informado:"Nossa escala marca esse jogopara amanhã (hoje) a noite. De qualquer forma,estamos viajando às 18 horas para São Paulo,mas preferia jogar no sábado'!

Jair tem seus motivos. Três dias após assu-mir o cargo de treinador do ("ruzeiro. estréia emSão Paulo, na abertura do Campeonato Brasilei-ro (módulo verde), enfrentando de saída umgrande desafio: vencer a reforçada equipe doPalmeiras

'desfalcada de três titulares impoitan-

tes. o goleiro Gomes, o quarto-zaguciro GilmarFrancisco e o volante Douglas, todos contun-didos.

Para complicar ainda mais a situação dotreinador, que teve muito pouco tempo paraconhecer o plantei do seu novo time, Heriberto,que substituiria Douglas] contundiu-se no finaldo treino tático de ontem cedo, e virou dúvidapara o jogo de hoje. Se não puder ser escalado.Hamilton será recuado para o meio-campò e oex-junior Vanderlei. recuperado de uma contu-são no tornozelo, cai ocupar o comando doataque.

Cláudio Adão, o único reforço até agoracontratado pelo clube, não poderá estrear, porfalta de condições físicas.

PALMEIEAS CRUZEIROZotti WellingtonMariovaldo BalaToninho VilmarMarcib EugonioDiogo GenilsonGerson AdemirAdalberto EduardoEdu HeribertoTato RobsonRodinaldo HamiltonMauro Ed sonToonloo: Tocnico:Valdemar Carabina Jair PeroiraLocal Pacaornbu. Horário 21h30min. Jul* ArnaldoCésar Coelho.

(fMg!fP?Q

O Santa Cruz já não

quer saber cie brigaO Santa Cruz já não vai mais brigar. Seu presiden-te, Jose Neves, só faz uma exigência: quer partici-

par da divisão do dinheiro do módulo verde em igualda-de de condições. Só admito uma eventual briga com aCBF e Clube dos 1,3 se for preterido de alguma forma.Já sabe até o que vai fazer:

Quando o jogo for no meu campo, não deixareitelevisão v publicidade.Mas ele está certo de que nada disso vai acontecer.Contou que conversou com o vice-pr esidente do Vasco,liurlco Miranda, e que ficou tudo acertado quanto ádivisão dos milhões de dólares da Rede Globo. Tão certoque ele recusou un. apelo da Federação de Pernambuco,(>ara que não deixasse seu clube jogar, em apoio aosoutros times do estado, que estão no módulo amarelo:

Agora que eu estou numa boa...

No amarelo, vale mais

a doce cor do dinheiroOs clubes do módulo amarelo não estão satisfeitos,

ainda. Eles exigem que seja mantido o cruzamento com osvencedores do módulo verde, para definição dos representan-tes do Brasil na Libertadores da América. Há também umadivergência quanto à participação financeira. Os clubes domódulo amarelo querem 32 por cento de todo o bolo,enquanto que os participantes do módulo verde oferecem 10por cento.

Para defender os direitos dos clubes do módulo amarelo,chega ao Rio hoje o advogado Wilson dos Santos, daPortuguesa de Desportos, com procurações de vários clubes.Ele já tem um encontro marcado com o advogado doAmérica, Sérgio Murilo, para definir a estratégia de luta.

Se não forem atendidos nas suas reivindicações —cruzamento e mais dinheiro — os clubes do módulo amareloprometem ir à Justiça Comum para tentar a paralisação doCampeonato. Além disso, há um trabalho das federações doNorte | Nordeste para conscientizar seus filiados a não maisjogarem amistosos com membros do Clube dos 13, emrepresália.

O Guarani recorreu ontem ao Tribunal Federal deRecursos para tentar sua inclusão no módulo verde. Alega terdireito a participar da primeira divisão por sua condição device-campeão brasileiro de 1986 e por ter sido convidadooficialmente pela CBF. Sustenta que, ao ser excluído domódulo verde sem qualquer consulta, a CBF cometeu abusode poder. O advogado do Guarani, Elcio Sarti, justifica amedida afirmando que foram esgotados todos os recursos naárea administrativa e negada liminar impetrada na JustiçaFederal do Rio.

Também o Vitória, da Bahia, promete dar entrada hojena Justiça Federal com ação cautelar para impedir o início doCampeonato Brasileiro. O diretor de futebol Eduardo Moraisafirmou que "a posição dos 13 clubes que forçaram a atualsituação é fascista e fere a dignidade dos que lutam pelo bemdo esporte". E acrescentou: "O Clube dos 13 vendeu oCampeonato Brasileiro à Rede Globo e age de forma a levartodos os outros clubes à falência"

Azul prefere passarcompetição em branco

O presidente da Federação Matogrossense de Futebol,Carlos Orich, que tem dois clubes no módulo azul, ao saberque o seu e o módulo branco já têm 48 participantes e podemter 60; defendeu uma tese, no mínimo, inesperada: ele sugeriuque os jogos fossem cancelados e que a CBF simplesmenterepassasse o dinheiro que iria gastar, para que os clubesou ' '^e"i investir e melhorar suas equipes.— Já seria muito difícil conseguir um bom campeonatocompetindo com a transmissão dos jogos. Com 6(1 clubes,"titão será impossível. I um absurdo. A CBF está usando osmódulos azul e branco para agraciar e fazer política.

Dois meses de contradições e desencontros

11 de julhoReunidos na sede do São Paulo, no Morumbi,os 13 principais clubes do Brasil se rebelamcontra a CBF e fundam a União de GrandesClubes do Brasil — o Clube dos 13, como ficaconhecido. E eleito presidente do grupo CarlosMiguel Aidar. também presidente do São Paulo.Na vice-presidência, Márcio Braga, presidentedo Flamengo. Como exigência principal, elesdecidem promover um Campeonato só entreeles, a que dão o nome de Copa União. Prome-tem bancar suas próprias despesas.

Os 13 rebeldes: Rio— Flamengo, Vasco,Fluminense e Botafogo; São l';wlo— Corín-tians, Palmeiras, Santos e São Paulo; Minas—Atlético e Cruzeiro; Rio Grande do Sul —Internacional e Grêmio; e Bahia— o próprioBahia.13 de julhoOs 13 clubes vão à CBF e entregam documen-to ao presidente Otávio Pinto Guimarães, pro-pondo uma série de modificações na estruturado futebol brasileiro. São dez itens, falandodesde á organização da Copa União até àmudança da legislação. Eles ameaçam rompercom a CBF se suas imposições não foremaceitas.14 de julhoE declarada a guerra entre CBF e os 13clubes. Nabi Abi Chedid, vice-presidente daCBF, que até então tem se mantido calado,reúne-se com assessores e, depois de váriashoras, declara a Copa União ilegal. Ao mesmotempo, anuncia que a CBF não tem dinheiropara bancar as despesas dos clubes no Campeo-nato Brasileiro.15 de julhoA CBF divulga sua primeira proposta para oCampeonato Brasileiro: 20 clubes na PrimeiraDivisão, assim divididos — 12 do Clube dos 13(o Bahia teria de disputar as eliminatórias) emais oito classificados de uma fase eliminatóriade 48 clubes de todo o país. O Clube dos 13insiste na Copa União.17 de julho

O Clube dos 13, agora liderado pelo deputadofederal Márcio Braga, vai a Brasília buscarapoio político. O máximo que consegue tirar doPresidente em exercício Ulysses Guimarães é apromessa de ajudar na tramitação de propostasque alterem a legislação esportiva, Ulysses res-salta que não está agindo como Presidente emexercício, mas como Presidente da Câmara e daConstituinte.20 de julho

Após longa reunião na CBF, Nabi Abi Che-did decide-se por nova fórmula para a disputa doCampeonato Brasileiro: 48 clubes na PrimeiraDivisão, divididos em seis grupos de oito. Osseis primeiros colocados de cada chave fariamum torneio para apontar o campeão. Ao mesmotempo, na sede náutica do Vasco, na Lagoa, oClube dos 13 mantém pé firme: só aceita a CopaUnião.21 de julhoAs federações entram decididamente no pro-blema. dispostas a encontrar fórmula conciliató-ria. Doze presidentes de federações se reúnemcom Nabi Chedid e decidem fazer o Brasileirocom 62 clubes: 31) na primeira divisão (os 28primeiros do 'rankings mais Hotatogo e Coriti-báj que ganharam vaga na Justiça} e 32 nasegunda. Os 13 recusam a proposta.

22 de julhoDe São Paulo, após contato por telefone comMárcio Braga, o presidente do Clube dos 13,Carlos Miguel Aidar, anuncia que os 13 já estãodispostos a aceitar 16 clubes no CampeonatoBrasileiro, mas com a condição de que ospróprios clubes administrem a competição. ACBF fica calada.23 de julhoEntra em cena, pela primeira vez, o ConselhoNacional de Desportos, órgão máximo do espor-te brasileiro. Seu presidente, Manoel Tubino,coloca-se ao lado do Clube dos 13 e culpa alegislação ultrapassada por toda a crise envol-vendo o Campeonato Brasileiro. Ao mesmotempo, os 13 clubes acenam com a possibilidadede disputar o Torneio Ronald Rcagan. nosEstados Unidos, se não tiverem suas exigênciasatendidas.

rompimento definitivo com a CBF. Não aceitamais diálogo e começa a traçar a Copa União.Nabi Abi insiste: a Copa União é ilegal.12 de agosto• De novo em Brasília, os 13 clubes se frustramna reunião com o ministro Jorge Bornhausen:não conseguem o tão sonhado apoio a seumovimento. O ministro apenas se oferece comointermediário nas negociações.13 de agosto« Sai a primeira tabela, a da CBF. com os jogosdo módulo verde. Os 16 clubes são divididos emdois grupos de oito. A primeira rodada tem seuinício marcado para 30 de agosto.

Grupo A— Flamengo x Botafogo, Cruzeirox Corintians, Grêmio x Santos e Bahia x SantaCruz.

Grupo ti— Goiás x Vasco, Palmeiras xArquivo¦; ^

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Õ Clube dos 13 deu início às mudanças, mas não ganhou

24 de julhoOs 13 clubes desafiam a CBF de novo —principalmente São Paulo e Flamengo — amea-çando não ceder seus jogadores para o Pau-Americano de lndianápolis. E a CBF, sem ligarpara a Seleção, sugere nova fórmula para adisputa do Campeonato Brasileiro: 64 clubes,divididos cm quatro módulos de 16. A proposta,porém, não atende aos interesses do Clube dos13, já que a CBF deseja fazer a primeira divisãocom 32 clubes, ou seja, os 16 do módulo verde(o Clube dos 13 e mais Goiás, Curitiba e SantaCruz) e mais os 16 do módulo amarelo. Ocampeão seria conhecido através de um qua-drangular entre os dois primeiros de cada mó-dulo.29 de julhoNabi Abi Chedid volta a fazer ameaças. Maisuma vez declara o Clube dos 13 ilegal e prometeseveras punições para quem recorrer à JustiçaComum. Orientado pelos advogados da CBF.Nabi garante que ninguém além da confedera-ção tem poder de mando no futebol brasileiro.

Fluminense, Sáo Paulo x Atlético e Coritiba xInternacional.

Em Brasília, cumprindo sua promessa, oministro Bornhausen serve de intermediárionuma reunião entre Otávio Pinto Guimarães e oClube dos 13. '.pesar da cordialidade, nada édecidido.17 de agosto

6 de agostoo As federações voltam à carga. Reunidos como ministro da Educação, Jorge Bornhausen, os 21 de agOSÍOpresidentes de federações pedem a destituiçãodo presidente do CNI), Manoel Tubino. alegan-do que ele nada faz para superar a crise, Tubinose deiende. transferindo o problema para aCBF, que efetivamente administra o futebol.

I surge o.ma fórmula paru o Brasileiro, ádas Federações: SI) clubes", divididos em quatromódulos de 20 clubes cada. A CBF não semanifesta.

As federações pedem a convocação cie assem-bléia geral para decidir a saída de Otávio PintoGuimarães e Nabi Abi Chedid da direção daCBF. Na Gávea, o Clube dos 13 lança a tabelada Copa União, com início previsto para 5 desetembro.

Os jogos da primeira rodada: dia 5— Vascox Botafogo e Santos x Palmeiras: dia 6 —Flamengo x Fluminense] São Paulo x Corín-tians. Atlético x Cruzeiro e Grêmio x Interna-cional. O Bahia fica de folga.18 de agosto

Mais uma vez as federações vão a OtauoPinto Guimarães e exigem a prestação dascontas da CBF. Confirmam, oficialmente, opedido para a convocação de assembléia geral.

Otávio age contra as federações e ganhaliminar no Superior Tribunal de Justiça desobri-gando-se a convocar a assembléia.22 de agosto

O ( lube ilos 13 se reúne e apoia publicamen-te. em nota oficial, o movimenta rias federaçõescontra Otávio e Nabi.

7 de agosto• O Clube cios 13 se reúne na GáVeá 1 anuncia o

24 de agosto• De novo reunido na Gávea, o Clube dos 13

decide adiar a estreia da Copa União para o dia13 de setembro.

27 de agostoSai nova tabela cia Copa União, com os 13

clubes divididos em dois grupos, de forma que acompetição possa terminas até o fim do ano. Aprimeira rodada, com inicio a 12 de setembro:Grupo A — dia 12: Grêmio x Palmeiras; e dia

13: Bahia x Flamengo e Atlético x Coritiba.Grupo ti— dia 12; Fluminense x Santos; e dia13; São Paulo x Vasco e Internacional x Cruzei-ro. O Botafogo, integrante do grupo A, folga.28 de agosto

A CBF contra-ataca e anuncia o CampeonatoBrasileiro com 32 clubes, divididos em doismódulos. Marca o jogo de abertura para 5 desetembro, no Morumbi, entre Sáo Paulo eAtlético.30 de agosto

Os 13 clubes divulgam documento assinadopor seus presidentes recusando-se a participardo Campeonato Brasileiro promovido pelaCBF.Io de setembroo A CBF proíbe amistosos dos 13 clubes, comoforma de pressioná-los a disputar o Brasileiro.Proíbe também que os 328 árbitros do quadro daCobraf apitem a Copa União.

de setembro® As federações do Rio. Sáo Paulo, Minas, RioGrande do Sul e Bahia pressionam o Clube dos13 (todos ligados a elas) e começa a aparecer oacordo. Os 13 voltam a admitir 16 no Brasileiro.

de setembroOtávio Pinto Guimarães anuncia o acordo

entre a CBF e os clubes, com 32 clubes naprimeira divisão— 16 no módulo verde e 16 no'módulo amarelo. O América, porém, lideramovimento entre os integrantes do móduloamarelo: quer jogar também contra os do módu-lo verde. Segundo a fórmula, vão se cruzarapenas os dois primeiros cie cada módulo, e issosó no quadrangular final.

de setembroOs 13 clubes assinam contrato com a Rede

Globo de Televisão, no calor de 3 milhões 400mil dólares, para a transmissão ao Vivo dos jogos— um na sexta a noite, outro no sábado à tardee, finalmente, mais um no domingo à tarde.Renascem as discussões: até que ponto a trans-missão ao vivo não vai tirar público dos esta-dios? Na CBF. Nabi Abi Chedid garante quenão vai permitir isso. Os clubes do moduloamarelo também se sentem pre judicados e pro-metem recorrer à Justiça. Volta tudo a estacazero.

de setembroo Apesar da pressão da CBF e dos clubes domódulo amarelo, os integrantes do moduloverde divulgam a tabela da primeira rodada: diaII— Palmeiras x Cruzeiro; dia 12—Botafogo x

Boias: dia 13— Flamengo x Sáo Paulo, Bahia xVasco, Corintians x Fluminense, Coritiba \Grêmio, Atlético x Santos e Internacional xSanta Cruz.8 de setembro

Para \encer a resistência da CBF e dos clubesdo módulo amaielo, os In do modulo verdeoferecem uma compensação: 10'} da arrecada-çãc! da teleusào paia o modulo amarelo. A CHIacha a pri|bósta ótima: o modulo amarelo consideta-a ridícula.

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PM ocupa presídio para

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desmantelar a "Falange*"

Uma ação fulminante dá COE (Com-pnnhia de Operações Especiais) tia PMdesmantelou cm oito horas a esiruiuramontada pela Falange Vermelha na 1'cni-tenciária Milton Dias Moreira, no com-plexo da Frei Caneca, com a apreensãode drogas, estoques, facas, ferramentas eaté uma serra elétrica, e a transferênciapara o Presídio de Segurança Máxima AriFranco, cm Água Santa, de seus oitolíderes: José Carlos Gregório, o Gordo.presidente da Comissão Permanente deInternos; José Carlos dos Reis Fncina, oEseadinhm, Sérgio Mendonça, o Rataza-na; Alfredo Gonçalves Alves, o Dedi-nho\ Paulo César Rodrigues dos Santos,o Paulo Wnherindus; Dcrnom Bento dosSantos Alves e Paulo César Chaves, ex-líder na Ilha Grande.

Pela manhã, o clima era de tensão emistério no complexo penitenciário daFrei Caneca, com as visitas suspensas porcausa do desaparecimento de 18 presos.Desde cedo, informações extra-oficiaisdavam conta de que Gordo e Escadinha,líderes da Falange Vermelha, seriamtransferidos para prisões militares ria Ilhadas Cobras e na Fortaleza de Santa Cruzpor responderem a IPMs sobre a posse dearmas de uso privativo das Forças Arma-das. Oficiais daquelas unidades desmenti-ram a notícia e logo se confirmava aversão de que Gordo e Escadinha, além

de outros seis homens da cúpula da1'alange, tinham destino definido: ÁguaSanta.

Sigilo — Chefiada pelo majorPaulo César, a operação pente-fino noMilton Dias Moreira mobilizou §1 PMsila COE; (il) homens do Batalhão deChoque: 100 soldados do I" BPM; umaguarniçáo do Regimento de Cavalaria e aCompanhia de Cães de Olaria. Na revistaaos (>43 presos em quase 600 cubículosaluaram diretamente os contingentes doCOE, do I" BPM e do Batalhão deChoque, com os guardas do Desipe visto-riando a área externa das celas.

Organizada pela Secretaria de Justi-ça. a operação foi mantida em sigilo,embora desde cedo já se antecipasse aqueda do diretor do Milton Dias Morei-ra. Paulo Dercy Dias Ribeiro, que çhc-gou a ser barrado por PMs ã porta dapenitenciária, só conseguindo entrar gra-ças à intervenção do vice-diretor do Desi-pe, pastor Jonas Resende.

O chefe da revista, major Paulo Cé-sar. confirmou o sigilo da ação ao afirmarque só teve conhecimento da tarefa nofinal da noite anterior, mesmo assim semsaber o local onde deveria intervir:

— A ordem foi para que ficássemosde prontidão, a partir das 5h, quandoentão saberíamos do local da revista.

— ()• governo sabe que a PM nãopoderia cuidar sozinha desses presos nocaso de uma greve dos guardas; Eles sósabem entrar aqui armados — protestouum agente, que não se identificou, lem-brando que o Governo Moreira Branconegou, na semana passada, reajuste sala-rial á categoria.

Embora até o início da tarde a asses-soria de comunicação da secretaria deJustiça não confirmasse qualquer lista depresos transferidos, circulava fora do pre-sídio. entre outras, a informação de que onovo líder tia Falange Vermelha no Mil-ton Dias Moreira seria Aluísio Tavares, oPivete, assaltante de banco.

No final da revista, o balanço dasapreensões nos cubículos era o seguinte:180 trouxinhasc 100 gramas de maconha;25 papelotes de cocaína; duas teresas(cordas para fuga); um bujãó de gás;estoques; facas; navalhas e um bisturi,além de peças de uniformes do Exército.No gabinete da Comissão Permanente deInternos, junto ao pátio, a PM encontrouquatro disjuntores eletromagnéticos —utilizados para interrupção do sistema tleenergia elétrica; um carimbo da adminis-tração do presídio; cartões em brancopara autorização de visitas e um convite àAssembléia Legislativa, assinado pelo ex-deputado federal José Colagrossi (PDT).

Tuma prepara

um ataque geral

O diretor do Departamento de Poli-cia Federal, delegado Romeu Tuma, che-ga hoje ao Rio para acertar com osuperintendente regional, Fábio Calhei-ros Wanderley, os últimos detalhes daoperação Mosaico — tle combate aotráfico de drogas no Rio — que serádesencadeada dentro de poucos dias como auxílio da PM e da Polícia Civil.

A idéia é atacar todos os pontos dedistribuição de drogas, desde as favelasaté as boates de Copacabana, onde hálarga comercialização de tóxicos. Paraisso a Polícia Federal está elaborando umorganograma do tráfico com os nomesdos traficantes que atuam na cidade e asáreas em que agem. Segundo o delegado

Fábio Calheiros, estão sendo levantadosdesde os antecedentes criminais até oshábitos tias pessoas envolvidas.

— Estamos identificando as organi-zações e seus integrantes, o modus ope-randie os meios de que cada organizaçãodispõe. Já solicitamos recursos ao diretordo DPF para combater de maneira eficazo tráfico de drogas e já aumentamos oefetivo nas fronteiras. O número de poli-ciais nas estações ferroviárias, rodoviá-rias e aeroportos também será aumenta-do. Através dessa operação, tenho quasecerteza de que vamos diminuir bastante acomercialização dc drogas no Rio —disse o superintendente regional da Poli-cia Federal.

Só no ano passado foram apreendi-das no Rio 197 quilos de cocaína e 20 miltle maconha, até o final de agosto últimoforam 37 quilos de cocaína e 2 mil 500 demaconha. Em 86 foram indiciados 80traficantes, a metade do número de indi-ciados este ano. Com a operação Mosai-co, a Polícia Federal espera desbaratar asquadrilhas e interromper o abastecimen-to tle drogas no Estado.

Apesar de admitir a hipótese tle aPolícia Federal subir morro para prendertraficantes, o delegado Fábio Calheirostlisse que essa tarefa ficará a cargo dasorganizações policiais do Estado. "Acre-dito que a PM e a Polícia Civil darão todacolaboração à Polícia Federal", disse.

Depois

Dercy éexonerado

Depois de impedir a entradade policiais militares, que fa-riam revista nos internos; per-mitir a construção de uma pis-cina a poucos metros da redede esgotos e autorizar o deste-lhamento de todo um pavilhão,que serviria de heliporto para afrustrada tentativa de fuga dotraficante Meio-Quilo, o dire-tor do presídio Milton DiasMoreira, Paulo Dercy Dias Ri-beiro, foi exonerado pelo se-cretário de Justiça, Técio Linse Silva. Essas e outras irregula-ridades foram constatadas .nasindicância instaurada segun-da-feira, no complexo da FreiCaneca.

A fuga antesda invasão

Enquanto a PM se prepara-va para ocupar o presídio Mil-ton Dias Moreira, 60 presostentaram fugir de madrugadado Instituto Penal EsmeraldinoBandeira, em Bangu. Eles fo-ram surpreendidos quando sepreparavam para escalar o mu-ro de dois metros que cerca apenitenciária. Na revista aosalojamentos, feita depois defrustrada fuga, os guardas en-contraram 1 mil 883 trouxinhasde maconha e uma pistola 635que estava escondida dentro deuma bíblia. Melhor sorte tive-ram 18 presos do presídio Hé-lio Gomes, que conseguiramfugir sem que os guardas docomplexo da Frei Caneca per-cebessem. Até o final da noitede ontem, nenhum deles haviasido recapturado pela polícia.

tal que nem diretor sabiaSigilo foiA operação começou na verdade na

terça-feira à noite, quando as cúpulas tiassecretarias tle Justiça e de Polícia Militardecidiram dar um golpe fatal contra ocrime organizado no Rio, desmantelandoa liderança do Comando Vermelho, alo-jada na Milton Dias Moreira. Para isso,montou-se um esquema de rigoroso sigi-Io, que acabou deixando ao ex-diretor tiacadeia, Paulo Dercy, o papel tle maridotraído.

Da reunião tle terça-feira, participa-ram os secretários tle Justiça. Técio Linse Silva, e tia PM, coronel Manoel Elíseodos Santos, além tio major Paulo César,da COE. convocado para chefiar o servi-ço, recrutando policiais apenas no dia daoperação. O sigilo — do qual só escapoua imprensa — provocou inicialmente umconflito entre a PM e agentes do Desipe.Quem iria dirigir a penitenciária MiltonDias Moreira durante a operação?

Diretor proibido — Com aproibição, às 6hl5min. dá entrada dopróprio diretor Paulo Dercy, o presídioficou praticamente sob intervenção daPolícia Militar. Na entrada, sete soldadosde uma força dc choque do 1" BPMformaram uma barreira que bloqueou aentrada de funcionários e até de guardasque haviam saído para um cafezinho.

Se eu não cumprir ordens, voupresq — alegou o major Gilberto, quecomandava o policiamento ostensivo dolado dc fora do presídio,

E se a gente não obedecer aoDesipe, perde o emprego — replicou odiretor, Paulo Dercy, que mal sabia estardemissionário.

De acordo com fontes da PM, aexoneração dc Dercy estava programadadesde sexta-feira passada, quando, avisa-

do de uma revista cm sua unidade, impe-diu a entrada da polícia e liberou ospresos dos cubículos. Com o atraso daoperação, foi facilitada a saída de arma-mentos da prisão, através tle parentes depresos, em visita no final de semana.

Ontem, a operação foi realizada semo conhecimento prévio do Desipe. Oex-diretor Paulo Dercy chegou pelo me-nos duas horas antes do horário habituale saiu por volta das 14h30min. em dispa-rada, sem falar à imprensa. A operaçãoleve início às 6h, com a presença dovice-diretor do Desipe, pastor Jonas Re-zende, que chegou pouco antes da tropada COF. Em menos de dois minutos, os51 PMs entraram no presídio revistandocada preso sentado diante de sua cela,segundo informou a Assessoria de Comu-nicação Social da Secretaria de Justiça.

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Líderes vão para Água Santa

cede uma entrevista com o traficanteGordo, da Falange Vermelha, que decla-ra (texto lido pelo secretário);"Aqui só não foge quem não quer.No momento é melhor ficar. Tudo o queera pára a gente fazer do lado de fora agente faz. aqui dentro com segurança. Odinheiro continua entrando, os negóciosestão funcionando e lá fora a gente searrisca a ser baleado "

O jornal é editado por uma entidadeque se autodenomina Comissão de Direi-to de Defesa dos Presos, e se diz conve-niada com o Ministério da Justiça, o quefoi desmentido pelo secretário. A pubii-cação é impressa na gráfica do jornalTribuna da Imprensa, segundo indicaçãono expediente.

— Eu não abro mão de representarno âmbito penitenciário o direito de defe-sa dos presos. Não vou permitir queocorram crimes de calúnia — concluiu osecretário.

Arquivo — 16/12/86 e 11/6/87

surpresa

NACIONAIS C:lALKADI:H 99,FORESTIER 119,ERBEN (CABINET 79,WEIN ZELLER 94,KEEP COOLER 29,VODKA SPUTINIK 220,VODKA LIMONIK 1/2 180,

IMPORTADOSCONCHA YT0R0 129,SANTA HELENA 129,SANTA RITA 1/2 64,PORTO a JOSE 440,ZELLER LANGGUTH 239,KROVERLANGGUTH 234,RIESLING LANGGUTH 234,CERVEJA DORTMUNDER 34,CERVEJA HEINEKEN 59,VODKA MOSKOVISKAYA 390,BALLANTINE'SL 1.250,J WALKER RED 990,J WALKER BLACK 1.850,HAIGG 970,DIMPLE 2.450,

ilifSanta

Desde ontem, os oito principais lide-res da Falange Vermelha estão juntos eisolados em uma mesma cela do presídioAri Franco. Presos de Água Santa, emproporção semelhante, foram remaneja-dos para diferentes presídios.

Segundo o secretário de Justiça, Té-cio Lins e Silva, a situação estava "intole-rável, pois, em alguns momentos, pareciaque eles dirigiam o presídio". Somam-sea isso as irregulares condições administra-tivas do Milton Dias Moreira, cujo dire-tor foi exonerado.

Enquanto na Frei Caneca os líderesda Falange Vermelha circulavam livre-mente, organizando atividades e "promo-vendo opressão uns sobre os outros",como explicou o secretário, no Ari Fran-co eles estão isolados numa cela coletiva— no outro, dormiam em cubículos sepa-rados.

.Técio lembrou que o Presídio AriFranco foi reformado recentemente, ten-

do ampliada a sua segurança: grades empontos vulneráveis, bueiros repostos ètrancas e cadeados reformulados.

De acordo com o secretário da Justi-ça, os presos da Falange Vermelha fica-rão em .Agua Santa até que sejam toma-das medidas no sistema dc reestruturação— há seis obras em execução no Desipe,que criarão 1 mil vagas até o final do ano.Á idéia, acrescenta, é fazer com queÁgua Santa volte a ser uma colôniaagrícola. Lá vivem I mil 200 presos sob acustódia de aproximadamente 140agentes.

— A guarda foi melhorada e deveráser mais reforçada ainda — disse o dire-tor do Desipe, Valneide Serrão Vieira.

Indignado, Técio Lins e Silva exibiuexemplar do n" 1 do jornal O Alvará,com matéria considerada "caluniosa eescandalosa". O título, Desipe artieulaoperação-exterminio em presídio, ante-

II

2 o sexta-feira, 11/9/87

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0 leao-marinho brincou, ulimentou-se bem e comeca a viagem de volta ao seu habitat

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O leão-marinho brincou, alimentou-se bem e c cie volta ao seu habitai

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TORNAL DO brasil

Cidade

Vazio de Autoridade

Enquanto

sc faz a transição, na polícia civil,do secretário Marcus Hcusi para o sccretá-rio Hélio Saboya, c enquanto se discute,

nas altas esferas, qual deve ser a filosofia detrabalho da polícia no Rio, as quadrilhas nãoperdem tempo e tratam de aproveitar o vaziocriado pela falta de autoridade para a expansãode seus negócios.

É o que está visivelmente acontecendo naRocinha, maior favela do Rio, quando novoscontrabandistas, de nomes tão exóticos quanto osantigos (Fernandinho, Jerê...), tratam de con-quistar posições enquanto Dênis está na cadeia —tudo praticamente sob as vistas da polícia. Oscontrabandistas voltam a implantar um clima deterror na favela; membros de uma determinadaquadrilha liquidam desafetos de outras e crescemas estatísticas de assaltos e chantagem a comer-dantes.

Enquanto isto, não se registra uma só queixano posto policial da Rocinha, o Destacamento dePoliciamento Ostensivo, numa prova de que apopulação não costuma confiar mesmo na polícia.Oportunisticamente, os traficantes, que não per-dem tempo discutindo filosofia de ação, vãoganhando terreno, impunes.

O que soa irônico nesta luta desigual (desi-gual no sentido de que o crime organizado pareceestar melhor aparelhado do que a polícia) é quede há muito algumas autoridades policiais játraçaram quase sem margem de erro o mapa detodo o tráfico de droga no Rio, com seus líderes,

seus atacadistas e varejistas. O tráfico de droga éum câncer que já cresceu demais no Rio e precisaser lancetado com urgência. Movimenta cerca demeio milhão de cruzados por mês, demonstrandouma saúde econômica que só não é invejável porrepresentar a falência de uma sociedade legal quenão pôde delimitar a contravenção para combate-Ia sem contemplação.

Se a polícia tem o nome dos traficantes esabe onde encontrá-los, não se justifica a suainércia. A contravenção, pelo contrário, por seusentido dinâmico de ação e por seu oportunismo,não descansa um só minuto e aproveita todas asbrechas, do aparelho policial e da tolerânciasocial, para se espraiar, para ganhar posições,para corromper o próprio mecanismo que deveriaem tese combatê-la.

O mal não reside só nas favelas. Recente-mente o cardeal-arcebispo do Rio, dom EugênioSales, lembrou que grande parte da cocaína nacidade é consumida pela classe A: "E eu não vejoninguém dessa classe ser preso." A impunidade éum fator de expansão da criminalidade. E quandose cria, ainda por cima, um vazio de autoridade,permitindo que a criminalidade avance com sere-nidade, sem ser incomodada, por omissão daautoridade, então é porque já não sc trata apenasda graduação da filosofia de ação, mas de umproblema de competência.

Está na hora de a polícia provar que pode sercompetente.

LuiZ Mpii'.ir

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|—I No comcgo do ano, a cstu- nia. No verao de 1980, o diabetes acabando, ma era obrigada a sal-dante universittiria Tania insipidus, que 6 muito raro, co- tar de 10 em 10 minutos dos

De bem com a vida.

Luiz Morior

|—| No começo do ano, a estu-dante universitária Tânia

Maria Costa da Silva declarava aoJORNAL DO BRASIL que sótinha uma semana de vida senesse prazo não chegasse ao Bra-sil o remédio DD A VP ou ampo-Ias de vasopressina oleosa, produ-zidos nos Estados Unidos. Tâniatem diabetes insipidus — sua hi-pófise não produz hormônio anti-diurético — e, sem a medicação,pode urinar 15 litros por dia (onormal são 2 litros) e morrer dedesidratação. Os estoques dessesremédios tinham se esgotado naCoordenadoria de Farmácias doInamps e a remessa pedida pelaCerne ainda não havia chegado aopaís. Ante o desespero de Tânia,a Cerne providenciou uma impor-tação de emergência. A jovem de22 anos, que trabalha como secre-táría na Beneficência Portuguesa,diz hoje que continua vivendo nainsegurança constante: "Tenhomedo de que os remédios faltemnovamente. Dias atrás soube queos estoques do Inamps eram re-duzidos e eles estavam liberandopequenas quantidades", diz Tâ-

...nia. No verão de 1980, o diabetesinsipidus, que é muito raro, co-meçou a se manifestar na menina,então com 15 anos, que não con-trolava a urina durante o sono.Eliminando 10 litros por dia, tevedesidratação e foi levada ao hos-pitai da UFRJ no Fundão. Come-çou a tomar remédios nacionais,mas nenhum surtiu efeito. Conti-nuava a urinar muito, porque ne-cessitava do hormônio que seucorpo não produzia, e manifes-tou-se uma das síndromes dadoença: cm seus ossos aparece-ram tumores gelatinosos, a enfer-mi da de chamada de Hund-Schuller-Christian. Sem condi-ções financeiras para a compra doremédio importado — o pai émestre-de-obras em Duque deCaxias e a mãe, dona-de-casaTânia procurou o Inaiups, quepassou a fornecer injeções de va-sopressina oleosa a uma cota de350 ampolas por ano, a necessáriapara sua sobrevivência. Mas aluta para conseguir esse medica-mento ou o DDAVP foi sempreuma constante. Houve épocas cmque, o efeito do medicamento

«>*>•, - yi- Z " .. ...acabando, ela era obrigada a sal-tar de 10 em 10 minutos dosônibus para ir ao banheiro. Tâniadiz que conhece todas as linhasque passam pela Avenida Brasil,caminho para sua casa em Caxias."Isso

porque sempre ficava eco-nomizando remédio com medo defaltar no Inamps. É muito doloro-so para mimdiz. O DD A VP,um spray nasal, dispensa as inje-ções diárias. Os braços de Tâniasão musculosos por causa dasaplicações de vasopressina. "Emagosto fui pegar 30 vidros e sóquiseram me dar dois, mas cominsistência consegui 10. A sorte éque tinha uma reserva de vaso-pressina em casa", conta Tânia,que vai precisar de remédio oresto da vida. "Os medicamentosnão podem nunca faltar. Nãoconsigo curtir o dia-a-dia sem dei--xar de pensar em remédio. Espe-ro que o Inamps consiga sempreimportar a minha cota e as deoutros que convivem com o dia-betes insipidus".

Heloísa Tolipan

lEnsegurança eonstante Prefeitura

não lacrou

com greveCom os 77 dias de greve dos

professores das escolas munici-pais, a Prefeitura do Rio eco-nomizou CZ$ 220 milhões coma merenda escolar, mas o di-nheiro será reutilizado no mês-mo setor e continua em caixasob o controle da Secretaria deFazenda. A informação do Tri-bunal de Contas do municípioquer demover a idéia de quehouve um superávit no orça-mento, pois nesse caso serianecessário um aumento de ar-recadação.

De acordo com o Tribunal, omunicípio gasta CZ$ 4 milhõesdiários com a merenda escolarque, entretanto, náo foi servidaapenas durante 55 dias, des-contando-sc os fins de semanaentre 18 de junho e 2 de setem-bro, prazo da greve. Mas osfuncionários frisaram que até ofinal do ano esta verba pode serabsorvida pela inflação.

A explicação é de que oorçamento deste ano foi calcu-lado entre julho e outubro de86 com base numa inflação en-tre 40 e 45%, pois era época doPlano Cruzado I. Entretanto,será muito acima do previsto.

Grevista

quer parar

a AlcalisARRAIAL DO CABO —

Operários, da Companhia Na-cional de Alcalis, em greve des-de quarta-feira, anunciaramque poderão entrar na fábricahoje para desligar os equipa-mentos que ainda estão funcio-nando, caso a direção da em-presa não o faça até 8h.

A informação foi prestadapelo líder sindical Aladir Peça-nha, que acusou a empresa deestar "coagindo, de casa emcasa, os operários a voltaremao trabalho" e de "fazer dor-mir no emprego os que estãona usina para evitar a paralisa-ção dos equipamentosO di-retor-administrativo da Álcalis,Valdir Barone, disse que vaimanter a usina em operação.

Protesto — Um númeroimpreciso de empregados —cerca de 100 segundo o sindica-to e muito mais segundo aempresa — permanecem no in-terior da fábrica, apesar da pa-ralisação decretada pelo sindi-cato em protesto pelo não pa-gamento de 9,44% de resíduo e26,0% do 1PC de junho, pleitoconsiderado sem base legal pe-la presidência da empresa. Acompanhia não respondeu aum pedido do sindicato paraque informasse o número deempregados necessários à para-da técnica das máquinas, prefe-rindo garantir, com a ajuda daIa Companhia Independenteda Polícia Militar, o acesso àusina dos empregados que que-riam trabalhar. Caso o proces-so de desativação dos equipa-mentos — que deve ser feitopor técnicos especializados eem etapas — tivesse sido inicia-do na quarta-feira ele estariaconcluído hoje de manhã, mas,pelas informações prestadaspelo sindicato e pela empresa,os equipamentos continuamem funcionamento, mesmooperados por um número deoperários inferior ao neces-sario,

Leao-marinho começa longo

trajeto de volta ao frio

O leão-marinho que chegou ao Rio há 15dias e se recusou a voltar ao mar, começa hojeuma longa viagem de retorno para a Antárti-da. De madrugada ele será levado para oaquário municipal de Santos, onde aguardaráa partida de um barco atuneiro (próprio para apesca de atuns), até chegar às águas geladas doSul do continente.

Comendo três quilos de ração de polvo,lula e sardinha por dia, o leão-marinho estámais ativo do que quando chegou ao zôo, fracoe com verminose. Para receber tão inesperadohóspede, foi preciso improvisar um recintoantes ocupado por aves e salgar o poço que ocerca.

— Gastamos 770 quilos de sal para tornara água parecida com a do mar — disse obiólogo responsável pelos mamíferos, Reinai-do Lourival.

Hoje, o animal será instalado numa Kom-bi, cercado de material umedecido, e despa-chado para Santos, diante do lamento dosfuncionários do zôo que não podem abrigá-lopermanentemente, por falta de ambiente ade-quado.

Mas nem tudo é despedida no zôo. Ontemde madrugada, nasceu Alice, uma pequenajumenta com 12 quilos e saúde perfeita, apósuma gestação de 11 meses da máe, Cristina.Ainda com as perninhas bambas, Alice jápode ser vista pelos visitantes no recintodenominado Fàzendinha, onde ficam animaisdomésticos. O pai, Stein, continua separado

da cria por uma cerca para evitar cenas deciúme.

Alice nasceu sem qualquer interferênciados funcionários do zôo e demonstra sinais devitalidade, arriscando uns saltinlios e maman-do a todo instante. Primeira cria de espécie nozôo, Alice está sob atenta vigilância dos veteri-nários, que acreditam não ser necessária qual-quer intervenção.

Três cisnes negros de apenas 10 dias per-manecem sob cuidados dos técnicos. Separa-dos da mãe assim que nasceram, são mantidosna incubadora. A separação, segundo a biólo-ga Leda Magno de Carvalho, foi necessária"porque o casal de cisnes escolhe apenas umfilhote para dedicar sua atenção, deixando osoutros expostos à ação da predadores comoratos e gambás."

— Normalmente, quando chocam mais deum ovo, apenas um filhote se cria. Nós quere-mos criar os três. Além disso, a separação nãoé traumática porque os filhotes não são ali-mentados-com comida pré-digerida pela mãe,facilitando muito o trabalho — acrescentouLeda, encarregada das aves.

Para ajudar na "educação" dos pequenoscisnes negros, um filhote de ganso um pouqui-nho mais velho está sendo criado junto. Comoo ganso é um animal doméstico, serve de"exemplo" para os ariscos cisnes. Nos dias desol. os filhotes vão ao banho no laguinho daparte interna da administração do zôo. Eles sóserão vistos pelo público quando empluma-rem, daqui a dois meses.

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prr^JS^ i ABDVC SMFORMA fflV-x agu.irdem a diretona da ABDVC, parabeniza a fiscalizagSo detalhos e orientaQoes sobre estes

H C5 —SSSSSSBiiiSSS rrrTiiZmm^ir /fgj do Concme, que tern seguido os termos do encontros e as condutas a serem fig¦ a 1 . / lH acordo, realizado em junho p/passado Os adotadas, serao d-scutidas na proxi- m

IB I Inir^aipnsp^i W B RT SEP Ensl casos isolados, de apreensao de fitas de ma Assembles aa ABDVC, a ser U¦i II 1 BJ tL c2 BJ HJ cB HU LI Bf ¦&¦ associados da ABDVC serao analisados pela reallzada Ta<® 0 llnal da Pf6»TO i1 . . , , semana. Todos os associados se-LJ HA 4 ANOS PRESTANDO O MELHOR ™ *"SadoS d0 tol e h0ra"° da IH SERVIQO EM LOCACAO M v-. t\ de se en penharS para resolver a questao-Por Assembl6ia. i|srn , • jfc i outro lado, a diretoria esteve reunida com o "LJ Tiiuca w 5)1 8898 B^rra 5? 393 0076 : Secre,ario de Estad° da Fa^enda e, obteve do No rnais. a diretona da ABDVC da

S H; l|uacu 8?761-22I21 Cunlro « 240-4184 r.' 9 mesmo um compromisso de fiscalizagao legal. recomendagoes oxpressas a sous ®™ i dentro dos padroes da entidade. Todos os associados, a ndo aceitarem «I > ii..rim quaisquer informaQdos que nao

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O estudante foi sepultado no cemitério de Tanguá

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Produzido por Artur Tovores

, ÂBDVC INFORMAA diretoria da ABDVC, parabeniza a fiscalizaçãodo Concine, que tem seguido os termos doacordo, realizado em junho p/passado Oscasos isolados, de apreensão de fitas deassociados da ABDVC, serão analisados peladiretoria e. quando couber o recurso, a entida-de se empenhará para resolver a questão. Poroutro lado, a diretoria esteve reunida com oSecretário de Estado da Fazenda a, obteve domesmo um compromisso de fiscalização legal,dentro dos padrões da entidade. Todos os

\COPACABANA- BREVE|detalhes e orientações sobre estesencontros e as condutas a seremadotadas, serão discutidas na proxi-ma Assembléia da ABDVC, a serrealizada ate o final da próximasemana. Todos os associados se-não avisados do local e horário daAssemblea.No mais. a diretoria da ABDVC darecomendações expressas a seusassociados, a não aceitaremquaisquer informações que nàoprovenham da mesma ou de umde seus diretores.

Destruição cie cédulas' e ferimentos em ladrão

Banco assaltado no

Centro é passívelde dois processos

s homens que assaltaram a agên-cia do Banco Real na Avenida

Presidente Vargas, 466, continuam des-conhecidos, mas a 4a DP (Praça daRepública) investiga o assalto para en-quadrar como criminoso, possivelmen-te, o próprio banco. Dependendo dolaudo que será emitido nos próximosdias pelo Instituto Carlos Eboli. o res-ponsável pela utilização de um maloteligado a um dispositivo que. ao seracionado, explodiu a bolsa, manchoude vermelho as notas e. provavelmente,queimou um ladrão pode ser enquadra-do por lesão corporal culposa.

O mesmo funcionário também po-

dera ser condenado pela destruição dasnotas que foram manchadas pelo líqui-do vermelho — crime previsto no Códi-go Penal. Nesse caso, o dispositivo desegurança seria proibido no país, masrestariam, segundo o presidente do Sin-dicato dos Bancos, Teófilo Azeredo,78, outros mecanismos, muitos delestão engenhosos quanto cápsula de arcomprimido cheia com um produto quí-mico que surpreendeu os criminosos.

Mesmo sem a interdição, contudo,c possível que o engenho passasse a serdesprezado pelos bancos e outras em-presas. Nessa guerra de tecnologia eastúcia, o silêncio é mais do que nuncaimportante. Tanto que Teófilo Azeredorecusa-se a dar qualquer informaçãosobre os dispositivos mais usados nasempresas filiadas ao sindicato:

— Seria como um agente secretosair por aí usando uma estrela dizendo"agente secreto" — compara. Ele ad-

mite, entretanto, que os dispositivos desegurança usados nos bancos dividem-se entre 32 mecanismos para dificultar oassalto e 47 para tentar impedir a fíigados assaltantes. Segundo o banqueiro,as empresas mantêm comissões de se-gurança dedicadas exclusivamente apesquisar e planejar sistemas de defesacontra assaltos.

De acordo com o gerente da firmade transporte de valores Transpez, osintegrantes dessas comissões dedicammais esforço a investigar o comporta-mento e antecedentes dos funcionáriosdo que a levantar as inovações no setor."As estatísticas mostram que nos assai-tos sempre há participação de emprega-dos. Por isso, cada vez mais o homemsabe menos sobre a empresa c a empre-sa sabe mais sobre o homem".

Mesmo que o empregado de umbanco viesse a saber a combinação docofre-forte, isso pouco adiantaria. Pou-

ca coisa dura mais que uma semananessa área, onde a palavra rotina éproibida. Hoje, ja existem cofres decombinação programáveis por còffipu-tador, que pode ser modificada diaria-mente. De uma empresa para outratambém são feitas mudanças, ainda queos sistemas de segurança sejam iguais.Tudo para impedir que os amigos doalheio aprendam o caminho.do tesouro.

Estoque — Nas empresas cario-cas especializadas em segurança, umvasto estoque de artigos nacionais écolocado à disposição de quem se dis-puser a pagar bem por sua tranqüilida-de. Os engenhos vão do pré-históricoalarme junto ao caixa — um botão que,acionado, acende uma luz num painelda delegacia mais próxima, através delinha telefônica — a sofisticados siste-mas de detecção por raios infra-vermelhos, sensíveis ao calor de umcorpo de 15 metros dc distância.

O ladrão incauto também podeatravessar invisíveis raios infraverme-lhos que se estendem de um lado aoutro das salas. As paredes, quandoseparam o banco de outra firma, nor-malmente são equipadas com sensoresde vibração, que disparam um alarme— pode ser discreto, como uma luz, oubarulhento, como a sirene — à menormartelada. Tudo é controlado por ccn-trais eletrônicas — quase microcompu-tadores — que registram até a aberturade uma porta.

O dispositivo que fez explodir omalote do Banco Real era importado,secundo os conhecedores, dos EstadosUnidos. França, Israel, Alemanha ouInglaterra, países mais adiantados nosetor e freqüentemente visitados porespecialistas brasileiros. "Isso é umaarmadilha que não teria muita aplica-çáo no nosso país, coisa de espionagem.

de Robson envolve

administração transparente

Boca Mo/e" não

confirma tudo

que havia ditoCosmc Rodrigues, o Boca Mole, 23,

que responde a processo na S'1 VaraCriminai por vadiagem, foi interrogadona tarde de ontem pelo juiz João NicolauSpyrides, mas não confirmou a denunciaque fez anteriormente em depoimentoprestado na 10'' DP (Botafogo), quandoafirmou que os sargentos Bahia, Freitas eSantos, os cabos Lopes e Batista, e ossoldados Santos e Luís, todos do 2" BPM,recebiam propina da quadrilha de trafi-cantes liderada por Zacarias GonçalvesRosa Neto, o Zaca, para facilitarem avenda de drogas no morro Dona Marta.

Boca Mole chegou à 8'1 Vara Cri mi-nal por volta das 14h30min, acompanha-do de seu advogado, Alfredo Carlos d,iConceição. De camisa listrada azul epreta, bermudão preto u sandálias, con-tou ao juiz sua aventura de pouco menosde um ano no Rio de Janeiro. Disse queveio do Piauí em outubro do ano passadoe passou a trabalhar como carregadornuma indústria de transporte de sucos,em Cordovil. Mais tarde, desempregado,começou a vender frutas como camelônuma feirà-livre que se realiza semanal-mente próximo a subida do morro DonaMarta. Há cerca de oito meses foi apre-sentado ao traficante Zaca por um lio-mem de nome Zcquinhá, e convidado atrabalhar como olheiro: na boca-de-fumo.

Sua jornada tinha início às 22h eterminava "quando amanhecia o dia".Seu trabalho consistia em observar, debinóculo, "se o camburão tava subindo".Por este serviço, contou, ganhava cercade 300 a 500 cruzados por vigília, erecebia, além deste pagamento,"do/spapel c uma trouxinha" mandados porZaca, e também comida e bebidas. Se-gundo ele, "a boca tinha brizola e

.maconha", e para executar sua tarefa, "ojeito era usar" a droga.

Assassinato

Menos de 24 horas depois de cncon-trado o corpo do estudante Robson Si-queira Nunes, 21 — seqüestrado emItaboraí dia 31 de agosto —, todo omistério sobre o crime que abalou Itabo-raí e Rio Bonito foi desvendado, a partirda prisão do mandante, Elvis Braga Me-nezes, o Espirro, na madrugada de ontemem Alegre (ES). Amigo de infância deRobson, Elvis Seqüestrou o estudanteajudado por um grupo de 12 pessoas,que, direta ou indiretamente, contribuí-ram para o trágico desfecho.

Robson foi morto no fim da noite doseqüestro pelo motorista de táxi MoisésTeues, 26, que fez um disparo com umrevólver calibre 38. à queima-roupa, nacabeça do estudante. Moisés foi ajudadopor seu irmão, Romildo, 18, que amarroue amordaçou a vítima; c por Elvis. quedirigiu o Escort até o valão onde Robsonfoi assassinado.

O delegado de Rio Bonito. AurênioBrito de Azevedo, conseguiu prender osenvolvidos após ouvir, por telefone, ain-da na madrugada de ontem, a confissãode Elvis aos policiais de Alegre. Auxilia-do pelo serviço reservado (P2) da 4a Cia.do 7| Batalhão da PM (Alcântara), Aurê-nio já tinha todos os cúmplices de Espirrodetidos no início da manhã.

O trabalho de Moisés e Romildorendeu CZ$ 15 mil cruzados para cadaum, pagos antecipadamente. Foi Romil-do que ateou fogo ao Escort do estudan-te, abandonado a um quilômetro do va-lão onde Robson foi encontrado.

A trama — O seqüestro do estu-dante começou a ser arquitetado na sex-ta-feira, 28 de agosto, quando Elvis pediua seu amigo Cláudio Araújo Sales e aDircilei Batista que arrumassem capnn-gas para "dar uma prensa em um agiota".Elvis pagaria CZ$ 20 mil pelo serviço.Cláudio entrou em contato com Moisés eRomiJdo Telles, combinando o trabalhopor CZ$ 30 mil, que seriam divididosentre os dois e pagos adiantado.

Foi enterrado ontem no cemitério deTanguá, em Itaboraí, o estudante Rob-son Siqueira Nunes, 21, seqüestrado dia31 de agosto e morto provavelmente logoa seguir, apesar de a família ter pago CZ$1 milhão 500 mil aos seqüestradores parao resgate que não houve. Mais de 3 milpessoas, na maioria jovens, acompanha-ram o caixão etn absoluto silêncio.

A marca da tristeza e da revolta pelo

Na segunda-feira, 31 de agosto, Rob-son voltava para sua casa, da faculdadede educação física Asoec, onde estudava,quando foi abordado por três mulheres— Giliane Rose Gonçalves, 21, namora-da de Cláudio; Cláudia Vargas Santos,17; e Ana Cláudia Alves, 21 — que, apedido de Elvis, serviriam de isca para oestudante. Sem dinheiro e com poucocombustível no carro, Robson não deucarona para as garotas.

Elvis, entretanto, contornou esse im-previsto em seu plano. Encontrou-se como estudante próximo à casa dele, emTanguá, Itaboraí, e pediu uma carona atéa rodoviária. No caminho, rendeu Rob-son e apanhou Moisés e Romildo próxi-mo à entrada dá Avenida 1, no bairroGebara, local do crime. Cerca de umahora depois de ter sido seqüestrado.Robson foi assassinado com um únicotiro na cabeça, à queima-roupa. O cordãode ouro que o estudante carregava foivendido por CZ$ 2 mil 500 às receptado-ras Eva Almeida Azevedo e Sônia Nasci-mento Bouriche, que trabalham no ccn-tro de São Gonçalo.

O resgate de CZ$ 1 milhão 500 milfoi pago pelo industrial João dos SantosNunes, quando seu filho estava morto.Elvis foi sozinho buscar o dinheiro nolocal combinado — em frente ao motelChalet, na rodovia Amaral Peixoto. Elepagou dívidas em Silva Jardim e RioBonito e, através dc uma ordem depagamento, depositou CZ$ 840 mil naagência do Banco jtaú do centro deNiterói. Ainda comprou a moto CB-450SI 938 por CZ$ 170 mil, utilizando-a nafuga.

Na verdade, só Elvis e Cláudio Salessabiam tratar-se de um seqüestro; todosos outros cúmplices achavam que Espirro"só queria dar um susto em alguém",como disse Paulo Serra, um dos poucosdo grupo que ontem deu entrevistas naDelegacia de Vigilância de Niterói, ondetodos estão presos.

seqüestro e morte do jovem estudanteestava à vista para quem chegasse ontemde manhã ao distrito de Tanguá, municí-pio de Itaboraí, onde vive a família deRobson. As escolas, o comércio, os escri-tõrios, tudo tinha fechado, c a casa daRua Padre José Augert, durante o veló-rio, atraía gente dos municípios vizinhosde Rio Bonito, Itaboraí, Niterói e até Riode Janeiro.

Elvis e Robson,"unha

e carne"Cerca de 10 dias antes de ser

seqüestrado, o estudante Robson Si-queira Nunes notou que seu amigoElvis Braga Menezes — o Espirro —passava por dificuldades financeiras.Junto com seu irmão Rodolfo, oestudante quis saber mais detalhes e,numa conversa na porta de sua casa,ofereceu a Espirro "a

quantia quefosse necessária para resolver os pro-blemas". Orgulhoso, Elvis recusoue, menos de uma semana depois,começou a montar o plano que leva-ria Robson à morte.

O fato, relembrado por um dospoliciais do serviço reservado (P2)da PM que resolveram o caso, servepara comprovar a amizade que uniaseqüestrador e seqüestrado. Vizi-nhos desde a infância, Robson eElvis cresceram juntos, freqüentan-do a casa um do outro. "Eram unhae carne", recorda uma vizinha doindustrial João dos Santos Nunes,em Tanguá, Itaboraí.

Robson e Elvis eram companhei-ros no time de futebol de salão dacerâmica Marajó, pertencente aJoão Nunes. Iam com freqüência aoMaracanã torcer apaixonadamentepelo Flamengo, segundo depoimen-to de amigos dos dois. "Até o pai deElvis, seu Galdino, ia no cano domeu filho ver os jogos", conta oindustrial João dos Santos Nunes.

Na opinião do pai de Robson, asmás companhias com que Elvis pas-sou a andar na adolescência colabo-raram para suas "atividades ilegais":

— Meu filho começou a traba-lhar cedo e, enquanto isso, Elvisficou pela rua, conhecendo gente detodo tipo. Apesar disso, ele freqüen-tava minha casa sem qualquer restri-çáo — recordou, emocionado, João.

Apesar de mais calmo, o indus-trial ainda sentia os efeitos da mortedo filho na noite de ontem. "Nadavai me trazer este pedaço que retira-ram da minha vida", lamentou ele,chorando convulsivamcnte, falandode seu filho caçula.

Três mil foram ao enterro

Saboya promete

fazer uma

Professora é

morta afaça

em NilópolisSeqüestrada quando saía de um su-

permercado em Nilópolis, a professora etécnica de laboratório do Pesagro MauraLopes dos Santos, 45, foi morta a golpesde punhal. Seu carro, com as compras,desapareceu. O cadáver foi encontradona manhã de ontem, em terreno de umCIEP abandonado, na Travessa SantaTeresinha, localidade de Jocotinga, emMesquita. A PM e policiais da 53a DPprenderam dois suspeitos, envolvidos emvários roubos na área.

Maura morava sozinha em Mesquita.Dava aulas em colégios do município e doestado, além de trabalhar em Niterói, noPesagro. Na tarde de quarta-feira deuaula em um colégio de Bento Ribeiro,passou na casa de uma amiga e foi fazercompras na Sendas, em Nilópolis. Daí emdiante desapareceu. Um irmão, tenente-coronel reformado da FAB, Delarez Lo-pes dos Santos, foi informado ontem pelamanhã, pela PM, que ela havia sidoencontrada morta.

Maura não tinha inimigos nem namo-radõí segundo os parentes. A emprega-da. Maria dos Anjos Sousa Costa, 55,não chegou a ver a patroa na quarta-feira, porque não trabalhou.

Unificação das polícias não agrada à PMA notícia dc que o governo do Esta-

do estaria disposto a extinguir as secreta-rias dc Polícia Militar. Defesa Civil (Cor-po de Bombeiros) e Polícia Civil, recrian-do a Secretaria de Segurança Pública ecolocando as três instituições sob o mes-mo comando, não foi bem recebida naPM, onde a oficialidade demonstrou cer-to desagrado.

O atual secretário dc Polícia Militar,coronel Manuel Elísio dos Santos Filho,que perderá o status de secretário evoltara a ser comandante-geral, não quisse pronunciar, alegando ser um assuntoda exclusiva alçada do governador. Masfontes de seu gabinete deixaram escapar

que ele é contra a volta da Secretaria deSegurança.

Para Elisio, o governador MoreiraFranco saberá fazer a avaliação corretano justo interesse do estado e da popula-çáo. No entender de alguns oficiais doEstadò-Maior, a atual estrutura podefuncionar muito bem, com maior èficiên-cia, se cada instituição desempenhar asfunções que determina a lei, ou seja: aPolicia Civil no campo das investigações ede preparo de processos judiciais c aPolicia Militar no policiamento ostensivoe na manutenção da ordem. "Se nãoacontecer mais o que houve no morro deDona Marta, elas podem funcionar muito

bem com seus comandos próprios", disseum militar.

Outro oficial lembrou que não temsentido acabar com a Secretaria de Poli-cia Militar, criada no governo LeonelBrizola, para recriar uma Secretaria deSegurança Pública que não se sabe se iráfuncionar a contento. "O que o governotem de fazer é reaparelhar as duas corpo-rações e dar meios de combater a crimi-nalidade. Então o trabalho delas vaiaparecer", afirmou. Uma pequena partede oficiais da PM é favorável à existênciade um comando único, enquanto outromilitar lembrou que só assim a políciateria um segmento fardado, como eladeseja há algum tempo.

O novo secretario de Polícia Civil,Hélio Saboya Ribeiro dos Santos, fichadono SNI como £t7mi//inm urbano e filia-do ao PDT como frustrado candidato àConstituinte, confessou que nào conheceninguém na área policial alem de trêsdelegados "apenas formalmente" mas vaianunciar hoje, após a posse', às lOh, noPalacio Guanabara, os nomes do primei-ro escalão, seu programa e suas defini-çóes sobre os principais problemas dasecretaria, tudo depois de conversar como governador.

Ainda como procurador-geral do es-lado. Hélio Saboya preferiu não adian-lar. à tarde, suas opiniões e posiçõessobre os temas mais polêmicos da áreapolicial. Deixou claro, porém, o tipo depolítica que pretende adotar, com uma"administração transparente", ao referir-Se a sua condição de defensor dos direitoshninanos e revelar que sua primeira me-dida seiá visitar como ex-presidente, seuspares na OAB(Ordem dos Advogados doBrasil), onde dara também uma entrevis-ta "sem temas-tabu". Essa opção é ex-pressiva: a OAB acaba de concluir umdossiê sobre a violência urbana paraentregar ao governador Moreira Franco.

Definições — "Amanhã(hoje)saberemos". Polido mas firme, assim osecretário esquivou-se dc responder auma serie de perguntas sobre a reunifica-Çáo das policias civil e militar, combateao jogo do bicho, estrutura da secretária,política dos direitos humanos, violênciaurbana, prevenção ou repressão no com-

bate à criminalidade e outras questões.Ponderava que não seria delicado adian-tar qualquer programa sem antes discutirc repassar todos os temas com o governa-dor Moreira Franco e observou que "háconvergência de opiniões sobre determi-nados assuntos c que isso devera preva-lecer".

Prometeu conceder uma entrevistasem temas intocáveis, "pois todos sãorelevantes e terão definição depois deponderados". Mesmo diante da insistên-cia, Hélio Saboya observou: "O governa-dor não disse isso pode, isso nào pode. Oque devemos distinguir é que existemjuízos e palpites. Para formular juízossobre qualquer tema, devemos ter conlie-cimento e base. Caso contrário, e palpite,leviandade". Sabe-se, porém, que HélioSaboya definiu algumas posições duranteum almoço ontem, em Tercsópolis, parajuizes e advogados da região.

Uma medida concreta que pretendetomar será visitar todas as delegacias doEstado do Rio — "como fiz com asrepresentações da Procuradoria nos mu-nicípios" —, dc modo a entrar em conta-to direto com os problemas. O secretárionão tem nenhum delegado entre seusamigos, mas conhece, formalmente, pelomenos três: Peter Gersten, Mauro Ricar-di (perito, ex-diretor do Departamentode Polícia Técnica) c Élson Campeio. Aodelegado Hélio Vigio ele foi apresentadorecentemente no Xamcgo do Papai, umrestaurante ao lado do Fórum, freqüenta-do por juizes e advogados. Ele disse

conhecer Marcos Hcusi desde o governoJoão Goulart, quando o secretário demi-tido era subchefe da Casa Civil ocupadapor Darci Ribeiro.

Lembrou seu passado de estudante edisse que ainda tem no SNI (ServiçoNacional de Informações) uma ficha queo enquadra como guerrilheiro urbano(ficou preso duas vezes na Ilha das Fio-res, depois de 64) e revelou como acabouse filiando ao PDT. "Na verdade, nem seionde é a sede do PDT; às vésperas dafiliação partidária, levaram-me cm casauma ficha do partido. Minha aspiraçào —e agora frustração — era ter sido consti-tuinte, mas minha candidatura a depu-lado federal acabou nào se concretizamdo: faltavam-me condições materiais, ob-jetivas e econômicas." Agora, ele consi-dera sua vinculação ao PDT "meramenteartificial" e pretende cancelar a filiação.

Com 55 anos, amante de jazz, torce-dor do Flamengo, o secretário continuaconsiderando o cargo muito difícil, masconseguiu superar a resistência, sobretu-do de alguns amigos e de sua mulher,Meercedes, que nào aprovavam a aceita-çào. Entre esses amigos, à tarde, noscorredores da procuradoria, estava o ex-procurador-geral Seabra Fagundes, ad-mitindo que, "ao final, ele vai realizaruma boa administração, pois imprimeentusiasmo e dinamismo em tudo o quefaz, embora o desafio maior, a violência,esteja mais nas raízes sociais que 110tratamento policial e não se resolve acurto ou rnedio prazo".

4 o Cidade o sexta-feira, 11/9/K7

aursos

© Diversos — O Centro de Artes Ca-lousic Gulbcnkiíin está com inscriçõesnbcrlas para cursos tle carnmagcm, cou¦10, batik, bijutena, scrigrafia.silk-scrccn, tornearia, estamparia, jóiascm prata, minipquim, manufatura cie ccr-vfjíi e outros (2.Í2-1087).

Astrologia I — Com o objetivo deensinar as pessoas a calcularem c monta-rem um mapa astral, os professores Wau-ke Wakabaia/hi c Cid Bonifácio iniciammnanli.i a Maratona astrológica(wF$$2< %9m47c 239-8240).» Astrologia II — Sob, coordenação de1'cdro 0'ornaghi, haverá amanhã e do-mitigo um Encontro de astrologia. Tópi-cos: os seis ei.-os de opostos na astrologiaocidental — os 12 signos: áries-libra(ação e impulsividade); touro-escorpião(procura da perpetuação: binômio pra-/er-consciéncia); gemeos-sagitário (men-te e evolução); cáncer-capricórnio (tem-po, tenacidade e resistência);leão-aquário (identidade) c virgem-peixes (conhecimento e perfeição); as-cendente, Sol e Lua e outros. Local:auditório do IBAM (275-41)61 c 275-7391).» Decoração — A professora PaulaCarriconde está coordenando na Casa deCultura da Tijuca — Lima Barreto oscursos Decorarão básica I e II, i|ueversam sobre decoração de residências,com planta-baixa, harmonia de cores,composição etc '(228-2938).o Psicologia I — Começa amanhã, naclinica São Francisco, com o psicólogoJosé Carlos de Araújo, o curso Introdu-ção à psicologia preventiva e comunitária(714-1212, ramal 36).» Psicologia II — Sob coordenação dapsicóloga Maria Antônia Simões de Frei-tas e da pedagoga Heloísa Silva de Carva-lho, está acontecendo o grupo de pais,Convivendo com os filhos (226-8127,239-1240 4 245-5366).» Jogo — O Bridgc Clube do Rio deJaneiro promove a partir de 14 um Cursode bridge, para iniciantes (247-6171 e247-6172).

o Idioma — Língua internacional defácil aprendizado, graças a seu alfabetolonético, seu vocabulário formado porpalavras oriundas dos principais idiomasmodernos c sua gramática simples, oesperanto, cujo objetivo é servir de meioile comunicação entre pessoas que falamidiomas diferentes, será abordado no('urso básico de esperanto, que a associa-ção dos servidores da Fundação GetúlioVargas promoverá a partir do dia 14 (551-1542, ramal 309).

Arte I — A professora Piedade Epsjtein Geinherg inicia dia 14, no Rio deJaneiro Country Club. o curso Tcndcn-cias da arte brasileira nos anos 40 e 50.Temas: a importância das bienais e ainternacionalização da arte; modernagravura brasileira; ãbstracíòriismo e pire-sença da arte concreta no Brasil (239-3332).ti Arte II — Começam dia 14, naGaleria Investiarte, 24 cursos que permi-t irão aos alunos um contato direto com ostemas aos quais se propõem, pois serãorealizados num ambiente de galerias dearte c antigüidades no Shopping CassinoAtlântico. O curso inicial, Tapetes orien-tais (Celma Teresa e Paraçóes), teráoutra turma iniciando-se dia 16. Abertopara todos os interessados a partir de 14anos (521-1442) —o Culinária — A As Marias informa oinício dos seguintes cursos: Congelamen-to (dia 14) e Microondas (dia 17). Deta-lhes pelo telefone 287-6587.

Corpo — Proporcionar às pessoas umequilíbrio físico-cmocional é o objetivodo curso regular Chi-Kun, respiraçãotaoista, no Núcleo Cultural Lao-Tzé, sobcoordenação de Sônia Amaral, com assis-tenda de João Fontoura e Helma Schu-macher (259-3121).

jmpostos

de Brito; Travessas Mário de Castro cDona Mariana.Jardim Botânico (entre 8h30niin e 16h) -Ruas Xavier Sigam) (entre os niuncros 27e 215 - lado ímpar, e os números 150 e290, lado par); Avenida Wcnceslau Brás,71; Avenida Pastcur (entre os números250 e 404); Ruas Marechal Ratnon Casti-lho (número 285) c Lauro Muller (nume-ros 1 e 2).

£ioncursoJuiz do Trabalho — estão abertas até odia 15 de outubro as inscrições para oconcurso de Juiz do Trabalho Substitutoda I'1 Região, sediada no Rio, promovidopelo Tribunal Regional da tircunscnção.O concurso é destinado a bacharéis, entre25 e 45 anos, sendo que os funcionáriospúblicos da União estão dispensados dolimite máximo referido. Válido pelo pra-zo de dois anos o concurso terá provasescrita e oral. Maiores informações po-dem ser obtidas na sede do TribunalRegional do Trabalho da Ia Região, âAvenida Antônio Carlos, 251/8" andar.

C^eminário

• Lobbv— Autoridade mundial tio lob-bv e um dos maiores especialistas dosEstados Unidos nessa área, Richard Co-pakcn vem ao Brasil para participar doSeminário Internacional sobre Lobby,que será realizado no próximo dia 15. noRio Palace Hotel. O Seminário irá rcu-nir, em torno de Richard Copaken, espe-cialistas brasileiros para um amplo debatesobre os seguintes temas: lobby direto A'lobby indireto: abordagem inovadora Xtradicional', relação entre empresários;lobistas e Governo; relacionamento comos meios de comunicação; o exportadorbrasileiro c o lobby e o marketing e olobby. Maiores informações com ReginaRibas e Aríete Gadelha, pelo telefone240-7219.

^flongressoEngenharia de Produção — A F.scola deEngenharia da Universidade Federal Flu-minensc (UFF) será a sede do 7" Encon-tro Nacional de Engenharia de Produção(ENEGEP) que será realizado entre osdias 6 e 9 de outubro, das 8h às 18h. Asquestões principais que serão tratadas noencontro são Produção Cientifica e oDiagnóstico da Arca. Durante o eventohaverá uma palestra sobre A Engenhariade Produção e o Desenvolvimento Nacio-nal e duas mesas redondas relativas àEngenharia de Produção na Era da In for-mática e Engenharia de Produção noSetor de Serviçosl Os interessados emobter maiores informações devem se diri-gir à Rua Passo da Pátria, 156, SãoDomingos, Niterói, ou telefonar para717-9378 ou 717-9487.

horas

IPTU — A Secretaria Municipal dc Fa-zenda avisa que vence hoje o prazo parapagamento da 7J cota do tributo, para oscontribuintes com final de inscrição sete.IPVA — Vence hoje o prazo para paga-mento da Ia cota ou cota única do impôs-to para os veículos com placas final 79.Os pagamentos das 2a e 3a cotas deverãoser feitos dentro de 30 (trinta) e 60(sessenta) dias, respectivamente, conta-dos da data do vencimento da Ia.Taxa de incêndio — A Secretaria Esta-dual de Fazenda informa que vence dia15 de setembro o prazo para os contri-buintes com final de inscrição 7 c 8 nocadastro imobiliário do município de lo-calização do imóvel pagarem o impostoem cota única.Cotações — A Secretaria Municipal deFazenda passa a cobrar uma nova UNIFpara cálculo do ISS, alvarás e Taxas. AUnif passa de Cz.$ 840,00 para CzS856,12. Quanto a taxa de expediente, ovalor a ser considerado será o de CzS85,61, ou seja, 10% do valor da Unifatual. O Secretário de Fazenda, AntônioCarlos de Moraes lembra que o valor daUnif para efeito de cálculo de IPTUcontinua inalterada. Atualmente o valora ser considerado no restante do 2osemestre deste exercício é de CzS 485,82.

Lu-5A Light irá interromper o fornecimentode energia elétrica nos seguintes bairros,ruas e horários para serviços de manuten-ção da rede:Amanhã

Botafogo (entre 8h e 17h) - ruas ÁlvaroRamos; Fernandes Guimarães e Rodrigo

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riscos de chuva

auem se animou com o tempo claro de ontem e já

começou a preparar as malas para viajar esta noite ouamanhã de manhã deve se precaver, checar os pneus e testaros freios. A previsão do Serviço de Mctereologia para jjipie éde tempo claro, passando a nublado com possíveis chuva." etrovoadas com a chegada de nova frente fria. E nem adiantatentar fugir da chuva, pelo menos no Estado do Rio.Durante esta época do ano, segundo o previsor FernandoPy, as condições metercológicas são bastante uniformes emtoda a extensão do Estado. A temperatura hoje deve semanter como a de ontem, quando os termômetros marcarama máxima de 34,5° cm Bangu e a mínima de 17,5° em SantaCruz.

O DNER continua com a sua campanha de segurançanas estradas e mais uma vez anuncia os locais em que osmotoristas devem ter mais cautela, pois vem executandomuitas obras. Quem se dirigir ao Sul do Estado devediminuir a velocidade na altura do km 298, em Resende,onde ainda há obras na ponte sobre o Rio Paraíba e o

6" Distrito do Instituto Nacional de Meteorologiatrânsito é feito em regime de mão dupla, no sentido Rio—São Paulo. Em Resende, onde será mais intensa a penetra-ção da frente fria que vem do Sul do país, a temperaturadeverá alcançar a máxima de 25°. Em Angra não deverápassar de 22°.

A Rodovia Washington Luís, que liga o Rio a Petrópo-lis, tem obras no km 85,5 — Xerém, Duque de Caxias. OTúnel do Papagaio está sendo pintado e a faixa da direitapermanece interditada no sentido do Rio. Ainda em Xerémhá substituição de bueiros no km 102, com a faixa direitainterditada. Um pouco mais adiante, no km 113, rccapea-mento asfaltico, e no km 123 (Posto Bravo) quebra depastilha. Nos dois locais a faixa da direita está bloqueada.

Os que foram para o Norte do Estado também nãoescaparão das obras e nem da chuva. Na Ponte Rio—Niterói, próximo à Ilha de Mocanguè, com a interdição dafaixa 3, o trânsito será concentrado nas faixas 1 e 2 em mãodupla na faixa 4, no sentido do Rio. Na BR-101. do km 65 ao1(X), cm Ururaí, próximo a Campos, há recapearrientoasfáltico. O km 263, em Rio Bonito, no sentido Rio—Campos e 282 (Duques), tem mais obras de restauração. Do293 ao 296, cm Manilha, a pista recebe novo asfalto.

A tendência para o tempo no final de semana é dechuvas esparsas, com possível mudança apenas na madruga-da de domingo para segunda-feira. Até lá, deverá choverfino, sem possibilidade de melhora, de acordo com o Serviçode Mctereologia.

Flores — Mercado das Flores dc Bota-fogo — Rua General Polidoro, 238 —Tel.: 226-5844; Carimbos das Flores —Av. Geremário Dantas, 71 — Jacarepa-guá — Tel.: 392-0037; Roberto das Flores

Av. Automóvel Clube, 1661 — Inhaú-ma — Tel.: 593-8749.Borracheiro — Avenida Princesa Isa-bel, 272 — Copacabana — Tel.: 541-7996; Rua Mem de Sá, 45, Lapa (juntoaos Arcos) com serviços de mecânico,eletricista e reboque. Telefone 224-2446.Reboques — Auto-Socorro Botelho —Rua Sá Freire, 127 — São Cristóvão —Tel.: 580-9079; Auto-Socorro Gafanhoto

Rua Aristides Lobo. 156 — Rio Com-prido — Tel.: 273-5495; Avenida dasAméricas, 1577 — Barra da Tijuca —Tel.: 399-2192.Chaveiros — Trancauto — Estrada Vi-cente de Carvalho, 270 — Vaz Lobo —Tel.: 391-0770 c Av. 28 dc Setembro, 295

Tel.: 288-2099 e 268-5827, cm VilaIsabel; Chaveiro Império — Rua CorrêaDutra, 76 - Catcte — Tel.: 245-5860,265-8444 e 285-7443.Postos de Qasolina— ltaipava — Cas-telinho, ao lado do Barril 1800 (Shell) -Ipanema; Parque da Catacumba (BR),em frente ao Tivoli Park (BR) - Lagoa;Em frente ao Hospital da Lagoa (Shell) -Jardim Botânico; Ao lado do ShoppingCenter Rio Sul (Esso), São Clementeesquina com Matriz (Shell) - Botafogo;Avenida das Américas 2009 e 2010, umcm frente ao outro (BR) - Barra daTijuca; Hadock Lobo 438 no Largo da 2aFeira (Esso) - Tijuca; Estrada do Galeãoem frente ao Corpo dc Bombeiros (Texa-co) - Ilha do Governador. Touring —Barra da Tijuca — Avenida das Améri-cas, 3201; Copacabana — AvenidaAtlântica — em frente à Rua Júlio deCastilhos, em frente à Rua Santa Clara etambém cm frente à Praça do Lido;Botafogo — Avenida Lauro Sodré, cmfrente ao Canecão; Centro (Castelo) —Avenida Presidente Antônio Carlos, 130;Tijuca — Avenida Osvaldo Aranha, 11(Praça da Bandeira), e Rua Pereira dcSiqueira, 97; Todos os Santos — RuaPiauí, 196; Bonsuccsso — Rua Cardosode Morais, 261; Jacarepaguá — AvenidaCândido Bcnício, 256; Campo Grande —Avenida Cesário de Melo, 1751.Supermercados — Casas da Banha —Rua Siqueira Campos, 69 — Copaca-bana.Banco do Brasil (Agência) — Aeropor-to Internacional do Rio de Janeiro — Ilhado Governador.Baby-sitter — Castelinho de IpanemaCreche Matcrnal Ltda (Rua Barão daTorre, 468— Ipanema — tel.: 287-5397).A solicitação dc baby-sitter deve ser feitadas 7h às 19h, de segunda à sexta-feira eos pedidos para fins de semana comantecedência.

Bancas de Jornais — Largo do Ma-chado — em frente à estação do Metrô.Copacabana — Rua Santa Clara, esquinacom Av. N. S. dc Copacabana.Restaurantes — Não fecham — Stock(Av. Suburbana, 6725 — Largo dos Pila-res);Tarot (Rua General Urquiza, 104 —Leblon - tel.: 239-2863).Ate 6 horas— La Fiorentina (Av. Atlân-tica, 458 — Leme — tel.: 275-7698).Até 5 horas — Pizzaria Guanabara (Av.Ataulfo de Paiva, 1228 — Leblon — tel.:294-0797 e 274-0220).Até 4 horas — Castelo da Lagoa (Av.Epitácio Pessoa, 1560 — Lagoa — tel.:287-3514); Mandrake (Rua Muniz Barre-to, 610 — Botafogo — Tel.: 266-3245).Até 3 horas —- Nino (Rua DomingosFerreira, 242 — Copacabana — tel.: 541-4147.

•yimergenciasProntos Socorros Cardíacos — Tiju-ca — Prontocor — 264-1712 , 248-4333,284-2997 e 284-2246 (Rua São FranciscoXavier, 26); Ipanema — Rio Cor — 521-3737 (Rua Farme de Amocdo, 86); La-goa — Prontocor — 286-4142 (ProfessorSaldanha, 26); Barra da Tijuca — Car-dioBarra — 399-5522 e 399-8822 (Av.Fernando Matos, 162); Jacarepaguá —Urgecor — 392-6951 (Estrada Três Rios,563); Laranjeiras — Uticor — 265-6612(Rua Soares Cabral, 36); Botafogo —Pró-Cardíaco — 246-6060 (Rua DonaMariana, 219); Elctrocor — 246-8036(Rua São João Batista, 80); Ilha doGovernador — Centro-Cor — 393-9676(Rua Cambaúba, 167 — Jardim Guana-bara).Barra da Tijuca — Centro Ortopédico eTraumatológico — 399-7920 e 399-3455(Rua Rodolfo Amocdo, 140);Prontos Socorros Dentários — Barrada Tijuca — Assistência Dentária daBarra — 399-1603 (Av. das Américas,2300); Botafogo — Clínica de Urgência

226-0083 (Rua Marquês de Abrantes,27); Leblon — Dentário Rollin — 259-2647 (Rua Cupcrtino Durão, 81); Tijuca

Centro Especializado de Odontologia288-4797 (Rua Conde de Bonfim,

664); Méier — Clínica OdontológicaCenso — 594-4899 (Rua José Bonifácio,281); Copacabana — Figueiredo Maga-Ihães, 286 — 236-5795; N. S. Copacaba-na, 195-275-1246;Prontos Socorros Infantis — Bota-fogo — Amiu — 286-6446 (Rua Mu-niz Barreto, 545); Tijuca — Pronto-baby — 264-5350 (Rua Adolfo Mot-ta, 81); Clínica Infantil Mário No-vais — 284-2312 (Rua Bom Pastor,295); Jardim Botânico — Psil —266-1287 (Rua Jardim Botânico,448); Copacabana — UPC — Urgên-cias Pediátricas — 287-6399 (RuaBarata Ribeiro, 111); Ilha do Gover-nador — Prosilha — 393-0766 (RuaCambaúba, 151);

Ortopedia — Leblon — Cotrauma —294-8080 (Av. Ataulfo de Paiva, 355);Cortrel — 274-9595 (Av. Ataulfo dePaiva, 658);Otorrino — Copacabana — Cota —236-0333 (Rua Tonclero, 152);Policlínicas Urgências —Copacabana — Clínica GaldinoCampos — 255-9966 (Av. N. Sra. deCopacabana, 492). Barra da Tijuca

Mandala Clínicas — 325-3022(Rua Dr. Poty Medeiros, 60 — Cen-tro Comercial Mandala — Av. dasAméricas, Km 6,5);TomogTafia — Niterói — Centro deTomografia Computadorizada de Niterói(CFCON) — 714-2540, 711-955 e 266-4545 BIP 4JM2.Reumatologia — Botafogo — Centrodc Reumatologia Botafogo — 266-5998,226-7651 e 246-5443 (Rua Voluntários daPátria, 445, grupos 1306/7).Radiologia — Copacabana — ClínicaRadiológica 24 horas Ltda. — 237-7226(Av. Nossa Senhora de Copacabana,492/202).

jjiarmáciasZona Sul — Farmácia Flamengo (Praiado Flamengo, 224); Leme — Farmácia doLeme (Rua Ministro Viveiros de Castro,32); Leblon — Farmácia Piauí (Av.Ataulfo de Paiva, 1283); Barra da Tijuca

Drogaria Atlas (Estr. da Barra daTijuca, 18); Copacabana — DrogariaCruzeiro (Av. Copacabana, 1212);Zona Norte — Cascadura — FarmáciaCardoso (Rua Sidônio Paes, 19); Realen-go— Farmácia Capitólio (Rua MarechalSoares Andréa, 282); Bonsuccsso — Far-mácia Vitória (Praça das Nações, 160);Méier — Farmácia Itaoca (Av. Itaoca,1848); Farmácia Mackenzie (Rua Dias daCruz, 616); Campo Grande — DrogariaChega Mais (Rua Aurélio dc Figueiredo,15); Drogaria Chega Mais (Rua BarcelosDomingos, 14); Farmácia Comari (RuaAugusto Vasconcelos, 76); Jacarepaguá

Farmácia Carollo (Estr. de Jacarepa-guá, 7912); Tijuca — Casa Granado La-

Feiras livres

boratórios Farmácias c Drogarias (RuaConde de Bonfim, 300); Penha — Farmá-cia Alice (Av. Antenor Navarro, 100);Penha — Drogaria Preço Baixo (Av.Braz de Pina, 379); Méier — DrogariaMéier (Rua Carolina Mcier, 12); Penha— Drogaria Colombo (Av. Brasil,12900); Irajá — Farmácia Ibitirama (Av.dos Italianos, 794); São Cristóvão —Farmácia Rivera (Rua São Cristóvão,51); Vila Isabel— Farmácia Santa Cclina(Rua Barão de Mesquita, 796); Ilha doGovernador — Drogaria Coutinho daIlha (Est. Cacuia, 98); Farmácia Lussan(Rua Cambaúba, 1404); Farmácia Super-sônica (Aeroporto Internacional); Pavu-na — Farmácia N. S. de Guadalupe (Av.Brasil. 23.390); Drogaria Central de An-chieta (Av. Nazaré. 2.635); Farmácia N.S. de Guadalupe (Av. Brasil, 23.390);Farmácia Jarsan (Rua Leocádio Figucire-do, 331); Rio Comprido — FarmáciaEstácio (Rua Sampaio Ferraz, 9); DrogaFleur (Praça Condessa Paulo de Frontin,38); Irmãos Zidan — Farmácia Max (Pra-ça Condessa Paulo de Frontin, 48);Zona Centro — Central do Brasil —Farmácia Pedro II (Edifício da Centraldo Brasil);Saúde — Farmácia N. S. da Saúde (RuaSacadura Cabral, 165);

jprutas e legumes

O Ceasa aconselha o consumo dos se-guintes produtos que estão cm baixa:abóbora, abobrinha, batata, couve-flor,pepino, alface, berinjela, laranja-natal emamão. Com preços altos estão: beterra-ba, cenoura, inflame; pimentão, quiabo,tomate, vagem-macarrão, laranja-lima elimão. Os demais produtos estão está-veis.Feira do Produtor: Leme: Rua GustavoSampaio (próximo ao Leme Palacchotel).Varejõcs do Ceasa: Piedade: Rua Torresde Oliveira, esquina com Fagundes Vare-Ia; Urca: Praça General Tiburcio; TomásCoelho: Estrada Velha da Pavuna, 4800.

Zona Sul — Botafogo Rua Rodrigode Brito; Ipanema Praça Nossa Senho-ra da Paz; Gávea — 1'iaça Santos Du«mont.Zoou Norte — Cascadura Rua Caeta-no da Silva; Tijuca Ruas Garibakli cAlzira Brandão; Bento Ribeiro - RuasMario Hermes e Tere/a dos Santos; Gra-jaú — Avenida Júlio Furtado; Méier —Rua Vaz. Caminha.Centro — Santa Teresa — Rua Fçjjciodos Santos.

^geiidaMaria Cclina Watlely, historiadora c

ex-pesquisadora do ÍTDOC, atualmentemorando na fazenda Independência, emResende; lança seu livro O Café cmResende no Século I'). pela editora JosíOlympio, na 3J Bienal Internacional doLivro, hoje, a partir das 19h, no Rio-centro.

O Esoteric Center promoverá, ama-nhã, a partir das 16h, uma palestra intro-dutória ao Treinamento Vivências Ener-geticas, por Kaanda Ananda. O Esotericfica a Rua Conde de Bonfim, 123, Tijuca.Maiores informações pelos telefones 284-1303: 284-1342, e 284-8524. Entradafranca.

O Circo de Moscou, que está cmtemporada no Maracanãzinho, se apre-sentará no Largo da Carioca, hoje, às17h, de graça, pelo projeto Cultura naCarioca, da Secretaria Municipal deCultura.

Hoje, às 20h30min, haverá uma palcs-tra sobre o Ciclo de Psicologia Jungujana,tendo como tenta Os Aspectos da Animae o Simbolismo do Mar, com MarianaKytayama c Osmar Bleaisant. A palestraserá na Rua General Polidoro, 167, co-bertura 302. (542-2307).

A psicóloga c terapeuta corporal, An-gela Souza, coordenou para amanhã, das9h às 17h. no Centro Educacional João23, à Rua Cambaúba, 1051, Ilha doGovernador, a jornada Consciência Cor-poral, com antiginástica e crescimentopessoal. O preço, com almoço incluído, 6de CZ$1 mil 400. Maiores informaçõespelos telefones 393-7644.

"O Trio de Janeiro Continua Lin-do...E Cafona.1" Dorvs Daher, MariumVictor e Teca Barcellos garantem e, or-gulhosamente, convidam a todos que qui-serem compartilhar com eles as lindascafonices desse novo show no Frite Up,que acontecerá hoje, amanhã e dia 13 desetembro. Um show onde se misturamVicente Celestino e Grctchen, Wander-ley Cardoso e Julie Andrews, repleto demomentos inesquecíveis. Informaçõespelo telefone 253-3419.

Hoje, às 20h, na Casa de CulturaAconchego (Rua Barão do Triunfo, 585,casa 13, Realengo), haverá uma palestrasobre Aids, com o doutor Silas Mello. Às21 h, será lançado o Grupo Musical Acon-chego, que se apresentará todas as 6asfeiras. (331-3762).

As indicações terapêuticas para o usodo interferon e os resultados de seuemprego no combate ao câncer e à Aidsserão mostrados hoje, às 11 h, pelo cien-tista norte-americano, Howard Gross-berg, no Instituto Nacional do Câncer(Praça da Cruz Vermelha, 23, 4o andar,telefone 232-2079). A palestra poderá serassistida por todos os interessados.

O Cineclube Estação Botafogo exibiráhoje e amanhã, às 24h, o filme Querclle,dirigido por Rainer Werner Fassbinder,com Brad Davis e Jeanne Moreau.

Hoje, às 18h30min, a Cinemateca doMuseu de Arte Moderna do Rio dcJaneiro - MAM, exibirá os filmes Ouan-do Paris Dorme, de René Clair. e Pique-nique no Campo, de Jean Renoir. OMAM fica na Avenida Beira-Mar, s/n".

O Cabaret Alvorada promove hoje, apartir das 23h, o Baile da Primavera.Com a orquestra dc Juarez Araújo, cCabaret promete uma noite de amorcarinho, flores e muito romantismo. CCabaret Alvorada fica na Rua da Passa-gem, 101, Botafogo. Maiores informa-ções pelo telefone 295-6049.

O professor Michel Lowy, brasileiroque mora na França desde 1963, dirigenteda 4a Internacional, vai dar uma palestrahoje, às 19h, sobre Marxismo e Religião,no Instituto de Filosofia c Ciências So-ciais da UFRJ, no Largo de São Fran-cisco.

Hoje, amanhã c dia 13 dc setembroacontece, cm Vassouras (Rua Abreu Cé-sar, s/n°), a 2a Feira de Artesanato eProdutos Industrializados. Com traba-lhos em madeira, couro, tapeçaria, argi-la. entre outros, além dos produtos indus-trializados como chocolate e conservas, afeira reúne 80 expositores e faz parte dasfestividades do aniversário da cidade.

João Matoso Sampaio Correia

era engenheiro civil, formadopela Escola Politécnica do Rio dcJaneiro. Foi engenheiro chelé dasObras contra as Secas no Rio Gran-de do Norte; diretor dc fiscalizaçãoda City Iniprovements (empresa deabastecimento dc água); responsávelpelo setor das obras dc abastecimcn-to dc água dc Xerém c Mantiqueira(RJ) e homem de confiança do enge-nheiro Paulo dc Frontin.

Professor catedrático e eméritoda cadeira de Estradas de Ferro, daEscola Politécnica, Sampaio Correiafoi o construtor das Estradas de

RUA

Sampaio

Correia

Ferro Noroeste do Brasil c Maricá.Foi deputado (1918-21), senador(1921-1927) e deputado constituinte(1933). Representou o Brasil comodelegado da 6" Conferência Intcra-mcricana, em Washington; foi presi-

dente do Aeroclube do Brasil (1933-1935) e do Clube dc Engenharia(1940-1942). Dedicou-se também aojornalismo e escreveu várias obrassobre técnicas de engenharia.

Correia nasceu em Niterói (RJ),cm 1875, c faleceu no Rio, em 1942.Além de ser homenageado ao desig-nar uma rua de Botafogo aberta em192S, Sampaio Correia também énome oficial do viaduto conhecidocomo Faria-Timbó, em Bonsucesso.

Rua Sampaio Correia —Botafogo. Começa na Rua RealGrandeza 49S. termina no TúnelPrefeito Alaor Prata.

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CBTU prende 60 pingentes, apesar dos avisos¦*• JL >—^ JL Carlos Mesquita

Apesar do alerta de um servente deobras e da divulgação pela Rádio Globo,a batida feita de manhã pela CBTU(Companhia Brasileira de Trens Urba-nos) contra pingentes, na estação deCascadura, resultou em 60 prisões. Aoperação acarretou pequeno atraso nostrens procedentes de Paracambi, SantaCruz e Deodoro, provocando alguns pro-testos de passageiros.

A intensificação das operações deve-se aos 700 acidentes nos seis primeirosmeses do ano, 150 deles fatais. A compa-nhia é condenada normalmente a pagarindenizações a parentes de pingentesmortos e a pingentes inutilizados. Nomomento da prisão, no entanto, elesquase sempre dizem que a vida é deles eque lhes cabe a responsabilidade.

Expectativa — Iniciada às 6horas, a operação contou com a partici-pação de 63 guardas — quase a metadedo efetivo de uma turma de plantão de 24horas. Comandados pelo coronel Périclesde Lima Costa, chefe do departamentode segurança da CBTU, e pelo coronelPaulo Mendes Fernandes, chefe de segu-rança da área, os guardas dividiram-sepelas duas plataformas e ao longo dalinha 6, para evitar que os pingentesfugissem.

Os trens procedentes de Paracambi,Japeri, Santa Cruz e o que faz direto alinha de Deodoro foram desviados para aplataforma 6 para facilitar a repressão. Sõpor volta das 7h30min os guardas conse-guiram realizar bom número de prisões,apesar de os trens estarem com poucospingentes. Avisados por um maquinista,os guardas se dirigiram pela ferrovia, notrecho entre Madureira e Cascadura, pa-ra prender o servente de obras JoséBatista, 31, residente em Benfica, quealertou os pingentes sobre a operação emCascadura e aí eles entravam pela janela.

Caçada no trem — Muitospingentes não entenderam o aviso doservente e ficaram agarrados em portas,janelas e sobre o teto das composiçõesn)as, quando o trem se aproximava da

estação eles percebiam que havia muitosguardas, desciam rápido e entravam pelajanela. Não conseguiram, no entanto,escapar à ação policial: as portas eramabertas e os pingentes retirados paraserem identificados e pagarem a multa deCZ$ 28, conforme prevê o regulamentogeral de transporte.

O primeiro a ser detido foi o artíficede mecânica da CBTU, lotado na oficinaSão Diogo ( Lauro Muller), AntônioPaulo de Almeida, que viajava na cabinada cauda, permitida só a maquinistas esupervisor de tração, mesmo assim emserviço. Ele tinha uma chave da cabina,normalmente entregue ao maquinista do-trem. Antônio será submetido a inquéritoadministrativo para explicar como conse-guiu a chave.

A operação serviu para os guardasconhecerem melhor os pingentes reinei-dentes como José Lira Meneses, 22, oMetralhador; Doublê ou Rambo, JoséFrancisco Lopes, 21; o Mudinho, Francis-co Sousa Nogueira, 25; ou ainda a figurafolclórica do cearense Pedro Lessa, quese disse descendente do imortal OrígenesLessa e se identificou como Mc Giver(personagem de seriado da TV).

O coronel Péricles de Lima Costaconsiderou boa a operação e agrade-ceu a colaboração que o JORNAL DOBRASIL tem prestado à CBTU.

— Esttamos tentando salvar vidas.Por isso vamos fazer operações comoessas periodicamente — disse o coronel.

Ele conta com 800 homens para qua-tro plantões de 200 guardas cada um, semcontar os policiais de férias ou doentes.Além da operação antipingente, ele temmais de 100 estações para policiar.

Logo depois de encerrada a opera-ção, às 8h40min, com a apreensão de trêspentes de ferro, um apito e um cigarro demaconha, o assessor de comunicação daCBTU, Hélio Barros, afirmou que asoperações de repressão a pingentes conti-nuam em dias, horas e locais a seremescolhidos e que os guardas continuarãocombatendo os pingentes nas estações.

mAo avistarem os policiais, os pingentes entravam pela janela, mas eram detidos

"Mc Giver99 de Bangu fala de emoções

') — It's wonderful I like it. (Emaravilhoso. Eu gosto disso.)Assim disse Pedro Lessa ao chegar à

plataforma 6 da estação de Cascadura,seguro pelo cós da calça. Ele respondia àpergunta de Uni repórter de TV sobre asemoções que sentia ao andar penduradonos trens como pingente.

Dizendo-se descendente do imortalOrígenes Lessa, contou que é conhecidocomo Mc Giver e que mora em Bangu.Com óculos escuros, lentes espelhadas,que fazia questão de usar quando estava

diante das câmeras, em tom jocoso, res-pondia "Prisão perpétua para mim por-que estou duro", respondeu ao ser per-guntado se tinha dinheiro para pagar amulta.

Lessa informou que é de Fortaleza eque está 110 Rio desde a semana passada.Os guardas não acreditaram e deramrisadas com o jeito de Mc Giver, que compoucas palavras em francês fazia questãode se mostrar poliglota.

Mc Giver não perdeu a pose e come-çou a ricularizar os pingentes presos. Sua

alegria lhe valeu um final de fila e foi umdos que mais demoraram a sair do cerca-do, para onde todos eram levados.

— Sou operador de pá carregadeirae é a primeira vez que ando de trem —afirmou ele, causando mais risos nosguardas. Em seguida mostrou todos osdocumentos para provar que é trabalha-dor que tinha parentesco com OrígenesLessa. Quando passou pelo título deeleitor, comentou: "lamento nunca tervotado para presidente"

Governo fuer

usar o campo

cio BotafogoO governo do Estado está interessa-

do em usar o terreno do Botafogo deFutebol e Regatas, na Rua general Sève-nano, c ontem apresentou sua propostaao prefeito Saturnino Braga, que vaidecidir o que poderá ser construído nolocal. Em troca, o estado vai oferecer àCompanhia Vale do Rio Doce, proprietá-ria do terreno, uma outra área, na Avcni-da Presidente Vargas, esquina com RuaUruguaiana, e depois discutiria com aPrefeitura a construção de um hotel,praça de lazer, campo de esportes erestauração da sede do clube.

— Em mais 15 dias, a Prefeitura vaifixar regras urbanísticas para aquele lo-cal, mas no nosso projeto não importa sevai ser o Botafogo ou a Vale do RioDoce, porque vai ter de ter áreas delazer, de esportes, utna passagem subter-rãnea, e a sede do clube terá de serrestaurada — disse Saturnino.

Segundo o projeto da Prefeitura, umquarto do terreno será destinado à cons-tniçáo de prédio, e Saturnino prefere queseja um hotel, "porque a cidade estáprecisando".

A proposta do Estado foi levadà aSaturnino pelo secretario de Esportes eLazer, deputado Léo Simões, ontem demanhã.

Juberlan vai

responder a

ação popularDUQUE DE CAXIAS — A Fede-

ração das Associações de Moradores deDuque de Caxias, que congrega 84 enti-dades de bairros, entrou na 4a Vara Cívelda cidade com ação popular para obrigaro prefeito Juberlan de Oliveira (PDT) apublicar no Diário Oficialúo Estado osatos oficiais do município, o que não vemocorrendo conforme a alegação.

A federação diz na petição que aPrefeitura de Caxias é a única do Estadodo Rio que não vem cumprindo a LeiComplementar nu 1, de 17/12/1985, queobriga as prefeituras a publicarem emjornais locais ou no DOdo Estado, todasas leis, decretos, editais, contratos e de-mais atos da administração municipal.

Na ação popular, a federação exige asuspensão do pagamento dos subsídios doprefeito e do vice-prefeito. remuneraçãodos secretários municipais e dos fornece-dores e empreiteiros, com exceção dosque atendem às áreas de saúde, educaçãoe serviços públicos

Campos busca

terreno para

usina de lixoCAMPOS — A Prefeitura de Cam-

pos planeja construir uma usina de bene-ficiamento de lixo para resolver os pro-blemas causados pelo vazadouro a céuaberto de Guarus. O terreno escolhido,no entanto, não será mais cedido peloproprietário, a usina Santa Cruz. e aPrefeitura procura outro.

O diretor do centro de saúde, Marce-lo Tadeu Barbosa, foi conferir as infor-mações sobre a existência de engorda eabate de animais no vazadouro, mas sóencontrou chiqueiros vazios. Ele confir-mou que o fato atenta contra a saúdepública e vai mandar a vigilância sanitáriadestruir os chiqueiros, mas disse que asolução definitiva é da competência daPrefeitura.

O secretário de Planejamento, JorgeRenato Pereira Pinto, afirmou que aexecução do projeto de beneficiamentode lLxo não é rápida e fácil; exige muitosestudos.

Pereira Pinto salientou que a Prefei-tura busca um projeto que seja, ao mes-mo tempo, eficiente e rentável. Emboraexista crédito do BNDES para esses pro-jetos, o secretário disse que as despesasnão são "poucas nem pequenas" e que oprojeto precisa se auto-sustentar.

Enquanto a usina de beneficamenteestá em estudos, a federação das associa-çóes de moradores de Campos (Famac)quer providências imediatas. O presiden-te Adão Soares de Faria mandou telex àCaixa Econômica Federal, dona do terre-no em que é despejado o lixo, solicitando"providências imediatas", denunciou aosecretário estadual de Fazenda "o abateilegal e a sonegação de ICM"; e pediuaudiência ao prefeito José Carlos VieiraBarbosa para discussão do caso

PM acaba com favela que

teria nome de Drummond• Com enxadas, foices, martelos e an-cinhos. policiais militares — sob orienta-ção do advogado da Clínica Jardim Amé-rica, Balbinò Soares — colocaram abaixojini chiqueiro e várias cocheiras que abri-jjáyam, entre porcos e galinhas, dezenasjle famílias da Cidade Alta, em Cordovil.fJo terreno acidentado, próximo à quadraJiã Escola de Samba Independentes deÇòrdovil, estava nascendo uma nova fa-veja, que seria registrada como Vila Car-Jo$ Drummond de Andrade.

O drama dos moradores do terrenosc intensificou há aproximadamente trêssemanas, quando o advogado BalbinôSoares visitou o lote e estabeleceu umprazo para as famílias sc mudarem, sob aalegação de pertencer o local a ClinicaJardim América. No entanto, eles resol-

veram investigar junto ao 8o Registro deImóveis a origem do lote e adquiriramuma certidão provando que o terreno nãoé registrado. Apesar de procurados du-rante toda a tarde de ontem, os doisproprietários da clínica, José Vieira Rosae Hellan Cordeiro de Siqueira, não foramencontrados.

Entre bichos, em um terreno semágua, esgoto e qualquer condição dehigiene, os moradores sobreviveram lon-gos anos. Ontem, no entanto, se depara-ram com uma violência maior: de terno egravata, acompanhado de policiais do 16"BPM e de operários de uma construtora,o advogado destruiu, com suas própriasmãos,, as duas grandes construções demadeira, que serviam de teto para asfamílias.

Se o sol aparecer no fim de semana, ocarioca vai poder escolher diversos pon-tos das praias da Zona Sul para o banhode mar, sem o risco de ser contaminadopor doenças. Estudos da Fecnia mostramque devem ser evitadas as praias doi.eblon, Vidigal, São Conrado — nasproximidades do Motel Nacional — eIpanema — perto do Jardim de Alá. DaRua Farme de Amocdo em diante, nadireção do Arpoador, todas as praiasestão liberadas para o banho.

Os exames colimétricos feitos pelaFeetna em todas as praias da Zona Sulmostraram que parte de Ipanema, Copa-Cabang e Leme não foram atingidas pelapoluição dos esgotos lançados na praia doLeblon pela tubulação de recalque doprnissário rompido com a ressaca do últi-|i|0 fim de semana. A área mais atingida éentre as ruas Bartolomeu Mitre e Afrâniode Melo Franco, com alto índice decontaminação, chegando a 1 milhão 600mil coliformes fecais por 100 mililitros deágua no último dia 8, quando o índicetolerável é de apenas 5 mil coliformes.Também foi muito afetada a praia doVidigal — com 900 mil coliformes por 100tnil — e o trecho cm frente às ruas RitaLudolf e Rainha Guilhermina (240 mil).

SecretárioO secretário estadual de Desenvolvi-

mento Urbano e Regional, Haroldo deMatos Lemos, admitiu ontem, no progra-ma Encontro com a Imprensa, da RádioJORNAL DO BRASIL, que há falhas narede de esgotos que leva ao emissáriosubmarino da Zona Sul. Informou que asecretaria está estudando uma soluçãodefinitiva para evitar que as ressacasdestruam as tubulações.• — As possibilidades são reforçar astubulações na área ou levar a tubulaçãode recalque para o asfalto, talvez para ocanteiro central da Av. Delfim Moreira— disse Lemos. Um representante daassociação de moradores de Ipanema,Cláudio Pinheiro, pediu a participação dacomunidade na elaboração do projetoalternativo para o emissário da Zona Sul.

As obras de reparo da tubulaçãorompida durante ressaca no fim de sema-na levarão 15 dias. Lemos disse que asecretaria e a Cedae farão conserto deemergência para evitar que as praiasfiquem interditadas muito tempo — em1985, obras no emissário duraram doismeses.

A ressaca danificou 110 metros doemissário submarino e seis tubos estãodesaparecidos, segundo o engenheiro daCedae, Antônio Pimentel, que chefiou otrabalho de recolocação dos tubos, fazen-do a tomada das juntas com cimento. Umguindaste retirou os tubos danificados ecerca de 20 operários da firma Yamagata,contratada pela Cedae —, começaram osreparos na tubulação que recalca o esgoto

— O tempo de vida das bacteiiascoliformes varia entre uma e três horasnas águas do mar, enquanto os vínissobrevivem no máximo 20 horas infor-mou o chefe da divisão de projetos daFeema, Vítor Coelho, contrariando al-guns médicos que recomendam a interdi-ção das praias por seis meses.

O curto tempo de vida dos colilor-mes, a renovação das águas e a interrup-ção do lançamento dos esgotos 11a praiaestão baixando rapidamente os níveis depoluição e, em breve, toda a orla estaráliberada para os banhistas, conforme pre-visão da Feema.

Além dos esgotos domésticos, com-tribuem para a poluição das praias osdespejos industriais, de lixo e de óleo nomar. As praias mais contaminadas são asque se situam dentro da baía, com a deRamos em primeiro lugar, seguindo-se aspraias da Ilha do Governador, a deBotafogo, algumas de Niterói e Jurujuba.As praias de mar aberto, como Copaca-bana, Leme c Arpoador são consideradasrazoáveis pelo critério da Feema, queaponta as praias da Barra como satisfató-rias. Em Ipanema, os canais de esgotosnão conduzidos para o emissário sãofonte permanente de poluição.

admite errosda elevatória do Vidigal para o emissário,a parte mais danificada. Outros 10 lio-mens da Cedae estão consertando o tuboparalelo ao calçadão, para águas pluviais.

Muitos ouvintes questionaram aconstrução de um emissário na Barra.Haroldo Lemos garantiu que o emissárioé a solução ideal para o esgotamentosanitário em grandes cidades litorâneas."As lagoas de estabilização são 10 vezesmais caras que o emissário", afirmou osecretário, que anunciou a reserva deuma área na Barra, ao lado da Cedae,para construção de uma estação de trata-mento primário de esgotos antes de sc-rem lançados ao mar. "A estação, entre-tanto, só será construída se for considera-da tecnicamente necessária, já que aprincípio um emissário de 5 mil metros ésuficiente para evitar a poluição daspraias", disse.

Chuveiro — Poucas pessoas searriscaram ontem ao banho de mar noLeblon, apesar do sol. Os freqüentadoresmais assíduos da praia foram ao Posto 11para se refrescar no chuveiro do serviçode salvamento. A bomba do posto estáqueimada há dois anos, segundo o salva-vidas Márcio Tavares, e o chuveiro só eraligado a pedido dos banhistas.

Irene Fonseca, moradora da RuaCarlos Góes, no Leblon, está de férias etomou todos os cuidados para não terproblema de saúde, mas não abriu mãode ir à praia num bonito dia de sol: sóandou de chinelos 11a areia e sentou-seapenas na cadeira.

Tensão — Continua tenso o climana Oslo Indústria e Comércio Ltda., comas 600 costureiras e passadeiras exigindoa volta de Raphael David Cohen à dire-ção. No fim do expediente, as operáriasreuniram-se em frente à fábrica e conta-ram que foram o dia todo vigiadas porseguranças com escopetas, ficaram semalmoço e foram obrigadas a trabalhar empé, pois os bancos foram retirados pelosproprietários, que ainda avisaram que apartir de agora elas "vão comer o pão queO diabo amassou"Alívio —- Os servidores contrata-dos da Câmara Municipal e da Procura-doria Geral do Município, desde ontem átarde, passaram a respirar mais aliviados.

veto do prefeito Saturnino Braga aoartigo que os incluía na restruturaçãodas categorias funcionais de níveis médioe elementar, por ele encaminhada ao

.egislativo. toi derrubado e os celetistasjá podem considerar-se efetivados 110serviço públii o nmnicípal.

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Rio de Janeiro

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Vila cia Corte

tem alergias

e isitoxicação

A Companhia Brasileira de Aniibióti-cos (Cibram) prometeu custear os

salários de dois médicos que, depois deescolhidos pela comunidade de Itahorai.atenderão gratuitamente à população vizi-nha á indústria. Segundo representantes daAssociação tle Moradores de Vila da Corte(bairro do Tanguá, distrito de Itaboraí),que compareceram | fábrica junto comvereadores, os resíduos despejados pelaCibrari no Rio Çacerebu causam intoxica-ções, alergias e problemas respiratórios.

A reunião — que foi adiada uma sema-na, segundo moradores, em virtude dareportagem publicada no JORNAL DOBRASIL sobre o assunto — foi fechada àimprensa. A saída, o presidente da Câmarade Vereadores de Itaboraí, Jorge AntônioPinto de Araújo, constatou que parte dosistema purificador dos resíduos da produ-cão de antibióticos foi recuperada. Umadas lagoas de aeração, onde seis máquinasagiram' o líquido para facilitar a oxigena-çáo, está cm funcionamento.

— Realmente, de uns 1(1 dias para ca apoluição até que melhorou — contou opresidente da Associação de Moradores,

Carlos Roberto Pires da Luz. Entretanto,nem a melhora nem a promessa feita pelosrepresentantes da empresa — Rômulo Be-Io, administrador da fábrica de Itaboraí, eFernando Ouro Preto, advogado — deacionar dentro de 10 dias toiio o sistemaantipoluição animou a comissão:

— Há cinco meses, desde que o siste-ma deu defeito (logo após ser inaugurado,por defeito de fabricação, da cordo com aFeema) eles estão prometendo religar.Agora não vamos esperar mais: passaremosa recolher assinaturas para entrar com umaação popular contra a Cibram — prometeuo vereador Jorge Antônio Pinto.

Para tanto, eles pretendem munir-se doparecer de um biólogo c um químico queserão contratados pela Câmara Municipal eexaminarão os resíduos despejados pelaempresa. Paralelamente, o atendimentodos médicos na comunidade revelará, acre-ditam, que boa parte das doenças que sobreela incidem decorrem da poluição.

De acordo com o chefe do gabinete dopresidente da Câmara. Itamar Santos, umabateria de exames realizada recentementeentre os empregados da Cibram revelouque vários estão sofrendo de diminuição nonúmero cie glóbulos vermelhos no sangue.Segundo as declarações dos diretores daempresa, transmitidas pela comissão, estasafirmações são "opiniões de lemos no as-sunto" e os resíduos despejados pela fábri-ca. sendo basicamente orgânicos, "não afe-tam a saúde".

Campos sofre com febre cio ouro

campos — Env menos de ummês. 26 btiícafls se deslocaram paraas águas do Rio Paraíba, no distritode Pureza, município de São Fidélis.onde se explora ouro. A febre deouro traz como conseqüência a po-IuíçíÍq das águas do Paraíba porque,para separar o ouro do cascalho, osgarimpeiros utilizam mercúrio.

O mercúrio é um metal pesado,prejudicial ao organismo humano eaos animais, tendo provocado desas-tres ecologicos tanto no Brasil como110 exterior, quando vazamentos emrios e no mar provocaram marançade peixes e contaminação de pes-soas.

Técnicos da Feema e da Cedaeinspecionaram a região na segunda-feira! Segundo o agente da ( edaeem Campos. José llcluy Neto. elesnão constataram por enquanto"qualquer

perigo de contammaçao"parti o Io, que abastece, nos trechos

abaixo de Pureza, a rede de Campose cão João da Barra.

O presidente do Centro Norte-Fluminense para a conservação daNatureza. Aristidcs Soffiati, disseque esse tipo de garimpo é sempre"extremamente

poluente", uma vezque, para cada parte de ouro que ogarimpeiro pretende separar, é pre-ciso utilizar duas partes de mercúrio.Ele ressaltou que o mercúrio é um"veneno letal".

Embora Heluy Neto tenha setranqüilizado com o relatório, nãodeixou de alertar e acionar a Bronio-toria de Campos e São Fidélis. Paraele. nesses casos, "pecar

pela omis-são é pior do que pecar pela ação."Não adiantou, porém, quais as me-didas que podem ser tomadas pelaPromotoria quando os técnicos di-zem não haver nenhum perigo ime-diato de contaminação.

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Minas despeja soda cáustica em

água que

fluminense bebe

rrancisco Luiz \'ocl

Milhões de litros de produtos tóxicos entre eles a sodacáustica — despejados diariamente pela Indústria Matara/zo dePapeis e por outras fábricas de Cataguases, no Sudeste de MinasGerais, estão acabando com a vida num dos principais afluentesdo Paraíba do Sul: o Rio Pomba, que nasce na Serra daMantiqueira e, ao fim de sinuosos 120 quilômetros em direçãoao litoral, banhando vários municípios mineiros e fluminenses,junta-se ao Paraíba em Haocara, no Noroeste do listado do Rio.

A extinção progressiva da fauna e da flora fluviais nosquase 1 (Kl quilômetros abaixo de Cataguases, acompanhadapela incidência crescente de doenças dermatológicas entre aspopulações ribeirinhas, vêm aumentando os protestos no terri-tório fluminense, principalmente em Santo Antônio de Pádua,onde o rio atravessa a cidade. Mas, como as indústriaspoluidofas são mineiras, a salvação do Pomba depende daComissão de Política Ambiental (Copam) de Minas, que nãotem sido capaz de conter o despejo de poluentes no rio.

Embora a poluição industrial do. Rio Pomba venha oeor-rendo desde a década de 60, os danos ambientais chegaram aproporções alarmantes nos últimos três anos. Em 84, osmoradores de municípios banhados pelo rio começaram a notarque várias espécies animais estavam desaparecendo, sob orastro de cardumes inteiros descendo sem vida a correnteza. Declaras e límpidas, as águas passaram a correr escuras e espumo-sas, contaminadas por produtos como a soda cáustica c o licornegro liberado pela produção de celulose da Indústria Mataraz-zo de Papéis.

Somente a fabrica, subsidiária do famoso grupo econômicocomandado de São Paulo pela empresária Maria Pia Matarazzo,joga todos os dias 7 milhões de litros de poluentes no RioPomba, Os dejetos descem por pequeno afluente, o RibeirãoMeia Pataca, e deságuam ao lado da estação rodoviária deCataguases, no Centro da cidade. Além da Matarazzo. váriasindústrias têxteis do município jogam seus efluentes no rio, semqualquer tratamento para reter os corantes e a soda cáustica quetambém utilizam.

Crime ecológico — A poluição causada pela fabri-cação de celulose e papel em Cataguases é um dos problemasmais antigos cnírcntados pela Copam, que instaurou o primeiroprocesso em 77, um ano antes de a fábrica ter sido adquiridapelo grupo Matarazzo da antiga Companhia Mineira de Papeis.Neste período, a indústria nunca economi/ou promessas decontenção dos poluentes, como instalar sistema de filtragem,cavar lagoas de decantação e, no início do ano passado,construir uma grande caldeira para a recuperação do licornegro.

A Matarazzo já firmou muitos compromissos, masnunca cumpriu nenhum — critica, desalentado, o coordenadorda Divisão de Indústrias Químicas da Copam, Wagner JoséPedersoli, 33, que considera "absurda e criminosa" a liberaçãodos produtos químicos no Rio Pomba.

Junto com a última multa, em janeiro do ano passado,estipulada em 1 mil OTNs (CZS 366 mil 400. em valores dehoje), a Copam deu à Matarazzo 18 meses para deixar de poluiro Pomba. Como o prazo se expirou em 30 de junho, a empresafoi autuada em julho e terá a situação examinada mais uma vezpelo órgão, vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia deMinas, que poderá aplicar nova multa ou suspender provisória-mente o funcionamento da fábrica.

O descumprimento do último compromisso com a Copamé justificado, pela indústria, com a alegação de que a caldeira derecuperação tem custo elevado: 25 milhões tle dólares, juntocom todo o sistema de tratamento do licor negro, segundo odiretor administrativp-finahceiro da Indústria Matarazzo dePapéis. Jefferson Cezárió de Oliveira. 4(1. 0 grupo Matarazzoainda está "levantando recursos" para a obra, diz ele. prevendoque o sistema permitirá a elevação da produção de celulose dasatuais 2 mil 500 toneladas mensais para 4 mil 500 toneladas.

O diretor da Matarazzo afirma, porem, que o plano daempresa é começar a construir o sistema de recuperação do licorno início de 88. Se depender do cronograma da industria, estaráconcluído somente em 1992. Ate la. o Rio Pomba provavelmen-te estará morto.

As maiores vítimas à

margem do Meia PatacaNao fosse a realização do sonho da casa própria, os

moradores da Vila Domingos Lopes, no Centro de Cataguases.já teriam debandado há muito tempo para longe da IndústriaMatarazzo da Papéis. Vizinhos mais próximos da fábrica, nooutro lado do Ribeirão Meia Pataca. eles são \ ítimas freqüentesde distúrbios respiratórios e dermatológicos causados pelapoluição.

No Meia Pataca. um córrego sem vida que deságua 110 RioPomba ao lado do terminal rodoviário, a poucos metros abaixoda vila, a grossa espuma da soda cáustica estaciona sobre o licornegro, seca com o calor do sol e desprende um pó escuro. Bastauma leve brisa para que a poeira tóxica invada as casas, seportas e janelas não forem fechadas.

Se isso aqui não losse meu, já teria mudado para bemlonge — diz a dona-de-casa Edite Ferreira Mariano, 68. Como avizinhança, ela paga módicas prestações mensais por um sonhoque, com a poluição malcheirosa da Matarazzo. acabou virandopesadelo.

De tanto reclamar à empresa, os moradores da Vilaconseguiram este ano um instrumento para amenizar os proble-mas do mau cheiro e da poeira: um longo pedaço de bambu.Quando a indústria demora a mandar um empregado pararemover a espuma estacionada 110 córrego, são mulheres comoEdite que se debruçam sobre o Meia Pataca para empurrar,bambu em punho, os grandes flocos em direção ao Rio Pomba.

A criançada da vila tem ordem dos pais para não brincarperto do córrego, mas é comum anoitecerem com tosse epequenas manchas no corpo, causadas pela poluição suspensana atmosfera ao redor do vazadouro da Matarazzo.

Acusações semelhantes, criticando a tolerância excessivaila Prefeitura diante dos problemas ambientais gerados pelafábrica de papel, sempre foram feitas pelos defensores do RioPomba no Estado do Rio. Agora, porem, são cada vez maiscomuns na cidade mineira. A Matarazzo recolhe nada menosque CZS 8 milhões mensais somente em ICM. que. através dorepasse ao município, corresponde â segunda fonte arrecadado-ra da Prefeitura.

O presidente tia Comissão de Defesa do Meio Ambiente(Codema) de Cataguases. Hugo Sodré l.anna. 69, contesta aacusaçao. atribuindo a solução do caso Matarazzo a oruãosestaduais como a Copam.

A cautela em relação â Matarazzo, alimentada por temoresde que pressões a afastem do município, não é ocultada, porém,pelo presidente da reeem-criada Estação Ecológica de Catagua-ses, o murcluind Cairu Teles, 49. Apesar de a entidade não tervínculo oficial com a Prefeitura^ ao contrário da Codema, eleconfessa:

Não podemos ser radicais, para não criar um problemasocial.Com quase 2 mil trabalhadores, empregados na inclústfin

do papel e 110 cultivo de eucaliptos, em várias ia/emlas tiaregião, a Matarazzo não é a única empresa a poluir cm( ataguases o Rio Pomba. Milhões tle litros diários tle poluen-tes. de menor toxicidade, são despejados 110 rio' pelas têxteisCompanhia Industrial de Cataguases e Companhia Manufaturade I ecidos. junto com outras empresas menores tio ramo e çôma Industria Química de Cataguases. produtora de bauxitá.

As três grandes indústrias, pressionadas pela Copam, estãoconstruindo sistemas de tratamento que deverão entrar ematividade no próximo ano. Apesar tia carga de poluentes quedespejam no Pomba, onde as águas escuras ficam barentasquando o IQC lava o minério da bauxitá, as industrias assustammenos em C ataguases que os garimpeiros. Enquanto as fábricasestão abaixo do ponto de captação da agliã que abastece omunicípio, com 60 mil habitantes, os laiscadores costumam seinstalar acima, derramando mercúrio em afluentes do Pombapara extiair o ouro. Mais tle 10 toram expulsos tle lá em auosto,mas abaixo da captae.io jd'água a poluição industrial do Pombaprossegue. (F.L.N.)

Rio Pomba é só paisagem de espuma

Os cardumes de tainhas, douradas, piaba-ilhas e robalos avistados nas águas cristalinassob a velha Ponte Raul Veiga, que liga os doislados da cidade, fazem parte do passado. Comos poluentes industriais que descem de Cata-guases, percorrendo 71 quilômetros até SantoAntônio de Pádua, o saudoso espetáculo natu-ral do Rio Pomba foi sepultado por umapaisagem desoladora, pincelada por imensosblocos de espuma flutuando sobre águas es-curas.

Neste município com 4(1 mil habitantes, noNoroeste fluminense, os pescadores, tiradoresde areia e lavadeiras são os mais atingidos pelapoluição do Rio. Como se não bastassem amortandade freqüente e a extinção progressivados peixes, a população ribeirinha de Páduasofre na pele a lenta agonia da natureza noPomba: micoses, escabiose (sarna) e outrasdoenças dermatológicas são comuns entre mo-radores e trabalhadores das margens do Rio.

A poluição do rio Pomba é um caso depolícia — resume, revoltado, o prefeito Abelda Silva Malafaia (PDS), 68, que não seconforma com o fim dos tempos em que "sevia os peixes correndo lá no fundo, na águadarinha. "A Prefeitura tem muita vontade decombater esse crime, mas não tem condições.O caso só pode ser resolvido pelos governosestaduais e pelo governo federal", disse.

Os danos da poluição ao Rio Pombapreocupam e mobilizam cada vez mais ospaduenses. Eles já criaram a Comissão deDefesa do Rio Pomba (Corpam) e pretendempedir na Justiça o fechamento da IndústriaMatarazzo de Papéis, através de ação civilpública preparada com ajuda da subseção daOrdem dos Advogados do Brasil.

Nossa única dúvida é quanto ao localcerto para impetrar a ação — afirma o presi-dente da OAB, Antônio Carlos da SilveiraLarrubia, 40, explicando que a Lei Federal7.347, de 85, que prevê processos desse tipo,prescreve que as ações "serão propostas noforo do local onde ocorrer o dano". "Um juizde Padua terá meios legais de fechar umafábrica em Minas?", indaga o advogado.

A população ribeirinha de Pádua anseia,mais do que ninguém, que a resposta sejapositiva. Dependentes do Rio Pomba na vidadiária! os moradores e trabalhadores dos luga-rejos mais afastados são as grandes vítimas dapoluição. Como no povoado de Paraoquena.no I" distrito do município, onde o pescadorSérgio Oliveira Pereira, 22, já não consegue

apanhar os chamados peixes nobres, mas ape-nas carpas. bagres e cascudos, conhecidos pelaresistência a mutações ecológicas:

Peixe morto. aqui. a gente encontratodo dia. Até o cascudo, que vive horas foradYigua. não dura mais de meia hora depois quesai da rede.

As donas-de-casa de Paraoquena, obriga-das a lavar roupas no rio. por falta de águaencanada. têm coceiras permanentes, causadas pela poluição. Uma das lavadeiras. MariaAparecida da Graça, 36. com quatro filhoschega a ter feridas em varias partes do corpoassim como muitas crianças do lugarejo, deso-bedientes às recomendações paternas para náise banharem nas águas escuras.

O medico — conta Maria Aparecida —diz que tudo isso é por causa do rio sujo.

No pequeno posto de saúde do povoado, afuncionária Rosalma Leite Guimarães, 35atesta que, da média diária de 30 atendimentos. "metade é para casos de micoses e esea-bioses". São doenças que atingem tambémtrabalhadores que convivem com o rio noCentro de Pádua, como os tiradores de areia.

Tem dia que dá até calombo vermelhonos braços — lamenta um deles, SebastiãoAlves. 48. que há 28 repete todos os dias, aoamanhecer, o mesmo trabalho: guia o bote atqo meio do rio, desce com uma lata para encheia embarcação e descarrega a areia na margem.

O ex-secretário de Saúde de Pádua. CarlosAlberto Chaves, 44, um antigo crítico dapoluição do rio Pomba, afirma que os paduen-ses da área urbana estão bebendo agua comresíduos dos poluentes jogados em Catagua-ses. A Cedae. que capta a água no rio e asubmete a tratamento numa pequena estaçãorebate a denúncia. Mas Chaves explica:

O tratamento da Cedae é bacteriológico e não elimina esses resíduos químicos, queestão provocando intoxicação crônica em Pá-dua. onde aumentam as gastrites e os cálculosrenais.

Denúncias semelhantes são ouvidas todoos dias na única emissora de rádio-AM localfeitas pelo radialista Lizandro Serráo, 48, quehá anos se bate contra a Indústria Matarazzode Papeis e as demais fabricas de CataguasesDe tanto gritar contra elas, Serráo confesíque está cansado:

Já demiti com essa radiozinha até delegado dc polícia, mas com essas fábricas deMinas, infelizmente, até hoje não conseguinada.

Em ' araoqueana,companhia no trabalho

raça tem sempre muitade lavar roupa e poluir o Rio Pomba

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Carlo* parte dele. Da Casa de Criagao, eu ja nao

^sei.

Mas o Aguinaldo Silva tern talento itijjBfl.suficiente para nao precisar de novcla de MmgBgm ¦yfftH • •

• ninguem— disse Marilu. jfggBHHF*>t$* At6 agora Aguinaldo Silva esta, por- wSBsm .wWi''-fx* tanto, livre de acusaqoes de plagiario, • $C

dirigida apenas a Rede Globo. mas Hprocesso numero 5.003 pretcnde Ihe tirar tflHSp. .. «•>., $$ j *^«w

' , a autoria da novela. O manuscrito de A *'J *

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^L. ' .1 3.Uma cirurgia plastica criminosa S.Uma cirurgia pldstica eriminosa

b®^*1'"" 4.Carla vive uma probleradtica de 4.Glorinha da Aboligao (Malu Ma-

incesto com seu suposto pai. der) vive uma problematica de inces-to com Denizard (Cuoco), seu falsopai.

5.Um dos s6sia8, um preso comum. 5.Denizard (Cuoco), na sinopse ini-6 raotorista de taxi. cial um motorista de taxi, 6 dono de

um ferro-velho.

6.Paulo Sergio, ocirurgiao que par- Q.Vidigal (Everton de Castro), queticipou da troca de identidade, e o descobriu a troca de identidade, 6 ovilao. vilao.

7. Hi um piano de um crime de "dois 7.Joao Silverio (Miguel Falabella)ecoelhos com uma cacotada". Vidigal planejam matar Denizard e

liquidar assim com os duplos, ja quoDenizard vive como Paulo DeliaSanta.

8.0 preso politico sofreu de amne- 8.Denizard sofreu de amnesia ap6ssia, depois do acidente, ma9 recupe- o acidente, mas recupera repentina-ra repentinamente a memoria. mente a memoria.

Carlos Hi

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5.Um dos sósias, um preso comum,é motorista de táxi.

6.Paulo Sérgio, o cirurgião que par-ticipou da troca de identidade, é ovilão.

7.João Silvério (Miguel Falabella) eVidigal planejam matar Denizard eliquidar assim com os duplos, já queDenizard vive como Paulo DeliaSanta.

7. Há um plano de um crime de "doiscoelhos com uma cacetada".

8.Denizard sofreu de amnésia apóso acidente, mas recupera 'repentina-mente a memória.

8.0 preso político sofreu de amnó-sia, depois do acidente, mas recupe-ra repentinamente a memória.

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sexta-feira, 11 de setembro de 1987

Entre um plágio

e o outro

Márcia Cezimbra

A

denúncia de plágio na novela Ooutro, de Aguinaldo Silva, no ar,às 20h30min, promete transfor-

mar-se numa outra novela, das mais emo-cionantes, da história interna da RedeGlobo: a escritora Marilu Saldanha con-firmou ontem que foi seu marido, MauroBorja Lopes, o Borjalo, diretor-adjuntonacional da vice-presidência de opera-ções da emissora, que, de fato, redigiu, depróprio punho, o atestado de que O outroera um plágio de Enquanto seu lobo nãovem, de Tânia Lamarca com colaboraçãode Marilu. Ela disse, poróm, que "por umlamentável acidente" o manuscrito foiparar nas mãos de Tânia e se transformouem prova de crime de lesão de direito

O escritorAguinaldoSilva é umadas pontasdoemaranhadonovelo queveio à tonacom adenúncia deplágio nanovela Ooutro, da TVGlobo

autoral, denunciado pela autora à 35"Vara Criminal. Agora, a situação de Mari-lu está tão difícil que, segundo ela, seudesejo "era ser congelada até o ano 2000":

— No ano 2000, eu seria descongeladae então saberia quem passou a históriapara Aguinaldo Silva. Não acredito queele soubesse da existência da nossa si-nopse, mas a Casa de Criação sabia, cia-ro. São tantos leitores de sinopses naCasa, que a história pode até ter chegadocasualmente a Aguinaldo. Ou proposital-mente, não sei. Fiquei revoltada ao ver noar uma história em que eu e Tânia traba-lhamos durante meses, mas não iria àJustiça, porque tenho muitos amigos en-volvidos nesta confusão. Gostaria, pelomenos, de preservar estas amizades. Ad-miro muito a Tânia intelectualmente,mas não posso ficar do seu lado nestemomento, porque não autorizei o uso domanuscrito — disse.

Depois que a sinopse foi rejeitada pelaCasa de Criação, em junho de 80, Mariluesqueceu o caso e mergulhou no texto deDireito de amar, exibida este ano. Com aestréia em março de uma história idênti-ca em O outro, Marilu revoltou-se e pediuuma apreciação ao marido. Borjalo é jus-tamente o responsável, na emissora, poreste tipo de avaliações, comparações desinopses e novelas. Ela afirmou que Bor-jalo está totalmente isento de qualquerculpa, pois, numa troca acidental de ras-cunhos, comum entre autores que traba-lham juntos, o manuscrito ficou com Tâ-nia Lamarca. Borjalo reconheceu sua le-tra anteontem para o JORNAL DO BRA-SIL, mas disse, em seguida, ser "apenasparecida".

Marilu e Tânia Lamarca inocentamainda o escritor Aguinaldo Silva, autor deO outro:

— Não acredito numa ação dolosa daparte dele. Da Casa de Criação, eu já nãosei. Mas o Aguinaldo Silva tem talentosuficiente para não precisar de novela deninguém — disse Marilu.

Até agora Aguinaldo Silva está, por-tanto, livre de acusações de plagiário,dirigida apenas á Rede Globo, mas oprocesso número 5.003 pretende lhe tinira autoria da novela. O manuscrito deBorjalo é claro: "As evidências levam

facilmente à conclusão de plágio. Há ahipótese do autor da segunda (Aguinal-fio) não ter conhecimento da primeira.Como a história de duplos é muito co-mum na literatura universal, nas comeidias, histórias policiais e de espionagens,pode o autor da segunda ser inocentadode plagiário da primeira. Mas a Casa deCriação tem culpa por ação, má fé, omis-são, preguiça de ler ou má memória.Vamos supor que o núcleo das sete apre-cie a primeira e a exiba e o núcleo das oitoaprove a segunda e a exiba. As duassimultaneamente. Teremos a maior farsada história das televisões".

Veja aqui as semelhanças

entre as duas histórias:

Enquanto seu lobo náo vem

1. Trama centrai sobre duplos quenâo são parentes, nem gêmeos, masapenas sósias.

O outro

1. Duplos que não são parentes,nem gêmeos, mas apenas sósias.

2.0 incêndio da penitenciária queconfunde os dois sósias.

2.0 incêndio no posto de gasolinaque confunde os dois sósias.

3. Uma cirurgia plástica criminosadisfarça a troca de identidade.

3.Uma cirurgia plástica criminosadisfarça a troca de identidade.

I

STO me cheira a armação. Enão é da Tânia Lamarca,

mas da Casa de Criação.Depois de escrever o último capítulo

de O outro, o escritor Aguinaldo Silvachegou de viagem "surpreso", "perplexo"e "irritado" com o noticiário do JORNALDO BRASIL sobre a denúncia de que asua O outro é plágio da sinopse escritapor Tânia Lamarca e Marilu Saldanha.Na sua opinião, de nada adianta a bonda-de das duas autoras de dirigirem a acusa-ção não contra ele, mas contra a redeGlobo, já que, na realidade, querem lheroubar a autoria "de uma história quedemorou dez meses para surgir perfeita,inspirada no conto Jim Braddon e o cri-minoso de guerra, de Graham Greene".Ele disse que as datas de entrega dasduas sinopses podem tirar dúvidas e es-clarecer a armação:

— Minha sinopse foi aprovada emabril de 1986, numa reunião com Eucly-des Marinho, Ângela Carneiro, Doe Com-parato, Marília Garcia, Antônio Calmon,Luís Gleiser e Antônio Mercado. Sei que oFerreira Gullar recebeu a história com

reservas e fui sabatinado durante horas.O que acho muito estranho é que MaríliaGarcia, amiga íntima de Marilu Salda-nha, nada tenha falado a ela sobre minhasinopse. E mais estranho ainda é que, emjunho, quando Ferreira Gullar já estavalendo os capítulos de minha novela, eleestivesse orientando Tânia justamentepara aproximar o texto dela do meu, coma retirada da parte política. Eu estouachando que há provas evidentes é de umcomportamento desleal comigo. Minhaparanóia me diz que ai tem armação.

A briga de Aguinaldo Silva com DiasGomes, ex-diretor da extinta Casa deCriação (ela foi desativada há três meses,sob acusações de roubos de idéias devários autores), é pública e começou comuma crise de ciúmes no final da novelaRoque Santeiro, de Dias e Aguinaldo.Como Aguinaldo aparecia em todos osjornais como o autor dos 100 pontos noIbope, Dias exigiu escrever o final deRoque. Aguinaldo não foi convidado paraa festa do final da novela e só não foibanido da Casa de Criação por interven-ção de Daniel Filho.

4. Carla vive uma problemática deincesto com seu suposto pai.

4.Glorinha da Abolição (Malu Ma-der) vive uma problemática de inces-to com Denizard (Cuoco), seu falsopai.

5.Denizard (Cuoco), na sinopse ini-ciai um motorista de táxi, é dono deum ferro-velho.

<S.Vidigal (Everton de Castro), quedescobriu a troca de identidade, ó ovilão.

Da negociação

à interpelação

advogado de TâniaM J§ Lamarca não poderia

deixar de ser PedrylvioGuimarães Ferreira, o preferidode nove entre dez estrelaslesadas por emissoras detelevisão. Ele disse que, durante90 dias, tentou negociar umacordo entre Tânia e a emissora,através do advogado JorgeRodrigues, um dos assessoresdiretos, segundo Pedrylvio, dopresidente Roberto Marinho. Nodia 31 de julho deste ano, depoisde inúmeras reuniõesaparentemente amigáveis ecordiais, Pedrylvio decidiuinterpelai- formalmente a Globo,através do 4o Ofício de Títulos eDocumentos, para sustar aexibição da novela plagiada.Esta é a razão, segundoPedrylvio, da demora da açãocriminal, feita em conjunto coma criminalista Eny Moreira. Oprocesso de negociação se vinhadesenrolando discretamentedesde a estréia, em março, de Ooutro. O dramaturgo DiasGomes, ex-diretor da Casa deCriação da Rede Globo, afirmouque a novela O outro foiaprovada diretamente por DanielFilho, diretor de operações daemissora, não tendo passadopelos trâmites normais queregiam a Casa.

Qlavo Rufino

Tania Lamarca:autora da novela

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Outra versão de uma novela

EPOIS de lamentar a situação da¦ ¦ colega Marilu Saldanha, a escrito-Jra Tânia Lamarca explicou que,"por náo conseguir engolir esta sujeira",utilizou sem autorização o manuscrito deBoijalo para provar judicialmente o plágioda sua novela Enquanto seu lobo nào vem.Tânia disse que apresentou a sinopse em1986 à Casa de Criação e, segundo ela,especialmente um de seus antigos direto-res, o poeta Ferreira Gullar, com quemmais conversava sobre a história, a consi-derou genial:

— O original tinha dois presos, umpolítico e outro comum, que sofrem umacidente numa explosão na penitenciária.O preso político perde a memória, mascomo seu nome está numa lista de guerri-lheiros que seriam trocados por um embai-xador seqüestrado, a repressão resolve fa-zer uma plástica no preso comum e mandá-lo para o exílio, com medo de acusações detorturas no desmemoriado. O comum é ummalandro, que topa tudo, mas depois opreso politico recupera a memória. E anovela começa com a volta do outro doexílio, com a problemática do incesto, comperseguições du repressão. Muito melhor

do que estas bobagens que estão no ar —disse.

Na verdade, a novela é uma versão doespecial O último exilado, de uma hora deduração, escrito por Tânia Lamarca em 85,para entrar na programação das QuartasNobres, em 86. Ela disse que deu trêstratamentos ao roteiro para a retirada detoda a parte política e no dia 23 de junhoteve a última reunião sobre a novela naCasa de Criação. Seu texto Foi registradocom o número 23635 em 18 de agosto de1986 na Sociedade Brasileira de AutoresTeatrais (Sbat) e com o número 37914 nodia 4 de setembro de 1986 na BibliotecaNacional. Ela não duvida que, por trásdesta história, possa existir um complô daCasa de Criação contra Aguinaldo Silva:

— Eu sei que as relações do Aguinaldocom o Dias e o Gullar náo são boas. Por-tanto, não passaram a história para ele.Pode ser até uma operação "limpa casa".Ele brigou pela parceria com Dias Gomesem Roque Santeiro, que fez o maior suces-so com os capítulos do Aguinaldo, e rece-beu uma história para ficar só com o nomedele. Pode ser isso, não sei.

Olavo Rufino

Tânia Lamarca:autora da novelaEnquanto seu lobo não vem,que teria sido plagiada

LIQUIDAÇAO

ÚLTIMOS DIAS

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R. VISC. PIRAJA, 272/274 AV. COPACABANA, 680

POLÍTICOFESTEIRONOTURNO

CONFIDENCIAL

JORNAL DO BRASILMM—M

E

2 CADERNO B .sexta-feira, 11/9/87

Flávio Rangel

Artistas em guerra

OU

o deputado Bernardo Ca-braí enlouqueceu comple-tamente. ou é muitíssimomal assessorado.

Pode ser Lambem que seja umadessas pessoas frustradas e ressenti-das que, havendo tentado êxito nasartes, e não o conseguindo, dedica-sea atazanar a vida dos artistas queconseguem viver de sua profissão.

Outra não pode ser a anãlise deum dos

"artigos de seu anteprojeto deConstituição, pelo qual todos os ar-tistas brasileiros passarão a ser,compulsoriamente, empregados dogoverno. Sera este, em ultimo grau,quem decidirá o destino de cada um,ou pelo menos o destino econômico.Pois, segundo o artigo, perfeitamen-te fascista, "caberá exclusivamenteao estado a arrecadação das impor-tâncias referentes a direitos autoraise de interpretação".

É isso mesmo. Aos leitores quenão acreditaram em tanta sandice,calma, que eu escrevo de novo. Oartigo, que tem uma primeira partecorreta, declarando que "é assegura-da a liberdade de expressão da ativi-dade intelectual, artística e científi-ca, sem censura ou licença", e pros-segue estabelecendo que "aos auto-res pertence o direito exclusivo deutilização pública ou reprodução desuas obras, transmissível aos herdei-ros pelo tempo que a lei fixar", termi-nando com esta grande batatada:

autores de teatro no Brasil. Eu dissea totalidade, não apenas a maioria.Pois todos esses artistas jamais pedi-ram nada ao governo, em matéria dearrecadação de direitos autorais; aSBAT funciona, e a única coisa queseus membros desejam, do governo,é a mais saudável e longínqua dis-¦tãncia.

Mas o projeto, desta vez, não in-veste contra os autores de teatro,apenas; deseja também garfar os di-reitos de intérprete, conquista que

"Gàberá exclusivamente ao estado aarrecadação das importâncias refe-rentes a direitos autorais e de inter-fwetaçáo"! Botei com grifo para quetodos vejam a extensão dessa pro-funda arbitrariedade; e para que to-dos os artistas que estejam lendoesta coluna telegrafem imediata-mente ao Bernardo Cabral, comomuitos já fizeram. Quem sabe se elereceber uma porção de telegramasabandona essa idéia sinistra.

O verdadeiro artista não tem pa-trão. O único patrão do artista é opúblico. Os artistas têm necessidadede se comunicar, e naò apenas noteatro, na dança, no circo ou nocinema, nas artes de representaçãoenfim. Essa necessidade de comuni-cação existe também entre os ro-mancistas, os pintores, os escultores,os arquitetos. Se o artista agrada aopúblico, isto é, se seus livros sãovendidos, sua pintura é comprada,seus programas de televisão têm au-diência, ele poderá viver até muitobem. Muitos tem empresários, pois éfamosa a secular inaptidão dos artis-tas para tratar de assuntos de di-nheiro. Mas nenhum artista brasilei-ro, jamais em tempo algum, imagi-nou, sonhou, pediu ou quis o estadocuidando de suas finanças. E nãoapenas porque aqui no Brasil nadaque é estatal funciona, e tudo que édo governo acaba sendo cabide deempregos para abrigar marajás; mas

principalmente porque o artista éum ser livre, dono de seu nariz, é elequem decide se deseja ou não nego-ciar seu talento, sendo ele, exclusiva-mente, o juiz dessa oportunidade ede seu preço.

Há anos que os associados daSBAT, por exemplo, vivem lutandocontra essa idéia de estatização. Virae mexe, aparece algum cabeça-de-bagre tentando acabar com a SBAT— que é uma sociedade civil, que temuma diretoria eleita por seus associa-dos, e que congrega a totalidade dos

Parece que essa Comissão de Sis-tematização tem 93 membros. Seráque ninguém alertou o relator paraessa estupidez? De qualquer modo, émelhor que os artistas decorem onome dos noventa e três.

foi feita com dura luta. No campo docinema, do teatro, da televisão, ocrime é esse. No campo da literatura,significa que Jorge Amado, RubemFonseca ou Antonio Callado, porexemplo, terão de negociar seus ro-mances nâo com seus editores, mascom o governo.

Arquivo

1

UI..UH.UUU. J_l VV.IUUUI., iiww I-Aioiv., Uiwtuil WO V4 V. U U^lVDUi 1 WV/ X

r CHAMEGO CONTINUA A SER RECANTO PREFERIDO ^DOS PARLAMENTARES, MAGISTRADOS E ADVOGADOS 11 "J liiiisl ^ ^ 8jj

Av. Erasmo Braga. 64 - Irte. .10 Forum e pro*, a Camara dos Depulados

CHAMEGO CONTINUA A SER RECANTO PREFERIDODOS PARLAMENTARES, MAGISTRADOS E ADVOGADOS

(onde o Churrasco d um "Ex-Touro")Av. Erasmo Braga. 64 - frte ao Fórum e prox. a Câmara dos Deputados

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Espaço Livre

interessando, embora poucos, pelasnossas dores e alegrias. Dores? Jánão sofremos mais como outroraquando os amigos se váo. Não soporque esperamos encontra-los embreve, como por termos feito, duran-te o longo convívio, uma provisão depresenças que superam a ausência,sendo o amor tão forte quanto amorte. E por sabermos que na eterni-dade memória desta vida se consen-te, pois para o longo amor é curta avida.

Margarida, alguns anos depois deviúva, deixou a rua Tibagi, onde sevia apenas o portáozinho de ferro dacasa, inteiramente oculta pelas ou-tras, e ocultando no belo e discretointerior a que tinha o nome pérola.Lá se instalou então o cunhado Cor-nélio Penna, com todas as antiguida-des que reunira ao longo da vida:móveis, quadros, caixas de música,imagens, livros e, como dizia MariaOdília, ela própria. Voltou Margaridaa morar com a irmã solteira, no apar-tamento da rua das Laranjeiras, on-de se abrigavam várias relíquias deum passado ilustre. Estavam lá naparede (para onde irão agora, que astrês irmãs se foram?) os retratos âóleo dos dois tios-avós abolicionis-tas, EusébiO de Queirós e RodrigoSilva, bem como a caneta com queeste assinara, com a princesa Isabel,a Lei Áurea, em breve centenária.Tenho uma foto da sobrinha de Mar-garida, Maria Custódia, Tita aos trêsanos, ao pé do retrato da avó. do oleóda bisavó e do busto da tetravó,todas do mesmo nome. Gustavo Cor-çáo tinha grande ternura por Marg$;rida e a visitava sempre. Um dia, áõlhe mostrarem na parede uma aqu,ã»rela, como retrato da avó da Tãnià;que lhe afagava os pés, exclamóllsurpreso: "Meu Deus, nesta casa atéos cachorros têm antepassados!"

Margarida não passou. Margaridafoi à Fonte.

DANÇA

Espaço convergente

RELIGIÃO

Margarida foi à Fonte

O MENESTREL DO BRASIL

M are lis Góes

Todo mundo sabe que e difícil obterespaço para a dança com simples discur-sos. Longe vai o tempo em que um CastroAlves inflamado comovia políticos e atri-zes. Mas. se não houver o tradicional esper-neio, o pessoal la de cima pensa que estátudo bem e não mexe uma palha. Sob esseaspecto, foi magnífica a primeira tarde-noite de eventos de dança promovida peloSindicato dos Artistas e Técnicos, sob otítulo Espaço Livre, que abrigará tambémópera, circo, cinema e teatro. Reunidos nosubsolo da estação Carioca do Metrô, anteum público embevecido e mais que interes-sado, apresentaram-se vários grupos e so-listas.

No caso. não é importante se atuarambem ou mal. O momento era infreqüente ecurioso — gente que voltava para casa nofinal do trabalho ia parando, espichando opescoço, e acabava ficando para ver oestupendo jazz de Carlota Portella. as ou-sadias do Passe Composé (linda misc-en-scene), os requintes da Cia. Aérea de Dan-ça, a dança amorosa de Wellington Lemay,e muita coisa boa ou. ao menos, digna,dedicada. É verdade, isso existe, diziam os

olhos arregalados do velho escrituário quese esquecia do horário da novela. Jovensapressados detinham-se e dançavam juntocom o pessoal do palco.

A noite, no Villa-Lobos, o Studio Lour-des Bastos, o Corpo de Baile de Niterói, oEncontradança (estupenda coreografia deTeresa dAquino) e a Cia. Sylvio Dufrayer(Doce-lar, que sucesso eterno) dançaramcom amor e garra.

Foi uma tarde-noite em que se pôdesentir na pele um daqueles raros momen-tos em que a Arte opera no seu mais nobrecampo de atuação — a arte com funçãopolítica, no sentido grego do termo: fatorde união, de agregação da sociedade emtorno de um ideal e de um sentimentocomuns. Desde já, o Espaço Livre se insere-ve como ponto de convergência das artescênicas deste estado. A maratona de dançacontinua até a próxima terça-feira.

Por falar em falta de espaço, o TeatroNelson Rodrigues acaba de ser incorpora-do ao patrimônio do Inacen, vindo somar-se aos teatros Dulcina, Glauce Rocha, Ca-cilda Becker e Rival. Seu palco e suasinstalações são bastante apropriados paraa dança. Minc/Inacen, Sr. ministro, presi-dente Carlos Miranda, que tal ajudar adança?

as bênçãos do Padre Leonel Franca ede Dom Sebastião Leme, e depoisainda de Dom Tomás Keller e DomMartinho Michler, uma família espi-ritual um pouco parecida em seufervor apostólico e litúrgico, paranão falarmos nos Atos dos Aposto-los, com a que foi descrita por RaíssaMaritain no célebre livro traduzidopor Josélia Marques de Oliveira, Lesgrandes amitiés. Nesse velho mundoencantado, onde Margarida conhe-ceu Wagner Dutra, secretário de Al-ceu Amoroso Lima, com quem embreve se casaria, também se terãocruzado a irmã de Margarida, MariaOdília, e o romancista Cornélio Pen-na, sem darem um pelo outro, semsuspeitar de que mais tarde seriammarido e mulher.

Falei em Raíssa Maritain. Fazia-mos anos juntos, ela, Margarida e eu.Até então só conhecia um compa-nheiro de aniversário, o poeta Alva-res de Azevedo, pois havia no Livromanuscrito (?), que se usava entãonas escolas para iniciar os alunos nosvários tipos de caligrafia, uma cartado Poeta à sua irmã, onde dizia: "Odia 12 de setembro está para chegar.Estou quase não fazendo anos destavez." Isto porque estava em São Pau-lo e não no Rio, e porque os románti-cos tinham de ser sempre infelizes...Por curiosa coincidência, Raíssaveio a morrer, 32 anos depois, nomesmo dia em que Jackson, um 4 denovembro. Como Margarida, 36 anosdepois, no mesmo dia em que o Pa-dre Leonel Franca, 3 de setembro.

Porque registrar tudo isso e co-mentar a morte de nosss amigos, senão somos capazes de escrever ver-sos que não passem, como o "almaminha gentil que te partiste", ou"tanto era bela no seu rosto a mor-te"? É porque os leitores de um cro-nista, mesmo os que não conhece-ram os nossos mortos, acabam se

wn PROSA & VERS0AFFQfoSO ROMANO JORNA| I)0 BRASILDESANTMNA.

Dom Marcos Barbosa

apresenta

ABADO

MUSICAIS

6 6 "W T M cemitéri0 nos entriste-

É | ce — escrevia Mauriac —por ser o único lugar do

mundo onde não encontramos osnossos mortos". Pois nos acompa-nham por toda parte no dia-a-dia,fugaz espelho da eternidade. A velhapoltrona, o livro que relemos, umcanto de rua, um pôr-de-sol nos de-volvem vivos os nossos mortos, mes-mo quando já se tornam tão numero-sos que passamos a andai- um poucode banda, como dizia Carlos Drum-mond de Andrade, meu primo longe,por carregá-los do lado esquerdo. Olado do coração, sem dúvida, que oseco poeta nem ousa nomear, escon-dendo, fingidor, a sua dor, como es-condia a cidade natal num retratoque doía na parede.

Acodem-me estas imagens ao vol-tar do enterro de Margarida QueirósMattoso Dutra, presença tão cons-tante em minha vida desde que vimestudar Direito no Rio e encontrei-ano velho casarão da Praça XV, anti-go Convento do Carmo e hoje Facul-dade Cândido Mendes, que integra-va outrora o Paço Real, creio queligado a ele por uma passarela. Tam-bém nos encontrávamos nas missasdo Mosteiro de São Bento, mais anti-go ainda, que eu acabaria escolhen-do por morada definitiva, e que pare-cia também estar ligado por umaponte invisível ao antigo Conventodos Carmelitas: os primeiros a rece-berem a intimação que o PríncipeRegente, transferindo a sede do go-vemo para o Rio, fazia colocar nascasas requisitadas: o indesejável PRque o nascente espírito carioca inter-pretava como "Ponha-se na Rua".

No Centro Dom Vital, ali instala-do tantos anos depois, surgiria emtomo de Alceu Amoroso Lima, su-cessor de Jackson de Figueiredo, sob

DIA 12/09 ÀS 18H.

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"Tete-a-tete"

A Sccretaria da Receita a A ijBf isT fl Jfiy ja ST |k • Comentario atribuido ao • os ftiricrals do cx-mlnistsQ MarcosFederal aeertou esta se- ^ v

jffifr H Kl 08 jStjr . ra I II H n ex-governaaor Leoncl Bri- Freire adiaram urn encontro impor-mana na mosca Sprecn- ClCJ/Tk ^8r Jh M M M M M fl ra. Mr zola por parlamentares do tante quo Leria ontem como cenario odendo jno Rio um dos kJlotP i^aissa^ (SsKffls EJEmSI kBmi G0BB PDT depois que o^ ex- gabinete presidencial no Palacio do

aJio. • Produzidos pela contracao de dois Mesquita assurniu o cargo Tete-a-tete, sentariam a mesa o prcsi-

mSiosqu^m?Xbri"un- feixes dc #sculos conhecidos como djMllB do d^NMoJha' fherVore^rfsniu-s' °banqUeir0 W|*

|tvirinha de latas para refri-

"risorios de Santorini", os sorrisos se — No meu governo nao • Na pauta! o dcsempcnho da missaogcrantes e cerveja quo, t£rn revelado ao longo dos tempos va* ^aver revanchismo: o brasileira chefiada pelo ministro Bres- Icom a documentacjao toda uma das formas mate precisas de se Fernando Cesar vai conti- ser Pereira nas negociagoes com ban-irregular,.);! estava em fase pcrccbcr a pcrsonalidade de cada ser m

^ **'• nuar em Fernando de No- quelros e autorldades norte-

A muamba, introduzlda. JTpuSda tia poUOca bfHelra. en- PHm- * MmM' jMBBi RoriSes bSSS • A reunlao foi adiada para a proxima

no pais por uma multina- tao, essa evidcncia ganha a ccrteza de twurigutb ^

Neto e do Getulio liitten- semana.

dolares. * "

chatice —jamais pilhado concedendo elegante Grande negocio Nas nuvens jque 0 at0 simples de alongar a fenda WiWiSMS^k - 1 Oferecido • O empresftrio Paulo • O encontro com o secretArio do Te-

UT7, ¦ „ labial denuncia o carater dos nossos H CLnteontem Motta acaba de se desfazer souro norte-amencano, James Baker,"hn passant nolltlros I m * 1 IM iiiM» por Vera e de todas as suas acoes na nao fez nada bem ao ministro da Fa-

P 1 jiS;.jnAn j_ suhsidiiiria brasileira do zenda, Bresser Pereira, que exibia no |Entreouvido ontevi • Como 6 o caso do ex-presidente Ge- <P poderoso grupo E D T aviao do shuttle da Pan Am que o |;inma rodct dc conversa tulio Vargas, exemplo maior de since- oQUZa >^an

maior comprador levou de Washington para Nova lor- jformada na porta da ridade. S6 ria quando realmente esta- Campos mundial de a<;ucar e um que sinais inequivocos de pertur-secretaria de Policia va alegre. dos maiores exportadores bagao. ;Civil o JdosenadorPetronioPortellaexpu- r^iiiarvn tjom JT1 n de caf6 instalados no * T^lt? „S^hnr'OHeusiafundaeo nha uma curiosa peculiaridade: toda QUem Vem Uj LeitO btmH '

comiola tSlo comSri hnin , • Motta trocou os paoeis ao ae avioes, comeguu a uw,<t iu i-umvez quecnrolava uma pessoa, sobretu- 0 Ate o final do ano estarA de- • Pode-se dizer que a morte virou as da empresa por uma fazen- casca (uma cera vermelha) e tudo. I

MMMiMifia do jornalista, acabava rindo. Preveni- sembarcando no Rio a irre- costas para o jornalista Geraldo Sobrelra, da de quatro mil hectares, • Ao lado, petriflcada, a aeromoga bal-do do tique, que se manifestava tanto quieta Nabiia Kashoggi, fiiha assessor de imprensa do falecido ministro COm 600 mil pes de cafe, no buciava: |

gMMMg particularmente quanto at6 na televi- ^°, ca™'a"^ internacional Marcos Freire. Estado do Rio. — Remove the wax, remove the wax.jw i ro„ mnnun,i,, j.cf,,r»4 i„ Adnan Kashoggi. e Como membro da comitiva de Freire,

S conseguiu disfargi- o. „ Sua vincia esta dependendo cle chegou a sub.'r a bordo do IIS em ¦ ¦ :ivl • O deputado Delnm Neto 0 um dos apenas de um acerto de datas Carajas para a vlagem de volta a Brasilia

que quase sempre ri, muilo mais em com Marilu e Ivo Pitanguy, mas nao encontron mais lugar, discutin- SsPTTl f1P*it 171(1 -13 i•'> . fungao da crueldade que pratica, que a hospedarao. do sobre 0 probleina rapidamente com o JljOIcI C11613.V quando emite um conceito ou critica ^^fwrrioRw?ufln8ldente d°InCra' J°* * At6 0 inicio da tarde de • A modclo Luixa Brunet esta com a !

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J°S(S Sarney" emb°ra "aS fol°S d'SCm" ROD A-VIVA Freire. ££ deKXTri^d?^pre a impressao de que esta prestos a eniranao no ^.uprtmu niuu- • Em viagem de ferias com dos Unidos

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se ser levado a s6rio no BrasU nSo se pelos desembargadores do Tri- • Chegandodo Mcxico.dispostaafazcr^arrei- - Ato a TV nnrhi^ipca —- - • !

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da flacidez nas bochechas. direito a carro oficialo que ^enda dos paisda ^Convidando t^n- paraachar o rap^que -Q big shot americano Donald

Depois de uma intensa • E ha finaimente o gruoo dos que torna dispensavel as duas com- 0s6h0 ' cumpna um roteiro mcer- Trump, dono de alguns dos mais sofis-serhana de bom iazz o ou- • . plementagoes, cada desembar- to e nao sabido. ticados enderecos em Nova Iorque estmana at oom .1 iz/., o jju nem sem nexo, entre os quais o exem- c-,rior mcomorou ao seu con- 1 atsy c I'ranclsco Scarpa reccbcm amanha "caoos tnaeregos tm tsova iorque eblico canoca podc se pre- . ? I ix _1 • para iantar em Sao Paulo festejando o anivcr- _ de tres hotels em Atlantic City, estaparar para uma nova gran- plo mais acabado 6 o ministro Bresser tracheque, alem do que ja rece- sario do filho, Chiquinho ¦ ¦ com todo o jeito de que comegara emde atragao: o pianista Os- Pereira, que ri em quaJquer circuns- biam, CZ$ 50 mil. „ A cantora Marina Rossi langa seu novo LP. - breve a investir firme no Brasil. icar Peterson (foto) se apre- tancia e parece seguir a escola do ex- nan apresentando-se hoje e sunanha no Double r\ pOStOS c anunciou ao seu representantesentara em outubro, no presidente americano Jimmy Carter, D°''je- , . , . . . . , . . aqui, o empresario Roberto Viana Pin-i?ir» , • Um festaco cclebra hoje o noivado de An- a Fctan nn Rin riosdp ai x • de quem se contava que antes de dor- PrimPlVQ yp'7 dr6a Cozer e OUvio Rudi i^stao no kio aesae to, que patrocinara no ano que vem noo O contrato, milionano, r Jl i AXIltjlX cX , . . . . , quarta-feira a major turfe brasileiro duas crandes orovas —4. - r v, j ^ mir a ultima coisa que fazia era apagar • Amanha e dia de boa musica no Municipal. lif. .0 vorH in b r,ja esta fechado entre o mu- 4 V b

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Zozimo Barrozo do Amaral |

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sexta-feira, 11/9/87 CADERNO B O 3JORNAL DO BRASIL

Zozimo

Degredo Tête-à-têteO riso

e o

siso

Na moscaComentário atribuído ao

ex-governador Leonel Bri-zola por parlamentares doPDT depois que o ex-porta-voz Fernando CósarMesquita assumiu o cargode governador de Fernan-do de Noronha:

— No meu governo nãovai haver revanchismo: oFernando César vai conti-nuar em Fernando de No-ronha mesmo. E ainda vaiter a companhia do FrotaNeto e do Getúlio Bitten-court.

¦ ¦ ¦

Grande negócioO empresário Paulo

Motta acaba de se desfazerde todas as suas ações nasubsidiária brasileira dopoderoso grupo E D TMan, maior compradormundial de açúcar e umdos maiores exportadoresde café instalados noBrasil.

Motta trocou os papéisda empresa por uma fazen-da de quatro mil hectares,com 600 mil pés de café, noEstado do Rio.

Os funerais do ex-ministro MarcosFreire adiaram um encontro impor-tante que teria ontem como cenário ogabinete presidencial no Palácio doPlanalto.Tète-à-tète, sentariam á mesa o presi-dente Jose Sarney e o banqueiro Wal-

ther Moreira Salles.Na pauta, o desempenho da missão

brasileira chefiada pelo ministro Bres*ser Pereira nas negociações com ban-queiros e autoridades norte-americanas.

A reunião foi adiada para a próximasemana.

» A Secretaria da ReceitaFederal acertou esta se-mana na mosca apreen-dendo no Rio um dosmaiores contrabandos doano.» Botou as mãos em nadamenos que uma fabrica in-ggfinha de latas para refri-gerantes e cerveja que,com a documentação todairregular, já estava em fasede montagem.» A muamba, introduzidano país por uma multina-cional, dona da fábrica,ocupa 17 eontainers e estáavaliada em 2 milhões dedólares.

Produzidos pela contração de doisfeixes de músculos conhecidos como"risórios de Santorini", os sorrisos setêm revelado ao longo dos temposuma das formas mais precisas de seperceber a personalidade de cada serhumano.o Aplicada na política brasileira, en-tão, essa evidência ganha a certeza deuma verdade definitiva.

Desde D Pedro II — arquétipo dachatice — jamais pilhado concedendoa seus súditos a graça de um sorriso,que o ato simples de alongar a fendalabial denuncia o caráter dos nossospolíticos.o Como é o caso do ex-presidente Ge-túlio Vargas, exemplo maior de since-ridade. Só ria quando realmente esta-va alegre.o Já o senador Petrônio Portella expu-nha uma curiosa peculiaridade: todavez que enrolava uma pessoa, sobretu-do jornalista, acabava rindo. Preveni-do do tique, que se manifestava tantoparticularmente quanto até na televi-são, nem assim conseguiu disfarçá-lo.® O deputado Delfim Neto é um dosque quase sempre ri, muito mais emfunção da crueldade que pratica,quando emite um conceito ou criticaum adversário, do que da graça queprovoca.« O cordão dos que fazem força paranão rir é encabeçado pelo presidenteJosé Sarney, embora nas fotos dé sem-pre a impressão de que está prestes aexplodir numa gargalhada.

O ex-ministro Dilson Funaro se inte-gra ao grupo dos que acham que parase ser levado a sério no Brasil não sepode rir. Tanto que, por falta de exer-cício, seus risórios se distenderam aoponto de ele exibir hoje uma acentua-da flacidez nas bochechas.

E há finalmente o grupo dos queriem sem nexo, entre os quais o exem-pio mais acabado é o ministro BresserPereira, que ri em qualquer circuns-tância e parece seguir a escola do ex-presidente americano Jimmy Carter,de quem se contava que antes de dor-mir a última coisa que fazia era apagaro sorriso.

Ronaldo Zanon

MarleneRodriguesdos Santos eClaudine deCastro noelegantejantaroferecidoanteontempor Vera eJoão deSouzaCampos

Nas nuvens

® O encontro com o secretário do Te-souro norte-americano, James Baker,não fez nada bem ao ministro da! Fa-zenda, Bresser Pereira, que exibia noavião do shutlle da Pan Am que olevou de Washington para Nova Ior-que sinais inequívocos de pertur-bação.

Tanto assim que, servindo-se doqueijinho Baby-Bel tão comum a bor-do de aviões, começou a traçá-lo comcasca (uma cera vermelha) e tudo.

Ao lado, petrificada, a aeromoça bal-buciava:— Itcmovc the wax, remove lhe wax.

"En passant"

® Entreouvido ontemnuma roda de conversaformada na porta dasecretaria de PolíciaCivil:

— O Heusi afunda e oSá bóia.

EleitoQuem vemo Até o final do ano estará de-sembarcando no Rio a irre-quieta Nabila Kashoggi, filhado caixa-alta internacionalAdnan Kashoggi.o Sua vinda está dependendoapenas de um acerto de datascom Marilu e Ivo Pitanguy,que a hospedarão.

Pode-se dizer que a morte virou ascostas para o jornalista Geraldo Sobreira,assessor de imprensa do falecido ministroMarcos Freire.o Como membro da comitiva de Freire,ele chegou a sub.r a bordo do HS emCarajás para a v;agem de volta a Brasíliamas não encontrou mais lugar, discutin-do sobre o problema rapidamente com otambém falecido presidente do Incra, Jo-sé Eduardo Raduan.

Desceu as escadas, barrado da viagemfatal, espumando de raiva.

Sem destino Bola cheia® Até o início da tarde deontem não tinha sido pos-sível localizar o estudanteMarcos Freire Júnior parainformá-lo da morte dopai, o ex-ministro MarcosFreire.

Em viagem de férias comamigos entre Barcelona eLisboa, o jovem Freireignorava a tragédia que vi-timou sua família.

Até a TV portuguesa, co-locando periodicamenteavisos no ar, e a políciaespanhola se mobilizarampara achar o rapaz, quecumpria um roteiro incer-to e não sabido.

« A modelo Luiza Brunet está com abola cheia.• Além de reportagens já acertadascom grandes revistas americanas, as-sinou um contrato de exclusividadecom o Sack's, a mais sofisticada ca-deia de department stores dos Esta-dos Unidos.® Por conta disso, só estará de voltaao Rio dentro de dois meses.

Marajice® A Associação do MinistérioPúblico do Rio de Janeiro estáentrando no Supremo Tribu-nal Federal com um recursopara argüir a inconstitucionali-dade da concessão de auxílio-moradia e auxílio-transportepelos desembargadores do Tri-bunal de Justiça do Rio a elespróprios e a seus pares aposen-tados.® Apesar de residir no Rio e terdireito a carro oficial, o quetorna dispensável as duas com-plementações, cada desembar-gador incorporou ao seu con-tracheque, além do que já rece-biam, CZ$ 50 mil.

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RODA-VIVA

Os 87 anos do sr Antonio Larragoiti serãocomemorados no dia 14 com um almoço Intimoem família.® Chegando do México, disposta a fazer currei-ra como atri7„ a bonita Julia Mcrquior.

Regina e Fernando Carvalho casam hoje suafilha Renata com Fernando Mello Machado, às19h, na Candelária, com direito a recepção naresidência dos pais da noiva. Convidando tam-bém, alóm de Tutsy, mãe do noivo, RobertoOsório.o Patsy e Francisco Scarpa reccbcm amanhãpara jantar cm São Paulo festejando o aniver-sário do filho, Chiquinho.« A cantora Marina Rossi lança seu novo LP.apresentando-se hoje e amanhã no DoubleDose.

Um festaço celebra hoje o noivado dc An-dròa Cozer c Otávio Rudi.

Amanhã é dia de boa música no Municipal.Apresenta-se a English Chamber Orchestra,que repetirá a dose no dia 17.

Um primor de bom gosto o primeiro númeroda revista Ventura, lançado pela editora Spala(leia-sc ex-senador Lula Freire).

Voa hoje para uma temporada em Nova Ior-que a embaixatriz Zazi Corrêa da Costa.

A Companhia de Dança da Coréia fará umúnico espetáculo no dia 23 no Teatro Muni-cipal.

O embaixador e sra Rubens Barbosa rece-bem para jantar no dia 15 em homenagem aoembaixador na Unesco e sra Josué Montello.

De olho no BrasilAlto nível

O big shot americano DonaldTrump, dono de alguns dos mais sofis-ticados endereços em Nova Iorque ede três hotéis em Atlantic City, estácom todo o jeito de que começará embreve a investir firme 110 Brasil.® Já anunciou ao seu representanteaqui, o empresário Roberto Viana Pin-to. que patrocinará no ano que vem noturfe brasileiro duas grandes provas —a Trump Cup — uma no Rio e outraem São Paulo.

Reservou para cada uma um prêmiode 70 mil dólares, cerca de CZS 4milhões, que será o maior disputadono país. * * *

O Grande Prêmio Brasil, a maiorprova do turfe nacional, premiou esteano o vencedor com CZS 3 milhões eassim mesmo porque o Banco Boavis-ta cacifou, desse total, CZS 2 milhões.

Zózimo Barrozo do Amaral

* Depois de uma intensasemana de bom jazz, o pú-blico carioca pode se pre-parar para uma nova gran-de atração: o pianista Os-car Peterson (foto) se apre-sentará em outubro, noRio.o O contrato, milionário,já está fechado entre o mú-sico canadense e o MoinhoFluminense, que comemo-rará, assim, em grande es-tilo 100 anos de existência,o Peterson tocará no dia 5,apenas para convidados,no Golden Room do Copae repetirá a dose no diaseguinte, para o chamadogrande público, no TeatroMunicipal.

A postos® Estão no Rio desde aquarta-feira a majorSmith, da Scotland Yard, eo secretário particular daprincesa Anne, major Pe-ter Gibbs.o Vieram coordenar o es-quema de segurança quecercará a visita, à cidade,de Sua Alteza, convidadade honra de um torneio dehipismo patrocinado pelaSul América.

Primeira vez® Reflexão do deputado Ed-milson Valentim (PC do B doRio) ao entrar no ônibus queconduziu a esquerda para inva-dir o Instituto Israel Pinheiro,em Brasília, onde um pequenogrupo de constituintes se isola-ra para redigir a futura Consti-tuiçáo:

— Pela primeira vez, a es-querda vai estourar um apare-lho da direita.

Bresser é, aliás, o responsável pelagrande indagação nacional do mo-mento.

Antes de se saber o que fará o paispara pagar a dívida externa ou paracontrolar a inflação, impõe-se a prioria pergunta: por que e de que o minis-tro Bresser Pereira está rindo?

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JORNAL DO BRASIL

Drácula

As presas

afiadas do riso

que não dormia há nove anos. Tambémcomo o prefeito Florindo Abelha, danovela Roque Santeiro, um sujeito me-droso, um tanto cômico, um tanto trági-co. Agora mesmo, Ary está presente nocomercial-seriado do Grupo Vicunha, noar todos os dias após o Jornal NacionalOutro dia, fez o Brasil morrer de rir aoencontrar-se com o professor Astromar,também de Roque Santeiro, o ator RuyRezende, na pele do professor Aristobu-lo, de Saramandaia, ambos vampirosassumidos. Ary, ou melhor, Aristóbulo,confidenciava a Astromat estar vivendoum problema seríssimo. Virava lobiso-mem todos os dias, dizia-se descontrola-do, porque o normal é virar lobisomemapenas uma vez por semana. Ao que oprofessor Astromar o aconselhava a pro-curar a sociedade dos lobisomens anóni-mos, na tentativa de resolver o pro-blema.

Viver figuras feias, estranhas, algu-mas vezes desprezíveis, é uma especiali-dade na carreira de Ary Fontoura. E amelhor definição para seu trabalho é,segundo o próprio autor, dada pelo críti-co de televisão Arthur da Távola, em seulivro Ator. Arthur comenta que Ary Fon-toura faz parte daqueles intérpretes quese ocupam dos diferentes, das pessoasque dentro da vida são gaúche. E asse-gura que Ary humaniza essa legião degente não bafejada pela sorte.

Nunca busquei a beleza pela bele-za, mas sim pela beleza interior. Por isso,não é difícil para mim humanizar essespersonagens. Até porque eles são sereshumanos como quaisquer outros. Alémdo mais, acho muito mais criativo edifícil trabalhar com esse tipo de gente.Me dá muito mais gana.

Quem conhece o trabalho de AryFontoura, sabe que, entre viver um mi-lionário sem problemas e um milionárioproblemático, ele vai optar pelo segun-do. Porque seu lema é sempre complicaros personagens para enriquecê-los.

Não importa que eles sejam bemou mal resolvidos, basta que sejam sem-pre bem trabalhados — diz.

No palco do Teatro Tereza Rachel,os convidados mais desprevenidos pro-vavelmente irão se assustar com ara-nhas e morcegos eletrônicos que ataca-rão a platéia. Mas certamente ninguémsairá dessa adaptação da adaptação —Gianni Rato adaptou a peça de Hamil-ton Deane e Ary Fontoura adaptou aadaptação de Ratto — sem morrer de rir.Porque essa é a intenção máxima de umespetáculo onde não faltam erotismo,efeitos especiais, malabarismos e humorsatírico. Em São Paulo, a peça ficou oitomeses em cartaz. A.qui, a intenção é deque fique bem mais. Mesmo porque épreciso que casa vez mais pessoas sigamo exemplo de Drácula, que mesmo sa-bendo que está no fim, na última dinas-tia, ainda busca o amor. É como diz AryFontoura:

Apesar dos risos, do engraçado, oobjeto de tudo isso é o amor. E ele estápresente dentro da peça.

Ficha técnica,Tradução — Isabel Sobral e Gianni Ratto; Adap-tação — Ary Fontoura; Elenco — Ary Fontoura,Lídia Brandi, Luís Fernando Guimarães, Carva-Ihinho, Milton Carneiro, Mário Borges, TeimoFaria, Deborah Catalani, Adriana Salituro, LúciaDu Arte, Marta Colrirn e João Mil; Figurinos —Kalma Murtinho; Cenários — Gianni Ratto; llu-minação — José Luiz Fagundes; Trilha sonora— Geraldo Torres; Efeitos especiais — MárioMárcio; Máscaras — Louis Chilson; Adereços —Roberto Saturnino e Domingos André Canada.

O encontro de Descartes com Pascal(Aliança de Botafogo)Lúcia McCartney(Teatro Nélson Rodrigues)O manifesto(Teatro C&ndido Mendes) ???Hamletmachine(Teatro de. Cultura Laura Al rim) ??? ? ??

La malasangre(Teatro Vanuccl)

A O CADERNO B

??? ??? ???

O herói e

o demônio

dentro

de nós

M d rcos S a ntn rritaA

E

possível que o irlandês Bram Sto-ker, autor do romance Drácula, ja-mais tenha ouvido falar do príncipe3 Empalador, que durante 80 anos, no

século 15. impediu a dominação da Romé-nia pelos turcos, e que teria sido, segundoalguns, o inspirador de seu sombrio perso-nagem. Se ouviu, guardou dele apenas oapelido, DracuI, que em romeno significa"filho do diabo". Porque de Vlad, mesmo, oConde Drácula não tem mais nada.

Stoker inspirou-se numa conhecida len-da eslava, segundo a qual um ser monstruo-so deixa seu túmulo toda noite, transforma-do em morcego, para alimentar-se de san-gue humano. Seria uma alma penada, dealgum criminoso, herege ou suicida. É o tipode lenda, ou superstição, que existe emtodas as culturas. Aqui mesmo, no Nordes-te, a figura do Papa-Figo (fígado) ainda deveassombrar o sono de muitas crianças.

Seres que sugam sangue humano, ouextirpam órgãos humanos para comer, per-seguem a imaginação humana, sob a formade superstição, desde o inicio dos tempos, eforam registrados nas civilizações mais anti-gas, como a egípcia, a grega, a hindu, achinesa. E hoje sabe-se que não eram tãofictícios assim. O pesquisador canadenseDavid Dolphin, da Faculdade de Químicada Universidade da Columbia Britânica,explicou-os num trabalho apresentado, em1985, à Associação Americana para o Pro-gresso da Ciência, em Los Angeles, Cali-fómia.

Os vampiros e lobisomens das crençaspopulares, disse o dr. Dolphin, certamenteeram vitimas de uma doença chamada por-firia, provocada por problemas na produçãodas hemácias, os glóbulos vermelhos dosangue. Esse mal, que existe até hoje, tornasuas vítimas extremamente sensíveis à luz

Ary Fontourae LídiaBrondi fazemuma versãocômica deDrácula,07ide ofamosovampirovolta amatar —desta vez, derir

Elizabeth Orswii

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O fascínio do mal no cinema:

do sol, e faz com que elas percam o nariz e osdedos, as gengivas degenerem, os dentes seprojetem enormes, e cresçam pêlos por todoo corpo. O único paliativo para esse sofri-mento é a ingestão de sangue, não necessa-riamente humano. Imagina-se qual seria areação de uma pessoa da Idade Média, porexemplo, deparando-se à noite com umaleijão desses, cabeludo, com os dentesanonnalmente grandes.

O príncipe Vlad, da Romênia, não tinhanada disso, e mesmo a crueldade porque é

tão condenado no Ocidente hoje — empalaros inimigos em estacas, causando-lhes umaagonia prolongada às vezes por dias e dias— não era uma particularidade sua. O ro-mancista iugoslavo Ivo Andric, ganhadordo Prêmio Nobel em 1961, descreve isso, emseu romance A ponte sobre o Drina, comouma prática mais ou menos comum entre osgovernantes balcânicos da época.

Vlad é hoje um herói romeno, um "sim-bolo de unificação e independência nacio-nal". Sua vida foi contada no talvez Únicofilme romeno a chegar à televisão brasilei-ra (onde passou despercebido), Vlad o Em-balador, uma superprodução com recursostécnicos e cinematográficos que nada fi-cam a dever a Hollywood, para não falar nosoberbo trabalho dos atores. Na época dolançamento do filme na Romênia, o jornaldo Partido Comunista daquele país, Scin-teia, observou: "Os estrangeiros falam deum Drácula mau e cruel, descrevendo Vlado Empalador como um monstro sugador desangue humano em historinhas e filmes dehorror. Isso não tem qualquer relação como verdadeiro Vlad, que foi um dos princi-pais combatentes pela independência daRomênia".

Isso, quanto ao Drácula histórico.Quanto ao literário,não foi Bram Stoker oúnico a servir-se da fi-gura de um vampiro co-mo tema de ficção. She-ridan Le Fanu já haviapublicado em 1872(Drácula é de 1897), ou-tro clássico da literatu-ra gótica, Camilla, so-bre uma bela vampira.E outros autores, comoHoffman e Goethe,também já haviam con-tado histórias de vam-piros.

De qualquer modo,Drácula terminou sen-do o mais popular detodos os romances so-bre vampiros. Já foitransformado em peçade teatro e em quase 50filmes, desde o primeiro Nosfcratu, de Mur-

nau, no cinema mudo, ao último Nosfcratuo Vampiro, de Herzog, de 1979. Bram Sto-ker, com o instinto cego do criador, tocounum ponto sensível da natureza humana —a luta entre o bem e o mal dentro de cadaum de nós. O seu vampiro, na verdade, émais vítima do que vilão, pois soíre com oque tem de fazer. Não por acaso, as lindasjovens de cujo sangue se alimenta termi-nam se apaixonando por ele e dispondo-se aacompanhá-lo em sua condenação eterna.

"Sp#»! RÁCULA, quem diria, está can-gjj Ji sado, passado, medroso, esclero-

sado. Aos 500 anos, com proble-mas de coluna, ele não é mais o mesmogalã sedutor que fazia mocinhas suspira-rém pela sua irresistível chupada desangue. Quem for hoje à noite ao TeatroTereza Rachel assistir a estréia de Drá-cuia, de Hamilton Deane e John Bal-derston, baseada no romance homòni-mo de Bram Stoker, estrelado pelo atorAry Fontoura, terá um encontro comuma sátira, completamente diferente de

tudo que foifeito em home-nagem a essemito sanguino-lento. "Umachanchada ab-solutamenteassumida, le-vada às últi-mas conse-qüèncias", ga-rante o ator.

O meninoAry Fontoura,nascido e cria-do em Curi-tiba, sempre

gostou de histórias misteriosas, conta-das geralmente com maestria pela mãe.Bolas de fogo que rolavam do céu, Curu-pira, Boi-Tatá, Saci Pererê. E o que nãodizer de Drácula, esse mito que ele en-carna hoje com extrema simpatia, nãoesconde. Apesar da hesitação inicial,Ary acaba reconhecendo que tem muitacoisa em comum com o ilustre vampiro.Como Dracula, e essencialmente român-tico e bem-humorado; ambos estão nu-ma fase regressiva de vida ("eu com 50 eele com 500 anos"). Mas a identificaçãomaior se dá na parte física; a coluna doator Ary Fontoura vive chiando como ado velho vampiro.

Esta primeira direção profissionalem 35 anos de carreira não afastou AryFontoura do palco. Apesar de preferirassumir somente a direção, acabou,mais uma vez, tendo de ir para o palco.Após um ano e meio buscando lembran-ças tristes na memória para enriquecer opersonagem Pepino, que vive em Sába-do, domingo, segunda — que lhe valeu oprêmio Mambembe de melhor ator —Ary, um ator que fez clara opção pelatragicomédia, acha que Drácula nãosurgiu em sua vida por mero acaso.Pensamento esperado de alguém comoele que se define como um fatalista.

— Esse sofrimento de Sábado, do-mingo e segunda tirou um pouco deminhas forças. Quando Drácula me che-gou às mãos, pensei logo que essa erauma forma de me vingar do sofrimentoanterior. E quem sabe, de repente, eunão viro um ótimo diretor? Conheçotodos os macetes e os atores não podemme tapear. E estou achando maravilho-so dirigir as pessoas.

Se o direito perdeu um jurista — Aryconcluiu a faculdade mas não foi à cola-ção de grau —, se um restaurante na ruado Senado perdeu um excelente cozi-nheiro — ele também já trabalhou porlá, num tempo de vacas magras — aclasse teatral ganhou um de seus maio-res atores e companheiros. Como serhumano, Ary dispensa comentários. Co-mo ator, pode se dar ao luxo de, mesmoestando em papéis coadjuvantes, atingiro brilho de uma estrela. Foi assim nanovela Saramandaia, onde encarnava oprofessor Aristóbulo, um lobisomem

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JORNAL DO BRASIL %"Wí7 sexta-feira, 1 1/9/87 CADERNO B o 5

ISlOITE

Beber também é cultura

Na livrariaTaurus, oproblema decomprar livro7io escuro, sópela orelha,fica resolvido.Você podeescolher comcalma,tomwido umbom uísque

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O Antoni.o'stem tradiçãona boêmialiterária,desde o tempode Carlinhosde Oliveira eVinícius. NoSantuário,consulte oPeter sobre oque ler

Juliana Heis

j 1 "Nós viemos aqui paraI beber ou para conver-

sar?" Em alguns pontos dacidade pode-se fazer ambasas coisas ou ainda optar poruma terceira atividade: es-colher um título da estante eler. Há quem diga que nadacomo uns três parágrafosentre cada gole.

A idéia do bar-livraria oulivraria-bar náo e nova. Mui-Los boêmios já tomaramporre de literatura e muitoseruditos já precisaram to-mar injeção de glicose nes-tes pontos de encontro etíli-co-literários. É aquela histó-]'ia de unir o dever ao prazer.No Antonio's, bar de boè-mios profissionais que hátrês meses reinventou essamoda, o dever é certamentebeber. Já na Taurus a ativi-dade etílica entra mais co-mo complemento. Afinal éuma livraria. Uma atraçãoextra destes locais é que elesoferecem uma ótima saídapara os inevitáveis paposchatos: abrir um li"ro, virarde lado e mergulhar em ou-tras tramas.

Antônio'sNáo é possível que alguém aindanão conheça este endereço. Mas válá, pelos turistas que possam estaraportando pela primeira vez noRio: Rua Bartolomeu Mitre, 297C(tel: 274-8548). E agora, o que osenhor vai querer para ler? A Histó-ria do Povo Judeu, de Werner Kel-ler, ou a Antologia Poética de Char-les Baudelaire? Lá também tem aBíblia, o Tesouro da Frásèologiade Antenor Nascentes e 53 ediçõesdiferentes do Aurélio (com capa du-ra, capa mole, revisado, novíssimo eo etmológico), além da dose deBlack & White e do coquetel Plan-ter's Punch, que o Milton preparacom rum, cointreau, abacaxi, caju,laranja e cereja, ambos a CZ$ 150.0bibliotecário e niaitrc é o eleganteZelito e vale a pena ficar amigodele, que pode ajudar na escolhados títulos e, quando você quisercontinuar lendo na cama, é elequem vai te emprestar o livro. Acasa também aceita trocas e doa-ções. Se achar que falta algum no-me, é só falar que Zelito anota e daíalguns dias, vai estar lá, na estante.

Quem estranha esse novo char-me, não conhece a tradição literáriada casa. Durante anos, foi na suamesa do cantinho que Carlinhos deOliveira escreveu crônicas, mesmoquando já não bebia mais. Fernan-do Amaral (aquele do "até aí mor-reu o Neves", lembra?), velho fre-qüentador, conta que ele já traziaseu saquinho de chá de casa e sópedia a água quente. Zelito confir-ma tudo. E ainda tem o "Cantinhodo Poeta", com placa e tudo, dedi-cada a Vinícius de Moraes, e o seuLivro dos Sonetos emoldurado naparede.

No mais, é velho Antônio's desempre.

O SantuárioSantuário, sim. Para quem selembra do TVBarClub, o ara-biente do bar continua o mes-mo. Só que agora, na entrada,existe uma biblioteca com aobra completa de FernandoPessoa, Bem no estilo caféliterário vienense, você chegae senta numa mesa com olivro. Pode pedir um chá com-pleto, com geléias e bolos(CZ$ 150 e muito cuidado pa-ra não melar as páginas), ouum uísque (CZ$ 180 e CZ$ 240,dependendo da nacionalida-de). Peter é o sócio que está

sempre por lá e José D'Almei-da Pico é o presidente do Es-paço Plural Pessoal, uma en-tidade dedicada à pesquisa edivulgação da obra pessoana.Para variar, há também al-guns títulos sobre literatura,artes e outras coisas. E paradescansar, não os olhos mas amente, o bar propriamente di-to. Na parte de trás, vídeos adar com pau, sanduíches (CZ$200 em média) e até algumaanimação. O Santuário ficana rua Tereza Guimarães, 92e o telefone é 542-4045.

TaurusA Taurus fica lá no meio do ArtCen-ter Itanhangá (Estrada da Barra,1636), perdida entre mil galerias eestúdios. É uma livraria, mas nãocomo qualquer outra. Tem balcãocom bancos altos e mesas, onde,além de folhear algumas páginas,pode-se comer um queijinho (CZ$100, a porção) e beber uma Cerpa(CZ$ 45) ou doses de uísque (CZ$150 o importado e CZ$ 90 os nacio-nais) e ter tempo de desistir dealguns títulos, em favor de outros.Esse problema de comprar livro noescuro, só pela orelha, fica resolvi-do. Fora isso, a Taurus serve depalco e platéia para muitos shows,no fim de semana. Hoje e amanhã o

VÍDEO

Dark

future

Luiz Carlos MansurHouve épocas em que se apostava

na glamourizaçâo do "dia que virá",da revolução proletária à Era deAquarius. Nos anos 80, apesar dosmísticos incorrigíveis, o buraco é maisembaixo. É o que mostra o Crepúscu-lo de Cubatão (rua Barata Ribeiro,543, Copacabana), hoje e amanhã,com dois filmes básicos da "futurolo-gia" contemporânea: Blade runner eBrazil.

São dois filmes que explicitam ocatastrofismo estetizado em belas se-qüênclas e efeitos especiais — e não seinibem em citar clássicos. Afinal, Bla-de runner é uma futurizaçáo do Rimnoir, mas com final feliz, na medidado possível. E Harrison Ford relançaos dados do idealismo cínico de Hura-phrey Bogart. Brazil faz várias remis-sões àqueles filmes classe B do perío-do da "política da boa vizinhança", eainda satiriza os episódios de aventu-ras. O resultado, no entanto, é sempresombrio.

Em Brazil, exibido hoje, vemos oburocratismo de tantas sociedades,que ironicamente têm muito a vercom nosso país — que, no filme, éapenas um lugar mítico para o anti-herói Sam Lowry. O filme trata dabarafunda em que se mete um pacatofuncionário do estado — Lowry, vivi-do por Jonathan Pryce — num paisimaginário, depois que o Departa-mento de Retenção de Informaçõesconfunde o sapateiro A. Buttle com oterrorista A. Tuttle e o manda para aprisão e a morte. Numa verdadeiraoverdose de seqüências de humor ne-gro, Sam esbarra na angustiante bu-roeracia até se envolver com outraterrorista, Jill Layton (Kim Greist),que por pura coincidência é a mulherque aparece em seus sonhos de super-herói. A ação, com a genial participa-ção de Robert de Niro como Tuttle,descamba para um beco sem saída,numa sociedade totalmente controla-da onde o terrorismo é a única alter-nativa, mas sem qualquer resultado.Paródia cruel, Brazil é dirigido peloMonty 1'ython Terry Gilliam e naseqüência final prega uma peça de

pessoal da Aquarela Carioca atacapor lá, às 23h, e aí não tem horapara fechar, termina quando acaba.O couvert custa apenas CZ$ 100, eRosaly, sócia, garante que ninguémé obrigado a comprar livros nasnoites de música. Não adianta, todomundo sempre acaba saindo de lácom um debaixo do braço. A Tau-rus fica no segundo andar da gale-ria, nos fundos, e Rosaly avisa quetambém serve caipirinha (CZ$ 70)para os mais fanáticos. Domingo esegunda nem adianta chegar lá,não abre. Mas, nos outros dias, essaé uma boa sugestão. Afinal, beberem meio a tantos livros dá um certoclima de erudição.

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Brazil e Blade runner, emgêneros diferentes, sãofilmes básicos dafuturologiacontemporânea, comcitações das produçõesclasse B do passadofazer chorar o espectador. A própriaAquarela do Brasil, que aparece emvárias versões nas imagens de sonhos,soa melancólica e nostálgica. No futu-re, man.

Já Blade runner, que passa ama-nhã, é o grande cult movie dos anos80. Numa Los Angeles totalmente do-minada pelas "sub-raças" que afluí-ram no século 20 às grandes metrópo-les — japoneses, indianos, negros,punks, o diabo — o agente Rick Dec-kard deve destruir quatro replicantesfugitivos das colônias espaciais. Osreplicantes são maravilhas da enge-nharia genética, fabricados pela pode-rosa Tyrrel Corporation: seres huma-nos perfeitos, só que com apenas qua-tro anos de vida, destinados aos maisdiversos serviços, do trabalho braçalaos favores sexuais, A maravilha é

Prazer de ler

Daríúsia líárbara

Bares, restaurantes, escritores elivros ate que se entendem. Ileming-way escrevia no Le Deux Magots, emParis; Sartre e Simone de Beauvoir seinstalavam no Café de Flore. Em Lis-boa, Fernando Pessoa e heterònimoszanzavam pelo Café Irmãos Unidos,enquanto em Belo Horizonte PedroNava e Carlos Drummond de Andra-de desenharam e poetaram até emtampo de mesa do Bar do Ponto.Lúcio Cardoso escrevia pelos guarda-napos de papel, do Bar Lagoa aosrestaurantes da Lapa. Mais compor-tados, Olavo Bilac e companheirosdivagavam sobre a retórica do sonetoao sabor das empadinhas da Confeita-ria Colombo. E bebiam paca.Portanto, restaurante instalaruma bilioteca em seu salão ou livrariaabrir espaço para mesas, cadeiras etira-gestos é idéia que não traz celeu-ma. Mesmo porque o Enotria, um dosmelhores restaurantes cariocas, pos-sui uma bela biblioteca gast.ronômi-ca. No Enotria é possível ler, comer ebeber do melhor: quando degustar,por exemplo, a insalata di capponealia stefane, ou seja. uma salada degalo capão assado e desfiado, tempe-rado com óleo de nozes, vinagre balsa-mico, uva passa, pinhões, cidra, alfa-ce, sal e pimenta, uma receita de 1454,criada pelo chef Bartolomeu Stefane,da corte dos Gonzaga, de Mantua,divirta-se lendo sobre o assunto noslivros que Dànio Braga tem em suasala.

Se livros, comidas e escritores nãose incompatibilizam, há, no entanto,outro lado na questão. As vezes, orestaurante se apóia numa atraçãobarata (não exige dispêndios espe-ciais de luz, som ou direitos autorais)para atrair o público e disfarçar opouco capricho na comida. Tirandoisso, a idéia é das mais simpáticas.

Bares novosB8 O II Capo inaugurado no finalzinho doagosto, na Visconde do Pirajá, quaso os-quina com a rua Vinícius de Moraes. Ain-da está naquela fase de .superbadalar acasa e tom muita gente in aparecendo porlá.Ei Villegagnon; um dos melhores feitos dodeputado Carlos Mine (nenhum suntidocritico nesta observação). A casa é linda otem um bar com balcáo bem leve. todo emtons pastéis. Quem for não pode deixar dedar uma sacada nas portas que são graci-nhas.

OUTRAS LEMBRANÇASB O Cabaret Alvorada (Rua da Passagem,101) convida para o Bailo da Primavera,hojo, a partir das 23h. O barato de lá ópoder se produzir com o maior traje e ficarfazendo numero. A casa tem até um cama-rim, para acompanhar o clima teatral, etodos os que trabalham o fazem a caráter.O ingresso ousta CZ$ 120 e n mesa. comquatro lugares, CZ$ ÍOO. A noite lá andacheia até tis 4 da manhã e é bom fazerreservas (295-6049).II O Jazzmania, depois da temporada dascanjas do Free Jazz. ameaça encarar umsucesso danado. Quem ainda não foi, podoconhecer agora a casa ipanemense (RuaRainha Elizabeth, esquina com a praia),que esta semana, para variar o estilo,apresenta o MPB4.B Renascendo da decadência toxicômana,o El Cardeal (Rua Farrne de Amoedo, 85)voltou a ser um lugar gostoso de se fre-qüentar. Com alguns seguranças na rua.as pessoas bonitas retornaram e a barraostá bem mais leve.O O Vaticano volta a apresentar Katita esou Marito. À boa casa os filhos retornam,de terça a quinta, às 22h30min. Mas ò sódurante setembro, até o dia 24. Couvort deCZ$ ÍOO o consumação mínima de CZ$150. Mole. Ah, o Vaticano fica na Rua daMatriz, 62.

Rachel, que chega a ter uma memóriaartificial. Deckard evidentemente seenvolve com ela. Ele cumpre seu pa-pel policial, mas o questionamentoexistencial dos replicantes provocaem sua cabeça uma total confusão.

Blade runner, dirigido por RidleyScott, além de consagrar HarrisonFord, revelou Rutger Hauer (comoBatty) e a deslumbrante Daryl Han-nah CPris). A fotografia é um desta-que, mostrando uma cidade ondesempre chove, num planeta abando-nado pelos seres humanos bem dota-dos e deixado para a "escória". Acenografia também merece atenção,com inúmeros estilos arquitetônicosconstruindo um verdadeiro caos ur-bano. Entre o luxo — os replicantes —e o lixo — os humanos — Deckardconsegue uma solução conciliatóriaindividual, mas jamais esquecerá asúltimas palavras do gigantesco Batty,numa emocionante seqüência: "Alithose memories will be lost in time —like tears in the rain. Now, it's timeto die" (Todas essas recordações seperderão no tempo — como lágrimasna chuva. Chegou a hora de morrer).

Hoje, como complemento paraBrazil, o Crep apresenta mais umaparte da série The rock'n'roll years,retratando o ano de 1973, e uma cole-tânea de clips. Amanhã, além de Bla-de runner, J. R. Hussey manda emprimeira mão o vídeo Lonely is aneyesore, com os artistas do selo inde-pendente Inglês 4AD, que completasete anos de vida. Entre eles CocteauTwins e Throwing Muses. Parabéns. Acasa abre à meia-noite e a consuma-ção mínima é de CZ$ 150.

? Agora vamos falar de punk. ACasa de Cultura Laura Alvim (aveni-da Vieira Souto, 176, Ipanema) apre-senta amanhã às 20h The punk rockmovie, filme dirigido em super-8 porDon Letts, atualmente no B.A.D. Éum verdadeiro documento, com cenasdos Sex Pistols, The Slits, GenerationX, Siouxsie and the Banshees, Clash,e muitas outras feras se apresentandono Roxy de Londres e numa turnêpela Inglaterra. Depois, uma série declips do PiL, e, às 20h, o filme Thegrreat rock'n'roIl swindle, dirigido porJulien Temple com os Sex PistolsUm clássico, com seqüências da última excursão da banda nos EstadosUnidos, o baixista Sid Vicous cantan-do My way e a participação de Ro-nald Biggs, no Rio. Swindle passatambém no domingo às 20h, com oPunk rock movie e o PiL às 22h. Etem mais: será lançado o fanzine Psi-cose urbana. E isso aí, amiguinhos:No future. Até a próxima.

CINEMA.

Para a tribo

da meia-noite

Wilson Cunha"11®% ODE não ser numericamen-

te muito estimulante —¦s&a apenas seis títulos em ofer-ta — mas em termos de qualidadeeste é um dos melhores fins desemana dos últimos tempos. Com,como está se tomando hábito, a alados apressadinhos sendo a maisfavorecida.

Inaugurando o que pretende se-ja sua fase de pré-estréias, a Asso-ciaçâo de críticos de cinema-RJ e oRicamar começam exibindo, hoje,na mais louca das curvas da N.S.Copacabana, Brás Cubas de JúlioBressane. Realizado a partir de Me-mórias póstumas de Brás Cubas,de Machado de Assis, o filme deJulinho é uma visão aberta do uni-verso machadiano — tão abertaque a trilha sonora, por exemplo,pode abrigar de Carlos Gardel aChico Alves, passando por MárioReis. No elenco, grandes nomes dachanchada (Wilson Grey, Ankito,Colé), ao lado de colegas mais jo-vens — mas não menos divertidos— como Luiz Fernando Guimarães,Regina Casé, Ariel Coelho, BiaNunes.

Brás Cubas estará em exibiçãotambém amanhã, quando enfrentaa difícil concorrência de Os intocá-veis de Brian de Palma. Baseadono famoso seriado televisivo dosanos 60, Os intocáveis só tem colhi-do elogios de quem já o viu. Noelenco, gente do calibre de SeanConnery e Robert De Niro, cpman-dando o tiroteio — que se prevêtomara conta da bilheteria do Le-blon-1. Talvez seja melhor arriscaro Largo do Machudo-1, que Iam-bem irá de Os Intocáveis.

fogodo

Enquanto oestiver comendoLeblon-1 ao Largo doMachado-1, no sobra-dinho (Leblon-2), serátempo de humor comnovas loucuras deBette Midler. Cantoraque vai curtindo suacarreira de atriz, Bet-te está ótima, dizem,em Que sorte danada,vivendo uma atriz decinema pornô — da-queles bem explícitos.Já o Art Copa e Fa-shion-Mall-3 não lar-gam Encontro às es-curas, o divertido fil-me de Blake Edwards.Este sábado, maisuma vez, Bruce Willise Kim Basinger esta-râo fazendo todo o ti-po de loucuras — tãoao sabor de Edwards,o realizador de filmescomo Um convidadobein trapalhão ou a série A panteracor-de-rosa.

À ala revisionista da tribo reser-vam-se dois títulos apenas: Dublede corpo, no Cândido Mendes, eQucrelle no Estação Botafogo. EmDublé, Brian de Palma (o mesmorealizador de Os Intocáveis) fazgentil mistura de alguns filmes pa-ra retratar a obsessão de um atorpor uma bela mulher — e o envolveem complicada trama. No elenco,Melanie Griffith (a insuperável Lu-lu de Totalmente selvagem) domi-na. Ja em Querelle é o universo doescritor Jean Genet visitado porKassbinder o maior foco de inferes-se. E preciso muita vontade de ficarem casa...

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Robert DeNiro em Osintocáveis,Luiz FernandoGuimarães deBrás Cubas,Kim Basingere seuEncontro àsescuras, entreas pré do fimde semana

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Qjnfeu: o cinema segundo Jean Cocteau

Franceses na

CinematecaE um lado, alguns dos

JSS inúmeros e imortais clás-sicos do cinema francês;

de outro, títulos de produçãomais recente que o circuitão in-siste em desconhecer. Assim, aCinemateca do MAM fará correrseu próximo ciclo, Seleção Fran-cesa.

Quando Paris dorme, de RenéClair (1923), e Piquenique no'cainpo (Une partie de campag-ne, 36-40), de Jean Renoir, for-mam a programação desta sex-ta-feira, às 18h30min. No campodas novidades, às 20h30min,Jean-Louis Bertucelli terá exibi-do Stress, produção de 84, comCarolo Laure e Guy Marchand.Com legendas em português.

Um belo momento do cinemaromântico reúne, amanha às16h30min, Joan Fontaine eLouis Jourdan sob as lentes cari-nhosas de Max Ophuls: Carta deuma desconhecida (1948). Duashoras depois entra Orfeu (1950),outro prodigioso encontro detrês personalidades: Jean Ma-rais e Maria Casarés como intér-pretes, Jean Cocteau orques-trando as imagens. Encerrandoa jornada do dia, um filme bada-lado de Jean-Pierre Mocky: Chu-va de ouro (Le pactole). Todoscom legenda cm português. E,no domingo, Cresça e apareça,de Mauricè Pialat (o diretor deLoulou), e Amor partido, de Jac-ques Rivette. Programáo.

.JORNAL DO BRASIL

CINEMABoas alternativas

O som de Philip Glass no Bra-sil, nos quadros do Free Ja¦/;/,Festival, levou a Ma-

eunaíma a programar para ama-nhá, às 19h, o brado ecológico deGodfrey Reggio, koyaánisqftsi.Onde a trilha sonora de Glass éfundamental ao cult resultado li-nal. Já às 21 h. ainda no Ma-eunaíma, Catherinè DeneuVe e Pa-trick Dewaere se cruzam no Hoteldas Américas, de André Techinê.

A programação de filmes' em vi-deo será intensa. O Santuário deBotafogo, por exemplo, faz um Fes-tival John Huston, exibindo, estefim de semana, três importantestítulos do realizador recentementefalecido. Iloje, às 20h, será Os desa-justados (The misfits), doloroso en-contro de Marilyn Monroe, ClarkGable e Montgomery Clift: ama-nhá, o tour-de-force de Montgome-ry Clift para Frcud além da alma,enquanto no domingo vem extraor-

dinarlo desempenho de Albert Fin-ney para Á sombra do vulcão - umdenso Huston a partir do livro deMalcolm Lowry. Morte e paixão noMéxico. Imperdível.

Já o Laura Al vim, no mesmomédium, está de Marlene DietrichHoje é dia de Tlie dcvil is a womanA satânica mulher, Dietrich, naslentes cúmplices de Joseph vonSternberg — seu pigmaliào particu-lar. A velha Hollywood fazia dessascoisas.

Na velha bitola de 16mm, a Sali-nha do Estação Botafogo exibe doismomentos, considerados importan-tes, do cinema americano: Punhosde campeão, com extraordináriodesempenho de Robert Ryan, e Do-mjjnio de bárbaros, de John Ford,com Henry Fonda. Às 19h e 21h,respectivamente, e se você perderhoje, paciência. Tem até terça paraver.

Freud/alémda alma: apsiccniálisena lente deJohnHuston

Com muita

José Wilker eCarlos Wilson:

O bomburguês

política

Wilson Cunha

ORAM tempos terríveis,sabe-se, os de dominação

Wy militar, e o cinema brasi-le'ro procurou, de alguma

forma, retratar aqueles momentos.Prossegüindo em sua Mostra doCinema Brasileiro, o Cândido Men-cies está abrigando este fim de se-mana, sob o subtítulo de Cinema ePolítica, alguns filmes significati-vos, depois da exibição do incom-preendido Tensão no Rio, de Gus-tavo Dahl, e de Patriamada, deTizuka Yamasaki.

Em O bom burguês — um bancá-rio que desvia dinheiro do bancoem que trabalha para financiar or-

• ganizações políticas — OswaldoCaldeira reúne José Wilker, BettyFaria e Jardel Filho. A realidade,

no caso, superou a ficção, mas valecomo registro, se verá hoje.

Para Nunca fomos tão felizes,Murilo Salles prefere analisar umaparte das conseqüências da ditadu-ra militar sobre a população, nadifícil integração entre um filho(Roberto Bataglin) e o pai (CláudioMarzo) desaparecido oito anos. Umfilme sensível e algumas vezes con-tundente, Nunca é o programa deamanhã. E, domingo, encerrando aCinema e Política, Pra frente Bra-sil, misturando futebol e repressão,um importante filme de RobertoFarias, com ótimo elenco e desta-que para Reginaldo Farias, Anto-nio Fagundes e Natália do Vale.

Quando se volta a falar tanto emestranhas articulações em torno dopoder, um ciclo mais que atual. Efundamental para o refresco geralde memórias.

Cláudio Marzoe RobertoBataglin:Nunca fomostáo felizes

CINEMA

POR VOLTA DA MEIA-NOITE (Round mld-rilght), de Bertrand Tavernier. Com DexterGordon. François Cluzet, Gabrielle Haker eSandra Reaves-Philüps. Voneza (Av. Pas-teur, 184 — 205-8349): 14h, I6h30min,lDh, 21h30min. Comodoro (Rua HaddockLobo. 145 — 20-1-2005): lOll. !8h30min,21h. Com som dolby-storeo no Vonoza. (Li-vre). Contimiaçóos

Levemento inspirado na vida de BudPowell o Le3ter Young\ dois jazzistas ne-gros americanos que vão para Paris no finalda década de 50. No filme, o músico, frustra-do e alcóolatra, encontra apoio e ajuda deum francês aficcionado por jazz. EUA/1086.CORAÇÃO SATÂNICO (Angol heart). deAlan Parker Com Mickey Rourke, Robertde Niro, Lisa Bonet e Charlotte Rampling1.Pathó (Praça Floriano, 45 — 220-3135): de2a a 0a. as 12h, 14h, lQh. 18h. 20h. 22h.Sáb, dom e feriado a partir das 14h. Art-Copacabana (Av. Copacabana. 750 — 235-4895), Art-Fashion Mall 2 (Estrada da Gá-vea. 809 — 322-1258): 14h, 10h, 18h. 20h,22h. Art-Tijuoa (Rua Conde de Bonfim, 406— 254-9578), Art-Madurelra (Shopping1Cerçter de Madureira — 390-1827), Art-Caoashoppingf-2 (Av. Alvorada, Via 11,2.150 — 325-0740) Paratodos (Rua ArquiasCordeiro, 350 - 281-3028): 15h, 17h, lOh,21h. (18 anos). Continuaçõos

Policial misto de terror. Detetive parti-cular ó contratado para descobrir o paradei-' ro de determinada pessoa e. aos poucos, vê-ne envolvido numa trama diabólica, cheia defeitiçaria, magia negra e assassinatos. EUA/1087.A DANÇA DOS BONECOS (Brasileiro), deHelvécio Ratton. Com Cintia Vieira, WilsonGrey, Kimura Schettino e Cláudia Jimenez.Ricamar (Av. Copacabana. 360 — 237-0032): 22h. (Livre). ContinuaçãoDois artistas mambembes correm omundo em busca de fortunas e conhecemuma menina que poussuiu três bonocos demadeira. Depois do experimentarem umapoção mágica eles ganham vida, mas sáocobiçados pelos artistas e pelo dono de umafábrica de brinquedos que quer industriali-zá-loa. Produção de 1086.A ERA DO RÁDIO (Radio Dayii). do WoodyAllen. Com Mia Farrow, Seth Groen, JúlioKavnor o Dianne Wiest. Lido-1 (Praia doFlamengo, 72 — 285 0642): 10ta, 17h50min,19h40min, 21h30min. (10 amos). Conti-nuaçÃo.

Em seu 15° filmo, Woody Allon faz umacarinhoaa homenagem ò. época em que, emtorno do rádio, reunia-ee a família quo exer-citava intensa e fértil imaginação, fugindoás situações som gTaça do dia-a-dia.EUA/1987.UMA NOITE NA ÓPERA (a nljht at thoopera), do Sam Wood. Com Groucho, Harpoe Chico Marx, Kitty Carliole e Allan Jones.Palaaondu (Rua Senador Vergruoiro, 35205-4653): 15h, 16h45inin, 18h30min,20hl0min, 22h. (Livre). Reapresentação

Comédia com ob Irmãoa Marx ambienta-da numa viagem de transatlântico entro aItália e Nova Iorque, quo tem entre seuspassageiros ura grupo de canto roo da óperadó 'Milão. EUA/1036. Em preto e branco.

ESTREIATOTALMENTE SELVAGEM (Something wlld),de Jonathan Demine. Com Jeff Daniels, MelanieGriffith, Ray Liotta e Tracey Walter. Roxy (Av.Copacabana, 045 — 236-0245), São Luiz 1 (Ruado Cttteto, 307 — 285-2206). Opera-1 (Praia duBotafogo, 340 — 552-4045), Rio-Sul (Rua Mar-ques de Sáo Vicente. 52 — 274-4532), Barra-1(Av. das Américas, 4.666 — 325-6487):14h30inin, 16h50min, lOhlOmin. 2lh30min.

Palácio-l (Rua do Passeio, 40 — 240-654 1),Carioca (Rua Conde de Bonfim. 338 — 228-8178;. 14h, 16h20min, 18h40inin, 21h. Comsom dolby-steroo em todos os cinemas. (14anos).

O vice-presidente de uma financeira encon-tra uma mulher louquissima que o leva aconhecer novas pessoas e lugares diferentes,mudando completamente sua vida. EUA 1986.A NOITE DAS BRINCADEIRAS MORTAIS(April fool's day). de Fred Walton. Com JayBaker, Pat Barlow, Lloyd Berry e DeborahForeinan Paiácio-2 (Rua do Passeio, 40— 240-654 1) I3h40min, 15h30min. I7h20tnin,19hl0min, 21 h Sáo Luiz-2 (Rua do Catete, 307— 285-2296), Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva,391 — 239-5048). Barra-2 (Av. das Américas,4.666 — 325-6487), América (Rua Conde deBonfim, 334 — 26»l-4246). I4hl0min, 16h,I7h50min. I9h40min, 2ih30min. dolby-stereoem todos os cinemas exceto no America. (16ano*s).

Comédia macabra. No dia Io de abril, umgrupo de estudantes reúne-se, numa ilhadeser-ta, para passar o fim-de-semana, e a dona dacasa resolve preparar algumas surpresas masas brincadeiras acabam tomando um rumoinesperado. EUA 1980.O PATRIOTA-OPERAÇÀO COMANDO (Tho pa-triot), de Frank Harris. Com Gregg Henry,Simone Griffeth e Michael J. Pollard. Odeon(Praça Mahatma Gandhi. 2 — 220-3835):13h40min, 15h30min. 17h20min, 19hlOmin,21h. Studio-Catote (Rua do Catete, 228 — 205-7194). I4hlOmin, 16h, 17h50min, 10h40min,21h30min. (14 anos).

Quatro terroristas roubam ogivas nuclea-res no fundo do mar mas um ex-combatente doVietnã arrisca a própria vida para impedir osucesso da operação. EUA 1087.LOULOU (Loulou), de Maurice Pialat. Com Gé-rard Depardieu, Isabelle Huppert e Guy Mar-chand. Cineclube Estação Botafogo (Rua Vo-luntários da Pátria, 88 — 280-6149): 16h, 18h,20h, 22h (16 anos).

O dramático caso de amor entre uma bur-guesa que se apaixona por um ex-presidiário,abandonando o seu meio para viver com ele depequenos negócios ilícitos. França 1980.CONTINUAÇÕESJARDINS DE PEDRA (Gardens of stone), deFrancis Ford Coppola. Com James Caan, Anjeli-ca Huston. James Earl Jones e Dean Stockwell.Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea, 899 —322-1258). 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Bruni-Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 — 521-4600), Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro,502 — 256-4588); 15h, 17hl0min, 191l20min,21h30min. Brunl-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim, 370 — 2.54-8975): 14h40min, 16h50min,10h, 21hlOmin. Art-Casashopping 1 (Av. Alvo-rada, Via 11, 2.150 — 325-0746): 15h, 17h,10h, 21h. (10 anos).

A Guerra do Vietná vista pelos soldados,família e amigos que ficaram no país, o o dramados jovens recrutas que consideram o verdadei-ro sentido da guerra lutar na frente de batalha.EUA/1087.A PEQUENA LOJA DOS HORRORE8 (Littleshop of horrors), de Franz Oz. Com Rick Mora-nis, Ellon Greene, Vincent Gardênia, StoveMartin e James Belushi. Copacabana (Av. Copa-cabana, 801 — 255-0053): 14hl0min, 16h,17h50min, 19h40min, 21h30min. Tijuoa-Palaoo 2 (Rua Conde do Bonfim, 214 — 228-4610): 15h30min, 17h20min, 19hl0min, 21h.Com som dolby-storoo no Copacabana. (Livre).Versão de um musical da Broadway que,por sua vez, foi baseado om um filmq.da décadade 60. Numa floricultura os negócios vão malaté que um jovem começa a criar uma pequenaplanta carnívora que, á medida quo vai cres-cendo, canta, dança e exige como alimentoseres humanos. EUA/1987.MEU MARIDO DE BATON (Tenue de aoiróo), doBertrand Blier. Com Qérard Depardieu, MicholBlanc e Miou-Miou. Ópera-2 (Praia de Botafo-go, 340 — 552-4945), Studio-Copaoabana (Rua

Raul Pompéia, 102 — 247-8000): 14hl0min,16h, 17h50min, 10h40min. 21h30min. Tijuca-Palaco 1 (Rua Conde de Bonfim. 214 — 228-4610), Art-Casasliopping 3 (Av. Alvorada, Via11, 2.150-325-0746): 15h30min, 17h20min,lOhlOmin, 21h. Art-Fashion Mall 3 (Estradada Gávea. 800 — 322-1258): 14h30min,10h2Omin, 18hlOmin, 20h, 21h50min. (18anos).

História de um estranho triângulo amoro-só. Casal pobre conhece um assaltante e passa alevar uma vida cheia de emoções o aventuras,mas o que o ladrão pretendo mesmo é roubar ohomem para si. Prêmio de melhor ator (MicholBlanc) em Cannes. França-'1086.UM T1KA L)A ^hitíADA 11 (tíOVONy HlllS Uop II).de Tony Scott. Com Eddie Murphy, Judge Rei-nhold, Jurgen Prochnow e Brigitte Nielsen.Metro Boavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1201), Condor Copacabana (Rua FigueiredoMagalháos, 286 — 255-2610), Largo do Macha-do 1 (Largo do Machado, 20 — 205-6842),Barra-3 (Av. das Américas. 4.666 — 325-6487),Loblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 301 — 230-5048): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Tijuoa (RuaConde de Bonfim, 422 — 264-5246): 13h30min,15h30min, 17h30min, 10h30min, 21h30min.Baronesa (Rua Cândido Benício, 1.747 — 300-5745), Maduroira-2 (Rua Dagmar da Fonseca,54 — 300-2338), Olaria (Rua Uranos, 174 —230-2666): 15h, 17h, 10h. 21h. Com som dolby-storoo. (14 anos).

Segunda comédia da série com o policial deDetroit que se moto nos métodos da polícia doBeverly Hills. Desta voz elo está de volta paraajudar a elucidar um caso perigoso, conhecidocomo crime alfabético. EUA/1087.COMBOIO DO TERROR (Maximum overdrive).do Stephon King. Com Emilio Estevez. PatHingle. Laura Harrington. Yeardley Sinith eJohn Short. Vitória (Rua Senador Dantas, 45 —220-1783): 13h30min, 15h30min. 17h30min,10h3Omin, 21h30min. Palácio (Campo Gran-de): 15h, 16h50min, 18h40min, 20h30min.Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —300-2338): 15h, 17h, 10h, 21h. Com som dolby-stereo no Vitória o Madureira-1. (14 anos).

Especialista em livros de terror, muitos

deles adaptados para o cinema, Stephon Kingostréia na direção com um terror aluqinanteonde as máquinas investem contra os homens:a criatura querendo destruir o criador.EUA/1086.CHICO REI (Brasileiro), de Walter Lima Jr. ComSevero D'Acelino, Cláudio Marzo. Maria For-nanda. Antônio Pitanga e Carlos Kroober. Co-per-TiJuoa (Rua Conde de Bonfim. 615 — 278-1007): 15h. 17h. 19h, 21h. (Livre)No século XVIII chega ao Brasil, entre oeescravos, um negro que passou a ser conhecidccomo Chico Rei porque na África ora Rei dcCongo. Ao encontrar uma rica roserva do ourecompra a sua liberdade o a de outros escravos efunda uma cidade onde os negros eram livresProduçáo de 1086.

EXPOSED (Exposed), de Jamos Toback. ComNastassja Kinski, Rudolf Nureyev, Harvey Kei-tel e Bibi Andersson. Cinoma-1 (Av, Prado Jú-nior, 281 — 205-2880): de 28 a 6ft, às lôh, I8h,20h, 22h. Sábado e domingo, a partir das 14h.(14 anos).

Jovem de 10 anos abandona a fazenda ondevive com a família o parto para Nova Iorque edepois Paris arriscando tudo com o único obje-tivo de vencer na vida. EUA/1083.BESAME MUCHO (Brasileiro), de FranciscoRamalho Jr. Com Antônio Fagundes, Christia-no Torloni, José Wilker o Glória Pires. Jóia Av.Copacabana. 680 — 255-7121): 16h, J7h50min.10h40min. 21h30inin. (14 anos).

As relações entre dois casais, todos amigoshá muito tempo, mostradas om flashbaoks queincluem os bailes de debutantes, concursos demi8s, machismo e feminismo, AI-5, revoluçãode 64 o tudo que foi importante na vida dospersonagens. Produção do 1087.007 MARCADO PARA A MORTE (The livingdaylights), do John Glen. Com Timothy Dalton,Maryam D'Abo, Joe Don Baker e Art Malik.Largo do Machado 2 (Largo do Machado 20 —205-6842): 14h, 16h25min, 18h50min,21hl5min. Bruni-Méier (Av. Amaro Cavalcan-ti, 105 — 501-2746): 14h, 16h20min,18h40min, 21h (14 anos).

15a aventura da série, com novo ator viven-do as mesmas situações de perigo, ação. sus-

Divulgação^^ : <'

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pequena loja dò's horrores, de Fránz Oz é uma comédia musicalque tem o mesmo clima de Rocky Horror Show. Aqui, um rapaztímido cuida de uma pequena e inofensiva planta carnívora que

vai mudar completamente sua vida depois que começa a crescer semparar e exige, como alimento seres humanos. Franz Oz estreou nadireção com Os Muppets conquistam Nova Iorque e é o criador do

incrível Yoda de O império contra-ataca

pense e humor em paisagens quo váo de Vienaa Gibraltar, passando pelo Marrocos e Afoga-nistão. EUA11087.REAPRESENTAÇÕESO EXTERMINADOR DO FUTURO (The Terml-nator), de James Cameron. Com ArnoldSchwarzenegger, Michael Biehn, Linda Harnil-ton e Paul Winfield Art-Fashion Mall-1 (Est daGávea. 809 - 322-1258): 14h{ 16h, 18h. 20h.22h Maduroira-3(RuaJoão Vicente. 15-503-2146), Art-Méier (Rua Silva Rabelo. 20 — 240-4544). Ramos (Rua Leopoldina Rego. 52 — 230-1880): 14h30min, 16h40min. 18h50min. 2lh.(16 anos).

Ficção cientifica ambientada em Los Ange-les. A luta entre um cyborg (um ser que émetade homem e metade máquina), aparente-mente indestrutível, e um guerreiro do futuroque tenta salvar a vida de uma garota persegui-da pelo cyborg. EUA 1084.CRIMES DO CORAÇÃO (Crimos of tho heart).de Bruce Beresford. Com Diane Keaton, JessicaLange, Sissy Spacek e Sam Shepard. Lido-2(Praia do Flamengo, 72 — 285-0642):I5h30min, I7h30min, l0h3Omin. 2lh30min.(14 anos).

O cotidiano de três irmãs que se reúnemdepois da morte do pai e do suicídio da mãe: amais velha, solteira, sempre responsável pelasoutras, do meio, uma cantora fracassada, e acaçula, em liberdade condicional depois deassassinar o marido. EUA/1086.A MALDIÇÃO DE SAMANTHA (Doadly friend),de Wes Craven. Com Matthew Laborteaux, Kris-ty Swanson. Michael Sharrett e Anne Twomey.Lagoa Drive-In (Av. Borges de Medeiros. 1.426— 274-7090). 20h30min. 22h30min. Até do-mingo. (16 anos).

Terror e mistério envolvem uma garotameiga e inocente e seu vizinho, um jovem de QIaltíssimo que criou um robô de inteligência eforça avançadas. De alguma forma eles estàoenvolvidos com uma série de assassinatos ter-ríveis e inexplicáveis. EUA 1086.STALLONE COBRA (Cobra), de George P Cos-matos. Com Sylvester Stallone. Brigitte Nielsene Brian Thompson. Coral (Praia de Botafogo,316 - 551-8640): 15h, 16h40min. I8h20min,20h. 21h40min. (18 anos).

Policial durão acostumado a executar tare-fas impossíveis, por métodos poucos ortodo-xos. é escolhido pelo chefe de polícia paraencontrar um assassino louco. EUA/1086.PUNHOS DE CAMPEÃO (The set up). de RobertWise. Com Robert Ryan e Audrey Totter. Sala16 (Rua Voluntários da Pátria. 88 — 286-6140):10h. Até terça.

Boxeador em ascensão entra em conflitocom seu meio, por se recusar a abrir mão deseus princípios, e é ajudado por um outrolutador decadente. EUA. 1040. Em preto ebranco.DOMÍNIO DE BÁRBAROS (Tho fugitlve). doJohn Ford. Com Henry Fonda e Doloros dei Rio.8ala 10 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6140): 21h. Até terça.

No México, um padre se recusa a apoiar umgoverno anticlerical. EUA/1047. Em preto ebranco.

EXTRAQUERELLE (Querelle). de Rainer Werner Fass-binder. Com Jeanne Moreau. Brad Davis eFranco Nero. Hoje e amanhã, à meia-noite, noCineclube Estação Botafogo, Rua Voluntáriosda Pátria, 88. (18 anos).

Adaptaçáo do romance Querelle do Brest,de Jean Genot. O cais do porto, a violência, ohomossexualismo e a morte entre os homens domar. Alemanha/1082.DUBLÉ DE CORPO (Body Double), de Brian dePalma. Com Craig Wasson, Melanie, Griffith eGregg Henry. Hoje e amanhã, à meia-noite, noCândido Mondes. Rua Joana Angélica. 63. (18anos).

Ator desempregado assiste pela janela aoassassinato de uma mulher e. dias mais tarde,descobre a mesma mulher num anúncio porno-

gráfico e tenta desvendar toda a trama.EUA/1084.KOYAANISQAT8I (KoyaanlRqatsl), de GodfreyReggio. Apresentação de Francis Ford Coppo-la Amanhã, às lOh, no Cineclube Macunaíma,Rua Araújo Porto Alegre. 71 — 0o andar.(Livre).Utilizando apenas imagens e trilha sonora,sem diálogos ou personagens, o filme é umensaio poético sobre a civilização americana,consumista e depredadora. EUA'1085.HOTEL DAS AMÉRICAS (Hotel des Amori-ques), de André techiné. Com Catherino Deneu-ve, Patrick Dewaere e Etienne Chicot. Amanhã,às 21h, no Cineclube Macunaíma, Rua AraújoPorto Alegre, 71 — 0o andar. (18 anos).

O encontro de um casal apaixonado numhotel do interior da França. França/1081.A ESTRELA SOBE (Brasileiro), de Bruno Barre-to. Com Betty Faria, Eduardo Dolabella, OdetoLara e Paulo César Pereio. Amanhã, às I8h edomingo, às 16h e 18h30min, no Museu deAstronomia o Ciências Afins, Rua General Bru-ce, 585 — São Cristóvão. Entrada franca (18anos).

Baseado no romance de Marques Rebolo, ofilme conta a história de uma moça de famíliamodesta que sonha ser cantora de rádio mesmosem conhecer ninguém no meio artístico. Pro-duçáo de 1074.CORAÇÃO MATERNO (Brasileiro), de Gilda deAbreu. Com Vicente Celestino. Gilda de Abreu eFregolente Amanhã e domingo, às 21h. noTeatro Armando Gonzaga. Av. General Oswal-do Cordeiro de Faria, 511 — Marechal Hermes.4» SEMANA DA AMAZÔNIA — Exibição dedocumentários e filmes, exposição e palestrassobre o tema Defesa da Amazônia, De 4a a 8a.das I4h às 18h30min. no Planetário, Av. PadreLeonel Franca, 240.

II FESTIVALLATINO-AMERICANO DECINEMA DOS POVOSINDÍGENAS

A ESCOLA VAI AO FESTIVAL(Ricamar. Av. Copacabana. 360 — 237-0032)PELA MANHÃ — Los Chanó. de Simon Feld-man (Argentina), Ser Krahò. de SebastiãoMaria (Brasil), Ikatona, vamos caçar, deLuís Paulino dos Santos (Brasil). índios dosul do Brasil, de Cláudio Paciornik (Brasil)e Karai do dono das chamas, de Maria InésLadeira e Sebastião Maria (Brasil). Hoje. às8h, lOh e 12h.À TARDE — Dabucury: cerimônia de intor-cambio, de Alfonso Moiano (Colômbia), Pan-kararu: de Brejo dos Padres, de WladimirdeCarvalho (Brasil) e Povo da lua, povo dosangue, de Cláudia Andujar e Marcelo Q.Tassara (Brasil). Hoje. às 14h e 16h.À NOITE — Amazonas, o negócio destemundo, de Carlos Azpurua (Venezuela). Ho-je, às 18h e 20h. Após a última sessãohaverá debates.PELA MANHÃ E À TARDE — Los ohané. deSimon Feldman (Argentina), Ikatena, va-mos caçar, de Luis Paulino dos Santos (Bra-sil), Povo da lua, povo do sanguo, de CláudiaAndajur e Marcelo G. Tassaea (Brasil), ín-dios do sul do Brasil, de Cláudio Paciornik(Brasil). Na terra de Caboré, de Murilo Santos (Brasil) e El pecado de ser índio, deArturo Mesa (Colômbia). Amanhã e domingo. das lOh às 16h.À NOITE — Dabucury, cerimônia de intercâmbio, de Alfonso Moiano (Colômbia), SerKrahé, de Sebastião Maria (Brasil), Los ona:vida y muerte en tierra dei fuego, de AnaMontes de Gonzales e Anna Chapman eManos pintadas, de Jorge Preloran. Amanhà e domingo, das 18h às 20h

PERTO DE VOCÊ

SHOPPINGSART CASASHOPPING 1 — Jardins do Podra:15h. 17h, lBh, 21h (10 anos).ART CASASHOPPING 2 — Coração Satânico:15h. 17h, 19h. 21h (18 anos).ART CASASHOPPING 3 — Meu marido dobatom: 151l30min, 17h20min, 19hl0min, 21 h.(18 anos).ART FASHION MALL 1 — O exterminador dofuturo: 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos).ART FASHION MALL 2 — Coração satánioo:14h, lOh, 18h, 20h, 22h.ART FASHION MALL 3 — Mou marido doba^Qn: 14h30min, 16h20min, 18hl0mín, 20h,21h50min (18 anos).ART FASHION MALL 4 — Jardins do podra:14h, I6h, 18h, 20h, 22h (10 anos).BARRA 1 — Totalmonto Selvagem 14h30min,16h50min, lOhlOmin, 21h30min, (14 anos).BARRA 2 — A noite das brincadeiras mortais:14hl0min, I6h, I7h50min, I0h40min,21h30min. (16 anos).BARRA 3 — Um tira da posada II: 14h, 16h,lBh, 20h, 22h. (14 anos).RIÒ-8UL — Totalmonto Solvagom I4h30min,16h50min, lOhlOmin, 21h30min. (14 anos).COPACABANAART-COPACABANA — Coração satânico: 14h,16, 18h, 20h, 22h. (18 anos).BRUNI COPACABANA Jardins do podralSh, 17hlOmin, 10h20inin, 21h30mín. (10anos).CINEMA 1 - Exposod: do 2a a 6a, as 16h, 18h,20h 22h. Sáb, dom a partir das 14h. (14 anos).Í0h4Omirif 21h30min. (10 anos).

CONDOR COPACABANA — Um tira da posadaII: 14h. 10h. 18h, 20h, Z2h. (14 anos).COPACABANA — A poquona loja dos horrores:14hl0min. íeh, 17h50min, 10h4Omin,21h30min. (Livre).JÓIA — Bosame Mucho: 16h, 17h50min,10h4Omin, 2lh30min. (14 anos).RICAMAR — II Fostival Latino-Americano dooinoma dos povos indígenas. Às 22h: Dançados Bonecos (Livre).Rcxy — Totalmente selvagem: 14h30min,16h50min, lOhlOmin. 21h30min. (14 anos).STUDIO COPACABANA — Meu marido de ba-tom: 14hlOmin, Í6h, 17h50min, 19h40mln,21h30min. (18 anos).IPANEMA E LEBLONBRUNI IPANEMA — Jardins do podra: 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (10 anos).CÂNDIDO MENDES — Cinema o política. Verem Mostras.LAGOA DRIVE-IN — A maldição da 8amantha:20h30min, 22h30min. (16 anos).LEBLON-1 — Um tira da posada II: I4h, 16h,18h, 20h, 22h. (14 anos).LEHLON-2 — A noite das brincadeiras mortais:14h lOmin. íeii, I7h50min, 10h4Omln.2lh30min (16 anos).BOTAFOGOBOTAFOGO — Platos, o palácio do prazor:13h30inin, 16h25min, 10h20mín. (18 anos).CINECLUBE ESTAÇÃO BOTAFOQO - Loulou:16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos).CORAL Stallono Cobra: 15h, 10h40min,íHhaumin. 20h, 21h40min. (18 anos).ÒPEIIA-1 Comboio do terror 14h, lôh, 18h,20h, 22h (14 anos).

ÓPERA-2 — Mou marido do baton: 14hl0min,lôh. 17h50min, 10h4Omin, 21h30min. (18anos).VENEZA — Por volta da moia-noite: 14h,16h30min, 10h. 21h30min. (Livre).SCALA — 48 horas de sexo alucinante: 14h,17h, 20h. (18 anos).CATETE E FLAMENGOLARGO DO MACHADO-1 — Um tira da pesadaII: 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (14 anos).LARGO DO MACHADO-2 — 007 maroado paraa morto: 14h, 16h25min, 18h50min,21hl5min. (14 anos).LIDO-l — A Era do Rádio: lflh, 17h50min,191i40inin, ZlhSOmin (10 anoa).LIDO-2 — Crimes do Coração: 15h30min,17h30min, 101i30min, 21h30min. (14 anos).PAISSANDU NOSTALGIA — Uma Noite naÓpera: 15h, 16h45min, 18h30min, 20hl0min,22h. (Livre).8ÃO LUIZ-1 — Totalmonte Selvagem:I4h30min, lôh50min, lOhlOmin, 2lh30min.(14 anos).8ÀO LUIZ-2 — A noite das brincadeiras mor-tais: 14hl0min, 16h, 17h50inin, 10h4Omin,21h30min. (16 anos).STUDIO CATETE — O Patriota — OporaçãoComando: 14hl0min. 16h, 17h50min.lOhlOmin, 21h. (14 anos).CENTROODEON O patriota — Oporação ComandoI3h4()mín, 15h30mln, I7h20min, lOhlOmin,21h (14 anos).

METRO BOAVI8TA — Um tira da pesada II:14h, 10h, 18h, 20h, 22h (14 anos).PALÁCIO-1 — Totalmonte selvagem: 14h,16h20min, 18h40min, 21h. (14 anos).PALÁCIO-2 — A noite das brincadeiras mor-tais: 13h40min, 15h30min, 17h20min,lOhlOmin, 21h. (16 anos).PATHÉ — Coração satânico: De 2a a 6a, às 12h,14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Sáb. e dom., a partirdas 14h (18 anos).ORLY — 48 horas do sexo alucinante: de 2a a6a, às lOh, llh30min, 13h, 14h30min, 16h,17h30min, 10h, 20h30tnin. Sábado e domingo,a partir das I4h30min (18 anos).REX — Revelações em Beverly Hills: 3a a 6a, àslOh, 13h05min, lOhlOmin, I0hl5min. 2a, sá-bado e domingo, às 13h30min, 16h35inin,I0h40min. (18 anos).VITORIA — Comboio do terror: 13h30ininI5h30min, I7h30min, l0h3Omin, 2lh30min(14 anos).TIJUCAAMÉRICA — A noite das brincadeiras mortais:14hl0min, 10h. 17h50min, 19h40min,21h30min. (16 anos).ART TIJUCA — Coração satánioo: 15h, 17h.10h. 21h (18 anos).BRUNI TIJUCA — Jardins do pedra.I4h40min, I6h60min, lOh, 2lhl0min. (10anos).CARIOCA — Totalmonte solvagom 14h,íehaomin. 18h40min, 21. (14 anoa).COMODORO — Por volta da meia-noite: lôh,18h30min, 21h (Livre).

COPER TIJUCA — Chloo Rol. 15h, 17h, 19h,2lh (Livre).TIJUCA — Um tira da pesada II: 13h30min.15h30min, 17h30min, 10h3Omin, 21h30min(14 anos).TIJUCA PALACE 1 — Meu marido de batom:15h30min, 17h20min, lOhlOmin, 21h (18anos).TIJUCA PALACE 2 — A pequena loja dos hor-roreB. 15h30min, 17h20inin, lOhlOmin, 21h.(Livre).MÉIERART-MÉIER — O oxterminador do futuro:I4h30inin, I6h40min, I8h50min, 21h (16anos).BRUNI MÉIER — 007 maroado para a morte:14h, 16h20min, 18h40min, 21h (14 anos).PARATODOS — Coração satânico: lôh. 17h,10h, 21h (18 anos).RAMOS E OLARIARAMOS — O Exterminador do Futuro:I4h30min, I6h40inin, I8h50min, 2lh (16anos).OLARIA — Um tira da posada II : 15h, 17h,lOh, 2lh (14 anos).MADUREIRA E JACAREPAOUÁART-MADUREIRA — Coração saiànlco 15h,17h, lOh. 21h (18 anos).BARONESA — Um tira da posada II 15h. 17h,10h. 21 h (14 anos).BRISTOL — Einmanuollo e sua forma do amar15h, 171\. lOh, 2ih (18 anos).MADUREIRA 1 —Comboio do terror 15h, 17h,10h, 2lh (14 anos).MADUREIRA 2 - Um tira da poHada II 15h,

17h, l0h, 2lh (14 anos).MADUREIRA 3 — O Exterminador do Futuro:14h30mln, 16h40min, 18h50min, 21h (10anos).ASTOR — 48 horas de sexo alucinante:15h30min, 17h, 18h30min, 20h, 21h30inin.(18 anos)CAMPO GRANDEPALÁCIO — Comboio do torror: 15h,18h50min, 18h40min, 20h30min. (14 anos).NITERÓIWINDSOR — (717-6289) Coração satànl-oo: I4h40min, I6h50min, 19 h,aihlOmin (18 anos).CENTER — (711-6909) Totalmente sol-vagem: I4h30min, 1 6 h 5 0 m i n,19hl0min, 21h30min. (14 unos).NITERÓI -- (717-9322) O Patriota —Operação Comando: 14hl0min. 10h,17h50min, 19h40min, 21h30min. (14anos).NITERÓI SHOPPING 1 — Coração satã-nico: 16h, 17hl0mln, 19hS0mln,81h30mln. (18 anoa).NITERÓI.SHOPPING 2 — 007 — Marca-do para a morte: 14h, 16h20min,I8h40ryiin. 21h. (14 anos).ICARAI -— (717-0120) Um tira da posadaII: 14h, 10h, 18h, aoh, 221i (14 anos).CINEMA 1 — (711-9330) —Meu maridode baton: I4h30min, 18h80min,lShlOmin, 20h, aihBOffllni (18 anos).CENTRAL — (717-0307) — O extermina-dor do futuro: I4h30min. I6h40min,18h&0min, 21 li (16 anos).

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D

e

JORNAL DO BRASIL

Carlitos,

a florista e

o ricaço

UANDO asfilmagens e Luzesda cidade (Canal 4,

ih'35min) ja haviam sidoiniciadas, foi lançado Otfunlor de jazz, com AlJohnson, o primeiro filmefalado. Charles Chaplinchegou a hesitar, masresolveu continuar arealizar seu filme conformehavia planejado: mudo.Ejiria, então: "Detesto ostiUkies, porque vieramestragar a arte maisantiga do mundo: apantomima." Mesmo semdiálogos, porém, Chaplinacrescentou a seu filmeuma trilha de ruídos emúsicas, compostas porélé', com exceção de Lavioletera.

Luzes da cidadeé o quintolonga-metragemde Chaplin, enovamente sebaseia numtriângulo afetivo:o vagabundo, a ¦florista cega e omilionárioexcêntrico.Chaplin, aqui,aprofunda aindamais sua fusão desentimentoscontraditórios,indo dacomédia-pastelãodesbragada aodramalhão comfacilidade erapidez. Nestefilme, fala depersonagens dacidade, dasgrandesmetrópoles, quenaquela Américade 1930 já

FIM DE SEMANA sexta-feira, 11/9/87 o CADERNO B o 7

estavam superpovoadas eneurotizadas. Falatambém da miséria, já queestamos no primeiro anoapós o crack da Bolsa deNova Iorque. Mas fala,principalmente, do amor eda solidariedade humana,de afeto e desprendimento,materiais tão em falta naquelestempos negros. Luzes dacidade foi um filme quedeu muito trabalho.Chaplin chegou a gastar300 mil metros de filmevirgem. Algumas cenasforam reíilmadas 50 vezes.Chaplin já era, então, umcineasta perfeccionista,com total domínio de suagenialidade, com umdialogo intenso e profundocom suas platéias. Usandoe abusando da emoção,Chaplin falava, em Luzesda cidadc, a pessoas tãomiseráveis como seuspersonagens, dizendo-lheque somente com amor ecompanheirismo poderiamsair daquela pobreza humanaem que se encontravam.

A. PROGRAMAÇÃO

Davis, civilizado entre selvagens em Expresso da meia-noite (Canal 4,22h25jhiM

FILMES DA TV

Terror na Turquia

Paulo A. Fortes

ATUALMENTE,

Alan Parker estánas telas de cinema do Rio com seuexplèndido Coração satânico, mis-

tura de filme de terror com cinema policial ála anos 40. No decorrer desta década, Parkerveio se firmando como um cineasta de im-portáncia, fazendo filmes em todos os estilospossíveis e imagináveis: da ingenuidade domusical Fama à psicodélica ironia de PinkFloyd: the waíl, ou à poesia de Asas daliberdade. De comum, estes filmes têm umapurado senso estético e dramatico. um ela-borado visual e um completo domínio doartesanato cinematográfico.

Parker tornou-se conhecido através deExpresso da meia-noite (Canal 4. 22h25min),realizado em 1978, tendo por base o livro deWilliam Hoffer. que narra uma historia real,ocorrida com o americano Billy Hayes, presopor tráfico de haxixe em Istambul, no ano de1970. Com a ajuda do roteirista Oliver Stone(que depois também se revelaria um sensívelrealizador em filmes como Salvador e Pia2

toon), Parker construiu uma obra de impres-sionante impacto, narrando o absurdo e aviolência do cotidiano de uma prisão na'Turquia, verdadeira masmorra destes tem-pos modernos.

O filme não deixa nada inteiro, e sim-plesmente arrasa com toda a corrompidaestrutura social da Turquia (onde o filmecertamente não foi exibido), que de resto emnada difere da de qualquer outro pais doTerceiro Mundo. É verdade que, em nenhummomento, o filme se preocupa em discutir oporquê dessa selvageria. Novamente, o jo-vem americano aparece como um ser "civili-zado", perdido em meio a um pais "selva-gem". Uma reciclagem da visão que Holly-wood tinha, nos anos 40. de tudo o queestivesse além das suas fronteiras e da Eu-ropa.

Acontece que essa situação é real, existemesmo (e nós o sabemos muito bem), echega inteira nas imagens contundentesdeste Expresso da meia-noite, gíria com queos prisioneiros denominavam as trilhas defuga daquela cadeia infernal.

A MÁQUINA DE FAZBH MIMIOESTV Globo — 14hSOmin(Hot nii11ioiitj) cie Brio TiII. Com PoturUMtmov, Mafígpíjgmith, Knrl Malden.Bob Newhurt. Robert Morloy, ConarRomoro, Melinda May, Ingdatorrtt1068.

Ação. Falsário (Ustinov) assumoidentidade de especialista em compu-taaòraa (Morloy) n cumoça a pratioarfraudes na fábrica onde o outro traba-lha. Cor (105min).Ha HORAS DE DESESPEROTV Oorcovado— 21h30min

(Tho lonfçost niftht) de Jack Smight,com David «Janssen, James Farentino,Miko Farrol. EUA.

Terror. Seqüestrador prende ostu-dante num caixão, enterrado commaSSimontos para uma somana desobrevivência. Cor

EXPRESSO DA MEIA-NOITETV Globo — 22h25min

(MidniKht oxpross) do Alan ParkerCom Brad Davis, John Hurt, RandyQuaid. EUA, 1(378

Ação. Jovam amoricano (Davis) ópreso com haxixe em Istambul, vaiparar numa terrível prisão, onde suaúnica alternativa de sobrevivência é afuga. Cor.

OPERAÇÃO YAKUZATV S — 22h30min

(The Yukuza) de Sidney Pollack. CnmRobert Mitchum. Takakura Ken,Brian Keith, KiRhi-Keiko EUA.

Ação Dois homens (Mitchum eKeith) lutam para libertar filha derico americano raptada pela Máfia doOriento. Cor.

LADY LTV Manchete — 0h20min

pjftdy L) do Potor Ustinov. Com So-phia Loron, David Nivon, Paul Nów-man, Pelei' Ustinov. EUA, 10(ifS .Romance. Aos HO anos do idade,bela senhora (loron) relembra sua vi-da, cheia de aventuras e romances.Cor (lOOmin) Legendado.

O HAITO DE SANTA ANNETV Bandeirantes — th

(The abduetion of Saint Anno) do Har-ry Falk. bom Robert Wagner, GMarshall KUA, 10715Ação. Bispo (Marshall) so une adetetive (Wag-ner) para evitar queuma jovem, possivelmente uma San-la, seja raptada CorLUZES DA CIDADE

TV Globo— lh35min(City llghta) de Charles Chaplin ComCharles Chaplin. Virgínia Cherrill.Harry Myers. EUA, 18301

Melodrama. Carhtos (Chaplin) seapaixona por uma florista cega (Chur-ri 11) e procura, mesmo que às custasdo sacrifício pessoal, curar a moça.Preto o branco, (96min)

. NASCE UM MONSTROTV Cilobo — 3h

(It's alive!) de Larry Cohen Com .JohnKyan, Sharon Furrull, Andrew Duf-gan. EUA, 107,'j.

Terror. Mulher (Farrell) dá à luzum monstrinho, que sai matando to-dos os que enoontrá pela frente, mas.mesmo assim, acaba conseguindo aproteção da mãe. Cor (91 mm)

Muita açãoÃO poucos os bonsfilmes programados para

M este fim de semana. Nosábado, há um excelentewestem dirigido por umrealizador pouco ligado aogênero, Blake Edwards: Osdois indomáveis (Canal 6.0h20min), com William Holden,Ryan 0'Neal e Karl Malden. Ooutro bom filme de sábadotambém é um faroeste: Dueloao sol (Canal 4, lhaOmin) deKing Vidor, com JosephCotten e Gregory Peckdisputando, a tiro, o amor de

Jennifer Jones.O domingo abre. como de

hábito, com a reprise de umbom musical na Manchete, as11 da manhã: Alta sociedade,de Charles Walters, com BingCrosby, Frank Sinatra e GraceKelly. Mais tarde, o macacàoapaixonado volta a aprontardas suas em King Kong (Canal'4. lSh). E a versão de 1976,com (ilícito a Jessica Lange etudo. Fechando a noite, umfilme para quem gosta deemoções fortes: Terror namontanha russa (Canal 4,23hlümini. de JanosGolclstone, com George Segaie Richard Widmark. O nomediz tudo.

Luzes da cidadeCINEMA/CONTINUAÇOES

MOSTRASCINEMA E POLÍTICA — Hojo: O bom burguês(Brasileiro), de Oswaldo Caldeira. Com JoséWilker, Betty Faria. Jardel Filho, ChristianeTorloni e Anselmo Vasconcelos. Cândido Men-dos (Rua Joana Angélica, 63 267-7008): 14h,lGh, 18h, 20h, 22h (14 anos)

Baseado num fato real ocorrido na décadade 70. Um bancário desvia dinheiro do bancoonde trabalha para financiar organizações po-liticas. Para disfarçar, articula grandes negó-çios até que é descoberto, preso e exilado noexterior.CINEMA E POLÍTICA — Amanhã: Nunca fomostão felizes (Brasileiro), de Murilo, Salles. ComCláudio Marzo. Roberto Batallin, Ênio Santos eFábio Junqueira. Cândido Mendes (Rua JoanaAngélica. 63 — 267-7098): 14h, lQh, 18h, 20h,22h. (18 anos).

Após oito anos de isolamento num colégiointerno, um adolescente reencontra o pai, re-cém-saído da prisão, ondo oatava por motivopolítico. Embora tentem uma reaproximaçáomaior, o relacionamento ó tenso e cheio demistérios. Produção de 1984.CINEMA E POLÍTICA — Domingo: Prn frontoBrasil (Brasileiro), de Roberto Farias. Com Re-girialdo Faria, Antônio Fagundes, Natália doVale e Elizabeth Savala. Cândido Mondos (RuaJoana Angélica, 03 — 267 7098): 14h, 16h,18h. 20h, 22h. (18 anos).

No dia da estréia do Brasil na Copa do 70,um homem é confundido com um militantepolítico e acaba preso, torturado e incomuni-cável.SELEÇÃO FRANCESA: ÚLTIMA CHANCE (I) —HOje: Quando paris dorme (Paris qui dort ou lo

raypn invisiblo). de René Clair. com AlbertPrójean e Mareei Vallée (França71023) e Pique-nique no campo (Una patie do campagne), deJean Renoir, com Sylvia Bataillo o OeorgesDarnoux (França/1936-40). Filmes em versõesoriginais. Cinematoca do MAM (Av. Beira-Mar,s/n°): 18h30inin.SELEÇÃO FRANCESA: NOVIDADES (I) — Ho-je: StroBB (Stress), de Jean Louis BertuccelliCom Carole Laure e Guy Marchand. Clnèínato-ca do MAM (Av Beira Mur, s/n°): 20h30min.França 1984.EXTRA — Amanhã: Carta de uma doseonheci-da (Letter from an unknown woman), de: MaxOphuls. Com Joan Fonteine e Louis Jourdan.Clnomatoca do MAM (Av. Beira-Mar, a n°):16h30min. EUA/1948.SELEÇÃO FRANCESA: ULTIMA CHANCE (II)Amanhã: Orfeu (Orphéo). de Jean Cocteau.Com Jean Marais, François Porier e Maria Ca-sares. Cinemateca do MAM (Av. Beira-Mar.s/n°): 18h30min.

Versão do mito grego Orfeu. um jovempoeta enamora-se de uma elegante princesaque não é outra senão a morte. França'1950.SELEÇÀO FRANCESA: NOVIDADES (II) —Amanhã: Chuva de ouro (Le Paotole), de Jean-Pierre Mocky. Com Richard Bohringere Pauli-ne Lafont. Cinomateca do MAM (Av. Beira-Mar,s/n°): 20h30min. Françayi985.EXTRA — Domingo: Tarzan, o homem macaco(Tarzan of the apes), de Scott Sidney, com ElmoLincoln e Enid Markoy (EUA/1B18) o Tarzan.documentário de David E. Neves e Michel doEspirito Santo (Basil'1909) Ctnomatooa doMAM (Av. Beira-Mar. s'n°): 16h30min.SELEÇÃO FRANCESA: ÚLTIMA CHANCE (III)Domingo: Crosca e apareça (Passo ton bac

d'abord), de Maunco Pialat. Com Sabine Ilaude-pin o Philippo Marlaud. Clnomatooa do MAM(Av. Beira-Mar, s/n): 18h30min. Françal979.SELEÇÀO FRANCESA: NOVIDADES (III) —Domingo: Amor partido (L'Amour par torro),de Jacques Rivette. Com Jane Birkin e Geraldi-ne Chaplin Cinemateca do MAM (Av. Beira-Mar, 8/n°): 20h30min. França'1984.

PRÉ-ESTRÉIASDE AMANHÃ

OS INTOCÁVEIS (Tho untouchablos). do Briande Palma Com Kevin Costner, Sean Connery.Robert de Niro e Charles Maryin Smith Ama-nhã, à meia-noite, no Loblon-1. Av. Ataulfo dePaiva, 391 e Largo do Machado 1, Largo doMachado, 29. (14 anos).

História de Al Capone, famoso gangstor deChicago nos anos 30. e sou perseguidor impla-cável, o detetive Eliot Ness. EUA 1987.BRÁS CUBAS (Brasileiro), de Júlio Bressano.Com Luiz Fernando Ouimarães. Bia Nunes,Regina Casé, Telma Roston e Wilson Orey. Hojoe amanhã, ã meia-noito, no Rlcamar. Av Copa-cabana, 300.

Baseado em Machado de Assis, o filmonarra as memórias do personagem depois domorto, refletindo sobro a mediocridade de suaexistência. Produção de 1986.ENCONTRO ÀS ESCURAS (Blind dHto), do Bla-ke Edwards. Com Kim Basinger, Brice Willis,John Larroquette e William Daniels. Amanhã àmeia-noite, no Art-Copaoabana, Av. Copacaba-na, 759 e Art-Fashion Mall 3, Estrada da Gá-vea, 899. (10 anos).

Comédia. O executivo de uma empresa doconsultoria financeira marca um encontro parajantar, mas recebe o aviso de quo não devodeixar a mulher beber Elo ignora o aviso e vê amulhor arrasar com seus planos e sua vida.EUA'1987.QUE SORTE DANADA (Ou:lagoous fortuno),de Arthur Riller. Com Belte Midler, ShelleyLong o Peter Coyote. Amanná, à meia-noite, noLoblon-2, Av. Ataulfo de Paiva. 391. (14 anos).

Comédia sobre duas oirizes sem dinheiro,uma porque está desempregada e a outra por-que pasta tudo em cursos de aperfeiçoamento.Elas se encontram num curso de arte dramáticamas logo porcebein que estão sendo enganadaspolo professor. EUA/1987.

PORNÔREVELAÇÕES EM BEVERLY HILL8 — ComColleen Brennan, Bunny Bleu o Mindy Rao.Programa duplo: O sítio do conforto. Rex (RuaÁlvaro Alvim. 33 — 240-8285). 3U a 6a, às lOh,I3h05min, l6hlOmin, I9hl5min. 2a. sábado odomingo, ás 13h30min, 16h35min, 19h40min.(18 anos)PLATOS. O PALÁCIO DO PRAZER — De JoeSherman. Com Lisa Deleeuw e Mike Rangor.Programa duplo: Físico infantil. Botafogo (RuaVoluntários da Pátria, 88 — 266-4491):13h30min, 16h25min, 19h20min. (18 anos)48 HORAS DE SEXO ALUCINANTE — Scala(Praia de Botafogo. 320 —551-8649): 14h, 17h,20h. Orly (Rua Alcindo Guanabara. 21): de 2U a6a. às lOh, llh30min, 13h, 14h30min, 16h,I7h30min, I9h, 20h30min. Sábadoedomingo,a partir das 14h30min. Astor (Av. MinistroEdgar Romoro. 236 — 390-2036): 15h30min.17h, 18h30min, 20h, 21h30min. (18 anos)

EEGO^lENQ^ÇÀSHOW BISSO — Espetáculo musical comPatrício Bisno. Toatro da Praia, Rua Fran-cisco Sã, 88 (267-7749) 6S o slib. as 24h;dom. às I9h o 22h. Ingressos a CZ$ 300,00.Até dia 27.

BADEN EM SOLO — Show com o violonista.Direçào o roteiro de Ronaldo Bòscoli. UnDoux Trois, Rua Bartolomeu Mitre, 123(239-0198). 4a, 5a e dom às 23h; 6a e sáb. às23h30min. Couvort a Cz$ 250,00 (4a, 5a edom,) e Cz$ 350,00 (6a e sáb.). Até dia 19.FEITIÇO CARIOCA — Apresentação do gru-po vocal e instrumental MPB4 interpretan-do as músicas do Noel Rosa. De 4a a sáb, às22h, no Jazzmania. Av. Rainha Elizabeth,769 (227-2447). Couvort a Cz$ 350,00. Con-sumaçào a Cz$ 100,00.MÁRCIO MONTARROYOS — Apresentaçãodo trompetista acompanhdo de Victor Bi-gliono (guitarrista), Nico Assumpção (ba-xo), Luiz Avelar (teclados) e Carlinhos Bala(bateria). De 4a a sáb. às 22h, no Pooplo, Av.Bartolomeu Mitre, 370 (294-0547). Couvert4aa5uaCz$ 380,00 e 6a o sáb. a Cz$ 450,00.FAMÍLIA CAYMMI — Show com Dorival,Nana, Danilo o Dory Caymmi. Scala II Av.Afránio do Mollo Franco, 296 (239-4448).4a, 5a às 22h; 6a e sáb, às 22h30min; dom. às21h30min. Ingressos a CZ$ 400,00 (mesap/possoa) e CZ$ 300,00 (poltrona).VIOLETA CAVALCANTE E ZEZÉ GONZA-GA — Apresentação das cantoras acompa-nhadas do conjunto. Sala Funarte 8idnoyMillor, Rua Araújo Porto Alegre, 80. Do 3a asáb, às 18h30min. Ingrossos a CZ$ 50,00.Até sábado.

A CONFERIR (*)ANJO TROPICAL — Show da cantora Caú. 6a,as 22h30min; sáb. e dom., às 2lh30min, naCana do Cultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto,176 (247-6946). Ingressos a CZ$ 120,00.CLAUDIONOR CRUZ — Apresentação do can-tor e compositor acompanhado de conjunto.Sáb. o dom., às 19h, no Toatro Armando Gonza-ga. Av. Gen. Oswaldo Cordeiro de Faria, 511,Marechal Hermes. Ingrossos a CZ$ 120,00.ANGELA RÓ RÓ — Show da cantora, composi-tora o instrumentista Sáb., às 22h, no CircoVoador, Lapa. Ingressos a CZ$ 150,00.CANTAMÉRICA — Apresentação do grupo demúsica latina e participação do um grupo dedança peruano. Sexta, ás 20h30min, na RuaLauro Míller, 1 (205-9186),ANDRÉA DALTRO — Apresentação da vocalis-ta. Acompanhada de Célia Vaz (guitarraÂno-lão), Adriano Giffoni (baixo), Wandorloi Pereira(tiateria), Cid Alvarez, Cleía Boechat (teclados) oRicardo Mattos (sopros). Rua Araújo Porto Ale-gro. 80. Do 3a a sábado, 21h. Ingrossos a CZ$50.00. Até dia 19.O DESAFIO DO PAGODE — Show com ossambistas Almir Guineto, Zeca Pagodinho oJovelina Pérola Negra. Participação do Jorgi-nho do Império. Asa Branca, Rua da Lapa, 3 7(252-4428). De 4a a aáb. às 23h; dom. às 22h.Ingressou a CZÍ, 200,00 (4a, 5" o dom ) o CZ$300,00 (6a o sáb.).LUIZ MELODIA — Show de lançamento doClaro, Lp do cantor o compositor Morro daUroa, Av. Pasteur, 520 (541:3737). De 5a a aáb,as 2lh30min. Ingressos a CZ$ 250.00.HERANÇA — Apresentação do conjunto RoupaNova. Canocão. Av. Vences Uu Bi «•/. 215 (295-3044). 4a o 5a, às 21h30mir», 6a <> iàb.. às 22h odoin, àa I9h. Ingressos aCz$ 250,00, arquiban-

cada; a Cz$ 300,00, mosa lateral o a Cz$ 350,00,mesa central. Até dia 20.DEPRESSA. ANTES QUE PROÍBAMIII — Showdo JucaChávos Toatro da Praia, Rua FranciscoSá, 80 (287-7794). Do 5a a aáb., àa 21h30min.Ingressos a CZ$ 300,00.SHOW DAS SEIS — Show com o cantor ElymarSantos, Elson do Forrógode e o grupo Malaka-cheta. Teatro Carlos Gomoa, Praça Tiradentes,19 (222-0124). De 2a a 6a, às 18h. Ingressos aCZ$ 100,00. Ultimo dia.SEIS E MEIA — Apresentação de D. Ivono Laraacompanhada de Mestre Marçal o do ConjuntoExporta Samba. Teatro João Caetano, PraçaTiradentes, s/n° (221-0305). De 2a a 6a, àa18h30min. Ingressos a CZ$ 70,00. Até dia 18.* Não visto pela critica

HUMORDESCULPEM A N08SA FILHA... PERDÃO ANOS8A FALHA III — Texto, direção e interpre-taçáo do humorista Geraldo Alvos. Teatro doIbam. Rua Vise. Silva, 157. (266-6622). 5a o 6a,às 21h30min; sáb. às 20h e 22h e dom. às 20h.Ingressos 5a o dom a Cz$ 120,00; 6a e aáb a Cz$150,00. Estacionamento próprio. Até dia 27.RI MELHOR QUEM RI BEMVINDO — Espetá-culo de humor com sátiras políticas e piadas.Toxto e direção de Bemvindo Siqueira. ComBemvindo Siqueira. Teatro de Bolso AurimarRooha. Av. Ataulfo de Paiva. 269 (239-1498).De 4a a 6a às 21h30min; sáb. às 20h o 22h;dom.às 20h. Ingressos a CZ$ 200,00 (4a e 5a), CZ$250,00 (6a e dom.)e CZ$ 300,00 (sáb.). Duração:90 min. Censura: 16 anos.AGILDO RIBEIRO — Show com o humorista.Aló Alô, Rua Barão da Torre. 368 (521-1460).De 4a a sáb.. às 23h. Ingressos a CZ$ 350,00 (4ae 5a) e CZ$ 380,00 (6a o sáb ).

BARESJARDS MACALÉ — Show do cantor e composi-tor. 6a e sáb., às 23h, no Barbas, Rua ÁlvaroRamos, 408 (541-8396). Ingressos a CZ$150,00.PORTOBELLO — Às 22h, apresentação da RioDixieland Band. Às 23h30min, show com acantora Maria Creusa. 6a e sáb. no RestaurantePoitobello, Av. Sornambetiba, 4700. (385-2812)MADE IN BRAZIL — Programação: 6a, IdéiaFixa; dom. o cantor Sérgio Coelháo, Av. Arman-do Lombardi, 1000 (399-2771). 6a. ás 23h edom. às 21h. Couvert a CZ$ 180,00.TRIO DE JANEIRO — Show com Dorys Daher,Marium Victor e Teca Barcellos. De 6a a dom.,àa 22h, no Fritz, Rua Barão da Torre, 472 (263-4347). Couvort a CZ$ 150,00.JOSÉ ALEXANDRE — Show com o cantor,acompanhado de João Aires (percussão). Parti-cipaçào do Wilson Botelho, Erton e Ellen. 6a osáb., às 22h30inin, no Beco da Pimenta, RuaReal Grandeza, 176 (266-5746). Couvert a CZ$120,00.LET IT BE — Programação: 6a, às 23h30min,Povlos e Estação da Luz; sáb., àa 23h30min,grupo A Trilha e apresentação do violonistaOto Nelson; dom., às 22h, grupo Ovni, RuaSiqueira Campoa, 206. Couvert 6a, a CZ$120,00; sàb., a CZ$ 130,00; e dom. a CZ$ 80,00O VIRO DA IPIRANGA — Programação; 6a osáb., as 22h, Telma Tavares (violão e voz) oSolar om Concerto. Dom., às 19h30inin, apro-sontação da Cia Carioca Urubu Malandro e às22h, Rosildo Olivoira om O PáBsaro Fugitivo.Rua Ipiranga. 54 (225*4762). Couvort a CZ$150.00. (Dom. após às 22h. a CZ$ 100,00).PARATY — 6a, show com o cantor CláudioNucci. Sáb. apresentação de Moreira da SilvaSompre ás 22h, à Rua Pres. Domiciano, 210,Niterói. Couvort a CZ$ 250,00

Moreira da Silva, que desde

a década de 30 aproveitao breque — parada da

melodia — para fazer piada ousimplesmente brincar com a rima,ilustra com talento e criatividade

as músicas que canta. O sambista,imagem do bom humor,

malandragem e da alma carioca,continua por mais uma semana

sua temporada, sempre às22h30min, no La Bodeguita

MARISA ROSSI — Apresentação da cantoraacompanhada de grupo. 6a e sáb., às 23h, noDouble Dose, Rua Paul Redforn, 44 (294-9791).Couvert a CZ$ 300,00.DUERÊ — Programação: 6a, apresentação docantor Lono e banda. Sáb, o grupo Cáo SemDono. Sompre ás 23h. Estrada Caetano Montei-ro, 1882 (710-3435). Couvert 6a, a CZ$ 150,00 osáb. a CZ$ 120,00. Consumação sáb. a CZ$80.00.GIG SALADAS — Apresentação de Milton Gue-dos (sax, gaita, voz), acompanhado de DanielD'Dane (6a e sáb.) e de Luís Carlos (dom.). 6a osáb., às 23h o dom. às 22h. Av. Gal San Martin,620 (294-3545). Couvert 6a e sáb., a CZ$ 160,00o dom. a CZ$ 140,00.CLINK — Instrumental com o conjunto. 6a esáb., às 22h Botanic, Rua Pachoco Leão, 70(274-0742). Couvert a CZ$ 100.00 e sáb. a CZ$120,00.PITÉU — Programação: 6a e sáb., às 23h, bandaCidadão da Torra. Dom., às 22h, banda Sing-Sing. Rua Prof. Ferreira da Rosa. 130 (227-0538). Couvert 6a e sáb., a CZ$ 150,00 e dom. aCZ$ 120,00.ANTES E DEPOIS — Apresentação da cantoraFabíola e do violonista Paulo André. 6a e sáb.,às 22h, Travessa Cristiano Lacorte, 46 (521-3278). Couvert tt CZ$ 120.00.ANGEL FOOD — Apresentação do cantor PauloCiranda. 6a e sáb., às 22h30min, Rua LoposTrovão, 117 (710-0973). Couvert a CZ$ 80,00.PROJETO PRISIONEIROS DO KAZBAH —Apresentação da banda Eterno Grito. Dom, às21h, no Botanic, Rua Pacheco Leão, 70 Cou-vert a CZ$ 80,00. Consumação a CZ$ 70,00.HÉLIO DELMIRO — Apresentação do gaitar-rista o do Luizinho Eça (piano) e Luís Alvos(baixo). Às 23h o lh no Miutura Up. Rua GarciaDÁvila, 15 (207-6596). Couvort 5a o dom. a CZ$250,00 o ua o sáb a CZ$ 350,00. Consumaçãoigual Até sábado.ELZA 80ARES — Show da cantora e conjunto.De 5a a sáb, às 21 h. no Sulinhan, viaduto de SCristóvão, 159 (594-9720) Couvort 5a a CZ$150,00 o 6a | sáb. a CZ$ 200,00.

MOREIRA DA SILVA — Apresontaçào do can-tor o grupo. Do 4a a dom, às 82h30min. no LaBodeguita, Av. Bartolomeu Mitre, 662 (239-1792). Couvert 4a, 5a e dom a Cz$ 200.00 e 6a esáb a CzS 300,00. Até dia 20.ELIMAR SANTOS — Apresentação do cantor'acompanhado de banda. Botecotoco, Av. 28 deSotombro, 205 (204-2727). 5a áB 22h30min e 6ao sáb. às 23h30min. Couvort 5a a CZS 200,00 e6a e 3áb. a CZS 300,00. Consumaçào a CZS200.00. Até dia 19.SESSÃO NOSTALGIA — Apresentação dos pia-nistas Jorge Brasileiro e Chica Chuca a partirdas I8h. no St Moritz. Rua Cândido Mendes,157 (252-5182). Couvert a CzS 40,00.THE CATTLEMAN — Happy-hour às 18h, coma cantora o pianista Ligya Campos. Às21h30min, Don Charles (piano). Às 22h, Eras-mo (piano) e conjunto. Sem couvort. Som consu-maçáo. Av. Epitácio Pessoa, 864 (259-1041).CHIKO'8 BAR — Piano-bar a partir das 21hcom o conjunto de Eli Arcoverde e as cantorasCeleste e Rita. Música de fita a partir das 18h.Som couvert e sem consumação. Av. EpitácioPessoa, 1560 (267-0113 e 287-3514).AÉCIO FLÁVIO — Apresentação do tecladista oconjunto. Às 23h, no Ragtimo, Av. Sornamboti-ba, 600 (380-3385). Couvort a CZS 150,00.POKER BAR — Apresentação de Cinthia Jo-soph (voz) e Odair Silva (piano o voz). Às 21h, àRua Almirante Gonçalves. 50 (521-4999). Cou-vort a CZS 80,00.JOSÉ MARIA — Apresentação do pianista o dacantora Gioconda. Às 22h no Antonino, Av.Epitácio Pessoa, 1244 (287-6549). Couvert aCzS 60,00.A DESGARRADA — Show ás 22h com oâ fadis-tas Maria Alcina, Helia Costa e Silva e AntônioCampos e, às 23h, a cantora Ellen de Lima.Couvert a CZS 300,00. Rua Barão da Torre, 667(239-5746).EXI8TE UM LUGAR — Programação: 6a e sáb,grupo Analfa; dom, Kartoum. Sempre às 23h.Couvort 6a e sáb a CZS 150,00 o dom a CZS100,00. Estradas das Furnas, 3001 (399-4588).TERRA MOLHADA — Show com o grupo às22h30inin. À l h da manhã com o grupo Analfa.Dom., no Peoplo, Av. Bartolomeu Mitre, 370(294-0547). Couvert a CZS 300,00.

TELEVISÃO

CANAL 37:50 Telecurso Io Grau — Aula de ciências8:05 Telecurso 2o Grau — Aula de geografia8:20 Qualificação Profissional — Integraçãosocial8:50 Sítio do Píca-Pau-Amarelo — Seriado in-fantil. Episódio: Peninha, o menino invi-sivel9:20 Canta Conto — Jogos sonoros. Neste pro-grama, os melhores momentos da seina-na. Apresentação de Bia Bedran9:50 Supertelinha — Desenhos animados ofilmes com bonecos. Apresentação de Li-sandra Campos10:20 RoinoSelvagem — Documentário. Tema:Réptil, uma espécie incompreendida10:50 Huekloborry Finn — Seriado aventura11:20 Museus — Documentário. Neste progra-ma. Museu do Folcloro11:50 Telecurso Io Grau12:05 Telecurso 2o Grau12:20 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo Congresso12:30 Qualificação Profissional13:00 Sítio do Pica-Pau Amarelo13:30 Canta Conto14:00 Suportelinha14:30 Roino Selvagem15:00 Huckleberry Finn15:30 Museus16:00 Viver — Medicina e saúde da família emdebate. Apresentação de Jalusa Bar-cellos16:30 SoinConsura—Debate. Apresentação deLúcia Leme19:30 Rede Brasil — As melhores produçõesnacionais. Neste programa. Artistas Po-

pulares do Minas, produção da TV Mi-nas Apresentação dos trabalhos do es-cultor Maurino Araújo e da ceramista D.Izabel20:30 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo Congresso20:35 Tempo de Espoi*to — Resenha com atua-lidados nacionais e internacionais21:30 Sexta Independente Internacional — Mi-nissérie Bello Époquo Neste segundoepisódio: Os burgueses iluminados22:30 Brasil Notícias — Noticiário com análi-ses e comentários. Apresentação de Má-rio Lúcio. Jonas Rezende o Leila Mansur23:15 Berlin Alexanderplatz — Seriado-documentário. Neste décimo episódio: Asolidão pode quebrar parodes e abrirfrestas de loucura

CANAL 4

PARA DANÇARLA DOLCE VITA — Discoteca. Av. Min. IvanLins, 80, Barra (399-0105). Às 22h. Ingressos aCZS 250,00. Dom, às I6h. Ingressos a CZS100,00, mulher e a CZS 120,00, homem.SOBRE AS ONDAS — Às 20h, apresentação deMiguel Nobre (piano) e os cantores Luci Louro,Betho e Consuolo, às 23h. banda do pianistaJoàozinho o cantores Betho o Cristiani. Av.Atlântica, 3432 (521-1296). Couvort a CZ$110,00.CAFÉ NICE — Às 18h, Mauro o o grupo AltaVoltagem o, às 23h, Carlo3 Moura o orquostra.Couvort CZS 120.00. Av. Rio Branco, 277 (240-0490).BOITE APOCALYPSE — Música para dançarsob o comando do Henrique. Hotol Nacional,Av. Niomeyer, 769 (322-1000). 6ae sáb. às 2lh.MARIO'S INN — Discoteca com Hip-Hop e Reg-gae sob o comando de Mc Zé o Dudu dub. RuaRaul Pompéia, 102. Do 4a a sáb. as 23h. Consu-maçáo mínima a CZS 150,00.PAPILLON — Discoteca. A partir das 20h. RuaProfeito Mondes do Morais, 222. Ingressos aCZS 150,00. mulhor o a CZS 250,00 homem,com direito a drinquo.CREPÚSCULO DE CUI3ATÁO SKootooa evídoos com Paulo Futura. Rua Barata Ribeiro,543. Às 23h. Consumação mínima a CZS

6:30 Telocurso Io Grau6:45 Telecurso 2o Grau7:00 Bom-Dia, Brasil — Programa do entre-vistas7:30 Bom-Dia, Brasil — Reprise8:00 Xou da Xuxa — Infantil com desenhos,brincadeiras e musicais. Apresentação daXuxa12:15 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo Congresso12:20 RJ TV — Noticiário local12:35 Globo Esporte — Noticiário13:00 Hoje — Noticiário, agenda cultural o en-trevistas13:25 Valo a Pena Ver do Novo — Novela: Voro-da Tropical14:20 Sessão da Tarde — Filmo: A máquina dofazer milhões16:20 SesBão Aventura — Seriados: Thunder-cats e He-Man17:20 Sossão Comédia — Soriado: Supor-Vick.17:55 Bambolô — Novela de Daniel Más. ComCláudio Marzo, Myrian Rios, JoanaFomm e Suzana Vieira18:50 Broga o Chique — Novela de Cassiano

Gabus Mendes. Com Marília Porá, MarcoNanini, Glória Menezes e Raul Cortez19:40 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo Congresso

19:45 RJ TV — Noticiário local20:00 Jornal Nacional — Noticiário nacional e

internacional20:30 O Outro — Novela de Aguinaldo Silva.Com Francisco Cuoco, Natália do Valo oIoná Magalhães21:25 Sexta Super — Seriado: Além da Iinagi-nação

22:25 Festival da Primavora— Filme: Exprossoda Moia-Noite

0:50 Jornal da Globo — Noticiário. Comontá-rios de Paulo Henrique Amorim

1:20 Globo Economia — Informativo1:25 RJ TV — Noticiário1:35 Corujão — Filmes: Luzes da cidado e

Nasço um monstro

CANAL 6

22:20 Huntor — Seriado. \23:20 Manchete Esportiva (2° tempo) — Noti-ciario23:35 Momento Econômico — Comentários de

Marco Antônio Rocha.23:40 Jornal da Manchete (2tt edição) — Noti-

ciário nacional e internacional. ,0:10 Jornal Local — Noticiário.0:20 Sala Vip — Filme. Lady L (legendado).

CANAL 76:30 Educativo6:45 Jimmy Swaggart — Com o pastor protes-,tante7:15 Show de Desenhos7:30 O Despertar da Fe — Religioso da Igreja.Universal do Reino de Deus8:00 Flash — Reprise9:00 Ela— Programa de variedades Com Edna Savaget e Angela Gerundo. Convida-,do: Manoel da Conceição, violonista.,

11:55 Boa Vontade — Religioso da Legião, daBoa Vontade. Com o pastor José de PaivaNeto , 412:00 Diário da Constituinte — Noticiário,pro-.duzido pelo Congresso

12:05 Esporte Total — Noticiário12:30 Esporte Compacto — Noticiário local13:00 Formula Única — Entrevistas e clips .Com Fernando Guisard.14:00 TV Fofao—Infantil16:00 Zyb Bom—Infantil18:00 Topo Gigio—Infantil18:15 Jeannio o um Gênio — Seriado18:55 Diário da Constituinte — Noticiário pro -

duzido pelo Congresso19:00 Jornal do Rio — Noticiário local19:35 Jornal Bandeirantes — Edição nacional20:10 Dinheiro — Comentários sobro economia'

com Celso Mine20:15 A Feiticeira — Seriado20:45 Bill Cosby — Seriado. Episódio. Primeirodia de aula21:20 Praça Brasil — Humorístico com MoacyrFranco e Lady Francisco22:20 Terceira Visão — O sobrenatural comAntonio Gaspareto23:20 Jornal da Noite — Noticiário23:50 Dia D — Jornalístico Noste programa,entrevista com Vitorio Cabral. Secretario'da Ind. e Comércio; analise das eleiçõesna Argentina; e comentários políticoscom Edgar Flexa Ribeiro e MiriKin'Leitão.00:50 Flash — Jornalístico. Apresentação deAmaury Júnior1:50 Caçulinha Entre Amigos Musical.' vu" 1

2:05 Vídeo Clube — Filme. O rapto de SantaAnne

CANAL 9

9:00 Qualificação Profissional — Educativo9:15 Encontro com a Vida— Religioso(protes-<tanto) »9:20 A Hora da Eucaristia — Religioso (cató-<|lico)9:35 Igreja da Graça — Com o pastor R. R.»

Soares i10:00 Posso Crer no Amanha — Com o pastor.Miguel Ângelo10:20 Um Momento com Deus — Religioso10:35 Assim é a Vida — Religioso11:10 Viva com Saúde11:20 Em Tempo — Comentários sobre moda.'agenda cultural, entrevistas o informa

çôes12:00 Record om Noticias — Noticiário13:00 À Moda da Casa — Culinária com EttyFrasor13:15 Comer Bem — Culinária com Silvio Lan-celotti13:30 Som na Caixa — Musical Apresentadopor Nanni e Cidinho Cambalhota14:30 O Gênio Maluco — Desenho15:00 O Regresso do Ultraman — Seriado15:30 Rio Turismo — Programa de turismo 1 '18:30 Vibração — Programa jovem com entre-vistas19:00 Jornal — Noticiário19:45 Os Garotinhos — Seriado20:15 Informe Econômico — Noticiário20:30 Recado - Programa apresentado por Piá-cido Ribeiro21:30 Sessão Paquotá — Filme 83 horas dodososporo23:30 Encontro Marcado — Entrevistas comScarlett Moon. Convidados Manuol Puig.autor da peça teatral Gardel, Uma lefrt-brança, e Beatriz Borgman, artista pjas:tica0:00 Última Palavra — Com o pastor MiguelÂngelo

0:05 Rio Turismo — Programa de turismcf A

7:458:0011:5512:0012:3013:0014:0016:00

18:2518:3019:30

20:2020:35

Programação Educativa.Repórter Manchete — Jornalístico.Boletim da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo CongressoManchete osportiva (Io tempo) — Noti-ciário.Jornal da Manchete (Edição da tarde) —Noticiário nacional e internacional.Clô para os íntimos — Programa femini-no apresentado por Clodovil.Mulhor 87 — Programa feminino apre-sentado por Cilene Araújo.Lupu Limpim Clapá To pó — Infantilapresentado por Lucinha Lins e CláudioTovarBoletim da Constituinto — Informativodo Congresso Nacional.Romanco da Tardo — Reprise da novelaTudo ou Nada.Helena — Novela de Mário Prata, Dago-mir Marquozi e Reinaldo de Moraes. ComLuciana Braga, Thales Pan Chacon eMay ara Magri.Jornal Local — Noticiário.Jornal da Manchete (l* edição) — Noti-ciário nacional o internacional. Comontá-rios de Villas-Bóas Corrêa e Marco Antò-nio Rocha,Corpo Santo — Novela de José Louzeiro.Com Reginaldo Faria, Jonas Bloch e Na-thalia Timberc

CANAL 11

7:00 Telocurso — Educativo > J •7:1» Patati Patuttt — Educativo7:30 Gato Félix — Desenhos8:00 Oradukapota — Desenho. Serfio Ma

landro10:30 Bozo — Infantil com desenhos o brinca-deiras. Com o palhaço Bozo

14:30 Uma Esperança no Ar Novela15:30 Cristina Bazan - Novela16:30 Maravilha — Desenhos e brincadeiras

Com Mara18:15 Carrossol — Desenhos18:45 Jornal Local — Noticiário. Apresentação

do João Alberto Ferreira19:15 Jornal Noticontro — Noticiário nacional

e internacional19:45 Show d»> Lucy — Seriado20:15 Super-Horoi Americano — Seriado. Ept-

sódio: O canhão B.B.21:15 A Pantera Cor-do-Rosa—Desenho21:30 Supor Maquina - Seriado.-Episódio. O

fantasma cio estúdio 2822:30 Sexta no Cinema Filmo: Operação Yu*

kuza00.30 Jornal 24 Horas — Not iciário nacional ointernacional1:00 Cinema Legendado Filme Almas gè-

X' o CADERNO B o sexta-feira, Ul/9/87 FIM DE SEMANA JORNAL DO BRASIL

.ARTES PLÁSTICAS

Estranhos no Rio

Reynalm Rocls Jr.

SÉRGIO

Romagnolo è um artis-ta da ultima geração paulistasuficientemente conhecido por

íaqui, embora seus trabalhos sejammais lalado.s que vistos. Castano é umdesenhista mineiro também pouco vis-to no Rio. mas, ao contrario de Romag-nolo, quase desconhecido no lugar.Ambos estão com exposições indivi-duaif montadas no Rio, e os dois valema atenção que o publico puder dispen-sar. A individual de Romagnolo, naPetite Galerle . reúne alguma das es-culturas que o artista vai mostrar naBienal de São Paulo, e são um previewdo que ele vai apresentar na mostrainternacional to catãlogo distribuídopela galeria é o mesmo que será utiliza-do em Sao Paulo). Dai o seu primeirointeresse. São peças de dimensões va-riadas. figuras em tudo próximas àsimagens das historias em quadrinhosque ele aproveitava em sua pintura. Aprimeira impressão que se tem é a debonecos de brinquedo em resina sinté-tica colorida. E não desmentem a im-pressão, ficando o interesse de seu tra-balho exatamente no limite entre abrincadeira e a atmosfera opressivaque ele disfarça sob as cores alegres.

Deve ter sido este limite, tênuealias, que levou a curadoria da Bienal aescolher Romagnolo para participardo evento. Ao contrario do que ocorreem boa parte de sua pintura, as escul-jturas vão alem da apropriação do car-toou e penetram em um território maiselaborado, em que o lúdico e o terríveltòm uma efetividade mais evidente,

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uma poética operante com mais forçado que quando ele se limita a tinta e aopincel. As imagens podem ser simples,homens ou mulheres em carros ou na-vios, pé; ou mais complexas, como ho-mens que recebem rodas e se transfor-riiam em carros, mas todos tèm a mar-ca da paródia mórbida aos brinquedosem que se originaram. Por trás debonecos aparentemente plácidos, Ro-magnolo consegue transmitir uma sen-saçáo estranhamente ameaçadora.

A mostra de desenhos de Castano éem tudo o oposto ao que se vé naindividual de Romagnolo, e tem umotimismo inesperado. Dividida emduas séries (desenhos e gravuras demeados dos anos 70, realizados en-quanto Castano estava na Alemanha)e desenhos recentes, a exposição mos-tra a evolução por que o artista passouem cerca de 10 anos. Os trabalhosiniciais indicam um artista correto,com domínio do meio e um olhar re-quintado, mas ainda pouco pessoal edominado por um certo convenciona-lismo que se poderia chamar de data-

Na gestualidadedos desenhos deCastafio, ootimismo de umartista que viveà margem dacompetição nosgrandes centros

do. Os trabalhos recentes são, ao con-trário, uma afirmação pessoal extre-mamente forte e original, em nada con-vencionais ou semelhantes ao que ou-tros artistas estejam fazendo.

Como boa parte dos artistas minei-ros que permanecem em sua terra na-tal, Castano acabou tendo menos cir-culaçáo do que merece. Seus desenhosgestuais em papel manteiga, um mate-rial frágil e precário, trabalhados comcarvão, grafite e tinta prateada e ver-melha, muitas vezes fazendo uso dacolagem, ao mesmo tempo livres e or-ganizados, são dos mais interessantesque chegaram ao Rio vindos de MinasGerais nos Últimos tempos. Com 42anos e dedicando-se ao ensino de arteem Belo Horizonte, Castano é um artis-ta que tem condições de escapar docircuito mais ou menos inócuo em quese encontra. O prêmio que recebeu noultimo Salão Nacional de Artes Plásti-cas da Funarte. e mais exposições noscentros importantes do p ais, podemacelerar a saída da marginalizarão emque ele se encontra.

Teatro/ CRÍTICA. ? Estranhos porcos com asas

Colagem libertária

Macksqn Luiz

O

grupo Lanavevá, que desde 1984propõe uma relação teatral catárti-ca (os atores levam o público a

compreender as razões que impedem a ex-pressão da liberdade), se fundamenta numhumanismo carregado de indignação e ar-dor. Tanto em Porcos com asas, a primeiramontagem, baseada no livro de Marco Radi-ce e Lídia Ravera, quanto em Estranhos,inspirada no filme Estranho no ninho, deMilos Formam, o Lanavevá costura um per-fil que revela uma opção dramatúrgica queconcilia tom de protesto com característicasnarrativas dos folhetins contemporâneos.Não é sem razão que o grupo elegeu o best-sellcr da dupla italiana e o lllme de enormerepercussão popular como matéria-prima deseus espetáculos, agora reunidos numa sómontagem e em cena no Teatro Villa-Lobos.Pela própria composição do Lanavevá, comatores essencialmente jovens (o diretor Jor-

Repressão à liberdade no Villa-Lobos

ginho de Carvalho é o único que pertence auma outra geraçao, mas profundamentemarcado pela cultura dos anos 70), a dinàmi-ca cênica é rápida, sem preocupação parafixar conceitos, mas apenas expô-los com avelocidade dos acontecimentos de um livrode ação ou da passagem de fotogramas.

Dessa integração dos dois espetáculosdo repertório resultou uma colagem em qüêse reduz a essência dramática dos textos. Se,em Porcos com asas, as dificuldades deafirmação do jovem casal de amantes ten-dem a se tornar indistintas em meio aosmuitos acontecimentos paralelos, em Kstra-nhos cai-se no extremo oposto: reforçam-seoposições. A direção não limita cenas que seprolongam demais (as reuniões no coletivoem Porcos e toda a parte inicial de Estra-nhos), ao mesmo tempo que deixa perceberuma relativa mecanização das montagens.Há um certo desgaste, perceptível até mes-mo quando atingem a emoção. Menos emEstranhos, que ainda revela uma vitalidadeque se renova pela adesão e empenho doator Caco Monteiro e pelo tom libertáriomais identificado com a composição do elen-co. A cena da praia, quando bolas coloridassão jogadas com o público, aflora um espíri-to lúdico, que nega a eficiência que apenasesconde repressão e domínio, sintetizando,assim, a idéia da montagem. Mas é ummomento quase único, já que a amplidão doTeatro Villa-Lobos, a ausência de cenário e ouso abusivo da área da platéia dispersam aconcentração e o clima dramático.

O desenho da luz, por muitas vezes, criaimagens de belos efeitos (a iluminação late-ral no final tem uma carga emocional deimpacto). Solange Badim demonstra seruma vocação de atriz cômica e RichardRiguetti é sensível aos momentos mais inte-riorizados do personagem Rocco.

TEATRO Divulgação

LUC1A MCCARTNEY — Texto de RubemFonseca. Adaptação de Geraldo Carneiro.Direção de Miguel Falabolla. Com Tony Ra-mas. Maria Padilha, Angela Rebelo, NelsonDantas e André Valli e outros. O mesmorequinte de linguagem observado no contoque deu origem ã adaptação teatral se repetena transposição de Lúcia Mc Cartney para opalco Toatro Nelson Rodrlguos. Av. Chile.230 (262-0042). De a sãb, ãs 21h30min;dom, as 19h. Ingressos 4a, 5tt e dom a CzS200.00; 0H e sãb a Cz$ 300,00. Entrega deingressos a domicílio. Duração: lh45min(10 anos). Até dia 4 de outubro.

O

"possível"confrontode dois

grandes filósofos dopensamentoocidental, no dia 24de setembro de 1G47,é o tema central deO encontro entreDescartes e Pascal.O autor, Jean-ClaudeBrisville, recria,através de DanielDantas e ítalo Rossi,o jogo constante darazão versus emoçãoe matéria versusespírito

VÍDEOSO SANTUÁRIO — Às 18h30min videoteca mu-sical. As 20h: Festival John Huston com a? 'xibição de Os desajustados (The Mlsfits). comMarilyn Monroe, Clarke Gable e MontgomeryClift. Às 23h: Pink Floyd Livc at Pompeii Hoje,no O Santuario, Rua Teresa Guimarães, 92O SANTUÁRIO — Às 18h30min: videoteca mu-alcal. Àb 20h: Festival John Huston com aexibição de Freud além da alma, com Montgo-mery Clift. Àa 23h: Jean Mlchel Jorro (concer-tos na China). Amanhã, no O 8antuárlo, RuaTeresa Guimarães, 92.O SANTUARIO — Às 15h30min: Homenagem aMaria Callas, concerto em Hamburgo. ÀsI8h30min. videoteca musical Às 20h FestivalJohn Huston com a exibição de À sombra dovulcão (Under the volcano), com Albert Finney.As 23h: Spyro Gyra. Domingo, no O Santuario.Rua Teresa Guimarães, 92. ^VIDEO-ÓPERA — Exibição de Ernanl. comPlácido Domingo, Freni e Bruson. Hoje. ãs 14h.17h e 20h, no Centro Cultural Giacomo Pucol-ni. Rua Siqueira Campos, 43/gr. 1010.VÍDEO-ÓPERA — Exibição do Aída. de Verdi.com comentários de Antônio Roberto Blundi eAndré Vital. Amanhã, às 15h, na Oficina Lite-rária Afrânio Coutinho, Rua Paul Redfern, 41.TV PIRATA — Exibição de vídeos com TheSister of Mercy (Royal Albert Hall 85), Eclioand the Bunnyman (Live at Sefton Park), TheCult (Live in London), The Cure (Staring at thesea) e Tho Police (Anistia Internacional). Do-mingo.às 19h, no TV Pirata, Rua Bento Lisboa,64.VÍDEOS NO ROBIN HOOD PUB — Hoje— TheMission espooial. Amanhã: Supertramp. Stinge Jean Mlchel Jarre. Domingo: The Doors, TheConcert for Bangladosh. Sempre a partir das22h, no Robin Hood Pub, Av. Edson Passos,4.517.VÍDEOS NO CENÁRIO — Hoje: Keith Jarret noJapão e show ao vivo de Jack Jonhette e GaryPeacock. Amanhã: os melhores do rock comshows ao vivo de Tina Turner. Mick Jagger eDavid Bowie. As 21h, no Cenário, Rua 19 deFevereiro, 48.OS SENTIDO8 DA PAIXÃO — Vídeos com asconferências realizadas no ano passado. Paso-lliii: paixão da linguagem, com Michel Lahud oA paixão de Clarioe, com Benedito Nunes. Hoje.das 12h ãs 14h e das 16h30min às 18h30min,na Sala Espaço Alternativo da Funarte. RuaAo-aújo Porto Alegro, 80. Entrada franca.VÍDE08 NO CREPÚ8CULO — Hoje: Rock androll years 1973 com os grupos Run DNC, The

Cult. Fat Boys e outros, e o filme Brazil, deTerry Gilliam. com Robert de Niro. Amanhã:Lonely is an eyesore com os grupos CocteauTwins. Dead Can Dance o Dif Juz e o filmeBlade Runner, de Rodley Scott, com HarrisonFord. À meia-noite, no Crepúsculo de Cubatao,Rua Barata Ribeiro, 543.VÍDE08 NO MANHATTAN — Hoje e amanhã,às 22h: The Cure e Phil Collins. Domingo, às15h: Lobão. No Manhattan. Av. Menezes Cor-teu. 3.020 — Jacorepoguã.VÍDEO-ROCK — Exibição de vídeos comSlayor, Iron Malden, Celtic Frost e Destruo-tion. Hoje. às 21h, na UERJ, Rua São FranciscoXavier, 524.VÍDEOS NA LA URA ALVIM — Amanhã, às20h, e domingo, às 22h: The Punk rock movio eP.I.L. Clips. Amanhã, às 22h e domingo, àn20h: Great rock'n'roll swindle, documentáriodo Julian Temple. Na Caaa de Cultura LauraAl vim. Av. Vieira Souto. 170.NÚCLEO ATLANTIC DE VÍDEOS — Hoje. àa20h o 22h: The De vil 1b a woman. Domingo, às14h e 10h: Anjo Azul. Na Casa do CulturaLaura Al vim, Av. Vieira Souto. 170.ROGÉRIO 8TEINBERQ — 10 ANOS DE CRIA-ÇÀO — Hoje, àa 10h: comerciais premiados noFestival de Nova Iorque em 1980. Hoje. às20h30min: comerciais do Clio Awards 1980.Amanhã, às 10h30min e 10h3Omin, e domin-go. às I2h e 10h3Omin: exibição do programade TV Projeto Zloo. No Rio Do si gn Conter, Av.Ataulfo de Paiva. 391.CHILE DE LOS 80 — Hoje: vídeos com osgrupos Los Prisioneros. Los UPA e músicosexilados que vivem no Brasil. Amanhã: vídeosde pena folclórica. Domingo: vídeos e final damostra. Das 19h às 22h, no Espaço CulturalSérgio Porto, Rua Humaitã, 103. Entradafranca.MOV1MENTO-DANÇA — Hoje Ballet Bolshoi(Spartacus e A bela adormecida) e AmericanBallet Theatre (Les Sylphides. Triad e Paquita).Amanhã: Dance in America. Sue's Leg o Re-membering the 30's. Domingo: Dance BlackAmerica, Dance Theatre of Harlem o The Dan-cing Ground. Das 14h às 20h, na Sala AloisioMagalhães, Av. Rio Branco, 179.VIDEO-SHOW — Exibição do vídeo Rock óRock Mosmo, com Led Zeppelin. De 2íl a domin-go, às 14h, I0h30min, I9h, 21h30min. 0a esábado, sessões à meia-noite, na Sala do VídeoCândido Mondes. Rua Joana Angélica, 03.

O ENCONTRO ENTRE DESCARTES E PAS-CAL — Texto de Jean-Claude Brisville. Tra-duçáo de Edla van Steen. Direção de Jean-Pie ire Miguel. Coin ítalo Rossi e DanielDantas. Numa montagem ascética, rigoro-sa. quase geométrica, o pensamento de Des-caries e Pascal é revelado com força drama-ticii. A dupla de atores consegue brilharnum duelo cênico de inteligência e sutileza,neste espetáculo que procura resgatar apalavra. Teatro da Aliança Francesa do Bo-tafogo. Rua Muniz Barreto, 730 (220-4118).De 4 a a sáb, às 21h45min e dom. às 20h.Ingressos a CZS 4 50,00. O espetáculo come-ça rigorosamente no horário, e não serápermitida a entrada apôs o seu início. Dum-çào: lhlõmin (Livre).HAMLETMACHINE - Texto de Heiner Mui-ler. 'Com Marilena Ansaldi. As pesquisasformais do alemão Heiner Muller interpreta-das com explosiva emocionalidade pelaatriz Marilena Ansaldi. Rupturas narrati-vas compõem painel de um mundo terminal.Hamletmachine revela ainda o diretor Mar-co Aurélio. CaBa do Cultura Laura Alvim.Av. VieiraSouto, 170 (247-6U40). De1"a6°às 21h30min; sab. e dom. às 20h. Ingressosa'CZS 150,00(4", 5a e dom.) e CZS 200,00 (0tle sáb ). Duração: 50 min (10 anos).O MANIFESTO — Texto de Brian Clark."TPáduçào de Flávio Marinho. Direção deJosé Possi Neto. Com Beatriz Segall e Clau-dio Corrêa e Castro. Sob a aparência dedivergências políticas, um casal faz balançode um casamento que já dura 50 anos. Adireção sensível e as interpretações delica-das de Beatriz Segall e Cláudio Corrêa eCastro recriam uma convorsation pieco nomelhor estilo inglês. Teatro Cândido Mon-dos. Rua Joana Angélica, 03 (227-9882). De4a a 6U. às 21 h30min; vesp 5a, às 17h; sáb, ásI9h30min e 22h; dom, às I9h30min o2Íh30min. Ingressos 4a. 5a a CZS 250,00; 0ae dom a CZS 300,00: sáb a CZS 350.00. Éproibida a entrada após o início do espetácu-lo. Duração: lh50min (10 anos)

NOVIÇAS REBELDES —Texto de Dan Ooggin.Tradução e adaptação de Flavio Marinho. Dire-çáo de Wolf Maia. Com Cininha de Paula. Regi-na Restelli. Silvia Massari e outros. Toatro daLaftoa, Av. Borges de Medeiros, 1420 (274-7999) de 4a a 0a, às 21h30min; sáb, ás 20h e22h30min; dom, as 19h. Ingressos 4a. 5a e doma CZS 200,00: fs8 vesp. a CZS 150,00; 0a e sáb aCZS 300.00. Duração: lh40inin (14 anos).O MISTÉRIO DE IRMA VAP — Comédia deterror de Charles Ludlam. Tradução e adapta-ção de Roberto Athayde. Direção de MaríliaPera. Com Marco Nanini e Nei Latorraca. Toa-tro Casa Grande, Av. Afrànio de Melo Franco,290 (239-4040). De4aasáb, ás 21 h30min;dom,às 10h. Ingressos 4a e 5a a CzS 350,00; 0a a doma CzS 400,00. Todas as sextas, estudantes de 10a 18 anos pagam CZS 200,00. Duração:dh46min (10 anos). Entrega de ingressos adomicílio. Domingo, 200 apresentações.A ESTRELA DALVA — Texto de João ElísioFonseca e Renato Borghi. Direção de RobertoTalrna. Com Marília Pera, Jorge Fernando,Paulo César Grande. Guilherme Corrêa e ou-tros. Teatro João Caetano, Praça Tiradentes,e/n° ,(221-0305). De 4a a sáb., às 21hl5min;dom., às 18h30min. Ingressos 4a e 5a a Cz$300,00, platéia e balcão nobre e CzS 150,00,balcão simples. De 0a a doin a CZS 400,00,platéia e balcão nobre e CZS 200,00, balcãosimples. Duraçao: 2h (10 anos).

ODISSÉIA — Texto de Homero adaptado porDomingos de Oliveira. Direção e cenários deCarlos Wilson. Figurinos do Kalma Murtinho.Coreografia de Marina Martins. Teatro TerezaRachol, Rua Siqueira Campos, 143(235-1113).2a e 3a às 21h; 4a o 0a às 17h. Ingressos a CZ$200,00.LA MALASANGRE — Texto de Griselda Gam-baro. Direçáo de Augusto Boal. Com MaitóProença, Felipe Camargo, Jonas Mello, CarlosGregório, Ana Lúcia Torres e Ivan Setta. TeatroVanucci, Rua Marquês de S. Vicente, 52 (274-7240). De 4a a 0a, as 21h30min. Sáb. às21h30min. Dom, ás 19h e 21h30min. Ingres-sos 4a, 5a e dom, a CZS 300,00; 0a e sáb. a CZS350,00. Duração; lh45min (14 anos).NO PAÍS DE MACUNAÍMA — Espetáculo domímica de Alberto Gaus. Direçáo de IngridDormien Kondela. Com Alberto Gaus Toatro daCidade. Av. Epitácio Pessoa. 1004 (247-3292).De 4a a sáb. às 21h30min. Dom, às 20h. Ingres-sos a CZS 200,00.EXERCÍCIO N° 1 — Inspirado em Dostoievski odirigido por Bia Lessa. Com Maira de Castro,Maria Borba. José de Ribamar, Paulo Trajano,Dayse Reston e outros. Toatro SESC Tijuca,Rua Barão de Mesquita, 539 (208-5332). Sáb. às21h30min; dom. às 19h e 21h. Ingressos a Cz$100,00. Duração; lh40min (livre). Até do-rningo.NOSSA SENHORA DAS FLORES — Texto doJean Genet. Tradução do Newton Goldman.Adaptação de Maurício Abud. Direção de Mau-rício Abud e Luiz Armando Queiroz. Com LuizArmando Queiroz, Lauro Goes, Vera Setta eoutros. Teatro Cacilda Beckor, Rua do Catete,338 (265-0933). De 4a n dom., às 21hl5min.Ingressos a CzS 200,00. Duração: 2h (18 anos)SEJA O QUE DEUS QUISER — Texto de MariaAdelaide do Amaral. Direçáo de Cecil Thiré.Com Rubens de Falco, Marilu Bueno, CláudioMamberti, Marcos Waimberg, Tania Scher eoutros. Teatro Barrashopping, Av. das Améri-cas. 4060/1° (325-584-1). De 4a a sáb. às 21h;dom, ás 20h. Ingressos a CzS 200,00 (4a e 5ft),CZ$ 250.00 (8a e dom.) e CZS 300.00 (sáb.)desconto de 507c para estudantes. Duraçáo: 2h(10 anos)FILHOS DO SILÊNCIO — Texto de Mark Me-doff. Tradução de Léo Gilson Ribeiro. Direçãode Amir Haddad. Com Maria Helena Dias,Adriano Roys, Jalusa Barcellos, Tony Ferreira,Lidia Mattos e outros. Teatro Benjamim Cons-tant, Av. Pasteur, 350 (295-3448). De 5a a sáb,às 21hl5min; dom. ás 19h; vesp. 5a, ás 17h.Ingressos a CZS 200,00 (5a e dom.) e CZS250.00 (6a e' sáb.) e CZS 200,00 (vesp. 5").Duração: 2h. (14 anos). O espetáculo começarigorosamente no horário.TONTAS COISAS — Textos de Chacal. Direçãode Jacqueline Laurence. Com Rodolfo Bottino,Carina Cooper, Luiz Salem e Mareia Cabritta.Toatro Cândido Mondos, Rua Joana Angélica,08 (227-9882). 0a e sáb., à meia-noite. Ingres-sos a CZS 200,00.ALDEIA DOS VENTOS — Musical com texto odireção de Oswaldo Montenegro. Com Oswaldo

Montenegro. Mongol, Madalena Salles, MiltonGuedes e outros. Toatro do Arena, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-5348). De 4a a sáb., às21h30min; dom., às 20h. Ingressos a CZS250.00 (4a e 5a) e CzS 300,00 (de 6a a dom.). Nãoserá permitida a entrada após o início do espe-táculo. Duraçáo: lh30min (Livre). Até dia 20.UM CASO POR ACASO — Texto do Hilton Have.Direção de Wagner Lima. Com Hilton Have,Danton Jardim o Diana Burle. Teatro Alasca,Av Copacabana, 124 1. (247-9842). De 4a a 0a, ás21h30min; sáb às 22h; o dom. às 19h e21h30min. Ingressos 4a. 5a e dom a CZS 50,00;0a e sáb a CZS 200,00. Duraçáo: lhlõmin. (18anos).ATO FÁLICO — Comédia com texto e direçáo doFlávio Freitas. Com Francisco Silva, Jorge Vas-concellos, Sérgio Valle e outros. Toatro Cawoll,Rua Desembargador Isidro, 10 (208-9170). De5a a sáb, às 21h e dom. às 20h. Ingressos a CZS150.00.OBRIGADO PELO AMOR DE VOCÊS —Comédia de Edgard Neville. Direçáo de Antó-nio Mercado. Com Cláudio Cavalcanti, MariaLúcia Frota e Gracindo Jr. Teatro Sonac, RuaPompeu Loureiro, 45 (250-2041). 5a e 0a, às21h30min; sáb, as 22h e dom, às 19h. Ingres-sos 5a, a CzS 250,00; 0a e dom, a CzS 280,00;sáb, a CzS 300,00. Duraçáo: 2hl5min (Livre).DO LAIX) ESQUERDO — Texto de Luiz Zaga.Com Luiz Zaga, Cauby Costa, Isaac Bardavid,Andréa Gama o outros. Toatro Aliança Franco-sa da Tijuca, Rua Andrade Neves, 315 (208-5798). 0a às 21h; sáb. às 19h e 21h. Ingressos aCZS 100,00 e CZS 80,00, estudantos. Duração;2h. (10 anos). Até o dia 31 de outubro.ESCOLA DE MARIDOS — Texto de Molière.Direçáo de Paulo Afonso de Lima. Com OlgaRenha, Humberto Abrantes, Cawell Raposos eoutros. Toatro do América, Rua Campos Salles,118. De 5a a sáb, à3 21h30min; dom. às 20h.Ingressos 5a, a CZS 150,00; 0a o dom., a CZS170,00 e sáb., aCZS 200,00. Duraçáo: lh30min(10 anos).TRAIR E COÇAR... É SÓ COMEÇAR — Toatrode Marcos Caruso. Direçáo de Attilio Riccó.Com Suely Franco, Roberto Frota, e outros.Teatro Princesa iBabel, Av. Princesa Isabel,180 (275-3340). De 4a a 0a, às 21hl5min; sáb.às 20h e às 22h30min; dom, às 18h e às21hl5min. Ingressos 4a, 5a e dom a CZS250,00; e sáb a CzS 300,00. Duraçáo: 2h (10anos).ATÉ CERTO PONTO... — Textos do Luís Mono-zes, Breno Bonin, Joyce Cavalcanti e CastroAlves. Direçáo do Breno Bonin e Mirabô Dan-tas. Com ítalo Mário, Paulo Menezes, Ife, BrenoBonin e Mirabò Dantas. Toatro de Bolso Auri-mar Rooha, Av. Ataulfo do Paiva. 200 (239-1498). Ensaio aberto, de 4a a sáb., à meia-noite.Ingressos a CZ$ 80,00.ESTRANHOS P0RC08 COM ASAS — Textos dogrupo Lanavevá, Marco Radico e Lidia Ravera.Adaptação do grupo Lanavevá. Direção de Jor-ginho do Carvalho. Com Titila Tornaghi, CacoMonteiro, Zé Carlos Xavier e outros. Teatro

Villa-Lobos. Av Princesa Isabel, 400 (275-0095). De 4a a sáb, às 21 h e dom. às 19h.Ingressos 4a e 5a a CZS 150.OO e CZS 100,00,estudantes; de 0a a dom a CZ$ 200,00 e CZS150,00, estudantes (10 anos). Até domingo.ÁLBUM DE FAMÍLIA — Texto de Nelson Rodri-gues. Direçáo do Rider Santos. Com o grupoPagupratar: Deborah Figueiredo. Renato Pe-res. Winnie Fellows, Sônia Alves e outros. PátioInterno do Paço Imperial, Pça 15. De 5a a dom.às 21h. Ingressos a CZS 150.00 e CZS 100,00,estudante. Duração: 2h. (18 anos). Até do-mingo.UM EDIFÍCIO CHAMADO 200 — Texto de Pau-lo Pontes. Direçáo do José Renato. Com MiltonMoraes, Fátima Freire e Eliana Bittencourt.Teatro Clara Nunca, Rua Marquês de S. Vicen-to, 52/370 (274-9090). De 4R a sáb às 21 h; dom..às 19h. Ingressos a CZ$ 300,00 (4a. 5a o dom ),CZS 350,00 (0a e sáb). Duração: lh50min (14anos).O AMANTE DESCARTÁVEL — ToxUi de GerareiLauzier. Tradução, adaptação e direção de JoãoBethoncourt. Com Pedro Paulo Rangel, Rogó-rio Fróo8, Claudia Alencar o outros. ToatroCopacabana, Av. Copacabana. 291 (257-0881).4a e 0a, às 21h30min; 5a, às, 17h e 2lh30min;sáb. àa 20h e 22h30min e dom. às 18h e 21h.Ingressos 4a e 5a a CZS 250,00; 0a o dom a CZS300,00 e sáb a CZ$ 350,00. Duraçáo: lh45min.(10 anos).ENCONTROS — Texto de Paulo Tatata o TinoCosta. Direção de Guti Fraga. Com o Grupo Nósdo Morro. Toatro do Centro Comunitário doPadre Loob, Rua Benedito Calixto, 92 (322-0741). Sáb, às 20h e dom, àa 19h. Entradafranca. Até dia 1° do novembro.MOLIÈRE, A ESCOLA — Texto e direçáo deTheotonio de Paiva. Com o Grupo de alunos doCurso do Toatro. Toatro Calouste Gulbenklan,Rua Benedito Hipólito, 125. 0a e sáb, às 21 h.Dom, às 19h. Entrada franca. Até dia 13. Es-tréia hoje.A GANG DA CIDADE — Texto e direçáo deJorge Soares. Com Rossana Kalynne, CarlosEduardo. André Rodrigues e Jaguar. Toatro doEngenho. Av. Amaro Cavalcante, 1001 (249-1391). De 0a a dom. ãs 21h. Ingressos a CZS100,00, para estudantes a CZS 50,00.GARDEL UMA LEMBRANÇA — Texto de Ma-nuel Puig. Direçáo de Aderbal Júnior. ComThales Pan Chacon, Analu Prestes, OswaldoLouzada o outros. Ensaios abertos sab e dom edia 15, às 21hl5min, no Teatro Galeria, RuaSenador Vergueiro, 93 (225-8840). Estréia dia10.THEATRO MUSICAL BRAZILEIRO: 1914/1945— Seleção das músicas mais significativas doteatro musical pesquisadas por Luiz AntônioMartinez Correia (também na direção) e Mar-shall Netherland. Com Nadia Nardini, AndréaDantas, Sheila Matos e Fábio Pilar. Casa doCultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto, 170(247-0940). Ensaio aberto de 0a a dom, às 21h.Ingressos a CZS 100,00. Estréia dia 10.A CANTORA CARECA — Texto de EugeneIonesco. Tradução de Luís de Lima. Direçáo deMiguel Oniga. Com Anja Bittencourt, MiguelOniga, Carmen Leonora e outros. 0a e sáb, às21hl5min na Aliança Francesa do Copacaba-na. Rua Duvivier, 43. Ingressos a CZS 150,00.Até dia 20.A INCELENÇA — Texto de Luiz Marinho. Dire-çáo de Williams Oliveira. Com o grupo Raiz daLiberdade: Sidilene Vieira. Cilene Regina. Noe-mi Andrade e outros. Casa do Estudante doBrasil, Pça. Ana Amélia, 9/9°. 0a e dom, às20h30min e sáb, às 2lh. Ingressos a CZS00,00. Até dia 27.O TAMBOR E O ANJO — Texto e direçáo deAnamaria Nunes. Com Marco Razek, SheilaGarios, Guilherme Guaral o outros. Toatro Loo-poldo FróoB, Rua Manoel de Abreu, 10, Niterói.De 0a a dom, às 21h. Ingressos a CZS 150,00.DRÁCULA — Texto de Hamilton Deane o JohnBalderston baseada em Bram Stocker. Tradu-çáo de Isabel Sobral e Gianni Ratto. Adaptaçãoe direçáo de Ary Fontoura. Com Ary Fontoura,Lídia Brondi, Luís Fernando Guimarães, Car-valhinho e outros. Teatro Thoroza Raquel, RuaSiqueira Campos, 143(235-1113). De4aa0a,ãs21h30min, sáb. às 20h e 22h30min, e dom. às19h e 21h30min. Ingressos 4a, 5a e dom a CZS350,00 e CZS 250,00; 0a e sáb a CZS 400,00 eCZS 300,00.

MÚSICAENGLISH CHAMBER ORCHESTRA — Concer-to sob a regência de Steuart Bedford. No pro-gçrama, Simpometta, de Benjamin Britten, Con-corto para piano era si bomol, de Mozart, com asolista convidada Michelle Boegner; Mini-concerto para olarinoto, de Gordon Jacob, coma solista Thea King; e Sinfonia n° 0, de Schu-bert. Sáb. às 21h, no Toatro Municipal, PraçaFloriano, s/n° (210-2403). Ingressos: frisa ecamarote, a CZS 15.000,00; platéia o balcãonobre, a CZS 1.500.00; balcão simples a CZS1.000,00, e galeria, a CZS 800,00.MÚSICA VOCAL NO SÉC. XVII — Apresenta-çáo do conjunto vocal e instrumental dirigidopor Homero de Magalháes Filho. No programa,música barroca, peças de Monteverdi. Gaglia-no. Luly. Lambert, Mozart. Blow. e outros. Sábe dom, às 18h, na Casa do Cultura Laura Alvim,Av. Vieira Souto, 170 (247-0940). Ingressos aCZS 100,00.LUIZ SENISE E RICARD TUTTMANN — Reci-tal do pianista e do tenor. No programa, obrasde Villa-Lobos, Loronzo Fernandes. FructuosoViana. Ronaldo Miranda. Babi de Oliveira eMarlos Nobre. Sáb, às 18h, no Museu Villa-Lobos, Rua Sorocaba, 200 (200-3845). Entradafranca.AQUARELA CARIOCA — Apresentação de LuísCláudio (violoncelo), Papito (baixo), Mário Seve(flauta e saxofone), Marcos Suzano (percussáo)e Paulo Muylaeste (viola e charango). 0a e sáb,às 18h30min, no Paço Imperial, Praça XV e às23h, na Livraria Taurus — Itanhagá Conter,Estrada da Barra da Tijuca, 1030 (399-2477).Ingressos a CZS 100,00.

AÍRTON BARBOSA — Apresentação do quarte-to de fagotes. No programa, obras de Pixingui-nha, Cordovil, Mignone, Dubois, entre outros.0a, às 18h. no Salão Leopoldo Miguoz, Rua do-Passeio 98. Entrada franca.SOPROS E CORDAS — Apresentação do duo •Laura Ronái (flauta barroca) e Rosana Lanze-lotte (cravo). Dom. às I5h30min, no Mubou daChácara do Céu, Rua Murtinho Nobre, 93 (224-8981). Ingressos a CZS 20,00.ORQUESTRA DE CÂMARA DA RÁDIO MEC —Concerto sob a regência do maestro Nelson 'Nilo Hack. No programa, peças de Peogolesi, .Haydn, Rossini, Guarnieri e Grieg. SolistaMareio Carneiro. Dom, às 21h, na Sala CecíliaMeireles, Largo da Lapa, 47 (232-9714). Entra-da franca.GLÁUCIO MUNDURUQA — Recital do pianis-ta. No programa, peças de Beethoven, Proko-fiev, Brahms e Villa-Lobos. Sáb, ãs 17h. na SalaArnaldo Estrela, Rua Hilário de Gouveia. 88.Entrada franca.JUVENTUDE — Apresentação da OrquestraSinfônica Brasileira, sob a regência de Carlos 1Veiga e com os solistas Cláudio Jaffé (cello) oLinha Bustani (piano). Dom, às 10h30min, no ,Teatro Municipal. Praça Floriano, s/n°. Entra-da franca.ORQUESTRA DE CÂMARA BRASIL CONSORT ,— Apresentação da Orquestra com o solistaconvidado José Hue (barítono) No programa,peças de Haendel. Bach. Britten e Ernani .Aguir. Dom. às 17h. no Museu do Arte Moder- ,na. Av Beiramar s n° (202-7514).

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JORNAL DO BRASIL Arquivo FIM DE SEMANA sexta-feira, 11/9/87 CADERNO B

VÍDEO

Agora

oXou

da Xuxa

w* MA seleção dos melhores[?j | momentos do primeiro

ano do programa cia Xuxano canal 4 está sendo lançada emvídeo neste fim de semana pelaGlobo Vídeo: Xou da Xuxa. Nãose trata de uma simples colagemde cenas do programa de tevê,mas de uma edição especialmentefeita para o vídeo, onde as ima-gens originalmente feitas para atelevisão foram tomadas comouma espécie de copião de filme,como um material em estado bru-to, para a montagem de um showde uma hora de duração.

Trata-se de um programa que éem parte um apanhado do que jáse viu na tevê e em parte umprograma original, que em dadomomento, por exemplo, ilustraum número musical com imagenstiradas de diversos programas, oque faz com que a cada nova frasemusical Xuxa apareça com umaroupa diferente, exemplifica Pau-lo Assis, responsável pela monta-gem do Xou da Xuxa.

São seis números musicais, en-tre eles o Amiguinha Xuxa, mais

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I

Fitas têm proteção

contra os ladrões

Rohcrlo Comoilo

Xuxa arranjou mais umaembalagem para vender oseu programa

uma série de brincadeiras, conse-lhos, aulas de ginástica, as previ-sões de Madame Caxuxá e maisum encontro com Papai Noel, tu-do isto precedido de um curricu-lum vitae da Xuxa, um texto emque ela se apresenta, lido sobreum conjunto de fotos fixas. Termi-nada a apresentação, Xuxa apare-ce sobrevoando a cidade em dire-ção ao teatro, onde as crianças seencontram à sua espera, e poucodepois começam as brincadeiras eas canções deste primeiro showcm vídeo da Xuxa.

SAO

PAULO — Caloteiros cio vídeo,tremei. Agora está mais difícil luqjjbriar as locadoras e desaparecer corri

as fitas alugadas. Já existe um Serviço deProteção ao Vídeo, semelhante ao tradicionalServiço de Proteção ao Credito, que mantémuma atualizada "lista negra" dos maus clien-tes a disposição de videoclubes e locadoras.

O serviço é prestado pela empresa VídeoPhone, que funciona ha um ano em São Pauloe já tem em seu cadastro 4 mil 500 nomes decaloteiros especializados em dar golpes naslocadoras. No início, a firma fazia a programa-ção, em microcomputadores, de controle defitas para as locadoras, segundo informa umdos sócios da Vídeo Phone, Aírton Libanori.

— Mas como eram tantas as reclamaçõesda ação dos malandros, que tiravam as fitas enáo voltavam mais, que resolvemos usar ocomputador para montar uma "lista negra"dos caloteiros — acrescenta.

Atualmente, a Video Phone fornece sualista de consulta por telefone a 180 locadoras,algumas grandes, como a 2001 e a Videofacto-ry, e colhe informações de maus clientes emoutras 1 mil 800 espalhadas pela cidade. Poresse serviço de "video alerta", a empresacobra uma taxa de CZ$ 400 mensais e CZ$ 250para cada filial. Um preço em conta, pois,segundo Libanori, o problema mais comumenfrentado pelas locadoras é pura e simples-mente o roubo das fitas, que estão custando

em média CZ$ 2 mil 500 a selada, e CZ$ 800 aspiratas.

Além do controle de pessoas nao idôneas,a Video Phone presta outros serviços ás loca-doras, como assistência jurídica e eobrani;aamigável de clientes que demoram para de-volver as fitas alugadas. Para as locadorasassociadas, a empresa fornece um contratopadrão, especificando todas as normas e pos-siveis problemas que podem ocorrer no alu-guel das fitas.

A estrutura de aluguel das locadoras éfalha, não existe nenhum contrato de locação,apenas um recibo de controle, que náo prevêgarantias, por exemplo, em caso de dano ouperda da fita — explica Libanori.

Pensando numa assessoria completa áslocadoras de video — só em São Paulo sao 2mil — a Video Phone também elabora lista defilmes dos acervos, registra marcas e patentes(é comum existirem dezenas de videoclubescom o mesmo nome), vende microcomputado-res e programas para videolocação e dispõe demalas diretas com dados de clientes poten-ciais em todas as cidades do páis.

Apenas uma boa idéia da empresa aindanáo vingou: a Associação de Locadoras para,em sistema de cooperativa, comprar pacotesde Fitas seladas das distribuidoras.

Os descontos seriam de até 40%, masainda há falta de uniáo e uma visão imediatis-ta das locadoras, que vive numa competiçãoacirrada — lamenta Libanori.

RADIOJORNAL DO BRASILAM 940KHz ESTEREO

JB1 — Jornal cio Brasil Informa de 2a a sab .as7h30min. I2h30min. 18h30min e0h30min.Repórtor JB cio 2a a doin Informativo à3horas cortas.JB Noticias De 2" a 6a Informativo as inuiashorasAlém da Noticia — Com Villas-Bóás Corrêa, às7h55min. de 211 a 6a.Momonto Econômico — Com Arnaldo CésarRicci, às 8hl0min. de 2U a 6H.No Mundo — Com William Waack. de 2a a üu, as8h25minNa Zona do Agrião — Com João Saldanha, as8h40min, de 2a a Gft.

Panorama Econômico — Informativo económi-co. de 2" a flft, às 8h45min.Via Preferencial — Com Celso Franco, as9hl0min, de 2a a 0a.Os Rumos da Política Com Rogério CoelhoNoto. de 2a a 8a, às 9h40min.Encontro com a Imprensa - de 2a a 6a as 13hArte-Flnal Variedades — Com Luiz CarlosSaroldi, de 2a a 6a. às 22hMusica da Nova Era - Criação e apresentaçãode Mirna Grzich, dom, as 21 hArte-Final Jazz Com Maurício Figueiredo.Dom . as 22h.

FM ESTÉREO 99,7MHzHOJE

20h CDs a raio lasor: Abertura o Danças

Polovitaianas, da ópera Prínoipo Ijçor, do Doro-din (05 Atlanta, Shaw — 22 08),8onata em mimenor, para violonoolo o piano, op. 38. deBrahms (Rostropovich, Serkin — 27.08); Sinfo-nia n. 40, om sol monor, Koechol 500. deMozart (OC Europa. Solti — 28:02); 4 Improvi-soa, op. 90 de Schubert (Lupu — 30:20), ASagração da Primavera, de Strawinsky (Orq.Cleveland. Maazel — 33:30). LPu: Suite om aolmonor, de Domemco Zipoli (Puyana — 10:15).Sinfonia ri. 3. om Do maior, do William Boyco(Menuhin — 4 55), Rondo a capricho om Solmaior, op. 129, de Beethoven (Kompff — 6 20);Phaoton — poema slnionico, op. 39, de Saint-Saoris (Orq.

DANÇAESPAÇO LIVRE — Apresentação do BalletOfficina do Rio de Janeiro, coreografia deLourdes Braga e musica de Bach; DançaRio-Marisa Estrella, coreografia de Marle-ne Silva; Cia. Aérea de Dança, e Cia deDança. Entre os Dentes. 0a. as 18h, noTeatro Vllla-Lobos, Av. Princesa Isabel.400(275-0895). Ingressos a CZS 120,00 ea CZS 80.00 classe artísticaCORPO DE BAILE DA CIDADE DE NITE-ROl — Apresentação sob a direção deHolfany Peçanha. Programa: Amadeus,música de Mozart e coreografia de H.Peçanha. Sonata ao luar. musica de Bee-

thoven e coreografia de Igor Schwezoff; Acriação do mundo, musica de Darius Mil-laud e coreografia de Luciana Maluf Tea-tro Municipal do Niterói. Rua 15 de no-vembro. 35, (722-0871). De 8a a dom. as21h. Entrada franca.

Os programas publicados no Fim-do-Soinana estão sujeitos a mudanças de ulti-ma hora. que são de responsabilidade dosdivulgadores. E aconselhável confirmar

os horários por telefono.

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JERONIMOFERREIRA

PROBLEMAN° 2648

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14.15.

1- arredondar (6)2. bispote (5)3. bactéria em for-

ma de bastone-le (6)4 beirado (6)

5. barrete doutorai(5)6. dançar (6)7. elemento desímbolo Ba (5)8. estúrdia (6)9. grande quanti-dade de balas(6)10. leitoa (6)11. fazer blocos depapel (6)12. flutuar (5)13. ornar com bo-céis (7)picar com o bi-co (5)sentimento daprópria dignida-de (4)16. setentrional (6)17. relativo a balga

18. relativo a querra (6)19. situado entrodois marés (6)20. torneira (4)Palavra-Chave

LetrasConsiste oLOGOGRIFO emencontrar-se deter-minado vocábulo,

cujas consoantesjá estão inscritasno quadro acimaAo lado. a direita, édada uma relaçãodc 20 conceitos,devendo ser en-contrado um sinô-nimo para cada um.com o número deletras entre parên-teses, todos come-çados pela letra ini-ciai da palavrachave. As letras detodos os sinônimosestão contidas notermo encoberto,respeitando-se asletras repetidasSoluções do pro-bloma n" 2647 Pa-lavra-chavp LEN-T1BULARIACEAParciais: latria. lac-tar. lacraia, latirei,literal, liber. litina,lienitaj lanceta, le-nir, linaria, luteina.lücarna, lucilar. Iabúu. letal, litura, la-'buta, latinar. lateral.

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TOM K RYAN

O CONDOMÍNIOHO0E- NO CURSO DE MONOS,

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CEBOLINHA MAURl'CIODESOUSA

HOROSCOPO

PARKER EHART

CRUZADAS

HORIZONTAIS 1 canção e dança popular espa-nhola, em andamento rápido e compasso ternario. que óurna espécie de valsa, porém mais livro, dançada porporos quo se defrontam o ocasionalmente se dispõemem círculos, e acompanhada de guitarra, bandurras,c.istanholi»s, pandeiro, cimbílos. triângulo, etc. (pi ), 6- chapa que fecha o cachimbo do cnsol da linotipo eatravés de cujos furos o chumbo se projeta no molde,.abertura do cilindro das prensas planocilindricas, onde5e prende o revestimento e funcionam as pinças. 10anotação ou enumeração dos acontecimentos sujeitos acálculos e a previsão durante o ano; titulo dado naAntigüidade ãs obr.is que contam, dia por dia, a vida deuma figura ilustre, 12 - gênero de insetos homopteros.tipo da família dos Cicadídeos, com corpo robusto.1 cabaça obtusa o grandus asas transparentes e quo incluia cigarr.i (pi), 13 deusa indiana; 14 o mesmo quedura* 1b superfície lajeada ou ladrilhoda do forno.Onde se põe o pão para co/er, superfície da prensa ondeOssenta o vinhaço. 16 conjunto de tecidos do corpo

vivo que mantém e transmite o germe, elemento deperpetuação da espécie (pi ), o organismo consideradocomo expressão material, em oposição as funçõespsíquicas (pi ): 17 extremidade da âncora; 18sufixo formador de substantivos quo indicam lugar ondese guardam as coisas, 19 — molduras que «»compa-nham outras maiores que separam as caneluras dascolunas; filetos; 23 traços, arranhões ou ferimentosproduzidos pelas garras; 24 - letra com que se designaa razão constante entre o comprimento da circunferén-cia e o do seu diâmetro, méson com massa emrespouso da ordem de 140 Mf?V, spin nulo, númerobariônico nulo e estranheza nula. com três estados decarga elétrica; 2b - figura heráldica em forma de T, queos cônegos de Santo Antáo usavam em seus hábitos.2G — designação cientifica já vulgarizada de um insetoque vive. em geral, nas plantas citricas inseto hemípte-ro. ordinariamente chamado cochiniiha quo causagrandes prejuízos na agricultura, 28 cabeçalho comque se puxa a grade ou a cbarrua, espécie de beiju de

tapioca. tostado no forno, de farinha de mandioca, 29 —defeito de composição linotípíca. quando, por má regu-lagem das navalhas, ela tende a abaular-soVERTICAIS 1 habitantes do campo ou da roça.particularmente os de pouca instrução e de convívio omodos rústicos e canhestros; 2 — gênero de inf usórios.3 palmeira de cujas grandes folhas se extrai uma fibraforte e útil. e cujas nozes têm sementos que fornecem30 a b0% de um óleo alimentício; 4 o mesmo queemaranha, b crinas de cavalo, impregnadas deresina, estendidas entre as duas extremidades do arcodo certos instrumentos de corda, e quo servem parafriccionar lhes as cordas; 0 advertência escrita emtrecho de musica ou canto para indicar que deve serrepetido; 7 aura debilmente luminosa, emanada daponta dos dedos (segundo Charles Reichenbach eoutros, que afirmavam té Ia observado o estudado), 8- -medicamento em cu|a composição entram, sobretudo,a cera e um óleo, 9 segundo o Ocultismo, formaspensamentos, processos que se concebem e fabricam

mediante fórmulas mágicas pata conseguir certos fins;11 — tapeçaria própria para adornar paredes; 1b —cabos empregados na manobra de meter o leme, cujoschicotes fazem fixar nos arganéus da porta do leme. umpor cada bordo, vindo enfiar em patescas de retornodadas nas portinholas a meia bateria; 17 verde; 18 —cadarço, 19 - espécie de escada tosca utilizada pelosseringueiros para trepar nas árvores. 20 (are.) agora;21 prefeito. 22 cerimônia praticada pelos chino-ses, 24 — pequeno caboclo; 27 — símbolo do rubidio.

SOLUÇÕES DO NUMERO ANTERIORHORIZONTAIS cavalo; ama; uça; anil; vo, ocisivo;oja; eram.», demorara; etanoico; cantli; sol, zodíaco, ri;atoa. ota. ses, isuria.VERTICAIS cavoda; vu, aço. lace rada; animais,miva. alo; asaro. oje; iranicos; amoados; etnia; bolina;cor. cote. zas, otu. arCorrespondendo para; Rua das Palmeiras, 57 ap. 4Botafogo — CEP 22270

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mtrolac,. _ ,õosdS,„r{r,No final do dia podem ocorrer momentede muita si«;jfii(ic«n^']() jfotiva Rt>roai,Uw4-mo e ternura,

TOURO ,>\ rji_- abri) 20 de maioConcentram hoje influências que lhedão grandi! lauclnio poswj ij par, i o irntpde questões m.ir, cnmplicafJ.ií.. A Lu.i,(!m tránsfto por touro 1 ivori•. >¦ súa» linanças e assuntos licjados ,i l)ancos"rTdinheiro, Aíetivida'1.' posta .1 prova uoiiatitudes de desafio

GÊMEOS 21 d.; n ,„oa 20 do junhoPosicionamento de vánlagem eni ;msuivto do negócio, com boas possibilidaaçg'que so concretizem esporados lucro:'.Satisfação interior, embota vor.i- so rríôyire dividido (-m Qúestóes de I iitiilia Bilf.c 'qut: ser mais paciente no relacionamento«i dois.

CÂNCER 21 de junho a 21 rj<? julhoConcentração ide vantagens eni riu quumuito iho promete em relação a ganhe.Amigos quo lhe oferecerão ajoaa dèVômser incentivacfôs nessa atitüde. Busqueresolver, do pronto, OS pequenos protjlemasj de famili.i. Amor em período ligeiramente instável.LEÃO - 22 de julho a 22 do açjosto

Sua afirmação em termos de trabalho sefa^ nà dedicação e no entusiasmo comque você enfrenta desafios e os ultrapas-sa. Nisso reside sua força interior maissignificativa e hoje ela será exigida ommomento importante. Boa vivência in-ti ma.« VIRGEM - 23 de agosto a 22 desetembroVocê alcança, nesta sexta feira, ponto de"destaque em relação a seu prestígio junto ••a outras pessoas, especialmente as maio -idosas e as que ocupam posições dedestaque em atividades publicas. Senso]de proporção. Vivência intima carente.b LIBRA - 23 de setembro a 22 deoutubroIndicaçóe . do forte vantagem materialem dia de especial significação para osseus interesses mais imediatos. Hoje,èspecialnnente à tarde, tudo lhe sera fran-camento favorável, embora seu relaciona-" 'nu nto afetivo esteja niais dependente dosi mesmo que de outros fatores,o ESCORPIÃO 23 de outubro a 21de novembroQuadro de intensa positividadè para seusassuntos de trabalho Você poderá mato-rializar planos e acertar pendências comcolegas e associados. Disposição p.Yrá"realizações de vulto em relação a família. -No amor consolidam-se as indicações que .favorecem mudanças.

SAGITÁRIO 22 de novembro a 21de dezembroUm posicionamento forte a favor do sagitariano, durante toda esta sexta-feira, mu-danças radicais de conceito e modo- duvida, em quadro quo mostra tarnbpmbastante fragilidade em relação a suavivência afetiva. Problemas poderão se .agravar de forma súbita.

CAPRICORNIO - 22 de dezembro a20 de janeiroEste é um momento de significativosacontecimentos para o capricorníano, quetora pela frente novas opções de vida.geradas por sua capacidade de absorvorcom permanência os fatos, as atitudes uas decisões passados. Excelente quadroafetivo. Consolidação.

AQUÁRIO - 21 de janeiro a 19 defevereiroDia em que sua vivência material se farácom excelente influência de pessoas ami-gas de relações recentes. Quadro quemostra também boa possibilidade de que- •seus interesses financeiros sejam atendi-dos. Procure consolidar decisões passa-das relacionadas ao amor

PEIXES 20 de fevereiro a 20 domarçoVivência tranqüila e bem disposta namaioria das casas. Esta será uma sexta-feira de especial significação quanto aosseus negocios. Afetivamente você estarámais pronto e aberto ao diálogo e aoentendimento. Regência favorável aòamor. Sensibilidade.

XADREZ ILUSKA SIMON5EN -

CARLOS DA SILVA

II TORNEIO PARTICIPAÇAOSera realizado no Tijuco Tònis Clube o IITorneio Participação, nos dias 11-12-13-18-19 e 20 de setembro. Ou seja. a prova seta...iniciada HOJE!Os jogos terão inicio a partir das 19 horas as&Mciras e ás 155 horas aos sabados e domingos.Sondo um torneio aberto a iodos os enxadriiitas,., Ka inscrição sera de 140 cruzados para os federa-,,dos e de 210 para os demais, com redução de50% do valor para os jogadores menores de 1banos.Haverá prêmios para os 3 primeiros coloca-dos na categoria geral, os melhores das catego-rias de idade (infantil, juvenil, cadete, veterano). 'categoria feminina e classes B e C.A organização do torneio lembra aos jogado-res que náo esqueçam de levar peças e relógio!

SOLUÇOES FEXERJ0 prazo para inscrições no Campeonato deSoluções da Fexeri foi prorrogado ate o proximodia 15. Já estão garantidas as presenças de 48solucionistas, entre os quais bicampeão brasilei-ro da modalidade, Sérgio Milward. Estima-se» •

que o total de participantes atingirá a casa dos. ,.»60 competidores 0 endereço da Fexerj é ft,..Senador Dantas, 20/708. CEp-20.031ABERTO EXPOCELComo parte das comemorações ligadas à 4 '

Exposição da Produtividade Colonial Expocel,esta sendo anunciada a realização de um grandetorneio aberto a ter lugar no Clube Cruzeiro doSul. da cidade de Cerro Largo, no Rio Grande doSul A prova, prevista para 6 rodadas pelo-sistema suíço, tem a agenda de 1 rodada no diat-,25 de setembro próximo, 3 no dia 26 e 2 no dia ,27. alem de uma visita á 4' Expocel Estagarantida a distribuição de CZ 100 000,00, sen-do 30 000,00 para o 1 ' lugar, com prêmios porcategorias. As inscrições atingem CZ 200.00para os que levarem peças e relógios e 300,00' -para os demais, sendo que os interessados °devem comunicar-se com Eugênio Schoffen.Caixa Postal 17, Cep-97 900 — Cerro Larqo,Telefonas(055) 3S9-1926 3592088' 359-l.iòa ¦Haverá alojamento mediante prévio entendi—mento PARTIDA DO CAMPEÃO

Do recem-findo Campeonato Infantil do esta-do. selecionamos a partida jogada pelo campeãoda categoria Álvaro JunqueiraR. TADEU (CRFI x A. JUNQUEIRA (CRF)1 )P4R •P3R2)P4d -P-1D 3JP5R -P4BD 41PXP -PXP

5ID-IC -P3C 6IC3BR -D3C 7ID3C -C2R tí)B3D -CD3B 0)0-0 -G5C 10IC3B -CXB 1DPXC -C4Í)!2IDbC -B2R I3 D4B -D5C I41P4C -DXD ..15 BXD -B2C 1GIC5CD -0-0 'M0B5C -BXBI8ICXB -C1H 19ITD1B -B2D 20ÍC7B -CXC21ITXC -B3B 221C3B -1R1B 23IT7R -RtB2-tirXPB . RXT 251GBC+ -R2R 26ICXPT -B4C27)T 1D -T7B(0-1)DIAGRAMA 426José E Coutinho 1942 ——•n JORNAL DO BRASIL

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18. relativo a guerra (6)19. situado entredois mares (6)20. torneira (4)Palavra-Chove

LetrasConsiste oLOGOGRIFO emencontrar-se deter-nnnado vocabulo,

CUjas consoantasja eiitao inscritasno quadra acimaAo lado, a direita, edada uma relagaode 20 conceitos,devendo ser en-contrado um sino-nimo para cada um.com o numero deletras entre paren-teses, todos come-Qados pela letra ini¬tial da palavra-chave. As letras detodos os sinonimosestao contidas notermo encoberto.respeitando-se asletras repetidas.Solufdes do pro-blema n" 2647 Pn-lavra-chavp LEN-TIBULARIACEAParciais: latria, lac-tar, lacraia, laurel,literal, liber, litina,lienite. lanceta. le-nir, linaria, luteina,lucarna, lucilar, lab6u. letal, litura, la-buta, latinar. lateral.

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TOUHO .' 1 ')»¦ .11jr(I 20 de rnaioGpnocntrani-si! hoje inliuenn.r, que th>•dao grande fascinio pusso i| ira o (ratode que:,toe", mais cdrt'-piicada-. A Lu,iem transito por Irniro l.ivoiec sua9»finangas e asiionto:; ligados ,i b^fcos n;dinlieiro, Alet^larjo posta a prOva uavatitude's de des.'ifioGEMEOS 2\fen ;,io . 20 do |unhoPosicionamento de varitagem eni ,-eiiiunto do negdeio. com boas possibiiidaagg '

que so concietizem espefldos' lucro'l,Sattsfagap interior, embora yoco scj nw:ire' oividido em |uest6es de faWjllia JBU!.'-''que ser m.iis paciente no tel-ieioiuntentua dois.CANCER 21 tie junho a 21 de julh >Co: 1'iitragao tie vantagons em an quemultd Ihe promote ern relaqao .1 rjant 'Arrligos quo Ihe oforecorao ajuda devemser ince'iitivado". nessa atitude. Busqueresolver. tie pronto, os pequeno.1, probh:mas de fifflilia. Amor em periockj ligeiramente instavol.LEAO 22 de julho a 22 do agosto

Sua afirmagao em termos de trabalho sefaz na dodic;K;ao e no entusiasmo comque voce enfronta desafios o ultrapas-sa. Nisso rofiide sua forga interior maissignificativa e hoje ela sera exigjeia ommornento importante. Boa vivencia intima.B VIRGEM 23 de aqosto a 22 desatembroVoce alcang.i, nesta soxta leira, ponto'de""dostaque em |elagao a sou prestiqio junto ¦a outras pessoas, espee almento as naois~- ¦idosas e as que ocupam posicjoes dodestaque em atividades pubiicas. Senspde proporgao. Vivoncia intlma carente.

LIBRA 23 de sotembro a 22 deoutubroIndicagoe • de forte vantaqem materialern dia de especial siaSlficaQSq para ossens intpressos mais imediato'. Hoje,especialrriente a tame, tudo me sera fran-camento favoravt.'l, embora sou rolaciona-' ' •mento afetivo esteja mais dopendento do-si mesmp que de outros iatores. i. ...b ESCORPIAO 23 de outubro a 21de novembroQuadra de intonsa pusitividade para sensassuntos de trabalho. Voce podera mate-fjalizar pianos e acertar pendencias comcolegas e associados. Disposigao f53rarealizagoes de vulto em relagao a famflia. -No amoi consolidam-se as indicagoes quolavorecem mudangas. .....

SAGITARIO - 22 de novembro a 21de dezembroUm posicionamento forte a favor do sagi-tariano, durante toda esta sexta-feira, mu¬dangas radicals de conceito e modo devida. em quadro que mostra tambprnbastante fragilidade em relagao a suavivencia afetiva. Problemas podorao seagravar do forma subita

CAPRICORNIO -22 do dezembro a20 de JaneiroEste e um momonto de significativosacontecimentos para o capricornlano. quotora pela frento novas opgoes de vida.geradas por sua eapacidade de absorvor, -com permanencia os fatos, as atitudes.oas docisoes passados. Excelente quadroafetivo. Consolidagao.

AQUARIO 21 do Janeiro a 19 defovereiroDia em que sua vivencia material se faracom excelente influencia de pessoas ami-gas de rolagoes recentes. Quadro quemostra tambern boa possibilidade do que 'seus interesses financeiros sejam atendi-dos. Procure consolidar decisoes passa-das relacionadas ao amor

PEIXES 20 de fevereiro a 20 dornargoVivencia tranquila e bom disposta namaioria das casas. Esta sera uma sexta-feira de especial significagao quanto aosseus negocios. Afetivamente voce estaramais pronto e aberto ao diaiogo e aoentendimento. Regencia favoravel ab 'amor. Sensibilidade.

II TORNEIO PARTICIPAQAOSiTii roalilBS no Tljuca Tunis Clubo o IITornoio Participagdb. nos dias 11 - 12 - 13-18-19 f 20 do st.uumbro. Ou seja. a prova sola.,ifflada HOJE! . \Os logos torao inicio a partir das 19 horas as6J-fciras e as 155 horas aos sabados e domingos.Sondo um torneio aberto a todos os enxadristas,„ Ka insencao sera de 140 cru^ados para os federa-, , ,dos e de 210 para os demais, com redugao de50% do valor para os jogadores mencres de 15anos.Havera premios para os 3 primeiros coloca-dos na categoria geral, os melhores das catego-rias de idade (infantil. juvenil, cadete, veteran©). "categoria feminina e classes B e C.A organizagao do torneio lembra aos jogado¬res que nao esquegam de levar pegas e relogio!

SOLUQOES FEXERJO prazo para inscrigOes no Campeonato deSolugoes da Fexeri foi prorrogado ate o proximodia 15. Ja estao garantidas as presengas de 48solucionistas, entre os quais bicampeao brasilei-ro da modalidade. Sergio Milward. Estima-se- —

que o total de participantes atingira a casa dos.;..»60 competidores O enderego da Fexerj e B,.. .Senador Dantas. 20'708. CEp-20.031ABERTO EXPOCELComo parte das comemoragoes ligadas a 4'Exposigao da Produtividade Colonial Expocel,esta sendo anunciada a realizagao de um grandetorneio aberto a ter lugar no Clube Cruzeiro doSul, da cidade de Cerro Largo, no Rio Grande doSul A prova, provista para 6 rodadas pelo- >sistema suigo, tem a agenda de 1 rodada no dia** :25 de setembro proximo, 3 no dia 26 e 2 no dia ,27, alem de uma visita a 4J Expocel Esta

garantida a distribuigao de CZ 100.000,00, sen-do 30 000,00 para o 1 lugar. com premios porcategorias. As inscngoes atingem CZ 200.00para os que levarem pegas e relogios e 300,00" ~para os demais. sendo que os interessados ' •devem comunicar-se com Eugenio Scholfen. ••Caixa Postal 17, Cep-97 900 — Cerro Larqo.Telefones(055) 359-1926 3592088/ 359-1404 ¦Havera alojamento mediante previo entend<-- •-mento PARTIDA DO CAMPEAO

Do recem-findo Campeonato Infantil do esta-do. selecionamos a partida jogada polo campeaoda categoria Alvaro JunqueiraR. TADEU (CRF) x A. JUNQUEIRA (CRF)1)P4R P3R2)P4d -P4D 3)P5R -P4BD 4)PXP -PXP

5)D4C -P3C 6)C3BR -D3C 7ID3C C2R 8)B3D -CD3B 9)0-0 -C5C 10)C3B -CXB 11 )PXC -C4G12)D5C -B2R 13ID4B -DSC 14)P4C -DXD ..15)BXD -B2C 161C5CD -0-0 '*17)B5C -BXB18ICXB -CIR 19)TD1B -B2D 20)C7B -CXC *21 ITXC -B3B 22)C3B -TR1B 23)T7R -RIB -24ITXPB 4 -RXT 25)C5C + -R2R 26)CXPT -B4C27)T1D -T7B(0 1)DIAGRAMA 426Jose E Coutinho 1942 —H JORNAL DO BRASIL

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Sammy chega

a Parador j

Maurilio Torres quem j4 atuou, c'omo ator, em Times ameri-

l^a^\ URO PRETO — O cantor Sammy _ QUer saber dos meus pianos? Estou

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^ ciu^do

a vi^ rn^to 'com- mi^

caminharpela^ pm/acom para fazer compras de.pedt^ semipreciosas transitando pela Praga Tiradentes e Rua ¦

quibs de gordura eansiedade.

guet, histoi^ enttf^^ ^

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mj personagem e uma mulher mais velha, cujo _ a -30f||# noivo se encontra na guerra, e acentua a trans- fTl'i.- •' H* fj |_ _ „ _ «-^. ^«C _ —. ~

EKIIS1 lisJGflDI^gLIlilllB pOXc^ CilcL ID .

aHEOlO flfl preso,

aguarda 0 julgamento. /fjF^X cinema brasileiro vai parar a partir greve estarao os cineastas Caca Diegues, versapoes constaiites em Brasilia para isso.|lf*tfi|1i HII if f§ do prdximo dia 15 por tempo inde- cujo Um trem para as estrelas tem lan?a- Quanto a greve, s6 podemos dizer que eVMUII rlU „ N. ,' terminado. Em assembleia realiza- mcnto em varias capitals (inclusive Rio e ilegal — afirmou a assessora de imprensafpf| da quarta a noite, perto de 200 funcionarios Sao Paulo) para o dia 17, ja tendo compro- Marlene Custodio.n||"HBrill Kill 'ji* **4,\v

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J> IT corpo Entre as duas primeiras "vitimas" da mais rapidamente possivel. Mantemos con- necem em assembleia permanente.

"Cool

jazz" em noite

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——'** uma Vez mais, tecnica impecdvel desempenho surpreendente. Dono til uma sabe como e — eles desenharam um verda- preocupa em estar em dia, na moda.

mm.mmWÊrnm

a Parador

com o diretor Paul Mazursky, ao lado dequem já atuou, como ator, em fimes ameri-canos.

— Quer saber dos meus planos? Estoucurtindo a vida e vivo muito com minharenda, que vem de direitos em filmes e discosgravados. Uns 6 milhões de dólares por ano.Dá para descansar em paz, não 6 mesmo?

Seu passeio pelas ruas de Ouro Preto —"uma cidade surpreendente, que eu já co-nhecia através de fotografias e por audiovi-suais, mas que supera tudo o que eu pensa-va" — durou menos de duas horas. Cansadoda longa viagem, foi para sua suite no hotelEstrada Real, onde dormiu até as 16h. As18h começaram as filmagens na Praça Tira-dentes, que irão até 2h da manhã.

Duas escolas de samba — InconfidênciaMineira e Morro Santana — participaramdas cenas de ontem. Hoje, o carnaval seráfeito pela Sinhá Olímpia e Acadêmicos deSão Cristóvão. E amanhã será a vez daescola de samba Unidos do Padre Fariadesfilar 11a Praça Tiradentes, centro do desfi-le oficial do carnaval de Ouro Preto. Ao todo,participarão das cenas 1 mil 500 figurantes,pertencentes às alas das escolas de samba,sem falar nos artistas locais contratadospela produção de Luar sobre Parador.

O carnaval extra, em pleno mês de se-tembro, desperta a curiosidade dos ouro-pretanos, principalmente com a noticia de'que Sônia Braga — que em Parador faz opapel de Madonna, amante do ditador Afon-so Simms — iria desfilar nua, montada num-cavalo branco, à maneira de Lady Godiva,no inusitado carnaval à americana. Durantetoda a tarde de ontem o trânsito ficou tu-multuado no centro de Ouro Preto, com ainterdição quase total da Praça Tiradentes,onde foi armado um palanque rosa, sob ofictício palácio do governo de Parador (Mu-seu da Inconfidência), no qual bandeiras darepubliqueta — cor-de-rosa, com um grandetucano no centro — tremulavam.

A produção de Moon over Parador dis-tribuiu um press release no qual informa:"Todas as providências foram tomadas paraevitar contratempos, e a prefeitura querevitar que extras não residentes na cidadeparticipem do carnaval às vésperas da pri-mavera, o que envolveria riscos." Como "to-do cuidado é pouco", uma guamição doCorpo de Bombeiros foi convocada paraprevenir acidentes e incêndios. A produçãogarante que não quer "interferir, além doslimites, no dia-a-dia do berço dos inconfiden-tes". Desmente que os caminhões pesadosda produção circulem pelo perímetro urba-no, embora pelo menos 15 caminhões demudança, de alta tonelagem, sejam vistostransitando pela Praça Tiradentes e RuaSão Francisco (Largo de Coimbra, onde per-manecem estacionados) e tenham transita-do na Rua do Paraná e Praça Reinaldo deBrito, nas filmagens do dia 7 de setembro.

jamais passou pelacabeça de Camila Prado,estilista, 58 anos, um diapoder botar suabarriguin/ia de fora ecaminhar pela praia comum corpo ágil e saudável.

Ligia Azevedo ajudouCamila a reencontrar essamocidade perdida em Sóquilos de gordura eansiedade.

Algumas semanas no5PA, em Bíaiós, servirampara que Camila repensasseas verdadeiras causas doseu problema de peso.

30 quilos mais magra,Camila hoje procuramanter os exercícios e ocontrole da alimentaçãocomo fez no SPA.

Com Ligia, CamilaPrado diz ter descobertouma fórmula mágica:reconquistou a alegria deVIVêK R fsjRk.n PH

HA

Liberado sem

corte "Diabo"

Depois de uma carta enviada pela SkyLight ao diretor do Departamento de PolíciaFederal, delegado Romeu Tuma, solicitando areavaliação do filme, a Censura concordou coma liberação de Diabo no corpo (Diavolo incorpo), de Marco Bellocchio, sem cortes, paramaiores de 18 anos. O filme, informa a SkyLight, deverá entrar em cartaz nos cinemas doRio no próximo dia 24.

Na carta enviada ao Departamento de Poli-cia Federal, a Sky Light pedia uma reavaliaçãodo filme, inicialmente liberado para maiores de18 anos "em versão remontada da qual seexclua a cena de felação", para restabelecer suaintegridade. Lembra o ponto de partida deDiabo 110 corpo, o romance de Raymond Radi-guet, história de uma paixão entre um jovempersonagem e uma mulher mais velha, cujonoivo se encontra na guerra, e acentua a trans-posição feita por Bellocchio, que situa a histó-ria na Itália de hoje, e mostra a paixão entre umjovem estudante e a noiva de um terrorista que,preso, aguarda o julgamento.

f «i» lançamentode Um trempara asestrelas, deCacdDiegues, e(em SãoPaulo)Jubiabá, deNelsonPereira dosSantos,poderá serprejudicado

cinema brasileiro vai parar a partirH |i do próximo dia 15 por tempo inde-

ir terminado. Em assembléia realiza-da quarta à noite, perto de 200 funcionáriosda Embrafilme-Rio (90% do total) votarampela greve, em represália ao não pagamentodo dissídio de 40% homologado pelo Minis-,tério do Trabalho e devido pela empresadesde agosto. Porta-voz da Associação deFuncionários da Embrafilme informou que agreve foi acatada pelos funcionários das oitosucursais no pais, que totalizam 495. Será aprimeira greve da Embrafilme, em seus 18anos de existência, e paralisará todos ossetores do país ligados ao cinema nacional— desde lançamentos e pagamentos a pro-dutores, etiquetagem de filmes para video-cassetes, arrecadação de imposto de rendasobre bilheteria e pagamento a distribuído-res, comprometendo ainda a Jornada deCinema e Vídeo de Salvador e o Festival deCinema de Brasília.

Entre as duas primeiras "vítimas" da

versações constantes em Brasília para isso.Quanto à greve, só podemos dizer que éilegal — afirmou a assessora de imprensaMarlene Custódio.

Carlos Diegues e Nélson Pereira dosSantos reagiram de forma semelhante à no-tícia da greve dos funcionários da Embrafil-me: torcer para que cheguem a um acordo.Cacá ressaltou que "essas reivindicações sãoas mesmas do povo brasileiro e só merecemsimpatia e respeito", e disse ainda "confiarna direção da Embrafilme, empenhada emresolver o problema". Nélson Pereira dosSantos arrematou:

— Gostaria que a questão fosse resolvi-da sem o recurso extremo da greve, e acredi-to no empenho da Embrafilme e dos Ministé-rio envolvidos para resolver o impasse. Masse meu filme for adiado, não ficarei contra osfuncionários.

Os funcionários da Embrafilme penná-necem em assembléia permanente.

greve estarão os cineastas Cacá Diegues,cujo Um trem para as estrelas tem lança-mento em várias capitais (inclusive Rio eSão Paulo) para o dia 17, já tendo compro-metido mais de 1 milhão de cruzados emcampanha publicitária, e Nélson Pereira dosSantos, que assistiria à estréia em São Paulode seu Jubiabá. Todos os lançamentos emoutras capitais — como Salvador e Recife —serão suspensos, já que a circulação de có-pias será interrompida com a greve.

A Embrafilme, através de sua assessoriade imprensa, informou que o pagamento dodissídio depende de autorização da CIS (Co-missão Interministerial de Salários), órgãodo Ministério do Planejamento, que retémainda o plano de cargos e salários da em-presa.— Compreendemos que os funcionáriosda empresa vivem um momento difícil eestamos lutando para que o dissídio e oplano de cargos e salários sejam aprovados omais rapidamente possível. Mantemos con-

Federico Pitzalis e MaruschkaDetmers fazem o diabo em Diabo nocorpo

Cool jazz"

em noite quentedeiro balé em que o espaço se abria, sucessi-

vãmente, para improvisos equilibrados. En-quanto Petrucciani ensaiava lances román-ticos nó teclado, Hall praticava o mais subli-me cool, um pouco desproporcional para umteatro de 3 mil 500 pessoas, num intimismoimpenetrável e misterioso.

Talvez por isso mesmo, a ansiedade deplatéia caiu toda aos pes de Philip Glass e oseu Smsemble de músicos bem-comportadostno sentido mais clássico da música). Osaplausos ficaram mais fortes, e o grupo repe-tia trechos de operas modernas, frases défilmes, bales e peças que Glass criou sob q(discutido) signo do minimaÜsmol

E o desempenho, perfeito e limpo, claroem cada nota, quase fazia uma crônica dosnovíssimos tempos — comentários gélidos,sob uma eloqüência sonora que serve perléi-tamente para as discussões de quem sépreocupa em estar em dia, na moda,

Rogério Montenearo técnica invejável — mas que resulta numamúsica essencialmente cerebral, de concep-ção — homenageou Villa-Lobos, Tom Jobim(com um "Preludiozinho" de Chopin emInsensatez, só para "juntar dois grandescompositores"), Mozart, Henri Mancini e De-bussy. Foi 110 Canto de Ossanha, porém, queteve seu melhor momento — lembrou omestre Baden Powell, adaptando a harmo-nia a uma forma própria de escorregar, comvelocidade, sobre o braço do violão, batuca-da no seco das cordas, mais um arranjovisual que sentimental — o que confirmaseus anos de tarimba na indústria cinemato-gráfica americana.

O segundo sei dá noite, com o guitarris-ta Jim Ilall e o piano mais-que-esperado deMichel Petrucciani, chegou mais ao coração.Perfeilamente entrosados — quem ouviu od isco-gravado pelos dois com Wayne Shortersabe como é — eles desenharam um verda-

Rosangela Petta

SÀO

PAULO — A primeira noite doFree Jazz Festival, que lotou o Palá-cio das Convenções do Anhembi, em

São Paulo, uma hora depois do previsto, às22h, não foi exatamente uma festa. Numequilíbrio de forças, uma platéia disposta agostar muito agüentou firme o calor inespe-rado que baixou na cidade. E agitou-se ain-da no resgate das poltronas numeradas(sempre seqüestradas pelos mais esperti-nhós): depois rolaram quatro horas de umamiscelánea de jazz que pode ser, no mínimo,classificada como democratica.

Laurindo de Almeida (que o locutor dofestival, 11a gale da noite, anunciou comoLaurindo de Oliveira) abriu o show numdesempenho surpreendente. Dono de uma

Laurindo de Almeida demonstrouuma vez mais, técnica impecável

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